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RELATÓRIO E CONTAS de 31 de Dezembro 2015 O SEU Negócio em primeiro

RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

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RELATÓRIO ECONTASde 31 de Dezembro 2015

O SEU Negócio em primeiro

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RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração

Hitesh Anadkat – Presidente não Executivo Dheeraj Dikshit - Adminsitrador não ExecutivoJosé Manuel Caldeira - Adminsitrador não ExecutivoBantwal Subraya Prabhu - Administrador não ExecutivoVijay Rasikilal Kantaria -Administrador não ExecutivoLuís Jorge Stock - Administrador Executivo

Assembleia Geral

Hitesh Anadkat – PresidenteLuís Jorge Stock - Secretário

Conselho Fiscal

Andrea Durão - PresidenteSean O`Neil - VogalAgness Jassa - Vogal

RELATÓRIO DE GESTÃO

O Capital Bank, SA, adiante designado como Capital Bank é um banco privado, constituído em 1998, com sede no edi�ício Maryah, 7º andar, Aterro de Maxaquene, em Maputo.

Em 2013, um consórcio de bancos liderado pelo First Merchant Bank (FMB) do Malawi, adquiriu as acções do banco e em 2014, foi alterada a denominação do banco de International Commercial Bank, SA (ICB), para Capital Bank, SA.

Assim, fruto da alteração societária e da nova estratégia, 2013 e 2014 foram anos especialmente dedicados ao rebranding da marca e uma reorganização profunda todas as suas infraestrutururas, bem como a migração do sistema informático, para o sistema da Exictos, amplamente implementado no mercado bancário de Moçambique.

No ano de 2015, o Capital Bank deu enfoque a reforçar a robustez e segurança dos sistemas de informação e, alavancar o negócio junto dos clientes, �idelizando-os através de uma oferta mais completa no que respeita a meios de pagamentos, nomeadamente:

1) Implementação do Internet Banking – Capital eBankO Capital Bank passou a disponibilizar aos seus clientes um sistema de Internet Banking onde podem consultar, em total segurança, os saldos e movimentos das suas contas.

2) Implementação dos POSO Capital Bank disponibiliza aos seus clientes, desde este ano, o acesso a máquinas POS, sendo que os pagamentos aí efectuados podem ser creditados de imediato na sua conta, aberta junto do Capital Bank.

3) Implementação dos pagamentos de INSSOs clientes, ou não clientes, com obrigatoriedade de pagamento das contribuições ao INSS passaram a usufruir deste serviços aos balcões do Capital Bank.

4) Implementação dos Pagamentos de JUEClientes, ou não clientes, com necessidade de liquidação de direitos aduaneiros, já o podem fazer junto de um balcão Capital Bank.

5) Implementação da ReutersO Capital Bank passou a estar directamente ligado com a Reuters, que é igualmente uma das mais poderosas agencias noticiosas mundiais, bem como um sistema de consulta online dos mercados �inanceiros e cambiais.

Os accionistas do banco estão convictos na actividade do banco e no desenvolvimento do país e continuam a reforçar o capital do banco. Assim, no ano de 2015, seguindo o plano de capitalização do banco, o capital social foi aumentado em USD 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil dólares americanos), realizado em MZN 91.800.000,00 (noventa e um milhões de meticais), sendo que se manteve inalterável a estrutura acionista.

Do ponto de vista de negócio, em 2015, o banco gerou a sua verdadeira alavancagem, com uma equipa comercial nova, tendo investido largamente no recrutamento de novos elementos, colaboradores experientes e já conhecedores do mercado moçambicano.

Não obstante a performance comercial positiva, re�lectida no sólido crescimento da margem �inanceira, que duplicou, e não obstante a gestão cuidada dos custos, à semelhança de várias empresas instaladas no mercado Moçambicano, o Capital Bank não �icou imune ao enquadramento económico desfavorável que abraçou o país, especialmente agravado no segundo semestre do ano, concretamente a desvalorização galopante do Metical face ao Dolár Americano, pelo que a situação afectou negativamente a actividade do Capital Bank. Embora o Capital Bank tenha obtido um resultado positivo no primeiro semestre do ano e embora tenha havido uma evolução positiva de 16% no resultado 2015 face a 2014, o ano fechou com um resultado liquido negativo.

Assim, no �inal do ano, o banco alterou a sua estratégia, que se centrou fortemente na redução e controlo dos custos do banco, por um lado e na captação de novos clientes com vista a alavancar o negócio, com especial foco na captação de clientes em segmentos especí�icos, nomeadamente, Exportadores, Multinacionais e ONG`s, com o consequente foco no aumento do “cross-selling” de produtos transacionais e em produtos de trade-�inance, visando assim uma melhoria da margem �inanceira, comissões e resultados de segunda margem.

Com esta estratégia, o banco consolidará a sua situação �inanceira e garantirá a continuidade da sua solidez.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DOS ADMINSITRADORES

Os administradores são responsáveis pela preparação e apresentação adequada das demonstrações �inanceiras do Capital Bank (Moçambique) S.A. que compreendem a demonstração da posição �inanceira em 31 de Dezembro de 2015 e as demonstrações do rendimento integral, alterações no capital próprio e �luxos de caixa do exercício �indo naquela data, assim como as notas às demonstrações �inanceiras, as quais incluem um resumo das principais políticas contabilísticas e outras notas explicativas, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro.Os administradores são igualmente responsáveis por um sistema de controlo interno relevante para a preparação e apresentação de demonstrações �inanceiras que estejam livres de distorções materiais, devidas a fraude ou erro, e registos contabilísticos adequados e um sistema de gestão de risco e�icaz.Os administradores �izeram uma avaliação da capacidade do Banco continuar a operar com a devida observância do pressuposto da continuidade, e não têm motivos para duvidar da capacidade do Banco poder continuar a operar segundo esse pressuposto no futuro próximo.O auditor é responsável por reportar sobre se as demonstrações �inanceiras estão apresentadas de forma verdadeira eapropriada em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro.

APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações �inanceiras do Capital Bank, S.A conforme mencionado no primeiro parágrafo, foram aprovadas pelo Conselho de Assembleia Geral em 27 de Outubro de 2016.

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL

Juros e rendimentos similares

Juros e gastos similares

Rendimento Líquido de Juros

Rendimentos de serviços e comissões

Ganhos em operações cambiais

Margem Financeira

Gastos com imparidade de crédito

Rendimentos Operacionais

Gastos com pessoal

Depreciações e amortizações

Imparidade do exercício

Outros gastos operacionais

Outros ganhos operacionais

Prejuízo Antes do Imposto

Impostos sobre o rendimento

Prejuízo do Exercício

Outros Rendimentos Integrais

Outros rendimentos integrais a serem classi�icados para resultados no

periodo subsequente:

Total de Rendimento Integral, Líquido de Impostos

3

3

3

4

14

5

16.17

15

6

7

8

112.966.928

(43.890.310)

69.076.619

23.709.989

89.004.318

181.790.925

(33.122.746)

148.668.180

(106.622.760)

(17.374.618)

-

(84.033.748)

2.873.143

(56.489.804)

-

(56.489.804)

-

(56.489.804)

61.713.391

(27.476.655)

34.236.736

16.100.392

33.122.164

83.459.292

(11.107.760)

72.351.532

(73.560.660)

(3.571.334)

(771.284)

(72.443.323)

10.520.595

(67.474.474)

-

(67.474.474)

-

(67.474.474)

Notas 2015 2014

O Contabilista Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA

Activo

Caixa e Disponibilidade no Banco Central

Disponibilidade em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para a negociação

Activos �inanceiros disponíveis para a venda

Empréstimos e adiantamentos para clientes

Outros activos

Activos tangíveis

Activos intangíveis

Activos por impostos correntes

Total do Activo

Passivo

Aplicações de instituições de crédito

Depósitos de clientes

Outros passivos

Total do Passivo

Capital

Capital social

Reservas

Resultados transitados

Prejuízo do exercício

Total do Capital Próprio

Total do Capital Próprio e do Passivo

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

815.128.756

9.501.363

70.821.092

42.784.543

26.071.262

1.509.346.722

162.503.600

1.128.693.704

16.421.532

1.307.618.836

397.860.000

57.648.660

(197.290.970)

(56.489.804)

201.727.886

1.509.346.722

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

371.564.165

5.516.269

67.306.298

48.135.638

23.732.150

1.002.874.470

75.000.000

746.168.067

28.788.712

849.956.779

292.560.000

57.648.660

(129.816.496)

(67.474.474)

152.917.690

1.002.874.470

Notas 2015 2014

O Contabilista Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Balanço em 1 de Jan. de 2014

Aumento de capital

Aplicação do resultado do exercício

anterior

Prejuízo do exercício

Balanço em 31 de Dez. de 2014

Aplicação do resultado do exercício

anterior

Aumento de capital

Prejuízo do exercício

Balanço em 31 de Dez. de 2015

(nota 22)

184.560.000

108.000.000

-

-

292.560.000

-

105.300.000

-

397.860.000

(nota 23)

9.326.070

-

-

-

9.326.070

-

-

-

9.326.070

(52.624.057)

-

(77.192.439)

-

(129.816.496)

(67.474.474)

-

-

(197.290.970)

(77.192.439)

77.192.439

(67.474.474)

(67.474.474)

67.474.474

-

(56.489.804)

(56.489.804)

112.392.164

108.000.000

-

(67.474.474)

152.917.690

-

105.300.000

(56.489.804)

201.727.886

(nota 24)

48.322.590

-

-

-

48.322.590

-

-

-

48.322.590

Capital

Social

Reserva

Legal

Resultados

Transitados

Prejuízo do

Exercício

Total dos

Fundos

Próprios

Reserva

para Risco

de Crédito

O Contabilista Conselho de Administração

Actividades de Financiamento

Aumento de capital

Fluxo de Caixa das Actividades de Financiamento

Aumento/(redução) em Caixa e Equivalente de Caixa

Caixa e equivalente de caixa no inicio do ano

Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do Ano

22 105.300.000

105.300.000

(96.151.080)

402.249.978

306.098.898

108.000.000

108.000.000

290.750.202

111.499.776

402.249.978

Notas 2015 2014

O Contabilista Conselho de Administração

Caixa e Disponibilidades no Banco Central

Disponibilidade em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Reserva no Banco Central

9

10

11

166.095.383

122.047.667

132.961.977

(115.006.129)

306.098.898

136.210.988

91.675.630

233.452.360

(59.089.000)

402.249.978

2015 2014Caixa e equivalentes de caixa apresenta-se como segue:

IntroduçãoO CAPITAL BANK, S.A (adiante designado por CAPITAL BANK ou Banco) é um banco privado, constituído em 1998, com sede no Edi�icio Maryah, 7.º Andar, Aterro de Maxaquene, Maputo. A actividade principal do CAPITAL BANK é a concessão de créditos aos particulares, empresas e a realização de operações de banca de investimento a nível nacional. O Banco é uma entidade subsisidária do First Merchant Bank, uma entidade �inanceira do Malawi.No decorrer de 2014, o Banco alterou a sua denominação social de International Commercial Bank Mozambique, S.A (ICB) para Capital BANK, S.A, como corolário de nova estratégia adoptada pelos seus accionistas.

1. Principais políticas contabilísticas

1.1. Bases de preparaçãoAs demonstrações �inanceiras anuais foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) emitidas pelo IASB e com base no custo histórico, excepto quando expressamente indicado em contrário nas políticas contabilísticas.

A emissão das presentes demonstrações �inanceiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 12 de Julho de 2016 e serão submetidas para aprovação pelos accionistas em reunião de assembleia geral.

1.2. Estimativas e julgamentos signi�icativosA preparação das demonstrações �inanceiras de acordo com as NIRF requer que a administração faça julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes reportados de activos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem diferir dessas estimativas.

Na aplicação das políticas contabilísticas do Banco, a gestão usou os seus julgamentos e estimativas na determinação dos montantes reconhecidos nas demonstrações �inanceiras. As mais signi�icativas dizem respeito a:

Princípio da continuidadeA Administração do Banco fez uma avaliação da sua capacidade em relação a continuidade do negócio do Banco e encontra-se satisfeita visto apresentar os recursos necessários para a continuidade da operação num futuro próximo. Os activos do Banco excederam as responsabilidades durante o exercício, no montante de 201.727.886 Meticais (152.917.690 Meticais em 2014). Devemos salientar, contudo, que o Banco incorreu em prejuízos durante o corrente exercício, no montante de 56.489.804 Meticais (67.474.474 Meticais em 2014), apresentando perdas acumuladas no montante de 253.780.774 Meticais (197.290.970 Meticais em 2014).

Consequentemente, o princípio da continuidade em que foram preparadas as demonstrações �inanceiras encontra-se fortemente dependente da obtenção de recursos �inanceiros adequados por parte dos accionistas, ou novos investidores e da realização de operações lucrativas no futuro.

Estas condições originam uma incerteza material que conduz a dúvidas signi�icativas sobre a aplicação do princípio da continuidade para o Banco e, consequentemente, impossibilitar a realização dos seus activos e cumprir com as suas responsabilidades no decorrer normal do negócio.

O Banco foi alvo de um aumento de capital social, no montante de 105.300.000 Meticais, durante o exercício de 2015.

A Administração implementou medidas de melhoria de desempenho para reverter o desempenho �inanceiro negativo dos exercícios anteriores. Estas medidas prevêm a redução das despesas operacionais, aumento dos empréstimos e adiantamentos de clientes e um aumento das operações bancárias em moeda estrangeira.

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Aos Accionistas do CAPITAL BANK, S.A.

Relatório sobre as demonstrações �inanceirasAuditámos as demonstrações �inanceiras anexas do CAPITAL BANK, S.A., que compreendem a Demonstração da posição �inanceira relativa a 31 de Dezembro de 2015 (que evidencia um total de activo de 1.509.346.722 Meticais e um total de capital próprio de 201.727.886 Meticais, incluindo um prejuízo do exercício de 56.489.804 Meticais), a Demonstração do rendimento integral, a Demonstração das variações no capital próprio e a Demonstração de �luxos de caixa referentes ao ano então �indo, bem como um resumo das políticas contabilísticas signi�icativas e outras notas explicativas.

Responsabilidades da Administração pelas demonstrações �inanceirasA Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada destas demonstrações �inanceiras de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Esta responsabilidade inclui ainda a concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante para a apresentação apropriada de demonstrações �inanceiras que estejam isentas de distorções materiais, quer devidas a fraude ou a erro.

Responsabilidades do auditorA nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações �inanceiras baseada na nossa auditoria. Conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Estas normas exigem que cumpramos requisitos éticos e planeemos e executemos a auditoria a �im de obter segurança razoável sobre se as demonstrações �inanceiras estão isentas de distorção material.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as quantias e divulgações das demonstrações �inanceiras. Os procedimentos seleccionados dependem do julgamento pro�issional do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações �inanceiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o auditor considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropria-da das demonstrações �inanceiras pela entidade a �im de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a �inalidade de expressar uma opinião sobre a e�icácia do controlo interno da entidade. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação global das demonstrações �inanceiras.Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é su�iciente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião de auditoria.

OpiniãoEm nossa opinião, as referidas demonstrações �inanceiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição �inanceira do CAPITAL BANK, S.A., em 31 de Dezembro de 2015, o seu desempenho �inanceiro e os seus �luxos de caixa no exercício �indo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro.

ÊnfaseSem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para o facto de que, tal como descrito na Nota 1.2 das Notas às demonstrações �inanceiras, o Banco incorreu num prejuízo do exercício no montante de 56.489.804 Meticais (67.474.474 Meticais em 2014) e apresenta prejuízos acumulados no montante de 253.780.774 Meticais (197.290.270 Meticais em 2014). O Banco encontra-se dependente do apoio �inanceiro contínuo dos accionistas. A referida Nota menciona igualmente, que estas condições, con�iguram a existência de um risco de incerteza relacionado com o princípio da continuidade, o que, consequentemente, poderá levar o Banco a não conseguir realizar os seus activos e cumprir com as suas responsabilidades no decurso normal de negócios.

