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REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE MINISTÉRIO DAS INFRAESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E
AMBIENTE
INSTITUTO NACIONAL DAS ESTRADAS
SÃO TOMÉ E PRINCIPE PROJECTO de DESENVOLVIMENTO do
SECTOR DO TRANSPORTE E DE PROTECÇÃO COSTEIRA
PLANO DE AÇÃO DE REASSENTAMENTO
Estrada Nacional EN1
São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
FEVEREIRO 2019
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
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MINISTÉRIO DAS INFRAESTRUTURAS,
RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
SÃO TOMÉ E PRINCIPE PROJECTO de DESENVOLVIMENTO do
SECTOR DO TRANSPORTE E DE PROTECÇÃO COSTEIRA
PLANO DE AÇÃO DE REASSENTAMENTO
Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
Fevrero 2019
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ÍNDICE
EXECUTIVE SUMMARY ............................................................................................................... 13
SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................................................ 29
1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DO PROJETO ................................. 45
2 ENQUADRAMENTO DO PROJETO ..................................................................................... 49
Localização ..................................................................................................................................... 49
Situação atual ................................................................................................................................. 50
Segmentação da Área do Projeto ................................................................................................... 52
2.3.1 Secção 1 - entre o PK 0+000 (São Tomé) e o PK 13+275 (Guadalupe) ...................................................... 54
2.3.2 Secção 2 – entre o PK 13+275 (saída de Guadalupe) e PK 27+215 (Neves) .............................................. 59
3 ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................. 65
Legislação São-Tomense ............................................................................................................... 65
Políticas de salvaguarda do Banco Mundial- Reassentamento Involuntário (PO 4.12) ................. 66
Diferenças entre a Legislação Nacional e os Padrões do Banco Mundial e sua Reconciliação.... 67
4 PRINCÍPIOS GLOBAIS DO PLANO DE AÇÃO DE REASSENTAMENTO ............................ 71
5 RECOLHA DE DADOS BASE E RECENSEAMENTO DAS PAP ALVO DE AÇÕES DE
REASSENTAMENTO .................................................................................................................... 73
Inventariação das habitações, ativos e atividades comerciais potencialmente afetadas ............... 73
Recenseamento das pessoas alvo de reassentamento involuntário ............................................. 76
6 NECESSIDADES DE REASSENTAMENTO POR CENÁRIO ESTUDADO ........................... 82
Áreas de expropriação .................................................................................................................... 84
Habitações confinantes com a via .................................................................................................. 84
Atividades comerciais ao longo da via ............................................................................................ 84
Árvores ou culturas geradoras de rendimentos .............................................................................. 88
Perda de rendimentos ..................................................................................................................... 88
Cenário de intervenção a implementar ........................................................................................... 89
7 LOCAIS DE REASSENTAMENTO ........................................................................................ 91
Situações A e B - PK 0+075 – São Tomé ....................................................................................... 92
Situação C - Neves ......................................................................................................................... 94
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8 COMPENSAÇÕES E ASSISTÊNCIAS .................................................................................. 97
Elegibilidade .................................................................................................................................... 97
Direito à perda de estruturas comerciais ........................................................................................ 98
8.2.1 Situação A .................................................................................................................................................. 99
8.2.2 Situação B ................................................................................................................................................ 101
8.2.3 Situação C ................................................................................................................................................ 101
Direito à perda de receita .............................................................................................................. 103
Estimativa orçamental da restituição das estruturas e obras de beneficiação propostas ............ 104
9 CONSULTA PÚBLICA PARTICIPATIVA ............................................................................. 105
Consultas realizadas ..................................................................................................................... 106
Opiniões e comentários recebidos ................................................................................................ 108
10 RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL PELA IMPLEMENTAÇÃO E CAPACITAÇÃO ..... 115
Responsabilidade institucional pela implementação .................................................................... 115
Fortalecimento institucional e capacitação ................................................................................... 116
11 Mecanismo de dialogo e resolucao dos conflitos ................................................................. 119
Medidas de prevenção .................................................................................................................. 119
Queixas e disputas prováveis no processo de reassentamento .................................................. 120
Intervenientes no processo de receção e gestão de queixas ou disputas ................................... 120
Processo de receção e gestão de queixas ou disputas ............................................................... 122
Violência baseada no género ....................................................................................................... 127
12 IMPLEMENTAÇÃO, COMUNICAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ......................... 133
Implementação .............................................................................................................................. 133
Comunicação ................................................................................................................................ 134
Monitorização e avaliação............................................................................................................. 136
12.3.1 Indicadores de Desempenho .............................................................................................................. 137
12.3.2 Monitorização interna de desempenho ............................................................................................. 138
12.3.3 Monitorização externa e avaliação final............................................................................................. 138
13 CUSTOS DE REASSENTAMENTO E CRONOGRAMA DE AÇÃO ..................................... 141
Custos associados à ação de reassentamento ............................................................................ 141
Cronograma de ação .................................................................................................................... 141
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 145
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ANEXOS
Anexo 1 – Recenseamento das habitações, ativos e atividades comerciais confinantes com o
Corredor de Intervenção – Secção 1
Anexo 2 - Recenseamento das habitações, ativos e atividades comerciais confinantes com o
Corredor de Intervenção – Secção 2
Anexo 3 – Formulário de recenseamento
Anexo 4 – Consulta pública participativa
Anexo 5 – Formulários de gestão de queixas
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1.1 - Localização da EN1 e destaque da zona a intervencionar ......................................... 45
Figura 2.1 - Localização de São Tomé e Príncipe ......................................................................... 49
Figura 2.2 - Localização da EN1 e destaque da zona a intervencionar ......................................... 49
Figura 2.3 – Distritos ..................................................................................................................... 49
Figura 2.4 - Identificação das secções a intervencionar ................................................................ 53
Figura 2.5 – Secção 1 – vista aérea .............................................................................................. 54
Figura 2.6 - Desenvolvimento altimétrico da EN1 na Secção 1 (exagero vertical 10x)................... 55
Figura 2.7 – Situação atual Secção 2 ............................................................................................ 57
Figura 2.8 – Ponte sobre o Rio Melo – PK 4+275 .......................................................................... 58
Figura 2.9 – Ponte sobre Água Sebastião – PK 7+134 .................................................................. 58
Figura 2.10 – Ponte sobre o Rio do Ouro PK 9+478...................................................................... 58
Figura 2.11 – Secção 2 ................................................................................................................. 59
Figura 2.12 - Desenvolvimento altimétrico da EN1 na Secção 2 (exagero vertical 10x)................. 59
Figura 2.13 – Situação atual – entre PK 13+275 e 16+000 ........................................................... 60
Figura 2.14 – Situação atual – entre PK 16+000 e 23+100 ........................................................... 61
Figura 2.15 – Modelação 3D da zona costeira (I) .......................................................................... 62
Figura 2.16 – Modelação 3D da zona costeira (II) ......................................................................... 62
Figura 2.17 – Situação atual – Ribeira Funda ................................................................................ 63
Figura 2.18 - Enquadramento nos limites do PNOST .................................................................... 64
Figura 5.1 – Ponto de venda fixo – Abrigo em madeira ................................................................. 74
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Figura 5.2 – Ponto de venda fixo – edifício em alvenaria ............................................................... 74
Figura 5.3 – Pontos de venda móveis – bancas de madeira ......................................................... 75
Figura 5.4 - Pontos de venda móveis – alguidar ............................................................................ 75
Figura 5.5 – Pontos de venda móveis – produtos expostos no chão ............................................. 75
Figura 7.1 – Vendedoras ambulantes de fruta ............................................................................... 92
Figura 7.2 – Estabelecimento de refeições .................................................................................... 92
Figura 7.3 – Fotografia da zona a intervencionar........................................................................... 93
Figura 7.4 – Planta da zona a intervencionar ................................................................................ 93
Figura 7.5 – Vendas ambulantes em Neves .................................................................................. 95
Figura 7.6 - Localização inicial e localização proposta .................................................................. 96
Figura 8.1 – Expositor móvel apropriado a ambiente exterior ...................................................... 100
Figura 8.2 – Implantação das estruturas no local proposto .......................................................... 100
Figura 8.3 – Abrigos em madeira apropriados à prática comercial .............................................. 101
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 3.1 - Comparação entre as leis são-tomenses e as do Banco Mundial sobre reassentamento
e compensação ............................................................................................................................. 69
Tabela 6.1 - Expropriações previstas em cada cenário, por secção .............................................. 84
Tabela 6.2 – Atividades comerciais alvo de reassentamento ........................................................ 87
Tabela 8.1 – Estimativa orçamental das compensações ............................................................. 104
Tabela 10.1: Papéis e responsabilidades institucionais ............................................................... 116
Tabela 13.1 – Custos estimados para implementação do PAR ................................................... 141
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AFAP Agência Fiduciária de Administração de Projectos
AIAS/ ESIA Avaliação de Impacte Ambiental e Social / Enviromental and Social Impact
Assessment
CI / IC Corredor de Intervenção / Intervention Corridor
CR / RC Comité de Reassentamento / Ressetlement Comitee
EPE / EDP Estudos Preliminares de Engenharia / Engineering Design - Preliminary Study
ESAS Especialista em Salvaguardas Ambientais e Sociais
EVE / FS Estudo de viabilidade Económica / Feasability Study
INAE Instituto Nacional de Estradas
M&A / M&E Monitorização e Avaliação / Monitoring and Evaluation
MDR Mecanismo de dialogo e resoluções de conflitos
MIRNA / MINRE Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente / Ministry of
Infrastructures, Natural Resources and Environment
OMA / MEO Oficial de Monitorização e Avaliação / Monitoring and Evaluation Officer
PAP / PAP Pessoas Afetadas pelo Projeto / Project Affected Persons
PAR / RAP Plano de Ação de Reassentamento / Ressetlment Action Plan
PDSTPC Projeto de Desenvolvimento do Setor dos Transportes e Proteção Costeira
PGAS Plano de Gestão Ambiental e Social
PNOST Parque Natural Obô de São Tomé
PO / OP Política Operacional / Operational Policy
QGAS Quadro de Gestão Ambiental e Social
QPR Quadro de Política de Reassentamento
RDSTP /
DRSTP
República Democrática de São Tomé e Príncipe / Democratic Republic of
Sao Tome and Principe
RP Recenseamento Preliminar
RQ Registo de queixas
STP São Tomé e Príncipe
UIP Unidade de Implementação do Projeto
BM/WB Banco Mundial/ World Bank
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PLANO DE AÇÃO DE
REASSENTAMENTO
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Resumo de dados de reassentamento
Nos. Variáveis Dados
1 País do projeto
República Democrática de São
Tomé e Príncipe
2 Departmento Instituto Nacional das Estradas
3 Município/Municipal/Cidade
São Tomé
Neves
4 Distrito / Aldeia
Água Grande
Lembá
5 Atividade que induz a realocação
Reabilitação da Estrada
Nacional 1
6 Orçamento do projeto 57M €
7 Orçamento do PAR 148.500€
8 Número de pessoas afetadas pelo projeto (PAP) 63
9 Número de domicílios afetados 63
10 Número de mulheres afetadas (PAP principais) 62
11 Número de pessoas vulneráveis afetadas 4
12 Número de PAPs principais 47
13 Número de PAPs menores 16
14 Número total de detentores de direitos legais 63
15 Número de famílias que perderam uma habitação NA
16 Área total de terra perdida (ha) NA
17 Número de famílias que perderam colheitas NA
18 Área total de terras agrícolas perdidas (ha) NA
19 Área total de terras agrícolas perdidas
permanentemente (ha) NA
20 Número de casas completamente destruídas NA
21 Número de casas destruídas a 50% NA
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22 Número de casas destruídas a 25% NA
23 Número total de árvores frutíferas destruídas NA
24 Número de quiosques comerciais destruídos NA
25 Número de vendedores ambulantes deslocados 47
26 Número total de infraestruturas sócio-comunitárias
destruídas NA
27 Número total de postes de telefone para mover* 216
28 Número total de postes de serviço para mover* 98
29 Número / comprimento total do tubo de
abastecimento de água a ser movido* 9.800 m
* trabalhos contemplados nos projetos de engenharia e que serão da responsabilidade do
empreiteiro geral
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EXECUTIVE SUMMARY
INTRODUCTION
The objective of the National Road N1 project is to improve the connectivity, sustainability, safety,
and climate resilience of the first 27 kilometers of National Road no.1 (N1). The N1 is one of Sao
Tome’s main roads and connects the capital city of Sao Tome to two of the country’s main urban
areas: Neves and Guadalupe. This resettlement action plan (RAP) was developed by the
Government of the Democratic Republic of São Tomé and Príncipe and covers the 27 kilometers
where road-maintenance works will be undertaken (from the city of Sao Tome to the city of Neves).
A total of sixty-three (63) people, being sixty-two (62) informal vendors that sell on portable stalls
along the road or in markets and one (1) owner of a shack selling ice creams, will be affected.
BACKGROUND INFORMATION
The Democratic Republic of Sao Tome and Principe (STP) is an island nation located in the Gulf of
Guinea, on the equator and 300 km off the west coast of Africa. STP has approximately 200,000
inhabitants and a total area of 1001 km2. The N1 is subdivided into two main sections: (i) an interior
region that extends from Sao Tome to Guadalupe (approximately 13.28 km) and (ii) a coastal region
from Guadalupe to Neves (approximately 16.72 km ).
The EN1 is a two-lane road that was built during Portuguese colonial rule. It currently has the
heaviest traffic of all roads in the island of Sao Tome and serves 60% of the country's population by
connecting its three largest urban areas: the city of Sao Tome (70,000 inhabitants), Guadalupe
(20,000 inhabitants), and Neves (15,000 inhabitants). The two-lane road is 5-7 meters wide and has
a dangerous horizontal and vertical alignment. It is in poor condition and in critical need of
maintenance.
The ROW of the EN1 is 9-12 meters wide in urban areas and 8-9m in rural areas. Although the EN1
has a narrow-paved platform width, the ROW allows for a re-ordering of road infrastructure and
widening of the roadway without the need for definitive resettlement of existing commercial activities
along the roadway, and avoiding the expropriation of dwellings, land or plots. The cross sections to
be implemented were adjusted to fit within the ROW.
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LEGAL FRAMEWORK
There are significant differences between the national legislation pertaining to resettlement and the
World Bank’s Involuntary Resettlement requirements. Differences are mainly due to the informal
nature of land-related procedures in Sao Tome. Inversely, Bank requirements incude detailed
provisions regarding involuntary land acquisition and how to manage resettlement-related impacts.
To ensure compliance with World Bank requirements, this RAP follows the requirements of national
STP legislation and World Bank requirements in a complementary manner to ensure the objectives
of a successful resettlement operation. Wherever there are differences between the two standards,
that which offers the greatest level of protection will prevail. In practice, this means that the World
Bank’s requirements will be used to formulate ad’hoc provisions for the implementation of this RAP.
Detailed information on the Legal Framework can be found in that section of the RAP.
PRINCIPLES
The RAP is guided by the following principles: (I) The income and livelihoods of project affected people
(PAPs) will, at a minimum, be restored to pre-displacement levels. Where feasible, the project will
seek to improve the living conditions of PAPs. (2) All PAPs will be given equal opportunities to
participate in culturally appropriate and meaningful consultations to ensure that their views are taken
into account and that they fully understand their rights. The consultation process will pay special
attention to ensuring that women and other potentially vulnerable and marginalized groups are equally
participating in the consultations. (3) All resettlement assistance will be granted prior to the start of
any works.
SCENARIO ASSESSMENT AND SELECTION
Three (3) potential scenarios were assessed during project preparation. Of the three, the alternative
that entailed the least resettlement-related impacts was selected (as mentioned above, a total of sixty-
three (62) stall owners and one (1) shack owner selling ice creams will be affected by the project).
The utmost effort and attention was devoted to ensuring that the design of the selected scenario led
to the fewest impacts. The selected alternative was number 1A. A summary of the scenarios can
be found below.
• Scenario 1A – Scenario with pavement rehabilitation and light stroke correction, urban cross-
sectional profile in all locations, pavement structure with a granular layer and two bituminous,
slope geometry with 80º shear angle, rehabilitation of bridges and replacement of hydraulic
passages
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• Scenario 1B – Scenario with rehabilitation of the pavement without change of tracing, urban
cross-sectional profile only in the extension with greater population density, pavement structure
with a granular layer and two bituminous, slope geometry with cutting angle of 80º, without
additional treatments or protections, rehabilitation of the bridges and replacement of the hydraulic
passages.
• Scenario 2 – Scenario with significant trajectory correction, urban cross-sectional profile
throughout the localities, pavement structure with two granular layers and two bituminous, slope
geometry with 60º cutting angle, replacement of bridges and hydraulic passages.
Scenarios 1A and 1B require widening the width of the paved platform to 6.00 meters for most of its
length (it is important to mention that, given the current road width, no land will need to be expropriated
under scenarios 1A and 1B), while Scenario 2 considers a widening of the average road width to
6.50-7.00 meters and changes in its alignment. All scenarios include the same type of Asphalt Mixing
on Granular Base.
Scenario 2 is the most robust and complete intervention scenario on the EN1 National Road,
providing a general review of road layout, both at the level of planimetry and at the level of altimetry.
It is also the most invasive intervention and it would require the expropriation of land, it would affect
the largest number of livelihoods, and would necessitate the slaughter of fruit trees.
INVENTORY OF HOUSING, ASSETS AND COMMERCIAL ACTIVITIES
A preliminary inventory was undertaken uninterruptedly from July 2, 2018 to July 15, 2018 (July 15 is
considered the cut-off date) and consisted of creating a photographic record of all commercial
activities (including informal commerce), non-commercial activities (housing), and trees/crops existing
along the project's intervention corridor. The inventory of housing, assets and commercial activities
was the basis of all the studies carried out and allowed to estimate the resettlement consequences of
each one of the three intervention scenarios.
The rationale for undertaking a preliminary photographic inventory during fourteen (14) consecutive
days was to identify all potential informal vendors in the area. This was important given that vendors
use portable stalls and therefore do not always occupy the same space on the road or set-up their
stalls daily.
Following up on the preliminary inventory, a detailed census was carried out uninterruptedly from
January 7, 2019 to January 16, 2019 (January 16 is considered the cut-off date). The rationale of the
update was the same used in preliminary inventory.
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CENSUS
Sixty-three (63) project affected people were identified during the census that was undertaken
uninterruptedly from January 7, 2019 to January 16, 2019 (January 16 is considered the cut-off
date).
The rationale for undertaking the census during ten (10) consecutive days was to identify all potential
informal vendors in the area. This was important given that vendors use portable stalls and therefore
do not always occupy the same space on the road or set-up their stalls daily.
The census consisted of collecting detailed information of all informal and non-informal vendors
practicing their activities within the intervention corridor. The collected information contains identified
PAPs data, namely personal data (name, age, identity number, address, telephone number),
household information (number and age of the dependents, average income of the household),
economic details (type and regularity of the activity, average income, legal and regulatory situation),
as well as PAPs’ expectations on the project.
The census was carried out by two technicians with a vast knowledge of the project, which allowed
the census process to also be an opportunity to explain to the PAP the whole project, as well as to
consult them regarding the proposed resettlement measures.
RESETTLEMENT-RELATED IMPACTS UNDER THE SELECTED SCENARIO - 1A
The field analysis and the census surfaced that work constructions are expected to lead to the
economic displacement of sixty-two informal vendors and one owner of a shack selling ice cream.
Although the impacts related to the project’s constructions would lead to PAPs’ temporary economic
displacement, it has been proposed to move PAPs permanently to other areas as a measure to
improve their working condition, support their business development and provide safer and healthier
working spaces. The informal vendors sell a multiplicity of items on portable stalls, including fruits and
fish, and the shack owner sells ice-cream and beverages. The sixty-three PAP will be moved the
shortest possible distance from their original location as the primary measure to mitigate any
temporary economic impacts during construction. As part of the resettlement measures, the sixty-
three PAPs will receive an upgraded stall/shack, made of more durable material and design. They will
be also provided with relocation assistance -i.e. help transporting their stall and had hoc training to
improve their business condition and management.
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Example of Portable Stalls from Street Vendors in Neves.
No permanent land acquisition is expected under the project. All road-maintenance works will be
undertaken within the existing road, which will not be fully closed during works because it is the only
means of traveling between Sao Tome and Neves. Road maintenance will be performed therefore by
reducing lanes and slowing traffic in the sections under rehabilitation. The total traffic flow in the areas
under maintenance is not expected to change during project works. To exemplify the proposed
resettlement measures, below are photographs of examples of stall-owners that will be affected and
the planned areas where they will be relocated.
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Example 1. Intersection at the beginning of the N1, in Sao Tome
Example 2. Street Vendors Along the N1.
Proposed
location
Current
location
Current
location
Proposed
location
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MITIGATION MEASURES
As seen in the examples above, stalls will be moved the shortest possible distance from their original
location as the primary measure of mitigating economic impacts on the individuals that sell along the
road. As part of the economic displacement’s mitigation measures, sixty-two PAP will receive an
upgraded stall and one wood shack both made of more durable material and design (of more
resilient wood and with a cover for shade / against rain). They will be provided also with relocation
assistance (i.e. help transporting their stall) and ad hoc training to improve their business condition
and management.
INAE, Sao Tome’s National Roads Institute, will closely monitor the income and living conditions of
the stall-owners to ensure that, at a minimum, those individuals that will be economically displaced
will maintain their level of income and living conditions. In the unlikely event that a loss of income or
living conditions is not identified by INAE during their monitoring of the project area, project affected
people will be able to submit a loss of income/livelihood complaint to the project’s Grievance Redress
Mechanism (GRM). The GRM will respond to the grievance in a maximum of ten working days and
will resolve the complaint in a maximum of thirty calendar days. Assistance in the form of cash
indemnity for lost income, as well as new stalls, may be provided as restitution for lost income or
damaged stalls. Additional information on the institutional arrangements, monitoring and supervision,
and the GRM is found in the following sections.
PAP’s CONSULTATION ON PROPOSED RESETTLEMENT MEASURES
PAP’s in depth consultations and community participation have been at the heart of the RAP
development to provide an opportunity to all relevant stakeholders, and particularly affected families
and communities, to be informed about and participate in the project.
On September 21, 2018, the project’s Environmental and Social Impact Assessment public
consultation has been carried out at the Auditorium of the Centro Cultural Brazil, in the city of S. Tomé.
100 people, including representatives of public and private entities as well as national media took part
to it.
A presentation of the project and of its potential impacts opened the discussion followed by a first
presentation of resettlement issues and the proposed measures to mitigate the effect of day-to-
day project’s implementation. On a general note, participants considered the presentation an
instructive and comprehensive overview of the project. The questions raised by the participants were
more related to technical issues rather than to environmental and social issues, possibly because the
topic discussed will only have practical effects likely within one or two years.
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In addition to the discussions on the RAP during the ESIA public consultation, in depth consultations
have been carried out during the RAP’s development from November 29, 2018 to December
18, 2018.
The RAP was then shared with and sent to a list of entities representative of the São Toméan society
and of the communities directly affected by the project. The RAP has also been sent to social
organizations with proven experience in supporting the most needy and vulnerable. Among the
various entities consulted, the following stand out:
• District Councils
• District police commands
• Religious entities
• Santa Casa da Misericórdia
• Resident representatives
• GIME
In accordance with the guidelines of the OP 4.12, the RAP was widely disseminated and made
available for public review in the INAE and AFAP secretariats and in places easily accessible for
beneficiary communities. No comments, requests for clarification or suggestions have been received.
The census process was also an opportunity to explain to the PAP the whole project, as well as to
discuss with them on the proposed resettlement measures.
Subsequently, on January 18, 2019, a public consultation on the RAP was carried out. The event
was hosted at the United Nations Headquarters in São Tomé and Príncipe and 75 participants
participated in the event, including representatives from public, private, and civil society organizations,
as well as part of the PAPs.
IMPLEMENTATION ARRANGEMENTS
INAE, Sao Tome’s National Roads Institute, is responsible for coordinating activities pertaining to the
RAP and for undertaking several of its required actions. A description of the main actions and
responsible parties is included in the table below.
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Activity Responsibility
Formation of the Resettlement Working Group MIRNE / INAE
Collaboration with the Proponent in the implementation of the project and particularly to deal with the problems related to the assets they own / manage.
INAE / MEO
Coordination, implementation and oversight of all RAP
activities to ensure that overall project planning,
implementation, monitoring and evaluation are in line
with PAR principles and guidelines through:
1. Continuous updating of RAP databases, including ensuring that all PAPs with affected assets are identified in a timely manner and that all sign the clearing agreements;
2. Monitor the PAP process to vacate the area where it is needed;
3. Ensure that unoccupied areas are not invaded again;
4. Assist and prepare PAPs throughout the process to receive replacement of assets;
5. Provide facilitation assistance (i.e. for the reconstruction of assets, involvement of district / municipal authorities when needed);
6. Provide special assistance to vulnerable PAPs (i.e. female-headed households, children, the elderly and the chronically ill, enterprises owned / managed by women, etc.);
7. Coordination of the process between the various jurisdictions (central, communities / neighborhoods, families, etc.) involved in the process.
8. Involvement of external public institutions in the process of restoring income and mechanisms to ensure the adequate performance of these institutions and identify gaps, as well as to find ways to address these gaps;
INAE / MEO
In collaboration with other entities, such as local and community authorities, MEO will be particularly active
in raising awareness of the need for households / owners of other assets receiving cash compensation to use it for the purpose for which it was designed.
Ensure that PAPs' voice and and concerns are adequately addressed at all stages of the process, including assisting PAPs to deal with issues raised in complaints
PAP / AFAP / District Councils / NGOs and Resettlement Committee
GRIEVANCE REDRESS MECHAMISM
A project-level Grievance Redress Mechanism (GRM) will be designed and operational during
project’s implementation. INAE will be responsible for updating, logging, and addressing grievances
and information requests. The GRM has multiple uptake channels, including physical mailboxes, a
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dedicated phone number, and an email address (detailed information on the uptake channels is
included in the section on the GRM in the body of the document). All submissions will receive a
response within ten (10) business days and will be addressed within thirty (30) working days. The
GRM includes specific provisions to address grievances pertaining to Gender-Based Violence (GBV),
including options for submit grievances anonymously. Among the eligible grievances and information
requests are:
• Grievances pertaining to a lack of assistance moving stalls to an alternate location;
• Grievances regarding lost income due to the temporary relocation of stalls;
• Requests for information regarding project works, including resettlement activities (e.g. when
and where activities will take place);
• Disputes over ownership of an asset (e.g. two individuals claim to be the owner of a stall); for
example, due to the recent change in ownership of the resource;
• Disagreements on the valuation of a lot or other asset;
• Grievance related to alleged cases of GBV and child labor;
• Succession, divorce, and other family problems, resulting in disputes between heirs and other
family members over ownership of an asset;
• Requests for information regarding the timing of project activities;
• Grievances regarding a lack of timely assistance for people that will be moved;
• Grievances and information requests that are unrelated to the project will be channeled to the
appropriate authorities.
COMMUNICATION STRATEGY, MONITORING AND EVALUATION
Communication Strategy
The Ministry of Infrastructure’s Press Officer will be responsible for developing and coordinating the
dissemination of information pertaining to the project, including aspects related to resettlement. The
timing of RAP activities is contingent on the work-schedules for the zones that will be intervened,
which will differ depending on the stretch of road. The means of communication that will be used to
disseminate information include: radio (national and district); television; newspapers and newsletters
(national and community); brochures; letters; in person / verbal communication. All material used for
information dissemination will be in Portuguese.
Monitoring and Evaluation
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Monitoring and evaluation (M&E) activities are an essential part of the implementation of the RAP and
are key to measuring the performance of its implementation. The following M&E aspects are
considered of relevance:
a. RAP performance indicators
b. Process of internal performance monitoring
c. External monitoring and final evaluation
o RAP performance indicators
RAP performance indicators will be the follows:
• Number of PAPs that obtained financial compensation, replacement of assets, or some type of
support;
• Number of PAPs that opted for monetary assistance, rather than replacement of assets (where
applicable);
• Compliance with the RAP schedule;
• Evaluation of the effectiveness and efficiency in the disbursement of resettlement assistance;
• Number of complaints submitted;
• Rate of resolved complaints;
• Number of grievances that are escalated to the national legal system ;
• Evaluation of the efficiency and effectiveness of the GRM (number of grievances that are
successfully addressed in the pre-designated time);
• Assessment of the restoration of livelihood conditions ( a resettlement completion report should
compare livelihoods and living conditions post-resettlement with those pre-resettlement).
o Process of internal performance monitoring
Monitoring and evaluation will be ongoing and will focus on the objectives of the RAP. The monitoring
of the RAP will be quarterly, and the reports produced will contain at least information related to the
indicators in the previous section. The MEO and his team in collaboration with the INAE social and
environmental specialists will be responsible for producing these reports, which will then be forwarded
to the INAE Executive Board and shared with AFAP.
o External monitoring and final evaluation
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This will be mobilized outside the project, i.e. individuals and / or organizations independent of the
project and preferably those who have had no other role to play in the project or implementation of
the project. An annual report will be produced which, in addition to evaluating the quarterly reports
produced by internal monitoring, will focus on the following topics:
• Assessment of asset census;
• Evaluation of the project's socio-economic impact on PAP;
• Supervision of the implementation of the RAP to achieve the objectives and improve or at
least maintain the income and living conditions of the PAP after the resettlement /
compensation;
• Recommendation of practices or measures to improve the implementation of the RAP;
• Evaluation of the transparency of the implementation process;
• Adequacy of staff and implementation capacity of the agencies and entities involved;
• Fulfillment of the resettlement process in accordance with DRSTP law and World Bank
standards;
• Effectiveness of the GRM;
• Adequacy and effectiveness of public involvement;
• Effectiveness of the internal monitoring mechanism.
