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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA REMOÇÃO CIRÚRGICA DE TOROS MANDIBULAR BILATERAL :RELATO DE CASO CLÍNICO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Jones do Couto Retori Júlio César da Silva Perin Santa Maria, RS, Brasil 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE TOROS MANDIBULAR BILATERAL :RELATO DE CASO CLÍNICO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Jones do Couto Retori

Júlio César da Silva Perin

Santa Maria, RS, Brasil

2015

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE TOROS MANDIBULAR:

RELATO DE CASO CLÍNICO

Jones do Couto Retori Júlio César da Silva Perin

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia, da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM, RS),

como requisito parcial para obtenção do grau de Cirurgião-Dentista.

OrientadorProf.Dr.Jorge Abel Flores

Santa Maria, RS, Brasil

2015

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde

Curso de Odontologia Departamento de Estomatologia

A Comissão Examinadora, abaixoassinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso.

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE TOROS MANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

elaborado por Jones do Couto Retori

Júlio César da Silva Perin

como requisito parcial para obtenção do grau de Cirurgião-Dentista

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Dr. Jorge Abel Flores(UFSM) (Presidente/Orientador)

Prof. Dr. Diego Blaya (UFSM)

Prof.Ms.PâmelaGuthel Diesel (Centro Universitário Franciscano)

Santa Maria, 25 de novembro de 2015.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos nossos pais e irmãos pelo apoio e dedicação fundamentais para o

sucesso do trabalho.

Ao professor Dr. Jorge Abel Flores, pela orientação fornecida para a realização

desse trabalho de curso.

À Universidade Federal de Santa Maria que, através do curso de odontologia, nos

proporcionou um ensino de qualidade indispensável para o nosso futuro sucesso

profissional.

RESUMO

Trabalho de Conclusão de Curso

Curso de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE TOROS MANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autores:Jones do Couto Retori

Júlio César da Silva Perin Orientador:Prof.Dr.Jorge Abel Flores

Santa Maria, 25 de novembro de 2015. O presente trabalho tem como objetivo o estudo de toros mandibulares, que é

um crescimento ósseo que ocorre na região lingual de pré-molares inferiores. Posto isto, apresenta-se a revisão de literatura sobre a etiologia, características clínicas e radiográficas, diagnósticos e a remoção do toros.Pondera-se queapesar de a exostose não ser considerada uma patologia ou crescimento tumoral, ela se apresenta de forma assintomática, unilateral ou bilateral. Em uma segunda etapa, exibe-se um caso clínico de toros mandibular, no qual é possível verificar toros bilaterais, diagnosticados por meio da anamnese, exame clínico e radiográfico.Neste caso específico pode-se perceber que o paciente não apresentava outras características clínicas que indicassem sua remoção cirúrgica, exceto a necessidade protética, razão pela qual a exostose teve de ser removida. Por fim, através da análise de literatura, percebe-se que pela sua característica assintomática, a exostose mandibular não necessita aparentemente de nenhum tratamento. Logo, a retirada dos toros mandibulares poderá ocorrer ocasionalmente, nos casos em que estes interferem na mastigação, fonação, dicção ou devido ao desconforto gerado ao paciente, além da já mencionada confecção de prótese dentária.

Palavras-chaves: Cirurgia. Exostose. Diagnóstico.

ABSTRACT

Term Paper Dentistry Course

Federal Universityof Santa Maria

SURGICAL REMOVAL OF MANDIBULAR TORI: CLINICAL CASE REPORT

Authors:Jones do Couto Retori Júlio César da Silva Perin

Advisor:Prof.Dr.Jorge Abel Flores Santa Maria, november25, 2015.

This work aims the study of mandibular tori, which is a bone growth that occurs in the lingual region of lower premolars. That said,it presents a literature review on the etiology, clinical and radiographic features, diagnosis and removal of logs. It argues that although the exostosis not be considered a disease or tumor growth, it presents asymptomatic, unilateral or bilateral basis. In a second step, it displays up a case of mandibular tori, where you can check logs bilateral, diagnosed by history taking, clinical examination and radiographic. In this specific case can be seen that the patient had no other clinical features indicate surgical removal, except prosthetic need reason exostosis had to be removed. Finally, through the literature review, it is clear that for its asymptomatic feature, jaw exostosis apparently does not require any treatment. Therefore, the removal of the mandibular logs may occasionally occur, where they interfere with mastication, phonation, diction and due to discomfort caused to the patient, in addition to the aforementioned construction of dental prosthesis. Keywords: Surgery. Exostosis.Diagnosis.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Aspecto clínico do torus mandibular ......................................................... 16

