Relatório e Contasweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS19978.pdf · parceiros comerciais. O consumo privado mantém-se estável, embora em níveis fracos, suportados por uma gradual

$Page 1: Relatório e Contasweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS19978.pdf · parceiros comerciais. O consumo privado mantém-se estável, embora em níveis fracos, suportados por uma gradual$
Banco Santander Totta, S.A. 1

Relatório e Contas

1º Semestre de 2008


Índice

O Santander Totta Principais Indicadores....................................................................................................................... 3 Órgãos Sociais.................................................................................................................................. 4 Estrutura Accionista .......................................................................................................................... 5 Rating................................................................................................................................................ 5 Enquadramento da Actividade Economia Internacional .................................................................................................................... 7 Economia Portuguesa....................................................................................................................... 7 Áreas de Negócio Particulares e Negócios .................................................................................................................... 9 Private Banking e Clientes Affluent (Premium) ............................................................................... 11 Empresas........................................................................................................................................ 12 Banca Transaccional ...................................................................................................................... 12 Canais Complementares ............................................................................................................... 13 Grandes Empresas ......................................................................................................................... 13 Actividade Internacional.................................................................................................................. 14 Desempenho Económico - Financeiro Actividade Consolidada .................................................................................................................. 16 Actividade Individual ....................................................................................................................... 21 Gestão de Risco Introdução ....................................................................................................................................... 25 Risco de Crédito ............................................................................................................................. 25 Risco de Contraparte ...................................................................................................................... 27 Risco de Mercado ........................................................................................................................... 27 Risco de Balanço ............................................................................................................................ 29 Risco Operacional........................................................................................................................... 30

Informação Complementar

Movimentos de Acções e Obrigações dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização .................................................................................................................................... 31 Declaração sobre a Conformidade da Informação Financeira Apresentada...............34 Demonstrações Financeiras Consolidadas...................................................................36 Anexos às Demonstrações Financeiras Consolidadas................................................41 Demonstrações Financeiras Individuais ..................................................................... 142 Anexos às Demonstrações Financeiras Individuais .................................................. 147


O Santander Totta

Principais Indicadores

Var. % Jun 08 / Jun 07

Balanço Activo Líquido 39.494 35.566 +11,0% Crédito Líquido 29.501 26.812 +10,0% Recursos Totais de Clientes (em, e fora, de Balanço) 23.135 22.775 +1,6% Cap. Próp. + Int. Min. + Pas. Subordinados 2.602 2.628 -1,0%

Resultados Margem Financeira Estrita 351,2 332,9 +5,5% Margem de Serviços (Comissões + Out. Proveitos) 159,3 156,6 +1,8% Produto Bancário 539,8 544,8 -0,9% Resultado de Exploração 291,8 301,4 -3,2% Resultados Antes de Imposto 270,1 261,2 +3,4% Resultado Líquido Consolidado 229,5 219,5 +4,5%

Racios ROE 26,7% 24,8% +1,9 p.p. ROA 1,2% 1,1% +0,1 p.p. Rácio de Eficiência 39,9% 38,6% +1,3 p.p.

Colaboradores 6.018 5.929 +89Colaboradores em Portugal 5.741 5.674 +67Postos de Atendimento 764 731 +33Total de Agências e Centros Empresa em Portugal 708 673 +35

milhões de euros Jun 08 Jun 07


Órgãos Sociais - 30/06/08 Mesa da Assembleia Geral

Presidente António Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino Vice – Presidente António de Macedo Vitorino

Secretário Secretário da Sociedade Conselho de Administração

Presidente António Mota de Sousa Horta Osório Vice – Presidentes Matias Pedro Rodriguez Inciarte

Nuno Manuel da Silva Amado Vogais António José Sacadura Vieira Monteiro

Carlos Manuel Amaral de Pinho Eduardo José Stock da Cunha Eurico Silva Teixeira de Melo José Carlos Brito Sítima José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt José Manuel Alves Elias da Costa Luís Filipe Ferreira Bento dos Santos Miguel de Campos Pereira de Bragança Pedro Aires Coruche Castro e Almeida

Conselho Fiscal

Presidente António Mendo Castel-Branco Borges Vogais Mazars & Associados, S.R.O.C.

Ricardo Manuel Duarte Vidal Castro Suplente Pedro Manuel Alves Ferreira Guerra

Revisor Oficial de Contas

Deloitte & Associados, S.R.O.C., S.A. Comissão Executiva

Presidente Nuno Manuel da Silva Amado Vogais António José Sacadura Vieira Monteiro

Carlos Manuel Amaral de Pinho Eduardo José Stock da Cunha José Carlos Brito Sítima José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt José Manuel Alves Elias da Costa Luís Filipe Ferreira Bento dos Santos Miguel de Campos Pereira de Bragança Pedro Aires Coruche Castro e Almeida

Secretário da Sociedade

Efectivo António Miguel Leonetti Terra da Motta Suplente João Manuel da Mota Branquinho e Crespo

BANCO SANTANDER TOTTA, S.A.


Estrutura Accionista

Accionista Nº de Acções %

Santander Totta, S.G.P.S, S.A TaxaGest – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

574.356.881

14.593.315

97,38

2,47

Rating No final de Junho 2008, o Santander Totta continuou a beneficiar da mais elevada notação de rating atribuída a qualquer banco português de capitais privados: AA, Aa3 e AA para a dívida de longo prazo, atribuídas pela Fitch Ratings, Moody’s e Standard & Poor’s. As elevadas notações de rating obtidas pelo Banco Santander Totta, SA reflectem a estratégia adoptada, a solidez financeira, a sua capacidade de geração de resultados e a sua pertença a um grupo global, conforme se pode confirmar pelos relatórios emitidos pelas diferentes agências de rating: S&P - Abril 2008, “The ratings are underpinned by the bank's core position within Spain's largest banking group, Banco Santander S.A. (AA/Stable/A-1+); attractive position in Portuguese retail banking; focused management and strategy; and sound financial profile.” “Santander Totta's focused management and strategy have made it an attractive operation. It is the main operating entity of the fourth-largest banking group (including the smaller investment banking, asset management, specialized credit and insurance subsidiaries) in the highly concentrated Portuguese retail-banking industry. The importance that Santander gives to this market in its European strategy further underscores Santander Totta's core position within the group.” Moody’s - Junho 2008, “The rating is supported by its good domestic franchise, robust risk management and controls due to its full ownership by Santander, and strong financial profile with above average efficiency, robust profitability and good asset quality.” Fitch Ratings - Dezembro 2007, “… ratings of Santander Totta are in line with those of its parent … , as its activities in Portugal are of strategic importance to the group and have become increasingly integrated with those of Santander. Santander Totta’s Individual Rating reflects its strong national franchise, solid profitability, healthy asset quality, and sound liquidity and capital base. They also take into account concentration on individual names.”


Agência Notações de Rating

FitchRatingsCurto Prazo F1+Longo Prazo AA

outlook stableIndividual B

Moody's InvestorsCurto Prazo P-1Longo Prazo Aa3

outlook stableIndividual C+

Standard & Poor'sCurto Prazo A1+ Longo Prazo AA

outlook stable


Enquadramento da Actividade

Economia Internacional A economia global continuou a evidenciar a tendência geral do segundo semestre de 2007. Os mercados desenvolvidos continuam a reagir às repercussões da chamada “crise do subprime”, com uma desaceleração acentuada da actividade e uma correcção significativa dos mercados financeiros, em especial dos mercados accionistas, que caíram para mínimos de 2005. Mas as tensões permanecem nos mercados monetários, como resultado dos elevados prémios das taxas de juro de curto prazo face às taxas de referência, e também nos mercados de crédito. Os EUA continuam a ser a economia mais afectada, embora tenha escapado ao cenário de recessão que o consenso chegou a antecipar para o primeiro semestre, com uma maior resiliência do consumo privado (apoiado, no 2º trimestre, pelo cheque fiscal às famílias) e do investimento empresarial. A Reserva Federal concluiu o ciclo de descida das taxas de juro de referência com a taxa dos Fed funds em 2,0%, após uma intervenção mais agressiva no início do ano, quando os problemas sobre o sistema financeiro se ampliaram. Na sequência da crise de liquidez que afectou o banco de investimento Bear Stearns, foram tomadas medidas adicionais de cedência de liquidez aos bancos, mas os receios sobre as necessidades de capital do sistema financeiro permanecem elevados. No Reino Unido, os sinais de correcção acentuaram-se, ao nível dos sectores industrial e de construção, juntamente com uma maior desvalorização dos preços no imobiliário. No entanto, a aceleração da inflação, acima de 3%, impede o Banco de Inglaterra de descer as taxas de juro de referência de forma mais agressiva. Os mercados emergentes mantêm-se bastante dinâmicos, sem evidenciar sinais de contágio das tensões nos mercados financeiros. Os bancos centrais estão a colocar maior ênfase nos riscos de inflação e começaram já a subir as taxas de juro de referência (como o Banco Central do Brasil).

Economia da UEM Após um primeiro trimestre caracterizado por uma maior resiliência da economia europeia, os sinais de desaceleração da actividade acentuaram-se no final do 2º trimestre, estendendo-se também à Alemanha, que continua a ser ainda o país mais dinâmico. Os índices de actividade industrial e de serviços, relativos a Junho, apontam já para riscos de uma contracção da actividade no início do Verão para o conjunto da zona euro. O Banco Central Europeu subiu a taxa de juro de referência em 25pb, para 4,25%, antecipando-se à aceleração da inflação para um máximo de 16 anos, nos 4,0%, como forma de sinalizar que tudo fará para evitar efeitos de segunda ordem. A desaceleração económica deve resultar numa moderação das pressões no mercado de trabalho e limitar os aumentos salariais em alguns países. Economia Portuguesa A actividade económica continuou a desacelerar, no primeiro semestre de 2008, em grande medida devido à continuação da correcção no sector da construção, e também devido a um menor crescimento das exportações, que acompanham a desaceleração da procura nos principais parceiros comerciais. O consumo privado mantém-se estável, embora em níveis fracos, suportados por uma gradual estabilização das condições no mercado de trabalho (com a taxa de desemprego a cair para 7,4% no 1º trimestre). A inflação tem vindo a acelerar, reflectindo a subida dos preços da alimentação e energia, à semelhança do ocorrido em outros países europeus.


As perspectivas para o conjunto do ano permanecem envoltas em grande incerteza, mas com a generalidade das previsões a serem revistas em baixa, em especial ao nível do investimento, que seria afectado quer pela deterioração das perspectivas de procura, quer pelas condições mais restritivas no mercado de trabalho.


Áreas de Negócio

Banca Comercial

Particulares e Negócios No 1º semestre de 2008, o banco continuou a estratégia de aposta no cliente, focando a sua acção comercial essencialmente na captação e retenção de recursos, na renegociação de spreads no crédito e no crescimento do produto bancário. Em Março foi lançada uma forte campanha de media “Conta Ordenado Mais em Conta” com o objectivo de aumentar a captação de novos clientes, através de novas domiciliações de ordenado. A campanha assentou fundamentalmente sobre dois eixos: a oferta de uma conta “Poupança Ordenado 10%”, a isenção de juros na utilização de descoberto autorizado e a isenção de comissões dos principais serviços e ainda a atribuição de brindes a clientes que efectuem novas domiciliações de ordenado/reforma pela via dos protocolos colectivos. Foram criadas condições de oferta que potenciaram os níveis de vinculação, atingindo-se uma média de 4,59 produtos/cliente. Em relação ao período homólogo de 2007, o volume de negócio registou um crescimento de 6,6% e o produto bancário evoluiu 8,8%.

Particulares

A crise de liquidez dos mercados financeiros tem-se traduzido numa forte concorrência na captação de recursos, particularmente em depósitos, e numa queda acentuada nos mercados bolsistas com grande impacto negativo nas carteiras dos fundos de investimento. Apesar da evolução menos favorável nos recursos fora de balanço, com um decréscimo de 17,8%, os recursos totais de particulares do banco registaram um aumento de 3,0%. Esta evolução foi apoiada num leque de soluções constituído por Seguros Especiais de Investimento, DP’s Estruturados para os segmentos Premium e Mass Market, campanhas para o segmento jovem “Conta a Crescer” e “Já Ká Conta”, e ainda um conjunto alargado de mais de 1085 acções de dinamização local dos protocolos colectivos (crescimento de 30% relativamente ao período homólogo do ano anterior). Ao longo do semestre foram lançados 3 DP’s Estruturados e 1 Estruturado sob a forma de obrigações de caixa num total colocado de 256 milhões de euros, no segmento Mass-Market. No capítulo dos Seguros Especiais de Investimento, em 2 emissões atingiu-se um total de 295 milhões de euros de recursos captados. Também para o segmento de Emigrantes e Não Residentes foram colocados 3 DP’s em USD que totalizaram 28 milhões de euros.


No que respeita ao crédito registou-se um crescimento de 7,5%, para o que contribuiu consistentemente a evolução do crédito à habitação. De destacar ainda a evolução da rubrica de crédito ao consumo e outros créditos que registou uma variação de 10,3%.

Particularesmilhões de euros saldo médio

Jun/08 Jun/07 Var. %

Crédito 18 088 16 828 1 261 7,5% Hipotecário 15 871 14 817 1 054 7,1% Consumo e Outros 2 218 2 011 207 10,3%

Recursos 17 882 17 360 523 3,0% Balanço 10 393 8 252 2 141 26,0% Fora de Balanço 7 489 9 108 -1 619 -17,8%

Volume de Negócio 35 971 34 187 1 783 5,2%

Produto Bancário 357 332 25 7,5%

Negócios

No 1º semestre de 2008 assistiu-se à consolidação da área de Negócios verificando-se um crescimento do volume de negócio de 17,2%, dos quais 22,7% em crédito e 6,5% em recursos, tendo o produto bancário subido 15,0% face ao período homólogo do ano anterior. Foi um semestre de grande dinamismo, tendo o Santander Totta lançado diversas campanhas, das quais se destacam:

• Campanha Horeca POS - Oferta de condições especiais na colocação de POS no sector da Hotelaria, Restaurantes e Cafés;

• Solução QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) - Oferta de condições de apoio através de adiantamento de incentivos, de consultadoria e de linhas de apoio ao investimento;

• Solução Câmaras Municipais - Desenvolvimento de uma acção comercial com as Câmaras Municipais no âmbito do Programa “Pagamento a Tempo e Horas” lançado pelo Governo, com oferta de condições excepcionais de financiamento a 5 anos;

• Solução Mediadores de Seguros - Oferta de um conjunto de produtos e serviços de apoio à actividade dos mediadores de seguros;

• Solução Comércio - A solução comércio pretende ser um mecanismo de captação e vinculação da área empresarial através da oferta de um conjunto de produtos e serviços, nomeadamente terminais de pagamento automático, Super Conta Negócios, Cartão Business Negócios, Conta Corrente Negócios e programa MODCOM de apoio ao investimento.

Negóciosmilhões de euros saldo médio

Jun/08 Jun/07 Var. %

Crédito 3 761 3 066 695 22,7%

Recursos 1 686 1 583 102 6,5%

Volume de Negócio 5 447 4 649 798 17,2%

Produto Bancário 83 72 11 15,0%


Meios de Pagamento O 1º semestre de 2008 foi muito positivo no âmbito de cartões e POS, demonstrado pelo aumento das respectivas quotas de mercado e pelo crescimento do produto bancário superior a 10% relativamente ao período homólogo do ano anterior, com uma performance equilibrada em margem financeira e comissões. Em termos de número de cartões, a variação global face a Dezembro de 2007 foi de cerca de 50 000 cartões. Para atingir estes bons resultados o banco investiu na dinamização e relação comercial bem como nas acções de rentabilização de portfolio, como por exemplo a campanha Light Verão em associação com a cadeia de hotéis Vila Galé. É de salientar ainda o lançamento do cartão Visa Electron de crédito, uma solução inovadora no mercado, que permite dar ao cliente de forma automática e imediatamente um cartão de crédito quando este se desloca a um balcão.

Rede de Distribuição No final do 1º semestre de 2008, a rede de distribuição do Banco Santander Totta em Portugal perfazia um total de 708 postos de atendimento, composta por 687 agências, 19 centros de empresa e 2 centros private banking. No segmento universitário e com o intuito de apoiar a colaboração com as Universidades, o banco tem um total de 30 quiosques universitários. No 1º semestre de 2008 o Banco Santander Totta iniciou um plano de implementação de “Centros Premium”, com a abertura de 4 balcões destinados aos clientes dos segmentos Affluent, que podem desta forma beneficiar de um atendimento mais personalizado e especializado, num ambiente de maior privacidade. Com o objectivo de melhoria contínua das condições de atendimento aos clientes, o banco mantém o esforço no investimento na remodelação dos postos de atendimento, sendo que no final do 1º semestre, 63% dos balcões já tinham um novo layout, mais moderno, funcional e com melhores serviços de conveniência.

Private Banking e Clientes Affluent (Premium) Nos últimos anos o Santander Totta tem vindo a reforçar o seu posicionamento nos segmentos Private Banking e mais recentemente no segmento Premium. Os dois segmentos, geridos de uma forma complementar e com definição clara do modelo de relação comercial, têm tido um contributo significativo para o crescimento do volume de negócio da área de Particulares do banco, em particular na rubrica de recursos. Os clientes Private e Premium vêem no Santander Totta a solidez de um balanço, a estabilidade accionista e um rating elevado, para além da inovação de produtos e das sinergias provenientes da integração funcional na área de Banca Privada Global do Santander, que gere cerca de 105.000 milhões de euros e conta com a presença em 14 países. O volume de negócio do Private Banking do Santander Totta cresceu significativamente. O aumento significativo em activos sob gestão com crescimento de dois dígitos, demonstram o valor atribuído a esta área do banco pelos clientes de maior rendimento (30% YOY). A crise de mercados e a crise internacional penalizam as performances das carteiras de gestão discricionária e os portofolios de maior risco, mas a rápida resposta a produtos conservadores tem sido um factor relevante para a sustentação e crescimento do negócio.


A situação de liquidez que caracteriza a banca nacional, tem tido um efeito na subida substancial das remunerações dos depósitos a prazo propostos pelos concorrentes mais directos. Não obstante, o crescimento foi uma realidade quer em recursos, quer em clientes. Como já foi referido anteriormente, a aposta no segmento Premium materializou-se de várias formas entre as quais a abertura de 4 Centros Premium (balcões), especialmente direccionados para clientes deste segmento, com instalações diferenciadas que possibilitam um atendimento mais personalizado por gestores especialmente formados para atender as necessidades específicas deste segmento. Esta dinâmica de segmentação e de oferta diferenciada (serviço e produto) para os clientes Private e Premium está a permitir um aumento substancial de clientes vinculados. Em termos de aplicações de clientes, em ambos os segmentos sentiu-se um crescimento significativo em depósitos a prazo. Os seguros financeiros foram uma excelente alternativa para clientes que quiseram diminuir o risco a mercados bolsistas, tais como os produtos estruturados, que com a subida da taxa de juro e uma maior volatilidade dos mercados permitiram uma oferta muito atractiva por prazos de investimento relativamente curtos ou com opção de reembolso antecipado.

Empresas No 2º trimestre de 2008, a rede de Empresas orientou a sua actuação e foco para o crescimento sustentado do produto bancário, assim como para o incremento da carteira de crédito, captação de novos clientes e aumento da vinculação dos actuais clientes. O produto bancário do 2º trimestre ascendeu a 27,2 milhões de euros, um aumento de 8% face ao período homólogo do ano anterior. Em termos acumulados, o crescimento do produto bancário no 1º semestre foi de 3,5% face ao 1º semestre de 2007, suportado fundamentalmente pelas rubricas de margem financeira e comissões. Nos primeiros seis meses do ano, a carteira de crédito registou um incremento de 5%, sendo a variação do 2º trimestre maior em 20% que no período homólogo do ano anterior. No respeitante a recursos, a rede de Empresas registou até Junho um decréscimo anual de 54,5 milhões de euros, resultado da política de protecção da margem seguida. O foco na vinculação de clientes tem tido os seus frutos com um crescimento acumulado de 13% face a Dezembro 2007. As produções continuam a crescer a bom ritmo. Comparando com o período homólogo há a destacar o desconto comercial (+16%), o factoring e confirming (+31%) e os leasings (+48%).

Banca Transaccional Durante o 1º semestre foi lançado um conjunto de iniciativas o que permitiu reforçar o posicionamento do Banco Santander Totta como banco de apoio das empresas, das quais se destacam:

• O lançamento das transferências SEPA (Single Euro Payments Area) e a sua integração nos diversos canais. Em Janeiro de 2008 foi disponibilizada aos clientes a possibilidade de efectuarem estas operações no espaço SEPA, através de instruções recebidas nos balcões. Em Maio, esta ferramenta ficou disponível nas plataformas de Internet Banking – Netbanco Particulares e Empresas;

• A melhoria da oferta no Netbanco Empresas, que permitiu dotar o Banco Santander Totta de uma ferramenta muito mais ágil e de fácil navegabilidade, e com novas funcionalidades;


• O lançamento de campanhas de produtos de Cash Management e Negócio Internacional na área de Empresas, com o objectivo de aumentar a transaccionalidade e a vinculação de clientes;

• O lançamento/relançamento de ofertas segmentadas para o segmento de Negócios, que permitiu alargar o leque de oferta de produtos a segmentos específicos como os Clientes Institucionais, Mediadores e segmento Horeca;

• O lançamento de campanhas e dinamização do crédito protocolado e dos incentivos do QREN, como forma de reforçar o posicionamento do banco no segmento das Empresas.

Canais Complementares – NetB@nco, Contact Center e Selfbanking

NetB@nco - No NetBanco Particulares o crescimento no número de utilizadores frequentes foi de cerca de 20%. Em termos de novos produtos e funcionalidades destacam-se, no Netbanco Particulares, o lançamento constante de novos depósitos a prazo online, com remunerações ajustadas à evolução dos mercados e das mais competitivas do sector, as Transferências SEPA e o Novo Sistema de Segurança, baseado em OTP’s (One Time Password) para validação das operações efectuadas através do homebanking. Este sistema, que utiliza as tecnologias mais avançadas nesta área, veio reforçar significativamente a segurança na utilização NetBanco. Relativamente a novas funcionalidades na área do Netbanco Empresas, é de salientar as Transferências Sepa, a Assinatura em Destino das Operações de Estrangeiro, a Consulta de Cheques a Fornecedores, o Pedido de Liquidação de Remessas de Importação, o Pedido de Situação de Remessas de Exportação e Consultas de Operações Documentárias. Contact Center - Durante o 1º semestre de 2008, a actividade do Contact Center registou um forte acréscimo em relação ao período homólogo de 2007, com um incremento de 25% na actividade global. A actividade telefónica inbound manteve-se estável, o que foi largamente compensado com um aumento de 25% na actividade de e-mails. Os indicadores de qualidade de serviço também melhoraram substancialmente, posicionando o Contact Center do Santander Totta no 1º lugar nos rankings de Qualidade da Multimétrica (considerando os 5 maiores bancos em Portugal). SelfBanking - A actividade de SelfBanking durante o 1º semestre de 2008 foi caracterizada pela consolidação do actual parque de equipamentos de rede Multibanco, dando especial ênfase à optimização transaccional das ATM’s instaladas junto de clientes. Em termos globais de ATM’s, instaladas em balcões e em clientes, manteve-se uma quota de mercado de 12,2% e uma quota de transacções superior àquela. No projecto de Rede Interna verificou-se um crescimento, quer em número de equipamentos quer na cobertura da rede de balcões, atingindo já 42% dos balcões com um total de 430 equipamentos. A migração de transacções para estes equipamentos foi também incrementada, através de planos de acções comerciais e de comunicação interna.

Grandes Empresas Os primeiros 6 meses do ano foram vividos num cenário de crise financeira profunda e alargada a todos os sectores de actividade e com o consequente impacto nas perspectivas de originação e conclusão dos negócios. Neste novo enquadramento, refocalizou-se o negócio para as actividades que, potencialmente, sofressem um menor impacto do enquadramento negativo. Aproveitando a solidez financeira do balanço do Santander Totta consolidou-se o relacionamento comercial com os principais clientes, que reconheceram a capacidade do banco em responder de uma forma positiva mesmo em tempos de grave crise.


Durante este período deve ser salientado o desempenho das áreas de Banca Transaccional e de Mercados de Crédito / Project Finance, que estiveram particularmente activas. Foram reconhecidas no alongamento dos spreads de crédito, as actuais condições de financiamento dos mercados internacionais e incorporadas em novas operações soluções inovadoras, que permitiram concretizar propostas de financiamento estruturado, compatíveis com os actuais níveis de risco dos clientes e com as novas condições dos mercados. As áreas de Fusões e Aquisições e de Operações Estruturadas de Cobertura de Taxa de Juro foram aquelas que mais sentiram as restrições dos mercados financeiros e onde mais se notou uma redução da actividade. No entanto, prosseguiu-se o trabalho em diversos mandatos nacionais e internacionais, sendo alguns de dimensão significativa. Foram desenvolvidas, com sucesso, soluções de controlo do risco de taxa de juro, que permitiram limitar o risco associado a diversas operações de financiamento de MLP e, inclusive, bonificar alguns spreads de crédito. Apesar das contrariedades verificadas, notou-se um crescimento da actividade, sendo que o total de crédito concedido aumentou 24,3% face ao período homólogo do ano anterior e o volume de negócios teve um crescimento de 19% nesse mesmo período. Já a margem financeira cresceu cerca de 35%, acompanhando o crescimento do volume de negócios e dos spreads de crédito. Prosseguiu-se a aposta no cross-selling entre as diversas áreas de negócio, sendo de destacar o forte crescimento do desconto comercial (28% face ao mesmo período do ano anterior) e das operações de leasing (com um acréscimo de 42%). Num período verdadeiramente atípico, a área de Grandes Empresas deu uma contribuição significativa para o reconhecimento do Banco Santander Totta como um banco inovador e capaz de apresentar soluções adaptáveis a enquadramentos macroeconómicos e financeiros adversos.

Actividade Internacional No primeiro semestre de 2008, a actividade Internacional pautou-se pela dinamização da oferta de soluções dirigidas à emigração, visando maior proximidade com os clientes e relação com a rede comercial em Portugal. Destaca-se o lançamento de uma conta, designada “Super Conta Residentes no Estrangeiro” e de produtos específicos de poupança, nas moedas com maior significado. Estas acções têm evidenciado uma excelente receptividade. No final do semestre desencadeou-se a preparação da Campanha de Verão com um conjunto de iniciativas que visam receber da melhor forma os clientes que vivem e trabalham no exterior. Em Janeiro foi decidido o encerramento do escritório de representação de Frankfurt, o que foi concluído em Maio. Esta acção visou concentrar a actividade administrativa da Alemanha em Colónia, optando-se por uma política comercial de maior proximidade através da atribuição de zonas geográficas a gestores. O volume de negócios, na área de Emigração, cresceu 2,3%, através de maior fidelização dos clientes, forte relação entre clientes, escritórios e balcões em Portugal e com visitas de directores de balcão, provenientes de zonas com grande significado na emigração, numa procura contínua de soluções mais adequadas. O produto bancário do segmento cresceu 23,6%, com melhor adequação da oferta de produtos de passivo detidos pelos clientes e na sequência da evolução no crédito, neste segmento, que se situou em 7,9%. Manteve-se a quota de mercado apesar de alguma redução no volume de transferências, em parte devido ao factor cambial. Salientam-se ainda, tal como em 2007, os excelentes níveis verificados na comercialização de “Seguros Especiais de Investimento” (SEI), o que revela a propensão para este tipo de aplicações.


Também o site específico para a área de Emigração, “Portugueses no Estrangeiro”, com link à página inicial do banco e à Sucursal de Londres, foi alvo de uma remodelação profunda proporcionando mais e melhor informação sobre os produtos e serviços disponibilizados pelo Santander Totta, com informação sobre as unidades que o banco dispõe no estrangeiro, permitindo uma grande interacção com os clientes e acesso bastante fácil e cómodo. A Sucursal de Londres continuou a evidenciar um bom desempenho, apesar das alterações do ciclo económico, mantendo o enfoque no crédito à 2ª habitação em Portugal a residentes no Reino Unido e na Irlanda. O Banco Totta de Angola manteve uma estratégia comercial focada no acompanhamento das empresas, o que se traduziu numa expressiva notoriedade em sectores chave da economia e na liderança de sindicatos financeiros locais, tendo simultaneamente confirmado um forte crescimento da sua rede de particulares. Fruto da dinamização da rede comercial e das boas perspectivas económicas do país, o banco alcançou 370 milhões de dólares em recursos, um crescimento de 39% facer ao do ano anterior. A carteira de crédito, incluindo desembolso e assinatura, registou também um aumento expressivo para 224 milhões de dólares, um crescimento de 96% face ao ano anterior.


Desempenho Económico-Financeiro

Actividade Consolidada

Introdução O Banco Santander Totta obteve no final do primeiro semestre de 2008 um resultado líquido consolidado de 229,5 milhões de euros, representando um crescimento de 15,4% em relação a Junho de 2007. Excluindo o efeito líquido das mais valias da alienação de acções do BPI e provisões extraordinárias, ocorridas no 1º semestre de 2007, o resultado líquido subiu 4,5%. O aumento dos resultados foi conseguido mediante uma estratégia comercial competitiva, apoiada em produtos de valor acrescentado para os clientes, uma contenção e racionalização sustentadas dos gastos de estrutura e a manutenção da qualidade da carteira de crédito, num contexto de arrefecimento da actividade bancária, forte concorrência, novo enquadramento legal e ambiente económico difícil.

301 292

219229

Jun 07 Jun 08 Jun 07 Jun 08

-3,2%

+4,5%

Resultado de Exploração Resultado Líquido

No que concerne aos principais indicadores de actividade, constata-se um desempenho favorável no crescimento do crédito e dos recursos, em especial no crédito a empresas e nos depósitos.

milhões de euros


Demonstração de Resultados

milhões de euros Jun 08 Jun 07 Var. %

Margem Financeira Estrita 351,2 332,9 +5,5%Rendimentos de Instrumentos de Capital 4,0 7,0 -43,7%Margem Financeira 355,1 339,9 +4,5%Comissões Líquidas e Outros Resultados 161,5 158,6 +1,8%Margem Comercial 516,6 498,5 +3,6%Resultado de Operações Financeiras 23,2 46,3 -49,9%Produto Bancário 539,8 544,8 -0,9% Gastos de Transformação (215,2) (210,2) +2,4% Gastos com Pessoal (141,4) (135,9) +4,0% Outros Gastos Administrativos (73,8) (74,3) -0,7% Amortizações (32,8) (33,1) -1,0%Resultado de Exploração 291,8 301,4 -3,2%Imparidade e Outras Provisões (21,7) (40,2) -45,9%Resultados Antes de Imposto e I.M. 270,1 261,2 +3,4% Impostos (40,6) (41,7) -2,7%Resultados Após Impostos 229,5 219,4 +4,6% Interesses Minoritários (0,0) 0,0 -102,7%Resultado Consolidado do Exercício 229,5 219,5 +4,5% Resultados Não Recorrentes (20,7)Resultado Consolidado do Exercício 229,5 198,8 +15,4%Taxa de Imposto 15,0% 16,0% -0,9 p.p.

O Banco Santander Totta registou um resultado líquido consolidado de 229,5 milhões de euros em Junho de 2008, o que corresponde a um aumento de 15,4% (4,5% sem resultados não recorrentes) face ao período homólogo. A margem financeira estrita situou-se em 351,2 milhões de euros, espelhando uma subida de 5,5%, em relação a igual período de 2007. A variação favorável desta rubrica é tanto mais relevante pelo contexto de forte rivalidade concorrencial, aumento do custo de funding, em consequência da crise de liquidez, e do impacto da migração de fundos para depósitos a prazo, num ambiente de instabilidade dos mercados. A dinamização da actividade da banca comercial de captação, vinculação e retenção de clientes levou ao aumento do volume de negócio, gerando um efeito favorável na margem financeira, nomeadamente pela subida do crédito ao segmento de Empresas (13,8%) e de Particulares (7,2%).

MARGEM FINANCEIRA ESTRITA

332,9

351,2

Jun 07 Jun 08

+5,5%

milhões de euros


Na rubrica de comissões líquidas e outros resultados contabilizaram-se 161,5 milhões de euros, aumentando 1,8% relativamente ao período homólogo. A evolução desta rubrica foi afectada pelas medidas legislativas que penalizaram as comissões angariadas no crédito hipotecário e pela redução das comissões associadas a fundos de investimento, devido às desmobilizações e desvalorização dos mesmos. Salienta-se o comportamento favorável das comissões de seguros, designadamente pela comercialização dos produtos estruturados “Seguro PoupInvest” e “Seguro Super Activos Invest”, os quais captaram um volume de cerca de 296,9 milhões de euros. Os resultados de operações financeiras atingiram 23,2 milhões de euros, traduzindo-se num decréscimo de 49,9% face ao período homólogo. A instabilidade dos mercados financeiros condicionou fortemente o desempenho desta rubrica, nomeadamente nas operações de colocação de produtos derivados e de trading proprietário. Apesar da forte concorrência e da deterioração do ambiente económico, o produto bancário atingiu 539,8 milhões de euros, praticamente em linha com o valor alcançado no período homólogo do ano anterior. No seguimento da implementação de uma política de controlo rigoroso, os gastos operacionais (gastos com pessoal, outros gastos administrativos e amortizações) aumentaram 1,9%, cifrando-se em 248,0 milhões de euros.


Custos com Pessoal 141,4 135,9 4,0%Outros Gastos Administrativos 73,8 74,3 -0,7%Custos de Transformação 215,2 210,2 2,4%Amortizações 32,8 33,1 -1,0%Gastos Operacionais 248,0 243,4 1,9%Rácio de Eficiência 39,9% 38,6% +1,3 p.p.Gastos Operacionais / Produto Bancário 45,9% 44,7% +1,3 p.p.

Os custos com pessoal aumentaram 4,0% para 141,4 milhões de euros e os outros gastos administrativos registaram 73,8 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2008, ficando abaixo do montante do período homólogo, apesar da continuação da política de expansão da rede comercial e do investimento numa plataforma informática única Partenon. O facto do produto bancário ter estabilizado face ao do período homólogo e dos gastos de transformação terem aumentado 2,4%, levou a um aumento de 1,3 p.p. do rácio de eficiência (sem amortizações), que atingiu os 39,9%, em comparação com os 38,6% de Junho de 2007. No que respeita a perdas em imparidade líquidas de recuperações e outras provisões, contabilizou-se uma dotação de 21,7 milhões de euros, representando um decréscimo de 45,9% face aos 40,2 milhões de euros registados em Junho de 2007, mantendo-se o balanço devidamente provisionado.


Quanto aos indicadores de produtividade, o Banco Santander Totta manteve a evolução favorável no aumento dos volumes, do resultado líquido e do número de agências.


Empregados por Posto de Atendimento (nº) (1) 7,9 8,1 -2,9%Créditos por Empregados 5,2 4,9 +7,7%Captação por Empregados 3,8 3,8 +0,1%Créditos por Ponto de Atendimento (1) 41,3 39,5 +4,6%Captação por Ponto de Atendimento (1) 30,3 31,2 -2,8%

Resultado Líquido por Empregado (mil euros) 38,1 37,0 +3,0%Res. Líquido por Ponto de Atendimento (mil euros) (1) 300,3 300,3 +0,0%

(1) Inclui agências (em Portugal e no exterior), centros empresa, sucursais e escritórios de representação

Junho 2007

Evolução do Resultado Líquido Consolidado

-5+18 -5 +1

229219

milhões de euros

Junho 2008

Produto Bancário Imparidadee

Outras Provisões

GastosOperacionais

Impostose I.M.


Balanço e Actividade O activo líquido alcançou, no final do primeiro semestre de 2008, os 39,5 mil milhões de euros, traduzindo-se num crescimento de 11,0% face ao período homólogo. Para este aumento, destaca-se a evolução da carteira de crédito e as aplicações em instituições de crédito.


Volume de Negócios (1) 54.692 51.631 +5,9%

Crédito Bruto (1) 31.556 28.856 +9,4%Crédito Bruto (2) 29.942 27.269 +9,8% do qual Crédito a Empresas 12.309 10.819 +13,8% PME's/Negócios 2.745 2.221 +23,6% Empresas 5.040 4.454 +13,2% Grandes Empresas 4.524 4.143 +9,2% Crédito a Particulares 17.872 16.677 +7,2% do qual Crédito à Habitação (incluindo securitização) 15.918 14.912 +6,7% Crédito ao Consumo 1.458 1.285 +13,4%

Recursos Totais de Clientes 23.135 22.775 +1,6% Total Recursos de clientes em Balanço 14.928 12.808 +16,5% Depósitos 13.570 11.333 +19,7% Débitos represent. por títulos colocados clientes 1.357 1.475 -8,0% Total Recursos de clientes fora do Balanço 8.208 9.967 -17,6% Fundos de investimento (geridos) 4.138 5.846 -29,2% Seguros e outros recursos 4.070 4.121 -1,2% (1) Inclui securitização, papel comercial e garantias e avales (2) Inclui securitização e papel comercial

O volume de negócio (crédito e recursos totais de clientes) totalizou 54,7 mil milhões de euros, crescendo 5,9% relativamente a Junho de 2007. A carteira de crédito bruto a clientes (incluindo garantias) ascendeu a 31,6 mil milhões de euros no final do primeiro semestre de 2008, aumentando 9,4% em relação ao período homólogo do ano passado. O peso da carteira de crédito ronda os 75% do total do activo líquido. Verifica-se uma evolução favorável em todos os segmentos do crédito a empresas, registando-se crescimentos homólogos de 23,6% em PME´s/Negócios, de 13,2% em Empresas e 9,2% em Grandes Empresas. O crédito à habitação apresentou um incremento homólogo de 6,7%, com uma desaceleração no ritmo de crescimento, de acordo com a evolução do mercado. O crédito ao consumo registou um aumento de 13,4%.


* Incluindo Securitização e Garantias

CRÉDITO CLIENTES*

16,7 17,9

10,8 12,3

0

5

10

15

20

25

30

35

Jun 07 Jun 08

Mil

Milh

ões

de E

uros

Particulares Empresas Outros

31,628,9

+9,4%

Os recursos totais de clientes subiram 1,6%, alcançando os 23,1 mil milhões de euros, apesar da instabilidade dos mercados e da forte concorrência pela captação dos recursos. O decréscimo de 17,6% dos recursos de clientes fora do balanço, especialmente devido ao facto dos investidores retirarem dinheiro das aplicações em fundos de investimento pela redução de rentabilidade, em consequência do impacto da volatilidade nos mercados financeiros, foi compensada pela evolução dos recursos de clientes com registo em balanço (depósitos e débitos representados por títulos colocados em clientes), que totalizaram 14,9 mil milhões de euros, mais 16,5% do que em igual período de 2007, levando assim a um aumento líquido do total de recursos.

RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES

12,8 14,9

10,0 8,2

0

5

10

15

20

25

Jun 07 Jun 08

Mil

Milh

ões

de E

uros

No Balanço Fora do Bal.

23,1+1,6%+1,6%22,8

Actividade Individual

Demonstração de Resultados Num contexto de arrefecimento da actividade bancária, forte concorrência, novo enquadramento legal e ambiente económico difícil, o Banco contabilizou 513,6 milhões de euros no produto bancário até 30 de Junho de 2008, ficando 1,7% abaixo do valor recorrente do período homólogo de 2007. A margem financeira cifrou-se em 329,4 milhões de euros (+7,1%), as comissões líquidas e outros resultados situaram-se em 166,9 milhões de euros (-1,3%) e os resultados de operações financeiras alcançaram 17,3 milhões de euros (-62,2%), reflectindo os efeitos da instabilidade dos mercados.


284 271

199 207

Jun 07 Jun 08 Jun 07 Jun 08

-4,6%

+4,2%

Resultado de Exploração Resultado Líquido

No seguimento da implementação de uma política de contenção e racionalização, os custos de transformação totalizaram 210,8 milhões de euros até 30 de Junho de 2008, crescendo 2,1% em relação ao período homólogo. O rácio de eficiência situou-se em 41,0%. Com o objectivo da manutenção do balanço devidamente provisionado, constituiu-se 24,5 milhões de euros para perdas em imparidade e outras provisões. O resultado antes de impostos ascendeu a 246,2 milhões de euros e o resultado líquido situou-se em 207,5 milhões de euros em Junho de 2008, crescendo respectivamente 6,0% e 4,2% relativamente ao valor de Junho de 2007.


Margem Financeira Estrita 262,6 254,1 +3,3%Rendimentos de Instrumentos de Capital 66,8 53,4 +25,1%Margem Financeira 329,4 307,6 +7,1%Comissões Líquidas e Outros Resultados 166,9 169,1 -1,3%Margem Comercial 496,2 476,7 +4,1%Resultado de Operações Financeiras 17,3 45,7 -62,2%Produto Bancário 513,6 522,4 -1,7% Gastos de Transformação (210,8) (206,3) +2,1% Gastos com Pessoal (138,0) (133,8) +3,2% Outros Gastos Administrativos (72,7) (72,6) +0,2% Amortizações (32,1) (32,5) -1,2%Resultado de Exploração 270,6 283,6 -4,6%Imparidade e Outras Provisões (24,5) (51,3) -52,3%Resultados Antes de Imposto e I.M. 246,2 232,2 +6,0% Impostos (38,7) (33,1) +16,9%Resultados Após Impostos 207,5 199,1 +4,2% Interesses Minoritários 0,0 0,0 -100,0%Resultado Consolidado do Exercício 207,5 199,1 +4,2% Resultado Não Recorrente (22,4)Resultado Consolidado do Exercício 207,5 176,7 +17,4%Taxa de Imposto 15,7% 14,3% +1,5 p.p.

O ROE alcançado no primeiro semestre deste ano de 23,7% supera em 4 p.p. o alcançado em Junho de 2007 (19,7%).

Balanço e Actividade No final de Junho de 2008, o activo líquido ascendeu a 43,3 mil milhões de euros, que se traduz num incremento de 23,4% face ao período homólogo, reflexo especialmente da subida da carteira de crédito, dos activos financeiros disponíveis para venda e das aplicações em instituições de crédito.


milhões de euros

Volume de Negócios (1) 53.513 50.039 +6,9%

Crédito Bruto (1) 30.816 27.660 +11,4%Crédito Bruto (2) 28.105 24.679 +13,9%

Recursos Totais de Clientes 22.697 22.379 +1,4% Total Recursos de clientes em Balanço 14.489 12.413 +16,7% Depósitos 13.132 10.938 +20,1% Débitos represent. por títulos colocados clientes 1.357 1.475 -8,0% Total Recursos de clientes fora do Balanço 8.208 9.967 -17,6% Fundos de investimento (geridos) 4.138 5.846 -29,2% Seguros e outros recursos 4.070 4.121 -1,2%(1) inclui securitização, papel comercial e garantias e avales (2) inclui securitização e papel comercial

Jun 08 Jun 07 Var. %

O volume de negócio (créditos e recursos totais de clientes) alcançou 53,5 mil milhões de euros, crescendo 6,9% em relação ao período homólogo. O crédito a clientes situou-se em 30,8 mil milhões de euros no final do primeiro semestre de 2008, aumentando 11,4% face ao registado em Junho de 2007. O peso da carteira de crédito correspondeu a cerca de 65% do total do activo líquido.

* Incluindo Securitização e Garantias

CRÉDITO CLIENTES*

14,2 16,1

10,812,3

0

5

10

15

20

25

30

35

Jun 07 Jun 08

Mil

Milh

ões

de E

uros

Particulares Empresas Outros

30,827,7

+11,4%

Os recursos totais de clientes subiram 1,4%, para 22,7 mil milhões de euros, apesar da instabilidade dos mercados e do forte ambiente concorrencial pela captação dos mesmos.

Os recursos de clientes com registo em balanço (depósitos e débitos representados por títulos colocados em clientes) somaram 14,5 mil milhões de euros, crescendo 16,7% em relação ao período homólogo, compensando o facto dos recursos de clientes com registo fora de balanço decrescerem 17,6%, face a Junho de 2007.


RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES

12,4 14,5

10,0 8,2

0

5

10

15

20

25

Jun 07 Jun 08

Mil

Milh

ões

de E

uros

No Balanço Fora do Bal.

22,7+1,4%22,4

Rácio de Adequação de Fundos Próprios

O rácio de adequação de Fundos Próprios do Banco Santander Totta, calculado de acordo com a instrução 16/2004 do Banco de Portugal situou-se em 8,5% no final do primeiro semestre de 2008 (9,3% em Junho de 2007). Ao abrigo do Basileia II, o rácio ascende a 8,9%, calculado de acordo com o método standard no caso do risco de crédito e de acordo com o método básico para o risco operacional.

Jun 08 Jun 07 Var.Basileia I

Total de Fundos Próprios 2.082 2.088 -0,3% Fundos Próprios de Base 1.098 1.047 +4,8% Fundos Próprios Complementares 984 1.041 -5,5%Activos e Elem. Extrapat. Ponderados 24.599 22.553 +9,1%

Rácio de Adequação de F. Próprios* 8,5% 9,3% -0,8 p.p.

Rácio de Adequação de F. Próprios de Base* 4,5% 4,6% -0,2 p.p.

* Versão BdP calculada de acordo com a instrução 16/2004

Basileia II

Rácio de Adequação de F. Próprios 8,9% - -Rácio de Adequação de F. Próprios de Base 4,7% - -

Banco de Portugalmilhões de euros


Gestão de Risco

Introdução O período de turbulência financeira que se vive há cerca de um ano evidencia a importância fundamental, para as instituições financeiras, de uma adequada gestão de riscos. Este enquadramento difícil reforçou a necessidade de prestar maior atenção a questões relacionadas com a liquidez e gestão de capital, estabelecendo um equilíbrio razoável entre rendibilidade e risco nas operações de crédito. No Banco Santander Totta, a qualidade da gestão do risco constitui um eixo prioritário de actuação, valor corporativo que é desenvolvido de uma forma prudente. A aplicação desta política traduziu-se num risco nulo no que respeita ao tipo de instrumentos, exposições e operativas que estão a ser afectadas pela crise financeira em curso, nomeadamente no segmento de hipotecas subprime, Hedge Funds, Asset Backed Securities, Monolines, Conduits, etc.. O enquadramento económico e financeiro de grande instabilidade, com uma crescente complexidade dos instrumentos financeiros, implica a necessidade de reforçar de forma contínua a actividade de análise e seguimento dos controlos operacionais dos mercados financeiros, potenciando assim os princípios exigentes na política de riscos que têm vindo a ser aplicados regularmente no Banco. Risco de Crédito A gestão dos riscos de crédito é efectuada de forma integrada ocupando-se quer da sua identificação e medição como também do controlo e mitigação das diferentes exposições.

• Admissão: análise e decisão de operações dos diferentes segmentos de negócio: Particulares e Negócios, Empresas e Grandes Empresas;

• Gestão, Seguimento e Controlo de Crédito: produção e análise da informação de gestão de riscos, propondo acções correctivas que se justifiquem, bem como actuação na prevenção da deterioração dos riscos através da adopção de ferramentas geradores de sinais de alerta;

• Recuperações: gestão da carteira de créditos vencidos, de molde a minimizar as perdas para o banco.

Esta organização da função de riscos de crédito responde a vários princípios comuns e a critérios organizativos partilhados pelas diferentes áreas que o integram. Para o seu desenvolvimento adequado, o Banco Santander Totta tem estabelecido um conjunto de políticas, procedimentos e ferramentas de gestão e avaliação que, partilhando um modelo básico comum, se adaptam às características do mercado Português.

Segmentação dos clientes para a gestão de riscos A gestão dos riscos de crédito refere-se à identificação, medição, integração e avaliação das diferentes exposições creditícias e à sua rendibilidade ajustada ao risco respectivo, tanto numa perspectiva global, como dentro de cada área de actividade.

O processo de gestão dos riscos de crédito adapta-se ao segmento do cliente ao longo das sucessivas fases do ciclo do crédito: Admissão, Gestão e Seguimento e Recuperações.

O modelo de risco da Banca de Retalho é diferenciado em função das características do cliente e do produto fazendo uma distinção entre tratamento dos riscos personalizado e de gestão global (Médias e Grandes Empresas) e tratamento dos riscos standardizados (Pequenas Empresas, Negócios e Particulares).


Os clientes mais importantes e geridos globalmente estão distribuídos por carteiras, que são assignadas a Analistas de Riscos que, de forma activa e contínua, acompanham as posições dos clientes.

Os riscos standardizados são geridos, ao longo do ciclo de admissão, seguimento e recuperação, com o forte apoio de sistemas de tomada de decisão e ferramentas informatizadas com emissão atempada de sinais de alerta.

Em síntese, a gestão do risco desenvolve-se de forma diferente em função das características dos clientes e dos produtos. A área de Riscos de Banca Wholesale ocupa-se do tratamento dos clientes de maior dimensão e de carácter global como o são os grupos financeiros multinacionais. Para estes, estabeleceu-se um modelo de pré-classificações (fixação de um máximo interno de risco) baseado num sistema de medição e acompanhamento do capital em risco. Ao nível do segmento de Empresas, melhorou-se a eficiência nos circuitos de admissão por via do estabelecimento de pré-classificações, com base num modelo mais simplificado, e aplicável apenas a clientes com elevado grau de conhecimento do binómio riscos-comercial. Os riscos de Particulares e Negócios são geridos com apoio a sistemas de decisão, que permitem um tratamento do risco eficaz e, ao mesmo tempo, eficiente, em termos de recursos.

Órgão de decisão e de gestão do risco Dentro deste modelo, os poderes para tomar decisões em matéria de riscos são delegados, em primeiro lugar, em Comissões Centrais de Crédito e, em seguida, a nível Regional e Unidades de Negócio. Ao nível da admissão de Riscos Standardizados foi estabilizada a implementação de novas grelhas ocorrida no final de 2006, a qual em conjunto com um sistema de decisão automático permitiu um crescimento sustentado na percentagem de decisão pelas Unidades de Negócio. Foi igualmente conseguida uma maior utilização de um scoring comportamental, alargado a toda a rede, permitindo o reforço da proactividade na admissão deste tipo de riscos. Por outro lado, houve um forte avanço na implementação das directrizes de Basileia II, tendo o Banco continuado a desenvolver melhorias nas ferramentas de Admissão para todos os segmentos de risco da carteira. Simultaneamente, foi realizado um vasto trabalho de alimentação e preenchimento das bases de dados referentes à informação económica e financeira dos clientes.

O exercício do 1º semestre de 2008 No 1º semestre de 2008 a actividade da área de Riscos de Crédito teve como vectores principais os seguintes:

• Reforço da interligação com as áreas comerciais visando potenciar o crescimento do negócio através da estrita observância dos critérios de admissão de riscos do Grupo de molde a controlar os níveis de morosidade e consequentemente a manutenção de carteiras de crédito sãs;

• Manutenção do principio da segmentação no tratamento do riscos de crédito, diferenciando a abordagem de riscos em função das características dos clientes e dos produtos;

• Nos Riscos Standardizados, ao nível dos Particulares verificou-se uma crescente utilização do scoring comportamental Triad, instrumento com carácter mais preditivo e que permite simultaneamente uma intervenção mais proactiva junto dos clientes potenciando o crescimento do negócio, o reforço da qualidade de serviço prestado e a preservação da qualidade da carteira. Ao nível dos negócios verificou-se, igualmente, um crescimento


sustentado da resolução de operações ao nível das Unidades de Negócio, com consequentes impactos não só ao nível da qualidade / custo de serviço aos clientes mas também ao nível da consistência e coerência da qualidade de serviço da Área de Riscos;

• Aumento da proactividade na admissão dos riscos encarteirados com reforço da pré-classificação de clientes bem como do apoio à área comercial na captação de novos clientes;

• Ao nível da função de seguimento, especial enfoque no controlo da morosidade com melhorias ao nível da qualidade da informação de gestão permitindo uma maior intervenção proactiva na identificação de problemas e procura de soluções contribuindo dessa forma para a manutenção da qualidade da carteira de crédito;

• Maior enfoque de recuperações, na gestão de activos irregulares, com reforço da política de acordos de reestruturação e obtenção de dações em pagamento em alternativa aos processos judiciais.

Risco de Contraparte O Banco Santander Totta utiliza um sistema de aprovação e controlo do risco associado à exposição com entidades financeiras (risco de contraparte), tendo por base a atribuição de um rating e a gestão de limites de crédito e outro tipo de exposições que resultem de operações com a tesouraria. Procura-se assim, mediante a aplicação de procedimentos e controlos definidos e uniformes para todo o Grupo mitigar o risco de crédito / solvência. A utilização deste modelo é realizada através da:

• Análise por analistas do risco das contrapartes visando determinar a probabilidade de incumprimento / grau de perda esperada (rating);

• Aferição, sempre que possível, do rating versus risco percebido pelo mercado (rating externo e credit default swaps);

• Atribuição de limites de exposição mediante uma matriz por tipo de produto e prazo máximo de operação.

A revisão dos limites de crédito e do rating é efectuada pelo menos uma vez no ano, com metodologia corporativa e uniforme. O controlo da exposição do risco mede-se através de sistemas integrados que permitem identificar a cada momento o grau de utilização dos limites, assim como a disponibilidade para novas operações. Risco de Mercado

Actividades sujeitas a risco de mercado O segmento de medição, controlo e acompanhamento de riscos financeiros engloba as operações onde se assume risco patrimonial. O risco provém da variação dos factores de risco - taxa de juro, taxa de câmbio, rendimento variável e volatilidade destes - bem como do risco de solvência e risco de liquidez dos diversos produtos e mercados em que o Santander Totta opera. Em função da finalidade do risco, as actividades são segmentadas do seguinte modo:

• Tesouraria

Negociação: sob este título é incluída a actividade de serviço financeiro a clientes (segmentos Institucional, Maiorista e Minorista). Tesouraria Proprietária (Carteira Direccional): posicionamentos de maior horizonte temporal através de produtos de rendimento fixo, variável e divisa.


• Risco Estrutural: inclui-se neste título as actividades cujo principal risco é o proveniente dos movimentos das taxas de juro, sem os seus posicionamentos de médio/longo prazo e, por isso, não considerados como negociação.

Gestão de Balanço: o risco de juro e liquidez surge em resultado dos desfasamentos temporais existentes nos vencimentos e repricing de activos e passivos. Adicionalmente, incluem-se neste ponto a tomada de posições em carteira para proteger a margem e a gestão activa do risco creditício inerente ao balanço do Santander Totta. Rendimento Variável Estrutural: são englobados sob este título os investimentos através de participações de capital em companhias que não consolidam, financeiras e não financeiras, gerando risco de rendimento variável.

Metodologias

Actividade de Negociação

A metodologia padrão aplicada no exercício de 2008 (1º semestre), no âmbito do Santander Totta, para a actividade de negociação, é o Valor em Risco (VaR). Utiliza-se como base o padrão de Simulação Histórica com um nível de confiança de 99% e um horizonte temporal de um dia, tendo sido aplicados ajustes estatísticos que permitiram incluir de forma rápida e eficaz os acontecimentos mais recentes, e que condicionam os níveis de riscos assumidos. Complementarmente utiliza-se a Análise de Cenários (Stress Testing), que consiste em definir cenários do comportamento de diferentes variáveis financeiras e obter o respectivo impacto nos resultados ao aplicá-los sobre as actividades. Estes cenários podem replicar o comportamento de variáveis financeiras perante factos ocorridos no passado (como crises) ou, pelo contrário, podem-se determinar cenários plausíveis que não correspondem a eventos passados. Em suma, a análise de cenários busca identificar o risco potencial sobre condições de mercado extremas e nas franjas de probabilidade de ocorrência não cobertas pelo VaR. Paralelamente, é efectuado um acompanhamento diário das posições, realizando um controlo exaustivo das mudanças que ocorrem nas carteiras, com vista a detectar alterações de perfil ou eventuais incidências para a sua correcção. A elaboração diária da conta de resultados é um indicador de riscos, na medida em que nos permite identificar o impacto das variações nas variáveis financeiras ou da alteração de composição das carteiras.

Medidas de calibração e contraste (Back-testing) A fiabilidade do modelo de VaR é aferida periodicamente através de uma análise ao back-testing. O back-testing consiste numa análise comparativa entre os cálculos do Valor em Risco (VaR) e os resultados diários “limpos” (clean P&L - resultado associado à reavaliação das carteiras de fecho do dia anterior aos preços de fecho do dia seguinte), onde são analisados os desvios pontuais/esporádicos dos resultados verificados face às medidas estimadas. As análises de back-testing que são realizadas no Santander Totta cumprem as recomendações do BIS em matéria de comparação dos sistemas internos utilizados na medição e gestão dos riscos financeiros. Adicionalmente, no back-testing são efectuados testes de hipóteses: testes de excessos, testes de normalidade, Spearman rank correlation, medidas de excesso médio, etc.

Limites Para as carteiras de negociação utilizam-se limites quantitativos que se classificam em dois grupos, sendo estabelecidos em função dos seguintes objectivos:


• Limites dirigidos a proteger o volume de perdas potenciais futuras. Constituem exemplo deste tipo de limites os limites por VaR, sobre medidas de sensibilidade (BPV ou gregos) ou sobre posições equivalentes;

• Limites dirigidos a proteger/acomodar o volume de perdas efectivas ou a proteger níveis de resultados já alcançados durante o período. Este tipo de limites tem como objectivo a geração de alertas sobre posições que estejam a gerar perdas (loss triggers), permitindo a tomada de decisões antes de alcançar o limite de perda máxima (stop loss), a partir do qual se considerará que as perdas terão atingido um nível inaceitável e se procederá ao imediato fecho de posições.

Risco de Balanço A função ALM está cometida a um órgão de 1º nível da estrutura organizacional e as decisões são tomadas em sede do Comité de Activos e Passivos (ALCO), presidido pelo Presidente da Comissão Executiva, que integra os administradores responsáveis pelas áreas Financeira, Tesouraria, Comercial, Marketing e Internacional. O Comité reúne mensalmente, sendo analisados os riscos do balanço e tomadas decisões estruturais a implementar. A missão do ALM é, para além da mensuração e controlo dos riscos, a optimização da margem financeira e maximização do valor do balanço, em cumprimento da estratégia superiormente delineada e dos limites aprovados. Para a área de ALM são definidos os seguintes limites de gestão de balanço:

• Limites orientados para o controlo do risco de taxa de juro, nomeadamente, a sensibilidade da margem financeira (NIM) e sensibilidade do valor patrimonial (MVE) a variações não esperadas da taxa de juro;

• Limites orientados para o controlo do risco de liquidez através dos indicadores, coeficiente de liquidez e iliquidez líquida acumulada.

O risco de taxa de juro do balanço consolidado é medido através de um modelo de análise dinâmica do risco de mercado do balanço, modelando a evolução no tempo dos factores de risco e das posições do banco sobre os activos e passivos sensíveis a variações da taxa de juro. O modelo utilizado permite medir e controlar todos os factores de risco associados ao risco de mercado do balanço, nomeadamente o risco originado directamente pelo movimento da curva de rendimentos, dada a estrutura de indexantes e repreciação existente, que determinam a Sensibilidade da Margem Financeira e Sensibilidade do Valor Patrimonial dos agregados que constituem o balanço. Face à incerteza na evolução dos níveis das taxas de juro para o ano de 2008, foi seguida uma política de manutenção da sensibilidade a níveis baixos, encontrando-se, em termos gerais a 30 de Junho o balanço praticamente imunizado ao risco de taxa de juro (para variações paralelas não esperadas da curva de taxas de juro de mercado). O risco de câmbio da actividade comercial é medido e controlado pela posição cambial global, com uma estratégia de cobertura total. A política de gestão de liquidez do balanço é decidida em ALCO. A política de financiamento do Santander Totta toma em consideração a evolução dos agregados do balanço, a situação estrutural dos prazos de vencimento de activos e passivos, o nível de endividamento líquido interbancário face às linhas disponíveis, a dispersão dos vencimentos e a minimização dos custos associados à actividade de funding. As decisões sobre política de liquidez são tomadas em ALCO e executadas pela Tesouraria, em coordenação com a área de ALM.


Risco Operacional O risco operacional no Banco Santander Totta define-se como ”o risco de perda resultante de deficiências ou falhas nos processos internos, recursos humanos ou sistemas, ou derivado de circunstâncias externas”. A gestão e o controlo do risco operacional estão baseados na identificação, valorização, prevenção e mitigação e seguimento do respectivo risco. O modelo de gestão e controlo do risco operacional está baseado na gestão directa e activa por parte de todas as áreas na totalidade das fases do ciclo operacional e que se consubstancia na descentralização de funções e responsabilidade, existindo uma área central que controla e supervisiona, sendo responsável pela implementação do projecto corporativo. Por outro lado, o Marco de Gestão define as directrizes de gestão, de forma que o controlo deste risco seja determinado pela alta direcção da organização. O modelo, no seu conjunto, cumpre os requisitos estabelecidos por Basileia II, bem como os estabelecidos pelo Banco de Portugal. As principais vantagens da estrutura de gestão utilizada pelo Banco Santander Totta são:

• Gestão integral e efectiva do risco operacional (identificação, avaliação, prevenção, controlo/mitigação, seguimento e reporte);

• Melhoria do conhecimento dos riscos operacionais, tanto efectivos como potenciais e o seu enquadramento nas linhas de negócio;

• A informação do risco operacional contribui para a melhoria dos processos e controlos, e para reduzir as perdas.

De uma forma geral:

• Estão designados coordenadores de risco operacional em todas as áreas relevantes; • São elaborados questionários de autoavaliação em que se identificam as situações de

potencial risco e consequente aplicação de recomendações e medidas correctivas; • Estão definidos indicadores quer de controlo quer de actividade que são reportados

periodicamente pelas respectivas áreas, existindo uma base de dados de eventos de erros e incidências operativas com reporte mensal;

• Os eventos são identificados e classificados de acordo com as categorias de risco e linhas de negócio definidas em BIS II;

• São identificados e analisados os eventos mais significativos e mais frequentes, com a adopção de medidas de mitigação;

• É realizada uma conciliação entre a Contabilidade e Base de Dados, de forma a garantir a fiabilidade da informação;

• Sobre o registo de eventos são estabelecidos mecanismos de informação e reporte que incluem tanto a situação actual como a tendência ou evolução por comparação com exercícios anteriores.

No primeiro semestre de 2008 é de destacar que, em coordenação com as directrizes do Grupo Santander, o Banco Santander Totta apresentou a sua candidatura ao Banco de Portugal, para a utilização do Método Standard, no cálculo do capital regulatório de acordo com os critérios de Basileia II.


Informação Complementar

Movimentos de Acções e Obrigações dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização Nos termos e para os efeitos do disposto na Circular da CMVM de 2 de Agosto de 2007, no nº.1 do Artigo 244º do Código de Valores Mobiliários, no Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais e do Artigo 9º, do Regulamento da CMVM nº. 4/2004, informa-se que os movimentos de acções e obrigações efectuados pelo membros dos órgãos de administração e fiscalização, com referência ao primeiro semestre de 2008, foram os seguintes: Conselho de Administração António Mota de Sousa Horta Osório – Presidente Posição em acções Em 31.12.2007, detinha: 157 acções do Banco Santander Totta, S.A. 142.571 acções do Santander Totta, SGPS, S.A. 2 acções do BSN - Banco Santander de Negócios Portugal, S.A. Em 30.06.2008, detinha: 157 acções do Banco Santander Totta, S.A. 142.571 acções do Santander Totta, SGPS, S.A. 2 acções do BSN - Banco Santander de Negócios Portugal, S.A. Posição em obrigações Em 31.12.2007, detinha: 50 Obrigações BSP – Poup. Super Estrelas II 75 Obrigações BTA – Poup. Super Estrelas 75 Obrigações BTA – Poup. Super Estrelas II 50 Obrigações BTA – Estratégia Valor Mais 05/09 Em 30.06.2008, detinha: 50 Obrigações BSP – Poup. Super Estrelas II 75 Obrigações BTA – Poup. Super Estrelas 75 Obrigações BTA – Poup. Super Estrelas II 50 Obrigações BTA – Estratégia Valor Mais 05/09 Nuno Manuel Silva Amado – Vice - Presidente Posição em obrigações Em 31.12.2007 detinha: 200 Obrigações BTA – Totta Euro Inflação Cx. 2003/08 200 Obrigações BSP - Poupança Super Estrelas 100 Obrigações BST – Investimento Premium 2011-8,25% CX 300 Obrigações BST- Poupança Super Estrelas II - cônjuge


Durante o 1º semestre de 2008, verificaram-se os seguintes movimentos: Valor Unitário 15.05.2008 Reembolso 200 Obrigações BTA- Totta Euro Inflação CX. 2003/08 50 Euro cada 03.03.2008 Subscrição 120 Obrigações BST – Premium Energias Cx. 08/2010 50 Euro cada Em 30.06.2008 detinha: 200 Obrigações BSP - Poupança Super Estrelas 100 Obrigações BST – Investimento Premium 2011-8,25% CX 120 Obrigações BST – Premium Energias Cx 08/2010 300 Obrigações BST- Poupança Super Estrelas II (cônjuge) Eurico Silva Teixeira de Melo – Vogal Posição em acções Em 31.12.2007, detinha: 142.571 Acções Santander Totta, SGPS, S.A. 157 Acções Banco Santander Totta, S.A. Em 30.06.2008, detinha: 142.571 Acções Santander Totta, SGPS, S.A. 157 Acções Banco Santander Totta, S.A. Posição em obrigações Em 31.12.2007, detinha: 900 Obrigações BSP – Poupança Super Estrelas II 900 Obrigações BSP – Euro Rentabilidade 500 Obrigações Rendimento Mundial 2004 500 Obrigações BSP – Rendimento Certo Cx.05/2013 1240 Obrigações BST – Competição Mundial Cx.06/2010 Durante o 1º semestre de 2008, verificaram-se os seguintes movimentos: Valor Unitário 18.06.2008 Reembolso 900 Obrigações BSP - Euro Rentabilidade 50 Euro cada Em 30.06.2008, detinha: 900 Obrigações BSP – Poupança Super Estrelas II 500 Obrigações Rendimento Mundial 2004 500 Obrigações BSP – Rendimento Certo Cx.05/2013 1240 Obrigações BST – Competição Mundial Cx.06/2010 Miguel de Campos Pereira de Bragança – Vogal Posição em acções Em 31.12.2007, detinha: 6.053 acções do Banco Santander Totta, S.A Em 30.06.2008, detinha: 6.053 acções do Banco Santander Totta, S.A Posição em obrigações Em 31.12.2007, detinha: 300 Obrigações BTA – Rendimento Certo CX. 05/2013


Em 30.06.2008, detinha: 300 Obrigações BTA – Rendimento Certo CX. 05/2013 António José Sacadura Vieira Monteiro – Vogal Posição em obrigações Em 31.12.2007, detinha: 54 Obrigações CPP – Garantido 6 Anos 300 Obrigações BTA – Rendimento Certo Cx.05/2013 100 Obrigações BST – Euro Banca 7/2011 CX Durante o ano de 2007, verificaram-se os seguintes movimentos: Valor Unitário 15.02.2008 Transferência. Interna 54 Obrigações CPP – Garantido 6 Anos 50 Euro cada 15.02.2008 Transferência. Interna 300 Obrigações BTA – Rendimento Certo Cx.05/2013 50 Euro cada 15.02.2008 Transferência Interna 100 Obrigações BST– Euro Banca 7/2011 CX 50 Euro cada Em 30.06.2008, detinha: 54 Obrigações CPP – Garantido 6 Anos 300 Obrigações BTA – Rendimento Certo Cx.05/2013 100 Obrigações BST – Euro Banca 7/2011 CX Carlos Manuel Amaral Pinho – Vogal Posição em acções Em 31.12.2007, detinha: 1 Acção ISBANP – Engenharia e Software Bancário, S.A. Em 30.06.2008, detinha: 1 Acção ISBANP – Engenharia e Software Bancário, S.A. Posição em obrigações Em 31.12.2007, detinha: 100 Obrigações BTA – Estratégia Valor Mais 05/09 200 Obrigações BST- Super Rendimento Mercados Emergentes Cx.-06/2010 100 Obrigações BST – Gás Natural Premium Cx.10%-2010 280 Obrigações BST - Rendimento China 8% Durante o 1º semestre de 2008, verificaram-se os seguintes movimentos: Valor Unitário: 04.02.2008 Subscrição 120 Obrigações BST - Rendimento Best of Sectors Cx-08/2010 50 Euro cada Em 30.06.2008, detinha: 100 Obrigações BTA – Estratégia Valor Mais 05/09 200 Obrigações BST- Super Rendimento Mercados Emergentes Cx.-06/2010 100 Obrigações BST – Gás Natural Premium Cx.10%-2010 280 Obrigações BST - Rendimento China 8% 120 Obrigações BST - Rendimento Best of Sectors Cx-08/2010 Eduardo José Stock da Cunha – Vogal Posição em obrigações Em 31.12.2007 detinha: 50 Obrigações BTA Poupança Super Estrelas


Em 30.06.2008 detinha: 50 Obrigações BTA Poupança Super Estrelas Luís Filipe Ferreira Bento dos Santos – Vogal Posição em obrigações Em 31.12.2007 200 Obrigações Totta – Rendimento Certo - cônjuge 500 Obrigações Rendimento Crescente 6 - cônjuge 300 Obrigações BST – Rend. Mercados Emergentes - cônjuge 400 Obrigações BST Rendimento China 8% - cônjuge Em 30.06.2008 200 Obrigações Totta – Rendimento Certo - cônjuge 500 Obrigações Rendimento Crescente 6 - cônjuge 300 Obrigações BST – Rend. Mercados Emergentes - cônjuge 400 Obrigações BST Rendimento China 8% - cônjuge

DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE A ALÍNEA C) DO Nº.1 DO ARTIGO 246º DO CÓDIGO DE VALORES MOBILIÁRIOS

A alínea c) do nº.1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários determina que cada uma das

pessoas responsáveis da sociedade emita declaração cujo teor é aí definido.

Os membros do Conselho de Administração do Banco Santander Totta, S.A, aqui identificado

nominativamente subscreveram individualmente a declaração que a seguir se transcreve:

“Declaro, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do nº.1 do artigo 246º do Código de

Valores Mobiliários que, tanto quanto é do meu conhecimento, as demonstrações financeiras

condensadas relativas ao 1º semestre do exercício de 2008 foram elaboradas em conformidade

com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e

do passivo, da situação financeira e dos resultados do Banco Santander Totta, S.A e das

empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe

fielmente as informações exigidas nos termos do nº 2 do artigo 246º do Código de Valores

Mobiliários.”

Conselho de Administração Presidente: António Mota de Sousa Horta Osório


Vice-Presidentes: Matias Pedro Rodrigues Inciarte

Nuno Manuel da Silva Amado

Vogais: António José Sacadura Vieira Monteiro

Carlos Manuel Amaral Pinho

Eduardo José Stock da Cunha

Eurico da Silva Teixeira de Melo

José Carlos Brito Sítima

José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt

José Manuel Alves Elias da Costa

Luís Filipe Ferreira Bento dos Santos

Miguel de Campos Pereira de Bragança

Pedro Aires Coruche Castro e Almeida

36

Banco Santander Totta, S.A.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS


BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007

(Montantes expressos em milhares de Euros)

30/06/2008 31/12/2007Valor antes deImparidade e Amortizações Valor Valor

Notas Amortizações e Imparidade líquido líquido Notas 30/06/2008 31/12/2007

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6 372.520 - 372.520 425.200 PassivoDisponibilidades em outras instituições de crédito 7 366.331 - 366.331 380.288 Recursos de bancos centrais 18 840.679 2.128.308Activos financeiros detidos para negociação 8 1.684.488 - 1.684.488 1.387.958 Passivos financeiros detidos para negociação 8 1.527.775 1.251.020Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 9 95.813 - 95.813 407.028 Recursos de outras instituições de crédito 19 4.907.357 5.381.279Activos financeiros disponíveis para venda 10 1.883.257 42.762 1.840.495 1.856.096 Recursos de clientes e outros empréstimos 20 13.570.346 11.866.257Aplicações em instituições de crédito 11 4.524.412 - 4.524.412 4.369.784 Responsabilidades representadas por títulos 21 15.340.341 13.855.170Crédito a clientes 12 29.941.921 441.038 29.500.883 27.917.276 Derivados de cobertura 13 275.862 235.186Derivados de cobertura 13 97.139 - 97.139 77.406 Provisões 22 75.426 90.467Outros activos tangíveis 14 798.122 384.974 413.148 420.705 Passivos por impostos correntes 16 30.238 23.283Activos intangíveis 14 172.644 119.141 53.503 48.007 Passivos por impostos diferidos 16 21.266 25.094Investimentos em associadas 15 20.105 - 20.105 20.965 Passivos subordinados 24 362.458 420.321Activos por impostos correntes 16 3.182 - 3.182 2.070 Outros passivos 25 302.599 279.475Activos por impostos diferidos 16 226.086 - 226.086 241.036 Total do Passivo 37.254.347 35.555.860Outros activos 17 346.300 50.860 295.440 245.481

Capital PróprioCapital 26 589.811 589.811Prémios de emissão 26 163.703 163.703Outros instrumentos de capital 26 135.000 135.000Reservas de reavaliação 26 (13.939) 5.679Outras reservas e resultados transitados 26 606.769 444.658(Acções próprias) (177) (177)Resultado consolidado atribuível aos accionistas do BST 27 229.458 387.619Capital próprio atribuível aos accionistas do BST 1.710.625 1.726.293Interesses minoritários 28 528.573 517.147 Total do Capital Próprio 2.239.198 2.243.440

Total do Activo 40.532.320 1.038.775 39.493.545 37.799.300 Total do Passivo e do Capital Próprio 39.493.545 37.799.300

O Anexo faz parte integrante destes balanços.