Maputo, 12 de Julho de 2016

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

Fluxos das Actividades Operacionais

Prejuízo antes de impostos

Ajustamentos:

Depreciação e amortizações

Gasto com imparidade de crédito

Variação nos activos operacionais

Variação nos passivos operacionais

Variação nos outros activos correntes

Fluxos de Caixa Geral nas Actividades Operacionais

Actividades de Investimentos

Aquisição de activos tangíveis

Aquisição de activos intangíveis

(Aquisição)/venda de activos detidos para venda

Reembolso de activos detidos para venda

Aquisição de activos �inanceiros disponíveis para venda

Fluxos de Caixa de Actividades de Investimento

16.17

14

14,15,18

19,20,21

18

16

17

12

12

13

(56.489.804)

17.374.618

33.122.746

(536.589.232)

457.661.729

(2.339.112)

(87.259.056)

(9.253.081)

(6.285.236)

(371.503.707)

274.000.000

(1.150.000)

(114.192.024)

(67.474.474)

3.571.334

10.336.476

12.853.586

289.432.398

(1.871.290)

246.848.030

(37.991.045)

(26.508.098)

(23.748.685)

24.150.000

-

(64.097.828)

Notas 2015 2014

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Senhores Accionistas do Capital Bank, S.A.

De acordo com as disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal submete aos Exmos. Srs. Accionistas o Relatório sobre a acção �iscalizadora exercida no Capital Bank, S.A., e o seu Parecer sobre os documentos de prestação de contas apresentados e relativos ao exercício �indo em 31 de Dezembro de 2015.

No cumprimento das competências que lhe são atribuídas e do mandato que lhe foi conferido, o Conselho Fiscal acompanhou a actividade do Banco, os seus registos contabilísticos e respectivas informações de Gestão, através da participação nas reuniões da Administração do Banco e com base na informação fornecida pelos Auditores Externos, tendo obtido da Administração e Serviços do Banco todas as peças das Demonstrações Financeiras bem como todas as informações e os esclarecimentos solicitados.

Especial atenção foi dada ao Relatório de Auditoria e à opinião do Auditor Independente, emitido sem quali�icações, tendo-se veri�icado que:

a) O Balanço, a Demonstração de Resultados, as alterações dos Fundos Próprios, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, bem como as correspondentes notas explicativas, apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição �inanceira em 31 de Dezembro de 2015, a situação patrimonial e os resultados do exercício.

b) As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados estão de acordo com as disposições contabilísticas e estatutárias aplicáveis.

c) O Relatório é su�icientemente esclarecedor, expõe de forma clara a evolução dos negócios evidenciando os aspectos mais expressivos actividade do Banco no decurso do exercício �indo.

Como resultado das veri�icações efectuadas e informações obtidas, o Conselho Fiscal é de opinião que as Demonstrações Financeiras estão em conformidade com as disposições legais, regulamentares e estatutárias aplicáveis bem como as normas emanadas do Banco Central e re�lectem a situação �inanceira do Banco em 31 de Dezembro de 2015, bem como o resultado das operações realizadas pelo Banco durante o referido período.

Maputo, 27 de Outubro de 2016

Page 3: RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

As presentes demonstrações �inanceiras são elaboradas com base em políticas contabilísticas aplicáveis ao princípio da continuidade. Esta base assume que os recursos estão disponíveis para �inanciar as operações futuras, e que a realização dos activos e liquidação das responsabilidades, obrigações e compromissos contingentes irão decorrer no curso normal do negócio.

Perdas por imparidade em crédito e contas a receberO Banco avalia os valores que dizem respeito a crédito vivo e mal parado periodicamente, a �im de determinar se uma perda por imparidade deverá ser ou não reconhecida. Em particular, a Administração utiliza estimativas do valor recuperável do activo no cálculo dos montantes relacionados com os �luxos de caixa futuros ao determinar o nível da perda potencial. Tais estimativas são baseadas na experiência passada e pressupostos de um número de factores, podendo conduzir a alteração de resultados actuais, resultando em alterações futuras dos montantes criados para fazer face a perdas efectivas.

Para além da imparidade especí�ica para cobrir o risco relacionado com os créditos com prova objectiva de existir imparidade, o Banco determina uma imparidade numa base colectiva para os créditos para os quais embora não tenha sido identi�icada uma necessidade especí�ica de reconhecer a perda por imparidade, possuem um nível de risco mais elevado em relação ao assumido no momento da concessão do crédito. Para o efeito, toma em consideração factores como a qualidade de crédito que é dada pelo rácio médio dos últimos três anos, entre o crédito em imparidade com o total da carteira, suportada em modelos estatísticos, internacional-mente aplicados e devidamente adaptados à realidade do Banco.

O Banco considera que a imparidade determinada com base na metodologia apresentada permite re�lectir de forma adequada o risco associado à sua carteira de crédito.

Justo valor dos instrumentos �inanceirosQuando o justo valor de activos e passivos �inanceiros registados nas demonstrações �inanceiras não pode ser calculado com base em cotações de mercados activos, o justo valor é determinado usando diversas técnicas de avaliação, que incluem uso de modelos matemáticos. Os dados a inserir nestes modelos são calculados com base na informação disponível de mercados, contudo, sempre que tal não seja exigível, é necessário recorrer em alguma medida a ponderações para determinar o justo valor. As alterações nos pressupostos a acerca destes factores podem afectar o justo valor reconhecido nas demonstrações �inanceiras.

Nível 1 – Preço de mercado cotado (não ajustado) num mercado activo para um instrumento idêntico;

Nível 2 - Técnicas de valorização baseadas em dados observáveis, quer directamente (ou seja, como preços), ou indirectamente (ou seja, derivada de preços). Esta categoria inclui instrumentos valorizados como utilização de preços em mercados cotados em mercados activos para instrumentos similares; preços cotados para instrumentos idênticos ou similares em mercados considerados menos activos, ou outras técnicas de avaliação em que todos os insumos sejam directamente ou indirectamente observáveis a partir de dados de mercado;

Nível 3 – Técnicas de valorização utilizando inputs não observáveis no mercado. Esta categoria inclui os instrumentos �inanceiros em que a técnica de avaliação inclui inputs não baseados em dados não observáveis e os inputs não observáveis têm um efeito signi�icati-vo na avaliação do instrumento. Esta categoria inclui os instrumentos que são avaliados com base em cotações de rendimentos similares, sempre que houver necessidade de ajustamentos não-observáveis signi�icativos ou de pressupostos para re�lectir as diferenças entre os instrumentos.

O justo valor dos activos e passivos �inanceiros que sejam negociados nos mercados activos são baseados em preços de mercados cotados ou cotações de preços de revendedor. Para todos os instrumentos �inanceiros, o Banco determina os valores de mercado utilizando técnicas de avaliação.

As técnicas de avaliação incluem o valor actual líquido e modelos de �luxos de caixa descontados e outros modelos de avaliação. Pressupostos e inputs utilizados em técnicas de avaliação de risco incluem as taxas de juro livre e de referência, os spreads de crédito e outros prémios utilizados para estimar as taxas de desconto, preços de obrigações, bilhetes de tesouro e taxas de câmbio. O objectivo das técnicas de avaliação é chegar a uma determinação do justo valor que re�lecte o preço do instrumento �inanceiro na data do relatório, a qual teria sido determinada pelos participantes no mercado actuando numa base comercial.

Impostos Os impostos sobre o rendimento (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com base nas regras de�inidas pelo enquadra-mento �iscal. No entanto, em algumas situações, a legislação �iscal não é su�icientemente clara e objectiva e poderá dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento do Banco sobre o adequado enquadramento das suas operações, o qual é susceptível de poder vir a ser questionado pelas Autoridades Fiscais.

As Autoridades Fiscais dispõem de faculdade de rever a posição �iscal do Banco durante um período de cinco (5) anos, podendo resultar, devido a diferentes interpretações e/ou incumprimento da legislação �iscal, nomeadamente em sede de Contribuição Industrial, IRPS (Impostos sobre singulares), IRPC (Imposto sobre Empresas) e IVA.

A Administração acredita ter cumprido todas as obrigações �iscais a que o Banco se encontra sujeito.

1.3 Políticas contabilísticasAs principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstrações �inanceiras têm sido aplicadas de forma consistente ao longo dos exercícios sendo descritas abaixo como segue:

a) Transacções em moeda estrangeira

As demonstrações �inanceiras estão apresentadas em Meticais, sendo a moeda funcional do Banco e moeda de apresentação. Transacções em moeda estrangeira são reconhecidas com a taxa de câmbio à data de transacção. Os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos à taxa de câmbio média à data de balanço, as diferenças de câmbio não realizadas são reconhecidas em resultados no período a que respeitam. Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira que sejam determinados pelo seu custo histórico, são convertíveis à taxa de câmbio em vigor na data da transacção.

O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no início do ano, ajustado por juros e pagamentos efectivos durante o ano, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio à vista no �inal do ano. Activos e passivos não monetários que são mensurados pelo justo valor em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio da data em que o justo valor é determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio à vista na data da transacção. As diferenças em moeda estrangeira resultantes da conversão são reconhecidas nos resultados.

As taxas de câmbio utilizadas para a conversão de saldos denominados em moeda estrangeira são as seguintes:

b) Instrumentos Financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração subsequente

i) Data do reconhecimentoAquisições e alienações de activos �inanceiros que exijam a entrega dos bens dentro do prazo estabelecido geralmente por regulação ou convenção no mercado, são reconhecidos na data de transacção, ou seja, a data em que o Banco se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os instrumentos �inanceiros são reconhecidos quando o banco se torna parte integrante das disposições contratuais do instrumento �inanceiro.

ii) Reconhecimento inicial dos instrumentos �inanceirosA classi�icação do instrumento �inanceiro no reconhecimento inicial depende do propósito para o qual o Banco o adquiriu. Os activos �inanceiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos �inanceiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.

iii) Ganhos ou perdas do primeiro diaQuando o preço da transacção diferir do justo valor de uma transacção observada no mercado para o mesmo instrumento �inanceiro, ou baseada em técnicas de avaliação cujas variáveis incluam apenas informação observada no mercado, o Banco reconhece imediatamente a diferença entre o preço de transacção e o justo valor (um rendimento ou gasto do primeiro dia) na demonstração dos resultados. Nos casos em que o justo valor é determinado com base em informação não observada no mercado, a diferença entre o preço de transacção e o modelo de valorização é apenas reconhecida na demonstração de resultados quando os ‘inputs’ se tornem observáveis, ou quando o instrumento é desreconhecido.

c) Instrumentos Financeiros – classi�icação

A classi�icação dos activos �inanceiros depende do objectivo para o qual foi adquirido bem como as suas características. Compete à Administração de�inir a classi�icação e reconhecimento inicial.

O Banco classi�ica os seus activos �inanceiros de acordo com as seguintes categorias: instrumentos �inanceiros detidos para negociação, activos �inanceiros disponíveis para venda e empréstimos e contas a receber.

i) Instrumentos �inanceiros detidos para negociaçãoOs instrumentos �inanceiros detidos para negociação são reconhecidos na posição �inanceira ao justo valor. As variações de justo valor são reconhecidas na demonstração dos resultados. Os juros e dividendos são reconhecidos na demonstração dos resultados de acordo com os termos do contrato, ou quando o direito ao pagamento tiver sido estabelecido.Estão incluídas nesta classi�icação obrigações e acções que foram adquiridas com o objecto principal de alienação o curto prazo.

ii) Activos �inanceiros disponíveis para vendaActivos �inanceiros disponíveis para venda são activos �inanceiros não derivados que sejam designados como disponíveis para venda ou que não sejam classi�icados como empréstimos concedidos ou contas a receber, investimentos detidos até à maturidade ou activos �inanceiros pelo justo valor através dos lucros ou prejuízos. Após o reconhecimento inicial, os investimentos �inanceiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção dos instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo cujo justo valor não possa ser mensurado com �iabilidade e, por conseguinte, mensurados ao custo.Um ganho ou perda resultante de um activo �inanceiro disponível para venda é reconhecido directamente no capital próprio até que o activo �inanceiro seja desreconhecido, momento em que o ganho ou perda cumulativo anteriormente reconhecido no capital próprio é reconhecido nos lucros ou prejuízos. As perdas por imparidade reconhecidas nos lucros ou prejuízos para um investimento num instrumento de capital próprio classi�icado como disponível para venda não são revertidas através dos lucros ou prejuízos.

iii) Activos �inanceiros detidos até à maturidadeActivos �inanceiros detidos até à maturidade são activos �inanceiros não derivados com pagamentos �ixados ou determináveis e maturidades de�inidas, que o Banco tem intenção e capacidade de deter até à maturidade. Após o reconhec-imento inicial, os investimentos detidos até à maturidade são mensurados ao custo amortizado, utilizando o método do juro efectivo, e são deduzidos de perdas de imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta qualquer prémio ou desconto na aquisição e taxas que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em “juros e rendimentos similares” na demonstração de resultados.

Se o Banco vender ou reclassi�icar uma parte maior que insigni�icante de um investimento detido até à maturidade antes da sua maturidade (que não em circunstâncias especí�icas), toda a categoria é reclassi�icada para disponíveis para venda. Quando tais circunstâncias se veri�icarem, o Banco não deverá classi�icar investimentos detidos até à maturidade durante os dois anos seguintes. O Banco não classi�icou à data de referência destas demonstrações �inanceiras qualquer instrumento �inanceiro nesta categoria.

iv) Empréstimos e contas a receberSão activos �inanceiros não derivados com pagamentos �ixados ou determináveis, que não estão cotados num mercado activo. Resultam quando o Banco concede crédito, bens ou serviços, directamente ao devedor, com nenhuma intenção de negociar o recebimento.Após a mensuração inicial, os empréstimos e contas a receber são mensurados pelo custo amortizado usando o método de taxa de juro efectiva, menos provisão para perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta qualquer prémio ou desconto na aquisição e taxas que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva. A amortização é incluída em "Juros e rendimentos similares" na demonstração de resultados. As perdas decorrentes de imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados.

O Banco classi�ica os seus Passivos �inanceiros de acordo com as seguintes categorias: Empréstimos e contas a pagar e passivos �inanceiros ao justo valor por via dos resultados.

i) Passivos �inanceiros ao justo valor por via de resultadosOs passivos �inanceiros ao justo valor por via dos resultados incluem os passivos �inanceiros detidos para negociação e os passivos �inanceiros ao justo valor por via dos resultados. Os passivos �inanceiros detidos para negociação são adquiridos com o objectivo de alienação num futuro próximo. Esta categoria também inclui os instrumentos �inanceiros derivados que não estejam designados como instrumentos de cobertura pela NIC 39. Derivados embutidos estão também classi�icados na categoria de detidos para negociação caso não estejam designados como instrumentos de cobertura. Os ganhos e perdas de detidos para negociação são reconhecidos na demonstração dos resultados. Os passivos �inanceiros classi�icados ao justo valor por via dos resultados são registados na data de reconhecimento inicial, apenas se o critério da NIC 39 for cumprido. O Banco não classi�icou à data de referência destas demonstrações �inanceiras qualquer instrumento �inanceiro nesta categoria a 31 de Dezembro de 2015 e 2014.

ii) Empréstimos e contas a pagarEsta é a categoria mais relevante para o Banco. Após o reconhecimento inicial, os passivos �inanceiros são reconheci-dos pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juro efectiva. Os ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração dos resultados quando os passivos são desreconhecidos bem como ao longo do processo de amortização com base na taxa de juro efectiva. O custo amortizado é calculado de acordo com o desconto ou prémio de aquisição e as comissões ou gastos que fazem parte do método de taxa de juro efectivo. O juro efectivo está incluído como um gasto �inanceiro na demonstração dos resultados.

d) Anulação do reconhecimento de activos e passivos �inanceiros

A anulação do reconhecimento dos activos �inanceiros é efectuada quando:

• Expira o direito contratual a receber �luxos de caixa; e

• O Banco tenha transferido substancialmente todos os riscos e bene�ícios associados à sua detenção ou não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e bene�ícios associados à sua detenção, o Banco tenha transferido o controlo sobre os activos.

Quando o Banco procede à transferência dos seus direitos em receber dinheiro de um activo, ou celebrou um acordo de cedência de crédito, avalia se e em que extensão �icou com algum risco e bene�icio associado à sua retenção. Quando não tenha transferido ou retido substancialmente todos os riscos e bene�ícios associados ao activo, o activo é reconhecido na extensão em que o Banco continue envolvido com o activo. Neste caso, o Banco também reconhecerá um passivo associado. O activo transferido e o passivo associado são mensurados numa base que re�licta os direitos e bene�ícios associados à detenção do Banco.

