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Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 1
Relatório de Inteligência Comercial – Espanha
- Chapas/bobinas Plásticas de Poliestireno de Alto Impacto -
PROGRAMA EXPORT PLASTIC
Coordenação: Ricardo Ubiraci Sennes
Ricardo Camargo Mendes Iatã Lessa
Equipe Técnica:
Fernando Ribeiro Ubiratan Sennes
Débora Miura
Assistência Administrativa: Maria Lúcia Ottati
Maio - 2006 São Paulo
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 2
Índice
RESUMO EXECUTIVO – Chapas/bobinas Plásticas de Poliestireno de Alto
Impacto 4
1. Introdução 7
2. Aspectos Geográficos 9
2.1. Aspectos gerais 9
2.2. Principais cidades e número de habitantes 11
2.3. Principais portos e aeroportos 11
2.4. Companhias de navegação servindo o país 13
2.5. Companhias aéreas servindo a rota Brasil-Espanha-Brasil 16
3. Aspectos Econômicos 17
3.1. Panorama geral 17
3.2. PIB/GDP 17
3.3. Composição do PIB por setor 18
3.4. Taxa de câmbio e regime cambial 19
3.5. Recursos naturais mais importantes 20
3.6. Indicadores econômicos e sociais 20
3.7. O setor industrial 21
3.8. Comércio exterior anual 23
4. Legislação 25
4.1. Acordos Comerciais 25
4.2. Preferências por acordos e restrições à importação 27
4.3. Regime alfandegário 28
4.4. Impostos Internos 30
4.5. Licenças e/ou depósitos prévios de importação 30
4.6. Importações em zonas livres: portos livres e/ou zonas francas 30
4.7. Normas e Regulamentações sobre: qualidade, certificados sanitários,
embalagem de transporte, segurança e meio ambiente 31
4.8. Disposições sobre marcas e patentes 32
4.9. Regulamentações sobre: etiquetagem, embalagem e marking 32
4.10. Legislação anti-dumping e medidas compensatórias 33
4.11. Disposições para o envio de amostras comerciais originárias do Brasil 34
5. Mercado 34
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 3
5.1. Descrição do produto. 35
5.2. Posição de classificação do produto 35
5.3. Consumo Interno, Produção local e Comércio Exterior 35
5.4. Sazonalidade 40
5.5. Glossário de Termos Técnicos 40
6. Mercados consumidores 42
6.1. Panorama geral 42
6.2. Embalagens e recipientes 43
6.3. Construção 47
6.4. Automotivo 48
6.5. Eletrodomésticos 49
6.6. Agricultura 50
6.7. Móveis e decoração 51
6.8. Peças industriais 52
6.9. Brinquedos e entretenimento 53
6.10. Aplicações médicas 54
7. Comercialização 55
7.1. Canais de distribuições utilizados 55
7.2. Modalidade de compra 55
7.3. Condições de pagamento 56
7.4. Prazos de entrega 56
7.5. Programações antecipadas 56
8. Aspectos promocionais 57
9. Concorrência 58
9.1. Concorrência internacional 58
9.2. Principais concorrentes internacionais 59
9.3. Principais concorrentes no mercado doméstico 63
9.4. Aspectos inter-pessoais nas relações comerciais 65
9.5. Entidades e associações 65
10. Relação de contatos 76
11. Agentes comerciais 92
12. Conclusões e recomendações - chapas 93
13. Referências e Links 94
Anexo 96
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 4
RESUMO EXECUTIVO – Chapas/bobinas Plásticas de Poliestireno de Alto
Impacto
Tarifas e normas:
o A política comercial da Espanha é de competência exclusiva da União Européia
(não existem acordos bilaterais independentemente).
o Nenhuma linha tarifária aplicável a produtos plásticos transformados excede 8%.
Na OMC a tarifa de Chapas/bobinas Plásticas de Poliestireno de Alto Impacto é
de 6,5%
o A União Européia tem vários acordos de livre comércio, valendo citar os
assinados com o Chile (2003), México (2000) e África do Sul (2000). O
Mercosul está negociando com a EU tal acordo, ainda sem data prevista para ser
concluído.
o O Brasil é beneficiário do sistema geral de preferências europeu (01/01/2006 -
31/12/2008). A maior parte das linhas tarifárias aplicáveis aos produtos plásticos
transformados qualifica nesse regime. Para o Brasil a tarifa Chapas/bobinas
Plásticas de Poliestireno de Alto Impacto é de 3%.
o Bens importados na Espanha que pagar o Imposto sobre Valor Agregado (VAT),
cuja alíquota padrão é de 16%
o A Espanha impõe certificações específicas para alguns produtos, incluindo os
transformados plásticos. Programas de certificação e padrões é responsabilidade
da Associação Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR). E as
normas específicas para produtos plásticos são elaboradas no Comitê Técnico de
Normalização de Plásticos e Borrachas (CNT 53).
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 5
o Os exportadores de produtos plásticos para embalagem devem seguir diretrizes
quanto a resíduos. Para embalagens plásticas 15% dos resíduos devem ser
reciclados e a partir de 2009 será 22,5%.
o Em 2003 reforçou-se a regulamentação de embalagens plásticas que entram em
contato com alimentos.
o É permitida a entrada de amostras comerciais livres de tarifas, desde que elas
tenham valor equivalente a € 45. Amostras com valores superiores necessitam
de depósito no valor total das tarifas e taxas aplicáveis à mercadoria.
Mercado:
o Consumo aparente com pequena queda (3,53%) entre 2000-2004, recuando de
85 mil ton para 82 mil ton. Quantidades importadas elevam-se 66,62%, de 18,8
mil toneladas para 31,2 mil toneladas.
o Pequena queda nos preços dos produtos domésticos é acompanhado de pequena
alta no preço dos produtos importados de €1.660/ton (2000) para € 1.747/ton
(2005).
o Coeficiente de penetração das importações eleva-se 60,25% entre 2000 e 2004,
para 0,38.
o Cerca de 80% das importações espanholas do produto são oriundos de países da
União Européia, notadamente Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido, com
destaque para Portugal (40,4% em 200%).
o O principal mercado é o segmento de embalagens e recipientes (45,2%), em
segundo construção (15,1%) e automotivo (10,1%). Porém em taxas de
crescimento são esses dois os destaques, crescendo mais de 8% a.a. 2003-2004.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 6
o No setor embalagens é o segmento para alimentos (copos e os potes) o mais
demandado, assim como os segmentos de embalagens para indústria, farmácia,
drogaria, cosméticos, higiene e automotivo.
o A demanda de materiais plásticos por parte do mercado de construção cresceu
5,1% entre 2003 e 2004, alcançando um total de 549 mil toneladas, o que
corresponde a 14,4% do total de materiais plásticos.
o O consumo no setor automotivo é de 397 mil toneladas (2004), representa cerca
de 10% do consumo de materiais plásticos na Espanha, crescendo 8,4% a.a.
o Maio e junho são os meses de pico de importações.
o Predominam no mercado opções por contratos de “compras contínuas”, sendo
que o principal item para decisões são os preços, seguido por qualidade e, em
terceiro, disponibilidade.
o Os produtos brasileiros são muito pouco conhecidos pelas empresas espanholas,
e os poucos que o conhecem tem boa impressão.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 7
1. Introdução
Esta pesquisa de inteligência de mercado foi encomendada à Prospectiva Consultoria
Brasileira de Assuntos Internacionais pelo Programa Export Plastic Nacional, iniciativa
conjunta da APEX (Agência para Promoção da Exportação do Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior), da Petrobrás, de Produtores de
Resinas Termoplásticas e das Empresas Transformadoras de Plástico.
De acordo com a Carta-Convite nº 001/2006 enviada pelo Instituto Nacional do Plástico
no dia 6 de fevereiro de 2006 e com a proposta comercial elaborada pela Prospectiva
Consultoria, o objetivo deste estudo é desenvolver um levantamento sistemático e
confiável de informações sobre o mercado espanhol de produtos acabados e semi-
acabados com base em resinas termoplásticas. Tais informações se referem à
identificação de demanda potencial para produtos brasileiros considerando: a) barreiras
tarifárias e não tarifárias, regulamentações e normas legais, assim como b) aspectos
mercadológicos, preço, logística, distribuição, entre outros.
O escopo do estudo abrange cinco produtos transformados plásticos, tendo como foco
todo o território espanhol. A título de organização, para cada um dos cinco produtos foi
elaborado um relatório independente, de forma que, além das informações específicas
de cada um dos produtos, todos os cinco relatórios contenham informações aplicáveis a
todos os produtos (horizontais).
Todas as informações horizontais aparecem na primeira parte dos relatórios e são
subdivididas em questões geográficas e econômicas. São também compiladas
informações referentes à legislação (aplicável a cada um dos produtos), incluindo as
preferências tarifárias, regime alfandegário, restrições à importação, impostos internos,
licenças e depósitos prévios de importação, importação em zonas livres, normas e
regulamentações (qualidade, certificados sanitários, segurança, meio ambiente,
etiquetagem, etc.), disposições sobre marcas e patentes, legislação anti-dumping e
preços mínimos, disposições para o envio de amostras comerciais originadas do Brasil,
entre outras informações. As fontes dessas informações são publicações e websites de
diversas instituições, assim como bancos de dados (abertos e restritos).
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 8
As informações específicas por produto também foram levantadas em diversas fontes
primárias e secundárias, incluindo bancos de dados estatísticos, estudos e artigos de
revistas especializadas, conversas com especialistas do setor na Espanha e entrevistas
com empresas interessadas em fazer negócios com fornecedores brasileiros de produtos
plásticos transformados.
Além de informações tarifárias, regulatórias e econômicas, incluindo demanda local e
dados de comércio internacional, para cada um dos cinco produtos apresentamos listas
contendo no mínimo cinqüenta empresas interessadas em obter maiores informações
sobre o projeto de exportações brasileiras.
A relação dessas empresas é resultado de um cuidadoso trabalho de levantamento de
bancos de dados e de pré-seleção de empresas que possam ter interesse em conhecer os
produtos plásticos transformados do Brasil. Para chegarmos à indicação dessas 50
empresas, foram contatadas, em média, 150 empresas de cada segmento na Espanha, as
quais foram excluídas da listagem quando não apontavam interesse em desenvolver
contato com exportadores brasileiros. Pelo telefone, os consultores da Prospectiva
apresentaram o Programa Export Plastic a cada uma dessas empresas. Também pelo
telefone foi feito um questionamento sobre o real interesse dessas empresas em fazerem
negócios com o Brasil e solicitado que as pessoas encarregadas de compras
respondessem um questionário, posteriormente enviado por e-mail.
As respostas obtidas nos questionários e nas conversas telefônicas foram cruzadas com
as demais informações obtidas em fontes secundárias e em conversas com especialistas
do setor. Com base nessa matriz, foi possível avaliar a existência de oportunidades de
exportação para produtos brasileiros.
Em síntese, o presente estudo está estruturado para servir como um guia para as
empresas brasileiras transformadoras de produtos plásticos fazerem negócios na
Espanha, ao mesmo tempo em que aponta importantes tendências de mercado, diretrizes
e oportunidades para associações setoriais e formuladores de políticas tomarem decisões
estratégicas.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 9
2. Aspectos Geográficos
2.1. Aspectos gerais
A Espanha ocupa a maior parte da península Ibérica com um território de 504.782 Km².
Limita-se ao norte com o golfo de Biscaia, a nordeste com a França e Andorra, a leste e
a sul com o mar Mediterrâneo, a oeste com Portugal e o oceano Atlântico. Mais da
metade do país é constituído de
planaltos, chamada Meseta
Central, onde está situada
Castela e La Mancha - possui
altitude média de 600 m, onde se
destaca a Cordilheira Central. O
clima é continental no interior,
mediterrânico na costa leste, sul,
ilhas Baleares, Ceuta e Melilla, e
oceânico no norte. Os principais
rios são: Tejo, Ebro, Douro,
Guadiana, Guadalquivir e Minho. A capital do país é Madrid.
A Espanha possui 44,5 milhões de habitantes (Dados de 2005), um crescimento
populacional de 2,1% e uma expectativa média de vida de 78,8 anos. As línguas oficiais
são o espanhol, falado por 74% da população, o Catalão (Co-oficial na Catalúnia, Ilhas
Baleares e Valencia), utilizado por 17% da população, o Galego falado por 7% da
população e co-oficial na Galícia e o Basco, falado por 2% da população e co-oficial no
país Basco. A porcentagem da população alfabetizada na Espanha é de 97%.
A Espanha é uma monarquia constitucional hereditária desde 1975 quando o Rei Juan
Carlos I assumiu a Chefia do Estado. O poder executivo é assegurado por um conselho
de ministros, em que o Presidente do Governo (equivalente a um Primeiro-Ministro) é
nomeado pelo monarca, depois de eleito pela Assembléia Nacional, na seqüência de
eleições legislativas. O poder legislativo é assegurado pelo parlamento bicameral, a
Corte ou Assembléia Nacional composta pelo Congresso de Deputados com 350
membros, eleitos pelo voto popular com mandato de 4 anos e o Senado com 259
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 10
membros, dos quais 208 são diretamente eleitos pelo povo e 51 indicados pelos
legisladores regionais, com um mandato também de 4 anos.
Desde a Constituição de 1978 a Espanha está dividida em 17 Comunidades autônomas e
duas cidades autônomas de Ceuta e Melilla, sendo que estas possuem status
intermediário entre o município e a Comunidade. Das 17 comunidades autônomas, 3
delas (Galícia, País Basco e Catalunha) gozam da condição de nacionalidade histórica
reconhecida na constituição, referendado por um estatuto de autonomia que lhes
concede um maior poder e capacidade de decisão em relação às outras comunidades.
As Comunidades dividem-se ainda em cinqüenta províncias:
Província Capital Andaluzia Sevilha Aragão Saragoça Principado das Astúrias Oviedo Ilhas Baleares Palma de Maiorca País Basco Vitoria Ilhas Canárias Santa Cruz de Tenerife Cantábria Santander Castela-La Mancha Toledo Castela e Leão Valladolid Ceuta Ceuta Catalunha Barcelona Extremadura Mérida Galiza Santiago de Compostela Comunidade de Madrid Madrid Melilha Mellila Região de Múrcia Múrcia Comunidade Foral de Navarra Pamplona La Rioja Logronho Comunidade Valenciana Valencia
Fonte: Ministerio de las Administraciones Publicas
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 11
2.2. Principais cidades e número de habitantes Cidade População
Madrid 5.843.041 Barcelona 4.686.701 Valencia 1.623.724 Sevilla 1.317.098 Málaga 1.074.074 Bilbao 947.581 Asturias (Gijón-Oviedo) 855.199 Alicante 711.215 Zaragoza 683.763 Las Palmas de Gran Canaria 616.903 Bahía de Cádiz (Cádiz-Jerez de la Frontera) 615.494 Murcia 563.272 Palma de Mallorca 474.035 Granada 472.638 Vigo 423.821 Santa Cruz de Tenerife 420.198 San Sebastián 399.125 La Coruña 396.015 Valladolid 383.894 Tarragona 375.749 Córdoba 321.164 Pamplona 309.631
Fonte: Fonte: Ministerio de las Administraciones Publicas
2.3. Principais portos e aeroportos
A infra-estrutura portuária da Espanha é composta de 44 portos estatais e 204 portos
privados que cobrem tanto a costa do Oceano Atlântico quanto a do Mar Mediterrâneo.
Destes portos se destacam para o embarque e desembarque de cargas, principalmente os
portos: Bahia de Algeciras, Barcelona, Valencia, Las Palmas e Bilbao.
Portos Website A Coruña http://www.puertocoruna.com/ Alicante http://www.puertoalicante.com/ Almería http://www.apalmeriamotril.com/ Avilés http://www.puertoaviles.com/ Balears http://www.portsdebalears.com/ Barcelona http://www.apb.es/ Bilbao http://www.apb.es/ Cartagena http://www.apc.es/
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 12
Castellón http://www.portcastello.com/ Ceuta http://www.puertodeceuta.com/ Ferrol-S.Cibrao http://www.porto-ferrolsanciprian.com/ Gijón http://www.puertogijon.es/ Huelva http://www.puertohuelva.com/ Bahía de Algeciras http://www.apba.es Bahía de Cadiz http://www.puertocadiz.com/ Las Palmas http://www.palmasport.es/ Málaga http://www.puertomalaga.com/ Marín y ría de Pontevedra http://www.portel.es/ap_puertos/marin/home.html Melilla http://www.puertomelilla.com/ Motril http://www.apalmeriamotril.com/ Pasajes http://www.puertopasajes.net/ S.C. Tenerife http://www.puertosdetenerife.org/ Santander http://www.puertosantander.es/ Sevilla http://www.apsevilla.com/ Tarragona http://www.porttarragona.es/ Valencia http://www.valenciaport.com/ Vigo http://www.apvigo.com/ Vilagarcía de Arousa http://www.portel.es/arosa/home.html
Fonte: Ministério de Fomento da Espanha
Portos com maior tráfego de mercadorias – Ano: 2004
Portos Unidade (toneladas) Bahia de Algeciras 65,74 milhões Barcelona 40,20 milhões Valencia 37,85 milhões Bilbao 33,34 milhões Tarragona 29,85 milhões Total 397,1 milhões
Fonte: Ministério de Fomento da Espanha Com relação aos aeroportos, a Aena (Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea) –
uma agência estatal – é o órgão responsável pelo trânsito aéreo e gestão dos aeroportos
civis da Espanha. Ela opera a maioria dos aeroportos espanhóis, o que inclui aeroportos
públicos, privados e algumas bases aéreas de regime misto com o exército da Espanha.