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIOACTIVO

37


DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007


Notas 30/06/2008 30/06/2007

Juros e rendimentos similares 30 1.735.529 1.593.514Juros e encargos similares 31 (1.384.362) (1.260.659)

Margem financeira 351.167 332.855

Rendimentos de instrumentos de capital 32 3.961 7.033Rendimentos de serviços e comissões 33 185.937 179.559Encargos com serviços e comissões 34 (25.533) (22.141)Resultados de activos e passivos avaliados

ao justo valor através de resultados (líquido) 35 17.072 (2.885)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido) 36 127 64.325Resultados de reavaliação cambial (líquido) 37 4.529 5.375Resultados de outros activos 38 1.484 15.331Outros resultados de exploração 39 (1.074) (860)

Produto bancário 537.670 578.592

Custos com o pessoal 40 (141.359) (139.298)Gastos gerais administrativos 41 (73.843) (74.347)Depreciações e amortizações 14 (32.800) (33.143)Provisões líquidas de anulações 22 1.554 (37.051)Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações 22 (11.638) (38.583)Imparidade de outros activos financeiros

líquida de reversões e recuperações 22 (32) 19Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 22 (11.624) (18.090)Resultados de associadas 42 2.172 2.022

Resultado antes de impostos e de interesses minoritários 270.100 240.121

Impostos Correntes 16 (27.241) (47.125) Diferidos 16 (13.400) 5.771

Resultado após impostos e antes de interesses minoritários 229.459 198.767

Interesses minoritários 28 1 1

Resultado consolidado do período atribuível aos accionistas do BST 27 229.458 198.766

Acções em circulação 589.767.760 589.787.158Resultado por acção (em Euros) 0,39 0,34

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

38


DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS



30/06/2008 30/06/2007

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Juros e comissões recebidas 1.852.175 1.718.914Pagamento de juros e comissões (1.153.557) (1.023.204)Pagamentos ao pessoal e fornecedores (212.919) (206.186)Resultados cambiais e outros resultados operacionais 3.610 4.472Recuperação de créditos incobráveis 7.851 11.983

Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais 497.160 505.979nos activos e passivos operacionais

(Aumentos) diminuições de activos operacionais:Aplicações em instituições de crédito (148.183) (204.741)Activos financeiros detidos para negociação (303.668) (210.002)Créditos a clientes (1.595.302) (465.302)Derivados de cobertura 298.695 (32.467)Activos não correntes detidos para venda (20.389) (1.946)Outros activos (46.139) (1.978)

(1.814.986) (916.436)Aumentos (diminuições) de passivos operacionais:

Recursos de instituições de crédito (1.758.503) (413.120)Recursos de clientes e outros empréstimos 1.696.023 (129.179)Passivos financeiros detidos para negociação 276.755 206.871Outros passivos 22.803 (9.340)

237.078 (344.768)

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento (1.080.748) (755.225)Impostos pagos (29.888) (27.564)

Caixa líquida das actividades operacionais (1.110.636) (782.789)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Dividendos recebidos 3.961 7.033Aquisição de activos disponíveis para venda (30.738) (1.440.845)Alienação de activos disponíveis para venda 52.466 154.815Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda 55.374 24.025Aquisições de activos tangíveis e intangíveis (33.715) (34.322)Vendas de activos tangíveis 2.355 804

Caixa líquida das actividades de investimento 49.703 (1.288.490)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Dividendos pagos (200.000) (180.000)Emissão de dívida titulada e subordinada 1.434.239 2.325.160Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros (229.258) (232.143)Remuneração paga relativa a passivos subordinados (10.685) (8.820)

Caixa líquida das actividades de financiamento 994.296 1.904.197

Aumento líquido de caixa e seus equivalentes (66.637) (167.082)

Caixa e seus equivalentes no início do período 805.488 776.951Caixa e seus equivalentes no fim do período 738.851 609.869


39


DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO NOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em milhares de Euros

Outros Reservas de Prémios Instrumentos De reavaliações De justo De flutuação Por impostos Reserva Outras flutuação Resultados Acções Resultado Interesses

Capital de emissão de Capital legais valor cambial diferidos legal reservas cambial transitados próprias Consolidado minoritários Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 589.811 163.703 135.000 23.245 71.192 - (16.013) 70.779 597.892 (1.266) (370.131) (72) 353.914 550.340 2.168.394

Aplicação dos resultados - - - - - - 751 31.289 26.420 1.060 93.469 - (173.914) 20.925 -Distribuição de dividendos - - - - - - - - - - - - (180.000) - (180.000)Variações cambiais em filiais no estrangeiro - - - - - - - - - 2.407 - - - (6.781) (4.374)Pagamento de dividendos antecipados de acções preferenciais com natureza de capital próprio - - - - - - - - - - - - - (14.737) (14.737)Anulação do custo de emissão de acções preferenciais - - - - - - - - - - - - - 2.250 2.250Variação no justo valor de elementos patrimoniais disponiveis para venda - - - - (69.429) - 10.213 - - - - - - - (59.216)Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa - - - - (500) - 132 - - - - - - - (368)Compra de acções próprias - - - - - - - - - - - (10) - - (10)Outros - - - - - - - - 167 - - - - 40 207Resultado consolidado do 1º semestre atribuível aos accionistas do BST - - - - - - - - - - - - 198.767 1 198.768Saldos em 30 de Junho de 2007 589.811 163.703 135.000 23.245 1.263 - (4.917) 102.068 624.479 2.201 (276.662) (82) 198.767 552.038 2.110.914

Variações cambiais em filiais no estrangeiro - - - - - - - - - (7.420) - - - (22.019) (29.439)Pagamento de dividendos antecipados de acções preferenciais com natureza de capital próprio - - - - - - - - - - - - - (12.871) (12.871)Variação no justo valor de elementos patrimoniais disponiveis para venda - - - - (20.638) - 5.891 - - - - - - - (14.747)Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa - - - - 1.136 - (301) - - - - - - - 835Compra de acções próprias - - - - - - - - - - - (95) - - (95)Outros - - - - - - - - (8) - - - - - (8)Resultado consolidado do 2º semestre atribuível aos accionistas do BST - - - - - - - - - - - - 188.852 (1) 188.851Saldos em 31 de Dezembro de 2007 589.811 163.703 135.000 23.245 (18.239) - 673 102.068 624.471 (5.219) (276.662) (177) 387.619 517.147 2.243.440

Aplicação dos resultados - - - - - - 1.034 34.340 46.159 - 106.088 - (187.619) (2) -Distribuição de dividendos - - - - - - - - - - - - (200.000) - (200.000)Variações cambiais em filiais no estrangeiro - - - - - (4.949) - - - - - - - (16.181) (16.181)Pagamento de dividendos antecipados de acções preferenciais com natureza de capital próprio - - - - - 2.095 - - (29.703) - - - - 27.608 -Variação no justo valor de elementos patrimoniais disponiveis para venda - - - - 9.650 - (4.216) - - - - - - - 5.434Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa - - - - (24.507) - 6.494 - - - - - - - (18.013)Reclassificação das reservas de flutuação cambial - - - - - (5.219) - - - 5.219 - - - - -Outros - - - - - - - - 8 - - - - - 8Resultado consolidado do 1º semestre atribuível aos accionistas do BST - - - - - - - - - - - - 229.461 1 229.462Saldos em 30 de Junho de 2008 589.811 163.703 135.000 23.245 (33.096) (8.073) 3.985 136.408 640.935 - (170.574) (177) 229.461 528.573 2.244.150

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações

Reservas de reavaliação

40

41


ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

BANCO SANTANDER TOTTA, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)

42

NOTA INTRODUTÓRIA O Banco Santander Totta, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “BST”) foi constituído em 1864, assumia anteriormente a denominação de Companhia Geral de Crédito Predial Português, S.A. (CPP) e encontra-se sedeado em Portugal. O Banco foi nacionalizado em 1975 e transformado em sociedade anónima de capitais públicos em 1990. Em 2 de Dezembro de 1992 o seu capital foi reprivatizado, mediante uma oferta pública de acções efectuada em sessão especial da Bolsa de Valores de Lisboa. A partir de Dezembro de 2000, o Banco integrou o Grupo Santander, na sequência da aquisição do Banco Totta & Açores, S.A. (totta) pelo Grupo Santander. Os principais saldos e transacções mantidos com empresas do Grupo Santander durante o primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007 encontram-se detalhados na Nota 45. No dia 16 de Dezembro de 2004 foi registada a operação de cisão/fusão do totta, ao abrigo da qual foram destacadas as participações financeiras detidas por este na Foggia, SGPS, S.A. e na Totta Seguros – Companhia de Seguros de Vida, S.A., tendo o remanescente da sua actividade, em conjunto com o Banco Santander Portugal, S.A. (BSP), sido incorporados por fusão no CPP que alterou a sua designação para a actual. O BST dedica-se à obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, juntamente com os seus recursos próprios, em todos os sectores da economia, na sua maior parte sob a forma de concessão de empréstimos ou em títulos, prestando ainda outros serviços bancários no País e no estrangeiro. O Banco dispõe de uma rede nacional de 687 balcões (684 balcões em 31 de Dezembro de 2007) e mantém igualmente sucursais em Londres e no Luxemburgo, assim como uma Sucursal Financeira Exterior e uma Sucursal Financeira Internacional na Região Autónoma da Madeira. Dispõe ainda de algumas filiais e escritórios de representação no estrangeiro e de participações em empresas subsidiárias e associadas. No exercício de 2007 foi deliberado pelo Conselho de Administração do BST proceder ao encerramento da Sucursal do Luxemburgo. 1. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 1.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras consolidadas do BST foram preparadas no pressuposto da

continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No que se refere às empresas do Grupo que utilizam normativos contabilísticos diferentes, são preparados ajustamentos de conversão para IAS/IFRS.

O Banco e as empresas subsidiárias e associadas adoptaram a Norma IAS 34 – Relato financeiro intercalar na apresentação das demonstrações financeiras semestrais.

O Banco e as empresas subsidiárias e associadas adoptaram a Norma IFRS 7 – Instrumentos

financeiros: Divulgações, a qual se tornou efectiva para os períodos de relato com início em 1 de Janeiro de 2007 ou após, com as necessárias alterações à Norma IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras. O impacto da adopção da Norma IFRS 7 consistiu essencialmente num alargamento das divulgações fornecidas ao nível dos instrumentos financeiros utilizados e da gestão do capital, divulgadas nas notas às demonstrações financeiras com referência a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007.

Por outro lado o Banco adoptou igualmente a alteração verificada na Norma IAS 1 – Divulgações

sobre requisitos de capital, a qual se reflectiu essencialmente na necessidade de divulgações adicionais ao nível dos requisitos de capital. As divulgações previstas no âmbito desta alteração são apresentadas na Nota 47.


43

Em 30 de Junho de 2008, encontravam-se disponíveis para adopção antecipada as seguintes normas (novas e revistas) e interpretações emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (IASB) e pelo “Internacional Financial Reporting Interpretation Committee” (IFRIC), respectivamente, endossadas pela União Europeia:

- IFRS 8 – “Segmentos operacionais” – Esta Norma define os requisitos de divulgação de

informação sobre segmentos, substituindo a Norma IAS 14 – “Relato por Segmentos”. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009;

- IFRIC 11 – “IFRS 2 – Transacções com acções próprias e do Grupo” – Esta interpretação

tem por objectivo clarificar os critérios de aplicação da Norma IFRS 2 a determinadas transacções cuja liquidação ocorra através da entrega de acções, sendo de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Março de 2007.

Adicionalmente, até à data de aprovação das demonstrações financeiras anexas, foram ainda

emitidas as seguintes normas e interpretações, ainda não endossadas pela União Europeia:

- IAS 1 (Alteração) – “Apresentação das Demonstrações Financeiras” – Introduz alterações ao nível da denominação e dos requisitos de apresentação das demonstrações financeiras, assim como de determinadas transacções com efeito em rubricas de capitais próprios. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009;

- IFRS 3 (Alteração) – “Concentrações de actividades empresariais” e IAS 27 –

“Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” – A revisão efectuada ao texto destas normas introduz alterações na mensuração e registo do “Goodwill” apurado no âmbito de concentrações de actividades empresariais, quer no momento inicial, quer na consideração do impacto de eventos posteriores a essa data com efeito no justo valor da entidade adquirida e no tratamento contabilístico de aquisições efectuadas em diversas fases. Vem ainda definir o tratamento contabilístico a adoptar no registo de transacções com acções de filiais, com e sem manutenção de controlo.

A adopção das normas revistas é de aplicação obrigatória em exercícios económicos

iniciados em ou após 1 de Julho de 2009.

- IFRIC 14 – “Limite no reconhecimento de activos em planos de benefício definido, requisitos mínimos de financiamento e a sua interacção” – Esta interpretação clarifica os requisitos de registo de um activo associado a planos de benefício definido, assim como os efeitos contabilísticos associados ao reconhecimento de responsabilidades decorrentes de requisitos mínimos de financiamento do plano. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008.

- IFRIC 16 – “Cobertura de um investimento líquido numa operação estrangeira” – Esta

interpretação clarifica os tipos de riscos cambiais que se qualificam para contabilidade de cobertura, assim como que montantes designar, onde no grupo devem ser detidos os instrumentos de cobertura e que montantes devem ser reclassificados para resultados quando a operação coberta termina. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Outubro de 2008.

- IAS 39 (Alteração) – “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração” – A

revisão efectuada ao texto desta Norma pretende clarificar dois aspectos relacionados com contabilidade de cobertura, nomeadamente a identificação de inflação como risco coberto e a cobertura através de opções. Com esta alteração, apenas se pode designar como risco coberto a componente de inflação relacionada com fluxos de caixa de instrumentos financeiros se essa componente estiver especificada contratualmente. As opções podem ser designadas como de cobertura de justo valor ou de fluxos de caixa, mas esta alteração esclarece que apenas o valor intrínseco da opção e não o valor temporal, reflecte o risco e como tal, se for designada a opção na sua totalidade para cobertura de um risco, deverá existir ineficácia de cobertura. É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2009.


44

Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adopção das normas

e interpretações supra referidas, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas do Banco, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não apresentará um impacto materialmente relevante para as mesmas.

1.2. Princípios de consolidação e registo de empresas associadas

Empresas subsidiárias são aquelas em que o Banco detém directa ou indirectamente o seu controlo. Entende-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%, se detém a maioria dos direitos de voto ou o poder de gerir a política financeira e operacional de uma entidade de forma a obter benefícios das suas actividades.

As demonstrações financeiras das empresas subsidiárias são consolidadas pelo método da integração global, a partir do momento em que o BST assume o controlo sobre as suas actividades até ao momento em que o controlo cessa.

Os saldos, as transacções e os correspondentes proveitos e custos mantidos entre empresas

subsidiárias são eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias que foram consolidadas pelo método da integração global é apresentado na rubrica de “Interesses Minoritários” (Nota 28).

As empresas associadas são entidades nas quais o Banco exerce influência significativa, mas não detém o seu controlo. Entende-se existir influência significativa quando se detém uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade, mas sem haver controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. São também classificadas como associadas as empresas nas quais a percentagem de participação do Banco seja inferior a 20%, mas que sejam detidas maioritariamente pelo Grupo Santander. As participações financeiras em empresas associadas são registadas pelo método da equivalência patrimonial, a partir do momento em que o Banco passa a deter influência significativa até ao momento em que a mesma termina.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as demonstrações financeiras consolidadas incluem a parte atribuível ao Banco do total do capital próprio e dos lucros e prejuízos reconhecidos pela empresa associada.

O goodwill corresponde à diferença positiva entre o custo de aquisição e a percentagem efectiva

equivalente no justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes das empresas subsidiárias e associadas.

O Banco decidiu não aplicar retrospectivamente a Norma IFRS 3 – Concentrações de actividades empresariais. Neste sentido, o goodwill resultante de aquisições até 1 de Janeiro de 2004, encontra-se deduzido ao capital próprio de acordo com a anterior política contabilística seguida. Por outro lado, as diferenças de consolidação negativas anteriormente registadas foram acrescidas ao capital próprio, tal como permitido pela Norma IFRS 1.

As aquisições de empresas subsidiárias e associadas ocorridas após 1 de Janeiro de 2004, são

registadas pelo método da compra. O custo de aquisição equivale ao justo valor, determinado à data da compra, dos activos cedidos e dos passivos incorridos ou assumidos, adicionado dos custos directamente atribuíveis à aquisição. O goodwill é registado no activo e é sujeito a testes de imparidade de acordo com a Norma IAS 36, não sendo amortizado. Adicionalmente, sempre que se identifique que o justo valor é superior ao custo de aquisição (goodwill negativo), o diferencial é reconhecido na demonstração dos resultados.

O Banco consolida pelo método da integração global as entidades de finalidade especial (SPE),

nomeadamente os veículos relativos às operações de titularização de crédito à habitação.


45

O Grupo decidiu anular na data de transição (1 de Janeiro de 2004) a reserva decorrente das flutuações cambiais originadas pela conversão das demonstrações financeiras de empresas subsidiárias com moeda funcional diferente do Euro. A partir desta data e de acordo com a Norma IAS 21, as demonstrações financeiras de empresas subsidiárias e associadas expressas em moeda estrangeira são convertidas para Euros segundo a seguinte metodologia:

- A conversão dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira é efectuada com base

no câmbio de fecho do Euro à data de balanço; - Os activos não monetários registados ao custo histórico, incluindo activos tangíveis,

permanecem reflectidos ao cambio original; e

- Os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos para Euros ao câmbio médio do mês em que são reconhecidos.

As diferenças cambiais apuradas na conversão para Euros são registadas nos capitais próprios do Banco, na rubrica de “Reservas de flutuação cambial”.

1.3. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios

O Banco adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

b) Transacções em moeda estrangeira As contas do Banco são preparadas na divisa do ambiente económico em que o mesmo

opera (“moeda funcional”), sendo expressas em Euros. As transacções em moeda distinta da moeda funcional, e os correspondentes proveitos e

custos, são registadas ao câmbio da data em que ocorrem. Em cada data de balanço, os activos e passivos expressos em moeda distinta da moeda funcional são convertidos à taxa de câmbio de fecho (“fixing” do Banco de Portugal).

c) Empréstimos e contas a receber

Esta categoria de activos financeiros inclui o crédito concedido a clientes e aplicações em instituições de crédito.

O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial) cuja intenção não é a de venda no curto prazo, sendo registados inicialmente pelo seu valor nominal.

Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são registados ao custo amortizado, sendo igualmente submetidos a análises periódicas de imparidade.

As comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria, bem como os juros associados aos créditos concedidos, são periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva, sendo reconhecidos independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. O Banco optou por diferir as comissões recebidas e pagas associadas aos créditos concedidos a partir de 1 de Janeiro de 2004.


46

O Grupo classifica como crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos do manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida.

Imparidade

Periodicamente, o Grupo analisa o crédito concedido a clientes e outros valores a receber com o objectivo de identificar evidências de imparidade. Considera-se que um activo financeiro se encontra em imparidade se, e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tenha um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos.

Para efeitos de apuramento da imparidade do crédito concedido, o Grupo segmentou a sua carteira da seguinte forma:

− Crédito concedido a empresas;

− Crédito à habitação;

− Crédito ao consumo;

− Crédito concedido através de cartões de crédito; e

− Outros créditos a particulares.

Relativamente ao segmento de crédito concedido a empresas, o Grupo efectua uma análise individual dos clientes que apresentem:

− Situações de mora com responsabilidades superiores a mEuros 75 (acompanhados por gestores de recuperações);

− Situações de incumprimento superior a 90 dias:

. Todas as responsabilidades superiores a mEuros 300; e

. Responsabilidades entre mEuros 50 e mEuros 300 que sejam acompanhadas por gestores de risco.

− Clientes classificados com grau interno de vigilância especial de “Duvidoso não pré-contencioso” para acompanhamento, face a eventuais sinais de imparidade para além de situações de incumprimento.

Os clientes analisados individualmente para os quais não forem apuradas perdas por imparidade são posteriormente avaliados no âmbito de uma análise colectiva, sendo diferenciados entre clientes com responsabilidades superiores ou inferiores a mEuros 300.

Para os restantes segmentos da carteira de crédito, o Grupo efectua uma análise colectiva para apuramento das perdas por imparidade.


47

A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pelo Grupo está relacionada com a observação de diversos eventos de perda, de entre os quais se destacam:

− Situações de incumprimento do contrato, nomeadamente atraso no pagamento do capital e/ou juros;

− Dificuldades financeiras significativas do devedor;

− Alteração significativa da situação patrimonial do devedor;

− Ocorrência de alterações adversas, nomeadamente:

. Das condições e/ou capacidade de pagamento; e

. Das condições económicas do sector no qual o devedor se insere, com impacto na capacidade de cumprimento das suas obrigações.

As perdas por imparidade para os clientes sem incumprimento correspondem ao produto entre a probabilidade de incumprimento (PI) e o montante correspondente à diferença entre o valor de balanço dos respectivos créditos e o valor actualizado dos cash-flows dessas operações. A PI corresponde à probabilidade de uma operação ou cliente entrar numa situação de incumprimento durante um determinado período de emergência. Este período equivale ao tempo que decorre entre a ocorrência de um evento originador de perdas e o momento em que a existência desse evento é percepcionada pelo Grupo (“Incurred but not reported”). Para todos os segmentos da carteira, o Grupo considerou um período de emergência de 12 meses.

Se existir evidência de que o Grupo incorreu numa perda por imparidade em crédito e outros valores a receber, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor de balanço desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos financeiros é reduzido do saldo da conta de perdas por imparidade. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade consiste na taxa de juro corrente, determinada pelo contrato. As perdas por imparidade são registadas por contrapartida da demonstração dos resultados.

De acordo com o modelo de imparidade em vigor no Grupo para a carteira de crédito a clientes, é analisada a existência de perdas por imparidade em termos individuais, através de uma análise casuística, bem como em termos colectivos. Quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares. Sempre que o Grupo entende necessário, a informação histórica é actualizada com base nos dados correntes observáveis, por forma a que esta reflicta os efeitos das condições actuais.

Quando num período subsequente se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuídas a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido, sendo ajustada a conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração dos resultados.

Periodicamente, o Grupo abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização da respectiva imparidade acumulada. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida como dedução às perdas por imparidade reconhecidas na demonstração dos resultados, na rubrica de “Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações”.


48

Venda de créditos Os ganhos e perdas obtidos na venda de créditos a títulos definitivo são registados em

resultados na rubrica “Resultados de outros activos” (Nota 38). Estes ganhos ou perdas correspondem à diferença entre o valor de venda fixado e o valor de balanço desses activos, líquido de perdas por imparidade. Na determinação do valor de venda fixado, não foram considerados eventuais recebimentos contingentes futuros.

Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis

As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo do período de vida das operações.

d) Reconhecimento de rendimentos e custos de serviços e comissões

Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um acto significativo, como por exemplo comissões na sindicação de empréstimos, são reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído.

Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no período a que se referem.

Os rendimentos de serviços e comissões que integram a remuneração de instrumentos financeiros são registados em resultados pelo método da taxa efectiva.

O reconhecimento dos custos com serviços e comissões é efectuado de acordo com os

mesmos critérios adoptados para os proveitos. e) Instrumentos financeiros

Os seguintes activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com as Normas IAS 32 e IAS 39 sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

i) Activos e passivos financeiros detidos para negociação e activos financeiros ao justo

valor através de resultados Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento fixo e

títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo), são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação.

Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de

rendimento fixo transaccionados em mercados activos que o Banco optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos na demonstração dos resultados.

O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em

mercados activos é o seu “bid-price” ou a sua cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.


49

Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros

futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.

O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com

base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.

ii) Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida

que não se encontrem classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, como investimentos a deter até à maturidade ou como empréstimos e contas a receber.

Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com

excepção dos instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio denominada “Reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidos directamente na demonstração dos resultados.

iii) Reconhecimento de rendimentos

Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o

custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados na rubrica de “Juros e rendimentos similares” da demonstração dos resultados.

Em 2008, o Grupo alterou o reconhecimento de juros associados a instrumentos

financeiros de negociação, passando a contabilizar os mesmos na rubrica “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (Nota 35).

Os rendimentos de títulos de rendimento variável, nomeadamente os dividendos, são

reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

iv) Operações de venda com acordo de recompra

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam

originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros.

v) Imparidade em instrumentos financeiros

Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as

perdas por imparidade são registadas por contrapartida da demonstração dos resultados.

Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação

de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto negativo no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.


50

Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuídas a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração dos resultados.

Relativamente a activos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência

objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.

vi) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros correspondem essencialmente a recursos de

instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida. Estes passivos são valorizados inicialmente ao justo valor, o qual normalmente corresponderá à contraprestração recebida, líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva.

Os derivados embutidos em obrigações emitidas são registados separadamente e

reavaliados ao justo valor através de resultados.

f) Valorização de instrumentos derivados e contabilidade de cobertura

Os instrumentos derivados transaccionados pelo Grupo são sempre reconhecidos em balanço pelo seu justo valor.

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros (nomeadamente em dívida emitida) são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estejam intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não seja registada ao justo valor por contrapartida de resultados.

O BST utiliza instrumentos financeiros derivados para cobertura dos riscos de taxa de juro e taxa de câmbio resultantes de actividades de financiamento e de investimento. Os derivados que não se qualificam para aplicação da contabilidade de cobertura são registados como instrumentos financeiros de negociação, nas rubricas de activos ou passivos financeiros detidos para negociação, e todas as variações no seu justo valor são reflectidas em resultados. Os derivados que se qualificam para aplicação de contabilidade de cobertura são registados ao seu justo valor e os ganhos ou perdas são reconhecidos de acordo com o modelo de contabilidade de cobertura adoptado pelo BST.


51

Nos termos previstos na Norma IAS 39.88 é aplicada a contabilidade de cobertura quando se verificam cumulativamente os seguintes requisitos:

− Existência de documentação formal da relação de cobertura e da estratégia de gestão

de risco do Banco, incluindo os seguintes aspectos:

. Identificação do instrumento de cobertura;

. Identificação do elemento coberto;

. Identificação do tipo de risco coberto; e

. Definição da forma de medição da eficácia da cobertura e acompanhamento subsequente.

− Expectativa inicial de que a relação de cobertura seja altamente eficaz; e

− Ao longo da vida da operação, a eficácia da cobertura se situe no intervalo entre 80%

e 125%. A eficácia das coberturas é testada em cada data de reporte financeiro, comparando a variação no justo valor do elemento coberto, com a variação no justo valor do derivado de cobertura.

A metodologia da contabilidade de cobertura apenas é aplicada a partir do momento em que todos estes requisitos são cumpridos. Do mesmo modo, se em algum momento a eficácia de cobertura deixar de se situar no intervalo entre 80% e 125%, a contabilidade de cobertura é descontinuada.

Cobertura de justo valor

Os ganhos ou perdas na reavaliação de um instrumento de cobertura são reconhecidos em resultados. Caso a cobertura seja eficaz os ganhos ou perdas resultantes da variação no justo valor do elemento coberto relativo ao risco que está a ser objecto de cobertura são igualmente reconhecidos em resultados.

Se um instrumento de cobertura se vence ou é terminado antecipadamente, os ganhos ou perdas reconhecidos na valorização do risco coberto como correcções de valor dos elementos cobertos, são amortizados ao longo do período remanescente. Se o activo ou passivo coberto é vendido ou liquidado, os montantes reconhecidos a título de valorização do risco coberto são registados em resultados do exercício e o instrumento derivado passa a pertencer à carteira de negociação. Se a cobertura deixar de ser eficaz, os ganhos ou perdas reconhecidos como correcções de valor dos elementos cobertos são amortizados por resultados durante o período remanescente.

No caso de coberturas de risco de taxa de câmbio de elementos monetários, não é aplicada contabilidade de cobertura, sendo o ganho ou perda associado ao derivado reconhecido na demonstração dos resultados, assim como as variações cambiais dos elementos monetários.

Cobertura de fluxos de caixa

Como cobertura de fluxos de caixa entende-se a cobertura de uma exposição relativa à variabilidade de fluxos futuros, que pode ser atribuída a um risco específico associado a um activo ou passivo reconhecido, ou ainda a uma transacção futura altamente provável, e que possa afectar os resultados.

O BST tem instrumentos financeiros derivados contratados para cobertura dos fluxos futuros de juros de parte da sua carteira de crédito à habitação remunerada a taxa variável.


52

A aplicação da contabilidade de cobertura de fluxos de caixa está sujeita aos requisitos genéricos anteriormente referidos de contabilidade de cobertura e implica os seguintes registos:

− O ganho ou perda no instrumento de cobertura na parcela que seja considerada eficaz

é reconhecido directamente em rubrica específica do capital próprio; e

− A parte não eficaz é reconhecida em resultados.

Adicionalmente, o ganho ou perda no instrumento de cobertura reconhecido em capitais próprios corresponde ao menor dos seguintes valores:

− A variação acumulada no justo valor do instrumento de cobertura desde o início da cobertura; e

− A variação acumulada no justo valor do elemento coberto, relativo ao risco que está a ser coberto, desde o início da cobertura.

Nesse sentido, e se aplicável, a parte não reconhecida em capitais próprios do ganho ou perda no instrumento de cobertura será reflectida em resultados.

A contabilidade de cobertura de fluxos de caixa deve ser descontinuada se o instrumento de cobertura se vence ou termina antecipadamente, se a cobertura deixar de ser eficaz ou se for decidido terminar a designação de relação de cobertura. Nestes casos, o ganho ou perda acumulado resultante do instrumento de cobertura deve permanecer reconhecido separadamente no capital próprio, sendo reflectido em resultados no mesmo período de tempo do reconhecimento em resultados dos ganhos ou perdas no elemento coberto.

g) Outros activos tangíveis

Os activos tangíveis utilizados pelo Banco para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis), deduzido de amortizações acumuladas, bem como perdas por imparidade, quando aplicável.

A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem:

Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Equipamento 4 a 10

As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação realizadas em edifícios que não sejam propriedade do Banco (arrendados) são amortizadas ao longo de um prazo compatível com o da sua vida útil esperada ou do contrato de arrendamento, caso este seja inferior. Em média corresponde a um período de dez anos.

Conforme previsto na Norma IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2004 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da legislação em vigor, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos.

Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. No caso de balcões, é efectuada uma análise aos resultados de cada unidade geradora de fluxos de caixa, sendo consideradas perdas por imparidade nas situações em que o valor do imóvel não é recuperado através do seu uso nas operações. Para esses casos, o valor da imparidade corresponde à diferença entre o valor líquido do imóvel e o seu valor de avaliação.


53

Os critérios seguidos nas avaliações consideram normalmente o método de comparação de mercado, e o valor constante da avaliação corresponde ao valor de mercado do bem no estado actual.

h) Activos intangíveis

O Banco regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projectos relativos a tecnologias de informação implementados e em fase de implementação, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se reflecte para além do exercício em que são realizados. Anualmente é efectuada uma análise para apuramento de eventuais perdas por imparidade.

Os activos intangíveis são amortizados por duodécimos, ao longo do seu período de vida útil estimado o qual, em média, corresponde a três anos.

i) Activos tangíveis disponíveis para venda

O Banco regista na rubrica de “Outros activos” os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, que são registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objecto de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade, sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os activos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação.

Adicionalmente, são registados nesta rubrica os imóveis de serviço próprio do Banco que se encontram em processo de venda. Estes activos são transferidos pelo seu valor contabilístico de acordo com a Norma IAS 16 (custo de aquisição, líquido de amortizações e imparidades acumuladas) e são igualmente objecto de avaliações periódicas para apuramento de eventuais perdas por imparidade.

O Banco não reconhece mais-valias potenciais nestes activos, em virtude de não existir uma expectativa suficientemente comprovada da sua realização.

Em face do supra descrito, apesar do Conselho de Administração do Banco considerar que não há qualquer impacto ao nível da sua situação financeira, encontra-se a avaliar a possibilidade de reflectir estes activos nos termos do preconizado na Norma IAS 40 – Propriedades de Investimento, utilizando para o efeito o modelo do justo valor.

j) Provisões

Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face, nomeadamente, ao plano de reestruturação, riscos fiscais, processos judiciais e a outros riscos específicos decorrentes da actividade do BST, de acordo com a Norma IAS 37 (Nota 22).

k) Benefícios pós-emprego dos colaboradores

O Banco subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) para o sector bancário, pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados do ex – totta estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades do Banco com pensões relativamente a estes colaboradores consistem no pagamento de complementos. Os restantes trabalhadores do BST não estão inscritos na Segurança Social. Desta forma, o Banco é responsável pelo pagamento integral das pensões previstas no ACT. Para cobertura das suas responsabilidades o Banco dispõe de um Fundo de Pensões.


54

O plano de pensões existente no BST corresponde a um plano de benefícios definidos, uma vez que estabelece os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma em função do tempo de serviço prestado e da respectiva retribuição à data da reforma, sendo as pensões actualizadas anualmente com base nas remunerações previstas no ACT para o pessoal no activo.

Em 1 de Janeiro de 2004, o BST optou por não aplicar retrospectivamente a Norma IAS 19, não tendo então efectuado o recalculo dos ganhos e perdas actuariais que seriam diferidos em balanço caso tivesse adoptado esta Norma desde o início dos planos de pensões. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais já existentes em 1 de Janeiro de 2004, bem como os decorrentes da adopção da Norma IAS 19, foram anulados/registados por contrapartida de resultados transitados nessa data.

As responsabilidades do BST com pensões de reforma são calculadas por peritos externos, com base no método “Projected Unit Credit”. A taxa de desconto utilizada nos estudos actuariais é determinada com base nas taxas de mercado relativas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos (Euros) e com maturidade semelhante à data de termo das obrigações do plano. Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda os cuidados médicos (SAMS), bem como o subsídio por morte na reforma.

Os ganhos e perdas actuariais resultantes: (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados; e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos como um activo ou um passivo. O seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor.

De acordo com o método do corredor, os ganhos e perdas actuariais diferidos acumulados no início do ano que excedam 10% do total das responsabilidades ou do valor do Fundo, dos dois o maior, reportados igualmente ao início do ano, são imputados a resultados durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano. Os ganhos e perdas actuariais acumulados que se situem dentro do referido limite, não são reconhecidos em resultados.

O BST regista como custo na demonstração dos resultados as seguintes componentes: - Custo dos juros do plano, líquido do rendimento esperado dos activos do Fundo de

Pensões, na rubrica “Juros e rendimentos / encargos similares”;

- Custo dos serviços correntes na rubrica de “Custos com o pessoal”; e

- Custo com reformas antecipadas, correspondentes ao acréscimo de responsabilidades pela passagem à situação de reforma, na rubrica de “Custos com o pessoal”.

Em 2007 e nos primeiros seis meses de 2008, o Banco utilizou parte da provisão para reestruturação de que dispunha para fazer face aos acréscimos de responsabilidades por serviços passados decorrentes da passagem de colaboradores à situação de reforma antecipada.

O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelo Fundo de Pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados do pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção da Norma IAS 19.

l) Prémios de antiguidade

Nos termos do ACT, o BST assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no activo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual, respectivamente, a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição), respectivamente.


55

O BST determina o valor actual das responsabilidades com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método “Projected Unit Credit”. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à população do BST. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades.

As responsabilidades por prémios de antiguidade são registadas na rubrica de “Outros passivos – prémios de antiguidade” (Nota 25).

m) Impostos sobre os lucros

O BST está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas do Banco para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC em Portugal nos termos do Artigo 85º do respectivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal.

A Sucursal Financeira Exterior na Região Autónoma da Madeira beneficia, ao abrigo do Artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto no Artigo 33º-A do EBF, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira.

Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os créditos fiscais são igualmente registados como impostos diferidos activos.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando se estimam que sejam recuperáveis e até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis.

Para efeito de registo dos impostos diferidos activos relativos ao ajustamento das responsabilidades com pensões para IAS/IFRS, calculado com referência a 1 de Janeiro de 2004, foi excluído da base de cálculo um montante de aproximadamente mEuros 88.684 que corresponde a mEuros 24.388 de imposto. Este imposto diferido activo não foi registado pelo facto do Banco considerar que existe o risco de não vir a ser recuperável.

Os impostos correntes e os impostos diferidos são reflectidos em resultados, com excepção dos impostos relativos a transacções directamente registadas em capitais próprios, nomeadamente, ganhos e perdas potenciais em títulos disponíveis para venda e em derivados de cobertura de fluxos de caixa.


56

2. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de

pressupostos por parte do Conselho de Administração do Banco. Estas estimativas são subjectivas por natureza e podem afectar o valor dos activos e passivos, proveitos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados.

Benefícios pós-emprego dos colaboradores As responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando

nomeadamente tábuas actuariais e pressupostos de crescimento das pensões e dos salários. Por outro lado, o rendimento esperado do Fundo de Pensões tem impacto no custo anual com pensões estimado. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efectuadas.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados activos, são utilizados

modelos ou técnicas de valorização, tal como descrito na Nota 1.3 e) supra. Consequentemente, as valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço.

Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros As perdas por imparidade em crédito concedido são determinadas conforme indicado na Nota 1.3 c)

supra. Deste modo, a determinação da imparidade através de análise individual corresponde ao julgamento do Banco quanto à situação económica e financeira dos clientes e à sua estimativa do valor das garantias associadas aos respectivos créditos, com o consequente impacto nos fluxos futuros de caixa esperados. A determinação da imparidade através de análise colectiva é efectuada com base em parâmetros históricos para tipologias de operações comparáveis, tendo em consideração estimativas de entrada em incumprimento e de recuperação.

Impostos O reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de resultados e de matéria

colectável futura. Adicionalmente, os impostos diferidos activos e passivos foram determinados com base na interpretação da legislação fiscal actual. Deste modo, alterações na legislação fiscal ou na sua interpretação por parte das autoridades competentes podem ter impacto no valor dos impostos diferidos.

No exercício de 2006, a Lei nº 53-A/2006, de 29 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado

para 2007, veio consagrar uma alteração ao Artigo 14º do Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro. Nos termos desta alteração, as entidades, sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, que estejam obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras individuais em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), definidas no Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal de 21 de Fevereiro, devem utilizar as mesmas para efeitos de apuramento do lucro tributável. Esta alteração produziu efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2006.


57

Para o efeito, o Orçamento do Estado para 2007 consagrou um conjunto de normas, aplicáveis ao exercício de 2006, as quais irão vigorar até que sejam introduzidas no Código do IRC as necessárias alterações no sentido de o adequar às novas realidades introduzidas pelas IAS/IFRS.

As normas transitórias em apreço, relativas a um conjunto de realidades decorrentes da introdução

das NCA, foram observadas para efeitos do apuramento do lucro tributável do exercício de 2007 e primeiro semestre de 2008, de acordo com a interpretação das mesmas por parte do Banco.

3. ACTIVIDADES DESCONTINUADAS Na sequência da reunião da Comissão Executiva do Banco de 21 de Março de 2007, tiveram início as

diligências tendentes ao encerramento da sucursal do Luxemburgo. Adicionalmente, em Junho de 2006 foi iniciado o processo de liquidação da Totta & Açores Finance

Ireland, Ltd. (TAFIL), o qual foi finalizado em Março de 2007 (Nota 5). Não obstante, em substância, não ocorreu a descontinuidade da operação do TAFIL, uma vez que a actividade antes desenvolvida por esta entidade foi continuada pela Totta Ireland, Plc.. Assim, apesar de em termos formais ter ocorrido a liquidação desta entidade, em termos substanciais, os activos e passivos anteriormente reflectidos nos livros do TAFIL, bem como as suas operações, passaram a estar reflectidas nos livros da Totta Ireland, Plc. e, consequentemente, mantiveram-se dentro do perímetro de consolidação.

O Conselho de Administração do Banco entende que, nos termos dos parágrafos 29, 30 e 31 da

Norma IAS 1, os montantes relativos à sucursal do Luxemburgo e ao TAFIL são imateriais. No entanto, tal como requerido no parágrafo 33 da mesma Norma, é divulgada informação adicional sobre estas entidades (Notas 4, 22 e 27).


58

4. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR SEGMENTOS Em 30 de Junho de 2008, o balanço por segmentos geográficos era como segue:

Actividade doméstica Actividade internacional Operações

Saldos comuns entre TotalPortugal Londres Madeira Luxemburgo e outros Total Irlanda Angola Porto Rico Outros Total segmentos consolidado

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 328.599 114 - 46 - 328.759 - 43.761 - - 43.761 - 372.520Disponibilidades em outras instituições de crédito 359.285 3.045 2.446 618 (6.881) 358.513 27.786 15.856 6.285 6.903 56.830 (49.012) 366.331Activos financeiros detidos para negociação 1.717.782 2.055 - 1 - 1.719.838 - 83.368 1.567 - 84.935 (120.285) 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - - - 95.813 - - - - - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 5.590.670 - - - - 5.590.670 2.105.000 50.388 - - 2.155.388 (5.905.563) 1.840.495Aplicações em instituições de crédito 8.595.736 3.741.116 70.392 5.356 (6.120.400) 6.292.200 1.870.780 27.556 477.183 325.030 2.700.549 (4.468.337) 4.524.412Crédito a clientes 27.597.648 1.756.492 22.673 5.280 - 29.382.093 - 118.127 1 - 118.128 662 29.500.883Derivados de cobertura 97.105 - - - - 97.105 - - 1.144 - 1.144 (1.110) 97.139Outros activos tangíveis 405.396 457 - 64 - 405.917 1 7.167 - 63 7.231 - 413.148Activos intangíveis 53.078 41 - 29 - 53.148 - 355 - - 355 - 53.503Investimentos em associadas 373.083 - 22.250 - - 395.333 - - - - - (375.228) 20.105Activos por impostos correntes 3.156 - 26 - - 3.182 - - - - - - 3.182Activos por impostos diferidos 226.072 - - - - 226.072 - 14 - - 14 - 226.086Outros activos 357.626 443 1.033 1.752 (45.847) 315.007 - 5.006 388 2.336 7.730 (27.297) 295.440Total do Activo Líquido 45.801.049 5.503.763 118.820 13.146 (6.173.128) 45.263.650 4.003.567 351.598 486.568 334.332 5.176.065 (10.946.170) 39.493.545

Passivo

Recursos de bancos centrais 840.651 28 - - - 840.679 - - - - - - 840.679Passivos financeiros detidos para negociação 1.619.445 2.029 - 15 - 1.621.489 24.970 126 1.838 - 26.934 (120.648) 1.527.775Recursos de outras instituições de crédito 11.428.107 1.766.668 2.513 5.465 (6.128.432) 7.074.321 1.737.290 5.124 347 - 1.742.761 (3.909.725) 4.907.357Recursos de clientes e outros empréstimos 12.900.489 140.592 106.654 6.707 - 13.154.442 - 276.636 242.725 207 519.568 (103.664) 13.570.346Responsabilidades representadas por títulos 16.333.876 2.706.130 - 466 - 19.040.472 1.820.253 - - - 1.820.253 (5.520.384) 15.340.341Derivados de cobertura 275.722 - - - - 275.722 - - 1.136 - 1.136 (996) 275.862Provisões 50.148 23.048 218 214 - 73.628 - 1.608 - 190 1.798 - 75.426Passivos por impostos correntes 16.335 1.665 - - - 18.000 10.279 1.959 - - 12.238 - 30.238Passivos por impostos diferidos 20.566 - - - - 20.566 700 - - - 700 - 21.266Passivos subordinados 349.486 827.140 - - - 1.176.626 - - - - - (814.168) 362.458Outros passivos 318.272 2.549 8 382 (18.959) 302.252 49 1.321 70 54 1.494 (1.147) 302.599Total do Passivo 44.153.097 5.469.849 109.393 13.249 (6.147.391) 43.598.197 3.593.541 286.774 246.116 451 4.126.882 (10.470.732) 37.254.347

Capital próprio 1.647.952 33.914 9.427 (103) (25.737) 1.665.453 410.026 64.824 240.452 333.881 1.049.183 (475.438) 2.239.198Total do passivo e do capital próprio 45.801.049 5.503.763 118.820 13.146 (6.173.128) 45.263.650 4.003.567 351.598 486.568 334.332 5.176.065 (10.946.170) 39.493.545


59

Em 31 de Dezembro de 2007, o balanço por segmentos geográficos era como segue:

Actividade doméstica Actividade internacional Operações

Saldos comuns entre TotalPortugal Londres Madeira Luxemburgo e outros Total Irlanda Angola Porto Rico Outros Total segmentos consolidado

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 371.412 137 134 - 371.683 - 53.517 - - 53.517 - 425.200Disponibilidades em outras instituições de crédito 381.544 1.202 3.383 2.771 (9.101) 379.799 21.995 10.560 7.423 760 40.738 (40.249) 380.288Activos financeiros detidos para negociação 1.432.849 1.934 - 1 - 1.434.784 - 66.148 653 - 66.801 (113.627) 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - - - 407.028 - - - - - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 4.004.967 - - - - 4.004.967 1.932.587 47.033 - - 1.979.620 (4.128.491) 1.856.096Aplicações em instituições de crédito 8.554.376 4.021.854 89.703 4.476 (6.653.103) 6.017.306 1.243.235 37.954 486.147 332.315 2.099.651 (3.747.173) 4.369.784Crédito a clientes 25.655.522 2.121.947 22.026 13.937 - 27.813.432 - 103.225 - - 103.225 619 27.917.276Derivados de cobertura 77.403 - - - - 77.403 - - 1.068 - 1.068 (1.065) 77.406Outros activos tangíveis 412.492 504 - 92 - 413.088 2 7.556 - 59 7.617 - 420.705Activos intangíveis 47.469 52 - 39 - 47.560 - 447 - - 447 - 48.007Investimentos em associadas 370.475 - - - - 370.475 - - - 23.827 23.827 (373.337) 20.965Activos por impostos correntes 2.065 - - - - 2.065 - - - 5 5 - 2.070Activos por impostos diferidos 241.021 - - - - 241.021 - 15 - - 15 - 241.036Outros activos 299.989 354 - 440 (31.544) 269.239 - 1.270 1 2.373 3.644 (27.402) 245.481Total do Activo Líquido 42.258.612 6.147.984 115.112 21.890 (6.693.748) 41.849.850 3.197.819 327.725 495.292 359.339 4.380.175 (8.430.725) 37.799.300

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.128.278 30 - - - 2.128.308 - - - - - - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.336.658 1.906 - 14 - 1.338.578 24.876 48 968 - 25.892 (113.450) 1.251.020Recursos de outras instituições de crédito 11.549.321 2.008.000 5.523 13.139 (6.661.283) 6.914.700 1.618.562 8.554 4.642 - 1.631.758 (3.165.179) 5.381.279Recursos de clientes e outros empréstimos 11.201.099 153.146 98.112 7.404 - 11.459.761 - 247.335 238.862 24.049 510.246 (103.750) 11.866.257Responsabilidades representadas por títulos 13.320.651 3.076.275 - 608 - 16.397.534 1.192.471 - - - 1.192.471 (3.734.835) 13.855.170Derivados de cobertura 235.098 - - - - 235.098 - - 1.282 - 1.282 (1.194) 235.186Provisões 61832 25.856 217 389 - 88.294 - 1.969 - 204 2.173 - 90.467Passivos por impostos correntes 12.519 870 - 947 - 14.336 2.966 5.981 - - 8.947 - 23.283Passivos por impostos diferidos 24.489 - - - - 24.489 605 - - - 605 - 25.094Passivos subordinados 406.668 843.326 - - - 1.249.994 - - - - - (829.673) 420.321Outros passivos 275.616 3.220 2 643 (921) 278.560 75 1.374 124 58 1.631 (716) 279.475Total do Passivo 40.552.229 6.112.629 103.854 23.144 (6.662.204) 40.129.652 2.839.555 265.261 245.878 24.311 3.375.005 (7.948.797) 35.555.860

Capital próprio 1.706.383 35.355 11.258 (1.254) (31.544) 1.720.198 358.264 62.464 249.414 335.028 1.005.170 (481.928) 2.243.440Total do passivo e do capital próprio 42.258.612 6.147.984 115.112 21.890 (6.693.748) 41.849.850 3.197.819 327.725 495.292 359.339 4.380.175 (8.430.725) 37.799.300


60

No primeiro semestre de 2008, a demonstração dos resultados por segmentos geográficos era como segue:

Actividade doméstica Actividade internacional OperaçõesSaldos entre Total

Portugal Londres Madeira Luxemburgo Comuns Total Irlanda Angola Porto Rico Outros Total segmentos consolidado

Juros e rendimentos similares 1.838.836 147.997 2.239 517 (141.364) 1.848.225 122.355 11.589 13.759 7.132 154.835 (267.531) 1.735.529Juros e encargos similares (1.587.779) (138.832) (1.811) (265) 141.364 (1.587.323) (62.190) (2.290) (5.817) - (70.297) 273.258 (1.384.362)Margem financeira 251.057 9.165 428 252 - 260.902 60.165 9.299 7.942 7.132 84.538 5.727 351.167Rendimentos de instrumentos de capital 3.961 - - - - 3.961 - - - - - - 3.961Rendimentos de serviços e comissões 188.609 2.686 3 9 (6) 191.301 - 2.031 - 668 2.699 (8.063) 185.937Encargos com serviços e comissões (26.089) (785) - (3) 6 (26.871) (123) (154) - (498) (775) 2.113 (25.533)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido) 17.584 - - - - 17.584 (400) (305) (31) - (736) 224 17.072Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido) 128 - - - - 128 - (1) - - (1) - 127Resultados de reavaliação cambial (líquido) 1.065 43 3 - - 1.111 (194) 3.500 10 102 3.418 - 4.529Resultados de outros activos 1.485 - - (1) - 1.484 - - - - - - 1.484Outros resultados de exploração 439 7 (25) 529 - 950 - 61 (2) (39) 20 (2.044) (1.074)Produto bancário 438.239 11.116 409 786 - 450.550 59.448 14.431 7.919 7.365 89.163 (2.043) 537.670Custos com o pessoal (137.047) (1.119) - (148) - (138.314) (92) (2.515) (90) (348) (3.045) - (141.359)Gastos gerais administrativos (72.950) (642) - (270) - (73.862) (186) (1.642) (55) (142) (2.025) 2.044 (73.843)Depreciações e amortizações (32.367) (72) - (29) - (32.468) - (323) - (9) (332) - (32.800)Provisões líquidas de anulações (1.252) 2.808 - 39 - 1.595 - (41) - - (41) - 1.554Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (10.353) (170) - 116 - (10.407) - (1.231) - - (1.231) - (11.638)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações (32) - - - - (32) - - - - - - (32)Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (11.024) - - (600) - (11.624) - - - - - - (11.624)Resultados de associadas 2.172 - - - - 2.172 - - - - - - 2.172Resultados antes de impostos e de interesses minoritários 175.386 11.921 409 (106) - 187.610 59.170 8.679 7.774 6.866 82.489 1 270.100Impostos correntes (17.091) (805) - 4 - (17.892) (7.314) (2.012) - (23) (9.349) - (27.241)Impostos diferidos (13.306) - - - - (13.306) (94) - - - (94) - (13.400)Resultado consolidado do período 144.989 11.116 409 (102) - 156.412 51.762 6.667 7.774 6.843 73.046 1 229.459Interesses minoritários - - - - - - - - - - - 1 1Resultado consolidado do período atribuível aos accionistas do BST 144.989 11.116 409 (102) - 156.412 51.762 6.667 7.774 6.843 73.046 - 229.458


61

No primeiro semestre de 2007, a demonstração dos resultados por segmentos geográficos era como segue:

Actividade doméstica Actividade internacional OperaçõesSaldos entre Total

Portugal Londres Madeira Luxemburgo Comuns Total Irlanda Angola Porto Rico Outros Total segmentos consolidado

Juros e rendimentos similares 1.612.240 165.593 3.069 2.641 (157.001) 1.626.542 95.640 9.987 14.487 9.083 129.197 (162.225) 1.593.514Juros e encargos similares (1.369.064) (156.675) (2.056) (1.967) 157.001 (1.372.761) (45.702) (1.609) (5.288) (1.881) (54.480) 166.582 (1.260.659)Margem financeira 243.176 8.918 1.013 674 - 253.781 49.938 8.378 9.199 7.202 74.717 4.357 332.855Rendimentos de instrumentos de capital 7.033 - - - - 7.033 - - - - - - 7.033Rendimentos de serviços e comissões 178.760 4.621 3 225 (76) 183.533 - 1.911 - 744 2.655 (6.629) 179.559Encargos com serviços e comissões (21.924) (1.085) - (21) 76 (22.954) (61) (194) (2) (875) (1.132) 1.945 (22.141)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido) (2.911) - - - - (2.911) (330) 10 18 - (302) 328 (2.885)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido) 65.920 - - - - 65.920 - (1.595) - - (1.595) - 64.325Resultados de reavaliação cambial (líquido) 1.735 53 4 2 - 1.794 (62) 3.586 16 41 3.581 - 5.375Resultados de outros activos 15.331 - - - - 15.331 - - - - - - 15.331Outros resultados de exploração 1.020 (123) (26) 7 - 878 - 349 (7) (40) 302 (2.040) (860)Produto bancário 488.140 12.384 994 887 - 502.405 49.485 12.445 9.224 7.072 78.226 (2.039) 578.592Custos com o pessoal (135.128) (977) - (479) - (136.584) (88) (2.142) (87) (397) (2.714) - (139.298)Gastos gerais administrativos (73.320) (653) - (323) - (74.296) (170) (1.683) (64) (174) (2.091) 2.040 (74.347)Depreciações e amortizações (32.786) (98) - (40) - (32.924) (1) (199) - (19) (219) - (33.143)Provisões líquidas de anulações (30.829) (6.304) - 34 - (37.099) - 48 - - 48 - (37.051)Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (38.199) (33) - (22) - (38.254) - (329) - - (329) - (38.583)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 19 - - - - 19 - - - - - - 19Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (18.090) - - - - (18.090) - - - - - - (18.090)Resultados de associadas 2.022 - - - - 2.022 - - - - - - 2.022Resultados antes de impostos e de interesses minoritários 161.829 4.319 994 57 (0) 167.199 49.226 8.140 9.073 6.482 72.921 1 240.121Impostos correntes (38.218) (404) - - - (38.622) (6.023) (2.474) - (6) (8.503) - (47.125)Impostos diferidos 5.943 - - - - 5.943 (172) - - - (172) - 5.771Resultado consolidado do período 129.554 3.915 994 57 (0) 134.520 43.031 5.666 9.073 6.476 64.246 1 198.767Interesses minoritários - - - - - - - - - - - 1 1Resultado consolidado do período atribuível aos accionistas do BST 129.554 3.915 994 57 (0) 134.520 43.031 5.666 9.073 6.476 64.246 - 198.766


62

No relato por segmentos do Banco foram consideradas as principais áreas de negócio que a seguir se referem: Banca Maiorista: incorpora os negócios da banca de investimento e mercados. Integra ainda as operações realizadas com grandes empresas que operam dentro do modelo de relação global, isto é, uma só equipa gere todas as relações do banco com a empresa.

Banca de Retalho: refere-se essencialmente a operações de concessão de crédito e à captação de recursos relacionadas com clientes particulares e negócios com facturação inferior a cinco milhões de Euros, canalizadas pela rede de balcões e serviços disponibilizados por telefone e Internet.

Banca Comercial: são consideradas nesta área as empresas com facturação entre 5 e 125 milhões de Euros. Esta actividade é suportada pela rede de balcões e por serviços especializados, incluindo diversos produtos, nomeadamente empréstimos, financiamento de projectos, de comércio e às exportações e Imobiliário.

Actividades Corporativas: nesta área é considerada toda a actividade desenvolvida no Grupo e que dá suporte às actividades principais mas que não está directamente relacionada com o core business.

A demonstração dos resultados do primeiro semestre de 2008 e algumas rubricas do balanço mais significativas, por segmentos de negócios, apresentam o seguinte detalhe:

Banca Banca de Banca Actividades TotalMaiorista Retalho Comercial Corporativas Consolidado

Margem Financeira Estrita 4.740 300.295 39.344 6.788 351.167Rendimento de Instrumentos de Capital - - - 3.961 3.961Margem Financeira Alargada 4.740 300.295 39.344 10.749 355.128

Comissões líquidas 4.812 137.533 17.824 235 160.404Outros Resultados da Actividade Bancária - 4.698 (216) (5.556) (1.074)Margem Comercial 9.552 442.526 56.952 5.428 514.458

Resultado de Operações Financeiras 12.561 5.628 8.385 (3.362) 23.212Produto Bancário 22.113 448.154 65.337 2.066 537.670

Custos de transformação (2.048) (195.985) (17.235) 66 (215.202)Amortizações (7) (30.224) (2.236) (333) (32.800)Margem de Exploração 20.058 221.945 45.866 1.799 289.668

Imparidade e Provisões, líquidas de anulações 8 (4.126) (2.663) (14.959) (21.740)Resultados de associadas - - - 2.172 2.172Resultado antes de Impostos 20.066 217.819 43.203 (10.988) 270.100

Impostos (3.019) (32.774) (6.501) 1.653 (40.641)Interesses minoritários - (3) (10) 12 (1)

Resultado Líquido 17.047 185.042 36.692 (9.323) 229.458


63


Activo

Crédito a Clientes Crédito Hipotecário - 15.923.218 - - 15.923.218 Crédito ao Consumo - 1.482.601 - - 1.482.601 Outros Créditos 4.815.299 3.103.688 4.176.077 - 12.095.064

4.815.299 20.509.507 4.176.077 - 29.500.883

Passivo

Recursos em Balanço Recursos de Clientes e outros empréstimos 860.802 11.091.947 1.617.597 - 13.570.346 Responsabilidades Representadas por Títulos - 1.350.908 1.182.106 12.807.327 15.340.341

860.802 12.442.855 2.799.703 12.807.327 28.910.687

Garantias e Avales 619.187 246.080 749.107 - 1.614.374

Fundos de Investimento - 3.752.676 385.601 - 4.138.277

A demonstração dos resultados do primeiro semestre de 2007 e algumas rubricas do balanço mais significativas em 31 de Dezembro de 2007, por segmentos de negócios, apresentam o seguinte detalhe:


Margem Financeira Estrita 2.135 276.039 37.863 16.818 332.855Rendimento de Instrumentos de Capital - - - 7.033 7.033Margem Financeira Alargada 2.135 276.039 37.863 23.851 339.888

Comissões líquidas 18 134.960 22.417 23 157.418Outros Resultados da Actividade Bancária - (802) 349 (407) (860)Margem Comercial 2.153 410.197 60.629 23.467 496.446

Resultado de Operações Financeiras 6.030 (4.399) 9.845 70.670 82.146Produto Bancário 8.183 405.798 70.474 94.137 578.592

Custos de transformação (1.846) (190.131) (17.721) (3.947) (213.645)Amortizações (117) (30.578) (2.164) (284) (33.143)Margem de Exploração 6.220 185.089 50.589 89.906 331.804

Imparidade e Provisões, líquidas de anulações (117) (82.971) (10.233) (384) (93.705)Resultados de associadas - - - 2.022 2.022Resultado antes de Impostos 6.103 102.118 40.356 91.544 240.121

Impostos (1.617) (21.449) (11.011) (7.277) (41.354)Interesses minoritários - (13) (9) 21 (1)

Resultado Líquido 4.486 80.656 29.336 84.288 198.766

Banca de Banca Actividades TotalRetalho Comercial Corporativas Consolidado

Activo

Crédito a Clientes Crédito Hipotecário 15.463.446 - - 15.463.446 Crédito ao Consumo 1.399.292 - - 1.399.292 Outros Créditos 3.804.577 7.249.961 - 11.054.538

20.667.314 7.249.961 - 27.917.276

Passivo

Recursos em Balanço Recursos de Clientes e outros empréstimos 9.882.726 1.983.530 - 11.866.257 Responsabilidades Representadas por Títulos 1.331.556 1.168.086 11.355.528 13.855.170

11.214.283 3.151.616 11.355.528 25.721.427

Garantias e Avales 109.646 1.347.623 - 1.457.269

Fundos de Investimento 4.793.502 465.080 - 5.258.582


64

5. EMPRESAS DO GRUPO E TRANSACÇÕES OCORRIDAS NO PERIODO

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as empresas subsidiárias e associadas e os seus dados financeiros mais significativos, retirados das respectivas demonstrações financeiras individuais, excluindo ajustamentos de conversão para IAS/IFRS, podem ser resumidos da seguinte forma:

Participação (%) Participação (%) Activo Capitais Resultado

directa efectiva líquido Próprios do exercícioEmpresa Jun/08 2007 Jun/08 2007 Jun/08 2007 Jun/08 2007 Jun/08 2007

BANCO SANTANDER TOTTA, S.A. - - 100,00 100,00 43.285.820 39.692.428 1.726.433 1.759.263 207.460 343.399BANCO TOTTA DE ANGOLA, S.A. 99,98 99,98 99,98 99,98 360.396 335.533 69.344 67.380 6.601 14.295TOTTA & AÇORES FINANCING (1) (5) 100,00 100,00 100,00 100,00 306.212 300.034 306.212 300.034 6.371 12.584PINTO TOTTA INTERNATIONAL FINANCE 50,00 50,00 50,00 50,00 (32) 34 32 34 - -SERFIN INTERNATIONAL BANK & TRUST 100,00 - 100,00 100,00 27.451 28.698 27.035 28.259 666 1.612TOTTA & AÇORES, INC. - NEWARK 100,00 100,00 100,00 100,00 661 676 626 638 31 80TOTTA IRELAND, PLC (4) 100,00 100,00 100,00 100,00 4.686.669 4.315.111 405.127 354.026 63.320 12.220MADEISISA, S.G.P.S. 100,00 100,00 100,00 100,00 32.904 33.193 10.649 9.360 136 222TOTTA URBE - Emp.Admin. e Construções, S.A. (2) 100,00 100,00 100,00 100,00 126.989 126.980 107.120 107.647 (519) 3.657BENIM - Sociedade Imobiliária, S.A (7) - - 25 25 n/d 11.788 n/d 7.870 n/d (10)TOTTA CRÉDITO ESPECIALIZADO, IFIC,S.A. (3) 16,12 16,12 16,12 16,12 2.381.490 2.320.110 119.421 124.609 13.614 22.825BST INTERNATIONAL BANK, INC. - PORTO RICO (1) (6) 100,00 100,00 100,00 100,00 485.124 494.708 239.806 248.681 7.813 18.015HIPOTOTTA NO. 1 PLC 0,00 0,00 0,00 0,00 465.195 551.827 (2.456) (2.922) (472) (478)HIPOTOTTA NO. 2 PLC 0,00 0,00 0,00 0,00 1.338.022 1.539.517 (9.075) (8.877) (2.248) (150)HIPOTOTTA NO. 3 PLC - - - - 2.163.390 2.443.809 (12.760) (14.263) (1.938) 282HIPOTOTTA NO. 4 PLC - - - - 1.922.064 2.165.140 (11.993) (12.190) (1.939) (2.456)HIPOTOTTA NO. 5 PLC - - - - 1.677.576 1.861.677 (6.108) (52) (266) (92)HIPOTOTTA NO. 6 LTD - - - - 2.098.643 2.239.974 (7.102) - (215) -HIPOTOTTA NO. 7 LTD - - - - 1.993.786 - (3) - (3) -HIPOTOTTA NO. 1 FTC - - - - 456.623 543.423 449.993 533.090 (484) (520)HIPOTOTTA NO. 2 FTC - - - - 1.324.446 1.523.609 1.304.287 1.492.746 (2.254) (1.227)HIPOTOTTA NO. 3 FTC - - - - 2.159.546 2.441.786 2.130.153 2.399.647 (2.890) (1.746)HIPOTOTTA NO. 4 FTC - - - - 1.928.819 2.174.865 1.905.400 2.145.853 (1.982) (2.507)HIPOTOTTA NO. 5 FTC - - - - 1.680.113 1.857.138 1.658.269 1.840.130 (280) (93)HIPOTOTTA NO. 6 FTC - - - - 2.094.523 2.224.066 2.059.916 2.200.000 (235) -HIPOTOTTA NO. 7 FTC - - - - 1.974.265 - 1.956.731 - (3) -

n/d - não disponível

Método deEmpresa Actividade Sede consolidação

BANCO SANTANDER TOTTA, S.A. Bancária Lisboa MatrizBANCO TOTTA DE ANGOLA, S.A. Bancária Luanda IntegralTOTTA & AÇORES FINANCING Bancária Ilhas Cayman IntegralPINTO TOTTA INTERNATIONAL FINANCE Bancária Ilhas Cayman PorporcionalSERFIN INTERNATIONAL BANK & TRUST Bancária Ilhas Cayman IntegralTOTTA & AÇORES, INC. - NEWARK Captação de fundos EUA IntegralTOTTA IRELAND, PLC Gestão de investimentos Irlanda IntegralMADEISISA, S.G.P.S. Gestão de participações sociais Funchal IntegralTOTTA URBE - Emp.Admin. e Construções, S.A. Gestão de propriedades Lisboa IntegralBENIM - Sociedade Imobiliária, S.A Promoção imobiliária Lisboa (3)TOTTA CRÉDITO ESPECIALIZADO, IFIC, S.A. Leasing mobiliário Lisboa (3)BST INTERNATIONAL BANK, INC. - PORTO RICO Bancária Porto Rico IntegralHIPOTOTTA NO. 1 PLC Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 2 PLC Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 3 PLC Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 4 PLC Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 5 PLC Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 6 LTD Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 7 LTD Gestão de Investimentos Irlanda IntegralHIPOTOTTA NO. 1 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal IntegralHIPOTOTTA NO. 2 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal IntegralHIPOTOTTA NO. 3 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal IntegralHIPOTOTTA NO. 4 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal IntegralHIPOTOTTA NO. 5 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal IntegralHIPOTOTTA NO. 6 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal IntegralHIPOTOTTA NO. 7 FTC Fundos de titularização de créditos Portugal Integral


65

(1) A situação líquida desta sociedade inclui a emissão de acções preferenciais com natureza de capital que foram subscritas por entidades do Grupo Santander (Nota 28).

(2) A situação líquida desta entidade inclui prestações suplementares no montante de mEuros 99.760.

(3) Valorizada por equivalência patrimonial. (4) O montante reflectido na coluna do “Resultado do exercício” de 2007 corresponde ao resultado líquido

apurado no mês de Dezembro desse ano, em virtude desta entidade encerrar o seu exercício económico em 30 de Novembro. No período compreendido entre 1 de Janeiro e 30 de Novembro de 2007, o resultado líquido da Totta Ireland, Plc. ascendeu a mEuros 72.046.

(5) O capital está representado por 50.000 acções ordinárias com o valor nominal de 1 Dólar dos Estados Unidos

cada e por 300.000 acções preferenciais sem direito de voto com um valor unitário de 1.000 Euros cada. Considerando as acções preferenciais, a participação efectiva do Banco nesta entidade é de 0,01%.

(6) O capital está representado por 5.000.000 de acções ordinárias com o valor nominal de 1 Dólar dos Estados

Unidos cada e por 3.600 acções preferenciais sem direito de voto com um valor unitário de 100.000 Dólares dos Estados Unidos cada. Considerando as acções preferenciais, a participação efectiva do Banco nesta entidade é de 1,37%.

(7) Esta empresa não apresenta contas semestrais.

De acordo com a Norma IAS 27 e a SIC 12, o Banco passou a incluir nas suas demonstrações financeiras consolidadas as entidades de propósito especial (SPE) criadas no âmbito de operações de securitização, dado que detém a maior parte dos riscos e benefícios associados à respectiva actividade (Nota 44). Estas entidades estão acima indicadas como Hipototta nº 1 FTC, Hipototta nº 2 FTC, Hipototta nº 3 FTC, Hipototta nº 4 FTC, Hipototta nº 5 FTC, Hipototta nº 6 FTC e Hipototta nº 7 FTC (fundos de titularização de créditos) e Hipototta nº 1 PLC, Hipototta nº 2 PLC, Hipototta nº 3 PLC, Hipototta nº 4 PLC, Hipototta nº 5 PLC, Hipototta nº 6 Ltd e Hipototta nº 7 Ltd (entidades que subscreveram as unidades de participação dos fundos de titularização).

As principais alterações verificadas no exercício de 2007 ao nível das empresas do Grupo consistiram na conclusão do processo de liquidação do TAFIL – Totta e Açores Finance Ireland, Ltd. e na deliberação de iniciar o processo de encerramento da Sucursal do Luxemburgo.

Em Março de 2006, o BST assinou um acordo com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD), para uma parceria no Banco Totta de Angola, S.A., através da constituição de uma entidade autónoma que será participada em 50% pelo BST e em 50% pela CGD. Esta entidade irá deter 60.314.284 acções, correspondentes a 76% do Banco Totta de Angola, S.A., actualmente detidas pelo BST e registadas por mEuros 21.452 ao nível das suas demonstrações financeiras individuais. As remanescentes 19.034.648 acções detidas pelo BST, correspondentes a 23,985% do capital do Banco Totta de Angola, S.A., poderão ser vendidas a uma terceira entidade após acordo prévio com a CGD. Esta transacção não foi ainda concretizada, por não se ter obtido até à data autorização das Autoridades Angolanas. Nos termos do acordo inicial, o Banco recebeu mEuros 15.000 da CGD, que se encontram registados na rubrica de “Outros passivos” (Nota 25). Este acordo poderá vir a ser alterado no âmbito da obtenção da autorização das Autoridades Angolanas.


66

6. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Caixa 175.129 212.187 Depósitos à ordem em bancos centrais: Banco de Portugal 164.246 174.377 Em Bancos Centrais no Estrangeiro 33.145 38.636 ----------- ----------- 372.520 425.200 ====== ====== De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu,

a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes com maturidades inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de 100.000 Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

7. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Disponibilidades sobre instituições de crédito no País Depósitos à ordem 72.947 121.472 Cheques a cobrar 149.004 177.157 Disponibilidades sobre instituições de crédito no estrangeiro Depósitos à ordem 142.961 79.618 Cheques a cobrar 1.419 2.041 ----------- ----------- 366.331 380.288 ====== ====== 8. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Títulos Acções 19.196 - Unidades de Participação 177.240 162.150 Títulos do Banco Central de Angola 83.368 66.097 ----------- ----------- 279.804 228.247 Derivados Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo 1.404.684 1.159.711 ------------- ------------- 1.684.488 1.387.958 ======= =======

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Unidades de Participação refere-se essencialmente a fundos mobiliários e imobiliários geridos por entidades do Grupo Santander. O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica com referência a 30 de Junho de 2008 é apresentado no Anexo I.


67

A rubrica de instrumentos financeiros derivados tem a seguinte composição:

30/06/2008 31/12/2007Activo Passivo Líquido Activo Passivo Líquido

(Nota 13) (Nota 13)

FRA's - - - - 912 (912)Forwards 890 - 890 838 114 724Swaps

Contratos de taxa de câmbio (currency swaps) - 62.232 (62.232) 175 13.421 (13.246)Contratos de taxa de juro (interest rate swaps) 469.503 583.322 (113.819) 440.225 516.678 (76.453)Contratos sobre cotações (equity swaps) 100.150 63.377 36.773 39.729 23.312 16.417

Opções 391.966 380.986 10.980 417.006 430.953 (13.947)Contratos de garantia de taxa de juro (Caps & Floors) 437.777 437.554 223 261.327 265.219 (3.892)Futuros 4.398 304 4.094 411 411 -

1.404.684 1.527.775 (123.091) 1.159.711 1.251.020 (91.309)

9. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo - OT 5,45 SET. 2013 (Anexo I) 95.813 407.028 ====== ====== 10. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição:

Custo de Juros a Reserva de justo valor Valor aquisição receber Positiva Negativa Total Imparidade de balanço

(Nota 26) (Nota 22)Instrumentos de dívida

Emitidos por residentesObrigações do Tesouro 103.740 677 - (1.615) (1.615) (233) 102.569Outros emissores públicos nacionais 15.000 2 - (15) (15) - 14.987Outros residentes

Dívida não subordinada 258.419 1.773 - (251) (251) (297) 259.644Dívida subordinada 119.739 623 - (4.145) (4.145) - 116.217

Emitidos por não residentesDe emissores públicos estrangeiros 50.617 (503) - - - - 50.114Outros não residentes 1.249.306 10.799 - - - - 1.260.105

Instrumentos de capitalEmitidos por residentes

Valorizados ao justo valor 58.871 - 313 (2.928) (2.615) (35.850) 20.406Valorizados ao custo histórico 21.412 - - - - (5.636) 15.776

Emitidos por não residentesValorizados ao custo histórico 1.423 - - - - (746) 677

1.878.527 13.371 313 (8.954) (8.641) (42.762) 1.840.495

30/06/2008


68

Custo de Juros a Reserva de justo valor Valor aquisição receber Positiva Negativa Total Imparidade de balanço

(Nota 26) (Nota 22)Instrumentos de dívida

Emitidos por residentesObrigações do Tesouro 104.601 3.616 - (274) (274) (189) 107.754Outros emissores públicos nacionais 15.000 4 - (517) (517) - 14.487Outros residentes

Dívida não subordinada 234.260 1.796 120 (232) (112) (310) 235.634Dívida subordinada 119.736 600 74 (28.761) (28.687) - 91.649

Emitidos por não residentesDe emissores públicos estrangeiros 46.723 13 - - - - 46.736Outros não residentes 1.300.348 10.960 - - - - 1.311.308


Valorizados ao justo valor 56.642 - 11.845 (546) 11.299 (35.978) 31.963Valorizados ao custo histórico 21.499 - - - - (5.635) 15.864


1.900.256 16.989 12.039 (30.330) (18.291) (42.858) 1.856.096

31-12-2007

Em 2007, o Banco vendeu 16.574.849 de acções do Banco BPI, S.A., pelo montante de mEuros

106.908, tendo sido registada uma mais valias total de mEuros 64.032. Em 2007 foram ainda vendidas pela Totta Urbe 3.264.553 acções do Banco BPI, S.A. pelo montante de mEuros 21.056, tendo sido registadas mais valias de mEuros 1.696 (Nota 36).

O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica com referência a 30 de Junho de 2008 é apresentado no Anexo I.

11. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Aplicações em instituições de crédito no País Aplicações a muito curto prazo 60.000 - Depósitos 4.541 292.670 Empréstimos 2.556.561 2.506.567 Aplicações subordinadas 50.000 50.000 Juros a receber 11.533 12.226 -------------- ------------- 2.682.635 2.861.463 -------------- ------------- Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Aplicações a muito curto prazo 135.561 37.327 Depósitos 1.682.982 1.455.575 Outras aplicações 9.065 8.388 Juros a receber 14.169 7.031 ------------- ------------- 1.841.777 1.508.321 ------------- ------------- 4.524.412 4.369.784 ======== ========


69

12. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Crédito geral Crédito interno A empresas Crédito em conta corrente 2.006.083 1.872.566 Empréstimos 4.268.978 4.266.573 Locação financeira 1.592 1.631 Descontos e outros créditos titulados por efeitos 405.087 434.251 Descobertos 572.872 410.163 Outros créditos 80.280 86.927 A particulares Habitação 4.677.694 5.028.196 Consumo e outros 1.988.110 1.910.395 Crédito ao exterior A empresas Crédito em conta corrente 47.482 513.165 Empréstimos 113.571 506.966 Descontos e outros créditos titulados por efeitos 304 318 Descobertos 513.285 2.453 Outros créditos 7 5 A particulares Habitação 481.093 447.323 Consumo e outros 88.425 36.169 --------------- --------------- 15.244.863 15.517.101 --------------- --------------- Crédito titulado Títulos de dívida não subordinada emitidos por residentes Papel comercial 3.048.609 2.086.794 ------------- ------------- Activos titularizados não desreconhecidos Crédito à habitação (Nota 44) . Hipototta nº 1 442.217 522.278 . Hipototta nº 2 1.280.214 1.464.157 . Hipototta nº 3 2.098.543 2.379.671 . Hipototta nº 4 1.877.861 2.126.001 . Hipototta nº 5 1.620.212 1.807.709 . Hipototta nº 6 1.993.323 2.151.921 . Hipototta nº 7 1.930.208 - --------------- ------------- 11.242.578 10.451.737 --------------- ------------- Crédito e juros vencidos Até 90 dias 23.305 16.823 Há mais de 90 dias 150.773 87.177 Activos titularizados não desreconhecidos 62.772 37.407 ----------- ------------ 236.850 141.407 --------------- --------------- 29.772.900 28.197.039 --------------- ---------------


70

30-06-2008 31-12-2007 Juros a receber Crédito geral 89.537 85.262 Crédito titulado 11.368 8.868 Activos titularizados não desreconhecidos 59.870 59.344 Despesas com encargo diferido 123.291 112.157 Comissões associadas ao custo amortizado (líquidas) ( 111.984 ) ( 101.661 ) Correcções de valor de activos objecto de cobertura ( 3.061 ) ( 1.738 ) ----------- ---------- 169.021 162.232 ----------- --------------- 29.941.921 28.359.271 Imparidade em crédito a clientes (Nota 22) ( 441.038 ) ( 441.995 ) --------------- ---------------- 29.500.883 27.917.276 ========= =========

No primeiro semestre de 2008 e em 2007 foram vendidas carteiras de crédito à habitação e a empresas, maioritariamente constituídas por crédito vencido e por crédito já abatido ao activo. Como resultado destas operações, no primeiro semestre de 2008 e de 2007, foram registados ganhos no montante de mEuros 1.500 e mEuros 14.914, respectivamente. No primeiro semestre de 2008 foram ainda registadas perdas líquidas referentes a ajustes às vendas efectuadas anteriormente no montante de mEuros 2.432 (Nota 38).

