151
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril Publicação: terça-feira, 12 de abril SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Ricardo Lewandowski Presidente Ministra Cármen Lúcia Vice-Presidente Amarildo Vieira de Oliveira Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Sexagésima Sétima Distribuição realizada em 7 de abril de 2016. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO ORIGINÁRIA 2.049 (1) ORIGEM : PROC - 50132438020154047200 - JUIZ FEDERAL DA 4ª REGIÃO PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AUTOR(A/S)(ES) : CARLOS ALBERTO PEREIRA DE CASTRO ADV.(A/S) : MARIA RAQUEL DUARTE (13060/SC) RÉU(É)(S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.263 (2) ORIGEM : 200438000312740 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DO SUL DE MINAS - FEPESMIG ADV.(A/S) : TIAGO PIMENTEL SOUZA (15243/DF) AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.329 (3) ORIGEM : 1002404369546 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI AGTE.(S) : BANCO FINASA S/A ADV.(A/S) : DONALDO JOSE DE ALMEIDA (31160/MG) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS INTDO.(A/S) :GEYSA AUGUSTA CALDEIRA HIGINO ADV.(A/S) : LUIS CARLOS PARREIRAS ABRITTA (58400/MG) AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.330 (4) ORIGEM : 199735000062772 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO PROCED. : GOIÁS RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : HIDEMBURGO CAMPOS JUNIOR ADV.(A/S) :NELMA LUCIA DE FRANCA MOURA (26954/DF) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA HABEAS CORPUS 133.734 (5) ORIGEM : RHC - 68827 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : MATO GROSSO RELATOR :MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : GERALDO LAURO IMPTE.(S) : WILLIAM PEREIRA LAPORT E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO RHC Nº 68.827 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO HABEAS CORPUS 133.900 (6) ORIGEM : RESP - 1523101 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : EDIRLEI ANDRADE SANTOS IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO RESP Nº 1.523.101 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 133.904 (7) ORIGEM : HC - 335076 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : MAICON ALEXANDRE DE ALMEIDA IMPTE.(S) : MAICON ALEXANDRE DE ALMEIDA COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO HC Nº 335.076 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 133.909 (8) ORIGEM : HC - 337764 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : BAHIA RELATOR :MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : JORGE ROBERTO KOCK FEREGUETI IMPTE.(S) :FABER ALVES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO HC Nº 337.764 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 133.910 (9) ORIGEM : HC - 349589 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI PACTE.(S) :ODILON CORREA PADILHA IMPTE.(S) : MARCELO DE VARGAS SCHERER E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 133.911 (10) ORIGEM : HC - 352703 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATORA :MIN. ROSA WEBER PACTE.(S) : CARLOS RENATO NARDI IMPTE.(S) : IVAN INÁCIO BOTEGA COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO HC Nº 352.703 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 133.912 (11) ORIGEM : HC - 353450 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : LUIZ FERNANDO PAES IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRA COATOR(A/S)(ES) :RELATORA DO HC Nº 353.450 DO SUPERIOR Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL …Presidente Ministra Cármen Lúcia Vice-Presidente Amarildo Vieira de Oliveira Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

  • Upload
    others

  • View
    14

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril Publicação: terça-feira, 12 de abril

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

Ministra Cármen LúciaVice-Presidente

Amarildo Vieira de OliveiraDiretor-Geral

©2016

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Sexagésima Sétima Distribuição realizada em 7 de abril de 2016.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO ORIGINÁRIA 2.049 (1)ORIGEM : PROC - 50132438020154047200 - JUIZ FEDERAL DA 4ª

REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : CARLOS ALBERTO PEREIRA DE CASTROADV.(A/S) : MARIA RAQUEL DUARTE (13060/SC)RÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.263 (2)ORIGEM : 200438000312740 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DO SUL DE

MINAS - FEPESMIGADV.(A/S) : TIAGO PIMENTEL SOUZA (15243/DF)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.329 (3)ORIGEM : 1002404369546 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : BANCO FINASA S/AADV.(A/S) : DONALDO JOSE DE ALMEIDA (31160/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : GEYSA AUGUSTA CALDEIRA HIGINOADV.(A/S) : LUIS CARLOS PARREIRAS ABRITTA (58400/MG)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.330 (4)ORIGEM : 199735000062772 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : GOIÁS

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : HIDEMBURGO CAMPOS JUNIORADV.(A/S) : NELMA LUCIA DE FRANCA MOURA (26954/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

HABEAS CORPUS 133.734 (5)ORIGEM : RHC - 68827 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : GERALDO LAUROIMPTE.(S) : WILLIAM PEREIRA LAPORT E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 68.827 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 133.900 (6)ORIGEM : RESP - 1523101 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : EDIRLEI ANDRADE SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.523.101 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.904 (7)ORIGEM : HC - 335076 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MAICON ALEXANDRE DE ALMEIDAIMPTE.(S) : MAICON ALEXANDRE DE ALMEIDACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 335.076 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.909 (8)ORIGEM : HC - 337764 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JORGE ROBERTO KOCK FEREGUETIIMPTE.(S) : FABER ALVES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 337.764 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.910 (9)ORIGEM : HC - 349589 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : ODILON CORREA PADILHAIMPTE.(S) : MARCELO DE VARGAS SCHERER E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.911 (10)ORIGEM : HC - 352703 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : CARLOS RENATO NARDIIMPTE.(S) : IVAN INÁCIO BOTEGACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 352.703 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.912 (11)ORIGEM : HC - 353450 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : LUIZ FERNANDO PAESIMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 353.450 DO SUPERIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 2

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.913 (12)ORIGEM : ARESP - 711042 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : EDISON DA SILVA FILHOIMPTE.(S) : JOSE ROBERTO NUNES JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.914 (13)ORIGEM : RESP - 1245008 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : MARCIO VILELA BARROSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.915 (14)ORIGEM : HC - 353204 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : SILVIO CEZAR CORREA ARAÚJOIMPTE.(S) : ARTUR BARROS FREITAS OSTI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 353.204 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 133.916 (15)ORIGEM : HC - 353134 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : PAULO VICTOR CARNEIRO DE MORAISIMPTE.(S) : WASHINGTON LUIS TERCEIRO VIEIRA JUNIOR E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 353.134 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.917 (16)ORIGEM : RHC - 66572 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : LEONARDO DA COSTA AMÂNCIOIMPTE.(S) : LEANDRO DE ANDRADE MEUSERCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.918 (17)ORIGEM : RHC - 67042 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MATHEUS MENDES FERREIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.919 (18)ORIGEM : HC - 353597 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : DANIELA OSTAPCZUK UNGARETTEIMPTE.(S) : PAULO SÉRGIO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 353.597 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.921 (19)ORIGEM : RHC - 63711 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : PAULO BARBOSA DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : OSIEL FERREIRA DE SOUZACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 63.711 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.922 (20)ORIGEM : RHC - 68934 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : FABRÍCIO NARCISO RODRIGUES DA SILVAIMPTE.(S) : RALPH TORTIMA STETTINGER FILHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 68.934 E MC Nº 24.923 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.923 (21)ORIGEM : HC - 352606 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DANIELE DA SILVA OLIVEIRAIMPTE.(S) : LUCIENE TELLESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 352.606 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.924 (22)ORIGEM : CC - 145873 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : MARCIO CANDIDO DA SILVAIMPTE.(S) : FLAVIO JORGE MARTINSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 133.926 (23)ORIGEM : HC - 352609 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : VALTUIR PEREIRA DA SILVAIMPTE.(S) : JOÃO GONÇALVES DA CRUZ NETTOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 352.609 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

INQUÉRITO 4.168 (24)ORIGEM : PROC - 00035026820124058400 - JUIZ FEDERAL DA 5ª

REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : R S MADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 6.590 (25)ORIGEM : MI - 6590 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : RENATO BATISTA DOS SANTOSADV.(A/S) : NIVIA PAULA FRANCO (141055/MG)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 34.096 (26)ORIGEM : TC - 02525120060 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : KÁTIA LUCENA DE ARAÚJOADV.(A/S) : JOSÉ RAMOS DA SILVA (8109/PB) E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 34.097 (27)ORIGEM : TC - 02525120060 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : MARIA IVONE DE MELO PIRES VILARADV.(A/S) : JOSÉ RAMOS DA SILVA (8109/PB) E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 34.102 (28)ORIGEM : MS - 34102 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : RONALDO RAMOS CAIADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAROLINA CARDOSO GUIMARÂES LISBOA (0024511/

DF)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 3

PETIÇÃO 6.058 (29)ORIGEM : PET - 6058 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : LUIS CARLOS BATISTA SÁADV.(A/S) : BRUNO PIRES DE OLIVEIRA (102263/MG)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

PETIÇÃO 6.059 (30)ORIGEM : PROC - 00062461320138170000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : ADALBERTO CAVALCANTI RODRIGUESADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO DE BARROS JÚNIOR (20510/PE)

PETIÇÃO 6.060 (31)ORIGEM : PROC - 50104790820164047000 - JUIZ FEDERAL DA 4ª

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : HILBERTO MASCARENHAS ALVES DA SILVA FILHOADV.(A/S) : ROBERTO SOARES GARCIA (125605/SP) E OUTRO(A/

S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

PETIÇÃO 6.062 (32)ORIGEM : PET - 6062 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR (16275/DF) E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 23.597 (33)ORIGEM : MS - 10000084781442000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

GERAISADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : HÉLIO DE ALMEIDA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE ALFREDO DE OLIVEIRA BARACHO JUNIOR

(0055150/MG)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 23.598 (34)ORIGEM : PROC - 01673638720128190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : JOAO CARLOS NUNES MOURAOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TERCEIRO VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ROBISON GONÇALVES GRIPPADV.(A/S) : ROBISON GONÇALVES GRIPP (86026/RJ)

RECLAMAÇÃO 23.599 (35)ORIGEM : PROC - 10087957420158260576 - TJSP - TURMA

RECURSAL - 16ª CJ - SÃO JOSÉ DO RIO PRETOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (SP183762/) E OUTRO(A/

S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DA 16ª

CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP

PROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : VALDIR ANTONIO BUOSIADV.(A/S) : SILVIO EDUARDO MACEDO MARTINS (00204726/SP)

RECLAMAÇÃO 23.600 (36)ORIGEM : PROC - 31781006520088090002 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOÃO HIDEO YAMAMOTOADV.(A/S) : ROSIMEIRI GOMES BASÍLIO (26627/PR)

RECLAMAÇÃO 23.601 (37)ORIGEM : PROC - 2278134201380164 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE CIDADE OCIDENTALADV.(A/S) : SÉRGIO FERREIRA WANDERLEY (07249/GO)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS FAZENDAS

PÚBLICAS, REGISTROS PÚBLICOS, AMBIENTAL E 2ª CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE OCIDENTAL

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSINTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALINTDO.(A/S) : SÉRGIO FERREIRA WANDERLEYADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MAGNO MARRA MENDESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 23.602 (38)ORIGEM : PROC - 50042527220114047001 - TRF4 - PR - 2ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : PAULO AFONSOADV.(A/S) : ROSANGELA LELIS DELIBERADOR (48334/PR) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECLAMAÇÃO 23.603 (39)ORIGEM : PROC - 50031565120134047001 - TRF4 - PR - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : FRANCISCO JOSÉ GONÇALVESADV.(A/S) : ROSANGELA LELIS DELIBERADOR (48334/PR) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL

DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECLAMAÇÃO 23.604 (40)ORIGEM : PROC - 00021107320114036302 - TRF3 - SP - 3ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : VIVIANE DA SILVA FIDELIS GUMERCINDOADV.(A/S) : DIEGO GONÇALVES DE ABREU (228568/SP)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DA 3ª TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECLAMAÇÃO 23.605 (41)ORIGEM : RT - 00209431720155040021 - JUIZ DO TRABALHO DA

4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 4

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 21ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

PROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LENON DE AGUIAR BRIGONIADV.(A/S) : MARIA DO CARMO TIMMERS COLOMBO (21910/RS)INTDO.(A/S) : C.C. PAVIMENTADORA LTDA.ADV.(A/S) : LEOPOLDO JUSTINO GIRARDI JÚNIOR (63933/RS)

RECLAMAÇÃO 23.606 (42)ORIGEM : PROC - 20553233420158260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : EXPRESSO TALGO TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO RUSSO FILHO E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 23.607 (43)ORIGEM : PROC - 00021107320114036302 - TRF3 - SP - 3ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : VIVIANE DA SILVA FIDELIS GUMERCINDOADV.(A/S) : DIEGO GONÇALVES DE ABREU (228568/SP)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DA 3ª TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 23.608 (44)ORIGEM : AC - 10351120025306002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : WILTON LEITE MADUREIRAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LOPES DE MORAIS (53640/MG)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

GERAISADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECLAMAÇÃO 23.609 (45)ORIGEM : PROC - 01001729120158269000 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : CRISSEN DE ARRUDA BARBIRATOADV.(A/S) : RODRIGO PIMENTA DE LIMA HORTA (00248627/SP)RECLDO.(A/S) : COLÉGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : HENRIQUE JOSÉ PARADA SIMÃO (221386/SP)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 23.610 (46)ORIGEM : RO - 00019598420135150041 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPETININGAADV.(A/S) : MIGUEL MOMBERG VENANCIO JUNIOR (219879/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SORAIA CRISTIANE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DENISE APARECIDA DE ABREU LOPES (00293531/SP)INTDO.(A/S) : INSTITUTO EDUCACIONAL, ASSISTENCIAL E SOCIAL

DE ITAPETININGAADV.(A/S) : FÁBIO COELHO DE OLIVEIRA (110426/SP)

RECLAMAÇÃO 23.611 (47)ORIGEM : PROC - 00014025720104036302 - TRF3 - SP - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : RUTE CUSTODIO CIFFONIADV.(A/S) : DIEGO GONÇALVES DE ABREU (228568/SP)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DA PRIMEIRA TURMA RECURSAL DA

SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECLAMAÇÃO 23.612 (48)ORIGEM : RO - 00016471120135150041 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITAPETININGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPETININGARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : YUKIO KATSUMI NUNESADV.(A/S) : RAFAEL SAMPAIO BORIN (262286/SP)INTDO.(A/S) : INSTITUTO EDUCACIONAL, ASSISTENCIAL E SOCIAL

DE ITAPETININGAADV.(A/S) : FÁBIO COELHO DE OLIVEIRA (110426/SP)

RECLAMAÇÃO 23.613 (49)ORIGEM : RO - 00019615420135150041 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPETININGAADV.(A/S) : MIGUEL MOMBERG VENANCIO JUNIOR (219879/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SHIRLEY LEAL MELLO SUEIROADV.(A/S) : DENISE APARECIDA DE ABREU LOPES (00293531/SP)

E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : INSTITUTO EDUCACIONAL, ASSISTENCIAL E SOCIAL

DE ITAPETININGAADV.(A/S) : FÁBIO COELHO DE OLIVEIRA (110426/SP)

RECLAMAÇÃO 23.614 (50)ORIGEM : PROC - 22600825720158260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPECERICA DA SERRAADV.(A/S) : JULIANA BORBA (265675/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITAPECERICA DA SERRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 895.920 (51)ORIGEM : 200770000265028 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MIGUEL POLITYTOADV.(A/S) : EDUARDO CHAMECKI (36078/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 933.107 (52)ORIGEM : 50058764420114047200 - TRF4 - SC - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARGARIDA BATISTA DE OLIVEIRA HASHIMOTOADV.(A/S) : KAZIA FERNANDES PALANOWSKI (14271/SC)ADV.(A/S) : EMMANUEL MARTINS (23080/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 952.041 (53)ORIGEM : 50069107420134047009 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 5

RECTE.(S) : SCHUMANN MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, 598/AM, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 955.317 (54)ORIGEM : 50042424620124047113 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARIO MENIN DE BORBAADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO BITTENCOURT MARINONI

(86808A/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.274 (55)ORIGEM : 02430411120128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : DANY DELPHINO FLORES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO (110182/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.925 (56)ORIGEM : 21059151920148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE FRANCAADV.(A/S) : MARIA FERNANDA BORDINI NOVATO (215054/SP)RECDO.(A/S) : PREFEITO MUNICIPAL DE FRANCAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FRANCA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.101 (57)ORIGEM : 200551010229640 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MARCINA DE SA LOPESADV.(A/S) : ANGELO BELLO BUTRUS (115379/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.354 (58)ORIGEM : 00005458920118190031 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRORECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MARICAADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁRECDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE AGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : JAYME SOARES DA ROCHA FILHO (81852/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.618 (59)ORIGEM : 00249055620074025101 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RADIO MINUTO FM - 101,9 MHZPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.831 (60)ORIGEM : 00115583920124036301 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBER

RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECTE.(S) : APARECIDO BROCANELLIADV.(A/S) : DIVA YAEKO HANADA ODO (252804/SP)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.832 (61)ORIGEM : 200351015155996 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOAO NELSON DA SILVAADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS SERAPHIM (36815/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.833 (62)ORIGEM : 20130111297808 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DIEGO HENRIQUE DOS SANTOS HONORIOADV.(A/S) : TAYANNA CHAVES VIANNA RESENDE (34724/DF)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.001 (63)ORIGEM : 03027299820128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS DE CASTRO DIAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÓVIS ARAÚJO DE LIMA (123213/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.039 (64)ORIGEM : 50312373820124047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CESAR FRANCISCO MEDINA CAVALLIADV.(A/S) : FERNANDO BRESLER ANTONELLO (53801/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.040 (65)ORIGEM : 50001735720104047010 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECTE.(S) : NELSON MIAKIADV.(A/S) : BRUNO MONTENEGRO SACANI (29563/PR)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.052 (66)ORIGEM : 00045386420088260286 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DELMINA COSTA CUNHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO CARPENTIERI (72249/SP)RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SAO

PAULOADV.(A/S) : DENYS GRASSO POTGMAN (261308/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.054 (67)ORIGEM : 1476945 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : MILTON LUIZ CLEVE KUSTER (07919/PR, 17605/SC)RECDO.(A/S) : JEFERSSON CANHAA PAATEADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.057 (68)ORIGEM : 00006888320118020053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE ALAGOASPROCED. : ALAGOAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 6

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

MIGUEL DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA TENORIO LINSRECDO.(A/S) : MARIA LUIZA DA SILVARECDO.(A/S) : ERIKA LUISA CARVALHO BELORECDO.(A/S) : ETIENE ALEXANDRINA CARVALHO BELORECDO.(A/S) : LUCIA MARCIA CRUZ AGRAADV.(A/S) : ARLETE DE OLIVEIRA SILVA (7839/AL)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.170 (69)ORIGEM : 199938000282028 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMPANHIA ENERGETICA DE MINAS GERAIS-CEMIGADV.(A/S) : JOAO DACIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM (01941/A/DF,

822A/MG, 76921/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.222 (70)ORIGEM : 00093574220104036302 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : JOSE CESAR NOVAISADV.(A/S) : DANILO MARCIEL DE SARRO (268897/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.225 (71)ORIGEM : 00067294420144036301 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IDA KAPLANASADV.(A/S) : RODRIGO DA COSTA GOMES (313432/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.242 (72)ORIGEM : 00034228220104036314 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : EDEVAR BASTREGHIADV.(A/S) : RENATO APARECIDO BERENGUEL (151614/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.244 (73)ORIGEM : 20150020017570 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : ELIENYA SILVERIA NOGUEIRAADV.(A/S) : NORIKO HIGUTI (27086/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.315 (74)ORIGEM : 50001049820144047005 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CONSOLATA ALIMENTOS LTDA.ADV.(A/S) : GRAZIELA REGINA LOH (31963/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.467 (75)ORIGEM : 200483000137485 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : CERAMICA FACO LTDA - EPP

ADV.(A/S) : MURILO JOSE CAVALCANTI GONÇALVES (14243/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.476 (76)ORIGEM : 70132797 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.ADV.(A/S) : RENATA GARCIA VIZZA (147590/SP)RECDO.(A/S) : FRANCISCO JOSE ONGARI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO MARIO ZANCANER PAOLI (110734/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.507 (77)ORIGEM : 50315763520144047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARISA LOBO FRANCO FERREIRA ALVESADV.(A/S) : ELIZA SCHIAVON (44480/PR)RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA 8 REGIAOADV.(A/S) : ROSEMEIRE DE SOUZA PEREIRA RADAELI

(76045/PR)ADV.(A/S) : ZENAIDE CARPANEZ (18420/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.514 (78)ORIGEM : 20110020215977 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : ADMILSON FIDELIS CUSTODIOADV.(A/S) : MARCO GUIMARAES GRANDE POUSA (19013/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.615 (79)ORIGEM : 02577456320118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : LUCIENE CARREIRO BANIADV.(A/S) : TALITA BERNARDO DA SILVA (120690/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.618 (80)ORIGEM : 20658796620138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO SOARES ULHOA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DENICE VIEL (105480/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.753 (81)ORIGEM : 200450010061461 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONDOMINIO PARQUE PALOS VERDESADV.(A/S) : IRACI RIBEIRO CAULYT SANTOS (3987/ES)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.866 (82)ORIGEM : 50119690620144047107 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : NORMELIO JOAO LOVATELADV.(A/S) : EVERSON SARTORI CASAROTTO (RS059053/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.917 (83)ORIGEM : 50124687420154047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MINERACAO VERA CRUZ LTDAADV.(A/S) : FABIO SEADI LIPP (66550/RS)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 7

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.920 (84)ORIGEM : 00161104920104050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : DÉCIO LÚCIO DE SOUZAADV.(A/S) : EVERARDO CAVALCANTI GUERRA (7227/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.936 (85)ORIGEM : 50041122320114047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : EXXPO INFORMATICA LTDAADV.(A/S) : SAMUEL CARLOS LIMA (SC009900/)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.951 (86)ORIGEM : 50030304020144047203 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ANDARRA TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : HAROLDO ALMEIDA SOLDATELI (039548/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.981 (87)ORIGEM : 50917388420144047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INVISUL SERVICOS EIRELIRECTE.(S) : LAMAISON & CORREA SERVICOS LTDA - EPPADV.(A/S) : RAFAEL HOHER (33313/RS)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.514 (88)ORIGEM : 201161090039864 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PIRACICABAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PIRACICABA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.524 (89)ORIGEM : 201003990009959 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITANHAÉMADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITANHAÉMRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.710 (90)ORIGEM : 50010127020104047111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : NELLY KAEMPFADV.(A/S) : AUGUSTINHO GERVASIO GOTTEMS TELOKEN

(28958/RS, 33264/SC)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.774 (91)ORIGEM : 50092469320144047113 - TRF4 - RS - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SERGIO BEGNINIADV.(A/S) : VAGNER AUGUSTO CAINELLI (56304/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.775 (92)ORIGEM : 50084819220134047102 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EDSON ANTONIO REGINATTOADV.(A/S) : PEDRO MARCELO DEBUS PINHEIRO (65557/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.776 (93)ORIGEM : 50020199320124047122 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOAO HELIO ESPINDOLA DA SILVEIRAADV.(A/S) : DANIELA MARIOSI BOHRER (49362/RS)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.829 (94)ORIGEM : 200651010054054 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : LET SERVICOS TEMPORARIOS LTDAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO GUERREIRO RODRIGUES DA COSTA

(113645/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.951 (95)ORIGEM : 994092488472 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DINAMAR REZEK E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO ELIAS MARAO (203190/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.976 (96)ORIGEM : 3072009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRORECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ALDERICO MELLO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDA CASTRO CAVALCANTI GUERRA OAB RJ

110016

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.087 (97)ORIGEM : 00421813720128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FRANCISCA MARGARIDA CASALIADV.(A/S) : MAURO BERGAMINI LEVI (249744/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.226 (98)ORIGEM : 50027176520124047004 - TRF4 - PR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA - CREA/PRADV.(A/S) : CINTHYA DE CÁSSIA TAVARES SCHWARZ (PR052047/)RECTE.(S) : GLAUBER CALDERON MACHADOADV.(A/S) : ETIENNE WALLACE PASCUTI (59442/PR)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.391 (99)ORIGEM : 103992015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 8

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TANGARÁ

DA SERRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.814 (100)ORIGEM : 50082602220124047110 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : BRANCA MARIA CEREZER GERZSONADV.(A/S) : MARCELO PEREIRA VIEIRA (74106/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 961.267 (101)ORIGEM : 04331500214660 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELENA PATRICIA FREITAS (79760/MG)RECDO.(A/S) : ANATALIA APARECIDA PEREIRA SOUZAADV.(A/S) : DIOGO EMANUEL DOMINGOS SENA DIAS CORREA

(102427/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.498 (102)ORIGEM : 03689344620088120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LUCIANO TARGINO DA CRUZADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (00008586/MS)RECDO.(A/S) : BANCO PANAMERICANO S/AADV.(A/S) : CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (3557/AC,

9957A/AL, A751/AM, 1765-A/AP, 25579/BA, 23649-A/CE, 34239/DF, 16288/ES, 30436/GO, 8784-A/MA, 111753/MG, 11654-A/MS, 11877-A/MT, 13846-A/PA, 19937-A/PB, 1161-A/PE, 7006-A/PI, 19937/PR, pr19937/PR, 151486/RJ, 812-A/RN, 4778/RO, 375-A/RR, 57289A/RS, 18728/SC, 623A/SE, 278281/SP, 4258/TO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.061 (103)ORIGEM : 00607599620108260577 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESEQUIAS HUMBERTO DO PRADOADV.(A/S) : ROBISON MOREIRA FRANÇA (96674/SP)RECDO.(A/S) : BANCO ITAUCARD S.AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.948 (104)ORIGEM : 50036204920124047118 - TRF4 - RS - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALIETE DO PRADO MARTINSADV.(A/S) : MAURICIO POKULAT SAUER (58152/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.655 (105)ORIGEM : 00341412620084036182 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E

CULTURA -ABECADV.(A/S) : LETICIA MESQUITA ROSSITO (73532/PR)ADV.(A/S) : MICHELE TOARDIK DE OLIVEIRA (36479/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.752 (106)ORIGEM : 00392061920028260562 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE SANTOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSRECDO.(A/S) : ALCIDES TAVARES NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JAIR CAETANO DE CARVALHO (119930/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.559 (107)ORIGEM : 00117410720094047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : VITOR OTACÍLIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE FERNANDES SOUZA (11851/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.908 (108)ORIGEM : 50059041720134047208 - TRF4 - SC - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FREDERICO MONTEIRO DE OLIVEIRA SANTOSADV.(A/S) : LÚCIO EMÍLIO DA CRUZ COLARES (14184/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.883 (109)ORIGEM : 01522512020088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ED MAIS DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : ROBERTO ALGRANTI (15590/RJ)RECDO.(A/S) : BANCO ITAU UNIBANCO S/AADV.(A/S) : EVELYN SANTAREM DA CRUZ REGIS (162007/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.663 (110)ORIGEM : 00066208320124036306 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RAIMUNDO GUARINO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GUILHERME DE CARVALHO (97333/MG, 229461/SP)ADV.(A/S) : LUANA DA PAZ BRITO SILVA (291815/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.298 (111)ORIGEM : 559126 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SALIM YARED FILHOADV.(A/S) : HERMANN SCHAICH IV (35114/PR)RECDO.(A/S) : CONDOMINIO EDIFICIO KEPLERADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.660 (112)ORIGEM : 05083876320154058400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : TEREZINHA MARIA RODRIGUESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.129 (113)ORIGEM : 00012739720128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : SABESP COMPANHIA DE SANEAMENTO BASICO DO

ESTADO DE SAO PAULOADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/

GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.854 (114)ORIGEM : 10687140013651001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ADRIANE APARECIDA FERREIRA CABRAL E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 9

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARTHIUS SAVIO CAVALCANTE LOBATO (1681A/DF,

01681/A/DF, 122733/SP)ADV.(A/S) : JACY JOSE DE PAULA (37920/MG)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TIMÓTEOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TIMÓTEO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.028 (115)ORIGEM : 00345089020128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : BARBARA DE OLIVEIRA MACHADO PIOZZI E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULA RENATA DE LIMA TEDESCO (262136/SP)ADV.(A/S) : CASSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZO (211735/SP)ADV.(A/S) : EDSON RICARDO PONTES (179738/SP)ADV.(A/S) : LARISSA BORETTI MORESSI (188752/SP)ADV.(A/S) : GUSTAVO MARTIN TEIXEIRA PINTO (206949/SP)ADV.(A/S) : FÁBIO ROBERTO PIOZZI (167526/SP)RECDO.(A/S) : SAO PAULO PREVIDENCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.063 (116)ORIGEM : 200261160006865 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA

DE TRANSPORTES - DNITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RODOCON CONSTRUCOES RODOVIARIAS LTDAADV.(A/S) : MILTON FABIO PERDOMO DOS REIS (117802/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.358 (117)ORIGEM : 00253603120148050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S AADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (13325/

BA)RECDO.(A/S) : ELIOMAR REIS OLIVEIRAADV.(A/S) : ELIANE DE ARAUJO PRAZERES (38483/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.451 (118)ORIGEM : 92540358920088260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INACIO BASSANELLOADV.(A/S) : MARINA LEMOS SOARES PIVA (225306/SP)RECDO.(A/S) : SEMASA - SERVICO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE

SANTO ANDREADV.(A/S) : FABIO AUGUSTO BATAGLINI FERREIRA PINTO

(128358/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.481 (119)ORIGEM : 000603209230148270000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : OLANDA DE JESUS BORGES SILVAADV.(A/S) : ALINE SILVA COELHO (4606/TO)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE PARAISO DO TOCANTINSADV.(A/S) : ANA LAURA PINTO CORDEIRO DE MIRANDA

COUTINHO (6051-B/TO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.549 (120)ORIGEM : 08023456520158120002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : ENIVALDO DUCA LIMAADV.(A/S) : ROBSON RODRIGO FERREIRA DE OLIVEIRA

(17951/MS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.639 (121)ORIGEM : 10024097537039001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MARCO ANTONIO COUTO DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : SEBASTIAO HASENCLEVER BORGES NETO

(79551/MG)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.781 (122)ORIGEM : 95030916062 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª

REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : NILSON APARECIDO DE ALMEIDARECTE.(S) : NILSON CARLOS DE AMORIMRECTE.(S) : ORLANDO JOSE SERAPIAORECTE.(S) : OSWALDO RODRIGUES DA SILVARECTE.(S) : OSWALDO RODRIGUES DE MOURARECTE.(S) : PAULO CESAR MARTON DA SILVARECTE.(S) : PAULO PRADO BATISTARECTE.(S) : PAULO SEIJI NAKAYARECTE.(S) : PEDRO COSTA DE MACEDORECTE.(S) : PEDRO PAULO DA SILVA BRAGARECTE.(S) : PEDRO PEREIRA MOTARECTE.(S) : POLINAYA MURALIKRISHNAADV.(A/S) : SAMANTHA DA CUNHA MARQUES (253747/SP)ADV.(A/S) : JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO (97321/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.786 (123)ORIGEM : 05077467520154058400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAO - PEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : AELSON FLAVIO DE MOURAADV.(A/S) : MARCUS ELY SOARES DOS REIS (1956-A/PE, 304381/

SP, 20777/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.809 (124)ORIGEM : 994082127706 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS

DE PORTARIAADV.(A/S) : FABIO GODOY TEIXEIRA DA SILVA (154592/SP)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DA ESTANCIA BALNEARIA DE PRAIA

GRANDEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA

BALNEÀRIA DE PRAIA GRANDE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.827 (125)ORIGEM : 994081648745 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MIGUEL DENSER FERREIRAADV.(A/S) : ELIANA LUCIA FERREIRA (115638/SP)ADV.(A/S) : ELENICE MARIA FERREIRA (176755/SP)RECDO.(A/S) : CAMARA MUNICIPAL DE SANTO ANDREADV.(A/S) : MARCOS JOSE CESARE (179415/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.838 (126)ORIGEM : 19384020125110014 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRASADV.(A/S) : FREDERICO DE OLIVEIRA FERREIRA (102764/MG,

102764/MG)RECDO.(A/S) : GIANCARLO DA SILVA SALESADV.(A/S) : ALINE MARIA PEREIRA MENDONÇA (3242/AM)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.869 (127)ORIGEM : 00105526220108260361 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 10

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CONSORCIO DE URBANIZACAO COLINAS DE ARUAADV.(A/S) : LUCIANO FRANCISCO DE OLIVEIRA (190263/SP)RECDO.(A/S) : BANDEIRANTE ENERGIA S/AADV.(A/S) : GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO (95502/RJ,

186458/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.940 (128)ORIGEM : 200900010044717 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PIAUÍPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : ABMERVAL GOMES DIASADV.(A/S) : JOSE NORBERTO LOPES CAMPELO (2594/PI)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.987 (129)ORIGEM : 50361402420144047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : TRANSPORTES TIMM 2001 LTDA - EPPADV.(A/S) : FILIPE MERKER BRITTO (69129/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.997 (130)ORIGEM : 0000318822015402516701 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SEBASTIAO BRANDAOADV.(A/S) : DALTON VIEIRA DA SILVA (114052/RJ)ADV.(A/S) : GABRIELA DA MOTA BATISTA (172409/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.020 (131)ORIGEM : 10004344720148260077 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIMED DE BIRIGUI - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : RICHARD CARLOS MARTINS JUNIOR (133442/SP)RECDO.(A/S) : JOZIMAR BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : LUANA VIEIRA CANDIDO (277083/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.090 (132)ORIGEM : 00005035320068050080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JOSE VALDENEY DE JESUSADV.(A/S) : ANTONIO NAVARRO SILVA (1623/BA)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE

SANTANA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.098 (133)ORIGEM : 20109795120148260016 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (111887/SP)ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : SOLANGE WAJNMANADV.(A/S) : MARLENE ELITA DA SILVA BERTOZZI (67191/SP)ADV.(A/S) : ALINE ELITA BERTOZZI (327941/SP)INTDO.(A/S) : CLARO S.AADV.(A/S) : ALEXANDRE FONSECA DE MELLO (222219/SP)ADV.(A/S) : EDUARDO DE CARVALHO SOARES DA COSTA

(182165/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.130 (134)ORIGEM : 00435122520108260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PAULO ALABARCE VIEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WELLINGTON DE LIMA ISHIBASHI (229720/SP)

RECDO.(A/S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.145 (135)ORIGEM : 00354879020078260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CONSÓRCIO TRANSCOOPER FÊNIXADV.(A/S) : VIVIANE BARCI DE MORAES (166465/SP)ADV.(A/S) : LAERTE JOSE CASTRO SAMPAIO (309336/SP)ADV.(A/S) : ALEX SAITO RAMALHO (325970/SP)ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE MORAES (108044/SP)RECDO.(A/S) : LUIZ AUGUSTO COTRIMADV.(A/S) : ANDRE LUIS LOPES SANTOS (220483/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.151 (136)ORIGEM : 05118207520154058400 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : AURINO OLIVEIRA DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATALRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.154 (137)ORIGEM : 01171704220078260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FUNDACAO CENTRO DE ATENDIMENTO

SOCIOEDUCATIVO AO ADOLESCENTE - FUNDACAO CASA-SP

ADV.(A/S) : LUCIANA SANTOS DE OLIVEIRA (196299/SP)RECDO.(A/S) : CIMA ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : ALEX SANDRO DA SILVA SCHELLENBERG (29418/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.161 (138)ORIGEM : 00018177420158050191 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FUNDACAO CHESF DE ASSISTENCIA E SEGURIDADE

SOCIAL FACHESFADV.(A/S) : HEBRON COSTA CRUZ DE OLIVEIRA (47172/BA,

16085/PE)RECDO.(A/S) : MARIO JORGE LIMAADV.(A/S) : ILKA MOREIRA DUARTE MIRANDA (40099/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.185 (139)ORIGEM : 01949058820128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINASRECDO.(A/S) : IRMANDADE DE MISERICORDIA DE CAMPINASADV.(A/S) : RENATO DAHLSTROM HILKNER (285465/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.186 (140)ORIGEM : 06075168220088260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ALTINO MARTINS SILVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO PAULO FERNANDES SCALANTE (108331/SP)ADV.(A/S) : WALTER DELGALLO (63202/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.224 (141)ORIGEM : 33302011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 11

