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Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE GGEESSTTÃÃOO EE

DDOOCCUUMMEENNTTOOSS DDEE PPRREESSTTAAÇÇÃÃOO DDEE

CCOONNTTAASS RREELLAATTIIVVOOSS AAOO

EEXXEERRCCÍÍCCIIOO DDEE 22001133

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Avenida do Hospital Padre Américo, nº 210, 4564-007 Guilhufe – Penafiel Tel: 255 714 000 Fax: 255 714 014 www.chtamegasousa.pt

Penafiel, 24 de abril de 2014.

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OBS: Este documento foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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INDICADORES MACRO

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ÍNDICE RESUMIDO DOS

CAPÍTULOS

01. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

02. BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE

03. ÓRGÃOS SOCIAIS

04. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

05. SUMÁRIO EXECUTIVO

06. GRAU DE CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS

07. GRELHA DE VALIDAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO

ADOTADAS EM 2013

08. ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM 201

09. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2013

10. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

11. INVESTIMENTOS REALIZADOS EM 2013

12. INOVAÇÃO

13. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

14. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

15. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

16. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

17. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

18. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

19. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

20. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS GESTORES EXECUTIVOS E DE AVALIAÇÃO DO GRAU E DAS CONDIÇÕES DE CUMPRIMENTO EM 2013 DAS

ORIENTAÇÕES E OBJETIVOS DE GESTÃO

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ÍNDICE

I. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 18

II. BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE 20

2.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL 20

2.2. ÁREA DE INFLUÊNCIA 20

2.3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 21

2.4. RECURSOS HUMANOS 22

III. ÓRGÃOS SOCIAIS 24

IV. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 26

4.1. REGULAMENTO INTERNO 26

4.2. ORGANIGRAMA 26

V. SUMÁRIO EXECUTIVO 29

VI. GRAU DE CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS 31

6.1. OBJETIVOS DE GESTÃO 31

6.2. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO, NOS TERMOS DO DESPACHO N.º 101/2009 - SETF, DE 30 DE JANEIRO E DO CUMPRIMENTO DOS LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO, DEFINIDOS PARA 2013, NO DESPACHO N.º 155/2011-MEF, DE 28 DE ABRIL 32

6.3. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES (PMP), EM CONFORMIDADE COM A RCM N.º 34/2008, DE 22 DE FEVEREIRO, COM A ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELO DESPACHO N.º 9870/2009, DE 13 DE ABRIL, E DIVULGAÇÃO DOS ATRASOS NOS PAGAMENTOS (“ARREARS”), CONFORME DEFINIDOS NO DECRETO-LEI N.º 65-A/2011, DE 17 DE MAIO, BEM COMO A ESTRATÉGIA ADOTADA PARA A SUA DIMINUIÇÃO 32

6.4. AS DILIGÊNCIAS TOMADAS E OS RESULTADOS OBTIDOS NO ÂMBITO DO CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ACIONISTA EMITIDAS AQUANDO DA APROVAÇÃO DAS CONTAS DE 2012 33

6.5. REMUNERAÇÕES 35

6.5.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 35

6.5.2. REVISOR OFICIAL DE CONTAS 43

6.6. APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ART.º 32.º DO ESTATUTO DO GESTOR PÚBLICO, CONFORME REPUBLICADO PELO DL N.º 8/2012, DE 18 DE JANEIRO 44

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6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44

6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS NA LEI N.º 66-A/2012, DE 31 DE DEZEMBRO, QUE APROVA AS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2012-2015, AO NÍVEL DA ADESÃO DA EMPRESA AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS (SNCP) E PARQUE DE VEÍCULOS DO ESTADO, BEM COMO A RESPETIVA QUANTIFICAÇÃO. 44

6.9. DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS CONFORME OFÍCIO-CIRCULAR, RELATIVO ÀS INSTRUÇÕES SOBRE A ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS PREVISIONAIS DE GESTÃO (IPG) PARA 2013 44

6.10. DO PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO, CONFORME PREVISTO NO ART.º 124º DA LEI N.º 66-B/2012, DE 31 DE DEZEMBRO, EM CASO DE TER SIDO AUTORIZADA A EXCEÇÃO, DEVERÁ INDICAR O DESPACHO AUTORIZADOR 46

6.11. RECOMENDAÇÕES DIRIGIDAS À EMPRESA RESULTANTES DE AUDITORIAS CONDUZIDAS PELO TRIBUNAL DE CONTAS, BEM COMO DAS MEDIDAS TOMADAS NA SUA ADOÇÃO E O RESPETIVO RESULTADO 46

6.12. INFORMAÇÃO QUE SE ENCONTRAVA DIVULGADA A 31 DE DEZEMBRO DE 2013 NO SITE DO SEE 48

VII. GRELHA DE VALIDAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO ADOTADAS EM 2013 58

VIII. ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2013 64

8.1. NOTA INTRODUTÓRIA 64

8.2. ATIVIDADE DESENVOLVIDA POR VALÊNCIAS 64

8.2.1. INTERNAMENTO 64

8.2.1.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 65

8.2.1.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 65

8.2.1.3. ÍNDICE DE CASE-MIX DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 68

8.2.1.4. CARACTERIZAÇÃO DOS EPISÓDIOS DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 68

8.2.1.5. ORIGEM GEOGRÁFICA DOS EPISÓDIOS DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 69

8.2.1.6. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013 70

8.2.2. URGÊNCIA 71

8.2.2.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE URGÊNCIA 71

8.2.2.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA 71

8.2.2.3.CAUSAS DE ADMISSÃO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA 72

8.2.2.4. DESTINO DOS DOENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA 72

8.2.2.5. ATENDIMENTOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA SEGUNDO A RESIDÊNCIA E SEXO 73

8.2.2.6. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013 74

8.2.3. CONSULTA EXTERNA 74

8.2.3.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DA CONSULTA EXTERNA 74

8.2.3.2. DESEMPENHO DA CONSULTA EXTERNA 75

8.2.3.3. DESEMPENHO DA CONSULTA EXTERNA NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013 77

8.2.4. HOSPITAL DE DIA 78

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8.2.5. BLOCO OPERATÓRIO 79

8.2.5.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO BLOCO OPERATÓRIO 79

8.2.5.2. DESEMPENHO DO BLOCO OPERATÓRIO 81

8.2.5.3. LISTA DE ESPERA A 31 DE DEZEMBRO DE 2013 81

8.2.5.4. OS TEMPOS DE RESPOSTA POR PRIORIDADES PARA REALIZAÇÃO DE CIRURGIA 83

8.2.5.5. DESEMPENHO DO BLOCO OPERATÓRIO NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013 83

8.2.5.6. GDHS DE AMBULATÓRIO 83

8.2.6. BLOCO DE PARTOS 84

8.2.6.1.CARACTERIZAÇÃO DO BLOCO DE PARTOS 84

8.2.6.2. DESEMPENHO DO BLOCO DE PARTOS NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2012 85

8.2.8. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA 85

IX. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2013 87

X. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS 91

10.1 INTRODUÇÃO 91

10.2. RECURSOS HUMANOS EM ETC 92

10.3. GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO 92

10.4. ESTRUTURA ETÁRIA DOS RECURSOS HUMANOS 93

10.5. ABSENTISMO 94

10.6. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS 94

10.7. CUSTOS COM O PESSOAL 95

XI. INVESTIMENTOS REALIZADOS EM 2013 100

XII. INOVAÇÃO 105

XIII. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO 108

XIV. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO 112

14.1. NOTA INTRODUTÓRIA 112

14.2. SITUAÇÃO ECONÓMICA 112

14.2.1. RESULTADOS 112

14.2.2. RESULTADO OPERACIONAL 113

14.2.3. PROVEITOS OPERACIONAIS 114

14.2.4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE 117

14.2.5. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ENTIDADE RESPONSÁVEL 118

14.2.6. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS 119

14.2.7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 119

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14.2.8. CUSTOS COM O PESSOAL 123

14.2.9. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 123

14.2.10. RESULTADOS FINANCEIROS 124

14.2.11. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 125

14.3. SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL 126

14.3.1. INDICADORES DE SITUAÇÃO FINANCEIRA 128

XV. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 131

XVI. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 133

16.1. BALANÇO 134

16.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 136

16.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 138

16.4. MAPA DE FLUXOS FINANCEIROS 139

16.5. MAPAS DE CONTROLO ORÇAMENTAL 142

16.5.1. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – COMPRAS 143

16.5.2. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - CUSTOS E PERDAS 144

16.5.3. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO – PROVEITOS E GANHOS 149

16.5.4 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – INVESTIMENTOS 150

XVII. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 153

XVIII. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 165

XIX. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 167

XX. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DOS GESTORES EXECUTIVOS 169

E DE AVALIAÇÃO DO GRAU E DAS CONDIÇÕES DE CUMPRIMENTO EM 2013 DAS ORIENTAÇÕES E OBJETIVOS DE GESTÃO

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ABREVIATURAS

ART.º - ARTIGO

N.º - NÚMERO OBS. - OBSERVAÇÃO

ACRÓNIMOS

ACES - AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE EBITDA - EARNINGS BEFORE INTEREST, TAXES, DEPRECIATION AND AMORTIZATION

FEDER - FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL IGAS - INSPEÇÃO-GERAL DAS ATIVIDADES EM SAÚDE

INE- INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA INEM - INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDIA

POCMS - PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE QREN - QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL

SIGIC - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE INSCRITOS EM CIRURGIA SIRIEF - SISTEMA DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

TPAS - TERMINAIS DE PAGAMENTO AUTOMÁTICO UCIC - UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS CORONÁRIOS

UCIN - UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS NEONATAIS UCIP - UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

UCIPSU - UNIDADE DE CUIDADOS INTERMÉDIOS DO SERVIÇO DE URGÊNCIA

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SIGLAS

ACSS - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE, IP AI - AUDITORIA INTERNA

ARSN - ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, IP CA - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CHTS, EPE - CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, EPE CP - CONTRATO PROGRAMA

CPC - CONSELHO DE PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO CPC - CONSELHO DE PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO

CTH – CONSULTA A TEMPO E HORAS DGS - DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE

DGTF - DIREÇÃO GERAL DO TESOURO E FINANÇAS DL - DECRETO-LEI

DPSM - DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL EPE - ENTIDADE PÚBLICA EMPRESARIAL

ETC - EM TEMPO COMPLETO FS – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

FSE - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS GDH - GRUPOS DE DIAGNÓSTICO HOMOGÉNEOS

HDI - HOSPITAL DE DIA ICM - INDICE DE CASE-MIX

IGCP, EPE - AGÊNCIA DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DÍVIDA PÚBLICA MCDT - MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

MF - MINISTÉRIO DAS FINANÇAS MFR - MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO

MS - MINISTÉRIO DA SAÚDE NHA - NOVO HOSPITAL DE AMARANTE

ON.2 - PROGRAMA OPERACIONAL DO NORTE ORL - OTORRINOLARINGOLOGIA

PGRCIC - PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS PMP - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO

PP - PONTO PERCENTUAL PRC - PLANO DE REDUÇÃO DE CUSTOS

RCM - RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS RFID - RADIO-FREQUENCY IDENTIFICATION

RNCCI - REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS SEE - SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO SNS - SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

SROC - SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS SU - SERVIÇO DE URGÊNCIA TC – TRIBUNAL DE CONTAS

TMRG - TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA GARANTIDOS TR - TEMPOS DE RESPOSTA

UHA - UNIDADE HOSPITAL DE AMARANTE UHPA - UNIDADE HOSPITAL PADRE AMÉRICO VIH - VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

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ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS

Fotografia 1: Campanha de Saúde .......................................................................................................... 109

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: N.º de Camas por Tipo de Especialidade Médica (Ano: 2013) .......................................... 65 Gráfico 2: Grupos Profissionais por Vínculo (Ano: 2013) .......................................................................... 93 Gráfico 3: Taxa de Absentismo (2011, 2012 e 2013) ................................................................................. 94 Gráfico 4: Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (Ano: 2013) ...... 95 Gráfico 5: Evolução dos Custos com o Pessoal (2011, 2012 e 2013) ..................................................... 96 Gráfico 6: Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71, 72

e 74 do POCMS) .................................................................................................................................... 96 Gráfico 7: Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (Ano: 2013).................................................. 97 Gráfico 8: Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (Ano: 2013) ............................................... 98 Gráfico 9: Estrutura dos Investimentos Realizados (2013) ...................................................................... 101 Gráfico 10: Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2013) ............. 101 Gráfico 11: Cash-Flow e suas Componentes (2011, 2012 e 2013) ....................................................... 113 Gráfico 12: Prestação de Serviços por Linha de Produção 2013 ........................................................ 117 Gráfico 13: Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2011, 2012 e 2013) ......................... 118 Gráfico 14: Resultado Financeiro (2011, 2012 e 2013) ............................................................................ 124 Gráfico 15: Evolução do Resultado Extraordinário (2011, 2012 e 2013) .............................................. 126 Gráfico 16: Indicadores de Situação Financeira (2011, 2012 e 2013) ................................................. 129 Gráfico 17: Indicadores Financeiros (2011, 2012 e 2013) ....................................................................... 129

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ÍNDICE DE IMAGENS Imagem 1: Área de Influência do CHTS, EPE ............................................................................................. 20 Imagem 2: Site do CHTS, EPE ....................................................................................................................... 110

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1: Área de Influência do CHTS, EPE .............................................................................................. 21 Quadro 2: N.º de Camas, Salas e Gabinetes no CHTS, EPE .................................................................... 22 Quadro 3: Objetivos definidos no CP 2013 e grau de cumprimento dos mesmos ............................. 31 Quadro 4: Taxa Média de Financiamento e Encargos Financeiros: 2009-2013 .................................. 32 Quadro 5: Passivo Remunerado 2012-2013 ................................................................................................ 32 Quadro 6: PMP 2012-2013 .............................................................................................................................. 33 Quadro 7: Dívidas Vencidas: DL n.º 65-A/2011 .......................................................................................... 33 Quadro 8: Composição do Conselho de Administração ...................................................................... 36 Quadro 9: Conselho de Administração: EGP/OPRLO .............................................................................. 37 Quadro 10: Remuneração Anual do Conselho de Administração ...................................................... 38 Quadro 11: Benefícios Sociais pagos ao Conselho de Administração ................................................ 39 Quadro 12: Gastos com Comunicações Móveis ...................................................................................... 39 Quadro 13: Encargos com Viaturas ............................................................................................................. 40 Quadro 14: Gastos Anuais Associados a Viaturas .................................................................................... 41 Quadro 15: Gastos Anuais Associados a Deslocações em Serviço ...................................................... 42 Quadro 16: Identificação da SROC/ROC .................................................................................................. 43 Quadro 17: Remuneração Anual da SROC/ROC ..................................................................................... 43 Quadro 18: Encomendas registadas no Sistema Nacional de Compras Públicas ............................. 44 Quadro 19: Plano de Redução dos Custos ................................................................................................ 45 Quadro 20: Quadro de Pessoal do CHTS, EPE ........................................................................................... 45 Quadro 21: Objetivos definidos no CP 2013 ao nível do Desempenho Económico-Financeiro ..... 46 Quadro 22: Informação a constar no site do SEE: Cumprimento pelo CHTS....................................... 49 Quadro 23: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais .................. 51 Quadro 24: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.) ..... 52 Quadro 25: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.) ..... 53 Quadro 26: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.) ..... 54 Quadro 27: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.) ..... 55 Quadro 28: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.) ..... 56 Quadro 29: N.º de Camas nos Serviços de Internamento do CHTS, EPE (Ano: 2013) ........................ 65 Quadro 30: Indicadores de atividade do Serviço de Internamento do CHTS, EPE (2011, 2012 e

2013) ........................................................................................................................................................ 66 Quadro 31: Movimento Assistencial (Ano: 2013) ....................................................................................... 67 Quadro 32: Índice de Case-Mix (2011, 2012 e 2013) ................................................................................ 68 Quadro 33: Total de GDH’s no Internamento (Ano: 2013) ...................................................................... 68 Quadro 34: 10 Mais GHD’s do CHTS, EPE (Ano: 2013) .............................................................................. 69 Quadro 35: GHD’s Médicos e Cirúrgicos por Concelho (Ano: 2013) .................................................... 70 Quadro 36: Atividade do Serviço de Urgência (2011, 2012 e 2013) ...................................................... 72 Quadro 37: Causa de Admissão ao Serviço de Urgência (Ano: 2013) ................................................ 72 Quadro 38: Destino da alta do atendimento no Serviço de Urgência (Ano: 2013) .......................... 73 Quadro 39: Atendimentos no Serviço de Urgência segundo a Residência e Sexo (Ano: 2013) ..... 74 Quadro 40: Atividade da Consulta Externa (2011, 2012 e 2013) ............................................................ 75 Quadro 41: N.º de consultas por especialidade e Unidade Hospitalar (Ano: 2013) .......................... 76 Quadro 42: Atividade do Hospital de Dia (2011, 2012 e 2013) ............................................................... 78 Quadro 43: Nº de Sessões e Utentes tratados no HDI (Ano: 2013)......................................................... 78 Quadro 44: Atividade do Bloco Operatório (2011, 2012 e 2013): em N.º de Intervenções .............. 79

Page 16: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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Quadro 45: Atividade do Bloco Operatório (2011, 2012 e 2013): em N.º de Doentes Intervencionados .................................................................................................................................. 79

Quadro 46: Atividade do Bloco Central – Cirurgia Programada Convencional (2011, 2012 e 2013) .................................................................................................................................................................. 80

Quadro 47: Atividade do Bloco Central – Cirurgia Urgente Convencional (2011, 2012 e 2013) ..... 80 Quadro 48: Atividade da Cirurgia no Ambulatório (2011, 2012 e 2013) ............................................... 81 Quadro 49: Situação da Lista de Espera por Especialidade, em 31 dezembro de 2013 .................. 82 Quadro 50: Tempos de Resposta por Prioridades para Realização de Cirurgia (2011, 2012 e 2013)

.................................................................................................................................................................. 83 Quadro 51: GDHS de Ambulatório (2011, 2012 e 2013) ........................................................................... 84 Quadro 52: Indicadores do Bloco de Partos (2011, 2012 e 2013) .......................................................... 84 Quadro 53: N.º de Partos Realizados (Ano: 2013) ..................................................................................... 84 Quadro 54: N.º de Nados Vivos e Mortos (Ano: 2013) .............................................................................. 84 Quadro 55: Indicadores do Serviço Domiciliário (2011, 2012 e 2013) ................................................... 85 Quadro 56: n.º de MCDT’s Realizados no Hospital e no Exterior (2011, 2012 e 2013) ......................... 85 Quadro 57: Contrato Programa 2013 .......................................................................................................... 87 Quadro 58: Produção SNS Realizada em 2013, Produção Prevista no CP 2013 e Grau de

Execução do CP 2013 .......................................................................................................................... 88 Quadro 59: Índice de Desempenho Global - Metas e valores realizados ........................................... 89 Quadro 60: Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2011, 2012 e 2013) .................................. 91 Quadro 61: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2011, 2012 e 2013) ...................................... 92 Quadro 62: Estrutura Etária por Sexo em 2013 ........................................................................................... 93 Quadro 63: Taxa de Absentismo (2011, 2012 e 2013) ............................................................................... 94 Quadro 64: Evolução dos Custos com o Pessoal (2011, 2012 e 2013) .................................................. 96 Quadro 65: Evolução das Remunerações Suplementares (2011, 2012 e 2013) .................................. 97 Quadro 66: Investimentos Realizados (2011, 2012 e 2013) .................................................................... 100 Quadro 67: Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2011, 2012 e 2013) ............. 101 Quadro 68: Componentes do Investimento do Novo Hospital de Amarante .................................. 102 Quadro 69: Projetos Cofinanciados pelo FEDER ..................................................................................... 103 Quadro 70: Demonstração de Resultados (2011, 2012 e 2013) ........................................................... 112 Quadro 71: Prestação de Serviços SNS 2013 ........................................................................................... 114 Quadro 72: Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório e Internato Médico (2012 e

2013) ...................................................................................................................................................... 116 Quadro 73: Proveitos Operacionais (2011, 2012 e 2013) ....................................................................... 117 Quadro 74: Custos Operacionais (2011, 2012 e 2013) ............................................................................ 118 Quadro 75: Fornecimentos e Serviços Externos (2011, 2012 e 2013) ................................................... 122 Quadro 76: Situação Financeira e Patrimonial (2011, 2012 e 2013) .................................................... 128

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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I. MENSAGEM DO PRESIDENTE

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração, nomeado a 26 março de 2013, deu seguimento ao Contrato Programa (CP) tomando as medidas gestionárias necessárias ao seu cumprimento, pese embora as dificuldades que todos os gestores enfrentam. Pela análise do presente relatório de gestão e documentos de prestação de contas, verifica-se que obteve um EBITDA negativo de 1.065.991 euros, no exercício de 2013. De referir que não fora o pagamento do subsídio de férias que fomos obrigados a pagar, após decisão do Tribunal Constitucional, e do qual não fomos financiados pelo Ministério da Saúde, teríamos agora apresentado um EBITDA positivo no valor superior a 1.000.000 euros. No contexto da atividade realizada nos serviços assistenciais destaca-se, essencialmente, o incremento registado na Consulta Externa, Ambulatório Cirúrgico e Urgência. Quanto à execução do CP 2013, verifica-se que ficou aquém do contratualizado, especialmente, na linha pertencente à atividade cirúrgica, dado que não foi possível, em tempo, pôr a funcionar os blocos operatórios do novo Hospital de Amarante. Paralelamente, observa-se o cumprimento das metas acordadas no contexto dos incentivos institucionais, com evidenciado cumprimento dos objetivos no âmbito do acesso aos cuidados de saúde e do desempenho assistencial.

O Presidente do Conselho de Administração,

Dr. Carlos Alberto Vaz

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II. BREVE APRESENTAÇÃO DO

2.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (CHTS, EPE) foi criado pelo Decreto326/2007, de 28 de setembro, e iniciou atividade a 1 de outubro de 2007.As unidades hospitalares principais do CHTS, EPE são: o Hospital Padre Américo (UHPlocalizado em Penafiel e o novo Hospital de Amarante (UHA), situado em Amarante. O edifício principal do CHTS, EPE, numa área com cerca de 950.000 mfuncionamento no final do ano de 2012.O CHTS, EPE conta com a colaboração de 1.627 profissionais e é constituído por 480 camas no Serviço de Internamento (incluindo as camas do Berçário), 7 salas no Bloco Operatório Central (1 para a cirurgia urgente e 6 para a cirurgia programada), 4 salas afetas à Cirurgia de Ambulatório e 25 cadeirões no Hospital de Dia (HDI). 2.2. ÁREA DE INFLUÊNCIA A área de influência do CHTS, EPE, resulta da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, reunindo os concelhos de: Penafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfães e Resende.De acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística (INE), dados de 2011, a população que reside sob a área de influência do CHTS, EPE totaliza 519.722 habitantes. Imagem 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

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BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE

GERAL

Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (CHTS, EPE) foi criado pelo Decreto326/2007, de 28 de setembro, e iniciou atividade a 1 de outubro de 2007. As unidades hospitalares principais do CHTS, EPE são: o Hospital Padre Américo (UHPlocalizado em Penafiel e o novo Hospital de Amarante (UHA), situado em Amarante. O edifício principal do CHTS, EPE, inaugurado em outubro de 2001, está implantado na UHPA numa área com cerca de 950.000 m2 e a UHA funciona num novo edifício, que entroufuncionamento no final do ano de 2012. O CHTS, EPE conta com a colaboração de 1.627 profissionais e é constituído por 480 camas no Serviço de Internamento (incluindo as camas do Berçário), 7 salas no Bloco Operatório Central

e 6 para a cirurgia programada), 4 salas afetas à Cirurgia de Ambulatório e 25 cadeirões no Hospital de Dia (HDI).

A área de influência do CHTS, EPE, resulta da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, enafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de

Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfães e Resende.De acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística (INE), dados de 2011, a

de sob a área de influência do CHTS, EPE totaliza 519.722 habitantes.

Área de Influência do CHTS, EPE

estão e Documentos de Prestação de Contas 2013

BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE

Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (CHTS, EPE) foi criado pelo Decreto-Lei (DL) n.º

As unidades hospitalares principais do CHTS, EPE são: o Hospital Padre Américo (UHPA), localizado em Penafiel e o novo Hospital de Amarante (UHA), situado em Amarante.

está implantado na UHPA e a UHA funciona num novo edifício, que entrou em

O CHTS, EPE conta com a colaboração de 1.627 profissionais e é constituído por 480 camas no Serviço de Internamento (incluindo as camas do Berçário), 7 salas no Bloco Operatório Central

e 6 para a cirurgia programada), 4 salas afetas à Cirurgia de

A área de influência do CHTS, EPE, resulta da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, enafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de

Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfães e Resende. De acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística (INE), dados de 2011, a

de sob a área de influência do CHTS, EPE totaliza 519.722 habitantes.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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Quadro 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Concelhos da Área de Influência do CHTS, EPE

População Residente em

2011

Paredes 86.854

Penafiel 72.265

Felgueiras 58.065

Paços de Ferreira 56.340

Amarante 56.217

Marco de Canaveses 53.450

Lousada 47.387

Baião 20.522

Cinfães 20.427

Celorico de Basto 20.098

Castelo Paiva 16.733

Resende 11.364

Total… 519.722

Os cuidados de saúde da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega são prestados pelas seguintes instituições:

� Unidades Hospitalares que integram o CHTS, EPE; � Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e as Unidades de Saúde Familiar; � Estruturas Hospitalares das Misericórdias existentes nos concelhos da região; � Rede de apoio pré-hospitalar, em articulação com o Instituto Nacional de

Emergência Média (INEM); e � Unidades Protocoladas com a Rede Nacional de Cuidados de Saúde.

2.3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS As duas unidades que integram o CHTS, EPE estão ligadas rodoviariamente pela autoestrada A4, distanciando-se em cerca de 30 quilómetros. A UHPA, localizada em Penafiel, na Avenida do Hospital Padre Américo, na freguesia de Guilhufe, é constituída por um edifício principal, que se distribui por 11 pisos, onde se desenvolve a maior parte da atividade do CHTS, EPE. Nesta localização também existe um pavilhão unicamente destinado ao Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM). A UHPA possui um Heliporto situado na UHPA, a sul do edifício principal com acesso direto à Urgência. A UHA está instalada em Amarante, na Quinta da Lama, na freguesia de Telões. Nesta unidade hospitalar estão em funcionamento os seguintes serviços: Urgência, Consulta Externa, o Serviço de Internamento de Medicina, o Serviço de Medicina Física e Reabilitação (MFR) e a Unidade de Psiquiatria e Saúde Mental. Esta nova unidade hospitalar dispõe, ainda, de um Heliporto. No quadro seguinte resumimos os recursos disponíveis nas unidades hospitalares que constituem o CHTS, EPE, no que se refere ao n.º de camas no Internamento, n.º de salas no Bloco Operatório e n.º de gabinetes na Consulta Externa.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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Quadro 2: N.º de Camas, Salas e Gabinetes no CHTS, EPE

2.4. RECURSOS HUMANOS Caracterizamos em cima a capacidade instalada no CHTS, EPE, resta-nos caracterizar os recursos humanos disponíveis no hospital. O CHTS, EPE possui um quadro de pessoal que se caracteriza por dois grandes grupos:

� Profissionais com contrato de funções públicas, que representam 46% do total de colaboradores; e

� Profissionais com contrato individual de trabalho, que retratam 54% dos profissionais do hospital.

Em termos globais, o hospital conta com 1.627 profissionais. No capítulo 10 apresentaremos mais pormenorizadamente os recursos humanos existentes no centro hospitalar.

Gabinetes de Consulta Externa 93

Salas Bloco Operatório - Urgente 1

Salas Bloco Operatório - Programada Convencional 6

Salas Bloco Operatório - Ambulatório 4

Salas no Bloco de Partos 7

Cadeirões de Hospital de Dia 25

Camas da Unidade de Recobro 20

Camas de Internamento (s/ Bercário e s/ Psiq. Crónicos) 504

Camas de Internamento Psiq. Crónicos 24

Berçário 40

Recursos DisponíveisCapacidade Disponível

2013

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

23

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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III. ÓRGÃOS SOCIAIS

O Conselho de Administração, nomeado a 26 de março de 2013, é constituído pelos seguintes elementos:

• Presidente: Dr. Carlos Alberto Vaz;• Vogal do Conselho de Administração: Dr. Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de

Barros; • Vogal do Conselho de Administração: Dr. José Gaspar Pinto de Andrade Pais; • Vogal do Conselho de Administração - Diretor Clínico: Dr. João Luís Barros da Silva; • Vogal do Conselho de Administração - Enfermeiro Diretor: Enf. Jorge Luciano Leite

Monteiro. Integra ainda os Órgãos Sociais do CHTS o Fiscal Único:

• Patrício, Moreira, Valente & Associados, SROC, representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho (ROC n.º 622).

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

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IV. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

4.1. REGULAMENTO INTERNO

O Regulamento Interno do CHTS, EPE foi homologado por Sua Ex.ª o Secretário de Estado da Saúde, a 22 de julho de 2008.

4.2. ORGANIGRAMA

O Organigrama do CHTS, EPE é parte integrante do Regulamento Interno do hospital. O CHTS, EPE encontra-se organizado em quatro áreas distintas:

a. Serviços de prestação de cuidados de saúde; b. Serviços de suporte à prestação de cuidados de saúde; c. Serviços de gestão e logística; e d. Outros Serviços.

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

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Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Fiscal Único

Conselho Consultivo

DIRETOR CLÍNICO PRESIDENTE OUTROS VOGAIS

SERVÍÇOS CLÍNICOS SERVIÇOS APOIO CLÍNICO

SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO LOGÍSTICA

OUTROS SERVIÇOS

DEPARTAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Oftalmologia Cirurgia Plástica

DEPARTAMENTO MÉDICO

Medicina U.Cuidados Intermédios U.Neurologia U.Endocrinologia U. Dermatologia Cardiologia U. C. Intermédios Coronários U. C. Intensivos Coronários Gastrenterologia Pneumologia

DEPARTAMENTO PSIQUIATRIA

Psiquiatria Agudos Psiquiatria Crónicos

DEPARTAMENTO DA MULHER E DA

CRIANÇA

Pediatria Neonatologia U. C. Intensivos Neonatais Ginecologia Obstetrícia Berçário Psiquiatria da Infância e Adolescência

DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Urgência Emergência Médica U. C. Intensivos Polivalentes

DEPARTAMENTO DE AMBULATÓRIO

Consulta Externa Hospital de Dia Cirurgia de Ambulatório Serviço Domiciliário

OUTROS SERVIÇOS U. Estomat. e Medicina Dentária

DEPARTAMENTO DE MCDT’S

Patologia Clínica Imagiologia Medicina Física e Reabilitação Imunohemoterapia Técnicas de Cardiologia Técnicas de Gastrenterologia Técnicas de Oftalmologia Técnicas de O.R.L. Técnicas de Pneumologia Técnicas de Urologia Técnicas de Ginecologia Técnicas de Obstetrícia Técnicas de Psiquiatria

BLOCO OPERATÓRIO Cirurgia Geral Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular Otorrinolaringologia Oftalmologia Ortopedia Obstetrícia Ginecologia Urologia

SERVIÇO FARMACÊUTICO

SERVIÇO SOCIAL

ANESTESIOLOGIA

SERVIÇO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA

SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO

S. PLANEAMENTO E APOIO À GESTÃO

Estatística Codificação e Auditoria Apoio ao SPAG Gab. Acompanhamento SIGIC S. GESTÃO

FINANCEIRA

S. GESTÃO RECURSOS HUMANOS

S. ADMISSÃO DOENTES

S. INFORMÁTICA

S. JURÍDICO E DE CONTENCIOSO

S. RELAÇÕES PÚBLICAS

COMUNICAÇÃO E APOIO AO UTENTE

S. FORMAÇÃO APERFEIÇOAMENTO

PROFISSIONAL

S. TRANSPORTES E AGENDAMENTOS DE

MCDT’S

S. APROVISIONAMENTO

S. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

S. HOTELEIROS

S. Pessoal Expediente

Serviços de Admissão de Doentes Arquivo Clínico

Formação e Ensino Formação e Biblioteca

S. RELIGIOSOS

LIGA DE AMIGOS DO HOSPITAL E

VOLUNTARIADO

C. FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

C. ÉTICA

C. COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

C. HUMANIZAÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA

C. CONTROLO E INFEÇÃO

HOSPITALAR

C. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

C. TÉCNICA DE CERTIIFICAÇÃO

PARA A INTERRUPÇÃO VOUNTÁRIA DA

GRAVIDEZ

C. INFORMÁTICA

C. NORMALIZAÇÃO DOS CONSUMOS

C. CONSULTIVA PARA A FORMAÇÃO

C. ACOMPANHAMENTO CUIDADOS

NÚCLEO DE APOIO À CRIANÇA

ENFERMEIRO DIRETOR APOIO TÉCNICO E OUTROS

GESTÃO INTERMÉDIA

BLOCO DE PARTOS S. Alimentação e Dietética S. Tratamento Roupa S. Higiene e Limpeza S. Segurança e Apoio Barbearia

S. VIATURAS

SECRETARIADO APOIO CA

ACREDITAÇÃO U. GESTÃO ALTAS S. SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OUTROS SERVIÇOS

AUDITOR INTERNO

APOIO TÉCNICO

C. INTERNATO MÉDICO

C. MÉDICA

C. ENFERMAGEM

C. TRABALHADORES

Serviço de Comunicação Gabinete do Utente

OUTROS ÓRGÃOS

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

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V. SUMÁRIO EXECUTIVO

A atividade hospitalar é desenvolvida tendo presente a sua sustentabilidade económico-financeira e o cumprimento dos objetivos ao nível da qualidade e eficiência fixados superiormente pelos órgãos de tutela.

O cumprimento das atividades hospitalares acordadas superiormente com a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (ARN), enquadradas no Plano Estratégico do CHTS, EPE, justificaram as seguintes medidas de intervenção:

� Contratualização Interna com os serviços, assente na metodologia do Balanced Scorecard;

� Execução de auditorias, na área clínica e gestão administrativa;

� Garantia de igualdade na prestação de serviços de saúde a todos os doentes, através de uma gestão integrada e de melhoria do sistema de informação clínica;

� Melhoria da articulação tanto com centros de saúde;

� Promoção e valorização da utilização da capacidade instalada ao nível desejável, garantindo, assim, a segurança e a qualidade dos serviços prestados;

� Reforço do atendimento em regime de ambulatório;

� Reestruturação dos serviços, com o intuito de otimização dos meios técnicos e dos recursos humanos disponíveis nas duas unidades hospitalares;

� Renovação e modernização de equipamento médico-cirúrgico, informático e mecânico; e

� Valorização dos recursos humanos e melhoria do processo de avaliação e formação e ensino.

Ao nível da produção hospitalar realizada, o CHTS, EPE procurou desenvolver em 2013 a sua atividade em conformidade com a atividade contratualizada com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e a ACSS, designadamente a atividade evidenciada no CP 2013.

No Capítulo 9 apresentamos detalhadamente o grau de execução da atividade prevista no CP 2013.

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

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VI. Grau de Cumprimento das Orientações Legais

6.1. OBJETIVOS DE GESTÃO Os Objetivos de Gestão do CHTS, EPE encontram-se definidos no CP2013. O cumprimento dos objetivos definidos no CP são objeto de avaliação interna e externa, no sentido de atestar a concretização das metas estabelecidas e o sucesso do CHTS, EPE. No capítulo 9 deste Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas apresentamos detalhadamente o grau de cumprimento dos objetivos estipulados no CP 2013. No quadro seguinte apresentamos um quadro resumo com a informação relativa ao aos objetivos de gestão definidos para o ano de 2013 e o respetivo grau de cumprimento de cada objetivo. Quadro 3: Objetivos definidos no CP 2013 e grau de cumprimento dos mesmos

1. Internamento

GDH Médicos 14.066 14.157 100,6%

GDH Cirúrgicos 4.784 4.720 98,6%

GDH Cirúrgicos 2.045 2.058 100,6%

Dias Intern. Doentes Crónicos de Psiquiatria

11.923 11.938 100,1%

2. Episódios de GDH de Ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.629 7.620 99,9%

GDH Médicos 934 767 78,2%

3. Consultas Externas

Primeiras Consultas (s/ majoração) 60.955 59.765 98,0%

Primeiras Consultas Referenciadas (CTH) 35.959 33.782 93,6%

Consultas Subsequentes 177.912 171.136 96,0%

4. Urgência

SU - Polivalente/médico-cirúrgica 141.283 139.776 98,9%

SU - Básica 30.357 29.127 95,8%

5. Hospital de Dia

Imunohemoterapia 466 383 78,3%

Psiquiatria 9.845 10.352 104,9%

Outras 5.950 10.068 140,9%

6. Programas de Gestão da Doença Crónica

HIV/SIDA: Doentes transitados 180 192 106,3%

7. Saúde Sexual e Reprodutiva

Diagnósticos Pré-Natal Protocolo I 75 68 89,7%

8. Serviço Domiciliário

Serviço Domiciliário 4.245 4.407 € 103,7%

9. Outros

Prótese da Anca 284 209 64,1%

Medicamentos cedidos em Ambulatório 791.539,91 € 859.355,00 € 107,9%

Internos 1.053.873,60 € 996.555,40 € 94,2%

Incentivos 3.602.320,45 € 2.737.805,14 € 76,0%

Atividade SNS Realizada no ano

2013

Produção Prevista no CP 2013

Contrato Programa 2013Grau de

Execução do CP 2013 (%)

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6.2. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO, NOS TERMOS DO DESPACHO N.º 101/2009 - SETF, DE 30 DE JANEIRO E DO CUMPRIMENTO DOS LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO, DEFINIDOS PARA 2013, NO DESPACHO N.º 155/2011-MEF, DE 28 DE ABRIL O CHTS, EPE não possui endividamento bancário. Em 31 de dezembro de 2013, o passivo remunerado respeita unicamente a dois contratos de locação financeira datados de julho de 2010 para aquisição de duas viaturas ligeiras de passageiros, cujo término ocorrerá em 2014. O Despacho n.º 155/2011, de 28 de abril, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, estabelece no n.º 8 um limite máximo de crescimento do endividamento para 2013 de 4%. Em maio de 2010, o CHTS, EPE terminou um contrato de locação financeira que transitou do Hospital São Gonçalo e, em julho, foram celebrados dois novos contratos para a aquisição de duas viaturas ligeiras de passageiros. Em 31/12/2011; 31/12/2012 e 31/12/2013, o passivo remunerado respeita à divida dos contratos acima referidos. No quadro infra apresentado estão mencionados os valores em dívida com referência a 31 de dezembro dos contratos de locação financeira. Assiste-se a um decréscimo neste tipo de endividamento de 63,0% face a 2012, refletindo os valores amortizados em 2013. Verifica-se, ainda, um decréscimo da taxa média anual de financiamento, que é explicado pelo facto de os contratos de leasing estarem próximos do término, e os encargos financeiros serem menores. Quadro 4: Taxa Média de Financiamento e Encargos Financeiros: 2009-2013

Quadro 5: Passivo Remunerado 2012-2013

6.3. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES (PMP), EM CONFORMIDADE COM A RCM N.º 34/2008, DE 22 DE FEVEREIRO, COM A ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELO DESPACHO N.º 9870/2009, DE 13 DE ABRIL, E DIVULGAÇÃO DOS ATRASOS NOS PAGAMENTOS (“ARREARS”), CONFORME DEFINIDOS NO DECRETO-LEI N.º 65-A/2011, DE 17 DE MAIO, BEM COMO A ESTRATÉGIA ADOTADA PARA A SUA DIMINUIÇÃO Na tabela abaixo são apresentados os PMP calculados de acordo com a RCM n.º 34/2008 de 22 de fevereiro e com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 9870/2009, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, de 13 de abril. O PMP tem vindo a evoluir de forma positiva, tendo registado, em 2013, um decréscimo de 3 dias face a 2012. A RCM n.º 34/2008 estabelece os critérios quanto ao grau de cumprimento do objetivo do PMP a fornecedores, e considera como não cumprido quando, no caso do PMP do ano anterior tiver sido superior a 45 dias, o PMP do ano em análise aumentar ou apresentar uma redução inferior a 15%. O CHTS, EPE diminuíu o PMP face a 2012 em cerca de 5%, pelo que, conforme o descrito no parágrafo anterior, falhou este objetivo. No entanto, convém referir que num quadro de elevadas restrições financeiras, e apresentando o CHTS, EPE, um valor tão baixo neste indicador, torna-se muito difícil baixar ainda mais o valor apurado.

