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1º FESTIVAL THÉO BRANDÃO DE FOTOGRAFIAS E FILMES ETNOGRÁFICOS Prêmio - Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia Remontando o Tempo Etienne Samain/Prof. Titular do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP ano e local de realização: 1978, Aldeia dos Índios Kamayurá (Alto Xingú) formato original: (x) analógico 1978 Brasil Central - Alto Xingu Os índios Kamayurá eram 168 pessoas Viviam junto à Grande Lagoas de Ipawu Passei seis meses no meio deles Estudava seus mitos Passaram 33 anos. Reabrí um arquivo. Escolhí seis fotografias. Urge saber que as imagens são nossos olhos passados, presentes, futuros. olhos da história. roupas da história. Roupagens e montagens de tempos anacrônicos de vivências presentes de sobrevivências de ressurgências de tantas outras memórias (individuais e coletivas) Pensar deste modo as imagens como um lugar de saber, um lugar de memória, um lugar de desejos, de fantasmas e de sonhos. um lugar de questionamentos Lugares com os quais, dentro dos quais, escrevemos nossa própria história. ETIENNE SAMAIN UNICAMP abril de 2011

Remontagem do Tempo, de Etienne Samain

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1. Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos Prêmio Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia

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Page 1: Remontagem do Tempo, de Etienne Samain

1º FESTIVAL THÉO BRANDÃO DE FOTOGRAFIAS E FILMES

ETNOGRÁFICOS

Prêmio - Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia

Remontando o Tempo

Etienne Samain/Prof. Titular do Instituto de Artes da

Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP

ano e local de realização: 1978, Aldeia dos Índios Kamayurá

(Alto Xingú)

formato original: (x) analógico

1978 Brasil Central - Alto Xingu

Os índios Kamayurá eram 168 pessoas

Viviam junto à Grande Lagoas de Ipawu

Passei seis meses no meio deles

Estudava seus mitos

Passaram 33 anos. Reabrí um arquivo.

Escolhí seis fotografias.

Urge saber que as imagens são nossos olhos

passados, presentes, futuros.

olhos da história.

roupas da história.

Roupagens e montagens

de tempos anacrônicos

de vivências presentes

de sobrevivências

de ressurgências

de tantas outras memórias

(individuais e coletivas)

Pensar deste modo as imagens como

um lugar de saber,

um lugar de memória,

um lugar de desejos,

de fantasmas e de sonhos.

um lugar de questionamentos

Lugares com os quais,

dentro dos quais,

escrevemos nossa própria história.

ETIENNE SAMAIN

UNICAMP

abril de 2011

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