O movimento ocorrido na imparidade em crédito a clientes durante primeiro semestre de 2008 e 2007

é apresentado na Nota 22.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o crédito e juros vencidos por prazo de incumprimento apresentava o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007 Até três meses 28.088 19.163 Entre três e seis meses 54.395 20.658 Entre seis meses e um ano 80.841 53.365 Entre um ano e três anos 67.725 43.690 Mais de três anos 5.801 4.531 ----------- ----------- 236.850 141.407 ====== ======


71

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a composição da carteira de crédito concedido a clientes por sectores de actividade é a seguinte:

30-06-2008

Vivo Vencido Total %

Agricultura e silvicultura 167.622 3.292 170.915 0,57%Pescas 1.985 91 2.076 0,01%Indústrias extractivas 112.581 340 112.921 0,38%Indústrias transformadoras:Alimentação, bebidas e tabaco 190.765 805 191.570 0,64%Têxteis, vestuário e couro 212.366 2.481 214.847 0,72%Madeira e cortiça 142.310 731 143.041 0,48%Papel, gráficas e editoriais 42.397 380 42.777 0,14%Indústria química 120.599 206 120.805 0,41%Indústrias Cerâmicas, do vidro e do cimento 110.150 904 111.054 0,37%Metalurgia 136.004 1.202 137.205 0,46%Máquinas e material de transporte 175.756 2.264 178.020 0,60%

Químicas e Farmacêuticas 415 - 415 0,00%Electricidade, água e gás 767.833 149 767.982 2,58%Construção e obras públicas 1.827.337 18.100 1.845.437 6,20%Comércio e hotelaria:Comércio por grosso 628.162 7.253 635.415 2,13%Comércio de retalho 760.643 6.443 767.085 2,58%Restaurantes e hotéis 207.443 1.437 208.880 0,70%

Transportes e comunicações 1.364.392 758 1.365.150 4,59%Instituições financeiras não monetárias 1.410.907 34 1.410.941 4,74%Sector público administrativo 454.346 2.267 456.613 1,53%Outras empresas de serviços 1.660.951 27.979 1.688.930 5,67%Crédito a particulares 6.634.860 95.613 6.730.472 22,61%Activos titularizados não desreconhecidos 11.242.578 62.772 11.305.349 37,97%Crédito ao exterior 128.839 420 129.258 0,43%Outros créditos 1.034.810 931 1.035.741 3,48%

29.536.050 236.850 29.772.900 100,00%

31-12-2007


Agricultura e silvicultura 275.676 2.266 277.942 0,93%Pescas 3.271 11 3.282 0,01%Indústrias extractivas 478.607 278 478.885 1,61%Indústrias transformadoras:Alimentação, bebidas e tabaco 216.292 810 217.102 0,73%Têxteis, vestuário e couro 215.584 3.086 218.670 0,73%Madeira e cortiça 73.739 1.176 74.915 0,25%Papel, gráficas e editoriais 102.934 471 103.405 0,35%Indústria química 108.409 121 108.530 0,36%Indústrias Cerâmicas, do vidro e do cimento 110.479 659 111.138 0,37%Metalurgia 106.343 524 106.867 0,36%Máquinas e material de transporte 148.637 2.104 150.741 0,51%

Químicas e Farmacêuticas 362 - 362 0,00%Electricidade, água e gás 809.964 113 810.077 2,72%Construção e obras públicas 1.635.285 12.005 1.647.290 5,53%Comércio e hotelaria:Comércio por grosso 523.544 5.979 529.523 1,78%Comércio de retalho 798.996 5.356 804.352 2,70%Restaurantes e hotéis 192.562 1.129 193.691 0,65%

Transportes e comunicações 890.534 234 890.768 2,99%Instituições financeiras não monetárias 827.390 28 827.418 2,78%Sector público administrativo 380.687 2.170 382.857 1,29%Outras empresas de serviços 2.293.659 9.529 2.303.188 7,74%Crédito a particulares 6.943.389 55.001 6.998.390 23,51%Activos titularizados não desreconhecidos 10.451.737 37.407 10.489.144 35,23%Crédito ao exterior 132.292 630 132.922 0,45%Outros créditos 335.260 320 335.580 1,13%

28.055.632 141.407 28.197.039 100,00%


72

Em 30 de Junho de 2008, o crédito vencido e o crédito vivo, com e sem indícios de imparidade, apresentam o seguinte detalhe:

Crédito Crédito Crédito vencido vivo total Crédito concedido a empresas . Sem indícios de imparidade - 11.413.442 11.413.442 . Com indícios de imparidade 75.575 175.578 251.153 --------- --------------- --------------- 75.575 11.589.020 11.664.595 --------- --------------- --------------- Crédito à habitação . Sem indícios de imparidade - 14.090.903 14.090.903 . Com indícios de imparidade 122.091 1.850.647 1.972.738 ----------- --------------- --------------- 122.091 15.941.550 16.063.641 ----------- --------------- --------------- Crédito ao consumo . Sem indícios de imparidade - 1.006.648 1.006.648 . Com indícios de imparidade 11.753 167.625 179.378 --------- ------------- ------------- 11.753 1.174.273 1.186.026 --------- ------------- ------------- Crédito concedido através de cartões de crédito . Sem indícios de imparidade - 203.740 203.740 . Com indícios de imparidade 5.213 29.368 34.581 -------- ----------- ----------- 5.213 233.108 238.321 -------- ----------- ----------- Outros créditos a particulares . Sem indícios de imparidade - 484.613 484.613 . Com indícios de imparidade 22.218 113.486 135.704 --------- ----------- ----------- 22.218 598.099 620.317 ---------- --------------- --------------- 236.850 29.536.050 29.772.900 ====== ========= =========


73

Em 31 de Dezembro de 2007, o crédito vencido e o crédito vivo, com e sem indícios de imparidade, apresentam o seguinte detalhe:

Crédito Crédito Crédito vencido vivo total Crédito concedido a empresas . Sem indícios de imparidade - 10.413.187 10.413.187 . Com indícios de imparidade 46.869 268.385 315.254 --------- --------------- --------------- 46.869 10.681.572 10.728.441 --------- --------------- --------------- Crédito à habitação . Sem indícios de imparidade - 13.487.377 13.487.377 . Com indícios de imparidade 67.938 1.995.594 2.063.532 --------- --------------- --------------- 67.938 15.482.971 15.550.909 --------- --------------- --------------- Crédito ao consumo . Sem indícios de imparidade - 957.536 957.536 . Com indícios de imparidade 7.226 136.465 143.691 -------- ------------- ------------- 7.226 1.094.001 1.101.227 -------- ------------- ------------- Crédito concedido através de cartões de crédito . Sem indícios de imparidade - 198.442 198.442 . Com indícios de imparidade 4.231 25.581 29.812 -------- ----------- ----------- 4.231 224.023 228.254 -------- ----------- ----------- Outros créditos a particulares . Sem indícios de imparidade - 468.450 468.450 . Com indícios de imparidade 15.143 104.615 119.758 --------- ----------- ----------- 15.143 573.065 588.208 ---------- --------------- --------------- 141.407 28.055.632 28.197.039 ====== ========= ========= 13. DERIVADOS DE COBERTURA Esta rubrica tem a seguinte composição:

30/06/2008 31/12/2007Activo Passivo Líquido Activo Passivo Líquido

Cobertura de justo valor“Swaps” de taxa de juro 85.141 83.334 1.807 73.619 59.204 14.415“Equity swaps” 2.385 192.528 (190.143) 3.735 175.982 (172.247)

Cobertura de fluxos de caixa“Swaps” de taxa de juro 9.613 - 9.613 52 - 52

97.139 275.862 (178.723) 77.406 235.186 (157.780)


74

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos instrumentos financeiros derivados era o seguinte:

30-06-2008 31-12-2007

Valor de Valor Valor de Valor Tipo de instrumento financeiro balanço nocional balanço nocional

1. Instrumentos derivados de negociação (Nota 8)Forwards

. Compras 754.022 951.764

. Vendas 737.611 944.432Swaps de divisas (currency swaps)

. Compras 3.378.650 3.364.641

. Vendas 3.442.924 3.377.039Swaps de taxa de juro (interest rate swap) (113.819) 31.495.938 (76.453) 9.014.151Swaps sobre cotações (equity swaps) 36.773 23.334 16.417 6.475.235FRA's - - (912) 2.500.000Futuros 4.094 53.106 - 246.501Opções 10.980 1.164.141 (13.947) 492.353Caps e Floors 223 9.086.132 (3.892) 7.936.022

(123.091) 50.135.858 (91.309) 35.302.138

2. Instrumentos derivados de cobertura

Cobertura de Justo valorSwaps de taxa de juro (interest rate swaps) 1.807 15.575.421 14.415 1.939.074Swaps sobre cotações (equity swaps) (190.143) 3.115.058 (172.247) 3.007.364

Cobertura de Fluxos de CaixaSwaps de taxa de juro (interest rate swaps) 9.613 3.250.000 52 1.500.000

(178.723) 21.940.479 (157.780) 6.446.438

724

(13.246)

890

(62.232)


75

14. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento nestas rubricas durante o primeiro semestre de 2008 pode ser apresentado da seguinte forma:

Transferências

31/12/2007 Alienações e Abates para venda (Nota 17) Entre activos fixos Amortizações Reversões Diferenças de câmbio 30/06/2008Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações do de Valor Amortizações Valor Amortizações ValorBruto Acumuladas Imparidade Aquisições Bruto Acumuladas Imparidade Bruto Acumuladas Bruto Acumuladas Período Imparidade Imparidade Bruto Acumuladas Imparidade Bruto Acumuladas Imparidade líquido

(Nota 22) (Nota 22)Activos tangíveis

Imóveis. Imóveis de serviço próprio 400.935 95.748 1.023 3.276 428 2 - (436) 221 2.614 - 3.702 1 - (69) (8) (3) 405.892 99.661 1.021 305.210. Despesas em edifícios arrendados 111.222 81.200 - 2.408 1 1 - - - 1.468 - 2.418 - - (19) (8) 115.078 83.609 - 31.469. Outros imóveis 16.879 4.268 4.986 13 - - - - - - - 143 - (4) - - - 16.892 4.411 4.982 7.499

Activos tangíveis em curso. Imóveis de serviço próprio 8.218 - - 2.058 - - - - - (2.508) - - - - (340) - - 7.428 - - 7.428. Despesas em edifícios arrendados 1.251 - - 505 - - - - - (1.574) - - - - - - - 182 - - 182

538.505 181.216 6.009 8.260 429 3 - (436) 221 - - 6.263 1 (4) (428) (16) (3) 545.472 187.681 6.003 351.788

Equipamento. Mobiliário e material 18.162 8.209 - 332 167 164 - - - 133 1 1.081 - - (27) (8) - 18.433 9.119 - 9.314. Máquinas e ferramentas 3.137 2.550 - 26 82 82 - - - - 1 119 - - (16) (6) - 3.065 2.582 - 483. Equipamento informático 89.743 66.269 - 3.997 454 421 - - - 1.637 - 6.255 - - (43) (16) - 94.880 72.087 - 22.793. Instalações interiores 86.472 69.168 - 295 116 110 - (1) (1) 36 (2) 1.986 - - (19) (5) - 86.667 71.036 - 15.631. Material de transporte 15.304 8.430 - 1.437 926 907 - - - (3) - 1.596 - - (53) (26) - 15.759 9.093 - 6.666. Equipamento de segurança 26.418 24.253 - 77 9 - - - - 59 - 408 - - (3) (1) - 26.542 24.660 - 1.882. Outro equipamento 9.953 6.262 - 47 5.429 5.429 - - - 22 - 1.560 - - - - - 4.593 2.393 - 2.200. Activos tangíveis em curso 3.848 - - 92 1.193 - - - - (1.884) - - - - - - - 863 - - 863

253.037 185.141 - 6.303 8.376 7.113 - (1) (1) - - 13.005 - - (161) (62) - 250.802 190.970 - 59.832

Outros activos tangíveisEquipamento em locação financeira 281 281 - - - - - - - - - - - - - - - 281 281 - -Património artístico 1.529 - - - - - - - - - - - - - (1) - - 1.528 - - 1.528Outros 39 39 - - - - - - - - - - - - - - - 39 39 - -

1.849 320 - - - - - - - - - - - - (1) - - 1.848 320 - 1.528793.391 366.677 6.009 14.563 8.805 7.116 - (437) 220 - - 19.268 1 (4) (590) (78) (3) 798.122 378.971 6.003 413.148

Activos intangíveisSoftware adquirido a terceiros 188.797 135.265 5.525 19.152 38.840 33.219 5.514 - - (5.790) - 13.532 - (11) (49) (21) - 163.270 115.557 - 47.713Trespasses 3.584 3.584 - - - - - - - - - - - - - - - 3.584 3.584 - -

Activos Intangíveis em Curso - - - - - - - - - 5.790 - - - - - - - 5.790 - - 5.790192.381 138.849 5.525 19.152 38.840 33.219 5.514 - - - - 13.532 - (11) (49) (21) - 172.644 119.141 - 53.503

De/Para activos detidos


76

O movimento nestas rubricas durante o primeiro semestre de 2007 pode ser apresentado da seguinte forma: Transferências

31-12-2006 Alienações e Abates Entre activos fixos Amortizações Diferenças de câmbio 30-06-2007Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações do Valor Amortizações Valor Amortizações ValorBruto Acumuladas Imparidade Aquisições Bruto Acumuladas Bruto Acumuladas período Imparidade Bruto Acumuladas Imparidade Bruto Acumuladas Imparidade líquido

(Nota 22) (Nota 22)Activos tangíveis

Imóveis. Imóveis de serviço próprio 386.374 88.939 904 1.048 53 - 489 (1) 3.641 133 47 5 2 387.905 92.584 1.039 294.282. Despesas em edifícios arrendados 112.167 85.675 - 270 1.156 1.106 382 1 2.152 - (3) (3) - 111.660 86.719 - 24.941. Outros imóveis 16.839 3.982 5.001 74 4 - (10) - 142 - - - - 16.899 4.124 5.001 7.774

Activos tangíveis em curso -. Imóveis de serviço próprio 5.328 - - 3.784 - - (577) - - - 133 - - 8.668 - - 8.668. Despesas em edifícios arrendados 538 - - 1.195 5 - (266) - - - - - - 1.462 - - 1.462

521.246 178.596 5.905 6.371 1.218 1.106 18 - 5.935 133 177 2 2 526.594 183.427 6.040 337.127

Equipamento. Mobiliário e material 17.589 7.286 - 522 7 1 41 (1) 1.033 - 12 2 - 18.157 8.319 - 9.838. Máquinas e ferramentas 2.989 2.308 - 80 - - 1 1 125 - 7 - - 3.077 2.434 - 643. Equipamento informático 85.635 59.493 - 4.155 9.330 9.323 16 - 8.034 - 23 8 - 80.499 58.212 - 22.287. Instalações interiores 86.826 66.092 - 595 76 33 14 - 2.248 - 10 3 - 87.369 68.310 - 19.059. Material de transporte 13.052 6.960 - 2.189 790 694 - - 1.386 - 13 10 - 14.464 7.662 - 6.802. Equipamento de segurança 26.921 24.632 - 67 11 - 22 - 387 - 2 1 - 27.001 25.020 - 1.981. Outro equipamento 7.031 5.870 - 2.126 - - - - 137 - - - - 9.157 6.007 - 3.150. Activos tangíveis em curso 2.354 - - 788 458 - (112) - - - - - - 2.572 - - 2.572

242.397 172.641 - 10.522 10.672 10.051 (18) - 13.350 - 67 24 - 242.296 175.964 - 66.332

Outros activos tangíveisEquipamento em locação financeira 372 372 - - - - - - - - - - - - 372 372 - -Património artístico 1.517 - - - - - - - - - - - - 1.517 - - 1.517Outros 39 39 - - - - - - - - - - - - 39 39 - -

1.928 411 - - - - - - - - - - - 1.928 411 - 1.517765.571 351.648 5.905 16.893 11.890 11.157 - - 19.285 133 244 26 2 770.818 359.802 6.040 404.976

Activos intangíveisSoftware adquirido a terceiros 152.011 107.614 - 17.429 603 591 - - 13.493 10.000 15 10 - 168.852 120.526 10.000 38.326Trespasses 3.585 3.130 - - - - - - 365 - - - - 3.585 3.495 - 90

155.596 110.744 - 17.429 603 591 - - 13.858 10.000 15 10 - 172.437 124.021 10.000 38.416

Parte da imparidade reconhecida em activos tangíveis – outros imóveis com referência a 30 de Junho de 2008 no montante de mEuros 4.942, corresponde à perda potencial num imóvel denominado “Centro Comercial Gemini”, que se encontra reflectido nos livros da participada Totta Urbe – Empresa de Administração e Construções, S.A..

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, encontram-se registados mEuros 47.362 e mEuros 46.356, respectivamente, relativos a software, líquido de depreciação, que foi adquirido à ISBAN PT – Engenharia e Software Bancário, S.A., entidade do Grupo que efectua o desenvolvimento informático de todas as aplicações corporativas. Esta empresa é detida integralmente por entidades do Grupo Santander.

No primeiro semestre em 30 de Junho de 2007, foi registada uma imparidade em activos intangíveis – software no montante de mEuros 10.000, correspondente ao valor líquido contabilístico do software aplicacional denominado por “Sintra” que foi descontinuado com a entrada em funcionamento de parte do software denominado “Partenon”. No segundo semestre de 2007 o Banco reviu o valor do software descontinuado tendo ajustado o valor da imparidade para mEuros 5.525. Durante o primeiro semestre de 2008 o Banco efectuou o abate do software em causa, tendo utilizado mEuros 5.514 e reposto mEuros 11 de imparidade.


77

15. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Participação Valor de Participação Valor de efectiva (%) balanço efectiva (%) balanço Investimentos em associadas No país . Benim - Sociedade Imobiliária, S.A 25,00 1.968 25,00 1.978 . Totta Crédito Especializado, IFIC, S.A. 16,12 18.137 16,12 18.987 --------- --------- 20.105 20.965 ===== ===== A participação na Benim – Sociedade Imobiliária, S.A. é detida indirectamente pelo Banco por via da

Totta Urbe – Empresa de Administração e Construções, S.A.. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a Totta Crédito Especializado, IFIC, S.A. é, em

termos de participação efectiva, detida a 99,98% pela Santander Totta, SGPS, S.A. que detém uma participação efectiva no Banco de 99,86%.

16. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E POR IMPOSTOS DIFERIDOS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, estas rubricas têm a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Activos por impostos correntes: . Pagamentos de imposto por conta dos resultados do exercício corrente 23 6 . Retenções de imposto na fonte sobre os resultados do exercício corrente 682 1.299 . Imposto a recuperar sobre resultados de exercícios anteriores 2.489 765 . Outros ( 12 ) - ------- ------- 3.182 2.070 ==== ==== Passivos por impostos correntes: . Estimativa de imposto do exercício corrente 27.116 66.738 . Pagamentos de imposto por conta dos resultados do exercício corrente - ( 28.285 ) . Retenções de imposto na fonte sobre os resultados do exercício corrente ( 641 ) ( 6.932 ) . Imposto a pagar sobre resultados de exercícios anteriores 3.849 1.078 . Liquidação de imposto de 2007 da Totta Ireland - ( 9.047 ) . Outros ( 86 ) ( 269 ) --------- --------- 30.238 23.283 ===== ===== Activos por impostos diferidos: . Relativos a diferenças temporárias 224.324 239.275 . Prejuízos fiscais reportáveis 1.762 1.761 ----------- ----------- 226.086 241.036 ====== ====== Passivos por impostos diferidos . Relativos a diferenças temporárias 16.906 20.311 . Por créditos fiscais 4.360 4.783 --------- --------- 21.266 25.094 ===== =====


78

No primeiro semestre de 2008 e 2007, os impostos na demonstração dos resultados têm a seguinte composição:

30-06-2008 30-06-2007 Impostos correntes . Do período ( 28.151 ) ( 43.684 ) . Impostos pagos em exercícios anteriores 910 ( 3.441 ) --------- --------- ( 27.241 ) ( 47.125 ) --------- --------- Impostos diferidos . Registo e reversão de diferenças temporárias ( 13.479 ) ( 6.121 ) . (Encargos)/Rendimentos por créditos fiscais 79 11.892 --------- --------- ( 13.400 ) 5.771 --------- --------- ( 40.641 ) ( 41.354 ) ===== =====

O movimento nos impostos diferidos activos e passivos durante primeiro semestre de 2008 pode ser apresentado da seguinte forma:

Capital próprio

Saldos em Realizações/ Saldos em 31/12/2007 Reforços anulações Resultados Outros 30/06/2008

Aplicação das IAS/IFRSPensões de reforma 72.096 - - (4.977) - 67.119Activos tangíveis 440 - - (73) - 367Activos intangíveis 189 - - (189) - -Diferimento de comissões 6.235 - - (1.039) - 5.196Prémio de antiguidade 6.184 - - 265 - 6.449Reformas antecipadas reconhecidas por - - reservas em exercícios anteriores a 2001 9.398 - - (1.421) - 7.977Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal 125.169 - - (6.479) - 118.690Valias fiscais não contabilísticas 1.616 - - 145 1.761Reavaliação do imobilizado corpóreo (4.638) - 1.034 82 (1.034) (4.556)Aplicação do método de equivalência patrimonial na - - valorização de investimentos em Associadas (488) - - 3 - (485)

216.201 - 1.034 (13.683) (1.034) 202.518

ReclassificaçõesDiferenças temporárias em derivados de negociação (6.028) - - 1.003 - (5.025)Resultados por titulos intragrupo Hipotottas (671) (671)

Aplicação IAS 32 e IAS 39Derivados de cobertura:. Fluxos de caixa (14) 6.494 - - 6.480. Justo valor de activos 10.911 - - 91 (1.907) 9.095. Justo valor de passivos (11.440) - - - 1.907 (9.533)Activos financeiros disponíveis para venda:. Impostos diferidos passivos (1.429) 2.163 - - 734. Impostos diferidos activos 7.976 3.504 (9.883) - 1.597Dívida emitida 677 - - (97) - 580Valias das Unidades de Participação (307) - - 51 - (256)Acréscimo de proveitos - Periodificação Hipotottas (605) - - (94) (699)

215.942 12.161 (8.849) (13.400) (1.034) 204.820

Activo por impostos diferidos 241.036 226.086Passivo por impostos diferidos (25.094) (21.266)

215.942 204.820


79

O movimento nos impostos diferidos activos e passivos durante o primeiro semestre de 2007 pode ser apresentado da seguinte forma:

Capital próprioSaldos em Realizações/ Saldos em 31/12/2006 Reforços anulações Resultados Outros 30/06/2007

Aplicação das IAS/IFRSPensões de reforma 99.619 - - (13.762) - 85.857Activos tangíveis 586 - - (73) - 513Activos intangíveis 589 - - (285) - 304Diferimento de comissões 8.313 - - (1.039) - 7.274Prémio de antiguidade 6.025 - - 173 - 6.198Reformas antecipadas reconhecidas por reservas em exercícios anteriores a 2001 14.780 - - (4.311) - 10.469Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal 109.888 - - 15.056 - 124.944Prejuízos fiscais reportáveis da Totta Urbe 2.302 - - 461 - 2.763Reavaliação do imobilizado corpóreo (5.842) - 751 1.104 (751) (4.738)Aplicação do método de equivalência patrimonial na valorização de investimentos em Associadas (474) - - (1) - (475)

235.786 - 751 (2.677) (751) 233.109

ReclassificaçõesDiferenças temporárias em derivados de negociação (13.974) - - 6.941 - (7.033)

Aplicação IAS 32 e IAS 39Derivados de cobertura:. Fluxos de caixa 154 - 132 - 1 287. Justo valor de activos 15.740 - - (3.387) 12.353. Justo valor de passivos (16.374) - - 3.391 - (12.983)Activos financeiros disponíveis para venda:. Impostos diferidos passivos (9.712) - 3.569 1.762 - (4.381). Impostos diferidos activos 139 (160) 6.804 15 - 6.798Dívida emitida 964 - - (153) - 811Valias das Unidades de Participação (410) - - 51 - (359)Acréscimo de proveitos - Periodificação Hipotottas - - - (172) - (172)

212.313 (160) 11.256 5.771 (750) 228.430

Activo por impostos diferidos 259.099 258.571Passivo por impostos diferidos (46.786) (30.141)

212.313 228.430

A reconciliação entre a taxa normal de imposto e a taxa efectiva, no primeiro semestre de 2008 e 2007, é como segue:

Taxa de Taxa deimposto Montante imposto Montante

Lucro considerado para apuramento de imposto 270.100 240.121

Imposto apurado com base na taxa de imposto corrente vigente em Portugal e nos países onde estão estabelecidas as subsidiárias 27,60% 74.550 26,71% 64.142

Dividendos não tributáveis -6,52% (17.617) -5,86% (14.066)Pensões -3,26% (8.800) 0,00% -Alienação de participações 0,00% - -3,53% (8.484)Prejuízos fiscais dedutíveis -0,50% (1.345) -0,45% (1.073)Custos não dedutíveis 0,20% 535 0,41% 986Correcções de exercícios anteriores -0,35% (933) 0,00% -Provisões dedutíveis -0,34% (921) 0,00% -Benefícios fiscais -0,16% (443) -0,23% (543)Lucros isentos de impostos (SFE) -0,03% (72) -0,10% (237)Outros -1,60% (4.313) 0,26% 629Impostos sobre lucros 15,05% 40.641 17,22% 41.354

30/06/2008 30/06/2007

Quando da transição para o registo contabilístico de acordo com as IAS/IFRS, o Banco não reconheceu nas suas demonstrações financeiras impostos diferidos activos relativos a responsabilidades com pensões de reforma dado existirem dúvidas quanto à sua recuperação. Em 30 de Junho de 2008, o montante do imposto diferido activo não registado ascende a mEuros 40.928, correspondente a matéria colectável de mEuros 154.445.


80

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do Grupo durante um período de quatro anos, excepto nos casos de utilização de prejuízos fiscais reportáveis, em que o prazo de caducidade do direito à liquidação é de seis anos. Desse facto poderão resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos anos em aberto.

Os bancos que integraram o BST no âmbito da fusão ocorrida em 16 de Dezembro de 2004 foram objecto de inspecções fiscais até ao exercício de 2003 no que se refere ao CPP e até 2004 relativamente ao totta e ao BSP. O BST já foi objecto de inspecção fiscal até ao exercício de 2005.

Como resultado das referidas inspecções os bancos foram objecto de liquidações adicionais, essencialmente em sede de IRC. As correcções efectuadas são relativas a diversas matérias, incluindo custos com reformas antecipadas, provisões acima dos limites mínimos exigidos pelo Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, questões relacionadas com a isenção dos rendimentos obtidos pelas Sucursais Financeiras Exteriores da Madeira, impostos de outras Sucursais e variações patrimoniais positivas, entre outras. Parte destas correcções são meramente temporárias, nomeadamente no que se refere a custos com reformas antecipadas e provisões constituídas acima dos limites mínimos requeridos pela autoridade de supervisão.

O Banco procedeu ao pagamento total ou parcial dos valores liquidados ou, quando aplicável, à prestação de garantia bancária. Não obstante, as liquidações adicionais foram na sua maioria objecto da reclamação graciosa.

O BST tem por procedimento registar na rubrica de “Provisões” do passivo o montante que considera adequado para fazer face aos riscos de cobrabilidade dos impostos a recuperar que se encontram reflectidos em “Outros activos”, às liquidações adicionais de que foi objecto e relativamente às quais não procedeu ao respectivo pagamento e às contingências referentes aos exercícios ainda não revistos pela Administração Fiscal. No primeiro semestre de 2007 o Banco utilizou parte desta provisão, no montante de mEuros 10.362 (Nota 22), para fazer face ao pagamento de liquidações adicionais de imposto no montante de mEuros 10.183 e para parte dos impostos a recuperar no montante de mEuros 179. No primeiro semestre de 2008 o Banco utilizou parte desta provisão no montante de mEuros 8.489 (Nota 22) para fazer face aos pagamentos de liquidações adicionais de imposto.


81

17. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Activos recebidos em dação em pagamento: . Imóveis 104.351 96.338 . Promessas 27.743 21.682 . Outros 293 293 Imóveis de serviço próprio para venda 17.937 17.525 ----------- ----------- 150.324 135.838 ----------- ----------- Proveitos a receber: . de colocação de fundos mobiliários geridos pela Santander SGFIM 2.800 4.114 . de operações de crédito 4.812 3.060 . de colocação de seguros 60.097 19.889 . outros 2.146 1.990 Despesas com custo diferido 12.477 8.364 Devedores diversos 9.314 9.093 Ouro, outros metais preciosos, numismática e medalhística 2.506 2.427 Bonificações a receber do Estado Português 3.572 3.541 Outras disponibilidades 392 359 Valores a regularizar relativos ao Plano de Pensões (Nota 43) 78.287 85.311 Contratos de suprimentos: . Propaço – Sociedade Imobiliária de Paço de Arcos, Lda. (Propaço) 2.416 2.411 . Fafer – Empreendimentos Urbanísticos Construção, S.A. (Fafer) 513 386 . Benim – Sociedade Imobiliária, S.A. 250 250 . Gestínsua – Aquisições e Alienações de Património Imobiliário e Mobiliário, S.A. 126 126 Outras imobilizações financeiras: . Nortrem – Aluguer de Material Ferroviário, A.C.E. (Nortrem) 4.779 5.512 . Trem II – Aluguer de Material Circulante (Trem II) 1.885 2.155 . Trem - Aluguer de Material Circulante, A.C.E. (Trem) 252 283 . Outras 9 9 Outros 9.343 5.701 ----------- ---------- 195.976 154.981 ----------- ---------- 346.300 290.819 ----------- ----------

Imparidade (Nota 22): . Contratos de suprimentos ( 1.911 ) ( 1.911 ) . Activos recebidos em dação em pagamento ( 45.420 ) ( 38.603 ) . Devedores diversos ( 3.529 ) ( 4.824 ) --------- ---------- ( 50.860 ) ( 45.338 ) ----------- ----------- 295.440 245.481 ====== ======


82

O movimento nas rubricas de “Activos recebidos em dação em pagamento” e “Imóveis de serviço próprio para venda” durante o primeiro semestre de 2008 e 2007 pode ser apresentado da seguinte forma:

31 de Dezembro de 2007 Transferências 30 de Junho de 2008Valor Imparidade Utilização de activos fixos Aumentos Reversões de Valor Imparidade ValorBruto acumulada Entradas Alienações de imparidade tangíveis de imparidade imparidade Bruto acumulada líquido

(Nota 14)Activos recebidos em dação em pagamento. Imóveis 96.338 (34.350) 43.147 (35.134) 5.903 - (10.991) 18 104.351 (39.420) 64.931. Promessas 21.682 (2.288) 49.012 (42.951) - - (2.418) 1.178 27.743 (3.528) 24.215. Outros 293 (293) - - - - - - 293 (293) -Imóveis de serviço próprio para venda 17.525 (1.672) 108 (353) - 657 (507) - 17.937 (2.179) 15.758

135.838 (38.603) 92.267 (78.438) 5.903 657 (13.916) 1.196 150.324 (45.420) 104.904

31 de Dezembro de 2006 30 de Junho de 2007Valor Imparidade Utilização Aumentos Reversões de Valor Imparidade ValorBruto acumulada Entradas Alienações de imparidade de imparidade imparidade Bruto acumulada líquido

Activos recebidos em dação em pagamento. Imóveis 108.095 (36.208) 33.195 (35.112) 7.558 (7.745) - 106.178 (36.395) 69.783. Promessas 24.198 (2.695) 29.795 (32.907) - (953) 1.212 21.086 (2.436) 18.650. Outros 227 (227) - - - - - 227 (227) -Imóveis de serviço próprio para venda 19.415 (2.176) - (857) 275 - - 18.558 (1.901) 16.657

151.935 (41.306) 62.990 (68.876) 7.833 (8.698) 1.212 146.049 (40.959) 105.090 18. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Recursos do Banco de Portugal Operações de venda com acordo de recompra – Obrigações emitidas em operações de securitização de crédito à habitação 840.096 2.130.978 Despesas com encargos diferidos ( 7.011 ) ( 10.892 ) Recursos de outros Bancos Centrais Depósitos 7.580 8.212 Juros a pagar 14 10 ----------- ------------- 840.679 2.128.308 ====== ========

A rubrica de “Recursos do Banco de Portugal" corresponde a operações de venda com acordo de recompra de obrigações em carteira associadas às operações de securitização, com o seguinte detalhe:

30/06/2008Títulos Quantidade Capital Juros Total Data Início Data Fim Taxa

HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 311 27.774 663 28.437 03/04/2008 09/10/2008 4,55HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 1.119 100.000 2.399 102.399 03/04/2008 09/10/2008 4,57HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 1.119 100.000 2.415 102.415 03/04/2008 09/10/2008 4,6HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 2.258 200.000 2.351 202.351 29/05/2008 28/08/2008 4,65HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 2.257 200.000 2.300 202.300 29/05/2008 28/08/2008 4,55HIPOTOTTA N7 Ltd-CLASS A2 FEB/20 2.379 200.000 2.194 202.194 22/05/2008 14/08/2008 4,7

827.774 12.322 840.096

31/12/2007Títulos Quantidade Capital Juros Total Data Início Data Fim Taxa

HIPOTOTTA N3 PLC-CLASS A 5.163 350.000 293 350.293 28/12/2007 04/01/2008 4,30HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A1 2.049 200.000 374 200.374 18/12/2007 04/01/2008 4,21HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 400 38.717 436 39.153 31/10/2007 31/01/2008 4,45HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.033 100.000 1.140 101.140 31/10/2007 31/01/2008 4,51HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 516 50.000 565 50.565 31/10/2007 31/01/2008 4,47HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 782 75.695 861 76.556 22/11/2007 21/02/2008 4,55HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.550 150.000 1.767 151.767 28/11/2007 28/02/2008 4,66HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 2.101 200.000 2.484 202.484 11/12/2007 13/03/2008 4,86HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 2.101 200.000 2.474 202.474 11/12/2007 13/03/2008 4,84HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.051 100.000 1.250 101.250 11/12/2007 13/03/2008 4,89HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 2.101 200.000 2.494 202.494 11/12/2007 13/03/2008 4,88HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.576 150.000 1.867 151.867 11/12/2007 13/03/2008 4,87HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 3.118 300.000 561 300.561 18/12/2007 04/01/2008 4,21

2.114.412 16.566 2.130.978


83

19. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Recursos de instituições de crédito no País Mercado monetário interbancário - 43.000 Depósitos 781.416 917.146 Operações de venda com acordo de recompra 16.751 17.333 Recursos de muito curto prazo 53.155 243.905 Juros a pagar 9.647 11.923 Despesas com encargos diferidos ( 661 ) ( 88 ) ----------- ------------- 860.308 1.233.219 ----------- ------------- Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Recursos consignados 400.000 400.000 Recursos a muito curto prazo 44.868 398 Depósitos 3.575.102 3.717.813 Outros recursos 4.701 6.694 Juros a pagar 22.378 23.155 -------------- --------------

4.047.049 4.148.060 -------------- -------------- 4.907.357 5.381.279 ======== ========

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Recursos consignados” refere-se a empréstimos obtidos junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), destinados exclusivamente ao financiamento de projectos de pequena e média dimensão, os quais são previamente submetidos ao BEI para aprovação. O detalhe dos empréstimos é o seguinte:

Montante Reembolso

Projecto BTA Empréstimo Global II 100.000 15 de Março de 2014

Projecto BTA Empréstimo Global III 150.000 15 de Dezembro de 2011

Projecto Santander Totta GL IV - Tranche A 50.000 15 de Setembro de 2014

Projecto Santander Totta GL IV - Tranche B 100.000 15 de Junho de 2015

400.000 Como garantia do pagamento do projecto BTA Empréstimo Global III, o Banco deu em penhor

créditos concedidos a Municípios no montante de mEuros 150.000. Como garantia do pagamento do Projecto Santander Totta GL IV – Tranche B, o Banco deu em

penhor 1.500 obrigações classe A2 do Fundo Hipototta Ltd nº 6.


84

20. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Depósitos à ordem 4.777.716 4.831.027 Depósitos a prazo 6.964.779 5.230.586 Depósitos de poupança 442.608 541.050 Depósitos com pré-aviso 20.335 28.048 Cheques e ordens a pagar 127.519 142.233 Outros recursos de clientes 1.172.501 1.056.606 Operações de venda com acordo de recompra 34.865 14.750 Juros e custos a pagar 84.757 74.479 Correcções de valor por operações de cobertura ( 54.734 ) ( 52.522 ) --------------- -------------- 13.570.346 11.866.257 ========= ======== 21. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Obrigações de caixa em circulação Emitidas 11.981.954 12.075.413 Readquiridas ( 175.000 ) ( 175.000 ) Juros a pagar 56.815 51.772 Correcção de valor por operações de cobertura ( 185.813 ) ( 153.377 ) --------------- -------------- 11.677.956 11.798.808 --------------- -------------- Outros Programa EMTN 2.940.300 2.045.000 Euro Commercial Paper 704.962 - Certificados de depósito 465 606 Juros a pagar 16.658 10.756 -------------- ------------- 3.662.385 2.056.362 -------------- ------------- 15.340.341 13.855.170 ======== ========

As condições das obrigações de caixa encontram-se descritas no Anexo II.


85

O movimento ocorrido na dívida emitida pelo Banco durante o primeiro semestre de 2008 e durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

Obrigações Programa Euro Commercial Certificadosde Caixa EMTN Paper de Depósito

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 10.465.375 2.045.000 - 567.636

Emissões efectuadas 3.691.716 - - -Emissões reembolsadas (1.961.678) - - (567.030)Variação cambial (120.000) - - -

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 12.075.413 2.045.000 - 606

Emissões efectuadas no semestre 1.141.448 1.195.300 704.962 -Emissões reembolsadas (1.037.532) (300.000) - (141)Emissões recompradas (51.303)Variação cambial (146.072) - - -Saldos em 30 de Junho de 2008 11.981.954 2.940.300 704.962 465

Em 30 de Junho de 2008 as obrigações emitidas pelo Banco ao abrigo do programa Euro Medium Term Notes são as seguintes:

Emissão Data de vencimento Remuneração Montante

12ª 7 de Dezembro de 2010 Euribor a 3 meses mais 0,125% 500.000 14ª 11 de Maio de 2009 Euribor a 3 meses mais 0,075% 425.000 17ª 3 de Novembro de 2008 Euribor a 3 meses mais 0,07% 500.000 17ª 11 de Setembro de 2008 Euribor a 1 mês mais 0,04% 290.000 18ª 13 de Outubro de 2008 Euribor a 1 mês mais 0,04% (1) 20.000 19ª 11 de Dezembro de 2008 Euribor a 1 mês mais 0,04% (1) 10.000 20ª 30 de Abril de 2009 Euribor a 1 ano mais 0,3% 100.000 21ª 8 de Maio de 2009 Euribor a 3 meses mais 0,3% 34.000 22ª 2de Junho de 2010 Euribor a 3 meses mais 0,1% (2) 200.000 23ª 7 de Julho de 2010 Euribor a 1 mês (3) 120.000 24ª 18 de Junho de 2009 Euribor a 1 ano mais 0,22% 645.000 25ª 27 de Junho de 2016 Euribor a 6 meses mais 0,5% 32.100 26ª 27 de Junho de 2016 Euribor a 6 meses mais 0,5% 32.100 27ª 27 de Junho de 2016 Euribor a 6 meses mais 0,5% 32.100 ------------- 2.940.300 ========

(1) A partir de 11 de Setembro de 2008, a remuneração passa a ser Euribor a 1 mês mais 0,05%.

(2) A partir de 2 de Setembro de 2008, a remuneração passa a ser a Euribor a 1 mês mais 0,15%. O spread será incrementado nos períodos subsequentes.

(3) A partir de 7 de Julho de 2008, a remuneração passa a ser a Euribor a 3 meses mais 0,10%. O

spread será incrementado nos períodos subsequentes.


86

22. MOVIMENTO NAS PROVISÕES E IMPARIDADE

O movimento nas provisões e imparidade no primeiro semestre de 2008 e 2007 foi o seguinte:

Provisões -

Diferenças31/12/2007 Dotações Reversões Utilizações de câmbio 30/06/2008

Provisões para contingências fiscais 20.883 2.000 (4.673) (8.489) - 9.721Encargos com benefícios aos empregados 10.861 402 - (3.333) (55) 7.875Imparidade e provisões para garantias e compromissos assumidos 28.537 6.923 (5.167) - (20) 30.273Outras provisões 30.186 4.472 (5.511) (1.520) (70) 27.557

90.467 13.797 (15.351) (13.342) (145) 75.426

Diferenças31/12/2006 Dotações Reversões Utilizações de câmbio 30/06/2007

Provisões para contingências fiscais 32.903 - - (10.362) - 22.541Encargos com benefícios aos empregados 8.435 12.656 (73) (4.098) 37 16.957Imparidade e provisões para garantias e compromissos assumidos 19.952 9.729 (800) - 6 28.887Outras provisões 27.001 19.789 (4.250) (198) 44 42.386

88.291 42.174 (5.123) (14.658) 87 110.771

30/06/2007

30/06/2008

Imparidade - 30/06/2008

ReversõesPerdas por de perdas por Diferenças Recuperações

31/12/2007 imparidade imparidade Utilizações de câmbio 30/06/2008 de imparidade

Imparidade para crédito a clientes (Nota 12):Crédito interno 313.747 25.487 (58.064) - - 281.170 -Crédito ao exterior 3.270 902 (568) - (145) 3.459 -Crédito a clientes titularizados não desreconhecidos 52.516 10.157 (6.059) - - 56.614 -

Imparidade para crédito e juros vencidos (Nota 12):. Crédito interno 57.363 39.868 (377) (18.067) - 78.787 (7.810). Crédito ao exterior 3.792 1.664 (215) (2.146) (88) 3.007 (41). Créditos a clientes titularizados não desreconhecidos 11.307 6.728 (34) - - 18.001 -

441.995 84.806 (65.317) (20.213) (233) 441.038 (7.851)

Imparidade em activos financeiros disponíveis para venda (Nota 10) 42.858 1.494 (1.462) (128) - 42.762 -

Imparidade em activos não financeiros:Activos tangíveis (Nota 14) 6.009 1 (4) - (3) 6.003 -Activos intangíveis (Nota 14) 5.525 - (11) (5.514) - -Outros activos (Nota 17) 45.338 14.588 (2.950) (6.116) - 50.860 -

56.872 14.589 (2.965) (11.630) (3) 56.863 -

541.725 100.889 (69.744) (31.971) (236) 540.663 (7.851)

30/06/2007Reversões

Perdas por de perdas por Diferenças Recuperações 31/12/2006 imparidade imparidade Utilizações de câmbio 30/06/2007 de imparidade

Imparidade para crédito a clientes:Crédito interno 324.600 48.293 (45.961) (1.223) - 325.709 -Crédito ao exterior 3.000 320 (501) - 75 2.894 -Crédito a clientes titularizados não desreconhecidos 40.477 10.098 (2.919) - - 47.656 -

Imparidade para crédito e juros vencidos:Aplicações em instituições de crédito 17 - - (17) - - -Crédito a clientes: -. Crédito interno 72.023 38.261 (961) (41.781) - 67.542 (11.615). Crédito ao exterior 3.997 637 (83) (947) 15 3.619 (368). Créditos a clientes titularizados não desreconhecidos 6.374 3.382 - - 9.756 -

450.488 100.991 (50.425) (43.968) 90 457.176 (11.983)

Imparidade em activos financeiros disponíveis para venda 45.170 58 (77) (2.237) - 42.914 -

Imparidade em activos não financeiros:Activos tangíveis (Nota 14) 5.905 133 - 2 6.040 -Activos intangíveis (Nota 14) - 10.000 - - 10.000 -Outros activos 45.544 9.613 (1.656) (8.060) - 45.441 -

51.449 19.746 (1.656) (8.060) 2 61.481 -

547.107 120.795 (52.158) (54.265) 92 561.571 (11.983)


87

A provisão para encargos com benefícios aos empregados foi constituída para fazer face aos encargos com reformas antecipadas e indemnizações contratuais pela passagem à situação de reforma antecipada e a rescisões contratuais, como resultado do plano de reestruturação lançado na sequência da fusão dos bancos comerciais ocorrida em 16 de Dezembro de 2004. Em 2007, e na sequência do novo plano de reestruturação levado a cabo pelo BST, em resultado da fusão das marcas e da consequente necessidade de reorganização geográfica dos balcões, foi apurado o efeito da reforma antecipada de um conjunto de colaboradores. Desta forma, foi constituída uma provisão adicional para reestruturação no montante de mEuros 13.000, dos quais mEuros 1.000 para fazer face ao encerramento da sucursal do Luxemburgo. No primeiro semestre de 2008, o Banco utilizou a provisão para fazer face a encargos com reformas antecipadas de 12 colaboradores, no montante de mEuros 2.752, bem como a indemnizações pela passagem à situação de reforma antecipada no valor de mEuros 440.

No exercício de 2007, o Banco utilizou a provisão para fazer face a encargos com reformas antecipadas de 42 colaboradores, no montante de mEuros 10.580, bem como a indemnizações pela passagem à situação de reforma antecipada no valor de mEuros 1.476. Destes montantes, mEuros 4.084 foram pagos por utilização da provisão para encargos com benefícios aos empregados registada em 31 de Dezembro de 2006. O valor remanescente dessa provisão, no montante de mEuros 3.757, foi alocado a um plano complementar de pensões do Conselho de Administração.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica outras provisões inclui:

- Provisões para processos judiciais, na sequência de acções interpostas por clientes e

colaboradores do Banco, nos montantes de mEuros 11.520 e mEuros 16.167, respectivamente. A área jurídica do Banco apura a perda esperada por processo, com base na evolução do mesmo, reportada pelo advogado responsável pelo respectivo acompanhamento;

- Outras provisões, reconhecidas sempre que os benefícios esperados de um contrato formalizado

sejam inferiores aos custos esperados para cumprimento das obrigações desse contrato nos montantes de mEuros 16.037 e mEuros 14.019, respectivamente. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, estão incluídas contingências associadas a risco operacional (fraudes, operações pendentes de confirmação, itens em aberto e coimas) nos montantes de mEuros 7.774 e de mEuros 6.513, respectivamente e contingências associadas ao encerramento de antigas sucursais de mEuros 951 e de mEuros 1.392, respectivamente. Estas últimas foram estimadas tendo em conta a melhor expectativa do Banco de reclamações futuras de clientes e outras entidades associadas às sucursais.


88

24. PASSIVOS SUBORDINADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Programa EMTN – Subordinadas 300.000 300.000 Obrigações Perpétuas Subordinadas Totta 2000 284.315 284.315 Obrigações Perpétuas Subordinadas BSP 2001 172.833 172.833 Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP 2001 54.359 54.359 Obrigações de caixa subordinadas CPP Garantido 6 anos 15.050 15.050 Obrigações Perpétuas Subordinadas Totta - 29.928 Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP - 29.928 ----------- ----------- 826.557 886.413 Títulos readquiridos ( 465.641 ) ( 467.701 ) Juros a pagar 1.736 1.962 Correcção de valor por operações de cobertura ( 194 ) ( 353 ) ----------- ----------- 362.458 420.321 ====== ======

No primeiro semestre de 2008 foram reembolsadas antecipadamente as “Obrigações Perpétuas Subordinadas Totta” e as “Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP” nos termos da cláusula de reembolso antecipado prevista no respectivo prospecto.

As condições dos passivos subordinados encontram-se detalhadas no Anexo III.

O movimento ocorrido nos passivos subordinados durante o primeiro semestre de 2008 e durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

Programa Outros passivos

EMTN subordinados

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 300.000 597.413

Emissões reembolsadas - (11.000)

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 300.000 586.413

Emissões reembolsadas - (59.856)Saldos em 30 de Junho de 2008 300.000 526.557


89

25. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Fornecedores 14.121 29.168 Facturas em recepção e conferência 17.407 18.792 Retenção de impostos na fonte 16.859 16.019 Contribuições para a Segurança Social 2.622 2.661 Contribuições para outros sistemas de saúde 1.486 1.459 IVA a pagar 1.413 3.668 Encargos com o pessoal: . Prémio de antiguidade 24.338 23.339 . Férias e subsídios de férias e de Natal 20.437 26.339 . Outras remunerações variáveis 17.026 24.462 . Outros custos com pessoal 16.218 8.493 Recursos cativos 16.410 15.892 Outros recursos 2.789 1.667 Credores por valores a liquidar 23.021 13.079 Valores a regularizar com bancos e clientes 104.263 58.647 Adiantamento pela futura alienação do Banco Totta de Angola (Nota 5) 15.000 15.000 Operações passivas a regularizar 5.535 6.780 Valor a pagar na aquisição de títulos da carteira própria 1.334 - Outros 2.320 14.010 ----------- ----------- 302.599 279.475 ====== ====== Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os valores a regularizar com bancos e clientes

correspondem essencialmente a transferências electrónicas interbancárias que são compensadas nos primeiros dias do mês seguinte.

26. CAPITAL PRÓPRIO Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o capital do Banco estava representado por

589.810.510 acções, com o valor nominal de 1 Euro cada, integralmente subscritas e realizadas pelos seguintes accionistas:

Número % de de acções participação Montante Santander Totta, SGPS, S.A. 574.356.881 97,380 574.357 Taxagest, SGPS, S.A. 14.593.315 2,474 14.593 Outros 817.564 0,139 818 Acções próprias 42.750 0,007 43 ----------------- --------- ----------- 589.810.510 100,00 589.811 ========== ===== ======

Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão, que ascendem a mEuros 163.703, não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias.

Os outros instrumentos de capital referem-se a prestações acessórias de capital concedidas pelo accionista Santander Totta, SGPS, S.A., as quais não vencem juros nem têm prazo de reembolso pré-definido. Poderão ser reembolsadas apenas por deliberação do Conselho de Administração do Banco, mediante prévia autorização do Banco de Portugal.


90

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as reservas de reavaliação tinham a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007 Reservas de reavaliação - Reservas resultantes da valorização ao justo valor: De activos financeiros disponíveis para venda (Nota 10) ( 8.641 ) ( 18.291 ) De instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa ( 24.455 ) 52 Reservas de reavaliação legais à data de transição 23.245 23.245 Reservas por diferenças cambiais na consolidação ( 8.073 ) - --------- --------- ( 17.924 ) 5.006 -------- -------- Reservas por impostos diferidos - Por diferenças temporárias: Relativas a activos financeiros disponíveis para venda 2.332 6.548 Relativas a instrumentos de cobertura 6.480 ( 14 ) Por reavaliação de imobilizado corpóreo ( 4.827 ) ( 5.861 ) -------- ------- 3.985 673 -------- ------- (13.939 ) 5.679 ===== ==== Reservas de reavaliação

Durante o exercício de 1998, ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, o Banco reavaliou o seu imobilizado corpóreo, tendo aumentado o respectivo valor, líquido de amortizações acumuladas, em aproximadamente mEuros 23.245, o qual foi registado em reservas de reavaliação. O valor líquido resultante da reavaliação efectuada ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, só poderá ser utilizado para aumentos de capital ou cobertura de prejuízos, à medida do seu uso (amortização) ou alienação dos bens a que respeita.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de “Outras reservas e resultados transitados” tinha a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007 Reserva legal 136.408 102.068 ----------- ---------- Outras reservas Reservas de sociedades consolidadas 88.438 70.501 Reservas de sociedades em equivalência patrimonial 10.632 12.106 Reserva de fusão 541.334 541.334 Outras 531 530 ----------- ----------- 640.935 624.471 ----------- ----------- Reservas por diferenças cambiais na consolidação - ( 5.219 ) ----------- ----------- Resultados transitados ( 170.574 ) ( 276.662 ) ----------- ----------- 606.769 444.658 ====== ====== Em 30 de Junho de 2008, as reservas por diferenças cambiais na consolidação encontram-se

registadas na rubrica “Reservas de Reavaliação”.


91

Reserva legal Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo

Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, o Banco constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício da actividade individual, até perfazer o referido montante.

Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o

capital.

Reserva de fusão Nos termos da legislação em vigor, a reserva de fusão é equiparada à reserva legal, podendo apenas

ser utilizada para cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 27. LUCRO CONSOLIDADO

No primeiro semestre de 2008 e 2007, a determinação do lucro consolidado pode ser resumida como segue:

Contribuição ContribuiçãoResultado para o Resultado para olíquido do resultado líquido do resultadoperíodo consolidado período consolidado

Lucro do exercício do BST (actividade individual) 207.460 207.460 176.740 176.740Resultado líquido das restantes empresas do Grupo:

Serfin International Bank & Trust 646 646 720 720Madeisisa 136 136 117 117Totta Ireland, Plc. 63.320 63.320 59.261 59.261Banco Totta de Angola 6.601 6.600 5.851 5.850Totta Urbe (519) (519) 3.198 3.198Totta Crédito Especializado - IFIC 13.614 2.195 12.358 1.992Totta & Açores, Inc. - Newark 31 31 47 47Totta & Açores, Financing, Ltd 6.371 6.371 6.237 6.237BST International, Inc 7.813 7.813 8.827 8.827

98.013 86.593 96.616 86.249Anulação de dividendos:

Totta Ireland, Plc. (60.000) (41.904)Totta Crédito Especializado - IFIC (3.031) (5.159)

(63.031) (47.063)

Correcção da operação de aumento de capital da Mermul 118 131Homogeneização dos resultados da Totta Ireland (12.220) (17.431)Anulação das reservas de reavaliação do Banco Totta de Angola 57 64Correcção ao resultado de 2006 do Banco Totta de Angola - (249)Correcção ao resultado de 2006 da Madeisisa - (18)Anulação da valia do BST na venda das Notes dos Hipotottas 2.131 424Anulação de impostos diferidos activos (836) 615Anulação de impostos diferidos passivos 5 153Anulação da valia reconhecida pela liquidação do TAFIL - (1.037)Correcção de provisões da Totta Urbe 2.527 1Anulação da provisão do BST para os empréstimos subordinados (Hipotottas) 750 -Anulação da provisão do BST para a participação do Banco Totta Angola (2.842) -Reconhecimento da periodificação de juros das Notes de maior grau de subordinação dos Hipotottas 640 1.204Aplicação dos IAS/IFRS - Pensões de reforma 8.194 (606)Outros (88) (411)Lucro consolidado do período 229.458 198.766

30/06/200730/06/2008


92

28. INTERESSES MINORITÁRIOS

O valor das participações de terceiros em empresas do Grupo, tem a seguinte distribuição por entidade:

Demonstração Balanço dos resultados 30-06-2008 31-12-2007 30-06-2008 30-06-2007 Acções preferenciais BST Porto Rico 228.368 244.549 - - TAF (Acções preferenciais 2005) 300.000 300.000 - - Dividendos antecipados - ( 27.608 ) - - Outros 205 206 1 1 ---------- ---------- -- -- 528.573 517.147 1 1 ====== ====== == ==

Em 30 de Junho de 2006, o BST International Bank, Inc (BST Porto Rico) procedeu à emissão de 3.600 acções preferenciais sem direito de voto com um valor unitário de 100.000 Dólares Norte Americanos cada, integralmente subscritas e realizadas pelo Banco Santander. Aos titulares destas acções, o Banco garante um dividendo correspondente a uma remuneração anual nominal de 6,56%, pago trimestralmente, se e quando declarado pelos Directores do BST Porto Rico. O BST Porto Rico pode proceder ao reembolso, parcial ou total, das acções preferenciais a partir de 30 de Junho de 2016 ao preço de 100.000 Dólares Norte Americanos por acção, acrescido do dividendo mensualizado desde o último pagamento efectuado.

Em 29 de Junho de 2005, o TAF procedeu à emissão de 300.000 acções preferenciais sem direito de voto com um valor unitário de 1.000 Euros cada, integralmente subscritas e realizadas pelo Banco Santander Central Hispano. Aos titulares destas acções, o Banco garante um dividendo correspondente a uma remuneração anual nominal de 4,12%, pago trimestralmente, se e quando declarado pelos Directores do TAF. O TAF pode proceder ao reembolso, parcial ou total, das acções preferenciais a partir de 30 de Junho de 2015 ao preço de 1.000 Euros por acção, acrescido do dividendo mensualizado desde o último pagamento efectuado.

As supra referidas emissões foram classificadas como capitais próprios dos emitentes nos termos da

Norma IAS 32. De acordo com esta Norma, as acções preferenciais emitidas são classificadas como capital próprio se:

− Não existir obrigação contratual do Emissor ou do Banco de entregar numerário ou outro activo

financeiro aos detentores das mesmas; e

− Existir discricionariedade quanto à distribuição de dividendos e ao reembolso das acções preferenciais aos respectivos detentores.


93

29. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS As responsabilidades extrapatrimoniais têm a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales 1.614.374 1.457.269 Créditos documentários abertos 381.873 400.051 Fianças e indemnizações 1.430 1.962 Activos dados em garantia Títulos 214.615 211.069 Outros activos dados em garantia - 98 Outros passivos eventuais 6 6 -------------- -------------- 2.212.298 2.070.455 ======== ======== Compromissos Por linhas de crédito Revogáveis 4.582.987 4.192.614 Irrevogáveis 1.412.665 1.503.943 Contratos a prazo de depósitos 38.512 116.389 Responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência ainda não reconhecidas 421 421 Fundo de Garantia de Depósitos 52.742 52.426 Sistema de Indemnização aos Investidores 8.114 8.738 Outros compromissos irrevogáveis 20.389 25.420 Outros compromissos revogáveis 190 190 -------------- -------------- 6.116.020 5.900.141 ======== ======== Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores 21.389.120 25.623.903 Valores recebidos para cobrança 140.255 130.030 Valores administrados pela instituição Outros valores 46.603 47.620 --------------- ---------------- 21.575.978 25.801.553 ========= ========= Fundo de Garantia de Depósitos

Conforme previsto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, foi criado em Novembro de 1994 o Fundo de Garantia de Depósitos, com o objectivo de garantir os depósitos constituídos nas instituições de crédito, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. A contribuição inicial para o Fundo, fixada por Portaria do Ministério das Finanças, foi efectuada através da entrega de numerário e títulos de depósito e foi amortizada em 60 meses a partir de Janeiro de 1995. Excepto conforme referido no parágrafo seguinte, as contribuições anuais regulares para o Fundo são reconhecidas como custo no exercício a que dizem respeito.

Conforme permitido pelo Banco de Portugal, o Banco efectua anualmente o pagamento de 90% da contribuição anual para o Fundo de Garantia de Depósito. No primeiro semestre de 2008 o Banco procedeu ao pagamento de mEuros 2.844. O Banco assumiu o compromisso irrevogável para com o Fundo de Garantia de Depósitos de liquidação da parcela correspondente a 10% da contribuição anual, se e quando for solicitado. O valor total não pago com referência a 30 de Junho de 2008 relativamente ao qual foi assumido este compromisso ascende a mEuros 52.742 (mEuros 52.426 em 31 de Dezembro de 2007). Os activos dados em penhor ao Banco de Portugal encontram-se reflectidos nas rubricas extrapatrimoniais pelo seu valor de mercado.


94

Sistema de Indemnização aos Investidores

As responsabilidades para com o Sistema de Indemnização aos Investidores não são reconhecidas como custo. Estas responsabilidades são cobertas através da aceitação de um compromisso irrevogável de proceder ao seu pagamento, caso tal venha a ser exigido, estando uma parte do mesmo (50%) garantida por penhor de títulos do Tesouro Português. Em 30 de Junho de 2008 estas responsabilidades ascendem a mEuros 8.114 (mEuros 8.738 em 31 de Dezembro de 2007). Os activos dados em garantia – títulos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 apresentavam o seguinte detalhe:

30-06-2008Fundo de Garantia Sistema de Indem.

de Depósitos aos Investidores SPGT

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 23.944 4.704 -Activos financeiros disponíveis para venda 35.967 - 150.000

59.911 4.704 150.000

31-12-2007

Fundo de Garantia Sistema de Indem.de Depósitos aos Investidores SPGT

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 62.939 4.881 143.249


95

30. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Juros de disponibilidades Em Bancos Centrais No Banco de Portugal 6.146 5.476 Outros bancos centrais no estrangeiro 23 35 Sobre instituições de crédito 636 319 Sobre outras disponibilidades 1 104 Juros de aplicações Em instituições de crédito no País No Banco de Portugal 7 - Em outras instituições de crédito 57.736 43.998 Em instituições de crédito no estrangeiro 35.798 35.145 Juros de crédito a clientes Crédito interno 432.859 373.566 Crédito ao exterior 40.796 35.316 Outros créditos e valores a receber (titulados – papel comercial) 51.068 30.429 Comissões recebidas associadas ao custo amortizado 2.152 5.873 Juros de activos titularizados não desreconhecidos 304.624 218.334 Rendimento esperado dos activos do Fundo de Pensões, líquido do custo dos juros do plano de pensões (Nota 43) 3.790 5.439 Juros de crédito vencido 4.770 4.972 Juros e rendimentos similares de outros activos financeiros Activos financeiros detidos para negociação Títulos 3.403 2.661 Instrumentos derivados 698.005 729.931 Activos financeiros disponíveis para venda Títulos 51.757 35.869 Derivados de cobertura 38.303 59.890 Devedores e outras aplicações 962 5.240 Outros juros e rendimentos similares 2.693 917 -------------- ------------- 1.735.529 1.593.514 ======== ========

No primeiro semestre de 2008 e 2007, as comissões recebidas associadas ao custo amortizado decorrem de operações de crédito concedido a clientes (Nota 12).


96

31. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Juros de depósitos de clientes Sector público administrativo 8.162 7.475 De emigrantes 4.368 3.770 De outros residentes 111.660 65.123 Não residentes 22.304 21.378 ----------- ---------- 146.494 97.746 ----------- ---------- Juros de outros recursos de clientes 1.115 127 Juros de recursos de Bancos Centrais Banco de Portugal 35.660 - Outros Bancos Centrais 151 97 Juros de recursos de Instituições de crédito No País 19.211 18.482 No estrangeiro 97.337 73.836 Juros de responsabilidades representadas por títulos Sem carácter subordinado Certificados de depósito 8 4.433 Obrigações 238.649 238.343 Outras 53.951 39.984 Juros de passivos financeiros de negociação - derivados 741.338 713.569 Juros de derivados de cobertura 39.323 58.097 Juros de passivos subordinados 10.460 12.572 Outros juros e encargos similares 664 3.373 ------------- -------------- 1.237.867 1.162.913 ------------- -------------- 1.384.362 1.260.659 ======== ======== 32. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica refere-se a dividendos recebidos e tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Activos financeiros disponíveis para venda: Unicre 1.899 1.845 BPI 956 3.992 SIBS 734 816 Imovest 326 337 Outros 46 43 -------- -------- 3.961 7.033 ===== =====


97

33. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Por garantias prestadas Garantias e avales 7.429 6.733 Créditos documentários abertos 1.119 776 Por compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros Linhas de crédito irrevogáveis 437 390 Outros compromissos irrevogáveis 508 3.021 Por serviços prestados Depósito e guarda de valores 1.452 1.456 Cobrança de valores 7.459 14.075 Gestão de fundos mobiliários e imobiliários 19.741 24.644 Transferência de valores 765 688 Por transacções de cartões 26.534 22.740 Anuidades 7.123 6.752 Montagem de operações - 90 Operações de crédito 28.317 35.987 Outros serviços prestados 50 37 Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos 3.487 2.891 Outras 92 97 Outras comissões recebidas Seguradoras 63.767 41.364 Crédito especializado 1.752 1.670 Depósitos à ordem 6.432 5.508 Cheques 9.343 9.763 Outras 130 878 ----------- ----------- 185.937 179.559 ====== ====== 34. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Por garantias recebidas Garantias e avales 619 770 Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores 123 60 Cobrança de valores 1.189 1.494 Administração de valores 457 410 Operações de crédito 7.474 7.707 Transacções de clientes 12.277 8.881 Por operações realizadas por terceiros Títulos 445 439 Outras 2.200 1.526 Outras comissões pagas 749 854 --------- --------- 25.533 22.141 ===== =====


98

35. RESULTADOS EM ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Estas rubricas têm a seguinte composição:

30-06-2008 30-06-2007Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

Activos financeiros detidos para negociaçãoInstrumentos de capital 3.369 (10.565) (7.196) 22.631 (12.492) 10.139Instrumentos derivados

"Forwards" 912 (912) - - - -"Swaps" . Contratos de taxa de câmbio 9.668 (5.706) 3.962 4.884 (5.120) (236) . Contratos de taxa de juro 1.973.708 (1.995.917) (22.209) 634.999 (629.283) 5.716 . Contratos sobre cotações 79.417 (52.583) 26.834 1.246 (658) 588 . Outros 27.405 (15.587) 11.818 1.644 (25.196) (23.552)Futuros . Contratos de taxa de juro 49.664 (49.958) (294) 5.747 (4.309) 1.438 . Contratos sobre cotações 1.765 (1.357) 408 39 (50) (11) . Outros - (17) (17) 883 (823) 60Opções . Contratos de taxa de câmbio 55.494 (50.336) 5.158 25.083 (25.127) (44) . Contratos de taxa de juro 24.688 (24.687) 1 27.811 (27.804) 7 . Contratos sobre cotações 2.411.793 (2.417.861) (6.068) 3.936.032 (3.935.591) 441 . Outros 390.195 (390.623) (428) 235.259 (235.741) (482)Contratos de garantia de taxa de juro 3.380.470 (3.374.858) 5.612 1.199.408 (1.196.633) 2.775

8.408.548 (8.390.967) 17.581 6.095.666 (6.098.827) (3.161)

Derivados de cobertura :"Swaps":

. Contratos de taxa de juro 5.578 (27.955) (22.377) 19.143 (7.219) 11.924

. Contratos sobre cotações 6.531 (36.188) (29.657) 10.876 (54.596) (43.720)Correcções de valor de Activos e Passivos

objecto de cobertura 82.632 (31.107) 51.525 67.763 (35.691) 32.072

94.741 (95.250) (509) 97.782 (97.506) 276

8.503.289 (8.486.217) 17.072 6.193.448 (6.196.333) (2.885)

36. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

30/06/2008 30/06/2007Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

Instrumentos de dívidaEmitidos por residentes - - - - (53) (53)

- - - - (53) (53)

Emitidos por não residentesDe emissores públicos estrangeiros 83 (84) (1) 1.016 (2.610) (1.594)

83 (84) (1) 1.016 (2.610) (1.594)

Instrumentos de capitalValorizados ao justo valor - - - 65.728 - 65.728Valorizados ao custo histórico 128 - 128 244 - 244

128 - 128 65.972 - 65.972211 (84) 127 66.988 (2.663) 64.325

No primeiro semestre de 2007, os ganhos em instrumentos de capital correspondem à mais-valia na venda de acções do Banco BPI, S.A., respectivamente (Nota 10).


99

37. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Ganhos na reavaliação da posição cambial 24.734 26.380 Perdas na reavaliação da posição cambial ( 20.205 ) ( 21.005 ) --------- -------- 4.529 5.375 ===== ==== 38. RESULTADOS DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Ganhos na alienação de créditos a clientes (Nota 12) 2.268 14.914 Ganhos em activos não correntes detidos para venda 440 671 Ganhos em activos tangíveis 101 71 Outros 2.547 4 --------- --------- 5.356 15.660 --------- --------- Perdas em alienações de créditos a clientes (Nota 12) ( 3.200 ) - Perdas em activos não correntes detidos para venda ( 470 ) ( 318 ) Perdas em activos tangíveis ( 202 ) ( 11 ) -------- ------ ( 3.872 ) ( 329 ) ------- --------- 1.484 15.331 ==== =====


100

39. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Outros rendimentos e receitas de exploração Rendas de locação operacional 199 245 Reembolso de despesas 3.015 2.907 Rendimentos da prestação de serviços diversos 1.473 1.467 Outros 9.148 9.133 --------- --------- 13.835 13.752 --------- --------- Outros encargos de exploração Quotizações e donativos ( 925 ) ( 675 ) Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos ( 1.374 ) ( 1.398 ) Outros encargos e gastos operacionais ( 11.237 ) ( 11.187 ) Outros impostos Directos ( 668 ) ( 646 ) Indirectos ( 705 ) ( 706 ) -------- --------- ( 14.909 ) ( 14.612 ) -------- ------- ( 1.074 ) ( 860 ) ===== ==== 40. CUSTOS COM O PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Salários e vencimentos Órgãos de direcção e fiscalização 3.489 2.856 Empregados 92.472 88.776 Outras remunerações variáveis 13.559 16.768 ----------- ----------- 109.520 108.400 ----------- ----------- Encargos sociais obrigatórios Encargos relativos a remunerações 18.177 17.633 Encargos com pensões e outros benefícios (Nota 43) 8.062 7.961 Pensões pagas 136 175 Outros encargos sociais obrigatórios 526 460 --------- ---------- 26.901 26.229 --------- ---------- Outros custos com pessoal Transferências de pessoal 240 287 Indemnizações contratuais 215 - Outros 4.483 4.382 -------- -------- 4.938 4.669 ----------- ----------- 141.359 139.298 ====== ======


101

41. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Serviços especializados 26.115 28.627 Comunicações 8.263 9.604 Conservação e reparação 11.094 7.945 Publicidade e edição de publicações 6.980 5.857 Rendas e alugueres 6.592 6.257 Fornecimentos externos Água, energia e combustíveis 3.361 3.765 Material de consumo corrente 1.564 2.165 Outros 339 285 Deslocações, estadas e representação 3.913 4.135 Transportes 1.212 1.384 Formação de pessoal 1.288 1.208 Seguros 423 994 Outros 2.699 2.121 ---------- ----------- 73.843 74.347 ====== ====== 42. RESULTADOS DE ASSOCIADAS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Totta Crédito Especializado, IFIC, S.A. 2.183 1.968 Benim - Sociedade Imobiliária, S.A. ( 11 ) 54 -------- -------- 2.172 2.022 ==== ==== 43. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO DOS COLABORADORES Para determinação das responsabilidades por serviços passados do BST relativas a empregados no

activo e aos já reformados, foram efectuados estudos actuariais pela Watson Wyatt International Limited, Sucursal em Portugal. O valor actual das responsabilidades com serviços passados, bem como os correspondentes custos com serviços correntes, foram apurados com base no método “Projected Unit Credit”.

Os principais pressupostos utilizados em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 foram os

seguintes: Tábua de mortalidade TV 88/90 Taxa de rendimento do fundo de pensões 5,50% Taxa técnica actuarial (desconto) 5,00% Taxa de crescimento salarial 3,20% Taxa de crescimento das pensões 2,50%

No dia 27 de Dezembro de 2007, o Conselho Directivo do Instituto de Seguros de Portugal deliberou autorizar a extinção do Fundo de Pensões do Banco Santander Portugal e do Fundo de Pensões do Crédito Predial Português, bem como alterar o contrato constitutivo do Fundo de Pensões do Banco Totta & Açores, o qual passou a designar-se Fundo de Pensões do Banco Santander Totta, na sequência da sua integração com os dois fundos extintos.


102

As responsabilidades com pensões de reforma, cuidados de saúde e subsídio por morte em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, assim como a respectiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007 Estimativa das responsabilidades por serviços passados: - Empregados no activo 255.972 241.071 - Pensionistas 35.800 35.054 - Reformados e reformados antecipadamente 1.035.889 1.045.467 - Cuidados de saúde (SAMS) 141.268 139.806 - Subsídio por morte 19.533 18.767 ------------ ------------- 1.488.462 1.480.165 ------------ ------------- Cobertura das responsabilidades: - Valor patrimonial do Fundo, fornecido pela entidade gestora 1.406.812 1.486.078 ---------- ------------- Valor financiado em excesso / ( Insuficiência de financiamento ) ( 81.650 ) 5.913 ====== ==== De acordo com o Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal, o custo do exercício relativo a pensões inclui

o encargo com os serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado dos activos do Fundo. Nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007, os custos com pensões têm a seguinte composição:

30-06-2008 30-06-2007 Custo dos serviços correntes 8.062 7.961 Custo dos juros 35.973 33.454 Rendimento esperado ( 39.763 ) ( 38.893 ) -------- -------- Custo do período 4.272 2.522 ==== ====


103

Nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007, os proveitos e os custos com os benefícios pós-emprego dos trabalhadores foram reflectidos nas seguintes rubricas da demonstração dos resultados:

30-06-2008 30-06-2007 Juros e rendimentos similares (Nota 30) ( 3.790 ) ( 5.439 ) ===== ===== Custos com o pessoal (Nota 40) 8.062 7.961 ===== =====

O movimento na flutuação de valores no primeiro semestre de 2008 e 2007 foi o seguinte: Flutuação de valores no início do período 79.398 53.651 ===== ===== . Perdas actuariais com pensões 3.547 38.715 . Perdas/ (ganhos) financeiros com pensões 67.974 ( 22.866 ) . Perdas actuariais com cuidados de saúde e subsídio por morte 582 1.109 . Perdas/ (ganhos) financeiros com cuidados de saúde e subsídio por morte 8.436 ( 2.823 ) --------- --------- Flutuação de valores no final do período 159.937 67.786 ====== ===== Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o saldo em balanço relacionado com o plano de

pensões pode ser detalhado como segue (Nota 17): 30-06-2008 31-12-2007 Flutuação de valores 159.937 79.398 (Insuficiência)/ excesso de financiamento ( 81.650 ) 5.913 --------- --------- 78.287 85.311 ===== ===== O crescimento salarial efectivamente verificado no primeiro semestre de 2008 e 2007 para efeito das

contribuições para a Segurança Social relativas aos colaboradores do ex-totta foi de 4,27% e de 6,8% respectivamente.

O aumento efectivo das pensões no primeiro semestre de 2008 e 2007 foi de 2,6% e de 2,7%,

respectivamente.

A Santander Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. é a entidade que gere o Fundo de Pensões do BST. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o número de participantes do Fundo tem a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007 Empregados no activo 5.612 5.501 Pensionistas 834 807 Reformados e reformados antecipadamente 5.484 5.500 --------- --------- 11.930 11.808 ===== =====


104

O movimento nos Fundos de Pensões durante o primeiro semestre de 2008 e 2007 foi o seguinte: 30-06-2008 30-06-2007 Valor patrimonial no início do período 1.486.078 1.446.847 Contribuições dos empregados 1.165 1.059 Rendimento líquido do Fundo ( 36.647 ) 64.581 Valores pagos ( 43.784 ) ( 42.011 ) ------------- ------------- Valor patrimonial no final do período 1.406.812 1.470.476

======= =======

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as carteiras dos Fundos de Pensões incluíam os seguintes activos com empresas do Grupo Santander ou geridos pelo Grupo:

30-06-2008 30-06-2007 Imóveis arrendados 23.570 23.054 Títulos (incluindo unidades de participação em fundos) 309.006 248.860 --------- ----------- 332.576 271.914 ===== ======


105

44. OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO

Descrição das operações

Em Julho e Dezembro de 2003, Dezembro de 2004, Dezembro de 2005, Março e Outubro de 2007 e Fevereiro de 2008, o BST procedeu à titularização de uma parte da sua carteira de crédito hipotecário nos montantes de mEuros 1.100.000, mEuros 2.650.000, mEuros 3.400.000, mEuros 2.800.000, mEuros 2.000.000, mEuros 2.200.000 e mEuros 2.000.000, respectivamente, através de sete operações. Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 1 FTC (Hipototta FTC nº 1), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 2 FTC (Hipototta FTC nº 2), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 3 FTC (Hipototta FTC nº 3), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 4 FTC (Hipototta FTC nº 4), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 5 FTC (Hipototta FTC nº 5), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 6 FTC (Hipototta FTC nº 6) e ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 7 FTC (Hipototta FTC nº 7) (adiante designados globalmente por Fundos Hipototta FTC), respectivamente.

Os Fundos Hipototta são geridos pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A., na qual o Grupo não detém qualquer participação directa ou indirecta. O BST continua a efectuar a gestão dos contratos hipotecários, entregando aos Fundos Hipototta FTC todos os montantes recebidos ao abrigo dos contratos de crédito.

