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DIARIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLI -N9 058 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 31 DE MAIO DE 1986.

CÁMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

1- ATA DA 68. SESSÃO DA 4' SESSÃO LE­GISLATIVA DA 47' LEGISLATURA EM 30 DEMAIO DE 1986

I - Abertura da Sessão

11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior

111 - Leitura do Expediente

OFICIOS

Ny 221/86 - PMDB - Do Senhor Deputado Pi­menta da Veiga, Líder do Partido, participando queo Senhor Deputado Floriceno Paixão, do PartidoDemocrático Trabalhista - PDT, passa a integrar,na qualidade de membro efetivo, a Comissão de De­senvolvimento Urbano, em substituição ao SenhorDeputado Octacfiio Queiróz.

NY 222/86 - PMDB - Do Senhor Deputado Pi­menta da Veiga, Líder do Partido, encaminhando aescala dos Vice-Líderes, em Plenário, no período de 2a 6 de junho do ano em curso.

NY 092/86 - PFL - Do Senhor Deputado JoséLourenço, Líder do Partido, indicando o nome doSenhor Deputado Paulo Xavier para integrar, naqualidade de membro efetivo, a Comissão de Consti­tuição e Justiça, em substituição ao Senhor Deputa­do Nilson Gibson.

COMUNICAÇÃO

Do Senhor Deputado João Cunha, participandoque se ausentará do País no período de 18 a 21 demaio do corrente, quando participará da AssembléiaParlamentar Internacional pela Democracia do Chile- APAINDE.

SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 30-5-86

IV - Pequeno Expediente

DARCY PASSOS - Importância da participaçãopopular na feitura da nova Constituição. Apresen­tação de compilação de trabalhos sobre Constituinte.

JOÃO GILBERTO - A ciência e a técnica comofatores de soberania d'os povos.

CELSO BARROS - Criação de zona franca noNordeste. .

LÉLIO SOUZA - Agilização de medidas paraaproveitamento das potencialidades econômicas dasregiões fronteiriças Brasil-Uruguai.

VASCO NETO - Estabelecimento de critériopara inclusão de projetos na Ordem do Dia. Con­fiança no desempenho da Seleção Brasileira de Fute­bol.

AGNALDO TIMÓTEO - Atendimento dispen­sado pela VASP a seus passageiros.

LUIZ HENRIQUE - Fraudes contra o Plano deEstabilização Econômica.

LEORNE BELÉM - Atraso do pagamento dofuncionalismo cearense.

SIQUEIRA CAMPOS - Criação de distritosagroindustriais no norte/nordeste do Estado deGoiás. Inclusão dos 60 Municípios da região no pro­grama Grande Carajás.

MAURILIO FERREIRA LIMA - Agressão,por carabineiros chilenos, à fotógrafa brasileira Glei­de Selma Fernandes, em Santiago do Chile.

CRISTINA TAVARES - Anistia Internacional.Alterações no Código Nacional de Trânsito. Projetosde Irrigação do semi-árido nordestino.

JOÃO BATISTA FAGUNDES - Irregularidadesno preenchimento de cargos da magistratura do Ter­ritório de Roraima.

AIRON RIOS - Desapropriação em Floresta,Estado de Pernambuco, e Rodelas, Estado da Bahia,para construção da represa de Itaparica.

SIQUEIRA CAMPOS - Comunicação, comoLíder, sobre política nacional de importação.

LEORNE BELÉM - Comunicação, como Líder,sobre disciplinamento da propaganda política, nasemissoras de televisão, referente a realizações de go­vernos estaduais.

V - Grande Expediente

CLEMIR RAMOS - Contradições do PMDB.Perspectivas de vitória do PDT no Estado do Rio deJaneiro.

AGNALDO TIMÓTEO - Uso da palavra nostermos do art. 93, VIII, do Regimento Interno.

W ALTER CASANOVA - Filiação do oradoraos quadros do Partido Trabalhista Renovador.Princípios programáticos do Partido.

FERNANDO SANTANA - Reforma agrária.

AGNALDO TIMÓTEO - Política fluminense.Audiência do orador com o Presidente da República.Julgamento popular do seu desempenho parlamen­tar.

DARCY PASSOS - Responsabilidades da As­sembléia Nacional Constituinte.

VI - Encerramento

2 - ATA DAS COMISSÕES

3 - MESA (Relação dos Membros)

4 - LIDERES E VICE-LIDERES DE PARTI­DOS (Relação dos membros)

5 - COMISSÕES (Relação dos membros dasComissões Permanentes, Especiais, Mistas e de In­quérito)

5070 Sábado 31 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ata da 68~ Sessão, em 30 de maio de 1986

Presidência dos Srs.: Carlos Wilson, 211- Vice-Presidente; Haroldo Sanford, ]11-Secretário.

Maio de 1986

ÀS 10 HORAS COMPARECEM OS SENHORES:

Ulysses GuimarãesHumberto SoutoCarlos WilsonHaroldo SanfordLeur LomantoEpitácio CafeteiraJosé FrejatJosé Ribamar MachadoOrestes MunizBete MendesCelso Amaral.

Acre

Alércio Dias - PFL; Aluízio Bezerra - PMDB;Amílcar de Queiroz - PDS; Geraldo Fleming ­PMDB; José Melo - PMDB; Nosser Almeida - PDS;Ruy Lino - PMDB; Wildy Vianna - PMDB.

Amazonas

Arthur Virgílio Neto - PSB; Carlos Alberto de Carli- PMDB; José Fernandes - PDT; Josué de Souza ­PFL; Mário Frota - PSB; Randolfo Bittencourt ­PMDB; Ubaldino Meirelles - PFL; Vivaldo Frota ­PFL.

Rondônia

Leônidas Rachid - PFL; Olavo Pires - PMDB;Orestes Muniz - PMDB; Rita Furtado - PFL.

Pará

Antônio Amaral - PDS; Benedicto Monteiro ­PMDB; Brabo de Carvalho - PMDB; Carlos Vinagre- PMDB; Dionísio Hage - PFL; João Marques ­PMDB; Lúcia Viveiros - PFL; Manoel Ribeiro ­PMDB; Osvaldo Melo - PDS; Sebastião Curió - PDS.

Maranhão

Bayma Júnior - PDS; Cid Carvalho - PMDB; Edi­son Lobão - PFL; Enoc Vieira - PFL; Epitácio Cafe­teira - PMDB; Eurico Ribeiro - PDS; Jayme Santana- PFL; José BurneU - PDS; José Ribamar Machado- PDS; Magno Bacelar - PFL; Nagib Haickel - PDS;Victor Trovão - PFL; Vieira da Silva - PDS; WagnerLago - PMDB.

Piauí

Celso Barros - PFL; Ciro Nogueira - PMDB; Frei­tas Neto - PFL; Heráclito Fortes - PMDB; JônathasNunes - PFL; José Luiz Maia - PDS; Ludgero Rauli­no - PDS; Tapety Júnior - PFL.

Ceará

Aécio de Borba - PDS; Antônio Morais - PMDB;Carlos Virgílio - PDS; Chagas Vasconcelos - PMDB;Evandro Ayresde Moura - PFL; Flávio Marcílio ­PDS; Furtado Leite - PFL; Haroldo Sanford ­PMDB; Leorne Belém - PDS; Lúcio Alcântara - PFL;Mauro Sampaio - PMDB; Moysés Pimentel- PMDB;Paes de Andrade - PMDB; Paulo Lustosa - PFL.

Rio Grande do Norte

Agenor Maria - PMDB; Antônio Câmara ­PMDB; Antônio Florêncio - PFL; Henrique EduardoAlves - PMDB; Iberê Ferreira - PFL; Jessé Freire ­PFL.

Paraíba

Aluízio Campos - PMDB; Antônio Gomes - PFL;Edme Tavares - PFL; João Agripino - PMDB; JoséMaranhão - PMDB; Juracy Palhano - PDC; OctacílioQueiróz ~ PMDB; Paulo Xavier - PFL; RaymundoAsfóra - PMDB; Tarcísio Burity - PTB.

Pernambuco

Airon Rios - PFL; Antônio Farias - PMB; ArnaldoMaciel - PMDB; Carlos Wilson - PMDB; CristinaTavares - PMDB; Egídio Ferreira Lima - PMDB;Fernando Lyra - PMDB; Inocêncio Oliveira - PFL;José Jorge - PFL; José Moura - PFL; Josias Leite­PFL; Mansueto de Lavor - PMDB; Maurílio FerreiraLima - PMDB; Miguel Arraes - PMDB; Nilson Gib­son - PMDB; Oswaldo Coelho - PFL; Oswaldo LimaFilho - PMDB; Ricardo Fiuza - PFL; Sérgio Murilo- PSc.

Alagoas

Albérico Cordeiro - PFL; Geraldo Bulhões ­PMDB; José Thomaz Nonô - PFL; Manoel Affonso­PMDB; Nelson Costa - PDS; Renan Calheiros ­PMDB; Sérgio Moreira - PMDB.

Sergipe

Augusto Franco - PDS; Celso Carvalho - PMDB;Hélio Dantas - PMDB; Seixas Dória - PMDB.

Bahia

Afrísio Vieira Lima - PMDB; Ângelo Magalhães ­PFL; Antônio Osório - PTB; Carlos Sant'Anna ­PMDB; Djalma Bessa - PFL; Domingos Leonelli ­PMDB; Elquisson Soares - PDT; Etelvir Dantas ­PFL; Fernando Gomes - PMDB; Fernando Magalhães- PFL; Fernando Santana - PCB; França Teixeira ­PMDB; Francisco Benjamim - PFL; Francisco Pinto- PMDB; Gorgônio Neto - PMDB; Haroldo Lima­PC do B; Jairo Azi - PFL; João Alves - PFL; JorgeMedauar - PMDB; Jorge Vianna - PMDB; José Lou­renço - PFL; Jutahy Júnior - PMDB; Manoel Novaes- PFL; Marcelo Cordeiro - PMDB; Ney Ferreira­PDS; Prisco Viana - PMDB; Raul Ferraz - PMDB;Raymundo Urbano - PMDB; Rômulo Galvão - PFL;Vasco Neto - PSC; Virgildásio de Senna - PMDB;Wilson Falcão - PDS.

Espírito Santo

Hélio Manhães - PMDB; José Carlos Fonseca ­PDS; Nyder Barbosa - PMDB; Theodorico Ferraço ­PFL; Wilson Haese - PMDB.

Rio de Janeiro

Agnaldo Timóteo - PDS; Aloysio TeixeiraPMDB; Amaral Netto - PDS; Arildo Teles - PDT;Arolde de Oliveira - PFL; Brandão Monteiro - PDT;Carlos Peçanha - ?MDB; Celso Peçanha - PFL; Cle­mir Ramos - PDT; Daso Coimbra - PMDB; Déliodos Santos - PDT; Denisar Arneiro - PMDB; Eduar­do Galil; Fernando Carvalho - PTB; Figueiredo Filho- PDS; Francisco Studart - PFL; Hamilton Xavier ­PDS; Jacques D'Ornellas - PDT; JG de Araújo Jorge- PMDB; Jiulio Caruso - PDT; Jorge Cury - PMDB;Jorge Leite - PMDB; José Colagrossi - PMDB; JoséFrejat - PDT; Lázaro Carvalho - PFL; Léo Simões ­PFL; Leônidas Sampaio - PMDB; Mac Dowel Leite deCastro - PMDB; Marcelo Medeiros - PMDB; MárcioMacedo - PMDB; Mário Ju.-una - PDT; Osmar Lei­tão - PFL; Roberto Jefferson --.: PTB; Rubem Medina- PFL; Sebastião Ataíde - PDT; Walter Casanova­PDT; Wilmar Palis - PDT.

Minas Gerais

Aécio Cunha - PFL; Altair Chagas - PFL; AntônioDias - PFL; Bonifácio de Andrada - PDS; CarlosCotta - PMDB; Carlos Eloy - PFL; Carlos Mosconi- PMDB; Cássio Gonçalves - PMDB; ChristóvamChiaradia - PFL; Delson Scarano - PDS; EmílioGallo - PFL; Emílio Haddad - PFL; Gerardo Renault- PDS; Homero Santos - PFL; Humberto Souto ­PFL; Israel Pinheiro - PMDB; Jairo Magalhães ­PFL: João Herculino - PMDB; Jorge Carone -

PMDB; Jorge Vargas - PMDB; José Carlos Fagundes- PFL; José Machado - PFL; José Maria Magalhães- PMDB; José Mendonça de Morais - PMDB; JuarezBatista - PMDB; Júnia Marise - PMDB; LeopoldoBessone - PMDB; Luís Dulcí - PT; Manoel Costa Jú­nior - PMDB; Marcos Lima - PMDB; Mário Assad- PFL; Mário de Oliveira - PMDB; Maurício Campos- PFL; Melo Freire - PMDB; Milton Reis - PMDB;Navarro Vieira Filho - PFL; Oswaldo Murta ­PMDB; Paulino Cícero de Vasconcellos - PFL; RaulBernardo - PDS; Ronaldo Canedo - PFL; Ronan Tito- PMDB; Rondon Pacheco - PDS; Silvio Abreu­PMDB; Wilson Vaz - PMDB.

São Paulo

Adail Vettorazzo - PDS; Airton Sandoval- PMDB;Airton Soares - PMDB; Alberto Goldman - PCB; Al­cides Franciscato - PFL; Armando Pinheiro - PTB;Aurélio Peres - PC do B; Cardoso Alves - PMDB;Celso Amaral - PTB; Cunha Bueno - PDS; DarcyPassos - PMDB; Del Bosco Amaral - PMDB; DiogoNomura - PFL; Djalma Bom - PT; Eduardo Mata­razzo Suplicy - PT; Estevam Galvão - PFL; Farabuli­ni Júnior - PTB; Flávio Bierrenbach - PMDB; Fran­cisco Amaral - PMDB; Francisco Dias - PMDB;Freitas Nobre - PMDB; Gastone Righi - PTB; GióiaJúnior - PDS; Herbert Levy - PFL; Horácio Ortiz ­PMDB; Irma Passoni - PT; Israel Dias-Novaes ­PMDB; João Bastos - PMDB; João Cunha - PMDB;João Herrmann Neto - PMDB; José Camargo - PFL;José Genoino - PT; Márcio Santilli - PMDB; Mar­condes Pereira - PMDB; Moacir Franco - PTB; NatalGale - PFL; Nelson do Carmo - PTB; Octacílio de Al­meida - PMDB; Pacheco Chaves - PMDB; Paulo Zar­zur - PMDB; Raimundo Leite - PMDB; Renato Cor­deiro - PDS; Ricardo Ribeiro - PFL; Salles Leite ­PDS; Salvador Julianelli - PDS; Sôlon Borges dos Reis- PTB; Theodoro Mendes - PMDB; Tidei de Lima­PMDB; Ulysses Guimar~es - PMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PMDB; Brasílio Caiado - PDS;Fernando Cunha - PMDB; Genésio de Barros ­PMDB; Ibsen de Castro - PDS; Iram Saraiva ­PMDB; Irapuan Costa Júnior - PMDB; Iturival Nasci­mento - PMDB; João Divino - PMDB; José Freire­PMDB; Juarez Bernardes - PMDB; Siqueira Campos- PDC; Wolney Siqueira - PFL.

Mato Grosso

Bento Porto - PFL; Cristino Cortes - PDS; Gilsonde Barros - PDT; Jonas Pinheiro - PFL; José Amando- PMDB; Maçao Tadano - PL; Márcio Lacerda ­PMDB; Paulo Nogueira - PMDB.

Mato Grosso do Sul

Harry Amorim - PMDB; Plínio Martins - PMDB;Ruben Figueiró - PMDB; Saulo Queiroz - PFL; Sér­gio Cruz - PDT; Ubaldo Barém - PDS.

Paraná

Alencar Furtado - PMB; Antônio Mazurek - PDS;Antônio Ueno - PFL; Aroldo Moletta - PMDB; Bor­ges da Silveira - PMDB; Dilson Fanchin - PMDB;Euclides Scalco - PMDB; Fabiano Braga Cortes ­PFL; Hélio Duque - PMDB; halo Conti - PFL; JoséCarlos Martinez - PMDB; Nelton Friedrich - PMDB;Norton Macedo - PFL; Paulo Marques - PMDB; Pe­dro Sampaio - PMDB; Reinhold Stephanes - PFL;Renato Johnsson - PMDB; Santinho Furtado ­PMDB; Santos Filho - PFL; Valmor Giavarina ­PMDB; Walber Guimarães - PMDB.

Maio de 1986

Santa Catarina

Artenir Werner - PDS; Cacildo Maldaner - PMDB;Dirceu Carneiro - PMDB; Epitácio Bittencourt ­PDS; Ivo Vanderlinde - PMDB; João Paganella ­PDS; Luiz Henrique - PMDB; Nelson Morro - PFL;Nelson Wedekin - PMDB; Odilon Salmoria - PMDB;Renato Vianna - PMDB; Vilson Kleinubing; Walmorde Luca - PMDB.

Rio Grande do Sul

Amaury Müller - PDT; Darcy Pozza - PDS; Emí­dio Perondi - PDS; Floriceno Paixão - PDT; GuidoMoesch - PDS; Harry Sauer - PMDB; Hermes Zaneti- PMDB; Hugo Mardini - PDS; Ibsen Pinheiro ­PMDB; João Gilberto - PMDB; Jorge Uequed ­PMDB; José Fogaça - PMDB; Júlio Costamilan ­PMDB; Lélio Souza - PMDB; Matheus Schmidt ­PDT; Nadyr Rossetti - PDT; Nelson Marchezan ­PDS; Oly Fachin - PDS; Osvaldo Nascimento - PDT;Paulo Mincarone - PMDB; Pedro Germano - PDS;Pratini de Morais - PDS; Rosa Flores - PMDB; Vic­tor Faccioni - PDS.

Amapá

Antônio Pontes - PFL; Clarck Platon - PMDB;Geovani Borges - PFL; Paulo Guerra - PMDB.

Roraima

Alcides Lima - PFL; João Batista Fagundes ­PMDB; Júlio Martins - PTB; Mozarildo Cavalcanti­PFL.

o SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - A lista depresença registra o comparecimento de 95 Srs. Deputa­dos.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão

anterior.

11 - O SR. MAURILIO FERREIRA LIMA, servin­do como 29-Secretário procede à leitura da ata da sessãoantecedente, a qual é, sem observação, assinada.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Passa-se àleitura do expediente.

O Sr. CELSO BARROS, servindo como 19­Secretário, procede à leitura do seguinte.

111 - EXPEDIENTE

OFICIOS

Do Sr. Deputado Pimenta da Veiga, Líder do PMDB,nos seguintes termos:

Ofício n9 221-1/86 Brasília, 28 de maio de 1986.

Senhor Presidente,Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência que o

Deputado Floriceno Paixão - do Partido DemocráticoTrabalhista - passa a integrar, na qualidade de efetivo,a Comissão de Desenvolvimento Urbano, em substi­tuição ao Deputado Octacílio Queiróz.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Exce­lência protestos de estima e consideração. - Pimenta daVeiga, Líder do PMDB.

Ofício n9 222/86 Brasília, 29 de maio de 1986.

Senhor Presidente,Tenho a honra de me dirigir a Vossa Excelência para

comunicar, em anexo, a escala dos Vice-Líderes em Ple­nário no período de 2 a 6 de junho de 1986.

Atenciosamente, Pimenta da Veiga, Líder do PMDB.

Escala dos Vice-Líderes em PlenárioPeríodo: 2 a 6-6-86

2/6Deputado José Maria MagalhãesDeputado Cássio GonçalvesDeputado Israel Dias-NovaesDeputado Joaquim RorizDeputado Mário Hato

DIÁRIO DO CONGR.ESSO NACIONAL (Seção I).,1 ,

3/6Deputado José Mendonça de MoraisDeputado Genebaldo CorreiaDeputado Márcio SantilliDeputado Walmor de LucaDeputada Júnia Marise

4/6Deputado Vaimor GiavarinaDeputado Ibsen PinheiroDeputado Henrique Eduardo AlvesDeputado Heráclito FortesDeputado Maurílio Ferreira Lima

5/6Deputado Virgildásio de SennaDeputado Lélio SouzaDeputado José FogaçaDeputado José TavaresDeputado João Herculino

6/6Deputado Darcy PassosDeputado Luiz HenriqueDeputado José Carlos VasconcellosDeputado Jorge UequedDeputado Sebastião Nery

Do Sr. Deputado José Lourenço, Líder do PFL, nos se­guiutes termos:

Ofício n9 092/86-PFL Brasília, 28 de maio de 1986.Senhor Presidente:Tendo o Deputado Nilson Gibson deixado de integrar

a bancada do Partido da Frente Liberal, nesta Casa, in­dico a Vossa Excelência o nome do Deputado Paulo Xa­vier para ocupar a vaga de titular da Comissão de Cons­tituição e Justiça, em substituição àquele parlamentar.

Valho-me da oportunidade para renovar a Vossa Ex­celência meus protestos de elevado apreço e distinta con­sideração. - José Lourenço, Líder do PFL.

COMUNICAÇÃO

Do Sr. Deputado João Cunha, nos seguintes termos:

Brasília, 12 de maio de 1986.Senhor Presidente:Pelo presente, comunico a V. Ex' que no período de 18

a 21 de maio, estarei ausente do País, em viagem ao Chi­le, participando da Assembléia Parlamentar Internacio­nal pela Democracia do Chile (APAINDE).

Atenciosamente,Pela Pátria, sempre. - João Cunha.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Está finda aleitura do expediente.

IV - Passa-se ao Pequeno Expediente

Tem a palavra o Sr. Darcy Passos.

O SR. DARCY PASSOS (PMDB - SP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, já disse datribuna que me preocupa, em todos aqueles que pensamna Constituinte como uma receita de Brasil, o grau defalta de consciência e de interesse pela participação.

As pesquisas, se revelam o conhecimento majoritárioda população de que haverá uma Constituinte, tambémmostram que menos de um quarto dos entrevistadosacham que sabem o que é uma Constituinte e menos deum quinto está disposto a ter participação ativa. Todosos cidadãos, militantes políticos e titulares de mandatoseletivos, qualquer que seja a sua opção político­partidária, qualquer que seja a sua formação ideológica,devem preocupar-se com isso.

As nossas piores Constituições, as de 1937 e 1969, nãotiveram nenhuma participação popular e as melhores, asde 1934 e 1946, tiveram pelo menos alguma participaçãopopular. Se a próxima Constituinte não tiver esse tipo departicipação, pode-se temer que ela não legisle para o fu­turo, na recomendação de Pontes de Miranda.

É preciso, portanto, difundir, da maneira mais amplaque se possa, as idéias gerais sobre a Constituinte. É pre­ciso atender à convocação de Tancredo Neves, que diziaque nos debates dos temas de interesse constitucional éque seriam identificados os delegados ao Poder Consti­tuinte. É preciso atender à recomendação teórica de quea Constituição se faz em quatro fases. Na primeira fase

Sábado 31 5071

se faz a identificação dos interesses legítimos dos grupossociais, naseg1,1nda, o con.fronto desses interesses, por­que os interesses da sociedade não são paralelos nemconvergentes, mas são, muitas vezes, contraditórios e atéexcludentes. No terceiro momento os interesses em con­fronto negociam entre si e aí nasce a Constituição - aquarta fase - como uma obra de composição, que serátanto mais democrática, mais duradoura, que terá maiorvigência efetiva quanto mais exprima a realidade social einstrumente o povo para os progressos futuros.

Sr. Presidente, para que eu possa dar a colaboraçãonecessária a esse processo de debate, procurei fazer umacompilação de trabalhos sobre Constit~inte, qu~ apre­sento à Casa e requeiro a V. Ex' que seja tranSCrIto nosAnais da Casa.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORA­DOR:

Constituinte - Receita de Brasil

PopulaçãoI. Não se deve confundir "população" com "povo".2. População são "todas as pessoas presentes no ter-

ritório do Estado, num determinado momento, inclusiveestrangeiros e apátridas".

3. É um conceito quantitativo, demográfico, estatís­tico, independente de qualquer vinculação com o Esta­do: do Recenseamento de 19/9(80 constavam 912.848 es­trangeiros (0,7%).

4. Mas conhecer a população é importante porquepode nos ensinar muitas coisas, a saber:

4.1. No último Recenseamento (1 9/9(80), nossa po­pulação era de 119.002.706 habitantes; corno cresceu2,48% ao ano entre 1970 e 1980, calcula-se que, em 1985,já atingiria 135.564 milhares: precisamos construir "con­dições concretas para realizar e reivindicar os direitosfundamentais de todos os homens e de todas as mulhe­res"·

4.2. Havia 59.123.361 homens (49,68%) e 59.879.345mulheres (50,31 %) (Vinícuos de Moraes já cantava "cemmilhões só de Pelés e de "violões"...): as mulheres sãomaioria;

4.3. 54,23% eram de cor branca; 38,85%, parda;5,92%, preta e 0,56%, amarela: somos urna mistura colo­rida de raças!

4.4. 105.861.113 (88,95%) eram católicos; 7.885.846(6,62%), evangélicos; 1.538.230 (1,29%), espíritas;1.473.081 (1,23%), de outras religiões e 2.252.782(1,89%), sem religião ou sem declaração. Somos um Paíspredominantemente católico;

4.5. Precisamos lembrar sempre que "todo ser hu­mano, qualquer que seja sua idade, sexo, raça, cor,língua, condição de saúde, confissão religiosa, posiçãosocial, econômica, ideológica, política, cultural, é porta­dor de urna dignidade inviolável e sujeito de direitos edeveres que o dignificam, em sua relação com Deuscorno filho, com os outros homens corno irmão e com anatureza corno senhor. Por isso, todos os seres humanossão fundamentalmente iguais em direitos e dignidade".A carta constitucional de 1969 consagra o "princípio deisonomia" (igualdade de todos perante a lei) no art. 153,§ 19;

4.6 7.216.017 (6,06%) tinham mais de 60 anos e59.036.734 (49,68%), até 19: o Brasil é um país dejovenslEles, corno todos, tem "direito à educação" e "direito aotrabalho". A Carta de 1969 diz: "A educação... é direitode todos e dever do Estado", art. 176. A Constituição de1946 dizia: "A todos é assegurado trabalho que possibili­te existência digna", art. 145, § único mas a atual silen­cia... E, aos idosos, deve-se assegurar "previdência socialnos casos de... velhice" (C.F.69, art. 165, inc.xVI), com"salários iguais aos percebidos no tempo de sua ativida­de, corrigidos na mesma época e na mesma proporção desua respectiva categoria profissional", "remuneração su­ficiente para sua digna manutenção e a de seus eventuaisdependentes", "aposentadoria nunca... inferior ao sa­lário mínimo";

4.7. 83.541.941 tinham mais de 15 anos e, destes,64,793.268 (77,55%) sabiam ler e escrever e 18.716.847(22,40%) não sabiam: ainda temos um número absolutoe relativo muito grande de analfabetos! O Mobral nãoresolveu o problema do analfabetismo mas é possível:em Cuba, há menos de 2%! Precisamos fazer urna verda-

5072 Sábado 31

deira "campanha nacional de alfabetização" para garan­tir, efetivamente, a todos, o "direito à educação";

4.8. 117.900.142 (99,07%) eram brasileiros natos;198.062 (O, I%), naturalizados e 912.848 (0,7%), estran­geiros;

4.9. São Paulo tinha 25.040.712 habitantes (21,04%);a Região Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio deJaneiro e São Paulo); 51.734.125 (4,47%); o Nordeste,34.812.356 (29,25%); e Sul, 19.031.162 (15,99%); oCentro-Oeste, 7.544.795 (6,34%) e o Norte, S.880.268(4,94%): mais da metade da população vive no Sul e Su­deste!;

4.10. Entre as pessoas que saem ou chegam, as Re­giões Sudeste (mais 3.054.495), Centro-Oeste (mais1.914.792) e Norte (mais 687.656) estão crescendo empopulação, enquanto que as Regiões Nordeste (­5.592.078) e Sul (-64.865) estão decrescendo mas, na Re­gião Sudeste, São Paulo (mais 4.554.635) e Rio de Janei­ro (mais 2.025.842) aumentam, ao passo que Minas Ge­rais (3.334.975) e Espírito Santo (191.007) diminuem: hámuitas migrações internas no Brasil!;

4.11. O Brasil tinha 14,07 habitantes/quilômetroquadrado (hab/km') (densidade demográfica); o Rio deJaneiro, 260,74; São Paulo, 101,25; a Região Sudeste,56,31; o Sul, 33,85; o Nordeste, 22,57; o centro-Oeste,4,01 e o Norte, 1,65; enquanto os municípios de Barce­los, Novo Airão e Santa Isabel do Rio Negro, na regiãodo Rio Negro, Estado do Amazonas, tem 0,07 hab/km',o de São João de Meriti, no Grande Rio de Janeiro, tem11.730,18 hab/km': a população do Brasil é muito maldistribuída!;

4.12. O Brasil tinha 80.436.409 habitantes (65,59%de sua população) em zona urbana; São Paulo,22.196.378 (88,64%); a Região Sudeste, 42.840.081(82,81 %); e Centro-Oeste, 5.114.597 (67,79%); o Sul,11.877.739 (62,41%); o Norte, 3.037.150 (51,65%); e oNordeste, 17.566.842 (50,48%); 28.612.217 (24,04% dapopulação do Brasil) moram nas capitais; 34.507.965(28,99%), em 9 Regiões Metropolitanas (Belém, Fortale­za, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro,São Paulo, Curitiba e Porto Alegre); diminui a porcenta­gem do número de aglomerados urbanos até 2.000 habi­tantes e da população residente em aglomerados urbanosaté 20.000 habitantes; entre 1970 e 1980, a população ur­bana cresceu, anualmente, 4,44% no Brasil, 4,51 % emSão Paulo, 3,99 na Região Sudeste, 4,10% no Nordeste,4,93% no Sul, 7,69% no Centro-Oeste e 6,44% no Norte:está havendo um processo grande e rápido de urbani­zação! Aos que se mudam para as cidades, é necessáriogarantir o "direito ao trabalho" e "propiciar uma políti­ca relativa ao uso do solo urbano que possibilite o acessoà moradia a todos os cidadãos";

4.13. O Brasil tinha 38.566.297 habitantes (32,40%de sua população) em zona rural; São Paulo, 2.844.334(11,35%); a Região Sudeste, 8.894.044 (17,19%); oCentro-Oeste, 2.430.198 (32,21%); o Sul, 7.153.423(37,58%); o Norte, 2.843.118 (48,35%) e o Nordeste,17.245.514 (49,53%): um terço de nossa população ainda.vive no campo! "A realização da justiça social exige a:implantação de Reforma Agrária... que favoreça o aces­so à posse e uso da terra ruraL. nas seguintes condições:- garantir a terra para quem nela trabalha; proibir des­pejos daqueles que estão efetivamente utilizando a terrano campo... para o sustento de sua família, cabendo aoEstado a regularização fundiária através de legislação es­pecífica; propiciar uma política agrária e uma políticaagrícola adequadas que dêem condições ao homem docampo para ·permanecer na terra e cultivá-Ia; criar meca­nismos que impeçam a concentração fundiária, sendo naprópria Constituição fixado módulo máximo para umapropriedade rural; implantar uma justiça agrária queprevina os conflitos ou agilize sua solução".

4.14. 41.974.865 (35,27%) são casados (37.035.337contraíram matrimônio civil e/ou religioso e ainda vi­vem em companhia do cônjuge e 4.939.528 vivem emunião consensual estável): "Assim como a Igreja reco­nhece, como dever pastoral, o cuidado e a solicitude pe­los casais cristãos irregularmente constituídos, consideradever do Estado oferecer proteção social e previdenciáriaàs pessoas que vivem ilegalmente em união estável";

4.15. ·36.445.274 mulheres tinham mais de 15 anos;23.668.520 tinham tido filhos e, destas, 869.284 (3,67%)eram solteiras: "Todas as crianças, nascidas dentro ouJora do matrimônio,... devem gozar dos mesmos dire;·

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tos, em vista do seu desenvolvimento integral como pes­soas humanas e como cidadãos";

4.16. As mulheres que têm filhos, têm, em média,4,48; o tamanho médio das famílias, em 1979, era de 4,5pessoas (4,3 na zona urbana e 5, I na rural): "Os esposos,orientados pelos critérios da moral e tendo sempre emvista a grave tarefa de educar e sustentar os filhos, devemser respeitados em seu direito ao planejamento familiar.Dentro deste respeito, os poderes públicos devem pro­mover a informação apropriada e tomar medidas aptas,conforme às exigências da lei moral, defendendo afamília frente à imposição de programas antinatalistas";

4.17. Em 1983, tínhamos 92.886.828 pessoas com 10e mais anos de idade, das quais 50.940.700 trabalhavamou estavam procurando trabalho (população economica­mente ativa), sendo 34.128.520 homens (67,00%) e16.812.180 mulheres (33,00%); a taxa de atividade (popu­lação economicamente não ativa/população de 10 anos emais) era de 54,8 (74,8 entre os homens e 35,6 entre asmulheres): três quartos dos homens e um terço das mu­lheres de 10 anos e mais trabalhavam;

4.18. A população de menos de 10 anos era de 36.773milhares e os não economicamente ativos, 41.946 milha­res; a razão de dependência (população de menos de lOanos mais população economicamente ativa/populaçãoeconomicamente ativa) era de 1,5: cada pessoa que tra.­balha, tem de sustentar 1,5 pessoa;

4.19. As' pessoas que estavam trabalhando eram48.466.493; a taxa de ocupação (pessoas ocupadas/po­pulação economicamente ativa) era de 95,1: 2.474.207 es­tavam desocupados! "Ao desempregado se deve assegu­rar o "salário-desemprego" suficiente para sua manu­tenção e de sua família. Compete à sociedade, à iniciati­va privada e ao Estado oferecer oportunidades de traba­lho aos desempregados";

O seguro-desemprego já foi criado pela "Nova Re­pública" pelo D.L n9 2.283 de 28-2-86!

4.20. Daqueles 48.466.493 ocupados, 7.045.119(14,53%) ganhavam até 1/2 salário mínimo; 9.480.932(19,56%), de 1/2 a I salário mínimo; 11.241.571(23,19%), de 1 a 2 salários mínimos; 5.974.429 (12,32%),de 2 a 3 salários mínimos; 4.280.847 (8,83%), de 3 aS sa­lários mínimos; 3.568.620 (7,36%), de 5 a 10 saláriosmínimos e 1.965.601 (4,05%), mais de 10 salários míni­mos: é necessária a "criação de mecanismos eficazes quesuperem a exorbitante desproporção, hoje existente, naparticipação dos frutos do trabalho";

4.21. Dos 48.466.493 ocupados, 10.009.781 (20,65%)não tinham instrução ou tinham menos de 1 ano;6.256.209 (12,90%), de I a 2 anos; 13.920.711 (28,72%),de 3 a 4 anos; 9.419.408 (19,43%), de 5 a 8 anos;5.535.591 (11,42%), de 9 a Ii anos; 3.226.656 (6,65%),12anos e mais: "O trabalhador tem o direito de receber, nashoras de trabalho, instrução necessária para seu aper­feiçoamento e atualização profissional";

4.22. Dos 48.466.493 ocupados, 11.197.533 (23,10%)trabalhavam até 39 horas semanais no trabalho princi­pal; 23.697.620 (48,89%), de 40 a 48 horas semanais e13.481.937 (27,81 %),49 horas semanais e mais; um quar­to dos que trabalham, trabalham mais do que a jornadasemanal "normal" de trabalho!;

4.23. Dos 16.526.051 que ganhavam até I saláriomínimo, 12.896.412 (78,03%) tinham, no máximo, 4 anosde instrução. É preciso que "sejam multiplicadas as esco­las profissionalizantes para capacitação do menor, a fimde que possa entrar adequadamente no mercado de tra­balho";

4.24. Dos 13.481.937 que trabalhavam 49 horas se­manais e mais, 3.885.356 (28,81%) ganhavam até I sa­lário mínimo: "A Constituição deve garantir ao traba­lhador a remuneração capaz de prover dignamente àssuas necessidades básicas e à·s de sua família (alimen­tação, saúde, habitação, educação, transporte, lazer e fu­turo assegurado);

4.25. Até 1/2 salário mínimo, ganhavam 9,2% doshomens e 22,7% das mulheres; de 1/2 a I, 18,0% dos ho­mens e 23,5% das mulheres: "Na questão do acesso aotrabalho, de sua remuneração e estabilidade, não será to­lerada nenhuma discriminação por sexo...";

4.26. 47,7% contribuíam para institutos de previdên­cia; 52,3%, não.

Povo - Nação - Nacionalidade,5. Na Teoria Jurídica do Estado, Povo é "O conjun­

·to dos súditos ou cidadãos de um mesmo Estado.

Maio de 1986

6. Por isso, todas as Constituições definem quais sãoos brasileiros natos (117.900.142 em 19-9-80) ou naturali­zados (198.062) e os casos de perda da nacionalidade.

7. No sentido sociológico, povo equivale a "Nação,compreendido com toda a continuidade do elemento hu­mano, projetado historicamente no decurso de várias ge­rações e dotado de valores e aspirações comuns".

8. "Nação é um grupo humano no qual os indiví­duos se sentem mutuamente unidos, por laços tanto ma­teriais como espirituais, bem como conscientes daquiloque os distingue dos indivíduos componentes de outrosgrupos nacionais".

9. A Nação, quando se organiza politicamente, ê oEstado.

10. É por isso que as nossas Constituintes se referemà "Nação" (25/3/1824, art. 19), à "Nação Brasileira"(16/7/34, art. 19; 24/1891, art. 19) ou à "OrganizaçãoNacional" (17/10/69, Til. I; 10/11/37).

li. Mas pode haver Nação sem Estado: a NaçãoBrasileira, antes da Independência e da Constituinte de1824; o povo judeu, antes da criação do Estado de Is­rael...

Povo para o populismo e para o movimento popular12. "Povo" como categoria sociológica: é formado

p0r grupos e classes de condição humilde (1 9 el.emento),socialmente situados no pólo oposto ao da elite dirigente(29 elemento), e se distingue da massa na medida em queengloba diferentes forças e classes sociais em torno a umprojeto histórico comum". (39 elemento).

13. "Para o "populismo", a categoria "povo"associa-se à categoria "nação", sendo o projeto históricopopular o projeto de desenvolvimento nacionalista""conduzido pelo Estado e portanto sob a hegemoniaburguesa".

14. "Na concepção do movimento popular, ao con­trário, o projeto histórico implica ruptura com o sistemacapitalista e construção de uma nova sociedade, sendoconduzido não pelo Estado mas pelos próprios movi­mentos populares no seio da sociedade civil."

15. "A superação da massa pelo povo não é um fe­nômeno espontâneo da própria massa"; depende,alémde outras condições, da "intervenção de agentes cataliza­dores, capazes de mobilizar segmentos da massa para ummovimento popular", para o "populismo", "esses agen­tes eram normalmente organismos do próprio Estado oupartidos políticos associados ao projeto populista", en­quanto que, para o movimento popular atual, são "pe­quenos grupos populares existentes na própria massa,como associações de moradores, comunidades cristãs,clubes de mães, grupos de jove.ns, grupos de operários,associações de lavradores ou posseiros etc."

16. Nesta concepção a Nação é cindida horizontal­mente entre dominantes e dominados e "não é possívelusar essa categoria de maneira neutra ou imparcial, umavez que no Estado moderno ela é a principal fonte de le­gitimidade do poder".

17. "A sociedade inteira deve ser solidária com todosos homens e, em primeiro lugar, com o homem que temmais necessidade de auxílio, o pobre. A opção pelospobres é uma opção cristã; é também a opção da socie­dade que se preocupa com o verdadeiro bem comum."

Povo - Cidadania - Direitos Políticos18. "Povo, no sentido político, "é aquela parte da

população capaz de participar, através de eleições, doprocesso democrático, dentro de um sistema de limi­tações, que depende de cada país e de cada época."

19. "O status civitatis ou estado de cidadania definebasicamente a capacidade pública do indivíduo, a somados direitos políticos e deveres que ele tem perante o Es­tado."·

20. Por isso, todas as Constituições definem os direi­tos políticos: quem deve (o alistamento e o voto são obri­gatórios...) e quem não pode alistar-se eleitor; quempode e. quem não pode ser eleito.(os analfabetos pude­ram durante o Império mas deixaram de poder com aRepública...) e em que casos se suspendem ou se perdemos direitos políticos.

21. O sufrágio é universal: todos têm o direito de vo­to... Não é bem assim: em 1824, os negros escravos (queeram maioria...), as mulheres, os índios não podiam vo­tar, o voto era censitário (só podiam votar os que tinhamrendas...) e assim ficavam fora os trabalhadores, ospobres (cf. art. 92, 59), os religiosos (cf. art. 92, 49) e os

Maio de 1986,

menores de 25 anos (cf. art. 92, 19) também não podiam;em 1891, estavam excluídos os analfabetos (cf. art. 70, §19,29), cerca de 80% da população, as mulheres (50%), oscabos e soldados (cf. art. 70, § 19,39), os religiosos (cf.art. 70, § 19,49), os mendigos (cf. art. 70, § 19, 19) e os me­nores de 21 anos; em 1934, continuaram fora os analfa­betos (cf. art. 108, § único, "a"), os cabos e soldados (cf.art. 108, § único, "b"), os mendigos (cf. art. 108, § único,"c") e os menores de 18 anos; em 1946, continuaram forae os analfabetos recuperaram o direito de voto já com a"Nova República" pela Emenda n9 25, de 25-5-85 ... Oscabos e soldados e os menores de 16 a 18 anos continuamfora mas eu sou a favor. Entre 16 e 17 anos, em 1985,devíamos ter 5.573, 2 milhares de habitantes, ou seja4,10% da população!

22. O voto é secreto: só aparece na Constituição de1946 (art.134).

23. O voto é direto: em 1946 era direto (art. 134); oregime autoritário tornou indiretas as eleições para Go­vernador de Estado e para Presidente da República; aeleição direta para Governador foi reconquistada aindano regime autoritário (Emenda n9 15/80 e para Presiden­te da República já durante a "Nova República" (Emen­da n9 25/85, de 25/5/85).

24. "A Nova Constituição não deverá restringir-se àreorganização do Estado e de suas relações com a socie­dade. Ela deverá traduzir a busca de um novo modelo desociedade, na sua dimensão social, polftica, econômica,cultural e internacional. Modelo que se baseará nas exi­géncias éticas da sociedade humana e na extensão da ci­dadania efetiva a todos os brasileiros e brasileiras semexceção"; "A Carta Magna deverá garantir a cidadaniaplena e efetiva a todos os brasileiros, especialmente o di­reito de participar, diretamente ou através de seus repre­sentantes, da elaboração das decisões que dizem respeitoa toda a sociedade."

25. Os partidos polfticos têm representação propor­cionai à votação que obtenham em cada Estado para aCâmara dos Deputados: primeiro, calcula-se o cocienteeleitoral, dividindo-se o número de votantes de todos ospartidos pelo número de vagas a preencher; depois,acha-se o cociente partidário, dividindo-se o total de vo­tos de cada partido pelo cociente eleitoral (aqui se sabequantos deputados elege cada partido); finalmente, háuma regra complicada para a distribuição das sobras,também proporcionalmente.

26. O problema da representação proporcional dosEstados na Câmara dos Deputados: no sistema bicame­ral (Senado e Câmara), no Senado se representam os Es­tados e na Câmara o povo; na democracia representati­va, é imperiosa a representação equitativa do povo; issonão estâ ocorrendo porque, desde 1891, se estabelece ummínimo de Deputados por Território e por Estado e tam­bém um máximo por Estado (atualmente o mínimo é de4 Deputados por Território, exceto Fernando de Noro­nha, 8 por Estado e o máximo de 60 por Estado (cf. C.F.1969, art. 39, §§ 29 e 39); em conseqüência, ocorre dis­torção, a saber:

26.1 Roraima e Amapá, com 254.416 habitantes(0,2%) e 106.971 eleitores (0,1 %), têm, juntos, 8 deputa­dos (1,67%), oito vezes mais do que'teriam na proporçãoda população;

26.2. Rondônia, Acre, Amazonas, Rio Grande doNorte, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso do Sul e MatoGrosso, com 9.751.603 habitantes (8,19%) e 4.390.378eleitores (7,48%), têm, juntos, 64 deputados (13,36%),quase o dobro do que teriam na proporção da popu­lação;

26.3. São Paulo, com 25.040.712 habitantes (21,04%)e 13.144.018 eleitores (22,42%), tem 60 deputados(12,52%), pouco mais da metade do que teria na pro­porção da população;

26.4. A distorção é ainda mais evidente com algumascomparações: um deputado de Roraima representa19.789 habitantes e 9.318 eleitores enquanto que um deAmapá representa 43.814 habitantes e 17.424 eleitores:um do Acre representa 37.662 habitantes e 14.434 eleito­res enquanto que um de Alagoas representa 247.823 ha-'bitantes e 91.802 eleitores e, finalmente, um de São Paulorepresenta 417.345 habitantes e 219.066 eleitoresl

27. O problema da representação dos Estados no Se­nado: o Senado é composto de 3 Senadores por Estado~cf. C.F.69, art. 41 § 19); em conseqüência, a distorção

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

aumenta: os 8 (oito) Estados com menor população enúmero de eleitores (Rondônia, Acre, Amazonas, RioGrande do Norte, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso do Sule Mato Grosso), com 9.751.601 habitantes (8,19%) e4.390.378 eleitores (7,48%), têm, juntos, 24 (vinte e qua­tro) Senadores, ou seja, o mesmo número de Senadoresque os 8 (oito) Estados com maior população e númerode eleitores (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Cea­rá), que têm 85.998.606 habitantes (72,26%) e 43.816.494eleitores (74,75%), isto é, 34,78% dos senadores, mais deum terço (possibilidade de impedir qualquer emendaconstitucional, porque, para estas, são necessários doisterços... ).

Comunidade - Sociedade28. "A comunidade é um grupo oriundo da própria

natureza, independente da vontade dos membros que ocompõem - a família, por exemplo".

29. "A sociedade é o grupo derivado de um acordode vontades, de membros que buscam, mediante o víncu­lo associativo, um interesse comum impossível de obter­se pelos esforços isolados dos indivíduos". Por exemplo,uma Sociedade de Amigos de Bairro, um Sindicato etc."Amar não é olharmos um para o outro mas olharmosjunto na mesma direção" (Saint Exupéry).

30. É conveniente distinguir entre comunidade e so­ciedade: a comunidade é natural, espontânea, instintiva,um organismo e, nela, a gente é; a sociedade é artificial,voluntária, racional, uma organização (um contrato) e,nela, a gente está.

3 I. É preciso que a Constituição assegure a "liberda­de de associação e de reunião para que o cidadão possaunir-se a outros para defender seus direitos, opiniões elegítimas aspirações e fazer valer interesses que, no seuentender, sejam os mais adequados para o conjunto dasociedade" bem como "a liberdade e autonomia sindicale intersindical devem ser asseguradas a todos os traba­lhadores em nível local, nacional e internacional".

32. "A Nação é a mais vasta e a mais complexa dasformas por que as sociedades humanas se apresentam".

33. E "a sociedade deverá ganhar a condição de su­jeito coletivo da transformação social, conquistando ins­trumentos de exercício de uma democracia que lhe per­mitam organizar é controlar a ação de Estado,colocando-o a seu serviço".

O Estado34. "Estado é uma Nação encarada sob o ponto de

vista de sua organização polftica" e "Estado é a corpo­ração de um povo, assentada num determinado terri­tório e dotada de um poder originário de mando".

35. A Constituição de 25 de março de 1824 definia:"O Império do Brasil é a associação polftica de todos oscidadãos brasileiros" (art. 19).

36. Os elementos constitutivos do Estado são, de or­dem material, o elemento humano (população, povo enação) e o território e, de ordem formal, e poder políti­co".

O Território37. O Território é "a parte do Globo Terrestre na

qual se acha efetivamente fixado o elemento populacio­nal, com exclusão da soberania de qualquer outro Esta­do".

38. Doutrinariamente, o território compreende a ter­ra firme, com as águas aí compreendidas, sub-solo o marterritorial, a plataforma continental e o espaço aéreomas, das nossas Constituições, apenas a Carta de 1969falou em mar territorial e em plataforma continental (cf.art. 49, incs. III e VI).

39. É preciso que a próxima Constituição o enfrentee resolva, de acordo com.os avanços do Direito Interna­cional Público, os problemas de afirmar a nossa sobera­nia sobre a zona m<lrítima de uso econômico exclusivo esobre o espaço aéreo.

40. Quanto ao sub-solo, prevaleceu, até aRepública,o sistema dominial ou regaliano (a propriedade do sub­solo era do Estado); a Constituição de 1891 adotou o sis­tema da acessão (a propriedade do sub-solo acompanha­va a propriedade do solo); as Constituições de 1934, 1937e 1946 adotaram o sistema da concessão (a propriedadedo sub-solo é distinta da do solo, o proprietário do solotem preferência para a sua exploração, que depende deautorização ou concessão) e não disseram de quem é apropriedade do sub-solo; as Constituições de 1967 e 1969mantiveram o sistema da concessão mas eliminando ?

Sábado 31 5073

direito de preferência do propnetário do solo. É impres­cindível que a nova Constituição afirme expressamenteque o sub-solo é de propriedade da Nação Brasileira.

Objeto do Estado41. "Os fins da ordem política estão sujeitos à conse­

cução do bem comum de toda a Nação".42. "O bem comum compreende e conjunto daque­

las condições de vida social, que permitam aos homens,às famílias e às sociedades possam conseguir mais fácil edesembaraçadamente a própria perfeição".

Poder do Estado43. O Poder é "a faculdade de tomar decisões em

nome da coletividade".44. O Poder oscila entre a força e o direito (legitimi­

dade oriunda do consentimento): "se o Poder repousaunicamente na força, será sempre um poder de fato; sebusca sua base de apoio menos na força do que no direi­to, menos na coerção do que no consentimento dos go­vernados, converter-se-á num poder de direito".

45. "a autoridade só se legitima na medida em que éserviço".

Origem do poder estatal46. A origem do Poder de estado varia, conforme a

posição adotada.47. Para as teocracias, "nasce de Deus". É só ver o

Irã de Khomeini...48. Para as monarquias, nasce "com o soberano". A

Constituição Política do Império do Brasil, de 25 demarço de 1824, foi outorgada por D. Pedro I, como Im­perador, embora admitisse que "todos estes poderes doImpério do Brasil são delegações da nação" (art. 12).

49. Para as democracias, a origem do Poder do Esta­do é o povo. Isso já era defendido por um jurista medie­val, João das Regras (1340-1404): "o povo é a fonte dopoder estata!. Ou o povo o exerce, ou entrega o exercícioa alguém, e.g., o Príncipe".

50. Todas as nossas Constituições, as democráticas eaté mesmo as autoritárias, enunciaram o princípio: "To­do poder emana do povo e em seu nome será exercido".

Características do poder do Estado51. Obrigatoriedade: o Estado não é a única nem a

mais vasta das sociedades. Coexiste com outras, anterio­res a ele, como a família, ou que o ultrapassam, na di­mensão geográfica ou nos quadros e participação, comoalgumas confissões religiosas (o cristianismo, por exem­plo). A diferença entre as demais associações e o Estadoé que, naquelas, a participação é voluntária, enquantoque, no Estado, é obrigatória.

52. Capacidade de auto-organização: "Há Estadodesde que o poder social esteja em condições de elaborarou modificar por direito próprio e originário uma ordemconstitucional". A Nação brasileira organizou-se comoEstado no Império ("O império do Brasil é a associaçãopolítica de todos os cidadãos brasileiros. Eles formamuma nação livre e independente", art. 19) e reorganizou­se como República ("A Nação Brasileira adota comoforma de governo, sob o regime representativo, a Re­pública Federativa", 1891, art. 19).

53. Unidade e individualidade: o "único titular dessepoder... será sempre o Estado como pessoa jurídica".Distingue-se a titularidade do poder do seu exercício. "Opoder do Estado na pesoa de seu titular é indivisível: adivisão só se faz quanto ao exercício do poder, quanto àsformas básicas da atividade estatal". Nossas Consti­tuições adotaram sempre (com exceção da imperial; quecriou o "poder moderador", exercido pelo Imperador...)o princípio da sepração de poderes - Legislativo, Exe­cutivo e Judiciário - independentes e harmônicos. OLegislativo, representando o povo, faz as leis; o Executi­vo, eleito pelo povo, administra, executando as leis e oJudiciário julga, aplicando as leis.

54. Princípio da legalidade: é "a acomodação do po­der que se exerce ao direito que o regular". Por isso, nos­sas Constituições consagram, entre os direitos e garan­tias individuais: "Ninguém será obrigado a fazer ou de­xiar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".

55. Princípio da legitimidade: "A legitimidade levan­ta o problema de fundo, questionando acerca da justifi­cação e dos valores do poder legai. A legitimidade é a le­galidade acrescida de sua valoração".

56. Um poder, legítimo na origem, pode perder sualegitimidade no exercício, se é exercido de modo ilegíti­mo, ou seja, contra o bem público; por outro lado, um

5074 Sábado 31

poder, ilegítimo na origem, pode adquirir legitimidadeno exercício, se governar de acordo com o bem público,se os cidadãos o aprovarem formalmente ou, pelo me­nos, se se submeterem a ele.

57. Soberania: "A soberania externa é a manifestaãoindependente do poder do Estado perante outros Esta­dos" e "a soberania interna significa o imperium que oEstado tem sobre o território e a população, bem como asuperioridade do poder político frente aos demais pode­res sociais, gue lhe ficam sujeitos, de forma mediata ouimediata". E "o mais alto poder do Estado":

57.1. No plano interno, algumas de nossas Consti­tuições (1891 e 1934) definiram os Poderes Legislativo,Executivo e Judiciário como "órgãos da soberania na­cional";

57.2. No plano internacional, nossas Constituições(1934, 1946, 1967 e 1969) proposeram a solução dos con­flitos internacionais mediante negociações diretas, arbi­tragem e outros meios pacíficos, com a cooperação deorganismos internacionais de que participemos e proibi­ram a guerra de conquista.

58. É preciso que "a nova Constituição afirme clara­mente o compromisso da Nação brasileira com umanova ordem internacional para a construção da paz uni­versal e o desenvolvimento de todas as nações, com basena autodeterminação dos povos, na defesa dos direitoshumanos, na efetivação dajustiça das relações políticas ecomerciais".

O Poder Constituinte59. "Este Poder que isntitui os órgãos da soberania

do Estado, o poder de elaborar uma Constituição,chama-se Poder Constituinte".

60. "O titular do Poder Constituinte só pode ser oPovo".

61. Características: "o Poder Constituinte é inicial,porque não existe nenhum outro poder acima dele, nemde fato nem de direito; é autônomo, porque somente o ti­tular do Poder Constituinte pode decidir qual a idéia deDireito prevalente no momento histórico e que moldaráa estrutura jurídica do Estado; é incondicionado, porquenão se subordina a qualquer regra de forma ou de fun­do".

62. O Poder Constituinte pode ser: originário ou deprimeiro grau, que cabe ao povo ou derivado, de segun­do grau, poder de revisão ou emenda, que cabe aos re­presentantes do povo.

63. "O Poder Constituinte originário aparece, inva­riavelmente, pela destruição do regime constitucionalanterior. Esta destruição ocorre por meio de revoluçõesque, vindas de fora do poder existente, o suprimem; oupor meio de golpes de Estado, que nascidos dentro dessepoder, o tranformam".

64. "As novas Constituições são elaboradas somentequando o poder muda de mãos de forma radical".

65. "O poder constituinte se situa fora do Estado"."Os poderes constituídos (Legislativo, Executivo e Judi­ciário) não existem senão no Estado".

Assembléia Nacional Constituinte66. "Assembléia Nacional Constituinte é a reunião

de representantes eleitos livremente pelo povo de um de­terminado país, com a missão e poderes específicos paraelaborar a sua lei básica e fundamental .- a Consti­tuição".

67. Ela deve ser: "representativa: representar bemtodas as classes e idéias que existem em nosso país, inclu­sive as minorias; livre: não deve haver nenhum tipo deproibição sobre quem pode se candidato e todos os gru­pos políticos têm o direito de apresentar candidatos paradefender suas idéias e propostas; soberana: não podeexistir nenhuma limitação para o trabalho dela, tem queter total liberdade para discutir e elaborar as leis que vãodirigir o país".

68. "Ela será o espelho da correlação de forças dasclasses sociais em luta no momento em que ocorre. Querdizer, quanto maior for a organização política e a forçaeconômnica de uma classe na luta social, maior será asua força dentro da Assembléia Constituinte".

Constituição69. "A Constituição é a declaração da vontade polí­

tica de um povo, feita de modo solene por meio de umalei que é sUperior a todas as outras e que, visando a pro­teção e a promoção da dignidade humana, ~stabe~ec~ o,sdireitos e as responsabilidades fundamentais dos IndIVI­duos, dos grupos sociais, do povo e do Governo".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

70. "A idéia de Constituição é (ou, pelo menos, deveser) fruto de um amplo debate entre as forças vivas danação, da sociedade civil, que é composta por cada umde nós e pelos grupos aos quais pertencemos: sindicatos,associações profissionais, escolas, igrejas, partidos políti­cos, clubes e outros agrupamentos. O produto desse de­bate deverá ser um pacto social, um acordo de todos,guiado pela vontade da maioria, sobre como deve fun­cionar a sociedade. O produto desse debate deverá ser aConstituição" .

71. "Ela é o contrato entre as classes sociais para re­gular o funcionamento da vida econômica, social e polí­tica da sociedade. Na Constituição se refletem os interes­ses das classes que estão melhor organizadas no momen­to em que ela é feita".

72. "Todo grupo humano que se organize para de­senvolver alguma atividade em conjunto tem necessidadede estabelecer umas tantas regras que definam responsa­bilidade, normas de funcionamento, de decisão etc. Porexemplo, os estatutos de um clube de futebol, de uma as­sociação de amigos de bairro, o regimento interno de umCentro de Defesa dos Direitos Humanos..., A lei básicaque fixa os princípios fundamentais para o funcionamen­to do País é a Constituição".

73. As Constituições podem ser classificadas:73.1. quanto ao conteúdo: social: "traduz e espelha

as forças sociais e econômicas do País"; jurídico­normativa: "ordena, organiza e transforma a realidadeem sistema de normas e valores capazes de ditar regrasno campo do dever ser"; nominal: "uma meta a ser atin­gida, um conjunto de regras que, em tese, deverão regu­lar as atividades da nação, quando, no futuro, o povochegar a um determinado grau de amadurecimento" esemântica: "formalidade escrita da situação do poderpolítico existente, para o exclusivo benefício dos detento­res de fato do poder, que dispõem, para executá-Ia, doaparelhamento coativo do Estado";

73.2. quanto à origem: "outorgada é aquela que par­te do soberano, ou autoridade que governa, e é "dada aopovo" e "promulgada é aquela que resulta das assemble­ias populares". Das nossas Constituições, as de 1891,1934 e 1946 foram promulgadas, as de 1824, 1937, e1969, outorgadas e a de 1967 semi-outorgada;

73.3. quanto à forma: escrita num único documentoou costumeira, como a da Inglaterra, "elaborada, aolongo da história, por um parlamento com poderes cons­tituintes";

73.4. quanto à extensão: sintética, com número me­nor de artigos, mais sucinta e concisa, possibilitandomaior transparéncia e flexibilidade ou analítica, com nú­mero maior de artigos, mais detalhada;

73.5. quanto ao processo de reforma: flexível: "ad­mite emenda a seu próprio texto, através de um quorumespecial" ou rígida.

74. "Duas são as partes em que se estrutura umaConstituição:

74.1. Dogmática: declara os direitos fundamentaisgarantidos aos cidadãos e seres humanos que vivem noPaís. Os direitos constitucionais ou liberdades públicassão de três tipos: políticos que visam a asseurar a amplaparticipação do povo na formação da vontade nacional(votar, ser votado, concorrer aos cargos públicos, reunir­se em partidos, fiscalizar pessoalmente a atividade admi­nistrativa etc.), individuais que pretendem garantir acada pessoa a sua própria esfera de liberdade (vida, inte­gridade física, locomoção, reunião, propriedade etc.) esociais que resultam da organização espontânea do povoem família e grupos e de sua vida econômica formandoorganismos intermediários, associações de bairro, gru­pos religiosos e representam a busca do bem-estar de to­dos (trabalhistas, educação, saúde, moradia);

74.2. Orgânica: organiza os Poderes constituídos,marcando suas atribuições e seus limites, de modo a ga­rantir os direitos fundamentais. Nesta parte a Consti­tuição organiza a forma de Estado (Federação, porexemplo) e a forma de Governo (presidencialismo ouparlamentarismo, tripartição de poderes etc.)"

75. "Para ser um instrumento de mudança rumo auma sociedade mais justa e participativa, a Constituiçãodeve consolidar as conquistas sociais já obtidas, de modoa torná-las irreversíveis, e assegurar a permanente possi­bilidade de incorporação de novos direitos e liberdades".

76. "Não que uma nova Constituição seja, de si, asalvação, pois não é bem o que se acha escrito garantia

Maio de 1986

suficiente de sua observância. O que define mesmo é acorrelação de forças, é a maior capacidade de organi­zação e mobilização dos órgãos populares, das asso­ciações de moradores, das comunidades de base, das en­tidades sindicais, das organizações dos negros, das mu­lheres, dos povos indígenas etc.

Evolução das Constituições no mundo77. Do século XVIII, quando surgiram as primeiras

constituições escritas, até agora, houve uma evoluçãonas Constituições: naquele tempo, "nasceu a Consti­tuição, tendo por objetivos declarar e assegurar os direi­tos fundamentais dos indivíduos, disciplinar o uso dopoder e promover a organização racional da sociedade edo governo, impedindo que o poder político fosse con­centrado nas mãos de um ou de alguns" mas, depois, "aexperiência mostrou que a simples declaração de que to­dos são livres é completamente inútil se apenas algunspuderem viver com liberdade" e, ass:m, "a grande ino­vação quanto aos objetivos da Constituição é o reconhe­cimento da necessidade de utilizá-Ia para impor limitesjurídicos ao poder econômico, disciplinando a obtenção,a acumulação e o uso da riqueza, em função dos interes­ses individuais e sociais".

78. A Constituição americana é de 1787 e a Decla­ração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Françade 1789. "Contudo, os "direitos do homem e do cida­dão", proclamados nessa fase histórica, quer na Améri­ca, quer na Europa, tinham um caráter extremamente in­dividualista, consagrando a democracia burguesa. Ape­nas na segunda etapa da Revolução Francesa, com Ro­bespierre e Rousseau, proclamam-se direitos sociais dohomem (socorro público contra a miséria e instrução, naDeclaração francesa de 1793). Entretanto, a realizaçãodesses direitos cabia à sociedade e não ao Estado, salva­guardada, assim, a idéia, então vigente, de abstenção doEstado, em face de tais problemas".

79. "A guerra de 1914 - 1918 cria situações políti­cas e sociais inteiramente novas na Europa, e as Consti­tuições promulgadas após 1918 são a expressão jurídicadessas transformações".

80. "A Revolução Mexicana conduz à Constituiçãode 1917, que proclama os direitos do trabalhador. A Re­volução Russa leva à declaração dos direitos do povo,dos trabalhadores e dos explorados (1918). A Consti­tuição alemã de Weimar (1919) tenta o acréscimo, àsfranquias liberais do século anterior, dos princípios dademocracia social que se impunha".

81. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939­1945), "é o tempo da tentativa de conciliação entre os di­reitos individuais clássicos e os novos direitos econômi·cos e sociais, concomitantemente com a restauração dosregimes democráticos".

82. "A Constituição francesa de 1946, a italiana de1947 e mesmo a Lei Fundamental da República Federalda Alemanha, de 1949, os doze maiores ou menores, sãocaracterísticas da incorporação da tendência moderna deexplicitação de um conteúdo econômico e social e de ga·rantia de direitos sociais".

83. Na América Latina, "um traço comum à maioriadessas Repúblicas é o caráter amplamente democráticode suas constituições, geralmente contornadas ou viola­das, na prática, com bastante desenvoltura. Há contra­dição entre ideologia política liberal, avançada, a práti­ca. Há também persistência de estruturas sociais herda­das do passado colonial, que encontraremos a cada eta­pa da pesquisa. Sobre essas estruturas se superpôs umcapitalismo que, longe de responder às necessidades ge­rais do países envolvidos, de promover seu desenvolvi­mento econômico, serve, ao contrário, aos interesses depotências estrangeiras".

Evolução das Constituições no Brasil84. "O Brasil teve, em sua história, 3 Constituições

promulgadas (1891, 1934 e 1946), e Constituições outor­gadas (1824, 1937 e 1969) e uma semi-outorgada (1967)".Essas Constituições, "mesmo as feitas por uma As­sembléia Constituinte, não tiveram uma verdadeira par­ticipação popular. A que teve maior participação foi a de1946, mesmo assim não foi total".

85. l' - Constituição Política do Império do Brasil(25-3-1824): outorgada, sintética (179 artigos). Emboraconvocada antes (3-6-1822), ela corresponde, politica­mente, à Declaração da lndependência e economicamen­te à manutenção da escravidão. O voto era indireto e a

Maio de 1986,

descoberto. Só votavam os homens maiores de 25 anos eque dispusessem de rendas (voto censitário). Ficaramfora as mulheres, os escravos e os índios que não eramconsiderados cidadãos e os pobres. Eram proibidos departicipar os religiosos. Foram feitos 100 cidadãos "ins­truídos e capazes". Começou seus trabalhos em 3-5-1823e foi fechada por D. Pedro I em 12-11-1823. No dia se­guinte, o Imperador criou um Conselho de Estado (setemarqueses, um barão, um visconde e um conde) paraelaborar um projeto. Favoreceu o Imperador, o "PartidoPortuguês" e os grandes proprietários rurais e comer­ciantes. Estabeléceu a tripartição dos Poderes (Executi­vo, Legislativo e Judiciário), mas criou um, o Poder Mo­derador, só para o Imperador, com prerrogativas de dis­solver a Câmara e suspender os Magistrados. Sofreu ainfluência da Declaração francesa de 1793. Era superiora qualquer outra na parte relativa aos direitos indivi­duais, o seu art. 179 foi "o primeiro germe do direito so­cial no constitucionalismo brasileiro" pois assegurouinstrução primária gratuita mas "conviveu tranqüila­mente com a escravatura". O Ato Adicional de 12-8­1834 foi um avanço republicano: supressão do Conselhode Estado, supressão parcial do Poder Moderador,eleição do Regente. A Lei Interpretativa de 12-5-1840anulou o Ato Adicional.

86. 2' - Constituição Republicana (24-2-1891); pro­mulgada; sintética (91 artigos e 8 disposições transi­tórias). Corresponde, politicamente, à Proclamação daRepública e, economicamente, à Abolição da Escravatu­ra, ao aumento da produção de café, à chegada dos pri­meiros imigrantes, à instalação das primeiras indústrias.O voto foi direto, mas a descoberto. Só votaram os ho­mens maiores de 21 anos. Ficaram de fora as mulheres.Eram proibidos de se alistar eleitores os analfabetos, osmendigos, as praças de pré (cabos e soldados). Foi con­vocado o Congresso Constituinte pelo Decreto n9 510 de22-6-1890 do Marechal Deodoro, eleito em 15-9-1890 einstalados os seus trabalhos em 15-11-1890. Trabalhousobre um projeto resultante de ante-projetos elaboradospela "Comissão dos Cinco" (Saldanha Marinho, Améri­co Brasiliense, Rangel Pestana, Magalhães Castro e San­tos Werneck), com revisão de Ruy Barbosa. O princípioda Federação favorecia as oligarquias regionais e locais.Beneficiou os grandes proprietários rurais e a nascenteburguesia industrial e financeira. Os militares represen­taram 25% dos constituintes. Individualista, não fezqualquer referência aos direitos sociais. Em 7-9-1926, so­freu uma reforma (Governo Arthur Bernardes). NaMensagem ao Congresso Nacional, o Presidente dizia:"A nova organização", "regime republicano como umsistema de excepcionais liberdades", "desarmou o Go­verno para defender convenientemente a ordem, que é osupremo bem, para fazer respeitada a lei e obedecida aautoridade". Houve concentração de poderes.

87. 3' - Constituição de 16-7-34: promulgada,analítica (187 artigos mais 26 disposições transitórias).Corresponde politicamente a uma sucessão de aconteci­mentos: junho de 1917, greve geral em São Paulo; marçode 1922, fundação do Partido Comunista do Brasil (pos­to na ilegalidade em junho), junho de 1922, Levante doForte de Copacabana; junho de 1924, Levante dos "te­nentes" em São Paulo; 1924/1927, Coluna Prestes; 1930,Revolução; 1932, Revolução Constitucionalista. Econo­micamente, corresponde a industrialização, organizaçãoda classe operária, surgimento de classe média urbana,aumento de importância da burguesia industrial. Votam,direta e secretamente, homens e mulheres maiores de 21anos. Ficam de fora analfabetos, mendigos e praças depré. Elegem-se 214 deputados e mais 40 representantesdos sindicatos. Convocada em 14 de maio de 1932 (antesda Revolução Constitucionalista) por Getúlio Vargaspelo Decreto n9 21.402, eleita em 3-5-33, instalou-se em15-11-33. Trabalhou sobre um projeto elaborado pela"Comissão do Itamarati" (Afrânio de Mello Franco),seu Presidente, Antônio Carlos, Agenor de Roure, ArturRibeiro, Assis Brasil, Carlos Maximiliano, Góis Montei­ro, João Mangabeira, José Amêrico, Oliveira Vianna,Oswaldo Aranha, Prudente de Morais Filho e Temísto­cles Cavalcanti). Favoreceu a burguesia industrial contraas oligarquias rurais. Sob a influência da Constituiçãoalemã de Weimar de 1919, introduziu dois novos títulos,um sobre a ordem econômica e social e outro sobre afamília, a educação e a cultura.

88. 4' - Constituição do Estado Novo (10-11-37):

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

outorgada, analítica. Corresponde politicamente à as­cenção do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha.Chama o regime de "democracia orgânica e autoritária".Para mascarar o golpe de Estado de 10 de novembro,Francisco Campos a redigiu, com inspiração na Consti­tuição polonesa, de corte fascista. Foi chamada "a pola­ca". Beneficiou os grandes proprietários rurais e indus­triais.

89. 5' Constituição de 18-9-46: promulgada; analí­tica (222 artigos mais 36 disposições transitórias). O votoé direto e secreto. Votam homens e mulheres de mais de18 anos. Ficam fora os analfabetos. Convocada por Ge­túlio como "Congresso Constituinte" pela Lei Constitu­cional n9 9 de 28-2-45. Getúlio é deposto em 29-10-45. OGoverno José Linhares, que o substituiu, pela Lei Cons­titucional n9 13 de 12-11-45, determina a sua reuniãocomo "Assembléia Constituinte". É eleita em 2-12-45,com a maior participação popular, mas sem tempo paraamplos debates. Dos 320 constituintes, o PSD elegeu 173(54%), a UDN 85 (26%), o PTB 23 (7,5%), o PCB 15(4,7%) e os demais partidos (PR, PSP, PDC, ED e PL)24. A prevalência do PSD e UDN deu-lhe um caráterliberal-conservador. Correspondeu politicamente à der­rota do fascismo na Segunda Guerra Mundial (1945)."Procurou-se conciliar os direitos individuais consagra­dos no Império e na Primeira República com os direitossociais afirmados desde 1934. Reconstruir a democraciapolítica e modelar a democracia econômica e social". "Oespírito de 1946 não se realizou, entretanto. A realizaçãodos direitos econômicos e sociais, mais do que abs­tenções, exige iniciativas concretas do Estado e da socie­dade, que brotam mais facilmente num ambiente políti­co, cultural e econômico favorável".

90. 6' Constituição do golpe de 1964 (24-1-67): se­mioutorgada; analítica.

90.1. O "golpe" (Pontes de Miranda) de 1964 foi "se­guido por sucessivos golpes de Estado, entre 1965 e1968" (Afonso Arinos de Mello Franco).

90.2. Ato Institucional n9 1 (inicialmente não tinhanúmero porque se imaginava que seria o único...) de 9-4­64 dizia, no seu preâmbulo: "A revolução (1!) vitoriosase investe no exercício do Poder Constituinte. Este semanifesta pela eleição popular ou pela revolução. Esta éa forma mais expressiva e mais radical do Poder Consti­tuinte. Assim, a revolução vitoriosa, como o PoderConstituinte", se legitima por si mesma". A Consti­tuição de 1946 foi formalmente mantida mas acima delase instituiu o regime dos. Atos Institucionais que sepultouo Estado de Direito e estabeleceu a ditadura. O AI, n9 1permitiu a decretação do estado de sítio sem ouvir oCongresso Nacional, instituiu o "decurso de prazo" (a­provação de leis sem manifestação do Congresso Nacio­naL.), possibilitou a cassação de mandatos eletivos po­pulares, a suspensão de direitos políticos, a demissão ouaposentadoria de funcionários (inclusive vitalícios ou es­táveis). Com base nele, foram editadas leis represssivasaos trabalhadores e favoráveis aos empresários e ao capi­tal estrangeiro: Lei de Greve (1-7-64), criação de Fundode Garantia do Tempo de Serviço e eliminação da estabi­lidade (I3-9-66), reajustes salariais em níveis inferiores àinflação (julho de 1964) e Remessa de Lucros (29-8-64).

90.3. O Ato Institucional n9 2 (27-10-65) foi editadopor que haviam sido eleitos dois governadores de "opo­sição": Israel Pinheiro em Minas Gerais e Negrão deLima no Rio de Janeiro. Reabriu a possibilidade de cas­sação de mandatos, de suspensão de direitos políticos edemissão, dispensa, reforma ou aposentadoria de servi­dores públicos, manteve a eleição indireta para Presiden­te da República, extingüiu os partidos políticos, possibi­litando apenas a fundação de dois: A Aliança Renovado­ra Nacional (Arena), favorável à situação e o Movimen­to Democrático Brasileiro (MD B), que congregou a 0P9­sição, permitiu ao Presidente decretar o recesso de qual­quer Casa Legislativa em todo o país.

90.4. O Ato Institucional n9 3 estendeu a eleição in­direta aos Estados: os Governadores passariam a sereleitos pelas Assembléias Legislativas.

90.5. O Ato Institucional n9 4 (7-12-66) convocou oCongresso Nacional para de 12-12-66 até 24-1-67 discu­tir, votar e promulgar um projeto de Constituição.

90.6. A Constituição de 67: em abril de 1966, foi no­meada uma Comissão de Juristas - Seabra Fagundes,Orozinho Nonato e Temístocles Cavalcanti - cujo pro­jeto foi apresentado em agosto. Encontrou resistências

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nas alas mais radicais da "revolução". Foi nomeado Mi­nistro da Justiça Carlos Medeiros Silva, cujo projeto foipublicado em 7-12-66 e enviado ao Congresso em 12-12­66. Recebeu 884 emendas mas só cerca de 100 foramaproveitadas. Foi "feita por um Congresso Nacional po­luido pelas cassações arbitrárias e pelas pressões nuncavistas no Brasil". Correspondeu à "constitucionali­zação" de regime militar implantado pelo golpe de 64.Favoreceu os militares, os tecnocratas, a elite do podereconômico, as multinacionais. Centraliza o poder, acabacom a autonomia dos Estados, suprime a estabilidade,restringe o direito de greve, consagra os decretos-lei, es­tabelece eleições indiretas, suprime a liberdade de publi­cação de livros e periódicos, restringe o direito de reu­nião, estabelece o foro militar para os civis, reduz para12 anos a idade mínima para o trabalho, etc.

91. A Constituição do Terror (17-10-69): outorgada;analítica:

91.1. O Ato Institucional n9 5 (12-12-68): "a maisviolenta manifestação ditatorial da História do Brasil","todos os seus artigos são incomparáveis com a demo­cracia constitucional, tal como entendida nos seusprincípios, e tal como foi praticada no Brasil desde a in­dependência (Afonso Arinos de Mello Franco). "A recu­sa do Congresso, em setembro de 1968, de permitir serprocessado o Deputado Márcio Moreira Alves (MDB­RJ) por discurso considerado injurioso às Forças Arma­das", provocou a sua edição. Concedeu imensos poderesao Presidente da República: decretar o recesso das casa,legislativas, decretar intervenção federal em Estados eMunicípios, cassar mandatos, suspender direitos políti­cos, demitir, dispensar, reformar ou aposentar servidorespúblicos, inclusive estáveis e vitalícios, suspendeu o ha­beas corpus para crimes políticos.

91.2. Outros Atos Institucionais: n9 12 - comunicao impedimento do general Presidente Costa e Silva pordoença mas também do Vice-Presidente Pedro Aleixo;n9s 13 e 14 (5-9-69) - instituem a pena de banimento doterritório nacional e a pena de morte; n9 16 (14-10-69)­declara vagos os cargos de Presidente e Vice-Presidenteda República.

