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RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PAA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DAS VELAS 2008 / 2009

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RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PAA

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DAS VELAS

2008 / 2009

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RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL DE

ACTIVIDADES

ANO LECTIVO 2008/2009

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 3

I – CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DA EBS DAS VELAS ................................................................................................... 4

II – RECURSOS FÍSICOS DA EBS DAS VELAS ................................................................................................................ 5

III – RECURSOS HUMANOS........................................................................................................................................... 6

IV – RESULTADOS ESCOLARES .................................................................................................................................... 8

V – BALANÇO DOS PLANOS DE ACÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GESTÃO INTERMÉDIA ..................................................... 14

VI – PERCURSOS PERE ............................................................................................................................................ 15

VII – UNIDADES ESPECIALIZADAS COM CURRÍCULO ADAPTADO (UNECAS) ................................................................ 17

VIII – PROJECTOS DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA........................................................................................................... 19

IX – PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO .............................................................................................. 20

X – PLANO DE COMBATE AO INSUCESSO DA MATEMÁTICA ........................................................................................... 21

XI – CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................... 22

Anexo I .................................................................................................................................................................... 24

ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS PASE ...................................................................................................................... 24

Anexo II ................................................................................................................................................................... 30

RELATÓRIO DOS APOIOS EDUCATIVOS ....................................................................................................................... 30

Anexo III .................................................................................................................................................................. 46

RELATÓRIO DAS ESTRUTURAS DE GESTÃO INTERMÉDIA ............................................................................................. 46

Anexo IV .................................................................................................................................................................. 81

RELATÓRIOS DOS PROJECTOS DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA ........................................................................................ 81

Anexo IV .................................................................................................................................................................. 93

RELATÓRIOS DOS PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO .......................................................................... 93

Anexo VI .................................................................................................................................................................. 96

RELATÓRIO DO BALANÇO DO PLANO DE ACÇÃO DE COMBATE AO INSUCESSO DA MATEMÁTICA ................................... 96

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

INTRODUÇÃO

Com o objectivo de dar cumprimento ao estabelecido na alínea d), do número 3, do artigo 63º do Decreto

Legislativo Regional Nº 12/2005/A, de 16 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional nº

35/2006/A, de 6 de Setembro, elaborou-se o presente relatório final de execução do plano anual de actividades (PAA),

que tem como referência o documento orientador do PAA e os relatórios elaborados pelos coordenadores das

diferentes estruturas de gestão intermédia da unidade orgânica.

Importa referir que ao longo do ano lectivo foram elaborados pelo Órgão Executivo e apreciados em reunião do

Conselho Pedagógico, relatórios periodais da execução do PAA, daí que este documento tenha por finalidade integrar

um conjunto vasto de informações relativas ao funcionamento da unidade orgânica ao longo do ano lectivo, o qual não

dispensa a análise de todos os relatórios elaborados e apreciados até então, os quais poderão ser consultados no

Conselho Executivo.

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I – CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DA EBS DAS VELAS

A EBS das Velas integrou no ano lectivo 2008/2009 um total de oito estabelecimentos de ensino, com quatro

jardins-de-infância, sete escolas do 1º ciclo do ensino básico e o edifício sede, onde funcionou uma turma do 3º ano,

duas turmas do 4º ano, da EB1/JI das Velas, os 2º e 3º ciclos do ensino básico, o ensino secundário, os percursos

PERE, a sede da educação especial, o centro de recursos de Transição para a Vida Activa e o Centro de

Reconhecimento e Validação de Competências da Ilha de S. Jorge. A educação pré-escolar, os ensinos básico e

secundário, os percursos PERE e a educação especial constituíram a oferta formativa da unidade orgânica.

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II – RECURSOS FÍSICOS DA EBS DAS VELAS

a) Educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico

O parque escolar da educação pré-escolar é constituído por quatro Jardins-de-Infância (JI), localizados em

Velas, Beira, Santo Amaro e Manadas. No actual ano lectivo, as crianças encontravam-se distribuídas por quatro

turmas, cada uma delas ocupando a respectiva sala destinada às diversas actividades educativas, tendo-se assegurado

o prolongamento do horário até às 16 horas e no caso da turma da EB1/JI das Velas, até às 17 horas.

O parque escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) é constituído por um total de sete estabelecimentos de

ensino que se encontraram em funcionamento no corrente ano lectivo, localizados em Velas, Beira, Rosais, Norte

Grande, Santo Amaro, Urzelina e Manadas. No presente ano lectivo, os alunos deste ciclo de ensino encontravam-se

distribuídos por dezoito turmas, três das quais funcionavam no edifício-sede por indisponibilidade de salas na EB1/JI

das Velas. Os vinte e cinco alunos integrados em Unidades Especializadas com Currículo Adaptado (UNECA)

encontravam-se distribuídos por quatro turmas: uma na EB1/JI das Velas, uma na EB1/JI da Beira, uma na Associação

de Apoio às Crianças com Necessidades Educativas Especiais do Concelho de Velas e uma turma no edifício sede da

unidade orgânica, verificando-se ainda a situação de uma aluna inserida na UNECA Ocupacional que frequentou a

turma da Educação Pré-Escolar, na EB1/JI da Beira. Deste modo foram utilizadas vinte e duas salas de aula em todo o

1º CEB, incluindo os alunos integrados nas UNECAS. Verificou-se, igualmente, o apoio prestado a treze alunos

integrados noutras medidas do Regime Educativo Especial (REE) acrescido do apoio a um aluno integrado no

Programa Cidadania, Sub-Programa Sócio-Educativo e pertencente à Santa Casa da Misericórdia das Velas.

b) 2º e 3º ciclos do ensino básico, ensino secundário e percursos PERE

Na escola sede da unidade orgânica, localizada na vila das Velas funcionaram seis turmas do 2º CEB, oito

turmas do 3º CEB, oito turmas do ensino secundário e três turmas dos percursos PERE tipo II e III, bem como a turma

da UNECA de Transição para a Vida Activa (UTVA) e ainda uma turma do 3º ano e duas turmas do 4º ano de

escolaridade. Foram utilizadas 26 salas de aula normais e 11 salas específicas e ainda o ginásio e a sala de

judo/ginástica.

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III – RECURSOS HUMANOS

a) Alunos:

NÍVEL / CICLO DE ENSINO N.º DE

ALUNOS

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 73

1º CICLO ENSINO BÁSICO 248

2º CICLO ENSINO BÁSICO 104

3º CICLO ENSINO BÁSICO 163

ENSINO SECUNDÁRIO 114

PERCURSO PERE 27

UNECAS 25

TOTAL 754 a)

a) Dados referentes a 1 de Setembro de 2008.

b) Pessoal docente em exercício de funções:

NÍVEL / CICLO DE ENSINO N.º DE

DOCENTES

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 9

1º CICLO ENSINO BÁSICO 21

2º CICLO ENSINO BÁSICO 27

3º CICLO ENSINO BÁSICO / ENSINO SECUNDÁRIO 42

EDUCAÇÃO ESPECIAL (docentes afectos ao NEE) 7

TOTAL 106

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c) Pessoal não docente em exercício de funções:

CARREIRA NÚMERO

ASSISTENTES TÉCNICOS 12

CHEFE DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

1

PESSOAL TÉCNICO SUPERIOR 1

ASSISTENTES OPERACIONAIS 36

TOTAL 50

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IV – RESULTADOS ESCOLARES

Os resultados escolares são apresentados em função dos seguintes indicadores:

1. Resultados das PASE de Língua Portuguesa e de Matemática (4º, 6º e 9º anos)

Estiveram envolvidos 160 alunos da unidade orgânica nas PASE (52 do 4º ano, 53 do 6º ano e 55 alunos do 9º

ano). Nas provas realizadas pelos alunos do 4º ano não se registaram ausências; nas provas realizadas pelos alunos

do 6º ano registou-se 1 ausência (zero em LP e uma em Matemática) e nas de 9º ano não se registaram ausências.

O apuramento provisório dos resultados globais obtidos na disciplina de Língua Portuguesa revela que:

a) A média global dos alunos do 4º ano de escolaridade é de 69% com um desvio positivo de 8% em

relação à média regional;

b) A média global dos alunos do 6º ano de escolaridade é de 57% com um desvio positivo de 3% em

relação à média regional;

c) A média global dos alunos do 9º ano de escolaridade é de 61% com um desvio positivo de 7% em

relação à média regional;

O apuramento provisório dos resultados globais obtidos na disciplina de Matemática revela que:

a) A média global dos alunos do 4º ano de escolaridade é de 59% com um desvio positivo de 5% em

relação à média regional;

b) A média global dos alunos do 6º ano de escolaridade é de 45% com um desvio positivo de 2% em

relação à média regional;

c) A média global dos alunos do 9º ano de escolaridade é de 33%, com um desvio positivo de 1% em

relação à média regional;

A análise detalhada destes resultados em termos de competências e desempenho por áreas foi efectuada

pelos Departamentos Curriculares constituindo a mesma o anexo I deste documento.

2. Resultados dos exames nacionais do ensino secundário:

Na 1ª fase dos exames do ensino secundário verificaram-se 124 inscrições de alunos internos e

autopropostos, embora a maioria desses alunos sejam internos e tenham realizado esses exames nessa condição.

Apesar de ainda não se conhecerem dados estatísticos referentes à 1ª fase desses exames, pode-se constatar que se

verificaram taxas elevadas de sucesso na maioria das disciplinas, com excepção de FQ – A (15 classificações

negativas / 20 alunos), Geometria Descritiva A (5 classificações negativas/ 5 alunos) e Matemática A (11 classificações

negativas/17 alunos). Relativamente ao ano lectivo anterior verifica-se uma melhoria significativa nos resultados de

Português e História A e uma descida nos resultados de Matemática A e Geometria Descritiva A, continuando-se a

verificar resultados preocupantes em FQ-A.

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3. Taxas de insucesso escolar no ensino básico e secundário:

Relativamente ao universo de 626 alunos do ensino básico e secundário, a taxa de insucesso escolar foi de

15,81 %, e de acordo com os quadros seguintes:

1º Ciclo do ensino básico

Escola Ano

Nº de Alunos

AM EF TR

Nº de Alunos

Avaliados

N.º Transições

Taxa Transições

(%) N.º Retenções

Taxa Retenções

(%)

Resultados PASE (%) Média UO

LP MAT

EB1/JI BEIRA (1º)

6 --- 6 6 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI BEIRA (2º)

3 --- 3 2 67% 1 33.33% ---- ----

EB1/JI BEIRA (3º)

6 --- 6 6 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI BEIRA (4º)

8 --- 8 5 63% 3 37.5% 60% 56%

EB1/JI MANADAS (1º)

4 --- 4 4 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI MANADAS (2º)

3 --- 2 a) 2 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI MANADAS (3º)

1 --- 1 1 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI MANADAS (4º)

5 --- 5 5 100% ------ ------ 64% 46%

EB1/JI NORTE G. (1º)

1 --- 1 1 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI NORTE G. (2º)

2 --- 2 2 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI NORTE G. (3º)

4 --- 4 4 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI NORTE G. (4º)

4 --- 3 a) 3 100% ------ ------ 75% 46%

EB1/JI ROSAIS (1º)

9 --- 9 9 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI ROSAIS (2º)

7 --- 7 7 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI ROSAIS (3º)

8 --- 5 a) 4 80% 1 20% ---- ----

EB1/JI ROSAIS (4º)

11 2

(TR) 8 a) 8 100% ------ ------ 70% 45%

EB1/JI S. AMARO (1º)

4 --- 4 4 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI S. AMARO (2º)

8 2

(TR) 6 5 80% 1 20% ---- ----

EB1/JI S. AMARO (3º)

10 --- 10 10 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI S. AMARO (4º)

7 2

(TR) 5 3 100% 2 40% 56% 61%

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Escola Ano

Nº de Alunos

AM EF TR

Nº de Alunos

Avaliados

N.º Transições

Taxa Transições

(%) N.º Retenções

Taxa Retenções

(%)

Resultados PASE (%) Média UO

LP MAT

EB1/JI URZELINA (1º)

14 --- 14 14 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI URZELINA (2º)

14 --- 14 14 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI URZELINA (3º)

8 --- 6 a) 5 80% 1 20% ---- ----

EB1/JI URZELINA (4º)

2 --- 2 2 100% ------ ------ 79% 71%

EB1/JI VELAS (1º - T1)

14 1

(TR) 13 13 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI VELAS (1º - T2)

14 --- 14 14 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI VELAS (2º - T1)

15 1

(TR) 13 a) 13 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI VELAS (2º - T2)

14 --- 13 a) 12 92% 1 8,33% ---- ----

EB1/JI VELAS (3º - T1)

13 --- 13 13 100% ------ ------ ---- ----

EB1/JI VELAS (3º - T2)

13 --- 12 a) 11 91% 1 9,09% ---- ----

EB1/JI VELAS (4º - T1)

15 1

(TR) 14 14 100% ------ ------

71% 66% EB1/JI

VELAS (4º - T2) 15 --- 15 13 85% 2 15,38%

a) Alunos integrados no Regime Educativo Especial avaliados nos termos definidos no PEI.

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2º, 3º Ciclos do Ensino Básico

Turma/ Ano

Nº de Alunos

AM EF TR

Nº de Alunos

Avaliados

N.º Transições

Taxa Transições

(%) N.º Retenções

Taxa Retenções

(%)

Resultados PASE (%) Média UO

LP MAT

5º A 12 ---- 12 11 91% 1 9.09% ----- -----

5º B 19 ---- 19 17 88% 2 11.76% ----- -----

5º C 22 1 (TR) 21 21 100% ------ ------ ----- -----

6º A 12 ---- 12 11 91% 1 9.09%

57% 45% 6º B 22 ---- 22 22 100% ------ ------

6º C 20 1 (TR) 19 12 42% 7 58.33%

PERE II - A

10 1 (TR) 9 9 100% ------ ------ ----- -----

PERE II B

9 ---- 9 9 100% ------ ------ ----- -----

PERE III

10 1 (TR) 9 9 100% ------ ------ ----- -----

7º A 19 ---- 19 14 64% 5 35.71% ----- -----

7º B 21 ---- 21 20 95% 1 5% ----- -----

7º C 17 1 (AM) 16 13 77% 3 23.08% ----- -----

8º A 24 2 (TR) 1 (AM)

21 19 89% 2 10.53% ----- -----

8º B 23 ---- 23 23 100% ------ ------ ----- -----

9º A 18 ---- 18 17 94% 1 5.88%

61% 33% 9º B 20 ---- 20 18 89% 2 11.11%

9º C 21 ---- 21 21 100% ------ ------

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Ensino Secundário

Turma/ Ano

Nº de Alunos

AM EF TR

Nº de Alunos

Avaliados

N.º Transições

Taxa Transições

(%) N.º Retenções

Taxa Retenções

(%)

10º A 15 1 (AM) 14 7 50% 7 50%

10º B 8 1 (AM) 7 6 86% 1 14.29%

10º C 16 1 (TR)

5 (AM) 10 9 90% 1 10%

10º D 18 7 (AM) 11 10 91% 1 9.09%

11º A 21 5 (AM) 16 10 a) 62,5% 6 37,5%

11º B 15 1 (AM) 14 11a) 78,5% 3 21,5%

12º A 15 1(AM) 14 5 a) 35.7% 9 64,3%

12º B 8 1(AM) 7 4a) 58% 3 42%

a) Dependente dos resultados dos exames da 2ª fase poder-se-á verificar alterações nas taxas de transição.

TAXA DE SUCESSO TAXA DE INSUCESSO

APROVAÇÕES RETENÇÕES

N.º TOTAL DE ALUNOS AVALIADOS 626 557 69

84,19% 15,81%

O reduzido número de retenções na unidade orgânica (15,81 %), reflecte o cuidadoso planeamento do

processo ensino – aprendizagem por parte dos diferentes órgãos de administração e gestão e das estruturas de gestão

intermédia. No ensino básico, o ano de escolaridade com maior índice de retenções foi o 7º ano de escolaridade. O

elevado número de retenções no curso de Ciências e Tecnologias em todo o ES deve-se a vários factores,

nomeadamente à mudança do ensino básico para o ensino secundário, ao grau de exigência inerente a este último, ao

facto de alguns alunos continuarem a prosseguir estudos no ensino regular vocacionado para ingresso no ensino

superior quando deveriam escolher outras modalidades de ensino, principalmente o ensino profissional, à falta de

hábitos e métodos de trabalho e de estudo e ao pouco interesse demonstrado pelos mesmos na construção do seu

processo de ensino aprendizagem. De destacar o reduzido número de alunos que concluíram o ensino secundário no

presente ano lectivo, situação essa contrária ao que se verificou no ano lectivo anterior.

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4. Apoios Educativos:

Uma das respostas educativas que a unidade orgânica tem instituído no sentido de contribuir para a melhoria

do sucesso escolar tem sido os apoios educativos. O relatório do apoio educativo em anexo a este documento traduz o

balanço dos mesmos ao longo do ano lectivo.

5. Taxa de abandono escolar no ensino básico.

No presente ano lectivo verificou-se o abandono escolar de 2 alunos, um integrado na turma A do PERE –

Tipo2 e outro na UNECA – Transição para a Vida Activa, destaca-se, ainda, o abandono de dois alunos, do terceiro

ciclo do ensino básico, os quais já se encontravam para além da idade limite da escolaridade obrigatória.

6. Percentagem de aulas dadas ao longo do ano lectivo:

No 1º CEB, a percentagem de aulas dadas pelos professores titulares foi de 100%, verificando-se apenas nas

áreas leccionadas por outros docentes uma percentagem média de aulas não dadas de 2,7%. No 2º e 3º CEB e no

Ensino Secundário, a percentagem de aulas dadas foi de 92,6%, tendo-se verificado uma diminuição relativamente aos

anos lectivos anteriores; de destacar que nas turmas do 10º C e 11º A, não foi possível a reposição de algumas aulas

não dadas por incompatibilidade dos horários das turmas com os dos docentes. No entanto, todas as planificações

deste nível de ensino forma cumpridas na íntegra.

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V – BALANÇO DOS PLANOS DE ACÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GESTÃO

INTERMÉDIA

De acordo com o PAA para o ano lectivo 2008/2009, cada estrutura de gestão intermédia apresentou o plano

de acção, o qual integrava duas áreas fundamentais: a área organizacional e a área pedagógica. Na globalidade, a

maioria das actividades foram concretizadas de acordo com o planeamento previsto e dando cumprimento aos

propósitos a que se destinavam, como pode ser comprovado pelos relatórios elaborados pelas diferentes estruturas em

anexo a este documento, que procuram apresentar de modo sintético, o conjunto das acções implementadas ao longo

do ano lectivo.

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VI – PERCURSOS PERE Os percursos PERE da unidade orgânica destinaram-se a 27 alunos integrados nas turmas IIA, IIB e turma III,

tendo-se verificado uma taxa de sucesso de 100%, atendendo às adaptações dos programas realizadas pelas equipas

pedagógicas. Do balanço apresentado pelas mesmas há a destacar:

Tipo II – A – Os programas são demasiado ambiciosos para os alunos que integram esta turma.

Planificações baseadas nos temas e competências dos programas, os quais foram adaptados às

características dos alunos.

Selecção dos módulos considerados pertinentes às necessidades do grupo/turma, tornando-se

impensável abordar todos os módulos previstos nos programas.

Comportamento satisfatório notando-se um progresso ao longo do ano lectivo, neste domínio,

graças às estratégias e medidas implementadas o que foi visível na actividade do Bazar..

Aproveitamento satisfatório da turma, tendo os alunos que frequentaram o segundo ano do

percurso concluído com sucesso este programa e prosseguindo estudos no PROFIJ/II ou numa turma de 7º ano com

Projecto Curricular Adaptado.

Tipo II – B – Procedeu-se à adaptação do programa às características dos alunos da turma, o que

permitiu as realizações das aprendizagens, o desenvolvimento das competências e que o grupo/turma evidenciasse

progressos ao longo do ano lectivo.

Aposta por parte da equipa pedagógica na articulação interdisciplinar para dar resposta às

principais dificuldades dos alunos, com actividades direccionadas para a motivação, gosto pela escola e pelo estudo,

entre outras.

Actividades desenvolvidas:

Conclusão da gravação de um CD sobre fábulas, contos, poemas, …

Actividades de higiene oral;

Organização de uma “rave party”;

Ensaio e apresentação da peça “A Fada Oriana” e de algumas danças;

Pintura do golfinho no muro da marina das Velas, no âmbito do projecto “Tatuagens”;

Elaboração de cartazes no âmbito do Programa Eco-Escolas;

Criação de um “link” na página da internet da escola;

Trabalhos manuais em tererés, pintura em tela e crochet.

Aproveitamento globalmente positivo, devido ao reajuste dos programas das diferentes áreas e ao

trabalho conjunto da equipa pedagógica; todos os alunos concluíram com sucesso o programa prosseguindo estudos

no PROFIJ/2 ou no 7º ano numa turma com Projecto Curricular Adaptado.

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Tipo III – Procedeu-se à adaptação do programa às características dos alunos da turma, o que

permitiu as realizações das aprendizagens, o desenvolvimento das competências e que o grupo/turma evidenciasse

progressos ao longo do ano lectivo.

Aposta por parte da equipa pedagógica na articulação interdisciplinar para dar resposta às

principais dificuldades dos alunos, com actividades direccionadas para a motivação, gosto pela escola e pelo estudo,

entre outras.

Actividades desenvolvidas:

Realização de um trabalho sobre a ilha de São Jorge e o seu padroeiro;

Trabalho de pesquisa sobre toxicodependência;

Elaboração de postais para o Dia da Mãe;

Preparação e realização de um Bazar

Aproveitamento globalmente positivo, tendo todos os alunos prosseguido estudos no PROFIJ/2.

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VII – UNIDADES ESPECIALIZADAS COM CURRÍCULO ADAPTADO (UNECAS)

As UNECA da unidade orgânica destinaram-se a 25 alunos integrados no REE, as quais cumpriram a estrutura

curricular definida para as mesmas em articulação com os Projectos Educativos Individuais (PEI) aprovados para os

respectivos alunos. Do balanço final apresentado pelo Núcleo de Educação Especial a quem compete a sua

coordenação conclui-se que:

UNECA Ocupacional:

Desenvolvimento de actividades que salvaguardassem as características de cada aluno e que

contribuíssem para a promoção da saúde, do conforto e do bem-estar que a situação desses alunos requer, em

articulação com os encarregados de educação (acompanhamento do aluno a consultas médicas, solicitação de material

clínico, …).

Acompanhamento e orientação dos alunos para uma participação activa e cooperante de forma a

melhorar a autonomia em contextos variados.

Trabalho desenvolvido de acordo com as competências definidas nos Projectos Educativos Individuais

(aumento dos tempos de atenção, de interacção social, de comunicação, de desenvolvimento de capacidades de

autonomia, pessoal e social e de actividades de cariz funcional, incluindo as rotinas diárias).

Bons recursos materiais disponibilizados quer pela escola, quer pela Associação de Apoio às

Crianças com NEE do Concelho das Velas.

Evolução dos alunos limitada face às problemáticas a eles associadas.

Aulas de desporto adaptado o que permitiu o desenvolvimento de algumas competências.

UNECA Sócio-Educativa:

EB1/JI das Velas:

Turma bem integrada no meio escolar, nomeadamente com as turmas de acolhimento do ensino

regular.

Predominância do trabalho individualizado e adaptado às características de cada aluno e organizado

de forma a implementar as respostas definidas nos PEI.

Estrutura curricular da UNECA perfeitamente articulada com os PEI, permitindo uma planificação

individual adequada às necessidades, ritmos e características individuais de cada um.

Recursos e materiais adequados e suficientes ao funcionamento da UNECA.

Todos os alunos realizaram progressos ao longo do ano lectivo nas diferentes áreas de

desenvolvimento.

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EB1/JI da Beira:

Balanço positivo e bom acolhimento da turma junto das turmas de acolhimento do ensino regular,

possibilitando a participação de todas as actividades desenvolvidas na escola (Inglês, TIC, Educação Física, …).

Boa articulação entre a estrutura curricular da UNECA e os PEI dos alunos.

Aplicação de estratégias diversificadas e de um trabalho muito específico correspondente às

necessidades pessoais de cada aluno, o que permitiu alguns progressos ao longo do período, nomeadamente no

aprender a ler e a escrever, nas tarefas e exigências gerais, na comunicação, nas interacções e nos relacionamentos

interpessoais.

A existência de espaços específicos na escola (cozinha e ginásio) permitiu o desenvolvimento da

mobilidade.

Necessidade de adquirir um aquecedor e de se colocar uma janela para o exterior, dado que o espaço

de funcionamento desta UNECA não tem luz natural.

Boa cooperação dos encarregados de educação dos alunos.

