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Renan Calheiros Filho Esvalda Bittencourt · 2 APRESENTAÇÃO A atuação da segurança socioeducativa perpassa um conjunto de estratégias, pautadas em intervenções de cunho socioeducativo

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Renan Calheiros Filho Governador do Estado de Alagoas

Esvalda Bittencourt

Secretária de Estado de Prevenção à Violência

Cloves Benevides Secretário Executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência

Denise Maria Alcides Paranhos

Superintendente de Medidas Socioeducativas

Ericka Marcelle Barbosa de Oliveira Genilson Zeferino

Organização

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APRESENTAÇÃO

A atuação da segurança socioeducativa perpassa um conjunto de estratégias, pautadas em intervenções de cunho socioeducativo e preventivo, que requerem ações pré-definidas para garantir uma maior segurança. Tais ações são descritas neste documento, denominadas de Procedimentos Operacionais Padrão (POP)1. Com esses procedimentos, busca-se um alinhamento na execução do trabalho nas unidades socioeducativas da SUMESE, desde a a admissão do adolescente, até o seu desligamento da unidade. Além disso, os Procedimentos Operacionais Padrão trazem a descrição do que pode ou não entrar na instituição e do que pode permanecer com o adolescente, a definição da forma de realização da revista, do procedimento de algemação, quando este é necessário, de acompanhamento durante o trânsito interno e externo do adolescente, dentre outros.

1 Texto adaptado de PROCEDIIMENTOS DE SEGURANÇA SOCIIOEDUCATIIVA. Internação Provisória

e Medida Socioeducativa de Internação. Belo Horizonte, 2013.

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SUMÁRIO

1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ENTRADA NA UNIDADE SOCIOEDUCATIVA ..............................................................................................................

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2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) DE REVISTAS EM PESSOA ... 9 3. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA EM PERTENCES . 16 4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA EM VEÍCULO ....... 18 5. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE TRÂNSITO INTERNO DO ADOLESCENTE ...................................................................................................................

20

6. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA NOS ESPAÇOS INTERNOS ............................................................................................................................

25

7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE RONDA NOS NÚCLEOS DA UNIDADE SOCIOEDUCATIVA .............................................................................................

26

8. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA NOS ALOJAMENTOS ...................................................................................................................

27

9. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE RECEBIMENTO E PASSAGEM DE PLANTÃO ..................................................................................................

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10. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ALGEMAÇÃO ..................... 30 11. PROCEDIMENTO DE TRÂNSITO EXTERNO DO ADOLESCENTE ............................ 32

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1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ENTRADA NA UNIDADE

SOCIOEDUCATIVA

POP 01/2016

CADASTRO E LIBERAÇÃO DE FAMILIAR PARA ENTRAR NA

UNIDADE SOCIOEDUCATIVA

OBJETIVO:

Cadastrar e liberar os familiares que adentrarão na

unidade, de forma confiável e segura, para visitar os

adolescentes.

EXECUTANTE: Agente de segurança socioeducativo, Porteiro,

Técnico, Auxiliar Administrativo.

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Ficha de cadastro de visitante II) Formulário de pertences do adolescente

ATIVIDADE DE CADASTRO E LIBERAÇÃO DE FAMILIAR

I) Solicitar documento oficial com foto do visitante;

II) Solicitar a entrada do visitante;

III) Verificar se o visitante possui algum objeto;

IV) Caso o visitante possua algum objeto, verificar se são objetos com acesso permitido na

unidade;

V) Caso não sejam objetos permitidos, recolher objetos verificando se eles são lícitos:

VI) Caso os objetos encontrados sejam ilícitos, o agente socioeducativo deverá:

- deter o visitante;

- apreender o material ilícito;

- comunicar a irregularidade ao coordenador de segurança, que deverá ser imediatamente

repassada ao Gerente de Unidades, que acionará a Polícia Militar para as providências

necessárias.

VII) Caso os objetos sejam lícitos, registrar no formulário de pertences e solicitar ao visitante que

guarde os objetos no guarda volumes e entregar a ficha/chave correspondente ao visitante;

VIII) Caso de dinheiro do visitante, proceder da seguinte forma:

- Solicitar que o visitante retire todo o dinheiro na sua presença;

- Contar o dinheiro em voz alta;

- Retornar à bolsa;

- Registrar o valor no Formulário de Pertences.

IX) Caso o dinheiro seja para o adolescente, o responsável pelo recebimento do visitante deverá

entregá-lo ao setor administrativo da unidade;

X) Caso sejam objetos destinados ao adolescente, realizar revista na presença do visitante, da

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seguinte forma:

XI) Solicitar que retire todos os pertences das sacolas, malas ou trouxas;

XII) Realizar vistoria manual e com o detector de metais nos objetos, registrando no Formulário de

Pertences;

XIII) Caso os objetos encontrados sejam ilícitos, o agente socioeducativo deverá:

- deter o visitante;

- apreender o material ilícito;

- comunicar a irregularidade ao coordenador de segurança, que deverá ser imediatamente

repassada ao Supervisor de unidades, que acionará a Polícia Militar, para as providências

necessárias, após autorização do Gerente de Unidades.

XIV) Caso os pertences não sejam permitidos mas forem lícitos, retorná-los à bolsa ou sacola do

visitante e armazená-la no guarda volume, registrando-os no Formulário de Pertences;

XV) Encaminhar o visitante à sala de revista.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Não aceitar documentação de identificação oficial sem foto.

II) Visitantes menores de 12 anos deverão apresentar certidão de nascimento, e a unidade

socioeducativa providenciará uma foto da criança, para ser anexada no formulário de cadastro de

visitante, já os maiores de 12 anos deverão apresentar documento oficial com foto.

III) Ter o máximo de cuidado ao vistoriar os objetos do visitante.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Ao deter um visitante que tentar entrar com material ilícito na unidade socioeducativa, agir com

discrição e acionar imediatamente o Supervisor de unidades ao Gerente de Unidades.

ANEXOS

Anexo I: Ficha de cadastro de visitante

Anexo II: Formulário de pertences do adolescente

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POP 02/2016

CADASTRO E LIBERAÇÃO DE VISITANTE À UNIDADE: PARCEIROS, COLABORADORES,

VISITANTE JURÍDICO, FUNCIONÁRIOS DA SUMESE E AUTORIDADES

OBJETIVO:

Identificar, cadastrar e liberar os visitantes das

categorias especificadas acima para adentrarem na

unidade de forma confiável e segura.

EXECUTANTE Agente de segurança socioeducativo, Porteiro,

Auxiliar administrativo.

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Telefone;

II) Radio HT;

III) Formulário Controle de Entrada e

Saída do Unidade;

IV) Caneta;

V) Guarda volumes com chave, cofre ou sala

específica;

VI) Ficha de guarda volume.

ATIVIDADE DE CADASTRO E LIBERAÇÃO DE VISITANTES À UNIDADE

I) Receber o visitante e solicitar o documento oficial de identificação com foto;

II) Entrar em contato com o responsável pelo setor a ser visitado informando a presença do

visitante;

III) Não havendo irregularidades, liberar e registrar a entrada do visitante em Formulário próprio

(Controle de entrada de visitantes do Unidade);

IV) Solicitar que o visitante guarde os seus pertences em local específico, exceto os objetos

necessários para a realização do trabalho na Unidade;

V) Solicitar que um funcionário acompanhe o visitante até o local a ser visitado;

VI) Finalizada a visita registrar a saída no Formulário de Controle de Entrada e Saída de visitantes

à Unidade.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Não aceitar documentação de identificação oficial sem foto.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

II) Caso o visitante esteja portando arma de fogo deverá ser indicado o local específico para que o

mesmo possa guardá-la.