Anos 2009 2010 2011 2012 2013

Encargos Financeiros (€) 713 € 517 € 1.036 € 736 € 283 €

Taxa Média de Financiamento (%)* 3,8% 2,3% 3,5% 3,7% 2,9%

*Taxa Média Financiamento = (Juros ano n + Encargos ano n)/(Saldo Endividamento ano n)

Passivo Remunerado (€) 2012 2013 Var. absol. Var. %

Passivo não corrente 0 € 0 € 0 €

Financiamentos obtidos 0 € 0 € 0 €

Passivo corrente 16.245 € 6.012 € -10.233 € -63,0%

Financiamentos obtidos 0 € 0 € 0 €

Total Passivo Remunerado 16.245 € 6.012 € -10.233 € -63,0%

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Quadro 6: PMP 2012-2013

No que respeita aos arrears, essa informação é remetida mensalmente à ACSS, até ao dia 10 do mês seguinte a que ela respeita, através dos seus serviços on-line. Assim, podemos considerar que foi cumprido o dever de informação previsto no art. 3.º do DL n.º 65-A/2011 de 17/05. Para uma melhor compreensão de como se repartem as dívidas vencidas optou-se por colocar a informação em 3 quadros distintos, um deles com as dívidas totais; outro com as dívidas a fornecedores não Sistema Nacional de Saúde (SNS) e outro com as dívidas a fornecedores SNS. Como se pode constatar pelo quadro infra apresentado, as dívidas com maior antiguidade respeitam a fornecedores do SNS. Em 2012, os arrears ascenderam a €1.876.393, enquanto que em 2013 apresentaram o valor de €584.186. Quadro 7: Dívidas Vencidas: DL n.º 65-A/2011

6.4. AS DILIGÊNCIAS TOMADAS E OS RESULTADOS OBTIDOS NO ÂMBITO DO CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ACIONISTA EMITIDAS AQUANDO DA APROVAÇÃO DAS CONTAS DE 2012 Seguidamente apresentamos as recomendações do acionista emitidas aquando da aprovação das contas de 2012 e as respetivas diligências tomadas e os resultados obtidos no âmbito do cumprimento de tais recomendações:

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

Prazo 54 53 54 57 55 53 53 54 -5%

PMP2012 2013 Var. (% ) 4ºT

2014/4ºT 2013

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços 562.608,80 € 100.888,74 € 149.157,63 € 6.940,80 € 327.198,54 €

Aquisição de Capital 462,21 € - € - € - € - €

Total 563.071,01 € 100.888,74 € 149.157,63 € 6.940,80 € 327.198,54 €

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços 417.248,56 € 57.187,84 € 46.981,19 €

Aquisição de Capital 462,21 €

Total 417.710,77 € 57.187,84 € 46.981,19 € - € - €

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços 145.360,24 € 43.700,90 € 102.176,44 € 6.940,80 € 327.198,54 €

Aquisição de Capital

Total 145.360,24 € 43.700,90 € 102.176,44 € 6.940,80 € 327.198,54 €

TOTAL DÍVIDAS VENCIDAS - FORNECEDORES NÃO SNS

Dívidas Vencidas 0-90 diasDívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011

TOTAL DÍVIDAS VENCIDAS - FORNECEDORES SNS

Dívidas Vencidas 0-90 diasDívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011

TOTAL DÍVIDAS VENCIDAS

Dívidas Vencidas 0-90 diasDívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011

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a. Manter as disponibilidades e aplicações financeira junto da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP, EPE)

Os depósitos à ordem fora da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP, EPE) justificam-se na medida em que há algumas operações que o IGCP, EPE não assegura tais como: débitos em conta de portagens e pagamentos de serviços com referência multibanco. Os valores depositados na Banca Comercial são residuais, representando, em 31/12/2013, cerca de 0,3% das disponibilidades totais. Os Terminais de Pagamento Automático (TPAs) do CHTS, EPE foram transferidos para o IGCP, EPE durante o ano de 2013. Os juros obtidos, em 2012 (€28,47), em incumprimento da UTE foram entregues em receita do Estado em 29/04/2013, e o comprovativo dessa entrega foi carregado na plataforma Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira (SIRIEF) da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF). Quanto aos juros obtidos em 2013 (€29,16), os mesmos serão entregues em receita do Estado, assim que a DGTF divulgue o Número de Identificação Bancária para o qual se deverá efetuar a transferência dessa verba.

b. Tomar as medidas necessárias tendo em vista o cumprimento do Plano de Redução de Custos, estabelecido pelo Despacho n.º 155/2011-MEF, de 28 de abril

O Plano de Redução de Custos para 2013 está vertido no art. 64.º da Lei n.º 66-B/2012 (Lei do Orçamento de Estado para 2013), sendo que o mesmo refere explicitamente que não se aplica aos Hospitais EPE. Aquando da elaboração dos orçamentos anuais, inseridos no CP de cada ano, a ACSS elabora e publica um documento denominado “Metodologia para definição de preços e fixação de objetivos”, onde são definidos os critérios a que o orçamento de cada ano deve obedecer. O orçamento é elaborado e negociado com cada Unidade Hospitalar, podendo haver flexibilização nalgumas rubricas. No CP 2013, pode ler-se, na cláusula 13.ª o seguinte:

“ 1. O Plano de atividades que constitui o objeto do presente contrato-programa é elaborado por forma a respeitar o equilíbrio financeiro, através de um EBITDA nulo.” “ 3. O Hospital obriga-se a cumprir a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e os respetivos regulamentos, não podendo aumentar, em cada ano, os pagamentos em atraso.”

No referido contrato foram definidos objetivos de desempenho económico-financeiro, sendo que o único que não foi atingido foi o referente ao EBITDA (foi fixado um objetivo de EBITDA maior ou igual a zero). Importa referir que em 2013 os preços unitários da produção SNS foram reduzidos antes de ser conhecida a decisão do Tribunal Constitucional (TC) sobre a reposição, em 2013, do subsídio de férias. Não foi atribuída, ao CHTS, EPE, por parte da Tutela, qualquer verba para fazer face a esse incremento nos custos. Se expurgássemos das contas de 2013, os custos com a reposição do subsídio de férias, o EBITDA atingiria um valor superior a 1 milhão de euros.

c. Tomar as medidas necessárias à redução do PMP, nos termos previstos da legislação em vigor

O PMP calculado de acordo com a RCM n.º 34/2008 de 22 de fevereiro e com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 9870/2009, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, de 13 de abril, foi de 57 dias em 2012 e de 54 dias em 2013. O PMP tem vindo a evoluir de forma positiva e registou, em 2013, um decréscimo de 3 dias face a 2012. A RCM n.º 34/2008 estabelece os critérios quanto ao grau de cumprimento do objetivo do PMP a fornecedores, e considera como não cumprido quando, no caso do PMP do ano anterior tiver sido superior a 45 dias, o PMP do ano em análise aumentar ou apresentar uma redução inferior a 15%. O CHTS diminuiu o PMP face a 2012 em cerca de 5%, pelo que, conforme o descrito no parágrafo anterior, falhou este objetivo. No entanto, convém referir que num quadro de elevadas restrições financeiras, e apresentando o CHTS, EPE, um valor tão baixo neste indicador, torna-se muito difícil baixar ainda mais o valor já apurado.

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A capacidade do CHTS, EPE continuar a efetuar pagamentos num espaço de tempo considerado razoável está muito pendente da regularização, por parte da ACSS, de dívidas de CP de anos anteriores. Acresce, ainda, que se encontra por realizar o montante de €11.050.000 de capital estatutário. Em 2010, o capital estatutário do CHTS, EPE foi reforçado em €2.000.000,00. De acordo com o calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, presente na RCM nº116/2008, de 23 de julho, o valor a realizar em 2010 seria de €13.050.000,00. Em janeiro de 2010, foi lançada na contabilidade a subscrição do ano, movimentando-se as contas Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS) 2661 – Subscritores de Capital – Estado e 51 – Capital. Em outubro de 2010, foi realizado o montante de 2 milhões de euros, sendo que o restante ficou em saldo na conta POCMS 2661. Durante os exercícios de 2011, 2012 e 2013 não foi realizada qualquer verba. Em 31 de dezembro de 2013, o valor do capital estatutário é de €70.130.000, do qual apenas se encontra realizado o montante de €59.080.000, detido em 100% pelo Estado Português. O diferencial (€11.050.000) continua em dívida na conta POCMS 2661, uma vez que não existe nenhuma RCM que revogue a acima referida.

d. Registar os bens que estão sobre a sua administração ou controlo, conforme disposto na legislação referente ao Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE)

A partir do ano de 2009 o CHTS, EPE tem registado os bens de acordo com o CIBE. No ano de 2013 deu-se início à inventariação dos bens do CHTS, EPE, de forma a cumprir com o estipulado para os bens adquiridos antes do ano de 2009. 6.5. REMUNERAÇÕES 6.5.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Quadro 8: Composição do Conselho de Administração

Mandato

(Início - Fim) Doc . Data

24/04/2010 - 25/03/2013 Presidente José Luis Costa Catarino

24/04/2010 - 25/03/2013 Vogal Executivo António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira

24/04/2010 - 25/03/2013 Vogal Executivo Paulo Sérgio Leitão Barbosa

24/04/2010 - 25/03/2013 Vogal Executivo Vitor Manuel da Silva Macedo

24/04/2010 - 25/03/2013 Vogal Executivo (Diretor Clínico) João Manuel Amorim de Azeredo Lobo

24/04/2010 - 25/03/2013 Vogal Executivo (Enfermeiro Diretor) António Jorge Ribeiro de Carvalho

26/03/2013 - 31/12/2015 Presidente Carlos Alberto Vaz

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo José Gaspar Pinto de Andrade Pais

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo (Diretor Clínico) João Luis Barros da Silva

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo (Enfermeiro Diretor) Jorge Luciano Leite Monteiro

CA

An

terio

rC

A A

tua

l

Cargo NomeDesignação

Despacho de 2010, do Ministériodas Finanças e da Administração Pública e da Saúde, com efeitos a partir de 01 de Abril de 2010

Resolução n.º 7-B/2013, publicada no Diário da República, 2.ª série – n.º 59, de 25 de Março de 2013

26/03/2013

01/04/2010

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Quadro 9: Conselho de Administração: EGP/OPRLO

Nota: EGP - Estatuto do Gestor público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino

Fixado Classificação VencimentoDespesas

RepresentaçãoIdentificar Entidade

Pagadora

[S/N] [A/B/C] [identifica/n.a.] [O/D]

José Luis Costa Catarino N B 5.061,51 € 1.471,00 € ARS Norte D

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira S B 3.655,81 € 1.097,00 € n.a

Paulo Sérgio Leitão Barbosa S B 3.655,81 € 1.097,00 € n.a

Vitor Manuel da Silva Macedo S B 3.655,81 € 1.097,00 € n.a

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo S B 3.655,81 € 1.097,00 € n.a

António Jorge Ribeiro de Carvalho S B 3.655,81 € 1.097,00 € n.a

Carlos Alberto Vaz S B 4.291,55 € 1.716,66 € n.a.

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros S B 3.433,32 € 1.373,33 € n.a.

José Gaspar Pinto de Andrade Pais S B 3.433,32 € 1.373,33 € n.a.

João Luis Barros da Silva N B 2.390,59 € 956,24 € n.a.

Jorge Luciano Leite Monteiro S B 3.433,32 € 1.373,33 € n.a.

CA

An

terio

rC

A A

tua

l

Nome

EGP OPRLO

Valor (mensal)

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Quadro 10: Remuneração Anual do Conselho de Administração

Variável Fixa OutraRedução Lei 12-

A/2010Redução (Lei

OE)Redução anos

anteriores Bruta após Reduções

José Luis Costa Catarino - € 21.085,50 € - € 868,80 € 1.974,64 € 18.242,02 €

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira - € 21.130,70 € - € 1.056,53 € 1.975,47 € 18.098,71 €

Paulo Sérgio Leitão Barbosa - € 24.055,20 € - € 1.202,75 € 2.236,59 € 20.615,86 €

Vitor Manuel da Silva Macedo - € 23.696,40 € - € 1.184,81 € 1.788,95 € 20.722,60 €

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo - € 14.562,30 € - € 728,11 € 1.373,49 € 12.460,68 €

António Jorge Ribeiro de Carvalho - € 14.379,50 € - € 718,97 € 1.362,62 € 12.297,91 €

Carlos Alberto Vaz - € 62.005,30 € - € 3.100,26 € 5.835,85 € 53.069,19 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros - € 50.589,50 € - € 2.529,47 € 4.484,44 € 43.575,59 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais - € 50.069,30 € - € 2.503,47 € 4.653,55 € 42.912,28 €

João Luis Barros da Silva - € 34.862,80 € - € 1.743,15 € 2.981,89 € 30.137,76 €

Jorge Luciano Leite Monteiro - € 50.069,30 € - € 2.503,47 € 4.627,96 € 42.937,87 €

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Nome

Remuneração Anual (€)

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

39

Quadro 11: Benefícios Sociais pagos ao Conselho de Administração

Quadro 12: Gastos com Comunicações Móveis

Identificar Valor Identificar Valor

José Luis Costa Catarino 256,20 € CGA/ADSE 4.003,05 € - € - € - € - € - €

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira 264,74 € S Social 4.298,43 € - € - € - € - € - €

Paulo Sérgio Leitão Barbosa 264,74 € S Social 4.330,23 € - € - € - € - € - €

Vitor Manuel da Silva Macedo 264,74 € S Social 4.330,23 € - € - € - € - € - €

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo 264,74 € CGA/ADSE 2.723,43 € - € - € - € - € - €

António Jorge Ribeiro de Carvalho 260,47 € CGA/ADSE 2.690,87 € - € - € - € - € - €

Carlos Alberto Vaz 772,87 € CGA/ADSE 11.562,87 € - € - € - € - € - €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 819,84 € S Social 10.091,60 € - € - € - € - € - €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 764,33 € S Social 9.494,20 € - € - € - € - € - €

João Luis Barros da Silva 807,03 € CGA/ADSE 6.774,41 € - € - € - € - € - €

Jorge Luciano Leite Monteiro 713,09 € CGA/ADSE 9.374,42 € - € - € - € - € - €

CA

Atu

al

CA

An

terio

r

NomeSub.

Refeição

Beneficios Sociais(€)

Regime de Proteção SocialSeguro de Saúde

Seguro de vida

Seguro de acidentes Pessoais

Outros

Plafond Mensal Definido

Valor Anual

José Luis Costa Catarino 100,00 € 132,16 €

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira 100,00 € 127,32 €

Vitor Manuel da Silva Macedo 100,00 € 86,30 €

Paulo Sérgio Leitão Barbosa 100,00 € 78,12 €

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo 100,00 € 53,18 €

António Jorge Ribeiro de Carvalho 100,00 € 40,80 €

Carlos Alberto Vaz 70,00 € 86,44 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 70,00 € 391,40 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 70,00 € 301,65 €

João Luis Barros da Silva 70,00 € 52,09 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 70,00 € 167,62 €

Gastos com Comunicações Móveis (€)

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Nome

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

40

Quadro 13: Encargos com Viaturas

a) Viaturas adquiridas em leasing cujo término ocorreu em anos anteriores a 2012 b) Rendas trimestrais que variam de acordo com o indexante do contrato - optou-se por colocar o valor anual. Em relação ao 1.º CA colocou-se o valor de uma renda, pois este terminou funções em finais de março/2013; o valor das restantes rendas (três rendas) foram colocadas como valor anula do atual CA.

Viatura atribuídaCelebração de

contrato

Valor de referência da

viaturaModalidade Ano Inicio Ano Termo

Nº Prestações

Valor da Renda Mensal

Valor Anual

[S/N] [S/N] [€] [€] [€]

José Luis Costa Catarino S N 20.363,30 € Leasing 2010 2014 16 b) 1.335,98 €

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira S N 20.363,30 € Leasing 2010 2014 16 b) 1.335,98 €

Vitor Manuel da Silva Macedo S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

Paulo Sérgio Leitão Barbosa S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo S N 30.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

António Jorge Ribeiro de Carvalho S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

Carlos Alberto Vaz S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros S N 20.363,30 € Leasing 2010 2014 16 b) 4.006,43 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais S N 20.363,30 € Leasing 2010 2014 16 b) 4.006,43 €

João Luis Barros da Silva S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

Jorge Luciano Leite Monteiro S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 36 na

CA

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Nome

Encargos com Viaturas

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

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Quadro 14: Gastos Anuais Associados a Viaturas

1 A partir de abril de 2012 passou a existir um plafond mensal conjunto para portagens e combustíveis de 25% do valor das despesas de representação que couber a cada membro do CA (DL 8/2012 e RCM 36/2012). O valor indicado é o plafond para combustíveis e portagens, não sendo possível individualizá-lo para o combustível.

Combustível Portagens Outras

Reparações e IUC

Seguro

José Luis Costa Catarino 349,47 € 656,17 € 368,66 € 265,49 € 137,33 €

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira 260,48 € 573,29 € 208,15 € 0,00 € 137,33 €

Vitor Manuel da Silva Macedo 260,48 € 516,37 € 265,07 € 0,00 € 52,98 €

Paulo Sérgio Leitão Barbosa 260,48 € 586,20 € 182,77 € 249,67 € 52,98 €

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo 260,48 € 527,19 € 192,77 € 1.233,31 € 52,98 €

António Jorge Ribeiro de Carvalho 260,48 € 540,62 € 64,15 € 0,00 € 52,98 €

Carlos Alberto Vaz 407,71 € 1.934,16 € 851,90 € 449,29 € 158,25 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 326,17 € 2.103,05 € 869,96 € 1.448,66 € 403,36 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 326,17 € 1.917,29 € 291,70 € 922,73 € 403,36 €

João Luis Barros da Silva 227,11 € 1.466,50 € 615,34 € 655,46 € 158,25 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 326,17 € 1.958,16 € 693,45 € 687,69 € 158,25 €

CA

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terio

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lNome

Plafond Mensal definido para

combustível 1

Gastos anuais associados a Viaturas (€)

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CCentro entro HHospitalar do ospitalar do TTâmega e âmega e SSousa, EPEousa, EPE

RelatRelatóório de Gestão e Documentos de Prestario de Gestão e Documentos de Prestaçção de Contas Relativos ao Exercão de Contas Relativos ao Exercíício decio de 20112011

42

Quadro 15: Gastos Anuais Associados a Deslocações em Serviço

Refeições Valor

[€] [€] [€] [€] [€]

Paulo Sérgio Leitão Barbosa 46,25 € 46,25 €

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo 127,58 € 127,58 €

Carlos Alberto Vaz 177,19 € 177,19 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 102,26 € 102,26 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 144,42 € 144,42 €

João Luis Barros da Silva 78,21 € 78,21 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 44,31 € 44,31 €

CA

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Gasto total com viagens (Σ)

Nome

Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço

Deslocações em Serviço

Custo com Alojamento

Ajudas de custoOutras

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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6.5.2. REVISOR OFICIAL DE CONTAS Quadro 16: Identificação da SROC/ROC

Quadro 17: Remuneração Anual da SROC/ROC

Nota: Valor com IVA incluído à taxa de 23%. O IVA não deve ser considerado remuneração para efeitos de controlo dos limites legais aplicáveis

Mandato

(Início - Fim) Nome Número Doc. Data Limite Fixado Contratada

2013-2015 Fiscal ÚnicoPatrício, Moreira, Valente & Associadosrepresentada pelo Dr. Carlos de Jesus Pintode Carvalho

SROC n.º 21; ROC n.º 622

Despacho n.º 1077/13 - SET 28-05-2013 3

São 3 mandatos daSROC mas apenas 1em que érepresentada pelo Dr.Carlos Carvalho

2013-2015Fiscal Único Suplente

Dr. Joaquim Patrício da Silva ROC n.º 320 Despacho n.º 1077/13 - SET 28-05-2013

Nº de Mandatos exercidos

na

CargoIdentificação SROC/ROC Designação

Limite Fixado no Despacho n.º 1077/13 - SET (22,5% da quantia correspondente a 12 meses da remuneração global ilíquida atribuida ao Presidente do CA do CHTS,

EPE - €917,34/mês; €11.008,08/ano

Remuneração (€)

€812/mês; €9.744/ano. (Ao valor indicado

acresce IVA à taxa legal em vigor)

OBS:

Mandato

(Início - Fim) Fixada (€) Bruto Pago (€)

2013-2015 Fiscal ÚnicoPatrício, Moreira, Valente & Associadosrepresentada pelo Dr. Carlos de Jesus Pintode Carvalho

11.985,12 € 11.985,12 €

Cargo NomeRemuneração Anual

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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6.6. APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 32.º DO ESTATUTO DO GESTOR PÚBLICO, CONFORME REPUBLICADO PELO DL N.º 8/2012, DE 18 DE JANEIRO O CHTS, EPE aplica o disposto no artigo (art.º) 32.º do Estatuto do Gestor Público. Não existem cartões de crédito na Instituição, nem são reembolsadas despesas de representação pessoal. No que respeita às comunicações está estipulado, de acordo com a legislação em vigor, um plafond mensal para cada um dos Administradores do CA de 70 euros. 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA Os Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços regem-se pelo DL n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que aprova o Código dos Contratos Públicos, que estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revestem a natureza de contrato administrativo. 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS NA LEI N.º 66-A/2012, DE 31 DE DEZEMBRO, QUE APROVA AS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2012-2015, AO NÍVEL DA ADESÃO DA EMPRESA AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS (SNCP) E PARQUE DE VEÍCULOS DO ESTADO, BEM COMO A RESPETIVA QUANTIFICAÇÃO.

O CHTS, EPE aderiu ao Sistema Nacional de Compras Públicas em 2012. O CHTS, EPE adquire produtos pela Central de Compras do Ministério da Saúde (Cat@logo da ACSS IP / SPMS, EPE), estabelecendo contratos de fornecimento com as entidades selecionadas ao Abrigo de Acordos Quadro promovidos por esta entidade. Quadro 18: Encomendas registadas no Sistema Nacional de Compras Públicas

Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas

Valor Total de Notas de Encomendas

emitidas em 2013

Serviço de Aprovisionamento 705.000€ Serviços Farmacêuticos 6.481.529.406 €

6.9. DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS CONFORME OFÍCIO-CIRCULAR, RELATIVO ÀS INSTRUÇÕES SOBRE A ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS PREVISIONAIS DE GESTÃO (IPG) PARA 2013 O art. 64.º da Lei n.º 66-B/2012 estabelece as orientações no que respeita à evolução dos gastos operacionais das empresas públicas, no entanto o mesmo não se aplica aos hospitais EPE. Segue abaixo mapa do Plano de Redução de Custos (PRC), tendo-se entendido colocar na coluna relativa ao cumprimento a informação: “NA – não aplicável”.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

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Quadro 19: Plano de Redução dos Custos

OBS: Por indicação da ACSS, os proveitos do contrato programa relacionados com medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório e internato médico, devem ser registados como prestações de serviços (conta POCMS 7121) e não na conta POCMS 762 - Reembolsos. Mediante este esclarecimento foram corrigidos os registos de 2013. Assim, e para a informação ser comparável, acrescemos as verbas relacionadas com esses proveitos ao volume de negócios dos anos 2009 a 2012, não obstante os mesmos terem sido contabilizados como outros proveitos operacionais.

O art. n.º63º da Lei 66-B/2013, referente à redução de trabalhadores não se aplica aos Hospitais EPE, porém apresentamos no quadro seguinte o Quadro de Pessoal do CHTS, EPE para melhor análise da evolução do n.º de recursos humanos do hospital.

Quadro 20: Quadro de Pessoal do CHTS, EPE

OBS: Total dos custos com outras categorias profissionais. Inclui os encargos sociais sobre os vencimentos dos Órgãos Sociais e Pessoal Dirigente, bem como outros custos que não é possível detalhar por categoria profissional.

Aquando da elaboração dos orçamentos anuais, inseridos no CP de cada ano, a ACSS, elabora e publica um documento denominado “Metodologia para definição de preços e fixação de objetivos”, onde são definidos os critérios a que o orçamento de cada ano deve obedecer. O orçamento é elaborado e negociado com cada Unidade Hospitalar, podendo haver flexibilização nalgumas rubricas. No CP de 2013, pode ler-se, na cláusula 13.ª o seguinte:

“ 1. O Plano de atividades que constitui o objeto do presente contrato-programa é elaborado por forma a respeitar o equilíbrio financeiro, através de um EBITDA nulo.”

Cumprimento

Absoluta %Identificar

[S/N]

CMVMC (m€) 14.830 € 15.391 € 16.060 € 15.629 € 15.386 € -5 € 0,0% NA

FSE (m€) 14.881 € 15.092 € 15.291 € 16.124 € 15.420 € 328 € 2,2% NA

Deslocações/Estadas 4.915 € 14.544 € 16.665 € 13.327 € 11.756 € -2.788 € -19,2% NA

Ajudas de Custo 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € NA

Comunicações 196.907 € 149.394 € 125.882 € 171.665 € 169.056 € 19.662 € 13,2% NA

Gastos com o pessoal (m€) 49.370 € 49.855 € 45.565 € 44.088 € 44.345 € -5.511 € -11,1% NA

Total 79.081 € 80.338 € 76.915 € 75.841 € 75.150 € -5.187 € -6,5% NA

Volume de Negócios (m€)* 82.682 € 84.467 € 77.252 € 74.344 € 73.231 € -11.236 € -13,3% NA

Peso dos Gastos no VN (%) 96% 95% 100% 102% 103% 0,08 7,9% NA

2010 2011 2012 2013PRC

VARIAÇÃO 2013/2010

2009

Número de RH sem órgãos sociais e cargos dirigentes 1.593 1.612 1.637 1.615

Número de cargos dirigentes sem O.S. 7 7 8 7

Número de órgãos sociais 7 6 6 5

Gastos totais com pessoal 49.855.331 € 45.564.610 € 44.088.313 € 44.344.824 €

Gastos com Órgãos Sociais 428.700 € 408.196 € 340.833 € 309.539 €

Gastos com Dirigentes 347.774 € 260.229 € 306.000 € 281.348 €

Gastos com RH sem O.S. e sem Dirigentes * 49.078.857 € 44.896.186 € 43.441.480 € 43.753.936 €

Rescisões / Indemnizações (€) 0 € 0 € 0 € 0 €

Quadro de Pessoal 2010 2011 2012 2013

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

46

“ 3. O Hospital obriga-se a cumprir a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e os respetivos regulamentos, não podendo aumentar, em cada ano, os pagamentos em atraso.”

No referido contrato foram ainda definidos objetivos de desempenho económico-financeiro. Segue no quadro infra apresentado os valores fixados e os valores atingidos. Quadro 21: Objetivos definidos no CP 2013 ao nível do Desempenho Económico-Financeiro

Apenas não foi atingido o objetivo de EBITDA maior ou igual a zero. Importa referir que em 2013 os preços unitários da produção SNS foram reduzidos antes de ser conhecida a decisão do TC sobre a reposição, em 2013, do subsídio de férias. Caso não se tivesse verificado a referida reposição, o CHTS, EPE teria apresentado EBITDA positivo.

6.10. DO PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO, CONFORME PREVISTO NO ART.º 124º DA LEI N.º 66-B/2012, DE 31 DE DEZEMBRO, EM CASO DE TER SIDO AUTORIZADA A EXCEÇÃO, DEVERÁ INDICAR O DESPACHO AUTORIZADOR Os depósitos à ordem fora da IGCP, EPE justificam-se na medida em que há algumas operações que o IGCP, EPE não assegura tais como: débitos em conta de portagens e pagamentos de serviços com referência multibanco. Os valores depositados na Banca Comercial são residuais, representando, em 31/12/2013, cerca de 0,3% das disponibilidades totais. Os TPAs do CHTS, EPE foram transferidos para o IGCP, EPE durante o ano de 2013. Os juros obtidos, em 2012 (€28,47), em incumprimento da UTE foram entregues em receita do Estado em 29/04/2013, e o comprovativo dessa entrega foi carregado na plataforma SIRIEF da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF). Quanto aos juros obtidos em 2013 (€29,16), os mesmos serão entregues em receita do Estado, assim que a DGTF divulgue o NIB para o qual se deverá efetuar a transferência dessa verba.

6.11. RECOMENDAÇÕES DIRIGIDAS À EMPRESA RESULTANTES DE AUDITORIAS CONDUZIDAS PELO TRIBUNAL DE CONTAS, BEM COMO DAS MEDIDAS TOMADAS NA SUA ADOÇÃO E O RESPETIVO RESULTADO O CA do CHTS, EPE, assegurou em 2013, a contínua implementação das recomendações resultantes de Auditorias efetuadas pelo TC. No âmbito das recomendações formuladas pelo TC no seu Relatório n.º 17/2011 – 2ª secção - “Auditoria ao Sistema Remuneratório dos Gestores Hospitalares e Boas Práticas de Governação dos Hospitais EPE”, destacamos a implementação das seguintes medidas:

Cumprido

1. Percentagem dos custos com horas extraordinárias, suplementos e FSE (seleccionados), no total de custos com pessoal (%)

20% SIM

2. EBITDA (€) >= 0 NÃO

3. Acréscimo de Dívida Vencida (€) <= 0 SIM

4. Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos (operacionais) (%)

6% SIM

-1.065.991 €

-1.324.673 €

9%

Desempenho económico-financeiro - Ojetivos CP 2013 Realizado

19%

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

47

a. Em 2013:

� o CA do CHTS, EPE reúne com uma periodicidade semanal, sendo todas as decisões aprovadas por unanimidade e tomadas no âmbito do paradigma custo / qualidade dos serviços de saúde prestados;

� formalização, pelos Membros do CA, do previsto no art. 22.º dos Estatutos do Gestor Público;

� nenhum dos Membros do CA do CHTS, EPE se encontra em situação de acumulação de funções, nem optou pelo vencimento do lugar de origem.

� promoção de uma utilização racional das viaturas de serviço, através do cumprimento, pelos Membros do CA, dos limites legalmente fixados no n.º3 do art. 33.º do DL n.º 8/2012, de 18 de janeiro;

� cumprimento de todas as orientações ministeriais no âmbito da redução da despesa, sendo a respetiva monitorização mensalmente reportada à tutela;

� participação no programa, promovido pelo Ministério da Saúde, para o aumento da eficiência energética;

� revisão, em maio de 2013, do Plano de Gestão de Riscos (elaborado em 2010) passando a incluir, entre outras atualizações, a Matriz de Gestão de Riscos do Processo de Gestão de Conflitos de Interesses; este documento foi enviado ao Conselho de Prevenção de Corrupção (CPC), Ministério da Saúde (MS), Ministério das Finanças (MF), Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e ACSS, e encontra-se publicado no sítio da internet do CHTS;

� elaboração da Matriz de Gestão de Risco de Conflitos de Interesses, em cumprimento da Recomendação n.º 5/2012 do CPC, da qual fazem parte diversas medidas preventivas, entre as quais, as Declarações de Interesses Privados, Incompatibilidades e Impedimentos;

� elaboração do Relatório anual de execução do Plano de Gestão de Riscos (incluindo o risco de corrupção e infrações conexas) de 2013 e envio às seguintes entidades: CPC, MS, MF, IGAS e ACSS;

� preparação do processo de candidatura ao Programa Nacional de Acreditação em Saúde, atualmente a decorrer;

� adesão ao Programa de Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais, que será alvo avaliações periódicas a efetuar pela Direção Geral da Saúde (DGS);

� criação de um grupo interno de médicos que audita a implementação das orientações clínicas emanadas pela DGS;

� elaboração do Regulamento de Utilização de Viaturas, atualmente em curso.

b. Anteriormente e cujos efeitos se mantêm em 2013:

� elaboração do “Guia de Combate ao Desperdício” e envio à IGAS; � designação pelo CA do Auditor Interno a 14.02.2008 e renovação da

mesma a 07.02.2011, com efeitos a partir de 14.02.2011 (em conformidade com o art. 17º dos Estatutos dos HEPE); as deliberações referidas foram comunicadas à ACSS;

� elaboração do Plano de Gestão de Riscos e dos Relatórios de Execução anuais desde 2010; estes documentos foram enviados ao CPC, MS, MF, IGAS e ACSS;

� adesão ao projeto SINAS, promovido pela Entidade Reguladora da Saúde, que efetua avaliações trimestrais e anuais;

� avaliações externas periódicas efetuadas no âmbito da certificação, pelas normas ISO, dos Serviços de Esterilização e de Imunohemoterapia;

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

48

� emissão anual do Relatório de Gestão e Contas e envio, dentro do prazo legal fixado, às seguintes entidades: TC, MS, MF, DGTF, IGF, ACSS e ARSN; após aprovação da tutela são publicados no sítio do CHTS.

6.12. INFORMAÇÃO QUE SE ENCONTRAVA DIVULGADA A 31 DE DEZEMBRO DE 2013 NO SITE DO SEE

A informação constante do site do Setor Empresarial do Estado (SEE) também se apresenta resumida no quadro que se segue:

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

49

Quadro 22: Informação a constar no site do SEE: Cumprimento pelo CHTS

S N N.A.

Estatutos actualizados (PDF) X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Ficha sintese da empresa X

Identificação da Empresa:

Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamento X

Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:

Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais X

Estatuto remuneratório fixado X

Remunerações auferidas e demais regalias X

Regulamentos e Transacções:

Regulamentos Internos e Externos X

Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) X

Outras transacções X

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental X

Avaliação do cumprimento dos PBG X

Código de Ética X

Informação Financeira histórica e actual X

Esforço Financeiro do Estado X

Informação a constar no Site do SEECUMPRIDO

Comentários

Em atualização para inclusão dos dados referentes ao ano de 2013.

Em atualização para inclusão dos dados referentes ao ano de 2013.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

50

Para efeitos de sistematização da informação quanto ao cumprimento das orientações legais referidas, apresentamos o seguinte quadro resumo:

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

51

Quadro 23: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais

S N N.A.

Objectivos de Gestão:

Definidos no CP2013 Xn.a.

Informação complementar apresentada no ponto 6.1. do Capítulo 6. e no Capítulo 9.

Gestão do Risco Financeiro X Taxa média de financiamento: 2,9%Informação complementar no ponto 6.2. do Capítulo 6.

Limites de Crescimento do Endividamento XVariação endividamento 2013/2012 (valor

absoluto): -€10.233; Variação endividamento 2013/2012 (%) -63,0%

Informação complementar no ponto 6.2. do Capítulo 6.

Evolução do PMP a fornecedores X Menos 3 dias face a 2012Informação complementar no ponto 6.3. do Capítulo 6.

Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") X Total de "Arrears " em 31/12/2013: €584.186Informação complementar no ponto 6.3. do Capítulo 6.

Recomendações do acionista na aprovação de contas:

1. Manter as disponiblidades e aplicações financeira junto da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP, EPE) X

Cerca de 0,3% das disponibilidades totais encontram-se na Banca Comercial

Informação complementar no ponto 6.4. do Capítulo 6.

2. Tomar as medidas necessárias tendo em vista o cumprimento do Plano de Redução de Custos, estabelecido pelo Despacho n.º 155/2011-MEF, de 28 de Abril X

Informação complementar no ponto 6.4. do Capítulo 6.

3. Tomar as medidas necessárias à redução do PMP, nos termos previstos la legislação em vigor X Menos 3 dias face a 2012

Informação complementar no ponto 6.4. do Capítulo 6.

4. Registar os bens que estão sobre a sua administração ou controlo, conforme disposto na legislação referente ao Cadastro e Inventário dos Bens do Estado

X

No ano de 2013 deu-se inicio a inventariação do CHTS, de forma a cumprir com o

estipulado para os bens adquiridos antes do ano de 2009.

Informação complementar no ponto 6.4. do Capítulo 6.

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAISCUMPRIMENTO

QUANTIFICAÇÃOJUSTIFICAÇÃO E COMENTÁRIOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

52

Quadro 24: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

S N N.A.

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos do art.º 37.º da Lei 66-B/2012 Xn.a.

