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RELEVO Prof. Paulo http://prof-paulo-geografia.blogspot.com.br/

Relevo

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RELEVO

Prof. Paulohttp://prof-paulo-geografia.blogspot.com.br/

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Relevo

Trata-se do conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Encontramos formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos, Cuestas, etc.

O relevo é o resultante da ação de dois agentes:os internos e externos.

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O Relevo e Seus Agentes

A formação do relevo e a constante transformação de suas formas ocorrem devido à ação de:

Agentes internos ou endógenosSão as forças internas do planeta, causadas pelas pressão e altas temperaturas das camadas mais profundas. Geralmente essas manifestações são violentas e rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões. Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou apenas um dia.

Agentes externos ou exógenosExistem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra. A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão.

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São responsáveis pela formação do relevo. Os agentes

Internos ou endógenos são processos estruturais que atuam

do interior para o exterior do planeta :

Tectonismo

Vulcanismo

Abalos sísmico

Agentes Formadores do Relevo (Endógenos)

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Os Agentes Internos (Endógenos)

Vulcanismo

Vulcão Stromboli, na Itália.

São processos que têm sua origem no interior da Terra, como o vulcanismo, o tectonismo e os abalos sísmicos.

Através de fendas ou aberturas da crosta terrestre.

Lavas, cinzas e gases.

É a atividade pela qual os materiais vindos do manto atingem a superfície.

A acumulação e consolidação da lava expelida pelos vulcões podem dar origem a montanhas e ilhas.

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O movimento das placas tectônicas traz, em sua

dinâmica, resultados que podem ser observados na

superfície. Os terremotos, o vulcanismo, as rochas

dobradas e falhadas são exemplos claros de que toda a

crosta esteve e está em constante movimento.

Esses movimentos são denominados tectônicos e são

classificados em dois tipos:

Orogênese (movimentos tectônicos no sentido horizontal)

Epirogênese (movimentos tectônicos no sentido vertical)

Tectonismo:

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Epirogêneseé uma expressão criada por Gilbert, em 1890, a denominação teve como objetivo principal designar o fenômeno geológico que resulta em movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso esse movimento seja para cima, recebe o nome de soerguimento e para baixo, subsidência.

Orogênese é um movimento tectônico que ocorre de forma horizontal, e pode ter duas configurações: convergente, quando duas placas se chocam; e divergente, quando duas placas se afastam. A primeira provoca o surgimento de dobramentos e cordilheiras e a segunda responde pela formação das dorsais (cordilheiras submarinas).

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Terremoto ou abalo sísmico é uma vibração dasuperfície terrestre produzida por forçasnaturais situadas no interior da crosta aprofundidades variáveis. Podem ser tambémassociados à ação humana quer direta ouindiretamente nas atividades de extração deminerais, água ou petróleo.

Abalos Sísmicos

Quando esses abalos ocorrem nos continentes são chamados de terremotos; já quando acontecem nos oceanos correspondem aos maremotos, que podem resultar na formação de ondas gigantescas denominadas tsunamis.

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O tsunami destruiu a cobertura vegetal que havia no litoral sudoeste da Tailândia (acima, fotos de satélite de 2003 e de 2004, três dias após as ondas). O padrão de distribuição de sedimentos submarinos também foi alterado. O depósito arenoso na ponta da praia, por exemplo, foi erodido.

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O relevo terrestre encontra-se em permanente evolução,

pois os agentes externos trabalham contínua e

incessantemente modelando a paisagem terrestre.

Principais agentes externos:

Intemperismo

Antropicidade

Agentes Externos de Relevo

(Exógenos)

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É o conjunto de processos químicos e físicos, (ação da

água, do vento, do calor, do frio e dos seres vivos)

que provocam o desgaste e a decomposição das

rochas. Podem ser físicos e químicos.

Intemperismo

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Físico – A desintegração e a ruptura das rochasinicialmente em fendas, progredindo para partículasde tamanhos menores, sem, no entanto, havermudanças na composição química. Exemplos deprocessos físicos de meteorização: congelamento daágua, variação de temperatura, decomposiçãoesferoidal, esfoliação, destruição orgânica.

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Químico – Realizam-se em presença da água e dependem da ação de decomposição da água juntamente com o CO2 dissolvido e, em alguns casos, ácidos orgânicos formados pela decomposição de resíduos de vegetais. Exemplos de processos químicos de intemperismo: oxidação dos solos ferrosos, maresia em áreas litorâneas.

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Agentes Externos: Esculpidores da Paisagem

As formas de relevo criadas pelas forças do interior da Terra sofrem constantes modificações provocadas por agentes externos do relevo.

