28
RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

RELEVO BRASILEIRO

Formas e Unidades do Relevo

Prof. Arnaldotrilobita.org.br/arnaldo

Page 2: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

• O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes:

Como se forma o relevo?

os agentes internos (formadores)

os agentes externos (transformadores)

Page 3: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Formas de relevo • Escarpa: encosta de

planalto intensamente dissecada (erodida)

• Serra: Morros com topo pontiagudos e vertentes subsequentes

• Chapadas: Morros com o topo planificado

Page 4: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Formas de relevo continentaisMontanhas: formadas pela ação de forças tectônicas

Jovens: formadas em épocas geológicas recentes. Apresentam

maiores altitudes.

Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam

altitudes mais moderadas.

Montanhas jovensno Parque Nacional

Los Glaciares, na regiãopatagônica

(Argentina, 2000)

Montanhas jovensno Parque Nacional

Los Glaciares, na regiãopatagônica

(Argentina, 2000)

Page 5: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Formas de relevo continentaisPlanalto: superfícies onde predomina intenso

processo de erosão.

Situam-se entre 200 metros e 3 mil metros de altitude.

Apresentam forma aplainada ou morros, serras ou

elevações íngremes de topo plano (chapadas).

Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)

Page 6: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Formas de relevo continentaisPlanícies: poucas irregularidades e forma quase plana

Baixas altitudes (até 200 metros)

Sedimentação constante devido aos movimentos das águas do

mar, de rios, de lagos etc.

Planícies litorâneas Planícies fluviais Planícies lacustres

Page 7: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Unidades do Relevo

• Planície: superfície relativamente plana com altitude inferior 200m, onde ocorrem processo de sedimentação (todas as planícies são sedimentares).

• Planalto: superfícies irregulares (relativamente planas) com altitude superior a 200m, onde predominam processos erosivos (sedimentares e cristalinos).

• Depressões: rebaixamentos do relevo que podem ser absolutos (mais baixos que o nível do mar – o que não ocorre no Brasil) e relativos, mais baixos que o nível local (entre 200 e 500m), onde ocorrem processos de erosão e sedimentação.

Page 8: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

CLASSIFICAÇÕE DO RELEVO CLASSIFICAÇÕE DO RELEVO BRASILEIROBRASILEIRO

Page 9: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Classificação Segundo Aroldo de Azevedo – Critério: Altitude

• Planícies: 04• Planaltos: 04

• Planalto Guianas• Planalto Brasileiro

(subdividido em 3 grandes unidades)

Page 10: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Classificação segundo Aziz Nacib Ab’Saber – Critérios: Altitude e Geologia

• Planícies: 03• Planaltos: 07

• Planalto das Guianas• Planalto Brasileiro

(subdividido em 06 grandes unidades)

Page 11: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Classificação Segundo Jurandyr Ross – Critérios: Levantamento técnico do Projeto Radambrasil

• Introduziu o conceito de depressão

• Retalhou o mapa anterior

• Planícies: 06• Planaltos: 11• Depressões: 11

Page 12: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Análise dos Mapas

Page 13: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Características do Relevo Características do Relevo BrasileiroBrasileiro

PLANÍCIESPLANÍCIES

Page 14: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Planície do Pantanal

• Encaixada entre o planalto central e meridional

• Inundada periodicamente pelo rio Paraguai

• Altitude média de 110m• Terreno sedimentar

recente• Monotonia da paisagem é

quebrada pelo Maciço de Urucum

Page 15: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Planície Amazônica

• Encaixada entre o planalto das Guianas e o planalto Central

• Apresenta-se dividida em degraus, regulados pelas cheias do rio Amazonas que drena esta região

• É a maior planície brasileira

Page 16: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANÍCIE COSTEIRA

• Estende-se do Maranhão ao Rio Grande do Sul

• Largura variável• Intercalada por

cordões de restinga, praias, falésias, dunas.

• Intensamente povoada.

Page 17: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANALTOSPLANALTOS

Page 18: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Planalto das Guianas

• Localizado ao norte da Planície Amazônica.

• Compreende uma estrutura cristalina, antiga mas resistente, onde encontramos os pontos culminantes do Brasil

Page 19: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANALTO BRASILEIROPLANALTO BRASILEIRO

Page 20: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANALTO CENTRAL

• Ocupa basicamente a porção centro-oeste do Brasil.

• Compreende terras sedimentares e cristalinas

• Apresenta relevo tabular (chapadas), serras e morros arredondados

• Divisor de águas• Solos ácidos

Page 21: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Planalto Nordestino

• Constitui-se em trecho do planalto Atlântico, com predomínio de estrutura sedimentar.

• Destacam-se várias chapadas.

• Configura-se como uma grande depressão, intercalada por vários acidentes geográficos.

Page 22: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANALTO E SERRAS DO LESTE E SUDESTE

• Compreende a parte predominantemente cristalina do planalto Atlântico.

• Encontramos várias serras que margeiam o litoral

• No interior o relevo é menos íngreme, configurando suaves colinas arredondadas (mar-de-morros ou meia-laranja)

• Grandes riquezas minerais• Densamente povoada

Page 23: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANALTO MERIDIONAL

Page 24: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo
Page 25: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Características

• Estrutura sedimentar-vulcânica (arenito-basáltica)

• Grande destaque para o escarpamento oriental

• Íngreme na porção leste, plano no topo e inclinado para oeste

• Drenado pelas bacias hidrográficas dos rios Paraná e Uruguai.

• Solos de Terra Roxa e Aquífero Guarani

• Depressão periférica (porção leste) onde ocorrem depósitos de carvão mineral.

Page 26: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

PLANALTO URUGUAIO SUL RIO GRANDENSE

• Localizado no sul do Rio Grande do Sul

• É uma extensão dos pampas uruguaios

• Relevo suavemente ondulado (coxilhas)

• Desenvolvimento de pecuária extensiva

Page 27: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

LOCALIZAÇÃO DE ALGUNS LOCALIZAÇÃO DE ALGUNS DOS PRINCIPAIS ACIDENTES DOS PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS DO BRASILGEOGRÁFICOS DO BRASIL

Page 28: RELEVO BRASILEIRO Formas e Unidades do Relevo Prof. Arnaldo trilobita.org.br/arnaldo

Serras e Chapadas

• Serra do Mar, Mantiqueira e Espinhaço : Planaltos e Serras do Leste e Sudeste (Planalto Atlântico)

• Chapada dos Guimarães e Veadeiros: Planalto Central

• Chapada da Diamantina e Borborema: Planalto Nordestino (Planalto Atlântico)

• Pico da Neblina e Pico 31 de Março: Planalto das Guianas

• Serra Geral: Planalto Meridional