Entre os principais aeroportos geridos pela Aena estão:
Aeroportos A Coruña Logroño - Agoncillo Albacete – Los Llanos Madrid-Barajas Alicante – El Altet Málaga Almeria Melilla Astúrias Menorca
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 13
Badajoz – Talavera la Real Murcia - San Javier Barcelona – El Prat Palma de Mallorca Bilbao – Sondica Loiu Pamplona Ceuta Réus El Hierro San Sebastian Fuerteventura Santander Girona - Costa Brava Santiago de Compostela Gran Canária Sevilla Granada Tenerife Norte Ibiza Tenerife Sur Jerez de la frontera Valencia La Gomera Valladolid La Palma Vigo Lanzarote Vitória Leon Zaragoza
Fonte: Aena Tráfego de Mercadorias nos Principais Aeroportos – Ano 2004 Aeroporto Unidade (toneladas) Porcentagem Madrid-Barajas 337.050 53,5% Barcelona 81.908 13,0% Total 629.400 100,0% Fonte: Aena
2.4. Companhias de navegação servindo o país
As principais companhias de navegação que atuam no país oferecem serviços de
transporte marítimo de cargas para a Espanha, com saídas e destinos aos principais
portos brasileiros e espanhóis. A freqüência dos navios varia de 1 a 2 semanas,
dependendo do porto de saída e destino pretendido. Muitos dos armadores trabalham em
regime joint de navios, o que significa o uso do mesmo navio por várias companhias de
navegação. Dessa maneira, as datas de saídas dos navios dos portos brasileiros
dependendo do armador escolhido podem ser as mesmas já que se tratam dos mesmos
navios, variando apenas o serviço e o valor do frete.
Companhia Libra de Navegação e Montemar
Website: http://www2.libra.com.br
Freqüência dos navios: semanal
Saídas: Rio Grande, Paranaguá, Santos e Rio de Janeiro
Portos de destino: Barcelona e Valência
Tempo de trânsito: 10 a 28 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 14
Maersk Sealand
Website: http://www.maerskline.com
Freqüência dos navios: semanal
Saídas: Vitória, Rio de Janeiro, Itajaí, Paranaguá, Santos e Pecém
Portos de destino: Algeciras, Valência e Vigo
Tempo de trânsito: 7 a 25 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
Aliança e Hamburg Süd
Website: http://www.alianca.com.br
Freqüência dos navios: semanal
Saídas: Rio Grande, Paranaguá, Santos e Rio de Janeiro
Portos de destino: Las Palmas, Barcelona e Valencia.
Tempo de trânsito: 10 a 21 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
CSAV
Website: http://www.csav.cl
Freqüência dos navios: semanal
Saídas: Rio Grande, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro e Salvador
Portos de destino: Barcelona, Las Palmas e Valencia
Tempo de trânsito: 6 a 24 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
Zim
Website: http://www.zim.co.il
Freqüência dos navios: semanal
Saídas: Rio Grande, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro e Salvador
Portos de destino: Las Palmas, Barcelona e Valencia
Tempo de trânsito: 7 a 24 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
CCL
Website: http://www.costacontainer.com
Freqüência dos navios: semanal e quinzenal (dependendo do porto de saída)
Saídas: Rio Grande, Paranaguá, São Francisco do Sul, Santos, Rio de Janeiro, Salvador
e Pecém.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 15
Portos de destino: Las Palmas, Valencia e Barcelona.
Tempo de trânsito: 6 a 24 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
Maruba
Website: http://www.maruba.com.ar
Freqüência dos navios: quinzenal e semanal (dependendo do porto de saída)
Saídas: Rio Grande, São Francisco do Sul, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro, Salvador
e Pecém.
Portos de destino: Las Palmas, Valencia e Barcelona.
Tempo de trânsito: 6 a 20 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
Grimaldi
Website: http://www.grimaldi.co.uk
Freqüência dos navios: quinzenal e semanal (dependendo do porto de saída)
Saídas: Rio Grande, São Francisco do Sul, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro, Salvador
e Pecém.
Portos de destino: Las Palmas, Valencia e Barcelona.
Tempo de trânsito: 6 a 20 dias (dependendo do porto de saída e de destino)
Niver Lines
Website: http://www.niverlines.com/
Freqüência dos navios: semanal
Saídas: Rio Grande, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro e Salvador
Portos de destino: Las Palmas, Barcelona e Valência
Tempo de trânsito: 7 a 23 dias(dependendo do porto de saída e de destino)
CMA CGM
Website: http://www.cma-cgm.com/
Freqüência dos navios: semanais
Saídas: Belém e Fortaleza, Rio Grande, Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro e Salvador
Portos de destino: Algeciras, Barcelona e Valencia
Tempo de trânsito: 7 a 20 (dependendo do porto de saída e de destino)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 16
2.5. Companhias aéreas servindo a rota Brasil-Espanha-Brasil (vôos diretos) Destinos Saídas Barcelona Madrid-Barajas
São Paulo Iberia Ibéria, Pluna e Varig Fortaleza Air Madrid Air Madrid Rio de Janeiro Iberia Ibéria e Pluna Salvador - Air Europa
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 17
3. Aspectos Econômicos
3.1. Panorama geral
Atualmente a economia espanhola, assim como a sua população, é a quinta dentro da
União Européia. Em termos absolutos a economia espanhola está entre as dez maiores
do mundo. Esse crescimento econômico iniciou-se há pelo menos vinte anos, com a
entrada da Espanha na Comunidade Econômica Européia em 1986, organização
antecessora da União Européia. Ao fazer parte desta organização econômica e sob o
governo de Aznar, a Espanha passou a realizar algumas mudanças como abertura
econômica, modernização de sua base industrial, melhorias em sua infra-estrutura e
reformas na legislação econômica para se adequar aos padrões estipulados pela União
Européia e fazer parte do primeiro grupo de países a adotar o euro – moeda européia -
em 1º de janeiro de 1999.
O governo de centro-direita de José Maria Aznar Aznar, mesmo depois de atender aos
padrões estabelecidos pela União Européia, continuou com o programa liberalizante
com privatizações e desregulamentação da economia. Resultados dessas mudanças e
reformas nos anos mais recentes foi o crescimento do PIB, redução da dívida pública,
taxa de desemprego e inflação. No caso do desemprego, este apesar de ter diminuído
continuou alto, atingindo a taxa de 10.1% em 2005. O crescimento do PIB foi
satisfatório quando se compara com os demais países europeus, variando entre 2,5% a
3,6% no período de 2003 a 2005.
3.2. PIB/GDP
0200400600800
1000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Bilh
ões
Produto interno bruto
Unidade: Euros Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 18
De meados da década de 90 até 2004, o produto interno bruto da Espanha aumentou em
quase duas vezes, passando de 447,2 bilhões de euros em 1995 para 837,3 bilhões em
2004. Para uma população de 44,5 milhões de habitantes, isso significa uma renda per
capita de 20.217 euros ou 25.341 dólares (considerando a taxa de câmbio de 1euro=US$
1,24 em 2004).
3.3. Composição do PIB por setor
Unidade: Milhões de euros/ Fonte: Instituto Nacional de Estadística A Espanha concentra a produção de suas atividades no setor de serviços, atingindo o
percentual de 60.58% em 2004. Em segundo lugar está o setor industrial com 14.39%.
A agricultura e atividades correlatas corresponderam em 2004 a 3,13%. A construção
que em geral é contabilizada no setor de serviços tem importância considerável na
economia espanhola, correspondendo a cerca de 9.66% do PIB. O PIB industrial em
2004 pode ser desagregado nos seguintes seguimentos:
Segmento da indústria PIB 2004 (em milhões de euros) Indústria da alimentação, bebidas e tabaco 16.545 Indústria têxtil e da confecção 5.560 Indústria do couro e do calçado 1.451 Indústria da madeira e cortiças 2.618 Indústria do papel, edição e artes gráficas 11.177 Indústria química 11.881 Indústria da transformação da borracha e materiais plásticos
5.443
Fabricação de outros produtos minerais não metálicos
9.256
Metalurgia e produtos metálicos 21.273
Setores 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Agricultura 18.568 22.199 23.153 23.910 23.470 24.984 25.405 25.628 25.880 26.217 Energia 16.159 16.593 16.785 15.915 15.304 15.802 16.335 17.219 17.914 18.472 Industria 74.147 78.906 85.532 91.049 96.766 103.415 108.955 112.386 116.527 120.504Construção 30.874 31.431 32.848 36.139 41.252 47.584 54.901 62.401 70.586 80.870 Serviços 272.600 286.757 303.318 324.729 348.324 378.775 411.995 443.906 473.769 507.250Total 447.206 473.826 503.875 539.519 579.983 630.263 679.842 729.021 780.550 837.316
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Agricultura 4.15% 4.69% 4.59% 4.43% 4.05% 3.96% 3.74% 3.52% 3.32% 3.13% Energia 3.61% 3.50% 3.33% 2.95% 2.64% 2.51% 2.40% 2.36% 2.30% 2.21% Industria 16.58% 16.65% 16.97% 16.88% 16.68% 16.41% 16.03% 15.42% 14.93% 14.39% Construção 6.90% 6.63% 6.52% 6.70% 7.11% 7.55% 8.08% 8.56% 9.04% 9.66% Serviços 60.96% 60.52% 60.20% 60.19% 60.06% 60.10% 60.60% 60.89% 60.70% 60.58%
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 19
Maquinaria e equipamento mecânico 8.839 Equipamento elétrico, eletrônico e urético 7.357 Fabricação de material de transporte 13.322 Industrias manufatureira diversas 5.873 Fonte: Instituto Nacional de Estadística
3.4. Taxa de câmbio e regime cambial
A moeda nacional espanhola, peseta, saiu de circulação em 2002 com a entrada em
vigor do euro. Ao lado de outros onze países membros da União Européia (Áustria,
Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países
Baixos, Espanha e Portugal), a Espanha integra a chamada “zona do euro”. Em todos
esses países a moeda nacional é o euro. Todos os integrantes da zona do euro adotam
uma política monetária comum, com metas de inflação, arrecadação, pagamentos de
dividas e taxas de câmbio iguais. O regime cambial na zona do euro é flutuante. Os
membros da União Européia que não integram a zona do euro, mas que eventualmente
adotarão a moeda comum, adotam um mecanismo de convergência chamado “Exchange
Rate Mechanism II”. De acordo com esse mecanismo é estabelecida uma taxa de
câmbio fixa de paridade com o euro e a moeda flutua dentro de uma margem de 15%
para cima ou para baixo. Sempre que a taxa flutua fora desses limites, há intervenção do
banco central para contê-la.
Abaixo são fornecidas as taxas de câmbio média de 2005 e de abril de 2006 do euro
frente ao dólar americano, ao real, à libra esterlina e ao franco suíço:
Taxa de câmbio média em 2005
Estados Unidos Brasil Reino Unido Suíça 1 Euro US$ 1,2441 R$ 3,0395 £ 0,68380 CHF 1,5483 Fonte: Banco Central Europeu
Taxa de câmbio média em abril de 2006
Estados Unidos Brasil Reino Unido Suíça 1 Euro US$ 1,2271 R$ 2,6129 £ 0,69463 CHF 1,5748 Fonte: Banco Central Europeu
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 20
3.5. Recursos naturais mais importantes
Os recursos naturais mais importantes para a economia espanhola são: carvão, linhito,
minério de ferro, cobre, chumbo, zinco, urânio, tungstênio, mercúrio, piritas, magnesita,
fluorspar, gesso, sepiolita, kaolin, potássio, força hidráulica, terras aráveis.
3.6. Indicadores econômicos e sociais
População 2000 2001 2002 2003 2004 2020 População total (000) 40.264 40.721 41.314 42.005 42.692 - Crescimento (%) 0,84 1,14 1,46 1,67 1,64 - Taxa de fertilidade1 1,24 1,26 1,26 1,29 - - % da população com mais de 65 anos
16,84 - - - - 18,56
% de população estrangeira
2,2 2,745 3,1 3,933 - -
Imigração bruta (por 1000 habitantes)
8,9 10,1 15,7 14,5 - -
Fonte: OCDE
Indicadores macroeconômicos 2000 2001 2002 2003 2004 2020 PIB (bilhões de US$) 849,3 907 981,4 1.052,3 1090,8 - PIB per capita 21.093 22.272 23.755 25.051 25.582 - Taxa de crescimento do PIB (%)
5,042 3,544 2,68 2,998 3,095 -
Taxa de investimento bruto (% do PIB)
25,831 25,963 26,201 27,077 27,826 -
Taxa de investimento bruto: máquinas e equipamentos (% do PIB)
8,128 7,61 6,999 6,801 6,679 -
Taxa de investimento bruto: moradias (% do PIB)
6,118 6,443 6,954 7,722 8,267 -
Taxa de inflação 3,43 4,17 4,43 4,04 4,08 - Produção de aço (milhões de tonelada)
14,274 14,873 14,763 14,8 15,9 -
Agregação de valor (agricultura, pesca e extração florestal)
4,379 4,114 3,874 3,667 3,472 -
Agregação de valor 20,895 20,287 19,592 19,075 18,46 -
1 Número de crianças nascidas por mulheres entre 15 e 49 anos.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 21
(indústria, incluindo energia) Agregação de valor (construção)
8,34 8,889 9,433 10,042 10,763 -
Agregação de valor (transporte, comércio, hotéis e restaurantes)
26,135 25,945 25,851 25,705 25,945 -
Agregação de valor (bancos, seguros, imóveis e outros serviços empresariais)
19,463 20,236 20,765 20,927 20,83 -
Agregação de valor (governo, saúde, educação e outros serviços pessoais)
20,789 20,529 20,485 20,584 20,529 -
Taxas de juros de longo prazo
5,53 5,12 4,96 4,13 4,1 -
Fonte: OCDE
Energia 2000 2001 2002 2003 2004 2020 Fornecimento de energia primário (milhões de toneladas de petróleo equivalente)
124,67 127,84 131,6 136,1 142,91 -
Fornecimento de energia primária (toneladas) per capita
3,123 3,175 3,246 3,335 3,482 -
Geração de eletricidade (TWh)
222,2 233,2 241,6 257,9 277,5 -
Produção total de energia (milhões de toneladas de petróleo equivalente)
31,7 33,5 31,8 33 33,1 -
Produção de petróleo cru (milhões de toneladas)
0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 -
Fonte: OCDE 3.7. O setor industrial
O setor industrial da Espanha é bastante diversificado. No entanto, 66% da produção
industrial é concentrada em cinco regiões: Catalunha (25% do total), Comunidade de
Madrid (11,4%), Comunidade Valenciana (10,8%) e País Basco e Andaluzia (9,4%
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 22
cada). Algumas regiões concentram atividades industriais como é o caso do setor
metalúrgico no País Basco e da indústria têxtil na Catalunha.
Em 2005, o setor industrial empregou cerca de 3,3 milhões de pessoas na Espanha, o
que representa aproximadamente 17,3% do total dos empregos naquele país. As
comunidades com maior proporção de pessoas ocupadas na indústria são: la Rioja
(28,2%), Comunidade Foral de Navarra (25,7%), e o País Basco (25,6%).
O setor industrial representa cerca de um terço do setor do PIB serviços. Ainda assim,
várias das maiores empresas espanholas, como por exemplo Repsol, Endesa e Ibedrola,
concentram suas atividades no setor industrial. Os principais segmentos da indústria na
Espanha são: geração de energia, petróleo e químicos, automotivo e processamento de
alimentos.
Setores com maior cifras de negócios – 2004 Milhões de Euros % sobre o total Total Indústria (manufatureira, extrativista e produção de energia)
495.366 100
Fabricação de veículos motorizados 39.919 8,1 Produção e distribuição de energia elétrica
29.947 6,0
Petróleo, gás natural e combustíveis nucleares
27.459 5,5
Indústria de carnes 15.972 3,2 Fabricação de produtos químicos básicos
15.511 3,1
Peças e acessórios não elétricos de veículos motorizados
14.618 3,0
Fabricação de produtos de materiais plásticos
12.950 2,6
Produtos básicos de ferro, aço e ligas de ferro
12.019 2,4
Fabricação de móveis 11.318 2,3 Fabricação de produtos farmacêuticos 11.289 2,3 Fonte: Instituto Nacional de Estadística
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 23
3.8. Comércio exterior anual
Balança Comercial da Espanha - 2000-2005
050
100150200250
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Bilh
ões
de e
uros
-100-80-60-40-200
Bilh
ões
de e
uros
Exportações Importações Saldo
Fonte: Aduanas. Elaboração: Prospectiva Consultoria
2000 2001 2002 2003 2004 2005Exportações 124,2 129,7 133,2 138,1 146,9 153,5Importações 169,4 173,2 175,2 185,1 208,4 231,3Saldo -45,3 -43,4 -42,0 -46,9 -61,4 -77,8
Fonte: Aduanas. Em valores absolutos, o fluxo comercial da Espanha no período mais recente que
abrange os anos de 2000 a 2005 aponta para um crescimento tanto das importações
quanto das exportações espanholas. No caso das exportações, estas passaram de 124
bilhões de euros em 2000 para 153 bilhões em 2005. As importações, no mesmo
período, passaram de 169 bilhões de euros para 231 bilhões.