91.3. Constituição de 1969 (Emenda n9 1, 17-10-69):"herança do arbítrio e prancha dos destroços constitu­cionais de 1967, essa Constituição foi feita para súditos enão para cidadãos" (Paulo Bonavides). Seu art. 182 dis­punha: "Continuam em vigor o Ato Institucional n9 5,de 13 de dezembro de 1968, e os demais Atos posterior­mente baixados". Ficamos, assim, no Brasil, a partir daEmenda n9 1, com a ordem jurídica dividida em dois pia­nos: - um, institucional, bc.seado especialmente no AIn9 5, "destinado a garantir a[. conquistas da Revolução; eoutro, constitucional, estruturando o Estado e o funcio­namento dos Poderes, assentado na Carta de 1969. Entreos dois ordenamentos, predominava o Ato Institucionaln9 5, que pendia como genuina espada de Dâmoclessobre a Nação brasileira, sempre ameaçador e pronto aser acionado com toda a sua carga de arbítrio e brutali­dade"

O atual "Processo Constituinte"92. A transição: "entre a República Velha e a Nova,

que o povo fará, teremos, por longo tempo, a Repúblicada Transição, sob o comando político dos liberais... sema República da Transição, não chegaremos ao EstadoDemocrático Popular. .. em substituição à Constituiçãodos Militares, será outorgada pelos Liberais uma novaConstituição à Nação Brasileira... Vamos ajudar os libe­rais na elaboração da Constituição da República daTransição. Participemos, pois, com muita garra, do pro­cesso constituinte, ocupando espaços e avançando pro­postas que abram caminho para a democracia e a Cons­tituição do Estado Democrático Popular". "O momentopolítico que vivemos é de transição. Este não se limita,no entanto, à passagem do ordenamento institucionalherdado do regime anterior ao reencontro da democra­cia política... Ao mesmo tempo, busca uma democraciatambém econômica e social que estenda a todos a con­dição de cidadão participante e corresponsável na lutapela melhoria das condições coletivas de vida".

93. As mudanças já alcançadas: "Não há dúvida deque já houve uma mudança, já se respira melhor. Já sereconquistam direitos fundamentais que foram esqueci­dos esses anos todos". Reconquistou-se o direito de votopara os analfabetos, perdido na República, a eleição di­reta para Presidente e Prefeitos das Capitais, das estân-

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cias hidrominerais e dos municípios considerados áreasde segurança nacional, a liberdade de organização parti­dária (Emenda Constitucional n9 25, 15-5-85).Conquistou-se a representação política de Brasília (3 Se­nadores e 8 Deputados Federais (Emenda Constitucio­nal n9 25, 15-5-85), e seguro-desemprego e a escala móvelde saários (Decreto-Lei n9 2.283, 28-2-86). Ampliou-se aanistia (Emenda Constitucional n9 26,27-11-85) e a re­forma tributária (Emenda Constitucional n9 27, 28-11­85). Convenceu-se a Constituinte (Emenda Constitucio­nal n9 26, 27-11-85).

94. O processo constituinte: "a Constituinte é vistacomo um processo histórico do qual devem participar,ativamente, as classes populares, estimuladas pelos parti­dos políticos com elas comprometidos e pelos órgãos eexpressões sociais vinculados a seus interesses - sindica­tos operários, associações de moradores, movimentospró-transporte coletivo popular, movimentos de ocu­pação de espaços urbanos, movimento de lavradores'semterra, centros de defesa de direitos humanos, movimen­tos de defesa de minorias, movimentos feministas popu­lares, grupos de defesa do consumidor, grupos ecológi­cos, comunidade eclesiais de base etc."

95. O compromisso do PMDB: O antigo MDB, em1971, num seminário em Recife, fez a primeira referênciaà convocação da Constituinte e, em 1977, em sua Con­venção Nacional, incluiu-a em seu programa. O PMDBem seu nascimento, em 1980, inclui-a como exigênciaprogramática e estatutária (art. 39). O "Compromissocom a Nação", da Aliança Democrática, em 7-8-84, afir­mou: "Uma nova Constituição fará do Estado, das leis,dos partidos políticos, meios voltados para a realizaçãodo homem - su.a dignidade, sua segurança e seu bem­estar",

96. Outros partidos e entidades representativas:96.1. Nenhum outro partido tem a Constituinte

como exigência estatutária. Alguns (PDT, PTB, PFL,etc.) a contemplam programaticamente. Outros (PDS,PT) nem programaticamente. Em quase todos, durante areorganização partidária, em 1980, resoluções ou mani­festações de lideranças expressivas eram contrárias àConstituinte...

96.2. Na VII Conferência Nacional da OAB sobre"Estado de Direito", em maio de 1978, em Curitiba,apresentaram-se teses defendendo a Constituinte. Eumesmo, juntamente com Fernando Henrique Mendes deAlmeida, escrevi: "O conteúdo social dos Direitos Hu­manos e o Estado de Direito", defendendo a anistia e aConstituinte. A Constituinte passa a ser assumida pelaOAB a partir da "Carta de Belém" (reunião da Diretoriado Conselho Federal com Presidentes de Conselhos Sec­cionais. 20-10-79) e da "Carta de Manaus" (VIII Confe­rência Nacional, sobre "Liberdade", maio de 1980).

96.3. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasilera e continua favorável (cf. "Igreja e Constituinte ­Subsidios para reflexão e ação pastoral", 1985 e "Exi­gências Cristãs por uma nova ordem constitucional"1986).

97. A convocação de Tancredo Neves: logo depoisde eleito, no dia 15 de janeiro de 1985, no discurso queproferiu, afirmou: "Convoco-vos ao grande debate cons­titucional. Deveis, nos próximos meses, discutir em to­dos os auditórios, na imprensa e nas ruas, nos partidos enos parlamentos, nas universidades e nos sindicatos, osgrandes problemas nacionais e os legítimos interesses decada grupo social. É nessa discussão ampla que ireisidentificar os vosssos delegados ao Poder Constituinte elhes atribuir o mandato de redigir a Lei Fundamental doPaís. A Constituição não é assunto restrito aos juristas,aos sáb)os ou aos políticos. Não pode ser ato de algumaselites. E responsabilidade de todo o povo. Daí a preocu­pação de que ela não surja no açodamento mas resulte deuma profunda reflexão nacional".

98. A iniciativa do Presidente José Sarney: várias denossas Constituintes (1824, 1891), inclusive as de maiorparticipação popular (1934 e 1946), foram convocadaspor ato do Poder Executivo. "Não há normas que deter­minem o modo de convocar-se poder constituinte; paraos que a promulgam, a Constituição será sempre docu­mento com intenção de permanência" (José Sarny, dis­curso. 28-6-85). A Carta Constitucional vigente confere­lhe competência para propor emendas à Constituição(art. 47, inc. 11). Ao remeter ao Congresso Nacional aProposta de Emenda Constitucional n9 43/85, a Mensa- _

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

gem n9 330/85, declarava: "Cumpre o dever assumidocom a Nação pela Aliança Democrática" e "deve-se res­salvar a boa intenção do Presidente Sarney de querercumprir o compromisso assumido antes de ser eleito"(D. Cândido Padim).

99. A deliberação pelo Congresso Nacional: Nin­guémjamais negou ao atual Congresso Nacional compe­tência para deliberar sobre a convocação da Constituin­te. A Carta Constitucional vigente confere-lhe esse poder(art. 48). "O processo regular para a convocação da As­sembléia Constituinte será a aprovação de uma emendaconstitucional de caráter transitório..." (Dalmo deAbreu Dallari). É preciso levar em conta que "a chama­da abertura permitiu que o poder político mudasse demãos sem que os militares fossem propriamente derruba­dos" (CNBB, "Igreja e Constituinte", pág. 13). Assim éde se entender o que dizia a Mensagem n9 330/85: "sobpena de instalar-se o caos normativo, que a ninguémaproveitaria, é necessário respeitar a lei que temos emodificá-la segundo os processos por ela própria admiti­dos, para que a vontade de alguns não seja erigida emmandamento supremo de todos".

100. A Comissão de Estudos Constitucionais: váriasde nossas Constituições (1824, 1891) resultaram de deli­beração sobre projeto elaborado por Comissões, inclusi­ve a de 1934, onde houve alguma participação popular egrandes avanços. O Presidente Tancredo Neves, nas"Diretrizes de Governo" que redigiu e que o PresidenteJosé Sarney leu ao Ministério na reunião de 17-3-86, che­gava a sugerir "uma comissão constitucional do maisalto nível que, auscultando a sociedade civil, colhendosugestões e negociando com as lideranças de todos os se­tores, elaborará um esboço de anteprojeto de Consti­tuição". Muitos temiam que um projeto que resultassede trabalhos de uma "Comissão Constituinte", tenderiaa reduzir a participação popular e a reduzir a soberaniada Constituinte. Mas a Comissão de Estudos Constitu­cionais, nomeada pelo Presidente José Sarney, não rece­beu a incumbência de elaborar sequer "esboço de ante­projeto". O Decreto que a instituiu determina: "desen­volverá pesquisas e estudos fundamentais, no interesseda Nação brasileira, para futura colaboração aos traba­lhos da Assembléia Nacional Constituinte". A Expo­sição de Motivos, com que o Ministro da Justiça, Fer­nando Lyra, o submeteu ao Presidente José Sarney, afir­ma: "Visa a propositura a atingir o principal objetivo deseu governo e de toda a Nação: a elaboração de estudosconstitucionais que auscultem a vontade popular e quereflitam as tendências dos diversos segmentos da socie­dade brasileira, ordenadamente dispostos em trabalhosjurídicos. Não se pretende limitar sem condicionara ta­refa dos futuros constituintes. Almeja-se proporcionar­lhes contribuição que, sem restrições ou inibições, lhespermita, por esse meio e sem exclusão de outros, o co­nhecimento mais amplo possível da vontade nacional,que soberanamente representarão". Na instalação, em 3­9-85, o Ministro Fernando Lyra fez saber: "Não serão,Vossas Excelências, a tinica Comissão de Estudos Cons­titucionais. O atual Congresso também forma a sua equaisquer grupos poderão fazê-lo" ... A tarefa desta co­missão, e de todas as outras, é a de facilitar o debate e deservir para a codificação da vontade nacional, de manei­ra 'que os constituintes disponham dessa irrecusável aju­da". No seu discurso, disse o Presidente José Sarney: "E­les não se reunirão para ditar aos constituintes que textosdevem aprovar ou não. Eles irão reunir-se para ouvir aNação, discutir com o povo as suas aspirações, estimulara participação da cidadania no processo de discussão danatureza e fins do Estado, e estimulá-Ia a escolher bemos delegados constituintes... A comissão não substituiráo Congresso nem substituirá o povo. Será, na verdade,uma ponte de alguns meses entre a gente brasileira e osrepresentantes que ela elegerá. Servirá como uma área dediscussão livre e informal das razões nacionais, subme­tendo ao debate público teses básicas quanto ao Estado,a sociedade e a Nação". Na Comissão, de cerca de 50membros, predominam juristas, professores de direito eadvogados mas há também mulheres, negro, liderançasreligiosas, economistas, entre os quais Walter Barelli,Diretor do Departamento Intersindical de Estatística eEstudos Sócio-Econômicos, dirigente sindical o Presi­dente da Confederação Nacional dos Trabalhadores naAgricultura, José Francisco da Silva, cientistas políticos,etc. "A Comissão Especial instituída pelo Executivo..,

Maio de 1986,

não substitui nem reduz a importância do amplo debatepopular necessário para que a Constituição possa serrealmente assumida pelo povo". O importante é que semultipliquem os debates participativos e que o mesmoocorra com projetos. Por exemplo, há um projeto do Ins­tituto e da Ordem dos Advogados do Brasil do RioGrande do Sul e outro do PT, este elaborado pelo Prof.Fábio Konder Comparato...

101. Constituinte autônoma ou congressual: Organi­zações da sociedade civil (Igreja, OAB etc.) sustentaramque a Constituinte deveria ser autônoma, independentedo Congresso Nacional. Os fundamentos eram múlti­plos: a) o Congresso Nacional é Poder constituído; o Po­der Constituinte é do povo; b) os Senadores são repre­sentantes de Estados e não do povo; estes são os Deputa­dos; c) o sistema bi-cameral - existência de Senado eCâmara - é matéria que a Constituinte deverá decidir;d) os Senadores eleitos em 1982 não receberam mandatoconstituinte, ao contrário dos que serão eleitos em 1986;e) os constituintes, ao mesmo tempo Senadores e Depu­tados, estarão legislando em causa própria. Sinto-me àvontade para discutir esta tese porque votei favoravel­mente à Constituinte autônoma na forma proposta poremenda do Deputado Domingos Leonelli do PMDB daBahia. Os contra-argumentos também são válidos: a)duas das mais importantes Constituições da História ­a Americana de 1787 e a Francesa de 1791 - não resul­taram de Constituintes, sobretudo convocadas especifi­camente para redigi-las (não foi a forma da convocatóriaque as fez revolucionárias...); b) o Poder Constituinteoriginário manifesta-se em plenitude nas revoluções, oque não ocorreu no Brasil ("As novas Constituições sãoelaboradas somente quando o poder muda de mãos deforma radical" mas, entre nós, "a chamada abertura per­mitiu que o poder político mudasse de mãos sem que osmilitares fossem propriamente derrubados", "Igreja eConstituinte", pág. 13); c) não tendo havido rupturaaqui no Brasil, todos admitiam que a convocação daConstituinte deveria ser feita pelo Congresso Nacional,que precisaria deliberar com o quorum qualificado de 2/3dos Deputados e 2/3 dos Senadores; os Senadores eleitosem 82 são 25 porque Rondônia elegeu 3, mas do que 1/3do Senado; sem revolução e sem esses votos, seria im­possível convocar qualquer Constituinte, quanto maisexclusiva; d) para um mandato breve, tão-somente paraelaborar a Constituição, os candidatos que não dispõemde recursos, que têm de fazer empréstimos para as despe­sas de campanha e que os pagam no decorrer do manda­to, não poderiam candidatar-se reforçando-se, assim,mais do que proporcionalmente, a representação de po­der econômico...

102. As candidaturas avulsas, independentes de par­tidos: alguns sustentaram que, para a Constituinte, deve­riam ser admitidas candidaturas avulsas, independentesde partidos políticos, apresentadas por organizações dasociedade civil ou por certo número de eleitores. A pro­posta não chegou a ser assumida, por exemplo, pelo Ple­nário pró-Participação Popular na Constituinte. Os ar­gumentos invocados eram: a) falta de representatividadereal dos partidos; b) existência de pessoas capazes de da­rem grande contribuição à Constituinte mas sem desejode terem militância político-partidária; c) necessidade derepresentação de organizações da sociedade civil. Essavotação não me foi proposta mas, se o fosse, teria votadocontra. Os argumentos não me convenceram jamais. Aocontrário; a) com a liberdade de organização partidária,reconquistada com a "Nova República", a represen­tação político-partidária esteve ao alcance de qualquergrupo de pessoas; b) o regime democrático pressupõe arepresentação político-partidária e, sem ela, se enfraque­ce; c) na Constituinte de 34, houve representação classis­ta que não marcou de modo especial a Constituição; d)depois da Greve Geral de 53 em São Paulo, mais de 10dos líderes sindicais que a conduziram à vitória depois de45 dias, candidataram-se nas eleições de 54 e nenhum de­les foi eleito porque a liderança de movimento social nãose converte automaticamente em representação política;e) a pulverização de votos entre candidatos avulsos favo­receria a representação do poder econômico; f) as candi­daturas avulsas seriam acessíveis também senão princi­palmente, aos representantes do poder econômico.

103. Os abusos do poder econômico: Os grupos eco­nômicos estão atuando para constituírem a sua bancada,

Maio de 1986

o empresário Cesar Rogério Valente, Presidente da As­sociação Comercial de Porto Alegre e da Federação dasAssociações Comerciais do Rio Grande do Sul, no artigo- "Os empresários precisam agir "(Veja, 26-6-85, pág.122) - defendeu o uso do poder econômico para elegerdefensores da "livre iniciativa" contra a "tendência esta­tizante". O Senador Albano Franco (PFL/SE), Presi­dente da Confederação Nacional da Indústria, manifest"apreocupação com a "ascensão dos radicais estatizantes"e defende a "livre iniciativa" com a eleição de "empre­sários saídos dos quadros das federações das indústrias"(Gazeta Mercantil, 17-6-85). O jornal Zero Hora, em 30­6-85, noticiou: "os empresários estão fazendo uma "cai­xinha", num primeiro momento de Cz$ 4,5 bilhões,apontando para recursos de CzS 15 bilhões para eleger300 parlamentares". A delegação pastoral - "Exigên­cias cristãs por uma nova ordem constitucional" - diag­nostica: "É do conhecimento público também que gru­pos decididos a manter privilégios e garantir a continui­dade de velhas situações de dominação já estão-se orga­nizando para influir no processo Constituinte" (item 16)e recomendar "o repúdio a qualquer forma de compra devoto" (item 28).

104. Falta de consciência e de interesse pela partici­pação no "processo Constituinte": pesquisa do InstitutoGallup O Estado de S. Paulo, 28-6-85, pág. 4). revelouque 55% "ainda não ouviram falar em Constituinte";22% "já ouviram falar" "mas não sabem o que é" e só23% "já ouviram falar" "e sabem o que é". Outra pes­quisa, de fins de outubro, quando o Congresso Nacionaldeliberava a respeito da convocação e todos os meios decomunicação social falavam a respeito, não revelou mui­ta melhora: "80% já ouviram falar", "só 28% sabem oque é" e apenas "19% pretendem ter participação ativa".

105. A importância da participação popular no"processo Constituinte": "haverá mais ganhos no decor­rer e por força do processo Constituinte do que, até mes­mo, pelo produto desse processo: a Constituição"."Espera-se muito mais dessa participação: que o povopossa apresentar propostas aos candidatos, eleger parla­mentares que defendam essas propostas e, contraba­lançando a influência do poder econômico, possa influirna discussão do próprio conteúdo da Constituição eexercer uma permanente função crítica".

Bibliografia:

1. Paulo Benavides, "Ciência Política".2. Anuário Estatístico do Brasil - 1984.3. CNBB, "Exigências cristãs por uma nova ordem

constitucional".4. Paulo Ribeiro de Oliveira, "O que significa anali-

ticamente "povo"?5. CNBB, "Igreja e Constituinte".6. Eusébio de Queiroz Lima, "Teoria do Estado".7. João XXIII, "Mater et Magistra".8. Comissão Regional de Justiça e Paz, "Falando em

Constituinte", Rio Grande do Sul.9. Pontes de Miranda. "Comentários à Constituição

de 1967, com a Emenda n9 I, de 1969", tomo I.10. União Internacional de Estudos Sociais, "código

de Moral Política".I1. Antonio Paulo Cachapuz de Medeiros, "Consti­

tuintes e Constituições do Brasil".12. Afonso Arinos de Mello Franco. "Relatório ao

Governo", 14-3-78.13. Georges Burdeau, "Traité de Science Poltique",

tomo lU.14. Edgard Amorim, "Constituinte".15. Federação dos órgãos para Assistência Social e

Educacional, "o que é a Constituinte".16. Comissão Pastoral da Terra, "os trabalhadores e

a Constituinte".17. Dalmo de Abreu Dallari, "Constituição e Cons­

tituinte".18. Marilia Garcia, "O que é Constituinte".19. Raymundo Faoro, "Assembléia Constituinte­

A legitimidade recuperada".20. João Baptista Herkenhoff, "Como participar da

Constituinte" .21. Álder Júlio Ferreira, "Constituinte: o que é isso?22. Eduardo Augusto Muylaert Antunes, "Tendên­

cia das modernas Constituições: conteúdo econômico eSocial".

23. D. Mauro MoreIli, "Pra Frente, Brasil"

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

24. Comissão Nacional de Pastoral Operâria, "Car­tilha da Constituinte".

25. Retrato do Brasil, n9 7.

O SR. JOÃO GILBERTO (PMDB - RS. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, asoberania dos povos no futuro estará vinculada ao domí­nio que tenham sobre ciências e técnicas. Se não tiveremconhecimentos e tecnologia suficientes para manuseá-lassobre eles recairá um absoluto controle e uma dependên­cia ilimitada:

A informática, a engenharia genética, certas tecnolo­gias de ponta revolucionarão o equilíbrio de forças inter­nacionais e determinarão novas relações.

Os transplantes e os avanços nas ciências médicas mo­dificam os códigos e as atitudes diante da vida.

O Brasil é um País que não deve aspirar a hegemoniainternacional, nem construir relações na base do esmaga­mento e da exploração de outros povos. Mas tem con­dições de exercer um papel importante no futuro, utili­zando suas potencialidades em favor do bem-estar de seupovo, do desenvolvimento e da paz universais.

Este grande País não pode hoje tomar decisões ou re­cuar de posições em favor de sua plena soberania no por­vir e do domínio sobre a tecnologia de ponta necessária àverdadeira independência nacional no amanhã.

A reserva de mercado para micros e mínis computado­res foi um passo acanhado, mas acertado, pare surgiruma indústria nacional capaz de dar suporte à pesquisa ecriar uma tecnologia brasileira nesses setores como pila­res para alcançarmos autodeterminação na informática.

Precisamos de outras providências. O Ministério deCiência e Tecnologia foi outra feliz iniciativa, poisalcança-se uma coordenação nos esforços da linha defrente dos problemas científicos e tecnológicos. Aindaprecisamos aprofundar mais nossa política nesse setor eousar muito adiante.

Não podemos neste momento tolerar que outros paí­ses desejem impor ao nosso povo condicionantes paraque seja sempre tecnologicamente subdesenvolvido. Osproblemas do comércio entre países devem ser tratadosentre os novos interesados; os problemas internos do de­senvolvimento pertencem à nossa autodeterminação.

A cena grotesca e inusitada de um enviado especial deoutro país invadir indevidamente o plenário do Congres­so Nacional, no qual regimentalmente não lhe é dado odireito de estar, e de tentar ridicularizar o Poder Legisla­tivo brasileiro através da repetição de gesto de supostamanipulação de votação que aqui teria ocorrido, foi la­mentalmente uma intencional tentativa de atingir aquelePoder Legislativo que havia votado a reserva de mercadodos mínis e micros computadores.

Foi um gesto que atenta gravemente contra este Legis­lativo e contra a soberania do povo brasileiro e diz bemdas intenções de uma nação-potência em relação aos de­mais povos. Lamento que apenas vozes isoladas tenhamse manifestado. A elas me uno, apesar de não ter havidonenhuma providência da Mesa da Câmara nem das lide­ranças partidárias.

O SR. CELSO BARROS (PFL - PIo Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, apresentei aesta Câmara, primeiramente em 1975 e depois em 1983,dois projetos de lei visando a criar nas cidades de Parnaí­ba e Luís Correia, no Piauí, uma zona franca, para possi­bilitar, naquela região, um maior desenvolvimento eco­nômico e social e, como conseqüência, o desenvolvimen­to econômico e social de todo o Nordeste. Todos sabe­mos o quanto representou para a Amazônia a ZonaFranca de Manaus, onde foi constituído um centro dedesenvolvimento comercial ativo e de' grande proveitopara toda a região, além de instalar também um centroturístico da maior importância para o País. Muitas dasnossas divisas são levadas para o Paraguai, PortoStroessner, onde há uma zona franca, um porto livre.Caravanas e caravanas de brasileiros para lá se deslocamdiariamente para obter produtos importados,constituindo-se também ali um centro da maior atraçãoturística e comercial. Esses fatos nos levaram a apresen­tar os dois projetos em referência, para a criação de umazona franca na cidade de Parnaíba, que, geograficamen­te, tem uma localização privilegiada na confluência dosEstados do Ceará e do Maranhão. Parnaíba é hoje umacidade que possui um pólo turístico muito importante

Sábado 31 5077

para o Nordeste, e a criação ali de uma zona franca re­presentaria um avanço muito grande para o incrementode sua economia, para o desenvolvimento do seu turis­mo, contribuindo grandemente para o desenvolvimentode todo o Nordeste, pois haveria uma grande afluênciade turistas, de pessoas interessadas em adquirir objetosimportados.

Esses dois projetos não tiveram êxito pela própriaproibição constitucional, mas, ao apresentá-los, tivemosem vista exatamente a intenção de, considerando a im­portância daquela região, sensibilizar o Governo Federalpara o problema, objetivando o desenvolvimento doNordeste ao se criar naquela cidade, ou até nos municí­pios de Parnaíba e Luís Correia, uma zona franca que se­rá um centro dinâmico do comércio, da indústria e, por­tanto, do desenvolvimento político e social.

Fazemos daqui um apelo ao Presidente José Sarney nosentido de que, considerando a nossa realidade e as nos­sas necessidades, venha realmente contribuir para quetambém no Nordeste, como existe na Amazônia, se crieuma zona franca, possibilitando mais rapidamente o de­senvolvimento econômico e social daquela região.

O SR. LÉLIO SOUZA (PMDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a recentedecisão do Governo uruguaio instalando zonas francasno município de Chuy, no Departamento de Rocha, e nomunicípio de Rivera, no Departamento de Rivera, estáprovocando uma intensa mobilização do lado brasileiroa respeito dos reflexos decorrentes da efetivação dessadecisão governamental uruguaia.

Não há dúvida nenhuma, Sr. Presidente e Srs. Deputa­dos, de que a instituição de mecanismos adaptados às pe­culiaridades das regiões fronteiriças com abrangência bi­nacional insere-se num elenco de providências neces­sárias e urgentes para destravar a região, desencadeandoali um fluxo de desenvolvimento econômico. Todavia,parece-nos que esse objetivo maior, ambição inclusiveproclamada pelos dois Chefes de Estado na visita aMontividéu feita pelo Presidente José Sarney em agostode 1985, não será alcançado pela via simplista desta pro­vidência adotada pelo governo uruguaio. Nós, que co­nhecemos na intimidade aquelas regiões, oriundos quesomos da fronteira do Estado do Rio Grande do Sul como Uruguai, sabemos que ela carece muito mais de um es­tatuto próprio que regulamente, em função das peculia­ridades existentes na região, todo o complexo de relaçõesque se estabelecem entre uruguaios e brasileiros, convi­vendo fraternal e solidariamente nas fronteiras.

Portanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, quando, em1963, criava-se a Comissão Mista Brasil-Uruguai para odesenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim, imaginava­se que, com a execução dos projetos decorrentes dos es­tudos feitos para promover o desenvolvimento dessa Ba­cia, avançaríamos significativamente, no sentido da inte­gração econômica das regiões fronteiriças, instalandonelas pólos de desenvolvimento. Um pólo de desenvolvi­mento não pode ficar adstrito apenas às relações comer­ciais. Estes são decorrências de uma ativação do proces­so econômico, que compreende a base da economia pri­mária, da economia agropastoril, da economia agroin­dustrial, encadeando-se num desdobramento lógico e na­tural o florescimento de uma atividade comercial próspe­ra, mas que tem que deitar raízes na própria robutez daeconomia da região. Não pode ser algo transplantadopara forjar um núcleo de falsa prosperidade comercial. Oempório comercial só será tradutor de uma concretaprosperidade econômica quando ele surgir de uma ati­vação real das potencialidades econômicas da regiãoonde ele opera. Fora disso, Sr. Presidente, estaremoscriando mais um mecanismo artificial.

Por isso, à tribuna desta Casa para enfatizar a necessi­dade de um amplo e profundo estudo sobre os mecanis­mos já aprovados. Esse, ao qual me referi, ComissãoMista Brasileira e Uruguaia para o desenvolvimento dabacia da Lagoa Mirim, já está com 22 anos de idade.Ano passado, a referida Comissão teve suas atividadesrestabelecidas, fato consignado com satisfação em me­morando de entendimento, relativo ao tratado de coope­ração para o aproveitamento dos recursos naturais e odesenvolvimento da bacia da Lagoa Mirim: Tratado daLagoa Mirim. E é o protocolo para o aproveitamentodos recursos hídricos do trecho limítrofe do rio Jagua­rão, Protocolo do rio Jaguarão.

Maio de 1986S07S Sábado 31 DIÁiuo DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)._--_..:...._------------------------------------------------------------------

Sr. Presidente e Srs. Deputados, continuando a exami­nar essa questão, devo dizer que o Governo brasileiroprecisa aligeirar sua ação. Ele, que firmou, pela pessoado Presidente José Sarney, inúmeros protocolos relativosa processos de desenvolvimentos binacionais nas regiõesfronteiriças, está com a obrigação de acelerar os estudos,fazer funcionar as comissões constituídas, para que nãoocorram definições unilaterais como esta, atingindo ape­nas o Uruguai em prejuízo do Brasil. Evidentemente, seessas unilaterais se materializam, haverá um dese­quilíbrio econômico na região. E não é isto que se quer;não é essa a vontade do Governo brasileiro e, tampouco,creio, a do Governo uruguaio. Por isto, volto a enfatizara necessidade do aprofundamento desses estudos, comconseqüente agilização das medidas deles decorrentes,para promover um surto de desenvolvimento homogê­nio, integrado, com o aproveitamento de todas as poten­cialidades econômicas das regiões fronteiriças Brasil eUruguai.

O SR. VASCO NETO (PFL - BA. Sem revisão doorador.): Sr. Presidente, vou dirigir a minha fala em duaspartes. Primeiramente, quero apelar para a Mesa, paraque estabeleça um critério na colocação dos projetos naOrdem do Dia. Há projetos de 1975 ainda não examina­dos por este Plenário. Seria de bom alvitre que houvesseum critério, para que não ficassem os Deputados ­como acontece comigo agora - a mendigar dos colegaso pedido de urgência de um projeto que reputo de realimportância para a harmonia do trabalho e do capital.Talvez seja a primeira proposição, que data de 1980,sobre a cogestão do PIS-PASEP, que reúne empresários,Governo e assalariados.

Na segunda parte, Sr. Presidente, falo como brasileiroapaixonado pelo futebol. Estamos no limiar da Copa doMundo, levados, infelizmente, por uma comissão técnicaincompetente e por uma direção totalmente perdida.

Mas a minha palavra, hoje, Sr. Presidente e Srs. Depu­tados, é de entusiasmo e de fé nos atletas brasileiros. Es­ses homens que lá estão hão de superar as deficiências dadireção e dos líderes. Façamos, Sr. Presidente, com o po­vo, uma corrente prá frente em prol da Seleção Brasilei­ra, já que sua liderança falhou. Estou certo de que os jo­gadores, os atletas que representam o povo elevarão bemalto o nome do esporte do Brasil.

O SR. AGNALDO TIMÓTEO (PDS - RJ. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a VA­RIG é, sem dúvida alguma, uma das maiores empresasem atendimento aéreo no mundo. Seu atendimento debordo internacional chega a ser alguma coisa de gratifi­cante para nós, brasileiros.

Estamos acompanhando a luta da TRANSBRASIL eda VASP para absorverem pedaço do mercado interna­cional, hoje ocupado pela VARIG. E até consideramosque isso é mais do que justo. Seria necessário que, princi­palmente a VASP, para pleitear essa parte de mercado,melhorasse o seu atendimento. Vou fazer uma pequenadenúncia, com o maior respeito aos funcionários daVASP, mesmo porque em várias oportunidades tenhosubido à tribuna desta Casa para lutar em defesa dos ae­ronautas e aeroviários.

É impressionante o péssimo atendimento da VASP,principalmente a bordo. Nós, e o povo num todo, depen­demos muito das empresas aéreas. Às vezes, para nós,Parlamentares, trinta minutos são fatais para prestarmoscontas, participarmos e denunciarmos fatos. E é muitocomum que a VASP, nas suas partidas de vôo, atrase atémais de trinta minutos sem que os seus comandantesdêem aos humildes e modestos passageiros a menor sa­tisfação. Evidentemente que o atendimento nos aeropor­tos se equivale aos atendimentos da VARIG e daTRANSBRASIL - esta, a TRANSBRASIL, com exce­lente atendimento também de bordo e até com horáriomuito mais equilibrado e muito mais respeitado do que oda Vasp.

Ontem, este Deputado foi a São Paulo participar deprograma político na TV Bandeirantes. Como hoje eleteve necessidade de estar aqui nesta Casa, porque daquia pouco participará do Grande Expediente, e tambémpara se inscrever no Grande Expediente do mês de ju­nho, foi para o aeroporto pegar o vôo das onze horas,que saiu côn trinta minutos de atraso de São Paulo, e emGoiânia atrasou ainda mais dez ou quinze, chegandoaqui em Brasília - o vôo de uma hora - exatamente

dez para as duas, sem que recebêssemos qualquer tipo deexplicação por parte do comandante. Acho um absurdo.Faço essa denúncia e vou encaminhar este pronuncia­mento à Direção da 'VASP, no sentido de que eles ta­nham por todos os passageiros o mínimo de respeito.Nós, Parlamentares, sem qualquer tipo de privilégio,apenas queremos usar os serviços dessas empresas com abrevidade que nos obriga a correr de lado para lado, jáque somos escravos do horário no Rio de Janeiro, SãoPaulo, Brasília e em toda parte do País.

Lamentavelmente era imprescindível que se fizesseeste pronunciamento. Se a VASP quer boicotar, querabocanhar pedaço do mercado internacional, que me­lhore seu atendimento, para que possamos orgulhar-nosdela como sinceramente nos orgulhamos do atendimentoextraordinário da VARIG no Brasil e no exterior.

O SR. LUIZ HENRIQUE (PMDB - Se. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, ocu­pamos a tribuna para chamar a atenção para um proble­ma que se vem verificando, repetindo e pondo em risco apolítica de estabilização econômica posta em práticapelo Governo.

Trata-se da fabricação de produtos similares, com asmesmas funções, as mesmas características, a mesma es­trutura, mas com algum dispositivo adicional absoluta­mente dispensável, desnecessário, que permite a certasempresas inescrupulosas lançar no mercado um mesmoproduto por um preço superior ao tabelado.

O Ministro Dílson Funaro, da Fazenda, disse que ospreços deveriam ser estabelecidos a partir da origem, ouseja, a partir da sua fabricação. Acreditamos que de fatoesta seja a única maneira de impedir as fraudes que se es­tão verificando de maneira cada vez mais escandalosa,repetitiva e iterativa.

Ocupamos, portanto, a tribuna, Sr. Presidente, paraprotestar contra esta manipulação e contra estas fraudesque vêm sendo praticadas contra a economia popular.Fazemos apelo às autoridades fazendárias no sentido deque rapidamente estabeleçam novo sistema de controledos preços, a partir da fabricação dos produtos, a fim deimpedir a continuidade desse tipo de fraude, que põe emrisco - como já me referi no início - as medidas gover­namentais saneadoras da economia e o processo de con­tenção inflacionária.

Eram estas as observações que gostaríamos de fazerno sentido de chamar a atenção da opinião pública e des­ta Casa para este problema que vem ocorrendo cada vezmais freqüentemente e com maior intensidade.

O SR. LEORNE BELtM (PDS - CE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, querosolidarizar-me com as entidades representativas dos ser­vidores públicos do Ceará, que têm manifestado suaspreocupações diante do descalabro administrativo que severifica no meu Estado.

Agora, pela primeira vez em dez anos, o Estado doCeará atrasa o pagamento do seu funcionalismo. Ocorreque os recursos estaduais foram desviados para pro­moção pessoal do Governador bem como das candidatu­ras de seus secretários e auxiliares, que, de repende, re­solveram ingressar na política.

Lamentavelmente são os servidores públicos estaduaisos que estão pagando por este descalabro administrativoque ocorre no meu Estado.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDS - GO. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, a visita do Presidente José Sarney a Carajás nos dá aoportuniade de reiterar a S. Ex' a reivindicação, por tan­tas vezes feita, da criação e implantação dos distritosagroindustriais no norte/nordeste goiano e da inclusãode todos os sessenta municípios daquela região no Pro­grama Grande Carajás.

De fato, para ser justo, o Governo deve criar e instalaros distritos agroindustriais do Programa Grande Carajásno norte de Goiás e estendê-lo a todos os sessenta mu­nicípios da área amazônica daquele Estado, já que a áreaparaense do Programa Grande Carajás conta com distri­tos agroindustriais em pleno funcionamento e setentamunicípios do Pará dele fazem parte.

Como o Estado do Maranhão tem 130 municípios in­tegrando o Programa Grande Carajás e o poderoso dis­trito agroindustrial já está em atividde, não podemosaceitar, sem protestar contra a tamanha injustiça e dis-

cnmmação, que permaneça o norte/nordeste de Goiáscom apenas vinte municípios na área daquele programae sem nenhum distrito agroindustrial.

Estou enviando mensagem ao Presidente José Sarneysolicitando a reparação da gritante injustiça, na certezade que S. Ex' atenderá ao povo nortense de Goiás.

Era o que tinha a dizer.

O SR. MAURILIO FERREIRA LIMA (PMDB ­PE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Deputados, a violência da ditadura chilena quase vi­tima fatalmente uma profissional brasileira nas ruas deSantiago do Chile. Acompanhou a delegação de parla­mentares brasileiros que foi a Santiago participar de umaAssembléia Internacional Parlamentar de solidariedadeà luta dos democratas chilenos, uma fotógrafa brasileira,Gleide Selma Fernandes. Deixamos o Chile e a profissio­nal brasileira, a pedido da Agência para a qual trabalha,decidiu ficar em Santiago para documentar o enterro deum estudante que fora baleado durante manifestaçõesocorridas por ocasião de nossa presença naquele País.N o exercício legítimo e perigoso de sua profissão, a nos­sa compatrícia foi vítima de cruel agressão por parte doscarabineiros do Gal. Pinochet, que, não contentes deagredi-Ia barbaramente, ainda quebraram o seu equipa­mento fotográfico.

Assim se comportam as ditaduras. Elas precisam daclandestinidade e precisam impedir que a opinião públi­ca internacional tome conhecimento das atrocidades co­metidas. Muito mais que o texto, a fotografia é um libelode maior impacto contra a violência. Quantos fotógrafosjá perderam a vida nos campos de batalha e nas ruas dascapitais e das cidades, onde a brutalidade das tiraniasmassacra o povo indefeso?

Ser jornalista, fotógrafo ou cinegrafista no mundo dehoje é viver perigosamente. Em momentos como este emque vitimaram a fotógrafa brasileira é que podemos en­tender o relevante e importante papel da imprensa nestahora que vivemos. As constantes violações aos direitoshumanos no Chile levam a imprensa internacional a fri­sar que o inferno se instalou nos Andes. O infernoinstalou-se não apenas nos Andes, mas em toda parteonde falta a liberdade. Da Tribuna desta Casa e para queconste dos Anais, registramos o lamentável episódio.

É importante também ressaltar o comportamento dasautoridades consulares brasileiras em Santiago do Chile.Diferentemente de 1973, quando a Embaixada e o Con­sulado eram um valhacouto de policiais e torturadores,em 1986 as autoridades consulares do nosso País cumpri­ram com o seu dever e prestaram à fotógrafa Gleide Sel­ma Fernandes toda a assistência que é devida a uma ci­dadã brasileira ameaçada pela violência.

Gleide Selma hoje está salva e ao abrigo da violência,mas nas ruas de Santiago do Chile e em todo o territóriochileno quatro pessoas morrem por dia no confrontocom a Ditadura de Pinochet. O mais importante do epi­sódio que vitimou a nossa compatrícia é o fato de a nos­sa opinião pública ter sido sacudida pelo evento e terdespertado para o triste fato de que -em um dos paísesmais cultos da América Latina reina a brutalidade e aforça prevalece sobre o Direito.

A SRA. CRISTINA TAVARES (PMDB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, faço uma homena­gem - peço licença a V. Ex' para que eu a exponha emum minuto - à Anistia Internacional, pela passagem doseu 259 aniversário. Talvez um dos mais singelos, masum dos mais eloqüentes depoimentos sobre o trabalhoda Anistia, seja "Aos prisioneiros de Consciência", ou"Dos dissidentes", a quem é conferida a consciência uni­versal do seu isolamento.

"Posso enfim escrever-lhe da minha casa.Hoje sou um homem livre".Este é o hino que chega à Anistia 25 anos após o dia

em que o advogado Petter Benesson decidiu iniciar umacampanha internacional em favor do líder angolanoAgostinho Neto, torturado nos cárceres da ditadura Sa­lazar.

Aproveito a oportunidade para abordar dois outrosassuntos.

Em meu Estado, o transporte coletivo intermunicipalvem sendo complementado por Kombis.

Com o agravamento da crise econômica cresce a quan­tidade de pessoas que procuram este recurso de sobrevi­vência.

Maio de 1986

Esta forma de Transporte, contudo, por não ser disci­plinada pelo Código Nacional de Trânsito, tem-se dete­riorado dia a dia.

A questão do Transporte encontrou na criatividadenacional uma solução original, pois atende às necessida­des das populações rurais que se deslocam para as sedesdos Municípios nos dias de feira com uma bagagem ori­ginal. Cestos, balaios e até animais. Isto faz parte de nos­sa cultura.

A falta de disciplinamento e regulamentação deste ser­viço causa inegáveis prejuízos e propicia abusos.

Daí por que damos integral apoio ao Presidente EdsonAlbuquerque, que pleiteia junto ao Ministério da Justiçaalterações no Código Nacional de Trânsito.

Quero abordar outro assunto, Sr. Presidente.Pela ausência de transparência e pela dimensão da es­

perança suscitada, assusta-nos o projeto de irrigação de1 milhão de hectares no semi-árido nordestino.

A credibilidade do Governo Sarney é um dado históri­co que a vida política brasileira raramente registrou. f:,pois, com senso de responsabilidade social e perseguida,talvez, pelo fantasma dos compromissos descumpridospara com os nordestinos pelos governos anteriores querevelo os temores que esse programa suscita.

Seria anti-histórico se ao invés da riqueza socialmentedistribuída estivéssemos utilizando uma nova retóricapara contar uma velha história.

Chamo a atenção do Sr. Ministro da Irrigação paraque torne transparentes as indagações e temores sobregraves problemas técnicos, sociais e econômicos que esteprograma levanta. A começar pela relação custo/benefí­cio e concentração da renda, terras do semi-árido, nãosão irrigáveis. Como encarar este problema da convivên­cia do homem como o semi-árido?

A el'periência governamental não é estimulante ou se­quer eficaz. Não queremos nos ater apenas ao ProjetoMora da Nova, mas às atuais experiências da Codevasf edo DNOCS.

Temos amarga experiência com políticas conflitantes;com a parafernália de organismos federais atuando naRegião.

A nossa tradição não autoriza a ousadia da irrigaçãode I milhão de hectares, até porque há estudos de tecno­logias alternativas, de resto, experiência iniciada pelaEmbrapa na cidade de Petrolina.

Não é possível esta nossa posição. A Consultora ANoronha revela preocupação com os elevados custos dosprojetos. Custo que inviabilizaraia econômicamente aprodução nos perímetros irrigados.

Parafraseando o poeta, é possível dizer que ao longodos 78 anos de intervenção governamental o inventário éde 6 mil famílias beneficiadas, 60 mil hectares irrigados e600 mil problemas criados.

Pois não é só a água que falta ao sertão. Faltam-lheeducação e saúde; faltam-lhe crédito e política de comer­cialização. Faltam-nos técnicos para a extensão. O quepossuímos em abundância é tão-somente a esperança,que não deve "secar".

O SR. JOÃO BATISTA FAGUNDES (PMDB ­RR. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Deputados, o Território Federal de Roraima vemadotando uma série de providências visando a alcançarem breve futuro sua emancipação política. A emanci­pação não será, certamente, um ato de generosidade dopoder central, mas uma conquista do povo roraimense,que vem amadurecendo politicamente e construindouma infra-estrutura que permita sua autodeterminação.

Quando me manifesto contrário à emancipação políti­ca feita em clima emocional, quero evitar que em Rorai­ma aconteça o que aconteceu em Rondônia, onde a von­tade unilateral de um governador ditatorial originoumonstrengos jurídicos que estão a merecer urgentes re­paros para não comprometer a administração da Justiçanaquela Unidade federativa.

Desde os tempos do então Território Federal de Ron­dônia, ex-Guaporé, foi nomeado, e lá permaneceu até afeliz instauração da Nova República, o Governador Jor­ge Teixeira, hoje totalmente esquecido naquela região,onde foi uma espécie de vice-rei. O referido ex­Governador, entre outras façanhas, conseguiu escolher,nomear, ter e manter um Tribunal de Justiça como o quelá se encontra, completa e flagrantemente inconstitucio-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

nal, ferindo as regras e normas mais primárias de um Es­tado de Direito.

Com efeito, com a elevação do aludido Território àcondição de Estado, mediante a Lei Complementar ng

41/81, cumpria ao mesmo a nomeação dos quatro pri­meiros desembargadores que iriam instalar o Tribunalde Justiça do novo Estado, nomeando, posteriormente,os demais três desembargadores remanescentes, median­te sua escolha ante a apresentação das listas tríplices quelhe fossem apresentadas pela aludida Corte.

Conquanto tal não precisasse sequer vir explicitada nareferida Lei Complementar ng41/81, posto que inseridana Constituição Federal (art. 144, IV), fato é que a mes­ma, cautelarmente, tal mencionou em seu art. 11, § 2g, demaneira expressa.

Não obstante, o aludido Govenrador abandonou a re­ferida legislação, escolhendo e nomeando, a seu talante,corretamente, dois magistrados para aqueles cargos dedesembargador: Juízes de Direito, Drs. Darci Ferreira eJosé Clemenceau Pedrosa Maia. Mas, a seguir, no mes­mo ato, estuprando a Carta Magna e a respectiva LeiComplementar, nomenou dois advogados para desem­bargador: Drs. Fouad Darwich e Francisco Cesar SoaresMontenegro.

Violou, assim, ostensiva e flagrantemente, o elementarlimite do chamado "quinto Constitucional" dos tribu­nais, concernentemente às vagas de advogados emembros do Ministério Público, consoante dispunham aConstituição Federal e a aludida Lei Complementar ng

41/81, nos dispositivos supra-explicitados, de trivial sa­bença, alias.

Destarte, é palpável, gritante e indubitável que é intei­ramente nula a competência daquela Corte de Justiça,por estar, então, composta por dois magistrados de car­reira - o que está correto - e dois advogados - o que éilegal às inteiras -, como, principalmente, por seu víciona sua instalação inicial, que já continha o verme letal danulidade.

Entretanto, o mencionado Governador, em sua fúriacontra as normas constitucionais que lhes foram até ex­plicitadas, foi mais além: não aguardou as listas tríplicesque tal "Tribunal", na forma da lei e da Constituição lhedevia apresentar, acabando por nomear quem lhe aprou­vesse, a seu talante único e exclusivo!!!

Insatisfeito ainda, dando consecução aos seus "atenta­dos" jurídicos, nomeou para os três remanescentes car­gos de desembargador um magistrado do Estado do A­mazonas - Juiz de Direito, Dr. Ludmilson Figueiredode Sá Nogueira -, o que lhe era expressa e taxativamen­te vedado pela própria lei complementar respectiva e, nomesmo Diário Oficial, dois membros do MinistérioPúblico, - Drs. Hélio Fonseca e Aldo Castanheira Silva-, que a Constituição Federal não admite e veda, ex­pressamente, como já ficou demonstrado antes.

A bem da verdade e para conhecimento da Nação, es­clareço que este último magistrado do Estado do Ama­zonas, o insigne Dr. Ludmilson Figueiredo de Sá No­gueira, embora já empossado e funcionando como de­sembargador, apreso-se a renunciar ao cargo, tão logotomou conhecimento da ilegalidade de sua nomeação,em ato inédito de um verdadeiro jusrista e magistrado in­signe, para gáudio da moralidade pública, hoje em diatão arredia, senão inexistente. Parabenizamo-lo publica­mente neste instante.

Malgrado a alta lição-advertência de tão digno Juiz deDireito e seu particular amigo, o atrabiliário Governa­dor nomeou, para substituí-lo, mais um membro do Mi­nistério Público, o Dr. Dimas Ribeiro da Fonseca.

Assim, pois, vemos, estarrecidamente, que o dito Tri­bunal de Justiça ficara composto por dois Juízes de Di­reito, dois advogados e três membros do MinistérioPúblico. ,

Flagrantemente violada, pois, a Constituição federal,além até mesmo da própria lei complementar que criou oEstado de Rondônia, posto que dita Corte era compostapor somente dois magistrados legítimos e cinco estra­nhos à carreira, o que é vedado pelas normas aqui já ex­plicitadas e, inclusive, pela Lei Orgânica da MagistraturaNacional (Lei Complementar ng 35 e ng 37, ambas de1979).

Como pode ser visto, a situação do Tribunal de Justiçado Estado de Rondônia é inédita e gravíssima, a exigirprontas e imediatas providências, posto que resulta emsaber-se que há uma Unidade da Federação que não pos-

Sábado 31 5079'

sui um Poder Judiciário efetivamente legítimo, mas, pelocontrário, completamente inconstitucional, indevida­mente ocupado por mãos que não estão afeitas à sagradamissão de julgar o semelhante.

Para que tais casos não se repitam na criação de umnovo Estado, quero ainda denunciar a situação, tambéminédita e gravíssima, no chamado Poder Judiciário local:muito embora todos os Juízes de Direito do Estado deRondônia tenham ingressado na carreira legitimamente,mediante severo concurso público de provas e títulos,(Constituição Federal, art. 144, I) um deles não o foi:trata-se do então advogado Dr. Eurico de MontenegroJúnior, "coincidentemente" irmão do também ilegítimodesembargador Francisco Cesar Soares Montenegro.

Registre-se, ainda, mais uma "coincidência": o referi­do Dr. Eurico de Montenegro Júnior foi promovido adesembargador, após a criação de mais duas vagas de de­sembargador, - eram sete, originariamente, - pelaConstituição Estadual, que as aumentou para nove.

E, concluindo, os referidos irmãos Montenegro acaba­ram por ocupar, respectivamente a Presidência do Tribu­nal de Justiça do Estado de Rondônia e a Presidência doTribunal Regional Eleitoral do Estado de Rondônia. Acarreira foi de espantosa rapidez!. .. Dois advogados: umpassa a Desembargador; outro passa a Juiz de Direito;na primeira vaga, este último é promovido a Desembar­gador, e ambos chegaram a ocupar a Presidência dosmais altos tribunais do Estado...

É de consignar-se, ainda, que o Ministério Público lo­cai enfrentou o Governador, apresentando extensa e eru­dita representação ao então Procurador-Geral da Re­pública, Dr. Inocêncio Mártires Coelho, a fim de que omesmo, dando fiel cumprimento a seus primários deve­res, arguísse a competente inconstitucionalidade peranteo Egrégio Supremo Tribunal Federal, que aí exerce amaior de 'suas mais sérias e nobres funções federais.

Obviamente, por tal não interessar ao Governo centralde então, a dita representação foi arquivada por aqueleemérito Procurador-Geral da República, que exerce, noPaís, ineditamente, o dominus litis nas argüições de in­constitucionalidade do tipo "em tese", como a versada.

E, assim, essa estranha anomalia permanece no Paísaté os dias atuais, para estarrecimento da Nação, em fla­grante afronta aos poderes constituídos.

Há, no País, uma Unidade da Federação que não pos­sui, legitimamente constituído, seu Poder Judiciário,como se viu.

Registre-se que o Conselho Federal da imbatível Or­dem dos Advogados do Bra:;il, em sessão inédita, realiza­da no dia 4 de junho de 1984, à unanimidade de votos,entendeu completamente írritos e inconstitucionais to­dos os procedimentos aqui narrados, consoante poderáser visto em seu Processo ng2.871/83/PC, do qual foi re­lator o insigne professor e emérito jurista, ConselheiroCelso Medeiros, que, originariamente, em seu erudito eextenso parecer, chegou mesmo a cogitar por imediataintervenção federal no Estado de Rondônia, o que foiposteriormente retirado.

Malgrado todos esses acontecimentos inéditos e estar­recedores, tal situação perdura até hoje, aferrando-se osbeneficiários em seus cargos e praticando custoso lobbingnos corredores dos órgãos governamentais.

Por todas estas razões, Sr. Presidente, ouso assumirneste instante esta honrada tribuna a fim de denunciar aesta Casa, ao País e às autoridades a lamentável situaçãoem que se encontra a Justiça do Estado de Rondônia,que, por certo, não pode perdurar, reclamando das auto­ridades e dos poderes competentes as providências desua alçada, em salvação daquela imensa população ama­zônica, que não pode continuar com o direito sendo jul­gado na ilegalidade.

Assim sendo, apelo ao nosso insigne Ministro da Jus­tiça para que determine as providências legais que o casoestá a exigir com a máxima urgência, até mesmo em ra­zão do pleito eleitoral que está para ser realizado em bre­ves dias e que, por certo, poderá, legitimamente, ser con­testado, tal a gravidade do caso, podendo, com isso, ge-rar tensões e conflitos sociais. •

Em especial, conclamo o insigne Dr. José Paulo Sepúl­veda Pertence, atual DD. Procurador-Geral da Repúbli­ca, para que não dê agasalho a tão gritante anomalia eapresente com a maior urgência a argüição de inconstitu­cionalidade que o caso requer.

30-5-86

5080 Sábado 31

Como representante do Território de Roraima, seriamais fácil silenciar ante as irregularidades que aquiaponto, mas, como brasileiro e advogado que luta paraque o Brasil viva na plenitude de um verdadeiro Estadode Direito, não me posso calar ante ao apelo de eminen­tes Líderes de Rondônia, que lutam para domesticar osmonstrengos jurídicos criados pelo ex-Governador JorgeTeixeira.

Oxalá que Roraima, ao ser elevado à categoria de Es­tado autônomo pelo braço laborioso de seus filhos, pos­sa cumprir bem e fielmente os preceitos legais e constitu­cionais, para não correr o risco de ser inquinada de in­válida uma decisão de sua mais alta Corte de Justiça.

o SR, AIRON RIOS (PFL - PE. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente e Srs. Deputados,para os Anais desta Casa Legislativa, amplo forum de de­bates e muito sensível caixa de ressonância dos proble­mas brasileiros, em todas as suas áreas, dos aplausos, dascríticas e das contribuições construtivas aos poderes fe­derativos, estou transcrevendo o.telex que dirigi ao com­petente e admirável Ministro das Minas e Energia, o en­genheiro Aureliano Chaves:

"Ministro Aureliano ChavesMinistério das Minas e EnergiaBrasília - DF

Animado dos melhores propósitos parlamentaresvg cabe-me levar a Vossa Excelência as enormes etjustas preocupações dos lavradores vg pequenosproprietários et posseiros localizados nos municí­pios de Floresta em Pernambuco e Rodelas no Esta­do da Bahia vg provocadas pela expectativa geradapela represa de Itaparica pt O procedimento da me­dição vg contagem vg negociação et avaliação dasterras vg daqueles agricultores vg que serão desa­propriados pelo Governo federal vg está caminhan­do muito lentamente et vg assim vg exasperando àpaciência dos desapropriandos pt O INCRA vg sequer vg ainda regularizou a situação das proprieda­des vg legalizando pelo registro et documentalmenteas sucessões dos titulares que se operaram pelo fale­cimento ou pela alienação pt As indenizações queestão sendo propostas vg segundo as reclamaçõesque me foram confiadas vg alcançam índices insu­portáveis de verdadeiros confiscos marcados pelaforça das medidas arbitrárias contra os mais fracospt Aqueles lavradores já não podem mais utilizar assuas terras cuja a atividade tem sido vg ao longo dassuas vidas vg o meio respeitável de ganhar o pãonosso de cada dia pt Acrescente-se vg ainda vg quetodos eles preferem ficar às margens do grande lagoque será formado quando a barragem estiver defini­tivamente concluída vg porém nem o seu destinonômade imposto pelo Governo encontra-se deter­minado pt Decididamente a Companhia Hidrelétri­ca São Francisco et o INCRA precisam se adequarao estilo dinâmico da nova sociedade industrial etagrária também pt Entre outras razões vg Vossa Ex­celência que é uma das melhores formações de ad­ministrador e homem público brasileiro vg a suaconvocação para dirigir esse importante ministériotambém relacionou o dinamismo que se deve confe­rir às grandes obras públicas nacionais vg et issoVossa Excelência com certeza o fará também ptAtenciosamente Deputado Airon Rios"

O Sr. Siqueira Campos - Sr. Presidente, peço a pala­vra para uma comunicação, como líder do PDC.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Tem a pala­vra o nobre Deputado.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDC - GO. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, estranha-se que o Mi­nistro Iris Resende Machado, da Agricultura, esteja apromover a importação de produtos alimentícios, entreos quais arroz, leite e derivados e milho, com o pagamen­to antecipado, conforme o sistema de importação. Paga­se primeiro, através de cartas de crédito, os produtos quesão adquiridos no exterior, em detrimento dos produto­res e do mercado nacionais. Deveria S. Ex~ prever umasafra abundante, como será a de Goiás, a maior destesúltimos 20 anos. com a conseqüente dificuldade de colo­cação de grãos - arroz. milho. feijão etc. - na praça.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Tem S. Ex~ estabelecido o pagamento dessas Aqufsiçõesdo Governo Federal, AGF, em 4 meses, 'penalizando,conseqüentemente, o nosso produtor. Vejam V. Ex~ quese paga à vista no mercado externo e quer-se pagar a pra­zo as aquisições que serão feitas no mercado interno.

Esta não é uma política certa, Sr. Presidente, porquefere os interesses nacionais. Além dos mais, o Sr. Minis­tro da Agricultura está concordando em que se prolon­gue esse prazo, que é tradicionalmente estabelecido ao sedestinar recursos para financiamento de nova safra, nocaso, a de 86/87.

É de se admitir que S. Ex~ até hoje não tenha feito oConselho Monetário Nacional e o Governo destinado omontante dDs recursos necessários ao financiamentoagrícola e da pecuária, para a produção do período86/87. Quer isto significar que age danosamente contraos interesses da agricultura e da pecuária e, portanto,contra os interesses do País, o Ministro lris Resende Ma­chado, que era depositário das esperanças dos 'agriculto­res deste País. Tanto S. Ex~ alardeou sua atuação favorá­vel a esse setor da nossa produção que chegou a conven­cer a todos, além de despertar grande esperança por par­te dos nossos agricultores. Está frustrando mais uma vezas esperanças do povo brasileiro. Frustrou, primeiro, asesperanças do povo goiano, e agora frustra as esperançasdo povo brasileiro.

Pedimos ao Presidente Sarney para adotar providên­cias imediatas a fim de que as AGFs - Aquisições doGoverno Federal - sejam feitas à vista e contra a entre­ga do produto no mercado nacional, parando, de umavez por todas, com a importação de alimentos, já que anossa produção agrícola deste ano foi grande. Deve-seressaltar ainda que o mercado nacional está necessitandodos nossos produtos agrícolas, que estão ainda nos ar­mazéns, sem que o Governo adote uma providência paraadquiri-los

O Sr. Leorne Belém - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação; como líder do PDS

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Tem a pala­vra o nobre Deputado.

O SR. LEORNE BELF:M (PDS - CE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, provavel­mente precisaremos tomar seriissimas providências aqui,no Congresso Nacional, para coibir os abusos praticadospelos governos estaduais com a promoção pessoal quevêm realizando através das emissoras de rádio e televisãoem todo o País. Constantemente, aqui mesmo emBrasília, quando estamos assistindo televisão,deparamo-nos com uma mensagem de um governo deum pobre, paupérrimo Estado nordestino - que nadatem a ver com esta cidade - fazendo apenas promoçãopessoal de seu Governador. O pior, é que os recursosgastos com essa propaganda melhor seriam aplicados sefossem destinados a campanhas educativas. Os Estados,através da televisão, poderiam utilizar esses meios paraeducar o povo, promovendo campanhas educativas deesclarecimento da juventude, sejam com noções de saúdepública ou destinadas a transmitir novas técnicas aosagricultores. Lamentavelmente, o que assistimos diaria­mente na televisão, partindo de vários Estados da Fede­ração, às vezes em rede nacional, são mentiras deslava­dãs, propagando realizações que na realidade não seconcretizaram.

No meu Estado, o Governo está anunciando, diaria­mente, várias vezes, nos horários nobres da televisão,que está concluindo a construção de 20 mil e poucas ca­sas populares. Estou me municiando de uma categóricacertidão do BNH, dando conta de que, nos últimos 4anos, nenhum contrato foi assinado com o Estado doCeará nesse sentido. Tudo isso constitui-se, pois, numdesperdício dos parcos recursos estaduais. Essas campa­nhas são mentirosas e induzem a opinião pública a acre­ditar que os governos estaduais estão realizando algumacoisa, contando para isso com o aval das emissoras de te­levisão. Perante a opinião pública, o que prevalece é a in­formação daquela emissora de televisão. Na ânsia de fa­turar, não se preocupam em realizar uma triagem dessasmensagens publicitárias. Nem o Conselho Nacional dePropaganda, que muitas vezes tem agido com rigor emrelação à propaganda de empresas privadas e de artigosde consumo, censurando-a, não exerce qualquer tipo detriagem dessas mentiras que os governos estaduais, dia-

Maio de 1986

riamente, estão lançando nas emissoras de televisão. Daípor que o Congresso Nacional deverá posicionar-se aesse respeito. Nesse sentido, encaminharei à Mesa da Câ­mara um projeto de lei disciplinando a matéria.

V - O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Passa­se ao Grande Expediente.

Tem a palavra o Sr. Clemir Ramos.

O SR. CLEMIR RAMOS (PDT - RJ. Sem revisãodo orador.)- Sr. Presidente, Srs. Deputados, verifica-se,no Brasil, a formação de conglomerados políticos comuma direção: atingir o poder para nele se encastelar. Istoé o que está ocorrendo nos dias de hoje com o maior par­tido deste País. Outrora, fazia-se oposição ao regime di­tatorial implantado em 1964 visando, única e exclusiva­mente, a atingir o poder. Entretanto, agora, na medidaque isto acontece, esses grupamentos vão-se distancian­do cada vez mais das teses defendidas em praça pública,naquela oportunidade, para sensibilizar a opinião públi­ca. Os interesses por que ora propugnam não represen­tam aqueles da Nação, mas concretizam, fundamental­mente, as metas das forças reacionárias nativas e do lati­fúndio autóctone.

O PMDB, atualmente no Governo, diz que está dis­posto a promover a reforma agrária no Brasil, mas, narealidade, é uma reforma que se propõe a atender a obje­tivos que não os dos lavradores, dos sem-terra, dos ex­plorados por um modelo econômico contrário aos inte­resses nacionais, vinculado ao capitalismo estrangeiro,que vem sugando, dia a dia, ano a ano, o nosso País. OPMDB vem demonstrando na prática que não difere daantiga Arena, sustentáculo do regime autoritário. Atémesmo, por ironia do destino, um dos principais líderesda Arena, depois Presidente do Partido Democrático So­cial, é, hoje, o Presidente da República e a grande vedetedo Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Osbiônicos do regime foram absorvidos e passaram a serestrelas do PMDB. Esse partido - na realidade, vem de­monstrando que resguarda os interesses do capitalismoselvagem melhor ainda do que o fazia a antiga Arena eseu sucedâneo, o PDS.

Por isso, não são críveis, Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, as reformas sociais anunciadas por José Sarney, umPresidente ilegítimo, na medida que assumiu o poderpara ser transitório e nele quer perpetuar-se, pois esse é oobjetivo último de grande parte dos políticos brasileiros.

A Sr~ Cristina Tavares - Permite V. Ex~ um aparte?

O SR. CLEMIR RAMOS - Deputada Cristina Ta­vares, sempre considerada por nós um baluarte no Con­gresso Nacional, pela representação das mulheres e porsua autêntica participação no processo político em defe­sa do povo pernambucano, na atualidade, V. Ex~ certa­mente deve sentir-se constragida ao verificar que o parti­do a que está filiada já não defende a Constituinte comooutrora, já não combate pelos interesses do trabalhadore do operário nacional, como acontecia durante o perío­do da "Redentora" de 1964.

Com prazer, ouço V. Ex~

A Sr~ Cristina Tavares. - Deputado Clemir Ramos,agradeço a V. Ex~ as referências elogiosas, que atribuo ànossa amizade pessoal. A análise dos partidos - e uso oplural, Deputado Clemir Ramos - no Brasil, que V. Ex~faz, particularizando apenas o PMDB,...

O SR. CLEMIR RAMOS - Estamos apenas inician­do nosso discurso, nobre Deputada.

A Sr~ Cristina Tavares - '" de fato, deve preocuparaqueles que fazem política, sobretudo os que estão nestainstituição, o Parlamento Nacional. Não há instituiçãomais desmoralizada no País do que o Congresso Nacio­nal. Há toda uma rede de comunicação social interessa­da em desmoralizar o Congresso Nacio.nal a partir dagrande imprensa. Hoje o homem simples, o eleitor co­mum, vê no Deputado e no partido político apenas aque­les que, movidos pelos seus interesses privados e particu­lares, fazem e promovem a dança dos partidos, dos polí­ticos e a inautenticidade. Na verdade, deve haver nissotudo, Deputado Clemir Ramos, não uma análise udenis­ta, moralista e pequeno-burguesa, mas uma análise maisprofunda. Estamos num momento de transição, e os par­tidos a refletem. É uma cirurgia política no País, inclusi-

Maio de 1986

ve no partido de V. Ex'. o PDT. Lembro-me de que oGovernador Leonel Brizola sugeriu a prorrogação domandato do então Presidente Figueiredo, da Velha Re­pública. em nome da política. Isso faz parte da transição,e não o acuso. Acho que para os interesses do PDT na­quele momento - fazer do Governador Leonel Brizolao Presidente da República a qualquer custo - interessa­va a prorrogação do sistema dos militares e do sistemaeconómico. Mudamos; o Brasil mudou. O PMDB não éo mesmo da época em que lutava contra a ditadura mili­tar, pelo simples fato de que ela acabou. Modificaçõeseconômicas ocorreram. E aqueles que negam isso, entreos quais o Governador Leonel Brizola. dizem palavrasque não calam ao sentimento da opinião pública nacio­nal. Houve mudanças. e é preciso mudar muito mais,concordo. V. Ex' sabe que as eleições diretas para Presi­dente da República, a convocação da Assembléia Nacio­nal Constituinte e outras modificações foram feitas nesteCongresso porque o PMDB cumpriu seus compromis­sos. Sabe V. Ex' que a desgraçada dança dos partidos in­clui aquele a que V. Ex' está hoje filiado e que há pouconão estava.

o SR. CLEMIR RAMOS - Concederei o aparte aoSr. Deputado Agnaldo Timóteo. após responder aoaparte da Deputada Cristina Tavares.

Gostaria de dizer que o Governador Leonel Brizoladefendeu, num dado momento, a prorrogação do man­dato do General Figueiredo. porque o Governador doEstado do Rio de Janeiro sempre desejou a transiçãopara o regime democrático, e, desde que fossem restabe­lecidas as eleições diretas para a Presidência da Repúbli­ca. e assim a plenitude democrática, não importava queaquele General ficasse mais dois anos no comando daNação. De nada adiantou a participação de todos nós e ade V. Ex' no Colégio Eleitoral para pór fim àquele regi­me, justamente porque acreditávamos nos compromis­sos assumidos, naquele instante, pelo Dr. Tancredo Ne­ves, quando disse que iria restabelecer as eleições diretase que aquela seria a última vez que o Colégio Eleitoraliria reunir-se para a escolha do Chefe da Nação.

Na realidade, o que se percebe é que dia a dia oPMDB foge dos compromissos assumidos na campanhadas diretas. O ex-Deputado Dante de Oliveira. autor daEmenda das Diretas Já, logo percebeu que, fazendo umentendimento do reacionarismo nacional com o PFL.que, na realidade, é o próprio PDS do passado, poderialevar aquele grupo ao poder.

A Sr' Cristina Tavares - Uma das figuras principaisnaqueles palanques era o Governador Leonel Brizola. V.Ex' está lembrado de que no Rio de Janeiro a principalfigura das diretas foi S. Ex'

O SR. CLEMIR RAMOS - Coerente como sempre,o Governador Leonel Brizola vem defendendo a reali­zação de eleições diretas para a Presidência da Repúbli­ca. Teria sido melhor a prorrogação do mandato do Ge­neral Figueiredo até 1986. e coincidentemente com aeleição para a Assembléia Nacional Constituinterealizar-se-iam as eleições para a Presidência da Repúbli­ca.

V: Ex' está satisfeita com o Presidente José Sarney, re­pudiado durante a eleição pelo Colégio Eleitoral. Hojenão se fala mais em eleição diretas e não sabemos quan­do elas serão realizadas no País. porque já não há maisinteresse do PMDB, que não fala a linguagem do povobrasileiro. O que se vê hoje em todos os Estados, Depu­tada Cristina Tavares. é a luta pelos interesses pessoaisdos políticos. O próprio ex-Deputado Dante de Oliveira,que ganhou as eleições em Cuiabá mais em razão da evi­d.ência que conquistou através da Emenda das Diretas,cmco meses após assumir o seu mandato. já aceita ocu­par o poder numa das suas pastas mais questionadas,não para atender aos interesses dos segmentos mais re­presentativos do povo brasileiro - como no caso está lu­tando em favor da reforma agrária a CNBB - mas paraatender aos interesses do poder, aos interesses do Presi­dente José Sarney. para simplesmente ocupar o poder. Oque faz Miguel Arraes no seu Estado? Corre. única e ex­clusivamente, atrás de um mandato no Executivo paraatender aos seus objetivos. Desse forma. o PMDB vai,demonstrando sua vocação para ocupar o poder, nãoimportando em que situação.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

O Sr. Maurílio Ferreira Lima - Deputado Clemir Ra­mos. permite-me V. Ex' um aparte?

O SR. CLEMIR RAMOS- Primeiramente, concede­rei o aparte ao Deputado Agnaldo timóteo, que já o ha­via solicitado; posteriormente. conceder-lo-ei a V. Ex'

O Sr. Agnaldo Timóteo - Nobre Deputado ClemirRamos. V. Ex' está corretíssimo. Embora exista um dita­do popular que diz que "quem vive de conversa é came­lô", só conheço um que se tenha dado bem: Sílvio San­tos. V. Ex' está correto. Depois que se apossam do po­der. os políticos querem perpetuar-se nele. Mas esse nãoé um problema do PMDB e, sim, de todos nós. Senão.como iríamos explicar a coalizão de Leonel Brizola comos chaguistas, se ele se elegeu graças aos meus modestos800 mil votos e à companha antichaguista que fez,tachando-os de corruptos. gatunos. covardes, ladrõesetc? Logo após a sua posse. o que fez Leonel Brizola?Sabe V. Ex' que a minha briga com o Governador foipor sua causa, quando ele lhe chamou a atenção por terido à praia. Considerei um absurdo que um Governadortivesse ousado chamar a atenção de um Deputado Fede­ral por este ter ido à praia num domingo. Aí. o pauquebrou, e V. Ex' estava presente. Brigamos por causada coalizão e também pela imoralidade da sua armaçãosem que nós. da bancada federal ou estadual. tomásse­mos conhecimento dela. No dia em que fomos convoca­dos para reunião às 12h. o que iríamos ouvir estava emtodos os jornais do Rio de Janeiro e do Brasil. Até os no­mes dos futuros Secretários de Estado, do PMDB e doPTB já haviam sido revelados pelos jornais. Agora esta­mos vendo uma luta desenfreada de Leonel Brizola parafazer composição, que nào se efetivou, com o MoreiraFranco - mas eles se encontraram - e também comPaulo Rates. Ele acaba de absorver Deputados do PDS.Aliás, por falar em PDS, é bom lembrar que foi graças àARENA que Leonel Brizola voltou ao Brasil e póde che­gar ao Governo do Estado. que governa com total liber­dade e até com muita ousadia. sem que jamais houves­se...

O SR. CLEMIR RAMOS - A anistia não foi umaconquista da ARENA. mas do povo brasileiro.

O Sr. Agnaldo Timóteo - O povo brasileiro foi à ruamuito modestamente pela anistia.

O SR. CLEMIR RAMOS - Não concordo com V.Ex'

O Sr. Agnaldo Timóteo - O povo brasileiro só foi àsruas com grande volúpia na campanha pelas eleições di­retas promovida pela imprensa, a grande responsávelpor aquele sucesso. O povo ia às ruas para ouvir os polí­ticos. alguns demogogos. mentirosos e covardes, mastambém para ouvir Milton Nascimento. Fafá de Belém,gonzaguinha. Gal Costa. Agnaldo Timóteo, enfim, to­dos nós. Gostaria de lembrar - não vou alongar-me ­que realmente o poder fascina do contrário, não tería­mos como explicar as composições de Leonel Brizolacom o PFL. com o PDS e com todos aqueles que sempredenigre nos momentos oportunos. A prova disso está nofato de que no ano passado ganhou a eleição para a Pre­feitura, mas dos três milhões e trezentos mil eleitores,dois milhões e quinhentos mil não votaram no seu candi­dato, apesar de ele ter o Governo do Estado e o do Mu­nicípio, o Banerj e quase toda a imprensa a seu favor. tal­vez em virtude dos favorecimentos do Banerj. Quando sefala em favorecimentos pessoais, talvez V. Ex' estejaretratando-se. porque havia malhado o Governo do Es­tado de maneira violenta e, logo após. renunciou em fa­vor do candidato Saturnino Braga. O que se comenta éque V. ex' teria feito composições para obter Secretariasdo Município e algumas nomeações importantes. Nãosabemos se isso é verdade. mas foi o que andou de bocaem boca nos meios políticos. Lamentavelmente. a maio­ria esmagadora dos políticos pensa muito mais neles pró­prios do que no povo e nos seus eleitores.

O SR. CLEMIR RAMOS - Gostaria de responderao Deputado Agnaldo Timóteo. que tenta tansformareste pronunciamento sério numa brincadeira, fazendochacotas até mesmo com relação a um encontro havidocom o Governador Leonel Brizola, após a decisão que o .

Sâbado 31 5081

partido tomou de promover uma coalizão a nível da As­sembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. umareunião partidária em que ficou decidido que o...

O Sr. Agnaldo Timóteo- Não faça isso. Deputado.pelo amor de Deus. Tenha a dignidade de corrigir isso.Não tomamos conhecimento de nada.

O SR. CLEMIR RAMOS - O Governador LeonelBrizola ouviu o partido e ouviu posições divergentes...

O Sr. Agnaldo Timóteo - Não faça isso, Deputado.Isso é uma demonstração de covardia. Ele não tomouconhecimento da bancada federal e, se V. Ex' negar isso,estará tendo um comportamento desrespeitoso para comos Parlamentares.

O SR. CLEMIR RAMOS - A educação também éuma característica que deve fazer parte do conjunto dequalidades de um Parlamentar, Deputado.

O Sr, Agnaldo Timóteo - Estou de pleno acordo,nobre Deputado.

O SR. CLEMIR RAMOS - V. Ex' pediu-me o apar­te. Eu o ouvi calmamente e gostaria de responder-lhe,porque está dentro do meu pronunciamento.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Mas o servilismo não fazparte do nosso comportamento.

O SR. CLEMIR RAMOS - Gostaria de dizer-lhe.Deputado Agnaldo Timóteo, que o Governador ouviu opartido e decidiu fazer a coalizão, apoiado pela Maioria.S. Ex' promoveu a coalizão a nível da Assembléia Legis­lativa, com os Deputados Estaduais do PMDB, parapossibilitar o exercício do poder a nível do Executivo Es­tadual. Mas não se mistura azeite com água. nobre De­putado Agnaldo Timóteo. e V. Ex' pode perceber queJorge Leite - ele. sim - representa o chaguismo no Es­tado do Rio de Janeiro....

O Sr. Agnaldo Timóteo - E Cláudio Moacir, com te­lefone vermelho no gabinete?

O SR. CLEMIR RAMOS - ...e foi derrotado frago­rosamente nas eleições do ano passado.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Porque é ruim.

O SR. CLEMIR RAMOS - Quando assumimos umaposição - não de renúncia, porque não renunciamos amandato algum...

O Sr. Agnaldo Timóteo - A mim não derrotaria!

O SR. CLEMIR RAMOS - Retiramos a nossa can­didatura porque temos natureza socialista e representa­mos aquele grupamento de brasilerios que deseja verda­deiramente as transformações sociais. apesar das calú­nias. das injúrias. como as assacadas por V. Ex' contraeste Parlamentar. As insinuações aqui feitas não têm ne­nhum respaldo na realidade.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Estou reproduzindo, Depu­tado. Até falaram em dinheiro.

O SR. CLEMIR RAMOS - Pois bem. Deputado,normalmente onde há dinheiro. como acontece com oSr. Paulo Maluf, que passou a distribuir e a fazer concer­tos...

O Sr. Agnaldo Timóteo- Mas Paulo Maluf é ban­queiro.

O SR. CLEMIR RAMOS - O Governo do Sr. Leo­nel Brizola é íntegro e vem merecendo a credibilidadepopular. Esta foi a razào da retirada da minha candida­tura.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Claro. porque dos três mi­lhões e trezentos mil eleitores dois mil e duzentos e cin­qüenta não votaram no seu candidato.

O SR. CLEMIR RAMOS - Sr. Presidente, peço-lheque me assegure a palavra.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Perdoe-me. Deputado. averdade machuca.

O SR. CLEMIR RAMOS - V. Ex' está exaltado, oque é característica sua. V. Ex', que vem sendo derrota­do a cada eleição. que foi à praça pública pedir humilde-

5082 Sábado 31

mente perdão à população por ter apoiado Carlos Lacer­da em 1964, enganou o povo e teve a maior votação doEstado do Rio de Janeiro, porque estava ao lado de Leo­nel Brizola.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - DeputadoAgnaldo Timóteo, os apartes são permitidos apenasquando contam com o assentimento do orador, e devemser proferidos ao microfone.

O SR. CLEMIR RAMOS - Mas tão logo assumiu oseu mandato como Deputado mais votado do Rio de Ja­neiro, V. Ex' descambou para a direita.

O Sr. Agnaldo Timóteo - E Hinda passei V. Ex' em 30mil votos, não é Deputado?

O SR. CLEMIR RAMOS - E passou a fazer aliançasas mais espúrias, bem como denúncias, inclusive de en­volvimento com a direita.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Denúncias de domíniopúblico.

O SR. CLEMIR RAMOS - V. Ex' se aliou a PauloMaluf.

O Sr. Agnaldo Timóteo - E me aliei com muita honra.Estou com ele e não abro.

O SR. CLEMIR RAMOS - V. Ex' se aliou a PauloMaluf. V. Ex' foi para o PDS. V. Ex' enganou a popu­lação.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Não. Quem a enganou foiV. Ex' Eu não engano ninguém, porque tenho dignidade.Daqui a pouco dar-lhe-ei a resposta da tribuna, nobreDeputado.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - DeputadoAgnaldo Timóteo, os apartes só serão concedidos com aanuência do orador. E o Deputado Clemir Ramos pedeque a Mesa lhe assegure a palavra. Está garantida a pala­vra ao Deputado Clemir Ramos.

