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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março Semana Operativa de 01/03/2014 a 07/03/2014
1. APRESENTAÇÃO
Na semana entre 22 e 28 de fevereiro a passagem de
duas frentes frias pela região Sul, e uma delas pelas
regiões Sudeste e Centro-Oeste, ocasionou chuva fraca a
moderada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu e
chuva fraca nas bacias dos rios Paranapanema, Tietê,
Grande e Paranaíba. A bacia do rio Tocantins
permaneceu apresentando pancadas de chuva.
Em comparação ao mês de Janeiro, o mês de Fevereiro
apresentou afluências inferiores em todos os
subsistemas à exceção do subsistema Norte. Cabe
destacar que, em Janeiro, no subsistema SE/CO verificou-
se o 3º pior valor de energia afluente média mensal
entre todos os meses de janeiro do histórico de 84 anos,
e que Fevereiro apresentou o 2º pior valor dentre todos
os meses de fevereiro do mesmo histórico de energias
afluentes. No subsistema Nordeste a energia afluente em
fevereiro foi a menor registrada no histórico.
Em comparação com as afluências da semana anterior,
prevê-se para a semana operativa de 01/03/2014 a
07/03/2014, aumento das afluências a todos os
subsistemas, à exceção do subsistema Norte, cujas
afluências devem permanecer no mesmo nível da
semana anterior. Para o mês de Março, prevê-se
afluências superiores às verificadas em Fevereiro, em
todos os subsistemas, embora, apenas para o subsistema
Norte, estejam previstas afluências superiores à média
do mês de março.
Destaca-se que está previsto, de acordo com o oficio da
ANEEL nº 053/2014-SRG/ANEEL, para a segunda semana
de março a operação excepcional temporária da UTE
Uruguaiana com 244MW por um período de 60 dias.
Em virtude da cheia histórica que atinge o Rio Madeira, a
UHE Santo Antônio teve que paralisar totalmente todas
as suas turbinas em operação. Esta medida visa prover
mais segurança às comunidades ribeirinhas já atingidas
por esta cheia. Outro ponto de destaque em Jaci Paraná
é evitar inundações na ensecadeira da UIHE Jiraru e em
diversos trechos da BR-364.
Na elaboração deste PMO, a previsão de vazões foi o
parâmetro de maior impacto na variação do Custo
Marginal de Operação – CMO. O CMO médio semanal
passou de
R$ 1685,28/MWh para R$ 1364,24/MWh nas regiões
SE/CO e Sul, de R$ 788,26/MWh para R$ 626,11/MWh na
região Nordeste e de R$ 205,95/MWh para R$
400,51/MWh na região Norte.
2. NOTÍCIAS
Em 27 e 28/03/2014: reunião de elaboração do PMO
Abril de 2014 no prédio sede da CEDAE – Companhia
Estadual de Águas e Esgoto do RJ – na
Av. Presidente Vargas, 2655 – Cidade Nova;
A Agência Nacional de Águas (ANA), através de sua
Resolução Nº 333 de 25 de fevereiro de 2014,
prorrogou a redução temporária da descarga mínima
defluente dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no
rio São Francisco, até o dia 31 de março de 2014.
3. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A
CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO
3.1. Armazenamentos Iniciais
Os armazenamentos iniciais equivalentes por
subsistema, considerados no modelo NEWAVE, são
obtidos a partir dos armazenamentos iniciais dos
reservatórios individualizados, utilizados no modelo
DECOMP e informados pelos Agentes de Geração para a
elaboração do PMO de março/2014.
Estes valores apresentados na Figura 1, a seguir,
determinam a condição inicial de energia armazenada
nos subsistemas do SIN sendo utilizada como recurso
energético quando da definição da política de operação
do SIN.
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Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 1 – Energia armazenada inicial em fevereiro/14 e março/14
3.2. Tendência Hidrológica
Na Tabela 1, a seguir, são apresentadas as tendências
hidrológicas consideradas para o PMO de março/2014.
Tabela 1 - Tendência hidrológica para o PMO de março/2014 – NEWAVE [%MLT]
PMO fevereiro/2014 PMO março/2014
MÊS
SE/CO S NE N
SE/CO S NE N
Ago/13
109 179 53 81
Set/13
95 146 52 80 95 146 52 80
Out/13
111 103 60 78 111 103 60 78
Nov/13
83 71 46 85 83 71 46 85
Dez/13
96 89 84 97 96 89 85 97
Jan/14
54 143 77 102 53 145 77 103
Fev/14
39 56 26 99
PAR(p)
1 1 2 4 1 4 1 1
No NEWAVE, os cenários de ENA são estimados por um
modelo autorregressivo de geração estocástica mensal
(GEVAZP “energia”) interno ao modelo, cuja ordem
máxima está limitada em 6 meses.
Assim, as ENA verificadas nos 6 meses anteriores
constituem uma informação relevante, uma vez que
caracterizam a tendência hidrológica da árvore de
cenários que será utilizada para a construção da Função
de Custo Futuro, com influência direta nos resultados do
PMO.
3.3. Destaques da Expansão da Oferta 2014/2018
As principais alterações no cronograma, conforme
reunião do DMSE de 19/02/2014, são apresentadas nas
Tabelas 2 e 3, a seguir.
Tabela 2 - Alterações na Expansão da oferta das UTE
Tabela 3 - Alterações na Expansão da oferta das UHE
Adicionalmente, conforme procedimento adotado desde
o PMO de fevereiro/2013, os cronogramas de entrada
em operação comercial das unidades geradoras das
UHEs Santo Antônio e Jirau tem sido alterados no
NEWAVE em relação aos encaminhados pelo DMSE em
sua reunião mensal, de forma a contemplar a restrição
de escoamento de energia até a entrada em operação da
transmissão necessária para o pleno escoamento da
geração do Madeira. Esta modelagem do cronograma
contempla um aumento gradual da capacidade de
escoamento de energia, conforme apresentando na
Tabela 4, a seguir, função da alteração de configuração
no sistema de escoamento, de acordo com o descrito no
item 3.4, a seguir.
41%
59%
43%
60%
35% 38%42%
80%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sudeste Sul Nordeste Norte
% E
AR
máx
Energia armazenada inicial
fev/14 mar/14
-5,7 p.p. -21,8 p.p. -0,5 p.p. 19,6 p.p.
UTE Subsistema Combustível
Potência
Total
(MW)
UG (MW)
Data de
entrada em
operação -
DMSE
Atraso (+) /
Antecipação (-)
em relação ao
PMO anteriorBaixada Fluminense
(RJ) (9)SE Gás Natural 530,0 UG 3 186,00 NOV/2014 +1 mês
UG 1 168,80 ABR/2014 +1 mês
UG 2 168,80 ABR/2014 +1 mês
UG 3 181,20 OUT/2014 +4 meses
Erb Candeias (BA)
(13)NE
Cavaco de
Madeira16,79 1 16,79 ABR/2014 +1 mês
(9) 12º LEN (A-3/2011) (13) 18º LEN (A-5/2013)
Maranhão III (MA) (9) N Gás Natural 518,8
UHE Subsistema
Potência
Total
(MW)
UG (MW)
Data de
entrada em
operação -
DMSE
Atraso (+) /
Antecipação (-)
em relação ao
PMO anterior
Batalha (GO/MG) (1) SE/CO 52,5 UG 1 26,25 ABR/2014 +2 meses
UG 21 69,59 MAR/2014 +1 mês
UG 22 69,59 MAR/2014 +1 mês
UG 24 73,29 MAR/2014 +1 mês
UG 26 73,29 MAI/2014 +2 meses
UG 30 73,29 JUL/2014 -1 mês
UG 31 69,59 AGO/2014 +1 mês
UG 4 (UG02) 75,0 MAR/2014 +1 mês
UG 6 (UG39) 75,0 ABR/2014 +1 mês
UG 7 (UG03) 75,0 ABR/2014 +1 mês
UG 8 (UG04) 75,0 ABR/2014 +1 mês
UG 9 (UG31) 75,0 ABR/2014 +1 mês
UG 10 (UG32) 75,0 MAI/2014 +2 meses
UG 12 (UG05) 75,0 MAI/2014 +1 mês
(1) Leilão A - 5 de 16/12/2005 (3) LEN St Antônio/2007 (4) LEN Jirau/2007
(9) Leilão A - 3 de 17/08/2011
Santo Antônio Rio
Madeira ( RO ) (3)SE/CO 3.150,8
Jirau (RO) (4) (9) SE/CO 3.750,0
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
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Tabela 4 – Limites de escoamento de energia
Desta forma, para o PMO de março/2014 o cronograma
equivalente, modelado no NEWAVE, é o apresentado nas
Tabelas 5 e 6, a seguir.
Tabela 5 - Alterações Cronograma da UHE Santo Antônio
Tabela 6 - Alterações Cronograma da UHE Jirau
Nas Figuras 2 a 4, a seguir, são apresentadas as
evoluções da oferta hidroelétrica, termoelétrica e das
usinas não simuladas individualmente, respectivamente,
em comparação ao PMO de fevereiro/2014.