No entanto, o crescimento das importações se torna mais acentuado a partir de 2003,
aumentando o déficit de 40 bilhões de euros que até então estava em um patamar estável
para atingir a cifra de 77,8 bilhões de dólares em 2005. (citar tabela)
Fluxo de comércio da Espanha
Principais produtos e parceiros para as exportações da Espanha em 2005 Produtos exportados Bilhões de euros Parceiros comerciais Bilhões de euros Veículos 33.2 França 29.5 Máquinas 12.5 Alemanha 17.5 Equip. elétricos e eletrônicos 10.6 Portugal 14.6 Combustíveis 6.6 Reino Unido 13 Plásticos 5.7 Itália 12.8 Ferro e aço 4.6 Estados Unidos 6.1 Farmacêuticos 4.3 Países Baixos 4.8 Frutas 4.3 Bélgica 4.3
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 24
Artigos de ferro e aço 3.5 Turquia 2.7 Produtos hortícolas 3.4 México 2.6
Fonte: Aduanas Ao ampliar os detalhes dos dados de comércio da Espanha, verifica-se que os parceiros
comerciais tanto para as importações quanto para as exportações se encontram em sua
maioria na Europa ocidental, com destaque para a Alemanha, França, Itália e Reino
Unido. Saindo do eixo regional, destacam-se Turquia e México como destinos das
exportações espanholas e China e Japão para importações.
Principais produtos e parceiros das importações espanholas em 2005 Produtos importados Bilhões de euros Parceiros comerciais Bilhões de euros Veículos 36.4 Alemanha 33.8Combustíveis 31.9 França 32.7Máquinas 26.6 Itália 19.8Equipamentos elétricos e eletrônicos 18.8 Reino Unido 13.2Ferro e aço 8.4 China 11.6Plásticos 7.4 Países Baixos 9.4Farmacêuticos 6.8 Estados Unidos 7.8Químicos 6.5 Portugal 7.4Equipamento médico, óptico e fotográfico 5 Bélgica 7.1Peixes 4.1 Japão 5.8
Fonte: Aduanas Os principais produtos da pauta exportadora espanhola abrange principalmente produtos
industrializados como veículos, máquinas e equipamentos, farmacêuticos, metais e
produtos agrícolas. Estes itens que congregam os 10 principais produtos exportados
respondem por cerca de 57% das exportações totais da Espanha. Os produtos plásticos
em 2005 apareceram em 5º lugar com cerca de 6 bilhões de euros.
No caso das importações, a pauta é bastante parecida com a de produtos exportados,
porém no caso dos produtos plásticos, o valor de itens importados sobrepõe o de itens
exportados, atingindo em 2005 7,4 bilhões de euros.
Saldo da balança de pagamentos
Unidade: milhões de euros 1999 2000 2001 2002 2003 Conta corrente -13112 -20992 -18346 -16881 -20828 Conta de capital 6552 5181 5566 7741 8762 Conta financeira 11242 21300 20072 14755 17634
1) Um euro é igual a 166,386 pesetas. Fonte: Banco de España. Fonte: Anuario Estadístico de España
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 25
4. Legislação
4.1. Acordos Comerciais
União Européia
Desde 1957 a União Européia permite a livre movimentação de bens entre a Espanha e
os outros 24 países membros (a adesão da maior parte desses países ao bloco se deu em
datas posteriores à sua criação em 1957): Áustria, Bélgica, Chipre, República Tcheca,
Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália,
Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Eslováquia,
Eslovênia, Suécia e Reino Unido.
A política comercial da Espanha é de competência exclusiva da União Européia, não
existindo, portanto, a possibilidade do país estabelecer acordos bilaterais
independentemente. Por sua vez, a União Européia integra diversos acordos bilaterais e
multilaterais. Todos esses acordos automaticamente se aplicam a todos os países
membros do bloco. Não há exceções para o livre comércio de nenhuma linha tarifária de
produtos plásticos analisados neste estudo.
Organização Mundial do Comércio (Multilateral)
O principal acordo multilateral de comércio aplicável aos produtos plásticos
transformados é o Acordo Geral de Comércio e Tarifas (GATT), do qual a União
Européia é membro. O GATT estabelece, entre outros princípios, as tarifas consolidadas
pelos países membros, assim como quotas, regras para barreiras não-tarifárias, subsídios
e dumping. As tarifas da União Européia consolidadas para bens industriais é
relativamente baixa, 3,9%, se comparada a média tarifária de países em
desenvolvimento como Índia (34,3%) e Brasil (30,8%). Apesar de alguns produtos
industriais serem sobretaxados (picos tarifários), nenhuma linha excede 26%. No caso
das linhas tarifárias aplicáveis a produtos plásticos transformados, nenhuma excede 8%.
Salvo nos casos em que a União Européia tem acordos bilaterais (ou bi-regionais), e nos
casos de países incluídos na lista do Sistema Geral de Preferências (ver abaixo), as
tarifas consolidadas na OMC são as mesmas que as aplicadas.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 26
União Aduaneira (Andorra e Turquia)
Desde 31/12/1990, Andorra faz parte da união aduaneira da União Européia. San
Marino faz parte desde 01/12/1992. A Turquia, por sua vez, faz parte da união
aduaneira desde 13/02/1996. Isso significa que esses países, além de acessar o mercado
constituído pelos 25 países membros da União Européia livres de barreiras comerciais,
aplicam a terceiros países a mesma tarifa consolidada pelo bloco europeu.
Acordos de Livre Comércio
A União Européia tem acordos de livre comércio com uma série de países. Salvo
algumas exceções, os países integrantes de acordos de livre comércio com a União
Européia podem acessar o mercado europeu sem tarifas ou outras barreiras comerciais.
Em nenhum caso de exportação de produtos plásticos transformados por países
membros desses acordos foi identificado a cobrança de tarifas.
Tabela: Acordos de Livre Comércio da União Européia
País Entrada em vigor Bulgária 31/12/1993 Romênia 01/05/1993 Ilhas Faroe (Dinamarca) 01/01/1997 Noruega, Islândia e Liechtenstein (EEA) 01/01/1994 Suíça 01/01/1973 Antiga República Iugoslava da Macedônia 01/06/2001 Croácia 01/03/2002 Argélia 01/07/1976 Egito 01/06/2004 Israel 01/06/2000 Jordânia 01/05/2002 Líbano 01/03/2003 Marrocos 01/03/2000 Autoridade Palestina 01/07/1997 Síria 01/07/1977 Tunísia 01/03/1998 Chile 01/02/2003 México 01/07/2000 África do Sul 01/01/2000 Fonte: OMC (atualizado em julho de 2005)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 27
Além desses acordos já em vigor, o órgão executivo da União Européia, Comissão
Européia, estão sendo negociados acordos de livre comércio com o Mercosul (Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai) e com o Conselho de Cooperação do Golfo (Bahrain,
Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos).
Sistema Geral de Preferências
O Sistema Geral de Preferências consiste de uma medida unilateral por parte de alguns
países industrializados, pelo qual concedem aos países em desenvolvimento acesso livre
de tarifas ou margens de preferência tarifária para as exportações de alguns produtos.
Desde 1971 a União Européia garante aos países em desenvolvimento acesso
preferencial ao seu mercado. Essa concessão é continuamente revisada, de acordo com o
grau de desenvolvimento e as políticas implementadas dos países que recebem esse
benefício. A atual regulamentação foi implementada em 01/01/2006 e tem validade até
31/12/2008. O Brasil é beneficiário do sistema geral de preferências europeu e a maior
parte das linhas tarifárias aplicáveis aos produtos plásticos transformados aqui
analisados qualificam nesse regime. Para algumas linhas tarifárias, no entanto, é
concedida apenas uma margem de preferência tarifária e não o acesso aos mercados
livre de tarifas.
4.2. Preferências por acordos e restrições à importação
NCM 3920.30.00 (TARIC 3920.30.00)
Tarifa consolidada na OMC: 6,5%
Preferências Tarifárias (10 principais países exportadores – em euros 2005)
País Acordo Tarifa
Portugal União Européia 0% França União Européia 0% Reino Unido União Européia 0% Itália União Européia 0% Países Baixos União Européia 0% Áustria União Européia 0% Alemanha União Européia 0%
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 28
República Tcheca União Européia 0% Bélgica União Européia 0% Suíça ALC UE-Suíça 0% Tarifa para o Brasil: 3%
Não há restrições para exportações brasileiras dessa linha tarifária. Também não há
restrições para exportações de outros países.
4.3. Regime alfandegário
O comércio exterior é regido pelo princípio da liberdade comercial e só algumas
mercadorias são submetidas a vigilância prévia. Com relação às importações, o regime
se estabelece em função dos países e territórios de origem, dando lugar aos seguintes
regimes:
• Regime de liberdade comercial absoluta: As mercadorias submetidas a este
regime não precisam da tramitação de nenhum documento prévio.
• Regime de vigilância previa. É requerida para a sua importação a apresentação
de um documento prévio. Caso a medida de vigilância seja nacional o
documento será a Notificação Prévia de Importação (NOPI); se a medida for
comunitária será expedido o Documento de Vigilância Comunitária.
• Regime de Autorização. As importações de mercadorias sujeitas a restrições
comunitárias precisam da autorização do documento Licencia de Importación,
em quanto que importações submetidas a restrições nacionais poderão requerer
a concessão do documento denominado Autorización Administrativa de
Importación.
• Embargos comerciais. Em circunstâncias excepcionais, o regime de
importação frente a um determinado país pode ser objeto de modificações como
conseqüência da imposição de embargos comerciais decretados por Organismos
internacionais ou por instâncias comunitárias. Nestes casos, o regime comercial
se estabelecerá pelas normas específicas que o compõem.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 29
Trâmites aduaneiros
A Espanha, assim como a maior parte dos demais membros da União Européia, utiliza a
classificação aduaneira TARIC (Tarifa Integrada da Comunidade Européia), baseada no
Sistema Harmonizado. As aduanas espanholas avaliam os carregamentos com base em
preços CIF. As tarifas de importação são divididas em duas categorias: (1) nação mais
favorecida (NMF) e (2) geral. As tarifas de importação são representadas por um valor
em porcentagens (ad valorem).
Os documentos a serem apresentados pelo importador para verificar a origem da
mercadoria e determinar a tarifa a ser aplicada na aduana de importação são:
• Certificado de origem: para aqueles países considerados como terceiros pelo
Arancel de Aduanas Comunitário (TARIC)
• Certificado Modelo A (formulário A): para os países pertencentes ao Sistema
de Preferências Gerais.
• Documento modelo EUR1. Para países com Acordos Preferenciais.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 30
4.4. Impostos Internos
Além das tarifas de importação, os bens importados no território da Espanha, cujo valor
excede € 25 têm que pagar o Imposto sobre Valor Agregado (VAT), cuja alíquota
padrão é de 16%. A taxa não é cobrada nas Ilhas Canárias, Ceuta e Melilla. Nas Ilhas
Canárias uma alíquota de 4,5% é cobrada sobre o valor da maior parte das mercadorias.
4.5. Licenças e/ou depósitos prévios de importação
Vários documentos são exigidos para os carregamentos de mercadorias para a Espanha.
Os exportadores são obrigados a apresentar uma fatura comercial, uma bill of lading e
três cópias do certificado de origem para todos os carregamentos.
No caso de bens exportados do Brasil sob o Sistema Geral de Preferências, é necessário
que seja utilizado o Certificado de Origem Form A. O certificado deve ser preenchido
durante a entrada da mercadoria e o importador deve tê-la em mãos no processo de
despacho aduaneiro. A origem dos bens deve ser detalhada na fatura comercial.
Como as linhas tarifárias sob as quais o produto está classificado não são sujeitas a
cotas de importação, não é necessário a obtenção de licenças prévias de importação.
Caso a mercadoria esteja apenas em trânsito pela Espanha e tenha como destino final
outro país da União Européia, é necessário obter uma Notificação Prévia de Importação
junto ao Registro Geral da Secretaria de Comércio, ou em algum de seus escritórios
regionais.
4.6. Importações em zonas livres: portos livres e/ou zonas francas
Há três tipos de regulamentação de aduanas na Espanha. A aduana comum da União
Européia se aplica aos países membros do bloco. As Ilhas Canárias, anteriormente uma
zona franca, está passando por um período de transição, com o objetivo de entrar em
conformidade com as regulamentações aduaneiras da União Européia. Há uma zona
franca nos dois enclaves espanhóis no Norte da África, Ceuta e Melilla. As Ilhas
Canárias, Ceuta e Melilla não são consideradas partes da União Européia por adotarem
regimes aduaneiros próprios.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 31
Tanto no continente como nas ilhas há várias zonas francas (a maior parte dos
aeroportos e portos espanhóis) onde a fabricação, processamento, seleção, embalagem,
amostragem e outras operações comerciais podem ser desenvolvidas sem terem que
pagar tarifas ou impostos cobrados no território espanhol. As maiores zonas francas
estão localizadas em Barcelona, Cadiz e Vigo. Outras variam muito em tamanho, desde
meros armazéns a vários quilômetros quadrados. A legislação aduaneira espanhola
permite que as empresas tenham suas próprias zonas francas. Tarifas e impostos sobre
esses produtos são pagos apenas quando os itens são importados para uso na Espanha.
4.7. Normas e Regulamentações sobre: qualidade, certificados sanitários,
embalagem de transporte, segurança e meio ambiente
A Espanha impõe certificações específicas para alguns produtos que não tenham sido
certificados por agências de outros países europeus. O órgão responsável pelo
desenvolvimento de programas de certificação e padrões na Espanha é a Associação
Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR). O governo espanhol publica
anualmente uma lista com os nomes dos laboratórios aprovados para certificação, nos
quais as empresas podem ter seus produtos certificados.
As normas relativas à padronização dos produtos plásticos são elaboradas no Comitê
Técnico de Normalização de Plásticos e Borrachas (CNT 53) da AENOR. O comitê tem
publicadas centenas de normas que se aplicam aos produtos plásticos, incluindo
plásticos transformados. Há também um padrão de qualidade para produtos plásticos
certificado pela AENOR. Diversas empresas estrangeiras que distribuem seus produtos
na Espanha são certificadas como “Marca de Qualidade EANOR”.
Os exportadores brasileiros de produtos plásticos usados como embalagem devem ter
em conta as diretrizes estabelecidas pela União Européia quanto a resíduos de
embalagens. Desde 2001, entre 25 e 45% do peso total dos resíduos de materiais usados
como embalagens (mínimo de 15% do peso de cada material de embalagem). Em 31 de
dezembro de 2008, será exigido que entre 55 e 80% dos resíduos de embalagens sejam
reciclados, sendo que para embalagens plásticas 22,5% dos resíduos devem ser
reciclados.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 32
Desde 1994 essas mesmas diretrizes estabelecem regras para fabricantes, importadores e
distribuidores de materiais para embalagens implementarem esquemas de devolução de
resíduos para reciclagem. Caso as empresas optem por não implementar esses
programas, é possível que elas se tornem membros de organizações sem fins lucrativos
como o Green Dot Program. Esses programas são estabelecidos com o objetivo de
organizar a coleta, seleção e reciclagem usada nas vendas de materiais para embalagem.
Todos os objetos plásticos que entram em contato com alimentos são sujeitos a
diretrizes específicas da União Européia. Essa legislação entrou em vigor na Espanha
em 1994, sendo que em 2003 (Real Decreto 118/2003) foram incorporados elementos
específicos para a regulamentação de embalagens plásticos que entram em contato com
alimentos. Maiores informações sobre a especificidade dos materiais que podem entrar
em contato com alimentos podem ser encontradas diretamente no decreto, no site do
Diário Oficial Espanhol: http://www.boe.es/boe/dias/2003/02/11/pdfs/A05310-
05343.pdf
4.8. Disposições sobre marcas e patentes
A União Européia proíbe qualquer tipo de operação de comércio exterior, incluindo a
importação no território dos países membros e/ou zonas francas, de mercadorias que
não cumpram com determinados direitos de propriedade intelectual. Entende-se por
mercadorias que não cumprem com direitos de propriedade intelectual aquelas que
carregam uma marca diferente da sua própria e que não dispõem de autorização para
isso. As cópias produzidas sem o consentimento do titular do direito de propriedade
intelectual são consideradas mercadorias piratas.
4.9. Regulamentações sobre: etiquetagem, embalagem e marking
Todos os itens que entram na Espanha precisam estar marcados com o nome do país de
origem em qualquer língua oficial da União Européia, mas preferencialmente em
espanhol, ao menos que uma exceção para a marcação seja estabelecida por lei. O país
de origem é o país de manufatura, produção, ou crescimento do artigo. O requerimento
se aplica a cada unidade, ao menos que sejam isentas. A frase “hecho en” é obrigatória
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 33
apenas nos casos em que o nome de qualquer localização que não seja o país em que o
artigo foi fabricado aparece no artigo ou em seu container. O marking das frases “hecho
en”, “producto de”, ou outras palavras de significado similar deve aparecer próximo e
em tamanho similar as demais letras da outra localização para evitar possíveis
confusões. Quando não for possível marcar no objeto (por exemplo quando o produto é
pequeno demais, ou quando o produto possa ser danificado) a embalagem que chegará
ao consumidor final deverá ser marcada.