O SR. CLEMIR RAMOS - O Deputado AgnaldoTimóteo certamente enganou a população, mas voltou àsua própria natureza, que é a da direita. E ele hoje estáno lugar certo. Antes, apoiou Carlos Lacerda, agora, es­tá com Paulo Maluf. Não tem q'"alquer diferença. Am­bos representam os reacionários; ambos representam ocapitalismo selvagem; ambos representam os interessesdo capital externo no Brasil, e S. Ex' sempre esteve alia­do a esses objetivos. Nós, não. Continuamos com asmesmas dificuldades e, por termos a natureza socialista,percebemos que não poderíamos ter outro caminho se­não o PDT, partido que ajudamos a fundar e organizar.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - DeputadoAgnaldo Timóteo, a Mesa lhe pede cooperação. V. Ex',inclusive, está inscrito para falar depois do orador, e po­derá, através de questão de ordem, se for citado nomi­nalmente, pedir a palavra.

Está assegurada a palavra ao nobre Deputado ClemirRamos.

O SR. CLEMIR RAMOS - O povo, Sr. Presidente,saberá certamente julgar o candidato Agnaldo Timóteonas próximas eleições, quando ficará bastante claro queS. Ex', ao enganar o povo, recebeu boa parcela dos votosdo Governador Leonel Brizola, tendo em vista a vincu­lação de votos estabelecida para as eleições de 1982.

Ouço o Deputado Maurílio Ferreira Lima. Apenaspeço a S. Ex' que seja breve, porque gostaria de entrarno periodo de seriedade do meu pronunciamento aquidesvirtuado, tendo em vista as injúrias, as acusações ca­luniosas expressadas pelo Deputado Agnaldo Timóteo,que receberá o condigno julgamento da população em 15de novembro.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - DeputadoClemir Ramos, a Mesa informa a V. Ex' que dispõe dedois minutos e pede a sua compreensão no sentido deque concluir o discurso no horário regimental.

O Sr. Maurílio Ferreira Lima - Deputado Clemir Ra­mos, pretendia responder à catilinária de V. Ex' contra omeu partido, mas creio que o espetáculo circense que oilustre colega provocou no plenário com o seu discurso...

O SR. CiEMIR RAMOS - Mas não fui o palhaçoda cena.

DIA~.IO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

O Sr. Maurílio Ferreira Lima - ...é a melhor respostaque o PMDB encontra para o seu discurso. Quem temtelhado de vidro não joga pedra no telhado alheio. Re­gistro com satisfação as suas palavras a respeito do enga­jamento socialista do partido de V. Ex' Creio que o Bra­sil de amanhã poderá ser realmente uma grande naçãosocialista, sobretudo a partir de São Paulo, quando ogrande Líder do PDT, ou seja, o socialista autêntico queé o Dr. Adernar de Barros Filho, conseguir emplacar opoder num Estado onde a classe operária é majoritária.Portanto, o que o Deputado Agnaldo Timóteo trazcomo revelação dos conchavos e dos encontros feitos noEstado do Rio de Janeiro pelo partido de V. Ex' é a me­lhor resposta que dá o PMDB à catilinária injusta que onobre colega faz esta m:!nhã ao nosso partido.

O SR. CLEMIR RAMOS - Injusta e incoerente é acolocação que faz V. Ex', nobre Líder em exercício doPMDB, porque o povo é quem faz o melhor julgamento.E o povo no Rio de Janeiro vem julgando o Governol.eonel Brizola, como o fez em 1985 ao eleger PrefeitoSaturnino Braga, considerado um dos socialistas maisautênticos e um dos homens mais probos e mais íntegrosdeste País. O povo do Rio de Janeiro saberá reconhecer,como verá, em 15 de novembro, o Deputado AgnaldoTimóteo, elegendo Darci Ribeiro. Naquele Estado já sedelineia claramente a vitória do socialismo democráticopara ocupar uma segunda fase do Governo socialista doRio de Janeiro, que se propagará certamente por todo oPaís, principalmente porque chegará, sim, à Presidênciada República, queriam ou não os peemedebistas históri­cos ou os engajados no poder, como estão vários inte­grantes da bancada majoritária desta Casa, pendurica­lhos do poder. Esse, sim, se submetem a toda sorte de de­terminações para prosseguirem recebendo as benesses dopoder. No Rio de Janeiro, não há dúvidas, está bastanteclara e delineada a vitória do socialismo democrático.Basta esperar mais alguns meses e verificar a aprovaçãodo povo ao único Governo que realmente está promo­vendo transformações sociais neste País e que chegará àPresidência da República. Este é o grande medo, o gran­de pavor dos reacionários brasileiros, entre os quais es­tão V. Ex~ e a Deputada Cristina Tavares, que mudoutotalmente seu discurso para ficar recebendo também asbenesses do poder.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Sr. Presidente, peço a pala­vra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Tem a pala­vra o nobre Deputado.

O SR. AGNALDO TIMÓTEO (PDS- RJ. Sem revi­são do orador.) - Muito obrigado, nobre Presidente,por conceder-me a palavra. Em meu pronunciamento noGrande Expediente tratarei de assuntos mais sérios.

Gostaria de responder ao ilustre Deputado Clemir Ra­mos que desgraçadamente é uma das minhas grandesfrustrações nesta Cas~. Não sou de direita nem de es­querda, sou apenas um nacionalista, um brasileiro preo­cupado com o destino desta Nação. Gostaria de respon­der ao nobre Deputado da zona oeste rural que, se ovoto era vinculado, este Deputado arrastou 800 mil vo­tos dos quais 30 mil foram creditados à sua votação ­fui a Bangu verificar isto. Os seus garotos que tomavamconta das mesas roubavam 50% dos meus votos paraClemir Ramos. Se eu tive 503 mil votos sem fiscais, ima­ginem com fiscais. Se eu tive esses votos, ele não os teve,porque eu não andava pendurado em Leonel Brizola. Eleia para um lado e eu ia para outro, para a Baixada Flu­minense. Até fiz dois prefeitos.

Sr. Presidente, eu queria que o nobre Deputado Cle­mir Ramos entendesse que ele não tem que se preocuparcom a minha reeleição, mas com a dele. Todas as sema­nas tenho o aval do povo, o veredicto do povo nas mi­nhas apresentações artísticas. Ele sabe disso. No dia 11de maio estive na sua região, Bangu, no Bangu AtléticoClube, domingo, às 22 horas. E o clube estava entupidode gente para ver Agnaldo Timóteo e aplaudi-lo comocantor e como homem público que teve coragem de assu­mir posições. Quando votei em Paulo Maluf, tinha amesma pergunta que jamais responderam a esta Nação:Se eu não podia votar em Paulo Maluf, por que poderiavotar em José Sarney que hoje, diga-se de passagem, de-

Maio de 1986

sempenha um ótimo papel como Presidente da Repúbli­ca?

Agnaldo Timóteo não é de direita nem de esquerda éum homem nacionalista que ama esta Nação, e suas po­sições são independentes. Não sou um servil de governa­dores, exatamente como o Deputado Clemir Ramos.

O Sr. Clemir Ramos - Sr. Presidente, tendo sido cita­do nominalmente peço a V. Ex' que me conceda a pala­vra.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - V. Ex' usoua tribuna e citou o Deputado Agnaldo Timóteo. A Mesapede a V. Ex' compreensão, porque V. Ex' não foi cita­do, sequer foi agredido verbalmente pelo Deputado Ag­naldo Timóteo.

O Sr. Clemir Ramos - Após meu pronunciamento, oDeputado Agnaldo Timóteo pediu autorização à Mesa efalou.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - DeputadoClemir Ramos, V. Ex' não tem do que se defender.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Walter Casa­nova.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Wilson) - Tem a pala­vra o Sr. Walter Casanova. (Pausa.)

O SR. WALTER CASANOVA (PTR - RJ. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, não é possível continuar-se aceitando que o traba­lhador...

O Sr. Clemir Ramos - Nobre Deputado Walter Casa­nova, apesar de saber da seriedade do pronunciamentode V. Ex', invoco a amizade que sempre nos uniu parapedir-lhe que me conceda um aparte a fim de que eu pos­sa prestar um esclarecimento ao Plenário desta Casa.

O SR. WALTER CASANOVA - Nobre colega, mes­mo praticamente antes de iniciado o meu pronunciamen­to, concedo o aparte a V. Ex'

O Sr. Clemir Ramos - Obrigado, nobre Deputado. AMesa foi parcial, permitindo ao Deputado Agnaldo Ti­móteo fazer uma exposição até longa e a nós não. Tenhode ingressar no tempo de V. Ex~ que, de forma magnâni­ma, permitiu-me usá-lo. Gostaria de lembrar que onobre Deputado Agnaldo Timóteo sequer se reporta aosnúmeros do TRE aue lhe foram atribuídos. Em momen­to algum teve S. Ei, oitocentos mil votos, mas 503 mil.Gostaria de lembrar ao Deputado que, como dirigentedo PDT na região da Zona Oeste, procedemos à fiscali­zação e não lhe subtraímos 30 mil votos, ao contrário,impedimos, junto a toda uma equipe de trabalhadoresdo PDT, que lhe tirassem qualquer voto. Digo mais,para esclarecimento do nobre Deputado Agnaldo Timó­teo, que tropeçou ao falar dos garotos do Clemir lá daZona Oeste, que nunca tive garotos em parte alguma doEstado do Rio de Janeiro. Apenas, como membro e diri­gente do partido, repito, exerci um trabalho de fiscali­zação com toda uma equipe organizada em favor do De­putado Agnaldo Timóteo, que, levianamente, afirma terobtido 800 mil votos, quando o TRE computou 503 mil.Esses 503 mil votos eram do Governador Leonel Brizola,porque S. Ex' foi para a praça pública pedir desculpas,perdão por ter se sentado à direita, de arma na mão, aotempo de Carlos Lacerda. Mas como sua natureza é dedireita, S. Ex' voltou para ela.

O SR. WALTER CASANOVA - Sr. Presidente, Srs.Deputados, prosseguindo o meu discurso, no dia 15 demaio tive o prazer de assinar a ficha de filiação do Parti­do Trabalhista Renovador, do qual assumi honrosamen­te a Liderança nesta Casa no dia de ontem.

Pela primeira vez, assomo à tribuna para falar emnome da minha nova agremiação política.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, não é possívelcontinuar-se aceitando que o trabalhador receba comocontraprestação do seu trabalho diário de oito horas ainsignificante quantia de oitocentos e quatro cruzadospor mês. Descontando-se deste salário bruto a contri­buição para o lAPAS, restam-lhe apenas setecentos e se­tenta cruzados.

Ora, Senhores Deputados, o art. 76 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho conceitua o salário mínimo comosendo a contraprestação mínima devida e paga direta-

Maio de 1986

mente pelo empregador a todo o empregado, sem dis­tinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de sa­tisfazer, em determinada época e região do País, as suasnecessidades normais de alimentação, habitação, ves­tuário, higiene e transporte.

Mas, Sr. Presidente e Srs. Deputados, basta analisar asnecessidades mencionadas para concluir-se que o atualvalor do salário mínimo é irreal, que está completamentefora do patamar coerente com as necessidades do traba­lhador.

Observem que a lei diz que este salário deve suprir anecessidade de alimentação do trabalhador. Mas como,se ele não chega nem para comprar um quilograma decarne por dia? E os filhos do trabalhador, por acaso, nãonecessitam de alimentação? E a mulher do trabalhadornão precisa de alimentar-se? Como é penoso ser traba­lhador neste País, Srs. Deputados. Já vimos que o valoratual do salário mínimo não é suficiente nem mesmopara o trabalhador alimentar-se mal com sua família eque ele está mesmo condenado a não ter o que comer, oque, para um País potencialmente rico como o nosso, éuma trágica vergonha.

Mas ainda diz a lei, Srs. Deputados, que deste míserosalário mínimo o trabalhador deve comprar roupas ecalçados. Mas de que jeito, se o salário mínimo não dánem para a alimentação? Conclui-se que, além da fome,ainda tem o operário que passar frio e andar maltrapi­lho. Diz ainda que a lei deste desumano salário mínimo otrabalhador ainda deve tirar dinheiro para pagar o alu­guel da casa onde mora.

É inacreditável, mas é a nossa realidade. Pagar aluguelcom o salário mínimo? Mas de que maneira? Neste esta­do de miserabilidade, nossos trabalhadores não conse­guem alugar nada, nem as favelas. Como se vê, o que alei determina é impraticável com este salário mínimoatual. E a lei ainda prevé que deste minúsculo salário otrabalhador tire dinheiro para higiene e transportes seuse de seus dependentes, naturalmente.

Salta aos olhos, Srs. Deputados, que isto é humana­mente impossível. Além do mais, as necessidades dos tra­balhadores não se limitam às citadas no art. 76 da CLT.Será que os trabalhadores não necessitam comprar remé­dios? Será que os trabalhadores não necessitam educar­se e educar seus filhos? Será que o trabalhador não é gen­te e não tem direito a lazer?

Por tudo isto, Srs. Deputados, que o Conselho Nacio­nal de Política Salarial, órgão a quem competepronunciar-se sobre a fixação ou revisão dos níveis míni­mos ou básicos de salário, reestude o valor do saláriomínimo, porque é impossível um trabalhador manter-secom ele e manter sua família.

Considerando esta situação de penúria em que vive otrabalhador brasileiro, que a rigor é um escravo, porquetrabalha oito horas por dia, de 2' a sábado, para receberno fim do mês um salário insignificante, porque em nos­so País o trabalho continua sendo social, a produçãocontinua sendo social, mas o lucro é individual ou depoucos. Apresentei no último dia 28, um projeto de leique institui o salário-privações. Trata-se de um salárioextra, que ainda está muito longe de ser a solução defini­tiva que continuaremos buscando, porém que, pelo me­nos, atenuará um pouco as dificuldades pelas quais pas­sam nossos trabalhadores.

O salário-privações, Srs. Deputados, o que este proje­to de lei visa a criar é um salário pagável pelos emprega­dores a todos os trabalhadores que recebam de um a trêssalários mínimos apenas. Observem que abrange só osmais carentes. Este salário-privações, uma vez aprovado,será pago no mês de junho de cada ano, independente­mente, do salário normal do mês e terá o mesmo valordeste.

O empregado recebê-lo á integralmente se tiver maisde I ano e I I meses e meio de carteira assinada e, pro­porcionalmente, se tiver menos tempo de serviço, sendo,neste caso, proporcional, na forma de doze avos.

Srs. Deputados, tramita também nesta Casa, um pro­jeto de minha autoria que visa a diminuir a jornada detrabalho. Ocorre que há meio século não se atualiza operíodo de duração de jornada de trabalho, o que con­traria a evolução normal da sociedade. Nossos trabalha­dores necessitam instruir-se e educar-se, e com uma jor­nada de trabalho diário de 8 horas, de 2' a 6' feira, nos­sos operários estão condenados a viver toda a vida sem

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

qualquer chance de desenvolvimento pessoal, o que éfrustrante e desanimador para qualquer um. Por outrolado, o avanço tecnológico lança constantemente novasmáquinas no mercado, as quais obrigam ao desemprego.

Como não se pode, Srs. Deputados, deixar de aprovei­tar os avanços da tecnologia, e, por outro lado, é neces­sário emprego para todos, entendemos que uma das for­mas de compatibilizar as duas necessidades é a reduçãoda jornada de trabalho.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, no dia 15 próximo pas­sado, assinei a ficha de filiação ao Partido TrabalhistaRenovador - PTR. Esta atitude representa um anseiomeu, que é a busca de um partido político de filosofiatrabalhista e que não tenha proprietários.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Permite-me V. Ex' um apar­te?

O SR. WALTER CASANOVA - Concedo-o commuito prazer, nobre Deputado Agnaldo Timóteo.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Faço votos para que V. Ex'seja muito bem sucedido no PTR e que o programa doseu partido, que aparentemente vem ao encontro do inte­resse dos trabalhadores, seja também muito bem recebi­do. Coincidentemente, nobre Deputado e Professor Wal­ter Casanova, recentemente este Deputado apresentou aesta Casa um projeto de lei reduzindo para 6 horas a jor­nada de trabalho dos trabalhadores que ganham até doissalários mínimos. Mas esta medida seria apenas paliati­va, porque o salário mínimo nosso é muito pobre. Essemesmo projeto tem o cuidado de dar ao trabalhador odireito a mais duas horas extras por dia. Somos um Paísque precisa crescer e desenvolver-se; conseqüentemente,talvez até necessitemos de mais horas de trabalho. VejaV. Ex' o caso dos Parlamentares. Enquanto lá fora nosdenigrem, nos agridem e tentam desonrar este Congres­so, muitos de nós não temos hora para chegar e muitasvezes não temos hora para sair. E o trabalho que depen­de da cabeça, V. Ex' sabe, é muito mais cansativo do queo trabalho que depende apenas do esforço físico. Desejoa V. Ex' muitas felicidades no PTR e que possamos ca­minhar juntos buscando sempre o benefício daqueles querepresentam a grandeza deste País, que são os trabalha­dores. Muito obrigado.

O SR. WALTER CASANOVA - Agradeço a V. Ex'o aparte, o qual incorporo ao meu modesto pronuncia­mento. Confesso-lhe que realmente o PTR está dispostoa caminhar lado a lado com todos aqueles que desejam asolução dos grandes problemas que afligem o nosso po­vo.

Continuando, Sr. Presidente,O PTR é um partido aberto, onde todos os trabalhis­

tas democratas encontrarão as portas abertas e onde ostrabalhadores serão sempre ouvidos. Nossa bandeira se­rá sempre a defesa da situação sócio-econômica do ope­rariado, será a defesa dos direitos dos trabalhadores e aevolução desses mesmos direitos em termos de melhoriade qualidade de vida.

Na realidade, nossos trabalhadores, vivem em aparen­te liberdade, pois com jornadas de trabalho desumanas esalários insignificantes continuam sendo escravos numasociedade em que os empregadores cada vez ficam maisricos sem necessidade e o proletariado cada vez maispobre, vivendo toda a sorte de privações.

O Partido Trabalhista Renovador foi criado por tra­balhadores e propõem-se a contribuir para a redemocra­tização plena da Pátria. O Partido Trabalhista Renova­dor, PTR, espera ser um partido onde nasçam e prospe­rem grandes líderes trabalhistas. No PTR, Srs. Deputa­dos, as lideranças terão terreno fértil para prosperar enão serão sufocadas por líderes mais antigos que enten­dem que são os únicos donos da verdade. O PTR desejatornar-se uma Escola de Política e de Democracia, deonde, com certeza, sairão grandes líderes trabalhistas de­mocráticos que muito influirão nos destinos da Pátria.

Nas próximas eleições, Srs. Deputados, o Partido Tra­balhista Renovador concorrerá à Constituinte e à As­sembléia Legislativa do Rio de Janeiro, onde pretendeter representantes combativos, porém democratas, quesaberão lutar em defesa de seus pensamentos, mas tam­bém saberão acatar a decisão das maiorias. A grandemeta do Partido Trabalhista Renovador é a efetiva jus­tiça social para os trabalhadores, não só com a já exis-

Sábado 31 5083

tente igualdade perante a lei, mas essencialmente com aigualdade de oportunidade para todos com igualdade decircunstâncias.

O Partido Trabalhista Renovador, convicto de quepoderá influir decivamente na criação do novo Estadodo Direito que tanto ansiamos, conclama os trabalhado­res do Brasil a participarem democraticamente da reor­ganização.

Na escolha dos constituintes, em novembro deste ano,o povo dará provas de seu amadurecimento político e fa­rá deste ato cívico um dos momentos históricos mais im­portantes. Os trabalhadores terão um papel muito im­portante nessa eleição: ou elegem constituintes identifi­cados com a causa dos trabalhadores e garantem assim adefesa de seus direitos, ou continuarão amarguradospela insensibilidade de políticos não identificados com osproblemas do proletariado.

O Partido Trabalhista Renovador, PTR, convoca to­das as forças de trabalho e segmentos sociais reivindica­tórios para se unirem a seu propósito. É escopo do PTRunificar os partidos trabalhistas brasileiros, pois entendeque no dia em que os trabalhistas se unificarem e mar­charem juntos, consquistarão democraticamente o poderpolítico e terão mais facilidade para resolver seus proble­mas.

Renovar o pensamento do trabalhismo é outra grandemeta do Partido Trabalhista Renovador. É preciso mu­dar a mentalidade do trabalhador, que precisa deixar deser manipulado por falsas e viciadas lideranças qu': se di­zem trabalhistas mas que nada fazem pelo operariado.

O Partido Trabalhista Renovador, PTR, entra no ce­nário político nacional comprometido com a causa dotrabalhador e com o desenvolvimento nacional.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, para dar apenas umexemplo concreto de como os trabalhadores são malconsiderados neste País. citarei uma reportagem publica­da no "'Jornal dos Sportes", do Rio de Janeiro, de on­tem, onde se lê que funcionários de 14 Cieps da Baixada,Niterói, São Gonçalo e interior do Estado do Rio de Ja­neiro, como Barra Mansa e Volta Redonda, fizeram pro­testo anteontem, no Largo do Machado, seguida de ca­minhada até o Palácio Guanabara. Eles reclamavamcontra o fato de estarem, todos, há três meses sem paga­mento e, apesar de terem de sete a dez mes,es de trabalho,ainda não tiveram suas carteiras assinadàs.

Como se vê, Srs. Deputados, o Governo do Estado doRio de Janeiro não tem sensibilidade para perceber que otrabalhador é um sacrificado, mesmo recebendo em dia,quanto mais ficando sem receber seus salários. O Gover­no do Rio de Janeiro tem que entender que os governan­tes não podem dar maus exemplos.

Durante o discurso do Sr. Walter Casanova o Sr.Carlos Wilson - 2p- Vice-Presidente deixa a cadeirada presidência. que é ocupada pelo Sr. Haroldo San­ford, Ip-Secretário.

o SR. PRESIDENTE - (Haroldo Sanford) - Tem apalavra o Sr. Fernando Santana (Pausa.)

O SR. FERNANDO SANTANA (PCB - BA. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, estafoi uma semana de tensão e preocupação em todas asáreas interessadas no processo de reforma agrária. A cri­se que se instalou no seio do Governo quanto à atuaçãodo Ministério da Reforma e do DesenvolvimentoAgrário teve um desfecho, a nosso ver, claro, porquantoo Sr. Presidente da República, forçado por questões ad­ministrativas, decidiu aceitar a carta de demissão do Mi­nistro Nélson Ribeiro. Para substituí-lo, S. Ex' designouo nosso ex-colega Dante de Oliveira, homem de tradiçãodemocrática, que considera a reforma agrária uma ne­cessidade para o desenvolvimento do País e que, segundoalguns, tem apenas um defeito: é jovem demais.

Ora, Sr. Presidente, embora tenha apenas 34 anos deidade, Dante de Oliveira não pode, de modo algum, serconsiderado jovem demais. Recordemos que John Ken­nedy, ainda moço, assumiu a Presidência dos EstadosUnidos, em 1960.

É nosso ponto de vista, Sr. Presidente, que quem nãotem juízo aos doze anos, jamais o terá. O homem, ao lon­go de sua vida, acumula experiência, vivência de aconte­cimentos, mas, aos doze anos, já tem caráter e inteligên­cia definidos. De sorte que, daquele que não alcança na

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adolescência essas qualidades, que se revelarão no futu­ro, ninguém espere que, com a idade, tenha equilíbrio,capacidade e responsabilidade para decidir as questõesmais dificultosas.

Considero essa crítica que certas áreas fazem à juven­tude de Dante de Oliveira inteiramente improcedente.Muitos jovens nesta Casa são excelentes parlamentares.Ninguém desenvolve sua inteligência depois dos trinta a­nos. Ao contrário, é tendência normal que, depois dossessenta, com raríssimas exceções, o homem perca sua e­nergia e sua capacidade.

Por outro lado, querer colocar Dante de Oliveiranuma posição sectária; é também outro erro que asforças anti-reforma, a nosso ver, cometem. O MinistroDante de Oliveira é realmente homem de pontos de vistaconhecidos e integrado na questão democrática brasilei­ra. Não temos a menor dúvida de que S. Ex' exercerá suafunção de Ministro com muito equilíbrío e conhecimen­to de causa, e ninguém poderá temer a ação do novo Mi­nistro na Pasta da Reforma e do Desenvolvimento A­grário.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Agnaldo Timó­teo.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Nobre Deputado FernandoSantana, a questão da reforma agrária arrasta-se há al­guns decênios. É bom lembrar que, decorridos ano emeio de Governo José Sarney, as soluções para o proble­ma fundiário ainda não estão bem definidas. Desejamosque o atual Ministro Dante de Oliveira seja bem­sucedido, e assim nos portamos em relação ao que o an­tecedeu. Estranhamos muito, porém, o comportamentodemagógico de sua linguagem, pois S. Ex', em todas assuas entrevistas, disse que o povo quer a reforma agrária.Ora, isso não é verdade. Os camponeses, sim, querem areforma agrária. O povo dos grandes centros urbanosnem toma conhecimento disso, porque dá pouca impor­tância a essa reforma. Os camponeses, que há muitosanos trabalham na lavoura, é que estão lutando para setornarem proprietários de terras. As pessoas que vivemnas faveias, nas ribeirinhas e nas vilas de grandes centrosurbanos, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Hori­zonte, também não estão preocupados com a reforma a­grária, porque, na sua concepção - só no Rio de Janeirosão mais de dois milhões que vivem da maneira mais su­bumana nas favelas -, é preferível viver nessas con­dições, nas cidades, a passar por muitas outras dificulda­des no campo. Se é para viver em dificuldades, então elesficam ali, pois aos sábados e domingos estão liberadospara ir à praia, ao futebol e viver como qualquer outrapessoa do mais elevado nível econômico. O nobre Minis­tro da Reforma e Desenvolvimento Agrário, Dante deOliveira, deve ser orientado por seus pares desta Casa,para que mude a sua linguagem. Não é reforma agráriajá. O povo não vai às ruas pedir reforma agrária. Oscamponeses estão preocupados com isso, mas o povãodos grandes centros urbanos não está nem aí. Ele nãoquer nem saber se vai haver ou não reforma agrária. To­mara que S. Ex' seja bem-sucedido e que não tenhamos,daqui'a um ano, mais uma decepção vendo tudo reinicia­do.

O SR. FERNANDO SANTANA - Nobre DeputadoAgnaldo Timóteo, minha observação é exatamente con­trária a de V. Ex~ No dia 22 de março, reuniu-se emBrasília o III CONAM, congresso de todas as asso­ciações de bairro do País. Convidado para a sessão deinstalação, tive o cuidado de anotar a representação detodos os Estados, desde a Amazônia até o Rio Grandedo Sul. Eram 8.937 representantes de populações urba­nas, eram representantes de organizações de bairro detodas as cidades brasileiras, de todos os Estados brasilei­ros. Pois bem, nobre Deputado. Uma palavra eletrizavaessa multidão de quase 10 mil pessoas: reforma agrária.O cidadão que quisesse ser amplamente aplaudido na­quele congresso dizia a palavra reforma agrária, porqueas populações, justamente ao contrário do que afirmouV. Ex', necessitam muito mais da reforma agrária do queos próprios camponeses. Só teremos alimentação farta, etambém a cesta básica do povo brasileiro, na medida emque a produção crescer.

E informo a V. Ex' que a safra de feijão de 1984 foi amesma de 1983, ou seja, I milhão e trezentas mil tonela­,das. Os alimentos básicos, como mandioca - utilizada

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

para fazer farinha - feijão, arroz e milho, só as peque­nas propriedades no Brasil produzem. As estatísticas doIBGE, nobre Deputado, de mostram que 70% do queconsumimos no Brasil provêm das pequenas proprieda­des. Os grandes proprietários estão interessados em pro­duzir soja, trigo, cacau e café, produtos que, em geral,são mais para exportação do que para o uso do povo.

Então, a nosso ver, contrariamente do que disse V.Ex~, as populações urbanas altamente interessadas na re­forma agrária, porque sentem que os seus parcos recur­sos não podem resistir a uma aumento substancial dospreços daquilo que é essencial à vida do homem.

Por outro lado, desejaria também informar a V. Ex~

que há outro engano quanto à questão dos que estão vi·vendo nas cidades. O Sr. Gastão Martine, segundo meparece, é um canadense naturalizado brasileiro e um ho­mem da Seplan. Durante o Governo Figueiredo, ele sededicou única e exclusivamente ao estudo das migraçõesdo campo para a cidade. Ao concluir o seu estudo, que émuito sério, ele observou que, da década de 60 para a de80, tivemos uma migração de 32 milhões de brasileirosno sentido campo-cidade, isto é, uma população supe­rior à da Argentina. Mas ele não ficou apenas no levan­tamento estatístico. Incluiu no seu trabalho a seguintequestão: - Por que o senhor deixou o campo? Por queabandonou a sua terra?

Nobre Deputado Agnaldo Timóteo, 85% das respos­tas foram justamente contrárias ao que V. Ex' disse. Oi­tenta e cinco por cento desses transmigrados, disseram oseguinte: "não deixei o campo; fui expulso do campo. Eufui grilado. Minhas terras foram tomadas." Por quê? Sãopessoas simples, que não conhecem as leis. As vezes, mo­ravam em suas regiões há 40, 50 ou 60 anos, mas não ti­nham o título, posse da terra. Então, quando o grandeproprietário lá chegava, ia expulsando toda essa gente. Oque se prova com essas migrações não é que o camponêsquisesse vir para a cidade. Ele não veio à procura das lu­zes da ribalta, das luzes da cidades ou de uma vida me­lhor na cidade. Esses estudos estão aí, e poderei passar aV. Ex', se o quiser, o trabalho de Gastão Martines a res­peito das migrações, trabalho que aborda exatamenteisto que estou informando a V. Ex' Não foi vontade docamponês, em 85% dos casos, abandonar o campo e irpara as cidades. Os camponeses foram expulsos foramgrilados. E o estudioso chega a afirmar: A continuar essapolítica de concentração da propriedade... " E ele dizmais. A concentração da riqueza no campo foi muitomaior do que a havida nos setores bancário e industrialnesses 20 anos.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Concede-me V. Ex' um ou­tro aparte?

O SR. FERNANDO SANTANA - Um momento,nobre Deputado. Deixe-me terminar, porque estou res­pondendo ao seu primeiro aparte.

Então, essa concentração toda ocorreu por efeito deum modelo que era contrário aos interesses populares.

Outra coisa que V. Ex' deve saber é que, por efeitodessa migração, apurou-se, em 1960, que na cidade doRio de Janeiro - e V. Ex', embora mineiro, reside muitomais hoje no Rio de Janeiro, como artista que teve e temgrande projeção - havia 61 favelas, e em 1980, em novocadastramento, chegou-se à conclusão de que havia 486fav~las, isto é, oito vezes mais, apesar de o BNH ter umaeficiência muito grande no Rio de Janeiro, a partir de1965.

E por um cálculo que não posso garantir se é exato ounão, o número de casas populares e de baixa renda noRio de Janeiro e nas cidades em torno do Rio de Janeiro,talvez chegue a mais de um milhão. Mas mesmo comtodo essa atuação do BNH, o processo de migração foitão intenso que o número de favelas entre 1960 e 1980 semultiplicou por oito vezes.

Então, nobre Deputado, a nosso ver, a reforma a­grária é indispensável. E os governos anteriores deve­riam ter encarado o problema desse modo e não criaruma falsa indústria de construção civil para dar trabalhoa esse pessoal desqualificado que vinha do campo, que sópoderia ser servente de carpinteiro, ou servente de capi­na. Deveríamos ter investido todos esses trilhões de cru­zeiros não em casas que, às vezes, até o vento derruba,mas num processo de reforma agrária, para cortar a mi­gração campo-cidade, que não foi uma urbanização,como ocorrem em outros países, porque a demanda,

Maio de 1986

nobre Deputado, da indústria para a mão-de-obra eramuito inferior ao próprió crescimento das populaçõesurbanas.

Então, criamos apenas a favelização, a proletarização,a desmoralização do homem do campo, que tem os seuspróprios valores. Quando ele chega à cidade e vê a mu­lher e os filhos passando fome e tendo vergonha de esten­der a mão à caridade pública, porque sabe que não é umfraco, mas um homem que tem caráter, prefere, às vezes,tornar-se assaltante. Aí começa a grande violência quedomina hoje as grandes cidades brasileiras e que temcomo motivo principal essa excessiva transferência demilhões de normas do campo para a cidade, homens queficam sem ter o que fazer. Eles deixaram de ser pequenosprodutores que podiam alimentar a família e ainda teralguma coisa para levar às feiras dos sábados no seu mu­nicípio, e de lá trazer alguns produtos da indústria ­para se transformarem em consumidores sem trabalhonas cidades.

Tem V. Ex4 o aparte, nobre Deputado Agnaldo Timó­teo.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Nobre Deputado FernandoSantana, sendo V. Ex' um político de larga experiência,com muitos anos de atividade no campo político, sabebem que não foram os 20 anos de agora os responsáveispelo êxodo rural. Eu era criança, em Caratinga - sou de1936 - quando, após a Guerra, começou o êxodo rural,principalmente no Norte e Nordeste. As pessoas não fo­ram expulsas do campo, nobre Deputado, elas foram embusca de melhores dias, já que o campo lhes ofereciapouco. Sou homem do interior, e conheço esses fatoscom profundidade.

O SR. FERNANDO SANTANA - Também sou,nobre Deputado.

O Sr. Agnaldo Timóteo - Pelo amor de Deus, co­nheço isso bem. Eu era menino de recados da Polícia Ro­doviária Federal e via dezenas, centenas até de cami­nhões vindo diariamente do Norte e Nordeste na estradade terra, que era a Rio-Bahia, para os grandes centros,principalmente, Rio de Janeiro e São Paulo. Foramconstruir a grandeza de São Paulo e do Rio de Janeiro.Mas uma coisa temos de entender: um proprietário deterra não pode expulsar alguém que esteja em suas terrasproduzindo. Seria uma incoerência. Ninguém pode ir deencontro ao seu próprio lucro, à sua própria produtivi­dade. Acontece que milhões de brasileiros, entre enfren­tar a lavoura com a enxada, vivendo de maneira miserá­vel no campo - porque assim que sempre viveram meuspais, meus avós, meus antepassados - e viver nos gran­des centros, preferem as cidades, onde pelo menos a ilu­são é muito maior, a beleza é muito maior e atê a pers­pectiva é muito maior. Nobre Deputado enquanto o Go­verno Federal, por meio dos seus mecanismos, não en­contrar uma fórmula que motive o camponês a voltarpara o campo, o lavrador a voltar para a lavoura,proporcionando-lhes conforto, eles não voltarão para ocampo. De nada adiantará a reforma agrária, porque so­mente os que se encontram no campo permanecerão lá.Os que estão nos grandes centros continuarão vivendode maneira subumana e miserável, se não lhes oferece­rem condições para que vivam melhor no campo. Esse éfato inquestionável e que me preocupa, porque as co­nheço favelas, onde fiz campanha para Deputado. Eunão era político. Cheguei nas favelas, cantei, bati papoetc., e vi coisas que me deixaram assombrado, principal­mente a violência com que convivem essas pessoas. To·davia, elas só sairão dali se lhes oferecerem concretamen·te alguma coisa melhor. Até agora o Governo não lhestem oferecido nada de melhor, apenas terra - e terrapor terra elas ficam sem terra nos grandes centros.

O SR. FERNANDO SANTANA - Continuoperdoe-me o nobre Deputado - defendendo inteiramen­te ponto de vista contrário, e vou dar outras informaçõesa V. Ex' no Ceará, o Banco Mundial, que tem interesseem fazer investimentos no Nordeste, a juros até certoponto convenientes, coloca a reforma agrária como exi­gência básica para esses investimentos.

Eu ouvi o aparte de V. Ex' e gostaria que do mesmomodo V. Ex' pudesse ouvir a minha resposta, se lhe forconveniente.

Maio de 1986

o Sr. Agnaldo Timóteo - Muito conveniente, Depu­tado.

O SR. FERNANDO SANTANA - No Ceará, apenasduzentas fazendas levantadas pelo Banco Mundial repre­sentavam uma área superior a mais de dois milhões depequenas propriedades. O Banco Mundial estava dispos­to a investir no Nordeste dez bilhões de dólares. Apesarde ser uma instituição internacional- dela recebi um re­latório, aliás, confidencial, que não sei quem me man­dou, porque no título em inglês dizia "Only for Authori­ties" Somente para Autoridades - o Banco Mundial a­presentou diagnóstico dos mais sérios que já vi sobre oNordeste. Ele faz críticas sobre os diversos órgãos que e­xistem tratando do mesmo assunto, o que significa uminvestimento excessivo em pessoal, em detrimento da a­plicação em investimentos produtivos. O Banco Mundialchega a dizer claramente que sem reformulação da pro­priedade fundiária no Nordeste, nenhum investimentoserá útil, e se nega a financiar qualquer obra sem essacondição prévia. Esse relatório eu o possuo. Se V. Ex'quiser, posso fornecer-lhe uma cópia.

Por outro lado, essas migrações do Nordeste, a que V.Ex' se refere, são forçadas às vezes pela seca, que tam­bém é um problema solúvel. Israel tem uma média depluviosidade de 50 ml, enquanto a média de todo o Nor­deste brasileiro, inclusive o semi-árido, onde menos cho­ve, é de mais de 300 ml. Então, o problema maior não é afalta de água, mas o fato de que nunca se quis resolver oproblema da seca, que provoca essa grande migraçãotambém para o Centro-Sul do País.

Se os Governadores dos Estados planejassem, como jádisse certa vez desta Tribuna, o aproveitamento total detodas as suas bacias hidrográficas, fazendo o barramentotanto dos rios permanentes como dos rios periódicos, oudos rios secos - todos sabemos que no Nordeste, quan­do vem o inverno, o rio seco recebe um volume de águatão grande que leva para o mar até as pontes - estariadado, a nosso ver, o primeiro passo para se lutar contra aseca com a retenção ao máximo de todas as águas quecaem no Nordeste. Seria preciso estudar, também, damaneira mais ampla possível, todos os lençóis freáticos,todos os lençóis subterrâneos, de tal modo que a conju­gação da água da chuva e da água do subsolo pudessepermitir ao Nordeste o máximo de lavouras irrigadas.Assim, poderíamos cortar a migração em razão das se­cas. Até hoje, não conhecemos nenhum plano neste Paísque tenha siclo feito para a retenção total das águas doNordeste.

Este não foi o assunto que me trouxe à tribuna, mas a­penas um raciocínio para responder aos apartes do De­putado Agnaldo Timóteo. Volto, Sr. Presidente, ao temainicial do meu pronunciamento: parabenizar o Governopela sua declaração, muito afirmativa, sobre a reformaagrária. O Presidente, ontem no seu discurso - está, noCorreio Braziliense de hoje -, proferiu a frase:

"Vamos fazer a reforma agrária sem nos intimi­dar ou recuar diante daqueles que se armam para re­sistir, ou daqueles que desejam que ela não se reali­ze.""

E mais adiante, em referência ao convite feito ao De­putado Dante de Oliveira:

"Mas todos nós, que trabalhamos hoje nestePaís, não fomos convidados para tarefas fáceis."

O Presidente José Sarney quis dizer, com esta frase,que nosso ex-colega Dante de Oliveira não foi convidadopara o exercício, talvez de um divertimento, mas paraum desafio, a fim de tentar resolver um dos mais difíceisproblemas do nosso País. Difícil pela tradição social dolatifúndio, que sempre foi contra o progresso. A tradiçãosocial do latifúndio é retrógrada, e é a sua força que atéhoje mantém o País praticamente latifundizado. O lati­fúndio cresce geometricamente. Todos nesta Casa co­nhecem o índice de Gini, que vai de zero a um: zero seriao país que teria todas as suas terras eqüidistribuídas; umseria o país que tivesse uma só propriedade. Pois bem, seaplicarmos esses cálculos de Gini ao censo de 1984, o nú­mero é o seguinte: 0.89, isto é, quase 9/10. Então, paraque o Brasil seja um país de 8 milhões e 500 mil quilôme­tros quadrados e com apenas um só proprietário de ter­ras está fa1\ando somente um décimo. E quantos são osgrandes proprietários? São em número de 437. É por isso

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

que esse índice se elevou praticamente a nove décimos,que é quase um inteiro.

Isso demonstra, mais uma vez, que a concentração deterras no Brasil chegou a um ponto insuportável. Temque ser reformulada a propriedade agrária se quisermoster um País que se desenvolva. Além do mais, a reformaagrária é muito mais de interesse do sistema capitalista,pois criará um maior poder de compra, um grande mer­cado interno capaz de adquirir os produtos da indústria,que ao invés de produzir para 10 milhões de consumido­res, passará a produzir para 60 ou 80 milhões. Nessa di­mensão e nessa escala, a indústria brasileira terá compe­titividade nacioal, sem subsídio. Temos uma indústriaque apenas se limita a atender uma fração mínima da so­ciedade. Esse fato está provado através da pirâmide dadistribuição de rendas, que no Brasil é muito alargada nabase enquanto em certos países é quase um paralelogra­mo. Vemos, pelo vértice da pirâmide da distribuição derendas, que 1% da população efetivamente ativa do Paísestá detendo quase 60% da renda nacional. A distri­buição de rendas mais cruel que existe no mundo é a doBrasil. A reforma agrária é uma medida tão ampla, tão.genérica...

O SR. PRESIDENTE (Haroldo Sanford) - Deputa­do Fernando Santana, V. Ex' dispõe de um minuto paraconcluir o seu pronunciamento.

O SR. FERNANDO SANTANA - Sr. Presidente,como o tempo corre! Não quero reclamar de V. Ex' a e­xigüidade do tempo que me sobrou. Parece que se perdea noção do tempo quando se chega aqui. Peço a V. Ex'que apenas me permita fazer um resumo final para con­cluir meu discurso.

O Sr. Clemir Ramos - Deputado Fernando Santana,apenas pedi o aparte para me congratular com V. Ex'pelo excelente, oportuno e brilhante pronunciamentoque vem fazendo na manhã de hoje, dando demons­tração de grande conhecimento do problema fundiárionacional. Quero ainda dizer a V. Ex' que todos nós esta­mos unidos no desejo e no anseio, que é de toda a Naçãobrasileira, de que se faça, efetivamente, a reforma agrárianeste País.

O SR. FERNANDO SANTANA - Fico muito gratoao nobre colega por esse cordial aparte que acaba de ofe­recer ao meu pronunciamento. Essa reforma é realmenteo grande desejo de todos aqueles que, como nós, pensamno Brasil do futuro.

Concluindo, Sr. Presidente, quero, neste instante,prestar uma homenagem ao ex-Ministro Nelson Ribeiro,que teve uma atitude, a nosso ver, do mais alto patriotis­mo e do mais elevado civismo. Sua carta, dirigida ao Pre­sidente da República, é um exemplo raro de dignidade,de patriotismo e de civismo. Apesar de ter solicitado de­missão, não se sente, na sua carta, uma palavra de res­sentimento ou da mágoa. Ele realmente realizou um tra­balho extraordinário. Realizou profícuo trabalho, empouco tempo, não só no sentido de aprovar o Plano Na­cional de Reforma Agrária, como também de levar aoPresidente da República todos os planos regionais, de to­dos os Estados, que acabam de ser aprovados. Espera­mos que Dante de Oliveira, com o apoio do CongressoNacional, das forças sociais e da CNBB, consiga real­mente implementar a reforma agrária. Acredito que a di­nâmica na aplicação correta do Estatuto da Terra seráfator da maior importância para que essa reforma real­mente se efetive na extensão e na medida necessárias aopovo brasileiro. Só assim poderemos vencer a degradan­te violência que hoje reina no ::ampo brasileiro.

Sr. Presidente, queremos, ao concluir, dizer da nossasolidariedade a todos aqueles que trabalham no Brasilpela reforma agrária. Pretendemos render, também, umahomenagem àqueles que morreram nessa luta e lembrarque nenhum desses crimes até hoje foi apurado, o quedemonstra a necessidade da intervenção, no caso, daPolícia Federal. Nesse sentido quero deixar bem claro omeu pensamento. Talvez o próprio Exército não faça areforma agrária, pois trata-se de uma questão política,que é, portanto, dos civis. Mas naquelas áreas onde hou­ver confrontos, onde houver mílicias particulares arma­das para impedir a aplicação da lei federal, aí, sim, a in­tervenção das Forças Armadas será uma necessidade,para que se cumpra a lei. Não será para se fazer a refor-

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ma agrária, mas para desarmar aquelas milícias, que es­tão liquidando dezenas e dezenas de brasileiros interessa­dos no processo de desenvolvimento do País.

Muito obrigado.

O SR. AGNALDO TIMÓTEO (PDS - RJ. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Deputado HaroldoSanford, Srs. Deputados, são 11 horas e 5 minutos dodia 30 de maio de 1986. Talvez eu esteja ocupando estatribuna pela 250' vez, através dos Pequenos Expedientes,Grandes Expedientes e intervenções aos discursos denossos companheiros. Contudo, nobres parlamentares,apesar de já ter ocupado a tribuna por mais de 250 vezes,sempre em defesa não só dos que me elegeram, mas detodas as comunidades carentes do Rio de Janeiro e detodo o Brasil, estou, há dois anos e cinco meses, amor­daçado, no Rio de Janeiro, pelo poder econômico do Ba­nerj, banco que patrocina todos os programas de rádiodo Brasil e quase todos os programas de televisão, tam­bém em rede nacional.

Porém, tenho tido aqui uma das condutas mais dinâ­micas. Perdoem-me a modéstia, mas isso é um fato. Façoquestão de ser um dos parlamentares mais assíduos. Issonão é favor. Ocorre que me entusiasmei com o meu man­dato parlamentar. Senti-me honrado por ter recebido503 mil votos do povo do Rio de Janeiro, fora, evidente­mente, os que me tomaram emprestado para eleger ou­tros parlamentares.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, tenho desenvolvidonesta Casa muitas lutas em defesa de todos os segmentosda sociedade. O nobre Deputado Clemir Ramos acusa­me de ser homem da direita. Quem sou eu para ser da di­reita? Não sou nem de esquerda. Sou, sim, um democra­ta nacionalista.

Sou um torneiro-mecânico, um homem simples, comuma cultura rudimentar, alcançada através daquilo quetenho aprendido no dia-a-dia, pelo mundo, pois fiz ape­nas o terceiro ano primário. Entretanto, tenho o maisprofundo respeito pelos meus semelhantes.

Quando as pessoas que vêm a esta Casa posicionam-secomo socialistas, comunistas e esquerdistas epronunciam-se como donos da verdade, acho interessan­te, porque o Presidente dos Estados Unidos, o país maisdemocrático do mundo, é de direita. Lá, todas as tendên­cias políticas têm o direito de se manifestar, enquantoque aqui, no Brasil, somente os parlamentares de esquer­da têm cobertura de grande parte da imprensa. E não sa­bemos por quê. Temos certeza de que em Cuba, na Nica­rágua, na Polônia, em Moscou, em toda a Rússia e emoutros países de regimes fechados, as pessoas não têm omesmo direito de manifestação que existe nos EstadosUnidos, cujo regime é de direita.

Aqui se fala muito em Newton Cruz, por ser ele de di­reita. Todavia, ele é adulto e tem o direito de se identifi­car com qualquer tendência. Afinal, isso significa demo­cracia. Porém, ao que tudo indica, entre nós a democra­cia é privilégio daqueles que estejam encastelados no po­der. Ou será que os Srs. Deputados consideram que, apartir de agora ou de janeiro de 1985, o ilustre PresidenteJosé Sarney e os Srs. Antônio Carlos Magalhães, Aure­liano Chaves e Marco Maciel tenham passado para a es­querda, bem como centenas de outros que estão partici­pando do Governo, alguns até com grande brilhantismo?

E por falar em Presidente Sarney, nobre Presidente,gostaria de registrar que, ontem, S. Ex' o Presidente daRepública, concedeu a este Deputado uma audiência.Quero agradecer a maneira diplomática, simpática comque fui recebido pelo Presidente da República, ao quallevei algumas reivindicações que considero da maior im­portância para o Rio de Janeiro. Solicitei ao Presidenteque, através do Ministério da Educação, ou de empresaprivada, construa, para mais de cinco milhões de mora­dores da baixada Fluminense, composta por Nova I­guaçu, Nilopólis, São João do Meriti, Caxias e todos osseus distritos, um estádio de futebol. É absurdo que umaregião com mais de cinco milhões de habitantes não te­nha um estádio de futebol. Se não pudermos solucionartodos 'os problemas da sociedade, que pelo menos lhepermitamos o direito ao lazer. E qual o lazer que mais e­mociona, que mais entusiasma? Ademais, Sr. Presidente,um estádio de futebol na Baixada Fluminense traria umenorme desenvolvimento também aos outros esportes.isso é importante. O Próprio Rio de Janeiro seria benefi­ciado; a Federação de futebol do Estado do Rio de Ja-

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neiro seria beneficiada, porque haveria um novo entu­siasmo. Voltaríamos a ter grandes arrecadações nas par­tidas na Baixada Fluminense. O Presidente ouviu o meupedido com entusiasmo. Espero, sinceramente, que en­tenda que este não é o pedido de um Deputado do PDS,o PDS n9 1, que não se entregou por favorecimentos, porpresidências autárquicas, Ministérios, diretórias etc, oPDS que soube aceitar com dignidade a derrota no dia15 de janeiro de 1985. Foi neste PDS que ingressei, foi aeste PDS que me filiei, e não a outro. Não sou um dosbeneficiários do outro PDS, da ARENA, que foi poderpor muitos anos por aqui.

E mais uma vez volto a falar no Gen. Newton Cruz,que esteve no poder durante 20 anos mandando e hojecontinua, com a maior dignidade, um homem pobre.Não usou do poder para se locupletar, não ficou rico a­través do poder. Este dado merece o maior respeito porparte do povo brasileiro. Dizem-no um homem violento.Não! Ele era um cumpridor de ordens. Era um Generalque recebia ordens do Alto Comando.

Fala-se na violência do Governo passado, Sr. Presi­dente. Registram-se as mortes de Wladimir Herzog, deFiel Filho, do filho da Zuzu Angel. Nós as deploramos alamentamos. Mas eles eram militantes políticos. Foramvítimas da violência de um confronto político. Mas a es­querda não tem a dignidade de registrar a morte daquelemenino de 18 anos, vitimado por granada atirada porum militante de esquerda na porta do TI Exército, emSão Paulo. Ele apenas prestava o seu serviço militar, semnenhuma militância política. A esquerda fala do Wladi­mir - e nós deploramos que tenha havido tal violêncianeste País - mas não fala no sargento que foi assassina­do pelo Teodomiro, na Bahia, com um tiro na cabeça,pelas costas. Quando voltou, Teodomiro foi recebidocomo herói. Dois pesos e duas medidas! Não respeitamsequer a lei divina, a lei de Deus. Se há lei, é para todos,os da direita e os da esquerda. Sou apenas um democra­ta, um cidadão brasileiro, um torneiro-mecânico que,por acaso, está aqui nesta Casa. Não tenho nada a vercom radicalismo de esquerda ou de direita.

Esta tem sido a minha conduta nesta Casa. E respon­do ao ilustre Deputado Clemir Ramos. Gostaria que S.Ex' soubesse que as nossas divergências terminam aquino plenário. Espero que alcance sucesso na luta pela suavolta à Casa em 1987. Estaremos em lados opostos, masafitmo, apenas como resposta ao nobre Deputado: nãotraí meus eleitores, não, e tenho por eles o maior respei­to. Assumo uma conduta de total independência. Nãome canso·de dizer que, quando sufraguei o nome do can­didato Paulo Maluf - e o faria um milhão de vezes ­votei numa realidade administrativa e não numa ficçãocriada pela Rede Globo de Televisão. A "Globo" criouum "Roque Santeiro" na sucessão presidencial.

Seria bom nos lembrarmos do que aconteceu, nestaCasa, com o Deputado Mário Juruna e com a SenadoraEunice Michiles. Um dia, a história terá que registrarpor que esses dois Parlamentares se conduziram de ma­neira tão rasteira. Estavam comprometidos com PauloMaluf, como este Deputado. Mas eu não ia dar voto aPaulo Maluf de graça, não! Pedi a Presidência da Telerj,da Lihgt, pedi a devolução do Estádio General Severianoao Botafogo e a construção do estádio que ontem solici­tei ao Sr. Presidente da República. Mas votei num ho­mem comprovadamente realizador, administrador, enão numa ficção da Rede Globo, que abria espaço paratodas a~ pessoas que desejavam denegrir a imagem dePaulo Maluf.

Ouço o nobre Deputado Leorne Belém.

O Sr. Leorne Belém - Deputado Agnaldo Timóteo,V. Ex', pela sua combatividade, pelo seu espírito de luta,tem suscitado muitas polêmicas nesta Casa e até mesmoalgumas divergências. Mas, nesta oportunidade, gosta­ria, em meu nome próprio e em nome da nossa bancada,de realçar um aspecto da personalidade de V. Ex' a suacoerência e a sua dignidade. Em nome de sua coerência ede sua dignidade, V. Ex' correu riscos. Não fosse o artis­ta consagrado que é, não tivesse mesmo alicerçado a suacarreira artística em bases bem sólidas, V. Ex', talvez,hoje, estivesse marginalizado da vida artística, tamanhaque foi relegado a discriminação. Mas V. Ex' haverá deser premiado em nome da dignidade e em nome da coe­rência. O povo do Rio de Janeiro o acompanha, sabe dodesempenho que V. Ex' tem nesta Casa e nós, seus com-

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panheiros, orglhamo-nos da sua atuação, da sua fixaçãonos seus pontos de vista e da dignidade com que se con­duz, resistindo a toda sorte de pressão. V. Ex' é bem osímbolo daqueles que resistiram, que se não deixaram le­var pelos acenos do poder, pelas benesses, pelas vanta­gens. V. Ex' permaneceu conosco nesta trincheira da o­posição e conosco procura desempenhar essa missão his­tórica que nos foi destinada pelo povo brasileiro. Foi opovo que nos mostrou o caminho da oposição e nela po­deremos também prestar um grande serviço à Naçãobrasileira. Felicito V. Ex' pelo seu passado e pelo seupresente de coerência e dignidade política.

O SR. AGNALDO TIMÓTEO - Muito obrigado,Deputado Leorne Belém. Muito me honram e gratificamsuas palavras.

Recentemente, tivemos, no Rio de Janeiro, um episó­dio que me fez refletir sobre como gostamos de prejulgaras pessoas e condená-las, sem que tenham o direito dedefesa. O Deputado Alair Ferreira, que era nosso colega,deixou-nos quase no estertor do prazo de desincompati­bilizaçào - 10 dias antes, se não me engano. S. Ex', umgrande empresário, preocupado com suas empresas ­preocupação respeitável nos deixou e foi para o PFL,que é o PDS-2. O Deputado Alair Ferreira cometeu co­nosco a deslealdade de sequer solicitar o tempo a quetínhamos direito para nosso programa regional, e perde­mos a oportunidade de, durante uma hora, levarmos osesclarecimentos necessários à população do EGtado doRio de Janeiro e de todo o Brasil, já que, por certo, osnossos pronunciamentos iriam transformar-se em algomuito abrangente, já que faríamos denúncias violentíssi­mas, que serão feitas oportunamente, se Deus quiser.Pois, Deputado Leorne Belém, o Deputado Alair Ferrei­ra chegou, uma manhã no local onde reuníamos - o co­mitê do PDS - e disse que, a partir daquele dia, ali seriao seu comitê de campanha e gostaria que o desocupásse­mos. O Deputado Saramago Pinheiro, que estava assu­mina0, por ser Vice-Presidente, a Presidência, pediu aoDeputado Alair Ferreira que nos desse um prazo para amudança. S. Ex' respondeu que, com muito prazer, nosconcedia 30 minutos - e nos despejou.

E este Partido que a Nação imaginava muito podero­so, que as pessoas acusam de ter-se locupletado do po­der, ficou sem lugar para se reunir. Hoje, reúne-se numasalinha no Edifício Central, onde só cabem 10 pessoas,cedida como favor por um dos nossos militantes. Penseicomo cometemos injustiças e prejulgamos. O PDS, emmuitos segmentos, por intermédio de seus representan­tes, era realmente muito poderoso. Podemos citar algunsdeles, como Jorge Bornhausen, Antônio Carlos Maga­lhães, atual Ministro das Comunicações, por quem te­mos respeito por suas posições, porque é homem corajo­so. Talvez em alguns Estados o PDS continue forte, atéem São Paulo, mas no Rio de Janeiro ele é modesto, ape­nas um partido como qualquer outro, lutando por suasobrevivência. Mas dessas coisas o povo do Rio de Janei­ro tomará conhecimento, porque teremos espaço para le­varmos esse comunicado à população.

Mas, veja bem Deputado Leorne Belém, o DeputadoClemir Ramos fez a observação de que o povo me julga­rá, e tenho certeza de que o fará muito bem. Aliás, essejulgamento o povo me faz todas as semanas. Amanhã es­taremos em Santos, para duas apresentações artísticas.No sábado passado estivemos no Rio de Janeiro. E as­sim acontece todas as semanas, faço duas ou três apre­sentações, onde posso sentir o calor das pessoas que mequerem bem e que respeitam as minhas posições, pessoasque não têm nada a ver com direita e esquerda, mas, sim,com a personalidade de cada um. Sou um homem comindependência. Faço o que quero e não o que me man­dam fazer. Sou preto, mas não escravo. Não sou comoAbdias Nascimento - este sim, nos causa grande vergo­nha, porque faz todo o que lhe mandam. "Faça isso", elefaz. Este é o Deputado negro que defende o negro, masque só aceita loura. Isso, sim, é deplorável que me per­doem as louras. Não tenho nenhum tipo de preconceito,respeito todos os seres humanos e todas as raças, e tenhobrigado aqui pelas pessoas que me mandaram para cá.

Ou será que os Parlamentares, o povo do Estado doRio de Janeiro e o PDT se esqueceram da minha brigapela Nova América? Estive com o Presidente da Re­pública algumas vezes e com o ministro Delfim Nettomuitas vezes, pegando nos seus pés para que reabrissem_

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a Nova América. Até recebi ajuda do então político An­tonio Carlos Magalhães, que estava sem mandato. Eledisse: "Você ganhou essa briga." Já que o Presidente doBNDES era um dos seus homens de confiança, reabri­ram a Nova América. Mas, na hora de comemorar, medeixaram de lado, se equeceram de que fui às ruas pediralimentos, se esqueceram de que consegui uma audiênciacom o Presidente Figueiredo na marra, fazendo grandeescândalo na porta do Fluminense. Esqueceram-se de tu­do, mas o povo não vai esquecer-se.

Briguei pela Standard Electric, que estava em grandesdificuldades. Briguei pelo Colégio Santos Anjos. Sabemo que aconteceu? Certa manhã, me telefonaram dizendoque estavam precisando de ajuda, que estavam tomandodeles o colégio. Ao chegar lá encontrei um ex-candidatoa Deputado Federal pelo PDS, dono de um colégio noRio de Janeiro, que alugou algumas salas do ColégioSantos Anjos e estava tomando o colégio, porque umJuiz lhe teria autorizado por telefone. Eu cheguei e disse:"Abram tudo!" Mandei abrir as portas e entreguei o co­légio aos seus verdadeiros donos. Foi um escândalo. Es­tava armado e disposto a qualquer coisa, porque ali esta­va defendendo pessoas frágeis que precisavam da minhaajuda, disposto a qualquer coisa, mesmo porque fiz comque o colégio voltasse aos seus donos. O povo precisa to­mar conhecimento disso. Briguei pelos motoristas e tro­cadores desempregados. Fui à rua e fiz apelos no sentidode conseguirmos alimentação para esses profissionaisque estavam passando por grandes dificuldades. O povoprecisa tomar conhecimento disso. Briguei pelos moto­ristas de táxi e camioneiros. Visitei várias Capitais destePaís buscando subsídios para o vale-transporte, que de­pois foi aprovado pelo ex-Ministro dos Transportes doGoverno Sarney.

Nesta Casa tenho tido este tipo de conduta, ou seja,defendo as classes e todos os segmentos da sociedade quenecessitem da nossa participação e ajuda.

As telefonistas. Quantas vezes estive na tribuna defen­dendo a aposentadoria aos 25 anos para essa classe, por­que 25 anos é muito tempo para resistirem à falta de edu­cação daqueles que dependem delas - e eu sou um des­ses mal-educados. Quantas vezes briguei com as telefo­nistas dizendo palavrões e tudo. Aqui estive várias vezes,solicitando aposentadoria aos 25 anos para elas. Achomais do que justo, porque realmente trata-se de uma ca­tegoria de profissionais que sofre uma verdadeira tor­menta durante o seu trabalho.

Pelos últimos exilados. Fiz um requerimento ao entãoMinistro Abi-Ackel para que trouxesse de volta o Teo­domiro e o Coronel Jefferson Cardim. Não consegui.Depois fiz o mesmo requerimento ao Ministro FernandoLyra, e S. Ex' disse: "Temos de esperar, porque, se eleschegarem agora, seremos obrigados a prendê-los". Maseu não esperava que o Teodomiro, ao chegar ao Brasil,fosse recebido como herói. Ele não era diferente das pes­soas que mataram Wladimir Herzog e Fiel Filho. Ele eraigual, matou um brasileiro, filho de brasileiros, neto debrasileiros, um pai de família, com um tiro na cabeça,pelas costas. A esquerda não tinha o direito de recebê-locomo herói, mas como um brasileiro que cometeu erros eestá aí para se redimir deles. Da mesma maneira, LeonelBrizola. Até hoje continuam falando em 21 anos de dita­dura. Esta é uma posição covarde, desleal e desonesta. Sequerem falar em ditadura, falem do Governo de Geiselpara trás, nunca de Figueiredo para frente. Figueiredodisse: "Farei deste País uma democracia, nem que eu te­nha que prender e arrebentar". Anistiou os brasileirospor meio da Arena, porque o PMDB saiu do plenário,pois queria uma anistia ampla, geral e irrestrita. Eviden­temente, algumas coisas tinham de ser conciliadas. Equando o PMDB assume o Governo e tem a oportunida­de de corrigir aquelas pequenas deformações, não o faz.Votaram contra os militares. Figueiredo foi o homemque acabou com a censura à imprensa, e na hora da su­cessão essa mesma imprensa o massacrou e também a­quele que, aparentemente, era o candidato do Governo.No duro mesmo, o candidato que se compôs com todosos segmentos do Governo foi Tancredo Neves. Foi elequem fez acordo com Delfim, com Valter Pires, com adireita, com a esquerda, com os independentes, com Bri­zola, com todo o mundo, mas a imprensa dizia que ocandidato oficial era Maluf e o transformou no Judas

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brasileiro. Fez com que o povo odiasse o homem sem sa­ber por quê.

Hoje, pergunto à opinião pública brasileira: Por queodiaram Maluf? Que mal ele fez a esta Nação? E se al­gum mal ele fez, evidentemente os outros que aí estãotambém fizeram, mas ele era o bode expiatório. Quantoao "negócio" com o Juruna, algum dia a opinião públicaterá de saber quais foram os benefícios que este Deputa­do obteve para fazer aquela palhaçada com Paulo Ma­luf. Aquilo foi armado por um profissional de imprensa,pertencente à Rede Globo, que presta serviços nesta Ca­sa. Um jornalista desta Casa foi quem armou todo aque­le escândalo, convencendo o Juruna a fazer aquela de­núncia absurda; mas não disse quanto o Deputado levounisso. Juruna é hoje um homem bem-sucedido. Chegou aesta Casa com um radinho de pilha e hoje tem duas fa­zendas e um apartamento na Lagoa Rodrigo de Freitas.Alguém, algum dia, terá de explicar como pode ser isso.Ele ganhou na Loto? Na Loteria Esportiva? No bicho? Oque aconteceu?

Mas isso não tinha nenhuma importância. Afinal decontas, era tudo a favor da mudança e da sucessão, etodo tipo de imoralidade era permitido desde que fosse afavor da candidatura de Tancredo Neves. Ainda bemque Deus, na sua onipotência, veio aqui e consertou tu­do. Eles foram tão desonestos, Sr. Presidente, tão cruéis,tão covardes e tão desumanos, que nem Deus concordoucom eles. Prestem atenção a isto: Deus não concordoucom eles. O que aconteceu neste País algum dia terá deser analisado com mais profundidade. Deus não concor­dou com a campanha imoral que fizeram contra aqueleGovernador de São Paulo. Se ele tem defeitos, não é di­ferente dos outros. Eu o conheço. Dizem que ele rouba,mas não sei disso; nunca fui seu companheiro de assal­tos, como também não sou de outros que aqui estão etêm a mesma reputação. Mas a Imprensa, principalmen­te a parcial e desonesta - porque existem profissionaispor quem temos o maior respeito - aqueles que conse­guem emprego inclusive nos bancos estaduais para osparentes, para os amigos, esses têm uma conduta sim­plesmente imperdoável, já que a imprensa é uma arte tãonobre. É uma profissão tão nobre, que todos os seus pro­fissionais têm o direito de ser independentes e imparciais.Mas isso não existe aqui, onde há uma asquerosa parcia­lidade por parte de alguns. Que os decentes e os corretosme perdoem, porque estou falando só dos covardes ecorruptos. O profissional da imprensa não é diferentedaqueles de qualquer outra atividade. Não é diferentedos políticos, do jogador de futebol, dos radialistas oudos cantores. É igualzinho. Há pessoas fantásticas. Po­deríamos citar o João Saldanha, o Rogério Coelho Neto,o Vilas-Boas Correia e uma infinidade de outros. Mas háalguns que lamentavelmente envergonham e enegrecem anobre arte de fazer jornalismo. Eu poderia citar um doRio de Janeiro, mas não vou fazê-lo, já que isso não metraria nenhuma vantagem. É um jornalista que fazia o­posição ao Brizola. Mas depois, fez composição com Ba­nerj - é diretor de dois jornais no Rio de Janeiro - emudou completamente, e dando uma demonstração dorasteirismo com que age, completamente diferente da­queles que citei, de Sandro Moreira e tantos outros.

Mas, Sr. Presidente, Srs. Deputados, lutei muito paraque as pessoas estrangeiras condenadas no Brasil fossempara as suas terras; parafraseando Figueireido, lugar debrasileiro é no Brasil e lugar de estrangeiro cumprir penapelo tráfego de cocaína é em seu país. Tenho lutado pe­los aeronautas e aeroviários. Tenho lutado pelas políciasmilitar e civil. Tenho muitos projetos sociais: a favor donegro, três; a favor dos artistas, três; a favor das criançase adolescentes, dois; a favor do direito autoral, dois; a fa­vor da música brasileira, dois. Sobre as mulheres caren­tes, apresentei projeto transferindo para a PrevidênciaSocial as despesas com a ligadura de trompas das quequeiram submeter-se essa cirurgia, mas não têm con­dições financeiras para fazê-Ia, pois querem evitar filhosque nem sempre teriam condições de criar. Oxalá, no fu­turo, os nobres Deputados desta Casa possam aprovareste projeto, que considero da maior importância.

O Sr. Leorne Belém - Permite-me V. Ex'? Gostariade ouvir sua opinião relativamente ao projeto sobre amúsica brasileira, sobre a transmissão de música brasilei­ra pelas estações de rádio, porque as emissoras estão re­servando mais espaço para as músicas estrangeiras, in-

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clusive para aqueias gravadas no exterior do que para asmúsicas produzidas em nosso País. Gostaria de ouvir aopinião do artista Agnaldo Timóteo.

O SR. AGNALDO TIMÓTEO - Deputado LeorneBelém, estamos assistindo, no Brasil, a uma luta quaseencarniçada em defesa da reserva de mercado da Infor­mática. Por que não brigamos também pela música po­pular brasileira? Por que essa terrível discriminação con­tra o artista brasileiro?

Tenho levado, para as pessoas com quem tenho me­lhor entendimento, uma explicação, ou pelo menos umponto de vista: o Waldick Soriano deve ter dezenas demilhares, centenas de milhares ou talvez milhões de ad­miradores a mais do que o Chico Buarque, pois nestePaís há muito mais pessoas simples do que intelectualiza­das. Então, se temos de respeitar a inteligência do ChicoBuarque, também temos de respeitar a simplicidade dascanções do Waldick Soriano e de todos nós. O que acon­tece? A execução de nossas músicas é proibida nas emis­soras de FM e de AM. No meu caso especial, eu até en­tendo. Sou discriminado no Rio de Janeiro por razõespolíticas. Não posso mais cantar na Rede Globo, porquefiz algumas denúncias nesta Casa, das quais o Dr. Ro­berto Marinho não gostou. Falei sobre o contrabando dematerial eletrônico, sobre os favorecimentos que ele re­cebeu nos vinte anos de ditadura, e agora fica posandode liberal. Falei dessas coisas asquerosas que não agüen­to. Não quero saber se a Rede Globo é poderosa. Querosaber que a verdade tem de ser dita e que a mentira nãoseja sobreposta à verdade. Mas repetimos tantas menti­ras nesta Casa que às vezes elas ácabam ocupando o lu­gar da verdade. A Rede Globo proibiu a minha apresen­tação em suas emissoras, mas eu não vou desaparecer

.por causa disso. Com a Manchete é mais simples. Fiz al­gumas denúncias sobre o volume de dinheiro colocadopelo Banerj na Manchete, que estava em grandes dificul­dades. O Adolfo Bloch não gostou e também proibiu aminha exibição nas suas emissoras, mas de vez em quan­do ainda me dá uma colherzinha de chá. Há poucos diascantei no programa do Clodovil, lançando um disco no­vo.

O Governo brasileiro tem que se preocupar tambémcom a abertura de mercado para os artistas brasileiros.São muito poucos os que consequem destacar-se e cons­quistar sua independência. A maioria é de artistas emgrandes dificuldades. Deputado Leorne Belém, V. Ex'não deve ter a menor idéia das dificuldades por que pas­sa um artista depois de fazer sucesso e este desaparecer.Quando o sucesso vem, o status é imediatamente altera­do. Desaparecendo o sucesso e o faturamento, a situaçãofica muito ruim.

O SR. PRESIDENTE (Haroldo Sanford) - Deputa­do Agnaldo Timóteo, V. Ex' tem dois minutos para con­cluir seu pronunciamento.

O SR. AGNALDO TIMÓTEO - Sr. Presidente, euadoraria que V. Ex' me concedesse mais uns dois minu­tos. Preciso fazer mais algumas colocações da maior im­portância.

Quanto aos diplomatas e funcionários consulares, a­presentei projeto dando-lhes o direito de trazer automó­veis de sua propriedade para o Brasil, desde que os mes­mos lhes pertencessem há mais de 185 dias, metade doano mais um dia. Estive no Uruguai para investigar asterras do Brizola, mas nada consegui. Eu teria de pagar- e não tinha dinheiro - ou teria de levar uma ordempor escrito, mas também não me deram esse direito. Eunão ia fazer isso. O que queria mesmo era ir à fazenda deLeonel Brizola e às grandes propriedades do grande far­sante, do socialista que ganha aqui e poupa em Monte~i­

déu. E fiquei sabendo, através de um funcionário da em­baixada, que eles ganham um salário modesto, pagamtudo em dólar e, quando voltam, nada trazem. A sal­vação seria trazer o carro, direito que lhes foi tirado. Oprojeto referente a este assunto já está tramitando na Câ­mara.

Deputado Leorne Belém, tenho acompanhado a cam­panha sistemática que tem sido feita contra o CongressoNacional. Evidentemente, é uma campanha dirigida. Senão nos mobilizarmos para enfrentá-Ia, teremos em no­vembro deste ano, a Constituinte da Rede Globo, aConstituinte do Dr. Roberto Marinho, que manipula a

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consciência do povo brasileiro, que nos conduz e nos ar­rasta com seus Roques Santeiros, com suas farsas e ilu­sões, mudando as concepções do próprio povo. Des­graçadamente, a Rede Globo ocupa espaço tão grandeneste País que alienou os nossos jovens de tal maneira,que já estamos profundamente preocupados com seu fu­turo. Afinal de contas, não é justo pagarmos por aquelesque não comparecem ao Congresso. Nada temos com is­so. Mas a Rede Globo faz uma campanha sistemáticacontra todos. Na hora do almoço, filmam o plenário va­zio, como se tivéssemos a obrigação de estar aqui comovagabundos. Por que não vão ao meu gabinete para veras dezenas de pessoas que atendo todos os dias com o di­nheiro do meu próprio bolso, dinheiro que ganho comoartista? Porque os 14 mil cruzados que recebi no mêspassado, como Deputado, nada representam para quemtem o meu status. Aquela quantia não é suficiente para a­bastecer os meus automóveis.

Então, ou nós, Deputados e Senadores, enfrentamoseste problema, batemos de frente, ou muitosde nós nãovoltaremos a esta Casa, Há uma campanha sistemáticapara se fazer a Constituinte da Rede Globo e evidente­mente do PMDB e do Presidente José Sarney. Isto seriaprofundamente perigoso, porque depois, com maioriaabsoluta, nos tomariam este País e fariam dele o que bemquisessem.

Tenho certeza de que, no próximo ano, ou serei o Go­vernador do Estado do Rio de Janeiro, ou, se Deus qui­ser, estarei aqui com V. Ex's para atuarmos na Consti­tuinte. Se formarmos a minoria, nada conseguiremos everemos este País caminhar para tornar-se desgraçada­mente uma Cuba, uma Nicarágua, uma Polônia, ou umaRússia. Este País não pode ser como aqueles. Aqui existeliberdade e terra para todos. Quem quer viver, que traba­lhe para isso. Choramingar em casa, reclamar em casanão leva a nada. Lutem pela sobrevivência e pelo pro­gresso! Lutem pelas suas vitórias, porque aqui há campopara todos: brancos, negros, vermelhos e amarelos.

Espero que, no próximo ano, tenhamos uma Consti­tuinte de todos, e não uma Constituinte do Dr. RobertoMarinho e da Rede Globo.

O SR. DARCY PASSOS (PMDB - SP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, certa feitarecebi carta de uma eleitora criticando discursos meusque abordavam aspectos teóricos. Vou reincidir no erro,mas com justificativa.

Entendo que os conceitos teóricos, quando coerente­mente entendidos e vivenciados, regem as nossas atitudespráticas. Ouso incidir na crítica e abordar algo teóricoque, ao meu ver, tem conseqüências práticas que são atémuito atuais.

A tecnologia só é matéria da Constituição brasileira apartir, se não me engano, da Constituição de 67. A ins­trução pública foi objeto de declaração francesa sobre osdireitos do homem e do cidadão, em 1793, mas comq de­ver da sociedade e não do Estado. E assim se traIjspôspara a nossa Constituição Imperial de 1824.

A cultura só aparece na Constituição de 34.Estamos vivendo agora uma circunstáncia de ameaças

imperialistas ou neocolonialistas contra a nossa reservade mercado no campo da Informática.

Esta Casa sediará no próximo ano a Constituinte. Eesses assuntos certamente serão abordados. Tenho a im­pressão de que o enfoque teórico em que se fundamentao desenvolvimento tecnológico serve para examinar pos­turas práticas que devem ser debatidas pela sociedade epela Nação brasileira, para que possam, eventualmente,vir a ser consagradas em textos constitucionais.

Vou tentar fazer, na lógica teórica, essa tentativa de li­gação. Sabe-se, e a ciência da Nutrição ensina, que ascondições de vida das gestantes já começam a afetar aspotencialidades intelectuais dos filhos que gerarão. A ali­mentação do organismo, durante a gestação, com calo­rias, proteínas e sais minerais, vai resultar no maior oumenor desenvolvimento intelectual da criança que nasce­rá. A alimentação das crianças tem as mesmas conse­qüências: deficiências de natureza alimentar se conver­tem em deficiências de natureza intelectual, sem que hajaalgum decreto da Providência Divina a lesionar essasmaiorias.

Como temos no Brasil dezenas de milhões de margina­lizados e carentes, assim como dezenas de milhões de

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menores abandonados, o desenvolvimento intelectual noBrasil - não apenas deles - está comprometido. Então,a teoria me leva a dizer que é preciso que a sociedadebrasileira discuta, que no ano que vem a Constituinteconsagre, e que ao fim a Constituição cristalize, efetiva­mente, o principio de que a saúde é direito de todos e de­ver do Estado. Como o fim do Estado é realizar o bemcomum, como o bem comum são as condições de toda anatureza que permitem a todos os homens realizar suaspotencialidades, não apenas a igreja deve ter essa opçãopreferencial pelos pobres, mas o Estado e a sociedadeque pretendem ser justos têm de ter também uma opção,não exclusiva, não excludente mas preferencial pelos de­sassistidos, porque em cada menor carente se tem umprejuízo para a inteligência, para a cultura, para o sabere para a tecnologia nacional.

Recordo-me que Saint Exupérye, observando traba­lhadores poloneses que iam para a França em busca detrabalho e depois voltavam à sua terra natal, observou ascrianças pobres e teve uma expressão feliz: "Em cadauma delas eu via um Mozart assassinado".

A postura teórica nos leva a uma conseqilência práti­ca: Criar as condições objetivas a fim de que o Estadobrasileiro atenda às condições de saúde das gestantes edos recém-nascidos, para que depois possamos ter osnossos Mozart, os nossos intelectuais.