Como forma de financiamento, estes Fundos emitiram unidades de participação, de montante idêntico às carteiras de crédito adquiridas, as quais foram integralmente subscritas pelo Hipototta nº 1 PLC, pelo Hipototta nº 2 PLC, pelo Hipototta nº 3 PLC, pelo Hipototta nº 4 PLC, pelo Hipototta nº 5 PLC, pelo Hipototta nº 6 Ltd e pelo Hipototta nº 7 Ltd (adiante designados globalmente por Hipototta PLC/Ltd) com sede na Irlanda.

Os Fundos Hipototta FTC entregam todos os montantes recebidos do BST e da Direcção Geral do Tesouro aos Hipototta PLC/Ltd, efectuando a separação das prestações entre capital e juros.

Como forma de financiamento, os Hipototta PLC/Ltd emitiram obrigações com diferentes níveis de subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração. Estas dívidas apresentam as seguintes características:

Hipototta PLC nº 1

Data do RemuneraçãoRating Data de reembolso Até ao reembolso Após o reembolso

Dívida emitida Inicial Actual S&P Fitch reembolso antecipado antecipado antecipado

Classe A 1.053.200 413.035 AAA Aaa Novembro de 2034 Agosto de 2012 Euribor 3 m + 0,27% Euribor 3 m + 0,54%

Classe B 32.500 26.633 A+ A1 Novembro de 2034 Agosto de 2012 Euribor 3 m + 0,65% Euribor 3 m + 0,95%

Classe C 14.300 11.737 BBB+ Baa1 Novembro de 2034 Agosto de 2012 Euribor 3 m + 1,45% Euribor 3 m + 1,65%1.100.000 451.405

Classe D 17.600 11.000 Novembro de 2034 Agosto de 2012 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

1.117.600 462.405

Montante

Hipototta PLC nº 2Data do Remuneração

Rating Data de reembolso Até ao reembolso Após o reembolsoDívida emitida Inicial Actual S&P Fitch reembolso antecipado antecipado antecipado

Classe A 2.557.200 1.217.073 AAA AAA Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Euribor 3 m + 0,22% Euribor 3 m + 0,44%

Classe B 39.800 39.258 AA+ AA+ Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Euribor 3 m + 0,5% Euribor 3 m + 1%

Classe C 53.000 52.347 A A Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Euribor 3 m + 0,65% Euribor 3 m + 1,30%2.650.000 1.308.678

Classe D 18.550 18.550 Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.668.550 1.327.228

Montante


106

Hipototta PLC nº 3

Data do RemuneraçãoData de reembolso Até ao reembolso Após o reembolso

Dívida emitida Inicial Actual Rating Fitch reembolso antecipado antecipado antecipado

Classe A 3.206.200 1.942.784 AAA Dezembro de 2047 Dezembro de 2013 Euribor 3 m + 0,13% Euribor 3 m + 0,26%

Classe B 122.400 122.400 AA Dezembro de 2047 Dezembro de 2013 Euribor 3 m + 0,23% Euribor 3 m + 0,46%

Classe C 71.400 71.400 A Dezembro de 2047 Dezembro de 2013 Euribor 3 m + 0,33% Euribor 3 m + 0,66%3.400.000 2.136.584

Classe D 17.000 17.000 Dezembro de 2047 Dezembro de 2013 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

3.417.000 2.153.584

Montante


Data de reembolso Até ao reembolso Após o reembolsoDívida emitida Inicial Actual Rating Fitch reembolso antecipado antecipado antecipado


Classe B 44.240 44.240 AA- Dezembro de 2048 Dezembro de 2014 Euribor 3 m + 0,19% Euribor 3 m + 0,40%



2.814.000 1.926.740

Montante



Classe A1 200.000 - AAA Aaa Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,05% Euribor 3 m + 0,10%

Classe A2 1.693.000 1.556.503 AAA Aaa Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,13% Euribor 3 m + 0,26%

Classe B 26.000 26.000 AA Aa2 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,17% Euribor 3 m + 0,34%

Classe C 24.000 24.000 A A1 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,24% Euribor 3 m + 0,48%

Classe D 26.000 26.000 BBB Baa2 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,50% Euribor 3 m + 1,00%

Classe E 31.000 31.000 BB Ba3 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 1,75% Euribor 3 m + 3,50%2.000.000 1.663.503

Classe F 10.000 10.000 CCC- Ca Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.010.000 1.673.503

Montante

Hipototta Ltd nº 6

Rating Data deDívida emitida Inicial Actual S&P Fitch reembolso Remuneração

Classe A1 224.400 90.969 AAA Aaa Julho de 2060 Euribor 3 m + 0,20%Classe A2 1.800.400 1.800.400 AAA Aaa Julho de 2060 Euribor 3 m + 0,30%Classe B 52.400 52.400 AA Aa2 Julho de 2060 Euribor 3 m + 0,60%

Classe C 36.300 36.300 A A1 Julho de 2060 Euribor 3 m + 1,20%

Classe D 40.700 40.700 BBB Baa1 Julho de 2060 Euribor 3 m + 2,75%

Classe E 45.800 45.800 BB- Ba3 Julho de 2060 Euribor 3 m + 4,75%2.200.000 2.066.569

Classe F 11.450 11.450 CCC- Ca Julho de 2060 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.211.450 2.078.019

Montante

Hipototta Ltd nº 7

Rating Data deDívida emitida Inicial Actual S&P Moody's reembolso Remuneração

Classe A1 200.000 156.728 AAA Aaa Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 0,20%

Classe A2 1.596.000 1.596.000 AAA Aaa Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 0,30%Classe B 60.000 60.000 AA Aa2 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 0,60%

Classe C 50.000 50.000 A A2 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 1,2%

Classe D 44.000 44.000 BBB Baa2 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 2,75%

Classe E 50.000 50.000 BB B1 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 4,75%2.000.000 1.956.728

Classe F 20.000 20.000 CCC- Ca Fevereiro de 2061 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.020.000 1.976.728

Montante


107

As obrigações emitidas pelos Hipototta PLC nº 1, Hipototta PLC nº 2, Hipototta PLC nº 3 e Hipototta PLC nº 4 vencem juros trimestralmente em 30 de Março, Junho, Setembro e Dezembro de cada ano. As obrigações emitidas pelos Hipototta PLC nº 5 e Hipototta Ltd nº 7 vencem juros trimestralmente em 28 de Fevereiro, 30 de Maio, Agosto e Novembro de cada ano. As obrigações emitidas pelo Hipototta Ltd nº 6 vencem juros trimestralmente em 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro de cada ano.

O BST tem a opção de reembolsar antecipadamente as obrigações nas datas acima indicadas e tem a possibilidade de recomprar antecipadamente as carteiras de crédito ao valor nominal quando estas forem iguais ou inferiores a 10% do montante inicial das operações.

Adicionalmente, até 5 dias antes das datas de pagamento de juros em cada trimestre, os Hipototta PLC/Ltd têm a faculdade de efectuar amortizações parciais das obrigações emitidas das classes A, B e C, bem como das classes D e E no caso dos Hipototta PLC nº 5, do Hipototta Ltd nº 6 e do Hipototta Ltd nº 7, por forma a ajustar o valor do passivo ao dos activos (carteira de crédito).

As obrigações da classe D, no caso dos primeiros quatro Hipotottas, e as obrigações da classe F, no caso dos três últimos, constituem o último passivo a liquidar pelos Hipototta PLC/Ltd.

A remuneração das obrigações dessas classes corresponde à diferença entre o rendimento das carteiras de crédito securitizado e o somatório de todos os custos das operações, nomeadamente:

- Impostos; - Despesas e comissões calculadas sobre o valor das carteiras (comissão de custódia e comissão

de servicer, cobradas pelo BST, e comissão de gestão, cobrada pelos Fundos Hipototta FTC); - Juros das obrigações das restantes classes; e - Perdas por incumprimento.

Na data em que as securitizações foram contratadas, o rendimento estimado das carteiras de crédito securitizado incluído no cálculo da remuneração das obrigações da classe D dos Hipototta PLC nº 1, 2, 3 e 4, correspondia a uma taxa média anual de 1,1%, 1%, 1,1% e 0,9%, respectivamente e as obrigações da classe F do Hipototta PLC nº 5, do Hipototta Ltd nº 6, correspondem a uma taxa média anual de 0,9% e do Hipototta Ltd nº 7 corresponde a uma taxa média anual de 0,7% sobre o valor total de cada carteira de crédito.

As despesas iniciais da operação foram financiadas através de um empréstimo subordinado concedido pelo BST.

As obrigações com maior grau de subordinação (classe D, no caso dos primeiros quatro Hipototta e classe F, no caso dos três últimos) foram adquiridas por uma subsidiária do BST. As restantes obrigações emitidas pelos quatro primeiros Hipototta PLC, as obrigações das classes B a E emitidas pelo Hipototta PLC nº 5 e as obrigações das classes A1 e A2 do Hipototta Ltd nº 6 e Hipototta Ltd nº 7, foram adquiridas pelo BST e registadas na sua carteira de activos financeiros disponíveis para venda ao nível das suas demonstrações financeiras individuais.

Foi igualmente celebrado um “Liquidity swap” entre o Grupo Santander e o Hipototta PLC nº 1 que

corresponde a uma facilidade/linha de crédito em caso de necessidade de liquidez por parte do Hipototta PLC nº 1.

Registo contabilístico

De acordo com a Norma IAS 27 e a SIC 12, para efeitos de preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os Fundos Hipototta FTC e os Hipottota PLC/Ltd foram incluídos no perímetro de consolidação (Nota 5), dado que o Banco detém a maior parte dos riscos e benefícios associados à actividade destas entidades. Nesse sentido, os créditos à habitação relativos às operações de titularização foram registados no balanço, e as obrigações emitidas pelos Hipototta PLC/Ltd que são detidas pelo BST e suas subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.


108

45. ENTIDADES RELACIONADAS

As entidades relacionadas do Banco são as seguintes:

ParticipaçãoNome da entidade relacionada Sede efectiva

Empresas que directa ou indirectamente controlam o GrupoSantander Totta, SGPS, S.A. PortugalSantusa Holding, S.L. EspanhaBanco Santander, S.A. Espanha

Empresas que directa ou indirectamente são controladas pelo GrupoBanco Totta de Angola, S.A. Angola 99,98%Totta & Açores, Inc. - Newark EUA 100,00%Serfin International Bank & Trust Ilhas Cayman 100,00%Totta & Açores Financing, Ltd Ilhas Cayman 100,00%Totta Ireland, PLC Irlanda 100,00%BST International Bank, Inc. Porto Rico 100,00%Madeisisa, SGPS, Sociedade Unipessoal, Lda Portugal 100,00%TottaUrbe - Empresa de Administração e Construções, S.A. Portugal 100,00%

Empresas controladas conjuntamente pelo GrupoPinto Totta International Finance, Ltd Ilhas Cayman 50,00%

Empresas significativamente influenciadas pelo GrupoBenim - Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal 25,00%Totta Crédito Especializado, IFIC, S.A. Portugal 16,12%

Empresas que directa ou indirectamente se encontram sobre controlo comum com o GrupoCC Bank Aktiengesellschaft AlemanhaBanco Santander Brasil, S.A. BrasilCapital Grupo Santander, S.A. S.G.E.C.R. EspanhaFondo de Titulización de Activos Santander Empresas 1 EspanhaFondo de Titulización de Activos Santander Empresas 2 EspanhaFondo de Titulización de Activos Santander Empresas 3 EspanhaFondo de Titulización Santander Financiación 1 EspanhaFTPYME Santander 2 Fondo de Titulización de Activos EspanhaGrupo Banesto EspanhaIbérica de Compras Corporativas EspanhaIngeniería de Software Bancário, S.L. EspanhaOpen Bank Santander Consumer S.A. EspanhaProduban Servicios Informaticos Generales, S.L. EspanhaSantander Central Hispano Bank and Trust EspanhaSantander Consumer Finance, S.A. EspanhaSantander Consumer Spain Auto 07-1 EspanhaSantander Hipotecario 1 Fondo de Titulización de Activos EspanhaSantander Hipotecario 2 Fondo de Titulización de Activos EspanhaSantander Hipotecario 3 Fondo de Titulización de Activos EspanhaTransolver Finance EFC, S.A. EspanhaUnión de Créditos Imobiliários, S.A. EspanhaBanco Santander Internacional Miami EUABanco Santander Serfin S.A. MéxicoBanco Santander de Puerto Rico Porto RicoBanco Santander Consumer Portugal, S.A. PortugalBanco Santander de Negócios Portugal, S.A. PortugalHBF Aluguer e Comércio de Viaturas, S.A. PortugalISBANP - Engenharia e Software Bancário, S.A. PortugalMultirent, Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A. PortugalPortal Universia Portugal - Prestação de Serviços de Informática, S.A. PortugalSantander Gestão de Activos, SGFIM, S.A. PortugalSantander Gestão de Activos, SGPS PortugalSantander Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. PortugalSantander Totta Seguros - Companhia de Seguros de Vida, S.A. PortugalTaxagest, SGPS, S.A. PortugalAbbey National Treasury Services, PLC Reino Unido

Entidades Propósito EspecialHipototta NO. 1 PLC Irlanda Hipototta NO. 2 PLC Irlanda Hipototta NO. 3 PLC IrlandaHipototta NO. 4 PLC IrlandaHipototta NO. 5 PLC IrlandaHipototta NO. 6 LTD IrlandaHipototta NO. 7 LTD IrlandaHipototta NO. 1 FTC PortugalHipototta NO. 2 FTC PortugalHipototta NO. 3 FTC PortugalHipototta NO. 4 FTC PortugalHipototta NO. 5 FTC PortugalHipototta NO. 6 FTC PortugalHipototta NO. 7 FTC Portugal


109

Em 30 de Junho de 2008, os saldos de balanço com entidades relacionadas apresentam a seguinte composição:

Empresas Empresa que directa

Empresa que directa controladas Empresas ou indirectamenteou indirectamente conjuntamente significativamente se encontram sobre

Activos: controlam o Grupo pelo Grupo influenciadas pelo Grupo controlo comum com o Grupo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.572 - - 73.021

Activos financeiros detidos para negociação 233.133 - - 625.379

Activos financeiros disponíveis para venda - - 2.991 1.185.026

Aplicações em instituições de crédito 701.461 - 2.186.040 89.147

Crédito a clientes - - - 177.975

Derivados de cobertura 40.429 - - 56.232

Outros activos - - 4.812 65.567

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação 361.084 - - 496.783

Recursos de outras instituições de crédito 1.614.281 - - 2.549.224

Recursos de clientes e outros empréstimos 205.140 - 137 90.106

Responsabilidades representadas por títulos 94.370 - - 3.667.979


Passivos subordinados - - - 46.560

Outros passivos 21 8 - 3.497

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas e outros passivos eventuais: 235.954 - 134 2.699

Garantias recebidas 793 - 1.247 -

Compromissos perante terceiros 37.576 - 157.948 100.779

Operações cambiais e instrumentos derivados 38.338.136 - - 19.092.388

Responsabilidades por prestação de serviços 657.003 - - 222.131

No semestre findo em 30 de Junho de 2008, os saldos da demonstração dos resultados com entidades relacionadas apresentavam a seguinte composição:

Empresas Empresa que directa Empresa que directa controladas Empresas ou indirectamente

ou indirectamente conjuntamente significativamente se encontram sobrecontrolam o Grupo pelo Grupo influenciadas pelo Grupo controlo comum com o Grupo

Custos:

Juros e encargos similares 242.380 - - 259.761

Encargos com serviços e comissões - - - 655

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 557.110 - - 4.278.419

Resultados de reavaliação cambial 396 - - -

Gastos gerais administrativos - - 30 13.446

Proveitos:

Juros e rendimentos similares 215.666 - 45.633 137.170

Rendimentos de serviços e comissões - - 1.752 77.301

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 505.129 - - 4.047.360

Outros resultados de exploração - - - 106


110

Em 31 de Dezembro de 2007, os saldos de balanço com entidades relacionadas apresentam a seguinte composição:

Empresas Empresa que directa

Empresa que directa controladas Empresas ou indirectamenteou indirectamente conjuntamente significativamente se encontram sobre

Activos: controlam o Grupo pelo Grupo influenciadas pelo Grupo controlo comum com o Grupo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 272 - - 123.353

Activos financeiros detidos para negociação 60.894 - - 610.566

Activos financeiros disponíveis para venda 80.004 - 2.218 114.449

Aplicações em instituições de crédito 974.853 - 2.100.492 372.662



Outros activos - - 3.060 3.764

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação 130.292 - - 276.031

Recursos de outras instituições de crédito 1.205.087 17 - 3.283.878

Recursos de clientes e outros empréstimos 167.845 - 155 50.943

Responsabilidades representadas por títulos - - - 3.980.785


Passivos subordinados - - - 68.267

Outros passivos 27 - - 2.150

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas e outros passivos eventuais: 254.043 - 135 1.840


Compromissos perante terceiros 74.220 - 15.790 96.663

Operações cambiais e instrumentos derivados 21.989.902 - - 14.824.133

Responsabilidades por prestação de serviços 659.952 - - 251.969

No semestre findo em 30 de Junho de 2007, os saldos da demonstração dos resultados com entidades relacionadas apresentavam a seguinte composição:

Empresas Empresa que directa Empresa que directa controladas Empresas ou indirectamente

ou indirectamente conjuntamente significativamente se encontram sobrecontrolam o Grupo pelo Grupo influenciadas pelo Grupo controlo comum com o Grupo

Custos:

Juros e encargos similares 299.034 375.515

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 75.198 4.724.315

Gastos gerais administrativos 30 8.066

Proveitos:

Juros e rendimentos similares 318.604 33.511 244.685

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 75.724 4.605.238

Resultados de reavaliação cambial 24

Rendimentos de serviços e comissões 1.670 23.364

Outros resultados de exploração 85


111

ORGÃO DE GERÊNCIA

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os adiantamentos ou créditos concedidos aos membros dos órgãos sociais, considerados pessoal chave da gerência, ascendiam a mEuros 1.275 e mEuros 1.242, respectivamente, bem como o montante das remunerações fixas e variáveis, de mEuros 3.489 e mEuros 5.693, em30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, respectivamente, sendo estes os principais benefícios atribuídos ao pessoal chave da gerência no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007.

O Grupo Santander, no qual está inserido o BST, tem também um plano de incentivos a longo prazo a nível mundial que abrange 2.601 colaboradores e que consiste em opções sobre acções do Banco Santander, S.A. (SAN) condicionadas à valorização relativa da cotação da respectiva acção e ao crescimento do resultado líquido por acção com respeito a um grupo de bancos comparáveis. No caso do BST, o grupo de colaboradores abrangidos por este plano ascende a 157, incluindo o pessoal chave da gerência. O custo deste plano para o pessoal chave da gerência a 31 de Dezembro de 2007 reflectido nas contas do BST ascendia a mEuros 322. As condições do plano foram cumpridas o que permitirá o exercício das opções a 9,09 Euros. As datas de início e de conclusão do direito são de 15 de Janeiro de 2008 a 15 de Janeiro de 2009.

Na Assembleia Geral de accionistas do SAN de 23 de Junho de 2007 foi aprovado o “Plano de Acções Vinculado a Objectivos do Grupo Santander”, para os períodos de 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2009 (com um primeiro ciclo até 31 de Dezembro de 2008, e um segundo ciclo até 31 de Dezembro de 2009). O BST está também inserido neste novo plano, tendo o mesmo sido aprovado em reunião da comissão executiva de 19 de Dezembro de 2007 e abrange cerca de 341 colaboradores. Os beneficiários deste plano têm o direito de receber um número máximo de acções do SAN. O número máximo de acções a entregar a cada beneficiário será determinado multiplicando o número máximo de acções atribuídas ao beneficiário, pela soma dos coeficientes obtidos na comparação da evolução do SAN com as entidades compreendidas num Grupo com relação a dois parâmetros: o retorno total para o accionista e o crescimento do benefício por acção. O custo deste plano para o pessoal chave da gerência a 30 de Junho de 2008 reflectido nas contas do BST ascendia a mEuros 369.

Relativamente aos benefícios pós-emprego, o pessoal chave da gerência que tem vínculo laboral ao BST, está integrado no plano de pensões do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) para o sector bancário subscrito pelo BST. As condições gerais deste plano encontram-se descritas na Nota 1.3 alínea k). Em 30 de Junho de 2008 as responsabilidades com este benefício ascendem a mEuros 230.

Em Assembleia Geral de accionistas do BST de 30 de Maio de 2007, foi aprovado o “Regulamento de atribuição complementar de reforma, por velhice ou invalidez” aos membros executivos do Conselho de Administração do ex - BTA que transitaram para membros executivos (comissão executiva) do Conselho de Administração do BST, cujo o tempo de desempenho no cargo tenha sido superior a dez anos. Este plano de pensões de benefício definido é um plano complementar e dependente do regime geral de Segurança Social. A comissão de vencimentos deliberou definir a atribuição e o montante da pensão complementar de reforma por velhice ou invalidez, podendo esta complementar até 80% do vencimento fixo bruto anual dependendo da antiguidade dos mesmos no cargo. Em 30 de Junho de 2008 as responsabilidades com este plano ascendiam a mEuros 6.080 e encontravam-se cobertas por uma provisão do mesmo montante registada na rubrica “Provisões para reestruturação – Benefícios dos empregados”. No que se refere aos benefícios de cessação de emprego, conforme o Código das Sociedades Comerciais, sempre que, por vontade do BST, o mandato de um membro dos órgãos sociais seja cessado antecipadamente, o BST deverá reembolsar o membro do órgão social pelas remunerações futuras que o mesmo tinha direito até ao fim do seu mandato.


112

46. DIVULGAÇÕES NO ÂMBITO DA APLICAÇÃO DA NORMA IFRS 7

BALANÇO

Categorias de instrumentos financeiros

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor de balanço:

Valorizados ao Valorizados ao Valorizados ao Valorjusto valor custo amortizado custo histórico Imparidade líquido

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 197.391 175.129 - 372.520Disponibilidades em outras instituições de crédito - 215.908 150.423 - 366.331Activos financeiros detidos para negociação 1.684.488 - - - 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 1.809.817 - 73.440 (42.762) 1.840.495Aplicações em instituições de crédito - 4.524.412 - - 4.524.412Crédito a clientes 96.459 29.845.462 - (441.038) 29.500.883Derivados de cobertura 97.139 - - - 97.139Investimentos em associadas 20.105 - - - 20.105

3.803.821 34.783.173 398.992 (483.800) 38.502.186

Passivo

Recursos de bancos centrais - 840.679 - - 840.679Passivos financeiros detidos para negociação 1.527.775 - - - 1.527.775Recursos de outras instituições de crédito - 4.907.357 - - 4.907.357Recursos de clientes e outros empréstimos 1.425.267 12.145.079 - - 13.570.346Responsabilidades representadas por títulos 3.350.087 11.990.254 - - 15.340.341Derivados de cobertura 275.862 - - - 275.862Passivos subordinados 14.941 347.517 - - 362.458

6.593.932 30.230.886 - - 36.824.818


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 213.013 212.187 - 425.200Disponibilidades em outras instituições de crédito - 201.090 179.198 - 380.288Activos financeiros detidos para negociação 1.387.958 - - - 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 1.828.799 - 70.155 (42.858) 1.856.096Aplicações em instituições de crédito - 4.369.784 - - 4.369.784Crédito a clientes 99.600 28.259.671 - (441.995) 27.917.276Derivados de cobertura 77.406 - - - 77.406Investimentos em associadas 20.965 - - - 20.965

3.821.756 33.043.558 461.540 (484.853) 36.842.001

Passivo

Recursos de bancos centrais - 2.128.308 - - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.251.020 - - - 1.251.020Recursos de outras instituições de crédito - 5.381.279 - - 5.381.279Recursos de clientes e outros empréstimos 1.415.893 10.450.364 - - 11.866.257Responsabilidades representadas por títulos 2.403.736 11.451.434 - - 13.855.170Derivados de cobertura 235.186 - - - 235.186Passivos subordinados 14.707 405.614 - - 420.321

5.320.542 29.816.999 - - 35.137.541

30-06-2008

31-12-2007

Durante o primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, não ocorreram quaisquer movimentos de reclassificação de activos financeiros.


113

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe:

Por contrapartida de resultados Por contrapartida de capitais própriosGanhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

Activos e passivos financeiros detidos para negociação 8.411.950 (8.390.968) 20.982 - - -Outros activos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados 3.897 - 3.897 - - -Activos financeiros disponíveis para venda 57.392 (1.579) 55.813 9.650 - 9.650Disponibilidades em bancos centrais e em outras instituições de crédito 100.347 - 100.347 - - -Crédito a clientes 942.892 (99.578) 843.314 - - -Derivados de cobertura 748.419 (844.804) (96.385) - (24.507) (24.507)Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito - (152.359) (152.359) - - -Recursos de clientes e outros empréstimos 29.756 (154.441) (124.685) - - -Responsabilidades representadas por títulos 71.758 (315.633) (243.875) - - -Passivos subordinados 67 (10.718) (10.651) - - -

10.366.478 (9.970.080) 396.398 9.650 (24.507) (14.857)

Garantias prestadas 13.716 (6.923) 6.793


Activos e passivos financeiros detidos para negociação 11.982.959 (11.957.371) 25.588 - - -Outros activos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados - (7.774) (7.774) - - -Activos financeiros disponíveis para venda 160.999 (2.893) 158.106 - (90.067) (90.067)Disponibilidades em bancos centrais e em outras instituições de crédito 181.242 - 181.242 - - -Crédito a clientes 1.637.052 (202.501) 1.434.551 - - -Derivados de cobertura 129.237 (95.435) 33.802 635 - 635Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito - (214.164) (214.164) - - -Recursos de clientes e outros empréstimos 60.542 (247.333) (186.791) - - -Responsabilidades representadas por títulos 11.639 (624.966) (613.327) - - -Instrumentos representativos de capital 2.512 (4.307) (1.795) - - -Passivos subordinados 347 (20.368) (20.021) - - -

14.166.529 (13.377.112) 789.417 635 (90.067) (89.432)


30-06-2008

31-12-2007

Os montantes referidos acima não incluem ganhos e perdas decorrentes da reavaliação cambial dos respectivos instrumentos financeiros que, em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, correspondiam a ganhos líquidos de mEuros 4.529 e perdas líquidas de mEuros 13.621, respectivamente.

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os proveitos e custos com juros, apurados de acordo com o método da taxa efectiva, referentes a activos e passivos financeiros não registados ao justo valor através de resultados, apresentam o seguinte detalhe:

Proveitos Custos Líquido Proveitos Custos LíquidoActivo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6.169 - 6.169 11.305 - 11.305Disponibilidades em outras instituições de crédito 638 - 638 981 - 981Activos financeiros disponíveis para venda 55.718 - 55.718 85.378 - 85.378Aplicações em instituições de crédito 93.540 - 93.540 168.956 - 168.956Crédito a clientes 838.869 (31) 838.838 1.435.808 (87) 1.435.721

994.934 (31) 994.903 1.702.428 (87) 1.702.341

Passivo

Recursos de bancos centrais - (35.810) (35.810) - (12.483) (12.483)Recursos de outras instituições de crédito - (116.548) (116.548) - (201.681) (201.681)Recursos de clientes e outros empréstimos 4.523 (147.609) (143.086) 9.062 (218.112) (209.050)Responsabilidades representadas por títulos - (292.908) (292.908) - (607.716) (607.716)Instrumentos representativos de capital - - - - (4.307) (4.307)Passivos subordinados - (10.492) (10.492) - (19.784) (19.784)

4.523 (603.367) (598.844) 9.062 (1.064.083) (1.055.021)

Garantias prestadas 8.548 - 8.548 15.353 - 15.353

30-06-2008 31-12-2007


114

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os proveitos e custos com comissões, não incluídas no cálculo da taxa efectiva, de activos e passivos financeiros não registados ao justo valor através de resultados, apresentam o seguinte detalhe:


Crédito a clientes 28.317 (9.674) 18.643 71.070 (30.358) 40.712

Passivo

Recursos de clientes e outros empréstimos 15.775 - 15.775 40.985 - 40.985

30-06-2008 31-12-2007

O Banco reconheceu durante no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007 proveitos financeiros referentes a “Juros e rendimentos similares” com operações de crédito vencido nos montantes de mEuros 4.770 e mEuros 12.932, respectivamente.

OUTRAS DIVULGAÇÕES

Contabilidade de cobertura

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os derivados de cobertura e os instrumentos financeiros designados como elementos cobertos, apresentam o seguinte detalhe:

Elemento coberto Instrumento de coberturaValor Valor Correcções Valor de Valor Justo

nominal bruto de justo valor balanço nominal valor

Cobertura de justo valor:Crédito a clientes 98.898 99.520 (3.061) 96.459 99.519 3.102Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 90.000 97.418 (1.605) 95.813 90.000 1.298Recursos de clientes e outros empréstimos (1.490.747) (1.518.885) 54.734 (1.464.151) 1.502.285 (31.582)Responsabilidades representadas por títulos (3.486.486) (3.535.900) 185.813 (3.350.087) 3.488.239 (160.998)Passivos subordinados (15.050) (15.135) 194 (14.941) 15.050 (155)

Cobertura de fluxos de caixa:Crédito a clientes 3.250.000 3.250.000 - 3.250.000 3.250.000 9.612

(1.553.385) (1.622.982) 236.075 (1.386.907) 8.445.093 (178.723)

Elemento coberto Instrumento de coberturaValor Valor Correcções Valor de Valor Justo

nominal bruto de justo valor balanço nominal valor

Cobertura de justo valor:Crédito a clientes 100.686 101.338 (1.738) 99.600 102.810 1.770Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 380.000 402.488 4.540 407.028 380.000 2.038Recursos de clientes e outros empréstimos (1.441.557) (1.468.415) 52.522 (1.415.893) 1.534.295 (31.175)Responsabilidades representadas por títulos (2.517.863) (2.557.113) 153.377 (2.403.736) 2.522.499 (130.076)Passivos subordinados (15.050) (15.060) 353 (14.707) 15.050 (389)

Cobertura de fluxos de caixa:Crédito a clientes 1.500.000 1.500.000 - 1.500.000 1.500.000 52

(1.993.784) (2.036.762) 209.054 (1.827.708) 6.054.654 (157.780)

31-12-2007

30-06-2008


115


Os períodos esperados para ocorrência de cash flows que venham a afectar os resultados do exercício apresentam o seguinte detalhe:

Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Mais demeses e seis meses e 1 ano 3 anos 3 anos Total

Cobertura de fluxos de caixaSwaps taxa de juro (interest rate swap) (18.960) 47.830 (64.009) 44.751 - 9.612


Cobertura de fluxos de caixaSwaps taxa de juro (interest rate swap) 2.184 2.139 (4.228) (43) - 52

30-06-2008

31-12-2007

No primeiro semestre de 2008, as ineficácias de cobertura tiveram um impacto em resultados de mEuros 64. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, as ineficácias de cobertura não tiveram impacto ao nível da demonstração dos resultados, em virtude dos instrumentos financeiros derivados contratados em exercícios anteriores terem como data de vencimento o final do exercício e estes terem sido cancelados durante o ano de 2007.

Os ganhos e perdas financeiras reconhecidas nas demonstrações dos resultados dos no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, com operações de cobertura de justo valor, apresentam o seguinte detalhe:

Resultados em operações financeiras

Elemento Instrumento Elemento InstrumentoCoberto de cobertura Liquido Coberto de cobertura Liquido

Crédito a clientes (1.324) 1.324 - (1.944) 1.954 10Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 3.897 (4.226) (329) (7.774) 9.503 1.729Recursos de clientes e outros empréstimos 78 (222) (144) (18.726) 17.999 (727)Responsabilidades representadas por títulos 49.033 (49.069) (36) (5.612) 5.706 94Passivos subordinados (159) 159 - (238) 203 (35)Instrumentos representativos de capital - - - 2.512 (2.512) -

51.525 (52.034) (509) (31.782) 32.853 1.071

30-06-2008 31-12-2007


116

Justo valor de instrumentos financeiros

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte detalhe:

Valorizados ao Não valorizadosjusto valor ao justo valor Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 372.520 372.520Disponibilidades em outras instituições de crédito - 366.331 366.331Activos financeiros detidos para negociação 1.684.488 - 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 1.773.669 66.826 1.840.495Aplicações em instituições de crédito - 4.524.412 4.524.412Crédito a clientes 96.459 29.404.424 29.500.883Derivados de cobertura 97.139 - 97.139Investimentos em associadas 20.105 - 20.105

3.767.673 34.734.513 38.502.186

Passivo

Recursos de bancos centrais - 840.679 840.679Passivos financeiros detidos para negociação 1.527.775 - 1.527.775Recursos de outras instituições de crédito - 4.907.357 4.907.357Recursos de clientes e outros empréstimos 1.425.267 12.145.079 13.570.346Responsabilidades representadas por títulos 3.350.087 11.990.254 15.340.341Derivados de cobertura 275.862 - 275.862Passivos subordinados 14.941 347.517 362.458

6.593.932 30.230.886 36.824.818

30-06-2008


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 425.200 425.200Disponibilidades em outras instituições de crédito - 380.288 380.288Activos financeiros detidos para negociação 1.387.958 - 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 1.792.795 63.301 1.856.096Aplicações em instituições de crédito - 4.369.784 4.369.784Crédito a clientes 99.600 27.817.676 27.917.276Derivados de cobertura 77.406 - 77.406Investimentos em associadas 20.965 - 20.965

3.785.752 33.056.249 36.842.001

Passivo

Recursos de bancos centrais - 2.128.308 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.251.020 - 1.251.020Recursos de outras instituições de crédito - 5.381.279 5.381.279Recursos de clientes e outros empréstimos 1.415.893 10.450.364 11.866.257Responsabilidades representadas por títulos 2.403.736 11.451.434 13.855.170Derivados de cobertura 235.186 - 235.186Passivos subordinados 14.707 405.614 420.321

5.320.542 29.816.999 35.137.541

31-12-2007


117

Os activos e passivos financeiros relativamente aos quais foi aplicada a contabilidade de cobertura são incluídos como valorizados ao justo valor, embora apenas tenham sido objecto de correcção de valor relativamente ao risco coberto.

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o justo valor de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor, ou sujeitos a correcções de justo valor de acordo com a aplicação da contabilidade de cobertura, apresentava o seguinte detalhe:

Juros Correcções de valor ValorCusto de e outras por operações Imparidade e líquidoaquisição periodificações Valias de cobertura amortizações contabilístico

Activo

Activos financeiros detidos para negociação 278.103 (2.173) 1.408.558 - - 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 93.639 3.779 (1.605) - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 1.804.589 13.869 (8.641) - (36.148) 1.773.669Crédito a clientes 98.898 622 - (3.061) - 96.459Derivados de cobertura - - 97.139 - - 97.139Investimentos em associadas 8.490 - 11.615 - - 20.105

2.275.229 16.097 1.495.451 (3.061) (36.148) 3.747.568

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - - 1.527.775 - - 1.527.775Recursos de clientes e outros empréstimos 1.453.582 26.419 - (54.734) - 1.425.267Responsabilidades representadas por títulos 3.486.486 49.414 - (185.813) - 3.350.087Derivados de cobertura - - 275.862 - - 275.862Passivos subordinados 15.050 85 - (194) - 14.941

4.955.118 75.918 1.803.637 (240.741) - 6.593.932

30-06-2008

Juros Correcções de valor ValorCusto de e outras por operações Imparidade e líquidoaquisição periodificações Valias de cobertura amortizações contabilístico

Activo

Activos financeiros detidos para negociação 228.369 (3.770) 1.163.359 - - 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 396.830 5.658 4.540 - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 1.830.587 16.976 (18.291) - (36.477) 1.792.795Crédito a clientes 100.686 652 - (1.738) - 99.600Derivados de cobertura - - 77.406 - - 77.406Investimentos em associadas 8.490 - 12.475 - - 20.965

2.556.472 19.516 1.227.014 (1.738) (36.477) 3.764.787

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - - 1.251.020 - - 1.251.020Recursos de clientes e outros empréstimos 1.441.557 26.858 - (52.522) - 1.415.893Responsabilidades representadas por títulos 2.517.863 39.250 - (153.377) - 2.403.736Derivados de cobertura - - 235.186 - - 235.186Passivos subordinados 15.050 10 - (353) - 14.707

3.974.470 66.118 1.486.206 (206.252) - 5.320.542

31-12-2007


118

Para apuramento do justo valor, os métodos de valorização utilizados consistiram em cotações em mercados activos dos instrumentos financeiros ou em outras técnicas de valorização, nomeadamente através de actualização de fluxos de caixa futuros. No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o valor contabilístico dos instrumentos financeiros valorizados ao justo valor ou sujeitos a correcções de valor por operações de cobertura, apresenta o seguinte detalhe por metodologia de valorização:

Cotações em Outras técnicasmercado activo de valorização Total

Activo

Activos financeiros detidos para negociação 196.436 1.488.052 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 139.825 1.633.844 1.773.669Crédito a clientes - 96.459 96.459Derivados de cobertura - 97.139 97.139Investimentos em associadas - 20.105 20.105

432.074 3.335.599 3.767.673

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 1.527.775 1.527.775Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.425.267 1.425.267Responsabilidades representadas por títulos - 3.350.087 3.350.087Derivados de cobertura - 275.862 275.862Passivos subordinados - 14.941 14.941

- 6.593.932 6.593.932


Activo

Activos financeiros detidos para negociação 162.150 1.225.808 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 154.204 1.638.591 1.792.795Crédito a clientes - 99.600 99.600Derivados de cobertura - 77.406 77.406Investimentos em associadas - 20.965 20.965

723.382 3.062.370 3.785.752

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 1.251.020 1.251.020Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.415.893 1.415.893Responsabilidades representadas por títulos - 2.403.736 2.403.736Derivados de cobertura - 235.186 235.186Passivos subordinados - 14.707 14.707

- 5.320.542 5.320.542

31-12-2007

30-06-2008Metodologia de apuramento do justo valor

Metodologia de apuramento do justo valor


119

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o valor de balanço e o justo valor dos instrumentos financeiros valorizados ao custo amortizado ou custo histórico era o seguinte:

Valor de JustoBalanço Valor Diferença

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 372.520 372.520 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 366.331 366.331 -Activos financeiros disponíveis para venda 66.826 66.826 -Aplicações em instituições de crédito 4.524.412 4.540.196 15.784Crédito a clientes 29.404.424 29.360.433 (43.991)

34.734.513 34.706.306 (28.207)

Passivo

Recursos de bancos centrais 840.679 840.679 -Recursos de outras instituições de crédito 4.907.357 4.911.044 3.687Recursos de clientes e outros empréstimos 12.145.079 12.142.931 (2.148)Responsabilidades representadas por títulos 11.990.254 11.944.036 (46.218)Passivos subordinados 347.517 305.071 (42.446)

30.230.886 30.143.761 (87.125)

30-06-2008


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 425.200 425.200 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 380.288 380.288 -Activos financeiros disponíveis para venda 63.301 63.301 -Aplicações em instituições de crédito 4.369.784 4.410.485 40.701Crédito a clientes 27.817.676 28.119.695 302.019

33.056.249 33.398.969 342.720

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.128.308 2.128.308 -Recursos de outras instituições de crédito 5.381.279 5.400.262 18.983Recursos de clientes e outros empréstimos 10.450.364 10.453.490 3.126Responsabilidades representadas por títulos 11.451.434 11.450.154 (1.280)Passivos subordinados 405.614 401.532 (4.082)

29.816.999 29.833.746 16.747

31-12-2007


120

Os principais pressupostos utilizados no cálculo do justo valor, por tipo de instrumento financeiro, foram os seguintes:

- Para as aplicações e recursos de instituições de crédito com prazo inferior a 6 meses, foi

considerado que o justo valor é igual ao valor de balanço. Para as operações com prazo superior a 6 meses, foram descontados os fluxos futuros utilizando as curvas de taxas de juro para o mercado monetário.

- O justo valor do crédito concedido a taxa variável a empresas foi considerado igual ao valor de

balanço. Para o crédito concedido a particulares (habitação e consumo) e pequenos negócios (empréstimos), foi considerado o spread médio da produção do último trimestre do ano, para efeito do desconto dos fluxos futuros da carteira. Quanto aos créditos concedidos a taxa fixa a empresas ou particulares, os fluxos futuros foram descontados às taxas médias que o Banco estava a praticar no período.

- Para os depósitos à ordem de clientes, foi considerado que o justo valor é igual ao valor de

balanço. Para os depósitos a prazo, foram utilizadas as taxas médias dos depósitos contratados no último trimestre do período para cada tipo de depósito.

- No caso das obrigações de caixa emitidas pelo Banco, foi efectuado o desconto dos fluxos futuros

considerando a taxa de juro média das últimas emissões.

- No caso dos passivos subordinados, para desconto dos fluxos de caixa futuros foram utilizadas as taxas de juro de mercado e os prazos residuais para cada emissão.

O Banco registou em balanço os ganhos iniciais em instrumentos financeiros valorizados ao justo valor através de outras técnicas de valorização, em operações de derivados com clientes classificados internamente como “Clientes de Retalho”.

Tal procedimento foi levado a cabo na sequência da segmentação de clientes efectuada e, nos termos da Norma IAS 39, atendendo ao facto de na utilização de outras técnicas de valorização para apuramento do justo valor destas operações realizadas com “Clientes de Retalho”, nem todos os dados utilizados na valorização poderem, inequivocamente, ser considerados como observáveis de mercado.

O Grupo classifica internamente os clientes de acordo com os seguintes critérios:

- Grandes Clientes – Grandes empresas e entidades institucionais (entidades do sector

financeiro, nomeadamente bancos e companhias de seguros, e entidades do sector público);

- Clientes de Retalho.

No primeiro semestre de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o montante por reconhecer relativamente a estas operações ascende a mEuros 26.247e a mEuros 24.979, respectivamente e encontra-se reflectido na rubrica de “Passivos financeiros detidos para negociação”.


121

GESTÃO DE RISCOS

RISCO DE CRÉDITO

A gestão do risco de crédito no Banco abrange a identificação, medição, integração e avaliação das diferentes exposições creditícias e a análise da sua rendibilidade ajustada ao risco respectivo, tanto numa perspectiva global, como dentro de cada área de actividade.

A gestão de riscos de crédito é assegurada por um órgão independente, a Área de Riscos do Grupo, que é responsável nomeadamente pela gestão do sistema de vigilância especial de clientes, pela segmentação do risco de crédito em função das características dos clientes e dos produtos, e pelos sistemas de scoring (aplicáveis a operações de crédito à habitação, crédito ao consumo e cartões de crédito) e rating utilizados no Banco.

O risco de contraparte consiste no risco de crédito latente em transacções nos mercados financeiros, correspondendo à possibilidade de incumprimento pelas contrapartes dos termos contratados e subsequente ocorrência de perdas financeiras para o Banco. Os tipos de transacções abrangidos incluem a compra e venda de títulos, a contratação de operações de venda com acordo de recompra, empréstimos de títulos e instrumentos derivados. Tendo em conta a elevada complexidade e volume de transacções, bem como os requisitos necessários para um adequado controlo dos riscos consolidados em determinados segmentos de clientes, o perímetro de controlo é definido de acordo com os segmentos abrangidos.

O controlo destes riscos é efectuado numa base diária de acordo com um sistema integrado que permite o registo dos limites aprovados, a actualização de posições em tempo real, e que providencia a informação de disponibilidade de limites e exposição agregada, também em tempo real, para os diferentes produtos e maturidades. O sistema permite ainda que seja controlada de forma transversal (a diversos níveis) a concentração de riscos por grupos de clientes/contrapartes.

O risco em posições de derivados (denominado Risco Equivalente de Crédito) é calculado como correspondendo à soma do valor presente de cada contrato (ou custo actual de substituição) com o respectivo Risco Potencial, componente que reflecte uma estimativa do valor máximo esperado até ao vencimento, consoante as volatilidades dos factores de mercado subjacentes e a estrutura de fluxos contratada.

Para determinados segmentos de clientes (nomeadamente clientes corporativos globais) destaca-se a implementação de limites por capital económico, incorporando no controlo quantitativo as variáveis associadas à qualidade creditícia de cada contraparte. Crédito concedido

No primeiro semestre de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, a exposição máxima a risco de crédito e o respectivo valor de balanço dos instrumentos financeiros apresenta o seguinte detalhe:

Valor de Exposição Valor de Exposiçãobalanço máxima balanço máxima

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 372.520 372.520 425.200 425.200Disponibilidades em outras instituições de crédito 366.331 379.316 380.288 439.709Activos financeiros detidos para negociação 1.684.488 1.684.488 1.387.958 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 95.813 407.028 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 1.840.495 1.840.495 1.856.096 1.856.096Aplicações em instituições de crédito 4.524.412 4.524.412 4.369.784 4.369.784Crédito a clientes 29.500.883 35.496.536 27.917.276 32.565.828Derivados de cobertura 97.139 97.139 77.406 77.406Investimentos em associadas 20.105 20.105 20.965 20.965

38.502.186 44.510.824 36.842.001 41.549.974

Garantias prestadas 1.996.248 1.996.248 1.857.320 1.857.320

31-12-200730-06-2008


122

A exposição máxima de “Crédito a clientes” em 30 de Junho de 2008, inclui os montantes de mEuros 1.412.665 e mEuros 4.582.988 referente a linhas de crédito irrevogáveis e linhas de crédito revogáveis, respectivamente (mEuros 455.938 e mEuros 4.192.614, em 31 de Dezembro de 2007, respectivamente).

Crédito concedido

Periodicamente o Banco analisa o crédito a clientes e outros valores a receber para identificar evidências de imparidade. O Banco, para efeitos de análise colectiva de perdas por imparidade, efectua a segmentação da carteira de crédito de acordo com o tipo de produto e tipo de cliente associado às operações (Nota 12). Neste âmbito, em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a clientes sem indícios de imparidade, apresenta o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007

Crédito ao consumo 1.006.384 957.536Crédito à habitação 13.735.672 13.487.377Outros créditos concedidos a particulares 432.435 468.450Cartões de crédito de particulares 192.559 187.706

Total de crédito a particulares sem indícios de imparidade 15.367.050 15.101.069

Crédito concedido a grandes empresas 2.705.105 2.460.074Crédito concedido a médias empresas 4.917.470 5.040.204Crédito concedido a pequenas empresas 1.139.819 815.169Cartões de crédito de empresas 11.181 10.736Garantias prestadas 1.984.002 1.836.886Crédito concedido a instituições financeiras 10.112 10.946Papel comercial 3.048.609 2.086.794

Total de crédito a empresas sem indícios de imparidade 13.816.298 12.260.809Total de crédito concedido sem indícios de imparidade 29.183.348 27.361.878

As análises de risco são suportadas por um modelo de rating desenvolvido pelo Banco, de elaboração obrigatória, excepto no que se refere a clientes particulares e a empresários em nome individual. A atribuição de vários níveis de rating interno, que variam de 1 a 9, tem subjacente o grau de risco inerente ao cliente, determinado com base nos seguintes factores:

. Procura/Mercado; . Sócios/Gestão; . Acesso ao crédito; . Rentabilidade; . Geração de fluxos; . Solvência.

A estes factores é atribuída uma classificação de 1 (mínimo) a 9 (máximo), de acordo com a seguinte ponderação:

Grandes Pequenas e médias

Ponderadores empresas Empresas

Procura/Mercado 20% 20%Sócios/Gestão 15% 15%Acesso ao crédito 10% 10%Rentabilidade 15%Geração de fluxos 25%Solvência 15%

55%


123

O rating é calculado manualmente pelos analistas, tendo como suporte informação fornecida pelo cliente, informação geral sobre o sector e bases de dados externas. O rating final por área parcial de valoração é posteriormente introduzido no sistema informático do Banco.

Desta forma, o sistema de rating interno do Banco pode ser descrito da seguinte forma: Rating 1 – 3: Cliente com risco de crédito elevado; Rating 4 – 6: Cliente com risco de crédito moderado; Rating 7 – 9: Cliente com risco de crédito reduzido.

Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a empresas sem indícios de imparidade, apresenta o seguinte detalhe por rating interno:

Crédito Garantias Crédito Garantiasconcedido prestadas concedido prestadas

Rating 7 - 9 1.729.735 357.042 2.043.453 474.632Rating 4 - 6 5.773.243 1.019.751 5.570.607 784.591Rating 1 - 3 160.860 33.323 36.489 6.426

7.663.838 1.410.116 7.650.549 1.265.649Sem Rating 1.098.556 519.330 664.898 497.005

8.762.394 1.929.446 8.315.447 1.762.654Cartões de crédito de empresas 11.181 - 10.736 -Instituições Financeiras 10.112 54.556 10.946 74.232Papel comercial 3.048.609 - 2.086.794 -

11.832.296 1.984.002 10.423.923 1.836.886

30-06-2008 31-12-2007

Relativamente ao crédito concedido a particulares sem indícios de imparidade, as provisões obtidas a partir do modelo de imparidade em vigor no Banco em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 ascendem a mEuros 35.731 e mEuros 56.804, respectivamente, correspondentes a percentagens nas mesmas datas de 0,23% e 0,38%, respectivamente. Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o valor de balanço do crédito concedido a clientes cujos termos tenham sido objecto de reestruturação em desde 2006, pode ser detalhado como segue:

Vivo Vencido Total Vivo Vencido Total

EmpresasGrandes empresas 4.579 - 4.579 4.579 - 4.579Médias empresas 14.813 434 15.247 16.009 520 16.529Pequenas empresas 8.999 337 9.336 9.781 255 10.036

28.391 771 29.162 30.369 775 31.144Particulares 57.320 713 58.033 43.409 514 43.923

85.711 1.484 87.195 73.778 1.289 75.067

30-06-2008 31-12-2007


124

Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a clientes com indícios de imparidade, apresenta o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007

Vincendo 2.336.704 2.530.640Até 90 dias 28.088 35.144Entre 90 e 180 dias 54.395 42.685Mais de 180 dias 154.367 63.578

2.573.554 2.672.047

Garantias prestadas 12.246 20.434

Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o valor de balanço das garantias ou outros colaterais executados no âmbito de operações de crédito concedido ascende a mEuros 89.146 e mEuros 81.440, respectivamente e apresenta o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007

Activos recebidos em dação em pagamento (Nota 17) 132.387 118.247Activos financeiros disponíveis para venda 22.122 22.122

154.509 140.369

Imparidade de activos recebidos em dação em pagamento (Nota 17) (43.241) (36.807)Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (22.122) (22.122)

(65.363) (58.929)89.146 81.440

RISCO DE LIQUIDEZ

A política de gestão de liquidez do balanço é decidida no órgão de 1º nível da estrutura organizacional responsável pelo Asset and Liability Management (ALM), o Comité de Activos e Passivos (ALCO), presidido pelo Presidente da Comissão Executiva, que integra os administradores responsáveis pelas áreas Financeira, Tesouraria, Comercial, Marketing e Internacional. As reuniões do Comité têm periodicidade mensal e nelas são analisados os riscos do balanço e decididas as opções estratégicas.

Para a área de ALM são definidos os seguintes limites de gestão de balanço:

- Limites orientados para o controlo do risco de taxa de juro, nomeadamente, a sensibilidade da

margem financeira (NIM) e sensibilidade do valor patrimonial (MVE) a variações não esperadas da taxa de juro; e

- Limites orientados para o controlo do risco de liquidez através dos indicadores, coeficiente de liquidez e iliquidez líquida acumulada.

A política de financiamento do Grupo considera a evolução dos agregados do Balanço, a situação estrutural dos prazos de vencimento de activos e passivos, o nível de endividamento líquido interbancário face às linhas disponíveis, a dispersão dos vencimentos e a minimização dos custos associados à actividade de funding. Nesse sentido, contribui para a adequação estrutural a emissão de obrigações de médio prazo colocadas junto dos clientes de retalho.

No âmbito da sua política de liquidez, em 30 de Junho de 2008, o Banco tem um programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) no montante global de mEuros 10.000.000, do qual ainda falta utilizar mEuros 6.759.700.

De referir que não é realizada pelo Banco qualquer análise de risco de liquidez para os instrumentos financeiros de negociação (trading).


125

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos financeiros, de acordo com a respectiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:

Até 3 De 3 meses Entre 1 e Entre 3 e Mais de

À vista meses a um ano 3 anos 5 anos 5 anos Indeterminado Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 208.274 1.649 5.057 171.989 - - - 386.969Disponibilidades em outras instituições de crédito 366.331 - - - - - - 366.331Activos financeiros detidos para negociação 1.684.488 - - - - - - 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 4.911 5.851 118.941 9.845 99.744 - 239.294Activos financeiros disponíveis para venda - 20.777 201.945 186.132 192.232 2.588.992 36.860 3.226.938Aplicações em instituições de crédito 286.219 898.395 120.021 2.598.092 73.176 816.508 - 4.792.411Crédito a clientes 1.264.123 3.157.157 2.994.738 8.970.082 3.675.754 27.215.915 - 47.277.769Derivados de cobertura 97.139 - - - - - - 97.139Investimentos em associadas - - - - - - 20.105 20.105

3.906.576 4.082.889 3.327.612 12.045.236 3.951.007 30.721.159 56.965 58.091.444

Passivo

Recursos de bancos centrais 5.004 616.324 238.861 - - - - 860.189Passivos financeiros detidos para negociação 1.527.775 - - - - - - 1.527.775Recursos de outras instituições de crédito 202.463 663.169 1.125.981 2.386.939 220.790 845.856 - 5.445.198Recursos de clientes e outros empréstimos 5.435.270 3.949.574 2.859.919 983.843 97.256 51.681 - 13.377.543Responsabilidades representadas por títulos 2.706 2.631.780 3.606.303 3.992.076 1.231.502 5.882.904 - 17.347.271Derivados de cobertura 275.862 - - - - - - 275.862Passivos subordinados - 4.909 28.822 37.054 37.102 493.566 - 601.453

7.449.080 7.865.756 7.859.886 7.399.912 1.586.650 7.274.007 - 39.435.291

30-06-2008

Até 3 De 3 meses Entre 1 e Entre 3 e Mais deÀ vista meses a um ano 3 anos 5 anos 5 anos Indeterminado Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 250.823 1.838 5.555 182.779 - - - 440.995Disponibilidades em outras instituições de crédito 380.288 - - - - - - 380.288Activos financeiros detidos para negociação 1.387.958 - - - - - - 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 3 26.871 157.257 41.728 418.727 - 644.588Activos financeiros disponíveis para venda - 20.425 69.343 242.307 307.914 2.375.009 48.528 3.063.526Aplicações em instituições de crédito 1.050.055 541.645 238.032 2.493.037 51.334 492.575 - 4.866.678Crédito a clientes 1.154.282 2.612.755 3.127.775 8.473.365 3.540.352 25.782.672 - 44.691.201Derivados de cobertura 77.406 - - - - - - 77.406Investimentos em associadas - - - - - - 20.965 20.965

4.300.814 3.176.666 3.467.576 11.548.745 3.941.328 29.068.983 69.493 55.573.605

Passivo

Recursos de bancos centrais 860.670 1.295.273 - - - - - 2.155.943Passivos financeiros detidos para negociação 1.251.020 - - - - - - 1.251.020Recursos de outras instituições de crédito 581.294 1.313.419 1.267.185 1.152.111 928.364 567.490 - 5.809.863Recursos de clientes e outros empréstimos 5.609.302 3.395.876 1.347.093 1.379.249 212.007 91.939 - 12.035.466Responsabilidades representadas por títulos 5.374 238.406 4.359.512 2.945.110 2.018.276 9.664.382 - 19.231.060Derivados de cobertura 235.186 - - - - - - 235.186Passivos subordinados - 5.225 23.257 43.707 43.729 573.651 - 689.569

8.542.846 6.248.199 6.997.047 5.520.177 3.202.376 10.897.462 - 41.408.107

31-12-2007

O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios e pressupostos utilizados pelo Grupo na gestão e controlo da liquidez decorrente da sua actividade. Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:

- Os fluxos previsionais de activos e passivos com remuneração variável associada à curva de

taxa de juro são calculados considerando a curva de taxa de juro forward;

- Os instrumentos financeiros classificados com “não estruturais” foram considerados como exigíveis “à vista”, com excepção dos investimentos em associadas e instrumentos de capital registados como activos disponíveis para venda, que foram considerados com maturidade indeterminada. Activos e passivos financeiros não estruturais correspondem a activos não sujeitos a variações de taxa de juro (Caixa, disponibilidades em instituições de crédito, instrumentos de capital classificados como activos financeiros disponíveis para venda e investimentos em associadas) e activos e passivos de negociação, cuja gestão tem por base o controlo à exposição de risco de mercado. Neste âmbito, o Grupo considera o justo valor dos activos e passivos de negociação como o seu valor transaccional exigível à vista;


126

- As operações referentes a linhas de crédito sem taxa de vencimento definidas ou periodicamente renováveis, nomeadamente descobertos bancários e linhas de crédito em conta corrente, foram considerados com uma maturidade média de 25 meses;

- Os fluxos previsionais referentes a depósitos à ordem foram considerados como exigíveis à

vista. RISCO DE MERCADO

O risco de mercado consiste genericamente na variação potencial do valor de um activo financeiro em virtude de variações não antecipadas de variáveis de mercado, tais como taxas de juro, taxas de câmbio, spreads de crédito, preços de títulos de capital, metais preciosos e mercadorias.

A metodologia padrão aplicada para a actividade de negociação do Grupo Santander Totta, consiste no Valor em Risco (VaR). Utiliza-se como base o padrão de Simulação Histórica com um nível de confiança de 99% e um horizonte temporal de um dia, tendo sido aplicados ajustes estatísticos que permitiram incluir de forma rápida e eficaz os acontecimentos mais recentes, e que condicionam os níveis de riscos assumidos. Esta medida é apenas utilizada na gestão de tesouraria ao nível do Grupo, sendo que o Banco utiliza medidas de sensibilidade específicas.

O VaR calculado representa uma estimativa diária da perda potencial máxima em condições normais de mercado (individualmente por carteiras/áreas de negócio e para a globalidade das posições), dentro dos pressupostos definidos na construção do modelo.

Simultaneamente procedem-se a outras medidas que permitem um maior controlo dos riscos. Para condições anormais de mercado procede-se à Análise de Cenários (Stress Testing), que consiste em definir cenários extremos para o comportamento de diferentes variáveis financeiras e obter o respectivo impacto potencial nos resultados. Em suma, a análise de cenários busca identificar o risco potencial sobre condições de mercado extremas e nas franjas de probabilidade de ocorrência não cobertas pelo VaR.

Paralelamente, é efectuado um acompanhamento diário das posições, realizando um controlo exaustivo das mudanças que ocorrem nas carteiras, com vista a detectar as eventuais incidências que possam existir para a sua imediata correcção. A elaboração diária da conta de resultados tem assim como objectivo identificar o impacto das variações nas variáveis financeiras ou da alteração de composição das carteiras.

O Banco utiliza medidas de sensibilidade e posições equivalentes. No caso da taxa de juro utiliza-se o BPV – impacto estimado em resultados por movimentos paralelos nas curvas de taxa de juro. Para o controlo das actividades de derivados, devido ao seu carácter atípico, são realizadas diariamente medidas de sensibilidade específicas, nomeadamente o cálculo e análise de sensibilidades aos movimentos de preço do subjacente (delta e gamma), da volatilidade (vega) e do tempo (theta).

Existem limites quantitativos utilizados para as carteiras de negociação, que podemos classificar em dois grupos, em função dos seguintes objectivos:

- Limites dirigidos a proteger o volume de perdas potenciais futuras (VaR, Posições equivalentes e

sensibilidades); e

- Limites dirigidos a proteger/acomodar o volume de perdas efectivas ou a proteger níveis de resultados já alcançados durante o período (Loss Triggers e Stop Losses).

No que se refere ao risco estrutural de taxa de juro, o modelo utilizado na análise permite medir e controlar todos os factores associados ao risco de mercado do balanço, nomeadamente o risco originado directamente pelo movimento da curva de rendimentos, dada a estrutura de indexantes e repreciação existente, que determinam a sensibilidade da margem financeira e a sensibilidade do valor patrimonial dos instrumentos do balanço.


127

Risco de taxa de juro

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos instrumentos financeiros por exposição ao risco de taxa de juro apresenta o seguinte detalhe:

Não sujeito a riscoTaxa fixa Taxa variável de taxa de juro Derivados Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 164.246 208.274 - 372.520Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 366.331 - 366.331Activos financeiros detidos para negociação 85.541 - 194.263 1.404.684 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 157.168 1.639.652 43.675 - 1.840.495Aplicações em instituições de crédito 1.674.388 2.740.646 109.378 - 4.524.412Crédito a clientes 5.854.444 23.681.606 (35.167) - 29.500.883Derivados de cobertura - - - 97.139 97.139Investimentos em associadas - - 20.105 - 20.105

7.867.354 28.226.150 906.859 1.501.823 38.502.186

Passivo

Recursos de bancos centrais 840.096 7.538 (6.955) - 840.679Passivos financeiros detidos para negociação - - - 1.527.775 1.527.775Recursos de outras instituições de crédito 1.502.177 3.264.931 140.249 - 4.907.357Recursos de clientes e outros empréstimos 11.945.850 1.466.690 157.806 - 13.570.346Responsabilidades representadas por títulos 4.996.949 10.455.732 (112.340) - 15.340.341Derivados de cobertura - - - 275.862 275.862Passivos subordinados 15.050 345.866 1.542 - 362.458

19.300.122 15.540.757 180.302 1.803.637 36.824.818

30-06-2008Exposição a


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 174.376 250.824 - 425.200Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 380.288 - 380.288Activos financeiros detidos para negociação 69.867 - 158.380 1.159.711 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 154.145 1.666.522 35.429 - 1.856.096Aplicações em instituições de crédito 1.595.184 2.746.292 28.308 - 4.369.784Crédito a clientes 5.531.386 22.522.507 (136.617) - 27.917.276Derivados de cobertura - - - 77.406 77.406Investimentos em associadas - - 20.965 - 20.965

7.757.610 27.109.697 737.577 1.237.117 36.842.001

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.139.189 - (10.881) - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação - - - 1.251.020 1.251.020Recursos de outras instituições de crédito 2.028.890 3.288.649 63.740 - 5.381.279Recursos de clientes e outros empréstimos 10.276.457 1.436.645 153.155 - 11.866.257Responsabilidades representadas por títulos 2.578.505 11.367.513 (90.848) - 13.855.170Derivados de cobertura - - - 235.186 235.186Passivos subordinados 15.050 403.662 1.609 - 420.321

17.038.091 16.496.469 116.775 1.486.206 35.137.541



128

Instrumentos financeiros – balanço estrutural (exclui activos e passivos de negociação)

A metodologia de cálculo da sensibilidade do valor patrimonial é realizada através da simulação da variação do valor de mercado dos activos e passivos, com base em deslocamentos de 100 basis points (bp’s) na curva de taxa de juro forward. Esta metodologia assume os seguintes parâmetros e pressupostos:

- são identificados todos os activos e passivos sensíveis a variações das taxas de juro, ou seja, cujo

valor e respectiva contribuição para a margem financeira sofrem alterações decorrentes de variações das taxas de mercado;

- os activos e passivos são agrupados em agregados homogéneos de acordo com a sua exposição

ao risco de taxa de juro;

- para cada operação (contrato) sensível são calculados os fluxos futuros devidamente distribuídos pelas datas de repreciação (taxa variável) ou data de vencimento (taxa fixa);

- por cada agregado definido anteriormente agrupam-se as operações por datas de

repreciação/vencimento;

- definem-se os intervalos temporais pretendidos para medição do gap de taxas de juro;

- por cada agregado, agrupam-se os fluxos em função dos intervalos criados;

- para cada produto considerado sensível, mas que não tenha prazo de vencimento definido estimam-se parâmetros de distribuição segundo modelos de comportamento previamente estudados;

- para cada intervalo é calculado o total dos fluxos activos e passivos e por diferença dos mesmos o

gap de risco de taxa de juro de cada intervalo. O gap de taxa de juro permite fazer uma aproximação da sensibilidade do valor patrimonial e da margem financeira face a variações das taxas de mercado. Esta aproximação tem os seguintes pressupostos:

- os volumes mantêm-se sempre no balanço e renovam-se automaticamente;

- supõe variações paralelas das taxas de juro, não considerando a possibilidade de movimentos

concretos para diferentes prazos da curva de taxas de juro;

- não considera as diferentes elasticidades entre os vários produtos.

Na perspectiva da variação do Valor Patrimonial, as subidas das taxas de juro supõem uma diminuição de valor nos intervalos com gaps positivos e um incremento de valor nos gaps negativos. As descidas das taxas de juro têm um efeito contrário.

Pressupostos genéricos desta análise de sensibilidade de taxa de juro

- Evolução do balanço – assume-se um balanço estático segundo o qual os montantes dos

contratos que não têm uma data fixa de vencimento ou se pressupõe a sua renovação, são substituídos por novas operações do mesmo montante, de modo a que os saldos de balanço se mantenham constantes durante o período em análise.

- Vencimentos e repreciações – consideram-se as datas de vencimento e repreciação reais das

operações. Os activos e passivos cuja contribuição para a margem financeira e cujo valor patrimonial não se altera perante variações das taxas de juro são considerados não sensíveis.

- Indexantes – considera-se os indexantes definidos contratualmente e utiliza-se para simulação a

curva spot da data de análise com a curva forward subjacente.


129

- Características das novas operações “New Business” (Prazo, repreciação, volumes, spread, indexante, etc) – utilizam-se a condições inscritas no orçamento para cada produto. Quando estas características começam a ficar fora de mercado para determinados produtos utilizam-se as condições médias praticadas no último mês ou as novas directrizes comerciais para cada um dos produtos em causa.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial destes instrumentos financeiros a variações positivas e negativas de 100 basis points (bp’s) corresponde a:

30-06-2008 31-12-2007

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 1.627 1.717Activos financeiros disponíveis para venda 13.637 13.863Aplicações em instituições de crédito 25.538 18.440Crédito a clientes 223.959 212.972

264.761 246.992Passivo

Recursos de bancos centrais 7.044 19.120Recursos de outras instituições de crédito 43.377 46.963Recursos de clientes e outros empréstimos 68.388 52.475Responsabilidades representadas por títulos 75.747 94.492Outros passivos subordinados 2.912 3.152

197.468 216.202

Instrumentos financeiros - negociação

O cálculo da sensibilidade dos instrumentos financeiros de negociação é apurado pelo Banco através do cálculo dos cash-flows de cada instrumento, considerando as maturidades inseridas nas aplicações de contratação do Banco e as respectivas curvas de taxa de juro foward. A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros de negociação a oscilações da taxa de juro, é efectuada tendo por base variações de um basis point sobre a curva de taxa de juro para cada maturidade. Neste sentido, o Banco apura um vector de sensibilidades, que corresponderá à subtracção entre o novo justo valor do instrumento financeiro e o seu justo valor inicial, para cada prazo temporal, que corresponde a uma série de medidas de risco de taxa de juro ao longo de toda a estrutura temporal. Este vector indica exactamente qual a variação do valor do portfolio para cada variação independente de um basis point em cada uma das taxas Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial de instrumentos financeiros de negociação à variação positiva de 1 basis point (bp), ao nível do BST, pode ser detalhada como segue:

Maturidade Total Euro GBP 31-12-2007

1 dia (1) (1) - -1 mês - 1 (1) -6 meses - - (1)9 meses 1 1 - (3)1 ano (2) (2) - (11)2 anos (3) (3) - (4)3 anos (5) (5) - (6)4 anos (17) (17) - (20)5 anos 3 3 - 21> 5 anos (5) (5) - 3

(29) (28) (1) (21)

30-06-2008


130

A exposição ao risco de taxa de juro em instrumentos financeiros de negociação do Banco encontra-se coberta por posições em outra instituição de crédito do Grupo Santander Totta. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial destes instrumentos financeiros à variação positiva de 1 basis point (bp), no Grupo Santander Totta, corresponde a:

Maturidade Total EUR USD Total EUR USD

1 dia (1) (1) - - - -1 mês - - - (5) (5) -6 meses - - - 8 8 -9 meses (1) (1) - (4) (4) -1 ano - - - 4 5 (1)2 anos - - - (9) (5) (4)3 anos (6) (6) - (1) (1) -4 anos (10) (10) - (18) (20) 25 anos 23 23 - 30 28 2> 5 anos (15) (14) (1) 14 3 11

(10) (9) (1) 19 9 10

30-06-2008 31-12-2007

Risco cambial

O perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida. A sua implementação é da responsabilidade da área de Tesouraria, de modo a que os riscos envolvidos sejam materialmente pouco relevantes e é efectuada recorrendo sobretudo a swaps de divisa. Existem limites de risco estipulados para o risco cambial que são controlados pela área de Riscos de Mercado.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por moeda:

Dólares OutrasEuros Norte-Americanos moedas Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 327.463 7.822 37.235 372.520Disponibilidades em outras instituições de crédito 281.526 78.418 6.387 366.331Activos financeiros detidos para negociação 1.595.080 6.041 83.367 1.684.488Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 1.790.108 22.395 27.992 1.840.495Aplicações em instituições de crédito 4.074.761 344.268 105.383 4.524.412Crédito a clientes 29.270.311 184.021 46.551 29.500.883Derivados de cobertura 91.951 5.188 - 97.139Investimentos em associadas 20.105 - - 20.105

37.547.118 648.153 306.915 38.502.186

Passivo

Recursos de bancos centrais 838.129 2.550 - 840.679Passivos financeiros detidos para negociação 1.527.317 438 20 1.527.775Recursos de outras instituições de crédito 4.331.618 513.114 62.625 4.907.357Recursos de clientes e outros empréstimos 12.400.215 870.602 299.529 13.570.346Responsabilidades representadas por títulos 13.279.302 2.061.039 - 15.340.341Derivados de cobertura 269.885 5.809 168 275.862Passivos subordinados 362.458 - - 362.458

33.008.924 3.453.552 362.342 36.824.818

30-06-2008


131


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 368.280 12.732 44.188 425.200Disponibilidades em outras instituições de crédito 368.045 7.822 4.421 380.288Activos financeiros detidos para negociação 1.316.344 5.517 66.097 1.387.958Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 1.809.064 22.377 24.655 1.856.096Aplicações em instituições de crédito 3.809.611 400.900 159.273 4.369.784Crédito a clientes 27.680.995 188.550 47.731 27.917.276Derivados de cobertura 71.956 5.450 - 77.406Investimentos em associadas 20.965 - - 20.965

35.852.288 643.348 346.365 36.842.001

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.128.308 - - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.247.141 3.879 - 1.251.020Recursos de outras instituições de crédito 4.719.401 575.239 86.639 5.381.279Recursos de clientes e outros empréstimos 10.728.701 847.718 289.838 11.866.257Responsabilidades representadas por títulos 11.645.792 2.209.378 - 13.855.170Derivados de cobertura 222.472 12.714 - 235.186Passivos subordinados 420.321 - - 420.321

31.112.136 3.648.928 376.477 35.137.541

31-12-2007

A exposição cambial do Banco ("delta taxa de câmbio") por moeda, que corresponde à perda máxima no valor patrimonial de instrumentos financeiros de negociação por variações da taxa de câmbio, considerando a exposição de balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, tem o seguinte detalhe:

Moeda 30-06-2008 31-12-2007

USD (2.661) 1.488GBP 149 1.357JPY 39 26CHF 393 1.179SEK (61) 6NOK 32 81DKK 49 21CAD (359) 281AUD 111 80SGD 18 1HKD 5 3MOP 39 43ZAR (21) 19

(2.267) 4.585


132

Risco de cotações de activos


A exposição a risco do mercado de cotações ("delta equity"), que corresponde à perda máxima no valor patrimonial de instrumentos financeiros de negociação por variações no mercado de cotações, considerando a exposição de balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, ao nível do BST, tem o seguinte detalhe:

Instrumento financeiro Moeda 30-06-2008 31-12-2007

Acções, futuros e opções mercado EUR 19.210 -Equity swaps, Opções OTC EUR (10.588) (355)

8.622 (355)

A reduzida exposição do Banco decorre da exposição ao risco do mercado de cotações em instrumentos financeiros de negociação no Grupo Santander Totta encontrar-se concentrada em outra instituição de crédito do Grupo.

A exposição a risco do mercado de cotações no Grupo Santander Totta tem o seguinte detalhe:


Acções, futuros e opções mercado EUR 59.888 57.394Acções, futuros e opções mercado USD (9.549) -Equity swaps, Opções OTC e warrants EUR (66.940) (62.924)

(16.601) (5.530)

Risco de volatilidade


Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial de instrumentos financeiros sujeitos a risco de volatilidade (opções e outros instrumentos financeiros derivados) decorrente do aumento de 1% da volatilidade corresponde a:

MaturidadeTaxa de

juroCotações

activosTaxa de câmbio

Taxa de juro

Cotações activos

Taxa de câmbio

1 dia - - - - - -1 mês - - - - - -2 meses - - 2 - - -3 meses - 1 2 (2) - -6 meses (7) 54 - (3) - -1 ano (14) 112 - (1) 1 72 anos 1 22 - 10 - -3 anos 21 1 - 9 - -4 anos 32 - - 6 - -> 4 anos 10 - - 6 - -

43 190 4 25 1 7

31-12-200730-06-2008


133

47. GESTÃO DO CAPITAL

O BST procura uma elevada solidez financeira a nível consolidado consubstanciada na manutenção de um rácio de adequação de fundos próprios – relação entre os Fundos Próprios Elegíveis e os activos ponderados pelo risco – acima de 8%, correspondente ao mínimo legal estabelecido no Aviso nº 5/2007 do Banco de Portugal.

A política de distribuição de resultados está condicionada pela manutenção de níveis confortáveis de capital que permitam ao Banco sustentar o desenvolvimento das suas operações, dentro da sua política de riscos.

No quadro seguinte resume-se a composição do capital regulamentar e rácios prudenciais do Banco Santander Totta consolidado em 31 de Dezembro de 2007 e 30 de Junho de 2008:

Dez07 Jun08BIS I BIS II

A - FUNDOS PRÓPRIOS BASE (TIER I) 1 802 1 890 Capital Elegível 889 889 Reservas e Resultados Elegíveis (exc. Interesses Minoritários) 546 605 Interesses Minoritários Elegíveis 364 381 Impactos de transição IAS (regime transitório) 193 158 Deduções aos F.P. Base -189 -143B - FUNDOS PRÓP. Complementares (TIER II) 594 507 Passivos subordinados c/venc.indeterminado 104 74 Passivos subordinados c/venc.determinado 303 275 Reservas de Reavaliação 29 23 Outros Elementos 159 135C - DEDUÇÕES AOS F.P. TOTAIS -6 -7D - TOTAL DE FUNDOS PRÓPRIOS ELEGÍVEIS (A+B+C) 2 390 2 390E - POSIÇÕES DE RISCOS PONDERADAS 24 215 23 980

RÁCIOS Dez07 Jun08TIER I (A/E) 7,4% 7,9% CORE TIER I 5,9% 6,3%TIER II (B/E) 2,5% 2,1%DEDUÇÕES (C/E) 0,0% 0,0%RÁCIO DE ADEQUAÇÃO DE FUNDOS PRÓPRIOS (D/E) 9,9% 10,0%

Valores em milhões de Euros

A nível consolidado o BST mantém níveis sólidos de capital como demonstra o rácio core Tier I de 6,3% em Junho de 2008 (Basileia II). O rácio de adequação de fundos próprios manteve-se em 10% no período apesar da amortização antecipada de empréstimos obrigacionistas e de um acréscimo no volume de actividade do Banco, tendo beneficiado com a implementação do novo acordo de Basileia.

ANEXO IBANCO SANTANDER TOTTA, S.A.