Figura 2- Evolução da potência instalada das UHE
Figura 3- Evolução da potência instalada das UTE
Figura 4 - Evolução da disponibilidade das usinas não simuladas
CronogramaLimite de
escoamento [MW]
7.000
6.200jul/15 a nov/17
3.550
jan/15 a jun/15 5.200
dez/17
mar/14 e abr/14 1.100
out/14 a dez/14 5.100
mai/14
jun/14 a set/14 3.750
UHE UG
Potência
unitária
[MW]
Data de entrada
em operação -
DMSE *
Cronograma
modelado *
UG 17 73,29 AGO/2013 1 FEV/2014
UG 23 73,29 JAN/2014 2 FEV/2014
UG 22 69,59 FEV/2014 ³ ABR/2014
UG 24 73,29 FEV/2014 ³ ABR/2014
UG 21 69,59 FEV/2014 ³ ABR/2014
UG 16 73,29 MAR/2014 ABR/2014
UG 32 69,59 AGO/2014 SET/2014
UG 40 73,29 ABR/2016 NOV/2017
UG 41 73,29 MAI/2016 NOV/2017
UG 42 73,29 JUN/2016 NOV/2017
UG 43 73,29 JUN/2016 NOV/2017
UG 44 73,29 JUL/2016 NOV/2017
1 - Entrou em operação em 03/08/2013 conforme o despacho nº 3.057/2013 DG/ANEEL
2 - Entrou em operação em 08/01/2014 conforme o despacho nº 34/2014 SRG/ANEEL
3 - Entraram em operação em 22/02/2014 conforme o despacho nº 411/2014 SFG/ANEEL
* adotado 1º dia do mês subsequente no NEWAVE
Santo Antônio Rio
Madeira ( RO )
UHE UG
Potência
unitária
[MW]
Data de entrada
em operação -
DMSE*
Cronograma
modelado *
1 (UG29) 75,00 SET/2013 1 FEV/2014
2 (UG30) 75,00 FEV/2014 ² ABR/2014
3 (UG01) 75,00 FEV/2014 ³ ABR/2014
5 (UG40) 75,00 FEV/2014 4 ABR/2014
39 (UG20) 75,00 MAI/2015 JUN/2015
46 (UG46) 75,00 MAI/2016 NOV/2017
47 (UG47) 75,00 JUN/2016 NOV/2017
48 (UG49) 75,00 AGO/2016 NOV/2017
49 (UG48) 75,00 JUL/2016 NOV/2017
50 (UG50) 75,00 SET/2016 NOV/2017
1 - Entrou em operação em 06/09/2013 conforme o despacho nº 3.087/2013 SFG/ANEEL
2 - Entrou em operação em 19/02/2014 conforme o despacho nº 374/2014 SFG/ANEEL
3 - Entrou em operação em 22/02/2014 conforme o despacho nº 410/2014 SFG/ANEEL
4 - Entrou em operação em 12/02/2014 conforme o despacho nº 349/2014 SFG/ANEEL
* adotado 1º dia do mês subsequente no NEWAVE
Jirau ( RO )
85.000
90.000
95.000
100.000
105.000
110.000
MW
PMO fev/2014 PMO mar/2014
Maior diferença de 1281 MW
Atraso UHEs Santo Antônio, Jirau e Batalha e Modelagem Madeira
20.000
21.000
22.000
23.000
24.000
25.000
26.000
27.000
MW
PMO fev/2014 PMO mar/2014
Maior diferença de 352 MW.
Consideração da UTE Araucária, Uruguaiana e entrada em operação de 2 UGs da UTE Baixada Fluminense
Atraso da UG3 da UTE Baixada Fluminense e Maranhão III
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.0005.5006.0006.5007.0007.5008.0008.5009.000
[MW
me
d]
Usinas não simuladas individualmente - Expansão - Totais - SIN
PMO fev/14 PMO mar/14
Maior diferença de 291 MWmed.Atraso oferta UEEs do 2º LER
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3.4. Fatos Relevantes
Neste PMO ocorreu, conforme preconizado no Módulo 7
dos Procedimentos de Rede, a atualização mensal de
dados para os estudos energéticos de médio prazo. Esta
atualização tem por base informações fornecidas pela
ANEEL, MME, EPE, CCEE e Agentes, além de diversas
áreas do ONS.
Destaques neste PMO:
Alteração de disponibilidade e CVU das UTEs
Araucária e Uruguaiana, e antecipação da entrada
em operação comercial das UGs 1 e 2 da UTE
Baixada Fluminense, conforme Ofício SRG/ANEEL
nº 053/2014.
Atualização do CVU conjuntural da UTE Baixada
Fluminense, conforme Carta CT-CCEE nº 0613/2014.
Alteração da capacidade instalada da UTE Maranhão
III, conforme Portaria SPDE/MME nº 54/2014.
Entrada em operação comercial da UG 30 e a UG 40
(75 MW cada) da UHE Jirau, conforme Despachos
SFG/ANEEL nº 374/2014 e 349/2014,
respectivamente. Entrada em operação comercial da
UG 1 (75 MW) da UHE Jirau, conforme Despacho
SFG/ANEEL nº 410/2014.
Entrada em operação comercial das UGs 21 e 22
(69,59 MW cada) e UG 24 da UHE Santo Antônio
(73,29 MW), conforme Despacho SFG/ANEEL
nº 411/2014.
Entrada em operação comercial da UG 2 (7,4 MW)
da UTE Nova Venécia 2, conforme Despacho
SFG/ANEEL nº 355/2014.
3.4.1. Despacho antecipado de GNL
Conforme metodologia vigente, encaminhada à ANEEL
através dos Fax ONS nº 0018/330/2012 e
0052/340/2012, na elaboração do PMO de março/2014
foi instruído o despacho antecipado das UTE Santa Cruz
Nova e Linhares.
Os despachos são obtidos através da média dos
despachos previstos para estas usinas nas semanas de
março/2014 e abril/2014, em conformidade com a
metodologia de antecipação do despacho GNL,
respeitada a disponibilidade máxima declarada pelo
agente.
As usinas são representadas no modelo NEWAVE no
arquivo específico (adterm.dat) da seguinte forma: A
UTE Linhares com o valor igual a 204,0 MWmed para
março/2014 e 102,1 MWmed para abril/2014 e a UTE
Santa Cruz Nova com o valor igual a 306,3 MWmed em
março/2014 e 350,0 MWmed em abril/2014, em todos
os patamares de carga.
Informações mais detalhadas sobre os estudos de
planejamento da operação de médio prazo para o PMO
de março/2014 irão compor a Nota Técnica ONS
n° 0039/2014, a ser disponibilizada na área dos agentes
no site do ONS (www.ons.org.br/agentes) no próximo dia
06/03/2014. Todas as premissas foram apresentadas na
plenária do PMO em 27/02/2014.
4. INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA ELABORAÇÃO
DO PMO
4.1. Condições Hidrometeorológicas
As previsões de afluências são determinantes para a
definição das políticas de operação e dos custos
marginais. Assim, faz-se necessário o pleno
entendimento dos conceitos associados aos modelos de
previsão, notadamente para a primeira semana
operativa, na qual há uma significativa presença dos
modelos chuva/vazão.
Neste contexto, constitui-se em um instrumento de
fundamental importância a análise das condições
climáticas, notadamente visando a identificação de
fenômenos climáticos como o “El Niño” e “La Niña”, os
quais podem ter efeito sobre a intensidade do período
chuvoso e a variabilidade natural da precipitação. Assim,
é de fundamental importância a análises de clima e
tempo no contexto do SIN.
4.1.1. Condições Antecedentes
O mês de fevereiro foi caracterizado pela atuação de
uma massa de ar quente e seca associada ao sistema de
alta pressão nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e
Nordeste durante a primeira quinzena do mês de
fevereiro. A rápida passagem de uma frente fria no início
da primeira quinzena pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-
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Oeste, interrompeu temporariamente a situação de
bloqueio e ocasionou chuva fraca nas bacias
hidrográficas dessas regiões. No entanto, os totais
pluviométricos foram inferiores à média nas bacias dos
Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. Apenas
as bacias dos rios Uruguai e Jacuí apresentaram anomalia
positiva (Figura 5).
Figura 5 – Mapa de anomalia da precipitação acumulada até o dia 27/02/2014
Em comparação ao mês de Janeiro, o mês de Fevereiro
apresentou afluências inferiores em todos os
subsistemas a exceção do subsistema Norte. Cabe
destacar que, em Janeiro, no subsistema SE/CO,
verificou-se o 3º pior valor de energia afluente média
mensal entre todos os meses de janeiro do histórico de
84 anos, e que Fevereiro apresentou o 2º pior valor
dentre todos os meses de fevereiro do mesmo histórico
de energias afluentes. No subsistema Nordeste a energia
afluente em fevereiro foi a menor registrada no
histórico.
Tabela 7 – ENAs verificadas em Janeiro/2014 e estimadas para
Fevereiro
Na semana entre 22 e 28 de fevereiro a passagem de
duas frentes frias pela região Sul e, uma delas pelas
regiões Sudeste e Centro-Oeste, ocasionou chuva fraca a
moderada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu e
chuva fraca nas bacias dos rios Paranapanema, Tietê,
Grande e Paranaíba. A bacia do rio Tocantins
permaneceu apresentando pancadas de chuva (Figura 6).
Figura 6 - Precipitação observada (mm) no período de 21 a 28/02/2014
A tabela a seguir apresenta a ENA semanal verificada na
semana de 15 a 21/02/2014 e a estimada para a semana
de 22 a 28/02/2014 nos subsistemas do SIN.
PMO de Março/2014 - ENAs verificadas e estimadas
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 29.627 53 22.769 39
S 10.488 145 4.722 56
NE 10.921 77 3.950 26
N 10.094 103 12.974 99
SubsistemaJaneiro/2014 Fevereiro/2014
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Tabela 8 – ENAs passadas consideradas no PMO de Março/2014
4.1.2. Análise Climática
As condições da Temperatura da Superfície do Mar –
TSM observadas na última semana permanecem
apresentando predomínio de águas mais frias no Pacífico
Equatorial próximo a América do Sul (Figura 7). Cabe
ressaltar que esta configuração ainda é de neutralidade.
Figura 7 – Anomalia da TSM observada entre 09 e 15/02/2014.
Fonte: CPTEC/INPE
A previsão do modelo Climate Forecast System – CFS.2,
do Climate Prediction Center, mostra uma condição de
neutralidade do oceano Pacífico na região do Niño 1.2,
até o fim do período chuvoso (Figura 8).