UNECA de Transição para a Vida Activa:

Utilização de estratégias para promover o sucesso educativo nomeadamente:

1. Ensino Individualizado, diferenciado e de acordo com as necessidades individuais.

2. Actividades escolares vocacionadas para a transição para a vida activa (hortofloricultura,

costura, trabalhos manuais, questões ambientais, …).

3. Publicação no “blog” da turma dos trabalhos realizados pelos alunos.

Estrutura curricular da UNECA adequada aos PEI dos alunos.

Integração dos alunos em algumas disciplinas das turmas de acolhimento do próximo ano lectivo.

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VIII – PROJECTOS DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA A EBS das Velas desenvolveu até ao presente ano lectivo dois projectos de inovação pedagógica aprovados

pela Direcção Regional da Educação, os quais foram aplicados na EB1/JI das Velas em todos os anos de escolaridade

e numa turma do 5º e 6ª ano de escolaridade. Considerando que o Decreto Legislativo Regional nº 7/2006/A, de 10 de

Março refere que os Projectos de Inovação Pedagógica deverão ser objecto de avaliação e que foi aprovado pela

Direcção Regional da Educação e Formação, o guião para a avaliação dos projectos implementados em todo o sistema

educativo regional, procedeu-se à elaboração dos relatórios de avaliação, tendo por referência o guião de avaliação

aprovado, os quais contemplaram as áreas referidas no guião, bem como os domínios considerados pertinentes para

avaliar cada uma das áreas. Os relatórios de avaliação desses projectos encontram-se em anexo a este documento.

Apesar da avaliação muito favorável destes projectos, com especial destaque para o do 1º CEB, não se poderá

dar continuidade aos mesmos no próximo ano lectivo, por determinação da Secretaria Regional da Educação e

Formação, situação essa considerada grave e que contraria os princípios do regime de autonomia pedagógica das

unidades orgânicas, designadamente da gestão dos currículos.

No presente ano lectivo procedeu-se, igualmente, ao alargamento do horário das restantes escolas do 1º CEB,

com introdução da área do Inglês, Educação Física, leccionadas por docentes habilitados para as mesmas, bem como

a área de TIC leccionada em regime de par pedagógico, o que possibilitou o funcionamento desses estabelecimentos

de ensino até às 16 horas, tendo-se concluído que a introdução dessas áreas foi uma mais valia para o processo

ensino-aprendizagem, com resultados muito satisfatórios.

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IX – PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO No presente ano lectivo foram dinamizados dois projectos de desenvolvimento pedagógico, o Projecto Ciclo de

Vida, implementado no 1º CEB, com o objectivo de promover o ensino experimental das ciências, através da

problematização de situações do quotidiano dos alunos que despertassem curiosidade pelo mundo natural que os

rodeia, pelo seu corpo e ainda vontade de participação activa e crítica na construção de um saber dito científico, através

de experiências simples, utilizando materiais acessíveis no seu dia-a-dia e materiais de laboratório e o Projecto Brincar,

Crescer e Descobrir, implementado na Educação Pré-Escolar que procurou desenvolver o espírito crítico, a

sensibilização para as ciências, o raciocínio lógico-matemático, a imaginação, a criatividade, bem como promover a

diversificação dos saberes. Ambos os projectos obtiveram resultados bastante satisfatórios como se pode constatar

pelos relatórios patentes no anexo IV deste documento.

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X – PLANO DE COMBATE AO INSUCESSO DA MATEMÁTICA No presente ano lectivo continuou-se a implementar o plano de combate ao insucesso da Matemática,

elaborado com o objectivo de combater o insucesso nessa disciplina, do 5º ao 12º ano de escolaridade. Foram

implementadas actividades que fomentaram os hábitos de estudo e a motivação para a disciplina, tais como se

encontram transcritas no balanço final apresentado pelo Departamento de Matemática e Novas Tecnologias, em anexo

a este documento, no qual se concluiu que não se justifica a continuidade deste plano, uma vez que as estratégias nele

definidas ou outras que se mostrem de futuro adequadas, continuarão a ser implementadas independentemente da

existência do mesmo, sendo sempre objectivo primordial dos docentes dessa área promover o sucesso dos alunos.

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XI – CONSIDERAÇÕES FINAIS

As actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo enquadram-se no âmbito das diversas áreas inicialmente

definidas no plano anual de actividades e no projecto educativo da unidade orgânica. Face aos objectivos estabelecidos

no PAA conclui-se que:

1. A maioria das actividades previstas no plano anual de actividades foi concretizada.

2. Face aos relatórios apresentados, as actividades executadas traduzem, genericamente, um elevado grau de

satisfação dos responsáveis e intervenientes e cumpriram os propósitos com que foram previamente planeadas.

3. Face aos planos de acção de cada estrutura de gestão intermédia conclui-se que existiu um esforço por

parte dos diversos coordenadores e responsáveis pelas actividades, no sentido de salvaguardar o seu integral

cumprimento.

4. Relativamente às áreas de intervenção dos planos de acção das estruturas de gestão intermédia, as

actividades concretizadas traduzem um elevado dinamismo das mesmas, muito particularmente na área pedagógica

curricular e com vista ao sucesso escolar. No âmbito do programa da Educação Especial da unidade orgânica procurou-

se dar sempre de forma atempada resposta às necessidades educativas especiais dos alunos, com a definição de

medidas educativas especiais adequadas à problemática dos alunos.

5. Na concretização de diversas actividades, é visível o estabelecimento de parcerias internas e com o meio

local, que para além de reforçarem a visibilidade dos diversos projectos em curso, estimulam o trabalho em equipa e a

interdisciplinaridade.

6. No Ensino Básico, os resultados obtidos pelos alunos são satisfatórios, com excepção das disciplinas de

Físico-Química e Matemática (3º ciclo do ensino básico), o que se revela uma elevada preocupação, daí que toda a

escola se tenha de mobilizar para a melhoria desses resultados, com a criação e reforço de diferentes medidas.

7.Os percursos PERE como programas de recuperação da escolaridade permitiram o desenvolvimento de

competências, atitudes, valores e a aquisição de conhecimentos por parte de alunos desmotivados para a escola, que

assim conseguiram recuperar o atraso no seu processo de escolarização.

8. Os resultados do ensino secundário no curso de Ciências e Tecnologias não são satisfatórios, pelos motivos

já referidos, o que obrigará a um esforço de todos na implementação de uma correcta orientação vocacional dos alunos

ao longo do ensino básico e na definição de outras medidas que promovam o sucesso neste curso; neste nível de

ensino é preocupante os resultados em Matemática A e FQ – A.

9. A percentagem de aulas dadas foi elevada neste ano lectivo.

10. Os Projectos de Inovação Pedagógica permitiram criar estruturas curriculares específicas que se

mostraram mais adequadas ao processo de ensino aprendizagem dos alunos, dai que se considere lamentável a

atitude da SREF, em não permitir a continuidade dos mesmos.

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

11 Os Projectos de Desenvolvimento Pedagógico implementados revelaram-se de enorme sucesso, daí a sua

manutenção, com alguns reajustamentos, dos mesmos no próximo ano lectivo.

Relatório elaborado pelo Órgão Executivo em 17 de Julho de 2009 e apreciado pelo Conselho Pedagógico de 22 de

Julho de 2009, aguardando pela apreciação da Assembleia de Escola.

Pelo Conselho Executivo

(O Presidente)

Rui Jorge Teixeira Moreira

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ANEXO I

ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS PASE

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DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1º CEB

Relatório da análise dos resultados das PASE – LÍNGUA PORTUGUESA

Constatou-se que, para o 4º ano, na área de Língua Portuguesa, as médias de escola são superiores às

médias regionais.

Após análise dos gráficos da estatística global, conclui-se que ao nível da compreensão da leitura, na sua

maioria, os alunos obtiveram resultados positivos, havendo contudo a salientar uma certa disparidade de resultados nas

diversas competências avaliadas, onde se verifica a existência de níveis intermédios.

As dificuldades verificadas encontram-se ao nível da competência 4, sintetizar a informação, que se devem

essencialmente às lacunas existentes no que diz respeito à capacidade de síntese e em retirar o essencial da

informação pretendida.

Relativamente às restantes competências avaliadas na referida PASE, relacionadas com Conhecimento

Explícito da Língua e a Expressão Escrita, a maioria dos alunos obteve resultados positivos.

No que diz respeito ao Conhecimento Explícito da Língua verificou-se que, assim como, na compreensão da

leitura existem poucos alunos com resultados intermédios, ao contrário da Expressão Escrita, onde a maioria atingiu

resultados intermédios.

Em relação à estrutura das provas, salienta-se que esta foi adequada ao nível de ensino a que se destina à

excepção da questão 15, cujo aspecto gráfico do texto da banda desenhada era pouco perceptível, com linguagem

desactualizada.

O Departamento do 1º CEB considera conveniente incutir nos nossos alunos hábitos regulares de leitura, com

o objectivo de melhorar o seu desempenho, quer ao nível da compreensão, quer ao nível da escrita.

Em suma, os resultados são bons em relação aos regionais, o que enaltece o trabalho dos docentes deste

departamento.

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DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1º CEB

Relatório da análise dos resultados das PASE – MATEMÁTICA

Relativamente à PASE de Matemática, constatou-se que, no 1º Ciclo do Ensino Básico, a média obtida foi de

59%, valor que é superior à média padrão da Região, o que significa resultados satisfatórios.

Em relação aos temas “Raciocínio” e “Comunicação”, os alunos revelaram maior insegurança por

apresentarem dificuldades em justificar por escrito os raciocínios matemáticos, não manifestando dificuldades nos

restantes temas e revelando o domínio dos conteúdos.

Da análise dos resultados obtidos, sugerem-se actividades que desenvolvam o raciocínio lógico-mental,

manifestando a capacidade de comunicar matematicamente, explicitando e distinguindo as diferentes etapas para a

resolução dos exercícios.

É de realçar que, ao contrário de anos anteriores, o vocabulário e a estrutura desta prova, estiveram

adequadas ao nível de ensino a que se destinam.

O Departamento do 1º CEB considera pertinente registar o seu desagrado em relação à calendarização destas

provas, sendo da opinião que as mesmas se realizem durante o mês de Junho.

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DEPARTAMENTO CURRICULAR DE PORTUGUÊS

Relatório da análise dos resultados das PASE – LÍNGUA PORTUGUESA

O principal objectivo da realização das provas de avaliação sumativa externa é o de fornecer informação sobre

o desempenho dos alunos, face ao desenvolvimento de competências consideradas essenciais para cada ciclo de

ensino.

Importa, contudo, chamar a atenção para o facto de estas provas serem destinadas a aferir apenas alguns

aspectos do desempenho dos alunos, em determinadas competências, não permitindo os dados obtidos uma

explicação completa de tais desempenhos, nem sendo possível, a partir deles, conhecer as práticas nas escolas que

levaram aos resultados obtidos.

As provas de Língua Portuguesa são apresentadas sob a forma de enunciado escrito, da responsabilidade da

SREF, tendo como referência as diversas competências e temas considerados essenciais, constantes das orientações

curriculares oficiais.

Análise e discussão dos resultados

As provas foram realizadas, a nível regional, por cerca de 3361 alunos do 6.º ano (49,9% do sexo feminino),

por cerca de 2982 alunos do 9.º ano (50,6% do sexo feminino). Na nossa escola as provas fora realizadas por 53

alunos no 6º ano (49,1% do sexo feminino), por cerca de 55 alunos no 9º ano (50,9% do sexo feminino).

Como foi referido, as provas testaram diversas competências consideradas essenciais, relativas aos vários

temas, de modo a evidenciar aspectos mais e menos conseguidos das aprendizagens dos alunos. Deste modo, cada

item ou conjunto de itens diz respeito a determinada competência, sendo as resoluções dos alunos codificadas de

acordo com vários níveis de resposta possíveis para o item respectivo.

No caso da Língua Portuguesa, nos 6.º e 9.º anos de escolaridade, a metodologia de análise partiu de uma

identificação dos processos de operacionalização de competências envolvidas nos diversos itens, organizadas em torno

de 3 competências essenciais:

a) compreensão da leitura;

b) conhecimento explícito da língua;

c) expressão escrita.

1 a)

Na compreensão da leitura 56 % dos alunos conseguiram aplicar conhecimentos referentes a esta

competência no 6º ano e no 9º ano essa percentagem foi de 65 %.

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Nesta competência, os alunos demonstraram maior dificuldade em sintetizar informação (30% de resultados

positivos) no 6º ano de escolaridade e no 9º ano os alunos demonstraram dificuldades em identificar e explicar recursos

estilísticos (7% resultados positivos) e demonstraram algumas dificuldades em compreender e realizar inferências (48%

de resultados positivos) e expressar opiniões fundamentadas (47% de resultados positivos).

Estes resultados no 6º ano não surpreendem uma vez que os alunos nas aulas durante o ano lectivo já

demonstraram dificuldades neste item. No 9º ano de escolaridade estes resultados devem-se ao mesmo facto.

1 b)

No conhecimento explícito da língua os alunos do 6º ano revelaram dificuldades em estabelecer relações entre

palavras (23%) e reconhecer e utilizar diferentes processos de organização da frase e do discurso (42%). Estes

resultados devem-se sobretudo a falta de hábitos e métodos de trabalho e estudo dos alunos, uma vez que esta

competência requer mais estudo e concentração. Estes resultados não andam muito longe daquilo que os alunos

realizam em sala de aula. No entanto ressalva-se que obtiveram resultados positivos nesta competência.

No 9º ano de escolaridade, os alunos sentiram dificuldades na maioria dos itens avaliados nesta competência,

no entanto estiveram acima da média regional obtida nos mesmos itens. Estes resultados reflectem a competência

de estudo dos nossos alunos.

1 c)

Na expressão escrita, os alunos do 6º ano de escolaridade não sentiram grandes dificuldades nos itens

avaliados obtendo resultados satisfatórios, isto reflecte o trabalho realizado em sala de aula uma vez que se efectuam

muitos trabalhos de expressão escrita.

No 9º ano, os alunos não sentiram grandes dificuldades obtendo resultados satisfatórios utilizando grande

variedade de vocabulário pertinente, estrutura e coesão do texto produzido e grande coerência e pertinência da

informação utilizada. Estes reflectem o trabalho realizado ao longo do ciclo.

Relativamente aos resultados globais desta Escola, o departamento pode constatar que a escola obteve

resultados positivos situando-se acima da média regional no 6º e 9º anos de escolaridade.

A escola revelou um desvio de 3 pontos percentuais à média regional no 6º ano de escolaridade (57%), sendo

a 6ª melhor escola na análise global e considerando-se satisfatórios os resultados obtidos. No 9º ano de escolaridade, o

desvio foi de 7 pontos percentuais à média regional, sendo a 5ª melhor escola a nível global na região, podendo assim

considerar-se os resultados obtidos como satisfatórios.

Estes dados e resultados obtidos devem ser considerados no próximo ano lectivo, não descorando,

obviamente, as competências com resultados positivos

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DEPARTAMENTO CURRICULAR DE MATEMÁTICA E NOVAS TECNOLOGIAS

Relatório da análise dos resultados das PASE – MATEMÁTICA

Os docentes do departamento de Matemática e Novas Tecnologias reuniram-se para a análise e apreciação

dos resultados obtidos pelos alunos desta escola, e a nível regional, relativos à PASE realizada em 2009. Constatou-se

que, para o 6º e 9º anos, as médias de escola são equiparadas às médias regionais.

Os docentes que leccionam a disciplina de Matemática, ao 2.º Ciclo, constataram que no 6º ano de

escolaridade, nos temas “Comunicação” e “Resolução de Problemas”, os alunos evidenciaram mais dificuldades,

nomeadamente, na capacidade de pensar matematicamente para a construção de conhecimento matemático, na

análise, interpretação e compreensão dos enunciados, no uso correcto da língua portuguesa para comunicar de forma

adequada e para estruturar o pensamento próprio, nas técnicas e capacidade de resolução de problemas, na

capacidade de retenção e transferência das ideias matemáticas, no desenvolvimento do pensamento crítico, na

memorização e capacidade de passar do concreto para um carácter mais abstracto.

Comparando os resultados estatísticos obtidos pelos alunos da nossa escola, nos temas acima mencionados,

com os resultados estatísticos a nível global, estes estão igualados.

Os docentes consideram que devem dar continuidade ao trabalho que têm vindo a desenvolver com os alunos,

utilizando materiais manipuláveis (disponíveis no departamento e/ou outros materiais produzidos pelos alunos) para

abordar os conteúdos, reforçando o trabalho em sala de aula nos temas onde foram mais visíveis as dificuldades dos

mesmos e relacionando os conteúdos com a resolução de problemas, para que cada vez mais os alunos estejam aptos

a resolver este tipo de provas.

No que concerne ao 3.º ciclo, as docentes constataram, através da análise dos resultados fornecidos pela

Direcção Regional da Educação e Formação, que nos temas “Números e Cálculo”, “Geometria”, “Conhecimentos,

Conceitos e Procedimentos” e “Resolução de Problemas” os alunos evidenciaram mais dificuldades.

Comparando os resultados estatísticos obtidos pelos nossos alunos, nos temas anteriormente referidos, com

os resultados estatísticos a nível global, concluímos que estes apresentam, na sua generalidade, as mesmas

dificuldades que as identificadas a nível regional.

De forma a colmatar as dificuldades diagnosticadas, as docentes consideram que se deve dar uma maior

ênfase à resolução de problemas de forma a consolidar conhecimentos e sistematizar procedimentos. Deverá, também,

valorizar-se a utilização de materiais manipuláveis, jogos didácticos e recorrer, com mais frequência, às tecnologias da

informação, para que os alunos tenham oportunidade de se envolver em diversos tipos de experiências de

aprendizagem.

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ANEXO II

RELATÓRIO DOS APOIOS EDUCATIVOS

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INTRODUÇÃO

O Apoio Educativo visa contribuir para o aumento do sucesso educativo dos alunos, através da melhoria da

aquisição de conhecimentos e competências, se for integrado num conjunto mais amplo de aprendizagens e

enquadrado por uma perspectiva que coloca no primeiro plano o desenvolvimento de capacidades de pensamento e de

atitudes favoráveis à aprendizagem.

A escola partilha com os pais e encarregados de educação a responsabilidade pela educação e cumprimento

da escolaridade obrigatória, devendo pôr em prática medidas necessárias à promoção do sucesso educativo de todos

os alunos.

Para ir ao encontro dos interesses dos alunos, do maior sucesso dos mesmos e visando contribuir para a

igualdade de oportunidades, esta Unidade Orgânica, de acordo com o capítulo X da Portaria n.º 71/2008, de 18 de

Agosto que determina o dever de proporcionar o Apoio Educativo aos alunos que revelam maiores dificuldades ou

carências de aprendizagem em qualquer área ou estejam em exclusão e abandono escolar precoce, consagrou no seu

Projecto de Apoio Educativo, apreciado em reunião de Conselho Pedagógico a 17/07/2008 e aprovado a 21/07/2008, as

seguintes Medidas de Apoios Educativos:

Ensino Diferenciado na Sala de Aula;

Apoio Pedagógico;

.Apoio Individualizado;

Aulas de Substituição;

S a l a de Estudo;

Actividades de Complemento Curricular e Actividades Oficinais;

Apoio Psicopedagógico;

Apoio da Equipa Multidisciplinar da Unidade Orgânica;

Outras medidas de Apoio.

Todas estas medidas estão contempladas no Projecto de Apoio Educativo e foram realizadas em horário

próprio, compatível com o horário da turma dos alunos envolvidos.

No que concerne ao Ensino Diferenciado na Sala de Aula e Outras Medidas de Apoio, estas foram realizadas

de acordo com as necessidades da turma, no decorrer das actividades lectivas, e definidas pelo Conselho de Turma, no

Projecto Curricular de Turma.

O presente relatório tem como objectivo proceder a uma apreciação global de todos os apoios disponibilizados,

nos diversos níveis de ensino, por este estabelecimento de ensino.

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APOIO PEDAGÓGICO E INDIVIDUALIZADO

O Apoio Pedagógico e o Apoio individualizado são medidas propostas por decisão do Conselho de

Turma/Núcleo, tendo em vista colmatar as dificuldades de um aluno ou de um grupo de alunos, sendo que o Apoio

Pedagógico é constituído no máximo por cinco elementos e o Apoio Pedagógico Individualizado apenas por um

elemento. Este último apenas é leccionado quando o aluno apresenta graves dificuldades de aprendizagem e é

necessário efectuar um trabalho de explicitação e sistematização dos conteúdos. Os alunos podem usufruir destes

apoios a qualquer área curricular, independentemente do nível de ensino, desde que se justifique, para um maior

sucesso na sua aprendizagem. Qualquer uma destas medidas é aplicada quando se detectam dificuldades de carácter

temporário.

APOIO PEDAGÓGICO

No 1º CEB, existiram quatro docentes de Apoio Pedagógico e duas educadoras que exerceram estas funções.

Uma educadora prestava apoio no 1º Ciclo assim como a crianças integradas no Regime Educativo Especial.

Outra educadora prestou apoio a duas crianças, com três e cinco anos de idade, que se encontravam no Jardim-de-

Infância da Beira. Há ainda a referir que no primeiro período lectivo, o apoio era prestado também por outra docente

que não está citada no quadro abaixo, uma vez que a partir do segundo período a mesma passou a ser titular de turma.

A docente em questão prestava apoio a seis alunos que foram divididos por outras professoras de apoio, quando a

referida docente passou a titular de turma a partir do segundo período. Ainda de salientar que, dos seis alunos que

beneficiavam do apoio da docente, um deles deixou de usufruir do mesmo por ter revelado evolução e progressão a

nível da aprendizagem.

Os docentes prestaram apoio ao seguinte número de alunos:

Estabelecimento de ensino Docente Número de alunos

EB1/JI de Velas Maria do Natal Alvernaz 2 (turma 1- 2º ano)

EB1/JI de Velas Maria do Natal Alvernaz 2 (turma 2- 2º ano)

EB1/JI de Velas Vera Lúcia Silveira 1 (turma 2- 2º ano)

EB1/JI de Velas Rosa Sousa 1 (turma 2- 3º ano)

EB1/JI de Velas Elisa Oliveira 1 (turma 2- 3º ano)

EB/S de Velas Elisa Oliveira 1 (turma 2- 4º ano)

EB1/JI de Urzelina Sandra Isabel Fernandes 3 (2º ano)

EB1/JI de Rosais Sandra Isabel Fernandes 1 (4º ano)

EB1/JI de Beira Letícia Lemos 2 (Pré Escolar)

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O apoio prestado pelas docentes teve como principal objectivo ajudar a colmatar algumas dificuldades dos

alunos, utilizando estratégias e actividades adequadas às competências pretendidas para o 1º Ciclo do Ensino Básico.

Estas estratégias foram sempre realizadas de forma simples e clara, com o intuito de promover a participação activa

dos alunos que usufruíram do apoio.

O trabalho realizado pelas docentes de apoio incidiu mais sobre as áreas de Língua Portuguesa e Matemática.

Relativamente à área de Língua Portuguesa foram realizadas actividades de produção escrita e oral, de leitura e

interpretação/ compreensão de textos.

Na área de Matemática realizaram-se actividades de resolução de exercícios, prática de raciocínio lógico e

cálculo mental, tendo sempre em consideração as dificuldades iniciais dos alunos e os conteúdos leccionados pelos

docentes titulares das turmas. Este Apoio Pedagógico prestado, nem sempre teve a frequência desejada uma vez que,

como se verificou nos anos lectivos anteriores, os docentes de apoio tiveram que assegurar os impedimentos dos

diversos docentes do 1º Ciclo, o que implicou que assegurassem a prática lectiva dessas turmas. Sendo assim, o apoio

foi interrompido e só aplicado quando os docentes estiveram, novamente, disponíveis. Este factor influenciou o

rendimento do Apoio Pedagógico ao longo do ano lectivo, quebrando, por vezes, o ritmo de trabalho e a continuidade

do mesmo, não surtindo o sucesso desejado. No entanto, o apoio prestado foi sempre realizado com profissionalismo e

sempre idealizado para o sucesso dos alunos implicados. Os alunos tiveram a oportunidade de usufruir de um trabalho

mais individualizado, tendo assim, a possibilidade de ultrapassar, de uma maneira mais eficaz, as suas dificuldades.

Considera-se assim, de vital importância este apoio prestado aos alunos com dificuldades no 1º CEB, uma vez,

que é pertinente ajudar a superar as dificuldades dos educandos logo neste ciclo de ensino, para que, assim, estes

cheguem aptos aos ciclos seguintes.

Em suma, procurou-se executar todas as tarefas de natureza técnico-pedagógicas específicas previstas no

projecto de Apoio da Escola.

A nível do 2º Ciclo do Ensino Básico, ao longo deste ano lectivo, frequentaram o Apoio Pedagógico de Língua

Portuguesa, Matemática e Inglês um total de 89 alunos.