A obtenção da marca CE (Conformité Européenne) é necessária para cerca de 70%
dos produtos vendidos nos mercados da União Européia. A marca indica que o produto
está em conformidade com as diretrizes européias relacionadas a saúde, segurança,
meio-ambiente e proteção do consumidor. Tendo-se em conta que os padrões exigidos
para a obtenção da marca CE é a mesma para todos os países do bloco, os produtos com
a marca podem circular livremente em toda a União Européia. O fabricante, ou um
representante autorizado é responsável por colocar a marca nos produtos, em
conformidade com as diretrizes especificas. Os produtos importados que não estejam
marcados podem não ser liberados pela alfândega para consumo, caso sua marcação
seja obrigatória.
Desde março de 1992, existe na União Européia um rótulo ecológico conhecido como
Eco-label, que identificam produtos fabricados de acordo com padrões ecológicos
estabelecidos pela Comissão Européia. O uso do rótulo é facultativo, mas assim como
os demais consumidores europeus, os espanhóis estão cada vez mais optando por
consumir produtos que não causam danos ao meio ambiente em seu processo de
fabricação.
Para os produtos classificados sob a posição “produtos têxteis”, é exigido que a
mercadoria tenha um rótulo espanhol, especificando a nomenclatura padrão de têxteis
utilizada na Espanha, assim como os requisitos de conteúdo. Os requisitos relacionados
a conteúdos têxteis, rotulagem e embalagem são específicos e extensos. O Decreto Real
928/1987, de 5 de junho de 1987 regula esses requisitos.
4.10. Legislação anti-dumping e medidas compensatórias
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 34
A legislação de anti-dumping da Espanha é controlada pela União Européia e está em
conformidade com o Artigo VI do GATT (OMC), que reconhece que a exportação de
produtos a custos mais baixos que o valor normal do produto cria condições de
concorrência desleal, afetando portando os produtores domésticos. Para que as tarifas de
anti-dumping sejam impostas, as seguintes condições devem ser observadas:
O preço de exportação pelo qual o produto é vendido no mercado europeu é
menor que o preço pelo qual o produto é vendido no mercado do país em que foi
produzido;
A concorrência deve estar prejudicando uma parte substancial dos fabricantes de
produtos iguais ou similares na Europa;
Os custos para a União Européia de adotar tais medidas não podem ser
desproporcionais aos benefícios.
Medidas compensatórias são impostas para contornar os efeitos dos subsídios
fornecidos por um governo estrangeiro para mercadorias exportadas para a Espanha que
resultem em preços artificialmente baixos e que prejudiquem os fabricantes de produtos
similares na Espanha e nos demais países europeus. A duração das medidas
compensatórias varia a cada caso e a tarifa imposta varia de 5 a 33%.
4.11. Disposições para o envio de amostras comerciais originárias do Brasil
É permitida a entrada de amostras comerciais livres de tarifas, desde que elas tenham
valor equivalente a € 45 ou menos, sejam solicitadas para pedidos de bens do tipo
representados pela amostra, não haja mais de uma amostra de cada estilo ou quantidade
em cada pacote, os bens sejam fornecidos diretamente do exterior, sejam consumidos ou
destruídos durante a demonstração e sejam embalados e marcados de forma que fique
evidente o seu uso como amostra. Algumas amostras de valor comercial maiores podem
entrar na Espanha desde que seja efetuado um depósito no valor total das tarifas e taxas
aplicáveis à mercadoria. Essas amostras devem ser re-exportadas no prazo de um ano
para que o depósito seja reembolsado.
5. Mercado
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 35
5.1. Descrição do produto.
Pesquisa Industrial de Produtos:
Setor 46 Produtos de Matérias Plásticas.
• Pranchas, placas, folhas, películas, cintas e tiras de materiais plásticos, sem
reforçar nem combinar com outros materiais. De polímero de
estireno (25.21.30.30)
Base de Dados de Comércio Exterior:
• Placas, lâminas, folhas e tiras, de polímeros não celulares de estireno, sem
reforçar, estratificar nem combinar de forma similar com outras matérias, sem
suporte, sem trabalhar ou trabalhadas somente na superfície ou somente cortadas
em forma quadrada ou retangular (ex. auto adesivas, assim como os
revestimentos (3920.30.00)).
5.2. Posição de classificação do produto Brasil:
NCM: 3920.30.00
Espanha:
TARIC: 3920.30.00
Pesquisa Industrial de Produtos: 25.21.30.30
Convergência:
25.21.30.30 = 3920.30.00.
5.3. Consumo Interno, Produção local e Comércio Exterior
O consumo aparente (a soma das quantidades produzidas e importadas subtraídas as
quantidades exportadas) do produto analisado mostra discreta queda de 3,53%,
recuando de 85 mil toneladas em 2000 para 82 mil toneladas em 2004 (dados para 2005
relativos aos fluxos domésticos de produção não estão disponíveis) (Tabela 1).
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 36
O mesmo se passa com a produção doméstica medida em volume, a qual aponta discreta
involução da ordem de 6,11% recuando de 79,6 mil toneladas em 2000 para 75,5 mil
toneladas em 2004. A queda de 6,11% no volume produzido é acompanhada por uma
retração mais forte do valor bruto da produção, o que encolhe 10,37% entre 2000 e
2004, passando de € 159,1 milhões para € 142,6 milhões. (Tabela 1)
É possível identificar uma trajetória cadente dos preços médios domésticos do produto
ao longo do período 2000-2004, mas ao mesmo tempo identifica-se um aumento no
preço médio das importações, passando de €1.660/ton para € 1.747. (Tabela 1)
Tabela 1 – Produção, exportação, importação e consumo aparente de placas, lâminas, folhas e tiras, de polímeros não celulares de estireno, sem reforçar,
estratificar nem combinar de forma similar com outras matérias, sem suporte, sem trabalhar ou trabalhadas somente na superfície ou somente cortadas em forma
quadrada ou retangular (ex. auto adesivas, assim como os revestimentos (TARIC: 3920.30.00)).
Volume (t), valor (mil euros) e preços médios (mil Euros/t) 2000-2005.
PeríodoConsumo Aparente
Volume (t)Valor
(mil Euros) Volume (t)Valor
(mil Euros)
Preço médio Exports
(Euros/t) Volume (t)Valor
(mil Euros)
Preço médio Imports
(Euros/t)2000 79.638 159.126 13.425 32.150 2.395 18.824 31.241 1.660 85.0372001 81.016 158.729 20.567 42.459 2.064 54.995 26.283 478 115.4442002 82.172 161.424 20.439 38.047 1.861 21.654 33.420 1.543 83.3872003 70.496 101.765 22.596 42.522 1.882 21.822 34.929 1.601 69.7222004 75.565 142.626 22.154 40.350 1.821 28.623 46.394 1.621 82.0342005 n.d. n.d. 19.784 39.401 1.992 31.177 54.462 1.747 n.d.
Var. % 2005-2000 -5,11 -10,37 47,37 22,55 -16,84 65,62 74,33 5,26 -3,53
Produção Exportação Importação
Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas (Espanha) e Cámaras (Base de Dados de Comércio Exterior)
Em relação aos fluxos de comércio exterior, observa-se, em primeiro lugar, que as
quantidades importadas elevam-se 66,62% entre 2000 e 2005, subindo de 18,8 mil
toneladas para 31,2 mil toneladas. (Tabela 1)
O valor importado mostra vigoroso dinamismo, elevando-se 74,33% na mesma base de
comparação, saltando de € 31,2 milhões para € 54,5 milhões. Dado que os preços
médios por tonelada do produto passam de € 1.660 em 2000 para € 1.474 em 2005,
acusando discreto crescimento da ordem de 5,25%, a evolução do valor importado
decorre fundamentalmente da trajetória das quantidades negociadas.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 37
No que tange aos fluxos de vendas externas do produto, tem-se que os volumes
vendidos saltam de 13,4 mil toneladas em 2000 para 19,8 mil toneladas em 2005
indicando elevado dinamismo com taxa de crescimento de 47,37% no período. Uma vez
que se verifica forte queda nos preços médios de exportação do produto, na casa dos
16,84%, tem-se que a evolução do valor exportado, o qual sai de € 32,2 milhões em
2000 para € 39,4 milhões em 2005, acusando variação de 22,55%, responde
basicamente à elevação dos volumes exportados. (Tabela 1).
Tabela 2 – Coeficiente de penetração das importações, propensão à exportar e termos de troca de placas, lâminas, folhas e tiras, de polímeros não celulares de estireno, sem reforçar, estratificar nem combinar de forma similar com outras matérias, sem suporte, sem trabalhar ou trabalhadas somente na superfície ou somente cortadas em forma quadrada ou retangular (ex. auto adesivas, assim
como os revestimentos (TARIC: 3920.30.00)). Volume e valor (%) e termos de troca (razão) 2000-2005.
Período
Coeficiente de
penetração das
importações (volume - %)
Coeficiente de
penetração das
importações (valor - %)
Propensão à exportar
(volume - %)
Propensão à exportar
(valor - %)
Termos de troca do produto
(preço exports /
preço imports)
2000 23,64 19,63 16,86 20,20 1,442001 67,88 16,56 25,39 26,75 4,322002 26,35 20,70 24,87 23,57 1,212003 30,95 34,32 32,05 41,78 1,182004 37,88 32,53 29,32 28,29 1,122005 n.d. n.d. n.d. n.d. 1,14
Var. % 2005-2000 60,25 65,68 73,92 40,02 -20,99
Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas (Espanha) e Cámaras (Base de Dados de Comércio Exterior)
Do ponto de vista das quantidades, se em 2000 a cada tonelada produzida
domesticamente correspondia 0,24 tonelada importada, em 2004 tal proporção eleva-se
para 0,38, com crescimento de 60,25% (Tabela 2). Em relação aos valores a trajetória
do coeficiente de penetração das importações é semelhante, saltando de 19,63% em
2000 para 32,53% em 2005 indicando elevação de 65,68% entre as pontas do período.
(Tabela 2).
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 38
Analisando-se as relações entre os fluxos de produção e de comércio exterior, tem-se
que o coeficiente de penetração das importações eleva-se fortemente entre 2000 e 2004.
No que diz respeito a propensão a exportar, observa-se que, em relação aos volumes
produzidos e exportados, a participação da demanda externa na produção salta de
16,86% em 2000 para 29,32% em 2004, um crescimento de 73,92%. A participação das
receitas com o comércio exterior nos fluxos de receitas totais brutas do produto eleva-
se, na mesma base de comparação, de 20,20% para 28,29%, com pico de 41,78% em
2003 (Tabela 2).
Os preços relativos dos fluxos de exportações em termos dos fluxos de importações, ou
seja, os termos de troca, mostram-se favoráveis aos fluxos de exportações na medida em
que, na média para o período, indicam uma relação de 1,22. Ou seja, em média, os
preços médios das exportações foram 22% superiores aos preços médios das
importações. Esse comportamento explica o fato de que, do ponto de vista das
quantidades a propensão a exportar é mais dinâmica do que a penetração das
importações (em volume) (Tabela 2).
A análise dos cinco principais exportadores do produto para a economia espanhola
indica que, em primeiro lugar, estes cinco maiores exportadores concentraram, entre
2000 e 2005, 87,5% dos volumes exportados e 81,8% do valor importado. Trata-se de
uma elevada concentração (Tabela 3).
Em segundo lugar, a exceção dos EUA que aparece apenas em 2000 com 4% dos
volumes exportados e 3,8% dos valores importados, ao longo de todo o período os
fluxos de importações espanholas do produto são oriundos de países da União Européia,
notadamente Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido. (Tabela 3)
Portugal ganha market-share ao longo do período, terminado 2005 como o principal
fornecedor para a economia espanhola com 40,4% dos volumes e 31,8% do valor
importado, ou seja, pouco menos da metade do volume concentrado pelos cinco maiores
fornecedores do produto para a Espanha.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 39
Tabela 3 – Cinco maiores exportadores de placas, lâminas, folhas e tiras, de polímeros não celulares de estireno, sem reforçar, estratificar nem combinar de forma similar com outras matérias, sem suporte, sem trabalhar ou trabalhadas
somente na superfície ou somente cortadas em forma quadrada ou retangular (ex. auto adesivas, assim como os revestimentos (TARIC: 3920.30.00). Volume (Mil Kg)
e Valor (Mil Euros) 2000-2005).
P A ISP E S O
(K g m il)V A L O R
(E u ro s M il)P E S O
(% to ta l)V A L O R (% to ta l)
P o r tu g a l 8 .2 6 8 1 2 .2 9 6 4 3 ,9 3 9 ,4F ra n ç a 5 .5 8 4 8 .0 2 7 2 9 ,7 2 5 ,7Itá l ia 9 7 0 2 .2 0 1 5 ,2 7 ,0R e in o U n id 7 8 8 1 .1 4 9 4 ,2 3 ,7E U A 7 4 4 1 .1 8 5 4 ,0 3 ,8S u b T o ta l 1 6 .3 5 4 2 4 .8 5 7 8 6 ,9 7 9 ,6O u tro s 2 .4 7 0 6 .3 8 5 1 3 ,1 2 0 ,4T o ta l 1 8 .8 2 4 3 1 .2 4 1 1 0 0 ,0 1 0 0 ,0
A le m a n h a 3 9 .8 0 8 1 .8 8 8 7 2 ,4 7 ,2P o r tu g a l 6 .7 7 3 8 .1 3 4 1 2 ,3 3 0 ,9F ra n ç a 5 .2 9 2 8 .8 5 8 9 ,6 3 3 ,7R e in o U n id 1 .1 2 8 1 .9 1 4 2 ,1 7 ,3A ú s tr ia 6 6 1 1 .8 0 7 1 ,2 6 ,9S u b T o ta l 5 3 .6 6 2 2 2 .6 0 1 9 7 ,6 8 6 ,0O u tro s 1 .3 3 3 3 .6 8 3 2 ,4 1 4 ,0T o ta l 5 4 .9 9 5 2 6 .2 8 4 1 0 0 ,0 1 0 0 ,0
F ra n ç a 7 .4 6 6 9 .1 9 6 3 4 ,5 2 7 ,5P o r tu g a l 6 .4 9 4 8 .0 9 6 3 0 ,0 2 4 ,2R e in o U n id 1 .9 2 6 4 .5 3 8 8 ,9 1 3 ,6A le m a n h a 1 .4 0 9 3 .0 1 8 6 ,5 9 ,0Itá l ia 1 .2 4 4 2 .5 1 3 5 ,7 7 ,5S u b T o ta l 1 8 .5 3 9 2 7 .3 6 0 8 5 ,6 8 1 ,9O u tro s 3 .1 1 5 6 .0 6 0 1 4 ,4 1 8 ,1T o ta l 2 1 .6 5 4 3 3 .4 2 0 1 0 0 ,0 1 0 0 ,0
P o r tu g a l 8 .9 8 1 1 0 .9 8 9 4 1 ,2 3 1 ,5F ra n ç a 4 .9 9 4 7 .8 5 4 2 2 ,9 2 2 ,5R e in o U n id 1 .9 7 4 4 .2 3 3 9 ,0 1 2 ,1Itá l ia 1 .1 9 2 2 .5 1 2 5 ,5 7 ,2A le m a n h a 1 .1 2 8 2 .6 8 1 5 ,2 7 ,7S u b T o ta l 1 8 .2 6 8 2 8 .2 7 0 8 3 ,7 8 0 ,9O u tro s 3 .5 5 5 6 .6 6 0 1 6 ,3 1 9 ,1T o ta l 2 1 .8 2 2 3 4 .9 2 9 1 0 0 ,0 1 0 0 ,0
P o r tu g a l 9 .9 7 0 1 2 .8 1 3 3 4 ,8 2 7 ,6F ra n ç a 6 .5 5 9 1 3 .4 0 5 2 2 ,9 2 8 ,9R e in o U n id 4 .7 6 9 5 .3 4 3 1 6 ,7 1 1 ,5Itá l ia 1 .8 1 7 3 .2 5 0 6 ,3 7 ,0A ú s tr ia 1 .4 5 1 3 .3 0 1 5 ,1 7 ,1S u b T o ta l 2 4 .5 6 5 3 8 .1 1 2 8 5 ,8 8 2 ,1O u tro s 4 .0 5 7 8 .2 8 2 1 4 ,2 1 7 ,9T o ta l 2 8 .6 2 3 4 6 .3 9 4 1 0 0 ,0 1 0 0 ,0
P o r tu g a l 1 2 .5 9 5 1 7 .2 9 7 4 0 ,4 3 1 ,8R e in o U n id 5 .5 4 3 6 .0 2 3 1 7 ,8 1 1 ,1F ra n ç a 5 .2 3 1 1 3 .5 2 9 1 6 ,8 2 4 ,8P a ís e s B a ix 1 .9 1 7 3 .0 0 7 6 ,1 5 ,5Itá l ia 1 .5 1 6 3 .7 5 1 4 ,9 6 ,9S u b T o ta l 2 6 .8 0 0 4 3 .6 0 6 8 6 ,0 8 0 ,1O u tro s 4 .3 7 7 1 0 .8 5 6 1 4 ,0 1 9 ,9T o ta l 3 1 .1 7 7 5 4 .4 6 2 1 0 0 ,0 1 0 0 ,0
2 0 0 5
2 0 0 1
2 0 0 2
2 0 0 3
2 0 0 4
2 0 0 0
Fonte: Cámaras (Base de Dados de Comércio Exterior)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 40
5.4. Sazonalidade
A análise da sazonalidade refere-se às variações do volume importado mensalmente
entre 2000 e 2005. O Gráfico 1 identifica um padrão sazonal. As importações realizadas
nos meses de maio a julho são, com elevada probabilidade, as maiores do ano. De outro
lado, os fluxos de importações observados em agosto são, via de regra os menores de
qualquer ano (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Importação de placas, lâminas, folhas e tiras, de polímeros não celulares de estireno, sem reforçar, estratificar nem combinar de forma similar
com outras matérias, sem suporte, sem trabalhar ou trabalhadas somente na superfície ou somente cortadas em forma quadrada ou retangular (ex. auto
adesivas, assim como os revestimentos (TARIC: 3920.30.00). Volume (Mil Kg) Jan/00-Dez/05).
ago/05ago/04
ago/03ago/02
mai/05mar/04
mar/03mar/02mar/01
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
jan/
01
abr/0
1
jul/0
1
out/0
1
jan/
02
abr/0
2
jul/0
2
out/0
2
jan/
03
abr/0
3
jul/0
3
out/0
3
jan/
04
abr/0
4
jul/0
4
out/0
4
jan/
05
abr/0
5
jul/0
5
out/0
5
Fonte: Cámaras (Base de Dados de Comércio Exterior)
5.5. Glossário de Termos Técnicos
• Coeficiente de penetração das importações: razão entre os fluxos de
importações (em quantidade ou em valor) e os fluxos de produção (em
quantidade ou em valor). Medido em percentagem.