CARTEIRA DE TÍTULOS A 30 DE JUNHO DE 2008


V. Nominal Valias com + Valias com - Valias com Valias comPaís Unitário Cotação Valor de Juros impacto em impacto em impacto em impacto em Valor antes Imparidade Valor de Data de Taxa

Natureza e espécie emissor Moeda Quantidade (Euros) unitária aquisição a receber resultados reservas reservas reservas de imparidade acumulada balanço vencimento de juro

ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃOAcções

BCP NOM Portugal EUR 2.589.895 5,00 1,38 3.561 - - - - - 3.561 - 3.561 n.a. n.a.EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A. Portugal EUR 3.000.000 1,00 3,32 9.945 - - - - - 9.945 - 9.945 n.a. n.a.GALP ENERGIA SGPS SA-B SHRS Portugal EUR 300.000 1,00 14,16 4.248 - - - - - 4.248 - 4.248 n.a. n.a.TELECOM NOM. Portugal EUR 200.000 1,00 7,21 1.442 - - - - - 1.442 - 1.442 n.a. n.a.

19.196 - - - - - 19.196 - 19.196

Unidades de ParticipaçãoFEI FECHADO - CÂMBIO INVEST Portugal EUR 2.770.473 5,00 5,18 14.344 - - - - - 14.344 - 14.344 n.a n.aFEI COMMODITIES INVEST Portugal EUR 4.986.791 5,00 5,42 27.014 - - - - - 27.014 - 27.014 n.a n.aFEI ENERGIA INVEST Portugal EUR 2.753.505 5,00 5,32 14.646 - - - - - 14.646 - 14.646 n.a n.aFEI SANTANDER INVEST MULTIESTRAT Portugal EUR 949.307 5,00 4,92 4.675 - - - - - 4.675 - 4.675 n.a n.aFEI HEDGE FUND INVEST - FEI Portugal EUR 5.020.451 5,00 5,06 25.425 - - - - - 25.425 - 25.425 n.a n.aFEI INFRA ESTRUTURAS Portugal EUR 1.496.885 5,00 4,83 7.226 - - - - - 7.226 - 7.226 n.a n.aFEI MULTISECTOR INVEST - FEI Portugal EUR 2.138.748 5,00 4,85 10.371 - - - - - 10.371 - 10.371 n.a n.aFEI OPV INVEST Portugal EUR 1.154.279 5,00 4,89 5.648 - - - - - 5.648 - 5.648 n.a n.aFEI SAÚDE INVEST Portugal EUR 1.230.634 5,00 4,75 5.848 - - - - - 5.848 - 5.848 n.a n.aSUPER MIX INVEST - F.E.I.- Portugal EUR 2.647.139 5,00 4,81 12.744 - - - - - 12.744 - 12.744 n.a n.aFA SANTANDER MULTIOBRIGACOES Portugal EUR 4.631.841 5,00 5,57 25.796 - 1.829 - - 27.625 - 27.625 n.a n.aIMOVEST Portugal EUR 2.235.950 5,00 8,78 19.630 - 2.045 - - 21.675 - 21.675 n.a n.a

173.366 - 3.874 - - - 177.240 - 177.240

Instrumentos de DívidaDe emissores públicos estrangeiros

TÍTULOS DO BANCO CENTRAL DE ANGOLA Angola KWZ 4.400.000 8,47 8,47 37.255 (969) - - - - 36.287 - 36.287 n.a n.aBILHETES DO TESOURO ANGOLA Angola KWZ 5.702.684 8,47 8,47 48.285 (1.205) - - - - 47.081 - 47.081 n.a n.a

85.541 (2.173) - - - - 83.368 - 83.368

278.103 (2.173) 3.874 - - - 279.804 - 279.804

ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDAInstrumentos de Dívida

Emitidos por residentesDívida pública nacional

CONSOLIDADO CENT. 4,00 1940 Portugal EUR 11.929.251 0,01 0,01 119 2 - - - - 121 (44) 77 01/01/2049 4CONSOLIDADO.......2,75 1943 Portugal EUR 6.862.960 0,01 0,01 69 - - - - - 69 (36) 33 01/03/2050 2,75CONSOLIDADO.......3,00 1942 Portugal EUR 26.328.548 0,01 0,01 263 1 - - - - 264 (138) 126 01/02/2050 3CONSOLIDADO.......3,50 1941 Portugal EUR 3.634.240 0,01 0,01 36 - - - - - 36 (15) 21 29/12/2049 3,5OT 5.85% MAIO 2010 Portugal EUR 10.000.000.000 0,01 0,01 103.253 674 - - (1.615) (1.615) 102.312 - 102.312 20/05/2010 5,85

De outros emissores nacionaisCAMARA MUNICIPAL DE LISBOA/99 Portugal EUR 3.000.000 5,00 5,00 15.000 2 - - (15) (15) 14.987 - 14.987 30/06/2019 4,51

Dívida não subordinadaATENEU COMERCIAL DO PORTO S/JURO Portugal EUR 100 4,99 4,95 1 - - - - - 1 - 1 n.a. n.a.AUTO-SUECO 2004/2009 Portugal EUR 1.500.000 10,00 10,00 15.000 10 - - - - 15.010 - 15.010 27/12/2009 4,526EDP 25ª EMISSÃO Portugal EUR 498.798.898 0,01 0,00 829 4 - - (1) (1) 832 - 832 23/11/2008 3,94MODELO CONTINENTE/2004 - 1EM 03/ Portugal EUR 2000000 10,00 10,00 20.000 336 - - (20) (20) 20.316 - 20.316 18/03/2009 4,69POLIMAIA / 89 - SERIE C Portugal EUR 15000 0,30 0,05 1 - - - - - 1 (1) - 30/11/2008 3,92882REDITUS 91 Portugal EUR 16.232.846 0,01 0,00 65 1 - - - - 66 (66) - 02/09/2010 2,5REVILLA INTERNATIONAL Portugal EUR 700.000 4,13 3,28 2.293 10 - - (230) (230) 2.073 - 2.073 30/11/2008 4,25SONAE DISTRIBUICAO SET 2007/2015 Portugal EUR 7000000 4,13 10,00 70.000 1.030 - - - - 71.030 - 71.030 Set-15 5T.L.CORREIA/88 Portugal EUR 49.450 1,50 1,56 77 - - - - - 77 (77) - n.a. n.a.UNIFER-OLIVEIRA&FERREIR. 87/96/9 Portugal EUR 31.000 4,99 4,94 153 - - - - - 153 (153) - n.a. n.a.TAGUS ROSE-07 1 SEC NOTES DEC/12 Portugal EUR 3.000 50.000,00 50.000,00 150.000 382 - - - - 150.382 - 150.382 17/12/2012 6,098

Dívida subordinadaBPSM/97 - TOP'S - OB.PERP.SUB.-1./2. Portugal EUR 290.041.495 0,01 0,01 2.746 13 - - (136) (136) 2.623 - 2.623 29/06/2049 5,239TOTTA SEGUROS - OBRIG. SUB. 2002 Portugal EUR 280 50.000,00 50.000,00 14.000 2 - - (307) (307) 13.695 - 13.695 30/12/2049 6,368BSNP/2004 - PERPETUAS SUBORDINAD Portugal EUR 20.000.000 5,00 5,00 100.000 607 - - (3.700) (3.700) 96.907 - 96.907 31/12/2049 5,669MC FACTOR/98 - PERP SUBORDINADAS Portugal EUR 299.278.738 0,01 0,01 2.993 1 - - (2) (2) 2.992 - 2.992 31/12/2049 6,524

Emitidos por não residentesDe emissores públicos estrangeiros

OBRIGAÇOES TESOURO DE ANGOLA USD NOV2008 Angola USD 5.456 4.092,93 4.092,93 22.331 59 - - - - 22.390 - 22.390 n.a n.aOBRIGAÇOES TESOURO DE ANGOLA KWZ JUL2008 Angola KWZ 35.592 794,60 794,60 28.286 (562) - - - - 27.724 - 27.724 n.a n.a

De outros não residentesSANTANDER FINANCIACION 1 B Espanha EUR 257 100.000,00 100.042,44 25.711 252 - - - - 25.963 - 25.963 15/11/2012 4,833FTPYME SANTANDER 2 C Espanha EUR 810 100.000,00 100.653,14 81.529 845 - - - - 82.374 - 82.374 18/04/2037 4,96SANTANDER EMPRESAS 1 SERIE B Espanha EUR 806 100.000,00 100.046,35 80.637 647 - - - - 81.284 - 81.284 26/10/2038 4,81FTPYME SANTANDER 1 B2 Espanha EUR 1.343 100.000,00 100.361,45 134.785 902 - - - - 135.687 - 135.687 15/11/2034 4,98SANTANDER EMPRESAS 2 B Espanha EUR 741 100.000,00 100.097,09 74.172 439 - - - - 74.611 - 74.611 23/06/2050 4,80SANTANDER HIPOTECARIO 1 SERIE B Espanha EUR 534 100.000,00 101.077,63 53.975 576 - - - - 54.551 - 54.551 15/07/2042 5,03SANTANDER HIPOTECARIO 2 B Espanha EUR 518 100.000,00 100.093,93 51.849 530 - - - - 52.379 - 52.379 18/01/2049 4,86CONSUMO SANTANDER 1 C Espanha EUR 351 100.000,00 63.812,26 22.398 160 - - - - 22.558 - 22.558 15/11/2012 5,31SANTANDER FINANCIACION 1 C Espanha EUR 617 100.000,00 100.042,43 61.726 614 - - - - 62.340 - 62.340 20/07/2035 4,913SANTANDER HIPOTECARIO 1 C Espanha EUR 469 100.000,00 102.353,54 48.004 526 - - - - 48.530 - 48.530 15/07/2042 5,232FTPYME SANTANDER 1 C Espanha EUR 270 100.000,00 102.547,26 27.688 199 - - - - 27.887 - 27.887 15/11/2034 5,475FTPYME SANTANDER 2 D Espanha EUR 585 100.000,00 102.824,58 60.152 658 - - - - 60.810 - 60.810 18/04/2037 5,355

134






SANTANDER HIPOTECARIO 2 C Espanha EUR 323 100.000,00 100.379,34 32.423 337 - - - - 32.760 - 32.760 18/01/2049 4,955SANTANDER EMPRESAS 2 C Espanha EUR 363 100.000,00 100.309,87 36.412 219 - - - - 36.631 - 36.631 23/06/2050 4,904SANTANDER EMPRESAS 1 SERIE C Espanha EUR 961 100.000,00 100.104,96 96.201 783 - - - - 96.984 - 96.984 26/10/2038 4,888SANTANDER CONSUMER SPAIN-SERIE B Espanha EUR 780 100.000,00 100.000,00 78.000 125 - - - - 78.125 - 78.125 20/09/2022 5,156SANTANDER EMPRESAS 3-SERIE B NOTES Espanha EUR 397 100.000,00 99.964,09 39.686 422 - - - - 40.108 - 40.108 16/10/2049 5,012SANTANDER EMPRESAS 3 - SERIE C NOTE Espanha EUR 1.173 100.000,00 99.964,09 117.258 1.256 - - - - 118.514 - 118.514 16/10/2049 5,052SANTANDER HIPOTERCAIO 3 - CLASS B Espanha EUR 792 100.000,00 100.000,00 79.200 813 - - - - 80.013 - 80.013 18/01/2050 4,875SANTANDER HIPOTECARIO 3 - CLASS C Espanha EUR 475 100.000,00 100.000,00 47.500 496 - - - - 47.996 - 47.996 18/01/2050 4,955

1.796.821 13.371 - - (6.026) (6.026) 1.804.166 (530) 1.803.636

Instrumentos de CapitalEmitidos por residentesValorizados ao Justo Valor

BPI Portugal EUR 6.064.200 1,00 3,04 18.418 - - 313 (2.751) (2.438) 15.980 - 15.980 n.a n.aAMADEU GAUDENCIO Portugal EUR 39.480 4,99 4,99 197 - - - - - 197 (197) - n.a n.aBEIRA VOUGA-INV.IM.C.INDUST Portugal EUR 9 4,99 0,00 - - - - - - - - - n.a n.aCAETANO -COM SA Portugal EUR 4 1,00 0,83 - - - - - - - - - n.a n.aCASA HIPOLITO Portugal EUR 11.385 4,99 4,99 57 - - - - - 57 (57) - n.a n.aCOMP.FIA.TEC.FAFE Portugal EUR 48 4,99 4,16 - - - - - - - - - n.a n.aCOMP.FIACAO TECIDOS ALCOBACA Portugal EUR 82.491 4,99 4,86 401 - - - - - 401 (401) - n.a n.aCOMP.PORT.COBRE Portugal EUR 121.950 2,00 0,07 9 - - - - - 9 (9) - n.a n.aEMAPE-E.AGRO.P.BENAVENTE Portugal EUR 5.500 4,99 8,16 45,00 - - - - - 45 (45) - n.a n.aEMPRESA CINEMATOGRAFICA S.PEDRO, Portugal EUR 50 5,00 4,99 0,00 - - - - - - - - n.a n.aERG Portugal EUR 16845 4,99 8,16 137 - - - - - 137 (137) - n.a n.aESTAMPARIA IMPERIO Portugal EUR 45578 4,99 13,23 603 - - - - - 603 (603) - n.a n.aFABRICA PORTUGAL S.A. Portugal EUR 11170 5,00 0,05 1 - - - - - 1 - 1 n.a n.aFAFER-EMMP.URBANIST CONSTRUC S.A Portugal EUR 66.522 5,00 20,53 1.366 - - - - - 1.366 (1.017) 349 n.a n.aFIANDEIRA MIRENSE Portugal EUR 2.100 4,99 0,48 1 - - - - - 1 (1) - n.a n.aFITOR-COMP.PORT. DE TEXTEIS Portugal EUR 67.969 2,00 11,82 804 - - - - - 804 (804) - n.a n.aFOMENTO-SOC.GEST. NOMINATIVAS Portugal EUR 146 1,25 0,00 - - - - - - - - - n.a n.aFOMENTO-SOC.GEST. PORTADOR Portugal EUR 70 1,25 0,00 - - - - - - - - - n.a n.aFUNDINIO-FUNDICAO INJEC. ALUMINI Portugal EUR 20.000 4,99 4,99 100 - - - - - 100 (42) 58 n.a n.aFUNFRAP-FUNDICAO PORTUGUESA, S.A Portugal EUR 100.000 4,99 2,74 274 - - - - - 274 - 274 n.a n.aGAP-SOC.GEST.PART.SOCIAIS Portugal EUR 9 4,99 3,77 - - - - - - - - - n.a n.aGARVAL - SOC.DE GARANTIA MUTUA S Portugal EUR 24.500 1,00 1,00 25 - - - - - 25 - 25 n.a n.aGEOFINANCA - NOMINATIVAS Portugal EUR 75.462 4,99 4,04 305 - - - - - 305 (305) - n.a n.aGEOFINANCA - PORTADOR Portugal EUR 16.277 4,99 3,99 65 - - - - - 65 (65) - n.a n.aGESTINSUA - AQUIS.ALIEN.PATRIM S Portugal EUR 166 5,00 62,73 10 - - - - - 10 (10) - n.a n.aGUINOR-CIA DESENVOL.IMOB. SGPS, SA Portugal EUR 1.000 5,00 9.733,05 9.733 - - - - - 9.733 (9.733) - n.a n.aHOTAL - SOC IND HOTELEIRA SUL PR Portugal EUR 2.700 5,00 8,18 22 - - - - - 22 (22) - n.a n.aINCAL Portugal EUR 62 1,13 1,13 - - - - - - - - - n.a n.aJOTOCAR - IND.MOBIL. Portugal EUR 40 4,99 4,99 - - - - - - - - - n.a n.aJUPITER-INDUSTRIA HOTELEIRA Portugal EUR 5 4,99 0,00 - - - - - - - - - n.a n.aMATUR Portugal EUR 17.098 5,00 11,98 205 - - - - - 205 (205) - n.a n.aPORTO CAVALEIROS Portugal EUR 128.923 4,99 6,36 820 - - - - - 820 (820) - n.a n.aPOSSE SGPS, SA Portugal EUR 1.400 5,00 8.848,23 12.388 - - - - - 12.388 (12.387) 1 n.a n.aPROCAPITAL-INV.IMOBILIARIOS NOMI Portugal EUR 198.333 5,00 8,47 1.680 - - - - - 1.680 (1.680) - n.a n.aPROCAPITAL-INV.IMOBILIARIOS PORT Portugal EUR 494.126 5,00 8,74 4.319 - - - - - 4.319 (4.319) - n.a n.aRETUR Portugal EUR 1 4,99 0,01 - - - - - - - - - n.a n.aSODERA - SOC.DES.REG ALENTEJO S. Portugal EUR 1.828.125 5,00 0,00 - - - - - - - - - n.a n.aSPE-SOC.P.EMPREENDIMENTOS(NOM) Portugal EUR 1.398 1,00 4,62 6 - - - - - 6 (6) - n.a n.aTEXTEIS ATMA, S.A. Portugal EUR 2 0,01 209.099,19 418 - - - - - 418 (418) - n.a n.aTEXTEIS LOPES COSTA Portugal EUR 8.972 1,00 9,98 90 - - - - - 90 (90) - n.a n.aTEXTIL LUIS CORREIA / 88 Portugal EUR 19.901 5,00 9,40 187 - - - - - 187 (187) - n.a n.aUNIFA Portugal EUR 7 4,99 0,00 - - - - - - - - - n.a n.aVILATEXTIL-SOC.IND.TEXTIL Portugal EUR 45.400 4,99 4,99 226 - - - - - 226 (226) - n.a n.aF.I.M. EURO PARQUES Portugal EUR 50.000 4,99 4,99 249 - - - - - 249 (249) - n.a n.aFCR INOVCAPITAL Portugal EUR 58 24.939,89 23.133,90 1.342 - - - - - 1.342 (574) 768 n.a n.aFCR INOVCAPITAL 2 Portugal EUR 50 24.939,89 24.939,90 1.247 - - - - - 1.247 (262) 985 n.a n.aFCR INOVCAPITAL VALOR Portugal EUR 40 24.939,89 19.586,38 783 - - - - - 783 (55) 728 n.a n.aFCR INOVCAPITAL VALOR 2 Portugal EUR 40 24.939,89 19.586,38 783 - - - - - 783 (104) 679 n.a n.aFIQ API CAPITAL II Portugal EUR 40 24.939,89 12.968,75 519 - - - - - 519 (347) 172 n.a n.aB.S.V.MAQ.AUTOMATICAS, SA - CAUTELAS Portugal EUR 3.774 4,99 4,99 19 - - - - - 19 (19) - n.a n.aERG - SOC.CONST. - CAUTELAS Portugal EUR 2.052 4,99 8,16 17 - - - - - 17 (17) - n.a n.aCENTRO EST.AD. DESENV. Portugal EUR 50 4,99 4,99 - - - - - - - - - n.a n.aCOOP.CONS.S.MIGUEL Portugal EUR 100 0,50 0,50 - - - - - - - - - n.a n.aD.C.I. - DES.COM.INTERN. Portugal EUR 10.000 4,99 4,99 50 - - - - - 50 (50) - n.a n.aINICA - SOC.MIN.INDUSTRIAIS Portugal EUR 100 4,99 4,99 - - - - - - - - - n.a n.aNOVA VOUGA - IND ALIMENTACAO SARL Portugal EUR 60.601 4,99 2,78 168 - - - - - 168 (168) - n.a n.aPENTA PUBLICIDADE Portugal EUR 500 4,99 4,99 2 - - - - - 2 (2) - n.a n.aSITURPICO - SOC.INV.PICO Portugal EUR 1.000 5,00 4,99 5 - - - - - 5 (5) - n.a n.aSOC.TEXTIL A FLOR DO CAMPO.S.A. Portugal EUR 42.500 4,99 4,99 212 - - - - - 212 (212) - n.a n.aPortugal Telecom SGPS Portugal EUR 48.570 0,35 10,29 500 - - - (150) (150) 350 - 350 n.a n.aREVILIVRO Portugal EUR 1 125,00 125,00 - - - - - - - - - n.a n.aPT Muitimédia Portugal EUR 6.841 0,01 9,18 63 - - - (27) (27) 36 - 36 n.a n.a

135






Valorizados ao Custo HistóricoAENOR - AUTO ESTRADAS NORTE S.A. Portugal EUR 374.854 10,00 10,00 3.749 - - - - - 3.749 (4) 3.745 n.a n.aAENOR - AUTO ESTRADAS NORTE S.A. (Prestações Suplementares) Portugal EUR - 0,00 3.749 - - - - - 3.749 - 3.749 n.a n.aFINANGEST - EMP.FIN.GEST E DESENV Portugal EUR 87.850 5,00 13,21 1.160 - - - - - 1.160 (569) 591 n.a n.aGESTISOL - SOC.G.PART.SOCIAIS Portugal EUR 135.000 4,99 31,26 4.221 - - - - - 4.221 (4.221) - n.a n.aLISGARANTE - SOC. GARANTIA MUTUA S.A. Portugal EUR 558.247 1,00 1,00 558 - - - - - 558 (4) 554 n.a n.aMARGUEIRA - SOC.GESTORA FUNDOS INV.IMOBILIÁRIO Portugal EUR 9.365 5,00 4,99 47 - - - - - 47 (5) 42 n.a n.aNORGARANTE - SOC. GARANTIA MUTUA S.A. Portugal EUR 463.514 1,00 1,00 463 - - - - - 463 (5) 458 n.a n.aOPERANOR - OP.MAN.AUTO ESTRADAS Portugal EUR 667 1,00 1,00 1 - - - - - 1 - 1 n.a n.aINOV CAPITAL - SOC.CAP.RISCO S.A Portugal EUR 200.000 4,99 5,32 1.065 - - - - - 1.065 (214) 851 n.a n.aPME INVESTIMENTOS - SOC.INVESTIMENTOS S.A. Portugal EUR 200.000 4,99 5,66 1.131 - - - - - 1.131 (461) 670 n.a n.aPORTAL UNIVERSIA PORTUGAL - PREST.SERV.INF. S.A. Portugal EUR 369 10,00 135,50 50 - - - - - 50 (44) 6 n.a n.aPREVISÃO - SOC.G.F.PENSÕES Portugal EUR 70.660 5,00 4,21 297 - - - - - 297 - 297 n.a n.aSIBS - SOC.INTERBANCÁRIA DE SERVIÇOS SARL Portugal EUR 741.241 5,00 4,67 3.461 - - - - - 3.461 - 3.461 n.a n.aSPGM - SOC.INVESTIMENTO S.A. NOM Portugal EUR 325.000 1,00 1,00 324 - - - - - 324 (5) 319 n.a n.aUNICRE - CARTÃO INTERNACIONAL CRÉDITO S.A. Portugal EUR 361.729 5,00 2,85 1.032 - - - - - 1.032 - 1.032 n.a n.aAEROPLAN - SOC. CONST. AEROPORTOS Portugal EUR 1 478,85 478,85 - - - - - - - - - n.a n.aPROPAÇO-SOC.IMOBILIÁRIA DE PAÇO D'ARCOS,LDA Portugal EUR 1 156,00 156,00 - - - - - - - - - n.a n.aPROPAÇO-SOC IMOBILIÁRIA DE PAÇO D'ARCOS,LDA Portugal EUR 1 247,00 247,00 - - - - - - - - - n.a n.aCITEVE Portugal EUR 20 0,00 10 - - - - - 10 (10) - n.a n.aNOVA BOSTWICK Portugal EUR 1 94.350,00 94.350,00 94 - - - - - 94 (94) - n.a n.a

Emitidos por não residentesValorizados ao Custo Histórico

Santander Private Equity S.A, S.G.E.C.R Espanha EUR 2.000 100,00 200,00 400 - - - - - 400 - 400 n.a n.aSWIFT - SOC.WORLDWIDE INTERBANK F.TELECOMMUN. Belgica EUR 11 125,00 369,46 4 - - - - - 4 - 4 n.a n.aCOMP.DIAMANTES ANGOLA Angola EUR 76.700 2,49 9,72 746 - - - - - 746 (746) - n.a n.aEMIS-EMPRESA INTERBANCÁRIA DE SERVIÇOS - Luanda Angola KWZ 7.000 2,04 24,65 173 - - - - - 173 - 173 n.a n.aBolsa de Valores e Derivados Angola Angola KWZ 1.419 80,65 71,27 100 - - - - - 100 - 100 n.a n.a

81.706 - - 313 (2.928) (2.615) 79.091 (42.232) 36.859

1.878.527 13.371 - 313 (8.954) (8.641) 1.883.257 (42.762) 1.840.495Outros Activos Financeiros ao justo valor através de resultados

Instrumentos de DívidaEmitidos por residentesDívida pública nacional

OT 5,45 SET 2013 Portugal EUR 9.000.000.000 0,01 0,01 93.639 3.779 (1.605) - - - 95.813 - 95.813 23/09/2013 5,45

93.639 3.779 (1.605) - - - 95.813 - 95.813

136

ANEXO II


RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TITULOS EM 30 DE JUNHO 2008 (Nota 21)


Periodificações Correcções de Valor TotalTotal Subscrito Balanço Total Subscrito Balanço por operações Balanço Taxa Data de Data de

Títulos emitidos Moeda pelo Grupo Consolidado pelo Grupo Consolidado de cobertura Consolidado de Juro Emissão Vencimento Indexante

BSTTotta Rendimento Certo EUR 54.986 - 54.986 - - - (4.740) 50.246 Variável 31-Jan-2005 31-Jan-2013 Euribor a 1 anoBTA Investimento Global 5 EUR 7.883 - 7.883 381 - 381 (38) 8.226 Variável 29-Ago-2003 3-Set-2008 Cabaz de 25 acçõesBTA Super Estrelas EUR 70.500 - 70.500 4.938 - 4.938 (225) 75.213 Variável 30-Out-2003 30-Out-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV,

Franklin Mutual Beacon Fund, Merril Lynch International Fund - Global Fundamental Value Fund, Dexia Sustainable Accent Social, MFS Funds - Global Equity Fund - Class A1 - e fundos obrigaccionistas

BTA Super Estrelas 2ªSerie EUR 38.000 - 38.000 2.662 - 2.662 (121) 40.541 Variável 30-Out-2003 30-Out-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV, Franklin Mutual Beacon Fund, Merril Lynch International Fund - Global Fundamental Value Fund, Dexia Sustainable Accent Social, MFS Funds - Global Equity Fund - Class A1 - e fundos obrigaccionistas

BTA Super Estrelas II EUR 38.011 - 38.011 1.745 - 1.745 (384) 39.372 Variável 28-Nov-2003 28-Nov-2008 Cabaz de fundos - Socgen International SICAV (fundo accionista), KBC Bonds High Interest - Kap (fundo obrigacionista) e CS Euroreal (fundo imobiliário)

BTA Super Estrelas III EUR 24.177 - 24.177 1.089 - 1.089 (139) 25.127 Variável 29-Dez-2003 29-Dez-2008 Cabaz de fundos - Morgan Stanley SICAV Global Class I (fundo accionista), PAM (L) Bond Universalis Cap (fundo obrigacionista) e SEB ImmoInvest (fundo imobiliario)

BTA Rendimento Mundial EUR 22.524 - 22.524 311 - 311 (628) 22.208 Variável 29-Jul-2004 29-Jul-2009 Cabaz de 3 Índices - Dow Jones Euro Stoxx 50, Standard & Poor´s 500, Nikkei 225

BTA Oportunidade Crescente II EUR 5.058 - 5.058 - - - (18) 5.040 Variável 2-Ago-2004 4-Ago-2008 Euribor 1 anoBTA Investimento Prestígio EUR 4.685 - 4.685 70 - 70 (697) 4.058 Variável 17-Set-2004 17-Set-2012 Euribor 1 anoBTA Soma Global EUR 21.042 - 21.042 559 - 559 354 21.955 Variável 2-Nov-2004 2-Nov-2009 Indices: Dow Jones euro Stoxx 50 (zona euro);Standard & Poor's

500(mercado norte americano); Nikkei 225 (mercado japonês)

CPP Taxa Fixa 2002 EUR 125.000 87.500 37.500 1.086 760 326 - 37.826 5,30% 2-Mai-2002 2-Mai-2009 Tx Fixa

CPP Investimento Global 5 EUR 3.967 - 3.967 192 - 192 (19) 4.140 Variável 29-Ago-2003 3-Set-2008 Cabaz de 25 acçõesCPP Super Estrelas EUR 35.000 - 35.000 2.451 - 2.451 (298) 37.153 Variável 30-Out-2003 30-Out-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV,


CPP Super Estrelas 2ª Serie EUR 23.500 - 23.500 1.646 - 1.646 (200) 24.946 Variável 30-Out-2003 30-Out-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV, Franklin Mutual Beacon Fund, Merril Lynch International Fund - Global Fundamental Value Fund, Dexia Sustainable Accent Social, MFS Funds - Global Equity Fund - Class A1 - e fundos obrigaccionistas

CPP Super Estrelas II EUR 22.013 - 22.013 1.011 - 1.011 (207) 22.817 Variável 28-Nov-2003 28-Nov-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV (fundo accionista), KBC Bonds High Interest - Kap (fundo obrigacionista) e CS Euroreal (fundo imobiliario)

CPP Super Estrelas III EUR 10.307 - 10.307 464 - 464 (302) 10.469 Variável 29-Dez-2003 29-Dez-2008 Cabaz de fundos - Morgan Stanley SICAV Global Class I (fundo accionista), PAM (L) Bond Universalis Cap (fundo obrigacionista) e SEB ImmoInvest (fundo imobiliário)

CPP Rendimento Mundial EUR 14.255 - 14.255 197 - 197 (374) 14.078 Variável 29-Jul-2004 29-Jul-2009 Cabaz de 3 Índices - Dow Jones Euro Stoxx 50, Standard & Poor´s 500, Nikkei 225

CPP Soma Global EUR 11.357 - 11.357 302 - 302 (60) 11.600 Variável 2-Nov-2004 2-Nov-2009 Indices: Dow Jones euro Stoxx 50 (zona euro);Standard & Poor's 500(mercado norte americano); Nikkei 225 (mercado japonês)

BSP 2008 PTE 14.964 - 14.964 617 - 617 (2) 15.579 Variável 9-Jul-1998 9-Jul-2008 Yield benchmark das OT a 10 anosBSP Euro Futuro Santander EUR 5.000 - 5.000 7 - 7 (112) 4.895 Variável 10-Fev-1999 10-Fev-2009 Euribor 12MSantander Rendimento Certo EUR 19.963 - 19.963 - - - (1.721) 18.242 5,30% 31-Jan-2005 31-Jan-2013 Euribor 1 anoBSP Taxa Fixa 2002 EUR 125.000 87.500 37.500 1.086 760 326 - 37.826 Variável 2-Mai-2002 2-Mai-2009 Tx FixaBSP Investimento Global 5 EUR 3.299 - 3.299 159 - 159 (16) 3.442 Variável 29-Ago-2003 3-Set-2008 Cabaz de acções AXA, Nestle, Pepsi Co, Sony Corporation e

Vodafone Group Plc.BSP Super Estrelas EUR 24.500 - 24.500 1.716 - 1.716 (595) 25.621 Variável 30-Out-2003 30-Out-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV,


BSP Super Estrelas 2ª Serie EUR 12.000 - 12.000 840 - 840 (291) 12.550 Variável 30-Out-2003 30-Out-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV, Franklin Mutual Beacon Fund, Merril Lynch International Fund - Global Fundamental Value Fund, Dexia Sustainable Accent Social, MFS Funds - Global Equity Fund - Class A1 - e fundos obrigaccionistas

Valor da Emissão

137

ANEXO II






Valor da Emissão

BSP Super Estrelas II EUR 9.803 - 9.803 450 - 450 (250) 10.003 Variável 28-Nov-2003 28-Nov-2008 Cabaz de fundos accionistas - Socgen International SICAV (fundo accionista), KBC Bonds High Interest - Kap (fundo obrigacionista) e CS Euroreal (fundo imobiliario)

BSP Super Estrelas III EUR 4.498 - 4.498 203 - 203 (129) 4.572 Variável 29-Dez-2003 29-Dez-2008 Cabaz de fundos - Morgan Stanley SICAV Global Class I (fundo accionista), PAM (L) Bond Universalis Cap (fundo obrigacionista) e SEB ImmoInvest (fundo imobiliário)

BSP Rendimento Mundial EUR 13.376 - 13.376 185 - 185 (397) 13.164 Variável 29-Jul-2004 29-Jul-2009 Cabaz de 3 Índices - Dow Jones Euro Stoxx 50, Standard & Poor´s 500, Nikkei 225

BSP Soma Global EUR 5.908 - 5.908 157 - 157 (495) 5.571 Variável 2-Nov-2004 2-Nov-2009 Indices: Dow Jones euro Stoxx 50 (zona euro);Standard & Poor's 500(mercado norte americano); Nikkei 225

Santander Totta EUR/USD (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 - 352 (96) 14.183 Variável 24-Mar-2005 23-Set-2008 Tx de câmbio EUR/USDSantander Totta GBP/USD (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 - 352 (96) 14.183 Variável 24-Mar-2005 23-Set-2008 Tx de câmbio GBP/USDSantander Totta AUD/USD (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 - 352 (96) 14.183 Variável 24-Mar-2005 23-Set-2008 Tx de câmbio AUD/USDSantander Totta USD/CHF (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 - 352 (96) 14.183 Variável 24-Mar-2005 23-Set-2008 Tx de câmbio USD/CHFSantander Totta USD/JPY (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 - 352 (96) 14.183 Variável 24-Mar-2005 23-Set-2008 Tx de câmbio USD/JPYSantander Estrategia Rendimento Mais EUR 13.332 - 13.332 211 - 211 (863) 12.680 Variável 2-Mai-2005 3-Mai-2010 Índice Deutsche Bank Forward Rate Bias EUR ("Índice FRB EUR")

Totta Estrategia Valor Mais EUR 50.565 - 50.565 799 - 799 (1.504) 49.860 Variável 2-Mai-2005 4-Mai-2009 Índice Dow Jones stoxx 50 return EUR IndexRelative Value Arbitrage Strategy (HEDGE INVEST FEI) EUR 18.275 - 18.275 281 - 281 (1.302) 17.255 Variável 7-Jun-2005 4-Jun-2010 HFRX Global Hedge FundEquity Hedge Strategy(HEDGE INVEST FEI) EUR 18.275 - 18.275 281 - 281 (1.302) 17.255 Variável 7-Jun-2005 4-Jun-2010 HFRX Global Hedge FundEvent Driven Strategy(HEDGE INVEST FEI) EUR 18.275 - 18.275 281 - 281 (1.302) 17.255 Variável 7-Jun-2005 4-Jun-2010 HFRX Global Hedge FundMacro Strategy(HEDGE INVEST FEI) EUR 18.275 - 18.275 281 - 281 (1.302) 17.255 Variável 7-Jun-2005 4-Jun-2010 HFRX Global Hedge FundDistressed Securities Strategy (HEDGE INVEST FEI) EUR 18.275 - 18.275 281 - 281 (1.302) 17.255 Variável 7-Jun-2005 4-Jun-2010 HFRX Global Hedge FundSantander Rendimento Cresce 6% EUR 15.719 - 15.719 224 - 224 (1.645) 14.298 Variável 25-Ago-2005 25-Ago-2011 Dow Jones Stoxx Small 200 Index; Dow Jones Stoxx Small 50

IndexTotta Rendimento Cresce 6% EUR 57.053 - 57.053 813 - 813 (5.971) 51.895 Variável 25-Ago-2005 25-Ago-2011 Dow Jones Stoxx Small 200 Index; Dow Jones Stoxx Small 50

Index

Ouro & Prata (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 - 300 (1.743) 20.390 Variável 3-Out-2005 29-Set-2010 Cabaz de Commodities

Chumbo & Estanho (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 - 300 (1.743) 20.390 Variável 3-Out-2005 29-Set-2010 Cabaz de Commodities

Cobre & Niquel (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 - 300 (1.743) 20.390 Variável 3-Out-2005 29-Set-2010 Cabaz de Commodities

Gasolina & Gas Natural (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 - 300 (1.743) 20.390 Variável 3-Out-2005 29-Set-2010 Cabaz de Commodities

Oleo & Petroleo (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 - 300 (1.743) 20.390 Variável 3-Out-2005 29-Set-2010 Cabaz de CommoditiesMercado Obrigaccionista ( SUPER MIX INVEST FEI) EUR 13.838 - 13.838 70 - 70 (1.283) 12.625 Variável 20-Dez-2005 17-Dez-2010 Indice iBoxx € Corporates A 5-7 - total return, com o código

Bloomberg 'QX5T <INDEX>'

Mercado Monetário ( SUPER MIX INVEST FEI) EUR 13.838 - 13.838 70 - 70 (1.283) 12.625 Variável 20-Dez-2005 17-Dez-2010 Indice European Central Bank Eonia Capitalization 7 day

Mercado Accionista ( SUPER MIX INVEST FEI ) EUR 13.838 - 13.838 70 - 70 (1.283) 12.625 Variável 20-Dez-2005 17-Dez-2010 Dow Jones Euro Stoxx 50

Mercado Imobiliario ( SUPER MIX INVEST FEI) EUR 13.838 - 13.838 70 - 70 (1.283) 12.625 Variável 20-Dez-2005 17-Dez-2010 FTSE EPRA/NAREIT Europe Index

Mercado Hedge Funds ( SUPER MIX INVEST FEI ) EUR 13.838 - 13.838 70 - 70 (1.283) 12.625 Variável 20-Dez-2005 17-Dez-2010 HFRX Global Hedge Fund (USD)Super Rendimento Mercados Emergentes EUR 91.771 - 91.771 1.118 - 1.118 (5.161) 87.728 Variável 23-Jan-2006 25-Jan-2010 Cabaz de Fundos

Totta MultInvestimento EUR 84.511 - 84.511 4.124 - 4.124 (7.224) 81.411 Variável 28-Fev-2006 28-Fev-2011 Cabaz de FundosTotta Asia Investimento EUR 59.243 - 59.243 2.221 - 2.221 (3.775) 57.689 Variável 3-Abr-2006 5-Abr-2010 Cabaz de FundosBanca(MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 - 169 (1.220) 14.743 Variável 9-Mai-2006 9-Mai-2011 Cabaz de AcçõesMedia (MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 - 169 (1.220) 14.743 Variável 9-Mai-2006 9-Mai-2011 Cabaz de AcçõesSeguros (MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 - 169 (1.220) 14.743 Variável 9-Mai-2006 9-Mai-2011 Cabaz de AcçõesUtilities (MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 - 169 (1.220) 14.743 Variável 9-Mai-2006 9-Mai-2011 Cabaz de AcçõesTelecomunicações(MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 - 169 (1.220) 14.743 Variável 9-Mai-2006 9-Mai-2011 Cabaz de AcçõesRendimento Premium 7,5% 2ª Serie EUR 9.020 - 9.020 94 - 94 (1.054) 8.060 Variável 1-Jun-2006 1-Jun-2012 Indices: ABN AMRO Alfa Index Europe e Dow Jones Euro Stoxx 50

- Price Return Competição Mundial EUR 77.618 - 77.618 788 - 788 (5.347) 73.059 Variável 19-Jun-2006 21-Jun-2010 Cabaz de fundos: UBS (Lux) Equity Fund – European Opportunity

BJPMorgan Funds– Middle East Equities A (Acc)DWS Invest TOP 50 Asia FundDexia Equities L AustraliaJPMorgan Funds – America Equity A (Acc)MLIIF Latin America Fund – Class A Non-distributing

Solar (ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 - 139 (1.462) 12.950 Variável 18-Jul-2006 18-Jul-2011 Cabaz de Acções: Solarworld AG; Q-Cells AG; Energy Conversion Devices Inc; Conergy AG; Evergreen Solar Inc

Eolica(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 - 139 (1.462) 12.950 Variável 18-Jul-2006 18-Jul-2011 Cabaz de Acções: Vestas Wind Systems AS; Gamesa Corporation tecnologica SA; FPL Group Inc; Clipper Windpower Plc; Iberdrola SA

Bio Energia(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 - 139 (1.462) 12.950 Variável 18-Jul-2006 18-Jul-2011 Cabaz de Acções: Abengoa SA; AES Corp; Pacifc Ethanol Inc; Medis Technologies Ltd; Earth Biofuels Inc

138

ANEXO II






Valor da Emissão

Agua(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 - 139 (1.462) 12.950 Variável 18-Jul-2006 18-Jul-2011 Cabaz de Acções: Veolia Environnement SA; ITT Industries Inc; Severn Trent, Plc; Suez SA; Aqua America Inc

Agro(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 - 139 (1.462) 12.950 Variável 18-Jul-2006 18-Jul-2011 Cabaz de Acções: Archer-Daniels Midland Co; Monsanto Co; Syngenta AG; K+S AG; Agrium Inc

Diversificaçao Premium 7,50% EUR 7.487 - 7.487 72 - 72 (599) 6.960 Variável 31-Jul-2006 2-Ago-2010 Indices: Dow Jones Euro Stoxx 50 - Price Return (Eur); iBoxx € Sovereigns Eurozone Performance; Taxa Câmbio EUR/USD; HFRX Global Hedge Fund (USD)

Aqua Rendimento EUR 59.669 - 59.669 555 - 555 (6.044) 54.180 Variável 21-Ago-2006 22-Ago-2011 Cabaz de Acções: Veolia Environnement SA; ITT Industries Inc; Severn Trent, Plc; Suez SA; Aqua America Inc; Pentair Inc; Geberit AG Reg; Pennon Group Plc; Aguas de Barcelona - Class A; Kurita Water Industries Ltd

Rendimento Valor Global EUR 68.900 - 68.900 608 - 608 (7.586) 61.922 Variável 25-Set-2006 26-Set-2011 Indices Accionistas: FTSEuroFirst 80 - price return (EUR); FTSE Xinhua China 25 - price return; S&P Latin America 40; Stndard & Poor's 500 Composite Price; Nikkei 225

Gas Natural Premium 10% EUR 9.189 - 9.189 81 - 81 (721) 8.549 Variável 25-Set-2006 27-Set-2010 Cabaz de Acções: Eni Spa; Iberdrola SA; RWE AG; Gaz de France; E.ON AG; ENEL Spa

Banca Premium EUR 10.565 - 10.565 112 - 112 (167) 10.510 Variável 2-Nov-2006 2-Fev-2009 Cabaz de Acções: ABN Amro Holding NV; Unicredito Italiano SpA; Deutsch Bank AG; ING Groep NV; BNP Paribas

Farmaceuticas I (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 - 146 (1.092) 13.235 Variável 7-Nov-2006 8-Nov-2010 Cabaz de Acções: Akzo Nobel NV; Stada Arzneimittel A.G.; Roche Holding A.G.; Abbott Laboratories; Sonofi-Aventis

Farmaceuticas II (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 - 146 (1.092) 13.235 Variável 7-Nov-2006 8-Nov-2010 Cabaz de Acções: Swiss Life Holding; Takeda Pharmaceutical Co. Ltd; Pfizer Inc.; Novartis AG; GlaxoSmithkline Plc.

Tecnologias Médicas I (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 - 146 (1.092) 13.235 Variável 7-Nov-2006 8-Nov-2010 Cabaz de Acções;: McKesson Corp.; T&D Holdings Inc; Boston Scientific Corp.; GenzymeCorp.; Allergan Inc.

Tecnologias Médicas II (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 - 146 (1.092) 13.235 Variável 7-Nov-2006 8-Nov-2010 Cabaz de Acções: Amgen Inc.; Wellpoint Inc.; Merck KGaA; Cardinal Health Inc.; Nobel Biocare Holdig A.G.

Tecnologias Médicas III (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 - 146 (1.092) 13.235 Variável 7-Nov-2006 8-Nov-2010 Cabaz de Acções: UnitedHealth Group Inc; Aetna Inc; Johnson&Jonhson; CSL Limited; IMS Health Inc.

Banca Premium 10% - 2ª Serie EUR 8.927 - 8.927 81 - 81 (159) 8.849 Variável 7-Dez-2006 9-Mar-2009 Cabaz de Acções: ABN Amro Holding NV; Unicredito Italiano SpA; Deutsch Bank AG; ING Groep NV; BNP Paribas

OPV Europa e E.U.A (OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 - 81 (1.119) 9.346 Variável 12-Dez-2006 12-Dez-2011 Indices: IPOX - 30 Europe - price return; IPOX - 30 U.S. - price return; Dow Jones EuroStoxx 50 - price return - EUR ; Standard&Poors 500 Composite price

OPV Europa e Asia Pacifico(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 - 81 (1.119) 9.346 Variável 12-Dez-2006 12-Dez-2011 Indices: IPOX - 30 Europe - price return; IPOX - 30 Asia Pacific - price return; Dow Jones EuroStoxx 50 - price return - EUR ; Nikkei 225

OPV Europa(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 - 81 (1.119) 9.346 Variável 12-Dez-2006 12-Dez-2011 Indices: IPOX - 30 Europe - price return; Dow Jones EuroStoxx 50 -price return - EUR

OPV E.U.A(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 - 81 (1.119) 9.346 Variável 12-Dez-2006 12-Dez-2011 Indices: IPOX - 30 U.S. - price return; Standard&Poors 500 Composite price

OPV Asia Pacifico(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 - 81 (1.119) 9.346 Variável 12-Dez-2006 12-Dez-2011 Indices: IPOX - 30 Asia Pacific - price return; Nikkei 225Rendimento China 8% EUR 100.447 - 100.447 723 - 723 (8.423) 92.747 Variável 22-Jan-2007 24-Jan-2011 Indice FTSE Xinhua China 25Rendimento China Premium 10% EUR 15.000 - 15.000 104 - 104 (1.358) 13.746 Variável 12-Fev-2007 14-Fev-2011 Indice FTSE Xinhua China 25Infra-estruturas Aeronautica (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 - 126 (1.400) 17.256 Variável 20-Fev-2007 21-Fev-2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Transportes (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 - 126 (1.400) 17.256 Variável 20-Fev-2007 21-Fev-2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Telecomunicações (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 - 126 (1.400) 17.256 Variável 20-Fev-2007 21-Fev-2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Energia (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 - 126 (1.400) 17.256 Variável 20-Fev-2007 21-Fev-2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Utilities (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 - 126 (1.400) 17.256 Variável 20-Fev-2007 21-Fev-2011 Cabaz de 5 acçoesInvestimento Premium 8,25% EUR 15.020 - 15.020 - - - (1.396) 13.624 Variável 26-Mar-2007 28-Mar-2011 Cabaz de 4 acçõesBest Index EUR 2.391 - 2.391 - - - (185) 2.206 Variável 30-Mar-2007 30-Mar-2010 Cabaz de indicesEuro Premium 7,00% EUR 12.940 - 12.940 - - - (1.220) 11.720 Variável 30-Abr-2007 2-Mai-2011 Cabaz de 10 acções e indice accionistaEuro Banca 7,00% EUR 85.000 - 85.000 487 - 487 (7.544) 77.943 Variável 30-Abr-2007 30-Mai-2011 Cabaz de 5 acçoes e indice accionistaEuropa 100% EUR 6.975 - 6.975 - - - (102) 6.873 Variável 2-Mai-2007 3-Nov-2008 Indice Dow Jones Euro Stoxx 50Europa 100% - 2ª serie EUR 4.250 - 4.250 - - - (62) 4.188 Variável 2-Mai-2007 3-Nov-2008 Indice Dow Jones Euro Stoxx 50Dividendos ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 - 78 (1.212) 13.790 Variável 14-Jun-2007 14-Jun-2011 2 indices accionistasJapão ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 - 78 (1.212) 13.790 Variável 14-Jun-2007 14-Jun-2011 1 indice accionistaConverg. Europeia ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 - 78 (1.212) 13.790 Variável 14-Jun-2007 14-Jun-2011 2 indices accionistasTaxas de Camio ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 - 78 (1.212) 13.790 Variável 14-Jun-2007 14-Jun-2011 taxas de cambioTaxas de Juro ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 - 78 (1.212) 13.790 Variável 14-Jun-2007 14-Jun-2011 taxa de juro swap usdValor Premium EUR 11.665 - 11.665 59 - 59 (1.162) 10.562 Variável 25-Jun-2007 27-Jun-2011 Indice Accionista FtseUROFIRST 80Euro Dolar Premium EUR 10.846 - 10.846 - - - (1.326) 9.520 Variável 6-Ago-2007 8-Ago-2011 Taxa Jur EUR3M e Tx.cambio EUR/USDSuper Rendimento Campeão EUR 58.907 - 58.907 - - - (7.347) 51.560 Variável 23-Ago-2007 23-Nov-2012 Cabaz de 5 acçõesPremium Bens de Luxo EUR 11.778 - 11.778 - - - (1.316) 10.462 Variável 17-Set-2007 19-Dez-2011 Cabaz de acções

139

ANEXO II






Valor da Emissão

Rendimento Valor Absoluto EUR 79.604 - 79.604 - - - (3.755) 75.849 Variável 27-Set-2007 28-Set-2009 Tx cambio EUR/USD e 2 Indices acccionistasExposição Ásia 2010 EUR 3.375 - 3.375 - - - (411) 2.964 Variável 29-Out-2007 29-Out-2010 Cabaz composto por 5 indices

Infra estrutura Global 2010 EUR 2.900 - 2.900 - - - (320) 2.580 Variável 27-Dez-2007 27-Dez-2010 Indice accionista S&P Global infrastructure

Cabaz Mundial Euribor EUR 7.650 - 7.650 - - - (611) 7.039 Variável 21-Jan-2008 21-Jan-2011 Cabaz de 3 indices

Best of Sectors EUR 69.547 - 69.547 - - - (3.943) 65.604 Variável 4-Fev-2008 4-Fev-2010 Indice accionista

Alterações Climáticas 2009 EUR 2.850 - 2.850 - - - (72) 2.778 Variável 26-Fev-2008 26-Fev-2009 Cabaz de 10 acções

Premium Energias EUR 29.766 - 29.766 - - - (2.107) 27.659 Variável 3-Mar-2008 3-Mar-2010 2 cabazes de acções (12 acções cada)

Cabaz Mundial Euribor II EUR 5.500 - 5.500 - - - (480) 5.020 Variável 7-Mar-2008 7-Mar-2011 3 indices

Energias Renováveis 10% VI EUR 5.900 - 5.900 - - - (561) 5.339 Variável 25-Mar-2008 25-Mar-2011 Cabaz de acções

Sector Agricola 2009 II EUR 4.400 - 4.400 - - - (127) 4.273 Variável 25-Mar-2008 25-Mar-2009 Cabaz de acçoes

Cabaz Mundial 12% - Outubro 2009 EUR 10.700 - 10.700 - - - (570) 10.130 Variável 23-Abr-2008 23-Out-2009 Cabaz de indices

Sector Banca Abril 2010 EUR 1.235 - 1.235 - - - (85) 1.150 Variável 28-Abr-2008 28-Abr-2010 cabaz de acções

Cabaz Mundial Euribor III EUR 2.000 - 2.000 - - - (140) 1.860 Variável 21-Mai-2008 21-Mai-2010 Euribor 3 meses

Aposta Global 12% EUR 1.900 - 1.900 2 - 2 (55) 1.847 Variável 27-Mai-2008 27-Mai-2009 Cabaz de indices

Covered Bonds Hipotecárias EUR 1.000.000 - 1.000.000 5.075 - 5.075 (21.575) 983.501 23-Mai-2008 23-Mai-2011 Tx Fixa

Extendible Liquidity Securities EXEL's (Sucursal de Londres) USD 951.535 - 951.535 (1.860) - (1.860) - 949.675 Variável 22-Jun-2006 18-Jul-2011 USD "LIBOR"Extendible Floating Rate Notes USD 1.110.124 - 1.110.124 1.240 - 1.240 - 1.111.364 Variável 8/Fev/2007 7/Mar/2012 LIBOR 1 MÊSHipototta 1 - Classe A - Notes EUR 130.457 - 130.457 19 - 19 - 130.476 Variável 25-Jul-2003 25-Nov-2034 Euribor 3m + 0,27% (até ao reembolso antecipado a Agosto de

2012); Euribor 3m + 0,54% (após reembolso antecipado)

Hipototta 2 - Classe A - Notes EUR 1.222.303 - 1.222.303 175 - 175 - 1.222.478 Variável 23-Dez-2003 30-Set-2036 Euribor 3m + 0,22% (até ao reembolso antecipado a Dezembro de 2012); Euribor 3m + 0,44% (após reembolso antecipado)

Hipototta 3 - Classe A - Notes EUR 1.599.177 - 1.599.177 226 - 226 - 1.599.403 Variável 13-Dez-2004 30-Dez-2047 Euribor 3m + 0,13% (até ao reembolso antecipado a Dezembro de 2013); Euribor 3m + 0,26% (após reembolso antecipado)

Hipototta 4 - Classe A - Notes EUR 1.718.764 - 1.718.764 243 - 243 - 1.719.006 Variável 9-Dez-2005 30-Set-2048 Euribor 3m + 0,12% (até ao reembolso antecipado a Dezembro de 2014); Euribor 3m + 0,24% (após reembolso antecipado)

Hipototta 5 - Classe A2 - Notes EUR 1.513.108 - 1.513.108 6.707 - 6.707 - 1.519.815 Variável 22-Mar-2007 28-Fev-2060 Euribor 3 m + 0,05% (até ao reembolso antecipado a Fevereiro de 2014); Euribor 3m + 0,10% (após reembolso antecipado)

11.981.954 175.000 11.806.954 58.335 1.520 56.815 (185.822) 11.677.956

EMTN's EUR 2.940.300 - 2.940.300 12.726 - 12.726 - 2.953.026

Certificados de Depósitos EUR 465 - 465 1 - 1 - 466

EURO COMMERCIAL PAPER EUR 704.962 - 704.962 3.931 - 3.931 - 708.893

3.645.727 - 3.645.727 16.658 - 16.658 - 3.662.385

TOTAL DE RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TITULOS 15.627.681 175.000 15.452.681 74.993 1.520 73.473 (185.822) 15.340.341

140

ANEXO III


PASSIVOS SUBORDINADOS EM 30 DE JUNHO 2008 (Nota 24)


Valor de emissão PeriodificaçõesTotal Subscrito Balanço Total Subscrito Balanço Correcções de Valor por

Títulos emitidos Moeda pelo Grupo Consolidado pelo Grupo Consolidado Operações de Cobertura Total Taxa de juro Maturidade Reembolso antecipado a partir de:

- EMTN EUR 300.000 - 300.000 943 - 943 - 300.943 3,94% fixa 9 Dezembro de 2015 9 de Dezembro de 2010- Obrigações Perpétuas Subordinadas 2000 EUR 284.315 270.447 13.868 424 403 21 - 13.889 6,46% variável Perpétuas 22 de Junho de 2010- Obrigações Perpétuas subordinadas BSP 2001 EUR 172.833 145.110 27.723 886 290 596 - 28.319 6,34% variável Perpétuas 23 de Fevereiro de 2011- Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP 2001 EUR 54.359 50.084 4.275 91 - 91 - 4.366 6,34% variável Perpétuas 23 de Fevereiro de 2011- Obrigações de Caixa Subordinadas Garantido 6 anos EUR 15.050 - 15.050 85 - 85 (194) 14.941 1,00% variável 5 de Dezembro de 2008 -

TOTAL DE PASSIVOS SUBORDINADOS 826.557 465.641 360.916 2.429 693 1.736 (194) 362.458

141

142


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS


BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007


30/06/2008 31/12/2007Valor antes de Amortizações,

Imparidade provisões Valor ValorACTIVO Notas e Amortizações e Imparidade líquido líquido Notas 30/06/2008 31/12/2007

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 328.759 - 328.759 371.683 PassivoDisponibilidades em outras instituições de crédito 6 293.452 - 293.452 310.316 Recursos de bancos centrais 17 840.678 2.128.308Activos financeiros detidos para negociação 7 1.598.807 - 1.598.807 1.347.210 Passivos financeiros detidos para negociação 7 1.472.234 1.213.360Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 95.813 - 95.813 407.028 Recursos de outras instituições de crédito 18 7.057.986 6.902.312Activos financeiros disponíveis para venda 9 5.487.775 42.595 5.445.180 3.841.898 Recursos de clientes e outros empréstimos 19 13.132.191 11.459.761Aplicações em instituições de crédito 10 5.905.897 - 5.905.897 5.701.737 Responsabilidades representadas por títulos 20 7.400.387 5.629.168Crédito a clientes 11 28.104.850 229.860 27.874.990 26.027.747 Passivos financeiros associados a activos transferidos 21 9.600.835 8.530.127Derivados de cobertura 12 97.106 - 97.106 77.403 Derivados de cobertura 12 275.722 235.098Outros activos tangíveis 13 728.120 362.993 365.127 371.531 Provisões 22 279.081 283.661Activos intangíveis 13 171.891 118.745 53.146 47.556 Passivos por impostos correntes 15 18.000 14.333Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 14 468.493 - 468.493 465.899 Passivos por impostos diferidos 15 19.214 23.657Activos por impostos correntes 15 1.806 - 1.806 1.806 Outros passivos subordinados 23 1.173.613 1.247.758Activos por impostos diferidos 15 187.603 - 187.603 191.943 Outros passivos 24 289.446 265.622Outros activos 16 622.045 52.404 569.641 528.671 Total do Passivo 41.559.387 37.933.165

Capital PróprioCapital 25 589.811 589.811Prémios de emissão 25 163.703 163.703Outros instrumentos de capital 25 135.000 135.000Reservas de reavaliação 25 (38.605) (35.973)Outras reservas e resultados transitados 25 669.241 563.500(Acções próprias) 25 (177) (177)Resultado líquido 207.460 343.399Total do Capital Próprio 1.726.433 1.759.263

Total do Activo 44.092.417 806.597 43.285.820 39.692.428 Total do Passivo e do Capital Próprio 43.285.820 39.692.428

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

O Anexo faz parte integrante destes balanços.

143


DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS POR NATUREZAS



Notas 30/06/2008 30/06/2007

Juros e rendimentos similares 27 1.511.299 1.398.122Juros e encargos similares 28 (1.248.733) (1.143.982)

Margem financeira 262.566 254.140

Rendimentos de instrumentos de capital 29 66.803 53.416Rendimentos de serviços e comissões 30 185.151 179.094Encargos com serviços e comissões 31 (25.211) (21.598)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 32 17.584 (2.911)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 33 13 64.224Resultados de reavaliação cambial 33 1.110 1.818Resultados de alienação de outros activos 33 (1.400) 16.732Outros resultados de exploração 34 6.937 11.652

Produto bancário 513.553 556.567

Custos com o pessoal 35 (138.033) (137.182)Gastos gerais administrativos 36 (72.726) (72.555)Amortizações do exercício 13 (32.143) (32.543)Provisões líquidas de reposições e anulações 22 (8.492) (58.394)Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 22 (7.048) (28.341)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 22 (32) 20Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 22 (8.901) (18.111)

Resultado antes de impostos 246.178 209.461

Impostos Correntes 15 (30.563) (51.300) Diferidos 15 (8.155) 18.579

Resultado líquido 207.460 176.740 Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas (30) 382

Acções em circulação 589.767.760 589.787.158Resultado por acção (em Euros) 0,35 0,30


144


DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS



30/06/2008 30/06/2007

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Juros e comissões recebidas 1.547.014 1.516.712Pagamento de juros e comissões (1.177.684) (1.041.724)Pagamentos ao pessoal e fornecedores (203.861) (201.775)Resultados cambiais e outros resultados operacionais 225 1.460Recuperação de créditos incobráveis 7.815 11.979

Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais 173.509 286.652

(Aumentos) diminuições de activos operacionais:Aplicações em instituições de crédito (191.943) (1.402.241)Activos financeiros detidos para negociação (258.735) (163.791)Créditos a clientes (773.754) 961.699Derivados de cobertura 299.078 (30.699)Activos não correntes detidos para venda (20.495) (2.202)Outros activos (44.831) 352

(990.680) (636.882)Aumentos (diminuições) de passivos operacionais:

Recursos de instituições de crédito (1.129.788) 875.149Recursos de clientes e outros empréstimos 1.664.888 (156.120)Passivos financeiros detidos para negociação 258.874 184.404Outros passivos 23.826 (15.464)

817.800 887.969

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento 629 537.739Impostos pagos (22.704) (23.893)

Caixa líquida das actividades operacionais (22.075) 513.846

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Dividendos recebidos 6.803 6.352Aquisição de activos disponíveis para venda (1.874.220) (224.344)Alienação de activos disponíveis para venda 292.735 197.955Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda 126.559 -Alienação de investimentos detidos até à maturidade - 45.172Aquisições de activos tangíveis e intangíveis (33.312) (32.181)Vendas de activos tangíveis 2.088 1.812Investimentos em empresas filiais e associadas 247 1.351

Caixa líquida das actividades de investimento (1.479.100) (3.883)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Dividendos pagos (200.000) (180.000)Emissão de dívida titulada e subordinada 1.722.500 (407.145)Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros (47.021) (68.755)Remuneração paga relativa a passivos subordinados (34.092) (35.703)

Caixa líquida das actividades de financiamento 1.441.387 (691.603)

Aumento/(Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes (59.788) (181.640)

Caixa e seus equivalentes no início do período 681.999 709.730Caixa e seus equivalentes no fim do período 622.211 528.090


145


DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO INDIVIDUAL



Outros Prémios instrumentos Por Outras Resultados Acções Resultado Capital

Capital de emissão de capital Reavaliação impostos Total reservas transitados Total próprias líquido próprio

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 589.811 163.703 135.000 101.712 (17.553) 84.159 612.484 (90.428) 522.056 (72) 312.884 1.807.541

Transferência para reservas por aplicação do resultado de 2006 - - - - 751 751 31.289 100.844 132.133 - (132.884) -Distribuição de dividendos - - - - - - - - - - (180.000) (180.000)Diferimento do impacto da IAS 19 (Aviso nº 4/2005) - - - - - - - (45.424) (45.424) - - (45.424)Reavaliação de activos disponíveis para venda - - - (70.662) 10.540 (60.122) - - - - - (60.122)Cobertura de fluxos de caixa - - - (500) 132 (368) - - - - - (368)Compra de acções próprias - - - - - - - - - (10) - (10)Outros - - - - - - 159 - 159 - - 159Resultado líquido do primeiro semestre de 2007 - - - - - - - - - - 176.740 176.740

Saldos em 30 de Junho de 2007 589.811 163.703 135.000 30.550 (6.130) 24.420 643.932 (35.008) 608.924 (82) 176.740 1.698.516

Diferimento do impacto da IAS 19 (Aviso nº 4/2005) - - - - - - - (45.424) (45.424) - - (45.424)Reavaliação de activos disponíveis para venda - - - (83.875) 22.646 (61.229) - - - - - (61.229)Cobertura de fluxos de caixa - - - 1.136 (300) 836 - - - - - 836Compra de acções próprias - - - - - - - - - (95) - (95)Resultado líquido do segundo semestre de 2007 - - - - - - - - - - 166.659 166.659

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 589.811 163.703 135.000 (52.189) 16.216 (35.973) 643.932 (80.432) 563.500 (177) 343.399 1.759.263

Transferência para reservas por aplicação do resultado de 2007 - - - - 1.034 1.034 34.340 108.025 142.365 - (143.399) -Distribuição de dividendos - - - - - - - - - - (200.000) (200.000)Diferimento do impacto da IAS 19 (Aviso nº 4/2005) - - - - - - - (36.624) (36.624) - - (36.624)Reavaliação de activos disponíveis para venda - - - 21.774 (7.429) 14.345 - - - - - 14.345Cobertura de fluxos de caixa - - - (24.505) 6.494 (18.011) - - - - - (18.011)Resultado líquido do primeiro semestre de 2008 - - - - - - - - - - 207.460 207.460

Saldos em 30 de Junho de 2008 589.811 163.703 135.000 (54.920) 16.315 (38.605) 678.272 (9.031) 669.241 (177) 207.460 1.726.433

Reservas de Reavaliação Outras reservas e resultados transitados


146

147


ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

BANCO SANTANDER TOTTA, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)

148

NOTA INTRODUTÓRIA O Banco Santander Totta, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “BST”) foi constituído em 1864, assumia anteriormente a denominação de Companhia Geral de Crédito Predial Português, S.A. (CPP) e encontra-se sedeado em Portugal. O Banco foi nacionalizado em 1975 e transformado em sociedade anónima de capitais públicos em 1990. Em 2 de Dezembro de 1992 o seu capital foi reprivatizado, mediante uma oferta pública de acções efectuada em sessão especial da Bolsa de Valores de Lisboa. A partir de Dezembro de 2000, o Banco integrou o Grupo Santander, na sequência da aquisição do Banco Totta & Açores, S.A. (totta) pelo Grupo Santander. Os principais saldos e transacções mantidos com empresas do Grupo Santander durante o primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007 encontram-se detalhados na Nota 39. No dia 16 de Dezembro de 2004 foi registada a operação de cisão/fusão do totta, ao abrigo da qual foram destacadas as participações financeiras detidas por este na Foggia, SGPS, S.A. e na Totta Seguros – Companhia de Seguros de Vida, S.A., tendo o remanescente da sua actividade, em conjunto com o Banco Santander Portugal, S.A. (BSP), sido incorporada por fusão no CPP que alterou a sua designação para a actual. O BST dedica-se à obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, juntamente com os seus recursos próprios, em todos os sectores da economia, na sua maior parte sob a forma de concessão de empréstimos ou em títulos, prestando ainda outros serviços bancários no País e no estrangeiro. O Banco dispõe de uma rede nacional de 687 balcões (684 balcões em 31 de Dezembro de 2007) e mantém igualmente sucursais em Londres e no Luxemburgo, assim como uma Sucursal Financeira Exterior e uma Sucursal Financeira Internacional na Região Autónoma da Madeira. Dispõe ainda de algumas filiais e escritórios de representação no estrangeiro e de participações em empresas subsidiárias e associadas. No exercício de 2007 foi deliberado pelo Conselho de Administração do BST proceder ao encerramento da Sucursal do Luxemburgo. 1. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 1.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras do BST foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro

(IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere aos seguintes aspectos:

i) Valorimetria e provisionamento do crédito concedido, relativamente ao qual se mantém o

anterior regime, de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro;

ii) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do

impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios da Norma IAS 19.


149

De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011 (Nota 37).

iii) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo

deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas na rubrica de “Reservas de reavaliação”.

O Banco adoptou a Norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar, na apresentação das

demonstrações financeiras semestrais. O Banco adoptou a Norma IFRS 7 – Instrumentos financeiros: Divulgações, a qual se tornou

efectiva para os períodos de relato com início em 1 de Janeiro de 2007 ou após, com as necessárias alterações à Norma IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras. O impacto da adopção da Norma IFRS 7 consistiu essencialmente num alargamento das divulgações fornecidas ao nível dos instrumentos financeiros utilizados e da gestão do capital, divulgadas nas notas às demonstrações financeiras com referência a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007.

O Banco adoptou igualmente a alteração verificada na Norma IAS 1 – Divulgações sobre

requisitos de capital, a qual se reflectiu essencialmente na necessidade de divulgações adicionais ao nível dos requisitos de capital. As divulgações previstas no âmbito desta alteração são apresentadas na Nota 41.

Em 30 de Junho de 2008, encontravam-se disponíveis para adopção antecipada as seguintes

normas (novas e revistas) e interpretações emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (IASB) e pelo “Internacional Financial Reporting Interpretation Committee” (IFRIC), respectivamente, endossadas pela União Europeia:

- IFRS 8 – “Segmentos operacionais” – Esta Norma define os requisitos de divulgação de

informação sobre segmentos, substituindo a Norma IAS 14 – “Relato por Segmentos”. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009;

- IFRIC 11 – “IFRS 2 – Transacções com acções próprias e do Grupo” – Esta interpretação

tem por objectivo clarificar os critérios de aplicação da Norma IFRS 2 a determinadas transacções cuja liquidação ocorra através da entrega de acções, sendo de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Março de 2007.

Adicionalmente, até à data de aprovação das contas semestrais foram ainda emitidas as

seguintes normas e interpretações, ainda não endossadas pela União Europeia:

- IAS 1 (Alteração) – “Apresentação das Demonstrações Financeiras” – Introduz alterações ao nível da denominação e dos requisitos de apresentação das demonstrações financeiras, assim como de determinadas transacções com efeito em rubricas de capitais próprios. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009;


150

- IFRS 3 (Alteração) – “Concentrações de actividades empresariais” e IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” – A revisão efectuada ao texto destas normas introduz alterações na mensuração e registo do “Goodwill” apurado no âmbito de concentrações de actividades empresariais, quer no momento inicial, quer na consideração do impacto de eventos posteriores a essa data com efeito no justo valor da entidade adquirida e no tratamento contabilístico de aquisições efectuadas em diversas fases. Vem ainda definir o tratamento contabilístico a adoptar no registo de transacções com acções de filiais, com e sem manutenção de controlo.

A adopção das normas revistas é de aplicação obrigatória em exercícios económicos

iniciados em ou após 1 de Julho de 2009.

- IFRIC 14 – “Limite no reconhecimento de activos em planos de benefício definido, requisitos mínimos de financiamento e a sua interacção” – Esta interpretação clarifica os requisitos de registo de um activo associado a planos de benefício definido, assim como os efeitos contabilísticos associados ao reconhecimento de responsabilidades decorrentes de requisitos mínimos de financiamento do plano. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008.

- IFRIC 16 – “Cobertura de um investimento líquido numa operação estrangeira” – Esta

interpretação clarifica os tipos de riscos cambiais que se qualificam para contabilidade de cobertura, assim como que montantes designar, onde no grupo devem ser detidos os instrumentos de cobertura e que montantes devem ser reclassificados para resultados quando a operação coberta termina. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Outubro de 2008.

- IAS 39 (Alteração) – “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração” – A

revisão efectuada ao texto desta Norma pretende clarificar dois aspectos relacionados com contabilidade de cobertura, nomeadamente a identificação de inflação como risco coberto e a cobertura através de opções. Com esta alteração, apenas se pode designar como risco coberto a componente de inflação relacionada com fluxos de caixa de instrumentos financeiros se essa componente estiver especificada contratualmente. As opções podem ser designadas como de cobertura de justo valor ou de fluxos de caixa, mas esta alteração esclarece que apenas o valor intrínseco da opção e não o valor temporal, reflecte o risco e como tal, se for designada a opção na sua totalidade para cobertura de um risco, deverá existir ineficácia de cobertura. É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2009.

Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adopção das normas

e interpretações supra referidas, na preparação das demonstrações financeiras individuais anexas do Banco, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não apresentará um impacto materialmente relevante para as mesmas.

1.2. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios

O Banco adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.


151

b) Transacções em moeda estrangeira As contas do Banco são preparadas na divisa do ambiente económico em que o mesmo

opera (“moeda funcional”), sendo expressas em Euros. As transacções em moeda distinta da moeda funcional, e os correspondentes proveitos e

custos, são registadas ao câmbio da data em que ocorrem. Em cada data de balanço, os activos e passivos expressos em moeda distinta da moeda funcional são convertidos à taxa de câmbio de fecho (“fixing” do Banco de Portugal).

c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

As empresas filiais são entidades nas quais o Banco exerce controlo sobre a sua gestão. As empresas associadas são entidades nas quais o Banco exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade, mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma.

As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análise de perdas por imparidade.

As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto na Norma IAS 21.

d) Crédito e outros valores a receber

O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e empréstimos titulados (papel comercial) cuja intenção não é a de venda no curto prazo, sendo registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal.

A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo a regra pro rata temporis, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva.

Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. O Banco classifica nas rubricas de crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, o Banco abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. No caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida na demonstração dos resultados, na rubrica de “Outros resultados de exploração”.


152

Crédito titularizado não desreconhecido

O BST não desreconheceu do activo os créditos à habitação titularizados nas operações de securitização realizadas após 1 de Janeiro de 2004 (Nota 38), dado que reteve a maior parte dos riscos e benefícios associados à posse dos créditos. As operações de titularização realizadas anteriormente a 1 de Janeiro de 2004 foram desreconhecidas.

Os créditos vendidos e não desreconhecidos são registados em conta própria “Activos titularizados não desreconhecidos” (Nota 11) e sujeitos a critérios contabilísticos idênticos às restantes operações de crédito. Os juros e comissões associados à carteira de crédito titularizada são periodificados de acordo com o prazo das operações de crédito.

Os fundos recebidos pelas operações de titularização são registados, na data de recebimento, na rubrica de “Passivos financeiros associados a activos transferidos” (Nota 21). Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis

As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo do período de vida das operações.

Provisões para riscos de crédito Estas provisões são constituídas de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de

30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro) e demais instruções e normas aplicáveis emitidas pelo Banco de Portugal.

i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que

apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.

Os reforços das provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança

duvidosa e risco país, relativamente ao crédito que se encontra garantido por direitos reais sobre bens imóveis, deixaram de ser aceites como custo para efeitos do cálculo dos impostos correntes.


153

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos

concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se

verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;

. Estarem em incumprimento há mais de: (a) seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; (b) doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; e c) vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da

constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação

acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.

É ainda constituída uma provisão adicional para créditos de cobrança duvidosa, como

resultado de uma análise do valor estimado de realização de um conjunto de créditos. Esta provisão não foi aceite como custo para efeitos do cálculo dos impostos correntes.


154

iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e

extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na

moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

- Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado

de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do Artigo

15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que

cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens

fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco.

iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face

aos riscos associados à realização da carteira de crédito concedido e garantias e avales prestados, não identificados especificamente.

Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à

totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a

particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações

de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; e

- 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da

provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003, os reforços desta provisão deixaram de ser aceites para efeitos de cálculo dos impostos correntes.

Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor, a partir de 1 de Janeiro de 2001

quando se verifique a reposição de provisões para riscos gerais de crédito, são considerados proveitos do exercício em primeiro lugar aquelas que tenham sido custo fiscal do exercício da respectiva constituição.


155

Venda de créditos Os ganhos e perdas obtidos na venda de créditos a título definitivo são registados em

resultados na rubrica “Resultados de outros activos” (Nota 33). Estes ganhos ou perdas correspondem à diferença entre o valor de venda fixado e o valor de balanço desses créditos, líquido de provisões. Na determinação do valor de venda fixado, não foram considerados eventuais recebimentos contingentes futuros.

e) Outros activos e passivos financeiros

Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com o preconizado nas Normas IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

i) Activos e passivos financeiros detidos para negociação e activos financeiros ao justo

valor através de resultados

Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação.

Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de

rendimento fixo transaccionados em mercados activos que o Banco optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao

justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos na demonstração dos resultados.

Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e

o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

Em 2008, o Banco alterou o reconhecimento de juros associados a instrumentos

financeiros de negociação, passando a contabilizar os mesmos na rubrica “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (Nota 32).

O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em

mercados activos é o seu “bid-price” ou a sua cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.

Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros

futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.

O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com

base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.


156

ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e

dívida, que não se encontrem classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, como investimentos a deter até à maturidade, como crédito ou como empréstimos e contas a receber.

Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com

excepção dos instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio denominada “Reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente na demonstração dos resultados.

Os juros inerentes aos activos financeiros disponíveis para venda são calculados de

acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

iii) Empréstimos e contas a receber

De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito.

Correspondem a activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros.

No momento do reconhecimento inicial, estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país, quando aplicável.

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período de vida das operações.

iv) Operações de venda com acordo de recompra

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros.

v) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros correspondem essencialmente a recursos de

instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida. Estes passivos são valorizados inicialmente ao justo valor, o qual normalmente corresponderá à contraprestação recebida, líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado.

As emissões de obrigações encontram-se registadas nas rubricas “Outros passivos subordinados” e “Responsabilidades representadas por títulos”.


157

Na data de emissão as obrigações são relevadas pelo justo valor (valor de emissão), sendo posteriormente valorizadas ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva.

Os derivados embutidos em obrigações emitidas são registados separadamente e reavaliados ao justo valor através de resultados.

vi) Imparidade em activos financeiros

O Banco efectua análises periódicas de imparidade dos seus activos financeiros, com

excepção dos correspondentes a crédito concedido a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d) supra.

Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as

perdas por imparidade são registadas por contrapartida da demonstração dos resultados.

Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação

de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto negativo no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.

Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas

por imparidade atribuídas a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração dos resultados.