MATO GROSSORECDO.(A/S) : JOAO BASTOS DE PINHO FILHOADV.(A/S) : ADRIANA DE SOUZA NEVES (6027/B/MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.234 (142)ORIGEM : 50101252920114047009 - TRF4 - PR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : OLIVETE MARIA GALVAOADV.(A/S) : DOUGLAS AUGUSTO RODERJAN FILHO (33791/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU -

VIZIVALIADV.(A/S) : RODRIGO BIEZUS (36244/PR)ADV.(A/S) : GIOVANI MARCELO RIOS (36084/PR)ADV.(A/S) : EDIVAN JOSE CUNICO (53242/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.235 (143)ORIGEM : 50101019820114047009 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : SIRLEI RIBAS MORAESADV.(A/S) : DOUGLAS AUGUSTO RODERJAN FILHO (33791/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : FACULDADE VIZINHANÇA VALE DO IGUAÇU -

VIZIVALIADV.(A/S) : RODRIGO BIEZUS (36244/PR)ADV.(A/S) : GIOVANI MARCELO RIOS (36084/PR)ADV.(A/S) : EDIVAN JOSE CUNICO (53242/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.237 (144)ORIGEM : 50121928520114047002 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LUIZ VIEIRA DA SILVAADV.(A/S) : JEANETTE CACHO RIOS (18282/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.265 (145)ORIGEM : 00029942220128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : RABBIT COMUNICACAO LTDA - EPPADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE SOUZA NAVES (249915/SP)ADV.(A/S) : FLAVIO ROCCHI JUNIOR (249767/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.279 (146)ORIGEM : 50073807620114047009 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CAROLINA MARTINS COSTAADV.(A/S) : DOUGLAS AUGUSTO RODERJAN FILHO (33791/PR)INTDO.(A/S) : FUNDACAO FACULDADE VIZINHANCA VALE DO

IGUACU - FACULDADE VIZIVALIADV.(A/S) : RODRIGO BIEZUS (36244/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.288 (147)ORIGEM : 201251510200734 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SHIRLEY ALEXANDRE DE BARROS LOURDESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.289 (148)ORIGEM : 0031756822012402515101 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MIGUEL ANGELO JOSE DA SILVARECTE.(S) : RICARDO RIBEIRO DO AMARALRECTE.(S) : RONALDO DE SOUZA BRAGAADV.(A/S) : PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA (76596/RJ)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : IANE RIOS ESQUERDO (125092/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.290 (149)ORIGEM : 50461535220134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CARMEM LUCIA GONCIERORECTE.(S) : VANESSA GONCIEROADV.(A/S) : MARCIA REGINA NUNES DE SOUZA (12509/PR)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA UFPRPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.301 (150)ORIGEM : 00040090620128260577 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO SERVIDOR

MUNICIPAL IPSMADV.(A/S) : DOUGLAS SALES LEITE (185204/SP)RECDO.(A/S) : JOSE PAULO PEREIRAADV.(A/S) : SORAIA DE ANDRADE (237019/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.302 (151)ORIGEM : 50068678620124047102 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : SANDRA RIOS POUEYADV.(A/S) : PAULO RICARDO INHAQUITE DA COSTA (30079/RS)INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.353 (152)ORIGEM : 01109647620088260003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SAÚDE MEDICOL S/AADV.(A/S) : CIRO LOPES DIAS (158707/SP)RECDO.(A/S) : DIVA KANASHIRO TAKANOADV.(A/S) : ROSANA FERREIRA ALTAFIN (211142/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.367 (153)ORIGEM : 00186368020118260114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CLARICE CHIMIN MORALLESRECTE.(S) : ELIANE MORALLESRECTE.(S) : SOLANGE DE CARVALHORECTE.(S) : LUCIANA BORGESRECTE.(S) : NILCE MARIA RIBEIRORECTE.(S) : SONIA CRISTINA DE PAULA QUAGLIATORECTE.(S) : EDIRLANE BOAVENTURA BARGAS MARIOTTORECTE.(S) : ROSANA CELI BRISKE LIMARECTE.(S) : MARIA REGINA DE LIMARECTE.(S) : ANGELA APARECIDA FERRACINIRECTE.(S) : VIVIANE CRISTINA DE MENDONCAADV.(A/S) : ULYSSES ANILDO CUNHA FRANCO (38650/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.382 (154)ORIGEM : 20721141520148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 12

RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRACICABAADV.(A/S) : PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE

PIRACICABARECTE.(S) : TELCOMP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES COMPETITIVAS

ADV.(A/S) : RICARDO JORGE VELLOSO (163471/SP)RECDO.(A/S) : OS MESMOSRECDO.(A/S) : CÂMARA DE VEREADORES DE PIRACICABAADV.(A/S) : ANTONIA BENTO FISCHER (214464/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.388 (155)ORIGEM : 01071400320088050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : JOAB GOIABEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTIANO PINTO SEPULVEDA (20084E/BA,

20084/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.389 (156)ORIGEM : 50073677720114047009 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOELINE MARIA GARUSADV.(A/S) : DOUGLAS AUGUSTO RODERJAN FILHO (33791/PR)INTDO.(A/S) : FUNDACAO FACULDADE VIZINHANCA VALE DO

IGUACU - FACULDADE VIZIVALIADV.(A/S) : RODRIGO BIEZUS (36244/PR)ADV.(A/S) : GIOVANI MARCELO RIOS (36084/PR)ADV.(A/S) : EDIVAN JOSE CUNICO (53242/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.395 (157)ORIGEM : 50071989020114047009 - TRF4 - PR - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.396 (158)ORIGEM : 201551510193615 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARIO SANTOS PINTOADV.(A/S) : JULIANO BIZZO NETTO (132796/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.399 (159)ORIGEM : 50243683420134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA ALBERTINA SPERANDIOADV.(A/S) : PAULO CESAR BULOTAS (PR017958/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.412 (160)ORIGEM : 50401801920134047000 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA DE FATIMA ALVES DE SOUZA DOS SANTOSADV.(A/S) : LIZANDRA DE ALMEIDA TRES LACERDA (49033/PR,

80982A/RS, 30594-A/SC)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.415 (161)ORIGEM : 10263493920158260053 - COLÉGIO RECURSAL

CENTRAL DA CAPITAL/SP

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SPPREV - SAO PAULO PREVIDENCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MANOEL CAMASSAADV.(A/S) : ISIS TAVARES DOS SANTOS VAICHEN (250035/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.417 (162)ORIGEM : 00759657820148050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAUDE LTDA

CAMED VIDAADV.(A/S) : DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (20892/BA)ADV.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO COSTA (491-A/BA)RECDO.(A/S) : ADELICE REGO SANTOSADV.(A/S) : JOSE OTAVIO DE SANTANA SILVA (40204/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.430 (163)ORIGEM : 00021762020149260020 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

MILITAR ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : RICARDO LUIZ GONÇALVESADV.(A/S) : JOSE RUI APARECIDO CARVALHO (112605/SP, 112605/

SP/)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.431 (164)ORIGEM : 10446237520138260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNICASA INDUSTRIA DE MOVEIS S/AADV.(A/S) : MARCELO GAMBOA SERRANO (172262/SP)RECDO.(A/S) : LEILA APARECIDA MARQUES RICARTEADV.(A/S) : RENATO GOMES DA SILVA (275552/SP)ADV.(A/S) : JULIO DE MELO (327991/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.434 (165)ORIGEM : 01811978920148190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SABOYA FILHO ADVOGADOS ASSOCIADOS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDGARD SILVIO DE ALENCAR SABOYA FILHO (40966/

RJ)RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : RAFAEL OTAVIO NOVO BACKX (185429/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.444 (166)ORIGEM : 20040129962 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : MONICA MARHOLD DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIO SERGIO ROSA (1456-A/MS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.446 (167)ORIGEM : 00052662720068190042 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : INTRA S/A CORRETORA DE CAMBIO E VALORESADV.(A/S) : ROSANA DE SEABRA (98996/SP)RECDO.(A/S) : CRISTIANO LEITAO DA CUNHA DUVIVIERADV.(A/S) : ROBERTA FREIRE ULISSES DE CARVALHO

(140818/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.464 (168)ORIGEM : 00592746719934025101 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : RODONAL AS NAC DAS EMP DE TRANSP ROD

INTERN DE PASSAGADV.(A/S) : SERGIO RONALDO SAHIONE FADEL (14115/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 13

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.471 (169)ORIGEM : 70038894325 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARLY FRANCISCA SESSIM DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS GUSTAVO MIBIELLI SANTOS SOUZA (50530/

RS)ADV.(A/S) : RODRIGO CUNHA MAESO MONTES (50466/RS)RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO BRTPREVADV.(A/S) : IGOR HAMILTON MENDES (61815/RS)ADV.(A/S) : FABRICIO ZIR BOTHOME (44277/RS, 21419/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.490 (170)ORIGEM : 00954382620158190001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES PEREIRA DOS ANJOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.496 (171)ORIGEM : 00478320520158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.530 (172)ORIGEM : 20119157195 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JOAO BATISTA ESPERIDIAO JORGE ZACARIAS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RAYSSA REIS DE CASTRO (29374/GO)RECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.531 (173)ORIGEM : 201491804211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : TRANSMANIA TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : LOUIZE CRISTINA TECCHIO STRADIOTTI (33633/SC)RECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.552 (174)ORIGEM : 00361748620098260068 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MONICA COSTA NUNES LOURENCOADV.(A/S) : SERGIO AUGUSTO PINTO OLIVEIRA (107427/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARUERIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BARUERI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.561 (175)ORIGEM : 00266708220148190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : PEDRO JOSE AQUINO MARTINEZADV.(A/S) : PAULO COELHO DE OLIVEIRA JUNIOR (119849/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.566 (176)ORIGEM : 01171920320138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBER

RECTE.(S) : DILAIR MORAESADV.(A/S) : FELIPE PAGNI DINIZ (214513/SP)RECDO.(A/S) : MIGUEL GROSSIADV.(A/S) : SERGIO AUGUSTO DA SILVA (118302/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.576 (177)ORIGEM : 20120110303552 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DOS MÉDICOS DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE (00968/DF)ADV.(A/S) : JULIANA ALMEIDA BARROSO MORETI (21249/DF)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.580 (178)ORIGEM : 11416996 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : TAKAKO ARAI KURTZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUBEN RAMIRES ANTUNES DE SOUZA (16686/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.583 (179)ORIGEM : 00102962520094036183 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JOAO MULLERADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.587 (180)ORIGEM : 50086861920154040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ENEIDA SCHNEIDER IANISKI & CIA LTDAADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO GERHARDT STEGLICH (59579/RS)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.590 (181)ORIGEM : 990103238273 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : LUIZ ANTONIO DA CRUZADV.(A/S) : MARINA ELIANA LAURINDO SIVIERO (85875/SP)RECDO.(A/S) : ARAPREV - SERVICO DE PREVIDENCIA SOCIAL DO

MUNICIPIO DE ARARASADV.(A/S) : SILMARA CRISTINA FLAVIO PACAGNELLA (179431/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.594 (182)ORIGEM : 50002470920144047128 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JOANA MARTA ROSSETTI DE SOUZAADV.(A/S) : MARLEI CARISSIMI (90598/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.596 (183)ORIGEM : 00052495420118260451 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FUNDACAO CENTRO DE ATENDIMENTO

SOCIOEDUCATIVO AO ADOLESCENTE - FUNDACAO CASA-SP

ADV.(A/S) : OSCAR DE OLIVEIRA BARBOSA (293608/SP)RECDO.(A/S) : JONATTAN HENRIQUE PAULINO FRANCAADV.(A/S) : ANA CAROLINA CARRARA (272582/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.597 (184)ORIGEM : 994093631338 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CYBELLE BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : EDELI DOS SANTOS SILVA (36063/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 14

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.598 (185)ORIGEM : 01970163220098050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO SANTANDER S AADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (13325/

BA)RECDO.(A/S) : AIX CAVALCANTE MELLOADV.(A/S) : LUCAS PORCIUNCULA DOS SANTOS (24973/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.599 (186)ORIGEM : 04496119720108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESPÓLIO DE KELITA FARIA DE PAULAADV.(A/S) : RÔMULO DIAS DE AQUINO (94636/RJ)RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JUNIOR

(87929/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.611 (187)ORIGEM : 50026626720104047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : KEKO ACESSORIOS S.A.ADV.(A/S) : JANE CRISTINA FERREIRA (49135/RS)ADV.(A/S) : CAMILA CASTOLDI (88917/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.615 (188)ORIGEM : 06058734520088260003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : E.J.D.C.ADV.(A/S) : RICARDO AMADO AZUMA (285360/SP)ADV.(A/S) : ISAIAS CANDIDO DA SILVA (275481/SP)RECDO.(A/S) : E.A.D.A.C.ADV.(A/S) : WILFREDO EDUARDO MARTINEZ GALINDO

(177919/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.617 (189)ORIGEM : 201104606466 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANICUNSADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA (25714/GO)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.621 (190)ORIGEM : 01559200520128060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : SIDNEY CORREIA DA SILVAADV.(A/S) : FABRICIA FERNANDES RIBEIRO DE CASTRO (19972/

CE)RECDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.626 (191)ORIGEM : 00782720420068260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TRANSATLANTIC CARRIERS AGENCIAMENTOS LTDAADV.(A/S) : JOAO MARIA VAZ CALVET DE MAGALHAES

(88430/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.628 (192)ORIGEM : 03761088520098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : LBA ADMINISTRACAO DE IMOVEIS LTDAADV.(A/S) : JOAO FRANCISCO RAPOSO SOARES (221390/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.629 (193)ORIGEM : 201251520018114 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UFF-UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IRENE DA MOTA FRANCAADV.(A/S) : ARÃO FLÁVIO GUIMARÃES ALMEIDA (122580/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.630 (194)ORIGEM : 0166275232014402515101 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : LUIZ RAMOS DO CARMOADV.(A/S) : ELIO RICARDO MIRANDA AZEVEDO (187569/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.634 (195)ORIGEM : 994081948854 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARIVALDO PAULO PEREIRAADV.(A/S) : ELENICE MARIA FERREIRA (176755/SP)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MAUAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MAUÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.636 (196)ORIGEM : 70061857991 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : EDISON PAULO TRIBOLIRECTE.(S) : THERESINHA ANTONIETA DE ROS TRIBOLIADV.(A/S) : IVANOR LIMA RODRIGUES (33422/RS)RECDO.(A/S) : IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S/AADV.(A/S) : ROBERTA CAUDURO HERMES (49311/RS)RECDO.(A/S) : VIANORTE ADMINISTRACAO E SERVICOS LTDAADV.(A/S) : EDUARDO BRITO TRAVI (26862/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.638 (197)ORIGEM : 0018233320148050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : PDG REALTY EMPREENDIMENTOS E

PARTICIPACOES S/ARECTE.(S) : RESERVA DE PIATA INCORPORADORA LTDA.ADV.(A/S) : GUSTAVO ALMEIDA MARINHO (22003/BA)RECDO.(A/S) : NILSON FRANCISCO GONCALVESADV.(A/S) : CASSIO PITANGUEIRA DIAS ICO RIBEIRO (33093/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.646 (198)ORIGEM : 50142183920144047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : SIDNEY GONCALVES PEREIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.647 (199)ORIGEM : 00016206320128260281 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CREDI FERRARI ELETRO DOMESTICOS LTDAADV.(A/S) : RENATO SIMIONI BERNARDO (227926/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 15

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.648 (200)ORIGEM : 00040423220108260038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : GLEICY KELLI ZANIBONI MARQUES DA SILVAADV.(A/S) : GLEICY KELLI ZANIBONI MARQUES DA SILVA (217752/

SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.654 (201)ORIGEM : 00186289420138220001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CREFISA S/A CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOSADV.(A/S) : LEILA MEJDALANI PEREIRA (SP128457/)RECDO.(A/S) : HUMILDE BARBOSA TOLENTINOADV.(A/S) : RUCILENE ARAUJO BOTELHO CAMPOS (5587/RO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.655 (202)ORIGEM : 0032063920118260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : GYSLAINE TALARICOADV.(A/S) : LEILAH CORREIA VILLELA (182484/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.661 (203)ORIGEM : 10049130920048260506 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : TRANSARA TRANSPORTADORA DE DERIVADOS DE

PETROLEO ARARAQUARA LTDARECTE.(S) : WALKYRIA DE LIMARECTE.(S) : REYNALDO LIMAADV.(A/S) : JOÃO GILBERTO VENERANDO DA SILVA (SP270941/)ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA VENERANDO DA SILVA PAVAN

(251334/SP)RECDO.(A/S) : IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S/AADV.(A/S) : LUIS FERNANDO AMANCIO DOS SANTOS (156295/SP)ADV.(A/S) : SILVIO ROBERTO DA SILVA (71703/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.662 (204)ORIGEM : 00295665520108260224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICIPIO DE GUARULHOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL MUNICIPAL DE GUARULHOSRECDO.(A/S) : OSVALDA FATIMA TURRIADV.(A/S) : MARCIO HERNANDES PEREIRA (248553/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.665 (205)ORIGEM : 200761040006811 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARIA JOSÉ CAMBUI PEREIRA LIMAADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR (28563/DF,

153987/RJ, 140493/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.666 (206)ORIGEM : 05197217420134058300 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ELIAS PEREIRA DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.672 (207)ORIGEM : 00115830620108260010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ACER CONSULTORES EM IMÓVEIS LTDAADV.(A/S) : EDUARDO PEDROSA MASSAD (184071/SP)RECTE.(S) : ECON CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDAADV.(A/S) : RODRIGO DOS SANTOS CARVALHO (296935/SP)ADV.(A/S) : MARIANA HAMAR VALVERDE GODOY (185039/SP)ADV.(A/S) : MICHELLE HAMUCHE COSTA (146792/SP)RECDO.(A/S) : VALERIA MOREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : RANDAL CAETANO DE OLIVEIRA (231320/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.676 (208)ORIGEM : 200961040078971 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SYLVIO ERNESTO DE MORAESADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.680 (209)ORIGEM : 10439091022962006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE MURIAEADV.(A/S) : STEFANE MARIA ALVES RABELO (145270/MG)RECDO.(A/S) : JOVELINA CLARA MARTINSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.681 (210)ORIGEM : 200261170014822 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : VICENTE DE ARRUDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS POLINI (91096/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.683 (211)ORIGEM : 10016130107788001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO GMAC S.AADV.(A/S) : THOMAZ BARBOSA SARMENTO MARTINS (96276/MG,

96276/MG)ADV.(A/S) : ALEXANDRE SANSONE PACHECO (160078/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.685 (212)ORIGEM : 20140020305773 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : TATIANE GISELE DA CONCEICAOADV.(A/S) : SEVERINO SILVESTRE DA CONCEICAO (35570/GO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.686 (213)ORIGEM : 201103990479180 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : LEONOR DE FATIMA PEREIRA LOURENCOADV.(A/S) : DIEGO GONCALVES DE ABREU (SP228568/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.689 (214)ORIGEM : 0241221200000263 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ESTERLINA SOARESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 16

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.691 (215)ORIGEM : 00465373220098120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DAVID JOSE RAMOS SANCHESADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (MS008586/)RECDO.(A/S) : BANCO PANAMERICANO S/AADV.(A/S) : JOSÉ MARTINS (084314/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.699 (216)ORIGEM : 00039014120128050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAUDE LTDAADV.(A/S) : DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (20892/BA)ADV.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO COSTA (491-A/BA)ADV.(A/S) : IVANILDO MORAIS ASSIS (25637E/BA, 25637/BA)RECDO.(A/S) : NEUSA ARAUJO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARGARET DEERING GOMES (27793/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.713 (217)ORIGEM : 00053927420048190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.720 (218)ORIGEM : 200804000396710 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : NORMA ERICHSEN TESTONADV.(A/S) : ROSANA MARIA LUCCA DA CUNHA (15836/RS)RECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : GISALDO DO NASCIMENTO PEREIRA (08971/DF)ADV.(A/S) : PAULA DE PAIVA SANTOS (27275/DF)ADV.(A/S) : IAN DOS SANTOS OLIVEIRA MILHOMEN (45993/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.725 (219)ORIGEM : 20910230820148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.ADV.(A/S) : FABIO ANDRE FADIGA (139961/SP)ADV.(A/S) : BERNARDO BUOSI (227541/SP)RECDO.(A/S) : ODAIR JOSE LOBO DE CARVALHOADV.(A/S) : HELTON ALANDERSON VIANA (341820/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.731 (220)ORIGEM : 00859590520098190038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA

IGUAÇURECDO.(A/S) : NATALINO ANDRE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.739 (221)ORIGEM : 00056496420128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : GRAFITE COMUNICACOES E EDITORA LTDA - EPPADV.(A/S) : MAURICIO THIAGO MARIA (246465/SP)ADV.(A/S) : ROGERIO CARLOS DE CAMARGO (182654/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.750 (222)ORIGEM : 70061229498 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : NET SUL COMUNICAÇÕES LTDAADV.(A/S) : MARCIA MALLMANN LIPPERT (35570/RS)RECDO.(A/S) : JOSE MANUEL BAETA TOMASADV.(A/S) : ARTUR SCHNEIDER SERPA (87187/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.753 (223)ORIGEM : 50011545320144047105 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MIRTES RITA SCHNEIDERADV.(A/S) : MARIA MARGARIDA JUNG FERREIRA (56757/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.766 (224)ORIGEM : 00008381820118060000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁRECDO.(A/S) : TV CIDADE DE FORTALEZA LTDAADV.(A/S) : DIANA BASTOS VASCONCELOS BOMFIM (18384/CE)ADV.(A/S) : ADEMAR MENDES BEZERRA JUNIOR (15786/CE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.768 (225)ORIGEM : 70057187999 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ANTONIO SCARAVONATTORECTE.(S) : CIRILO FRONZAADV.(A/S) : MARIA ELISABETE SCARAVONATTO (40852/RS)ADV.(A/S) : LINONROSE SCARAVONATTO (62637/RS)RECDO.(A/S) : CLAUDIA CRISTINA WEBER PASSINIRECDO.(A/S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRARECDO.(A/S) : PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA - PDTRECDO.(A/S) : PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPSRECDO.(A/S) : PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO - PTBADV.(A/S) : FRIDOLIN FIEDLER (15194/RS)RECDO.(A/S) : DEMOCRATAS - DEMADV.(A/S) : FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS (27581/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.773 (226)ORIGEM : 50014470620134047122 - TRF4 - RS - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ODIR RONILDO NEGRUNI MEREGALLIADV.(A/S) : CARLOS PAIVA GOLGO (66149/RS)ADV.(A/S) : FELIPE LUCCA (85863/RS)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.784 (227)ORIGEM : 00004088920118260168 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MARLENE NOGUEIRA SOUZAADV.(A/S) : MARCOS JOSE RODRIGUES (141916/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DRACENAADV.(A/S) : MARCELO ORPHEU CABRAL (165032/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.785 (228)ORIGEM : 91248495220048260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PERUÍBEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE PERUÍBERECDO.(A/S) : IMOBILIARIA ARIEMA LTDA - MEADV.(A/S) : LENI DIAS DA SILVA (77189/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.792 (229)ORIGEM : 00115377420028260114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 17

RELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINASRECTE.(S) : ROBERTO JOSE POLETTINI MORENOADV.(A/S) : DANIELLE CHINCHIO VELLOSO (240343/SP)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.796 (230)ORIGEM : 50154231120114047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉRECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.802 (231)ORIGEM : 21827764620148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JUNJI ABEADV.(A/S) : MARCELO BUENO ESPANHA (197447/SP)ADV.(A/S) : LEANDRO MORI VIANA (198499/SP)RECDO.(A/S) : CACILDA ISABEL GRAMACHO DO ESPIRITO SANTORECDO.(A/S) : REINALDO ANTONIO GRAMACHO DO ESPIRITO

SANTO FILHOADV.(A/S) : ADEMIR DE NAPOLES (59947/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.816 (232)ORIGEM : 00912553620148050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CHIACHIARETTA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO

SPE LTDARECTE.(S) : CYRELA BRAZIL REALTYADV.(A/S) : FERNANDO DENIS MARTINS (182424/SP)RECDO.(A/S) : TARCISO NASCIMENTO DA SILVAADV.(A/S) : JORGE LUIZ MATOS OLIVEIRA (10363/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.819 (233)ORIGEM : 02725279 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PETROBRAS TRANSPORTE S/A TRANSPETROADV.(A/S) : MARILIA RAFAELA BORBA GONÇALVES (29549/PE)RECDO.(A/S) : LOC MÁQUINAS - JOSÉ EXPEDITO MIRANDA - MEADV.(A/S) : CARLOS GIL RODRIGUES FILHO (25164/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.827 (234)ORIGEM : 00106779520118190003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ANGRA DOS REISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA

DOS REISRECDO.(A/S) : ANDERSON PAULINO DOS SANTOSADV.(A/S) : FLAVIO MARQUES ALEXANDRINO NOGUEIRA

(133476/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.828 (235)ORIGEM : 00009447420158050191 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FUNDACAO CHESF DE ASSISTENCIA E SEGURIDADE

SOCIAL FACHESFADV.(A/S) : HEBRON COSTA CRUZ DE OLIVEIRA (47172/BA,

16085/PE)RECDO.(A/S) : JOSEFA EUNICE DE ALMEIDAADV.(A/S) : ILKA MOREIRA DUARTE MIRANDA (40099/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.833 (236)ORIGEM : 70061252607 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CONDOMINIO EDIFICIO IMPERIALADV.(A/S) : LUCIANO PIRES PEREIRA (69726/RS)ADV.(A/S) : RAINER GRIGOLO DE OLIVEIRA ALVES (93481/RS)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.834 (237)ORIGEM : 991090103786 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (34248/SP)ADV.(A/S) : RENATO OLIMPIO SETTE DE AZEVEDO (180737/SP)RECDO.(A/S) : JOSE JOCI MACEDO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MARLENE ALONSO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.846 (238)ORIGEM : 05009677820134058302 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CICERO JOSE DE SOUSAADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS (20418/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.854 (239)ORIGEM : 00083638220148050191 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FUNDACAO CHESF DE ASSISTENCIA E SEGURIDADE

SOCIAL FACHESFADV.(A/S) : HEBRON COSTA CRUZ DE OLIVEIRA (47172/BA,

16085/PE)RECDO.(A/S) : ARMANDO HENRIQUE DOS SANTOSADV.(A/S) : ILKA MOREIRA DUARTE MIRANDA (40099/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.859 (240)ORIGEM : 01595533520138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DANIELA CALIMAN MENEZESADV.(A/S) : JOAO JOSUE WALMOR DE MENDONÇA (SP253654/)RECDO.(A/S) : VALOR FORTE AGENTE AUTONOMO DE

INVESTIMENTOS LTDAADV.(A/S) : EDER FASANELLI RODRIGUES (SP174181/)ADV.(A/S) : FÁBIO DOS SANTOS PEZZOTTI (SP199967/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.863 (241)ORIGEM : 00147678420094036183 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : GASTAO VIEIRA DE MORAESADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (SP204177/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.869 (242)ORIGEM : 00286392520148050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : GEAP AUTOGESTAO EM SAUDEADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, 598/AM, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

RECDO.(A/S) : EDILSON SERGIO DE LIMAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS RIBEIRO DOS SANTOS (19557/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.872 (243)ORIGEM : 50023629720134047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 18

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : COOPERATIVA DE CONSUMO DOS ASSALARIADOS

TEKAADV.(A/S) : JOSE MANUEL FREITAS DA SILVA (22582/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.884 (244)ORIGEM : 3220100448870 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ANDERSON DE BURGOS SOARESADV.(A/S) : THAISE SOUZA VILAS BÔAS (17514/BA)RECDO.(A/S) : OI MÓVEL S/AADV.(A/S) : ROMULO MARCEL SOUTO DOS SANTOS (31021/BA,

16498/CE)ADV.(A/S) : CARLOS ANTÔNIO BARBOSA CAMINHA (31019/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.887 (245)ORIGEM : 50012557820144047109 - TRF4 - RS - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALDIR NUNES DA SILVAADV.(A/S) : JULIA LEMOS PAMPLONA (38187/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.895 (246)ORIGEM : 1726905820138090000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : JOAO PEREIRA FRADESADV.(A/S) : RAFAEL BISPO DA ROCHA (33675/GO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.926 (247)ORIGEM : 586152015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICIPIO DE RONDONOPOLISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISRECDO.(A/S) : MARIA ROSA DA CRUZADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.931 (248)ORIGEM : 1030552014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : IVANILDO SEMIGUENADV.(A/S) : FABIANIE MARTINS MATTOS LIMOEIRO (8920/B/MT)RECDO.(A/S) : AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : MARCO ANDRÉ HONDA FLORES (6171/MS,

9708/A/MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.932 (249)ORIGEM : 930122014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICIPIO DE RONDONOPOLISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISRECDO.(A/S) : MICHELI DA COSTA SANCHO STECCAADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.983 (250)ORIGEM : 0433150227992 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : VALNER WATARO DE BARROS (68458B/MG)RECDO.(A/S) : HELIO MACEDO DA CRUZADV.(A/S) : MARCOS FREIRE RIBEIRO (99546/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.000 (251)ORIGEM : 01659857520108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : SOCIEDADE BENEF ISRAELITABRAS HOSPITAL

ALBERT EINSTEINADV.(A/S) : LUIS FELIPE BALIEIRO LIMA (142981/SP)ADV.(A/S) : MARCELO DE CARVALHO BOTTALLO (99500/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.004 (252)ORIGEM : 00394087120158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.008 (253)ORIGEM : 03116321820128050000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : ELEVADORES ATLAS SCHINDLER S/AADV.(A/S) : WALDIR LUIZ BRAGA (51184/SP)ADV.(A/S) : VALDIRENE LOPES FRANHANI (141248/SP)ADV.(A/S) : CESAR MORENO (165075/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.025 (254)ORIGEM : 00385859720158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.026 (255)ORIGEM : 00378523420158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.032 (256)ORIGEM : 20100111891519 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ORGANIZACAO DE EVENTOS LTDA - EPPADV.(A/S) : VIVIANE FERREIRA (44400/DF)RECDO.(A/S) : ANDRE GUSTAVO CORREA SEABRA GUIMARAES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LELIANA MARIA ROLIM DE PONTES VIEIRA (12051/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.033 (257)ORIGEM : 05026791820134058104 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FRANCISCO BEZERRA DO VALEADV.(A/S) : GEORGE PONTE PEREIRA (17360/CE)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.051 (258)ORIGEM : 70042881748 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 19

RECTE.(S) : CARLA FAVRETTORECTE.(S) : DANIEL FIORENTINIRECTE.(S) : EDMUNDO GUADAGNINRECTE.(S) : ELI ANA GRANDO DA SILVARECTE.(S) : FIDELIA DOSOLINA COMACHIO GUADAGNINADV.(A/S) : MARILIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI

(11748/RS)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.054 (259)ORIGEM : 200583000158985 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE CATOLICA DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : JOSE OSVALDO ONOFRE PINHEIRO (11092/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.088 (260)ORIGEM : 00622437320068260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SOROCABAADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE

SOROCABARECDO.(A/S) : T & B LOTEAMENTOS LTDA - EPPADV.(A/S) : SPENCER AUGUSTO SOARES LEITE (174622/SP)ADV.(A/S) : LUIZ ROSATI (43556/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.099 (261)ORIGEM : 20554686120138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GB FIBRAS LTDA - EPPADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA (39797/RS, 266740/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.102 (262)ORIGEM : 00373526520158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.105 (263)ORIGEM : 00376981620158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.111 (264)ORIGEM : 00047959320058190026 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : SEBASTIÃO S ANDRADEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.119 (265)ORIGEM : 00381416420158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

RECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.142 (266)ORIGEM : 00373457320158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.146 (267)ORIGEM : 00044082020018190026 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : RUY CARDOSO DOS SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.150 (268)ORIGEM : 20170626820138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : NAIR SILVA MESTIERIRECDO.(A/S) : JOSE CARLOS MESTIERIADV.(A/S) : JAIRTON APARECIDO MANSO PEREIRA (168258/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.181 (269)ORIGEM : 50580702520144047100 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ITANAJARA ROZA DA SILVAADV.(A/S) : EUCLIDES BERNARDES DA SILVA (12591/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.193 (270)ORIGEM : 00019481520068260568 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTAADV.(A/S) : CARMEN LUCIA GUARCHE HESS PEREIRA

(120343/SP)RECDO.(A/S) : RENOVIAS CONCESSIONÁRIA S/AADV.(A/S) : CESAR EDUARDO TEMER ZALAF (105551/SP)ADV.(A/S) : RENATO ALEXANDRE BORGHI (104953/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.199 (271)ORIGEM : 00378896120158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.204 (272)ORIGEM : 00026467320128260224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GUARULHOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 20

RECDO.(A/S) : IMOBILIÁRIA E CONSTRUTORA CONTINENTAL LTDAADV.(A/S) : ADRIANO MAGNO CATÃO (285998/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.213 (273)ORIGEM : 00842454220038260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : S A INDUSTRIAS REUNIDAS F MATARAZZOADV.(A/S) : LUIS ANTONIO DA GAMA E SILVA NETO (216068/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.216 (274)ORIGEM : 201002010141031 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : GERALDO CORREIA NETTOADV.(A/S) : TERESA CRISTINA C DA SILVA GUIMARAES DOS

SANTOS (61792/RJ)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.218 (275)ORIGEM : 00072941620068190026 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ISABEL MARIA DE PAULA FIGUEIRA VICENTERECDO.(A/S) : TAIS FIGUEIRA VICENTERECDO.(A/S) : ANNE FIGUEIRA VICENTEADV.(A/S) : ANNE FIGUEIRA VICENTE (108418/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.220 (276)ORIGEM : 7925182008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : MIRALVA DE SOUZA PRADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDILENE COELHO REINEL (13901/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.232 (277)ORIGEM : 00282640320158190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.234 (278)ORIGEM : 02418425920128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TRANSPORTADORA RISSO LTDAADV.(A/S) : EMERSON DE HYPOLITO (147410/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.238 (279)ORIGEM : 02365538220118260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : KALUNGA COMERCIO E INDUSTRIA GRAFICA LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ CAMERLINGO ALVES (104857/SP)RECDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : FABIANA PAULOVICH DE ALENCAR (240120/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.244 (280)ORIGEM : 50274664120144040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES

TERRESTRES - ANTTPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALL - AMERICA LATINA LOGISTICA MALHA SUL S.AADV.(A/S) : FLAVIO LUIZ YARSHELL (69022/PR, 88098/SP)ADV.(A/S) : ELIZANDRA MENDES DE CAMARGO DA ANA

(78826/PR, 100785A/RS, 43686/SC, 210065/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.248 (281)ORIGEM : 20300399220138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 180116-E/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : MARCIA DO AMARAL SAMPAIOADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DIAS GALBIATI (224706/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.256 (282)ORIGEM : 201100010069083 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PIAUÍPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : FRANCISCO DE PAULA LEITEADV.(A/S) : DAVI MOREIRA SOARES SOBRAL (PI010236/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.270 (283)ORIGEM : 02762698220128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : COMCAFE RESTAURANTE LTDA - MEADV.(A/S) : MARIA INES GHIDINI (275519/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.280 (284)ORIGEM : 9186999062003826000050000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DUILIO PISANESCHIADV.(A/S) : HUGO VITOR HARDY DE MELLO (306032/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.320 (285)ORIGEM : 98030098594 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª

REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : O.E.S.P.GRAFICA S/AADV.(A/S) : IVES GANDRA DA SILVA MARTINS (11178/SP)ADV.(A/S) : MARIA GRAZIELA EGYDIO DE CARVALHO MENDES

