33
Relatório e Contas 2016 Citation Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Em Liquidação

Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Relatório e Contas

2016

 

CitationFundo de Investimento Imobiliário Fechado Em Liquidação

Page 2: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

RELATÓRIO DE GESTÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2016

CITATION Fundo de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

O Citation - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação, adiante designado por

Citation, Fundo ou OIC, é um Fundo Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular,

gerido pela Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente

designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,

S.A. e a entidade depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 13

de Fevereiro de 2004 com adenda aprovada em 4 de Março do mesmo ano, de acordo com o

Decreto-Lei n.º60/2002, de 20 de Março, alterado pela Lei n.º16/2015, de 24 de Fevereiro, que

estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, por um período de 10 anos,

sem prejuízo da eventual prorrogação, por uma ou mais vezes e iniciou a sua actividade em 18 de

Março de 2004.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 2

Em Assembleia de Participantes realizada em 18 de Março de 2014 foi deliberada a prorrogação

do período de duração do Fundo por dois anos, até 18 de Março de 2016.

Em 17 de Março de 2016, foi deliberada em Assembleia de Participantes a prorrogação do Fundo

por um ano, ou seja, até 18 de Março de 2017, tendo o Regulamento de Gestão sido alterado de

forma a prever a liquidação em espécie.

No mesmo ano, novamente em Assembleia de Participantes, foi deliberado a 12 de Setembro

proceder à dissolução e liquidação do Fundo no fim do prazo previsto para a sua duração, ou seja

no dia 18 de Março de 2017, sendo previsível que o reembolso das unidades de participação

ocorra no prazo máximo de 12 meses a contar da data de início da liquidação do Fundo, podendo

a CMVM em casos excepcionais e a pedido da Sociedade Gestora devidamente fundamentado,

prorrogar esse prazo.

Page 3: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

1 | ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

Enquadramento Internacional

De acordo com a OCDE a economia global terá crescido 2,9% em 2016, um desempenho abaixo

das expectativas iniciais e do ritmo de crescimento no ano anterior, condicionado sobretudo pelo

abrandamento nas economias desenvolvidas. Este crescimento modesto, reflecte níveis reduzidos

de investimento e comércio internacional, num contexto de baixo crescimento da produtividade,

níveis elevados de dívida pública e privada e tendências demográficas adversas.

A economia dos EUA terá sido a principal responsável pelo menor crescimento global face ao

esperado. O PIB registou um crescimento real de 1,5%, segundo a OCDE. O crescimento foi

bastante fraco, reflexo do corte no investimento do sector energético em consequência da queda

abrupta do preço do petróleo.

Na Europa, o ritmo da recuperação permaneceu moderado, associado a níveis de endividamento e

crédito malparado persistentemente elevados. De acordo com as previsões de Inverno da

Comissão Europeia, a Zona Euro cresceu 1,7% em 2016, tendo desacelerado do crescimento de

2,0% registado no ano anterior. No seu conjunto, a UE cresceu 1,8%, o que compara com 2,2% em

2015.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 3

A inflação na Zona Euro subiu gradualmente ao longo de 2016 para 1,1%, valor ainda muito

aquém do objectivo do BCE (perto de 2%). A ausência de inflação obrigou o BCE a cortar

novamente a taxa de depósito para valores ainda mais negativos (-0,40%) e a acelerar, a partir de

Abril, o programa de compra de activos para o montante mensal de 80 mil milhões de Euros,

alargando o universo de investimento a obrigações de emitentes não-financeiros.

De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes acelerou ligeiramente em 2016

(4,2%) face a 2015 (4,0%), a beneficiar da suavização gradual do período recessivo no Brasil e na

Rússia e pela reversão da forte queda generalizada das commodities.

A desaceleração na China decorreu dentro das expectativas, inserindo-se no processo de

rebalanceamento da economia, no sentido de maior peso do consumo privado e do sector

terciário, em detrimento do investimento e da indústria. O crescimento do PIB abrandou para

6,6%.

Enquadramento Nacional

Em 2016 a economia portuguesa manteve a tendência de recuperação gradual. De acordo com as

estimativas expressas na missão de acompanhamento do FMI, em Dezembro, o PIB cresceu 1,3%

em termos reais.

Page 4: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

A evolução do PIB teve subjacente uma melhoria do consumo privado. Esta evolução está

intimamente ligada ao incremento do rendimento disponível das famílias, suportado pela

melhoria do mercado laboral. Segundo dados do INE, a taxa de desemprego desceu para 10,5%

até Novembro.

No que respeita às exportações, registou-se em 2016 uma desaceleração do crescimento para

3,5% de 6,1% no ano anterior (estimativa do FMI). Esta rubrica foi penalizada pelo menor volume

de comércio com os EUA, Angola, Brasil, China e Argélia. Destaca-se ainda o crescimento de 10,3%

das exportações de viagens e turismo (representam já 17,3% do total).

As importações, por seu turno, desaceleraram de 8,1% em 2015 para 3,1%. Este abrandamento é

consentâneo com a travagem do investimento com maior conteúdo importado.

Mercados Financeiros

O ano de 2016 ficou marcado por três períodos que desafiaram a relativamente reduzida

volatilidade que imperou no remanescente do ano. Até meados de Fevereiro, os investidores

recearam uma recessão global em sequência da queda abrupta do preço das commodities, com o

petróleo a atingir um mínimo de 13 anos.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 4

Os dois restantes períodos de maior volatilidade prenderam-se com eventos políticos inesperados.

No final de Junho, o referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE e em Novembro as

eleições presidenciais nos EUA.