Figura 2 – Raio x panorâmico .................................................................................... 17

Figura 3 – Incisão e sindesmotomia .......................................................................... 18

Figura 4 – Remoção do torus com broca cirúrgica .................................................... 19

Figura 5 – Sutura ....................................................................................................... 20

Figura 6 – Aspecto final após 7 dias .......................................................................... 21

LISTA DE ANEXOS

Anexo A – Termo de autorização .............................................................................. 27

Anexo B – Normas da Revista Gaúcha de Odontologia ............................................ 28

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10

REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 11

FIGURAS .................................................................................................................. 16

DISCUSSÃO DO CASO CLÍNICO ............................................................................ 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 24

ANEXOS ................................................................................................................... 27

10

INTRODUÇÃO

A palavra toro tem sua origem no latim torus e significa tumor ou

protuberância circular. A literatura considera toros uma

protuberânciaósseacongênita, benigna, que se denomina exostoses16. Ainda, se

caracterizam como crescimentos ósseos localizados e circunscritos que se situam

na superfície cortical dos ossos.

As exostoses são excrescências ósseas convexas, bem definidas. O seu

crescimento é lento e progressivo e se apresenta com uma superfície lisa.

Compõem-se de cortical óssea densa e escassa, osso esponjoso recoberto por

camada de mucosa delgada pobremente irrigada. Quanto a sua localização, poderá

ser encontrada tanto no maxilar superior – na região da sutura médio palatina, sobre

o palato duro– como no inferior – na superfície lingual, naregião de pré molares,

podendo ser uni ou bilaterais.2, 3, 9, 16

A remoção de toro é indicado quando interferir na dicção, causar dor ao

paciente, dificultar a fonação, por habilitação protética e também como área doadora

de osso autógeno.

Durante o atendimento na clínica de cirurgia bucomaxilofacial observou-se

que a demandade pacientes com necessidade de remoção de toros é para fins

préprotéticos.O nosso objetivo será apresentar um caso clínico de toros mandibular,

em cima do qual serão discutidos fatores como etiologia, características clínicas e

radiográficas, diagnóstico, diagnóstico diferencial e necessidade de remoção da

exostose.

11

REVISÃO DE LITERATURA

Os toros orais são anomalias de desenvolvimento benignas que não

representam nenhum significado patológico e consistem de osso cortical denso com

pouca quantidade de medula óssea.17, 18

A etiologia dos toros ainda não foi esclarecida, tendo em vista que acerca do

assunto há diversas opiniões. A ocorrência do toros pode ser relacionada a

hereditariedade, função, processo contínuo de desenvolvimento, distúrbios

nutricionais, hábitosparafuncionais e fatores ambientais.1, 2, 3, 4

O toros trata-se de uma anomalia que ocorre devido a gene autossômico.5 O

toros mandibular, apresenta determinação genética e grande influência ambiental,

como o estresse oclusale bruxismo.2, 6

Os resultados encontrados em um determinado estudo demonstram uma forte

associação entre o toro mandibular e presença tanto de bruxismo e facetas

dedesgaste corroborando hipóteses levantadas por vários autores.19, 20, 21Esses

autores ainda sugeriram que o estresse mastigatório pode ser a principal causa de

desenvolvimento de toro, assim, possivelmente, sendo um indicadorde atividade

parafuncional.22

Há relatos na literatura que há uma correlação significativa entre toros

mandibular, exostoses e disfunções temporo-mandibulares. Porém não foi

encontrado nenhuma relação entre toros mandibular e toros palatino sugerindo que

ambas as condições são geneticamente independente, apesar de ser influenciado

pelo mesmo fator ambiental.23

No estudo controle sobre toros associado a fatores mecânicos locais e

sistêmicos, observou-se evidências clínicas que mostram associações significativas

entre toros e vários fatores dentários, medicamentos e condições médicas dos

indivíduos.O estudo foi realizado com 100 pacientes e, dentre aqueles que possuem

desgaste dental, 59% apresentaram toros mandibular e maxilar, enquanto que no

grupo controle esse percentual foi de 23%. A associação com hipotiroidismo mostrou