A RAP completion audit will be carried out after completion of the RAP to measure results and
impacts. This will be done by an external team specifically hired to conduct this final evaluation
process, and alongside the issues addressed in the annual monitoring reports, will also focus on:
• Overall assessment of RAP performance indicators
• Evaluation of the performance of the GRM
• Evaluation of quantitative and qualitative changes in access to goods and services (water
supply, sanitation, education, health, etc.)
• Evaluation of changes in income levels;
• Evaluation of changes in the diversification / improvement of housing, income-generating
activities
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RESETTLEMENT COSTS AND ACTION SCHEDULE
Costs associated with the resettlement
The following table summarizes the items to be considered in the budget estimated for the
implementation of the RAP, including its preparation, implementation, monitoring and evaluation.
Table - Estimated costs for implementing RAP
Nr. Item Total Cost
[€]
1 GRM - including actions to disseminate information relevant to the project
15.000€
2 Implementation of resettlement actions
2.1 - Restoration of commercial structures, including support
in the mobilization to the new site, such as improvement of the market of Mané Zébé
45.000€
2.2 - Workshops on improving PAPs business management 30.000 €
3 Supervision of the implementation of RAP ** (1 mission per year for 3 years – 3 x 10.000€)
30.000€
4 Auditoria final do PAR 15.000€
Sub-Total 135.000 €
Unforseen (10%) 13.500 €
TOTAL 148.500 €
* These training actions will focus on topics related to safety and hygiene in food handling, as well as strategies for improving small business management. ** 3-year supervision/consultancy by an international consultant to support the local INAE specialist
Schedule of action
The National Road Rehabilitation 1 project, due to its size and magnitude, has a scheduled execution
period of 3 years, which may extend to 2 additional years. This is considered a realistic term due to
the Sao Tome and Principe be an island country, where much of the materials and equipment will
have to be mobilized from other countries. In addition to this issue, there is also the fact that it is a
road project, which will advance along sections and work fronts, with work being carried out in several
places at the same time.
However, and according to the proposed mitigation measures, it is recommended that new work fronts
are opened just after the previous ones are completed, or in a state of very advanced execution. It is
not expected that the section of the EN1 to be rehabilitated is in the process of intervention in its entire
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extension at the same time. In this way, the moments in which RAP specific actions are taken will
depend on the intervention zones’ works schedule, which will vary from zone to zone.
Road maintenance works will be undertaken in sections. At no point will the entire road be affected
by rehabilitation works carried out at the same time. The provisions in this RAP apply to the entire
road.
Activity / development to be carried out
Project preparation
phase
• Defining roles and responsibilities
• Definition of RAP Working Groups ( for example, resettlement
committees as three districts are involved)
• Implementation of the management system, administration
and resolution of complaints, including opening of
communication channels.
Start of the project
(after award of the
contract to undertake
road - maintenance
works)
• Training of the persons and entities involved in the
mechanisms for Supporting Affected Persons
• Establishment of an effective management, administration and
reporting system.
• Development / improvement of all relevant forms / work models
• Development and establishment of communication strategy to
be adopted
6 months before the
start of works in a given
area
ous communication and dissemination of relevant
information to all stakeholders, including deadline
reporting and community consultation /
participationFormal notification to PAPs on the need to
temporarily move during road-rehabilitation
• Continuous communication and dissemination of relevant
information to all stakeholders, including deadline reporting
and community consultation / participation.
• PAP's formal notification
• Preparation of areas where people will be moved of the need
for resettlement
1 month before the start
of works
• Continuous communication and dissemination of relevant
information to all stakeholders and community consultation /
participation, as well as training and capacity building as
needed and identified
• PAPs trainings
• Reminder to PAPs of resettlement measures and available
assistance measures
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15 days before the start
of work
• Delivery of new business structures to PAPs
• Support and assistance to PAP in the mobilization to the new
location
• Reestablishment of points of sale in new locations
• Support to compensated PAP to normalize and, where
possible, improve their production systems in relevant areas
• Ensure that unoccupied areas are not invaded again
Post-resettlement and
during the execution of
the works
• Checking and handling complaints
• PAPs trainings
• Final evaluation of the RAP implementation
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SUMÁRIO EXECUTIVO
INTRODUÇÃO
O objetivo do projeto é melhorar a conectividade, sustentabilidade, segurança e resiliência climática
dos primeiros 27 quilómetros da Estrada Nacional nº.1 (EN1). A EN1 é uma das principais estradas
de São Tomé e liga a capital de São Tomé a duas das principais áreas urbanas do país: Neves e
Guadalupe. Este plano de ação de reassentamento (PAR) foi desenvolvido pelo Governo da
República Democrática de São Tomé e Príncipe e abrange os 27 quilómetros onde serão realizadas
obras de manutenção (da cidade de São Tomé à cidade de Neves). Um total de sessenta e três (63)
pessoas, sendo sessenta e dois (62) vendedores informais que vendem em bancas portáteis ao
longo da estrada e um (1) proprietário de um estabelecimento de vendas, serão afetados.
ENQUADRAMENTO E DESCRIÇÃO DO PROJETO
A República Democrática de São Tomé e Príncipe (RDSTP) é uma nação insular localizada no Golfo
da Guiné, no equador e a 300 km da costa oeste da África. RDSTP tem aproximadamente 200.000
habitantes e uma área total de 1001 km2. A EN1 subdivide-se em duas secções principais: (i) uma
região interior que se estende de São Tomé a Guadalupe (aproximadamente 13,28 km) e (ii) uma
região costeira de Guadalupe a Neves (aproximadamente 16,72 km).
ENQUADRAMENTO LEGAL
Existem diferenças significativas entre a legislação nacional relativa ao reassentamento e a Política
Operacional do Banco Mundial 4.12 sobre Reassentamento Involuntário. As diferenças devem-se
principalmente à natureza informal dos procedimentos relacionados com a terra em São Tomé e
Príncipe. Inversamente, a OP 4.12 possui disposições detalhadas sobre a aquisição involuntária de
terras e como gerenciar os impactos relacionados ao reassentamento. Para assegurar a
conformidade com a política do Banco Mundial, este PAR segue os requisitos da legislação nacional
de STP e da OP 4.12 do Banco Mundial de maneira complementar para garantir os objetivos de uma
operação de reassentamento bem-sucedida. Onde quer que haja diferenças entre os dois padrões,
o que oferece o maior nível de proteção prevalecerá. Na prática, isso significa que a Política
Operacional do Banco Mundial. 4.12 prevalecerá. Informações detalhadas sobre o Regime Jurídico
podem ser encontradas nessa seção do PAR.
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PRINCÍPIOS GLOBAIS DO PLANO DE AÇÃO DE REASSENTAMENTO
O PAR é guiado pelos seguintes princípios: (I) O rendimento e os meios de subsistência das pessoas
afetadas pelo projeto (PAPs) serão, no mínimo, restaurados para os níveis de pré-deslocamento.
Sempre que possível, o projeto procurará melhorar as condições de vida dos PAPs. (2) Todos os
PAPs terão igualdade de oportunidades para participar de consultas culturalmente apropriadas e
significativas, a fim de assegurar que seus pontos de vista sejam levados em consideração e que
compreendam plenamente seus direitos. O processo de consulta dará uma atenção especial à
garantia de que as mulheres e outros grupos potencialmente vulneráveis e marginalizados sejam
participantes iguais nas consultas. (3) Toda a assistência ao reassentamento será concedida antes
do início dos trabalhos.
NECESSIDADES DE REASSENTAMENTO POR CENÁRIO ESTUDADO
Três (3) cenários potenciais foram avaliados durante a preparação do projeto. Das três, a alternativa
que implicou os impactos menos relacionados ao reassentamento foi selecionada (como mencionado
acima, um total de sessenta e três (62) proprietários de barracas e um (1) proprietário de
estabelecimento de vendas). O maior esforço e atenção foi dedicado a garantir que o design do
cenário selecionado levasse ao menor número de impactos. A alternativa selecionada foi o
número 1A. Um resumo dos cenários pode ser encontrado abaixo.
De forma simplificada, os cenários de reabilitação em análise podem ser descritos da seguinte forma:
• Cenário 1A – Cenário com reabilitação do pavimento e correção ligeira do traçado, perfil
transversal tipo urbano em toda a extensão das localidades, estrutura de pavimento com uma
camada granular e duas betuminosas, geometria dos taludes com ângulo de corte de 80º,
reabilitação das pontes e substituição das passagens hidráulicas
• Cenário 1B – Cenário com reabilitação do pavimento sem alteração de traçado, perfil transversal
tipo urbano apenas na extensão com maior densidade populacional, estrutura de pavimento com
uma camada granular e duas betuminosas, geometria dos taludes com ângulo de corte de 80º,
sem tratamentos ou proteções adicionais, reabilitação das pontes e substituição das passagens
hidráulicas.
• Cenário 2 – Cenário com correção significativa de traçado, perfil transversal tipo urbano em toda
a extensão das localidades, estrutura de pavimento com duas camadas granulares e duas
betuminosas, geometria dos taludes com ângulo de corte de 60º, substituição das pontes e das
passagens hidráulicas
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Os Cenários 1A e 1B consideram o alargamento da largura da estrada para 6,00 metros na maior
parte de sua extensão (largura atualmente disponível para ocupação sem necessidade de
expropriação), enquanto que o Cenário 2 considera um alargamento da largura média da estrada
para 6,50-7,00 metros. Todos os cenários de reabilitação incluem o mesmo tipo de pavimento Mistura
Asfáltica sobre Base Granular.
O Cenário 2 configura o cenário mais robusto e completo de intervenção na Estrada Nacional EN1,
prevendo uma revisão geral ao nível do traçado da Estrada, quer ao nível de planimetria, quer ao
nível de altimetria. É, por isso, também o mais invasivo e que requereria expropriação de terras e
abate de árvores de fruto e sustento das famílias.
INVENTÁRIO DE HABITAÇÃO, ATIVOS E ATIVIDADES COMERCIAIS
O inventário de imóveis, ativos e atividades comerciais foi a base de todos os estudos realizados e
permitiu estimar as consequências do reassentamento de cada um dos três cenários de intervenção.
O inventário preliminar foi realizado ininterruptamente de 2 de julho de 2018 a 15 de julho de 2018
(15 de julho é considerada a data-limite) e consistiu na criação de um registo fotográfico de todas as
atividades comerciais (incluindo comércio informal), atividades não comerciais) e árvores / culturas
existentes ao longo do corredor de intervenção do projeto. Nenhuma informação ou dados foram
coletados de proprietários ou inquilinos.
A justificativa para realizar um inventário fotográfico preliminar durante catorze (14) dias consecutivos
foi identificar todos os possíveis vendedores informais e não-informais no Corredor de Intervenção
(CI). O registo diário foi de extrema importância, uma vez que os fornecedores usam bancas ou
estruturas portáteis e, portanto, nem sempre ocupam o mesmo local ou montam suas bancas
diariamente. A razão para não coletar dados dos proprietários de imóveis foi evitar o ingresso
oportunista de vendedores informais na área, bem como evitar o aumento das expectativas
prematuras em relação às melhorias nas estradas porque as obras do projeto não devem começar
até o final de 2019.
Uma atualização de inventário foi realizada a par do recenseamento, ininterruptamente, de 7 de
janeiro de 2019 a 16 de janeiro de 2019 (16 de janeiro é considerado a data limite).
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IMPACTOS RELACIONADOS COM O REASSENTAMENTO SOB O CENÁRIO SELECIONADO -
1A
Todos os impactos relacionados ao reassentamento esperado serão impactos de deslocação
económica e espera-se que afetem um total de sessenta e dois vendedores informais e um
proprietário de estabelecimento de vendas. Os vendedores informais vendem uma multiplicidade de
itens, incluindo frutas e peixe, em bancas portáteis, e o estabelecimento vende sorvetes e bebidas.
Como principal medida de mitigação de quaisquer impactos económicos sobre os indivíduos que
vendem ao longo da estrada, as estruturas serão movidas para a menor distância possível de sua
localização original. Os vendedores informais e o proprietário do estabelecimento de vendas alvo de
ações de reassentamento receberão uma banca /estrutura adequada à atividade praticada, feita de
material e design mais duráveis. Eles também receberão assistência na mobilização e formações
para melhorar a gestão dos negócios.
Exemplo de estruturas móveis de vendedores informais em Neves
Nenhuma aquisição permanente de terras é esperada no âmbito do projeto. Todos os trabalhos de
reabilitação da estrada serão realizados dentro da faixa de domínio, que não será totalmente fechada
durante as obras, porque é o único meio de viajar entre São Tomé e Neves. A manutenção das
estradas será, portanto, realizada reduzindo o número de vias em funcionamento e reduzindo o
tráfego nas seções em reabilitação. O fluxo total de tráfego nas áreas em manutenção não deve
mudar durante os trabalhos do projeto. Para exemplificar as mesuras de reassentamento propostas,
abaixo estão fotografias de exemplos de proprietários de barracas que serão afetados, seus negócios
e as áreas planejadas em que serão realocados.
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Exemplo 1. Interseção no início da EN1, em São Tomé
Exemplo 2. Vendedores informais em Neves
Localização
atual
Localização
futura
Localização
atual
Localização
futura
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MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
Como é visível nos exemplos anteriores, as bancas/estruturas serão movidas para a menor distância
possível da sua localização original como principal medida de mitigação de quaisquer impactos
económicos sobre os indivíduos que vendem ao longo da estrada. Os vendedores informais e o
proprietário do estabelecimento de vendas alvo de ações de reassentamento receberão uma
banca /estrutura adequada à atividade praticada, feita de material e design mais duráveis (de
madeira mais resiliente e com uma cobertura para sombra / contra chuva). Eles também receberão
assistência na mobilização e formações para melhorar a gestão dos negócios.
O INAE, Instituto Nacional de Estradas de São Tomé, monitorizará de perto os rendimentos e as
condições de vida das PAP alvo de ações de reassentamento para garantir que, no mínimo, esses
indivíduos mantenham seu nível de rendimento e condições de vida após a mobilização. No caso
improvável de que uma perda de rendimentos ou condições de vida não seja identificada pelo INAE
durante a monitorização da área do projeto, as pessoas afetadas pelo projeto poderão apresentar
uma perda de queixa de rendimento/subsistência ao mecanismo de Apoio às Pessoas Afetadas pelo
Projeto (APAP). O mecanismo de APAP responderá à queixa no prazo máximo de dez dias úteis e
resolverá a reclamação num máximo de trinta dias de calendário. A assistência na forma de
indemnização em dinheiro por perda de rendimentos, bem como novas bancas, pode ser fornecida
como restituição de renda perdida ou bancas danificadas. Informações adicionais sobre os arranjos
institucionais, monitorização e supervisão, e o mecanismo de APAP encontram-se nas seções
seguintes.
RECENSEAMENTO DAS PAP ALVO DE AÇÕES DE REASSENTAMENTO
Sessenta e três (63) pessoas afetadas pelo projeto foram identificadas durante o recenseamento que
foi realizado ininterruptamente de 7 de janeiro de 2019 a 16 de janeiro de 2019 (16 de janeiro é
considerada a data-limite).
A justificativa para realizar o censo durante dez (10) dias consecutivos foi identificar todos os
possíveis vendedores informais no corredor de intervenção. Isso era importante, uma vez que os
fornecedores usam bancas/estruturas portáteis e, portanto, nem sempre ocupam o mesmo local na
estrada ou montam os seus pontos de venda diariamente.
O recenseamento consistiu na recolha de informações detalhadas de todos os vendedores informais
e não informais que praticam suas atividades dentro do corredor de intervenção. A informação
recolhida contém dados relativos à identificação de todas as PAPs, nomeadamente dados pessoais
(nome, idade, número de identificação, morada, número de telefone), informação do agregado
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(número e idade dos dependentes, rendimento médio do agregado familiar), dados económicos (tipo
e regularidade da atividade, renda média, situação legal), bem como as expectativas sobre o projeto.
O recenseamento foi realizado por dois técnicos com amplo conhecimento do projeto e do país, o
que permitiu que o processo censitário fosse também uma oportunidade de explicar às PAP todo o
projeto, bem como consultá-las sobre as medidas de reassentamento propostas.
CONSULTAS ÀS PESSOAS AFETADAS PELO PROJETO
As diretrizes especificam que a consulta e a participação da comunidade devem estar no centro de
todo o processo, como uma forma de proporcionar uma oportunidade para que todos os interessados
relevantes, e particularmente as famílias e comunidades afetadas, se informem sobre o projeto. O
processo também é desenhado para incutir um sentido de propriedade em relação ao projeto e
fornecer uma oportunidade para todas as partes interessadas apresentarem os seus pontos de vista
e interesses e expandir as opções para lidar com assuntos delicados.
Em 21 de Setembro de 2018 foi levada a cabo a consulta pública referente aos Estudos de
Impacte Ambiental e Social do projeto e as suas particularidades, tendo esta sido acolhida no
Auditório do Centro Cultural Brasil, na cidade de S. Tomé. Estiveram presentes cerca de 100
pessoas, entre particulares e representantes de diversas entidades públicas e privadas, assim como
alguns meios de comunicação social nacionais.
Entre outros temas, foi abordado o tema do Reassentamento e das medidas propostas para
mitigar o efeito da implementação do projeto no quotidiano. De uma forma geral, todos os
atendentes que se manifestaram consideraram a apresentação bastante abrangente e elucidativa do
projeto. As questões apresentadas foram mais relacionadas com questões técnicas do projeto do
que com questões ambientais e sociais, possivelmente devido ao facto de se estar a debater um
tema que só terá efeitos práticos prováveis no prazo de um ou dois anos.
Não obstante à abordagem ao tema do reassentamento incluída na consulta pública realizada no
âmbito do EIAS, realizou-se uma consulta restrita específica no âmbito do PAR entre 29 de
novembro e 18 de dezembro, de 2018. Esta consulta foi direcionada a um público restrito pelas
seguintes razões:
i. Os impactos relacionados com as questões de reassentamento e suas medidas de
mitigação foram discutidos durante a consulta realizada no âmbito do EIAS;
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ii. Esta é a primeira vez que a Política Operacional 4.12 do Banco Mundial é usada no país,
e a unidade de implementação do projeto quer evitar reivindicações oportunistas de
reassentamento;
iii. As eleições parlamentares foram realizadas muito recentemente (07 de outubro de 2018),
não sendo este o momento em que o contexto político em São Tomé seja apropriado
para a realização de consultas públicas abertas a toda a comunidade.
Assim, e face à importância do contributo público no desenvolvimento do PAR, o mesmo foi
enviado para uma lista de entidades representativas da sociedade São-Tomense e em particular
das comunidades diretamente afetadas pelo projeto. Foram também incluídas nesta lista
entidades de cariz social com experiência comprovada no apoio aos mais carenciados e
vulneráveis. De entre as várias entidades consultadas, destacam-se as seguintes:
• Câmaras distritais
• Comandos de polícia distritais
• Entidades religiosas
• Santa Casa da Misericórdia
• Representantes de moradores
• GIME
De acordo com as diretrizes da OP 4.12, o PAR foi amplamente divulgado e disponibilizado para
revisão pública em locais de fácil acesso para as comunidades beneficiárias, particularmente aquelas
listadas acima, e nas secretarias do INAE e da AFAP. Não houve comentários, pedidos de
esclarecimentos ou sugestões desta consulta restrita.
O processo de recenseamento foi também uma oportunidade para explicar às PAP todo o projeto,
bem como consultá-las sobre as medidas de reassentamento propostas.
Posteriormente, em 18 de janeiro de 2019, foi realizada uma consulta pública sobre o PAR. O
evento foi realizado na sede das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe e cerca de 75 participantes
estiveram presentes, incluindo representantes de associações públicas, privadas, residentes e
cidadãs, bem como PAP que serão alvo de reassentamento.
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RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL PELA IMPLEMENTAÇÃO
O INAE, Instituto Nacional de Estradas de São Tomé, é responsável pela coordenação das atividades
relativas ao RAP e pela realização de várias das ações necessárias. Uma descrição das principais
ações e partes responsáveis é incluída na tabela abaixo.
Funções Responsabilidades
Formação do Grupo de Trabalho do Reassentamento MIRNA / INAE
Colaboração com o Proponente na implementação do projeto e particularmente para lidar com os problemas relacionados aos ativos que eles possuem/gerem.
INAE / OMA
Coordenação, implementação e supervisão de todas as atividades do PAR para assegurar que a planificação geral do projeto, implementação, monitorização e avaliação estejam de acordo com os princípios e diretrizes do PAR, através de:
1. Atualização contínua das bases de dados do PAR, incluindo a garantia de que todas as PAP por detrás de todos os ativos afetados são identificadas em tempo útil e que todos assinam os acordos de compensação;
2. Monitorizar o processo das PAP para desocupar a área onde isso for necessário;
3. Garantir que as áreas desocupadas não sejam novamente invadidas;
4. Ajudar e preparar as PAP em todo o processo para receber compensação financeira ou substituição dos ativos;
5. Fornecer assistência de facilitação (por exemplo, para a reconstrução de bens, envolvimento das autoridades distritais/municipais quando necessário, por exemplo, identificação e alocação de terras);
6. Prestar assistência especial às PAP vulneráveis (por exemplo, famílias chefiadas por mulheres, crianças, idosos e doentes crônicos, empreendimentos pertencentes/administradas por mulheres, etc.);
7. Coordenação do processo entre as várias jurisdições (central, comunidades/bairros, famílias, etc.) envolvidas no processo.
8. Envolvimento de instituições públicas/privadas externas no processo de restauração de renda (por exemplo, restauração de árvores e cultivo geral onde necessário e relevante) e mecanismos para assegurar o desempenho adequado dessas instituições e identificar lacunas, bem como encontrar maneiras de lidar com essas lacunas;
INAE / OMA
Em colaboração com outras entidades, tais como autoridades
locais e comunitárias, o OMA estará particularmente ativo na criação de
consciência para a necessidade de os agregados familiares/proprietários de outros ativos que receberem dinheiro de compensação para usá-lo para o propósito para o qual foi concebido.
Assegurar que a voz das PAP e os interesses e as suas preocupações genuínas sejam adequadamente considerados em todas as fases do processo, incluindo a assistência às PAP para lidar com e corrigir as questões apresentadas nas queixas e reclamações
PAP / AFAP / Câmaras Distritais / ONG´s e Comité de Reassentamento
MECANISMO DE DIALOGO E RESOLUÇÕES DE CONFLITOS
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Um mecanismo de diálogo e resoluções de conflitos (MDR) foi concebido pelo projeto e estará
operacional durante a implementação. O INAE será responsável pela atualização, registo e
tratamento de reclamações e solicitações de informações. O APAP possui vários canais de contacto,
incluindo caixas de correio físicas, um número de telefone dedicado e um endereço de e-mail
(informações detalhadas sobre os canais de captação estão incluídas na seção sobre o APAP no
corpo do documento). Todas as submissões receberão uma resposta dentro de dez (10) dias úteis e
serão enviadas dentro de trinta (30) dias úteis. O APAP inclui provisões específicas para tratar de
queixas relativas à Violência Baseada no Género, incluindo opções para submeter reclamações
anonimamente. Entre as queixas elegíveis e solicitações de informações estão:
• Queixas relativas à falta de assistência para deslocar as bancas/estruturas para o local
alternativo;
• Queixas relativas a perda de rendimentos devido à realocação dos pontos de venda;
• Solicitações de informações sobre os trabalhos do projeto, incluindo atividades de
reassentamento (por exemplo, quando e onde as atividades ocorrerão);
• Disputas sobre a propriedade de um ativo (por exemplo, dois indivíduos afirmam ser o
proprietário de uma banca); por exemplo, devido à recente mudança na propriedade do
recurso;
• Desacordos na avaliação de um lote ou outro ativo;
• Queixas relacionadas com Violência Baseada no Género e trabalho infantil;
• Sucessões, divórcios e outros problemas familiares, resultando em disputas entre
herdeiros e outros membros da família, sobre a propriedade de um determinado ativo;
• Pedidos de informação relativos ao cronograma de implementação do projeto;
• Queixas pela falta de assistência às pessoas que serão alvo de ações de reassentamento,
nos prazos estabelecidos.
Reclamações e solicitações de informações não relacionadas ao projeto serão canalizadas para as
autoridades competentes.
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ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Estratégia Comunicação
O Assessor de Imprensa do Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente será
responsável por desenvolver e coordenar a disseminação de informações relativas ao projeto,
incluindo aspetos relacionados ao reassentamento.
Os momentos em que certas ações do PAR são tomadas, vai depender do cronograma de trabalhos
para as zonas a intervir, e que será diferente em cada trecho. Os meios de comunicação que serão
utilizados para divulgar informações incluem: rádio (nacional e distrital); televisão; jornais e boletins
informativos (nacionais e comunitários); brochuras; cartas; em pessoa / comunicação verbal. Todo
material utilizado para divulgação de informações será em português.
Monitorização e avaliação
A Monitorização e Avaliação (M&A) são uma parte essencial da implementação do RAP e são
essenciais para medir o desempenho de sua implementação. Os seguintes aspetos da M&A são
considerados de particular relevância:
a. Indicadores de desempenho do PAR;
b. Processo de monitorização interna de desempenho;
c. Monitorização externa e avaliação final.
o Indicadores de desempenho do PAR
Os indicadores de desempenho do PAR serão, no mínimo, os seguintes:
• Número de agregados familiares que obteve compensação financeira, reposição de ativos,
ou algum tipo de apoio;
• Número de agregados familiares que optou pela assistência monetária, ao invés da
reposição dos ativos (nas situações aplicáveis);
• Cumprimento do cronograma do PAR;
• Avaliação da eficácia e eficiência do desembolso das compensações e reposições conforme
acordado com os agregados familiares afetados;
• Número de queixas/reclamações apresentadas;
• Taxa de queixas/reclamações resolvidas;
• Taxa de queixas que transitou para instâncias superiores (MIRNA ou instâncias judiciais);
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• Avaliação da eficiência e eficácia do mecanismo de APAP (número de queixas tratadas com
sucesso no tempo pré-determinado);
• Avaliação da restauração da qualidade de vida e o progresso em direção à redução da
pobreza e melhoria dos padrões de vida das PAP envolvidas no processo de
reassentamento.
o Processo de monitorização interna de desempenho
A monitorização e a avaliação serão contínuos e vão se concentrar sobre os objetivos de curto e
médio/longo prazo do PAR. A monitorização do PAR terá carácter trimestral, e os relatórios
produzidos conterão, pelo menos, informação relativa aos indicadores constantes da secção anterior.
O OMA e a sua equipa, em colaboração com os especialistas em salvaguardas sociais e ambientais
do INAE, serão os responsáveis pela produção destes relatórios, que serão posteriormente enviados
para a Direção Executiva do INAE e encaminhados para o Especialista em Salvaguardas Ambientais
e Sociais da AFAP.
o Monitorização externa e avaliação final.
Esta será mobilizada fora do projeto, ou seja, indivíduos e/ou organizações independentes ao projeto
e, de preferência, aqueles que não tiveram nenhum outro papel a desempenhar no projeto ou na
implementação do mesmo. Será produzido um relatório anual, que para além de avaliar os relatórios
trimestrais produzidos pela monitorização interna, focará os seguintes temas:
• Avaliação do recenseamento de ativos e PAP
• Avaliação do impacto socioeconómico do projeto sobre as PAP
• Supervisão da implementação do PAR para atingir os objetivos e, em particular, melhorar
ou, pelo menos, manter os rendimentos e condições de vida do PAP após o
reassentamento/compensação;
• Recomendação de práticas ou medidas de melhoria à implementação do PAR;
• Transparência do processo de implementação;
• Adequação do pessoal e capacidade de implementação das agências e entidades
envolvidas;
• Cumprimento do processo de reassentamento de acordo com a lei da RDSTP e os padrões
do Banco Mundial;
• Eficácia do mecanismo de reclamações;
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• Adequação e eficácia do envolvimento do público;
• Eficácia do mecanismo de monitorização interna.
Será realizada uma avaliação final após finalização do PAR para medir resultados e impactos. Isso
será feito por uma equipa externa contratada especificamente para conduzir este processo de
avaliação final, e a par dos assuntos abordados nos relatórios de monitorização anuais, também se
concentrará sobre:
• Avaliação global dos indicadores de desempenho do PAR
• Avaliação do desempenho do mecanismo de APAP
• Avaliação das mudanças quantitativas e qualitativas no acesso a bens e serviços
(abastecimento de água, saneamento, educação, saúde, etc.)