III) Caso o visitante que legalmente possuir livre acesso à Unidade se negar a passar pelo

procedimento descrito no inciso anterior acionar o corpo diretivo da unidade socioeducativa.

ANEXOS

Anexo I: Controle de entrada e saída de visitantes à Unidade.

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POP 03/2016

CADASTRO E LIBERAÇÃO DE VISITANTE À UNIDADE: PRESTADOR DE SERVIÇO

OBJETIVO: Identificar, cadastrar e liberar o prestador de serviço

para adentrar na unidade de forma confiável e segura

EXECUTANTE Agente de segurança socioeducativo, Porteiro,

Auxiliar administrativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Telefone;

II) Radio HT;

III) Caneta;

IV) Formulário de prestadores de serviço

a unidade;

V) Relação de empresas prestadoras de serviço;

VI) Formulário Controle de Entrada e Saída do

Unidade;

VII) Guarda volumes com chave, cofre ou sala

específica;

VIII) Ficha de guarda volume.

ATIVIDADE DE CADASTRO E LIBERAÇÃO DE VISITANTES À UNIDADE

I) Receber o prestador de serviço, solicitando documento oficial de identificação com foto.

II) Solicitar documento comprovando o vínculo com a empresa;

III) Verificar se a empresa se encontra devidamente cadastrada no formulário de cadastro;

IV) Caso a empresa à qual se vincula não esteja cadastrada na relação de empresas prestadoras

de serviços a unidade, verificar com o Gerente de Suporte Técnico a possibilidade de recebimento

da mercadoria.

V) Verificar, no Formulário de Cadastro de Prestadores de Serviços, se o prestador de serviço

está cadastro e liberado a entrar na Unidade;

VI) Solicitar a nota fiscal da entrega das mercadorias ou documento equivalente. Outras situações

devem ser avaliadas e liberadas pelo Gerente de Suporte Técnico;

VII) Caso o prestador de serviço esteja cadastrado, registrar a entrada no Formulário de

Prestadores de Serviço e liberar a sua entrada;

VIII) Caso o prestador de serviço não esteja cadastro e havendo a documentação necessária,

verificar a possibilidade de cadastro imediato junto ao setor administrativo da unidade

socioeducativa;

IX) Não havendo irregularidades, encaminhar ao setor administrativo para cadastro em formulário

próprio;

X) Após cadastramento, liberar e registrar a entrada no Formulário de Prestadores de Serviço.

XI) Caso haja irregularidade, informar a impossibilidade do cadastramento do prestador de serviço

e da sua entrada na unidade;

XII) Após os procedimentos necessários devolver a documentação apresentada pelo prestador de

serviço.

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CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Não aceitar documentação de identificação oficial sem foto.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Se o prestador de serviço estiver cadastrado para uma empresa diferente da que consta no

registro, não autorizar sua entrada.

ANEXOS

Anexo I: Cadastro de prestadores de serviço na Unidade

Anexo II: Controle de entrada e saída de visitantes à Unidade

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2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) DE REVISTAS EM PESSOA

POP 04/2016

REVISTA SUPERFICIAL

OBJETIVO: Garantir a segurança na unidade durante o trânsito

interno do adolescente.

EXECUTANTE Agente de segurança socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Algema II) Chave de algema II) Chave de algema

ATIVIDADE DE REVISTA SUPERFICIAL

I) Solicitar que os demais adolescentes aguardem nos fundos do alojamento;

II) Solicitar que o adolescente mostre as mãos e realizar a vistoria visual de dentro do alojamento;

III) Solicitar que o adolescente levante a camisa e realizar vistoria visual de frente e de costas de

dentro do alojamento;

IV) Solicitar que o adolescente saia do alojamento;

V) Solicitar que o adolescente retire os calçados dobre-os e mostre ao agente de segurança

socioeducativo;

VI) Solicitar que o adolescente vire de costas e apoiando as mãos na parede levante um pé e

realizar vistoria visual, realizar o mesmo procedimento para o outro pé;

VII) Realizar a revista visual e manual no corpo do adolescente (frontal e dorsal).

VIII) Realizar a revista visual e manual nas roupas do adolescente, conferindo bolsos (apalpando-

os e revistando-os internamente), costuras, cós , bainhas, golas, capuz, mangas, dentre outros.

IX) Solicitar que o adolescente abra a boca, mostre a gengiva, levante a língua e realizar a vistoria

visual;

X) Caso o adolescente possua cabelo volumoso, fazer vistoria visual e manual no cabelo do

adolescente;

XI) Caso exista suspeita de irregularidade realizar a revista minuciosa no adolescente.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Para abertura do alojamento é indispensável a presença de no mínimo 02 (dois) Agentes

de Segurança Socioeducativos.

II) Os demais procedimentos acima mencionados deverão ser realizados de forma planejada e

organizada, visando otimizar o trânsito interno de adolescentes de forma confiável e segura.

III) No procedimento de revista deverá ser respeitada a igualdade de gêneros.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso encontre algum objeto nas roupas do adolescente durante o procedimento de revista,

solicitar ao mesmo que retire e mostre ao agente.

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II) Ocorrendo alguma irregularidade, o agente deverá comunicar imediatamente o coordenador de

segurança socioeducativa para a tomada de providências.

III) Caso o coordenador de segurança socioeducativa tenha dificuldade em solucionar a

irregularidade, deve encaminhá-la ao Supervisor de unidades.

ANEXOS

Não há

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POP 05/2016

REVISTA PARCIAL

OBJETIVO: Impedir a entrada de objetos proibidos dentro da

unidade socioeducativa.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo.

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Sala de Revista

II) Detector de metais tipo bastão

III) Armário de guarda-volumes;

IV) Ficha de guarda volume/chave

V) Cadeira;

VI) Papel e caneta;

VII) Formulários de pertences;

VIII) Vareta

IX) Papel toalha ou papel higiênico;

X) Luva descartável e Máscara

ATIVIDADE DE REVISTA PARCIAL

I) Solicitar que o visitante retire as meias e os calçados e revistá-los com detector de metal e

manual;

II) Solicitar que o visitante levante os braços, revistar o visitante com o detector de metais de frente

e de costas;

III) Solicitar que o visitante coloque todos os bolsos para fora e realizar revista manual neles;

Solicitar que o visitante levante a barra da calça e realizar revista manual;

IV) Solicitar que o visitante levante a barra da calça e realizar revista manual;

V) Solicitar que o visitante levante a parte inferior da blusa e realizar vistoria manual no cós da

calça e da blusa;

VI) Solicitar que o visitante fique de costas com as pernas abertas, braços levantados, e realizar

revista visual e manual superficial no visitante;

VII) Ainda de costas, pedir que o visitante levante o pé, um de cada vez, e abra os dedos, para

que seja realizada revista visual;

VIII) Solicitar que o visitante fique de frente, abra a boca, levante a língua, mostre a gengiva e,

caso utilize prótese dentária, solicitar que a retire e realizar revista visual;