A anulação dos passivos �inanceiros é efectuada a obrigação sob a responsabilidade �inanceira deixar de existir ou um passivo �inanceiro for substituído, para o mesmo detentor, por outro com condições substancialmente diferentes, sendo que, tal alteração ou modi�icação é tratada como um desreconhecimento do passivo inicial e o reconhecimento de outro passivo, sendo a diferença no correspondente valor contabilístico reconhecida em resultados.

e) Determinação do custo amortizado

O "custo amortizado" de um activo ou passivo �inanceiro é o montante pelo qual o activo �inanceiro ou passivo �inanceiro é mensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortização cumulativa usando o método de juro efectivo de qualquer diferença entre o valor inicial reconhecido e o valor na maturidade, menos qualquer redução de imparidade.

f) Determinação do justo valor

O Banco procede à mensuração dos instrumentos �inanceiros ao justo valor à data de balanço. Adicionalmente procede à mensuração do justo valor dos instrumentos valorizados ao custo amortizado. O justo valor assume que o activo ou passivo é transaccionado entre participantes no mercado numa transacção ordenada de venda do activo ou de transferência do passivo à data de mensuração nas condições vigentes de mercado. Uma mensuração pelo justo valor assume que a transacção de venda do activo ou de transferência do passivo se realiza:

• No mercado principal desse activo ou passivo; ou

• Não existindo um mercado principal, no mercado mais vantajoso para esse activo ou passivo.

O principal ou mais vantajoso mercado tem de estar acessível ao Banco. O Justo valor do activo ou do passivo é mensurado através do pressuposto que os participantes de mercado utilizaram para efectuarem a transacção, assumindo que os participantes agem no seu melhor interesse económico.

A mensuração pelo justo valor de um activo não-�inanceiro toma em conta a capacidade de um participante no mercado para gerar bene�ícios económicos utilizando o activo da maior e melhor maneira ou vendendo-o a outro participante no mercado que o irá utilizar da maior e melhor maneira.

O Banco utiliza técnicas de valorização consideradas as mais apropriadas de acordo com as circunstâncias e para os quais existam dados su�icientes para mensurar o justo valor, maximizando a utilização da informação relevante disponível com base nas variáveis observáveis e minimizando a utilização das variáveis não observáveis.

Todos os activos e passivos cujo justo valor seja mensurado ou divulgado nas demonstrações �inanceiras encontra-se reconhecido de acordo com a hierarquia do justo valor, abaixo descrito, baseado no mais baixo nível de inputs para a mensuração do justo valor:

Nível 1 — Preços cotados (não ajustados) dos activos ou passivos em mercados activos a que a entidade tem acesso à data da mensuração

Nível 2 — Justo valor determinado com base em inputs de mercado não incluídos no Nível 1, mas que sejam observáveis em mercado para activo ou passivo, quer directamente ou indirectamente.

Nível 3 — Justo valor dos activos e passivos é determinado com base em inputs que não são baseados em informação observável em Mercado.

Para os activos e passivos que são reconhecidos recorrentemente nas demonstrações �inanceiras, o Banco determina se as transferências ocorreram entre níveis da hierarquia pela reavaliação da categorização (baseado no mais baixo nível de input para a mensuração do justo valor).

g) Imparidade de activos �inanceiros

O Banco avalia, à cada data de balanço se há qualquer prova objectiva de que um activo �inanceiro ou uma carteira de activos �inanceiros esteja em imparidade. Após o reconhecimento inicial, um activo �inanceiro, ou uma carteira de activos �inanceiros, poderão ser considerados em imparidade quando existe evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos, e quando estes tenham impacto no valor estimado dos �luxos de caixa futuros. A evidência de imparidade pode incluir diversos indicadores, tais como a exposição de cada cliente ao crédito vencido, evidência de di�iculdades �inanceiras por parte do cliente e da sua capacidade de fazer face a obrigações futuras, e o património do cliente encontrar-se em situação de liquidação ou falência.

i) Activos �inanceiros disponíveis para venda

Um activo classi�icado nesta categoria encontra-se em imparidade quando um declínio signi�icativo no justo valor de um activo �inanceiro se veri�ique durante um período prolongado. O conceito “signi�icativo” é avaliado de acordo com o custo de aquisição, enquanto o conceito “prolongado” se avalia pelo período de tempo que o seu justo valor é inferior ao custo de aquisição.

Se for identi�icada imparidade num activo �inanceiro disponível para venda, a perda acumulada (mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o justo valor, excluindo perdas por imparidade anteriormente reconhecidas por contrapartida de resultados), é transferida de reservas e reconhecida na demonstração de resultados. Caso, num período subsequente, o justo valor dos instrumentos de dívida classi�icados como disponíveis para venda aumentar e esse aumento puder ser objectivamente associado a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade na demonstração de resultados, a perda por imparidade é revertida por contrapartida de resultados.

As perdas por imparidade reconhecidas em instrumentos de capital classi�icados como disponíveis para venda, quando revertem, são registadas por contrapartida de reservas.

ii) Empréstimos e adiantamentos a clientes

Para os empréstimos e adiantamentos a clientes que se encontram valorizados ao custo amortizado, o Banco avalia individualmente as provas objectivas de imparidade para activos �inanceiros que sejam individualmente signi�icativos,

e individual ou colectivamente para activos �inanceiros que não sejam individualmente signi�icativos. Se o Banco determinar que não existe prova objectiva de imparidade de um activo �inanceiro avaliado individualmente, quer este seja signi�icativo ou não, o Banco inclui este activo numa carteira de activos �inanceiros com características semelhantes ao risco de crédito, e avalia-os colectivamente quanto à imparidade.

Se existirem provas objectivas de perdas por imparidade em empréstimos e adiantamentos a clientes, ou em investimentos detidos até à maturidade, que sejam mensuráveis pelo custo amortizado, as perdas por imparidade são calculadas através da comparação do valor actual dos �luxos de caixa futuros esperados descontados à taxa efectiva original de cada contrato e o valor contabilístico de cada crédito, sendo as perdas registadas na demonstração de resultados. O valor contabilístico dos créditos com imparidade é apresentado no Balanço líquido das perdas acumuladas de imparidade.

Os valores presentes dos �luxos de caixa futuros estimados são descontados à taxa de juro efectiva original do instrumento �inanceiro. Se um empréstimo tem uma taxa de juro variável, a taxa de desconto para medir qualquer perda é a actual taxa de juro efectiva. O cálculo do valor actual dos �luxos de caixa futuros estimados de um activo �inanceiro colateralizado re�lecte os �luxos de caixa que podem resultar da execução menos os custos da obtenção e da venda da garantia colateral, quer a execução seja ou não provável.

Segundo o estabelecido pela NIC 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios de imparidade em activos �inanceiros:

• Incumprimento de cláusulas contratuais, como atrasos no pagamento de juros ou capital;

• Registo de situações de incumprimento no sistema �inanceiro;

• Existência de operações em vigor resultantes de reestruturações de créditos ou de negociações em curso para reestruturações de

créditos;

• Di�iculdades �inanceiras signi�icativas do devedor em dívida;

• Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do emissor de divida;

• Diminuição competitiva da posição do devedor; e

• Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal não será cobrado na totalidade.

Para a �inalidade de uma avaliação colectiva da imparidade, os activos �inanceiros são agrupados de acordo com as características de risco de crédito semelhantes que são indicativas da capacidade do devedor para pagar as quantias devidas de acordo com os termos contratuais.A imparidade colectiva do Banco tem em consideração qualidade média do crédito durante os últimos dois anos. O Banco toma em consideração a qualidade do crédito que é dada pelo rácio entre o crédito vencido e a carteira total.

As perdas por imparidade em termos colectivos são determinadas tendo em consideração a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, conhecimento da envolvente económica e da sua in�luência sobre o nível de perdas históricas e o período estimado entre a ocorrência e a sua identi�icação. A metodologia e os pressupostos utilizados para estimar os �luxos de caixa futuros são revistos regularmente para reduzir as diferenças entre as estimativas e o nível actual de perdas.

As estimativas de alterações nos �luxos de caixa futuros re�lectem e são direccionalmente consistentes com as alterações nos dados observáveis relacionados de ano para ano (tais como mudanças nas taxas de desemprego, os preços dos imóveis, preços de commod-ities, status de pagamento ou outros factores que são indicativos de perdas incorridas no grupo e a sua magnitude). A metodologia e os pressupostos utilizados para estimar os �luxos de caixa futuros são revistos regularmente para reduzir qualquer diferença entre as estimativas de perdas e as perdas reais.

iii) Investimentos detidos até à maturidade

Para os activos detidos até à maturidade, o Banco avalia individualmente se existe evidência de perdas por imparidade. Se existe prova objectiva que essa perda tenha ocorrido, o valor é mensurado como a diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor actual dos �luxos de caixa futuros estimados. A quantia escriturada do activo é reduzida e o valor da perda é reconhecido na demonstração de resultados.Se, no ano subsequente, o montante da perda estimada diminuir, devido a um qualquer evento após a perda por imparidade ter sido reconhecida, os valores são revertidos e creditados na demonstração de resultados.

iv) Empréstimos renegociados

Sempre que possível, o Banco procura renegociar os empréstimos em vez de exercer a opção sobre o colateral. Isto signi�ica que pode existir um alargamento no prazo de liquidação do empréstimo. Uma vez renegociado o empréstimo, o mesmo não é considerado vencido. A Administração do Banco revê continuamente a questão da renegociação dos empréstimos, a �im de evitar que os mesmos sejam considerados vencidos. Os empréstimos renegociados continuam a ser alvo de avaliação individual ou colectiva de perdas por imparidade sendo calculados de acordo com a taxa de juro efectiva original.

v) Avaliação de colaterais

O Banco procura utilizar colaterais, sempre que possível, para mitigar o risco nas demonstrações �inanceiras. Os colaterais apresentam-se de diversas formas, tais como depósitos à ordem, carteiras de títulos, cartas de crédito/garantias, hipotecas, recebimentos, inventários, outros activos não �inanceiros e avales. O justo valor do colateral é determinado, no mínimo, no início e com base no cronograma de relatórios trimestrais do Banco, no entanto, algumas garantias, por exemplo, depósitos à ordem ou títulos relativos aos requisitos de margem, é avaliado diariamente.

Sempre que possível, o Banco utiliza dados activos do mercado para avaliar os activos �inanceiros, detidos como garantias. Outros activos �inanceiros que não têm um valor de mercado activo são avaliados por via de modelos de avaliação. Garantias não �inanceiras, como hipotecas, são avaliadas com base em dados fornecidos por terceiros, tais como correctores de hipotecas, os índices de preços da habitação, as demonstrações �inanceiras auditadas, e outras fontes independentes.

vi) Colaterais readquiridos

A política do Banco é determinar se é preferível proceder à utilização interna de um activo readquirido ou se este deve ser alienado.

Os activos cuja decisão seja a utilização interna são transferidos para a respectiva categoria de activo ao menor valor entre o valor líquido contabilístico e o valor original. Os activos cuja decisão seja a alienação são transferidos para activos não correntes detidos para venda e mensurados ao justo valor menos os custos de venda à data da reintegração, de acordo com a política do Banco.

h) Compensação de instrumentos �inanceiros

Os activos e passivos �inanceiros �inanceiros são compensados e o valor líquido é reconhecido no balanço, se apenas existir um direito jurídico vinculativo que obrigue as entidades a reconhecer os valores e se existe intenção de compensar numa base líquida, ou de realizar o activo e liquidar o passivo em simultâneo.

i) Garantias �inanceiras

No decorrer da sua actividade corrente, o Banco concede garantias �inanceiras, tais como Cartas de crédito, garantias e avales. As garantias �inanceiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações �inanceiras (em ‘Outros passivos’) ao justo valor, sendo o prémio recebido.

Em termos de mensuração subsequente, a responsabilidade do banco relativa a cada garantia é mensurada ao valor mais alto entre o montante inicialmente reconhecido menos amortizações acumuladas reconhecidas na demonstração de resultados e a melhor estimativa da despesa necessária para regularizar qualquer obrigação que possa decorrer em resultado da garantia.

Qualquer aumento no valor do passivo relativo à garantia �inanceira é reconhecido na demonstração de resultados em Gastos com perdas em créditos. O prémio recebido é reconhecido na demonstração de resultados em ‘Rendimento líquido de taxas e comissões’ numa base da vida útil da garantia.

j) Reconhecimento de rédito e gasto

O rédito é reconhecido quando for provável que bene�ícios económicos futuros �luirão para o banco, e esses bene�ícios possam ser �iavelmente mensuráveis. O reconhecimento de rédito obedece os seguintes critérios por rubrica:

i) Juros, rendimentos e gastos similares

Para os instrumentos �inanceiros mensurados ao custo amortizado e juros dos instrumentos �inanceiros classi�icados como disponíveis para venda, o juro ou o gasto é registado com base na taxa de juro efectiva. A taxa de juro efectiva é a taxa que corresponde à taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumen-to �inanceiro, ou, quando apropriado, por um período mais curto, para a quantia líquida escriturada do activo ou passivo �inanceiro. Para a determinação da taxa de juro efectiva, procede-se à estimativa dos �luxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do investimento �inanceiro (por exemplo opções de pagamento antecipado), incluindo as comissões consideradas como parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios ou descontos directamente relacionados com a transacção.Uma vez que o activo �inanceiro ou grupo de activos �inanceiros tenha sido reduzido como resultado de uma perda por imparidade, o rendimento do juro é dai em diante reconhecido usando a taxa de juro utilizada para descontar os �luxos de caixa futuros para efeitos de quanti�icação da perda por imparidade.

ii) Rendimentos provenientes de serviços e comissões

O Banco obtém rendimentos de serviços e comissões através de uma diversi�icada rede de serviços que presta aos seus clientes. As comissões podem ser classi�icadas em duas categorias:

Comissões que são cobradas por prestação de serviços durante um determinado período de tempo.

São obtidos à medida que os serviços vão sendo prestados e o seu reconhecimento em resultados é efectuado em função do período que os serviços são prestados. Estas comissões incluem valores cobrados nas prestações de serviços tais como a emissão das Garantias Bancárias e Cartas de Crédito.

Comissões cobradas pela prestação de serviços.

Resultam da prestação de serviços, sendo o seu reconhecimento efectuado quando o serviço está concluído.

Rendimento líquido em operações �inanceiras.

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Rand sul africanoDólar americano

2.9445.90

2.9033.60

31 - Dezembro - 2015 31 - Dezembro - 2015

Page 4: RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

Os rendimentos líquidos em operações �inanceiras incluiem os ganhos e as perdas decorrentes de transações em moeda estrangeira e conversão dos saldos expressos em moeda estrangeira.

k) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme apresentados na demonstração de �luxos de caixa, englobam os valores em caixa, contas correntes com o Banco Central e com outras instituições de crédito e investimentos altamente líquidos, com maturidades até três meses, mensurados ao custo amortizado.

l) Activos tangíveis

Os activos tangíveis são mensurados pelo custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, e perdas por imparidade. Os custos de reparação de parte de um activo tangível são reconhecidos se for provável que deles resultarão bene�ícios económicos futuros para o Banco e possam ser mensurados com �iabilidade. As despesas de manutenção e reparação e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidas nos resultados do período em que foram incorridas.

As depreciações são calculadas utilizando o método das quotas constantes, com base na vida útil estimada dos bens, assim como do seu valor residual. Os valores residuais dos activos, assim como as vidas úteis dos activos e os critérios de amortização são ajustados, se necessário, à data de encerramento da posição �inanceira. As vidas úteis estimadas são as seguintes:

AnosEdi�ícios arrendados 25 – 40Equipamento 3 – 10Viaturas 4Ferramentas e utensílios 10

O Banco efectua regularmente a análise da adequacidade da vida útil estimada dos seus activos tangíveis. Alterações na vida útil esperada dos activos são reconhecidas através da alteração do período ou método de depreciação, conforme apropriado, sendo tratados como alterações de estimativas contabilísticas.

As despesas em edi�ícios arrendados são depreciadas em prazo compatível com a sua utilidade esperada no contrato de arrendamen-to.

Periodicamente, são efectuadas análises no sentido de identi�icar evidências de imparidade em activos tangíveis. Sempre que o valor líquido dos activos exceda o valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração dos resultados. O Banco procede à reversão das perdas por imparidade caso, subsequentemente, se veri�ique um aumento no valor recuperável do activo.

A anulação do reconhecimento do activo tangível é efectuada quando o mesmo é alienado, ou quando não se esperam bene�ícios económicos da sua utilização ou alienação. O ganho ou perda decorrente da anulação do reconhecimento é incluído em “outros rendimentos operacionais” ou “outros gastos operacionais” na demonstração de resultados no período em que o activo é desreconhe-cido.

m) Activos intangíveis

Os activos intangíveis incluem os valores de software (licenças). O software adquirido pelo Banco é registado ao custo menos a amortização acumulada e menos eventuais perdas por imparidade.