Informação complementar no ponto 6.5. do Capítulo 6.

Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 27.ºda Lei 66-B/2012 X 33.295 €Informação complementar no ponto 6.5. do Capítulo 6.

Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da Lei n.º 12-A/2010 X 18.140 €Informação complementar no ponto 6.5. do Capítulo 6.

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 75º da Lei 66-B/2012 Xn.a.

Informação complementar no ponto 6.5. do Capítulo 6.

Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 27º da Lei 66-B/2012

X1.626.839 €

Informação complementar no ponto 6.5. do Capítulo 6.

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias, nos termos do art.º 35.º da Lei 66-B/2012 n.a.

Informação complementar no ponto 6.5. do Capítulo 6.

Contratação Pública:

Normas de contratação pública pela empresa X n.a.Informação complementar no ponto 6.7 do Capítulo 6.

Normas de contratação pública pelas participadas X n.a.

Contratos submetidos a visto prévio do TC: X

08/29 – Radelfe – Valor Contratual: Eur 647.008 (36 meses); Valor Contratual: Eur 647.008 (36 meses)

1115/2012 – Lab Macedo Dias – Valor  Contratual: Eur 478.456 (24 meses); Valor  Contratual: Eur 478.456 (24 meses)

SUCH – Lavandaria – Valor Contratual: Eur 1.120.000 (36 meses) Valor Contratual: Eur 1.120.000 (36 meses)

SUCH - Resíduos – Valor Contratual: Eur 390.000 (36 meses) Valor Contratual: Eur 390.000 (36 meses)

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAISCUMPRIMENTO

QUANTIFICAÇÃOJUSTIFICAÇÃO E COMENTÁRIOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

53

Quadro 25: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

S N N.A.

Auditorias do Tribunal de Contas:

1. Garantir a unidade do conselho de administração enquanto órgão colegial orientado para os resultados tendo em conta a satisfação das necessidades de saúde ao menor custo, sem prejuízo da qualidade do serviço (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X 100% cumprimento da recomendação

1. O CA do CHTS reúne com uma periodicidade semanal, sendo todas as decisões aprovadas por unanimidade e tomadas no âmbito do paradigma custo / qualidade dos serviços de saúde prestados.

2.Prestar contas da execução dos planos de redução de despesa divulgando no respectivo sítio institucional o grau de realização semestral (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X90% cumprimento da recomendação, apenas está em falta a divulgação no sítio do CHTS, EPE

2. O CHTS, EPE cumpre todas as orientações ministeriais no âmbito da redução da despesa. O Guia de Combate ao Desperdício foi emitido e enviado à IGAS, acompanhado da monitorização das medidas implementadas. A monitorização da Execução Orçamental é mensalmente reportada à tutela. Além do referido, o CHTS participa no programa, promovido pelo MS, para o aumento da eficiência energética.

3. Designar o Auditor Interno dando preferência a auditores devidamente certificados, por entidades internacionalmente reconhecidas, ou formalizar o respectivo pedido de dispensa, se aplicável, tendo em conta a relação Custo-Benefício do desempenho das respectivas funções (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X 100% cumprimento da recomendação

3. Em conformidade com o art. 17º dos Estatutos dos Hospitais EPE, o CA do CHTS designou o seu Auditor Interno a 14.02.2008 e renovou a sua designação a 07.02.2011, com efeitos a partir de 14.02.2011. As deliberações referidas foram comunicadas à ACSS.

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAISCUMPRIMENTO

QUANTIFICAÇÃOJUSTIFICAÇÃO E COMENTÁRIOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Quadro 26: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

S N N.A.

Auditorias do Tribunal de Contas:

4. Enviar os Planos de Gestão de Riscos em cumprimento da Recomendação n.º1/2009 do Conselho de Prevenção da Corrupção (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).A35

X 100% cumprimento da recomendação

4. O Plano de Gestão de Riscos, elaborado em 2010, foi revisto em Maio de 2013, passando a incluir, entre outras actualizações, a Matriz de Gestão de Riscos do Processo de Gestão de Conflitos de Interesses. Estes documentos foram enviados ao CPC, MS, MF, IGAS e ACSS, e encontram-se publicados no sítio do CHTS. Anualmente são elaborados os respectivos Relatórios de Execução e enviados às entidades referidas.

5. Promover a realização de avaliações externas ao cumprimento de orientações e protocolos clínicos, auditorias clínicas sistemáticas, gestão de risco clínico, implementação efectiva dos processos clínicos electrónicos, requisição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X

90% cumprimento da recomendação, trata-se de um processo dinâmico cuja evolução progressiva será efectuada ao longo do tempo

5. O CHTS, EPE encontra-se em processo de candidatura ao Programa Nacional de Acreditação em Saúde, actualmente a decorrer, e aderiu ao Programa de Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais, que será alvo avaliações periódicas a efectuar pela DGS. Em 2010, o CHTS aderiu ao projecto SINAS promovido pela ERS que efectua avaliações trimestrais e anuais. O Serviço de Esterilização e de Imunohemoterapia estão certificados pelas normas ISO desde 2006 e neste âmbito são alvo de avaliações externas periódicas. O CHTS, EPE dispõe ainda de um grupo interno de médicos que audita a implementação das orientações clínicas emanadas pela DGS.

6. Garantir que os conflitos de interesse que possam interferir com as decisões do conselho de administração sejam declarados e registados (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X 100% cumprimento da recomendação

6. Os Membros do CA do CHTS formalizaram o previsto no art. 22.º dos Estatutos do Gestor Público. O CHTS, EPE elaborou a Matriz de Gestão de Risco de Conflitos de Interesses, em cumprimento da Recomendação n.º 5/2012 do CPC, da qual fazem parte diversas medidas preventivas, entre as quais, as Declarações de Interesses Privados, Incompatibilidades e Impedimentos.

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAISCUMPRIMENTO

QUANTIFICAÇÃOJUSTIFICAÇÃO E COMENTÁRIOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Quadro 27: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

S N N.A.

Auditorias do Tribunal de Contas:

7. Remeter nos prazos legais, ao Tribunal de Contas, os documentos de prestação de contas e disponibilizá-los nos respectivos sítios institucionais na internet, até ao final do primeiro semestre do ano seguinte a que respeitam (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X 100% cumprimento da recomendação

7. Anualmente e dentro do prazo legal fixado, o CHTS emite os documentos de prestação de contas e procede ao seu envio para: TC, MS, MF, DGTF, IGF, ACSS e ARNS; após aprovação da tutela são publicados no sítio da internet do CHTS.

8. Garantir o cumprimento do Estatuto do Gestor Público, no que respeita ao reporte dos pedidos de autorização à tutela para efeitos de acumulação de funções e opção pelo vencimento do lugar de origem (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X 100% cumprimento da recomendação8. Nenhum dos Membros do CA do CHTS, EPE se encontra em situação de acumulação de funções, nem optou pelo vencimento do lugar de origem.

9. Produzir um regulamento interno que defina os tempos e condições da utilização das viaturas que sejam afectas aos administradores do conselho de administração, que esclareça inequivocamente a finalidade do seu uso, que preveja os necessários mecanismos de verificação de cumprimento do mesmo pelos respectivos utilizadores e o enquadramento como remuneração, caso as viaturas também sejam utilizadas para fins privados (Relatório nº 17/2011 - 2º Secção).

X90% cumprimento da recomendação, falta apenas concluir a elaboração do Regulamento de Utilização de Viaturas

9. Os Membros do CA do CHTS cumprem os limites legalmente fixados no n.º3 do art. 33.º do Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de Janeiro, promovendo uma utilização racional das viaturas de serviço. O Regulamento de Utilização de Viaturas encontra-se em elaboração.

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAISCUMPRIMENTO

QUANTIFICAÇÃOJUSTIFICAÇÃO E COMENTÁRIOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Quadro 28: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

S N N.A.

Parque Automóvel X Var. 2013/2012: 0 viaturas N.º de viaturas do CHTS, EPE: 17 viaturas

Gastos Operacionais das Empresas Públicas (art. 64.º da Lei 66-B/2012) X n.a.Informação complementar no ponto 6.9 do Capítulo 6.

Redução de Trabalhadores (art. 63.º da Lei 66-B/2012)

N.º de Trabalhadores X -24, correspondente a -1,5%

Informação complementar no ponto 6.9 do Capítulo 6.

N.º de Cargos Dirigentes X -1 , correspondente a -12,5%

Informação complementar no ponto 6.9 do Capítulo 6.

Princípio da Unidade de Tesouraria X % Disponibilidades depositadas no IGCP em 31/12/2013: 99,7%

Informação complementar no ponto 6.10 do Capítulo 6.

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAISCUMPRIMENTO

QUANTIFICAÇÃOJUSTIFICAÇÃO E COMENTÁRIOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

57

(SPAG)

(QUADROS EM EXCEL)

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

58

VII. Grelha de Validação das Boas Práticas de Governo

Societário adotadas em 2013

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

I Missão, Objetivos e Políticas

1.

Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como a visão e os valores que orientam a empresa.

XX XX PPÁÁGG.. 88

2. Políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida

XX XX PPÁÁGG.. 88

3.

Indicação dos objetivos e do grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justificação dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar.

XX XX PPÁÁGG.. 88

ee 99

4. Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da empresa.

XX XX PPÁÁGG.. 99

II Estrutura de Capital 1. Estrutura de capital XX XX PPÁÁGG.. 1100

2. Eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações. nn..aa..

3. Acordos parassociais. nn..aa.. III Participações Sociais e

Obrigações detidas

1.

Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (Empresa) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos.

nn..aa..

2.

A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional.

nn..aa..

3. A prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos nn..aa..

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

59

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

de outras entidades.

4.

Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização.

nn..aa..

5.

Informação sobre a existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações e a sociedade.

nn..aa..

6. Identificação dos mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses.

nn..aa..

IV Órgãos Sociais e Comissões A. Mesa da Assembleia Geral

1. Composição da mesa AG, mandato e remuneração. nn..aa..

2. Identificação das deliberações acionistas. nn..aa..

B. Administração e Supervisão 1. Modelo de governo adotado XX XX PPÁÁGG.. 1100

2.

Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros.

XX XX PPÁÁGG.. 1111

3. Composição, duração do mandato, número de membros efetivos. XX XX

PPÁÁGG.. 1111 ee 1122

4.

Identificação dos membros executivos e não executivos do CA e identificação dos membros independentes do CGS.

nn..aa..

5. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros. XX XX

PPÁÁGG.. 1122 ee 1133

6.

Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto.

nn..aa..

7. Organogramas relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais.

XX XX PPÁÁGG.. 1133

aa 1199

8.

Funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo.

XX XX PPÁÁGG.. 1199

9. Comissões existentes no órgão de administração ou supervisão. XX XX

PPÁÁGG.. 2200 ee 2211

C. Fiscalização

1.

Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração do mandato, número de

nn..aa..

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

60

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

membros efetivos e suplentes.

2. Identificação dos membros da Fiscalização nn..aa..

3. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros. nn..aa..

4. Funcionamento da fiscalização. nn..aa.. D. Revisor Oficial de Contas

1. Identificação do ROC, SROC. XX XX PPÁÁGG.. 2211

ee 2233

2. Indicação das limitações, legais. XX XX PPÁÁGG.. 2222

3.

Indicação do número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente junto da sociedade/grupo.

XX XX PPÁÁGG.. 2222

4. Descrição de outros serviços prestados pelo SROC à sociedade. XX XX PPÁÁGG.. 2222

E. Auditor Externo 1. Identificação. nn..aa.. 2. Política e periodicidade da rotação. nn..aa..

3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados. nn..aa..

4. Indicação do montante da remuneração anual paga. nn..aa..

V. Organização Interna

A. Estatutos e Comunicações

1. Alteração dos estatutos da sociedade - Regras aplicáveis XX XX PPÁÁGG.. 2244

2. Comunicação de irregularidades. XX XX PPÁÁGG.. 2244 3. Indicação das políticas antifraude. XX XX PPÁÁGG.. 2244

B. Controlo Interno e Gestão de Riscos

1. Informação sobre a existência de um sistema de controlo interno (SCI). XX XX PPÁÁGG.. 2244

2. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou SCI.

XX XX PPÁÁGG.. 2255

3. Principais medidas adotadas na política de risco. XX XX PPÁÁGG.. 2255

4. Relações de dependência hierárquica e/ou funcional. XX XX PPÁÁGG.. 2266

5. Outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos. XX XX PPÁÁGG.. 2266

6. Identificação principais tipos de riscos. XX XX PPÁÁGG.. 2277

7.

Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.

XX XX PPÁÁGG.. 2277

8. Elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade. XX XX

PPÁÁGG.. 2288 ee 2299

C. Regulamentos e Códigos

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

61

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

1. Regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos. XX XX PPÁÁGG.. 2299

2. Códigos de conduta e de Código de Ética. XX XX PPÁÁGG.. 2299

D. Sítio de Internet

Indicação do(s) endereço(s) e divulgação da informação disponibilizada.

XX XX PPÁÁGG.. 2299

VI Remunerações

A. Competência para a Determinação

Indicação do órgão competente para fixar remuneração. XX XX PPÁÁGG.. 3300

B. Comissão de Fixação de Remunerações

Composição. nn..aa.. C. Estrutura das Remunerações

1. Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização. XX XX PPÁÁGG.. 3300

2. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada. XX XX PPÁÁGG.. 3300

3. Componente variável da remuneração e critérios de atribuição.

nn..aa..

4. Diferimento do pagamento da componente variável. nn..aa..

5. Parâmetros e fundamentos para atribuição de prémio. nn..aa..

6. Regimes complementares de pensões. nn..aa..

D. Divulgação das Remunerações

1. Indicação do montante anual da remuneração auferida. XX XX

PPÁÁGG.. 3311 aa 3377

2. Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo.

nn..aa..

3. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou prémios.

nn..aa..

4. Indemnizações pagas a ex-administradores executivos. nn..aa..

5. Indicação do montante anual da remuneração auferida do órgão de fiscalização da sociedade.

XX XX PPÁÁGG.. 4400

6. Indicação da remuneração anual da mesa da assembleia geral. nn..aa..

VII Transações com partes Relacionadas e Outras

1. Mecanismos implementados para controlo de transações com partes relacionadas.

XX XX PPÁÁGG.. 4411

2. Informação sobre outras transações. XX XX PPÁÁGG.. 4411

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2013

62

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

VIII

Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental

1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas.

nn..aa..

2. Políticas prosseguidas. nn..aa..

3.

Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial:

a) Responsabilidade social b) Responsabilidade ambiental c) Responsabilidade económica.

XX XX PPÁÁGG.. 4422 aa 4444

IX Avaliação do Governo Societário

1. Cumprimento das Recomendações XX XX PPÁÁGG.. 4444

2. Outras informações nn..aa..

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2013

64

VIII. Atividade Desenvolvida em 2013

8.1. NOTA INTRODUTÓRIA No ano de 2013, o CHTS, EPE incrementou um conjunto de medidas e atividades que procuraram melhorar o acesso aos cuidados de saúde dos doentes pertencentes à sua área de intervenção, que abrange cerca de 520.000 cidadãos. No conjunto das medidas implementadas, assinalámos a continuidade da otimização da articulação com os ACES e outros hospitais, com o principal intuito de melhoria da acessibilidade à Consulta Externa e aos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT’s), otimizando, assim, o funcionamento da rede de referenciação. Considerando as preocupações do CHTS, EPE ao nível da melhoria do acesso aos cuidados de saúde, o CP 2013 celebrado com a ACSS/ARS abrangeu as seguintes metas que foram cumpridas e/ou parcialmente cumpridas:

� A.1. Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas: 35%; � A.2. Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em

tempo adequado: 89,22%; � A.3. Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas:

15%; � A.4. Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado: 98,97%; � A.5. Percentagem de doentes sinalizados para a Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados (RNCCI), em tempo adequado, no total de doentes saídos: 6‰.

A 31 de dezembro de 2013, o CHTS, EPE apresentava um peso das 1.as consultas médicas no total das consultas médicas realizadas de 35,3%, o que permitiu ao hospital cumprir a meta estipulada no CP e melhorar o acesso aos cuidados de saúde para os seus utentes. A melhoria dos procedimentos internos pela Equipa de Gestão de Altas, instituídos a partir do ano de 2012, permitiu ao CHTS, EPE superar o objetivo definido no CP 2013, no que se refere à percentagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos, já que obteve um valor igual a 8,5 (‰), ultrapassando a meta contratualizada de 6 (‰). Com o propósito da melhoria da satisfação dos utentes e da contínua melhoria da eficácia dos serviços prestados, em 2013, o CHTS, EPE aumentou o número de consultas externas (1.as e Subsequentes) em 5.223 mil consultas (+2%). Tais dados revelam a existência de ganhos no acesso aos cuidados de saúde por parte dos utentes que se deslocam ao CHTS, EPE. Podemos referir que na sua globalidade, o CHTS, EPE atingiu bons níveis de rentabilização da capacidade instalada, evidenciando uma forte capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos da área de influência do CHTS, EPE. Seguidamente, descrevemos a atividade desenvolvida pelo CHTS, EPE, nas diferentes áreas de intervenção, ao longo do triénio 2011-2013.

8.2. ATIVIDADE DESENVOLVIDA POR VALÊNCIAS 8.2.1. INTERNAMENTO

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2013

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8.2.1.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO O Serviço de Internamento do CHTS, EPE contém o internamento de doentes em fase aguda e em fase crónica, bem como o internamento de doentes em estado de dependência, para a prestação de cuidados de convalescença, recuperação e reintegração. O internamento de doentes agudos é efetuado no HPA e no NHA. Quanto ao internamento de doentes crónicos, este é efetivado em diversos locais, designadamente: HPA; ex-instalações do HSG (Serviço de Psiquiatria); Unidade de Barcelos e Hospital Conde Ferreira. No ano de 2013, o CHTS, EPE possuía 504 camas no Serviço de Internamento, incluindo as camas destinadas ao Berçário e ao internamento de doentes crónicos. As camas do hospital apresentam-se distribuídas pelas diferentes especialidades de acordo com o gráfico e quadro seguidamente apresentados.

Gráfico 1: N.º de Camas por Tipo de Especialidade Médica (Ano: 2013)

Quadro 29: N.º de Camas nos Serviços de Internamento do CHTS, EPE (Ano: 2013)

8.2.1.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO No quadro abaixo apresentado evidenciamos o desempenho do Serviço de Internamento no período 2011-2013.

LOTAÇÃO A

31-Dez-13

Medicina Interna 90

Medicina Interna (NHA) 48

Cardiologia 17

UCIC 5

Gastrenterologia 4

Cirurgia 47

Cirurgia Plástica 2

Cirurgia Vascular 3

O.R.L. 4

Urologia 16

Oftalmologia 1

Ortopedia 50

Ginecologia 9

Obstetrícia 40

Pediatria 30

UCIN 4

Neonatologia 8

UCIP 6

Pneumologia 4

Psiquiatria 28

Psiquiatria Compulsivo

Psiquiatria (Ex.HSG) 16

Psiquiatria Compulsivo (Ex.HSG)

UCIPSU 8

TOTAL 440

Berçário 40

Psiq. Residentes (Santa Casa Misericórdia) 21

Crónicos (Barcelos) 2

Crónicos (Hospital Conde Ferreira) 1

TOTAL S/ PSIQ. RESIDENTES/CRÓNICOS 480

TOTAL GLOBAL 504

SERVIÇOS

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Quadro 30: Indicadores de atividade do Serviço de Internamento do CHTS, EPE (2011, 2012 e 2013)

Em 2013, o CHTS, EPE registou uma diminuição do n.º de doentes saídos (sem inclusão dos dados do Berçário e do Serviço de Observação), igual a 2,7% (-542 doentes), essencialmente explicada pelo decréscimo verificado no n.º de doentes intervencionados em cirurgia convencional. Este decréscimo justifica a diminuição registada no n.º de dias de internamento (-3,8%). A diminuição do n.º de doentes saídos é, particularmente, explicada pela quebra registada nos doentes tratados no internamento dos Serviços: Obstetrícia, Cirurgia e Pediatria. Não obstante o facto de se ter verificado uma diminuição do n.º de doentes tratados no internamento do CHTS, o hospital aumentou o n.º de doentes assistidos nas especialidades: Medicina Interna; Cardiologia/Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC); Gastrenterologia; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular; Ortopedia; Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN); Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) e Pneumologia. A maioria dos doentes tratados no Serviço de Internamento é originária do Serviço do Urgência, correspondendo a 60% dos doentes internados, seguindo-se os doentes provenientes da Consulta Externa (25%). Quanto ao destino dos doentes com alta do Internamento, podemos referir que 93% dos doentes saídos do internamento possuem alta para o domicílio e, apenas, 2% dos doentes com alta são deslocados para outras instituições hospitalares, relevando a autonomia do hospital para tratamento dos seus utentes. Em termos médios, o n.º de doentes tratados por cama no internamento foi igual a 45 doentes, valor próximo do registado no ano de 2012. No ano em análise, o hospital registou 1.078 óbitos no internamento, representando, 4,9% do total de doentes saídos e mais 54 óbitos face ao ano de 2012. A demora média é calculada pelo rácio entre o número de dias de internamento dos doentes saídos e o total de doentes saídos e o valor apurado neste indicador, no ano de 2013, é igual a 6,8 dias, representando mais 1,23% face ao ano anterior. Este pequeno aumento está diretamente relacionado com o acréscimo de casos tratados de maior complexidade, bem como com a idade dos doentes internados pelas especialidades médicas, agravado pela dificuldade de referenciação que, pontualmente, se vai verificando. Analisando a taxa de ocupação do CHTS, verificamos que a mesma registou uma diminuição de 1,45 pp. face ao anterior, em parte explicada pelo ajustamento da capacidade instalada no internamento face às necessidades da população. A maioria da atividade realizada no Serviço de Internamento concentrava-se na UHPA, já que 83% das camas (416 camas) estavam localizadas nessa unidade. O NHA e o Serviço de Psiquiatria instalado nas ex-instalações do HSG abarcam, aproximadamente, 13% das camas do centro hospitalar (64 camas). No quadro que se segue expressamos a produção efetuada no Serviço de Internamento pelas diversas especialidades.

Qt. %

Lotação (sem Berçário, Obs. e Crónicos/Resid.) nº de camas 470 458 440 -18 -3,9%

Doentes Saídos (Altas, Sem Berçário e OBS) nº de doentes 21.073 20.447 19.905 -542 -2,7%

Dias de Internamento de doentes saídos nº de dias 145.389 141.538 136.189 -5.349 -3,8%

Berçário (saídas) nº recém-nascidos 2.636 2.395 2.145 -250 -10,4%

Demora Média nº dias 6,90 6,92 6,84 -0,1 -1,2%

Taxa de Ocupação % 84,44% 83,50% 84,95% 1,450 pp.

Doentes Tratados/Cama nº de doentes 44,8 44,6 45,2 0,595 1,3%

Taxa de Óbitos no Internamento % 4,30% 4,73% 4,87% 0,001 pp.

Taxa de Transferências para outros Hospitais % 1,80% 1,84% 1,83% -0,01 pp.

Taxa de Reinternamentos nos 1.ºs 5 dias % 1,19% 1,22% 1,18% -0,04 pp.

ICM icm 0,9348 0,9966 0,9417 -0,05 -5,5%

Indicadores de Volume de Atividade 201320122011Var. 2013/2012

unidade de medida

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Quadro 31: Movimento Assistencial (Ano: 2013)

URG

.

C. E

XT.

TR. I

NT.

OU

TR.

TOTA

L

ALT

AS

TR. I

NT.

TR. E

XT.

ÓB

ITO

S

TOTA

L

Medicina Interna 90 129 3.699 19 417 41 4.176 3.271 244 171 533 4.219 86 32.430 32.765 7,77 -0,87 46,88 329 7,88%

Medicina Interna (NHA) 48 47 1.543 4 12 14 1.573 1.228 37 15 294 1.574 46 15.496 15.641 9,94 -0,78 32,79 154 9,79%

Cardiologia 17 18 272 131 517 43 963 811 60 81 12 964 17 6.040 6.046 6,27 -0,86 56,71 37 3,84%

UCIC 5 5 466 3 62 10 541 12 498 20 11 541 5 1.351 1.351 2,50 -0,65 108,20 2 0,37%

Gastrenterologia 4 1 51 6 2 60 54 5 1 60 229 229 3,82 -0,14 15,00 7 11,67%

Cirurgia 47 44 1.609 1.077 224 121 3.031 2.739 185 21 86 3.031 44 17.403 17.587 5,80 -0,90 64,49 241 7,95%

Cirurgia (UHSG)

Cirurgia Plástica 2 1 38 104 29 6 177 167 4 1 2 174 4 1.718 1.672 9,61 -2,08 87,00 3 1,69%

Cirurgia Vascular 3 2 55 178 89 14 336 255 74 2 5 336 2 1.285 1.312 3,90 -1,04 112,00 10 2,98%

O.R.L. 4 24 618 5 22 669 664 3 2 669 1.518 1.518 2,27 -0,92 167,25 21 3,14%

Urologia 16 9 10 722 31 210 973 937 28 1 8 974 8 5.379 5.385 5,53 -0,81 60,88 56 5,76%

Oftalmologia 1 39 39 39 39 63 63 1,62 -0,15 39,00

Ortopedia 50 31 1.483 1.633 67 113 3.296 3.179 58 16 27 3.280 47 17.566 17.272 5,27 -0,85 65,60 142 4,31%

Ginecologia 9 1 72 579 14 2 667 653 9 4 666 2 2.783 2.763 4,15 -0,75 74,00 21 3,15%

Obstetrícia 40 19 2.498 249 7 2 2.756 2.735 6 4 2.745 30 9.046 9.019 3,29 -0,55 68,63 63 2,29%

Pediatria 30 14 736 3 82 6 827 811 3 18 1 833 8 3.990 4.021 4,83 -0,32 27,77 30 3,63%

UCIN 4 1 7 101 2 110 96 12 1 109 2 874 870 7,98 -0,53 27,25

Neonatologia 8 4 67 316 15 398 285 106 4 395 7 2.586 2.554 6,47 -0,78 49,38 6 1,51%

UCIP 6 4 66 268 7 341 292 10 37 339 6 1.441 1.483 4,37 -0,58 56,50

Pneumologia 4 3 16 17 159 3 195 167 4 6 20 197 1 1.241 1.258 6,39 -0,75 49,25 6 3,08%

Psiquiatria 28 7 7 11 277 295 269 13 1 283 19

Psiquiatria Compulsivo 2 1 1 41 43 33 5 38 7

Psiquiatria (Ex.HSG) 16 8 18 7 69 94 92 6 98 4

Psiquiatria Compulsivo (Ex.HSG) 3 2 17 19 20 1 21 1

UCIPSU 8 6 422 176 35 633 9 575 12 35 631 8 2.412 2.405 3,81 -0,73 78,88 1 0,16%

TOTAL 440 358 13.084 5.453 2.603 1.072 19.609 18.430 2.311 398 1.077 19.905 354 136.434 136.189 6,84 -0,75 45,24 1.140 5,81%

Berçário 40 13 18 11 2.390 2.419 2.143 261 1 1 2.406 26 6.166 6.150 2,56 -0,37 60,15 17 0,70%

Psiq. Residentes (Santa Casa Misericórdia) 21 22 1 2 2 5 2 2 4 23 7.980 2.892 723,00 -0,92 0,19 2 40,00%

Crónicos (Barcelos) 2 2 4 4 1 1 5 1.462 1 1,00 -1,77 0,50

Crónicos (UHPA +60 dias) 4 10 10 12 2 14 1.074 1.505 107,50

Crónicos (UHSG +60 dias) 4 4 10 14 8 3 1 12 6 1.361 1.250 104,17

Crónicos (Hospital Conde Ferreira) 1 1 1 365

S.O. : 1 120 1 120 73 44 4 121 1 512 147 1,21 2 1,67%

- Pediatria 1 120 1 121 73 44 4 121 1 512 147 1,21 2 1,65%

TOTAL S/ PSIQ. RESIDENTES/CRÓNICOS 480 372 13.222 5.453 2.615 3.462 22.137 20.646 2.616 403 1.078 22.127 382 143.112 142.486 6,44 -0,72 46,10 1.159 5,24%

TOTAL GLOBAL 504 405 13.223 5.457 2.621 3.484 22.164 20.669 2.621 406 1.078 22.153 416 155.354 148.134 6,69 -0,75 44,03 1.161 5,24%EF

DIA

S IN

T.

DIA

S IN

T. D

OEN

TES

SAÍD

OS

DEM

OR

A M

ÉDIA

TAX

A D

E O

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ÃO

DO

ENTE

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DO

S PO

R C

AM

A

LOTA

ÇÃ

O

0,88%3.768 3.780 31,76 -0,78 7,44 1

7.815 7.195 22,41 -0,77 11,46 10 2,96%

SERVIÇOS

ENTRADOS SAÍDOS

N.º

REI

NTE

R. N

OS

PRIM

. 30

DIA

S

TAX

A R

EIN

TER

. NO

S PR

IM. 3

0 D

IAS

EI

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

68

8.2.1.3. ÍNDICE DE CASE-MIX DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO A ligeira diminuição do ICM registada em 2013 é decorrente da publicação da Portaria nº 163/2013 de 24 de abril. Quadro 32: Índice de Case-Mix (2011, 2012 e 2013)

8.2.1.4. CARACTERIZAÇÃO DOS EPISÓDIOS DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO

Para complementar a caracterização do Serviço de Internamento, faremos de seguida uma análise à classificação dos doentes tratados no internamento, ao nível do Grupo de Diagnóstico Homogéneo (GDH). Considerando a informação processada no programa informático WebGDH, verificamos que 66% dos doentes do internamento deram origem a um GDH Médico e os restantes (34%) a um GDH Cirúrgico. Quadro 33: Total de GDH’s no Internamento (Ano: 2013)

Os doentes classificados com um GDH Cirúrgico Urgente, no contexto do internamento, correspondem a 12% dos doentes internados em 2013, verificando-se um aumento do peso dos doentes com este tipo de GDH, em cerca de 2pp face ao valor registado no ano de 2012. Pela leitura do quadro acima apresentado, também é possível aferir que os utentes do SNS correspondem a 95% dos doentes classificados com GDH Médico e a 94% dos doentes classificados com GDH cirúrgico. No seguimento da caraterização dos episódios de internamento, apresentamos no quadro seguinte o padrão dos 10 GDH's com maior representação no hospital no período 2011-2013. Verificamos que os 10 GDH’s mais representativos no ano de 2013, se mantém análogos aos

0,9348

0,9966

0,9417

ICM2011 2012 2013

GDH's Médicos 14.687 66% 95%

GDH's Cirúrgicos 7.440 34% 94%

Produção Programada 4.853 22% 93%

Produção Urgente 2.587 12% 94%

Peso SNS GDH's no Internamento PesoProdução Total

Realizada

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2013

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apurados nos anos 2011-2012, todavia, apresentam maior relevância no ano de 2013 os seguintes GDHs:

� 14: Acidente Vascular com Enfarte; � 541: Pneumonia simples e/ou Outras Pertutbações Respiratórias, exceto Broquite ou

Asma com CC major; � 127: Insuficiência Cardíaca e/ou Choque.

Importa notar a análise de GDH's aqui apresentada inclui os episódios referentes aos Recém-nascidos e aos Partos.

Quadro 34: 10 Mais GHD’s do CHTS, EPE (Ano: 2013)

8.2.1.5. ORIGEM GEOGRÁFICA DOS EPISÓDIOS DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO A proveniência dos doentes do CHTS, EPE para realização de procedimentos classificados com GDH Médico, é muito extensa, abrangendo, os distritos: Porto, Viseu, Aveiro, Braga e outros distritos com menor significado. Todavia, apreciando a localização geográfica dos doentes com alta do internamento, conclui-se que 90% dos doentes são residentes no distrito do Porto, 5,6% em Viseu e 2,5% em Aveiro. No distrito do Porto, apresentam maior destaque ao nível da classificação em GDH Médico, os concelhos de: Paredes (18%); Penafiel (17,2%) e Amarante (13,2%), uma vez que os doentes atendidos nessas áreas de influência representam, aproximadamente, 50% dos GDH´s Médicos. Quanto aos doentes do internamento classificados com GDH Cirúrgico, averiguamos que também aqui a proveniência dos utentes é muito abrangente, com maior relevo os concelhos: Paredes, Penafiel Amarante, Paços de Ferreira, Marco Canaveses, Lousada e Felgueiras.

Po

siç

ão

Qt.

Po

siç

ão

Qt.

Po

siç

ão

Qt.

629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2.499g, sem procedimento significativo em BO, com diagnóstico de recém-nascido normal

1.º 2.502 1.º 2.313 1.º 1.975 -338

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 2.º 1.364 2.º 1.220 2.º 1.065 -155

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 4.º 683 4.º 632 3.º 751 119

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 3.º 702 3.º 678 4.º 648 -30

541 Pneumonia simples e/ou outras pertutbações respiratórias, exceto broquite ou asma com CC major

7.º 464 7.º 482 5.º 546 64

89 Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC

6.º 597 6.º 522 6.º 496 -26

127 Insuficiência cardíaca e/ou choque 8.º 369 9.º 408 7.º 432 24

584 Septicémia, com CC major 9.º 334 8.º 412 8.º 407 -5

371 Cesariana, sem complicações (CC) 5.º 631 5.º 538 9.º 387 -151

359 Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doenca não maligna, sem CC

10.º 330 10.º 397 10.º 314 -83

GDH - Descrição

10 Mais GDH 2011

10 Mais GDH 2012

Variação 2013/2012

10 Mais GDH 2013

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Quadro 35: GHD’s Médicos e Cirúrgicos por Concelho (Ano: 2013)

8.2.1.6. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013

No CP 2013 foram contratualizadas metas institucionais, que se incluem no âmbito da atividade desenvolvida no internamento. Enumeramos, seguidamente, quais os objetivos definidos e os resultados obtidos. Observaremos que na generalidade os objetivos foram cumpridos ou superados.

� Ao nível do Acesso: � Percentagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo

adequado, no total de doentes saídos (‰): o valor previsto para o ano foi de 6‰ e o resultado obtido foi 8,5‰, o que permitiu superar a meta estipulada.

� Ao nível do Desempenho Assistencial: � Demora média (dias): a meta definida para o ano de 2013 era de

6,63 dias, porém o resultado atingido foi 6,84 dias, pelo que se conseguiu um grau de cumprimento do objetivo igual a 96,9%;

� Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%): a percentagem acordada foi de 0,75% e o valor obtido ficou-se em 1%, o que possibilitou um grau de cumprimento do objetivo igual a 66,7%;

QT. % QT. %

14.687 100,0% 7.440 100,0%

Distrito Porto 13.229 90,1% 6.761 90,9%

Paredes 2.644 18,0% 1.560 21,0%

Penafiel 2.526 17,2% 1.329 17,9%

Amarante 1.941 13,2% 831 11,2%

Paços de Ferreira 1.488 10,1% 850 11,4%

Marco Canaveses 1.539 10,5% 751 10,1%

Lousada 1.317 9,0% 576 7,7%

Felgueiras 1.012 6,9% 502 6,7%

Baião 650 4,4% 267 3,6%

Valongo 27 0,2% 17 0,2%

Porto 23 0,2% 17 0,2%

Gondomar 12 0,1% 12 0,2%

Vila Nova Gaia 20 0,1% 23 0,3%

Stº Tirso 11 0,1% 5 0,1%

Matosinhos 6 0,0% 13 0,2%

Maia 8 0,1% 7 0,1%

Outros 5 0,0% 1 0,0%

Distrito Viseu 826 5,6% 357 4,8%

Cinfães 628 4,3% 246 3,3%

Resende 194 1,3% 108 1,5%

Outros 4 0,0% 3 0,0%

Distrito Aveiro 367 2,5% 156 2,1%

Castelo Paiva 356 2,4% 147 2,0%

Outros 11 0,1% 9 0,1%

Distrito Braga 227 1,5% 131 1,8%

Celorico de Bastos 211 1,4% 97 1,3%

Guimarães 6 0,0% 11 0,1%

Braga 3 0,0% 2 0,0%

Outros 7 0,0% 21 0,3%

Distrito Outros 38 0,3% 35 0,5%

GDH Médicos por Distritos e Concelhos

GDH Cirúrgicos por Distritos e Concelhos

Distritos

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2013

71

� Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%): a percentagem definida no CP 2013 foi de 6% e o resultado alcançado ficou-se nos 5,24%. Desta feita, supera-se a meta contratualizada;

� Taxa de registo de utilização da "Lista de verificação de atividade cirúrgica" - indicador referente à cirurgia segura (%): o objetivo definido foi igual a 95%, no entanto, a meta não foi cumprida pelo CHTS.

� Ao nível dos Objetivos Regionais Norte: � Taxa de Referenciação para a RNCCI (%): ficou contemplado no

CP 2013 o objetivo igual a 6% e o valor alcançado foi igual a 8,5%, o que permitui a superação da meta acordada;

� Implementação das Equipas inter-hospitalares de cuidados paliativos: trata-se de um objetivo qualitativo, tendo sido atribuído pela ARSN uma taxa de cumprimento igual a 57%;

� Controlo de Infeção Associado a Cuidados de Saúde (Taxa de Infeção nosocomial): à semelhança do item anterior trata-se de um objetivo de avaliação qualitativa, que obteve uma taxa de realização igual a 100%.

8.2.2. URGÊNCIA 8.2.2.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE URGÊNCIA

O CHTS, EPE possui duas Unidades Hospitalares com atendimentos urgentes, sob a dependência do Departamento de Emergência, Urgência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia, e orientação de um Diretor, uma localizada em Amarante, no NHA e outra em Penafiel, na UHPA. A Urgência do NHA está qualificada como “Urgência Básica” e a Urgência da UHPA apresenta-se classificada como “Urgência Médico-Cirúrgica”. As equipas médicas dos dois Serviços de Urgência estão integradas e dirigidas pelo chefe de equipa do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica e a unidade de urgência da UHPA assegura a urgência cirúrgica de todo o CHTS, EPE durante 24 horas/dia. Existe um Heliporto em cada um dos Serviços de Urgência do CHTS, EPE, localizados em proximidade aos serviços de urgência de cada uma das unidades hospitalares.