Não estou dizendo que intelectual é aquele que fazcursos e obtêm diplomas, prefiro aceitar a pregação gra­misciana segundo a qual todo homem é um intelectual.A cultura popular, por exemplo, nasce e se desenvolvemuitas vezes em setores que não têm acesso à formaçãointelectual. Ela se desenvolve e chega a alcançar níveisincomparáveis. Vejamos mais: dizia-se que o Impériobrasileiro se comprometera com a instrução pública, imi­tando os ensinamentos franceses. Mas sabemos que issonão se realizou ainda neste País, pois temos mais de 20%de nossa população analfabeta, o que significa que nãopossibilitamos aos jovens o minimo de instrução. Aindahá milhões de crianças que não têm acesso aos bancos es­colares, e as estatísticas vão revelar, depois, que, essasque têm nenhuma ou muito pouca formação intelectual,que têm menos de 4 anos de instrução e que fazem parteda população economicamente ativa, serão exatamenteaqueles que terão mais de 49 horas de jornada normal se­manal de trabalho, aqueles que ganharão menos de umsalário mínimo - mínimo constitucional e legal.

É preciso que se enfrente isto e que a sociedade brasi­leira debata essa questão no processo constituinte. Eque, ao final, a nossa carta absorva o confronto dessesinteresses e a composição em torno deles, não apenaspara consagrar o compromisso do Estado com a edu­cação, direito de todos e dever do Estado, mas para queas condições concretas para a educação sejam atendidase realizadas.

Recordo aqui frase que considero lapidar de um dis­curso proferido no dia 15 de janeiro do ano passado peloPresidente Tancredo Neves: "Enquanto houver um sóhomem sem pão, sem letras, sem teto e sem trabalho,toda a prosperidade será falsa." Se não houver alfabeti­zação, não se pode imaginar que se chegue, ao longo dasetapas, à cultura, à ciência pura, à ciência aplicada, deonde vem a tecnologia. Aí estaríamos envolvidos nocírculo vicioso da miséria, porque não alimentamos vemas nossas gestantes e os nossos recém-nascidos, não asse­guramos às crianças a instrução mais elementar, e fica­mos, assim, privados dos gênios na arte, na cultura, na li­teratura, na ciência e na tecnologia. Continuaríamos en­tão condenados a ser um País pobre, até mesmo miserá­vel onde, além do mais, as riquezas seriam tão iniqua­mente distribuídas que novamente reincidiríamos no pe·cado centenário deste País: gestantes sem boas condiçõesalimentares, os recém-nascidos também, e a juventudesem acesso à instrução. É o círculo vicioso da misériaque é necessário romper.

Este é um princípio teórico, mas como vivemos o pro­cesso constituinte, é preciso que seja debatido. É verdadeque precisamos do conhecimento formal, que se obtémnas escolas de 19, 29 e 39 graus, não esquecendo, no en­tanto, do conhecimento informal, que é dado pelafamília, na convivência social, no trabalho, e que é muitoimportante. A escola, para ser uma instituição aberta,deve ter dois sentidos, dando oportunidade de acesso atodas as crianças. É preciso que a sociedade assuma a es­cola, e que a escola se volte para a sociedade. É preciso

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que a sociedade assuma a escola, onde se processa amaior parte da educação. Embriões dessa assunção sãoas associações de pais e mestres, que não deveriam serguichês de coleta de recursos para suprir aquilo que o Es·tado não aloca às necessidades educacionais. Ao con­trário, pais, professores, funcionários e alunos constitui·riam a sociedae brasileira, a forjar o perfil daquela edu·cação que todos desejam ver florescer. É preciso que aescola seja aberta, também, na sua destinação.

De novo, a meu ver, princípios diários têm conseqilên­cias práticas se se tem uma opção política de transfor­mação social. Eu, pessoalmente, julgo-me comprometi­do com essas opções, ao longo dos meus 40 anos de mili­tância. Na minha vida, o mandato parlamentar é even­tual; a militância é uma constante. É preciso que a escolaesteja aberta para as transformações. E as maiorias é quesão interessadas em fazer transformações.

É preciso que o tipo de educação que a escola dê sejavoltada para a modificação da sociedade brasileira. A i­déia seria o raciocínio lógico, mesmo com o risco de me­recer a acusação e de teórico. Mas tenho a impressão deque, a partir desse raciocínio, poderia ousar o sapateirosubir além da sandália, ousar dizer que a própria filoso­fia pedagógica depende disso. Se se pretende a escola a­berta à maioria e à educação voltada para transfor­mações, é necessário que a pedagogia seja libertadora.Que forme os seus alunos, em qualquer grau de ensino,com o intuito de mudar a conformação que tem a políti­ca econômica e a sociedade brasileira. Se as escolas sãofechadas, particulares, pagas, reservadas à minoria, a pe­dagogia que hão de assumir há de ser necessariamenteconservadora, porque terão uma vivência elitista. Então,essa pedagogia conservadora, voltada para a sociedade,há de ter conseqilências bem práticas no sentido da ma­nutenção de privilégios iniqilos, injustos, odiosos.

Portanto, ri meu ver, temos que fazer uma opção polí­tica: ou construir a sociedade para todos, ou continuarconservando esta sociedade de alguns. Temos que definiraté o tipo de filosofia educacional que haverá de ser assu­mida pelas escolas brasileiras, o tipo de conhecimento.Houve um determinado instante, nos anos da "noite au­toritária", em que se falou muito e alguns criticaram.

Falavam em nome dos interesses nacionais e popula­res, mas o manto autoritário que revestia o País impediaque suas vozes ecoassem nos suspeitos acordos MEC­USAID. Há trezentos anos, falava-se na divisão interna­cional do trabalho, como se fosse um princípio quase di­vino da ciência econômica. Tal divísão deveria, necessa­riamente, ser respeitada. Alguns países dedicar-se-iam àprodução agrícola e outros investiriam na área indus­trial.

Ontem à noite, aqui neste plenário, referi-me ao Trata­do de Methuen, de duzentos e cinqilenta anos atrás, peloqual Portugal se conformou em fornecer os seus vinhossaborosos em troca dos tecidos ingleses. Daí o atrasocentenário da economia portuguesa, que nos foi legadodois séculos depois. Os débitos que Portugal assumiucom a Inglaterra foram pagos pelo ouro brasileiro ­pelo nosso ouro, pela nossa miséria - baldeado paraLondres, em Lisboa. Foi isto que sustentou o desenvolvi­mento econômico capitalista da Inglaterra. Hoje é abso­lutamente inaceitável o princípio da divisão internacio­nal do trabalho em Economia.

No -entanto, agora, os dirigentse do capitalismo sãomuito sutis, sob todos os pntos de vista. Não há muitotempo, no começo deste século, as demandas eram colo­cadas pelo desembarque dos fuzileiros navais. Hoje, nemsempre. Algumas vezes, há até os desembarques. El Sal­vador, Nicarágua, Cuba que o digam. Normalmente,mandam velhinhos competentes, quase surdos, que di­luem as suas manchas e ocultam as suas garras na suaconversa hábil para conseguir a mesma coisa: "Vocêsproduzem produtos agrícolas e nós produzimos produ­tos industriais; vocês se formem em tarefas bem especia­lizadas, se aperfeiçoem intelectualmente em arrochar pa­rafusos, e os modelos vocês deixem por conta da nossaexperiência" .

Na verdade, os acordos MEC-USAID, quando inspi­ravam uma determinada profissão à população estudan­til brasileira, estavam alienando a nossa soberania deforma indireta, porque estavam fazendo a opção pelaqual os nossos jovens se formariam para ofertar mão-de­obra subdesenvolvida, para desempenharem tarefas emi- -

Maio de 1986

nentemente braçais e, por outro lado, teriam deterioradaa sua capacidade intelectual. Um gênio da ciência puraserá capaz de aprender rapidamente a arrochar um para­fuso, mas quem apenas manipula parafusos, dificilmenteatingirá as exigências da tecnologia, cujo desenvolvimen­to presente é o ponto fundamental da função de pro­dução. Não se pode aumentar a produção com pessoasque apenas arrochem parafusos. Isso seria voltarmos a­trás e assumirmos uma postura de escravidão ou, pelomenos, de servidão econômica.

Concedo, com prazer, o aparte ao nobre DeputadoJorge Carone.

O Sr. Jorge Carone- Nobre Deputado Darcy Passos,tenho acompanhado, durante 3 anos, a presença de V.Ex' nesta Casa, no plenário, nas Comissões. O trabalhoque V. Ex' vem desenvolvendo nesta Casa é muito im­portante. O povo de São Paulo agiu muito bem ao man­dar V. Ex' para representá-lo' no Congresso Nacional. V.Ex' tem uma ampla visão dos problemas econômicos,nacionais e internacionais e dos problemas sociais quemais afligem este País: o problema da criança, da alimen­tação, da educação, do preparo do homem para o futu­ro. V. Ex' tem demonstrado que estâ realmente prepara­do para voltar a esta Casa como constituinte.

Peço ao povo de São Paulo que prestigie a candidaturade V. Ex', porque é um dos Deputados mais brilhantes emais inteligentes desta Casa. Peço ao povo de São Pauloque vote em V. Ex' porque terá aqui um representantelegítimo, um representante incapaz de fazer o jogo dosgrupos econômicos, das multinacionais e dos banquei­ros. Espero que a população paulista ajude V. Ex' a vol­tar para continuar prestando serviços a este País.

O SR. DARCY PASSOS - Agradeço a generosidadedo nobre Deputado Jorge Carone, que é proporcional àsua estatura, como todos nós sabemos. S. Ex' me faz umelogio literalmente hiperbólico, que eu não tomariacomo a descrição da minha passagem por esta Casa, mascomo um alvo que gostaria muito de alcançar.

Dizia ser necessâria uma formação profissional queprepare os jovens para conquistarem um lugar no merca­do de trabalho e, com o suor do seu rosto, assegurarem asua sobrevivência e a da sua família. É preciso mais doque isso: que se garanta o aprendizado mesmo àquelesprofissionais que já estão trabalhando, para que se aper­feiçoem nas suas tarefas. Mas não basta assumirmos apostura de que a nossa educação deva ser profissionali­zante, porque os nossos objetivos seriam menores em re­lação a todos os objetivos a serem alcançados.

A ciência aplicada, de que decorre a tecnologia, não éalgo que se possa programar. Ninguém pode ir a um la­boratório e imaginar: vou inventar o telefone, ou vou in­ventar, nos milênios da História, a roda. É preciso que sebusquem conceitos puros, e, muitas vezes, essa pesquisanão é imediatamente rentável. Pesquisa-se, chega-se aoconhecimento puro e quase nunca - ou pelo menos nãono primeiro momento - esse conhecimento se traduzem ciência aplicada, em princípios, em normas tecnoló­gicas.

Em suma, é preciso buscar tudo para achar algumacoisa. Então, a nossa educação, que deve ser tambémprofissionalalizante, não pode conceber objetivos ime­diatamente aplicável. É preciso que haja investimentosem pesquisa, porque buscando saber é que, eventual­mente, aqui ou acolá - e que isso se reproduza muitasvezes - alcançar-se-ão avanços bem concretos. Aindaassim, para que a pesquisa científica bem sucedida possater conseqilências na ciência aplicada e em tecnologia, hâresisténcias concretas - e de novo desço da teoria para aprática. O Prof. Aldo Malavasi, que me honra com suaamizade, que faz Biologia na Universidade de São Paulo,relata um fato: as pesquisas da USP concluíram, apóslongas pesquisas, que passam por algumas informaçõescuriosas, que é possível controlar uma determinada pra­ga. Os insetos têm uma visão muito abrangente, atingin­do 360 graus, mas sem precisão. Então, na verdade, elesdistinguem formas e cores. Segundo os especialistas, osentomologistas, os insetos dirigem-se pela forma e pelacor à árvore cujo fruto eventualmente prejudicarão.Pode-se combater essa praga com defensivos, com inseti­cidas da indústria quimica, predominantemente nasmãos do capital multinacional, muitas vezes dependenteda importação de insumos, que não produzimos aqui.

Maio de 1986

Mas é perfeitamente possível combater essas pragas comuma metodologia nossa.

Aperfeiçoou-se na USP, ao que parece, um painel re­tangular de uma determinada cor, com visgo, que con­trolaria uma determinada praga, porque atrairia o insetofêmea na época da postura. Sem contra-indicação ecoló­gica, esse método manteria o equilíbrio ecológico e con­trolaria a praga.

A pesquisa está acabada e demonstrada. Ela não seconverte em produção porque esbarra nos interesses daindústria química multinacional. O painel é duradouro.Cada um - parece - duraria seis meses, não exige insu­mos importados, :1ão paga royalties nem remete juros edividendos ao exterior. Jaz nos arquivos da USP porquê? Porque a pesquisa é obstaculizada por contrariarinteresses econômicos bem concretos.

No debate do processo constituinte, esses assuntos de­vem ser aclarados. A sociedade brasileira precisa saberdisso por uma dupla razão: porque deverá optar poruma Constituinte que nos leve a uma Constituição quecomprometa o Estado como financiador da pesquisa,que aplique a ciência pura, e também faça com que cadaconquista da ciência aplicada ou tecnológica possa efeti­vamente encontrar espaço num mundo capitalista im­pregnado de dominação imperialista - e neo-colonialainda, no Brasil.

O conceito teórico leva a uma postura prática. Se sedeseja a alienação da soberania nacional, é manter o queaí está: se se deseja a redenção econômica, mas tambémsocial e política do País, é preciso fazer opções concretasno que diz repeito à alfabetização, à saúde das gestantes,à saúde dos recém-nascidos, à educação, à formaçãoprofissional, à pesquisa da ciéncia pura e às aplicaçõesconcretas de natureza tecnológica.- -A batalha da reserva de mercado na informática trava­da neste instante é uma escaramuça diante da guerra deredenção política, econômica e social do País.

Quando se reservou o mercado da informática à tec­nologia nacional, serviu-se de uma interpretação históri­ca para a criação de um novo modelo, numa interpre­tação profunda dos textos constitucionais que permitemintervencionismo estatal no campo econômico. No fun­do, criou-se espaço para que o conhecimento brasileiro,naquilo que tem de aplicável a setores econômicos, se e­fetive.

Tentei demonstrar neste discurso que a saúde, a alfa­betização, a educação, a pesquisa, os enunciados teóri­cos, em verdade, têm conseqüências práticas muito con­cretas no perfil que a sociedade brasileira haverá de que­rer esculpir no debate constituinte que iniciamos e que setransformarão na Assembléia Nacional Constituinte,para redigir a futura Constituição.

Se forem levados em conta os interesses das maioriaspopulares, a Constituição haverá de nascer democrática,porque interessa às maiorias; haverá de nascer duradou­ra, porque rege bem a vida social brasileira, e haverá denascer com vigência efetiva, real, porque cada um dosbrasileiros haverá de se espelhar pelo menos num dosseus artigos. Caso contrário, será efêmera, tenderá a serautoritária ou a ser um texto programático.

O debate no processo constituinte há de revelar a ima­gem, a fotografia e a radiografia do país em que deseja­mos viver e que desejamos legar às gerações que nos su­cederão. É opção nacional, porque nação é sua história eseu futuro. Se a Constituição basear-se na correção dosdireitos e na preservação das forças do passado, e se for afotografia nítida do presente, há de servir como rota adeterminar o desenvolvimento futuro deste País, onde opovo deve ser tão próspero quanto o próprio Estado. E oEstado deve ser apenas instrumento a serviço da nação, afim de que o povo possa se realizar em plenitude. Essa éa tarefa - até diria de uma maneira parcial não apenasdos Congressistas atuais e dos Constituintes futuros, mastambém de todo o povo, que há de definir o que o Brasilespera e o que a sociedade deseja. (Muito bem! Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Haroldo Sanford) - Nadamais havendo a tratar, vou levantar a sessão.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

Rondônia

Assis Canuto - PFL; Francisco Erse - PFL; Fran­. cisco Sales - PMDB; Múcio Athayde - PMDB.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Pará

Ademir Andrade - PMDB; Domingos Juvenil ­PMDB; Gerson Peres - PDS; Jorge Arbage - PDS; Vi­cente Queiroz - PMDB.

Maranhão

João Alberto de Souza - PFL; João Rebelo - PDS;Sarney Filho - PFL.

Pianí

Carlos Oliveira - PMDB.

Ceará

César Cals Neto - PDS; Cláudio Philomeno - PFL;Manoel Gonçalves - PFL; Manuel Viana - PMDB;Marcelo Unhares - PDS: Orlando Bezerra - PFL; Os­sian Araripe - PFL; Sérgio Philomeno - PFL.

Rio Grande do Norte

Vingt Rosado - PMDB; Wanderley Mariz - PDS.

Paraíba

Adauto Pereira - PDS; Álvaro Gaudêncio - PFL.

Pernambuco

Geraldo Melo - PMDB; Gonzaga Vasconcelos ­PFL: João Carlos de Carli - PDS; José Carlos Vascon­celos - PMDB: José Mendonça Bezerra - PFL; PedroCorréa - PFL; Roberto Freire - PCB.

Alagoas

Fernando Collor - PMDB.

Sergipe

Adroaldo Campos - PMDB; Francisco Rollemberg- PMDB: Gilton Garcia - PDS; José Carlos Teixeira- PMDB.

Bahia

Eraldo Tinoco - PFL; Felix Mendonça - PTB; Ge­nebaldo Correia - PMDB: Hélio Correia - PFL; JoséPenedo - PFL; Leur Lomanto - PFL; Ruy Bacelar ­PMDB.

Espírito Santo

Max Mauro - PMDB; Myrthes Bevilacqua ­PMDB; Pedro Ceolim - PFL; Stélio Dias - PFL.

Rio de Janeiro

Alair Ferreira - PDS; Álvaro Valle - PL; BocayuvaCunha - PDT; Gustavo de Faria- PMDB; José Eudes- PDT; José Maurício - PDT; Márcio Braga ­PMDB; Saramago Pinheiro - PDS; Sebastião Nery ­PMDB; Simão Sessim - PFL.

Minas Gerais

Jorge Ferraz - PMDB; José Ulisses de Oliveira ­PMDB; Luiz Baccarini - PMDB; Luiz Guedes - PSB;Luiz Leal- PMDB; Nylton Velloso - PFL; Oscar Cor­réa Júnior - PFL; Pimenta da Veiga - PMDB; RaulBelém - PMDB; Vicente Guabiroba - PDS.

Sào Paulo

Bete Mendes - PMDB; Caio Pompeu - PMDB; Fe­lipe Cheidde - PMDB; Ferreira Martins - PPB; Her­bert Levy - PSC; Maluly Neto - PFL; Mário Covas­PMDB; Mário Hato - PMDB; Mendes Botelho ­PTB; Paulo Maluf - PDS; Ralph Biasi - PMDB; Sa­mir Achôa - PMDB.

Goiás

Jaime Câmara - PDS; Joaquim Roriz - PMDB; To­bias Alves - PMDB.

Mato Grosso do Sul

Albino Coimbra - PDS; Levy Dias - PFL.

Paraná

Alceni Guerra - PFL: Amadeu Geara - PDT; An­selmo Peraro - PMDB; Ary Kffuri - PDS; Celso Sa­bóia - PMDB: José Tavares - PMDB: Luiz Antônio

Sábado 31 5089

Fayet - PFL; Mattos Leão - PMDB; Maurício Fruet- PMDB; Oscar Alves - PSC; Otávio Cesário - PDS;Renato Bernardi - PMDB; Renato Loures Bueno ­PMDB.

Santa Catarina

Evaldo Amaral - PFL; Paulo Melro - PFL; PedroColin - PFL.

Rio Grande do Sul

Aldo Pinto - PDT; Augusto Trein - PDS; Balthazarde Bem e Canto - PDS; Erani Müller - PMDB; IrajáRodrigues - PMDB; Nilton Alves - PDT; Rubens Ar­denghi - PDS; Telmo Kirst - PDS.

VI - Levanta-se a Sessão às 12 horas e II minutos.

ATA DAS COMISSÕESCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

21~ Reunião Ordinária da Turma "A",realizada no dia 20 de novembro de 1985

Às dez horas do dia vinte de novembro de mil nove­centos e oitenta e cinco, na sala n9 I do Anexo II da Câ­mara dos Deputados, sob a Presidência do Senhor De­putado Aluízio Campos, Presidente, presentes os Senho­res Deputados Joacil Pereira, Vice-Presidente, ArnaldoMaciel, Brabo de Carvalho, Egídio Ferreira Uma, JoãoDivino, João Gilberto, Raimundo Leite, Rosário Con­gro Neto, Gorgônio Neto, Guido Moesch, HamiltonXavier, Jorge Arbage, Osvaldo Melo, Otávio Cesário,Celso Barros, Natal Gale, Nilson Gibson, José Genoino,Francisco Amaral, Gomes da Silva e Israel Pinheiro,reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça. A Atada reunião do dia 31 de outubro último foi aprovada porunanimidade. ORDEM DO DIA: 1) - Projeto de Lei n96.549/85 - do Poder Executivo (Mens. n9485/85 - que"dispõe sobre a estrutura de Categorias Funcionais doGrupo-Atividades de Apoio Judiciário do Quadro Per­manente das Secretarias das Seções Judiciárias da JustiçaFederal de Primeira Instância, e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Brabo de Carvalho. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 2) - Projeto de Lei n94.969/85 - do PoderExecutivo (Mens. n9 96/85 - que "dá nova redação adispositivos do Decreto-lei n9 7.661, de 21 de junho de1945 - Lei das Falências, alterado pela Lei n97.274, de10 de dezembro de 1985". Relator: Deputado HamiltonXavier. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comduas emendas. O Deputado Brabo de Carvalho, que pe­dira vista, devolveu o projeto, apresentado voto em sepa­rado, concordando com o relator. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 3) - Projetode Lei n95.500/85 - do Sr. Hélio Duque - que "reser­va a empresas nacionais a atividade de prestação de ser­viços de processamento eletrônico de dados". Relator:Deputado Hamilton Xavier. Parecer: pela inconstitucio­nalidade. Adiada a discussão. 4) - Projeto de Lei n95.583/85 - do Sr. Salles Leite - que "dispõe sobreações da COBRA - Computadores e Sistemas Brasilei­ros SIA". Relator: Deputado Hamilton Xavier. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 5) - Projeto de Lei n95.588/85 - do Sr. Gil­son de Barros - que "revoga o Decreto-lei n967, de 2 dejulho de 1969, com as modificações do Decreto-lei n92.010, de 12 de janeiro de 1983, que dispõe sobre a reor­ganização das Polícias Militares e Corpo de Bombeirosdos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal". Re­lator: Deputado Hamilton Xavier. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.6) - Projeto de Lei n96.300/85 - da Sr. Myrthes Bevi­lácqua - que "acrescenta parágrafos e dá nova redaçãoao art. 45 da Lei n9 7.183, de 5 de abril de 1984, que regu­la o exercício da profissão de aeronauta e dá outras pro­vidéncias". Relator: Deputado Guido Moesch. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer

5090 Sábado 31

do relator. 7) - Projeto de Lei n9 5.910/85 - do Sr. A­dail Vetorazzo - que "assegura às empresas nacionais odireito à prestação de serviços de aerofotogrametria e ae­rogeofísica". Relator: Deputado Guido Moesch. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 8) - Projeto de Lei n95.759/85 - do Sr.Denisar Arneiro - que "dispõe sobre o resgate das quo­tas de Fundos de Investimentos constituídos por recur­sos decorrentes do benefício fiscal instituído peloDecreto-lei n9 157, de 10 de fevereiro de 1967". Relator:Deputado Guido Moesch. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 9)­Emendas Oferecidas em Plenário ao Projeto de Lei n9

6.701-A/82 - que "dispõe sobre o fornecimento gratui­to de material didático para alunos matriculados nas es­colas públicas do 19 grau, e dá outras providências". Re­lator: Deputado Guido Moesch. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.10) - Projeto de Lei n95.786/85 - do Sr. Maurílio Fer­reira Lima - que "concede isenção do Imposto Territo­rial Rural na forma que menciona". Relator: DeputadoOtávio Cesário. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado li­

nanimemente o parecer do relator. O Deputado EgídioFerreira Lima retira-se da reunião. 11) - Projeto de Lein9 30/83 (Anexo o Projeto de Lei n9 233/83) - do Sr.Adhemar Ghisi que "dá ao título de eleitor validadecomo prova de identidade para todos os efeitos legais".Relator: Deputado Brabo de Carvalho. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e,no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Em vo­taçào, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.12) - Projeto de Lei n95.678/85 - do Sr. Sérgio Philo­meno - que "introduz parágrafo único no art. 26 da Lein96.649, de 6 de maio de 1979, que regula a locação pre­dial urbana e dá outras providências". Relator: Deputa­do Brabo de Carvalho. Parecer: pela constitucionalidadee injuridicidade. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 13) - Projeto de Lei n95.357/85 - do Sr. Gilton Garcia - que "estabelece ga­rantias ao jornalista profissional no exercício da profis­são". Relator: Deputado Brabo de Carvalho. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, no mérito, pela rejeição. Em votação, foi aprovado u­nanimemente o parecer do relator. 14) - Projeto de Lein96.578/85 - do Poder Executivo (Mens. n9494/85)­que "dispõe sobre a estruturação das Categorias Funcio­nais do Grupo-Atividades de Apoio Judiciário dos Qua­dros Permanentes das Secretarias do Superior TribunalMilitar e das Auditorias da Justiça Militar, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Arnaldo Maciel. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 15) - Projeto de Lei n9 5.413/85 - doSr. Nelson Marchezan - que "estabelece normas paracálculo do Indice Nacional de Preços ao Consumidor­INPC". Relator: Deputado José Genoino. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 16) - Projeto de Lei n96.615/85 - do Poder E­xecutivo (Mens. n9513/85) - que "cria Juntas de Conci­liação e Julgamento nas Regiões da Justiça do Trabalho,define áreas de jurisdição e dá outras providéncias". Re­lator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação, com quatro emendas. Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator, nos termosda redação do vencido. 17) - Projeto de Lei n95.555/85- do Sr. Wilson Vaz - que "proíbe fumar nos recintosdas repartições da Administração Federal Direta e Indi­reta" Relator: Deputado José Genoino. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 18) - Projeto de Lei n95.735/85 - do Sr. Láza­ro Carvalho - que "dispõe sobre isenção da contri­buição previdenciária pelas entidades que especifica, re­voga o Decreto-lei n9 1.572, de 19 de setembro de 1977, edá outr'ls providências". Relator: Deputado José Genoi­no. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técni­ca legislativa e, no mérito, pela rejeição. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 19)-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Projeto de Lei n9 5.829/85 - do Sr. José Camargo ­que "acrescenta dispositivo à Lei n9 5.988, de 14 de de­zembro de 1973, que dispõe sobre os direitos autorais".Relator: Deputado José Genoino. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito,pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 20) - Questão de Ordem S/N9/83- do Presidente da Câmara - que "encaminha Questãode Ordem, levantada pela Sr. Haroldo Sanford, sobre avalidade da eleição do Sr. Humberto Souto à Presidênciada Comissão de Fiscalização Financeira e Tomada deContas". Relator: Deputado Valmor Giavarina. Pare­cer: pela procedência e conseqüente acolhimento daQuestão de Ordem levantada pela Sr. Haroldo Sanford.O Deputado Nilson Gibson, que pedira vista, devolveu oprocesso, apresentando voto em separado, discordandodo relator. Adiada a discussão. 21) - Substitutivo ofere­cido em Plenário ao Projeto de Lei n9 1.937-A/83 - que"dispõe sobre o salário pago nas substituições de funçõese dá outras providências". Relator: Deputado José Ge­noino. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e.técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator (Anexo o Projeto de Lei n9320-Aj79). 22) - Projeto de Lei n9 2.810/83 - do Sr.Estevam Galvão - que "dispõe sobre a ~posentadoria eo abono de permanência do segurado facultativo, autô­nomo, empregado doméstico e contribuinte em dobro".Relator: Deputado José Genoino. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.23) - Projeto de Lei n9 5.037/85 - do Sr. MarcondesPereira - que "disciplina o exercício da profissão deTécnico Agrícola". Relator: Deputado José Genoino.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 24) - Projeto de Lei n9 5.099/85 ­da Sr' Lúcia Viveiros - que "altera dispositivos da Leide Imprensa, para a publicação em todos os meios de co­municação de propaganda de governos municipais, esta­duais e federal". Relator: Deputado José Genoino. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 25) - Projeto de Lei n9 6.350/85 - doSenado Federal - que "acrescenta dispositivo ao artigo483 da ConSOlidação das Leis do Trabalho (CLT) e dáoutras providências". Relator: Deputado José Genoino.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 26) - Emenda oferecida em Plenárioao Projeto de Lei n9 1.599-A/83 - que "dispõe sobre ocrédito rural e disciplina a estocagem de carne pelos fri­goríficos e pecuaristas invernistas". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa. Em votaçào, foi aprovado u­nanimemente o parecer do relator. 27) - Emendas ofe­recidas em Plenário ao Projeto de Lei n9 3.078-A/84 ­que "torna obrigatória a inscrição, nas embalagens deprodutos vendidos ao público, de apelo em defesa dalimpeza pública". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 28) - Emenda oferecida em Plenárioao Projeto de Lei n94.851-A/84 - que "dispõe sobre oparcelamento do Imposto sobre a Propriedade Territo­rial Rural - ITR". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 29) - Projeto de Lei n9 6.061/85 ­do Sr. Amadeu Geara - que "introduz dispositivos naLei n97.183, de 5 de abril de 1984, que regula o exercícioda profissão de aeronauta". Relator: Deputado NilsonGibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 30) - Projeto de Lei n96.062/85 - do Sr. Randolfo Bittencourt - que "altera oart. 16 da Lei n94.769, de 9 de setembro de 1965, que dis­põe sobre o exercício da profissão de Técnico de Admi­nistração". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va, com duas emendas. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 31) - Projeto de Lei n96.221/85 - do Sr. Floriceno Paixão - que "estabelecemedidas preventivas de proteção ao trabalho dos tripu­lantes de aeronaves de serviços agrícolas". Relator: De-

Maio de 1986

putado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. 32)­Projeto de Lei n96.282/85 - do Sr. Floriceno Paixão­

que "dispõe sobre a correção automática de salários".Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.33) - Projeto de Lei n96.447/85 - do Poder Executivo(Mens. n9469/85) - que "autoriza o Departamento Na­cional de Estradas de Rodagem a doar à União o terrenoque menciona, situado no Município de Humaitá, Esta­do de Amazonas". Relator: Deputado José Melo. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis­lativa e, no mérito, pela aprovação (lido pelo DeputadoJoão Gilberto). Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. ENCERRAMENTO: Às onzehoras e trinta minutos, nada mais havendo a tratar, foiencerrada a reunião e, para constar, eu, Ruy Omar Pru­dêncio da Silva, Secretário, lavrei a presente Ata, que de­pois de aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.

4' Reunião Ordinária da Turma "A",Realizada no dia 15 de abril de 1986

Às dez horas do dia quinze de abril de mil novecentose oitenta e seis, na sala n901 do Anexo II da Câmara dosDeputados, sob a Presidência do Senhor Deputado Ray­mundo Asfora, Vice-Presidente, presentes os SenhoresDeputados Theodoro Mendes, Presidente, Aluízio Cam­pos, João Gilberto, José Melo, Raimundo Leite, NilsonGibson, Ernani Sátyro, Gorgônio Neto, José Mendonçade Morais, Bonifácio de Andrada, Édison Lobão, JorgeArbage, José Carlos Fonseca e Armando Pinheiro,reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça. A Atada reunião do dia 19 último foi aprovada por unanimida­de. ORDEM DO DIA: 1) - Projeto de Lei n97.132/86 - do Poder Executivo (Mens. n944/86) - quedispõe sobre a criação, transformação e transposição decargos nos Quadros Permanentes das Secretarias do Su­perior Tribunal Militar e das Auditorias da Justiça Mili­tar e dá outras providências". Relator: Deputado NilsonGibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. O DeputadoRaymundo Asfora deixou a cadeira da presidência, quefoi ocupada pelo Deputado Theodoro Mendes. 2)­Projeto de Lei Complementar n9336/85 - do Sr. Alen­

car Furtado - que "revoga o parágrafo único do art. 61da Lei Complementar n9 1, de 9 de novembro de 1967,alterada pela Lei Complementar n9 39, de 10 de de­zembro de 1980". Relator: Deputado Raymundo Asfo­ra. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técni­ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 3) - Projeto de Lei Complementar n9342/85­do Sr. Wolney Siqueira - que "altera dispositivos do

Decreto-lei n9 1.216, de 9 de maio de 1972, que dispõesobre a entrega das parcelas pertencentes aos Municípiosdo produto da arrecadação do Imposto sobre OperaçõesRelativas à Circulação de Mercadorias". Relator: Depu­tado Raymundo Asfora. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. Aprovadotambém requerimento do relator, solicitando a transfor­mação deste em projeto de lei ordinária. 4) - Projeto deLei Complementar n9 325/85 - do Sr. Borges daSilveira - que "isenta os avicultores e os suinocultoresda contribuição para o FUNRURAL". Relator: Depu­tado Raymundo Asfora. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. 5)­Projeto de Lei Complementar n9348/85 - do Sr. Édsi­son Lobão - que "concede isenção do Imposto sobreProdutos Industrializados e do Imposto sobre OperaçõesRelativas à Circulação de Mercadorias aos produtos emercadorias que especifica e dá outras providências".Relator: Deputado Raymundo Asfora. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e,no mérito, pela aprovaão. Em votação, foi aprovado u­nanimemente o parecer do relator. 6) - Projeto de LeiComplementar n9 351/85 - do Sr. Iram Saraiva - que"dã nova redação ao artigo 69 da Lei Complementar n91, de 9 de novembro de 1967, que estabelece os requisitos

Maio de 1986

mínimos de população e renda pública e a forma de con­sulta prévia às populações locais para a criação de novosmunicípios". Relator: Deputado Raymundo Asfora. Pa­recer: pela constitucionalidade e técnica legislativa. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. O Deputado Raymundo Asfora reassume a presi­dência da reunião. 7) - Projeto de Lei n9 2.194/83 - doSr. Carneiro Arnaud - que "estabelece horário especiale fixa adicional para os servidores públicos e trabalhado­res em empresas privadas que possuam dependentes ex­cepcionais". Relator: Deputado José Mendonça de Ma­rais. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo Depu­tado Nilson Gibson). Adiada a discussão. 8) - Projetode Lei n9 6.579/85 - do Poder Executivo (Mens. n9

6.579/85 - do Poder Executivo (Mens. n9 498/85)­que "altera dispositivos da Lei n9 5.809, de 10 de ou­

tubro de 1972, que dispõe sobre a retribuição e direitosdo pessoal civil e militar em serviço da União no exteriore dá outras providências". Relator: Deputado GastoneRighi. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 9) - Projeto de Lei n9 6.831/85 - do Sr. Theo­doro Mendes - que "dispõe sobre a representação desegurados nas instituições previdenciárias que especifi­ca". Relator: Deputado Raimundo Leite. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 10) - Projeto de Lei n9 6.071/85 (Anexo o Pro­jeto de Lei n9 6.662/82) - do Sr. Sr. Prisco Viana - que"dispõe sobre os aumentos de capital de empresas cujocontrole acionário pertença à União Federal". Relator:Deputado Gonzaga Vasconcelos. Parecer: pela constitu­cionalidade (lido pelo Deputado João Gilberto). Adiadaa discussão. lI) - Projeto de Lei n9 6.144185 - do Sr.Jorge Arbage - que "considera crime a evasão fiscal, naforma que especifica, a corretagem de incentivos fiscaisnas áreas da SUDAM, da SUDENE e do FISET e dáoutras providências". Relator: Deputado Gonzaga Vas­concelos. Parecer: pela constitucionalidade (lido peloDeputado João Gilberto). Concedida vista ao DeputadoNilson Gibson. 12) - Projeto de Lei n9 6.349/85 - doSenado Federal- que "dispõe sobre a realização de pa­lestras, nos cursos de 19 e 29 graus dos estabelecimentosde ensino do País, sobre personalidades que se destaca­ram no plano nacional ou estadual e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Gastone Righi. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (li­do pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. 13)­Projeto de Lei n9 7.388/86 - do Tribunal Superior do

Trabalho - que "cria cargos em comissão de provimen­to efetivo no Quadro Permanente da Secretaria do Tri­bunal Regional do Trabalho da 9' Região e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 14) - Projeto de Lei n9 1.780/83 - do Sr.Leônidas Sampaio - que "dispõe sobre a liberação daconta do FGTS na morte de empregado optante e dá ou­tras providências". Relator: Deputado Aluízio Campos.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 15) - Projeto de Lei n9

1.697/83 - do Sr. Paulo Lustosa - que "permite às em­presas nacionais deduzir 1% (um por cento) do lucrolíquido para o Fundo Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico". Relator: Deputado AluízioCampos. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com substitutivo. Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. 16)­Projeto de Lei Complementar n9 85/83 - do Sr. IramSaraiva - que "acrescenta parágrafo ao art. 49 da LeiComplementar n9 26, de II de setembro de 1975, permi­tindo a liberação dos saldos das contas dos participantesdo sistema PIS-PASEP, no caso que menciona". Rela­tor: Deputado Aluízio Campos. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidadl;l e técnica legislativa, com subs­titutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 17) - Projeto de Lei n9 5.771/85 - doSr. Joacil Pereira - que "altera dispositivos da Consoli­dação das Leis do Trabalho, na part.e referente ao saláriomínimo, e dá outras providências". Relator: DeputadoJor~e Arbage. Parecer: pela constitucionalidade, juridici-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 18) - Projeto de Lei n9

6.263/85 - do Sr. César Cals Neto - que "enquadracomo Servidores Públicos as pessoas contratadas nasfunções de Representantes do Ministério da Previdênciae Assistência Social com mais de dois anos de exercício edá outras providências". Relator: Deputado OsvaldoMelo. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda (lido pelo DeputadoJoão Gilberto). Discutiram a matéria os Deputados JoãoGilberto, José Melo e Nilson Gibson. O Deputado JoãoGilberto solicitou que fosse registrada na Ata a sua po­sição contrária ao projeto. Adiada a discussão. 19)­Emenda Oferecida em Plenário ao Projeto de Lei Com­

plementar n9 121.A/80 - que "isenta do Imposto sobrea Propriedade Predial e Territorial Urbana áreas comflorestas sob regime de preservação permanente". Rela­tor: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo De­putado João Gilberto). Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 20) - Substitutivo Ofere­cido em Plenário ao Projeto de Lei n9 501-A/79 - que"altera a redação do caput e do § 19 do art. 79 da Lei n96.194, de 19 de dezembro de 1974, que dispõe sobre segu­ro obrigatório de danos pessoais causados por veículosautomotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoastransportadas ou não". Relator: Deputado José Melo.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com subemenda. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 21) - Projeto deLei n9 5.257/85 - dó Sr. Raul Bernardo - que "estabe­lece a participação de representantes dos empregados noConselho de Administração das Sociedades Anônimas".Relator: Deputado José Melo. Parecer: Pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votçaão,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 22) ­Projeto de Lei n9 5.840/85 - do Sr. José GenoinoNeto - que "altera a redação do art. 201 da Consoli­dação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lein95.452, de 19 de maio de 1943". Relator: Deputado JoséMelo, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 23) - Projeto deLei n9 6.420/85 - do Sr. Samir Achôa - que "altera aredação do art. 339 da Consolidação das Leis do Traba­lho". Relator: Deputado José Melo. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.24) - Projeto de Lei n9 7.127/86 - do Poder Executivo(Mens. n9 7/86) - que "dispõe sobre águas subterrânease dá outras providências". Relator: Deputado Raimun­do Leite. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. Encerramento: Às onze ho­ras e quarenta minutos, nada mais havendo a tratar, foiencerrada a reunião e, para constar, eu, Ruy Omar Pru­dêncio da Silva, Secretário, lavrei a presente Ata, que de­pois de aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.

4' Reunião Ordinária da Turma "B",realizada no dia 23 de abril de 1986

Às dez horas do dia vinte e três de abril de mil nove­centos e oitenta e seis, na sala n9 I do Anexo II da Câma­ra dos Deputados, sob a Presidência do Senhor Deputa­do Theodoro Mendes; Presidente, presentes, os SenhoresDeputados Raymundo Asfora e Guido Moesch, Vice­Presidentes, Aluízio Campos, Brabo de Carvalho, JoãoGilberto, Raimundo Leite, Celso Barros, Mário Assad,Ernani Satyro, Gorgônio Neto, Hamilton Xavier, Osval­do Melo, Rondon Pacheco, Walter Casanova, José Ge-,noino, Tobias Alves e Jorge Arbage, reuniu-se a Comis­são de Constituição e Justiça. A Ata da reunião do dia 2último foi aprovada por unanimidade. Ordem do Dia: I)_ Mensagem n9 89/86 - do Poder Executivo - que"solicita a homologação do Congresso Nacional para aemissão de papel-moeda autorizada pelo Conselho Mo­netário Nacional, no corrente exercício, no valor de atéCz$ 55.000.000.000,00 (cinqüenta e cinco bilhões de cru­zados), para atender às atividades produtivas do País e àcirculação da riqueza nacional". Relator: DeputadoJoão Gilberto. Parecer preliminar, solicitando seja a ma­téria encaminhada à Comissão de Economia, Indústria eComércio, a quem compete elabo!.ar o Projeto de Decre- .

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to Legislativo, sobre o qual manifestar-se~á a Comissãode Constituição e Justiça. Em votação, foi aprovado u­nanimemente o parecer preliminar do relator. 2) - Pro­jeto de lei n9 6.185/85 - do Senado Federal - que "dis­põe sobre a escolha e a nomeação dos dirigentes das fun­dações de Ensino Superior". Relator: Deputado Hamil­ton Xavier. Parecer: pela prejudicialidade. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 3) ­Projeto de Lei Complementar n9 352185 - do SenadoFederal - que "dá nova redação ao § 19 do art. 106 daLei Complementar n9 35, de 14 de março de 1979 (LeiOrgânica da Magistratura Nacional)". Relator: Deputa­do Brabo de Carvalho. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela re­jeição. Discutiu a matéria o Deputado Celso Barros. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 4) - Projeto de Lei Complementar n9 334/85 - doSr. José Colagrossi - que "introduz alterações na LeiComplementar n926, de II de setembro de 1975, que dis­põe sobre o PIS-PASEP, permitindo às pessoas casadasantes de 1971 efetuar a retirada do saldo de suas contas".Relator: Deputado Brabo de Carvalho. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 5) - Projeto de Lei Complementarn9 329/85 - do Sr. Vilson Kleinubing - que "permite olevantamento do PIS-PASEP após dez anos de partici­pação". Relator: Deputado Brabo de Carvalho. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 6) - Emenda Oferecida em Plenário ao Pro­jeto de Lei n9 4.978-A/85 - que "dispõe sobre o SeguroObrigatório de Danos Pessoais causados por embar­cações ou por sua carga e dá outras prividências". Rela­tor: Deputado Brabo de Carvalho. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.7) - Projeto de Lei nQ 7.183/86 - do Tribunal Superiordo Trabalho - que "altera a composição do TribunalRegional do Trabalho da 8' Região, cria cargos e dá ou­tras providências". Relator: Deputado Brabo de Carva­lho. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica législativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 8) - Projeto de Lei n9 5.688/85- do Sr. Raul Bernardo - que "estabelece o horáriocorrido nas repartições públicas". Relator: DeputadoCelso Barros. Parecer: pela inconstitucionalidade. Adia­da a discussão. 9) - Projeto de Lei n9 5.343/85 - do Sr.Marcondes Pereira - que "traça norma geral para ela­boração de tabelas do Imposto de Renda na fonte sobrerendimentos do trabalho", Relator: Deputado CelsoBarros. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.10) - Projeto de Lei n9 5.624/85 - do Sr. Paulo Zarzur- que "isenta do Imposto de Renda o recebimento emdinheiro da dispensa sem justa causa e no recebimentode auxílio-doença". Relator: Deputado Celso Barros.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 11) - Projeto de Lei n9 6.319/85 ­do Sr. Altair Chagas - que "dá nova redação a disposi­tivos da Lei n94.545, de 10 de dezembro de 1964, que dis­põe sobre reestruturação administrativa do Distrito Fe­deral". Relator: Deputado Celso Barros. Parecer: pelainconstitucionalidade. Adiada a discussão. 12) - Proje­to de Lei n9 7.073/85 - do Sr. Dimas Perrin - que "de­nomina Presidente Tancredo Neves a dependência daCâmara dos Deputados". Relator: Deputado Tobias Al­ves. Parecer: pela prejudicialidade. Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. 13) - Pro­jeto de Lei n9 6.017/85 - do Sr. Homero Santos - que"modifica o Decreto-lei nl' 2.173, de 19 de novembro de1984, que alterou o Decreto-lei n9 1.341, de 22 de agostode 1974, e dá outras prividências". Relator: DeputadoMário Assad. Parecer: pela inconstitucionalidade. Adia­da a discussão. 14) - Projeto de Lei n9 6.635/85 - doSr. Pacheco Chaves - que "dispõe sobre a extensão, aosservidores que especifica, da gratificação do Decreto-lein9 1.714, de 21 de novembro de 1979". Relator: Deputa­do Mário Assad. Parecer: pela inconstitucionalidade. A­diada a discussão. 15) - Projeto de Lei n9 5.435/85 ­do Sr. Délio dos Santos - que "introduz alterações noCódigo Eleitoral, respeitantes às exigências da deda-

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ração de bens dos candidatos a cargos eletivos". Relator:Deputado Ernani Satyro. Parecer: pela inconstituciona­lidade. Adiada a discussão. 16) - Emenda Oferecida emPlenário ao Projeto de Lei n9 1.938-A/83 - que "dispõesobre rescisão de contratos de trabalho e seus efeitos,modifica normas sobre a greve motivada por atraso nopagamento de salários, sobre dissídio coletivo em casode greve, sobre jornada de trabalho, horário extraordi­nário e dá outras providências". Relator: Deputado Val­mor Giavarina. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Brabo deCarvalho). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 17) - Projeto de lei n9 4.218/84 - doSr. Darcy Passos - que "regula a aquisição de imóvelrural por estrangeiros". Relator: Deputado Valmor Gia­varina. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (lido peloDeputado Brabo de Carvalho). Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 18) - Projeto deLei n9 4.584/84 - do Sr. Stélio Dias - que "instituifranquia postal às instituições culturais que menciona".Relator: Deputado Valmor Giavarina. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica jegislativa (li­do pelo Deputado Brabo de Carvalho). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 19) ­Projeto de Lei n9 4.604/84 - do Sr. Natal Gale - que"dispõe sobre construção de colônias penais agrícolas".Relator: Deputado Valmor Giavarina. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e,no mérito, pela rejeição (lido pelo Deputato Brabo deCarvalho). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 20) - Projeto de Lei n94.741/84­do Sr. Marcondes Pereira - que "dispõe sobre o abati­mento da renda dos prejuízos decorrentes de crime con­tra o patrimônio". Relator: Deputado Valmor Giavari­na. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa (lido pelo Deputado Brabo de Carvalho).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 21) - Projeto de Lei n9 5.501/85 - do Sr. Fran­cisco Amaral - que "introduz modificações no CódigoPenal, considerando crime a prática de atos resultantesde preconceito racial ou de cor". Relator: Deputado Val­mor Giavarina. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação,com adoção da emenda oferecida pelo autor (lido peloDeputado Brabo de Carvalho). Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 22) - Projeto deLei n95.236/85 - do Sr. Roberto Jefferson - que "dis­põe sobre a arma de serviço do policial que se aposenta".Relator: Deputado José Tavares. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputa­do Valmor Giavarina, que pedira vista, devolveu o pro­jeto, apresentando voto em separado pela constituciona­lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelarejeição (lido pelo Deputado Brabo de Carvalho). Adia­da a discussão. 23) - Projeto de Lei n9 5.722/85 - doSr. Arthur Virgílio Neto - que "altera e consolida a le­gislação pertinente ao direito de greve e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Valmor Giavarina. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis­lativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda (lidopelo Deputado Brabo de Carvalho). Em votação, foi a­provado unanimemente o parecer do relator. 24) - Pro­jeto de Lei n9 5.838/85 - do Sr. Sérgio Philomeno ­que "concede isenção do imposto sobre produtos indus­trializados incidente sobre material de uso escolar, nascondições que menciona". Relator: Deputado ValmorGiavarina. Parecer: pela constitucionalidade, juridicida­de e técnica legislativa (lido pelo Deputado Brabo deCarvalho). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 25) - Projeto de Lei n96.556/85 ­do Senado Federal - que "dá nova redação ao artigo116 da Lei n9 1.711, de 28 de outubro de 1952, que dispõesobre a licença especial de funcionário público federal".Relator: Deputado Valmor Giavarina. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e,no mérito, pela aprovação. Em votação, foi aprovado u­nanimemente o parecer do relator. 26) - Projeto de Lein9 6.770/85 - do Sr. Osvaldo Melo - que "denominaEuclides da Cunha trecho de rodovia integrante do Pla­no Nacional de Viação, aprovado pela Lei n9 5.917, de10 de setembro de 1973". Relator: Deputado Brabo deCarvalho. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

mente o parecer do relator. 27) - Projeto de Lei n91.871/83 - do Sr. Renato Vianna - que "altera a re­dação do Decreto-lei n9201, de 27 de fevereiro de 1967,para atribuir aos Tribunais de Justiça o processo e julga­mento dos Vereadores e Prefeitos Municipais". Relator:Deputado Ernani Satyro. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelarejeição. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator: 28) - Projeto de Lei n9 4.740/84 - doSr. José Frejat - que "altera a redação do art. 36 da LeiOrgânica dos Partidos Políticos". Relator: Deputado Er­nani Satyro. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 29) - Projeto de Lei n9 4.956/85 - do SenadoFederal - que "autoriza a admissão, pela Caixa Econô­mica Federal, dos empregados das sociedades de créditoimobiliário e das instituições financeiras privadas em si­tuação de liquidação extrajudicial decretada pelo BancoCentral do Brasil". Relator: Deputado Ernani Satyro.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 30) - Projeto de Lei n95.100/85 ­do Sr. Aroldo Moletta - que "altera o art. 343 do Códi­go de Processo Civil e o art. 848 da Consolidação dasLeis do Trabalho para tornar obrigatório o depoimentodas partes em audiência". Relator: Deputado Ernani Sa­tyro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, téc­nica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 31)­Projeto de Lei n9 5.149/85 - do Sr. Sérgio Cruz - que"revoga o Decreto-lei n9 1.632, de 4 de agosto de 1978,que dispõe sobre a proibição de greve nos serviços públi­cos e em atividades essenciais de interesse de segurançanacional, e determina outras providências". Relator: De­putado Ernani Satyro. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela re­jeição. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 32) - Projeto de Lei n95.168/85 - da Sr'Cristina Tavares - que "revoga a Lei n95.941, de 22 denovembro de 1973, que altera os artigos 408, 474, 594 e596 do Decreto-lei n93.689, de 3 de outubro de 1941 ­Código de Processo Penal". Relator: Deputado ErnaniSatyro. Parecer: pela prejudicialidade. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 33) ­Projeto de Lei n9 5.200/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre revogação do art. 29 do Decreto-lein9 1.910, de 29 de dezembro de 1981, que cuida de contri­buições para o custeio da Previdência Social". Relator:Deputado Ernani Satyro. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 34) ­Projeto de Lei n9 5.210/85 - do Sr. Amaury Müller­que "dispõe sobra a aposentadoria especial dos motoris­tas do serviço público aos 25 (vinte e cinco) anos de ser­viço". Relator: Deputado Ernani Satyro. Parecer: pelainconstitucionalidade. Adiada a discussão. 35) - Proje­to de Lei n9 5.640/85 - do Sr. Carneiro Arnaud - que"modifica dispositivo da Lei n96.367, de 19 de outubrode 1976, que dispõe sobre seguro de acidentes de traba­lho". Relator: Deputado Ernani Satyro. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 36) - Projeto de Lei n9 5.832/85 - do Sr. Nil­son Gibson - que "modifica a redação do inciso III doartigo 50 da Lei n9 6.880, de 9 de dezembro de 1980 ­Estatuto dos Militares". Relator: Deputado Ernani Sa­tyro. Parecer: pela inconstitucionalidade. Adiada a dis­cussão. O Deputado Theodoro Mendes deixou a cadeirada presidência, que passou a ser ocupada pelo DeputadoHamilton Xavier (art. 76, caput, in fine, do RegimentoInterno). 37) - Emendas Oferecidas em Plenário aoProjeto de Lei Complementar n939-A/83 - que "alteradispositivo da Lei Complementar n9 11, de 25 de maio de1971, que institui o PRORURAL". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalidade, ju­ridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 38) - Projeto deLei Complementar n9359/85 - do Sr. Airton Sandoval- que "determina que a legislação para descontos ecobranças do imposto de renda esteja em vigor antes doinício do exercício financeiro". Relator: Deputado Theo­doro Mendes. Aprovado requerimento do relator, solici­tando a transformação deste em projeto de lei ordinária.

Maio de 1986

39) - Projeto de Lei Complementar n9366/85 - do Sr.Santinho Furtado - que "concede isenção do impostosobre Produtos Industrializados e do imposto sobre ope­rações relativas à circulação de mercadorias à fabricaçãoe comercialização de bicicletas, quando adquiridas portrabalhador que perceba até 3 (três) salários mínimosmensais". Relator: Deputado Theodoro Mendes. Apro­vado requerimento do relator, solicitando a transfor­mação deste em projeto de lei ordinária. 40) - Projetode Lei n95.416/85 - do Sr. JG de Araújo Jorge - que"suprime o art. 58 e o respectivo parágrafo único da Lein93.688/41 (Lei das Contravenções Penais) e regulamen­ta o chamado jogo do bicho ao permitir sua exploração efuncionamento com finalidades sociais". Relator: Depu­tado Theodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade, falta de técnica legislativa e, no mérito,pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 41) - Projeto de Lei n96.032/85 doSr. Adail Vetorazzo - que "determina a atualização e oreajuste dos salários dos trabalhadores das empresaspúblicas e privadas, bem como do funcionalismo em ge­rai, fixando seus vencimentos em ORTNs e dá outrasprovidências. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 42) - Projeto de Lei n96.098/85 ­do Sr. Renato Vianna - que "altera a redação do art.932 do Código de Processo Civil". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalidade, ju­ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro­vação. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 43) - Redação para 2' discussão do Pro­jeto de Lei Complementar n9 80-A/83 - que "dá novaredação aos artigos 49 e seu parágrafo único e 59 da LeiComplementar n9 !l, de 25 de maio de 1971, que instituio Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRO­RURAL)". Relator: Deputado Raymundo Asfóra. Emvotação, foi aprovada unanimemente a Redação paraSegunda Discussão oferecida pelo relator. 44) - Projetode Lei n9 7.129/86 - do Poder Executivo (Mens. n99/86) - que "autoriza o Governo do Distrito Federal aconstituir uma fundação com a finalidade de amparar otrabalhador preso, e dá outras providências". Relator:Deputado José Tavares. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade, técnica legislativa e, no mêrito, pela a­provação, com emenda (lido pelo Deputado Mário As­sad). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. Encerramento: as doze horas e cinco minutos,nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e,para constar, eu, Ruy Ornar Prudêncio da Silva, Secre­tário, lavrei a presente Ata, que depois de aprovada seráassinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA5' Reunião Ordinária, realizada

em 7 de maio de 1986

Aos sete dias do mês de maio de mil novecentos e oi­tenta e seis, em sua sala no Palácio do Congresso, às dezhoras, reuniu-se a Comissão de Educação e Cultura, pre­sentes os Srs. Deputados Evaldo Amaral, Presidente;Aldo Arantes, Vice-Presidente, Victor Faccioni, EmilioHaddad, Solon Borges dos Reis, Oly Fachin, FranciscoAmaral, Octacílio Almeida, Tobias Alves, FranciscoDias, Hermes Zaneti, Casildo Maldaner, Caio Pampeu,Dionísio Hage, Clemir Ramos, Salvador Jualianelli,Leorne Belém e Mauro Sampaio. Ata: Abertos os traba­lhos, sob a Presidência do Sr. Evaldo Amaral, a Secre­tária procedeu a leitura da Ata da reunião anterior, quefoi aprovada sem restrições. Ordem do Dia: O Sr. Presi­dente apresentou ao plenário o Professor FernandoAfonso Gay da Fopseca, Presidente do Conselho Fede­ral de Educação, destacando os principais fatos de suavida profissional. A seguir, deu a palavra ao conferencis­ta que proferiu palestra sobre a atuação e a filosofia doConselho. Debateram com o Professor Gay da Fonsecaos Senhores Deputados Octacílio Almeida, Hermes Za­neti, Victor Faccioni, Solon Borges dos Reis e CaioPompeu. Encerramento: o Senhor Presidente agradeceua presença do Presidente do Conselho Federal de Edu­cação, consignou a presença dos Professores ManoelGonçalves Ferreira Filpo, Virginio Cândido Tosta deSouza e Nilson Paulo, membros do referido Conselho eencerrou a presente reunião às doze horas e quarenta mi­nutos. E, para constar, eu Tasmânia Maria de BritoGuerra, Secretára, lavrei a presente Ata que, lida e apro-

Maio de 1986

vada será assinada pelo Sr. Presidente e publicada noDiário do Congresso Nacional.

Ata da 69 Reunião Ordinária, realizadaem 14 de maio de 1986

Aos cartoze dias do mês de maio de mil novecentos eoitenta e seis, em sua sala no Palácio do Congressoreuniu-se a Comissão de Educação e Cultura, presentesos Srs. Deputados: Evaldo Amaral, Presidente; RômuloGalvão, Oly Fachin, Francisco Dias, Solon Borges dosReis, Victor Faccioni, Eraldo Tinoco, Tobias Alves,Francisco Amaral, Casildo Maldaner, Emílio Haddad,Salvador Julianelli, Celso Peçanha, João Bastos, Ray­mundo Urbano e João Herculino. Ata: Abertos os traba­lhos, sob a presidência do Sr. Evaldo Amaral, a secre­tária procedeu a leitura da Ata da reunião anterior, quefoi aprovada sem restrições. Ordem do Dia: 1) Projeto deDecreto Legislativo n9 126/86 (Mensagem do Poder Exe­cutivo n9 017/86) da Comissão de Relações Exteriores,que "Aprova o texto do Acordo de Cooperação Culturale Educacional da República Federativa do Brasil e o Go­verno da República Popular da China, celebrado, emBrasília, a 19 de novembro de 1985. "Aprovado, por una­nimidade, o parecer Favorável do Relator, DeputadoRômulo Galvão. Segue à Coordenação de ComissõesPermanentes. 2) Projeto de Lei n95.283/85, do Sr. LúcioAlcântara, que "dispõe sobre a preferência de órgãos eentidades públicas para a aquisição de bibliotecas parti­culares e dá outras providências". Aprovado, por unani­midade, o parecer Favorável, do Relator, Deputado Rô­mulo Galvão. Segue a Coordenação de Comissões Per­manentes. 3) Projeto de Lei n94.161/84, do Sr. Jorge Ar­bage, que "Proíbe a exibição de filmes pornográficos emtodo o Território Nacional. "Aprovado, por unanimida­de, o parecer pela Rejeição, do Relator, Deputado Rô­mulo Galvão. Segue a Coordenação de Comissões Per­mamentes. 4) Projeto de Lei n9 6.656/85, do Sr. JoséMoura, que "Autoriza o Poder Executivo a criar a Esco­la Agrotécnica Federal de Glória de Goitá, no Estado dePernambuco, e dá outras providências. "Aprovado, porunanimidade, o parecer Fayorável do Relator, Deputa­do Francisco Dias. Segue à Comissão de Finanças. 5)Projeto de Lei n9 1.804/76, do Sr. Francisco Amaral, que"faculta a dispensa da Educação Física aos alunos­empregados, alterando o artigo 22 da Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional, e determina outras provi­dências (anexo o PL 2.576/76). Aprovado, por unanimi­dade, o parecer Favorável, do Relator, Deputado Fran­cisco Dias. Segue à Coordenação de Comissões Perma­nentes. 6) Projeto de Lei n9 1.055/83, do Sr. Victor Fac­cioni, que "regulamenta a profissão de Técnico em Ópti­ca e cria os Conselhos Feperal e Regionais de Óptica, edá outras providências. "Aprovado, por unanimidade, oparecer complementar, do Relator, Deputado Oly Fa­chin, Favorável, com duas emendas, ao Substitutivo doautor. Segue à Comissão de Saúde. 7) Projeto de Lei n9

3.041/84, do Sr. Celso Peçanha, que "revoga o art. 318da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto Lei n9 5.452 de 19 de maio de 1943 (anexos osPLs. 3.388/84, 3.967/84,4.556/84). Aprovado, por una­nimidade, o parecer Fayorável, do Relator, DeputadoFrancisco Amaral. Segue à Coordenação de ComissõesPermanentes. 8) Projeto de Lei n9 1.459/83, do Sr. HélioDantas, que "acrescenta parágrafos ao art. 79 doDecreto-lei n9 1.963, de 14 de outubro de 1982, que dis­põe sobre recursos do Programa Nacional de PolíticaFundiária, sobre financiamento do projeto de cons­trução de casa para o trabalhador rural e dá outras pro­vidências". Aprovado, por unanimidade, o parecer Fa­vorável, do Relator, Deputado Solon Borges dos Reis.Segue à Coordenação de Comissões Permanentes. 9)Projeto de Lei n9265/83, do Sr. Luiz Leal, que "declarade utilidade pública a FU,ndação de Assistência à Saúde eEducação com sede em Belo Horizonte, Estado de Mi­nas Gerais". Aprovado, por unanimidade, o parecer Fa­vorável, do Relator, Deputado Emílio Haddad. Segue àCoordenação de Comissões Permanentes. 10) Projeto deLei n9 6.095/85, do Poder Executivo, (Mensagem n9392/85), que "dispõe sobre a transferência de bens imó­veis para o patrimônio das Instituições de Ensino Supe­rior que menciona e dá outras providências". Aprovado,por unanimidade, o parecer Favorável, do Relator, De­putado Casildo Maldaner. Segue à Comissão de Fi­nanças. 11) Projeto de Lei n96.680/85, do Sr. José Mou-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

ra, que "autoriza o Poder Executivo a criar uma EscolaAgroindustrial Federal no Município de Pesqueira, Esta­do de Pernambuco". Aprovado, por unanimidade, o pa­recer Favorável, do Relator, Deputado Casildo Malda­ner. Segue à Comissão de Finanças. 12) Projeto de Lei n9

4.323/84, do Sr. Mário Frota, que "obriga a impressãode livros didáticos em papel do tipo "jornal". O Relator,Deputado Eraldo Tinoco leu parecer Favorável, comadoção da emenda da Comissão de Constituição e Jus­tiça. Discutiram a matéria os Srs. Oly Fachin, RômuloGalvão e Solon Borges dos Reis. Em votação, Rejeitadoo Projeto nos termos do Voto do Deputado Solon Bor­ges dos Reis, designado Relator do Parecer Vencedor. Oparecer Favorável do Deputado Eraldo Tinoco passou aconstituir Voto em Separado. Segue à Comissão de Fi­nanças. Encerramento: nada mais havendo a tratar, o Sr.Presidente encerrou p presente reunião às 13 horas. E,para constar, eu Tasmânia Maria de Brito Guerra, Se­cretária, lavrei a presente Ata que, lida e aprovada seráassinada pelo Sr. Presidente e publicada no Diário doCongresso Nacional.

COMISSÃO DE ESPORTE E TURISMO2' Reunião Ordinária, realizada

no dia 23 de abril de 1986

Às dez horas e trinta minutos do dia vinte e três deabril de hum mil, novecentos e oitenta e seis, instalou-sea segunda reunião ordinária da Comissão de Esporte eTurismo, em sua sala de reuniões. Constatada a existên­cia de quorum, o Senhor Presidente, Deputado JaymeSantana, abriu os trabalhos com a dispensa da leitura daata da reunião anterior, considerando-se a mesma apro­vada. Compareceram os seguintes Senhores Deputados:José Luiz Maia, Oly Fachin, José Moura, Marcio Braga,Aécio de Borba, Milton Reis, Roberto Jefferson, Herá­clito Fortes, Brasílio Caiado e Raul Ferraz. No períododo Expediente, foi aprovado requerimento do SenhorDeputado Marcio Braga, sugerindo que a Comissãoconvide os Presidentes do Conselho Nacional deDesportos-CND, Professor Manoel José Gomes Tubi­no, e da EMBRATUR, Senhor João Dória Júnior. Oprimeiro, para prestar depoimento sobre modificaçõesna Lei do Passe; o segundo, sobre a instituição do dólarturismo, nos dias sete e vinte e um de maio próximo, res­pectivamente. Ordem do Dia: 1) Projeto de Lei n9

5.556/85, que "Obriga a Empresa Brasileira de Notícias­EBN-a transmitir, em rede nacional de televisão, ao vi­vo, os sorteios da Loteria Feperal e de Números (Loto)".Relator: Deputado Brasílio Caiado. Parecer: Favorável;rejeitado. Designado o Deputado José Moura para rela­tar o Parecer Vencedor, manifestou-se pela rejeição doProjeto e teve o seu parecer aprovado contra o voto emseparado do Deputado Brasílio Caiado. O Projeto vai àCoordenação de Comissões Permanentes. 2) Projeto deLei n9 5.716/85, que "Dispõe sobre a destinação obriga­tória de parte da renda líquida da Loteria Esportiva Fe­deral e da Loto para manutenção dos leprosários, e dáoutras providências". Relator: Deputado Aécio de Bor­ba. Parecer: pela prejudicialidade; aprovado por unani­midade. O Projeto vai à Comissão de Saúde. 3) Projetode Lei n9 4.734/84, que "Altera a redação da Lei nQ

6.251, de 1977, para considerar justificada a presença nasescolas e no trabalho de atletas que representam seu Es­tado em competições esportivas". Relator: Deputado J0­

sé Luiz Maia. Parecer: Favorável, com uma emenda;aprovado por unanimidade. O Projeto vai à Comissão deTrabalho. 4) Projeto de Lei n9 4.141/84, que "Altera aredação do caput do art. 50 da Lei das ContravençõesPenais, para permitir o jogo de azar nas Regiões Norte eNordeste do País". Relator: Deputado Aloysio Teixeira.Parecer: Favorável. Devolvida a "Vista" pelo DeputadoMarcio Braga, com parecer pela rejeição. Aprovado oParecer Vencedor do Deputado Marcio Braga, contra ovoto em separado do Deputado Aloysio Teixeira. O Pro­jeto vai á Coordenação de Comissões Permanentes. Foiaprovado ainda requerimento do Senhor DeputadoMarcio Braga, solicitanto a anexação do Projeto de Lein9 5.585/85 ao de n9 4.141/84. Finda a Ordem do Dia, oSenhor Presidente encerrou os trabalhos às onze horas evinte minutos. E, para constar, eu, Maria Linda Moraisde Magalhães, Secretária, lavrei a presente ata, que apósaprovada, será assinada pelo Senhor Presidente Deputa­do Jayme Santana, e irá à publicação.

Sábado 31 5093

3' Reunião Ordinária, realizadano dia 7 de maio de 1986

Às dez horas e quinze minutos do dia sete de maio dehum mil, novecentos e oitenta e seis, instalou-se a tercei­ra reunião ordinária da Comissão de Esporte e Turismo,no plenário da Comissão de Defesa do Consumidor. Ha­vendo número legal, os trabalhos foram abertos, com adispensa da leitura da ata da reunião anterior. Compare­ceram os seguintes Senhores Deputados: Oly Fachin,Hélio Manhães, Aécio de Borba, José Luiz Maia, Mar­cio Braga, Milton Reis, Amadeu Geara, Raul Ferraz,Luiz Henrique, Paulino Cícero e José Eudes. A reunião,presidida pelo Senhor Deputado Oly Fachin, segundoVice-Presidente, em virtude de viagem do Presidente efe­tivo, Senhor Deputado Jayme Santana, destinou-se aodepoimento do Professor Manoel José Gomes Tubino,Presidente do Conselho Nacional de Desportos-CND,que discorreu sobre recentes modificações no artigo 13da Lei n96.354/76, que "Dispõe sobre as relações de tra­balho do atleta profissional de futebel e dá outras provi­dências". Antes de dar a palavra ao convidado, o SenhorPresidente em exercício convidou o Secretário da Secre­taria de Educação Física e Desportos do Ministério daEducação, Professor Bruno da Silveira, a tomar assentoà Mesa. Estiveram presentes ainda as seguintes autorida­des: Prof. Paulo Vicente Guimarães, Assessor da Presi­dência do CND; Prof. Hezir Espíndola, Diretor do De­partamento de Educação Fí&ica, Esportes e Recreaçãodo Distrito Federal-DEFER; Dr. Carlos Luiz Barroso,Presidente da Federação Brasiliense de Voleibol; e Ma­noel Experidião Pereira, Presidente da Associação deGarantia ao Atleta Profissional-AGAP, de Brasília. De­pois de quase uma hora de exposição do Presidente doCND, fizeram interpelações sobre o assunto discorridoos Senhores Deputados Vasco Neto e Aécio de Borba,cujas colocações foram respondidas pelo orador, com in­tervenções também do Secretário da SEED/MEC. Aoagradecer, no final, a presença do convidado, o SenhorPresidente em exercício, Deputado Oly Fachin, teceubreves comentários sobre o tema e aproveitou tambémpara se referir à preocupação levantada pelo Senhor De­putado Vasco Neto, que teme um malogro da SeleçãoBrasileira à Copa do Mundo. Salientou, a propósito, quea preocupação é pertinente e se estende praticamente atodos os brasileiros e atribuiu a queda da qualidade donosso futebol que vai ao México não apenas ao compor­tamento do Técnico Telê Santana, qualificado de arbi- .trário, como também à falta de organização e aos desa­certos dos dirigentes e responsáveis pela Delegação bra­sileira. Anunciou, ainda, que faria, em seguida, um pro­nunciamento no plenário da Câmara, para denunciar osequívocos da Confederação Brasileira de Futebol-CBF,antecipando que, em razão dessas situações, o Brasil jánão ostenta a condição de líder mundial de futebol.Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente emexercício encerrou os trabalhos às doze horas e cinco mi­nutos. As notas gravadas, depois de transcritas, farãoparte destes registros. E, para constar, eu, Maria LindaMorais de Magalhães, Secretária, lavrei a presente ataque, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Pre­sidente em exercício, Deputado Oly Fachin, e irá à publi­cação.

COMISSÃO DE PREVIDf:NCIAE ASSISTtNCIA SOCIAL

2' Reunião Ordinária, realizadano dia 8 de maio de 1986

Aos 08 (oito) dias do mês de maio de 1986 (mil nove­centos e oitenta e seis), no Plenário da Comissão de Edu­cação e Cultura, às 10 horas, realizou-se reunião ordi­nária da Comissão de Previdência e Assistência Social,sob a Presidência do Senhor Deputado Reinhold Stepha­nes, Presidente da Comissão. Compareceram os Senho­res Deputados Reinhold Stephanes, Jorge Vianna, Ubal­dino Meirelles, Fr;mcisco Amaral, Figueiredo Filho,João Rebelo, Euclides Scalco, Oscar Alves e GuidoMoesch. Aberta a reunião, o Senhor Presidente, Deputa­do Reinhold Stephanes, comunicou que o Senhor Minis­tro da Previdência e Assistência Social, Dr. Raphael deAlmeida Magalhães, que deveria comparecer hoje a estaComissão para uma palestra, pediu o adiamento desteevento, por motivos particulares. A palestra foi, então,transferida para o dia 22 de maio, no mesmo horário e

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local. Colocada em discussão a Ata da reunião anterior,foi aprovada por todos os presentes. Constava da pautaa apresentação de dois projetos pelos seus relatores. En­tretanto, o Senhor Deputado Gilton Garcia, por motivode força maior, não pôde comparecer àreunião, deixan­do assim de ser relatado o Projeto de Decreto Legislativon9 124/86 (Mensagem n9010/86) que "aprova o texto doacordo de Previdência entre o Governo da República Fe­derativa do Brasil e o Governo da República Helênica,concluído em Atenas, 12 de setembro de 1984", da Co­missão de Relações Exteriores. O Senhor Presidente pas­sou a palavra ao Senhor Deputado Francisco Amaral,que relatou o Projeto de Lei n92.609-C/83, "emendas doSenado ao Proj. Lei n9 2.609-B, de 1983, que "introduzmodificações na legislação de amparo aos ex­combatentes da Segunda Guerra Mundial, e dá outrasprovidências", opinando pela rejeição das duas emendasoferecidas pelo Senado Federal. Colocado em votação ovoto do Relator foi ele aprovado por unanimidade. De­clarando o Senhor Presidente livre a palavra, ninguémfez uso dela. Às II horas o Senhor Presidente declarouencerrada a reunião, pedindo que ficasse registrada a suasatisfação pelo fato de que o primeiro Projeto da Comis­são tivesse como relator o Senhor Deputado FranciscoAmaral, ninguém mais merecedor que ele, como incan­sável batalhador da Previdência. Nada mais havendo atratar, eu, Maria Inês de Bessa Lins, Secretária, lavrei apresente Ata que lida e aprovada será assinada pelo Se­nhor Presidente.

COMISSÃO DE SEGURANÇA NACIoNAL7' Reunião Ordinária, realizada

em 14 de maio de 1986

Ao quatorze dias do mês de maio de mil novecentos eoitenta e seis, às nove horas e trinta minutos, na sala pró­pria do Anexo 11, da Câmara dos Deputados, reuniu-se aComissão de Segurança Nacional, sob a presidência doSenhor Deputado Furtado Leite. Presentes os SenhoresDeputados Ary Kffuri, Flávio Bierrenbach, João BatistaFagundes, José Ribamar Machado e Sebastião Curió.Verificada a existência de "quorum" regimental, o Se­nhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Lida aAta da reunião anterior, foi a mesma aprovada por una­nimidade. Ordem do Dia: 1) Projeto de Lei n96.625/85,que "dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, depensamento e opinião políticos ou filosóficos". Autor.Senado Fede,al. Relator: Deputado João Batista Fagun­des. Aprovado, unanimemente, o Parecer Favorável doRelator. 2) Projeto de Lei n9 2.673/73, que "altera oDecreto-lei n9 1.164, de 19 de abril de 1971, que declaraindispensável à segurança e ao desenvolvimento nacio­nais terras devolutas situadas na faixa de cem quilôme­tros de largura em cada lado do eixo de rodovias naAmazônia Legal, e dá outras providências". Autor: De­putado Carlos Vinagre. Relator: Deputado SebastiãoCurió. Aprovado, unanimemente, o Parecer Favoráveldo Relator, com adoção da Emenda da Comissão deConstituição e Justiça. 3) Projeto de Lei n93.557/84, que"revoga o art. 40 da Lei de Segurança Nacional, a fim depermitir a reorganização do Partido Comunista Brasilei­ro ou Partido Comunista do Brasil". Autor: DeputadoRuy Côdo. Relator: Deputado Sebastião Curió. Aprova­do, unanimemente, o Parecer do Relator pela Prejudicia­lidade. 4) Projeto de Lei n94.374/84, que "dispõe sobre aprestação de serviço militar". Autor: Deputado Luiz Se­fair. Relator: Deputado Sebastião Curió. Aprovado,unanimente, o Parecer Contrário do Relator. Nada maishavendo a tratar, o Senhor Presidente deu por encerra­dos os trabalhos da presente reunião às dez horas e trintaminutos. E, para constar, eu, Monira Achkar Maga­lhães, Secretária Substituta, lavrei a presente Ata que,após lida, aprovada e assinada pelo Senhor Presidente,vai à publicação. - Furtado Leite, Presidente.

COMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO6' Reunião Ordinária, realizada

no dia 15 de maio de 1986

Aos 15 (quinze) dias do mês de maio de 1986 (mil no­vecentos e oitenta e seis), reuniu-se a Comissão de Ser­viço Público da Câmara dos Deputados, às 10:00 horas,presentes os Senhores Deputados: Armando Pinheiro,Presidente,. Homero Santos e Geraldo Melo, Vice­Presidentes, José Carlos Martinez, Etelvir Dantas, SauloQueiroz e Jorge Leite. Ata: foi lida e aprovada, sem res-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

trições, a Ata da reunião anterior. Ordem do Dia: O Se­nhor Presidente anuncia, em seguida, a Ordem do Dia,constante da seguinte matéria: Projeto de Lei n97.497, de1986, do Poder Executivo, que "dispõe sobre o ServiçoExterior e dá outras providências", tendo como relator oSenhor Homero Santos. Parecer: Favorável. Aprovadopor unanimidade. Vai à Comissão de Relações Exterio­res. Nada mais havendo a tratar foi encerrada a reunião.Para constar eu, Edson Nogueira da Gama, Secretário,lavrei a presente Ata, que depois de lida, publicada eaprovada, será assinada pelo Senhor Presidente.