As despesas com software desenvolvido internamente são reconhecidas como activo quando o Banco consegue demonstrar que a sua capacidade e intenção de gerar bene�ícios económicos futuros, e pode �iavelmente mensurar os custos para completar o desenvolvi-mento. A capitalização dos custos de software desenvolvido internamente inclui todos os custos directamente imputáveis ao desenvolvimento do software, e são amortizados durante a sua vida útil. O software desenvolvido internamente é mensurado pelo custo capitalizado menos amortizações acumuladas e menos perdas por imparidade.

A amortização é reconhecida na demonstração de resultados segundo o método de quotas constantes ao longo da vida útil estimada do software, a partir da data em que o mesmo esteja disponível para uso. A vida útil estimada do software é de 3 a 5 anos.

Imparidade de activos não �inanceiros

O Banco avalia no �inal de cada data de relato ou com maior frequência se eventos ocorram e alterem o valor contabilístico de um activo, se existe indicação de imparidade por parte de um activo não-�inanceiro. Se tais indicações existem, ou quando o teste anual da imparidade para um activo é exigido, o Banco estimativa o valor recuperável do activo. Se a quantia escriturada de um activo (ou unidade geradora de caixa) exceder a sua quantia recuperável, o activo encontra-se em imparidade e é registado em balanço pelo valor recuperável.

A cada data de balanço, é reavaliada a existência de qualquer indicação de que uma perda por imparidade anteriormente reconhecida possa já não existir ou possa ter reduzido. Caso exista tal indicação, é estimada a quantia recuperável do activo. e reverte as perdas por imparidade previamente reconhecidas apenas se tiverem ocorrido alterações nas estimativas usadas para estimar a quantia recuperável desde o reconhecimento da perda.

A reversão da imparidade está limitada ao valor da quantia recuperável do activo e reverte as perdas por imparidade previamente reconhecidas apenas se tiverem ocorrido alterações nas estimativas usadas para estimar a quantia recuperável desde o reconheci-mento da perda.

n) Impostos

i) Impostos correntes

Os impostos correntes, activos ou passivos, são estimados com base no valor esperado a pagar ou a recuperar às autoridades �iscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data da posição �inanceira.O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos na matéria colectável resultante de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos �iscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

ii) Impostos diferidos

Os impostos diferidos são reconhecidos sobre todas diferenças temporárias à data do balanço entre a base �iscal dos activos e passivos e a sua correspondente base contabilística. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, excepto:

• Quando o imposto diferido passivo resulta do reconhecimento inicial do goodwill ou de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração de actividades empresariais e, no momento da transacção, não afecta nem o lucro contabilístico nem lucro tributável ou perda, e

• No que diz respeito a diferenças temporárias tributáveis associadas aos investimentos em �iliais e associadas, são reconhecidos passivos por impostos diferidos quando a empresa-mãe, investidor ou empreendedor, seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária, e que se seja provável que a diferença temporária não se reverterá no futuro previsível.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos �iscais não utilizados e prejuízos �iscais, na medida em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível contra as diferenças temporárias dedutíveis, e o reporte de créditos �iscais não utilizados e prejuízos �iscais não utilizados possam ser utilizados, excepto:

• Quando o activo por imposto diferido resulta do reconhecimento inicial do goodwill ou de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração de actividades empresariais e, no momento da transacção, não afecta nem o lucro contabilístico nem lucro tributável ou perda, e• No que diz respeito a diferenças temporárias dedutíveis associadas aos investimentos em �iliais e associadas, são reconhecidos activos por impostos diferidos quando a empresa-mãe, investidor ou empreendedor, seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária, e que se seja provável que a diferença temporária não se reverterá no futuro previsível.

A quantia escriturada do activo por impostos diferidos é revista à data de encerramento de cada exercício e reduzida na medida em que já não é provável que os lucros tributáveis su�icientes estarão disponíveis para permitir que todo, ou parte do imposto diferido activo possa ser utilizado. Os activos por impostos diferidos não reconhecidos são reavaliados à data de cada balanço e são reconheci-dos na medida em que se torne provável que lucros tributáveis futuros permitirão que o activo por imposto diferido possa ser recuperável.

Os activos e passivos por impostos diferidos são mensurados pelas taxas �iscais que se espera que sejam aplicáveis no período quando seja realizado o activo ou seja liquidado o passivo, com base nas taxas �iscais (e leis �iscais) que tenham sido decretadas ou substancialmente decretadas à data de balanço.

Os impostos correntes e diferidos relativos a itens reconhecidos directamente em capital próprio são reconhecidos em capital próprio e não na demonstração dos resultados.

Os activos ou passivos por impostos diferidos são compensados caso exista um direito com força legal para compensar os activos correntes por impostos correntes relacionados com a mesma autoridade �iscal.

o) Contratos de locação

A determinação de se um acordo é ou contém operações de locação baseia-se na substância do acordo em relação a data de início e obriga a uma avaliação sobre se o cumprimento do acordo depende do uso dum bem ou bens especí�icos e se o acordo transmite o direito de usar o bem.

Locações operacionais – Banco como locatário

As locações que transferem substancialmente todos os riscos e bene�ícios inerentes a propriedade de um activo para o Banco são capitalizados na data inicial do contrato pelo valor justo do activo ou o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, seja qual for o menor e incluídos em activos tangíveis, com o passivo correspondente ao locatário a ser reconhecido em outros passivos �inanceiros.

Os activos tangíveis adquiridos através de locação são depreciados de acordo com o período de vida útil do contrato de locação, qualquer que seja o seu período mais reduzido. Os pagamentos relativamente a locações são divididos de acordo com os planos �inanceiros, cujos passivos são reduzidos pela parte correspondente aos pagamentos de capital. Os pagamentos de juros são reconhecidos na demonstração dos resultados durante o exercício.

Os pagamentos associados a locações operacionais não são reconhecidas na posição �inanceira. As locações operacionais são reconhecidas através de um método linear durante o período a que respeita a locação.

p) Dividendos sobre acções ordinárias

Os dividendos sobre acções ordinárias são reconhecidos como passivo e deduzidas ao capital próprio quando são aprovadas pelos accionistas do Banco. Os dividendos intercalares são deduzidos ao capital próprio quando declarados quando não estão mais à disposição do Banco.

Dividendos para o �im do exercício que são aprovados após a data de balanço são divulgados como um evento subsequente.

q) Normas emitidas mas não efectivas

As normas e interpretações que foram emitidas, mas ainda não efectivas, à data de emissão das demonstrações �inanceiras do Banco são descritas abaixo. O Banco pretende adoptar as referidas normas, caso aplicáveis, quando as mesmas se tornem efectivas.

NIRF 16 Locações

O IASB emitiu a NIRF 16 Locações que requer que a maior parte das locações sejam reconhecidas em balanço. Os locatários terão um único modelo de contabilização para todas as locações, com determinadas excepções. A contabilização pelos locadores vai ser substancialmente inalterada. A norma contém requisitos de divulgação adicionais para os contratos de locação celebrados. Esta nova norma tornar-se-á efectiva em 1 de Janeiro de 2019, com a adopção antecipada muito limitada. O impacto da adopção desta norma nas demonstrações �inanceiras do Banco ainda se encontra em análise.

NIRF 9 – Instrumentos �inanceiros

Em Julho de 2014, o IASB emitiu a versão �inal da NIRF 9 Instrumentos Financeiros que re�lecte todas as fases do projecto dos instrumentos �inanceiros e substitui a NIC 39 Instrumentos �inanceiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da NIRF 9. A NIRF 9 apresenta em conjunto os três aspectos do projecto de instrumentos �inanceiros: classi�icação e mensuração, impaaridade e contabilidade de cobertura. A NIRF 9 é efectiva para os períodos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2018, sendo permitida a adopção antecipação. Excepto para a contabilidade de cobertura, a aplicação retrospectiva é obrigatória mas a divulgação comparativa não é obrigatória. Para a contabilidade de cobertura, os requerimentos são geralmente aplicados prospectivamente, com algumas limitações. O Banco pretende adoptar a nova norma na data efectiva da aplicação. (a) Classi�icação e mensuração

O Banco não espera um impacto signi�icativo decorrido da aplicação da classi�icação e mensuração dos requisitos da NIRF 9. É expectável que se continue a mensurar ao justo valor os instrumentos que actualmente são mensurados ao justo valor. As participações �inanceiras que actualmente estão classi�icadas como activos �inanceiros disponíveis para venda, cujos ganhos e perdas são reconhecidos na reserva de justo valor serão mensuradas ao justo valor através dos resultados, o que aumentará a volatilidade em resultados. As reservas de justo valor serão transferidas para resultados transitados. Os instrumentos de divida deverão ser mensurados ao justo valor, de acordo com a NIRF 9, uma vez que é expectável que o Banco não só receba rendas mas também proceda à alienação dos títulos frequentemente.As participações �inanceiras em entidades não cotadas serão detidas para ser mantidas num futuro imediato. O Banco pretenderá adoptar a opção de classi�icação de justo valor com variações em reservas de justo valor, e, consequentemente, não são expectáveis grandes impactos na adopção.

Os empréstimos e contas a receber são detidas com o objectivo de obter �luxos de caixa contratuais e espera-se dar origem a �luxos de caixa que representam exclusivamente pagamentos de juros e capital. Assim, o Banco espera que estes continuem a ser mensura dos através custo amortizado de acordo com a NIRF 9. No entanto, o Banco vai analisar as características de �luxo de caixa contratuais desses instrumentos de forma mais detalhada antes de concluir se todos os instrumentos satisfazem os critérios para a avaliação dos custos amortizados de acordo com a NIRF 9.

(b) Imparidade

A NIRF 9 requer que o Banco registe perdas expectáveis em todos os seus títulos de dívida, empréstimos e contas a receber numa base de 12 meses, ou ao longo da sua maturidade. O Banco espera aplicar a abordagem simpli�icada e reconhecer as perdas esperadas ao longo da vida para todos os empréstimos e contas a receber. O Banco espera um impacto signi�icativo sobre o seu capital próprio, devido à natureza não colateralizada dos seus empréstimos e contas a receber, mas vai necessitar de realizar uma análise mais detalhada que considera toda a informação razoável e suportável, incluindo prospectivas elementos para determinar a extensão do impacto.

NIRF 15 Réditos de contratos com clientes A NIRF 15 foi emitida em Maio de 2014 e estabelece um modelo de cinco etapas para contabilizar o rédito provenientes de contratos com clientes. Segundo o NIRF 15, o rédito é reconhecido por um montante que re�lecte a consideração a que uma entidade espera ter o direito, em troca de transferência de bens ou serviços a um cliente. O novo padrão de rédito substituirá todos os requisitos de reconhecimento de rédito correntes em NIRF. Ou uma aplicação retrospectiva completa ou uma aplicação retrospectiva alterado será necessário para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2018. A aplicação antecipada é permitida. O Banco não espera que esta norma tenha um impacto signi�icativo.

Os princípios da IFRS 15 serão aplicados através de um modelo de cinco etapas:

1. Identi�icar o contrato (s) com o cliente2. Identi�icar as obrigações de desempenho no contrato3. Determinar o preço da transacção4. Alocar o preço da transacção as obrigações de desempenho do contrato5. Reconhecer as vendas quando (ou como) a entidade satisfaz uma obrigação de desempenho.

Alterações à NIRF 11 Acordos conjuntos – Contabilização de aquisições de interesses

As alterações à NIRF 11 exigem que a contabilização da aquisição de um interesse conjunto de um operador conjunto consista numa concentração de actividades empresariais, tendo por isso de aplicar as disposições da NIRF 3 para a contabilização de concentrações de actividades empresariais. Estas alterações também esclarecem que as participações anteriormente detidas não são mensuráveis sobre a aquisição de eventuais aumentos nas participações, enquanto o controlo conjunto é mantido. Adicionalmente, foi excluído do âmbito da NIRF 11 as alterações não se aplicam quando as partes que compartilham o controlo conjunto, incluindo a entidade que relata, estejam sob controlo comum da mesma parte sob controlo �inal. As alterações aplicam-se tanto na aquisição do interesse inicial em uma operação conjunta e na aquisição de quaisquer interesses adicionais na mesma operação conjunta e são prospectivamente em vigor para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2016, com a adopção antecipada permitida. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto sobre o Banco.

Alterações à NIC 16 e NIC 38: Clari�icação na aceitação dos métodos de depreciação e amortização

As alterações esclarecem o princípio da NIC 16 e NIC 38 que a produção re�lecte um padrão de bene�ícios económicos que são gerados a partir operar um negócio (do qual o activo é parte), em vez de os bene�ícios económicos que são consumidos por meio do uso do activo. Como resultado, um método baseado na produção não pode ser usado para depreciar propriedades, fábricas e equipamentos e só pode ser utilizado em circunstâncias muito limitadas de amortizar activos intangíveis. As alterações entram em vigor para os períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2016, com a adopção antecipada permitida. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto ao Banco dado que o Banco não tenha utilizado um método baseado na produção para depreciar os seus activos não correntes.

Alterações à NIC 27: Método de Equivalência Patrimonial nas demonstrações �inanceiras individuais

As alterações vão permitir que as entidades possam usar o método da equivalência patrimonial para reconhecer os investimen-tos em subsidiárias, “joint ventures” e associadas nas suas demonstrações �inanceiras individuais. As entidades que já aplicam as NIRF e que pretendam alterar para o método de equivalência patrimonial nas suas demonstrações �inanceiras individuais terão de aplicar esse método retrospectivamente.

Para os que adoptem pela primeira vez o método da equivalência patrimonial nas suas demonstrações �inanceiras, terão apenas de aplicar este método a partir da data de transição para as NIRF. As alterações são efectivas para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2016, a adopção antecipada é permitida. Estas alterações não apresentam qualquer impacto nas demonstrações �inanceiras consolidadas do Banco, uma vez que o Banco não detém investimentos em subsidiárias e associadas.

Alterações à NIRF 10 e NIC 28: Alienação ou entrada de activos entre um investidor e a sua associada ou joint venture

Estas alterações resolvem o con�lito entre NIRF 10 e NIC 28 em lidar com a perda de controlo de uma subsidiária que é alienada ou cedida para uma associada ou joint venture. As alterações clari�icam que o ganho ou perda resultante da alienação ou a entrada de activos que constituem um negócio, tal como de�inido na NIRF 3, entre um investidor e sua associada ou joint venture, é reconhecida integralmente. Qualquer ganho ou perda resultante da alienação ou a entrada de activos que não constituem um negócio, no entanto, é reconhecido apenas na medida dos interesses dos investidores independentes na associada ou joint venture. Em Dezembro de 2015, o IASB adiou a data de vigência desta alteração inde�inidamente enquanto aguarda o resultado do seu projecto de pesquisa sobre o método de equivalência patrimonial. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto sobre o Banco.

Melhorias anuais Ciclo 2012-2014 Estas melhorias são efectivas para os períodos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2016, incluindo:

NIRF 14 Diferimento das Contas do Regulador

A NIRF 14 é uma norma opcional que permite às entidades, cujas actividades são sujeitas a uma regulamentação de taxas, que continuem a aplicar a maioria das políticas contabilísticas para o diferimento das contas do regulador após a primeira aplicação da NIRF. As entidades que adoptem a NIRF 14 deverão apresentar o diferimento das contas do regulador numa rubrica

separada na demonstração dos resultados e na demonstração dos rendimentos integral. A norma exige divulgações da natureza da, e os riscos associados com a taxa regulamentada da entidade e os impactos da taxa regulamentada nas demonstrações �inanceiras. A NIRF 14 é efectiva para os exercícios com inicio em, ou após 1 de Janeiro de 2016. Esta norma não apresentará qualquer impacto nas demonstrações �inanceiras do Banco.

NIRF5 Activos Não-correntes Detidos Para Venda e Operações descontinuadas

Activos (ou grupo para alienação) são geralmente eliminados quer através de venda ou através de distribuição aos accionistas. A alteração à NIRF 5 esclarece que a mudança de um destes métodos de eliminação para o outro não deve ser considerada como um novo plano de eliminação, pelo contrário, é uma continuação do plano original. Assim, não há interrupção da aplicação dos requisitos da NIRF 5. A alteração também esclarece que a mudança do método de eliminação não altera a data de classi�icação. A alteração é aplicada prospectivamente.