Assim, os mercados europeus (MSCI Europe) e japonês (Nikkei) encerraram o ano praticamente

inalterados, com variações de -0,5% e 0,4%, respectivamente. Em Portugal, o índice PSI-20 perdeu

11,9% e em Espanha a perda foi de 2,0%. Por seu turno, o S&P500 nos EUA terminou em máximos

(9,5%) e o índice da MSCI para os mercados emergentes, após três anos consecutivos de perdas,

evidenciou uma valorização de 8,6% em dólares.

Em 2016, as taxas de rendibilidade da dívida pública da Zona Euro registaram uma nova descida e,

em muitos casos, avançaram para valores ainda mais negativos. Em Portugal, a tendência foi de

crescente subida do respectivo prémio de risco dadas as persistentes necessidades de

financiamento.

Em termos cambiais, o ano foi marcado pela força do Dólar, forte desvalorização da Libra e

estabilização das moedas emergentes.

No que respeita às commodities, os preços caíram 10,6% em 2016, de acordo com o índice geral

publicado pelo FMI. Do conjunto destes activos, destaca-se a queda da energia (-16,9%).

Page 5: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Mercado Imobiliário

De acordo com as previsões existentes, após um ano de 2015 que bateu todos os recordes de

investimento em imobiliário comercial, o ano de 2016 registou uma quebra de 38% com um total

de 1,3 mil milhões de Euros investidos em activos de rendimento, mas 64% acima da média

registada na última década.

O primeiro semestre de 2016 foi claramente o mais activo, registando-se um maior número e

volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais

reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre de 2017 o fecho de algumas operações.

Em 2016 o mercado de escritórios registou um crescimento de cerca de 1,5% face a 2015, tendo

sido negociados no mercado 146.000 m2. O dinamismo da procura existente revela que a escassez

de oferta de qualidade poderá ter limitado de alguma forma a concretização de um maior volume

de operações. Em resultado da elevada procura registada, assistimos ao longo do ano a um

aumento generalizado das rendas.

No sector de retalho registou-se uma recuperação da procura de espaços, impulsionado por um

crescimento do consumo privado e por um maior dinamismo no sector do turismo. Neste sentido,

a procura deixou de se confinar às denominadas zonas prime, alargando-se a outras zonas das

cidades com destaque para Lisboa e Porto. No que se refere ao dinamismo na generalidade dos

centros comerciais, de destacar o aparecimento de novos operadores com novas aberturas de

espaços. À semelhança do que se verificou em 2015, o sector da restauração manteve um elevado

dinamismo, com inúmeras aberturas de novos espaços.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 5

Não obstante a evolução positiva do nível de confiança no sector industrial, quer a nível europeu

quer local, este veio a revelar pouco dinâmico, tendo sido identificadas 26 transacções que

envolveram 95.000m² de área contratada

No sector da hotelaria o ano de 2016 veio confirmar a tendência positiva registada desde 2014,

com o número de hóspedes a exceder os 18 milhões e o número de dormidas a atingir os 51

milhões, a representar um crescimento de 10% e 9,5% respectivamente. Esta crescente procura

teve reflexos no valor de proveitos que ascendeu a 2.760 milhões Euros, representando um

crescimento de 17,1% quando comprado com 2015.

No que se refere ao mercado residencial, Portugal manteve a tendência de recuperação que vinha

a ser registada desde 2013. Destaque especial Lisboa onde o segmento prime tem mostrado um

significativo dinamismo, impulsionado pela procura de particulares estrangeiros que o segmento

de reabilitação no centro da cidade tem vindo a dar resposta.

Contudo, as principais consultoras referem que o apetite pelo imobiliário em Portugal mantém-se

robusto, com um crescente interesse por parte de investidores europeus que procuram no

Page 6: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

mercado nacional um maior retorno para os seus investimentos, razão pela qual o segmento de

terrenos não é ainda suficientemente atractivo.

2 | ACTIVIDADE DO FUNDO

Política de investimento do OIC

O Fundo tem orientado a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e

diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de

uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada

momento, a sua carteira.

Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo

usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em activos imobiliários,

advindo a sua rendibilidade de três factores: as rendas dos imóveis explorados, a valorização dos

imóveis ao longo do tempo e a concretização de mais-valias imobiliárias.

Como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo tem privilegiado, o desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, sem definir especificamente qualquer sector ou zona

geográfica, destinados a logística, comércio, habitação e serviços para sua posterior venda ou

arrendamento, isoladamente ou em associação, pela forma que se mostre mais adequada à

melhor rentabilização do investimento, a parceiros com reconhecido know how no mercado

imobiliário.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 6

O Fundo poderá ainda orientar a sua política de investimento nas seguintes vertentes:

Pela aquisição de imóveis urbanos ou suas fracções autónomas destinados a logística,

comércio, habitação, serviços, entre outras funções imobiliárias;

Promoção de projectos de construção/reabilitação de imóveis destinados a comércio,

habitação, logística e serviços com objectivo da sua posterior venda ou arrendamento;

Pelo arrendamento dos imóveis que façam parte do Fundo, com vista ao melhor

aproveitamento das condições do mercado de arrendamento;

Pela promoção de programas de loteamento para construção, destinados a posterior

venda, construção ou promoção pelo Fundo;

Aquisição de imóveis em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel.

O Fundo tem privilegiado o investimento em imóveis localizados na totalidade do território

Português, mas na prossecução do seu objectivo de investimento poderá investir em activos de

qualquer Estado-Membro da União Europeia ou da OCDE, bem como investir em sociedades

Page 7: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

imobiliárias cujos activos se enquadrem no mesmo objectivo e respeitem a política de

investimento definida e investir em unidades de participação de organismos de investimento

imobiliário.

