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1 RENATO DE SOUSA ROBERTO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE AÇAÍ IRRIGADAS POR GOTEJAMENTO UTILIZANDO HIDROGEL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO DOS CARAJÁS/PA. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Rural da Amazônia- Campus de Parauapebas, para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Área de Concentração: Fitotecnia Orientador: Prof. Dr. José Nilton da Silva PARAUAPEBAS PARÁ 2017

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RENATO DE SOUSA ROBERTO

DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE AÇAÍ IRRIGADAS POR

GOTEJAMENTO UTILIZANDO HIDROGEL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO

DOS CARAJÁS/PA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Universidade Federal Rural da Amazônia-

Campus de Parauapebas, para obtenção do

título de Engenheiro Agrônomo.

Área de Concentração: Fitotecnia

Orientador: Prof. Dr. José Nilton da Silva

PARAUAPEBAS – PARÁ

2017

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Roberto, Renato de Sousa

Desenvolvimento de plantas jovens de açaí irrigadas por

gotejamento utilizando hidrogel no Município de Eldorado de

Carajás - PA. / Renato de Sousa Roberto. – Parauapebas, 2017.

32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em

Agronomia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Parauapebas, 2017.

Orientador: Dr. José Nilton da Silva.

1. Euterpe oleracea Mart 2. Plantio 3. Palmeira 5. Gel de

plantio I. Silva, José Nilton da, (orient.) II. Título.

CDD – 634.6

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RENATO DE SOUSA ROBERTO

DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE AÇAÍIRRIGADAS POR

GOTEJAMENTO UTILIZANDO HIDROGEL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO

DOS CARAJÁS/PA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Rural da Amazônia,

como parte das exigências do curso de Graduação em Agronomia, área de concentração

Fitotecnia, para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Aprovado dia 21 de Setembro de 2017

BANCA EXAMINADORA

____________________________________

Prof. Dr. José Nilton da Silva

Orientador

Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA

______________________________________

Prof. Dr.ª Ronelza Rodrigues da Costa Zaché

Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA

______________________________________

Prof.aMSc. Áurea Izabel Fonseca e Souza

Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA

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ELIENE DE SOUSA ROBERTO, minha

mãe e ELIEL LIMA ROBERTO, meu pai

por toda ajuda e carinho a mim

dispensados durante o curso, motivando-

me a superar os desafios.

DEDICO

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a DEUS, por ter me dado o dom da vida e porque até aqui, a mão do

Senhor tem me ajudado e há de ajudar daqui para frente.

Aos meus pais, ELIENE DE SOUSA ROBERTO e ELIEL LIMA ROBERTO, por

terem acreditado em mim e conseguiram, com muito esforço, manter-me em outra cidade

sempre me ajudando nas horas difíceis.

A minha esposa, CLARA SILVA DOS REIS pelo carinho, pelo cuidado, pela

paciência e por cuidar tão bem do nosso pequeno BENJAMIM.

A minha família pelo incentivo, em especial às minhas tias, ROBENILDELEITE,

ELINEIDE NEVES e irmã SUSY ROBERTO pelo auxílio nos estudos.

Meus avôs, ANTÔNIO ROBERTO e DORALICE ROBERTO, que me ajudaram

financeiramente por diversas vezes.

Ao tio JESEQUIEL PAIVA RIBEIRO por ter ajudado no experimento de campo

dando-me todo o suporte necessário e apoio.

Ao meu orientador, JOSE NILTON, pelos ensinamentos, pelas dúvidas sanadas, por

entender as minhas dificuldades.

Ao professor VICENTE SILVA por ter ajudado com as estatísticas dos dados

avaliados no experimento de TCC.

A professora Dra. DAIANY IRIS GOMES, por ser exemplo de profissional por

todos os ensinamentos e todas as oportunidades concedidas através de participações nos

projetos de pesquisas, com as indicações de bolsas de estudos, que contribuíram muito para o

meu crescimento profissional e pessoal.

CLEYDIANOR SOUSA, que abriu as portas da sua casa para um parente

desconhecido entrar, me ajudando durante esses mais de cinco anos, sendo mais que um

irmão. Se não fosse por ele, provavelmente, não estaria concluindo o sonho de tornar-me

engenheiro agrônomo.

Aos meus amigos do grupo de estudo e caronas, (ERIKSON AUGUSTO, ROBERT

HENRIQUE, ISMAEL ALMEIDA, EDUARDO MARQUES E ANDRÉ DERZE), todos têm

um lugar especial no meu coração e nas minhas lembranças, pelas conversas, pelos conselhos,

pelas risadas, e como alguns diziam "a zoeira que não tinha fim", somaram muito na minha

caminhada. Ao meu amigo MICKAEL GROSS, que me deu muitas caronas para marabá, para

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a universidade, me indicou oportunidades de "bicos", pois sabia da minha dificuldade

financeira.

Aos meus amigos ROGER CARVALHO, GEOVANI MESQUITA,

CLAUDENIZIO MOTA, que não perdiam a oportunidade de fazer uma piada na sala de aula,

vocês ajudaram muito com as caronas, trabalhos e nos momentos de lazer.

As amigas: LANA CARVALHO, CINTIA HELENA, ROANESSA SIELLEN,

CAROLAINE SILVA, TINA MELL, PAULA CHAGAS e GISLAYNE VALENTE por

terem contribuído discutindo o conteúdo apresentado nas disciplinas.

Ao CORPO DOCENTE, por ter mostrado o caminho do conhecimento e os

incentivos nas horas necessárias.

Aos Mestrandos dos projetos de pesquisas de ovinos e bovinocultura de corte

(ROZILDA SANTOS, VANESSA DA MATA, EVELLYN CARVALHO) e a todos os

colaboradores voluntários e bolsistas, que ajudaram na ampliação de conhecimento ao longo

da minha participação nos projetos.

