remoção

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    oportuno que se deixe assentado que o instituto daremoo pode dar-se de trs formas:

    1) Por interesse da Administrao, sendo vedado aoservidor perquirir a possibilidade.

    ) A pedido puro e simples do servidor, e de !on!essodis!ri!ion"ria da Administrao

    #) $ por fim, por motivo de sa%de ou para o tratamentodela. &e'istrando que no importa se ( a sa%de doservidor ou de dependente deste.

    As duas primeiras ip*teses se do mediante atodis!ri!ion"rio da administrao, +" a %ltima se d" por direitolquido e !erto do servidor ve que se trata na esp(!ie daip*tese de !onstitu!ionaliao do ireito Administrativo/0ramo que re'e a mat(ria). A !onstitu!ionaliao dos

    0ramos de ireito tm apli!ao ve que " a ne!essidadede que se 'aranta ao +urisdi!ionado o mnimo de direitosfrente a m"quina estatal.

    enota-se que ( o que o!orre na questo /remoo), ain!idn!ia direta do Prin!pio da i'nidade da Pessoa2umana, ireito a 3ida, ireito a sa%de e seu tratamento,em detrimento da dis!ri!ionariedade do Poder p%bli!o e seuinteresse ori'in"rio, da di -se que tal remoo ouredistribuio neste !aso !on!reto ( um direito do servidorpois o lo!al de lotao no possui profissionais para o

    tratamento da servidora ora apelante, isso no !ontestado

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    pelos apelados. ireito esse que tem lastro !onstitu!ional, emais ainda, visa 'arantir o seu direito de viverdi'namente. Para tanto !ita-se:

    4a a primaia ao valor da di'nidade umana, !omoparadi'ma e referen!ial (ti!o, verdadeiro superprin!pio aorientar o !onstitu!ionalismo !ontempor5neo, nas esferaslo!al, re'ional e 'lobal, dotando-les espe!ial ra!ionalidade,unidade e sentido4 /P673$8A9, l"via. ireitos 2umanos:esafios da ordem 6nterna!ional ;ontempor5nea in:

    ireitos 2umanos. ;uritiba:

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    motivo de sa%de, mesmo que a pedido, no se !uida maisde ato dis!ri!ion"rio da administra!ao p%bli!a, mas dedireito do servidor /art. #?, 666, b, Bei @11N1GG=), pou!oimportando a existen!ia de va'as. /E&$-P& - F8: >>1O P&, &elator: BI;6A97 ;A&&A8;7 ABA3692A 87IA, ata de

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    !onse!t"rio l*'i!o do direito T vida, qualquer que se+a adimenso institu!ional em que atue, mormente naqualidade de empre'ador.O. 9o obstante o ar'umentoutiliado pela ;ontroladoria Heral da Inio para indeferir opedido de remoo da 8ervidora, a dier, que o tratamentoda patolo'ia /depresso) pode ser realiado na pr*pria!idade de lotao, " que !onsiderar, na esp(!ie em

    +ul'amento, o estado de sa%de da impetrante,expressamente 'arantido pelo art. 1G? da ;, que seen!ontra !omprovadamente debilitado em rao de suasfunes profissionais.U. A pr*pria

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    de ser !on!edida a remoo. #. Apelao e remessa ofi!ial,tida por interposta, Ts quais se ne'a provimento. /AF8===G?>->.1GGG.O.=1.#O== N , &el. $8$FMA&HA7&$$&AB

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    mere!imento das pessoas enquanto seres umanos.Alexandre de Forais- ireito ;onstitu!ional X $ditora Atlas,==U - p"'ina 1?.

    Ainda:

    07 dispositivo /texto) que re!one!e a di'nidade !omoprin!pio fundamental en!erra normas que outor'amdireitos sub+etivos de !uno ne'ativo /no-violao da

    di'nidade), mas que tamb(m impem !ondutas positivasno sentido de prote'er e promover a di'nidade, tudo ademonstrar a multipli!idade de normas !ontidas nummesmo dispositivo. A9&A$, urval Yn'elo. ireito deEer ireitos: A mais valia dos desvalidos, v"rios autores.Melo 2orionte, ==G, p. #G.

    l"via Piovesan assevera !om !larea :

    0/...) o valor da di'nidade da pessoa umana impem-se!omo n%!leo b"si!o e informador de todo o ordenamento

    +urdi!o, !omo !rit(rio e par5metro de valorao a orientara interpretao e !ompreenso do sistema

    !onstitu!ional./'rifei)

    essa forma, ( ine'"vel a in!idn!ia do instituto naesp(!ie, ve que a remoo tradu-se em medida protetivatanto a vida do requerente, !omo 'arantia da di'nidade notratamento, e preservao de danos psi!ol*'i!os do mesmo/requerente).