• Avaliação das mudanças nos níveis de renda;
• Avaliação das mudanças na diversificação/melhoria de habitações, atividades
geradoras de renda
CUSTOS DE REASSENTAMENTO E CRONOGRAMA DE AÇÃO
Custos associados à ação de reassentamento
Na Tabela 13.1 seguinte encontram-se sintetizados os itens a serem considerados na estimativa
orçamental para a implementação do PAR, incluindo a sua preparação, implementação,
monitorização e avaliação.
Tabela – Custos estimados para implementação do PAR
Nr. Item Montante Total
[€]
1 Apoio pelo desenvolvimento do Mecanismo de Diálogo e Resolução de Conflito - incluindo ações de formação e de disseminação
15.000€
2 Implementação das ações de reassentamento:
2.1 - Substituição de estruturas comerciais, incluindo apoio
na mobilização para o novo local, beneficiação do mercado de Manga Zébé
45.000€
2.2 – Ações de formação/workshop e de acompanhamento
das PAP.* 30.000 €
3 Consultoria de apoio à implementação do PAR** (1 missão anual durante 3 anos – 3 x 10.000€)
30.000€
4 Auditoria final do PAR 15.000€
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Total 135.000 €
Contingências (10%) 13.500 €
TOTAL 148.500 €
* Estas ações de formação terão como foco temas relacionados com segurança e higiene no manuseio alimentar, além de estratégias para a gestão de pequenos negócios. ** Supervisão durante 3 anos por consultor internacional para suportar o especialista local do INAE
Cronograma de ação
O projeto de Reabilitação da Estrada Nacional 1, pela sua extensão e magnitude, tem um prazo de
execução previsto de 3 anos, que poderá estender-se por mais 2. Este é considerado um prazo
realista, em virtude das vicissitudes de São Tomé e Principie ser um país insular, em que grande
parte dos materiais e equipamentos terão de ser mobilizados de outros países. Além desta questão,
existe ainda o facto de ser um projeto rodoviário, que avançará por troços e frentes de trabalho,
estando os trabalhos a decorrer em vários locais ao mesmo tempo.
Contudo, e de acordo com as medidas de mitigação propostas, recomenda-se que só se abram
novas frentes de trabalho quando as anteriores estiverem concluídas, ou em estado de execução
bastante avançado. Não se espera que o troço da EN1 a reabilitar esteja em processo de intervenção
na totalidade da sua extensão em simultâneo. Desta forma, os momentos em que certas ações do
PAR são tomadas, vai depender do cronograma de trabalhos para as zonas a intervir, e que será
diferente de zona para zona.
Os trabalhos de reabilitação serão realizados por troços. Em nenhum momento toda a estrada será
afetada por obras. As disposições deste PAR aplicam-se a toda a estrada, independentemente da
secção da estrada em que está a ser trabalhada.
Atividade/desenvolvimento a ser realizado
Fase de preparação do
projeto
• Definição de funções e responsabilidades
• Definição dos Grupos de Trabalho do PAR (por exemplo,
comités de reassentamento)
• Implementação do sistema de gestão, administração e
resolução de queixas, incluindo abertura dos canais de
comunicação.
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Atividade/desenvolvimento a ser realizado
Início do projeto (após
adjudicação da
empreitada)
• Formação das entidades/pessoas envolvidas nos mecanismos
de Apoio às Pessoas Afetadas
• Estabelecimento de um sistema eficaz de gestão,
administração e relatórios.
• Desenvolvimento/melhoria de todos os formulários/modelos
de trabalho relevantes
• Desenvolvimento e estabelecimento da estratégia de
comunicação a ser adotada pelos grupos de trabalho do PAR
6 meses antes do início
das obras em
determinada zona
• Comunicação contínua e disseminação de informações
relevantes para todas as partes interessadas, incluindo
comunicação de datas limite e consulta/participação da
comunidade.
• Notificação formal das PAP sobre a necessidade do
reassentamento
• Formação das PAPs
• Preparação das novas zonas de reassentamento
1 mês antes do início
das obras em
determinada zona
• Comunicação contínua e disseminação de informações
relevantes para todas as partes interessadas e
consulta/participação da comunidade, bem como formação e
capacitação conforme necessário e identificado
• Formalização da aceitação das ações de reassentamento
pelas PAP
15 dias antes do início
dos trabalhos
• Entrega das novas estruturas comerciais às PAP
• Apoio dos agregados familiares compensados na mobilização
para a nova localização
• Restabelecimento dos pontos de venda nos novos locais
• Apoio dos agregados familiares compensados a normalizar e,
sempre que possível, melhorar os seus sistemas produtivos
em áreas relevantes
• Garantir que as áreas desocupadas não sejam novamente
invadidas
Pós-reassentamento e
durante a execução das
obras
• Verificação e tratamento de queixas
• Formação das PAPs
• Garantir que os meios de subsistência e as condições de vida
das pessoas tenham sido restaurados.
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1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DO PROJETO
Ao ligar os três grandes aglomerados populacionais, nomeadamente, S Tomé (70.000 habitantes),
Guadalupe (20.000 habitantes) e Neves (15.000 habitantes), a Estrada Nacional n.º 1, e sobretudo o
troço referido, é a mais ativa de todo o país. Ela serve cerca de 60% da população do país e estende-
se por uma distância de 27 km. Construída ainda no período da dominação colonial portuguesa a
estrada pavimentada tem 5-7 metros de largura com um alinhamento horizontal e vertical perigoso.
Nos últimos anos tem estado em más condições e a precisar de reabilitação e eventualmente de uma
série de ajustamentos no seu desenho geométrico e características.
Figura 1.1 - Localização da EN1 e destaque da zona a
intervencionar
A Estrada Nacional n.º 1 regista um tráfego superior a 76.000 veículos por semana, a maioria das
quais viaturas ligeiras (47,7%) e motorizadas (47,4%), seguidas de autocarros (3,4%), camiões
(1,3%) e tratores (0,1%). O período de pico verifica-se entre as 11:00 e as 16:00 horas (37,8%),
seguido do período da 06:00 às 11:00 horas (32,4%) e por último o período das 16:00 às 20:00 horas
(29,7%). Das 20:00 em diante praticamente não se nota qualquer tráfego ou este é muito diminuto.
A estrada pavimentada tem 5-7 metros de largura com um perigoso alinhamento horizontal e vertical.
A plataforma encontra-se em más condições e precisa de ser reabilitada. Estes dois fatores em
simultâneo tornam a circulação na EN1 bastante incómoda e com risco associado.
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Além do tráfego intenso de veículos e motorizadas, a estrada também é usada por camiões de
transporte de combustível e cerveja, provenientes da cidade de Neves e distribuídos para o resto do
país. A Secção 1, entre São Tomé e Guadalupe, tem cerca de 13,3 km e pode ser considerada como
região interior, compreendendo cerca de 7 km de áreas urbanas e as restantes rurais. A Secção 2,
entre Guadalupe e Neves, tem aproximadamente 14 Km e trata-se de estrada costeira com taludes
com declives bastante acentuados do lado esquerdo da via e com o mar à direita. A reabilitação
desta secção da estrada também inclui a estabilização das encostas rochosas, para eliminar/diminuir
o risco de derrocadas de pedras.
O âmbito do projeto consiste essencialmente na reabilitação funcional do pavimento ao longo da
EN1, atribuindo-lhe características superficiais em termos de regularidade e aderência indutores de
melhores condições de circulação e uma maior perenidade da estrutura, assegurando assim
parâmetros atuais e exigíveis de segurança aos seus utilizadores.
O projeto de reabilitação da EN1 visa a melhoria do estado da rede rodoviária nacional,
nomeadamente, no que diz respeito às suas condições de circulação e segurança rodoviária na EN1,
entre São Tomé e a cidade de Neves.
O objetivo global deste projeto é dotar a EN1 de características que se coadunem com a função
essencial de uma estrutura rodoviária, assegurando uma superfície de rolamento que permita a
circulação de todos os utilizadores da via com comodidade e segurança, durante o período de vida
útil da infraestrutura, nas condições climáticas que ocorram.
Estão a ser desenvolvidos esforços para que a reabilitação da EN1 signifique, entre outros, melhorias
ao nível de:
(i) Aumento do conforto e redução de tempo de viagem para os utentes;
(ii) Economia nos custos operacionais dos veículos;
(iii) Redução de acidentes rodoviários.
(iv) As ações de reabilitação se traduzam em ganhos para o ambiente, a economia e a sociedade
são-tomenses.
Foi dedicada a máxima atenção e esforço nas fases de conceção do projeto visando minimizar, tanto
quanto possível, impactes negativos sobre a população, terreno e propriedade, incluindo ainda o
acesso dos habitantes a recursos económicos naturais e outros. Os estudos que conduziram a este
PAR foram desenvolvidos tendo em consideração três cenários intervenção e um de não intervenção.
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A avaliação dos cenários de melhoria da EN1 focou-se, em primeira instância, na comparação entre
os custos necessários para a sua reabilitação e manutenção em boas condições de circulação e os
benefícios gerados para os seus utilizadores, medidos em termos de veículos operacionais dos
veículos, redução de tempos de viagem, e redução do número de acidentes rodoviários. Embora esta
metodologia seja internacionalmente aceite como a metodologia mais adequada para medir e
comparar os impactes económicos associados a ações de reabilitação de infraestruturas rodoviárias,
é limitada pelo facto de não considerar impactes indiretos associados a estas intervenções que em
países em desenvolvimento poderão ser tão relevantes como os impactes gerados para os
utilizadores na rede viária. Foram então analisados os impactes sociais, ambientais e de
reassentamento decorrentes da implementação do projeto.
Foi com base numa análise abrangente e multidisciplinar, em que a necessidade de
reassentamento foi um dos fatores preponderantes, que foi definido o cenário 1A como
cenário de intervenção a adotar.
Há que destacar o facto de que durante o desenvolvimento do PAR decorreram as eleições
legislativas e autárquicas, tendo havido uma mudança global do poder político em São Tomé e
Príncipe. A tomada de posse dos novos órgãos ocorreu já após a aprovação da versão preliminar do
PAR e houve necessidade de explicar ao atual executivo todo o enquadramento do projeto e as
medidas propostas. Após debate com os representantes distritais foram introduzidas algumas
alterações ao PAR que, entre outras coisas, têm implicações nas medidas de compensação
propostas inicialmente, e no número de PAP incluídas nas ações de reassentamento. O atual
documento resulta da atualização da versão preliminar, tenho sido incluídas as alterações resultantes
destes debates, assim como as que resultaram das consultas com as PAP alvo de ações de
reassentamento e consulta pública participativa.
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2 ENQUADRAMENTO DO PROJETO
LOCALIZAÇÃO
A República Democrática de São Tomé e Príncipe (RDSTP), localizada no Golfo da Guiné a cerca
de 300 km da costa ocidental da África, sobre a latitude do equador e em aproximadamente 6°O em
longitude (RUR 2.1), é um estado insular. A ilha principal, São Tomé, junto com a segunda ilha,
Príncipe e várias ilhotas, totalizam uma área de 1001 km2, com cerca de 200 mil habitantes.
Figura 2.1 - Localização de São Tomé e Príncipe
Figura 2.2 - Localização da EN1 e destaque da zona a
intervencionar
Figura 2.3 – Distritos
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A EN1 atravessa, ao longo da sua extensão, os distritos de Água Grande, Lobata e Lembá.
SITUAÇÃO ATUAL
A caraterização efetuada ao traçado da Estrada Nacional n.º 1 entre a cidade de São Tomé
(PK0+000) e a cidade de Neves (PK27+215), permite-nos constatar que estamos presente um
traçado com um desenvolvimento, quer em planta, quer em perfil longitudinal com uma sinuosidade
elevada, embora salvo algumas exceções não apresente troços com grandes inclinações.
Desenvolvimento em planta e perfil longitudinal
A sucessão de curvas e contracurvas que apresenta, intercaladas com transições em pequenos
troços retos, associadas a um perfil longitudinal com grandes variações ao nível da inclinação dos
traineis, originando um grande número de pontos de concordâncias côncavas e convexas, criando
ao condutor em muitos dos casos verificados, uma dificuldade acrescida na interpretação do
desenvolvimento da via e a capacidade de tomar decisões em tempo útil, impossibilitando a
manutenção de uma velocidade de circulação constante, dentro dos critérios de segurança exigidos.
Perfil transversal
Ao nível do perfil transversal da estrada, a mesma é caraterizada de um modo geral por uma faixa
de rodagem com uma largura total de cerca 5,00m, constituída por duas vias de circulação, uma em
cada sentido. A faixa de rodagem é ladeada por uma berma em calçada de pedras grada ou por uma
valeta também em calçada de pedra grada.
Dentro das localidades existe por vezes uma alteração a este tipo de perfil, não existindo, no entanto,
um perfil adequado a uma zona urbana. Nestes locais, o que se verifica é a existência por vezes de
alguns passeios intercalados com zonas de berma ou valeta em calçada, de uma forma desordenada
e de forma irregular. Não existem zonas de circulação para peões dentro das localidades, de forma
organizada e continua, situação que obriga a circulação dos peões na faixa de rodagem.
Pavimento
Ao nível das condições do pavimento, constata-se que o mesmo se encontra num elevado grau de
deterioração. No troço compreendido entre o PK0+000 e o PK16+350, o pavimento encontra-se
bastante desgastado, a camada de desgaste não oferece as condições de aderência necessárias, a
superfície do pavimento apresenta-se bastante irregular e com diversos buracos. Sendo visível que
o mesmo já foi sujeito a diversas reparações. As condições do pavimento são agravadas a partir do
PK16+350 até ao final do troço, onde se constata um grau de deterioração ainda mais elevado,
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inexistência em determinadas zonas da camada de desgaste, e a existência de mais buracos no
pavimento e com dimensões superiores.
Regista-se, igualmente, a existência de depressões no pavimento causadas quer pelo colapso de
estruturas de aquedutos, quer pela erosão da base do pavimento e consequente arrastamento de
partículas finas. Nas zonas de localidade, e em particular os pequenos troços de passeios existentes,
estes apresentam igualmente um avançado estado de degradação, assim como os lancis que os
delimitam.
Sinalização e segurança
Ao longo da Estrada Nacional N1 verifica-se praticamente a inexistência de sinalização horizontal ou
vertical. Em toda a sua extensão apenas se verificou a existência de sinalização horizontal na
interseção ao PK 0+000, sinalização esta com um grau de desgaste bastante elevado, o que torna a
sua visibilidade limitada ou praticamente existente. A escassa sinalização vertical existente encontra-
se em mau estado de conservação, pouco visível e incompleta, situação que por vezes poderá dar
uma informação errada ao condutor.
A falta de sinalização contribui de forma exponencial para uma anarquia na condução e desrespeito
pelas regras de condução e segurança rodoviária. Não existem igualmente quaisquer medidas de
balizamento ou proteção em zonas em zonas mais sensíveis e com maior risco de despiste.
Drenagem
Relativamente ao sistema de drenagem, o que se constata é a existência de um modo geral de um
sistema baseado no escoamento superficial das águas, com encaminhamento para valetas ao longo
da estrada, as quais descarregam nas linhas de água existentes ao longo da via. Constata-se,
igualmente, que todo este sistema se encontra a funcionar de uma forma deficiente, devido às más
condições em que se encontram os seus órgãos de drenagem, nomeadamente a deterioração das
valetas ou sua obstrução, deterioração de aquedutos ou sua obstrução. As linhas de água
apresentam um estado de assoreamento ou uma densidade de vegetação extremamente elevado, o
que impede o livre escoamento das águas.
Nas zonas de localidades, constata-se a existência por vezes de sistemas de drenagem com recolha
das águas através de sumidouros, e encaminhamento para o sistema de escoamento entubado.
Estes sistemas encontram-se fora de funcionamento, devido à completa obstrução dos seus órgãos
de drenagem. Todo este deficiente funcionamento do sistema de drenagem contribui de forma
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exponencial para a degradação acelerada do pavimento e sua base, além de ser um fator de risco
acrescido ao nível da segurança rodoviária reduzindo as condições de aderência à via.
Taludes
Foram caraterizadas como situações especiais as características do traçado entre o PK16+500 e o
PK25+800 devido a existência em quase toda a sua extensão, no lado esquerdo da estrada de
taludes com alturas superiores a 5,00m e com um estado de alteração da rocha bastante acentuado.
Esta situação constitui um perigo iminente para os utilizadores da via, potenciador de acidentes,
pondo em causa a sua segurança. A queda de rochas e derrocadas ocorre na zona da faixa de
rodagem, as quais caem diretamente na faixa ou na sua berma, estilhaçando e sendo projetadas
para a berma contrária.
Concomitantemente, esta situação origina a deterioração e obstrução dos sistemas de drenagem
adjacentes à via, nomeadamente as valetas existentes, contribuindo deste modo para a ineficácia do
sistema de drenagem e deterioração do pavimento. Regista-se igualmente a destruição de muros de
proteção no lado da estrada oposto aos taludes, através da queda dos blocos rochosos e sua
projeção para o lado oposto.
Vegetação
Todo o traçado da EN1 é caraterizado pela existência de uma grande densidade de árvores e
vegetação ao longo da via. Esta vegetação de elevada densidade, dimensão e proximidade à estrada
contribui para uma deficiente leitura do desenvolvimento da estrada.
Conforme referido anteriormente, contribui igualmente para a desestabilização dos taludes existentes
ao longo da estrada.
SEGMENTAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO
O ambiente natural e social na EN1 pode ser subdividido em duas grandes regiões, nomeadamente;
(i) a região interior, que se estende de São Tomé a Guadalupe (13,28 km) e (ii) a região costeira de
Guadalupe a Neves (16,72 km).
Tendo como principal objetivo o lançamento de duas empreitadas distintas, o projeto de reabilitação
da EN1 entre São Tomé e Neves foi dividido da seguinte forma:
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• Secção 1 – PK 0+000 (São Tomé) a PK 13+275 (Guadalupe)
• Secção 2 – PK 13+275 a PK 27+000 (Neves)
___ - Secção 1 ___ - Secção 2
Figura 2.4 - Identificação das secções a intervencionar
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2.3.1 SECÇÃO 1 - ENTRE O PK 0+000 (SÃO TOMÉ) E O PK 13+275 (GUADALUPE)
A Secção 1 consiste no troço compreendido entre o PK 0+000 (São Tomé) e o PK 13+275
(Guadalupe), passando pelas localidades de São Tomé, Santo Amaro, Ilhéu, Conde e Guadalupe.
Ao longo da extensão de toda a Secção 1 a via atravessa várias localidades sem que o seu perfil
transversal se adeque ao ambiente rodoviário a atravessar. É uma área densamente povoada, sendo
que cerca de 53% do perfil transversal da estrada deveria apresentar características urbanas.
Este facto implica insegurança rodoviária no atravessamento ao longo de Iocalidades, tornando mais
vulneráveis os utentes pedonais.
Figura 2.5 – Secção 1 – vista aérea
A caraterização feita à atual EN1 na Secção 1 permite-nos constatar que estamos presente um
traçado com um desenvolvimento, quer em planta, quer em perfil longitudinal com uma sinuosidade
elevada, embora, salvo algumas exceções, não apresente troços com grandes inclinações.
A sucessão de curvas e contracurvas que apresenta, intercaladas com transições em pequenos
troços retos, e associadas a perfil longitudinal com grandes variações ao nível da inclinação dos
traineis, originando um grande número de pontos de concordâncias côncavas e convexas, cria ao
condutor em muitos dos casos verificados, uma dificuldade acrescida na interpretação do
desenvolvimento da via e a capacidade de tomar decisões em tempo útil, impossibilitando a
manutenção de uma velocidade de circulação constante, dentro dos critérios de segurança exigidos.
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Ao nível do desenvolvimento altimétrico da EN1 na Secção 1, este apresenta um traçado bastante
ondulado. A variação altimétrica é significativa e situa-se entre 2m e 150m, atingindo os extremos
aproximadamente ao PK 0+000 e PK 11+600, respetivamente.
Figura 2.6 - Desenvolvimento altimétrico da EN1 na Secção 1 (exagero vertical 10x)
Ao nível do perfil transversal da estrada, a mesma é caraterizada de um modo geral por uma faixa
de rodagem com uma largura total de cerca 5,00m, constituída por duas vias de circulação, uma em
cada sentido. A faixa de rodagem é ladeada por uma berma em calçada de pedras grada ou por uma
valeta também em calçada de pedra grada.
Dentro das localidades existe por vezes uma alteração a este tipo de perfil, não existindo, no entanto,
um perfil adequado a uma zona urbana. Nestes locais, o que se verificou foi a existência por vezes
de alguns passeios intercalados com zonas de berma ou valeta em calçada, de uma forma
desordenada e de forma irregular. Não existem zonas de circulação para peões dentro das
localidades, de forma organizada e continua, situação que origina a circulação dos peões na faixa de
rodagem.
Ao nível das condições do pavimento, constata-se que o mesmo se encontra num elevado grau de
deterioração. Ao longo de toda a Secção 1 o pavimento encontra-se bastante desgastado, a camada
de desgaste não oferece as condições de aderência necessárias, a superfície do pavimento
apresenta-se bastante irregular e com diversos buracos, sendo visível que o mesmo já foi sujeito a
diversas reparações.
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Figura 2.7 – Situação atual Secção 2
O troço de estrada a retificar é atualmente atravessado por diversas linhas de água, incluindo
pequenas linhas de águas normalmente secas, ribeiras, rios de maior dimensão, e passagens
hidráulicas.
Destas, destacam-se pela sua importância as seguintes linhas de água, cujo atravessamento sob a
Estrada Nacional EN1 é assegurado por pontes:
• Rio Melo ou Água Palito -- PK 4+275
• Água Sebastião ou Clé - PK 7+134
• Rio do Ouro - PK 9+478
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Figura 2.8 – Ponte sobre o Rio Melo – PK 4+275
Figura 2.9 – Ponte sobre Água Sebastião – PK 7+134
Figura 2.10 – Ponte sobre o Rio do Ouro PK 9+478
Destacam-se também as pontes sobre linhas de água de menor importância:
• PK 10+552
• PK 12+595
Ao nível das estruturas de contenção, existe na Secção 1 um muro de contenção ao PK 5+959, em
pedra argamassada, com cerca de 90m de comprimento, que se prevê manter em funcionamento.
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2.3.2 SECÇÃO 2 – ENTRE O PK 13+275 (SAÍDA DE GUADALUPE) E PK 27+215
(NEVES)
A Secção 2 consiste no troço compreendido entre o PK 13+275 (saída de Guadalupe) e o PK 27+215
(Neves), passando pela localidade de Ribeira Funda. A partir do PK 16+000 a EN1 é uma estrada
costeira, sendo ladeada por taludes no lado esquerdo e o mar no lado direito. Embora até à entrada
de Neves se considere como sendo uma área com baixa densidade populacional e tráfego reduzido,
esta secção da EN1 é de extrema importância para a economia de São Tomé.
Figura 2.11 – Secção 2
A cidade de Neves é a zona considerada como a zona industrial do país, dista da cidade capital cerca
de 27,0 km, com uma população de cerca de 15.370 habitantes, e é nela que se localizam os
reservatórios de combustível que abastecem todo o país, incluindo as centrais de produção de
energia elétrica, e a fábrica de cerveja Rosema.
Ao nível do desenvolvimento altimétrico da EN1 na Secção 2, este apresenta-se menos ondulado
quando comparado com a Secção 1, mas bastante sinuoso. A variação altimétrica situa-se entre 130
m e 2,5 m, atingindo os extremos aproximadamente ao PK 13+400 e PK 23+375, respetivamente.
Figura 2.12 - Desenvolvimento altimétrico da EN1 na Secção 2 (exagero vertical 10x)
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Figura 2.13 – Situação atual – entre PK 13+275 e 16+000
A partir do PK 16+500, aproximadamente, o troço é caraterizado pela existência de taludes elevados
no lado esquerdo da via, interrompidos apenas em pequenas zonas de passagem de linhas de água.
Estes taludes são resultantes, maioritariamente, do corte de escavação efetuado para a implantação
da estrada, apresentando um perfil vertical relativamente ao plano da estrada, e à exceção de
pequenos troços apresenta-se normalmente paralelo à faixa de rodagem. Estes taludes são
igualmente caraterizados pelo seu elevado desenvolvimento vertical, e pelo seu prolongamento para
o interior com inclinações bastante acentuadas. A densa e diversa vegetação que cobre estes taludes
e o seu topo impossibilita uma aferição pormenorizada da sua altura em diversos locais.
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Figura 2.14 – Situação atual – entre PK 16+000 e 23+100
Estes taludes são constituídos de modo geral por material rochoso de características diversas,
resultado de diversos episódios vulcânicos em diferentes fases temporais ao longo dos anos e
diferentes características. Apresentam um grau de alteração muito elevado, fissuração diversa e
desprendimento de rochas, resultado de diversos fatores, tais como causas naturais (descompressão
natural da rocha), e agentes erosivos (infiltração e percolação da água nas zonas de junção das
camadas rochosas, ação da vegetação, que através das suas raízes percorrem as fissuras existentes
na rocha e contribuem para o aumento destas). Estes fatores contribuem para a instabilidade
verificada nos taludes, provocando o desprendimento e queda de pedras de dimensões variadas.
Nalgumas zonas e por características diferentes do material é possível observar também
deslizamentos de terra.
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Figura 2.15 – Modelação 3D da zona costeira (I)
Figura 2.16 – Modelação 3D da zona costeira (II)
A localidade de Ribeira Funda encontra-se entre o PK23+100 e PK23+250, localizada num vale,
entre duas pontes com degradação bastante significativa.
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Figura 2.17 – Situação atual – Ribeira Funda
O troço de estrada a retificar é atualmente atravessado por diversas linhas de água, incluindo
pequenas linhas de águas normalmente secas, ribeiras, rios de maior dimensão, e passagens
hidráulicas.
Destas, destacam-se pela sua importância as seguintes linhas de água, cujo atravessamento sob a
Estrada Nacional EN1 é assegurado por pontes:
• Água Gato - PK 25+762
• Rio Provaz - PK 26+799 (em boas condições de conservação, não se prevê necessidade de
intervenção de reabilitação)
Destacam-se também as pontes sobre linhas de água de menor importância:
• PK 14+015
• PK 14+522
• PK 15+180
• PK 17+875
• PK 18+563
• PK 21+462
• PK 23+047
• PK 23+187
• PK 23+898
Na Secção 2 existem atualmente 39 muros de suporte à estrutura da estrada, e que servem também
como proteção da orla costeira, sendo constituídos por betão armado (BA), betão ciclópico (BC),
pedra argamassada (P) ou gabiões (G). Tendo em conta o estado em que se encontram, e salvo se
em obra se verificar o contrário, está previsto que se mantenham 37 destas estruturas.
No que à ecologia terrestre diz respeito, considera-se de extrema importância referir que uma
pequena parte da Secção 2 atravessa uma zona integrante do Parque Natural do Obô (PNOST).
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Pelas suas características singulares, embora seja uma Zona de Proteção Parcial do Tipo II, dá-se
especial atenção a este tema no EIAS e PGAS.
Figura 2.18 - Enquadramento nos limites do PNOST
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3 ENQUADRAMENTO LEGAL
A posse da terra em São Tomé e Príncipe sofreu três grandes transformações. Durante o período
colonial (c. 1500 - 1975), toda a terra arável foi alocada a grandes plantações trabalhadas,
sucessivamente, no regime de escravidão e trabalho escravo. Na Independência, o governo socialista
nacionalizou as plantações, mas não investiu nelas, de modo que o Estado possuía quase todas as
terras do país, mas a produção agrícola declinou aceleradamente. Como parte da adoção de reformas
de economia de mercado nos anos 90, a legislatura de STP aprovou uma nova lei de terras em 1991
(Lei 3/91) que permite a propriedade privada de terras públicas, geralmente sob título revogável (título
precário; artigo 2, subseção 2).
LEGISLAÇÃO SÃO-TOMENSE
A Lei da Gestão da Propriedade Fundiária do Estado (Lei n.° 3/91) define o enquadramento de questões
relacionadas com terras pertencentes ao Estado e dos princípios básicos de criação de reserva da terra.
Trata da propriedade, identificando propriedade pública e privada do Estado, e define também a base
do arrendamento privado e a utilização das terras estatais, particularmente ao nível da distribuição para
fins de investimento. Entre outros, a lei especifica que “Os terrenos ocupados por estradas ou
caminhos públicos, bem como os ocupados por aeroportos, aeródromos de interesse público,
pertencem ao domínio do estado (alínea e), Capítulo I, Secção I, artigo 1.° (Terras do Domínio
Público). Cabem ainda nesta mesma categoria “os terrenos correspondentes aos leitos dos rios e das
águas marítimas (alínea a), do mesmo Capítulo e Secção).