IX) Realizar vistoria manual no cabelo do visitante;

X) Realizar revista visual nas unhas, orelhas, umbigo e nariz;

XI) Para os casos em que o visitante possua uma barba excessiva, realizar vistoria manual;

XII) Para os casos que o visitante utilize prótese, realizar revista visual e manual, na presença de

um profissional da saúde, caso possível;

XIII) Devolver os calçados ao visitante.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) A revista deve ser feita de forma individual, um visitante de cada vez, sendo a revista em pessoa

do sexo feminino feita por agente socioeducativo feminino, e o familiar a do sexo masculino por

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agente socioeducativo masculino;

II) Não permitir que o visitante revistado tenha contato com visitantes que ainda não foram

revistados;

III) Para o caso de visitantes menores de 18 anos de idade, a revista sempre deverá ser

acompanhada pelo responsável;

IV) Para o caso de criança de colo, deve-se realizar primeiramente a revista no responsável,

preferencialmente sem a presença da criança. Ao término desta revista, o Agente de segurança

socioeducativo deverá realizar a revista na criança, sempre acompanhada pelo responsável.

Conforme o caso, a criança de colo poderá ser revistada junto com o responsável;

V) No caso do visitante utilizar cadeira de rodas ou muleta, esta deverá ser revistada na presença

do visitante antes de revistar o próprio visitante;

VI) Nos casos de revista em portadores de necessidades especiais e/ou sofrimento mental,

solicitar a presença de um acompanhante (responsável legal ou profissional de saúde da unidade

socioeducativa);

VII) Nos casos de revista em pessoas com diagnóstico de cardiopatias, que utilizem marca-passo,

esta deverá apresentar documento que comprove a utilização de tal equipamento, para que não

seja usado detector de metais no procedimento da revista. Imediatamente o profissional de saúde

da unidade socioeducativa deverá ser acionado para tomar ciência da situação.

VIII) Todo adolescente que for receber a visita de familiar deverá ser submetido ao procedimento

de revista superficial antes da visitação, e de revista minuciosa após a visitação;

IX) Havendo recusa do adolescente em submeter-se ao procedimento de revista superficial, o

adolescente não receberá a sua visita.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso haja fundada suspeita de irregularidade, o coordenador de segurança deverá ser acionado

para avaliar a situação;

II) Caso a fundada suspeita persista, somente com a autorização do Supervisor da unidade

socioeducativa o revistado será submetido ao procedimento de revista minuciosa, durante a

entrada na unidade. Entende-se por fundada suspeita:

A) Informação que tenha chegado a unidade socioeducativa por adolescente, servidor, prestador

de serviço ou terceiros, de possível tentativa de determinada pessoa entrar com objeto não

permitido;

B) Comportamento suspeito do revistado durante o procedimento de revista parcial.

ANEXOS

Anexo IV: Formulário de Pertences do Visitante a unidade

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POP 06/2013

REVISTA MINUCIOSA

OBJETIVO: Impedir a entrada de objetos proibidos que

comprometam a segurança

EXECUTANTE Agente de segurança socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Sala de revista;

II) Recipiente para pertences;

III) Detector de metais tipo bastão;

IV) Algemas;

V) Chave das Algemas;

VI) Papel e caneta;

VII) Formulário de Pertences;

VIII) Vareta;

IX) Máscara;

ATIVIDADE DE REVISTA MINUCIOSA

I) Orientar a pessoa acerca dos procedimentos que serão realizados.

II) Solicitar que a pessoa fique de frente para a parede e realizar a revista superficial;

III) Solicitar que a pessoa fique de frente para o agente;

IV) Retirar algemas, em caso de adolescente, caso ele esteja algemado;

Caso a pessoa seja do sexo masculino, realizar a revista da seguinte forma:

I) Cabelos e Orelhas:

A) Realizar a vistoria manual e visual no cabelo e nas orelhas do adolescente.

II) Boca:

A) Solicitar que abra a boca;

B) Retire a prótese dentária, caso utilize;

C) Realizar a vistoria visual na boca solicitando que levante a língua.

III) Barba:

A) Para os casos em que a pessoa possua uma barba excessiva, realizar a vistoria manual;

B) Solicitar que a pessoa se dispa;

C) Realizar a revista nas roupas e calçados com o detector de metais e manualmente.

IV) Frente:

A) Solicitar que a pessoa levante os braços e realizar vistoria visual.

V) Próteses:

A) Solicitar que retire a prótese;

B) Havendo necessidade, acionar um profissional do atendimento médico, para auxiliar na retirada

da prótese;

C) Realizar a vistoria visual e devolver a prótese.

VI) Pênis:

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A) Solicitar que levante o pênis e estique o prepúcio, realizar vistoria visual;

B) Solicitar que levante a bolsa escrotal, realizar a revista visual.

VII) Ânus:

A) Solicitar que realize 03 (três) agachamentos de frente, olhando para o agente;

B) Caso haja suspeita de irregularidade, solicitar que a pessoa dê alguns passos agachado de

frente para o agente.

VIII) Costas:

A) Solicitar que a pessoa fique de costas para o agente e realizar vistoria visual;

B) Verificar se a pessoa apresenta lesões ou qualquer irregularidade.

IX) Pé

A) Solicitar que a pessoa coloque as mãos na parede e levante um pé;

B) Realizar a vistoria visual do solado do pé e entre os dedos;

C) Repetir o mesmo procedimento para o outro pé.

Caso a pessoa seja do sexo feminino, realizar a revista seguindo os mesmos

procedimentos do masculino, exceto os utilizados para a barba e o pênis, incluindo, quando

a pessoa estiver de frente para a agente:

I) Seios

A) Solicitar que a pessoa levante os seios;

B) Realizar a vistoria visual;

II) Vagina

A) Solicitar que a pessoa realize 03 agachamentos de frente para a agente;

B) Caso haja suspeita de irregularidades, solicitar que a pessoa dê alguns passos agachada de

frente para a agente;

III) No caso de adolescente acautelado, em situação de extrema necessidade, algemá-lo.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Lavar as mãos e higienizá-las antes e após o procedimento.

II) O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da revista.

III) Revistar uma pessoa por vez.

IV) Verificar se a pessoa apresenta lesões ou qualquer irregularidade.

V) A revista em pessoa do sexo feminino deverá ser feita apenas por Agente feminina e a em

pessoa do sexo masculino, somente por Agente masculino.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso seja encontrado material ilícito acionar o coordenador de segurança, que informará o

supervisor sobre a situação e, por sua vez acionará a Policia Militar, para que seja lavrado

Boletim de Ocorrência.