NIRF 7 Divulgação de Instrumentos Financeiros

(i) Contratos de serviços

A alteração esclarece que um contrato de serviço que inclui uma taxa pode constituir envolvimento continuado num activo �inanceiro. A avaliação de que os contratos de manutenção constituem envolvimento contínuo deve ser feita retrospectiva-mente. No entanto, as divulgações exigidas não precisam ser fornecidos para qualquer período com início antes do período anual em que a entidade aplica pela primeira vez as alterações.

(i) Aplicabilidade das alterações à NIRF 7 às demonstrações �inanceiras intercalares

A alteração esclarece que os requisitos de divulgação de compensação não se aplicam às demonstrações �inanceiras intercalares, a menos que tais divulgações fornecem uma actualização signi�icativa para a informação reportada no relatório anual mais recente. Esta alteração deve ser aplicada retrospectivamente. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto signi�icativo para o Banco.

NIC 19 – Bene�ícios aos empregados

Esta alteração esclarece que a existência de títulos corporativos de alta qualidade do mercado é avaliada com base na moeda em que é denominada a obrigação, ao invés do país onde a obrigação está localizada. Quando não existe um mercado activo para títulos corporativos de alta qualidade na moeda, as taxas de obrigações de dívida pública devem ser utilizadas. Esta alteração deverá ser aplicada prospectivamente. Estas alterações não deverão ter impactos signi�icativos no Banco.

NIC 34 – Demonstrações �inanceiras intercalares

A alteração esclarece que as divulgações provisórias requeridas devem ser incorporadas quer nas demonstrações �inanceiras intercalares ou incorporados por referência cruzada (por exemplo, no comentário gestão ou relatório de risco). A outra informação dentro do relatório �inanceiro intercalar deve estar disponível para utilizadores nos mesmos termos que as demonstrações �inanceiras intercalares de outra natureza �inanceira. Esta alteração deve ser aplicada retrospectivamente. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto sobre o Banco.

Alterações à NIC 1 – Iniciativas de divulgação �inanceira

As alterações à NIC 1 Apresentação de demonstrações �inanceiras clari�ica que, em vez de alterações signi�icativas, os requerimentos signi�icativos da NIC 1 já existente. As alterações clari�icam:

• Os requerimentos de materialidade da NIC 1;

• A rubrica especí�ica na demonstração dos resultados, demonstração do rendimento integral e demonstração da posição �inanceira que deverá ser desagregada;

• Que entidades têm �lexibilidade quanto à ordem em que eles apresentam as notas explicativas das demonstrações �inanceiras;

• Que a parcela de resultados de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial devem ser apresentados de forma agregada como um único item de linha, e classi�icado entre os itens que serão ou não ser posteriormente reclassi�icados para resultados. Além disso, as alterações deverão esclarecer os requisitos que se aplicam quando subtotais adicionais são apresentados na demonstração da posição �inanceira e a demonstração dos resultados ou demonstração do rendimento integral. Estas alterações são efectivas para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2016, com a adoção antecipada permitida. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto sobre o Banco.

Alterações à NIRF 10, NIRF 12 e IAS 28 – Entidades de investimento: aplicação do principio de excepção na consolidação

Estas alterações abordam as questões que surgiram na aplicação da excepção entidades de investimento na NIRF 10. As alterações à NIRF 10 esclarecerem que a isenção de apresentação de demonstrações �inanceiras consolidadas se aplica a uma entidade que é uma subsidiária de uma entidade de investimento, quando a entidade de investimento mensura todas as suas subsidiárias ao justo valor. Além disso, as alterações à NIRF 10 esclarecerem que só uma subsidiária de uma entidade de investimento que não é uma entidade de investimento e que presta serviços de apoio à entidade de investimento é consolidada. Todas as outras subsidiárias de uma entidade de investimento são mensuradas ao valor justo. As alterações à NIC 28 permitem que o investidor, ao aplicar o método da equivalência patrimonial, mantenha a mensuração do justo valor aplicada pela entidade de investimento associada ou jointventure nos seus interesses em subsidiárias. Estas alterações devem ser aplicadas retrospectivamente e são efectivas para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2016, com a adopção antecipada permitida. Estas alterações não deverão ter qualquer impacto sobre o Banco.

2. Alterações de políticas contabilísticas, estimativas e erros

Novas normas e alterações das normas e interpretações

O Banco procedeu à aplicação de determinadas normas e alterações primeira vez, as quais são efectivas para períodos anuais com início em ou após 1 de Julho de 2014. O Banco não adoptou antecipadamente qualquer outra norma, interpretação ou alteração que tenha sido emitida mas que ainda não é e�icaz. A natureza e o impacto dessas alterações são apresentadas abaixo. Embora estas novas normas e alterações aplicadas pela primeira vez em 2015, as mesmas não apresentaram um impacto signi�icativo sobre as demonstrações �inanceiras do Banco. A natureza e o impacto de cada nova norma ou alteração apresenta-se como segue:

Alterações à NIC 19 Plano de bene�ícios de�inidos: Contribuições dos empregados

A NIC 19 exige que uma entidade considere contribuições dos empregados ou terceiros na contabilização dos planos de bene�ícios de�inidos. Quando as contribuições são vinculadas ao serviço, devem ser atribuídas aos períodos de serviço como um bene�ício negativo. Estas alterações tornam mais claro que, se o montante das contribuições é independente do número de anos de serviço, uma entidade pode reconhecer essa contribuição tal como uma redução do custo do serviço no período em que o serviço é prestado, em vez de alocar a contribuições para os períodos de serviço. Esta alteração não é relevante para o Banco, uma que que o banco não tem planos de bene�ício de�inido com contribuições de empregados ou terceiros.

Melhorias do ciclo de 2010-2012

O Banco procedeu à adopção destas melhorias pela primeira vez nas suas demonstrações �inanceiras, incluindo:

NIRF 3 Concentração de Actividade Empresariais

A alteração é aplicada prospectivamente e esclarece que todas as contingências classi�icadas como passivo (ou activo) decorrentes de uma combinação de negócios devem ser subsequentemente mensuradas ao justo valor através de resultados sendo ou não abrangidas pelo âmbito da aplicação da NIRF 9 (ou NIC 39, conforme o caso).

NIRF 2 Pagamento com base em acções

Esta melhoria é aplicada prospectivamente e esclarece várias questões relativas às de�inições das condições de desempenho e serviços que são condições de aquisição. Os esclarecimentos são consistentes com a forma como o Banco identi�icou quaisquer condições de desempenho e serviços que tenham condições de aquisição em períodos anteriores. Além disso, o Banco não tinha concedido nenhum pagamento com base em acções durante o segundo semestre de 2014 e 2015. Assim, estas alterações não apresentaram qualquer impacto nas demonstrações �inanceiras ou políticas contabilísticas do Banco.

NIRF 8 Relato por segmentos

Estas alterações são aplicáveis retrospectivamente, e clari�icam que:

Uma entidade deve divulgar os julgamentos efectuados pela administração na aplicação dos critérios de agregação no parágrafo 12 da NIRF 8, incluindo uma breve descrição dos segmentos operacionais que foram agregados e as características económicas (por exemplo, vendas e margens brutas) utilizadas para avaliar se os segmentos são semelhantes;

A reconciliação dos activos do segmento ao total de activos só é divulgada obrigatoriamente se a reconciliação for reportada ao utilizador de decisões operacionais, similar à divulgação necessária para passivos do segmento. O Banco não aplicou os critérios de agregação em IFRS 8.12.

Esta norma não apresentou qualquer impacto visto que o Banco não apresenta segmentos operacionais.

NIC 16 – Activos tangíveis e NIC 38 – Activos intangíveis

Esta alteração é aplicada retrospectivamente e esclarece que, quer na NIC 16 e NIC 38, o activo possa ser reavaliado com base em dados observáveis, ou ajustando a quantia escriturada bruta do activo ao valor de mercado ou através da determinação do valor de mercado e ajustar a quantia bruta proporcionalmente de modo que a quantia escriturada resultante seja igual ao valor de mercado. Além disso, a depreciação ou amortização acumulada é a diferença entre os valores brutos e contabilísticos do activo. Esta alteração não teve qualquer impacto devido ao facto de que não foram reconhecidas quaisquer avaliações durante o exercício.

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Page 5: RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

Comunicações

Consultoria

Consumíveis

Manutenção e reparação

Publicidade

Rendas

Água, energia e combustíveis

Despesas de viagem e de representação

Segurança

Outras

7.339.873

8.002.559

5.643.726

2.545.311

807.764

30.932.298

2.267.352

3.769.779

3.866.682

18.858.404

84.033.748

6.880.325

11.154.960

3.891.938

2.903.083

899.869

23.274.207

2.127.550

6.649.126

3.557.347

11.104.918

72.443.323

2015 2014

6. Outros gastos operacionais

Esta rubrica apresenta-se como segue:

Recuperação de créditos 2.873.143

2.873.143

10.520.595

10.520.595

2015 2014

7. Outros ganhos operacionais

Esta rubrica apresenta-se como segue:

Imposto corrente

Imposto diferido

-

-

-

-

-

-

2015 2014

54.577.828

76.848.045

61.499.420

29.965.087

222.890.381

17.464.905

24.591.374

19.679.814

9.588.828

71.324.922

Valor Imposto diferido

2017

2018

2019

2020

Data de expiração

8. Impostos sobre rendimentos

A rubrica de impostos analisa-se como segue:

Prejuízo do exercício

Imposto devido

Ajustamentos �iscais:

Despesas não dedutíveis

Prejuízo �iscal

Imposto corrente

(56.489.804)

(18.076.737)

8.487.909

9.588.828

-

2015

A reconciliação da taxa efectiva de imposto sobre o rendimento é analisada como segue:

Valor

32,0%

-15,0%

-17,0%

2015

Taxa de imposto

(67.474.474)

(21.591.832)

(1.912.017)

19.679.814

-

2015

Valor

32,0%

2,8%

-29,2%

2015

Taxa de imposto

O Banco apresenta prejuízos �iscais acumulados no montante de 222.890.381 Meticais, que podem ser utilizados para compensar lucros �iscais futuros, dentro de um período de cinco anos, apresentando-se do seguinte modo:

O activo por imposto diferido, no montante 71.324.922 Meticais, não foi reconhecido nas demonstrações �inanceiras dado que a administração considera não estarem cumpridas todas as condições para o efeito, nomeadamente a probabilidade da existência de lucros tributáveis futuros antes da data da expiração dos prejuízos.

Saldo inicial

Aquisições

Reembolsos

Saldo �inal

23.748.685

371.503.707

(274.000.000)

121.252.392

24.150.000

23.748.685

(24.150.000)

23.748.685

2015 2014

A 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os títulos detidos para venda, por período de maturidade, são analisados como segue:

Os activos �inanceiros disponíveis para venda referem-se às acções detidas pelo Banco na SIMO - Sociedade Interbancária de Moçambique, S.A., uma empresa �inanceira responsável pela compensação de valores. O Banco detém 0.5% das acções.

A SIMO aumentou o seu capital social durante 2015. A �im de manter a sua proporção de parte do capital social da empresa, o Banco aumentou a sua participação em 1.150.00 Meticais, mantendo 0,5% do capital social.

Dado que não existe um mercado activo no qual pode ser determinado o justo valor de activos semelhantes, este investimento �inanceiro foi mensurado ao custo. Além disso, toda a informação relevante disponível à data do balanço indica que não há evidência objectiva que poderia levar a concluir que o activo �inanceiro esteja em imparidade e, como tal, nenhuma imparidade foi constituída.

Empréstimo a clientes

Juros a receber

Comissões diferidas

Imparidade acumulada

875.350.688

2.520.304

(5.295.587)

872.575.405

(57.446.649)

815.128.756

396.858.487

276.130

(1.013.947)

396.120.670

(24.556.505)

371.564.165

2015 2014

Saldo de abertura

Imparidade de exercício

Reversões

Utilização

Saldo �inal

12.288.422

13.673.713

(7.245.037)

-

18.717.098

24.556.505

42.843.106

(9.720.360)

(232.602)

57.446.649

Colectiva

2015

12.268.083

29.169.393

(2.475.323)

(232.602)

38.729.551

Individual Total

Saldo de abertura

Imparidade de exercício

Reversões

Utilização

Saldo �inal

2.349.615

16.002.991

(6.064.184)

-

12.288.422

47.545.710

21.566.726

(10.458.966)

(34.096.965)

24.556.505

Colectiva

2014

45.196.096

5.563.735

(4.394.782)

(34.096.965)

12.268.083

Individual Total

14. Empréstimos e adiantamentos a clientes

Os empréstimos e adiantamentos a clientes apresentam-se como segue:

13. Activos �inanceiros disponíveis para venda

A análise do movimento da imparidade acumulada para créditos a clientes é como segue:

Custos:

A 1 de Janeiro de 2014

Adições

A 31 de Dezembro de 2014

Adições

A 31 de Dezembro de 2015

40.099.266

26.508.098

66.607.365

6.285.236

72.892.601

Software

Depreciações e imparidades

Saldo a 1 de Janeiro de 2014

Depreciações do exercício

Saldo a 31 de Dezembro de 2014

Depreciações do exercício

Saldo a 31 de Dezembro de 2015

Valor líquido

A 1 de Janeiro de 2014

A 31 de Dezembro de 2014

A 31 de Dezembro de 2015

18.303.802

167.925

18.471.727

11.636.330

30.108.057

21.795.464

48.135.638

42.784.543

Software

17. Activos intangíveis

O movimento nos activos intangíveis apresenta-se como segue:

Juros e Rendimentos Similares

Juros de empréstimos e adiantamento a clientes

Juros de disponibilidades e aplicações em instituições de crédito

Juros de activos �inanceiros disponíveis para a venda

Juros e Gastos Similares

Juros de recursos de clientes

Juros de depósitos do Banco Central e outros bancos

98.406.403

8.212.857

6.347.668

112.966.928

38.257.938

5.632.371

43.890.310

69.076.619

46.689.902

12.696.452

2.327.037

61.713.391

25.728.875

1.747.780

27.476.655

34.236.736

2015 2014

3. Margem �inanceira

Os juros líquidos apresentam-se como segue:

Rendimentos de Comissões e Serviços

Por garantias prestadas

Por serviços bancários prestados

De transacções com terceiros

Outras comissões e serviços

Gastos de Comissões e Serviços

Por transacções com outros bancos

3.482.218

16.439.123

5.223.331

1.787.143

26.931.815

3.221.827

3.221.827

23.709.989

905.529

4.463.625

7.171.728

5.038.475

17.579.357

1.478.965

1.478.965

16.100.392

2015 2014

4. Rendimento líquido de comissões e serviços

Esta rubrica apresenta-se como segue:

Remunerações aos trabalhadores

Impostos sobre as remunerações

102.361.131

4.261.629

106.622.760

67.157.895

6.402.765

73.560.660

2015 2014

5. Gastos com pessoal

A rubrica de gastos com pessoal apresenta-se como segue:

Parte dos saldos existentes junto do Banco de Moçambique estão em conformidade com as exigências do Banco Central para constituição de reservas obrigatórias. Em referência a 31 de Dezembro de 2015, o montante das reservas mínimas obrigatórias ascendia a 115.006.129 Meticais (59.089.000 Meticais em 2014).

A regra aplicável em 31 de Dezembro de 2015, especi�icada nas diretrizes do Banco Central, estabelece que as instituições �inanceiras têm de manter um saldo médio periódico de 10,5% do saldo de depósitos de clientes e do Estado moçambicano.

Esta reserva não é remunerada e não é considerada como parte de caixa e equivalentes de caixa na demonstração de �luxos de caixa.