A título acessório, o Fundo poderá investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de

depósito, unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do

mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um

Estado membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

Evolução da composição da carteira do OIC

Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a repartição do património do Fundo e

peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:

2016 2015

ACTIVOActivos imobiliários 12.355.217 20.899.652Depósitos à ordem e a prazo 79.057 137.588Outros valores activos 201.400 273.646

12.635.674 21.310.886PASSIVO

Provisões acumuladas 701.025 700.896Comissões a pagar 461.792 338.099Outros valores passivos 1.544.585 1.626.118

2.707.402 2.665.113VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 9.928.272 18.645.773Nº DE UP'S 34.000 34.000VALOR DA UP 292,0080 548,4052

Designação

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 7

A decomposição da carteira de imóveis encontra-se detalhada na Nota 3 do Anexo às

Demonstrações Financeiras. O peso por tipo de activos encontra-se demonstrado no seguinte

gráfico:

Page 8: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Durante o ano de 2016, o Fundo, não efectuou quaisquer transacções de compra ou de venda de

imóveis, tendo prosseguido a sua actividade com gestão e arrendamento dos activos em carteira.

Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no

ponto 4 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na

Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.

Evolução da actividade do OIC - Informação financeira e performance

O Fundo foi constituído com um capital inicial de 17.000.000 Euros em 18 de Março de 2004,

dividido em 34.000 Unidades de Participação, com o valor inicial de subscrição de 500 Euros cada e

posteriormente não procedeu a qualquer alteração do seu capital.

No exercício de 2016, os proveitos e custos ascenderam a 150.321 Euros e 8.867.822 Euros,

respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra, a evolução nos últimos três

anos, dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado líquido:

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 8

2016 2015 2014PROVEITOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Mais valias de activos imobiliários - 6.496 117.927Rendimentos de activos imobiliários 24.554 56.305 75.187Ganhos em activos imobiliários 71.999 75.384 252.880Reposição e/ou anulação de provisões 43.500 5.803 145.104Outros 10.268 57.244 6.588

150.321 201.232 597.686CUSTOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Menos valias de activos imobiliários - 6.685.101 1.305.208Perdas em activos imobiliários 8.616.435 503.411 5.047.657Comissões de transacções - 4.494 2.460Juros de empréstimos - 114.758 538.424Fornecimentos e serviços externos 16.753 57.852 104.819Comissão gestão 122.716 156.500 188.421Provisões do exercício 43.630 31.002 74.967Impostos 33.829 60.387 252.660Comissão depósito 15.872 22.325 29.605Outros 18.587 14.830 23.508

8.867.822 7.650.660 7.567.729RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (8.717.501) (7.449.428) (6.970.043)

ExercícioDesignação

Page 9: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, n.º unidades de participação (UP’s), em

circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes aos dados

verificados no final dos últimos 5 exercícios:

2016 2015 2014 2013 2012

Volume sob gestão 9.928.272 18.645.773 26.095.201 33.065.244 39.036.151 Nº UP´s 34.000 34.000 34.000 34.000 34.000 Valor das UP’s (EUR) 292,0080 548,4052 767,5059 972,5072 1.148,1221 Subscrições (totais) / Aumento Capital - - - - - Resgates (totais) / Redução Capital - - - - -

Exercício

Designação

No final de 2016, o Fundo detinha 34.000 unidades de participação em circulação, totalizando o

seu valor líquido global 9.928.272 Euros e o valor líquido da unidade de participação era de

292,0080 Euros.

Política de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do Regulamento

de Gestão do Fundo, o Citation caracteriza-se por ser um Fundo de distribuição parcial de

rendimentos aos seus participantes, que incidirá na parte dos proveitos líquidos correntes

deduzidos dos encargos gerais de gestão e acrescidos ou diminuídos, consoante os casos, dos

saldos da conta de regularização de rendimentos respeitantes a exercícios anteriores e dos

resultados transitados, de acordo com a política de distribuição definida pela Assembleia de

Participantes e pela Sociedade Gestora.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 9

A periodicidade da distribuição será anual, sem prejuízo de se efectuarem distribuições

extraordinárias quando a Assembleia de Participantes e a Sociedade Gestora considerarem

oportuno.

Durante o exercício de 2016, não se verificou qualquer distribuição de rendimentos.

3 | EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO OIC

Em Assembleia de Participantes realizada em 12 de Setembro de 2016 foi deliberado proceder à

dissolução e liquidação do fundo no fim do prazo previsto para a sua duração, ou seja, no dia 18

de Março de 2017, iniciado nessa data um prazo de 12 meses para proceder à alienação dos

activos imobiliários do Fundo que permitam reembolso das unidades de participação e a

consequente liquidação do Fundo.

Page 10: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 10

A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as

acções necessárias para concretizar a liquidação do Fundo de forma ordenada, assegurando a

realização dos activos.

4 | OUTRAS INFORMAÇÕES

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2016 e durante o exercício de 2017, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

Lisboa, 31 de Março de 2017

PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

Page 11: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

R

elat

óri

o e

Co

nta

s 20

16

| C

itat

ion

– Fu

ndo

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

Fec

had

o e

m L

iqui

daç

ão

| 11

(valores em euros 31-12-2016

ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2015 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período Período

Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2016 2015ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos 14.649.098 1.085.603 3.799.884 11.934.817 20.549.752 61 Unidades de Participação 17.000.000 17.000.00032 Construções 516.998 0 96.598 420.400 349.900 62 Variações Patrimoniais 0 033 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados 1.645.773 9.095.20134 Adiantamento por compras de imóveis 0 0 0 0 0 65 Resultados Distribuidos 0 035 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -8.717.501 -7.449.428

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 15.166.096 1.085.603 3.896.482 12.355.217 20.899.652TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 9.928.272 18.645.773

CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES

211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0

213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 193.544 236.54024 Unidades de Participação 0 0 0 0 0 48 Provisões Acumuladas 507.481 464.35626 Outros títulos 0 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 701.025 700.896

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 0 0 0 0 0

CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 191.261 0 0 191.261 189.384 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0

413+..+419 Outras Contas de Devedores 5.277 0 0 5.277 24.799 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 196.538 0 0 196.538 214.183 423 Comissões e outros encargos a pagar 461.792 338.099

424+..+429 Outras Contas de Credores 1.474.731 1.477.497DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0

11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 0 012 Depósitos à ordem 79.057 79.057 137.588 44 Adiantamentos por venda de imóveis 0 013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 1.936.523 1.815.59614 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0

11+18 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 79.057 79.057 137.588

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 53 Acréscimos de custos 56.024 134.79152 Despesas com Custo Diferido 4.862 4.862 2.039 56 Receitas com Proveito Diferido 13.830 13.83058 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 0 57.424 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 4.862 4.862 59.463 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 69.854 148.621

TOTAL DO ACTIVO 15.446.553 1.085.603 3.896.482 12.635.674 21.310.886 TOTAL DO PASSIVO 12.635.674 21.310.886

Total do Número de Unidades de Participação 34.000 34.000 Valor Unitário da Unidade de Participação 292,0080 548,4052Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

CITATION - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

BALANÇO

2016

Page 12: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

| 12

(valores em euros 31-12-2016

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 2015 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 2015

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De Operações Correntes 0 114.757 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 0 0

COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 0 4.494 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0

724+..+728 Outras, de Operações Correntes 143.433 185.830 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0

PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0 832 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0733 Em Activos Imobiliários 8.616.435 7.188.512 833 Em Activos Imobiliários 71.999 81.880

731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0

IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 0 8.912 REVERSÕES E AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 7.407 29.507 851 De ajustamentos de dívidas a receber 375 5.8037418+7428 Outros Impostos 26.422 21.968 852 De Provisões para encargos 43.125 0

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 24.554 56.305751 Ajustamentos de dívidas a receber 505 31.002 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 0 0752 Provisões para encargos 43.125 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 140.053 143.98876 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 16.753 57.85277 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 314 3.149

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 8.854.394 7.645.983 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 0 54.769781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 10.268 2.475782 Perdas Extraordinárias 0 402 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 13.428 4.275 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 10.268 57.244

784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 13.428 4.677

0 0 66 8.717.501 7.449.428TOTAL 8.867.822 7.650.660 TOTAL 8.867.822 7.650.660

8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 0 0 D-C Resultados Eventuais -3.160 52.5678x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários -8.539.795 -7.114.473 B+D-A-C+741 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -8.717.501 -7.440.516

8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -8.717.501 -7.449.428B-A+741 Resultados Correntes -8.714.341 -7.493.083

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

CITATION - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0)

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

Page 13: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

R

elat

óri

o e

Co

nta

s 20

16

| C

itat

ion

– Fu

ndo

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

Fec

had

o e

m L

iqui

daç

ão

| 13

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 0

… 0 0

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 0

Rendimentos pagos aos participantes 0

… 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 0 10.326.865

Rendimentos de activos imobiliários 22.123 32.403

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 0

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 22.123 10.359.268

PAGAMENTOSAquisição de activos imobiliários 0

Grandes reparações em activos imobiliários

Comissões em activos imobiliários 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 18.187 136.862

Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0

…..

Outros pagamentos de activos imobiliários 0 18.187 136.862

Fluxo das operações sobre activos imobiliários 3.936 10.222.406

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Reembolso de títulos 0

Resgates de unidades de participação 0

Rendimento de títulos 0

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos com acordo de recompra

…..

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 0

PAGAMENTOS:

Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Subscrição de unidades de participação 0

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Outras taxas e comisões

…..

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

CITATION - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2016 31-12-2015

Page 14: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

R

elat

óri

o e

Co

nta

s 20

16

| C

itat

ion

– Fu

ndo

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

Fec

had

o e

m L

iqui

daç

ão

| 14

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Recebimentos em operações cambiais

Recebimentos em operações de taxa de juro

Recebimentos em operarações sobre cotações

Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0

PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Pagamentos em operações cambiais

Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamentos em operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido

Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 0

Juros de certificados de depósito

Contracção de empréstimos 0 2.367

Reembolso de depósitos a prazo 0

Impostos (IVA) 0

Outros recebimentos correntes 0 0 2.367

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 0 684.202

Comissão de depósito 33.450 55.952

Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 0 1.157.997

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 21.623 133.401

Taxa de Supervisão 5.401 7.331

Reembolso de empréstimo 0 8.290.576

Constituição de depósito a prazo 0

Outros pagamentos correntes 1.993 62.467 5.049 10.334.508

Fluxo das operações de gestão corrente -62.467 -10.332.141

CITATION - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2016 31-12-2015

Page 15: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

R

elat

óri

o e

Co

nta

s 20

16

| C

itat

ion

– Fu

ndo

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

Fec

had

o e

m L

iqui

daç

ão

| 15

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 0 55.917

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 0

Recuperação de incobráveis 0

…..

Outros recebimentos de operações eventuais 0 0 55.917

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 0

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0

…..

Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 0

Fluxo das operações eventuais 0 55.917

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) -58.531 -53.818

Disponibilidades no início do período…….(B) 137.588 191.406

Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 79.057 137.588

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

CITATION - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2016 31-12-2015

Page 16: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

CITATION Fundo de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

Nota introdutória

O Citation – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação, adiante designado por

Citation, Fundo ou OIC, é um Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular,

de acordo com a legislação aplicável, em particular com o n.º2 do artigo 214.º do Regime Geral

dos Organismos de Investimento Colectivo, gerido pela Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária do Fundo é o Banif

Banco de Investimento, S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 13

de Fevereiro de 2004, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por uma

ou mais vezes e iniciou a sua actividade em 18 de Março de 2004.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 16

Em Assembleia de Participantes realizada em 18 de Março de 2014 foi deliberada a prorrogação

do período de duração do Fundo por dois anos, até 18 de Março de 2016.