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ANEXOS

Anexo V: Formulário de Admissão do Adolescente

Anexo VI: Pertences do Adolescente

Anexo VII: Ficha de Identificação do Adolescente

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3. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA EM PERTENCES

POP 07/2016

VISTORIA EM PERTENCES

OBJETIVO: Impedir a entrada de objetos não permitidos na unidade

socioeducativa

EXECUTANTE Agente de segurança socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Flanela;

II) Faca;

III) Sacola plástica transparente

IV) Papel e caneta

ATIVIDADE DE VISTORIA EM PERTENCES

I) Solicitar que o visitante retire os produtos da sacola e coloque-os em cima da mesa:

A) Laranja: descascada e partida ao meio, na presença ou pelo ASE;

B) Maçã: descascada;

C) Mexerica: descascada;

D) Rolos de papel higiênico: retirar o núcleo e apalpar;

E) Sabonetes: somente desembalar;

F) Escova de dente: aproveitar somente a cabeça e parte do cabo;

G) Frasco de shampoo: vistoriar o frasco com vareta;

H) Frasco de condicionador: vistoriar o frasco com vareta;

I) Frasco de tinturas para cabelos: somente autorizadas pelo responsável legal (guardar em local

próprio);

J) Frasco de creme alisante: somente autorizadas pelo responsável legal (guardar em local

próprio);

K) Absorventes: para adolescentes do sexo feminino, somente desembalar e revistar com detector

de metais;

L) Frasco de creme para pentear: vistoriar o frasco com vareta;

M) Frasco de desodorante sem álcool roll-on ou creme: retirar a bolinha superior e vistoriar o

frasco com vareta;

N) Pacotes de biscoito: devem ser abertos e deslocados para um saco;

O) Bolo: fatiado paralelamente;

P) Refrigerante: em embalagem descartável e lacrada, podendo chegar a 02 litros, devendo estar

acondicionado em uma única embalagem. Abrir para confirmar se o mesmo se encontrava

lacrado;

Q) Suco em pó já adoçado: abrir e passar para embalagem de plástico;

R) Iogurte em embalagem descartável e lacrada: devendo estar acondicionado em uma única

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embalagem;

S) Aparelhos de barbear descartável de plástico: guardar em local próprio.

II) Demais itens permitidos na unidade socioeducativa deverão constar na rotina institucional,

validada com o núcleo gerencial da SUMESE.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) A vistoria deve ser realizada na presença da pessoa;

II) A vistoria deve ser feita nos alimentos de forma individual, sendo um visitante por vez, para

que não ocorra constrangimento ou mistura de alimentos.

III) Nos itens comprados por profissionais da unidade não há necessidade de realizar revista.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso o visitante se negar a acompanhar a revista dos alimentos, não será permitida a entrada

dos mesmos.

II) Quando encontrado objeto ilícito nos alimentos, o agente de segurança socioeducativo deve

deter o visitante e acionar o coordenador de segurança socioeducativo, que cientificará o

Supervisor de unidades, para que seja lavrado boletim de ocorrência acerca da situação.

ANEXOS

Não há.

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4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA EM VEÍCULO

POP 08/2016

VISTORIA EM VEÍCULO

OBJETIVO: Impedir a entrada de objetos proibidos na unidade.

EXECUTANTE Agente de segurança socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) V) Detector de metais tipo bastão;

II) VI) Armário guarda-volumes;

III) VII) Rádio HT;

IV) VIII) Sala de revista;

V) IX) Formulário de Pertences.

ATIVIDADE DE VISTORIA EM VEÍCULOS

Vistoria em veículos de passeio, verificando a existência de objetos proibidos:

I) Abrir o porta-malas, levantar o tapete de proteção do estepe e vistoria-lo;

II) Abrir o capô do veículo e verificar seu interior;

III) Vistoriar em volta da lataria;

IV) Vistoriar os limpadores de para-brisa do veículo;

V) No interior do veículo, vistoriar:

VI) O porta-luvas;

VII) O protetor do sol;

VIII) As laterais das portas;

IX) Embaixo do volante;

X) Embaixo dos bancos;

XI) Embaixo dos tapetes;

XII) O teto do veículo;

XIII) A gaveta do som do veículo;

XIV) As capas dos bancos e do volante;

XV) Levantar o banco traseiro do veículo, caso seja possível, e fazer a vistoria.

Vistoria em caminhões baú, carrocerias e caçambas para verificar a existência de objetos

proibidos:

I) Fazer a vistoria em volta da lataria do veículo;

II) Repetir os mesmos procedimentos aplicados aos veículos de passeio, quando possível;

III) Nos caminhões de carroceria e caçamba, deve-se subir no caminhão para realizar a vistoria

visual;

IV) Abrir o baú e realizar a vistoria visual;

V) Entrar no baú e realizar a vistoria visual nos cantos, no chão e no teto do veículo;

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VI) Realizar a vistoria visual embaixo do caminhão, verificando:

VII) Entre as barras de sustentação da carroceria;

VIII) Entre os pneus conjugados;

IX) No local onde se guarda o estepe.

Revista na carga que chega às unidades e às dependências da superintendência:

I) Fazer a vistoria com detector de metais em toda a carga, peça por peça, quando viável;

II) Havendo irregularidade, abrir a embalagem da carga;

III) Retirar todo o conteúdo e realizar a vistoria visual e manual, quando possível;

IV) Estando a carga de acordo com as normas de segurança, liberar a entrada do veículo para o

descarregamento.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Toda vistoria deve ser feita com o maior cuidado possível com o objetivo de não danificar o

veículo ou a carga.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso haja suspeitas ou irregularidades, tais como violações, costuras fora do padrão e odores

não característicos, realizar a vistoria em toda a carga.

II) Na realização da vistoria, verificar sempre eventuais orifícios onde há possibilidade de se

guardar algum objeto.

III) Caso seja encontrado algum objeto ilícito, acionar o coordenador de segurança, que informará

o supervisor sobre a situação, que acionará a Policia Militar, para que seja lavrado Boletim de

Ocorrência.

ANEXOS

Anexo IV: Pertences do Visitante a unidade

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5. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE TRÂNSITO INTERNO DO

ADOLESCENTE

POP 09/2016

MOVIMENTAÇÃO DO ADOLESCENTE DENTRO DA UNIDADE

OBJETIVO: Possibilitar a circulação do adolescente na unidade

socioeducativa.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Rádio HT II) Chave do alojamento II) Rádio HT II) Chave do alojamento

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

I) Localizar em qual alojamento está o adolescente e seu destino para movimentação;

II) Solicitar que os demais colegas de alojamento do adolescente a ser retirado afastem-se da

porta do alojamento;

III) Solicitar a abertura da porta do alojamento ao agente responsável;

IV) Solicitar que o adolescente saia do alojamento;

V) Solicitar que o agente responsável tranque o alojamento;

VI) Iniciar a revista superficial.

Condução do Adolescente ao Alojamento:

I) Verificar a localização do alojamento do adolescente no quadro de localização física dos

adolescentes;

II) Acompanhar o adolescente até a porta de seu alojamento, atento à toda movimentação;

III) Realizar revista superficial no adolescente, conforme POP;

IV) Solicitar que os demais colegas de alojamento do adolescente afastem-se da porta do

alojamento;

V) Solicitar a abertura da porta do alojamento ao agente responsável;

VI) Solicitar que o adolescente entre no alojamento;

VII) Solicitar que o agente de segurança socioeducativo responsável tranque o alojamento do

adolescente.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) O adolescente deverá ser sempre retirado do alojamento por, no mínimo, 02 (dois) agentes, ou

seja, por aquele que se responsabiliza pelas chaves e a abertura do alojamento e por aquele que

conduzirá o adolescente para a movimentação interna.