• Consumo aparente: soma das quantidades produzidas domesticamente
com as quantidades importadas menos as quantidades exportadas.
• Preços médios de exportações: razão entre o valor total das exportações
e as quantidades exportadas.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 41
• Preços médios de importações: razão entre o valor total das
importações e as quantidades exportadas.
• Propensão a exportar: razão entre os fluxos de exportações (em
quantidade ou em valor) e os fluxos de produção (em quantidade ou em
valor). Medido em percentagem.
• Termos de troca: razão entre os preços médios de exportações e os
preços médios de importações. Medido em unidades.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 42
6. Mercados consumidores
6.1. Panorama geral
O consumo de materiais plásticos na Espanha cresceu 3,4% em 2004, alcançando um
total de aproximadamente 4 milhões de toneladas. De acordo com informações do
Centro Español de Plásticos, o principal mercado para esses materiais é o segmento de
embalagens e recipientes, que representou 45,2% de todo o consumo em 2004. Em
segundo lugar aparece o mercado da construção, ocupando cerca de 8,4% de toda a
demanda do setor. Na seqüência, destacam-se o setor automotivo (8,1% do consumo), o
setor mobiliário (6,0%), a agricultura (6,0%), o mercado de eletricidade e eletrônica
(4,0%) e o mercado de pinturas (2,8%). Com consumo inferior a 2,5% do total, outros
segmentos da economia que consomem plásticos na Espanha são os seguintes:
eletrodomésticos, brinquedos, componentes industriais, utensílios domésticos, calçados,
artigos de papelaria e aplicações médicas.
O principal mercado é o segmento de embalagens e recipientes (45,2%), em segundo
construção (15,1%) e automotivo (10,1%). Porém em taxas de crescimento são esses
dois os destaques, crescendo mais de 8% a.a. 2003-2004.
Tabela: Consumo anual estimado – porcentagem de participação e crescimento Segmentos 2003
(toneladas) 2004 (toneladas)
% do total 04/03 % variação
Embalagens e recipientes
1.712.897 1.778.175 45,2 3,8
Construção 549.008 594.990 15,1 8,4 Automotivo 367.582 397.455 10,1 8,1 Mobiliário 229.924 235.495 6,0 2,4 Agricultura 236.583 235.483 6,0 -0,5 Eletrônica 172.711 155.850 4,0 -9,8 Pinturas 107,063 108.445 2,8 1,3 Eletrodomésticos 95.900 96.520 2,5 0,6 Componentes industriais
86.190 82.820 2,1 -3,9
Brinquedos 76.984 76.454 1,9 -0,7 Utensílios domésticos
62.282 64.710 1,6 3,9
Papelaria 25.309 25.360 0,6 0,2 Calçados 21.400 19.000 0,5 -11,2 Aplic. Médicas 16.850 16.800 0,4 -0,3 Não classificados 45.622 47.070 1,2 3,2 Total 3.806.305 3.934.627 100,0 3,4 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 43
6.2. Embalagens e recipientes
Dentro da classificação “embalagens e recipientes” são incluídos recipientes para
líquidos como garrafas e frascos; potes para alimentos; embalagens flexíveis diversas
como sacos, sacolas e filmes; embalagens para o acondicionamento do produto entre as
fases de produção e transporte (cestas, tubos, caixas, pallets, entre outros); produtos
como cintas e blisters; além de embalagens utilizadas em outros mercados como o de
brinquedos, eletricidade e eletrônica, eletrodomésticos, artigos de papelaria, calçados,
entre outros.
O mercado espanhol de embalagens vem realizando esforços tecnológicos e de
produção com o objetivo de reduzir possíveis custos adicionais no produto final. O
segmento de embalagens para alimentos vem apresentando excelentes resultados nos
últimos anos. Os copos e os potes são cada vez mais demandados nesse segmento.
Outras áreas que vem apresentando sólido crescimento para o segmento de embalagens
nos últimos anos são: indústria, farmácia, drogaria, cosmética, higiene e automotivo. Os
últimos anos vem sendo caracterizados também por uma melhora na competitividade
dos produtos espanhóis, não apenas em relação a ao custo-benefício, mas também em
relação ao design das embalagens. Paralelamente, vem havendo uma maior
diversificação da oferta, com estruturas empresariais e processos produtivos mais
flexíveis, incrementando as empresas que trabalham com várias matérias primas ao
mesmo tempo, com o fim de garantir uma maior versatilidade dos produtos.
Embalagens para alimentos (copos e os potes) são cada vez mais demandados, assim
como os segmentos de embalagens para indústria, farmácia, drogaria, cosméticos,
higiene e automotivo.
O consumo de materiais plásticos por parte do mercado de embalagens e recipientes em
2004 chegou a 1,77 milhões de toneladas, sendo o destino de 45,2% dos materiais
plásticos transformados. Em relação a 2003, houve um crescimento da ordem de 3,8%.
Em relação aos diferentes materiais utilizados, destaca-se o polietileno de alta
densidade, cujo consumo alcançou 497 mil toneladas, o que corresponde a 28,0% do
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 44
consumo total. O segundo material mais utilizado é o polietileno de baixa densidade,
com uma demanda de 441 mil toneladas, cerca de 24,8% do total. O polipropileno
aparece na terceira posição de consumo com uma demanda de 300 mil toneladas, que
corresponde a 16,9% do total. Na quarta posição aparece o poliestireno terephthalate
(PETP), com uma demanda total de 370 mil toneladas (20,8% do total do mercado) e
um crescimento de 11,6% em relação a 2003 (nenhum outro material teve um
crescimento tão acentuado). A demanda por materiais fabricados a base de poliestireno
e poliestireno espumado foi de cerca de 118 mil toneladas em 2004 (6,7% da demanda
total). Esses dados de consumo são sintetizados nas tabelas abaixo, elaboradas pelo
Centro Español de Plasticos:
Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – Polietileno (LDPE e LLDPE)
Descrição 2003 2004 Sacos 65.800 66.500 Sacolas
Supermercados 62.500 67.500 Lixo 47.500 49.700
Outras 6.500 7.000 Filmes
Encolhíveis (shrink) 82.000 83.500 Estiráveis 27.500 28.000
Garrafas Óleo 2.400 1.900
Outras aplicações 7.000 6.500 Barris 3.600 3.400 Embalagem automática 78.000 79.000 Recobrimento 40.500 42.000 Outras embalagens 6.100 6.500 Total 429.400 441.500 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – Polietileno (HDPE)
Descrição 2003 2004 Caixas e cestas 34.000 35.000 Garrafas (até 2 litros)
Leite 28.000 29.000 Óleo 8.200 8.000
Produtos de drogarias 108.000 105.000 Farmácia e cosmética 15.500 15.500
Barris 2 a 25 litros 52.000 50.000
Mais de 25 litros 17.000 16.000
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 45
Recipientes (containeres) 10.000 11.000 Tampas 5.600 6.200 Monofilamentos 13.400 13.500 Rafias 9.600 9.700 Malhas e redes 2.700 2.700 Filmes
Sacolas 116.000 120.000 Recipientes para alimentos 37.000 38.000
Outros recipientes 28.000 30.000 Lâminas e pranchas 5.450 5.450 Outras embalagens e recipientes
1.816 1.997
Total 492.266 497.047 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – Polipropileno
Descrição 2003 2004 Rafia e monofilamento 68.000 73.000 Multifibras e fibras cortada 37.000 41.000 Feixos (flejes) 18.000 18.000 Filmes 69.000 82.000 Lâminas 6.500 7.000 Corpos ocos 11.500 10.000 Frascos pequenos 35.700 35.000 Caixas e cestas 15.800 17.000 Outras embalagens 7.000 7.000 Total 279.500 300.000 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – PVC
Descrição 2003 2004 Filmes de PVC Rígido 23.500 17.000 Filmes de PVC Plastificado 22.000 15.000 Corpos ocos
Água 10 5 Óleo 10 5
Limpeza 500 400 Outras aplicações 220 200
Outras embalagens 80 50 Total 46.320 32.660 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 46
Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – Poliestireno (e poliestireno expandido)
Descrição 2003 2004 Potes: Produtos lácteos 28.500 28.000
Margarinas 2.750 2.750 Copos: máquinas automáticas
8.033 8.033
Uso doméstico 13.967 13.967 Bandejas: ovos 4.850 4.900
Morango 2.350 2.400 Alelos frutas 4.800 4.900
Outras aplicações 15.500 15.500 Caixas de peixes e frutas 10.500 11.200 Embalagens para proteção 18.000 19.500 Frascos para perfumaria e drogaria
6.450 6.800
Embalagem para forração 450 500 Total 331.500 370.000 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – Polietilentereftalato Descrição 2003 2004 Filmes de embalagem 3.500 4.000 Garrafas: bebidas com gás 166.500 177.500 Água 98.000 124.000 Óleo 41.000 42.500 Outras embalagens 22.500 22.000 Total 331.500 370.000 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) Tabela: Consumo real estimado no mercado de embalagens e recipientes (em toneladas) – outros materiais e total geral Descrição 2003 2004 Etilen/vinil/acetato 5.100 5.200 Poliamidas 1.960 2.210 Resinas epoxi 2.600 2.700 Copolímeros estireno (ABS e SAN)
1.750 1.750
Ploricloruro de polivinilideno
700 700
Resinas amínicas (MF e UF)
410 420
Poliuretanos 841 938 Álcool polivinílico 2.800 2.900 Policarbonatos 400 400 Outros materiais 1.200 1.300 Total 17.761 18.518 Total geral 1.712.897 1.778.175 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 47
6.3. Construção
Os materiais plásticos utilizados no setor de construção podem ser subdivididos em três
categorias: (1) tubos e conexões; (2) materiais de edificação como recobrimentos, pisos
e isolamento e (3) outros produtos entre os quais se destacam os painéis, portas, janelas,
lustres, banheiros, entre outros.
O valor agregado bruto do setor de construção representou em 2004 mais que 8% do
PIB espanhol, 11% dos empregos e 55% dos investimentos. O setor apresenta um
comportamento anticíclico e seu crescimento nos últimos anos tem sido superior que o
conjunto da economia. Levando-se em consideração os impactos indiretos do setor na
economia, o valor agregado bruto da construção sobre 14,3% do PIB em 2004.
A demanda de materiais plásticos por parte do mercado de construção cresceu 5,1%
entre 2003 e 2004, alcançando um total de 549 mil toneladas, o que corresponde a
14,4% do total de materiais plásticos.
A demanda de materiais plásticos por parte do mercado de construção cresceu 5,1%
entre 2003 e 2004, alcançando um total de 549 mil toneladas, o que corresponde a
14,4% do total de materiais plásticos. Entre os diversos materiais consumidos pelo setor
de construção se destaca o PVC com 56,0% do mercado total (307 mil toneladas). Em
relação aos materiais plásticos utilizados para isolamento, a demanda total de
poliestireno foi de 48 mil toneladas e o consumo de poliuretanos 41 mil toneladas. A
demanda por polietileno de alta densidade foi de 26 mil toneladas. Na seqüência se
destacam os consumos por materiais de: polietileno de baixa densidade (28 mil
toneladas), poliésteres reforçados (também 28 mil toneladas) e resinas amínicas (17 mil
toneladas).
A tabela abaixo sintetizam a demanda por materiais plásticos no setor de construção:
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 48
Tabela: Consumo real estimado no mercado de construção (em toneladas) – por material
Descrição 2003 2004 PVC 307.374 326.456
Solos 700 700Coberturas (painéis, etc.) 2.000 2.500
Impermeabilização 3.400 6.000 Poliestireno 48.000 53.000 Poliuretanos 41.260 44.040 Polietileno de alta densidade
26.056 26.652
Polietileno de baixa densidade
28.150 29.450
Poliésteres/ fibra de vidro 28.000 32.700 Resinas amínicas (MF e UF)
17.992 18.171
Poliésteres insaturados 18.500 23.500 Polimetacrilato de metilo 8.275 12.350 Resinas fenólicas 8.200 8.850 Polipropileno 13.900 16.500 Etilen/vinil/acetato 1.650 1.700 Policarbonato 400 450 Outros materiais plásticos
1.250 1.350
Total 549.008 594.990 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.4. Automotivo
O consumo de materiais plásticos por parte do setor automotivo foi no ano de 2004 da
ordem de 397 mil toneladas, um volume 8,4% maior que no ano anterior. O consumo do
setor representa 10,1% do destino de todos os materiais plásticos na Espanha, de acordo
com informações do Centro Español de Plasticos.
O principal material utilizado na indústria automotiva em 2004 foi o polipropileno, com
cerca de 167 mil toneladas (42,0% do segmento). Na seqüência destacam-se os
poliuretanos com uma participação de 12,1% do mercado de plásticos no setor
automotivo (48 mil toneladas), os poliamidas com 7,3% do mercado (29 mil toneladas),
os polietilenos de alta densidade com 6,5% do mercado (25 mil toneladas) e o PVC,
com 5,5% do mercado total (21 mil toneladas). A tabela abaixo sintetiza os dados sobre
o consumo de materiais plásticos na indústria automotiva espanhola, incluindo os
materiais menos utilizados:
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 49
Tabela: Consumo real estimado na indústria automotiva (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 Polipropileno 151.400 167.100 Poliuretanos 44.387 48.229 Poliésteres insaturados 19.200 20.500 PVC 20.400 21.850 Acrilonitrilo/butadieno/estireno 16.500 17.100 Poliamidas 27.940 29.040 Polietileno de alta densidade 24.305 25.936 Resinas alquídicas 18.400 17.900 Resinas fenólicas 10.000 12.900 Resinas epoxi 7.700 7.800 Polimetilmetacrilato de metilo 3.900 3.950 Resinas acetálicas 6.700 7.300 Polióxido de fenileno 2.600 2.600 Policarbonato 6.500 9.500 Polibutilentereftalato 3.000 3.200 Politetrafluoretileno 150 150 Outros materiais plásticos 2.500 2.500 Total 367.582 397.455 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.5. Eletrodomésticos O setor de eletrodomésticos consumiu cerca de 96 mil toneladas de materiais plástico na
Espanha em 2004, sendo destino de 2,5% do total da produção local e importações de
plásticos transformados.
O segmento de eletrodoméstico vem apresentando crescimento muito tímido nos
últimos anos em decorrência da forte crise que atravessa as fábricas de eletrodomésticos
na Espanha.
O material plástico com maior demanda pela indústria de eletrodomésticos é o
poliestireno, com 46,2% do mercado em 2004 (aproximadamente 44 mil toneladas). Em
segundo lugar se destaca o consumo de polipropileno, com 16,6% do mercado de
plásticos transformados no segmento de eletrodomésticos (cerca de 16 mil toneladas).
Na seqüência vem o consumo por materiais feitos a base de poliuretanos com 14,7% do
mercado (cerca de 14 mil toneladas); ABS com 10,2% do mercado (9 mil toneladas) e
SAN com 2,4% do mercado (2,3 mil toneladas). A tabela abaixo sintetiza os dados
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 50
sobre o consumo de materiais plásticos transformados pela indústria espanhola de
eletrodomésticos, de acordo com o material utilizado:
Tabela: Consumo real estimado na indústria de eletrodomésticos (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 Poliestirenos (incluindo PS espumável)
45.600 44.600
Poliuretanos 13.970 14.200 Polipropileno 15.700 16.000 ABS 9.600 9.880 SAN 2.650 2.300 Outros materiais plásticos
8.320 9.540
Total 95.900 96.520 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.6. Agricultura
Os dados referentes ao consumo de materiais plásticos transformados pela setor agrícola
não incluem os materiais utilizados como embalagens e recipientes, que foram incluídos
no item correspondente a esse segmento. Em geral os materiais plásticos transformados
são utilizados na agricultura para melhorar a produtividade dos processos, criando
condições climáticas específicas, evitando a contaminação de pragas e outras doenças
que afetam a produção agrícola, drenagem e irrigação, entre outros.