8.2.2.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA O Serviço de Urgência regista uma variação positiva no n.º de atendimentos urgentes, quando comparado com o valor apurado no ano de 2012, explicada pelo aumento de utentes atendidos na Urgência Geral, onde apuramos um acréscimo de 8,4% (11.270 utentes). Na Urgência Pediátrica e Urgência Ginecológica/Obstétrica apuramos uma quebra no n.º de atendimentos, respetivamente igual a 2% (-796 atendimentos) e 6,4% (-891 atendimentos). O n.º médio de atendimentos/dia registado em 2013 ronda os 540 atendimentos, apresentando uma aumento em cerca de 28 atendimentos urgentes face ao valor apurado no ano de 2012.

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Quadro 36: Atividade do Serviço de Urgência (2011, 2012 e 2013)

As três especialidades médicas que se destacam no atendimento dos utentes no Serviço de Urgência são: a Medicina Geral e Familiar, a Pediatria e Cirurgia, representando, respetivamente, 46%, 21% e 9% do total de doentes atendidos. 8.2.2.3.CAUSAS DE ADMISSÃO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA No quadro apresentado posteriormente avaliamos as causas de admissão ao Serviço de Urgência. Apuramos que as principais razões são:

� Por doença súbita - representando cerca de 78% do total das admissões; � Por queda - equivalendo a cerca de 8% do total das admissões ao SU; � Por gravidez - correspondendo a cerca de 5% do total das admissões.

Quadro 37: Causa de Admissão ao Serviço de Urgência (Ano: 2013)

8.2.2.4. DESTINO DOS DOENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA A maioria dos doentes que recorre ao Serviço de Urgência tem alta para o exterior, representando 89% dos doentes atendidos. A transferência de doentes atendidos no Serviço de Urgência do CHTS para outros Hospitais corresponde a 2,2% do total de atendimentos, tendo totalizado 4.393 doentes transferidos em 2013.

Qt. %

Serviço de Urgência (saídas) 191.115 187.706 197.289 9.583 5,1%

Atendimentos/ dia 524 513 541 28 5,5%

Urg. Geral (saídas) 135.364 133.607 144.877 11.270 8,4%

Urg. Pediátrica (saídas) 40.464 40.143 39.347 -796 -2,0%

Urg. Ginec./Obstetrícia (saídas) 15.287 13.956 13.065 -891 -6,4%

Var. 2013/2012Indicadores de Volume de Atividade 2011 2012

nº atendimentos

2013unidade de medida

DOENÇA 38.951 3.546 110.544 153.041

GRÁVIDAS E PARTURIENTES 7 9.477 67 9.551

QUEDA 59 27 15.120 15.206

ACID. VIAÇÃO 4 8 2.776 2.788

ACID. PESSOAL 1 114 115

ACID. DOMÉSTICO 23 1 4.965 4.989

ACID. TRABALHO 1 3.332 3.333

ACID. ESCOLAR 35 2 3.458 3.495

ACID. DESPORTIVO 2 594 596

CORPO ESTRANHO 88 1 399 488

INTOXICAÇÃO 102 1 942 1.045

AGRESSÃO 3 5 1.232 1.240

QUEIMADURAS 8 1 275 284

OUTRAS 71 1 1.137 1.209

TOTAL 39.355 13.070 144.955 197.380

CAUSAS

TOTAL GLOBALURG. PEDIÁTRICA URG. GIN. OBST. URGÊNCIA GERAL

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2013

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No que se refere ao n.º de abandonos registados no Serviço de Urgência, verificamos que atingiu os 3.494 atendimentos, o que no global, representa 1,8% dos atendimentos efetuados em 2013. O n.º de óbitos verificados no Serviço de Urgência, no ano de 2013, representam 0,3% dos atendimentos realizados, tendo-se assistido a um ligeiro decréscimo relativamente a 2013, igual a 27 utentes. Quadro 38: Destino da alta do atendimento no Serviço de Urgência (Ano: 2013)

8.2.2.5. ATENDIMENTOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA SEGUNDO A RESIDÊNCIA E SEXO

Considerando a área de influência do CHTS, EPE, é justificável que 92% dos doentes atendidos no Serviço de Urgência pertençam ao distrito do Porto. Neste distrito, os três concelhos que mais se evidenciam nos serviços da Urgência do centro hospitalar, são o concelho de Paredes, Amarante e Penafiel, representando, respetivamente, 20,58%, 19,93% e 18,9% do total de doentes atendidos pertencentes ao distrito do Porto. O sexo feminino é o que mais se distingue nos atendimentos realizados no Serviço de Urgência, uma vez que representam 55% do total de atendimentos.

URG. PEDIÁTRICA URG. GIN. OBST. URGÊNCIA GERAL TOTAL GLOBAL %

ALTA 37.494 10.426 127.732 175.652 89,0%

ABANDONO 511 82 2.901 3.494 1,8%

TRANSF.ª INTERNAS P/ INTERNAM. 913 2.528 9.782 13.223 6,7%

TRANSF.ª P/ OUTROS HOSPITAIS 428 29 3.936 4.393 2,2%

ÓBITOS 1 526 527 0,3%

TOTAL ALTAS 39.347 13.065 144.877 197.289 100,0%

TOTAL S/ ABANDONOS 38.836 12.983 141.976 193.795 98,2%

TOTAL S/ TRANSF.ª P/ INTERNAMENTO 38.434 10.537 135.095 184.066 93,3%

TOTAL S/ ABAND. E INTERN. 37.923 10.455 132.194 180.572 91,5%

% TRANSF.ª P/ OUT. HOSPITAIS 1,1% 0,2% 2,7% 2,2%

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74

Quadro 39: Atendimentos no Serviço de Urgência segundo a Residência e Sexo (Ano: 2013)

8.2.2.6. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013 Para o Objetivo Regional: Percentagem de casos com diagnóstico principal AVC Isquémico, com registo de administração de trombolítico Via Verde AVC acordou-se o valor 4,5% e o CHTS, EPE apurou uma percentagem igual a 3,6%, permitindo o cumprimento do objetivo em apenas 80% do valor estipulado.

8.2.3. CONSULTA EXTERNA 8.2.3.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DA CONSULTA EXTERNA A análise dos valores representativos da atividade desenvolvida na Consulta Externa demonstra a forte aposta no atendimento em regime de Ambulatório, em consonância com a linha de atuação com a Política Nacional de Saúde. As duas Unidades Hospitalares que integram o CHTS, EPE possuem um Serviço de Consulta Externa, sob direção do mesmo Diretor de Serviço. Do total da atividade realizada pela Consulta Externa, 84% é efetuado na UHPA e o restante na unidade localizada em Amarante. No global, o CHTS, EPE conta com 93 gabinetes de Consulta Externa, 26 localizados na unidade de Amarante e 67 na UHPA.

Aveiro 2.854 2.275 5.129 2,61%

Porto 99.255 82.433 181.688 92,45%

Amarante 19.706 16.512 36.218 19,93%

Baião 2.558 1.994 4.552 2,51%

Felgueiras 5.957 5.076 11.033 6,07%

Gondomar 162 165 327 0,18%

Lousada 10.642 8.871 19.513 10,74%

Maia 108 82 190 0,10%

Marco de Canaveses 9.866 8.161 18.027 9,92%

Matosinhos 99 108 207 0,11%

Paços de Ferreira 9.910 8.441 18.351 10,10%

Paredes 20.502 16.898 37.400 20,58%

Penafiel 18.983 15.349 34.332 18,90%

Porto 239 216 455 0,25%

Povoa de Varzim 18 11 29 0,02%

Santo Tirso 56 107 163 0,09%

Valongo 276 251 527 0,29%

Vila do Conde 19 13 32 0,02%

Vila Nova de Gaia 154 178 332 0,18%

Viseu 3.061 2.546 5.607 2,85%

Braga 1.676 1.468 3.144 1,60%

Outros Distritos 493 470 963 0,49%

TOTAL 107.339 89.192 196.531

PESO 55% 45% 100%100%

DISTRITO/CONCELHO Feminino Masculino Total Peso (%)

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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8.2.3.2. DESEMPENHO DA CONSULTA EXTERNA Na Consulta Externa assinalamos um aumento do n.º de consultas igual 2%, ou seja, de mais 5.223 consultas, face ao ano de 2012. As 1.as consultas evidenciam uma subida de 4,1%, sendo que o n.º de consultas médicas por dia útil cresceu 1,5%, fixando-se nas 1.083 consultas por dia útil. À semelhança do ano transato, a Consulta Externa tem evidenciado uma tendência de crescimento das consultas médicas realizadas, tanto no âmbito das 1.as consultas, como no contexto das consultas subsequentes. Quadro 40: Atividade da Consulta Externa (2011, 2012 e 2013)

O quadro seguinte apresenta as consultas médicas realizadas pelas especialidades médicas do CHTS no ano de 2013, bem como o peso das 1.as consultas no total realizado e o peso relativo de cada especialidade no total de consultas médicas realizadas. Aferimos que os três departamentos com maior peso no total de consultas médicas efetivadas são: o Departamento de Cirurgia (35%), seguindo-se Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional (17%) e, posteriormente, o Departamento da Mulher e da Criança (16%). Por outro lado, as especialidades que mais se diferenciam ao nível do peso das 1.as consultas médicas no total realizado são:

� Anestesiologia, com 85% do peso das 1as. consultas; � Oftalmologia, com 65% do peso das 1as. consultas; e � Cirurgia Geral, com 54% do peso das 1as. Consultas.

Qt. %

Consulta Externa 257.731 267.630 272.853 5.223 2,0%

Primeiras Consultas 91.575 92.638 96.434 3.796 4,1%

Consultas Subsequentes 166.156 174.992 176.419 1.427 0,8%

% das Primeiras Consultas % 35,53% 34,61% 35,34% -0,01 pp.

Consultas médicas / dia útil nº de consultas 1.035 1.066 1.083 16 1,5%

2013unidade de medida

nº de consultas

Var. 2013/201220122011Indicadores de Volume de Atividade

Page 76: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Quadro 41: N.º de consultas por especialidade e Unidade Hospitalar (Ano: 2013)

Prim. Subseq, Prim. Subseq, Prim. Subseq,

Cirurgia Geral 11.642 10.335 407 44 12.049 10.379 22.428 53,7% 8,2%

Ortopedia 14.745 15.930 2.671 1.555 17.416 17.485 34.901 49,9% 12,8%

Oftalmologia 11.526 6.377 535 49 12.061 6.426 18.487 65,2% 6,8%

Otorrinolaringologia 3.290 6.992 3.290 6.992 10.282 32,0% 3,8%

Urologia 2.796 5.265 347 260 3.143 5.525 8.668 36,3% 3,2%

Total - Departam. Cirurgia 43.999 44.899 3.960 1.908 47.959 46.807 94.766 50,6% 34,7%

Medicina 3.353 8.160 1.234 2.366 4.587 10.526 15.113 30,4% 5,5%

Neurologia 1.328 2.199 1.328 2.199 3.527 37,7% 1,3%

Endocrinologia 1.576 2.027 205 362 1.781 2.389 4.170 42,7% 1,5%

Total - Serviço de Medicina 6.257 12.386 1.439 2.728 7.696 15.114 22.810 33,7% 8,4%

Cardiologia 3.017 4.642 3.017 4.642 7.659 39,4% 2,8%

Gastrenterologia 1.280 2.488 1.280 2.488 3.768 34,0% 1,4%

Pneumologia 1.538 3.293 1.538 3.293 4.831 31,8% 1,8%

Total - Departam. Medicina 12.092 22.809 1.439 2.728 13.531 25.537 39.068 34,6% 14,3%

Medicina do Trabalho 87 1.003 36 95 123 1.098 1.221 10,1% 0,4%

Ginecologia 4.808 9.597 366 732 5.174 10.329 15.503 33,4% 5,7%

Obstetrícia 3.225 5.973 3.225 5.973 9.198 35,1% 3,4%

Total - Serviço de Ginecologia/Obstetrícia 8.033 15.570 366 732 8.399 16.302 24.701 34,0% 9,1%

Pediatria 3.606 11.641 673 2.273 4.279 13.914 18.193 23,5% 6,7%

Total - Departamento Mulher e da Criança 11.639 27.211 1.039 3.005 12.678 30.216 42.894 29,6% 15,7%

Medicina Física e Reabilitação 3.642 4.138 865 741 4.507 4.879 9.386 48,0% 3,4%

Imuno-Hemoterapia 864 27.226 176 9.274 1.040 36.500 37.540 2,8% 13,8%

Total - Departamento Ambulatório e Ligação Funcional 4.506 31.364 1.041 10.015 5.547 41.379 46.926 11,8% 17,2%

Anestesiologia 4.371 924 967 50 5.338 974 6.312 84,6% 2,3%

Total - Departamento Urgência e Emergência, C.Intensivos e Aneste. 4.371 924 967 50 5.338 974 6.312 84,6% 2,3%

Psiquiatria 3.757 14.638 1.699 8.638 5.456 23.276 28.732 19,0% 10,5%

Pedopsiquiatria 1.469 1.931 864 1.327 2.333 3.258 5.591 41,7% 2,0%

Total - Departam. Psiquiat. e Saúde Mental 5.226 16.569 2.563 9.965 7.789 26.534 34.323 22,7% 12,6%

Estomatologia 2.627 2.572 842 1.302 3.469 3.874 7.343 47,2% 2,7%

Total - Serviço Estomatologia 2.627 2.572 842 1.302 3.469 3.874 7.343 47,2% 2,7%

Consultas de Outros Prof. de Saúde: 1.772 4.793 118 299 1.890 5.092 6.982 27,1%

Outros Procedim. Diagnósticos 6 5 11 11 100,0%

TOTAL CONSULTAS EXTERNAS MÉDICAS 84.547 147.351 11.887 29.068 96.434 176.419 272.853 35,3% 100,0%

TOTAL CONSULTAS DE OUTROS PROF. DE SAÚDE 1.772 4.793 118 299 1.890 5.092 6.982 27,1%

TOTAL OUTROS PROCEDIM. (DPSM) 6 5 11 11 100,0%

% Por Unidade Hospitalar 85% 15% 100%

Especialidades / Sub-especialidades

CONSULTAS (UHPA) CONSULTAS (NHA) CONSULTAS TOTAISTOTAL GERAL

% 1ªs / Total

Peso Relativo no Total de Cons.

Médicas

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2013

77

8.2.3.3. DESEMPENHO DA CONSULTA EXTERNA NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013

No CP 2013 foram definidas as seguintes metas ao nível dos Incentivos Institucionais para a atividade realizada no contexto da Consulta Externa:

� Percentagem das 1.as consultas no total de consultas médicas: 35%; � Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas: 15%; � Tempo de espera para triagem médica: 62 dias; � Rácio Consultas Médicas / Urgências: 1,5; � Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo

adequado: 89,22%. � Redução do número de Consultas Subsequentes de Hipocoagulação face ao ano

transato: 15%; � Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias: <=30 dias.

Com base nos valores realizados a 31 de dezembro, verificamos que foi possível superar o primeiro objetivo, já que registamos uma Percentagem do peso das 1as. Consultas no Total de Consultas Médicas igual a 35,3%. Os restantes objetivos foram “cumpridos parcialmente”, à execpção dos dois útimos que não foram cumpridos.

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2013

78

8.2.4. HOSPITAL DE DIA A produção exposta no quadro que se segue, em relação à atividade efetuada no Hospital de Dia (HDI), é elucidativa da variação negativa observada em 2013 no n.º de sessões (-1.262). Estas variações negativas registadas no HDI explicam a variação negativa no n.º sessões realizadas/doente tratado, igual a 8%. O HDI está implementado nas duas Unidades Hospitalares do CHTS, EPE, estando concentrada 77% da atividade na UHPA e o restante no NHA.

Quadro 42: Atividade do Hospital de Dia (2011, 2012 e 2013)

No quadro abaixo apresentado descrevemos o n.º sessões/doente realizadas pelas diferentes especialidades no ano de 2013 e concluímos que as três especialidades mais expressivas no contexto do HDI são:

� Psiquiatria, que efetuou 49% do total de sessões do HDI; � MFR, que representa 29% do total de sessões realizadas no HDI; � Pediatria que realizou 10% do total de sessões do HDI.

Quadro 43: Nº de Sessões e Utentes tratados no HDI (Ano: 2013)

Qt. %

N.º Sessões 32.995 22.448 21.186 -1.262 -5,6%

N.º Doentes 5.866 3.758 3.887 129 3,4%

N.º Sessões/Doente 6 6 5 -1 -8,8%

2013

nº de sessões

Var. 2013/2012Taxa de Ocupação unidade de medida 2011 2012

Cirurgia 1 1 1,0

Cirurgia (NHA) 40 8 5,0

Imuno-Hemoterapia 327 129 2,5

Imuno-Hemoterapia (NHA) 56 51 1,1

Ortopedia 5 5 1,0

Psiquiatria 5.198 641 8,1

Psiquiatria (NHA) 3.277 571 5,7

Pedopsiquiatria (NHA) 703 315 2,2

Neurologia 133 29 4,6

Pedopsiquiatria 1.154 360 3,2

Urologia 1.255 406 3,1

Urologia (NHA) 92 32 2,9

Ostomizados 386 104 3,7

MFR / HDI 4.704 449 10,5

MFR / HDI (NHA) 707 45 15,7

Oncologia 1 1 1,0

Pediatria 2.081 395 5,3

Medicina Interna (NHA) 78 24 3,3

Medicina Interna 345 114 3,0

Diabetes 612 195 3,1

Diabetes (NHA) 10 7 1,4

Saúde Mental Comunid. - P. Inf./Adol. 19 3 6,3

Gastroenterologia 2 2 1,0

TOTAL 21.186 3.887 5,5

Resumo UHPA 16.222 2.833 5,7

Resumo UHSG 4.964 1.054 4,7

Especialidades N.º Sessões N.º UtentesN.º Sessões /

Utentes

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2013

79

8.2.5. BLOCO OPERATÓRIO 8.2.5.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO BLOCO OPERATÓRIO

O Bloco Operatório Central do CHTS, EPE utiliza 6 salas para realização de cirurgia convencional programada e 1 sala para realização de cirurgia urgente. A cirurgia urgente é apenas efetuada na UHPA. A acrescer às salas utilizadas para realização de cirurgia convencional, o hospital possui 4 salas destinadas à cirurgia de ambulatório, 2 localizadas na UHPA e 2 no NHA. Importa referir que no NHA existe uma terceira sala que não se encontra em funcionamento.

8.2.5.2. DESEMPENHO DO BLOCO OPERATÓRIO No Bloco Operatório observamos uma diminuição do n.º de intervenções cirúrgicas realizadas face ao ano anterior, igual a 2.029 intervenções (-8,9%). Este decréscimo é em grande parte justificado pelo início da atividade adicional no ambulatório e cirurgia convencional apenas no mês de outubro de 2013. Toda a cirurgia convencional (programada e urgente) é efetuada na UHPA e a cirurgia ambulatória é realizada nas duas unidades hospitalares que integram o CHTS, EPE, sendo que 85% é efetuada na UHPA e 15% no NHA. Conforme já verificado nos últimos anos, o CHTS, EPE registou um crescimento da taxa de ambulatorização, comprovado pelo peso do ambulatório no total da cirurgia convencional igual a 58,99%. No tocante à Cirurgia Programada Convencional e em Ambulatório, assistiu-se a uma diminuição do número de cirurgias, devido ao arranque da atividade adicional no último trimestre de 2013, como já referido acima. No que se refere à cirurgia urgente, o centro hospitalar registou um aumento de 1,5%, correspondente a 41 intervenções.

Quadro 44: Atividade do Bloco Operatório (2011, 2012 e 2013): em N.º de Intervenções

Quadro 45: Atividade do Bloco Operatório (2011, 2012 e 2013): em N.º de Doentes Intervencionados

Nos quadros seguintes demonstramos a atividade realizada no bloco operatório por especialidade, ao nível da Cirurgia Convencional, em contexto programado e urgente.

Qt. %

Bloco Operatório 22.636 22.836 20.807 -2.029 -8,9%

Interv. Urgentes 2.913 2.796 2.837 41 1,5%

Interv. Programadas 8.783 8.327 7.367 -960 -11,5%

Interv. de Ambulatório 10.940 11.713 10.601 -1.112 -9,5%

Total Ambulatório / Total Programadas % 55,47% 58,45% 58,99% 0,54 pp.

nº de intervenções

Indicadores de Volume de Atividade 20122011Var. 2013/2012

unidade de medida 2013

Qt. %

Bloco Operatório 16.775 16.952 15.526 -1.426 -8,4%

Urgente 2.376 2.292 2.318 26 1,1%

Programado 6.229 5.784 5.255 -529 -9,1%

Ambulatório 8.170 8.876 7.952 -924 -10,4%

Var. 2013/2012

nº de doentes

Indicadores de Volume de Atividade unidade de medida 20122011 2013

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2013

80

As três especialidades com maior peso no número total de intervenções executadas no Bloco Operatório Central, são por ordem decrescente:

� Ortopedia: 30%; � Cirurgia, com inclusão de: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia

Vascular: 27%; e � Ginecologia: 15%.

Quadro 46: Atividade do Bloco Central – Cirurgia Programada Convencional (2011, 2012 e 2013)

A cirurgia urgente é efetuada essencialmente pela Cirurgia, Ortopedia e Obstetrícia, já que a atividade destas três especialidades representa 96% da atividade realizada pelo bloco operatório urgente. Quadro 47: Atividade do Bloco Central – Cirurgia Urgente Convencional (2011, 2012 e 2013)

Por outro lado, as três especialidades com maior peso em termos do número total de intervenções praticadas no Ambulatório, são por ordem decrescente:

� Oftalmologia: 30%; � Cirurgia, com inclusão de: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia

Vascular: 28%; e � Ginecologia: 16%.

Em termos totais, o coeficiente entre o n.º de intervenções e o n.º de doentes intervencionados é de 1,34, ou seja, 1,34 intervenções/doente, justificado pelas situações de casos bilaterais.

Qt. %

Cirurgia Convencional Programada 8.783 8.327 7.367 -960 -11,5% 100%

Cirurgia Geral 1.772 1.497 1.353 -144 -9,6% 18%

Cirugia Plástica 231 193 203 10 5,2% 3%

Cirurgia Vascular 615 571 405 -166 -29,1% 5%

Estomatologia 2 4 4 0%

Ortopedia 2.454 2.462 2.222 -240 -9,7% 30%

ORL 1.061 1.160 934 -226 -19,5% 13%

Urologia 826 979 848 -131 -13,4% 12%

Oftalmologia 602 39 40 1 2,6% 1%

Ginecologia 899 1.175 1.095 -80 -6,8% 15%

Obstetría 321 251 263 12 4,8% 4%

2013Peso/ Total 2012

2011

Var. 2013/2012

Indicadores de Volume de Atividade 2012

Qt. %

Cirurgia Convencional Urgente 2.913 2.796 2.209 -587 -21,0% 100%

Cirurgia Geral 942 821 697 -124 -15,1% 32%

Cirurgia Plástica 3 0 -3 -100,0% 0%

Cirurgia Vascular 8 30 14 -16 -53,3% 1%

Ortopedia 1.110 1.131 927 -204 -18,0% 42%

ORL 11 10 13 3 30,0% 1%

Urologia 11 16 9 -7 -43,8% 0%

Ginecologia 78 59 46 -13 -22,0% 2%

Obstetría 753 726 503 -223 -30,7% 23%

2013Peso/ Total 2012

2011Indicadores de Volume de Atividade 2012

Var. 2013/2012

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2013

81

Quadro 48: Atividade da Cirurgia no Ambulatório (2011, 2012 e 2013)

8.2.5.3. LISTA DE ESPERA A 31 DE DEZEMBRO DE 2013

A 31 dezembro de 2013, o n.º de doentes em lista de espera totalizava 3.731 utentes. Destes, 58% estavam propostos para cirurgia convencional e 42% para cirurgia de ambulatório. Comparado o n.º de doentes à espera de cirurgia a 31 de dezembro de 2013 com o existente a 31 de dezembro de 2012 verificamos que:

� Existem mais 400 utentes à espera de cirurgia convencional, comparativamente ao ano anterior;

� O n.º de doentes à espera de cirurgia de ambulatório também aumentou em mais 610 doentes;

� O CHTS, EPE possui mais 1.010 doentes em lista de espera, o que correspondente a uma aumento de 37% da lista de espera de 2012;

� O aumento do n.º de doentes à espera de cirurgia levou ao crescimento da mediana do tempo de espera para mais 0,2 meses, ou seja, mais 6 dias.

No ano de 2013 o CHTS, EPE registou 24 doentes operados em Hospital de Destino, para além dos 7 doentes com Vales Cirurgia emitidos a 31 de dezembro, sendo que 95% dos operados respeitam à especialidade de Cirurgia Vascular. Em termos de Contrato Convenção, realizado em inícios de setembro/2012, para receção de doentes vindos de outros hospitais, o CHTS, EPE operou 2 doentes, no âmbito da especialidade de cirurgia. A Mediana Global do Tempo de Espera apresenta-se a 31 de dezembro igual a 2,2 meses, sendo que as especialidades que apresentam as maiores medianas são: UCA ORL, UCA Cirurgia Vascular, ambos com 6,8 meses de mediana de tempo de espera e ORL com 4,7 meses de tempo de espera. O CHTS, EPE encerrou o ano de 2013 com um TME igual a 14,9 meses, especificamente, para realização de cirurgia convencional na especialidade de Urologia. Porém, tratar-se de uma situação particular, já que a transferência para hospital de destino da LIC em questão foi recusada 2 vezes por parte do doente. Excluindo as readmissões com tal motivo, o TME do hospital passará a de 10 meses.

Qt. %

Cirurgia Ambulatória 9.408 10.133 7.952 -2.181 -21,5% 100%

Cirurgia Geral 3.726 3.563 1.789 -163 -49,8% 22%

Cirugia Plástica 362 433 336 71 -22,4% 4%

Cirurgia Vascular 197 238 192 41 -19,3% 2%

Estomatologia 97 214 185 117 -13,6% 2%

Ortopedia 1.000 1.145 1.198 145 4,6% 15%

ORL 10 154 259 144 68,2% 3%

Urologia 269 289 285 20 -1,4% 4%

Oftalmologia 3.747 4.097 2.392 350 -41,6% 30%

Cardiologia 61 50 61 -18,0% 1%

Ginecologia 1.532 1.519 1.266 -13 -16,7% 16%

Peso do Ambulatório 55,5% 58,4% 59,0% 0,54 pp

2013

Valor

20122011Peso/ Total 2012

Indicadores de Volume de Atividade

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2013

82

Quadro 49: Situação da Lista de Espera por Especialidade, em 31 dezembro de 2013

Especialidade < 1 Mês [4-7[ [4-7[ [7-9[ [9-13[ [13-19[ > 19 Meses Total % Total Mediana TME Média InscritosTransferido

UGCICVC/NT Emitidos

Cirurgia 67 91 7 165 4% 169 1,6 5,6 1,686 169

Cirurgia Plástica 9 18 2 1 30 1% 30 2,6 7,5 2,646 29 1

Cirurgia Vascular 14 74 56 3 4 151 4% 147 3,7 9,0 3,912 142 4 1

Ginecologia 48 76 3 127 3% 127 1,6 5,1 1,729 127

Obstetrícia 3 1 4 0% 8 0,4 4,4 1,112 8

Ortopedia 147 494 461 27 2 1.131 30% 1143 3,8 8,6 3,764 1.143

Otorrino 55 174 163 71 17 480 13% 484 4,7 10,0 4,436 484

Urologia 26 38 14 8 3 3 92 2% 99 1,8 14,9 3,188 93 1 52.180 58% 2207 3,3 14,9 3,594 2.195 5 7

UCA Cirurgia 196 327 3 526 14% 528 1,6 6,6 1,600 528

UCA Cirurgia Plástica 21 39 1 61 2% 61 1,8 7,0 1,727 61

UCA Cirurgia Vascular 3 3 11 4 15 36 1% 37 6,8 11,3 6,578 35 1 1

UCA Estomatologia 17 26 43 1% 44 1,6 4,0 1,831 42 2

UCA Ginecologia 79 59 1 1 140 4% 157 1,0 5,3 1,373 157

UCA Oftalmologia 227 332 19 3 581 16% 589 1,6 5,0 1,769 589

UCA Ortopedia 89 30 2 121 3% 118 1,1 8,1 1,289 118

UCA Otorrino 2 1 10 2 15 0% 13 6,8 8,1 6,161 12 1

UCA Urologia 16 8 2 2 28 1% 29 1,0 8,9 1,862 29

1.551 42% 1576 1,4 1,783 1.571 1 4 Total 1.017 1.792 746 128 45 3 0 3.731 100% 3783 2,2 14,9 2,841 3.766 6 11

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2013

83

8.2.5.4. OS TEMPOS DE RESPOSTA POR PRIORIDADES PARA REALIZAÇÃO DE CIRURGIA Em 2013, o CHTS, EPE apresentou TMRG no acesso a cuidados de saúde para a realização de Cirurgia Programada, por prioridade, abaixo dos delimitados na Portaria n.º 1529/2008, de 26 de dezembro, consoante informação apresentada no quadro que se segue. A Cirurgia programada realizada com prioridade “de nível 4” regista apenas 2 doentes, em que 1 apresenta o TME > a 24 horas. Quadro 50: Tempos de Resposta por Prioridades para Realização de Cirurgia (2011, 2012 e 2013)

8.2.5.5. DESEMPENHO DO BLOCO OPERATÓRIO NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2013

No CP 2013 ficaram acordados os seguintes objetivos, que se enquadram no contexto da atividade desencadeada no Bloco Operatório:

� Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado: 98,97%; � Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias

programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizáveis: 70%; � Taxa de registo de utilização da "Lista de verificação de atividade cirúrgica" -

indicador referente à cirurgia segura: 95%.

O CHTS, EPE conseguiu cumprir parcialmente as duas primeiras metas enumeradas, tendo alcançado, respetivamente, as seguintes percentagens: 98,9% e 68,9%. 8.2.5.6. GDHS DE AMBULATÓRIO Em 2013 o CHTS registou uma diminuição dos episódios classificados em GDH Cirúrgico de Ambulatório (-10,2%) e em GDH Médico de Ambulatório (55,2%). Os dois GDH’s mais frequentes no âmbito da Cirurgia de Ambulatório são: o GDH 39 “Procedimentos nos cristalino, com ou sem vitrectomia” e o GDH 270 “Outros procedimentos na pele, no tecido subcutâneo e/ou na mama, sem CC”. Quando aos GDH’s Médicos de Ambulatório, estes abarcam doentes acolhidos no contexto do HDI e Consulta Externa. Neste âmbito, o GDH’s Médico de Ambulatório mais expressivo é o GDH 73 “Outros Diagnósticos do ouvido, nariz, boca e/ou garganta, idade >17 anos”.

Tempos de Resposta por Prioridade

TMRG TR 2011 TR 2012 TR 2013

� Prioridade “de nível 4” de acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

72 (setenta e duas) horas após a indicação clínica

< 24 horas

< 24 horas

2,2 dias

� Prioridade “de nível 3” de acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

15 (quinze) dias após a indicação clínica

5,6 dias 4,7 dias 4,2 dias

� Prioridade “de nível 2” de acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

60 (sessenta) dias após a indicação clínica

22,27 dias 31,2 dias 25,3 dias

� Prioridade “de nível 1” de acordo com a avaliação da

especialidade hospitalar

270 (duzentos e setenta) dias após a indicação clínica

85,26 dias 99,2 dias 85,1 dias

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2013

84

Quadro 51: GDHS de Ambulatório (2011, 2012 e 2013)

8.2.6. BLOCO DE PARTOS 8.2.6.1.CARACTERIZAÇÃO DO BLOCO DE PARTOS Em 2013 o CHTS, EPE assinalou uma diminuição do n.º de partos igual a 263 partos, quando comparado com o ano de 2012. A taxa de cesarianas registada situa-se nos 26,68%, apresentando uma diminuição face ao ano de 2012, igual a 0,2 pp.

Quadro 52: Indicadores do Bloco de Partos (2011, 2012 e 2013)

Pela leitura dos quadros que se seguem podemos verificar que no período em análise foram realizados 2.354 partos, sendo 1.348 Eutócicos e 1.006 Distócicos e que se registaram 2.378 nascimentos, com 5 nados mortos.

Quadro 53: N.º de Partos Realizados (Ano: 2013)

Quadro 54: N.º de Nados Vivos e Mortos (Ano: 2013)

Qt. %

GDH's Cirúrgicos em Ambulatório 7.800 8.612 7.731 -881 -10,2%

GDH's Médicos em Ambulatório 1.634 1.886 845 -1.041 -55,2%

GDH's de Ambulatório 2011 2013Var. 2013/2012

2012

Qt. %

Bloco Partos nº partos 2.863 2.617 2.354 -263 -10,0%

Taxa de Cesarianas % 27,70% 26,90% 26,68% -0,2 pp.

unidade de medida 2012Indicadores de Volume de AtividadeVar. 2013/2012

2011 2013

Eutócicos 1.348

Distócicos: 1.006

- Cesarianas 628

- Outros 378

TOTAL DE PARTOS 2.354

Tx. Cesarianas 26,7%

PARTOS:

Femininos 1.135

Masculinos 1.238

TOTAL 2.373

Nados mortos:

Femininos 3

Masculinos 2

TOTAL 5TOTAL NASCIMENTOS 2.378

Nados vivos:

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

85

8.2.6.2. DESEMPENHO DO BLOCO DE PARTOS NO CONTEXTO DA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL CONSIDERADO NO CP 2012 No CP 2013 foi estipulado o seguinte desempenho assistencial no contexto da atividade realizada no Bloco de Partos: Percentagem de partos por cesariana igual a 27%. O resultado registado foi igual a 26,7%, o que permitiu ao CHTS, EPE superar o objetivo contratualizado.

8.2.7. SERVIÇO DOMICILIÁRIO

No Serviço Domiciliário foram efetuadas 4.412 visitas, representando um aumento de 469 visitas face ao período homólogo de 2012. A prestação deste serviço é efetuada pelo Serviço de Psiquiatria, sendo constituída por equipas pluridisciplinares, providas de profissionais das áreas da medicina e enfermagem. Quadro 55: Indicadores do Serviço Domiciliário (2011, 2012 e 2013)

8.2.8. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Conforme se pode verificar pelo quadro abaixo apresentado, ao longo dos últimos três anos, o n.º de MCDT’s realizado no CHTS tem vindo a aumentar, apresentado em 2013 um crescimento igual a 3,8% face ao ano de 2012. Este aumento de exames/tratamentos realizados no hospital está relacionado essencialmente com três fatores, designadamente:

� O crescimento global da atividade do CHTS, particularmente, no âmbito da Consulta Externa;

� A crescente diferenciação dos equipamentos que se vem a verificar nos últimos anos; e

� A preocupação constante do CHTS em satisfazer internamente os exames que os utentes necessitam no contexto da assistência hospitalar.

Os Serviços de Apoio Clínico: Patologia Clínica; Serviço de Técnicas Gerais; Imagiologia; MFR e Imunohemoterapia efetuam no conjunto, aproximadamente, 90% da atividade realizada pelos Serviços de Apoio Clínico do CHTS, EPE. Quanto aos exames realizados no exterior, destacamos essencialmente os exames de Anatomia Patológica e as Ressonâncias Magnéticas. Quadro 56: n.º de MCDT’s Realizados no Hospital e no Exterior (2011, 2012 e 2013)

Qt. %

Visitas Domiciliárias nº visitas 3.473 3.943 4.412 469 11,9%

2013Var. 2013/2012

2011 2012Taxa de Ocupação unidade de medida

Qt. %

MCDT's realizados no Hospital nº MCDT's 2.661.143 2.744.903 2.849.199 104.296 3,8%

MCDT's realizados no Exterior 33.073 36.729 34.429 -2.300 -6,3%

2011Var. 2013/2012

2013Taxa de Ocupação 2012unidade de medida

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

87

IX. Execução do Contrato Programa 2013

A adenda ao Acordo Modificativo 2013-2015, a seguir intitulada CP 2013, foi celebrada a 27 de dezembro de 2013, entre o CHTS, EPE e a ARSN, considerando a atividade hospitalar contemplada no Plano de Desempenho 2013 e na sequência das orientações resultantes do Orçamento de Estado para 2013. A atividade hospitalar foi desenvolvida com propósito de cumprimento dos objetivos determinados no CP 2013. No quadro que se segue sintetizamos os objetivos firmados no CP 2013, no que concerne à atividade financiada pelo Ministério da Saúde.

Quadro 57: Contrato Programa 2013

Com o intuito de avaliação do grau de execução do CP 2013, expomos o quadro que se segue, informação sobre:

� A produção realizada para o SNS em 2013; � A produção contratada no CP 2013; e � O Grau de execução do CP 2013.

Contrato Programa 2013 QT.% Doentes

EquivalentesICM Preço Valor

1. Internamento

GDH Médicos 14.066 95,86% 0,8313 2.141,70 € 24.006.257,21 €

GDH Cirúrgicos 4.784 99,85% 0,8104 2.141,70 € 8.290.816,62 €

GDH Cirúrgicos 2.045 99,85% 0,8104 2.034,62 € 3.366.852,75 €

Dias Intern. Doentes Crónicos de Psiquiatria 11.923 73,70 € 878.725,10 €

2. Episódios de GDH de Ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.629 0,3233 2.141,70 € 5.282.408,17 €

GDH Médicos 934 0,2131 2.141,70 € 426.274,12 €

3. Consultas Externas

Primeiras Consultas (s/ majoração) 60.955 45,40 € 2.767.357,00 €

Primeiras Consultas Referenciadas (CTH) 35.959 49,94 € 1.795.792,46 €

Consultas Subsequentes 177.912 45,40 € 8.077.204,80 €

4. Urgência

SU - Polivalente/médico-cirúrgica 141.283 56,16 € 7.934.453,28 €

SU - Básica 30.357 31,98 € 970.816,86 €

5. Hospital de Dia

Imunohemoterapia 466 305,75 € 142.479,50 €

Psiquiatria 9.845 31,76 € 312.677,20 €

Outras 5.950 20,98 € 124.831,00 €

6. Programas de Gestão da Doença Crónica

HIV/SIDA: Doentes transitados 180 9.547,44 € 1.718.539,20 €

7. Saúde Sexual e Reprodutiva

Diagnósticos Pré-Natal Protocolo I 75 39,29 € 2.946,75 €

8. Serviço Domiciliário

Serviço Domiciliário 4.245 34,48 € 146.367,60 €

9. Outros

Prótese da Anca 284 1.246,04 € 353.875,36 €

Medicamentos cedidos em Ambulatório 791.539,91 €

Internos 1.053.873,60 €

Incentivos 3.602.320,45 €

72.046.408,94 € Total do CP 2013

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

88

A análise do quadro permite-nos concluir que a produção realizada durante o ano de 2013 possibilitou a obtenção de níveis bastante aceitáveis de cumprimento da produção contratualizada.