Água Vento Seres vivos

O desgaste das rochas causado pelo intemperismoorigina as rochas sedimentares.

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Consiste na atuação direta ou indireta do ser humano sobre o planeta.

Antropicidade

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Agentes modeladores

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A incrível força da natureza esculpindo as rochas

Parque Nacional Grand Canyon, no Arizona, Estados Unidos (2006).

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PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE RELEVO:

PLANALTO

PLANÍCIE

DEPRESSÃO

MONTANHAS

Formas de Relevo

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Formas de Relevo ContinentaisMontanhas: formadas pela ação de forças tectônicas

Jovens: formadas em épocas geológicas recentes. Apresentam

maiores altitudes.

Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam

altitudes mais moderadas.

Montanhas jovensno Parque Nacional

Los Glaciares, na regiãopatagônica

(Argentina, 2000)

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Formas de Relevo ContinentaisPlanalto: superfícies onde predomina intenso

processo de erosão.

Situam-se entre 200 metros e 2 mil metros de altitude.

Apresentam forma aplainada ou morros, serras ou

elevações íngremes de topo plano (chapadas).

Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)

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Formas de Relevo Continentais

Planícies: poucas irregularidades e forma quase plana

Baixas altitudes (até 100 metros)

Sedimentação constante devido aos movimentos das águas do

mar, de rios, de lagos etc.

Planícies litorâneas

Planícies fluviais Planícies lacustres

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Depressões

Quando as depressões se encontram abaixo do nível do mar, recebem o nome de depressões absolutas.

Relativa: Partes mais baixas em relação às formas de relevo que as circundam.Apresentam uma leve inclinação e são também caracterizadas por um processo de erosão, que é um aspecto determinante na sua formação.

O mar Morto, na Ásia, é um exemplo de depressão absoluta. Ele está metros abaixo do nível do mar.

Depressão Sertaneja /São Francisco

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As Diferentes Classificações do Relevo Brasileiro

Professor Jurandyr Ross Anos 90

Professor Aroldo de Azevedo Anos 40/50

Professor Aziz Ab’Saber / anos 60

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elaborada na déc. De 40, levou em consideração as cotas altimétricas (altitude) do relevo. Planalto: superfície levemente ondulada com mais de 200 m de altitude. Planície: superfície aplainada com menos de 200 m de altitude.

Classificação de Aroldo de Azevedo:

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Classificação publicada em 1958, onde se definia: Planalto : superfície suavemente ondulada, onde se verifica o domínio do processo erosivo(desgaste). Planície: superfície onde o processo de sedimentação é mais atuante e independe do nível altimétrico.

Classificação de Aziz AB Sáber:

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Classificação de Ross Proposta pelo professor Jurandyr Ross, divulgada em 1989.

Utiliza os processos geomorfológicos para elaborar a sua classificação, porem diferente das classificações anteriores, Ross, usa recursos mais modernos como a aerofotogrametria , (fotos aéreas, projeto Radam Brasil) e reformulou a classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número de grandes unidades de relevo.

Além disso, ao invés de se prender às divisões anteriores entre planaltos e planícies, introduziu um novo conceito, o de depressão.

Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define cada macro unidade da seguinte forma:

PLANALTO, superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão;

PLANÍCIE, área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos;

DEPRESSÃO, superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.

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Mapa Relevo brasileiro

O relevo brasileiro

Características

Predominam os planaltos de baixa altitude ( até 1200m ) e as planícies.

O relevo brasileiro não possui grandes altitudes . Este fato pode ser explicado pela antiguidade de seus terrenos (em geral, pré-cambrianos ) que vem sofrendo o ataque dos agentes de erosão há milhões de anos.

Planalto, Planícies e Depressões são as principais formas de relevo . O Brasil não apresenta cadeias de montanhas ou dobramentos modernos .

As Cores variam de acordo com níveis de altitude indo dos mais baixos ( verde) aos mais elevados ( marrom)

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Classificação de Aroldo de Azevedo

Primeira classificação.

Recursos limitados.

4 grandes planícies.

2 grandes planaltos.

Subdivide o planalto brasileiro em 3 sub-unidades.

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Classificação de Aziz Ab’Saber

Feita por um discípulo de Aroldo de Azevedo.

Número de planícies permanece a mesma.

2 grandes planaltos.

Subdivide o planalto brasileiro em 6 sub-unidades.

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Classificação de Jurandyr Ross

Realizada na déc. 80.

Resultado do Projeto RADAM-Brasil.

Divide o país em 28 unidades de relevo.

Predomina planaltos baixos e depressões.

Planícies com áreas pequenas e limitadas.

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