Relativamente a activos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência

objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.

f) Valorização de instrumentos derivados e contabilidade de cobertura

Os instrumentos derivados transaccionados pelo Banco são sempre reconhecidos em balanço pelo seu justo valor.

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros (nomeadamente em dívida emitida) são separados do instrumento de acolhimento, sempre que os seus riscos e características não estejam intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não seja registada ao justo valor por contrapartida de resultados.

O BST utiliza instrumentos financeiros derivados para cobertura dos riscos de taxa de juro e taxa de câmbio resultantes de actividades de financiamento e de investimento. Os derivados que não se qualificam para aplicação da contabilidade de cobertura são registados como instrumentos financeiros de negociação, nas rubricas de activos ou passivos financeiros detidos para negociação, e todas as variações no seu justo valor são reflectidas em resultados.


158

Os derivados que se qualificam para aplicação de contabilidade de cobertura são registados ao seu justo valor e os ganhos ou perdas são reconhecidos de acordo com o modelo de contabilidade de cobertura adoptado pelo BST.

Nos termos previstos na Norma IAS 39.88, é aplicada a contabilidade de cobertura quando se verificam cumulativamente os seguintes requisitos:

− Existência de documentação formal da relação de cobertura e da estratégia de gestão

de risco do Banco, incluindo os seguintes aspectos: . Identificação do instrumento de cobertura; . Identificação do elemento coberto; . Identificação do tipo de risco coberto; e . Definição da forma de medição da eficácia da cobertura e acompanhamento

subsequente.

− Expectativa inicial de que a relação de cobertura seja altamente eficaz; e

− Ao longo da vida da operação, a eficácia da cobertura se situe no intervalo entre 80% e 125%. A eficácia das coberturas é testada em cada data de reporte financeiro, comparando a variação do justo valor do elemento coberto, com a variação do justo valor do derivado de cobertura.

A metodologia da contabilidade de cobertura apenas é aplicada a partir do momento em que todos estes requisitos são cumpridos. Do mesmo modo, se em algum momento a eficácia de cobertura deixar de se situar no intervalo entre 80% e 125%, a contabilidade de cobertura é descontinuada.

Cobertura de justo valor

Os ganhos ou perdas na reavaliação de um instrumento de cobertura são reconhecidos em resultados. Caso a cobertura seja eficaz, os ganhos ou perdas resultantes da variação do justo valor do elemento coberto relativo ao risco que está a ser objecto de cobertura são igualmente reconhecidos em resultados.

Se um instrumento de cobertura se vence ou é terminado antecipadamente, os ganhos ou perdas reconhecidos na valorização do risco coberto como correcções de valor dos elementos cobertos, são amortizados ao longo do período remanescente. Se o activo ou passivo coberto é vendido ou liquidado, os montantes reconhecidos na valorização do risco coberto são reconhecidos em resultados do exercício e o instrumento derivado passa a pertencer à carteira de negociação. Se a cobertura deixar de ser eficaz, os ganhos ou perdas reconhecidos como correcções de valor dos elementos cobertos são amortizados por resultados durante o período remanescente.

No caso de coberturas de risco de taxa de câmbio de elementos monetários, não é aplicada contabilidade de cobertura, sendo o ganho ou perda associado ao derivado reconhecido na demonstração dos resultados, assim como as variações cambiais dos elementos monetários.


Como cobertura de fluxos de caixa entende-se a cobertura a uma exposição relativa à variabilidade de fluxos futuros, que pode ser atribuída a um risco específico associado a um activo ou passivo reconhecido, ou ainda a uma transacção futura altamente provável, e que possa afectar os resultados.

O BST dispõe de instrumentos financeiros derivados contratados para cobertura dos fluxos futuros de juros de parte da sua carteira de crédito à habitação remunerada a taxa variável.


159

A aplicação da contabilidade de cobertura de fluxos de caixa está sujeita aos requisitos genéricos anteriormente referidos de contabilidade de cobertura e implica os seguintes registos:

− O ganho ou perda no instrumento de cobertura que seja considerado eficaz é

reconhecido directamente em rubrica específica do capital próprio; e

− A parte não eficaz é reconhecida em resultados.

Adicionalmente, o ganho ou perda no instrumento de cobertura reconhecido em capitais próprios corresponde ao menor dos seguintes valores:

− A variação acumulada no justo valor do instrumento de cobertura desde o início da

cobertura; e

− A variação acumulada no justo valor do elemento coberto, relativo ao risco que está a ser coberto, desde o início da cobertura.

Nesse sentido, e se aplicável, a parte não reconhecida em capitais próprios do ganho ou perda do instrumento de cobertura será reflectida em resultados.

A contabilidade de cobertura de fluxos de caixa deve ser descontinuada se o instrumento de cobertura se vence ou termina antecipadamente, se a cobertura deixar de ser eficaz ou se for decidido terminar a designação de relação de cobertura. Nestes casos, o ganho ou perda acumulado resultante do instrumento de cobertura deve permanecer reconhecido separadamente no capital próprio, sendo reflectido em resultados no mesmo período de tempo do reconhecimento em resultados dos ganhos ou perdas no elemento coberto.

g) Outros activos tangíveis

Os activos tangíveis utilizados pelo Banco para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas, bem como de perdas por imparidade, quando aplicável.

A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem:

Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Equipamento 4 a 10

As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade do Banco (arrendados) são amortizadas ao longo de um prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento, caso este seja inferior. Em média corresponde a um período de 10 anos.

Conforme previsto na Norma IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2004 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da legislação em vigor, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos.


160

Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. No caso de balcões, é efectuada uma análise aos resultados de cada unidade geradora de fluxos de caixa, sendo consideradas perdas por imparidade nas situações em que o valor do imóvel não é recuperado através do seu uso nas operações. Para estes casos, o valor da imparidade corresponde à diferença entre o valor líquido do imóvel e o seu valor de avaliação. Os critérios referidos nas avaliações consideram normalmente o método de comparação de mercado, e o valor constante do relatório de avaliação corresponde ao valor de mercado do bem no estado actual.

h) Activos intangíveis

O Banco regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projectos relativos a tecnologias de informação implementados e em fase de implementação, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se reflecte para além do exercício em que são realizados. Anualmente é efectuada uma análise para apuramento de eventuais perdas por imparidade.

Os activos intangíveis são amortizados por duodécimos, ao longo do seu período de vida útil estimado o qual, em média, corresponde a três anos.

i) Activos tangíveis disponíveis para venda

O Banco regista na rubrica de “Outros activos” os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, que são registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objecto de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade, sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os activos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação.

Adicionalmente, são registados nesta rubrica os imóveis de serviço próprio do Banco que se encontram em processo de venda. Estes activos são transferidos pelo seu valor contabilístico de acordo com a Norma IAS 16 (custo de aquisição, líquido de amortizações e imparidades acumuladas) e são igualmente objecto de avaliações periódicas para apuramento de eventuais perdas por imparidade.

O Banco não reconhece mais-valias potenciais nestes activos, em virtude de não existir uma expectativa suficientemente comprovada da sua realização.

Em face do supra descrito, apesar do Conselho de Administração do Banco considerar que não há qualquer impacto ao nível da sua situação financeira, encontra-se a avaliar a possibilidade de reflectir estes activos nos termos do preconizado na Norma IAS 40 – Propriedades de Investimento, utilizando para o efeito o modelo do justo valor.

j) Provisões

Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face, nomeadamente, ao plano de reestruturação, riscos fiscais, processos judiciais e a outros riscos específicos decorrentes da actividade do BST, de acordo com a Norma IAS 37 (Nota 22).

k) Benefícios de empregados

O Banco subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) para o sector bancário, pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados do ex – totta estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades do Banco com pensões relativamente a estes colaboradores consistem no pagamento de complementos. Os restantes trabalhadores do BST não estão inscritos na Segurança Social. Desta forma, o Banco é responsável pelo pagamento integral das pensões previstas no ACT. Para cobertura das suas responsabilidades o Banco dispõe de um Fundo de Pensões.


161

O plano de pensões existente no BST corresponde a um plano de benefícios definidos, uma vez que estabelece os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma em função do tempo de serviço prestado e da respectiva retribuição à data da reforma, sendo as pensões actualizadas anualmente com base nas remunerações previstas no ACT para o pessoal no activo. Em 1 de Janeiro de 2005, o BST optou por não aplicar retrospectivamente a Norma IAS 19, não tendo então efectuado o recalculo dos ganhos e perdas actuariais que seriam diferidos em balanço caso tivesse adoptado esta Norma desde o início dos planos de pensões. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais já existentes em 1 de Janeiro de 2005, bem como os decorrentes da adopção da Norma IAS 19 estão a ser amortizados por contrapartida de resultados transitados durante o período transitório estabelecido pelo Banco de Portugal.

As responsabilidades do BST com pensões de reforma são calculadas por peritos externos, com base no método “Projected Unit Credit”. A taxa de desconto utilizada nos estudos actuariais é determinada com base nas taxas de mercado relativas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos (Euros) e com maturidade semelhante à data de termo das obrigações do plano. Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda os cuidados médicos (SAMS), bem como o subsídio por morte na reforma.

Os ganhos e perdas actuariais resultantes: (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados; e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são registados como um activo ou um passivo. O seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor.

De acordo com o método do corredor, os ganhos e perdas actuariais diferidos acumulados no início do ano que excedam 10% do total das responsabilidades ou do valor do Fundo, dos dois o maior, reportados igualmente ao início do ano, são imputados a resultados durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo plano. Os ganhos e perdas actuariais acumulados que se situem dentro do referido limite, não são reconhecidos em resultados.

O BST regista como custo na demonstração dos resultados as seguintes componentes:

- Custo dos juros do plano, líquido do rendimento esperado dos activos do Fundo de Pensões, na rubrica de “Juros e rendimentos / encargos similares”;

- Custo dos serviços correntes na rubrica de “Custos com o pessoal”; e

- Custo com reformas antecipadas, correspondente ao acréscimo de responsabilidades pela passagem à situação de reforma, na rubrica de “Custos com o pessoal”.

Em 2007 e nos primeiros seis meses de 2008 o Banco utilizou parte da provisão para reestruturação de que dispunha para fazer face aos acréscimos de responsabilidades por serviços passados decorrente da passagem de colaboradores à situação de reforma antecipada.

Nos termos do Aviso nº 4/2005, o acréscimo de responsabilidades resultante da aplicação da Norma IAS 19 em 1 de Janeiro de 2005 (no montante de mEuros 636.659) foi reconhecido na rubrica de “Outros activos” e está a ser amortizado por contrapartida de resultados transitados de acordo com um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente a responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego e à alteração da tábua de mortalidade, cuja amortização será efectuada até 31 de Dezembro de 2011.


162

O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelo Fundo de Pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados do pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção da Norma IAS 19.

l) Prémio de antiguidade

Nos termos do ACT, o BST assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no activo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual, respectivamente, a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição), respectivamente.

O BST determina o valor actual das responsabilidades com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método “Projected Unit Credit”. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à população do BST. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades.

As responsabilidades por prémios de antiguidade são registadas na rubrica de “Outros passivos – prémios de antiguidade” (Nota 24).

m) Impostos sobre os lucros

O BST está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas do Banco para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC em Portugal nos termos do Artigo 85º do respectivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal.

A Sucursal Financeira Exterior na Região Autónoma da Madeira beneficia, ao abrigo do Artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto no Artigo 33º-A do EBF, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira. Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os créditos fiscais são igualmente registados como impostos diferidos activos.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando se estimam que sejam recuperáveis e até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis. Para efeito de registo dos impostos diferidos activos relativos ao ajustamento das responsabilidades com pensões para IAS/IFRS, calculado com referência a 1 de Janeiro de 2005, foi excluído da base de cálculo um montante de aproximadamente mEuros 94.259 que correspondia a mEuros 25.921 de imposto. Este imposto diferido activo não foi registado pelo facto do Banco considerar que existe o risco de não vir a ser recuperável.


163

Os impostos correntes e os impostos diferidos são reflectidos em resultados, com excepção dos impostos relativos a transacções directamente registadas em capitais próprios, nomeadamente, a amortização das responsabilidades relativas a benefícios a empregados registadas na rubrica de “Outros activos” em 1 de Janeiro de 2005, bem como os ganhos e perdas potenciais em títulos disponíveis para venda e em derivados de cobertura de fluxos de caixa.

2. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS

CONTABILÍSTICAS A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de

pressupostos por parte do Conselho de Administração do Banco. Estas estimativas são subjectivas por natureza e podem afectar o valor dos activos e passivos, proveitos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados.

Benefícios de empregados As responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando

nomeadamente tábuas actuariais e pressupostos de crescimento das pensões e dos salários. Por outro lado, o rendimento esperado do Fundo de Pensões tem impacto no custo anual com pensões estimado. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efectuadas.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados activos, são utilizados

modelos ou técnicas de valorização, tal como descrito na Nota 1.2 f) supra. Consequentemente, as valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço.

Impostos O reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de resultados e de matéria

colectável futura. Adicionalmente, os impostos diferidos activos e passivos foram determinados com base na interpretação da legislação fiscal actual. Deste modo, alterações na legislação fiscal ou na sua interpretação por parte das autoridades competentes podem ter impacto no valor dos impostos diferidos.

No exercício de 2006, a Lei nº 53-A/2006, de 29 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado

para 2007, veio consagrar uma alteração ao Artigo 14º do Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro. Nos termos desta alteração, as entidades, sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, que estejam obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras individuais em conformidade com as NCA devem utilizar as mesmas para efeitos de apuramento do lucro tributável. Esta alteração produziu efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2006.

Para o efeito, o Orçamento do Estado para 2007 consagrou um conjunto de normas, aplicáveis ao

exercício de 2006, as quais irão vigorar até que sejam introduzidas no Código do IRC as necessárias alterações no sentido de o adequar às novas realidades introduzidas pelas IAS/IFRS.

As normas transitórias em apreço, relativas a um conjunto realidades decorrentes da introdução das

NCA, foram observadas para efeitos do apuramento do lucro tributável para o primeiro semestre de 2008 e exercício de 2007, de acordo com a interpretação das mesmas por parte do Banco.


164

3. ACTIVIDADES DESCONTINUADAS Na sequência da reunião da Comissão Executiva do Banco de 21 de Março de 2007, tiveram início as

diligências tendentes ao encerramento da sucursal do Luxemburgo. Adicionalmente, em Junho de 2006 foi iniciado o processo de liquidação da Totta & Açores Finance

Ireland, Ltd. (TAFIL), o qual foi finalizado em Março de 2007 (Nota 14). Não obstante, em substância, não ocorreu a descontinuidade da operação do TAFIL, uma vez que a actividade antes desenvolvida por esta entidade foi continuada pela Totta Ireland, Plc.. Assim, apesar de em termos formais ter ocorrido a liquidação desta entidade, em termos substanciais, os activos e passivos anteriormente reflectidos nos livros do TAFIL, bem como as suas operações, passaram a estar reflectidas nos livros da Totta Ireland, Plc. e, consequentemente, mantiveram-se dentro do perímetro de consolidação.

O Conselho de Administração do Banco entende que, nos termos dos parágrafos 29, 30 e 31 da

Norma IAS 1, os montantes relativos à sucursal do Luxemburgo e ao TAFIL são imateriais. No entanto, tal como requerido no parágrafo 33 da mesma Norma, é divulgada informação adicional sobre estas entidades (Notas 4, 14, 22 e 39).

4. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR SEGMENTOS Em 30 de Junho de 2008, o balanço por segmentos geográficos era como segue:

SaldosPortugal Londres Madeira Luxemburgo Comuns Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 328.599 114 - 46 - 328.759Disponibilidades em outras instituições de crédito 294.263 3.045 2.407 618 (6.881) 293.452Activos financeiros detidos para negociação 1.596.751 2.055 - 1 - 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 5.445.180 - - - - 5.445.180Aplicações em instituições de crédito 8.215.589 3.741.116 64.236 5.356 (6.120.400) 5.905.897Crédito a clientes 26.090.545 1.756.492 22.673 5.280 - 27.874.990Derivados de cobertura 97.106 - - - - 97.106Outros activos tangíveis 364.606 457 - 64 - 365.127Activos intangíveis 53.076 41 - 29 - 53.146Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 468.493 - - - - 468.493Activos por impostos correntes 1.806 - - - - 1.806Activos por impostos diferidos 187.603 - - - - 187.603Outros activos 612.260 443 1.033 1.752 (45.847) 569.641Total do Activo Líquido 43.851.690 5.503.763 90.349 13.146 (6.173.128) 43.285.820

Passivo

Recursos de bancos centrais 840.650 28 - - - 840.678Passivos financeiros detidos para negociação 1.470.190 2.029 - 15 - 1.472.234Recursos de outras instituições de crédito 11.411.772 1.766.668 2.513 5.465 (6.128.432) 7.057.986Recursos de clientes e outros empréstimos 12.900.488 140.592 84.404 6.707 - 13.132.191Responsabilidades representadas por títulos 4.693.791 2.706.130 - 466 - 7.400.387Passivos financeiros associados a activos transferidos 9.600.835 - - - - 9.600.835Derivados de cobertura 275.722 - - - - 275.722Provisões 255.601 23.048 218 214 - 279.081Passivos por impostos correntes 16.335 1.665 - - - 18.000Passivos por impostos diferidos 19.214 - - - - 19.214Outros passivos subordinados 346.473 827.140 - - - 1.173.613Outros passivos 305.471 2.549 3 382 (18.959) 289.446Total do Passivo 42.136.542 5.469.849 87.138 13.249 (6.147.391) 41.559.387

Capitais próprios

Total do Capital Próprio 1.715.148 33.914 3.211 (103) (25.737) 1.726.433Total do Passivo e do Capital Próprio 43.851.690 5.503.763 90.349 13.146 (6.173.128) 43.285.820


165

Em 31 de Dezembro de 2007, o balanço por segmentos geográficos era como segue:

SaldosPortugal Londres Madeira Luxemburgo Comuns Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 371.412 137 - 134 - 371.683Disponibilidades em outras instituições de crédito 312.061 1.202 3.383 2.771 (9.101) 310.316Activos financeiros detidos para negociação 1.345.275 1.934 - 1 - 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 3.841.898 - - - - 3.841.898Aplicações em instituições de crédito 8.238.807 4.021.854 89.703 4.476 (6.653.103) 5.701.737Crédito a clientes 23.869.837 2.121.947 22.026 13.937 - 26.027.747Derivados de cobertura 77.403 - - - - 77.403Outros activos tangíveis 370.935 504 - 92 - 371.531Activos intangíveis 47.465 52 - 39 - 47.556Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 465.899 - - - - 465.899Activos por impostos correntes 1.806 - - - - 1.806Activos por impostos diferidos 191.943 - - - - 191.943Outros activos 559.421 354 - 440 (31.544) 528.671Total do Activo Líquido 40.101.190 6.147.984 115.112 21.890 (6.693.748) 39.692.428

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.128.278 30 - - - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.211.440 1.906 - 14 - 1.213.360Recursos de outras instituições de crédito 11.536.933 2.008.000 5.523 13.139 (6.661.283) 6.902.312Recursos de clientes e outros empréstimos 11.201.099 153.146 98.112 7.404 - 11.459.761Responsabilidades representadas por títulos 2.552.285 3.076.275 - 608 - 5.629.168Passivos financeiros associadas a activos transferidos 8.530.127 - - - - 8.530.127Derivados de cobertura 235.098 - - - - 235.098Provisões 257.199 25.856 217 389 - 283.661Passivos por impostos correntes 12.516 870 - 947 - 14.333Passivos por impostos diferidos 23.657 - - - - 23.657Outros passivos subordinados 404.432 843.326 - - - 1.247.758Outros passivos 262.678 3.220 2 643 (921) 265.622Total do Passivo 38.355.742 6.112.629 103.854 23.144 (6.662.204) 37.933.165

Capitais próprios

Capitais próprios 1.745.448 35.355 11.258 (1.254) (31.544) 1.759.263Total do passivo e dos capitais próprios 40.101.190 6.147.984 115.112 21.890 (6.693.748) 39.692.428

Em 30 de Junho de 2008, a demonstração dos resultados por segmentos geográficos era como segue:

Saldos

Portugal Londres Madeira Luxemburgo Comuns Total

Juros e rendimentos similares 1.502.048 147.997 2.101 517 (141.364) 1.511.299Juros e encargos similares (1.249.190) (138.832) (1.811) (264) 141.364 (1.248.733)Margem financeira 252.858 9.165 290 253 - 262.566Rendimentos de instrumentos de capital 66.803 - - - - 66.803Rendimentos de serviços e comissões 182.459 2.686 3 9 (6) 185.151Encargos com serviços e comissões (24.429) (785) - (3) 6 (25.211)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 17.584 - - - - 17.584Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 13 - - - - 13Resultados de reavaliação cambial 1.064 43 3 - - 1.110Resultados de alienação de outros activos (1.399) - - (1) - (1.400)Outros resultados de exploração 6.425 7 (24) 529 - 6.937Produto Bancário 501.378 11.116 272 787 - 513.553Custos com o pessoal (136.766) (1.119) - (148) - (138.033)Gastos gerais administrativos (71.814) (642) - (270) - (72.726)Amortizações do exercício (32.042) (72) - (29) - (32.143)Provisões líquidas de reposições e anulações (11.338) 2.808 - 38 - (8.492)Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) (6.994) (170) - 116 - (7.048)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações (32) - - - - (32)Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (8.301) - - (600) - (8.901)Resultados antes de impostos 234.091 11.921 272 (106) - 246.178Impostos correntes (29.762) (805) - 4 - (30.563)Impostos diferidos (8.155) - - - - (8.155)Resultado líquido do período 196.174 11.116 272 (102) - 207.460


166

Em 30 de Junho de 2007, a demonstração dos resultados por segmentos geográficos era como segue:

Saldos

Portugal Londres Madeira Luxemburgo Comuns Total

Juros e rendimentos similares 1.383.921 165.593 2.968 2.641 (157.001) 1.398.122Juros e encargos similares (1.140.285) (156.675) (2.056) (1.967) 157.001 (1.143.982)Margem financeira 243.636 8.918 912 674 - 254.140Rendimentos de instrumentos de capital 53.416 - - - - 53.416Rendimentos de serviços e comissões 174.321 4.621 3 225 (76) 179.094Encargos com serviços e comissões (20.568) (1.085) - (21) 76 (21.598)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (2.911) - - - - (2.911)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 64.224 - - - - 64.224Resultados de reavaliação cambial 1.759 53 4 2 - 1.818Resultados de alienação de outros activos 16.732 - - - - 16.732Outros resultados de exploração 11.793 (123) (25) 7 - 11.652Produto Bancário 542.402 12.384 894 887 - 556.567Custos com o pessoal (135.726) (977) - (479) - (137.182)Gastos gerais administrativos (71.579) (653) - (323) - (72.555)Amortizações do exercicio (32.405) (98) - (40) - (32.543)Provisões líquidas de reposições e anulações (52.124) (6.304) - 34 - (58.394)Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de

outros devedores (líquidas de reposições e anulações) (28.286) (33) - (22) - (28.341)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 20 - - - - 20Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (18.111) - - - - (18.111)Resultados antes de impostos 204.191 4.319 894 57 - 209.461Impostos correntes (50.896) (404) - - - (51.300)Impostos diferidos 18.579 - - - - 18.579Resultado líquido do período 171.874 3.915 894 57 - 176.740 No relato por segmentos do Banco foram consideradas as principais áreas de negócio que a seguir se referem:

Banca de Retalho: refere-se essencialmente a operações de concessão de crédito e à captação de recursos relacionadas com clientes particulares e negócios com facturação inferior a cinco milhões de Euros, canalizadas pela rede de balcões e serviços disponibilizados por telefone e Internet.

Banca Comercial: são consideradas nesta área as empresas com facturação entre 5 e 125 milhões de Euros. Esta área é suportada pela rede de balcões e por serviços especializados incluindo diversos produtos, nomeadamente empréstimos, financiamento de projectos, de comércio e às exportações e imobiliário.

Banca Maiorista: Incorpora os negócios da Banca de Investimento e Mercados. Integra ainda as operações realizadas com grandes empresas, que operam dentro do modelo de relação global, isto é, uma só equipa gere todas as relações do Banco com a empresa.

Actividades Corporativas: nesta área é considerada toda a actividade desenvolvida no Banco e que dá suporte às actividades principais mas que não está directamente relacionada com o core business.


167

A demonstração dos resultados do primeiro semestre de 2008 e algumas rubricas do balanço mais significativas por segmento de negócios, apresenta o seguinte detalhe:

Banca Banca de Banca Actividades

Maiorista Retalho Comercial Corporativas Total

Margem Financeira Estrita 4.740 256.400 30.044 (28.618) 262.566Rendimento de Instrumentos de Capital - - - 66.803 66.803Margem Financeira Alargada 4.740 256.400 30.044 38.185 329.369

Comissões líquidas 4.812 137.889 15.591 1.648 159.940Outros Resultados da Actividade Bancária - 11.186 970 (5.219) 6.937Margem Comercial 9.552 405.475 46.605 34.614 496.246

Resultado de Operações Financeiras 12.561 5.627 5.192 (6.073) 17.307Produto Bancário 22.113 411.102 51.797 28.541 513.553

Custos de transformação (2.048) (195.985) (12.987) 261 (210.759)Amortizações (7) (30.225) (1.913) 2 (32.143)Margem de Exploração 20.058 184.892 36.897 28.804 270.651

Imparidade e Provisões, líquidas de anulações 8 (10.261) (3.108) (11.112) (24.473)Resultado antes de Impostos 20.066 174.631 33.789 17.692 246.178

Impostos (3.156) (24.905) (4.165) (6.492) (38.718)


Banca Banca de Banca ActividadesMaiorista Retalho Comercial Corporativas Total

Activo

Crédito a Clientes Crédito Hipotecário - 14.171.234 - - 14.171.234 Crédito ao Consumo - 1.482.601 - - 1.482.601 Outros Créditos 4.785.143 3.262.027 4.173.985 - 12.221.155

4.785.143 18.915.862 4.173.985 - 27.874.990

Passivo

Recursos em Balanço Recursos de Clientes e outros empréstimos 860.802 10.946.470 1.324.919 - 13.132.191 Responsabilidades Representadas por Títulos - 1.350.908 1.253.584 4.795.895 7.400.387

860.802 12.297.378 2.578.503 4.795.895 20.532.578

Garantias e Avales 619.187 246.080 1.845.674 - 2.710.941

Fundos de Investimento - 3.752.676 385.601 - 4.138.277


168

A demonstração dos resultados do primeiro semestre de 2007 e algumas rubricas do balanço mais significativas em 31 de Dezembro de 2007, por segmento de negócios, apresenta o seguinte detalhe:

Banca Banca de Banca ActividadesMaiorista Retalho Comercial Corporativas Total

Margem Financeira Estrita 2.135 228.781 29.453 (6.229) 254.140Rendimento de Instrumentos de Capital - - - 53.416 53.416Margem Financeira Alargada 2.135 228.781 29.453 47.187 307.556

Comissões líquidas 18 134.962 20.699 1.817 157.496Outros Resultados da Actividade Bancária - 10.137 1.350 165 11.652Margem Comercial 2.153 373.880 51.502 49.169 476.704

Resultado de Operações Financeiras 6.030 (4.442) 7.843 70.432 79.863Produto Bancário 8.183 369.438 59.345 119.601 556.567

Custos de transformação (1.846) (189.980) (13.895) (4.016) (209.737)Amortizações (117) (30.577) (1.965) 116 (32.543)Margem de Exploração 6.220 148.881 43.485 115.701 314.287

Imparidade e Provisões, líquidas de anulações (117) (93.633) (11.269) 193 (104.826)Resultado antes de Impostos 6.103 55.248 32.216 115.894 209.461

Impostos (1.617) (14.319) (8.537) (8.248) (32.721)


Banca de Banca ActividadesRetalho Comercial Corporativas Total

Activo

Crédito a Clientes Crédito Hipotecário 15.463.446 - - 15.463.446 Crédito ao Consumo 1.399.292 - - 1.399.292 Outros Créditos 3.924.095 5.240.914 - 9.165.009

20.786.833 5.240.914 - 26.027.747

Passivo

Recursos em Balanço Recursos de Clientes e outros empréstimos 9.744.071 1.715.690 - 11.459.761 Responsabilidades Representadas por Títulos 1.331.556 1.234.374 3.063.238 5.629.168

11.075.627 2.950.064 3.063.238 17.088.929

Garantias e Avales 128.774 2.524.556 - 2.653.330

Fundos de Investimento 4.793.502 465.080 - 5.258.582


169

5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Caixa 164.467 197.172 Depósitos à ordem em bancos centrais Banco de Portugal 164.246 174.377 Em Bancos Centrais no Estrangeiro 46 134 ----------- ----------- 328.759 371.683 ====== ====== De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu,

a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes com maturidades inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de 100.000 Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Disponibilidades sobre instituições de crédito no País Depósitos à ordem 57.126 109.617 Cheques a cobrar 148.989 177.132 Disponibilidades sobre instituições de crédito no estrangeiro Depósitos à ordem 86.145 21.626 Cheques a cobrar 1.192 1.941 ----------- ----------- 293.452 310.316 ====== ====== 7. ACTIVOS /PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO A rubrica de activos financeiros detidos para negociação tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Instrumentos de capital Acções 19.196 - Unidades de Participação 177.240 162.150 Derivados Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo 1.402.371 1.185.060 -------------- ------------- 1.598.807 1.347.210 ======== ========

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Unidades de Participação refere-se essencialmente a fundos mobiliários e imobiliários geridos por entidades do Grupo Santander. O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica com referência a 30 de Junho de 2008 é apresentado no Anexo I.


170

A rubrica de instrumentos financeiros derivados, tem a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007Activo Passivo Líquido Activo Passivo Líquido

Futuros e outras operações a prazo 12.250 304 11.946 8.809 411 8.398Swaps

Contratos de taxa de câmbio - 61.721 (61.721) - 13.145 (13.145)Contratos de taxa de juro 488.947 556.867 (67.920) 458.692 481.096 (22.404)Contratos sobre cotações ("Equity Swaps") 100.151 63.376 36.775 39.731 23.312 16.419

OpçõesContratos de taxa de câmbio 25.912 23.823 2.089 17.713 21.355 (3.642)Contratos sobre cotações ("Equity Swaps") 289.473 275.702 13.771 353.905 357.087 (3.182)Contratos de taxa de juro 48.451 53.478 (5.027) 45.073 51.925 (6.852)

Contratos de garantia de taxa de juro ("Caps & Floors") 437.187 436.963 224 261.137 265.029 (3.892)

1.402.371 1.472.234 (69.863) 1.185.060 1.213.360 (28.300)

8. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo - OT 5,45% SET. 2013 (Anexo I) 95.813 407.028 ====== ====== 9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2008Custo de Juros a Valor aquisição receber Positiva Negativa Total Imparidade de balanço

Instrumentos de dívida (Nota 25) (Nota 22)Emitidos por residentes

Obrigações do Tesouro 103.740 676 - (1.615) (1.615) (233) 102.568Outros emissores públicos nacionais 15.000 2 - (15) (15) - 14.987Outros residentes - -

Dívida não subordinada 258.418 1.773 (251) (251) (297) 259.643Dívida subordinada 119.140 623 (4.144) (4.144) - 115.619

Emitidos por não residentes - -Outros não residentes 4.932.853 25.663 - (48.000) (48.000) - 4.910.516

Instrumentos de capitalEmitidos por residentes - -

Valorizados ao justo valor 52.683 - 313 - 313 (35.684) 17.312Valorizados ao custo histórico 29.766 - - - - (5.635) 24.131

Emitidos por não residentes - -Valorizados ao custo histórico 1.150 - - - - (746) 404

5.512.750 28.737 313 (54.025) (53.712) (42.595) 5.445.180

Reserva de justo valor

31-12-2007Custo de Juros a Valor aquisição receber Positiva Negativa Total Imparidade de balanço

Instrumentos de dívida (Nota 25) (Nota 22)Emitidos por residentes

Obrigações do Tesouro 104.601 3.616 - (274) (274) (189) 107.754Outros emissores públicos nacionais 15.000 4 - (516) (516) - 14.488Outros residentes

Dívida não subordinada 234.260 1.796 120 (232) (112) (310) 235.634Dívida subordinada 119.138 600 74 (28.761) (28.687) - 91.051

Emitidos por não residentesOutros não residentes 3.376.531 22.679 - (57.740) (57.740) - 3.341.470


Valorizados ao justo valor 50.719 - 11.843 - 11.843 (35.684) 26.878Valorizados ao custo histórico 29.854 - - - - (5.635) 24.219


3.931.253 28.695 12.037 (87.523) (75.486) (42.564) 3.841.898

Reserva de justo valor


171

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Instrumentos de dívida de outros não residentes” refere-se às obrigações emitidas no âmbito das operações de titularização de créditos hipotecários, de acordo com o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007 Hipototta nº 1 PLC 318.495 378.916 Hipototta nº 2 PLC 89.279 89.463 Hipototta nº 3 PLC 522.809 567.642 Hipototta nº 4 PLC 177.049 167.332 Hipototta nº 5 PLC 134.013 91.331 Hipototta nº 6 Ltd 1.908.122 2.046.786 Hipototta nº 7 Ltd 1.760.749 - -------------- -------------- 4.910.516 3.341.470 ======== ======== Em Março de 2007 o Banco reteve na sua posse a totalidade das obrigações classe B, C, D e E

emitidas nesse mês pelo Hipototta nº 5 PLC. Em Outubro de 2007, manteve igualmente na sua carteira a totalidade das obrigações classe A1 e A2 emitidas nesse mês pelo Hipototta nº 6 Ltd.

Em Março de 2008, o Banco manteve na sua carteira a totalidade das obrigações classe A1 e A2

emitidas nesse mês pelo Hipototta nº7 Ltd. No primeiro semestre de 2007, o Banco vendeu 16.574.849 acções do Banco BPI, S.A., pelo

montante de mEuros 106.908. Em resultado dessa operação foram registadas mais valias no montante de mEuros 64.032 (Nota 33).

O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica com referência a 30 de Junho de 2008 é apresentado no

Anexo I. 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Aplicações em instituições de crédito no país Aplicações a muito curto prazo 60.000 - Depósitos 4.541 292.670 Empréstimos 2.556.031 2.505.904 Juros a receber 11.523 12.218 ------------- ------------- 2.632.095 2.810.792 ------------- ------------- Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Aplicações a muito curto prazo 135.561 30.704 Depósitos 3.100.227 2.835.799 Outras aplicações 9.066 8.406 Juros a receber 28.948 16.036 ------------- ------------- 3.273.802 2.890.945 -------------- -------------- 5.905.897 5.701.737 ======== ========


172

11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Crédito geral Crédito interno A empresas Crédito em conta corrente 2.006.083 1.872.566 Empréstimos 4.268.978 4.266.573 Locação financeira 1.592 1.631 Descontos e outros créditos titulados por efeitos 405.087 434.251 Descobertos 572.872 410.163 Outros créditos 80.283 86.935 A particulares Habitação 4.677.694 5.028.196 Consumo e outros 1.988.110 1.910.395 Crédito ao exterior A empresas Crédito em conta corrente 25.804 497.904 Empréstimos 113.531 506.911 Descontos e outros créditos titulados por efeitos 304 318 Descobertos 513.285 2.453 Outros créditos 7 5 A particulares Habitação 384.725 359.534 Consumo e outros 88.424 36.169 --------------- --------------- 15.126.779 15.414.004 --------------- --------------- Crédito titulado Títulos de dívida não subordinada emitidos por residentes Papel comercial 3.048.609 2.086.794 -------------- ------------- Activos titularizados não desreconhecidos Crédito à habitação . Hipototta nº 3 2.098.543 2.379.671 . Hipototta nº 4 1.877.861 2.126.001 . Hipototta nº 5 1.620.212 1.807.709 . Hipototta nº 6 1.993.323 2.151.921 . Hipototta nº 7 1.930.207 - --------------- --------------- 9.520.146 8.465.302 --------------- --------------- Crédito e juros vencidos Até 90 dias 24.558 16.846 Há mais de 90 dias 188.630 109.721 ----------- ----------- 213.188 126.567 --------------- --------------- Sub-total 27.908.722 26.092.667 --------------- ---------------


173

30-06-2008 31-12-2007 Juros a receber Crédito geral 89.400 85.070 Crédito titulado 11.368 8.868 Activos titularizados não desreconhecidos 88.888 80.451 Correcções de valor de activos objecto de cobertura ( 3.061 ) ( 1.738 ) Despesas com encargo diferido 121.517 111.943 Comissões associadas ao custo amortizado (líquidas) ( 111.984 ) ( 101.661 ) ----------- ----------- 196.128 182.933 --------------- --------------- 28.104.850 26.275.600 Provisões para crédito (Nota 22) ( 229.860 ) ( 247.853 ) --------------- --------------- 27.874.990 26.027.747 ========= =========

No primeiro semestre de 2008 e em 2007 foram vendidas carteiras de crédito à habitação e a empresas, maioritariamente constituídas por crédito vencido e por crédito já abatido ao activo. Como resultado destas operações, foram registados ganhos no valor de mEuros 1.000 e mEuros 15.253, respectivamente (Nota 33). No primeiro semestre de 2008 foram ainda registadas perdas líquidas referentes a ajustes às vendas efectuadas anteriormente no montante de mEuros 2.464 (Nota 33).

Os movimentos ocorridos nas provisões para crédito durante os primeiros semestres de 2008 e 2007

são apresentados na Nota 22.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o crédito e juros vencidos por prazo de incumprimento apresentava o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007 Até três meses 24.558 16.846 Entre três e seis meses 50.734 18.839 Entre seis meses e um ano 72.363 48.566 Entre um ano e três anos 60.675 38.525 Mais de três anos 4.858 3.791 ----------- ----------- 213.188 126.567 ====== ======


174

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a composição da carteira de crédito concedido a clientes por sectores de actividade é a seguinte:

30-06-2008Vivo Vencido Total %

Agricultura e silvicultura 167.519 3.292 170.811 0,61Pescas 1.985 91 2.076 0,01Indústrias extractivas 69.238 89 69.327 0,25Indústrias transformadoras:

Alimentação, bebidas e tabaco 190.404 799 191.203 0,69Têxteis, vestuário e couro 212.366 2.481 214.847 0,77Madeira e cortiça 142.310 731 143.041 0,51Papel, gráficas e editoriais 42.236 221 42.457 0,15Indústria química 120.111 206 120.317 0,43Produtos minerais não metálicos 104.526 868 105.394 0,38Metalurgia 135.999 1.202 137.201 0,49Máquinas e material de transporte 175.756 2.264 178.020 0,64

Electricidade, água e gás 767.833 148 767.981 2,75Construção e obras públicas 1.823.149 18.007 1.841.156 6,60Comércio e hotelaria:

Comércio por grosso 615.485 5.433 620.918 2,22Comércio de retalho 755.650 6.107 761.757 2,73Restaurantes e hotéis 207.080 1.437 208.517 0,75

Transportes e comunicações 1.360.290 756 1.361.046 4,88Instituições financeiras não monetárias 1.410.907 34 1.410.941 5,06Sector público administrativo 450.573 2.267 452.840 1,62Outras empresas de serviços 1.638.590 27.795 1.666.385 5,97Crédito a particulares, incluindo activos titularizados

não desreconhecidos 16.134.303 137.606 16.271.909 58,30Crédito ao exterior 128.791 419 129.210 0,46Outros créditos 1.040.433 935 1.041.368 3,73

27.695.534 213.188 27.908.722 100,00

31-12-2007


Agricultura e silvicultura 275.586 2.266 277.852 1,06Pescas 3.271 11 3.282 0,01Indústrias extractivas 440.762 62 440.824 1,69Indústrias transformadoras:

Alimentação, bebidas e tabaco 215.977 805 216.782 0,83Têxteis, vestuário e couro 215.584 3.086 218.670 0,84Madeira e cortiça 73.739 1.176 74.915 0,29Papel, gráficas e editoriais 102.793 335 103.128 0,40Indústria química 107.983 121 108.104 0,41Produtos minerais não metálicos 110.479 629 111.108 0,43Metalurgia 106.339 524 106.863 0,41Máquinas e material de transporte 148.637 2.104 150.741 0,58

Electricidade, água e gás 809.964 113 810.077 3,10Construção e obras públicas 1.631.628 11.926 1.643.554 6,30Comércio e hotelaria:

Comércio por grosso 512.475 4.411 516.886 1,98Comércio de retalho 794.636 5.066 799.702 3,06Restaurantes e hotéis 192.244 1.129 193.373 0,74

Transportes e comunicações 886.952 232 887.184 3,40Instituições financeiras não monetárias 827.390 28 827.418 3,17Sector público administrativo 377.392 2.170 379.562 1,45Outras empresas de serviços 2.274.135 9.371 2.283.506 8,75Crédito a particulares, incluindo activos titularizados

não desreconhecidos 15.390.614 80.051 15.470.665 59,29Crédito ao exterior 132.251 631 132.882 0,51Outros créditos 335.269 320 335.589 1,30

25.966.100 126.567 26.092.667 100,00


175

12. DERIVADOS DE COBERTURA Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007Activo Passivo Líquido Activo Passivo Líquido

Cobertura de justo valor“Swaps” de taxa de juro 85.079 83.294 1.785 73.242 59.161 14.081“Equity swaps” 2.414 192.428 (190.014) 4.109 175.937 (171.828)

Cobertura de fluxos de caixa“Swaps” de taxa de juro 9.613 - 9.613 52 - 52

97.106 275.722 (178.616) 77.403 235.098 (157.695)

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos instrumentos financeiros derivados era o seguinte:

30-06-2008 31-12-2007

Valor de Valor Valor de Valor Tipo de instrumento financeiro balanço nocional balanço nocional

1. Instrumentos derivados de negociação (Nota 7)Forwards

. Compras 1.004.048 1.232.933

. Vendas (979.469) (1.217.436)Swaps de divisas (currency swaps)

. Compras 3.378.650 3.364.641

. Vendas (3.442.924) (3.377.039) Swaps de taxa de juro

Swaps divisas (cross currency swaps). Compras 388.044 373.067. Vendas (370.945) (355.968)

Outros (85.169) 13.706.667 (38.741) 9.008.178Swaps sobre cotações (equity swaps) 36.775 8.301.651 16.419 6.475.735FRA's - - (912) 2.500.000Futuros - 53.106 - 246.501Opções de moeda

. Compras 145.725 91.282

. Vendas 142.797 91.282Opções de cotações

. Compras 213.386 33.585

. Vendas 422.232 36.204Opções de taxa de juro

. Compras 120.000 120.000

. Vendas 120.000 120.000Caps & Floors 224 9.086.132 (3.892) 7.936.022

(69.863) 32.289.100 (28.300) 26.678.987

2. Instrumentos derivados de cobertura

Cobertura de Justo valorSwaps de taxa de juro (interest rate swaps)

. Passivos e crédito 1.507 15.590.038 12.043 1.576.956

. Outros activos valorizados ao justo valor 278 90.000 2.038 380.000Swaps sobre cotações (equity swaps) (190.014) 3.114.530 (171.828) 3.006.903

Cobertura de Fluxos de CaixaSwaps de taxa de juro (interest rate swaps). Fluxos de caixa 9.613 3.250.000 52 1.500.000

(178.616) 22.044.568 (157.695) 6.463.859

(3.182)

(6.852)

8.398

(13.145)

17.249

(3.642)

13.771

(5.027)

11.946

(61.721)

17.249

2.089


176

13. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento nestas rubricas durante o primeiro semestre de 2008 e de 2007 pode ser apresentado da seguinte forma:

TransferênciasEntre activos fixos Amortizações 30-06-2008

Valor Amortizações Valor Amortizações Provisões Valor Amortizações Valor Amortizações do Valor Amortizações ValorBruto Acumuladas Imparidade Aquisições Bruto Acumuladas Imparidade por imparidade Bruto Acumuladas Bruto Acumuladas exercício Bruto Acumuladas Imparidade líquido

(Nota 22) (Nota 22) (Nota 22)Activos tangíveis

Imóveis. Imóveis de serviço próprio 348.874 83.280 993 2.387 (321) (1) - 1 (288) (92) 2.627 - 3.167 353.279 86.354 994 265.931. Despesas em edifícios arrendados 117.727 83.212 - 3.282 (108) (2) - - - - 1.455 - 2.754 122.356 85.964 - 36.392. Outros imóveis 167 4 - - - - - - - - - - 1 167 5 - 162

Activos tangíveis em curso. Imóveis de serviço próprio 3.137 - - 1.846 - - - - - - (2.508) - - 2.475 - - 2.475. Despesas em edifícios arrendados 1.251 - - 505 - - - - - (1.574) - - 182 - - 182

471.156 166.496 993 8.020 (429) (3) - 1 (288) (92) - - 5.922 478.459 172.323 994 305.142

Equipamento. Mobiliário e material 17.525 7.858 - 316 (167) (164) - - - - 133 - 1.062 17.807 8.756 - 9.051. Máquinas e ferramentas 2.811 2.374 - 17 (82) (82) - - - - - - 105 2.746 2.397 - 349. Equipamento informático 89.004 65.929 - 3.967 (454) (421) - - - - 1.632 - 6.212 94.149 71.720 - 22.429. Instalações interiores 86.155 69.057 - 277 (116) (110) - - (1) (1) 36 - 1.972 86.351 70.918 - 15.433. Material de transporte 14.389 7.991 - 1.393 (926) (906) - - - - - - 1.483 14.856 8.568 - 6.288. Equipamento de segurança 26.375 24.240 - 77 (9) - - - - - 59 - 406 26.502 24.646 - 1.856. Outro equipamento 9.946 6.259 - 46 (5.429) (5.429) - - - - 24 - 1.560 4.587 2.390 - 2.197. Activos tangíveis em curso 3.847 - - 92 (1.193) - - - - - (1.884) - - 862 - - 862

250.052 183.708 - 6.185 (8.376) (7.112) - - (1) (1) - - 12.800 247.860 189.395 - 58.465

Outros activos tangíveisEquipamento em locação financeira 281 281 - - - - - - - - - - - 281 281 - -Património artístico 1.520 - - - - - - - - - - - - 1.520 - - 1.520

1.801 281 - - - - - - - - - - - 1.801 281 - 1.520723.009 350.485 993 14.205 (8.805) (7.115) - 1 (289) (93) - - 18.722 728.120 361.999 994 365.127

Activos intangíveisSoftware. Adquirido a terceiros 188.039 134.958 5.525 19.107 (38.840) (33.219) (5.514) (11) - - (5.790) - 13.421 162.516 115.160 - 47.356Outros activos intangíveis. Trespasses 3.585 3.585 - - - - - - - - - - - 3.585 3.585 - -

Activos tangíveis em cursoSoftware - - - - - - - - - - 5.790 - - 5.790 - - 5.790

191.624 138.543 5.525 19.107 (38.840) (33.219) (5.514) (11) - - - - 13.421 171.891 118.745 - 53.146

31-12-2007 Abates De/Para activos detidos para venda (Nota 16)


177

TransferênciasAbates entre activos fixos Amortizações 30-06-2007

Valor Amortizações Valor Amortizações Provisões Valor Amortizações do Valor Amortizações ValorBruto Acumuladas Imparidade Aquisições Bruto Acumuladas por imparidade Bruto Acumuladas exercício Bruto Acumuladas Imparidade líquido

(Nota 22) (Nota 22) (Nota 22)Activos tangíveis

Imóveis. Imóveis de serviço próprio 335.172 77.510 860 995 (48) - 133 478 (1) 3.121 336.597 80.630 993 254.974. Despesas em edifícios arrendados 117.994 87.133 - 104 (1.161) (1.106) - 381 1 2.419 117.318 88.447 - 28.871. Outros imóveis 167 4 - - - - - - - - 167 4 - 163

Activos tangíveis em curso - - -. Imóveis de serviço próprio 2.466 - - 2.486 - - - (577) - - 4.375 - - 4.375. Despesas em edifícios arrendados 538 - - 1.195 (5) - - (266) - - 1.462 - - 1.462

456.337 164.647 860 4.780 (1.214) (1.106) 133 16 - 5.540 459.919 169.081 993 289.845

Equipamento. Mobiliário e material 17.046 6.959 - 487 (7) (1) - 42 - 1.018 17.568 7.976 - 9.592. Máquinas e ferramentas 2.707 2.154 - 59 - - - 1 - 112 2.767 2.266 - 501. Equipamento informático 85.027 59.221 - 4.095 (9.330) (9.323) - 16 - 7.996 79.808 57.894 - 21.914. Instalações interiores 86.573 66.002 - 580 (76) (33) - 14 - 2.237 87.091 68.206 - 18.885. Material de transporte 12.570 6.676 - 2.000 (756) (686) - - - 1.317 13.814 7.307 - 6.507. Equipamento de segurança 26.880 24.622 - 68 (11) - - 22 - 385 26.959 25.007 - 1.952. Outro equipamento 7.026 5.867 - 2.124 - - - - - 137 9.150 6.004 - 3.146. Activos tangíveis em curso 2.354 - - 788 (458) - - (111) - - 2.573 - - 2.573

240.183 171.501 - 10.201 (10.638) (10.043) - (16) - 13.202 239.730 174.660 - 65.070

Outros activos tangíveisEquipamento em locação financeira 372 372 - - - - - - - - 372 372 - -Património artístico 1.515 - - - - - - - - - 1.515 - - 1.515

1.887 372 - - - - - - - - 1.887 372 - 1.515698.407 336.520 860 14.981 (11.852) (11.149) 133 - - 18.742 701.536 344.113 993 356.430

Activos intangíveisSoftware. Adquirido a terceiros 151.672 107.454 - 17.200 (602) (591) 10.000 - - 13.436 168.270 120.299 10.000 37.971Outros activos intangíveis. Trespasses 3.585 3.131 - - - - - - - 365 3.585 3.496 - 89

155.257 110.585 - 17.200 (602) (591) 10.000 - - 13.801 171.855 123.795 10.000 38.060

31-12-2006

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, encontram-se registados mEuros 47.362 e mEuros 46.356, respectivamente, relativos a software, líquido de depreciação, que foi adquirido à ISBAN PT – Engenharia e Software Bancário, S.A., entidade do Grupo que efectua o desenvolvimento informático de todas as aplicações corporativas. Esta empresa é detida integralmente por entidades do Grupo Santander. No primeiro semestre em 30 de Junho de 2007, foi registada uma imparidade em activos intangíveis – software no montante de mEuros 10.000, correspondente ao valor líquido contabilístico do software aplicacional denominado por “Sintra” que foi descontinuado com a entrada em funcionamento de parte do software denominado “Partenon”. No segundo semestre de 2007 o Banco reviu o valor do software descontinuado tendo ajustado o valor da imparidade para mEuros 5.525. Durante o primeiro semestre de 2008 o Banco efectuou o abate do software em causa, tendo utilizado mEuros 5.514 e reposto mEuros 11 de imparidade.


178

14. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2008Participação Custo de Provisões Valor deefectiva (%) aquisição acumuladas balanço

(Nota 22)Investimentos em filiais

No paísTotta Urbe - Empresa de Administração

e Construções, S.A. 100,00 203 - 203Madeisisa - SGPS, Sociedade Unipessoal, Lda. 100,00 1.573 - 1.573

No estrangeiroBanco Totta de Angola, S.A. 99,98 21.452 - 21.452Pinto Totta International Finance, Ltd. 50,00 23 - 23Totta & Açores, Inc - Newark 100,00 75 - 75Totta & Açores Financing, Ltd. 100,00 45 - 45Totta Ireland, PLC 100,00 285.691 - 285.691BST International Bank, Inc. 100,00 3.171 - 3.171

312.233 - 312.233Prestações suplementares de capital

Totta Urbe - Empresa de Administração e Construções, S.A. 99.760 - 99.760

Totta Ireland, PLC 56.115 - 56.115Totta & Açores, Inc - Newark 385 - 385

156.260 - 156.260468.493 - 468.493

31-12-2007Participação Custo de Provisões Valor deefectiva (%) aquisição acumuladas balanço

(Nota 22)Investimentos em filiais

No paísTotta Urbe - Empresa de Administração

e Construções, S.A. 100,00 203 - 203Madeisisa - SGPS, Sociedade Unipessoal, Lda. 100,00 1.573 - 1.573

No estrangeiroBanco Totta de Angola, S.A. 99,98 21.452 (2.842) 18.610Pinto Totta International Finance, Ltd. 50,00 23 - 23Totta & Açores, Inc - Newark 100,00 75 - 75Totta & Açores Financing, Ltd. 100,00 45 - 45Totta Ireland, PLC 100,00 285.691 - 285.691BST International Bank, Inc. 100,00 3.396 - 3.396

312.458 (2.842) 309.616Prestações suplementares de capital

Totta Urbe - Empresa de Administração e Construções, S.A. 99.760 - 99.760

Totta Ireland, PLC 56.115 - 56.115Totta & Açores, Inc - Newark 408 - 408

156.283 - 156.283468.741 (2.842) 465.899


179

Em Março de 2007, foi finalizado o processo de encerramento do TAFIL – Totta e Açores Finance Ireland, Ltd.. Como resultado deste processo foi apurada uma mais valia de mEuros 1.037 (Nota 33).

Em Março de 2006, o BST assinou um acordo com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) para uma parceria no Banco Totta de Angola, S.A., através da constituição de uma entidade autónoma que será participada em 50% pelo BST e em 50% pela CGD. Esta entidade irá deter 60.314.284 acções, correspondentes a 76% do Banco Totta de Angola, S.A., actualmente detidas pelo BST e registadas por mEuros 21.452. As remanescentes 19.034.648 acções detidas pelo BST, correspondentes a 23,985% do capital do Banco Totta de Angola, S.A., poderão ser vendidas a uma terceira entidade após acordo prévio com a CGD. Esta transacção não foi ainda concretizada, por não se ter obtido até à data autorização das Autoridades Angolanas. Nos termos do acordo inicial, o Banco recebeu mEuros 15.000 da CGD, que se encontram registados na rubrica de “Outros passivos” (Nota 24). Este acordo poderá vir a ser alterado no âmbito da obtenção da autorização das Autoridades Angolanas. Em 2008, o Banco actualizou a sua análise da participação no Banco Totta de Angola, S.A.. Tendo em conta os resultados esperados com a operação de venda, decidiu repor a provisão existente no montante de mEuros 2.842.

15. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E POR IMPOSTOS DIFERIDOS Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, estas rubricas têm a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007

Activos por impostos correntes: . IRC a recuperar 1.806 1.806 ==== ==== Passivos por impostos correntes: . Estimativa de imposto do exercício 16.976 47.734 . Pagamentos por conta - ( 28.285 ) . Retenções na fonte ( 641 ) ( 6.932 ) . Sucursal de Londres 1.665 870 . Sucursal do Luxemburgo - 946 --------- --------- 18.000 14.333 ===== ===== Activos por impostos diferidos: . Relativos a diferenças temporárias 187.603 191.943 ====== ====== Passivos por impostos diferidos: . Relativos a diferenças temporárias 19.214 23.657 ===== =====

Em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, os impostos na demonstração de resultados têm a seguinte composição:

30-06-2008 30-06-2007

Impostos correntes . Do exercício ( 30.462 ) ( 46.548 ) . Correcções de exercícios anteriores 933 ( 3.438 ) . ACE’s ( 1.034 ) ( 1.314 ) --------- ---------- ( 30.563 ) ( 51.300 ) --------- ---------- Impostos diferidos . Registo e reversão de diferenças temporárias, líquido ( 8.155 ) 18.579 --------- ---------- ( 38.718 ) ( 32.721 ) ===== ======


180

O movimento nos impostos diferidos activos e passivos durante o primeiro semestre de 2008 de 2007:

Saldo em Capitais Saldo em 31-12-2007 próprios Resultados 30-06-2008

Provisões/Imparidade temporariamente não aceites para efeitos fiscaisOutros riscos e encargos 4.313 - (1.689) 2.624Imparidade de crédito concedido 113.649 - (4.452) 109.197Activos recebidos em dação em pagamento 4.174 - 938 5.112Imparidade de partes de capital em filiais e associadas 1.230 - (1.230) -

Reavaliação de imobilizadoAmortizações futuras não aceites em resultado de reavaliações legais (4.439) - 81 (4.358)

Valorizações temporariamente não aceites para efeitos fiscaisImobilizado incorpóreo 189 - (189) -Imobilizado corpóreo 424 - (75) 349Cobertura de fluxos de caixa (14) 6.494 - 6.480Diferenças temporárias em derivados de negociação (6.025) - 1.005 (5.020)Activos financeiros disponíveis para venda . Impostos diferidos activos 23.132 (8.816) - 14.316 . Impostos diferidos passivos (1.429) 1.387 - (42)Contabilidade de cobertura - Derivados e Instrumentos Cobertos . Impostos diferidos activos 10.898 - (1.816) 9.082 . Impostos diferidos passivos (11.445) - 1.907 (9.538)

Unidades de participação (307) - 51 (256)Reformas antecipadas 9.397 - (1.421) 7.976Pensões de reforma 12.119 9.193 (491) 20.821Prémio de antiguidade 6.185 - 265 6.450Comissões 6.235 - (1.039) 5.196

168.286 8.258 (8.155) 168.389

Activos 191.943 187.603Passivos (23.657) (19.214)

168.286 168.389

Saldo em Capitais Saldo em 31-12-2006 próprios Resultados 30-06-2007

Provisões/Imparidade temporariamente não aceites para efeitos fiscaisOutros riscos e encargos 1.553 - 7.204 8.757Imparidade de crédito concedido 100.813 - 7.177 107.990Activos recebidos em dação em pagamento 5.091 - 116 5.207Imparidade de partes de capital em filiais e associadas 846 - 384 1.230

Reavaliação de imobilizadoAmortizações futuras não aceites em resultado de reavaliações legais (5.473) - 950 (4.523)

Valorizações temporariamente não aceites para efeitos fiscaisImobilizado incorpóreo 589 - (284) 305Imobilizado corpóreo 570 - (73) 497Cobertura de fluxos de caixa 154 132 - 286Diferenças temporárias em derivados de negociação (13.971) - 6.941 (7.030)Activos financeiros disponíveis para venda . Impostos diferidos activos 189 3.522 1.761 5.472 . Impostos diferidos passivos (11.672) 7.018 - (4.654)Contabilidade de cobertura - Derivados e Instrumentos Cobertos . Impostos diferidos activos 15.742 - (2.042) 13.700 . Impostos diferidos passivos (16.379) - 2.047 (14.332)

Unidades de participação (410) - 51 (359)Reformas antecipadas 14.779 - (4.311) 10.468Pensões de reforma 12.283 392 (476) 12.199Prémio de antiguidade 6.026 - 173 6.199Comissões 8.313 - (1.039) 7.274

119.043 11.064 18.579 148.686

Activos 166.948 179.584Passivos (47.905) (30.898)

119.043 148.686


181

A reconciliação entre a taxa normal de imposto e a taxa efectiva, nos primeiros semestre de 2008 e 2007, é como segue:

30-06-2008 30-06-2007Taxa de Taxa deImposto Montante Imposto Montante

Lucro considerado para apuramento de imposto 246.177 209.461

Imposto apurado com base na taxa de imposto corrente 26,50% 65.237 26,50% 55.507Lucros isentos de impostos (SFE) -0,03% (72) -0,11% (237)Prejuízos fiscais dedutíveis -0,55% (1.345) -0,51% (1.073)Dividendos não tributáveis -7,16% (17.617) -6,72% (14.066)Provisões dedutíveis -0,37% (921) 0,00% -Benefícios fiscais -0,18% (443) -0,26% (543)Custos não dedutíveis 0,22% 535 0,47% 986Correcções de exercícios anteriores -0,38% (933) 0,00% -Alienação de participações 0,00% - -4,05% (8.484)Outros -2,32% (5.723) 0,30% 631Impostos sobre os lucros do período 15,73% 38.718 15,62% 32.721 Quando da transição para o registo contabilístico de acordo com as NCA, o Banco não reconheceu nas suas demonstrações financeiras impostos diferidos activos relativos a responsabilidades com pensões de reforma dado existirem dúvidas quanto à sua recuperação. Em 30 de Junho de 2008, o montante do imposto diferido activo não registado ascende a mEuros 32.412, correspondentes a matéria colectável de mEuros 122.309.

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do Banco durante um período de quatro anos, excepto nos casos de utilização de prejuízos fiscais reportáveis, em que o prazo de caducidade do direito à liquidação é de seis anos. Desse facto poderão resultar, devido a diferentes interpretação da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos anos em aberto.

Os bancos que integraram o BST no âmbito da fusão ocorrida em 16 de Dezembro de 2004 foram objecto de inspecções fiscais até ao exercício de 2003 no que se refere ao CPP e até 2004 relativamente ao totta e ao BSP. O BST foi objecto de inspecção fiscal até ao exercício de 2005.

Como resultado das referidas inspecções os bancos foram objecto de liquidações adicionais, essencialmente em sede de IRC. As correcções efectuadas são relativas a diversas matérias, incluindo custos com reformas antecipadas, provisões acima dos limites mínimos exigidos pelo Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, questões relacionadas com a isenção dos rendimentos obtidos pelas Sucursais Financeiras Exteriores da Madeira, impostos de outras Sucursais e variações patrimoniais positivas, entre outras. Parte destas correcções são meramente temporárias, nomeadamente no que se refere a custos com reformas antecipadas e provisões constituídas acima dos limites mínimos requeridos pela autoridade de supervisão.

O Banco procedeu ao pagamento total ou parcial dos valores liquidados ou quando aplicável à prestação de garantia bancária. Não obstante, as liquidações adicionais foram na sua maioria objecto de reclamação graciosa.

O BST tem por procedimento registar na rubrica de “Provisões” do passivo o montante que considera adequado para fazer face aos riscos de cobrabilidade dos impostos a recuperar que se encontram reflectidos em “Outros activos”, às liquidações adicionais de que foi objecto e relativamente às quais não procedeu ao respectivo pagamento e às contingências referentes aos exercícios ainda não revistos pela Administração Fiscal. No primeiro semestre de 2007, o Banco utilizou parte desta provisão, no montante de mEuros 10.362 (Nota 22), para fazer face ao pagamento de liquidações adicionais de imposto no montante de mEuros 10.183 e para parte dos impostos a recuperar no montante de mEuros 179. No primeiro semestre de 2008, o Banco utilizou parte desta provisão, no montante de mEuros 8.488 (Nota 22), para fazer face a pagamentos de liquidações adicionais de imposto.


182

16. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Activos recebidos em dação em pagamento: . Imóveis 104.351 96.338 . Promessas e arrematações 27.744 21.682 . Outros 293 293 Imóveis de serviço próprio para venda 16.616 16.313 ----------- ----------- 149.004 134.626 ----------- ----------- Proveitos a receber: . de colocação de fundos mobiliários geridos pela Santander SGFIM 2.800 4.114 . de operações de crédito 4.812 3.060 . de colocação de seguros 60.975 20.764 . de dividendos 60.000 - . outros 2.146 1.990 Despesas com custo diferido 10.261 7.131 Outras imobilizações financeiras . Nortrem – Aluguer de Material Ferroviário, A.C.E. (Nortrem) 4.779 5.512 . Trem II – Aluguer de Material Circulante (Trem II) 1.885 2.155 . Trem - Aluguer de Material Circulante, A.C.E. (Trem) 252 283 . Outras 9 9 Devedores diversos 11.103 10.187 Ouro, outros metais preciosos, numismática e medalhística 2.444 2.398 Bonificações a receber do Estado Português 3.572 3.541 Outras disponibilidades 392 359 Contratos de suprimentos: . Madeisisa – SGPS, Sociedade Unipessoal, Lda 22.250 23.822 . Propaço – Sociedade Imobiliária de Paço de Arcos, Lda. (Propaço) 2.416 2.416 . Fafer – Empreendimentos Urbanísticos Construção, S.A. (Fafer) 386 386 . Gestínsua – Aquisições e Alienações de Património Imobiliário e Mobiliário, S.A. 126 126 Responsabilidades com pensões e outros benefícios (Nota 37) 277.420 342.941 Outros 5.013 3.204 ----------- ----------- 473.041 434.398 ----------- ----------- 622.045 569.024 ----------- ----------- Imparidade em activos não financeiros (Nota 22): . Contratos de suprimentos ( 1.911 ) ( 1.911 ) . Devedores diversos ( 5.743 ) - . Activos recebidos em dação em pagamento ( 44.750 ) ( 38.442 ) ----------- ----------- ( 52.404 ) ( 40.353 ) ----------- ----------- 569.641 528.671 ====== ======


183

O movimento nas rubricas de “Activos recebidos em dação em pagamento” e “Imóveis de serviço próprio para venda” durante o primeiro semestre de 2008 e 2007 pode ser apresentado da seguinte forma:

31 de Dezembro de 2007 Transferência 30 de Junho de 2008

Valor de activo Utilização Dotações Reposição de Valor ValorBruto Provisões Entradas Alienações fixos tangíveis de provisões para provisões provisões Bruto Provisões líquido

(Nota 13)Activos recebidos em dação em pagamento

Imóveis 96.338 (34.351) 43.129 (35.116) - 5.904 (10.606) 17 104.351 (39.036) 65.315Promessas e arrematações 21.682 (2.288) 49.020 (42.958) - - (2.419) 1.181 27.744 (3.526) 24.218Outros 293 (293) - - - - - - 293 (293) -

Imóveis de serviço próprio para venda 16.313 (1.510) 107 - 196 - (385) - 16.616 (1.895) 14.721134.626 (38.442) 92.256 (78.074) 196 5.904 (13.410) 1.198 149.004 (44.750) 104.254

31 de Dezembro de 2006 30 de Junho de 2007Valor Utilização Dotações Reposição de Valor ValorBruto Provisões Entradas Alienações de provisões para provisões provisões Bruto Provisões líquido

(Nota 22) (Nota 22) (Nota 22)Activos recebidos em dação em pagamento

Imóveis 108.083 (36.205) 33.195 (35.112) 7.559 (7.744) - 106.166 (36.390) 69.776Promessas e arrematações 24.198 (2.695) 29.793 (32.907) - (953) 1.211 21.084 (2.437) 18.647Outros 227 (227) - - - - - 227 (227) -

Imóveis de serviço próprio para venda 17.779 (1.824) - (433) 108 - - 17.346 (1.716) 15.630150.287 (40.951) 62.988 (68.452) 7.667 (8.697) 1.211 144.823 (40.770) 104.053

17. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Recursos do Banco de Portugal Operações de venda com acordo de recompra – Obrigações emitidas em operações de securitização de crédito à habitação 840.096 2.130.978 Despesas com encargos diferidos ( 7.012 ) ( 10.892 ) Recursos de outros Bancos Centrais Depósitos 7.580 8.212 Juros a pagar 14 10 ----------- ------------- 840.678 2.128.308 ====== ========

A rubrica de “Recursos do Banco de Portugal" corresponde a operações de venda com acordo de recompra de obrigações em carteira associadas às operações de securitização, com o seguinte detalhe:

30-06-2008Títulos Quantidade Capital Juros Total Data Início Data Fim Taxa

HIPOTOTTA N6 PLC-CLASS A2 07/206 311 27.774 663 28.437 03-04-2008 09-10-2008 4,55HIPOTOTTA N6 PLC-CLASS A2 07/206 1.119 100.000 2.399 102.399 03-04-2008 09-10-2008 4,57HIPOTOTTA N6 PLC-CLASS A2 07/206 1.119 100.000 2.415 102.415 03-04-2008 09-10-2008 4,6HIPOTOTTA N6 PLC-CLASS A2 07/206 2.258 200.000 2.351 202.351 29-05-2008 28-08-2008 4,65HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 2.257 200.000 2.300 202.300 29-05-2008 28-08-2008 4,55HIPOTOTTA N7 Ltd-CLASS A2 FEB/20 2.379 200.000 2.194 202.194 22-05-2008 14-08-2008 4,7

827.774 12.322 840.096

31-12-2007Títulos Quantidade Capital Juros Total Data Início Data Fim Taxa

HIPOTOTTA N3 PLC-CLASS A 5.163 350.000 293 350.293 28-12-2007 04-01-2008 4,30HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A1 2.049 200.000 374 200.374 18-12-2007 04-01-2008 4,21HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 400 38.717 436 39.153 31-10-2007 31-01-2008 4,45HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.033 100.000 1.140 101.140 31-10-2007 31-01-2008 4,51HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 516 50.000 565 50.565 31-10-2007 31-01-2008 4,47HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 782 75.695 861 76.556 22-11-2007 21-02-2008 4,55HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.550 150.000 1.767 151.767 28-11-2007 28-02-2008 4,66HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 2.101 200.000 2.484 202.484 11-12-2007 13-03-2008 4,86HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 2.101 200.000 2.474 202.474 11-12-2007 13-03-2008 4,84HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.051 100.000 1.250 101.250 11-12-2007 13-03-2008 4,89HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 2.101 200.000 2.494 202.494 11-12-2007 13-03-2008 4,88HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 1.576 150.000 1.867 151.867 11-12-2007 13-03-2008 4,87HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 3.118 300.000 561 300.561 18-12-2007 04-01-2008 4,21

2.114.412 16.566 2.130.978


184

18. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Recursos de instituições de crédito no País Mercado monetário interbancário - 43.000 Depósitos 781.477 917.235 Recursos a muito curto prazo 53.155 243.904 Operações de venda com acordo de recompra 16.751 17.333 Despesas com encargos diferidos ( 661 ) ( 88 ) Juros a pagar 9.647 11.923 ----------- ------------- 860.369 1.233.307 ----------- ------------- Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Recursos consignados 400.000 400.000 Recursos a muito curto prazo 50.367 365 Depósitos 5.713.157 5.232.659 Outros recursos 4.702 6.694 Juros a pagar 29.391 29.287 -------------- -------------- 6.197.617 5.669.005 -------------- -------------- 7.057.986 6.902.312 ======== ========

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Recursos consignados” refere-se a empréstimos obtidos junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), destinados exclusivamente ao financiamento de projectos de pequena e média dimensão, os quais são previamente submetidos ao BEI para aprovação. O detalhe dos empréstimos é o seguinte:

Montante Reembolso

Projecto BTA Empréstimo Global II 100.000 15 de Março de 2014

Projecto BTA Empréstimo Global III 150.000 15 de Dezembro de 2011

Projecto Santander Totta GL IV - Tranche A 50.000 15 de Setembro de 2014

Projecto Santander Totta GL IV - Tranche B 100.000 15 de Junho de 2015

400.000

Como garantia de pagamento do Projecto BTA Empréstimo Global III, o Banco deu em penhor

créditos concedidos a Municípios no montante de mEuros 150.000. Como garantia de pagamento do Projecto Santander Totta GL IV – Tranche B, o Banco deu em

penhor 1.500 obrigações classe A2 do Fundo Hipototta nº 6 Ltd.


185

19. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Depósitos à ordem 4.588.174 4.647.680 Depósitos a prazo 6.791.135 5.066.090 Depósitos de poupança 442.608 541.050 Depósitos com pré-aviso 20.336 28.048 Cheques e ordens a pagar 124.632 137.282 Outros recursos de clientes 1.138.437 1.020.284 Juros a pagar 80.536 70.674 Correcções de valor por operações de cobertura ( 53.667 ) ( 51.347 ) --------------- --------------- 13.132.191 11.459.761 ========= ======== 20. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Obrigações em circulação Obrigações de caixa Emitidas 4.688.020 3.786.815 Readquiridas ( 106.500 ) ( 106.500 ) Juros 51.646 46.438 ------------- -------------- 4.633.166 3.726.753 ------------- -------------- Outros Programa EMTN 2.940.300 2.045.000 Certificados de depósito 465 606 Juros 12.726 10.756 ------------- -------------- 2.953.491 2.056.362 ------------- -------------- Correcção de valor por operações de cobertura ( 185.813 ) ( 153.377 ) Despesas com encargo diferido ( 457 ) ( 570 ) -------------- -------------- 7.400.387 5.629.168 ======== ======== As condições das obrigações de caixa encontram-se descritas no Anexo II.

O movimento ocorrido na dívida emitida pelo Banco durante o primeiro semestre de 2008 foi o seguinte:

Programa CertificadosEmitidas Readquiridas EMTN de Depósito

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 3.786.815 (106.500) 2.045.000 606

. Emissões efectuadas no semestre 1.141.448 - 1.195.300 -

. Emissões reembolsadas (172.825) - (300.000) (141)

. Variação cambial (67.418) - - -Saldos em 30 de Junho de 2008 4.688.020 (106.500) 2.940.300 465

Obrigações de Caixa


186

O movimento ocorrido na dívida emitida pelo Banco durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

Programa CertificadosEmitidas Readquiridas EMTN de Depósito

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 3.836.375 (106.500) 2.045.000 567.636

. Emissões efectuadas no exercício 588.370 - - -

. Emissões reembolsadas (517.929) - - (567.030)

. Variação cambial (120.001) - - -Saldos em 31 de Dezembro de 2007 3.786.815 (106.500) 2.045.000 606

Obrigações de Caixa

Em 30 de Junho de 2008 e ao abrigo do programa Euro Medium Term Notes, estavam em vigor as seguintes emissões:

Emissão Data de vencimento Remuneração Montante

12ª 7 de Dezembro de 2010 Euribor a 3 meses mais 0,125% 500.000 14ª 11 de Maio de 2009 Euribor a 3 meses mais 0,075% 425.000 17ª 3 de Novembro de 2008 Euribor a 3 meses mais 0,07% 500.000 17ª 11 de Setembro de 2008 Euribor a 1 mês mais 0,04% 290.000 18ª 13 de Outubro de 2008 Euribor a 1 mês mais 0,04% (1) 20.000 19ª 11 de Dezembro de 2008 Euribor a 1 mês mais 0,04% (1) 10.000 20ª 30 de Abril de 2009 Euribor a 1 ano mais 0,3% 100.000 21ª 8 de Maio de 2009 Euribor a 3 meses mais 0,3% 34.000 22ª 2de Junho de 2010 Euribor a 3 meses mais 0,1% (2) 200.000 23ª 7 de Julho de 2010 Euribor a 1 mês (3) 120.000 24ª 18 de Junho de 2009 Euribor a 1 ano mais 0,22% 645.000 25ª 27 de Junho de 2016 Euribor a 6 meses mais 0,5% 32.100 26ª 27 de Junho de 2016 Euribor a 6 meses mais 0,5% 32.100 27ª 27 de Junho de 2016 Euribor a 6 meses mais 0,5% 32.100 ------------- 2.940.300 ========

(1) A partir de 11 de Setembro de 2008, a remuneração passa a ser Euribor a 1 mês mais 0,05%. (2) A partir de 2 de Setembro de 2008, a remuneração passa a ser a Euribor a 1 mês mais 0,15%. O

spread sofre um incremento nos períodos subsequentes. (3) A partir de 7 de Julho de 2008, a remuneração passa a ser a Euribor a 3 meses mais 0,10%. O

spread sofre um incremento nos períodos subsequentes.