No apoio de Língua Portuguesa estiveram envolvidos quatro docentes, que apoiaram 15 alunos das três

turmas de 5º ano e 11 alunos das três turmas de 6º ano, num total de 26 alunos; do apoio à área curricular de

Matemática, beneficiaram um total de 34 alunos, 17 alunos do 5º ano e 17 alunos do 6º ano, sendo esse apoio

ministrado por três docentes da disciplina. No caso da turma 6º C, esta beneficiou ainda, para além do apoio

pedagógico, de um bloco semanal de apoio dentro da sala de aula a partir do 2º período, dado por uma docente desta

área. No que diz respeito ao apoio à área curricular de Inglês, beneficiaram desta medida 29 alunos de 5º ano e 9

alunos de 6ºano, num total de 20 alunos, estando este apoio a cargo de quatro docentes da área, como se pode

verificar pela análise da seguinte tabela:

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Número de alunos que frequentaram o Apoio Pedagógico Docentes responsáveis

Língua Portuguesa 26

Dulce Machado – 5º A Isabel Arezes – 5ºB Ana Paula Silva – 6º A Alberto Bettencourt -6º B e 6ºC

Matemática 34 Ana Gil – 5º A, 5º B e 6º B Paula Seixas – 5º C e 6º C Marta Rodrigues – 6º A

Inglês 29

Vera Martins – 5º A Paula Gomes – 5º B Isabel Arezes – 6º A e 6º C Paulo Ribeiro – 6º B

Dois alunos foram excluídos do Apoio de Matemática e um foi excluído do Apoio de Língua Portuguesa, por

falta de assiduidade.

Alguns alunos ao longo do ano lectivo deixaram de beneficiar do apoio pedagógico, por terem superado as

dificuldades, dando oportunidade a outros de usufruírem desta medida de apoio educativo.

Estes apoios tiveram uma carga horária de um ou dois segmentos de quarenta e cinco minutos dependendo da

necessidade das turmas, sendo que em algumas turmas devido à coincidência do horário dos apoios, alguns alunos

tiveram que alternar a frequência dos mesmos.

Relativamente às dificuldades apresentadas por estes alunos, a nível da Língua Portuguesa prenderam-se

essencialmente com a compreensão e interpretação de enunciados orais e escritos, expressão escrita, domínio de

regras gramaticais e leitura.

Na área curricular de Matemática, as dificuldades apresentadas foram mais a nível de raciocínio lógico,

interpretação de diferentes representações matemáticas, persistência, hábitos e métodos de trabalho, resolução de

situações problemáticas, domínio de técnicas de cálculo e compreensão de conceitos.

Na área curricular de Inglês foram verificadas maiores dificuldades na expressão escrita, na leitura, na

interpretação e produção de textos, na compreensão e aplicação de conhecimentos.

Durante as aulas de apoio houve o cuidado, por parte dos docentes envolvidos, de proporcionar aos alunos

actividades que fossem ao encontro das suas necessidades. Para colmatar essas dificuldades, nos apoios de Língua

Portuguesa realizaram-se actividades de leitura e interpretação de textos, produção de textos, fichas de trabalho com

exercícios gramaticais. Nos apoios de Matemática, realizaram-se actividades para reforçar os hábitos e métodos de

trabalho, desenvolver o raciocínio lógico aplicado a situações problemáticas e exercícios de compreensão e aplicação

de conceitos. Em Inglês, foram realizadas actividades de produção de textos, exercícios gramaticais de memorização e

treino de vocabulário estudado e a sua aplicação em contextos adequados.

Em suma, o balanço desta medida pode considerar-se positivo em grande parte dos casos, uma vez que,

quase todos os alunos envolvidos demonstraram interesse, tendo contribuído para a superação de algumas das suas

dificuldades a fim de melhorarem os seus resultados.

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Relativamente ao Apoio Pedagógico do 3º Ciclo, estiveram envolvidos 18 docentes de 5 áreas curriculares

disciplinares diferentes e 225 alunos, como se pode verificar na seguinte tabela:

Número de alunos envolvidos nas aulas de Apoio Pedagógico

Docentes responsáveis pelos apoios

Língua Portuguesa 62

Rosa Duarte – 7ºA, 7º C e 9º A Ana Almeida – 7º B e 9º C

Ana Teresa Gonçalves – 8º A e 8º B Inês Marcelino/ Fátima Silva – 9º B

Matemática 66

Ângela Correia/ Ângela Santos – 7º A e 8º A Luísa Matos – 7º B

Susana Melo – 7º C e 9º C Ariana Dias/ Marleen Rocha – 8º B

Diana Gomes – 9º A e 9º B

Inglês 33 Nilde Vieira – 7º A, 7º B e 7º C

Maria São José Silveira – 8º A e 8º B

Francês 18 Elsa Figueiredo – 8º A e 8º B

Ana Figueiredo – 9º B

Físico – Química 46 Sandra Pedroso – 7º A, 7º C, 9º A, 9º B e 9º C

Marta Ventura – 7º B, 8º A e 8º B

As Aulas de Apoio Pedagógico de Língua Portuguesa e Matemática eram constituídas por 2 tempos semanais

de 45 minutos e as aulas de Inglês, Francês e Físico–Química por um tempo semanal de 45 minutos.

Este apoio teve como principal objectivo, ajudar os alunos, a superar as suas dificuldades, adaptando as

estratégias às dificuldades por eles sentidas.

De salientar que alguns alunos frequentaram as aulas de Apoio Pedagógico, mesmo não estando propostos

para as mesmas.

Houve alunos que frequentaram as aulas de Apoio Pedagógico apenas em um dos tempos semanais, uma vez

que usufruíam de apoio a mais do que uma disciplina, coincidindo a hora dos mesmos.

Tendo em conta as dificuldades diagnosticadas pelos docentes de cada disciplina e as apresentadas pelos

alunos, foram desenvolvidas diversas actividades consideradas adequadas.

Em Língua Portuguesa foram realizadas actividades para estimular a leitura e interpretação de textos visando

um melhoramento da expressão oral e escrita, realizando ditados, fichas com questionários, com exercícios gramaticais

e de ortografia. É de referir que para um aluno do 9º ano, o horário das aulas de Apoio não era compatível com o

horário dos treinos deste jovem talento. Por esta razão o aluno não podia comparecer às aulas para que foi proposto

sendo-lhe proporcionadas aulas extra sempre que o mesmo necessitasse.

Em Matemática, para colmatar as carências evidenciadas, foram realizadas actividades que incentivassem e

reforçassem os métodos de estudo, dando ênfase à resolução de exercícios complementares e de fichas de trabalho

para aplicação e relação de conhecimentos e também, foram efectuados jogos didácticos sobre a matéria leccionada,

com vista a aumentar a motivação dos alunos face a esta área curricular. É de salientar que as turmas: 7º C, 8º A, 8º B,

9º A, 9º B e 9º C tiveram apoio dentro da sala de aula, com carga horária de noventa minutos semanais. Deste modo, a

docente de apoio acompanhou os alunos, em paralelo com os professores das turmas, de modo a esclarecer dúvidas,

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ajudar na compreensão e consolidação dos conteúdos leccionados e na resolução das tarefas propostas. Refira-se,

ainda, o caso de um aluno com incompatibilidade horária, em relação às aulas de apoio, sendo-lhe dada a oportunidade

de frequentar a Oficina da Matemática do 3º Ciclo para o mesmo efeito.

Em Inglês foram realizadas actividades de leitura, compreensão e escrita de textos, de forma a sensibilizar os

alunos para a Língua Inglesa, dando ênfase à aquisição de vocabulário e posterior aplicação em exercícios de

expressão escrita e oral.

Em Francês foram realizadas actividades que envolvessem o funcionamento da língua, tais como a leitura,

interpretação e produção de textos escritos, visualização de sites franceses, apresentação oral de trabalhos individuais,

debate sobre os mesmos, exercícios de ortografia e revisão de conteúdos gramaticais.

Em Físico – Química foram realizadas fichas de trabalho diversificadas, exercícios do caderno de actividades e

exercícios do manual com o intuito de ajudar os alunos a resolverem problemas, a aplicarem e a relacionarem

conhecimentos.

Para concluir, pode considerar-se que o balanço do Apoio Pedagógico, no 3º Ciclo, foi positivo, uma vez que a

maior parte dos alunos demonstraram empenho e interesse, tendo participado satisfatoriamente nas aulas, melhorando

os seus resultados e adquirindo hábitos e métodos de trabalho que os ajudaram a ultrapassar muitas das suas

dificuldades; pode-se verificar que alguns alunos foram excluídos por falta de assiduidade, demonstrando, assim, o

desinteresse pelo sucesso do seu processo de aprendizagem.

APOIO INDIVIDUALIZADO

Relativamente ao Apoio Individualizado prestado no ano lectivo de 2008/09, para os 2°, 3° Ciclos e Ensino

Secundário estiveram envolvidos um total de cinco docentes. Beneficiaram deste apoio oito alunos a Língua

Portuguesa, dois do 2° ciclo, cinco do 3° ciclo e um do Secundário. No que concerne ao apoio da área de Matemática,

beneficiaram do apoio dois alunos, um do PERE II B e outro do Ensino Secundário.

O horário de serviço foi distribuído por tempos de quarenta e cinco minutos semanais no Ensino Básico e um

bloco de noventa minutos no Ensino Secundário.

Uma docente leccionou o apoio de Língua Portuguesa a uma aluna do 5ºC e outra, o de Língua Portuguesa e

Matemática a um aluno do PERE II B.

O apoio de Língua Portuguesa do terceiro ciclo foi leccionado por duas docentes e no Ensino Secundário, um

aluno do 11ºA, que goza do estatuto de atleta de alta competição, usufruiu do apoio a Língua Portuguesa e a

Matemática. O apoio a este aluno ministrou-se no primeiro e segundo períodos, uma vez que no terceiro período o

aluno nunca compareceu.

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Os alunos que beneficiaram de Apoio Individualizado a Língua Portuguesa no Ensino Básico apresentavam

dificuldades: na leitura, na expressão oral e escrita, na compreensão e interpretação de textos, na selecção das ideias

principais dos mesmos, na aquisição e aplicação dos conteúdos programáticos e no domínio de estruturas gramaticais.

Para colmatar estas dificuldades foram realizadas actividades de exercícios de leitura; produção de textos; exercícios

de ortografia; resumo das obras dadas; fichas de interpretação de textos; exercícios práticos de expressão oral;

selecção de informação; treino de exercícios de aplicação de regras gramaticais; técnicas para incrementar hábitos e

métodos de estudo.

No Ensino Secundário, as dificuldades apresentadas prenderam-se, essencialmente, com a falta de estudo e

com a dificuldade em produzir enunciados escritos. Para colmatar as suas dificuldades foram realizados exercícios de

revisão dos conteúdos programáticos e produção textual.

Relativamente às dificuldades diagnosticadas na área de Matemática, o aluno do PERE II B revelou

dificuldades na justificação do raciocínio matemático e pouca capacidade em argumentar com lógica. Para que o aluno

superasse estas dificuldades a docente trabalhou os cálculos mentais simples, os números racionais, as horas e a

estatística.

No Ensino Secundário, as dificuldades do aluno prenderam-se, sobretudo, com a falta de estudo sistemático.

Com o intuito de esclarecer dúvidas e melhorar o seu rendimento escolar a docente aplicou vários testes intermédios de

anos transactos e fichas de trabalho sobre os conteúdos programáticos leccionados nas aulas.

A partir do estudo efectuado dos relatórios dos Apoios Individualizados, considera-se que o mesmo foi

extremamente benéfico para os discentes, uma vez que lhes foram proporcionadas actividades que permitiram

ultrapassar dificuldades previamente diagnosticadas e consolidar conteúdos leccionados nas respectivas aulas de uma

forma mais segura e consistente. Assim estes alunos deveriam continuar a beneficiar deste apoio no próximo ano

lectivo, pois ainda continuam a revelar dificuldades.

AULAS DE SUBSTITUIÇÃO / ACTIV IDADES DE ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS

Neste ano lectivo 2008/2009, os impedimentos dos docentes titulares de turma no primeiro ciclo e pré-escolar

foram assegurados por duas docentes, uma educadora, ocasionalmente por duas docentes afectas ao Núcleo de

Educação Especial e no terceiro período lectivo por uma docente que regressou ao serviço após situação de doença.

Estas docentes realizaram actividades de substituição necessárias para suprir a ausência dos docentes

titulares, o que permitiu assim a continuidade das actividades lectivas dos alunos em questão. Estas substituições

foram baseadas em planos de aula, facultados pelos docentes impedidos ou, por imprevistos de última hora, pela

capacidade de “improvisação” das docentes de apoio. Contudo, a prática das aulas de substituição foi efectuada com

base na matéria leccionada, utilizando actividades de consolidação de conhecimentos ou avançando com novas

matérias.

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Relativamente ao 2º e 3º ciclos, foram asseguradas nos termos legais, tendo sido destacados um número

heterogéneo e alargado de professores (36), de forma a dar uma resposta eficaz e abrangente, em termos das

diferentes Áreas Curriculares dos ciclos e níveis de ensino. Os critérios de leccionação das aulas foram definidos do

seguinte modo: em primeiro lugar, o professor da mesma Área Curricular; em segundo lugar, um docente do Conselho

de Turma; em terceiro lugar, outro. Se o professor substituto se enquadrasse numa das duas primeiras hipóteses,

i.e.,fosse da mesma Área Curricular ou da turma, seria dada aula, que seria sumariada e numerada.

Sempre que estas aulas eram leccionadas pelo professor da própria turma, surtiam o efeito desejado e quando

tal não acontecia, verificava-se algum absentismo por parte dos alunos, principalmente no terceiro ciclo ou, então, não

tiravam o devido benefício das respectivas aulas por não terem interesse e motivação pelas mesmas, sendo que,

preferiam ter o tempo livre e geri-lo à sua maneira. No entanto, deve-se realçar que, sempre que os professores

titulares deixavam material ou actividades a serem desenvolvidas na aula, esta surtia mais efeito, uma vez que os

alunos participavam de forma mais interessada e empenhada.

Em relação às actividades de acompanhamento dos alunos, recorreu-se às Tecnologias de Informação e

Comunicação, com bastante frequência em primeiro lugar e em segundo lugar à Biblioteca. Quando não era possível a

utilização destes espaços, devido à ocupação dos mesmos, eram-lhes facultados outros.

Da análise de todos os documentos colocados à disposição concluiu-se:

- Todas as turmas do 1º, 2º e 3ºciclos tiveram aulas de substituição.

- As turmas de 5º ano registaram um número variável de Aulas de Substituição / Acompanhamento de

alunos, destacando-se a turma do 5ºB com maior número de Aulas de Acompanhamento (37) e com menor número o

5ºA (3) e com maior número de Aulas de Substituição o 5ºC (12) e com menor número o 5ºB (2).

- Nas turmas de 6º ano o número variou, destacando-se a turma do 6ºB com maior número de Aulas de

Acompanhamento (29) e a turma do 6ºA com menor (16) e com maior número de Aulas de Substituição, a turma do 6ºC

(16) e um menor número a turma do 6ºB (6).

- No terceiro ciclo também se verificou um número variável, salientando-se com maior número de Aulas

de Acompanhamento a turma do 9º B (35) e um menor número a turma do 7ºC (12) e com maior número de Aulas de

Substituição, a turma do 9ºA (29) e um menor número a turma do 8ºB (1).

- De referir ainda a turma UTVA com um número elevado de Aulas de Acompanhamento (36) e com um

número inferior de Aulas de Substituição (1), a turma PEREII A, com elevado número de Aulas de Acompanhamento

(18) e um número inferior de Aulas de Substituição (1), a turma do PEREII B com um registo elevado de Aulas de

Acompanhamento (30) e um número inferior de Aulas de Substituição (2) e a turma do PEREIII com um número

também elevado de Aulas de Acompanhamento (21) e um número inferior de Aulas de Substituição (10).

Em relação ao número de faltas dadas pelos alunos, este incidiu tendencialmente mais sobre as turmas do 3º

ciclo.

Uma docente era a coordenadora e dispunha de um tempo semanal de 90 minutos, onde fez o registo de faltas

semanal dos alunos, que era dado a conhecer aos Directores de Turma, produziu algum material de Língua Portuguesa

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que se encontra no respectivo dossiê, na sala de professores. Verificou-se, assim, que o tempo de 90 minutos se ajusta

às tarefas a desempenhar pela coordenadora, por isso sugere-se que deve ser mantido.

SALA DE ESTUDO

Durante este ano lectivo de 2008/2009, a Sala de Estudo funcionou no horário estipulado no respectivo

Regimento (de segunda a sexta-feira) e nela estiveram sempre presentes docentes de várias áreas curriculares para

acompanhamento dos alunos.

Estes docentes, independentemente da sua área de leccionação, prestaram apoio aos alunos nos vários

trabalhos por eles realizados e no esclarecimento de dúvidas, produziram materiais didácticos e fizeram pesquisa de

informação.

Os alunos tiveram sempre ao seu dispor manuais, dicionários, fichas de trabalho das várias Áreas Curriculares,

três computadores e uma impressora, entre outros materiais, para a realização das suas diversas tarefas.

Frequentaram a Sala de Estudo, os alunos propostos pelos respectivos Conselhos de Turma, os alunos

encaminhados pelos docentes como medida disciplinar e os que compareciam voluntariamente do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos

do Ensino Básico, do Ensino Secundário e das turmas PERE e UTVA.

No decurso do ano lectivo, a frequência neste tipo de apoio foi muito irregular por parte de alguns dos alunos

propostos, apesar do elevado número de propostas de frequência elaboradas pelos Conselhos de Turma.

Relativamente aos alunos não propostos, considerou-se que a frequência foi, não só muito mais significativa, como

também muito mais regular.

Alunos propostos pelos Conselhos de Turma

PERE II B

5.ºA 5.ºB 5.ºC 6.ºC 7.ºA 7.ºB 8.ºA 8.ºB 9.ºA 9.ºB

4 1 3 1 8 8 5 11 6 1 1

Frequência de alunos não propostos pelos Conselhos de Turma

1.º Período 2.º Período 3.º Período

1.º Ciclo 50 83 51

2.º Ciclo 411 509 269

3.º Ciclo 321 315 243

Ensino Secundário 54 77 47

PERE 240 255 126

UTVA 25 10 18

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A Sala de Estudo revelou-se um espaço de apoio e de trabalho benéfico para os muitos alunos que a

frequentaram, ora para realizarem trabalhos, fazerem pesquisa, estudarem para testes de avaliação ou até mesmo para

o esclarecimento de dúvidas. Atendendo à elevada frequência, sugere-se que à Sala de Estudo seja atribuído um

espaço com maior dimensão, com mais computadores, com mais mesas e com professores que respondam mais

adequadamente às necessidades dos alunos, nomeadamente um maior número de docentes das Áreas Curriculares de

Língua Portuguesa e Matemática.

ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR E ACTIVIDADES OFICINAIS

Estas actividades têm por objectivo proporcionar aos alunos oportunidades de aprendizagem e de participação

na vida cívica, sendo actividades que apresentam uma vertente de natureza lúdica, formativa e cultural. Estas visam a

promoção da educação em áreas que se considerem relevantes para a formação integral do cidadão, nomeadamente

na Educação Ambiental, Educação para a Saúde, entre outras.

Nestas actividades, os alunos aprenderam, fazendo com responsabilidade e liberdade criativa, aproveitando as

suas capacidades na realização de actividades práticas/tarefas e de projectos, sendo consideradas como um

complemento educativo.

Ao longo deste ano lectivo, foi proporcionada aos alunos a hipótese de poderem participar voluntariamente ou

por proposta nos vários clubes, tendo-se verificado a frequência destes, como medida de apoio, no Clube de Línguas e

na Oficina de Matemática.

CLUBE DE L ÍNGUAS

O Clube de Línguas desenvolveu-se num bloco de noventa minutos semanais e estiveram envolvidas duas

docentes, uma de Inglês e outra de Francês, o que permitiu a realização de um conjunto de actividades diversificadas,

tendo algumas delas visado não só o envolvimento dos membros do clube, como também a restante comunidade

escolar.

A fim de fomentar o conhecimento, o gosto e o respeito pelas culturas e Línguas Estrangeiras realizaram-se

vários jogos lúdicos, visualização de filmes e confecção de gastronomia procurando recriar um ambiente de requinte ao

estilo Inglês e Francês.

Foram propostos para frequentar este clube, como medida de apoio, quatro alunos do nono ano, turma B, com

o intuito de colmatarem algumas das suas dificuldades. É de referir que a maioria dos alunos participou com bastante

interesse e empenho o que resultou num balanço muito positivo das actividades desenvolvidas ao longo deste ano

lectivo.

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OFICINA DE MATEMÁTICA

A Oficina de Matemática do 2º e 3º Ciclos foi um espaço onde os alunos puderam esclarecer dúvidas,

consolidar conhecimentos, e onde se pretendeu aumentar a motivação dos alunos com maiores dificuldades de

aprendizagem e/ou estimular e enriquecer aqueles que já tinham o gosto pela mesma. Os discentes dispuseram de dois

tempos lectivos semanais, de quarenta e cinco minutos cada um, com acompanhamento de dois docentes. A

frequência das Oficinas não tem carácter obrigatório.

Para os alunos do 2º ciclo, a Oficina forneceu fichas de trabalho de aprofundamento dos conteúdos

leccionados na área de Matemática; promoveu a construção/manipulação de sólidos geométricos, a utilização de jogos

didácticos e a resolução de exercícios/problemas presentes nas PASE (Prova de Avaliação Sumativa Externa). Estas

actividades foram desenvolvidas em grupos de trabalho e / ou individualmente.

Para os alunos do 3º Ciclo, as coordenadoras da Oficina produziram, semanalmente, fichas de trabalho com os

conteúdos desenvolvidos nas aulas. No entanto, a equipa coordenadora teve o cuidado de realizar outras actividades

que não as fichas de trabalho, como por exemplo, utilização de diversos jogos didácticos como SuperTMatik, Dominó,

Bingo Matemático e Jogo da Memória. Estes dois últimos foram construídos pelas docentes indo ao encontro dos

conteúdos leccionados nas aulas de Matemática.

Ao longo deste ano lectivo, a Oficina foi frequentada por quarenta e dois alunos do 2º ciclo e vinte e seis

alunos do 3º ciclo. Neste último ciclo, houve um aluno proposto como medida de apoio educativo, daí que para este

aluno a frequência da Oficina tenha sido de carácter obrigatório.

Relativamente à Oficina da Matemática do Ensino Secundário, esta funcionou durante todo o ano lectivo com

dois blocos de quarenta e cinco minutos. A Oficina teve três professores responsáveis no primeiro período e dois nos

restantes.

As actividades desenvolvidas na Oficina tiveram como principal objectivo o esclarecimento de dúvidas,

resolução de exercícios a fim de colmatar dificuldades de raciocínio lógico e abstracto assim como a compreensão e

interpretação de conteúdos e aprofundamento de conceitos matemáticos.

A Oficina foi frequentada, ao longo do ano lectivo, por uma média de 25 alunos. Torna-se importante realçar

que, por vezes, alguns alunos não compareceram à Oficina de Matemática, nomeadamente alunos do 10º e 11º anos,

dada a sobreposição existente com a Oficina de Físico-Química. Ainda se verificou que ocorreram reposições de aulas

neste mesmo horário, impossibilitando mais uma vez a comparência dos alunos às Oficinas.

As docentes responsáveis pela Oficina consideram que o balanço foi positivo, devido ao interesse manifestado

pelos alunos e ao contributo que a Oficina teve no sucesso das aprendizagens realizadas. Em algumas sessões houve

uma frequência excessiva de alunos, contudo as docentes tiveram sempre a preocupação em esclarecer todas as

dúvidas.

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OFICINA DE F ÍS ICO-QUÍMICA DO ENSINO SE CUNDÁRIO

A oficina da Físico-Química funcionou durante todo o ano lectivo com dois blocos de quarenta e cinco minutos.

A Oficina teve dois professores responsáveis.

As actividades desenvolvidas na Oficina foram no sentido de incutir nos alunos hábitos e métodos de trabalho

regulares, de desenvolver o interesse pelo estudo e da valorização da atenção/concentração, da promoção do espírito

de iniciativa e autonomia e da sensibilização dos alunos para a importância do conhecimento e cultura científicos numa

futura integração profissional. As actividades desenvolvidas na Oficina tiveram como principal objectivo o

esclarecimento de dúvidas, aprofundamento de conceitos físicos e químicos e resolução de exercícios para colmatar

dificuldades a nível da aquisição, compreensão e aplicação dos mesmos.

A Oficina da Físico-Química foi frequentada, ao longo do ano lectivo, por uma média de 20 alunos. As

docentes responsáveis pela Oficina consideram que a baixa frequência verificada pode ser em parte explicada pelo

facto dos alunos que constituíram as turmas do 10ºB e do 11º/12ºA só terem a possibilidade de comparecerem à

Oficina de Físico-Química, na sexta-feira, das 14 horas e 30 minutos às 15 horas e 15 minutos, no qual ocorre a

sobreposição das Oficinas de Matemática e de Físico-Química, impossibilitando a sua comparência a uma delas. Ao

longo do ano ainda se verificou a agravante de ocorrerem reposições de aulas neste mesmo horário, impossibilitando

mais uma vez a comparência dos alunos a esta Oficina.

APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O Apoio Psicopedagógico foi prestado por uma psicóloga, no Serviço de Psicologia e Orientação desta

Unidade Orgânica. Este Apoio Subdivide-se em vários itens, a saber:

Programa de Orientação vocacional para alunos do 9º ano;

Programa de Orientação vocacional para alunos do 7º ano;

Programa de métodos e hábitos de estudos para alunos do Secundário;

Sessões de esclarecimento sobre a organização curricular do ensino secundário para alunos do 9º

ano;

Sessões de esclarecimento sobre acesso ao ensino superior/cursos existentes para alunos do 12º

ano;

Elaboração conjuntamente com os docentes de Relatórios Técnico-Pedagógicos;

Avaliação psicológica dos alunos que manifestem dificuldades/problemas em acompanhar o seu

Projecto curricular de turma;

Acompanhamento psicológico;

“Follow up”;

Intervenção em situações de crise;

Avaliação de aluno para posterior parecer relativo a adiamento e antecipação de matrícula;

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Participação na elaboração e acompanhamento de PEI;

Promoção de reuniões com docentes do pré-escolar e 1º ciclo;

Promoção sempre que seja pertinente de sessões de esclarecimento para pais e/ou alunos sobre as

mais variadas temáticas, desde que pertinentes;

Supervisão da implementação do Programa de Desenvolvimento Sócio-afectivo nas turmas PERE II-

A, PERE II-B e PERE III;

Supervisão do estágio de ingresso na carreira de Técnica Superior da Dr.ª Leonor Pereira.

Assim, ao longo do ano lectivo, tendo em conta o que estava delineado no plano anual de actividades, o SPO

levou a cabo as seguintes actividades:

Programa de Orientação vocacional para alunos do 9º ano

Inscreveram-se 48 alunos das turmas 9ºA/B/C, tendo concluído o programa 42 alunos.

Programa de Orientação vocacional para alunos do 7º ano

Participaram todas as turmas de 7º ano tendo-se iniciado em Janeiro com sessões quinzenais e concluído em

Maio, tendo decorrido na aula de Estudo acompanhado.

Programa de métodos e hábitos de estudos para alunos do Secundário

Não foi possível dinamizar este programa devido ao elevado número de actividades que desempenhei ao

longo do ano lectivo.

Sessões de esclarecimento sobre a organização curricular do ensino secundário para alunos

do 9º ano

Dias 16/02/09 às 14.30 9ºA; às 16.15 9ºB; 19/02/098 às 14.30 9ºC

Sessões de esclarecimento sobre acesso ao ensino superior/cursos existentes para alunos do

12º ano

Estas decorreram à medida que os alunos foram solicitando, individualmente ou em pequeno grupo

verificando-se pouca afluência.

Elaboração conjuntamente com os docentes de Relatórios Técnico-Pedagógicos.

Foram elaborados 7 Relatórios Técnico-Pedagógicos, dos quais se determinou que 2 alunos necessitariam de

intervenção da educação especial.

Avaliação psicológica dos alunos que manifestem dificuldades/problemas em acompanhar o

seu Projecto Curricular de Turma.

Ao longo do ano lectivo foram avaliadas neste âmbito 12 crianças/jovens desde o 1º ano do 1º ciclo até ao 9º

ano do 3º ciclo.

Acompanhamento psicológico

Foram acompanhados 28 alunos ao longo do ano lectivo cuja intervenção foi do domínio emocional e da

gestão de comportamentos.

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“Follow up”

Foi realizado este procedimento a 3 alunos.

Intervenção em situações de crise

5 alunos foram sujeitos a este tipo de intervenção.

Avaliação de aluno para posterior parecer relativo a adiamento e antecipação de matrícula

3 alunos foram sujeitos a este tipo de intervenção, sendo que 2 alunos foram propostos para adiamento de

matrícula e 1 para antecipação da mesma.

Participação na elaboração e acompanhamento de PEI

Foram elaborados conjuntamente com os docentes os PEI de 40 alunos, bem como os devidos relatórios

circunstanciados de aplicação dos mesmos.

Promoção de reuniões com docentes do pré-escolar e 1º ciclo

Estas reuniões ocorreram de forma pontual, com carácter individual, sendo na sua maioria solicitadas pelos

docentes.

Promoção sempre que seja pertinente de sessões de esclarecimento para pais e/ou alunos

sobre as mais variadas temáticas, desde que pertinentes.

Palestra sobre Assertividade – dirigida a todas as turmas do 10ºano.

Palestra sobre Drogas – dirigida a todas as turmas de 9º ano.

Supervisão da implementação do Programa de Desenvolvimento Sócio-afectivo nas turmas

PERE II-A, PERE II-B e PERE III.

Esta supervisão ocorreu ao longo do ano lectivo nas reuniões quinzenais com os conselhos de turma.

Supervisão do estágio de ingresso na carreira de Técnica Superior da Dr.ª Leonor Pereira

Esta supervisão ocorreu ao longo do 1º Período, através de reuniões de discussão de casos, estratégias

interventivas, legislação e esclarecimento de dúvidas.

APOIO DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DA UNIDADE ORGÂNICA

À Equipa Multidisciplinar de Apoio Sócio-Educativo compete executar as políticas de combate à exclusão

social e de apoio sócio-educativo aos alunos, nomeadamente, a prevenção do abandono escolar, o acompanhamento

de alunos carenciados e dos seus agregados familiares, e a verificação da aplicação das medidas de Acção Social

Escolar.

Neste âmbito, ao longo do ano lectivo, a Equipa Multidisciplinar:

Elaborou o Plano integrado de Combate à Exclusão Social e Prevenção do Abandono Escolar,

visando, prioritariamente, o absentismo e o abandono escolar;

Acompanhou 32 alunos com absentismo escolar e 2 em risco de abandono escolar;

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Efectuou a revisão do escalão, sempre que solicitado;

Sensibilizou os pais e Encarregados de Educação sobre o enquadramento das concessões do

sistema da Acção Social Escolar dos vários níveis de ensino;

Efectuou esclarecimentos no âmbito da comparticipação para aquisição de próteses e ortóteses em

complemento à comparticipação paga pelo sistema e subsistema de saúde em que o aluno se encontra integrado;

Solicitou ao Instituto de Acção Social pareceres sobre candidaturas aos benefícios da Acção Social

Escolar que suscitaram dúvidas;

Apreciou as candidaturas aos benefícios da Acção Social.

A Equipa Multidisciplinar trabalhou com o objectivo de realizar todas as actividades previstas no Plano Anual

de Actividades.

CONCLUSÃO

O presente relatório abrange as diferentes medidas de apoio que procuraram permitir aos alunos adquirir as

aprendizagens e desenvolver as competências essenciais. Funcionou igualmente como forma de os alunos superarem

as suas dificuldades, bem como adquirir uma atitude mais positiva, criativa e dinâmica face à vida escolar.

Além dos apoios terem sido ministrados a vários níveis de ensino, foram utilizadas técnicas diversificadas e

sempre com o intuito de os alunos usufruírem de experiências educativas que se consideram fundamentais nas

diversas áreas do currículo.

Este documento não se limitou a avaliar, mas também a sistematizar o trabalho desenvolvido e abarca,

também, os diferentes tipos de apoio que esta Unidade Orgânica proporcionou a todos os seus alunos.

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ANEXO III

RELATÓRIO DAS ESTRUTURAS DE GESTÃO INTERMÉDIA

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DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

O Departamento Curricular da Educação Pré-escolar é formado por nove Educadoras, sete com turma, uma no

Ensino Especial e uma de Apoio Educativo/substituição.

No início do ano lectivo, foi elaborado o Plano Anual de Actividades que engloba a área Organizacional e a

área Pedagógica.

Na área de intervenção Organizacional realizaram-se, periodicamente, as reuniões do Departamento,

presididas pela Coordenadora. Nestas reuniões foram transmitidas, a todos os membros, as informações e orientações

do Conselho Pedagógico e foram discutidos diversos assuntos relacionados com a prática pedagógica numa tentativa

de troca de saberes entre todas as educadoras, havendo sempre a intenção de procurar, principalmente junto dos

elementos mais novos, ideias renovadoras que permitissem diversificar métodos e hábitos de trabalho. Foram, também,

elaboradas as respectivas actas que se encontram arquivadas no dossier do departamento, bem como toda a

documentação e legislação recebida. Sempre que se julgou pertinente, foram contactados os vários elementos do

Departamento, telefonicamente ou por correio electrónico.

Relativamente à área Pedagógica, todas as actividades previstas no Plano Anual de Actividades foram

realizadas na data marcada e atingidos os objectivos delineados.

No que concerne à actividade “Noticias do Jardim”, foi realizada por todas as docentes do departamento,

enviando regularmente, para os Encarregados de Educação, resumos e planos de actividades das respectivas turmas.

A actividade “Livros Viajantes” permitiu momentos de encontro entre os diversos membros da família, incutindo

em todos o prazer da leitura. Uma vez que os alunos levavam frequentemente livros de histórias infantis que eram lidas

e trabalhadas em casa.

Os “Intercâmbios entre Jardins-de-infância” foram realizados durante o segundo e terceiro períodos,

promovendo a troca de experiências, a socialização e o contacto entre crianças de diferentes meios. Estes intercâmbios

foram muito enriquecedores, não só para os alunos, como também para as educadoras que trocaram experiências e

ideias, facilitando a cooperação entre as crianças e as educadoras.

De realçar a actividade “Os Maios”, organizada por este departamento, que, para a além da participação de

todos os jardins-de-infância contou, também, com a participação da maioria das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico.

Os “Maios” foram expostos no recinto envolvente da EBS de Velas e, posteriormente, no Jardim Municipal a convite da

Associação da Juventude em Defesa do Património Histórico – Cultural e Natural de S. Jorge, para que toda a

comunidade local os pudesse apreciar. Devido à criatividade apresentada, algumas escolas ficaram classificadas nos

três primeiros lugares. Permitiu ainda, aos alunos vivenciar e recriar tradições do meio envolvente.

Em relação ao IV Encontro dos Jardins de Infância do Concelho de Velas, que foi o culminar de um ano de

trabalho, resultado dos intercâmbios regulares entre os diversos grupos/turma da referida escola e dos variados

projectos levados a cabo nas salas de aula, deste nível de ensino e que possibilitaram a socialização, reflectindo-se no

sucesso que foi este encontro.

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

De salientar as apresentações relacionadas com o projecto “Brincar, Crescer e Descobrir”, nomeadamente “O vulcão”,

pelo JI de Velas e “O Tangram”, pelo JI de Manadas e a canção em Inglês “Old Mac Donald”, pelos dois Jardins referidos (que foi

trabalhada na disciplina de Inglês, leccionada, este ano, em todos os JI da EBS de Velas).

De referir que estiveram presentes, como espectadores, os alunos do JI de Norte Pequeno e do JI “O Golfinho”, grupos

que realizaram intercâmbios com o JI de Manadas e que, com a sua presença, valorizaram e alargaram a repercussão do trabalho

realizado e apresentado neste encontro.

Grande mais-valia foi a participação do Professor, Valter Peres, que brindou os presentes com momentos de

descontracção, alegria e dissipação de energia. Permitiu, também, que os alunos, dos diversos JI da EBS de Velas, assistissem a

teatros e danças, fazendo deste espectáculo um verdadeiro encontro, no qual as crianças foram actores, mas também

espectadores.

As restantes actividades do P.A.A foram realizadas dentro dos parâmetros previstos, sendo trabalhadas quer

individualmente, nas salas da Educação Pré-escolar quer em parceria com os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico.

Assim, as actividades, “Dia da Música”; “Dia do Animal”; “Dia da Alimentação”; “ Pão por Deus”; “Dia das Bruxas”; “S.

Martinho”; “Dia do não fumador, “Festa de Natal”; “Dia de Reis”; “Dia de Amigos/Amigas”; “Carnaval”; “Páscoa”; “Dia do Pai”; “Dia da

Mãe”; “Dia do Ambiente”; “Dia da Criança”; e “Festa de Final de Ano”, decorreram conforme o delineado no início do ano lectivo. De

salientar ainda: Os intercâmbios realizados entre os Jardins de Infância de, Manadas, Norte Pequeno e “O Golfinho”;- A viagem a

Lisboa integrada no projecto, «O Mundo para além do meu», dinamizado pela EB1/JI de Santo Amaro, que foi um sucesso, uma

vez que atingiu muito satisfatoriamente todos os objectivos inicialmente propostos, é de relevar ainda que a motivação e o

entusiasmo das crianças foram uma constante ao longo da viagem, o que permitiu não só adquirir novas aprendizagens de forma

lúdica, como ampliar horizontes; -Foi também desenvolvido pela EB1/JI de Beira o projecto de concretização de uma Marcha

intitulada “ Velas Vila, Velas Mar”, que teve como objectivo, a sua apresentação no encerramento do ano lectivo e na Semana

Cultural de Velas, tendo-se realizado ensaios da representação rítmica e coreografia da mesma com a participação e empenho da

maioria das crianças. Para além das actividades supra mencionadas, houve actividades pontuais que surgiram em alguns jardins-

de-infância.

O departamento considerou como uma mais-valia, o “Projecto Crescer, Brincar e Descobrir”, implementado ao longo do

ano lectivo, globalmente positivo na medida em que favoreceu o desenvolvimento de competências mais específicas das Ciências e

da Matemática de forma lúdica, promovendo o desenvolvimento do espírito crítico, lógico e científico. O departamento é unânime

em considerar que este projecto deverá ter prosseguimento no próximo ano lectivo. Considera igualmente positivo e reflectiu-se

numa melhoria acentuada no desempenho global das crianças, o alargamento de horário na maioria dos Jardins com a introdução

das disciplinas de Educação Física e inglês, (45 minutos semanais), em regime de par pedagógico, com professores das

disciplinas. No respeitante às aulas de Educação Física, os alunos participaram nas tarefas propostas com bastante interesse,

assimilando com relativa facilidade as regras, as quais cumpriram com sucesso, realizando portanto, de forma satisfatória as

actividades que lhes foram solicitadas.

As aulas de inglês, tiveram como base de trabalho o discurso oral, através de memorizações, simulações, jogos e canções. Os

temas e conteúdos explorados foram articulados, interdisciplinarmente, com todas as áreas e domínios de conteúdo, assim como, com o

planeado e trabalhado na sala e referido no Projecto Curricular de turma. Permitiram o desenvolvimento de competências em todas as

áreas, principalmente na comunicação e na expressão oral, nomeadamente na melhoria da articulação, no treino fonológico e no

enriquecimento vocabular. Para as crianças com dificuldades de linguagem, foi mais um instrumento de melhoria no seu desempenho, na

medida em que, alguns sons específicos da língua inglesa permitem um bom treino para o aparelho fonador. As crianças também

demonstraram receptividade, interesse, empenho e vontade em aprender.

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DEPARTAMENTO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

ÁREA ORGANIZACIONAL ÁREA PEDAGÓGICA

CURRICULAR EXTRA-CURRICULAR

Definição do coordenador substituto.

Realização das reuniões periódicas e

extraordinárias, sempre que necessário e elaboração das

respectivas actas.

Revisão do regimento interno.

Arquivo da documentação e legislação recebida.

Constituição de grupos de trabalho.

Levantamento das necessidades de formação

para 2009/2010.

Contacto por correio electrónico e por telefone

para prestar esclarecimentos considerados pertinentes e

envio/solicitação de informações.

Participação activa, colaborativa e empenhada

de todos os docentes do Departamento.

Intervenção no processo avaliativo do pessoal

docente nos termos estipulados no E.C.D na R.A.A

(processo que foi suspenso).

Informações do CP / CE, através da entrega de

documento elaborado pela coordenadora de

Departamento.

Revisão das linhas de exploração do quadro de

competências.

Uniformização dos critérios de avaliação por

área curricular.

Organização de instrumentos de avaliação.

Promoção da articulação curricular entre

disciplinas e ciclos de ensino.

Dinamização de projectos em cada

estabelecimento de ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

de acordo com o PAA:

Publicação de um jornal para a divulgação das

actividades das escolas, reforçando o intercâmbio entre

as escolas da unidade orgânica e a comunidade.

Resolução do problema do mês, enviado a cada uma

Concretização de todas as actividades

previstas no PAA com o envolvimento da

comunidade escolar:

-Dias festivos (Alimentação, Idoso, Pão por

Deus, São Martinho, Não fumador, Dia do

Deficiente(1), Natal, Reis, Amigos/Amigas, Carnaval,

Namorados, Livro Infantil, Pai, Árvore, Páscoa,

Tauromaquia, Maios, Mãe, Espírito Santo; Prevenção

Rodoviária, Energia(2), Criança, Ambiente(2), Chegada

do Verão, Dia Desportivo, Arte na Escola, Pedipaper

e encerramento do Ano Lectivo.

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Divulgação das orientações fixadas pelo

Conselho Executivo e Comissão Coordenadora de

Avaliação para que a avaliação fosse efectuada com

rigor e com respeito pelas normas definidas na lei.

O coordenador exerceu a competência de

avaliador dos membros do Departamento (processo que

foi suspenso).

Calendarização conjunta com o C.E a

observação das aulas

Apoio aos docentes do departamento neste

processo, nomeadamente na definição de fontes de

informação que permitam uma correcta avaliação das

várias dimensões e domínios da avaliação.

das escolas via internet.

Balanço periodal dos resultados da avaliação.

Análise dos resultados das PASE.

Orientações para as avaliações finais de cada

período lectivo.

Balanço do Plano de Acção do Departamento.

Proposta de parâmetros de avaliação a integrar

nos critérios de avaliação da escola.

(1) Esta actividade não se desenvolveu, na EB1/JI de Beira, por falta de receptividade da Associação de Apoio à Criança com NEE do Concelho das Velas.

(2) Esta actividade não se desenvolveu, na EB1/JI de Beira, por falta de transporte.

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Departamento Curricular de Língua Portuguesa

Em reunião de departamento curricular de 10 de Julho de 2009, os docentes que o integram efectuaram o

balanço e a avaliação do cumprimento do plano de acção para este ano lectivo. Daí resultou o seguinte relatório.

Na área de Organização, verificou-se o normal desenrolar dos procedimentos inerentes às funções de

um departamento curricular, de que se revelam as seguintes prioridades:

- Foram realizadas as reuniões periódicas de departamento, de acordo com o seu regimento interno e com as

normas legislativas, e das mesmas foram lavradas acta que se mantêm em arquivo;

- Foi eleito o coordenador substituto;

- Promoveu-se, sempre, o bom ambiente e um bom clima de trabalho no Departamento;

- Executou-se as tarefas de articulação curricular, promovendo a cooperação entre os docentes que integrem o

departamento e deste com os restantes departamentos da unidade orgânica;

- O coordenador elaborou, sempre que necessário, um documento com as orientações do Conselho

Pedagógico a fornecer a cada um dos docentes do Departamento;

- Identificaram-se as necessidades de formação dos docentes do Departamento;

- Elaboraram-se relatórios periódicos de acompanhamento das actividades propostas no Plano Anual de

Actividades;

- Executaram-se tarefas de articulação curricular, promovendo a cooperação entre os docentes que integrem o

departamento e deste com os restantes departamentos da unidade orgânica;

- Existiu cooperação entre os docentes no departamento curricular através da partilha de materiais e

experiências, através de uma participação activa e positiva nas reuniões;

- Houve acompanhamento e integração de novos docentes no Departamento;

- Realizou-se a produção e organização das actas do departamento actualizadas.

- Organizaram-se dossiers com toda a documentação e legislação recebida, assim como de todo material

utilizado nas várias disciplinas;

- Requisitou-se material didáctico para o departamento.

Na Pedagógica destacam-se as seguintes actividades a nível curricular:

- Analisou-se e realizou-se a reformulação das linhas de exploração do quadro de competências no âmbito do

Projecto Curricular de Escola do Ensino Básico;

- Analisou-se as orientações, propostas pelo Conselho Pedagógico, para a elaboração dos critérios de

avaliação;

- Efectuou-se propostas dos critérios gerais e específicos de avaliação das várias disciplinas que compõem o

Departamento;

- Propuseram-se actividades de enriquecimento curricular;

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- Procedeu-se à aprovação das planificações anuais do Ensino Secundário;

- Realizou-se a verificação periodal do cumprimento dos programas, visando o acompanhamento necessário

para que o não cumprimento dos mesmos nunca aconteça sem que tenham sido garantidos e esgotados todos os

recursos possíveis;

- Efectuou-se a leitura dos relatórios periódicos relativos ao cumprimento dos programas;

- Procedeu-se à aprovação de matrizes de exames;

- Realizou-se a definição de critérios específicos de avaliação, parâmetros de avaliação e instrumentos de

avaliação;

- Analisou-se os quadros estatísticos dos níveis negativos obtidos por período no Ensino Básico e Secundário

e elaborou-se do relatório explicativo da situação;

- Efectuou-se propostas para a criação de estruturas que permitam ultrapassar as dificuldades diagnosticadas,

bem como o desenvolvimento de estratégias de ensino diversificadas na sala de aula, propostas pelo Departamento;

- Analisou-se e debateu-se dúvidas relativas à avaliação docente, com a finalidade de ultrapassar dificuldades

de interpretação da lei;

- Analisou-se os quadros estatísticos dos níveis obtidos nos três períodos de avaliação no Ensino Básico e

Secundário;

- Analisou-se os quadros estatísticos dos níveis obtidos nas PASE, efectuando-se um parecer sobre os

mesmos

- Fez-se a verificação e aprovação das planificações, bem como a constante actualização do cumprimento dos

programas do ensino Secundário;

- Realizou-se a biblioteca de turma e fizeram-se visitas à biblioteca escolar;

- Houve dramatização de textos, declamação de poesia na biblioteca aberta ao público escolar, peças de teatro

e recolha de textos orais e escritos. Algumas destas actividades foram efectuadas na sala de aula.

- Participou-se no concurso SuperTmatik;

- Fez-se apresentação de livros lidos.

Em relação a actividades extra curriculares, foram dinamizadas, como estavam previstas as seguintes

actividades: apresentação pública de peças de teatro e feira do livro. Esta última devido a contratempo com a Editora

Leya, foi reduzida a uma só editora, Edições Europa América e assim não teve o impacto desejado,

Quanto à actividade a realizar pelas docentes Ana Almeida e Ana Gonçalves, apresentação dos trabalhos

elaborados ao longo do ano lectivo, aos encarregados de Educação, a mesma não se realizou devido à pouca

disponibilidade dos alunos e Encarregados de Educação e à não concordância dos alunos.

Em conclusão os docentes deste departamento consideram o balanço positivo, uma vez que a maioria das

actividades decorreram como inicialmente previsto.

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Departamento de Línguas Estrangeiras

Em reunião ordinária de dez de Julho, o Departamento de Línguas Estrangeiras elaborou o presente relatório,

fazendo o balanço descritivo e pormenorizado do cumprimento do Plano Anual de Actividades deste ano lectivo.

Funcionamento e organização do Departamento:

As reuniões decorreram de acordo com o regimento interno, após cada pedagógico e/ou sempre que

necessário. Regista-se a participação activa e empenhada de todos os membros que o constituem.

Fazemos questão de salientar que o departamento sempre trabalhou para que toda a documentação solicitada

pelo Órgão de Gestão fosse entregue nos prazos previstos.

Regista-se a colaboração activa entre as diversas secções do departamento, tendo todos os produtos finais

resultado do empenho e profissionalismo dos elementos que constituem este departamento.

Actividades desenvolvidas na Área Organizacional e Pedagógica (curricular e extracurricular).

Área Organizacional:

Foram cumpridos os objectivos e realizadas as actividades calendarizadas no plano de acção do nosso

Departamento:

Definiu-se o coordenador substituto.

Manteve-se a produção e organização das actas do departamento actualizadas.

Organizou-se em dossiers, também informatizados, toda a documentação e legislação recebida.

Organizou-se em dossiers, também informatizados, todo o material utilizado nas várias disciplinas.

Realizaram-se periodicamente reuniões de departamento.

Executaram-se as tarefas de articulação curricular, promovendo a cooperação entre os docentes que integram

o departamento e deste com os restantes departamentos da unidade orgânica, nomeadamente nas planificações

interdisciplinares que constam nos respectivos Projectos Curriculares de Turma.

Sugeriu-se a aquisição de materiais /recursos para o Departamento.

Identificaram-se as necessidades de formação do Departamento – registadas em documento destinado ao

efeito e entregue no Conselho Executivo.

Promoveu-se o bom ambiente e um bom clima de trabalho no departamento.