Figura 8 - Previsão da TSM na região do Niño 1.2 elaborada pelo modelo CFS versão 2 do National Center for Environmental Prediction – NCEP, com diferentes condições iniciais, válida até outubro de 2014
A previsão para o trimestre março-abril-maio indica
precipitação variando entre a média e abaixo da média
nas bacias da região Sul. Para as demais bacias do SIN
prevê-se ocorrência de precipitação em torno da média
histórica.
4.1.3. Previsões – Março/2014
Para a semana de 01 a 07/03/2014 a previsão é de que a
passagem de duas frentes, ocasione totais significativos
de precipitação nas bacias das regiões Sudeste e Centro-
Oeste e fraca nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu (Figura
9). Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema,
São Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos
rios Grande, Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada
como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a
previsão de afluências para a próxima semana.
PMO de Março/2014 - ENAs verificadas e estimadas
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 23.121 39 29.848 51
S 4.808 57 5.563 66
NE 2.933 20 2.692 18
N 13.238 101 16.186 124
Subsistema15/2 a 21/2/2014 22/2 a 28/2/2014
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Figura 9- Precipitação prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE) para o período de 01/03/2014 a 07/03/2014
Em comparação com as afluências da semana anterior,
prevê-se para a semana operativa de 01/03/2014 a
07/03/2014, aumento das afluências à todos os
subsistemas, a exceção do subsistema Norte, cujas
afluências devem permanecer no mesmo nível da
semana anterior. Para o mês de março, prevê-se
afluências superiores às verificadas em Fevereiro em
todos os subsistemas, embora apenas para o subsistema
Norte estejam previstas afluências superiores à média do
mês de março. A Tabela 9 apresenta os resultados da
previsão de ENAs para a próxima semana e para a média
prevista para o mês de março.
Tabela 9 – Previsão de ENA no PMO de Março/2014
As figuras a seguir ilustram as ENAs previstas para o PMO
de Março/2014.
Figura 10 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste - PMO de Março/2014
Figura 11 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sul - PMO de Março /2014
Figura 12 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Nordeste - PMO de Março/2014
PMO de Março/2014 - ENAs previstas
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 35.308 64 36.855 67
S 6.675 96 6.023 87
NE 3.833 26 4.810 32
N 16.181 107 16.496 109
1/3 a 7/3/2014 Mês de MarçoSubsistema
35.30836.888 37.082 37.615 38.086
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
01/02 a 07/02 08/02 a 14/02 15/02 a 21/02 22/02 a 28/02 01/03 a 07/03 08/03 a 14/03 15/03 a 21/03 22/03 a 28/03 29/03 a 04/04
ENA
(M
Wm
ed)
ENA PREVISTA - MARÇO
Mensal LS VE LI
36.855 MWmed
67 %MLT
6.675
6.019
5.741 5.8125.663
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
01/02 a 07/02 08/02 a 14/02 15/02 a 21/02 22/02 a 28/02 01/03 a 07/03 08/03 a 14/03 15/03 a 21/03 22/03 a 28/03 29/03 a 04/04
ENA
(M
Wm
ed)
LI Mensal VE LS
6.023 MWmed
87 %MLT
ENA PREVISTA - MARÇO
3.833
4.331
4.769
5.681
6.268
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
01/02 a 07/02 08/02 a 14/02 15/02 a 21/02 22/02 a 28/02 01/03 a 07/03 08/03 a 14/03 15/03 a 21/03 22/03 a 28/03 29/03 a 04/04
ENA
(M
Wm
ed)
ENA PREVISTA - MARÇO
Mensal VE LI LS
4.810 MWmed
32 %MLT
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
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Figura 13 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Norte - PMO de Março/2014
4.2. Cenários gerados para o PMO de Março/2014
As figuras a seguir apresentam as características dos
cenários gerados para o PMO de Março/2014 para
acoplamento com a FCF do mês de Abril/2014. São
mostradas, para os quatro subsistemas, as amplitudes e
as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de
ENA.
Figura 14 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sudeste, em %MLT no PMO de Março
Figura 15 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sudeste no PMO de Março
Figura 16 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema
Sul, em %MLT no PMO de Março
Figura 17 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários
para o Subsistema Sul no PMO de Março
Figura 18 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema
Nordeste em %MLT no PMO de Março
16.181 16.097 16.47017.047 16.935
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
01/02 a 07/02 08/02 a 14/02 15/02 a 21/02 22/02 a 28/02 01/03 a 07/03 08/03 a 14/03 15/03 a 21/03 22/03 a 28/03 29/03 a 04/04
ENA
(M
Wm
ed)
ENA PREVISTA - MARÇO
Mensal VE LI LS
16.496 MWmed
109 %MLT
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(ABR)
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAR/2014
REVISÃO 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA ABR/2014
PMO
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(ABR)
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAR/2014
REVISÃO 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA ABR/2014
PMO
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(ABR)
Ener
gia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAR/2014
REVISÃO 0
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 19 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários
para o Subsistema Nordeste no PMO de Março
Figura 20 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema
Norte, em %MLT, no PMO de Março
Figura 21 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários
para o Subsistema Norte no PMO de Março
Os valores da MLT (Média de Longo Termo) das energias
naturais afluentes para os meses de Março e Abril são
apresentados na tabela a seguir.
Tabela 10 – MLT da ENA nos meses de Março e Abril
4.3. Análise dos resultados no acoplamento com a FCF
A otimização do Planejamento da Operação tem por
função objetivo minimizar o Valor Esperado do Custo
Total de Operação do Sistema no período de
planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima,
a cada mês, em função de até 52 variáveis de estado do
sistema: - Energias Armazenadas e 6 Energias Afluentes
passadas para cada subsistema e 24 associadas ao
despacho térmico antecipado. Em função da ordem do
modelo gerador de cenários, nem todas as afluências
possuem coeficientes significativos em todos os meses.
No mês de acoplamento, Março/2014, a ordem das ENAs
passadas significativas para a formação da FCF para cada
um dos subsistemas foram: SE/CO-3, S-4, NE-3, e N-2.
Nas figuras a seguir estão plotados os valores de CMO x
ENA, do mês anterior, e de CMO x EAR, para cada
subsistema, dos 143 cenários gerados para o
acoplamento com a FCF do NEWAVE ao final do mês de
Abril/2014 no PMO de Março/2014.
Figura 22 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Abril/2014 – Subsistema SE/CO – PMO de Março/2014
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA ABR/2014
PMO
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(ABR)
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAR/2014
REVISÃO 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA ABR/2014
PMO
MLT das ENAs (MWmed)
Subsistema
SE/CO
S
NE
N
14.944
15.146
41.616
6.576
12.121
14.885
55.117
6.934
Março Abril
0,00
500,00
1000,00
1500,00
2000,00
2500,00
3000,00
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%
CM
O (
R$
/MW
h)
PMO DE Março/2014 CENÁRIOS - Subsistema SUDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 23 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Abril/2014 – Subsistema Sul - PMO de Março/2014
Figura 24 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Abril/2014 – Subsistema Nordeste - PMO de Março/2014
Figura 25 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Abril/2014 – Subsistema Norte - PMO de Março/2014
A figura a seguir apresenta um gráfico de dispersão
correlacionando os custos marginais de operação dos
cenários no final do mês de Abril/2014 do subsistema
SE/CO com o CMO dos demais subsistemas no PMO de
Março/2014.
Figura 26 - Relações entre o CMO dos Subsistemas ao final de
Abril/2014
A análise dos gráficos acima mostra que, em função das
baixas afluências e armazenamento no subsistema
Sudeste e das afluências próximas da média para o
subsistema Norte, os resultados da política de operação
indicaram descolamento entre os CMOs dos subsistemas
Sul/Sudeste dos CMOs dos subsistemas Norte e
Nordeste.
4.4. Limites de Intercâmbio entre Subsistemas
Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre
subsistemas são de fundamental importância para o
processo de otimização energética, sendo determinantes
para a definição das políticas de operação e do CMO para
cada subsistema. Estes limites são influenciados por
intervenções na malha de transmissão, notadamente na
1ª Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os
fluxos notáveis do SIN e os limites destes utilizados na
Revisão 0 do PMO de Março.
0,00
500,00
1000,00
1500,00
2000,00
2500,00
3000,00
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350%
CM
O (
R$
/MW
h)
PMO DE Março/2014 CENÁRIOS - Subsistema SUL: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
CM
O (
R$
/MW
h)
PMO DE Março/2014 CENÁRIOS - Subsistema NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
CM
O (
R$
/MW
h)
PMO DE Março/2014 CENÁRIOS - Subsistema NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
000
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
000 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000
CM
O (
R$
/MW
h)
CMO - SUDESTE (R$/MWh)
Comparação entre CMOs dos Cenários gerados no PMO do mês de Março para acoplamento em Abril/2014
CMO - SUL
CMO - NORDESTE
CMO - NORTE
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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Tabela 11 - Limites de intercâmbio de energia considerados na Revisão 0 do PMO de Março/14
4.5. Previsões de Carga
No subsistema NE, a taxa de crescimento prevista de
3,4% é explicada, principalmente, pelo comportamento
da carga demandada pelas classes residencial e
comercial, reflexo da incorporação de aparelhos elétricos
para refrigeração às residências e ao comércio,
influenciado pelo aumento da renda familiar. Além disso,
vale destacar o elevado crescimento da carga observado
nesse mesmo período do ano anterior, resultante da
ocorrência de altas temperaturas e prolongamento do
tempo seco que persistiu sobre as áreas litorâneas.
No subsistema Norte, a elevada taxa de crescimento
prevista de 23,4% decorre, principalmente, da
interligação de Manaus. Retirando o efeito dessa
interligação, a carga prevista para março/14 apresenta
um acréscimo de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano
anterior.