187

21. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o saldo desta rubrica corresponde ao montante recebido pelas titularizações de crédito efectuadas após 1 de Janeiro de 2004, com o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007 Hipototta nº 3 Capital vivo 2.098.543 2.379.671 Capital em incumprimento 290 191 Capital em contencioso 16.652 10.753 Juros 368 1.656 -------------- -------------- 2.115.853 2.392.271 ------------- ------------- Hipototta nº 4 Capital vivo 1.877.861 2.126.001 Capital em incumprimento 223 160 Capital em contencioso 17.233 11.655 Juros 319 1.270 ------------- -------------- 1.895.636 2.139.086 ------------- -------------- Hipototta nº 5 Capital vivo 1.620.212 1.807.709 Capital em incumprimento 43 13 Capital em contencioso 2.075 501 Juros 8.776 10.047 ------------- -------------- 1.631.106 1.818.270 ------------- -------------- Hipototta nº 6 Capital vivo 1.993.323 2.151.921 Capital em incumprimento 25 3 Capital em contencioso 1.951 - Juros 22.152 28.576 ------------- -------------- 2.017.451 2.180.500 ------------- -------------- Hipototta nº 7 Capital vivo 1.930.207 - Capital em incumprimento 18 - Capital em contencioso 24 - Juros 10.540 - ------------- -- 1.940.789 - ------------- ------------- 9.600.835 8.530.127 ======== ========


188

22. PROVISÕES

O movimento nas provisões durante o primeiro semestre de 2008 e 2007 é como segue:

Diferenças31-12-2007 Dotações Reversões Utilizações Transferências de câmbio 30-06-2008

Provisões para crédito (Nota 11)Crédito de cobrança duvidosa

. Crédito a clientes - interno 193.551 3.084 (40.026) - - - 156.609

. Crédito a clientes - exterior 567 - (567) - - - -

. Devedores e outras aplicações 6.414 - - - (6.414) - -Crédito vencido 46.661 44.700 (592) (18.620) - (7) 72.142Risco País 660 449 - - - 1.109

247.853 48.233 (41.185) (18.620) (6.414) (7) 229.860

Imparidade em activos financeiros disponíveis para venda (Nota 9) 42.564 1.495 (1.463) - - (1) 42.595

Imparidade em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (Nota 14) 2.842 - (2.842) - - - -

Imparidade em activos não financeirosImparidade em outros activos tangíveis ( Nota 13) 993 1 - - - - 994Imparidade em activos intangíveis (Nota 13) 5.525 - (11) (5.514) - - -Imparidade em outros activos (Nota 16) 40.353 13.746 (1.993) (6.116) 6.414 - 52.404

46.871 13.747 (2.004) (11.630) 6.414 - 53.398

Risco País - Outras Aplicações 143 - (109) - - - 34Riscos Gerais de Crédito

Crédito a clientes. Crédito interno 141.313 21.978 (18.037) - - - 145.254. Crédito por assinatura 28.133 6.749 (4.992) - - - 29.890. Crédito a clientes - titularizados e não desreconhecidos 42.303 9.973 (4.705) - - - 47.571

Provisões para riscos fiscais 18.783 2.000 (4.673) (8.488) - - 7.622Provisão para reestruturação - Benefícios dos empregados 10.039 397 - (3.327) - - 7.109Outras provisões 42.947 6.724 (6.813) (1.257) - - 41.601

283.661 47.821 (39.329) (13.072) - - 279.081

623.791 111.296 (86.823) (43.322) - (8) 604.934

Diferenças31-12-2006 Dotações Reversões Utilizações de câmbio 30-06-2007

Provisões para créditoCrédito de cobrança duvidosa

. Crédito a clientes - interno 225.289 21.762 (32.179) (1.223) - 213.649

. Crédito a clientes - exterior 466 8 - - - 474

. Devedores e outras aplicações 1.633 914 (423) (226) - 1.898Crédito vencido 54.972 40.242 (1.017) (42.134) (6) 52.057Risco País 1.132 - (474) - - 658

283.492 62.926 (34.093) (43.583) (6) 268.736Imparidade de aplicações em instituições de crédito

Imparidade em aplicações em instituições de crédito 17 - - (17) - -

Imparidade em activos financeiros disponíveis para venda 44.883 56 (76) (2.237) (2) 42.624

Imparidade em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 2.842 - - - - 2.842

Imparidade em activos não financeirosImparidade em outros activos tangíveis ( Nota 13) 860 133 - - - 993Imparidade em activos intangíveis (Nota 13) - 10.000 - - - 10.000Imparidade em outros activos 42.862 8.697 (1.211) (7.667) - 42.681

43.722 18.830 (1.211) (7.667) - 53.674

Risco País - Outras Aplicações 719 - (299) - - 420Riscos Gerais de Crédito

Crédito a clientes. Crédito interno 123.161 26.901 (13.790) - - 136.272. Crédito por assinatura 20.064 9.659 (435) - (24) 29.264. Crédito a clientes - titularizados e não desreconhecidos 26.639 10.001 (1.779) - - 34.861

Provisões para riscos fiscais 32.013 - - (10.362) - 21.651Provisão para reestruturação - Benefícios dos empregados 7.841 12.300 - (4.084) - 16.057Outras provisões 42.452 20.870 (5.034) (186) - 58.102

252.889 79.731 (21.337) (14.632) (24) 296.627

627.845 161.543 (56.717) (68.136) (32) 664.503


189

A provisão para reestruturação – Benefícios dos empregados foi constituída para fazer face aos encargos com reformas antecipadas e indemnizações contratuais pela passagem à situação de reforma antecipada e a rescisões contratuais, como resultado do plano de reestruturação lançado na sequência da fusão dos bancos comerciais ocorrida em 16 de Dezembro de 2004. Em 2007, e na sequência do novo plano de reestruturação levado a cabo pelo BST, em resultado da fusão das marcas e da consequente necessidade de reorganização geográfica dos balcões, foi apurado o efeito da reforma antecipada de um conjunto de colaboradores. Desta forma, foi constituída uma provisão adicional para reestruturação no montante de mEuros 13.000, dos quais mEuros 1.000 para fazer face ao encerramento da sucursal do Luxemburgo.

No primeiro semestre de 2008, o Banco utilizou a provisão para fazer face a encargos com reformas antecipadas de 12 colaboradores, no montante de mEuros 2.752, bem como a indemnizações pela passagem à situação de reforma antecipada no valor de mEuros 440.

No exercício de 2007, o Banco utilizou a provisão para fazer face a encargos com reformas antecipadas de 42 colaboradores, no montante de mEuros 10.580, bem como a indemnizações pela passagem à situação de reforma antecipada no valor de mEuros 1.476. Destes montantes, mEuros 4.084 foram pagos por utilização da provisão para reestruturação – Benefícios dos empregados registada em 31 de Dezembro de 2006. O valor remanescente dessa provisão, no montante de mEuros 3.757, foi alocada a um plano complementar de pensões do Conselho de Administração.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica outras provisões inclui: - Provisões para processos judiciais, na sequência de acções interpostas por clientes e

colaboradores do Banco, no montante de mEuros 11.520 e mEuros 15.240, respectivamente. A área jurídica do Banco apura a perda esperada por processo, com base na evolução do mesmo, reportada pelo advogado responsável pelo acompanhamento do processo;

- Provisões para crédito securitizado que foi desreconhecido, no montante de mEuros 14.764 e

mEuros 13.851, respectivamente; - Outras provisões, reconhecidas sempre que os benefícios esperados de um contrato formalizado

sejam inferiores aos custos esperados para cumprimento das obrigações desse contrato no montante de mEuros 15.317 e mEuros 13.856, respectivamente. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, estão incluídas contingências associadas a risco operacional (fraudes, operações pendentes de confirmação, itens em aberto e coimas) no montante de mEuros 7.774 e mEuros 6.513, respectivamente e contingências associadas ao encerramento de antigas sucursais de mEuros 951 e mEuros 1.392, respectivamente. Estas últimas foram estimadas tendo em conta a melhor expectativa do Banco de reclamações futuras de clientes e outras entidades associadas às sucursais.


190

23. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Recursos do Totta & Açores Financing (TAF) 297.750 297.750 Recursos do BST International Bank, Inc 228.368 244.549 ----------- ----------- 526.118 542.299 Programa EMTN – Subordinadas 300.000 300.000 Obrigações Perpétuas Subordinadas Totta 2000 284.315 284.315 Obrigações Perpétuas Subordinadas BSP 2001 172.833 172.833 Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP 2001 54.359 54.359 Obrigações Perpétuas Subordinadas Totta TOPS - 29.928 Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP TOPS - 29.928 Obrigações de Caixa Subordinadas CPP Garantido 6 anos 15.050 15.050 ------------- ------------- 1.352.675 1.428.712 Títulos readquiridos ( 181.376 ) ( 183.436 ) Correcção de valor por operações de cobertura ( 194 ) ( 354 ) Juros a pagar 2.508 2.836 ------------- ------------- 1.173.613 1.247.758 ======== ======= As condições dos passivos subordinados encontram-se detalhadas no Anexo III.

O movimento ocorrido nos passivos subordinados emitidos pelo Banco durante o primeiro semestre de 2008 foi o seguinte:

ProgramaEmitidos Readquiridos EMTN

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 1.128.712 (183.436) 300.000

. Emissões reembolsadas (59.856) - -

. Recompras, líquidas de revendas - 2.060 -

. Variação cambial (16.181) - -Saldos em 30 de Junho de 2008 1.052.675 (181.376) 300.000

Outros passivos subordinados

O movimento ocorrido nos passivos subordinados emitidos pelo Banco durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

ProgramaEmitidos Readquiridos EMTN

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 1.263.425 (183.436) 300.000

. Emissões reembolsadas (105.913) - -

. Variação cambial (28.800) - -Saldos em 31 de Dezembro de 2007 1.128.712 (183.436) 300.000

Outros passivos subordinados


191

24. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Fornecedores 13.787 18.909 Facturas em recepção e conferência 2.915 13.343 Retenção de impostos na fonte 19.383 18.567 Contribuições para outros sistemas de saúde 1.486 1.459 IVA a pagar 1.402 3.662 Encargos a pagar relativos ao pessoal: . Prémio de antiguidade 24.338 23.339 . Férias e subsídios de férias e Natal 26.727 25.871 . Outras remunerações variáveis 16.120 23.318 . Outros custos com pessoal 10.106 9.104 Recursos cativos 17.157 17.726 Outros recursos 1.578 1.666 Credores por valores a liquidar 13.168 12.986 Valores a regularizar com bancos e clientes 85.673 58.647 Adiantamento pela futura alienação do Banco Totta de Angola (Nota 14) 15.000 15.000 Adiantamentos por alienação de imóveis recebidos em dação 3.393 2.945 Receitas com proveito diferido 1.615 1.488 Operações de bolsa a regularizar 8.910 - Outros 26.688 17.592 ----------- ----------- 289.446 265.622 ====== ====== Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os valores a regularizar com bancos e clientes

correspondem essencialmente a transferências electrónicas interbancárias que são compensadas nos primeiros dias do mês seguinte.


192

25. CAPITAL PRÓPRIO Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o capital do Banco estava representado por

589.810.510 acções, com o valor nominal de 1 Euro cada, integralmente subscritas e realizadas pelos seguintes accionistas:

Número % de de acções participação Montante Santander Totta, SGPS, S.A. 574.356.881 97,380 574.357 Taxagest, SGPS, S.A. 14.593.315 2,474 14.593 Outros 817.564 0,139 818 Acções próprias 42.750 0,007 43 ---------------- --------- ----------- 589.810.510 100,00 589.811 ========== ===== ======

Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias.

Os outros instrumentos de capital referem-se a prestações acessórias de capital concedidas pelo accionista Santander Totta, SGPS, S.A., as quais não vencem juros nem têm prazo de reembolso pré-definido. Poderão ser reembolsadas apenas por deliberação do Conselho de Administração do Banco, mediante prévia autorização do Banco de Portugal.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as reservas de reavaliação tinham a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007 Reservas de reavaliação Reservas resultantes da valorização ao justo valor De activos financeiros disponíveis para venda (Nota 9) ( 53.712 ) ( 75.486 ) De instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa (24.453 ) 52 Reservas de reavaliação legais à data de transição 23.245 23.245 --------- ----------- ( 54.920 ) ( 52.189 ) --------- ----------- Reservas por impostos diferidos Por diferenças temporárias resultantes da valorização ao justo valor (Nota 15) 20.754 21.689 Por reavaliação de imobilizado corpóreo ( 4.439 ) ( 5.473 ) --------- --------- 16.315 16.216 --------- --------- ( 38.605 ) ( 35.973 ) ===== ===== Reservas de reavaliação

Durante o exercício de 1998, ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, o Banco reavaliou o seu imobilizado corpóreo, tendo aumentado o respectivo valor, líquido de amortizações acumuladas, em aproximadamente mEuros 23.245, o qual foi registado em reservas de reavaliação. O valor líquido resultante da reavaliação efectuada ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, só poderá ser utilizado para aumentos de capital ou cobertura de prejuízos, à medida do seu uso (amortização) ou alienação dos bens a que respeita.


193

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica de “Outras reservas e resultados transitados” apresenta a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007 Outras reservas Reserva legal 136.407 102.068 Reserva de fusão 541.334 541.334 Outras reservas 531 530 Resultados transitados ( 9.031 ) ( 80.432 ) ----------- ----------- 669.241 563.500 ====== ======

Reserva legal Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo

Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, o Banco constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício da actividade individual, até perfazer o referido montante.

Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o

capital. Reserva de fusão Nos termos da legislação em vigor, a reserva de fusão é equiparada à reserva legal, podendo apenas

ser utilizada para cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.

No dia 29 de Maio de 2008, foi aprovada em Assembleia Geral a proposta do Conselho de Administração do Banco de distribuição de dividendos no montante de mEuros 200.000, o que corresponde a um dividendo de 0,339 Euros por acção. Os dividendos foram pagos em Junho de 2008.


194

26. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Estas rubricas têm a seguinte composição: 30-06-2008 31-12-2007 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales 2.710.941 2.653.330 Créditos documentários abertos 366.913 393.883 Fianças e indemnizações 1.430 1.962 Activos dados em garantia Banco de Portugal 150.000 143.249 Fundo de Garantia de Depósitos 59.911 62.939 Sistema de Indemnização aos Investidores 4.704 4.881 Outros activos dados em garantia - 98 Outros passivos eventuais 6 6 -------------- -------------- 3.293.905 3.260.348 ======== ======== Compromissos Por linhas de crédito Revogáveis 4.568.466 4.176.021 Irrevogáveis 1.412.665 1.503.943 Contratos a prazo de depósitos 40.011 116.389 Fundo de Garantia de Depósitos 52.742 52.426 Sistema de Indemnização aos Investidores 8.114 8.738 Outros compromissos irrevogáveis 20.389 25.420 -------------- -------------- 6.102.387 5.882.937 ======== ======== Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores 23.491.636 27.551.564 Valores recebidos para cobrança 138.917 128.295 Valores administrados pela instituição Activos cedidos em operações de titularização Capital 1.740.541 1.997.638 Juros 5.254 5.380 Juros a reclamar à DGT 6.189 6.372 Outros 46.603 47.620 --------------- ---------------- 25.429.140 29.736.869 ========= ========= Fundo de Garantia de Depósitos

Conforme previsto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, foi criado em Novembro de 1994 o Fundo de Garantia de Depósitos, com o objectivo de garantir os depósitos constituídos nas instituições de crédito, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. A contribuição inicial para o Fundo, fixada por Portaria do Ministério das Finanças, foi efectuada através da entrega de numerário e títulos de depósito e foi amortizada em 60 meses a partir de Janeiro de 1995. Excepto conforme referido no parágrafo seguinte, as contribuições anuais regulares para o Fundo são reconhecidas como custo no exercício a que dizem respeito.


195

Conforme permitido pelo Banco de Portugal, o Banco efectua anualmente o pagamento de 90% da contribuição anual para o Fundo de Garantia de Depósito, em 30 de Junho de 2008 o Banco já procedeu ao pagamento de mEuros 2.844. O Banco assumiu o compromisso irrevogável para com o Fundo de Garantia de Depósitos de liquidação da parcela correspondente a 10% da contribuição anual, se e quando for solicitado. O valor total não pago com referência a 30 de Junho de 2008 relativamente ao qual foi assumido este compromisso ascende a mEuros 52.742 (mEuros 52.426 em 31 de Dezembro de 2007). Os activos dados em penhor ao Banco de Portugal encontram-se reflectidos nas rubricas extrapatrimoniais pelo seu valor de mercado.

Sistema de Indemnização aos Investidores

As responsabilidades para com o Sistema de Indemnização aos Investidores não são reconhecidas como custo. Estas responsabilidades são cobertas através da aceitação de um compromisso irrevogável de proceder ao seu pagamento, caso tal venha a ser exigido, estando uma parte do mesmo (50%) garantida por penhor de títulos do Tesouro Português. Em 30 de Junho de 2008 estas responsabilidades ascendem a mEuros 8.114 (mEuros 8.738 em 31 de Dezembro de 2007).

27. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Juros de disponibilidades Em Bancos Centrais - Banco de Portugal 6.146 5.476 Em instituições de crédito no estrangeiro 133 89 Juros de aplicações Em instituições de crédito no País 56.537 43.972 Em instituições de crédito no estrangeiro 63.499 49.644 Juros de crédito a clientes Crédito interno 438.871 381.226 Crédito ao exterior 36.791 31.427 Outros créditos e valores a receber (titulados) 51.068 30.429 Activos titularizados não desreconhecidos 259.857 154.906 Juros de crédito vencido 4.729 4.961 Juros de outros activos financeiros Activos financeiros detidos para negociação - Instrumentos derivados 423.887 579.168 Activos financeiros disponíveis para venda - Títulos 126.599 46.219 Derivados de cobertura 38.303 59.890 Devedores e outras aplicações 1.088 - Rendimento esperado dos activos do Fundo de Pensões, líquido do custo dos juros do plano de pensões (Nota 37) 3.790 5.439 Outros juros e rendimentos similares 1 5.276 -------------- -------------- 1.511.299 1.398.122 ======== ========


196

28. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Juros de depósitos de clientes Sector público administrativo 8.162 7.475 De emigrantes 4.368 3.770 De outros residentes 113.304 65.603 Não residentes 16.790 16.110 ----------- ----------- 142.624 92.958 ----------- ----------- Juros de recursos de Bancos Centrais Banco de Portugal 35.660 - Outros Bancos Centrais 151 97 Juros de recursos de instituições de crédito No País 19.211 18.482 No estrangeiro 127.086 108.463 Juros de responsabilidades representadas por títulos sem carácter subordinado Certificados de depósito 8 4.433 Obrigações 54.199 63.100 Outras 49.589 39.984 Juros de passivos financeiros de negociação - derivados 471.448 564.285 Juros de derivados de cobertura 39.323 58.097 Juros de passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização 275.060 158.089 Juros de passivos subordinados 34.092 35.703 Outros juros e encargos similares 282 291 ------------- -------------- 1.248.733 1.143.982 ======== ========


197

29. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica refere-se a dividendos recebidos e tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Activos financeiros disponíveis para venda Totta - Crédito Especializado (IFIC) 3.031 5.159 Unicre 1.899 1.845 Banco BPI 799 3.335 SIBS 734 816 Imovest 326 337 Outras 14 20 --------- -------- 6.803 11.512 Investimentos em associadas Totta Ireland, PLC 60.000 41.904 ----------- ---------- 66.803 53.416 ====== ====== 30. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Por garantias prestadas Garantias e avales 6.517 5.975 Créditos documentários abertos 987 654 Por compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros 508 3.021 Por serviços prestados Depósito e guarda de valores 1.653 1.726 Cobrança de valores 7.469 14.057 Administração de valores 643 - Organismos de investimento colectivo em valores mobiliários 19.741 24.644 Transferência de valores 765 688 Gestão de cartões 26.634 22.740 Anuidades 7.123 6.752 Montagem de operações - 90 Operações de crédito 22.280 29.890 Manutenção de contas 12.450 21.180 Cheques 9.343 - Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos 3.396 2.727 Outras 92 97 Comercialização de seguros 63.767 41.364 Outras comissões recebidas 1.783 3.489 ----------- ----------- 185.151 179.094 ====== ======


198

31. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Por garantias recebidas Garantias e avales 615 760 Por serviços bancários prestados por terceiros Cobrança de valores 1.189 1.494 Operações de crédito 7.474 7.713 Outros 12.716 9.339 Por operações realizadas por terceiros Títulos 444 439 Outras 2.200 1.526 Outras comissões pagas 573 327 --------- --------- 25.211 21.598 ===== ===== 32. RESULTADOS EM ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE

RESULTADOS Estas rubricas têm a seguinte composição:


Activos financeiros detidos para negociação: Instrumentos de capital 3.369 (10.565) (7.196) 22.631 (12.492) 10.139 Instrumentos derivados: "Forwards" 912 (912) - - - - “Swaps” . Contratos de taxa de câmbio 83.066 (78.930) 4.136 55.055 (55.288) (233) . Contratos de taxa de juro 1.974.526 (1.996.410) (21.884) 635.130 (629.198) 5.932 . Contratos sobre cotações 79.451 (52.583) 26.868 1.246 (658) 588 . Outros 27.405 (15.587) 11.818 1.644 (25.196) (23.552) Futuros . Contratos de taxa de juro 49.664 (49.958) (294) 5.747 (4.309) 1.438 . Contratos sobre cotações 1.765 (1.357) 408 39 (50) (11) . Outros - (17) (17) 883 (823) 60 Opções: . Contratos de taxa de câmbio 55.494 (50.336) 5.158 25.083 (25.127) (44) . Contratos de taxa de juro 24.681 (24.681) - 27.804 (27.803) 1 . Contratos sobre cotações 2.410.872 (2.416.940) (6.068) 3.935.214 (3.934.778) 436 . Outros 390.195 (390.623) (428) 235.259 (235.741) (482) Contratos de garantia de taxa de juro 3.379.876 (3.374.267) 5.609 1.198.958 (1.196.168) 2.790

8.481.276 (8.463.166) 18.110 6.144.693 (6.147.631) (2.938)Derivados de cobertura: “Swaps” . Contratos de taxa de juro 5.478 (27.953) (22.475) 19.144 (7.219) 11.925 . Contratos sobre cotações 6.356 (35.990) (29.634) 10.837 (54.596) (43.759) Correcções de valor de Activos e Passivos objecto de cobertura 82.531 (30.948) 51.583 67.460 (35.599) 31.861

94.365 (94.891) (526) 97.441 (97.414) 27Total em activos e passivos avaliados ao justo valor 8.575.641 (8.558.057) 17.584 6.242.134 (6.245.045) (2.911)


199

33. RESULTADOS DE OUTROS ACTIVOS Estas rubricas têm a seguinte composição:


Activos financeiros disponíveis para venda 13 - 13 64.277 (53) 64.224Reavaliação cambial 25.683 (24.573) 1.110 24.616 (22.798) 1.818Activos não correntes detidos para venda 440 (470) (30) - - -Outros activos tangíveis 101 (7) 94 738 (296) 442Investimentos em filiais e associadas (Nota 14) - - - 1.037 - 1.037Alienação de crédito concedido a clientes (Nota 11) 1.736 (3.200) (1.464) 15.253 - 15.253

27.973 (28.250) (277) 105.921 (23.147) 82.774 Em 2007, os resultados de activos financeiros disponíveis para venda incluem mEuros 64.032 relativos à venda de acções do Banco BPI, S.A. (Nota 9).

34. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Outros rendimentos de exploração Rendas de locação operacional 145 187 Reembolso de despesas 2.880 2.761 Recuperação de créditos incobráveis 7.815 11.979 Recuperação de juros e despesas de crédito vencido 270 299 Rendimentos da prestação de serviços diversos 1.252 1.214 Aluguer de terminais de pagamento automático 7.705 7.299 Outros 1.334 1.637 --------- --------- 21.401 25.376 --------- --------- Outros encargos de exploração Quotizações e donativos ( 889 ) ( 628 ) Contribuições para o FGD ( 1.374 ) ( 1.398 ) Outros encargos e gastos operacionais ( 11.071 ) ( 10.576 ) Outros impostos Directos ( 705 ) ( 706 ) Indirectos ( 425 ) ( 416 ) --------- --------- ( 14.464 ) ( 13.724 ) --------- --------- 6.937 11.652 ===== =====


200

35. CUSTOS COM O PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Salários e vencimentos Órgãos de direcção e fiscalização 3.421 2.807 Empregados 89.243 85.716 Remunerações variáveis 14.002 18.175 ----------- ----------- 106.666 106.698 ----------- ---------- Encargos sociais obrigatórios Encargos relativos a remunerações 17.965 17.388 Encargos com pensões e outros benefícios (Nota 37) 8.062 7.961 Pensões pagas 126 170 Outros encargos sociais obrigatórios 482 419 --------- ---------- 26.635 25.938 --------- ---------- Outros custos com pessoal Indemnizações contratuais 215 - Transferências de pessoal 240 287 Outros 4.277 4.259 ------- --------- 4.732 4.546 ----------- ----------- 138.033 137.182 ====== ====== 36. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2008 30-06-2007 Serviços especializados 25.302 27.452 Comunicações 7.992 9.297 Rendas e alugueres 7.701 7.266 Publicidade e edição de publicações 6.963 5.787 Conservação e reparação 10.995 7.840 Fornecimentos 5.013 5.989 Deslocações, estadas e representação 3.684 3.960 Formação de pessoal 1.260 1.164 Transportes 1.166 1.310 Seguros 312 894 Outros 2.338 1.596 ---------- ---------- 72.726 72.555 ====== ======


201

37. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO DOS COLABORADORES Para determinação das responsabilidades por serviços passados do BST relativas a empregados no

activo e aos já reformados, foram efectuados estudos actuariais pela Watson Wyatt International Limited, Sucursal em Portugal. O valor actual das responsabilidades com serviços passados, bem como os correspondentes custos com serviços correntes, foram apurados com base no método “Projected Unit Credit”.

Os principais pressupostos utilizados em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 foram os

seguintes: Tábua de mortalidade TV 88/90 Taxa de rendimento do fundo de pensões 5,50% Taxa técnica actuarial (desconto) 5,00% Taxa de crescimento salarial 3,20% Taxa de crescimento das pensões 2,50%

No dia 27 de Dezembro de 2007, o Conselho Directivo do Instituto de Seguros de Portugal deliberou autorizar a extinção do Fundo de Pensões do Banco Santander Portugal e do Fundo de Pensões do Crédito Predial Português, bem como alterar o contrato constitutivo do Fundo de Pensões do Banco Totta & Açores, o qual passou a designar-se Fundo de Pensões do Banco Santander Totta, na sequência da sua integração com os dois fundos extintos.

As responsabilidades com pensões de reforma, cuidados de saúde e subsídio por morte em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, assim como a respectiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007 Estimativa das responsabilidades por serviços passados: - Empregados no activo 255.972 241.071 - Pensionistas 35.800 35.054 - Reformados e reformados antecipadamente 1.035.889 1.045.467 - Cuidados de saúde (SAMS) 141.268 139.806 - Subsídio por morte 19.533 18.767 ------------ ------------- 1.488.462 1.480.165 ------------ ------------- Cobertura das responsabilidades: - Valor patrimonial do Fundo, fornecido pela entidade gestora 1.406.812 1.486.078 ---------- ------------- Valor financiado em excesso / ( Insuficiência de financiamento ) ( 81.650 ) 5.913 ====== ======


202

De acordo com o Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal, o custo do exercício relativo a pensões inclui o encargo com os serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado dos activos do Fundo. Durante os primeiros semestres de 2008 e 2007, os custos com pensões têm a seguinte composição:

30-06-2008 30-06-2007 Custo dos serviços correntes 8.062 7.961 Custo dos juros 35.973 33.454 Rendimento esperado ( 39.763 ) ( 38.893 ) --------- --------- Custo do exercício 4.272 2.522 ===== ===== Em 30 de Junho de 2008 e 2007, os proveitos e os custos com os benefícios pós-emprego dos

trabalhadores foram reflectidos nas seguintes rubricas da demonstração dos resultados: 30-06-2008 30-06-2007 Juros e rendimentos similares (Nota 27) ( 3.790 ) ( 5.439 ) ====== ===== Custos com o pessoal (Nota 35) 8.062 7.961 --------- --------- 4.272 2.522 ===== =====


203

O movimento na flutuação de valores no primeiro semestre de 2008 e 2007 foi o seguinte:

Flutuação de valores no início do período 51.348 25.601 ====== ===== . Perdas actuariais com pensões 3.547 38.715 . Perdas/ (ganhos) financeiros com pensões 67.974 ( 22.866 ) . Ganhos actuariais com cuidados de saúde e subsídio por morte 582 1.109 . Perdas/ (ganhos) financeiros com cuidados de saúde e subsídio por morte 8.436 ( 2.823 ) ---------- --------- Flutuação de valores no final do período 131.887 39.736 ====== =====

O impacto global das alterações nas responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados com referência a 1 de Janeiro de 2005 apresentam o seguinte detalhe:

Impacto Amortização global Anos anual semestral

Responsabilidades relativas a cuidados de saúde (SAMS) 117.988 7 16.855 8.427 Subsídio por morte 14.788 5 2.958 1.479 Reformas antecipadas diferidas no activo em 31.12.04 196.126 5 39.225 19.613 Aumento de responsabilidades relativo à alteração das taxas de desconto, de aumento de salários e de pensões 136.279 5 27.256 13.628 Aumento de responsabilidades relativo à alteração da tábua de mortalidade 62.940 7 8.991 4.496 Flutuação de valores, líquida de provisões em 1 de Janeiro de 2004 44.991 5 8.998 4.499 Aumento de responsabilidades com reformas antecipadas, por alteração de pressupostos 21.755 5 4.351 2.176 Flutuação de valores no exercício de 2004 18.013 5 3.603 1.801 Alteração de pressupostos financeiros em 2004 10.038 5 2.008 1.004 Aumento do custo do exercício de 2004 13.741 5 2.748 1.374

----------- ----------- --------- 636.659 116.993 58.497 ====== ====== =====


204

De acordo com o Aviso nº 4/2005, o reconhecimento em resultados transitados será efectuado de forma faseada, consoante seja relativo à alteração da tábua de mortalidade, à alteração de outros pressupostos relativos a responsabilidades com pensões e a cuidados médicos pós emprego.

30-06-2008 31-12-2007 Responsabilidades a reconhecer em resultados transitados 636.659 636.659 Excesso/ (deficit) de financiamento ( 81.650 ) 5.913 Amortização em 2005 ( 116.993 ) ( 116.993 ) Amortização em 2006 ( 116.993 ) ( 116.993 ) Amortização em 2007 ( 116.993 ) ( 116.993 ) Amortização em 2008 ( 58.497 ) - Flutuação de valores 131.887 51.348 ----------- ----------- Valor reflectido no activo (Nota 16) 277.420 342.941 ====== ====== O crescimento salarial efectivamente verificado no primeiro semestre de 2008 e 2007 para efeito das

contribuições para a Segurança Social relativas aos colaboradores do ex-totta foi de 4,27% e 6,8%, respectivamente.

O aumento efectivo das pensões no primeiro semestre de 2008 e 2007 foi de 2,6% e 2,7%,

respectivamente.

A Santander Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. é a entidade que gere o Fundo de Pensões do BST. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o número de participantes do Fundo tem a seguinte composição:

30-06-2008 31-12-2007 Empregados no activo 5.612 5.501 Pensionistas 834 807 Reformados e reformados antecipadamente 5.484 5.500 --------- --------- 11.930 11.808 ===== ===== O movimento no Fundo de Pensões durante os primeiros semestres de 2008 e 2007 foi o seguinte: 30-06-2008 30-06-2007 Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 1.486.078 1.446.847 Contribuições dos empregados 1.165 1.059 Rendimento líquido do Fundo ( 36.647 ) 64.581 Valores pagos ( 43.784 ) ( 42.011 ) ------------- ------------- Valor patrimonial em 30 de Junho de 2008 e 2007 1.406.812 1.470.476

======= =======

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as carteiras dos Fundos de Pensões incluíam os seguintes activos com empresas do Grupo Santander:

30-06-2008 30-06-2007 Imóveis arrendados 23.570 23.054 Títulos (incluindo unidades de participação em fundos) 309.006 248.860 ----------- ----------- 332.576 271.914 ====== ======


205

38. OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO

Descrição das operações

Em Julho e Dezembro de 2003, Dezembro de 2004, Dezembro de 2005, Março, Outubro de 2007 e Março de 2008 o BST procedeu à titularização de uma parte da sua carteira de crédito hipotecário nos montantes de mEuros 1.100.000, mEuros 2.650.000, mEuros 3.400.000, mEuros 2.800.000, mEuros 2.000.000, mEuros 2.200.000 e mEuros 2.000.000, respectivamente, através de sete operações. Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 1 FTC (Hipototta FTC nº 1), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 2 FTC (Hipototta FTC nº 2), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 3 FTC (Hipototta FTC nº 3), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 4 FTC (Hipototta FTC nº 4), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 5 FTC (Hipototta FTC nº 5), ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº 6 FTC (Hipototta FTC nº 6) e ao Fundo de Titularização de Créditos Hipototta nº7 (Hipototta FTC nº 7) (adiante designados globalmente por Fundos Hipototta FTC), respectivamente.

Os Fundos Hipototta são geridos pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A., na qual o Grupo não detém qualquer participação directa ou indirecta. O BST continua a efectuar a gestão dos contratos hipotecários, entregando aos Fundos Hipototta FTC todos os montantes recebidos ao abrigo dos contratos de crédito.

Como forma de financiamento, estes Fundos emitiram unidades de participação, de montante idêntico às carteiras de crédito adquiridas, as quais foram integralmente subscritas pelo Hipototta nº 1 PLC, pelo Hipototta nº 2 PLC, pelo Hipototta nº 3 PLC, pelo Hipototta nº 4 PLC, pelo Hipototta nº 5 PLC, pelo Hipototta nº 6 Ltd e pelo Hipototta nº 7 Ltd (adiante designados globalmente por Hipototta PLC/Ltd) com sede na Irlanda.

Os Fundos Hipototta FTC entregam todos os montantes recebidos do BST e da Direcção Geral do Tesouro aos Hipototta PLC/Ltd, efectuando a separação das prestações entre capital e juros.

Como forma de financiamento, os Hipototta PLC/Ltd emitiram obrigações com diferentes níveis de subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração. Estas dívidas apresentam as seguintes características:

Hipototta PLC nº 1



Classe A 1.053.200 413.035 AAA Aaa Novembro de 2034 Agosto de 2012 Euribor 3 m + 0,27% Euribor 3 m + 0,54%

Classe B 32.500 26.633 A+ A1 Novembro de 2034 Agosto de 2012 Euribor 3 m + 0,65% Euribor 3 m + 0,95%

Classe C 14.300 11.737 BBB+ Baa1 Novembro de 2034 Agosto de 2012 Euribor 3 m + 1,45% Euribor 3 m + 1,65%1.100.000 451.405

Classe D 17.600 11.000 Novembro de 2034 Agosto de 2012 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

1.117.600 462.405

Montante



Classe A 2.557.200 1.217.073 AAA AAA Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Euribor 3 m + 0,22% Euribor 3 m + 0,44%

Classe B 39.800 39.258 AA+ AA+ Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Euribor 3 m + 0,5% Euribor 3 m + 1%

Classe C 53.000 52.347 A A Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Euribor 3 m + 0,65% Euribor 3 m + 1,30%2.650.000 1.308.678

Classe D 18.550 18.550 Setembro de 2036 Dezembro de 2012 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.668.550 1.327.228

Montante


206


Data de reembolso Até ao reembolso Após o reembolsoDívida emitida Inicial Actual Rating Fitch reembolso antecipado antecipado antecipado


Classe B 122.400 122.400 AA Dezembro de 2047 Dezembro de 2013 Euribor 3 m + 0,23% Euribor 3 m + 0,46%



3.417.000 2.153.584

Montante

Hipototta PLC nº 4

Data do RemuneraçãoData de reembolso Até ao reembolso Após o reembolso

Dívida emitida Inicial Actual Rating Fitch reembolso antecipado antecipado antecipado


Classe B 44.240 44.240 AA- Dezembro de 2048 Dezembro de 2014 Euribor 3 m + 0,19% Euribor 3 m + 0,40%



2.814.000 1.926.740

Montante

Hipototta PLC nº 5



Classe A1 200.000 - AAA Aaa Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,05% Euribor 3 m + 0,10%

Classe A2 1.693.000 1.556.503 AAA Aaa Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,13% Euribor 3 m + 0,26%

Classe B 26.000 26.000 AA Aa2 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,17% Euribor 3 m + 0,34%

Classe C 24.000 24.000 A A1 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,24% Euribor 3 m + 0,48%

Classe D 26.000 26.000 BBB Baa2 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 0,50% Euribor 3 m + 1,00%

Classe E 31.000 31.000 BB Ba3 Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Euribor 3 m + 1,75% Euribor 3 m + 3,50%2.000.000 1.663.503

Classe F 10.000 10.000 CCC- Ca Fevereiro de 2060 Fevereiro de 2014 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.010.000 1.673.503

Montante

Hipototta Ltd nº 6

Rating Data deDívida emitida Inicial Actual S&P Fitch reembolso Remuneração

Classe A1 224.400 90.969 AAA Aaa Julho de 2060 Euribor 3 m + 0,20%

Classe A2 1.800.400 1.800.400 AAA Aaa Julho de 2060 Euribor 3 m + 0,30%

Classe B 52.400 52.400 AA Aa2 Julho de 2060 Euribor 3 m + 0,60%

Classe C 36.300 36.300 A A1 Julho de 2060 Euribor 3 m + 1,20%

Classe D 40.700 40.700 BBB Baa1 Julho de 2060 Euribor 3 m + 2,75%

Classe E 45.800 45.800 BB- Ba3 Julho de 2060 Euribor 3 m + 4,75%2.200.000 2.066.569

Classe F 11.450 11.450 CCC- Ca Julho de 2060 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.211.450 2.078.019

Montante

Hipototta Ltd nº 7

Rating Data deDívida emitida Inicial Actual S&P Moody's reembolso Remuneração

Classe A1 200.000 156.728 AAA Aaa Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 0,20%

Classe A2 1.596.000 1.596.000 AAA Aaa Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 0,30%

Classe B 60.000 60.000 AA Aa2 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 0,60%

Classe C 50.000 50.000 A A2 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 1,2%

Classe D 44.000 44.000 BBB Baa2 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 2,75%

Classe E 50.000 50.000 BB B1 Fevereiro de 2061 Euribor 3 m + 4,75%2.000.000 1.956.728

Classe F 20.000 20.000 CCC- Ca Fevereiro de 2061 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

2.020.000 1.976.728

Montante

As obrigações emitidas pelos Hipototta PLC nº 1, Hipototta PLC nº 2, Hipototta PLC nº 3 e Hipototta PLC nº 4 vencem juros trimestralmente em 30 de Março, Junho, Setembro e Dezembro de cada ano. As obrigações emitidas pelos Hipototta PLC nº 5 e pelo Hipototta Ltd nº7 vencem juros trimestralmente em 28 de Fevereiro, 30 de Maio, Agosto e Novembro de cada ano. As obrigações emitidas pelo Hipototta Ltd nº 6 vencem juros trimestralmente em 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro de cada ano.


207

O BST tem a opção de reembolsar antecipadamente as obrigações nas datas acima indicadas e tem a possibilidade de recomprar antecipadamente as carteiras de crédito ao valor nominal quando estas forem iguais ou inferiores a 10% do montante inicial das operações.

Adicionalmente, até 5 dias antes das datas de pagamento de juros em cada trimestre, os Hipototta PLC/Ltd têm a faculdade de efectuar amortizações parciais das obrigações emitidas das classes A, B e C, bem como das classes D e E do caso do Hipototta PLC nº 5, Hipototta Ltd nº 6 e Hipototta Ltd nº7 por forma a ajustar o valor do passivo ao dos activos (carteira de crédito).

As obrigações da classe D, no caso dos primeiros quatro Hipotottas, e as obrigações da classe F, no caso dos três últimos, constituem o último passivo a liquidar pelos Hipototta PLC/Ltd.

A remuneração das obrigações dessas classes corresponde à diferença entre o rendimento das carteiras de crédito securitizado e o somatório de todos os custos das operações, nomeadamente:

- Impostos; - Despesas e comissões calculadas sobre o valor das carteiras (comissão de custódia e comissão

de servicer, cobradas pelo BST, e comissão de gestão, cobrada pelos Fundos Hipototta FTC); - Juros das obrigações das restantes classes; - Perdas por incumprimento.

Na data em que as securitizações foram contratadas, o rendimento estimado das carteiras de crédito securitizado incluído no cálculo da remuneração das obrigações da classe D dos Hipototta PLC nº 1, 2, 3 e 4, correspondia a uma taxa média anual de 1,1%, 1%, 1,1% e 0,9%, respectivamente. Nas obrigações da classe F do Hipototta PLC nº 5, do Hipototta Ltd nº 6 correspondeu a uma taxa média anual de 0,9% e do Hipototta Ltd nº7 corresponde a uma taxa média anual de 0,7%, sobre o valor total de cada carteira de crédito.

As despesas iniciais da operação foram financiadas através de um empréstimo subordinado concedido pelo BST.

As obrigações com maior grau de subordinação (classe D, no caso dos primeiros quatro Hipototta e classe F, no caso dos três últimos) foram adquiridas por uma subsidiária do BST. As restantes obrigações emitidas pelos quatro primeiros Hipototta PLC, as obrigações das classes B a E emitidas pelo Hipototta PLC nº 5, as obrigações das classes A1 e A2 dos Hipotottas Ltd nº 6 e nº7, foram adquiridas pelo BST e registadas na sua carteira de activos financeiros disponíveis para venda.

Foi igualmente celebrado um “Liquidity swap” entre o Grupo Santander e o Hipototta PLC nº 1 que corresponde a uma facilidade/linha de crédito em caso de necessidade de liquidez por parte do Hipototta PLC nº 1.

Registo contabilístico

Para as operações de securitização efectuadas anteriormente a 1 de Janeiro de 2004, o Banco registou a venda dos créditos cedidos, mantendo um registo em contas extrapatrimoniais, por contrato securitizado, dos valores em dívida (capital vincendo e vencido), dos juros periodificados relativos a cada contrato e dos montantes de bonificações a receber da Direcção Geral do Tesouro (Nota 26).

Os créditos à habitação relativos às operações de titularização que ocorreram após 1 de Janeiro de 2004 não foram desreconhecidos de balanço, tendo o Banco mantido registados no activo os créditos concedidos e no passivo o valor recebido equivalente aos créditos titularizados (Nota 21).

O Banco mantém registadas as provisões calculadas para a totalidade dos créditos cedidos de acordo com o Aviso nº 3/95 de 30 de Junho do Banco de Portugal.


208

39. ENTIDADES RELACIONADAS

As entidades relacionadas do Banco são as seguintes:

ParticipaçãoNome da entidade relacionada Sede efectiva

Empresas que directa ou indirectamente controlam o Grupo

Santander Totta, SGPS PortugalSantusa Holding, S.L. EspanhaBanco Santander Central Hispano, S.A. Espanha

Empresas que directa ou indirectamente são controladas pelo Grupo

Banco Santander Totta, S.A. Portugal MatrizBanco Totta De Angola, SARL Angola 99,98%Totta & Açores Financing Ilhas Cayman 100,00%Serfim International Bank & Trust Ilhas Cayman 100,00%Totta & Açores, Inc. - Newark EUA 100,00%Totta Ireland, PLC Irlanda 100,00%Madeisisa, S.G.P.S. Portugal 100,00%Tottaurbe - Emp.Admin. e Construções, S.A. Portugal 100,00%Bst International Bank, Inc. - Porto Rico Porto Rico 100,00%

Empresas controladas conjuntamente com o Grupo

Pinto Totta International Finance Ilhas Cayman 50,00%

Empresas significativamente influenciadas pelo Grupo

Benim - Sociedade Imobiliária, SA Portugal 25,00%Totta Crédito Especializado, IFIC,S.A Portugal 16,12%

Empresas que directa ou indirectamente se encontram sobre controlo comum pelo Grupo

Open Bank Santander Consumer S.A. EspanhaSantander Consumer Finance S.A. EspanhaSantander Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. PortugalSantander Gestão de Activos, SGPS PortugalBanco Santander de Negócios Portugal, S.A. PortugalSantander Gestão de Activos, SGFIM, S.A. PortugalTaxagest, SGPS, S.A. PortugalSantander Totta Seguros - Companhia de Seguros de Vida, S.A. PortugalISBANP - Engenharia e Software Bancário PortugalBanco Santander Puerto Rico Porto RicoBanco Santander Consumer Portugal S.A. PortugalMultirent, Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A. PortugalBanco Santander Internacional Miami EUASantander Central Hispano Bank and Trust EspanhaCC Bank Aktiengesellschaft AlemanhaBanco Santander Serfin S.A. Ilhas CaymanBanco Santander Brasil S.A. BrasilProduban Servicios Informaticos Generales, S.L. EspanhaPortal Universia Portugal - Prestação de Serviços de Informática, S.A. PortugalIngeniería de Software Bancário, S.L. EspanhaHBF Aluguer e Comércio de Viaturas, S.A. PortugalIbérica de Compras Corporativas EspanhaGrupo Banesto EspanhaOutras Sociedades do grupo Banesto EspanhaTransolver Finance EFC, S.A. EspanhaCapital Grupo Santander, SA SGECR EspanhaAbbey National Treasury Services, PLC Reino UnidoUnion de Créditos Inmobiliários,SA EspañaSantander Consumer Spain Auto 07-1 EspanhaFondo de Titulización de Activos Santander Empresas 1 EspanhaFondo de Titulización de Activos Santander Empresas 2 EspanhaFondo de Titulización Santander Financiación 1 EspanhaFTPYME Santander 2 Fondo de Titulización de Activos EspanhaSantander Hipotecario 1 Fondo de Titulización de Activos EspanhaSantander Hipotecario 2 Fondo de Titulización de Activos EspanhaSantander Hipotecario 3 Fondo de Titulización de Activos EspanhaFondo de Titulización de Activos Santander Empresas 3 Espanha


209

Em 30 de Junho de 2008, os saldos com entidades relacionadas apresentam a seguinte composição:

Empresa que directa Empresa que directa Empresa que directa ou indirectamente são Empresas ou indirectamente

ou indirectamente controladas pelo Grupo significativamente se encontram sobreActivos: controlam o Grupo e controladas conjuntamente influenciadas pelo Grupo controlo comum pelo Grupo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.572 - - 57.223

Activos financeiros detidos para negociação 139.721 119.895 - 625.126

Activos financeiros disponíveis para venda - - 10.747 111.009

Aplicações em instituições de crédito 698.379 1.737.677 2.135.502 89.147


Derivados de Cobertura 40.429 29 - 56.169

Outros activos - 82.223 4.812 64.083

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação (239.323) (95.536) - (496.458)

Recursos de outras instituições de crédito (1.617.363) (2.155.853) - (2.549.224)

Recursos de clientes e outros empréstimos (205.140) (81.413) (137) (90.106)

Responsabilidades representadas por títulos (48.596) (69.095) - (533.725)

Derivados de Cobertura (44.290) - - (223.185)

Passivos subordinados - (811.159) - (46.560)

Outros passivos (21) (691) - (3.497)

Custos:

Juros e encargos similares 241.461 62.880 - 173.017

Encargos com serviços e comissões - 554 - 539

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 51.675 - - 230.814

Resultados de reavaliação cambial 396 203 - -

Gastos gerais administrativos - 2.044 30 13.430

Proveitos:

Juros e rendimentos similares (194.329) (45.434) (44.407) (110.953)

Rendimentos de instrumentos de capital - (60.000) (3.031) -

Rendimentos de serviços e comissões - (375) (1.752) (77.294)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - (33) - -

Resultados de reavaliação cambial - - - -

Outros resultados de exploração - - - (106)

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas e outros passivos eventuais 235.954 1.801 134 2.699


Compromissos perante terceiros 37.576 3.867 157.948 100.779

Operações cambiais e instrumentos derivados 28.949.564 1.750.959 - 18.655.926

Responsabilidades por prestação de serviços 657.003 2.119.844 - 222.131


210

Em 31 de Dezembro de 2007, os saldos dos activos, passivos e responsabilidades extra patrimoniais com entidades relacionadas apresentam a seguinte composição:

Empresa que directa Empresa que directa

Empresa que directa ou indirectamente são Empresas ou indirectamenteou indirectamente controladas pelo Grupo significativamente se encontram sobre

Activos: controlam o Grupo e controladas conjuntamente influenciadas pelo Grupo controlo comum pelo Grupo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 272 - - 111.518

Activos financeiros detidos para negociação 56.146 113.078 - 610.157

Activos financeiros disponíveis para venda - - 9.974 109.896

Aplicações em instituições de crédito 974.853 1.632.729 2.049.805 372.662

Crédito a clientes - 10 - 171.490

Derivados de cobertura 25.651 34 - 51.137

Outros activos - 23.842 3.060 29.352

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação (46.749) (88.509) - (275.790)

Recursos de outras instituições de crédito (1.205.087) (1.521.125) - (3.283.878)

Recursos de clientes e outros empréstimos (167.845) (79.924) (155) (51.759)

Responsabilidades representadas por títulos - (70.910) - (393.155)

Derivados de cobertura (14.149) - - (220.954)

Passivos subordinados - (827.438) - (68.267)

Outros passivos - (1) - -

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas e outros passivos eventuais: 254.043 19.128 134 1.840


Compromissos perante terceiros 74.220 2.411 15.790 96.663

Operações cambiais e instrumentos derivados 21.970.610 1.799.272 - 14.355.200

Em 30 de Junho de 2007, os saldos dos proveitos e custos com entidades relacionadas apresentam a seguinte composição:

Empresa que directa Empresa que directa

Empresa que directa ou indirectamente são Empresas ou indirectamenteou indirectamente controladas pelo Grupo significativamente se encontram sobre

Custos: controlam o Grupo e controladas conjuntamente influenciadas pelo Grupo controlo comum pelo Grupo

Juros e encargos similares 295.949 73.470 1 295.229

Encargos com serviços e comissões - 630 - 45

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - - - 119.159

Resultados de reavaliação cambial - 467 - -

Gastos gerais administrativos - 2.040 30 7.882

Proveitos:

Juros e rendimentos similares (298.673) (28.606) (33.480) (241.437)

Rendimentos de instrumentos de capital - (41.904) (5.159) -

Rendimentos de serviços e comissões - (396) (1.670) (23.364)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (526) (296) - -

Resultados de reavaliação cambial (24) - - -

Outros resultados de exploração - - - (102) ORGÃO DE GERÊNCIA

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os adiantamentos ou créditos concedidos aos membros dos órgãos sociais, que considera pessoal chave da gerência, ascendiam a mEuros 1.275 e mEuros 1.242, respectivamente, bem como o montante das remunerações fixas e variáveis, de mEuros 3.421 e mEuros 5.597, em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, respectivamente, sendo estes os principais benefícios atribuídos ao pessoal chave da gerência no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007.


211

O Grupo Santander, no qual está inserido o BST, tem também um plano de incentivos a longo prazo a nível mundial que abrange 2.601 colaboradores e que consiste em opções sobre acções do Banco Santander, S.A. (Banco Santander) condicionadas à valorização relativa da cotação da respectiva acção e ao crescimento do resultado líquido por acção com respeito a um grupo de bancos comparáveis. No caso do BST, o grupo de colaboradores abrangidos por este plano ascende a 157, incluindo o pessoal chave da gerência. O custo deste plano para o pessoal chave da gerência em 31 de Dezembro de 2007 reflectido nas contas do BST ascendia a mEuros 322 As condições do plano foram cumpridas o que permitirá o exercício das opções a 9,09 Euros. As datas de início e de conclusão do direito são de 15 de Janeiro de 2008 a 15 de Janeiro de 2009.

Na Assembleia Geral de accionistas do Banco Santander de 23 de Junho de 2007 foi aprovado o “Plano de Acções Vinculado a Objectivos do Grupo Santander”, para os períodos de 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2009 (com um primeiro ciclo até 31 de Dezembro de 2008, e um segundo ciclo até 31 de Dezembro de 2009). O BST está também inserido neste novo plano, tendo o mesmo sido aprovado em reunião da comissão executiva de 19 de Dezembro de 2007 e abrange cerca de 341 colaboradores. Os beneficiários deste plano têm o direito de receber um número máximo de acções do Banco Santander. O número máximo de acções a entregar a cada beneficiário será determinado multiplicando o número máximo de acções atribuídas ao beneficiário, pela soma dos coeficientes obtidos na comparação da evolução do Banco Santander com as entidades compreendidas num Grupo com relação a dois parâmetros: o retorno total para o accionista e o crescimento do benefício por acção. O custo deste plano para o pessoal chave da gerência a 30 de Junho de 2008 reflectido nas contas do BST ascendia a mEuros 369.

Relativamente aos benefícios pós-emprego, o pessoal chave da gerência que tem vínculo laboral ao BST, está integrado no plano de pensões do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) para o sector bancário subscrito pelo BST. As condições gerais deste plano encontram-se descritas na Nota 1.2 alínea k). Em 30 de Junho de 2008 as responsabilidades com este benefício ascendem a mEuros 230.

Em Assembleia Geral de accionistas do BST de 30 de Maio de 2007, foi aprovado o “Regulamento de atribuição complementar de reforma, por velhice ou invalidez” aos membros executivos do Conselho de Administração do ex - BTA que transitaram para membros executivos (comissão executiva) do Conselho de Administração do BST, cujo o tempo de desempenho no cargo tenha sido superior a dez anos. Este plano de pensões de benefício definido é um plano complementar e dependente do regime geral de Segurança Social. A comissão de vencimentos deliberou definir a atribuição e o montante da pensão complementar de reforma por velhice ou invalidez, podendo esta complementar até 80% do vencimento fixo bruto anual dependendo da antiguidade dos mesmos no cargo.

Em 30 de Junho de 2008 as responsabilidades com este plano ascendiam a mEuros 6.080 e encontravam-se cobertas por uma provisão do mesmo montante registada na rubrica “Provisões para reestruturação – Benefícios dos empregados”.

No que se refere aos benefícios de cessação de emprego, conforme o Código das Sociedades Comerciais, sempre que, por vontade do BST, o mandato de um membro dos órgãos sociais seja cessado antecipadamente, o BST deverá reembolsar o membro do órgão social pelas remunerações futuras que o mesmo tinha direito até ao fim do seu mandato.


212

40. DIVULGAÇÕES NO ÂMBITO DA APLICAÇÃO DA NORMA IFRS 7

BALANÇO

Categorias de instrumentos financeiros

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor de balanço:


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 164.292 164.467 - 328.759Disponibilidades em outras instituições de crédito - 143.272 150.180 - 293.452Activos financeiros detidos para negociação 1.598.807 - - - 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 5.456.859 - 30.916 (42.595) 5.445.180Aplicações em instituições de crédito - 5.905.897 - - 5.905.897Crédito a clientes 96.459 28.008.391 - (229.860) 27.874.990Derivados de cobertura 97.106 - - - 97.106Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - 468.493 - 468.493

7.345.044 34.221.852 814.056 (272.455) 42.108.497

Passivo

Recursos de bancos centrais - 840.678 - - 840.678Passivos financeiros detidos para negociação 1.472.234 - - - 1.472.234Recursos de outras instituições de crédito - 7.057.986 - - 7.057.986Recursos de clientes e outros empréstimos 1.426.334 11.705.857 - - 13.132.191Responsabilidades representadas por títulos 3.350.087 4.050.300 - - 7.400.387Passivos financeiros associados a activos transferidos - 9.600.835 - - 9.600.835Derivados de cobertura 275.722 - - - 275.722Outros passivos subordinados 14.941 1.158.672 - - 1.173.613

6.539.318 34.414.328 - - 40.953.646

30-06-2008


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 174.511 197.172 - 371.683Disponibilidades em outras instituições de crédito - 131.243 179.073 - 310.316Activos financeiros detidos para negociação 1.347.210 - - - 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 3.853.458 - 31.004 (42.564) 3.841.898Aplicações em instituições de crédito - 5.701.737 - - 5.701.737Crédito a clientes 99.600 26.176.000 - (247.853) 26.027.747Derivados de cobertura 77.403 - - - 77.403Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - 468.741 (2.842) 465.899

5.784.699 32.183.491 875.990 (293.259) 38.550.921

Passivo

Recursos de bancos centrais - 2.128.308 - - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.213.360 - - - 1.213.360Recursos de outras instituições de crédito - 6.902.312 - - 6.902.312Recursos de clientes e outros empréstimos 1.372.266 10.087.495 - - 11.459.761Responsabilidades representadas por títulos 2.403.736 3.225.432 - - 5.629.168Passivos financeiros associados a activos transferidos - 8.530.127 - - 8.530.127Derivados de cobertura 235.098 - - - 235.098Outros passivos subordinados 14.706 1.233.052 - - 1.247.758

5.239.166 32.106.726 - - 37.345.892

31-12-2007

Durante o primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, não ocorreram quaisquer movimentos de reclassificação de activos financeiros.


213

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe:

30-06-2008


Activos e passivos financeiros detidos para negociação 8.481.275 (8.463.166) 18.109 - - -Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 3.897 - 3.897 - - -Activos financeiros disponíveis para venda 134.878 (1.495) 133.383 21.774 - 21.774Disponibilidades em bancos centrais e em outras instituições de crédito 126.314 - 126.314 - - -Crédito a clientes 895.963 (94.383) 801.580 - - -Passivos financeiros associados a activos transferidos - (275.060) (275.060) - - -Derivados de cobertura 474.026 (574.715) (100.689) - (24.505) (24.505)Recursos em bancos centrais e em outras instituições de crédito - (182.107) (182.107) - - -Recursos de clientes e outros empréstimos 27.106 (149.297) (122.191) - - -Responsabilidades representadas por títulos 71.758 (126.522) (54.764) - - -Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 62.842 - 62.842 - - -Outros passivos subordinados 67 (34.463) (34.396) - - -

10.278.126 (9.901.208) 376.918 21.774 (24.505) (2.731)


31-12-2007Por contrapartida de resultados Por contrapartida de capitais próprios

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

Activos e passivos financeiros detidos para negociação 11.723.591 (11.709.508) 14.083 - - -Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - (7.774) (7.774) - - -Activos financeiros disponíveis para venda 197.916 (288) 197.628 - (154.537) (154.537)Disponibilidades em bancos centrais e em outras instituições de crédito 216.103 - 216.103 - - -Crédito a clientes 1.517.320 (195.338) 1.321.982 - - -Passivos financeiros associados a activos transferidos - (377.097) (377.097) - - -Derivados de cobertura 129.237 (95.435) 33.802 636 - 636Recursos em bancos centrais e em outras instituições de crédito - (290.179) (290.179) - - -Recursos de clientes e outros empréstimos 48.838 (236.528) (187.690) - - -Responsabilidades representadas por títulos 11.985 (233.979) (221.994) - - -Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 90.514 - 90.514 - - -Outros passivos subordinados 2.858 (71.953) (69.095) - - -

13.938.362 (13.218.079) 720.283 636 (154.537) (153.901)


Os montantes referidos acima não incluem ganhos e perdas decorrentes da reavaliação cambial dos respectivos instrumentos financeiros que, em 30 de Junho de 2008 e no exercício de 2007, correspondiam a ganhos líquidos de mEuros 1.110 e perdas líquidas de mEuros 1.818, respectivamente.

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os proveitos e custos com juros, apurados de acordo com o método da taxa efectiva, referentes a activos e passivos financeiros não registados ao justo valor através de resultados, apresentam o seguinte detalhe:

Proveitos Custos Líquido Proveitos Custos Líquido

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6.146 - 6.146 11.230 - 11.230Disponibilidades em outras instituições de crédito 133 - 133 185 - 185Activos financeiros disponíveis para venda 133.402 - 133.402 132.890 - 132.890Aplicações em instituições de crédito 120.035 - 120.035 204.688 - 204.688Crédito a clientes 793.915 - 793.915 1.311.017 - 1.311.017

1.053.631 - 1.053.631 1.660.010 - 1.660.010

Passivo

Recursos de bancos centrais - (35.810) (35.810) - (12.483) (12.483)Recursos de outras instituições de crédito - (146.297) (146.297) - (277.696) (277.696)Recursos de clientes e outros empréstimos 4.523 (142.624) (138.101) 9.062 (208.132) (199.070)Responsabilidades representadas por títulos - (103.797) (103.797) - (216.383) (216.383)Passivos financeiros associados a activos transferidos - (275.060) (275.060) - (377.097) (377.097)Outros passivos subordinados - (34.092) (34.092) - (71.369) (71.369)

4.523 (737.680) (733.157) 9.062 (1.163.160) (1.154.098)

Garantias prestadas 7.504 - 7.504 13.356 - 13.356

30-06-2008 31-12-2007


214

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os proveitos e custos com comissões, não incluídas no cálculo da taxa efectiva, de activos e passivos financeiros não registados ao justo valor através de resultados, apresentam o seguinte detalhe:


Crédito a clientes 28.299 (9.674) 18.625 82.596 (30.358) 52.238

Passivo

Recursos de clientes e outros empréstimos 15.774 - 15.774 29.424 - 29.424

30-06-2008 31-12-2007

O Banco reconheceu durante no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007 proveitos financeiros referentes a “Juros e rendimentos similares” com operações de crédito vencido nos montantes de mEuros 4.729 e mEuros 11.940, respectivamente.

OUTRAS DIVULGAÇÕES

Contabilidade de cobertura

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os derivados de cobertura e os instrumentos financeiros designados como elementos cobertos, apresentam o seguinte detalhe:

30-06-2008Elemento coberto Instrumento de cobertura

Valor Valor Correcções Valor de Valor Justonominal bruto de justo valor balanço nominal valor

Cobertura de justo valor:Crédito a clientes 98.898 99.520 (3.061) 96.459 99.519 3.102Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 90.000 97.418 (1.605) 95.813 90.000 1.298Recursos de clientes e outros empréstimos (1.453.582) (1.480.001) 53.667 (1.426.334) 1.464.809 (31.475)Responsabilidades representadas por títulos (3.486.486) (3.535.900) 185.813 (3.350.087) 3.488.239 (160.998)Passivos subordinados (15.050) (15.135) 194 (14.941) 15.050 (155)

Cobertura de fluxos de caixa:Crédito a clientes 3.250.000 3.250.000 - 3.250.000 3.250.000 9.612

(1.516.220) (1.584.098) 235.008 (1.349.090) 8.407.617 (178.616)

31-12-2007Elemento coberto Instrumento de cobertura

Valor Valor Correcções Valor de Valor Justonominal bruto de justo valor balanço nominal valor

Cobertura de justo valor:Crédito a clientes 100.686 101.338 (1.738) 99.600 102.810 1.770Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 380.000 402.488 4.540 407.028 380.000 2.038Recursos de clientes e outros empréstimos (1.397.824) (1.423.613) 51.347 (1.372.266) 1.490.027 (30.454)Responsabilidades representadas por títulos (2.517.863) (2.557.113) 153.377 (2.403.736) 2.522.499 (130.712)Passivos subordinados (15.050) (15.060) 354 (14.706) 15.050 (389)

Cobertura de fluxos de caixa:Crédito a clientes 1.500.000 1.500.000 - 1.500.000 1.500.000 52

(1.950.051) (1.991.960) 207.880 (1.784.080) 6.010.386 (157.695)


Os períodos esperados para ocorrência de cash flows que venham a afectar os resultados do exercício apresentam o seguinte detalhe:


Cobertura de fluxos de caixaSwaps taxa de juro (interest rate swap) (18.960) 47.830 (64.009) 44.751 - 9.612


Cobertura de fluxos de caixaSwaps taxa de juro (interest rate swap) 2.184 2.139 (4.228) (43) - 52

31-12-2007

30-06-2008


215

No primeiro semestre de 2008, as ineficácias de cobertura tiveram um impacto em resultados de mEuros 64. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, as ineficácias de cobertura não tiveram impacto ao nível da demonstração dos resultados, em virtude dos instrumentos financeiros derivados contratados em exercícios anteriores terem como data de vencimento o final do exercício e estes terem sido cancelados durante o ano de 2007.

Os ganhos e perdas financeiras reconhecidas nas demonstrações dos resultados dos no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, com operações de cobertura de justo valor, apresentam o seguinte detalhe:

Resultados em operações financeiras

30-06-2008 31-12-2007Elemento Instrumento Elemento InstrumentoCoberto de cobertura Liquido Coberto de cobertura Liquido

Crédito a clientes (1.324) 1.324 - (1.944) 1.954 10Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 3.897 (4.226) (329) (7.774) 9.503 1.729Recursos de clientes e outros empréstimos 136 (361) (225) (18.045) 18.000 (45)Responsabilidades representadas por títulos 49.033 (49.069) (36) (5.610) 5.705 95Passivos subordinados (159) 159 - 2.274 (2.309) (35)

51.583 (52.173) (590) (31.099) 32.853 1.754

Justo valor de instrumentos financeiros

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte detalhe:


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 328.759 328.759Disponibilidades em outras instituições de crédito - 293.452 293.452Activos financeiros detidos para negociação 1.598.807 - 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 5.420.645 24.535 5.445.180Aplicações em instituições de crédito - 5.905.897 5.905.897Crédito a clientes 96.459 27.778.531 27.874.990Derivados de cobertura 97.106 - 97.106Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 468.493 468.493

7.308.830 34.799.667 42.108.497

Passivo

Recursos de bancos centrais - 840.678 840.678Passivos financeiros detidos para negociação 1.472.234 - 1.472.234Recursos de outras instituições de crédito - 7.057.986 7.057.986Recursos de clientes e outros empréstimos 1.426.334 11.705.857 13.132.191Responsabilidades representadas por títulos 3.350.087 4.050.300 7.400.387Passivos financeiros associados a activos transferidos - 9.600.835 9.600.835Derivados de cobertura 275.722 - 275.722Outros passivos subordinados 14.941 1.158.672 1.173.613

6.539.318 34.414.328 40.953.646

30-06-2008


216


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 371.683 371.683Disponibilidades em outras instituições de crédito - 310.316 310.316Activos financeiros detidos para negociação 1.347.210 - 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 3.817.275 24.623 3.841.898Aplicações em instituições de crédito - 5.701.737 5.701.737Crédito a clientes 99.600 25.928.147 26.027.747Derivados de cobertura 77.403 - 77.403Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 465.899 465.899

5.748.516 32.802.405 38.550.921

Passivo

Recursos de bancos centrais - 2.128.308 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.213.360 - 1.213.360Recursos de outras instituições de crédito - 6.902.312 6.902.312Recursos de clientes e outros empréstimos 1.372.266 10.087.495 11.459.761Responsabilidades representadas por títulos 2.403.736 3.225.432 5.629.168Passivos financeiros associados a activos transferidos - 8.530.127 8.530.127Derivados de cobertura 235.098 - 235.098Outros passivos subordinados 14.706 1.233.052 1.247.758

5.239.166 32.106.726 37.345.892

31-12-2007

Os activos e passivos financeiros relativamente aos quais foi aplicada a contabilidade de cobertura são incluídos como valorizados ao justo valor, embora apenas tenham sido objecto de correcção de valor relativamente ao risco coberto.

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o justo valor de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor, ou sujeitos a correcções de justo valor de acordo com a aplicação da contabilidade de cobertura, apresentava o seguinte detalhe:

Correcções de valor ValorCusto de Juros por operações Imparidade e líquidoaquisição corridos Valias de cobertura amortizações contabilístico

Activo

Activos financeiros detidos para negociação 195.857 147.907 1.255.043 - - 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 93.639 3.779 (1.605) - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 5.481.835 28.737 (53.713) - (36.214) 5.420.645Crédito a clientes 98.898 622 - (3.061) 96.459Derivados de cobertura - - 97.106 - - 97.106

5.870.229 181.045 1.296.831 (3.061) (36.214) 7.308.830

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 91.245 1.380.989 - - 1.472.234Recursos de clientes e outros empréstimos 1.453.582 26.419 - (53.667) - 1.426.334Responsabilidades representadas por títulos 3.486.485 49.415 - (185.813) - 3.350.087Derivados de cobertura - - 275.722 - - 275.722Outros passivos subordinados 15.050 85 - (194) - 14.941

4.955.117 167.164 1.656.711 (239.674) - 6.539.318

30-06-2008


217

Correcções de valor ValorCusto de Juros por operações Imparidade e líquidoaquisição corridos Valias de cobertura amortizações contabilístico

Activo

Activos financeiros detidos para negociação 158.502 220.817 967.891 - - 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 396.830 5.658 4.540 - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 3.900.249 28.695 (75.486) - (36.183) 3.817.275Crédito a clientes 100.686 652 - (1.738) - 99.600Derivados de cobertura - - 77.403 - - 77.403

4.556.267 255.822 974.348 (1.738) (36.183) 5.748.516

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 258.108 955.252 - - 1.213.360Recursos de clientes e outros empréstimos 1.397.824 25.789 - (51.347) - 1.372.266Responsabilidades representadas por títulos 2.517.863 39.250 - (153.377) - 2.403.736Derivados de cobertura - - 235.098 - - 235.098Outros passivos subordinados 15.050 10 - (354) - 14.706

3.930.737 323.157 1.190.350 (205.078) - 5.239.166

31-12-2007

Para apuramento do justo valor, os métodos de valorização utilizados consistiram em cotações em mercados activos dos instrumentos financeiros ou em outras técnicas de valorização, nomeadamente através de actualização de fluxos de caixa futuros. No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o valor contabilístico dos instrumentos financeiros valorizados ao justo valor ou sujeitos a correcções de valor por operações de cobertura, apresenta o seguinte detalhe por metodologia de valorização:


Activo

Activos financeiros detidos para negociação 196.436 1.402.371 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 136.810 5.283.835 5.420.645Crédito a clientes - 96.459 96.459Derivados de cobertura - 97.106 97.106

429.059 6.879.771 7.308.830

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 1.472.234 1.472.234Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.426.334 1.426.334Responsabilidades representadas por títulos - 3.350.087 3.350.087Derivados de cobertura - 275.722 275.722Outros passivos subordinados - 14.941 14.941

- 6.539.318 6.539.318


Activo

Activos financeiros detidos para negociação 162.150 1.185.060 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 149.120 3.668.155 3.817.275Crédito a clientes - 99.600 99.600Derivados de cobertura - 77.403 77.403

718.298 5.030.218 5.748.516

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 1.213.360 1.213.360Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.372.266 1.372.266Responsabilidades representadas por títulos - 2.403.736 2.403.736Derivados de cobertura - 235.098 235.098Outros passivos subordinados - 14.706 14.706

- 5.239.166 5.239.166

Metodologia de apuramento do justo valor31-12-2007

Metodologia de apuramento do justo valor30-06-2008


218

No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o valor de balanço e o justo valor dos instrumentos financeiros valorizados ao custo amortizado ou custo histórico era o seguinte:


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 328.759 328.759 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 293.452 293.452 -Activos financeiros disponíveis para venda 24.535 24.535 -Aplicações em instituições de crédito 5.905.897 5.901.877 (4.020)Crédito a clientes 27.778.531 27.683.210 (95.321)Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 468.493 468.493 -

34.799.667 34.700.326 (99.341)

Passivo

Recursos de bancos centrais 840.678 840.678 -Recursos de outras instituições de crédito 7.057.986 7.066.509 8.523Recursos de clientes e outros empréstimos 11.705.857 11.703.770 (2.087)Responsabilidades representadas por títulos 4.050.300 4.007.176 (43.124)Passivos financeiros associados a activos transferidos 9.600.835 9.573.322 (27.513)Outros passivos subordinados 1.158.672 1.136.181 (22.491)

34.414.328 34.327.636 (86.692)

30-06-2008


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 371.683 371.683 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 310.316 310.316 -Activos financeiros disponíveis para venda 24.623 24.623 -Aplicações em instituições de crédito 5.701.737 5.773.344 71.607Crédito a clientes 25.928.147 26.097.951 169.804Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 465.899 465.899 -

32.802.405 33.043.816 241.411

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.128.308 2.128.308 -Recursos de outras instituições de crédito 6.902.312 6.928.049 25.737Recursos de clientes e outros empréstimos 10.087.495 10.096.508 9.013Responsabilidades representadas por títulos 3.225.432 3.226.578 1.146Passivos financeiros associados a activos transferidos 8.530.127 8.725.534 195.407Outros passivos subordinados 1.233.052 1.240.761 7.709

32.106.726 32.345.738 239.012

31-12-2007


219

Os principais pressupostos utilizados no cálculo do justo valor, por tipo de instrumento financeiro, foram os seguintes:

- Para as aplicações e recursos de instituições de crédito com prazo inferior a 6 meses, foi

considerado que o justo valor é igual ao valor de balanço. Para as operações com prazo superior a 6 meses, foram descontados os fluxos futuros utilizando as curvas de taxas de juro para o mercado monetário.

- O justo valor do crédito concedido a taxa variável a empresas foi considerado igual ao valor de

balanço. Para o crédito concedido a particulares (habitação e consumo) e pequenos negócios (empréstimos), foi considerado o spread médio da produção do último trimestre do ano, para efeito do desconto dos fluxos futuros da carteira. Quanto aos créditos concedidos a taxa fixa a empresas ou particulares, os fluxos futuros foram descontados às taxas médias que o Banco estava a praticar no período.

- Para os depósitos à ordem de clientes, foi considerado que o justo valor é igual ao valor de

balanço. Para os depósitos a prazo, foram utilizadas as taxas médias dos depósitos contratados no último trimestre do período para cada tipo de depósito.

- No caso das obrigações de caixa emitidas pelo Banco, foi efectuado o desconto dos fluxos futuros

considerando a taxa de juro média das últimas emissões.

- No caso dos passivos subordinados, para desconto dos fluxos de caixa futuros foram utilizadas as taxas de juro de mercado e os prazos residuais para cada emissão.

O Banco registou em balanço os ganhos iniciais em instrumentos financeiros valorizados ao justo valor através de outras técnicas de valorização, em operações de derivados com clientes classificados internamente como “Clientes de Retalho”.

Tal procedimento foi levado a cabo na sequência da segmentação de clientes efectuada e, nos termos da Norma IAS 39, atendendo ao facto de na utilização de outras técnicas de valorização para apuramento do justo valor destas operações realizadas com “Clientes de Retalho”, nem todos os dados utilizados na valorização poderem, inequivocamente, ser considerados como observáveis de mercado.

O Grupo classifica internamente os clientes de acordo com os seguintes critérios:

- Grandes Clientes – Grandes empresas e entidades institucionais (entidades do sector

financeiro, nomeadamente bancos e companhias de seguros, e entidades do sector público);

- Clientes de Retalho.

No primeiro semestre de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o montante por reconhecer relativamente a estas operações ascende a mEuros 26.247e a mEuros 24.979, respectivamente e encontra-se reflectido na rubrica de “Passivos financeiros detidos para negociação”.


220

GESTÃO DE RISCOS

RISCO DE CRÉDITO

A gestão do risco de crédito no Banco abrange a identificação, medição, integração e avaliação das diferentes exposições creditícias e a análise da sua rendibilidade ajustada ao risco respectivo, tanto numa perspectiva global, como dentro de cada área de actividade.

A gestão de riscos de crédito é assegurada por um órgão independente, a Área de Riscos do Grupo, que é responsável nomeadamente pela gestão do sistema de vigilância especial de clientes, pela segmentação do risco de crédito em função das características dos clientes e dos produtos, e pelos sistemas de scoring (aplicáveis a operações de crédito à habitação, crédito ao consumo e cartões de crédito) e rating utilizados no Banco.

O risco de contraparte consiste no risco de crédito latente em transacções nos mercados financeiros, correspondendo à possibilidade de incumprimento pelas contrapartes dos termos contratados e subsequente ocorrência de perdas financeiras para o Banco. Os tipos de transacções abrangidos incluem a compra e venda de títulos, a contratação de operações de venda com acordo de recompra, empréstimos de títulos e instrumentos derivados. Tendo em conta a elevada complexidade e volume de transacções, bem como os requisitos necessários para um adequado controlo dos riscos consolidados em determinados segmentos de clientes, o perímetro de controlo é definido de acordo com os segmentos abrangidos.

O controlo destes riscos é efectuado numa base diária de acordo com um sistema integrado que permite o registo dos limites aprovados, a actualização de posições em tempo real, e que providencia a informação de disponibilidade de limites e exposição agregada, também em tempo real, para os diferentes produtos e maturidades. O sistema permite ainda que seja controlada de forma transversal (a diversos níveis) a concentração de riscos por grupos de clientes/contrapartes.

O risco em posições de derivados (denominado Risco Equivalente de Crédito) é calculado como correspondendo à soma do valor presente de cada contrato (ou custo actual de substituição) com o respectivo Risco Potencial, componente que reflecte uma estimativa do valor máximo esperado até ao vencimento, consoante as volatilidades dos factores de mercado subjacentes e a estrutura de fluxos contratada.

