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Fins do Séc. XIV Beleza dos objetos, do vestuário e do

entretenimento Mundo cortesão – imagens inspiradas na

vida real Natureza ‗domesticada‘ Estudos da natureza – livro / caderno de

esboços Aguçado senso de observação do artista

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Livro de Horas do

Duque de Berry

Cerca de 1410

Musèe Condé

Calendário

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RENASCIMENTO Fenômeno cultural

HUMANISMO Fenômeno intelectual

O Homem Vitruviano - Estudo de proporção do homem – Leonardo da

Vinci –Folha solta – Galeria da Academia de Veneza

Vitruviano – referência ao arquiteto romano Marco Vitruvio Polião que escreveu sobre as proporções para o

homem perfeito, baseando-se no ideal clássico de beleza

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- Características que marcam a pintura renascentista:

Utilização da perspectiva

Variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e volumes;

Utilização da tinta à óleo, que possibilitará à pintura uma qualidade maior, em termos de luz e sombra.

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Período de ascensão da burguesia e de

valorização do homem no sentido

individualista;

Surgem os retratos ou mesmo cenas de

família;

Não elimina a produção de caráter religioso,

particularmente na Itália.

Nos Países Baixos destacou-se a reprodução

do natural de rostos, paisagens, fauna e flora,

com um cuidado e uma exatidão

assombrosos

Janela para a Realidade.

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Regresso à natureza - Substituição da concepção

teocêntrica pela antropocêntrica.

O homem deixa de pensar o universo em função de Deus

Retorno à cultura e civilização clássicas,

estudo do grego e do latim, a recuperação do Direito Romano

na jurisprudência, a preferência pelas formas arquitetônicas e

decorativas greco-romanas na arte, etc.

Individualismo - Colocado no centro do mundo, o

homem sente-se orgulhoso das suas capacidades

intelectuais e tende a valorizar o espírito de

iniciativa de cada indivíduo.

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Gótico internacional como ponto de partida

Arquitetura com tradição gótica

Intenso realismo na pintura

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Robert Campin (provavelmente)

Cidade de Tournai – 1460-1444

Observação direta e objetiva da natureza

Utiliza o método do simbolismo

dissimulado

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Mestre de Flémalle – Anunciação – painel central

do Retábulo de Merode – c.1425-28

Sentar ao

chão -

humildade

estrela

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Lírios -

castidade

―vaso

puríssimo‖ –

―fonte de

água viva‖ Antigo

Testamento?

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doadores

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ratoeira

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1300 1400 1500

Séc. XIV Séc. XV Séc. XVI

•1453 – Queda de

Constantinopla

•1492 – Cristovão

Colombo

•1330 – Petrarca – poeta -

humanismo

•1455 – Bíblia de

Gutenberg

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1304 – 1374 Poeta italiano Individualismo –

autoconsciência e autoconfiança

Humanismo – conhecimento

do homem e suas capacidades intelectuais

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Racionalismo – razão – qualidade humana valorizada – experiência

Individualismo – reconhecer e respeitar as

diferenças individuais – espírito de competição e à concorrência comercial

Humanismo – mundo centrado no homem

(antropocentrismo)

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Humanismo Literário — é uma devoção pelas humanidades ou

cultura literária. Humanismo da Renascença — é o espírito de aprendizado que se

desenvolveu no final da Idade Média com o renascimento das letras clássicas e uma renovada confiança na habilidade dos seres humanos para determinar por si mesmos o que é verdadeiro e o que é falso.

Humanismo Cultural — é a tradição racional e empírica que teve

origem, em grande parte, nas antigas Grécia e Roma e evoluiu, no decorrer da história européia, para constituir atualmente uma parte fundamental da abordagem ocidental à ciência, à teoria política, à ética e à lei.

Humanismo Filosófico — é uma visão ou um modo de vida

centrado na necessidade e no interesse humanos. Subcategorias deste tipo de humanismo inclui o Humanismo Cristão e o Humanismo Moderno.

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Humanismo Cristão — é definido em dicionários como sendo "uma

filosofia que defende a auto-realização humana dentro da estrutura dos princípios cristãos". Esta fé com maior direcionamento humano é em grande parte produto da Renascença e representa um aspecto daquilo que produziu o humanismo da Renascença.