No subsistema Sul, a taxa de crescimento prevista de
10,1%, deve-se a continuidade do bom desempenho das
atividades econômicas da região. Além disso, também
contribuiu para esse resultado, a carga verificada neste
mesmo mês do ano anterior, período marcado pela
ocorrência de baixas temperaturas, atípicas para aquele
mês.
No subsistema SE/CO a taxa de crescimento prevista de
6,0% deve-se, dentre outros fatores, a expectativa de
que o desempenho da carga do setor industrial seja
superior ao verificado nesse mesmo mês do ano anterior
quando observou-se a menor taxa de crescimento desse
setor.
Tabela 12 - Evolução da carga para a Revisão 0 do PMO de Março/2014
Fluxo PatamarDemais
Semanas
Pesada 4.100 4.100Média 4.199 4.199Leve 4.288 4.288
Pesada 4.100 4.100Média 4.100 4.100Leve 4.100 4.100
Pesada 4.700 4.700Média 4.700 4.700Leve 4.700 4.700
Pesada 3.300 3.300Média 3.300 3.300Leve 3.300 3.300
Pesada 3.000 3.000Média 3.318 3.318Leve 3.651 3.651
Pesada 4.000 4.000Média 4.000 4.000Leve 4.000 4.000
Pesada 4.000 4.000Média 4.000 4.000Leve 4.000 4.000
Pesada 1.100 1.100Média 1.100 1.100Leve 1.100 1.100
Pesada 5.100 5.100Média 5.100 5.100Leve 5.100 5.100
Pesada 9.100 9.100Média 9.100 9.100Leve 9.200 9.200
Pesada 5.700 5.700Média 5.700 5.700Leve 5.900 5.900
Pesada 7.800 7.800Média 7.800 7.800Leve 7.500 7.500
Pesada 6.300 6.300Média 6.300 6.300Leve 6.300 6.300
Pesada 6.300 6.300Média 6.300 6.300Leve 6.300 6.300
ITAIPU 60 Hz
EXPORT. NE
FMCCO
FCOMC
FSENE
FSM
RSE
FORNEC. SUL
RECEB. SUL
ITAIPU 50 Hz
LIMITES DE INTERCÂMBIO (MWmed)
01/03 a
07/03/2014
RNE
FNS
FSENE+FMCCO
FNE
Var. (%)
mar/14->mar/13
SE/ CO 38.987 41.704 41.402 41.565 41.364 40.994 6,0%
SUL 11.382 11.808 11.793 11.729 11.579 11.646 10,1%NE 9.800 10.388 10.368 10.349 10.423 10.265 3,4%
NORTE 5.193 5.316 5.341 5.352 5.348 5.300 23,4%
SIN 65.362 69.216 68.904 68.995 68.714 68.205 7,4%
1ª Sem 2ª Sem 3ª Sem 4ª SemSubsistema
CARGA SEMANAL (MWmed) CARGA MENSAL (MWmed)
5ª Sem mar/14
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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4.6. Potência Hidráulica Total Disponível no SIN
O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica
total do SIN, para o mês de Março, de acordo com o
cronograma de manutenção informado pelos agentes
para o PMO de Março.
4.7. Armazenamentos Iniciais por Subsistema
Tabela 13 - Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados na Revisão 3 do PMO Fevereiro/2014 e no PMO Março/2014
A primeira coluna da tabela acima corresponde ao
armazenamento previsto na Revisão 3 do PMO de
Fevereiro com a consideração do pleno atendimento aos
requisitos de carga, para a 0:00 h do dia 01/03/2014. A
segunda coluna apresenta os armazenamentos obtidos a
partir dos níveis de partida informados pelos Agentes de
Geração para seus aproveitamentos com reservatórios.
5. PRINCIPAIS RESULTADOS
5.1. Políticas de Intercâmbio
Para a semana operativa de 01/03/2014 a 07/03/2014,
está prevista a seguinte política de intercâmbio de
energia entre regiões:
Região Sul Intercâmbio dimensionado em função das
condições hidroenergéticas da região;
Região NE Importadora dos excedentes energéticos da
região Norte;
Região Norte Exportadora dos excedentes energéticos
para as regiões Nordeste e SE/CO;
Região SE/CO Importadora de energia da região Norte
em função das condições hidroenergéticas desfavoráveis
na região.
5.2. Custos Marginais de Operação – CMO
A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de
Operação, em valores médios semanais, para as semanas
operativas que compõem o mês de março.
Figura 27 - CMO do mês de Março em valores médios semanais
Na tabela a seguir, estão apresentados os CMO, por
patamar de carga, para a semana operativa de 01/03 a
07/03/2014.
Tabela 14- CMO por patamar de carga para a próxima semana
87.378 87.378 87.378 87.378 87.378
81.727 80.338 79.730 79.649 81.147
0
25.000
50.000
75.000
100.000
Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5
MW
Potência Instalada Disponibilidade Hidráulica
Subsistema
Nível previsto na
Revisão 3 do PMO
fev/2014
Partida informada pelos
Agentes para a Revisão 0
do PMO mar/2014
SE/CO 35,9 35,4
S 38,9 37,6
NE 42,4 42,2
N 82,4 80,0
Armazenamento (%EARmáx) - 0:00 h do dia 01/03/2014
Sem1 Sem2 Sem3 Sem4 Sem5
Sudeste 1364,25 1367,16 1365,20 1366,13 1368,99
Sul 1364,25 1367,16 1365,20 1366,13 1368,99
Nordeste 626,11 697,46 697,46 693,00 740,57
Norte 400,51 443,27 443,27 442,52 447,90
0
500
1.000
1.500
R$/M
Wh
SE/CO S NE N
Pesada 1365,73 1365,73 634,86 634,86
Média 1364,42 1364,42 625,25 612,71
Leve 1363,75 1363,75 625,25 119,80
Média Semanal 1364,25 1364,25 626,11 400,51
Patamares de
Carga
CMO (R$/MWh)
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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
13
5.3. Energias Armazenadas
O processo de otimização realizado pelo programa
DECOMP, indicou os armazenamentos que são
mostrados na figura a seguir para as semanas operativas
do mês de Março/2014.
Figura 28 - Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de Março/2014
Os armazenamentos da figura acima estão expressos em
% da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema,
cujos valores são mostrados na tabela a seguir.
Tabela 15 – Energia Armazenável Máxima por subsistema
5.4. Geração Térmica
O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do
SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana
operativa de 01/03 a 07/03/2014.
Figura 29 - Geração térmica para a 1ª semana operativa do mês Março/2014
Despacho Térmico por ordem de mérito de custo:
Região Sudeste/C.Oeste: Angra 2, Angra 1, Norte
Fluminense 1, 2 e 3, Atlântico, L. C. Prestes, Baixada
Fluminense, Sta. Cruz Nova², G. L. Brizola, Cocal¹, Pie-
Rp¹, Juiz de Fora, W. Arjona, B. L. Sobrinho, Euzébio
Rocha, Luiz O. R. Melo², A. Chaves, Norte Fluminense 4,
Santa Cruz 34¹,F. Gasparian, M. Lago, Cuiabá, Pirat.12
O¹, R. Silveira¹, Termonorte 2, Viana, Igarapé, Palmeiras
de Goiás, Daia¹, Goiânia 2, Carioba¹, UTE Brasil¹ e
Xavantes;
Região Sul: Candiota 3, P. Médici A¹, P. Médici B, J.
Lacerda C, B e A2, Charqueada, Madeira, J. Lacerda A1,
S. Jerônimo¹, Figueira, S. Tiaraju, Araucária,
Uruguaiana¹, Alegrete¹ e Nutepa¹;
Região Nordeste: Termopernambuco, Fortaleza, P.
Pecém 1, P. Pecém 2, C. Furtado, Termoceará, R.
Almeida, J. S. Pereira, Pernambuco 3, Maracanaú,
Termocabo, Termonordeste, Termoparaiba, Campina
Grande e Suape II;
Região Norte: Parnaíba IV, P. Itaqui, Maranhão V³,
Maranhão IV³, N. Venécia 2³, Aparecida³, Mauá B3
³,
Mauá B4³, Mauá B5B
³, Distrito A³, Geramar 1³, Geramar
2³, Mauá B5A4
, Flores 14, Distrito B
4 e Flores 3
4.
¹ Consideradas indisponíveis conforme legislação vigente ou informação do Agente. ² Despacho comandado antecipadamente conforme metodologia vigente de despacho GNL. ³ Despacho somente nos patamares de carga pesada e média. 4 Despacho somente no patamar de carga pesada.
Foi indicado o despacho antecipado por ordem de mérito
de custo, em todos os patamares de carga, das UTEs St.
Cruz Nova e Luiz O. R. Melo para a semana operativa de
03/05/2014 a 09/05/2014.
No anexo 1 está descrito o despacho de geração térmica
por usina previsto no PMO e Revisões, especificando, por
patamar de carga, os valores e a razão do despacho.
Ressalta-se que os valores de despacho são baseados nas
declarações dos Agentes, podendo ser alterados durante
as etapas de Programação Diária da Operação e
Operação em Tempo Real.
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR]
SUDESTE 35,0 36,0 36,7 37,3 38,1 38,9 39,5
SUL 38,0 39,7 40,9 42,2 43,2 43,4 43,0
NORDESTE 42,0 42,4 42,8 43,3 44,2 45,0 47,4
NORTE 80,0 82,4 84,0 85,3 86,8 88,0 91,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
EAR
(%
EAR
max
)
ENERGIAS ARMAZENADAS DO PMO - Março/2014
ENERGIA ARMAZENÁVEL MÁXIMA (MWmed)
Subsistema
SE/CO
S
NE
N
19.930
51.808
14.311
19.930
51.808
14.311
Março Abril
203.840 203.840
SE/CO SUL NE NORTE SIN
GARANTIA ENERGÉTICA 0 0 0 0 0
RESTRIÇÃO ELÉTRICA 0 0 116 115
INFLEXIBILIDADE 150 0 0 800 950
ORDEM DE MÉRITO 8685 1919 3499 1140 15242
8.835
1.9193.499
16.308
2.056
0
2500
5000
7500
10000
12500
15000
17500
MW
me
d
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5.5. Estimativa de Encargos
Não há estimativa de custo de despacho térmico por
restrição elétrica para a semana operativa de
01/03/2014 a 07/03/2014.