que pacientes que possuem tal doença apresentam 15% a mais de chance de vir a

desenvolver toros palatino em relação ao grupo controle.7

12

Alguns autoresafirmam que o toros palatino é encontrado com maior

freqüência em mulheres, enquanto que o toros mandibular é mais comum no

homens.30, 31, 32, 33

É mais comum para o torospalatino aparecer em mulheres do que em

homens, e acredita-se que pode haver uma tipo de dominância ligada ao

cromossomo X. 22, 24, 25, 32, 34, 35

De acordo com um estudo a média de idade do início dos toros é 34

anos.31De acordo com outro estudo a média de idade é 30, 7 anos para os pacientes

com toros palatino e 39, 2 anos para aqueles com toro mandibular.31

Clinicamenteo toros mandibular localiza-se, na maioria dos casos, na

superfície lingual da mandíbula, sobre a linha milióidea, na região de pré molares

inferiores. Otamanho pode variar de 3 a 4cm, mas usualmente são menores que 1,

5 cm de diâmetro.5

O toros mandibular pode ser unilateral ou bilateral e simétrico, sendo este

último o mais comum.8Assim, pode-se afirmar que o toros mandibular bilateral ocorre

em cerca de 90% dos casos e muitas vezes a lesão é assintomática, sendo

percebida apenas quando algum trauma lesiona a mucosa e causa desconforto.9

Quanto a sua forma, o toro mandibular normalmente se apresenta em formato

arredondado, superfícielisa, projeções de ossos duros e cobertos com mucosa

normal.3, 9

Radiograficamente os toros mandibulares podem ser observados como áreas

circunscrita de alta sobreposiçãoderadiopacidade nas raizes dos dentes inferiores. O

toro mandibular grande pode aparecer nas radiografias periapicais.10

Histologicamente os toros se assemelham ao osso normal.São compostos de

osso hiperplásico de estrutura compacta e uma parte central esponjosa com

espaços medulares.3, 9

Para se obter um diagnóstico preciso das exostoses deverão ser realizados

exames complementares, sendo o exame radiográfico o mais comumente usado.

Alguns autores citam que normalmentenão se faz necessária avaliação

histopatológica.3, 9, 11, 12.

Em relação ao diagnóstico diferencial, o toros se encontra na face lingual do

corpo da mandíbula e pode ser confundido com dente incluso, por isso a

necessidade de se fazer exames radiográficos.13

13

Ainda em relação ao diagnóstico diferencialdessa protuberância lingual

mandibular deveriam incluir formação de abscessos, neoplasiasósseas, neoplasias

de glândulas salivares e tumor vascular.3, 9, 11, 12

Alguns autores citam que a remoção do torosé indicada nos casos de dor, em

função da mucosa delgada que as recobrem e afirmamainda, que a remoção ou

alívio cirúrgico pode ser necessário para colocação de prótese total ou parcial

inferior, ou em caso de traumatismo frequente na mucosa subjacente.14 Se o

tamanho do toros for discreto, não oferecerá nenhum problema na moldagem e

confecção protética, bastando, se necessário um alívio na prótese.15.

Os toros mandibulares em alguns casos podem, interferir na fisiologia da

fonação, damastigação, dadicção, dadeglutição, no posicionamento normal da

língua e por necessidades protéticas, sendo necessária intervenção cirúrgica.2, 3, 9, 11,

12

Uma das causas da remoção do toros é para o tratamento de habilitação

protética24, 25, 27 ou por ser uma potencial fonte de osso cortical autógeno para

enxertos em cirurgias periodontais, cirurgias de cistos ou cirurgias de implantes.26, 27,

28, 29

A remoção cirúrgica dos toros geralmente apresenta um bom prognóstico,

porém pode ser observado a formação de hematomas, infecção, mácicatrização,

necrose e até neuralgia em alguns casos.13

14

CASO CLÍNICO

Paciente, gênero feminino, 32 anos de idade, foi encaminhadapara a clínica

de cirurgia da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM), em novembro de 2013

para realizar a remoção do torosmandibularbilateral, com a finalidade de

confeccionar uma prótese parcial removível para suprir a falta dos seguintes

elementos dentários31, 36, 41, 46(Fig.1).

De acordo com o diagnóstico e planejamento do caso foi constatado a

necessidade de remoção do torosmandibular.Pois sem a remoção do mesmo não

haveria adaptação da estrutura metálica da prótese(Fig. 2).