Quadro 58: Produção SNS Realizada em 2013, Produção Prevista no CP 2013 e Grau de Execução do CP 2013

Em relação ao valor contratualizado na rubrica de “Incentivos”, no valor de 3.602.320,45€, é de referir que o CHTS conseguiu alcançar um Índice de Desempenho Global de 76%, o que corresponde a um encaixe financeiro na ordem dos 2.737.805,14€. O desvio existente face ao valor total definido em CP 2013, resulta do facto do CHTS não ter conseguido obter os propósitos definidos para os itens apresentados no quadro infra apresentado, avaliados como “Não Cumprido” ou “Cumprido Parcialmente”.

1. Internamento

GDH Médicos 14.066 14.157 100,6%

GDH Cirúrgicos 4.784 4.720 98,6%

GDH Cirúrgicos 2.045 2.058 100,6%

Dias Intern. Doentes Crónicos de Psiquiatria

11.923 11.938 100,1%

2. Episódios de GDH de Ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.629 7.620 99,9%

GDH Médicos 934 767 78,2%

3. Consultas Externas

Primeiras Consultas (s/ majoração) 60.955 59.765 98,0%

Primeiras Consultas Referenciadas (CTH) 35.959 33.782 93,6%

Consultas Subsequentes 177.912 171.136 96,0%

4. Urgência

SU - Polivalente/médico-cirúrgica 141.283 139.776 98,9%

SU - Básica 30.357 29.127 95,8%

5. Hospital de Dia

Imunohemoterapia 466 383 78,3%

Psiquiatria 9.845 10.352 104,9%

Outras 5.950 10.068 140,9%

6. Programas de Gestão da Doença Crónica

HIV/SIDA: Doentes transitados 180 192 106,3%

7. Saúde Sexual e Reprodutiva

Diagnósticos Pré-Natal Protocolo I 75 68 89,7%

8. Serviço Domiciliário

Serviço Domiciliário 4.245 4.407 € 103,7%

9. Outros

Prótese da Anca 284 209 64,1%

Medicamentos cedidos em Ambulatório 791.539,91 € 859.355,00 € 107,9%

Internos 1.053.873,60 € 996.555,40 € 94,2%

Incentivos 3.602.320,45 € 2.737.805,14 € 76,0%

Atividade SNS Realizada no ano

2013

Produção Prevista no CP 2013

Contrato Programa 2013Grau de

Execução do CP 2013 (%)

Page 89: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

89

Quadro 59: Índice de Desempenho Global - Metas e valores realizados

Peso Relativo Indicador (%)

Verba Atribuída

Real CHTSGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Avaliação Qualitativa Verba Arrecadada

60% 2.161.392 € 52% 1.865.642,08 €

15% 540.348 € 13% 483.825,47 €

3% 35% 108.070 € 35,3% 100,9% 100,9% 3,0% CUMPRIDO 108.995,92 €

3% 89,22% 108.070 € 60,6% 67,9% 67,9% 2,0%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 73.403,03 €

3% 15% 108.070 € 9% 59,0% 59,0% 1,8%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 63.786,18 €

3% 98,97% 108.070 € 98,87% 99,9% 99,9% 3,0%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 107.956,80 €

3% 6% 108.070 € 8,5% 141,7% 120,0% 3,6% CUMPRIDO 129.683,54 €

25% 900.580 € 21% 761.917,30 €

4% 6,63 144.093 € 6,84 96,9% 96,9% 3,9%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 139.629,12 €

4% 6% 144.093 € 5,24% 114,5% 114,5% 4,6% CUMPRIDO 165.047,71 €

4% 0,75% 144.093 € 1,00% 66,7% 66,7% 2,7%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 96.061,88 €

4% 27% 144.093 € 26,68% 101,2% 101,2% 4,0% CUMPRIDO 145.811,29 €

3% 70% 108.070 € 68,9% 98,4% 98,4% 3,0%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 106.371,38 €

3% 35% 108.070 € 35,3% 100,9% 100,9% 3,0% CUMPRIDO 108.995,92 €

3% 95% 108.070 € <50% <50% <50% 0,0% NÃO CUMPRIDO

20% 720.464 € 17% 619.899,31 €

5% 20% 180.116 € 19,20% 104,2% 104,2% 5,2% CUMPRIDO 187.620,86 €

5% >= 0 180.116 € -1.127.051,00 € NÃO CUMPRIDO - €

5% <= 0 180.116 € -1.227.295,29 € >120% 120,0% 6,0% CUMPRIDO 216.139,23 €

5% 6% 180.116 € 9,00% 150,0% 120,0% 6,0% CUMPRIDO 216.139,23 €

40% 1.440.928 € 24% 872.163,06 €

5% 62 180.116 € 71,3 85,1% 85,1% 4,3%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 153.215,05 €

5% -15,0% 180.116 € 0,7% -4,7% -4,7% NÃO CUMPRIDO

5% <= 30 180.116 € > 30 dias > 30 dias <50% 0,0% NÃO CUMPRIDO

5% 6% 180.116 € 4,2% 70,0% 70,0% 3,5%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 126.081,22 €

5% 1,5 180.116 € 1,38 92,2% 92,2% 4,6%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 165.991,82 €

5% 4,5% 180.116 € 3,6% 80,0% 80,0% 4,0%CUMPRIDO

PARCIALMENTE 144.092,82 €

1. Indicadores de Estrutura

2. Indicadores de Processo

3. Indicadores de Resultados

1. MRSA

2. Vigilância Nosocomial da Corrente Sanguínea

3. Higiene das Mãos

100% Incentivos CP 2013 3.602.320 € 76,0% Incentivos Apurados 2.737.805,14 €

A.4. Percentagem de doentes cirurgicos tratados em tempo adequado (%)

100%

57,0% 2,9%CUMPRIDO

PARCIALMENTE

100,0%

B.6. Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%)

D.3. Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias

C.2. EBITDA (€)

C.3. Acréscimo de Dívida Vencida (€)

Meta

180.116 €

Objectivos

D.5. Rácio Consultas Médicas / Urgências

D.8. Controlo de Infeção Associado a Cuidados de Saúde (Taxa de Infeção nosocomial)

A.1. Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%)

A.2. Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)

180.116 €

5%

D.7. Implementação das Equipas inter-hospitalares de cuidados paliativos

B.4. Percentagem de partos por cesariana (%)

B.5. Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizáveis (%)

D.4. Taxa de Referenciação para a RNCCI (%)

Índice de Desempenho Global

C.4. Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos (operacionais) (%)

5% 57% 57,0%

Índice de Desempenho Atingido

5,0% CUMPRIDO

A.5. Percentagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos (‰)

2. Objectivos da Região

D.1. Tempo de Espera para a triagem médica da CE

D.2. Redução do número de Consultas Subsequentes de Hipocoagulação face ao ano transato (%)

B.1. Demora média (dias)

B.3. Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%)

B.7. Taxa de registo de utilização da "Lista de verificação de atividade cirúrgica" - indicador referente à cirurgia segura (%)

A.3. Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%)

C.1. Percentagem dos custos com horas extraordinárias, suplementos e FSE (seleccionados), no total de custos com pessoal (%)

B.2. Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%)

B. Desempenho Assistencial

1. Objectivos Nacionais

A. Acesso

Objetivos 2013 janeiro a dezembro/2013

102.666,13 €

180.116,02 €

C. Desempenho económico-financeiro

100,0%

D.6. Via Verde AVC - % Casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico com registo de administração de trombolítico (%)

Page 90: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

90

Peso Relativo Indicador (%)

Verba Atribuída Real CHTSGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Avaliação Qualitativa

60% 2.161.392 € 52% 1.865.642,08 €

15% 540.348 € 13% 483.825,47 €

3% 35% 108.070 € 35,3% 100,9% 100,9% 3,0% CUMPRIDO 108.995,92 €

3% 89,22% 108.070 € 60,6% 67,9% 67,9% 2,0% CUMPRIDO PARCIALMENTE 73.403,03 €

3% 15% 108.070 € 9% 59,0% 59,0% 1,8% CUMPRIDO PARCIALMENTE 63.786,18 €

3% 98,97% 108.070 € 98,87% 99,9% 99,9% 3,0% CUMPRIDO PARCIALMENTE 107.956,80 €

3% 6% 108.070 € 8,5% 141,7% 120,0% 3,6% CUMPRIDO 129.683,54 €

25% 900.580 € 21% 761.917,30 €

4% 6,63 144.093 € 6,84 96,9% 96,9% 3,9% CUMPRIDO PARCIALMENTE 139.629,12 €

4% 6% 144.093 € 5,24% 114,5% 114,5% 4,6% CUMPRIDO 165.047,71 €

4% 0,75% 144.093 € 1,00% 66,7% 66,7% 2,7% CUMPRIDO PARCIALMENTE 96.061,88 €

4% 27% 144.093 € 26,68% 101,2% 101,2% 4,0% CUMPRIDO 145.811,29 €

3% 70% 108.070 € 68,9% 98,4% 98,4% 3,0% CUMPRIDO PARCIALMENTE 106.371,38 €

3% 35% 108.070 € 35,3% 100,9% 100,9% 3,0% CUMPRIDO 108.995,92 €

3% 95% 108.070 € <50% <50% <50% 0,0% NÃO CUMPRIDO

20% 720.464 € 17% 619.899,31 €

5% 20% 180.116 € 19,20% 104,2% 104,2% 5,2% CUMPRIDO 187.620,86 €

5% >= 0 180.116 € -1.127.051,00 € NÃO CUMPRIDO - €

5% <= 0 180.116 € -1.227.295,29 € >120% 120,0% 6,0% CUMPRIDO 216.139,23 €

5% 6% 180.116 € 9,00% 150,0% 120,0% 6,0% CUMPRIDO 216.139,23 €

40% 1.440.928 € 24% 872.163,06 €

5% 62 180.116 € 71,3 85,1% 85,1% 4,3% CUMPRIDO PARCIALMENTE 153.215,05 €

5% -15,0% 180.116 € 0,7% -4,7% -4,7% NÃO CUMPRIDO

5% <= 30 180.116 € > 30 dias > 30 dias <50% 0,0% NÃO CUMPRIDO

5% 6% 180.116 € 4,2% 70,0% 70,0% 3,5% CUMPRIDO PARCIALMENTE 126.081,22 €

5% 1,5 180.116 € 1,38 92,2% 92,2% 4,6% CUMPRIDO PARCIALMENTE 165.991,82 €

5% 4,5% 180.116 € 3,6% 80,0% 80,0% 4,0% CUMPRIDO PARCIALMENTE 144.092,82 €

1. Indicadores de Estrutura

2. Indicadores de Processo

3. Indicadores de Resultados

1. MRSA2. Vigilância Nosocomial da Corrente Sanguínea

3. Higiene das Mãos

100% Incentivos CP 2013 3.602.320 € 76,0% Incentivos Apurados 2.737.805,14 €

A.4. Percentagem de doentes cirurgicos tratados em tempo adequado (%)

100%

57,0% 2,9% CUMPRIDO PARCIALMENTE

100,0%

B.6. Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%)

D.3. Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias

C.2. EBITDA (€)

C.3. Acréscimo de Dívida Vencida (€)

Meta

180.116 €

Objectivos

D.5. Rácio Consultas Médicas / Urgências

D.8. Controlo de Infeção Associado a Cuidados de Saúde (Taxa de Infeção nosocomial)

A.1. Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%)

A.2. Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)

180.116 €

5%

D.7. Implementação das Equipas inter-hospitalares de cuidados paliativos

B.4. Percentagem de partos por cesariana (%)

B.5. Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizáveis (%)

D.4. Taxa de Referenciação para a RNCCI (%)

Índice de Desempenho Global

C.4. Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos (operacionais) (%)

5% 57% 57,0%

Índice de Desempenho Atingido

5,0% CUMPRIDO

A.5. Percentagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos (‰)

2. Objectivos da Região

D.1. Tempo de Espera para a triagem médica da CE

D.2. Redução do número de Consultas Subsequentes de Hipocoagulação face ao ano transato (%)

B.1. Demora média (dias)

B.3. Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%)

B.7. Taxa de registo de utilização da "Lista de verificação de atividade cirúrgica" - indicador referente à cirurgia segura (%)

A.3. Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%)

C.1. Percentagem dos custos com horas extraordinárias, suplementos e FSE (seleccionados), no total de custos com pessoal (%)

B.2. Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%)

B. Desempenho Assistencial

1. Objectivos Nacionais

A. Acesso

Objetivos 2013 janeiro a dezembro/2013

180.116,02 €

C. Desempenho económico-financeiro

100,0%

D.6. Via Verde AVC - % Casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico com registo de administração de trombolítico (%)

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2013

91

X. Caracterização dos Recursos Humanos

10.1 INTRODUÇÃO No contexto atual, caracterizado pelas fortes restrições orçamentais, colocam-se diversos desafios à gestão dos hospitais, para o alcance dos objetivos de eficácia e eficiência dos recursos humanos colocados à sua disposição. Tal como já verificado no ano de 2012, em 2013 o CHTS, EPE assistiu a fortes restrições ao nível dos custos com os recursos humanos, que acarretaram alguns constrangimentos na prossecução da atividade hospitalar desenvolvida em algumas áreas. A estrutura dos grupos profissionais existentes nosso centro hospitalar reflete a multiplicidade dos serviços prestados na instituição, sendo constituída por profissionais com os mais variados conhecimentos, evidenciando-se, no entanto, os profissionais da área dos cuidados de saúde. A 31 de dezembro de 2013, o CHTS, EPE era constituído por 1.627 profissionais, representando, uma diminuição de 24 profissionais face ao ano anterior. Pela leitura do quadro que apresentamos em baixo, verificamos que a diminuição mais visível é notável ao nível dos grupos: Pessoal Assistente Operacional (-11) e Pessoal de Enfermagem (-13). O grupo com mais peso na estrutura dos recursos humanos do CHTS, EPE, continua a ser a classe de Enfermagem, representando 32,6% do total dos profissionais, seguindo-se a classe Assistentes Operacionais (25,1%) e, por fim, a classe Médica (19,4%).

Quadro 60: Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2011, 2012 e 2013)

n.º Peso % n.º Peso % n.º Peso %

Conselho Administração 6 0,4% 6 0,4% 5 0,3% -1

Administrador Hospitalar 7 0,4% 8 0,5% 7 0,4% -1

Médico 302 18,6% 309 18,7% 316 19,4% 7

Enfermagem 528 32,5% 544 32,9% 531 32,6% -13

Técnicos Superiores de Saúde 12 0,7% 10 0,6% 10 0,6% 0

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 93 5,7% 94 5,7% 90 5,5% -4

Pessoal Técnico Superior 40 2,5% 42 2,5% 42 2,6% 0

Informática 11 0,7% 11 0,7% 11 0,7% 0

Educador de Infância 3 0,2% 3 0,2% 3 0,2% 0

Assistente Técnico 202 12,4% 204 12,4% 203 12,5% -1

Assistente Operacional 421 25,9% 420 25,4% 409 25,1% -11

Outro Pessoal 0,0% 0,0% 0,0% 0

1.625 100% 1.651 100% 1.627 100% -24

Grupos Profissionais

Total…

2011Var: 2013/2012

20132012

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10.2. RECURSOS HUMANOS EM ETC O cálculo dos profissionais Em Tempo Completo (ETC) considerando 40 horas semanais1 permite-nos aferir que existem no CHTS, EPE 1.616 profissionais em ETC. A divergência verificada face ao valor apurado no ano de 2012 (1.794) é essencialmente explicada pelo facto de no ano anterior os profissionais em ETC terem sido calculados com base em 35 horas semanais.

Quadro 61: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2011, 2012 e 2013)

10.3. GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO Em 31 de dezembro de 2013, o CHTS, EPE possuía 1.627 profissionais, sendo que em matéria da relação jurídica de emprego apresentava a seguinte classificação:

� 1.420 possuíam Vínculo Definitivo à Instituição (82,3%); � 84 dispunham de Contrato a Termo (5,2%); � 109 possuíam um Contrato Trabalho em Funções Públicas a termo incerto (6,7%); e � os restantes estavam abrangidos por outros vínculos (0,4%).

1 Horários dos profissionais a partir de 2013.

2011 2012 2013

n.º n.º n.º

Conselho de Administração 7 7 5 -2

Administração Hospitalar 7 9 7 -2

Médico 337 345 306 -39

Enfermagem 567 586 530 -56

Técnicos Superiores de Saúde 13 11 10 -1

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica99 100 90 -10

Pessoal Técnico Superior 45 47 42 -5

Assistente Técnico 220 222 203 -19

Informática 12 12 11 -1

Educador de Infância 3 3 3 0

Assistente Operacional 452 452 409

Outro Pessoal 1 0 0 0

1.763 1.794 1.616 -178

N.º de ETCVar.:

2013/2012

Total…

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Gráfico 2: Grupos Profissionais por Vínculo (Ano: 2013)

10.4. ESTRUTURA ETÁRIA DOS RECURSOS HUMANOS Pela leitura do quadro da estrutura etária, registamos que 51% dos colaboradores do CHTS tem entre 18 e 39 anos e 46% oscilam entre os 40 a 59 anos. Apenas 3% dos profissionais possui entre os 60 e 69 anos de idade. Quadro 62: Estrutura Etária por Sexo em 2013

O sexo feminino é o mais representativo no CHTS, EPE, uma vez que 74,5% dos profissionais do hospital são do sexo feminino e os restantes do sexo masculino.

CTFP - TRC6,7%

(Certo e Incerto)

Estrutura Etária por Sexo

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Grupos Profissionais por Vínculo (Ano: 2013)

ESTRUTURA ETÁRIA DOS RECURSOS HUMANOS

Pela leitura do quadro da estrutura etária, registamos que 51% dos colaboradores do CHTS tem entre 18 e 39 anos e 46% oscilam entre os 40 a 59 anos. Apenas 3% dos profissionais possui entre

Estrutura Etária por Sexo em 2013

O sexo feminino é o mais representativo no CHTS, EPE, uma vez que 74,5% dos profissionais do hospital são do sexo feminino e os restantes do sexo masculino.

Pessoal com vínculo

definitivo à Instituição

87,8%

Contrato a Termo

(Certo e Incerto)6,5%

Outras Situações0,4%

Feminino Masculino Total

2 4 6

166 41 207

272 72 344

204 74 278

189 61 250

146 53 199

111 52 163

91 45 136

31 8 39

1 4 5

0

1.213 414 1.627

[65-69]

>=70

[50-54]

[60-64]

Total…

[18-24]

[25-29]

[30-34]

[45-49]

[35-39]

[40-44]

2013

[55-59]

Estrutura Etária por Sexo

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2013

Pela leitura do quadro da estrutura etária, registamos que 51% dos colaboradores do CHTS tem entre 18 e 39 anos e 46% oscilam entre os 40 a 59 anos. Apenas 3% dos profissionais possui entre

O sexo feminino é o mais representativo no CHTS, EPE, uma vez que 74,5% dos profissionais do

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10.5. ABSENTISMO A taxa de absentismo não sofreu alterações, tendo apresentado um valor igual ao de 2012, 2,5%. O grupo profissional que apresenta uma maior taxa de absentismo é o dos Assistentes Operacionais (3,9%), seguido o dos Assistentes Técnicos (2,9%).

Quadro 63: Taxa de Absentismo (2011, 2012 e 2013)

Taxa de Absentismo por Grupo Profissional

2011 2012 2013 Taxa Geral

Taxa Geral

Taxa Geral

Conselho Administração 3,8% 0,3% 0,3%

Administração Hospitalar 1,2% 1,0% 0,5%

Médico 1,2% 2,4% 1,2%

Enfermagem 2,6% 2,5% 2,5%

Técnicos Superiores de Saúde 10,0% 1,1% 0,1% Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 2,4% 2,3% 1,8%

Pessoal Técnico Superior 0,9% 1,0% 1,1%

Assistente Técnico 4,3% 3,7% 2,9%

Informática 0,1% 1,9% 0,2%

Educador de Infância 0,0% 1,7% 0,0%

Assistente Operacional 3,6% 3,6% 3,9%

Total… 2,73% 1,95% 1,32%

Gráfico 3: Taxa de Absentismo (2011, 2012 e 2013)

10.6. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS

Observando o gráfico apresentado em baixo, apuramos que 49,3% dos profissionais são Licenciados, 16% possui o 12.º ano de escolaridade e 4,1% possuem o Mestrado. Para além da juventude da organização hospitalar, já corroborada no ponto anterior, a análise do gráfico seguinte anuncia a presença do espírito de qualificação e aprendizagem de novos saberes.

20112012

2013

3,06%

2,73%

1,95%

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Gráfico 4: Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (Ano: 2013)

10.7. CUSTOS COM O PESSOAL

Os Custos com o Pessoal ascenderam a 44.344,8 m.€, representando um acréscimo de 0,6% face a 2012, sendo de destacar as seguintes variações:

� A remuneração base de pessoal decresce 1,4 % em virtude do decréscimo de 3,9% nas remunerações do pessoal em regime de contrato de trabalho em funções públicas resultante, em parte, da reforma de pessoal;

� Assiste-se a uma redução nos suplementos de remunerações de 24,1%, devido à diminuição de 29,5% nas horas extraordinárias e de 26,8% nas noites e suplementos. A Lei do Orçamento de estado para 2013 (LOE 2013), estabeleceu novos valores a pagar relativamente ao trabalho extraordinário e aos suplementos (valores mais baixos). Este tipo de abonos é pago com dois meses de atraso, pelo que os efeitos só se refletiram a partir das contas de março. Se compararmos apenas os valores dos meses de março a dezembro dos anos 2012/2013, verifica-se, em termos monetários, um decréscimo de 34,2% nas horas extraordinárias e um decréscimo de 33,4% nas noites e suplementos. Pode verificar-se que a rubrica de SIGIC decresceu 48,4%, uma vez que a produção adicional teve a sua maior expressão apenas nos últimos três meses do ano;

� A rubrica subsídio de férias e natal aumenta 70,2%. Este aumento reflete a LOE 2013 que estabeleceu o pagamento em duodécimos do subsídio de natal a todos os funcionários;

� O aumento registado na rubrica de encargos sobre remunerações é explicado pelo motivo referido no parágrafo anterior. Acresce ainda que, em 2013, os encargos da entidade patronal para a Caixa Geral de Aposentações (CGA) sofreram um aumento. A taxa de desconto passou de 15% para 20%, e assistiu-se a um alargamento da base de incidência da referida taxa.

Importa referir que os custos de 2013 foram “afetados”, no que respeita ao mês férias e subsídio de férias, pela nova redução salarial prevista na LOE2014, bem como pela alteração, em 2014 da taxa de desconto para a CGA (de 20% para 23,75%). A estimativa com estes encargos teve que ser revista no final de 2013, fazendo com que os custos até então registados sofressem uma redução na ordem do 177 m.€. O peso relativo dos custos com pessoal face aos proveitos operacionais aumentou 1,1 pp em 2013. Assistiu-se, por um lado, a um aumento dos custos com Pessoal de 256,5 m.€ e por outro lado, a uma diminuição dos proveitos registados nas contas POCMS 71, 72, 74, 762311 e 762441 de 981,2 m.€.

4 anos; 5,53%

6 anos; 3,01%

9 anos; 9,53%

11 anos; 2,09%

12 anos; 16,04%

Bacharelato; 10,39%

Licenciatura; 49,29%

Mestrado; 4,06%

Doutoramento; 0,06%

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Quadro 64: Evolução dos Custos com o Pessoal (2011, 2012 e 2013)

Gráfico 5: Evolução dos Custos com o Pessoal (2011, 2012 e 2013)

Gráfico 6: Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71, 72 e 74 do POCMS)

A conta “Suplementos de Remunerações” inclui, essencialmente, os custos com a realização de cirurgia adicional SIGIC, o trabalho extraordinário, as noites e suplementos e o subsídio de alimentação. Como podemos verificar pela leitura da tabela apresentada, os custos com os Suplementos de Remunerações baixaram em 1.963.141€ (-24,1%), explicada, sobretudo, pelo

Valor %

Custos com Pessoal (euros) 45.564.610 44.088.313 44.344.824 256.511 0,6%

Nº de Funcionários (em ETC`s) 1.625 1.651 1.627 -24 -1,5%

Custos com Pessoal / NºFuncionários 28.040 26.704 27.256 552 2,1%

Custos com Pessoal / Proveitos* 58,9% 59,3% 60,4% +1,1 pp

* Total das contas POCMS 71, 72, 74, 762311 e 762441

Descrição 2011 20122013/2012

2013

45.564.610

44.088.313

44.344.824

2011 2012 2013

2011

2012

2013

58,9% 59,3% 60,4%

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decréscimo de 29,5% nas horas extraordinárias; decréscimo de 26,8% nas noites e suplementos e pelo decréscimo de 48,4% no montante apurado relativo à produção adicional SIGIC. O peso relativo dos suplementos de remunerações face ao total de custos com pessoal apresenta em 2013 uma redução de 4,6pp, face ao período homólogo do ano anterior. Quadro 65: Evolução das Remunerações Suplementares (2011, 2012 e 2013)

A classe médica e de enfermagem apresentam um peso relativo, em termos de remunerações base, de 38% e 31%, respetivamente, enquanto o seu peso no total de número de colaboradores é de 19% e 33% em 2012. Gráfico 7: Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (Ano: 2013)

O peso relativo que as horas extraordinárias de pessoal médico assumem face ao total do Hospital, cerca de 88%, resultando das exigências de funcionamento de alguns serviços, nomeadamente: Serviço de Urgência e Bloco de Partos.

(un.: euros)

Valor %

Custos com Pessoal 45.564.610 44.088.313 44.344.824 256.511 0,6%

Suplementos de Remunerações 8.236.718 8.134.811 6.171.670 -1.963.141 -24,1%

Peso dos Suplem. de Remunerações 18,1% 18,5% 13,9% -4,6 pp

2013/20122012Remunerações Suplementares 2011 2013

Médicos38%

Enfermeiros31%

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

5%Outros

26%

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Gráfico 8: Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (Ano: 2013)

Médicos; 90%

Enfermeiros; 5%

Técnicos de Diagnóstico e

Terapêutica; 1%

Outros; 4%

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2013

100

XI. Investimentos Realizados em 2013

No ano de 2013, os investimentos realizados ascenderam 4.383.697,94 euros, representando um decréscimo de cerca de 3.404.920,68 euros, relativamente ao ano de 2012, conforme representado no quadro que se segue.

Quadro 66: Investimentos Realizados (2011, 2012 e 2013)

Os investimentos que mais se evidenciam encontram-se incluídos na rubrica do Imobilizado em Curso, representando mais de 43% do investimento total realizado. Nesta rubrica destacam-se, essencialmente, os seguintes investimentos:

� Construção do Hospital de Amarante (obra e equipamentos - 458,8 m.€); � Ampliação do Serviço de Psiquiatria da Unidade Padre Américo (37,6 m.€); � Obras - Serviço de Urgência (1.405,0 m.€).

Os investimentos de recuperação e remodelação das instalações têm subjacente a melhoria das condições de atendimento, acolhimento e tratamento dos seus doentes e a melhoria das condições para o exercício da atividade dos seus colaboradores. A ampliação do Serviço de Psiquiatria permitirá acolher na Unidade Padre Américo (UPA) doentes agudos de psiquiatria que se encontram na Santa Casa da Misericórdia de Amarante (antiga Unidade de S. Gonçalo), mediante o pagamento de uma diária, pois não existiam, à data de encerramento da Unidade de S. Gonçalo, condições físicas para transferir estes doente para a UPA. No Imobilizado Corpóreo evidenciamos os investimentos de renovação e atualização do equipamento médico-cirúrgico, permitindo uma melhoria das condições de tratamento e atendimento dos utentes. Todavia, a maior parte do Investimento Corpóreo está relacionado com a dotação de equipamentos do Novo Hospital de Amarante (€2.027,9 m.€).

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %

Imobilizado Corpóreo 1.326.516,81 8,2% 609.202,34 7,8% 2.482.313,83 56,6%

Edifício e Outras Construções 134.780,50 0,8% 1.922,23 0,0% 15.390,38 0,4%

Equipamento Básico 0,0% 0,0% 0,0%

Médico-Cirúrgico 572.916,27 3,5% 415.782,85 5,3% 1.396.918,16 31,9%

De Imagiologia 93.529,20 0,6% 68.774,02 0,9% 444.821,06 10,1%

De Laboratório 708,85 0,0% 6.165,84 0,1% 17.010,57 0,4%

Mobiliário Hospitalar 29.989,90 0,2% 14.088,61 0,2% 225.289,82 5,1%

Desinfeção e Esterilização 5.693,77 0,0% 7.881,65 0,1% 46.831,94 1,1%

De Hotelaria 19.216,20 0,1% 9.808,86 0,1% 198.087,44 4,5%

Outro 44.139,97 0,3% 4.355,55 0,1% 7.848,04 0,2%

Equipamento de Transporte 0,0% 0,0% 0,0%

Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido 8.943,98 0,1% 421,52 0,0% 1.648,22 0,0%

Equipamento Administrativo 59.548,90 0,4% 36.028,43 0,5% 16.566,43 0,4%

Equipamento Informático 349.639,75 2,2% 43.972,78 0,6% 64.634,39 1,5%

Taras e Vasilhame 0,0% 0,0% 0,0%

Outras 7.409,52 0,0% 0,00 0,0% 47.267,38 1,1%

Imobilizado em Curso 14.830.735,69 91,8% 7.179.416,28 92,2% 1.901.384,11 43,4%

Imobilizado Incorpóreo 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Despesas de Instalação 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Total do Investimento 16.157.252,50 100,0% 7.788.618,62 100,0% 4.383.697,94 100,0%

Investimento201320122011

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2013

101

Gráfico 9: Estrutura dos Investimentos Realizados (2013)

No quadro que se segue é possível aferir a fonte de financiamento dos investimentos realizados em 2013. Verificamos que 29,2% das fontes de financiamento dos investimentos realizados foram Subsídios de Investimento e que corresponde ao valor que se prevê vir a receber do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), relativamente à construção e equipamentos do Novo Hospital de Amarante. Em Outras Fontes incluímos as ofertas de equipamento efetuadas ao CHTS, EPE (194,5 m.€), bem como, o capital estatutário realizado em anos anteriores para financiamento da construção e dos equipamentos do Hospital de Amarante, na parte que respeita à contrapartida nacional. Quadro 67: Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2011, 2012 e 2013)

Gráfico 10: Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2013)

O custo total do investimento aprovado pelo ON.2 – Programa Operacional do Norte, para o projeto “Unidade Hospitalar de Amarante” é de € 34.243.738. Este projeto será cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), sendo esperado que o seja em cerca de 52,2% do total do investimento elegível. O valor do Investimento aprovado encontra-se repartido pelas seguintes componentes de Investimento:

Imobilizado

Corpóreo

57%Imobilizado em

Curso

43%

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %

Autofinanciamento 3.161.286,74 19,6% 3.570.023,18 45,8% 1.687.112,55 38,5%

Subsídios de Investimento 6.695.900,59 41,4% 1.267.790,17 16,3% 1.278.823,42 29,2%

Aumentos de Capital 0,0% 0,0% 0,0%

Outras Fontes 6.300.065,17 39,0% 2.950.805,27 37,9% 1.417.761,97 32,3%

Total do Investimento 16.157.252,50 100,0% 7.788.618,62 100,0% 4.383.697,94 100,0%

Financiamento do Investimento2011 2012 2013

Autofinanciamento

39%

Subsídios de

Investimento

29%

Aumentos de

Capital

0%

Outras Fontes

32%

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2013

102

Quadro 68: Componentes do Investimento do Novo Hospital de Amarante

Em 2013 a realização deste projeto foi de 7,3%, incluindo despesas com a empreitada, com equipamentos e com o plano de comunicação. A execução de 2013 incorpora o valor de €48.135, relativo a despesas não elegíveis. Em 31/12/2013 as despesas acumuladas com o NHA ascendiam a 32.458,8 m.€, sendo o montante elegível previsto de 30.514,5 m.€. A maioria das despesas não elegíveis prende-se com a empreitada (erros e omissões e trabalhos a mais) e com custos acrescidos com a fiscalização da obra. Tais despesas não são aceites como investimento elegível para efeitos de financiamento pelo ON.2, por não terem sido previstas em sede de candidatura. Para efeitos de cálculo das taxas de execução anual consideraram-se a totalidade dos investimentos, quer os elegíveis quer os não elegíveis.

Componentes do Investimento do Novo Hospital de Amarante

Valor*

Construção 25.472.888,08 €

Serviços - Honorários Projeto Técnico 1.149.077,76 €

Serviços - Fiscalização e Assistência Técnica 610.323,82 €

Equipamentos - De Informática, Administrativo e Básico

6.821.625,99 €

Serviços - Estudos técnicos Específicos 189.822,35 €

Total Elegível Aprovado 34.243.738,00 €

De acordo com a tipologia de componentes de Investimento do ON.2

*Valores alterados face à proposta inicial, de acordo com a reprogramaçãoapresentada em setembro de 2012. O total do investimento permaneceuinalterado.

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Quadro 69: Projetos Cofinanciados pelo FEDER

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

ValorPeso face ao

total do Investimento %

Unidade Hospitalar de Amarante34.243.738,00 100,0% 17.875.150,00 52,2% 1.069.930,49 3,1% 3.718.365,20 10,9% 8.039.039,32 23,5% 12.931.069,19 37,8% 4.193.280,14 12,2% 2.507.070,31 7,3%

34.163.895,65 99,8% 17.833.472,29 52,2% 1.069.930,49 3,1% 3.710.202,80 10,9% 8.037.359,32 23,5% 12.926.069,24 37,8% 4.189.889,03 12,3% 2.502.125,71 7,3%

Plano de Comunicação* 79.842,35 0,2% 41.677,71 52,2% 0,00 0,0% 8.162,40 10,2% 1.680,00 2,1% 4.999,95 6,3% 3.391,11 4,2% 4.944,60 6,2%* Despesas correntes.

Investimento Total 2013Investimento Total 2012

Edifício e Outras Construções e Equipamentos

Projetos Cofinanciados QREN

Investimento Total Aprovado (de acordo com a

reprogramação de setembro de 2012)

Financiamento Aprovado FEDER

Investimento Total 2011Investimento Total 2010Investimento Total 2008 Investimento Total 2009

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XII. Inovação

O CHTS, EPE empenha-se na inovação dos seus sistemas e equipamentos, considerada como um dos pilares fundamentais de criação de vantagens competitivas, através da implementação de processos tecnologicamente novos e pelo aperfeiçoamento da tecnologia existente. Em 2013, os principais projetos de inovação trabalhados pelo CHTS, EPE foram:

a. INFRAESTRUTURA DE DATACENTER: � Reforço de Infraestrutura de Datacenter, designadamente: Aquisição de novos

componentes de HW e Serviços de Suporte para melhoria de performance dos sistemas em exploração;

b. ARQUITETURAS E GESTÃO DE BASES DE DADOS:

� Implementação da nova versão ASIS; � Reforço da capacidade de armazenamento Storage para servir principalmente PACS; � Implementação da Arquitetura de suporte ao Projeto SIVIDA; � Aumento de disponibilização do serviço de Internet do CHTS (nova máquina SQUID); � Disponibilização de novas máquinas para servir projeto SCLINICO; � Implementação de nova solução de antivírus (SOPHOS); � Disponibilização de novo servidor para servir projeto MOBILWAVE; � Desenvolvimento de módulo para o SCLINICO para registo e levantamento estatístico

do serviço Unidade de Cuidados Intermédios do Servio de Urgência (UCIPSU); � Desenvolvimento de módulo administrativo para gerir as notícias de nascimento

enviadas para os Centros de Saúde.

c. GESTÃO DE PARQUE TECNOLÓGICO: � Plano de manutenção e Upgrade dos PC’s ALERT, designadamente:

� Verificação dos pontos críticos: � Testes à unidade de disco rígido, com verificação do estado e substituição em

caso de não conformidade; � Verificação das motherboards, e sua substituição em caso de não conformidade; � Upgrade de memória aos postos de trabalho sinalizados;

� Apoio à Equipa de Prevenção: � Plano de substituição imediata de Postos ALERT: � Stock permanente de PCs ALERT, para imediata substituição em caso de avaria

ou funcionamento deficiente; � Stock permanente de monitores TOUCH, para imediata substituição em caso de

avaria ou funcionamento deficiente; � Segurança: Instalação do novo antivírus SOPHOS e monitorização dos postos de

trabalho via Consola;

d. GESTÃO DE PROJETOS DE IT:

� Na Área Tecnológica IT: � RT: Customização da Ferramenta de Gestão de pedidos ao SI com o objetivo de

obtenção de melhores indicadores de gestão de serviços de IT em 2014; � GESTÃO DE ACESSOS: Criação de software de gestão de utilizadores; � SEGURANÇA: Portal de gestão de Senhas e de segurança; � SEGURANÇA: Substituição do AV / Substituição do Trend Micro OfficeScan pelo

SOPHOS; � TELECOMUNICAÇÕES: Implementação da solução VoIP Vodafone no CHTS;

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� Na Área Clínica:

� AIDA: Alargamento do Processo Clínico na Área dos MCDTs; � HEPIC: Controle de Infeções; � Arranque em produção do HEPIC; � Integração com CLINIDATA XXI ao nível dos resultados das análises; � Integração com SONHO – episódios dos vários módulos, cirurgias, informação

demográfica, etc; � Integração com SAPE – intervenções e administrações de medicamentos; � SiiMA RASTREIOS; � PLANO DE CUIDADOS: Upgrade no plano de cuidados com integração da

requisição de MCDT's de internamento; � FILAS: Expansão do Projeto Filas de Espera ao Serviço de MFR na USG; � TELECONSULTA: Reativação do Projeto Teleconsulta / Centros de Salde; � PACS: Integração de Exames de Ressonância Magnética no PACS e RIS do CHTS

com Clinica Radelfe; � PACS: Envio de exames de TAC para teleradiologia e integração dos relatórios no

RIS do CHTS com a Clinica IMI; � Implementação do registo da Lista de Verificação da CIRURGIA SEGURA;

� Outras Áreas de Intervenção:

� Controle de gestão, nomeadamente: � Disponibilização de novos mapas estatísticos; � Mapas de controlo de consultas/exames realizados na área de

Oftalmologia; e � Mapas de apoio ao controlo das consultas em âmbito da Consulta a

Tempo e Horas (CTH). � FHS- Faturação Hospitalar às Seguradoras; � MONITORIZAÇÃO DAS PRESCRIÇÕES, designadamente:

� Implementação da Solução PLHDOC; � Monitorização das prescrições de medicamentos em unidose e retorno

da informação aos médicos; e � Implementação de Solução de envio automático de e-mails trimestral,

com a informação de análises requisitadas por médico. � Disponibilização de um formulário online que permita a inscrição de enfermeiros

numa base de dados para a BOLSA DE ENFERMAGEM do CHTS, EPE.