Aspetos concretos sobre áreas de reserva das estradas destacam-se pelas omissões de definições
(distâncias a ser consideradas como exclusivamente reservadas aos interesses de funcionamento e
desenvolvimento das estradas) e de adaptações no terreno (há um relativo caos no ordenamento dos
assentamos ao longo das estradas).
No caso concreto da EN1, construída durante a época colonial portuguesa, muito antes da
implementação da Lei n.º3 /91, a faixa de domínio (área de reserva) está bem definida através da
delimitação desta pelas propriedades confiantes com a via, e existência de equipamentos públicos
(postes de eletricidade ou comunicações) que servem como fronteira entre a área reservada à estrada
e as parcelas particulares. Nas zonas urbanas a faixa de domínio da EN1 apresenta larguras entre 9 e
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12m, e nas zonas ruais entre 8 e 9m. Embora a EN1 apresente uma reduzida largura de plataforma
pavimentada, faixa de domínio permite um reordenamento da infraestrutura rodoviária e alargamento da
faixa de rodagem sem necessidade de reassentamento definitivo das atividades comerciais fixas
existentes ao longo da via, e evitando expropriações de habitações, terrenos ou parcelas particulares.
Os perfis transversais a implementar foram ajustados para se enquadrarem sempre na faixa de domínio.
POLÍTICAS DE SALVAGUARDA DO BANCO MUNDIAL- REASSENTAMENTO
INVOLUNTÁRIO (PO 4.12)
A Política Operacional do Banco Mundial sobre Reassentamento Involuntário (PO 4.12) procura cobrir
uma gama variada de possíveis casos que podem surgir em países pelo mundo. A política é, portanto,
escrita em termos gerais, embora as suas especificações possam ser prontamente definidas para o país
ou caso individual.
Em primeiro lugar, a PO 4.12 determina a plena informação e participação da comunidade, com ênfase
na inclusão das populações pobres, vulneráveis e/ou marginalizadas de uma comunidade. A premissa
aqui não é apenas que as pessoas têm o direito de saber quais investimentos e projetos estão sendo
realizados, elas têm uma voz forte para fazer essas escolhas. Além disso, como segmentos
desfavorecidos de uma comunidade podem não se sentir confiantes o suficiente para participar, esforços
especiais devem ser feitos para envolver toda a comunidade, para que todos entendam a iniciativa.
Em termos de domínio eminente e expropriação de ativos, a PO 4.12 enfatiza a importância da plena
compensação e oportuna (ou seja, com novo valor de mercado) para todos os ativos perdidos devido à
expropriação de terras para projetos de desenvolvimento financiados pelo Banco. A premissa aqui é
simples: as pessoas que abrem caminho para o projeto ou investimento não devem ser forçadas a arcar
com qualquer parte do custo do projeto. Fazer o contrário, provavelmente não só empobrece ainda mais
a população afetada pelo projeto, como também contradiz o próprio princípio de desenvolvimento, que
é o melhoramento económico para todos (e não apenas o "bem público").
O outro grande requisito político da PO 4.12 é, pelo menos, restaurar e, de preferência, melhorar os
padrões de vida as Pessoas Afetadas pelo Projeto (PAP). A premissa básica aqui é, novamente,
assegurar que aqueles que consentirem mais para o projeto (por exemplo, suas terras, seus lares, seus
negócios) sejam assistidos ao máximo possível para restaurar os seus meios de subsistência para que
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possam manter ou melhorar os seus padrões de vida. Nos termos da política do Banco, as operações
de reassentamento devem ser realizadas no contexto de um processo de desenvolvimento.
A fim de assegurar que a indenização e a reabilitação económica ocorram conforme planificado, a PO
4.12 também exige um programa de monitoramento e avaliação para acompanhar o progresso do
projeto.
No caso particular deste projeto e tendo em conta o cenário de intervenção já definido (1A) esta política
será ativada nas situações concretas definidas no Capítulo 7. A ativação da política prende-se com a
substituição de estruturas comerciais (pontos de venda) em virtude da necessidade de deslocação
definitiva de estruturas móveis de vendas. A assistência dada no âmbito deste processo de
reassentamento consiste na reposição de ativos, embora não exista dano ou inutilização dos mesmos.
DIFERENÇAS ENTRE A LEGISLAÇÃO NACIONAL E OS PADRÕES DO BANCO MUNDIAL E
SUA RECONCILIAÇÃO
A legislação nacional de terras em STP define os critérios de atribuição de terras e, por implicação, a
sua caducidade. Muitos aspetos da expropriação de terras sob domínio eminente não estão detalhados
na lei. Pelo contrário, eles estão sujeitos a processos relativamente informais nesta pequena nação
insular. Os oficiais do governo negociam com os proprietários e ocupantes das terras as parcelas
necessárias de terra, oferecendo terras do Estado em substituição e ajudando os proprietários a
substituir as suas estruturas, como aconteceu recentemente em Santa Catarina, onde uma casa ruiu
durante uma enchente e funcionários locais mobilizaram recursos para reconstruí-la.
Fundamentalmente, a diferença básica entre a legislação nacional e os padrões internacionais situa-se
na extensão da formalização dos procedimentos de expropriação de terras. Em STP, os procedimentos
são relativamente informais, enquanto a PO 4.12 estipula critérios formais relativamente gerais.
Para além disso, como é comum em muitos países, os procedimentos de expropriação de terrenos em
STP não incluem formalmente questões expressamente mencionadas na PO 4.12. A informação e
participação do público ocorrem numa base ad hoc em STP, dada a forma como a expropriação de
terras é realizada, mas não há exigência específica para tal. A indenização de terras e estruturas é
geralmente em espécie, embora as partes possam concordar em indenizar em dinheiro. Quando a
expropriação de terras afeta a renda das pessoas, a reabilitação económica não é uma consideração
explícita em STP, mesmo que as terras de substituição sejam fornecidas. Da mesma forma, não há
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provisão para monitorar a operação de reassentamento, embora as autoridades locais estejam
plenamente conscientes do progresso numa base informal.
Como pode ser visto nos parágrafos anteriores, existem muitas diferenças significativas entre a
legislação nacional e a PO 4.12; principalmente devido ao fato de que os procedimentos relacionados à
terra em STP tendem a ser de natureza informal e não necessariamente prescritos na legislação,
enquanto a PO 4.12 possui disposições bastante detalhadas. A fim de assegurar o cumprimento da
política do Banco Mundial, este PAR segue os requisitos da legislação nacional de STP e da PO 4.12
do Banco Mundial de forma complementar, a fim de garantir os objetivos de uma operação de
reassentamento bem-sucedida. Onde quer que existam diferenças entre os dois padrões, o que oferecer
maiores vantagens dos dois prevalecerá desde que o outro padrão seja encontrado ipso facto. Na
prática, isso significará que a PO 4.12 será aplicada no projeto.
A tabela abaixo resume as principais diferenças entre a PO/BP 4.12 e a legislação nacional relevante,
bem como medidas para colmatar as lacunas.
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Tabela 3.1 - Comparação entre as leis são-tomenses e as do Banco Mundial sobre reassentamento e compensação
Categoria de pessoas afetadas/tipo de ativos/problemas
Leis e Regulamentos São-tomenses (Constituição, Decreto-
Lei n.° 37/99 e Lei n.° 3/91) Banco Mundial OP4.12
Medidas para colmatar as lacunas
(Nota: cada discrepância identificada será colmatada pela via
da adoção dos requisitos do BM)
Pessoas involuntariamente afetadas por atividades económicas
e sociais
Onde as atividades económicas e sociais o exigem faz-se destaque ao seu direito de ser justamente compensada, mas o PAR não é referido como um instrumento específico que deve ser acionado
O reassentamento involuntário deve ser evitado sempre que possível, ou minimizado, explorando todos os projetos de projetos alternativos viáveis
STP tem lacunas sérias de especificação das ações de reassentamento. Lida com o assunto de forma isolada
Em linha com a OP 4.12 do BM, o PAR foi preparado somente após a exploração de todos os desenhos alternativos viáveis do projeto para evitar/minimizar o reassentamento. Este será um programa virado para a restauração dos modos de vida afetados
Reassentamento como uma oportunidade de desenvolvimento
nota-se uma omissão do processo de reassentamento como tal, apesar de se destacar os direitos das pessoas que perdem ativos no interesse público.
As atividades de reassentamento devem ser concebidas e executadas como programas de desenvolvimento sustentável, fornecendo recursos de investimento suficientes para permitir que as pessoas deslocadas pelo projeto compartilhem os benefícios do projeto. Os deslocados devem ser consultados de forma significativa e devem ter oportunidades de participar na planificação e implementação de programas de reassentamento; e
Enquanto a regulamentação STP é omissa a do BM, a OP 4.12 claramente identifica o PAR como devendo ser uma oportunidade de desenvolvimento e caso ocorra esta política será adotada
Consulta e participação de pessoas afetadas
As ações de desenvolvimento devem ser participativas ao longo de suas fases.
As PAPs devem ser informadas sobre as suas opções e direitos relativos ao reassentamento;
Apesar de os princípios ser os mesmos à omissão do GSTP, as diretrizes do BM oferecem detalhes mais operacionais sobre o que se procura atingir com a consulta e participação.
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Categoria de pessoas afetadas/tipo de ativos/problemas
Leis e Regulamentos São-tomenses (Constituição, Decreto-
Lei n.° 37/99 e Lei n.° 3/91) Banco Mundial OP4.12
Medidas para colmatar as lacunas
(Nota: cada discrepância identificada será colmatada pela via
da adoção dos requisitos do BM)
As diretrizes da OP 4.12 do Banco Mundial serão cumpridas.
Pessoas vulneráveis
A legislação STP faz várias referências ao envolvimento especial das mulheres para garantir a equidade e a coesão social na preparação e implementação de ações de desenvolvimento. Isto é tratado em disposições separadas
elas devem ser consultadas, oferecidas opções e alternativas de reassentamento técnica e economicamente viáveis
As leis nacionais dão especial atenção às mulheres e às pessoas vulneráveis, mas todos de forma genérica e dispersa. As diretrizes da OP 4.12 do Banco Mundial serão cumpridas ao lidar com pessoas e grupos vulneráveis, no âmbito específico do reassentamento
Comunidades anfitriãs Enquadrado apenas nos direitos gerais de comunicação e informação
As pessoas deslocadas e suas comunidades, e quaisquer comunidades anfitriãs que as recebam, recebem oportunamente informações relevantes, são consultadas sobre opções de reassentamento e oferecem oportunidades para participar na planificação, implementação e monitorização do reassentamento. Mecanismos de reclamações apropriados e acessíveis são estabelecidos para esses grupos
Apesar de existir certa convergência de princípios entre os dois regulamentos. A OP 4.12 do BM é mais específica sobre os mecanismos de reclamação, o que oferece proteção considerável às PAP em caso de não-conformidade com os princípios por trás do reassentamento.
Mecanismo de reparação de queixas
Para além do que consta na legislação geral sobre acesso à justiça, não é feita qualquer referência mecanismos de queixas e reclamações em conexão com processos de reassentamento
Um mecanismo apropriado e acessível de reparação de queixas deve ser estabelecido
A OP 4.12 é mais específica sobre o Mecanismo de Reclamações e oferece proteção considerável às PAP em caso de não-conformidade com os princípios por trás do reassentamento.
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4 PRINCÍPIOS GLOBAIS DO PLANO DE AÇÃO DE REASSENTAMENTO
O objetivo do Plano de Ação de Reassentamento (PAR) é assegurar que, ao avaliar onde o
reassentamento involuntário e a compensação pelas perdas da população local são inevitáveis, as
atividades serão projetadas e executadas de maneira socialmente sustentável. Isso requer o
fornecimento de recursos adequados para atender às necessidades das Pessoas Afetadas pelo Projeto
(PAP), sejam elas afetadas física ou economicamente pelas atividades do projeto. Também requer
consulta adequada, significativa e participativa com as PAP para garantir que elas compreendam
plenamente os seus direitos. Essa consulta pública participativa deve incluir e prestar atenção às
mulheres, aos grupos de pessoas pobres e mais vulneráveis das comunidades afetadas e anfitriãs.
O reassentamento involuntário tem o potencial de causar graves adversidades a longo prazo,
empobrecimento e danos ambientais, a menos que medidas apropriadas sejam cuidadosamente
planificadas e executadas. O PAR é consistente com os princípios e diretrizes de salvaguardas da OP
4.12 do Banco para os Reassentamento Involuntário.
A política exige que todas as atividades financiadas pelo banco sejam avaliadas quanto a eventuais
impactos, e que o reassentamento e compensação do que se seguir seja levado a cabo com base nos
resultados do recenseamento. O trabalho considera as disposições da legislação da RDSTP e os
objetivos políticos do Banco Mundial sobre o reassentamento involuntário, que podem ser resumidos da
seguinte forma:
1. O reassentamento deve ser evitado sempre que possível, ou deve ser minimizado, explorando
todos os aspetos alternativos viáveis de desenho do projeto.
2. Quando não for viável evitar o reassentamento, as suas atividades devem ser concebidas e
executadas como programas de desenvolvimento sustentável, fornecendo recursos de
investimento suficientes para permitir que as pessoas deslocadas pelo projeto compartilhem os
benefícios do projeto;
3. As pessoas deslocadas devem ser consultadas de forma significativa e ter oportunidades de
participar na planificação e implementação de programas de reassentamento;
4. As pessoas afetadas terão de ser totalmente compensadas antes da expropriação e início das
obras civis;
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5. As pessoas deslocadas devem ser auxiliadas nos seus esforços para melhorar os seus meios
de subsistência e padrões de vida ou pelo menos restaurá-los, em termos reais, aos níveis
anteriores ao deslocamento ou aos níveis prevalentes antes do início da implementação do
projeto, dependendo do que for maior ou melhor.
As PAP têm direito a diversas formas de compensação e assistência pelas suas perdas com o objetivo
de melhorar ou, pelo menos, restaurar os padrões de vida que tinham antes de a necessidade de
reassentamento se tornar uma realidade.
Com base na avaliação do ambiente socioeconómico recetor, do levantamento de todas as
condicionantes existentes no corredor de intervenção (CI), bem como após execução dos projetos das
especialidades, não se espera nenhum tipo de perda de ativos ou rendimentos, mas sendo que um dos
principais objetivos do PAR é melhorar a qualidade de vida das PAP mesuras especificas para melhorar
a gestão do trabalho das PAP foram incluídas.
Os Estudos de Impacte Ambiental e Social (EIAS), assim como os Estudos de Viabilidade Económica
(EVE) e Estudos Preliminares de Engenharia (EPE) incidiram sobre três possíveis cenários de
intervenção, e um cenário de não intervenção, cada um deles com diferentes impactes e necessidades
de reassentamento. No Capítulo 6 é feita a análise dos ativos afetados pelo projeto, em cada cenário de
intervenção estudado. Foi com base numa análise abrangente e multidisciplinar, em que a necessidade
de reassentamento foi um dos fatores preponderantes, que foi definido o cenário 1A como cenário de
intervenção a adotar.
A planificação, implementação, monitorização e avaliação do PAR serão realizadas de forma
participativa para minimizar os impactos negativos e garantir que os benefícios do projeto sejam gerados
para as pessoas afetadas, particularmente as mulheres, as pessoas pobres e mais vulneráveis (por ex.
agregados familiares chefiados por mulheres, crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência). A
monitorização das ações de reassentamento também será incentivada para garantir que as pessoas
afetadas não fiquem em piores condições económicas do que estavam antes da implementação do
projeto.
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5 RECOLHA DE DADOS BASE E RECENSEAMENTO DAS PAP ALVO DE AÇÕES DE
REASSENTAMENTO
Tendo como premissa da PO 4.12 que o reassentamento deve ser evitado sempre que possível, ou deve
ser minimizado, explorando todos os aspetos alternativos viáveis de desenho do projeto, foi necessário
fazer uma análise prévia das consequências que cada cenário de intervenção traria ao nível do
reassentamento involuntário. Assim, numa primeira fase foi realizado o inventário das habitações, ativos
e atividades comerciais potencialmente afetadas pela implementação do projeto.
Numa fase posterior, em que os estudos de engenharia já se encontravam mais avançados e se
conheciam os detalhes do projeto, procedeu-se ao recenseamento das pessoas afetadas que serão alvo
de ações de reassentamento involuntário.
INVENTARIAÇÃO DAS HABITAÇÕES, ATIVOS E ATIVIDADES COMERCIAIS
POTENCIALMENTE AFETADAS
A realização do inventário de habitações, ativos e atividades comerciais esteve na base de todos os
estudos realizados e foi o que permitiu estimar as consequências dos 3 cenários de intervenção no que
à temática do recenseamento diz respeito. Esta inventariação consistiu na identificação e quantificação
de todas as atividades comerciais e não comerciais (habitação) existentes ao longo do corredor de
intervenção do projeto, assim como na análise de eventuais necessidades de expropriação e abate de
árvores (com particular atenção à possível existência de árvores geradoras de rendimentos familiares).
Para o efeito, e conforme referido, foi efetuado um levantamento/inventário de todos os ativos e feito o
registo fotográfico de todas as atividades comerciais identificadas ao longo do CI, assim como foram
identificadas as situações passíveis de intervenção futura ao abrigo do PAR.
Nesta fase do projeto, a abordagem à população cingiu-se apenas ao esclarecimento do trabalho em
curso realizado pelos técnicos, nomeadamente, a informação de que estava em curso a execução de
um projeto para a reabilitação da EN1 entre a cidade capital e a cidade de Neves.
Durante a ação de inventariação de ativos não foram recolhidas informações ou dados dos proprietários
ou arrendatários dos espaços comerciais ou pontos de venda, nem foi transmitida qualquer informação
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relativa ao intuito do PAR por forma a não criar falsas expectativas à população, nem promover o
oportunismo de certos indivíduos perante a possibilidade de eventuais compensações no âmbito do
projeto em curso.
O processo de inventariação das habitações, ativos e atividades comerciais confinantes com a via foi
efetuado durante 14 dias consecutivos, entre 2 e 15 de julho de 2018.
Além das atividades comerciais fixas (com abrigo) foi também feito o reconhecimento dos pontos de
venda móveis, que podem consistir apenas em produtos expostos no chão, pequenas bancas em
madeira ou alguidares.
A maioria dos pontos de venda móveis é de gestão familiar não organizada ou licenciada, e funciona de
forma irregular. Com vista à obtenção de um inventário abrangente e garantir que todos os pontos de
venda em funcionamento eram tidos em consideração, o processo de levantamento durou 14 dias
consecutivos. Diariamente, os técnicos percorreram toda a extensão de intervenção e registaram os
pontos de venda que, entretanto, foram surgindo e não tinham sido referenciados.
O inventário foi extensivo e preparado para qualquer que fosse o cenário de intervenção definido para a
implementação do projeto, tendo sido feito um registo fotográfico de todas as estruturas (formais ou
informais) encontradas no CI. Nas imagens seguintes apresentam-se alguns exemplos das atividades
comerciais encontradas.
Figura 5.1 – Ponto de venda fixo – Abrigo em madeira
Figura 5.2 – Ponto de venda fixo – edifício em alvenaria
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Figura 5.3 – Pontos de venda móveis – bancas
de madeira
Figura 5.4 - Pontos de venda móveis – alguidar
Figura 5.5 – Pontos de venda móveis – produtos expostos no chão
No que diz respeito aos ativos potencialmente afetados pela implementação do projeto, destacam-se as
árvores fruteiras. As famílias mais vulneráveis e sem alternativas de sustento colhem os frutos das
árvores nas imediações das suas habitações e vendem-nos, normalmente junto das suas casas, aos
condutores da EN1. Foi também feito o levantamento das árvores geradoras de rendimentos e culturas
confinantes com a via e que possam, de alguma forma, ser afetadas pela implementação do projeto.
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Todas as habitações, ativos e atividades comerciais (fixas ou móveis) encontradas no CI encontram-se
sintetizadas nos Anexos 1 e 2. No capítulo seguinte faz-se a correlação do cenário de intervenção
analisado com as necessidades de reassentamento respetivas.
Após a definição do cenário de intervenção, foi realizado um recenseamento das pessoas afetadas pelo
projeto, o qual é descrito na secção seguinte.
RECENSEAMENTO DAS PESSOAS ALVO DE REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO
Após definição do cenário de intervenção a adotar nos estudos de engenharia, e conhecidos os detalhes
dos projetos das especialidades, foi realizado o recenseamento das Pessoas Afetadas pelo Projeto que
serão alvo de reassentamento involuntário.
O recenseamento consistiu na identificação pormenorizada de todas as atividades comerciais e não
comerciais existentes ao longo de cada um dos troços via a reabilitar, e contém informação e os dados
necessários à identificação de todas as PAP, nomeadamente, dados pessoais dos indivíduos, tipo de
atividade e regularidade das mesmas, núcleo familiar dependente da atividade comercial em causa,
rendimento médio da mesma, situação legal e regulamentar da atividade comercial e económica
desenvolvida. O formulário de recenseamento utilizado pode ser consultado no Anexo 3.
O recenseamento foi realizado entre 07 e 16 de janeiro de 2019, considerando a data-limite de 16 de
janeiro de 2019. Foram identificadas todas as pessoas cuja atividade comercial se encontra localizada
nas zonas em que a implementação do projeto implica deslocação económica.
O recenseamento foi realizado durante dez (10) dias consecutivos para se identificarem todos os
possíveis vendedores informais no CI. A duração do período de recenseamento é de extrema
importância, uma vez que os vendedores informais usam bancas ou estruturas de apoio móveis,
portanto, nem sempre ocupam o mesmo espaço na estrada ou montam seus pontos de venda
diariamente.
O recenseamento foi realizado por dois técnicos devidamente identificados, e com conhecimento vasto
acerca do projeto e do país, tendo este facto permitido que o processo de recenseamento fosse também
uma oportunidade para explicar às PAP todo o projeto, assim como as soluções de reassentamento
propostas para cada caso em particular. O contacto com as PAP incluiu apresentação de imagens e
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simulações 3D da proposta de intervenção global e também das propostas concretas aplicáveis a cada
caso em concreto.
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Após a conclusão do recenseamento, o PAR foi amplamente divulgado e sujeito a consulta pública
participativa, de modo a ser o mais abrangente e inclusivo possível.
Análise dos dados recolhidos
O recenseamento é uma ferramenta essencial para identificar as PAP incluídas no âmbito das ações de
reassentamento, mas também para se obter uma visão global das PAP e dos seus agregados familiares.
Na tabela seguinte faz-se uma síntese dos dados recolhidos. Por se tratarem de duas localizações de
reassentamento com características distintas, o tratamento de dados foi segregado por zona.
Indicadores Situação A + B (São Tomé) Situação C (Neves)
Nº PAP 15 48
Idade média 41,8 anos 41,6 anos
Género Feminino 100% 98%
Masculino 0% 2%
Situações em que a atividade económica é a única fonte de rendimento do agregado familiar
38% 31%
Nº médio de pessoas por agregado familiar 5,88 5,15
Nº médio de dependentes por agregado familiar 4,19 3,28
Nº total de dependentes 66 151
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Faixa etária das PAP
Situação A + B (São Tomé) Situação C (Neves)
De uma forma geral, denota-se uma distribuição equilibrada da idade das PAP tanto em São Tomé,
como em Neves.
Atividade exercida pelas PAP
Situação A + B (São Tomé) Situação C (Neves)
No que diz respeito ao tipo de atividade exercida pelas PAP, observa-se que a principal atividade é a
venda de frutas e hortaliças, seguida da venda de peixe.
13%
7%
33%
20%
27%
0%
20 - 25 anos
26 - 30 anos
31 - 40 anos
41 - 50 anos
51 - 60 anos
>61 anos
0% 10% 20% 30% 40%
10%
19%
21%
25%
17%
8%
20 - 25 anos
26 - 30 anos
31 - 40 anos
41 - 50 anos
51 - 60 anos
> 61
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
86%
14%
Venda Fruta Venda refeições
21; 44%
17; 35%
10; 21%
Venda de Peixe Venda de Frutas e hortaliças
Venda de refeições e doces
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Número de pessoas do agregado familiar
Situação A + B (São Tomé) Situação C (Neves)
Os agregados familiares são grandes, e tanto em São Tomé, como em Neves, encontram-se muitos
agregados familiares com 7 ou mais pessoas.
Faixa etária dos dependentes
Situação A + B (São Tomé) Situação C (Neves)
No que diz respeito à faixa etária dos dependentes, verifica-se que a maioria tem idade inferior a 14
anos, no entanto, a incidência de dependentes jovens com idade superior a 18 anos é expressiva.
6% 6%
31%
6% 6%
44%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
2 3 4 5 6 > 7
Nº Pessoas do Agregado
6%
19%17%
21%
10%
27%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2 3 4 5 6 > 7
Nº Pessoas do Agregado
24%
21%
9%
21%
26%
31%
19%
19%
3%
28%
0% 10% 20% 30% 40%
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 18 anos
> 18 anos
Masculino Feminino
24%
21%
30%
15%
10%
19%
29%
22%
17%
13%
0% 10% 20% 30% 40%
0 - 4 anos
5 - 9 anos
10 - 14 anos
15 - 18 anos
> 18 anos
Masculino Feminino
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Grau de parentesco com os dependentes
Situação A + B (São Tomé) Situação C (Neves)
Verifica-se que além dos descendentes diretos, muitos dos agregados familiares acolhem outros
dependentes, nomeadamente, netos, sobrinhos e enteados.
63% 37%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Dependentes diretos (filhos)
Outros dependentes (netos, sobrinhos, etc)
80% 20%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Dependentes diretos (filhos)
Outros dependentes (netos, sobrinhos, etc)
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6 NECESSIDADES DE REASSENTAMENTO POR CENÁRIO ESTUDADO
Foi dedicada a máxima atenção e esforço nas fases de conceção do projeto visando minimizar, tanto
quanto possível, impactes negativos sobre a população, terreno e propriedade, incluindo ainda o acesso
dos habitantes a recursos económicos naturais e outros. Conforme já estabelecido, os estudos que
deram origem a este PAR foram desenvolvidos tendo em consideração três cenários intervenção e um
de não intervenção. A base de trabalho que permitiu antever os efeitos do projeto em termos de
reassentamento involuntário em cada cenário de intervenção foi o inventário de habitações, ativos e
atividades comerciais potencialmente afetadas pelo projeto. Após análise ponderada de todos os
cenários, definiu-se como cenário de intervenção a implementar o Cenário 1A.
Nos parágrafos seguintes faz-se uma pequena descrição dos cenários estudados e dos impactos do
projeto em cada um deles no que à temática do reassentamento diz respeito. Todavia, e tendo em conta
o desenho de projeto, o reassentamento será inevitável durante o período de construção e operação da
via, mas será mais ou menos extensivo consoante o cenário de intervenção definido.
Essencialmente, as diferenças entre cenários baseiam-se nos seguintes pontos:
• Tipo de perfil transversal tipo a implementar e locais de aplicação do mesmo;
• Grau de correção do traçado (em planta e perfil longitudinal);
• Tipo de estrutura de pavimento a utilizar;
• Tipo de intervenção a realizar nas pontes existentes;
• Tipo de intervenção a realizar nos muros existentes;
• Tipo de intervenção a realizar nos taludes.
Sem prejuízo do exposto adiante, e de forma simplificada, os cenários de reabilitação em análise podem
ser descritos da seguinte forma:
• Cenário 2 – Cenário com correção significativa de traçado, perfil transversal tipo urbano em toda a
extensão das localidades, estrutura de pavimento com duas camadas granulares e duas
betuminosas, geometria dos taludes com ângulo de corte de 60º, substituição das pontes e das
passagens hidráulicas
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• Cenário 1A – Cenário com reabilitação do pavimento e correção ligeira do traçado, perfil transversal
tipo urbano em toda a extensão das localidades, estrutura de pavimento com uma camada granular
e duas betuminosas, geometria dos taludes com ângulo de corte de 80º, reabilitação das pontes e
substituição das passagens hidráulicas
• Cenário 1B – Cenário com reabilitação do pavimento sem alteração de traçado, perfil transversal
tipo urbano apenas na extensão com maior densidade populacional, estrutura de pavimento com
uma camada granular e duas betuminosas, geometria dos taludes com ângulo de corte de 80º, sem
tratamentos ou proteções adicionais, reabilitação das pontes e substituição das passagens
hidráulicas.
• Cenário 0 – cenário em que apenas se contempla a manutenção corrente.
Os Cenários 1A e 1B consideram o alargamento da largura da estrada para 6,00 metros na maior parte
de sua extensão (largura atualmente disponível para ocupação sem necessidade de expropriação),
enquanto que o Cenário 2 considera um alargamento da largura média da estrada para 6,50-7,00
metros. Os Cenários 1A e 1B mantêm, de forma geral, o perfil longitudinal da estrada atual, enquanto
que o Cenário 2 melhora significativamente esse aspeto. Todos os cenários de reabilitação incluem o
mesmo tipo de pavimento Mistura Asfáltica sobre Base Granular.
O Cenário 2 configura o cenário mais robusto e completo de intervenção na Estrada Nacional EN1,
prevendo uma revisão geral ao nível do traçado da Estrada, quer ao nível de planimetria, quer ao nível
de altimetria. É, por isso, também o mais invasivo e que requereria expropriação de terras e abate de
árvores de fruto e sustento das famílias.