A cirurgia não foi realizada no mesmo dia da anamnese porque a paciente

relatou ser hipertensa e não havia tomado sua medicação naquele dia.A paciente

faz uso contínuo de Moduretic 25mg-1x ao dia, é um anti-hipertensivo que possui

25mg de cloridrato de hidroclorotiazida e 2, 84mg de cloridrato de

amilorida.Solicitamos uma avaliação do seu médico para realizar a cirurgia, pois a

paciente não estava tomando a medicação de uma maneira correta.

Após o controle da pressão arteriale o reavaliação do seu médico foi realizada

a cirurgia.No ato cirúrgico foirealizadouma profilaxia extra bucal com

polivinilpilorridona-iodo(PVPI) na região perioral e bochechos de gluconatode

clorexidina 0, 12% por 1 minuto.Após, foi feito bloqueio anestésico bilateral do nervo

alveolar inferior, onde tambémfoi anestesiado o nervo lingual e o nervo longo bucal,

com 4 tubetes de mepivacaína a 20mg/ml com epinefrina 0, 01%.

Foi realizada uma incisão do tipo envelope com lâmina de bisturi n°15, na

lingual, abrangendo desde canino até o primeiro molar(Fig. 3).Após descolamento

do retalho, a remoção da exostose foi feita com broca carbide cirúrgica n°6 e a

regularização óssea com lima cirúrgica(Fig. 4).

Após a irrigação da loja cirúrgica com solução fisiológica de cloreto de sódio a

0, 9%, foi efetuada a sutura com fio de seda 000, utilizando 4 pontos simples em

cada hemiarco (Fig. 5).

Após o término da cirurgia, foram receitados 1 cápsula de

Amoxicilina(500mg)de 8 em 8 horas durante cinco dias, totalizando 15 cápsulas;1

comprimido de Paracetamol(750mg)de 6 em 6 horas durante três dias, totalizando

12 comprimidos;1 comprimido de Diclofenaco de Sódio (50mg) de 8 em 8 horas

durante três dias, totalizando 9 comprimidos.

15

Após 7 dias o paciente retornou a clínica para remoção da sutura, onde se

avaliou a cicatrização cirúrgica mostrando um ótimo resultado(Fig. 6).

16

FIGURAS

Figura 1– Aspecto clínico do torus mandibular

Fonte: Acervo do Autor

17

Figura 2 – Raio x panorâmico

Fonte: Acervo do Autor

18

Figura 3 – Incisão e sindesmotomia

Fonte: Acervo do Autor

19

Figura 4 – Remoção do torus com broca cirúrgica

Fonte: Acervo do Autor

20

Figura 5 – Sutura

Fonte: Acervo do Autor

21

Figura 6 – Aspecto final após 7 dias

Fonte: Acervo do Autor

22

DISCUSSÃO DO CASO CLÍNICO

Conforme relatado na literatura presente, a maioria dos casos de remoção de

exostoses ocorre devido a finalidades protéticas. O caso referido no presente

trabalho vem ao encontro da literatura nesse sentido.2, 3, 9, 11

Em cerca de 90% dos casos o tórus mandibular apresenta-se bilateralmente

na região de pré molares, na face lingual do corpo da mandibula. Geralmente só é

percebido pelo paciente quando ocorre algum trauma que lesiona a mucosa e gera

desconforto.9, 13.Nonosso caso a paciente não apresentava lesão, nem desconforto e

só obteve o conhecimento que possuia tal exostose quando diagnosticada pela

clínica de prótese da UFSM, que indicou sua remoção para confecção de uma

prótese parcial removível inferior.

O torusmandibularapresenta crescimento lento e progressivo geralmente não

ultrapassam 4cm de diâmetro, mas usualmente são menores que 1, 5cm.5.No nosso

caso, otorus da paciente media em torno de 3 a 4cm de diâmetro.

De acordo com a literatura, o torus mandibular apresenta-se com maior

frequência no sexo masculino e atinge em média uma faixa etária de 30 a 40 anos.30,

31, 32, 33, 34No relato do caso, a paciente encontra-se dentro da faixa etária proposta

pelos autores, porém trata-se de uma paciente do gênero feminino.