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XIII. Comunicação e Informação

Em 2013, a inauguração oficial do Hospital de Amarante marcou, a nível mediático, o CHTS, EPE. Em matéria de inaugurações, de assinalar, também, a abertura do novo Serviço de Urgência do Hospital Padre Américo. Neste ano, destacam-se, ainda ações como a campanha de registo de dadores de medula óssea e a participação em feiras da saúde, dando continuidade ao trabalho de humanização dos cuidados e na promoção da saúde. Entre as principais ferramentas de comunicação do CHTS destacam-se as seguintes:

a. LINHA DO UTENTE Em 2013, manteve-se a tendência de crescimento no que se refere às solicitações através da Linha do Utente, seja por telefone ou e-mail, num total de 2.683, além de vários atendimentos presenciais tendentes à resolução de problemas e encaminhamento dos utentes dentro da instituição.

b. POSTOS DE ATENDIMENTO E INFORMAÇÃO AO PÚBLICO O serviço de informações a visitantes e utentes apresenta-se como o principal interlocutor do CHTS, EPE tendo-se registado, de janeiro a dezembro de 2013, 383.829 visitas, o que se traduz numa média de 31.986 visitantes/mês e 1.052/dia.

c. CAMPANHAS DE SAÚDE / EVENTOS Em 2013, o CHTS, EPE fez a promoção e divulgação de várias iniciativas de cariz científico, institucional e social, dinamizadas pelos serviços do CHTS,EPE que se traduziram em cerca de 500 notícias, em meios de comunicação regional e nacional e nos seus diversos formatos: imprensa, rádio, televisão e Internet. Neste âmbito, destacamos ainda a realização das Festas de Natal dos Utentes e as campanhas de registo de dadores de medula óssea, promovidas por estrelas das equipas de futebol da região, Paços de Ferreira e F. C. Penafiel, que se traduziram por um grande número de novos dadores e na atenção mediática para a questão. A participação nas feiras da saúde de Ferreira (Paços de Ferreira) e Penafiel e no evento dedicado ao Dia Mundial da Saúde, com rastreios e campanhas de ensino e promoção da saúde.

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Fotografia 1: Campanha de Saúde

d. PRODUÇÃO GRÁFICA

Em 2013, registou-se uma grande atividade ao nível da conceção e produção gráfica.

e. CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS

Em 2013, procedeu-se à atualização de conteúdos do Hospital TV, canal de televisão interno do CHTS, além da produção de conteúdos próprios para apresentação em eventos científicos.

f. PÁGINA INSTITUCIONAL DO CHTS NA INTERNET

Gerida pelo SRPC e agrupando informação sobre os serviços da instituição, concursos públicos e outras utilidades para utentes e funcionários, a página institucional do centro hospitalar serve ainda como veículo de notícias sobre as ações e campanhas desenvolvidas nas unidades do centro hospitalar, bem como para a divulgação de temas relacionados com a promoção da saúde. No final do ano, a página registava mais de dois milhões de visitas.

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Imagem 2: Site do CHTS, EPE

g. COMUNICAÇÃO INTERNA Um dos meios de comunicação interna utilizados é a Infonet – o site interno do CHTS – considerada uma ferramenta importante na rotina diária de todos os colaboradores na medida em que permite o acesso a diversa informação: normas de procedimentos técnicos, alertas, documentos, contactos internos, vídeos formativos, entre outras. Além disto, reúne numa única plataforma todas as aplicações informáticas em utilização no CHTS (SONHO, SAM, SAPE, ALERT, etc.). No contexto dos mecanismos utilizados de comunicação interna, evidenciamos, também, o Boletim inFORMA, que é agora entregue a todos os colaboradores por via informática.

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XIV. Desempenho Económico-Financeiro

14.1. NOTA INTRODUTÓRIA

A análise dos indicadores apresentados traduz os resultados atingidos pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. (CHTS, EPE) no exercício de 2013. A sua leitura deve ser complementada com as Demonstrações Financeiras e respetivo Anexo, incluídas no presente Relatório. O CHTS, EPE foi criado por força do DL 326/2007 de 28/09 pela fusão dos Hospitais Padre Américo e São Gonçalo, com efeitos a partir do dia 1 de outubro. Os mapas financeiros incluem os dados relativos aos últimos três exercícios.

14.2. SITUAÇÃO ECONÓMICA 14.2.1. RESULTADOS O Resultado Líquido obtido pelo CHTS, EPE foi negativo (-6.117,0 m.€), tendo sofrido um decréscimo de 10,9% face a 2012. O Resultado Líquido diminui devido à quebra nos Resultados Financeiros e nos Resultados Extraordinários.

Quadro 70: Demonstração de Resultados (2011, 2012 e 2013)

m€

Valor %

Proveitos Operacionais 74.277,4 75.189,9 78.729,0 -912,5 -1,2%

Custos Operacionais 80.965,0 81.756,1 78.676,6 -791,1 -1,0%

Resultado Operacional -6.687,6 -6.566,2 52,4 -121,5 -1,8%

Proveitos Financeiros 318,5 372,7 692,2 -54,2 -14,5%

Custos Financeiros 10,0 18,8 75,6 -8,7 -46,5%

Resultado Financeiro 308,5 354,0 616,7 -45,5 -12,8%

Proveitos Extraordinários 1.694,8 1.163,7 1.015,3 531,1 45,6%

Custos Extraordinários 1.412,5 447,4 511,4 965,1 215,7%

Resultado Extraordinário 282,3 716,3 503,9 -434,0 -60,6%

Imposto Sobre o Rendimento 20,1 21,6 319,1 -1,5 -6,9%

Resultado Líquido do Exercício -6.117,0 -5.517,5 853,9 -599,5 -10,9%

Cash - Flow -495,4 185,2 2.472,1 -680,6 -367,5%

EBITDA -1.066,0 -863,4 1.670,6 -202,6 -23,5%

2013/2012Demonstração de Resultados 201120122013

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O cash-flow apurado foi de -495,4 m.€, como se pode verificar pela análise da tabela anterior, representando um decréscimo de 367,5% face a 2012. O EBITDA reduziu 23,5%. Esta redução deve ser analisada com alguma cautela. Na verdade, as contas de 2013 foram agravadas pela reposição, nesse ano, do subsídio de férias, na sequência da decisão proferida pelo Tribunal Constitucional em abril de 2013. Não foi atribuída, ao CHTS, EPE, por parte da Tutela, qualquer verba para fazer face a esse incremento nos custos. Se expurgássemos das contas de 2013, os custos com a reposição do subsídio de férias, o EBITDA atingiria um valor superior a 1 milhão de euros.

Gráfico 11: Cash-Flow e suas Componentes (2011, 2012 e 2013)

14.2.2. RESULTADO OPERACIONAL

O Resultado Operacional obtido pelo CHTS, EPE, em 2013, foi de -6.687,6 m.€, enquanto que em 2012, registou um valor de -6.566,2 m.€, traduzindo-se numa redução de 1,8%, o que em termos absolutos não é muito significativo. Podemos destacar algumas situações com impacto ao nível do Resultado Operacional:

� Reposição do subsídio de férias em 2013, já referido acima. Não obstante esta situação a conta de custos com pessoal sofreu um aumento de apenas 0,6%. A atenuar o efeito da reposição do subsídio de férias, esteve o bom desempenho ao nível dos suplementos remuneratórios, com um a quebra face ao ano anterior de 24,1% (redução do preço/hora do trabalho extraordinário e dos suplementos, bem como uma redução muito significativa nos valores pagos a médicos e enfermeiros pela realização de produção cirúrgica adicional – SIGIC) ;

� Reduções de 1,6% e de 4,4% ao nível das rubricas de consumos e fornecimentos e serviços externos, respetivamente;

� Forte redução ao nível da constituição de provisões, que foi praticamente compensada por um grande incremento das amortizações;

� Analisando as contas POCMS 61+62+64, verificamos que, no seu conjunto, as mesmas diminuem cerca de 0,9% face ao ano anterior (-690,6 m.€);

� Quebra de 1% ao nível dos proveitos decorrentes do Contrato Programa (-728,2 m.€), por um lado pela diminuição de preços em várias linhas de produção, e por outro pela redução ao nível do “preço final” da produção cirúrgica, muito penalizadora no que respeita à variação dos proveitos na área da cirurgia de ambulatório (explicado em pormenor no ponto seguinte);

� Quebra de 14,2% no que respeita à prestação de serviços não SNS, sobretudo por dois grandes motivos: “perda” da gestão da Unidade de Cuidados Continuados de Celorico de Basto e baixa significativa no preço a cobrar por urgência.

-8.000.000 €

-6.000.000 €

-4.000.000 €

-2.000.000 €

0 €

2.000.000 €

4.000.000 €

6.000.000 €

Cash-Flow Resultados Líquidos Amortizações Provisões

2013 2012 2011

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14.2.3. PROVEITOS OPERACIONAIS

As vendas registaram um acréscimo de 16,3% face a 2012. Nesta rubrica são registados, essencialmente, os medicamentos de cedência hospitalar faturados à ARSN e a outras entidades não SNS. Assiste-se a um crescimento de 0,3% no valor global da rubrica prestação de serviços. Verifica-se um crescimento de 1,0%, na prestação de serviços SNS, face ao ano anterior. Importa referir que em 2013, os proveitos relacionados com os medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório e com os internos foram reclassificados e registados numa conta POCMS 712. Até então estavam a ser contabilizados numa conta POCMS 762 – Reembolsos. Se reclassificássemos esses proveitos em 2012 para uma conta POCMS 712, a prestação de serviços SNS apresentaria um decréscimo de 1,0%. Em 2013 os preços desceram em praticamente todas as linhas de produção. No Internamento e no GDH de ambulatório, o preço unitário aumentou cerca de 25%, no entanto, e à exceção dos GDH médicos, os Índices Case-Mix (ICM) diminuíram significativamente, fazendo com que os “preços finais” da produção cirúrgica fossem bastante inferiores aos de 2012. Os proveitos SNS foram apurados tendo em conta a adenda ao Contrato Programa (CP) de 2013, solicitada em agosto, para alteração das quantidades contratadas. Essa adenda já se encontrava, à data de 31 de dezembro, assinada pelo Conselho Diretivo da ARSN. Os proveitos SNS refletem a faturação emitida em 2013, bem como a estimativa da faturação de 2013 a emitir com data de 2014, conforme quadro abaixo.

Quadro 71: Prestação de Serviços SNS 2013

O orçamento do CP 2013 era de €72.046.409, o que significa que a execução financeira estimada ronda os 96,7%. Analisando as variações por linha de produção:

� Internamento: acréscimo de 8,9%. Antes de passar à análise da variação nesta rubrica, convém salientar algumas diferenças na faturação face a 2012. Em 2012, ao nível do internamento cirúrgico, o Contrato Programa (CP) dividia as quantidades entre produção base e produção adicional, sendo que esta última seria faturada ao preço da tabela da produção adicional. Em 2013, já não existiu essa distinção, tendo sido

Produção Base Facturada 59.858.360

Internato Médico Faturado 996.555

Produção Base Estimada 3.806.688

Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório Estimados 712.674

VIH/Sida (doentes em TARC) Estimada 1.429.729

Produção Adicional Estimada 12.647

Produção Marginal Estimada 81.774

Incentivos Institucionais Estimados 2.737.805

TOTAL 69.636.233

Descrição Valor

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

115

introduzida uma linha de produção nova denominada “Próteses”. Ao preço da cirurgia era acrescido o valor da prótese (no caso do CHTS, EPE, apenas próteses de anca).

� Como referido acima, o preço unitário do internamento aumentou cerca de 25%. No caso dos GDH’s médicos, e uma vez que houve um aumento no ICM face a 2012, o “preço final” aumentou cerca de 46,0%, e não obstante a queda de 3,2% no número de doentes equivalentes (DE) a faturar. Só nesta linha de produção o encaixe financeiro foi superior a 6,9 M.€ (+41,3%), permitido compensar as quebras financeiras no internamento ao nível cirúgico.

� No caso do GDH cirúrgico, e devido à diminuição no ICM, os “preços finais” diminuíram nos internamentos programados 24,0% e nos urgentes 27,8% (as variações são diferentes porque em 2013 o preço unitário do GDH cirúrgico urgente foi fixado em 95% do GDH cirúrgico programado).

� No que respeita ao Internamento cirúrgico programado, assistiu-se a uma quebra, em termos financeiros, superior a 950 mil euros, apesar de a produção base contratada ter aumentado cerca de 8% face a 2012.

� No Internamento Programado a quebra financeira é de cerca de 3,4 M.€, reflexo sobretudo da redução do preço ponderado pelo ICM.

� Consulta: variação negativa de 4,4% justificada pela diminuição de cerca de 14,5% no preço unitário das primeiras consultas, e pela diminuição de 5,9% no preço das consultas subsequentes. As quantidades base faturadas em 2013 foram superiores às de 2012 em 4,3%;

� Urgência – a variação negativa de 1,7% reflete a diminuição em 8% do preço unitário, e a compensação, de parte do efeito preço, pelo aumento da atividade nesta linha de produção. As quantidades base a faturar aumentaram 7,2% face ao ano anterior;

� Hospital de dia – redução de 32,8% que se deve, por um lado, à redução de 6% no preço unitário e por outro lado, à quebra no número de sessões de HDI a faturar como base (-31,2%). A linha de produção “Outras sessões de HDI” tinha como produção contratada no CP 2013, 5.950, e foram realizadas 11.532. O diferencial, até 10% acima do valor contratado, foi faturado a 15% do preço unitário. Logo o encaixe financeiro foi muito reduzido);

� Serviço domiciliário: acréscimo de 20,2%. Nesta linha de produção, a redução do preço unitário foi de 6%, No entanto, o CP 2013 previa mais 955 visitas domiciliárias que o CP de 2012;

� GDH de ambulatório: decréscimo de 38,6%. Não obstante o aumento do preço unitário em cerca de 25%, a diminuição do ICM ao nível do GDH cirúrgico, fez com que o “preço final de faturação” face a 2012, diminuísse cerca de 37,1%. No que respeita ao GDH médico, assistiu-se a um aumento no “preço final” de 32,1%, no entanto as quantidades base faturadas reduziram cerca de 49,5%;

� Programas verticais – nesta rubrica está registada a faturação da linha de produção do contrato programa VIH/Sida – Terapêutica anti retrovírica combinada. Face a 2012 assiste-se a um aumento de 13,5% neste tipo de proveitos. O preço unitário por doente tratado diminuiu 6%, no entanto, houve um aumento substancial no número de doentes em tratamento;

� Incentivos institucionais (conta POCMS 712184 – Plano de convergência) – variação de 15,3% face a 2012. Estão aqui registados os valores de incentivos institucionais previstos. O valor final a atribuir depende da concretização de objetivos definidos em sede de contratualização. Em 2012, a execução financeira prevista dos incentivos foi de 81,1% (valor do CP 2012 - €2.929.537) e em 2013 foi estimada uma execução financeira de 76,0% (valor do CP 2013 - €3.602.320);

� Outras prestações de serviços de saúde – nesta rubrica, e como explicado acima, foram contabilizados, em 2013, os proveitos decorrentes de duas linhas do contrato programa: Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório e Internos, enquanto que em 2012 esses proveitos foram registados numa conta POCMS 762 – Reembolsos. Comparando as referidas rubricas nos períodos em análise, verifica-se um aumento de 33,3% no que respeita aos medicamentos e de 13,8% ao nível do internato.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

116

Quadro 72: Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório e Internato Médico (2012 e 2013)

A faturação não SNS registou um decréscimo de 14,2% face ao ano anterior, havendo duas situações a salientar:

� O CHTS, EPE deixou de ser responsável pela Unidade de Cuidados Continuados de Celorico de Basto, a partir de finais de 2012, e como tal, deixou de faturar as respetivas diárias, o que se traduz numa redução financeira ao nível da rubrica internamento:

� A Portaria n.º 163/2013 de 24/04 reviu os preços a cobrar por urgência a entidades não SNS, com diminuição em cerca de 52,8% no que respeita ao preço da urgência médico-cirúrgica e diminuição em 43,1% no preço da urgência básica.

A rubrica de taxas moderadoras apresenta um crescimento de 6,4%. Regista-se face a 2012 um decréscimo de 53,6% nos outros Proveitos Operacionais (subsídios à exploração, receitas suplementares e outros proveitos operacionais). O valor registado em 2013 na rubrica subsídios à exploração respeita, essencialmente, ao subsídio concedido pelo Instituto Nacional de Emergência Médica para apoio aos gastos com a viatura de emergência rápida e com a ambulância de suporte imediato de vida (134,9 m.€). Os Proveitos suplementares diminuem 32,4% face a 2012. De notar que em 2013 já não existiu o contrato de arrendamento com o Banco Espírito Santo, cujo valor mensal era de €2.182. Houve descida de algumas rendas, nomeadamente dos bares e florista, em virtude da atual situação económica desfavorável. As contas de 2012 contemplam um proveito não recorrente relacionado com a faturação ao consórcio de construção do novo Hospital de Amarante de 51,8 m.€ relativamente aos gastos com eletricidade, gás e água suportados pelo CHTS até maio desse ano. A conta de Outros proveitos e ganhos operacionais, em 2012, contempla os proveitos decorrente de duas linhas do CP: “Internos” e “Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório”. Em 2013, e como já referido anteriormente, estes proveitos foram registados numa conta POCMS 712 – Prestação de serviços. Assim, esta rubrica só é comparável, se ao valor de 2012, da conta POCMS 762, expurgamos o valor das linhas acima referidas (1.410,3 m.€). Expurgado este efeito, a conta POCMS 76 apresentaria um crescimento na ordem dos 23,2%. A maior variação ocorreu ao nível da rubrica de reembolsos, apresentando um crescimento de cerca de 349,8% face a 2012. Em 2013 foi emitida faturação ao Centro Hospitalar S. João, EPE, no montante global de 206,6 m.€ respeitante às urgências efetuadas pelos nossos médicos especialistas durante os anos de 2012 e 2013 naquele Centro Hospitalar. Na conta POCMS 768 é registado o proveito variável relacionado com o contrato da Farmácia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (comissão sobre as vendas do ano). Face a 2012 este proveito diminui cerca de 22,2 m.€ devido à quebra no volume de negócios da Farmácia.

Valor %

Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório 534.501 712.674 178.173 33,3%

Internato Médico 875.808 996.555 120.747 13,8%

TOTAL 1.410.309 1.709.229 298.920 21,2%

Designação 2012 20132013/2012

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

117

Quadro 73: Proveitos Operacionais (2011, 2012 e 2013)

14.2.4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE

O gráfico apresentado evidencia a estrutura da Prestação de Serviços no exercício de 2013, verificando-se que o Internamento, a Urgência, a Consulta Externa, representam no seu conjunto cerca de 81% da faturação global.

Gráfico 12: Prestação de Serviços por Linha de Produção 2013

m€

Valor %

Receitas de Exploração 73.231,0 72.934,0 75.859,8 297,0 0,4%

Vendas 684,6 588,8 860,0 95,8 16,3%

Prestações de Serviços 72.546,4 72.345,2 74.999,7 201,2 0,3%

Internamento 37.304,4 34.593,8 36.424,6 2.710,6 7,8%

Urgência 9.256,7 9.701,1 10.877,2 -444,4 -4,6%

Consulta Externa 12.386,1 12.940,7 16.908,0 -554,6 -4,3%

GDH de Ambulatório 5.729,8 9.293,5 8.180,7 -3.563,7 -38,3%

Hospital de Dia 482,9 721,5 897,3 -238,5 -33,1%

MCDT`s 89,1 124,8 132,3 -35,8 -28,6%

Taxas Moderadoras 1.254,0 1.178,1 686,5 75,9 6,4%

Outros Serviços 6.043,3 3.791,7 893,3 2.251,7 59,4%

Outros Proveitos Operacionais 1.046,4 2.255,9 2.869,3 -1.209,5 -53,6%

Subsídios à Exploração 147,1 14,9 44,9 132,2 885,5%

Receitas Suplementares 151,1 223,4 167,8 -72,3 -32,4%

Outros Proveitos Operacionais 748,2 2.017,6 2.656,5 -1.269,4 -62,9%

74.277,4 75.189,9 78.729,0 -912,5 -1,2%

20122013/2012

2013Proveitos Operacionais

TOTAL

2013

0,1%

0,7%

1,7%

7,9%

8,3%

12,8%

17,1%

51,4%

MCDT`s

Hospital de Dia

Taxas Moderadoras

GDH de Ambulatório

Outros Serviços

Urgência

Consulta Externa

Internamento

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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14.2.5. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ENTIDADE RESPONSÁVEL

A prestação de serviços SNS aumenta 1,0% face a 2012 pelos motivos acima referidos (apenas porque foram registados como prestação de serviços, em 2013, os medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório e o internato médico, o que não aconteceu nos anos anteriores). A faturação não SNS diminui 14,2%.

Gráfico 13: Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2011, 2012 e 2013)

Quadro 74: Custos Operacionais (2011, 2012 e 2013)

2013 2012 2011

69.636.233 € 68.954.164 €71.657.739 €

2.910.171 € 3.391.077 €

3.341.996 €

Prest. Serviços não SNS Prest.Serviços SNS

m€

Valor %

Custos das Matérias Consumidas 15.385,8 15.628,7 16.060,2 -242,9 -1,6%

Produtos Farmacêuticos 8.989,6 8.897,3 9.208,1 92,2 1,0%

Material de Consumo Clínico 5.667,0 5.993,2 6.109,6 -326,2 -5,4%

Outro Material de Consumo 729,3 738,2 742,6 -8,9 -1,2%

Fornecimentos e Serviços Externos 15.419,7 16.123,9 15.290,6 -704,2 -4,4%

Custos com Pessoal 44.344,8 44.088,3 45.564,6 256,5 0,6%

Remunerações 33.892,5 33.470,0 34.333,9 422,5 1,3%

Trabalho Extraordinário 2.309,4 3.257,2 3.480,7 -947,8 -29,1%

Encargos Sociais 8.142,9 7.361,1 7.750,0 781,8 10,6%

Outros Custos Operacionais 5.814,8 5.915,2 1.761,2 -100,5 -1,7%

Amortizações 4.090,1 1.436,8 1.618,2 2.653,3 184,7%

Provisões 1.531,5 4.265,9 0,0 -2.734,4 -64,1%

Outros Custos Operacionais 193,1 212,5 143,0 -19,4 -9,1%

80.965,0 81.756,1 78.676,6 -791,1 -1,0%

20122013/2012

2011

TOTAL

Custos Operacionais 2013

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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14.2.6. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

No período em análise assiste-se a uma diminuição nos consumos de 1,6%. A rubrica de material de consumo clínico foi a que mais contribuiu para este decréscimo, registando face ao ano anterior uma quebra na ordem dos 5,4%. Grande parte deste decréscimo está relacionado com obtenção de melhores preços, na sequência da conclusão de novos concursos, essencialmente na área da ortopedia. Em termos percentuais destacam-se os decréscimos nos consumos de outros produtos farmacêuticos e de produtos alimentares, com quebras face ao ano anterior de 30,9% e 26,4%, respetivamente. Quanto aos outros produtos farmacêuticos, nesta rubrica são registados os consumos de gases medicinais, produto no qual se assistiu a uma baixa no consumo de cerca de 10,1% face a 2012. No que respeita aos produtos alimentares, a quebra está relacionada com a redução do leque de produtos fornecidos pelo CHTS, EPE. O material de consumo hoteleiro registou um acréscimo de 10,0%, devido à aquisição de fardamento hospitalar para médicos e enfermeiros (reforço e substituição). A rubrica de medicamentos apresenta um acréscimo de 0,4%. Em 2012, estava registado um valor de descontos comerciais na ordem dos 778,6 m.€, referentes, a rappel negociado entre o CHTS e vários fornecedores e a rappel emitido ao abrigo do acordo entre o Ministério da Saúde e a APIFARMA (cerca de 265,8 m.€). Em 2013 o valor de descontos comerciais ascende a cerca de 784,2 m.€. Grande parte deste valor (cerca de 614 m.€) prende-se com o aditamento ao acordo efetuado entre o Governo e a APIFARMA para a sustentabilidade dos encargos públicos com medicamentos. O consumo de reagentes e produtos de diagnóstico rápido aumentou 10,9% face ao ano anterior. Há a salientar um aspeto que contribuiu, em parte, para essa variação. Em 2012, no âmbito do protocolo comercial celebrado com a empresa “Izasa”, o CHTS, EPE obteve um rappel na ordem dos 139,7 m.€. No final de 2012, foi comunicado ao CHTS, EPE, que as áreas comercializadas em exclusivo, até então, pela empresa “Izasa”, passariam a dividir-se entre a referida empresa e a empresa “Beckman Coulter”. No ano de 2013, e fruto dessa divisão, o volume de compras à empresa “Izasa” foi substancialmente mais baixo, logo o rappel obtido foi também inferior (€40,6 m.€). A empresa “Beckman Coulter” emitiu rappel na ordem dos 34.4 m.€. Face a 2012, o rappel obtido acabou por ser inferior em quase 65 m.€.

14.2.7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A redução de 4,4% na conta POCMS 62 é justificada pelos decréscimos de 3,7% e 4,6% nas rubricas de subcontratos e fornecimentos e serviços, respetivamente. Os subcontratos apresentam um decréscimo de 3,7% face a 2012, sendo de referir as seguintes situações:

� Ao nível dos subcontratos efetuados em entidades SNS destaca-se o registo de Dada a lista de espera para intervenções cirúrgicas em determinadas valências ser bastante grande, acarretando tempos de espera superiores ao desejado, foi dada possibilidade aos utentes inscritos na lista de espera do CHTS, EPE de realizar as cirurgias em entidades com protocolo com a ARS/ACSS. Essas intervenções são faturadas ao CHTS, EPE. Apesar de este facto provocar um aumento nos custos, as mesmas serão faturadas, no âmbito do Contrato Programa, pelo que o impacto nas contas será nulo. Convém referir que estão a ser tomadas medidas para reduzir o número de intervenções realizadas no exterior;

� Diminuição de 13,8% nos meios complementares de diagnóstico efetuados em entidades do Ministério da Saúde, com destaque para as seguintes situações:

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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� Redução de 12,2% no que respeita à Patologia clínica, quer por via da redução de preços estipulados na Portaria n.º 163/2013, com efeitos a 01/01/2013, quer pela internalização de algumas análises na área da Imunohemoterapia;

� Diminuição de 42,2% na área da Litotrícia pela redução de preços, conforme portaria acima referida, bem como por uma diminuição das quantidades realizadas no exterior.

� Diminuição de 17,0% nos meios complementares de diagnóstico efetuados em entidades não SNS. Esta diminuição resulta na sua maioria das seguintes situações:

� Na área da Gastrenterologia assiste-se a uma diminuição na ordem dos 62,6%, estando relacionada com a diminuição de próteses biliares e endoscópicas colocadas pelo Hospital Particular de Viana do Castelo. Essas próteses, geralmente, ultrapassam os 4 mil euros cada. Em 2013 foi faturada apenas uma, enquanto que em de 2012 foram faturadas 10. Houve alguma internalização na área da Gastrenterologia. A partir de meados de 2013 as endoscopias por cápsula passaram a carecer de autorização prévia da Direção Clínica, assistindo-se a uma redução deste tipo de exames;

� Ao nível da Anatomia Patológica verificou-se uma redução em virtude do novo contrato com a empresa “Laboratório de Anatomia Patológica – Dr. Macedo Dias”, com diminuição de preços unitários a partir de janeiro de 2013;

� Na área da Imagiologia assiste-se a uma redução de 14,5%. Verificou-se uma alteração, em abril de 2013, do prestador de serviços de ressonâncias magnéticas, com redução dos preços unitários; relativamente ao serviço de Telemedicina, a partir de agosto de 2012 foi efetuado um acordo de redução de preços com o fornecedor “ITM – Instituto de Telemedicina, Lda”. Não obstante, verificou-se um aumento de quantidades que superou a redução do preço negociado;

� A Medicina Nuclear decresce em virtude da redução significativa de preços ocorrida no início do segundo semestre de 2013.

� Os meios complementares de terapêutica realizados em entidades não SNS registaram um aumento de 7,3%, essencialmente devido ao aumento de 7,9% na rubrica de Cuidados respiratórios domiciliários. Os preços mantiveram-se praticamente inalterados face ao ano anterior, tendo-se verificado um maior número de prescrições;

� Aumento de 20,9% na rubrica Internamentos e transporte de doentes (em entidades não SNS). Este aumento está relacionado com o acréscimo de 54,3% ao nível do internamento de psiquiatria. O aumento nesta rubrica é explicado por dois motivos: por um lado passou-se a pagar a disponibilidade de 5 camas de internamento de psiquiatria na Casa de Saúde de S. José (Barcelos), enquanto que até 2012, apenas se pagava a diária de dois doentes. Por outro lado, a partir do dia 1/04/2013, com o fecho da Unidade S. Gonçalo (USG), passou-se a pagar uma diária de 16 doentes à Santa Casa da Misericórdia de Amarante, relativamente a doentes psiquiátricos que não puderam ser transferidos para a Unidade Padre Américo (UPA). De referir que estão a ser efetuadas obras na UPA de forma a acolher esses doentes.

� Os transportes de doentes registaram um aumento de 5,3%. Por imposição legal, em maio de 2012, o preço por quilómetro sofreu um acréscimo superior a 6% (de 0.48€ para 0.51€ por km), o que contribui significativamente para o aumento dos gastos com transportes no CHTS, EPE no período em análise.

� Verificou-se, em 2013, um acréscimo do número de transportes com saídas do Internamento (altas para unidades de cuidados continuados geograficamente distantes das unidades do CHTS, EPE) e do Serviço de Urgência (transferência de doentes para outros hospitais pelo motivo de valências não disponíveis no hospital). De referir que parte das saídas do Internamento foram realizadas com recurso à frota própria de viaturas do CHTS, EPE, pois de contrário, os gastos com subcontratos seriam superiores.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Ao nível dos fornecimentos e serviços a variação é de -4,6%, sendo de destacar as seguintes situações:

� FS tipo I: � A rubrica eletricidade apresenta um acréscimo de 13,5% que se prende,

essencialmente, com a nova Unidade Hospitalar de Amarante (NHA). Esta Unidade apresenta gastos energéticos muito superiores aos que eram registados na Unidade S. Gonçalo (USG), pois tratam-se de realidades muito distintas. Podemos apontar como principal diferença a dimensão. Enquanto a USG tinha uma área bruta de aproximadamente 6.500 m2, o NHA apresenta uma área na ordem dos 21.000 m2. Existem muito mais gabinetes e serviços na nova unidade, com o inerente aumento dos custos ao nível da iluminação e climatização.

� No ano de 2012 apenas a Consulta Externa de Psiquiatria se encontrava no NHA, e em 2013 foram transferidos os restantes Serviços da USG para a nova Unidade. A Unidade Padre Américo (UPA) registou um aumento no custo com eletricidade na ordem dos 7,9%. Tendo por base o último Relatório de Auditoria Energética realizado pelo CHTS, EPE, e no que respeita ao triénio 2011-2013, constata-se que o ano de maior consumo foi 2011 e o de menor consumo foi o de 2012. Em 2013, e apesar do aumento da área em virtude das obras no Serviço de Urgência, o consumo foi inferior ao registado em 2011. Os consumos energéticos estão muito associados à sazonalidade, assim como à ocorrência de períodos climáticos muito extremos (verãos muito quentes e invernos muito frios);

� Os combustíveis registam um acréscimo de 17,6%. No que respeita ao gás, assiste-se a um crescimento de 19,5%. O aumento nesta rubrica deve-se aos custos associados ao NHA que ascendem a 236,8 m.€, enquanto que em 2012 foram apenas de 64,7 m.€. O incremento nos custos prende-se com o explicado na rubrica da eletricidade, ou seja, está associado à transferência dos Serviços da USG para o NHA, com a consequente abertura de zonas que no decorrer de 2012 se encontravam encerradas.

� Os gastos com gás da USG registaram uma diminuição na ordem dos 86,1 m.€ (unidade encerrada no final de março).

� No que respeita à UPA, o aumento nos custos com gás cifrou-se nos 8,8%. De acordo com o último Relatório de Auditoria Energética, constata-se que o ano de maior consumo foi o de 2012 e o de menor consumo foi o de 2013 (no triénio 2011-2013). É importante referir que apesar de se registarem aumentos nos custos, tal não está associado a aumento no consumo, mas sim a aumentos das tarifas do gás natural;

� As ferramentas e utensílios de desgaste rápido decrescem 70,6% face a 2012, pois nesse ano foram adquiridas peças para reparação de computadores num valor relativamente elevado;

� As rendas e alugueres apresentam um desvio negativo de 37,6%. Este desvio prende-se, essencialmente, com o facto de em março de 2013 ter terminado o contrato de arrendamento com a Santa Casa da Misericórdia de Amarante relativo ao edifício da USG e por não ter sido registada qualquer fatura da empresa “Sisqual”, relativamente ao contrato de aluguer dos aparelhos de registo biométrico, uma vez que esses aparelhos foram alvo de aquisição.

� FS tipo II: � Assiste-se a um diminuição de 5,8% na rubrica de honorários. Esta variação deve

ser analisada juntamente com a variação verificada na rubrica de trabalhos especializados – serviços técnicos de recursos humanos, uma vez que se trata do mesmo tipo de prestação de serviços.

� FS tipo III: � A rubrica de conservação e reparação apresenta um decréscimo de 21,2%,

que se deve, sobretudo, ao decréscimo de 22,7% no que respeita às assistências técnicas. Grande parte deste decréscimo está relacionado com renegociações de vários contratos;

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

122

� Aumento de 83,8% na rubrica de publicidade e propaganda que se deveu, em parte, ao registo de despesas relacionadas com o Plano de Comunicação do Hospital de Amarante (5,0 m.€). Estas despesas terão uma comparticipação comunitária de 52,2%. Os custos com publicidade crescem também pelo aumento significativo de publicações de anúncios de concursos (sobretudo relacionados com as aquisições de equipamentos para o Hospital de Amarante);

� A limpeza higiene e conforto regista um acréscimo de 9,3%; � A rubrica vigilância e segurança aumenta 12,5% devido ao registo de 12 meses

do custo com a segurança do Novo Hospital de Amarante, enquanto que em 2012 estavam registados 8 meses de custo (contrato teve início em maio). Foram também contabilizadas, em março, horas extra prestadas pela empresa de segurança devido às obras no Serviço de Urgência da Unidade Padre Américo;

� Na rubrica alimentação assiste-se a um decréscimo de 2,9%: � Verifica-se um acréscimo de 5,2% na lavandaria. De notar que a empresa

“Such” que assegura os serviços de limpeza, lavandaria, alimentação e outros, aplica descontos nas faturas tendo em conta o valor pago de quotas de associado. Uma grande parte da variação das rubricas mencionadas acima é justificada pela aplicação de montantes diferentes de descontos nos dois períodos;

� Os serviços técnicos de recursos humanos registam um decréscimo de 13,2%. Analisando em conjunto a rubrica de honorários e de serviços técnicos de recursos humanos assiste-se a uma redução na ordem dos 11,2%. De referir que em relação à Clínica de Oftalmologia do Porto (COP), cujo peso nesta rubrica é muito elevado, verificou-se um decréscimo nos custos na ordem dos 25,7%, resultante do acordo de redução de preços, com efeitos a partir de abril de 2013. (Em 2012 os custos ascenderam a 1.084,6 m.€ e em 2013 a 805,7 m.€).

� FSE tipo Outros: � O grande peso desta rubrica resulta do registo das faturas do Instituto Português

do Sangue, relativas a concentrado de eritrócitos e plaquetas. Face a 2013 essa rubrica decresce 4,0%. Esta redução estará em parte relacionada com um maior aproveitamento dos sangues para várias preparações, e/ou numa diferente combinação eritrócitos/plaquetas face ao ano anterior.

Quadro 75: Fornecimentos e Serviços Externos (2011, 2012 e 2013)

m€

Valor %

Subcontratos 3.516,4 3.651,2 3.490,7 -134,9 -3,7%

Fornecimentos e Serviços 11.903,3 12.472,7 11.800,0 -569,4 -4,6%

Fornecimentos e Serviços I 2.453,1 2.366,0 1.901,0 87,2 3,7%

Fornecimentos e Serviços II 1.296,9 1.376,3 1.577,6 -79,3 -5,8%

Fornecimentos e Serviços III 7.116,9 7.673,7 7.064,3 -556,8 -7,3%

Outros Fornecimentos e Serviços 1.036,3 1.056,7 1.257,1 -20,4 -1,9%

TOTAL 15.419,7 16.123,9 15.290,6 -704,2 -4,4%

Fornecimentos e Serviços Externos 2013 2012 20112013/2012

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14.2.8. CUSTOS COM O PESSOAL

Os Custos com o Pessoal ascenderam a 44.344,8 m.€, representando um acréscimo de 0,6% face a 2012, sendo de destacar as seguintes variações:

� A remuneração base de pessoal decresce 1,4 % em virtude do decréscimo de 3,9% nas remunerações do pessoal em regime de contrato de trabalho em funções públicas resultante, em parte, da reforma de pessoal;

� Assiste-se a uma redução nos suplementos de remunerações de 24,1%, devido à diminuição de 29,5% nas horas extraordinárias e de 26,8% nas noites e suplementos. A Lei do Orçamento de estado para 2013 (LOE 2013), estabeleceu novos valores a pagar relativamente ao trabalho extraordinário e aos suplementos (valores mais baixos). Este tipo de abonos é pago com dois meses de atraso, pelo que os efeitos só se refletiram a partir das contas de março. Se compararmos apenas os valores dos meses de março a dezembro dos anos 2012/2013, verifica-se, em termos monetários, um decréscimo de 34,2% nas horas extraordinárias e um decréscimo de 33,4% nas noites e suplementos. Pode verificar-se que a rubrica de SIGIC decresceu 48,4%, uma vez que a produção adicional teve a sua maior expressão apenas nos últimos três meses do ano;

� A rubrica subsídio de férias e natal aumenta 70,2%. Este aumento reflete a LOE 2013 que estabeleceu o pagamento em duodécimos do subsídio de natal a todos os funcionários;

� O aumento registado na rubrica de encargos sobre remunerações é explicado pelo motivo referido no parágrafo anterior. Acresce ainda que, em 2013, os encargos da entidade patronal para a Caixa Geral de Aposentações (CGA) sofreram um aumento. A taxa de desconto passou de 15% para 20%, e assistiu-se a um alargamento da base de incidência da referida taxa.