5.6. Resumo dos resultados do PMO
As figuras a seguir mostram um resumo dos resultados
do PMO para as semanas do mês Março/2014 e os
valores esperados para o mês de Abril/2014,
relacionando Energia Natural Afluente (ENA), Energia
Armazenada (EAR) e Custo Marginal de Operação (CMO)
nos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional
(SIN).
Figura 30 - Resumo do PMO para o Subsistema Sudeste
Figura 31 - Resumo do PMO para o Subsistema Sul
Figura 32 - Resumo do PMO para o Subsistema Nordeste
Figura 33 - Resumo do PMO para o Subsistema Norte
6. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS
MARGINAIS DE OPERAÇÃO
A análise da variação semanal dos custos marginais de
operação, em função da atualização dos dados de
planejamento do PMO de Março de 2014, foi realizada a
partir de cinco casos de estudo.
O caso inicial foi construído com base nos dados
preliminares de planejamento deste PMO, já
considerando a nova previsão de afluências e cenários,
porém utilizando a mesma função de custo futuro do
PMO de fevereiro e considerando a partida dos
reservatórios conforme indicavam os resultados da
última revisão de fevereiro.
No segundo estudo foi substituída apenas a função de
custo futuro pela nova função elaborada para o PMO de
Março. Complementando a análise, nos demais casos
foram atualizados os seguintes blocos de dados: partida
dos reservatórios, expansão (novas unidades de geração
térmica e/ou hidráulica) e limites nos fluxos de
intercâmbio de energia entre os subsistemas.
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR]
CMO (R$/MWh) 1.364,25 1.367,16 1.365,20 1.366,13 1.368,99 1.293,93
EAR(%EARmax) 35,0 36,0 36,7 37,3 38,1 38,9 39,5
ENA(%mlt) 64,6 67,4 67,6 68,8 80,9 73,5
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1000,0
1200,0
1400,0
1600,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - SE/CO - Março/2014
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR]
CMO (R$/MWh) 1.364,25 1.367,16 1.365,20 1.366,13 1.368,99 1.293,93
EAR(%EARmax) 38,0 39,7 40,9 42,2 43,2 43,4 43,0
ENA(%mlt) 94,7 85,4 81,5 82,6 82,9 79,7
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1000,0
1200,0
1400,0
1600,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - S - Março/2014
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR]
CMO (R$/MWh) 626,11 697,46 697,46 693,00 740,57 602,25
EAR(%EARmax) 42,0 42,4 42,8 43,3 44,2 45,0 47,4
ENA(%mlt) 26,9 30,9 33,4 35,5 45,0 52,8
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - NE - Março/2014
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[ABR]
CMO (R$/MWh) 400,51 443,27 443,27 442,52 447,90 85,90
EAR(%EARmax) 80,0 82,4 84,0 85,3 86,8 88,0 91,8
ENA(%mlt) 101,8 101,3 103,5 107,1 107,4 101,6
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
500,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
PMO - N - Março/2014
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15
Os valores dos CMO publicados nos resultados de cada
estudo estão reproduzidos, graficamente, a seguir.
Figura 34 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SE/CO
e Sul
Figura 35 - Análise da variação do CMO no subsistema Nordeste
Figura 36 - Análise da variação do CMO no subsistema Norte
Conforme os resultados deste conjunto de testes, os
maiores impactos no CMO do SIN foram observados no
estudo inicial considerando a atualização das vazões e no
estudo de sensibilidade para atualização da função de
custo futuro.
Os demais estudos considerando a atualização da partida
dos reservatórios, a expansão hidráulica e limites
elétricos apresentaram menores impactos no custo
marginal de operação. A diferença do CMO da região
Norte é decorrente da política de operação visando a
máxima exploração da geração na UHE de Tucuruí.
Ressalta-se que os valores de CMO obtidos nos
resultados destes casos são consequência da atualização
parcial dos seus dados conforme detalhamento anterior.
7. EVOLUÇÃO DOS ARMAZENAMENTOS
Observa-se que os armazenamentos desta revisão do
PMO, contemplando a aplicação da metodologia vigente,
também conduziram ao atingimento de Custos Marginais
de Operação superiores ao 1º patamar de déficit
determinado pela Resolução Homologatória nº 1667 da
ANEEL.
Todavia, as regiões SE/CO, NE e N encontram-se em
pleno período úmido, o que conduz à expectativa de
reversão do atual cenário hidrológico.
Assim sendo, a operação do SIN continuará sendo
realizada considerando o pleno atendimento aos
requisitos de carga, baseada em dispositivo estabelecido
na Resolução GCE nº 109/2002 em seu artigo 6º,
parágrafo 1º que prevê: “os valores obtidos para a
função Custo do Déficit não implicam acionamento de
medidas de redução compulsória de consumo”.
Neste contexto, os níveis de armazenamento esperados
ao final das semanas operativas 1 a 5 do PMO de
Março/2014 são apresentados na tabela a seguir:
Tabela 16 - Evolução dos Armazenamentos Março/2014
-473,14
141,72 12,73 -2,37 0,16 -0,13
1685,28
1212,14 1353,86 1366,59 1364,22 1364,38 1364,25
Rev.Anterior
Previsãode Vazões
fcfmar/2014
Partida Expansao Desligam. DemaisAtualiz.
SE/CO e Sul - CMO (R$/MWh)
-163,28
60,14 -52,99 0,00 0,00 -6,02
788,26
624,98 685,12632,13 632,13 632,13 626,11
Rev.Anterior
Previsãode Vazões
fcfmar/2014
Partida 0 Desligam. DemaisAtualiz.
Nordeste - CMO (R$/MWh)
-64,210,00 0,00 0,00 0,00 258,77
205,95141,74 141,74 141,74 141,74 141,74
400,51
Rev.Anterior
Previsão deVazões
fcfmar/2014
Partida Expansao Desligam. DemaisAtualiz.
Norte - CMO (R$/MWh)
Partida
28-fev 7-mar 14-mar 21-mar 28-mar 4-abr
SE/CO 35,4 35,9 36,5 37,0 37,6 38,3
S 37,6 38,9 38,9 39,2 39,4 38,7
NE 42,2 42,4 42,8 43,3 44,2 45,0
N 80,0 82,4 84,0 85,3 86,8 88,0
SubsistemaArmazenamento (%EARmax) - 24 hs
Previsão
CMO Médio Semanal 4ª semana operativa 22/02 a 28/02/2014
CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/03 a 07/03/2014
CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/03 a 07/03/2014
CMO Médio Semanal 4ª semana operativa 22/02 a 28/02/2014
CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/03 a 07/03/2014
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16
8. SENSIBILIDADE
A partir da consideração da ocorrência do valor esperado
da previsão de vazões para a 1ª semana operativa de
Março, foram feitos estudos de sensibilidade para os
CMO, considerando os cenários de limite inferior, valor
esperado e limite superior da previsão de vazões para as
demais semanas operativas do mês de Março.
A tabela a seguir mostra a ENA média mensal de Março
com a consideração da ocorrência dos cenários de
sensibilidade a partir da próxima semana operativa.
Tabela 17 - ENAs consideradas nos cenários de sensibilidade
A seguir estão esquematizados os valores de CMO
obtidos nos resultados dos estudos.
Figura 37 – CMO (R$/MWh) dos cenários de sensibilidade
9. INTERLIGAÇÃO TUCURUÍ-MANAUS-MACAPÁ (TMM)
A integração dos sistemas isolados de Manaus (AM) e
Macapá (AP) ao SIN foi planejada para se realizar através
da interligação denominada Tucuruí - Manaus – Macapá
(TMM) em circuito duplo de mesma torre. Esta
interligação é fundamental para levar energia elétrica de
origem hídrica a Manaus e Macapá, substituindo a
energia gerada por térmicas a óleo combustível,
atualmente pago por todos os consumidores de energia
do país, através do mecanismo financeiro da Conta de
Consumo de Combustível (CCC).
A integração do sistema elétrico de Manaus ao SIN
ocorreu às 00h21 do dia 09/07/2013, através da
interligação TMM, que abrange o trecho de circuito
duplo em 500 kV de mesma torre Tucuruí – Xingu -
Jurupari – Oriximiná – Silves - Lechuga, conforme
mostrado na Figura 39, a seguir.
Figura 38 –Interligação Tucuruí - Manaus – Macapá (TMM)
O sistema elétrico de Macapá continua isolado do SIN,
pois apesar do sistema em 230 kV do lote B, que
permitirá a conexão desse sistema ao SIN a partir da SE
Jurupari, através de um transformador 500/230 kV –
2x450 MVA e da LT 230 kV Jurupari – Laranjal – Macapá,
em circuito duplo de mesma torre já estar disponível
para operação, as obras do sistema receptor só
permitirão a integração desse sistema a partir de julho
de 2014.
No caso do sistema elétrico de Manaus, com a entrada
em operação de sua interligação estava prevista a
desativação de grande parte do parque térmico movido a
óleo combustível. Entretanto, em virtude do atraso nas
obras de 230 kV e 138 kV, esse sistema elétrico foi
integrado ao SIN através de uma configuração provisória,
o que implica em operar esta interligação com níveis
baixos de intercâmbios e em manter em operação todo o
parque térmico existente.