II) No caso de movimentação de mais de 01 (um) adolescente, o Agente deve se posicionar em

pontos estratégicos, evitando pontos cegos, e observar toda a movimentação dos adolescentes;

III) Não parar com o adolescente durante a movimentação;

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IV) Caso haja dificuldade na movimentação do adolescente, o agente deverá solicitar ajuda de um

outro agente para realizar o trânsito do adolescente até o local específico.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso durante a saída de um determinado adolescente do alojamento, os demais adolescentes

tentem forçar a porta para saírem também, o Agente de Segurança Socioeducativo deve trancar a

porta do alojamento imediatamente, e caso não seja possível, pedir apoio no rádio HT.

II) Durante o trânsito interno, caso o adolescente tente se desvencilhar do acompanhamento do

Agente de Segurança Socioeducativo, o Agente imediatamente deve intervir verbalmente junto ao

adolescente para não fazê-lo, e caso não seja suficiente, usar de força moderada para garantir o

trânsito do adolescente, responsabilizando o adolescente posteriormente por seu descumprimento

de ordem legal.

ANEXOS

Não há.

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22

POP 10/2016

ACOMPANHAR O ADOLESCENTE NA VISITAÇÃO, REFEITÓRIO, ESCOLA E DEMAIS

ATIVIDADES INTERNAS

OBJETIVO: Garantir a segurança da unidade socioeducativa e a

integridade física dos adolescentes, dos funcionários,

de terceiros e do patrimônio.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Rádio HT

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Acompanhamento do adolescente durante as atividades:

I) Contar e relacionar o material que será usado durante as atividades, escola, refeitório e lazer,

juntamente com o responsável pela atividade, antes e ao término da atividade;

I) O material a ser utilizado durante a atividade ou aula que possa oferecer perigo para a

integridade física do adolescente, educador, agente de segurança socioeducativo ou terceiros,

deverá permanecer em posse do agente ou auxiliar educacional, sendo entregue ao adolescente

apenas no momento do seu uso.

II) Posicionar-se em pontos estratégicos, durante a realização de atividades, como:

A) Porta;

B) Perto do instrutor da atividade ou professor;

C) Locais de circulação de adolescentes;

D) Próximo a algum ponto vulnerável caso exista.

III) Ao término da atividade ou aula, deve-se contar o material utilizado durante a atividade;

IV) Conferir o número de adolescentes, verificando se o número é o mesmo do início da atividade

ou aula;

V) Conduzir o adolescente, conforme descrito no POP de Movimentação do Adolescente.

Acompanhamento do adolescente no refeitório:

I) Conferir os utensílios que serão utilizados durante a refeição;

II) Posicionar-se em pontos estratégicos durante a refeição, como:

A) Portas de acesso ao refeitório;

B) Perto do local onde é servida a refeição;

III) Ao término da refeição, deve-se conferir a devolução dos utensílios utilizados pelos

adolescentes;

IV) Conduzir o adolescente, conforme descrito no POP de Movimentação do Adolescente.

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Acompanhamento do adolescente durante a visitação:

I) Posicionar-se em pontos estratégicos, durante a visitação, como:

A) Vias ou portas de acesso ao local específico para a realização da visitação;

B) Pontos que permitam ampla observação do local, dos visitantes e dos adolescentes.

C) Pontos vulneráveis, caso existam.

II) Observar a movimentação dos adolescentes e visitantes durante o período da visitação;

III) Ao final do período da visitação, comunicar aos visitantes e aos adolescentes o encerramento

da visita;

IV) Realizar o procedimento de revista minuciosa no adolescente antes da liberação do visitante;

V) Conduzir os adolescentes ao alojamento, conforme descrito no POP de Movimentação do

Adolescente e direcionar o visitante para saída;

Acompanhamento do adolescente durante o horário de lazer:

I) Posicionar-se em pontos estratégicos durante o horário de lazer como:

A) Vias ou portas de acesso ao local específico para a realização do horário de lazer;

B) Pontos que permitam ampla observação do local e dos adolescentes;

C) Pontos vulneráveis caso existam.

II) Observar a movimentação dos adolescentes durante o período de lazer;

III) O Agente de segurança socioeducativo também pode participar ativamente do momento de

lazer junto aos adolescentes, desde que tenha outros Agente para realizarem a vigilância;

IV) Ao final do período de lazer, comunicar aos adolescentes seu encerramento;

V) Contar os adolescentes, verificando se o número é o mesmo do início do horário de lazer;

VI) Conduzir os adolescentes, conforme descrito no POP de Movimentação do Adolescente.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) O Agente que quiser participar de alguma atividade junto aos adolescentes primeiramente deve

observar se a segurança não ficará desguarnecida.

II) O Agente que estiver participando de alguma atividade junto aos adolescentes deve dar a sua

vez para adolescentes que estejam aguardando alguém sair para participar, caso haja.

III) Durante atividades ministradas por professores, técnicos, auxiliares educacionais ou outros

profissionais, o Agente de Segurança Socioeducativo que estiver fazendo a segurança no local

deve permanecer em silêncio, falando somente quando necessário, com intuito de não atrapalhar

a atividade.

IV) Durante atividades ministradas por professores, técnicos, auxiliares educacionais ou outros

profissionais, o Agente de Segurança Socioeducativo que estiver fazendo a segurança no local

deve respeitar a autoridade do profissional que está conduzindo a atividade.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

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I) Ao encontrar algum objeto não permitido, recolher o material, comunicar e encaminhar o

adolescente e o material apreendido ao coordenador de segurança para as providências cabíveis.

II) Caso ocorra alguma irregularidade, utilizar o rádio HT para comunicar com o coordenador de

segurança, para que sejam tomadas as devidas providências.

III) Caso ocorra algum tumulto, isolar o local, evitando que outros grupos se envolvam e facilitando

a atuação da equipe de segurança.

ANEXOS

Não há.

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6. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA NOS ESPAÇOS

INTERNOS

POP 11/2016

VISTORIA NOS ESPAÇOS INTERNOS DA UNIDADE

OBJETIVO: Garantir a segurança do Unidade, preservando a

integridade física dos adolescentes e funcionários

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Chaves;

II) Lanterna;

III) Detector de metais;

IV) Bastão para revista

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADE DE VISTORIA NOS ESPAÇOS INTERNOS

I) Conferir e vistoriar todos os espaços de circulação e convivência dos adolescentes antes e após

a utilização dos mesmos, bem como nas trocas de plantões, observando:

A) Espaçamento entre as grades, passando o bastão, observando se não há buraco, se o barulho

das grades está uniforme e se as grades estão fixas;

B) Observar as paredes, se não há irregularidade diferente das que já existiam;

C) Observar se no chão não há objetos ilícitos, não permitidos ou que possam colocar a

segurança em risco, realizando varredura em locais como pátio, quadra, locais próximos aos

fundos ou frente dos alojamentos e outros que se fizerem necessários.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) O Agente de Segurança Socioeducativo deve ser bastante detalhista ao inspecionar os espaços

de circulação;

II) Ao vistoriar as grades com bastão, preste atenção se há buraco ou se está fazendo barulho

diferente das outras, caso sim, pare, observe o corpo da grade e force-a com a mão para verificar

se a mesma não teve sua estrutura alterada.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso o Agente de Segurança Socioeducativo detecte alguma irregularidade na estrutura física

da unidade socioeducativa, que até o momento não existia, acionar o coordenador para avaliar o

local e relatar a irregularidade no livro de ocorrências;

II) Caso o Agente de Segurança Socioeducativo detecte algum objeto não permitido ou ilícito,

entregá-lo ao coordenador, que deve relatar no livro de ocorrências e, caso o objeto seja ilícito,

acionar o supervisor para a lavratura do boletim de ocorrência e apreensão do objeto.