A remoção cirúrgica de toro geralmente apresenta um bom prognóstico,

porém pode ser observado a formação de hematomas, infecção, mácicatrização,

necrose e até neuralgia em alguns casos.13No nosso caso foi realizada profilaxia

extra bucal com PVPI e intra bucal com gluconato de clorexidina 0, 12%, visando um

campo cirúrgico estéril para evitar complicações pós operatória.Somando-se a isso,

receitamos antibiótico por cinco dias, analgésico e antiinflamatório por três dias.O

paciente retornou a clínica após sete dias da cirurgia, apresentava ausência de dor e

edema, e a cicatrização estava de acordo com a normalidade.

23

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho de conclusão de curso teve como objetivo apresentar um

caso clínico sobre torus mandibular, o qual foi observado durante o curso de

graduação, especificamente na disciplina clínica de cirurgia bucomaxilofacial, da

Universidade Federal de Santa Maria.

Através da pesquisa e da revisão literária sobre o assunto, compreendeu-se

que os portadores do torus mandibular muitas vezes não possuem conhecimento

que o aportam, tendo em vista que na maioria dos casos aquele não causa

desconforto ou perturbação funcional. Assim, dada a curiosidade acerca desses

crescimentos ósseos, bem como a sua importância na prática odontológica é que o

presente trabalho versou sobre etiologia, características clínicas, diagnósticos e

tratamento da exostose.

Segundo a abordagem proposta pela literatura, apesar do torus mandibular

geralmente não causar desconforto, sendo dessa forma assintomático, destaca-se a

possibilidade de haver exceções. Reporta-se, nesse sentido, aos casos em que ele

pode interferir na fisiologia da fonação, mastigação e posicionamento normal da

língua.

De tal modo, o torus mandibular pode ter uma relação com hábitos

parafuncionais, como bruxismo e a disfunção temporomandibular.Contudo, conclui-

se que a exostose mandibular não necessita aparentemente de nenhum tratamento,

a menos que o paciente relate desconforto, interferência na dicção e dificuldade na

fonação ou devido à necessidade de confecção de prótese dentária, quando se

indica a remoção cirúrgica.

.

24

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27

ANEXOS

Anexo A– Termo de autorização

(TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO)

Eu, ..............................................................................................................,

declaro ser responsável pelas informações prestadas nesta ficha, bem como estar

ciente e concordar com o tratamento proposto pela Disciplina de Cirurgia e

Traumatologia Bucomaxilofacial do Curso de Odontologia da UFSM.

Estou ciente que os serviços oferecidos aos pacientes são executados por

estudantes do curso de odontologia, sob supervisão e orientação de um professor e

por tratar-se de atividade de ensino, pode ocasionalmente ocorrer incidentes que

são inerentes das atividades clínicas.

Concordo com a utilização de meu(s) dente(s) extraídos(s) em qualquer tipo

de pesquisa, que tenha como objetivo contribuir para evolução do conhecimento em

Odontologia e possa reverter em melhoria dos serviços oferecidos à população,

desde que seja resguardado o sigilo de minha identidade.

Autorizo também a realização de fotografias, moldagens, modelos e raio-x,

com a finalidade de realização de material didático e pesquisa, para serem

apresentados sob qualquer forma de exposição, emaulas, seminários, palestras,

cursos, bem como serem publicados em revistas, livros e filmes da Àrea da Saúde.

Para execução dos procedimentos previstos no tratamento proposto serão

cobradas taxas pré-estabelecidas que serão utilizadas para fins de complementação

de recursos de aquisição de materiais odontológicos, visando a continuidade de

oferta de serviços.

Por estar de pleno acordo com o teor do presente termo, assino abaixo o

mesmo.

Santa Maria, ........de......................20....... .

___________________________________

Assinatura do paciente ou responsável

28

Anexo B– Normas da Revista Gaúcha de Odontologia

Apresentação do manuscrito

O texto deverá ser digitado em fonte Arial tamanho 12, com espaço entrelinhas 1, 5 cm. O papel deverá ser de tamanho A4, com formatação de margens superior e esquerda (3 cm), inferior e direita (2 cm). Todas as páginas devem ser numeradas a partir da página de identificação. Para esclarecimentos de eventuais dúvidas quanto à forma, sugere-se consulta a este fascículo.