A agricultura consumiu cerca de 235 mil toneladas de materiais plásticos transformados
em 2004 na Espanha. Isso corresponde a 6,0% do total do consumo de plásticos naquele
país. Nota-se que em relação ao ano anterior (2003), houve uma queda de 0,5% no
volume de materiais plásticos consumidos pela agricultura.
O material plástico mais utilizado na agricultura é o polietileno de baixa densidade,
destinados a fabricação de estufas, acolchoados, tubos e perfis. O consumo total desse
material em 2004 foi de 99 mil toneladas, o que significa 42,2% do total. Em segundo
lugar aparece o PVC, também utilizado para a fabricação de estufas, armazéns, tubos e
canos, tubos auxiliares e mangueiras. O consumo de PVC em 2004 foi de 78 mil
toneladas. O terceiro material mais consumido pela agricultura foi o polietileno de alta
densidade (cerca de 33 mil toneladas, o que corresponde a 14,6% do total). O consumo
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 51
estimado dos diferentes materiais plásticos pela agricultura no biênio 2003/2004 é
sintetizado na tabela abaixo:
Tabela: Consumo real estimado na agricultura (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 Polietileno de baixa densidade
99.630 99.450
Filmes 62.800 60.000 Tubos e perfis 19.300 21.000
Tubos auxiliares 5.100 5.400 Malhas e redes 10.400 11.000
Vasos e bandejas 2.030 2.050 PVC 80.016 78.084
Filmes: estufas 640 640 Armazéns 9.400 5.000
Tubos e canos 49.000 52.000 Tubos auxiliares 13.400 13.500
Mangueiras 7.576 6.944 Polietileno de alta densidade
33.738 34.348
Tubos e acessórios 23.288 23.568 Malhas e redes 2.900 2.900
Vasos 1.450 1.500 Bandejas de viveiro 5.300 5.500
Outras aplicações 800 880 Outros materiais plásticos
23.200 23.600
Total 367.582 397.455 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.7. Móveis e decoração
Os principais produtos classificados sob móveis e decoração que utilizam materiais
plásticos transformados são os móveis domésticos, de escritório e de jardim e outros
objetos como acolchoados, almofadas, carpetes, cortinas, toldos, lustres e abajures.
Em relação a 2003, o consumo de materiais plásticos transformados pela indústria de
móveis e decoração espanhola cresceu 2,4%, alcançando um total de aproximadamente
235 mil toneladas, o que corresponde a 6,0% do total.
Os aminiplastos é o principal material utilizados pelos fabricantes de móveis e objetos
de decoração. Esse material é utilizado como insumo na fabricação de mesas e
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 52
tabuleiros aglomerados. O consumo desse material em 2004 foi de 112 mil toneladas,
cerca de 47,7% do setor. O consumo de polipropileno destinado a produção de móveis
para jardins apresentou uma demanda em 67 mil toneladas em 2004 (28,5% do total).
Em terceiro lugar entre os materiais mais consumidos vêm os poliuretanos, com 17,9%
do total, o que corresponde a 42 mil toneladas. Esses três materiais representam cerca de
94,1% do consumo de materiais plásticos transformados pela indústria de móveis e
decoração na Espanha. A tabela abaixo sintetiza esses dados de consumo no biênio
2003/2004:
Tabela: Consumo real estimado na indústria de móveis e decoração (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 Resinas amínicas 110.033 112.359 Poliuretanos 40.591 42.236 Polipropileno 66.100 67.000 PVC 3.500 3.500 Polimetacrilato de metilo 2.500 2.200 Poliestireno (incluindo PS expandido)
3.950 3.800
Outros materiais plásticos
3.250 3.400
Total 229.924 235.495 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.8. Peças industriais
Os principais produtos ou artigos que compreendem esse setor são as peças de máquinas
e ferramentas para a indústria, construção, jardim e equipamentos químicos.
O consumo real estimado por parte do mercado de peças industriais em 2004 foi da
ordem de 82 mil toneladas, o que corresponde a 2,1% de toda a indústria
transformadora.
O polipropileno foi o principal material utilizado nesse segmento com uma demanda de
43 mil toneladas (52,8% do total). Na seqüência destaca-se o poliestireno com uma
demanda de 8,2 mil toneladas (9,9% do mercado), o polietileno de alta densidade com
uma demanda de 7,2 mil toneladas (8,7% do mercado), os poliésteres insaturados com
5,5 mil toneladas (5,4% do mercado), as resinas epoxi com 4,7 mil toneladas (5,7% do
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 53
mercado) e as resinas acetálicas com 4,4 mil toneladas (5,4%) do total. A tabela abaixo
sintetiza os dados do consumo de materiais plásticos transformados pela indústria de
peças industriais da Espanha no biênio 2003/2004:
Tabela: Consumo real estimado na indústria de peças industriais (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 Polipropileno 48.200 43.700 Poliestireno 8.300 8.200 Polietileno de alta densidade
7.000 7.200
Resinas epoxi 4.750 4.700 Resinas fenólicas 2.650 2.650 Poliamidas 2.630 2.850 Resinas amínicas (MF e UF)
950 950
Poliésteres insaturados 4.500 5.500 Resinas acetálicas (POM) 4.850 4.460 Poliuretanos 1.850 2.050 Acetato de celulose 450 500 Politetrafluoretileno 60 60 Total 235.495 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.9. Brinquedos e entretenimento
Os principais produtos classificados sob a categoria “brinquedos e entretenimento”
incluem brinquedos para crianças e jogos de entretenimento que incorporam uma
importante quantidade de materiais plásticos, assim como outros materiais de
entretenimento como esquis, raquetes de tênis, pranchas de surf e embarcações de lazer.
O consumo de materiais plásticos pelo setor de brinquedos e entretenimento na Espanha
em 2004 corresponde a 1,9% do total, o que corresponde a aproximadamente 76 mil
toneladas.
Tradicionalmente, o principal material dos plásticos transformados utilizados pelos
fabricantes espanhóis de brinquedos é o polietileno de alta densidade, cujo consumo em
2004 foi de 12,7 mil toneladas (16,6% da demanda total). No entanto, a demanda de
polipropileno em 2004 cresceu 14% em relação ao ano anterior, alcançando uma
demanda de 13 mil toneladas. Com esse crescimento, o polipropileno passou a ser o
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 54
principal produto plástico consumido pelo setor de brinquedos e entretenimento
(17,0%). O consumo de poliestireno em 2004 foi de 12 mil toneladas, o que
corresponde a 15,8% do total. Na seqüência se destaca o consumo de PVC que em 2004
alcançou 10,5 mil toneladas (13,7% do total) e o consumo de polietileno de baixa
densidade com 6,5 mil toneladas (8,5% do total). Esses dados são apresentados com
mais detalhes na tabela abaixo:
Tabela: Consumo real estimado na indústria de brinquedos e entretenimento (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 PVC 10.450 10.500 Poliestireno 12.300 12.100 Polietileno de baixa densidade
6.400 6.500
ABS 5.800 2.500 Polietilentereftalato 9.000 10.000 Polietileno de alta densidade
12.500 12.700
Polipropileno 11.400 13.000 Poliésteres insaturados 7.100 7.200 Resinas epoxi 1.000 1.000 Estireno/acrilonitrilo 450 400 Poliamidas 280 250 Policarbonato 300 300 Resinas amínicas (MF e UF)
33.738 34.348
Total 76.984 76.454 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005) 6.10. Aplicações médicas
Os principais produtos e artigos que compõem esse setor são:
- Tubos, sacos, válvulas, seringas, pipetas, cápsulas, inaladores e equipamentos
destinados ao tratamento de pacientes;
- Lençóis, aventais, calçados e materiais similares para uso único nos serviços de
hospitais;
- Peças utilizadas em tratamento de traumas e transplante de órgãos.
O consumo de materiais plásticos pelo setor médico espanhol em 2004 foi de 16,8 mil
toneladas, cerca de 0,4% do consumo total de materiais plásticos transformados. O
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 55
principal material consumido é o polipropileno, que em 2004 apresentou uma demanda
de 9,5 mil toneladas (56,5% do total). Em segundo lugar se situam as aplicações de
ABS com um consumo de 2,3 mil toneladas (13,7% do total).
Na seqüência se destacam o consumo de poliestireno com 1,5 mil toneladas (8,9% do
total) e o consumo de PVC com 400 toneladas (2,4% do total). O consumo desses
materiais no biênio 2003/2004 é sintetizado na tabela abaixo:
Tabela: Consumo real estimado em aplicações médicas (em toneladas) – por material Descrição 2003 2004 Polipropileno 9.400 9.500 PVC 500 400 Poliestireno 1.500 1.500 Polietileno de alta densidade
1.750 1.900
ABS 2.500 2.300 Outros materiais plásticos
1.200 1.200
Total 16.850 16.800 Fonte: Centro Español de Plasticos (Anuário El Sector de Plásticos – Ed. 2005)
7. Comercialização
7.1. Canais de distribuições utilizados
A distribuição é basicamente praticada de dois modos:
90% - Direta: Onde a empresa consumidora negocia diretamente com a empresa
fornecedora podendo ou não ter a participação do agente comercial exclusivo da
fornecedora para o território.
10% - Importador/Distribuidor: Onde existe a figura da empresa intermediária que
compra e vende representando algum fornecedor ou por encomenda de alguma empresa
consumidora.
7.2. Modalidade de compra:
São praticadas compras diretas entre a empresa consumidora e fornecedora.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 56
7.3. Condições de pagamento:
As condições de pagamento normalmente praticadas dentro da UE são faturamentos
para 30/60 dias.
As condições de pagamento com os EUA, variam entre 90 e 180 dias.
7.4. Prazos de entrega:
Os prazos de entrega dentro da UE variam entre dois dias a uma semana, sendo que para
os produtos vindos dos EUA variam entre três e quatro semanas.
7.5. Programações antecipadas:
Normalmente são feitas programações de entrega com prazos médios de um mês para os
países membros da UE.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 57
8. Aspectos promocionais
A tabela abaixo apresenta os principais eventos promocionais realizados na Espanha
relacionados às chapas/bobinas de poliestireno.
Evento Cidade Setor Data Site Hispack Barcelona Embalagens 2009 http://www.hispack.com/ Equiplast Barcelona Plástico 2008 http://www.equiplast.com/ Cevisama Valencia Construção 7-11
fevereiro 2006
http://cevisama.feriavalencia.com/
Intergift Madrid Presentes 14-18 setembro 2006
http://www.ifema.es/
Construlan Bilbao Construção 26-29 abril 2006
http://www.bilbaoexhibitioncentre.com/construlan/
FIM Valencia Móveis 18-23 setembro 2006
http://fim.feriavalencia.com/
Ofitec Madrid Móveis para escritório
21-24 fevereiro 2006
http://www.ofitec.ifema.es/ferias/ofitec/default.html
Fonte: Associación de Ferias Españolas
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 58
9. Concorrência
9.1. Concorrência internacional
Pontos fortes (vantagens) Concorrentes Europeus:
- Excelente qualidade e diversidade de produtos;
- Garantia, em alguns produtos de PVC, de até 10 anos;
- Rapidez de entrega, máximo 1 semana;
- Pouca burocracia dentro do CE;
- Facilidade comercial, mesma moeda e condições de pagamento regionais 30/60 dias;
- Investimento em pesquisa e desenvolvimento de produtos, sempre tem novidades.
Concorrentes EUA:
- Excelente qualidade e diversidade de produtos;
- Garantia;
- Agressividade comercial.
Concorrentes Asiáticos: “Chinos” (China, Coréia, Taiwan, Índia)
- Pequena gama de produtos com alta produção e preços baixos;
- Foco em produtos tipo “commodities”.
Pontos fracos (desvantagens)
Concorrentes Europeus e EUA:
- Preços mais altos.
Concorrentes Asiáticos: “Chinos”
- Pouca garantia oferecida, nos produtos comparados, 3 anos;
- Demora para entrega: mínimo 3 semanas;
- Não tem crédito, em alguns casos necessitam que bancos europeus avalizem bancos
asiáticos.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 59
Estratégias utilizadas
Concorrentes europeus:
- Fornecimento programado;
- As empresas criam, para cada país, delegados comerciais, agentes comerciais ou
comissionistas que trabalham somente para uma única empresa. (Não confiam em
representantes comerciais que tem muitos produtos)
Concorrentes Asiáticos:
- Para facilitar e agilizar as negociações colocam um agente comercial “interlocutor” ou
abrem uma empresa no território.
9.2. Principais concorrentes internacionais
Quinn Plastics (antiga Barlo Plastics)
Sede da empresa: Derryl, Irlanda do Norte
Filiais: Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Eslováquia e República Tcheca
Website: http://www.barloplastics.com/
Pontos fortes: colocar
Fatores de diferenciação: A empresa tem escritórios de vendas e apoio nos principais
países europeus e um escritório na Espanha tel + 34 (0) 93 575 19 90
Fax + 34 (0) 93 564 87 00 que atende Portugal também.
AI International Laminates Ltd
Sede da empresa: Manchester – Reino Unido
Endereço: Unit 15 Shield Drive - Wardley Industrial Estate, Worsley - Manchester
M28 2QB(Road Map)- Lancashire
Tel: 0161 727 0250
Fax: 0161 7270259
Website: http://www.aiplastics.com
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 60
Centriforce Products Ltd,
Sede da empresa: Liverpool – Reino Unido
Endereço:14-16 Derby Road, Liverpool L20 8EE
Tel: +44 (0)151 207 8109
Fax: +44 (0)151 298 1319
email: [email protected]
Website: http://www.centriforce.com
Bay Plastics Ltd
Sede da empresa: Reino Unido
Endereço: Unit H1, High Flatworth,
Tyne Tunnel Trading Estate,
North Shields,
Tyne & Wear,
NE29 7UZ
Tel: 44 (0) 191 258 0777
Fax: 44 (0) 191 258 1010
Webpage: www.bayplastics.co.uk
Spartech Polycom S.A
Sede da empresa: Estados Unidos
Filiais: França
Endereço: Z.I. Donchery
08350 Donchery
France
Tel: 33 (3) 24 27 75 80
Fax: 33 (3) 24 27 75 81
Webpage: www.spartech.com
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 61
Athlone Extrusions Ltd
Sede da empresa: Irlanda
Filiais: Reino Unido e Países Baixos
Endereço: Grace Road, Athlone, Co. Westmeath, Ireland
Tel: 353 (0) 9064 92679
Fax: 353 (0) 9064 94086
Webpage: www.athloneextrusions.ie
Cadillac Plastic S.A (Grupo Trk – Thyssenkrupp)
Sede da empresa: Alemanha
Filiais:. Estados Unidos, Canadá, França, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra,
Holanda, Hong Kong, Cingapura, Malásia.
Endereço: Alfred-Nobel-Straße 17 - D-68519 Viernheim - Herr Hoppe
Tel: 49 6204 709645
Webpage: http://www.cadillac-plastic.de/
SABIC Belgium N.V.
Sede da empresa: Netherlands
Endereço: P.O. Box 5151 - 6130 PD Sittard - The Netherlands
Tel: +31 46 4771800
Fax: +31 46 477 0489
Website: http://www.sabic-europe.com/
Fatores de diferenciação: Possui escritório na Espanha: SABIC Marketing Iberica S.A.
– Edificio Euro-3 - C/Frederic Mompou 5 - Planta 7a Puerta 3ª y 4ª - E-08960 - SANT
JUST DESVERN - Barcelona - Spain
Tel: +34 93 470 30 60
Fax: +34 93 473 64 36
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 62
A.SCHULMAN INC.
Sede da empresa: 3550 West Market Street - Akron ,Ohio 44333
Telefone: 330-666-3751
Fax: 330-668-7204
Website: http://www.aschulman.com
Email: [email protected]
Filiais: Canadá, EUA, Europa e Ásia, Autralia, África, América do Sul e México.
Escritório central na Espanha:
A. Schulman Plastics S.L.
BCIN - Pol,Ind Les Guixeres s/n - 08915 Barcelona/Badalona
Telefone: 34-93-464-8043
Email: [email protected]
Huhtamäki Oyj
Sede da empresa: Finlândia
Endereço: Länsituulentie 7, 02100 ESPOO, Finland
Tel: (358) 9 686 881
Fax: (358) 9 660 622
Webpage: www.huhtamaki.com
Filias: Argentina, Brasil, México, Estados Unidos, Austrália, Egito, Hong Kong, Índia,
Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, China, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul,
Tailândia, Vietnam, República Tcheca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Itália,
Lituânia, Países Baixos, Noruega, Polônia, Portugal, Rússia, Espanha, Suécia, Turquia e
Reino Unido.
Escritório na Espanha: Huhtamaki Spain S.A.