ANEXOS

Não há.

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7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE RONDA NOS NÚCLEOS DA

UNIDADE SOCIOEDUCATIVA

POP 12/2017

RONDA NOS NÚCLEOS

OBJETIVO:

Garantir a segurança da unidade socioeducativa,

preservando a integridade dos adolescentes e dos

funcionários.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Chaves;

II) Rádio HT;

III) Lanterna;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE RONDA NOS NÚCLEOS

I) Realizar a ronda periódica interna e externa do núcleo, prestando atenção:

A) Na movimentação dos adolescentes dentro dos alojamentos;

B) Se existem materiais que obstruam a visão interna dos alojamentos, solicitando a sua retirada;

C) Se está havendo depredação do alojamento;

D) Nos barulhos suspeitos, verificando as suas causas;

E) Nos cheiros suspeitos, verificando as suas causas.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

II) A cada 15 (quinze) minutos, no máximo, o Agente de Segurança Socioeducativo deve estar em

seu ponto base estipulado, para iniciar uma nova ronda, observando a movimentação nos

alojamentos, para se certificar que está tudo sob controle.

III) Independente do horário, todo momento que houver adolescente no alojamento é necessário

que haja Agente de Segurança Socioeducativo no núcleo, realizando ronda e observando a

movimentação nos alojamentos.

AÇÂO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Ao detectar uma situação de emergência, solicitar apoio via rádio HT antes de adentrar no

alojamento e, até a chegada do apoio, verbalizar com os envolvidos;

II) Durante a ronda noturna, caso o Agente de Segurança Socioeducativo ouça algum ruído

advindo de algum alojamento, acionar a lanterna no interior do alojamento suspeito, a fim de

verificar a situação.

ANEXOS

Não há.

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27

8. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE VISTORIA NOS ALOJAMENTOS

POP 13/2016

VISTORIA NO ALOJAMENTO

OBJETIVO:

Garantir a segurança da unidade socioeducativa,

preservando a integridade dos adolescentes e dos

funcionários.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Chaves;

II) Rádio HT;

III) Algema

IV) Chave de algema;

V) Lanterna;

VI) Detector de metais;

VII) luvas

VIII) Bastão para revista.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE VISTORIA NO ALOJAMENTO

I) Solicitar que todos os adolescentes aguardem a abertura do alojamento ao fundo;

II) Solicitar a saída dos adolescentes do alojamento para serem submetidos ao procedimento de

revista superficial, um adolescente para cada Agente de Segurança Socioeducativo por vez;

III) Encaminhar os adolescentes a um local específico, a fim de revistá-los individualmente por

meio de revista minuciosa;

IV) Determinar a permanência de um adolescente para acompanhar a revista no alojamento;

V) Adentrar no alojamento, sendo que um Agente de Segurança Socioeducativo deve ficar

responsável pela segurança do adolescente e dos demais Agentes enquanto realizam a vistoria

no alojamento;

VI) Sempre que ocorrer o procedimento em apenas um alojamento, solicitar a presença de um

agente de segurança socioeducativo para apoiar durante a vistoria geral do alojamento, do lado

de fora;

VII) Vistoriar minuciosamente:

A) Todos os pertences dos adolescentes: roupas, calçados, objetos de uso pessoal, livros e

qualquer outro objeto encontrado no alojamento;

B) Realizar a vistoria nos equipamentos eletroeletrônicos do adolescente, caso haja;

C) Vistoriar os colchões e os travesseiros, dobrando-os de um lado para outro e, havendo

suspeita de alguma irregularidade, retirar o forro e proceder a vistoria no colchão;

D) Se existem materiais pornográficos e outros não autorizados, afixados nas dependências do

alojamento, retirando-os;

E) Vistoriar o vaso sanitário, introduzindo a mão protegida por luvas;

F) Vistoriar todas as caixas de energia elétrica e interruptores de luz;

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G) Bater o bastão na parede, no chão, nas camas e grades do alojamento, observando a

existência de buracos ou alterações de som.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) A revista deverá ser realizada com atenção, mas com cuidado, a fim de não danificar nenhum

pertence do adolescente.

II) Para a realização dos procedimentos de revista no alojamento é necessário que haja sempre

avaliação das condições de segurança.

III) Em casos excepcionais, o Gerente de Unidades poderá solicitar, mediante autorização da

Superintendente, apoio de forças externas para realização dos procedimentos de vistoria nos

alojamentos e demais dependências da unidade socioeducativa.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Todos os objetos que forem recolhidos devem ser informados aos adolescentes aos quais

pertencem, e quais providências serão tomadas, como:

II) Se o objeto será guardado no pertence do adolescente;

III) Se o objeto será descartado;

IV) Se o objeto for ilícito, acionar o coordenador para que este informe o supervisor acerca do

fato, para lavratura de boletim de ocorrência e apreensão do objeto.

ANEXOS

Não há.

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29

9. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE RECEBIMENTO E PASSAGEM

DE PLANTÃO

POP 14/2016

RECEBIMENTO E PASSAGEM DE PLANTÃO

OBJETIVO: Realizar a troca da Equipe de Agentes de

Segurança Socioeducativos com segurança

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Papel e caneta II) Chaves II) Papel e caneta II) Chaves

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE RECEBIMENTO E PASSAGEM DE PLANTÃO

I) Dois Agentes de Segurança Socioeducativos, sendo um representante de cada plantão,

deverão, juntamente, relacionar todos os itens que foram recebidos na troca de plantão anterior

e conferir se o número atual está de acordo:

A) Conferir o número de adolescentes, observando sinais vitais;

B) Conferir a quantidade e estado dos materiais de segurança, como rádios HT, baterias

reservas, carregadores, detectores de metal, algemas, chaves de algema, lanternas, cadeados e

luminárias de emergência;

C) Conferir a situação dos veículos da unidade;

D) Verificar o gerador de energia;

E) Conferir demais materiais, como extintores de incêndio, mangueiras, número de chaves da

unidade socioeducativa e outros que se fizerem necessário.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Ao observar os sinais vitais de adolescentes devem ter cuidado para não acordar os

adolescentes, caso estes estejam dormindo;

II) Muita atenção na contagem dos objetos, um item a menos que não for notado sua falta pode

comprometer gravemente a segurança da unidade socioeducativa.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) A falta de qualquer item deve ser comunicada imediatamente ao coordenador de segurança,

para que o mesmo trate da situação com o resto da equipe;

II) A equipe que está prestes a deixar o plantão não deverá fazê-lo até que todos os itens sejam

conferidos.

ANEXOS

Não há.