Nas secções seguintes faz-se uma síntese das necessidades de reassentamento por cenário de
intervenção, e para cada secção. Foram analisadas:
• Áreas de expropriação
• Habitações confinantes com a via
• Atividades comerciais existentes ao logo do troço
Árvores ou culturas geradoras de rendimentos
• Potenciais perdas de rendimentos
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ÁREAS DE EXPROPRIAÇÃO
Nos cenários 1A e 1B não estão previstos realinhamentos de traçado que impliquem a necessidade de
expropriações. O alargamento da via e correção do traçado no Cenário 2 implica, em alguns locais, a
necessidade de expropriações.
Tabela 6.1 - Expropriações previstas em cada cenário, por secção
ÁREAS DE EXPROPRIAÇÃO PREVISTAS CENÁRIO 2 CENÁRIO 1A CENÁRIO 1B
SECÇÃO 1 25.000 a 30.000m2 s/ expropriações previstas
SECÇÃO 2 1.800 a 2.500m2 s/ expropriações previstas
HABITAÇÕES CONFINANTES COM A VIA
Foram identificadas ao longo da via cerca de 550 habitações confinantes com a mesma. Destas, 400
localizam-se na Secção 1 e 150 na Secção 2. É importante referir que na Secção 2 cerca de 80% das
habitações mencionadas se localiza em Neves, 14% nos limites urbanos de Guadalupe e 6% em Ribeira
Funda, ou seja, praticamente apenas nas zonas tidas como urbanas e onde a estrada vai manter o
alinhamento original.
Nenhuma das habitações interfere com o traçado da estrada, não existindo assim necessidades de
realojamento, mesmo que temporário, em nenhum dos cenários de intervenção. Contudo, serão
tomadas medidas para mitigar, tanto quanto possível, o impacto das obras na vida quotidiana.
ATIVIDADES COMERCIAIS AO LONGO DA VIA
Na Secção 1, foram identificadas ao longo do troço cerca de 365 atividades comerciais confinantes
com o traçado da estrada, os quais incluem não só os estabelecimentos comerciais, como também
pequenas bancadas de venda, de produtos provenientes de pequenas produções familiares tais como
frutas, produtos hortícolas e vegetais, vinho de palma, óleo de palma.
As atividades comerciais identificadas encontram-se distribuídas por:
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a) 49% relacionados com alimentação e bebidas (mercearias, venda de fruta, hortaliças e vegetais,
peixe, bebidas, venda de refeições, restaurantes)
b) 24% atividades diversas, maioritariamente de serviços táxi (motas), cabeleireiros, lavagem de
viaturas, produção de blocos de betão;
c) 9% atividades relacionadas com venda de combustível, armazéns, carpintarias, venda de recargas
de telemóvel, venda de peças para automóveis e motos, escritórios;
d) 8% dos estabelecimentos com atividade não identificada. Estes estabelecimentos encontravam-
se encerrados durante todos os dias de levantamento. Vários, segundo informações recolhidas já
se encontram encerrados há muito tempo;
e) 5% relacionados com oficinas de mecânica de automóveis, motos ou reparação de pneus;
f) Foram também incluídos neste levantamento 2% correspondendo a associações, igrejas e
escolas;
Em termos de distribuição, as atividades comerciais identificadas centralizam-se nos 3 principais centros
urbanos, Guadalupe (38%), Conde (23%), São Tomé (21%), e os restantes em Santo Amaro (9%), Ilhéu
(5%), entre as localidades esta atividade representa apenas 3%.
Foram identificadas necessidades de eventuais deslocamentos temporários de pequenas bancadas
amovíveis por questões, quer de segurança durante a execução dos trabalhos, quer por facilidade no
acesso aos pontos de venda. Estas atividades estão relacionadas com venda de frutas, refeições e
bebidas. Estes deslocamentos não deverão exceder os 25m em relação aos pontos originais de venda.
Regista-se igualmente que a maioria destes pontos de venda são de gestão familiar não organizada ou
licenciada, funcionam de forma irregular, sendo que os produtos vendidos resultam de produções
familiares para consumo próprio, vendendo algum excedente à porta das suas propriedades.
Foi identificada a necessidade de deslocamento económico definitivo de vendedores informais num caso
concreto ao PK0+075. Nesta zona foram identificadas 8 bancadas de venda de fruta e refeições
(pequeno almoço), assim como uma pequena estrutura em madeira para venda de gelados e bebidas.
Atualmente estes pontos de venda originam um congestionamento do trânsito, uma vez que os
automobilistas têm por hábito estacionar as viaturas na via pública junto a estes pontos de venda para
adquirirem os seus produtos. Propõe-se a deslocação destes pontos de venda, de forma permanente
para o lado oposto da via, junto a uma zona de estacionamento, situação esta que originará melhores
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condições de trabalho, e uma melhoria nas condições de segurança rodoviária. Existe igualmente um
placard publicitário que terá de ser reposicionado.
Na Secção 2 foram identificadas ao longo do troço cerca de 245 atividades comerciais confinantes
com o traçado da estrada, os quais incluem não só os estabelecimentos comerciais, como também um
grande número de bancadas de venda, de produtos provenientes de pequenas produções familiares tais
como frutas, produtos hortícolas e vegetais, vinho de palma, óleo de palma, e venda de refeições
(banana assada, peixe grelhado, búzios, bolos).
As atividades comerciais identificadas encontram-se distribuídas por:
a) 49% relacionados com alimentação e bebidas (mercearias, venda de fruta, hortaliças e vegetais,
peixe, bebidas, venda de refeições, restaurantes)
b) 24% atividades diversas, maioritariamente pescadores (51%), de serviços táxi (motas) (25%),
cabeleireiros, drogarias, venda de roupa);
c) 6% atividades relacionadas com venda de combustível, armazéns, carpintarias, venda de recargas
de telemóvel, escritórios;
d) 6% dos estabelecimentos com atividade não identificada. Estes estabelecimentos encontravam-
se encerrados durante todos os dias de levantamento. Vários, segundo informações recolhidas já
se encontram encerrados há muito tempo;
e) 2% relacionados com oficinas de mecânica de automóveis, motos ou reparação de pneus;
f) Foram também incluídos neste levantamento 2% correspondendo a associações, igrejas e
escolas;
Em termos de distribuição as atividades comerciais identificadas, 83% encontram-se na cidade de
Neves, a restante percentagem corresponde a atividades exercidas por pescadores e a pedreira
localizada na zona da Lagoa Azul.
Foram identificadas necessidades de deslocamentos económico de pequenas bancadas amovíveis por
questões, quer de segurança durante a execução dos trabalhos, quer por facilidade no acesso aos
pontos de venda nos últimos 150m de intervenção. Estas atividades estão relacionadas com venda de
frutas, refeições e bebidas. Regista-se, igualmente, que a maioria destes pontos de venda são de gestão
familiar não organizada ou licenciada, funcionam de forma irregular, sendo que os produtos vendidos
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resultam de produções familiares para consumo próprio, vendendo algum excedente à porta das suas
propriedades.
Tabela 6.2 – Atividades comerciais alvo de reassentamento
DESLOCAÇÃO DE ATIVIDADES COMERCIAIS
Atividade comercial
CENÁRIO DE INTERVENÇÃO TIPO DE DESLOCAÇÃO
Cenário 2 Cenário 1A Cenário 1B Temporária Definitiva
SE
CÇ
ÃO
1
Fixa 1 pequena estrutura em madeira (fixa) para venda
de gelados e bebidas x
Móvel 14 bancadas de venda de fruta e refeições
(pequeno almoço) x
SE
CÇ
ÃO
2
Fixa Não se prevê necessidade de deslocamento de
estruturas fixas
Móvel
32 pontos de venda móveis (produtos expostos no
chão ou pequenas bancadas de madeira) para
venda de frutas, refeições e bebidas.
x
16 pontos de venda atualmente no mercado
(produtos expostos em alguidares ou pequenas
bancadas de madeira)
n.a.
De um modo geral, as atividades comerciais identificadas ao longo da EN1 encontram-se fora dos limites
de intervenção a obra, não havendo assim necessidade de deslocação, com exceção das situações
referidas na Tabela 6.2, que serão desenvolvidas mais adiante. Isto deve-se ao facto de que embora a
atual EN1 apresente uma reduzida largura de plataforma pavimentada, a largura total disponível (faixa
de domínio) permite um reordenamento da infraestrutura rodoviária e alargamento da faixa de rodagem
sem necessidade de reassentamento definitivo das atividades comerciais fixas existentes ao longo da
via.
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ÁRVORES OU CULTURAS GERADORAS DE RENDIMENTOS
Relativamente à flora existente dentro dos limites de intervenção de cada cenário, destacam-se as
árvores de fruto a abater em cada cenário e que são fonte de alimentação ou de rendimento das famílias.
ÁRVORES DE PRODUÇÃO A ABATER
CENÁRIO 2 CENÁRIO 1A CENÁRIO 1B
SE
CÇ
ÃO
1
Identificadas cerca de 3.000 árvores a abater.
97,5% correspondem a árvores de fruto,
destacando-se:
• 56% bananeiras;
• 40% cacaueiros;
• 1% mangueiras, fruteiras, jaqueiras,
mamoeiros;
• 2% outras árvores
Não se prevê o abate de árvores de
produção ou culturas com rendimentos
familiares.
SE
CÇ
ÃO
2
Identificadas cerca de 150 árvores a abater.
95% correspondem a árvores de fruto,
destacando-se:
• 92% bananeiras;
• 3% mangueiras, fruteiras, jaqueiras,
mamoeiros;
5% outras árvores
Não se prevê o abate de árvores de
produção ou culturas com rendimentos
familiares.
PERDA DE RENDIMENTOS
Considerando o volume de tráfego atual do troço em intervenção, estima-se que durante o prazo de
execução das obras sejam afetadas diariamente cerca de 5.000 a 15.000 pessoas na Secção1, e entre
500 a 2.000 na Secção 2, que utilizam esta estrada nas suas deslocações normais.
A inexistência de criação de caminhos alternativos obrigará a que os trabalhos se desenvolvam,
mantendo a circulação rodoviária normal, situação esta que evitará alterações nas rotinas quer dos
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habitantes e comerciantes, quer de quem normalmente utiliza a EN1 nas suas deslocações. O trânsito
circulará na zona das frentes de trabalho, com as consequentes limitações ao nível de velocidade, e em
determinadas alturas a necessidade de paragens para alternância da circulação em cada um dos
sentidos de circulação.
Os incómodos identificados aos condutores e passageiros estão relacionados com o aumento dos
tempos de deslocação no trajeto, devido ao congestionamento de uma das faixas de rodagem em
determinadas alturas da execução dos trabalhos.
O facto de não existirem caminhos alternativos implica que as atividades comerciais existentes ao longo
da via não sejam prejudicadas, e muito provavelmente as vendas até serão potenciadas pelo aumento
da circulação de pessoas nas zonas de intervenção. Não se prevê perda de rendimentos devido aos
trabalhos de construção.
Tanto na Secção 1, como Secção 2, estima-se que durante a fase de execução das obras haja uma
ligeira dinamização da economia local, em particular nas atividades relacionadas com alimentação e
bebidas, motivada quer pelo aumento de trabalhadores nas zonas de intervenção, quer indiretamente
pelo facto de as intervenções obrigarem inevitavelmente a paragens momentâneas do trânsito na
passagem pelas frentes de trabalho e a tempos de espera dos passageiros em zonas de atividades
comerciais.
CENÁRIO DE INTERVENÇÃO A IMPLEMENTAR
A avaliação dos cenários de melhoria da EN1 focou-se, em primeira instância, na comparação entre os
custos necessários para a sua reabilitação e manutenção em boas condições de circulação e os
benefícios gerados para os seus utilizadores, medidos em termos de veículos operacionais dos veículos,
redução de tempos de viagem, e redução do número de acidentes rodoviários. Embora esta metodologia
seja internacionalmente aceite como a metodologia mais adequada para medir e comparar os impactes
económicos associados a ações de reabilitação de infraestruturas rodoviárias, é limitada pelo facto de
não considerar impactes indiretos associados a estas intervenções que em países em desenvolvimento
poderão ser tão relevantes como os impactes gerados para os utilizadores na rede viária. Foram então
analisados os impactes sociais, ambientais e de reassentamento decorrentes da implementação do
projeto.
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Foi com base numa análise abrangente e multidisciplinar, em que a necessidade de reassentamento foi
um dos fatores preponderantes, que foi definido o cenário 1A como cenário de intervenção a adotar.
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7 LOCAIS DE REASSENTAMENTO
Após definição do cenário de intervenção a levar a cabo, fez-se o levantamento das situações em que
haverão ações de reassentamento. Foram contabilizadas três situações, que afetarão 63
pessoas/famílias. Em qualquer das situações a ação de reassentamento prevista melhorará o
desenvolvimento da atividade económica desenvolvida pelas PAP, o que significará melhoria das suas
condições de vida.
Todas as situações de reassentamento estão relacionadas com deslocação económica de atividades
comerciais. Foram avaliadas as atividades comerciais existentes dentro do corredor de intervenção,
analisando-se as atividades desenvolvidas, a localização das mesmas, o meio envolvente e potenciais
consequências da mobilização destas para distâncias próximas.
O desenvolvimento das obras de reabilitação vai ocorrer de forma faseada, por troços, e apenas se irá
intervir numa das vias de cada vez. De uma forma geral, as atividades comerciais praticadas ao longo
da via ocorrem fora do corredor de intervenção e são atividades móveis, sem recurso a estruturas fixas
e que não sofrerão alteração das características do meio envolvente, nem diminuição de rendimentos
se forem mobilizadas para distâncias muito próximas. Devido à configuração da estrada e à abordagem
de reabilitação selecionada, que irá reabilitar apenas um lado da estrada e apenas cerca de 200 metros
cada vez, os vendedores informais estacionados ao longo da estrada de Guadalupe não serão afetados
durante as obras. As suas bancadas poderão ser temporariamente movidas de um lado da estrada para
o outro durante as construções. Se isso não for possível, as bancadas também podem ser
temporariamente movidas um pouco para baixo da estrada, mas próximas o suficiente para manter sua
base de consumidores. As bancadas são pequenas estruturas de madeira que são facilmente
transportadas e deslocadas temporariamente para uma área próxima à sua localização original. Essa
será uma medida de mitigação suficiente para garantir que sua renda não seja reduzida. Pode até ser
possível que sua renda aumente temporariamente devido à maior presença de trabalhadores de durante
a reabilitação de estradas.
Assim, foram consideradas como elegíveis para reassentamento as situações existentes dentro do
corredor de intervenção e em que (i) a mobilização será definitiva, ou (ii) a mobilização temporária
represente uma variação significativa das condições do meio envolvente. Desta forma, resumem-se nas
secções seguinte as 3 situações identificadas e que serão alvo de ações de reassentamento.
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SITUAÇÕES A E B - PK 0+075 – SÃO TOMÉ
Sendo que de uma forma geral em todo o mundo, os maiores focos de sinistralidade são as interseções,
foi necessário reformular algumas delas para se atingirem os objetivos relativos à melhoria da segurança
rodoviária.
Logo no início da intervenção existe uma interseção em Y geradora de acidentes, e que será resolvida
por meio de implementação de uma rotunda. Acontece que na área necessária à implementação da
nova interseção se encontram alguns pontos de venda móveis (Situação A - Figura 7.1) e um
estabelecimento de refeições (Situação B - Figura 7.2) que terão que ser deslocadas definitivamente.
Figura 7.1 – Vendedoras ambulantes de fruta
Figura 7.2 – Estabelecimento de refeições
Na Figura 7.3 encontra-se destacada a localização atual das atividades comerciais a deslocar, assim
como a localização proposta para o reassentamento.
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Figura 7.3 – Fotografia da zona a intervencionar
Figura 7.4 – Planta da zona a intervencionar
A interseção giratória a implementar ocupará parte da área atualmente usada por um estabelecimento
de refeições (com duas funcionárias) e 14 vendedoras ambulantes de fruta e legumes. Por outro lado, a
reorganização da interseção aumentará a área destinada a passeio e está prevista uma zona destinada
Localização
atual
Localização
futura
Localização
atual
Localização
futura
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ao estacionamento das viaturas dos potenciais clientes, pelo que o impacte terá um saldo positivo. A
mobilização destes comerciantes terá carácter definitivo.
SITUAÇÃO C - NEVES
Nos últimos 150m da cidade de Neves foi identificada a necessidade de eventuais deslocamentos
temporários de pequenas bancadas amovíveis por questões, quer de segurança durante a execução
dos trabalhos, quer por facilidade no acesso aos pontos de venda. Estas atividades estão relacionadas
com venda de frutas, refeições e bebidas (figura 7.5).
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Figura 7.5 – Vendas ambulantes em Neves
As vendas ambulantes em Neves decorrem, essencialmente, na berma da EN1. Tendo em conta a
necessidade de espaço para se levarem a cabo os trabalhos em segurança, e com as devidas condições
de salubridade, recomenda-se que as vendas ambulantes sejam deslocadas para o mercado municipal
existente. Embora os impactos relacionados às construções do projeto na seção 2 de Neves levassem
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apenas ao deslocamento econômico temporário das PAPs, foi proposto mover permanentemente as
PAPs para o mercado de Neves como uma medida para melhorar suas condições de trabalho, apoiar
seus desenvolvimento de negócios e fornecer espaços de trabalho mais saudáveis. O ponto de venda
que atualmente se encontra mais distante do mercado será deslocado numa distância máxima de
100/125m.
Esta recomendação vai ao encontro das intenções do novo executivo da Câmara Distrital de Lembá,
uma vez que faz parte do seu plano de ação proibir a venda na rua, e colocar todos os vendedores e
vendedoras nos mercados existentes na cidade.
Na Figura 7.6 encontra-se representada a localização atual das vendedoras ambulantes, assim como o
mercado municipal para onde seriam deslocadas
Figura 7.6 - Localização inicial e localização proposta
.
Localização
atual
Localização
futura
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8 COMPENSAÇÕES E ASSISTÊNCIAS
Relativamente às situações referenciadas no Capítulo 7 e que terão que ser deslocadas, a PO 4.12
exige uma indemnização pela perda das estruturas de apoio à atividade comercial a custo total de
reposição e quaisquer outros custos de perturbação, sem deduções por depreciação ou recuperação
permitida de materiais.
Neste capítulo, encontram-se enunciadas medidas de compensação para cada situação referenciada
anteriormente.
ELEGIBILIDADE
As Pessoas Afetadas pelo Projeto (PAP) têm direito a diversas formas de compensação pelas suas
perdas com o objetivo de melhorar ou, pelo menos, restaurar os padrões de vida que tinham antes de a
necessidade de reassentamento se tornar uma realidade. Nos termos do reassentamento, a
elegibilidade é definida como o critério de qualificação para receber benefícios sob um programa de
reassentamento.
Serão consideradas como elegíveis as pessoas que na data-limite definida para a realização do
recenseamento possam ser classificadas num dos três grupos seguintes:
a) aquelas que têm direitos legais formais à terra (incluindo direitos consuetudinários e tradicionais
reconhecidos pelas leis do país);
b) aquelas que não têm direitos legais formais à terra no momento em que o recenseamento
começa, mas que têm uma reivindicação a essa terra ou bens, desde que tais alegações sejam
reconhecidas sob as leis do país ou venham a ser reconhecidos através de um processo
identificado no PAR;
c) aquelas que não tenham direito legal reconhecível à terra ou ativos que ocupem, mas que sejam
reconhecidas através de um processo identificado no PAR.
Todos os casos identificados neste PAR enquadram-se na última categoria e não implicam perdas de
rendimentos, ativos ou terras. A assistência dada no âmbito deste processo de reassentamento consiste
na reposição de ativos, embora não exista dano ou inutilização dos mesmos, tendo em mente que um
dos principais objetivos do PAR consiste na melhoria das condições de vida das PAP. Será
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providenciada assistência na deslocação para os novos locais de reassentamento e também formações
para melhorar a gestão de negócios das PAPs.
O PAR foi atualizado com a informação resultante do recenseamento das PAP alvo de ações de
reassentamento. Os resultados do censo e inventários de ativos e respetiva verificação foram usados
para comunicar à população local que qualquer ocupação de terra dentro do Corredor de Intervenção
(CI) que for feita após a data limite (16 de Janeiro de 2019) não serão elegíveis para consideração no
âmbito do PAR do Projeto. As autoridades locais irão monitorizar a aplicação deste princípio e assegurar
que aqueles que o desconsideram estejam plenamente cientes das implicações.
A instalação de ativos (habitações, bancas de vendas, ou outros) no corredor de intervenção com o
único propósito de compensação representam um problema específico de elegibilidade e serão
resolvidas através do uso dos seguintes métodos para determinar a validade da reivindicação de
compensação:
• Inspeção da estrutura;
• Consulta às autoridades locais e aos registos fotográficos de apoio ao recenseamento para
verificar se o ativo contestado existia no momento da data limite do recenseamento e se foi
estabelecida de boa fé ou para fins de compensação oportunista.
Embora isso, se durante a implementação do projeto, for determinado que algumas pessoas afetadas
pelo projeto não foram incluídas no censo e estavam ocupando a área do projeto antes da data limite
estabelecida no PAR, o PAR devera ser atualizado para incluir também essas pessoas afetadas.
Nas seções seguintes faz-se uma avaliação das situações de reassentamento existentes na data limite
do recenseamento (16 de Janeiro de 2019).
DIREITO À PERDA DE ESTRUTURAS COMERCIAIS
No que diz respeito à compensação por perda de estruturas comerciais esta será feita da seguinte forma:
1) Substituição da estrutura ou compensação em dinheiro ao valor total de substituição para
todas as estruturas que possam ser perdidas - valor total de substituição para cobrir todos os
materiais, mão de obra e custos de transporte de materiais associados.
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2) Preparação da nova área de mercado - com incentivos fornecidos (por exemplo, isenção de
aluguer ou taxas durante o período de execução das obras na zona em questão).
3) Assistência, apoio e monitorização direcionados a serem fornecidos às famílias vulneráveis -
conforme necessário, assegurando que a sua vulnerabilidade não seja aumentada. Destacam-
se neste âmbito alguns exemplos de assistência e apoio passíveis de serem providenciados:
• Apoio na leitura de documentos para quem tenha dificuldades em fazê-lo;
• Encaminhamento para os organismos competentes em caso de necessidade de
obtenção de documentação relevante para o processo de reassentamento (por
exemplo, documentos de identificação) e apoio durante todo o processo;
• Apoio na deslocação das PAP e transporte de bens para os locais de reassentamento.
Tendo como principal objetivo a melhoria de qualidade de vida das PAP também a longo prazo, e com
vista a garantir-lhes segurança e legitimidade de permanência nos locais destinados ao reassentamento,
foi requerido aos representantes das Câmaras distritais de Água Grande (onde se localizam as situações
A e B) e Lembá (onde se localiza a Situação C), legítimos detentores dos espaços/instalações para onde
serão deslocadas as PAP, que emitissem um documento em que atestassem a concordância com o
conteúdo do PAR e as soluções propostas para reassentamento.
8.2.1 SITUAÇÃO A
Como referenciado na Secção 7.1, a deslocação será pouco significativa (cerca de 15/20m), e as novas
condições serão mais favoráveis à prática comercial, encontrando-se projetada uma zona mais ampla
em passeio, com zona de estacionamento destinada aos potenciais clientes.
No que diz respeito aos 14 pontos de venda classificados como Situação A, a solução proposta para
substituição da estrutura artesanal em madeira atualmente existente, e que se encontra bastante
degradada, consiste num expositor que deverá ser revestido em madeira, mais apropriado para a prática
comercial, e que terá uma cobertura destinada a sombreamento e proteção à chuva. Apresenta-se na
Figura 8.3 uma proposta de estrutura para substituição das bancadas em madeira atualmente existentes.
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Figura 8.1 – Expositor móvel apropriado a ambiente exterior
Na Figura 8.2 encontra-se uma simulação da implantação das estruturas no local proposto.
Figura 8.2 – Implantação das estruturas no local proposto
Nas várias consultas com as PAP foi levantada a questão da falta de abrigo das vendedoras quando
chove, o que em certas alturas do ano ocorre com bastante frequência. Com vista a colmatar esta
situação, propõe-se a construção de um abrigo similar ao proposto para a Situação B, para garantir o
equilíbrio das linhas arquitetónicas da zona envolvente.
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Os vendedores pagam atualmente impostos diários para ter suas mercadorias armazenadas em uma
casa próxima. Para apoiá-los em economizar esse custo e na facilitação de seus negócios, o PAR propôs
também ter bancadas com pouco espaço de armazenamento.
8.2.2 SITUAÇÃO B
À semelhança da Situação A, e uma vez que se encontram atualmente no mesmo local e partilharão da
nova localização proposta, com as vantagens associadas já referidas, recomenda-se substituição da
estrutura existente.
No que diz respeito à Situação B, a solução proposta para substituição da estrutura de madeira
atualmente existente e que se encontra bastante degradada, consiste num abrigo em madeira,
apropriado para a prática comercial, e que deverá ser equipado com infraestruturas básicas
(abastecimento de água e eletricidade). Apresentam-se na Figura 8.3 duas estruturas de abrigo que se
consideram apropriadas para o efeito.
Figura 8.3 – Abrigos em madeira apropriados à prática comercial
8.2.3 SITUAÇÃO C
No caso da Situação C, e uma vez que a estrutura do mercado já existe, recomenda-se uma ação de
beneficiação do mesmo e o fornecimento de expositores alimentares fixos mais apropriados do que os
que atualmente são utilizados (estruturas artesanais, produtos expostos no chão ou alguidares).
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Há que destacar o facto de que durante o desenvolvimento do PAR, decorreram as eleições legislativas
e autárquicas, tendo havido uma mudança global do poder político em São Tomé e Príncipe. A tomada
de posse dos novos órgãos ocorreu já após a aprovação da versão preliminar do PAR, e tem algumas
implicações na proposta de intervenção para a Situação C.
A intervenção acordada com o anterior executivo implicava a deslocação temporária das PAP alvo de
ações de reassentamento involuntário para o mercado municipal. Esta deslocação ocorreria apenas
durante o período em que decorressem os trabalhos de reabilitação na zona referenciada, após o que
poderiam voltar a realizar as suas atividades comerciais nos locais em que se encontravam antes da
implementação do projeto, estando previsto o fornecimento de expositores móveis apropriados ao
contacto com bens alimentares. Há que esclarecer que a ocupação de zonas públicas para venda móvel
de alimentos e outros bens não é legal, havendo locais apropriados para o efeito, nomeadamente, o
mercado, mas tendo sempre existido uma aceitação tácita desta situação pelos anteriores executivos.
O atual executivo tem como missão a mobilização de todas as atividades comerciais de carácter móvel
para o mercado existente, quer por questões de segurança, quer por questões de higiene e salubridade.
Neste sentido, houve necessidade de ajustar o PAR e alargar o leque de PAP abrangidas, e o
reassentamento passou a ter carácter definitivo. Assim, e tendo em mente que um dos principais
objetivos do PAR é providenciar uma melhoria da qualidade de vida das PAP, foi decidido incluir também
as vendedoras cuja atividade já decorre dentro da legalidade nas instalações do mercado, mas que não
têm as devidas condições de higiene e segurança alimentar, sendo-lhes também providenciada
assistência através da atribuição de bancas fixas.
Como forma de impor uma melhoria das condições de desenvolvimento das atividades comerciais, e
consequentemente de melhoria das condições de vida das PAP, está prevista uma ação global de
beneficiação do mercado existente, dando-lhe características mais apropriadas às atividades ali
desenvolvidas.
São propostas as seguintes medidas para beneficiação das instalações do Mercado de Manga Zébé:
• Revisão da instalação elétrica e rede de abastecimento de água;
• Adaptação e melhoria das caleiras de drenagem;
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• Correção das pendentes, reparação do pavimento e revestimento com material lavável e
antiderrapante;
• Pintura geral do edifício;
• Reabilitação das instalações sanitárias, armazém e gabinete;
• Construção de bancas de venda fixas, revestidas por materiais laváveis e adequados ao
manuseio de alimentos;
• Instalação de uma televisão;
• Instalação de um púlpito religioso.
A utilização do espaço do Mercado implica, atualmente, o pagamento de uma taxa diária à Câmara
Distrital, pelo que a sua utilização é reduzida. No sentido de se tornar uma alternativa de deslocação
viável e apetecível para as comerciantes, foi acordado com o executivo da Câmara Distrital de Lembá
que durante o período de obras existirá isenção da taxa de aluguer para as pessoas referenciadas no
recenseamento.
DIREITO À PERDA DE RECEITA
Assumindo que o processo de compensação social envolverá a remoção de negócios, a substituição da
infraestrutura física e relocalização, a perda de receita poderá estar associada ao tempo de ajuste à
nova realidade. Embora não sejam expectáveis perdas de rendimentos e até, pelo contrário, sejam
expectáveis aumentos nas vendas, existindo essa possibilidade, ela deve ser considerada e incluída no
PAR. Em todas as situações referenciadas para reassentamento existirá uma clara melhoria das
condições atuais, e a distância de relocalização é insignificante, garantindo-se que não existe perda de
rendimento devido ao reassentamento.