Humanismo Moderno — também chamado Humanismo Naturalista,

Humanismo Científico, Humanismo Ético, e Humanismo Democrático, é definido por um dos seus principais proponentes, Corliss Lamont, como "uma filosofia naturalista que rejeita todo supernaturalismo e repousa basicamente sobre a razão e a ciência, sobre a democracia e a compaixão humana". O Humanismo Moderno tem uma origem dual, tanto secular quanto religiosa, e estas constituem suas subcategorias.

Humanismo Secular — é uma conseqüência do racionalismo do

iluminismo do século XVIII e do livre-pensamento do século XIX. Muitos grupos seculares [...] e muitos cientistas e filósofos acadêmicos sem outra filiação defendem esta filosofia.

Humanismo Religioso — emergiu da Cultura Ética, do Unitarianismo e do

Universalismo. Hoje em dia, muitas congregações Unitário-Universalistas e todas as sociedades de Cultura Ética descrevem-se como humanistas no sentido moderno.

Fonte: http://www.geocities.com/Athens/4539/humanismo.htm

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Cidades-estado - riquezas

Revolução Comercial – Mercantilismo – Fortalecer o Estado e a burguesia – transição do feudalismo para o capitalismo – início da acumulações primitivas de capital pelos Estados europeus

Ambiente cultural Imprensa

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http://www.gutenbergdigital.de/gudi/eframes/index.htm

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– Médici – Florença - Sforza – Milão - Bentivoglio – Bolonha Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) – ciência

política – O Príncipe (1512) – Referência aos ―príncipes‖ – Dedicatória a Lorenzo de Médici

“O impulso cultural do Renascimento revigorou valores opostos aos dos

homens medievais. Em todos os campos do saber emergiu uma vitalidade cultural que rompia com os tradicionais limites. (..) A filosofia passa a ser

platônica e a idéia terrena faz nascer uma ciência fundamental: a política.”

BARDI, P.M. Gênios da pintura – góticos e renascentistas. São Paulo: Abril,

1983. p.15

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Construído em cerca de 1050 Possui 8 lados e 3 portas – oeste,

norte e sul. Porta sul - realizada por Andrea

Pisano em 1330, com cenas da vida de São João.

Porta norte - Em 1401 foi realizado

concurso para a execução da 2ª porta, que foi concluída em 1424.

Porta oeste - Em 1425 foi iniciado

os trabalhos para a 3ª porta, chamada de “Portas do Paraíso’

Andrea Pisano

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Detalhes da porta de Andrea Pisano

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Andrea Pisano

1330

Ghiberti

1425

Ghiberti

1452

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1377 – 1446 Arquiteto, escultor, ourives (início) e de

grande erudição Participou do concurso para a porta do

Batistério de São João Algumas de suas obras (arquitetura): - Cúpula (domo) do Duomo – Santa Maria del

Fiore - Hospital dos Inocentes - Palácio Pitti - Igreja de São Lourenço - Capela Pazzi

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Iniciada em 1296 por Arnolfo di Cambio

Giotto deu continuidade, com especial atenção ao campanário

Domo ou cúpula – realizado por Brunelleschi em 1434

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Hospital público para

assistência a bebês

abandonados.

Patrocinado por

Cosme de Médicis.

Realizado entre 1419-

1427

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Detalhe da fachada do Hospital dos inocentes

Medalhões realizados por Della Robbia

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Construído para Luca

Pitti em 1458

Projeto creditado a

Brunelleschi

Passou por ampliações:

- 1557-66

- metade do séc. XVII –

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1386 – 1466 Escultor Foi ajudante de Ghiberti na porta norte

do Batistério de São João Trabalhou no Duomo - esculturas

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Profeta Abacuc São João

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1300 1400 1500

Séc. XIV Séc. XV Séc. XVI

•1401-1428 Masaccio

•1416-1492 Piero della Francesca

•1430-1516 Giovanni Bellini

•1431-1506 Mantegna

•1445-1510 Botticelli

•1449-1494 Ghirlandaio

•1450-1523 Perugino

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Trabalhou em Arezzo e Urbino

Perspectiva científica como a base da

pintura

Geometria - Formas

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Battista Sforza e Federico da Montefeltro.