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30

10. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) DE ALGEMAÇÃO

POP 15/2016

ALGEMAÇÃO

OBJETIVO: Preservar a integridade física do próprio adolescente,

dos funcionários, de terceiros e do patrimônio público.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Chaves;

II) Rádio HT;

III) Algema

IV) Chave de algema

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE ALGEMAÇÃO

I) Configurada a necessidade de algemar e não havendo resistência por parte do adolescente, o

agente de segurança socioeducativa deverá seguir os procedimentos descritos abaixo:

A) Solicitar que o adolescente coloque as mãos para frente do corpo;

B) Segurar a mão de ação do adolescente e algemá-la colocando o buraco da fechadura sempre

virado para cima;

C) Algemar a outra mão do adolescente, de modo que as palmas das mãos fiquem unidas;

D) Ajustar as algemas para que não fiquem folgadas nem apertadas;

E) Travar as algemas com o pino da chave de algemas;

II) Configurada a necessidade de algemar e havendo resistência por parte do adolescente, o

agente de segurança socioeducativa deverá seguir os procedimentos descritos abaixo:

A) Realizar a contenção física no adolescente visando colocar as mãos para trás do corpo;

B) Observar a mão de ação do adolescente e algemá-la;

C) Algemar a outra mão do adolescente, de modo que as costas das mãos do mesmo fiquem

unidas;

D) Ajustar as algemas para que não fiquem folgadas nem apertadas;

E) Travar as algemas com o pino da chave de algemas.

III) Configurada a necessidade de algemar e o adolescente estiver portando chuço o agente de

segurança socioeducativa deverá seguir os procedimentos descritos abaixo:

A) Intervir verbalmente, buscando convencer o adolescente a entregar o objeto;

B) Caso haja recusa do adolescente em entregar o objeto, o agente de segurança socioeducativa

deverá acionar o coordenador de segurança socioeducativa, a fim de contribuir com as

intervenções junto ao adolescente;

C) Mesmo após todas as intervenções verbais, se o adolescente se recusar a entregar o objeto,

deverá haver contenção física somente quando o Agente de Segurança Socioeducativo se sentir

seguro para realizá-la, preservando também sua integridade física;

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D) Caso o Supervisor de unidades analise inviável realizar a contenção física, devido a um grande

número de adolescentes envolvido ou risco à integridade física de funcionário, de adolescente ou

de terceiros, este deverá solicitar a autorização à Gerência de Unidades da SUMESE para acionar

a Polícia Militar, para apoio na gestão do conflito.

IV) Sempre que houver algemação de adolescente na unidade socioeducativa, o coordenador

deverá registrar o fato no livro de ocorrências.

V) Antes do Agente de Segurança Socioeducativo realizar um trânsito externo com algum

adolescente que necessite ser algemado, requerer junto ao Supervisor de Unidades o formulário

de uso de algemas, que deverá conter justificativa e assinatura do Supervisor de Unidades.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) O agente que estiver algemando o adolescente deverá sempre estar acompanhado por pelo

menos mais um Agente de Segurança Socioeducativo.

II) Caso o adolescente não possa ser algemado, ele deverá ser algemado junto a um dos braços

do Agente de Segurança Socioeducativo.

III) Em nenhuma hipótese o agente deverá bater a algema no braço do adolescente para algemá-

lo

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Caso o adolescente que será algemado esteja esboçando alguma reação agressiva, intervir

verbalmente e, caso o adolescente permaneça agressivo, solicitar reforço antes de algemá-lo.

II) Em todas as situações em que a algemação resultar em lesão corporal no adolescente e/ou no

Agente de Segurança Socioeducativa, acionar o coordenador de segurança, para cientificar o

Supervisor de unidades, bem como ao Gerente de Unidades, para que este acione a Polícia

Militar, para as providências cabíveis.

ANEXOS

I) Formulário de uso de algemas

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11. PROCEDIMENTO DE TRÂNSITO EXTERNO DO ADOLESCENTE

POP 16/2016

PLANEJAMENTO DE TRÂNSITO EXTERNO

OBJETIVO: Programar a realização do Trânsito Externo do

adolescente de forma otimizada e segura.

EXECUTANTE Supervisor de unidades/ Gerente de unidades

RECURSOS NECESSÁRIOS

Roteiro de Trânsito Externo; Ficha de Identificação do Adolescente.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE PLANEJAMENTO DE TRÂNSITO EXTERNO

I) Receber o documento ou orientação de Solicitação do Trânsito Externo e verificar as

informações;

II) Verificar o destino, localização e formas de acesso;

III) Verificar a existência de locais de risco nas proximidades;

IV) Verificar a necessidade de Escolta da Polícia Militar;

V) Verificar aspectos da saúde do adolescente: restrições, problemas de locomoção, uso de

medicamentos controlados, necessidade de ambulância e/ou acompanhamento técnico.

VI) Realizar vistoria no veículo e a quantidade de combustível necessária;

VII) Verificar a capacidade de transporte do veículo;

VIII) Verificar a possibilidade de agrupar as solicitações, realizando em conjunto, para um mesmo

tipo de solicitação e com horários compatíveis;

IX) Verificar a possibilidade de reprogramação de horário para o mesmo dia;

X) Elaborar Roteiro de Trânsito;

XI) Designar o agente ou equipe de Agentes de Segurança Socioeducativos para realização do

Trânsito Externo;

XII) Realizar o Trânsito Externo conforme definido no POP de Realização do Trânsito Externo de

adolescentes.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Garantir a confidencialidade das informações.

II) Otimizar o trajeto e a rota do trânsito externo, preservando a segurança.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Em caso de erro no planejamento do trânsito externo, rever as informações, reavaliar a viabilidade e planejá-la.

ANEXOS

Anexo VII: Ficha de Identificação do Adolescente

Anexo XI: Roteiro de Trânsito

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POP 17/2016

TRÂNSITO EXTERNO - ACOMPANHAMENTO

OBJETIVO: Orientar e acompanhar o adolescente durante a

atividade externa.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Meio de transporte devidamente

vistoriado ou transporte público;

II) Roteiro de Trânsito Externo;

III) Algemas e chave de algemas;

IV) Ofício de Apresentação do Adolescente (se

houver)

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE TRÂNSITO EXTERNO

I) Colher informações do estudo de caso, onde são definidas as atividades, bem como o(s)

adolescente(s) que participarão.

II) Receber o Roteiro de Trânsito Externo e o Ofício de Apresentação do Adolescente.

III) Certificar-se com o solicitante se o local de destino irá realmente receber ou atender o

adolescente;

IV) Designar os profissionais que realizarão o acompanhamento, observando, preferencialmente,

aqueles que possuem afinidade com o(s) adolescente(s) ou com a atividade a ser desenvolvida.

V) Reunir com o(s) adolescente(s) antes, com o objetivo de esclarecer a finalidade da atividade e

as regras durante a sua realização.

VI) Realizar a revista no adolescente de acordo com o procedimento de realização de revista no

adolescente para o Trânsito Externo;

VII) Caso seja encontrada alguma irregularidade na revista:

- Apreender o material e encaminhar ao coordenador de segurança para providencias cabíveis;

- Retornar com o adolescente para o alojamento;

- Informar imediatamente o fato ao corpo diretivo, para análise e decisão sobre a situação;

- Preencher o Roteiro de Trânsito Externo, indicando o ocorrido.

VIII) Caso não seja encontrada irregularidade na revista do adolescente, assinar o Roteiro de

Trânsito Externo;

IX) Certificar-se de que a trava de segurança da porta lateral traseira está acionada;

X) Conduzir o adolescente até o veículo, acomodando-o no banco traseiro, atrás do passageiro;

XI) Registrar o horário da saída no Roteiro de Trânsito Externo;

XII) No transito externo o Agente de Segurança Socioeducativa deverá se posicionar-se no banco

traseiro, atrás do motorista.