Aos caros colegas da 3° TURMA DE AGRONOMIA DO CAMPUS

PARAUAPEBAS, que contribuíram no aprendizado através das discussões dos temas

abordados em sala de aula.

A todos que direta ou indiretamente contribuíram para minha formação, MEUS

SINCEROS AGRADECIMENTOS!

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“As tuas mãos me fizeram e me

afeiçoaram; ensina-me para que aprenda

os teus mandamentos”.

Salmo 119, 73

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Modelo do gotejador utilizado no sistema de irrigação. ..................................... 21

Figura 2 Variáveis avaliadas, diâmetro do colmo na altura do colo (DC), Comprimento

colmo (CC), Comprimento Foliar (CF), Folhas Funcionais (FF). Adaptado de Sousa (2006).

............................................................................................................................................. 22

Figura 3: Média da variável Diâmetro do Colmo na altura Colo ....................................... 23

Figura 4: Média da variável Comprimento do colmo ....................................................... 24

Figura 5: Média da variável Comprimento Foliar ............................................................. 25

Figura 6: Média da Variável Folhas Funcionais ................................................................ 26

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9

SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................... 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 11

2. CAPÍTULO 1 ........................................................................................................ 12

RESUMO ....................................................................................................................... 12

ABSTRACT ................................................................................................................... 13

3. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14

4. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 15

6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 18

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 19

ANEXO .......................................................................................................................... 27

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CONTEXTUALIZAÇÃO

O açaí (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira frutífera nativa da região amazônica

que vem tendo um rápido crescimento do mercado consumidor, uma alta demanda, um bom

preço dos frutos e atraindo novos investidores, por estar se destacando tanto no mercado

nacional quanto no internacional (OLIVEIRA et al., 2015). O açaí tem múltiplos usos, que

vão desde o seu principal uso, que é a produção da polpa da fruta, até o uso com artesanato,

que engloba o uso do caroço do açaí para ração animal, adubos, remédios e cosméticos.

O Pará é o maior produtor de açaí do Brasil, com uma produção de 109.345

toneladas no ano de 2011. Os dados do IBGE (2013) evidenciam que o Estado do Pará é um

grande consumidor, chegando a consumir 380 mil litros/dia no período da safra, somente na

cidade de Belém (SANTANA et al., 2008).

A produção de açaí em terra firme está se expandindo no Pará devido ao advento de

pesquisas e à importância do fruto no mercado local (SOUSA, 2006). Mas existe o problema

da falta de oferta, principalmente na entressafra (SANTANA et al., 2008). Para suprir o

mercado na entressafra é necessário o uso da irrigação, sendo que a irrigação por gotejamento

é bastante utilizada para o açaí em pequenas áreas. Essa prática garante que o açaí produza o

ano todo e que tenha um maior valor de venda no período da entressafra.

O uso da irrigação associada ao hidrogel favorece o melhor desenvolvimento das

plantas, pois absorve e retém grande quantidade de água economizando na irrigação. O uso do

hidrogel incrementa a qualidade das mudas de forma crescente conforme dose recomendada

de 2 g/L por planta (CARVALHO, 2016).

Pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental produziram a cultivar BRS Pará

selecionada para as condições de terra firme, que apresenta bons níveis de produtividade de

frutos (10 t/ha/ano) e rendimento de polpa (15% a 25%) ao plantio em terra firme

(OLIVEIRA e FARIAS NETO, 2004).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, L. C. N. Produção de mudas de açaí sobre diferentes níveis de depleção de

água associado a dose de polímeros hidroaborsovente. Dissertação. Piracicaba. 2016.

EMBRAPA <http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/clima.htm>acessado em 29 de

setembro de 2016

IBGE. 2013. Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, 2011. Disponível em:

Acesso em: 29 de setembro de 2016.

OLIVEIRA, M. S. P; NETO J. T. F; QUEIROZ, J. A. L. Cultivo e manejo do açaizeiro para

produção de frutos. ENAAG, 2015, Belém-PA.

SANTANA, A. C. de; CARVALHO, D. F; MENDES, F. A. T. Análise sistêmica da

fruticultura paraense: organização, mercado e competitividade empresarial. Belém:

Banco da Amazônia, 2008. 255 p.: il.

SOUSA, L. A. S; Desenvolvimento de plantas jovens de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.)

plantado em área com vegetação secundaria (capoeira) na localidade de Benjamin Constant,

município de Bragança, estado do Pará. Dissertação. 2006 Belém-PA.

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1. CAPÍTULO 1 1

Desenvolvimento de plantas jovens de açaí irrigadas por gotejamento utilizando hidrogel no 2

município de Eldorado dos Carajás/PA. 3

4

5

Renato de Sousa Roberto¹, José Nilton da Silva² 6

7

RESUMO 8

Objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de açaí cultivar BRS Pará, irrigado por 9

gotejamento, utilizando hidrogel na zona rural de Eldorado dos Carajás/PA. Foram feitas 10

quatro coletas de dados referentes ao desenvolvimento das plantas. Por meio de sorteio foram 11

selecionadas 24 plantas para se avaliar o crescimento do diâmetro do 12

colmo(DC),comprimento do colmo (CC) do solo até a região terminal da bainha da primeira 13

folha funcional, comprimento foliar (CF) para o qual utilizou-se fita graduada em centímetros 14

e o número de folhas funcionais (FF). Os valores médios encontrados, de acordo com o 15

modelo do estático da equação de regressão, mostraram que foi significativo o 16

desenvolvimento do diâmetro do colmo eo valor médio da variável comprimento colmo (CC). 17

Observou-se um crescimento linear do comprimento do colmo, no período avaliado, portanto, 18

o uso da irrigação com o hidrogel mostrou-se eficiente em relação ao crescimento da planta. 19