FERNANDES (161185/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.330 (286)ORIGEM : 02955563620098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPORECDO.(A/S) : IGREJA TENRIKYO BANDEIRANTESADV.(A/S) : TOSHIO ASHIKAWA (SP050228/)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 21

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.366 (287)ORIGEM : 10024094820743001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS - AMBEVADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA (21445/DF,

10503/ES, 139419/MG, 112310/RJ, 303020/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.385 (288)ORIGEM : 321062015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICIPIO DE RONDONOPOLISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISRECDO.(A/S) : FRANCISCA PAIXAO LOURENCO LOPESADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.436 (289)ORIGEM : 00133802720114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JURANDI BENTO DUARTEADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)ADV.(A/S) : BRUNO PAIVA GOUVEIA (30522/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.537 (290)ORIGEM : 00180330820114058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ADLER VASCONCELOS MACENAADV.(A/S) : JOSE CAUBI ARRAES BANDEIRA JUNIOR (22818/PE,

022818D/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.593 (291)ORIGEM : 00245909120128260302 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CAIO FERNANDO BRAGA CONDEADV.(A/S) : NELSON RICARDO DE OLIVEIRA RIZZO (168689/SP)RECDO.(A/S) : DOMINGOS ROBERTO CONDEADV.(A/S) : BRUNA GIMENES CHRISTIANINI DE ABREU PINHO

(251004/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.726 (292)ORIGEM : 10142778820138260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : SAMUEL GOMES MOREIRA DE ABREUADV.(A/S) : JOAO ALVES DOS SANTOS (89588/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.727 (293)ORIGEM : 20140152546 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.ADV.(A/S) : ELISIA HELENA DE MELO MARTINI (1853-A/PB, 1183-

A/PE, 1853/RN)ADV.(A/S) : HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (39748/DF, 107399/

MG, 1189-A/PE, 221386/SP)ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/

GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)RECDO.(A/S) : EDSON SANTOS DO VALEADV.(A/S) : THIAGO MARQUES CALAZANS DUARTE (8204/RN)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.848 (294)ORIGEM : 20140153995 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FERNANDA QUEIROZ DA SILVAADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)RECDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : JANAÍNA MARQUES DA SILVEIRA (26753/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.853 (295)ORIGEM : 10024134095165001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : RINALDO MOURA MARQUESADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (58317/MG)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.857 (296)ORIGEM : 10024131290118001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : HELIA MARCIA MARTINS BASTOSADV.(A/S) : OTAVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA (81814/MG,

0081814/MG)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.868 (297)ORIGEM : 10024131282352003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : MARLI OLIVEIRA MIRANDAADV.(A/S) : PRISCILA PAULA DE CASTRO REIS (126370/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.873 (298)ORIGEM : 20150067697000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANTONIO ROBERTO PESSATIADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)RECDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : JANAÍNA MARQUES DA SILVEIRA (26753/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.878 (299)ORIGEM : 200872150013819 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANA PLOTEGHER REPRESENTADA POR DORVAL

PLOTEGHERADV.(A/S) : PATRICIA DONATTI DE OLIVEIRA (13372/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.882 (300)ORIGEM : 10024132503913002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARCOS ROGERIO BAETA PEREIRAADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (58317/MG)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.886 (301)ORIGEM : 20150257784 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : DAVI ANDREADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)RECDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : FABIO OLIVEIRA SANTOS (34739/SC)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 22

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.141 (302)ORIGEM : 201401006737 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DAVID LEITEADV.(A/S) : FABIANO FREIRE FEITOSA (3173/SE)RECDO.(A/S) : JACKSON BARRETO DE LIMAADV.(A/S) : LUIZ HAMILTON SANTANA DE OLIVEIRA (3068/SE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.149 (303)ORIGEM : 200761000082516 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : AMILTON MOREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DENISE DE CASSIA ZILIO (90949/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.156 (304)ORIGEM : 218452015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORECDO.(A/S) : LEONICE CLOTILDE TOCHETTOADV.(A/S) : ADRIANO DE AZEVEDO ARAUJO (13179/B/MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.176 (305)ORIGEM : 517950409 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JEAN BERNARDES VIEIRAADV.(A/S) : MATILDE DE FATIMA ALVES (17897/GO)RECDO.(A/S) : PLANEX ENGENHARIA LTDARECDO.(A/S) : LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

LTDAADV.(A/S) : ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS FELDHAUS

(17251/GO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.202 (306)ORIGEM : 00016408720148260118 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (111887/SP)ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : JOSE ROBERTO BARROSADV.(A/S) : JOSE ROBERTO BARROS (19725/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.233 (307)ORIGEM : 201203990075394 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : AMARILDO SAVASSAADV.(A/S) : MARCELO BASSI (204334/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.252 (308)ORIGEM : 200461000009885 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ALCON ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDAADV.(A/S) : RICARDO THONGPARN ALMEIDA (217391/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.254 (309)ORIGEM : 201103000074039 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : RAINHA DIST DE PRODUTOS DERIVADOS DO TRIGO

LTDA - MEADV.(A/S) : MARTHA MARIA ABRAHÃO BRANISSO MACHADO

(255546/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.307 (310)ORIGEM : 200350010047885 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : M.C.T.H.ADV.(A/S) : MÁRCIO DELAMBERT MIRANDA FERREIRA (14271/ES,

106809/RJ, 322677/SP)RECTE.(S) : L.G.B.B.ADV.(A/S) : RODRIGO REIS MAZZEI (5890/ES)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.324 (311)ORIGEM : 201330055042 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : WALTER RAYOL BRITOADV.(A/S) : VENINO TOURÃO PANTOJA JÚNIOR (11505/PA)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.360 (312)ORIGEM : 00035328520119260010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

MILITAR ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : LUCIANO AMADEU DA SILVAADV.(A/S) : HUGO ANDRADE COSSI (110521/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.395 (313)ORIGEM : 10024082096934001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : VOLCE DORNASADV.(A/S) : VOLCE DORNAS (57260/MG)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.409 (314)ORIGEM : 00079948920074036119 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ALI MOHAMAD EL HAJIADV.(A/S) : LUCAS FERNANDES (268806/SP, 000000268806/SP)ADV.(A/S) : LUCIANA PRATA MENEZES COBO (196501/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.415 (315)ORIGEM : 90001797320108260050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ADILSON BISPO DOS SANTOSADV.(A/S) : VALERIA PERRUCHI (89518/SP)ADV.(A/S) : DANIEL GUSTAVO PITA RODRIGUES (240106/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.449 (316)ORIGEM : 00576595220138030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO AMAPÁPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : B.K.B.D.S.ADV.(A/S) : ASTOR NUNES BARROS (1559-A/AP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

AMAPÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 23

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.453 (317)ORIGEM : 00339000920098260050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : E.F.D.S.ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO FARES (114029/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.460 (318)ORIGEM : 20110110720183 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CARLOS MACHADORECTE.(S) : SILVIA ISABEL FULINI MACHADOADV.(A/S) : BRUNO OLIVEIRA DIAS (26376/DF)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.489 (319)ORIGEM : 235701020058090100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JOSE AECIO PEIXOTOADV.(A/S) : JOSE AECIO PEIXOTO (14731/DF, 19997/GO) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.496 (320)ORIGEM : 00294813820128260050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FRANCISCO DE ASSIS DE SOUZA ARAUJOADV.(A/S) : ANDERSON DOS SANTOS DOMINGUES (221336/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : RONALDO LIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : ELIAS HERMOSO ASSUMPÇÃO (159031/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.499 (321)ORIGEM : 70059341164 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : VALDIR LOPESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.536 (322)ORIGEM : 00050185820098260431 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : CARLOS EDUARDO CORREA CABRERAADV.(A/S) : MARCIO FERNANDO DE SOUZA LOPES (103256/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.952 (323)ORIGEM : 00064537120044036201 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SILVIA MACEDOADV.(A/S) : HELOISA HELENA WANDERLEY MACIEL (1103-B/MS,

001103B/MS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.907 (324)ORIGEM : HC - 120152 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EDUARDO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSE AUGUSTO BRANCO (PE16464/) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.908 (325)ORIGEM : HC - 335138 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : GINO ORSELLI GOMESADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO BARBOSA DE OLIVEIRA E SOUZA

(73491/SP) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 31 0 31

MIN. MARCO AURÉLIO 33 0 33

MIN. GILMAR MENDES 31 1 32

MIN. CÁRMEN LÚCIA 17 0 17

MIN. DIAS TOFFOLI 37 0 37

MIN. LUIZ FUX 31 0 31

MIN. ROSA WEBER 39 0 39

MIN. TEORI ZAVASCKI 33 0 33

MIN. ROBERTO BARROSO 32 0 32

MIN. EDSON FACHIN 39 1 40

TOTAL 323 2 325

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, DENNYS ALBUQUERQUE RODRIGUES, Secretário Judiciário.

Brasília, 7 de abril de 2016.

DECISÕES E DESPACHOS

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.148

(326)

ORIGEM : 200800123803 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : VIAÇÃO UNIÃO LTDAADV.(A/S) : FERNANDO JOSE BARBOSA DE OLIVEIRA

(RJ034320/) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MAGEADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE MAGÉ

DESPACHO: Intime-se o Embargado para, querendo, manifestar-se sobre os embargos opostos, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC.

Publique-se.Brasília, 08 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.708 (327)ORIGEM : MS - 20110062860 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE MANAUSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MANAUSEMBDO.(A/S) : IÊDA MARQUES PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ FRANCO JÚNIOR (5517/AM)

Trata-se de embargos de declaração interposto contra decisão que declarou prejudicado o agravo regimental e julgo extinto o feito, determinando, ainda, que o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, observando as

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 24

decisões proferidas nas ADI 4.357-QO e ADI 4.425-QO, determinasse o prosseguimento da execução.

No caso em exame, o embargante buscava o restabelecimento do deferimento do pedido de suspensão.

Após a oposição dos aclaratórios, solicitei informações atualizadas ao Presidente do Tribunal de Justiça amazonense, sendo noticiado que o processo originário encontra-se sobrestado até o julgamento final do ARE 805.463.

Instado a se manifestar, o embargante não apresentou manifestação. Por sua vez, o Ministério Público Federal, em parecer da lavra da Procuradora-Geral da República em exercício, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, opinou pelo prejuízo dos embargos de declaração e pela extinção da suspensão de segurança, assim ementado:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. PENDÊNCIA DO JULGAMENTO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREJUÍZO DOS ACLARATÓRIOS E EXTINÇÃO DO FEITO. SOBRESTAMENTO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO. DECRETAÇÃO PELA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. PERDA DO INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO.

1 – Ante o decreto de sobrestamento do feito pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas e o alcance dos mesmos efeitos proporcionados pelo incidente de contracautela, não se encontra mais presente o interesse no vigor da medida de contracautela.

2 – Parecer pelo prejuízo dos embargos de declaração e pela extinção da suspensão de segurança” (grifei; pág. 1 do documento eletrônico 58)

É o relatório.Decido.Verifico o Ministério Público Federal, em parecer de lavra da

Procuradora-Geral da República em exercício, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, entendeu que “[c]orreta foi a decisão do Ministro Presidente pelo prejuízo do agravo regimental e pela extinção do feito” (pág. 3 do documento eletrônico 58).

Nos termos do art. 17 do NCPC (Lei 13.105/2015), é necessário que a parte, para postular em juízo, possua interesse e legitimidade, motivo pelo qual o art. 485, VI, do mesmo dispositivo legal ordena a extinção do processo sem o julgamento do mérito quando ausente uma das condições necessárias ao seu prosseguimento, como a possibilidade jurídica do pedido, o interesse processual e a legitimidade das partes.

Constato que inexiste interesse processual no presente pedido, uma vez que a decisão cuja eficácia se pretendia suspender foi suspensa com a atribuição de efeito suspensivo ao recurso extraordinário interposto pelo requerente, perdendo a utilidade do provimento do pedido de contracautela, do ponto de vista prático.

Verifico a ausência de interesse processual do embargante no prosseguimento do pedido de suspensão de segurança, visto que os efeitos pretendidos já foram contracautela, em consulta ao sítio eletrônico do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a baixa definitiva dos autos do Superior Tribunal de Justiça ante a certificação do trânsito em julgado da decisão proferida.

Isso posto, declaro prejudicado os embargos de declaração e julgo extinto o pedido de suspensão.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

HABEAS CORPUS 133.835 (328)ORIGEM : INQUÉRITO - 1059 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : F D PIMPTE.(S) : EUGENIO PACELLI DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO INQ 1059/DF DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

O Ministro Teori Zavascki remeteu os autos à Presidência, nos seguintes termos:

“1. A distribuição por prevenção seria em razão do HC 130719, impetrado nesta Corte contra ato do mesmo relator do Inq 1059, em trâmite no Superior Tribunal de Justiça. Tal circunstância, de fato, atrairia a regra do art. 77-D do RISTF (‘Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal’). Todavia, por atacar decisão monocrática do relator, o referido HC 130719 não foi conhecido, aspecto que faz incidir a norma do § 2º do art. 69 do Regimento Interno, que excepciona aquela regra geral de prevenção (art. 77-D). Veja-se:

‘Art. 69. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.

[…]§ 2º Não se caracterizará prevenção, se o Relator, sem ter apreciado

liminar, nem o mérito da causa, não conhecer do pedido, declinar da competência, ou homologar pedido de desistência por decisão transitada em julgado’.

Registre-se, ainda, que o próprio HC 130719 foi distribuído por prevenção, porque, à época, era vinculado à Rcl 22066, proposta por um coinvestigado naquele Inq 1059 do Superior Tribunal de Justiça. Entretanto, na mencionada reclamação, houve pedido de desistência, homologado por decisão que transitou em julgado em 27.10.2015. Por essa razão, também não há de se cogitar em prevenção (art. 69, § 2º).

2. Presentes tais circunstâncias, submeto o caso à Presidência desta Corte, para análise de possível redistribuição” (Documento eletrônico 6).

É o relatório necessário. Decido.A hipótese é de livre redistribuição do feito.De fato, uma vez que o Ministro Teori Zavascki, ao analisar o HC

130.719/DF, não conheceu dessa impetração, incide no caso o disposto no § 2º do art. 69 do RISTF, in verbis:

“A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.

(…)§ 2º Não se caracterizará prevenção, se o Relator, sem ter

apreciado liminar, nem o mérito da causa, não conhecer do pedido, declinar da competência, ou homologar pedido de desistência por decisão transitada em julgado” (grifei).

Isso posto, acolho a proposta do Ministro Teori Zavascki e determino a livre redistribuição deste writ.

À Secretaria para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 727.457 (329)ORIGEM : 50405497220114047100 - TRF4 - RS - 1ª TURMA

RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SERGIO GONCALVES DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BORRE (39679/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

A Secretaria Judiciária desta Corte, com apoio na Portaria GP 138/2009, remeteu o presente processo ao Juízo de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral.

Ocorre que os autos foram novamente encaminhados a este Tribunal, tendo em vista a oposição, perante aquele juízo, de embargos de declaração nos quais é sustentada a inadequação do sobrestamento determinado por esta Corte.

Bem examinado o feito, verifica-se que o processo foi indevidamente devolvido a esta Corte. Isso porque, remetido o processo à origem pelo STF para aplicação do regime da repercussão geral, caberá ao respectivo Tribunal ou Turma Recursal apreciar eventuais insurgências contra o sobrestamento determinado. Dessa forma, caso entenda pela inadequação da vinculação do processo a determinado paradigma de repercussão geral, poderá o Juízo de origem, mediante despacho fundamentado, devolver os autos a esta Corte com a indicação das peculiaridades do caso, pontuando a diferença entre o que discutido na hipótese e o que será julgado no paradigma submetido à sistemática da repercussão geral.

Nesse contexto, o Juízo de origem tinha duas possibilidades: aguardar o julgamento do paradigma de repercussão e aplicar a sistemática ou devolver os autos a esta Corte por despacho fundamentado demonstrando a inadequação do sobrestamento.

Não procede, portanto, o mero reenvio dos autos a este Tribunal para exame de petição ou de embargos de declaração opostos perante o Juízo a quo. Ademais, como já ressaltado, compete ao Juízo de origem o exame das eventuais irresignações referentes aos processos lá sobrestados em virtude da repercussão geral.

Isso posto, determino o retorno dos autos ao Juízo de origem a fim de que proceda dentro dos parâmetros explicitados neste despacho.

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.040 (330)ORIGEM : 08003657220124058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DELIVERYCAR LOCACAO DE VEICULOS LTDA - MEADV.(A/S) : JURACI MOURAO LOPES FILHO (14088/CE)ADV.(A/S) : CARLOS CÉSAR SOUSA CINTRA (12346/CE)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 736.090-RG – Tema 863).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 25

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem.Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.540 (331)ORIGEM : 20150400880 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VALSONIR VIEIRAADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)RECDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : ADRIANA LETÍCIA BLASIUS (23595/SC)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (ARE 704.520-RG - Tema 771).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem. Publique-se. Brasília, 31 de março de 2016.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.833 (332)ORIGEM : 200503990531231 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARIA DO CARMO MACENAADV.(A/S) : ELDA MATOS BARBOZA (149515/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.265 (333)ORIGEM : 00425253120114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FRANCISCA LUCIA BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.277 (334)ORIGEM : 00315842220114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESPÓLIO DE MARIA SALETE DA SILVA ARAÚJO

REPRESENTADO POR IVAN SOFONIAS DE ARAÚJOADV.(A/S) : GUILHERME MACHADO VASCONCELOS (38971/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.294 (335)ORIGEM : 00402564820134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : LUIZ CARLOS DE FREITASADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.657 (336)ORIGEM : 00102887020134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EMANUEL MENDES DO NASCIMENTOADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.673 (337)ORIGEM : 00131302320134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOVELINO EUSTAQUIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.685 (338)ORIGEM : 200934000059080 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : GILDEMAR RODRIGUES ARAUJOADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.694 (339)ORIGEM : 00404964220104013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CLAUDIO LUIZ DE ANDRADEADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 26

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.697 (340)ORIGEM : 00158762920114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UBIRAJARA JESUS DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : GUILHERME MACHADO VASCONCELOS (38971/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.707 (341)ORIGEM : 00464079820114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ROSANGELA NOGUEIRA GAMAADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.727 (342)ORIGEM : 20147012627 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AMBIENTAL LIMPEZA URBANA E SANEAMENTOADV.(A/S) : SABRINA FINK STANKE (23124/SC)RECDO.(A/S) : EDER LUIS TURINIADV.(A/S) : FELIPE ANDRE DANI (25075/SC)

Esta Corte, ao julgar o RE 598.365-RG (Tema 181), da relatoria do Min. Ayres Britto, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 31 de março de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.744 (343)ORIGEM : 00133907120114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TERES FERNANDO LEAL VIRMONDADV.(A/S) : GUILHERME MACHADO VASCONCELOS (38971/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.747 (344)ORIGEM : 00418933420134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : WANDERLEY DOS SANTOS SILVAADV.(A/S) : GUILHERME MACHADO VASCONCELOS (38971/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.771 (345)ORIGEM : 00093082620134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ANTONIO VITORINOADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.043 (346)ORIGEM : 20147007860 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AMBIENTAL LIMPEZA URBANA E SANEAMENTOADV.(A/S) : SABRINA FINK STANKE (23124/SC)RECDO.(A/S) : CAROLINA MARIA DA SILVAADV.(A/S) : FELIPE ANDRE DANI (25075/SC)

Esta Corte, ao julgar o RE 598.365-RG (Tema 181), da relatoria do Min. Ayres Britto, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.053 (347)ORIGEM : 20147014119 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AMBIENTAL LIMPEZA URBANA E SANEAMENTOADV.(A/S) : SABRINA FINK STANKE (23124/SC)RECDO.(A/S) : PEDRO JOSE DAMASCENOADV.(A/S) : FELIPE ANDRE DANI (25075/SC)

Esta Corte, ao julgar o RE 598.365-RG (Tema 181), da relatoria do Min. Ayres Britto, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 5.117 (348)ORIGEM : AMS - 10067058120138260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 27

AGTE.(S) : JOSÉ ARKULJAADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES (176385/SP)ADV.(A/S) : THIAGO DURANTE DA COSTA (205108/SP)ADV.(A/S) : CRISTIAN DAVID GONÇALVES (260956/SP)ADV.(A/S) : FREDERICO DOS SANTOS FRANÇA (0299295/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Abra-se vista ao agravado para, querendo, apresentar contrarrazões. Após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

EMB.DECL. NO AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.367 (349)ORIGEM : MS - 03966838020108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOEMBDO.(A/S) : IMOBILIÁRIA SANTOS DINIZ LTDAADV.(A/S) : RIAD GATTAS CURY (11857/SP)

Trata-se de embargos de declaração opostos contra decisão que declarou prejudicado o agravo regimental e julgo extinto o feito.

No caso em exame, o embargante buscava o restabelecimento do deferimento do pedido de suspensão.

Após a oposição dos aclaratórios, solicitei informações atualizadas ao Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Instado a se manifestar, o embargante apresentou manifestação “para informar que não mais subsiste o interesse no julgamento dos embargos de declaração opostos” (pág. 2 do documento eletrônico 40).

Isso posto, inexistindo interesse no prosseguimento do feito, declaro prejudicado os embargos de declaração e julgo extinto o pedido de suspensão.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 900.340

(350)

ORIGEM : AC - 50006335720134047101 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DJALMO RIOS REZENDEADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK (0013520/SC) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal assim ementado:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES DE 19/11/2009. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

II - A aplicação do princípio da fungibilidade recursal, com a devolução dos autos para julgamento pelo Tribunal de origem como agravo regimental, só é cabível nos processos interpostos antes de 19/11/2009.

III - Agravo regimental a que se nega provimento. O recurso não merece ser admitido.Isso porque não cabem embargos de divergência contra acórdãos do

Plenário, uma vez que o objetivo dessa modalidade recursal consiste em promover a uniformização da jurisprudência da Corte por meio de sua constituição plenária a partir de divergências verificadas em julgamentos de suas Turmas ou delas com o Plenário.

Nesse sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 269.169-EDv-AgR/PE, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 134.278-EDv/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, de minha relatoria; e RE 585.535-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Ademais, a admissibilidade dos embargos de divergência pressupõe a existência de identidade fática e de dissídio interpretativo entre o

acórdão embargado e os paradigmas. Ausentes quaisquer desses requisitos, inviabiliza-se o uso dos embargos, exatamente porque a divergência seria, quando muito, aparente. Nesse sentido: RE 170.178-ED-EDv-AgR/MG Rel. Min. Cezar Peluso; RE 220.394-AgR-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. Moreira Alves; e RE 114.346-ED-EDv-AgR/SC, Rel. Min. Marco Aurélio.

Assim, entendo que o embargante não logrou demonstrar quais “as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados”, nos termos do art. 331 do RISTF (redação dada pela Emenda Regimental 26/2008) e da Súmula 290 do Supremo Tribunal Federal.

No sentido da obrigatoriedade do cotejo analítico entre os acórdãos, como pressuposto de regularidade formal dos embargos de divergência, confira-se:

“EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - DESCUMPRIMENTO, PELA PARTE EMBARGANTE, DO DEVER PROCESSUAL DE PROCEDER AO CONFRONTO ANALÍTICO ENTRE OS ACÓRDÃOS DADOS COMO DIVERGENTES, DE UM LADO, E A DECISÃO EMBARGADA, DE OUTRO – INSUFICIÊNCIA DA MERA TRANSCRIÇÃO DAS EMENTAS PERTINENTES AOS ACÓRDÃOS INVOCADOS COMO REFERÊNCIA PARADIGMÁTICA - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- A parte embargante, sob pena de recusa liminar de processamento dos embargos de divergência - ou de não-conhecimento destes, quando já admitidos - deve demonstrar, de maneira objetiva, mediante análise comparativa entre o acórdão paradigma e a decisão embargada, a existência do alegado dissídio jurisprudencial, impondo-se-lhe reproduzir, na petição recursal, para efeito de caracterização do conflito interpretativo, os trechos que configuram a divergência indicada, mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou que tornam assemelhados os casos em confronto, não bastando, para os fins a que se refere o art. 331 do RISTF, a mera transcrição das ementas dos acórdãos invocados como referências paradigmáticas, nem simples alegações genéricas pertinentes à suposta ocorrência de dissenso pretoriano. Precedentes” (Grifos originais – RE 202.097-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello).

Isso posto, não admito os embargos de divergência, nos termos dos arts. 21, § 1º, e 335 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.674 (351)ORIGEM : 201402010080528 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : PEPSICO & CIAADV.(A/S) : DANÚBIA SOUTO DE FARIA COSTA (0029843/DF)ADV.(A/S) : ISABELA DE OLIVEIRA ALVES (0046172/DF)ADV.(A/S) : GABRIEL MANICA MENDES DE SENA (148656/RJ)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 870.947-RG – Tema 810).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem.Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.272 (352)ORIGEM : 201102010092140 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AMESC - ASSOCIAÇÃO MÉDICA ESPÍRITA CRISTÃADV.(A/S) : ANDRE LUIS FERREIRA (119141/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.170 (353)ORIGEM : 50021036720114047110 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 28

RECDO.(A/S) : ERONDINO ROSA BARROSADV.(A/S) : JOSE RICARDO CAETANO COSTA (28912/RS)

Esta Corte, ao julgar o ARE 906.569-RG (Tema 852), da relatoria do Min. Edson Fachin, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.272 (354)ORIGEM : 00393840420114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOELCIO BATISTA SANTANAADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.632 (355)ORIGEM : 200934000049878 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EDVALDO PEREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.636 (356)ORIGEM : 00110335020134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : THALES MEDEIROS DE FIGUEIREDOADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.652 (357)ORIGEM : 200934000387532 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : THADEU GONZAGAADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 5 de abril de 2016. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.666 (358)ORIGEM : 200934000050454 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ROZILDA NERY DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)ADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.670 (359)ORIGEM : 200934000050485 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ELSON CERQUEIRA DE ALMEIDAADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)ADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.672 (360)ORIGEM : 00102947720134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MENY DA SILVA CHAVES PINTOADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.698 (361)ORIGEM : 133959320114013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EDUARDO MARTINS RAMALDESADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.699 (362)ORIGEM : 00714177620134013400 - TRIBUNAL REGIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 29

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CARLOS ROBERTO DE SALESADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Esta Corte, ao julgar o ARE 938.891-RG (Tema 876), da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.049 (363)ORIGEM : 20147009060 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AMBIENTAL LIMPEZA URBANA E SANEAMENTOADV.(A/S) : SABRINA FINK STANKE (23124/SC)RECDO.(A/S) : MARIA JOSE FEREIRAADV.(A/S) : FELIPE ANDRE DANI (25075/SC)

Esta Corte, ao julgar o RE 598.365-RG (Tema 181), da relatoria do Min. Ayres Britto, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 830 (364)ORIGEM : ACP - 10000302920168260302 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : MUNICÍPIO DE JAHUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JAHUREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

JAÚADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Ouçam-se, sucessivamente, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, os interessados e a Procuradoria Geral da República (art. 4º, § 2º, da Lei 8.437/1992).

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

PLENÁRIO

Repercussão Geral

Oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos dos arts. 95, 325, parágrafo único, e 329 do RISTF, com a redação da ER nº 21/2007.

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 864.264

(365)

ORIGEM : CC - 105853 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SHELT EMPRESA DE HIGIENIZAÇÃO E

CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : VINÍCIUS JOSE MARQUES GONTIJO (64295/MG) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANTONIO SOARES DA SILVAADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO CRUZ PEREIRA (104618/MG)RECDO.(A/S) : RONDA SERVIÇOS ESPECIAIS DE VIGILÂNCIA LTDA -

MASSA FALIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NYASE MAGALHÃES GANEM (65314/MG)RECDO.(A/S) : FLÁVIO ROBERTO PIRES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANDRÉ CAROBA DE PAULA SANTOS (94351/MG)

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE OS JUÍZOS TRABALHISTA E FALIMENTAR. EXECUÇÃO DE SENTENÇA TRABALHISTA PROFERIDA CONTRA PESSOA JURÍDICA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. LEGITIMIDADE DA CONSTRIÇÃO DE BENS DE PESSOA JURÍDICA QUE NÃO INTEGRAM O ACERVO DA MASSA FALIDA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. É de natureza infraconstitucional a controvérsia, fundada na interpretação da Lei 11.101/03, acerca da legitimidade da constrição, pelo Juízo Trabalhista, de bens pertencentes a pessoa jurídica do mesmo grupo econômico que empresa sob recuperação judicial, porém não integrantes da massa falida.

2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009).

3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, reconheceu a inexistência de repercussão geral da questão.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Brasília, 8 de abril de 2016.Guaraci de Sousa VieiraCoordenador de Acórdãos

ACÓRDÃOS

Quadragésima Sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 929.385

(366)

ORIGEM : AC - 70059144584 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULEMBDO.(A/S) : EDUVIGES DE JESUS RODRIGUES SOUSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Ministro Marco Aurélio, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental e a este, por unanimidade, negou provimento, tudo nos termos do voto do Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente). Ausentes, neste julgamento, os Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Plenário, 17.03.2016.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, na linha da pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, por terem sido opostos contra decisão monocrática.

II - Não é cabível agravo para a correção de suposto equívoco na aplicação da repercussão geral, consoante firmado no julgamento do AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes.

III - Agravo regimental a que se nega provimento.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.510 (367)ORIGEM : HC - 200401000423856 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. DIAS TOFFOLI

RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : GILVAN JOSÉ GARAFFARECDO.(A/S) : LUCIANE FRANCIO GARAFFARECDO.(A/S) : JOÃO MARIA BASSANIRECDO.(A/S) : HEITOR CLEMENTEADV.(A/S) : ALDO MÁRIO DE FREITAS LOPES (2769/MS)

Decisão: A Turma, por indicação do Senhor Ministro-Relator, deliberou afetar o julgamento do presente feito ao Plenário. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 18.08.2009.

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Cezar Peluso (Relator),

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 30

negando provimento ao recurso, e o voto do Senhor Ministro Dias Toffoli, dando-lhe provimento, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falou pelo Ministério Público Federal o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Procurador-Geral da República. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 04.02.2010.

Decisão: Após o voto-vista do Ministro Joaquim Barbosa (Presidente), que dava provimento ao recurso, pediu vista dos autos o Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Plenário, 01.07.2014.

Decisão: O Tribunal, por maioria, deu provimento ao recurso extraordinário, vencido o Ministro Cezar Peluso (Relator), que lhe negava provimento. Redigirá o acórdão o Ministro Dias Toffoli. Não votaram os Ministros Teori Zavascki e Edson Fachin por sucederem, respectivamente, aos Ministros Cezar Peluso e Joaquim Barbosa. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Marco Aurélio, este em razão de viagem para receber o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 26.11.2015.

EMENTA

Recurso extraordinário. Constitucional. Penal. Processual Penal. Competência. Redução a condição análoga à de escravo. Conduta tipificada no art. 149 do Código Penal. Crime contra a organização do trabalho. Competência da Justiça Federal. Artigo 109, inciso VI, da Constituição Federal. Conhecimento e provimento do recurso.

1. O bem jurídico objeto de tutela pelo art. 149 do Código Penal vai além da liberdade individual, já que a prática da conduta em questão acaba por vilipendiar outros bens jurídicos protegidos constitucionalmente como a dignidade da pessoa humana, os direitos trabalhistas e previdenciários, indistintamente considerados.

2. A referida conduta acaba por frustrar os direitos assegurados pela lei trabalhista, atingindo, sobremodo, a organização do trabalho, que visa exatamente a consubstanciar o sistema social trazido pela Constituição Federal em seus arts. 7º e 8º, em conjunto com os postulados do art. 5º, cujo escopo, evidentemente, é proteger o trabalhador em todos os sentidos, evitando a usurpação de sua força de trabalho de forma vil.

3. É dever do Estado (lato sensu) proteger a atividade laboral do trabalhador por meio de sua organização social e trabalhista, bem como zelar pelo respeito à dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, inciso III).

4. A conjugação harmoniosa dessas circunstâncias se mostra hábil para atrair para a competência da Justiça Federal (CF, art. 109, inciso VI) o processamento e o julgamento do feito.

5. Recurso extraordinário do qual se conhece e ao qual se dá provimento.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.347 (368)ORIGEM : AC - 10024058226341001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA PESSOA DE PAULAADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DUARTE DE PAULA (47435/MG)AM. CURIAE. : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAM. CURIAE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS-CNMADV.(A/S) : PAULO ANTÔNIO CALIENDO VELLOSO DA SILVEIRA

(33940/RS) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREADV.(A/S) : LUIS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS SECRETARIAS DE

FINANÇAS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS - ABRASFADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)AM. CURIAE. : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, apreciando o tema 226 da repercussão geral, conheceu e deu provimento ao recurso, vencido o Ministro Marco Aurélio, que não conhecia do recurso, e, no mérito, negava-lhe provimento. Também por maioria, o Tribunal fixou tese nos seguintes termos: “Declarada inconstitucional a progressividade de alíquota tributária, é devido o tributo calculado pela alíquota mínima correspondente, de acordo com a destinação do imóvel”, vencido o Ministro Marco Aurélio, que não fixava tese. Ausente, justificadamente, o Ministro Roberto Barroso. Falaram, pelo recorrente Município de Belo Horizonte, o Dr. Eduardo Augusto Vieira de Carvalho, Procurador do Município; pelo amicus curiae Município do Rio de Janeiro, o Dr. Ricardo Perin, Procurador do Município, e pelo amicus curiae Município de São Paulo, a Dra. Zeny Kim Suzuki, Procuradora do Município. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 04.11.2015.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL.

DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO TERRITORIAL PREDIAL URBANO - IPTU. PROGRESSIVIDADE DAS ALÍQUOTAS. INCONSTITUCIONALIDADE. EXIGIBILIDADE DO TRIBUTO. FATO GERADOR OCORRIDO EM PERÍODO ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000. ALÍQUOTA MÍNIMA. MENOR GRAVOSIDADE AO CONTRIBUINTE. PROPORCIONALIDADE DO CRITÉRIO QUANTITATIVO DA REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA.

1. Tese de repercussão geral fixada: “Declarada inconstitucional a progressividade de alíquota tributária do Imposto Predial Territorial Urbano no que se refere à fato gerador ocorrido em período anterior ao advento da EC 29/2000, é devido o tributo calculado pela alíquota mínima correspondente, de acordo com a destinação do imóvel e a legislação municipal de instituição do tributo em vigor à época”.

2. O Supremo Tribunal Federal possui entendimento sumulado no sentido de que “É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.” Súmula 668 do STF. Precedente: AI-QO-RG 712.743, de relatoria da Ministra Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJe 8.5.2009.

3. É constitucional a cobrança de IPTU, referente a período anterior à Emenda Constitucional 29/2000, mesmo que a progressividade das alíquotas tenha sido declarada inconstitucional, em sede de representação de inconstitucionalidade em Tribunal de Justiça local. Função da alíquota na norma tributária. Teoria da divisibilidade das leis. Inconstitucionalidade parcial.

4. O IPTU é exigível com base na alíquota mínima prevista na lei municipal, de modo que o critério quantitativo da regra matriz de incidência tributária seja proporcional e o menos gravoso possível ao contribuinte. Precedentes.

5. Recurso extraordinário provido.

Brasília, 8 de abril de 2016.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

PRIMEIRA TURMA

ACÓRDÃOS

Quadragésima Sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.141 (369)ORIGEM : PROC - 01583320087 - TRIBUNAL DE CONTAS DA

UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : I R NADV.(A/S) : LUIZ ALFREDO PRETTI (08788/ES) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

PODERES DO RELATOR. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ATO DE CONCESSÃO DE PENSÃO. MENOR SOB GUARDA. RECUSA DE REGISTRO.

1. O art. 205 do Regimento Interno desta Casa, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 28/2009, expressamente autoriza o Relator a julgar monocraticamente o mandado de segurança quando a matéria em debate for objeto de jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal.