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    Ante o exposto, denota-se que provada a patolo'ia ou essapreexistente, pendente de realiao de exames!omplementares a Administrao deve ser !autelosa a nosentido de res'uardar no seu querer, mas o !on+unto de'arantias mnimas dispensadas ao ser umano.&essaltando que a !apa!idade probat*ria pode ser dilatada!aso se +udi!ialie o pedido de remoo todo meio de provaser" !abvel no apenas o laudo da +unta m(di!a.

    e !erto que o referido laudo tem um peso maior, mas

    exames e laudos parti!ulares servem para instruir umademanda +udi!ial, !aso que no o!orre na viaadministrativa. ;ita-se:

    ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NORECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PBLICO.REMOO A PEDIDO POR MOTIVO DE SADE

    DE DEPENDENTE.COMPROVAO POR LAUDOMDICO PARTICULAR. CABIMENTO. LIVREAPRECIAO DA PROVA. ART. 131 DO CPC.AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.1. A alnea b! a"#. 3$% &a"'(. )n*+!% III a Le* ,.11-/0 *&2e4e ! &e*! e "e5!67! &!" 5!#*8! e a)e ee&enen#e n7! e 4b!"*na a! a#en*5en#! !*n#e"ee a A5*n*#"a67!% ba#an! a+!5&"!8a67! &!" 94n#a 5:*+a !;*+*al% !4 &"!8a&e"*+*al% +!5! : ! +a!. T"a#a% a &e"5*#*" 4e ! ?4*@ ;!"5e a 4a+!n8*+67! &ela a&"e+*a67! ! a+e"8! &"!ba#"*!*&!n8el n! a4#!% n7! ;*+an! 8*n+4la!%e+l4*8a5en#e% +a5aa &"!8a #a"*;aa% 9' e5;"an+! e&"e#(*!% !4 e9a% a4ela &"!8a 4e a le*&"e8 +!5! en! a )n*+a &!8el &a"a a+e"#*;*+a67! e e#e"5*na! ;a#! !4 a+!n#e+*5en#!.

    3. De#Fa"#e% "e#!4 +!5&"!8a! n! a4#! 4e a;*la a "e+!""en#e &!4* &"!ble5a e a)e 4e :

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    a("a8a! e5 "a@7! a +!n*62e +l*5'#*+a a+*ae e U"4(4a*naRS% ;a@en! 94% &!"#an#!% "e5!67!.. A("a8! Re(*5en#al a UNIO HEDERALe&"!8*!.=A(R( n! RE& 1-0//0/PE% Rel.M*n*#"! NAPOLEO NUNES MAIA HILO%PRIMEIRA TURMA% 94l(a! e5 10,-01-% D?e-00,-01-> =("*;a5!>

    $m outras palavras, pela lar'uea da dilao probat*ria nas

    vias +udi!iais, o requente tem mais espao para faer a

    prova, e na via administrativa no. Dea ;!"5a% a A5*n*#"a67!

    n7! &!e n! +a! e "e5!67! &!" 5!#*8! e a)e a#e"

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    pre!eitua o art. #?, in!iso 666, b, da Bei n. @11NG=, oservidor p%bli!o tem direito T remoo a pedido,independentemente do interesse da Administrao, desdeque se+a por motivo de sa%de do servidor, do !Wn+u'e, do!ompaneiro ou de dependente que viva Ts suas expensas,!ondi!ionado T !omprovao por +unta m(di!a ofi!ial. . Alei, no presente !aso, apenas exi'e que a +unta m(di!aofi!ial !omprove o motivo de sa%de, no exi'indo que esselaudo dire!ione a lo!alidade onde o dependente pre!isa sertratado. #. 3ersando a !ausa sobre pedido de remoo deAuditor-is!al da &e!eita ederal da !idade de ;ampos dos

    Hoita!aes-&< para 9ova 6'uauN&.==#.O.=1.#O== N , &el.

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    a("a8a5en#! ! 4a"! +ln*+! &!" ;al#a e #"a#a5en#!% ne(a a "e5!67!. A

    &a"#*" ee a#! *n*+*a