Havendo a possibilidade de perda de rendimentos associada à implementação do projeto, as PAP terão
de ser recompensadas de acordo com o estabelecido na OP 4.12. Não se conhecem estatísticas oficiais
sobre o salário médio em São Tomé e Príncipe, mas foi possível inferir, a partir de fontes não oficiais,
que o salário médio será cerca de 90 € por mês. Nos casos provados em que venha a existir perda de
receita devida à ação de reassentamento, recomenda-se que o período de compensação seja de 3
meses.
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Embora a RDSTP não tenha experiência significativa em ações de reassentamento, e como tal não
existam dados de suporte, é comum noutros países que existam muitos oportunismos associados a este
tipo de ações. Será preferível, no caso do presente projeto, que as compensações sejam feitas ao nível
da substituição das estruturas de apoio às vendas, de forma a melhorar as condições de vida das PAP
a curto/médio prazo, e não da compensação monetária que terá um efeito apenas imediato e
instantâneo.
ESTIMATIVA ORÇAMENTAL DA RESTITUIÇÃO DAS ESTRUTURAS E OBRAS DE
BENEFICIAÇÃO PROPOSTAS
Tendo em conta o exposto, apresentam-se na Tabela 8.1 as compensações máximas previstas. No
custo unitário da reposição das estruturas de suporte às vendas e na estimativa orçamental da
beneficiação do mercado está incluída toda a assistência de reassentamento/mudança.
Tabela 8.1 – Estimativa orçamental das compensações
Casos de reassentamento
Atividade Preço
unitário Quantidade Custo Total
Situação A
Restituição de estrutura comercial
540€ 14 7.560€
Construção de abrigo 4.000 1
4.000€
Situação B Restituição de estrutura comercial
4.000€ 1 4.000€
Situação C
Restituição de estrutura comercial
195€ 48 9.360€
Obras de beneficiação do mercado
20.080 1 20.080€
45.000€
Como forma de dinamização da economia local, recomenda-se o recurso a empresas e mão-de-obra
locais para a construção do abrigo e das estruturas de suporte às vendas. Os materiais utilizados
deverão ser originários de fontes sustentáveis.
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9 CONSULTA PÚBLICA PARTICIPATIVA
Existe uma necessidade de envolver as pessoas e comunidades locais, assim como os seus
representantes, na tomada de decisão relacionada com as intervenções de um projeto num determinado
local.
É fundamental que o projeto não contribua de forma alguma na origem de quaisquer conflitos. Projetos
como este, têm como objetivos a criação de empregos (sobretudo em fase de construção), bem como a
construção/melhoria de infraestruturas num determinado local. Porém, se este não for devidamente
planeado e desenvolvido, poderá conduzir a efeitos negativos não só no meio ambiente, mas também
em termos sociais, efeitos esses a ser evitados.
As diretrizes especificam que a consulta e a participação da comunidade devem estar no centro de todo
o processo, como uma forma de proporcionar uma oportunidade para que todos os interessados
relevantes, e particularmente as famílias e comunidades afetadas, se informem sobre o projeto. O
processo também é desenhado para incutir um sentido de propriedade em relação ao projeto e fornecer
uma oportunidade para todas as partes interessadas apresentarem os seus pontos de vista e interesses
e expandir as opções para lidar com assuntos delicados.
O processo de participação pública é uma componente intrínseca do desenvolvimento do PAR e da sua
implementação e tem os seguintes objetivos principais:
• Manter as partes interessadas e afetadas pelo Projeto informadas sobre as principais questões
e resultados de cada etapa do PAR e do desenho do projeto;
• Recolher preocupações e interesses expressos pelas PAP;
• Obter contribuições/opiniões das partes interessadas em termos de evitar/minimizar possíveis
impactos negativos e maximizar os impactos positivos do projeto.
• Por fim, apoiar o diálogo social e identificar, desde o início, perceções e expectativas das partes
interessadas, o que pode contribuir para a planificação de ações e uma comunicação eficaz, a
fim de minimizar os impactos do projeto. O processo também permite a repensar os aspetos
técnicos do projeto.
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O projeto já foi alvo de diversas consultas, sendo que atualmente é um projeto muito conhecido pela
população santomense, que se tem demonstrado bastante agradada com o desenvolvimento e
implementação do mesmo. Destacam-se as consultas realizadas e que de alguma forma contribuíram
para o desenvolvimento do PAR:
• 21 de setembro de 2018 – Consulta pública do EIAS em que também foi dado destaque às
questões relacionadas com o Reassentamento Involuntário;
• Entre 29 de Novembro e 4 de dezembro de 2018 – Consulta restrita realizada no âmbito
específico do PAR;
• 18 de janeiro de 2019 – Consulta pública participativa realizada no âmbito específico do PAR.
CONSULTAS REALIZADAS
Nos parágrafos seguintes faz-se uma síntese das consultas realizadas e que têm um papel relevante no
desenvolvimento do PAR.
Em 21 de Setembro de 2018 foi levada a cabo a consulta pública participativa referente aos Estudos
de Impacte Ambiental e Social do projeto e as suas particularidades, tendo esta sido acolhida no
Auditório do Centro Cultural Brasil, na cidade de S. Tomé. Estiveram presentes cerca de 100 pessoas,
entre particulares e representantes de diversas entidades públicas e privadas, assim como alguns meios
de comunicação social nacionais.
Entre outros temas, foi abordado o tema do Reassentamento e das medidas propostas para mitigar o
efeito da implementação do projeto no quotidiano. De uma forma geral, todos os atendentes que se
manifestaram consideraram a apresentação bastante abrangente e elucidativa do projeto. As questões
apresentadas pela assistência foram mais relacionadas com questões técnicas do projeto do que com
questões sociais e de reassentamento, possivelmente devido ao facto de se estar a debater um tema
que só terá efeitos práticos prováveis no prazo de um ou dois anos. Não houve, portanto, nenhuma
contribuição relevante ao nível do PAR e todos os comentários e sugestões recolhidas durante a
consulta pública participativa foram incluídas na versão final do EIAS.
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Não obstante à abordagem ao tema do reassentamento incluída na consulta pública realizada no
âmbito do EIAS, realizou-se uma consulta restrita no âmbito do PAR, entre 29 de novembro e 18 de
dezembro de 2018. Esta consulta foi direcionada a um público restrito pelas seguintes razões:
i. Os impactos relacionados com as questões de reassentamento e suas medidas de
mitigação foram discutidos durante a consulta realizada no âmbito do EIAS;
ii. Esta é a primeira vez que a Política Operacional 4.12 do Banco Mundial é usada no país,
e a unidade de implementação do projeto quer evitar reivindicações oportunistas de
reassentamento;
iii. As eleições parlamentares foram realizadas muito recentemente (07 de outubro de 2018),
não sendo aquele o momento em que o contexto político em São Tomé fosse apropriado
para a realização de consultas públicas abertas a toda a comunidade.
Assim, e face à importância do contributo público no desenvolvimento do PAR, foram enviadas
versões impressas do documento para uma lista de entidades representativas da sociedade São-
Tomense e em particular das comunidades diretamente afetadas pelo projeto. Foram também
incluídas nesta lista entidades de cariz social com experiência comprovada no apoio aos mais
carenciados e vulneráveis. De entre as várias entidades consultadas, destacam-se as seguintes:
• Câmaras distritais
• Comandos de polícia distritais
• Entidades religiosas
• Santa Casa da Misericórdia
• Representantes de moradores
• GIME
Em conformidade com as diretrizes do Banco Mundial, o PAR foi amplamente divulgado e disponibilizado
para revisão pública em lugares de fácil acesso para as comunidades beneficiárias, nomeadamente os
constantes da lista anterior, e nas secretarias do INAE e da AFAP. Desta consulta restrita não resultaram
comentários, pedidos de esclarecimento ou sugestões.
Posteriormente, em 18 de janeiro de 2019, foi realizada uma consulta pública participativa relativa
ao PAR. O evento foi acolhido na sede das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe e estiveram
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presentes cerca de 75 participantes, entre representantes de instituições públicas, privadas, de
moradores e de associações de cidadãos, assim como as PAP que serão alvo de ações de
reassentamento. Na secção seguinte encontram-se resumidas os pedidos de esclarecimento e questões
apresentadas pela assistência, assim como os esclarecimentos prestados pelo consultor. O convite da
consulta pública participativa, programa, lista de presenças e fotografias da assistência podem ser
consultados no Anexo 4.
OPINIÕES E COMENTÁRIOS RECEBIDOS
De uma forma geral, todos os atendentes que se manifestaram consideraram a apresentação bastante
abrangente e elucidativa do projeto. As questões apresentadas foram mais relacionadas com questões
técnicas do projeto do que com questões relativas ao tema do reassentamento, mas foram todas
respondidas e encontram-se sintetizadas no quadro seguinte.
Questões relativas ao PAR
Relativamente à proposta de relocalização das vendedoras
que normalmente desenvolvem a sua atividade económica no
Cruzamento de São Pedro (Situações A e B) para o passeio
no lado da baía, foi transmitida a opinião por um dos
intervenientes de que esta atividade comercial não favorece a
imagem da cidade perante os turistas, e que irá originar a
acumulação de lixo na zona onde as bancas forem colocadas.
Foi sugerido que estas vendedoras fossem instaladas nos
mercados existentes na cidade
Foi esclarecido que o projeto e as políticas de salvaguarda
do financiador preveem a melhoria das condições de vida
das pessoas afetadas diretamente pelo projeto,
proporcionando-lhes melhores condições de vida.
As infraestruturas a instalar (bancas de venda e quiosque)
foram pensadas de modo a garantir um equilíbrio
arquitetónico e um enquadramento paisagístico na zona,
garantindo as condições de higiene e salubridade dos
pontos de venda.
Foi também esclarecido que a proposta de
reassentamento foi aprovada por várias entidades
intervenientes neste processo, inclusive pela Câmara
Distrital de Água Grande que é a entidade responsável
pela organização do espaço público da zona em questão.
O projeto prevê igualmente a formação das vendedoras a
diversos níveis, nomeadamente ao nível da higiene e
salubridade, sendo que os resíduos produzidos por esta
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atividade económica serão recolhidos ao final do dia,
conforme tem vindo a ser feito até à data.
Foi solicitado pela representante das vendedoras de Neves a
instalação de uma televisão no mercado de Manga Zébé, em
Neves, assim como a instalação de bancas de venda.
Foi igualmente solicitado que fosse proibida a venda fora das
instalações do mercado
Foi esclarecido que as ações de beneficiação pretendidas
já se encontram incluídas no âmbito do projeto.
O projeto prevê igualmente que todas as vendedoras na
zona de intervenção da estrada junto ao mercado de
Manga, sejam deslocadas para dentro do mercado, de
modo a exercerem nestas instalações a sua atividade
comercial em ambiente apropriado.
Outras questões
Relativamente à rotunda prevista na localidade de Conde, foi
solicitado esclarecimento se foi tido em consideração a
inclinação existente na estrada
Foi esclarecido que o trabalho foi executado tendo por base
o levantamento topográfico efetuado, pelo que foram tidas
em consideração todas as inclinações da atual via, e a sua
compatibilização com a solução proposta
Foi colocada a questão relativamente ao facto de existirem ao
longo da estrada algumas pessoas que costumam lavar os
seus carros na berma da estrada, situação esta que coloca
em causa a qualidade e durabilidade da estrada.
Foi sugerido que esta situação fosse controlada pela polícia.
Foi esclarecido que em termos técnicos esta situação não
impõe danos à estrutura da estrada, nomeadamente no
que se refere aos órgãos de drenagem e estrutura de
pavimento. Foi, contudo, referido que estas situações são
preocupantes por questões de segurança rodoviária e que
deverão ser evitadas.
Quanto ao controlo da atividade pela Polícia, é uma
questão que deverá ser gerida pelas entidades
competentes
Foi questionado se na execução do projeto foram tidas em
consideração as águas e lamas provenientes dos terrenos na
zona de Budo Budo
Foi esclarecido que a solução para a resolução deste
problema encontra-se fora do âmbito do presente projeto,
devendo o problema ser resolvido na origem (em terrenos
particulares). Foi igualmente esclarecido que
independentemente desta resolução na origem, as mesmas
foram consideradas para efeitos de dimensionamento da
rede de drenagem. Contudo, e por estas águas arrastarem
muitos detritos será necessária uma manutenção periódica
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e sistemática do sistema de drenagem previsto, de modo a
garantir a sua eficiência em quaisquer circunstâncias
Foi solicitado informação em relação ao número de vias da
estrada após reabilitação.
A estrada terá uma faixa de rodagem, com duas vias de
circulação, uma em cada sentido
Foi questionado se as curvas existentes na estrada se iriam
manter.
Foi esclarecido que a execução do projeto passou por
vários estudos preliminares em termos económicos, e que
por limites orçamentais foi decidido executar o projeto
mantendo na generalidade o traçado existente
Foi questionado se o projeto prevê a ligação de ramais de
abastecimento de águas às habitações.
Foi informado que o projeto contempla a reposição da rede
de águas existente, de modo a garantir a qualidade e
profundidades regulamentares, incluindo igualmente a
reposição dos ramais de abastecimento de águas às
habitações.
Foi sugerido que fossem tidos em consideração outros
atrativos turísticos e industriais para o distrito de Lembá, tais
como a Central Hidroelétrica de Contador, o Complexo
Pesqueiro de Neves, o projeto para ligação marítima entre
Neves – Príncipe – Guiné Equatorial e Annobón
Esta situação será tida em consideração
Foi demonstrada a preocupação pela qualidade de execução
dos trabalhos de construção da estrada, tendo sido dado
como exemplo o facto de que geralmente as estradas
executadas no país duram pouco mais de um ano, até
começarem a surgir problemas de construção.
Foi sugerido que a obra fosse fiscalizada por uma empresa
competente e responsável
Foi esclarecido que o projeto de execução da estrada foi
desenvolvido tendo como base os critérios técnicos e de
qualidade exigidos a nível internacional, tendo como
horizonte de projeto o prazo de 20 anos.
Foi igualmente esclarecido que os trabalhos de construção
serão acompanhados por uma equipa de fiscalização
referenciada e experiente neste tipo de trabalhos, de modo
a garantir o cumprimento do projeto e a qualidade de
execução dos trabalhos
Foi solicitado esclarecimento quanto à drenagem das águas
pluviais
Foi esclarecido que todo o traçado foi objeto de estudo de
modo a que seja garantido o escoamento das águas
pluviais.
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Em zonas urbanas o sistema de drenagem será constituído
por coletores enterrados que recebem a água através de
sumidouros ou caleiras. Estes coletores descarregarão
posteriormente para as linhas de água existentes.
Em zonas rurais o sistema é constituído por valetas em
betão, as quais descarregam para as linhas de água
existentes.
Todos os aquedutos serão objeto de intervenção, tendo
sido dimensionados com capacidade não só para garantir
os caudais de escoamento, como foram consideradas
dimensões mínimas de forma a garantir e facilitar as
operações de limpeza e manutenção
Foi questionado se na zona da Lagoa Azul estava prevista
alguma beneficiação da estrada
O cruzamento na zona de entrada da Lagoa Azul será
objeto de intervenção.
Está igualmente previsto a construção de uma zona de
estacionamento e de um miradouro na zona da Lagoa Azul
Foi referido que o aqueduto existente na zona de Água
Casada está assoreado e não tem condições para o
escoamento das águas pluviais
Foi esclarecido que todos os aquedutos serão objeto de
intervenção, tendo sido dimensionados com capacidade
não só para garantir os caudais de escoamento, como
foram consideradas dimensões mínimas de forma a
garantir e facilitar as operações de limpeza e manutenção
Foi solicitada informação quanto à espessura da camada do
pavimento betuminoso
A estrutura de pavimento foi dimensionada em função do
tipo e volume de tráfego, estando previsto a execução de
uma camada de regularização com 7cm e de uma camada
de desgaste com 5cm. Em zonas urbanas e de alargamento
estas camadas terão como estrutura base duas camadas
de material granular com 25cm cada. Nas zonas rurais terá
uma camada de material granular com 25cm, assente sobre
a camada existente de material britado com cerca de 15cm
Foi proposta a instalação de portagens na estrada Este assunto não se encontra no âmbito do projeto
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Foi questionado se estão previstas obras de beneficiação nas
estradas e arruamentos contíguos ao traçado da EN1 nas
zonas urbanas.
O projeto prevê apenas a intervenção da Estrada Nacional
n.º 1, entre a cidade de São Tomé e a cidade de Neves
Foi solicitado esclarecimento sobre o tratamento previsto
para os taludes
Foi esclarecido que o tratamento dos vários taludes difere
consoante as suas caraterísticas e dimensões.
Em termos gerais, o tratamento consistirá na limpeza dos
taludes, nomeadamente a remoção de materiais soltos,
árvores e demais vegetação. Está também prevista a
escavação dos taludes para alargamento da estrada em
alguns locais, criação de banquetas e sistemas de
drenagem, aplicação de redes metálicas de proteção ou
muros de gabiões na base dos taludes de modo a reter
algum material rochoso que possa cair.
Foi questionado se está prevista a execução de passadeiras
na zona da escola Básica de Neves
O projeto foi desenvolvido de modo a garantir a segurança
rodoviária de todos os utentes da via, incluindo peões, com
especial atenção nas proximidades de escolas.
Foi solicitado esclarecimento relativamente aos trabalhos
incluídos na especialidade de Fibra Ótica
Os trabalhos considerados, consistem na construção de
uma infraestrutura enterrada constituída por tubagem em
PVC110 e tritubo, intercaladas por caixas tipo NR, ao
longo de todo o troço da estrada.
Não inclui a passagem de cablagem.
Foi referida a elevada velocidade de circulação na zona da
localidade de Ilhéu e sugerida a implementação de lombas.
De modo a minimizar esta situação, foram consideradas no
projeto soluções tecnicamente mais adequadas e eficazes,
nomeadamente o reforço da sinalização rodoviária, e a
implementação de passadeiras de peões sobrelevadas, as
quais funcionam como elementos redutores de
velocidades, com menores impactos ao nível do conforto de
condução e em termos acústicos
Foi também referido o desnível entre a estrada e a lavandaria
de Ilhéu.
Foi esclarecido que, modo a salvaguardar esta situação, se
encontra previsto a execução de um muro de contenção
nesta zona. Será igualmente garantida a segurança dos
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peões através de guardas metálicas de proteção e
garantido o acesso através de escadas.
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10 RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL PELA IMPLEMENTAÇÃO E CAPACITAÇÃO
A regulamentação são-tomense ainda não tem um instrumento específico para lidar com as questões
de reassentamento. Estas são tratadas de maneira genérica nas leis e regulamentos sobre direitos e
deveres dos cidadãos, participação, divulgação e compensação descritos no Capítulo 3.
Com base nos princípios contidos nesses instrumentos e nas políticas de salvaguarda do WB delineia-
se, neste capítulo, as responsabilidades das diferentes agências na preparação, implementação,
monitorização, avaliação e auditoria do PAR.
RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL PELA IMPLEMENTAÇÃO
Na ausência de detalhes sobre como os dispositivos são-tomenses se desdobram em ações concretas
no tratamento do reassentamento, apresentam-se aqui as indicações constantes do Quadro de Política
de Reassentamento (QPR) do Projeto de Desenvolvimento do Setor de Transportes e Proteção Costeira
(PDSTPC) que serviu como base do presente PAR e que se considera terem valor prático, sem ferir o
espírito da lei e, sobretudo, indo ao encontro das diretrizes do WB.
A entidade responsável pela implementação do PAR é o Governo da RDSTP, representado pelo MIRNA,
na qualidade de ministério responsável pelas infraestruturas rodoviárias do país.
A aplicação prática do PAR caberá ao INAE, entidade pública tutelada pelo MIRNA e com total jurisdição
e responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as estruturas rodoviárias de STP.
O processo pretende-se que seja prático ao mesmo tempo que é adequadamente inclusivo e
participativo. A distribuição geral das responsabilidades deve ser a seguinte:
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Tabela 10.1: Papéis e responsabilidades institucionais
Funções Responsabilidades
Formação do Grupo de Trabalho do Reassentamento MIRNA / INAE
Colaboração com o Proponente na implementação do projeto e particularmente para lidar com os problemas relacionados aos ativos que eles possuem/gerem.
INAE / OMA
Coordenação, implementação e supervisão de todas as atividades do PAR para assegurar que a planificação geral do projeto, implementação, monitorização e avaliação estejam de acordo com os princípios e diretrizes do PAR, através de:
1. Atualização contínua das bases de dados do PAR, incluindo a garantia de que todas as PAP por detrás de todos os ativos afetados são identificadas em tempo útil e que todos assinam os acordos de compensação;
2. Monitorizar o processo das PAP para desocupar a área onde isso for necessário;
3. Garantir que as áreas desocupadas não sejam novamente invadidas;
4. Ajudar e preparar as PAP em todo o processo para receber compensação financeira ou substituição dos ativos;
5. Fornecer assistência de facilitação (por exemplo, para a reconstrução de bens, envolvimento das autoridades distritais/municipais quando necessário, por exemplo, identificação e alocação de terras);
6. Prestar assistência especial às PAP vulneráveis (por exemplo, famílias chefiadas por mulheres, crianças, idosos e doentes crônicos, empreendimentos pertencentes/administradas por mulheres, etc.);
7. Coordenação do processo entre as várias jurisdições (central, comunidades/bairros, famílias, etc.) envolvidas no processo.
8. Envolvimento de instituições públicas/privadas externas no processo de restauração de renda (por exemplo, restauração de árvores e cultivo geral onde necessário e relevante) e mecanismos para assegurar o desempenho adequado dessas instituições e identificar lacunas, bem como encontrar maneiras de lidar com essas lacunas;
INAE / OMA
Em colaboração com outras entidades, tais como autoridades locais e comunitárias, o OMA estará
particularmente ativo na criação de consciência para a necessidade de os agregados familiares/proprietários de outros ativos que receberem dinheiro de compensação para usá-lo para o propósito para o qual foi concebido.
Assegurar que a voz das PAP e os interesses e as suas preocupações genuínas sejam adequadamente considerados em todas as fases do processo, incluindo a assistência às PAP para lidar com e corrigir as questões apresentadas nas queixas e reclamações
PAP / AFAP / Câmaras Distritais / ONG´s e Comité de Reassentamento
FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL E CAPACITAÇÃO
Particularmente ao nível distrital, torna-se relevante identificar as necessidades de capacitação e
desenhar as respetivas intervenções para desenvolver as competências necessárias entre instituições
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e pessoal. É provável que os processos de Reassentamento, ainda que de menor magnitude, se tornem
cada vez mais comuns em STP à medida que as diferentes áreas de desenvolvimento colidam com a
ocupação da terra. Trata-se de processos que exigem considerável desenvolvimento de habilidades
práticas por parte daqueles que estão envolvidos. O PDSTPC prevê a disponibilização de recursos para
acomodar a satisfação deste importante requisito.
Tal como referido no capítulo sobre enquadramento legal, tem havido um progresso considerável nos
processos institucionais, legais e regulatórios relacionados com a gestão ambiental e social em STP.
As várias instituições, estratégias de desenvolvimento, leis e regulamentos ainda precisam de
harmonização para assegurar que se alcancem objetivos comuns na gestão sustentável de recursos
naturais e sociais. São necessários investimentos humanos e materiais para traduzir as várias
disposições em ações concretas. Isso é ainda agravado pela predominância do setor informal na
paisagem da economia.
De uma maneira geral, não existem rotinas consolidadas para lidar com EIAS/PGAS e PAR em STP. E
ao nível distrital e local essas carências são ainda mais pronunciadas. Isso é ainda agravado pelo facto
de o reassentamento em STP ainda não estar regulamentado por um único documento. É um processo
que requer uma combinação de múltiplos instrumentos legais para se chegar a uma certa conclusão.
No futuro previsível, o reassentamento pode vir a exigir esforços concertados para assegurar que seja
realizada de uma forma que cumpra os objetivos declarados e, particularmente, os princípios
estabelecidos na PO 4.12 do Banco Mundial.
Basado nisso, o Projeto visara fortalecer as capacidades dos partenariados institucionais sobre o
conhecimento e a implementação dos instrumentos de salvaguardas do Banco Mundial.
Especificamente, ad hoc formações serão condutas pelo especialista de salvaguardas sociais e pelo
especialista em salvaguardas ambientais do Projeto que trabalharam no INAE. Outras formações serão
também organizadas para os funcionários que trabalham em instituições que podem ter a ver com
questões de salvaguardas, como os especialistas que trabalham na INAE e na Direção do Ambiente
entre outras.
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11 MECANISMO DE DIÁLOGO E RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS (MDR)
É fundamental que o projeto não contribua de forma alguma ou esteja na origem de quaisquer conflitos.
Projetos como este, têm como objetivos a criação de empregos (sobretudo em fase de construção), bem
como a construção/melhoria de infraestruturas num determinado local. Porém, se este não for
devidamente planeado e desenvolvido, poderá conduzir a efeitos negativos não só no meio ambiente,
mas também em termos sociais, efeitos esses a ser evitados.
As insatisfações podem surgir através do processo de compensação por uma variedade de razões,
incluindo discordância sobre o valor da compensação durante a avaliação dos ativos, controvérsia sobre
propriedade, etc. Para resolver o problema das PAP durante a implementação da assistência e para
abrir um dialogo constante entre o Projeto e a população será estabelecido um Mecanismo de Dialogo
e Resoluções de Conflitos (MDR), habitualmente conhecido como Mecanismo de Reparação de
Queixas. A composição das comissões de tratamento de queixas é proposta como indicado neste
capítulo.
O mecanismo de MDR foi concebido com o objetivo de resolver os litígios o mais rapidamente possível.
Isso será do interesse de todas as partes envolvidas e, implicitamente, desencorajará a remessa dessas
questões a um tribunal para resolução. Os procedimentos para reclamações e reparações devem,
idealmente, ser feitos na linguagem e no formato mais simples que sejam facilmente acessíveis e
entendidos por cada habitante local. Eles também devem fornecer detalhes suficientes para serem
significativos.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Para evitar o surgimento e/ou exacerbação dos conflitos serão aplicadas atividades de sensibilização
em todo o ciclo do projeto, a fim de reduzir mal-entendidos e ressentimentos. Ainda que temporárias, as
ações de reabilitação e proteção podem trazer disputas por oportunidades de emprego e/ou condições
de trabalho nas obras do projeto e a posterior formulação de plano de ação participativa irá identificar
potenciais conflitos e envolver as pessoas potencialmente afetadas.
Consultas e negociações serão realizadas com as PAP onde existam indicações de potenciais conflitos.
A formação de equipas técnicas, comités de cogestão e líderes locais em gestão de conflitos também
vai ajudar a minimizar o impacto negativo dos conflitos. Para dar poder às comunidades elas serão
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envolvidas na sensibilização e formação sobre os seus direitos e obrigações, o que pode incluir obter
aconselhamento e representação legal, e como buscar reparação contra o que eles virem como sendo
práticas desleais por parte dos vários atores do projeto.
QUEIXAS E DISPUTAS PROVÁVEIS NO PROCESSO DE REASSENTAMENTO
Na prática, e sendo um projeto de baixo risco no que ao reassentamento diz respeito, as queixas e as
disputas mais prováveis durante a implementação do programa de reassentamento são as seguintes:
• Identificação incorreta de ativos ou erros na sua avaliação;
• Disputa sobre a propriedade de um determinado ativo (dois indivíduos alegam ser o
proprietário deste ativo); por exemplo, devido a recente mudança de propriedade do recurso;
• Discordância sobre a avaliação de um lote ou outro ativo;
• Sucessões, divórcios e outros problemas familiares, resultando em disputas entre herdeiros
e outros membros da família, sobre a propriedade de um determinado ativo;
• Discordância sobre as medidas de reassentamento, por exemplo, sobre a localização do local
de reassentamento, sobre o tipo ou posição proposta;
• Propriedade contestada de uma empresa (por exemplo, onde o proprietário e o operador são
pessoas diferentes), o que gera conflitos sobre os acordos de compartilhamento de
remuneração.
INTERVENIENTES NO PROCESSO DE RECEÇÃO E GESTÃO DE QUEIXAS OU DISPUTAS
São vários os intervenientes no processo de receção e gestão de queixas ou disputas, pelo que se
resume nos itens seguintes as principais pessoas/entidades a desempenhar funções neste âmbito:
• Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente (MIRNA) – Na qualidade
máxima de Dono de Obra, em representação do Governo da República Democrática de São
Tomé e Príncipe.
• INAE – Diretor executivo – Sendo o INAE a entidade responsável pela execução do projeto,
em representação do MIRNA, o seu Diretor Executivo e o Especialista em Salvaguardas
Sociais terão um papel de supervisão no processo de dialogo e resolução de queixas ou
disputas.