Incrementou-se a cooperação no departamento curricular através da partilha de materiais e experiências,

sobretudo em pequeno grupo que trabalhou no mesmo ciclo e com os mesmos anos de escolaridade.

Fez-se o possível para que nas reuniões houvesse uma discussão viva e participada e com efeitos produtivos.

Acompanhou-se a integração de novos docentes no Departamento.

Actividades desenvolvidas:

Reunião ordinária desta estrutura aquando do início do ano lectivo.

Divulgação (especialmente aos novos elementos do Departamento) dos materiais disponíveis, quer nos

dossiers de Departamento, quer na respectiva arrecadação.

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Reuniões ordinárias ou extraordinárias, após cada Conselho Pedagógico ou sempre que se verificou

necessário.

Divulgação e análise de documentação em sede de Departamento e elaboração de pareceres, sempre que tal

foi solicitado.

Arquivo (após divulgação em reunião de Departamento) de documentação pertinente proveniente de

directrizes do Conselho Executivo ou do Conselho Pedagógico -também em suporte digital, por decisão posterior dos

elementos deste Departamento.

Área Pedagógica e Curricular – actividades desenvolvidas

Elaboração, de forma colegial e uniformizadora, dos Critérios/Orientações Específicas de Avaliação para todos

os ciclos de Ensino e disciplinas que constituem este Departamento, no início do ano lectivo, atendendo sempre aos

Critérios Gerais, seguidos por todas as outras estruturas intermédias, tendo os mesmos sido revistos e melhorados,

posteriormente, em consequência das directrizes veiculadas aquando do relatório da acção inspectiva que ocorreu

durante este ano lectivo.

Transmissão fidedigna e atempada das orientações/directrizes provenientes do Conselho pedagógico, da

forma que se considerou mais adequada a cada situação.

Auscultação das necessidades deste Departamento - quer no que respeita a bens duradouros/não duradouros,

imprescindíveis à concretização das actividades planificadas, quer respeitantes a necessidades de formação.

Transmissão interna de informação, conhecimentos e disponibilização do material que tenha sido resultado de

formação promovida e facultada por esta escola (no caso da nossa “janela de formação”) ou mediante autorização do

nosso Conselho Executivo para participação em “janelas de formação de outras escolas ou Congressos Específicos das

nossas áreas disciplinares e ainda resultante de formação efectuada a nível pessoal – nomeadamente pela docente

Olália Pinto, denominada “ Practical and Creative Methodology for overseas English Language Teaching”, no âmbito do

programa Comenius, cujo material foi disponibilizado a todos os docentes deste departamento e arquivado no

respectivo dossier, bem como as informações por ela consideradas pertinentes. A docente Paula Gomes, por sua vez,

transmitiu, às colegas que leccionam ao primeiro Ciclo, os conhecimentos que adquiriu na formação realizada na Escola

Básica Integrada Roberto Ivens sobre “Materiais Didácticos para o Inglês no Primeiro Ciclo” com vista à utilização e

rentabilização dos pacotes pedagógicos da Scholastic adquiridos pela nossa escola que, de acordo com a referida

docente, poderão contribuir para o sucesso do ensino e aprendizagem do Inglês no primeiro ciclo.

Elaboração das Planificações do Ensino Secundário e respectiva aprovação em sede de Departamento.

Análise e reformulação, no inicio do ano lectivo, das linhas de exploração do quadro de competências no

âmbito do Projecto Curricular de Escola do Ensino Básico - nomeadamente no Ensino Pré-Escolar, Primeiro Ciclo e

Segundo Ciclos de Inglês, em virtude do alargamento desta área curricular a todos os ciclos de ensino, e aumento da

respectiva carga horária no terceiro ciclo, prevista para o próximo ano lectivo. No final do ano lectivo iniciou-se a revisão

deste documento tentando melhorá-lo e encetar um processo de planificação vertical e horizontal, como solicitado pelo

Órgão de Gestão, em consequência da acção inspectiva já mencionada anteriormente.

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Selecção dos instrumentos de avaliação a serem utilizados em cada ciclo e programas de ensino – atendendo

às necessidades específicas encontradas e visando sempre uma diversificação respectiva -que constam, em formato

digital, na pasta do nosso departamento.

Verificação periodal do cumprimento dos programas, visando o acompanhamento necessário para que o não

cumprimento dos mesmos nunca acontecesse sem que tivessem sido garantidos e esgotados todos os recursos

possíveis (por exemplo, aulas de recuperação de matéria, reformulação de planificações ou diversificação/alteração de

estratégias e actividades).

Elaboração de alguns instrumentos de avaliação de forma conjunta, nomeadamente para o décimo ano de

escolaridade, procurando aferir processos e produtos no processo de ensino/aprendizagem e garantir a rentabilização

correcta do tempo de forma ao cumprimento integral e cabal dos programas do ensino secundário.

Elaboração e partilha dos materiais pedagógicos criados por cada elemento deste Departamento.

Análise periodal dos resultados da avaliação dos alunos, visando o reajustamento ou adequação das

planificações entretanto elaboradas.

Reflexão e reformulação de documentos sempre que o processo de ensino aprendizagem o determinou.

Selecção das actividades a serem incluídas no P.A.A. de acordo com as motivações e interesses pessoais dos

alunos e professores, bem como de actividades que promovessem e operacionalizassem os objectivos do P.C.E.

Planificação e organização de toda a dinâmica curricular deste Departamento da forma mais exequível, em

termos humanos e físicos, que nos foi possível.

Participação em Actividades Extracurriculares

Identificação dos sinais da cultura Anglo-Americana

Identificação dos sinais da cultura Alemã

Sensibilização dos alunos para a competição positiva

Promoção e consolidação de práticas de relacionamento interpessoal favoráveis ao exercício do sentido de

responsabilidade

Desenvolvimento e consolidação de processos de construção de textos

Promoção de relações interpessoais

Informação sobre problemas de poluição, saúde e direito ambiental

Envolvimento em práticas de intervenção e consciencialização total/ parcial

Sensibilização da comunidade escolar para o universo sociocultural Britânico

“Halloween” – Concurso de abóboras – com adesão significativa por parte dos nossos alunos mediante

elaboração de cartazes, decoração das salas de aula e sala de convívio

“Thanksgiving” – Divulgação desta data festiva mediante panfletos/ cartazes/ actividades na sala de aula

Comemoração da Queda do Muro de Berlim (espaço sala de aula)

Visionamento do filme “Goodbye Lenine” (espaço da sala de aula)

“Christmas/Noel”:

Poemas de Natal (sala de aula)

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Organização de um grupo coral – que desejou as boas festas, cantando “Xmas Carols” em diversos pontos

estratégicos da escola, abrangendo assim toda a comunidade escolar e visitando a casa de repouso Inácio de Sousa

em Velas – onde foram recebidos e acarinhados pelos utentes

«Saint Valentine’s Day/Courrier du Cœur » – correio amoroso e elaboração de postais

Sensibilização Ambiental – visionamento do documentário “Verdade Inconveniente” de Al Gore e do filme “The

day after tomorrow” actividades que acabaram por acontecer no espaço de sala de aula, em virtude de terem sido,

atempadamente, consideradas actividades que não deveriam nem poderiam “competir” com as desportivas a decorrer

nos últimos dias de cada período.

Visionamento de filmes Franceses/Ingleses (espaço de sala de aula, e/ou sala de Línguas, à semelhança do

que aconteceu no ano transacto), cujas temáticas se relacionam, por um lado, com os conteúdos programáticos

trabalhados (“The Island” e “Pars vite et reviens tard”, a título de exemplo para o tema da bio-ética e manipulação

genética e “Une époque formidable”-obra de leitura extensiva) e por outro, com as escolhas feitas pelos próprios alunos,

de acordo com as preferências do seu universo juvenil.

“5 o’clock tea”: um chá “das cinco” servido aos alunos do clube de Línguas e a alguns ilustres convidados e

dinamizado pelos docentes responsáveis pelo Clube de Línguas.

As docentes Ana Figueiredo e Nilde Vieira dinamizaram o Clube de Línguas, tendo havido uma boa adesão por

parte dos alunos dos segundos e terceiros Ciclos. Os alunos participaram activamente nas actividades, demonstrando

interesse, criatividade e empenho na realização das mesmas. Foram cumpridas todas as actividades propostas no

Plano Anual de Actividades.

Embora não sendo uma actividade prevista no início do ano lectivo, e como tal não registada no Plano Anual

de Actividades, os alunos de Inglês do nono ano participaram no concurso nacional SuperTmatik-Inglês, sob a

responsabilidade da docente Maria São José Silveira. A inscrição da escola resultou de uma mensagem de correio

electrónico recebida pela docente que, embora já bastante em cima da hora, informou os alunos sobre este concurso e

respectivas regras e, verificando o interesse demonstrado, e os bons resultados obtidos aquando da prática desse jogo,

acabou por inscrever os campeões do escalão correspondente ao nono ano de escolaridade.

Organização Curricular e possíveis reajustamentos das cargas horárias das várias disciplinas

Os docentes do nono ano de Inglês e oitavo ano de Francês registam o seu agrado pela alteração na matriz

curricular destas áreas curriculares que, finalmente, revelam o entendimento de que a carga horária a elas dedicada até

ao presente ano era manifestamente pouca. Depois de tantos anos a registar em acta o pedido do aumento desta carga

horária reiteramos a justeza do nosso pedido, na medida em que esta alteração foi alvo da atenção da tutela. Embora

sem a veleidade de acreditarmos que o nosso pedido tenha tido algum peso nessa tomada de decisão… congratulamo-

nos com este acréscimo de um bloco de quarenta e cinco minutos nas áreas curriculares supra mencionadas.

Todas as planificações da responsabilidade do Departamento foram cumpridas na íntegra.

Em jeito de conclusão, verifica-se que as actividades que constavam do Plano Anual de Actividades foram cumpridas

como planificadas, registando-se o empenho e a participação dos docentes envolvidos bem como dos alunos dos diferentes níveis

de ensino, considerando o departamento que, no cômputo geral, o balanço é francamente positivo.

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS

Analisado, pelos seus membros, o Plano de Acção do Departamento de Ciências Físicas e Naturais que

integra o Plano Anual de Actividades da Escola Básica e Secundária de Velas, é possível concluir que:

- a globalidade das acções previstas para a Área Organizacional foram cumpridas uma vez que os membros

deste Departamento Curricular trabalharam, ao longo do ano lectivo, de modo a optimizar a sua acção no sentido de

tornar útil e eficaz todo o seu contributo, tentando criar-se um ambiente de grupo que facilitasse todo o trabalho a

desenvolver.

- o previsto na Área Pedagógica foi igualmente cumprido conforme o proposto, quer no campo Curricular quer

no campo Extracurricular. Assim sendo, e ao nível do campo Curricular, é de salientar que assentando numa

operacionalização do Projecto Curricular de Escola se procedeu a um conjunto de acções que o permitisse: aprovação

e verificação do cumprimento das planificações e dos programas do Ensino Secundário, uniformização dos critérios de

avaliação por área curricular, análise e discussão dos resultados da avaliação dos alunos, organização de materiais

pedagógicos e instrumentos de avaliação criando espaços para o seu registo e possível consulta e promover a

articulação entre disciplinas e ciclos de ensino, fundamentalmente ao nível dos Conselhos de Turma. Ao nível do

campo Extracurricular foram realizadas todas as actividades inicialmente previstas à excepção da actividade com a

sociedade protectora dos animais, de sensibilização e angariação de fundos, que apenas foi realizada parcialmente

com a participação da turma A do nono ano.

Os docentes do departamento fizeram um balanço positivo da forma como decorreram todas as actividades

desenvolvidas ao longo do presente ano lectivo.

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Departamento de Ciências Sociais e Humanas Área Organizacional: No inicio do ano lectivo foi eleito o Coordenador substituto, pelos membros que compõem o Departamento.

Ao longo do ano lectivo a Coordenadora manteve os dossiers do departamento organizados, contendo a

documentação e legislação recebidas em constante actualização, bem como o material utilizado nas várias disciplinas,

como por exemplo, Critérios de Avaliação, Quadros de Linhas de Exploração de Competências, Testes e Fichas

realizadas pelos diferentes docentes.

Sempre que se realizaram reuniões de Conselho Pedagógico efectuaram – se reuniões de departamento a fim

de se informarem os membros do mesmo sobre os assuntos tratados e as deliberações tomadas, visando criar um bom

ambiente de trabalho, estimulando a participação, cooperação e partilha de experiências entre todos.

De cada reunião realizada foi lavrada uma acta onde constaram os assuntos tratados e as deliberações

tomadas, as quais, depois de lidas e aprovadas foram arquivadas em local próprio. Também foram realizadas reuniões

extraordinárias, sempre que se julgou necessário.

Promoveu-se também a integração de novos docentes no departamento; bem como a cooperação com os

docentes que integram outros departamentos.

Foram identificadas as necessidades de formação para o Departamento, assim como os materiais / recursos

que o Departamento considerou pertinentes.

Relativamente à Avaliação de Desempenho, aos membros do departamento foi-lhes disponibilizada todas as

informações e actualizações que foram surgindo ao longo do ano lectivo.

Área Pedagógica Curricular:

Procedeu – se à revisão dos critérios específicos de avaliação das várias disciplinas que integram o

departamento; elaboraram – se e aprovaram – se as planificações anuais do ensino secundário. Quanto ao

cumprimento dos programas do ensino secundário houve um acompanhamento muito próximo, pois este era um dos

pontos da ordem de trabalhos de cada reunião de departamento. Os resultados da avaliação final de cada período

também foram analisados e foram propostas actividades/ estratégias a implementar na sala de aula, no sentido de

diminuir a percentagem de insucesso.

No inicio do ano lectivo procedeu-se à revisão dos Quadros de Linhas de Exploração de Competências às

disciplinas de História e Geografia de Portugal (2º Ciclo),

História e Geografia (3º Ciclo) e Educação Moral e Religiosa Católica do 1º, 2º e 3º Ciclos, com especial

incidência na articulação entre as Competências Essenciais do Ensino Básico e as actividades/ estratégias a realizar;

bem como ao nível das competências específicas de cada área, em articulação com os conteúdos leccionados. Esta

revisão ficou a dever – se ao facto de a elaboração das planificações dos Projectos Curriculares de Turma assentarem

nestas linhas de exploração.

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Incitou-se os docentes a colocarem as Fichas de Trabalho, Testes de Avaliação, Jogos Didácticos, entre outros

materiais, no respectivo dossier de Departamento.

Área Pedagógica Extra – Curricular:

As actividades propostas foram, na sua maior parte, concretizadas tendo a sua avaliação sido registada em

documento próprio.

A não realização da actividade proposta “ Um Sarau na corte de D. João II”, ficou a dever-se ao facto de a

docente responsável se ter ausentado em serviço oficial, não permitindo a conclusão dos ensaios como previsto. Esta

actividade era efectuada pelos alunos do 11º ano e que por terem terminado a ano lectivo mais cedo, não foi possível

fazer reprogramação de nova data de apresentação.

As actividades “ Semana da Europa” e “ Visita ao Parque Eólico e à Central Termoeléctrica” não foram

realizadas devido à ausência prolongada de uma das docentes responsáveis por estas, o que levou a reajustamentos

de horário do professor Pedro Coutinho de modo a não prejudicar as avaliações dos alunos principalmente os sujeitos a

exame nacional. A substituição tardia da docente Salomé Matos, não permitiu o desenvolvimento das actividades

devido ao elevado número de aulas não dadas, tendo a professora Maria Gomes reposto aulas para cumprimento dos

programas.

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Departamento de Matemática e Novas Tecnologias

Os docentes do departamento de Matemática e Novas Tecnologias reuniram-se para efectuar um balanço

intermédio do Plano Anual de Actividades, entre outros assuntos.

Na área Organizacional foi definido o coordenador substituto; foram realizadas periodicamente reuniões de

departamento lavradas as respectivas actas que foram e serão mantidas em arquivo; foram executadas tarefas de

articulação curricular, promovendo a cooperação entre os docentes que integraram o departamento e deste com os

restantes departamentos da unidade orgânica; foi sugerida a aquisição de materiais/recursos para o departamento;

foram identificadas as necessidades de formação dos docentes; promoveu-se o bom ambiente e um bom clima de

trabalho; incrementou-se a cooperação no departamento curricular através da partilha de materiais e experiências;

houve participação activa nas reuniões, de modo a que existisse uma discussão viva e com efeitos produtivos; houve

acompanhamento à integração de novos docentes no departamento; acompanhou-se o funcionamento do clube,

oficinas e o desenvolvimento de outras actividades de enriquecimento curricular nas áreas disciplinares do

departamento; e houve a indicação dos manuais/materiais para as disciplinas que os Professores do Departamento

leccionam; emissão de pareceres e apresentação de propostas ao Conselho Executivo sobre a distribuição de serviço e

carga horária dos docentes que constituirão o Departamento.

Todos os docentes facultaram as fichas de avaliação e outros materiais pedagógicos em suporte de papel ou

digital, privilegiando este último formato.

Relativamente à análise e reformulação das linhas de exploração do quadro de competências, a mesma foi

feita de acordo com orientações recebidas.

As actividades desenvolvidas na área pedagógica curricular foram: análise das orientações para as

Tecnologias de Informação e Comunicação para o primeiro ciclo; análise das orientações dos critérios de avaliação,

propostas pelo Conselho Pedagógico; proposta dos critérios gerais e específicos de avaliação das várias áreas que

compõem o departamento curricular; proposta de actividades de enriquecimento curricular, nomeadamente, a

actividade “Prison Math”(3º Ciclo), “Problema do mês”; aprovação e verificação das planificações e programas do

ensino secundário, bem como o seu cumprimento através de um acompanhamento e entrega de relatórios periódicos;

acompanhamento do projecto “Brincar, Crescer e Descobrir…”; uniformização dos critérios de avaliação por área

curricular definindo os critérios específicos de avaliação, bem como os parâmetros e instrumentos de avaliação e a

percentagem atribuída aos instrumentos de avaliação do domínio cognitivo, no ensino secundário; análise dos quadros

estatísticos dos níveis negativos, obtidos por período, no ensino básico e secundário e elaboração do respectivo

parecer, bem como dos quadros estatísticos dos níveis obtidos nas PASE, a nível regional e de escola;

desenvolvimento de estratégias de ensino diversificadas na sala de aula. Deu-se continuidade às Oficinas de

Matemática, que tiveram grande adesão; promoção de actividades de articulação curricular entre as disciplinas de

Matemática e de Informática e outras, bem como, entre ciclos de ensino, como por exemplo, a utilização do Microsoft

Excel empregando fórmulas da Matemática.

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Em relação às actividades extracurriculares apenas não se realizou a eliminatória do “Jogo do 24”, tendo sido

realizadas todas as outras previstas que se enumeram a seguir: elaboraram-se sólidos geométricos, embora com

materiais diferentes dos inicialmente previstos; realizou-se o “PlayMat3”. Nesta actividade foi possível ver exposições,

participar em jogos didácticos e resolução de problemas, entre outros. Todas as turmas da escola Básica e Secundária

de Velas participaram na actividade, de acordo com o calendário proposto, uma vez que existiam actividades para o

ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário.

Foi feito convite às escolas Básica e Integrada do Topo, Básica e Secundária da Calheta e Escola Profissional

da Ilha de S. Jorge para participarem na actividade, tendo comparecido uma turma de 10º Ano da Escola Básica e

Secundária da Calheta e seis turmas da escola Profissional da Ilha de S. Jorge. A Escola Básica e Integrada do Topo

comunicou a sua não comparência por motivos de falta de transporte. O convite foi alargado a toda a comunidade

escolar através de cartazes que divulgaram a actividade. Houve a participação em actividades propostas por outras

entidades à escola, nomeadamente, no concurso “Canguru Matemático Sem Fronteiras 2009” e “Campeonato Nacional

de Cálculo Mental SuperTmatik”. Houve ainda a participação no “Campeonato Nacional dos Jogos Matemáticos”. Estas

actividades tiveram grande adesão por parte dos alunos.

Os docentes do departamento fizeram um balanço positivo da forma como decorreram todas as actividades

desenvolvidas ao longo do presente ano lectivo.

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA

Em reunião de Departamento, foi realizada uma análise e avaliação do cumprimento do Plano Anual de

Actividades. A nível organizacional, foram cumpridas na sua maioria as competências a desenvolver pelo

Departamento, ao longo do ano, tais como:

Definir o coordenador substituto.

Manter a produção e organização das actas do departamento actualizadas.

Organizar em dossiers toda a documentação e legislação recebida.

Organizar em dossier todo o material utilizado nas várias disciplinas.

Realizar periodicamente reuniões de departamento.

Colaborar e reunir com os coordenadores de instalações para a inventariação dos materiais e

equipamentos disponíveis, bem como para procurar as melhores formas para a respectiva utilização.

Executar as tarefas de articulação curricular, promovendo a cooperação entre os docentes que

integrem o departamento e deste com os restantes departamentos da unidade orgânica.

Elaborar um documento com as orientações do Conselho Pedagógico a fornecer a cada um dos

docentes do Departamento.

Sugerir a aquisição de materiais /recursos para o Departamento.

Identificar as necessidades de formação do Departamento.

Promover o bom ambiente e um bom clima de trabalho no departamento.

Incrementar a cooperação no departamento curricular através da partilha de materiais e experiências.

Orientar as reuniões para que haja uma discussão viva e participada e com efeitos produtivos.

Acompanhar a integração de novos docentes no Departamento.

Elaborar relatórios periódicos de acompanhamento do proposto no PAA.

Intervir no processo de avaliação do pessoal docente nos termos estipulado no E.C.D na R.A.A

Divulgação das orientações fixadas pelo Conselho Executivo e Comissão Coordenadora de Avaliação

para que a avaliação seja efectuada com rigor e com respeito pela normas definidas na lei.

Exercício pelo coordenador da competência de avaliador dos membros do Departamento

Calendarização conjunta pelo coordenador e C.E da observação das aulas

Apoio pelo coordenador aos docentes do departamento neste processo, nomeadamente na definição

de fontes de informação que permitam uma correcta avaliação das várias dimensões e domínios da avaliação.

A nível da área Pedagógica foram desenvolvidas as seguintes actividades:

Análise e reformulação, se necessário, das linhas de exploração do quadro de competências.

Aprovação das planificações anuais.

Registo mensal do cumprimento dos programas.

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Definição dos critérios específicos de avaliação para cada nível de ensino e área disciplinar

(parâmetros de avaliação, instrumentos).

Aprovação de Matrizes.

Análise dos quadros estatísticos dos níveis atribuídos.

Elaboração do PDEFDE e Aprovação.

Criação de apoios educativos e estratégias de ensino diversificadas.

Realização de reuniões por grupos disciplinares para criação de material para apoiar a leccionação da

Ed. Física no 1º Ciclo, assim como das artes plásticas e da música.

Organização e manutenção do material existente, para que todos os Professores e alunos possam

usufruir do mesmo.

Aquisição de material de desgaste rápido, de acordo com as necessidades.

Diálogo entre os professores das várias áreas do departamento.

Organização e/ ou colaboração em actividades interdisciplinares.

A nível das actividades extracurriculares, ao longo do ano lectivo, quase todas as propostas apresentadas

pelas diferentes secções do Departamento, nomeadamente Educação Física, Educação Musical, Educação Visual,

Educação Tecnológica, Educação Visual e Tecnológica e Geometria Descritiva foram concretizadas.

Evidencia-se a nível da Educação Musical a realização de apresentações musicais com algumas turmas no

Auditório Municipal de Velas, no final de semestre e final do ano lectivo, assim como a realização de lições musicais em

formato vídeo, ao longo do ano lectivo.

Os docentes de Educação Física, participação no corta-mato, mega-salto e no mega-sprinter na fase de

escola, fase de ilha e regional, onde obtiveram um 1º lugar no mega-sprinter e um 3º lugar no mega salto, realizaram o

Joga Bonito (3x3 Futsal) para os alunos do 2º ciclo, 3ºciclo e secundário, no final do 1º período, realizaram uma

actividade de promoção da patinagem, “Sobre Rodas” destinada aos alunos do 2º ciclo no final do 2º período e no final

do ano lectivo, jogaram voleibol com os alunos num jogo Professores / Alunos. Ao longo do ano lectivo prepararam os

alunos para os Jogos Desportivos Escolares do 2º ciclo e 3º ciclo, que decorreram durante o 3º período, assim como

elaboraram com os alunos do 7º 8ºe 9º ano que se encontram em dança e com as alunas do CDE coreografias para

apresentar nos convívios.

A nível das disciplinas de EVT, EV, ET, GD, realizou-se uma variedade de actividades ao longo do ano lectivo,

nomeadamente: Decoração Natalícia; Realização e participação em concursos; Desfile de Carnaval; Colaboração

interdisciplinar; Realização de exposições temáticas; Workshop de técnicas de impressão; Workshop de animação em

plasticina e a colaboração interdisciplinar, na realização das lembranças para os Jogos Desportivos Escolares.