Os artigos devem ter, no máximo, 30 referências, exceto no caso de artigos de revisão, que podem apresentar em torno de 50. Sempre que uma referência possuir o número de Digital

ObjectIdentifier (DOI), este deve ser informado. Versão reformulada: a versão reformulada deverá ser encaminhada por e-mail, indicando o número do protocolo e o número da versão. Os autores deverão enviar apenas a última versão do trabalho. O texto do artigo deverá empregar fonte colorida (cor azul) para todas as alterações, juntamente com uma carta ao editor, reiterando o interesse em publicar nesta

Revista e informando quais alterações foram processadas no manuscrito. Se houver discordância quanto às recomendações dos revisores, os autores deverão apresentar os argumentos que justificam sua posição. O título e o código do manuscrito deverão ser especificados. Os prazos fixados para nova submissão dos originais corrigidos serão informados no ofício que acompanha os originais e deverão ser rigorosamente respeitados.

A nova submissão fora dos prazos estipulados acarretará no cancelamento definitivo do processo de avaliação e a devolução definitiva dos originais

Disposição dos elementos constituintes do texto

Os elementos constituintes do texto devem ser dispostos segundo a sequência apresentada abaixo:

Especialidade ou área da pesquisa: uma única palavra que permita ao leitor identificar de imediato a especialidade ou área à que pertence a pesquisa.

Título: Título: a) título completo em português e inglês ou espanhol, devendo ser conciso, evitando excesso das palavras, como “avaliação do...”, “considerações a cerca de...”, “estudo exploratório”; b) short title com até 50 caracteres em português (ou espanhol) e inglês.

Nome dos autores: a) nome de todos os autores por extenso, indicando o Departamento e/ou

Instituição a que pertencem (incluindo indicação dos endereços completos de todas as universidades às quais estão vinculados os autores); b) será aceita uma única afiliação por autor. Os autores deverão, portanto, escolher dentre suas afiliações aquela que julgarem a mais importante; c) todos os dados da afiliação devem ser apresentadas por extenso, sem nenhuma abreviação; d) endereço completo para correspondência de todos os autores, incluindo o nome para contato, telefone e e-mail. Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a

identificação dos autores. Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a identificação dos autores.

Resumo: a) todos os artigos submetidos em português ou espanhol deverão ter resumo no idioma original e em inglês, com um mínimo de 150 palavras e máximo 250 palavras. Os artigos submetidos em inglês deverão vir acompanhados de resumo em português, além do

abstract em inglês; b) para os artigos originais, os resumos devem ser estruturados destacando objetivos, métodos básicos adotados, informação sobre o local, população e

amostragem da pesquisa, resultados e conclusões mais relevantes, considerando os objetivos do trabalho, e indicando formas de continuidade do estudo. Para as demais categorias, o formato dos resumos deve ser o narrativo, mas com as mesmas informações; c) não deve conter citações e abreviaturas.

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Termos de indexação: correspondem às palavras ou expressões que identifiquem o conteúdo do artigo. Destacar no mínimo três e no máximo seis termos de indexação, utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) da Bireme.

Introdução: deve ser curta, definindo o problema estudado, sintetizando sua importância e destacando as lacunas do conhecimento que serão abordadas no artigo. Deve conter revisão da literatura atualizada e pertinente ao tema, adequada à apresentação do problema, e que

destaque sua relevância. Não deve ser extensa, a não ser em manuscritos submetidos como Artigo de Revisão.

Métodos: os métodos devem ser apresentados com detalhes suficientes para permitir a confirmação das observações, incluindo os procedimentos adotados, universo e amostra; instrumentos de medida e, se aplicável, método de validação; tratamento estatístico.

Em relação à análise estatística, os autores devem demonstrar que os procedimentos

utilizados foram não somente apropriados para testar as hipóteses do estudo, mas também corretamente interpretados. Os níveis de significância estatística (ex. p<0, 05;p<0, 01; p<0, 001) devem ser mencionados. Identificar com precisão todas as drogas e substâncias químicas utilizadas, incluindo nomes genéricos, doses e vias de administração. Os termos científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes símbolos abreviados. Incluem-se nessa classificação: nomes de compostos e elementos químicos e binômios da nomenclatura microbiológica,

zoológica e botânica. Os nomes genéricos de produtos devem ser preferidos às suas respectivas marcas comerciais, sempre seguidos, entre parênteses, do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula. Informar que a pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde e fornecer o número do parecer de aprovação. Ao relatarexperimentos com animais, indicar se as diretrizes de conselhos de pesquisa institucionais ou nacionais - ou se qualquer lei nacional relativa aos cuidados e ao uso de animais de laboratório - foram

seguidas.