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• INAE – Especialista em Salvaguardas Sociais - O INAE é a entidade responsável pela
recolha, tratamento e reencaminhamento de todas as queixas. Está a decorrer atualmente o
processo de contratação de um Especialista em Salvaguardas Sociais do Projeto que estará
ao serviço do INAE e será o responsável pelo processo, cabendo ao mesmo as funções
abordadas nos parágrafos seguintes.
• Comité de Reassentamento (CR): Será estabelecido um CR para avaliar as queixas durante
a implementação do PAR. Esta comissão terá um quórum de pelo menos 3 pessoas, as
decisões deverão ser tomadas por maioria simples e ficará constituído até à resolução de
todas as queixas. O CR será constituído pelo Presidente da Câmara Distrital da área de
residência do queixoso (ou quem este nomeie para o efeito); Diretor Executivo do INAE e o
OMA. Se for do entendimento do CR a convocação de elementos/entidades adicionais,
poderá fazê-lo.
Secretarias das Câmaras Distritais, INAE e AFAP – As secretarias das instituições
referidas terão o primeiro contacto com os queixosos, e darão apoio no preenchimento do
formulário de queixa.
O Especialista em Salvaguardas Sociais (ESS) será a peça chave no Apoio às Pessoas Afetadas pelo
Projeto, liderando o mecanismo de gestão de reclamações e disputas. As principais responsabilidades
dele incluirão:
• Registar as queixas das pessoas afetadas, categorizando e priorizando-as e fornecendo
soluções dentro de um período de tempo especificado;
• Discutir as queixas regularmente e desenvolver decisões / ações para problemas que podem ser
resolvidos nesse nível;
• Convocar o Comité de Reassentamento;
• Relatar às partes prejudicadas os desenvolvimentos relativos às suas queixas e decisões
tomadas;
• Fornecer contribuições para o processo de monitoramento e avaliação.
De entre as tarefas do ESS; destacam-se as seguintes:
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• Configurar um processo sistemático de registo de queixas (RQ) em suporte físico (papel) e
também eletronicamente (base de dados). Mediante solicitação, as PAP podem visualizar o
registo das suas queixas;
• Registar todas as queixas;
• Verificar a exatidão da transcrição das queixas comunicadas verbalmente;
• Verificar a elegibilidade das queixas apresentadas;
• Categorizar as questões categorias amplas, a fim de analisá-las e resolvê-las com mais
eficiência;
• Convocar o CR sempre que se considere necessário;
• Atualizar o RQ com todos os desenvolvimentos relativos às queixas. O RQ deve ser um
documento "vivo", atualizado regularmente. O acesso ao RQ (físico e digital) será restrito à
equipa de implementação, mas deverá ser elaborado de forma a que uma PAP possa consultar
o estado da sua queixa a qualquer momento.
• Enviar mensalmente o registo de reclamações à Direção Executiva do INAE, para que esta fique
ciente da natureza das reclamações, dos procedimentos levados a cabo e das resoluções
alcançadas. Nos casos em que a confidencialidade seja procurada pelas partes lesadas, os
elementos identificativos serão ocultados do registo enviado;
• Comunicar o procedimento de queixa às PAP, processo de registo das suas reclamações e
cronogramas para resolução.
• O OMA deverá ter conhecimento abrangente do projeto para poder fornecer informações às PAP
sempre que tal lhe seja solicitado.
• Algumas resoluções exigirão coordenação com as autoridades locais, fazendo parte das tarefas
do OMA o estabelecimento dos contactos com estas entidades.
PROCESSO DE RECEÇÃO E GESTÃO DE QUEIXAS OU DISPUTAS
1) Receção da queixa
Um dos objetivos principais dos mecanismos do MDR é que sejam facilmente alcançados por todas as
PAP. Desta forma, foram criados diversos meios de contacto presenciais e não presenciais,
discriminados no diagrama seguinte.
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Qualquer pessoa que tenha sugestões, informações, queixas relativas ao Projeto podem apresentar
uma delas. Pode também apresentar uma queixa em nome de outra pessoa, desde que obtenha o seu
consentimento escrito.
A queixa/sugestão/informação deverá ser apresentada por escrito e assinada. Dela deverão constar os
dados pessoais essenciais do queixoso – nome, data de nascimento, morada e contactos. Devem ser
enunciados, por ordem cronológica, todos os factos nos quais se baseia a queixa. É fundamental que o
relato seja tão completo quanto possível e que seja incluída toda a informação pertinente sobre o caso.
Em geral, não existe um prazo formal para apresentação da “queixa”. No entanto, aconselha-se a que a
mesma seja formalizada com a maior brevidade possível após o momento em que a PAP se sinta lesada.
A demora na apresentação do caso pode também dificultar uma resposta adequada.
As queixas presenciais serão apresentadas nas secretarias das instituições referidas no diagrama
anterior, onde serão disponibilizados formulários de queixa (Anexo 5). Serão dadas instruções de
Queixa
Câmara
distrital
INAE AFAP
Não presencial Presencial
email telefone
INAE
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preenchimento aos funcionários para que estes possam assistir e apoiar as PAP na formalização das
queixas.
Meios de contacto
Presencial
Câmaras distritais Água Grande, Lobata e Lembá
Secretaria da AFAP Avenida Kwame N'krumah, Prédio do Afriland First Bank, 2º
Andar, São Tomé
Secretaria do INAE Avenida Marginal 12 de Julho, São Tomé
Não
presencial
Email A designar
Telefone A designar
Se alguma das PAP não souber ler e/ou escrever será responsabilidade do funcionário proceder ao
preenchimento do formulário, tendo o dever de transcrever a informação prestada pelo queixoso e de a
ler em voz alta para garantir que a PAP tem perfeito conhecimento da queixa apresentada e concorda
com o teor da mesma.
Os contactos disponibilizados para apresentação de queixas de forma não presencial (email e telefone)
serão rececionados pela Secretaria do INAE. No caso de queixas recebidas via telefone, será feito o
preenchimento do formulário pela Secretaria do INAE. No caso de queixas apresentadas por email, será
feito o preenchimento do formulário pela Secretaria do INAE, que anexará o email recebido ao formulário
de queixa, sendo posteriormente dado conhecimento ao queixoso do formulário preenchido, via email.
2) Registo da queixa e aferição da informação
Todos os formulários de queixa serão enviados ao ESS no prazo máximo de 5 dias após a sua receção.
O ESS fará o registo de todas as queixas em base de dados, e contactará os queixosos para verificação
da exatidão da reclamação apresentada, assim como para esclarecimento de eventuais dúvidas ou
omissões que existam.
3) Elegibilidade da queixa/denúncia
O ESS fará a verificação preliminar da queixa apresentada e informará o autor da denúncia da
elegibilidade, ou não, da mesma, notificando-o do facto até 10 dias após a receção da queixa.
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Se a queixa for considerada como não elegível o processo será arquivado e esse facto será comunicado
ao queixoso. Caso contrário a queixa passará para fase de resolução em função do nível definido pelo
ESS.
4) Determinação da ação corretiva
Encontram-se definidos dois níveis de queixa, em função da gravidade, consequências e capacidade de
resolução das mesmas.
As ações corretivas relativas às queixas de Nível 1 serão definidas pelo ESS, e as de Nível 2 pelo Comité
de Reassentamento.
• Nível 1 - Se em seu julgamento considerar que a queixa pode ser resolvida neste nível, o
OMA determinará uma ação corretiva em consulta com a pessoa prejudicada.
• Nível 2 - No caso de se considerar que a gravidade da queixa ou as ações corretivas assim
o justifiquem, o ESS convocará o Comité de Reassentamento, que dará ao queixoso a
oportunidade de apresentar os seus comentários e deliberará na determinação da ação
corretiva.
O ESS fará o registo do procedimento, nomeadamente, descrição da ação corretiva determinada;
período em que esta será realizada e a pessoa/entidade responsável pela implementação da ação
corretiva. Esta informação será comunicada à pessoa lesada no prazo máximo de 30 dias após a
apresentação da queixa. Se for necessário mais tempo, será comunicado antecipadamente à pessoa
prejudicada. Para casos que não sejam resolvidos dentro do prazo estipulado, investigações detalhadas
serão realizadas e os resultados discutidos nas reuniões com as PAP.
5) Ação de conciliação
As decisões sobre a reparação e comunicação dos resultados ao queixoso devem ser pontuais em todos
os níveis. Isto irá promover uma maior confiança no sistema de comunicação e melhorar as atitudes
para com o Projeto dentro da comunidade.
O ESS convocará o autor da queixa para uma reunião em que será explanada a ação corretiva proposta
para solução do problema, assim como o prazo de implementação da ação. O acordo será formalizado
por escrito e assinado pelo queixoso. O ESS dará início ao processo de implementação da medida de
resolução.
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Na ausência de acordo, será convocada nova reunião com a presença do autor da queixa e do Comité
de Reassentamento para nova tentativa de acordo. Em caso de sucesso, o ESS dará início ao processo
de implementação da medida de resolução.
Caso se continue sem entrar em acordo com o queixoso, o processo será encaminhado para o MIRNA
para avaliação, na qualidade de responsável máximo pela obra. O MIRNA procederá à sua análise,
proporá uma ação de resolução e notificará o queixoso e o CR relativamente à mesma. Considerada
esta tentativa bem-sucedida, o processo será encaminhado para o ESS para que se dê início à
implementação da medida de resolução.
Se o autor da denúncia ainda assim não concordar com as medidas de resolução propostas, o processo
transitará para o tribunal competente.
6) Implementação da ação corretiva
A ação corretiva acordada será realizada pelo projeto ou seus contratados, dentro do prazo acordado e
a ação concluída será registada na base de dados de queixas.
7) Verificação e validação da implementação da ação corretiva
O ESS fará a verificação da implementação da ação corretiva e consultará o autor da queixa
relativamente à sua satisfação quanto à resolução da mesma. Em caso positivo, o processo será
encerrado, sendo preenchido o formulário respetivo (Anexo 5), assinado pela pessoa lesada e pelo ESS.
No caso de se terem envolvido outras instâncias, nomeadamente, o CR e/ou MIRNA, o formulário
também deverá ser assinado por estas.
No caso de o queixoso se revelar insatisfeito com o desenvolvimento da medida de ação corretiva,
poderão ser necessárias medidas adicionais de resolução, retomando o processo ao passo 5) Ação de
Conciliação.
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VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO
O projeto opera um mecanismo de MDR que é gerido pelo INAE. O mecanismo de MDR foi projetado
para garantir que:
i. As reclamações podem ser feitas através de diferentes canais, on-line, por telefone,
pessoalmente ou Polícia;
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ii. As reclamações devem poder ser feitas de forma anónima se o queixoso assim o entender;
iii. O anonimato deve ser assegurado se o reclamante assim o desejar, especialmente sobre em
questões relacionadas com a VBG;
É necessário haver um fluxo de trabalho específico para lidar com reclamações relacionadas com a
Violência Baseada no Género, sobretudo devido à sensibilidade do tema e por questões de
confidencialidade e privacidade. A figura abaixo ilustra o fluxo de trabalho a adotar para este tipo de
queixas.
O procedimento de apresentação da queixa é similar ao já referido na secção 11.4 - Processo de receção
e gestão de queixas ou disputas. Caberá ao ESS fazer a validação das queixas e, no caso destas serem
relacionadas com VBG, tomar as devidas previdências para prestar apoio imediato às vítimas (se assim
for desejado) e em simultâneo convocar o Comité de Resolução para Questões de Género (CRQG) para
investigação da queixa. No caso de a vítima desejar ser auxiliada, o CRQG fará o acompanhamento da
mesma durante todo o processo.
Todas as queixas relacionadas com VBG serão comunicadas à equipa do Banco Mundial afeta ao
projeto. Se a equipa assim o entender, essas reclamações podem ser encaminhadas à administração
do WB, de acordo com os protocolos estabelecidos.
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A informação a constar do processo de Gestão de Queixas (e respetivo registo) apenas conterá
informação relativa ao tipo de ato perpetrado e o melhor conhecimento de quem foi o perpetrador
relacionado com o projeto. Informações sensíveis e confidenciais serão recolhidas apenas pelo CRQG
e não serão parte integrante dos registos do mecanismo de APAP.
O CRQG investigará a queixa e fornecerá uma resolução para a mesma, podendo encaminhá-la para a
Polícia, se for considerado adequado. Nos casos de encaminhamento para a Polícia será necessário
garantir a confidencialidade e, quando tal for desejado pela vítima, o seu anonimato.
Quaisquer desenvolvimentos serão transmitidos ao ESS para que este possa entrar em contacto com o
autor da denúncia e dar-lhe conhecimento. O ESS irá, mediante a resolução apresentada, aconselhar o
reclamante sobre o resultado, a menos que a queixa tenha sido apresentada de forma anónima.
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Todos os relatórios e registos relacionados com VBG devem ser tratados de maneira confidencial para
proteger os direitos de todos os envolvidos. Todos os intervenientes no processo devem manter a
confidencialidade dos autores das denúncias que notificam quaisquer atos ou ameaças de violência, e
de quaisquer funcionários acusados de perpetuar quaisquer atos ou ameaças de violência (a menos que
uma quebra de confidencialidade seja necessária para proteger pessoas ou danos ou quando exigido
por lei). O empreiteiro deve proibir a discriminação ou ação adversa contra um funcionário por causa da
revelação ou experiência relacionada com VBG.
O CRQG será responsável pelo desenvolvimento de um protocolo de comunicação (por escrito) para
atender aos requisitos do projeto, de acordo com as leis e protocolos nacionais. O protocolo de
comunicação deve incluir:
• Mecanismos para notificar e responder aos perpetradores no local de trabalho;
• Mecanismo para assegurar uma resposta competente e confidencial às divulgações da VBG e;
• Um caminho de referência para encaminhar os sobreviventes aos serviços apropriados.
• Todos os intervenientes no projeto deverão ser consciencializados (por exemplo, através de
distribuição de folhetos) de que existe o mecanismo de APAP e incentivados a denunciar
qualquer situação relacionada com VBG através dos canais disponibilizados, sejam as queixas
provenientes de funcionários ou membros da comunidade.
Por meio do CRQG, as empresas e o cliente devem supervisionar a investigação dessas queixas,
garantindo a justiça processual para o acusado e dentro das leis locais. Se um funcionário violar o Código
de Conduta, o empregador tomará as medidas apropriadas que podem incluir:
• Empreender medidas disciplinares de acordo com as sanções nos códigos de conduta.
• Relatar o agressor à Polícia, de acordo com os paradigmas legais locais; e / ou
• Se possível, fornecer ou facilitar o aconselhamento para o perpetrador.
A ferramenta de avaliação desenvolvida pelo Banco classifica o risco de Violência Baseada no Género
(VBG) como baixo com base nas atividades de projeto propostas, que não requerem grande afluxo de
mão-de-obra e na revisão de evidências regionais e nacionais, como a existência de leis sobre violência
contra as mulheres, taxas atuais de violência por parceiro íntimo, taxas de tráfico publicadas, e leis sobre
casamento infantil.
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O projeto avaliou a capacidade a nível nacional, por meio da agência de implementação e do apoio local
que pode estar disponível por meio de ONGs locais especializadas em prestação de serviços de VBG.
Foi organizada uma mesa redonda especificamente com representantes de funcionários do governo
local e organizações da sociedade civil para discutir as dimensões de género do projeto e possíveis
riscos de Violência Baseada no Género e Exploração Sexual e Abuso (ESA). Entre os participantes
estavam representantes do Centro Nacional Contra a Violência Doméstica, o Presidente da Federação
Nacional de Manutenção de Estradas (federação nacional responsável pelo GIME), o Instituto Nacional
de Segurança Social e Ações Sociais, a Direção de Proteção Social e Solidariedade e o Diretor da
Unidade contra a Violência Doméstica na Polícia Nacional.
Para o projeto, não há expectativa de que grandes influxos trabalhistas ou acampamentos de
trabalhadores sejam estabelecidos, já que a maior parte do trabalho está prevista para ser feita por
trabalhadores locais. No entanto, medidas adicionais de prevenção da VBG, incluindo a exigência de
que todos os trabalhadores assinem códigos de conduta que os instruam sobre comportamentos
proibidos e expectativas éticas, bem como a implementação de um Mecanismo de Reparação de
Queixas com requisitos específicos da VBG, também estarão operacionais durante a implementação do
projeto. A criação de uma Estrutura de Responsabilidade e Resposta que identifique responsabilidades
para lidar com alegações da VBG e estabeleça um Mecanismo Apoio às Pessoas Afetadas pelo Projeto
especificamente concebido para relatar incidentes de ESA e respeitar a confidencialidade. O MAPAP
fornecerá uma estrutura de responsabilização e resposta que será finalizada durante a fase inicial de
implementação do projeto e incluirá um mecanismo para a captura de reclamações de VBG, bem como
um encaminhamento de referência para serviços de suporte apropriados para quaisquer sobreviventes
de VBG.
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12 IMPLEMENTAÇÃO, COMUNICAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
Como já foi referido anteriormente, a aplicação prática do PAR caberá ao INAE, entidade pública tutelada
pelo MIRNA e com total jurisdição e responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as estruturas
rodoviárias de STP. O INAE contractará um especialista em salvaguardas sociais e um epseciliasta em
salvaguardas ambientais para liderar todos os processos relacionados com questões de salvaguardas.
O principal objetivo do Plano de Ação de Reassentamento é garantir às PAP padrões de vida e
condições de vida equivalentes ou melhores do que conheciam antes do projeto. Assim, todas as ações
propostas no PAR concentram-se principalmente no alcance dessa meta. Destaca-se a importância da
comunicação, monitorização e avaliação, no alcance do sucesso da implementação do PAR.
Existe a necessidade de garantir que o sistema de comunicação seja prático e eficaz, com vista a
fortalecer os laços entre as comunidades afetadas e a equipa de implementação do projeto.
Os procedimentos de monitorização e avaliação são para garantir, em primeiro lugar, que as ações
propostas sejam implementadas da maneira e dentro dos limites de tempo e, em segundo lugar, que os
resultados esperados sejam alcançados. Quando deficiências ou dificuldades são observadas, a
monitorização e a avaliação são usadas para iniciar uma ação corretiva apropriada.
É importante incluir as comunidades afetadas como parte integrante do plano de reassentamento. As
comunidades devem ter seus os próprios representantes (representantes masculinos e femininos), que
farão parte dos Comités de Reassentamento em representação de todos os grupos relevantes de PAP.
Os líderes comunitários devem envolver-se no processo de reassentamento para integrar os desejos da
comunidade e os arranjos institucionais para chegar a acordos.
Os órgãos de gestão da comunidade serão responsáveis por:
a. Participar na monitorização do reassentamento/compensação
b. Receber e dar conselhos sobre queixas e desempenhar um papel ativo na reparação de
injustiças
c. Ajudar as famílias que serão afetadas e reconstruir os seus bens perdidos.
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O sucesso da implementação deste PAR baseia-se em alguns pressupostos, sendo os mais importantes
os seguintes:
• O projeto continua a beneficiar do apoio de todos os intervenientes e sectores relevantes à
implementação e desenvolvimento do projeto. Entre outros aspetos, será fundamental que as
autoridades garantam que o padrão de assentamento existente ao longo da estrada obtidos
durante a preparação do PAR seja mantido tal como era durante o estudo e que ninguém seja
autorizado a ocupar o CI para qualquer fim dentro do corredor de intervenção;
• Os custos e valores dos bens afetados não devem sofrer qualquer alteração significativa no
decurso da implementação do projeto, e em particular que não sejam agravados;
• O projeto arranca e é implementado dentro dos prazos que forem definidos em geral e que estes
não sofram quaisquer mudanças de vulto. Quaisquer mudanças significativas poderão resultar
na necessidade de reformular o plano que for feito, e eventualmente refazer o estudo
socioeconómico, uma vez que mais famílias poderão ter se fixado na área do projeto;
• Desastres naturais e/ou outras circunstâncias negativas fora do controlo dos intervenientes
identificados não impedem a implementação do projeto.
COMUNICAÇÃO
O Assessor de Imprensa do ministério será a pessoa responsável por articular a disseminação da
informação pelos diversos meios de comunicação.
Os momentos em que certas ações do PAR são tomadas, vai depender do cronograma de trabalhos
para as zonas a intervir, e que será diferente de zona para zona. Assim, sendo uma das pessoas com
maior conhecimento acerca do projeto, o OMA junto com os especialistas em salvaguardas do INAE
articularam com o Assessor de Imprensa o tipo de informação a disseminar e em que momento.
Será particularmente importante a comunicação antes e durante o processo de recenseamento para
garantir que todas as PAP tenham conhecimento de que este vai ocorrer, e em que moldes.
Serão utilizados outros meios de comunicação para disseminar a informação e todo o tipo de instruções
às pessoas afetadas. Estes meios de comunicação devem incluir, mas não se devem limitar aos
seguintes:
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• Rádio – nacional, distrital/municipal e comunitária
• Televisão
• Jornais e boletins informativos – nacionais e comunitários
• Brochuras
• Cartas
• Comunicação verbal
O material de comunicação destinado especificamente a promover os interesses do PAR deve ser
produzido em português.
A comunicação poderá ser feita de diferentes maneiras e utilizando diferentes métodos, conforme for
mais adequado para cada caso e circunstância. Além dos meios de comunicação já enunciados, poder-
se-ão organizar:
a. Reuniões gerais com grupos de pessoas afetadas;
b. Discussões de grupos de enfoque envolvendo essencialmente mulheres, homens, jovens,
homens/pessoas de negócios, etc.
Cada reunião deve ser devidamente documentada. As atas dessas reuniões devem conter, entre outros
aspetos:
1. Data
2. Local
a. Distrito/Município
b. Localidade
c. Bairro
3. Resumo das principais questões apresentadas durante a reunião pelos organizadores
4. Resumo das principais questões apresentadas pelos participantes. Todas as preocupações e
interesses devem ser registados
5. Lista de participantes, incluindo os nomes e o cargo dos organizadores, assim como os contactos
de todos os que tenham participado na reunião.
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MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
A restauração e normalização dos meios de subsistência das PAP pode ser um processo lento. As ações
de reassentamento previstas neste PAR não constituirão uma mudança significativa na vida das PAP,
mas ainda assim pode demorar alguns meses para se alcançar a estabilidade. É aceitável que essa
adaptação se prolongue num prazo máximo de 3 meses. É durante este estágio que intervenções
adequadas e imediatas para corrigir quaisquer desvios serão em grande parte necessárias. O tempo
restante será dedicado à manutenção do processo. Mas será crucial ter sistemas e procedimentos para
assegurar que os objetivos finais do PAR sejam atingidos.
Um processo participativo de monitorização e avaliação será fundamental durante a implementação do
Projeto. Este processo deve ser conduzido de forma a permitir que todas as partes interessadas e, em
particular, as famílias e comunidades beneficiárias se envolvam em todos os aspetos de planificação,
monitorização e avaliação. O processo deve ser o mais simples possível para permitir que todas as
partes interessadas reflitam regularmente sobre o progresso em cada etapa e identificar o que precisa
de ser feito para garantir que as intervenções do Projeto beneficiem a todos e não tenham impacto
negativo sobre as vidas das pessoas diretamente afetadas e de outras pessoas ao longo das áreas
diretamente afetadas.
A Monitorização e Avaliação (M&A) é uma parte essencial da implementação do PAR para medir o
desempenho real em relação ao que foi planificado de acordo com os vários indicadores selecionados -
em termos de produtos e resultados e particularmente em relação aos meios de subsistência e padrões
de vida das pessoas afetadas pelo projeto.
Os seguintes aspetos da M&A são considerados de particular relevância:
a. Indicadores de desempenho do PAR;
b. Processo de monitorização interna de desempenho;
c. Monitorização externa e avaliação final.
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12.3.1 INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho do PAR serão, no mínimo, os seguintes:
• Número de agregados familiares que obteve compensação financeira, reposição de ativos, ou
algum tipo de apoio;
• Número de agregados familiares que optou pela assistência monetária, ao invés da reposição
dos ativos (nas situações aplicáveis);
• Cumprimento do cronograma do PAR;
• Taxa de sucesso da implementação das compensações e reposições conforme acordado com
os agregados familiares afetados;
• Avaliação do sucesso do desembolso oportuno e suficiente de fundos;
• Número de queixas/reclamações apresentadas;
• Taxa de queixas/reclamações resolvidas;
• Taxa de queixas que transitou para instâncias superiores (MIRNA ou instâncias judiciais);
• Avaliação da eficiência e eficácia do mecanismo de APAP;
• Avaliação da restauração da qualidade de vida e o progresso em direção à redução da pobreza
e melhoria dos padrões de vida das PAP envolvidas no processo de reassentamento.
Relativamente ao restauro da qualidade de vida das PAP, os resultados das pesquisas socioeconómicas
que levaram à formulação do PAR serão usados como indicadores da situação de base para medir
objetivamente o progresso à medida que a implementação do PAR evoluir. As conclusões sobre o
número de famílias e pessoas que terão de ser compensadas e terão os seus ativos afetados
substituídos, bem como os princípios a serem seguidos e a qualidade da restauração dos meios de
subsistência formarão a base de todo o processo. Quaisquer mudanças nos indicadores (qualitativos ou
quantitativos) serão avaliadas para identificar até que ponto essas mudanças foram causadas pelo
reassentamento ou por causa de outros fatores. Em muitos casos, a ligação é direta e óbvia (como no
número de pessoas que optam pela substituição, em vez de compensação em dinheiro ou número de
pessoas que recebem formação de restauração de modos de vida).
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Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
12.3.2 MONITORIZAÇÃO INTERNA DE DESEMPENHO
A monitorização e a avaliação serão contínuos e vão se concentrar sobre os objetivos de curto e
médio/longo prazo do PAR.
A monitorização do PAR terá carácter trimestral, e os relatórios produzidos conterão, pelo menos,
informação relativa aos indicadores constantes da secção anterior. O OMA e a sua equipa serão os
responsáveis pela produção destes relatórios, que serão posteriormente enviados para a Direção
Executiva do INAE e encaminhados para o Especialista em Salvaguardas Ambientais e Sociais da
AFAP.
12.3.3 MONITORIZAÇÃO EXTERNA E AVALIAÇÃO FINAL
Esta será mobilizada fora do projeto, ou seja, indivíduos e/ou organizações independentes ao projeto e,
de preferência, aqueles que não tiveram nenhum outro papel a desempenhar no projeto ou na
implementação do mesmo. Será produzido um relatório anual, que para além de avaliar os relatórios
trimestrais produzidos pela monitorização interna, focará os seguintes temas:
• Avaliação do recenseamento de ativos e PAP
• Avaliação do impacto socioeconómico do projeto sobre as PAP
• Supervisão da implementação do PAR para atingir os objetivos e, em particular, melhorar
ou, pelo menos, manter os rendimentos e condições de vida do PAP após o
reassentamento/compensação;
• Recomendação de práticas ou medidas de melhoria à implementação do PAR;
• Transparência do processo de implementação;
• Adequação do pessoal e capacidade de implementação das agências e entidades
envolvidas;
• Cumprimento do processo de reassentamento de acordo com a lei da RDSTP e os
padrões do Banco Mundial;
• Eficácia do mecanismo de reclamações;
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Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
• Adequação e eficácia do envolvimento do público;
• Eficácia do mecanismo de monitorização interna.
Será realizada uma avaliação final após finalização do PAR para medir resultados e impactos. Isso será
feito por uma equipa externa contratada especificamente para conduzir este processo de avaliação final,
e a par dos assuntos abordados nos relatórios de monitorização anuais, também se concentrará sobre:
• Avaliação global dos indicadores de desempenho do PAR
• Avaliação do desempenho do mecanismo de APAP
• Avaliação das mudanças quantitativas e qualitativas no acesso a bens e serviços
(abastecimento de água, saneamento, educação, saúde, etc.)
• Avaliação das mudanças nos níveis de renda;
• Avaliação das mudanças na diversificação/melhoria de habitações, atividades geradoras
de renda
As questões cobertas pelo questionário do agregado familiar e os respetivos resultados após a recolha
de dados, processamento e relatórios também oferecem exemplos de itens que podem ser usados para
preparar e realizar monitorização socioeconómica e sociodemográfica e avaliação final do impacto do
reassentamento sobre os agregados familiares ao longo do tempo.
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13 CUSTOS DE REASSENTAMENTO E CRONOGRAMA DE AÇÃO
CUSTOS ASSOCIADOS À AÇÃO DE REASSENTAMENTO
Na Tabela 13.1 encontram-se sintetizados os itens a serem considerados na estimativa orçamental para
a implementação do PAR, incluindo a sua preparação, implementação, monitorização e avaliação.