Como conclusão, o departamento conseguiu atingir todos os objectivos propostos no inicio do ano lectivo:

Proporcionar o convívio desportivo entre os vários alunos da escola

Promover o espírito desportivo e o espírito de equipa

Participar no convívio de Natal e na apresentação aos Encarregados de Educação

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Promover o convívio entre Professores e Alunos

Apresentar à comunidade escolar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas

Promover o convívio na comunidade escolar

Apresentar à comunidade escolar os trabalhos realizados pelos alunos

Proporcionar o conhecimento de diversas técnicas e materiais integrando-os na vida comunitária

Promover inter-relação entre alunos e Professores

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os docentes do Núcleo de Educação Especial (NEE) cumpriram o Plano de Acção definido no Plano Anual de

Actividades, para o ano lectivo 2008/2009 à excepção do Encontro temático “Comunicação Aumentativa/Alternativa”

devido à falta de formador para tal efeito.

Assim, e no que respeita à área organizacional, os docentes do NEE elaboraram as actas das respectivas

reuniões que depois de lidas, aprovadas e assinadas pelo Órgão de Gestão, foram arquivadas no respectivo dossier.

Realizaram-se reuniões sempre que se considerou necessário, uma vez que os docentes do Núcleo de

Educação Especial foram integrados nos Departamentos do 1º CEB e Educação Pré-Escolar. Nas respectivas reuniões,

os docentes partilharam experiências, sugeriram a aquisição de materiais/recursos e identificaram as necessidades de

Formação, de forma a colmatar algumas das lacunas sentidas pelos mesmos.

Todos os docentes elaboraram os Projectos Educativos Individuais conjuntamente com os professores,

Directores de turma e SPO, atendendo às necessidades e capacidades dos alunos, com o intuito de maximizar as suas

potencialidades e atenuar ou até mesmo eliminar as suas dificuldades.

Foi constante a preocupação de interagir com os pais e encarregados de educação no sentido de promover o

sucesso educativo.

Sempre que se revelou necessário, os docentes do NEE, e tendo em conta as suas possibilidades, tentaram

apoiar os Conselhos de turma bem como os professores individualmente, unindo esforços para ajudar cada um dos

alunos no seu processo ensino – aprendizagem.

Relativamente à área pedagógica, no âmbito curricular e extra curricular todos os objectivos e actividades

planificadas bem como a respectiva calendarização foram cumpridos, à excepção da Visita de estudo ao Parque Eólico

da Ribeira Seca (UNECA Sócio-Educativa 2 de Beira) e de algumas das actividades do Plano Anual de Actividades da

UNECA Ocupacional, visitas de estudo, incluindo outras saídas e actividades ao ar livre, que foram condicionadas pela

vontade dos encarregados de educação, expressa através do abaixo-assinado da representante de pais, que se anexa

uma cópia do mesmo. A participação no Jornal Escolar da Escola não foi possível devido à especificidade dos alunos.

Quanto ao Plano Anual de Actividades da UNECA Transição para a Vida Activa, apenas não foram realizadas

actividades práticas de culinária porque se considerou mais pertinente trabalhar primeiro questões de higiene e de

recolha e interpretação de receitas.

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SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

Ao longo do ano lectivo, tendo em conta o que estava delineado no plano anual de actividades o SPO levou a

cabo as seguintes actividades:

- Programa de Orientação vocacional para alunos do 9º ano

↳ Inscreveram-se 48 alunos das turmas 9ºA/B/C, tendo concluído o programa 42 alunos.

- Programa de Orientação vocacional para alunos do 7º ano

↳ Participaram todas as turmas de 7º ano tendo-se iniciado em Janeiro com sessões quinzenais e concluído

em Maio, tendo decorrido na aula de Estudo acompanhado.

- Programa de métodos e hábitos de estudos para alunos do Secundário

↳ Não foi possível dinamizar este programa devido ao elevado número de actividades que desempenhei ao

longo do ano lectivo.

-Sessões de esclarecimento sobre a organização curricular do ensino secundário para alunos do 9º ano

↳ Dias 16/02/09 às 14.30 9ºA; às 16.15 9ºB; 19/02/098 às 14.30 9ºC

- Sessões de esclarecimento sobre acesso ao ensino superior/cursos existentes para alunos do 12º ano

↳ Estas decorreram à medida que os alunos foram solicitando, individualmente ou em pequeno grupo

verificando-se pouca afluência.

- Elaboração conjuntamente com os docentes de Relatórios Técnico-Pedagógicos.

↳ Foram elaborados 7 Relatórios Técnico-Pedagógicos, dos quais se determinou que 2 alunos necessitariam

de intervenção da educação especial.

- Avaliação psicológica dos alunos que manifestem dificuldades/problemas em acompanhar o seu Projecto

curricular de turma.

↳ Ao longo do ano lectivo foram avaliadas neste âmbito 12 crianças/jovens desde o 1º ano do 1º ciclo até ao

9º ano do 3º ciclo.

- Acompanhamento psicológico

↳ Foram acompanhados 28 alunos ao longo do ano lectivo cuja intervenção foi do domínio emocional e da

gestão de comportamentos.

- “Follow up”

↳ Foi realizado este procedimento a 3 alunos.

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- Intervenção em situações de crise

↳ 5 alunos foram sujeitos a este tipo de intervenção.

- Avaliação de aluno para posterior parecer relativo a adiamento e antecipação de matrícula

↳ 3 alunos foram sujeitos a este tipo de intervenção, sendo que 2 alunos foram propostos para adiamento de

matrícula e 1 para antecipação da mesma

- Participação na elaboração e acompanhamento de PEI

↳ Foram elaborados conjuntamente com os docentes os PEI de 40 alunos, bem como os devidos relatórios

circunstanciados de aplicação dos mesmos.

- Promoção de reuniões com docentes do pré-escolar e 1º ciclo

↳ Estas reuniões ocorreram de forma pontual, com carácter individual, sendo na sua maioria solicitadas pelos

docentes.

- Promoção sempre que seja pertinente de sessões de esclarecimento para pais e/ou alunos sobre as mais

variadas temáticas, desde que pertinentes.

↳ Palestra sobre Assertividade – dirigida a todas as turmas do 10ºano.

↳ Palestra sobre Drogas – dirigida a todas as turmas de 9º ano

- Supervisão da implementação do Programa de Desenvolvimento Sócio-afectivo nas turmas PERE II-A, PERE

II-B e PERE III.

↳ Esta supervisão ocorreu ao longo do ano lectivo nas reuniões quinzenais com os conselhos de turma

- Supervisão do estágio de ingresso na carreira de Técnica Superior da Dr.ª Leonor Pereira

↳ Esta supervisão ocorreu ao longo do 1º Período, através de reuniões de discussão de casos, estratégias

interventivas, legislação e esclarecimento de dúvidas.

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- EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO SÓCIO EDUCATIVO -

Terminado o terceiro período lectivo procedeu-se à avaliação final do trabalho realizado pelos elementos que

constituem a Equipa Multidisciplinar de Apoio Sócio – Educativo desta unidade orgânica que:

Elaborou e acompanhou o Plano Integrado de Combate à Exclusão Social e Prevenção do Abandono

Escolar, visando, prioritariamente, o absentismo e o abandono escolar;

Acompanhou 32 alunos com absentismo escolar e 2 em abandono escolar;

Efectuou a revisão do escalão, sempre que solicitado;

Sensibilizou os pais e Encarregados de Educação sobre o enquadramento das concessões do

sistema da Acção Social Escolar dos vários níveis de ensino;

Efectuou esclarecimentos no âmbito da comparticipação para aquisição de próteses e ortóteses em

complemento à comparticipação paga pelo sistema e subsistema de saúde em que o aluno se encontra integrado;

Solicitou ao Instituto de Acção Social pareceres sobre candidaturas aos benefícios da Acção Social

Escolar que suscitaram dúvidas;

Apreciou as candidaturas aos benefícios da Acção Social.

A Equipa Multidisciplinar trabalhou com o objectivo de realizar todas as actividades previstas no Plano Anual

de Actividades.

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CONSELHO DE DIRECTORES DE TURMA E COORDENADORES DE NÚCLEO DO ENSINO BÁSICO Ao longo deste ano lectivo o Conselho de Directores de Turma (DT) e Coordenadores de Núcleo (CN) do

Ensino Básico cumpriu, de uma forma geral, o previsto no PAA, quer no que diz respeito à área organizacional, quer à

pedagógica (curricular e extra-curricular).

Em relação ao funcionamento e organização, este órgão obedeceu e respeitou o definido no seu regimento

interno, reunindo de forma ordinária no início do ano lectivo e antes de cada momento de avaliação (final de semestre e

final de período) e de forma extraordinária, três vezes ao longo do ano – a 18 de Setembro, para transmitir orientações

para a elaboração e organização dos Projectos Curriculares de Turma (PCT), definir a ordem de trabalhos das reuniões

de Conselho de Turma (CT), no âmbito do PCT, para o primeiro período, aprovar o Plano Anual de Actividades (PAA)

da estrutura e eleger o Coordenador Substituto; a 28 de Maio, para analisar os procedimentos relacionados com as

matrículas, retenções no Ensino Básico e exames terminais de ciclo; a 14 de Julho, para transmitir orientações relativas

à organização dos dossiers referentes às turmas e fazer o balanço final do PAA.

A coordenadora manteve actualizados dois dossiers para poio ao trabalho dos DT / CN, com as actas das

reuniões deste conselho e com a legislação e documentação interna de interesse para estes cargos - regimentos, PAA,

documentos relativos à avaliação, modelos internos da escola, orientações para as áreas não disciplinares, controlo da

assiduidade e programas específicos, entre outros.

As actas foram elaboradas e aprovadas seguindo os procedimentos previstos.

Quanto às actividades, foram desenvolvidas todas as que estavam previstas no PAA, quer na área

organizacional, quer na área pedagógica, no que diz respeito à elaboração e acompanhamento dos Projectos

Curriculares de Turma (PCT), apoio ao trabalho dos DT e CN, comunicação entre estes e os alunos e encarregados de

educação, apoio aos alunos e elaboração de material pedagógico.

Assim, na área organizacional, destaca-se:

Realização dos Conselhos de Directores de Turma/Coordenadores de Núcleo (CDT) para planificação

das actividades a desenvolver – foi aprovada uma agenda de trabalhos para os DT, onde estavam definidas as tarefas

a desenvolver pelo DT/ Professor Tutor (PT) em cada período e ao longo do ano lectivo, tarefas essas que foram

cumpridas por todos os responsáveis.

Realização de reuniões de Conselhos de Turma/Núcleo (CT/N) com a finalidade de elaborar,

planificar, acompanhar, reajustar e avaliar os Projectos Curriculares de Turma (PCT) – em todas as reuniões de CT a

ordem de trabalhos foi definida para que fossem tratados os vários assuntos relacionados com o acompanhamento do

PCT.

Realização de CT/N com a finalidade de coordenar e uniformizar os procedimentos relativos à

avaliação final de período e ano lectivo – Nas primeiras reuniões de CT foram definidos os critérios específicos de

avaliação para as várias turmas, de acordo com a caracterização das mesmas, tendo em conta os critérios de avaliação

da escola, definidos em CP.

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Preparação das reuniões de CT/N - foi definida por este conselho a ordem de trabalhos das reuniões

de CT, bem como a análise de documentos e modelos que iriam ser utilizados nas mesmas, quer no que respeita à

elaboração, acompanhamento e avaliação do PCT, quer no que respeita a todo o processo de ensino -aprendizagem

dos alunos, desde o controle de assiduidade, à avaliação dos mesmos.

Elaboração do material de apoio dirigido aos DT para as recepções dos alunos e dos E.E. e para as

reuniões de avaliação - foram analisados, alterados e aprovados os modelos a utilizar nas várias áreas de intervenção,

bem como os documentos com orientações emanadas do CP e do Conselho Executivo, esclarecendo os DT/ CN

quanto aos mesmos.

Apoio directo aos professores novos na escola e/ou que exercem pela primeira vez o cargo de DT-

estes colegas tiveram sempre ao seu dispor quer a coordenadora, quer os colegas que já haviam exercido esta função

na escola, para esclarecer as dúvidas que foram surgindo em vários aspectos, como a utilização do programa de

gestão de alunos e a utilização dos modelos próprios da escola, existentes para as várias informações e tarefas do DT.

Análise das situações de alunos que estejam desajustados em termos de percurso escolar – no 3º

período foram analisados os possíveis encaminhamentos destes alunos, em caso de retenção, de acordo com a

legislação em vigor e as condições especificas da escola.

Participação do Coordenador dos DT do Ensino Básico na equipa da unidade orgânica que define os

Programas Específicos de Recuperação da Escolaridade – durante o 3º período, a coordenadora participou em

reuniões com o CE, em que foram analisadas as propostas dos CT para o melhor encaminhamento a dar aos alunos,

bem como as várias possibilidades de programas a ter em conta para o próximo ano lectivo, de acordo com as

necessidades detectadas.

Envolvimento do DT /Professor Titular na recolha de informações junto dos professores de modo a

estarem disponíveis para os Encarregados de Educação (EE) – os DT fizeram, nos 1º e 2º períodos a recolha de

informações intercalares, junto de todos os colegas, para dar a conhecer aos EE, além de outros contactos informais

feitos com aqueles a respeito do trabalho desenvolvido com e pelos alunos.

Divulgação, junto dos alunos e encarregados de educação, das orientações do CP e CE – os DT

comunicaram, em várias alturas do ano, as orientações destes órgãos (critérios de avaliação, entrega de avaliações,

procedimentos relacionados com as matriculas e exames, etc…), através de modelos próprios destinados aos alunos e

EE e, por vezes, através de contacto directo com os mesmos.

Promoção da interacção entre a escola e a comunidade, através da apresentação pública de

projectos/ actividades – foram desenvolvidos, por algumas turmas, projectos que envolveram a comunidade escolar,

directamente ou através da apresentação de trabalhos, dos quais foram elaborados os respectivos relatórios.

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Contactos periódicos do DT/ Professor Titular com os encarregados de educação – os DT tiveram ao

longo do ano, marcado no seu horário uma hora de atendimento aos EE, dada a conhecer aos mesmos no inicio do ano

lectivo, na qual estavam sempre disponíveis para contactos com os mesmos; além desta, alguns DT informaram

aqueles que estariam disponíveis também nas suas horas definidas para outros assuntos da DT, pois este horário

poderia ser mais conveniente para alguns EE; muitas vezes estes foram contactados por telefone (por vezes particular);

a entrega de avaliações de final dos períodos também foi sempre presencial, proporcionando mais uma oportunidade

de contacto directo entre DT e EE.

No que respeita à área Pedagógica, foram cumpridas as seguintes actividades:

Realização de CT/N para a elaboração, acompanhamento e avaliação do PCT, de acordo com o

definido no guião do PCT.

Orientação dos alunos, através de contactos formais e informais.

Identificação de problemas e definição de estratégias a adoptar para a sua resolução – deste

processo resultou a elaboração e aplicação de Planos Individuas, para os alunos que apresentavam maiores problemas

de aprendizagem ou de assiduidade, ou o contacto directo com os EE, quando se registavam problemas disciplinares.

Adopção de estratégias de diferenciação pedagógica – estas também estavam definidas nos PI, ou,

em casos mais graves, em currículos adaptados às necessidades de determinados alunos, com características

específicas (adaptações curriculares, currículos individuais adaptados, Projectos Educativos Individuais)

Elaboração de Planos Individuais, de acordo com o referido anteriormente, os quais foram aplicados

com o conhecimento e acordo dos EE e alunos, que foram sempre partes intervenientes do processo.

Elaboração de grelhas de registo – além das grelhas produzidas pela equipa de coordenação dos

PCT, para utilização pelos DT, e de outras analisadas no CDT, alguns DT/ CT produziram as suas próprias grelhas,

conforme as necessidades decorrentes do trabalho com as suas turmas (grelhas de registo de comportamentos, TPC,

marcação de testes, etc…)

Elaboração e actualização de modelos a utilizar pelos DT/ CT/ CN – foi sempre preocupação deste

conselho, a análise dos modelos a utilizar e o esclarecimento sobre a sua utilização, bem como a actualização/

proposta de alteração de alguns modelos utilizados, de acordo com a legislação em vigor ou as necessidades

apresentadas. A coordenadora manteve actualizada uma pasta nos computadores das salas de DT e de professores,

com todos os modelos a utilizar.

Colaboração com as Comissões de Organização e Dinamização do PAA e do projecto de Saúde e

Educação Afectivo -Sexual – este concelho, em geral, e os DT em particular, colaboraram com estas comissões, no

cumprimentos das solicitações e orientações transmitidas pelas mesmas.

Este órgão funcionou ainda em estreita colaboração com a Equipa de Coordenação dos PCT, na definição da

organização destes projectos e na transmissão das informações e orientações da equipa a todos os membros dos

vários CT e o Conselho Executivo, contribuindo para a divulgação e aplicação das orientações emanadas deste órgão e

do Conselho Pedagógico.

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Conselho de Directores de Turma do Ensino Secundário

Ao longo do ano lectivo 2008 / 2009, e no que diz respeito ao proposto pelo Conselho de Directores de

Turma do Ensino Secundário para integrar o Plano Anual de Actividades, pode concluir-se que, de modo global, todas

as actividades / estratégias previstas foram implementadas de acordo com a calendarização proposta no início do ano

lectivo.

Após análise do proposto ao nível da Área Organizacional, verificou-se que no início do ano lectivo foram

dadas as informações base para arranque do mesmo e feita a distribuição do material de apoio dirigido aos Directores

de Turma para as recepções dos alunos e dos Encarregados de Educação. No final de cada período lectivo foram

sempre feitas reuniões para explicitação dos procedimentos a adoptar no processo de avaliação dos alunos e facultada

toda a documentação necessária ao mesmo. Foi também evidente uma constante disponibilidade do coordenador e dos

outros directores de turma para orientar professores novos na escola e/ou que exercem pela primeira vez o cargo de

Director de Turma. Também se verificou um envolvimento directo dos Directores de Turma na recolha e / ou

organização de informações fornecidas pelos professores de modo a estarem disponíveis para os Encarregados de

Educação. Ao longo do ano, e sempre que necessário, foram referidas as necessidades de formação dos diferentes

elementos do Conselho no âmbito da Direcção de Turma.

No primeiro período deste ano lectivo foram também preparadas, pelo coordenador e directores de turma

do 10º ano, as reuniões de acompanhamento dos trabalhos dos alunos do 10º ano de escolaridade com a proposta da

respectiva ordem de trabalhos e com a criação de documentos próprios que permitissem o registo do desempenho dos

alunos referenciado nessas reuniões. Neste ano lectivo verificou-se ainda a utilização dos correios electrónicos

disponibilizados pela escola para veicular informação necessária ao correcto desempenho dos directores de turma,

informações importantes para conhecimento dos alunos e também como meio de comunicação eficaz para

esclarecimento de dúvidas e troca de informação.

Ao nível da Área Pedagógica, e de acordo com o proposto, foi feito o acompanhamento da integração de

novos Directores de Turma explicitando-se todo o funcionamento interno e expectativas da Unidade Orgânica face aos

directores de turma do Ensino Secundário, criando-se espaço de diálogo e troca de experiências nas várias reuniões

deste Conselho.

É ainda de salientar que os Directores de Turma procederam a uma informação atempada dos alunos

quanto a projectos, concursos, informações sobre Exames Nacionais, justificação de faltas, entre outros assuntos.

Por último, e quanto ao processo ensino-aprendizagem, foram analisados todos os documentos que assim

o exigiam mas foram sempre que possível e / ou necessário dadas sugestões decorrentes da análise do referido

processo e que o pudessem melhorar. Neste Conselho esteve também presente a preocupação com os alunos não só

dentro da sala de aula como também fora dela de forma a possibilitar um desenvolvimento harmonioso dos mesmos.

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BALANÇO DAS COORDENAÇÕES PEDAGÓGICAS

3º PERÍODO LECTIVO

Aulas de Substituição/Acompanhamento de Alunos:

Registo de faltas;

Produção de fichas de trabalho;

Sensibilização aos docentes para o correcto e rigoroso registo das faltas nas actividades de

acompanhamento de alunos;

Acompanhamento e apoio personalizado, directo e diário, a todos os docentes com aulas de

substituição / acompanhamento de alunos.

Equipa de Coordenação dos P.C.T:

Apresentação do guião do PCT no início do ano lectivo;

Orientação do trabalho do DT/ PT, no âmbito da elaboração e acompanhamento dos PCT;

Verificação dos dossiers do PCT do 1º,2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;

Solicitação das correcções propostas pela equipa, bem como da documentação em falta nos

PCT;

Proposta da ordem de trabalhos das reuniões do CT no âmbito do PCT

Alteração do guião de elaboração do PCT de acordo com as orientações da IRE.

Comissão do Projecto de Saúde e Educação Afectivo-Sexual:

Conclusão das actividades do “Ciclo da Vida”;

Recolha das autorizações, junto dos EE, para a realização do rastreio da diabetes;

Acções de sensibilização sobre “Alimentação”, dirigida a alunos do 2º CEB, UNECA – TVA e

Percursos PERE, em parceria com o dietista e nutricionista do Centro de Saúde das Velas;

Conclusão das sessões “Higiene Oral”, com a colaboração uma enfermeira do Centro de

Saúde de Velas, dirigida a alunos do 2º CEB, UNECA – TVA e Percursos PERE;

Correspondência com a Johson & Johson com a recepção de documentação sobre

sexualidade.

Sala de Estudo:

Frequência por alunos de todos os ciclos e níveis de ensino, bem como por alunos dos PERE

e UTVA, tendo-se registado 3104 presenças ao longo do ano lectivo, nas quais não se contabilizam os alunos

propostos pelos respectivos conselhos de turma;

Realização de diversas tarefas escolares, com o apoio dos docentes afectos a esse espaço e

do material nele existente: fichas de trabalho, livros, dicionários, computadores, ….

Apoio aos alunos propostos pelos Conselhos de Turma para Sala de Estudo.

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Biblioteca:

Organização da actividade “Ler. Saber. Fazer”;

Apoio aos alunos na pesquisa e execução de trabalhos.

Eco-Escola:

Apoio aos alunos (8ºB) na elaboração de um carro fotovoltaico, em colaboração com

Educação Tecnológica e que irá estar presente no concurso de protótipos destes carros.

Criação de um plano de poupança de água e monitorizados pelos alunos da Brigada do

Ambiente e da turma do percurso PERE 2A;

Projecção e promoção de debates, no Clube das Ciências e nas turmas do 7º A, 7º B, PERE

2B e 12º A, de diversos documentários alusivos à Educação Ambiental;

Elaboração de jogos por parte do 7º B, com o intuito de recolher o máximo de resíduos

existentes na orla costeira;

Desenvolvimento do tema “Segurança Rodoviária” (PERE 2A);

Actualização do painel Eco-Escola

Elaboração dos cartazes Eco-Código;

Elaboração de cartazes com o intuito de alertar a comunidade escolar a não deposição de

lixo no chão do recinto escolar;

Reaproveitamento de papel, através da colocação de um pequeno contentor no pavilhão B, o

qual era utilizado pelo Clube da Reciclagem;

Campanhas de sensibilização sobre a política dos 4R’s, compostagem e sobre a

problemática dos resíduos em S. Jorge;

Participação no Projecto Escola Electrão;

Palestra em comemoração do “Dia Mundial da Água”, em colaboração com a Ecoteca de S.

Jorge;

Sessão de esclarecimento sobre energias renováveis, em colaboração com a Escola

Profissional da Ilha de S. Jorge, para comemorar o “Dia da Energia”;

Comemoração do “Dia Mundial do Ambiente”, através da participação na Mini Olimpíada

Solar e com uma visita de estudo, cujo tema foi a Vulcanologia, ao Morro das Velas;

Análises periódicas à água da escola;

Elaboração do Eco-Código.

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Desporto Escolar:

Participação nos Jogos Desportivos Escolares;

Dinamização de um Jogo de Voleibol: Professores X Alunos;

Dinamização das actividades previstas no P.A.A.

Clube Desportivo Escolar:

Organização de toda a parte logística do Clube (correspondência e contabilidade);

Acompanhamento dos contratos programa de 1 núcleo de judo, 1 núcleo de xadrez e 2

núcleos de actividades rítmicas expressivas, os quais concretizaram as tarefas inicialmente propostas;

Dinamização de dois núcleos das “Escolinhas do Desporto e um núcleo dos “Açores Activo”;

Participação nos torneios regionais de judo, actividades rítmicas expressivas e xadrez, bem

como no encontro regional das ARE.

CAME / Coordenador dos Projectos:

Elaboração dos vários trabalhos individuais realizados pelos docentes da equipa CAME;

Apoio às áreas de projecto do 8º B, 12º A e B;

Apoio com equipamento às oficinas de fotografia e de teatro;

Dinamização e apresentação de vários projectos educativos.