A Eletrobrás Amazonas Energia (EAME) planejou a
evolução da configuração provisória em várias etapas, de
acordo com a entrada em operação das obras, tanto no
sistema de 230 kV quanto no sistema de 138 kV, até sua
configuração definitiva, a partir do qual o sistema
receptor e o de 230 kV deixam de ser restritivos para a
plena utilização da interligação, limitada aos critérios de
segurança preconizados nos Procedimentos de Rede.
A Figura 40, a seguir, mostra o sistema atual de Manaus
integrado ao SIN, em configuração provisória, através do
seccionamento em Lechuga do circuito existente 230 kV
MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT
LS 43.169 78% 7.740 112% 5.719 38% 17.802 118%
VE 36.855 67% 6.023 87% 4.810 32% 16.496 109%
LI 30.776 56% 4.327 62% 3.891 26% 15.189 100%
ENA
MENSAL
NESE/CO NS
1.372,24
2.006,30
1.364,25
988,10900
1.300
1.700
2.100
01 a 07/03/2014 CASOS DE SENSIBILIDADE
R$/
MW
h
Regiões SE/CO e Sul
VE LI LS
697,18
763,61
626,11683,15
550
600
650
700
750
800
01 a 07/03/2014 CASOS DE SENSIBILIDADE
R$/
MW
h
Região Nordeste
VE LI LS
622,20
450,76400,51
621,00
300
350
400
450
500
550
600
01 a 07/03/2014 CASOS DE SENSIBILIDADE
R$/
MW
h
Região Norte
VE LI LS
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Manaus – Cristiano Rocha C1, mantendo a LT 230 kV
Manaus – Balbina C2, nas condições atuais de operação,
intacta. Em outubro de 2013 entrou em operação a SE
Manaus 230/138 kV – 150MVA, a LT 138 kV Manaus –
Cachoeira Grande C1 e a SE Cachoeira Grande 138/13,8
kV – 60 MVA.
Figura 39 – Configuração Atual
Para esta configuração, é necessário restringir o fluxo
pela interligação TMM em até 100 MW, em razão da
vulnerabilidade desse sistema e das incertezas quanto ao
número de desligamentos do novo sistema de 500 kV.
Dessa forma faz-se necessário manter em operação todo
o parque térmico atual de Manaus.
A Figura 41, a seguir, mostra o seccionamento completo
na SE Lechuga e a entrada em operação da SE Jorge
Teixeira 230 / 138 kV – 2 X 150 MVA suprindo a
SE Mutirão através da LT 138 kV Jorge Teixeira - Mutirão
e a LT 138 kV Mutirão – Cachoeira Grande. Além dessas
obras, o sistema de Manaus também contará com a LT
230 CD Jorge Teixeira – Mauá 3 e SE Mauá 230/138 kV –
3 x 150 MVA.
Figura 40 – Configuração prevista para abril/2014
Para esta configuração, considerando-se o término da
fase inicial de operação, com expectativas de
desempenho favorável na interligação TMM, será
possível elevar o limite na interligação, embora continue
sendo necessário manter em operação todo o parque
térmico atual de Manaus.
A Figura 42, a seguir, mostra a configuração após a
entrada da SE Mauá 3, que elimina a restrição do
somatório de fluxos de circuitos 230 kV que chegam em
Manaus.
Figura 41 – Configuração prevista para maio/2014
A partir desta configuração, a contingência mais severa
para atendimento a Manaus passa a ser a perda da
própria interligação 500 kV, ficando o seu fluxo limitado
a 50% da carga de Manaus. Essa operação implica num
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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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montante de geração térmica que poderá ser atendido
pelas usinas a gás da região.
Está prevista, a partir setembro de 2014, a expansão do
parque gerador térmico de Manaus, com a entrada em
operação da nova UTE Mauá 3, primeiramente em ciclo
aberto de operação, com duas unidades a gás de 187,50
MW cada, totalizando uma geração de 375 MW.
A partir de abril de 2015, esta nova UTE operará em ciclo
combinado pleno, com entrada em operação da terceira
unidade a vapor de 208 MW, disponibilizando 570 MW.
Ressalta-se que somente após a entrada em operação
desta UTE poderão ser desativadas todas as usinas
movidas a óleo combustível atualmente alugadas pela
EAME.
10. INTEGRAÇÃO DO 1٥ BIPOLO DO COMPLEXO DO
MADEIRA
O complexo de geração no Madeira é composto pelas
usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, localizadas
no estado de Rondônia. Essas usinas agregarão na
capacidade instalada do SIN uma potência de 6.900 MW,
sendo 3.150 MW em Santo Antônio (44 unidades
geradoras) e 3.750 MW em Jirau (50 unidades
geradoras), com previsão de motorização plena em 2016.
A conexão dessas usinas ao SIN é feita por meio de um
sistema de transmissão em Corrente Contínua de Alta
Tensão (CCAT), composto por dois bipolos (3150 MW ±
600kV), entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e
Araraquara (SP), com uma extensão aproximada de 2.375
km.
A ligação do Complexo do Madeira ao sistema de 230 kV
do Acre – Rondônia é realizada por uma estação
conversora Back-to-Back, composta de dois blocos (400
MW ± 51 kV), conforme apresentado na Figura 43.
Figura 42 – Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira
As primeiras unidades geradoras da UHE Santo Antônio
(casa de força da Margem Direita) foram integradas ao
sistema Acre - Rondônia em março de 2012, através de
um Transformador Provisório 500/230 kV – 465 MVA. A
integração da estação conversora Back-to-Back ao SIN
ocorreu em março de 2013.
Nas primeiras semanas de fevereiro de 2014 as altas
vazões verificadas na bacia do Rio Madeira provocaram
elevação do nível a jusante da UHE Santo Antônio, com
perda de altura de queda e consequentemente, redução
de potência na UHE Santo Antônio.
Dessa forma, foi mantido em operação o 1°Bipolo
(configuração monopolar) em paralelo com o
Transformador Provisório, com a estação Back-to-Back
desligada.
Na segunda quinzena do mês de fevereiro verificou-se
nova elevação do nível a jusante da UHE Santo Antônio
agravando a redução da queda levando ao desligamento
de toda a usina. Assim, a contribuição do Complexo
Madeira para o atendimento aos estados do Acre e
Rondônia foi realizado através do Transformador
Provisório 500/230 kV – 465 MVA escoando a geração da
UHE Jirau que já conta com quatro unidades em
operação comercial. A UTE Termonorte II foi despachada
em função das condições energéticas vivenciadas pelo
país neste início de ano.
A partir de maio de 2014, com a finalização dos testes do
GSC com o Back-to-Back e 1º Bipolo na configuração
bipolar será possível utilizar a capacidade plena do 1°
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Bipolo, ou seja, 3.150 MW, a depender da geração
disponível no Complexo do Madeira.
Destaca-se que, do ponto de vista energético, essas
usinas são consideradas a fio d’água, isto é, não possuem
reservatórios para armazenamento de água. Portanto,
seu perfil de geração será semelhante ao perfil sazonal
de suas afluências, apresentando oferta hidroelétrica
abundante no primeiro semestre (período chuvoso),
podendo produzir sua capacidade máxima de geração, e
reduzida no segundo semestre (período seco), podendo
gerar, em média, 2.000 MWméd.
Em sua configuração final, esse regime de geração
impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do
SIN, que poderão iniciar o período seco com maiores
níveis de armazenamento.
11. ESCLARECIMENTOS SOBRE A AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO ENERGÉTICO DO SIN
Considerando os resultados relativos aos riscos de déficit,
obtidos na simulação final do deck preliminar do NEWAVE
do PMO de março/2014, este Operador consultou o CEPEL
quanto à coerência destes resultados, embora estes não
tenham influência na construção da política de operação –
Função de Custo Futuro (FCF) utilizada no processo de
cálculo dos custos marginais de operação e,
consequentemente, na política de operação energética no
SIN, finalidade dos Programas Mensais de Operação e suas
Revisões.
Neste contexto, é apresentada a seguir a abordagem
conceitual do CEPEL quanto à avaliação solicitada pelo ONS.
“Planejamento da Operação
A otimização da operação do Sistema
Interligado Nacional -SIN é feita com base
em diversos fatores, tais como: condições
hidrológicas; energia armazenada;
previsão da demanda de energia; custos
de combustíveis; custo do déficit; entrada
de novos projetos e disponibilidade dos
equipamentos de geração e transmissão.
Os modelos computacionais utilizados
determinam o despacho ótimo de geração
e os intercâmbios de energia,
considerando uma estratégia que
minimiza o valor esperado do custo total
de operação ao longo de todo o horizonte
de planejamento, e mecanismos de
aversão a risco. São ainda obtidos os
Custos Marginais de Operação (CMOs)
para cada período e submercado, que
formam a base dos Preços de Liquidação
de Diferenças (PLDs). Neste
procedimento, busca-se uma solução de
compromisso entre a segurança e os
impactos nos custos de operação do
sistema, com reflexos na formação do PLD
e na expansão do sistema.
Em sistemas hidrotérmicos, a estratégia
de operação visa antecipar o despacho de
geração térmica com custos unitários de
operação (CVUs) mais baixos, com o
intuito de evitar o atingimento, no futuro,
de níveis indesejáveis de armazenamento
nos reservatórios das usinas hidroelétricas
e, com isso, minimizar o risco de déficits
de energia, mas sem onerar em demasia
os custos de operação do sistema.