Para determinados segmentos de clientes (nomeadamente clientes corporativos globais) destaca-se a implementação de limites por capital económico, incorporando no controlo quantitativo as variáveis associadas à qualidade creditícia de cada contraparte.


221

Crédito concedido

No primeiro semestre de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, a exposição máxima a risco de crédito e o respectivo valor de balanço dos instrumentos financeiros apresenta o seguinte detalhe:

Valor de Exposição Valor de Exposiçãobalanço máxima balanço máxima

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 328.759 328.759 371.683 371.683Disponibilidades em outras instituições de crédito 293.452 306.437 310.316 369.737Activos financeiros detidos para negociação 1.598.807 1.598.807 1.347.210 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 95.813 407.028 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 5.445.180 5.445.180 3.841.898 3.841.898Aplicações em instituições de crédito 5.905.897 5.905.897 5.701.737 5.701.737Crédito a clientes 27.874.990 33.856.121 26.027.747 31.707.710Derivados de cobertura 97.106 97.106 77.403 77.403Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 468.493 468.493 465.899 465.899

42.108.497 48.102.613 38.550.921 44.290.305

Garantias prestadas 3.077.854 3.077.854 3.047.213 3.047.213

30-06-2008 31-12-2007

A exposição máxima de “Crédito a clientes” em 30 de Junho de 2008, inclui os montantes de mEuros 1.412.665 e mEuros 4.568.466 referente a linhas de crédito irrevogáveis e linhas de crédito revogáveis, respectivamente (mEuros 1.503.943 e mEuros 4.176.020, em 31 de Dezembro de 2007, respectivamente).

Crédito concedido

Paralelamente ao processo de constituição de provisões, nos termos preconizados pelo Banco de Portugal (Nota 1.2. d)), o Banco analisa periodicamente o crédito a clientes e outros valores a receber para identificar evidências de imparidade. O Banco, para efeitos de análise colectiva de perdas por imparidade, efectua a segmentação da carteira de crédito de acordo com o tipo de produto e tipo de cliente associado às operações (Nota 11). Neste âmbito, em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a clientes sem indícios de imparidade, apresenta o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007

Crédito ao consumo 1.006.384 957.536Crédito à habitação 13.735.672 13.487.377Outros créditos concedidos a particulares 432.435 468.450Cartões de crédito de particulares 192.559 187.706

Total de crédito a particulares sem indícios de imparidade 15.367.050 15.101.069

Crédito concedido a grandes empresas 2.705.105 2.460.074Crédito concedido a médias empresas 4.917.470 5.040.204Crédito concedido a pequenas empresas 746.058 713.339Cartões de crédito de empresas 11.181 10.736Garantias prestadas 3.065.608 3.026.779Crédito concedido a instituições financeiras 10.112 10.946Papel comercial 3.048.609 2.086.794Total de crédito a empresas sem indícios de imparidade 14.504.143 13.348.872

Total de crédito concedido sem indícios de imparidade 29.871.193 28.449.941

O crédito concedido a particulares incluído no quadro supra, inclui as operações que foram objecto de

titularização no âmbito dos Hipototta FTC nº 1 e nº 2.


222

As análises de risco são suportadas por um modelo de rating desenvolvido pelo Banco, de elaboração obrigatória, excepto no que se refere a clientes particulares e a empresários em nome individual. A atribuição de vários níveis de rating interno, que variam de 1 a 9, tem subjacente o grau de risco inerente ao cliente, determinado com base nos seguintes factores:

. Procura/Mercado; . Sócios/Gestão; . Acesso ao crédito; . Rentabilidade; . Geração de fluxos; . Solvência.

A estes factores é atribuída uma classificação de 1 (mínimo) a 9 (máximo), de acordo com a seguinte ponderação:

Grandes Pequenas e médias

Ponderadores empresas Empresas

Procura/Mercado 20% 20%Sócios/Gestão 15% 15%Acesso ao crédito 10% 10%Rentabilidade 15%Geração de fluxos 25%Solvência 15%

55%

O rating é calculado manualmente pelos analistas, tendo como suporte informação fornecida pelo

cliente, informação geral sobre o sector e bases de dados externas. O rating final por área parcial de valoração é posteriormente introduzido no sistema informático do Banco.

Desta forma, o sistema de rating interno do Banco pode ser descrito da seguinte forma: Rating 1 – 3: Cliente com risco de crédito elevado; Rating 4 – 6: Cliente com risco de crédito moderado; Rating 7 – 9: Cliente com risco de crédito reduzido.

Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a empresas sem indícios de imparidade, apresenta o seguinte detalhe por rating interno:

30-06-2008 31-12-2007

Crédito Garantias Crédito Garantiasconcedido prestadas concedido prestadas

Rating 7 - 9 1.729.735 1.467.166 2.043.453 1.663.410Rating 4 - 6 5.773.243 1.019.751 5.570.607 784.591Rating 1 - 3 160.860 33.323 36.489 6.426

7.663.838 2.520.240 7.650.549 2.454.427Sem Rating 704.795 490.812 563.068 498.120

8.368.633 3.011.052 8.213.617 2.952.547Cartões de crédito de empresas 11.181 - 10.736 -Instituições Financeiras 10.112 54.556 10.946 74.232Papel comercial 3.048.609 - 2.086.794 -

11.438.535 3.065.608 10.322.093 3.026.779


223

Relativamente ao crédito concedido a particulares sem indícios de imparidade, as provisões obtidas a partir do modelo de imparidade em vigor no Banco em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 ascendem a mEuros 35.731 e mEuros 56.804, respectivamente, correspondentes a percentagens nas mesmas datas de 0,23% e 0,38%, respectivamente. Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o valor de balanço do crédito concedido a clientes cujos termos tenham sido objecto de reestruturação em desde 2006, pode ser detalhado como segue:

Vivo Vencido Total Vivo Vencido Total

EmpresasGrandes empresas 4.579 - 4.579 4.579 - 4.579Médias empresas 14.813 434 15.247 16.009 520 16.529Pequenas empresas 8.999 337 9.336 9.781 255 10.036

28.391 771 29.162 30.369 775 31.144Particulares 57.320 713 58.033 43.409 514 43.923

85.711 1.484 87.195 73.778 1.289 75.067

30-06-2008 31-12-2007

Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a clientes com indícios de imparidade, apresenta o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007

Vincendo 2.349.419 2.441.792 Até 90 dias 24.558 16.846 Entre 90 a 180 dias 50.734 41.109 Mais de 180 dias 137.896 68.612 ------------- ------------- 2.562.607 2.568.359 ======== ========

Garantias prestadas 12.246 20.434 ===== ===== Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o valor de balanço das garantias ou outros colaterais executados no âmbito de operações de crédito concedido ascende a mEuros 89.533 e mEuros 81.381, respectivamente e apresenta o seguinte detalhe:

30-06-2008 31-12-2007

Activos recebidos em dação em pagamento (Nota 16) 132.388 118.313Activos financeiros disponíveis para venda 22.121 22.121

154.509 140.434

Imparidade de activos recebidos em dação em pagamento (Nota 16) (42.855) (36.932)Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (22.121) (22.121)

(64.976) (59.053)89.533 81.381


224

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor de balanço referente a instrumentos de dívida apresenta o seguinte detalhe, por rating externo:

30-06-2008 31-12-2007

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultadosRating S&P

AA 95.813 407.028

Activos financeiros disponíveis para vendaRating S&P

AAA 4.335.798 2.766.333AA 325.337 329.049A 294.017 294.862BBB 33.411 35.531BB 24.264 23.449Sem rating externo 390.506 341.173

5.403.333 3.790.3975.499.146 4.197.425

RISCO DE LIQUIDEZ

A política de gestão de liquidez do balanço é decidida no órgão de 1º nível da estrutura organizacional responsável pelo Asset and Liability Management (ALM), o Comité de Activos e Passivos (ALCO), presidido pelo Presidente da Comissão Executiva, que integra os administradores responsáveis pelas áreas Financeira, Tesouraria, Comercial, Marketing e Internacional. As reuniões do Comité têm periodicidade mensal e nelas são analisados os riscos do balanço e decididas as opções estratégicas.

Para a área de ALM são definidos os seguintes limites de gestão de balanço:

- Limites orientados para o controlo do risco de taxa de juro, nomeadamente, a sensibilidade da

margem financeira (NIM) e sensibilidade do valor patrimonial (MVE) a variações não esperadas da taxa de juro; e

- Limites orientados para o controlo do risco de liquidez através dos indicadores, coeficiente de liquidez e iliquidez líquida acumulada.

A política de financiamento do Grupo considera a evolução dos agregados do Balanço, a situação estrutural dos prazos de vencimento de activos e passivos, o nível de endividamento líquido interbancário face às linhas disponíveis, a dispersão dos vencimentos e a minimização dos custos associados à actividade de funding. Nesse sentido, contribui para a adequação estrutural a emissão de obrigações de médio prazo colocadas junto dos clientes de retalho.

No âmbito da sua política de liquidez, em 30 de Junho de 2008, o Banco tem um programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) no montante global de mEuros 10.000.000, do qual ainda falta utilizar mEuros 6.759.700.

De referir que não é realizada pelo Banco qualquer análise de risco de liquidez para os instrumentos financeiros de negociação (trading).


225

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos financeiros, de acordo com a respectiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:

Até 3 De 3 meses Entre 1 e Entre 3 e Mais de

À vista meses a um ano 3 anos 5 anos 5 anos Indeterminado Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 164.467 1.649 5.057 171.989 - - - 343.162Disponibilidades em outras instituições de crédito 293.452 - - - - - - 293.452Activos financeiros detidos para negociação 1.598.807 - - - - - - 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 4.911 5.851 118.941 9.845 99.744 - 239.294Activos financeiros disponíveis para venda - 205.268 480.254 769.120 721.353 9.412.703 41.847 11.630.545Aplicações em instituições de crédito 430.434 2.422.324 117.932 2.592.508 67.585 663.145 - 6.293.928Crédito a clientes 1.261.788 3.118.015 2.870.876 8.642.792 3.355.278 25.165.480 - 44.414.229Derivados de cobertura 97.106 - - - - - - 97.106Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - - - - - 468.493 468.493

3.846.056 5.752.167 3.479.970 12.295.350 4.154.061 35.341.072 510.340 65.379.016

Passivo

Recursos de bancos centrais 7.594 613.767 238.861 - - - - 860.222Passivos financeiros detidos para negociação 1.472.234 - - - - - - 1.472.234Recursos de outras instituições de crédito 411.120 1.077.779 1.458.943 2.445.199 1.352.782 845.856 - 7.591.679Recursos de clientes e outros empréstimos 5.422.185 3.899.889 2.782.226 968.620 91.579 50.387 13.214.886Responsabilidades representadas por títulos 421 1.365.293 2.904.596 3.264.442 503.698 - - 8.038.450Passivos financeiros associados a activos transferidos 42.237 130.317 516.669 1.394.394 1.449.374 16.059.846 - 19.592.837Derivados de cobertura 275.722 - - - - - - 275.722Outros passivos subordinados - 10.784 108.819 152.953 153.109 2.703.366 - 3.129.031

7.631.513 7.097.829 8.010.114 8.225.608 3.550.542 19.659.455 - 54.175.061

30-06-2008

Até 3 De 3 meses Entre 1 e Entre 3 e Mais deÀ vista meses a um ano 3 anos 5 anos 5 anos Indeterminado Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 197.172 1.838 5.555 182.779 - - - 387.344Disponibilidades em outras instituições de crédito 310.316 - - - - - - 310.316Activos financeiros detidos para negociação 1.347.210 - - - - - - 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 3 26.596 157.240 41.467 418.727 - 644.035Activos financeiros disponíveis para venda - 141.719 335.226 632.484 484.168 6.782.751 51.501 8.427.849Aplicações em instituições de crédito 883.435 2.087.644 235.971 2.487.568 45.857 339.962 - 6.080.437Crédito a clientes 1.146.451 2.582.097 3.011.369 8.165.127 3.227.516 25.782.672 - 43.915.232Derivados de cobertura 77.403 - - - - - - 77.403Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - - - - - 465.899 465.899

3.961.989 4.813.301 3.614.717 11.625.198 3.799.008 33.324.112 517.400 61.655.725

Passivo

Recursos de bancos centrais 860.670 1.295.273 - - - - - 2.155.943Passivos financeiros detidos para negociação 1.213.360 - - - - - - 1.213.360Recursos de outras instituições de crédito 888.502 1.324.990 1.316.488 1.282.041 2.198.304 567.490 - 7.577.815Recursos de clientes e outros empréstimos 5.240.755 3.337.008 1.286.852 1.349.186 205.205 88.623 - 11.507.629Responsabilidades representadas por títulos - 40.779 2.862.111 2.134.999 1.033.762 77.384 - 6.149.035Passivos financeiros associados a activos transferidos 33.384 130.693 496.217 1.313.972 1.333.571 16.361.622 - 19.669.459Derivados de cobertura 235.098 - - - - - - 235.098Outros passivos subordinados - 18.363 77.664 161.394 161.526 2.932.494 - 3.351.441

8.471.769 6.147.106 6.039.332 6.241.592 4.932.368 20.027.613 - 51.859.780

31-12-2007

O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios e pressupostos utilizados pelo Grupo na gestão e controlo da liquidez decorrente da sua actividade. Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:

- Os fluxos previsionais de activos e passivos com remuneração variável associada à curva de

taxa de juro são calculados considerando a curva de taxa de juro forward;

- Os instrumentos financeiros classificados com “não estruturais” foram considerados como exigíveis “à vista”, com excepção dos investimentos em associadas e instrumentos de capital registados como activos disponíveis para venda, que foram considerados com maturidade indeterminada. Activos e passivos financeiros não estruturais correspondem a activos não sujeitos a variações de taxa de juro (Caixa, disponibilidades em instituições de crédito, instrumentos de capital classificados como activos financeiros disponíveis para venda e investimentos em associadas) e activos e passivos de negociação, cuja gestão tem por base o controlo à exposição de risco de mercado. Neste âmbito, o Grupo considera o justo valor dos activos e passivos de negociação como o seu valor transaccional exigível à vista;

- As operações referentes a linhas de crédito sem taxa de vencimento definidas ou

periodicamente renováveis, nomeadamente descobertos bancários e linhas de crédito em conta corrente, foram considerados com uma maturidade média de 25 meses;

- Os fluxos previsionais referentes a depósitos à ordem foram considerados como exigíveis à

vista.


226

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado consiste genericamente na variação potencial do valor de um activo financeiro em virtude de variações não antecipadas de variáveis de mercado, tais como taxas de juro, taxas de câmbio, spreads de crédito, preços de títulos de capital, metais preciosos e mercadorias.

A metodologia padrão aplicada para a actividade de negociação do Grupo Santander Totta, consiste no Valor em Risco (VaR). Utiliza-se como base o padrão de Simulação Histórica com um nível de confiança de 99% e um horizonte temporal de um dia, tendo sido aplicados ajustes estatísticos que permitiram incluir de forma rápida e eficaz os acontecimentos mais recentes, e que condicionam os níveis de riscos assumidos. Esta medida é apenas utilizada na gestão de tesouraria ao nível do Grupo, sendo que o Banco utiliza medidas de sensibilidade específicas.

O VaR calculado representa uma estimativa diária da perda potencial máxima em condições normais de mercado (individualmente por carteiras/áreas de negócio e para a globalidade das posições), dentro dos pressupostos definidos na construção do modelo.

Simultaneamente procedem-se a outras medidas que permitem um maior controlo dos riscos. Para condições anormais de mercado procede-se à Análise de Cenários (Stress Testing), que consiste em definir cenários extremos para o comportamento de diferentes variáveis financeiras e obter o respectivo impacto potencial nos resultados. Em suma, a análise de cenários busca identificar o risco potencial sobre condições de mercado extremas e nas franjas de probabilidade de ocorrência não cobertas pelo VaR.

Paralelamente, é efectuado um acompanhamento diário das posições, realizando um controlo exaustivo das mudanças que ocorrem nas carteiras, com vista a detectar as eventuais incidências que possam existir para a sua imediata correcção. A elaboração diária da conta de resultados tem assim como objectivo identificar o impacto das variações nas variáveis financeiras ou da alteração de composição das carteiras.

O Banco utiliza medidas de sensibilidade e posições equivalentes. No caso da taxa de juro utiliza-se o BPV – impacto estimado em resultados por movimentos paralelos nas curvas de taxa de juro. Para o controlo das actividades de derivados, devido ao seu carácter atípico, são realizadas diariamente medidas de sensibilidade específicas, nomeadamente o cálculo e análise de sensibilidades aos movimentos de preço do subjacente (delta e gamma), da volatilidade (vega) e do tempo (theta).

Existem limites quantitativos utilizados para as carteiras de negociação, que podemos classificar em dois grupos, em função dos seguintes objectivos:

- Limites dirigidos a proteger o volume de perdas potenciais futuras (VaR, Posições equivalentes e

sensibilidades); e

- Limites dirigidos a proteger/acomodar o volume de perdas efectivas ou a proteger níveis de resultados já alcançados durante o período (Loss Triggers e Stop Losses).

No que se refere ao risco estrutural de taxa de juro, o modelo utilizado na análise permite medir e controlar todos os factores associados ao risco de mercado do balanço, nomeadamente o risco originado directamente pelo movimento da curva de rendimentos, dada a estrutura de indexantes e repreciação existente, que determinam a sensibilidade da margem financeira e a sensibilidade do valor patrimonial dos instrumentos do balanço.


227

Risco de taxa de juro

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos instrumentos financeiros por exposição ao risco de taxa de juro apresenta o seguinte detalhe:

Não sujeito a risco

Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Derivados Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 164.246 164.513 - 328.759Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 293.452 - 293.452Activos financeiros detidos para negociação - - 196.436 1.402.371 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 93.639 - 2.174 - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 103.959 5.325.192 16.029 - 5.445.180Aplicações em instituições de crédito 3.396.743 2.468.682 40.472 - 5.905.897Crédito a clientes 5.853.363 22.055.359 (33.732) - 27.874.990Derivados de cobertura - - - 97.106 97.106Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - 468.493 - 468.493

9.447.704 30.013.479 1.147.837 1.499.477 42.108.497

Passivo

Recursos de bancos centrais 847.676 - (6.998) - 840.678Passivos financeiros detidos para negociação - - - 1.472.234 1.472.234Recursos de outras instituições de crédito 2.511.875 4.507.735 38.376 - 7.057.986Recursos de clientes e outros empréstimos 11.520.122 1.585.200 26.869 - 13.132.191Responsabilidades representadas por títulos 2.095.035 5.427.250 (121.899) - 7.400.386Passivos financeiros associados a activos transferidos 16.251 9.542.430 42.154 - 9.600.835Derivados de cobertura - - - 275.722 275.722Outros passivos subordinados 526.118 645.182 2.313 - 1.173.613

17.517.077 21.707.796 (19.185) 1.747.956 40.953.644



Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - 174.377 197.306 - 371.683Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 310.316 - 310.316Activos financeiros detidos para negociação - - 162.150 1.185.060 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 396.830 - 10.198 - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 104.833 3.744.698 (7.633) 3.841.898Aplicações em instituições de crédito 3.217.457 2.456.026 28.254 - 5.701.737Crédito a clientes 5.530.692 20.561.975 (64.920) - 26.027.747Derivados de cobertura - - - 77.403 77.403Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - 465.899 - 465.899

9.249.812 26.937.076 1.101.570 1.262.463 38.550.921

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.139.190 - (10.882) - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação - - - 1.213.360 1.213.360Recursos de outras instituições de crédito 2.329.933 4.531.257 41.122 - 6.902.312Recursos de clientes e outros empréstimos 9.751.127 1.689.307 19.327 - 11.459.761Responsabilidades representadas por títulos 1.180.393 4.545.528 (96.753) - 5.629.168Passivos financeiros associados a activos transferidos 9.156 8.479.422 41.549 - 8.530.127Derivados de cobertura - - - 235.098 235.098Outros passivos subordinados 542.299 702.977 2.482 - 1.247.758

15.952.098 19.948.491 (3.155) 1.448.458 37.345.892


Instrumentos financeiros – não negociação

A metodologia de cálculo da sensibilidade do valor patrimonial é realizada através da simulação da variação do valor de mercado dos activos e passivos, com base em deslocamentos de 100 basis points (bp’s) na curva de taxa de juro forward. Esta metodologia assume os seguintes parâmetros e pressupostos:

- são identificados todos os activos e passivos sensíveis a variações das taxas de juro, ou seja,

cujo valor e respectiva contribuição para a margem financeira sofrem alterações decorrentes de variações das taxas de mercado;

- os activos e passivos são agrupados em agregados homogéneos de acordo com a sua exposição

ao risco de taxa de juro;

- para cada operação (contrato) sensível são calculados os fluxos futuros devidamente distribuídos pelas datas de repreciação (taxa variável) ou data de vencimento (taxa fixa);


228

- por cada agregado definido anteriormente agrupam-se as operações por datas de repreciação/vencimento;

- definem-se os intervalos temporais pretendidos para medição do gap de taxas de juro;

- por cada agregado, agrupam-se os fluxos em função dos intervalos criados;

- para cada produto considerado sensível, mas que não tenha prazo de vencimento definido

estimam-se parâmetros de distribuição segundo modelos de comportamento previamente estudados;

- para cada intervalo é calculado o total dos fluxos activos e passivos e por diferença dos mesmos o

gap de risco de taxa de juro de cada intervalo. O gap de taxa de juro permite fazer uma aproximação da sensibilidade do valor patrimonial e da margem financeira face a variações das taxas de mercado. Esta aproximação tem os seguintes pressupostos:

- os volumes mantêm-se sempre no balanço e renovam-se automaticamente;

- supõe variações paralelas das taxas de juro, não considerando a possibilidade de movimentos

concretos para diferentes prazos da curva de taxas de juro;

- não considera as diferentes elasticidades entre os vários produtos.

Na perspectiva da variação do Valor Patrimonial, as subidas das taxas de juro supõem uma diminuição de valor nos intervalos com gaps positivos e um incremento de valor nos gaps negativos. As descidas das taxas de juro têm um efeito contrário.

Pressupostos genéricos desta análise de sensibilidade de taxa de juro

- Evolução do balanço – assume-se um balanço estático segundo o qual os montantes dos

contratos que não têm uma data fixa de vencimento ou se pressupõe a sua renovação, são substituídos por novas operações do mesmo montante, de modo a que os saldos de balanço se mantenham constantes durante o período em análise.

- Vencimentos e repreciações – consideram-se as datas de vencimento e repreciação reais das

operações. Os activos e passivos cuja contribuição para a margem financeira e cujo valor patrimonial não se altera perante variações das taxas de juro são considerados não sensíveis.

- Indexantes – considera-se os indexantes definidos contratualmente e utiliza-se para simulação a

curva spot da data de análise com a curva forward subjacente.

- Características das novas operações “New Business” (Prazo, repreciação, volumes, spread, indexante, etc) – utilizam-se a condições inscritas no orçamento para cada produto. Quando estas características começam a ficar fora de mercado para determinados produtos utilizam-se as condições médias praticadas no último mês ou as novas directrizes comerciais para cada um dos produtos em causa.


229

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial destes instrumentos financeiros a variações positivas e negativas de 100 basis points (bp’s) corresponde a:

30-06-2008 31-12-2007

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 1.627 1.717Activos financeiros disponíveis para venda 44.766 31.231Aplicações em instituições de crédito 41.561 33.241Crédito a clientes 223.959 212.972

311.913 279.161Passivo

Recursos de bancos centrais 7.044 19.120Recursos de outras instituições de crédito 57.994 61.715Recursos de clientes e outros empréstimos 67.505 51.874Responsabilidades representadas por títulos 29.137 28.157Passivos financeiros associados a activos transferidos 86.359 80.458Outros passivos subordinados 5.998 6.265

254.037 247.589


O cálculo da sensibilidade a variações da taxa de juro é efectuado pelas plataformas de contratação Kondor+ e Murex, de acordo com a metodologia descrita em seguida.

Cada instrumento de um portfolio é repartido nos cash flows que o constituem e, desta forma, é criado um portfolio de cash flows de todos os instrumentos. O risco é analisado utilizando a curva de reavaliação das posições. As taxas forward e os cash flows futuros são também calculados.

Em primeiro lugar é calculado um NPV inicial, com base na curva cupão zero de reavaliação das posições. Em seguida é adicionado um basis point à taxa da curva par do prazo especificado, deixando as restantes taxas constantes, sendo então recalculada uma nova curva cupão zero, com a qual se calcula um novo NPV.

É então calculado um vector de sensibilidades, que corresponderá à subtracção entre o novo NPV e o NPV inicial para cada prazo temporal, ou seja, uma série de medidas de risco de taxa de juro ao longo de toda a estrutura temporal. Este vector indica exactamente qual a variação do valor do portfolio para cada variação independente de um basis point em cada uma das taxas.


230

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial de instrumentos financeiros de negociação à variação positiva de 1 basis point (bp), ao nível do BST, pode ser detalhada como segue:

Maturidade Total Euro GBP 31-12-2007

1 dia (1) (1) - -1 mês - 1 (1) -6 meses - - (1)9 meses 1 1 - (3)1 ano (2) (2) - (11)2 anos (3) (3) - (4)3 anos (5) (5) - (6)4 anos (17) (17) - (20)5 anos 3 3 - 21> 5 anos (5) (5) - 3

(29) (28) (1) (21)

30-06-2008

A exposição ao risco de taxa de juro em instrumentos financeiros de negociação do Banco encontra-se coberta por posições em outra instituição de crédito do Grupo Santander Totta. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial destes instrumentos financeiros à variação positiva de 1 basis point (bp), no Grupo Santander Totta, corresponde a:

30-06-2008 31-12-2007Maturidade Total EUR USD Total EUR USD

1 dia (1) (1) - - - -1 mês - - - (5) (5) -6 meses - - - 8 8 -9 meses (1) (1) - (4) (4) -1 ano - - - 4 5 (1)2 anos - - - (9) (5) (4)3 anos (6) (6) - (1) (1) -4 anos (10) (10) - (18) (20) 25 anos 23 23 - 30 28 2> 5 anos (15) (14) (1) 14 3 11

(10) (9) (1) 19 9 10


231

Risco cambial

O perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida. A sua implementação é da responsabilidade da área de Tesouraria, de modo a que os riscos envolvidos sejam materialmente pouco relevantes e é efectuada recorrendo sobretudo a swaps de divisa. Existem limites de risco estipulados para o risco cambial que são controlados pela área de Riscos de Mercado.

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por moeda:

Dólares Outras

Euros Norte-Americanos moedas Total

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 326.209 1.136 1.413 328.759Disponibilidades em outras instituições de crédito 214.738 71.626 7.088 293.452Activos financeiros detidos para negociação 1.592.766 6.041 - 1.598.807Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 95.813 - - 95.813Activos financeiros disponíveis para venda 5.445.180 - - 5.445.180Aplicações em instituições de crédito 5.463.839 336.682 105.376 5.905.897Crédito a clientes 27.762.637 66.670 45.684 27.874.990Derivados de cobertura 91.917 5.188 - 97.106Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 465.004 3.489 - 468.493

41.458.104 490.831 159.561 42.108.496

Passivo

Recursos de bancos centrais 838.101 2.549 28 840.678Passivos financeiros detidos para negociação 1.471.776 438 20 1.472.234Recursos de outras instituições de crédito 5.076.284 1.689.417 292.285 7.057.986Recursos de clientes e outros empréstimos 12.275.615 664.273 192.303 13.132.191Responsabilidades representadas por títulos 6.447.868 952.519 - 7.400.387Passivos financeiros associados a activos transferidos 9.600.835 - - 9.600.835Derivados de cobertura 269.745 5.809 168 275.722Outros passivos subordinados 945.202 228.410 - 1.173.613

36.925.425 3.543.416 484.805 40.953.646

30-06-2008


Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 366.950 1.437 3.296 371.683Disponibilidades em outras instituições de crédito 243.727 10.052 56.537 310.316Activos financeiros detidos para negociação 1.341.693 5.517 - 1.347.210Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 407.028 - - 407.028Activos financeiros disponíveis para venda 3.841.898 - - 3.841.898Aplicações em instituições de crédito 5.141.587 407.455 152.695 5.701.737Crédito a clientes 25.895.089 86.337 46.321 26.027.747Derivados de cobertura 71.590 5.450 363 77.403Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 462.095 3.804 - 465.899

37.771.657 520.052 259.212 38.550.921

Passivo

Recursos de bancos centrais 2.128.308 - - 2.128.308Passivos financeiros detidos para negociação 1.209.419 3.879 62 1.213.360Recursos de outras instituições de crédito 4.956.182 1.841.025 105.105 6.902.312Recursos de clientes e outros empréstimos 10.618.356 646.247 195.158 11.459.761Responsabilidades representadas por títulos 4.608.077 1.021.091 - 5.629.168Passivos financeiros associados a activos transferidos 8.530.127 - - 8.530.127Derivados de cobertura 222.384 12.714 - 235.098Outros passivos subordinados 1.003.164 244.594 - 1.247.758

33.276.017 3.769.550 300.325 37.345.892

31-12-2007


232

A exposição cambial do Banco ("delta taxa de câmbio") por moeda, que corresponde à perda máxima no valor patrimonial de instrumentos financeiros de negociação por variações da taxa de câmbio, considerando a exposição de balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, tem o seguinte detalhe:

Moeda 30-06-2008 31-12-2007

USD (2.458) 1.792GBP 149 1.353JPY 39 26CHF 395 1.180SEK (57) 9NOK 9 59DKK 49 21CAD (376) 256AUD 110 82SGD 18 1HKD 5 3MOP 39 43ZAR (21) 19

(2.099) 4.844

Risco de cotações de activos


A exposição a risco do mercado de cotações ("delta equity"), que corresponde à perda máxima no valor patrimonial de instrumentos financeiros de negociação por variações no mercado de cotações, considerando a exposição de balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, ao nível do BST, tem o seguinte detalhe:


Acções, futuros e opções mercado EUR 19.210 -Equity swaps, Opções OTC EUR (10.588) (355)

8.622 (355)

A reduzida exposição do Banco decorre da exposição ao risco do mercado de cotações em instrumentos financeiros de negociação no Grupo Santander Totta encontrar-se concentrada em outra instituição de crédito do Grupo.

A exposição a risco do mercado de cotações no Grupo Santander Totta tem o seguinte detalhe:


Acções, futuros e opções mercado EUR 59.888 57.394Acções, futuros e opções mercado USD (9.549) -Equity swaps, Opções OTC e warrants EUR (66.940) (62.924)

(16.601) (5.530)


233

Risco de volatilidade


Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a sensibilidade do valor patrimonial de instrumentos financeiros sujeitos a risco de volatilidade (opções e outros instrumentos financeiros derivados) decorrente do aumento de 1% da volatilidade corresponde a:

Maturidade Taxa de juro Cotações activos Taxa de câmbio

1 dia - - -1 mês - - -2 meses - - 23 meses - 1 26 meses (7) 54 -1 ano (14) 112 -2 anos 1 22 -3 anos 21 1 -4 anos 32 - -> 4 anos 10 - -

43 190 4

30-06-2008

Maturidade Taxa de juro Cotações activos Taxa de câmbio

1 dia - - -1 mês - - -2 meses - - -3 meses (2) - -6 meses (3) - -1 ano (1) 1 72 anos 10 - -3 anos 9 - -4 anos 6 - -> 4 anos 6 - -

25 1 7

31-12-2007


234

41. GESTÃO DO CAPITAL

O BST procura uma elevada solidez financeira consubstanciada na manutenção de um rácio de adequação de fundos próprios – relação entre os Fundos Próprios Elegíveis e os activos ponderados pelo risco – acima de 8%, correspondente ao mínimo legal estabelecido no Aviso nº 5/2007 do Banco de Portugal.

A política de distribuição de resultados está condicionada pela manutenção de níveis confortáveis de capital que permitam ao Banco sustentar o desenvolvimento das suas operações, dentro da sua política de riscos.

No quadro seguinte resume-se a composição do capital regulamentar do Banco em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 (montantes expressos em milhões de Euros):

31-12-2007 30-06-2008

BIS I BIS IIA - FUNDOS PRÓPRIOS BASE (TIER I) 962 1.098 Capital Elegível 888 888 Reservas e Resultados Elegíveis (exc. Interesses Minoritários) 190 357 Impactos de transição IAS (regime transitório) 204 166 Deduções aos F.P. Base (320) (314)B - FUNDOS PRÓP. Complementares (TIER II) 962 991 Passivos subordinados c/venc.indeterminado 1.114 1.038 Passivos subordinados c/venc.determinado 303 303 Reservas de Reavaliação 29 23 Deduções aos F.P. Complementares (483) (373)C - DEDUÇÕES AOS F.P. TOTAIS (6) (6)D - TOTAL DE FUNDOS PRÓPRIOS ELEGÍVEIS (A+B+C) 1.918 2.082E - POSIÇÕES DE RISCOS PONDERADAS 23.799 23.493

RÁCIOS 31-12-2007 30-06-2008TIER I (A/E) 4,0% 4,7%TIER II (B/E) 4,0% 4,2%DEDUÇÕES (C/E) -0,3% 0,0%RÁCIO DE ADEQUAÇÃO DE FUNDOS PRÓPRIOS (D/E) 8,1% 8,9%

Desde Janeiro de 2008, o BST adoptou as novas regras do acordo de Basileia (BIS II).






ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃOAcções

BCP NOM Portugal EUR 2.589.895 1 1,375 3.561 - - - - - 3.561 - 3.561 n.a. n.a.EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A. Portugal EUR 3.000.000 1 3,315 9.945 - - - - - 9.945 - 9.945 n.a. n.a.GALP ENERGIA SGPS SA-B SHRS Portugal EUR 300.000 1 14,16 4.248 - - - - - 4.248 - 4.248 n.a. n.a.TELECOM NOM. Portugal EUR 200.000 0,03 7,21 1.442 - - - - - 1.442 - 1.442 n.a. n.a.

19.196 - - - - - 19.196 - 19.196Unidades de Participação

FEI FECHADO - CÂMBIO INVEST Portugal EUR 2.770.473 5,00 5,0528 14.344 - - - - - 14.344 - 14.344 n.a. n.a.FEI COMMODITIES INVEST Portugal EUR 4.986.791 5,00 5,2575 27.014 - - - - - 27.014 - 27.014 n.a. n.a.FEI ENERGIA INVEST Portugal EUR 2.753.505 5,00 5,4751 14.645 - - - - - 14.645 - 14.645 n.a. n.a.FEI SANTANDER INVEST MULTIESTRAT Portugal EUR 949.307 5,00 4,8736 4.675 - - - - - 4.675 - 4.675 n.a. n.a.FEI HEDGE FUND INVEST - FEI Portugal EUR 5.020.451 5,00 5,0799 25.425 - - - - - 25.425 - 25.425 n.a. n.a.FEI INFRA ESTRUTURAS Portugal EUR 1.496.885 5,00 5,1152 7.226 - - - - - 7.226 - 7.226 n.a. n.a.FEI MULTISECTOR INVEST - FEI Portugal EUR 2.138.748 5,00 4,9251 10.371 - - - - - 10.371 - 10.371 n.a. n.a.FEI OPV INVEST Portugal EUR 1.154.279 5,00 5,0254 5.648 - - - - - 5.648 - 5.648 n.a. . n.a.FEI SAÚDE INVEST Portugal EUR 1.230.634 5,00 4,9639 5.848 - - - - - 5.848 - 5.848 n.a. . n.a.SUPER MIX INVEST - F.E.I.- Portugal EUR 2.647.139 5,00 5,0181 12.744 - - - - - 12.744 - 12.744 n.a. . n.a.FA SANTANDER MULTIOBRIGACOES Portugal EUR 4.631.841 5,00 5,9542 25.796 - 1.829 - - - 27.625 - 27.625 n.a. . n.a.IMOVEST Portugal EUR 2.235.950 5,00 9,6136 19.630 - 2.045 - - - 21.675 - 21.675 n.a. n.a.

173.366 - 3.874 - - - 177.240 - 177.240

ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDAIntrumentos de Dívida

Emitidos por ResidentesA médio e longo prazo

Obrigações do TesouroCONSOLIDADO CENT. 4,00 1940 Portugal EUR 11.929.251 0,01 0,006267 119 2 - - - - 121 (44) 77 01/01/2049 4CONSOLIDADO.......2,75 1943 Portugal EUR 6.862.960 0,01 0,004800 69 - - - - - 69 (36) 33 01/03/2050 2,75CONSOLIDADO.......3,00 1942 Portugal EUR 26.328.548 0,01 0,004752 263 1 - - - - 264 (138) 126 01/02/2050 3CONSOLIDADO.......3,50 1941 Portugal EUR 3.634.240 0,01 0,005841 36 - - - - - 36 (15) 21 29/12/2049 3,5OT 5.85% MAIO 2010 Portugal EUR 10.000.000.000 0,01 0,010178 103.253 673 - - (1.615) (1.615) 102.311 - 102.311 20/05/2010 5,85

De outros emissores públicos nacionaisCAMARA MUNICIPAL DE LISBOA/99 Portugal EUR 3.000.000 5,00 4,995 15.000 2 - - (15) (15) 14.987 - 14.987 30/06/2019 4,992Dívida não Subordinada

A curto prazoOutras Obrigações

ATENEU COMERCIAL DO PORTO S/JURO Portugal EUR 100 4,99 - - - - - n.a. n.a.AUTO-SUECO 2004/2009 Portugal EUR 1.500.000 10,00 10 15.000 10 - - - - 15.010 - 15.010 27/12/2009 5,825EDP 25ª EMISSÃO Portugal EUR 498.798.898 0,0017 0,00166 829 5 - - - - 834 - 834 23/11/2008 5,128MODELO CONTINENTE/2004 - 1EM 03/ Portugal EUR 2.000.000 10,00 9,99 20.000 334 - - (20) (20) 20.314 - 20.314 18/03/2009 5,76POLIMAIA / 89 - SERIE C Portugal EUR 15.000 0,0499 - 1 - - - - - 1 (1) - 30/11/2008 5REDITUS 91 Portugal EUR 16.232.846 0,0042 - 65 1 - - - - 66 (65) 1 02/09/2010 2,5REVILLA INTERNATIONAL Portugal EUR 700.000 3,28 2,95 2.293 11 - - (231) (231) 2.073 - 2.073 30/11/2008 5,438SONAE DISTRIBUICAO SET 2007/2015 Portugal EUR 7.000.000 10,00 10 70.000 1.030 - - - - 71.030 - 71.030 10/09/2015 4,687T.L.CORREIA/88 Portugal EUR 49.450 1,50 - 77 - - - - - 77 (77) - n.a. n.a.UNIFER-OLIVEIRA&FERREIR. 87/96/9 Portugal EUR 31.000 4,99 - 153 - - - - - 153 (153) - n.a. n.a.

Outros TítulosTAGUS ROSE-07 1 SEC NOTES DEC/12 Portugal EUR 3.000 50.000 50.000 150.000 382 - - - - 150.382 - 150.382 Dezembro de 2012 6,11

Dívida SubordinadaBPSM/97 - TOP'S - OB.PERP.SUB.-1./2. Portugal EUR 290.041.495 0,01 0,009 2.746 13 - - (136) (136) 2.623 - 2.623 29/06/2049 5,896BSNP/2004 - PERPETUAS SUBORDINAD Portugal EUR 20.000.000 5,00 4,815 100.000 607 - - (3.700) (3.700) 96.907 - 96.907 31/12/2049 5,906MC FACTOR/98 - PERP SUBORDINADAS Portugal EUR 239.422.991 0,01 0,009999 2.394 - - - (2) (2) 2.392 - 2.392 31/12/2049 6,9688TOTTA SEGUROS - OBRIG. SUB. 2002 Portugal EUR 280 50.000,00 48.905 14.000 3 - - (306) (306) 13.697 - 13.697 30/12/2049 6,721

Emitidos por não ResidentesDe outros não residentes

HIPOTOTTA 1 A FLTG 11 Irlanda Eur 7.228 39.217 0,993 283.462 41 - - (2.020) (2.020) 281.483 - 281.483 25/11/2034 5,225HIPOTOTTA 1 B FLTG 12/11/2034 Irlanda Eur 325 81.947 0,970 26.633 4 - - (807) (807) 25.830 - 25.830 12/11/2034 5,605HIPOTOTTA 1 C FLTG 12/11/2034 Irlanda Eur 143 82.077 0,937 11.737 2 - - (557) (557) 11.182 - 11.182 12/11/2034 6,405HIPOTOTTA N2 PLC-B FLTG 09/2036 Irlanda Eur 398 98.639 0,983 39.258 6 - - (657) (657) 38.607 - 38.607 23/09/2036 5,455HIPOTOTTA N2 PLC-C FLTG 09/2036 Irlanda Eur 530 98.768 0,968 52.347 8 - - (1.683) (1.683) 50.672 - 50.672 23/09/2036 5,605HIPOTOTTA 3 PLC-CL A FLTG 12/204 Irlanda Eur 5.662 60.596 0,986 343.087 49 - - (4.756) (4.756) 338.380 - 338.380 30/12/2047 5,085HIPOTOTTA 3 PLC-CL B FLTG 12/204 Irlanda Eur 1.224 100.000 0,961 122.400 18 - - (4.787) (4.787) 117.631 - 117.631 30/12/2047 5,185HIPOTOTTA 3 PLC-CL C FLTG 12/204 Irlanda Eur 714 100.000 0,935 71.400 11 - - (4.611) (4.611) 66.800 - 66.800 30/12/2047 5,285HIPOTOTTA N4 PLC-CLASS A 09/2048 Irlanda Eur 10.000 660 0,941 6.289 1 (82) (82) 6.208 - 6.208 30/09/2048 5,075

235






HIPOTOTTA N4 PLC-CLASS B 09/2048 Irlanda Eur 44.240 1.000 0,951 44.240 6 - - (2.153) (2.153) 42.093 - 42.093 30/09/2048 5,145HIPOTOTTA N4 PLC-CLASS C 09/2048 Irlanda Eur 139.720 1.000 0,921 139.720 20 - - (10.994) (10.994) 128.746 - 128.746 30/09/2048 5,245HIPOTOTTA N5 PLC-CLASS A2 02/206 Irlanda Eur 472 91.937 0,937 41.183 192 (519) (519) 40.856 - 40.856 28/02/2060 4,937HIPOTOTTA N5 PLC-CLASS B 02/2060 Irlanda Eur 260 100.000 0,945 26.000 116 - - (1.421) (1.421) 24.695 - 24.695 28/02/2060 5,027HIPOTOTTA N5 PLC-CLASS C 02/2060 Irlanda Eur 240 100.000 0,911 24.000 109 - - (2.140) (2.140) 21.969 - 21.969 28/02/2060 5,097HIPOTOTTA N5 PLC-CLASS D 02/2060 Irlanda Eur 260 100.000 0,918 26.000 124 - - (3.895) (3.895) 22.229 - 22.229 28/02/2060 5,357HIPOTOTTA N5 PLC-CLASS E 02/2060 Irlanda Eur 310 100.000 0,777 31.000 182 - - (6.918) (6.918) 24.264 - 24.264 28/02/2060 6,607HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A1 07/206 Irlanda Eur 2.244 40.539 1,000 90.969 791 - - - - 91.760 - 91.760 30/06/2060 5,048HIPOTOTTA N6 Ltd-CLASS A2 07/206 Irlanda Eur 18.004 100.000 1,000 1.800.400 15.962 - - - - 1.816.362 - 1.816.362 30/06/2060 5,148HIPOTOTTA N7 Ltd-CLASS A1 FEB/20 Irlanda Eur 2.000 78.364 1,000 156.728 705 - - 157.433 - 157.433 28/02/2061 5,057HIPOTOTTA N7 Ltd-CLASS A2 FEB/20 Irlanda Eur 15.960 100.000 1,000 1.596.000 7.316 - - 1.603.316 - 1.603.316 28/02/2061 5,157

5.429.151 28.737 - - (54.025) (54.025) 5.403.863 (529) 5.403.334Instrumentos de Capital

Emitidos por residentesValorizados ao justo valor

BPI Portugal EUR 5.066.343 1,000 2,635 13.037 - - 313 - 313 13.350 - 13.350 n.a. n.a.AMADEU GAUDENCIO Portugal EUR 39.480 4,99 - 197 - - - - - 197 (197) - n.a. n.a.BEIRA VOUGA-INV.IM.C.INDUST Portugal EUR 9 2,00 - - - - - - - - - - n.a. n.a.CASA HIPOLITO Portugal EUR 11.385 4,99 - 57 - - - - - 57 (57) - n.a. n.a.COMP.FIA.TEC.FAFE Portugal EUR 48 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.COMP.FIACAO TECIDOS ALCOBACA Portugal EUR 82.491 4,99 - 401 - - - - - 401 (401) - n.a. n.a.CPC - IMOBILIARIA S.A. Portugal EUR 113.650 2,00 - 8 - - - - - 8 (8) - n.a. n.a.EMAPE-E.AGRO.P.BENAVENTE Portugal EUR 5.500 4,99 - 45 - - - - - 45 (45) - n.a. n.a.EMPRESA CINEMATOGRAFICA S.PEDRO, Portugal EUR 50 5,00 - - - - - - - - - - n.a. n.a.ERG Portugal EUR 16.845 4,99 - 137 - - - - - 137 (137) - n.a. n.a.ESTAMPARIA IMPERIO Portugal EUR 45.578 4,99 - 603 - - - - - 603 (603) - n.a. n.a.FABRICA PORTUGAL S.A. Portugal EUR 11.170 5,00 - 1 - - - - - 1 - 1 n.a. n.a.FAFER-EMMP.URBANIST CONSTRUC S.A Portugal EUR 49.989 5,00 4,433 1.122 - - - - - 1.122 (852) 270 n.a. n.a.FIANDEIRA MIRENSE Portugal EUR 2.100 4,99 - 1 - - - - - 1 (1) - n.a. n.a.FITOR-COMP.PORT. DE TEXTEIS Portugal EUR 67.969 1,00 - 804 - - - - - 804 (804) - n.a. n.a.FOMENTO-SOC.GEST. NOMINATIVAS Portugal EUR 146 1,25 - - - - - - - - - - n.a. n.a.FOMENTO-SOC.GEST. PORTADOR Portugal EUR 70 1,25 - - - - - - - - - - n.a. n.a.FUNDINIO-FUNDICAO INJEC. ALUMINI Portugal EUR 20.000 4,99 4,926 100 - - - - - 100 (42) 58 n.a. n.a.FUNFRAP-FUNDICAO PORTUGUESA, S.A Portugal EUR 100.000 4,99 6,506 275 - - - - - 275 - 275 n.a. n.a.GAP-SOC.GEST.PART.SOCIAIS Portugal EUR 9 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.GARVAL - SOC.DE GARANTIA MUTUA S Portugal EUR 24.500 1,00 - 25 - - - - - 25 - 25 n.a. n.a.GEOFINANCA - NOMINATIVAS Portugal EUR 75.462 4,99 - 305 - - - - - 305 (305) - n.a. n.a.GEOFINANCA - PORTADOR Portugal EUR 16.277 4,99 - 65 - - - - - 65 (65) - n.a. n.a.GESTINSUA - AQUIS.ALIEN.PATRIM S Portugal EUR 166 5,00 - 10 - - - - - 10 (10) - n.a. n.a.GUINOR-CIA DESENVOL.IMOB. SGPS, SA Portugal EUR 1.000 5,00 - 9.733 - - - - - 9.733 (9.733) - n.a. n.a.HOTAL - SOC IND HOTELEIRA SUL PR Portugal EUR 2.700 5,00 - 22 - - - - - 22 (22) - n.a. n.a.INCAL Portugal EUR 62 1,13 - - - - - - - - - - n.a. n.a.JOTOCAR - IND.MOBIL. Portugal EUR 40 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.JUPITER-INDUSTRIA HOTELEIRA Portugal EUR 5 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.MATUR Portugal EUR 17.098 5,00 - 205 - - - - - 205 (205) - n.a. n.a.PORTO CAVALEIROS Portugal EUR 128.923 4,99 - 820 - - - - - 820 (820) - n.a. n.a.POSSE SGPS, SA Portugal EUR 1.400 5,00 - 12.388 - - - - - 12.388 (12.387) 1 n.a. n.a.PROCAPITAL-INV.IMOBILIARIOS NOMI Portugal EUR 198.333 4,99 - 1.680 - - - - - 1.680 (1.680) - n.a. n.a.PROCAPITAL-INV.IMOBILIARIOS PORT Portugal EUR 494.126 4,99 - 4.319 - - - - - 4.319 (4.319) - n.a. n.a.RETUR Portugal EUR 1 5,00 - - - - - - - - - - n.a. n.a.CAETANO -COM SA Portugal EUR 4 1,00 - - - - - - - - - - n.a. n.a.SODERA - SOC.DES.REG ALENTEJO S. Portugal EUR 1.828.125 0,01 - - - - - - - - - - n.a. n.a.SPE-SOC.P.EMPREENDIMENTOS(NOM) Portugal EUR 1.398 1,00 - 6 - - - - - 6 (6) - n.a. n.a.TEXTEIS ATMA, S.A. Portugal EUR 2 5,00 - 418 - - - - - 418 (418) - n.a. n.a.TEXTEIS LOPES COSTA Portugal EUR 8.972 4,99 - 90 - - - - - 90 (90) - n.a. n.a.TEXTIL LUIS CORREIA / 88 Portugal EUR 19.901 4,99 - 187 - - - - - 187 (187) - n.a. n.a.UNIFA Portugal EUR 7 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.VILATEXTIL-SOC.IND.TEXTIL Portugal EUR 45.400 4,99 - 226 - - - - - 226 (226) - n.a. n.a.F.I.M. EURO PARQUES Portugal EUR 50.000 4,99 - 249 - - - - - 249 (249) - n.a. n.a.FCR AICEP CAP. GLOBAL II Portugal EUR 40 4.987,98 5.815,189 519 - - - - - 519 (347) 172 n.a. n.a.FCR INOVCAPITAL Portugal EUR 58 24.939,89 14.034,610 1.342 - - - - - 1.342 (575) 767 n.a. n.a.FCR INOVCAPITAL 2 Portugal EUR 50 24.939,89 19.494,674 1.247 - - - - - 1.247 (262) 985 n.a. n.a.FCR INOVCAPITAL VALOR Portugal EUR 40 24.939,89 16.774,823 783 - - - - - 783 (55) 728 n.a. n.a.FCR INOVCAPITAL VALOR 2 Portugal EUR 40 24.939,89 11.523,275 783 - - - - - 783 (104) 679 n.a. n.a.

236






B.S.V.MAQ.AUTOMATICAS, SA - CAUTELAS Portugal EUR 3.774 4,99 - 19 - - - - - 19 (19) - n.a. n.a.ERG - SOC.CONST. - CAUTELAS Portugal EUR 2.052 4,99 - 17 - - - - - 17 (17) - n.a. n.a.CENTRO EST.AD. DESENV. Portugal EUR 50 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.COOP.CONS.S.MIGUEL Portugal EUR 100 0,50 - - - - - - - - - - n.a. n.a.D.C.I. - DES.COM.INTERN. Portugal EUR 10.000 4,99 - 50 - - - - - 50 (50) - n.a. n.a.INICA - SOC.MIN.INDUSTRIAIS Portugal EUR 100 4,99 - - - - - - - - - - n.a. n.a.NOVA VOUGA - IND ALIMENTACAO SARL Portugal EUR 60.601 4,99 - 168 - - - - - 168 (168) - n.a. n.a.PENTA PUBLICIDADE Portugal EUR 500 4,99 - 2 - - - - - 2 (2) - n.a. n.a.SITURPICO - SOC.INV.PICO Portugal EUR 1.000 5,00 - 5 - - - - - 5 (5) - n.a. n.a.SOC.TEXTIL A FLOR DO CAMPO.S.A. Portugal EUR 42.500 5,00 - 212 - - - - - 212 (212) - n.a. n.a.

Valorizados ao custo históricoTOTTA - CRÉDITO ESPECIALIZADO Portugal EUR 1.114.455 5 18 8.354 - - - - - 8.354 - 8.354 n.a. n.a.AENOR - AUTO ESTRADAS NORTE S.A. Portugal EUR 374.854 10 15 3.749 - - - - - 3.749 (4) 3.745 n.a. n.a.AENOR - AUTO ESTRADAS NORTE S.A. (Prestações Suplementares) Portugal EUR - - 3.749 - - - - - 3.749 - 3.749 n.a. n.a.FINANGEST - EMP.FIN.GEST E DESENV Portugal EUR 87.850 5 9 1.160 - - - - - 1.160 (569) 591 n.a. n.a.GESTISOL - SOC.G.PART.SOCIAIS Portugal EUR 135.000 5 - 4.221 - - - - - 4.221 (4.221) - n.a. n.a.LISGARANTE - SOC. GARANTIA MUTUA S.A. Portugal EUR 558.247 5 1 558 - - - - - 558 (3) 555 n.a. n.a.MARGUEIRA - SOC.GESTORA FUNDOS INV.IMOBILIÁRIO Portugal EUR 9.365 1 5 47 - - - - - 47 (5) 42 n.a. n.a.NORGARANTE - SOC. GARANTIA MUTUA S.A. Portugal EUR 463.514 5 1 463 - - - - - 463 (5) 458 n.a. n.a.OPERANOR - OP.MAN.AUTO ESTRADAS Portugal EUR 667 1 - 1 - - - - - 1 - 1 n.a. n.a.INOV CAPITAL - SOC.CAP.RISCO S.A Portugal EUR 200.000 1 5 1.065 - - - - - 1.065 (214) 851 n.a. n.a.PME INVESTIMENTOS - SOC.INVESTIMENTOS S.A. Portugal EUR 200.000 5 5 1.131 - - - - - 1.131 (461) 670 n.a. n.a.PORTAL UNIVERSIA PORTUGAL - PREST.SERV.INF. S.A. Portugal EUR 369 5 - 50 - - - - - 50 (44) 6 n.a. n.a.PREVISÃO - SOC.G.F.PENSÕES Portugal EUR 70.660 10 6 297 - - - - - 297 - 297 n.a. n.a.SIBS - SOC.INTERBANCÁRIA DE SERVIÇOS SARL Portugal EUR 741.241 5 13 3.461 - - - - - 3.461 - 3.461 n.a. n.a.SPGM - SOC.INVESTIMENTO S.A. NOM Portugal EUR 325.000 5 1 324 - - - - - 324 (5) 319 n.a. n.a.UNICRE - CARTÃO INTERNACIONAL CRÉDITO S.A. Portugal EUR 361.729 1 26 1.032 - - - - - 1.032 - 1.032 n.a. n.a.AEROPLAN - SOC. CONST. AEROPORTOS Portugal EUR 1 5 - - - - - - - - - - n.a. n.a.NOVA BOSTWICK Portugal EUR 1 479 - 94 - - - - - 94 (94) - n.a. n.a.PROPAÇO-SOC.IMOBILIÁRIA DE PAÇO D'ARCOS,LDA Portugal EUR 1 94.350 - - - - - - - - - - n.a. n.a.PROPAÇO-SOC IMOBILIÁRIA DE PAÇO D'ARCOS,LDA Portugal EUR 1 156 - - - - - - - - - - n.a. n.a.CITEVE Portugal EUR 20 247 - 10 - - - - - 10 (10) - n.a. n.a.

Emitidos por não residentesValorizados ao justo valor

Valorizados ao custo históricoCOMP.DIAMANTES ANGOLA Angola 76.700 2,49 - 746 - - - - - 746 (746) - n.a. n.a.SANTANDER PRIVATE EQUITY Espanha 2.000 100 200 400 - - - - - 400 - 400 n.a. n.a.SWIFT - SOC.WORLDWIDE INTERBANK F.TELECOMMUN. Bélgica 11 125 369 4 - - - - - 4 - 4 n.a. n.a.

83.599 - - 313 - 313 83.912 (42.066) 41.8465.512.750 28.737 - 313 (54.025) (53.712) 5.487.775 (42.595) 5.445.180

OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOSObrigações do Tesouro

OT 5,45 SET 2013 Portugal EUR 9.000.000.000 0,01 1,0226 93.639 3.779 (1.605) - - - 95.813 - 95.813 23/09/2013 5,4593.639 3.779 (1.605) - - - 95.813 - 95.813

237

ANEXO II

Valor da Emissão Periodificação Total Taxa Data de Data deTítulos emitidos Moeda Total Readquirido Balanço Total Balanço de Juro Emissão Vencimento Indexante

BSP 2008 EUR 14.964 - 14.964 617 15.581 Variável 09/07/1998 09/07/2008 Yield benchmark das Ots a 10 anosBSP Euro Futuro Santander EUR 5.000 - 5.000 7 5.007 Variável 10/02/1999 10/02/2009 EUR12 MesesCPP Investimento Global 5 EUR 3.965 - 3.965 192 4.157 Variável 29/08/2003 03/09/2008 Cabaz de 25 AcçõesBSP Investimento Global 5 EUR 3.299 - 3.299 159 3.458 Variável 29/08/2003 03/09/2008 Cabaz de 25 AcçõesBTA Investimento Global 5 EUR 7.883 - 7.883 381 8.264 Variável 29/08/2003 03/09/2008 Cabaz de 25 AcçõesCPP Super Estrelas EUR 35.000 - 35.000 2.452 37.452 Variável 30/10/2003 30/10/2008 Cabaz de Fundos 6 AccionistasBSP Super Estrelas EUR 24.500 - 24.500 1.716 26.216 Variável 30/10/2003 30/10/2008 Cabaz de Fundos AcionistasBTA Super Estrelas EUR 70.500 - 70.500 4.938 75.438 Variável 30/10/2003 30/10/2008 Cabaz de Fundos AcionistasCPP Super Estrelas 2ª Serie EUR 23.500 - 23.500 1.646 25.146 Variável 30/10/2003 30/10/2008 Cabaz de Fundos AcionistasBSP Super Estrelas 2ª Serie EUR 12.000 - 12.000 841 12.841 Variável 30/10/2003 30/10/2008 Cabaz de Fundos AcionistasBTA Super Estrelas 2ªSerie EUR 38.000 - 38.000 2.662 40.662 Variável 30/10/2003 30/10/2008 Cabaz de Fundos AcionistasCPP Super Estrelas II EUR 22.013 - 22.013 1.011 23.024 Variável 28/11/2003 28/11/2008 Cabaz de FundosBSP Super Estrelas II EUR 9.803 - 9.803 450 10.253 Variável 28/11/2003 28/11/2008 Cabaz de FundosBTA Super Estrelas II EUR 38.011 - 38.011 1.745 39.756 Variável 28/11/2003 28/11/2008 Cabaz de FundosCPP Super Estrelas III EUR 10.307 - 10.307 464 10.771 Variável 29/12/2003 29/12/2008 Cabaz de FundosBSP Super Estrelas III EUR 4.497 - 4.497 203 4.700 Variável 29/12/2003 29/12/2008 Cabaz de FundosBTA Super Estrelas III EUR 24.177 - 24.177 1.089 25.266 Variável 29/12/2003 29/12/2008 Cabaz de FundosCPP Rendimento Mundial EUR 14.255 - 14.255 197 14.452 Variável 29/07/2004 29/07/2009 Cabaz de 3 IndicesBSP Rendimento Mundial EUR 13.376 - 13.376 185 13.561 Variável 29/07/2004 29/07/2009 Cabaz de 3 IndicesBTA Rendimento Mundial EUR 22.524 - 22.524 312 22.836 Variável 29/07/2004 29/07/2009 Cabaz de 3 IndicesBTA Oportunidade Crescente II EUR 5.058 - 5.058 - 5.058 Variável 02/08/2004 04/08/2008 Euribor 1 AnoBTA Investimento Prestígio EUR 4.685 - 4.685 70 4.755 Variável 17/09/2004 17/09/2012 Euribor 1 AnoCPP Soma Global EUR 11.358 - 11.358 302 11.660 Variável 02/11/2004 02/11/2009 Cabaz de 2 indicesBSP Soma Global EUR 5.908 - 5.908 157 6.065 Variável 02/11/2004 02/11/2009 Cabaz de 2 indicesBTA Soma Global EUR 21.042 - 21.042 559 21.601 Variável 02/11/2004 02/11/2009 Cabaz de 2 indicesSantander Rendimento Certo EUR 19.963 - 19.963 - 19.963 Variável 31/01/2005 31/01/2013 Euribor 1 AnoTotta Rendimento Certo EUR 54.986 - 54.986 - 54.986 Variável 31/01/2005 31/01/2013 Euribor 1 AnoSantander Totta EUR/USD (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 14.279 Variável 24/03/2005 23/09/2008 Taxa de Cambio EUR/USDSantander Totta GBP/USD (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 14.279 Variável 24/03/2005 23/09/2008 Taxa de Cambio GBP/USDSantander Totta AUD/USD (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 14.279 Variável 24/03/2005 23/09/2008 Taxa de Cambio AUD/USDSantander Totta USD/CHF (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 14.279 Variável 24/03/2005 23/09/2008 Taxa de Cambio USD/CHFSantander Totta USD/JPY (CAMBIO INVEST FEI ) EUR 13.927 - 13.927 352 14.279 Variável 24/03/2005 23/09/2008 Taxa de Cambio USD/JPYSantander Estrategia Rendimento Mais EUR 13.332 - 13.332 211 13.543 Variável 02/05/2005 03/05/2010 Indice Deutsche Bank Forward Rate Bias EUR Totta Estrategia Valor Mais EUR 50.565 - 50.565 799 51.364 Variável 02/05/2005 04/05/2009 Cabaz de 16 AcçoesRelative Value Arbitrage Strategy (HEDGE INVEST FEI) EUR 18.276 - 18.276 281 18.557 Variável 07/06/2005 04/06/2010 Cabaz de 2 indicesEquity Hedge Strategy(HEDGE INVEST FEI) EUR 18.276 - 18.276 281 18.557 Variável 07/06/2005 04/06/2010 Cabaz de 2 indicesEvent Driven Strategy(HEDGE INVEST FEI) EUR 18.276 - 18.276 281 18.557 Variável 07/06/2005 04/06/2010 Cabaz de 2 indicesMacro Strategy(HEDGE INVEST FEI) EUR 18.276 - 18.276 281 18.557 Variável 07/06/2005 04/06/2010 Cabaz de 2 indicesDistressed Securities Strategy (HEDGE INVEST FEI) EUR 18.276 - 18.276 281 18.557 Variável 07/06/2005 04/06/2010 Cabaz de 2 indicesSantander Rendimento Cresce 6% EUR 15.719 - 15.719 224 15.943 Variável 25/08/2005 25/08/2011 Cabaz de 2 indicesTotta Rendimento Cresce 6% EUR 57.053 - 57.053 813 57.866 Variável 25/08/2005 25/08/2011 Cabaz de 2 indicesOuro & Prata (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 22.133 Variável 03/10/2005 29/09/2010 Cabaz de CommoditiesChumbo & Estanho (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 22.133 Variável 03/10/2005 29/09/2010 Cabaz de CommoditiesCobre & Niquel (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 22.133 Variável 03/10/2005 29/09/2010 Cabaz de CommoditiesGasolina & Gas Natural (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 22.133 Variável 03/10/2005 29/09/2010 Cabaz de CommoditiesOleo & Petroleo (COMMODITIES INVEST FEI) EUR 21.833 - 21.833 300 22.133 Variável 03/10/2005 29/09/2010 Cabaz de CommoditiesMercado Obrigaccionista ( SUPER MIX INVEST FEI) EUR 13.838 - 13.838 70 13.908 Variável 20/12/2005 17/12/2010 Indice Iboxx € CorporatesMercado Monetário ( SUPER MIX INVEST FEI) EUR 13.838 - 13.838 70 13.908 Variável 20/12/2005 17/12/2010 Indice European Central Bank Eonia CapitalizationMercado Accionista ( SUPER MIX INVEST FEI ) EUR 13.838 - 13.838 70 13.908 Variável 20/12/2005 17/12/2010 Indice Dow Jones Euro Stoxx 50Mercado Imobiliario ( SUPER MIX INVEST FEI) EUR 13.838 - 13.838 70 13.908 Variável 20/12/2005 17/12/2010 Indice FTSE EPRA/NAREIT europe indexMercado Hedge Funds ( SUPER MIX INVEST FEI ) EUR 13.838 - 13.838 70 13.908 Variável 20/12/2005 17/12/2010 Indice HFRX Global Hedge fundSuper Rendimento Mercados Emergentes EUR 91.771 - 91.771 1.117 92.888 Variável 23/01/2006 25/01/2010 Cabaz de fundosTotta MultInvestimento EUR 84.511 - 84.511 4.124 88.635 Variável 28/02/2006 28/02/2011 Cabaz de fundosTotta Asia Investimento EUR 59.242 - 59.242 2.221 61.463 Variável 03/04/2006 05/04/2010 Cabaz de indicesBanca(MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 15.963 Variável 09/05/2006 09/05/2011 Cabaz de 5 AcçoesMedia (MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 15.963 Variável 09/05/2006 09/05/2011 Cabaz de 5 AcçoesSeguros (MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 15.963 Variável 09/05/2006 09/05/2011 Cabaz de 5 AcçoesUtilities (MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 15.963 Variável 09/05/2006 09/05/2011 Cabaz de 5 Acçoes


RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Nota 20)


238

ANEXO II





Telecomunicações(MULTISECTOR INVEST FEI) EUR 15.794 - 15.794 169 15.963 Variável 09/05/2006 09/05/2011 Cabaz de 5 AcçoesRendimento Premium 7,5% 2ª Serie EUR 9.019 - 9.019 94 9.113 Variável 01/06/2006 01/06/2012 tx fixaCompetição Mundial EUR 77.618 - 77.618 788 78.406 Variável 19/06/2006 21/06/2010 fundos de investimentoSolar (ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 14.412 Variável 18/07/2006 18/07/2011 Cabaz de AcçoesEolica(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 14.412 Variável 18/07/2006 18/07/2011 Cabaz de AcçoesBio Energia(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 14.412 Variável 18/07/2006 18/07/2011 Cabaz de AcçoesAgua(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 14.412 Variável 18/07/2006 18/07/2011 Cabaz de AcçoesAgro(ENERGIA INVEST FEI) EUR 14.273 - 14.273 139 14.412 Variável 18/07/2006 18/07/2011 Cabaz de AcçoesDiversificaçao Premium 7,50% EUR 7.487 - 7.487 72 7.559 Variável 31/07/2006 02/08/2010 Cabaz de indicesAqua Rendimento EUR 59.669 - 59.669 555 60.224 Variável 21/08/2006 22/08/2011 Cabaz de AcçõesRendimento Valor Global EUR 68.900 - 68.900 608 69.508 Variável 25/09/2006 26/09/2011 Cabaz de IndicesGas Natural Premium 10% EUR 9.189 - 9.189 81 9.270 Variável 25/09/2006 27/09/2010 Cabaz de AcçõesBanca Premium EUR 10.565 - 10.565 112 10.677 Variável 02/11/2006 02/02/2009 cabaz de acçõesFarmaceuticas I (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 14.327 Variável 07/11/2006 08/11/2010 cabaz de acçõesFarmaceuticas II (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 14.327 Variável 07/11/2006 08/11/2010 cabaz de acçõesTecnologias Médicas I (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 14.327 Variável 07/11/2006 08/11/2010 cabaz de acçõesTecnologias Médicas II (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 14.327 Variável 07/11/2006 08/11/2010 cabaz de acçõesTecnologias Médicas III (SAUDE INVEST FEI) EUR 14.181 - 14.181 146 14.327 Variável 07/11/2006 08/11/2010 cabaz de acçõesBanca Premium 10% - 2ª Serie EUR 8.927 - 8.927 81 9.008 Variável 07/12/2006 09/03/2009 cabaz de acçõesOPV Europa e E.U.A (OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 10.465 Variável 12/12/2006 12/12/2011 cabaz de acçõesOPV Europa e Asia Pacifico(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 10.465 Variável 12/12/2006 12/12/2011 cabaz de acçõesOPV Europa(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 10.465 Variável 12/12/2006 12/12/2011 cabaz de acçõesOPV E.U.A(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 10.465 Variável 12/12/2006 12/12/2011 cabaz de acçõesOPV Asia Pacifico(OPV INVEST FEI) EUR 10.384 - 10.384 81 10.465 Variável 12/12/2006 12/12/2011 cabaz de acçõesRendimento China 8% EUR 100.447 - 100.447 723 101.170 Variável 22/01/2007 24/01/2011 indice FTSE Xinhua China 25Rendimento China Premium 10% EUR 15.000 - 15.000 104 15.104 Variável 12/02/2007 14/02/2011 indice FTSE Xinhua China 25Infra-estruturas Aeronautica (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 18.656 Variável 20/02/2007 21/02/2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Transportes (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 18.656 Variável 20/02/2007 21/02/2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Telecomunicações (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 18.656 Variável 20/02/2007 21/02/2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Energia (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 18.656 Variável 20/02/2007 21/02/2011 Cabaz de 5 acçoesInfra-estruturas Utilities (INFRA-ESTR. FEI) EUR 18.530 - 18.530 126 18.656 Variável 20/02/2007 21/02/2011 Cabaz de 5 acçoesInvestimento Premium 8,25% EUR 15.020 - 15.020 - 15.020 Variável 26/03/2007 28/03/2011 cabaz de 4 acçõesBest Index EUR 2.391 - 2.391 - 2.391 Variável 30/03/2007 30/03/2010 cabaz de indicesEuro Banca 7,00% EUR 84.999 - 84.999 487 85.486 Variável 30/04/2007 30/05/2011 Cabaz de 5 acçoes e indice accionistaEuro Premium 7,00% EUR 12.940 - 12.940 - 12.940 Variável 30/04/2007 02/05/2011 cabaz de 10 acções e indice accionistaEuropa 100% EUR 6.975 - 6.975 - 6.975 Variável 02/05/2007 03/11/2008 Indice Dow Jones Euro Stoxx 50Europa 100% - 2ª serie EUR 4.250 - 4.250 - 4.250 Variável 02/05/2007 03/11/2008 1 indice accionistaDividendos ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 15.002 Variável 14/06/2007 14/06/2011 2 indices accionistasJapão ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 15.002 Variável 14/06/2007 14/06/2011 1 indice accionistaConverg. Europeia ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 15.002 Variável 14/06/2007 14/06/2011 2 indices accionistasTaxas de Camio ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 15.002 Variável 14/06/2007 14/06/2011 taxas de cambioTaxas de Juro ( FEI INVEST MULTIESTRATEGIA) EUR 14.924 - 14.924 78 15.002 Variável 14/06/2007 14/06/2011 taxa de juro swap usdValor Premium EUR 11.665 - 11.665 59 11.724 Variável 25/06/2007 27/06/2011 Indice Accionista FtseUROFIRST 80Euro Dolar Premium EUR 10.846 - 10.846 - 10.846 Variável 06/08/2007 08/08/2011 Taxa Jur EUR3M e Tx.cambio EUR/USDSuper Rendimento Campeão EUR 58.907 - 58.907 - 58.907 Variável 23/08/2007 23/11/2012 Cabaz de 5 acçõesPremium Bens de Luxo EUR 11.778 - 11.778 - 11.778 Variável 17/09/2007 19/12/2011 Cabaz de acçõesRendimento Valor Absoluto EUR 79.604 - 79.604 - 79.604 Variável 27/09/2007 28/09/2009 Tx cambio EUR/USD e 2 Indices acccionistasExposição Ásia 2010 EUR 3.375 - 3.375 - 3.375 Variável 29/10/2007 29/10/2010 cabaz composto por 5 indicesInfra estrutura Global 2010 EUR 2.900 - 2.900 - 2.900 Variável 27/12/2007 27/12/2010 indice accionista S&P Global infrastructureCabaz Mundial Euribor EUR 7.650 - 7.650 - 7.650 Variável 21/01/2008 21/01/2011 cabaz de 3 indicesBest of Sectors EUR 69.546 - 69.546 - 69.546 Variável 04/02/2008 04/02/2010 indice accionistaAlterações Climáticas 2009 EUR 2.850 - 2.850 - 2.850 Variável 26/02/2008 26/02/2009 cabaz de 10 acçõesPremium Energias EUR 29.766 - 29.766 - 29.766 Variável 03/03/2008 03/03/2010 2 cabazes de acções (12 acções cada)Cabaz Mundial Euribor II EUR 5.500 - 5.500 - 5.500 Variável 07/03/2008 07/03/2011 3 indicesEnergias Renováveis 10% VI EUR 5.900 - 5.900 - 5.900 Variável 25/03/2008 25/03/2011 cabaz de acçõesSector Agricola 2009 II EUR 4.400 - 4.400 - 4.400 Variável 25/03/2008 25/03/2009 cabaz de acçoesCabaz Mundial 12% - Outubro 2009 EUR 10.700 - 10.700 - 10.700 Variável 23/04/2008 23/10/2009 Cabaz de indicesSector Banca Abril 2010 EUR 1.235 - 1.235 - 1.235 Variável 28/04/2008 28/04/2010 cabaz de acçõesCabaz Mundial Euribor III EUR 2.000 - 2.000 - 2.000 Variável 21/05/2008 21/05/2010 Euribor 3 mesesAposta Global 12% EUR 1.900 - 1.900 2 1.902 Variável 27/05/2008 27/05/2009 Cabaz de indices

2.486.485 - 2.486.485 44.340 2.530.825

239

ANEXO II





Obrigações Hipotecarias EUR 1.000.000 - 1.000.000 5.075 1.005.075 Fixa 23/05/2008 23/05/2011 n.a1.000.000 - 1.000.000 5.075 1.005.075

CPP Taxa Fixa 2002 EUR 125.000 (87.500) 37.500 326 37.826 Fixa 02/05/2002 02/05/2009 n.aBSP- Taxa Fixa 2002 EUR 125.000 (19.000) 106.000 921 106.921 Fixa 02/05/2002 02/05/2009 n.a

250.000 (106.500) 143.500 1.247 144.747

Extendable Bonds - Sucursal Londres USD 951.535 - 951.535 984 952.519 Fixa 17/Dez/2007 18/Jul/2011 n.a951.535 - 951.535 984 952.519

4.688.020 (106.500) 4.581.520 51.646 4.633.166Correcções de Valores por Operação de Cobertura (185.813) - (185.813) - (185.813)

4.502.207 (106.500) 4.395.707 51.646 4.447.353

240

ANEXO III


OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Nota 23)


Montante Total deTítulos emitidos Moeda Emitido Readquirido Líquido Periodificações Balanço Taxa de juro Maturidade Reembolso antecipado a partir de:

Recursos do Totta & Açores Financing (TAF) EUR 297.750 - 297.750 36 297.786 Fixa 4,35% Perpétuas -Recursos do BST International Bank, Inc USD 228.368 - 228.368 42 228.410 Fixa 6,66% Perpétuas -

Obrigações Perpétuas Subordinadas Totta 2000 EUR 284.315 - 284.315 424 284.739Obrigações Perpétuas Subordinadas BSP 2001 EUR 172.833 131.292 41.541 886 42.427 Variável 6,34% Perpétuas 23 de Fevereiro de 2007Obrigações Perpétuas Subordinadas CPP 2001 EUR 54.359 50.084 4.275 91 4.366 Variável 6,34% Perpétuas 23 de Fevereiro de 2007Obrigações de Caixa Subordinadas CPP Garantido 6 anos EUR 15.050 - 15.050 86 15.136 Variável 1,00% 5 de Dezembro de 2008 -

- EMTN - Sucursal de Londres EUR 300.000 - 300.000 943 300.943 Variável 5,16% 9 de Dezembro de 2015 -

1.352.675 181.376 1.171.299 2.508 1.173.807

- Correcções de Valores por Operação de Cobertura (194) - (194) - (194)

1.352.481 181.376 1.171.105 2.508 1.173.613

241

Documents

Relatório e Contasweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS19978.pdf · parceiros comerciais. O consumo privado mantém-se estável, embora em níveis fracos, suportados por uma gradual