Em 17 de Março de 2016, foi deliberada em Assembleia de Participantes a prorrogação do Fundo

por um ano, ou seja, até 18 de Março de 2017, e posteriormente novamente em Assembleia de

Participantes, foi deliberado a 12 de Setembro de 2016, proceder à dissolução e liquidação do

Fundo no fim do prazo previsto para a sua duração, ou seja no dia 18 de Março de 2017, iniciado

nessa data um prazo de 12 meses para proceder à alienação dos activos imobiliários do Fundo que

permitam reembolso das unidades de participação e a consequente liquidação do Fundo.

A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as

acções necessárias para concretizar a liquidação do Fundo de forma ordenada, assegurando a

realização dos activos.

Page 17: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

Bases de apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico dos

Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da

CMVM n.º2/2005 e tendo em atenção a regulamentação complementar emitida pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários.

As Notas que se seguem no presente Anexo, respeitam a numeração sequencial definida no PCFII

e as que se encontram ausentes, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a

leitura das Demonstrações Financeiras anexas.

Princípios contabilísticos adoptados

a) Continuidade

Considera-se que o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada,

entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem

prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 17

b) Consistência

O fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas

contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente

relevante, tal facto é referido no Anexo.

c) Materialidade

As Demonstrações Financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos

que sejam de interesse relevante (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar

avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.

d) Substância sobre a forma

As operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos

e não apenas à sua forma documental ou legal.

e) Especialização

Os elementos patrimoniais do Fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a

periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do

Page 18: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas Demonstrações Financeiras do período

a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.

f) Prudência

Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas

exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas

ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito

ou de passivos e custos por excesso.

g) Independência

A elaboração, aprovação e execução das informações contabilísticas do fundo são

independentes das de qualquer outra entidade, incluindo as respectivas entidades

gestoras.

h) Unidade

As Demonstrações Financeiras, compostas pelo balanço, pela demonstração dos

resultados pela demonstração dos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo

coerente, constituindo um só conjunto de informação financeira.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 18

Principais políticas contabilísticas

a) Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do

Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas, conforme descrito na

Nota 6 do presente Anexo.

b) Imóveis

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos imóveis, estes são registados pelo valor

de aquisição, acrescido dos custos associados às escrituras, registos e eventuais obras de

melhoramento ou reconversão, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas

no Regulamento Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente Anexo.

c) Comissão de gestão

De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de

Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.., cobra uma

Page 19: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

comissão anual de gestão (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente em

função do valor líquido global do Fundo (VLGF), de acordo com as seguintes taxas:

Valor Activo Total do Fundo Comissão Aplicável (%/anual)Até 7.500.000 Euros, inclusive: 1,00%/ano

Excesso até 15.000.000 Euros, inclusive: 0,60%/ano Excesso até 25.000.000 Euros, inclusive: 0,50%/ano Excesso até 35.000.000 Euros, inclusive: 0,40%/ano Excesso até 50.000.000 Euros, inclusive: 0,30%/ano

Além de 50.000.000 Euros: 0,20%/ano

d) Comissão de depósito

Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de

Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão

anual 0,10% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido

global do Fundo.

e) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal de 0,00266%, sobre

o valor líquido global do Fundo conforme estipulado em Regulamento da CMVM, com um

limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 19

f) Contas de terceiros

As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber, sendo os

ajustamentos para dívidas vencidas a receber calculados com base na expectativa da sua

cobrança (ver Nota 11 do presente Anexo).

g) Distribuição de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do

Regulamento de Gestão do Fundo, o Citation caracteriza-se por ser um Fundo de

distribuição parcial de rendimentos aos seus participantes, que incidirá na parte dos

proveitos líquidos correntes deduzidos dos encargos gerais de gestão e acrescidos ou

diminuídos, consoante os casos, dos saldos da conta de regularização de rendimentos

respeitantes a exercícios anteriores e dos resultados transitados, de acordo com a política

de distribuição definida pela Assembleia de Participantes e pela Sociedade Gestora.

A periodicidade da distribuição será anual, sendo os resultados distribuídos pelos

participantes em função do número de unidades de participação de que cada um seja

Page 20: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

titular à data da distribuição. As distribuições de resultados que vierem a ser efectuadas

serão devidamente publicitadas no sistema de difusão de informação da CMVM.

h) Impostos sobre o património

Os bens imóveis adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento de Imposto

Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), imposto do selo, previsto na

verba 1.1 da Taxa Geral Imposto Selo e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

i) Impostos sobre o rendimento

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, foi aprovado o novo

regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, incluindo os fundos de

investimento imobiliário.

Neste sentido, o Fundo foi tributado de acordo com regras estipuladas na nova redacção

do referido artigo 22.º do EBF, que prevê, a tributação, à taxa de 21%, do lucro tributável

apurado em cada exercício, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado

de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, sem prejuízo dos

seguintes ajustamentos:

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 20

Exclusão dos rendimentos referidos no artigo 5.º, 8.º e 10.º do CIRS (rendimentos de

capitais e mais-valias), excepto quando estes rendimentos provenham de entidades

com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime

claramente mais favorável constante de lista aprovada em portaria do membro do

Governo responsável pela área das finanças e dos gastos ligados àqueles rendimentos;

Exclusão dos gastos previstos no artigo 23.º A do CIRC.

Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação nos termos do

disposto nos números anteriores são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um

ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º 2 do

artigo 52.º do Código do IRC.

De acordo com o disposto na a) do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 7/2015, no

apuramento do resultado tributável dos OII de períodos de tributação que se iniciem em

ou após 1 de Julho de 2015 deverá considerar-se que as mais-valias e as menos-valias

resultantes da alienação de imóveis adquiridos antes de 1 de Julho de 2015 são tributadas,

nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF em vigor até àquela data, na proporção

correspondente ao período de detenção daqueles activos até 1 de Julho de 2015, sendo a

parte remanescente tributada nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF dada pelo

presente diploma.

Page 21: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

j) Imposto do selo dos OIC

O Fundo está sujeito a Imposto do Selo, sobre o valor líquido global do Fundo,

correspondente à medida dos valores comunicados à CMVM ou divulgados pelas

entidades gestoras, com excepção do valor correspondente aos activos relativos a

unidades de participação ou participações sociais detidas em organismos de investimento

colectivo abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22.º do EBF, no último dia de

cada mês do trimestre, à taxa de 0,0125% por cada trimestre.

Nota 1 | Imóveis - Valor de Balanço

A 31 de Dezembro de 2016, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte:

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 21

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

Casal da Costa - Lote 1 - Moradia 2.975.050 2.975.050 0

Casal da Costa - Lote 2 3.041.747 3.041.747 0

Casal da Costa - Lote 3 122.513 122.513 0

Casal da Costa - Lote 4 123.825 123.825 0

Casal do Falcão - Lote 501 - Atelier A 123.825 123.825 0

Casal do Falcão - Lote 501 - Loja E 50.404 50.404 0

Gelfas 47.275 47.275 0

Lugar da Torre - Quinta dos Cónegos 47.275 47.275 0

Quinta da Alorna - Lote 60 47.275 47.275 0

Quinta da Alorna, Lote 57 2.080.900 2.080.900 0

Quinta da Alorna, Lote 58 1.002.000 1.002.000 0

Quinta da Alorna, Lote 59 420.400 420.400 0

Quinta da Alorna, Lote 90 2.272.728 2.272.728 0

TOTAL 12.355.217 12.355.217 0

Imóvel

Conforme se verifica pela análise do quadro acima, não existia a 31 de Dezembro de 2016,

diferença entre o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos imóveis,

dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do presente

Anexo.

Nota 2 | Variação do valor global líquido do OIC e das unidades de participação

Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC,

bem como das unidades de participação:

Page 22: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Descrição No Início Subscrições ResgatesDistribuição

de Resultados OutrosResultado do

Período No Fim

Valor base 17.000.000 0 0 0 0 0 17.000.000

Diferença em subs.resgates 0 0 0 0 0 0 0

Resultados distribuídos 0 0 0 0 0 0 0

Resultados acumulados 9.095.201 0 0 0 -7.449.428 0 1.645.773

Ajustamentos em imóveis 0 0 0 0 0 0 0

Resultados do período -7.449.428 0 0 0 7.449.428 -8.717.501 -8.717.501

SOMA 18.645.773 0 0 0 0 -8.717.501 9.928.272

Nº unidades participação 34.000 0 0 34.000

Valor unidades participação 548,4052 0,0000 0 292,0080

O resultado líquido apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de 2016, deve-

se essencialmente ao registo de mais e menos valias potenciais (ver nota 3 do presente Anexo), na

sequência das reavaliações efectuadas do património em 2016, realizadas por dois peritos

avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a), do artigo

144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na

Nota 6 do presente Anexo.

Nota 3 | Inventário dos activos do Fundo

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 22

A 31 de Dezembro de 2016, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma:

Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

1-IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos

1.1.1. Urbanizados

Não Arrendados

Gelfas-N 19.281 26-04-2004 468.322 31-08-2016 450.500 31-08-2016 506.798 478.649 Portugal Vila Franca Xira

Gelfas-M 100.560 27-04-2004 2.442.534 31-08-2016 2.349.600 31-08-2016 2.643.202 2.496.401 Portugal Vila Franca Xira

Quinta da Mendanha-0 36.715 29-06-2004 1.749.996 24-08-2016 2.027.800 24-08-2016 2.134.000 2.080.900 Portugal Alenquer

Quinta da Alorna, Lote 57-57 6.780 08-09-2004 122.798 13-07-2016 118.650 13-07-2016 129.000 123.825 Portugal Almeirim

Quinta da Alorna, Lote 59-59 6.780 08-09-2004 122.798 13-07-2016 118.650 13-07-2016 129.000 123.825 Portugal Almeirim

Quinta da Alorna-Lote 60-60 6.630 08-09-2004 120.081 13-07-2016 116.025 13-07-2016 129.000 122.513 Portugal Almeirim

Quinta da Alorna, Lote 90-90 2.700 08-09-2004 50.260 18-07-2016 47.250 18-07-2016 53.557 50.404 Portugal Almeirim

Quinta da Alorna, Lote 91-91 2.700 08-09-2004 52.976 13-07-2016 47.250 13-07-2016 47.300 47.275 Portugal Almeirim

Quinta da Alorna, Lote 92-92 2.700 08-09-2004 55.692 13-07-2016 47.250 13-07-2016 47.300 47.275 Portugal Almeirim

Quinta da Alorna, Lote 93-93 2.700 08-09-2004 63.840 13-07-2016 47.250 13-07-2016 47.300 47.275 Portugal Almeirim

L. da Torre-Quinta dos Cónegos-A 51.200 10-09-2004 3.175.414 31-08-2016 2.916.100 31-08-2016 3.167.393 3.041.747 Portugal Alenquer