Importa referir que os custos de 2013 foram “afetados”, no que respeita ao mês férias e subsídio de férias, pela nova redução salarial prevista na LOE2014, bem como pela alteração, em 2014 da taxa de desconto para a CGA (de 20% para 23,75%). A estimativa com estes encargos teve que ser revista no final de 2013, fazendo com que os custos até então registados sofressem uma redução na ordem do 177 m.€.

14.2.9. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

Regista-se face a 2012 uma diminuição de 1,7% no total dos outros custos operacionais (amortizações, provisões e outros custos operacionais). A rubrica amortizações apresenta um acréscimo de 184,7% face a 2012. Em janeiro de 2013 deu-se início, em termos contabilísticos, à entrada em funcionamento do novo Hospital de Amarante, o que originou um grande impacto nas amortizações do exercício. Em outubro iniciaram-se as amortizações referentes à obra do serviço de urgência, cuja entrada em funcionamento ocorreu em agosto (5 meses de amortização em 2013: 130,9 m.€). Em dezembro de 2013 procedeu-se ao registo contabilístico do edifício da Unidade Padre Américo no montante de €17.265.490. Em 2012 o CHTS, EPE recebeu várias liquidações de IMI relativas aos anos de 2008 a 2011. O valor do edifício, em termos de Caderneta Predial é de €18.174.200. Para efeitos contabilísticos, e dada a dificuldade do programa de Gestão de Imobilizado em efetuar amortizações perdidas, o mesmo foi efetuado por 95% do valor da Caderneta Predial. O CHTS, EPE só teve conhecimento do valor atribuído pela Autoridade Tributária ao edifício, em 2012. Nesse ano, o mesmo deveria ter sido registado contabilisticamente, e realizada uma amortização de 5%. Como esse não foi o procedimento, entendeu-se registá-lo em 2013, líquido da amortização que deveria ter sido efetuada no exercício anterior. Em 2013 as amortizações do referido edifício ascenderam a €647.456 (referente a 9 meses).

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As provisões registaram uma diminuição de 64,1%. Verificou-se um reforço de 999,2 m.€ nas provisões para cobranças duvidosas – outras dívidas de terceiros que se deveu à constituição de provisões para cobranças duvidosas de clientes e utentes (290,8 m.€); à dívida da Farmácia do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, relativa ao ano de 2012, e cuja faturação foi emitida em março de 2013 (402,7 m.€). Esta dívida tem uma mora inferior a um ano, pelo que, pelo POCMS, não seria de provisionar. No entanto, e dado que já existe um processo em tribunal para reclamação de dívidas de anos anteriores, não é expectável a recuperação desta verba extra judicialmente. Os Serviços Jurídicos irão efetuar uma “ampliação” ao processo existente para reclamação dos créditos emitidos posteriormente. Em 2013 foi especializado um proveito no montante de 305,6 m.€ relativo ao valor da faturação a emitir à Farmácia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em março de 2014. Esta verba foi também provisionada, na sequência do explicado acima, uma vez que não há perspetivas de que, na data do vencimento desta obrigação, a Farmácia proceda à sua liquidação. O reforço registado na rubrica provisões para riscos e encargos (532,4 m.€) respeita aos valores relativos a processos judiciais em curso. A rubrica outros custos operacionais (conta 65 do POCMS) registou um decréscimo de 9,1%. A grande variação verifica-se na rubrica de impostos e taxas. Em 2012 o valor registado respeita essencialmente ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), no montante de 72,7 m.€, relativo à UPA. Em 2013 esta rubrica contempla, essencialmente, o registo de taxas pagas à Autoridade Nacional de Proteção Civil relativamente à apreciação e reapreciação do Plano de Segurança Interno do Hospital de Amarante (€3.861) e a três prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) relativo ao edifício da UPA, no montante de €18.174 cada. A referir que o IMI pago em 2013 foi inferior ao pago em 2012, uma vez que a taxa passou de 0,4% para 0,3%.

14.2.10. RESULTADOS FINANCEIROS

O Resultado Financeiro reduz cerca de 12,8% devido à quebra significativa nos juros obtidos e à diminuição nos descontos de pronto pagamento obtidos. Este facto não é de admirar uma vez que o dinheiro disponível tem vindo a diminuir. Gráfico 14: Resultado Financeiro (2011, 2012 e 2013)

308.485 €353.961 €

616.684 €

2013 2012 2011

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14.2.11. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

A rubrica de custos e perdas extraordinárias é afetada pela correção de estimativas de custos/proveitos efetuadas no exercício anterior; pelos acertos de inventários; perdas em imobilizado, etc.; e registou face ao ano anterior um crescimento de 215,7%. A rubrica que mais contribuiu para este crescimento foi a de Perdas em Imobilizações. Foram abatidos os valores registados em Imobilizações Corpóreas – Edifícios e outras construções respeitantes à Unidade de S. Gonçalo, pois o edifício foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Amarante no final de março de 2013. O valor abatido (valor líquido: valor de aquisição – amortizações acumuladas) ascendeu a 1.079,1 m.€. Os Proveitos e ganhos extraordinários apresentam uma variação de 45,6% face a 2012. Verificou-se uma redução de provisões no montante de 334,9 m.€. Deste valor 251,1 m.€ respeita à reversão de provisões para processos judiciais cujo término ocorreu no exercício de 2013. Em 2012 foi constituída uma provisão no montante de 80% do valor contabilizado nos anos 2008 e 2009 na conta 443 – Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas. Foi efetuado um projeto de investimento denominado RFID (Identificação por radiofrequência), que tinha subjacente a geração de receitas através de royalties, o que não veio a verificar-se. Estimou-se que esse projeto estaria implementado em cerca de 20%, pelo que se constituiu uma provisão do remanescente (649,1 m.€). Em 2013 foi apurada a correta implementação desse projeto, cerca de 30,3%, pelo que se procedeu à reversão de parte da provisão constituída em 2012 (reversão: €83,6 m.€). As correções relativas a exercícios anteriores contemplam essencialmente as diferenças nas estimativas de custos/proveitos efetuadas em exercícios anteriores. Segundo a ACSS as diferenças de estimativas devem ser registadas no exercício atual como custos/proveitos de exercícios anteriores (contas 697/797). A generalidade dos valores registados em 2012 e 2013 nestas rubricas estão relacionados com acertos de estimativa de faturação e de custos com pessoal. Como já referido neste Relatório, em 2013 deu-se início às amortizações relativas ao edifício e equipamentos do novo Hospital de Amarante. Foi apresentado ao QREN candidatura para apoiar a construção e dotação de equipamentos do novo Hospital de Amarante, tendo sido aprovado um cofinanciamento de 52,2% através de fundos comunitários (FEDER). Ao dar início às amortizações dos bens relacionados com este projeto, teve que se lançar em proveito 52,2% do valor das amortizações referentes a despesas que foram consideradas elegíveis pelo QREN. Por este motivo é que se assiste a uma variação tão elevada na conta de outros proveitos e ganhos e extraordinários (conta POCMS 798). O Resultado Extraordinário diminui 60,6%. De referir que o Resultado Extraordinário é muito influenciado pelas correções relativas a exercícios anteriores, derivadas de acertos de estimativas de proveitos/custos efetuadas em anos anteriores. Em 2012 essas correções assumiram valores mais expressivos, nomeadamente no que respeita a proveitos e ganhos. A penalizar o resultado de 2013, está essencialmente, o registo do abate do edifício da USG, pois o mesmo foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Amarante no final de março de 2013.

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Gráfico 15: Evolução do Resultado Extraordinário (2011, 2012 e 2013)

14.3. SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL

O aumento do Imobilizado Líquido deve-se, essencialmente, ao registo contabilístico do edifício da Unidade Padre Américo no montante de €17.265.490. Em 2012 o CHTS, EPE recebeu várias liquidações de IMI relativas aos anos de 2008 a 2011. O valor do edifício, em termos de Caderneta Predial é de €18.174.200. Para efeitos de registo contabilístico, dada a dificuldade do programa de Gestão de Imobilizado em efetuar amortizações perdidas, o mesmo foi efetuado por 95% do valor da Caderneta Predial. O CHTS, EPE só teve conhecimento do valor atribuído pela Autoridade Tributária ao edifício, em 2012. Nesse ano, o mesmo deveria ter sido registado contabilisticamente, e efetuada uma amortização de 5%. Como esse não foi o procedimento, entendeu-se registá-lo em 2013, líquido da amortização que deveria ter sido realizada no exercício anterior. O registo na conta POCMS foi efetuado por uma conta de Reservas Livres (conta da classe 5 – Fundo Patrimonial). O Ativo Circulante diminui 20,4% devido à redução das disponibilidades em cerca de 6,6 M.€. Importa referir o seguinte: Em finais de 2012 e princípios de 2013, o QREN efetuou adiantamentos no total de 3,1 M.€ no âmbito do projeto de investimento “Unidade Hospitalar de Amarante”. Este projeto foi alvo de um apoio em 52,2% (sobre o total do investimento elegível), tendo sido recebida até à data a verba de 17,0 M.€. (95% do incentivo total aprovado). Foi deliberado pela Comissão Ministerial de Coordenação do QREN, no sentido de acelerar a execução dos investimentos, que os pedidos de pagamento (reembolso) apresentados em 2012 e 2013 (até setembro) fossem reembolsados a uma taxa de 95%, até 95% do fundo aprovado para cada projeto. Ao abrigo desta deliberação, o CHTS, EPE recebeu um montante de 3,1 M.€ que resultou da diferença entre 95% e 52,2% sobre os pedidos de pagamento apresentados em 2012. Este adiantamento veio permitir um reforço de tesouraria no curto prazo. Para que este adiantamento se torne receita efetiva, terão que ser apresentados pedidos de pagamento que justifiquem os valores adiantados. Até 31 de dezembro já foram justificados cerca de 945,9 m.€ do total adiantado (pedidos de pagamento apresentados e validados pelo QREN). Há ainda pedidos de pagamento submetidos em 2013 e que à data de 31 de dezembro não se encontravam validados pelo QREN, pelo que a sua regularização contabilística só foi efetuada em 2014. Caso o investimento elegível se revele inferior ao apresentado em candidatura, o CHTS, EPE terá que devolver parte deste adiantamento. As dívidas de terceiros de curto prazo apresentam uma redução de 13,3%, para a qual contribuiu a redução de 15,3% no que respeita à rubrica de Clientes. A conta POCMS 21511 – ACSS diminuiu cerca de 6,1 M.€. Em 2012 a ACSS efetuou, no âmbito do programa de regularização de dívidas, um adiantamento de 4 M.€, não tendo informado se esse valor poderia ser utilizado para amortizar parte da sua dívida de anos anteriores. Assim, os 4 M.€ passaram em saldo numa conta de Adiantamento de Clientes (conta do Passivo). Em 2013, esse adiantamento foi regularizado por conta de dívidas de anos anteriores. Passou ainda em

282.261 €

716.298 €

503.904 €

2013 2012 2011

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Adiantamento de Clientes, uma verba de 4,7 M.€ respeitante a adiantamentos por conta do contrato programa de 2012, que não foram possíveis de ser anulados pois as faturas emitidas com data de 2012 ficaram abaixo dos montantes adiantados. Em dezembro de 2013, a maior parte desse valor (cerca de 4,1 M.€), foi regularizada por conta de faturas, emitidas em 2013, referentes a 2012. Em novembro e dezembro de 2013 a ACSS transferiu os montantes de de 1.330,9 m.€ e 807,6 m.€, respetivamente, por conta de dívidas de anos anteriores. Em 2010 foi subscrito o montante de €13.050.000 de capital estatutário, mas apenas foi realizado o montante de 2 milhões de euros, e até ao presente não foi realizada qualquer verba, encontrando-se o diferencial em dívida na conta POCMS 2661 – “Subscritores de Capital – Estado”. A rubrica de Acréscimos e Diferimentos (Ativo), contempla, sobretudo a estimativa da faturação SNS relativa a 2013 de parte da produção base, da produção marginal e produção adicional, medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório; VIH/SIDA e incentivos institucionais a emitir em 2014 à ACSS (total 8.781,3 m.€). Foi ainda mantida em acréscimo de proveitos a estimativa da produção marginal de 2011 uma vez que essa faturação não foi possível de ser emitida em 2012 (200,0 m.€), assim como a estimativa da produção marginal e adicional de 2013 (3.364,7 m.€) pois também não foi possível a sua emissão em 2013. O Passivo diminui 7,6%. Assiste-se a uma redução de 65,4% no que respeita às dívidas a Fornecedores de Imobilizado, uma vez que em 2012 passaram em saldo várias faturas relacionadas com a empreitada do NHA. A rubrica de Adiantamento de Clientes decresce cerca de 8,8%. No que respeita aos fornecedores assiste-se a um aumento de 36,3% que se deveu, em grande parte, ao facto de em 2013, ter transitado um valor muito elevado de faturas em receção e conferência. A rubrica de outros credores reduz cerca de 21,2%. Grande parte desta diminuição reside no facto de se terem regularizado cerca de 946 mil euros do valor adiantado pelo QREN (apresentaram-se pedidos de pagamento a justificar parte da verba adiantada). O decréscimo de 6,6% nos Acréscimos e Diferimentos (Passivo) prende-se essencialmente com a redução de 6,4% ao nível dos Proveitos Diferidos. Em 2013 deu-se início às amortizações relativas ao edifício e equipamentos do novo Hospital de Amarante. Foi apresentado ao QREN uma candidatura para apoiar a construção e dotação de equipamentos do novo Hospital de Amarante, tendo sido aprovado um cofinanciamento de 52,2% através de fundos comunitários (FEDER). Ao dar início às amortizações dos bens relacionados com este projeto, teve que se lançar em proveito 52,2% do valor das amortizações referentes a despesas que foram consideradas elegíveis. Para o efeito, foi creditada a conta POCMS 7983 e debitada a conta POCMS 2745.

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Quadro 76: Situação Financeira e Patrimonial (2011, 2012 e 2013)

14.3.1. INDICADORES DE SITUAÇÃO FINANCEIRA

O Centro Hospitalar regista uma evolução favorável no que respeita ao tempo médio de stockagem que registou um decréscimo de 3 dias face a 2012. O tempo médio de cobranças diminui face a 2012, no entanto, a conta de adiantamentos da ACSS não foi possível de ser saldada na totalidade. Se abatermos o valor da conta de adiantamentos à dívida da ACSS, e em simultâneo considerarmos como dívida os valores não faturados (saldo da conta POCMS 271911 – Acréscimo de proveitos ACSS), o tempo médio de cobrança seria de 161 dias em 2012 e em 2013 aumentaria para 163 dias. Continua a existir um forte atraso, por parte da ACSS, no pagamento da sua dívida de anos anteriores. Apresenta-se o PMP calculado de acordo com a fórmula constante no despacho 9870/2009 de 13 de abril. Este indicador é monitorizado trimestralmente pela ACSS e divulgado no site do Setor Empresarial do Estado. Pode verificar-se um decréscimo neste indicador, face a igual período de 2012, em 3 dias.

Valor %

Ativo 120.720,7 113.458,6 104.357,9 7.262,2 6,4%

Imobilizado Líquido 56.824,8 40.623,8 34.273,7 16.201,0 39,9%

Ativo Circulante 51.197,4 64.347,8 62.293,2 -13.150,4 -20,4%

Acréscimos e Diferimentos 12.698,5 8.486,9 7.791,0 4.211,6 49,6%

Fundos Próprios e Passivo 120.720,7 113.458,6 104.357,9 7.262,2 6,4%

Capital Próprio 74.955,8 63.928,7 69.804,2 11.027,1 17,2%

Passivo 45.765,0 49.529,9 34.553,7 -3.764,9 -7,6%

Provisões 3.952,3 3.754,7 943,2 197,6 5,3%

Curto Prazo 18.886,9 21.225,9 10.944,8 -2.338,9 -11,0%

Médio e Longo Prazo 0,0 0,0 0,0 0,0

Acréscimos e Diferimentos 22.925,7 24.549,3 22.665,6 -1.623,6 -6,6%

Balanço2013/2012

2012 20112013

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Gráfico 16: Indicadores de Situação Financeira (2011, 2012 e 2013)

Os indicadores financeiros apresentam, na sua generalidade, valores bastante satisfatórios, não obstante a sua diminuição face a 2012, no que respeita aos indicadores de liquidez. A redução nos valores dos indicadores de liquidez deve-se sobretudo à redução das disponibilidades. Os indicadores de solvabilidade e de autonomia financeira melhoram bastante face a 2012, devido, essencialmente, à melhoria da Situação Líquida. Como já referido no presente Relatório, em 2013 foi efetuado o registo contabilístico do edifício da UPA (€17.265.490). Esse registo foi efetuado por débito da conta POCMS 422 (Imobilizações Corpóreas – Edifícios) e por crédito da conta POCMS 574 (Reservas Livres).

Gráfico 17: Indicadores Financeiros (2011, 2012 e 2013)

Tempo Md.Cobranças Prazo Md.Pagamentos Despacho 9870 de 13/04

Tempo Md.Mat.Primas

141

54

23

167

57

26

134

56

30

2013

2012

2011

Liquidez Geral Liquidez Imediata Solvabilidade Autonomia Financeira

1,40

0,32

1,64

0,62

1,47

0,56

1,29

0,56

2,03

0,90

2,02

0,67

2013

2012

2011

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XV. Proposta de Aplicação de Resultados

O CHTS, EPE no exercício do 2013 apurou um Resultado Líquido negativo de €6.117.006,38. Assim, propõe o Conselho de Administração que o mesmo resultado seja transferido para o exercício seguinte, da seguinte forma:

�� 100% para “Resultados Transitados”: - €6.117.006,38

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XVI. Demonstrações Financeiras

Neste ponto, apresentamos as Demonstrações Financeiras: • Balanço; • Demonstração de Resultados por Natureza; • Demonstração de Fluxos de Caixa; • Mapa dos Fluxos Financeiros; • Mapas de Controlo Orçamental.

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16.1. BALANÇO

2012Ativo Bruto Amort/Prov. Ativo Líquido Ativo Líquido

IMOBILIZADO:

Imobilizações Incorpóreas: 990.741,28 425.272,57 565.468,71 811.354,83

Despesas de instalação

Despesas de investigação e desenvolvimento 179.386,45 179.386,45

Propriedade Industrial 245.886,12 245.886,12

Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas 565.468,71 565.468,71 811.354,83

Imobilizações Corpóreas: 114.056.407,98 57.797.033,16 56.259.374,82 39.812.463,43

Edifícios e outras construções 53.768.078,79 2.407.485,81 51.360.592,98 1.949.516,72

Equipamento básico 48.271.311,66 44.441.978,45 3.829.333,21 2.111.588,60

Equipamento transporte 409.273,61 334.147,79 75.125,82 104.979,78

Ferramentas e utensílios 149.726,08 142.738,32 6.987,76 7.719,96

Equipamento administrativo e informático 10.875.903,05 10.128.346,70 747.556,35 709.274,94

Taras e Vasilhame 255,61 235,91 19,70 19,70

Outras imobilizações corpóreas 448.760,33 342.100,18 106.660,15 22.037,50

Imobilizado em curso de imobilizações corpóreas 133.098,85 133.098,85 34.907.326,23

CIRCULANTE:

Existências: 949.613,86 949.613,86 970.966,95

Mat.-primas, subsidiárias e de consumo 949.613,86 949.613,86 970.966,95

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 46.111.188,96 3.184.103,46 42.927.085,50 49.496.250,51

Clientes c/c 1.257.089,89 1.257.089,89 1.735.240,10

Utentes, c/c 12.776,77 12.776,77 20.866,93

Instituições do Ministério da Saúde 26.930.439,10 26.930.439,10 31.551.355,63

Clientes e utentes cobrança duvidosa 1.429.405,51 1.253.151,18 176.254,33 375.553,39

Adiantamento a fornecedores 19.871,03 19.871,03 2.010,24

Adiantamento a fornecedores de imobilizado

Estado e outros entes públicos 199.806,88 199.806,88 211.227,42

Outros devedores 16.261.799,78 1.930.952,28 14.330.847,50 15.599.996,80

Títulos e Aplic. Tesouraria:

Outras aplicações tesouraria

Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa 7.320.698,94 7.320.698,94 13.880.629,03

Conta no Tesouro 7.297.272,52 7.297.272,52 13.850.921,11

Depósitos em instituições financeiras 18.956,94 18.956,94 23.531,04

Caixa 4.469,48 4.469,48 6.176,88

Acréscimos e Diferimentos: 12.698.505,98 12.698.505,98 8.486.898,39

Acréscimos de proveitos 12.688.007,44 12.688.007,44 8.486.898,39

Custos diferidos 10.498,54 10.498,54

Total amortizações 58.222.305,73

Total de Provisões 3.184.103,46

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

2013

120.720.747,81182.127.157,00 61.406.409,19

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

BALANÇO ANALÍTICO em 31 de dezembro de 2013valores em euros

ATIVO

TOTAL DO ATIVO 113.458.563,14

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

Page 135: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

135

Fundos Próprios

Património 70.130.000,00 70.130.000,00

Reservas:

Reservas Legais 9.172,70 9.172,70

Outras Reservas 43.837.680,38 26.377.730,70

Resultados transitados -32.904.087,39 -27.070.689,04

Resultado liquido exercício -6.117.006,38 -5.517.512,23

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 74.955.759,31 63.928.702,13

PASSIVO

Provisões para riscos e encargos 3.952.346,37 3.754.712,74

Dividas Terceiros Médio / Longo Prazo:

Fornecedores de Imobilizado

Dividas a Terceiros - Curto Prazo: 18.886.932,25 21.225.860,15

Adiantamentos de Clientes, Utentes e Inst. MS 8.058.277,72 8.833.036,18

Fornecedores c/c 2.809.885,85 2.438.369,61

Fornecedores - Faturas Receção e Conferência 935.289,48 310.098,73

Fornecedores de Imobilizado c/c 697.904,80 2.014.269,79

Estado e outros Entes Públicos 1.496.114,52 1.424.731,11

Outros Credores 4.889.459,88 6.205.354,73

Acréscimos e Diferimentos: 22.925.709,88 24.549.288,12

Acréscimos de custos 6.016.329,31 6.483.705,13

Proveitos diferidos 16.909.380,57 18.065.582,99

TOTAL DO PASSIVO 45.764.988,50 49.529.861,01

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

2013 2012

113.458.563,14

valores em euros

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

BALANÇO ANALÍTICO em 31 de dezembro de 2013

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

120.720.747,81

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

Page 136: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

136

16.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Parcial Total Parcial Total

Custos das Mercadorias Vendidas e das Mat. Consumidas:

- Matérias de consumo 15.385.776,80 15.385.776,80 15.628.676,23 15.628.676,23

Fornecimentos e Serv. Externos 15.419.650,82 16.123.885,92

Custos com Pessoal

Remunerações 36.201.901,24 36.727.179,60

Encargos sociais:

Pensões 41.305,79 69.526,33

Outros 8.101.616,56 44.344.823,59 7.291.607,04 44.088.312,97

Amortizações do Exercício 4.090.096,34 1.436.818,78

Provisões do exercício 1.531.536,06 5.621.632,40 4.265.907,80 5.702.726,58

Outros custos e perdas operacionais 193.126,20 212.487,83

(A) ...... 80.965.009,81 81.756.089,53

Custos e perdas financeiros 10.039,81 18.771,66

(C) ...... 80.975.049,62 81.774.861,19

Custos e Perdas Extraordinários 1.412.516,65 447.419,62

(E) ...... 82.387.566,27 82.222.280,81

Imposto sobre o rendimento do exerc. 20.129,15 21.613,01

(G) ...... 82.407.695,42 82.243.893,82

Resultado Líquido do Exercício -6.117.006,38 -5.517.512,23

76.290.689,04 76.726.381,59

2013

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA em 31 de dezembro de 2013valores em euros

CUSTOS E PERDAS2012

Page 137: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

137

Parcial Total Parcial Total

Vendas e Prestações de Serviços

Vendas 684.576,28 588.768,23

Prestações de Serviços 72.546.404,34 73.230.980,62 72.345.241,34 72.934.009,57

Proveitos Suplementares 151.099,34 223.402,85

Transferências e subsídios correntes obtidos:

Transferências - Tesouro

Transferências correntes obtidas

Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 146.094,65 13.926,56

De outras entidades 1.000,00 147.094,65 1.000,00 14.926,56

Outros proveitos e ganhos operacionais 748.211,78 2.017.592,89

(B) ...... 74.277.386,39 75.189.931,87

Proveitos e ganhos financeiros 318.525,23 372.732,26

(D) ...... 74.595.911,62 75.562.664,13

Proveitos e ganhos extraordinários 1.694.777,42 1.163.717,46

(F) ...... 76.290.689,04 76.726.381,59

RESUMO

Resultados Operacionais: (B) - (A) = -6.687.623,42 -6.566.157,66

Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) = 308.485,42 353.960,60

Resultados Correntes: (D) - (C) = -6.379.138,00 -6.212.197,06

Resultados Extraordinários 282.260,77 716.297,84

Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) = -6.096.877,23 -5.495.899,22

Imposto sobre o Rendimento 20.129,15 21.613,01

Resultados Líquidos do Exercício: (F) - (G) = -6.117.006,38 -5.517.512,23

Meios Libertos -495.373,98 185.214,35

EBITDA -1.065.991,02 -863.431,08

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

2013PROVEITOS E GANHOS

2012

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA em 31 de dezembro de 2013

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

Page 138: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

138

16.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Parcial Total Parcial Total

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 73.202.222,32 76.628.926,55

Pagamentos a fornecedores 30.014.264,12 32.172.947,05

Pagamento ao pessoal 44.976.416,77 41.778.798,32

Fluxo gerado pelas operações -1.788.458,57 2.677.181,18

Pagam./receb. do imposto sobre o rendimento -8.263,65 -232.397,71

Outros receb./pagam. relativos à atividade operacional -961.344,71 2.390.919,53

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -2.758.066,93 4.835.703,00

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 856,38

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 35.008,34 939.435,15

Fluxo das atividades operacionais -2.792.218,89 3.896.267,85

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas 200,00

Imobilizações incorpóreas

Subsídios de investimento 1.172.464,89 5.564.125,94

Juros e proveitos similares 327.040,65 362.677,31

Dividendos 1.499.505,54 5.927.003,25

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas 5.246.944,01 6.578.862,65

Imobilizações incorpóreas 5.246.944,01 6.578.862,65

Fluxo das atividades de investimento -3.747.438,47 -651.859,40

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

Aumentos de capital, prest. supl. e prémios de emissão

Subsídios e doações 850,00

Venda de ações próprias

Cobertura de prejuízos 850,00

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

Amortizações de contratos de locação financeira 10.232,92 9.896,68

Juros e custos similares 10.039,81 18.771,66

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Aquisição de ações próprias 20.272,73 28.668,34

Fluxo das atividades de financiamento -20.272,73 -27.818,34

Variações de caixa e seus equivalentes -6.559.930,09 3.216.590,11

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início de período 13.880.629,03 10.664.038,92

Caixa e seus equivalentes no fim de período 7.320.698,94 13.880.629,03

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA em 31 de dezembro de 2013

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 31 de dezembro de 201320122013

valores em euros

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 139: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

139

16.4. MAPA DE FLUXOS FINANCEIROS

Código Designação Cobrados a Cobrar Total

- Caixa 6.176,88 6.176,88

- Depósitos 13.874.452,15 13.874.452,15

I - SALDO INICIAL: 13.880.629,03 0,00 13.880.629,03

15 Títulos negociáveis 0,00

18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00

Total da conta 15/18 0,00 0,00 0,00

219 Adiantamentos de clientes 68.262.694,19 0,00 68.262.694,19

229 Adiantamentos a fornecedores 79.746,24 19.871,03 99.617,27

24 Estado e outros entes públicos 12.218.999,33 199.806,88 12.418.806,21

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos ao pessoal 29.392,02 0,00 29.392,02

263 Sindicatos 57.413,44 0,00 57.413,44

264 Regularizações de dividas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 320.154,44 0,00 320.154,44

Total das receitas de fundos alheios: 80.968.399,66 219.677,91 81.188.077,57

23 Empréstimos obtidos

2745 Subsídios de investimento 1.172.464,89 2.968.623,66 4.141.088,55

2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00

Total da conta proveitos diferidos: 1.172.464,89 2.968.623,66 4.141.088,55

28 Empréstimos concedidos (Amortizações)

51 Fundo patrimonial (capital social) 0,00 11.050.000,00 11.050.000,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00

576 Doações 0,00 0,00 0,00

Total da conta de reservas: 0,00 0,00 0,00

711 Vendas 2.710,51 681.865,77 684.576,28

712 Prestações de serviços 66.992.630,16 5.553.774,18 72.546.404,34

72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 74.294,60 76.804,74 151.099,34

741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00

743 Subsídios correntes obtidos-Outros entes públicos 131.134,49 14.960,16 146.094,65

749 Subsídios correntes obtidos-De outras entidades 1.000,00 0,00 1.000,00

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 150.148,44 591.663,12 741.811,56

78 Proveitos e ganhos financeiros 316.111,41 2.413,82 318.525,23

792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 856,38 2.378,00 3.234,38

Total dos proveitos do exercício: 67.668.885,99 6.923.859,79 74.592.745,78

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO: 149.809.750,54 21.162.161,36 170.971.911,90

797 Correções relativas a exercícios anteriores 7.048.367,30 37.495.301,04 44.543.668,34

III - RECEITAS EXERCÍCIOS ANTERIORES: 7.048.367,30 37.495.301,04 44.543.668,34

TOTAL GERAL 170.738.746,87 58.657.462,40 229.396.209,27

POCMS-7.3A

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - RECEITA

De janeiro a dezembro 2013

CONTAS A DÉBITO VALORES

Page 140: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

140

Código Designação Pagos Em divida Total

219 Adiantamentos de clientes 69.037.452,65 8.058.277,72 77.095.730,37

229 Adiantamentos a fornecedores 97.607,03 0,00 97.607,03

24 Estado e outros entes públicos 12.667.708,30 901.620,67 13.569.328,97

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos ao pessoal 30.168,68 0,00 30.168,68

263 Sindicatos 57.572,84 4.702,80 62.275,64

264 Regularizações de dividas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 1.169.281,97 2.257.113,40 3.426.395,37

Total da despesa fundos alheios: 83.059.791,47 11.221.714,59 94.281.506,06

23 Empréstimos Obtidos

272 Custos diferidos 0,00 10.498,54 10.498,54

28 Empréstimos concedidos (Concessão)

312 Mercadorias

3161 Produtos farmacêuticos 7.308.725,30 1.589.866,81 8.898.592,11

3162 Material consumo clínico 4.684.352,05 1.076.645,77 5.760.997,82

3163 Produtos alimentares 8.687,38 9.123,75 17.811,13

3164 Material consumo hoteleiro 302.500,64 70.073,32 372.573,96

3165 Material consumo administrativo 134.755,61 31.658,01 166.413,62

3166 Material manutenção e conservação 126.414,27 47.118,26 173.532,53

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta de compras: 12.565.435,25 2.824.485,92 15.389.921,17

41 Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00

42 Imobilizações corpóreas 1.385.065,55 902.788,60 2.287.854,15

43 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00

44 Imobilizações em curso 1.863.828,27 37.555,84 1.901.384,11

45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta de imobilizações: 3.248.893,82 940.344,44 4.189.238,26

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00

6212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,00

6213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

6214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

6218 Trabalhos executados exterior 1.622.038,73 1.894.314,42 3.516.353,15

6219 Outros subcontratos

Total da conta subcontratos: 1.622.038,73 1.894.314,42 3.516.353,15

6221 Fornecimentos e serviços I 2.128.923,22 324.223,01 2.453.146,23

6222 Fornecimentos e serviços II 1.269.756,26 27.158,06 1.296.914,32

6223 Fornecimentos e serviços III 5.670.356,09 1.446.544,56 7.116.900,65

6229 Outros serviços 902.711,89 133.624,58 1.036.336,47

Total da conta de Fornec. Serviços Terceiros 9.971.747,46 1.931.550,21 11.903.297,67

63 Transferências corrent. conc. e prest. sociais 0,00 0,00 0,00

POCMS-7.3A

CONTAS A CRÉDITO VALORES

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

De janeiro a dezembro 2013

Page 141: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

141

Código Designação Pagos Em divida Total

641 Remunerações órgãos diretivos 279.163,27 30.375,74 309.539,01

6421 Remunerações base do pessoal 23.678.395,34 1.943.812,47 25.622.207,81

6422 Suplementos de remunerações 5.687.139,75 484.530,24 6.171.669,99

6423 Prestações sociais diretas 80.068,52 0,00 80.068,52

6424 Subsídio de férias e natal 2.068.803,64 1.949.532,29 4.018.335,93

6425 Prémios de desempenho 79,98 0,00 79,98

643 Pensões 41.305,79 0,00 41.305,79

645 Encargos sobre remunerações 6.349.579,10 1.535.866,55 7.885.445,65

646 Seguros e acidentes no trabalho 74.694,56 1.516,73 76.211,29

647 Encargos sociais voluntários 66.553,26 0,00 66.553,26

648 Outros custos com pessoal 74.766,44 -1.360,08 73.406,36

6491 Bolsa de Estágio/Subsídio de Refeição

6492 Seguro

Total da conta de despesas c/pessoal: 38.400.549,65 5.944.273,94 44.344.823,59

65 Outros custos e perdas operacionais 183.126,20 10.000,00 193.126,20

68 Custos e perdas financeiras 10.039,81 0,00 10.039,81

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00

695 Multas e penalidades 2.464,10 0,00 2.464,10

698 Outros custos e perdas extraordinárias 21.357,00 369,51 21.726,51

Total conta custos/perdas extraordinários 23.821,10 369,51 24.190,61

86 Imposto s/ rendimento do exercício (PC)

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO: 149.085.443,49 24.777.551,57 173.862.995,06

69764 C.R.E.A. - Despesas com Pessoal 6.545.698,44 -4.172,89 6.541.525,55

697… C.R.E.A. - Outros 7.786.906,00 512.380,37 8.299.286,37

V - DESPESAS EXERCÍCIOS ANTERIORES: 14.332.604,44 508.207,48 14.840.811,92

- Caixa 4.469,48 4.469,48

DEPÓSITOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

- Depósitos à ordem 18.956,94 18.956,94

- Depósitos a prazo 0,00 0,00

- Outros depósitos 0,00 0,00

- Tesouro Depósitos à Ordem 7.297.272,52 7.297.272,52

- Tesouro Outros Instrumentos Financeiros 0,00 0,00

7.316.229,46 7.316.229,46

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 0,00 0,00

OUTRAS APLICAÇÕES DE TESOURARIA 0,00 0,00

VI - SALDO FINAL: 7.320.698,94 0,00 7.320.698,94

TOTAL GERAL 170.738.746,87 25.285.759,05 196.024.505,92

POCMS-7.3A

CONTAS A CRÉDITO VALORES

De janeiro a dezembro 2013

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

Page 142: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

142

16.5. MAPAS DE CONTROLO ORÇAMENTAL

Os mapas de controlo Orçamental são constituídos pelos mapas: • Mapa de Controlo do Orçamento – Compras; • Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas; • Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos; • Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

143

16.5.1. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – COMPRAS

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

COMPRAS:

312 Mercadorias

PRODUTOS FARMACÊUTICOS

31611 Medicamentos 6.494.127,72 7.008.474,90 7.008.474,90 7.008.474,90 -514.347,18 -514.347,18 -514.347,18

31612 Reagentes e produtos de diagnóstico rápido 1.537.754,34 1.660.140,06 1.660.140,06 1.660.140,06 -122.385,72 -122.385,72 -122.385,72

31619 Outros produtos farmacêuticos 342.844,95 229.977,15 229.977,15 229.977,15 112.867,80 112.867,80 112.867,80

8.374.727,01 8.898.592,11 8.898.592,11 8.898.592,11 -523.865,10 -523.865,10 -523.865,10 7.308.725,30

3162 Material de Consumo Clínico 5.813.380,17 5.760.997,82 5.760.997,82 5.760.997,82 52.382,35 52.382,35 52.382,35 4.684.352,05

3163 Produtos alimentares 24.138,08 17.811,13 17.811,13 17.811,13 6.326,95 6.326,95 6.326,95 8.687,38

3164 Material de consumo hoteleiro 332.209,57 372.573,96 372.573,96 372.573,96 -40.364,39 -40.364,39 -40.364,39 302.500,64

3165 Material de consumo administrativo 161.957,20 166.413,62 166.413,62 166.413,62 -4.456,42 -4.456,42 -4.456,42 134.755,61

3166 Material de manutenção e conservação 185.210,60 173.532,53 173.532,53 173.532,53 11.678,07 11.678,07 11.678,07 126.414,27

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DAS COMPRAS..... 14.891.622,63 15.389.921,17 15.389.921,17 15.389.921,17 -498.298,54 -498.298,54 -498.298,54 12.565.435,25

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS

318 DESCONTOS E ABATIMENTOS EM COMPRAS

TOTAL GERAL..... 14.891.622,63 15.389.921,17 15.389.921,17 15.389.921,17 -498.298,54 -498.298,54 -498.298,54 12.565.435,25

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobrada

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Isabel Maria Rosas Santos Cruz Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

144

16.5.2. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - CUSTOS E PERDAS

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUM.