2. Até os 21 anos, tem direito à pensão temporária o menor sob guarda cujo guardião, servidor público civil da União, tenha falecido na vigência do art. 217, II, “b”, da Lei 8.112/1990. Precedentes do Plenário e de ambas as Turmas desta Corte.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 9.433 (370)ORIGEM : RCL - 9433 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : YVONE MAURICE ESKINAZIADV.(A/S) : EDUARDO FORNAZARI ALENCAR (1386444/SP)AGDO.(A/S) : JOSE LUIZ FILHOADV.(A/S) : ALEXANDRE SANTOS BONILHA (137759/SP)AGDO.(A/S) : HEGATEX INDÚSTRIA TÊXTIL LTDAINTDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 31

TRABALHO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: RECLAMAÇÃO. DECISÃO QUE APLICA O REGIME DO ART. 543-B DO CPC A RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a decisão de origem que aplica o regime da repercussão geral a recurso extraordinário só é impugnável por meio de agravo interno no âmbito do próprio órgão de origem.

2. São inviáveis, nessa hipótese, a interposição do agravo do 544 do CPC ou a reclamação constitucional.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 15.162 (371)ORIGEM : QUEIXA-CRIME - 20110112164655 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : A T S MADV.(A/S) : EDSON DA SILVA SANTOS (30993/DF)AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 3.º JUIZADO DE VIOLÊNCIA

DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE BRASILIA / DF

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. CRIMINAL.

ALEGADO DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE DECORRENTE DO JULGAMENTO DA ADI 4.424 E DA ADC 19. QUEIXA-CRIME. EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES. ART. 345 DO CÓDIGO PENAL. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. SUBSTRATO FÁTICO E JURÍDICO DIVERSO. NÃO CONFIGURAÇÃO DAS HIPÓTESES DE CABIMENTO DA RECLAMAÇÃO.

1. O ato reclamado não é abrangido pelo entendimento adotado por esta Corte Suprema nos autos da ADI 4.424 e da ADC 19, uma vez que o delito, objeto da Queixa-Crime, diz com o art. 345 do Código Penal – exercício arbitrário das próprias razões, matéria estranha ao que se discutiu nos paradigmas invocados.

2. A jurisprudência desta Suprema Corte se consolidou no sentido de que a reclamação não se apresenta como sucedâneo de recursos ou ações cabíveis, sendo inviável o seu manejo como um atalho processual. Precedentes.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 15.512 (372)ORIGEM : AIRR - 4276620105110017 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : DAVID DE FREITAS MESTRINHOADV.(A/S) : SANDRA NAZARÉ DIAS BARRETO (1346/AM)AGDO.(A/S) : A M M MELOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA DO ENTE PÚBLICO. DEVERES DE FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE AFRONTA À DECISÃO PROFERIDA NA ADC 16 OU CONTRARIEDADE À SÚMULA VINCULANTE 10/STF. PRECEDENTES.

1. O registro da omissão da Administração Pública quanto ao poder-dever de fiscalizar o adimplemento, pela contratada, das obrigações legais que lhe incumbiam - a caracterizar a culpa in vigilando-, ou da falta de prova acerca do cumprimento dos deveres de fiscalização - de observância obrigatória-, não caracteriza afronta à ADC 16.

2. Inviável o uso da reclamação para reexame de conjunto probatório. Precedentes.

3. A afronta à Súmula Vinculante 10 se dá quando o sentido conferido a determinada norma por órgão fracionário de tribunal acaba por deixá-la à margem do ordenamento jurídico, sem qualquer aplicabilidade, de forma

direta - com o reconhecimento da inconstitucionalidade - ou indireta - com o completo esvaziamento do conteúdo da norma, a eliminar suas hipóteses de incidência. A violação da reserva de plenário não se configura na mera interpretação de determinada norma à luz da Carta Política.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.512 (373)ORIGEM : PROC - 00062414720094013900 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ADELSON NUNES DE SOUZAADV.(A/S) : GUSTAVO PASTOR DA SILVA PINHEIRO (0013933/PA)ADV.(A/S) : YURI JORDY NASCIMENTO FIGUEIREDO

(0014597/PA)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. CRIME CONTRA A

ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1º, I, DA LEI 8.137/90. RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE 24. CRÉDITO TRIBUTÁRIO CONSTITUÍDO. LANÇAMENTO DEFINITIVO. SUBSTRATO FÁTICO E JURÍDICO DIVERSO. ESTRITA OBSERVÂNCIA AO ENUNCIADO PARADIGMA. IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO.

1. Inexiste substrato fático ou jurídico capaz de atrair a incidência do enunciado da Súmula Vinculante 24, fundado o ato reclamado na existência de justa causa para o recebimento da denúncia ante a presença de crédito tributário definitivamente constituído, já concluído o procedimento administrativo fiscal instaurado. Precedentes.

2. Caso de típico julgamento monocrático, a atrair as disposições do art. 161, parágrafo único, do RISTF, verbis: “O Relator poderá julgar a reclamação quando a matéria for objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal.”

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.967 (374)ORIGEM : PROC - 00032112220138260638 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : RICARDO SANTOS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GUILHERME MASOCATTO BENETTI (307594/SP,

0307594/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE TUPIADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. CRIMINAL.

SUBSTITUIÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. HC 97.256/RS. PROCESSO DE ÍNDOLE SUBJETIVA DA QUAL NÃO FIGUROU COMO PARTE O RECLAMANTE. AUSÊNCIA DE EFICÁCIA ERGA OMNES. SUBSTRATO FÁTICO E JURÍDICO. JUSTIFICATIVA PARA A NEGATIVA EM ESTRITA OBSERVÂNCIA AO PARADIGMA INDICADO. RECLAMAÇÃO IMPROCEDENTE.

1. O acórdão paradigma foi prolatado em processo de índole subjetiva, desprovido de eficácia erga omnes, no qual não figurou como parte o reclamante, motivo pelo qual a sua invocação não se amolda ao previsto no art. 102, I, “l” , da Constituição da República.

2. A ressalva do § 4º do art. 33 e a parte final do art. 44 da Lei 11.343/06, dispositivos declarados inconstitucionais por esta Suprema Corte no julgamento do HC 97.256/RS, não foram utilizados pelo magistrado como fundamento para negar a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Ausência de estrita aderência entre o ato impugnado e a decisão indicada como desrespeitada. Precedentes.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 20.738 (375)ORIGEM : PROC - 08013033520154058400 - JUIZ FEDERAL DA 5ª

REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 32

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FRANCISCO JANEIO DIÓGENES PEIXOTOADV.(A/S) : SANDRA ALBUQUERQUE DINO (18712/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ALDEMIR VASCONCELOS DE SOUZA JUNIOR E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IRACEMA LAMAS DA COSTA VASCONCELOS DE

SOUZA (3886/RN) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE NATALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. TUTELA ANTECIPADA EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA. ADC 4.

1. A jurisprudência do STF é pacífica no sentido de que a decisão proferida na ADC 4 não alcança tutelas antecipadas contra a Fazenda Pública em matéria de concurso público, quando os efeitos pecuniários da decisão são meramente secundários.

2. Descabe invocar o art. 1º, § 1º, da Lei nº 8.437/1992 quando não há competência originária de Tribunal para apreciar eventual mandado de segurança contra ato administrativo objeto de ação ordinária.

3. Não cabe reclamação sob alegação de descumprimento de precedente sem efeito vinculante do STF.

4. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.547 (376)ORIGEM : MS - 201401790377 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : NATANAEL CAETANO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : ALEXANDRE DE ALMEIDA SANTOS (0018032/GO) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORMOSA

GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL, DAS FAZENDAS

PÚBLICAS E DE REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE FORMOSA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. NÃO IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INVIABILIDADE DA INOVAÇÃO RECURSAL.

1.A petição de agravo regimental não impugnou os fundamentos da decisão ora recorrida. Nesses casos é inadmissível o recurso, conforme a orientação do Supremo Tribunal Federal.

2.Inviável o julgamento de matéria levantada em agravo regimental, quando esta não foi objeto da petição inicial.

3.Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.895 (377)ORIGEM : PROC - 3404838520148090000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : NATANAEL CAETANO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : ALEXANDRE DE ALMEIDA SANTOS (0018032/GO) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORMOSA

GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. NÃO IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. IDENTIDADE COM A RCL 21.547.

1. A petição de agravo regimental não impugnou o único fundamento da decisão ora recorrida, qual seja a absoluta identidade do feito com a Rcl 21.547. Nesses casos é inadmissível o recurso, conforme a orientação do Supremo Tribunal Federal.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.034 (378)ORIGEM : PROC - 10011474120158260318 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : CAMARA MUNICIPAL DE LEMEPROC.(A/S)(ES) : JORGE LUIZ STEFANOAGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO BLASCKEADV.(A/S) : ANTONIO TITO COSTA (6550/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

LEMEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. INTEMPESTIVIDADE.

1. É intempestivo agravo regimental interposto fora do prazo fixado pelo art. 317 do RI/STF.

2. Agravo regimental não conhecido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.337 (379)ORIGEM : MS - 201401790377 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : NATANAEL CAETANO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : ALEXANDRE DE ALMEIDA SANTOS (0018032/GO) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORMOSAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁSINTDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL, DAS FAZENDAS

PÚBLICAS E DE REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE FORMOSA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. IDENTIDADE COM RECLAMAÇÕES 21.895 E 21.547. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. MULTA DOS ARTS. 17, VI, E 18 DO CPC/73.

1. No caso, a parte reclamante ajuizou três reclamações idênticas (Rcls 21.547, 21.895 e 22.337), nas quais alega a nulidade absoluta dos atos que resultaram na cassação do seu mandato, em razão da suposta inexistência de denúncia formal e inobservância do prazo legal para recebimento de denúncia por infração político administrativa.

2. É inviável a reclamação que, a pretexto de impugnar diferentes decisões judiciais, submete ao STF, repetidas vezes, a análise dos mesmos fatos, sob os mesmos fundamentos jurídicos. Manutenção da multa por litigância de má-fé (arts. 17, VI, e 18 do CPC/73).

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.580 (380)ORIGEM : PROC - 00888542120078190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DANTE CARELLIADV.(A/S) : ORLINDO ELIAS FILHO (16748/RJ, 16748 RJ/) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.

1. A ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada impõe o não provimento do recurso.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.822 (381)ORIGEM : AMS - 200771070018016 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 33

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : AGROBAN AGRO INDUSTRIAL LTDAADV.(A/S) : PAULO CÉSAR GUILLET STENSTRASSER

(29018A/SC)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. ATO INFRALEGAL. CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL DA CONTROVÉRSIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.

1. Incide na hipótese a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que afasta o cabimento de recurso extraordinário nos casos em que o deslinde da controvérsia depende previamente do exame de legislação infraconstitucional e do acervo probatório constante dos autos.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.710 (382)ORIGEM : AC - 1484950800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE TREMENBÉADV.(A/S) : MARCELO VIANNA DE CARVALHO (151068/SP)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OBRIGAÇÃO DE FAZER. MUNICÍPIO. DISCRICIONARIEDADE ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA NÃO DISCUTIDA NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NÃO OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. REVOLVIMENTO DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Quando o tema constitucional não se apresenta discutido no acórdão recorrido, contra o qual não houve oposição de embargos declaratórios para ver sanada eventual omissão, incidem na espécie as Súmulas 282 e 356 do STF.

2. Em havendo necessidade de reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, para se que se chegue à conclusão contrária àquela adotada pelo acórdão recorrido, inviabilizado o recurso extraordinário por orientação da Súmula 279/STF.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 913.544 (383)ORIGEM : AI - 70057438913 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : RAQUEL PEREIRA DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : RUBENICH E LORETO ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : SANDRA ERNESTINA RÜBENICH (27933/RS) E

OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Rosa Weber, Presidente. 1ª Turma, 15.12.2015.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO PROPORCIONAL DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS ORIUNDOS DE SENTENÇA PROFERIDA EM PROCESSO COLETIVO. POSSIBILIDADE.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido da possibilidade de execução de honorários sucumbenciais proporcional à respectiva fração de cada um dos substituídos processuais em ação coletiva contra a Fazenda Pública. Precedentes.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.281 (384)ORIGEM : PROC - 8512961 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS

E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA

ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES (20389/DF) E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ISS. INTERMEDIAÇÃO EM ATIVIDADE SUJEITA À FISCALIZAÇÃO DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. CONTROVÉRSIA SOBRE O ENQUADRAMENTO DO SERVIÇO DESEMPENHADO PELA CONTRIBUINTE. CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL DA CONTROVÉRSIA. SÚMULA 279/STF. PRECEDENTES.

1. Nos termos da jurisprudência da Corte, a revisão da natureza da atividade do contribuinte, se atividade de intermediação de venda de títulos ou de venda de mercadorias, para fins de incidência de ISS, demanda a reanálise do conjunto fático e probatório. Incidência da vedação da Súmula 279/STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 766.212

(385)

ORIGEM : AC - 990091742490 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : DIRETORIO MUNICIPAL DO PARTIDO DOS

TRABALHADORES DE SAO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA MARIANO

(236724/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DIARIO DO GRANDE ABC LTDAADV.(A/S) : ELAINE MATEUS DA SILVA (106347/SP) E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL E DIREITO CIVIL. DIREITO DE RESPOSTA. REANÁLISE DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. A reanálise do conteúdo da carta de resposta e a sua apreciação à luz da Lei de Imprensa demandam incursão em matéria fática e reanálise de legislação infraconstitucional, o que não se admite na via estreita do recurso extraordinário.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 782.526

(386)

ORIGEM : AI - 00033229320114040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CALÇADOS DANDARA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ RICARDO IBIAS SCHÜTZ (31731/RS) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. LEGITIMIDADE. FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. A discussão acerca da legitimidade da União para executar honorários advocatícios está restrita ao âmbito infraconstitucional.

2. Inviável o processamento do recurso extraordinário quando para seu deslinde seja necessária a análise da legislação infraconstitucional aplicável ao caso concreto.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 929.771

(387)

ORIGEM : AI - 20234075020138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 34

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ABILITY TECNOLOGIA E SERVICOS S/A.ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS DE LIMA JÚNIOR (00142452/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO

1. A petição de agravo regimental não impugnou todos os fundamentos da decisão ora agravada, de modo que é inadmissível o agravo, segundo orientação do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.943

(388)

ORIGEM : 00551117620148190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS

FUNCEFADV.(A/S) : MARCUS F H CALDEIRA (13418/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SHEILA BRITO DE MELLOADV.(A/S) : MAURICIO JOSÉ MOREIRA ALVES (1415-B/RJ)ADV.(A/S) : DANILO XAVIER MOREIRA ALVES (184895/RJ)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. PRODUÇÃO DE PROVA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

1. O Tribunal de origem solucionou a controvérsia relativa à denunciação da lide com base na análise da legislação infraconstitucional, o que não enseja a abertura da via extraordinária. Precedentes.

2. O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal assentou a ausência de repercussão geral da questão relativa à obrigatoriedade de observância das garantias constitucionais do processo ante o indeferimento, pelo juiz, de determinada diligência probatória (Tema 424).

3. Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 557, § 2º, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.172

(389)

ORIGEM : 1014511048550003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE

TRABALHO MEDICOADV.(A/S) : MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA (63440/MG,

295551/SP)ADV.(A/S) : FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (109730/MG)ADV.(A/S) : ANA PAULA CORREA DA SILVEIRA GOMES

(72370/MG)AGDO.(A/S) : IGOR DELON CABORGESADV.(A/S) : ALESSANDRA DE SOUSA ALVES (78043/MG)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAODINÁRIO COM AGRAVO. PLANO DE SAÚDE. DANO MORAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

1. O Tribunal de origem solucionou a controvérsia com fundamento na legislação infraconstitucional, o que não enseja a abertura da via extraordinária. Precedentes.

2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no exame do ARE 697.312, sob a relatoria do Ministro Ayres Britto, assentou que “o tema alusivo à responsabilidade por danos morais e materiais decorrentes de negativa de cobertura para tratamento de beneficiário, por parte de operadora de plano de saúde, não enseja a abertura da via extraordinária, dado que não prescinde do reexame da legislação infraconstitucional, de cláusulas contratuais e do conjunto fático-probatório dos autos”.

3. Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 557, § 2º, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.173

(390)

ORIGEM : 00071416120104025001 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JORGE GUIMARAES DE SOUZAADV.(A/S) : JERIZE TERCIANO ALMEIDA (ES006739/)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO UFESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONDENAÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO NA DEVOLUÇÃO DOS VALORES DESCONTADOS A TÍTULO DE VPNI. REEXAME DE FATOS E PROVAS. NECESSIDADE DE INCURSÃO NA LEGISLAÇÃO LOCAL SÚMULAS 279 E 280 DO STF. DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, quanto à devolução dos valores recebidos a título de VPNI, seria necessário o reexame dos fatos e provas dos autos e da legislação aplicável à espécie. Incidência das Súmulas 279 e 280 do STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 933.125

(391)

ORIGEM : 2225008920055090660 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ALEXANDRE PINHEIRO DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DA SILVA OLIVEIRA (38146/DF)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S.A.ADV.(A/S) : FLAVIO RENATO FANCHINI TERRASAN (227304/SP)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO DO TRABALHO. TERMO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA FIRMADO PERANTE COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA. EFICÁCIA LIBERATÓRIA GERAL. NECESSIDADE DE REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. A discussão acerca da eficácia liberatória geral do termo de conciliação firmado perante a Comissão de Conciliação Prévia demandaria a análise da legislação infraconstitucional.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 934.086

(392)

ORIGEM : AREsp - 23354686 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOSE CLEMENTO DE MEDEIROSAGTE.(S) : DELFINA DA SILVA MEDEIROSADV.(A/S) : ALESSANDRA REIS (12516/GO)ADV.(A/S) : JULIO MARIA REIS (0022802/GO)AGDO.(A/S) : SOAGRO SOCIEDADE AGROPECUÁRIA LTDAADV.(A/S) : AIBES ALBERTO DA SILVA (7967/GO)ADV.(A/S) : WILSON RODRIGUES DE FREITAS (12873/GO) E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAODINÁRIO COM AGRAVO. NECESSIDADE DE REEXAME DO MATERIAL PROBATÓRIO. SÚMULA 279/STF.

1. Para dissentir do acórdão recorrido e concluir pela existência das inconstitucionalidades apontadas, seria necessária a análise do material fático probatório constante dos autos, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário.

2. Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 557, § 2º, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.326

(393)

ORIGEM : 04148405420148190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 35

RELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JOSE RICARDO FERNANDESADV.(A/S) : GEORG MONEGALHA DE PAULA (156125/RJ)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. POLICIAL MILITAR. GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE ATIVIDADE – GEAT. EXAME DE LEI LOCAL. INVIABILIDADE. DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. É inadmissível o extraordinário quando, para se chegar à conclusão diversa daquela agasalhada pelo Tribunal de origem, relativamente à interpretação dos critérios de remuneração, exija-se o reexame da legislação local. Incidência da Súmula 280 do STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.461

(394)

ORIGEM : 50210713520124047200 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JOSE ANTONIO SILVEIRAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : ALICE SCHWAMBACH E OUTRO(S) (RS030224/)ADV.(A/S) : SERGIO LUIZ GUIMARAES FARIAS (08540/DF)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS.

CAPITALIZAÇÃO MENSAL. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 09.5.2014.

1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.107

(395)

ORIGEM : 200838000104721 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : SUPERMERCADO SUPER LUNA LTDAADV.(A/S) : ANDRE DE ALBUQUERQUE SGARBI (98611/MG)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO. CARTÃO DE CRÉDITO. RECEITA BRUTA E FATURAMENTO. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DA RECEITA.

1. A jurisprudência do STF é pacífica no sentido de que a receita bruta e o faturamento, para fins de definição da base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS, são termos sinônimos e consistem na totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços, referentes ao exercício da atividades empresariais. Precedentes.

2. A análise da questão se a receita obtida com o uso de cartões de crédito deve ser excluída da base de cálculo do PIS/COFINS cinge-se ao âmbito infraconstitucional.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.463

(396)

ORIGEM : 200580000069180 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SINDPREV/AL - SINDICATO DOS TRABALHADORES

EM SAUDE TRABALHO E PREVIDENCIA SOCIAL DE ALAGOAS

ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR (22050/DF) E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE.

INDÍCE DE 28,86%. COMPENSAÇÃO. LEIS Nºs 8.622/1993 E 8.627/1993. AGRAVO REGIMENTAL. INSURGÊNCIA VEICULADA CONTRA A APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL (ARTS. 543-B DO CPC E 328 DO RISTF). ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 27.10.2010.

1. Exaustivamente examinados os argumentos veiculados no agravo regimental, porque adequada à espécie, merece manutenção a sistemática da repercussão geral aplicada, AI 843.753-RG/ (arts. 543-B do CPC e 328 do RISTF).

2. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.518

(397)

ORIGEM : 994051325115 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : GILMAR DA CRUZ FURLANADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. PENALIDADE. POLICIAL MILITAR.

COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO. AÇÃO DISCIPLINAR. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 11.01.2011.

1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.944

(398)

ORIGEM : 3220131156351 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CONSTRUTORA E INCORPORADORA MONTE CRISTO

RESIDENCIAL COSTA AZUL SPE LTDAADV.(A/S) : MANOEL JOAQUIM PINTO RODRIGUES DA COSTA

(11024/BA)AGDO.(A/S) : JOAO MELO DOS SANTOS FILHOADV.(A/S) : GABRIEL AMORIM SANTOS SILVA (38934/BA, 0038934/

BA)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO CIVIL. COBRANÇA DE TAXAS DE CONDOMÍNIO.

RESPONSÁVEL. ALEGADO CERCEAMENTO DE DEFESA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REAPRECIAÇÃO DOS FATOS E DO MATERIAL PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279/STF. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, II, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 36

LEGALIDADE. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. DEVIDO PROCESSO LEGAL. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL DA CONTROVÉRSIA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 13.3.2015.

1. Obstada a análise da suposta afronta aos incisos II, LIV e LV do art. 5º da Carta Magna, porquanto dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, procedimento que refoge à competência jurisdicional extraordinária desta Corte Suprema, a teor do art. 102 da Magna Carta.

2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à ausência de ofensa direta e literal a preceito da Constituição da República.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.218

(399)

ORIGEM : 91537920620098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : IVANISIO DE LIMA OLIVEIRAADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(S) (SP086711/)ADV.(A/S) : JOSE JERONIMO NOGUEIRA DE LIMA (272305/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR ESTADUAL.

COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. LEI ESTADUAL Nº 4.819/1958 E LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 200/1974. AGRAVO REGIMENTAL. INSURGÊNCIA VEICULADA CONTRA A APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL (ARTS. 543-B DO CPC E 328 DO RISTF). ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 03.9.2012.

1. Exaustivamente examinados os argumentos veiculados no agravo regimental, porque adequada à espécie, merece manutenção a sistemática da repercussão geral aplicada, RE 585.392-RG/SP (arts. 543-B do CPC e 328 do RISTF).

2. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.291

(400)

ORIGEM : 50024209620104047208 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : E.A.D.S.ADV.(A/S) : SANDRO ANTONIO SCHAPIESKI (11199/SC)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. MATÉRIA CRIMINAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.

1. É inadmissível o agravo regimental que não impugna todos os fundamentos da decisão agravada. Precedentes.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.459

(401)

ORIGEM : 00161682120094036183 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JOÃO LEITEADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (00204177/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALPROC.(A/S)(ES) : SÔNIA MARIA CREPALDI

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. DECADÊNCIA. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL NO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 544 DO CPC. NÃO

CABIMENTO.1. A esta Corte não cabe rever a aplicação da sistemática da

repercussão geral no Juízo de origem, nos termos do que assentado no julgamento da Questão de Ordem no AI 760.358, Rel. Min. Gilmar Mendes.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.122

(402)

ORIGEM : 200238000289204 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : IGB ELETRONICA S.AADV.(A/S) : JOAO DACIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM (01941/A/DF,

822A/MG, 76921/SP)ADV.(A/S) : RICARDO ALVARENGA (25211/MG)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO TRIBUTÁRIO. IPI. ARRENDAMENTO OPERACIONAL.

FATO GERADOR. DESEMBARAÇO ADUANEIRO. ADMISSÃO TEMPORÁRIA DE AERONAVE. INAPLICABILIDADE DA EXCEÇÃO PREVISTA NO ART. 37, II, A, DO DECRETO 4.544/2002, ART. 79 DA LEI 9.430/1996. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 102 DA LEI MAIOR. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 20.8.2013.

1. A controvérsia, a teor do já asseverado na decisão guerreada, não alcança estatura constitucional. Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais. Compreender de modo diverso exigiria a análise da legislação infraconstitucional encampada na decisão da Corte de origem, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência desta Suprema Corte.

2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.070

(403)

ORIGEM : 00005192620158270000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS

PROCED. : TOCANTINSRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : E.D.S.S.ADV.(A/S) : ALINE SILVA COELHO (4606/TO)AGDO.(A/S) : E.M.S.AGDO.(A/S) : J.F.D.S.AGDO.(A/S) : I.F.D.C.AGDO.(A/S) : A.E.D.S.AGDO.(A/S) : M.E.D.S.P.ADV.(A/S) : FABRICIO RODRIGUES ARAUJO AZEVEDO (3730/TO)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTADIREITO CIVIL. UNIÃO ESTÁVEL. RECONHECIMENTO. RECURSO

QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. IRREGULARIDADE FORMAL. ART. 317, § 1º, REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 24.6.2015.

1. Não preenchimento do requisito de regularidade formal expresso no artigo 317, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal: “A petição conterá, sob pena de rejeição liminar, as razões do pedido de reforma da decisão agravada.” Ausência de ataque, nas razões do agravo regimental, aos fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental conhecido e não provido.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.306 (404)ORIGEM : ACP - 00161006220095050030 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO

REGIONAL - CARADV.(A/S) : PRISCILA LUANDE RODRIGUES (0032791/DF) E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 37

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS RELACIONADOS NO ART. 535 DO CPC. PRETENSÃO DE CARÁTER INFRINGENTE.

1.Não há obscuridade, contradição ou omissão a sanar no acórdão questionado, o que afasta a presença de qualquer dos pressupostos de embargabilidade, nos termos do art. 535 do CPC.

2.A via recursal adotada não se mostra adequada para a renovação de julgamento que se efetivou regularmente.

3.Embargos de declaração desprovidos.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.343

(405)

ORIGEM : AI - 00207062420118260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : S V MADV.(A/S) : OSMAR ALVES DE CARVALHO (263991/SP) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : K R PADV.(A/S) : JOÃO BAPTISTA DUARTE (243496/SP)

Decisão: A Turma negou provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T AEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO CIVIL. UNIÃO ESTÁVEL.

PARTILHA DE BENS. ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. RAZÕES DE DECIDIR EXPLICITADAS PELO ÓRGÃO JURISDICIONAL. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. INOCORRÊNCIA. CARÁTER INFRINGENTE.

1. Inexistente descompasso lógico entre os fundamentos adotados e a conclusão do julgado, a afastar a tese veiculada nos embargos declaratórios de que contraditório ou obscuro o decisum.

2. Não se prestam os embargos de declaração, não obstante sua vocação democrática e a finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas no acórdão embargado.

3. Ausente contradição, omissão e obscuridade, justificadoras da oposição de embargos declaratórios, nos termos do art. 535 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente da insurgência.

4. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 933.368

(406)

ORIGEM : 8242 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : ZUNE CONSULTORIA DE TELECOMUNICACOES LTDAADV.(A/S) : ANDRÉA ORABONA ANGÉLICO MASSA (SP152184/)EMBDO.(A/S) : HUAWEI DO BRASIL TELECOMUNICACOES LTDAADV.(A/S) : MARCELO GUEDES NUNES E OUTRO(S) (SP185797/)ADV.(A/S) : PEDRO MIRANDA ROQUIM (173481/SP)

Decisão: A Turma negou provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T AEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.

NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. RAZÕES DE DECIDIR EXPLICITADAS PELO ÓRGÃO JURISDICIONAL. OMISSÃO INOCORRENTE. CARÁTER INFRINGENTE.

1. Não se prestam os embargos de declaração, não obstante sua vocação democrática e a finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas no acórdão embargado.

2. Ausente omissão justificadora da oposição de embargos declaratórios, nos termos do art. 535 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente da insurgência.

3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 715.484

(407)

ORIGEM : PROC - 05188518620094058100 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 5ª REGIÃO

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS MAGALHAES QUARIGUASI

FROTAADV.(A/S) : DANIEL LAGE ALENCAR (8512/CE)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. INCORPORAÇÃO DE VANTAGENS REMUNERATÓRIAS DEVIDAS A TÍTULO DE TEMPO DE SERVIÇO ORIUNDOS DA OCUPAÇÃO DE CARGO PÚBLICO ANTERIOR EM OUTRO ENTE FEERATIVO. IMPOSSIBILIDADE.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecida a repercussão geral da matéria no RE 587.371-RG, julgado sob a relatoria do Ministro Teori Zavascki, firmou o entendimento no sentido de que inexiste direito adquirido à manutenção do recebimento de vantagens remuneratórias incorporadas em determinado regime jurídico quando da migração para regime jurídico diverso.

2. A formação de um regime híbrido, só com as vantagens legais dos cargos públicos ocupados, não encontra amparo constitucional, além de prejudicar a transparência no serviço público.

3. Embargos recebidos como agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 812.683

(408)

ORIGEM : AC - 00177416520078190014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : MIROVEU BRUM NETO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS WAGNER RIBEIRO DIAS (93466/RJ) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS

DOS GOYTACAZES

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. AUMENTO DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO A PRETEXTO DA REVISÃO GERAL ANUAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA VINCULANTE 37.

1. O Supremo Tribunal Federal veda o aumento de vencimentos pelo Judiciário, com base no princípio da isonomia, na equiparação salarial ou a pretexto da revisão geral anual. Tal entendimento restou pacificado no julgamento do RE 592.317-RG, sob a relatoria do Ministro Gilmar Mendes, e consolidou-se com a edição da Súmula Vinculante 37.

2. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 821.023

(409)

ORIGEM : AI - 00532849820128190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : SOGAL BMQ COMERCIO DE ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : THIAGO CAMEL DE CAMPOS (162525/RJ) E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 38

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DECISÃO MONOCRÁTICA. EMBARGOS DECLARATÓRIOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. PENHORA DETERMINADA JUDICIALMENTE. EXECUÇÃO FISCAL. OFENSA REFLEXA. REVOLVIMENTO DE FATOS E PROVAS. RECURSO A QUE NEGA PROVIMENTO.

1. A discussão acerca da possibilidade, ou não, de se determinar a penhora de faturamento diário de empresa implica o reexame da legislação infraconstitucional aplicável ao caso (artigos 655 a 671 do Código de Processo Civil), o que inviabiliza o recurso extraordinário.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 850.394

(410)

ORIGEM : AC - 00024163320104058400 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : JOSE ALDENIR DA SILVAADV.(A/S) : THAIS GOMES DURANTI (RS068672/) E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. DESCABIMENTO. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC.

1. As razões do recurso extraordinário não foram capazes de infirmar as conclusões do acórdão recorrido (incidência da súmula 284/STF).

2. A sentença de 1ª grau e o acórdão do Tribunal de Justiça foram convergentes. A decisão ora impugnada ratificou o juízo de admissibilidade negativo realizado pelo Tribunal de origem.

3. A parte recorrente insiste no acolhimento de recurso manifestamente inadmissível, sem demonstrar a necessidade de reversão da decisão impugnada.

4. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 557, § 2º, do CPC.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 854.463

(411)

ORIGEM : AC - 50005941520134047213 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE RADIODIFUSÃO,

CULTURAL E EDUCACIONAL DE TROMBUDO CENTRAL/SC

ADV.(A/S) : JEAN CARLOS VENTURI (24035/SC) E OUTRO(A/S)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma converteu os embargos de declaração em agravo regimental, vencido, nessa parte, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. RÁDIO COMUNITÁRIA. AUTORIZAÇÃO. MORA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DESCABIMENTO. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC.

1. Hipótese em que a resolução da controvérsia demanda a análise de legislação infraconstitucional e o reexame do conjunto fático-probatório dos autos (Súmula 279/STF), procedimentos inviáveis nesta fase recursal. Precedentes.

2. A sentença de 1ª grau e o acórdão do Tribunal de Justiça foram convergentes. A decisão ora impugnada ratificou o juízo de admissibilidade negativo realizado pelo Tribunal de origem.

3. A parte recorrente insiste no acolhimento de recurso manifestamente inadmissível, sem demonstrar a necessidade de reversão da decisão impugnada.

4. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 557, § 2º, do CPC.

EXTRADIÇÃO 1.419 (412)ORIGEM : EXT - 1419 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOREQTE.(S) : GOVERNO DA ITÁLIAEXTDO.(A/S) : ANDREA PALAGIA OU ANDREA PALAGIADV.(A/S) : SANDRA APARECIDA CARVALHO CRESPO PINHEIRO

(125303/SP)

Decisão: A Turma deferiu o pedido de extradição, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 15.3.2016.

Ementa: Extradição Instrutória. Regularidade Formal. Requisitos Legais Atendidos. Deferimento.

1.O requerimento da Extradição formulado pelo Governo da Itália em face de seu nacional preenche os requisitos formais da Lei n° 6.815/80 e do Tratado de Extradição, promulgado pelo Decreto nº 863/1993.

2.Estão presentes os pressupostos materiais: a dupla tipicidade e punibilidade de crime comum praticado por estrangeiro, e a falta de jurisdição brasileira sobre o fato.

3.Não há que se falar em acusações genéricas quando existem, nos autos, decisões judiciais do Estado Requerente, fundamentadas em fatos descritos que se subsumem à tipificação dos crimes em razão dos quais foi decretada a prisão preventiva pela autoridade do Estado Requerente.

4.A alegação de que o extraditando sofrerá discriminação no Estado Requerente, o que inviabilizaria a extradição, fundamentada apenas no depoimento do extraditando, não pode prosperar, em razão de o Estado requerente ser um país de tradição democrática e subscritor de tratados de direitos humanos.

5. Extradição deferida, devendo o Estado requerente assumir o compromisso de detração do tempo de prisão da extraditando por força deste processo.

6.Deve-se observar, ainda, que a entrega ao País requerente está condicionada a prévio exame de saúde, nos termos do art. 89, parágrafo único, do Estatuto Estrangeiro, para se verificar se o extraditando pode, ou não, ser transportado para aquele País sem perigo sério de vida em virtude de doença grave.