20

21

22

Palavras-chave: Euterpe oleracea Mart; Plantio; Palmeira; Gel de plantio 23

24

Trabalho realizado, de acordo com as normas editoriais de publicação da revista CERES 25

(ANEXO). 26

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13

ABSTRACT 27

Aim of this work was to evaluate the development of Acai cultivate BRS, drip irrigated, using 28

Hydrogel in Eldorado dos Carajás countryside. Four data collections have been made 29

regarding the development of plants. Through draw 24 plants were selected to evaluate the 30

culm diameter growth (DC), culm length (CC) from the ground to the terminal region of the 31

sheath of the first leaf, leaf length (CF) for which tape was graduated in centimeters and the 32

number of functional leaves (FF). The mean values found, according to the static model of the 33

regression equation, showed that it was significant development of the culm diameter and the 34

mean value of the culm length (CC). It was observed a linear growth of the culm length in the 35

evaluated period, therefore, the use of irrigation with the Hydrogel proved to be efficient in 36

relation to plant growth 37

38

39

Key Words: Euterpe oleracea Mart; Planting; Palm; Planting Gel 40

41

42

43

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2. INTRODUÇÃO 51

O Açaí(Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira cujos frutos são um dos principais 52

alimentos no Estado do Pará, principalmente, na região de Belém. Trata-se deum produto 53

forte no marketing e turismo paraense, sendo de grande importância socioeconômica (Santana 54

et al., 2014) 55

Devido à divulgação de suas qualidades, a procura por açaí aumentou, mudando a 56

dinâmica do mercado, passou a ser reconhecido, sendo vendido em supermercados, quitandas, 57

restaurantes, academias e importados para o Japão, Europa e EUA, o que aumentou a 58

demanda e os preços (Nogueira & Santana, 2016) 59

Devido à alta procura por açaí, faz-se necessário buscar novas áreas para fazer o plantio, 60

uma vez que as áreas de várzeas não conseguem suprir a demanda do mercado. Por ser uma 61

espécie nativa da Amazônia, o clima ideal para o cultivo ocorre nas regiões (Afi, Ami e Awi, 62

segundo classificação de Köppen) por ser quente e úmido. No tipo climático Afi, é onde são 63

encontrados maiores populações de açaí, por apresentar capacidade pluviométrica superior a 64

2000 mm bem distribuídas por ano; já o tipo Awi caracteriza-se por ter capacidade 65

pluviométrica inferior a 2000mm por ano e ter um período de estiagem de 5 a 6 meses, 66

necessitando assim de irrigação para supri a necessidade da planta (Oliveira et al., 2002) 67

Os custos para implantação de um sistema irrigado são relativamente altos, porém, 68

conforme estudo realizado sobre a viabilidade econômica de instalar um plantio irrigado com 69

microaspersão, no estado do Pará, se houver um aumento na produtividade 5,6 a 48,5%, já 70

justifica o investimento, devido à alta do preço da polpa, principalmente na entressafra (Souza 71

et al., 2013).A maior concentração natural do açaizeiro está em áreas de várzeas e igapós do 72

estuário amazônico, sendo estimada em um milhão de hectares e, de forma mais rara, em 73

florestas de terra firme. Por isso, buscou-se nos bancos de germoplasma cultivar BRS Pará, a 74

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15

primeira cultivar adaptada a condições de terra firme, com bons níveis de produtividade de 75

fruto e rendimento de polpa (Oliveira & Farias Neto, 2004). 76

Existem vários sistemas de irrigação, porém há um que se destaca em frutíferas por 77

apresentar como um dos mais eficientes na produção e economia de água é o sistema de 78

irrigação por gotejamento (Esteves et al., 2012). No sistema de irrigação por gotejamento é 79

utilizado mangueiras na linha de plantio, que forma um bulbo de água no solo onde os 80

gotejadores permitem a diminuição da evaporação, gerando economia da água. 81

Alternativa para a economia da água é a utilização de hidrogel, que são polímeros 82

hidroabsorventes (Carvalho et al., 2013). Os efeitos benéficos dos hidrogéis, diz respeito ao 83

aumento da retenção de água no solo, redução da lixiviação de nutrientes, melhora a CTC 84

(capacidade de troca catiônica) e maior disponibilidade de água para as plantas, que 85

responderam de forma satisfatória quando cultivadas com o polímero (Azevedo et al., 2002). 86

Diante do exposto, ressalta-se que o objetivo deste trabalho é avaliar o desenvolvimento de 87

açaí cultivar BRS Pará, irrigado por gotejamento, utilizando hidrogel na zona rural do 88

município de Eldorado dos Carajás/PA. 89

90

3. MATERIAL E MÉTODOS 91

92

O experimento foi realizado na zona rural de Eldorado dos Carajás-PA, no rancho 93

Filadélfia, possui coordenada geográfica (5º50‟40”S 49º04‟11”W).O clima da região é 94

classificado como tropical do tipo Aw de acordo com a classificação Köppen, com 95

temperatura média de 27°Ce precipitação pluvial média anual de 1700 mm (Oliveira et al., 96

2002) 97

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16

Foram utilizadas mudas de açaís com oito meses de idade adquiridos da Embrapa 98

Amazônia Oriental cultivar BRS-Pará. O transplantio foi realizado em abril de 2016,em covas 99

de 40 cm x 40 cm x 40 cm, utilizando o espaçamento de 6m x 6m entre covas, numa área de 100

dois hectares, utilizando sete gramas de hidrogel por cova. A adubação foi realizada com 101