Terrenos MELKA-3 26.875 26-06-2006 1.219.916 13-07-2016 1.086.159 13-07-2016 1.135.500 1.110.830 Portugal Palmela

Terrenos MELKA-1 10.625 26-06-2006 235.666 30-08-2016 405.300 30-08-2016 425.000 415.150 Portugal Palmela

Terrenos MELKA-2 19.100 26-06-2006 235.666 30-08-2016 728.500 30-08-2016 765.000 746.750 Portugal Palmela

Terreno Quinta da Salmanha-A 34.040 31-12-2007 4.474.486 05-07-2016 943.000 05-07-2016 1.061.000 1.002.000 Portugal Figueira da Foz

1.4. Construções Acabadas

1.4.1 Arrendadas

Outros

Rua das Pedreiras-Lote 1-A 1.703 29-07-2004 191.637 13-07-2016 392.100 13-07-2016 448.700 420.400 Portugal V. N. de Gaia

TOTAL 14.782.079 11.841.384 12.869.050 12.355.217

Localização

Descrição dos Imóveis

Page 23: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Os movimentos na carteira de imóveis do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2016, discriminam-se da seguinte forma:

Designação Terrenos Contruções Direitos

Adiantamentos por compra

imóveis TotalSaldo inicial 20.549.753 349.900 0 0 20.899.652

Aquisições 0 0 0 0 0Alienações 0 0 0 0 0Mais valias potenciais 1.499 70.500 0 0 71.999Menos valias potenciais 8.616.435 0 0 0 8.616.435

Saldo final 11.934.817 420.400 0 0 12.355.217

Durante o exercício de 2016, foram efectuadas reavaliações do património realizadas por dois

peritos avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a),

do artigo 144.º do RGOIC, tendo sido apurado as mais e menos valias potenciais, apresentadas no

quadro acima, dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na

Nota 6 do presente Anexo.

Nota 6 | Critérios de valorização dos activos do OIC

Momento de referência da valorização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 23

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se

pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores

que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da

valorização da carteira;

b) O momento de referência para a valorização dos activos da carteira do Fundo ocorre às

dezassete horas, hora de Portugal Continental.

Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

Com a entrada em vigor do RGOIC, os activos do Fundo passaram a ter que obedecer às seguintes

regras de valorização:

a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos

pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos

avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o

imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que

ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores

de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso

corresponda à média das anteriores;

Page 24: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

b) Em derrogação do disposto na alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo

custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo

até que ocorra uma nova avaliação;

c) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel, são

inscritos no activo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando as

regras constantes nas alíneas anteriores;

d) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu

valor de mercado, sendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respectiva,

inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A

contribuição dos imóveis adquiridos nestes termos para efeitos do cumprimento dos

limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e

aquele que figura no passivo;

e) Os imóveis prometidos vender são valorizados ao preço constante do contrato-promessa

de compra e venda, actualizado pela taxa de juros adequada ao risco da contraparte,

quando, cumulativamente: 1º) O Fundo: i) Receba tempestivamente, nos termos do

contrato-promessa, os fluxos financeiros associados à transacção; ii) Transfira para o

promitente-comprador os riscos e vantagens da propriedade do imóvel; ii) Transfira a

posse para o promitente adquirente; 2º) O preço da promessa de venda seja

objectivamente quantificável; 3º) Os fluxos financeiros em dívida, nos termos do contrato-

promessa, sejam quantificáveis;

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 24

f) Os projectos de construção e os imóveis devem ser avaliados mediante os métodos de

avaliação definidos em regulamento da CMVM;

g) Os projectos de construção deverão ser reavaliados sempre que exista uma alteração

significativa do valor do imóvel, considerando-se para o efeito uma incorporação de valor

superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projecto, de acordo com o auto

de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização;

h) Os imóveis que integrem o património do Fundo serão ainda avaliados, sempre que

ocorram indícios de uma alteração significativa do respectivo valor;

i) As unidades de participação de organismos de investimento imobiliário são avaliadas ao

último valor divulgado ao mercado pela respectiva entidade gestora, excepto no caso de

unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se

aplica o disposto no número seguinte;

j) Os restantes valores mobiliários, designadamente as participações em sociedades

imobiliárias, são avaliados através dos seguintes critérios definidos no Regulamento da

CMVM 2/2015: i) valor de aquisição, até 12 meses após a data de aquisição; ii) transacções

materialmente relevantes, efectuadas nos últimos seis meses face ao momento da

avaliação; iii) múltiplos de sociedades comparáveis, designadamente, em termos de sector

de actividade, dimensão e rendibilidade; iv) fluxos de caixa descontados.

Page 25: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Nota 7 | Discriminação da liquidez

O movimento de liquidez do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016,

discrimina-se da seguinte forma:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Numerário 0

Depósitos à ordem 137.588 79.057

Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0

Certificados de depósito 0 0 0 0

Outras contas de disponibilidades 0 0 0 0

TOTAL 137.588 0 0 79.057

0

0,00

Nota 8 | Dívidas de cobrança duvidosa

A 31 de Dezembro de 2016, as rubricas de devedores para rendas vencidas e outras contas de

devedores, com os saldos respectivos de 191.261 Euros e 5.277 Euros, apresentavam as seguintes

dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa:

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 25

Entidades

Devedores p/ rendas

vencidasOutros

devedores Soma

Inlogística - Soluções Logísticas Integradas, Lda 162.351 4.451 166.802

Elza Maria dos Anjos Teixeira 22.198 0 22.198

MIDSID Sociedade Portuguesa de Distribuição 4.000 0 4.000

Helisul - Sociedade de Meios Aérios 2.291 0 2.291

TOTAL 190.840 4.451 195.291

Para o valor de 195.291 Euros de dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa, o

Fundo, a 31 de Dezembro de 2016, regista provisões no valor de 193.544 Euros (ver Nota 11 do

presente Anexo).