7' Reunião Ordinária, realizadano dia 21 de maio de 1986

Aos 21 (vinte e um) dias do mês de maio do ano de1986 (mil novecentos e oitenta e seis), às 10.00 horas,reuniu-se a Comissão de Serviço Público da Câmara dosDeputados, presentes os Senhores: Armando Pinheiro,Presidente; Homero Santos e Geraldo Melo, Vice­Presidentes; Etelvir Dantas, Saulo Queiroz, Jorge Leite,Paes de Andrade e José Carlos Martinez. Ata: foi lida eaprovada, sem restrições, a Ata da reunião anterior. Or­dem do Dia: o Senhor Presidente anuncia a Ordem doDia, constante das seguintes matérias: OI. Projeto de Lein9 89/83, do Senhor José Maurício que "dispõe sobre apublicação dos quadros, carreira, cargos, remuneração esalários indiretos pagos pelas empresas que menciona, edá outras providências", tendo como relator o SenhorSaulo Queiroz. Parecer: favorável, com adoção dasEmendas n9s 1,3 e 4 da Comissão de Constituição e Jus­tiça e adoção da de n9 I da Comissão de Trabalho. Apro­vado por unanimidade. Vai à Coordenação de Comis­sões Permanentes. 02. Projeto de Lei n96.556/85, do Se­nado Federal que "dá nova redação ao artigo 116, da Lein9 1.711, de 28 de outubro de 1952, que dispõe sobre a li­cença especial de funcionário público", tendo como rela­tor o Senhor Saulo Queiroz. Parecer: favorável. Aprova­do por unanimidade. Vai à Comissão de Finanças. Nadamais havendo a tratar, foi encerrada a reunião. Paraconstar, eu (Edson Nogueira da Gama), Secretário, la­vrei a presente Ata que, depois de lida, aprovada e publi­cada, será assinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO6' Reunião Ordinária Turma "B"

Aos oito dias do mês de maio de mil novecentos e oi­tenta e seis, às dez horas e quarenta minutos, reuniu-se aTurma "B", desta Comissão de Trabalho, em sua sala n909, do Anexo 11, sob a Presidência de Senhor DeputadoFqmcisco Amaral, Presidente, presentes os seguintes Se­nhores Deputados: Luiz Henrique, Myrthes Bevilácqua,Artenir Werner, Nylton Velloso, Osmar Leitão, Ubaldi­no Meirel1es, Nilson Gibson, Amadeu Geara e FloricenoPaixão. Lida e aprovada a Ata da reunião anterior, fo­ram apreciadas as seguintes proposições: I) Projeto deLei n9 1.755/83, do Sr. Francisco Dias, que "asseguraaos trabalhadores o direito de receberem, à ocasião daaposentadoria, a ind(;nização por tempo de serviço pre­vista na CLT, independentemente de sua filiação ao regi­me do FGTS, e dá outras providências". Relator: Se­nhor Renan Calheiros. Parecer favorável. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do Relator. Vai àComissão de FiIpnças. 2) Projeto de Lei n92.941/83, doSr. Leônidas Sampaio, que "dispõe sobre o período decarência para os benefícios da Previdência Social, e dáoutras providências". Relator: Senhor Pacheco Chaves.Parecer contrário. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do Relator. Vai à Comissão de Fi­nanças. 3) Projeto de Lei n96.664/82, do Sr. Jorge Cury,que "introduz alterações nos dispositivos da Consoli­dação das Leis do Trabalho que se referem a aumento deremuneração por hora extraordinária". Relator: SenhorNatal Gale. Parecer favorável. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do Relator. Vai à Comissãode Finanças. 4) Projeto de Lei n9 5.326/85, do SenadoFe!ieral, que "regula os direitos do sexagenário que in­gressa na Previdência Social ou a ela retoma". Relator:Senhor Nilson Gibson. Parecer contrário. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do Relator. Vai àComissão de Finanças. 5) Projeto de Lei n95.438/85, doSr. José Eudes, que "dispõe sobre o cálculo do salário­benefício e o reajustamento dos benefícios de aposenta­doria". Relator: Senhor Brabo de Carvalho. Parecer fa­vorável. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa-

Maio de 1986

recer do Relator. Vai à Comissão de Finanças. 6) Projetode Lei n93.705/84, do Sr. Floriceno Paixão, que "dispõesobre as profissões de distribuidor e vendedor de jornaise revistas". Relator: Senhor Luiz Henrique. Parecer fa­vorável, nos termos da Emenda que apresenta. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do Relator.Vai à Comissão de Finanças. 7) Projeto de Lei n94.867/84, do Sr. Irineu Colato, que "introduz alteraçãono art. lO da Lei n9 5.889, de 8 dejunho de 1973, que es­tatui normas reguladoras do trabalho rural, dispondosobre prescrição de direitos". Relator: Senhor Ivo Van­derlinde. Parecer favorável. O Deputado FranciscoAmaral que pedira vista, devolveu o Projeto com parecerpela Rejeição. Em votação, foi aprovado o parecer apre­sentado pelo Senhor Francisco Amaral. O parecer doRelator, passa a se constituir voto em separado. Durantea discussão e votação deste projeto, ocupou a Presidên­cia o Senhor Osmar Leitão, nos termos regimentais. Enada mais havendo a tratar, a presente reunião foi encer­rada às onze horas e vinte minutos e, para constar eu,Agassis Nylander Brito, Secretário, lavrei a presente Ataque, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Se­nhor Francisco Amaral, Presidente.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDARE PROPOR MEDIDAS SOBRE REFORMAAGRÁRIA

24' Reunião, realizada em15 de abril de 1986

Às dez horas e trinta minutos do dia quinze de abril demil novecentos e oitenta e seis, no Plenário da Comissãode Inquérito, reuniu-se a Comissão Especial destinada aestudar e propor medidas sobre Reforma Agrária. Pre­sentes os Senhores Deputados: Fernando Santana, Presi­dente; Alcides Lima, Vice-Presidente; João Gilberto; Os­waldo Lima Filpo; Raymundo Asfóra e Jacques D'Or­nellas. Havendo número regimental, o Senhor Presidentedando início aos trabalhos sugeriu a apresentação de umProjeto de Resolução no sentido de ser criada uma Co­missão Permanente de Reforma Agrária. Argumentou oPresidente, Deputado Fernando Santana que acabara deserem criadas duas Comissão Permanentes - de Previ­dência Social e de Desenvolvimento Urbano, logo, nadamais justo que seja criada a Comissão de ReformaAgrária. Ainda levou em consideração que havia um Mi­nistério de Reforma Agrária e Desenvolvimento - Mi­rad, ao qual deveria corresponder uma Comissão Perma­nente. A sugestão foi aprovada pelos presentes. Em se­guida colocou em discussão a necessidade de se fazer umrequerimento, pedindo prorrogação do prazo da Comis­são, tendo em vista que o Relatório final, do DeputadoReinhold Stephanes ainda estar sendo elaborado. O Pre­sidente solicitou aos Deputados João Gilberto e JacquesD'Ornellas para fazerem uma análise dos depoimentosprestados pelas diversas autoridades, nesta Comissão,como subsídio à discussão do Relatório final. Nada maishavendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a presen­te reunião. E, para constar, eu Maria Izabel ArroxellasMedeiros, lavrei a presente Ata que, depois de lida eaprovada, será assinada pelo ~enhor Presidente.,

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITODESTINADA A INVESTIGAR ATOS DE COR­RUPÇÃO NA SUPERINTENDf;;NCIA NACIONALDA MARINHA MERCANTE (SUNAMAM) E NOINSTITUTO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL (IAA)

3' Reunião, realizadaem 16 de abril de 1986

Às dez horas e trinta minutos do dia dezesseis de abrilde mil novecentos e oitenta e seis, reuniu-se no Plenárioda Comissão de Ciência e Tecnologia na Câmara dosDeputados, em Brasília, a Comissão Parlamentar de In­quérito, destinada a investigar atos de corrupção na Su­perintendência Nacional da Marinha Mercante (SUNA­MAM) e no Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) paraa tomada de depoimento do Senhor José Ribeiro ToledoFilho, Presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool.Presentes os Senhores Deputados: João Cunha, Presi­dente, Gustavo de Faria, Relator: Jacques D'Omenas,Antônio Florêncio, José Thomáz Nonô e Ronan Tito,membros efetivos da Comissão; Nosser Almeida, Paulo

Maio de 1986

Nogueira e José Jorge, membros suplentes; e ainda osSenhores Senador Carlos Lyra e o Deputado Sérgio Mo­reira. Verificada a existência de número regimental, o Se­nhor Presidente declarou iniciada a reunião convidandoo Senhor Depoente a compor a Mesa. Foi lida, aprovadae assinada a Ata da reunião anterior. A seguir, o SenhorPresidente fez a apresentação do Senhor José RibeiroToledo Fil)lO que prestou o compromisso legal e inicioua sua explanação, sendo assessorado pelo Senhor JoséAlesina Braule Pinto, também compromissado na formada lei. Inquiriram o Depoente os Senhores Deputados:Gustavo de Faria, Antônio F1<;>rêncio, José Thomáz No­nô, Ronan Tito, Sérgio Moreira e João Cunha. Foramaprovadas, pelo Plenário da Comissão as convocações doDr. Romeu Tuma, Diretor-Geral do Departamento dePolícia Fe~eral, do Senhor Representante da CongerS/A. A reunião foi suspensa às treze e trinta minutos,por motivo de votação nominal no Plenário desta Casa ereconvocada para as quinze horas. Os trabalhos foramreiniciados às quinze horas e dez minutos. Já presentesos Senhores Relator e Presidente, inquiriram o SenhorJosé Toledo Ribeiro Fil,ho os Senhores Deputados Sér­gio Moreira, Ronan Tito e Thomâz Nonô. Nada maishavendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a pre­sença do Depoente e dos demais presentes, convocandonova reunião para o dia trinta de abril, às dez horas,para tomada de depoimento do Dr. Romeu Tuma e dosRepresentantes das Empresas M. Dedine S/A, ZanineS/A e Conger S/A. Em seguida declarou encerrada areunião, às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos.E, para constar, eu Lourdinete Honório Paiva, Secre­tária, lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprova­da, será assinada pelo Senhor Presidente.

4' Reunião, realizada em·7 de maio de 1986

Às dez horas e vinte minutos do dia sete de maio demil novecentos e oitenta e seis; reuniu-se no Plenário daComissão de Ciência e Tecnologia na Câmara dos Depu­tados, em Brasília, a Comissão Parlamentar de Inquéritodestinada a investigar atos de corrupção na Superinten­dência Nacional da Marinha Mercante (SUNAMAM) eno Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Presentes osSenhores Deputados: João Cunha, Presidente; Gustavode Faria, Relator; Jacques D'Ornellas, José Thomaz No­nô, Ronan Tito e Cunha Bueno, membros efetivos daComissão; Nosser Almeida e Paulo Nogueira, membrossuplentes e ainda o Senhor Deputado Horácio Ortiz. Ha­vendo número regimental, o Senhor Presidente declarouiniciado os trabalhos, sendo lida, discutida e aprovada aAta da reunião anterior. A finalidade da reunião seria atomada de depoimento dos Senhores: Romeu Tuma,Diretor-Geral do Departamento da Polícia Federal;Mário Dedine Ometto, Vice-Presidente da M. DedineS.A.; José Rossi Júnior, Presidente da Zanine S.A.; eOdimir Prado, Diretor-Presidente da Conger S.A. O Se­nhor Presidente comunicou ao plenário a ausência doDr. Romeu Tuma, Diretor-Geral do Departamento daPolícia Fe~eral, e o interesse da Presidência em ouvireste depoente na presença dos empresários. Por este mo­tivo, propôs ao Relator, Deputado Gustavo de Faria eaos membros da comissão, adiar para uma outra reuniãoo depoimento dos empresários convocados com a pre­sença do Diretor-Geral da Polícia Federal. O Presidentesugeriu a reconvocação do Dr. Romeu Tuma, munidodos documentos relativos aos inquéritos sobre as destila­rias, sem possibilidade de recusa, tendo em vista as res­ponsabilidades decorrentes da lei pelo seu não­comparecimento, para depor no dia vinte e um ou vinte edois do corrente mês nesta CPI. A sugestão foi posta emvotação e aprovada por unanimidade. A seguir, o Se­nhor Presidente colocou em discussão questões relativasa assuntos internos da comissão, discorrendo sobre apossibilidade de a CPI se deslocar para Ribeirão Preto,para visitar determinadas usinas. Fi:1;eram uso da palavraos Senhores Deputados: Jacques D'Ornellas e José Tho­maz Nonô, discordando este do Presidente no tocante aodeslocamento da Comissão. Nada mais havendo a tra­tar, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos,convocando nova reunião para o dia vinte e um ou vintee dois do corrente, data a ser confirmada posteriormentepela Secretaria, às dez horas, para tomada de depoimen­to do Dr. Romeu Tuma e dos representantes das empre­sas Zanine S.A., M. Dedine S.A. e Conger S.A. Em se-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

guida declarou encerrada a reunião às doze horas e trintaminutos. E, para constar, eu, Lourdinete Honório Paiva,Secretária, lavrei a presente Ata que, depois de lida eaprovada será assinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUf:RITODESTINADA A APURAR A RESPONSABILIDADEDE AUTORIDADES E ASSESSORES NA CONCES­SÃO DE CONDIÇÕES RUINOSAS PARA O BRASILEM FAVOR DA POLÓNIA

Termo de Reunião

Aos vinte e dois dias do mês de maio de mil novecen­tos e oitenta e seis, a Comissão Parlamentar de Inquéritodestinada a apurar a responsabilidade de autoridades eassessores na concessão de condições ruinosas para oBrasil em favor da Polônia deixou de se reunir para aapreciação do relatório final, consoante a convocaçãopreviamente feita, em virtude de haver o Senhor Presi­dente, Deputado Hélio Duque, entendido que o fato darealização de sessão da Câmara no mesmo horário, obs­tava a realização dos trabalhos deste orgão, por força dodisposto no § 19 do art. 41 do Regimento Interno. Estive­ram presentes os Senhores Deputados: Hélio Duque,Herbert Levy, Fernando Cunha, João Agripino, Mar­condes Pereira, Jorge Arbage, ltalo Conti, SiqueiraCampos, Edison Lobão, Ricardo Fi(iza, Osmar Leitão eHomero Santos. Eu, Irene Margarida Ferreira Groba,Secretária, lavrei o presente termo que vai à publicação.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUf:RITODESTINADA A INVESTIGAR IRREGULARIDADESOCORRIDAS NO INAMPS, INPS, lAPAS E DATA­PREV

13' Reunião, realizadaem 14 de maio de 1986

Às dez horas e trinta minutos do dia quatorze de maiode mil novecentos e oitenta e seis, presentes os SenhoresDeputados Mário Hato, Presidente; Alceni Guerra, Re­lator; Figueiredo Fil,ho, Reinhold Stephanes, AnselmoPeraro , Luiz Guedes, membros efetivos da Comissão;Augusto Trein, membro suplente; reuniu-se no Plenáriodas Comissões Parlamentares de Inquérito, na Câmarados Deputados, em Brasília, Distrito Federal, a Comis­são Parlamentar de Inquérito destinada a investigar irre­gularidades ocorridas no INAMPS, INPS, lAPAS eDATAPREV, para tomada de depoimento do DoutorJuarez Ramalho, Secretário Regional de Medicina So­cial do INAMPS do Paraná. ATA: Dispensada a leiturada Ata da reunião anterior foi dada como aprovada pelaComissão. EXPEDIENTE: leitura pelo Senhor Presi­dente do Ofício n9 053/86-PFJ." comunicando o desliga­mento da Comissão, como suplente, do Senhor Deputa­do Sebastião Curió; telegrama do Senhor Doutor JoséLuiz Geo Verçoza comunicando a impossibilidade decomparecer perante esta Comissão, por motivo de cirur­gia inadiável; Ofício n9 l43/CJF, do Presidente do Con­selho de Justiça Feperal, Senhor Ministro Lauro Fran­co Leitão, comunicando a não autorização para que oJuiz Feperal da Décima Segunda Vara da CircunscriçãoJurídica de São Paulo prestasse depoimento nesta Co­missão. Continuando, o Senhor Presidente propôs a con­vocação dos Senhores Osvaldo Giannotti Filho - Presi­dente da Associação Paulista de Medicina e Jair Soares- Ex-Ministro da Previdência e Assistência Social eatual Governador de Estado do Rio Grande do Sul, e areconvocação dos Senhores Ivan Polari de Alverga ­Presidente da DATAPREV e Ffímcisco Waldir de Souza- Ex-Ministro da Previdência e Assistência Social, emdatas a serem designadas, à exceção do primeiro que foidesignado o dia vinte e dois de maio. A proposta foi sub­metida à deliberação do Plenário, resultando aprovada,por unanimidade. Prosseguindo, o Senhor Presidente fezbreve apresentação do depoente, concedendo-lhe a pala­vra que, após prestar o compromisso de lei, discorreusobre o tema da reunião. Finda a exposição, o SenhorDepoente foi inquirido pelos seguintes Senhores Deputa­dos: Alceni Guerra e Mário Hato. Após responder às in­dagações e não havendo mais inscritos para inquiri-lo, oDepoente agradeceu a todos a atenção de que foi alvodurante os debates. O depoimento e as inquirições foramgravados e depois de traduzidos e datilografados serãoanexados aos autos do presente inquérito. O Senhor Pre-

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sidente agradeceu a presença do Depoente e dos demaispresentes, ressaltou a importância do depoimento toma­do e a qualidade do Depoente e convocou nova reuniãopara o próximo dia quinze de maio, quinta-feira, às dezhoras, para tomada de depoimento dos Senhores Man­sur José Mansur - Presidente da Associação dosHospitais do Estado do Rio de Janeiro, José Luiz GeoVerçoza - Secretário Regional de Planejamento da Su­perintendência do INAMPS do Estado de Minas Gerais,Aluisio Fernandes - Diretor-Superintendente do Hos­pital ANA COSTA S/A, Santos - São Paulo, ReinaldoCamargo Scheibe - Presidente da Associação dos Hos­pitais do Estado do Paraná e Cyro Moraes Franca ­Presidente da Associação Nacional dos Fiscais de Con­tribuições Previdenciárias, encerrando os trabalhos daComissão às doze horas e dez minutos. E, para constar,eu, Conceição José Macedo, Secretário, lavrei a presenteAta que, depois de lida, discutida e aprovada, será assi­nada pelo Senhor Presidente.

14' Reunião, realizada em15 de maio de 1986

Às dez horas e quinze minutos do dia quinze de maiode mil novecentos e oitenta e seis, presentes os SenhoresDeputados Mário Hato, Presidente; Alceni Guerra, Re­lator, Figueiredo Filho, Reinhold Stephanes, AnselmoPeraro, Adail Vettorazzo e Luiz Guedes, membros efeti­vos da Comissão; reuniu-se no Plenário das ComissõesParlamentares de Inquérito, na Câmara dos Deputados,em Brasília, Distrito Federal, a Comissão Parlamentarde Inquérito destinada a investigar irregularidades ocor­ridas no INAMPS, INPS, lAPAS e DATAPREV, paratomada de depoimento dos seguintes convocados: Dou­tor Mansur José Mansur - Presidente da Associaçãodos Hospitais do Estado do Rio de Janeiro, DoutorAluísio Fernandes - Diretor-Superintendente do Hos­pital Ana Costa S/A., de Santos, São Paulo; DoutorReinaldo Camargo Scheibe - Presidente da Associaçãodos Hospitais do Estado do Paraná, Doutor Cyro Mo­raes Franca - Presidente da Associação Nacional dosFiscais de Contribuições Previdenciárias. Verificada aexistência de número regimental, o Senhor Presidentedeclarou aberto os trabalhos. Ata: Dispensada a leiturada Ata da reunião anterior foi dada como aprovada pelaComissão. Fazendo uso da palavra, o Senhor Presidentepropôs a convocação do Doutor Nelson GuimarãesProença - Presidente da Associação Médica Brasileira.A proposta foi submetida à deliberação do Plenário, re­sultando aprovada por unanimidade. Em seguida, o Se­nhor Presidente fez breve apr'lsentação dos depoentesconcedendo-lhes a palavra que, após prestarem o com­promisso de lei, discorreram sobre o tema da reunião, deacordo com a ordem estabelecida. Finda as exposições,os Senhores Depoentes foram inquiridos pelos seguintesSenhores Deputados: Alceni Guerra, Mário Hato, Fi­gueiredo Fil)lO e Reinhold Stephanes. Após responde­rem às indagações e não havendo mais inscritos parainquiri-los, os Depoentes agradeceram a todos a atençãode que foram alvo durante os debates da reunião. O De­poimento e as inquirições foram gravados e depois detraduzidos e datilografados serão anexados aos autos dopresente inquérito. O Senhor Presidente agradeceu a pre­sença dos Depoentes e dos demais presentes, ressaltou aimportância dos depoimentos tomados e convocou novareunião para o próximo dia vinte e um de maio, quarta­feira, às dez horas, para tomada de depoimento dos Se­nhores Lupércio de Souza Cortez Júnior - Diretor doDepartamento de Promoção e Integração dos Serviçosde Saúde do INAMPS, e Afonso Vigário Moura - Di­retor do Departamento de Controle e Avaliação doINAMPS, encerrando os trabalhos da Comissão às trezehoras. E, para constar, eu, Conceição José Macêdo, Se­cretário, lavrei a presente Ata que depois de lida, discuti­da e aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUf:RITO DOSISTEMA BANCÁRIO E FINANCEIRO DO BRASIL

45~ Reunião, realizada em24 de abril de 1986

Às dez hora e quinze minutos do dia vinte e quatro deabril de mil novecentos e oitenta e seis, reuniu-se na Salada Comissão do Interior, Anexo II da Câmara dos De-

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putados, em Brasília, a Comissão Parlamentar de In­quérito do Sistema Bancário e Financeiro do Brasil, paratratar de assuntos internos. Presentes os senhores Depu­tados: Paulo Mincarone, Presidente; Furtado Leite, Re­lator e Homero Santos, efetivos; Gerardo Renault, Har­ry Amorim, Márcio Lacerda, Hélio Duque e Maçao Ta­dano, suplente. Como presença eventual, o Sr. DeputadoOctacílio Queiroz. Havendo número regimental, o Se­nhor Deputado Paulo Mincarone declarou abertos ostrabalhos da Comissão. ATA: dispensada a leitura, foiaprovada e assinada a Ata da reunião anterior. EXPE­DIENTE: Correspondência recebida: do Sindicato dosempregados em estabelecimentos bancários de Brasília;da Liderança do PDS, indicando o Senhor DeputadoGerardo Renault para integrantes desta CPI, em substi­tuição ao Sr. Deputado Antonio Gomes; do Banco doBrasil, documentos em complementação ao depoimentodo Sr. Presidente Camillo Calazans; do Banco Centraldo Brasil, em resposta ao ofício n9301 desta CPI; do Sr.Deputado Celso Sabóia, solicitando informações aoBanco Central; do Sr. Arnaldo Gueller, requerendo suareinquirição; da SUSEP, em aditamento ao Of. 063; doBanco Central, em resposta ao Of. 258, desta Comissão.Correspondência expedida: ofícios n9s 301 a 321. O Sr.Presidente colocou em votação a proposta de enviar aoBanco Central do Brasil ofício solicitando posição de dé­bito de cada banco oficial estadual junto ao Banco Cen­tral, e as normas adotadas pelo Banco Central para con­solidação destes mesmos débitos, proposta esta aprova­da por unanimidade. O Sr. Deputado Paulo Mincarone,Presidente, mencionou, também, o recebimento de de­núncia documentada, enviada pelo advogado Pedro Cal­mon Mendes, a respeito das transações comerciais e fi­nanceiras do SERPRO, quando da gestão do Sr. JoséDion de Melo Teles, solicitando seja encaminhada ao Sr.Procurador-Geral da República toda a documentaçãoem poder da CPI sobre o assunto. Colocado em discus­são e votação, foi aprovado o encaminhamento dos cita­dos documentos à Procuradoria Geral da República. OSr. Presidente ainda procedeu à votação de proposta dese enviar ofício ao BNCC - Banco Nacional de CréditoCooperativo - solicitando cópia de todas as peças, do­cumentos, pareceres, informações e dados existentes na­quele Banco, relativas ao financiamento e/ou investi­mentos em qualquer época concedidos à Fazenda BarroPreto, situada no Estado da Bahia, a conta de recursospúblicos ou de recursos próprios daquele Banco, propos­ta esta depois de discutida, aprovada por unanimidade.O Sr. Presidente comunicou ao Plenário a dispensa dodepoimento dos senhores José Bulhões Pedreira, JoséMaria Aragão e FI~vio Ramos, convocados para o diadezesseis de abril próximo passado, em razão de sessãoconjunta a se realizar naquele dia e horário. Referiu-se,também, aos convocados para o dia dezessete de abril: osSrs. Presidente do IRB e Superintendente da SUSEP,convocados para depor nesta CPI e transferidos para odia seis de maio. O Senhor Presidente também colocouaos senhores parlamentares presentes a necessidade de seouvir, no próximo dia oito de maio, os Senhores Presi­dentes do Banco Central do Brasil e o Sr. João ManoelCardoso de Melo, assessor do Ministério da Fazenda,proposta esta aprovada por todos. O Senhor Presidentesolicitou à Secretaria desta CPI providências no sentidode se efetivar as convocações. Nada mais havendo a tra­tar, o Sr. Presidente encerrou a reunião às onze horas equarenta e cinco minutos, convocando a tomada de de­poimento dos Srs. João Regis Ricardo dos Santos, Supe­rintendente da SUSEP e Jorge Hilário Gouveia Vieira,Presidente do IRB. E, para constar, eu, Marci FerreiraBorges, Secretária, lavrei a presente Ata que, depois delida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente.

48' Reunião, realizada em13 de maio de 1986

Às dez horas e vinte e cinco minutos do dia treze demaio de mil novecentos e oitenta e seis, reuniu-se, no Ple­nário da Comissão de Ciência e Tecnologia, Anexo II daCâmara dos Deputados, em Brasília, a Comissão Parla­mentar de Inquérito do Sistema Bancário e Financeirodo Brasil, para a tomada de depoimento dos senhoresLucas Pirajá de Oliveira Rosa, ex-liquidante do Sul Bra­sileiro SP Crédito Imobiliário S.A., Sérgio Paulo Teixei­ra de Oliveira, liquidante atual, Edson Edmir Velho,,Promotor de Justiça Curador Fiscal de Massas Falidas

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

que oficia nos processos da Sul Brasileiro, Walter doAmaral, advogado do Sul Brasileiro e José Tupy Caldasde Moura, Diretor de Fiscalização do Banco Central doBrasil. Presentes os senhores Deputados Paulo Mincaro­ne, Presidente; Furtado Leite, Relator; Cunha Bueno,Nyder Barbosa, Homero Santos, Elquisson Soares, efeti­vos, Sebastião Nery e Márcio Lacerda, suplentes. Ha­vendo número regimental, o Senhor Presidente declarouabertos os trabalhos da Comissão. ATA: dispensada aleitura, foi aprovada e assinada a Ata da reunião ante­rior. EXPEDIENTE: ofícios expedidos de n9s 322 a 338,de convocação e solicitação de informações; correspon­dência recebida: da Feçleração Brasileira de Bancos e doBanco Central do Brasil, em resposta a requerimentos deinformação desta CPI. Os Senhores Depoentes foramapresentados pelo Senhor Presidente e chamados paratomarem assento à Mesa, prestaram o compromisso oralde praxe e leram suas exposições, na seguinte ordem dedepoimentos: Sr. Lucas Pirajá, Sérgio Paulo Teixeira deOliveira, Edson Edmir Velho, Walter do Amaral e JoséTupy Caldas de Moura. Durante os debates, o SenhorPresidente ouviu também os Srs. FI~vio Scaff, Diretor daEDEL, Cristóvão Colombo dos Reis Müller, advogadoda EDEL e o Sr. Hélio Fernandes Costa, que, depois deprestarem o compromisso previsto em lei, teceram suasconsiderações sobre o assunto. Interepelaram os Srs. de­poentes os Srs. Deputados Paulo Mincarone e FurtadoLeite. Os depoimentos e as inquirições foram gravados edepois de traduzidos, serão datilografados e anexadosaos autos do inquérito. O Sr. Presidente encerrou a reu­nião às quinze horas e trinta minutos, agradecendo apresença de todos. E, para constar, eu, Marci FerreiraBorges, Secretária, lavrei a presente Ata que, depois delida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente.

49' Reunião, realizada em27 de maio de 1986

Às dez horas e vinte minutos do dia vinte e sete demaio de mil novecentos e oitenta e seis, reuniu-se na Salada Comissão de Ciências e Tecnologia, Anexo II da Câ­mara dos Deputados, em Brasília, a Comissão Parla­mentar de Inquérito do Sistema Bancário e Financeirodo Brasil, para a tomada de depoimento dos SenhoresSecretários de Estado da Fa~enda: Sr. Ozias RodriguesMonteiro, do Amazonas; Evandro de Pádua Abreu, deMinas Gerais; Shirley de Oliveira Pinto, do Rio de Janei­ro; Nelson Amáncio Madalena, de Santa Catarina. Pre­sentes os Senhores Deputados: Paulo Mincarone, Presi­dente; Furtado Leite, Relator; Celso Peçanha, OdilonSalmoria, Eduardo M. Suplicy, efetivos; José Colagrossi,Francisco Studart, Sebastião Nery, suplentes; e, comopresenças eventuais, os Senhores Deputados José Frejate Evandro Ayres de Moura. Havendo número regimen­tal, o Senhor Deputado Paulo Mincarone, Presidente,declarou abertos os trabalhos da Comissão. Ata: dispen­sada a leitura, foi aprovada e assinada a Ata da reuniãoanterior. Expediente: correspondência recebida do Ban­co Central, em resposta ao Ofício n9338, desta CPI; Ofí­cio expedido de n9339, de convocação do Sr. Pérsio Ari­da, do Banco Central; telex aos Srs. Ministro do Traba­lho, reiterando termos do Of. n9263/85; Ministro da Re­forma e do Desenvolvimento Agrário, reiterando termosdo Of. 247/85; Ministro da Fa~enda, reitera,ndo termosdo Of. 238/85; ao BNH, reiterando termos do Of.313/86; ao Banco Central, reiterando termos dos Ofíciosn9s 332, 333, 335 e 337/86; ao BNCC, reiterando termosdo Or. 329/86; ao Ministério da Justiça, reiterando ter­mos dos Ofícios 234 e 235/85; ao Ministério da Edu­cação, reiterando Ofícios 232 e 233/85; e ao SERPRO,reiterando or. n9 328/86. O Senhor Presidente apresen­tou os Senhores Depoentes presentes, convidou-os a to­marem assento à Mesa e a prestarem o compromissooral previsto em lei, na seguinte ordem: Sr. Ozias Rodri­gues Monteiro, do Amazonas; Evandro de Pádua Abreu,de Minas Gerais, Shirley de Oliveira Pinto, do Rio de Ja­neiro e Nelson Amâncio Madalena, de Santa Catarina.Os senhores depoentes foram interpelados pelos senho­res Deputados Paulo Mincarone, José Frejat e EvandroAyres de Moura. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre­sidente encerrou a reunião às doze horas e quarenta ecinco minutos, agradecendo a presença dos senhores de­poentes e de todos os presentes e convocando para aspróximas reuniões dia vinte e nove de maio, às dez horaspara a tomada de depoimento do Sr. Pérsio arida, Dire-

Maio de 1986

tor da Área Bancáriã do Banco Central e às quinze ho­ras, para tratar de assuntos internos da CPI, ou seja, aaprovação do Relatório Final da Comissão. Os depoi­mentos e as inquirições foram gravados e depois de tra­duzidos, serão anexados aos autos do presente inquérito.E, para constar, eu, Marci Ferreira Borges, Secretária,lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprovada, seráassinada pelo Sr. Presidente.

COMISSÃO DE AGRICULTURAE POLlTICA RURAL

Distribuição de Projeto n9 04/86

O Senhor Presidente da Comissão de Agricultura ePolítica Rural, Deputado Márcio Lacerda, fez, nesta da­ta, a seguinte distribuição:

Projeto de Lei n9226-A/83, do Sr. Octacílio Almeida,que "dispõe sobre a regulamentação do exercício da pro­fissão de Classificador de Produtos Vegetais, a que se re­ferem as Leis n9s 5.025, de 10 de julho de 1966, e 6.305,de 15 de dezembro de 1975, e dá outras providências".

- Ao Senhor Deputado Pacheco e Chaves

Brasília, 21 de maio de 1986. - Paulo Brill, Secre­tário.

Distribuição de Projeto n9 05/86

O Senhor Presidente da Comissão de Agricultura ePolítica Rural, Deputado Márcio Lacerda, fez, nesta da­ta, a seguinte distribuição:

Projeto de Lei n9 5.121/85, do Sr. Ademir Andrade,que "Revoga o texto do Decreto-lei n9 1.164, de 19 deabril de 1971, que declarou indispensáveis à segurança eao desenvolvimento nacionais terras devolutas situadasna faixa de cem quilômetros de largura em cada lado doeixo de rodovias da Amazônia Legal e dá outras provi­dências".

- Ao Senhor Deputado João Paganella

Projeto de Lei n9 6.908/85, do Sr. Alcides Lima, que"autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de Assis­tência Técnica e Extensão Rural - FATER, e dá outrasprovidências" .

- Ao Senhor Deputado Jonas Pinheiro da Silva

Projeto de Lei n9 7.160/86, do Sr. Jorge Carone, que"torna obrigatória a destinação de área para cultivo deprodutos alimentícios destinados aos empregados emterras de usinas de açúcar e álcool".

- Ao Senhor Deputado Lélio Souza

Projeto de Lei Complementar n9325/85, do Sr. Borgesda Silveira, que "isenta os avicultores e os suinocultoresda contribuição para o FUNRURAL".

- Ao Senhor Deputado Iturival Nascimento

Brasília, 22 de maio de 1986. - Paulo Brill, Secre­tário.

COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

O Deputado Aluízio Campos, Presidente da Comissãode Constituição e Justiça, fez a seguinte

Distribuição

Em 4-3-86

Ao Sr. Egídio Ferreira Lima:Consulta S/N9/86 - do Sr. João Mendonça Falcão

- que "solicita o pronunciamento da Comissão deConstituição e Justiça, nos termos do art. 255 do RIsobre a existência de incompatibilidade, ou não d~exercício do mandato de Deputado Federal com ~ deCoordenador-Geral de Esportes, da Prefeitura do Mu­nicípio de São Paulo".

Ao Sr. José Melo:Projeto de Lei n9 6.374/85 - do Sr. Octacílio de Al­

meida - que "dispõe sobre regulamentação do art. 208da Constituição Feçleral e dá outras providências".

Sala da Comissão, 4 de março de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substituta.

Maio de 1986

Distribuição

Em 5-3-86

Ao Sr. Nilson Gibson:Emendas do Senado ao Projeto de Lei n9 3.427-B, de

1980, que "dispõe sobre a regulamentação do exercícioda enfermagem e dá outras providências".

Sala da Comissão, 5 de março de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 10-3-86

Ao Sr. Arnaldo Maciel:

Projeto de Lei n96.006/85 - do Sr. Mansueto de La­vor - que "cria a Polícia Federal Rodoviária e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. Brabo de Carvalho:

Projeto de Lei Complementar 352/85 - do SenadoFederal - que "dá nova redação ao § 19 do art. 196 daLei Complementar n9 35, de 14 de março de 1979 (LeiOrgânica da Magistratura Nacional)."

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n94.978-A/85 - que "dispõe sobre o Seguro Obrigatóriode Danos Pessoais causados por embarcações ou por suacarga c dá outras providências".

Ao Sr. Djalma Bessa:

Projeto de Lei Complementar n9354/85 - do Sr. Re­nato Cordeiro - que "dispõe sobre isenção do impostode importação sobre medicamentos e materiais de consu­mo médico, na forma que especifica".

Ao Sr. Gastone Righi:

Projeto de Lei n9 6.933/85 - do Poder Executivo ­Mensagem n9 611. de 1985 - que "dispõe sobre a utili­zação de imóveis residenciais de propriedade da União,das entidades da Administração Federal e das Fun­dações sob supervisão ministerial, localizado5 no Distri­to Federal".

Ao Sr. Gorgônio Neto:

Projeto de Lei n9 6.794/85 - do Sr. Samir Achôa­que "dispõe sobre o litisconsórcio necessário nas açõesindenizatórias propostas contra a Fazenda Pública".

Ao Sr. Hamilton Xavier:

Projeto de Lei Complementar n9 365/85 - do Sr.Darcy Passos - que "altera dispositivos da Lei Orgâni­ca da Magistratura Nacionp.1".

Ao Sr. Joacil Pereira:

Emenda do Senado ao Projeto de Lei n9759-B/83 ­que "determina que os depósitos e repasses dos órgãospúblicos federais do Norte e Nordeste sejam creditados,obrigatoriamente, no Banco da Amazônia S.A - BA­SA, e no Banco do Nordeste do Brasil S.A - BNB, res­pectivamente" .

Recurso S/n9/86 - do Sr. Djalma Bom - recurso in­terposto à Comissão de Constituição e Justiça a decisãoda Presidência que indeferiu questão de ordem formula­da com referência ao PL 6.971, de 1985, do Executivo,que altera a legislação tributária federal e dá outras pro­vidências" .

Ao Sr. João Divino:

Emenda do Senado ao Projeto de Lei n93.048-B/80­que "faculta ao segurado a retificação do enquadramen­to correspondente a seu tempo de filiação à previdênciasocial".

Ao Sr. Jorge Medauar:

Projeto de Lei n9 5.894/85 - do Sr. Jutahy Júnior­que "inclui o cacau em pó nos programas de merenda es­colar".

Projeto de Lei n9 7.131/86 - do Poder Executivo ­Mens. 16/86 - que "prorroga prazos fixados peloDecreto-lei n9 1.703, de 18 de outubro de 1979, alteradopelos Decretos-leis n9s 1.878, de 23 de julho de 1981, e2.101. de 28 de dezembro de 1983.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Sr. José Genoino:

Projeto de Lei Complementar n9364/85 - do Sr. Lú­cio Alcântara - que "concede licença especial a,os ma­gistrados" .

Ao Sr. José Genoino: (cont. ... )Projeto de Lei n9 6.871/85 - do Senado Federal ­

que "revoga dispositivo da Lei n9 6.515, de 26 de de­zembro de 1977, e dá outras providências".

Ao Sr. José Melo:

Projeto de Lei n9 6.420/85 - do Sr. Samir Achôa­que "altera a redação do art. 339 da Consolidação dasLeis Trabalho".

Ao Sr. José Tavares:

Projeto de Lei n9 7.129/86 - do Poder Executivo ­Mensagem 9/86 - que "autoriza o Governo do DistritoFederal a constituir uma Fundação com a finalidade deamparar o trabalhador preso e dá outras providências".

Ao Sr. Mário Assad:

Projeto de Lei n9 6.635/85 - do Sr. Pacheco Chaves- que "dispõe sobre a extensão, aos servidores que espe­cifica. da gratificação do Decreto-lei n9 1.714, de 21 denovembro de 1979".

Ao Sr. Nilson Gibson:

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n96.576/85 - que "aplica ao Procurador-Geral da Re­pública e ao Consultor-Geral da República as dispo­sições da Lei n9 7.374, de 30 de setembro de 1985".

Projeto de Lei n9 5.532/85 - do Sr. Maluly Netto ­que "dispõe sobre a profissão de trabalhador de bloco edetermina outras providências".

Projeto de Lei n9 6.828/85 - do Sr. Cesar Cals Neto- que "altera dispositivos do Decreto-lei n9 221, de 28de fevereiro de 1967, majorando o valor de multas porinfrações cometidas no exercício da pesca e dá outrasp: ·vidências".

Projeto de Lei n9 6.931/85 - do Poder Executivo­Mens. 583/S5 - que "altera o artigo 899 da Consoli­dação das Leis do Trabalho e revoga o art. 69 da Lei n94.725, de 13 de julho de 1965".

Ao Sr. Otávio Cesário:

Projeto de Lei n9 6.932/85 - do Poder Executivo ­Mens. n9 586/85 - que "estabelece o prazo prescricionalpara a ação de reparação civil contra as estradas de fer­ro".

Ao Sr. Plínio Martins:

Ofício n9 CN/I23/85 do Senado Federal- que "so­licita o pronunciamento da Comissão de Constituição eJustiça a respeito das questões de ordem levantadas peloDeputado Raul Bernardo nas sessões conjuntas realiza­das nos dias 27 e 28 de novembro de 1985, sobre a reali­zação das sessões destinadas à apreciação da matériasem regime de urgência".

Ao Sr. Raimundo Leite:

Projeto de Lei n9 7.127/86 - do Poder Executivo ­Mens. n9 7/86 - que "dispõe sobre águas subterrâneas edá outras providências".

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de DecretoLegislativo n9 109-A/85 - da Comissão de Relações Ex­teriores - Mensagem n9430/S4 - que "aprova o textodo Acordo de Comércio celebrado entre o Governo daRepública Federativa do Brasil e o Governo do Reino daTailândia, em Brasília, a 12 de setembro de 1984".

Ao Sr. Raymundo Asfora:

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de DecretoLegislativo n9 110-A/85 - da Comissão de Relações Ex­teriores - Mensagem n9 377 /85 - que "aprova o textodo Acordo sobre a situação da Comissão Mista entre oGoverno da República Federativa do Brasil e o Governoda República de Gana, celebrado em Brasília, de 5 de ju­lho de 1985".

Sábado 31 5097

Projeto de Lei Complementar n9363/85 - do Sr. Ira­já Rodrigues - que "dispõe sobre o Imposto sobre aPropriedade de Veiculas Automotores".

Ao Sr. Renato Vianna:

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei Com­plementar n9 121-A/80 - do Poder Executivo - Men­sagem n9 190/80 - que "isenta do Imposto sobre a Pro­priedade Predial e Territorial Urbana áreas com florestasob regime de preservação permanente".

Ao Sr. Ronaldo Canedo:

Projeto de Lei n9 5.867/85 - do Sr. Rondon Pacheco- que "declara de utilidade pública a Associação Co­merciai e Industrial de Uberlândia (ACIUB), no Estadode Minas Gerais".

Ao Sr. Rondon Pacheco:

Projeto de Lei Complementar n9353/85 - do Sr. Ro­nan Tito --:- que "altera a redação do art. 12 do Decreto­lei n9 406, de 31 de dezembro de 1968, que estabelecenormas gerais de Direito Financeiro aplicáveis aos im­postos sobre operações relativas à circulação de merca­dorias e sobre serviços de qualquer natureza e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. Theodoro Mendes:

Projeto de Lei Complementar n9 359/85 - do Sr. Air­ton Sandoval - que "determina que a legislação paradescontos e cobranças do imposto de renda esteja em vi­gor antes do início do exercício financeiro".

Projeto de Lei Complementar n9366/85 - do Sr. San­tinho Furtado - que "concede isenção do Impostosobre Produtos Industrializados e do Imposto sobreOperações Relativas à Circulação de Mercadorias, àfabricação e comercialização de bicicletas, quando ad·quiridas por trabalhador que perceba até 03 (três) sa­lários mínimos mensais".

Sala da Comissão, 10 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 13-3-86Ao Sr. Ademir Andrade:Projeto de Lei n95.915/85 - do Sr. Maurílio Ferreira

Lima - que "estabelece áreas prioritárias para efeito dedesapropriação e reforma agrária".

Projeto de Lei n96.100/85 - do Sr. Santinho Furtado_ que "estende ao pequeno produtor rural o tratamentodiferenciado simplificado e favorecido, previsto na Lei n9

7.256, de 27 de novembro de 1984". (Anexo o PL6.911/85).

Ao Sr. Antônio Dias:Substitutivo oferecido em plenário ao Projeto de Lei

n9445-A, de 1979, que "disciplina o exercício da profis­são de Técnico Agrícola".

Ao Sr. Bonifácio de Andrada:Projeto de Lei n9 6.011/85 - do Sr. Lázaro Carvalho

- que "destina área de propriedades rurais à exploraçãode lavoura de subsistência".

Projeto de Lei n9 6.120/85 - do Sr. Roberto Rollem­berg - que "dispõe sobre as normas para o processo deprivatização das empresas públicas e sociedades de ecno­mia mista vinculadas à União. e dá outras providêiJ­cias~' .

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n9 5.942/85 - da Sr' Irma Passoni­

que "extingue o GEBAM (Grupo Executivo para a Re­gião do Baixo Amazonas) e dá outras providências".

Ao Sr. Celso Barros:Projeto de Lei n9 5.893/85 - do Sr. Denisar Arneiro

- que "dispõe sobre o pagamento de royalties aos mu­nicípios que tenham área inundada para a construção derepresas hidrelétricas".

Ao Sr. Djalma Bessa:Projeto de Lei n9 5.909/85 - do Sr. Djalma Bom­

que "regula a publicidade oficial e dá outras providên­cias".

Ao Sr. Egídio Ferreira Lima:Projeto de Lei n9 5.941/85 - do Sr. Antônio Osório

- que "transforma a Comissão Executiva do Plano da

5098 Sábado 31

Lavoura Cacaueira - CEPLAC - em autarquia e de­termina outras providências".

Ao Sr. Gastone Righi:Projeto de Lei n95.876/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "restabelece, atualizando, a legislação sobre usu­ra, e dá outras providências". (Anexo o PL 6.953/85).

Ao Sr. Gonzaga Vasconcelos:Projeto de Lei n96.071/85 - do Sr. Prisco Viana - que

"dispõe sobre os aumentos de capital de empresas cujocontrole acionário pertença à União Federal". (Anexo oPL 6.662/85).

Projeto de Lei n9 6.144/85 - do Sr. Jorge Arbage­que "considera crime a evasão fiscal, na forma que espe­cifica, a corretagem de incentivos fiscais nas áreas daSUDAM, da SUDENE e do FISET, e dá outras provi­dências".

Ao Sr. Gorgônio Neto:Projeto de Lei n95.964/85 - do Sr. João Paganella­

que "altera o § li do art. 45 do Código Eleitoral, dispon­do sobre a chancela mecânica no alistamento eleitoral".

Projeto de Lei n96.088/85 - do Sr. Pedro Sampaio ­que "dispõe sobre o uso de chancela mecânica nos JuízosEleitorais" .

Projeto de Lei n96.102/85 - do Sr. Edme Tavares­que "modifica a redação do item IH do art. 42 da Lei m95.682, de 21 dejulho de 1971 (Lei Orgânica dos PartidosPolíticos)".

Projeto de Lei n96.113/85 - do Sr. Luiz Henrique­que "acrescenta parágrafo ao art. 89 da Lei n9 7.332, de19 de julho de 1985, que trata do prazo de domicílio elei­toral para o pleito de 15 de novembro de 1982, e dá ou­tras providências".

Ao Sr. Joacil Pereira:Projeto de Lei n9 5.990/85 - do Sr. Prisco Viana­

que "dispõe sobre a atualização monetária das impor­tâncias devidas pela Fazenda Pública, em virtude de sen­tença judicial, simplifica trâmites processuais e dá outrasprovidências".

Ao Sr. João Gilberto:Projeto de Lei n95.882/85 - do Sr. Oswaldo Trevisan

- que "dispõe sobre a fixação e correção do valor mo­netário do salário mínimo".

Projeto de Decreto Legislativo n9116/86 - da Comis­são de Economia, Indústria e Comércio (Mensagem n9258/84) - que "homologa o ato do Conselho Mone­tário Nacional que autorizou a emissão adicional depapel-moeda, np exercício de 1984, no valor global deCr$ 1.900.000.000.000 (um trilhão e novecentos bilhõesde cruzeiros)".

Projeto de Decreto Legislativo n9 117/86 - da Comis­são de Economia, Indústria e Comércio (Mensagem n9341/85) - que "homologa ato do Conselho MonetárioNacional que autorizou a emissão de papel-moeda, nocorrente exercício, no valor global de Cr$10.000.000.000.000 (dez trilhões de cruzeiros)".

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei n9 5.863/85 - do Sr. Rômulo Galvão

- que "altera dispositivos da Lei n95.692, de Ii de agos­to de 1971, condicionando a ajuda financeira aos municí­pios à apresentação de planos integrados de educação".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei n95.934/85 - do Sr. Sérgio Philomeno

- que "determina a publicação periódica, pelo PoderExecutivo, dos dados sócio-econômicos que menciona, edá outras providências".

Ao Sr. José Melo:Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n9

3.851-A/84 - que "estabelece novo padrão monetário aser utilizado nos processos executivos para cobrança dequantias certas".

Ao Sr. Luiz Henrique:Projeto de Lei n9 6.053/85 - do Sr. Prisco Viana ­

que "estabelece diretrizes básicas para a condução dapolítica industrial do País e dá outras providências".

Ao Sr. Nilson Gibson:Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n9

3.192-A/80 - que "faculta à contribuinte autônoma,quando gestante, gozar dos mesmos direitos das regidaspela Consolidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n9 6.710/85 - do Sr. Nelson Marche­zan - que "altera a redação dos itens I e H do art. 29 daLei n97.2:l8, de 29 de outubro de 1984, que dispõe sobrea manutenção da correção automática semestral dos sa­lários de acordo com o lndice Nacional de Preços ao

DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Consumidor - INPC, e revoga dispositivos do Decreto­lei n9 2.065, de 26 de outubro de 1983, e determina outrasprovidências" .

Ao Sr. Otávio Cesário:Projeto de Lei n95.933/85 - do Sr. Sérgio Lomba­

que "determina limites para as prestações de amorti­zação e juros dos financiamentos vinculados ao SistemaFinanceiro da Habitação".

Ao Sr. Plínio Martins:Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n9

1.766-A/76 - que "acrescenta § 79 ao art. 543 da Conso­lidação das Leis do Trabalho (CLT)".

Ao Sr. Raymundo Asfóra:Projeto de Lei n95.869/85 - do Sr. Raul Bernardo ­

que "dispõe sobre a demarcação de terras indígenas deque trata a Lei n9 6.001, de 19 de dezembro de 1973".

Projeto de Lei n9 6.026/85 - do Sr. Herbert Levy ­que "considera incluso no crime de responsabilidade oadministrador responsável por déficits acima de 10% doorçamento total".

Ao Sr. Renato Viana:Projeto de Lei n9 6.040/85 - do Sr. Paulo Zarzur ­

que "veda a recondução de dirigentes ou conselheiros deempresas estatais".

Ao Sr. Ronaldo Canedo:Projeto de Lei n96.067/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "disciplina a propaganda das entidades paraesta­tais que especifica, vinculadas à União".

Ao Sr. Rondon Pacheco:Projeto de Lei n9 5.861/85 - do Sr. José Carlos Mar­

tinez - que "dá nova redação aos artigos 39, 49 e 13 doDecreto-lei n9 554, de 25 de abril de 1969, que dispõesobre desapropriação por interesse social de imóveis ru­rais, para fins de reforma agrária e dá outras providên­cias".

Ao Sr. Theodoro Mendes:Projeto de Lei n9 6.098/85 - do Sr. Renato Vianna­

que "altera a redação do art. 932 do Código de ProcessoCivil".

Emendas oferecidas em plenário ao Projeto de LeiComplementar n9 39-A/83 - que "altera dispositivo daLei Complementar n9 li, de 25 de maio de 1971, que ins­tituiu o PRORURAL":

Ao Sr. Valmor Giavarina:Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n9

1.938-A/83 - que "dispõe sobre rescisão de contratosde trabalho e seus efeitos, modifica normas sobre a grevemotivada por atraso no pagamento dos salários, sobredissídio coletivo em caso de greve, sobre jornada de tra­balho, horário extraordinário, e dá outras providên­cias\'.

Sala da Comissão, 13 de março de 1986. - Rejane Sa­letc Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 17-3-86Ao Sr. Bonifácio de Andrada:Projeto de Lei n9 7.185/86 - do Senado Federal­

que "cria o Certificado de Liberação Restrita, regula suaaplicação pela censura federal e dá outras providências".

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n97.183/86 - do Tribunal Superior do

Trabalho - que "altera a composição do Tribunal Re­gional do Trabalho da 8' Região, cria cargos e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. Celso Barros:Projeto de Lei n9 6.910/85 - do Sr. Altair Chagas­

que "revoga o art. 89 do Decreto-lei n9 1.899, de 21 de de­zembro de 1981, que institui taxas relativas às atividadesagropecuárias de competência do Ministério da Agricul­tura, e dá outras providências".

Ao Sr. Hamilton Xavier:Projeto de Lei n9 7.133/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 47, de 1986) - que "autoriza o PoderExecutivo a adquirir imóvel, nas condições que especifi­ca, e dá outras providências".

Ao Sr. Joacil Pereira:Projeto de Lei n9 7.132/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 44, de 1986) - que "dispõe sobre acriação, transformação e transposição de cargos nosQuadros Permanentes das Secretarias do Superior Tri­bunal Militar e das Auditorias da Justiça Militar, e dáoutras providências".

Maio de 1986

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n97.184/86 - do Tribunal Superior do

Trabalho - que "cria cargos de Secretário de Turma ede Diretor de Serviço na Secretaria do Tribunal Regio­nal do Trabalho da 4' Região".

Ao Sr. Raymundo Asfóra:Projeto de Lei n9 7.135/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 52, de 1986) - que "dispõe sobre as re­lações de trabalho do Treinador Profissional de Futebol,e dá outras providências".

Sala da Comissão, 17 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 19-3-86Ao Sr. Nilson Gibson:Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n9

6.692-A, de 1985 - que "dispõe sobre a desativação dasunidades orgânicas das Indústrias e Departamentos Grá­ficos na Administração Federal Direta e Indireta, bemcomo nas fundações instituídas ou mantidas pela Uniãoe dá outras providências".

Emenda oferecida em plenário ao Projeto de DecretoLegislativo n9 lOS-A, de 1985 - que "aprova o texto doAcordo para Criação de uma Comissão MistaBrasileiro-Egípcia, celebrado entre o Governo da Re­pública Federativa do Brasil e o Governo da Repúblicado Egito, em Brasília, a 7 de março de 1985".

Projeto de Lei n9 7.134/86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 51/86) - que "dispõe sobre a comemo­ração do feriado de 19 de maio (Dia do Trabalho)".

Sala da Comissão, 19 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Serretária Substituta.

Distribuição

Em 21-3-86Ao Sr. Gastone Righi:Projeto de Lei n9 7.222/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 060/86) - que "estende aos equipamen­tos importados para uso do Ministêrio do Exército aisenção de pagamento de armazenagem prevista no arti­go 12 do Decreto-lei n9 8.439, de 24 de dezembro de1945".

Ao Sr. José Burnett:Projeto de Lei n9 7.245/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9067/86) - que "concede pensão especiala Maria Barbosa da Silva, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 7.246/86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 068/86) - que "concede pensão especiala Maria Odila do Amaral Trindade, e dá outras provi­dências".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei n9 7.244/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9059/86) - que "altera dispositivos da Lein~ 6.680, de 9 de dezembro de 1980, que dispõe sobre oEstatuto dos Militares".

Sala da Comissão, 21 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 31-3-86Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n96.881/85 - do Sr. Marcelo Linhares

- que "altera dispositivos do Decreto-lei n9 1.801, de 18de agosto de 1980, que dispõe sobre o adicional ao Fretepara Renovação da Marinha Mercante, bem como oFundo de Marinha Mercante".

Ao Sr. Raimundo Leite:Projeto de Decreto Legislativo n9 119/86 - da Comis­

,são de Relações Exteriores (Mensagem n9481/85) - que"aprova o texto do Convênio Constitutivo da Corpo­ração Interamericana de Investimentos (CII), o qual foisubscrito pelo Embaixador do Brasil em Washington,em nome da República Federativa do Brasil, em 9 deju­lho de 1985, na sede do Banco Interamericano de Desen­volvimento (BID), naquela cidade".

Ao Sr. Renato Vianna:Projeto de Lei n9 6.890/85 - do Sr. Herbert Levy _

que "altera o inciso IX do art. Ii do Decreto-lei n9 986,de 21 de outubro de 1969, que institui normas básicassobre alimentos".

Maio de 1986

Ao Sr. Theodoro Mendes:Projeto de Lei n9 6.601/85 - do Sr. Herbert Levy­

que "disciplina a industrialização de cítricos e dá outrasprovidências" .

Sala da Comissão, 31 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 19-4-86Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n9 6.462/85 - do Sr. Homero Santos

- que "autoriza o Poder Executivo a transformar a "Es­cola Estadual Américo Renê Giannetti", situada emUberlândia, Minas Gerais, em "Escoala Técnica Federalde Uberlândia", e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.518/85 - do Sr. José Frejat- que"cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais dosCompositores Musicais e dá outras providências".

Projeto de Decreto Legislativo n9118/86 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n9058/86) - que"autoriza o Excelentíssimo Senhor Presidente da Re­pública a ausentar-se do País, no período compreendidoentre 3 a I I de maio próximo, em visita oficial às Re­públicas Portuguesa e de Cabo Verde".

Sala da Comissão, 19 de abril de 1986. - Rejane SaleteMarques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 2-4-86

Ao Sr. Nilson Gibson:

Emendas do Senado ao Projeto de Lei n9 2.609-B/83- que "introduz modificações na legislação de amparoaos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e dáoutras providências".

Sala da Comissão, 2 de abril de 1986. - Sueli de Sou­za, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 8-4-86

Ao Sr. Arnaldo Maciel:

Projeto de Lei n96.214/85 - do Sr. Agenor Maria­que "dispõe sobre o pagamento de créditos tributáriosfederais e de contribuições previdenciárias nas condiçõesque especifica, e dá outras providências".

Ao Sr. Bonifácio de Andrada:

Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei n9 5.347­B/85 - que "declara o cidadão Tancredo de AlmeidaNeves Presidente Honorário da República".

Ao Sr. Nilson Gibson:

Emendas oferecidas em Plenário ao Projeto de Lei n97.l34-A/86 - que "dispõe sobre a comemoração do fe­riado de 19 de maio (Dia do Trabalho)".

Ao Sr. Jorge Arbage:

Projeto de Lei n95.650/85 - do Sr. Marcondes Perei­ra - que "fixa as retribuições pecuniárias decorrentesdo trabalho ou de benefícios da Previdência Social emUnidades Padrão de Capital - UPC" (audiência).

Ao Sr. José Tavares:

Projeto de Lei n94.191/84 - do Sr. José Genoino­que "revoga os itens V, VI e VIII do art. 530 da Consoli­dação das Leis do Trabalho" (audiência).

Ao Sr. Raimundo Leite:

Projeto de Lei n96.831/85 - do Sr. Theodoro Mendes- que "dispõe sobre a representação de segurados nasinstituições previdenciárias que especifica",

Sala da Comissão, 8 de abril de 1986. - Salet~ Mar­ques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 15-4-86

Ao Sr. Nilson Gibson:

Projeto de Lei n97.388/86 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "cria cargos em comissão e de provi-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

mento efetivo no Quadro Permanente da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 9' Região e dá outrasprovidências" .

Sala da Comissão, 15 de abril de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 17-4-86Ao Sr. Ademir Andrade:Projeto de Lei n9 6.676/85 - Do Sr. Natal Gale ­

que "regulamenta período de permanência em hotéis,motéis e estacionamento de auto-veiculos".

Projeto de Lei n96.898/85 - Do Sr. José Genoíno­que "concede aposentadoria especial aos 25 anos de ser­viço aos portuários eletricistas".

Projeto de Lei n9 6.899/85 - do Sr. José Genoíno­que "considera perigosa a atividade profissional dos ele­tricistas, assegurando-lhes a aposentadoria especial".

Ao Sr. Aluízio Campos:Projeto de Lei n9 6.769/85 - do Sr. Osvaldo Melo­

que "dá nova redação ao § 49 do art. 38 da Lei n94.595,de 3I de dezembro de 1964, que dispõe sobre o sistemafinanceiro nacional".

Projeto de Lei n9 6.936/85 - do Sr. Ruy Lino - que"acrescenta parágrafo ao art. 39 da Lei n9 7.025, de 8 desetembro de 1982, que fixa valores de retribuição da Ca­tegoria FU,ncional de Técnico de Atividades Tributáriasdo Grupo-Tributação, Arrecadação e Fiscalização, códi­go TAE-600, e dá outras providências".

Ao Sr. Antônio Dias:Projeto de Lei n9 6.224/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "estende aos produtores dos Estados e Territóriosda Amazônia Legal os benefícios concedidos pelo BancoCentral ao Nordeste e ao Vale do Jequitinhonha",

Projeto de lei n96.997/85 - do Sr. Amadeu Geara­que "altera o art. 17 da Lei n9 5.478, de 26 de julho de1968, que dispõe sobre ação de alimentos e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei n97.049/85 - do Sr. Armando Pinhei­ro - que "revoga e altera dispositivos da Lei n96.334, de31 de maio de 1976, que fixa idade máxima para ins­crição em concursos públicos do serviço público federal,de modo a excluir as restrições nela contidas as catego­rias funcionais do Grupo-Polícia Federal".

Ao Sr. Arnaldo Maciel:Projeto de Lei n9 7.052/85 - do Sr. Osvaldo Melo ­

que "estabelece normas para integração do índio à co­munhão nacional".

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n96.675/85 - do Sr. Natal Gale - que

"autoriza descontos de taxas e contribuições fiscais, bemcomo o total dispendido no aprimoramento artístico cul­tural e ginástico, na declaração do Imposto de Renda".

Projeto de Lei n96.770/85 - do Sr. Osvaldo Melo­que "denomina "Euclides da Cunha" trecho de rodoviaintegrante do Plano Nacional de Viação, aprovado pelaLei n9 5.917, de 10 de setembro de 1973".

Projeto de Lei n97.068/85 - do Sr. Cássio Gonçalves- que "isenta do Imposto de Renda as gratificações re­cebidas pelos empregados quando da rescisão do contra­to de trabalho".

Ao Sr. Djalma Bessa:Projeto de Lei n96.317/85 - do Sr. Renato Vianna­

que "fixa o valor da ajuda de custo, para moradia, a serpaga aos magistrados vinculados à Justiça da União".

Projeto de Lei n9 6.488/85 - do Sr. Jorge Arbage­que "modifica dispositivo do Estatuto dos FuncionáriosPúblicos Civis da União, de modo a nele consignar quenão perderá a gratificação de função o servidor em gozode licença especial".

Ao Sr. Ernani Satyro:Projeto de Lei n9 6.451/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "considera penosa e insalubre a atividade profissio­nal dos taquígrafos e dá outras providências".

Ao Sr. Francisco Amaral:Projeto de Lei n96.210/85 - do Sr. Guido Moesch­

que "dispõe sobre a manutenção de Serviço Especializa­do em Engenharia de Segurança e Medicina do Traba­lho e/ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentespor empresas públicas e privadas e órgãos da Adminis­tração Direta e Indireta".

Sábado 31 5099,

Projeto de Lei n96.293/85 - do Sr. Guido Moesch ­que "dispõe sobre a formação de profissionais especiali­zados em Engenharia de Segurança do Trabalho, e dáoutras providências".

Projeto de Lei n9 7.138/86 - do Sr. Jorge Arbage­que "estabelece medidas sobre a contribuição sindical,na forma que especifica".

Ao Sr. Gastone Righi:Projeto de Lei n9 6.216/85 - do Sr. Pedro Colin ­

que "fixa épocas e índices para a atualização das tabelasde cálculos do Imposto de Renda incidente na fontesobre rendimentos do trabalho".

Projeto de Lei n9 6.974/85 - do Sr. Raimundo Leite- que "modifica o art. 19 da Lei n96.226, de 14 de julhode 1975, que dispõe sobre a contagem recíproca de tem­po de serviço público federal e de atividade privada, paraefeito de aposentadoria".

Ao Sr. Gerson Peres:Projeto de Lei n9 6.452/85 - do Sr. Jorge Arbage ­

que "introduz modificações no Título III do livro IV doCódigo Civil Brasileiro - Lei n9 3.071, de 19 de janeirode 1916, com vistas a atualizar o instituto da sucessãotestamentária" .

Projeto de Lei n96.531/85 - do Sr. Valmor Giavarina- que "revoga dispositivo da Lei n96.994, de 26 de maiode 1982, que dispõe sobre a fixação do valor das anuida­des e taxas devidas aos órgãos fiscalizadores do exercícioprofissional e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.781/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "permite aos estrangeiros com residências fixa noPaís a utilização do sistema de Rádio Faixa Cidadão".

Projeto de Lei n9 7. 036/85 - do Sr. Francisco Ama­ral - que "introduz modificações na Lei n93.529, de 13de janeiro de 1959, que dispõe sobre a aposentadoria dosjornalistas profissionais".

Projeto de Lei n97.211/86 - do Sr. Francisco Amaral- que "revoga o ar!. 19 do Decreto-lei n91.376, de 12 dedezembro de 1974, que dispõe sobre a criação de Fundosde Investimentos, altera a legislação do imposto sobre arenda relativa a incentivos fiscais e dá outras providên­cias".

Ao Sr. Gonzaga Vasconcelos:Projeto de Lei n9 6.147/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "determina a aquisição, pelo órgão federal compe­tente, do percentual que especifica da produção de casta­nha do Brasil e da castanha de caju, e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n97.229/86 - do Sr. Gastone Righi­que "estende até às 20:00 horas o encerramento do prazode votação nas eleições de 15 de novembro de 1986, per­mitindo assim a participação de comunidades religiosasque guardam o sábado".

Ao Sr. Gorgônio Neto:Projeto de Lei n9 7.037/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "altera o Código Eleitoral, quanto à eleição deSenador".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Lei n95.919/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "introduz alteração no art. 89 da Lei n95.107, de13 de setembro de 1966 - FU,ndo de Garantia do Tempode Serviço".

Ao Sr. Hamilton Xavier:Projeto de Lei n96.967/85 - do Sr. Natal Gale - que

"introduz modificações na Lei n9 1.521, de 26 de de­zembro de 1951 (Crimes contra a economia Popular),equiparando a esses crimes a remarcação dos preços dosgêneros de primeira necessidade e dos remédios e dá ou­tras providências".

Ao Sr. Joacil Pereira:Projeto de Lei n9 6.437/85 - do Sr. Darcy Passos ­

que "introduz modificações na Lei n94.591, de 16 de de­zembro de 1964, que "dispõe sobre o condomínio emedificações e as incorporações imobiliárias".

Ao Sr. João Gilberto:Projeto de Lei n96.840/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "dispõe sobre revogação do art. 255 da Lei n94.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n9 7.144/86 - do Sr. Nilson Gibson­

que "dispõe sobre o pagamento de Gratificação de Re­presentação de Gabinete a servidores da Justiça do Tra­balho e dá outras providências".

5100 Sábado 31

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei nQ6.683/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "acrescenta parágrafo único ao art. 707 do Códi­go de Processo Civil".

Ao Sr. José Burnett:Projeto de Lei nq 7.038/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "dispõe sobre a sede da Cruz Vermelha Brasilei­ra, e dá outras providências".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei nQ6.789/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "dá nova redação aos parágrafos do art 6Q da LeinQ4.725, de 13 de julho de 1965, com a redação que lhedeu a Lei nQ4.903, de 16 de dezembro de 1966".

Ao Sr. José Melo:Projeto de Lei nQ6.038/85 - do Sr. Nilson Gibson ­

que "dá nova redação ao art. 41 do Decreto-lei nQ2.173,de 19 de novembro de 1984, que alterou o Decreto-lei n91.341, de 22 de agosto de 1974, e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei nQ7.198/86 - do Sr. Francisco Amaral- que "extingue, progressivamente, a contribuição sin­dical".

Ao Sr. José Mendonça de Morais:Projeto de Lei nq 7.142/86 - do Sr. Francisco Amaral

- que "dá nova redação ao art. 10 da Lei n94.725, de 13de julho de 1965, que estabelece normas para o processodos dissídios coletivos e dá outras providências".

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei n9 6.050/85 - do Sr. Francisco Amral

- que "determina a inclusão de um jornalista nas dele­gações esportivas oficiais brasileiras que viajem ao exte­rior",

Projeto de Lei nQ6.117/85 - do Sr. Brabo de Carva­lho - que "altera a Lei nQ6.729, de 28 de novembro de1979, que dispõe sobre a concessão comercial entre pro­dutores e distribuidores de veículos automotores de viaterrestre".

Projeto de Lei n9 6.194/85 (anexo o PL 6.909/85)­do Sr. Nilson Gibson - que "isenta do Imposto sobreProdutos Industrializados veículos, tratores e máquinasmotorizados a álcool, utilizados por agricultores nordes­tinos".

Projeto de Lei n9 6.756/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "introduz alteração no art. 19 da Lei n9 7.256, de27 de novembro de 1984 - Estatuto da Microempresa".

Projeto de Lei nQ6.996/85 - do Sr. Mário Assad ­que "isenta do imposto de renda os professores de 19, 29

e 39 graus".Projeto de Lei nQ7.003/85 - do Sr. Gastone Righi­

que "concede isenção do Imposto sobre Produtos Indus­trializados para veículos automotores movidos a álcool,quando adquiridos por auto-escolas".

Ao Sr. Mário Assad:Projeto de Lei n96.131/85 - do Sr. Renato Vianna ­

que "altera o art. 34 da Lei nQ6.515, de 26 de dezembrode 1977, que regula os casos de dissolução da sociedadeconjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos pro­cessos e dá outras providências".

Projeto de Lei nQ7.039/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre ajornada de trabalho dos emprega­dos em estabelecimentos de serviços de saúde".

Projeto de Lei nQ7.109/85 - do Sr. Nilson Gibson­que "assegura ao empregado que se aposenta e que ocu­pa imóvel residencial de propriedade do empregadorprazo para a desocupação do respectivo prédio".

Ao Sr. Natal Gale:Projeto de Lei nQ6.212/85 - do Sr. Gerson Peres ­

que "dispõe sobre Programa de Desenvolvimento doNorte e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.277/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre concursos para ingresso no serviçopúblico".

Projeto de Lei n97.306/86 - do Sr. Francisco Amaral- que "introduz alterações na Lei n9 7.291, de 19 de de­zembro de 1984, que dispõe sobre as atividades da eqüi­deocultura" .

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei Complementar nQ 372/86 - do Sr. De­

nisar Arneiro - que "isenta do recolhimento do IPI e doICM os caminhões adquiridos por carreteiros, na formaque especifica".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n96.057-A/85, que "cria a 13' Região da Justiça do Traba­lho e o respectivo Tribunal Regional do Trabalho, insti­tui a correspondente Procuradoria Regional do Minis­tério Público da União junto à Justiça do Trabalho e dáoutras providências".

Projeto de Lei n9 6.691/85 (anexo ao PL n97.000/85)_ do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a idadedos candidatos para inscrição em concursos".

Projeto de Lei nQ6.961/85 - do Sr. Gastone Righi­que "introduz alteração no processo de execução porprestação acidentária ou previdenciária".

Projeto de Lei n9 7.11 1/85 - do Sr. Nadyr Rossetti ­que "regula o poder normativo da Justiça do Trabalho,elimina os efeitos suspensivos nos processos de dissídiocoletivo e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 7.172/86 - do Sr. José Frejat - que"estabelece norma de segurança, proibindo a acumu­lação de funções a bordo de aeronaves civis, em alte­ração dos artigos 8Q e 99da Lei n97.183, de 5 de abril de1984".

Ao Sr. Osvaldo Melo:Projeto de Lei nQ6.107/85 ~ do Sr. Francisco Amaral

- que "institui a placa nacional de veículos, a cadernetado veículo e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.424/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "declara o Município de Itu, no Estado de SãoPaulo, Área Especial de Interesse Turístico e dá outrasprovidências".

Projeto de Lei n96.642/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre equipamentos obrigatórios dos veí­culos automotores produzidos no País".

Ao Sr. Otávio Cesário:Projeto de Lei n9 7.247/86 - do Sr. Jorge Arbage ­

que "altera o Código Nacional de Trânsito".

Ao Sr. Plínio Martins:Projeto de Lei nQ 6.383/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "delega aos Estados competência para legislar sobrea comercialização, uso e distribuição de defensivos agrí- ­colas".

Projeto de Lei n9 6.603/85 - do Sr. Raimundo Leite- que "dispõe sobre o exercício da profissão de Despa­chante Policial".

Projeto de Lei n9 6.801/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dá nova redação ao art. 19 da Lei n9 5.782, de 6de junho de 1972, que fixa prazo para filiação partidáriae dá outras providências".

Projeto de Lei nQ6.993/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "institui a candidatura nata e dispõe sobre o nú­mero de candidatos à Câmara dos Deputados e às As­sembléias Legislativas".

Ao Sr. Raimundo Leite:-Projeto de Decreto Legislativo n9 120/86 - da Comis­

são de Relações Exteriores (Mensagem n9 471/85) - que"aprova o texto do Protocolo Adicional à ConvençãoInternacional para Conservação do Atum e Afins doAtlântico, aprovado pela Conferência de Plenipoten­ciários".

Projeto de Decreto Legislativo n9 121/86 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n9477/85) - que"aprova o texto do Acordo sobre Sanidade Animal emÁreas de Fronteira, entre o Governo da República Fede~

rativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia,a 16 de julho de 1985".

Projeto de Decreto Legislativo n9122/86 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n9479/85) - que"aprova o texto do Convênio Zoossanitário entre o Go­verno da República Fe~erativa do Brasil e o Governo daRepública Oriental do Uruguai para o Intercâmbio deAnimais e de Produtos de Origem Animal, celebrado emMontevidéu, a 14 de agosto de 1985".

Projeto de Decreto Legislativo nQ123/86 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n9537/85) - que"aprova o texto do Acordo Internacional do Açúcar de1984, concluído em Genebra, em 5 de julho de 1984".

Projeto de Lei n96.720/85 - do Sr. Marcondes Perei­ra - que "dispõe sobre a Catalogação de Materiais utili­zados pelas Organizações Governamentais".

Maio de 1986

Ao Sr. Raymundo Asfora:Projeto de Lei nQ5.951/85 - do Sr. Guido Moesch­

que "concede isenção do Imposto de Renda nas con­dições que menciona".

Projeto de Lei n~ 5.992/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a manutenção dos empregados noscasos de transferência do controle acionário de estabele­cimentos de crédito e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.157/85 - do Sr. Nilson Gibson ­que "acrescenta parágrafos ao art. 721 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho". (anexo o PL n9 6.900/85)

Projeto de Lei nQ6.384/85 - do Sr. Brabo de Carva­lho - que "fixa normas referentes à administração deconsórcios de veículos".

Ao Sr. Renato Vianna:Projeto de Lei nQ 6.737/85 - do Sr. Armando Pinhei­

ro - que "concede isenção do IPI aos veículos que espe­cifica, quando adquiridos por Prefeituras Municipais".

Projeto de Lei n96.739/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "isenta do IPI oS ônibus destinados ao transportecoletivo mantido pelas Prefeituras".

Projeto de Lei n96.912/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "altera dispositivo da Lei das Sublegendas".

Projeto de Lei n9 7.170/86 - do Sr. Maçao Tadano­que "fixa a data de 15 de novembro de 1986 para reali­zação de eleições aos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito eVereadores nos novos municipios criados até 15 de maiode 1986".

Ao Sr. Ronaldo Canedo:Projeto de Lei n95.960/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "regulamenta a profissão de empregado domésti­.co e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.078/85 - do Sr. Jorge Arbage ­que "dispõe sobre a política nacional de minerais precio­sos, o Conselho Nacional de Minerais Preciosos e dá ou­

. tras providências".

Ao Sr. Tobias Alves:Projeto de Lei n9 7.073/85 - do Sr. Dimas Perrin­

que "denomina Presidente Tancredo Neves dependênciada Câmara dos Deputados".

Ao Sr. Valmor Giavarina:Projeto de Lei nQ6.170/85 - do Sr. Nilson Gibson­

que "altera o art. 543 da CLT, estendendo suas prerroga­tivas também aos empregados eleitos para cargos nos ór­gãos de direção dos Partidos Políticos".

Projeto de Lei n96.321/85 - do Sr. Nilson Gibson­que "dispõe sobre medidas aplicáveis às empresas bene­ficiárias dos Fu.ndos de Investimentos criados peloDecreto-lei n9 1.276, de 12 de dezembro de 1974, e dá ou­tras providências".

Projeto de Lei n9 6.716/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dã nova redação ao art. 69 do Decreto-lei n9

1.541, de 14 de abril de 1977, que institui sublegendaspara as eleições de Senador e Prefeito".

Projeto de Lei n96.959/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre os órgãos e entidades que integramo Ministério da Ciência e Tecnologia".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n9 7.162/86 - do Sr. Jorge Carone­

que "determina a obrigatoriedade do pagamento de in­denização aos Estados, Territórios e Municípios pelos ti­tulares de direitos minerários".

Sala da Comissão, 17 de abril de 1986. - Sueli de Sou­za, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 22-4-86Ao Sr. João Gilberto:Mensagem n989/86 - do Poder Executivo - "solici­

ta a homologação do Congresso Nacional para a emis­são de papel-moeda autorizada pelo Conselho Mone­tário Nacional, no corrente exercício, no valor de atéCz$ 55.000.000.000,00 (cinqüenta e cinco bilhões de cru­zados), para atender às atividades produtivas do País e àcirculação da riqueza nacional".

Sala da Comissão, 22 de abril de 1986. - Sueli de Sou­za, Secretária Substituta.

Maio de 1986

Distribuição

Em 23-4-86Ao Sr. Antônio Dias:Projeto de Lei nº 6.365/85 - do Sr. Jorge Carone ­

que "dispõe sobre a cessão em comodato de terreno aoBotafogo de Futebol e Regatas".

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei nº 5.856/85 - do Sr. Nilson Gibson ­

que "permite a correção de proventos com base na remu­neração do último emprego ou cargo".

Projeto de Lei nº 6.015/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a revogação do Decreto-lei nº1.572, de Iº de setembro de 1977, e a restauração da Leinº 3.577, de 4 de julho de 1959".

Ao Sr. Djalma Bessa:Projeto de Lei nº 7.161/86 - do Sr. Jorge Carone­

que "isenta do pagamento de tarifas o consumidor debaixa renda que utilize até 5m3 de água por mês".

Projeto de Lei nº 7.214/86 - do Sr. Mário Assad­que "dispõe sobre o financiamento de imóvel rural de até50 ha de área".

Ao Sr. Ernani Satyro:Projeto de Lei n'l 6.436/85 - do Sr. Nilson Gibson ­

que "autoriza o Poder Executivo a criar cargos de Asses­sor na Justiça do Trabalho e dá outras providências".

Projeto de Lei nº 6.477/85 -- do Sr. Nilson Gibson ­que "autoriza o Poder Executivo a instituir as carreirasde Assistência Jurídica e de Procuradoria Autárquica, fi­xar os correspondentes vencimentos, e dá outras provi­dências".

Ao Sr. Francisco Amaral:Projeto deLei nº 6.797/85 - do Sr. Natal Gale- que

"inclui entre as matérias obrigatórias nas escolas de 1ºgrau a referente a urbanidade".