Resultados: devem ser apresentados com o mínimo possível de discussão ou interpretação pessoal, acompanhados de tabelas e/ou material ilustrativo adequado, quando necessário. Não repetir no texto todos os dados já apresentados em ilustrações e tabelas. Dados estatísticos devem ser submetidos a análises apropriadas.

Tabelas, quadros, figuras e gráficos devem ser limitados a seis no conjunto e numerados

consecutiva e independentemente com algarismos arábicos, de acordo com a ordem de menção dos dados, e devem vir em folhas individuais e separadas, com indicação de sua localização no texto. É imprescindível a informação do local e ano do estudo. A cada um se deve atribuir um título breve. Os quadros e tabelas terão as bordas laterais abertas. Os gráficos devem ser enviados sempre acompanhados dos respectivos valores numéricos que lhes deram origem e em formato Excel.

Os autores se responsabilizam pela qualidade das figuras (desenhos, ilustrações, tabelas,

quadros e gráficos), que deverão permitir redução sem perda de definição, para os tamanhos de uma ou duas colunas (7 e 15cm, respectivamente); não é permitido o formato paisagem. Figuras digitalizadas deverão ter extensão JPEG e resolução mínima de 300 dpi. Na apresentação de imagens e texto, deve-se evitar o uso de iniciais, nome e número de registro de pacientes. O paciente não poderá ser identificado ou reconhecível nas imagens.

Discussão: deve restringir-se ao significado dos dados obtidos, evitando-se hipóteses não fundamentadas nos resultados, e relacioná-los ao conhecimento já existente e aos obtidos em

outros estudos relevantes. Enfatizar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclusões derivadas. Não repetir em detalhes dados ou outros materiais já citados nas seções de Introdução ou Resultados. Incluir implicações para pesquisas futuras.

Conclusão: parte final do trabalho baseada nas evidências disponíveis e pertinentes ao objeto

de estudo. As conclusões devem ser precisas e claramente expostas, cada uma delas fundamentada nos objetos de estudo, relacionado os resultados obtidos com as hipóteses

levantadas. Evidenciar o que foi alcançado com o estudo e a possível aplicação dos resultados da pesquisa; podendo sugerir outros estudos que complementem a pesquisa ou para questões surgidas no seu desenvolvimento. Não serão aceitas citações bibliográficas nesta seção.

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Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos, em parágrafo não superior a três linhas, dirigidos a instituições ou indivíduos que prestaram efetiva colaboração para o trabalho.

Anexos: deverão ser incluídos apenas quando imprescindíveis à compreensão do texto. Caberá aos editores julgar a necessidade de sua publicação.

Abreviaturas e siglas: deverão ser utilizadas de forma padronizada, restringindo-se apenas àquelas usadas convencionalmente ou sancionadas pelo uso, acompanhadas do significado, por

extenso, quando da primeira citação no texto. Não devem ser usadas no título e no resumo.

Referências: devem ser numeradas consecutivamente, seguindo a ordem em que foram mencionadas a primeira vez no texto, baseadas no estilo Vancouver

Nas referências com até seis autores, citam-se todos; acima de seis autores, citam-se os seis primeiros, seguido da expressão latina et al. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de

acordo com o ListofJournalsIndexed in Index Medicus(http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou grifo, devendo-se usar a mesma apresentação em todas as referências. Não serão aceitas citações/referências de monografias de conclusão de curso de graduação, dissertações, teses e de textos não publicados (aulas, entre outros). Livros devem ser mantidos ao mínimo indispensável uma vez que refletem opinião dos respectivos autores e/ou editores. Somente serão aceitas referências de livros mais recentes. Se um trabalho não

publicado, de autoria de um dos autores do manuscrito, for citado (ou seja, um artigo no prelo), será necessário incluir a carta de aceitação da revista que publicará o referido artigo.

Citações bibliográficas no texto: utilizar o sistema numérico de citação, no qual somente os números-índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto. Deverão ser

colocadas em ordem numérica, em algarismos arábicos, meia linha acima e após a citação, e devem constar da lista de referências. Se forem dois autores, citam-se ambos ligados pelo "&"; se forem mais de dois, cita-se o primeiro autor, seguido da expressão et al.

A exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham sido consultados e mencionados no texto do artigo são de responsabilidade do autor. Todos os autores cujos trabalhos forem citados no texto deverão ser listados na seção de Referências.