Brasília, 8 de abril de 2016.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 14 - Elaborada nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil e do art. 83 do Regimento Interno, contendo os seguintes processos:

SEGUNDO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 857.075

(413)

ORIGEM : AMS - 201100010004131 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA DO

ESTADO DO PIAUÍ - IAPEPADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA MOURA DA SILVA MACEDO (1628/

PI)AGDO.(A/S) : NILSON CASTROADV.(A/S) : NIVALDO AVELINO DE CASTRO (255694/PI) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspéciePensão por Morte (Art. 74/9)

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.240

(414)

ORIGEM : AC - 01491238420118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MAURIDENES VICTORIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JORGE LUIZ WANDERLEY VIEIRA (96367/RJ) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 39

Reajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 126.174 (415)ORIGEM : RESP - 1392679 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ZACARIAS SANTIAGO MOREIRA DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 127.478 (416)ORIGEM : ARESP - 522089 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JUSCELIO DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.477 (417)ORIGEM : PROC - 21747618820148260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANTONIO CRUZ SILVAADV.(A/S) : ELIAS MARTINS MALULY (53432/SP)IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoEfeitos

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.328 (418)ORIGEM : PROC - 00449954120138190066 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CAIXA BENEFICENTE DOS EMPREGADOS DA

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - CBSADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI (1805A/DF)AGDO.(A/S) : SIDNEY JOSÉ DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ROSIANE DA SILVA RÊGO (137385/RJ)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.170 (419)ORIGEM : AIRR - 553001920085020443 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : RUMO LOGÍSTICA OPERADORA MULTIMODAL S/AADV.(A/S) : GUSTAVO GRANADEIRO GUIMARÃES (149207/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDWARD HARDING JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIELLA LAFACE BERKOWITZ (147333/SP,

147333/SP)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOProcesso e Procedimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 910.302 (420)ORIGEM : RESP - 1506402 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MAIKON RODRIGO REISADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (13695/SC) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DE

SEGURO DPVAT S/AADV.(A/S) : ANA PAULA DE PAULA (00022915/DF) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosSeguro

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 936.075 (421)ORIGEM : 201525253604 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : SOLANGE MARIA DE SOUZAAGTE.(S) : JOAO ELIAS DE OLIVEIRA JUNIORADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarReajuste de Remuneração, Soldo, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 936.936 (422)ORIGEM : 00040287820114058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE RIBEIRAOADV.(A/S) : RODRIGO MONTEIRO DE ALBUQUERQUE (26460/PE)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosInfração AdministrativaMultas e demais Sanções

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 948.759 (423)ORIGEM : 03730141920128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ALCINO MARTINS FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 856.259

(424)

ORIGEM : AC - 10024101134054001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : REGINA CELI KROLLMANN FOGLIAGTE.(S) : FLAVIO EDUARDO KROLLMANNADV.(A/S) : ALOÍSIO AUGUSTO MAZEU MARTINS (62574/MG) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioAnulação de Débito Fiscal

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.360

(425)

ORIGEM : AC - 200134000181437 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : IVAN RODRIGUES THEODOROADV.(A/S) : WANDER PEREZ (13267/DF)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MÁRCIO DE ASSIS BORGES (916A/DF) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosContratos Bancários

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 40

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.084

(426)

ORIGEM : PROC - 262763201 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : MARIA NATIVIDADE ROCHAADV.(A/S) : RAIMUNDO NÓBREGA DE OLIVEIRA (14622/PE)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOProcesso e Procedimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.671

(427)

ORIGEM : AC - 17092010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AUTO PEÇAS DOIS IRMÃOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO (2584/SE)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaEfeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.562

(428)

ORIGEM : 00656787920128260021 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOSEFA PEREIRA ROSAAGTE.(S) : EUTIMBIO DA SILVA ROSAADV.(A/S) : EDSON ROBERTO BAPTISTA DE OLIVEIRA

(223692/SP)ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DA SILVA BUENO (238502/SP)AGDO.(A/S) : DELTA MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDAAGDO.(A/S) : JUBRAN ENGENHARIA S/AADV.(A/S) : JOAO INACIO CORREIA (49990/SP)AGDO.(A/S) : CHAO EN MINGADV.(A/S) : MAURÍCIO LOUREIRO DOMBRADY (212630/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosLocação de Imóvel

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.376

(429)

ORIGEM : 5622842 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : ALMIR DE LIMA PORTESADV.(A/S) : ADRIANO PAULO SCHERER (47952/PR, 0047952/PR)ADV.(A/S) : EDEMAR ANTONIO ZILIO JUNIOR (14162/PR, 0014162/

PR)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou SindicânciaDemissão ou Exoneração

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.173

(430)

ORIGEM : 01124010420095040611 - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : NILSE STROBELAGTE.(S) : RODRIGO REHNADV.(A/S) : ISAC CHEDID SAUD (6919/RS)

ADV.(A/S) : ADRIANA PASQUALI (27753/RS)AGDO.(A/S) : BRUNING TECNOMETAL LTDA.ADV.(A/S) : RAUL SCHMITT (3132/RS)AGDO.(A/S) : VILMAR BERNARDO SEVEROADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA SILVA DA CRUZ (12505/RS)AGDO.(A/S) : JOÃO CHICATTOADV.(A/S) : LUIZ CARLOS VASCONCELLOS (18485/RS)AGDO.(A/S) : ALÍRIO RIBEIRO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : OMAR LEAL DE OLIVEIRA (29228/RS)AGDO.(A/S) : ALEXANDRE SIMON E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaConstrição / Penhora / Avaliação / Indisponibilidade de Bens

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.592

(431)

ORIGEM : 00200667820104013300 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : CRISTIANE DOS SANTOS FERREIRAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosEnsino Superior

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.190

(432)

ORIGEM : 54126823120138090137 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL-SECAO DE

GOIASADV.(A/S) : ALEXANDRE CARLOS MAGNO MENDES PIMENTEL

(27743/GO)AGDO.(A/S) : RICARDO LUIZ NICOLIADV.(A/S) : LUÍS GUSTAVO NICOLI (22300/GO)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOPartes e ProcuradoresIntervenção de Terceiros

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.895

(433)

ORIGEM : 01117558320108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOSE ORLANDO PORTUGAL DANTIADV.(A/S) : PERCIVAL MENON MARICATO (42143/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.084

(434)

ORIGEM : 05031802520008060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : MARIA OSILEA DE SOUSA MENEZESADV.(A/S) : MARIANNA MALLMANN TORRES PORTUGAL

(17084/CE)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIODisposições Diversas Relativas às Prestações

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 41

Inclusão de Dependente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.276

(435)

ORIGEM : 50001574020144047212 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AGAZZI E COMPANHIA LTDAADV.(A/S) : JACKSON AGAZZI (36985/SC)AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E

BIOCOMBUSTÍVEIS - ANPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosInfração AdministrativaMultas e demais Sanções

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.814

(436)

ORIGEM : 50068635520124047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANNITA DENIZE FONSECA DA CRUZADV.(A/S) : FELIPE NERI DRESCH DA SILVEIRA (02194/A/DF,

33779/RS)ADV.(A/S) : RUI FERNANDO HUBNER (20117/DF, 41977/RS)ADV.(A/S) : AMARILDO MACIEL MARTINS (34508/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e Benefícios

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.884

(437)

ORIGEM : PROC - 00799807120128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ANA PAULA FLEXA MAGALHÃES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO SÉRGIO FARIAS (162910/RJ)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 901.958

(438)

ORIGEM : AC - 00028905320118190055 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : EDUARDO SALIM ANTUNES ELIASADV.(A/S) : CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO (110182/RJ) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

INQUÉRITO 2.930 (439)ORIGEM : INQ - 2930 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINDIC.(A/S) : ANTONIO CARLOS MARTINS DE BULHÕESADV.(A/S) : PEDRO DAS VIRGENS FERREIRA (15236/DF) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PENAL

Crimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração em Geral

Peculato

Brasília, 8 de abril de 2016.Ravena Siqueira

Secretária

ACÓRDÃOS

Quadragésima Sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 3.534 (440)ORIGEM : AI - 20120039493 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE ALAGOASPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

ALAGOAS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em ação cautelar. 2. Concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário. Recurso ainda não admitido na origem. Incidência da Súmula 634. 3. Recurso extraordinário interposto contra acórdão que manteve deferimento de liminar. Súmula 735. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.358

(441)

ORIGEM : 201524454693 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RENATO TRISTAO MACHADOADV.(A/S) : LUIZ CARLOS MAGALHÃES BARCELLOS (68390/RJ)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MARICÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁ

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.641 (442)ORIGEM : RR - 53052819997 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : NELSON MACHADO FERREIRA LEITEADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS MOTTA LINS (55070/RJ)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

TERCEIRO AG.REG. NOS SEGUNDOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 403.256

(443)

ORIGEM : EIAC - 70003683984 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 42

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF)AGDO.(A/S) : PIRÂMIDE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : CARLOS GOMES DA SILVA JUNIOR (00017670/RS) E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.12.2015.

EMENTATerceiro agravo regimental nos segundos embargos de

declaração no recurso extraordinário. IPTU. Progressividade anterior à EC nº 29/2000. Inconstitucionalidade. Alíquota mínima. Possibilidade.

1. Declarada inconstitucional a progressividade de alíquota do Imposto Predial Territorial Urbano em período anterior ao advento da EC 29/2000, é devido o tributo calculado pela alíquota mínima correspondente, de acordo com a destinação do imóvel e a legislação municipal de instituição do tributo em vigor à época do fato gerador da obrigação, no caso, a Lei Complementar nº 212/89.

2. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 132.358 (444)ORIGEM : HC - 345461 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GIOVANI BALDISSERA OU GIOVANNI BALDISSERAADV.(A/S) : RUI HEEMANN JUNIOR (15326/MT) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 345.461 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 1º.3.2016.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.994 (445)ORIGEM : TC - 01129320128 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIAOAGDO.(A/S) : A A A DA S E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VALDIR CUSTÓDIO DA SILVA (8930/MS) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em mandado de segurança. 2. Pensão. Menor sob guarda. Ilegalidade de atos pelos quais o Tribunal de Contas da União tem negado registro a pensões instituídas em favor de menores que estavam sob a guarda judicial de ex-servidores públicos federais. Precedentes. 3. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.989 (446)ORIGEM : 70053740569 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : NELCY THEREZINHA JACQUES BOHRERADV.(A/S) : SANDRA REGINA PAVI (47539/RS)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental na reclamação. 2. Alegação de ofensa à Súmula Vinculante 10 e à ADI 4.668. Não caracterização. 3. Inexistência de declaração de inconstitucionalidade da norma com apoio em fundamentos extraídos da CF. Precedentes da Corte. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 17.390 (447)ORIGEM : RCL - 17390 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : KABUM COMÉRCIO ELETRÔNICO S/AADV.(A/S) : NOEDY DE CASTRO MELLO (SP027500/) E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO

SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE FAZENDA DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em reclamação. 2. Alegada violação à ADI 4.628. 3. Ausência de documentos essenciais à análise do cabimento da reclamação. Inviável o exame da alegada ofensa à autoridade de decisão desta Corte. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.938 (448)ORIGEM : PROC - 00099113720128260182 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ELIANA VALDINEIA MATIAS LASSADV.(A/S) : SERGIO DE ARAGÓN FERREIRA (12804/PR) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OURO E PRATA COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : JACINTO NELSON DE MIRANDA COUTINHO (8862/PR)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em reclamação. 2. Alegação de violação a súmula desta Corte não dotada de efeito vinculante. 3. Não ocorrência de nenhuma das hipóteses de cabimento previstas no art. 102, I, “l”, da Constituição Federal. 4. Reclamação como sucedâneo recursal. 5.Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 691.603 (449)ORIGEM : AC - 20090199359 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : LOURDES MATIASADV.(A/S) : JADNA MATIAS DA SILVA (26146/SC)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – DIREITO LOCAL – INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO – INCORPORAÇÃO, AO ACÓRDÃO, DAS RAZÕES EXPOSTAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – MOTIVAÇÃO “PER RELATIONEM” – LEGITIMIDADE JURÍDICO- -CONSTITUCIONAL DESSA TÉCNICA DE FUNDAMENTAÇÃO – AGRAVO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

– Revela-se inadmissível o recurso extraordinário, quando a alegação de ofensa resumir-se ao plano do direito meramente local (ordenamento positivo do Estado-membro ou do Município), sem qualquer repercussão direta sobre o âmbito normativo da Constituição da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 43

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 939.454 (450)ORIGEM : 08011820520134058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JOSE DA SILVAADV.(A/S) : NILA DE QUEIROZ OLIVEIRA (20218/CE)INTDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FORTALEZAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

FORTALEZA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – FORNECIMENTO GRATUITO DE MEIOS INDISPENSÁVEIS AO TRATAMENTO E À PRESERVAÇÃO DA SAÚDE DE PESSOAS CARENTES – DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO (CF, ARTS. 5º, “CAPUT”, E 196) – PRECEDENTES (STF) – RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DAS PESSOAS POLÍTICAS QUE INTEGRAM O ESTADO FEDERAL BRASILEIRO – CONSEQUENTE POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA AÇÃO CONTRA UM, ALGUNS OU TODOS OS ENTES ESTATAIS – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 943.633 (451)ORIGEM : 200370000338324 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : X.C.D.O.L.ADV.(A/S) : GERALD KOPPE JUNIOR (0024526/PR, 24526/PR)AGDO.(A/S) : COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 1º.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.277

(452)

ORIGEM : AC - 02744525 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMARAGIBEADV.(A/S) : ELISA ALBUQUERQUE MARANHAO REGO

(0036974/PE) E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CAMARAGIBEAGDO.(A/S) : UMBELINA MARTINS DA SILVAADV.(A/S) : GERUSA DE ARAÚJO LUCENA (6031/PE)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 1º.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.335

(453)

ORIGEM : AIRR - 9192020115150144 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CONFEDERACAO DA AGRICULTURA E PECUARIA DO

BRASILADV.(A/S) : MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHO (208128/SP)AGDO.(A/S) : OSCAR FOLONI

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito do Trabalho. 3. Contribuição Sindical Rural. Prescrição. Discussão de índole infraconstitucional. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.083

(454)

ORIGEM : 1509961 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : LUCIOLA MARABINE EIDADV.(A/S) : EDERVEK EDUARDO DELALIBERA (125035/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Processual Penal. 3. Pressuposto de admissibilidade do recurso extraordinário. Ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral. Artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. 4. Argumentos incapazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.510

(455)

ORIGEM : 70055100127 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AIRTON FRANCISCO CARNEIRO BERTASSOADV.(A/S) : CRISTIANO GESSINGER PAUL (45945/RS)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : LUIZ CESARIO NUNES COCEIROADV.(A/S) : SAMANTA VANESSA ZANELLA (SC036026/)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processual Penal. 3. Incidência das súmulas 282 e 356. 4. Alegação de violação ao artigo 93, inciso IX, da CF. Acórdão recorrido suficientemente motivado. Motivação per relationem. Validade. Precedentes. 5. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia – Súmula 284. 6. Pretensão de reanálise da instrução probatória - Súmula 279. 7. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 8. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.912

(456)

ORIGEM : 47508 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SUBSEÇÃO

DE SOROCABAAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE PRERROGATIVAS DA

TERCEIRA REGIÃO EM SOROCABAADV.(A/S) : HAROLDO GUILHERME VIEIRA FAZANO (51391/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Processual Penal. Aplicação de multa prevista no art. 265 do Código de Processo Penal. 3. Ausência de prequestionamento da matéria. Súmulas 282 e 356. 4. Alegação de violação aos princípios do contraditório, da ampla

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 44

defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Ausência de repercussão geral da matéria quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais (tema 660). Ofensa indireta ao texto constitucional. 5. Argumentos incapazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.755

(457)

ORIGEM : 635757 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ROSANE PEREIRA CARDOSOADV.(A/S) : PATRICIA VAIRAO CARELLI VIEIRA (69386/RJ)ADV.(A/S) : ALESSANDRA CASTANHEIRA SERRA (131080/RJ)ADV.(A/S) : THIAGO MEIRA BITTENCOURT S RAMIREZ DOS

SANTOS (170953/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO – AGRAVO IMPROVIDO.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.701

(458)

ORIGEM : 00012805420098260466 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : O.G.O.ADV.(A/S) : RODRIGO ANTONIO SERAFIM (245252/SP,

0245252/SP)ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DA SILVA PEREIRA (314129/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processual Penal. 3. Incidência das súmulas 282 e 356. 4. Indeferimento da prova testemunhal. Ausência de repercussão geral (Tema 424). 5. Alegação de violação aos princípios do contraditório e ampla defesa. Inexistência de repercussão geral da matéria quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais (Tema 660). Ofensa indireta ao texto constitucional. 6. A jurisprudência desta Corte Suprema perfilha entendimento de ser absoluta a presunção de violência nos casos de crime de estupro praticado contra menor de catorze anos (estupro de vulnerável), independentemente da conduta ter sido praticada, antes ou depois, da vigência da Lei 12.015/2009. Precedentes. 7. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 8. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.775

(459)

ORIGEM : 00018313020138190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ACÓRDÃO QUE DEFERE LIMINAR – ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE – MERA ANÁLISE DOS

PRESSUPOSTOS DO “FUMUS BONI JURIS” E DO “PERICULUM IN MORA” – INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios – precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do “periculum in mora” e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada – não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em consequência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.332

(460)

ORIGEM : 03203908020128050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : FABIA EFIGENIA RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : EDILENE COELHO REINEL (13901/BA)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Previdenciário. Revisão de benefício de aposentadoria. 3. Matéria debatida no tribunal de origem restringe-se ao âmbito infraconstitucional. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Súmula 280. 4. Necessidade do reexame do conjunto fático-probatório. Impossibilidade. Súmula 279. 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.462

(461)

ORIGEM : 00006539720114036304 - TRF3 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MAURO BRANDINI MOSCONADV.(A/S) : CATIA CRISTINE ANDRADE ALVES (199327/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.282

(462)

ORIGEM : 05244835420134058100 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PAULO ORIANI SALES LUZADV.(A/S) : MARCELLO MENDES BATISTA GUERRA (CE018285/)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO – AGRAVO IMPROVIDO.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 45

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.283

(463)

ORIGEM : 00103183920128220000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA

PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAAGDO.(A/S) : GILMAR RODRIGUES MENDES JUNIORADV.(A/S) : CRISTIANO POLLA SOARES (RO005113/)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Servidor público. Afastamento do cargo. Participação em curso de formação. 3. Matéria debatida no tribunal de origem restringe-se ao âmbito da legislação local. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Súmula 280. 4. Alegada ofensa ao princípio da legalidade. Súmula 636. 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.519

(464)

ORIGEM : 69552014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MARCOS FERNANDESADV.(A/S) : JOSE APARECIDO PEREIRA LEITE (SP268639/)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processual Penal. 3. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal rever decisão que, na origem, aplica o disposto no art. 543-B do CPC. 4. Inviável a reanálise de toda a instrução probatória no âmbito do recurso extraordinário. Incidência da Súmula 279. 5. Matéria debatida no tribunal de origem restringe-se ao âmbito infraconstitucional. Ofensa indireta ao texto constitucional. 6. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.944

(465)

ORIGEM : 1017257720058090051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : LUCIANA MARTINS SILVA PRUDENTEAGTE.(S) : EDUARDO ALVES PRUDENTEAGTE.(S) : FERNANDO ANTÔNIO ALVES PRUDENTEAGTE.(S) : ANDREA DE PAULA GOMES PRUDENTEAGTE.(S) : ANTONIO MENDES PRUDENTEAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES ALVES PRUDENTEADV.(A/S) : ALESSANDRA REIS (12516/GO)ADV.(A/S) : KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO (16310/GO)AGDO.(A/S) : FERTILIZANTES ALIANCA LTDAADV.(A/S) : LACORDAIRE GUIMARAES DE OLIVEIRA (8269/GO)ADV.(A/S) : CÉLIA APARECIDA GUIMARÃES OLIVEIRA (16836/GO)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO AO PRECEITO INSCRITO NO ART. 93, IX, OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

– As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da plenitude de defesa e da motivação dos atos decisórios, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato, ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.490

(466)

ORIGEM : 746308 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOAO EDGAR DE NOVAISAGTE.(S) : ALFREDA EMINES SILVA DE NOVAISADV.(A/S) : LINCOLN DE OLIVEIRA (07626/DF, 0007626/DF)AGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS DA SILVAADV.(A/S) : REGINALDO ARANTES DE CARVALHO (08132/DF)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Civil. 3. Fixação de honorários. 4. Controvérsia que se limita ao plano da legislação infraconstitucional. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.624

(467)

ORIGEM : 00116071820118260198 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : J.T.T.ADV.(A/S) : GEOVAN CANDIDO DA SILVA (70771/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processual Penal. Estupro de vulnerável. Condenação. 3. Incidência das súmulas 282 e 356. 4. Alegação de violação aos princípios do contraditório e ampla defesa. Inexistência de repercussão geral da matéria (Tema 660). 5. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia (Súmula 284). 6. Pretensão de reanálise da instrução probatória (Súmula 279). 7. Ofensa indireta ao texto constitucional. 8. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 9. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.629

(468)

ORIGEM : 70055570816 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DARCI KLEINAGTE.(S) : IVONE DE OLIVEIRA KLEINADV.(A/S) : IRINEU LUIZ MARCHIORETTO (41330/RS)AGDO.(A/S) : MERCADOR CONSTRUCOES E INCORPORACOES

LTDAADV.(A/S) : JAIRO TEIXEIRA (RS032058/)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Civil. 3. Razões do agravo não atacam o fundamento da decisão agravada. Incidência da Súmula 287. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.884

(469)

ORIGEM : 50560145320134047100 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CLAUDETE PEREIRA SCHUHADV.(A/S) : FELIPE NERI DRESCH DA SILVEIRA (02194/A/DF,

33779/RS) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 46

12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTROVÉRSIA SUSCITADA NO ARE 748.371- -RG/MT – MATÉRIA A CUJO RESPEITO NÃO SE RECONHECEU A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.584

(470)

ORIGEM : 00163266520148160182 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANA RENATA MACHADOADV.(A/S) : ANA RENATA MACHADO (39313/PR)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁINTDO.(A/S) : MARIA ELENA MACHADO GAERTNERADV.(A/S) : MARIA ELENA MACHADO GAERTNER (7661/PR)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO – INCORPORAÇÃO, AO ACÓRDÃO, DAS RAZÕES EXPOSTAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – MOTIVAÇÃO “PER RELATIONEM” – LEGITIMIDADE JURÍDICO- -CONSTITUCIONAL DESSA TÉCNICA DE FUNDAMENTAÇÃO – AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.721

(471)

ORIGEM : 91306804720058260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICIPIO DE JUNDIAIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍAGDO.(A/S) : MARYSSAEL DE CAMPOS ADVOGADOS - EPPADV.(A/S) : FABIANA DE SOUZA DIAS (169467/SP)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO –DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.957

(472)

ORIGEM : 00188165219998050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : ADALBERTO FRANCISCO LEITEADV.(A/S) : WAGNER VELOSO MARTINS (37160/BA)ADV.(A/S) : RAFAELA MENESES DE ALMEIDA RIOS (30499/BA)ADV.(A/S) : LUIS A CARVALHO VASCONCELLOS (0034846/BA)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – EMENDA REGIMENTAL Nº 21/2007 (STF) – INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO EM DATA POSTERIOR A 03/05/2007 – EXIGÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA, EM CAPÍTULO AUTÔNOMO, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS – INOCORRÊNCIA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– A repercussão geral, nos termos em que instituída pela Constituição e regulamentada em sede legal (Lei nº 11.418/2006), constitui pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, cuja cognição,

pelo Supremo Tribunal Federal, depende, para além da constatação dos pressupostos recursais que lhe são inerentes, do reconhecimento da existência de controvérsia constitucional impregnada de alta e relevante transcendência política, econômica, social ou jurídica, que ultrapasse, por efeito de sua própria natureza, os interesses meramente subjetivos em discussão na causa.

– Incumbe, desse modo, à parte recorrente, quando intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007, a obrigação de proceder, em capítulo autônomo, à prévia demonstração, formal e fundamentada, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas, sob pena de incognoscibilidade do apelo extremo. Precedente.

– Assiste, ao Presidente do Tribunal recorrido, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (CPC, art. 543-A, § 2º) – de decidir sobre a efetiva existência, ou não, em cada caso, da repercussão geral suscitada. Doutrina. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.272

(473)

ORIGEM : 30035986920138260481 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : HEITOR CARMONA MARDINEADV.(A/S) : MARCUS WAGNER MENDES (SP140141/)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Processual Penal. 3. Pressuposto de admissibilidade do recurso extraordinário. Ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral. Artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.510 (474)ORIGEM : PCA - 2008100000140089 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : MARA SALETE WYPYCHADV.(A/S) : GUSTAVO DO VALE ROCHA (13422/DF) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIAOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 29.3.2016.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 535 DO CPC. REDISCUSSÃO DE QUESTÕES JÁ DECIDIDAS. IMPOSSIBILIDADE.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.465 (475)ORIGEM : PAD - 47502620102000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : JOSÉ RAMOS DIAS FILHOADV.(A/S) : ALFREDO FERREIRA NETO (107978/PI)EMBDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 23.2.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 47

obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.680

(476)

ORIGEM : AMS - 7060440 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : GIURIATTI E BELLE LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DIOGO BENRADT CARDOSO (40622/PR)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 697.156

(477)

ORIGEM : AIRR - 189409520085220001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISAADV.(A/S) : AUDREY MARTINS MAGALHÃES (1829/PI) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : GLAUCIO MOURA SANTANAADV.(A/S) : ADONIAS FEITOSA DE SOUSA (2840/PI) E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 758.286

(478)

ORIGEM : AC - 00173476120034013400 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : NUCLEOS INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : MARIA INÊS CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL

(114798/RJ) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, acolheu os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – CARÁTER INFRINGENTE – EXCEPCIONALIDADE – INTIMAÇÃO DA PARTE CONTRÁRIA PARA IMPUGNÁ-LOS – FATURAMENTO – CONCEITO – RECEITAS FINANCEIRAS – PIS/COFINS – EXIGIBILIDADE – REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VEIO A PROCLAMAR NA APRECIAÇÃO DO RE 609.096-RG/RS – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 827.075

(479)

ORIGEM : AC - 70047570650 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : BENOIT ELETRODOMÉSTICOS LTDAADV.(A/S) : VINICIUS OCHOA PIAZZETA (0050952/RS) E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.740

(480)

ORIGEM : 20060110447562 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : SONIA MARIA DE ANDRADE SANTOSADV.(A/S) : JOAO RODRIGUES NETO (2203/DF, 4779/GO)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 757.111

(481)

ORIGEM : MS - 20120053981 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ELIANE ZIMMERMANN GESSERADV.(A/S) : VINICIUS MARCELO BORGES (0011722/DF)ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS MULLER BORGES (0030072/DF)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão: A Turma, por votação unânime, acolheu os embargos de declaração para negar provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – CARÁTER INFRINGENTE – EXCEPCIONALIDADE – INTIMAÇÃO DA PARTE CONTRÁRIA PARA IMPUGNÁ-LOS – COISA JULGADA EM SENTIDO MATERIAL – INDISCUTIBILIDADE, IMUTABILIDADE E COERCIBILIDADE: ATRIBUTOS ESPECIAIS QUE QUALIFICAM OS EFEITOS RESULTANTES DO COMANDO SENTENCIAL – PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL QUE AMPARA E PRESERVA A AUTORIDADE DA COISA JULGADA – EXIGÊNCIA DE CERTEZA E DE SEGURANÇA JURÍDICAS – VALORES FUNDAMENTAIS INERENTES AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO – EFICÁCIA PRECLUSIVA DA “RES JUDICATA” – “TANTUM JUDICATUM QUANTUM DISPUTATUM VEL DISPUTARI DEBEBAT” – CONSEQUENTE IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DE CONTROVÉRSIA JÁ APRECIADA EM DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS PARA NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 48

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 917.234

(482)

ORIGEM : APCRIM - 0010030301361 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA

PROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : V P MEMBTE.(S) : L C FEMBTE.(S) : M S S FEMBTE.(S) : F I DA SADV.(A/S) : FREDERICO SILVA LEITE (514/RR) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RORAIMA

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração e, por considerá-los manifestamente procrastinatórios, determinou a baixa imediata dos autos, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Embargos de declaração nos embargos de declaração no agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Embargos protelatórios. 3. Ausência de omissão, contradição ou obscuridade. 4. Acórdão embargado suficientemente motivado. 5. Manifesto intuito procrastinatório. 6. Embargos de declaração rejeitados, com determinação de baixa imediata.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 853.185 (483)ORIGEM : PROC - 50047622120124047205 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : SÁNCHEZ ABRAHAM ADVOGADOS ASSOCIADOS S/CADV.(A/S) : ADRIÁN SÁNCHEZ ABRAHAM (8030/SC) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma, preliminarmente, por votação unânime, conheceu dos embargos de declaração como recurso de agravo, a que, também por unanimidade, negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – PRECATÓRIO – PAGAMENTO PARCELADO – ADCT, ART. 78 – JUROS COMPENSATÓRIOS E MORATÓRIOS SOBRE O PARCELAMENTO PREVISTO NO ART. 78 DO ADCT – NÃO INCIDÊNCIA – HIPÓTESE DE INADIMPLÊNCIA DA FAZENDA PÚBLICA – POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS – ORIENTAÇÃO QUE PREVALECE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM RAZÃO DE JULGAMENTO FINAL, COM REPERCUSSÃO GERAL, DO RE 590.751/SP – RECURSO IMPROVIDO.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.400 (484)ORIGEM : PROC - 50255171620134040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : VERDELÍRIO APRECIDO BARBOSAEMBTE.(S) : EDITORA SETENTRIÃO LTDAADV.(A/S) : DIRCEU GALDINO CARDIN (6875/PR) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : JOAO FRANCOADV.(A/S) : JUSCELINO KUBISTSCHEK DE OLIVEIRA (32237/PR)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma, preliminarmente, por votação unânime, conheceu dos embargos de declaração como recurso de agravo, a que, também por unanimidade, negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – CONTROVÉRSIA SUSCITADA NO ARE 748.371-RG/MT, REL. MIN. GILMAR MENDES – MATÉRIA A CUJO RESPEITO NÃO SE RECONHECEU A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL – RECURSO IMPROVIDO.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.737 (485)ORIGEM : AC - 50160498220104047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

EMBTE.(S) : JOSÉ PEDRINI FILHOADV.(A/S) : RENILDE PAIVA MORGADO GOMES (00022126/PR)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, preliminarmente, por votação unânime, conheceu dos embargos de declaração como recurso de agravo, a que, também por unanimidade, negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

– A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

– Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório. Precedentes.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 721.540

(486)

ORIGEM : AI - 3579404920085090661 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO PARANÁ - CREA/PR

ADV.(A/S) : MAURICIO PEREIRA DA SILVA (14435/PR)EMBDO.(A/S) : ABELARDO COELHO CUBAADV.(A/S) : MAXIMILIANO NAGL GARCEZ (20792/PR)ADV.(A/S) : GIULIANA LOUISE CHRISTOFOLI (31625/DF)

Decisão: A Turma, preliminarmente, por votação unânime, conheceu dos embargos de declaração como recurso de agravo, a que, também por unanimidade, negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 15.3.2016.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO IMPROVIDO.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.295

(487)

ORIGEM : 100140007905 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : I.G.ADV.(A/S) : GLENIO PUZIOL GIUBERTI (0019835/ES, 19835/ES)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Decisão: A Turma, preliminarmente, por votação unânime, conheceu dos embargos de declaração como recurso de agravo, a que, também por unanimidade, negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 8.3.2016.

Embargos de declaração em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Penal e Processual Penal. Atentado violento ao pudor. Condenação. 3. Decisão monocrática. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 4. Incidência das súmulas 282 e 356. 5. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia (Súmula 284)). 6. Pretensão de reanálise da instrução probatória (Súmula 279). 7. Alegação de violação aos princípios do contraditório e ampla defesa. Inexistência de repercussão geral da matéria (Tema 660). 8. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 9. Agravo regimental a que se nega provimento.

Brasília, 8 de abril de 2016.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 49

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 683 (488)ORIGEM : ACO - 101014 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁRÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Tendo em conta o decurso do tempo, as novas manifestações das partes e o fato de o parecer da Procuradoria – Geral da República juntado aos autos às fls. 228/236 datar de 12 de dezembro de 2003, remetam-se os autos à PGR para nova manifestação. Após, voltem-se conclusos.

Publique-se. Brasília, 08 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 722 (489)ORIGEM : ACO - 48352 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Tendo em conta o decurso do tempo, as novas manifestações das partes e o fato de o parecer da Procuradoria – Geral da República juntado aos autos às fls. 322/332 datar de 29 de janeiro de 2007, remetam-se os autos à PGR para nova manifestação. Após, voltem-se conclusos.

Publique-se.Brasília, 08 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 726 (490)ORIGEM : ACO - 66274 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORÉU(É)(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

DESPACHO: Em resposta ao despacho de fls. 392, o Estado de Goiás manifestou-se nos seguintes termos:

“Nessa perspectiva, sem prejuízo dos argumentos preliminares sustentados pelo Estado de Goiás em sede de Contestação, não se vislumbra possibilidade de composição quanto aos valores pretendidos pelo Estado de Mato Grosso o que, no entanto, não frusta a tentativa conciliatória perante a CCAF na medida em que há despesas processuais em que ambas as partes já incorreram”. Grifei (fl. 396)

O Estado de Mato Grosso, por sua vez, expôs que:“O ESTADO DO MATO GROSSO, pessoa jurídica de Direito Público

Interno, através do Procurador do Estado abaixo subscrito, nos autos da citada Ação Cível Originária, proposta contra o ESTADO DE GOIÁS, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa Excelência, dizer que, diante da resposta negativa apresentada pelo réu, resta PREJUDICADA a tentativa de conciliação por intermédio da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF), proposta por Vossa Excelência, não obstante houvesse interesse do autor numa eventual composição”. Grifei. (fl. 400)

Ante o exposto, encaminhem-se os autos à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) para tentativa de solução amigável entre as partes, tal como instrumento previsto nos arts. 3º e 174 do atual Código de Processo Civil.

Designo o juiz auxiliar, convocado para atuar no STF, Diego Viegas Veras para acompanhar e participar das reuniões e tratativas entre as partes.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.704 (491)ORIGEM : PROC - 129005000223201386 - MINISTÉRIO PÚBLICO

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRÉU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de conflito negativo de atribuição suscitado pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul em face do Ministério Público Federal, objetivando saber a quem competiria a atribuição de apurar denúncias feitas por pacientes oncológicos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Pelotas e do Pronto-Socorro de Pelotas, no sentido da ocorrência de tratamento inadequado e de demora na obtenção de leitos.

O Ministério Público Federal, ao remeter os autos ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, entendeu inexistir interesse federal, em razão da não configuração de responsabilidade direta de órgão público federal, da inexistência de questões de natureza sistêmica do SUS ou de irregularidades na aplicação de recursos públicos federais.

Tal entendimento foi submetido ao Núcleo de Apoio Operacional da PRR/4ª Região, o qual concordou em determinar a remessa dos autos ao MP Estadual (fl. 178).

Por sua vez, o MP-RS entende haver interesse federal a justificar a atuação do MPF. Aduz, para tanto, que:

“(...) A mera alegação aventada pelo Procurador da República de o

Município estar habilitado na Gestão plena não deve ser suficiente para a fastar a atribuição do MPF. Isso porque, no caso dos serviços de oncologia no âmbito do SUS, onde existe regulamentação do Ministério da Saúde acerca dos serviços de oncologia que define os critérios e normas para habilitação dos estabelecimentos de saúde em oncologia, a inclusão ou não dos serviços prestados nos protocolos de tratamento pelos CACONs/UNACONs é responsabilidade dos próprios estabelecimentos de saúde prestadores dos serviços. Aos Municípios em Gestão Plena do Sistema de Saúde compete unicamente o repasse destinado pela União aos estabelecimentos habilitados, devendo o MPF fiscalizar e acompanhar a correta aplicação desses valores” (fl. 187v.)

Diante da controvérsia, o MP-RS suscitou o presente conflito de atribuições, com fundamento no art. 102, I, f, da CF de 1988.

A Procuradoria-Geral da República, em parecer às fls. 212/224, afirma, em preliminar, que seria de seu alcance, administrativamente, dirimir a divergência de atribuição, com base no entendimento firmado nas ACOs 2079/MT, 1.585/RJ e 1.642/MG, todas de relatoria do Min. Teori Zavascki. Quanto ao mérito, sustenta a atribuição da competência ao Ministério Público Estadual:

“No caso concreto, o foco da apuração em que instalado conflito é, como se vê, a prestação do serviço de saúde pelas instituições hospitalares municipais indicadas (Santa Casa e Pronto Socorro), não sendo possível identificar, em um primeiro exame, a participação do Instituto Nacional do Câncer nesse processo. A questão restringe-se à insatisfação com o atendimento recebido pelos pacientes e a falta de diligência na transferência para leitos, como narrado por um dos requerimentos:

‘Viemos através desta, denunciar fatos ocorridos no hospital Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, envolvendo médico e setores que são primordiais para o tratamento de pacientes internados.