Ao Sr. Freitas Nobre:Projeto de Lei nº 6.529/86 - do Sr. Jorge Arbage­

que "dá nova redação ao caput do art. 29 da Lei nº 5.250,de 9 de fevereiro de 1967 - Lei de Imprensa".

Projeto de Lei nº 6.606/85 - do Sr. Lélio de Souza ­que "dispõe sobre o exercício da profissão de Oceanó­grafo e dá outras providências".

Ao Sr. Gastone 'Righi.Projeto de Lei nº 7.223/86 - do Sr. Jorge Arbage­

que "torna obrigatória a inclusão, nos filmes exibidos natelevisão, de legendas em português".

Projeto de Lei nº 6.752/85 - do Sr. José Tavares - que"proíbe a acumulação de pensões, proventos e salários edá outras providências".

Ao Sr. Gerson Peres:Projeto de Lei nº 6.223/85 - do Jorge Arbage - que

"isenta de juros e correção monetária o débito resultantede empréstimo para educação".

Projeto de Lei nº 6.681/85 - do Sr. Joacil Pereira­que "autoriza a criação, em Sapé, Guarabira, Esperança,Areia e Cajazeiras, no Estado da Paraíba, de Escola Téc­nica Federal, em nível de 2º grau".

Ao Sr. Gorgônio Neto:Projeto de Lei n96.130/85 - do Sr. Guido Moesch­

que "altera o art. 15 da Lei nº 6.367, de 19 de outubro de1976, que "dispõe sobre redução nas contribuições previ­denciárias de empresas que investirem em prevençãocontra acidentes de trabalho".

Projeto de Lei nº 7. I 79/86 - do Sr. Francisco Amaral- que "autoriza a Caixa Econômica Federal e o Banco doBrasil S/A a abrirem linha de crédito especial às entida­des sindicais de empregados, nas condições que especifi­ca".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Lei n96.1 18/85 - do Sr. Brabo de Carva­

lho - que "altera dispositivos da Lei n9 6.367, de 19 deoutubro de 1976, que dispõe sobre o seguro de acidentesdo trabalho a cargo do INPS, e dá outras providências".

Ao Sr. Hamilton Xavier:Projeto de Lei n9 6.146/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "veda a exibição, em todo o território nacional, defilmes pornográficos, inclusive em salas especiais, e dáoutras providências".

Ao Sr. Joacil Pereira:Projeto de Lei n96.825/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "autoriza o Poder Executivo a implantar e a man­ter postos fixos de distribuição de sangue ao longo dasprincipais rodovias do País".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n9 7.252/86 - do Sr. Francisco Amaral

- que "atualiza o valor das pensões destinadas às viúvasdos segurados do INPS".

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei n9 7.181/86 - do Sr. Jorge Arbage­

que "concede aposentadoria ao sevidor celetista nosmesmos moldes da assegurada aos funcionários estatu­tários".

Ao Sr. José Burnett:Projeto de Lei n9 6.145/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "inclui, no currículo mínimo dos cursos de 19 e 29graus, a disciplina Noções Gerais sobre Saúde Pública".

Projeto de Lei nº 6.597/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "acrescenta dispositivo à Lei nº 5.692, de Ii deagosto de 1971, que "fixa diretrizes e bases para o ensinode 19 e 29graus", com vista a estabelecer o critério de li­vre escolha dos livros didáticos a cargo de cada escola".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei n9 6.168/85 - do Sr. Jorge Carone ­

que "dispõe sobre a criação de taxa e do Fundo de Recu­peração da Dívida Externa dos Estados e Municípios edá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.338/85 - do Sr. Jorge Carone­que "torna obrigatório o fornecimento, pelas montado­ras de veículos automotores, inclusive de motocicletas,de plaqueta de identificação desses veículos, aos seuscompradores, na forma que especifica".

Projeto de Lei n96.774/85 - do Sr. Theodoro Mendes- que "altera a redação do dispositivo que especifica doDecreto-lei n9 2.171, de 18 de abril de 1984, que dispõesobre o reajuste dos benefícios da Previdência Social".

Ao Sr. José Melo:Projeto de Lei n9 7.219/86 - do Sr. Jorge Carone­

que "autoriza o Poder Executivo a reduzir para 6 (seis)horao a jornada de trabalho prestado pelas mulheres emórgãos da Administração Pública Federal".

Projeto de Lei n9 7.220/86 - do Sr. Jorge Carone­que "reduz para 6 (seis) horas a jornada de trabalho damulher".

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei n96.784/85 - do Sr. Joacil Pereira­

que "declara de utilidade pública o Instituto Bom Pas­tor, com sede em João Pessoa, Estado da Paraíba".

Projeto de Lei n9 7.010/85 - do Sr. Ruben Figueiró- que "declara de utilidade pública a augusta e respeitá­vel Loja Simbólica Ordem e Progresso n9 25, da cidadede Campo Grande, Mato Grosso do Sul".

Projeto de Lei nº 7.070/85 - do Sr. José Maria Maga­lhães - que "declara de utilidade pública a AssociaçãoBrasileira dos Detetives Profissionais Particulares, Su­pervisores, Inspetores e Agentes de Segurança - ABDP­SIAS - com sede em Belo Horizonte - MG".

Projeto de Lei nº 7.100/85 - do Sr. Armando Pinhei­ro - que "declara de utilidade pública a Associação Co­mendador Assad Abdalla - Corgie Haddad Abdalla,sediada em São Paulo - Capital".

Projeto de Lei nº7.445/86 - do Poder Executivo(Mensagem nº 91, de 1986) - que "extingue a ComissãoNacional de Moral e Civismo e dá outras providências".

Ao Sr. Lélio Souza:Projeto de Lei n96.475/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "dá nova redação ao art. 6º do Decreto-lei n91.940, de 24 de maio de 1982, que institui contribuiçãosocial, cria o FU,ndo de Investimento Social (FINSO­CIAL), e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.621/85 - do Sr. Natal Gale - que"libera propaganda não gratuita nas rádios e TV a can­didatos".

Ao Sr. Mário Assad:Projeto de Lei nº 6.600/85 - do Sr. Natal Gale- que

"fixa prazo de 2 anos para utilização de imóvel residen­cial desapropriado".

Projeto de Lei n9 6.775/85 - do Sr. José Tavares­que "dispõe sobre parcelamento de dívidas das Prefeitu:ras Municipais para com a Previdência Social, que ficamisentas do recolhimento da parte patronal".

Ao Sr. Natal Gale:Projeto de Lei n96.856/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "autoriza a ECT a emitir selo comemorativo dos75 anos de existência do Guarani Futebol Clube".

Sãbado 31 5101

Projeto de Lei nº 6.992/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a criação de Junta de Conciliação eJulgamento no Município de Cotia, Estado de São Pau­lo".

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei nº 7.160/86 - do Sr. Jorge Carone­

que "torna obrigatória a destinação de área para cultivode produtos alimentícios destinados aos empregados emterras de usina de açúcar e álcool".

Projeto de Lei n9 6.908/85 - do Sr. Alcides Lima ­que "autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de As­sistência Técnica e Extensão Rural - FATER, e dá ou­tras providências".

Projeto de Lei nº 7.159/86 - do Sr. Jorge Carone­que "modifica a Lei n9 1.71 I, de 28 de outubro de 1952,que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários PúblicosCivis da União".

Ao Sr. Osvaldo Melo:Projeto de Lei n96.294/85 - do Sr. Guido Moesch­

que "dispõe sobre a inclusão, em caráter obrigatório, nocurrículo do ensino de Iº, 29 e 3º graus, a disciplina de Se­gurança e Higiene do Trabalho e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei nº 7.216/86 - do Sr. Nilson Gibson­que "autoriza o Poder Executivo a aplicar processo sele­tivo interno aos servidores que menciona".

O Sr. Otávio Cesário:Projeto de Lei n96.651/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "acrescenta item ao art. 51, da Lei nº 6.649, de 16de maio de 1979, que regula a locação predial urbana".

Projeto de Lei n9 6.742/85 - do Sr. Osvaldo Melo­que "dispõe sobre a criação de uma Escola Agroindus­trial vinculada ao Estabelecimento Rural do Tapajós, emBelterra, Município de Santarém, Estado do Pará".. Ao Sr. Raimundo Leite:

Projeto de Lei n96.947/85 - do Sr. Theodoro Mendes- que "introduz modificação no Decreto-lei n92.171, de13 de novembro de 1984, determinando prazo para o pa­gamento de benefícios previdenciários reajustados".

Ao Sr. Raymundo Asfora:Projeto de Lei n9 6.783/85 - do Sr. Joacil Pereira­

que "autoriza o funcionamento do curso de MedicinaVeterinária no Campus Il- Campina Grande, da Uni­versidade Federal da Paraíba".

Projeto de Lei n96.798/85 - do Sr. Natal Gale- que"cria gravadora destinada a músicos brasileiros no Mi­nistério da Cultura".

Projeto de Lei n97.108/85 - do Sr. Nilson Gibson­que "autoriza a contagem recíproca, para fins de aposen­tadoria, do tempo de serviço prestado pelo trabalhadorcomo segurado do INPS e beneficiário do PRORU­RAL".

Projeto de Lei nº 7.186/86 - do Sr. Theodoro Mendes- que "dispõe sobre contagem de tempo de serviço paraa aposentadoria".

Ao Sr. Renato Vianna:Projeto de Lei nº 6.741/85 - do Sr. Nilson Gibson­

que "define os crimes funcionais dos Prefeitos Munici­pais, e dá outras providências".

Ao Sr. Ronaldo Canedo:Projeto de Lei n96.081/85 - do Sr. Francisco Amaral

- que "considera penosa a atividade profissional dos re­visores noturnos de jornal e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.121/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "estende as disposições da Lei n9 5.988, de 14 dedezembro de 1973 - Direitos Autorais - às obras con­cebidas pelo sistema denominado Software".

Ao Sr. Rondon Pacheco:Projeto de Lei nº 6.187/85 - do Sr. Jorge Arbage­

que "autoriza o Poder Executivo a conceder canal de te­levisão e emissora de rádio ao Congresso Nacional".

Projeto de Lei nº 6.094/85 - do Sr. Francisco Amaral- que "estabelece medidas sobre a alienação, cisão, in­corporação ou fusão das entidades paraestatais que espe­cifica" .

Ao Sr. Plínio Martins:Projeto de Lei n96.8 I1/85 - do Sr. Theodoro Mendes

- que "altera a redação do item I do § 59 do art. 3º daLei nº 5.890, de 8 de junho de 1973, que alterou a Lei Or­gânica da Previdência Social".

Ao Sr. Tobias Alves:Projeto de Lei Complementar nº 371/86 - do Sr.

Francisco Dias - que "autoriza o levantamento do sal-

5102 Sábado 31

do do PIS-PASEP no caso de afastamento do trabalhopor um ano em virtude de enfermidade".

Projeto de Lei Complementar n9 373/86 - do Sr.Marcondes Pereira - que "autoriza a utilização dascontas do PIS-PASEP pelos titulares que tenham filhosexcepcionais" .

Ao Sr. Valmor Giavarina:Projeto de Lei n9 6.169/85 - do Sr. José Tavares­

que "dispõe sobre a execução de músicas estrangeiras emrádios e televisões".

Projeto de Lei n96.632/85 - do Sr. José Melo - que"regula a aquisição de imóvel rural no País, por estran­geiro, e dá outras providências".

Ao Sr. Walter Casanova:Projeto de Lei n96.099/85 - do Sr. Amadeu Geara­

que "autoriza o Poder Executivo a promover a reali­zação do censo demográfico qüinqüenal nas regiões me­tropolitanas" (anexo o Projeto de Lei n9 7.255/86).

Sala da Comissão, 23 de abril de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 29-4-86Ao Sr. Arthur Virgílio Neto:Projeto de Lei n9 7.497/86 - do Poder Executivo ­

I Mensagem n9 113/86 - que "dispõe sobre o Serviço Ex­terior e dá outras providências".

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n9 7.171/86 - do Sr. Nelson Marche­

zan - que "autoriza o Poder Executivo a criar incenti­vos fiscais para o Pólo Petroquímico do Sul, nas con­dições que menciona".

Ao Sr. Celso Barros:Projeto de Lei n9 7.446/86 - do Poder Executivo ­

Mensagem n9 109/86 - que "suspende a execução desentença em ações de despejo e dá outras providências".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Decreto Legislativo n9124/86 - da Comis­

são de Relações Exteriores - Mensagem n9 010/86 ­que "aprova o texto do Acordo de Previdência Social en­tre o Governo da República Felierativa do Brasil e o Go­verno da República Helência, concluído em Atenas, a 12de setembro de 1984".

Projeto de Decreto Legislativo n9125/86 - da Comis­são de Relações Exteriores - Mensagem n9 011/86 ­que "aprova o texto da Convenção Internacional de Te­lecomunicaç.ões, assinado em N airobi, Quênia, em1982".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei Complementar n9 374/86 - do Sr.

Darcy Pozza - que "isenta do imposto sobre a proprie­dade de veículos automotores os veículos especiais desti­nados a uso exclusivo de paraplégicos ou de pessoas por­tadoras de defeitos físicos os quais fiquem impossibilita­dos de utilizar os modelos comuns".

Projeto de Lei n97.317/86 - do Sr. Amílcar de Quei­roz - que "dispõe sobre medidas de incentivo às ativi­dades da Fundação do Projeto Rondon, e determina ou­tras providências".

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei Complementar n9390/86 - do Sr. Léo

Simões - que "acrescenta dispositivo à Lei Comple­mentar n926, de I I de setembro de 1975, que unificou oPIS-PASEP, com vistas a permitir a movimentação dascontas para aquisição, construção ou reforma de casaprópria".

Ao Sr. Valmor Giavarina:Projeto de Lei n97.238/86 - do Sr. Airon Rios - que

"dá nova redação ao art. 34 da Lei das ContravençõesPenais".

Sala da Comissão, 29 de abril de 1986. - Sueli de Sou­za, Secretária Substituta.

Dístribuíção

Em 7-5-86Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n97.51 1/86 - do Tribunal Superior do

Trabalho - que "cria cargos em comissão. no QuadroPermanqlte de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regio­nal do Trabalho da 10' Região e dá outras providên­cias".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção IJ

Projeto de Lei Complementar n9388/86 - do Sr. Edi­son Lobão - que "altera o item IV do caput do art. 29 daLei Complementar n9 I, de 9 de novembro de 1967".

Ao Sr. Djalma Bessa:

Projeto de Lei n9 6.849/85 - do Sr. Furtado Leite­que "altera o art. 95 do Código Eleitoral".

Ao Sr. Ernani Satyro:

Projeto de Lei Complementar n9399/86 - do SenadoFederal - que "acrescenta parágrafo 49 ao artigo 29 daLei Complementar n9 I, de 9 de novembro de 1967, quevisa a reduzir, em casos que especifica, o limite mínimopopulacional de que trata o inciso I do mesmo artigo".

Ao Sr. Gerson Peres:

Projeto de Lei n96.174/85 - do Sr. Stélio Dias - que"estabelece os princípios da Política Cartográfica Nacio­nal, fixa as diretrizes e bases da Cartografia Brasileira edá outras providências".

Projeto de Lei n97.195/86 - do Sr. Sebastião Nery­que "considera anistiados os infratores do disposto noart. 242, parágrafo único, do Decreto-lei n92.848, de 7 dedezembro de 1940 - Código Penal".

Ao Sr. Hamilton Xavier:

Projeto de Lei n9 6.342/85 - do Sr. Paulo Zarzur ­que "dispõe sobre a realização do seguro obrigatório deveículos automotores com exclusividade do INPS".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n9 7.502/86 - do Senado Federal ­

que "dá nova redação ao item I do artigo 79 da Lei n93.765, de 4 de maio de 1960, que dispõe sobre as pensõesmilitares" .

Ao Sr. José Melo:Projeto de Lei n9 6.616/85 - do Sr. Paulo Zarzur­

que "isenta da incidência de juros e correção monetáriaos financiamentos que especifica aos pequenos produto­res rurais".

Ao Sr. José Mendonça de Moraes:Projeto de Lei n9 7.528/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 130/86) - que "estabelece normas com­plementares para execução do disposto no art. 27 da Lein9 2.004, de 3 de outubro de 1953, com a redação da Lein9 7.453, de 27 de dezembro de 1985, e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n9 7.540/86 - do Poder Executivo(Mensagem n° 132/86) - que "cria Juntas de Conci­liação e Julgamento no Estado de Rondônia, e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei n9 7.503/86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 099/86) - que "autoriza o Departamen­to Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, au­tarquia vinculada ao Ministro de Estado Extraordináriopara Assuntos de Irrigação, a doar o imóvel que mencio­na, situado no Município de Icó, no Estado do Ceará".

Projeto de Lei n9 7.504/86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 100/86) - que "autoriza o Departamen­to Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - au­tarquia vinculada ao Ministro de Estado Extraordináriopara Assuntos de Irrigação, a doar o imóvel que mencio­na, situado no Município de Coremas, Estado da Paraí­ba".

Projeto de Lei n9 7.505/86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 101/86) - que "autoriza o Departamen­to Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS - au­tarquia vinculada ao Ministro de Estado Extraordináriopara Assuntos de Irrigação, a doar o imóvel que mencio­na, situado no Município de Coremas, Estado da Paraí­ba".

Projeto de Lei n9 7.506/86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 102/86) - que "concede pensão especiala Cleonice dos Santos Azevedo, e dá outras providên­cias" .

Ao Sr. Lélio Souza:Projeto de Lei n9 7.501/86 - do Senado Federal ­

que "dá nova redação aos artigos 49, item 11, 59 e 125 doDecreto-lei n9 200, de 25 de fevereiro de 1967, alteradopelo Decreto-lei n9 900, de 29 de setembro de 1969; dis­põe sobre a obrigatoriedade de publicação de atos e con­tratos de interesse da Administração Pública Federal Di­reta e Indireta e dá outras providências".

Ao Sr. Mário Assad:

Projeto de Lei n9 7.510/86 - do Senado Federal ­que "dispõe sobre privilégios assegurados às empresas deauditoria de capital nacional e dá outras providências".

Maio de 1986

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n9 7.500/86 - do Senado Federal ­

que "concede anistia a dirigentes sindicais punidos combase na legislação trabalhista".

Projeto de Lei nO 7.509/86 - do Senado Federal ­que "dá nova redação ao caput do artigo 224 da Consoli­dação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lein9 5.452, de J9 de maio de 1943".

Ao Sr. Osvaldo Melo:Projeto de Lei Complementar n9392/86 - do Sr. Ira­

já Rodrigues - que "cria o Programa de Produtos Po­pulares e adota outras providências".

Ao Sr. Otávio Cesário:Projeto de Lei n9 6.494/85 - do Sr. Paulo Zarzur­

que "dispõe sobre financiamento a pesquisa científica etecnológica universitária".

Ao Sr. Plínio Martins:Projeto de Lei n9 7.045/85 - do Sr. Paulo Zarzur­

que "dispõe sobre a obrigatoriedade de realização deexames médicos completos nos candidatos a quaisquercargos eletivos".

Ao Sr. Raymundo Asfora:Projeto de Lei n9 7.541/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 133, de 1986) - que "cria a 14' Região daJustiça do Trabalho e o respectivo Tribunal Regional doTrabalho, institui a correspondente Procuradoria Regio­nal do Ministério Público da União junto à Justiça doTrabalho e dá outras providências".

Ao Sr. Renato Vianna:Projeto de Lei Complementar n9393/86 - do Sr. Pau­

lo Zarzur - que "dispõe sobre o levantamento de recur­sos do FGTS e PIS-PASEP para subscrição de ações".

Ao Sr. Rondon Pacheco:Projeto de Lei Complementar n9398/86 - do Sr. Leô­

nidas Sampaio - que "dispõe sobre a criação de mi.micí­pios e determina outras providências".

Ao Sr. Valmor Giavarina:Projeto de Lei n9 7.293/86 - do Sr. Paulo Zarzur­

que "institui cota de previdência incidente sobre o preçodos cigarros".

Ao Sr. João Gilberto:Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei n9273-E/83

- que "define crimes contra o sistema financeiro nacio­nal e contra a ordem econômico-financeira".

Sala da Comissão, 7 de maio de 1986. - Rejane SaleteMarques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 8-5-86Ao Sr. Ademir Andrade:Projeto de Lei n9 5.907/85 - da Sra. Critina Tavares

- que "modifica dispositivos da Lei N9 5.859, de I I dedezembro de 1972, que dispõe sobre a profissão de em­pregado doméstico e dá outras providências" (anexos osPLs. n9s 6.190/85 e 7.311/86).

Ao Sr. Gerson Peres:Projeto de Lei n9 5.932/85 - do Sr. Paulo Zarzur ­

"dispõe que as armas de fogo apreendidas sem o corres­pondente registro, pelos órgãos policiais, sejam destruí­das em ato público, na forma que especifica".

Projeto de Lei n96.108/85 - do Sr. José Frejat - que"dispõe sobre compra e porte de arma de fogo".

Projeto de Lei n96.280/85 - do Sr. Marcondes Perei­ra - que "pune como contravenção penal o pichamentode bens do patrimônio público ou privado".

Ao Sr. Gorgônio Neto:Projeto de Lei n9 5.944/85 - do Sr. Cássio Gonçalves

- que "altera o art. 38 do Código de Processo Civil paradispensar o reconhecimento de firma em mandato judi­cial".

Projeto de Lei n9 5.965/85 - do Sr. Júlio Costamilan- que "altera o art. 520 do Código de Processo Civil".

Projeto de Lei n9 6.054/85 - do Sr. Prisco Vianna­que "dispõe sobre a simplificação do edital, alterando oart. 232 do Código de Processo Civil".

Projeto de Lei n96.106/85 - do Sr. Diogo Nomura­que "acrescenta parágrafo ao art. 20 da Lei n9 5.869, deI I de janeiro de 1973, que institui o Código de ProcessoCivil".

Projeto de Lei n96.193/85 - do Sr. Celso Peçanha­que "dispõe sobre intimação e citação através do Cor­reio" (anexo o PL n9 6.887/85).

Maio de 1986

Projeto de Lei n9 6.272/85 - do Sr. Flávio Bierren­bach - que "altera os artigos 882 e 883 da Lei n9 5.689,de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Lei n9 5.978/85 - do Sr. Gilson de Barros

- que "autoriza o Poder Executivo a construir, na Capi­tal Feçleral, o Panteão Tancredo Neves".

Projeto de Lei n96.077/85 - da Sra. Rita Furtado ­que "autoriza o Poder Executivo a criar, junto à PolíciaFeçleral, Delegacias de Defesa da Mulher, em todas ascapitais do País, e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.114/85 -- do Sr. Tidei de Lima ­que "autoriza a criação de uma Vara da Justiça Federalna cidade de Bauru, Estado de São Paulo".

Projeto de Lei n96.133/85 - do Sr. João PaganeIla­que "autoriza o Poder Executivo a estabelecer novo pon­to de ligação internacional entre o Brasil e a Argentina".

Projeto de Lei n96.154/85 - do Sr. Diogo Nomura­que "autoriza o abatimento da renda líquida, para finsde incidência do Imposto de Renda, das importânciaspagas a título de aluguel ou de prestação de moradiaprópria".

Projeto de Lei n9 6.158/85 - do Sr. Pacheco Chaves- que "autoriza o Ministério da Indústria e do Comér­cio a celebrar convênios com as municipalidades, para ofim que especifica".

Projeto de Lei n9 6.188/85 - do Sr. Paulo Nogueira- que "autoriza o Poder Executivo a criar a FundaçãoNacional de Amparo à Criança Abandonada, e dá ou­tras providências".

Projeto de Lei n96.189/85 - do Sr. Ernesto de Marco- que "autoriza o Poder Executivo a instituir uma Fa­culdade de Veterinária, no Município de Chapecó, Esta­do de Santa Catarina".

Projeto de Lei n9 6.238/85 - do Sr. Irineu Colato ­que "autoriza o Poder Executivo a celebrar acordo como Governo da República Argentina com a finalidade deconstrução de ponte sobre o rio Uruguai".

Projeto de Lei n9 6.273/85 - do Sr. Vicente Queiroz- que "autoriza o Poder Executivo a criar a EscolaAgrotécnica Feçleral de Paragominas, no Estado do Pa­rá, e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.275/85 - do Sr. João Herculino ­que "autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Agro­técnica de João Pinheiro, Minas Gerais, e dá outras pro­vidências" .

Projeto de Lei n96.292/85 - do Sr. João Herculino­que "autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Agro­técnica de Curvelo, Minas Gerais, e dá outras providên­cias".

Ao Sr. José Burnett:Projeto de Lei n96.007/85 - do Sr. Alcides Francisca­

to - que "destina percentual das arrecadações de lote­rias federais para a criação do Fundo de Amparo ao Tra­balhador Sindicalizado".

Projeto de Lei n96.063/85 - do Sr. Santinho Furtado- que "institui a Loteria Municipal".

Projeto de Lei n9 6.122/85 - do Sr. Adroaldo Cam­pos - que "altera o art. 39 do Decreto-lei n9 1.932, de 20de janeiro de 1982 , que modifica a legislação que dispõesobre o FAS, elevando o percentual da Loteria Esportivadestinado aos clubes de futebol, e determina outras pro­vidências".

Projeto de Lei n96.242/85 - do Sr. Siqueira Campos- que "dispõe sobre a criação, no Serviço de Loteria Fe­deral, da CEF, do Fundo de Assistência e Liquidez, e dáoutras providências".

Ao Sr. José Genoíno:Projeto de Lei n9 7.496/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 110/86) - que "autoriza o Poder Execu­tivo a instituir a Fupdação de Ensino Superior de SãoJoão Del Rei e dá outras providências".

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei n9 5.995/85 - do Sr. João Cunha ­

que "dispõe sobre a validade da confissão colhida nas fa­ses de inquérito e dá outras providências".

Ao Sr. Mário Assad:

Projeto de Lei n9 6.079/85 - do Sr. Ubaldino Mei­relles - que "torna obrigatória a notificação mensal aoINPS dos óbitos registrados nos Cartórios de RegistroCivil de Pessoas Naturais, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.246/85 - do Sr. Ralph Biasi ­que "dispõe sobre expedição de certidões pelos Distri­buidores Judiciais, exclusivamente para fins civis".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Projeto de Lei n9 6.259/85 - do Sr. Jacques D'Or­nellas - que "fixa limite para despesas de cartório emrelação à lavratura de escrituras públicas, no caso quemenciona".

Ao Sr. Nilson Gibson:

Projeto de Lei n95.852/85 - Do Sr. José Camargo­que "dispõe sobre o acréscimo de parágrafo ao artigo 99da Lei n9 6.708, de 30 de outubro de 1979".

Projeto de Lei n95.859/85 - do Sr. Siqueira Campos- que "considera insalubre a atividade dos empregadosem lavanderias e similares, assegurando-lhes o direito àaposentadoria especial" (anexo o PL n9 7.289/86).

Projeto de Lei n95.906/85 - do Sr. Sérgio Lomba­que "introduz modificações no sistema de pagamento daGratificação Natalina e determina outras providências".

Projeto de Lei n9 5.922/85 - do Sr. Carneiro Arnaud- que "acrescenta e revoga dispositivos na Consoli­dação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n9 5.936/85 - da Sr' Myrthes Bevilác­qua - que "altera a redação do § 29 do art. 74 da CLT,para proibir a marcação de ponto nos horários de repou­so e refeição".

Projeto de Lei n9 6.021/85 - do Sr. Pacheco Chaves- que "introduz alterações na Consolidação das Leis doTrabalho, determinando a incidência de juros e correçãomonetária nos pagamentos atrasados de salários".

Projeto de Lei n96.025/85 - do Sr. Siegfrid Heuser­que "modifica a redação do artigo 467 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, Decreto-lei n95.452, de 19 de maiode 1943".

Projeto de Lei n9 6.031/85 - do Sr. Irineu Brzezinski- que "altera uma reeleição para cargos de direção e re­presentação das entidades sindicais de todos os níveis".

Projeto de Lei n9 6.047/85 - do Sr. Antônio Pontes- que "modifica a redação do § 29 do art. 69 da Lei n9

605, de 5 de janeiro de 1949, que "dispõe sobre o repousoremunerado e o pagamento do salário, nos dias feriadoscivis e religiosos", e determina outras providências.

Projeto de Lei n9 6.085/85 - do Sr. Octacílio de Al­meida - que "altera disposições da Consolidação dasLeis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n95.452, de19 de maio de 1943, relativas ao trabalho do menor e dáoutras providências".

Projeto de Lei n9 6.115/85 - do Sr. Siegfried Heuser- que "acrecenta novas disposições aos artigos 482 e483 da Consolidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n9 6.230/85 - do Sr. Celso Sabóia­que "acrescenta dispositivos ao art. 482 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, para condicionar a dispensa dosempregados das Administrações Direta e Indireta daUnião, Estados e Municípios, à concorrência de justacausa, e determina outras providências".

Projeto de Lei n96.255/85 - do Sr. Doreto Campana­ri - que "acrescenta dispositivo à Lei n94.749, de 12 deagosto de 1965, que dispõe sobre o pagamento de Grati­ficação da Lei n94.090, de 13 de julho de 1962, de modoa estabelecer sanção específica para o caso de não paga­mento do 139 salário no prazo da lei".

Projeto de Lei n96.256/85 - do Sr. Fernando Cunha- que "dá nova redação ao parágrafo único do art. 526da Consolidação das Leis do Trabalho, para permitir al'lSempregados de sindicatos o direito de sindicalização nasrespectivas associações classistas.

Projeto de Lei n9 6.257/85 - do Sr. Pacheco Chaves- que "introduz modificação na legislação orgânica daprevidência social, com a finalidade de determinar que aassistência médica previdenciária seja prestada às partu­rientes em geral, independentemente de filiação".

Projeto de Lei n9 6.278/85 - do Sr. Paulo Zarzur ­que "concede aposentadoria após 25 anos aos trabalha­dores na indústria química e de refrigeração" (anexo oPL n9 6.478/85).

Sábado 31 5103

Ao Sr. Raymundo Asfora:

Projeto de Decreto Legislativo n9 126/86 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n9 17/86) - que"aprova o texto do Acordo de Cooperação Cultural eEducacional entre o Governo da República Federativado Brasil e o Governo da República Popular da China,celebrado em Brasília, a 19 de novembro de 1985".

Ao Sr. Valmor Giavarina:

Projeto de Lei n9 5.993/85 - do Sr. João Cunha ­que "altera dispositivo do Decreto-lei n9 3.689, de 3 deoutubro de 1941 (Código de Processo Penal)".

Projeto de Lei n9 5.996/85 - do Sr. João Cunha ­que "altera a redação do artigo 284 do Código PenalBrasileiro, acrescentando-lhe parágrafos".

Ao Sr. Guido Moesch:

Projeto de Decreto Legislativo n9 127/86 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n9375/85) - que"aprova o texto do Acordo de Cooperação Científica,Tecnológica e Industrial, celebrado entre o Governo daRepública Federativa do Brasil e o Governo do Reino daBélgica, em Brasília, a 12 de março de 1985".

Sala da Comissão, 8 de maio de 1986. - Rejane SaleteMarques, Secretária, substituta.

Distribuição

Em 14-5-86

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n9 7.596/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 141/86) que "dispõe sobre a criação decargos nos Ofícios Judiciais da Justiça do Distrito Fede­ral e dá outras providências".

Ao Sr. Francisco Amaral:Projeto de Lei n9 7.544/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 131/86) que "cria a 15' Região da Justiçado Trabalho e o respectivo Tribunal Regional do Traba­lho, institui a correspondente Procuradoria Regional doMinistério Público da União junto à Justiça do Trabalhoe dá outras providências".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Lei n9 7.492/86 - do Sr. Sérgio Moreira­

que "autoriza a admissão, pela Caixa Econômica Fede­ral, dos empregados da Associação de Poupança e Em­préstimo de Alagoas - APEAL, Associação de Pou­pança e Empréstimo do Rio Grande do Norte­APERN, e Caixa Forte - APE, do Piauí, transforma­das em Sociedades de Crédito Imobiliário pelo BancoCentral e dá outras providências".

Ao Sr. João Gilberto:Projeto de Lei n9 7.597/86 - do Senado Federal­

que "estabelece normas para a realização de eleições em1986 e dá outras providências".

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei n9 7.357/86 - do Sr. José Carlos

Fonseca - que "transforma o Instituto Brasileiro doCafé em autarquia especial e dá outras providências".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei n9 6.827/85 - do Sr. Stélio Dias - que

"denomina Aeroporto Eurico Salles o aeroporto de Vi­tória, no Estado do Espírito Santo".

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n9 6.220/85 - do Sr. Francisco Dias­

que "simplifica o registro das sociedades civis".

Projeto de Lei n9 7.201/86 - do Sr. MaurícioCampos - que "modifica critério de contagem de tem­po de serviço para fins de aposentadoria e dá outras pro­vidências" .

Sala da Comissão, 14 de maio de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substitutiva.

Distribuição

Em 22-5-86Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n9 6.362/85 - do Sr. Floriceno Paixão

- que "dispõe sobre atividade de caixa, operador de cai-

5104 Sábado 31

xa, tesoureiro ou função assemelhada" (anexo o Projetode Lei n9 6.655/85).

Projeto de Lei n9 6.661/85 - do Sr. Floriceno Paixão- que "dispõe sobre o salário-profissional do Secre­tário".

Ao Sr. Erani Müller:Projeto de Lei n9 6.423(85 - do Sr. Floriceno Paixão

- que "altera o § 29 do art. 224 da CLT que dispõe sobrecondições de trabalho dos bancários".

Ao Sr. Francisco Amaral:Projeto de Lei n96.733/85 - do Sr. Floriceno Paixão

- que "modifica a redação do caput do art. 226 da Con­solidação das Leis do Trabalho".

Ao Sr. Hamilton Xavier:Projeto de Lei n9 7.634(86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 146, de 1986) - que "dispõe sobre os ór­gãos de administração do Ministério Público do DistritoFederal e dá outras providências".

Ao Sr. João Gilberto:Projeto de Lei n9 6.558(85 - do Sr. Gíóia Júnior ­

que "amplia o período de votação, alterando dispositi­vos do Código Eleitoral".

Projeto de Decreto Legislativo n9128(86 - da Comis­são de Economia, Indústria e Comércio (Mensagem n9626(85) - que "homologa o ato do Conselho Mone­tário Nacional que autorizou a emissão de papel-moeda,no exercício de 1985, no valor de Cr$ 14.000.000.000.000(quatorze trilhões de cruzeiros)".

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei n97.087/85 - do Sr. Freitas Nobre­

que "dá nova redação ao art. 30, da Lei n9 6.015, de 31de dezembro de 1973 - Lei dos Registros Públicos".

Projeto de Lei n97.455/86 - do Sr. Valmor Giavarina- que "dá nova redação aos arts. 130 e 131 da Lei deRegistros Públicos".

Ao Sr. José Burnett:Projeto de Lei n97.543(86 - do Sr. Santinho Furtado

- que "concede isenção do Imposto sobre Produtos In­dustrializados e do Imposto sobre Operações Relativas àCirculação de Mercadorias por trabalhador - que per­ceba até 3 (três) salários mínimos mensais".

Projeto de Lei n9 7.632(86 - do Poder Executivo(Mensagem n9 144, de 1986) - que "dispõe sobre o valorde remuneração dos Juizes do Tribunal Marítimo".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Decreto Legislativo n9 129/86 - da Comis­

são de Relações Exteriores (Mensagem n983/86) - que"aprova o texto do Acordo de Cooperação Econômica eTécnica entre o Governo da República Federativa doBrasil e o Governo da União das Repúblicas SocialistasSoviéticas" .

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei n9 5.316(85 - do Sr. José Carlos Vas­

concellos - que "dispõe sobre o Plano de Desenvolvi­mento do Nordeste, e dá outras providências",

Projeto de Lei n97.298(86 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a concessão de auxílio especial aex-dirigentes sindicais, nas condições que especifica".

Ao Sr. Raimundo Leite:Projeto de Lei n9 7.633/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9145, de 1986) - que "dispõe sobre o Ensi­no Profissional Maritimo".

Ao Sr. Rondon Pacheco:Projeto de Lei n97.032(85 - do Sr. Inocêncio Oliveira

- que "autoriza o Poder Executivo a estender ao Depar­tamento Nacional de Obras contra as Secas - DNOCS,e ao Departamento de Obras e Saneamento - DNOS, odisposto na Lei n97.388, de 23 de outubro de 1985, e dáoutras providências" (anexo o Projeto de Lei n97.283(86).

Ao Sr. Valmor Giavarina:Projeto de Lei n96.585/85 - do Sr. Floriceno Paixão

- que "dá nova redação ao art. 59 da Lei n96.226, de 14de julho de 1975, que dispõe sobre a contagem recíprocade tempo de serviço público federal e da atividade priva­da, para efeito de aposentadoria".

Sala da Comissão, 22 de maio de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substituta.

Distribuição

Em 23-5-86Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n95.823(85 - do Sr. Edison Lobão­

que "concede isenção do Imposto sobre Produtos Indus-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

trializados para veículos automotores movidos a álcool,nas condições que menciona".

Projeto de Lei n9 5.946(85 - do Sr. Amílcar de Quei­roz - que "dispõe sobre a isenção do imposto sobre apropriedade territorial rural".

Projeto de Lei n9 6.001(85 - do Sr. Irineu Brzezinski- que "revoga o § 59 do art. 61 da Lei n94.380, de 21 deagosto de 1964, que institui a correção monetária noscontratos imobiliários de interesse social, o sistema fi­nanceiro para aquisição da casa própria, cria o BancoNacional da Habitação (BNH) e sociedades de créditoimobiliário, as letras imobiliárias, o serviço federal dehabitação e urbanismo e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.019/85 - do Sr. Manoel de Souza- que "concede anistia fiscal aos mutuários do BNHque já pagaram pelo menos dois terços de seus débitos, edá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.020(85 - do Sr. Pacheco Chaves- que "estabelece prioridade na concessão de financia­mento para aquisição de casa própria pelo SFH".

Projeto de Lei n9 6.073(85 - do Sr. Irineu Colato­que "confere remissão de crédito tributário às microem­presas e seus dirigentes, e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.179/85 - do Sr. Sérgio Philomeno- que "isenta do Imposto sobre Produtos Industrializa­dos os equipamentos de pesca artesanal e os barcos depesca de pequeno porte".

Projeto de Lei n9 6.227(85 - do Sr. Hélio Dantas ­que "cria o Sistema Social de Habitação Popular ­SSHP, para financiar a construção de habitações popu­lares para trabalhadores, urbanos ou rurais, com remu­neração mensal não superior a três salários mínimos".

Projeto de Lei n9 6.268/85 - do Sr. FranciscoRollemberg - que "dispõe sobre a isenção do Impostosobre Produtos Industrializados na aquisição de cami­nhões por transportador autorizado".

Ao Sr. Clemir Ramos:Projeto de Lei n9 5.756(85 - do Sr. Horácio Ortiz­

que "institui o Vale-Transporte e dá outras providên­cias" .

Projeto de Lei n9 6.175(85 - do Sr. Leônidas Rachid- que "altera a redação do caput do art. 29 do Decreto­lei n9 999, de 21 de outubro de 1969, incluindo a pro­porção da quilometragem de rodovias asfaltas existentesem cada Unidade da Feperação no cálculo do valor daTaxa Única".

Projeto de Lei n9 6.205(85 - do Sr. Clarck Platon­que "determina a reversão aos municípios no TerritórioFederal do Amapá da propriedade de bens da União".

Projeto de Lei n9 6.211/85 - do Sr. Augusto Trein­que "inclui trecho rodoviário no Plano Nacional deViação, aprovado pela Lei n95.917, de 10 de setembro de1973".

Projeto de Lei n9 6.244(85 - do Sr. Carlos VirgílioTávora - que "concede prioridade para o asfaltamentoda rodovia BR-020, trecho Barreiras (BA) - Picos(PI)".

Ao Sr. Erani Müller:Projeto de Lei n9 5.979(85 - do Sr. Simão Sessim­

que "altera a redação do § 29 do art. 19 da Lei n95.958, de10 de dezembro de 1973, para permitir opções peloFqTS com efeitos retroativos, inclusive a empregadosque já tenham requerido aposentadoria".

Projeto de Lei n96.023(85 - do Sr. Siqueira Campos- que "dá nova redação ao dispositivo que especifica,da Lei n9 5.107, de 13 de setembro de 1966 - Fundo deGarantia do Tempo de Serviço".

Projeto de Lei n96.064/85 - do Sr. José Colagrossi­que "modifica a redação do art. 19 da Lei n95.107, de 13de setembro de 1966, que cria o Fundo de Garantia doTempo de Serviço, para garantir ao optante estabilidadeaos dez anos de serviço".

Projeto de Lei n96.072(85 - do Sr. Victor Faccioni­que "acrescenta dispositivo à Lei n9 5.107, de 13 de se­tembro de 1966, para estabelecer em 30 anos a prescriçãodo direito de reclamar contra o não recolhimento dacontribuição para o FU,ndo de Garantia do Tempo deServiço".

Projeto de Lei n9 6.129(85 - do Sr. Siegfried Heuser- que "modifica o sistema de indenização dos emprega­dos optantes pelo Fundo de Garantia do Tempo de Ser­viço, na hipótese de o empregador não ter efetuado cor­retamente os depósitos na conta vinculada".

Maio de 1986

Projeto de Lei n9 7.276/85 - do Sr. Paulo Zarzur­que "permite o levantamento do saldo do FGTS no casode casamento, independentemente do sexo do emprega­do".

Ao Sr. Gerson Peres:Projeto de Lei n95.866/85 - do Sr. Maurílio Ferreira

Lima - que "concede isenção de Imposto de Rendaconforme menciona".

Projeto de Lei n95.956/85 - do Sr. Agnaldo Timóteo- que "obriga a inclusão, nos discos lançados no País,de pelo menos 2 (duas) músicas brasileiras, gravadas hámais de 25 anos, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.048(85 - do Sr. Darcy Pozza­que "concede isenção do recolhimento do Imposto deRenda, na fonte, aos assalariados que têm renda líquidamensal até 60 (sessenta) Obrigações Reajustáveis do Te­souro Nacional (ORTNs)".

Projeto de Lei n96.150(85 - do Sr. Francisco Dias­que "reduz prazo prescricional para os contribuintes derendimentos predominantamente salariais e que já paga­ram antecipadamente o imposto de renda devido".

Ao Sr. Gonzaga Vasconcelos:Projeto de Lei n9 5.914(85 - do Sr. Paulo Melro­

que "determina a execução diária do Hino Nacional naabertura e no encerramento das atividades das emissorasde rádio e televisão".

Ao Sr. João Gilberto:Projeto de Lei n9 6.181/85 - do Sr. José Carlos Vas­

concellos - que "revoga o art. 89 da Lei n9 4.737, de 15de julho de 1965. que institui o Código Eleitoral".

Projeto de Lei n96.289(85 - do Sr. Renato Johnsson- que "suprime a vinculação de votos nas eleições paraa Câmara dos Deputados e Assembléias Legislativas, al­terando a redação da alínea b do item IX do art. 146 doCódigo Eleitoral".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n95.839/85 - do Sr. Nelson do Carmo

- que "altera dispositivo do art. 79 da Lei n95.692, de 1Ide agosto de 1971, que fixa Diretrizes e Bases para o en­sino de I? e 29 graus e dá outras providências".

Projeto de Lei n95.905(85 - do Sr. Marcondes Perei­ra - que "altera a Lei .09 6.503, de I3 de dezembro de1977, que dispõe sobre a Educação Física em todos osgraus e ramos do ensino".

Projeto de Lei n95.925/85 - do Sr. Gilson de Barros- que "dispõe sobre a ampliação do ano e do semestreletivos e institui o turno único de atividades escolares".

Projeto de Lei .095.959/85 - do Sr. Augusto Trein­que "altera dispositivos da Lei n9 6.494, de 7 de de­zembro de 1977, referente ao estágio de estudantes de es­tabelecimentos de ensino superior e de ensino profissio­nalizante de 29 Grau e Supletivo, e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei n9 5.968/85 - do Sr. Samir Achôa­que "torna obrigatório o exame oftalmológico emcrianças para a matrícula em escolas primárias".

Projeto de Lei n9 6.030/85 - do Sr. Paulo Nogueira- que "dispõe sobre o uso de uniformes nas escolas de19 e 29 graus".

Projeto de Lei n96.035(85 - do Sr. Francisco Dias­que "acrescenta dispositivo à Lei n9 5.540, de 28 de no­vembro de 1968, que fixa normas de organização e fun­cionamento do ensino superior e sua articulação com aescola média, e determina outras providências" (anexoos PLs n9s 6.060/85, 6.620/85 e 7.063/85).

Projeto de Lei n96.123(85 - do Sr. Christovam Chia­radia - que "modifica a redação do caput do art. 79 daLei .09 7.962, de 11 de agosto de 1971, que fixa diretrizes ebases para o ensino de 19 e 29 graus e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei n96.171/85 - do Sr. Francisco Dias­que "modifica a redação do art. 15 da Lei n95.692, de 11de agosto de 1971 (fixa diretrizes e bases para o ensino de19 e 29 graus) e determina outras providências".

Projeto de Lei n96.261(85 - do Sr. Francisco Dias­que "modifica a redação do parágrafo único do art. 79 daLei n95.692, de 11 de agosto de 1971 (fixa diretrizes e ba­ses para o ensino de 19 e 29 graus), e determina outrasprovidências".

Projeto de Lei n96.262(85 - do Sr. Antônio Mazurek- que "altera dispositivos do art. 39 da lei n95.537, de 21de novembro de 1968, com as modificações introduzidas

Maio de 1986

l'elo Decreto-lei n9 872, de 15 de setembro de 1969, quecriou o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Edu­cação (FNDE)".

Projeto de Lei n9 5.900/85 - do Sr. Siqueira Campos- que "dispõe sobre a doação de livros editados no Paísàs bibliotecas públicas e dá outras providências".

Ao Sr. José Genoino:

Projeto de Lei n9 5.899/85 - do Sr. Leur Lomanto­que "fixa o valor da comissão a ser cobrada nos serviçosprestados pelo corretor de imóveis".

Projeto de Lei n9 5.928/85 - do Sr. Jorge Cury - que"dispõe sobre as autarquias profissionais e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei n9 6.055/85 - do Sr. João Paganella­que "dispõe sobre o registro definitivo do corretor de se­guros".

Projeto de Lei n9 6.127/85 - do Sr. Sérgio Lomba ­que "torna específica do arquiteto a autoria de projetosde arquitetura, acrescentando parágrafo ao art. 79 da Lein9 5.194, de 24 de dezembro de 1966".

Projeto de Lei n9 6.043/85 - do Sr. Antônio Pontes- que "acrescenta dispositivo ao art. 39 da Lei n9 6.354,de 2 de setembro de 1976, que "dispoõe sobre as relaçõesde trabalho do atleta profissional de futebol", e determi­na outras providências".

Projeto de Lei n9 6.049/85 - do Sr. Nadyr Rossetti­que "altera a redação da Lei n9 6.354, de 2 de setembrode 1976, que dispõe sobre as relações de trabalho do atle­ta profissional de futebol e dá outras providências".

Projeto de Lei n96.213/85 - do Sr. Antônio Mazurek_ que "acrescenta parágrafo único ao art. 13 da Lei n9

5.194, de 24 de dezembro de 1966, dispensando a partici­pação de profissionais habilitados nas construções popu­lares de até setenta metros quadrados".

Projeto de Lei n96.232/85 - do Sr. Maurílio FerreiraLima - que "cancela os contratos de Representantes daPrevidência Social - Área Rural".

Ao Sr. José Melo:

Projeto de Lei n9 5.897/85 - do Sr. Henrique Eduar­do Alves - que "acrescenta dispositivo à Lei n9 6.592,de 17 de novembro de 1978, para o fim de estender à viú­va de ex-combatente falecido o direito à pensão aí insti­tuída".

Projeto de Lei n9 5.977/85 - do Sr. Estevam Galvão- que "estatui normas para a prestação de assistênciamédica, ambulatorial e hospitalar, a cargo do InstitutoNacional de Assistência Médica da Previdência Social­INAMPS, e determina outras providências" (anexo o PLn9 6.368/85).

Projeto de Lei n9 5.997/85 - do Sr. Siqueira Campos- que "assegura assistência médico-financeira aos in­válidos congênitos. na forma que especifica".

Projeto de Lei n9 6.128/85 - da Sr~ Lúcia Viveiros­que "transfere os proventos do religioso aposentado pelaPrevidência Social, após a sua morte, à respectiva Con­gregação.

Projeto de Lei n9 6.148/85 - do Sr. Mansueto de La­vor - que "concede aos empregados rurais remissão dosdébitos para com a Previdência Social relatívos aosexercícios de 1979 e 1985, nas condições que especifica".

Projeto de Lei n9 6.176/85 - do Sr. Ubaldino Mei­relles - que "estabelece prazos para o pagamento dosbenefícios devidos aos benefícios da Previdência Social, edá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.241/85 - do Sr. Paulo Zarzur­"dispõe que as gratificações do empregado, excluído o139-salário, deixem de integrar o cálculo do salário paracontribuição previdenciária".

Projeto de Lei n9 7.242/86 - do Sr. Paulo Zarzur­que "dispensa o requisito de idade mínima para aposen­tadoria no regime da previdência complementar".

Ao Sr. José Mendonça de Morais:

Projeto de Lei n9 6.000/85 - do Sr. Prisco Viana ­que "inclui entre os objetivos da RADIOBRÁS a divul­gação das atividades dos Poderes Legislativo e Judi­ciário, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.164/85 - do Sr. João Cunha­que cria "A Hora do Congresso Nacional" e estabelecehorário para divulgação dos trabalhos da Câmara dosDeputados e do Senado, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.215/85 - do Sr. Marcondes Perei­ra - que "torna obrigatória a dublagem de todos os fil­mes com censura livre".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Projeto de Lei n9 6.233/85 - do Sr. Raul Ferraz ­que "dispõe sobre a criação do sistema de comunicaçãode massa do Congresso Nacional- rádio e televisão­e determina outras providências".

Ao Sr. José Tavares:

Projeto de Lei n9 5.903/85 - do Sr. Maurílio FerreiraLima - que "dispõe sobre a transferência de servidor".

Projeto de Lei n95.918/85 - do Sr. Inocêncio Oliveira- que "estabelece o instituto da readmissão no ordena­mento jurídico dos servidores públicos civis da União, edá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.012/85 - do Sr. Celso Peçanha­que "interpreta o parágrafo único do art. II da Lei n9

6.082, de lO de julho de 1974, que fixa os valores de ven­cimentos dos cargos dos Grupos-Atividades de ApoioJudiciário, Serviços Auxiliares, Serviços de TransportesOficial e Portaria, Artesanato; Outras Atividades deNível Superior e Outras Atividades de Nível Médio, dosQuadros Permanentes das Secretarias dos Tribunais Re­gionais Eleitorais, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.022/85 - do Sr. Rubens Ardenghi_ que "modifica o art. 29 da Lei n9 6.185, de 11 de de­zembro de 1974, que dispõe sobre os servidores públicoscivis da Administração Federal direta e autárquica, se­gundo a natureza jurídica do vínculo empregatício".

Projeto de Lei n9 6.039/85 - do Sr. Pacheco Chaves_ que "torna privativo do servidor do Ministério doTrabalho o exercício dos respectivos cargos e funções deconfiança" .

Projeto de Lei n9 6.042/85 - do Sr. José Frejat- que"modifica o Decreto-lei n9 2.200, de 26 de dezembro de1984, que alterou o Decreto-lei n9 1.341, de 22 de agostode 1974".

Projeto de Lei n9 6.124/85 - do Sr. Raul Bernard ­que "assegura aos servidores aposentadoso direito àcompra dos imóveis funcionais que ocupem de proprie­dade da União ou de suas entidades da Administração1ndireta, inclusive Fundações, localizados no DistritoFederal".

Projeto de Lei n9 6.125/86 - do Sr. Maurílio FerreiraLima - que "dispõe sobre a extinção de cargos na for­ma que menciona".'

Projeto de Lei n96.135/85 - do Sr. José Frejat - que"restabelece o direito de nomeação aos concursados queforam impedidos de tomar posse em cargo público pormotivos ideológicos".

Projeto de Lei n96.195/85 - do Sr. Francisco Dias­que "faculta ao servidor estatutário converter em pecú­nia a Licença Especial de que trata a Lei n9 1.711, de 28de outubro de 1952 (Estatuto dos Funcionários PúblicosCivis da União), e determina outras providências".

Projeto de Lei n96.243/85 - do Sr. Pedro Sampaio­que "dispõe sobre a contagem de tempo de serviço pres­tada à Justiça Eleitoral por serventuários".

Projeto de Lei n9 6.267/85 - do Sr. Leônidas Rachid- que "estabelece o aproveitamento, pelas Forças Ar­madas, em seus Quadros de Oficiais, das praçás possui­doras de cursos superiores.

Ao Sr. Natal Gale:

Projeto de Lei n9 6.186/85 - do Sr. Clarck Platon­que "dispõe sobre a instalação de estações retransmisso­ras de sinais sonoros e de som e imagem, para beneficiarpopulações isoladas interioranas".

Ao Sr. Raimundo Leite:Projeto de Lei n9 5.874/85 - do Sr. Borges da Silveira

- que "dispõe sobre os encargos previdênciários devi­dos pelas prefeituras municipais".

Projeto de Lei n9 5.880/85 - do Sr. JG de Araújo Jor­ge - que "considera o marido como membro da famíliado segurado e como seu dependente sem que se exija acondição de inválido para efeito do recebimento de pe­cúlios, pensões ou quaisquer outros tipos de benefíciosprevidenciários" .

Projeto de Lei n9 5.982/85 - do Sr. Osmar Leitão­que "introduz modificações na Lei n9 5.890, de 8 de ju­nho de 1973, que alterou a Lei Orgânica da PrevidênciaSocial".

Projeto de Lei n95.969/85 - do Sr. Santinho Furtado- que "assegura aos operadores de máquinas agrícolasaposentadoria por tempo de serviço prevista no art. 10

Sábado 31 5105

da Lei n93.807, de 26 de agosto de 1969, e dá outras pro­vidências".

Projeto de Lei n9 6.036/85 - do Sr. Juarez Bernades- que "destina a Reforma Agrária próprio da União si­tuado no Município de Formosa, no Estado de Goiás".

Projeto de Lei n9 6.041/85 - do Sr. Siqueira Campos- que "dá nova redação ao caput do art. 19 da Lei nY

6.243, de 24 de setembro de 1975, dispondo sobre o re­torno, à atividade, do aposentado pela Previdência So­cial".

Projeto de Lei n9 6.065/85 - do Sr. Celso Peçanha­que "concede aos pescadores a aposentadoria especial".

Projeto de Lei n96.066/85 - do Sr. Doreto Campana­ri - que "dispõe sobre o reajustamento geral dos pro­ventos de aposentadoria e pensões a cargo da Previdên­cia Social, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.068/85 - do Sr. Francisco Dias­que "dispõe sobre aposentadoria especial aos trabalha­dores acometidos de doenças conseqüentes à poluição eà contaminação ambiente, e determina outras providên­cias".

Projeto de Lei n9 6.080/85 - do Sr. Assis Canuto ­que "dispõe sobre recolhimento de encargos sociais noEstado de Rondônia e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 6.082i85 - do Sr. Francisco Dias­que "dispõe sobre a contribuição em dobro para a Previ­dência Social das empresas que menciona, e determinaoutras providências".

Projeto de Lei n9 6.14i/85 - do Sr. Roberto Rollem­berg - que "dispõe sobre o repasse de importância doFINSOCIAL para as prefeituras e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei n96.142/85 - do Sr. Roberto Jefferson- que "isenta as prefeituras do recolhimento da partepatronal para o lAPAS".

Projeto de Lei n9 6.229/85 - do Sr. Paulo Nogueira- que "institui o pagamento de taxa mínima para o con­sumo de água e energia elétrica".

Ao Sr. Renato Vianna:Projeto de Lei n9 6.163/85 - do Sr. Dirceu Carneiro

- que "estabelece espaço nas emissoras de rádio e televi.são de todo o País, para programa nacional de divul­gação da Constituinte, nas condições que especifica".

Ao Sr. Rondon Pacheco:Projeto de Lei n95.842/85 - do Sr. Salles Leite - que

"revoga a incidência do Imposto de Renda sobre o lucroapurado por pessoa física na alienação de imóveis".

Ao Sr. Tobias Alves:Projeto de Lei n9 5.853/85 - do Sr. Leônidas Sam­

paio - que "dispõe sobre assentos e'speciais para excep­cionais, gestantes e idosos nos transportes coletivos, edetermina outras providências".

Projeto de Lei n95.973/85 - do Sr. Nelson do Carmo- que "cria o Programa Nacional de Regionalização doConsumo de Combustível".

Projeto de Lei n9 5.974/85 - do Sr. Juarez Batista­que "transfere ao Ministério dos Transportes recursosdo FINSOCIAL arrecadados sobre combustíveis, desti­nados a subsidiar o transporte coletivo urbano".

Projeto de Lei n9 5.976/85 - do Sr. João Bastos ­que "altera a redação do § 19 do art. 19 do Decreto-lei n9

2.068, de 9 de novembro de 1983, estabelecendo sistemade pagamento da Taxa Rodoviária Única - TRU".

Projeto de Lei n9 6.002/85 - do Sr. Léo de AlmeidaNeves - que estabelece desconto no transporte coletivourbano aos escolares de 19 e 29 graus" (anexos aos PLs6.537/85 e 6.879/85).

Projeto de Lei n9 6.096/85 - do Sr. Assis Canuto ­que "inclui no Plano Nacional de Viação, aprovado pelaLei n9 5.917, de 10 de setembro de 1973, a Ferrovia No­roeste do Brasil".

Projeto de Lei n9 6.159/85 - do Sr. Roberto Jefferson- que "dispõe sobre inspeção em barragens e obras-de­arte".

Sala da Comissão, 23 de maio de 1986. - Rejane Sale­t,~ Marques, Secretária Substituta.

5106 Sábado 31

COMISSÃO DE ECONOMIA

Distribuição 09 007/86

Efetuada pelo Senhor Presidente, Deputado José Ulis­ses de Oliveira

Em 22-5-86

Ao Senhor Deputado Amilcar de Queiroz:OI. Projeto de Lei n9 1.542/83 - Considera inidôneas

as empresas que não aplicarem os dispositivos da Conso­lidação das Leis do Trabalho a todos os seus emprega­dos, rurais ou urbanos, qualquer que seja a relação deemprego. Autor: Deputado Léo Simões02. Projeto de Lei n9 5.164/85 -'Determina o repasse,para sindicatos profissionais dos trabalhadores daagroindústria canavieira, dos recursos arrecadados peloIAA a título de aplicação em programas de AssistênciaSocial, alterando redação dos arts. 35, caput, e 36, §§ 19 e29 - e acrescenta a este artigo §39, da Lei n94.870, de 19de dezembro de 1965. Autor: Deputado Nelson do Car­mo.

Ao Senhor Deputado Antonio Farias:03. Projeto de Lei n94.741/84 - Dispõe sobre o abati­

mento da renda dos prejuízos decorrentes de crime con­tra o patrimônio. Autor: Deputado Marcondes Pereira.

04. Projeto de Lei n9 5.838/85 - Concede isenção doimposto sobre produtos industrializados incidente sobrematerial de uso escolar, nas condições que menciona.Autor: Deputado Sérgio Philomeno.

Ao Senhor Deputado Gustavo de Faria:05. Projeto de Lei n9501-A/79 - Substitutivo ofereci­

do em plenário ao Projeto de Lei n9 501-A, de 1979, que"altera a redação do caput e do § 19 do art. 79 da Lei n96.194, de 19 de dezembro de 1974, que dispõe sobre segu­ro obrigatório de danos pessoais causados por veículosautomotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoastransportadas ou não". Autor: Deputado Álvaro Dias.

06. Projeto de Lei n93.156/84 - Permite o pagamentoparcelado e cumulativo dos débitos para com a Previ­dência Social. Autor: Deputado Frílncisco Amaral.

Ao Senhor Deputado Ralph Biasi:07. Projeto de Decreto Legislativo n9 129/86 - Apro­

va o texto do Acordo de Cooperação Econômica e Téc­nica entre o Governo da República Fe~erativa do Brasile o Governo da União das Repúblicas Socialistas Sovié­ticas. Autor: Comissão de Relações Exteriores.

Redistribuição

Ao Senhor Deputado Gustavo de Faria:01. Mensagem n989/86 - Solicita a homologação do

Congresso Nacional para a emissão de papel-moeda au­torizada pelo Conselho Monetário Nacional, no corren­te exercício, no valor de até CzS 55.000.000.000,00 (cin­qüenta e cinco bilhões de cruzados), para atender às ati­vidades produtivas do País e à circulação da riqueza na­cional. Autor: Poder Executivo.

Brasília, 22 de maio de 1986. - Maria Laura Couti­nho, Secretária.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAO Presidente da Comissão de Educação e Cultura, De­

putado Evaldo Amaral, fez nesta data a seguinte Distri­buição:

Ao Sr. Deputado Dionísio Hage1) Projeto de Lei n96.185/85, do Senado Federal, que

"Dispõe sobre a escolha e a nomeação dos dirigentes dasFundações de Ensino Superior".

Ao Sr. Deputado Wilson Haese2) Projeto de Lei n93.520/84, do Sr. Pacheco Chaves,

que "altera o caput do art. 320 da Consolidação das Leisdo Trabalho, acrescentando-lhe os itens I, lI, III e IV eos §§ 49 e 59, para o fim de estabelecer remuneral;ão míni­ma devida aos professores por aula dada."

Redistribuição

Ao Sr. Deputado Aldo Arantes3) Projeto de Lei n93.175/84, do Sr. José Carlos Fon­

seca, que "Institui o sistema de aprendizado do trabalha­dor rural e dá outras providências".

Brasilí" 14 de maio de 1986.Ao Sr. Caio Pompeu1) Projeto de Lei n9 6.681/85, do Sr. Joacil Pereira,

que "Autoriza a criação em Sapé, Guarabira, Esperança,

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Areia e Cajazeiras, no Estado da Paraíba, de Escola Téc­nica Fe~eral, em nível de 29 grau".

Ao Sr. Iberê Ferreira2) Projeto de Lei n96.797/85, do Sr. Natal Gale, que

"Inclui entre as matérias obrigatórias nas escolas de 19grau a referente a urbanidade".

Ao Sr. Márcio Braga3) Projeto de Lei n9 6.293/85, do Sr. Guido Moesch,

que "Dispõe sobre a formação de profissionais especiali­zados em Engenharia de Segurança do Trabalho, e dáoutras providências".

Ao Sr. Mauro Sampaio:4) Projeto de Lei n97.317/86, do Sr. Amilcar de Quei­

roz, que "Dispõe sobre medidas de incentivo às ativida­des da FU,ndação do Projeto Rondon, e determina outrasprovidências" .

Redistribuição:

5) Ao Sr. Celso PeçanhaProjeto de Lei n92.114/76, do Sr. Francisco Amaral,

que "Institui a renumeração mínima dos professores de19 grau, com habilitação específica de 29 grau".

Ao Sr. Rômulo Galvão6) Projeto de Lei n9 4.227/84, do Sr. Nilson Gibson,

que Dispõe sobre a criação da Ordem dos Professores doBrasil, e dá outras providências".

Brasilía, 23 de maio de 1986.

COMISSÃO DE FINANÇAS

O Senhor Deputado Vicente Guabiroba, Presidente daComissão de FiI).anças, fez a seguinte

DistribuiçãoEm 20-5-86:

Avocados pelo Senhor Presidente:Projeto de Lei n97.132/86 - (Mens. n9044/86) - do

Poder Executivo - dispõe sobre a criação, transfor­mação e transposição de Cargos nos Quadros Permanen­tes das Secretarias do Superior Tribunal Militar e dasAuditorias da Justiça Militar, e dá outras providências.

Projeto de Lei n97.388/86 - do Tribunal Superior doTrabalho - cria cargos em comissão e de provimentoefetivo no Quadro Permanente da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da Nona Região e dá outras privi­dência.

Projeto de Lei n9 6.555/85 - (Mens. n9 02/85) - doTribunal Federal de Recursos - inclui a Categoria Fun­cional de Inspetor de Segurança Judiciária no Grupo­Atividades de Apoio Judiciário do Quadro Permanenteda Secretaria do Tribunal Fe~eral de Recursos, fixa osrespectivos valores de vencimento e dá outras providên­cias.

~rojeto de Lei n9 6.835/85 - (Mens. n903-GP/85)­do Tribunal Federal de Recursos - dispõe sobre a trans­formação de encargos de representação de gabinetes doTribunal Federal de Recursos e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado Floriceno Paixão:Projeto de Lei n9:'.438/85 - do Sr. José Eudes - dis­

põe sobre o cálculo do salário benefício e o reajustamen­to dos benefícios de aposentadorias.

Ao Senhor Deputado Irajá Rodrigues:Projeto de Lei Complementar n9248/84 - do Sr. An­

tônio Osório - acrescenta parágrafo aos artigos 173 e174 do Código Tributário Nacional.

Sala da Comissão, 20 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

DistribuiçãoEm 21-5-86:

Ao Senhor Deputado Christóvam Chiaradia:Projeto de Lei n97.509/86 - do Senado Federal- dá

nova redação ao caput do artigo 224 da Consolidaçãodas Lei do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n95.452,de 19 de maio de 1943.

Ao Senhor Deputado Nyder Barbosa:Projeto de Lei n9 7.497/86 - (Mens. n9 113(86) - do

Poder Executivo - dispõe sobre o serviço exterior e dáoutras providências.

Sala da Comissão, 21 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

Distribuição

Em 21-5-86:Ao Senhor Deputado Cristóvam Chiaradia:Projeto de Lei n9 6.777/85 - do Sr. Marcos Lima-

Maio de 1986

institui o Programa Nacional de Minerais Estratégicos edá outras providências.

Projeto de Lei Complementar n9 329/85 - do Sr. Vil­son Kleinübing - permite o levantamento do PIS­PASEP após dez anos de participação.

Projeto de Lei Complementar n9334/85 - do Sr. JoséColagrossi - introduz alterações na Lei Complemantarn9 26, de I1 de setembro de 1975, que dispõe sobre PIS­PASEP, permitindo às pessoas casadas antes de 1971 efe­tuar a retirada do saldo total de suas contas.

Ao Senhor Deputado Irajá Rodrigues:Projeto de Lei n96.579/85 - (Mens. n9498/85) - do

Poder Executivo - altera dispositivos da Lei n95.809, de10 de outubro de 1972, que "dispõe sobre a retribuição edireitos de pessoal civil e militar em serviço da União noexterior e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado José Carlos Fagundes:Projeto de Lei n97.183/86 - do Tribunal Superior do

Trabalho altera a composição do Tribunal Regional doTrabalho da 8' Região, cria cargos e dá outras providên­cias.

Avocado pelo Senhor Presidente:Projeto de Lei n9 6.665/85 - do Senado Federal­

autoriza a contagem recíproca para aposentadoria portempo de serviço público e de atividade privada dos pro­fessores.

Sala da Comissão, 21 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

Distribuição

Em 22-5-86~

Ao Senhor Deputado Moysés Pimentel:

Projeto de Lei n9 3.624/85 - (Anexos os PLs n9s5.921/85 e 5.553/85) - Do Sr. Henrique Eduardo Alves- Altera o art. 487 da Consolidação das Leis do Traba­lho, de modo a ampliar o prazo do aviso prévio.

Projeto de Lei n9 1.676/83 - do Sr. Albérico Cordeiro- Dá nova redação do art. 19 da Lei n9 5.958, de 10 dedezembro de 1973, que dispõe sobre a retroatividade daopção pelo regime do Fundo de Garantia do Tempo deServiço.

Projeto de Lei n9 4.328/84 - (Anexos os PLs n9s5.806/84, 6.916/85) do Sr. José Carlos Teixeira - Dânova redação ao art. 69 da Lei n9 5.107, de 13 de se­tembro de 1966, que criou u Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço (FGTS). .

Ao Senhor Deputado Jayme Santana:

Projeto de Lei n9 7.492/86 - do Sr. Sérgio Moreira­Autoriza a admissão, pela Caixa Econômica Federal,dos empregados da Associação de Poupança e Emprésti­mo de Alagoas - APEAL, Associação de Poupança eEmpréstimo do Rio Grande do Norte - APERN e Cai­xa Forte - APE, do Piauí, transformadas em Sociedadede Crédito Imobiliário pelo Banco Central, e dá outrasprovidências.

Ao Senhor Deputado Luiz Leal:

Projeto de Lei n9 5.469/85 - do Sr. Délio dos Santos- Revoga o art. 21 do Decreto-lei n9 1.910, de 29 de de­zembro de 1981, que "dispõe sobre contribuições para ocusteio da Previdência Social e dá outras providências".

Sala da Comissão, 22 de maio de 1986. -Jarbas LealViana, Secretário.Em 22-5-86:

Projeto de Lei n93.279/84 - do Sr. Amadeu Geara­Altera a redação do § 19 do art. 69 e do art. 10 da Lei n95.890, de 8 de junho de 1979, para permitir o cômputo dotempo de serviço no meio rural para efeito de aposenta­doria no âmbito da Previdência Social Urbana.

Projeto de Lei n9 4.129/84 - (Anexo o PL n94.540/84) - do Sr. Renato Johnson - Estende ao tra­balhador rural o regime do Fundo de Garantia do Tem­po de Serviço e determina outras providências.

Projeto de Lei nl 855/83 - (Anexos os PLs n9s2.351/83 e 2.453/83) - do Sr. Léo Simões - Altera dis­positivo na CLT, reduzindo a jornada de trabalho damulher grávida.

Projeto de Lei n9 3.264/84 - do Sr. Léo Simões - In­troduz alterações na Lei n9 4.266, de 3 de outubro de1963, com vistas a elevar o percentual do salário-família

Maio de 1986

do trabalhador e a estendê-lo ao aposentado, e dá outrasprovidências.

Projeto de Lei n9 4.490/84 - (Anexo o PL n95.887/85) - do Sr. Cássio Gonçalves - Dispõe ~obre aaposentadoria dos professores, conforme o prevIsto noinciso XX do art. 165 da Constituição Federal.

Sala da Comissão 22 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

Distribuição

Em 23-5-86:Ao Sênhor Deputado José Carlos Fagundes:Projeto de Lei n9 584/83 - (Anexos os Pis n9s

2.300/83,3.224/84,5.657/85,7.056/85 e 7.296/86) - doSr. Nilson Gibson - acrecenta § 29 ao art. 29 da Lei n95.107, de 13 de setembro de 1966, para obrigar as empre­sas a fornecerem extratos individualizados das contasvinculadas de seus empregados optantes do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço.

Ao Senhor Deputado Nyder Barbosa:Projeto de Lei n9225/83 - do Sr. Ronan Tito - dis­

põe sobre abatimento da renda bruta do Imposto deRenda.

Ao Senhor Deputado Fernando Carvalho:Projeto de Lei n9 2.941/83 - do Sr. Leônidas Sam­

paio - dispõe sobre o período de carência para os be­nefícios da Previdência Social, e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado Luiz Leal:Projeto de Lei n9 4.808/84 - do Sr. Léo Simões ­

considera insalubre a atividade dos trabalhadores que es­pecifica, assegurando-lhes o direito à aposentaria espe­cial.

Ao Senhor Deputado Aécio de Borba:Projeto de Lei n96.556/85 - do Senado Federal- dá

nova redação ao artigo 116 da Lei n9 1.71 I, de 28 de ou­tubro de 1952, que dispõe sobre a licença especial de fun­cionário público federal.

Ao Senhor Deputado Floriceno Paixão:Projeto de Lei n9 5.489/85 - do Sr. Rômulo Galvão

- dá nova redação à letra~ "a", "c" e "f" do inciso II doparágrafo único do art. 285 do Decreto-lei n95.452, de 19de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho.

Sala da Comissão, 23 de maio de 1986. -Jarbas LealViana, Secretário.

DistribuiçãoEm 23-5-86

Avocados pelo Senhor Presidente:Projeto de Lei n95.326/85 - do Senado Federal- re­

gula os direitos do sexagenário que ingressa na Previdên­cia Social ou a ela retoma.

Projeto de Lei n9 1.351/83 - (Anexo o PL n97.104/85) - do Sr. Renato Vianna - dispõe sobre aaposentaria especial do advogado autônomo, e determi­na outras providências.

Ag Senhor Deputado Moysés Pimentel:Projeto de Lei n9 1.007/83 - do Sr. Henrique Eduar­

do Alves - dispõe sobre a aplicação do regime do Fun­do de Garantia do Tempo de Serviço aos trabalhadoresavulsos da indústria de extração do sal.

Projeto de lei n? 353/83 - (Anexo o PL n97.197/86)- do Sr. Evandro Ayres de Moura - institui o prêmioassiduidade para o empregado, na forma que especifica,e determina outras providências.

Ao Senhor Deputado Irajá Rodrigues:Projeto de Lei n9 5.369/85 - do Sr. Clarck Platon­

dispõe sobre a instalação de casas de saúde e assistênciasocial pela LBA, para atendimento de pessoas doentesem estado de mendicância nas cidades brasileiras.

Sala da Comissão, 23 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

Distribuição

Em 26-5-86:Ao Senhor Deputado Floriceno Paixão:Projeto de Lei n9 4.481/84 - do Sr. José Tavares­

acrecenta dispositivos à Lei n94.380, de 21 de agosto de1964, para dispor sobre a liquidação de dívida, no Siste­ma Financeiro de Habitação, no caso que especifica.

Projeto de Lei n95.535/85 - do Sr. Sérgio Lomba­Autoriza o Poder Executivo, através do Ministério daPrevidência e Assistência Social a criar um Posto deAtendimento do INAMPS no Distrito de Xerém, Mu­nicípio de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janei­.ro.

DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Senhor Deputado Sérgio Cruz:Projeto de Lei n95.119/85 - da Sra. Irma Passoni ­

extingue o GETAT - Grupo Executivo das Terras doAraguaia-Tocantins e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado Nyder Barbosa:Projeto de Lei n9 1.754/83 - do Sr. Francisco Dias­

institui a Assistência Financeira a ser prestada pela Pre­vidência Social aos seus segurados, e dá outras providên­cias.

Sala da Comissão, 26 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

Distribuição

Em 26-5-86:

Ao Senhor Deputado Irajá Rodrigues:

Projeto de Lei n9 771/83 - do Sr. Jorge Uequed ­Revoga o incentivo fiscal concedido pelo art. 39 doDecreto-lei n9 157, de 10 de fevereiro de 1967, art. 39 doDecreto-lei n91.338, de 23 de julho de 1974, e disposiçõescorrelatas.

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n91.48 I -A, de 1979, que "dispõe sobre a auditoria externade sociedade de economia mista". (Anexo os PLs. n9s2.107-A/79 e 3.422/82).

Projeto de Lei Complementar n9 192184 - (Anexos osPLs. n9s 203/84, 296/85 e 322/85) - do Sr. José CarlosTeixeira -- Concede isenção do Imposto sobre ProdutosIndustrializados e do Imposto sobre Operações Relati­vas à Circulação de Mercadorias para os automóveis depassageiros com motor a álcool até 100 CV (HP), quan­do adquiridos por representantes comerciais ou caixeirosviajantes sindicalizados, e dá outras providências.

Projeto de Lei n95.826/85 - do Sr. Eduardo Galil­Limita as despesas de representação das instituições fi­nanceiras.

Ao Senhor Deputado Floriceno Paixão:

Projeto de Lei n9 3.061/84 - (Anexo o PL n93.885/84) - do Sr. Léo Simões - dispõe sobre o côm­puto obrigatório da soldada-base, da etapa e outras pres­tações remuneratórias do trabalhador marítimo, paraefeito de cálculo do adicional de periculosidade.

Sala da Comissão, 26 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

COMISSÃO DO INTERIORDistribuição de Projetos

O Senhor Presidente da Comissão do Interior, Depu­tado João Rebelo, fez em 20 de maio de 1986, a seguintedistribuição de Projetos:

Ao Senhor Deputado Oswaldo Murta

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei Com­plementar n9 l21-A, de 1980, do Poder Executivo (Men­sagem número 19°/80), que "isenta do Imposto sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana áreas com flo­restas sob regime de preservação permanente".

Ao Deputado Evandro Ayres de Moura

Projeto de Lei n9 3.564/84, do Sr. Agnaldo Timóteo,que "Veda o exercicio da função do porteiro de edifício aquem não possua instrução sobre prevenção e combatede incêndios".

Ao Senhor Deputado Inocêncio Oliveira

Projeto de Lei n9 4.218/84, do Sr. Darcy Passos, que"regula a aquisição de imóvel rural por estrangeiros".

Sala da Comissão, 20 de maio de 1986. - BenícioMendes Teixeira, Secretário.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIADistribuição n9 06/86

O Senhor Presidente da Comissão de Minas e Energia,Deputado Genésio de Barros, fez, nesta data, a seguintedistribuição:

I - Ao Senhor Deputado Prisco Viana

Projeto de Lei n9 7.528, de 1986 (Mensagem n9 \30/86_ do Poder Executivo), que "Estabelece normas com-

Sábado 31 5107

plementares para execução do disposto no art. 27 da Lein9 2.004, de 3 de outubro de 1953, com a redação da Lein9 7.453, de 27 de dezembro de 1985, e dá outras provi­dências".

Autor: Poder executivo

Sala da Comissão, 28 de maio de 1986. - Allia To­bias, Secretária.