A avaliação conjuntural do desempenho
de um sistema com base hidroelétrica é
fortemente influenciada pelo volume de
partida dos reservatórios, e,
principalmente, pela tendência
hidrológica, i.e., as afluências nos últimos
meses. Assim, a avaliação conjuntural do
desempenho do sistema, e de riscos de
déficit associados, deve ser feita de forma
muito cuidadosa, especialmente nos
períodos de transição hidrológica, devido
à forte influência da tendência do período
hidrológico anterior. Dada a sua grande
incerteza, esta cautela deve ser ainda
maior quando o período úmido ainda não
está caracterizado, uma vez que os
resultados ficam comprometidos.
Custo de Déficit
Entre outros parâmetros, a política de
operação do sistema hidrotérmico
brasileiro é construída considerando uma
Curva de Custo de Déficit em 4
patamares. Uma conseqüência da
utilização desta curva são custos totais de
operação e PLDs menores, e ocorrência,
com mais intensidade, de “racionamentos
preventivos”. Outra conseqüência é que
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nas análises de desempenho do sistema,
estes racionamentos preventivos têm
como reflexo um aumento nos riscos de
déficits. Assim, a interpretação dos riscos
de déficit considerando o racionamento
preventivo deve ser feita de maneira
cuidadosa, lembrando que estão
associados a uma estratégia de
implementação computacional nos
modelos e não tendo uma relação direta
com um efetivo racionamento de energia.
A avaliação de desempenho do sistema,
após o cálculo da política de operação,
também deve ser feita desconsiderando-
se o racionamento preventivo. Outra
forma de se mensurar o impacto do
racionamento preventivo é a utilização de
um único patamar de déficit, com um
valor equivalente à curva de déficit de
quatro patamares. Por exemplo, o PDE e o
PEN adotam um valor único
(R$ 3.100,00/MWh) onde, por construção,
se elimina grande parte dos
racionamentos preventivos.
Séries Sintéticas de Afluências
As séries sintéticas de vazões afluentes
aos reservatórios das usinas hidroelétricas
são construídas com base no histórico
disponível de vazões (que compreende o
período de 1931 a 2013) e adotando-se
um modelo estocástico auto-regressivo
periódico. A cada mês, a vazão é obtida
como uma função de p vazões dos meses
anteriores à qual se soma um termo
aleatório; o valor de p varia por mês e por
usina hidroelétrica. As séries sintéticas
permitem representar secas de longa
duração, assim como vazões mais
otimistas e pessimistas que as observadas
no histórico, mas igualmente prováveis.
No PMO de cada mês, para cálculo da
política de operação, i.e., cálculo da
Função de Custo Futuro (FCF), as séries
sintéticas são construídas condicionadas
às últimas vazões observadas (geração
condicionada). No PMO do próximo mês,
são incorporadas as vazões observadas
durante o mês e novas séries sintéticas de
afluências são geradas. Esse
procedimento, permite que as séries
sintéticas geradas incorporem tendências
de curto-prazo que podem ou não se
concretizar. Caso não se concretizem, no
PMO do próximo mês esta tendência
adotada é atualizada e novas séries
sintéticas são produzidas e empregadas
no cálculo da nova FCF.
Para a avaliação de desempenho do
sistema períodos a frente é necessário
utilizar também séries sintéticas de
afluências com outras possibilidades de
tendência hidrológica, mas também
prováveis (geração não condicionada).
Entretanto, se a tendência é extrema, seja
favorável ou desfavorável, e apresenta
muito baixa ou até mesmo nenhuma
representatividade no histórico, as séries
sintéticas geradas podem apresentar
menor aderência ao histórico de
afluências observadas. Nesses casos,
recomenda-se que a avaliação de
desempenho do sistema períodos a frente
seja feita a partir de séries sintéticas de
afluências não condicionadas e de
históricas.
As séries históricas propiciam uma análise
complementar do desempenho do
sistema, considerando-se diretamente o
conjunto de séries observadas, i.e., de
1931 a 2013. Essa análise permite avaliar
o desempenho do sistema para um
conjunto de séries não condicionada a
situações muito específicas, que estão
ocorrendo e que podem se alterar, e sem
os pressupostos de modelagem.
Análise do Histórico de Afluências para o
Mês de Fevereiro
As figuras abaixo apresentam, para o mês
de fevereiro, a correlação entre as
energias naturais afluentes (ENAs) para
os subsistemas SE/NE, SE/S, SE/N, NE/N,
NE/S e SE/NE/S, obtidas a partir do
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histórico de afluências compreendido o
período 1931 a 2014.
Observa-se a partir dessas figuras que a
ENA multivariada para o mês de fevereiro
de 2014 corresponde a um evento
extremo com relação aos registros
observados para este mês.
Adicionalmente, o modelo autorregressivo
periódico ajustado para o mês de março
de 2014 corresponde a um AR(1) para os
subsistemas SE, NE e N, e AR(3) para o
subsistema S.
Em decorrência, foram gerados, para os
susbsistemas SE e NE, séries sintéticas
condicionadas de afluências bastante
pessimistas.
Assim, dado que as ENAs observadas para
o mês de fevereiro de 2014 correspondem
a um ponto extremo com relação ao
histórico observado, para o PMO de
Março de 2014 recomenda-se que a
avaliação de desempenho do sistema seja
feita a partir de séries sintéticas de
afluências não condicionadas e de séries
históricas.
Por outro lado, não há empecilho para o
emprego das séries sintéticas de
afluências condicionadas para o cálculo
da política de operação e da FCF, assim
como do PLD.”
Vale destacar que, este Operador utiliza como instrumento
de avaliação de desempenho da operação do SIN o Plano da
Operação Energética – PEN, que é elaborado, a cada ano, ao
final da estação chuvosa, para permitir mitigar as incertezas
inerentes às condições de armazenamento inicial e ao
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 0,5 1 1,5 2 2,5
No
rde
ste
Sudeste
% MLT Histórica - mês FEV - (1931 a 2012)
Série1
2014
1971
0
0,5
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3
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0 0,5 1 1,5 2 2,5
Sul
Sudeste
% MLT Histórica - mês FEV - (1931 a 2012)
Série1
25/fev
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0 0,5 1 1,5 2 2,5
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rte
Sudeste
% MLT Histórica - mês FEV - (1931 a 2012)
Série1
25/fev
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% MLT Histórica - mês FEV - (1931 a 2012)
Série1
2014
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0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
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% MLT Histórica - mês FEV - (1931 a 2012)
Série1
2014
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Nordeste
Série Histórica FEV [%MLT]
Sudeste
Sul
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comportamento das vazões ao longo do período úmido do
ano em curso, sendo também, pelos conceitos expostos
anteriormente, desconsiderada a tendência hidrológica.
Assim, o ONS para eliminar a influência dos “racionamentos
preventivos” na avaliação dos riscos de déficit, no PEN
adota uma Função Custo de Déficit com um único patamar,
idêntico ao do Plano Decenal de Expansão – PDE elaborado
pela MME/EPE.
Além disso, considerando a característica estrutural das
avaliações realizadas no âmbito do PEN, adota-se a geração
de cenários não condicionada ao passado recente (sem o
uso de tendência hidrológica).
Desta forma, os índices de desempenho do sistema, tais
como os riscos de déficit e custos marginais de operação,
não são influenciados pela situação conjuntural do sistema,
principalmente quando de situações extremas.
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão
disponíveis no site do ONS
(http://www.ons.org.br/operacao/apresentacoesPMO.aspx).