XIII) Estar sempre atento a qualquer movimentação suspeita, durante a realização do trânsito

externo;

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XIV) Quando da chegada no destino, monitorar atentamente as movimentações do adolescente;

XV) Caso o adolescente não possa realizar a atividade, justificar no Roteiro de Trânsito Externo,

solicitando, se possível, a assinatura do responsável pela não realização da atividade, e retornar a

unidade de origem;

XVI) Quando chegar a unidade socioeducativa, conduzir o adolescente até a sala de revista e

realizar revista minuciosa;

XVII) Finalizar o preenchimento do Roteiro de Trânsito Externo no retorno do adolescente;

XVIII) Após a realização da atividade a equipe responsável pelo Acompanhamento deverá

informar a Direção de Segurança e de Atendimento se houve alguma irregularidade durante a

atividade.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) O profissional poderá participar da atividade proposta para o adolescente, desde que sua

participação contribua para o desenvolvimento desta, sem comprometer a segurança;

II) Durante o atendimento ou a atividade que o adolescente esteja realizando, evitar conversas

paralelas, comentários desnecessários, prestar informações que possam expor o adolescente ou

comprometer o trânsito externo;

III) Utilizar rotas alternativas em casos de suspeita na rota de origem;

IV) Somente parar o veículo durante o trajeto, em situações previstas: abastecimento,

alimentação, pernoite e higiene pessoal. Nos casos excepcionais, o corpo diretivo deverá ser

informado;

V) É proibido a utilização de Sirene e Giro Flex durante a realização do trânsito externo, salvo

diante das situações de emergência, que comprometa risco para a integridade física do

adolescente, dos servidores ou de terceiros.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Comunicar o Coordenador de segurança da unidade socioeducativa irregularidade grave que

comprometa a atividade externa;

II) Registrar no Roteiro de Trânsito Externo.

III) Em caso de incidentes ou acidentes, comunicar, imediatamente, o Supervisor de Unidades e o

Gerente de Unidades o ocorrido, registrar no Roteiro de Trânsito Externo e fazer ocorrência

policial. Caso não seja possível continuar o deslocamento, solicitar à unidade policial mais próxima

apoio no trânsito e na guarda dos adolescentes, até a chegada de novo veículo para continuar o

deslocamento.

ANEXOS

Anexo XI: Roteiro de Solicitação de Trânsito Externo

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POP 18/2016

TRÂNSITO EXTERNO - ENCAMINHAMENTO

OBJETIVO: Realizar a movimentação externa do adolescente com

segurança.

EXECUTANTE Agente de Segurança Socioeducativo

RECURSOS NECESSÁRIOS

I) Meio de transporte devidamente

vistoriado;

II) Ofício de Apresentação de

Adolescente se houver;

III) Roteiro de Trânsito Externo

IV) Kit de segurança para a Realização do trânsito

externo (algemas, chave de algemas e colete balístico

caso necessário).

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE TRÂNSITO EXTERNO

I) Uniformizar-se e equipar-se com o kit;

II) Receber o Roteiro de Trânsito Externo, Ofício de Apresentação do Adolescente se houver e

Prontuário do Adolescente (em caso de transferência);

III) Realizar a revista minuciosa no adolescente;

IV) Caso seja encontrada alguma irregularidade na revista, apreender o material e encaminhar ao

coordenador de segurança, que deverá informar imediatamente o fato ao corpo diretivo, para

análise e decisão sobre a situação;

V) Preencher o Roteiro de Trânsito Externo indicando o ocorrido;

VI) Verificar a obrigatoriedade do Trânsito Externo;

VII) Caso não seja encontrada irregularidade na revista do adolescente, assinar o Roteiro de

Trânsito Externo;

VIII) Certificar-se de que a trava de segurança da porta lateral traseira está acionada;

IX) Conduzir o adolescente até o veículo, acomodando-o no banco traseiro, atrás do passageiro.

X) No transito externo o agente de segurança socioeducativa deverá se posicionar no banco atrás

do motorista.

XI) Registrar o horário da saída no Roteiro de Trânsito Externo;

XII) Realizar o reconhecimento da área, antes de desligar o veículo e desembarcar o adolescente;

XIII) Solicitar a assinatura do responsável no Ofício de Apresentação do Adolescente e no Roteiro

de Escolta;

XIV) No caso de transferência, se o adolescente não for aceito, realizar contato imediato com a

Direção da Unidade de origem e aguardar orientações desta;

XV) No caso de atendimento médico, se o adolescente estiver usando algemas e o especialista

solicitar a sua retirada, verificar se há fundado receio de fuga, orientado pelo Coordenador de

segurança da unidade socioeducativa e, se esse procedimento causará riscos à segurança do

próprio adolescente, de servidores e de terceiros;

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XVI) Caso a retirada das algemas compreenda em quaisquer das situações supracitadas, não

retirá-las;

XVII) Acompanhar o atendimento do adolescente, preferencialmente do lado de fora da sala;

XVIII) Ao final do Atendimento, se necessário, algemá-lo;

XIX) Obter documento com especialista, confirmando o atendimento e contendo um breve

relatório;

XX) Caso o adolescente não possa ser atendido no lugar de destino, justificar, no Roteiro de

Trânsito Externo, solicitando assinatura do responsável pelo não atendimento e retornar a unidade

de origem;

XXI) Conduzir o adolescente até a sala de revista e realizar revista minuciosa;

XXII) Finalizar o preenchimento do Roteiro de Trânsito Externo no retorno do adolescente.

CUIDADOS NECESSÁRIOS

I) Durante o atendimento ou a atividade que o adolescente esteja realizando, evitar conversas

paralelas e comentários desnecessários ou prestar informações que possam expor o adolescente

ou comprometer o trânsito externo.

II) O uso de algemas somente se dará em casos excepcionais, quando estritamente necessário à

segurança do próprio adolescente, de servidores, de terceiros, do patrimônio, ou em casos de

fundado receio de fuga, conforme súmula vinculante Nº 11 STF.

III) Utilizar rotas alternativas, em casos de suspeita na rota de origem.

IV) Somente parar a viatura durante o trajeto, em situações previstas: abastecimento, alimentação,

pernoite e higiene pessoal. Nos casos excepcionais, o corpo diretivo deverá ser informado.

V) Estar sempre atento a qualquer movimento suspeita, durante a realização do trânsito externo.

VI) É proibido a utilização de Sirene e Giro Flex durante a realização do trânsito externo, salvo

diante das situações de emergência, que comprometa risco para a integridade física do

adolescente, dos servidores ou de terceiros.

VII) Nos casos de necessidades, o corpo diretivo deverá solicitar apoio da Polícia Militar para

realização da Escolta, com a autorização do Gerente de Unidades.

AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

I) Em caso de incidentes ou acidentes, comunicar, imediatamente o ocorrido ao Supervisor de

unidades e ao Gerente de Unidades, registrar no Roteiro de Trânsito Externo e fazer a ocorrência

policial. Caso não seja possível continuar o deslocamento, solicitar à unidade policial mais próxima

apoio no trânsito e na guarda dos adolescentes, até a chegada de novo veículo para continuar o

deslocamento.

ANEXOS

Anexo XI: Roteiro de Trânsito Externo