Caixa

Banco de Moçambique

29.375.008

136.720.375

166.095.383

35.642.318

100.568.670

136.210.988

2015 2014

9. Caixa e Disponibilidades no Banco Central

A rubrica de Caixa e Disponibilidades no Banco Central é analisada como segue:

Bancos nacionais

Bancos estrangeiros

3.677.659

118.370.008

122.047.667

13.375.324

78.300.306

91.675.630

2015 2014

10. Disponibilidades em instituições de crédito

Esta rubrica apresenta-se como segue:

Depósitos noutros bancos

Juros a receber

132.900.000

61.977

132.961.977

231.947.601

1.504.759

233.452.360

2015 2014

11. Aplicações em instituições de crédito

As aplicações em instituições de crédito apresentam-se como segue:

Bilhetes de tesouro

Obrigações

116.960.024

4.292.368

121.252.392

19.460.813

4.287.872

23.748.685

2015 2014

12. Activos �inanceiros detidos para venda

Esta rubrica analisa-se como segue:

16. Activos tangíveis

O movimento nos activos tangíveis apresenta-se como segue:

Outros valores a receber

Acréscimos

Outros

Imparidade acumulada

8.507.443

263.760

1.501.444

10.272.647

(771.284)

9.501.363

3.264.284

98.944

2.924.325

6.287.553

(771.284)

5.516.269

2015 2014

15. Outros activos

Outros activos apresentam-se como segue:

Custo:

1 de Janeiro de 2014

Adições

31 de Dezembro de 2014

Adições

31 de Dezembro de 2015

5.742.400

216.484

5.958.884

198.171

6.157.055

64.877.543

37.991.045

102.868.588

9.253.080

112.121.668

Ferramentas eutensílios

Total

31.429.671

6.974.864

38.404.535

3.884.420

42.288.955

5.044.143

6.352.917

11.397.060

5.170.489

16.567.549

Equipamento Viaturas

22.661.329

24.446.780

47.108.109

-

47.108.109

Edi�íciosarrendados

Depreciações e imparidades

Saldo a 1 de Janeiro de 2014

Depreciações do exercício

Saldo a 31 de Dezembro de 2014

Depreciações do exercício

Saldo a 31 de Dezembro de 2015

Valor líquido

A 1 de Janeiro de 2014

A 31 de Dezembro de 2014

A 31 de Dezembro de 2015

4.491.770

307.987

4.799.757

336.030

5.135.787

1.250.630

1.159.127

1.021.268

31.387.597

4.174.693

35.562.290

5.738.287

41.300.577

33.489.946

67.306.298

70.821.092

Ferramentas eutensílios

Total

11.559.496

2.830.414

14.389.910

2.042.604

16.432.514

19.870.175

24.014.625

25.856.441

4.747.901

946.524

5.694.425

2.515.281

8.209.706

296.242

5.702.635

8.357.844

Equipamento Viaturas

10.588.430

89.768

10.678.198

844.372

11.522.570

12.072.899

36.429.911

35.585.540

Edi�íciosarrendados

NIC 24- Divulgações de partes relacionadas

Esta alteração é aplicada retrospectivamente e esclarece que uma entidade de gestão (uma entidade que fornece os principais serviços de pessoal de gestão) é uma parte relacionada sujeita às divulgações relativa a partes relacionadas. Além disso, uma entidade que utiliza uma entidade de gestão é obrigada a divulgar os gastos incorridos para serviços de gestão.

Esta alteração não é relevante para o Banco, uma vez que não recebe quaisquer serviços de gestão de partes relacionadas.

Melhorias do ciclo de 2011-2013

NIRF 3 Concentrações de actividades empresariais

Estas alterações são aplicadas prospectivamente e clari�ica o âmbito de algumas das excepções da norma:

• Acordos conjuntos, e não apenas joint ventures, estão fora do âmbito da norma

• Esta excepção aplica-se apenas à contabilização das próprias demonstrações �inanceiras do acordo conjunto

NIRF 13 Justo valor

A alteração é aplicada prospectivamente e esclarece que a excepção relativa à carteira prevista na NIRF 13, pode ser aplicada não só aos activos e passivos �inanceiros, mas também a outros contratos no âmbito da NIC 39. O Banco não aplica o princípio de excepção de carteira, de acordo com a NIRF 13.

NIC 40 – Propriedades de investimento

A descrição de serviços auxiliares dentro da NIC 40 diferencia entre propriedade de investimento e propriedade ocupada pelo dono (ou seja, imóveis, instalações e equipamentos). A alteração é aplicada prospectivamente e esclarece que a NIRF 3, e não a descrição de serviços auxiliares na NIC 40, é usada para determinar se a operação é a compra de um activo ou de uma concentração de actividades. Em períodos anteriores, o Banco atendeu à NIRF 3, e não à NIC 40, para determinar se uma aquisição é de um activo ou é uma aquisição de concentração de actividades empresariais. Assim, esta alteração não impactou a política contabilística do Banco.

Não ocorreram alterações nas estimativas, nem foram identi�icados erros que possam ter impacto sobre a actualização dos valores comparativos.

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Page 6: RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

Nos termos da legislação moçambicana, o Banco deve alocar anualmente uma reserva legal de pelo menos 15% dos seus lucros líquidos auditados, até que seja igual ao capital social. A reserva não pode ser distribuída mas pode ser usada para cobrir prejuízos ou aumentar o capital.

As reservas reconhecidas em capital próprio do Banco na demonstração da posição �inanceira incluem a reserva de para risco geral de crédito, que representa o valor mínimo de imparidade do crédito de clientes requerido pelo sector bancário.

Reserva legal

Reserva de risco de crédito

23. Reservas

As reservas apresentam-se como segue:

9.326.070

48.322.590

57.648.660

9.326.070

48.322.590

57.648.660

2015 2014

Depreciações e amortizações (nota 16,17)

Imparidade de crédito (nota 14)

24. Itens não representativos de caixa incluídos nos lucros antes de impostos

Os itens não representativos de caixa incluídos nos lucros antes de impostos apresentam-se como segue:

25. Instrumentos �inanceiros

A classi�icação dos instrumentos �inanceiros apresenta-se como segue:

(17.374.618)

(33.122.746)

(50.497.363)

(3.571.334)

(10.336.476)

(13.907.810)

2015 2014

Activos �inanceiros

Caixa e disponibilidades no Banco Central

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para venda

Activos �inanceiros disponíveis para venda

Empréstimos e adiantamentos a clientes

Outros activos

Total activos

166.095.383

122.047.667

132.961.977

-

-

815.128.756

9.501.363

1.245.735.146

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

815.128.756

9.501.363

1.369.669.825

Empréstimos econtas a receber

Total

-

-

-

121.252.392

-

-

-

121.252.392

-

-

-

-

2.682.287

-

-

2.682.287

Justo valor atravésde resultados

Disponível paravenda

Activos �inanceiros

Caixa e disponibilidades no Banco Central

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para venda

Activos �inanceiros disponíveis para venda

Empréstimos e adiantamentos a clientes

Outros activos

Total activos

136.210.988

91.675.630

233.452.360

-

-

371.564.165

5.516.269

838.419.412

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

371.564.165

5.516.269

863.700.384

Empréstimos econtas a receber

Total

-

-

-

23.748.685

-

-

-

23.748.685

-

-

-

-

1.532.287

-

-

1.532.287

Justo valor atravésde resultados

Disponível paravenda

Passivos �inanceiros

Disponibilidades de instituições de crédito

Depósitos de clientes

Outros passivos

Total passivos

162.503.600

1.128.693.704

8.091.569

1.299.288.873

Total

-

-

-

-

162.503.600

1.128.693.704

8.091.569

1.299.288.873

Justo valor atravésde resultados

Empréstimos econtas a pagar

Passivos �inanceiros

Depósitos de clientes

Outros passivos

Total passivos

75.000.000

746.168.067

821.168.067

Total

-

-

-

75.000.000

746.168.067

821.168.067

Justo valor atravésde resultados

Empréstimos econtas a pagar

2014

26. Justo valor dos instrumentos �inanceiros

Activos �inanceiros detidos para negociação

Estes activos são valorizados através de um modelo que usa quer variáveis observáveis, quer variáveis não observáveis no mercado. As variáveis não observáveis no mercado incluem pressupostos relativamente ao investimento, ao per�il de risco e aos pressupostos económicos relativamente à indústria e localização geográ�ica onde o investimento opera.Os activos �inanceiros são descontados usando como referência uma taxa de juro indexada aos Bilhetes de Tesouro. A margem varia de 5,37% a 7,25%.

Determinação da hierarquia de justo valor dos instrumentos �inanceiros

O Banco utiliza a seguinte hierarquia na determinação e divulgação do justo valor dos instrumentos �inanceiros por técnica de valorização:

Nível 1: Valores cotados (não ajustáveis) em mercados activos para os activos e passivos identi�icáveis.

Nível 2: Outras técnicas de valorização para os quais os inputs que apresentem um impacto signi�icativo na determinação do justo valor é efectuado com informação observável, quer directa, quer indirectamente.

Nível 3: Técnicas que utilizam inputs que apresentam um efeito signi�icativo no justo valor registado com base em variáveis não observáveis no mercado.

Activos �inanceiros

Activos �inanceiros detidos para a venda

Empréstimos e adiantamentos para clientes

-

-

-

121.252.392

782.523.606

903.775.998

Nível 2 Nível 3

121.252.392

-

121.252.392

Nível 12015

Activos �inanceiros

Activos �inanceiros detidos para a venda

Empréstimos e adiantamentos para clientes

-

-

-

23.784.685

352.620.596

376.369.254

Nível 2 Nível 3

23.784.685

-

23.784.685

Nível 12014

Passivos �inanceiros

Depósitos de clientes -

-

1.083.545.956

1.083.545.956

-

-

Passivos �inanceiros

Depósitos de clientes -

-

692.414.157

692.414.157

-

-

Os quadros a seguir mostram a análise dos instrumentos �inanceiros mensurados ao justo valor por nível de hierarquia:

Garantias

Cartas de crédito

28. Contingências e compromissos

Contingências

29. Gestão do Risco, objectivos e políticas

76.043.694

82.794.229

158.837.923

59.807.336

4.243.097

64.050.433

2015 2014

Até 1 ano

De 1 ano até 5 anos

3.397.164

9.122.598

12.519.762

31.146.814

74.914.906

106.061.719

2015 2014

Locações operacionais – banco como locatárioO Banco celebrou contractos de locação operacional relativos a agências e instalações onde funciona a sua sede social. Estas locações têm duração média de 1 a 5 anos, com opção de renovar os contratos após o vencimento. Os valores dos contratos são ajustados anualmente para re�lectir a in�lação do mercado. As rendas mínimas a pagar de operações de locação operacional irrevogáveis eram as seguintes à data de 31 de Dezembro:

A gestão de riscos assenta na constante identi�icação e análise da exposição a diferentes riscos (crédito, mercado, liquidez, operacion-al e outros), e na execução de estratégias de maximização de resultados face aos riscos, dentro de restrições pré-estabelecidas e devidamente supervisionadas.

A actividade do Banco é exposta a um conjunto de riscos �inanceiros e essas actividades envolvem a análise, avaliação, aceitação e gestão de determinados graus de risco ou combinação de riscos. O objectivo do Banco é atingir um equilíbrio entre o risco e o retorno e minimizar os potenciais impactos adversos no seu desempenho �inanceiro.

Por natureza, a actividade do Banco assenta, essencialmente, na utilização de instrumentos �inanceiros. O Banco aceita depósitos de clientes quer a taxa de juro �ixa, quer variável, e, durante vários períodos, procura obter margens acima da média investindo em activos de alta qualidade. O Banco procura aumentar as margens consolidando os fundos de curto prazo e emprestando por períodos mais prolongados a taxas mais elevadas mantendo a liquidez su�iciente para todos os desembolsos necessários que eventualmente ocorram.

Assim, as políticas de gestão de risco do Banco estão desenhadas para identi�icar e analisar esses riscos a �im de estabelecer determinados limites de risco e controlos a �im de os monitorar e assegurar a sua aderência aos limites estabelecidos, por meio de sistemas actualizados. O Banco regularmente revê as políticas de gestão de risco e sistemas de forma a re�lectir as alterações nos mercados, produtos e melhores práticas.

A análise qualitativa da gestão do risco do Banco é apresentada como segue:

Risco de crédito

O risco de crédito é o risco que o Banco pode sofrer devido a perdas �inanceiras, se os clientes do Banco ou contra-partes de mercado falharem a honrar os compromissos com o Banco. As contra-partes podem incluir o Governo, outros bancos e instituições não-�inan-ceiras. O risco de crédito pode surgir também devido à descida da notação de crédito do banco, fazendo com que o justo valor dos seus activos diminuam. O risco de crédito que o banco está exposto é mais ao nível de crédito comercial e retalho. O Banco tem as suas políticas, procedimentos e processos, segundo as quais controla e monitoriza o risco de todas essas actividades.

Enquanto a exposição ao crédito surge pela via de empréstimos e adiantamentos, o Banco pode estar exposto a outros riscos de crédito. Os mesmos dizem respeito a compromissos, passivos contingentes, títulos de dívida e outros riscos que ocorram no decurso de actividades comerciais. Estes riscos são geridos de forma semelhante que os de empréstimos e adiantamentos a clientes e estão sujeitos aos mesmos processos de aprovação e controlo.

A exposição ao risco baseada no per�il de crédito do Banco é monitorizada e gerida diariamente através da detecção de limites e excessos. O Banco controla a concentração de risco de crédito que venham a surgir, por tipo de cliente em relação aos empréstimos e adiantamentos a clientes através de uma carteira equilibrada.

Exposição máxima ao risco de crédito por classe de activos �inanceiros

Para activos �inanceiros reconhecidos no balanço, a exposição ao risco de crédito é igual à quantia escriturada. Para as garantias �inanceiras, a exposição máxima ao risco de crédito é o valor máximo que o banco teria de pagar se a garantia fosse executada. Para os compromissos de empréstimo de crédito e outros compromissos relacionados e que sejam irrevogáveis durante o ciclo de vida das respectivas facilidades, a exposição máxima ao risco de crédito é o valor da facilidade não utilizada. Em termos das garantias �inanceiras e letras de crédito, o Banco encontra-se igualmente exposto ao risco de liquidez na extensão em que tais garantias forem utilizadas.

A tabela abaixo demonstra a exposição máxima à data de 31 de Dezembro de 2015 e 2014, relativamente ao risco de crédito no balanço e instrumentos �inanceiros extrapatrimoniais, sem ter em consideração o valor das garantias detidas. O Banco apenas detém colaterais para Crédito de clientes e respeitam fundamentalmente a hipotecas sobre propriedades e penhoras de equipamentos.

Caixa e disponibilidades no Banco Central

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para a venda

Empréstimos e adiantamentos a clientes

Outros activosTotal de activos por rubrica da posição �inanceira

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

815.128.756

9.501.363

1.366.987.538

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

371.564.165

5.516.269

862.168.097

2015 2014Exposição ao risco de crédito na posição �inanceira

Garantias

Cartas de créditoTotal de exposição ao risco de crédito

76.043.694

82.794.229

158.837.923

1.525.825.461

59.807.336

4.243.097

64.050.433

926.218.530

Exposição ao risco de crédito na posição �inanceira

22. Capital social

O capital social do Banco apresenta a seguinte estrutura accionista:

Accionistas

First Merchant Bank

Premier Capital

Prime Bank

278.502.000

89.518.500

29.839.500

397.860.000

70,00%

22,50%

7,50%

100,00%

Valor dasacções

% do capital

2.785.020

895.185

298.395

3.978.600

100

100

100

Número deacções

Valor nominal2015

Valores a pagar

Acréscimo de gastos

Estado

IRPC

Imposto de selo

IRPS

INSS

Outros

Contas de regularização

21. Outros passivos

Esta rubrica analisa-se como segue:

8.091.569

9.100

2.446.384

536.814

433.881

827.692

109.007

3.967.087

16.421.532

11.890.335

9.100

1.941.815

1.592.408

134.451

720.125

-

12.500.478

28.788.712

2015 2014

Saldo inicial

Acções emitidas

Saldo �inal

292.560.000

105.300.000

397.860.000

184.560.000

108.000.000

292.560.000

2015 2014

O capital social do Capital Bank, S.A, encontra-se integralmente subscrito e realizado a 31 de Dezembro de 2015.

O Banco emitiu, durante o ano de 2015, 1.053.000 novas ações, com um valor nominal de 100 Meticais cada.

A reconciliação das ações apresenta-se como se segue:

Accionistas

First Merchant Bank

Premier Capital

Prime Bank

204.792.000

65.826.000

21.924.000

292.560.000

70,00%

22,50%

7,50%

100,00%

Valor dasacções

% do capital

2.047.920

658.260

219.420

2.925.600

100

100

100

Número deacções

Valor nominal2014

Passivos �inanceiros

Depósitos de clientes 746.168.067

746.168.067

(350.855.217)

692.414.157

692.414.157

(316.044.902)

1.083.545.956

1.083.545.956

(179.769.958)

1.128.693.704

1.128.693.704

(192.312.556)

Activos �inanceiros

Activos �inanceiros detidos para a venda

Empréstimos e adiantamentos para clientes

23.748.685

371.564.165

395.312.850

23.748.685

352.620.569

376.369.254

Valor dobalanço

Justo valor

121.252.392

815.128.756

936.381.148

121.252.392

782.523.606

903.775.998

Valor dobalanço

Justo valor

2015 2014

A tabela seguinte demonstra, por classe, a comparação dos justos valores com os valores líquidos contabilísticos dos instrumen-tos �inanceiros do banco que não estão mensurados ao justo valor nas demonstrações �inanceiras:

O Conselho de Administração considera que os saldos de Caixa e Disponibilidades em Banco Central e Disponibilidades em instituições de crédito se aproximam do justo valor, devido ao curto prazo das maturidades destes instrumentos.