Cr. Nacional 340, Km 955,5 - 12520 NULES (CASTELLÓN) - Spain
Tel: +34 - (0) 964 659 470
Fax: +34 - (0) 964 674 113
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 63
9.3. Principais concorrentes no mercado doméstico
NUDEC SA
Sede da empresa: Barcelona
Endereço: Pintor Vila Cinca, 24-28, Pol. Ind. Can Humet de Dalt
08213 POLINYÀ (Barcelona) SPAIN Apdo. Correos 1103 08200 SABADELL
Tel: (34) 93 713 2700
Fax: (34) 93 713 1936
Website: http://www.nudec.es/
COEXPAN SA
Sede da empresa: Madrid - Espanha
Filiais: França, Chile, Alemanha, Brasil, México e Polônia
Endereço: Carretera Nacional II, Km. 29,500 - (28802) Alcalá de Henares, Madrid,
Tel. 91 877 59 00
Fax: 91 881 61 14
e-mail: [email protected]
Website: http://www.coexpan-net.com/
GRANZPLAST SA
Sede da empresa: Valencia - Espanha
Endereço: Ctra. de Montserrat, s/n - 46412 Corbera (Valencia)
Tel: (34) 96 256 04 21
Fax: (34) 96256 2017
Website: http://www.granzplast.es/
CAMPOS 1925, SA
Sede da empresa: Barcelona
Endereço: Ctra. Sentmenat, Km 2,6 Aptdo. Correos 25 E-08213 Polinyà (Barcelona),
Espanha
Tel: (34) 93 713 15 55
Fax: (34) 93 713 11 79
Website: http://www.campos1925.es/
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 64
CANDEA INDUSTRIAS PLASTICAS S.A.
Sede da empresa: Madrid – Espanha
Endereço: Calle San Bernardo, 17 -5ª planta – 28015 – Madrid – Espanha
Tel: 34 91 541 16 00
Fax: 34 91 548 32 59
e-mail: [email protected]
Website: www.candea-plastics.com
PLASNOR S.A.
Endereço: Barrio Motxorro Apartado, 15 – Legazpi
Tel: 34 943 73 04 51
Fax: 34 943 73 42 50
e-mail: [email protected]
Website: http://www.plasnor.com
MELNIK S.A
Sede da empresa: Barcelona - Espanha
Endereço: Ctra Manresa, 78 – 08280 – Calaf – Barcelona - Espanha
Tel. +34 93 868 07 21
Fax. +34 93 869 83 06
Website: http://www.melnik.es
Contato: Sr. Carlos Colomer
e-mail: [email protected]
EXI COMPOUNDS S.L
Sede da empresa: Barcelona – Espanha
Endereço: C/. OSCA, 94 08195 – Sant Cugat del Vallès – Barcelona – Espanha
Telf. +34 93 590 94 51
Fax. +34 93 590 90 89
e-mail: [email protected]
Website: http://www.exicompounds.com
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 65
9.4. Aspectos inter-pessoais nas relações comerciais
Há por parte dos espanhóis uma boa receptividade inicial nas relações comerciais. Não
há grandes restrições culturais, nem barreiras de linguagem com o Brasil, que possam
comprometer o desenvolvimento de parcerias. De forma geral os espanhóis tem respeito
e amabilidade com os brasileiros, o que é uma vantagem em relação a outros
fornecedores estrangeiros, sobretudo orientais. Os fornecedores chineses (assim como
os coreanos, indianos e taiwaneses) são tratados com muita desconfiança pelas
empresas. Assim como em outros países, a rotina empresarial requer agendamento
antecipado para as visitas.
Os empresários espanhóis não gostam de representantes comerciais que trabalhem para
diversas empresas e representam vários produtos. Normalmente existe a figura do
agente comercial (“agentes comerciales”, “delegados comerciales” e “comissionistas”)
exclusivos para a Espanha, que no máximo atua também em Portugal. Essa prática é
adotada por países comercialmente importantes na União Européia, como Inglaterra e
Alemanha. Existe também a figura do importador/distribuidor, que trabalha
essencialmente com matérias primas e grandes volumes.
A industria de transformados de plásticos caracteriza-se pela formação de empresas
familiares, de caráter regionalista. Decorre disto a pouca agressividade e um mercado
restrito voltado para a satisfação das necessidades regionais. Essas empresas vêm
sofrendo forte concorrência de outros países da União Européia onde existem indústrias
mais estruturadas, que contam com diversas facilidades para acessarem o mercado
comunitário, assim como de fornecedores asiáticos, sobretudo chineses, com produtos
bastante competitivos em termos de custos.
9.5. Entidades e associações
A criação de uma grande quantidade de entidades e associações patronais, técnicas e de
classe demonstram a organização do setor voltada para a defesa do mercado interno, sua
profissionalização e equiparação técnico-comercial com os demais países da União
Européia e para o incremento de suas exportações para fora dos países europeus. Entre
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 66
as principais associações se destacam as seguintes (as três primeiras têm representação
nacional e concorrem entre si em diversos assuntos):
ANAIP
Confederación Española de Industriales de Plásticos
Coslada, 18
Tel: 902 28 18 28
Fax: 91 356 56 28
28028 MADRID
www.anaip.es
CEP
Centro Español de Plásticos
Enric Granados, 99-101
Tel: 93 218 94 12
Fax: 93 218 15 89
08008 BARCELONA
www.cep-inform.es
FETRAPLAST
Federación Española de Transformadores y Manipuladores de Plásticos
Juan Álvarez Mendizábal, 3
Tel: 91 547 53 38
Fax: 91 559 80 07
28008 MADRID
ADEGUI
Asociación de Empresarios de Guipúzcoa
Avenida de Tolosa, 111 - 2º
Tel: 943 21 56 00
Fax: 943 21 82 90
20009 SAN SEBASTIÁN
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 67
AECC
Asociación Española para el Control de la Calidad
Velázquez, 24 - 5º dcha.
Tel: 91 575 27 50
Fax: 91 576 52 58
28001 MADRID
ANAPE
Asociación Nacional de Poliestireno Expandido
Velázquez, 92 - 3º dcha.
Tel: 91 431 46 58
Fax: 91 575 35 64
28006 MADRID
ANDIMA
Asociación Nacional de Industriales de Materiales Aislantes
Velázquez, 92 - 3º dcha.
Tel: 91 575 54 26
Fax: 91 575 08 00
28006 MADRID
AECOP
Asociación Española de Comercializadores de Plásticos
Avenida Brasil 17, planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
AEMAC
Asociación Española de Materiales Compuestos
Avenida Brasil 17, planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 68
AEPP
Asociación Española de Productores de Plásticos
Avenida Brasil 17, planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
ASEPUR
Asociación Española de Empresas de Poliuretanos
Avenida Brasil, 17 - planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
ASETUB
Asociación Española de Fabricantes de Tuberías Plásticas
Avenida Brasil, 17 - planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
ASLADE
Asociación de Laminados Decorativos de Alta Presión
Avenida Brasil, 17 - planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 69
ASTRAPLAS
Asociación Española de Transformadores de Plásticos
Avenida Brasil, 17- planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax. 91 556 49 92
28020 MADRID
CEPLA
Comité Español de Plásticos en Agricultura
Avenida Brasil, 17- planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
FETEP
Federación Empresarial de Transformadores Españoles de Plásticos
Avenida Brasil 17, planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
FAMA
Asociación de Fabricantes de Artículos de Monouso Reciclables para
Alimentación y Bebidas
Avenida Brasil 17, planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
AENOR
Asociación Española de Normalización y Certificación
Génova, 6
Tel: 91 432 60 00
28004 MADRID
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 70
AETPZ
Asociación de Empresarios de Transformadores de Plásticos de Zaragoza
Pza. Roma casa F-lº, 1ª of. 16
Tel: 976 32 00 00
Fax: 976 59 56 88
50010 ZARAGOZA
AIAS
Asociación de Industrias de Acabados de Superficie
Bur, 72 - 5ª
Tel: 93 215 35 08
Fax: 93 487 14 28
08009 BARCELONA
AIPC
Asociación de Industriales de Plásticos de Cataluña
Av de Roma, 38-40, Esc. A - Entresuelo 2ª
Tel: 93 322 83 11
Fax: 93 322 87 00
08015 BARCELONA
AMEC-IMAPC
Asociación Española de Constructores de Maquinaria para Plástico y Caucho
Asociación Multisectorial de Empresas
Riera Sant Miquel, 3
Tel: 93 415 04 22
Fax: 93 416 09 80
e-mail: [email protected]
Internet: www.amec.es
08006 BARCELONA
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 71
ANARPLA
Asociación Nacional de Recicladores de Plásticos
Pl. Nápoles y Sicilia, 4 - 6º
Tel y Fax: 96 391 95 04
46003 VALENCIA
ANCE
Agrupación Nacional de Convertidores de Embalaje Flexible
Plaza de España s/n. Fira de Barcelona
Tel: 93 233 22 50/51
Fax: 93 233 22 52
08004 BARCELONA
ANEP-MADRID
Asociación Nacional del Envase de PET
Galatea, 23- Ch. 10 (La Piovera)
Tel. y Fax: 91 393 14 60
28042 MADRID
ANEP-BARCELONA
Asociación Nacional del Envase de PET
Sant Pere Més Alt, 1 princiapl-bis
Tel: 93 319 26 87
Fax: 93 318 26 54
08028 BARCELONA
APME
Ulled & Asociados
María de Molina, 37 - 3º dcha.
Tel: 91 564 04 96
Fax: 91 411 75 24
28006 MADRID
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 72
APOYFIDE
Asociación Patronal Nacional de Empresarios de la Industria Textil de
Poliolefinas y Fibras Duras
Avenida Brasil, 17 - planta 13 A
Tel: 91 556 75 75
Fax: 91 556 49 92
28020 MADRID
APPA
Asociación Provincial de Plásticos de Alicante
Av General Marvá, 35
Tel: 96 512 57 26
Fax: 96 592 40 72
03005 ALICANTE
ASAMM
Asociación Aragonesa de Fabricantes de Moldes y Matrices
Fernando el Católico, 18 - 5º Izq.
Tel: 976 35 45 90
Fax: 976 56 88 53
50009 ZARAGOZA
ASCAMM
Asociación Catalana de Empresas Constructoras de Moldes y Matrices
Parc. Tecnològic del Vallés - Av. Universidad Autónoma, 23
Tel: 93 580 04 26
Fax: 93 580 11 02
08290 Cerdanyola del Vallés (BARCELONA)
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 73
ASEFACA
Asociación Española de Fabricantes de Cascos
Viladomat, 273 - bajos
Tel: 93 322 83 11
Fax: 93 322 87 00
08029 BARCELONA
ASEFAVE
Asociación Española de Fabricantes de Ventanas
Principe de Vergara, 74. 3ª planta.
Tel: 915614547
Fax: 915644290
28006 MADRID
ASNAMM
Asociación Navarra de Constructores de Moldes y Matrices
Tel y Fax: 948 17 69 50
Pamplona (NAVARRA)
ASUMA
Agrupación de Suministradores de Maquinaria de Envase y Embalaje
Plaza de España s/n. - Fira de Barcelona
Tel: 93 233 22 50/51
Fax: 93 233 22 52
08004 BARCELONA
AVEP
Asociación Valenciana de Empresarios de Plásticos
Avda Barón de Cárcer 38-2º
Tel: 96 351 61 59
Fax: 96 394 30 42
46001 VALENCIA
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 74
CICLOPLAST
Rosario Pino, 6-7ºB.
Tel: 91 571 38 04
Fax: 91 571 42 66
28020 MADRID
ECOEMBALAJES ESPAÑA S.A. (ECOEMBES)
Paseo de la Castellana, 147 - 8ª planta
Tel: 91 567 24 03 / 902 10 28 (Información)
Fax: 91 567 24 10
28049 MADRID
COFACO
Consorcio Nacional de Industriales del Caucho
Sagasta, 13
Tel: 91 445 84 12
Fax: 91 447 81 11
28004 MADRID
FEAMM
Federación Española de Asociaciones Empresariales de Moldistas y Matriceros
Parc Tecnològic del Vallés - Av. Universidad Autónoma, 23
Tel: 93 580 04 26
Fax: 93 580 11 02
08290 Cerdanyola del Vallés (BARCELONA)
IMAPC-AMEC
Asociación Española de Constructores de Maquinaria para Plástico y Caucho
Asociación Multisectorial de Empresas
Riera Sant Miquel, 3
Tel: 93 415 04 22
Fax: 93 416 09 80
08006 BARCELONA
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 75
FPMA
Fundación Española para los Plásticos y el Medio Ambiente
Arturo Soria, 108 - D
Tel: 91 377 27 81
28027 MADRID
TRAMAPLAST
Asociación Empresarial de Transformadores de Plásticos de Madrid, Castilla-La
Mancha y Castilla-León
Juan Álvarez Mendizábal, 3
Tel: 91 547 53 38
Fax: 91 559 80 07
28008 MADRID
www.tramaplast.com
Associação de agentes comerciais:
COACB
Col-legi Oficial d’agents Comercials de Barcelona
Casp 130 – 08013 Barcelona
Telèfon: 93 231 94 12
Fax: 93 245 57 46
e-mail: [email protected]
www.coacb.com
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 76
10. Relação de contatos
1. Estilográfica,S.A - Cliente final
Rambla Marina,472
E- 08907 Barcelona
Tel: +34 932603090
Fax: +34 933380339
www.estilografica.net
Contato: Ana
2. FMP GIRONA S.L. – Cliente final
C/ Garrotxa s/n
C.P: 17469 - Vilamalla - Girona
Tel: +34 972 52 71 50
Fax: +34 97252 71 51
Contato: Sr. Jose Maria Palácios
3. Juegos y Juguetes Cayro,S.L. – Fabricantes e atacadista
Pol. Ind. Juyarco, Nº 54
C.P: 03700 Denia – Alicante
Tel: +34 965781482
Fax: +34 965781466
www.cayro.es
Contato: Sr. Carlos
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 77
4. Luminosos Ales – Cliente final
Metalurgia, S/N
C.P: 33211- Gijon – Astúrias
Tel: +34 985325950
www.alesgrupo.com
Contato: Javier Ruiz
5. Maxibaby, S.L. – Fabricantes e atacadista
De L'or, 20 Pol. Ind. La Clota
C.P: 08290 - Cerdayola – Barcelona
Tel: +34 935808555
Fax: +34 935940080
Contato. Sra. Silvia
6. Signes Image I Comunicacio – Cliente final
Av. Carrilet, 243
C.P: 08696 - L'Hospitalet de Llobregat – Barcelona
Tel: +34 932603150
Fax: +34 932057264
www.signes.es
Contato: Sr. Sérgio
7. Spain Rubber – Cliente final, fabricante
Poligono Industrial "Las Horcas" S/N
C.P: 44600 - Alcañiz – Teruel
Tel: +34 978830407
Fax: +34 978834646
www.spainrubber.com
Contato: Sra. Gema
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 78
8. Supratech – Cliente final
C/ Artesanos, nave 1 Urbanización Prado del Espino
C.P: 28660 - Boadilla del Monte – Madrid
Tel: +34 902101086
Fax: +34
www.supratech.es
Contato: Sr. Mario Fandino
9. Campos 1925, S.A – Fabricante
Ctra. Sentmenat, Km. 2,6 Aptdo. Correos 25
C.P:08213 Polinya -Barcelona
Tel: +34 937131555
www.campos1925.es
Contato: Julio Calaveras
10. Eurous S.A - Fabricante
Laureà Miró, 391
C.P: 08980 Sant Feliu de Llobregat - Barcelona
Tel: +34 93 6859941/981520342 SEC
www.eurous.es
Contato: Pablo de Lastres
11. Huhtamaki Van Leer Spain,S.A - Fabricante
Cr. Nacional 340, Km 955,5
C.P: 12520 Nules - Castellón
Tel: +34 964 674112
www.huhtamaki.com
Contato: Sra. Maite Chica
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 79
12. Isap Euriberica,S.A - Fabricante
Carretera Albalat km 2,3
Alzira (Valencia)