612 Mercadorias

6161 Produtos farmacêuticos 8.374.727,01 8.989.553,92 -614.826,91

6162 Material de consumo clínico 5.813.380,17 5.666.968,44 146.411,73

6163 Produtos alimentares 24.138,08 17.768,20 6.369,88

6164 Material de consumo hoteleiro 332.209,57 365.448,56 -33.238,99

6165 Material de consumo administrativo 161.957,20 166.299,04 -4.341,84

6166 Material de manutenção e conservação 185.210,60 179.738,64 5.471,96

6169 Outro material de consumo

Total da conta 61 14.891.622,63 0,00 0,00 15.385.776,80 0,00 0,00 -494.154,17 0,00

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

SUBCONTRATOS

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO

62121 Patologia clínica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62122 Anatomia patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62123 Radiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62124 Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62125 Eletroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62126 Medicina nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62127 Endoscopia gástrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62128 Pneumologia/Imunoalergologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62129 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA

62131 Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62132 Medicina física e de reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Processados

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobradas

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos

Page 145: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

145

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

6214 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de Doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TRABALHOS EXECUTADOS EXTERIOR

EM ENTIDADES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

621811 Assistência ambulatória 248,00 229,90 229,90 229,90 18,10 18,10 18,10

621812 Meios complementares de diagnóstico 491.228,97 423.476,98 423.476,98 423.476,98 67.751,99 67.751,99 67.751,99

621813 Meios complementares de terapêutica 97.177,86 64.770,75 64.770,75 64.770,75 32.407,11 32.407,11 32.407,11

621814 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621815 Internamentos e transporte de doentes 118.929,79 74.835,02 74.835,02 74.835,02 44.094,77 44.094,77 44.094,77

621819 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62181 707.584,62 563.312,65 563.312,65 563.312,65 144.271,97 144.271,97 144.271,97 87.562,48

EM OUTRAS ENTIDADES

621891 Assistência ambulatória 0,00 1.610,00 1.610,00 1.610,00 -1.610,00 -1.610,00 -1.610,00

621892 Meios complementares de diagnóstico 1.403.881,54 1.199.986,43 1.199.986,43 1.199.986,43 203.895,11 203.895,11 203.895,11

621893 Meios complementares de terapêutica 311.633,50 334.249,94 334.249,94 334.249,94 -22.616,44 -22.616,44 -22.616,44

621894 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621895 Internamentos e transporte de doentes 1.378.611,59 1.416.846,47 1.416.846,47 1.416.846,47 -38.234,88 -38.234,88 -38.234,88

621896 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621897 Assistência no estrangeiro 522,81 347,66 347,66 347,66 175,15 175,15 175,15

621898 Termalismo social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621899 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62189 3.094.649,44 2.953.040,50 2.953.040,50 2.953.040,50 141.608,94 141.608,94 141.608,94 1.534.476,25

6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 146: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

146

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

6221 Fornecimentos e serviços I 2.523.607,19 2.453.146,23 2.453.146,23 2.453.146,23 70.460,96 70.460,96 70.460,96 2.128.923,22

6222 Fornecimentos e serviços II 1.356.349,02 1.296.914,32 1.296.914,32 1.296.914,32 59.434,70 59.434,70 59.434,70 1.269.756,26

6223 Fornecimentos e serviços III 7.315.215,91 7.116.900,65 7.116.900,65 7.116.900,65 198.315,26 198.315,26 198.315,26 5.670.356,09

6229 Outros fornecimentos e serviços 1.056.719,14 1.036.336,47 1.036.336,47 1.036.336,47 20.382,67 20.382,67 20.382,67 902.711,89

Total da conta 622 12.251.891,26 11.903.297,67 11.903.297,67 11.903.297,67 348.593,59 348.593,59 348.593,59 9.971.747,46

Total da conta 62 16.054.125,32 15.419.650,82 15.419.650,82 15.419.650,82 634.474,50 634.474,50 634.474,50 11.593.786,19

63 Transfer.correntes concedidas/Prestações sociais

CUSTOS COM O PESSOAL

REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS DIRETIVOS

6411 Remunerações base 211.017,13 203.630,38 203.630,38 203.630,38 7.386,75 7.386,75 7.386,75

6412 Subsídio de férias e natal 32.764,07 30.325,32 30.325,32 30.325,32 2.438,75 2.438,75 2.438,75

6413 Suplementos de Remunerações 77.060,61 75.583,31 75.583,31 75.583,31 1.477,30 1.477,30 1.477,30

6414 Prestações Sociais Diretas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6419 Outras remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 641 320.841,81 309.539,01 309.539,01 309.539,01 11.302,80 11.302,80 11.302,80 279.163,27

REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL

64211 RCTPF - Por tempo Indeterminado 10.532.486,96 10.428.868,70 10.428.868,70 10.428.868,70 103.618,26 103.618,26 103.618,26 9.614.547,86

64212 Pessoal c/ contrato a termo resolutivo 2.377.232,83 2.271.275,71 2.271.275,71 2.271.275,71 105.957,12 105.957,12 105.957,12 2.064.600,79

64213 Pessoal em regime contrato individual de trabalho 13.033.483,64 12.914.297,68 12.914.297,68 12.914.297,68 119.185,96 119.185,96 119.185,96 11.995.095,13

64214 Pessoal em qualquer outra situação 197,96 7.765,72 7.765,72 7.765,72 -7.567,76 -7.567,76 -7.567,76 4.151,56

Total da conta 6421 25.943.401,39 25.622.207,81 25.622.207,81 25.622.207,81 321.193,58 321.193,58 321.193,58 23.678.395,34

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobradas

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 147: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

147

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES

642211 Horas extraordinárias 2.308.083,79 2.276.501,05 2.276.501,05 2.276.501,05 31.582,74 31.582,74 31.582,74 2.276.230,23

642212 Prevenções 19.884,99 32.892,19 32.892,19 32.892,19 -13.007,20 -13.007,20 -13.007,20 32.892,19

642221 Noites e suplementos 1.546.031,84 1.578.055,56 1.578.055,56 1.578.055,56 -32.023,72 -32.023,72 -32.023,72 1.577.990,08

642222 Subsídio de turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

64223 Abono para falhas 1.035,48 902,04 902,04 902,04 133,44 133,44 133,44 902,04

64224 Subsídio de refeição 1.543.610,77 1.545.335,50 1.545.335,50 1.545.335,50 -1.724,73 -1.724,73 -1.724,73 1.545.566,08

64225 Ajudas de custo 2.463,40 3.877,92 3.877,92 3.877,92 -1.414,52 -1.414,52 -1.414,52 3.877,92

64226/7 Vestuário e artigos pessoais/Alimentação e alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642281 PECLEC/SIGIC 900.000,00 484.424,52 484.424,52 484.424,52 415.575,48 415.575,48 415.575,48

642282 a 9 Outros Suplementos 250.770,21 249.681,21 249.681,21 249.681,21 1.089,00 1.089,00 1.089,00 249.681,21

Total da conta 6422 6.571.880,48 6.171.669,99 6.171.669,99 6.171.669,99 400.210,49 400.210,49 400.210,49 5.687.139,75

6423 Prestações sociais diversas 81.698,52 80.068,52 80.068,52 80.068,52 1.630,00 1.630,00 1.630,00 80.068,52

6424 Subsídio de férias e de natal 4.161.017,91 4.018.335,93 4.018.335,93 4.018.335,93 142.681,98 142.681,98 142.681,98 2.068.803,64

6425 Prémios de desempenho 79,98 79,98 79,98 79,98 0,00 0,00 0,00 79,98

643 Pensões 64.155,00 41.305,79 41.305,79 41.305,79 22.849,21 22.849,21 22.849,21 41.305,79

645 Encargos sobre remunerações 8.179.463,26 7.885.445,65 7.885.445,65 7.885.445,65 294.017,61 294.017,61 294.017,61 6.349.579,10

646 Seguros de acidentes trab/Doenças prof. 76.216,45 76.211,29 76.211,29 76.211,29 5,16 5,16 5,16 74.694,56

647 Encargos sociais voluntários 100.000,00 66.553,26 66.553,26 66.553,26 33.446,74 33.446,74 33.446,74 66.553,26

648 Outros custos com pessoal 100.000,00 73.406,36 73.406,36 73.406,36 26.593,64 26.593,64 26.593,64 74.766,44

6491 Bolsa de Estágio/Subsídio de Refeição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6492 Seguro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 64 45.598.754,80 44.344.823,59 44.344.823,59 44.344.823,59 1.253.931,21 1.253.931,21 1.253.931,21 38.400.549,65

65 Outros custos operacionais 194.313,63 193.126,20 193.126,20 193.126,20 1.187,43 1.187,43 1.187,43 183.126,20

66 Amortizações do exercício 4.406.533,01 4.090.096,34 316.436,67

67 Provisões do exercício 100.000,00 1.531.536,06 -1.431.536,06

68 Custos e perdas financeiros 18.771,66 10.039,81 10.039,81 10.039,81 8.731,85 8.731,85 8.731,85 10.039,81

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobradas

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 148: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

148

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS

691 Transferências de capital Concedidas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

692 Dividas incobráveis 0,00 0,00 0,00 45.497,17 0,00 0,00 -45.497,17

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00 59.746,72 0,00 0,00 -59.746,72

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00 1.112.680,21 0,00 0,00 -1.112.680,21

695 Multas e penalidades 0,00 2.464,10 2.464,10 2.464,10 -2.464,10 -2.464,10 -2.464,10 2.464,10

696 Aumentos de amortizações e provisões

697 Correções relativas a exercícios anteriores 0,00 11.232,24 11.232,24 170.401,94 -11.232,24 -11.232,24 -170.401,94 11.232,24

698 Outros custos e perdas extraordinários 1.103.348,48 21.726,51 21.726,51 21.726,51 1.081.621,97 1.081.621,97 1.081.621,97 21.357,00

Total da conta 69 1.103.348,48 35.422,85 35.422,85 1.412.516,65 1.067.925,63 1.067.925,63 -309.168,17 35.053,34

TOTAL GERAL 82.367.469,53 60.003.063,27 60.003.063,27 82.387.566,27 2.966.250,62 2.966.250,62 -20.096,74 50.222.555,19

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobradas

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Isabel Maria Rosas Santos Cruz Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

Page 149: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

149

16.5.3. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO – PROVEITOS E GANHOS

Código Designação

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

711 Vendas 600.000,00 684.576,28 -84.576,28 2.710,51

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS SNS 0,00

71211 Internamento 37.964.118,91 36.204.391,21 1.759.727,70

71212 Consulta 11.769.950,00 12.340.859,54 -570.909,54

71213 Urgência/S.A.P. 8.028.282,60 8.889.193,17 -860.910,57

71214 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,00

71215 Hospital de Dia 699.527,62 482.946,09 216.581,53

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

712161 De Diagnóstico 0,00 0,00 0,00

712162 De Terapêutica 0,00 0,00 0,00

71217 Taxas Moderadoras 0,00 0,00

71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 11.275.683,12 11.718.843,47 -443.160,35

71219 Outras Prestações de Serviços 0,00 0,00 0,00

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS

71221 Internamento 1.020.744,52 1.100.020,68 -79.276,16

71222 Consulta 36.694,85 45.223,92 -8.529,07

71223 Urgência/S.A.P. 342.848,43 367.539,78 -24.691,35

71224 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,00

71225 Hospital de Dia 3.200,58 0,00 3.200,58

71226 Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica 124.847,55 89.085,87 35.761,68

71227 Taxas Moderadoras 1.178.122,51 1.253.987,86 -75.865,35

71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 53.885,43 54.312,75 -427,32

71229 Outras Prestações de Serviços 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 712 72.497.906,12 72.546.404,34 -48.498,22 66.992.630,16

72 Impostos e Taxas 0,00 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos Suplementares 154.791,35 151.099,34 3.692,01 74.294,60

TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS

741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências Correntes Obtidas 0,00

7421 Da ACSS 0,00 0,00 0,00 0,00

7422 Do PIDDAC 0,00 0,00 0,00 0,00

7423 UE - Fundos Comunitários Proj. não cofinanciados 0,00 0,00 0,00 0,00

7429 Outras Transferências Correntes Obtidas 0,00 0,00 0,00 0,00

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros Entes Públicos 186.642,00 146.094,65 40.547,35 131.134,49

749 Subsídios Correntes Obtidos - De Outras Entidades 0,00 1.000,00 -1.000,00 1.000,00

Total da Conta 74 186.642,00 147.094,65 39.547,35 132.134,49

75 Trabalhos para a própria Entidade 0,00 0,00 0,00 0,00

OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS

761 Outros Prov Op-outras prestações saúde 0,00 28.584,99 -28.584,99

762 Reembolsos 1.654.458,18 297.228,54 1.357.229,64

763 Produtos de Fabricação Interna 6.651,88 6.400,22 251,66

768 Não Especificados Alheios ao Valor Acrescentado 484.919,25 415.998,03 68.921,22

769 Outros 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 76 2.146.029,31 748.211,78 1.397.817,53 150.148,44

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 300.000,00 318.525,23 -18.525,23 316.111,41

79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.206.950,07 1.694.777,42 -487.827,35 856,38

TOTAL GERAL 77.092.318,85 76.290.689,04 801.629,81 67.668.885,99

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Cobrados

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e Ganhos

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

RUBRICASOrçamentado Emitido Diferenças Orç-Emitido

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

Page 150: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

150

16.5.4 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – INVESTIMENTOS

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios e Outras Construções 2.329.352,00 15.390,38 15.390,38 15.390,38 2.313.961,62 2.313.961,62 2.313.961,62

423 EQUIPAMENTO BÁSICO

4231 Médico-cirúrgico 1.850.902,71 1.327.608,31 1.327.608,31 1.396.918,16 523.294,40 523.294,40 453.984,55

4232 De Imagiologia 1.594.101,80 444.821,06 444.821,06 444.821,06 1.149.280,74 1.149.280,74 1.149.280,74

4233 De Laboratório 13.541,28 17.010,57 17.010,57 17.010,57 -3.469,29 -3.469,29 -3.469,29

4234 Mobiliário Hospitalar 307.342,54 225.289,82 225.289,82 225.289,82 82.052,72 82.052,72 82.052,72

4235 De Desinfeção e Esterilização 19.373,32 46.831,94 46.831,94 46.831,94 -27.458,62 -27.458,62 -27.458,62

4236 De Hotelaria 100.472,77 74.743,16 74.743,16 198.087,44 25.729,61 25.729,61 -97.614,67

4239 Outros 28.328,96 7.269,05 7.269,05 7.848,04 21.059,91 21.059,91 20.480,92

Total da conta 4.2.3 3.914.063,38 2.143.573,91 2.143.573,91 2.336.807,03 1.770.489,47 1.770.489,47 1.577.256,35 0,00

424 De Transporte 70.000,00 0,00 0,00 0,00 70.000,00 70.000,00 70.000,00

425 Ferramentas e Utensílios 0,00 1.648,22 1.648,22 1.648,22 -1.648,22 -1.648,22 -1.648,22

426 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

4261 Equipamento Administrativo 93.344,64 15.541,50 15.541,50 16.566,43 77.803,14 77.803,14 76.778,21

4262 Equipamento Informático 836.974,99 64.432,76 64.432,76 64.634,39 772.542,23 772.542,23 772.340,60

Total da conta 4.26 930.319,63 79.974,26 79.974,26 81.200,82 850.345,37 850.345,37 849.118,81 0,00

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobradas

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 151: Relatório e contas 2013 23.04Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013 7 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 44 6.8. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DAS ORIENTAÇÕES PREVISTAS

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2013

151

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

427 Taras e Vasilhames 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras 102.424,21 47.267,38 47.267,38 47.267,38 55.156,83 55.156,83 55.156,83

TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 7.346.159,22 2.287.854,15 2.287.854,15 2.482.313,83 5.058.305,07 5.058.305,07 4.863.845,39 1.385.065,55

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

43 Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

44 Imobilizações em Curso 0,00 1.901.384,11 1.901.384,11 1.901.384,11 -1.901.384,11 -1.901.384,11 -1.901.384,11 1.863.828,27

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO

45 Bens de Domínio Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

7.346.159,22 4.189.238,26 4.189.238,26 4.383.697,94 3.156.920,96 3.156.920,96 2.962.461,28 3.248.893,82

* Incluiu-se o valor das ofertas de equipamentos

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE janeiro A dezembro DO ANO 2013

DiferençasPagas/Cobradas

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados*

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

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2013

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XVII. Anexo ao Balanço e à Demonstração de

Resultados

INTRODUÇÃO CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, EPE, adiante designado “Centro Hospitalar”, pessoa coletiva nº 508.318.262, com sede em Tapadinho – Guilhufe, freguesia de Guilhufe, concelho de Penafiel, constituído pelo Decreto-Lei 326/2007 de 28 de setembro e resultante da fusão dos Hospitais Padre Américo – Vale do Sousa, E.P.E. e S. Gonçalo, E.P.E., com efeitos a partir de 1 de outubro de 2007, vem apresentar as contas relativas ao exercício de 2013. A atividade principal do Centro Hospitalar é a prestação de serviços de saúde. As notas que se seguem estão organizadas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS). Os valores indicados são expressos em Euros. As notas não mencionadas não são aplicáveis ao Centro Hospitalar ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o período em causa.

NOTA 8.2.1 – DERROGAÇÕES AO POCMS

As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições do POCMS.

NOTA 8.2.3 – CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respetiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites para o Ministério da Saúde. Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a. Imobilizações

Os elementos do Ativo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respetivas amortizações efetuadas pelo método das quotas constantes, sendo a vida útil definida de acordo com as taxas da Portaria 671/2000 de 17 de abril. Os ativos do Imobilizado obtidos a título gratuito são valorizados ao preço de mercado. Nas amortizações utiliza-se o critério do método das quotas constantes, sendo este definido pela portaria supra citada. b. Existências As existências são valorizadas pelo custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à entrada em armazém, IVA incluído. O método de custeio das saídas é o custo médio.

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c. Contratos de Locação Financeira Os ativos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, o custo do ativo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e os juros registados como custo do exercício. As reintegrações são calculadas de acordo com o descrito na alínea a). d. Dívidas de Terceiros As dívidas de terceiros encontram-se devidamente balanceadas pelo seu valor esperado de realização. As provisões para cobrança duvidosa de clientes e utentes foram calculadas e registadas em 31 de dezembro de 2013 de acordo com a antiguidade de saldos e aplicando as taxas previstas no POCMS. No que respeita à constituição de provisões de cobrança duvidosa – outras dívidas de terceiros, foram registadas provisões que não respeitam os critérios de antiguidade do POCMS, mas que, face à situação em causa, se revelaram necessárias para uma correta valorização do ativo do CHTS, EPE (ver nota 8.2.31) e. Acréscimos e diferimentos De uma forma geral, a entidade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. f. Subsídios Os subsídios recebidos, no âmbito de projetos de investimentos, são registados como proveitos diferidos e reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do bem ou bens que foram subsidiados.

g. Imposto Sobre o Rendimento (IRC) A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efetuada de acordo com o método do imposto a pagar, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que respeita.

NOTA 8.2.6 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

No ano de 2013 não se verificaram aumentos nas contas 431 e 432 e estas encontram-se totalmente amortizadas. A conta 431 foi anulada, uma vez que já apresentava valor líquido zero. Em 2014 o CHTS, EPE adotou um novo referencial contabilístico – Sistema de Normalização Contabilística (SNC), e o mesmo não contempla esta conta. A referida anulação foi efetuada por contrapartida de uma conta 59 – Resultados Transitados. O valor inscrito na conta 443 – Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas refere-se ao projeto RFID, em implementação no Centro Hospitalar – Unidade Padre Américo. Em 2013 deu-se entrada em funcionamento de parte deste projeto (€245.886,12) por contrapartida da conta 433 – Propriedade Industrial.

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NOTA 8.2.7 – MOVIMENTOS NO ATIVO IMOBILIZADO

ATIVO IMOBILIZADO ATIVO BRUTO

RUBRICAS SALDO INICIAL

REAVALIAÇÕES AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF. E ABATES

SALDO FINAL CÓDIGO CONTAS

DESIGNAÇÃO

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação 28.535,73 28.535,73

432 Desp. Invest e Desenvolvimento

179.386,45 179.386,45

433 Propriedade Industrial 245.886,12 245.886,12

443 Imob.em Curso de Imob.Incorp.

811.354,83 245.886,12 565.468,71

1.019.277,01 245.886,12 274.421,85 990.741,28

Imobilizações. Corpóreas:

422 Edifícios/O. Construções 3.304.673,16 52.835.258,54 40.539,80 2.331.313,11 53.768.078,79 423 Equipamento Básico 46.049.136,64 2.812.643,36 2.700,00 587.768,34 48.271.311,66 424 Equipamento Transporte 409.273,61 409.273,61 425 Ferramentas e Utensílios 148.099,04 1.648,22 21,18 149.726,08

426 Equipamento Administrativo

10.322.911,13 664.295,49 5.539,68 105.763,89 10.875.903,05

427 Taras e Vasilhame 255,61 255,61

429 Outras Imobilizações Corpóreas

347.735,99 109.569,71 7.819,95 725,42 448.760,33

442 Imob.em Curso de Imob.Corp.

34.907.326,23 1.901.384,11 36.675.611,49 133.098,85

95.489.411,41 58.324.799,43 56.599,43 39.701.203,43 114.056.407,98

TOTAL GERAL 96.508.688,42 58.570.685,55 56.599,43 39.975.625,28 115.047.149,26

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MOVIMENTOS NAS CONTAS DE IMOBILIZADO EM CURSO

IMOBILIZADO EM CURSO

RUBRICAS SALDO INICIAL

REAVALIAÇÕES AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF. E ABATES

SALDO FINAL CÓDIGO

CONTAS DESIGNAÇÃO

Imobilizações Incorpóreas:

443 Imob.em Curso de Imob.Incorp.

44301 Projeto RFID 811.354,83 245.886,12 565.468,71

811.354,83 245.886,12 565.468,71

Imobilizações. Corpóreas:

442 Imob.em Curso de Imob.Corp.

44202 Construção Hospital de Amarante(Obras+Equipamentos)

29.933.450,88 458.796,06 30.392.246,94

44208 Obras - Serviço de Urgência 4.878.332,34 1.405.032,21 6.283.364,55

44211 Obras Psiquiatria 59.421,00 59.421,00

44212 Sistema Controlo Infeção 36.122,01 36.122,01

44213 Ampliação do Serviço de Psiquiatria

37.555,84 37.555,84

34.907.326,23 1.901.384,11 36.675.611,49 133.098,85

TOTAL GERAL 35.718.681,06 1.901.384,11 36.921.497,61 698.567,56

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AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

RUBRICAS

SALDO INICIAL REFORÇO REGULARIZAÇÕES SALDO FINAL CÓDIGO CONTAS

DESIGNAÇÃO

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação 28.535,73 28.535,73

432 Desp. Invest e Desenvolvimento 179.386,45 179.386,45

433 Propriedade Industrial 245.886,12 245.886,12

207.922,18 245.886,12 28.535,73 425.272,57

Imobilizações Corpóreas:

422 Edifícios /outras Construções 1.355.156,44 2.320.459,35 1.268.129,98 2.407.485,81

423 Equipamento Básico 43.937.548,04 1.086.465,92 582.035,51 44.441.978,45

424 Equipamento de Transporte 304.293,83 29.853,96 334.147,79

425 Ferramentas e Utensílios 140.379,08 2.380,42 21,18 142.738,32

426 Equipamento Administrativo 9.613.636,19 625.989,63 111.279,12 10.128.346,70

427 Taras e Vasilhame 235,91 235,91

429 Outras Imobilizações Corpóreas 325.698,49 24.947,06 8.545,37 342.100,18

55.676.947,98 4.090.096,34 1.970.011,16 57.797.033,16

TOTAL GERAL 55.884.870,16 4.335.982,46 1.998.546,89 58.222.305,73

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2013

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NOTA 8.2.13 – BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

DESCRIÇÃO ANO DE

AQUISIÇÃO VALOR BRUTO

CONTA POCMS

AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

VALOR LÍQUIDO CONTABILISTICO

CAPITAL EM DÍVIDA

Viatura Mat: 65-JF27

2010 20.363,30 424 9.333,17 11.030,13 3.005,90

Viatura Mat: 65-JF90

2010 20.363,30 424 9.333,17 11.030,13 3.005,90

NOTA 8.2.23 – DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de dezembro de 2013, as dívidas de cobrança duvidosa de clientes e utentes ascendiam a €1.429.405,51 incluídas no Balanço na rubrica de Clientes de Cobrança Duvidosa. A provisão destinada a cobrir potenciais perdas na cobrança destas dívidas ascendia nesta data a €1.253.151,18 (nota 8.2.31).

NOTA 8.2.26 – DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS INCLUÍDAS NA CONTA «ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS» EM SITUAÇÃO DE MORA.

O Centro Hospitalar não tem “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos são resultantes da atividade normal da instituição e são liquidadas nos respetivos prazos legais.

NOTA 8.2.27 – DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

Em 31 de dezembro de 2013, as dívidas a terceiros a mais de cinco anos ascendiam a €245.574,17 e estão incluídas no Balanço na rubrica de “Outros Credores”, respeitantes a Entidades do Ministério da Saúde.

NOTA 8.2.31 – PROVISÕES

CÓDIGO

DAS CONTAS

RUBRICAS SALDO INICIAL

REFORÇO REDUÇÃO SALDO FINAL

291 Provisões para cobranças duvidosas

2.185.098,35 999.170,34 165,23 3.184.103,46

2911 Dívidas de Clientes e utentes

962.303,62 290.847,56 0,00 1.253.151,18

2919 Outras dívidas de terceiros 1.222.794,73 708.322,78 165,23 1.930.952,28

292 Provisões para riscos e encargos

3.754.712,74 532.365,72 334.732,09 3.952.346,37

Total 5.939.811,09 1.531.536,06 334.897,32 7.136.449,83

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

159

O reforço de €999.170 das provisões para cobranças duvidosas – outras dívidas de terceiros deve-se à constituição de provisões para cobranças duvidosas de clientes e utentes (€290.848) e ainda à dívida da farmácia do centro hospitalar tâmega e sousa, relativa ao ano de 2012, e cuja faturação foi emitida em março de 2013 (€402.694). Esta dívida tem uma mora inferior a um ano, pelo que pelo pocms não seria de provisionar. No entanto, e dado que já existe um processo em tribunal para reclamação de dívidas de anos anteriores, não é expectável a recuperação desta verba extra judicialmente. Os serviços jurídicos irão efetuar uma “ampliação” ao processo existente para reclamação dos créditos emitidos posteriormente. Em 2013 foi especializado um proveito no montante de €305.628 relativo ao valor da faturação a emitir à farmácia do centro hospitalar do tâmega e sousa, em março de 2014. Esta verba foi também provisionada, na sequência do explicado acima, uma vez que não há perspetivas de que, na data do vencimento desta obrigação, a farmácia proceda à sua liquidação.o reforço registado na rubrica provisões para riscos e encargos (€532.366) respeita aos valores relativos a processos judiciais em curso.na rubrica de provisões para riscos e encargos foram efetuadas reversões de provisões no montante de €334.732. Deste valor €251.117 respeita à reversão de provisões para processos judiciais cujo término ocorreu no exercício de 2013. Em 2012 foi constituída uma provisão no montante de 80% do valor contabilizado nos anos 2008 e 2009 na conta 443 – imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas. Foi efetuado um projeto de investimento denominado RFID, que tinha subjacente a geração de receitas através de royalties, o que não se veio a verificar. Estimou-se que esse projeto estaria implementado em cerca de 20%, pelo que se constituiu uma provisão do remanescente (€649.084). Em 2013 foi apurada a correta implementação desse projeto, cerca de 30,3%, pelo que se procedeu à reversão de parte da provisão constituída em 2012 (reversão: €83.615).

NOTA 8.2.32 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS CONTAS DA CLASSE 5 – “FUNDO PATRIMONIAL”

O movimento ocorrido nas contas da classe 5 durante o corrente período foi o seguinte:

CONTAS SALDO INICIAL MOVIMENTO NO EXERCÍCIO

SALDO FINAL

DÉBITO CRÉDITO

51 – Capital 70.130.000,00 70.130.000,00

57 – Reservas 26.386.903,40 0,00 17.459.949,68 43.846.853,08

59 - Resultados transitados -27.070.689,04 5.861.934,08 28.535,73 -32.904.087,39

88 - Resultados líquidos -5.517.512,23 6.117.006,38 5.517.512,23 -6.117.006,38

TOTAL 63.928.702,13 11.978.940,46 23.005.997,64 74.955.759,31

Em 2010 o capital estatutário do CHTS, EPE foi reforçado em €2.000.000,00. De acordo com o calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, presente na Resolução do Conselho de Ministros, nº116/2008 de 23 de julho, o valor a realizar em 2010 seria de €13.050.000,00. Em janeiro de 2010 foi lançada na contabilidade a subscrição do ano, movimentando-se as contas POCMS 2661 – Subscritores de Capital – Estado e 51 – Capital. Em outubro de 2010 foi realizado o montante de 2 milhões de euros, sendo que o restante ficou em saldo na conta 2661. Durante os exercícios de 2011, 2012 e 2013 não foi realizada qualquer verba. Em 31 de dezembro de 2013 o valor do capital estatutário é de €70.130.000, do qual apenas se encontra realizado o montante de €59.080.000, detido em 100% pelo Estado Português. O

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diferencial (€11.050.000) continua em dívida na conta 2661, uma vez que não existe nenhuma RCM que revogue a acima referida. A conta reservas, apresenta um aumento de €17.459.950 resultante de ofertas de numerário e equipamentos, valorizados de acordo com o disposto na Nota 8.2.3 a), no montante de €194.460, e do registo do edifício da Unidade Padre Américo no montante de €17.265.490. Em 2012 o CHTS, EPE recebeu várias liquidações de IMI relativas aos anos de 2008 a 2011. O valor do edifício, em termos de Caderneta Predial é de €18.174.200. Para efeitos de registo contabilístico, dada a dificuldade do programa de Gestão de Imobilizado em efetuar amortizações perdidas, o mesmo foi efetuado por 95% do valor da Caderneta Predial. O CHTS, EPE só teve conhecimento do valor atribuído pela Autoridade Tributária ao edifício em 2012. Nesse ano, o mesmo deveria ter sido registado contabilisticamente, e efetuada uma amortização de 5%. Como esse não foi o procedimento, entendeu-se registá-lo em 2013, líquido da amortização que deveria ter sido efetuada no exercício anterior. Para além da aplicação do Resultado Liquido do Exercício de 2012 no valor de -5.517.512, transferido para Resultados Transitados conforme proposta de aplicação dos resultados, esta conta registou regularizações não frequentes. Foi anulado o valor de €70.000 relativo ao pagamento especial por conta efetuado em 2009, e que já não é possível de ser recuperado. Como explicado na nota 8.2.6, as conta 431 e 4831 – Despesas de Instalação foram anuladas por contrapartida da conta de Resultados Transitados, sendo que em termos líquidos o impacto foi nulo, uma vez que os bens inscritos nessa conta já se encontravam totalmente amortizados (anulação para efeitos de transição para o SNC – conta não existente no novo referencial contabilístico) Foi ainda registado em Resultados Transitados, o montante de €245.886, referente à amortização da parcela do Projeto RFID que foi transferida da conta 443 – Imobilizado em Curso de Imobilizações Incorpóreas para a conta 433 – Propriedade Industrial. Esta parcela já se encontrava concluída há alguns anos, pelo que se considerou uma amortização do valor global (deveria ter sido custo em exercícios anteriores).

NOTA 8.2.33 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

No período corrente, o custo das matérias consumidas foi determinado como se segue:

MOVIMENTOS MERCADORIAS MATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE

CONSUMO

Existências iniciais 970.966,95

Compras 15.389.921,17

Regularizações de existências -25.497,46

Existências finais 949.613,86

Custos no exercício 15.385.776,80

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2013

161

NOTA 8.2.37 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros decompõem-se da seguinte forma:

CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS

PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIOS

2013 2012 2013 2012

681 Juros suportados 3.288,95 13.053,79 781 Juros obtidos 13.083,99 33.570,43

683 Amortizações de investimentos em imóveis

783 Rendimentos de imóveis

684 Provisões p/ aplicações financeiras

784 Rendimentos de participações de capital

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis

785 Diferenças de câmbio favoráveis

687 Perdas na alienação aplicações de tesouraria

786 Descontos de pronto pagamento obtidos

305.440,14 339.160,61

688 Outros custos e perdas financeiros

6.750,86 5.717,87 787 Ganhos na alienação aplicações de tesouraria

Resultados financeiros 308.485,42 353.960,60 788 Outros proveitos e ganhos financeiros

1,10 1,22

TOTAL 318.525,23 372.732,26 318.525,23 372.732,26

NOTA 8.2.38 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS

PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIOS

2013 2012 2013 2012

691 Transferências de capital concedidas

791 Restituições de impostos

692 Dividas incobráveis 45.497,17 35.228,86 792 Recuperação dívidas

693 Perdas em existências 59.746,72 27.619,51 793 Ganhos em existências 34.249,26 21.814,51

694 Perdas em imobilizações 1.112.680,21 1.600,09 794 Ganhos em imobilizações 2.900,00 2.176,20

695 Multas e penalidades 2.464,10 255,00 795 Benefícios penalidades contratuais

696 Aumentos amortizações e provisões

796 Reduções amortizações provisões

334.897,32 178.305,47

697 Correções relativas a exercícios anteriores

170.401,94 376.230,92 797 Correções relativas a exercícios anteriores

166.194,04 843.755,97

698 Outros custos perdas extraordinários

21.726,51 6.485,24 798 Outros proveitos ganhos extraordinários

1.156.536,80 117.665,31

Resultados extraordinários 282.260,77 716.297,84

TOTAL 1.694.777,42 1.163.717,46 1.694.777,42 1.163.717,46

NOTA 8.2.39 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E DOS RESULTADOS

8.2.39.1 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2013

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Em 31 de dezembro de 2013 a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte:

Acréscimo e Diferimentos

2013 2012

Acréscimos de Proveitos

Juros a receber 0,00 0,00

Faturação SNS 12.345.996,58 7.663.798,46

Faturação Outras Entidades 0,00 302.651,68

Rappel e Outros Descontos 34.009,01 187.797,43

Outros Proveitos 308.001,85 332.650,82

12.688.007,44 8.486.898,39

Custos Diferidos

Fornecimentos e Serviços Externos 10.498,54 0,00

10.498,54 0,00

Acréscimos de Custos

Provisão de férias e subsídio de férias 4.877.502,75 5.062.960,67

SIGIC 484.424,52 939.372,70

Seguro Acidentes de Trabalho 6.766,00 656,61

Subcontratos 138.791,62 36.312,23

Fornecimentos e Serviços Externos 508.844,42 444.402,92

6.016.329,31 6.483.705,13

Proveitos Diferidos

Subsídios para Investimentos

QREN - Unidade Hospitalar de Amarante 16.733.079,27 17.795.868,81

Outros Subsídios ao Investimento 176.301,30 269.714,18

16.909.380,57 18.065.582,99

Acréscimos de Proveitos

A rubrica Acréscimos de Proveitos, respeita, essencialmente, ao valor da faturação ao SNS. Do valor registado nesta sub rubrica:

o €200.000 respeitam à estimativa da faturação da produção marginal relativa ao exercício de 2011, cuja faturação não foi possível ser emitida em 2013;

o €3.364.679 respeitam à estimativa da faturação da produção marginal e adicional de 2012, cuja faturação não foi possível ser emitida em 2013

o O restante valor (€8.781.318) respeita à estimativa de faturação de 2013 referente a produção ainda não faturada, produção marginal e produção adicional; bem como às linhas de Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório, VIH/Sida e Incentivos Institucionais.

Registou-se em Acréscimos de Proveitos – Outros, o montante de €305.628 relativo à faturação a emitir em março de 2014 à Farmácia do Centro Hospitalar, respeitante à renda fixa e comissões sobre as vendas do ano de 2013, conforme previsto no contrato de cedência de exploração. Do remanescente, €173 respeita a 52,2% das despesas realizadas em 2013, no âmbito do Plano de Comunicação do Novo Hospital de Amarante, montante que se espera vir a receber do QREN no âmbito do subsídio aprovado para a Nova Unidade Hospitalar; e €2.200 respeitam a uma venda de um bem de imobilizado, cujo documento de suporte foi emitido com data de 2014.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

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Acréscimos de Custos

Os valores registados em Acréscimos de Custos dizem essencialmente respeito a:

Valores de Remunerações a Liquidar de Subsídio de Férias, Férias e Encargos sobre Remunerações, cujos direitos já se venceram, mas cujo pagamento ainda não é devido;

Valores a pagar ao pessoal pela realização de produção cirúrgica adicional (SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia).

Proveitos Diferidos

Nesta rubrica estão registados os subsídios ao investimento, destacando-se, em valor, o subsídio aprovado para a Nova Unidade Hospitalar de Amarante. A imputação a proveito é efetuada de acordo com o descrito na nota 8.2.3 f).

8.2.39.2 RESPONSABILIDADES NÃO EXPLICITADAS NO BALANÇO

No ano de 2010 o CHTS, EPE celebrou um contrato de locação operacional (renting) relativo a um aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC). O contrato prevê o pagamento de 20 rendas trimestrais no valor de €15.200 + IVA. Até ao final do exercício de 2013 foram liquidadas treze rendas.

As responsabilidades não explicitadas no balanço constam do quadro abaixo:

Responsabilidades Não Explicitadas no Balanço 2013

Responsabilidades com Rendas de Locação Operacional 130.872,00

Curto Prazo 74.784,00

Médio e Longo Prazo 56.088,00

Penafiel, 24 de abril de 2014.

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração,

Isabel Maria Rosas Santos Cruz Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

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XVIII. Certificação Legal de Contas

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XIX. Relatório e Parecer do Fiscal Único

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XX. Relatório de Avaliação Individual dos Gestores

Executivos e de Avaliação do Grau

e das Condições de Cumprimento em 2013

das Orientações e Objetivos de Gestão