Os seguintes métodos e pressupostos foram usados para determinar a estimativa de justo valor:

O justo valor dos instrumentos �inanceiros mensurados ao custo amortizado, tais como aplicações em instituições de crédito, empréstimos e adiantamentos a clientes, recursos de instituições de crédito, depósitos e contas correntes são obtidos através do valor presente.

Os activos �inanceiros são descontados através da utilização dos Bilhetes do Tesouro variando entre 5,37% a 7,25%. Os passivos �inanceiros são descontados através da FPC de 7,50%.

First Merchant Bank

Premier Capital

Prime Bank

27. Partes relacionadas

Os saldos com partes relacionadas apresentam-se como segue:

-

-

-

9.450.000

3.037.200

1.012.200

2015 2014

Bene�ícios dos órgãos de gestão

Remunerações 27.806.494 16.155.380

2015 2014

Para análise detalhada de remunerações, ver nota dos bene�ícios de curto prazo.

Retenções na fonte sobre - IRPC

18. Activos por impostos correntes

Esta rubrica apresenta-se como segue:

26.071.262

26.071.262

23.732.150

23.732.150

2015 2014

Bancos Nacionais

19. Aplicações de instituições de crédito

As aplicações de instituições de crédito apresentam-se como segue:

162.503.600

162.503.600

75.000.000

75.000.000

2015 2014

Depósitos a ordem

Depósitos a prazo

Contas poupança

Juros a pagar

20. Depósitos de clientes

A rubrica de depósitos de clientes é analisada como segue:

508.960.259

533.602.701

73.960.679

12.170.065

1.128.693.704

391.871.773

254.032.669

93.623.603

6.640.022

746.168.067

2015 2014

O valor das retenções na fonte respeita às retenções efectuadas por terceiros sobre juros de investimentos �inanceiros.

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Page 7: RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

Comércio

Retalho

Construções

Turismo e Restauração

Outros

22.978.660

5.744.665

2.872.332

938.841

24.912.151

57.446.649

369.718.150

126.260.392

52.846.267

4.694.203

261.609.744

815.128.756

Imparidade Valor revisto

392.696.810

132.005.057

55.718.599

5.633.043

286.521.895

872.575.405

Valor do balanço2015

Comércio

Retalho

Construções

Turismo e Restauração

Outros

17.189.554

2.946.781

1.227.825

3.192.346

-

24.556.505

217.886.000

125.213.000

26.686.000

-

1.779.165

371.564.165

Imparidade Valor revisto

235.075.554

128.159.781

27.913.825

3.192.346

1.779.165

396.120.670

Valor do balanço2014

Retalho

Construção

Comércio

Turismo e

Restauração

Estado

Financeiro

Outros

126.260.392

52.846.267

369.718.150

4.694.203

-

-

261.609.744

815.128.756

126.260.392

52.846.267

369.718.150

4.694.203

250.640.424

262.126.667

290.984.751

1.357.270.854

Empréstimose adianta-mentos a

clientes

Total

-

-

-

-

-

2.682.287

-

2.682.287

Activos�inanceiros

detidos paravenda

-

-

-

-

-

132..961.977

-

132.961.977

-

-

-

-

113.920.049

4.434.736

-

118.354.785

Aplicaçõesem institui-

ções decrédito

Activos�inanceiros

detidos paravenda

-

-

-

-

-

122.047.667

-

122.047.667

Disponibili-dades em

instituiçõesde crédito

-

-

-

-

136.720.375

-

29.375.008

166.095.383

Depósitosno Banco

Central2015

Retalho

Construção

Comércio

Estado

Financeiro

Outros

125.213.000

26.686.000

217.886.000

-

-

1.779.165

371.564.165

125.213.000

26.686.000

217.886.000

120.029.483

330.948.149

37.421.483

858.184.115

Empréstimose adianta-mentos a

clientes

Total

-

-

-

-

1.532.287

-

1.532.287

Activos�inanceiros

detidos paravenda

-

-

-

-

233.452.360

-

233.452.360

-

-

-

19.460.813

4.287.872

-

23.748.685

Aplicaçõesem institui-

ções decrédito

Activos�inanceiros

detidos paravenda

-

-

-

-

91.675.630

-

91.675.630

Disponibili-dades em

instituiçõesde crédito

-

-

-

100.568.670

-

35.642.318

136.210.988

Depósitosno Banco

Central2014

Concentração de Risco de Crédito Existe concentração de risco de crédito quando um número de contrapartes que estejam ligadas a actividades semelhantes ou apresentem características económicas similares, em que uma mesma adversidade poderá por em causa a sua capacidade de cumprir as obrigações contratuais. A concentração de risco de crédito descrita abaixo não é proporcionalmente relacionada com a perda de crédito. Alguns segmentos da carteira do Banco têm e deverão ter taxas de crédito proporcionalmente maiores em relação à exposição do que outros. A análise da concentração do risco de crédito por indústria apresenta-se como segue:

Caixa e disponibilidade no

Banco Central

Disponibilidade em

instituições de crédito

Aplicações em institui-

ções de crédito

Activos �inanceiros detidos

para venda

Activos �inanceiros disponíveis

para venda

Empréstimos e adiantamentos

a clientes

Total activos

-

-

-

-

2.682.287

333.027.751

335.710.038

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

815.128.756

1.360.168.462

Mais de5 anos

Total

-

-

-

-

-

307.383.467

307.383.467

De 1 a 5anos

-

-

132.961.977

-

-

34.668.502

167.630.479

-

-

-

121.252.392

-

140.049.036

261.301.428

Menos de3 meses

De 3 mesesa 12 meses

166.095.383

122.047.667

-

-

-

-

288.143.049

Correntes2015

Activos �inanceiros

Disponibilidade em instituições

de crédito

Depósitos de clientes

Total passivos

Valor líquido

-

-

-

335.710.038

162.503.600

1.128.693.704

1.291.197.304

68.971.158

-

-

-

307.383.467

162.503.600

30.759.317

193.262.917

(25.632.438)

-

515.013.449

515.013.449

(253.712.021)

-

582.920.938

582.920.938

(294.777.888)

Passivos �inanceiros

Caixa e disponibilidade no

Banco Central

Disponibilidade em instituições

de crédito

Aplicações em instituições de

crédito

Activos �inanceiros detidos

para venda

Activos �inanceiros disponíveis

para venda

Empréstimos e adiantamentos

a clientes

Total activos

-

-

-

-

1.532.287

83.437.656

84.969.943

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

371.564.165

858.184.115

Mais de5 anos

Total

-

-

-

-

-

46.440.264

46.440.264

De 1 a 5anos

-

-

233.452.360

-

-

52.821.417

286.273.777

-

-

-

23.748.685

-

188.864.828

212.613.513

Menos de3 meses

De 3 mesesa 12 meses

136.210.988

91.675.630

-

-

-

-

227.886.618

Correntes2014

Activos �inanceiros

Disponibilidade em instituições

de crédito

Depósitos de clientes

Total passivos

Valor líquido

-

-

-

84.969.943

75.000.000

746.168.067

821.168.067

37.016.048

-

-

-

46.440.264

75.000.000

101.325.142

176.325.142

109.948.635

-

159.347.549

159.347.549

53.265.964

-

485.495.376

485.495.376

(257.608.758)

Passivos �inanceiros

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é o risco do Banco ser incapaz de cumprir com as suas obrigações de pagamento, quando se vencem em

circunstâncias normais e de pressão. A �im de mitigar este risco, a gestão tem procurado diversas fontes de �inanciamento, além

de depositar um valor mínimo e monitorizar �luxos de caixa futuros numa base diária. Este processo inclui uma avaliação dos

�luxos de caixa futuros esperados e da disponibilidade de alto grau de garantia que poderá ser utilizado para garantir um

�inanciamento adicional, caso seja necessário.

O Banco mantém uma carteira de activos com bastante liquidez, assim como diversi�icada que poderá ser facilmente liquidada

numa interrupção não prevista de �luxos de caixa. Além disso, o Banco detém reservas obrigatórias correspondentes a 10,5%

do saldo médio dos depósitos de residentes, depósitos de não residentes e depósitos do Estado. A posição de liquidez é avaliada

e gerida tendo em consideração uma variedade de cenários, dando a devida atenção a factores de tensão relacionados tanto

para o mercado em geral assim como para com o Banco em particular. O mais importante é manter os limites dos rácios de

liquidez entre os depósitos de clientes e passivos para com clientes. O rácio de liquidez consiste na ponderação dos valores em

caixa, depósitos de curto prazo e investimentos altamente líquidos, com os depósitos de clientes e empréstimos obtidos com

vencimento no mês seguinte.

Maturidades contratuais não descontadas dos passivos

A tabela abaixo resume o per�il de maturidade dos activos e passivos �inanceiros do Banco em 31 de Dezembro de 2014 e 2013

com base em �luxos de caixa contratuais não descontados:

Caixa e disponibilidade no

Banco Central

Disponibilidade em instituições

de crédito

Aplicações em instituições de

crédito

Activos �inanceiros detidos

para venda

Activos �inanceiros disponíveis

para venda

Empréstimos e adiantamentos

a clientes

Total de activos não

descontados

166.095.383

122.047.667

-

-

2.682.287

-

290.825.336

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

815.128.756

1.360.168.462

Sem exposiçãoà taxa de juro

Total

-

-

-

-

-

640.411.218

640.411.218

Mais de1 ano

-

-

132.961.977

-

-

34.668.502

167.630.479

-

-

-

121.252.392

-

140.049.036

261.301.428

Menos de3 meses

De 3 mesesa 12 meses

2015

Activos �inanceiros

Disponibilidade em instituições

de crédito

Depósitos de clientes

Total de passivos não descontados

Valores no balanço com

sensibilidades à taxa de juros

-

-

-

290.825.336

162.503.600

1.128.693.704

1.291.197.304

68.971.158

-

582.920.938

582.920.938

57.490.280

-

30.759.317

30.759.317

136.871.162

162.503.600

515.013.449

677.517.049

(416.215.621)

Passivos �inanceiros

Todos os valores relativos a 1 ano e mais de um ano são esperados que sejam recuperados ou liquidados passados mais de 12 meses após o período de relato.

Risco de mercado

Risco de mercado é o risco de que o justo valor ou �luxos de caixa futuros de instrumentos �inanceiros irá variar devido a alterações das variáveis do mercado, tais como taxas de juros, taxas de câmbio, e as cotações. O capital de risco dos preços não se aplica ao Banco.

Risco de taxa de juro

Risco de taxa de juro decorre da possibilidade de alterações nas taxas de juro poderem afectar os futuros �luxos de caixa ou o justo valor dos instrumentos �inanceiros. O Banco monitoriza a sua exposição aos efeitos resultantes da �lutuação das taxas de juro do mercado sobre o risco da sua posição �inanceira e dos �luxos de caixa. As margens �inanceiras podem aumentar como resultado de tais �lutuações mas também podem reduzir ou criar perdas em caso de ocorrer movimentos não previstos.

O Conselho de Administração estabelece limites sobre o grau de desajuste da taxa de juro, sendo a mesma controlada em uma base diária. Os instrumentos �inanceiros com risco de taxa de juro compreendem saldos de disponibilidades e depósitos em outras instituições de crédito, empréstimos e adiantamentos a clientes, depósitos e contas correntes de clientes e recursos de clientes.

A política e gestão da estratégia, relacionada com o risco de liquidez são de�inidas pelo ALCO, executado e controlado pela tesouraria e pela divisão de gestão de risco.

Caixa e disponibilidade no

Banco Central

Disponibilidade em instituições

de crédito

Aplicações em instituições de

crédito

Activos �inanceiros detidos

para venda

Activos �inanceiros disponíveis

para venda

Empréstimos e adiantamentos

a clientes

Total de activos não

descontados

136.210.988

91.675.630

-

-

1.532.287

-

229.418.905

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

371.564.165

858.184.115

Sem exposiçãoà taxa de juro

Total

-

-

-

-

-

129.877.920

129.877.920

Mais de1 ano

-

-

233.452.360

-

-

52.821.417

286.273.777

-

-

-

23.748.685

-

188.864.828

212.613.513

Menos de3 meses

De 3 mesesa 12 meses

2014

Activos �inanceiros

Disponibilidade em instituições

de crédito

Depósitos de clientes

Total de passivos não descontados

Valores no balanço com

sensibilidade à taxa de juros

-

485.495.376

485.495.376

(256.076.471)

75.000.000

746.168.067

821.168.067

37.016.048

-

-

-

129.877.920

-

101.325.142

101.325.142

184.948.635

75.000.000

159.347.549

234.347.549

(21.734.036)

Passivos �inanceiros

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para venda

Activos �inanceiros disponíveis para venda

Empréstimos e adiantamentosn a clientes

Pequenas e médias empresas

Particulares

-

-

-

-

36.735.000

30.150.000

66.885.000

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

716.249.007

31.994.749

1.127.188.079

-

-

-

-

36.735.000

30.150.000

66.885.000

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

752.984.007

62.144.749

1.194.073.079

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Justo valor das garantias rece-bidas face ao risco de crédito

Valor líquidodas garantias

Exposiçãolíquida

OutrosCartas decrédito/

garantias

Proprie-dades

Disponibi-lidade

Exposição máximaao risco de

crédito

2015

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para venda

Activos �inanceiros disponíveis para venda

Empréstimos e adiantamentosn a clientes

Pequenas e médias empresas

Particulares

-

-

-

-

36.735.000

30.150.000

66.885.000

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

272.684.416

31.994.749

655.088.127

-

-

-

-

36.735.000

30.150.000

66.885.000

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

309.419.416

62.144.749

721.973.127

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Justo valor das garantias rece-bidas face ao risco de crédito

Valor líquido Exposição

OutrosCartas decrédito/

garantias

Proprie-dades

Disponibi-lidade

Exposição máximaao risco de

crédito

2014

Colaterais e outras garantias de crédito

A quantidade e o tipo de garantia exigida dependem de uma avaliação do risco de crédito da contraparte.

Os principais tipos de garantias obtidas são, como se segue:

• Para os títulos de crédito e nas transacções de recompra reversão, dinheiro ou títulos;• Para empréstimos comerciais, encargos sobre imóveis, inventário e contas a receber;• Para crédito ao retalho, hipotecas sobre imóveis de habitação.

Activos �inanceiros que não estão nem vencidos nem em imparidadeEstes activos são considerados como tendo uma taxa de incumprimentos muito baixa:

Activos �inanceiros renegociados

Quando um cliente entra em incumprimento, e temporariamente não consegue suportar a prestação mensal, o cliente pode procurar pedir a dilatação do período de forma a conseguir uma oportunidade com vista a recti�icação da situação. Na data de vencimento do período de reprogramação, a situação do cliente é reavaliada e os termos dos empréstimos poderão ser renegociados.

Activos renegociados incluem empréstimos que foram transferidos dos créditos em imparidade para o os créditos vigentes dentro dos últimos 12 meses depois de terem sido restruturados e não poderão ser renegociados mais de uma vez no período de 12 meses.

Activos �inanceiros que estão vencidos, mas não em imparidade

Dizem respeito a empréstimos e adiantamentos a clientes em que o cliente incumpriu com o pagamento dos juros ou capital mas o Banco acredita que não é apropriado reconhecer uma imparidade identi�icada tendo em linha de conta o nível do colateral que o cliente entregou ao Banco como garantia. O Banco não apresenta quaisquer activos �inanceiros que estão vencidos, mas que não se encontrem em imparidade.

Activos �inanceiros que se encontrem em imparidade

O Banco regularmente avalia se existe uma evidência objectiva que o activo �inanceiro ou a carteira de activos �inanceiros valorizados ao custo amortizado está a incorrer em perdas por imparidade. Um activo �inanceiro ou carteira de activos �inanceiros está em imparidade e existem perdas por imparidade se, e apenas se, existe uma prova objectiva de imparidade como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos �luxos de caixa futuros estimados do activo �inanceiro ou da carteira de activos �inanceiros que possam ser �iavelmente estimada.