ca.1472 – dípticos – madeira – Uffizi, Florença

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Filho do pintor Jacopo Bellini. Seu irmão

Gentile também foi pintor

Sensibilidade para a cor – percepção das

cores contidas na luz e no ar

Veneza

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Pádua – Mântua – norte da Itália

Igreja dos Ermitões em Pádua – vários

murais destruídos durante a II GM

Cunhado de Bellini

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A Lamentação do Cristo morto

ca. 1490

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Madona e os querubins

ca. 1485

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Florença

Relação das figuras com a composição

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Alegoria da Primavera – ca. 1478

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Zéfiro – vento do

início de março

Ninfa

Clóris

Clóris ressurge como Flora

Vênus – a cena ocorre

em seus jardins

Cupido – filho de Vênus – Pronto

para atingir uma cas Cárites

As Três Graças

Mercúrio – guardião

do reino de Vênus

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As Três Graças nasceram da união entre Zeus e Eurínome, filha do Oceano.

Eram damas de companhia de Vênus

Delas emana o deleite com a

vida e a fruição da arte, da música e do amor.

Seus nomes eram Tália (a que traz flores), Aglaé (brilho e esplendor) e Eufrosine (júbilo e alegria).

As três graças – afresco de

Pompéia

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Rafael

Rubens

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Botticelli

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O Nascimento de Vênus – ca. 1480

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Pintor Florentino

Realizou muitos retratos de seus

contemporâneos

Michelangelo foi um de seus aprendizes

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Velho e o menino

ca. 1480

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Retrato de Giovanna Tornabuoni -

1488

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Retrato de uma menina

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Retrato de uma jovem mulher

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Adotou nome de sua cidade Natal –

Perugia

Pode ter sido orientado por Piero della

Francesca

Seu trabalho influenciou Rafael, que

trabalhou com ele

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Auto retrato 1497-1500

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São Sebastião

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Papa Sisto IV Inaugurada em 1483 Em 1482 foi encomendado afrescos para as

paredes laterais da Capela a um grupo de pintores:

- Botticelli - Ghirlandaio - Rosselli - Perugino - Signorelli

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Escultor – pintor

Foi aprendiz de

Ghirlandaio

Dissecou cadáveres e

desenhou modelos

O Juízo Final – 1534-41

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Capela Sistina – teto – 1508-12

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Foi aprendiz de

Andrea del Verrocchio

Aprendeu o trabalho

de fundição, preparar

quadros, fundamentos

de perspectiva, uso

de cores, estudar

plantas e animais.

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Função do artista era explorar o mundo

visível, completamente e com intensidade

e precisão (pensamento de Leonardo)

Curiosidade

Dissecou mais de 30 cadáveres

Crescimento da criança no ventre

Sfumato - luz e sombra com delicadeza

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Verocchio

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Madona das Rochas

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1390 – 1441

Estudou com Robert Campin

Naturalismo

Observação detalhada da realidade

Pormenores

Temas: o religioso e o cotidiano

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Hubert e/ou Jan van Eyck – Crucificação e Juízo Final –

c. 1420-25

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O casal Arnolfini - 1434

Descalços –

‗solo sagrado‘ / Santidade da união

Cão -

fidelidade

Vela

acesa – Cristo / Deus que

tudo vê

Frutas /

laranjas – fertilidade

Cumprimento

às testemunhas?

Levando sua mão até a da esposa?

Santa Margaret –

protetora do parto

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Imagem refletida - testemunhas

Cenas da vida

de Cristo

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Jan van Eyck esteve

aqui

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Hubert e Jan van Eyck – O Retábulo de Ghent - 142

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Retábulo fechado

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Gabriel

Virgem

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Santos e Patronos

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Adão e Eva

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Homem com turbante vermelho -

1433

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1399 – 1464

―...ao mesmo tempo mais simples

fisicamente, e mais rica em termos

espirituais que a arte de Jan van Eyck‖ –

Janson, pág.177

Mestre das emoções

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Retrato de uma mulher – c. 1455

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Senhora – c. 1435

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Anunciação – parte central de um tríptico

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1440 – 1482

Personalidade instável

Aspecto ‗surreal‘

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1450 – 1516

Imagens surreais

Simbólicas

Pecado / tentações

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Jardim das Delícias

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Parte central, paraíso

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