Tabela 13.1 – Custos estimados para implementação do PAR
Nr. Item Montante Total
[€]
1 Apoio pelo desenvolvimento do Mecanismo de Diálogo e Resoluções de Conflito - incluindo ações de formação e de disseminação
15.000€
2 Implementação das ações de reassentamento:
2.1 - Substituição de estruturas comerciais, incluindo apoio na
mobilização para o novo local, beneficiação do mercado de Manga Zébé
45.000€
2.2 – Ações de formação/workshop e de acompanhamento
das PAP.* 30.000 €
3 Consultoria de apoio à implementação do PAR** (1 missão anual durante 3 anos – 3 x 10.000€)
30.000€
4 Auditoria final do PAR 15.000€
Total 135.000 €
Contingências (10%) 13.500 €
TOTAL 148.500 €
* Estas ações de formação terão como foco temas relacionados com segurança e higiene no manuseio alimentar, além de estratégias para a gestão de pequenos negócios. ** Supervisão durante 3 anos por consultor internacional para suportar o especialista local do INAE
CRONOGRAMA DE AÇÃO
O projeto de Reabilitação da Estrada Nacional 1, pela sua extensão e magnitude, tem um prazo de
execução previsto de 3 anos, que poderá estender-se por mais 2. Este é considerado um prazo realista,
em virtude das vicissitudes de São Tomé e Principie ser um país insular, em que grande parte dos
materiais e equipamentos terão que ser mobilizados de outros países. Além desta questão, existe ainda
o facto de ser um projeto rodoviário, que avançará por troços e frentes de trabalho, estando os trabalhos
a decorrer em vários locais ao mesmo tempo. Contudo, e de acordo com as medidas de mitigação
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propostas, só se abrirão novas frentes de trabalho quando as anteriores estiverem concluídas, ou em
estado de execução bastante avançado. Não se espera que o troço da EN1 a reabilitar esteja em
processo de intervenção na totalidade da sua extensão em simultâneo. Desta forma, os momentos em
que certas ações do PAR são tomadas, vai depender do cronograma de trabalhos para as zonas a
intervir, e que será diferente de zona para zona.
É importante salientar que o PAR estará em vigor desde o início da implementação do projeto, mesmo
que as zonas e situações referenciadas neste documento não constem dos cronogramas de trabalhos
como sendo as primeiras a sofrer intervenção.
Atividade/desenvolvimento a ser realizado
Fase de preparação do
projeto
• Definição de funções e responsabilidades
• Definição dos Grupos de Trabalho do PAR (por exemplo, comités
de reassentamento)
• Implementação do sistema de gestão, administração e resolução
de queixas, incluindo abertura dos canais de comunicação.
Início do projeto (após
adjudicação da
empreitada)
• Formação das entidades/pessoas envolvidas nos mecanismos
de Apoio às Pessoas Afetadas
• Estabelecimento de um sistema eficaz de gestão, administração
e relatórios.
• Desenvolvimento/melhoria de todos os formulários/modelos de
trabalho relevantes
• Desenvolvimento e estabelecimento da estratégia de
comunicação a ser adotada pelos grupos de trabalho do PAR
6 meses antes do início
das obras em
determinada zona
• Comunicação contínua e disseminação de informações
relevantes para todas as partes interessadas, incluindo
comunicação de datas limite e consulta/participação da
comunidade.
• Preparação das novas zonas de reassentamento.
• Formação das PAP
• Notificação formal das PAP sobre a necessidade do
reassentamento
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Atividade/desenvolvimento a ser realizado
1 mês antes do início
das obras em
determinada zona
• Comunicação contínua e disseminação de informações
relevantes para todas as partes interessadas e
consulta/participação da comunidade, bem como formação e
capacitação conforme necessário e identificado
• Formalização da aceitação das ações de reassentamento pelas
PAP
15 dias antes do início
dos trabalhos
• Entrega das novas estruturas comerciais às PAP
• Apoio dos agregados familiares compensados na mobilização
para a nova localização
• Restabelecimento dos pontos de venda nos novos locais
• Apoio dos agregados familiares compensados a normalizar e,
sempre que possível, melhorar os seus sistemas produtivos em
áreas relevantes
• Garantir que as áreas desocupadas não sejam novamente
invadidas
Pós-reassentamento e
durante a execução das
obras
• Verificação e tratamento de queixas
• Formação das PAP
• Garantir que os meios de subsistência e as condições de vida das
pessoas tenham sido restaurados.
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14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Relacionando as componentes sociais mais importantes e as principais características de projeto, quer
para a fase de construção, quer para a fase de exploração, foi possível fazer o levantamento qualitativo
de toda a envolvente, tendo sido possível concluir que, dadas as ações de projeto, não se prevê a
ocorrência de impactes sociais negativos significativos em toda a área de intervenção.
Face à tipologia das operações associadas ao projeto, considera-se que a fase que apresenta maior
impacte social na área envolvente diz respeito à fase de construção, no entanto de carácter temporário.
Em termos de análise de risco associado ao projeto, verifica-se que, para além de uma melhoria
acentuada em termos de acessibilidade associada a uma redução relevante dos tempos de percurso, a
reabilitação da via potenciará um evidente acréscimo em termos de comodidade, segurança e bem-estar
dos utentes e, consequentemente uma redução do risco associado à circulação rodoviária.
De um modo geral, observa-se que, com a beneficiação deste trecho rodoviário, os perfis e cenários de
segurança automóvel serão globalmente melhorados. Nos locais, onde a plataforma se aproxima de
aglomerados habitacionais, nomeadamente sob a forma de aterro, todas as medidas e normas de
segurança serão cumpridas.
Com base na integração dos diagnósticos sectoriais dos meios físico, biótico e socioeconómicos da área
de influência direta e indireta, foi possível explicitar as relações de dependência e/ou sinergia entre os
fatores socioeconómicos incidentes sobre essas esferas, de modo a se compreender a estrutura e a
dinâmica da região, destacando-se os aspetos mais relevantes e os pontos julgados críticos no contexto
social.
Os estudos socioeconómicos foram caracterizados pela dinâmica demográfica, os aspetos económicos
das comunidades mais próximas sob influência do empreendimento, assim como foi feita uma avaliação
do potencial arqueológico do local, de modo a constituir-se uma imagem mais ampla do contexto em
que se insere o empreendimento.
Na avaliação dos Impactes, tendo por base a caracterização do empreendimento e o diagnóstico
ambiental, a consultoria responsável pelo estudo constatou que, a maior parte dos Impactes negativos
identificados concentra-se no meio físico e na etapa de implantação para os quais foram propostas
medidas mitigadoras.
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Em contrapartida, todos os Impactes positivos das etapas de implantação e operação aparecem no meio
socioeconómico e estão ligadas, fundamentalmente, ao aumento de empregos diretos e indiretos,
aumento da arrecadação de tributos e aumento de oferta de infraestrutura rodoviária com melhor
qualidade na etapa de implantação e a dinamização da economia local, na etapa de operação.
Para mitigar os Impactes negativos foram propostos programas de mitigação de Impactes nas três fases
previstas para o empreendimento (preparação, construção e exploração), que apresentarão graus de
resolução variáveis.
A necessidade de mão de obra para implantação e funcionamento do projeto de Reabilitação, Melhoria
do Traçado e Proteção do Talude da Estrada Nacional Nº1 será importante fator de geração de
empregos diretos e indiretos. Durante o período de construção implantação e operação, cerca de 500
empregados exercerão diversas atividades no empreendimento, caracterizando um significativo Impacte
socioeconómico na região.
Uma obra do porte da construção do projeto de Reabilitação, Melhoria do Traçado e Proteção do Talude
da Estrada Nacional Nº1 implicará também grande Impacte no meio antrópico, tendo em vista os
processos de contratação e desmobilização de mão-de-obra após a conclusão das obras.
A intensidade dos Impactes sociais dependerá muito do compromisso da empresa responsável pela
construção em adotar medidas que vão de encontro ao desenvolvimento sustentável e minimizar os
efeitos negativos que podem causar ao meio ambiente e à população mais próxima, bem como todos
os utentes da EN1. A implementação deste PAR é um dos elementos fundamentais para a minimização
dos impactes negativos nas pessoas afetadas pelo projeto.
Para a fase de exploração do projeto de Reabilitação, Melhoria do Traçado e Proteção do Talude da
Estrada Nacional Nº1, os Impactes negativos identificados (ambientais, sociais e económicos) são, em
sua maioria, de pequena magnitude e mitigáveis, destacando-se, entre eles, o Impacte sobre a qualidade
do ar. A dinâmica da atmosfera, no local proposto para implantação do empreendimento, apresenta
condições favoráveis à dispersão das emissões atmosféricas.
Em relação aos Impactes socioeconómicos, os benefícios são vários, podendo-se relacionar aqui a
possibilidade de geração de empregos durante a construção e operação do empreendimento, aumento
da arrecadação de receitas para o Estado e melhoria da qualidade vida da população das comunidades
que vivem na zona abrangida pelo projeto.
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Conclui-se que a projeto de Reabilitação, Melhoria do Traçado e Proteção do Talude da Estrada Nacional
Nº1 terá um balanço socioeconómico positivo se forem aplicadas as medidas de mitigação,
compensação e de controlo ambiental previstas no EIAS bem como, se forem cumpridos os
compromissos sociais assumidos pelo empreendedor e as medidas presentes neste PAR.
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Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
ANEXOS
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
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Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
ANEXO 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
PK NOME FOTOGRAFIA
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do OBSERVAÇÕES
PK0+000 Loja dos Vinte 1
PK0+000 1
PK0+000 1Armazém de material
eletrico
PK0+000 Gibela, Lda 1Armazém de materiais de
construção
PK0+000 1
PK0+000 Escola 1
PK0+000 Espaços, Lda 1
LADO ESQUERDO
CENTRO DO CRUZAMENTO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK0+000 7
PK0+000 1Banca de venda de
pequeno almoço
PK0+000 1 Gelados, sumos, cerveja
PK0+000 1 Oleo de Palma
PK0+000 a
PK0+5601
PK0+000 a
PK0+5601 Cerveja Rosema
PK0+000 a
PK0+5601
LADO DIREITO DA MARGINAL
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK0+000 a
PK0+560VIP MOTORS 1
PK0+000 a
PK0+5601
Recargas telefone,
gelados....
PK0+000 a
PK0+5601 Reparação pneus
PK0+000 a
PK0+560
Manuel &
Silva Gomes1 Reparação de radiadores
PK0+000 a
PK0+560
Petisqueira
Budo Budo1
PK0+000 a
PK0+560Espaços, Lda 1 Tem acesso pela marginal
PK0+000 a
PK0+5601
Stand automóveis, oficina
e rent a car - Tem acesso
pela marginal
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK0+000 a
PK0+5601
PK0+000 a
PK0+560
Oficina dos
Pequeninos1 Infantário
PK0+000 a
PK0+560SONAPE, Lda 1
PK0+000 a
PK0+560VIP MOTORS 1 Tem acesso pela marginal
PK0+000 a
PK0+560
CENTRO DE
FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
1
PK0+000 a
PK0+560
Leitão &
Filhos, Lda1
PK0+000 a
PK0+5601
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK0+000 a
PK0+5601
PK0+000 a
PK0+5601
PK0+560 a
PK0+6001
PK0+560 a
PK0+6001
Motorizadas - tem acesso
à marginal
PK0+560 a
PK0+600OASTEP - MSO 1
Organização das Mulheres
de STP - tem acesso à
marginal
PK0+560 a
PK0+600Vidroarte, Lda 1
Vidraria - tem acesso à
marginal
PK0+560 a
PK0+600
Soares da
Costa, Lda1 Estaleiro social - destivado
LADO ESQUERDO
CRUZAMENTO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
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LADO ESQUERDO
PK0+600 a
PK1+3001
PK0+600 a
PK1+3001
PK0+600 a
PK1+300
MINE
ESTANDER1 Reparação de pneus
PK0+600 a
PK1+3002
PK0+600 a
PK1+3001
PK0+600 a
PK1+3001
Cerveja Rosema /
cabeleireiro
PK0+600 a
PK1+3004 Lavagem de viaturas
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
PK NOME FOTOGRAFIA
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK0+600 a
PK1+300RMR, Lda 1
PK0+600 a
PK1+300Ké Morabeza 1
PK1+300 a
PK1+4001 Fabrico de blocos de betão
PK1+300 a
PK1+4001
PK1+300 a
PK1+4001
PK1+300 a
PK1+4001
PK1+300 a
PK1+4001
CRUZAMENTO - MANGA
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
São Tomé
PK NOME FOTOGRAFIA
Me
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK1+300 a
PK1+40010 Motoqueiros
PK1+300 a
PK1+4001
PK1+300 a
PK1+4001
PK1+1400 a
PK2+275Só Beleza 1 Cabeleireiro
PK1+1400 a
PK2+2751
PK1+1400 a
PK2+275CAJAF, Lda 1 Material Eletrico
1 1 5 2 1 7 1 1 7 1 19 3 3 2 8 2 3 0 7 74
LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Entre São Tomé e Santo Amaro
PK NOME FOTOGRAFIA
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Talh
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ação
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fica
do
OBSERVAÇÕES
PK2+275 a
PK4+6001
PK2+275 a
PK4+6001
PK2+275 a
PK4+6001
PK2+275 a
PK4+600
Quiosque Sombra
Mangueira1
PK2+275 a
PK4+6001
PK2+275 a
PK4+6001
PK2+275 a
PK4+6001
0 0 1 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Santo Amaro
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK4+600 a
PK5+1501
PK4+600 a
PK5+1501 Reparação de pneus
PK4+600 a
PK5+1501 Materiais de construção
PK4+600 a
PK5+1501
Roupa / comida /
refeições
PK4+600 a
PK5+1501
PK4+600 a
PK5+1501
PK4+600 a
PK5+1501
PK4+600 a
PK5+1501 Roupas e tecidos
LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Santo Amaro
PK NOME FOTOGRAFIA
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do
OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK4+600 a
PK5+1501
PK4+600 a
PK5+1501
PK4+600 a
PK5+1501 Reparação de pneus
PK4+600 a
PK5+1501
PK5+150 a
PK5+2001
PK5+150 a
PK5+200EMI 1 Serralharia
PK5+150 a
PK5+2001
PK5+150 a
PK5+20010 Motoqueiros
CRUZAMENTO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Santo Amaro
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK5+150 a
PK5+2001
PK5+150 a
PK5+2001
PK5+150 a
PK5+2001
PK5+200 a
PK5+575Complexo Santo Amaro 1 1
PK5+200 a
PK5+5751
1 0 0 1 1 2 0 2 0 0 12 2 0 0 3 0 0 2 5 31
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Entre Santo Amaro e Ilhéu
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK5+575 a
PK6+4251
Fabrica de pré-
fabricados em
betão
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Ilhéu
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Ilhéu
PK NOME FOTOGRAFIA
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do
OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751 Ponto de recolha de cacau
PK5+575 a
PK6+7751
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Ilhéu
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751
PK5+575 a
PK6+7751 Ponto de recolha de cacau
PK5+575 a
PK6+7751 Ponto de recolha de cacau
3 0 2 1 2 3 0 1 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 3 18
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Entre Ilhéu e Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK6+775 a
PK7+9601
PK6+775 a
PK7+9601
PK6+775 a
PK7+9601
1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3
LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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do OBSERVAÇÕES
PK7+960 a
PK8+3251 Reparação de pneus
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+3251 Reparação de pneus
PK7+960 a
PK8+3251
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+3251 Cabeleireiro
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+3251
PK7+960 a
PK8+325Mana Ju 1 Cabeleireiro
PK7+960 a
PK8+3251
PK8+325 a
PK8+5251
LADO DIREITO
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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fica
do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5252
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+525PEIXE - FALTA FOTO 2
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251 Fotografias
PK8+325 a
PK8+525
Cantinho do
Conde1
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+525MOTOQUEIROS - FALTA FOTO 7 Motoqueiros
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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LADO ESQUERDO
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+525Barbearia Chéu 1 Barbearia
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
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Não
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fica
do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251
PK8+325 a
PK8+5251 Mercado - fechado
PK8+525 a
PK9+100Rest. Brisa Mar 1
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
Me
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ação
Esco
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fica
do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
Ponto de recolha de
cacau
PK8+525 a
PK9+1001
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Conde
PK NOME FOTOGRAFIA
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fica
do OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001 Centro de Saude
PK8+525 a
PK9+100Beleza VIP 1 Cabeleireiro
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001
PK8+525 a
PK9+1001 Serviços de eletricidade
19 0 6 2 7 3 11 0 1 0 0 15 1 0 1 2 1 2 2 5 78
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Entre Conde e Guadalupe
PK NOME FOTOGRAFIA
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do
OBSERVAÇÕES
PK9+100 a
PK11+2001
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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do
OBSERVAÇÕES
PK11+200 a
PK12+275
Petisqueira
Vida Tê Matxi1
PK11+200 a
PK12+27516 Motoqueiros
PK11+200 a
PK12+2751 Motorizadas
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751 Cerveja Rosema
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+275Rest. Celvas 1
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+275Complexo Koleira 1 1 Reprografia
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751 Casa das Madres
PK11+200 a
PK12+2751 Alfaiataria
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+275
Salão de Beleza
- Gato1 Cabeleireiro
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+27518 Mercado - 18 bancas
PK11+200 a
PK12+2757 Palaies - 7
PK11+200 a
PK12+275
Armazém
Falcão1 Drogaria
PK11+200 a
PK12+275
Foto Tomé
Gomes1 Fotografia
PK11+200 a
PK12+2751
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+275Canja Quente 1
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+275
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+275
Salão de Beleza
- San Gunda1 Cabeleireiro
PK11+200 a
PK12+275Bar de Boica 1
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751 Escola de Condução
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+2751 Escritório de Advogado
PK11+200 a
PK12+275
PK11+200 a
PK12+2751 Loja CST - Guadalupe
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751 1
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+2755 Motoqueiros
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751 Delegação de Educação
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+275
Discoteca
Complexo
Falcão
1 Bar / Discoteca
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+275
Complexo
Falcão1 1
PK11+200 a
PK12+275
Salão de Beleza
- Glavi Muala1 Cabeleireiro
PK11+200 a
PK12+2751 1
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2751 Carpintaria
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+275Doce de Beatriz
PK11+200 a
PK12+2751
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK11+200 a
PK12+2751 Comissão Eleitoral
PK11+200 a
PK12+2751
PK11+200 a
PK12+2752 Motoqueiros
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
LADO ESQUERDO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+275Rest. Pema 1
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
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LADO ESQUERDO
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751 Cabeleireiro
LADO DIREITO
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751
Anexo 1
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Guadalupe
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751 Barbearia
PK12+275 a
PK13+2751
PK12+275 a
PK13+2751 Motorizadas
PK12+275 a
PK13+275
26 0 14 4 7 7 21 0 1 1 0 32 1 0 4 3 1 0 4 6 132
60%
79
Anexo 1
Recenseamento das habitações confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Secção 1
TROÇO PK Esq. Dir.
São Tomé PK0+000 0 0
PK0+000 a PK0+560 15 13
PK0+560 a PK0+600 0 0
PK0+600 a PK1+300 24 7
PK1+300 a PK1+400 0 0
PK1+400 a PK2+725 25 24
Entre São Tomé e Santo Amaro PK2+275 a PK4+600 2
Santo Amaro PK4+600 a 5+150 31
PK5+150 a PK5+200 0
PK5+200 a PK5+575 17
Entre Santo Amaro e Ilhéu PK5+575 a PK6+425 13
Ilhéu PK5+575 a PK6+775 15
Entre Ilhéu e Conde PK6+775 e 7+960 8
Conde PK7+960 a 8+325 20 14
PK8+325 a PK8+525 11
PK8+525 a PK9+100 9 14
Entre Conde e Guadalupe PK9+100 a PK11+200 3
Guadalupe PK11+200 a 12+275 27 18
PK12+275 a PK13+275 21 32
241 122
363
Anexo 1
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRAESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
ANEXO 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Entre Guadalupe e Ribeira Funda
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK13+275
a
PK23+040
Praia 15 15 Pescadores
PK13+275
a
PK23+040
Samulin, Lda 1 Pedreira
PK13+275
a
PK23+040
Praia das
Plancas10 Pescadores
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 0 0 0 0 0 0 0 0 26
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Ribeira Funda
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK23+040
a 23+210
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Entre Ribeira Funda e Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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Esco
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Igre
ja
Não
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do
OBSERVAÇÕES
PK23+210
a
PK25+715
15 Pescadores
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 15
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001 1
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
LADO ESQUERDO
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK25+715 a
26+3001 Cabeleireiro
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001 1 1 Menores de idade
PK25+715 a
26+3004 Menores de idade
PK25+715 a
26+3002 Menores de idade
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001 Roupa
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3002 Menores de idade
PK25+715 a
26+3006 Motoqueiros
PK25+715 a
26+3002 4
PK25+715 a
26+3001
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK25+715 a
26+300Roupa, drogaria...
PK25+715 a
26+3001
Delegação Regional de
Educação
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+300
Banco
Energybank1 Banco
PK25+715 a
26+3001 Casa da Cultura
PK25+715 a
26+300Credial, Lda 1
PK25+715 a
26+300ENCO
Depositos de
Combustivel
LADO DIREITO
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK25+715 a
26+3001 Menores de idade
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001 Menores de idade
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001 Menores de idade
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK25+715 a
26+300Rosema Fabrica de cerveja
PK25+715 a
26+300
Escola Básica
de neves1
PK25+715 a
26+3001
PK25+715 a
26+3001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001 Comissão Eleitoral
PK26+300 a
26+8001
LADO ESQUERDO
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001 Mercado
PK26+300 a
26+8001 Mercado
PK26+300 a
26+8001 Mercado
PK26+300 a
26+800Pleço Ceto 1
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001 Roupa / Drogaria, etc..
PK26+300 a
26+8001 Sapataria
PK26+300 a
26+800Cruz Vermelha 1
PK26+300 a
26+800ENCO 1
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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o
OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001 Motorizadas
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+800LJ, Lda 1
PK26+300 a
26+8001 Cabeleireiro
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+800CST Neves 1
LADO DIREITO
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+300 a
26+800
Centro de
Saúde de
Lembá
1
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+800
Escola de
Condução Bom
Despacho
1 Escola de Condução
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+300 a
26+8001 Cabeleireiro
PK26+300 a
26+8001 1
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001
PK26+300 a
26+8001 Drogaria
PK26+300 a
26+800
Complexo
Prováz1
LADO ESQUERDO
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
Mer
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151 Estudio de Gravação
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 Fotografia
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+215
Barbearia
Visão da Águia1 Barbearia
PK26+800 a
27+2151 Carregamento TV
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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Não
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o
OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 1
PK26+800 a
27+21513 Motoqueiros
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
Mer
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+215
Rest. Manga
Zébê1
PK26+800 a
27+2151 Barcos
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2152 4
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 Carvão
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+215
Mercado de
Manga Zébé1
PK26+800 a
27+2151
Reparação de aparelhos
eletrónicos
PK26+800 a
27+2151
LADO DIREITO
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 Roupas
PK26+800 a
27+2151 Costureira
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+215
Carpintaria
Trindade1
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 Estudio de Gravação
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+21514
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 Fotografia
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 Vulcanização
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151 1
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151 1
PK26+800 a
27+2151 Reparação de Pneus
Anexo 2
Recenseamento das atividades comerciais confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Neves
PK NOME FOTOGRAFIA
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OBSERVAÇÕES
LADO ESQUERDO
PK26+800 a
27+2151 Roupa
PK26+800 a
27+2151
PK26+800 a
27+2151
28 0 54 2 10 24 0 3 2 3 40 5 0 2 4 5 1 4 15 202
Anexo 2
Recenseamento das habitações confinantes com a EN1 - PK 0+000 - PK 27+215
Secção 2
TROÇO PK Esq. Dir.
Entre Guadalupe e Ribeira Funda PK13+275 a PK 8 11
Ribeira funda 9
Entre Ribeira Funda e Neves
Neves PK25+715 a PK26+300 41 12
PK26+300 a PK26+800 10 15
PK26+800 a PK27+215 16 17
84 55
139
Anexo 2
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRAESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
ANEXO 3
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
FORMULÁRIO DE RECENSEAMENTO
Identificação da PAP:
Nome:
Vulgo:
Sexo Idade:
Número de identificação:
Morada:
Contacto:
Dados socioeconómicos:
Nº de pessoas do agregado familiar:
Nº de dependentes:
Ascendentes: Idade: F M
Descendentes: Idade: F M
Nº de fontes de rendimento do agregado familiar:
Fontes de rendimento do agregado familiar:
Fonte: Atividade Rendimento médio
mensal (dobras)
1 – Emprego formal
2 – Emprego por conta própria
3 – Emprego casual
4 - Venda informal
5 – Agricultura
6 – Pesca
7 – Floresta
8 – Produção de carvão
9 – Outros
Observações:
Atividade principal da PAP: Rendimento:
Formalidade da atividade: 1 – Sim 2 - Não
Nº Identificação Fiscal:
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
Mudanças e/ou impactes resultantes da reabilitação da EN1
Possíveis mudanças/impactes que a reabilitação da estrada pode trazer?
1 – Mais transportes 2 – Melhor qualidade dos transportes 3 – Mais disponibilidade de transportes 4 – Deslocação de pessoas 5 – Destruição de vegetação 6 – Menos acidentes na estrada 7 – Melhor acesso aos mercados e locais de venda 8 – Melhores oportunidades de emprego 9 – Aumento da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis 10 – Aumento da criminalidade 11 – Outros: ________________________________________________
Soluções de reassentamento:
Localização da atividade económica afetada:
Solução proposta:
Foi devidamente explicada a solução proposta: 1 – Sim 2 - Não
A PAP está de acordo? 1 – Sim 2 - Não
Sugestões da PAP:
Assinatura (PAP): Data: ____/____/_______
Assinatura (Técnico): Data: ____/____/_______
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRAESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
ANEXO 4
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
CONSULTA PÚBLICA
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
Índice 1 Convite ...................................................................................................................................... 3
2 Programa de trabalhos .............................................................................................................. 4
3 Lista de temas abordados ......................................................................................................... 5
4 Fotografias da assistência ......................................................................................................... 6
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
1 CONVITE
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
2 PROGRAMA DE TRABALHOS
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
3 LISTA DE TEMAS ABORDADOS
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
4 FOTOGRAFIAS DA ASSISTÊNCIA
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
ANEXO 4
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
MIN. DAS INFRAESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE
Estudos de Viabilidade, Estudos de Engenharia e Estudos de Impacte Ambiental e Social - Reabilitação da Estrada Nacional N1 – São Tomé – Guadalupe – Neves (27km)”
ANEXO 5
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
1 - FORMULÁRIO PARA RECLAMAÇÃO
Identificação do reclamante:
Nome:
Número de identificação:
Morada:
Contacto:
Motivo da queixa:
Assinatura (reclamante): Data: ____/____/_______
Nome de quem preencheu a reclamação (se for diferente do reclamante):
Assinatura:
Posição ou relacionamento com o queixoso:
A preencher pelos serviços:
Local onde foi rececionada a queixa: __________________________________________________________________
Nome do funcionário que rececionou a queixa: _________________________________________________________
Data: ____/____/_______
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
2 - REGISTO DA QUEIXA E AFERIÇÃO DA INFORMAÇÃO
Nº de registo: ______________
Data de receção: ____/____/_______
O autor da queixa foi contactado para esclarecimento de dúvidas ou omissões? Sim______ Não: ______
Data de contacto: ____/____/_______
Meio de contacto:
Esclarecimentos:
Foi feita uma verificação de campo sobre a queixa? Sim______ Não: ______
Data: ____/____/_______
Conclusões da visita de campo:
Registo de contactos adicionais para esclarecimentos:
Data Nome Esclarecimento prestado:
____/____/_______
____/____/_______
____/____/_______
____/____/_______
Assinatura: _________________________________________ Data: ____/____/_______
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
3 – ELEGIBILIDADE DA QUEIXA
Nº de registo: ______________
Apreciação da queixa:
A queixa é elegível? Sim______ (Nível _____) Não: ______
Comunicação da decisão ao reclamante:
Data de contacto: ____/____/_______
Meio de contacto:
Informação prestada:
Assinatura: _________________________________________ Data: ____/____/_______
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
4 – AÇÃO DE CONCILIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA
Nº de registo: ______________
Data da sessão de conciliação: ____/____/_______
O autor da queixa esteve presente? Sim______ Não: ______
Presenças:
Resumo da sessão de conciliação/ação corretiva proposta:
O autor da queixa concorda com a ação corretiva proposta? Sim______ Não: ______
Se sim, o acordo foi alcançado nos seguintes termos:
Se não, o acordo não foi alcançado, havendo os seguintes pontos de discórdia:
Assinatura dos presentes:
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
5 – IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA
Nº de registo: ______________
Ação corretiva a implementar:
Pessoa/Entidade responsável pela implementação:
Cronograma de implementação:
Informações adicionais:
PROJETO DE REABILITAÇÃO DA EN1 ENTRE SÃO TOMÉ E NEVES
6 – VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA
Nome da pessoa responsável pela verificação:
Data da verificação: ____/____/_______
Observações:
A ação corretiva encontra-se em condições de ser validada? Sim______ Não: ______
Se sim, o processo pode ser concluído.
Assinatura (reclamante): Data: ____/____/_______
Assinatura (responsável pela verificação): Data: ____/____/_______
Se não, são necessárias as seguintes ações:
Assinatura (responsável pela verificação): Data: ____/____/_______