A falta de comunicação entre os mesmos, falta de responsabilidade e negligência principalmente para com idosos que têm prioridade de atendimento assegurados pelo Estatuto do Idoso, que não estão sendo respeitados, fato este que passaremos a relatar abaixo, solicitamos que medidas urgentes sejam tomadas para contornar os gravíssimos problemas detectados para que pacientes e familiares não fiquem a mercê de médicos despreparados, negligentes e principalmente desumanos. E os setores citados sejam capacitados para propiciar um atendimento humanizado’

Assim, delimitada a apuração, parece afastada, a princípio, a atribuição do Ministério Público Federal” (fls. 223/224)

É o relatório. Decido.Inicialmente, vale destacar que também compartilho o entendimento

da PGR, no sentido da não caracterização da competência originária do STF para julgar controvérsia estabelecida entre dois órgãos do Ministério Público, para definir qual deles tem atribuição para investigar determinado fato.

Entendo que esta Corte deve revisitar seu atual posicionamento, o qual tem se mostrado, ao longo de sua aplicação, data maxima venia, equivocado.

O atual entendimento afirma a existência de potencial conflito federativo, hábil a atrair a competência desta Corte, a teor do art. 102, I, f, do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 50

texto constitucional.Nesse sentido:“DIREITO PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE

ATRIBUIÇÕES. CARACTERIZAÇÃO. COMPETÊNCIA DO STF. POSSÍVEL CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE PERPETRADO POR MAGISTRADO. FATO OCORRIDO DURANTE O PLEITO ELEITORAL. CRIME COMUM. JUSTIÇA ESTADUAL. 1. Suposto conflito de atribuições entre membros do Ministério Público do Estado do Amapá e do Ministério Público Federal, relacionados a suposto cometimento de crime de abuso de autoridade por Juiz Eleitoral Auxiliar. 2. Com fundamento no art. 102, I, f, da Constituição da República, deve ser conhecido o presente conflito de atribuição entre os membros do Ministério Público do Estado do Amapá e do Ministério Público Federal diante da competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 3. Crime de abuso de autoridade não tipificado no Código Eleitoral. Ausência de competência da Justiça Eleitoral. 4. Conflito conhecido, para declarar a atribuição do órgão de atuação do Ministério Público do Estado do Amapá.” (ACO 1010, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 04/08/2011, DJe 23.8.2011)

Conforme suscitado pela Procuradoria-Geral da República:“(...) o conflito de atribuições entre membros do Ministério Público,

estadual e federal, não é alçado, como antes se entendeu, pela competência originária do Supremo Tribunal Federal para julgar ‘as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal , ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta’, estabelecida no art. 102, I, f, da Constituição”. (fl. 220)

Dito isso, não vislumbro como eventual discrepância de entendimento entre membros do Ministério Público de diferentes entes federativos (União e Estado-membro ou mesmo entre órgãos ministeriais de Estados diferentes) seja circunstância suficiente para atrair a competência originária do órgão de cúpula do Poder Judiciário nacional.

A posição atual acaba levando a uma situação inusitada: se ocorrer discrepância entre os órgãos jurisdicionais envolvendo sua competência, cabe ao Superior Tribunal de Justiça dirimir este conflito (art. 105, inciso I, alínea d , da CF), ao passo que, se ocorrer a mesma questão, em sede de inquérito civil público, envolvendo membros de Ministério Público de diversos entes federais, competiria ao Supremo Tribunal Federal (segundo o atual entendimento).

Seguindo assim, tem-se que caberia ao STF dirimir conflito de atribuição entre membros do Parquet em sede de inquérito, enquanto essa mesma questão seria solucionada pelo STJ, caso fosse judicializada e existisse diferença de entendimento quanto à competência entre os órgãos jurisdicionais.

Dito de outro modo: na atual senda, estamos qualificando um entrevero de atribuições entre membros do MP, na fase pré-processual, como capaz de ensejar conflito federativo quando essa mesma questão, caso venha a ser judicializada (caminho usual), não ostentaria essa qualificação, a ponto de a Constituição Federal ter escolhido o STJ para dirimir tal questão (art. 105, inciso I, alínea d , da CF).

Tal constatação equivale a conceder maior importância ao posicionamento do Parquet em fase antecedente à futura ação judicial em menoscabo ao entendimento judicial, diante de se concluir que, na primeira, existiria conflito federativo e, na segunda, tal abalo à Federação não ocorreria.

Não vejo, portanto, como, em sede de inquérito civil público ou policial, entender existente conflito federativo, suficiente a atrair a norma do art. 102, inciso I, alínea “f“, da CF, mormente se tal qualificação inexiste caso os magistrados discordem entre si, a ponto de competir ao STJ dirimir conflito de competência entre órgãos jurisdicionais de diversos entes federativos.

Como forma de solucionar tal questão, a doutrina engendra várias alternativas sobre a quem competiria dirimir tal conflito de atribuições: ao PGR, ao CNMP, ao Conselho Superior do MP de cada ente, entre outras soluções.

Este Tribunal, em sede de repercussão geral, já teve oportunidade de registrar que não há relação hierárquica entre os membros do Ministério Público Federal e Estadual, de forma que há clara autonomia funcional entre os membros do MPU e dos MPs Estaduais, além de estes não se submeterem ao posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR). Colhe-se da ementa do aresto:

“Repercussão geral. Recurso extraordinário representativo da controvérsia. Constitucional. Separação dos poderes. Penal e processual penal. Poderes de investigação do Ministério Público.

(...) omissis . 3. Questão de ordem levantada pelo Procurador-Geral da República.

Possibilidade de o Ministério Público de estado-membro promover sustentação oral no Supremo. O Procurador-Geral da República não dispõe de poder de ingerência na esfera orgânica do Parquet estadual, pois lhe incumbe, unicamente, por expressa definição constitucional (art. 128, § 1º), a Chefia do Ministério Público da União. O Ministério Público de estado-membro não está vinculado, nem subordinado, no plano processual, administrativo e/ou institucional, à Chefia do Ministério Público da União, o que lhe confere ampla possibilidade de postular, autonomamente, perante o Supremo Tribunal Federal, em recursos e processos nos quais o próprio Ministério Público estadual seja um dos sujeitos da relação processual . Questão de ordem resolvida no sentido de assegurar ao Ministério Público estadual a prerrogativa de

sustentar suas razões da tribuna. Maioria. (...) omissis” (RE 593727, Tribunal Pleno Rel. Min. Cezar Peluso, Rel. p/ acórdão Min. Gilmar Mendes, DJe 8.9.2015) - grifo nosso.

Também não seria viável ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), tendo em vista que seria necessária alteração constitucional, sem olvidar que este órgão não possui ingerência sobre atividade-fim do Ministério Público.

Da mesma forma, não é possível remontar ao Conselho Superior do MP de cada ente, uma vez que inexistiria órgão que pudesse dirimir eventual discrepância entre os Conselhos, seguindo o mesmo raciocínio atribuído à Procuradoria-Geral da República.

A solução mais adequada, e sem necessidade de alterações normativas, seria retornar à antiga jurisprudência do STF, no sentido de compreender como conflito negativo e/ou positivo de competência perante o STJ.

Assim, no curso do inquérito, em razão de cada membro do MP peticionar junto ao Juízo distribuído, este poderá decidir sobre sua competência seguindo os ditames constitucionais/processuais postos.

Desse modo, o ordenamento jurídico possui solução suficiente para equalizar a querela, devendo ser retomado o antigo posicionamento desta Corte, a saber:

“PETIÇÃO. QUESTÃO DE ORDEM. DENÚNCIA. DIVERGÊNCIA DOS PROMOTORES PÚBLICOS. INOCORRÊNCIA DE CONFLITO FEDERATIVO (art. 102, inciso I, alínea "f", da CF). HIPÓTESE DE CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ENTRE JUÍZES VINCULADOS A TRIBUNAIS DIVERSOS (CF, art. 105, inciso I, alínea "d"). 1. Divergência dos Promotores Públicos de Estados-membros diversos ao suscitarem, perante os respectivos Juízos, a incompetência para o oferecimento da denúncia: inexiste dispositivo legal que atribua ao Procurador-Geral da República o poder de dirimir conflito de atribuições entre Promotores de Estados diferentes; compete a cada um dos Juízes decidir acerca da questão suscitada. 2. Se Juízes de comarcas situadas em Estados-membros diversos, acolhendo manifestações dos respectivos membros do Ministério Público, decidem no sentido da incompetência dos seus Juízos, o que se configura é conflito de jurisdição e não de atribuições entre órgãos do Ministério Público de Estados diferentes. 3. Hipótese em que não remanesce dúvida quanto à inocorrência de conflito federativo (art. 102, inciso I, alínea "f", da CF). A competência para dirimir desavença é a prevista no art. 105, inciso I, alínea "d", da Carta Política.” (Pet-QO 623, Tribunal Pleno, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, DJ 27.9.1996).

“DIREITO PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. CARACTERIZAÇÃO. COMPETÊNCIA DO STF. POSSÍVEL CRIME DE DESACATO CONTRA JUIZ DO TRABALHO. FATO OCORRIDO EM RAZÃO DE SUA FUNÇÃO. ART. 331, CP. 1. Suposto conflito de atribuições entre membros do Ministério Público do Estado da Paraíba e do Ministério Público Federal, relacionados aos fatos investigados no procedimento investigatório instaurado pela Procuradoria da República em Campina Grande/PB. 2. Com fundamento no art. 102, I, f, da Constituição da República, deve ser conhecido o presente conflito de atribuição entre os membros do Ministério Público do Estado da Paraíba e do Ministério Público Federal diante da competência do Supremo Tribunal Federal para julgar conflito entre órgãos de Estados-membros diversos. 3. O juiz federal de Campina Grande reconheceu, expressamente, que a competência para eventual ação penal é da justiça federal e, por isso, realmente não há que se cogitar de conflito de jurisdição (ou de competência), mas sim de conflito de atribuições. 4. Servidora da Justiça do Trabalho Maria do Socorro teria tentado se valer de sua função pública, baseada na ordem de serviço referida, para não se submeter à fila existente no local, ocasião em que o juiz do trabalho também resolveu fazer o mesmo. Assim, no momento em que a servidora afirmou que o juiz somente mandava ‘no seu gabinete, aqui deve ser tratado como cidadão comum (...)’, manifestou desprestígio à função pública exercida pelo magistrado, revelando nexo causal entre a conduta e a condição de juiz do trabalho da suposta vítima. 5. Em tese, houve infração penal praticada em detrimento do interesse da União (CF, art. 109, IV), a atrair a competência da justiça federal. 6. atribuição do Ministério Público Federal para funcionar no procedimento, exercitando a opinio delicti. 7. Entendimento original da relatora, em sentido oposto, abandonado para participar das razões prevalecentes. 8. conflito não conhecido, determinando-se a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça”. (ACO 1179, Tribunal Pleno, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe p. 31.10.2008, grifo meu).

Não obstante tal posicionamento, quanto à matéria de fundo – atribuição para investigar denúncias relativas a atendimento inadequado oferecido por unidades de tratamento de saúde –, conforme assentado pela Procuradoria-Geral da República:

“No presente caso, tem razão o suscitado, Ministério Público Federal.A representação que deu início à apuração objeto do Procedimento

Administrativo 00825.00017/2015 relata caso específico, de paciente diagnosticado com Câncer na bexiga, envolvendo médico e setores do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. Fala-se em mau atendimento, demora, negligência e falta de humanismo, até a obtenção do leito pretendido no setor de oncologia do Hospital Escola da Fundação Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), este ‘hospital de primeiro mundo’, segundo o representante.

Os demais casos relatados, objeto do Inquérito Civil 1.29.005.000223/2013-86, trazem, igualmente, casos de demora, pelos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 51

prontos socorros de Pelotas, no procedimento de transferência para leito de internação em oncologia.

A apuração, delimitada pelos requerimentos iniciais, não passa pelo exame da adequada ou inadequada atuação dos órgãos federais responsáveis pelo fornecimento de tratamento aos pacientes com câncer, como compreendido pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Não há relato nesse sentido.

Veja-se que o HE-UFPel, unidade de assistência de alta complexidade em oncologia (UNACOM), cuja natureza jurídica de fundação pública federal poderia justificar a atuação do Ministério Público Federal, foi por este oficiado na fase instrutória dos procedimentos. Concluiu-se, entretanto, que não há contribuição específica do HE/UFPel na cadeia causal do problema de demora para transferência de pacientes oncológicos para leitos de internação.

Não se desconhece a importância da atuação do Ministério Público, em suas diferentes divisões funcionais, no acompanhamento da política pública de saúde, em tema onde inúmeras vezes afirmado pela Suprema Corte incidir a responsabilidade solidária entre os diversos entes federativos.

Assim, em regra, no tema da saúde pública, a depender do foco da apuração e do seu objeto, ter-se-á hipótese de atribuição comum ou concorrente entre membros do Ministério Público Estadual e Federal, sendo, portanto, imprescindível delimitar o foco e a estratégia da apuração.

No caso concreto, o foco da apuração em que instalado conflito é, como se vê, a prestação do serviço de saúde pelas instituições hospitalares municipais indicadas (Santa Casa e Pronto Socorro), não sendo possível identificar, em um primeiro exame, a participação do Instituto Nacional do Câncer nesse processo. A questão restringe-se à insatisfação com o atendimento recebido pelos pacientes e a falta de diligência na transferência para leitos, como narrado por um dos requerimentos:

‘Viemos através desta, denunciar fatos ocorridos no hospital Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, envolvendo médico e setores que são primordiais para o tratamento de pacientes internados.

A falta de comunicação entre os mesmos, falta de responsabilidade e negligência principalmente para com idosos que têm prioridade de atendimento assegurados pelo Estatuto do Idoso, que não estão sendo respeitados, fato este que passaremos a relatar abaixo, solicitamos que medidas urgentes sejam tomadas para contornar os gravíssimos problemas detectados para que pacientes e familiares não fiquem a mercê de médicos despreparados, negligentes e principalmente desumanos. E os setores citados sejam capacitados para propiciar um atendimento humanizado’

Assim, delimitada a apuração, parece afastada, a princípio, a atribuição do Ministério Público Federal” (fls. 222-224).

Com efeito, em situações nas quais verificada a existência de irregularidades na gestão e/ou aplicação de recursos públicos federais, é pacífico o entendimento da Corte no sentido da caracterização de interesse da União, circunstância que justificaria a atuação do Ministério Público Federal (cf. arts. 37 e 39 da LC 75/1993 e art. 109 da CF/1988). Nesse sentido:

“CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA PROCESSAR E JULGAR A AÇÃO. PRECEDENTES. CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES. APURAÇÃO DE SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS ORIUNDOS DO PRONAF. INTERESSE DA UNIÃO. ART. 109, INC. I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL” (ACO 1281, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe de 14/12/2010);

No caso, contudo, como se pode depreender das denúncias que deram origem ao inquérito civil, não há relatos que indiquem ter havido malversação de recursos públicos federais — o que confirmaria ser caso de atuação do MPF, nos termos do entendimento pacífico da Corte —, mas, tão somente, informações no sentido da ocorrência de tratamento inadequado ofertado a pacientes idosos daquelas unidades de saúde.

Nesse sentido, a questão circunscreve-se à insatisfação com o atendimento recebido pelos pacientes e à falta de diligência na transferência para os leitos.

Ora, não caracterizada, prima facie, a existência de interesse da União, deve-se reconhecer a legitimidade do Ministério Público do Rio Grande do Sul para efetivar as investigações pertinentes, sem prejuízo de posterior reconhecimento de competência da Justiça Federal, caso haja reconhecimento ulterior da existência de lesão ao patrimônio da União.

Com essas considerações, nego seguimento à presente ação cível originária, por inexistir situação de conflito de atribuição, nos termos do art. 21, §1º, do RISTF, e determino a remessa dos autos ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, em consonância com o parecer da PGR.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.838 (492)ORIGEM : PROC - 00093507820158190036 - MINISTÉRIO

PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRORÉU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de demanda, aqui autuada como Ação Cível Originária - ACO, proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro visando a que o Supremo Tribunal Federal dirima o que denominou de “conflito de atribuições” estabelecido em face do Ministério Público do Estado de São Paulo, conflito esse surgido em procedimento instaurado com o objetivo de investigar a suposta prática de crime de estelionato (CP, art. 171).

2. Em parecer, a Procuradoria-Geral da República resumiu o presente conflito, nos termos seguintes:

Ao examinar o feito, o Ministério Público do Estado de São Paulo acolheu a representação da autoridade policial (fls. 54/55) e entendeu tratar-se de fato criminoso subsumido ao crime de estelionato previsto no art. 171 do Código Penal. Assim, como considerou que a obtenção da suposta vantagem ilícita teria ocorrido no Rio de Janeiro, manifestou-se pela remessa dos autos ao Juízo da Comarca de Queimados/RJ (fl. 57).

O juiz de direito da Vara Única da comarca de Junqueirópolis/SP concordou com a manifestação ministerial e assentou, no mérito, com fulcro no art. 70 do Código de Processo Penal, que a competência do juízo para processamento e julgamento do delito em questão era da vara criminal da Comarca de Queimados/RJ, determinando a remessa dos autos àquele Comarca (fl. 58).

Em seguida, por entender que a consumação do delito de estelionato teria ocorrido em São Paulo, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro suscitou conflito de competência para que fosse declarado o Juízo de Junqueirópolis/SP competente para apreciar e julgar o fato objeto da presente investigação (fls. 64/67).

Recebidos os autos, o Juízo de Direito da Comarca de Queimados/RJ rejeitou o pleito Ministerial para afastar a análise de conflito de competência e, na oportunidade, deixou de apreciar o conflito de atribuições entre órgãos do ministério público, tendo em vista que a matéria é de competência do Supremo Tribunal Federal (…).

Ao final, o chefe do Ministério Público Federal manifestou-se (a) “pelo não conhecimento do conflito negativo de atribuição entre órgãos do Ministério Público”; e (b) “pela remessa dos autos ao Juízo da Comarca de Queimados para que se pronuncie acerca da sua competência na espécie” (fl. 105).

3. Não há, no caso, sequer a existência de conflito negativo de atribuições entre membros do Ministério Público. É que o Juízo da Vara da Comarca de Junqueirópolis/SP já reconheceu sua incompetência para o processamento da causa penal (fl. 58), determinando a remessa dos autos ao Juízo da Comarca de Queimados/RJ, que, por sua vez, não chegou a decidir se é competente, ou não, para dar-lhe andamento. Isso porque os autos foram encaminhados a esta Corte em razão do “conflito” suscitado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Ora, tendo havido decisão proferida pelo Juízo do Estado de São Paulo acerca da sua incompetência, aqui o que há é uma divergência entre autoridade judiciária e deliberação do órgão ministerial. Divergência dessa natureza não se qualifica, à evidência, como conflito federativo com estatura minimamente razoável para inaugurar a competência do Supremo Tribunal Federal de que trata o art. 102, I, f , da Constituição (cf. CC 7117, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal Pleno, julgado em 08/08/2002, DJ 21-02-2003 PP-00028 EMENT VOL-02099-02 PP-00334).

4. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido, determinando a remessa dos autos ao Juízo da Comarca de Queimados/RJ, para que decida se se considera competente, ou não, para processar e julgar a causa.

Comunique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.901

(493)

ORIGEM : ADI - 4901 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : ASSOCIACAO BRASILEIRA DOS PRODUTORES

INDEPENDENTES DE ENERGIA ELETRICA - APINEADV.(A/S) : MARÇAL JUSTEN FILHO (7468/PR)ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GUIMARÃES PEREIRA (18662/PR)ADV.(A/S) : EDUARDO TALAMINI (19920/PR)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COMPANHIAS DE

ENERGIA ELÉTRICA - ABCE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 52

ADV.(A/S) : WERNER GRAU NETO (120564/SP) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DO

BRASILADV.(A/S) : GUSTAVO DO VALE ROCHAAM. CURIAE. : TERRA DE DIREITOSADV.(A/S) : ANDRE LUIZ BARRETO AZEVEDO (0032748/PE) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DE ADVOGADOS DE TRABALHADORES

RURAIS NO ESTADO DA BAHIA - AATR/BAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO LEMOS CHAVES (16430/BA) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ABRA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE REFORMA

AGRÁRIAADV.(A/S) : ANDRE LUIZ BARRETO AZEVEDO (0032748/PE) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : DIGNITATIS - ASSESSORIA JURÍDICA POPULARADV.(A/S) : DANIEL ALVES PESSOA (4005/RN) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : INSTITUTO GAÚCHO DE ESTUDOS AMBIENTAIS-

INGÁADV.(A/S) : EFENDY EMILIANO MALDONADO (82227/RS) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : FEDERAÇÃO DE ORGÃOS PARA ASSISTÊNCIA

SOCIAL E EDUCACIONAL - FASEADV.(A/S) : ANDRE LUIZ BARRETO AZEVEDO (0032748/PE) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS -

OCBADV.(A/S) : ANA PAULA ANDRADE RAMOS RODRIGUES

(186635/SP) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL - ISAADV.(A/S) : MAURICIO GUETTA (0271433/SP)AM. CURIAE. : REDE DE ORGANIZACOES NAO GOVERNAMENTAIS

DA MATA ATLANTICA - RMAADV.(A/S) : MAURICIO GUETTA (0271433/SP)AM. CURIAE. : MATER NATURA - INSTITUTO DE ESTUDOS

AMBIENTAISADV.(A/S) : MAURICIO GUETTA (0271433/SP)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE DEFESA DO AMBIENTE -

AMDAADV.(A/S) : MAURICIO GUETTA (0271433/SP)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO -

ABAGADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO BETTIOL (DF006558/) E OUTRO(A/S)

INSTITUIÇÃO DO DENOMINADO “NOVO CÓDIGO FLORESTAL”. ALTERAÇÕES NO MARCO REGULATÓRIO DA PROTEÇÃO DA FLORA E DA VEGETAÇÃO NATIVA NO BRASIL (LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, TAMBÉM NA REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI Nº 12.727, DE 17 DE OUTUBRO DE 2012). RETIFICAÇÃO DE ITEM CONSTANTE NO CRONOGRAMA DA AUDÊNCIA PÚBLICA, A SER REALIZADA NO DIA 18 DE ABRIL DE 2016.

DESPACHO: Deferi em 1º/4/2016, a participação de diversos expositores na audiência pública que será realizada no dia 18 de abril de 2016, a partir das 14:00 horas, nesta Corte, a fim de que possam expor seus conhecimentos sobre o tema debatido nestes autos.

Nesta ocasião, retifico o item nº 9 do presente cronograma, para que passe a ser o seguinte:

A) Horário das 14:00 às 14:10 horas Abertura da Audiência Pública: Ministro Relator Luiz Fux 1) Horário das 14:10 às 14:20 horas Expositor: Professor Dr. Jean Paul Metzger (Universidade de São

Paulo – USP) 2) Horário das 14:20 às 14:30 horasExpositor: Sr. Rodrigo Justus de Brito (Assessor Técnico Sênior da

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA) 3) Horário das 14:30 às 14:40 horasExpositor: Professor Gerd Sparovek (Coordenador do Laboratório de

Geoprocessamento – LABGEO – da Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz – ESALQ/USP)

4) Horário das 14:40 às 14:50 horasExpositora: Professora Dra. Annelise Vendramini (Centro de Estudos

em Sustentabilidade da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGVCes)

5) Horário das 14:50 às 15:00 horasExpositor: Dr. Édis Milaré (Advogado, Professor e Consultor em

Matéria Ambiental) 6) Horário das 15:00 às 15:10 horas Expositor: Sr. Marcelo Cabral Santos (Secretaria de Política Agrícola

do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SPA/MAPA)7) Horário das 15:10 às 15:20 horasExpositor: Professor Dr. José Luiz de Attayde (Pesquisador da

Associação Brasileira de Limnologia - ABLIMINO)8) Horário das 15:20 às 15:30 horasExpositor: Ministro José Aldo Rebelo Figueiredo (Relator da

legislação impugnada no âmbito da Câmara dos Deputados)9) Horário das 15:30 às 15:40 horasExpositor: Professor Dr. Sebastião Renato Valverde (Associação

Brasileira de Companhias de Energia Elétrica - ABCE)10) Horário das 15:40 às 15:50 horasExpositor: Sr. Helvio Neves Guerra (Agência Nacional de Energia

Elétrica – ANEEL –, Superintendente de Concessões e Autorização de Geração).

11) Horário das 15:50 às 16:00 horas Expositora: Professora Dra. Nurit Bensusan (Universidade de Brasília

– UnB – e Pesquisadora do Instituto Sócioambiental – ISA) B) Intervalo de 30 (trinta) minutos das 16:00 às 16:30 horas 12) Horário das 16:30 às 16:40 horasExpositor: Professor Dr. Sergius Gandolfi (Escola Superior de

Agricultura Luiz Queiroz – ESALQ/USP)13) Horário das 16:40 às 16:50 horasExpositor: Professor Dr. Evaristo Eduardo de Miranda (Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Chefe-Geral da Embrapa Monitoramento por Satélite)

14) Horário das 16:50 às 17:00 horasExpositora: Pesquisadora Sâmia Serra Nunes (Instituto do Homem e

Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON)15) Horário das 17:00 às 17:10 horasExpositor: Deputado Sarney Filho (Frente Parlamentar Ambientalista

– FPA)16) Horário das 17:10 às 17:20 horasExpositor: Professor Dr. Roberto Rodrigues (Centro de Estudos do

Agronegócio da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas – EESP/FGV)

17) Horário das 17:20 às 17:30 horasExpositor: Raimundo Deusdará Filho (Diretor-Geral do Serviço

Florestal Brasileiro – SFB, representante da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente – MMA)

18) Horário das 17:30 às 17:40 horasExpositor: Sr. Luiz Henrique Gomes de Moura (Luiz Zarref – Membro

da Cordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Senm Terra – MST)

19) Horário das 17:40 às 17:50 horas Expositor: Professor Dr. Jaílson Bittencourt de Andrade (Universidade

Federal da Bahia – UFBA –, Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Membro da Academia Brasileira de Ciências – ABC)

20) Horário das 17:50 às 18:00 horasExpositor: Paulo José Prudente de Fontes (Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente – IBAMA, Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas).

21) Horário das 18:00 às 18:10 horasExpositor: Devanir Garcia dos Santos (Agência Nacional de Águas –

ANA –, Coordenador de Implementação de Projetos Indutores da ANA). 22) Horário das 18:10 às 18:20 horas Expositor: Professor Dr. Antônio Donato Nobre (Instituto Nacional de

Pesquisas da Amazônia – INPA, Pesquisador).C) Horário das 18:20 às 18:30 horas. Encerramento da Audiência Pública: Ministro Relator Luiz Fux Cada expositor(a) terá o prazo de até 10 [dez] minutos para

palestrar sobre os aspectos controvertidos relativos aos dispositivos impugnados, apontados na decisão convocatória da audiência, proferida nestes autos em 08/03/2016.

Cumpre informar que a própria instituição ou pessoa habilitada deverá custear as suas despesas para a participação nas audiências públicas designadas.

O envio de arquivos a serem utilizados nas exposições deverá ser feito até o dia 14/04/2016 e dirigido EXCLUSIVAMENTE para o e-mail: [email protected].

Informações adicionais podem ser obtidas no sítio do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.485

(494)

ORIGEM : ADI - 5485 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

SEGUROS GERAIS, PREVIDÊNCIA PRIVADA E VIDA, SAÚDE SUPLEMENTAR E CAPITALIZAÇÃO - CNSEG

ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA (21445/DF, 10503/ES, 139419/MG, 112310/RJ, 303020/SP) E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 53

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), com pedido de medida cautelar, ajuizada pela CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGUROS GERAIS, PREVIDÊNCIA PRIVADA E VIDA, SAÚDE SUPLEMENTAR E CAPITALIZAÇÃO (CNSEG), em face do art. 1º da Lei Federal 13.169, de 06.10.2015.

A inicial postula, em síntese, a procedência da ação direta para que se declare a inconstitucionalidade formal (por violação ao art. 246 da CRFB/1988) e material do dispositivo impugnado (por ofensa, neste segundo caso, a uma série de dispositivos constitucionais – art. 1º, IV; 5º, caput; art. 145, § 1º; art. 150, II e IV; 170, caput e V; 195, §9º. da CRFB/1988).

Diante do considerável lapso de tempo desde a edição do ato normativo ora impugnado, assim como sua indiscutível plausibilidade normativa a denotar a relevância da matéria constitucional suscitada e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, entendo deva ser aplicado o preceito veiculado pelo artigo 12 da Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999, a fim de que a decisão venha a ser tomada em caráter definitivo.

Notifiquem-se as autoridades requeridas, para que prestem informações, no prazo máximo de 10 (dez) dias. Imediatamente, após este prazo, dê-se vista ao Advogado-Geral da União (AGU) e ao Procurador-Geral da República (PGR), sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, para manifestação conforme legislação vigente (Lei 9.868/1999, art. 12).

À Secretaria Judiciária para as devidas providências. Publique-se. Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

TUTELA ANTECIPADA NA AÇÃO ORIGINÁRIA 2.047 (495)ORIGEM : AO - 2047 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos.Cuida-se de ação declaratória, com pedido de tutela antecipada,

proposta pelo ESTADO DE GOIÁS em face da UNIÃO, com o objetivo de determinar à União a anulação de cláusulas do Contrato nº 007/98/STN/COAF e respectivos aditivos, firmado entre os referidos entes públicos para refinanciamento da dívida pública mobiliária do Estado de Goiás.

Afirma o Estado autor, na inicial de fls. 01-40 (documento eletrônico nº 01), que por força do Contrato nº 007/98/STN/COAFI, as dívidas do Estado de Goiás foram assumidas pela União, restando refinanciado ao Estado de Goiás o valor de R$ 1.163.057.762,96 (um bilhão, cento e sessenta e três milhões, cinquenta e sete mil, setecentos e sessenta e dois reais e noventa e seis centavos);

Prossegue narrando:(i) de acordo com o parágrafo primeira da cláusula segunda do

contrato, o Estado de Goiás pagaria, do montante da dívida, uma parcela de R$ 930.446.210,37 (novecentos e trinta milhões, quatrocentos e quarenta e seis mil reais, duzentos e dez reais e trinta e sete centavos) em 360 (trezentos e sessenta) prestações definidas na cláusula quinta como mensais e consecutivas, calculadas com fundamento na Tabela Price, de modo a observar o limite de dispêndio mensal de 15% (quinze por cento) da Receita Líquida Real. O restante (R$ 232.611.552,59 – duzentos e trinta e dois milhões, seiscentos e onze mil, quinhentos e cinquenta e dois reais e cinquenta e nove centavos), corresponderia a uma parcela a ser amortizada com bens e direitos, registrada em conta gráfica que deveria ser aberta no agente financeiro e também interveniente no contrato, o Banco do Brasil;

(ii) conforme a cláusula sétima do contrato, a dívida seria acrescida de “(i) atualização monetária pela variação positiva do índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna – IGP-DI, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, ou se este índice for extinto por outro que vier a substituí-lo, e (ii) juros nominais de 6% (seis por cento) ao ano, calculados sobre o saldo devedor existente e debitados no primeiro dia de cada mês”;

(iii) a diferença entre o valor da dívida originária de Goiás e aquele refinanciado ao Estado, nos termos do parágrafo segundo da cláusula quarta do referido contrato, corresponderia a custos assumidos pela União até a data do referido contrato, em conformidade com o § 4º do art. 3º da Lei nº 9.4.96/97;

(iv) no parágrafo quinto da cláusula quarta do contrato, constaria previsão, que se repetiria em todos os contratos firmados sob a égide da Lei nº 9.496/97, sobre a forma de quitação total do acordo por parte do Estado de Goiás, redigida nos seguintes termos:

“PARÁGRAFO QUINTO – O ESTADO pagará prestação equivalente ao limite de dispêndio estabelecido no caput até que, simultaneamente, (i)

inexista saldo de resíduo decorrente da aplicação do referido limite em períodos anteriores e (ii) o saldo da dívida financeira total do ESTADO seja igual ou inferior à sua RLR anual. A partir da ocorrência simultânea desses eventos, deixará de ser aplicado o limite e o refinanciamento voltará a ser amortizado pela Tabela Price.”

(v) tendo em vista que a fórmula de cálculo da parcela mensal, aplicando-se o IGP-DI, poderia exceder o limite de dispêndio que o Estado se obrigava a pagar (15% da RLR), o restante resultava como resíduo, a ser pago da seguinte forma:

“PARÁGRAFO QUARTO [CLÁUSULA QUARTA] – O valor de cada prestação que exceder o limite de dispêndio será acumulado para pagamento nos meses subsequentes em que o serviço da dívida refinanciada nos termos deste Contrato for inferior ao referido limite.”

(vii) ao acordo original sobrevieram quatro aditivos, dentre os quais o Estado autor destaca as alterações promovidas pelo terceiro e quarto aditivos, respectivamente:

“(c) flexibilizou a penalidade aplicada em caso de descumprimento de metas e compromissos fiscais assumidos pelo Estado de Goiás, passando a aplicar a título de amortização extraordinária, o valor correspondente a vinte e cinco centésimos por cento de sua receita líquida real pelo prazo de seis meses (a penalidade inicial, prevista na Cláusula Décima Sétima do Contrato nº 007/98 STN/COAFI era a substituição dos encargos pactuados – atualização pelo IGP-DI e juros de 6% (seis por cento) ao ano – por encargos equivalentes ao custo médio de captação da dívida interna do Governo Federal, acrescido de juros moratórios de 1% a.a (um por cento ao ano) e elevação, em quatro pontos percentuais, do percentual da RLR tomado como base para apuração do limite de dispêndio previsto inicialmente (15% quinze por cento); e

d) alterou a data de vencimento das prestações para pagamento da parcela refinanciada em 360 (trezentos e sessenta) meses” (fls. 08-09 do doc. eletrônico nº 01).

(vii) o contrato de refinanciamento teria seguido os ditames da Lei nº Lei 9.496/97, que em seu art. 5º permitiu que os contratos de refinanciamento firmados pela maioria dos Estados da Federação contassem com “limite máximo de comprometimento da RLR para efeito de atendimento das obrigações correspondentes ao serviço da dívida refinanciada”, limites estes que, na prática, teriam sido fixados de forma diferente para cada um dos vinte e cinco Estados que pactuaram com a União, variando de 11,5% (onze e meio por cento) a 15% (quinze por cento);

(viii) o Estado de Goiás estava excessivamente endividado, quando do firmamento do contrato de refinanciamento da dívida, vendo-se, segundo entende, impelido a aceitar os termos contratuais apresentados pela União, inclusive o limite de comprometimento mensal dos 15% (quinze por cento) da Receita Líquida Real (RLR);

(ix) os mecanismos de revisão das cláusulas contratuais que visavam a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, inclusive aquelas previstas em lei, “revelaram-se insuficientes ao seu intento, especialmente considerando as áleas tanto administrativa, quanto econômica, que se abateram sobre o cenário econômico, modificando sobremaneira aquele equilíbrio inicial”, de modo a “prejudicar a ampliação de recursos, serviços públicos constitucionais e investimentos, inclusive de forma indireta, afetando sua produção, o que inevitavelmente implica redução de receita” (fls. 10-11 – doc. eletrônico nº 01);

(x) a aplicação do limite de comprometimento mensal de 15% (quinze por cento) da Receita Líquida Real (RLR) para o Estado de Goiás teria se dado de forma discricionária, sem mencionar as próprias condições em que foi firmado o contrato, o que revelaria, no entendimento do Estado autor, uma posição de inferioridade do ente menor em relação à União e um tratamento discriminatório em face de outros entes, o que seria vedado pelo princípio federativo e pelo princípio da isonomia, com violação, ainda, aos arts. 3º, inciso II, e 43, § 2º, da Constituição Federal.

Com base nessas alegações, o autor sustenta a necessidade de intervenção do Poder Judiciário, “a fim de evitar tanto o agravamento da já calamitosa situação do Estado de Goiás quanto a erosão da consciência constitucional no que toca ao pacto federativo” (fl. 11 – doc. eletrônico nº 01).