COMISSÃO DE PREVIDftNCIA E ASSISTftNCIASOCIAL

Distribuicão n9 05/86

Efetuada pelo Senhor Presidente Reinhold EstephanesEm 21-5-86

Ao Senhor Deputado Ubaldino Meirelles:Projeto de Lei n97.670/86 - "Isenta de contribuição

o aposentado e pensionista do Sistema Nacional de Pre­vidência e Assistência Social"

(Do Poder Executivo)BrasI1ia, 21 de maio de 1986. - Maria Inês de Bessa

Lins, Secretária.

Distribuicão n9 06/86

Em 21-5-86Ao Senhor Deputado Edme Tavares:Projeto de Lei n9 1.1 12/83 - "Considera insalubre a

atividade profissional dos conveiros, e determina outrasprovidências" .

(Do Sr. Deputado Nilson Gibson)Projeto de Lei n9 1.24°/83 - "Altera a redação do § 69

do art. 39 da Lei n95.890, de 8 de junho de 1973, que alte­ra a legislação de Previdência social e dá outras provi­dências".

(Do Sr. Deputado Léo Simões)Projeto de Lei n9 1.26°/83 - "Acrescenta item ao art.

59 da Lei Orgânica da Previdência Social para facultar afiliação das donas-de-casa e dos índios ao sistema previ­denciário".(Do Sr. Deputado Pedro Germano)

Projeto de Lei n9 2.460/83 - "Introduz alterações erevoga dispositivos no Capítulo IV, do Título UI, daConsolidação das Leis do Trabalho, concernente à pro­teção do trabalho do Menor".

(Do Sr. Deputado Léo Simões)Projeto de Lei n92.695/83 - "Altera a redação da alí­

nea "B" do art. 39, da Lei Orgânica da Previdência So­cial, para garantir à pensionista viúva ou ex­companheira que venha a se casar o direito de continuara receber o benefício".

(Do Sr. Deputado Gióia Júnior)Projeto de Lei n93.064/84 - "Dispõe sobre pagamen­

to de débitos para com a Previdência Social".(Do Sr. Deputado Fernando Collor)Projeto de Lei n9 3.493184 - "Introduz na Lei n9

6.179, de 11 de dezembro de 1974, que institui amparoprevidenciário para os idosos e inválidos".

(Do Sr. Deputado Adhemar Ghisi)Projeto de Lei n93.901/84 - "Isenta do Serviço Mili­

tar o menor de 18 anos que esteja empregado".(Do Sr. Deputado Victor Fa~cioni)

Projeto de n9 4.291/84 - "Acrescenta dispositivo aoart. 19 do Decreto-lei n9 1.976, de 20 de dezembro de1982, para estabelecer novo sistema de pagamento dacontribuição previdenciária incidente sobre construçãoresidencial unifamiliar que indica".

(Do Sr. Deputado Pedro Correa)Projeto de,Lei n94.292/84 - "Dipõe que na falta do

pai ou da mãe, a pensão previdenciária remanescentefica para o filho ou filha solteiros, mesmo que estes te­nham atividades remuneradas"

Brasília, 21 de maio de 1986. - Maria Inês de DessaLins, Secretária.

DEPARTAMENTO DE COMISSÕES

Distribuição n9 10/86

O Senhor Presidente da Comissão de Relações Exte­riores, Deputado Pedro Colin, fez, nesta data (15-5-86),a seguinte distribuição:

Ao Senhor Deputado José Carlos Fonseca, oProjeto de Lei n9 7.497/86, do Poder Executivo, que

"dispõe sobre o Serviço Exterior e dá outras providên­cias".

Sala da Comissão, 15 de maio de 1986. - Regina Bea­triz Ribas Mariz, Secretária.

5108 Sábado 31

COMISSÃO DE SAÚDE

Distribuição

O Senhor Presidente fez, nesta data, a seguinte distri­buição:

I - Projeto de Lei n94.105/84 que "dá nova redaçãoao art. 375 da Consolidação das Leis do Trabalho".

Ao Sr. Deputado Ludgero Raulino para relatar2 - Projeto de Lei n9 5.716/85 que "dispõe sobre a

destinação obrigatória de parte da renda líquida de Lote­ria Esportiva Feçleral e da Loto para manutenção dos le­prosários, e dá outras providências".

Ao Sr. Deputado Leônidas Rachid para relatar.Sala da Comissão, 19 de maio de 1986. - Cristina de

Fátima Nunes de Queiroz, Secretária Substituta.

COMISSÃO DE SEGURANÇA NACIONAL

Distribuição

Redistribuído em 14-5-86I) Projeto de Lei n9 5.149/85 - Revoga o Decreto­

lei n9 1.632, de 4 de agosto de 1978, que "dispõe sobre aproibição de greve nos serviços públicos e em atividadesessenciais de interesse de segurança nacional", e determi­na outras providências.

Autor: Deputado Sérgio CruzRelator: Deputado João Batista FagundesBrasília, 14 de maio de 1986. - Monira Achkar Maga­

lhães, Secretária-Substituta.

2) Projeto de Lei n9 1.386/83 - Define como crimecontra a segurança nacional o delito que especifica.

Autor: Deputado Jorge ArbageRelator: Deputado Ary KffuriBrasília, 14 de maio de 1986. - Monira Achkar Maga­

lhães, Secretária-Substituta.

Distribuição

Em 16-5·86I) Projeto de Lei n9 7.244/86 - Altera dispositivo

da Lei n9 6.680, de 9 de dezembro de 1980, que dispõesobre o Estatuto dos Militares.

Autor: Poder ExecutivoRelator: Deputado João Batista Fagundes

Brasília, 16 de maio de 1986. - Monira Achkar Maga­lhães, Secretária-substituta.

Distribuição

Redistribuído em 19-5-86

I) Projeto de Lei n9 5.588/85, que "revoga oDecreto-lei n9 67, de 2 julho de 1969, com as modifi­cações do Decreto-Lei n92.010, de 12 de janeiro de 1983,que dispõe sobre a reorganização das Polícias Militares eCorpo de Bombeiros dos Estados, dos Territórios e doDistrito Federal."

Autor: Deputado Gilson de BarrosRelator: Deputado Ruben Figueiró

Brasília, 20 de maio de 1986. - Monira Achkar Maga­lhães, Secretária-substituta.

Distribuição

Em 22-5-86

I) Projeto de Lei n96.697/85 - Dispõe sobre o ensi-no no Ministério da Aeronáutica.

Autor: Poder Executivo (Mensagem 509/85)Relator: Deputado ltalo Conti

Brasília, 23 de maio de 1986. - Monira Acbkar Maga­lhães, Secretária-substituta.

COMISSÃO DE TRABALHODistribuição n9 5/86

O Presidente da Comissão de Trabalho, DeputadoFrlilncisco Amaral, fez, em 15 de maio de 1986, a seguintedistribuição:

Ao Senhor Deputado Ayrton Soares:Projeto de Lei n9 5.840/85, do Senhor José Genoino,

que "altera a redação do art. 201 da Consolidação dasLeis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n95.452, de19 de maio de 1943".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Senhor Deputado Aurélio Peres:Projeto de Lei n9 1.938-A/83, do Senhor Jorge Caro­

ne, emenda oferecida em plenário ao Projeto de Lei n91.938/A, de 1983, que "dispõe sobre rescisão de contra­tos de trabalho e seus efeitos, modifica normas sobre agreve motivada por atraso no pagamento de salários,sobre dissídio doletivo em caso de greve, sobre jornadade trabalho, horário extraordinário, e dá outras provi­dências".

Ao Senhor Deputado Cássio Gonçalves:Projeto de Lei n95.722/85, do Senhor Arthur Virgílio

Neto, que "altera e consolida a legislação pertinente aodireito de greve e dá outras providências".

Ao Senhor Deputado Francisco Amaral: (avocado)I - Projeto de Lei n9 4.956/85, do Senado Federal,

que "autoriza a admissão, pela Caixa Econômica Fede­ral, dos empregados das sociedades de crédito imobi­liário e das instituições financeiras privadas em situaçãode liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Centraldo Brasil".

2 - Projeto de Lei n9 7.129/86, do Poder Executivo,Mensagem n99/86, que "autoriza o Governo do DistritoFederal a constituir uma Fundação com a finalidade dea~parar o trabalhador preso, e dá outras providências".

Ao Senhor Deputado Ivo Vanderlinde:Projeto de Lei Complementar n9 39-A/83, do Senhor

Edme Tavares, emendas oferecidas em plenário ao Pro­jeto de Lei Complementar n9 39-A, de 1983, que "alteradispositivo da Lei Complementar n911, de25 de maio de1971, que instituiu o PRORURAL".

Ao Senhor Deputado Ubaldino Meirelles:Projeto de Lei n95.200/85, do Senhor Francisco Ama­

ral, que "dispõe sobre revogação do art. 29 do Decreto­lei n9 1.910, de 29 de dezembro de 1981, que cuida decontribuições para o custeio da Previdência Social".

Brasília, 5 de maio de 1986. - Agassis Nylander Brito,Secretário.

Ao Senhor Deputado Aurélio Peres:Projeto de Lei n92.513/83, do Senhor Léo Simões, que

"introduz alteração na Consolidação das Leis do Traba­lho, no Título V, concernente à Organização Sindical".

Ao Senhor Deputado Maluly Neto:Projeto de Lei n96.831/85, do Senhor Theodoro Men­

des, que "dispõe sobre a reapresentação de seguradosnas instituições previdenciárias que especifica".

Ao Senhor Deputado Nelson Wedekin:Projeto de Lei n9 4.279/84, do Senhor Carlos Mosco­

ni, que "dá nova redação ao art. 29 da Lei n94.266, de 3de outubro de 1963, instituindo novo percentual para ovalor do salário-família do trabalhador".

Brasília, 15 de maio de 1986. - Agassis Nylander Bri­to, Secretário.

Distribnição n9 7/86

Ao Senhor Deputado Renan Calheiros:Projeto de Lei n97.492/86, do Senhor Sérgio Moreira,

que "autoriza a admissão, pela Caixa Econômica Fede­ral, dos empregados da Associação de Poupança e Em­préstimo de Alagoas - APEAL, Associação de Pou­pança e Empréstimo do Rio Grande do Norte ­APERN, e Caixa Forte - APE, do Piauí, transformadasem Sociedades de Crédito Imobiliário pelo Banco Cen­tral, e dá outras providências".

Brasília, 21 de maio de 1986. - Agassis Nylander Bri­to, Secretário.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

O Deputado Aluízio Campos, Presidente da Comissãode Constituição e Justiça, fez a seguinte r

Redistribuição

Em 12-3-86Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n9 6.527/85 - do Sr. Edson Tessier ­

que "introduz modificações na Lei n9 5.479, de 10 deagosto de 1968, tornando todas as pessoas doadoras na­turais dos órgãos, tecidos ou partes do corpo post mor­tem para fins de transplantes terapêuticos ou científi­cos".

Sala da Comissão, 12 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Secretária, substituta.

Maio de 1986

Redistribuição

Em 14-3-86Ao Sr. Theodoro Mendes:Aviso GP-0-921/85 - do Sr. Presidente da Câmara­

que "encaminha, nos termos do § 49 do art. 110 do Regi­mento Interno, recursos a respeito do funcionamento daComissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar aresponsabilidade de autoridades e assessores na conces­são de condições ruinosas para o Brasil em favor da Po­lônia, interpostos pelos Srs. Siqueira Campos, EdsonLobão, Jorge Arbage e Salles Leite".

Sala da Comissão, 14 de março de 1986. - Rejane Sa­lete Marques, Secretária-Substituta.

Redistribuição

Em 20-3-86

Ao Sr. Otávio Cesário:Projeto de Lei n94.169/84 - do Sr. Sebastião Ataíde

- que "dispõe sobre atividade de motorista de transpor­tes coletivos urbanos e interurbanos".

Sala da Comissão, 20 de março de 1986. - Sueli deSouza, Secretária Substituta.

Redistribuição

Em 7-4-86.

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n9 7.132/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n9 044/86) - que "dispõe sobre a criação,transformação e transposição de cargos nos QuadrosPermanentes das Secretarias do Superior Tribunal Mili­tar e das Auditorias da Justiça Militar, e dá outras provi­dências".

Sala da Comissão, 7 de abril de 1986. - Rejane SaleteMarques, Secretária Substituta.

Redistribuição

Em 30-4-86

Ao Sr. Antônio Dias:Projeto de Lei n94.163/84 - do Sr. Francisco Amaral

- que "acrescenta nas placas dos veículos licenciadosnas estâncias hidrotermais, hidrominerais e turísticas aexpressão "Estância Turística".

Projeto de Lei n94.554/84 - do Sr. Paulo Lustosa ­que "permite à indústria automobilística produzir linhasespeciais de carros a diesel ou gás butano para atende­rem o serviço de táxis, polidamento e ambulâncias".

Ao Sr. Brabo de Carvalho:Projeto de Lei n94.727/81 - do Sr. Jorge Cury - que

"congela os aluguéis dos prédios residenciais e dá outrasprovidências".

Projeto de Lei n96.729/82 - do Sr. Tidei de Lima­que "institui o Dia Nacional de Faixa do Cidadão".

Projeto de Lei n93.769/84 - do Sr. Borges da Silveira- que "revoga o art. 39 do Decreto-lei n92.065, de 26 deoutubro de 1983, que dispõe sobre a periodicidade dosreajustes salariais".

Projeto de Lei n9 5.630/85 (Anexo o PL n9 6.340/85)_ do Sr. Paulo Mincarone - que "dispõe sobre os limi­tes de remuneração dos diplomatas brasileiros em ser­viço no exterior e dá outras providências".

Ao Sr. Djalma Bessa:Projeto de Lei n9 5.406/85 - do Sr. Nelson do Carmo

_ que "dá nova redação aos arts. 731 e 732 da CLT, co­minando sanções distintas para o ali disposto, determi­nando ao reclamante que perde o prazo inicial de 5 dias,refazer de imediato a reclamação, sem ter de esperar os 6meses anteriormente dispostos".

Ao Sr. Edison Lobão:Projeto de Lei n9 765/83 - do Sr. Rubens Ardenghi

- que "extingue o aval e a fiança".Projeto de Lei n93.939/84 - do Sr. Natal Gale - que

"institui uma gratificação de balanço aos empregadosdas empresas com mais de 1.000 (um mil) trabalhado­res".

Ao Sr. Ernani Satyro:Projeto de Lei n94.588/84 - do Sr. Paulo Lustosa­

que "autoriza o Poder Executivo a constituir o BancoNacional dos Municípios S.A.".

Maio de 1986

Projeto de Lei n9 5.693/85 - do Sr. Sérgio Lomba­que "isenta do pagamento do IPI os automóveis adquiri­dos por vereadores".

Ao Sr. Francisco Amaral:Projeto de Lei n93.772184 - do Sr. Doreto Campana­

ri - que "altera dispositivo da Consolidação das Leis doTrabalho, elevando o valor da remuneração das horasextraordinárias" .

Projeto de Lei n93.799/84 - do Sr. Doreto Campana­ri - que "altera a redação do parágrafo único do ar!.513 da Consolidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n93.974/84 - do Sr. Natal Gale - que"assegura aos empregados optantes do Fundo de Garan­tia por Tempo de Serviço, com mais de la anos, o direitoa receber em dobro referidos depósitos, e dá outras pro­vidências" .

Projeto de Lei n94.189/84 - do Sr. Airton Sandoval- que "estabelece aos operadores de vídeo de Câmarasde televisão o direito à aposentadoria especial aos 25anos de serviço".

Ao Sr. Freitas Nobre:Projeto de Lei n9992/83 - do Sr. Paulo Mincarone­

que "dispõe sobre o direito à informação, regula oexercício da liberdade de imprensa e da profissão de jor­nalista junto a órgãos e entidades públicas e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. Gastone Righi:Projeto de Lei n93.639/80 - do Sr. Jorge Cury - que

"determina a devolução das condecorações e a reinclu­são nos quadros das respectivas ordens dos quais tenhasido excluído o ex-Presidente Jânio da Silva Quadros edá outras providências".

Ao Sr. Gerson Peres:Projeto de Lei n9 4.041/84 - do Sr. Djalma Bom ­

que "equipara, para fins de indenização por despedidainjusta, os optantes do FGTS que já tenham ~ os que ain­da não tenham movimentado suas contas vmculadas".

Projeto de Lei n9 5.428/85 - do Sr. Nilson Gibson ­que "estabelece critério para inclusão de celetistas no re­gime estatutário".

Ao Sr. Gonzaga Vasconcelos:Projeto de Lei n93.336/84 - do Sr. José Maria Maga­

lhães - que "dispõe sobre propagandistas e vendedoresde produtos farmacêuticos, agrícolas e veterinários".

Projeto de Lei n95.074/85 - do Sr. Eduardo Galil­que "concede aposentadoria especial aos operadores dasbolsas de valores, após vinte e cinco anos de trabalho,com proventos integrais, e determina outras providên­cias".

Ao Sr. Gorgônio Neto:Projeto de Lei n9 555/83 - do Sr. Simão Sissim - que

"permite a colocação de propaganda comercial nos veí­culos de aluguel destinados ao transporte individual depassageiros" .

Projeto de Lei n93.549/84 - do Sr. Inocêncio Oliveira- que "isenta o proprietário de imóvel da responsabili­dade solidária com o construtor pelas obrigações previ­denciárias, introduzindo alterações no § 29 do ar!. 79 daLei Orgânica da Previdência Social- Lei n9 3.807, de 26de agosto de 1960".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Lei n92.202/83 - do Sr. Ruy Côdo - que

"acrescenta parágrafo ao art. 26 da Lei n95.540, de 28 denovembro de 1968, que fixa normas de organização efuncionamento do ensino superior e sua articulação coma escola média".

Projeto de Lei nQ 4.442/84 - do Sr. França Teixeira- que "suspende, por cinco anos, novas concessões decanal para o rádio e a televisão e determina outras provi­dências" .

Projeto de Lei n9 6.348/85 - do Senado Federal ­que "estabelece a obrigatoriedade de correção monetáriados preços mínimos dos produtos agropecuários e dasatividades extrativas".

Ao Sr. Hamilton Xavier:Projeto de Lei nQ 1.899183 - do Sr. José Frejat - que

"extingue o banco dos réus".Projeto de Lei n9 2.896/83 - do Sr. Aroldo Moletta

- que "estabelece medidas sobre a correção monetária

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

das contas do ativo permanente e do patrimônio líquidosdas sociedades cooperativas".

Projeto de Lei n95.093/85 - do Sr. Leur Lomanto­que "fixa prazo para o pagamento do FGTS pelo BancoDepositário".

Ao Sr. Inocêncio Oliveira:Projeto de Lei n93.035/84 - do Sr. Nilson Gibson­

que "dispõe sobre a criação da Escola Federal de Ca­poeiras, Estado de Pernambuco".

Projeto de Lei n9 3.913184 - do Sr. França Teixeira- que "obriga a pessoa juridica a juntar à declaraçãoanual de rendimentos certificados de quitação com aPrevidência Social".

Projeto de Lei n9 3.925/84 - do Sr. Irineu Colato ­que "concede a isenção do pagamento da taxa Rodo­viária Única ao ex-combatente da Força ExpedicionáriaBrasileira (FEB), na forma que especifica".

Ao Sr. João Gilberto:Projeto de Lei n9706/83 (anexos os PLs. n9s: 1.071/83,

1.482/83,5.088/85,5.733/85,5.994/85 e 6.160185) - doSr. Ruy Côdo - que "dispõe sobre o congelamento dealuguéis de imóveis residenciais, pelo prazo de 2 (dois)anos, e dá outras providências".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n94.228/84 - do Sr. João Batista Fa­

gundes - que "cria uma Zona de Livre Comércio noMunicípio de Boa Vista, Território Federal de Roraima,e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 4.378/84 - do Sr. Arthur VirgílioNeto - que "cria o Ministério para Assuntos Amazôni­cos e determina outras providências".

Ao Sr. Jorge Medauar:Projeto de Lei n9 5.498181 - do Sr. José Ribamar

Machado - que "dispõe sobre preenchimento dos títu­los comerciais, duplicatas e promissórias, e dá outrasp.ovidências" .

Projetõ'de Lei n94.589/84 - do Sr. Nadyr Rossetti­que "altera e introduz dispositivos na Lei n94.591, de 16de dezembro de 1964, que dispõe sobre o condomínio emedificações e as incorporações imobiliárias".

Projeto de Lei n9 6.437/85 - do Sr. Darcy Passos ­que "introduz modificações na Lei n94.591, de 16 de de­zembro de 1964, que dispõe sobre o condomínio em edi­ficações e as incorporações imobiliárias".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei n94.769/84 - da Sra. Myrthes Bevilac­

qua - que "dá nova redação aos §§ 1Q e 39 do art. 239 eparágrafo único do ar!. 241 do Decreto-lei nQ 5.452, de 19de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis doTrabalho".

Projeto de Lei n95.279/85 - do Sr. Rubens Ardenghi- que "dispõe sobre a realização de brigas de galo e dáoutras providências".

Ao Sr. José Melo:Projeto de Lei n93.640/80 - do Sr. Jorge Cury - que

"determina a devolução das condecorações e a reinclu­são nos quadros das respectivas ordens dos quais tenhamsido excluídos os ex-senadores, deputados federais, de­putados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores eaquel'outros não detentores de cargos ou funções públi­cas, apenados pelos Atos Institucionais revogados pelaEmenda Constitucional n9 11, de 17 de outubro de 1978,e os anistiados pela Lei n96.683, de 28 de agosto de 1979,e dá outras providências".

Projeto de Lei nQ 1.791/83 (anexo ao PL n9 3.789/84)- do Sr. Orestes Muniz - que "substitui o caput do art.19 do Decreto-lei n9 1.164, de 19 de abril de 1971, com aredação dada pelo ar!. 18 da Lei n9 5.917, de lO de se­tembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viaçãoe dá outras providências, as expressões cem quilômetrospor trinta quilômetros".

Projeto de Lei n93.891/84 - do Sr. Carneiro Arnaud- que "altera a redação do art. 19 da Lei nQ 6.260, de 6de novembro de 1975, que institui benefícios de previ­dência e assistência social".

Ao Sr. José Mendonça de Morais:Projeto de Lei n9 3.019/84 (anexos os PLs. n9s:

6.785/85 e 7.058/85) - que "estabelece condições míni­mas de segurança para transporte coletivo de escolaresem veículos automotores de via terrestre".

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n94.696-B, de 1984, que "dispõe sobre a criação do Institu­to Teixeira de Freitas".

Sábado 31 5109

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei n9 1.996/83 - do Sr. Renato Cordeiro

- que "dispõe sobre o auxílio-desemprego".Ao Sr. Lélio Souza:Projeto de Lei n9 4.027/84 (anexos os PLs. n9s:

5.324/85,5.971/85 e 7.146186) - do Sr. Santinho Furta­do - que "permite o abatimento da renda bruta paraefeito de cálculo do imposto de renda, pessoa física, dodobro das despesas com a alimentação e a instrução demenor de dezoito anos, legalmente adotado pelo decla­·rante e dá outras providências".

Ao Sr. Mário Assad:Projeto de Lei n92.170/83 - do Sr. Marcelo Gato­

que "altera a redação do caput do art. 49 do Decreto-lein9 1.034, de 21 de outubro de 1969, dispondo sobre vigi­lância de estabelecimentos de crédito".

Projeto de Lei nQ 5.456185 - do Sr. José Genoino ­que "dispõe sobre a não punição de aborto praticadopor médico com consentimento da gestante".

Ao Sr. Natal Gale:Projeto de Lei n9 3.832/84 - do Sr. Milton Reis ­

que "dá nova redação ao art. 300 da Consolidação dasLeis do Trabalho, para assegurar ao empregado acome­tido de enfermidade e transferido para os serviços de su­perfície a mesma remuneração percebida no trabalho desubsolo".

Projeto de Lei n9 5.696/85 - do Sr. Jorge Carone ­que "assegura aos empregados de sociedades de crédito,financiamento e investimentos os direitos e vantagensgarantidos aos bancários".

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n93.689/80 - do Sr. Jorge Cury - que

"determina a devolução das condecorações e a reinclu­são nos quadros das respectivas ordens das quais tenhamsido excluídos os ex-governadores e ex-vice­governadores de Estado, apenados com a perda de man­datos e suspensão de direitos políticos por Atos revoga­dos pela Emenda Constitucional nQ li, de 17 de outubrode 1978, ou pela Lei n96.683, de 28 de agosto de 1979, edá outras providências".

Projeto de Lei n9 114/83 - do Sr. Francisco Studart- que "dispõe sobre a emissão de talonário de chequespelos estabelecimentos bancários oficiais e privados".

Projeto de Lei n9 5.418/85 - do Sr. Sérgio Philomeno- que "faculta ao pescador profissional contribuir paraa Previdência Social Urbana como autônomo".

Ao Sr. Osvaldo Melo:

Projeto de Lei n9 5.186/85 - do Sr. Evandro Ayres deMoura - que "dispõe sobre a contagem de tempo deserviço prestado ao MOBRAL, para efeito de aposenta­doria, no caso e condição que especifica".

Projeto de Lei n9 5.495/85 - do Sr. Pedro Germano- que "acrescenta parágrafo ao art. 19 do Decreto-lei n9178, de 16 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a cessãode imóveis da União Federal para as finalidades que es­pecifica" .

Ao Sr. Otávio Cesário:

Projeto de Lei n94.455/84 - do Sr. Victor Faccioni­que "institui o Registro Nacional de Propriedade Auto­motora, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 5.834/85 - do Sr. Rubem Medina- que "inclui nos currículos das Faculdades de Direito amatéria Direito Agrário, e dá outras providências".

Ao Sr. Plínio Martins:

Projeto de Lei n9 1.379/83 - do Sr. Francisco Amaral- que "altera o art. 49 do Decreto-lei n9 1.706, de 27 deoutubro de 1939, que institui o Livro do Mérito".

Projeto de Lei n9 1.616/83 - do Sr. Ruy Côdo - que"estabelece a contribuição previdenciária das empresasem geral como base nos respectivos faturamentos, e dáoutras providências".

Projeto de Lei n93.880/84 - do Sr. Francisco Dias­que "dispõe sobre o abono de faltas por motivos religio­sos, e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 4.036/84 - do Sr. Pacheco Chaves- que "introduz alteração na Lei n9 5.108, de 21 de se-

5110 Sábado 31

tembro de 1966, que instituiu o Código Nacional deTrânsito".

Ao Sr. Raymundo Asfóra:

Projeto de Lei n9 336/83 - do Sr. Adhemar Ghisi­que "introduz alteração no art. 29 da Lei n96.708, de 30de outubro de 1979, que dispõe sobre a correção auto­mática dos salários, modifica a política salarial e dá ou­tras providências" (anexos os PLs. n9s 339/83 e1.166/83).

Projeto de Lei n9 2.200/83 - da Sr' Cristina Tavares- que "veda aos estabelecimentos de ensino superior ofuncionamento de cursos não reconhecidos pelo Conse­lho Federal de Educação, e dá outras providências".

Projeto de Lei n93.027/84 - do Sr. Nilson Gibson ­(anexo o Projeto de Lei n9 3.229/84) - que "dispõesobre as Comissões Parlamentares de Inquérito e dá ou­tras providências".

Ao Sr. Raimundo Leite:

Projeto de Lei Complementar n9293/85 - do Sr. Jor­ge Arbage - que "dispõe sobre a prescrição de créditostributários" .

Projeto de Lei n9 1.010/83 - do Sr. José Tavares ­que "estabelece reserva de mercado para a atividade eco­nômica que especifica".

Projeto de Lei n92.833/83 - do Sr. Celso Peçanha­que "dispõe sobre a cessão das faixas de terra ocupadaspor linhas de transmissão de energia elétrica, para explo­ração agrícola".

Projeto de Lei n95.367/85 - Do Sr. Sérgio Lomba­que "dá o nome do Presidente Tancredo Neves ao Palá­cio do Planalto, Palácio sede do Poder Executivo Fede­ral".

Ao Sr. Renato Vianna:

Projeto de Lei n9 4.240/84 - do Sr. Wilson Vaz­que "dispõe sobre o pagamento dos saldos devedores docrédito educativo nas condições que especifica".

Projeto de Lei n94.607/84 - do Sr. Walmor de Luca- que "isenta do Imposto de Renda os vencimentos eproventos dos ocupantes de cargo do magistério".

Projeto de Lei n9 5.101/85 - do Sr. José Genoino­que "revoga a Lei n9 7.170, de 14 de dezembro de 1983atual Lei de Segurança Nacional".

Ao Sr. Ronaldo Canedo:

Projeto de Lei n92.273/83 - do Sr. Francisco Amaral- que "obriga a emissora de televisão que cancelar pro­grama produzido no País a substituí-lo por outro damesma procedência".

Projeto de Lei n94.870/84 - do Sr. Nelson do Carmo- que "proíbe a aprovação de projetos e concessão definanciamentos, por parte de órgãos oficiais, para a ins­talação, aplicação ou investimentos em usina de açucar".

Projeto de Lei n96.297/85 - do Sr. Haroldo Sanford- que "dá nova redação ao art. 79 da Lei n97.183, de 5de abril de 1984, que regula o exercício da profissão deaeronauta e dá outras providências".

Ao Sr. Rondon Pacheco:

Projeto de Lei n9484/83 - do Sr. Inocêncio Oliveira- que "extingue o Fundo de Investimentos Setoriais ­FISET, instituído pelo Decreto-lei n9 1.376, de 12 de de­zembro de 1974".

Projeto de Lei n95.705/85 - do Sr. Jorge Cury - que"altera os arts. 58, 59, 61 e 374 da Consolidação das Leisdo Trabalho, aprovada pelo Decreto-Ieí n9 5.452, de 19de maio de 1943, fixando a jornada semanal em 36 (trin­ta e seis) horas de trabalho, e dá outras providências".

Ao Sr. Tobias Alves:Projeto de Lei n9 3.921/84 - do Sr. Francisco Dias­

que "dispõe sobre a inscrição de dados dos apostadoresnos volantes da loteria de números - loto, e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lfi n93.958/84 - do Sr. Carlos Vinagre­9ue "altera a Lei n9 6.194, de 19 de dezembro de 1974,

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

que dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoaiscausados por veículos automotores de via terrestre oupor sua carga a pessoas transportadas ou não".

Ao Sr. Valmor Giavarina:Ofício n9 167/81-CN - do Sr. Presidente do Senado

- que "encaminha ofício com esclarecimentos sobre asComissões Mistas, solicitando o pronunciamento da Co­missão de Constituição e Justiça sobre as ponderaçõesdo Sr. Líder do PDT quanto à composição daquelas co­missões".

Projeto de Lei n9 5.190/85 - do Sr. Iram Saraiva­que "revoga a Lei n9 5.941, de 22 de novembro de 1973,que altera os arts. 408, 474, 594 e 596 do Decreto-lei n93.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de ProcessoPenal".

Ao Sr. Walter Casanova:Projeto de Lei n92.383/83 - do Sr. Ruy Côdo - que

"dispõe sobre depósitos em moedas estrangeiras no Ban­co do Brasil S.A., e determina outras providências".

Projeto de Lei n94.615/84 - do Sr. João Batista Fa­gundes - que "dispõe sobre a devolução das terras ur­banas de Boa Vista (RR) ao município".

Projeto de Lei n9 5.062/85 - do Sr. Jorge Uequed ­que "estende aos Fiscais de Contribuições Previden­ciárias o disposto no Decreto-lei n9 2.187, de 26 de de­zembro de 1984".

Sala da Comissão, 30 de abril de 1986. - Sueli de Sou­za, Secretária Substituta.

Redistribuição

Em 6-5-86

Ao Sr. Antônio Dias:Projeto de Lei n9 1.159/83 - do Sr. Floriceno Paixão

- que "modifica dispositivo da Lei I19 6.015, de 31 de de­zembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos".

Ao Sr. Djalma Bessa:Projeto de Lei n9 1.426/83 - do Sr. Adroaldo Cam­

pos - que "iguala o salário mínimo em todo o territóriobrasileiro".

Ao Sr. Raimundo Leite:Projeto de Lei n9 1.444/83 - do Sr. Nelson Wedekin

- que "dispõe sobre o abatimento por dependente, emdobro, no caso de filho excepcional".

Sala da Comissão, 6 de maio de 1986. - Rejane SaleteMarques, Secretária Substituta.

Redistribuição

Em 13-5-86

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei I19 6.006/85 - do Sr. Mansueto de La­

vor - que "cria a Polícia Federal Rodoviária, e dá ou­tras providências".

Sala da Comissão, 13 de maio de 1986. - Rejane Sale­te Marques, Secretária Substituta.

COMISSÃO DE FINANÇASErrata

Da Distribuição da Comissão de Finanças do dia 24­4-86, publicada no Diário do Congresso Nacional do dia3-5-86, na página 3159, coluna 03, suprima-se:

Projeto de Lei n93.564/84 - do Sr. Agnaldo Timóteo- Veda o exercício da função de porteiro de edifício aquem não possua instrução sobre prevenção e combatede incêndios.

Sala da Comissão, 27 de maio de 1986. - Jarbas LealViana, Secretário.

COMISSÃO DE TRABALHOERRATA

Na Ata da 27' Reunião Ordinária, desta Comissão deTrabalho, realizada em 5-3-86,

Onde se lê:"Comissão de TrabalhoAta da 27' Reunião Ordinária"

Leia-se:'''Comissão de TrabalhoAta da I,. Reunião Ordinária"

Sala da Comissão, 21 de maio de 1986. - Agassis Ny­lander Brito, Secretário.

Maio de 1986

SEÇÃO DE SINOPSE - CEL

Arquivem-se, nos termos do artigo 117 do RegimentoInterno, as seguintes proposições:Projeto de Lei

N9 203/83 (Homero Santos) - Concede isenção doImposto sobre Produtos Industrializados para veículosautomotores com motor a álcool, quando adquiridospor viajantes comerciais.

N9 443/83 (Leônidas Sampaio) - Dispõe sobre oabatimento, no Imposto de Renda, de despesas relativasa tratamento de excepcional, e dá outras providências.

N9 543/83 (Inocêncio Oliveira) - Determina oobrigatoriedade dos hospitais, casas de saúde, materni­dades e estabelecimentos assemelhados, públicos e parti­culares, atenderem os pacientes acometidos de mal súbi­to ou com risco de vida, independente de entraves buro­cráticos.

N9 588/83 (Léo Simões) - Autoriza os sindicatosde motoristas de táxi a instalarem postos de gasolinapara venda a seus associados, por preços subsidiados, edá outras providências.

N9 633/83 (Nelson do Carmo) - Estende aos re­presentates comerciais os benefícios do Decreto-lei n91.944, de 15 de junho de 1982, que concede isenção doImposto sobre Produtos Industrializados para táxis commotor a álcool.

N9 725/83 (Rubens Ardenghi) - Altera a redaçãodo Decreto-lei n9 1.944, de 15 de junho de 1982, esten­dendo aos representates comerciais autônomos a isençãodo Imposto sobre Produtos Industrializados previstapara a aquisição de táxi a álcool.

N9 762/83 (Francisco Amaral) - Estende aos ven­dedores viajantes e outras categorias que especifica o be­nefício já deferido aos motoristas de táxi para aquisiçãode carro a álcool.

N9 786/83 (Pedro Corrêa) - Concede subsidiopara os combustíveis utilizados pelo táxis.

N9 812/83 (Paulo Mincarone) - Estende aos veícu­los a álcool, adquiridos pelos representantes comerciais,os benefícios do Decreto-lei n9 1.944, de 25 de junho de1982, e dá outras providências.

N9 881/83 (João Cunha0 - Concede isenção doImposto sobre Produtos Industrializados para veículosautomotores com motor a álcool, quando adquiridospor viajantes autônomos.

N9 1.158/83 (Renato Bueno) - Dispõe sobre inde­nização a Municípios paranae'1ses em virtude da cons­trução da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

N9 1.334/83 (Iram Saraiva) - Concede isenção dopagamento do Imposto sobre Produtos Industrializadosdos veículos automotores nacionais para deficientes físi­cos.

N9 1.408/83 (Oly Fachin) - Concede isenção doImposto sobre Produtos Industrializados para veículosautomotores com motor a álcool, quando adquiridospor viajantes comerciais.

N9 1.498/83 (Brandão Monteiro) - Dispõe sobre avenda subsidiada de gasolina aos motoristas de táxi, pe­los próprios sindicatos, e dá outras providências.

N9 1.815/83 (Walmor Giavarina) - Acrescenta pa­rágrafo único ao art. 67 da Lei n9 5.108, de 21 de se­tembro de 1966 - Código Nacional de Trânsito - tor­nando obrigatórias as indicações do tipo sangüíneo e, sediabético, na Carteira Nacional de Habilitação.

N9 1.841/83 (José Camargo) - Introduz alteração noart. 90 da Lei n94.024, de 20 de dezembro de 1961, quefixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

N9 1.843/83 (Israel Pinheiro) - Altera a redação do §19 do art. 538 da Consolidação das Leis do Trabalho,para permitir apenas uma reeleição, nos órgãos adminis­trativos das associações sindicais de grau superior.

N9 1.863/83 (Francisco Dias) - Dispõe sobre a sim­plificação no processo de abertura e funcionamento deempresas, e dá outras providências.

N9 2.020/83 (Antônio Pontes) - Dispõe sobre a fabri­cação, comercialização e transporte de psicotrópicos, edá outras providências.

N9 2.092/83 (Felipe Cheidde) - Determina o cômpu­to do tempo de serviço efetivo do cônjuge, após o casa­mento, que deverá ser acrescentado ao do cabeça do ca­sal, para fins de aposentadoria.

Maio de 1986

N9 2.102(83 (Frãncisco Sales) - Acrescenta dispositi­vos à Consolidação das Leis do Trabalho, dispondosobre a instituição, no âmbito dos sindicatos das catego­rias profissionais, Comissão de Conciliação e Agilizaçãodo Processo Trabalhista.

N9 2.185(83 (Renato Vianna) - Estende a isenção doImposto sobre Produtos Industrializados na aquisiçãode veículos automotores, movidos a álcool, adquiridospor representantes comerciais autônomos, empregadosviajantes e pracistas, desde que sindicalizados.

N9 2.264(83 (Rosemburgo Romano) - Estende à ca­tegoria profissional que menciona os incentivos fiscaisatualmente concedidos aos taxistas para aquisição de au­tomóvel a álcool.

N9 2.288(83 (Renato Cordeiro) - Concede isenção doImposto sobre Produtos Industrializados para veículosautomotores com motor a álcool, quando adquiridospor viajantes comerciais.

N9 2.502(83 (Anselmo Peraro) - Acrescenta disposi­tivo ao Decreto-lei n9532, de 16 de abril de 1969, que dis­põe sobre a fixação e reajustamento de anuidades, taxase demais contribuições do serviço educacional.

N9 2.675(83 (Hélio Duque) - Isenta do Imposto deRenda os ganhos auferidos por pessoa física na alie­nação de imóveis.

N9 2.867(83 (Siqueira Campos) - Acrescenta incisoao art. 131 da Consolidação das Leis do Trabalho.

N9 2.978(83 (João Batista Fagundes) - Concedoisenção do Imposto sobre Produtos Industrializados e doImposto de Circulação de Mercadorias para aquisiçõesde munição destinada aos organismos policiais.

N9 2.991(83 (Paulo Lustosa) - Acrescenta parágrafoao art. 39 do Decreto-lei n9 1.598, de 26 de dezembro de1977, que altera a legislação do Imposto sobre a Renda,introduzindo norma sobre as variações monetárias.

N9 3.071(84 (Mendes Botelho) - Permite o abatimen­to de contribuições para entidades esportivas, para finsde incidência do Imposto de Renda.

N9 3.260(84 (Stélio Dias) - Dispõe sobre a deduçãodo lucro tributário, para fins de Imposto sobre a Rendadas pessoas jurídicas, do dobro das despesas realizadascom a construção, instalação e manutenção de hospitaisSanta Casa de Misericórdia.

N9 3.485(84 (Jorge Arbage) - Dispõe sobre a conces­são de isenção do Imposto de Renda a empresas de cons­

. trução civil na Amazônia Legal.N9 3.548(84 (Alcides Lima) - Permite a dedução do

Imposto de Renda das pessoas jurídicas para a FUNAI.N9 3.613(84 (Amílcar de Queiroz) - Dispõe sobre os

acréscimos nas vendas a prestação, e dá outras providên­cias.

N9 3.638(84 (Luiz Henrique) - Concede isenção dopagamento do Imposto sobre Produtos Industrializadosdos veículos automotores nacionais para deficientes físi­cos.

N9 3.683(84 (Sérgio Ferrara) - Mantém e consolidaas vantagens e direitos existentes para os depositantesdas cadernetas de poupança na forma que especifica.

N9 3.717(84 (Paulo Zarzur) - Modifica a consti­tuição do Conselho Fe~eral de Engenharia, Arquiteturae Agronomia, elevando o número de seus membros, deforma a permitir que nele estejam representados todos osEstados da Federação.

N9 3.903/84 (José Carlos Teixeira) - Estabelece nor­mas para a ordenha do gado leiteiro e determina outrasprovidências.

N9 3.926(84 (Léo Simões) - Acrescenta dispositivo àConsolidação das Leis do Trabalho.

N9 4.149/84 (Paulo Zarzur) - Proíbe a adição de co­rantes químicos de qualquer tipo aos produtos destina­dos ao consumo humano.

N9 4.327/84 (Pacheco Chaves) - Acrescenta dispo­sitivo à Consolidação das Lcis do Trabalho, com vistas adeterminar que não seja considerada falta ao serviço aaudência do empregado no dia de prova escolar obriga­tória.

N9 4.483/84 (Iram Saraiva) - Dispõe sobre a devo­lução das aplicações de incentivos fiscais em fundos deinvestimentos do Decreto-lei n9157, de 10 de fevereiro de1967.

N9 4.592(84 (Osvaldo Nascimento) - Altera a re­dação do item I do § 19 do art. 70 do Código Nacional deTrânsito, estabelecendo em 16 anos a idade mínina exigi-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

da para a habilitação de candidato a condução de veícu­lo automotor.

W 4.657/84 (Natal Gale) - Altera o § 19 do art.896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

N9 5.127 (Raul Bernardo) - Altera a redação docaput do artigo 70 da Lei n9 5.108, de 21 de setembro de1966 - Código Nacional de Trânsito, estabelecendo ins­crição para candidato a habilitação para dirigir veículosaos dezesseis anos de idade.

N9 5.273/85 (Manoel Costa Júnior) - Dispõesobre a obrigatoriedade de indicação da autoria das ma­térias publicadas em jornal ou periódicos.

W 5.308/85 (Inocêncio Oliveira) - Dispõe sobre oreajuste máximo das anuidades escolares.

W 5.613(85 (Sérgio Philomeno) - Dispõe sobre o di­reito de defesa prévia quanto a ocorrências que possamocasionar o encerramento de contas de depósitos pelosbancos.

N9 6.004/85 (Siqueira Campos) - Determina queos ordenhadores de gado leiteiro disponham, obrigato­riamente, de carteira de saúde.

N9 6.567/85 (Francisco Amaral) - Introduz alte­ração na legislação do Imposto de Renda das pessoasfísicas.

N9 7.006/85 (Octacílio de Almeida) - Autoriza aspessoas jurídicas a deduzirem do Imposto de Renda de­vido as doações em favor das Santas Casas de Misericór­dia:

Projeto de Decreto LegislativoN9 100(85 (José Genoíno) - Cria comissão de in­

vestigação da origem da dívida externa brasileira e dáoutras providências.

Projetos de Lei ComplementarN9 259/85 (Marcondes Pereira) - Acrescenta dis­

positivo à Lei Complementar n926, de 11 de setembro de1975, que dispõe sobre o Programa PIS-PASEP.

N9 197(84 (Airton Sandoval) - Torna isentas doImposto sobre operações relativas à Circulação de Mer­cadorias e do Imposto sobre Produtos Industrializadosas aquisições de veículos, máquinas e equipamentos pe­las prefeituras e Câmaras Municipais.

N9 111(83 (Lúcio Alcântara) - Acrescenta item àlista de serviços do Decreto-lei n9406, de 31 de dezembrode 1968, modificada pelo Decreto-lei n9834, de 8 de se­tembro de 1969.

Projetos de LeiN9 1.961/83 (Ivo Vanderlinde) - Isenta do Imposto

sobre Produtos Industrializados as máquinas e imple­mentos agrícolas adquiridos por pequenos e médios agri­cultores.

N9 1.979(83 (Siqueira Campos) - Manda aplic~r acorreção monetária aos débitos de natureza trabalhIstaque menciona, ainda não contemplados no Decreto-lein9 75, de 21 de novembro de 1966.

N9 3.763/84 (Luiz Henrique) - Revoga dispositivo doDecreto-lei n92.065, de 26 de outubro de 1983, definindocritérios para o reajuste de salários dos trabalhadores.

N9 4.233/84 (Jorge Carone) - Disciplina os reajustessemestrais e automáticos do salário mínimo.

W 4.429(84 (Valmor Giavarina) - Dispõe sobre asdesvalorizações do cruzeiro.

N9 4.755(84 (Paulo Mincarone) - Dispõe sobre a va­riação semestral do MVR (Maior Valor de Referência),fixado pelo Poder Executivo.

N9 5.076/85 (Jorge Carone) - Cria linha especial decrédito agropecuário.

N9 5.436/85 (Bete Mendes) - Cria Comissão Especialpara elaborar anteprojeto de Constituição. r

N9 6.252/85 (Senado Federal) - Inclui Tancredo deAlmeida Neves na Galeria dos ex-Presidentes da Re­pública.Requerimento

W 480/86 (Plínio Arruda) - Solicita informações aoMinistério das Minas e Energia sobre encontro celebra­do pela PETROBRÃS com emissoras de rádio e televi­são.

W 482(86 (Walter Baptista) - Solicita informaçõesao Ministério da Fazenda sobre dívida externa.

N9 483(86 (Herberto Ramos) - Solicita informaçõesao Senhor Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamen-

Sábado 31 5111,

to da Presidência da República, sobre a dívida interna doGoverno em 6% ao ano, a partir de 1986.

ERRATA: Inclua-se por ter sido omitido no DCN 7­5-86:

PL. n9 5.446(85 (Francisco Amaral) - Introduz alte­rações no Decreto-lei n9 2.183, de 19 de dezembro de1984. que descaracteriza como de interesse da segurançanacional os municípios que especifica.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14, inciso V, do Regi­mento Interno e o artigo 102 da Resolução n967, de 9 demaio de 1962, Resolve conceder exoneração, de acordocom o artigo 137, item I, § 19, item I, da citada Reso­lução, a Aldo da Silva Fagundes, do cargo de AssessorAdministrativo, CD-DAS-I02.3, do Quadro Permanenteda Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete doPresidente, a partir de 9 de abril do corrente ano.

Câmara dos Deputados, 22 de maio de 1986. - Hum­berto Souto, Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

A Mesa da Câmara dos Deputado, no uso das atri­buições que lhe confere o § 29 do art. 136 da Resolução n967, de 9 de maio de 1962, com a redação dada pelo art. 19da Resolução n9 14, de 19 de dezembro de 1975, Resolvedesignar Maria de Lourdes Pereira Alves, Técnico Legis­lativo, Classe Especial, ponto n9 564, 1'. substituta doChefe de Gabinete do Secretário-Geral da Mesa, CD­DAS-I01.3, em seus impedimentos eventuais, a partir de21 de maio do corrente ano.

Câmara dos Deputados, 27 de maio de 1986. - Hum­berto Souto, Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

SECRETARIA-GERAL DA MESAResenha da Correspondência Expedida

Ofício n9

SGM-112, de 30-4-86 - A Presidente da ABICOMP,convidando-o para, na Comissão de Relações Exterio­res, expor e debater problemas referentes à política da in­dústria de computadores e periféricos.

SGM-I13, de 7-5-86 - Ao Diretor-Geral da Secreta­ria da Câmara dos Deputados, comunicando a desig­nação dos Senhores Deputados Sérgio Cruz, AlbinoCoimbra, Rubem Figueiró, Levi Dias e Plínio Martinspara integrarem a Comissão que representará a Câmarados Deputados na 3' Reunião Regional da SociedadeBrasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, na cida­de de Campo Grande-MS, no período de 5 a 9 de maiode 1986.

SGM-114 a 118, de 7-5-86 - Aos Senhores Deputa­dos Sérgio Cruz, Albino Coimbra, Rubem Figueiró,Levi Dias e Plínio Martins, comunicando a designaçãode seus nomes para integrarem a Comissão que represen­tará a Câmara dos Deputados na 3' Reunião Regionalda Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência ­SBPC, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, noperíodo de 5 a 9 de maio de 1986.

SGM-I 19 a 122, de 8-5-86 - Aos Srs: Dr. José DóriaPorto, Dr. Jorge Gerdau Johannpeter, Dr. Robeli Joséde Líbero e Dr. Nilton Trama, convidando-os para, naComissão de Comunicação e Informática realizarem pa­lestra sobre "Diagnóstico do mercado de software noPaís".

SGM-123, de 8-5-86 - Ao Dr. Fernando Afonso Gayda Fonseca, Presidente do Conselho Federal de Edu­cação, convidando-o para, na Comissão de Educação eCultura, proferir palestra sobre os temas: "Histórico dos25 anos do Conselho Federal de Educação" e "Origem,Fundação, Legislação e Perspectivas para o futuro".

SGM-124. de 8-5-86 - Ao Dr. Manoel José GomesTubino, Presidente do CND, convidando-o para, na Co­missão de Esporte e Turismo, falar sobre as modifi­cações na Lei do Passe.

SGM-125, de 8-5-86 - Ao Dr. João Dória Júnior,Presidente da EMBRATUR, convidando-o para, na Co­missão de Esporte e Turismo, falar sobre a instituição dodólar turismo.

SGM-126, de 8-5-86 - Ao SF, encaminhando autó­grafo do Projeto de Lei n9 5.347/85, que "Inclui o nomedo Cidadão Tancredo de Almeida Neves na galeria dos

5112 Sábado 31

que foram ungidos pela Naçào brasileira para'a supremaMagistratura", sancionado.

SGM-127, de 8-5-86 - Ao SF, encaminhando autó­grafo do PL n? 5.805/85, que "Altera o art. I? da Lei n?5.589, de 3 de julho de 1970, a fim de permitir a autenti­cação, mediante chancela mecânica, dos documentos fir­mados pelas instituições financeiras", sancionado.

SGM-128, de 14-4-86 - Ao Dr. Mauro Pereira deMelo, convidando-o para, na Comissão de Economia,Indústria e Comércio, falar sobre a "Mensagem n?130/86, do Poder Executivo e o desenvolvimento dosmunicípios abrangidos pela lei dos royalties".

SGM-129, de 20-5-86 - Ao Dr. Carlos Santana, Dire­tor da PETROBRÁS, convidando-o para, na Comissãode Minas e Energia, falar sobre o tema: "A Realidade doProãlcool em Face da Atual Conjuntura dos Preços doPetróleo".

SGM-130, de 20-5-86 - Ao Dr. Lamartine NavarroJúnior, Presidente da SOPRAL, convidando-o para, naComissão de Minas e Energia, falar sobre o tema: "ARealidade do Proãlcool em Face da Atual Conjunturados Preços do Petróleo".

SGM-131, de 20-5-86 - Ao Dr. Jayme Costa Santia­go, Presidente do IBDF, convidando-o para, na Comis­são do Interior, falar sobre os PLANOS e PROGRA­MAS DO IBDF e particularmente sobre os programas aserem implantados no Nordeste durante 1986.

SGM-132, de 20-5-86 - Ao Gab. Civil da Preso da Re­pública, encaminhando, em avulsos, o RI n? 488/86,através do qual o Sr. Deputado Roberto Cardoso Alvessolicita informações ao Min. da Fazenda sobre doações,nos últimos três anos, a partidos políticos ou organismossindicais.

SGM-133, de 20-5-86 - Ao Gab. Civil da Preso da Re­pública, encaminhando, em avulsos, o RI n? 509/86,através do qual o Sr. Deputado Fernando Gomes solici­ta informações ao Ministério da Agricultura-CEPLACsobre o inteiro teor de auditoria junto ao Conselho Na­cional de Produtores de Cacau (CNPq.

SGM-134 a 140, de 22-5-86 - Aos Senhores: Dr. Flá­vio Sussekind, Dr. Francisco Machado da Silva, Dr.Clóvis Meirelles, Dr. Cledir Clemente Farias, Dr. CelsoAtienza, Dr. Antônio Alves e Dr. Jair Sarmento,convidando-os para, na Comissão de Trabalho, na quali­dade de Conferencistas, participarem do II SimpósioNacional de Engenharia de Segurança e Medicina doTrabalho, promovido pela 4~-Secretaria desta Casa.

GP-0-225, de 7-4-86 - À Comissão do Interior, co­municando que os Senhores Dorany de Sá Barreto Sam­paio e Vicente Cavalcante Fialho serào convidados paraproferirem palestra naquele órgão técnico, nos dias 8 e 9de abril de 1986.

GP-0-226, de 7-4-86 - Ao Sr. Ministro da Irrigação,convidando-o para proferir palestra na Comissão do In­terior sobre "Planos e Programas do Ministério da Irri­gação para 1986 e particularmente sobre os programas aserem desenvolvidos no Nordeste, no corrente ano".

GP-0-227, de 7-4-86. - Ao SF, atendendo à requeri­mento do Sr. Deputado Fernando Lyra, no sentido darealização de uma sessão do Congresso Nacional a fimde homenagear à memória do saudoso Presidente Tan­credo Neves, pelo transcurso do primeiro ano de seu fa­lecimento, solicitando a concordância daquela Casa paraa realização da referida sessão, bem como a data de 23do corrente.

GP-0-229, de 10-4-86 - Ao Sr. Ministro das RelaçõesExteriores, comunicando que o Sr. Deputado AyrtonSoares viajará para Israel, a fim de verificar a situação decidadã brasileira, detida pelas autoridades daquele país,solicitando que determine a nossa Embaixada em TeIA­viv prestar a assistência necessária ao Senhor DeputadoAyrton Soares para a consecução de seu objetivo.

GP-0-232, de 1/-4-86 - Ao Sr. Deputado EduardoMatarazzo Suplicy, encaminhando cópia do Ofício n?CN/20, de 8 de abril corrente, que trata de assunto doseu in teresse.

GP-0-233, de 11-4-86 - Ao SF, comunicando a desig­nação dos Senhores Deputados Brabo de Carvalho, Val­mor Giavarina e Celso Barros para integrarem a Comis­são Mista a ser incumbida de relatar o veto ao Projeto deLei n? 3.727/80, que "revoga a alínea e do parágrafo ú­nico do art. 16 da Consolidação das Leis do Trabalho".

GP-0-234, de 11-4-86 - Ao SF, comunicando a desig­nação dos Senhores Deputados Plínio Martins, Myrtes

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Bevilacqua e Fernando Magalhães para integrarem aComissão Mista a ser incumbida de relatar o veto aoProjeto de Lei n? 5.463/85, que "dispõe sobre pessoal ad­mitido em Tabela Temporária nos Ofícios Judiciais daJustiça do Distrito Federal e dos Territórios".

GP-0-255, de 15-4-86 - Ao Sr. Clovis Khoury, Encar­regado de Negócios da República Árabe da Síria, comu­nicando que a sessão ordinária do próximo dia 16 foiprorrogada para realização de homenagem pelo trans­curso da Data Nacional da República Árabe da Síria.

GP-0-266, de 16-4-86 - Ao SF, comunicando a indi­cação do Sr. Deputado Fernando Lyra para falar, emnome da Câmara, durante a sessão solene do CongressoNacional destinada a homenagear a memória do saudo­so Presidente Tancredo Neves, por ocasião do transcur­so do primeiro ano do seu falecimento.

GP-0-267, de 18-4-86 - Ao SF, encaminhando recla­mação formulada pelo Senhor Deputado MatheusSchmidt, durante a sessão ordinária da Câmara do últi­mo dia 10.

GP-0-268, de 18-4-86 - À Comissão de Economia,Indústria e Comércio, comunicando, em atenção ao Ofí­cio n? 1/86, que o Sr. Constantin S.Kamanez, Segundo­Secretário da Embaixada da URSS no Brasil, será convi­dado a comparecer àquele órgão técnico, a fim de falarsobre o tema: "Principais direções do DesenvolvimentoEconômico e Social da URSS para 1986/1990, indo até oano 2000".

GP-0-269, de 18-4-86 - Ao Dr. Ronaldo Costa Cou­to, Ministro do Interior, convidando-o para participardas comemorações alusivas à Semana do Indio.

GP-0-282, de 29-4-86 - Ao SF, comunicando a desig­nação dos Srs. Deputados Brabo de Carvalho, FranciscoDias e José Carlos Fagundes para integrarem a Comis­são Mista a ser incumbida de relatar o veto parcial aoProjeto de Lei n? 2.159/79, que "dispõe sobre a criaçãodo Colégio Agrícola de Sertânia, no Estado de Pernam­buco".

GP-0-283, de 29-4-86 - Ao SF, comunicando a desig­nação dos Srs. Deputados Arnaldo Maciel, Gustavo Fa­ria e Jayme Santana para integrarem e a Comissão Mistaa ser incumbida de relatar o veto ao Projeto de Lei n?6.206/85, que "dispõe sobre a destinação do produto daarrecadação da Taxa de Melhoramento dos Portos".

GP-0-284, de 29-4-86 - Ao SF, encaminhando pro­posta de emenda constitucional, de autoria do Sr. Depu­tado Bento Porto, que "acrescenta dispositivo ao art. 44da Constituição Federal".

GP-0-285, de 29-4-86 - À Comissão de Relações Ex­teriores, comunicando, em atenção ao Ofício n? CRE/P­011/86, que o Sr. Buhari Ahmed, representante da Re­pública Árabe Saharauí, será convidado a comparecer à­quele órgão técnico.

GP-0-286, de 29-4-86 - À Comissão de Relações Ex­teriores, comunicando, em atenção ao Ofício n? CRE/P­010/86, que o Sr. Presidente da ABICOMP será convi­dado para, naquele órgão técnico, expor e debaterproblemas referentes à política da indústria de computa­dores e periféricos perante os membros daquela comis­são.

GP-0-287, de 19-4-86 - Ao Senhor Senador AloysioChaves, encaminhando cópia de projeto de lei, de suaautoria, que regula a dispensa arbitrária.

GP-0-290, de 6-5-86 - Ao SF, comunicando a desig­nação dos Srs. Deputados João Gilberto, Brabo de Car­valho e Celso Barros para integrarem a Comissão Mistaa ser incumbida de relatar o veto ao Projeto de Lei n?2.631/80, que "acrescenta parágrafo ao art. 27 da Lei n?3.274, de 2 de outubro de 1957, que disciplina o regimepenitenciário".

GP-0-300, de 7-5-86 - À Comissão de Educação eCultura, comunicando, em atenção ao Ofício n? 77/86,que o Dr. Fernando Afonso Gay da Fonseca, Presidentedo Conselho Federal de Educação, será convidado para,naquele órgão técnico, proferir palestra sobre os seguin­tes temas: "Histórico dos 25 anos do Conselho Federalde Educação" e "Origem, Função, Legislação e Perspec­tivas para o Futuro".

SECRETARIA GERAL DA MESAResenha da Correspondência Recebida

17-3-86 - or. CN/n? 10, de 13-3-86, do SF, encami­nhando autógrafo do PL nQ 06/8~-CN que "estima a Re-

Maio de 1986

ceita e fixa Despesa da União para o exercício financeirode 1986", sancionado.

- Of. CN/n? 11, de 13-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Dec. Legislativo n? 01/86, que "aprova ostextos dos Decretos-leis n?s 2.163, de 19-9-84 que "dis­põe sobre a adoção de medidas de incentivos à arreca­dação federal e dá outras providências", e 2.176, de 29­11-84, que "altera o Decreto-lei n? 2.163, de 19-9-84, que"dispõe sobre a adoção de medidas de incentivos à arre­cadação federal".

- Of. SM/nY 12, de 13-3-86, do SF, comunicando aretirada da Mensagem n? 438/83 (PR), relativa ao PL nY

2.771/83, que "simplifica o registro dos contratos dealienação fiduciária de veículos automotor, embarcaçãoe aeronave.

- Of. SM/nY 13, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Dec. Legislativo n? 02/86, que "aprova otexto do Acordo sobre Cooperação Econômica, Indus­trial e Tecnológica entre o Governo da República Fede­rativa do Brasil e o Governo da Suécia, concluído emBrasília, a 3 de abril de 1984". PDL n? 56/84.

- Of. SM/n? 15, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n? 78/79, que "introduz modificaçõesna Lei n? 605, de 5-1-49, que dispõe sobre o repouso se­manal remunerado e o pagamento de salários nos diasferiados civis e religiosos", sancionado.

- Of. SM/n? 16, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n? 1.894/79 que "inclui na RelaçãoDescritiva das Ferrovias do Plano Nacional de Viaçãoinstituído pela Le(n? 5.917, de 10-9-73, ferrovia transver­sal ligando Belém-São Luís-Teresina", sancionado.

- Of. SM/n? 17, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n? 5.450/81 que "concede anistia amães de família condenadas até cinco anos de prisão",sancionado.

- Of. SM/n? 18, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n? 4.965/81 que "autoriza o Poder Exe­cutivo, através do INCRA, a doar ao Estado de Goiás osimóveis que menciona", sancionado.

- Of. SM/nY 19, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n? 3.023/84, que "autoriza o INCRA adoar o imóvel que menciona", sancionado.

- Of. SM/n? 20, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 5.328/85, que "inclui, entre as contra­venções penais, a prática de atos resultantes de precon­ceito de raça, cor, de sexo ou de estado civil, dando novaredação à Lei n? 1.390, de 3-7-51- Lei Afonso Arinos",sancionado.

- Of. SM/n? 21, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 2.393/79, que "altera a redação do art.135 da CLT, aprovada pelo Decreto-lei n? 5.452, de 1?-5­43, que dispõe sobre a concessão das férias anuais remu­neradas", sancionado.

- Of. SM/n? 22, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 4.972/85, que "altera a estrutura da Ca­tegoria Funcional de Nutricionista, do Grupo OutrasAtividades de Nível Superior, e dá outras providências",sancionado.

- OI'. SM/n? 23, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 4.977/85, que "altera a estrutura da Ca­tegoria Fupcional de Engenheiro de Operações do Gru­po Atividades de Nível Superior, e dá outras providên­cias", sancionado.

- OI'. SM/n? 24, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 4.963/85, que "fixa os valores de retri­buição da Categoria FUílcional de Técnico de Estradas edá outras providências", sancionado.

- OI'. SM/n? 25, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 4.964/85, que "fixa os valores de retri­buição da Categoria FU,ncional de Engenheiro de Pesca aque se refere a Lei n? 6.550, de 5-7-78, e dá outras provi­dências", sancionado.

- Of. SM/ n? 26, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 4.983/85, que "altera a estrutura da Ca­tegoria Funcional de Datilógrafo, do Grupo ServiçosAuxiliares, e dã outras providências", sancionado.

- Of. SM/n? 27, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 5.082/85, que "autoriza a reversão, àCompanhia Agrícola Usina Jacarezinho, do terreno quemenciona, situado no Município de Jacarezinho, Estadodo Paraná", sancionado.

- Of. SM/n? 28, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 742/83, que "revoga a Lei n? 5.465, de3-7-68, Que dispõe sobre o preenchimento de vagas nos

Maio de 1986

estabelecimentos de ensino agrícola, bem como sua legis­lação complementar", sancionado.

- ar. SM/n9 29, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL 5.180/85, que "cria cargos em comissãono Quadro Permanente da Secretaria do Tribunal Regio­nal do Trabalho da 2' Região e dá outras providências",sancionado.

- ar. SM/n930, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do Projeto de Lei Complementar n9249/85, que"dispõe sobre a aposentadoria do funcionário policial,nos termos do art. 103 da Constituição Federal", sancio­nado.

- ar. SM/n9 31, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n94.957/85, que "fixa os valores de retri­buição da Categoria Funcional de Fisioterpeuta doGrupo-Outras Atividades de Nível Superior, código NS­900, e dá outras providências", sancionado.

- Of. SM/n932, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 4.065/84, que "altera dispositivo da Lei'n9 5.70I, de 9-9-71, que dispõe sobre o Magistério doExército", sancionado.

- Of. SM/n933, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 4.416/84, que "dispõe sobre a pensãoespecial de que trata a Lei n96.592, de 17-11-78", sancio­nado.

- Of. SM/n9 34, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 4.961/85, que "fixa os valores de retri­buição do Grupo-Arquivo, do Serviço Civil do PoderExecutivo, e dá outras providências", sancionado.

- Of. SM/n9 35, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n95.987/85, que "autoriza o Poder Execu­tivo a abrir à Justiça Eleitoral o crédito especial de Cr$920.500.000 (novecentos e vinte milhões e quinhentos milcruzeiros), para o fim que especifica", sancionado.

- Of. SM/n936, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 6.699/85, que "concede isenção do Im­posto sobre Produtos Industrializados-IPI na aquisiçãode automóveis de passageiros e dá outras providências",sancionado.

- Of. SM/ n937, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo ao PL n95.731/85, que "altera a composição e aorganização interna do Tribunal Regional do Trabalhoda 3' Região, cria cargos e dá outras providências", san­cionado.

- Of. SM/n938, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n93.198/80, que "altera a redação da ali­nea b do inciso IX do art. 146 da Lei n94.737, de 15-7­65 - Código Eleitoral, eliminando da legislação eleito­ralo voto vinculado", sancionado.

- ar. SM/n9 39, de 14-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n9 6.005/85, que "institui o Vale­Transporte e dá outras providências", sancionado.

- Of. SM/n940, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n94.111/84, que "dá nova redação ao ca­put do art. 224 da CLT, aprovada pelo Decreto-lei n95.452, de 19-5-43", sancionado.

- Of. SM/n9 41, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do Projeto de Lei Complementar n9356/85, que"altera a redação do art. 19 da Lei Complementar n945,de 14-12-83, e concede poderes às Câmaras Municipaispara efetuar o cálculo da remuneração dos vereadores",sancionado.

- Of. SM/n9 42, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 6.935/85, que "altera a redação do pa­rágrafo único do art. 566 da CLT, aprovada peloDecreto-lei n95.452, de 19-5-43, assegurando o direito desindicalização aos empregados da Caixa Econômica Fe­deral", sancionado.

- Of. SM/n943, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 6.845/85, que "cria o Fundo doEstado-Maior das Forças Armadas-EMFA e dá outrasprovidências", sancionado.

- Of. SM/n944, de 14-3-86, do SF, encaminhado au­tógrafo do PL n9 6.934/85, que "dispõe sobre a implan­tação do processamento eletrônico de dados no alista­mento eleitoral e a revisão do eleitorado e dá outras pro­vidências", sancionado.

24-3-86 - Of. Sm/n9 47, de 20-3-86, do SF, encami­nhado autógrafo do Dec. Legislativo n94/86, que "apro­va o texto da Convenção para Evitar a Dupla Tributaçãoe Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostossobre a Renda entre o Governo da República Federativado Brasil e o Governo do Equador, celebrado em Quito,a 26-5-83". PDL n9 39/83.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

- ar. CN/n9 14, de 20-3-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Dec. Legislativo n9 3/86, que "altera o li­mite .máximo para elevação das alíquotas da TarifaAduaneira no Brasil".

2-4-86 - Of. SM/n9 51, de 24-3-86, do SF, comuni­cando remessa à sanção do PL n94.608/81, que "autori­za o Poder Executivo a instituir a Fundação Universida­de das Missões, com sede em Santo Ângelo - RS".

- ar. SM/n9 52, de 24-3-86, do SF, comunicado re­messa à sanção do PL n9 6.249/85, que "cria órgãos naestrutura básica da administração do Distrito Federal edá outras providências".

- Of. SM/n9 53, de 24-3-86, do SF, comunicado re­messa à sanção do PL n96.250/85, que "cria diretoria naEstrutura do INCRA e dá outras providências".

7-4-86 - Of. SM/n988, de 4-4-86, do SF, encaminha­do autógrafo do Dec. Legislativo n95/86, que "aprova otexto do Acordo de Cooperação Científica, Técnica eTecnológica, entre o Governo da República Federativado Brasil e o Governo do Reino do Marrocos, celebradoem Fez, a 10-4-84". PDL 57/84.

- Ofício SM/n9 90, de 4-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n95.312/85, que "dispõe sobre aestruturação de Categorias Funcionais do Grupo­Atividades de Apoio Judiciário do Quadro das Secreta­rias do Tribunal Federal de Recursos e do Conselho daJustiça Federal e dá outras providências".

- Ofício SM/n9 92, de 4-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n9 6.249/85, que "cria órgãos na estru­tura básica da administração do Distrito Federal e dáoutras providências", sancionado.

9-4-86 - Ofício SM/n9 96, de 8-4-86, do SF, comuni­cando remessa à sanção do Projeto de Lei Complemen­tar n9 252/85, que "inclui o Município de Maracanaú,recém-desmembrado do Município de Maranguape, naregião metropolitana de Fortaleza, alterando o § 89 doart. 19 da Lei Complementar n9 14, de 8-6-73".

- Ofício SM/n9 97, de 8-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n96.698/85, que "dispõe sobre oI Plano Nacional de Informática e Automação - PLA­NIN".

11-4-86 - Ofício SM/n9 98, de 9-4-86, do SF, encami­nhando autógrafo do Decreto Legislativo n9 6/86, que"aprova o texto do Acordo Cultural entre o Governo daRepública Felierativa do Brasil e o Governo da Repúbli­ca Democrática de São Tomé e Príncipe, concluído emBrasília, a 26-6-84". PDL n9 89/85.

14-3-86 - Ofício SM/n9 100, de 10-4-86, do SF, co­municando arquivamento (art. 278 do Regimento Inter­no) do PL n92.124/79, que "altera a redação do art. 57da Lei n93.807, de 26-8-60 - Lei Orgânica da Previdên­cia Social, e dá outras providências".

15-4-86-0fício SM/n9 110, de 14-4-86, do SF, co­municando remessa à sanção do PL n9 77/83, que "ou­torga ao Presidente Getúlio Vargas o título de Patronodos Trabalhadores do Brasil".

- Ofício SM/n9 111, de 14-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n9 4.616/84, que "dispõe sobremedidas de segurança aos ex-Presidentes da República edá outras providências".

- Ofício SM/n9 112, de 14-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n9 6.578/85, que "dispõe sobre aestruturação das Categorias Funcionais do Grupo­Atividades de Apoio Judiciário dos Quadros Permanen­tes das Secretarias do Superior Tribunal Militar e dasAuditorias da Justiça Militar e dá outras providências".

- Ofício SM/n9 113, de 14-4-86, do SF, encaminhan­do autógrafo do PL n9 6.972/85, que "altera dispositivoda Lei n9 4.737, de 15-7-65, e dá outras providências",sancionado.

- Ofício SM/n9119, de 14-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n93.809/84, que "autoriza o IN­CRA a alienar, mediante venda, os imóveis urbanos quemenciona, de sua propriedade.

- Ofício SM/n9 120, de 14-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n9 3.857/84, que "autoriza adoação, ao Clube dos Previdenciários de Pernambuco,do terreno do Instituto de Administração Financeira daPrevidência e Assistência Social - lAPAS".

- Ofício SM/n9 121, de 14-4-86, do SF, comunicandoremessa à sanção do PL n9 6.201/85, que "reajusta apensão especial concedida pela Lei n94.774, de 15-9-65, aPaulo Soares e dá outras providências".

Sábado 31 5113

- Oficio SM/n9 122, de'14-4-86, do SF, comunicandoarquivamento (art. 278 do Regimento Interno) do PL n9287/83, que "exclui, dentre os considerados de interesseda segurança nacional, o Município de Três Lagoas, noEstado de Mato Grosso do Sul".

- Ofício SM/n9123, de 14-4-86, do SF, comunicandoarquivamento (art. 278 do Regimento Interno) do PL n9301/83, que "revoga e altera dispositivos da Lei n96.620,de 17-12-78, que define os crimes contra a segurança na­cional, estabelece a sistemática para o seu processo ejul­gamento e dá outras providências".

17~4-86 - Ofício SM/n9 124, de 15-4-86, do SF, co­municando remessa à sanção do PL n9 6.615/85, que"cria Juntas de Conciliação e Julgamento nas Regiões daJustiça do Trabalho, define áreas de jurisdição e dá ou­tras providências".

- Ofício SM/n9 129, de 15-4-86, do SF, comunicandoarquivamento (art. 278 do Regimento Interno) do PL n929/83, que "altera e acrescenta dispositivos à Lei Com­plementar n9 I, de 9-11-67, que estabelece os requisitosmínimos para a criação de novos municípios".

- Ofício SM/n9 130, de 15-4-86, do SF, comunicandoarquivamento (art. 278 do Regimento Interno) do PL n93.537/80, que "altera a redação do § 29 do art. 543 daCLT, aprovado pelo Decreto-lei n95.452, de 19-5-43, dis­pondo sobre licença para o empregado que se ausentardo trabalho para desempenhar funções. sindicais".

30-4-86 - Ofício CN/n9 25, de 17-4-86, do SF, enca­minhando autógrafo do Decreto Legislativo n97/86, que"aprova os textos dos Decretos-leis n9s 2.283, de 27-2-86,que "dispõe sobre a instituição da nova unidade do siste­ma monetário brasileiro, do seguro-desemprego e dá ou­tras providências"; e 2.284, de 10-3-86, que "mantém anova unidade do sistema monetário brasileiro, o seguro­desemprego, amplia e consolida as medidas de combateà inflação".

- Or. SM/n9 132, de 17-4-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL n94.959/85, que "autoriza a rever­são ao Estado do Mato Grosso do terreno que mencio­na".

- Of. SM/n9 133, de 17-4-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL n96.312/85, que "dispõe sobre arealização de campanha educativa pelo rádio e teÍevisãosobre os efeitos nocivos do uso de entorpecentes".

- Or. SM/n9 134, de 18-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Decreto Legislativo n98/86, que "homolo­ga o ato do Conselho Monetário Nacional que autorizou'emissão de papel-moeda, no exercício de 1982, no valorglobal de Cr$ 420.000.000.000 (quatrocentos e vinte bi­lhões de cruzeiros)". PDL n9 75/84.

- Of. SM/n9 135, de 18-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Decreto Legislativo n99/86, que "aprova otexto do Acordo relativo à Cooperação em Ciência eTecnologia entre o Governo da República Federativa doBrasil e o Governo dos Estados Unidos da América, ce­lebrado em Brasília, a 6-2-84". PDL n9 82/85.

- Of. SM/n9 138, de 18-4-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL n94.960/85, que "autoriza a rever­são, ao Estado de Mato Grosso, do terreno que meneio­na~'.

- Or. SM/n9 139, de 18-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n9 4.608/81, que "autoriza o PoderExecutivo a instituir a Fundação Universitária das Mis­sões, com sede em Santo Ângelo - RS", sancionado.

- Of. SM/n9140, de 18-4-86, do SF, comunicando ar­quivamento (art. 278 do Regimento Interno), do PL n91.345/79, que "dispõe sobre a aplicação do art. 543 daCLT, aprovado pelo Decreto-lei n9 5.452, de 19-5-43, aoparceiro e ao arrendatário agrícolas".

- Or. SM/n9 141, de 18-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Projeto de Lei Complementar n9 252/85,que "inclui o Município de Maracanaú, recém­desmembrado do Município de Maranguape, na regiãometropolitana de Fortaleza, alterando o § 89 do art. 19 daLei Complementar n9 14, de 8-6-73", sancionado.

- Of. SM/n9 142, de 18-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do Decreto Legislativo n9 10/86, que "autori­za o Senhor Presidente da República a ausentar-se doPaís, no período compreendido entre os dias 3 e II demaio de 1986, em visita oficial às Repúblicas Portuguesae de Cabo Verde". PDL N9 118/86.

- Of. SM/n9 143, de 18-4-86. do SF, encaminhandoautógrafo do PL n95.312/85, que "dispõe sobre estrutu-

5114 Sábado 31

ração de Categorias FU,ncionais do Grupo-Atividades deApoio Judiciário do Quadro das Secretarias do TribunalFelieral de Recursos e do Conselho da Justiça Federal edá outras providências", sancionado.

- Of. SM/nq 144, de 18-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL Nq 6.578/85, que "dispõe sobre a estru­turação das Categorias Funcionais do Grupo-Atividadesde Apoio Judiciário dos Quadros Permanentes das Se­cretarias do Superior Tribunal Militar e das Auditoriasda Justiça Militar e dá outras providências", sanciona­do.

- Of. SM/nQ147, de 22-4-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL NQ 6.448/85, que "autoriza o Po­der Executivo a abrir, ao subanexo Encargos Gerais daUnião, o crédito especial de CzS 6.000.000,00 (seis mi­lhões de cruzados), para o fim que especifica".

- Or. SM/nq 149, de 23-4-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL nQ7.134/86, que "dispõe sobre acomemoração do feriado de 1qde maio - Dia do Traba­lho".

- Of. SM/nq 150, de 23-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL Nq 6.201/85, que "reajusta a pensão es­pecial concedida pela Lei nQ4.774, de 15-9-65, a PauloSoares e dá outras providências", sancionado.

- Of. SM/nq 153, de 24-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL Nq 3.857/84, que "autoriza a doação,ao Clube dos Previdenciários de Pernambuco, de terrenodo Instituto de Administração Fi1].anceira da Previdênciae Assistência Social - lAPAS", sancionado.

- Or. SM/nq 156, de 28-4-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL nQ 4.971/83, que "autoriza adoação, ao Clube dos Previdenciários de Brasília, de ter­reno do Instituto de Administração Financeira da Previ­dência e Assistência Social - lAPAS".

- Of. SM/nq 158, de 29-4-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL nQ7.134/86, que "dispõe sobre a come­moração do feriado de lQ de maio - Dia do Trabalho"sancionado.