Tel: +34 96 2459055
www.isapeuriberica.com
Contato: Sr(a). Pina Vercher
13. Poliestirenos Insulares, S.A. (POLINSA) - Fabricante
General Bravo, 46 Urb. Ind. Barranco de la Gallina s/nº
C.P: 35200 - TELDE - Gran Canaria
Tel: +34 928 711612
www.grupoiit.com
Contato: Sra. Rosa Gonzalez
14. Representaciones Chamorro, S.L- Fabricante
Polígono Industrial, C/6 Parcela 21
San Ciprian de Viñas -Ourense
Tel: +34 98 8249794
www.re-cha.com
Contato: Sr. Charo
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 80
15. Triple Q,S.A – Cliente final
Pasaje del Bronce, 2
C.P: 28500 – Arganda de l Rey - Madrid
Tel: +34 918715547
Fax: +34 918715264
www.tripleq.es
Contato: Marcial
16. Garcia Montesinos, S.L – Cliente final
C/ Pla de Foios, 8
Polígono Industrial Moncada III
C.P: 46113 – Moncada – Valencia
Tel: +34 963797150 / 961320801
Fax: +34 961321340
www.requeni.com/
Contato: Enrique Garcia
17. Eva Color, S.L – Cliente final
Grandeza Española, 59 nave - Madrid
C.P: 28011, Madrid
Tel: +34 914634681
www.evacolor.com
Contato: Jose Luis Garcia
18. Iso Envas S.A - Fabricante.
San David 4 - 28019 - Madrid
Tel: +34 91 5609828
www.iso-envas.es
Contato: Jose Maria Palacios
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 81
19. Aislantes Santamaria S.L - Fabricante.
Cobalto 67
Poligono Industrial San Cristobal
C.P:47012 - Valladolid
Tel: +34 983 299366
Fax: +34983294710
plasticos.geoscopio.com/empresas/santamariasl/
Contato: Natalia Godia
20. Utilbox S.L - Fabricantes.
Pl. Pelagatos – C/ de las Libertades, 28
C.P: 11130 – Chiclana de la Frontera - Cadiz
Tel: +34 956535105
Fax: +34 956535121
www.utilbox.es
Contato: Jose Manuel Lopez
21. Mercopack,S.A. – Cliente final Carretera N-232, Km. 232 Polígono San Valero, nave 98 C.P: 50720 - Zaragoza
Tel: +34 976 500792
http://www.mercopack.es
Contato: Jose Luis Ruberte
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 82
22. Formica Española S.A – Cliente final.
Avda. Txomin Egileor, 54
C.P: 48960 – Galdakao - Vizcaya
Tel: +34 94 4579614
www.formica.es
Contato: Sr. Alberto Sardon
23. Vapla, S.A – Fabricante, transformador.
Batans, 7
P.O Box, 141 – C.P: 46870 - Ontinyent
Tel: +34 96 2910081
Fax: +34962387862
www.vapla.com
Contato: Fernando Fuster
24. Inserplas,S.L. Industrias Seron – Fabricante
Velillanas,93-B - 50191 - Zaragoza
Tel: +34 976519771
Contato: Antonio Serón
25. Escaure Iberica, S.A – Cliente final
Apartado de Correos, 152
C.P: 08130 - Barcelona
Tel: +34 935741646 / 935741704
Contato: Joan Arsequell
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 83
26. Manufacturas Celda,S.A - Fabricante.
Ctra Ademuz KM 13 nº 40
C.P: 46184 – San Antonio de Benageber - Valencia
Tel: +34 96 135 00 61
www.manufacturascelda.com
Contato: Raquel Carrasco
27. Artigas Plasticos S.A - Fabricante.
Polígono Industrial Malpica, C/F Oeste 61 A
C.P: 50016 - Zaragoza - Zaragoza
Tel: +34 976 574568
Fax: +34 976 572 076
Contato: Sra. Laura Nuez
28. Reiner E Hijos S.A – Cliente final.
Ctra Deba-Motrico S/N
C.P: 20820 Deba - Deba
Tel: +34 943199363
Fax: +34 943 19 21 80
Contato: Nedea Lizardi
29. Imper Madrid, S.A – Cliente final
Polígono Industrial Cobo Calleja
C/ Riaño - 18-20
C.P: 28947 – Fuenlabrada - Madrid
Tel: +34 916422604
Fax: +34 916422672
www.imper.es
Contato:Sr. Sergio Gimenez
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 84
30. Coreco Industrial – Cliente final
Polígono Industrial Los Santos, Parc 6
C.P: 14900 - Lucena - Córdoba
Tel: +34 957510355 / 957510357*
Fax: +34 957509106
www.coreco.es
Contato: Julia Ruiz
31. Construplas SL – Cliente final
Polígono Industrial La Vernicha
Ctra.Algar s/n
C.P: 12600 - Vall D´Uxó - Castellón
Tel: +34 964661919
Fax: +34 964696084
www.acquabella-construplas.com
Contato: Sr. Mollar
32. Almacenes Reverter S.A – Cliente final
Rua do Progreso, 125
C.P: 32003 - Ourense
Tel: +34 988 370 110
Fax: +34 988 370 119
www.areverter.com
Contato: Sr. Antonio.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 85
33. Plasticos Humbrias,S.A – Fabricante, transformador.
Avd. Río Guadalquivir 5
C.P: 28906 Getafe -Madrid
Tel: +34 916919192 / 916919284
Fax: +34 91 6 91 92 80
www.plasticos-humbrias.com
Contato: Sra. Ana Humbrias
34. Stabilit Europa, S.L.U – Cliente final
Ctra. de Ripollet B-141, km. 3,9
C.P: 08130 - Sta. Perpetua de Mogoda, Barcelona
Tel: +34 937290090
Fax: +34 937290643
www.stabiliteuropa.com
Contato: Sr. Villamon
35. Maniplastic S.L. - Distribuidor
Pol. Ind. Villalonqúejar
C/ López Bravo, 28
C.P: 09001 - Burgos
Tel: +34 947 298133
Fax: +34 947 298134
www.maniplastic.es
Contato: Carlos Cob
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 86
36. Herposa, SL – Cliente final
Colón 53, 1ª Planta
C.P: 16002 - Cuenca
Tel: +34 969186000
www.solandecabras.es
Contato: Sr. Isidro Hernandez
37. Celaya Emparanza y Galdos SA – Cliente final
Artapadura, 11
C.P: 01013 - Alava
www.cegasa.com
Tel: +34 945129500 / 902322232
Fax: +34 902129575
www.cegasa.com
Contato: Álvaro
38. Refrescos de Sur de Europa S.A – Cliente final
Avda. Estacion s/n
C.P: 31340 - Marcilla - Navarra
Tel: +34 948708000
www.refrescoholding.com
Contato: Mar Gene
39. Aralia Import Group – Fabricante, importador
Poligono Torresgroses - C/ Bronce, 9-B
C.P: 03690
Tel: +34 965676480
www.araliaimport.com
Contato: Sr. Nicolas
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 87
40. Imprenta Hermoso SL – Cliente final
Avda. Badía de Polsine, 18
C.P: 41560 – Estepa - Sevilla
Tel: +34 955912719
Fax: +34 955912704
www.imprentahermoso.com
Contato: Eloi Machuca
41. Elecqui S – Fabricante e cliente final
San Vicente, 11
C.P: 48510 - Valle de Trápaga - Bizkaia
Tel: +34 944921650
Fax: +34 944 921 300
www.elecqui.es
Contato: Arantza Palacios
42 Fedea Industria Auxiliar del Envase SA - Fabricante
Polígono de Cantabria, Pla. 46
C.P: 26006 – Logroño – La Rioja
Tel: +34 941 27 13 00/941241622
www.fedinsa.com
Contato: Miguel Angel Marin.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 88
43. Tenllado S.A – Cliente final
Ctra. Lucena Loja s/n
Polígono Industrial La Salina
C.P: 14960 – Rute - Córdoba
Tel: +34 957538225
Fax: +34 957538940
tenllado.es
Contato: Cristina Gimenez
44. Pescados y Salazones La Higuerita SL – Cliente final
Q. Llano, 46
C.P: 21410 - Isla Cristina -Huelva
Tel: +34 959343661
Contato: Jaime Flores
45. Todo Regalos
Avda. Somosierra, 22, Nave 10 C
C.P: 28709 - San Sebastián de los Reyes - Madrid
Tel: +34 902 146 100
www.todoregalos.com
Contato: Sr. Antonio
46. Fomar Pinturas y Recubrimientos, S.L – Cliente final.
Eix Onze de Setembre, 20
C.P: 08500 – Vic- Cataluña
Tel: +34 938851295
www.fomarpintures.com
Contato: Jose Maria Font
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 89
47. Frem Química SL – Cliente final
C/ Salobreña, Parc. R 69 Albolote
C.P: 18220, Andalucía
Tel: 34 958466229
www.fremquimica.es
Contato: Sra. Isabel Molina
48. Distribuciones Feliu, SL – Cliente final
C/ Mercurio 10 - Pol. Ind. Almeda
C.P: 08940 - Cornella de Llobregat - Barcelona
Tel: +34 934744221
www.distribucionesfeliu.com
Contato: Sra. Ana Sole
49. Federal Signal Vama, AS – Cliente final
Dr. Ferran 7
C.P: 08339 Visassar de Dalt - Barcelona,
Tel: +34 937417900
Fax: 34 93 753 03 62
www.fedsig.vama.es
Contato: Joan Casarramona
50. Manipulados Del Ter S.A – Cliente final, transformador
Josep Flores, 26
C.P: 17840 - Sarrià de ter - Girona
Tel: +34 972170777
Fax: + 34 972170780
www.manter.es
Contato: Sr. Pablo Niell
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 90
51. Bandai Espana, S.A – Fabricante, cliente final
Av. del Partenon, 10
C.P: 28042 Madrid
Tel: +34 917211616
Fax:: + 34 917210050
www.bandai.es
Contato: Pedro
52. Creacion Desarrollo y Diseno, SL –Cliente final
Pol. Ind. Ferreria. Av. Ferreria 37
C.P: 08110 – Barcelona
Tel: +34 935645302
Email: [email protected]
Contato: Sara Masé
53. Lupack SL – Cliente final
C/ Noruega, nº 8 y 18. / Poligono industrial Jumapi.
C.P: 28802 Madrid
Tel: +34 918812353
www.lupack.net
Contato: Delucas
54. Neschen Products Espana – Cliente final
C/ de L'esglesia 4 4
C.P: 08024 – Barcelona
Tel: +34 932171514
www.neschen.com
Contato: Filippo Omegna
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 91
55. Plasticos Coimbra S.L. – Cliente final, transformador
Polígono Industrial. 7. Las Nieves,
Mostoles – Madrid
Tel: +34 916166718
Fax: +34 916050252
Contato: Juan Antonio
56. Plásticos Rovi, S.A. – Cliente final
Ronda Narcís Monturiol, 29
C.P: 08349 - Cabrera de Mar - Cataluña
Tel: +34 937993261
www.plasticosrovi.com
Contato: Sr. Jose
57. Melnik S.A - Fabricante
Ctra Manresa, 78
C.P: 08280 – Calaf – Barcelona
Tel. +34 93 868 07 21
Fax. +34 93 869 83 06
www.melnik.es
Contato: Sr. Carlos Colomer
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 92
11. Agentes comerciais
Ravago Plásticos S.A - Distribuidor
Ctra Alcover, s/n
C.P: 43141 - Vilallonga del Camp – Tarragona
Tel: +34 977840421
Fax: +34 977842187
www.ravago.es
Contato: Sr. Jose Miguel Valera
HGR Distribución – Distribuidor, atacadista
Polígono Industrial Gasolinera, parc. 12
C.P: 18680 - Granada
Tel: +34 902120597
Fax: +34 958612568
www.hgrdistribucion.com
Contato: Miguel Angel
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 93
12. Conclusões e recomendações - chapas
Baseado nas informações acima, é possível traçar algumas conclusões:
Chances de penetração dos produtos brasileiros podem ser consideradas pequenas,
pelos pontos abaixo.
o Não existem barreiras tarifárias (para o Brasil é 3%) e não tarifárias
significativas para as exportações para a Espanha, contudo, regras importantes
em relação à qualidade, padrões técnicos e tratamento de resíduos, podem
implicar em obstáculos e custos importantes para entrada nesse mercado;
o Não obstante a pequena retração do mercado espanhol para Chapas e Bobinas de
Poliestireno (cerca de 3,5% nos últimos 4 anos), as importações experimentaram
forte crescimento no mesmo período (66%), consolidando um coeficiente de
importação de quase 0,4. Além disso, enquanto os preços domésticos se
reduziram, o preço dos importados se elevou em 5%;
o Contudo, mesmo relativamente aberto às importações e disposto a pagar preços
crescentes para produtos estrangeiros, é praticamente inexistente a presença de
exportadores não europeu nesse mercado, virtualmente dominado por Portugal,
Alemanha, Itália e Reino Unido (cerca de 75%), indicando uma vantagem
comparativa importante para países membros da União Européia. Essa vantagem
se refere à proximidade e facilidade logística, baixos custos das operações
financeiras relacionadas, proximidade técnica etc.
o A princípio está em jogo nas decisões de compra desse mercado não apenas o
fator preço, mas qualidade e disponibilidade do produto.
o Resulta assim, um mercado com configuração hermética para entrada de novos
concorrentes, em particular para concorrentes como o Brasil cujos produtos e
indústria ainda são pouco conhecidos no mercado.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 94
13. Referências e Links
Publicações
El Sector de los Plásticos. Centro Espanol de Plásticos, 2005.
Plásticos e Caucho. Anuário de la Revista de Plásticos Modernos, RPM, 2003.
Websites
Aduana Española. Base de dados de comercio exterior. Disponível em:
<aduanas.camaras.org>. Acesso em 24 de abril de 2006.
Agencia Tributaria de Espana. Estatísticas tributarias. Disponível em: <www.aeat.es>.
Acesso em 13 de abril de 2006.
Aeropuertos españoles y navegación aérea (Aena). Disponível em: < www.aena.es>.
Acesso em 8 de abril de 2006.
Banco Central Europeu. Disponível em: <www.ecb.int>. Acesso em 8 de abril de 2006.
Banco de Espana. Disponível em: <www.bde.es>. Acesso em 28 de marco de 2006.
Instituto Nacional de Estatística de Espana. Disponível em: <www.ine.es>. Acesso em 5
de maio de 2006.
Ministerio de las Administraciones Publicas. Disponível em: <www.map.es>. Acesso
em 5 de maio de 2006.
Ministério de Fomento da Espanha. Disponível em: <www.mfom.es>. Acesso em 28 de
abril de 2006.
Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Disponível em
: <www.oecd.org>. Acesso em 10 de maio de 2006.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 95
Organização Mundial do Comercio (OMC). Disponível em: <www.wto.org>. Acesso
em 20 de abril de 2006.
Portal da União Européia. Disponível em: <www.europa.eu>. Acesso em 5 de maio de
2006.
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 96
Anexo
Información Comercial
Nombre:
Empresa:
Contacto:
Email:
1. ¿Como se clasifica su empresa con relación a los productos plásticos?
Productor
Distribuidor
Usuario final
Minorista
Mayorista
Productor e importador
Otros
2. ¿Qué productos plásticos son consumidos o distribuidos por su empresa (elija cuantas sean aplicables)?
Películas industriales de polietileno gofrados (Producidas a partir de resina de PEBD y PEBDL, utilizados en la producción de pañales y absorbentes femeninos)
Artículos del hogar (Producidos a partir de resinas de PE, PP, PEAD y otras. Utilizados en la producción de jarras, vasos, platos, potes, etc… )
Películas rígidas de PVC (Utilizadas en empaques de consumo masivo – tipo “blister” – como pilas, bolígrafos y envases de
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 97
remedios)
Películas laminadas de PVC (Utilizadas en displays de comunicación visual, lonas, mochilas, etc…)
Películas plásticas Notejido (Producidas a partir de resinas de polipropileno. Utilizadas en la producción de pañales desechables, absorbentes femeninos, colchones, toallas húmedas, almohadas, frazadas, calzados, ropas y accesorios médico hospitalar tc…)
Láminas y rollos plásticos de polietileno de alto impacto – PSAI (Utilizados en diversos productos y aplicaciones como: termo moldeo, comunicación visual, displays, empaques, piezas internas de neveras y freezers, piezas para automóviles, etc…)
Películas plásticas en rollos (Stretch film) (Producidas a partir de resinas de PEBD, PEBDL, PVC y otras. Utilizadas en industrias para paletización y en usos del hogar para proteger alimentos)
Películas plásticas en rollos (Shrink film) (Producidas a partir de resinas de PEBD, PEBDL, PVC y otras. Utilizadas en industrias para paletización y en usos del hogar para proteger alimentos)
Bolsas para supermercados (Producidas a partir de resinas de PEBD, PEBDL, PEAD y otras)
Bolsas de Rafia de polipropileno (Utilizadas en el empaque de resinas, granos, arroz, semillas, azúcar, fertilizantes, etc...)
Super Sacos – Contenedores de polipropileno (Utilizadas en el empaque de harinas, minerales, resinas, granos, etc...)
Bolsas industriales y películas industriales para acondicionamiento (Producidas a partir de resinas de PEBD y PEBDL con capacidad entre 20 y 50kg, utilizadas en empaques de resinas, granos, productos químicos e fertilizantes)
Otros ¿Cuáles?
3. ¿Usted ha hecho negocios con empresas brasileñas?
Sí
No 4. ¿En caso positivo, entre 1 y 5 (en que 5 es el valor más alto), ¿Cómo evalúa los productos de ese(os) proveedor(es)?
1 2 3 4 5
5. ¿Con respecto a la industria brasileña de conversión de plástico, ¿qué es lo que usted sabe
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 98
sobre su calidad, tecnología y capacidad?
No conozco nada a respecto
Conozco un poco y tengo buena impresión
Conozco un poco, pero no tengo buena impresión
Conozco bien los productos brasileños y tengo buena impresión
Conozco bien los productos brasileños, pero no tengo buena impresión
6. ¿Cómo clasificaría su posibilidad de negociar con empresas brasileñas en condiciones competitivas?
Alta
Mediana
Baja
Ninguna 7. ¿Cuál es el principal origen de sus suministros? (En porcentaje)
Mercado local %
Europa Occidental %
Este europeo/Europa del Este %
Oriente Medio %
Asia %
Norteamérica %
Centroamérica %
Sudamérica %
Por favor informe los principales países proveedores:
8. ¿ Hay algún tipo de periodicidad en sus adquisiciones?
Sí
No
Prospectiva Consultoria – Chapas Bobinas - 99
¿Cuándo? 9. Estratégicamente, su demanda de consumo/ importación es:
Compras casuales/informales/eventuales
Compras esporádicas
Suministro continuado
Otros
10. ¿Cuales son sus principales factores de decisión para evaluar un nuevo proveedor? (en porcentaje)
Precio %
Calidad %
Condiciones de pago %
Disponibilidad %
Tecnología %
Conocimiento de la marca %
Diversificación de productos %
Presencia de un representante %
Otros % 11. Comentarios
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