200g de NPK 10-28-20, adicionando 10 kg de esterco bovino curtido. O sistema de irrigação 102

por gotejamento (Figura 1) foi instalado após o plantio. 103

Foram feitas quatro coletas de dados referentes ao desenvolvimento das plantas. Sendo a 104

primeira coleta realizada em dezembro de 2016, a segunda em janeiro, terceira em fevereiro e 105

a quarta em agosto de 2017. Por meio de sorteio foram selecionadas 24 plantas para se avaliar 106

o crescimento do diâmetro do colmo ao nível do colo (DC),comprimento do colmo (CC) do 107

solo até a região terminal da bainha da primeira folha funcional, e o comprimento foliar 108

(CF)para o qual utilizou-se fita graduada em centímetros (Figura 2). A produção e a perda 109

foliar foram avaliadas quantificando-se o número de folhas funcionais (FF) caracterizada por 110

apresentar área foliar sem danos estruturais e fotossinteticamente ativa (Sousa, 2006). 111

A análise dos dados de DC, CC, CF e FF foram submetidos ao programa computacionais 112

Sistema para Análise de Variância- SISVAR (Ferreira, 2000) através da equação de regressão. 113

114

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 115

116

Os valores médios encontrados, de acordo com a equação de regressão, mostram que foi 117

altamente significativo o desenvolvimento do DC (Figura 3). Carvalho (2009) analisou o 118

desenvolvimento da cultivar „BRS PARA‟ em diferentes ambientes (sequeiro e várzea) e em 119

sistema de consórcio e monocultivo, avaliando com seis meses e 12 meses após o plantio, no 120

qual obteve valores inferiores para sequeiro e monocultivo; em relação ao diâmetro do colmo 121

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17

comparando com esse trabalho, valores superiores do presente trabalho provavelmente dever 122

a idades das mudas na época do transplantio, sendo que as mudas foram levadas a campo com 123

uma idade de seis a oito meses. 124

Oliveira & Farias Neto (2004) relata que no terceiro ano após o plantio o "BRS PARÁ" 125

essa apresentou valores de 58 cm de diâmetro, o que mostra que os valores obtidos seguem a 126

mesma tendência. 127

No período avaliado, o uso da irrigação com o hidrogel mostrou-se eficiente, pois 128

favoreceu o crescimento linear do comprimento do colmo da planta (Figura 4). As médias 129

encontradas do presente trabalho foram 15,42 cm no mês de dezembro e um crescimento de 130

9,28 cm ate agosto. Sousa (2006) encontrou valores de crescimento de comprimento de 131

calículo de 3,19 cm no período com maior pluviosidade e valores de 0,67 cm no período de 132

estiagem, no município de Bragança/PA, possivelmente, essa eficiência se deve a irrigação 133

com o hidrogel. Navroskiet al. (2015) avaliou doses(0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 g.L-1

) de hidrogel 134

para Eucalyptusdunnii, na qual teve como melhor resultado em torno de 4,5 g.L-1

para as 135

variáveis avaliadas, altura, diâmetro de coleto, massa seca da parte aérea e radicular e índice 136

de qualidade de Dickson e ainda todos os macronutrientes apresentaram maior teor na parte 137

aérea (caule + folhas) na presença do hidrogel, o que confirma a capacidade de evitar a 138

lixiviação de nutrientes. 139

Farias Neto et al. (2005) encontrou resultados superiores para CC (62,0 cm)e inferiores 140

para DC(6,5 cm) com 25 progênies de polinização aberta de açaizeiro, aos 12 meses após o 141

plantio, no município de Tomé-Açu, PA. Esses valores superiores podem ter ocorrido 142

segundo Boviet al. (1987) cobertura com vegetação de capoeira, as condições de 143

sombreamento e aumento da competição dentre e entre as plantas devido ao desenvolvimento 144

progressivo dos perfilhos do açaizeiro. 145

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18

Aos 16 meses após o transplantio, as plantas apresentaram um CF médio de 107,04 cm, 146

tendo um crescimento significativo (Figura 5), o que mostra que a planta não sofreu estresse 147

hídrico, segundo Santos & Carlesso (1998) a limitação de expansão na área foliar pode ser 148

considerada como uma primeira reação das plantas a esse déficit. 149

O açaí é plantado em monocultivo, ou seja, em pleno sol, a tendência é que as folhas não 150

tenham tanto crescimento quanto osque são plantados em consórcios ou nativas, sabendo que 151

as folhas que se desenvolvem na sombra tendem a serem maiores por buscarem maior 152

captação de luz (Conforto & Contin, 2009). Os fatores que influenciam no aumento do 153

diâmetro do colmo correspondem à altura da planta, comprimento médio dos folíolos, número 154

de folhas e à disponibilidade hídrica, estágio de desenvolvimento da planta e da intensidade 155

luminosa. 156

As folhas funcionais (FF) obtiveram média de 4,96 aos 16 meses após o transplantio 157

(Figura 6) o que apresenta números crescentes de quantidade média de folhas por planta. 158

Boviet al. (1990) relata que o número de folhas mostra correlação parcial significativa apenas 159

com o diâmetro médio do palmito e com o peso do palmito bruto, o que justifica também os 160

valores médios para a variável DC. 161

162

5. CONCLUSÃO 163

164

Em todos os períodos de avaliação, foi observado, o desenvolvimento para todas as 165

variáveis avaliadas, mostrando que a irrigação e o uso do hidrogel foram eficientes para 166

plantas de açaí. 167

168

169

170

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19

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 171

172

Azevedo TLF, Bertonha A & Gonçalves ACA (2002) Uso de hidrogel na agricultura, 173

Revista do Programa de Ciências Agro-Ambientais, Alta Floresta, v.1, n.1, p.23-31 174

Bovi MLA, Godoy Júnior G, Spiering SH & Camargo SB (1990) Relação entre caracteres 175

da planta e do palmito de açaizeiros, Bragantia vol.49 no. 1 Campinas 176

Bovi MLA, Godoy Júnior &Sáes LA (1987) Híbridos interespecíficos de Palmiteiro 177

(Euterpe oleraceax Euterpe edulis) 55 Congresso Florestal Brasileiro, realizado em Olinda, 178

PE, 179

Carvalho RP, Cruz MCM & Martins LM (2013) Frequência de irrigação utilizando 180

polímero hidroabsorventes na produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. Rev. Bras. 181

Frutic, Jaboticabal - SP, v. 35, n. 2, p. 518-526. 182

Carvalho GEV (2009) Avaliação Biométrica de Plantas de Açaí (Euterpe oleracea) em um 183

Sistema Agroflorestal na Pré-Amazônia Maranhense, Rev. Bras. De Agroecologia/nov. Vol. 4 184

No. 2 185

Esteves BS, Silva DG, Paes HMF & Sousa EF (2012) Irrigação por gotejamento-Niterói: 186

Programa Rio Rural (Manual Técnico, 32). 187

Farias Neto JT, Oliveira MSP, Muller AA, Nogueira OL & Anaissi DFSP (2005) 188

Variabilidade genética em progênies jovens de açaizeiro, Cerne, Lavras, v. 11, n. 4, p. 336-189

341, out./dez. 190

Ferreira DF (2000) Análise estatística por meio do SISVAR (Sistema para Análise de 191

Variância) para Windows versão 4.0 In: Reunião Anual da Região Brasileira da Sociedade 192

Internacional de Biometria, 45, Anais, São Carlos, SP. p 255-258 193

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20

Mesquita DN (2011) Produção de mudas e cultivo de açaizeiros nos estágios iniciais de 194

crescimento na regional do baixo Acre. 64.p, trabalho de conclusão de curso, especialização, 195

Universidade Federal do Acre – UFAC, Rio Branco 196

Navroski MC, Araújo MM, Reininger LRS, Muniz MFB & Pereira MO (2015) Influência 197

do hidrogel no crescimento e no teor de nutrientes das mudas de Eucalyptusdunnii, 198

FLORESTA, Curitiba, PR, v. 45, n. 2, p. 315 - 328, abr. / jun. 199

Santana AC, Santana AL, Santana AL, Santos MAS& Oliveira CM (2014) Análise 200

discriminante múltipla do mercado varejista de açaí em Belém do Pará. Rev. Bras. Frutic, 201

Jaboticabal - SP, v. 36, n. 3, p. 532- 541, 202

Santos RF & Carlesso R (1998). Déficit hídrico e os processos morfológicos e fisiológicos 203

das plantas. Rev. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, 2(3): 287-294 204

Sousa LAS (2006) Desenvolvimento de plantas jovens de açaizeiro (Euterpe oleracea 205

Mart.) plantado em área com vegetação secundária (capoeira) na localidade de Benjamin 206

Constant, município de Bragança, estado do Pará. Dissertação. Belém-PA. 207

Souza RORM, Amaral MACM, Silvestre WVD & Sacramenta TM (2013) Avaliação 208

econômica da irrigação em pomares de açaí. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada v.7, nº. 209

1, p. 54 - 65 210

Nogueira AKM & Santana AC (2016) Benefícios socioeconômicos da adoção de novas 211

tecnologias no cultivo do açaí no Estado do Pará. Rev. Ceres, Viçosa, v. 63, n.1, p. 001-007. 212

Oliveira MSP, Carvalho JEU, Nascimento WMO & Müller CH (2002) Cultivo do 213

açaizeiro para produção de frutos. Belém, Embrapa (circular técnica. 26-p7) 214

Oliveira MSP & Farias Neto JT (2004) Cultivar BRS – Pará: Açaizeiro para produção de 215

frutos em terra firme. Belém (circular técnica p. 3) 216

217

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21

218

Figura1: Modelo do gotejador utilizado no sistema de irrigação. 219

220

221

222

223

224

225

226

227

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233

Figura2Variáveis avaliadas, diâmetro do colmo (DC), Comprimento colmo (CC), 234

Comprimento Foliar (CF), Folhas Funcionais (FF). Adaptado de Sousa (2006). 235

236

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238

239

240

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23

241

Figura3: Média da variável Diâmetro do colmo 242

243

244

245

246

247

248

249

250

251

252

253

254

255

256

257

258

259

260

261

y = 1,85x + 4,56

R² = 0,9997**

0

2

4

6

8

10

12

14

0 5 10 15 20

Diâ

met

ro d

o C

au

lícu

lo (

cm)

Meses após plantio

Diâmetro do Caulículo = DC

Diâmetro do Caulículo

Linear (Diâmetro do

Caulículo )

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24

262

Figura4: Média da variável Comprimento do colmo 263

264

265

266

267

268

269

270

271

272

273

274

275

276

277

278

279

y = 1,057x + 8,148

R² = 0,923**

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Com

prim

en

to d

o c

au

líco (

cm

)

Meses após Plantio

Comprimento do Caulículo = CC

Comprimento do Caulículo Linear (Comprimento do Caulículo)

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280

Figura5: Média da variável Comprimento Foliar 281

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285

286

287

288

289

290

291

292

293

294

295

296

297

298

299

y = 5,143x + 25,10

R² = 0,995**

0

20

40

60

80

100

120

0 5 10 15 20

Com

prim

en

to F

oli

ar(c

m)

Meses (Após Plantio)

Comprimento Foliar = CF

Comprimento Foliar

Linear (Comprimento

Foliar)

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300

Figura6: Média da Variável Folhas Funcionais 301

302

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306

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308

309

310

311

312

313

314

315

316

317

318

y = 0,176x + 2,244

R² = 0,794*

0

1

2

3

4

5

6

0 5 10 15 20

mero d

e f

olh

as

fun

cio

nais

Meses após plantio

Folhas Funcionais =FF

Folhas Funcionais =FF

Linear ( Folhas Funcionais

=FF)

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ANEXO 319

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DIRETRIZES PARA AUTORES 321

INSTRUÇÕES AOS AUTORES 322

323

Submissões 324

Os trabalhos devem ser submetidos exclusivamente online acessando-se o site www.ceres.ufv.br 325

Tipos de trabalhos 326

A Revista Ceres publica Artigos, Comunicações, Revisões (a convite) e Cartas ao Editor. 327

Artigo: Deve relatar um trabalho original completo, em que a reprodutibilidade dos resultados está 328

claramente estabelecida. O texto deve ter no máximo 25 páginas, incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 329

Comunicação: Deve relatar resultados conclusivos e não dados preliminares. É um formato alternativo para 330

descrever, de forma mais concisa, resultados parciais de um trabalho mais amplo, ou de relatar resultados 331

conclusivos baseados em um menor volume de dados. O texto completo deve ter no máximo 15 páginas, 332

incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 333

Revisão: Deve reportar, em profundidade, o estado da arte de determinado tema, após convite da Comissão 334

Editorial, sem limite de páginas. 335

Carta ao editor: Deve retratar, de forma informal, algum tema técnico-científico de interesse da comunidade 336

de ciências agrárias ou biológicas. Sua publicação fica a critério da Comissão Editorial. 337

338

Diretrizes para Autores 339

Formatação 340

● O texto deve ser digitado em Microsoft Word (versão 97-2003), justificado, em espaço duplo, fonte 341

Times New Roman, tamanho 12. 342

● O formato da página deverá ser A4, com margens de 3 cm. 343

● As páginas devem apresentar linhas numeradas seqüencialmente (a numeração é feita da seguinte 344

forma: layout da página / número de linhas / contínuo). 345

Paginação 346

● Os artigos devem ter, no máximo,25 páginas, incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 347

● As comunicações devem ter, no máximo, 15 páginas, incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 348

Autoria 349

Os artigos e comunicações devem ter, no máximo, seis autores. 350

Idioma 351

A Revista Ceres aceita a submissão e publica artigos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. A partir de 352

2016, independentemente do idioma em que o artigo tenha sido submetido, pelo menos 50% dos artigos serão 353

publicados em inglês, cabendo à Comissão Editorial decidir quais artigos de um fascículo deverão ser publicados 354

nessa língua. A Comissão Editorial utilizará como critérios decisórios a abrangência global do tema abordado e o 355

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aumento da visibilidade da ciência brasileira. Uma vez escolhidos os artigos que serão publicados em inglês, 356

caso eles tenham sido submetidos em língua diferente, caberá aos autores providenciar sua tradução e enviar o 357

texto traduzido para a revista, acompanhado do certificado de tradução emitido pelo responsável, num prazo 358

máximo de vinte dias. 359

360

Serão aceitas traduções/versões das seguintes pessoas físicas ou jurídicas: 361

362

Pessoas físicas: 363

364

(Português/Inglês – Inglês/Português) 365

Evelyn Jardim de Oliveira - [email protected] 366

Isabel Rademaker Valença - [email protected] 367

(Português/Espanhol – Espanhol/Português) 368

LeidyYibethDeantonio Florido - [email protected] 369

Lina Carazo - [email protected] 370

Pessoas jurídicas: 371

www.journalexperts.com 372

www.wsr-ops.com 373

www.journaleditorsusa.com 374

http://www.queensenglishediting.com/ 375

www.canalpage.com 376

http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html 377

http://webshop.elsevier.com/languageservices/ 378

http://www.proof-reading-service.com 379

http://www.academic-editing-services.com/ 380

http://www.publicase.com.br/formulario.asp 381

http://www.stta.com.br/servicos.php 382

http://americanmanuscripteditors.com/ 383

SEÇÕES DE ARTIGO OU COMUNICAÇÃO: 384

Título: Deverá ter no máximo 20 palavras, centralizadas e em negrito. Apenas a primeira palavra com a letra 385

inicial em maiúscula e as demais em minúscula, exceto em casos pertinentes (p. ex., nomes científicos; 386

Phaseolusvulgaris). Se necessário, introduzir nota de rodapé, ao seu final, usando algarismo arábico sobrescrito. 387

(veja o item rodapé) 388

Nomes dos autores: Os nomes dos autores devem ser listados, sem abreviações, em sequência, separados 389

por vírgula, centralizados abaixo do título, aplicando-se itálico, utilizando-se letras maiúsculas/ minúsculas. O 390

autor correspondente será sempre aquele que submeter o artigo. 391

Exemplo: 392

Maria Célia da Silva2 *, Antonio José da Silva3, Ana Maria da Silva2, Simone da Silva Fonseca2 393

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Rodapé: A primeira nota deve fornecer informações sobre o trabalho (se foi extraído de tese, dissertação, 394

etc., e fonte financiadora) e as demais, informações sobre a afiliação de cada um dos autores, obedecendo à 395

seguinte ordem: Instituição, departamento (quando houver), cidade, estado, páís e e-mail. Não utilizar 396

abreviações para nenhuma informação do rodapé. 397

Para autores vinculados à mesma instituição e departamento, deve-se utilizar a mesma nota de rodapé. 398

Exemplo: 399

400

1Este trabalho é parte da dissertação de mestrado da primeira autora. 401

2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. [email protected]; 402

[email protected]; [email protected] 403

3Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais, Brasil. [email protected] 404

405

*Autora para correpondência: [email protected] 406

Resumo: A palavra "RESUMO" deve ser escrita em letras maiúsculas, alinhada à esquerda e ter aplicação de 407

negrito. Essa seção deve conter no máximo 250 palavras e ter apenas um parágrafo. O texto do resumo deve 408

conter, em linhas gerais, a hipótese, os objetivos, material e métodos utilizados, resultados expressivos 409

alcançados e a conclusão. O resumo deve ser iniciado na linha subsequente ao título dessa seção. 410

Palavras-chave: As palavras-chave devem ter um número mínimo de três e máximo de seis palavras e 411

devem ser citadas em parágrafo subsequente ao resumo. Devem ser grafadas com inicial minúscula (exceto os 412

nomes científicos) e separadas por ponto e vírgula, preferencialmente sem repetir palavras contidas no título do 413

trabalho. 414

Abstract/Resumen: A palavra "ABSTRACT" deve ser escrita em letras maiúsculas, alinhada à esquerda e 415

ter aplicação de negrito. Na linha subsequente, deve-se inserir o título (em inglês ou espanhol) centralizado e 416

com aplicação de negrito. O Abstract e o Resumen devem corresponder ao resumo. 417

Key words / Palabras clave: As "Key words" devem ser citadas em parágrafo subsequente ao "Abstract" e 418

ser separadas por ponto e vírgula. Devem corresponder às palavras-chave. 419

Introdução: O título dessa seção, "INTRODUÇÃO", deve ser escrito em letras maiúsculas, em negrito e 420

alinhado à esquerda. A introdução deve ater-se ao problema do trabalho em pauta, situando o leitor quanto à sua 421

importância, hipótese da pesquisa e os objetivos, estando estes últimos claramente expressos ao final da 422

introdução. 423

Material e Métodos: O título dessa seção, "MATERIAL E MÉTODOS", deve ser escrito em letras 424

maiúsculas, alinhado à esquerda. A seção "Material e Métodos" deve ser redigida com detalhes suficientes para 425

que o trabalho possa ser repetido. A Revista CERES requer que estejam especificados no artigo os 426

procedimentos estatísticos, incluindo: o delineamento utilizado, o número de repetições e a técnica estatística 427

empregada. Quando não houver delineamento, o artigo deve descrever claramente como foi feita a condução da 428

pesquisa, e qual a técnica estatística utilizada para a análise dos dados. Quando os tratamentos se constituírem de 429

fatores quantitativos com três ou mais níveis, as variáveis de resposta devem ser submetidas à análise de 430

regressão. Se for de interesse comparar os níveis com o padrão ou testemunha, o teste adotado deve ser o 431

Dunnett. Casos excepcionais serão avaliados pela Comissão Editorial. Trabalhos envolvendo experimentação 432

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animal ou humana devem explicitar no primeiro parágrafo o protocolo de aprovação do Comitê e Ética em 433

Experimentação Animal ou Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. 434

Resultados e Discussão: O título da seção, "RESULTADOS E DISCUSSÃO", deve ser escrito em letra 435

maiúscula, em negrito e alinhado à esquerda. O texto deve ser claro e conciso, apoiado na literatura pertinente. 436

Resultados e Discussão são seções que podem vir juntas ou separadas. 437

OBS.: As seções Material e Métodos, Resultados e Discussão poderão conter subseções, indicadas por 438

subtítulos escritos em itálico e negrito, iniciados por letra maiúscula e centralizados. 439

Agradecimentos: Após a conclusão e, antes das Referências, poderão vir os agradecimentos a pessoas ou 440

instituições. 441

Referências: O título da seção "REFERÊNCIAS" deve ser escrito em letra maiúscula, em negrito e alinhado 442

à esquerda. As referências devem ser listadas por ordem alfabética. Seguem-se os exemplos: 443

a) Artigos de periódicos: 444

Anselme KL (2000) Review: Osteoblast adhesion on biomaterials. Biomaterials, 21:667-681. 445

Davies JE &Baldan N (1997) Scan electron microscopy of the bone-bioactive implant interface. Journal of 446

Biomedical Material Research, 36:429-440. 447

Conz MB, Granjeiro JM &Soares GA (2005) Physicochemical characterization of six commercial 448

hydroxyapatites for medical-dental applications on bone graft. JournalofApplied Oral Sciences, 13:136-140. 449

b) Livros: 450

Orefice RL, Pereira MM & Mansur HS (2006) Biomateriais: Fundamentos e aplicações. 3ª ed. Rio de 451

Janeiro, Cultura Médica. 538p. 452

c) Capítulos de livros: 453

Costa EF, Brito RAL & Silva EM (1994) Cálculos e manejo da quimigação nos sistemas pressurizados. In: 454

Costa EF, Vieira RF & Viana PA (Eds.) Quimigação: Aplicação de produtos químicos e biológicos via irrigação. 455

Brasília, EMBRAPA. p.183-200. 456

d) Trabalhos em anais de congresso: 457

Junqueira Netto A, Sediyama T, Sediyama CS & Rezende PM (1982) Análise de adaptabilidade e 458

estabilidade de dezesseis cultivares de feijoeiro (Phaseolusvulgaris L.) em seis municípios do sul de Minas 459

Gerais. In: 1ª Reunião Nacional de Pesquisa de Feijão, Goiânia. Anais, EMBRAPA/CNPAF. p.47-48. 460

e) Teses e dissertações: 461

Wutke EB (1998) Desempenho do feijoeiro em rotação com milho e adubos verdes. Tese de Doutorado. 462

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, 146p. 463

f) CD-ROM: 464

França MHC & Omar JHDH (2004) Estimativa da função de produção do arroz no estado do Rio Grande do 465

Sul: 1969 a 1999. In: 2º Encontro de Economia Gaúcha, Porto Alegre. Anais, FEE. CD-ROM. 466

g) Internet: 467

Darolt MR &Skora Neto F (2002) Sistema de plantio direto em agricultura orgânica. Disponível em: 468

<http://www.planetaorganico.com.br/daroltsist.htm>. Acessado em: 23 de abril de 2009. 469

h) Boletim técnico: 470

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31

Bastos DC, Scarpare Filho JA, Fatinansi JC, Pio R &Spósito MB (2004) A cultura da lichia. Piracicaba, 471

DIBD/ESALQ. 23p. (Boletim técnico, 26). 472

i) Programas estatísticos: 473

R development core team (2010) R: A Language and environment for statistical computing. Vienna, R 474

Foundation for StatisticalComputing. Disponível em: . Acessado em: 01 de janeiro de 2012. 475

SAS Institute Inc. (2002) Statistical Analysis System user's guide.Version 9.0. Cary, StatisticalAnalysis 476

System Institute. 513p. 477

Universidade Federal de Viçosa (2007) SAEG: Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas. Versão 9.1. 478

Viçosa, Fundação Arthur Bernardes. CD-ROM. 479

j) Legislação: 480

Brasil (2000) Instrução Normativa no. 01, de 07 de janeiro de 2000. Regulamento técnico geral para fixação 481

dos padrões de identidade e qualidade para polpa de fruta. DOU, 10/01/2000, Seção 1, p.259. 482

Brasil (2001) Resolução RDC n. 12, de 02 janeiro de 2001. Aprova o Regulamento técnico sobre padrões 483

microbiológicos para alimentos. DOU, 02/01/2001, Seção 1, p.174. 484

No texto, citar as referências nos formatos: (Autor, Ano), (Autor & Autor, Ano), (Autor et al., Ano) ou 485

(Silva, 1999; Arariki& Borges, 2003; Santos et al., 2007), sempre em ordem cronológica ascendente. A 486

referência deve ser citada ao final de um período que expresse uma idéia completa. Quando os nomes dos 487

autores forem parte integrante do texto, menciona-se a data da publicação citada entre parênteses, logo após o 488

nome do autor, conforme exemplos: Fontes (1999), Borges & Loreno (2007), Batista et al. (2005). 489

Citação de citação: Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o documento original. Entretanto, 490

nem sempre é possível. Nesse caso, pode-se reproduzir informação já citada por outros autores. Pode-se adotar o 491

seguinte procedimento: no texto, citar o sobrenome do autor do documento não consultado com o ano de 492

publicação, seguido da expressão citadopor e o sobrenome do autor do documento consultado com o ano de 493

publicação; na listagem das referências deve-se incluir a referência completa da fonte consultada. 494

Comunicação pessoal: Não faz parte da lista de referências, sendo colocada apenas em nota de rodapé. 495

Coloca-se o sobrenome do autor seguido da expressão "comunicação pessoal", a data da comunicação, nome, 496

estado e país da Instituição ao qual o autor é vinculado. 497

Financiamento e apoio: Os autores devem informar se receberam financiamento ou apoio de instituições de 498

incentivo à pesquisa. 499

NORMAS PARA AS ILUSTRAÇÕES E TABELAS: 500

As figuras e tabelas, todas alocadas em páginas individuais ao final do texto, devem ser numeradas com 501

algarismos arábicos, ficando a legenda posicionada abaixo nas figuras e acima nas tabelas. Figuras e tabelas não 502

devem repetir os mesmos dados. Figuras submetidas em formato eletrônico devem apresentar resolução mínima 503

de 300 dpi, em formato TIFF ou JPG. Toda ilustração que já tenha sido publicada deve conter, abaixo da 504

legenda, dados sobre a fonte (autor, data) de onde foi extraída. A referência bibliográfica completa relativa à 505

fonte da ilustração deve figurar na seção Referências. As despesas de impressão de ilustrações coloridas correrão 506

por conta dos autores. 507

Tabela: O termo refere-se ao conjunto de dados alfanuméricos ordenados em linhas e colunas. Deve ser 508

construída apenas com linhas horizontais de separação no cabeçalho e ao final da tabela. A legenda recebe 509

Page 32: RENATO DE SOUSA ROBERTObdta.ufra.edu.br/jspui/bitstream/123456789/354/4/Desenvolvimento … · Senhor tem me ajudado e há de ajudar daqui para frente. Aos meus pais, ELIENE DE SOUSA

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inicialmente a palavra Tabela, seguida pelo número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto como 510

Tabela. 511

Figura: O termo refere-se a qualquer ilustração constituída ou que apresente linhas e pontos: desenho, 512

fotografia, gráfico, fluxograma, esquema, etc. Os desenhos, gráficos, etc. devem ser bem nítidos. As legendas 513

recebem inicialmente a palavra Figura, seguida do número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto 514

como Figura. 515

Condições para submissão 516

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão 517

em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas 518

serão devolvidas aos autores. 519

4. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; 520

5. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, versão 97-2003; 521

6. URLs para as referências foram informadas quando possível. 522

7. O texto está em espaço duplo e a fonte é Times New Roman, tamanho 12; 523

8. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na 524

página Sobre a Revista. 525

9. Tabelas, figuras e equações estão em formato JPG, 300dpi, e iseridas após as Referências, uma em cada 526

página; 527

Taxas 528

A Revista CERES não cobra taxa de submissão de artigos, com intuito de promover a universalização do 529

conhecimento e permitir igualdade de condições para todos os pesquisadores. 530

Contudo, para os artigos aprovados e selecionados para publicação, será cobrada uma taxa de publicação 531

de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). 532

O pagamento da taxa de publicação deverá ser realizado através de boleto gerado no site da FUNARBE 533

(http://www.eventos.funarbe.org.br/detalhes/publicacao-revista-ceres). Os autores serão orientados sobre a 534

emissão do boleto quando receberem a prova tipográfica. 535

Informamos que nosso Periódico não tem fins lucrativos. Portanto, essas taxas são cobradas 536

exclusivamente para custeio da publicação. 537

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