9-5-86 - Or. SM/nq 169, de 2-5-86, do SF, comuni­cando remessa à sanção do PL nQ1.768/83, que "autori­za a permuta dos terrenos que menciona, situados noMunicípio de FO;l do Iguaçu, Estado do Paraná".

- Of. SM/nq 170, de 2-5-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL nq 6.448/85, que "autoriza o Poder

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Executivo a abrir, ao subanexo Encargos Gerais daUnião, o crédito especial de CzS 6.000.000,00 (seis mi­lhões de cruzados), para o fim que especifica", sanciona­do.

- Of. SM/nq 171, de 6-5-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL nq3.012/86, que "dá nova redaçãoao art. 242 da Lei nq4.737, de 15-7-65, que institui o Có­digo Eleitoral".

- Of. SM/nQ171, de 6-5-86, do SF, comunicando re­messa à sanção do PL nq3.012/76, que "dá nova redaçãoao art. 242 da Lei nq4.737, de 15-7-65, que institui o Có­digo Eleitoral".

- Of. SM/nq 178, de 6-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL nq3.110/76, que "acrescenta parágrafos aosarts. 3q e 9Q e altera a redação do art. 10 da Lei nQ6.194,de 19-12-74, dispondo sobre limitação das indenizaçõespor danos pessoais e materiais, cobertos pelos seguros deresponsabilidade civil dos proprietários de veículos auto­motores de via terrestre".

- Of. SM/nQ179, de 6-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL nQ1.423/75, que "proíbe a pesca predatóriae dá outras providências".

- Of. SM/nq 180, de 6-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL nq 4.257/77, que "autoriza a alienação deimóveis residenciais da Rede Ferroviária Federal a seusocupantes" .

- Of. SM/n9 181, de 6-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL n9 3.506/80, que "dá nova redação ao § 4qdo art. 662 da CLT".

- Of. SM/n9 182, de 65-86, do SF, comunicando re­jeição do PL nQ1.872/79, que "fixa prazo para pagamen­to dos empréstimos obtidos por estudantes através doPrograma Especial de Crédito".

- Of. SM/nq 183, de 6-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL n9 5.402/78, que "define o trabalho ruralefeito de enquadramento sindical, assistência e previdên­cia rurais e determina outras providências".

- Of. SM/n9 184, de 6-5-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL nq 77/83, que "outorga ao PresidenteGetúlio Vargas o título de "Patrono dos Trabalhadoresdo Brasil", sancionado.

- Or. SM/n9 190, de 8-5-86, do SF, comunicando apromulgação da Lei que "dispõe sobre medidas de segu-

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUERIMEm'OS DE INFORMJ\CM) ENCAMIl'&OOS

1 9 8 3 / 86

Maio de 1986

rança aos ex-Presidentes da República e dá outras provi­dências".

- Aviso n9 180-SUPAR, de 6-6-86, do Gab. Civil daPreso da República comunicando a restituição dos autó­grafos do PL nq4.616/84, que "dispõe sobre medidas desegurança aos ex-Presidentes da República e dá outrasprovidências" .

15-5-86 - Or. SM/nq 198, de 13-5-86, do SF, comuni­cando rejeição do PL nq3.820/80, que "acrescenta pará­grafo ao art. 659 da Lei n95.869, de 11-1-73 - Código deProcesso Civil".

- Or. SM/n9 199, de 13-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL n9 3.257/80, que "acrescenta parágrafo aoart. 19 da Lei nQ6.251, de 8-\0-75, que institui normas ge­rais sobre desportos e dá outras providências".

- Of. SM/n9200, de 13-5-86, do SF, comunicando re­jeição do PL nq 4.196/80, que "modifica a redação aoart. 20 da Lei nq5.869, de 11-1-73 - Código de ProcessoCivil.

- Of. SM/nq 201, de 13-5-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL nq 4.960/85, que "autoriza a reversão,ao Estado de Mato Grosso, do terreno que menciona,sancionado.

- Of. SM/n9 202, de 13-5-86, do SF, encaminhandoautógrafo do PL n9 4.959/85, que "autoriza a reversão,ao Estado do Mato Grosso, do terreno que menciona,sancionado.

Of. SM/nq203, de 13-5-86, do SF, encaminhando au­tógrafo do PL nq 4.971/85, que "autoriza a doação, aoClube dos Previdenciários de Brasília, de terreno do Ins­tituto de Administração Financeira da Previdência e As­sistência Social - lAPAS", sancionado.

Of. SM/nQ204, de 13-5-86, do SF, encaminhando au­tógrafo do PL n? 6.312/85, que "dispõe sobre a reali­zação de campanha educativa pelo rádio e televisãosobre os efeitos nocivos do uso de entorpecentes", san­cionado.

21-5-86 - Of. SM/nq 212, de 21-5-86, do SF, encami­nhando autógrafo do PL n9 3.012/76, que "dá nóva re­daçào ao art. 242 da Lei nQ4.737, de 15-7-65, que instituio Código Eleitoral", sancionado.

- Ofício P.0362/86, de 15-5-86, da EMBRATUR,confirmando o comparecimento do Sr. João Dória Jr. àComissão de Esporte e Turismo, a fim de falar sobre acriação do dólar-turismo, dia 21-5-86.

N9 AIJI'OR EMENTADATA DA Rfl>lESSA NJ GABINETE CIVIL DA

PRESIDENCIA DA REPOBLICA

70/83 HI:LIO DUQUE

80/83 EDUARDO MATARAZZOSlIPLICY

81/83 BRANDÃO lo-DNTEIRO

84/83 • EDUARDO MATARAZZO'SlIPLICY

2/83

35/83

102/83

119/83

JOÃO HERCULIID

FERREIRA MARTINS

FARABULINI.JONIOR

AIRTON SOARES

Solícita infonnações ã SEPLAN, sobre os aumentos dos preços dos deri­

vados de petróleo.

Solicita informações ao Sr. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA-ASSUNTOS ~

DIÁRIOS, sobre a arrecadação pelo INCRA, nos exercícios de 1978/1982,

do Imposto'Territorial Rural.

Solicita informações ã SEPLAN, sobre empresas brasileiras com séde

própria ou alugada no exterior.

Solicita informações ao MINISTSRIO DA FAZENDA e ã SEPLAN, sobre faci

lidades de empréstiJlX)s junto ao Banco do Brasil e a CEF, ao Grúpó

Coroa-Brastel. (*)

Solicita informações ao MINISrERIO DAS MINAS E ENERGIA, sobre a real

situação do Garimpo de Serra Pelada, no Estado do Pará.

Solicita informações ao MINISrgRIO DA FAZENDA, sopre os contratos a~

sinados pelas autoridades JlX)netárias do governo brasileiro com 0&

bancos credores do Brasil, em 1982 e 1983.

Solicita informações ã SEPLAN, sobre prejuízos de Empresas Estatais

nos últimos três anos.

Solicita informações ã SEPLAN, sobre o pessoal das Entidades Estatais.

(*) - Já respondido pelo Ministério da Fazenda.

Of. S~I-20, de 09.03.83

Of. SGM-586, de 29.06.83

Of. SGM-833, de 04.10.83

Df. SGM-1048, de 17.11.83

Df. SGM-1049, de 17.11.83

Df. SGM-1052, de 17.11.83

Df. SGM-1137, de 29.11.83

Of. SGM-1057, de 17.11.83

Maio de 1986 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUERIMENI'OS DE INFORMAC!\O ENCAMINHADOS

1 9 8 3 1 86 fls. 02

N9 AllTOR EMENTADATA DA RIMESSA NJ GABINETE CIVIL DA

PRESIDENCIA DA REPOBLICA

128/83 SALLES LEITE Solicita informações ao MINISTgRIO DA AERONÃlJTICA, sobre infra-estrutura aeroportuária. Df. SGM-1163, de 29.11.83

140/83

141/83

AMAURY UJLLER

FREITAS NOBRE

Solicita informações ao MINISTgRIO DA PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SOCIALsobre a situação real das contas da Previdência.

Solicita informações ã SEPLAN, sobre os cortes nos investimentos doSistema Telebrás.

Df. SGM-027. de 13.03.84

Df. SGM-028, de 13.03.84

153/83

172183

FRANCISCO AMARAL

1lalAZ COELOO

Solicita informações ao MINISTeRIO DO TRABALHO, sobre a regulamentaçãoda profissão de sociólogo.

Solicita'informações ao MINTER, sobre projetos aprovados pela SlJDENE,em 1983.

Df. SGM-040, de 13.03.84

Df. SGM-l03, de 28.03.84

185/84

222/84

224/84

JosI! TAVARES

RAYMJNOO ASF(lRA

RAYMUNOO ASFCRA

Solicita informações ao MINISTeRIO DAS COMUNICAQOES, sobre critériosadotados para participação das concessionárias no denominado "Percen­tual Onico sobre Tráfego Mútuo".

Solicita informações ao MINISTaRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre co~

morações.a serem realizadas pelo MEC para comemorar o 49 Centenáriode Fundação do Estado da Paraíba.

Solicita informações ao MINISTaRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre o d~

senvolvirnento do Programa "Promoção da Saúde da Mulher e da Criança"no Estado da Paraíba.

Of. SGM-178, de 18.04.84

Df. SGM-557, de 08.08.84

Of. SGM-559, de 08.08.84

247/84 BR.ANMJ M'JNfEIRO

251/84 LOGIO ALCÂNTARA e

ALBI!RICO CORDEIRo

260/84 ARTIIUR VIRG!LIO NETO

262/8tf" DJ.Al1>IA ro.t

268/84 MYRTI IES BEVILACQlJA

273184 RAYM.lNOO ASFORA

276/84 IRMA PASSONI

284/84 HI1LIO ~UE

290/84 OSW.ALOO LIMA FILOO

Df. SGM-952, de 31.10.84

Df, SGM-I088 , de 05.12.84

Df. SGM-1100, de 05.12.84

Df. SGM-l093; de 05.12.84

Of. SGM-886, de 26.10.84

Df. SGM-891, de 26.10.84

Of. SGM-870, de 26.10.84

Df. SGM-880, de 26.10.84

Df. SGM-729, de 05.09.84

Df. SGM-879, de 26.10.84

Df. SGM-633, de 16.08.84

Df. SGM-563, de 08.08.84

Df. SGM-632, de 16.08.84

Solicita informações ao MINISTgRIO DAS COMUNICAÇOES, sobre critériosutilizados para a fixação da participação das concessionárias do F~

do de Participação Onica sobre Tráfego mútuo.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESIDENCIA DA REPOBLICA sobrea regulamentação da Lei n9 5.524, de 05.11.6~.

Solicita informações ao MINIST~IO DA JUSTIÇA, sobre convênio entrea União e o Estado da Paraíba, para construção de uma penitenciáriaem Campina Grande.

Solicita, informações ao MINIST~IO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre contratação de pessoal, pelo Ministério, através de Convênios.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESIDENcIA DA REPOBLlCA sobreas gráficas mantidas por órgãos da Administração Pu1blica.

Solicita informações ao MINISTgRIO DA FAZENDA, so~re o montante rec~

bido em dólares pelo Brasil pela exportação de armamentos.

Solicita informações ao MINISTERIO DO TRABALHO, sobre contribuição

sindical.

Solicita infonnações ao MINTER, sobre obras de saneamento básico de­

senvolvidas no País.

Solicita infonnações ao MINIST~IO DA FAZENDA, sobre qual o volume

de exportação da indústria bélica brasileira no 19 Semestre de 1983.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESlDENcIA DA REPOBlJCA sobreos gastos com educação de todos os Ministérios, exceto o MEC.

Solicita informações ã SEPLAN sobre a liberação das cotas do Fundo deParticipação dos Municípios no corrente exercício.

Solici~a informações ao Sr. MINISTRO EXTRADRDlNÃRIO PARA ASSUNTOS ~DIÃRIOS pobr~ a ocupação e distribuição de terras pelo INCRA.

ca.nS!W) DE RELACOES Solicita informações ao MINISTERIO DAS RELACOES EXTERIORES, sobre aEXTERIORES constante presença de aeronaves militares dos Estados Unidos da Améri

ca, estacionadas em aeroportos brasileiros.

~INID RJRTAOO

RAYMUNOO ASFtJRA

FRANCISCO .AMARAL237/84

228/84

238/84

297/84

5116 Sábado 31

N'? AIn'OR

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUER.IMENl'OS DE INro~ ENCAMINHAOOS

1 9 8 3 / 86

EMENTA

Maio de 1986

fls.04

DATA DA RrMESSA NJ GABlNEI'E CIVIL DAPRESIDENCIA DA REP1JBLICA

301/84

307/85

321/85

336/85

339/85 .

349/85

350/85

373/85

ADEMIR ANDRADE

FRANCISOJ AMARAL

EDUAROO MATARAZZOSUPLICY

ODILON SALMJRIA

VICTOR FACCIONI

NILSOO GIBSON

NILSON GIBSON

RAYM.JNOO ASFORA

Solicita infonnações ao Sr. MINIsrRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS FUN

DIARIOS, sobre os imóveis rurais localizados nos municípios de SantanaI

do Araguaia, São Félix do Xingu, Redenção, Conceição do Araguaia, RioMaria, Xinguara; São João do Araguaia, Marabá e sobre a Fazenda Alvor!da(na área do Brasil Central).

Solicita informações ao MINISrgRIO DA PREVIDENCIA E ASSIsrENcIA SOCIALsobre os débitos de empresas públicas e de economia mista de âmbito ~nicipal para com a Previdência Social.

SOlicita infonnacões ao MINISrgRIO DO TRABALlD, sobre o Fundo de Assistência ao Desempregado.

Solicita informacões ao INCRA, sobre a atuacão do capital estrangeirona agricultura brasileira.

Em aditamento ao R.I. n'? 314/85 - Solicita,informações sobre o cálculoestimativo do Poder Executivo(Banco Central do Brasil ou Ministério daFazenda) o mais próximo possivel, sobre o custo econômico, financeiroe soci~l que acarretaria a liquidação extrajudicial dos Bancos Sulbra­sileiro e Habitasul..Solicita infonnacões ao MINTER'sobre projetos paralisados na área daSUDENE.

Solicita infonnacões ao MINIsrI1RIO DA FAZENDA, sobre empréstimos jootoã CEFE ã Empresa Jornal do Comércio S/A, em Pernambuco.

Solicita informações ao MINI~RIO DA PREVIDENcIA E ASSISTENcIA SOCIALsobre atos fraudulentos.

Df. SGM-05, de 13.03.85

Df. ~011, de 13.03.85

Df. SGM-096, de 23.05.85

Of. S~I-113, de 27.05.85

Df. SGM-116. de 27.05.85

Df. SGM-190. de 12.06.85

Df. SGM-191, de 12.06.85

Df. SGM-316, de 08.08.85

RAYM.JNOO ASFORA

EVANDRO AYRES DEIDJRA

377/85

384/85

397/85

Solicita informações ao MINIsrI1RIO DA FAZENDA, sobre aquisicão peloBanco do Nordeste, de LTNs e ORTNs para.investir no Banco Sulbrasilei­ro e Habitasul.

Solicita infonnacões ao MINI~RIO DA EDUCAÇÃO, sobre a receita e adespesa da Confederacão Brasileira de Futebol.

lDlISSÃQ DE RELACOES Solicita infonnacões ao MINISrgRIO DAS RELACOES EXTERIORES, sobre oEXTERIORES

Coronel Ary Pereira de Carvalho.

Df. ~454. de 30.08.85

Df. SGM-461, de 30.08.85

Of. ~1-481, de 05.09.85

398/85

414/85

415/85

417/85

422/85

426/86

427/86

428/86

MÁRCIO SANTILLI

FRANCISOJ DIAS

fRANCISOJ DIAS

EDUARDO MATARAZZOSUPLICY

HlMBERTO sooro

RAYM.JNOO ASFORA

RAYl-RJNIX) ASFORA

RAYl-1UNOO ASFORA

Solicita infonnações ao MINIS1-gRIO DAS RELACOES EXTERIORES, sobre 10

tação e remuneração de funcionários.

Solicita infonnacões ao MINI~RIO DO TRABAIlD, sobre empregados rea­daptados ou reeducados profissionalmente.

Solicita infonnacôes ao MINIsr2RIO DA PREVIDENCIA E ASSIsrENCIA SOCIALsobre empregados readaptados ou reeducados profissionalmente.

Solicita infonnações ao Sr. MINISTRO-QIEFE DO EMFA, sobre viagem dosestagiários da Escola Superior de Querra ao Nordeste.

Solícita informações ao MINISTI1RIO DA AGRICULTURA, sobre providênciasadotadas, em Minas Gerais, no combate ao inseto "Anthonomus grandisboheman", conhecido por "bicudo".

5o'licita informacões ao MINIS1-gRIO DA AERONÁUTICA sobre construçãode um novo aeroporto na cidade de Campina Grande. Paraiba.

Solicita infonnaçães ao MINISTI1RIO DO INTERIOR sobre recursos fin~

ceiros Para prosseguimento das obras de construção do açude de Acauãna Paraíba'.

Solicita informa~ães ao.MINI~RIO DA CIENCIA E TECNOLOGIA sobre oNúcleo de Informacão Regional/Nordeste.

Df, SGM-482, de 05.09.85

Of. SGM-579, de 25.09.85

Df. SGM-57~. de 25.09.85

Df. SGM-s81. de 25.09.85

Of. SGM-045, de 09.04.86

Df. ~~046. de 09.04.86

Of. SGM-047. de 09.04.86

Maio de 1986

NI? AlJIOR

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUERIMENI'OS DE INFORMACÃO ENCAMIMiAIlOS

1 9 8 3 / 86

EMENIA

Sábado 31 5117

fls. 07

DATA DA REMESSA NJ GABINETE CIVIL DAPRESIDENCIA DA REPOBLICA

432/86 WAGNER LAOO

433/86 NADYR ROSSETII

434/86 PAULO MINCARONE

435/86 JOSe GENOIl\O NETO

436/86 JOse COLAGRDSSI

437/86 GERSON PERES

438/86 cESAR CALS NETO

439/86 NELSOO MARCHEZAN

440/&6 .NILSON GIBSON

441/86 MANOEL AFFONSO

44Z/86 LEORNE BELe.l

443/86 MJZARILDO CAVALCANI'I

444/86 PRISCO VIANA

445/86 cESAR CALS NETO

446/86 cESAR CALS NETO

447/86 ARMANDO PINHEIRO

448/86 ARMANDO PINHEIRO

449/86 OIAGAS VASCONCEWS

429/86

430/86

431/86

450/86

FRANCISCO .AMARAL

FRANCISCO .AMARAL

FRANCISCO .AMARAL

OIAGAS VASCONCELOS

Solicita informações ao Sr. MINISTRO-CHEFE DO GAB. CIVIL DA PRESI­DENcIA DA REPOBLICA sobre os efeitos da aplicação da Lei 3.577/59 edo Decreto-lei nl? 1.572/77.

Solicita informações aos MINISTI:RIOS DA MARINHA, ExERCITO E DA AERQ

NÁUTICA, sobre militares beneficiados pela Lei nl? 4.767, de 30.08.65.

Solicita informações ao MINSIreRIO DA FAZENDA sobre critérios rela­tivos ao funcionamento da Loteria Federal, Loteria Esportiva e Lot~

ria de Números.

Solicita informações ao MINISTERIO DA FAZENDA sobre repasse da cotasdo Fundo de Particip~ção dos Municípios.

Solicita informações ao MINISl~RIO DA FAZENDA sobre as repercussõesdas últimas resoluções do Conselho Monetário Nacional.Solicita informações ao MINISrERIO DA FAZENDA sobre os gastos comimportação e subsídios ao trigo.

Solicita informações ao MINISTI:RIO DA FAZENDA sobre remessa de l~

cros.

Solicita informações'ao MINISrERIO DA FAZENDA sobre empréstimo co~

cedido ao setor de informática do Grupo Itaú.

Solicita informações ao MINISTERIO DA FAZENDA e a SEPLAN sobre oíndice.inflacionário.

Solicitd informações ao MINISreRIO DO INTERIOR sobre projeto de i~

vestimento, pela SUDENE, no Estado do Ceará.

Solicita informações ao MINISTERIO DA PREVIDENcIA E ASSISTENCIA SQCIAL sobre arrecadação pelo FUNRURAL.Solicita informações ao MINISrERIO DA AGRICULTURA sobre irregular!dades e ilicitudes no IBDF.

Solicita informações ao MINISTERIO DA AGRICULTURA sobre reflorest~

mento.

Solicita informações ao MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA sobre publi­cação no Diário Oficial do União de 09.10.85, página 4867, em queautoriza afastamento de pessoas do país.Solicita informações ao MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA sobre osnomes ~os titulares das empresas mineradoras que especifica.

Solicita informações ao MINISTSRIO DAS MINAS E ENERGIA sobre ausina hidrelétrica de Moxotó.

Solicita informações ao MINISTSRIO DO INTERIOR sobre o projetode irrigação Araras Norte, em Varjota-Ce.

Solicita informações ao MINISTERIO DOS TRANSPORTES sobre a Rodo

via BR-403, no Estado do Ceará.

Solicita informações ao MINISTSRIO DA FAZENDA sobre a dívida pQ.'blica interna.Solicita informações ã SEPLAN sobre empresas estatais.

Solicita informações ao MINISTERIO DA JUSTICA sobre cópia do in­teiro teor das conclusões a que chegou o inquérito instaurado pe10 Departamento de Polícia Federal sobre a violação do Cartório­Eleitoral da cidade de Acaraú, no Ceará.Solicita informações ao MINISTERIO DA PREVIDENcIA E ASSISTENCIASOCIAL sobre convênios firmados entre a· Legião Brasileira de

Assistência e entidades de direito público do Estado do Ceará,nos anos de 1980 a 1985.

Df. SGM-048, de 09.Q4.86

Df. SGM-049, de 09.04.86

Df. ~~050, de 09.04.86

Df. SGM-051 , de 09.04.86

Of. SGM-052, de 09.04.86

Df. SGM-053, de 09.04.86

Df. SGM-054, de 09.04.86

Of. SGM-055, de 09.04.86

Df. SGM-056, de 09.04.86

Of. SGM-057, de 09.04.86 '

Df. SGM-058, de 09.04.86

Df. SGM-05~, de 09.04.86

Of. SGM-060, de 09.04.86

Df. ~1-061, de 09.04.86

Of. SGM-062, de 09.04.86

Of. SGM-063, de 09.04.86

Df. SGM-064, de 09.04.86

Df. SGM-065, de 09.04.86

Df. SGi-On, de30.04.86

Df. ~f-078, de 30.04.86

Of. SGM-079, de 30.04.86

Df. SGM-080, de 30.04.86

455/86 AMILCAR DE QUEIROZ

5118 Sábado 31

N'?

451/86

452/86

453/86

454/86

AIJrOR

RAYMUNOO ASFORA

FRANCISCO DIAS

ANTONIO PONl'ES

AMILCAR DE QUEIROZ

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇMl ENCAMINHAOOS

1 9 8 3 / 86

EMENTA

Solicita informações ao MINISTSRIO DA FAZENDA(Banco Central do

Brasil) sobre financiamento do Banco do Brasil .S/A, para a Agr.!cultura.

Solicita informações ao MINIST~RIO DAS MINAS E ENERGIA sobre adívida externa do setor energético.

Solicita informações ao MINISTeRIO DO INTERIOR sobre viagem doProcurardor-Geral do Território Federal do Amapá.

Solicita informações ao MINIST~RIO DA AERONÁUTICA sobre aciden­tes com,aviões "Bandeirantes".

Solicita informações ã SEPLAN sobre recursos da União destinadosao Estado do Acre.

Maio de 1986

fls. 10

DATA DA REMESSA NJ GABINETE CIVIL DAPRESIDENcIA DA REp(JBLICA

Df. SGM-081, de 30.04.86

Df. SGM-082, de 30.04.86.

Df. SGM-083, de 30.04.86

Df. SGM-084, de 30.04.86

Df. SGM-085, de 30.04.86

456/86 NELSON MARCHEZAN

457/86 NELSON MARQlEZAN

Solicita informações ao MINIST~IO DA INDlJSTRIA E DO c:cMl!RCIO s~

bre os pólos petroquímicos.

Solicita informações ao MINISTgRIO DAS COMUNICACOES sobre a mov.!mentacão dos recursos provenientes do Fundo Nacional de Telec~

nicações - FNT.

Df. SGM-086, de 30.04.86

Of. SGM-087, de 30.04.86

46J/86 LEORNE BELEM

458/86 ~SAR CALS NETO

459/86 C~SAR CALS NETO

462/86

Solicita informações.ao MINISTgRIO DOS TRANSPORTES sobre previ­sões orçamentárias para execução no programa de investimento fe!roviário nas diversas regiões, metropolitanas, no ano de 1986 epara o triênio 1986/1988.

Solicita informações ã SEPLAN sobre dotação orçamentária para oexercício de 1985, destin~dn ã região nordeste.

Solicita fuformações ao MINIS~RIO DO INTERIOR sobre verbas de!

tinadas ao Estado do Ceará para operações de emergência.

FRANCISCO ROLLEMBERG Solicita informações ao MINIST~IO DO TRABAI1KJ sobre o exercícioda profissão de fonoaudiólogo.

Of. SGM-088, de 30.04.86

Df. S~I-089, de 30.04.86

Df. SGM-091, de 30.04.86

Df. SGM-092, de 30.04.86

463/86 JORGE VIANNA Solicitá informações ao MINIsrERIO DA AGRICULTURA sobre atos pr~

ticados pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira ­CEPLAC. Df. SGM-093, de 30.04.86

MAAIO FROTA

CCMIS~ DE MINASE ENERGIA

464/86

465/86

466/86

467/86

Solicita informações ao MINIST~RIO DA ~1ARINHA sobre o "eventualnão-recolhimento ao Tesouro do produto das multas impostas. combase no Regulamento do Tráfego Marítimo e sua apiícação pelasCapitanias dos Portos do País".

Solicita informações ao MINIST~RIO DA FAZENDA(Casa da MJeda, CEF

e Banco Central), sobre o destino dado ~o chamado escoria queacompanha o ouro comprado dos garimpeiros de Serra Pelada.

ro.IIS~ DE RELACOES Solicita informações ao Sr. MINISTRO-CHEFE DO ESTADO MAIOR DASEXTERIORES FORCAS ARMADAS sobre o programa paralelo de pesquisas nucleares.

CCMIS~ DE RELAÇOES Solicita infonnações ao MINIS~IO DAS MINAS E ENERGIA sobre oEXTERIORES programa paralelo de pesquisas nucleares.

Of. SGM-094, de 30.04.86

Df. SGM-095, de 30.04.86

Df. SGM-096, de 30.04.86

Df. SGM-097, de 30.04.86

468/86

469/86

470/86

471/86

NELSON MAROlEZAN'

NELSON MARCHEZAN

OSVALDO MELO

OSVALDO MELO

Solicita informações ao MINISTgRIO DAS MINAS E ENERGIA sobre amovimentação dos recursos provenientes do Imposto Onico sobreEnergia Elétrica.

Solicita informações ao MINISmIO DA FAZENDA, em aditamento aoRequerimento n9 372/85, sobre a arrecadação para o FINSOCIAL.

Solicita informações ao MINISTgR~O DA REFORMA E DO DESENVOLVIME!iTO AGRÁRIO sobre o Plano Nacional de Reforma Agrária - PNRA.

I

Solicita informações ã SEPLAN'sobre empréstimos concedidos ao ~vemo do Estado do Pará.

Of. SGM-098, de 30.04.86

Df. SGM-099, de 30.04.86

Of. SGM-100, de 30.04.86

Of. SGM-101, de 30.04.86

Maio de 1986

472/86

MIrOR

OSVALOO MELO

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUERIMENTOS DE INFORMACMl ENCAMIMWX>S

1 9 8 3 / 86

EMENTA

Solicita informações ao MINIS~RIO DA FAZENDA sobre empréstimos

concedidos ao Governo do Estado do Pará.

Sábado 31 5119

fls. 13

DATA DA RB>1ESSA NJ GABINETE CIVIL DAPRESIDEN'CIA DA REPOBLICA

Df. SGM-l0Z, de 30.04.86

473/86

474/86

-t7S/86

476/86

477/86

479/86

481/86

OSVALOO MELO

FRANCISCO AMARAL

NADYR RDSSETI

MAOOEL AFONSO

ADalIR ANDRADE

CLARCJ( PLATON

~RICO CORDEIRO eNILSON GIBSON

Solicita informações ao MINISTffiuo DA FAZENDA sobre contrato de

confissão de dívida do Banco do Estado do Pará, firmado com o

Banco Central do Brasil.

Solicita informações à SEPLAN sobre apljcação de recursos doFINSOCIAL.

Solicita informações ao MINISTrJRIO DA FAZENDA sobre minérios

adquiridos pela Caixa Econômica Federal no gariJnpo de Serra Pelada.

Solicita informações ao MINISTliRIO DA AGRlCULWRA sobre projetos de

reflorestamento na região nordeste, nos últimos 10 anos.

Solicita informações ao MINIsrgRIO DAS MINAS E ENERGIA,sobre contr~

to de prestação de serviços entre a ELETRONORTE e a Locadora Belauto,

em Tucuruí, Pará.

Solicita informações ao MINISTgRIO -DA EDUCACMl sobre a Universidade

Aberta.,

Solicita informaçÕeS ao MINIsrnRro DA FAZENDA(Banco do Brasil S/A ~

CACEJ{), sobre os tennos exatos da denúncia do "dumping" em que a

ABIFUM) acusa o Governo dos Estados Unidos da AtOOrica.

Df. SGM-l03, de 30.04.86

Df. SGM-104, de 30.04.86

Df. SGM-10S, de 30.04.86

Df. SGM-106, de 30.04.86

Of. SOM-107, de 30.04.86

Of. SGM-109, de 30.04.86

Df. SGM-I10, de 30.04.86

MESA

Presidente :

Ulysses Guimarães - PMDB

1.0_Vic.e-Presidente:

Humberto Souto - PFL

2.°-Vice-Presidente:

Carlos Wilson - PMDB

LO-Secretário:

Haroldo Sanford - PMDB

2.0 -Secretário:

Leur Lomanto - PDS

3.0 -Secretárío:

Epitácio Cafeteira - PMDB

4.0 -8ecretário:

José Frejat - PDT

SUPLENTES

José Ribamar Machado - PDS

Orestes Muniz - PMDB

Bete Mendes - PMDB

Celso Amaral - PTB

DEPARTAMENTO DE COMISSÕES

PMDBUder:

Pimenta da VeigaVice-Lideres:

Egidio Ferreira LimaLuiz Henrique

Darcy PassosCássio Gonçalves

Genebaldo Corr:eiaHenrique Alves

Heráclito FortesIbsen Pinheiro

Israel Dias-NovaesJoão HerculinoJoaquim RorizJorge Uequed

José Carlos VasconcelosJosé Fogaça

José Maria MagalhãesJosé Mendonça de Morais

José TavaresJúnia MariseLélio Souza

Márcio SantilliMaurílio Ferr:eira Lima

Sebastião NeryValmor GiavarinaVirgildásio de Senna

Walmor de LucaMario Hato

Carlos Vinagre

PDSILíder:

Ama:ral Netto

Vice-Líderes:Bonifácio de Andrada

Santos FilhoAntonio Mazurek

Edison LobãoEduardo GaIil

Gióia JúniorHugo Mardini

Jorge ArbageJosé Carlos Fonseca

Leorne BelémPratini de Morais

Raul BernardoRubens ArdenghiCunha Bueno

PFLLíder:

José LourençoVice-Líderes:Cel~o Barros

José Thomaz NonôInocêncio Oliveira

Dionísio HageLúcio Alcânta,ra

Sarney FilhoAlceni GuerraMário AssadAntonio Dias

COMISSÕES PERMANENTES

LIDERANÇASMaluly NetoStélio Dias

Djalma BessaLúcia Viveiros

PDTLider:

Matheus SchmidtVJce-Líderes:

Amaury MüllerNadyr RossettiSérgio Lomba

José EudesPTB

Lider:Gastone Righi

Vice-Líder:Mendes Botelho

Sólon Borges ,dos ReisRoberto Jefferson

PTUder:

Irma PassoniVice-Líderes:

Eduardo Matarazzo SuplicyLuis Soares Dulci

PMBLíder:

Alencar FurtadoPSB

Líder:Mário FrotaVice-Líder:

Luiz GuedesPSG

Líder:Herbert LevyVice-Líder:Oscar Alves

PCBLíder:

Alberto GoldmanVice-Líder

Fernando SantanaPC do B

Líder:Haroldo Lima

PLLíder:

Álvaro Valle

ViC'e-Líder:Maçao Tadano

PDCJuracy Palhano

Vice-Líder:Siqueira Campos

Titulares

PMDB

DIretora: Nadir Pinto Gonzalez

Local: Anexo II - Telefone 224-2848Ramal 62'78

Coordenação de Comissões Permanentes

Diretora: Silvia Barroso Martins

Local: Anexo II - Telefone: 224-5179Ramais: 6285 e 6289

1) COMISSÃO DE AGRICULTURA EPOlíTICA RURAL

Presidente:Márcio Lacerda - PMDB-MT

1.0_Vice-Presidente:Wildy Vianna - PMDB-AC

2.°_Vice-Presidente:Antônio Gomes - PFL-PB

Airton SandovalAntônio CâmaraAroldo MolettaCardoso AlvesCarlos VinagreFernando GomesGeraldo FlemingHarry AmorimIturival NascimentoIvo VanderlindeJosé Mendonça de

Morais

Juarez BernardesLélio SouzaMárcio LacerdaMattos Leão

Melo FreireNelton FriedrichPacheco ChavesRaul BelémRonan TitoWildy Viana

2) COMISSAO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA

José TavaresLuiz HenriquePlínio MartinsRaimundo LeiteRaymundo AsforaRenato ViannaSérgio MuriloTheodoro MendesValmor Giavarina

PFL

Mário AssadNatal GaleNilson GibsonRonaldo Canedo

PT

Osmar LeitãoPedro ColinRicardo FiúzaRicardo RibeiroSarney FilhoTheodol'ico Ferraço

PDT

Délio dos Santos

PTB

PDS

José BurnettOswaldo MeloOctávio CesárioRondon Pacheco

PDT

Walter Casanova

PTB

PDS

Jorge ArbageJosé Carlos FonsecaNelson MorroNey Ferreira

PFL

Suplentes

PMDB

José Mendonçade Morais .Jutahy JúniorLélio SouzaLuiz LealMárcio MacedoMilton ReisRoberto FreireTobias AlvesWagner Lago

Afrisio Vieira LimaAmadeu GearaArtuhr VirgílioNetoCardoso AlvesCid CarvalhoFrancisco AmaralFreitas NobreIbsen PinheiroJackson BaretoJorge Leite

Antônio DiasCelso BarrosDjalma BessaGonzaga VasconcelosJairo MagalhãesJoacil Pereira

Ernani SatyroGerson PeresGorgônio NetoGuido MoeschHamilton Xavier

Matheus Schmidt

Roberto Jefferson

José Genoino

Amadeu GearaClemir Ramos

PTB

Bonifácio de AndradaEdison LobãoHugo MardiníJoão PaganeIla

Francisco BenjamimInocêncio OliveiraJosé Mendonça

BezerraJosé PenedoLázaro Carvalho

Armando Pinheiro

4) COMISSAO DE CONSTITUIÇAO EJUSTiÇA

Roberto Jefferson

Reuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10 :OOhLocal: Anexo II - Sala 26 - Ramais 6304 e fJ300secretária: Iole Lazzarini

Presidente:Theodoro Mendes - PMDB-SP

1.°-Vice-Presidente:Raymundo Asfora - PMDB-PB

2.°_Vice-Presidente:Guido Moesch - PDS-RS

Titulares

PMDB

Ademir AndradeArnaldo MacielBrabo de CarvalhoEgídio Ferreira LimaErani MüllerJoão CunhaJoão DivinoJoão GilbertoJorge MedauarJosé Mello

Márcio BragaSamir AchôaSérgio MuriloVingt Rosado

PDS

Pedro CeolimRômulo Galvão

PFL

Maurício CamposHélio Correia

PDT

José Eudes

PTB

PDT

Saulo Queiroz

Jônathas Nune.s

PDT

PDS

Siqueira CamposVieira da Silva

PDT

PFL

PFL

José Jorge

PFL

PDS

PMDB

José Carlos MartinezMarcelo MedeirosMaurício FruetOdilon Salmoria.

Titulares

Suplentes

PMDB

Suplentes

PMDB

Manuel VianaPacheco Chaves

Vago

Arolde de OliveiraCarlos EloyMagno Baéelar

Alair Ferreira.Oly Fachin

Antônio GomesRita Furtado

Mendes Botelho

JG de A. Jorge

Cristina TavaresHerberto RamosHorácio Ortiz

Carlos VirgílioGióia JuniorSalles Leite

Carneiro ArnaudFrancisco AmaralFreitas NobreHeráclito Fortes

Jacques Dornellas

3) COMISSAO DE COMUNICAÇ.lOE INFORMATICA

Presidente:Cristina Tavares - PMDB-PE

1.°_Vice-Presidente:Mendes Botelho - PTB-SP

2.°_Vice-Presidente:

Solon Borges dos Reis - PTB-SP

João Rebelo

Evaldo Amaral

Brasília Caiado

Antônio Florêncioítalo Conti

PDS

Antônio MoraisBete MendesDomingos LeonelliHenrique Eduardo

Alves

Nilton Alves

Reuniões:

Quartas e quintas-feiras, às 10:00hLocal: Anexo II - Sala 12 - Ramais 6295

Secretário: Deuzuite de Macedo AV'elar

Maurílio FerreiraLima

Homero SantosIsrael PinheiroJosé Carlos

FagundesWolney Siqueira

Osvaldo Nascimento

PTB

PDT

Sérgio Lomba

PFL

Hélio DantasJonas PinheiroJosias LeiteLevy DiasMaçao TadanoOswaldo CoelhoReinhold Stephanes

PDS

João PaganelaNelson CostaPedro CeolinRenato CordeiroSaramago Pinheiro

PTBSolon Borges dos Reis

PT

Vago

Suplentes

PMDBManoel AffonsoManoel Costa JúniorMansueto de LavorMarcondes PereiraOlavo PiresPaulo MarquesPaulo NogueiraPimenta da VeigaRaul FerrazWalber GuimarãesWilson Haese

PDS

Gerardo RenaultNelson MarchezanPedro GermanoRubens ArdenghiSaIles Leite

PFL

Mário Juruna

Moacir Franco

Alceni GuerraAntônio DiasAntônio FlorêncioAntônio UenoDiogo NomuraEnoc VieiraFernando Magalhães

PDT

Del Bosco AmaralDirceu CarneiroJorge Uequed

Antônio FariasAntônio MazurekArtenir WernerCristino CortesEtelvir Dantas

Aldo PintoNilton Alves

Assis CanutoAgenor MariaCasildo MaldanerDel Bosco AmaralErani MullerHélio DuqueIsrael Dias-NovaesJoão BastosFrancisco SalesJoão DivinoJorge Vargas

Adauto PereiraBalthazar de Bem

e CantoCelso CarvalhoDelson ScaranoEmídio Perondi

Presidente:Dirceu Carneiro - PMDB-SC

1.0-Vice-Presidente:José Jorge - PFL-PE

2.°_Vice-Presidente:Jorge Uequed - PMDB-RS

Titulares

PMDB

Alcides LimaAntnio GomesBento PortoEtelvir DantasFabiano Braga

CortesFrancisco Erse

Nelson do Carmo

PTEduardo Matarazzo SuplicyReuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10:00hLocal: Anexo Ir - Sala 17 - Ramais 6292 e

6294Secretário: José Maria de Andrade Córdova.

PDT

Mozarildo Cavalcanti

PT

5) COMISSÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR

PDS

Rômulo GalvãoSalvador JulianelliVictor Faccioni

PFL

Jônathas NunesRita FurtadoStélio DiasRômulo Galvão

PDS

Gerson PeresJosé BurnettJosé Luiz Maia.Nagib Haickel

PT

PFLJosé camargoJosé Thomaz NonONylton VeIlosoOrlando Bezerra.Saulo QueirozVictor Trovão

PDTAmaury Müller

PI'B

TitularesPMDB

Márcio BragaMauro SampaioMarcondes Pere.iraRaymundo UrbanoTobias AlvesWilson Haese

Celso PeçanhaDionísio HageEvaldo AmaralIberê Ferreira

Ferreira MartinsLeorne BelémOly Fachin

Aldo Pinto

Adauto PereiraBalthazar de Bem

e CantoDarcy PozzaEdison Lobão

Fernando ·Carvalho

Alcides FranciscatoEtelvir DantasEvandro Ayres

de MouraFrancisco StudartHélio Corrêa

José Eudes

Reuniões:

Terças, quartas e quintas-feiras, às lO:OOhLocal: Anexo rI - Sala 20 - Ramal 6314secretária: Maria Laura Coutinho

Presidente:Evaldo Amaral - PFL-SC

1.0·Vice-Presidente:Aldo Arantes - PMDB-GO

2.°.Vice-Presidente:Osvaldo Nascimento - PDT-RS

8) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO ECULTURA

Aldo ArantesCaio PompeuCasildo MaldanerEmílio HadooFrancisco DiasHermes Zaneti

PT

Cristina Cortes

Mozarlldo CavalcantiOrlando Bezerra

José missesManoel AffonsoMilton ReisOdilon SalmoriaOsvaldo Lima FilhoPedro SampaioRenato Johnssonsebastião NeryVirgildásio de Senna

PDS

Gerardo RenaultIbsen de CastroPaulo MalufPratini de Morais

PFL

PTB

PFL

PDT

PDS

PMDB

Suplentes

PMDB

Jose Maranhão

Farabulini Júnior

1 vaga

Antônio MazurekAugusto Franco

Walter Casanova

Jairo AziLevy Dias

AmareI NetoAmilcar QueirozAntônio FariasCunha BuenoEtelvIr Dantas

Daso CoimbraGeraldo Melo

7) COMISSÃO DE ECONOMIA,INDOSTRIA E COMÉRCIO

Titulares

Presidente:José Ulisses - PMDB-MG

1.°_Vice-Presidente:Odilon Salmoria - PMDB-SC

2.°.Vice-Presidente:Santos Filho - PFL-PR

Alberto GoldmanCristina 'l'avaresDarcy PassosGenebaldo CorreiaGeraldo BulhõesGustavo FariaHaroldo LimaHélio DuqueJoão Agripino

Renato Loures BuenoSamir Achôa

PFL

Cláudio Philomeno

PDS

Figueiredo Filho

PFL

França TeixeiraMário Frota

PDS

PCB

PDT

SuplentesPMDB

Fernando Santana

Aécio Cunha

Albino Coimbra

Vago

Adail Vettorazzo

Nilton Alves

Reuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10:OOhLocal: Anexo rI - Sala 25 - Ramal 6378Secretária: Maria Júlia RabeIlo de Moura

Presidente:Samir Achôa - PMDB-SP

1.0_Vice-Presidente:Fernando Santana - PCB-BA

2.°_VIce·Presidente:Adall Vettorazzo - PDS-SP

Titulares

PMDB

Vago

Reuniõ.es:Terças, quartas e quintas-feiras, às 10:OOhLocal: Anexo rI - Sala 1 - Ramal 6308SecretárIo: Ruy Prudêncio da Silva

Aurélio PeresClarck Platon

Hélio ManhãesJoaquim RarizRenato Bernardi

6) COMISSÃO DE DESENVOLVIMEN­TO URBANO

Herbert LevyIsrael PinheiroJoão Alberto de SouzaJosé MouraLuiz Antônio Fayet

Fernando GomesDirceu CarneiroHarry Sauer

Titulares

PMDB

Mansueto de LavorNelton FriedrichOcta.cílio QueirooSérgio Moreira

PDS

Bocayuva Cunha

Antônio Osório

Oscar Corrêa JúniorRicardo Fiúza.Rubem MedinaSérgio PhilomenoSantos Filho

PDT

José Eudes

PI'B

PDT

Osvaldo Nascimento Arlindo Teles

PTB

Sólon Borges dos Reis

PTIrma Passoni

SuplentesPMDB

Eduardo Matarazzo Suplicy

Suplentes

PMDB

Norton MacedoSimão SessimCláudio Philomeno

PFL

João HerculinoMarcondes PereiraOctacllio AlmeidaPaulo MarquesRaymundo Asfora

PDS

Bonifácio de Andrada Jonas PinheiroBrasilio Caiado Vieira da Silva

Albérico CordeiroEraldo TinocoJairo MagalhãesMagno Bacelar

Carlos Sant'ana.Francisco AmaralGenebaldo Correia.Genésio de BarrosIrineu Brzesinski

José FogaçaManoel de SouzaMarcelo CordeiroMário HatoMiguel ArraesMúcio AthaydeRenan Calheiros

PT

Antônio CâmaraCid CarvalhoDenisar ArneiroHenrique Eduardo

AlvesIrajá RodriguesIrapuan Costa JúniorJoão Marques

PT

PFL

Francisco StudartLéo Simões

Bayma Júnior

PI'B

PDT

Djalma Bom

Amilcar QueirozAntônio Amaral

Estevam GalvãoFrancisco Erre

Nelson do Carmo

sebastião Ataide

PDT

PFL

Christóvam Chiaradia José Carlos FagundesJayme Santana Paulo Melro

PDT

Abdias Nascimento Clemir Ramos

PTB

Antônio MoraisPT

Luiz DulciReuniões:

Quartas-feiras. às 1O:00hLocal: Anexo II - Sala 21 - Ramal 6318Secretária: Tasmânia Maria de Brito Guerra

9) COMISSÃO DE ESPORTE ETURISMO

Irajá RodriguesLuiz BaccariniLuiz LealJorge Ferraz

Aécio de BorbaFlávio Marcílio

Titulares

PMDBMúcio AthaydeSérgio CruzWalmor de Luca

PDS

Vicente Guabiroba

PFL

Christóvam Chiaradia Ricardo RibeiroJayme Santana

PDT

José Colagrossi

PTBArmando PinheiroReuniões:

Quartas e quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 23 - Ramais: 6325 e 6328Secretário: José Cardoso Dias

12) COMISSÃO DO (NDIOPresidente:

Jayme Santana - PFL-MA1.0_Vice-Presidente:

Márcio Braga - PMDB-RJ2.°-Vice-Presidente:

Oly Fachin - PDS-RS

Titular.es

PMDB

PTB

Sérgio Cruz

Alcides LimaEraldo TinocoLevy Dias

PMDBMárcio SantilliPaulo GuerraPaulo NogueiraJoão Marques

PDS

Eraldo Tinoco (PFL) José Fernandes (PDT)Ibsen de Castro Nagib HaickelJaime Câmara Paulo Guerra

2 vagas

PF.L

Mozarildo CavalcantiRicardo RibeiroRita Furtado

Adhemar SantílloAldo ArantesFernando CollorLuiz Guedes

Presidente:Arildo Teles - PDT-RJ

1.0.Vice-Presidente:Gilson de Barros - PDT

2.°.Vice-Presidente:

Titulares

PTB

PFL

J,essé FreireRonaldo Canedo

PDT

Suplentes

PMDB

Nyder BarbosaRaul BelémWilson VazWanderley Mariz

PDS

Guido Moesch

Antônio Osório

Alvaro GaudêncioFurtado Leite

Celso CarvalhoFerreira Martins

Fernando Carvalho

Floriceno Paixão

Ademir AndradeArnaldo MoraesFernando GomesMarcos Lima

PFL

José MouraSimão Sessim

PDS

Oly FachinVictor Faccioni

Heráclito FortesJoão BastosMárcio BragaMilton Reis

Aécio de BorbaJosé Luiz Maia

Aécio CunhaAlércio DiasJayme Santana

França TeixeiraFelipe CheiddeHélio ManhãesHenrique Eduardo

Alves

José Colagrossi

Moacir Franco

PDT

PTB

Reuniões:

Quartas e quintas-feiras, às 10:00hLocal: Anexo II - Sala J - R.: 7151Secretário: Jarbas Leal Viana

Mário Juruna

Moacir Franco

PDT

Sérgio Cruz

PTB

PC doB

PTB

Amadeu Geara

PDT

Antônio Morais

Suplentes

PMDBJoão Herrmann NetoJúlio MartinsManoel Costa JúniorWildy Viana

PDSJosué de Souza (PFL)Júlio Martins

Haroldo Lima

Domingos LeonelliFreitas NobreIsrael Dias-Novaes

Abdias NascimentoPDT

PTB

Albino CoimbraFernando CollorJoão Batista Fagundes

PFL

Bento Porto Josué de SouzaGonzaga Vasconcellosítalo ContiJosé Mendonça Bezerra

Celso Amaral

Reuniões:Terças e quintas-feiras, às 9h30minLocal: Plenário da Comissão de RedaçãoRamais: 6391, 6393 e 6394Secretária: Mariza da Silva Mata

PMDB

Rosa FloresWilson Vaz

Titulares

Antônio OsórioPTB

Presidente:

Nasser Almeida - PDS-AC1.0.Vice-Presidente:

Augusto Trein - PDS-RS2.°_Vice-Presidente:

João Herculino - PMDB-MG

PDS

Augusto Trein Nosser AlmeidaJoão Carlos de Carli

PFL

Alvaro Gaudêncio João AlvesFernando Magalhã,es

PDTNadir Rossetti

José AmandoJoão HercuIínoLeônidas Sampaio

11) COMISSÃO DE FISCALlZAÇAO FI­NANCEIRA E TOMADA DE CONTAS

PDS

Brasílio Caiado

SuplentesPMDB

Luiz HenriqueManoel AffonsoManoel RibeiroRaul Ferraz

Bete MendesCiro NogueiraIbsen PinheiroJosé EudesLeônidas Sampaio

Agnaldo TimóteoArtenir Werner

PFL

José Carlos Fagundes Paulino Cicerode Vasconcelos

Reuniões:

Quintas:-feiras, às 1O:00hLocal: Anexo II - Plenário da Comissão de

Defesa do ConsumidorRamais: 6386 - 6387Secretária: Maria Linda Morais de Magalhães

10} COMISSÃO DE FINANÇASPresidente:

Vicente Guabiroba - PDS-MG1.0-Vice-Presidente:

Irajá Rodrigues - PMDB-RS2.°.Vice:"Presidente:

Christóvam Chiaradia - PFL·MG

Alencar FurtadoFrancisco Pinto

Jorge ArbageUbaldo Barém

SuplentesPMDB

João MarquesJosé Carlos Martinez

PDS

Wanderley Mariz

13) COMISSÃO DO INTERIOR

Presidente:José Luiz Maia - PDS-PI

1.°_Vice-Presidente:Evandro Ayres de Moura - PFL-CE

2.°_Vice-Presidente:José Carlos Vasconcelos - PMDB-PE

Irma PassoniReuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo n - Sala 28 - R.: 6330 e 63333secretário: Benicio Mendes Teixeira

J oacíl PereiraPDS

PFLRita Furtado

PDT

PDSAntônio AmaralArtenir Werner

PDSLúcia ViveirosManoel Novaes (PFL)

PTB

TitularesPMDB

José Carlos TeixeiraJosé FogaçaJÚnÍa MariseLuiz SefairMárcio MacedoMárcio SantilliMário HatoMiguel ArraesNyder BarbosaOctacílio de AlmeidaOssian AraripeSérgio MoreiraPaulo Marques

SuplentesPMDB

Mário HatoVago

(PFL)

PFLEstevam GalvãoOsear Alves

PDT

Alceni GuerraEdme Tavares

Moacir Franco

Djalma Bessa

Adail VettorazzoFrancisco Rollemberg

PFLDionísio Hage

Floriceno Paixão

Freitas NobreJosé Carlos

Vasconcelos

Figueiredo FilhoGuido MoeschNelson Costa

Dario Tavares

1 vaga

Gnton GarciaJosé RebeloJ osué de Souza

Celso PeçanhaReuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10 :OOhLocal: Anexo li - Sala 11 - R.: 6341 e 6343Secretário: Mozart Vianna de Paiva

SuplentesPMDB

17) COMISSÃO DE -RELAÇOESEXTERIORES

Presidente:Pedro Colin - PFL-SC

1.°_Vice-Presidente:Enoc Vieira - PFL-MA

2.°_Vice-Presidente:José Carlos Fonseca - PDS-ES

16) COMISSAO DE REDAÇAOPresidente:

Marcelo Linhares - PDS-CE1.°_Vice-Presidente:

Flávio Mareílio - PDS-CE2.°_Vice-Presidente:

Aloysio Teixeira - PMDB-RJ

TitularesPMDB

Alnysio Teixeira Dilson FanchinJúnia Marise

PDSDjalma Bessa (PFL)

Mendes BotelhoPTB

Alencar FurtadoAluízio BezerraArthur Virgílio NetoChagas VasconcelosDaso CoimbraFernando SantanaFlávio BierrenbachFernando LyraFreitas NobreFued DibIram SaraivaIrapuan Costa JúniorIsrael Dias-Novaes

Walter Casanova

PFL1. Paulo Lustosa 3. Tapety Júnior2. Reinhold Stephanes 4. Ubaldino Meirelles

PDT

Jorge UequedLeônidas SampaioMárcio MacedoRosemburgo Romano

PFL

Paulino Cicero deVasconcelos

Paulo MelroWolney Siqueira

PTB

PDT

PDTMatheus Schmidt

PTB

PDSPratini de MoraisPrisco Viana (PMDB)Victor Faccioni3 vagas

PFLLevy DiasLuiz Antônio FayetManoel Gonçalves

Suplentes

PMDBJosé TavaresMárcio LacerdaMauricio FruetOswaldo Lima FilhoRoberto FreireVirgildásio de SennaWalmor de Luca

Bocayuva Cunha

Bento PortoDjaIma BessaEvaldo AmaralJoão Alberto

de SouzaJosé Machado

Presidente:Genésio de Barros - PMDB-GO

1.°_Vice-Presidente:Emílio GaBo - PFL-MG

2.°_Vice-Presidente:Carlos Oliveira - PMDB-PI

TitularesPMDB

Manoel Costa JúniorMarcelo CordeiroMarcos LimaPaulo NogueiraPrisco VianaSeixas DóriaVicente Queiroz

PDSHorácio MatosHugo MardiniJoão Batista FagundesNelson CostaSiqueira Campos

Albérico CordeiroCarlos EloyEmílio GalloEmílio HaddadMauricio Campos

Celso Amaral

Albérico CordeiroBayma JúniorClarck Platon

(PMDB)Emílio HaddadFelix Mendonça

Jacques D'OrnellasOsvaldo Nascimento

Aloysio TeixeiraJorge LeiteFrancisco AmaralJorge Vianna

Epitácio BittencourtJaime CâmaraJosé Fernandes (PDT)Manoel Gonçalves

Carlos OliveiraClarck PlatonCid CarvalhoGenésio de BarrosHorácio OrtizJoão AgripinoJorge Vargas

Antonio MoraisReuniões:Quartas e quintas··feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 27 - R.: 6336 e 6339Secretária: Allia FeUcio Tobias

14) COMISSAO DE MINAS E ENERGIA

15) COMISSAO DE PREVID~NCIA EASSIST~NCIA SOCIAL

Presidente:Reinhold Stephanes - PFL-PR

1.°_Vice-Presidente:Paulo Lustosa - PFL-OE

2.°_Vice-Presidente:Jorge Vianna PMDB-BA

TitularesPMDB

Alberto GoldmanBenedicto MonteiroCelso SabóiaFernando santanaJoão Batista

FagundesJoão Herrmann NetoJoão MarquesJorge Carone

PT

PFLJosué de Souza.Manoel GonçalvesManoel NovaesMozarildo CavalcantiOrlando BezerraPedro Corrêa.Victor Trovão

PT

Vago

PTB

PDT

PDTElquisson soares

PTB

SuplentesPMDB

José AmandoJosé MelloMarcelo CordeiroMárcio LacerdaMauro sampaioPaulo ZarzurPlínio MartinsRaimundo LeiteRenato ViannaRuben FigueiróSérgio Moreira

PDSLeorne BelémLudgero RaulinoMaçao TadanoMauro SampàioNagib HaickelOssian AraripePedro Corrêa (PFL)Wilmar PalisWilson Falcão

PFLLúcio AlcântaraMaço TadanoOssian AraripeOswaldo CoelhoPedro CorrêaT~ty JúniorPaulo Lustosa

Clemir RamosJiulio Caruso

Antônio Morais

Adroaldo CamposAmilcar de QueirozAntônio AmaralAntônio OsórioArtenir WernerBayma JúniorEurico RibeiroHugo MardiniIbsen de Castro

Aloysio TeixeiraAluízio BezerraAluízio CamposAroldo MolettaDenisar ArneiroFrancisco AmaralHaroldo LimaJoão Herrmann NetoHarry AmorimJoaquim RorizJonas Pinheiro

Alcides LimaAlércio DiasEnoc VieiraFabiano Braga CortezHerbert LevyIberê FerreiraJosé JorgeJosé Moura

Délio dos SantosMário Juruna

Félix Mendonça

Djalma Bom

Antônio PontesEmílio GaBoEvandro Ayres

de MouraFreitas NetoGeovani BorgesInocêncio OliveiraJosé Mendonça

BezerraJosué Tholllaz Nonõ

Titulares

PMDBJosé MaranhãoManoel Costa JúniorMansueto de LavorMário FrntaOCtacílio QuettozOlavo PiresOrestes MunizOswaldo MurtaPaulo GuerraRaul FerrazVingt RosadoWagner LagoWanderley Mariz

PDS_o\ntônio Mazurek Josué de Souza (PFL)Assis Canuto (PMDB) Jutahy Júnior (PMDB)Augusto Franco Lúcia ViveirosClarck Platon (PMDB) Manoel GonçalvesCristino Cortes Manoel Novaes (PFL)Edison Lobão Paulo GuerraFrancisco sales Vingt Rosado (PMDB)Gilton Garcia Wanderley MarizJoão Rebelo

Antonio CunhaArlindo PontoAssis CanutoAgenor MariaBenedicto MonteiroClarck PIatonCiro NogueiraFrancisco SaBesHeráclito FortesJoão MarquesJorge CuryJosé Freire

PTB

PTGastone Righi

José GenoinoReuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10:00hLocal: Anexo II - Sala 2 - R.: 6347 e 6348secretária: Regina Beatriz Ribas Mariz

Júlio CostamilanMário de OliveiraNelson WedekinRenan Calheiros

PDS

5 vagas

PDT

Ivo VanderlindeLuiz Henrique:Marcos LimaPacheco ChavesVago

PDSNelson Costa.5 vagas

PFL

Mário AssadNatal GaleNilson Gibson

PFLUbaldino MeirellesVivaldo Frota

PTB

Suplente!l

PMDB

Etelvir Dantas

Homero Santos

Brabo de CarvalhoDarcy PassosDomingos LeonelliFernando CunhaFrancisco Amaral

Farabulini Júnior

Edme TavaresNylton VellosoOsmar Leitão

Floriceno Paixão

Antônio AmaralArtenir Werner

Armando PinheiroFrancisco Pinto

Presidente:Homero Santos - PFL-MG

1.0_Vice-Presidente:Jorge Leite - PMDB-RJ

2.°_Vice-Presidente:Gomes da Silva PDS-CE

TitularesPMDB

Geraldo MeloPaes de Andrade

PDSJosé Carlos Martinez

PFLSaulO Queiroz

PDT

Antônio GomesGuido Moesch

Emílio Ga1loJoão AlvesMaluly Neto

21) COMISSAO DE TRABALHOPresidente:

Francisco Amaral - PMDB-SP1.°_Vice-Presidente:

Osmar Leitão - PFL-RJ2.°_Vice-Presidente:

Amadeu Geara - PDT-PR

Titulares

PMDB

20) COMISSÃO DE SERViÇOPOBLlCO

José Machado

Vago

SuplentesPMDB

Freitas Nobre Jorge UequedGilson de Barros (PDT) Myrthes Bevilacqua

Moysés PimentelPDS

Oly Fachin Vago

PFL

PDT

Airton SoaresAurélio PeresCássio GonçalvesFrancisco Amaral

Gilson de Barros

Reuniões:Quartas~feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 15 - R: 6360Secretário: Edson Nogueira da Gama.

Pedro Corrêa (PFL)Salvador JulianelliVago

Vicente GuabirobaVago

PFL

PFLOscar AlvesTapety JúniorRosemburgo Romano

PDT

PDT

João Batista FagundesRuy Lino

PDS

PTB

TitularesPMDB

Euclides ScalcoJosé Maria MagalhãesLuiz GuedesMax Mauro

Armando Pinheiro

Suplentes

PMDBMattos LeãoRenato Loures Bueno5 vagas

Figueiredo FilhoFrancisco RollembergJairo AziManoel Novaes (PFL)

PFLManoel NovaesNavarro Vieira. Filho

Inocêncio OliveiraJairo AziJoão Alves

Alceni GuerraLeônidas RachidLúcio Alcântara

Francisco RollembergPFL

Ney FerreiraSuplentes

PMDBJosé TavaresVago

PDS

Jiúlio Caruso

José RibamarMachado

Jorge ViannaLeônidas SampaioMario Rato

Dilson FanchinGilson de Barros

(PDT)

Antônio Pontes

Reuniões:

Quartas e quintas-feiras, às 10:00hLocal: Anexo II - Sala 19 - R.: 6350 e 6352Secretária: Iná Fernandes Costa

PDSAlbino Coimbra 4 vagasLeôniaas Rachid (PFL)Ludgero Raulino

19) COMISSÃO DE SEGURANÇANACIONAL

Gilson de Baa:rosReuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10:00hLocal: Anexo II - sala 13 - R.: 6355 e 6358Secretária: Maria de Nazareth RaUpp Machado

PTBFélix Mendonça

Furtado Leite

Vago

PDS

PDT

Presidente :Furtado Leite - PFL-CE

1.°_Vice-Presidente:Sebastião Curió - PDS-PA

2.°_Vice-Presidente:Ruben Figueiró - PMDB-MS

TitularesPMDB

Anselmo peraroBorges da SilveiraCarlos MosconiCarlos Sant'AnaDario Tavares

Flávio BierrenbachLuiz Baccarini

PT

PFL

José CamargoMaluly NetoNorton MacedoPedro ColinRicardo RibeiroSarney FilhoTheodorico Ferraço .

PFLJayme SantanaJosé PenedoJosé Thomaz NonOOsmar LeitãoRita FurtadoSantos FilhoVasco Neto

PDTJacques D'Ornellas

PDTClemir RamosJosé Eudes

PTB

PCB

PDSLúcia ViveirosMarcelo LinharesNasser AlmeidaOswaldo Melootávio CesárioRondon PachecoSalvador JulianelliSaramSrgo PinheiroSiqueira Campos

SuplentesPMDB

Manoel Costa JúniorMaurílio Ferreira LimaOdilon SalmoriaOrestes MunizPaes de AndradePedro SampaioRaymundo UrbanoTheodoro MendesTobias Alves1 vaga

Airon RiosAntônio UenoDiogo NomuraEnoc VieiraFrancisco BenjamimFrancisco StudartJessé FreireJosé Machado

Abdias NascimentoAmaury Müller

Celso Amaral

Irma Passoni

Roberto Freire

Bocayuva CunhaJG de Araújo Jorge

Angelo MagalhãesChristóvam ChiaradiaDionísio HageEraldo TinocoEvaldo AmaralFurtado LeiteHélio Dantasítalo Conti

Arnaldo MacielBorges da Silveiracarlos MosconiCarlos Sant'AnaGustavo FariaJoão CunhaJoão GilbertoJorge CaroneJuarez BernardesLuiz GuedesManoel Affonso

Armando PinheiroAugusto FrancoCláudio PhilomenoCunha BuenoErnani SatyroFernando Magalhães

(PFL)Gilton GarciaGióia JúniorHamilton XavierJoão Alves (PFL)

18) COMISSÃO DE SAODEPresidente:

Carlos Sant'Anna - PMDB-BA1.°_Vice-Presidente:

Ludgero Raulino - PDS-PI2.°.Vice-Presidente:

Borges da Silva - PMDB-PR

PDSAngelo Magalhães Nelson Marchezan

(PFL) Nelson MorroDiogo Nomura (PFL) Ossian AraripeEpitácio Bittencourt Rubens ArdenghiEraldo Tinoco (PFL) Santos Filho (PFL)José Carlos Fonseca Ubaldo BarémJosé Penedo Wilson hlcãoJosé Ribamar Machado 3 vagasMagalhães Pinto

PTB

PDT

Mendes Botelho

Vago

PDS

Vivaldo FrotaVago

PDT

Presidente:Bonifácio de Andrada - PDS

1.°_Vice-Presidente:Manoel Ribeiro - PMDB

2.°_Vice-Presidente:José Maranhão - PMDB

Relator-Geral:Jorge Vargas - PMDB

Titulares

PMDBPedro SampaioFlávio Bierrembach

Jorge Vianna

Eurico RibeiroOsmar LeitãoVictor Faccioni

2) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADAA DAR PARECER AO PROJETO DELEI N9 3.289/84 (MENSAGEM NC? 94,DE 1984, DO PODER EXECUTIVO),QUE "DISPõE SOBRE O CÓDIGOBRASILEIRO DO AR"

3) COMISSAO ESPECIAL DESTINADAA ESTUDAR E PROPOR MEDIDASSOBRE REFORMA AGRÁRIA

Suplentes

PMDBHorácio Ortiz 4 vagasOdilon Salmoria

PDSítalo Conti Navarro Vieira FilhoJosé Ribamar Machado

PDT

Clemir RamosRelatores Parciais:Navarro Vieira Filho - Títulos I e IIJosé Maranhão - Titulos IH e IVítalo Conti - Titulos V e XIMatheus Schmidt - Título VIFlávio Bierrembach - Titulas VII e VIIIJosé Ribamar Machado - Títulos IX e X

Reuniões: Quintas-feiras, às 16 horasLocal: Anexo H - Ramais 6408 e 6409Secretária: Symira PalatinikReunião:Anexo H - Ramais: 6408 e 6409Secretária: Symira Palatinik

Matheus Schmidt

PFL

PDT

Presidente:Fernando Santana - PMDB-BA

1.0_Vice-Presidente:Márcio Lacerda - PMDB-MT

2.°_Vice-Presidente:Balthazar de Bem e Canto - PDS-RS

Relator:Reinhold Stephanes - PFL-PR

Titulares

PMDB

Cid Carvalho Raymundo AsforaJoão GilbertoMiguel ArraesOswaldo Lima Filho

PDS

Antônio Osõrio João PaganellaGerardo Renault Saramago PinheiroGerson Peres

Alcídes Lima

Osvaldo Nascimento

Francisco Rollemberg

PDS

Roberto Freire

PDT

Arnaldo MacielDjalma Falcão

PDSGuido MoeschJorge ArbageVago

PDT

Titulares

PMDB

Suplentes

PMDB

Cristina TavaresIsrael Dias-Novaes

Afrísio Vieira Lima

Seção de Comissões Parlamentaresde Inquérito

Chefe: Lucy Stumpf Alves de Souza

Local: Anexo H - Tel. 223-7280Ramal 6403

Diretor: Victor Hugo Costa

Local: Anexo 11 - Tel: 226-2912Ramal: 6401

Seção de Comissões Especiais

Chefe: Stella Prata da Silva Lopes

Local: Anexo H - Tel.: 223-8289Ramais: 6408 e 6409

Brandão Monteiro

1) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADAA DAR PARECER AO PROJETO DELEI N9 634175, DO PODER EXE­CUTIVO, QUE INSTITUI O CóDIGOCIVIL

Brabo de CarvalhoDarcy PassosJosé Melo

Dep. Israel Dias-Novaes - Parte Geral - Pes­soas, Bens e Fatos JurídicosDep. Francisco Rollemberg - Livro I - ParteEspecial - ObrigaçõesDep. Francisco Benjamim - Livro II - ParteEspecial - Atividade NegociaIDep. Afrisio Vieira Lima - Livro TIl - ParteEspecial - Coisas 'Dep. Brandão Monteiro - Livro IV - ParteEspecial - FamiliaDep. Roberto Freire - Livro V - Parte Especial- Sucessões e Livro Complementar

Presidente:Pimenta da Veiga - PMDB

1.0-Vice-Presidente:Elquisson Soares - PMDB

2.°_Vice-Presidente:Gilton Garcia - PDS

Relator-Geral:Ernani Satyro - PDS

Relatores Parciais:

COORDENA(lo DE COMISSOESTEMPORARIAS

Celso BarrosGerson PeresGorgônio Neto

Vago

Reunião:Anexo H - Sala 14 - Ramais: 6408 e 6409Secretário: Antonio Fernando Borges Manzan

Marcos LimaMario CovasPaulo MincaronePaulo ZarzurRui BacelarTidei de LimaWalber Guimarães

Pedro GermanoJosé FernandesManoel RibeiroRaul BernardoWilmar Palis

PFL

Léo SimõesNavarro Vieira FilhoSimão SessimVasco Neto

PDS

José missesLeônidas SampaioLuiz LealOctacilio AlmeidaOrestes MunizRosa FloresWilson vaz

PDSJosias LeiteLeônidas RachidPaulo MalufSantos FilhoVictor Faccioni

PDT

José Fernandes

Gilson de Barros

PTB

PFL

Mauríci CamposSantos FilhoStélio DiasWolney Siqueira

PDT

PTB

Titulares

PMDB

Suplentes

PMDB

Alcides FranciscatoAlércio DiasJairo AziLázaro Carvalho

Alair FerreiraCésar Cals NetoDarcy PozzaEurico RibeiroHéllo Correia

Júlio Martins

José Colagrossi

Arnaldo MoraesCarlos PeçanhaDenisar ArneiroDilson FanchinFelipe CheiddeHorácio OXtizManoel Ribeiro

Adail VettorazzoAmaral NettoAugusto TreinEmídio PerondiEraldo Tinoco (PFL)

Bocayuva Cunha

Carlos EloyDionísio BageJOBias LeiteLeônidas Rachid

Celso Amaral

Reuniões:Quartas e quintas-feiras, às 10:oohLocal: Anexo II - Sala 24 - R.: 6370 e 6371Secretário: Carlos Brasil de Araújo

Presidente:

Denisar Arneiro - PMDB-RJ1.0-Vice-Presidente:

Júlio Martins - PTB-RR2.°_Vice-Presidente:

Lázaro Carvalho - PFL-RJ

22) COMISSÃO DE TRANSPORTES

Reuniões:Quartas-feiras, às 9 :00 horas

Local: Anexo li - Sala 9 - R.,: 6386Secretário: Agassis Nylander Brito

Airton SandovalArthur Virgílio NetoDwrio TavaresFrancisco DiasGeraldo FlemingIturival NascimentoJosé Freire

PTBNelson do Carmo

Suplentes

PMDB

Ademir Andrade Sérgio CruzMário Assad (PFL) Plínio Arruda Sampaio

(PT)

5) COMISSAO PARLAMENTAR DE IN·QU~RITO DESTINADA A APURAR ARESPONSABILIDADE DE AUTOR;.DADES E ASSESSORES NA CON·CESSÃO DE CONDiÇõES RUINO­SAS PARA O BRASIL EM FAVORDA POLôNIA

Titulares

P1')IDB

Anselmo PerarO Marcondes PereiraDario Tavares Mário HatoLuiz Guedes

PDS

PDS

Jutahy Júnior Octávio CesárioMaçao Tadano Pedro Germano

Pratini de Moraes

PFL

Francisco Erse Oswaldo CoelhoNorton Macedo

PDT

Requerim,ento n.o 313/85Prazo: 8-8-85 a 23-4-86Presidente:

Hélio Duque - PMDB-PR

Vice-Presidente:Santos Filho (PFL)

Relator:Herbert Levy - PSC-SP

Adail Vettorazzo Hugo MardiniFigueiredo Filho

PFL

Alceni Guerra Simão SessimReinhold Stephanes

PDT

Osvaldo Nascimentocelso Amaral

PTBJacques D'Ornellas

Ramal: 6409

secretária: Maria Izabel de Azevedo ArroxellasMedeiros

4) COMISSAO PARLAMENTAR DE IN·QU~RITO DESTINADA A INVESTI·GAR A ATUAÇAO DO SISTEMABANCÁRIO E FINANCEIRO DOBRASIL

José BrurnettUbaldo Barém

PFL

PDS

PFL

Jairo Magalhães

PDT

PTB

PDSoctávio Cesário

PT:

Floriceno Paixão

Antônio AmaralAugusto Trein

Ernani SatyroGorgônio Neto

7) COMISSAO PARLAMENTAR DE IN­QU~,RITO DESTINADA A INVESTI­GAR ATOS DE CORRUPÇAO NASUPERINTEND~NCIA NACIONAL DAMARINHA MERCANTE (SUNAMAM)E NO INSTITUTO DO AÇOCAR E DOALCOOL (IAA.)

RequeriD1ento n,o 358/85

I'razo: 5-11-85 a 25-8-86Presidente:

J(\ão Cunha - SP-PMDB

Vice-Presidente:João Carlos De Carli - PE-PDS

Relator:Gustavo Faria - RJ-PMDB

Oscar AlvesFrança Teixeira (PMDB)

PDT

Presidente:

Humberto Souto - PFL-MGVice-Presidente:

Oswaldo Lima Filho - PMDB-PE

PMDB

Gastone Righi

COMISSÃO INTERPARTIDÁRIA PARAREFORMA DO REGIMENTO INTERNO

Suplentes

PMDB

Leônidas Sampaio I'idei de LimaManuel ViannaMattos Leão

Jorge MedauarJosé MaranhãoOswaldo Lima Filho

José Genoino

Bocayuva Cunha

Celso Barros

Pedro CeolinRicardo Fiuza (PFL)Siqueira Campos

Jorge VargasMarcondes PereiraHélio Duque

PDS

Jorge ArbageSantos Filho

PDS

PMDB

Aécio de BorbaDelson ScaranoEduardo Galil

PFL

José Thomaz Nonô Homero SantosGonzaga Vasconcelos Osmar Leitão

PDT

Vago

Reuniões:

Terças e quintas-feiras

Local: Comissão Parlamentar de Inquérito ­Anexo II

Secretária: Irene Margarida Ferreira Groba- Ramal: 6406

João Alves (PFL)Edison Lobão

PDT

PFL

Evandro Ayres de Celso PeçanhaMoura ítalo Conti

Titulares

Jacques D'Ornellas

6} COMISSAO PARLAMENTAR DE IN·QU~RITO DESTINADA A INVESTI­GAR IRREGULARIDADES OCORRI­DAS NO INAMPS

Suplentes

PMDB

Requerimento n.o 357/85

I'razo: 22-8-85 a 9-5-86

Presidente:Mário Hato

Vice-Presidente:Hugo Mardini

Relator:Alceni Guerra

Dirceu CarneiroFernando CunhaJoão Agripino

José Carlos Vasconcelos Horácio OrtizGustavo Faria Márcio BragaTheodoro Mendes Tidei de LimaOdilon Salm6ria

PDS

Pratini de MoraesSiqueira Campos

PFL

PDT

PFL

Osvaldo CoelhoFrancisco Studart

PDT

Suplentes

PMDB

Pedro SampaioSebastião NeryWilsonVaz

PDS

Maçao TadanoEdison Lobão

Antônio CâmaraCardoso AlvesMárcio Lacerda

Adroaldo CamposGerardo RenaultJorge Arbage

Resolução n,o 30/84

I"razo: de 24-4-85 a 12-11-85

Presidente:Paulo Mincarone - PMDB-RS

Vice-Presidente: Cunha Bueno - PDS-SP

Relator: Furtado Leite - PFL-CE

TitularesPMDB

José Colagrossi

Reuniões:

Terças, quartas e quintas-feirasLocal: Comissão Parlamentar de InquéritoSecretária: Marci Ferreira Borges

Bayma JúniorJosé Carlos Fonseca

Estevam Galvão

José Eudes

Celso SabóiaJosé EudesLuiz DulciNyder Barbosa

Celso PeçanhaHomero Santos

Jacques D'OrnellasPDT

Bonifácio de Andrada Pedro Corrêa. Guido Moesch

Evaldo Amaral José JorgeJosé Mendonça Bezerra

Nelson Costa

Emílio Gallo

PFL

Paulo Melro

Genésio de BarrosClark Platon

PDS

PFL

PMDB

PDSsebastião CurióVicente Guabiroba

Suplentes

As terças-feiras - 10:00 horasSecretário: Sebastião Augusto Machado

Ramais: 6405 e 6407

Benedicto MonteiroMaurício Fruet

Paulino Cícero deVasconcelos

Bayma JúniorGerson Peres

Carlos Eloy

Reuniões:

Epitácio BittencourtGorgônio Neto

TituIar,es

PMDBVirgildásio de sennaWalmor de Luca

PDTAbdias Nascimento

Reuniões:Local: Plenário das CPIs - Anexo IIsecretária: Lourdinete Honório Paiva

Anexo II - ramal 6407

8) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A EXAMI·NAR A POLfTICA NACIONAL DEMINERAÇÃO NO TOCANTE À CON·CESSÃO DE ALVARÁS PARA A EX·TRAÇÃO DE MINERAIS ESTRATÉ·GICOS, ASSIM COMO A COMERCIA·LIZAÇÃO DOS MESMOS.

Requerimento n.o 392/85 Prazo: 29-10-85

Presidente: Gerson Peres

Vice·Presidente: Paulino Cícero de Vasconcellos

Relator: Marcelo Cordeiro

Marcelo CordeiroMarcos LimaVicente Queiroz

PDS

Nosser AlmeidaOctávio Cesário

PFL

PDS

Titulares

PMDB

Walber Guimarães

Cunha BuenoGerardo Renault

Suplentes

PMDB

Iram SaraivaRonan Tito

PFL

Antônio Florêncio José Thomaz NonõGonzaga Vasconcelos

Paulo Nogueira Horácio ortizJosé Carlos MartinezJosé Carlos Vasconcelos

,...

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