Mediateca:

Actualização e adição de novos conteúdos na Webpage da escola;

Melhoramento da página;

Migração dos conteúdos da página para o novo portal da educação dos Açores;

Disponibilização de conteúdos das diversas estruturas da escola.

Comissão de Revisão do Projecto Educativo de Escola:

Elaboração e aplicação dos questionários relativos à avaliação do actual PEE;

Recolha dos relatórios referentes aos trabalhos desenvolvidos pelas estruturas de gestão

intermédia;

Tratamento estatístico dos resultados dos inquéritos aplicados;

Elaboração do relatório final de avaliação do actual PEE;

Elaboração do novo Projecto Educativo de Escola.

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Balanço das Actividades de Complemento Curricular

– 3 º Período Lectivo –

1- Clube das Línguas:

Trabalho do vocabulário de Inglês e de Francês, neste último caso com a realização de exercícios

online de aplicação de conteúdos de vocabulário e de gramática;

Organização de um peddy paper ;

Visualização do filme “Dirty Dancing”;

Realização de um bingo, do “five o’ clock tea” que procurou recriar o ambiente de requinte inglês.

Frequência Assiduidade regular dos alunos inscritos, os quais participaram com empenho e

interesse nas actividades.

2- Clube das Ciências:

Manutenção da horta biológica da escola;

Fabrico de sais de banho;

Visionamento do filme “Jurassic Park”, no âmbito dos estudos da biodiversidade e da extinção de

espécies;

Análises químicas de amostras de água da escola e de água mineral;

Elaboração de Eco-Códigos;

Todas estas actividades permitiram aumentar a criatividade, desenvolver o espírito crítico, o raciocínio

científico numa perspectiva de integração na realidade quotidiana e de acção reflexiva e crítica de diversas questões,

com especial destaque para as de cariz ambiental.

Frequência 9 alunos com assiduidade regular, os quais demonstraram interesse, empenho,

criatividade, persistência e dinâmica de grupo.

3- Clube da Música:

Ensaio dos alunos do 9º ano para a apresentação de actividades de final de ano lectivo;

Frequência 10 alunos, com assiduidade muito boa, demonstrando empenho e interesse na

realização das tarefas propostas e trabalhando afincadamente na composição e ensaio das suas canções.

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4- Clube da Reciclagem:

Materiais de apoio a outras disciplinas, nomeadamente cartazes;

Jogo de “bowling”, com garrafas de água e bolas de jornal;

Latas decorativas;

Brinquedos em miniatura.

Frequência Diminuição do número de alunos inscritos, no entanto demonstraram assiduidade

regular, verificando-se em média 2 alunos por sessão que usaram correctamente os materiais e as técnicas necessárias

à realização dos trabalhos.

5- Clube Europeu:

Conclusão dos materiais para a semana da Europa;

Preparação da visita ao Parlamento Europeu;

Palestra sobre a União Europeia, com a participação do eurodeputado Duarte Freitas.

Frequência Diminuição do número de alunos inscritos, no entanto demonstraram assiduidade

regular, verificando-se em média 5 alunos por sessão.

6- Oficina do Teatro:

Projectos desenvolvidos:

“Pluft, o Fantasminha”, peça de teatro desenvolvida com enorme sucesso e a qual representou esta

escola no “IV Encontro de Expressão Dramática”;

Musical “Mama Mia”, que não foi objecto de apresentação pública por ser um trabalho ambicioso e de

difícil execução, tendo-se marcado algumas coreografias e delineado o trajecto a seguir numa próxima experiência.

Frequência12 alunos, com assiduidade regular, demonstrando grande capacidade de trabalhar

em grupo, sentido de responsabilidade e grande empenho nas actividades realizadas.

7- Oficina da Matemática:

2º Ciclo:

o Produção de fichas de trabalho dos conteúdos leccionados nas aulas;

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o Esclarecimento de dúvidas e resolução de exercícios para o desenvolvimento do raciocínio

lógico-abstracto;

o Actividades específicas para a preparação das PASE;

o Desenvolvimento de actividades lúdicas: jogos didácticos, jogos de raciocínio lógico e

abstracto.

o Treino do cálculo mental.

o Frequência 34 alunos com assiduidade razoável de 9 alunos, demonstrando empenho,

interesse e participando de forma dinâmica e com alguma autonomia na execução das actividades desenvolvidas.

3º Ciclo:

o Esclarecimento de dúvidas e aprofundamento de conceitos matemáticos;

o Aumento da motivação dos alunos para a aprendizagem da matemática;

o Resolução de fichas de trabalho para colmatar as dificuldades a nível de raciocínio lógico-

abstracto e da compreensão e interpretação de conteúdos;

o Produção de fichas de trabalho com os conteúdos desenvolvidos nas aulas;

o Resolução de PASES de anos anteriores para preparação para as mesmas;

o Desenvolvimento de actividades lúdicas: SuperTMatik, dominós, bingo, jogo da memória e

jogo da glória.

o Frequência 16 alunos na totalidade, mostrando empenho e interesse no esclarecimento

de dúvidas, na resolução das tarefas e alguns participando de forma criativa nas actividades desenvolvidas; a maioria

dos alunos considera a oficina útil para o sucesso na disciplina da matemática.

Ensino Secundário:

o Esclarecimento de dúvidas e aprofundamento de conceitos matemáticos;

o Resolução de fichas de trabalho.

o Frequência12 alunos, com uma participação média por sessão de 6 alunos, os quais

demonstraram empenho e autonomia na colocação de dúvidas, quer a nível teórico, quer a nível prático.

8- Oficina da Físico - Química:

Esclarecimento de dúvidas.

Resolução de exercícios.

Aprofundamento de conceitos físicos e químicos.

Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho e de interesse pelo estudo.

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Sensibilização para a importância do conhecimento e da cultura científica numa futura integração

profissional.

Frequência Na totalidade das sessões compareceram 35 alunos, com uma assiduidade muito

baixa ao longo do período.

9- Oficina da Fotografia:

Aquisição e desenvolvimento de competências técnicas da fotografia;

Fomento da sensibilidade estética;

Gosto pela fotografia;

Realização de aulas teóricas e práticas sobre fotografia;

Saídas de campo para tirar fotografias.

Sessões na sala CAME, utilizando programas de tratamento de imagem (Photoshop).

Colocação de fotografias no “Blog” da Oficina: [email protected];

Exposição “À nossa volta”, que pretendeu mostrar o simples olhar dos alunos da oficina ao longo do

ano lectivo;

Necessidade de se adquirir mais material para a oficina.

Frequência Inscrição de 21 alunos, no entanto apenas frequentaram esta oficina uma média de 5

alunos, os quais demonstraram uma assiduidade regular, interesse e empenho, mostrando bastante evolução no

manejo das máquinas, nos programas de tratamento de fotografias e revelando alguma sensibilidade estética.

10- Actividades Desportivas Escolares:

2º Ciclo (8 sessões):

o Participação nos Jogos Desportivos Escolares: Fase Zonal (EBS das Lajes do Pico).

o Desenvolvimento de actividades desportivas como: futebol, ginástica artística, jogos

colectivos e natação.

o Frequência18 alunos por sessão, os quais demonstraram interesse e empenho na

realização das actividades propostas.

3º Ciclo:

o Desenvolvimento dos domínios cognitivo, psicomotor e sócio afectivo dos alunos, com vista a

melhorar a prestação desportiva dos mesmos.

o Participação na Fase Zonal dos Jogos Desportivos Escolares (EBI dos Arrifes);

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o Dinamização de modalidades desportivas colectivas e individuais.

o Frequência15 alunos por sessão, os quais demonstraram interesse e empenho na

realização das actividades propostas. Registou-se uma menor adesão por parte dos alunos após a participação na

Fase Zonal dos Jogos Desportivos Escolares.

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ANEXO IV

RELATÓRIOS DOS PROJECTOS DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

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1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

O Projecto de Inovação Pedagógica do 1º Ciclo do Ensino Básico da EB1/JI de Velas foi proposto por esta

unidade orgânica para o ano lectivo 2006/2007 e autorizado pela Senhora Directora Regional da Educação, em 9 de

Agosto de 2006. Esta experiência de inovação pedagógica pretendeu dar continuidade ao projecto “Escola Integrada”, o

qual foi aplicado em regime experimental no ano lectivo 2005/2006 e que tinha como principal objectivo alargar o

horário da EB1/JI de Velas, até às 17.00h e assim adaptar os horários escolares às necessidades das famílias, dado

que se considera uma marcada necessidade social assegurar a guarda das crianças ao longo do dia.

Pretendendo dar continuidade ao projecto “Escola Integrada”, a experiencia de inovação pedagógica da EB1/JI

de Velas a funcionar desde o ano lectivo 2006/2007 tem como principais objectivos:

1º -Generalizar a escola a tempo inteiro.

2º-Introduzir novas áreas específicas de aprendizagem ao longo do dia: Inglês, Música, Educação

Física/Desporto, TIC, Artes Plásticas, EMRC.

3º- Organizar as actividades lectivas em blocos de 90 minutos, com a definição clara de um número de horas a

dedicar ao ensino de cada uma das áreas do currículo.

4º -Recorrer a docentes devidamente habilitados para a leccionação das áreas mais específicas (Inglês,

Música, Educação Física/Desporto, TIC, Artes Plásticas, EMRC).

5º - Introduzir a área curricular não disciplinar de Investigação e Apoio Multidisciplinar (IAM), como um espaço

que vise a apropriação de métodos de estudo, de trabalho e de organização e onde sejam privilegiadas as

metodologias do projecto.

6º -Permitir uma articulação vertical no planeamento de ensino do currículo e uma maior continuidade entre os

ciclos de en sino.

7º - Diminuir o isolamento do professor do 1º Ciclo, permitindo o trabalho cooperativo, através do Conselho de

Turma.

8º- Desenvolver as competências essenciais do currículo regional do ensino básico, operacionalizadas através

dos conteúdos programáticos previstos para este ciclo de ensino.

9º → Aumentar o sucesso escolar.

Partindo do pressuposto da flexibilidade curricular prevista no Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro e no

Decreto Legislativo Regional nº 15/2001/A, de 4 de Agosto, este projecto introduziu um novo regime curricular e uma

nova estrutura organizativa: atribuiu-se a cada área curricular tempos lectivos semanais obrigatórios, destacando-se as

áreas de Português e da Matemática, com 4 blocos de 90 minutos semanais, distribuiu-se a área de Educação Artística

pelas áreas de Artes Plásticas e de Educação Musical, introduziu-se o ensino do Inglês no 3º e 4º ano de escolaridade,

promoveu-se nesses anos de escolaridade o ensino das TIC em regime de par pedagógico, entre o docente do 1º Ciclo

do Ensino Básico e o docente de TIC, dinamizou-se a leccionação da Educação Física por docentes devidamente

habilitados e flexibilizou-se a nova área de IAM, atribuída ao docente do 1º Ciclo do Ensino Básico e em par pedagógico

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

com diferentes docentes do Conselho de Turma e em função das necessidades diagnosticadas no âmbito da

organização e prossecução do Projecto Curricular de Turma.

Quanto aos recursos humanos e materiais afectos ao projecto, apenas há a registar os docentes das novas

áreas que passaram a integrar a equipa pedagógica, bem como as despesas inerentes aos transportes dos alunos da

EB1/JI da Velas para o edifício sede da unidade orgânica, onde funcionam as aulas de Educação Física e de TIC.

Com o intuito de avaliar este projecto e para além da avaliação prevista no artigo 6º do Decreto Legislativo

Regional nº 7/2006/A, de 10 de Março, a qual nunca ocorreu, definiu-se que a avaliação parcelar do projecto seria

realizada anualmente e no âmbito do relatório final de execução do Plano Anual de Actividades e a partir da qual se

efectuariam pequenos reajustamentos, de acordo com as sugestões e propostas a apresentar, as quais teriam de ser

aprovadas no âmbito das competências, quer do Conselho Executivo, quer do Conselho Pedagógico da EBS de Velas.

INTERVENÇÃO EDUCATIVA

O Projecto de Inovação Pedagógica envolveu algumas mudanças ao nível do funcionamento e da estrutura do

1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB) da EB1/JI das Velas.

Ao nível da Gestão Curricular,este projecto trouxe uma nova dinâmica ao ensino no 1º CEB, uma vez que

alterou toda uma forma de funcionamento, que anteriormente era da exclusiva responsabilidade do docente deste ciclo

de ensino. Presentemente existe uma matriz curricular do projecto que integra o PCE, onde se encontra patente o

horário a cumprir, das nove às dezassete, à excepção de um dia em que as aulas funcionam até às dezasseis horas e

quinze minutos. Na elaboração dos horários das diferentes turmas houve a preocupação em contemplar as áreas

curriculares de Português e de Matemática no período da manhã, uma vez que estas exigem mais

atenção/concentração por parte dos alunos.

Com a implementação deste projecto, o docente do 1º CEB deixou de trabalhar em regime de monodocência,

passando a leccionar só as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio, Investigação e Apoio

Multidisciplina e Formação Cívica. As disciplinas de Educação Física, Artes Plásticas e Educação Musical passaram a

ser leccionadas por docentes especializados nas respectivas áreas. Foram também introduzidas novas áreas como o

Inglês, as Tecnologias de Informação e Comunicação ( T I C ) e a Educação Moral e Religiosa Católica. Para a

concretização desta matriz foram definidas, no âmbito do PCE, as linhas de exploração do quadro de competências

para estas áreas propostas pelos Departamentos Curriculares responsáveis pelas mesmas.

As Práticas Educativas/ dinâmicas de ensino e estratégias mobilizadas foram definidas pelo Conselho de

Turma no âmbito do PCT, contando com a participação de todos os docentes, tendo em conta as competências

essenciais a desenvolver e os conteúdos que iam sendo leccionados, as necessidades e interesses da turma e as

possibilidades de desenvolver projectos interdisciplinares.

As dinâmicas de ensino e práticas educativas utilizadas privilegiaram o desenvolvimento da metodologia de

projecto, a correcta utilização da língua portuguesa e uma utilização prática e rentável dos recursos existentes na

escola. As actividades foram planeadas em reunião de Conselho de Turma, por período e, por vezes, por tema, de

acordo com as necessidades e /ou preferências dos alunos.

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A área de Investigação e Apoio Multidiciplinar, num total de dois blocos de 90 minutos acrescido de um bloco

de 45 minutos semanais(um dos blocos é leccionado em par pedagógico) foi planificada tendo em conta as

necessidades de cada turma. O trabalho efectuado nesta área permitiu o desenvolvimento de trabalhos de natureza

interdisciplinar, a criação de tempos específicos para a organização do trabalho dos alunos, bem como para sessões de

estudo individual, a realização de actividades lúdico-pedagógicas que contribuíram para o desenvolvimento de

competências específicas de determinadas áreas, a orientação dos alunos na realização de trabalhos específicos das

diferentes áreas e de actividades de recuperação/ actualização de conhecimentos. Nesta área privilegiou-se a utilização

da metodologia de projecto, através de trabalhos e projectos desenvolvidos com os alunos, tendo em conta as suas

preferências, as necessidades definidas no PCT, assim como os temas a abordar nas outras áreas ou de acordo com

as actividades previstas no Plano Anual de Actividades. Os resultados destas actividades reflectiram-se na avaliação

dos alunos em todas as áreas e encontram-se registados nas actas de avaliação do Conselho de Turma, pelo que se

considera esta área de IAM de grande sucesso.

Para além das estratégias definidas nas planificações no âmbito do PCT, foram ainda definidas para os alunos

que apresentaram mais dificuldades, estratégias diferenciadas, apoio individualizado e nos casos mais persistentes

planos individuais de prevenção do insucesso escolar. Nestes foram delineadas estratégias a utilizar por todos os

docentes, no que se refere ao acompanhamento individualizado, controlo do trabalho dos alunos, assim como também

foram propostas algumas medidas a aplicar em casa pelos encarregados de educação. Estes foram contactados com

frequência pela Directora de Turma, que transmitia informações do CT e posteriormente informava o Conselho de

Turma desses contactos.

Prática de Avaliação:

Os Critérios de Avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico foram reajustados pelo Conselho de Turma,

tendo em conta as características de cada turma. Cada docente propôs para a sua área critérios específicos de

avaliação, de acordo com as orientações dos respectivos Departamentos.

A avaliação efectuada teve um carácter predominantemente contínuo e formativo, recorrendo a instrumentos e

métodos que permitiram uma articulação coerente com os programas e os conteúdos previstos. Para a recolha de

informação sobre as competências dos alunos foram utilizados como instrumentos, os testes, fichas de trabalho,

trabalhos individuais, grelhas de observação de atitudes/comportamentos participação/interesse pelas actividades

realizadas, trabalhos de casa…

Quanto ao processo de avaliação dos alunos verificaram-se alterações muito significativas, uma vez que este

deixou de ser da exclusiva responsabilidade do docente do 1º CEB e passou a ser da equipa pedagógica que constitui

o Conselho de Turma.

IMPACTO EDUCATIVO

Competências Gerais dos Alunos:

Os resultados educativos alcançados com a implentação do projecto são positivos, uma vez que a maioria dos

alunos obteve resultados satisfatórios, conseguindo desenvolver as competências previstas, relativamente às diferentes

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áreas curriculares. Nas turmas objecto de avaliação deste projecto e considerando os resultados obtidos ao longo dos

três primeiros anos de escolaridade, há somente a registar uma retenção no 3º ano.

Relativamente às competências desenvolvidas pelos alunos há a considerar uma evolução significativamente

positiva, em todas as áreas curriculares, com especial destaque para as áreas de Artes Plásticas, Educação Musical e

Educação Física, uma vez que estas passaram a ser leccionadas por docentes com habilitação específica, o que

contribuiu para o sucesso dos alunos nas mesmas.

No que diz respeito às competências dos alunos na área de TIC, o resultado é muito positivo, o que se reflectiu

ao nível das outras áreas, pois foi um novo instrumento que muito contribuiu para a realização das

aprendizagensprevistas para cada área curricular.

Implicações na Cultura da Escola:

Como foi mencionado anteriormente, ao nível da gestão curricular e das práticas educativas, este projecto

alterou significativamente e positivamente a cultura da escola, relativamente ao 1º CEB, nomeadamente na estrutura

curricular deste ciclo de ensino e na sua forma de funcionamento.

Será também muito importante referir pela positiva, o trabalho efectuado pelos docentes do 2º e 3º Ciclos que,

apesar de não terem experiência pedagógica neste ciclo de ensino se esforçaram no sentido de se adaptarem a este

ciclo de ensino.

ANÁILISE GLOBAL

Consecução dos objectivos:

De uma forma global, considera-se que este projecto foi benéfico para os alunos, tendo em conta os objectivos

atingidos e as competências desenvolvidas pelos mesmos.

Após verificação dos resultados pode-se considerar que os níveis de sucesso, em relação às diferentes áreas

curriculares, foram na sua globalidade bastante satisfatórios, no que se refere aos resultados obtidos na turma 1 e

satisfatórios na turma 2, devido às características dos alunos e a um conjunto de situações que são extrínsecas ao

próprio projecto.

No decorrer da implementação do Projecto foi efectuada a sua monitorização anual, no âmbito do balanço final

de execução do Plano Anual de Actividades e a partir da qual se efectuaram os reajustamentos necessários,

nomeadamente no que diz respeito à carga horária de algumas áreas curriculares, mas sempre respeitando o total da

carga horária aprovada no projecto.

Após observação dos inquéritos efectuados aos docentes envolvidos no projecto, foi possível verificar que a

maioria dos objectivos traçados foi alcançada. A maioria dos docentes salienta a forma como o projecto foi apresentado

com objectivos definidos e claros, as estratégias desenvolvidas no decorrer do mesmo , as dinâmicas apresentadas, as

mudanças efectuadas nas práticas educativas e o desenvolvimento de algumas adaptações curriculares, aspectos que

marcaram significativamente a cultura da escola ao nível do funcionamento do 1º CEB.

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Relativamente à opinião manifestada pelos encarregados de educação, salienta-se a expectativa apresentada,

algumas melhorias na qualidade de ensino, o impacto verificado ao nível dos conhecimentos, comportamentos e

atitudes dos alunos a possibilidade de alunos permanecerem na escola até às 17.horas;também se conclui que o

projecto deve continuar a ser desenvolvido.

Através dos inquéritos implementados aos docentes envolvidos directamente no projecto e aos encarregados

de educação foi possível verificar os pontos fortes, assim como, foram apresentadas algumas áreas de melhoria:

Pontos Fortes:

- Adequação do horário ao ao que vigora no 2º Ciclo, o que permite uma maior facilidade de organização ao

docente do 1º Ciclo e uma melhor integração dos alunos no ciclo seguinte;

-Funcionamento do Conselho de Turma, que permite um trabalho mais próximo e um maior envolvimento nos

vários projectos da turma;

- Desenvolvimento de novas competências, nomeadamente nas áreas de Artes Plásticas, Educação Musical,

TIC, Inglês e Educação Fisica, uma vez que estas áreas são leccionados por docentes especializados.

- Contacto com os materiais e espaços de Educação Física e de TIC

- Articulação interdisciplinar que facilita uma maior interligação das diferentes áreas;

- A introdução da área de IAM que permitiu uma maior rentabilização por parte do Conselho de Turma, tendo

em conta as propostas efectuadas pelos docentes e as necessidades de cada turma identificadas nos PCT.

Áreas de melhoria:

- Criar Clubes, oficinas, Workshops, com um carácter facultativo, proporcionando uma tarde livre de

actividades lectivas aos alunos;

- Criar uma sala de estudo orientado para efectuar os trabalhos de casa.

- Prever a possibilidade das aulas de Educão Física não ocorrerem ao final do dia, devido ao cansaço dos

alunos que poderá reflectir-se no desempenho dos mesmos.

- Perspectivar a possibilidade da área curricular de Artes Plásticas funcionar em regime de par pedagógico.

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2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

O Projecto de Inovação Pedagógica do 2º Ciclo do Ensino Básico foi proposto por esta unidade orgânica para

o ano lectivo 2007/2008, com o objectivo de dar continuidade neste ciclo de ensino, à experiência pedagógica

desenvolvida no 1º ciclo do ensino básico da EB1/JI de Velas. Esta experiência foi autorizada pelo Senhor Secretario

Regional da Educação e Ciência, em 17 de Julho de 2007, com a condicionante de ser previsto o esquema de

continuidade deste projecto para o 6º ano de escolaridade.

Considerando o projecto apresentado e aprovado, esta experiência pedagógica tem como principais objectivos:

1º - Desenvolver as competências essenciais do Currículo Regional do Ensino Básico, operacionalizadas

através dos conteúdos programáticos previstos para o 2º ciclo do ensino básico;

2º- Integrar uma nova área curricular de Educação Artística que englobe conteúdos de Artes Plásticas e de

Educação Musical;

3º - Alargar a carga horária semanal das diversas áreas curriculares, até aos 19 blocos semanais;

4º- Integrar a Língua Portuguesa e as Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC), como formações

transdisciplinares do projecto.

5º - Introduzir a área curricular de Investigação e Apoio Multidisciplinar (IAM), como um espaço que vise a

apropriação de métodos de estudo, de trabalho e de organização e onde sejam privilegiadas as metodologias do

projecto.

Paralelamente foi sugerido pela Direcção Regional da Educação, a possibilidade de se anexar os tempos

lectivos de IAM aos tempos lectivos destinados às TIC, no sentido de potenciar a transversalidade e instrumentalidade

das mesmas, em relação ao currículo, situação essa aceite pelos órgãos de administração e gestão, daí que o tempo

lectivo de 90 minutos semanais de TIC tenha sido associado a IAM, permitindo assim potenciar o uso das novas

tecnologias de informação e comunicação; no 2º ano deste projecto (6º ano), esta associação destinou-se

essencialmente a assegurar a execução do projecto “Prima Língua”, em que esta turma se encontra envolvida, por

proposta do Conselho de Turma do ano lectivo anterior.

Os procedimentos de operacionalização e flexibilidade encontram-se definidos na matriz curricular aprovada,

como uma carga lectiva semanal superior à estabelecida para o 2º Ciclo do Ensino Básico regular e constituída por

dezanove blocos lectivos semanais, distribuídos pelas diferentes áreas curriculares:

Áreas Curriculares TL Semanais

(Blocos de 90 minutos)

Língua Portuguesa 3

HGP 1,5

Inglês 1,5

Matemática 3

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Ciências da Natureza 1,5

Artes Plásticas 2

Educação Musical 1

Educação Física 2

EMRC/DPS 0,5

TIC 1

IAM 2

As diferentes áreas curriculares foram distribuídas a uma equipa docente reduzida, permitindo uma maior

facilidade no trabalho cooperativo e interdisciplinar, pretendido com esta experiência pedagógica. Quanto à área de

Educação Artística, a mesma foi distribuída pelas áreas de Artes Plásticas e Educação Musical, já introduzidas no 1º

Ciclo do Ensino Básico e com o objectivo de se dar continuidade ao trabalho efectuado no ciclo anterior.