Nota 11 | Ajustamentos de dívidas a receber e provisões

O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2016, o seguinte desdobramento das contas de

ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Outros Saldo final

471 – Ajustamentos para crédito vencido 236.540 505 375 43.126 193.544

482 – Provisões para encargos 464.356 43.125 0 0 507.481

Total 700.896 43.630 375 43.126 701.025

Page 26: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

O montante de 193.544 Euros respeita ao valor provisionado relativo às dívidas consideradas de

cobrança duvidosa, conforme Nota 8 do presente Anexo.

O valor de 43.126 Euros em outros diz respeito à anulação de provisões anteriormente

constituídas em Junho de 2015, referente ao IRC apurado sobre os documentos em dívida a 30 de

Junho de 2015, no recorrer das novas alterações fiscais, previstas no regime transitório do

Decreto-Lei n.º 7/2015, que aprovou o novo Regime Fiscal aplicável aos OIC, dado que em 2016

verificou-se a sua não exigibilidade.

A rubrica de provisões para encargos inclui a estimativa dos encargos que o Fundo pode vir a

incorrer em consequência dos processos judiciais instaurados pelo Município de Almeirim, em que

o Citation é réu, no âmbito das obrigações estabelecidas na escritura de compra e venda de um

conjunto de lotes de terreno, situados na Quinta da Alorna, celebrado com aquela Autarquia.

Nota 14 | Contas a pagar de terceiros

A 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o Fundo apresentava o seguinte

desdobramento das contas de comissões e outros encargos a pagar e outras contas de credores:

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 26

Entidades 2016 2015

Comissões e outros encargos a pagar 0 0

Profile S.A. 461.367 326.292

Autoridades de Supervisão 262 563

Banif Banco de Investimento, S.A. 163 11.244

Outras contas credoras 0 0

Oitante S.A. 1.411.121 1.411.121

Fornecedores gerais 63.459 66.376

Impostos por pagar 151 0

TOTAL 1.936.523 1.815.596

Durante o exercício de 2015 foram celebrados contratos de cessão de créditos em dação em

cumprimento, com a Tiner - Construções e Obras Públicas, S.A., a Renit - Construções e Obras

Públicas, S.A., o Engenheiro António Marques Varela e o Banif - Banco Internacional do Funchal

S.A. (Banif), no valor total de 1.411.121 Euros.

Com a celebração dos contratos, o Banif ficou com todos os direitos e garantias associados aos

créditos cedidos pelos primeiros, que posteriormente foram transferidos para a Oitante S.A., na

sequência da aplicação da medida de resolução ao Banif S.A., por deliberação do Banco de

Portugal de 20 de Dezembro de 2015.

O Fundo não tem vindo a conseguir gerar a liquidez necessária para o pagamento das suas

obrigações correntes, nomeadamente no que se refere aos custos suportados com a Sociedade

Page 27: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Gestora e outros custos gerais de funcionamento, bem com para fazer face ao pagamento do

montante em dívida à Oitante S.A., no entanto a Sociedade Gestora continuará em 2017 a

promover as negociações com os diversos credores do Fundo, por forma a resolver a sua situação

financeira.

A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as

acções necessárias para concretizar a liquidação do Fundo de forma ordenada, assegurando a

realização dos activos.

Nota 15 | Outras informações de divulgação obrigatória

Dando cumprimento ao disposto no Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo,

informa-se que:

a) Erros de valorização (n.º 7 do artigo 161.º)

Em Junho de 2016, foi identificado um erro de valorização do Fundo de 30 de Setembro

de 2015, por não ter sido regularizado o acréscimo de custo de juro de financiamento

existente à data, o que originou nova divulgação de UPs do período de Setembro a Abril

de 2016.

b) Montantes Compensatórios (n.º 7 do artigo 161.º)

Durante o ano de 2016 não ocorreram pagamentos ao Fundo ou a participantes com

caracter compensatório no decorrer de erros na valorização do Fundo.

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 27

Nota 16 | Outras informações

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2016 e durante o exercício de 2017, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

CONTABILISTA CERTIFICADO PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

Page 28: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

INFORMAÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

CITATION

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

Informações de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 161º do Regime Geral dos

Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC)

No exercício de 2016, a sociedade gestora pagou as seguintes remunerações:

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2016

|

Cit

atio

n –

Fund

o d

e In

vest

imen

to Im

ob

iliár

io F

echa

do

em

Liq

uid

ação

| 28

Nº Valor (Euros)

Colaboradores:

Remuneração fixa (1) 27 1.430.597 Remuneração variável

Orgãos sociais: Membros executivos 5 261.201

Colaboradores responsável pela gestão:

Com impacto no perfil de risco do Fundo (2) 8 351.841

(1) A Sociedade Gestora suportou um custo total (incluindo equipa dos Fundos Mobiliários e Fundos Imobiliários) no montante referido

independentemente do vínculo contratual do colaborador ser com a Sociedade Gestora ou com outra entidade do Grupo. Esse valor inclui custos

suportados com direcções que desenvolvem a sua actividade no contexto corporativo e/ou serviços partilhados, no entanto os trabalhadores dessas

direcções não foram considerados no número de colaboradores uma vez que a percentagem de valor imputada é residual.

(2) A Sociedade Gestora suportou um custo total no montante referido, com os colaboradores responsáveis pela gestão dos Fundos Imobiliários.

Page 29: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre

Avenida José Malhoa, 22

1099-012 Lisboa - Portugal

Tel. (351) 21 381 62 00

Page 30: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre
Page 31: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre
Page 32: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre
Page 33: Relatório e Contas 2016 - CMVM · volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre