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REPARAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO Reabilitação e Reforço de Estruturas Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas António Costa Instituto Superior Técnico

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REPARAÇÃO DE ESTRUTURAS

DE BETÃO ARMADO

Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas

António CostaInstituto Superior Técnico

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Principais Anomalias das Estruturas de Betão Armado

- Comportamento estrutural

● deficiente capacidade resistente

● funcionamento inadequado

● deformações elevadas⇒⇒⇒⇒ Reforço

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● fendilhação excessiva

- Deterioração dos materiais

● betão

● aço ⇒⇒⇒⇒ Reparação

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REPARAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas

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REPARAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

Fases de intervenção:

1º - Avaliação do estado da estrutura

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2º - Definição da metodologia de intervenção

3º - Execução da reparação

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Avaliação do Estado da Estrutura

Objectivos: ● Definir o tipo e as causas da deterioração

● Definir o nível de deterioração

● Prever a evolução da deterioração

● Avaliar o nível da segurança da estrutura

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Acções:

- Recolha de informação: projecto; execução; manuten ção; ...

- Inspecção visual

- Inspecção detalhada

Ensaios para a caracterização da deterioração

- Avaliação da deterioração

- Avaliação da segurança

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Definição da Metodologia de Intervenção

Objectivos: Definir qual o tipo de intervenção em função:

- tipo de deterioração

- nível de deterioração

- utilização da estrutura

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- utilização da estrutura

- manutenção associada à técnica de intervenção

- custos

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Definição da Metodologia de Intervenção

Opções:

- Intervir em fase posterior, adiando a reparação

Necessário uma avaliação detalhada da capacidade de carga da estrutura. Eventual realização de ensaios de carga.

→→→→ Pode implicar redução das cargas actuantes.

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- Demolição da estrutura

- Substituição de elementos estruturais

- Reparação da estrutura

Prevenir a evolução da deterioração reparando e/ou protegendo a estrutura.

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Reparação da Estrutura

Definição das metodologias de reparação com base no s seguintes aspectos:

- Tipo de utilização e período de vida da estrutura

- Requisitos de desempenho estrutural

Exemplo: depósitos →→→→ impermeabilidade

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Exemplo: depósitos →→→→ impermeabilidade

edifícios →→→→ estética

- Manutenção prevista para a estrutura

- Possibilidade de realizar operações de reparação fu turas

- Aplicabilidade das técnicas de reparação à deterio ração em causa

- Condições de acesso

- Custos

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Reparação da Estrutura

Requisitos a satisfazer pela metodologia de reparaçã o:

- O método deve ser eficiente para reparar o tipo de deterioração existente

- Deve combater as causas que originaram a degradaçã o

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- Deve ser adequado ao nível de agressividade do amb iente a que a estrutura está exposta

- Os métodos de reparação devem utilizar produtos ou sistemas em conformidade com a EN1504 e outras normas CEN relevantes.

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EN1504 – Produtos e Sistemas para a Protecção e Reparação de Estruturas de Betão

EN1504-1: Definições

EN1504-2: Sistemas de protecção superficial

EN1504-3: Reparação estrutural e não estrutural

EN1504-4: Ligação estrutural

EN1504-5: Injecções em betão

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EN1504-6: Produtos para ancoragens

EN1504-7: Protecção de armaduras contra a corrosão: revestime ntos paraarmaduras

EN1504-8: Controlo de qualidade e critérios de conformidade

EN1504-9: Princípios gerais para a utilização de materiais e sistemas de reparação

EN1504-10: Aplicação de produtos e sistemas, e controlo de qua lidade dostrabalhos

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Metodologias, Sistemas e Materiais de Reparação

EN 1504

Os Sistemas e Produtos de reparação devem satisfazer requisitos definidos a 3 níveis:

� O fabricante deve indicar um certo número de caract erísticas e propriedades dos materiais através de valores característicos ou val ores certificados.

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� É necessário que essas características e propriedad es satisfaçam os requisitos mínimos da norma.

� É necessário que certas propriedades e característi cas dos materiais de reparação satisfaçam os critérios de conformidade com as tole râncias definidas para o controlo de recepção (controlo de identificação dos produtos).

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Princípios de Reparação

EN1504 – Define 37 métodos de reparação relacionados com 11 princípios

� Princípios baseados nas leis físicas e químicas que permitem a prevenção ou estabilização dos processos de deterioração físicos ou químicos do betão e a corrosão das armaduras.

� Pode ser necessário considerar a utilização de comb inações de vários métodos para reparar as estruturas. Nestes casos é necessário to mar precauções para que a

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combinação de diferentes métodos não introduza novo s danos na estrutura.

Exemplos:

- A redução de humidade no betão pela aplicação de u m revestimento hidrófobo faz aumentar a velocidade de carbonatação.

- A utilização de métodos electroquímicos pode causa r fragilização pelo hidrogénio de armaduras de pré-esforço ou causar reacções expansi vas álcalis-agregados

- ...

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Princípios de Reparação

Deterioração do betão

Princípio Definição Método Breve descrição

P1 Protecção contra substâncias agressivas

M1.1M1.2M1.3M1.4M1.5M1.6M1.7

Impregnação hidrófobaSelagem dos poros do betãoRevestimento de fendas com membranaPreenchimento de fendasAlterar a fenda para uma juntaProtecção da estrutura com barreira exteriorProtecção superficial com pintura

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P2 Controlo de humidade no betão

M2.1M2.2aM2.2bM2.3M2.4

Protecção com impregnação hidrófobaProtecção superficial por selagem dos porosProtecção superficial com pinturaProtecção da estrutura com barreira exteriorDesumidificação electroquímica

P3 Substituição do betão deteriorado

M3.1M3.2M3.3M3.4

Argamassa colocada à colherBetão moldadoArgamassa ou betão projectadoSubstituição de elementos estruturais

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Princípios de Reparação

Deterioração do betão

Princípio Definição Método Breve descrição

P4 Reforço de elementos M4.1

M4.2

M4.3

M4.4

M4.5M4.6

Substituição/complementação de armadurasIntrodução de armadura em furosReforço com armadura exterior: chapas metálicas ou fibras de carbono

Encamisamento com betão ou argamassasInjecção de fendas e vaziosPreenchimento por gravidade de fendas e vazios

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M4.6M4.7 Pré-esforço exterior

P5 Aumento da resistência do betão ao desgaste

M5.1a

M5.1bM5.2

Aplicação de uma superfície de desgaste

Aplicação de membranasImpregnação da superfície do betão

P6 Aumento da resistência química

M6.1a

M6.1bM6.2

Aplicação de uma superfície de desgaste

Aplicação de membranasAplicação de um selante

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Princípios de Reparação

Corrosão de Armaduras

Princípio Definição Método Breve descrição

P7 Repassivação das armaduras

M7.1M7.2M7.3M7.4M7.5

Aumento do recobrimento com betão ou argamassaSubstituição do betão contaminadoRealcalinização electroquímicaRealcalinização passivaDessalinização electroquímica

P8 Aumento da resistividade eléctrica do betão

M8.1 Controlo da humidade do betão com revestimentos superficiais

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P9 Controlo das zonas catódicas das armaduras

M9.1a

M9.1b

Controlo da penetração de oxigénio por saturação do betão

Controlo da penetração de oxigénio por membranas

P10 Protecção catódica das armaduras

M10.1aM10.1b

Protecção catódica passivaProtecção catódica activa

P11 Controlo das zonas anódicas das armaduras

M11.1

M11.2

M11.3

Protecção das armaduras com pinturas de sacrifício

Protecção das armaduras com pinturas de barreira

Inibidores de corrosão para reparação

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Exemplos de Deterioração e Princípios Aplicáveis pa ra a Reabilitação

Deterioração/Anomalia

Princípio

Deterioração do betão Corrosão dearmaduras

Penetração de substâncias agressivas: cloretos, CO 2, químicos, ...

P1; P6 P1

Fendas devidas a cargas, retracção, P1; P4

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Fendas devidas a cargas, retracção, temperatura, ...

P1; P4

Carbonatação P1; P2 P7; P8; P10

Reacções álcalis-agregados P2; P3

Erosão, abrasão, ... P3

Corrosão de armaduras P3; P4 P7; P8; P9; P10; P11

Recobrimento reduzido P7

Betão contaminado (cloretos, carbonatação)

P7

MMMM

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Electrólito

Substituição dos elementos deteriorados

Redução ou anulação da velocidade de corrosão

Conceber uma estrutura nova

Ânodo Cátodo

Princípios e Métodos de Intervenção

Deterioração por Corrosão de Armaduras

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Electrólito

Aumento da resistividade do betão

PassivaInibidores de corrosão

Limitar a penetração de oxigénio

Ânodo Cátodo

Repassivação das armaduras

Controlo das zonas anódicas

Protecção catódica

Activa

Saturação do betão

Membrana Protecção superficialSubstituição

do betão contaminado

Realcalinização- natural- electroquímica

Dessalinização electroquímica Protecção

por pintura- sacrifício- barreira

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MECANISMO DA CORROSÃO

MODELO DE UMA CÉLULA DE CORROSÃO

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MÉTODOS DE PROTECÇÃO/REPARAÇÃO ELECTROQUÍMICA

� PROTECÇÃO CATÓDICA

� REALCALINAZAÇÃO

� DESSALINIZAÇÃO

VANTAGENS: evitar a remoção do betão não delaminado

PRINCÍPIO:

Alteração dos potenciais das armaduras através da a plicação de um campo eléctrico

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POSSÍVEIS CONTRA-INDICAÇÕES

� A migração de iões alcalinos (sódio e potássio) par a as armaduras (cátodo) pode originar reacções álcalis-agregado

� O hidrogénio formado na interface betão-armadura po de originar perda de aderência e fragilização do aço sob tensão (cuidados especiais na aplicação desta técnica a estruturas p ré-esforçadas)

REQUISITOS: ���� APLICAÇÃO POR TÉCNICOS ESPECIALIZADOS

���� PLANEAMENTO E PROJECTO DO SISTEMA

���� MONITORIZAÇÃO PARA AVALIAR A EFICÁCIA E EVOLUÇÃO DO SISTEMA

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PROTECÇÃO CATÓDICA

� Remoção do betão só nas zonas delaminadas

� Não proteger a superfície das armaduras (necessário continuidade eléctrica entre o betão e as armaduras)

� É necessário que as armaduras estejam ligadas (continuidade eléctrica)

REPARAÇÃO

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Corrente: ~10 mA/m2

Duração: permanente

Intensidades de corrente

Abrandamento da actividade corrosiva 0,5 a 2 mA/m 2

Redução da taxa de corrosão ≈ 15 mA/m 2

Repassivação das armaduras Até 20 mA/m 2

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Fornecimento de electrões ao metal

PROTECÇÃO CATÓDICA

Sistemas de Protecção Catódica

Corrente Imposta (ânodo inerte + fonte de energia)

Ânodos sacrificiais ou galvânicos

Funcionamento:

Norma: EN 12696:2000

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Aumento da intensidade das reacções catódicas

Diminuição do potencial do aço (mais negativo)

Diminuição da intensidade das reacções anódicas

A dissolução do metal (corrosão) é reduzida/suprimi daDiagrama de Pourbaix

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Sistema anódicos de corrente impressa Fitas de malha de titânio

PROTECÇÃO CATÓDICA

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Ânodos enterrados de grafite

Malha de titânio activado

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Sistema anódicos sacrificiais

O ânodo sacrificial é formado por um metal que corroa mais facilmente que o aço das armaduras e que as polarize aquando da sua ligação às mesmas

PROTECÇÃO CATÓDICA

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ligação às mesmas

Quanto mais afastados estiverem os dois metais na série galvânica, maior a diferença de potencial e consequentemente melhor será o funcionamento do sistema de protecção

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PROTECÇÃO CATÓDICA

Ânodo galvânico de zinco

Ânodos enterrados de magnésio e zinco

Ânodo adesivo

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Ânodo adesivo

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Malha de zinco e encamisamentos de fibra de vidro

PROTECÇÃO CATÓDICA

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Metais projectados

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PROTECÇÃO CATÓDICA

Sistemas de ânodos internos

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Corrente impressa Sacrificiais

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DESSALINIZAÇÃO

� Remoção do betão só nas zonas delaminadas

� Não proteger a superfície das armaduras (necessário continuidade eléctrica entre o betão e as armaduras)

� É necessário introduzir revestimento final impermeável aos cloretos

� Aconselhável como técnica preventiva antes de a corrosão se ter instalado

REPARAÇÃO

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Corrente: ~1000 mA/m2

Duração: 2 a 8 semanas

Características da corrente eléctrica

Densidade de corrente usual 0,5 a 2 A/m 2

Densidade de corrente máxima ( NACE) 4 A/m 2

Voltagem máxima ( NACE) 30 a 50 V DC

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DESSALINIZAÇÃO

Evolução da Extracção dos Cloretos

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DESSALINIZAÇÃO

Constituição do sistema anódico

Ânodo

- Malha de titânio activado revestida com óxidos de m etais nobres (ânodo inerte)

- Malha de aço (consumida ao longo do tempo)

Factores a considerar:

- Custo

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- Custo

- Estética (manchas originadas pela ferrugem)

- Duração de tratamento

- Acidificação da solução electrolítica

- Libertação de substâncias tóxicas

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Sistema Electrolítico (Solução Electrolítica + Supo rte electrolítico)

Solução electrolítica (elevada capacidade de transm issão de corrente eléctrica)

ÁguaHidróxido de

sódioBorato de lítio

Custo Baixo Moderado Elevado

Risco de acidificação Elevado Baixo Baixo

Risco de ocorrência reacções álcalis-silica

Inviável Inviável Apropriado

DESSALINIZAÇÃO

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Suporte electrolítico (contêm, retêm ou suspende a solução electrolítica)

Pasta de fibras de celulose

Mantas de feltro Tanques

Características Elevada aderênciaCusto reduzido e capacidade

de reutilizaçãoCapacidade de

reutilização

AplicabilidadeSuperfícies irregulares

Superfícies horizontaisSuperfícies verticais

(abrange áreas elevadas)

CondicionantesNecessidade de limpeza no final

Risco de evaporação ou diluição da solução

electrolítica

Fugas e evaporação do electrólito

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Potenciais e teor de cloretos aquando da aplicação da dessalinização

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7 Dessalinização

DESSALINIZAÇÃO

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1- 2- 3- 4- 8 Protecção catódica

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REALCALINIZAÇÃO

� Remoção do betão só nas zonas delaminadas

� Não proteger a superfície das armaduras (necessário continuidade eléctrica entre o betão e as armaduras)

� Após a realcalinização deverá ser introduzida uma protecção superficial do betão

REPARAÇÃO

Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas

Corrente: ~1000 mA/m2

Duração: 2 a 20 dias

Características da corrente eléctrica

Ânodo Densidade de corrente usual 0,5 a 2 A/m 2

Densidade de corrente máxima ( NACE) 4 A/m 2

Voltagem máxima50 V DC (EN 12696:2000)

40 V DC (NACE)

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REALCALINIZAÇÃO

Evolução do processo de realcalinização

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Constituição do sistema anódico

Ânodo- Malha de titânio activado revestida com óxidos de m etais nobres (ânodo inerte)

- Malha de aço (consumida ao longo do tempo)

Solução electrolítica (elevada capacidade de transmissão de corrente eléc trica)

Carbonato de Carbonato de Hidróxido de lítio

REALCALINIZAÇÃO

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sódio potássioHidróxido de lítio

Custo Reduzido Moderado Moderado

Características Não nocivoElimina os efeitos de

fluorescênciaElevada capacidade de absorção de CO 2

Suporte electrolítico (contêm, retêm ou suspende a solução electrolítica)

- Pasta de fibras de celulose

- Mantas de feltro

- Tanques

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REALCALINIZAÇÃO

Potenciais e pH à superfície das armaduras durante a realcalinização

1- 2- 3- 6- 7- 8

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1- 2- 3- 6- 7- 8 Realcalinização

1- 2- 3- 4- 5 Protecção catódica

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Exemplo de prevenção catódica

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Corrente impressa

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Exemplo de protecção catódica

Ânodos de sacrifício embebidos

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MÉTODOS DE REPARAÇÃO CORRENTES

REPARAÇÃO DE ELEMENTOS COM CORROSÃO POR CARBONATAÇ ÃO

1 – Reparação através da aplicação de um revestiment o geral comargamassa e reparação das zonas delaminadas

� Remoção local do betão só nas zonas delaminadas

� Não proteger a superfície das armaduras

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� Não proteger a superfície das armaduras

� Utilizar argamassa cimentícia

� Não proteger a superfície do betão

Metodologia mais apropriada para climas húmidosProcesso de realcalinização naturalMetodologia de intervenção no processo anódico

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REPARAÇÃO DE ELEMENTOS COM CORROSÃO POR CARBONATAÇ ÃO

2 – Repassivação com reparação/substituição do betão carbonatado

� Remoção de todo o betão delaminado ou carbonatado

� Não proteger a superfície das armaduras

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� Utilizar betão ou argamassa cimentícia

� Recomendável proteger a superfície do betão

Metodologia de intervenção no processo anódico

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REPARAÇÃO DE ELEMENTOS COM CORROSÃO POR CARBONATAÇ ÃO

3 – Redução do teor de humidade do betão

� Remoção local do betão só nas zonas delaminadas

� Não é necessário proteger a superfície das armaduras

Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estru turas

� Utilizar betão ou argamassa cimentícia

� Necessário proteger a superfície do betão de modo a eliminar a entrada de água para o interior do betão:

- impregnação

- revestimento impermeável após secagem do betão

Metodologia de intervenção no processo electrolítico

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REPARAÇÃO DE ELEMENTOS COM CORROSÃO POR CLORETOS

� Remoção do betão nas zonas delaminadas e despassivadas

� Não proteger a superfície das armaduras

Repassivação com reparação/substituição do betão co ntaminado

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� Reparação profunda com betão ou argamassa cimentícia

Metodologia de intervenção no processo anódico

� Recomendável proteger a superfície do betão

� Não aconselhável se os cloretos estão presentes em quantidades elevadas no betão não removido

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METODOLOGIAS DE REPARAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DO BETÃO

PROCEDIMENTO

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MEIOS DE ACESSO E SEGURANÇA

Existe uma interacção entre a deterioração, a repar ação, o comportamento estrutural e os níveis de segurança.

Pode ser necessário introduzir um reforço provisório ou escoramento da estrutura

Necessidade de garantir a segurança durante a realização da reparação

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MEIOS DE ACESSO E SEGURANÇA

PROTECÇÃO DAS ZONAS DE TRABALHO

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MEIOS DE ACESSO

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MEIOS DE ACESSO E SEGURANÇA

MEIOS DE ACESSO

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PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES - METODOLOGIA

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Martelos

Hidro -demolição

MÉTODOS DE REMOÇÃO DO BETÃO

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Hidro -demolição

Frezadoras

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MÉTODOS DE REMOÇÃO DO BETÃO

Martelos

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Hidro-demolição

Pressões ~ 800 a 1200 bares

Elevado caudal

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Hidro-demolição

MÉTODOS DE REMOÇÃO DO BETÃO

Pressões ~ 1500 a 2500 bares

Baixo caudal

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MÉTODOS DE REMOÇÃO DO BETÃO

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Frezadoras

Complemento do corte com martelo pneumático

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PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES

Se as armaduras estão corroídas ou

o betão está contaminado

Necessidade de remover o betão envolvente da armadura

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envolvente da armadura

Limpeza das armaduras removendo os produtos da corrosão

Limpeza da superfície do betão

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PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES

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Limpeza das armaduras

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Limpeza das armaduras

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Reforço/substituição de armaduras

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Geometria das zonas a reparar

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Geometria das zonas a reparar

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Geometria das zonas a reparar

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃO DO BETÃO

Betão moldado

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃO DO BETÃO

Agregados pré-colocados

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃODO BETÃO

Betão projectado

via seca

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃODO BETÃO

Betão projectado

via seca

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Betão projectado

via húmida

MÉTODOS DE COLOCAÇÃODO BETÃO

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via húmida

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃODO BETÃO

Betão / argamassa

projectado via húmida

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃO DO BETÃO

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Betão ou argamassa injectada

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Argamassa seca

MÉTODOS DE COLOCAÇÃO DO BETÃO

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃO DO BETÃO

Argamassa colocada à colher

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MÉTODOS DE COLOCAÇÃO DO BETÃO

Reparação global

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REPARAÇÃO COM ARGAMASSAS

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CURA

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CONTROLO DE QUALIDADE

Ensaio de aderência “pull-off”

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CONTROLO DE QUALIDADE

A realizar antes, durante e após a realização dos t rabalhos de reparação

���� Escolha dos Materiais e Verificação da Conformidade com as Especificações antes

e durante a Reparação

���� Recepção dos Materiais

���� Estudo de Composição do Betão

���� Remoção do Betão Deteriorado

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���� Remoção do Betão Deteriorado

���� Limpeza das Armaduras

���� Preparação das Superfícies

���� Colocação do Betão

���� Ensaios de Controlo em Provetes in situ

���� Controlo da Cura do Betão/Argamassas

���� Verificação dos Recobrimentos antes e após a Repara ção

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Produtos de impregnaçãoDois tipos

Produtos de revestimento

PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

���� PRODUTOS DE IMPREGNAÇÃO

���� Impregnação hidrófoba

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���� Impregnação hidrófoba

���� Impregnação para preenchimento parcial dos poros

Ex: Silanos, siloxanos e silicones

Impregnação hidrófoba

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Ex: Silicatos, algumas resinas

epoxídicas e acrílicas

Impregnação para preenchimentoparcial dos poros

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���� PRODUTOS DE REVESTIMENTO

Formam uma película contínua

sobre a superfície do betão

Espessura: 100 a 5000 µµµµm

Ex: pinturas acrílicas, epoxídicas, vinílicas, poli uretano, borracha clorada

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Princípios de Protecção e Reparação de estruturas d e betão armado (EN 1504-9)

Princípio 1 : Protecção contra a penetração

Princípio 2 : Controlo de humidade

Princípio 3 : Reconstituição do betão

Princípio 4 : Reforço estrutural

Princípio 5 : Resistência física / melhoria das car acterísticas da superfície

Princípio 6 : Resistência a produtos químicos

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Princípio 6 : Resistência a produtos químicos

Princípio 7 : Preservação / reconstituição da passi vidade das armaduras

Princípio 8 : Aumento da resistividade do betão

Princípio 9 : Controlo catódico

Princípio 10 : Protecção catódica

Princípio 11 : Controlo da áreas anódicas

Os sistemas de protecção superficial actuam segundo os princípios : 1, 2, 5, 6, 8 e 9

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Protecção contra a penetração

���� Características a considerar

���� Permeabilidade ao CO 2

���� Permeabilidade aos iões cloreto

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���� Absorção de água

���� Permeabilidade ao vapor de água

���� Resistência ao envelhecimento

���� Aderência ao substrato

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Protecção contra a carbonatação

SD ≥≥≥≥ 50 m

SD – Espessura da camada de ar de difusão equivalente

SD = Da/DR . l

Da – coeficiente de permeabilidade do CO 2 no ar ( 1.6 x 10 -5 m2/s )

DR – coeficiente de permeabilidade do revestimento ( m 2/s )

l – espessura do revestimento ( m )

30

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Efeito do valor de S D na carbonatação do betão

0

5

10

15

20

25

30

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

Tempo [anos]

Pro

fund

idad

e de

car

bona

taçã

o [m

m]

Betão

SD = 5m

SD = 25 m

SD = 50m

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Ensaios com diversos tipos de tintas

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Permeabilidade ao vapor de água

���� Evitar o empolamento da película e o destacamento d o substrato

SD < 5 m SD = Da/DR . l

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Permeabilidade de diferentes tipos de pinturas

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Absorção de água

���� Resistência à penetração de água noestado líquido

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Coeficiente de absorção de água de revestimentos po r pintura

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Resistência à penetração de cloretos

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Ensaios em provetes revestidos por pintura expostos 2 anos junto ao mar

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Execução

Preparação das superfícies

- limpeza

- eliminação de irregularidades

Aplicação da pintura

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- humidade da superfície do betão

- humidade ambiente

- temperatura ambiente

- velocidade do vento

Controlo de qualidade

- medição da espessura

- medição da aderência

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Pintura com pistola

Aplicação

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Pintura com rolo

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Ensaios de aderência e medição da espessura da pelí cula

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Execução: preparação das superfícies

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

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PROTECÇÕES SUPERFÍCIAIS

Execução: aderência

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IMPERMEABILIZAÇÃO

TELAS

MEMBRANAS LÍQUIDAS

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IMPERMEABILIZAÇÃO

TELAS DE BETUME MODIFICADO COM POLÍMIEROS

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IMPERMEABILIZAÇÃO

TELAS DE BORRACHA

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INTRODUÇÃO DE BARREIRAS EXTERIORES

Aplicação de um sistema de encamisamento com fibra de vidro

� Sistema APE (DEGUSA)

� Camisa translúcida de poliéster reforçado com fibras de vidro (espaçadores de 12mm)

� Injecção de argamassa de resina epóxi e agregados finos

Rebitagem

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Ensaio em estaleiro

Rebitagem entre painéis

Ensaio em estaleiro - Bomba

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Sistema APE (DEGUSA)

Controlo de qualidade (ensaios de arrancamento)

INTRODUÇÃO DE BARREIRAS EXTERIORES

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Sistema APE e camisas em aço inox

INTRODUÇÃO DE BARREIRAS EXTERIORES

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Camisa de aço inox

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TRATAMENTO DE FENDAS, DEFEITOS E VAZIOS

OBJECTIVOS:

� Restabelecer as características monolíticas da estrutura (continuidade estrutural)

� Repor as características de

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� Repor as características de impermeabilidade (selar a estrutura, impermeabilizar a estrutura)

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Fendas

� Os elementos de betão apresentam, normalmente fenda s –característica intrínseca ao comportamento do mater ial

� As fendas são aceitáveis dentro dos limites estabel ecidos pelas normas (EC2)

TRATAMENTO DE FENDAS, DEFEITOS E VAZIOS

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� Apenas as fendas que prejudiquem o comportamento da estrutura devem ser objecto de tratamento (comportamento estr utural, funcionalidade, durabilidade, estética)

� As técnicas de tratamento de fendas são determinada s pela sua estabilidade dimensional

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As fendas podem ser classificadas nas seguintes cat egorias

� Passivas – fendas que não apresentam movimento (variação de abertura). A causa que originou a fenda deixou de e xistir (ex: fendas de retracção após estabilização)

� Activas – fendas que apresentam variação de abertura

TRATAMENTO DE FENDAS, DEFEITOS E VAZIOS

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� Activas – fendas que apresentam variação de abertura (ex: fendas causadas por variações térmicas, corros ão, reacções expansivas)

� Latentes – fendas passivas que podem tornar-se activas após a intervenção de reabilitação (ex: eliminação de juntas de dilatação)

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Vazios e defeitos

Enquanto as fendas se formam após a betonagem da es trutura, os vazios e defeitos são formados durante a betonagem (ex: segregação –ninhos de agregados-, vazios causad os por ar ocluído)

TRATAMENTO DE FENDAS, DEFEITOS E VAZIOS

Técnicas de injecção

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� Injecção sob pressão – o material de injecção é colo cado sob pressão através de furos e tubos executados na zona superfic ial da fenda

� Preenchimento por gravidade onde o material é coloc ado apenas por acção da gravidade

� Injecção superficial com vácuo - a zona a injectar é sujeita a vácuo e o material é colocado posteriormente sob pressão

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Materiais de injecção (EN 1504 – 5)

� Materiais que permitem a transmissão de esforços at ravés das fendas e defeitos. Ligam as faces das fendas e defeitos po ssibilitando a transmissão de tensões. Os materiais são, em geral, rígidos e frágeis após endurecimento. (ex: resina epóxi, calda de cim ento)

TRATAMENTO DE FENDAS, DEFEITOS E VAZIOS

� Materiais com comportamento flexível (elevada capac idade de

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� Materiais com comportamento flexível (elevada capac idade de deformação) após o endurecimento. Permitem que as f endas absorvam movimento após a injecção. (ex: resinas de poliuretano)

� Materiais que expandem quando em contacto com a águ a permitindo um preenchimento eficaz das fendas e defeitos. Estes materiais apenas apresentam um comportamento eficaz quando em contacto com a água e a sua aderência ao betão não é elevada (ex: gel acrílico, resinas de poliuretano)

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com calda de cimento

Aplicação em situações secas e húmidas

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

Aplicação em situações secas

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Identificação e marcação das fendas a injectar

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

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Colocação dos tubos do sistema de injecçãoSelagem superficial da fenda

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

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Ligação do sistema de injecção aos tubos

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

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Zonas deterioradas – reparação da zona superficial p reviamente à injecção da fenda

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

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Zonas deterioradas – reparação da zona superficial p reviamente à injecção da fenda

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

Sistema manual de injecção

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Colocação dos tubos do sistema de injecção

Selagem superficial da fenda com argamassa de epóxiRef – MC Bauchemie

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina epóxi

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Sistema manual de injecção a baixa pressão

Ref – MC Bauchemie

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina de poliuretano hidro- reactiva

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TRATAMENTO DE FENDAS

Injecção de fendas com resina de poliuretano hidro- reactiva

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TRATAMENTO DE JUNTAS DE ESTANQUIDADE

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Ref – MC Bauchemie

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TRATAMENTO DE FENDAS

Selagem superficial de fendas

BarramentoMaterial deformável

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Aplicável a fendas passivas com reduzida abertura

Aplicável a fendas activas com variação de abertura significativa