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Autor lança narrativa que estimula reflexão sobre a sociedade dramatizada Como diria Raymond Williams, vivemos em uma sociedade dramatizada. Enquanto antigamente o contato com a forma dramática se dava de maneira esporádica, em festivais ou numa ida eventual ao teatro, atualmente é normal que grande parte das pessoas assista em média a três horas de drama por dia. É essa vivência do drama o que acaba por questionar a narrativa do livro A tesoura de Hemengarda, do escritor Gustavo Krawser. Jornalista formado pela PUC-Minas, tornou-se Crítico Literário na segunda formação, em Letras pela UFOP, e atualmente estuda a crise do drama no mestrado em Artes Cênicas, também pela UFOP. Nesta pós-graduação, teve a inspiração para a obra ficcional. Na trama, Alice namora Henrique, que a trai com Ricardo. Felipe, irmão dela, descobre, e para não tornar tudo público exige participação na sacanagem. Essa quadrilha, baseada na transgressão da monogamia e da heteronormatividade, é só armação dramática do narrador para destruir Alice. Não caindo em seu jogo, ao interromper a cadeia de causas e consequências exigida pela ação do gênero drama, ela é condenada à maldição que deixava Mario Quintana apavorado: a Insônia Eterna. O lançamento do livro, pela Editora Cousa, acontece neste sábado, dia 19, num conhecido bar da boemia belo- horizontina: o Vagalume I, no Centro. SERVIÇO O quê: Lançamento do livro A tesoura de Hemengarda Quando: dia 19 de setembro de 2015, sábado, às 19h Onde: Bar Vagalume I – Rua Rio Grande do Sul, 505, Centro – Belo Horizonte-MG SOBRE O LIVRO Título: A tesoura de Hemengarda Autor: KRAWSER, Gustavo Editora: Cousa

Release - Autor Lança Narrativa Que Estimula Reflexão Sobre a Sociedade Dramatizada

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Page 1: Release - Autor Lança Narrativa Que Estimula Reflexão Sobre a Sociedade Dramatizada

Autor lança narrativa que estimula reflexão sobre a sociedade dramatizada

 Como diria Raymond Williams, vivemos em uma sociedade dramatizada. Enquanto antigamente o contato com a forma dramática se dava de maneira esporádica, em festivais ou numa ida eventual ao teatro, atualmente é normal que grande parte das pessoas assista em média a três horas de drama por dia. É essa vivência do drama o que acaba por questionar a narrativa do livro A tesoura de Hemengarda, do escritor Gustavo Krawser. Jornalista formado pela PUC-Minas, tornou-se Crítico Literário na segunda formação, em Letras pela UFOP, e atualmente estuda a crise do drama no mestrado em Artes Cênicas, também pela UFOP. Nesta pós-graduação, teve a inspiração para a obra ficcional. Na trama, Alice namora Henrique, que a trai com Ricardo. Felipe, irmão dela, descobre, e para não tornar tudo público exige participação na sacanagem. Essa quadrilha, baseada na transgressão da monogamia e da heteronormatividade, é só armação dramática do narrador para destruir Alice. Não caindo em seu jogo, ao interromper a cadeia de causas e consequências exigida pela ação do gênero drama, ela é condenada à maldição que deixava Mario Quintana apavorado: a Insônia Eterna. O lançamento do livro, pela Editora Cousa, acontece neste sábado, dia 19, num conhecido bar da boemia belo-horizontina: o Vagalume I, no Centro. SERVIÇOO quê: Lançamento do livro A tesoura de HemengardaQuando: dia 19 de setembro de 2015, sábado, às 19hOnde: Bar Vagalume I – Rua Rio Grande do Sul, 505, Centro – Belo Horizonte-MG SOBRE O LIVROTítulo: A tesoura de HemengardaAutor: KRAWSER, GustavoEditora: CousaNúmero de páginas: 78Preço de capa: R$ 32

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSAAdam Colla(31) [email protected]