Os critérios que o Banco utiliza para determinar se existem provas objectivas de imparidade incluem:

• Di�iculdades �inanceiras do cliente;• Quebra no contrato, tais como incumprimento das responsabilidades exigidas;• Existem fortes evidências que o cliente vai entrar em bancarrota ou vai sofrer uma forte reorganização �inanceira;• O desaparecimento de um mercado activo para esse activo �inanceiro devido a di�iculdades �inanceiras; ou• Observação de dados evidenciando que existe uma diminuição considerável relativamente aos �luxos de caixa futuros estimados de um grupo de activos �inanceiros, desde o reconhecimento inicial desses activos, apesar desse decréscimo não ter sido ainda identi�icado individualmente na carteira, incluindo:

I. Alterações adversas no estado de pagamento dos mutuários na carteira;II. Condições económicas locais ou nacionais que se correlacionam com a depreciação da carteira de activos.III. Depreciação do valor do colateral; eIV. Deteriorização da posição do mutuário.

A política de crédito do Banco de�ine incumprimento por parte de um determinado cliente, quando ocorrerem os seguintes eventos:

• O Banco considera que é pouco provável que o mutuário pagará a sua obrigação de crédito, na íntegra, sem recurso a que o Banco tenha de exercer a opção sobre colateral; ou

• Se o mutuário entra em incumprimento com quaisquer condições do contrato, tais como alcançar determinadas condições �inanceiras.

O Banco avalia primeiro se a prova objectiva de imparidade existe individualmente, para activos �inanceiros que sejam individual-mente signi�icativos e individual ou colectivamente para activos �inanceiros que não são individualmente signi�icativos. Todas exposições com indicação de crédito mal parado são avaliadas individualmente quanto a imparidade. Os activos avaliados individual-mente quanto à imparidade e para os quais um gasto de imparidade é e continua a ser reconhecido não são incluídos na análise da imparidade colectiva.

Para empréstimos e adiantamentos e activos detidos até à maturidade, o valor da perda por imparidade é mensurado como sendo a diferença entre a quantia escriturada e o valor presente dos �luxos de caixa futuros descontados à taxa de juro efectiva original do activo.

O cálculo do valor presente dos �luxos de caixa futuros estimados de um activo �inanceiro colateralizado re�lecte os �luxos de caixa que podem resultar da execução menos os custos de obtenção e da venda da garantia colateral, quer a execução seja ou não provável.A metodologia e os pressupostos utilizados para estimar �luxos de caixa futuros são revistos periodicamente para reduzir as diferenças entre as estimativas e perdas reais.

Abates

O Banco reconhece, através de um encargo que reduz o resultado, uma imparidade para as perdas ocorridas inerentes à carteira de crédito. Depois de identi�icar um adiantamento como reduzido e sujeito a um desconto de imparidade, chega-se a uma fase em que se conclui não existir uma perspectiva realista da sua recuperação.

O abate ocorre quando a totalidade ou parte da dívida é considerada como incobrável. Não existe uma periodicidade no reconheci-mento do mesmo, devendo ser efectuado quando se torna impossível recuperar parte ou totalidade da dívida. A oportunidade e a

+5 pp

-5 pp

+5 pp

-5 pp

(16.503.418)

16.503.418

(19.715.995)

19.715.995

(16.503.418)

16.503.418

(19.715.995)

19.715.995

A sensibilidade na demonstração dos resultados é o impacto na alteração das taxas de juro, essencialmente a FPC, baseado nos activos e passivos �inanceiros cuja taxa de juro é variável a 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é a seguinte:

2015

2014

Aumento/(diminuição) em p.p

Impacto nos resultados antes de impostos

Impacto nos fundosprópios

Qualidade do crédito:

Com a �inalidade de divulgar a qualidade do crédito do Banco, os instrumentos �inanceiros foram analisados como segue:

Caixa e disponibilidades no Banco Central

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para venda

Empréstimos e adiantamentos a clientes

Total

-

-

-

-

(57.446.649)

(57.446.649)

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

815.128.756

1.357.486.175

Em imparidade Total

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

872.575.405

1.414.932.824

-

-

-

-

-

-

Nem vencido nem em imparidade

Vencido mas nãoem imparidade2015

Caixa e disponibilidades no Banco Central

Disponibilidades em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para venda

Empréstimos e adiantamentos a clientes

Total

-

-

-

-

(24.556.505)

(24.556.505)

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

371.564.165

856.651.828

Em imparidade Total

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

396.120.670

881.208.333

-

-

-

-

-

-

Nem vencido nem em imparidade

Vencido mas nãoem imparidade2014

extensão dos abates podem envolver algum elemento de julgamento subjectivo. No entanto, um abate, muitas vezes, será precedido de um evento especí�ico, como o início do processo de insolvência ou outra acção formal de recuperação, o que torna possível estabelecer que uma parte ou a totalidade do empréstimo está além da perspectiva realistica de recuperação.

Estes activos são abatidos apenas quando todos os procedimentos necessários tenham sido concluídos, bem como o montante das perdas ter sido determinado. As recuperações subsequentes de valores que foram abatidos são reconhecidas como dedução do gasto de imparidade de crédito na demonstração de resultados.

A análise dos empréstimos e adiantamento a clientes individualmente em imparidade apresenta-se como segue:

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Page 8: RELATÓRIO E CONTAS...eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial, após a data do primeiro registo no balanço e esse evento de perda tenha um impacto nos luxos de

Risco Operacional

O risco operacional é o risco de perdas decorrentes de falhas de sistemas, erro humano, fraude ou acontecimentos externos. Quando ocorre uma falha nos controlos, os riscos operacionais podem causar danos na reputação do Banco, ter implicações legais ou regulamentares ou dar origem a perdas �inanceiras. O Banco não pode esperar eliminar todos os riscos operacionais, mas através de um quadro de controlo e de vigilância e respondendo aos riscos potenciais, o Banco é capaz de gerir os riscos. Controlos incluem uma efectiva segregação de funções, acesso, autorização e procedimentos de reconciliação, formação do pessoal e processos de avaliação.

Gestão de Capital

O Banco mantém uma gestão activa do capital para cobrir os riscos inerentes ao negócio. A adequação do capital do Banco é monitorada usando, entre outras medidas os rácios estabelecidas pelo Banco de Moçambique.

Os principais objectivos da gestão de capital são os que visam que o Banco:

• Cumpra com os requisitos de capitais impostos pelo Banco de Moçambique;• Mantenha uma forte e saudável notação de rácios de capital, a �im de apoiar o seu negócio; e• Apresente uma política de continuidade, a �im de proporcionar o máximo retorno, e maximizar o valor aos accionistas.

A adequacidade de capital e a utilização do capital regulamentar são monitorados regularmente pela Administração do Banco, aplicando técnicas baseadas na legislação emanada pelo Banco de Moçambique para efeitos de supervisão. A informação requerida é apresentada mensalmente ao Banco de Moçambique. O Banco Central requer que cada banco cumpra um mínimo de activo de ponderação de risco (rácio de adequacidade de capital) acima ou no limite de 8%.

O capital regulamentar do Banco é gerido pelo departamento de gestão de risco e é dividido em duas tiers:

• Tier 1 capital: capital social (liquido de quaisquer valores contabilísticos de acções próprias), resultados transitados e reservas; e • Tier 2 capital: divida subordinada, imparidade colectiva e ganhos não realizados de justo valor dos activos �inanceiros disponíveis para venda.

A ponderação do risco dos activos é mensurada através duma hierarquia de cinco riscos, classi�icada de acordo com a natureza e re�lectindo uma estimativa de crédito, mercado e outros riscos associados a cada activo ou contraparte, tomando em consideração os colaterais elegíveis ou garantias. Um tratamento similar é adoptado para as rubricas das extrapatrimoniais com alguns ajustamentos a �im de re�lectirem uma natureza mais contingente de uma perda potencial. A tabela a seguir resume o cálculo do índice de adequação de capital do Banco para o ano �indo em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 de acordo com as exigências da BdM:

Fundos próprios de base (Tier I) 2015 2014

Capital social

Reservas ilegíveis e resultados transitados

Activos intangíveis

Fundos próprios de base (Tier I)

397.860.000

(196.132.154)

(42.784.543)

158.943.303

292.560.000

(139.046.564)

(48.135.638)

105.377.799

Na posição �inanceira

Contas extrapatrimoniais

Total dos activos ponderados

917.286.788

-

917.286.788

370.356.00

2.121.549

372.477.549

Fundos próprios complementares (Tier II)

Activos ponderados pelo risco

Fundos próprios de base complementares (Tier I e II)

Empréstimos obrigacionistas subordinadosFundos próprios complementares (Tier II)

-

-

158.943.303

-

-

105.377.799

30. Acontecimentos após a data de balanço

Após o período de relato e, até a data em que as demonstrações �inanceiras foram autorizadas para emissão, não houve eventos favoráveis ou desfavoráveis para o Capital Bank, que afectam as demonstrações �inanceiras ou requeiram divulgação adicional.

O Contabilista Conselho de Administração

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos �inanceiros detidos para negociação

Outros activos �inanceiros ao justo valor

através de resultados

Activos �inanceiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Investimentos detidos até à maturidade

Activos com acordo de recompra

Derivados de cobertura

Activos não correntes detidos para venda

Propriedades de investimento

Outros activos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos em �iliais, associadas e

empreendimentos conjuntos

Activos por impostos correntes

Activos por impostos diferidos

Outros Activos

Total de activos

166,095

122,048

121,464

0

2,682

132,962

872,577

0

0

0

0

0

111,644

72,461

0

26,071

0

10,831

1,638,835

136,211

91,676

23,749

0

1,532

233,452

371,564

0

0

0

0

0

68,078

48,136

0

23,732

0

5,403

1,003,533

166,095

122,048

121,464

2,682

132,962

815,130

0

0

0

0

0

71,166

42,785

0

26,071

0

10,059

1,510,463

57,447

0

0

0

0

0

40,478

29,676

0

0

0

771

128,372

Notas/ Quadros

anexos

Valor antes de provisões,

imparidade e amoritzações

Provisões, imparidade e amortizações

Valor Líquido Dezembro,

2015

Ano Anterior Dezembro, 2014

Ano

MODELO III

Balanço - Contas Individuais (Activo)

Anexo à Circular nº 3/SHC/2007

31 DE DEZEMBRO DE 2015Valores em 1.000 MZN

MODELO IV

Demonstração de Resultados - Contas Individuais

Anexo à Circular nº 3/SHC/2007

31 DE DEZEMBRO DE 2015Valores em 1.000 MZN

Capital

Capital

Prémios de emissão

Outros instrumentos de capital

(Acções próprias)

Reservas de reavaliação

Outras reservas e resultados transitados

Resultado do exercício

(Dividendos antecipados)

Total de Capital

Total de Passivo + Capital

0

397,860

0

0

0

0

-139,642

-56,490

0

201,728

1,510,463

0

292,560

0

0

0

0

-72,176

-67,466

0

152,918

1,003,533

Juros e rendimentos similares

Juros e encargos similares

Margem �inanceira

Rendimentos de instrumentos de capital

Rendimentos com serviços e comissões

Encargos com serviços e comissões

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor

através de resultados

Resultados de activos �inanceiros disponíveis para venda

Resultados de reavaliação cambial

Resultados de alienação de outros activos

Outros resultados de exploração

Produto bancário

Custos com pessoal

Gastos gerais administrativos

Amortizações do exercício

Provisões líquidas de reposições e anulações

Imparidade de outros activos �inanceiros líquida de

reversões e recuperações

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações

Resultados antes de impostos

Impostos

Correntes

Diferidos

Resultados após impostos

120.596

(43.890)

76.705

0

19.303

(3.222)

0

0

89.004

0

(47)

181.744

(106.544)

(81.114)

(17.375)

0

(33.123)

(79)

(56.490)

(56.490)

65.043

(27.466)

37.577

0

13.734

(1.479)

0

0

33.204

0

7.186

90.221

(73.381)

(68.856)

(3.571)

0

(11.108)

(771)

(67.466)

(67.466)

Notas/ Quadros

anexos

Valor antes de provisões,

imparidade e amoritzações

Provisões, imparidade e amortizações

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos �inanceiros detidos para negociação

Outros passivos �inanceiros ao justo valor através de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de clientes e outros empréstimos

Responsabilidades representadas por títulos

Derivados de cobertura

Passivos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas

Provisões

Passivos por impostos correntes

Passivos por impostos diferidos

Instrumentos representativos de capital

Outros passivos subordinados

Outros passivos

Total de Passivo

0

0

0

162,509

1,132,626

0

0

0

1

0

0

0

0

13,598

1,308,735

0

0

0

75,006

748,628

0

0

0

0

0

0

0

0

26,982

850,615

Notas/ Quadros

anexos

Valor antes de provisões,

imparidade e amoritzações

Provisões, imparidade e amortizações

MODELO III (PASSIVO)

Balanço - Contas Individuais (Passivo)

Anexo à Circular nº 3/SHC/2007

31 DE DEZEMBRO DE 2015Valores em 1.000 MZN

Risco cambial

O risco cambial é o risco do valor de um instrumento �inanceiro variar devido às alterações das taxas de câmbio. A Administração �ixa um nível limite de exposição por moeda. De acordo com a política do Banco, as posições são monitoradas diariamente para garantir que as mesmas são mantidas dentro dos limites estabelecidos.

A tabela seguinte sumariza a exposição ao risco cambial, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014:

Caixa e disponibilidade no

Banco Central

Disponibilidade em instituições

de crédito

Aplicações em instituições de

crédito

Activos �inanceiros detidos

para venda

Activos �inanceiros disponíveis

para venda

Empréstimos e adiantamentos

a clientes

463.906

12.583.011

-

-

-

(1.242)

13.045.675

166.095.383

122.047.667

132.961.977

121.252.392

2.682.287

815.128.755

1.360.168.461

EUR Total

1.962.753

21.395.102

-

-

-

-

23.357.855

ZAR

145.969.448

3.677.659

87.020.540

121.252.392

2.682.287

814.965.493

1.175.567.819

17.699.276

84.391.895

45.941.438

-

-

164.505

148.197.113

MZN USD2015

Activos

Disponibilidade em instituições

de crédito

Depósitos de clientes

Exposição líquida

4.503.600

4.603.823

9.107.423

3.938.252

162.503.600

1.128.693.704

1.291.197.304

68.971.157

-

2.212.403

2.212.403

21.145.451

158.000.000

1.015.579.169

1.173.579.169

1.988.650

-

106.298.309

106.298.309

41.898.804

Passivos

Caixa e disponibilidade no

Banco Central

Disponibilidade em instituições

de crédito

Aplicações em instituições de

crédito

Activos �inanceiros detidos

para venda

Activos �inanceiros disponíveis

para venda

Empréstimos e adiantamentos

a clientes

-

-

-

-

-

-

-

136.210.988

91.675.630

233.452.360

23.748.685

1.532.287

371.564.165

858.184.115

EUR Total

253.239

775.854

-

-

-

-

1.029.093

ZAR

125.773.717

13.375.324

233.452.360

23.748.685

1.532.287

357.860.563

755.742.936

10.184.032

77.524.452

-

-

-

13.703.602

101.412.086

MZN USD2014

Activos

Disponibilidade em instituições

de crédito

Depósitos de clientes

Exposição líquida

-

45.024

45.024

(45.024)

75.000.000

746.168.067

821.168.067

37.016.048

-

2.461.253

2.461.253

(1.432.160)

75.000.000

645.131.174

720.131.174

35.611.762

-

98.530.616

98.530.616

2.881.471

Passivos

As tabelas abaixo demonstram a sensibilidade para eventuais alterações em USD e ZAR, mantendo as restantes variáveis constantes. O impacto na demonstração de resultados (antes de imposto) é a mesma que em capital.

+15%

-15%

+5%

-5%

6.284.821

(6.284.821)

432.221

(432.221)

6.284.821

(6.284.821)

432.221

(432.221)

2015

2014

Alterações nataxa de câmbios de USD

Impacto nos resultados depois de impostos

Impacto nos fundosprópios

+5%

-5%

+5%

-5%

1.057.273

(1.057.273)

(71.608)

71.608

1.057.273

(1.057.273)

(71.608)

71.608

2015

2014

Alterações nataxa de câmbios de ZAR

Impacto nos resultados depois de impostos

Impacto nos fundosprópios

RELATÓRIO E CONTAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015