Para esclarecimentos adicionais, se necessário, através
do contato da Gerência de Programação Energética –
GPD1, pelos tels: (21) 3444-9518 / 9307 e pelo email
As contribuições referentes ao Relatório do Programa
Mensal de Operação poderão ser encaminhadas para o
email: [email protected]
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Anexo I – DESPACHO TÉRMICO POR MODALIDADE E PATAMAR DE CARGA E POR USINA
P M L P M L P M L P M L P M L P M L
ATLAN_CSA 0,01 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
SOL 0,01 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0
ANGRA 2 19,59 1350,0 1350,0 1350,0 0,0 0,0 0,0 1350,0 1350,0 1350,0 1350,0 1350,0 1350,0
ANGRA 1 23,29 640,0 640,0 640,0 0,0 0,0 0,0 640,0 640,0 640,0 640,0 640,0 640,0
NORTEFLU 1 37,80 400,0 400,0 400,0 0,0 0,0 0,0 400,0 400,0 400,0 400,0 400,0 400,0
NORTEFLU 2 58,89 100,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
NORTEFLU 3 102,84 200,0 200,0 200,0 0,0 0,0 0,0 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0
ATLANTICO 134,37 235,2 235,2 235,2 0,0 0,0 0,0 235,2 235,2 235,2 235,2 235,2 235,2
LC.PRESTES 142,01 245,0 245,0 245,0 245,0 245,0 245,0 245,0 245,0 245,0
BAIXADA FL 146,37 344,0 344,0 344,0 344,0 344,0 344,0 344,0 344,0 344,0
ST.CRUZ NO 165,35 175,0 175,0 175,0 175,0 175,0 175,0 175,0 175,0 175,0
L.BRIZOLA 166,05 65,0 65,0 65,0 915,0 915,0 915,0 980,0 980,0 980,0 980,0 980,0 980,0
COCAL 167,94 0,0 0,0 0,0
PIE-RP 177,58 0,0 0,0 0,0
JUIZ DE FO 188,54 83,0 83,0 83,0 83,0 83,0 83,0 83,0 83,0 83,0
W.ARJONA 197,85 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0
BLSOBRINHO 218,71 355,0 355,0 355,0 355,0 355,0 355,0 355,0 355,0 355,0
EUZEBIO.RO 232,82 35,0 35,0 35,0 105,1 105,1 105,1 140,1 140,1 140,1 140,1 140,1 140,1
LUIZORMELO 253,59 204,0 204,0 204,0 204,0 204,0 204,0 204,0 204,0 204,0
AUR.CHAVES 259,87 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0
NORTEFLU 4 287,43 10,0 10,0 10,0 110,0 110,0 110,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0
ST.CRUZ 34 310,41 0,0 0,0 0,0
FGASPARIAN 320,92 554,9 554,9 554,9 554,9 554,9 554,9 554,9 554,9 554,9
M.LAGO 385,44 880,0 880,0 880,0 880,0 880,0 880,0 880,0 880,0 880,0
CUIABA CC 463,79 490,0 490,0 490,0 490,0 490,0 490,0 490,0 490,0 490,0
PIRAT.12 O 470,34 0,0 0,0 0,0
R.SILVEIRA 523,35 0,0 0,0 0,0
TNORTE 2 551,09 340,0 340,0 340,0 340,0 340,0 340,0 340,0 340,0 340,0
VIANA 612,72 174,6 174,6 174,6 174,6 174,6 174,6 174,6 174,6 174,6
IGARAPE 645,30 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0
PALMEIR_GO 777,38 140,4 140,4 140,4 140,4 140,4 140,4 140,4 140,4 140,4
DAIA 789,67 0,0 0,0 0,0
GOIANIA 2 859,48 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0 90,0
CARIOBA 937,00 0,0 0,0 0,0
UTE BRASIL 1047,38 0,0 0,0 0,0
XAVANTES 1144,94 53,7 53,7 53,7 53,7 53,7 53,7 53,7 53,7 53,7
3185,2 3185,2 3185,2 5649,7 5649,7 5649,7 8834,9 8834,9 8834,9 0 0 0 0,0 0,0 0,0 8834,9 8834,9 8834,9
P M L P M L P M L P M L P M L P M L
CANDIOTA_3 60,33 350,0 350,0 350,0 0,0 0,0 0,0 350,0 350,0 350,0 350,0 350,0 350,0
P.MEDICI A 115,90 0,0 0,0 0,0
P.MEDICI B 115,90 100,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
J.LACER. C 138,13 335,0 335,0 335,0 0,0 0,0 0,0 335,0 335,0 335,0 335,0 335,0 335,0
J.LACER. B 167,48 240,0 240,0 240,0 0,0 0,0 0,0 240,0 240,0 240,0 240,0 240,0 240,0
J.LAC. A2 168,00 120,0 120,0 120,0 0,0 0,0 0,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0 120,0
CHARQUEADA 180,65 9,0 9,0 9,0 45,0 45,0 45,0 54,0 54,0 54,0 54,0 54,0 54,0
MADEIRA 215,64 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6
J.LAC. A1 222,06 70,0 70,0 70,0 0,0 0,0 0,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0
S.JERONIMO 248,31 0,0 0,0 0,0
FIGUEIRA 373,45 8,5 8,5 8,5 0,0 0,0 0,0 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5 8,5
S.TIARAJU 674,64 159,4 159,4 159,4 159,4 159,4 159,4 159,4 159,4 159,4
ARAUCARIA 695,81 480,0 480,0 480,0 480,0 480,0 480,0 480,0 480,0 480,0
ALEGRETE 724,87 0,0 0,0 0,0
URUGUAIANA 740,00 0,0 0,0 0,0
NUTEPA 780,00 0,0 0,0 0,0
1232,5 1232,5 1232,5 686,0 686,0 686,0 1918,5 1918,5 1918,5 0 0 0 0,0 0,0 0,0 1918,5 1918,5 1918,5
REGIÃO SUL
TÉRMICASCVU
(R$/MWh)
INFLEXIBILIDADE ORDEM DE MÉRITO
TOTAL SE/CO
TOTAL SUL
TOTAL MÉRITO e INFL. GARANTIA ENERGÉTICA RAZÃO ELÉTRICA TOTAL UTE
REGIÃO SE/CO
TÉRMICASCVU
(R$/MWh)
INFLEXIBILIDADE ORDEM DE MÉRITO TOTAL MÉRITO e INFL. GARANTIA ENERGÉTICA RAZÃO ELÉTRICA TOTAL UTE
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
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24
P M L P M L P M L P M L P M L P M L
TERMOPE 70,16 348,8 348,8 348,8 146,2 146,2 146,2 495,0 495,0 495,0 495,0 495,0 495,0
FORTALEZA 111,28 326,6 326,6 326,6 326,6 326,6 326,6 326,6 326,6 326,6
P.PECEM1 117,56 720,0 720,0 720,0 720,0 720,0 720,0 720,0 720,0 720,0
P.PECEM2 125,16 365,0 365,0 365,0 365,0 365,0 365,0 365,0 365,0 365,0
C.FURTADO 205,25 158,9 158,9 158,9 158,9 158,9 158,9 158,9 158,9 158,9
TERMOCEARA 236,36 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0 200,0
R.ALMEIDA 258,85 68,0 68,0 68,0 68,0 68,0 68,0 68,0 68,0 68,0
JS_PEREIRA 287,83 310,1 310,1 310,1 310,1 310,1 310,1 310,1 310,1 310,1
PERNAMBU_3 453,11 188,0 188,0 188,0 188,0 188,0 188,0 188,0 188,0 188,0
MARACANAU 595,47 101,0 101,0 101,0 101,0 101,0 101,0 101,0 101,0 101,0
TERMOCABO 605,22 34,1 34,1 33,0 34,1 34,1 33,0 34,1 34,1 33,0
TERMONE 607,83 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
TERMOPB 607,83 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
CAMPINA_GR 612,73 164,0 164,0 164,0 164,0 164,0 164,0 164,0 164,0 164,0
SUAPE II 625,25 336,0 291,9 0,0 336,0 291,9 336,0 291,9 0,0
GLOBAL I 690,04
GLOBAL II 690,04
ALTOS 725,25
ARACATI 725,25
BATURITE 725,25
C.MAIOR 725,25
CAUCAIA 725,25
CRATO 725,25
IGUATU 725,25
JUAZEIRO N 725,25
MARAMBAIA 725,25
NAZARIA 725,25
PECEM 725,25
CAMACARI G 732,99
BAHIA_1 742,77
CAMACAR_MI 844,29
CAMACAR_PI 844,29
CAMACARI 915,17
PETROLINA 926,31
POTIGUAR_3 1021,71
POTIGUAR 1021,73
PAU FERRO 1132,75
TERMOMANAU 1132,75
348,8 348,8 348,8 3317,9 3273,8 2980,8 3666,7 3622,6 3329,6 0 0 0 0,0 0,0 0,0 3666,7 3622,6 3329,6
P M L P M L P M L P M L P M L P M L
C. ROCHA 0,01 67,0 67,0 67,0 67,0 67,0 67,0 67,0 67,0 67,0
JARAQUI 0,01 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0
MANAUARA 0,01 64,9 64,9 64,9 64,9 64,9 64,9 64,9 64,9 64,9
PONTA NEGR 0,01 64,0 64,0 64,0 64,0 64,0 64,0 64,0 64,0 64,0
TAMBAQUI 0,01 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0
PARNAIB_IV 69,00 56,3 56,3 56,3 56,3 56,3 56,3 56,3 56,3 56,3
P. ITAQUI 119,80 360,0 360,0 199,0 360,0 360,0 199,0 360,0 360,0 199,0
MARANHAO V 152,08 337,6 337,6 337,6 0,0 0,0 337,6 337,6 337,6 337,6 337,6 337,6
MARANHAOIV 152,08 337,6 337,6 337,6 0,0 0,0 337,6 337,6 337,6 337,6 337,6 337,6
N.VENECIA2 160,61 176,2 176,2 176,2 0,0 0,0 176,2 176,2 176,2 176,2 176,2 176,2
APARECIDA 302,19 150,0 150,0 150,0 0,0 0,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0
MAUA B3 411,92 100,0 100,0 100,0 0,0 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
MAUA B4 449,98 70,0 70,0 70,0 70,0 0,0 70,0 70,0 70,0 70,0
MAUA B5B 590,42 28,0 28,0 28,0 28,0 0,0 28,0 28,0 28,0 28,0
DISTRITO A 611,14 19,0 19,0 19,0 19,0 0,0 19,0 19,0 19,0 19,0
GERAMAR1 612,71 159,2 143,0 159,2 143,0 159,2 143,0 0,0
GERAMAR2 612,71 159,2 0,0 159,2 159,2 0,0 0,0
MAUA B5A 616,42 28,0 28,0 0,0 0,0 28,0 28,0 28,0 28,0 28,0
FLORES 1 618,81 20,0 20,0 0,0 0,0 20,0 4,1 20,0 20,0 4,1
DISTRITO B 622,60 18,0 18,0 0,0 18,0 18,0 18,0 0,0
FLORES 3 631,82 20,0 20,0 0,0 20,0 20,0 20,0 0,0
FLORES 2 636,82 0,0 0,0 20,0 12,1 20,0 12,1 0,0
FLORES 4 639,79 0,0 18,0 18,0 0,0 0,0
IRANDUBA 654,56 0,0 7,1 7,1 0,0 0,0
CIDADE NOV 654,63
MAUA B6 657,05
MAUA B7 659,10
SAO JOSE 1 660,35
SAO JOSE 2 660,35
MAUA B1 844,72
APAR B1TG6 926,82
ELECTRON 1165,12
1423,3 1423,3 1423,3 937,7 676,3 255,3 2361,0 2099,6 1678,6 0 0 0 45,1 98,1 149,1 2406,1 2197,7 1827,7TOTAL NORTE
GARANTIA ENERGÉTICA RAZÃO ELÉTRICA TOTAL UTETÉRMICAS
CVU
(R$/MWh)
INFLEXIBILIDADE ORDEM DE MÉRITO TOTAL MÉRITO e INFL.
TOTAL UTE
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO NORTE
TOTAL NE
TÉRMICASCVU
(R$/MWh)
INFLEXIBILIDADE ORDEM DE MÉRITO TOTAL MÉRITO e INFL. GARANTIA ENERGÉTICA RAZÃO ELÉTRICA