A área de IAM foi atribuída a docentes de diferentes áreas curriculares, com os objectivos anteriormente

definidos, podendo a equipa pedagógica, e de acordo com as necessidades diagnosticadas no âmbito do Projecto

Curricular de Turma (PCT), recorrer à colaboração de outros docentes.

Para a concretização deste projecto, não foram afectos quaisquer recursos humanos e materiais específicos.

Com o intuito de avaliar este projecto e para além da avaliação prevista no artigo 6º do Decreto Legislativo

Regional nº 7/2006/A, de 10 de Março, a qual nunca ocorreu, definiu-se que a avaliação parcelar do projecto seria

realizada anualmente e no âmbito do relatório final de execução do Plano Anual de Actividades e a partir da qual se

efectuariam pequenos reajustamentos, de acordo com as sugestões e propostas a apresentar, as quais teriam de ser

aprovadas no âmbito das competências, quer do Conselho Executivo, quer do Conselho Pedagógico da EBS de Velas.

INTERVENÇÃO EDUCATIVA

A gestão curricular foi feita de acordo com a matriz curricular anteriormente referida e que é parte do Projecto

Curricular de Escola. Os programas foram explorados de acordo com as orientações dos vários departamentos

curriculares e do Conselho de Turma, tendo em conta os objectivos do projecto, os quais influenciaram não só o tipo de

trabalho desenvolvido e as estratégias definidas no âmbito do PCT, mas também a definição de critérios específicos de

avaliação para a turma. No caso das áreas de AP; Música; TIC e Inglês, foram criadas/ reajustadas pelos

Departamentos as linhas de exploração dos quadros de competências (anexas ao PCE).

As disciplinas de cada área foram asseguradas pelo mesmo docente e uma grande parte dos mesmos (4, no

5º ano e 5 no 6º) estavam envolvidos na leccionação da área de IAM, de carácter mais transversal e interdisciplinar.

Foram utilizadas dinâmicas de ensino e práticas educativas que permitiram prioritariamente o desenvolvimento

da metodologia de projecto, a correcta utilização da língua portuguesa e uma utilização prática e rentável dos recursos

informáticos existentes – as actividades foram planeadas em CT, por período e, por vezes, por unidade de trabalho ou

unidade temática, de acordo com as necessidades e/ou preferências dos alunos. Estas dinâmicas foram mais visíveis

na área de IAM, onde foram desenvolvidos essencialmente trabalhos de projecto, de carácter interdisciplinar, dando

especial importância à utilização da língua portuguesa em várias situações de comunicação e à utilização das TIC, quer

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para a pesquisa e tratamento de dados, quer para a realização e apresentação dos trabalhos em suportes variados.

Foram também realizados trabalhos específicos de aplicação e consolidação de conhecimentos, quando tal se revelava

necessário, bem como o controle dos cadernos diários, e a realização e preenchimento de grelhas de registo da

realização dos trabalhos de casa, marcação e resultados dos testes de avaliação, comportamentos e auto-avaliação

dos trabalhos.

Os alunos que apresentavam mais dificuldades beneficiaram de medidas e estratégias de apoio educativo,

tendo sido elaborados planos individuais para os mesmos. No âmbito dos mesmos foram definidas não só estratégias a

utilizar por todos os docentes, no se referia ao acompanhamento individualizado e maior controlo do trabalho dos

alunos, mas também outras medidas de apoio educativo a realizar não só na escola, mas também em casa, com o

acompanhamento dos encarregados de educação. Estes contactaram com alguma frequência a Directora de Turma,

que posteriormente informava o CT desses contactos. Por sua vez, os encarregados de educação também recebiam

informações do CT, relativas aos seus educandos.

Quanto à avaliação dos alunos, foi feita de acordo com os critérios de avaliação aprovados em CP, a partir dos

quais foram definidos os critérios específicos para a turma, tendo em conta a avaliação diagnóstica efectuada aos

alunos no inicio de cada ano lectivo, bem como os objectivos do projecto. Além dos instrumentos previstos nos critérios

de avaliação, foi comum nesta turma a utilização dos trabalhos realizados na área de IAM, conforme as áreas

curriculares envolvidas nos diferentes projectos trabalhados, como recolha de informação relativa às competências

desenvolvidas pelos alunos. Foram adaptados às especificidades do projecto os modelos disponibilizados pela escola e

criadas algumas grelhas específicas de avaliação, principalmente na área de IAM, que envolvia várias áreas e em que

cada projecto permitia avaliar competências distintas.

No que respeita mais especificamente à área não disciplinar de IAM, as orientações de avaliação foram

propostas pelo Conselho de Directores de Turma do Ensino Básico e aprovadas pelo Conselho Pedagógico, fazendo

parte integrante dos critérios de avaliação da escola. A partir destas orientações, o Conselho de Turma (CT) definiu

critérios específicos, de acordo com os trabalhos que foram sendo planificados e desenvolvidos. A avaliação foi feita de

acordo com o referido anteriormente.

A análise de dados relativos à avaliação dos alunos foi sempre registada em acta das reuniões do CT.

IMPACTO EDUCATIVO

Em termos de resultados educativos, ao nível da aquisição de conteúdos e aprendizagens específicas das

áreas curriculares e desenvolvimento das competências gerais, para esta análise foram considerados apenas os alunos

que se encontram em fase de conclusão do projecto (6º ano), tendo sido excluídos aqueles que, por motivos

devidamente justificados, ficaram retidos no 5º ano e que, por representarem uma percentagem significativa (25%),

poriam em causa a interpretação dos dados relativos aos resultados conseguidos com os restantes alunos. Os

resultados referentes ao 6º ano referem-se à avaliação de final do 2º período, uma vez que, faltando ainda algum tempo

para o término do ano lectivo, são os últimos resultados disponíveis.

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Assim, no que respeita à avaliação interna, pode-se verificar o mapa de rendimento dos alunos da turma, o

qual se encontra no documento anexo, dado que neste documento não se consegue inserir uma tabela.

Em relação aos resultados do 5º ano e tendo em conta que a utilização correcta da Língua Portuguesa e das

TIC, sendo componentes transversais do currículo e objectivos do projecto, foram consideradas competências

prioritárias a trabalhar no âmbito do PCT, pode-se considerar o rendimento da turma bastante satisfatório.O mesmo

pode concluir-se em relação ao 6º ano, apesar de os resultados não serem ainda os definitivos.

Quanto à área não disciplinar de IAM, pode-se considerar, tendo em conta os resultados obtidos, que as

competências previstas foram desenvolvidas de forma satisfatória.

No que respeita aos resultados da avaliação externa, temos apenas a considerar os resultados obtidos por

estes alunos nas PASE de 4º ano, uma vez que ainda não realizaram as do 6º ano. Nas provas em questão verificou-se

que, os resultados de Língua Portuguesa foram bons (média de 75,25 valores, estando apenas duas provas abaixo dos

65) e os de Matemática foram satisfatórios (média de 53,3 valores).

Tendo em conta estes resultados e o rendimento dos alunos nos últimos dois anos, nas referidas disciplinas,

pode-se considerar que no caso da Língua Portuguesa, os alunos mantiveram níveis bastante satisfatórios e no caso da

Matemática, pode observar-se uma evolução bastante significativa dos mesmos.

No que se refere a implicações ao nível da cultura de escola, o projecto não provocou alterações significativas,

se bem que, de uma forma geral, a comunidade educativa se mostre satisfeita e alguns elementos considerem que a

cultura de escola melhorou. Podemos, no entanto, salientar que, ao nível da assiduidade docente, o facto de o CT ser

constituído por poucos elementos permite uma maior facilidade na permuta de aulas e o facto de os tempos da área de

IAM serem leccionados por dois docentes de áreas distintas, também facilita a compensação de aulas nesse tempo,

caso seja necessário. Estes aspectos tornam o horário da turma mais flexível, permitindo que os alunos tenham poucos

tempos livres, criando nos mesmos a noção de que o tempo passado na escola deve ser dedicado às actividades

lectivas previstas, ainda que as mesmas não sejam desenvolvidas sempre na hora marcada no horário.

Verifica-se que estes alunos não têm revelado problemas, quer de absentismo e abandono escolar, quer de

ordem disciplinar, mas consideramos que tal facto se deve, não às características do projecto, mas da turma e de todo

o meio escolar, uma vez que, de uma forma geral, estes problemas são poucos comuns na escola..

ANÁLISE GLOBAL

No que respeita à consecução dos objectivos formulados podemos em relação a cada um deles, referir que:

1. Apesar da percentagem de retenções de 25% dos alunos da turma registada no 5º ano, os que irão

concluir o 2º ano do projecto, têm vindo a desenvolver as competências previstas de forma satisfatória.

2. A área de educação artística foi integrada com algum sucesso, tendo-se verificado que na área de

Educação Musical o facto de os alunos a terem tido no 1º ciclo contribuiu bastante para o desenvolvimento dos

conteúdos previstos para o 2º ciclo, sendo que os resultados dos alunos se encontram acima da média. Já no que se

refere à de Artes Plásticas, verificou-se uma evolução positiva no decorrer dos dois anos de aplicação do projecto,

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apesar das dificuldades inicialmente apresentadas ao nível dos hábitos e métodos de trabalho, e do desenvolvimento

plástico -gráfico, que era em parte fruto do nível etário, em parte da falta de treino de técnicas específicas (talvez

porque a sua expressão plástico -gráfica tenha sido trabalhada apenas nas aulas de Artes Plásticas, no 1º ciclo, o que

não é suficiente em crianças desta faixa etária).

3. Relativamente ao alargamento da carga horária até aos 19 blocos semanais, este teve reflexos no

tempo atribuído a várias áreas, acréscimo esse que poderá ter contribuído, de uma forma geral, para um melhor

aproveitamento, tendo em conta os resultados obtidos nas restantes turmas do 6º ano, que têm menos tempos

semanais, quer a Língua Portuguesa, quer a Matemática. Este acréscimo revelou-se também bastante proveitoso no

caso de Educação Física, uma vez que, numa aula predominantemente prática, dois blocos de 90 minutos permitem

uma melhor rentabilização do tempo disponível para a prática e o treino de técnicas específicas.

4. As áreas de Língua Portuguesa e de TIC foram trabalhadas e integradas, de uma forma geral, em

todas as áreas curriculares, através do desenvolvimento de projectos, trabalhos de grupo e individuais, que exigiam a

aplicação das mesmas.

5. A área de IAM foi introduzida, com sucesso, através do trabalho entre docentes das várias áreas que

a leccionaram, o que permitiu:

a) Desenvolver trabalhos de natureza interdisciplinar;

b) Criar tempos específicos para a organização do trabalho dos alunos e cadernos diários, bem como

para sessões de estudo individual;

c) Realizar actividades lúdico-pedagógicas que contribuíram para o desenvolvimento de competências

específicas de determinadas áreas;

d) Preparar a participação dos alunos em projectos extra-escolares;

e) Orientar os alunos na realização de trabalhos específicos das diferentes disciplinas,

f) Rentabilizar as TIC na realização de trabalhos inter e transdisciplinares;

g) Realizar actividades de recuperação/ actualização de conhecimentos.

De uma forma global, considera-se que este projecto foi proveitoso para os alunos, tendo em conta os

objectivos atingidos e as competências desenvolvidas pelos mesmos.

Após a análise dos vários aspectos relacionados com este projecto, bem como dos questionários aplicados a

docentes e encarregados de educação, pode-se considerar como pontos fortes do mesmo:

1. O facto de a equipa educativa ser reduzida, permitindo um trabalho mais próximo e um maior

envolvimento nos vários projectos, bem como uma maior facilidade de articulação de conteúdos dentro das diferentes

áreas;

2. A introdução da área de IAM, que permitiu uma maior rentabilização, por parte do CT, dos blocos

atribuídos, de acordo com os trabalhos que iam sendo propostos e as necessidades da turma;

3. A maior sensibilização dos alunos para as expressões.

No entanto, há a referir também algumas áreas de melhoria, nomeadamente:

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

1. O facto de a introdução da área de Artes Plásticas como uma continuação da área no 1º ciclo, não

permitir o desenvolvimento de algumas competências básicas para a área de Educação Tecnológica, prevista para o 3º

ciclo, o que poderá tornar difícil a aquisição de conteúdos e a realização de aprendizagens nesta área.

2. A grande carga horária atribuída à turma, nomeadamente nas áreas de Língua Portuguesa e

Matemática, apesar de poder ter contribuído para os resultados dos alunos, verifica-se por vezes um elevado grau de

descontentamento e saturação por parte dos alunos que não têm tempos livres e que revelam, em determinados dias,

alguma falta de atenção/ concentração, especialmente em aulas de carácter mais teórico.

AVALIAÇÃO INTERNA DOS ALUNOS DO PIP DO 2º CEB

Disciplinas

Níveis/ Ano

1 2 3 4 5

5º 6º 5º 6º 5º 6º 5º 6º 5º 6º

Língua Portuguesa --- --- --- --- 5 7 6 5 1 ---

História e Geografia de Portugal --- --- 2 --- 7 6 4 6 --- ---

Língua Estrangeira I – Inglês --- --- 2 2 3 4 2 5 5 1

Matemática --- --- 1 2 5 6 3 4 3 ---

Ciências da Natureza --- --- --- 2 7 7 4 3 1 ---

Artes Plásticas --- --- 2 3 4 5 6 3 --- 1

Educação Musical --- --- 3 --- 1 4 4 2 4 6

Educação Física --- --- --- 2 5 2 2 4 5 4

EMRC --- --- --- --- --- 5 4 3 8 3

DPS --- --- --- --- --- 1 --- --- --- ---

TIC --- --- 1 --- 4 7 7 5 --- ---

Área Curricular Não Disciplinar

MENÇÕES QUALITATIVAS

NS S SB

5º 6º 5º 6º 5º 6º

IAM 2 1 4 7 6 4

NOTA: NO 6º ANO DE ESCOLARIDADE, OS RESULTADOS REFEREM-SE AO 2º PERIODO LECTIVO.

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ANEXO IV

RELATÓRIOS DOS PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO

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Escola Básica e Secundária de Velas

Projecto Brincar, Crescer e Descobrir

O projecto Brincar, Crescer e Descobrir desenvolvido ao longo do presente ano lectivo, surgiu por proposta do

Departamento do Ensino Pré-escolar, envolvendo os Departamentos de Ciências Físicas e Naturais e Matemática e

Novas Tecnologias, em que se pretendia a promoção de actividades destinadas à Educação Pré-escolar. Estas

actividades teriam como objectivos, desenvolver o espírito crítico, sensibilizar para as ciências, desenvolver o raciocínio

lógico-matemático, assim como, a imaginação e a criatividade.

O Departamento proponente considera que a avaliação do projecto supracitado é bastante positiva, na medida

em que os objectivos propostos foram atingidos de forma bastante satisfatória, permitindo, a todas as crianças

envolvidas, a apropriação de competências de investigação e de raciocino lógico e matemático de forma lúdica, mas

rigorosa.

Todas as actividades levadas a cabo pelos docentes envolvidos tiveram como base de trabalho a

interdisciplinaridade e a preparação e continuação, das mesmas, por parte das educadoras de cada turma. Foi, desta

forma, um projecto participado e cooperativo que se reflectiu na melhoria da prática pedagógica.

Foram, ainda, dinamizadas áreas de trabalho dentro da sala, que por sua vez proporcionaram a exploração de

outras actividades dentro destas áreas.

Através deste projecto foi possível a interdisciplinaridade entre todas as áreas e domínios de conteúdo, mais

concretamente, desenvolvendo competências nas componentes expressiva e comunicativa; de observação, análise,

investigação e sentido crítico; de raciocínio lógico e matemático e de resolução de situações - problema.

Por último, uma referência ao empenho com que os docentes dos departamentos de Matemática e Novas

Tecnologias e Ciências Físicas e Naturais prepararam e realizaram todas as actividades, usando materiais atractivos e

linguagem rigorosa, mas acessível ao grupo etário. Esta atitude reflectiu-se no entusiasmo e alegria com que as

crianças acolheram e participaram nas actividades e na criação de laços de amizade entre todos os participantes.

Os departamentos de Matemática e Novas Tecnologias e de Ciências Físicas e Naturais avaliaram

positivamente o trabalho desenvolvido no âmbito do projecto, verificando-se sempre uma boa receptividade pelos temas

explorados e uma participação activa por parte dos alunos e professores envolvidos. Salienta-se ainda a notória

evolução dos alunos no que diz respeito à curiosidade pelo mundo natural e ao incremento do raciocínio científico.

A implementação do referido projecto, ao longo do ano lectivo, permitiu pela sua dinâmica e interesse dos

conteúdos, que os alunos se tornassem mais curiosos e despertos para realidades diferentes, permitindo também uma

prática pedagógica enriquecedora uma vez que envolveu professores de diversos ciclos e áreas de ensino. Desta forma

considera-se que o projecto deverá ter continuidade no próximo ano lectivo.

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

PROJECTO CICLO DE VIDA

O Projecto Ciclo da Vida foi desenvolvido ao longo do presente ano lectivo nas Escolas do 1º Ciclo da Escola

Básica e Secundária das Velas no âmbito do Projecto Saúde e Educação Afectivo Sexual, com a periodicidade de uma

sessão de 45 minutos por turma em cada período lectivo.

As actividades desenvolvidas procuraram promover o ensino experimental das ciências junto dos alunos deste

ciclo, pela problematização de situações do seu quotidiano, que lhe despertassem curiosidade pelo mundo natural que

os rodeia, pelo seu corpo e vontade de participação activa e crítica na construção de um saber dito científico, através de

experiências simples, utilizando materiais acessíveis no seu dia-a-dia e material de laboratório de um modo

responsável. Neste sentido, foram desenvolvidas as seguintes actividades:

1 – Higiene Oral (1º período)

2 – Arco-Íris (2º período)

3 – Reacções químicas (3º período)

Pela apreciação das aprendizagens realizadas pelos alunos, constatou-se um interesse e participação profícua

por parte de todas as crianças e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico envolvidos, pelo que o balanço deste

projecto se considera bastante positivo.

Este tipo de actividade, que desperta nas crianças o gosto pelas ciências, é muito enriquecedor nesta faixa

etária, sugerindo-se que seja dada continuidade ao presente projecto com uma maior frequência de sessões.

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ANEXO VI

RELATÓRIO DO BALANÇO DO PLANO DE ACÇÃO DE COMBATE AO INSUCESSO

DA MATEMÁTICA

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Relatório do Balanço do Plano de Acção de Combate ao Insucesso da Matemática

O Plano de Acção de Combate ao Insucesso da Matemática foi criado no final do ano lectivo 2006/2007 com o

intuito de combater o insucesso da Matemática na nossa escola, fazendo uma intervenção nos vários problemas e

dificuldades existentes na disciplina.

No início deste ano lectivo, todos os docentes aplicaram a todas as turmas um teste diagnóstico e com base

nos resultados obtidos bem como nas informações provenientes do ano transacto, constituíram pequenos grupos de

alunos que evidenciaram mais dificuldades, os quais foram encaminhados para a frequência de aulas de apoio. Estas

aulas decorreram desde o início do ano lectivo, tendo alguns alunos beneficiado de 2 tempos de apoio (45 minutos

cada e em dias separados) e os restantes de 1 tempo.

Em relação aos apoios verificaram-se situações pouco favoráveis ao bom funcionamento dos mesmos,

nomeadamente:

O apoio nem sempre foi atribuído ao docente da turma;

Horário coincidente com outros apoios;

Número excessivo de alunos no Apoio Pedagógico (mais que cinco).

Para os apoios e para a sala de estudo foi contratado um docente de Matemática (3ºciclo) com o objectivo de

supervisionar, esclarecer e orientar o estudo dos alunos. No 2º período foi proposto pelo departamento a alteração ao

plano, de forma a contemplar a possibilidade de rentabilizar o trabalho da docente de apoio (sala de estudo),

nomeadamente em apoio dentro da sala de aula, nas turmas do 3º ciclo e em aulas de carácter prático, tendo sido esta

aprovada. A referida docente prestou este apoio às turmas do 6ºC, 7ºC, 8ºA, 8ºB, 9ºA, 9ºB e 9ºC a partir do mês de

Fevereiro.

Também se manteve o reforço de 45 minutos semanais à disciplina no 5º Ano de escolaridade. Com este,

além de se conseguirem leccionar a maioria dos conteúdos previstos de uma forma mais aprofundada, conseguiram-se

desenvolver aprendizagens não realizadas e adoptar estratégias de diferenciação pedagógica, com maior regularidade.

Na área curricular de Estudo Acompanhado, e por orientação do Conselho Executivo, dedicou-se, sempre que

foi possível, um tempo lectivo a actividades no âmbito da disciplina de Matemática.

Em relação às Oficinas de Matemática:

No 2.º Ciclo, atendendo à natureza descontraída e de frequência livre, a mesma promoveu a criatividade e

expressividade dos alunos e desenvolveu o espírito de tolerância e cooperação através do desenvolvimento de várias

actividades lúdicas (jogos didácticos, jogos de raciocínio lógico e abstracto, uso do quadro interactivo, exploração de

esquemas e imagens e manipulação de materiais). A disponibilização de materiais de reforço da matéria leccionada nas

aulas foi um contributo importante para a melhoria do rendimento dos alunos.

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Ao longo do ano lectivo este espaço foi frequentado por um elevado número de alunos.

Em relação à Oficina do 3º Ciclo, esta funcionou de acordo com os objectivos inicialmente definidos. A adesão

à mesma foi razoável, tirando os alunos proveito das actividades dinamizadas. Todavia, é de destacar que o facto de

terem funcionado outras Oficinas e Actividades Desportivas em simultâneo, diminuiu a adesão dos alunos a esta

Oficina. Foi ainda realizado um concurso mensal, de resolução de problemas - “Prison Math“. Esta actividade teve

bastante adesão e sucesso por parte dos alunos.

Para além disso, na maioria das turmas do 2º Ciclo os docentes propuseram aos alunos a resolução de uma

actividade denominada “Problema do Mês”, também esta com bastante adesão por parte dos alunos.

Relativamente à rentabilização do laboratório de Matemática (sala 7E), continua a ser opinião dos docentes

deste departamento, que a mesma não tem um ambiente de trabalho propício às novas metodologias que se

pretendem implementar, devido à falta de espaço que a sala apresenta.

No horário dos docentes do 2º ciclo houve a preocupação de distribuir um tempo semanal (na componente de

permanência obrigatória na escola) em comum a todos os professores envolvidos, para poderem organizar e construir

(se necessário) materiais diversos a utilizar com os alunos, de acordo com as dificuldades detectadas. No entanto, tal

não se verificou para os docentes do 3º ciclo.

Alguns docentes do Departamento tiveram a oportunidade de participar em acções de formação

específicas, bastante enriquecedoras e gratificantes para a formação contínua dos docentes.

O desdobramento das turmas com elevada percentagem de níveis negativos a Matemática não foi

implementado, pelo facto das turmas já terem um número reduzido de alunos e por não ser este o factor primordial

causador do insucesso. No entanto, este desdobramento teria sido benéfico nas turmas de 8º e 9º Anos de

escolaridade por terem um elevado número de alunos.

Um dos problemas identificados aquando da elaboração do Plano de Acção de Combate ao Insucesso da

Matemática foi a atribuição de aulas de Matemática nos últimos tempos do dia. Este ano lectivo continuou a verificar-se

esta situação em algumas turmas, sendo aqui evidentes problemas de atenção/concentração com prejuízo para a

aquisição de novas aprendizagens.

O Plano de Acção de Combate ao Insucesso da Matemática foi implementado de acordo com o descrito

anteriormente, sempre com o objectivo de melhorar o rendimento escolar dos alunos.

O departamento fez o levantamento comparativo dos resultados obtidos pelos alunos antes da implementação

do plano (2006/2007) com os obtidos este ano lectivo, sendo estes os seguintes:

2º Ciclo 3º Ciclo

% de negativas

Média das PASE

% de negativas

Média das PASE

Ano Lectivo 2006/2007

14,5% 29,8% 26,5% 25,9%

Ano Lectivo 2008/2009

17,3% 45% 32,7% 33%

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS

Verifica-se que, pelos resultados estatísticos, os alunos não melhoraram o seu rendimento escolar à disciplina

de Matemática. Os docentes consideram que tal situação poderá dever-se a diversos factores, nomeadamente às

características dos alunos que integram cada ciclo, variando estas significativamente de ano para ano.

Apesar de se verificar alguma melhoria dos resultados das PASE, há a registar que o grau de dificuldade das

mesmas tem vindo a diminuir.

Posto isto, os docentes do departamento consideram que não se justifica a continuidade deste plano, uma vez

que as estratégias acima referidas, ou outras que se mostrem de futuro adequadas, continuarão a ser implementadas

independentemente da existência do mesmo, sendo sempre o objectivo primordial dos docentes deste departamento o

sucesso dos alunos.