Alega, ainda, que “(...) a previsão de cláusula que estabelece limitação da parcela a um

percentual da RLR se afigura absolutamente incompatível com a lógica do sistema de amortização da Tabela Price, que pressupõe, justamente, o pagamento integral da parcela para que ocorra a amortização gradual da dívida. Logo, qualquer cláusula que direcione ao pagamento meramente parcial acaba por inviabilizar a amortização da dívida a longo prazo, pois conduz à formação de um resíduo que não se compatibiliza com o escopo de exaurimento das obrigações, o que leva ao natural desequilíbrio do contrato por transformá-lo num instrumento de perpetuação de uma relação obrigacional que desde o início fora criada com a finalidade de se extinguir ao fim do prazo estabelecido de 360 (trezentos e sessenta) meses.

Percebe-se com facilidade a inconsistência e a fragilidade do contrato que sujeita o saldo devedor a agravamento por simples alterações na política econômica do país, quando, em verdade, foi esse mesmo elemento – alteração da política econômica com a implantação do Plano Real, em busca da estabilidade monetária nacional – que determinou o refinanciamento da dívida do Estado. Logo, não se pode conceber como equilibrado um contrato que expõe uma das partes a um risco de oneração excessiva pelo mesmo fato

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 54

que determinou, na origem, a entabulação da avença.De fato, o desequilíbrio, que restou agravado ao longo dos anos,

nasceu com a própria formação do contrato, eis que a adoção do IGP-DI como fator de correção gera instabilidade, tratando-se de um indexador muito sensível à variação cambial, o que transfere ao devedor o risco cambial do País pela adoção de qualquer política econômica, ainda que não favorável ao crescimento e ainda, por ser um índice de inflação que não representa a variação dos preços da economia do Estado de Goiás. Essa última razão gera uma natural desconexão entre o crescimento da dívida e o produto da arredação do Estado (e que forma a RLR, que por sua vez, constitui base de cálculo para se alcançar o montante da parcela paga mensalmente).

Vê-se, portanto, que o desequilíbrio econômico-financiero subjaz no nascedouro do contrato, tendo em vista a desastrosa imposição do indexador adotado para a correção da dívida, cujo efeito potencializou-se ao longo do tempo, especialmente pelas vertiginosas e bruscas desvalorizações da moeda nacional (Real) frente à norte-americana (Dólar). Ora, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato conclama à manutenção das condições contratadas enquanto vigentes as mesmas condições fáticas que determinaram a avença, assim como também autoriza a revisão das bases contratuais sempre que substancial alteração do cenário fático-jurídico carrear desequilíbrio a uma das partes. (...)” (fls. 26-28 do doc. eletrônico nº 01).

O autor sustenta a presença dos requisitos legais autorizadores do deferimento da tutela antecipada, previstos no art. 273, inciso I, do Código de Processo Civil, razão pela qual requer a antecipação dos efeitos decorrentes do provimento de mérito pretendido.

Por fim, requer: “(...) seja julgada procedente a presente ação, confirmando-se a

tutela antecipada, para que se determine à União Federal, “recalcular’ os débitos do comprometimento mensal de 15% (quinze por cento) para 11,5% (onze e meio por cento) da Receita Líquida Real (RLR), incluído pela ré no âmbito do Contrato nº 007/98/STN/COADI;

c) seja ainda determinado à União Federal, que proceda a retificação do contrato, ora em vigência, com base nos parâmetros desta decisão para recalcular a dívida com diminuição do limite de comprometimento mensal de 11,5% (onze e meio por cento) da Receita Líquida Real (RLR);

d) seja confirmado por sentença definitiva que os novos cálculos sirvam de parâmetro para a avaliação da União Federal para a capacidade de endividamento do Estado de Goiás, conforme estabelecido nos arts.. inc. I e § 3º, arts. 31, 32, § 1º, inc. III, art. 40, § 5º, todos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, DE 04 DE MAIO DE 2000) c/c as Resoluções do Senado Federal nº 40/2001 e 43/2001.” (fl. 40 – doc. eletrônico nº 01).

É o relatório. Decido.Preliminarmente, reautue-se como ação cível originária. O presente

feito foi proposto com base no art. 102, I, f, da CF/88.Na análise prefacial que cabe neste instante processual, entendo

presentes os elementos autorizadores da concessão da antecipação de tutela pretendida pelo autor.

Apresenta-se verossímil a alegação do Estado de Goiás de que o contrato de refinanciamento da dívida pública com a União (Contrato nº 007/98/STN/COAFI e seus aditivos) incorre em contrariedade aos princípios federativo e da isonomia, no tocante à fixação do limite de comprometimento mensal da Receita Líquida Real (RLR) no percentual máximo de 15% (quinze por cento), sendo que em contratos do mesmo gênero, firmados entre a União e outros entes da Federação, com fundamento na Lei nº 9.496/97, estabeleceu-se o limite de comprometido mensal no percentual de 11,5% (onze e meio por cento) da RLR.

O aparente tratamento diferenciado conferido ao Estado de Goiás, quando da celebração do referido contrato, pode, realmente, ser fator de agravamento da dívida do Estado e, consequentemente, de sua situação econômica-financeira, de modo a prejudicar o investimento em serviços públicos essenciais à população goiana e o cumprimento de suas obrigações constitucionalmente definidas, conforme aduz o autor.

Acrescente-se, ainda, que guarda verossimilhança a alegação autoral de que as mudanças contextuais advindas da atual crise econômica mundial e nacional acarretam reflexos nos orçamentos dos entes públicos, intensificando o risco de oneração excessiva do Estado goiano, o que justifica, ainda que em sede precária, a revisão e alteração das cláusulas originalmente pactuadas para o restabelecimento do equilíbrio contratual para as partes.

Confira-se, em caso análogo ao presente, a decisão cautelar nos autos da AO nº 1.726/DF, proferida pelo então relator da ação, o Ministro Ricardo Lewandowski, que assim se posicionou:

“Com efeito, a aparente discriminação sofrida pelo Estado de Alagoas pode, de fato, conforme alegado, comprometer o investimento em serviços essenciais à população. Sim, pois, deflui dos autos que, para Estado-autor, reconhecidamente um dos mais carentes da Federação, a dívida foi renegociada mediante o pagamento de juros nominais de 7,5% (sete e meio por cento) ao ano, somado a limite de comprometimento da renda líquida real (RLR) de 15% (quinze por cento) mensalmente. Isso em contraste com outros entes federativos para os quais os juros fixados foram de 6% (seis por cento) ao ano, com um limite de comprometimento mensal de 11,5% (onze e meio por cento) da RLR.

Ora, como se sabe, os contratos administrativos em geral, e este contrato de repactuação da dívida do Estado de Alagoas insere-se nesse

gênero, estão sujeitos a interferências fáticas, imprevisíveis, ou seja, não cogitadas por ocasião de sua elaboração original, as quais podem gerar empecilhos ao seu fiel adimplemento.

É o que se observa dos autos em relação ao ajuste sob exame entre a União e o Estado de Alagoas, o qual demonstra, em petição recentemente juntada, a drástica piora de sua situação financeira, decorrentes do agravamento da crise econômica mundial, que, por sua vez, também afeta o País.

Cita, dentre outros dados, a redução do IPI e do IR promovida unilateralmente pela União, que acarretou uma drástica redução da base do Fundo de Arrecadação dos Estados FPE, com uma consequente queda de arrecadação do Estado de Alagoas.

Realmente, essa mudança da conjuntura econômica mundial e nacional acarretou como notório sérios reflexos na situação orçamentária dos entes públicos, com possível precarização dos serviços essenciais à sua população, o que está a justificar a alteração, ainda que a título provisório, das condições contratuais originalmente pactuadas.

Não vislumbro, na espécie, a possibilidade da ocorrência de periculum in mora inverso, pois o Estado de Alagoas não deixará de quitar a sua dívida, mas apenas irá quitá-la num prazo mais alargado, em virtude da nova situação socioeconômica que enfrenta.”.

De igual modo, não vislumbro, na espécie, a possibilidade de ocorrência de periculum in mora inverso, porquanto não haverá diminuição do valor da dívida consolidada do Estado autor, sobre a qual permanecerá incidindo juros, nos termos avençados no contrato.

Pelo exposto, defiro a antecipação dos efeitos decorrentes da tutela de mérito, ao final pretendida pelo autor, para estabelecer que o comprometimento da Receita Líquida Real (RLR) do Estado de Goiás não ultrapasse o patamar de 11,5% (onze e meio por cento) por mês.

Reautue a Secretaria o feito como ação cível originária.Publique-se. Intime-se. Cite-se.Após, dê-se vista dos autos à d. PGR, para manifestação de estilo. Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO PENAL 946 (496)ORIGEM : PROC - 100000015039201137 - MINISTÉRIO PÚBLICO

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : MARIA AUXILIADORA SEABRA REZENDEADV.(A/S) : FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS (27581/DF)

DESPACHOALEGAÇÕES FINAIS – DEFESA.1. À defesa técnica da ré, para apresentar as alegações finais, nos

termos do artigo 11 da Lei nº 8.038/1990.2. Providenciem.3. Publiquem.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO PENAL 967 (497)ORIGEM : PROC - 00184835420098140401 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREVISORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : EDER MAURO CARDOSO BARRAADV.(A/S) : JÂNIO SOUZA NASCIMENTO

DESPACHO: Indefiro o requerimento de transcrição dos depoimentos (fl. 145), na forma do art. 405, §2º, do CPP. Faculto ao Ministério Público providenciar a transcrição a suas expensas, caso entenda pertinente.

Aguarde-se o decurso prazo da defesa para requerer diligências.Nada sendo requerido, intimem-se as partes para apresentarem

alegações finais escritas, no prazo sucessivo de quinze dias, a iniciar pelo Ministério Público.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.060

(498)

ORIGEM : PROC - 00048146020152000000 - CONSELHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 55

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIOR (16275/DF)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DO JUÍZES FEDERAIS DA PRIMEIRA

REGIÃO - AJUFERADV.(A/S) : FÁBIO MEDINA OSÓRIO (64975/RS)

PETIÇÃO 16.018/2016 DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar,

impetrado pela Associação dos Juízes Federais da Primeira Região – AJUFER, contra ato do Conselheiro Emmanoel Campelo, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo 0004814-60.2015.2.00.0000, que considerou intempestivo e manifestamente incabível o recurso administrativo interposto pela Associação contra decisão monocrática que tornou sem efeito as Resoluções PRESI 20, 22, 23 e 25 do TRF da 1ª Região, as quais suspenderam o serviço de peticionamento eletrônico em autos físicos, negando-lhe seguimento para o Colegiado e exaurindo a instância administrativa.

Em 16 de março de 2016, concedi o pedido liminar, “para suspender a decisão monocrática prolatada nos autos do Procedimento de Controle Administrativo nº 0004814-60.2015.2.00.0000, surtindo efeitos somente após a apreciação do recurso pelo Colegiado do e. CNJ”, por entender:

i) tempestivo o recurso interposto pela AJUFER, uma vez que não houve publicação da decisão proferida em 28/10/2015 em imprensa oficial, nos termos do art. 140 do RICNJ, e a Associação também não foi intimada da decisão, embora interessada, conforme previsão dos arts. 94, § 1º, do RICNJ; 3º; 26, §§ 1º, 4º e 5º; 27; 28; 58, II e III, da Lei 9.784/99.

ii) ser legítima a AJUFER, representante dos interesses dos juízes federais, para interpor recurso administrativo ou judicial de decisões que possam acarretar prejuízos aos seus membros, nos termos dos arts. 9º, II e III, da Lei 9.784/99; 115 do RICNJ; 35, da LOMAN; 4º; 6º; 7º; I e III, da Resolução 135/2011 – CNJ; 3º, §§ 1º e 4º, da Resolução 01/2008-CJF; e 60, V, g; e 62, § 1º, do Provimento Geral do TRF da 1ª Região.

Intimado (eDOC 11), o Relator do PCA 0004814-60.2015.2.00.0000 – CNJ prestou informações, em que esclareceu ter firmado convicção no sentido de que as Resoluções expedidas pelo TRF da 1ª Região acarretavam retrocesso social e jurídico, tendo em vista que grande parte da atuação naquele tribunal ocorre a distância. Ressaltou que não foi interposto qualquer recurso por parte do TRF da 1ª Região contra a decisão monocrática, e que o recurso da AJUFER foi interposto apenas em 11/11/2015, 11 (onze) dias após a decisão ter sido exarada. A partir desses argumentos, repisou o entendimento no sentido da inadmissão do recurso da AJUFER por inexistir “previsão no RICNJ de Recurso Administrativo, intempestivo, por parte de um terceiro interessado não habilitado nos autos” (eDOC 15, p. 4/5).

Em 04/04/2016, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB peticionou para requerer sua admissão no feito na qualidade de assistente litisconsorcial, com fundamento no art. 124 do CPC/2015, e o recebimento da petição como pedido de reconsideração ou como agravo regimental, nos termos do art. 317, § 2º, c/c art. 6º, I, g, do RISTF. Sustenta-se que o CFOAB figurou como requerente no PCA 0004814-60.2015.2.00.0000, motivo pelo qual a decisão repercute na esfera jurídica do Conselho e na atuação de milhares de advogados que militam na Justiça Federal na 1ª Região.

No que toca ao mérito da decisão liminar, aduz-se a necessidade de sua reconsideração ou reforma. Argumenta-se que a AJUFER não foi intimada da decisão que tornou sem efeito as Resoluções PRESI porque não tinha solicitado habilitação no PCA, seja como terceira interessada, seja como assistente. Defende-se a desnecessidade de publicação da decisão monocrática de mérito no Diário de Justiça da União, porque o PCA tramitou no Processo Judicial Eletrônico do CNJ e todas as partes foram cientificadas, assim como todos os interessados devidamente habilitados nos autos.

Assevera-se, por fim, que a decisão monocrática proferida no PCA 0004814-60.2015.2.00.0000 estava sujeita a recurso próprio, nos termos do art. 115 do RICNJ, mas que a parte legitimada, qual seja, o TRF da 1ª Região, quedou-se inerte. A partir desses argumentos, alega que “a AJUFER (eventual legitimada indireta) pretende rescindir a decisão do CNJ por meio do presente mandamus”.

Na oportunidade, também juntou-se informação de que o TRF da 1ª Região, com base na liminar deferida nos presentes autos, restaurou a Resolução PRESI 20/2015 suspendendo o peticionamento eletrônico em processos que tramitem em autos físicos no Tribunal, nas Seções e Subseções Judiciárias da Justiça Federal da 1ª Região.

Diante dessas considerações, caso não seja admitido como assistente litisconsorcial (art. 124 do CPC/2015), o CFOAB requer sua habilitação na condição de amicus curiae, na forma do art. 138 do CPC/2015.

É o relato do essencial. Decido.É caso de admissão do CFOAB no feito na condição de assistente

litisconsorcial.Inicialmente, ressalto que o Supremo Tribunal Federal firmou

entendimento no sentido de não se revelar admissível a intervenção voluntária de terceiro na condição de assistente no processo de mandado de segurança,

seja pela incompatibilidade do procedimento e do instituto processual de intervenção de terceiros, seja por ausência de permissivo legal. Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes: MS 32.074, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, Dje 05.11.2014; MS 26.794-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Pleno, Dje 1º.08.2013; MS 27.752, Rel. Min. Rosa Webber, Dje 21.06.2010;

Ao rito do writ permite-se apenas a habilitação de terceiro quando caracterizada situação de litisconsórcio necessário, nos termos dos arts. 10, § 2º; e 24 da Lei 12.016/2009, sendo que este último prevê a aplicação ao mandado de segurança dos arts. 46 a 49 do CPC/1973, que, por sua vez, tratavam do instituto do litisconsórcio, hoje regulado pelos arts. 113 a 118, e pelo art. 124, do CPC/2015.

No que se refere à assistência litisconsorcial, o art. 124, do CPC/2015, assim dispõe:

“Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido”.

Logo, para avaliar a possibilidade de ingresso do CFOAB no feito como assistente litisconsorcial deve-se mirar em seu (eventual) interesse direto no resultado da decisão a ser prolatada nos autos do PCA 0004814-60.2015.2.00.0000, objeto desta ação mandamental.

Observa-se da questão posta nestes autos que, apesar de se cingir ao exame das conclusões a que chegou o Conselheiro – Relator nos autos do PCA 0004814-60.2015.2.00.0000, quanto à admissibilidade do recurso interposto pela AJUFER e seu regular processamento perante o Colegiado do Conselho Nacional de Justiça, seu processamento e julgamento tem aptidão a levar à conclusão diversa da que chegara o Relator, monocraticamente, antes da intervenção da Associação impetrante.

Verifica-se, repiso, que a concessão da ordem no presente processo pode influenciar diretamente no resultado do procedimento administrativo instaurado pelo CFOAB no CNJ, dada a possibilidade de alteração da decisão monocrática, proferida pela autoridade coatora, quando da apreciação do recurso pelo colegiado daquele órgão.

Sublinho, ademais, serem os advogados representados pelo CFOAB atingidos pela suspensão do ato praticado pela autoridade coatora, por mim determinada na decisão liminar de 16 de março de 2016. Essa medida se impôs como acauteladora, necessária à preservação do resultado útil do processo, tendo em vista a probabilidade do direito, a gravidade dos fatos alegados e a plausibilidade de lesão à ordem pública no caso de demora na apreciação do recurso administrativo, consistente, no âmbito do TRF da 1ª Região, “1) na absoluta insuficiência de recursos físicos e humanos para fazer frente à demanda criada com a assunção da responsabilidade pela impressão e juntada dos documentos enviados eletronicamente para serem anexados a autos físicos; 2) no consequente prejuízo aos jurisdicionados, pelo acúmulo de trabalho e atraso ocasionados no funcionamento das unidades; e 3) na possibilidade de responsabilização pessoas dos juízes delas encarregados” (eDOC 11, p. 22).

Ante o exposto, acolho o pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, admitindo seu ingresso na condição de assistente litisconsorcial, recebendo, por consequência, a peça apresentada (eDoc 11) como agravo regimental.

Nessa medida, determino a remessa dos autos à Secretaria para que retifique a autuação, incluindo-a nesses termos.

Após, intime-se a Associação Agravada para se manifestar sobre o recurso, nos termos do art. 1.021, §2º, CPC/2015, ressalvando a apresentação de contraminuta única - se assim desejar – em outros agravos interpostos contra a mesma decisão.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

SEGUNDO AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.060

(499)

ORIGEM : PROC - 00048146020152000000 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DO JUÍZES FEDERAIS DA PRIMEIRA

REGIÃO - AJUFERADV.(A/S) : FÁBIO MEDINA OSÓRIO (64975/RS)

DESPACHO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado pela Associação dos Juízes Federais da Primeira Região – AJUFER, contra ato do Conselheiro Emmanoel Campelo, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo 0004814-60.2015.2.00.0000, que considerou intempestivo e manifestamente incabível o recurso administrativo interposto pela Associação contra decisão monocrática que tornou sem efeito as Resoluções PRESI 20, 22, 23 e 25 do TRF da 1ª Região, as quais suspenderam o serviço de peticionamento eletrônico em autos físicos, negando-lhe seguimento para o Colegiado e exaurindo a instância administrativa.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 56

Em 16 de março de 2016, concedi o pedido liminar, “para suspender a decisão monocrática prolatada nos autos do Procedimento de Controle Administrativo nº 0004814-60.2015.2.00.0000, surtindo efeitos somente após a apreciação do recurso pelo Colegiado do e. CNJ”, por entender:

i) tempestivo o recurso interposto pela AJUFER, uma vez que não houve publicação da decisão proferida em 28/10/2015 em imprensa oficial, nos termos do art. 140 do RICNJ, e a Associação também não foi intimada da decisão, embora interessada, conforme previsão dos arts. 94, § 1º, do RICNJ; 3º; 26, §§ 1º, 4º e 5º; 27; 28; 58, II e III, da Lei 9.784/99.

ii) ser legítima a AJUFER, representante dos interesses dos juízes federais, para interpor recurso administrativo ou judicial de decisões que possam acarretar prejuízos aos seus membros, nos termos dos arts. 9º, II e III, da Lei 9.784/99; 115 do RICNJ; 35, da LOMAN; 4º; 6º; 7º; I e III, da Resolução 135/2011 – CNJ; 3º, §§ 1º e 4º, da Resolução 01/2008-CJF; e 60, V, g; e 62, § 1º, do Provimento Geral do TRF da 1ª Região.

Intimado (eDOC 11), o Relator do PCA 0004814-60.2015.2.00.0000 – CNJ prestou informações, em que esclareceu ter firmado convicção no sentido de que as Resoluções expedidas pelo TRF da 1ª Região acarretavam retrocesso social e jurídico, tendo em vista que grande parte da atuação naquele tribunal ocorre a distância. Ressaltou que não foi interposto qualquer recurso por parte do TRF da 1ª Região contra a decisão monocrática, e que o recurso da AJUFER foi interposto apenas em 11/11/2015, 11 (onze) dias após a decisão ter sido exarada. A partir desses argumentos, repisou o entendimento no sentido da inadmissão do recurso da AJUFER por inexistir “previsão no RICNJ de Recurso Administrativo, intempestivo, por parte de um terceiro interessado não habilitado nos autos” (eDOC 15, p. 4/5).

Em 07/04/2016, a Advocacia Geral da União apresentou agravo, que preenche os requisitos de admissibilidade em face da tempestividade e da impugnação específica (art. 1.021, §1º, CPC/2015).

Recebo, portanto, o recurso. Intime-se a Associação Agravada para se manifestar, nos termos do

art. 1.021, §2º, CPC/2015, ressalvando a apresentação de contraminuta única - se assim desejar – em outros agravos interpostos contra a mesma decisão.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.283 (500)ORIGEM : PROC - 00008547020135020018 - JUIZ DO TRABALHO

DA 2ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : NOVA PROSPERIDADE SUPER LANCHES LTDAADV.(A/S) : MARCELO COSTA MASCARO NASCIMENTO

(116776/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WANDERSON ALVES OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ OSCAR BORGES (054473/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 18ª VARA DO TRABALHO DE

SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Nos termos do disposto no art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil, intime-se o agravado para se manifestar sobre o recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.

Publique-se.Brasília, 08 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.092 (501)ORIGEM : AR - 154442 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : NILVA ESPÍNDOLAADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES (6430/SC)

DESPACHO: Atesto o trânsito em julgado da decisão, consoante a certidão de fl. 106.

Assim, nada há a deferir quanto à Petição 6474/2016 (fl. 132), vez que se trata de fase de execução de sentença, não sendo cabível o pedido de desistência por parte da executada.

Ante o exposto, intime-se a parte autora para o recolhimento dos ônus sucumbenciais fixados no valor de R$ 1.010,48 (mil e dez reais e quarenta e oito centavos), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de acréscimo de multa de 10% (dez por cento), bem como honorários advocatícios no mesmo percentual, na forma do art. 523, § 1º, do atual Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.215 (502)ORIGEM : AR - 2215 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : SALETE AURÉLIA CIRIMBELI BURIGO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCIS ALAN WERLE (22405/SC) E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Intime-se a parte autora para o recolhimento dos ônus sucumbenciais no valor de R$ 1.045,10 (mil, quarenta e cinco reais e dez centavos), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de acréscimo de multa de 10% (dez por cento), bem como honorários advocatícios no mesmo percentual, na forma do disposto no art. 523, §1º, do atual Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NA EXTRADIÇÃO 1.326 (503)ORIGEM : EXT - 1326 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MICHAEL LYNNADV.(A/S) : CARLOS DE ARRUDA SÁ (OAB/PE 24.838)ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS CARVALHO ALVES DE SOUZA

(OAB/PE 20.401)EMBDO.(A/S) : GOVERNO DA REPÚBLICA DA IRLANDAADV.(A/S) : ANTENOR PEREIRA MADRUGA FILHO (OAB/DF

25.930) E OUTRO(A/S)

DESPACHOEMBARGOS DECLARATÓRIOS – EFEITO MODIFICATIVO –

CONTRADITÓRIO.1. Nos embargos, veicula-se pedido de modificação do acórdão

formalizado.2. Manifeste-se o embargado.3. Publiquem.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EXTRADIÇÃO 893 (504)ORIGEM : EXT - 94129 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHARELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHAEXTDO.(A/S) : MANFRED LANDGRAFADV.(A/S) : JULIANO VIEIRA (0014260/SC)

DECISÃO: Manfred Landgraf requereu a adaptação das condições da prisão para a extradição ao regime aberto. Narrou que sua extradição foi deferida, mas não executada, por cumprir pena no Brasil. Relatou ter condições de progredir ao regime aberto de cumprimento de pena (fls. 1202-1203).

O Ministério Público, em parecer da Subprocuradora-Geral da República Cláudia Sampaio Marques, opinou favoravelmente ao requerimento (fls. 1224-1227).

Decido.Em questão de ordem julgada em 10.3.2015, a 2ª Turma do STF

deliberou acerca do regime de cumprimento da prisão preventiva para extradição, nos casos em que a extradição foi deferida, mas não executada, para aguardar o cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil:

Questão de ordem em extradição. 2. Extradição instrutória deferida, aguardando conclusão do cumprimento de pena no Brasil para execução - art. 89 da Lei 6.815/80. 3. Suspensão do curso da prescrição punitiva, na forma do art. 116, II, do Código Penal, e do art. 78B, (5), 1, do Código Penal alemão. 4. Cumulação de títulos de prisão – para execução penal e para extradição. Regime de cumprimento da pena. Compete ao juízo da execução penal determinar a execução da pena no regime definido no título executivo, deferindo, se for o caso, acesso aos regimes semiaberto e aberto. No entanto, essa providência é ineficaz até que o STF delibere acerca das condições da prisão para extradição. Poderá o Supremo, considerando o caso concreto, alterar os termos da prisão da extradição para adaptá-la ao regime de execução da pena. 5. A adaptação da prisão para extradição parte dos parâmetros da prisão preventiva – art. 312 do Código de Processo Penal – devendo assegurar a entrega do extraditando e garantir a ordem pública e a ordem econômica durante a execução da pena. 6. Indeferida a revogação da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 57

prisão para extradição, mas deferida sua adaptação às condições do regime semiaberto.

Conforme ressaltado daquela feita, o notícia é de que o extraditando vem cumprindo a pena com bom comportamento.

As demais circunstâncias também demonstram a viabilidade da adaptação da prisão ao regime aberto de cumprimento de pena.

Ante o exposto, defiro a adaptação das condições da prisão para extradição ao regime aberto de cumprimento de pena.

Ressalto, no entanto, que incumbirá ao Juízo das Execuções Penais avaliar o atendimento das condições objetivas e subjetivas de progressão, de acordo com a sentença executada, e que esta decisão não impede o Juízo de prosseguir na fiscalização disciplinar do condenado e, se for o caso, regredir o regime prisional na execução penal.

Comunique-se ao Juízo das Execuções Penais.Publique-se. Int..Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EXTRADIÇÃO 1.371 (505)ORIGEM : EXT - 1371 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : GOVERNO DA ITÁLIAEXTDO.(A/S) : MASSIMILIANO TOSONIADV.(A/S) : PAULO CLAYTON NIGRI (0010631/CE) E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Da documentação juntada, dê-se vista ao extraditando. Nada sendo requerido, retornem os autos ao arquivo.Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EXTRADIÇÃO 1.376 (506)ORIGEM : EXT - 1376 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOREQTE.(S) : GOVERNO DA COLÔMBIAEXTDO.(A/S) : JEINER DUVÁN VITERY CAICEDO OU JEINER DUVÁN

VITERI CAICEDO OU VITERY CAICEDOADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DA COSTA BARBOSA E OUTRO(A/

S)PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DESPACHO : Considerando que a jurisdição deste Supremo Tribunal Federal, no

procedimento de cooperação jurídica internacional, se encerrou com o deferimento do pedido extradicional, em decisão já transitada em julgado, eventual irresignação com sua possível entrega antes de proferida decisão administrativa em procedimento de refúgio deve ser dirigida ao Poder Executivo, por tratar-se de tema afeto à sua atribuição.

Por esta razão, comunique-se ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Justiça ter sido noticiado nestes autos pedido de refúgio formulado pelo extraditando, para providências que entender cabíveis, encaminhando-se cópias das petições de fls. 355/356 e 357.

Publique-se.Brasília, 31 de março de 2016.

Ministro ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente

EXTRADIÇÃO 1.447 (507)ORIGEM : PPE - 776 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGALEXTDO.(A/S) : MANUEL FERNANDES VENTURA VELEZ OU MANUEL

VELEZ

DESPACHO: Encontrando-se o ora extraditando preso e recolhido na Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de São Paulo (PPE 776/República Portuguesa, autos apensos, fls. 34), delego competência a Juiz Federal da Seção Judiciária dessa unidade da Federação a quem o feito couber por distribuição, para realizar o interrogatório de Manuel Fernandes Ventura Velez (RISTF, art. 211).

Remetam-se os autos à Seção Judiciária do Estado de São Paulo, por intermédio do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, observando-se as disposições do parágrafo único do art. 211 e do art. 210 do Regimento Interno desta Corte.

Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 129.404 (508)ORIGEM : AREsp - 549959 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : EDIELSON CLEY DA ANUNCIAÇÃO SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça proferido nos autos do AREsp 549.959/MA, Rel. Min. Walter de Almeida Guilherme (Desembargador Convocado do TJ/SP). Consta dos autos, em síntese, que (a) o paciente cumpre pena pela prática do crime de tráfico ilícito de drogas (art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006) e foi agraciado, em primeira instância, com indulto natalino (art. 1º, XII, do Decreto Presidencial 7.648/2011), ocasião em que declarada extinta sua punibilidade; (b) inconformado, o Ministério Público estadual interpôs agravo em execução ao Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, que lhe deu provimento para anular a sentença concessiva de indulto; (c) contra essa decisão, a defesa interpôs recurso especial, não admitido na origem, e agravo nos próprios autos, improvido pelo Ministro Relator do STJ; (d) houve, ainda, agravo regimental, não provido, em acórdão assim ementado:

“(...)1. A decisão agravada está na mais absoluta consonância com a

jurisprudência desta Corte, firmada no sentido de que o redutor do art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 não retira a natureza hedionda do crime de tráfico de drogas, que é óbice absoluto à concessão de indulto.

2. E nesta ocasião, o agravante não traz argumento persuasivo o bastante para afastar com êxito o fundamento da decisão ora agravada, devendo, assim, ser mantida intacta pelos seus termos.

3. Agravo regimental improvido”.Neste habeas corpus, a Defensoria Pública da União alega, em

suma, que (a) o delito de tráfico privilegiado, ao qual se aplica a causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, não pode ser considerado hediondo, pelas razões que expõe; (b) embora o art. 2º, I, da Lei 8.072/1990 tenha estabelecido que o tráfico ilícito de entorpecentes é insuscetível de anistia, graça e indulto, a Lei de Drogas restringe, em seu art. 44, a concessão de indulto apenas aos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37, não dispondo sobre o tráfico privilegiado do § 4º do art. 33. Requer, ao final, o restabelecimento da decisão de primeira instância que concedeu indulto natalino e extinguiu a punibilidade do paciente.

Indeferido o pedido de liminar.Em parecer, a Procuradoria-Geral da República manifesta-se pelo

não conhecimento do habeas corpus e, no mérito, pela denegação da ordem. 2. Não se desconhece que a controvérsia dos autos encontra-se

pendente de julgamento no Plenário (HC 118.533/MS, Rel. Min. Cármen Lúcia). Entretanto, enquanto não decidida definitivamente a matéria, é de se aplicar a jurisprudência dominante da Corte, que compreende inabalado o caráter hediondo do crime de tráfico de drogas, ainda que sujeito à causa especial de diminuição da pena do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, como bem ilustram os precedentes de ambas as suas Turmas:

(…) 1. O tema atinente à ausência de hediondez do chamado tráfico privilegiado, caracterizada pela aplicação da minorante do § 4º do artigo 33 da Lei n. 11.343/2006, foi afetado ao Pleno (HC n. 110.884/MS), por isso que, pendente o exame da Questão no referido writ, cabe adotar o entendimento que vem prevalecendo, no sentido de que “a minorante do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, não retirou o caráter hediondo do crime de tráfico de entorpecentes, limitando-se, por critérios de razoabilidade e proporcionalidade, a abrandar a pena do pequeno e eventual traficante, em contrapartida com o grande e contumaz traficante, ao qual a Lei de Drogas conferiu punição mais rigorosa que a prevista na lei anterior” (HC 114.452-AgR/RS, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 08/11/2012). (HC 121255, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, Dje de 01/8/2014).

“Agravo regimental em habeas corpus. Ausência de impugnação específica do fundamento da decisão recorrida. Inadmissibilidade. Tráfico de drogas privilegiado. Artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06. Equiparação aos crimes definidos como hediondos. Indulto. Impossibilidade. Agravo regimental não provido. 1. A agravante não impugnou, de forma específica, o fundamento da decisão com que se negou seguimento ao habeas corpus, limitando-se a reiterar os argumentos inicialmente postos na impetração, cujo conhecimento originário pela Suprema Corte não era admissível. Precedentes. 2. A aplicação da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06 não afasta a natureza hedionda do tráfico de drogas. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido” (HC 114.558/MS, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, Dje 8/4/2015).

“(...) I - A minorante do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 foi estabelecida não porque o legislador entendeu que a conduta, nos casos em que verificados aspectos favoráveis ao réu, seria menos grave, mas, sim, por razões de política criminal, pensando-se em favorecer o pequeno traficante. Precedentes da Primeira e da Segunda Turma. II - Ordem denegada” (HC

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 58

118.351/MS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, Dje 16/6/2014).3. No caso, o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão cassou a

decisão de concessão do indulto natalino ao paciente, em sede de agravo em execução do Ministério Público, aos seguintes fundamentos, verbis:

“O tráfico de drogas é equiparado a crime hediondo, nos termos do artigo 20, da Lei no. 8.072/90, sendo certo que a redutora prevista no § 4º, do artigo 33, da Lei no. 11.343/2006 não retira o caráter de hediondez do delito, pois a referida causa de diminuição de Fena não cria um novo tipo penal, mas apenas disciplina que o condenado por narcotráfico que possuir condições especiais favoráveis tem direito à redução da sua pena.

(...)Portanto, a concessão do indulto natalino no caso dos autos encontra

óbice no artigo 2º, inciso I, da Lei no. 8.072/902 (Lei de Crimes Hediondos) e no artigo 1º, inciso I, do Decreto Presidencial nº. 7.648/20113, sendo esta última legislação aplicada pelo fato da conduta criminosa ter sido praticada no dia 11 de janeiro de 2011.

Nesse contexto, registro que os mencionados dispositivos vedam, respectivamente, a concessão daquele benefício aos condenados por crime hediondo, bem como aos condenados a pena privativa de liberdade não superior a oito anos que tenham sido beneficiados com a sua substituição por restritiva de direito.

In casu, agravado foi condenado pela prática do crime de tráfico de drogas, o qual é, como visto, considerado hediondo, mesmo na sua forma privilegiada, assim como foi imposta a ele uma pena de três anos de reclusão, sendo ela substituída por restritiva de direitos”.

Perfilhando idêntica compreensão, o Superior Tribunal de Justiça destacou que “a Corte estadual não destoou da jurisprudência desta Casa Superior de Justiça, sedimentada no sentido de que a aplicação do redutor da pena, previsto no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, não retira a natureza hedionda do delito de tráfico de droga, que é, por sua vez, empecilho absoluto à concessão de indulto”.

4. Mantida a natureza hedionda do crime previsto no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006, em consonância com precedentes desta Suprema Corte, não há como viabilizar a concessão do indulto natalino ao paciente (cf. ADI nº 2.795 MC/DF, Pleno, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 20/6/03; HC nº 103.618/RS, Primeira Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 8/11/10).

5. Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 132.247 (509)ORIGEM : HC - 339883 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ GERALDO RIVAIMPTE.(S) : RODRIGO DE BITTENCOURT MUDROVITSCHCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, em favor de José Geraldo Riva, contra acórdão proferido pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou provimento ao Agravo Regimental no HC 339.883/MT.

No presente writ, a defesa questiona decisão proferida pelo Juízo de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá/MT nos autos n. 24189-11.2015.8.11.0042, que, a partir de representação formulada pelo Ministério Público estadual, decretou, pela terceira vez no ano de 2015, a prisão preventiva do paciente sob os fundamentos da necessidade de garantir a ordem pública e a instrução criminal.

Contra essa decisão, a defesa impetrou habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ/MT) (HC n. 0145961-67.2015.8.11.0000), que indeferiu a liminar requerida.

Impetrado novo writ perante o STJ, o relator, Ministro Rogerio Schietti Cruz, indeferiu liminarmente o pedido (DJe 29.10.2015).

O agravo regimental interposto contra a decisão monocrática proferida pelo Ministro Rogerio Schietti Cruz restou não provido pela Sexta Turma desse Tribunal Superior (DJe 4.12.2015).

No presente HC, a defesa busca a revogação da prisão decretada em desfavor do paciente ou a substituição da custódia provisória por medidas cautelares diversas.

É o relatório.Decido.Observo que, após a impetração do HC n. 339.883/MT no STJ

(21.10.2015), a Terceira Câmara Criminal do TJ/MT julgou o mérito do HC 0145961-67.2015.8.11.0000 e, por maioria, denegou a ordem (sessão de 11.11.2015).

Daí a defesa impetrou novo writ no STJ (HC 342.788/MT – distribuído em 20.11.2015), cujo pedido foi indeferido liminarmente, decisão mantida pela Sexta Turma desse Tribunal Superior (DJe 17.3.2016). Esse decisum motivou a impetração do HC 133.610/MT, redistribuído à minha relatoria em 6.4.2016, que será apreciado.

Ante o exposto, tendo em vista a superveniência do mérito do mandamus na Corte estadual e a redistribuição de novo HC neste STF, julgo prejudicado o presente feito.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.097 (510)ORIGEM : RHC - 59127 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : NADIR VILELA GAUDIOSOIMPTE.(S) : WALLACE FARACHE FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 59.127 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão monocrática emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça que negou seguimento a recurso ordinário em “habeas corpus” interposto pela ora paciente (RHC 59.127/MS).

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, impondo-se, em consequência, o não conhecimento do presente “writ”.

De outro lado, mesmo que fosse possível “retificar a classificação do processo” – como requer a parte ora impetrante na petição de aditamento à inicial (PG/STF 7.915/2016) –, ainda assim a análise da matéria na perspectiva da nova classificação por ela pretendida não se mostraria processualmente viável, pois seria deduzida contra decisão proferida pelo E. Superior Tribunal de Justiça em sede de outro recurso ordinário em “habeas corpus” (RHC 59.127/MS).

Vê-se, desse modo, que faleceria competência a esta Corte para apreciar o presente feito, eis que são taxativas as hipóteses do art. 102, II, letra “a”, da Constituição Federal, pertinentes à interposição de recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal (RHC 119.377/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 120.539-ED/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RHC 122.980-AgR/GO, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – RHC 123.002/MS, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 123.116-AgR/MG, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’ MANEJADO NO STF CONTRA DECISÃO DO STJ EM RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’. NÃO CABIMENTO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. CONEXÃO ENTRE AÇÕES PENAIS. INSTRUÇÃO DEFICIENTE.

1. Contra acórdão exarado em recurso ordinário em ‘habeas corpus’ cabível o recurso extraordinário previsto no art. 102, III, da Constituição Federal, e não o manejo de novo recurso ordinário, como no presente caso, o que conduz a seu não conhecimento.

2. A instrução deficiente do ‘writ’, não suprida pela Defesa, inviabilizou o exame da matéria de fundo pelo Superior Tribunal de Justiça, o que impede, por conseguinte, sua análise por esta Corte Suprema, sob pena de supressão de instância.

3. Recurso ordinário em ‘habeas corpus’ não conhecido.”(RHC 123.706/ES, Rel. Min. ROSA WEBER – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RHC CONTRA ACÓRDÃO DO STJ

PROFERIDO EM OUTRO RHC. INVIABILIDADE. REGRA DE COMPETÊNCIA PREVISTA NO ART. 102, II, ‘A’, DA CONSTITUIÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 59

FEDERAL. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE DO AGENTE. CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL.

1. Segundo o art. 102, II, ‘a’, da CF, compete ao STF julgar, em recurso ordinário, o ‘habeas corpus’ decidido em última instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão. A decisão foi proferida não no âmbito de ‘habeas corpus’ originário, mas de julgamento de recurso ordinário em ‘habeas corpus’ interposto no Superior Tribunal de Justiça. Considerando as normas de distribuição de competências na Constituição Federal, de natureza estrita, o presente recurso ordinário é manifestamente incabível. Precedentes.

…...................................................................................................4. Agravo regimental a que se nega provimento.”(RHC 126.967-AgR/SC, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – grifei)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não

conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 133.149 (511)ORIGEM : HC - 349270 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : DANILO GONÇALVES DE CAMARGOIMPTE.(S) : RODRIGO CORRÊA GODOYCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 349.270 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC n°. 349.270/SP.

Narra o impetrante que: a) o paciente é acusado da suposta prática do crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/06; b) a prisão preventiva foi imposta sem lastro concreto que justifique a cautelaridade.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em

que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“Há óbice ao conhecimento de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática do Superior Tribunal de Justiça, cuja jurisdição, à falta de manejo de agravo regimental ao Colegiado, não se esgotou.”(HC 123926, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 14/04/2015, grifei)

“Inexistindo deliberação colegiada do Superior Tribunal de Justiça a respeito da questão de fundo suscitada pelo impetrante, não compete ao Supremo Tribunal Federal analisá-la originariamente, sob pena de indevida supressão de instância.” (HC 124561 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 10/02/2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que indeferiu liminarmente habeas corpus anterior, sem ter manejado irresignação regimental.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação do verbete sumular, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que

alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha

como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

Ao aferir a higidez do decreto preventivo, asseverou a autoridade coatora (eDOC. 3, p. 63):

“Há prova da materialidade e fortíssimos indícios de autoria. A prisão se após denúncia de um popular, com o investigado sendo surpreendido na posse de significativa quantidade de entorpecentes. Ademais, a quantidade e variedade de substâncias ilícitas, aliadas ao fato de haverem sido também apreendidos, na posse do investigado, outros objetos, como microtubos, embalagens, balança de precisão, utilizados comumente no tráfico de entorpecentes, demonstram que o indiciado está de fato envolvidos nessa atividade ilícita.”

Com efeito, é firme a jurisprudência da Corte que reconhece a gravidade concreta da conduta como fundamento razoável da custódia processual, tendo em vista que figura como circunstância apta a indicar a periculosidade do agente e, nessa medida, segundo um juízo prospectivo de risco de reiteração delituosa, pode recomendar a medida gravosa a fim de acautelar a ordem pública.

A natureza e quantidade de entorpecentes, inclusive, figuram circunstâncias preponderantes da realização de condutas de tal jaez (art. 42 da Lei 11.343/06).

Ademais, as minúcias fáticas que fundaram o reconhecimento dessa especial gravidade, forte na impossibilidade de revolvimento de matéria fático-probatória, não se submetem a reexame nesta estreita via.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RI/STF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.154 (512)ORIGEM : HC - 345866 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ADENILSON SANTOS DA SILVAIMPTE.(S) : MARCOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 345.866 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão, proferida no

âmbito do STJ (HC 345.866/SE), que indeferiu o pedido liminar.Narra o impetrante que: a) o paciente é acusado da suposta prática

do crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/06; b) a prisão preventiva foi imposta sem lastro concreto que justifique a cautelaridade da custódia; c) não se fazem presentes os requisitos autorizadores da medida prisional, tendo em vista que o paciente ostenta condições pessoais favoráveis.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 60

seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

Ademais, não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“Há óbice ao conhecimento de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática do Superior Tribunal de Justiça, cuja jurisdição, à falta de manejo de agravo regimental ao Colegiado, não se esgotou.”(HC 123926, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 14/04/2015, grifei)

“Inexistindo deliberação colegiada do Superior Tribunal de Justiça a respeito da questão de fundo suscitada pelo impetrante, não compete ao Supremo Tribunal Federal analisá-la originariamente, sob pena de indevida supressão de instância.” (HC 124561 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 10/02/2015, grifei)

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação do verbete sumular, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

O decreto preventivo aponta os seguintes fundamentos (sem grifo no original):

“Calha registrar que há indícios de que, acaso soltos, os acusados ADENILSON SANTOS DA SILVA e MÁRCIO LUIZ DE JESUS SANTOS possam reiterar no âmbito criminal, comprometendo assim a ordem pública, conforme acima consignado, uma vez que, consoante consulta realizada junto ao SCP deste TJ/SE, o primeiro réu já foi condenado em outros processos criminais (autos de nº 201183601651, pela prática do crime previsto no art. 28, I, II e III, da Lei 11.343/2006 - DROGAS, e 200820300134, pela prática do crime previsto no art. 157, §2º, inciso II, c/c 14, II, ambos do CP, este com execução da pena em andamento sob o nº 201520701349), enquanto que o segundo acusado já foi condenado nos processos nº 199984020226, 200476020919, 2004460020360, 201074300263, 199768020156, 201320401085, os quais geraram as execuções de pena nº 200220700401, 200820700347, 201120701982, 201220700494, 199920700123, 201420701758, além de que nestes autos é relevante a quantidade de droga apreendida, conforme auto de apreensão nº 163/2015, à fl. 09, revelando ser ambos denunciados dotados de recalcitrância na prática de delitiva.”

Com efeito, é firme a jurisprudência da Corte que reconhece a

gravidade concreta da conduta como fundamento razoável da custódia processual, tendo em vista que figura como circunstância apta a indicar a periculosidade do agente e, nessa medida, segundo um juízo prospectivo de risco de reiteração delituosa, pode recomendar a medida gravosa a fim de acautelar a ordem pública.

A natureza e quantidade de entorpecentes, inclusive, figuram como circunstâncias preponderantes da realização de condutas de tal jaez (art. 42 da Lei 11.343/06).

Ademais, as minúcias fáticas que fundaram o reconhecimento dessa especial gravidade, forte na impossibilidade de revolvimento de matéria fático-probatória, não se submete a reexame nesta estreita via.

Também é sólido o entendimento no sentido de que condições subjetivas favoráveis não afastam, isoladamente, a prisão preventiva, mormente na hipótese em que presentes seus requisitos autorizadores, como no caso em mesa.

Logo, conforme acima demonstrado, restou devidamente justificada a indispensabilidade da segregação preventiva, e, por consequência, a insuficiência da imposição de medidas cautelares alternativas.

Destarte, como não se trata de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RI/STF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.209 (513)ORIGEM : HC - 346249 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ALESSANDRO ROZETTI CARLOSIMPTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS DANTAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 346249 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que indeferiu liminar no HC 346.249/MG.

Narra o impetrante que a prisão preventiva foi imposta sem lastro concreto que justifique a cautelaridade.

É o relatório. Decido.De início, anoto que a impetração constitui reiteração do HC 125.914/

MG, impetrado pela Advogada Maria das Graças Dantas em favor do mesmo paciente e dirigido ao combate de idêntico ato na origem. Na oportunidade, após não conhecer da impetração substitutiva de recurso ordinário (o que se repete in casu), foi negado seguimento à impetração, em agravo regimental, assim ementado:

“PENAL E PROCESSO PENAL. HC IMPETRADO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINAR NO BOJO DE IDÊNTICA AÇÃO CONSTITUCIONAL. HOMICÍDIO TENTADO – ART. 121, CAPUT, C/C ART. 14, II, DO CÓDIGO PENAL. PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE AFERIDA PELO MODUS OPERANDI. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. INEXISTÊNCIA DE TERATOLOGIA NO ATO IMPUGNADO. ATUAÇÃO EX OFFICIO DO STF. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 691/STF.

1. A ausência de teratologia no ato impugnado faz incidir o óbice da Súmula 691/STF, in verbis: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de ‘habeas corpus’ impetrado contra decisão do relator que, em ‘habeas corpus’ requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

2. In casu, o paciente foi denunciado pela prática de tentativa de homicídio e teve a prisão preventiva corretamente decretada, a bem da ordem pública, com esteio na gravidade concreta do crime, aferida pelo modus operandi consistente em ter atentado contra a vida do próprio irmão, que teve o braço decepado a golpe de fação após discussão sobre partilha de bens de herança.

3. Habeas corpus extinto, com fundamento na Súmula 691/STF, restando revogada a liminar concedida.”

Com efeito, inalterado o cenário processual, adotando as razões já externadas no julgamento do HC 125.914/MG, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.254 (514)ORIGEM : HC - 350159 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ÁLVARO DOS SANTOS MELO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 61

IMPTE.(S) : MARCIO DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 350.159 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC n°. 350.159/MG, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que: a) o paciente é acusado da suposta prática do crime previsto no artigo 157 do Código Penal (roubo); b) a conduta não teria sido realizada mediante emprego de violência ou grave ameaça, de modo que se trata de delito de furto; c) a prisão preventiva não se encontra devidamente fundamentada, vez que lastreada em argumentos de cunho genérico. Ademais, não há risco efetivo de reiteração delituosa; d) o paciente ostenta condições subjetivas favoráveis e que não recomendam a medida gravosa; d) eventual pena imposta provavelmente não se incompatibilizaria com medidas sancionatórias não corporais, o que revela a desproporcionalidade da imposição, em caráter precário, da prisão.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação do verbete sumular, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição

da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

De início, aponto que não é possível, na estreita via do habeas corpus, debater acerca da efetiva presença de grave ameaça ou violência na conduta imputada, forte na inadequação de reexame de fatos e provas. Ademais, “cabe às instâncias ordinárias proceder ao exame dos elementos probatórios colhidos sob o crivo do contraditório e conferirem a definição jurídica adequada para os fatos que restaram devidamente comprovados. Não convém, portanto, antecipar-se ao pronunciamento das instâncias ordinárias, sob pena de distorção do modelo constitucional de competências (HC 116680, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 18/12/2013).”

Quanto aos requisitos da custódia ante tempus, registro que, “nas hipóteses envolvendo crimes praticados com especial violência ou grave ameaça a pessoa, o ônus argumentativo em relação à periculosidade concreta do agente é menor (HC 121208, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 19/05/2015).”

Acerca do tema, o Juiz da causa asseverou (sem grifo no original): “Extrai-se dos depoimentos prestados pelos militares que a vítima se

deslocava do seu trabalho para casa, pela rua Marechal Floriano e, ao se aproximar da rua São Paulo, notou que os flagranteados passaram por ela, deram a volta no quarteirão, sendo que Álvaro estava na garupa da moto, oportunidade em quem este fez a abordagem. O referido autor supostamente estava com uma mão na cintura simulando estar armado, e, com a outra mão, tentava puxar o celular da vítima.

O flagranteado Alvaro supostamente passou a usar suas duas mãos para apertar a da vítima e subtrair o aparelho celular, fazendo com que a unha dela viesse a quebrar. Por conseguinte o celular caiu no chão, o flagranteado o pegou e supostamente foi em direção a avenida JK. Em seguida duas motos-matrulha que passavam pelo local foram acionadas pela vítima, assim se deslocaram em busca dos flagranteados.

Os policiais perseguiram os flagrantes que haviam supostamente trocado de posição, de forma que o adolescente estaria na garupa. Após supostamente desobedecerem por diversas vezes a ordem de parada, inclusive acelerando a motocicleta, o flagranteado supostamente dispensou o celular em um matagal, contudo a res foi encontrada e os autores conduzidos pelos policiais.

Para além da gravidade em abstrato do delito, destaco que o flagranteado, como fundamentado acima, exerceu grave ameaça e violência contra a vítima além de estar em concurso com um menor, aumentado o grau de reprovabilidade do ato.”

Nota-se, portanto, que a medida gravosa encontra-se lastreada na periculosidade do agente, evidenciada a partir das singularidades que permearam a ação tida como delituosa. Tais circunstâncias indicam fundado risco de reiteração delituosa e, nessa medida, legitimam o emprego da medida prisional a fim de assegurar a incolumidade da ordem pública. Não há teratologia em tal proceder.

Em relação à suposta desproporcionalidade da prisão processual, é impossível prever o desate da ação penal, e, especialmente, antever o regime inicial ou substituição da pena privativa de liberdade eventualmente imposta. Isso porque tais institutos, além da quantidade de pena (a pena máxima cominada aos delitos, se somada, autoriza sanção corporal), são fixados à luz das circunstâncias específicas do caso concreto, cujo conhecimento e enfrentamento pressupõem aprofundada instrução processual e valoração do conjunto fático-probatório. Nessa perspectiva, neste momento, não é possível conjecturar ou antever a eventual resposta penal.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, descabe afastar a aplicação da Súmula 691/STF.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 31 de março de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.610 (515)ORIGEM : HC - 342788 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ GERALDO RIVAIMPTE.(S) : RODRIGO BITTENCOURT MUDROVITSCH E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Rodrigo Bittencourt Mudrovitsch e outros, em favor de José

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 62

Geraldo Riva, contra acórdão proferido pela Sexta Turma do STJ, o qual manteve a decisão que indeferiu liminarmente o HC 342.788/MT (eDOCs 3-7; eDOC 8, p. 411-416).

Antes de mais nada, faço registros acerca da relatoria desta ação de habeas corpus.

O parâmetro normativo para avaliação da questão é o art. 77-D, §1º, do Regimento Interno, segundo o qual haverá prevenção do relator para apreciação de habeas corpus extraídos de feitos distintos, se, entre eles, houver conexão ou continência. Transcrevo:

“Art. 77-D. Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal.

§ 1º A prevenção para habeas corpus relativo a ações penais distintas oriundas de um mesmo inquérito observará os critérios de conexão e de continência.”

Tramitam, na 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT, vários procedimentos criminais que têm por objeto supostos crimes praticados no âmbito da Assembleia Legislativa do Mato Grosso. Tem-se por fatos suspeitados a associação de parlamentares, servidores e terceiros daquele parlamento, sob o comando do Deputado Estadual e, em alguns períodos, Presidente da Assembleia, José Geraldo Riva, em organização criminosa, para a prática de crimes de peculato, corrupção, dentre outros.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco, do Ministério Público do Estado do Mato Grosso, conduziu investigações para investigação da organização criminosa e de seus crimes, requereu medidas cautelares e ofereceu, ao que se tem notícia até o momento, três denúncias. Dentre os vários procedimentos, figuraram os de número 4354-37.2015.8.11.0042, 15072-93.2015.8.11.0042 e 24189-11.2016.81.0041.

Muito embora cada uma das investigações envolva atores diversos, parece indubitável que os processos são ligados por nexos de conexidade. Ao menos este é o entendimento que transparece do procedimento da origem, na medida em que os feitos foram enfeixados no mesmo órgão do Ministério Público e no mesmo Juízo.

Assumi a relatoria do Habeas Corpus 128.261, por ter sido designado para lavrar o acórdão, ao proferir o primeiro voto vencedor naquele caso, na forma do art. 38, II, do Regimento Interno. Ao que se tem notícia, este é o primeiro incidente em relação aos mencionados procedimentos.

Logo, tenho que, por prevenção, os habeas corpus relativos aos procedimentos mencionados devem ser distribuídos a minha relatoria.

Acolho a competência.Inicialmente, os impetrantes noticiam que “o writ impetrado perante o C. STJ visava a desconstituir o v. acórdão

proferido pela Terceira Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (‘TJMT’), que, por maioria de votos, denegou a ordem de habeas corpus n. 0145961-67.2015.8.11.0000 (Cód. 145961/2015) (...)Nesses auspícios, o constrangimento ilegal que motivou a impetração dos supracitados habeas corpus reside na r. decisão proferida pelo I. Juízo de Direito da Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá/MT, que, a partir de requerimento formulado pelo Parquet nos autos nº 24189-11.2015.8.11.0042, decretou a prisão preventiva do Paciente, em nítido caráter de antecipação de pena” (eDOC 1, p. 3-4).

Ademais, os impetrantes sustentam, em síntese, o seguinte:a) inexistência de violação à garantia da ordem pública, tendo em

vista a impossibilidade de o paciente, ex-Deputado Estadual, assumir qualquer função pública, especialmente na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, visto que sua capacidade eleitoral ativa fora suspensa por força de decisão judicial;

b) afastamento, por esta Corte, de eventual e hipotética reiteração delitiva do paciente, quando do julgamento, pela 2ª Turma, do HC 128.261-AgR/MT, do qual sou Relator para acórdão;

c) veemente e “contundente tentativa” de o Juízo de Direito da 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT se sobrepor à jurisdição do STF, principalmente pelo fato de ter sido decretada nova prisão preventiva contra o paciente;

d) jurisprudência dos Tribunais Superiores no sentido de que a singela existência de processo penal em curso não legitima a decretação da prisão preventiva; e

e) possibilidade de imposição de medida cautelar alternativa à prisão preventiva decretada contra o paciente.

A parte impetrante pede, pois, ao final, a concessão de medida liminar “para que o Paciente possa responder ao processo em liberdade, revogando o decreto de prisão preventiva, com a consequente expedição de alvará de soltura” (eDOC 1, p. 26). No mérito, requer que “seja concedida a presente ordem de habeas corpus para, confirmando a liminar, revogar a prisão preventiva mantida pela D. Autoridade Coatora em desfavor do Paciente em virtude da ausência dos requisitos previstos no artigo 312 do CPP ou substituí-la por outras medidas cautelares, notadamente (i) proibição de manter contato, ainda que indireto, com todos os investigados no bojo dos autos n° 24189-11.2015.811.0042 e com os servidores da D. Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso e (ii) proibição de acesso ou frequência a esta Casa de Leis”(eDOC 1, p. 26-27).

O Presidente do Supremo Tribunal Federal, em 4.4.2016, determinou a redistribuição destes autos a minha relatoria (eDOC 18).

É o relatório. Decido.

Conforme noticiado na petição inicial, o paciente está preso desde 13 de outubro de 2015, em razão de decreto proferido pelo Juízo de Direito da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá/MT nos autos n. 24189-11.2015.8.11.0042, que, a partir de representação formulada pelo Ministério Público estadual, decretou, pela terceira vez, a prisão preventiva do paciente sob os fundamentos da necessidade de garantir a ordem pública e a instrução criminal.

Para melhor compreensão do caso, transcrevo alguns trechos do decreto prisional relativos ao paciente:

“Com efeito, a realização de reuniões, as combinações espúrias, traçados de ‘estratégias’ defensivas nada éticas, abordagem de testemunhas e de envolvidos, pressão psicológica e outras tramoias já ocorreram durante as investigações.

Certamente, serão os expedientes mais adotados durante a instrução criminal que se aproxima, se a liderança da organização não for freada a tempo.

Além disso, é necessário garantir a ordem pública, que restará seriamente comprometida, se os investigados não permanecerem presos cautelarmente.

(…) JOSÉ GERALDO RIVA, por sua vez, na qualidade de líder da organização criminosa, é certamente o mais periculoso e ardiloso de seus membros.

Tudo indica que em seu interesse e por sua ordem os crimes foram cometidos.

As circunstâncias relatadas pelas pessoas ouvidas e corroboradas pelos documentos trazidos aos autos denotam o modo como as verbas eram desviadas e indicam claramente que o destinatário era JOSÉ GERALDO.

(…) Ademais, para se reforçar a afirmação de que JOSÉ GERALDO RIVA é perigoso e que sua liberdade atenta à ordem pública, o Ministério Público bem aponta um rol de ações penais que pendem em seu desfavor.

(…) JOSÉ GERALDO RIVA oferece, sem qualquer sombra de dúvida, sério risco à ordem pública.

Porém, não é apenas em razão disso que merece ser preventivamente custodiado: os autos demonstram toda a ação da organização criminosa sobre os assessores e demais envolvidos, no sentido de intimidá-los e ameaçá-los, forçando-os a ocultar a verdade.

Revelam, ainda, que um esquema de ‘estratégia criminosa’ foi arquitetado, exatamente, visando atrapalhar a descoberta da verdade e a realização de uma instrução processual plena e serena.

(…) Por estes motivos, sem mais delongas, DECRETO AS PRISÕES PREVENTIVAS DE MARIA HELENA RIBEIRO AYRES CARAMELO (…), GERALDO LAURO (…) E JOSÉ GERALDO RIVA (…), fazendo-o com fulcro no disposto no artigo 312 do Código de Processo Penal, para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal”.

No presente writ, a defesa alega que o Juízo de primeiro grau “intenta, mais uma vez, amparar decreto prisional em detrimento do paciente com base em fatos praticados no exercício de função pública, constata-se, de forma veemente, a sua contundente tentativa de sobrepor à jurisdição do E. STF”.

Inicialmente, verifico que o novo decreto prisional, objeto deste writ, é um descumprimento, por via oblíqua, da ordem por mim concedida no HC 128.261/MT (DJe 3.8.2015). Cito trechos da referida decisão:

“A ordem foi concedida, neste feito, na sessão de 23.6.2015. Três dias depois, a prisão do paciente foi novamente decretada pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT, agora na Representação Criminal 15072-93.2015.8.11.0042.

É certo que a ordem de habeas corpus foi concedida sob o fundamento de que o tempo decorrido desde os fatos demonstraria que a prisão preventiva não era indispensável à garantia da ordem pública. As práticas criminosas imputadas remontam aos anos de 2005 a 2009.

Desta feita, a prisão teria por fundamento a prática de crime de peculato (art. 312, CP), no período de 2013/2014.

Ainda assim, tenho por relevante o fundamento de que o novo decreto é uma afronta à decisão do STF.

Três dias depois do julgamento colegiado, foi utilizada investigação em andamento, referente a fatos anteriores ao primeiro decreto prisional, para fundar a nova prisão. Por óbvio, a concessão de ordem de habeas corpus não imuniza contra decretos ulteriores de prisão, baseados em outros crimes. Ainda assim, a discordância do magistrado quanto a ordem não autoriza novo decreto, incompatível com os fundamentos da decisão do Tribunal.

No presente caso, ainda que os fatos sejam outros e mais recentes, a mesma fundamentação utilizada para deferir a ordem afastaria a nova prisão.

As condutas imputadas ao paciente teriam sido praticadas no exercício de cargos públicos. O decreto de prisão em análise seria ligado ao exercício de cargo de Deputado na Assembleia Legislativa do Mato Grosso.

Sem desmerecer a gravidade das condutas imputadas, é notório que o paciente retirou-se da vida pública. Atualmente, não ocupa qualquer cargo na administração.

Ou seja, de forma semelhante ao caso anterior, a garantia da ordem pública foi invocada com fundamento em poder de decisão e influência de que o paciente já não goza.

A alegada necessidade da prisão por conveniência da instrução criminal também fica diluída pelo afastamento do paciente de cargos públicos”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 63

Nesse contexto, ressalto que a jurisprudência do STF é no sentido de que, uma vez concedida a ordem de habeas corpus, eventuais decisões ulteriores que, por via oblíqua, buscam burlar seu cumprimento, são direta e prontamente controláveis pela Corte (HC 95.009, Rel. Min. Eros Grau, Pleno, julgado em 6.11.2008, e no HC 94.016, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, julgado em 16.9.2008).

Mesmo que assim não fosse, entendo ausentes dados concretos que justifiquem a necessidade da prisão cautelar do paciente por conveniência da instrução criminal e para garantir a ordem pública.

Analiso separadamente cada fundamento do decreto preventivo. 1º) Conveniência da instrução criminalSobre o tema, nossa jurisprudência afasta categoricamente a prisão

cautelar amparada na simples afirmação de interferência do agente na instrução criminal, sem estar apoiada em elementos concretos dos autos. Nesse sentido, cito os seguintes julgados: HC 126.846/SP, rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 6.4.2015; HC 126.025/RJ, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 26.3.2015; HC 92.751/SP, rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 23.10.2012 e HC 91.771/BA, rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe 13.3.2009.

Corroborando o acima exposto, menciono trechos da ementa do HC 92.751/SP, de relatoria do Ministro Celso de Mello:

(...) AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO, NO CASO, DA NECESSIDADE CONCRETA DE DECRETAR-SE A PRISÃO PREVENTIVA DOS PACIENTES. - Sem que se caracterize situação de real necessidade, não se legitima a privação cautelar da liberdade individual do indiciado ou do réu. Ausentes razões de necessidade, revela-se incabível, ante a sua excepcionalidade, a decretação ou a subsistência da prisão cautelar. A PRISÃO CAUTELAR NÃO PODE APOIAR-SE EM JUÍZOS MERAMENTE CONJECTURAIS. - A mera suposição, fundada em simples conjecturas, não pode autorizar a decretação da prisão cautelar de qualquer pessoa. - A decisão que ordena a privação cautelar da liberdade não se legitima quando desacompanhada de fatos concretos que lhe justifiquem a necessidade, não podendo apoiar-se, por isso mesmo, na avaliação puramente subjetiva do magistrado de que a pessoa investigada ou processada, se em liberdade, poderá delinqüir, ou interferir na instrução probatória, ou evadir-se do distrito da culpa, ou, então, prevalecer-se de sua particular condição social, funcional ou econômico-financeira para obstruir, indevidamente, a regular tramitação do processo penal de conhecimento. - Presunções arbitrárias, construídas a partir de juízos meramente conjecturais, porque formuladas à margem do sistema jurídico, não podem prevalecer sobre o princípio da liberdade, cuja precedência constitucional lhe confere posição eminente no domínio do processo penal. (grifos nossos).

2º) Garantia da ordem públicaNossa Corte considera idônea a prisão decretada com base em fatos

concretos observados pelo Juiz na instrução processual, notadamente a periculosidade do paciente, não só em razão da gravidade do crime, mas também pelo modus operandi da conduta delituosa: HC 97.462/RS, rel. min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 23.4.2010; HC 98.331/SP, rel. min. Ellen Gracie, 2ª Turma, DJe 11.12.2009 e HC 97.688/MG, rel. min. Ayres Britto, 1ª Turma, DJe 27.11.2009.

Cumpre enfatizar também que a jurisprudência do STF legitima, a título de preservação da ordem pública, o decreto de prisão preventiva fundado na concreta probabilidade de reiteração criminosa por parte do agente.

No caso em apreço, conforme informado pelo impetrante, o paciente está afastado do exercício de qualquer atividade pública “há quase 10 meses”, o que, em princípio, afasta a possibilidade de reiteração criminosa.

Por fim, observo que revogada a medida extrema (prisão) por duas vezes pelo STF, somente a superveniência de fatos novos poderia ensejar o seu restabelecimento, o que não verifico na espécie.

Ante o exposto, defiro o pedido de medida liminar, para determinar a suspensão da ordem de prisão decretada pelo Juízo de Direito da 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT, nos autos n. 24189-11.2015.8.11.0042, se por algum outro motivo não estiver preso, determinando ao referido magistrado que analise a necessidade da aplicação de medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP.

Comunique-se. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro Gilmar Mendes Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.638 (516)ORIGEM : HC - 351802 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : CINTIA MARIA DA SILVAIMPTE.(S) : NORBERTO DE ALMEIDA RIBEIROCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 351.802 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,

impetrado contra decisão do Ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente a petição inicial no HC 351.802/SP.

2. O caso é de não conhecimento do pedido. O habeas corpus foi impetrado diretamente contra decisão monocrática emanada de Ministro do STJ . Em casos tais, o exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é, em verdade, medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF (HC 118.189, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 19/11/2013, DJe 24/4/2014; RHC 111.935, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 10/9/2013, DJe 30/9/2013; HC 97.009, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/4/2013, DJe 4/4/2014).

3. Pelo exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.804 (517)ORIGEM : HC - 334213 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : WAISLEN DIEGO RIBEIRO DOS SANTOSIMPTE.(S) : VICTOR HUGO ANUVALE RODRIGUESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 334.213 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Victor Hugo Anuvale Rodrigues, em favor de Waislen Diego Ribeiro dos Santos, contra decisão proferida pelo Ministro Ericson Maranho, Desembargador convocado do TJ/SP pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, nos autos do HC 334.213/SP, indeferiu o pedido liminar.

Segundo os autos, o paciente foi preso em flagrante na data de 5.8.2015 em razão da suposta prática do delito tipificado no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, porquanto portava 10,19 g (dez gramas e dezenove centigramas) de cocaína.

A custódia foi então convertida em prisão preventiva.A defesa, então, impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do

Estado de São Paulo (TJ/SP), sustentando que a prisão preventiva está lastreada na gravidade abstrata do delito, ausentes, portanto, os requisitos autorizadores da custódia cautelar, dispostos no artigo 312 do CPP. A Corte estadual denegou a ordem.

Daí a impetração de habeas corpus perante o STJ, que indeferiu a liminar, sob o fundamento de ausência dos requisitos autorizados para a concessão da medida liminar. Pendente ainda o julgamento de mérito.

Nesta Corte, a defesa reitera as alegações suscitadas nas instâncias anteriores, reforçando a tese de ausência de fundamentação idônea apta a justificar a manutenção do decreto da prisão preventiva do paciente, porquanto embasada na gravidade abstrata do delito.

Sustenta que “o Supremo Tribunal Federal chancelou a possibilidade jurídica de concessão de liberdade provisória para o crime de tráfico de drogas. Declarando a inconstitucionalidade do artigo 44 da lei de tóxicos.” (eDOC 1, p. 11)

Ressalta ainda as condições pessoais favoráveis do paciente, tais como a primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita.

Liminarmente, requer o afastamento da Súmula n. 691/STF para que seja revogado o decreto de prisão preventiva ou concedida prisão domiciliar.

Caso não seja esse o entendimento, que se aplique o artigo 319 do CPP, impondo ao paciente as medidas cautelares diversas da prisão.

Breve relatório.Decido.Preliminarmente, a jurisprudência desta Corte é no sentido da

inadmissibilidade da impetração de habeas corpus, nas causas de sua competência originária, contra decisão denegatória de liminar em ação de mesma natureza articulada perante tribunal superior, antes do julgamento definitivo do writ [cf . HC (QO) 76.347/MS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 8.5.1998; HC 79.238/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 6.8.1999; HC 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 3.3.2000; HC 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa, 2ª Turma, maioria, DJ 17.3.2000; e HC 79.748/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, maioria, DJ 23.6.2000]. E mais recentemente: HC 129.907-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, unânime, DJe 13.10.2015; HC 132.185-AgR/SP, por mim relatado, 2ª Turma, unânime, DJe 9.3.2016; HC 133.158/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 11.3.2016 e HC 133.287/DF, Rel. Min. Luiz Fux, DJe

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 64

7.3.2016. Esse entendimento está representado na Súmula n. 691/STF, in

verbis: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

É bem verdade que o rigor na aplicação de tal entendimento tem sido abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que: a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF (cf. as decisões colegiadas: HC 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2004; HC 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 1º.9.2006; e HC 88.229/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. para o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ 23.2.2007; HC 129.554/SP, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Rosa Weber, DJe 14.10.2015 e HC 129.872/SP, 2ª Turma, unânime, de minha relatoria, DJe 29.9.2015; e as seguintes decisões monocráticas: HC 85.826/SP (MC), de minha relatoria, DJ 3.5.2005; HC 86.213/ES (MC), Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1º.8.2005; e HC 128.479/AC, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 16.10.2015).

Na hipótese dos autos, à primeira vista, entendo caracterizada situação apta a ensejar o afastamento da Súmula 691/STF.

De um modo geral, presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, a prisão preventiva deve indicar, de forma expressa, os seguintes fundamentos para a sua decretação, nos termos do art. 312 do CPP: I) garantia da ordem pública; II) garantia da ordem econômica; III) garantia da aplicação da lei penal; e IV) conveniência da instrução criminal.

Na linha da jurisprudência deste Tribunal, porém, não basta a mera explicitação textual dos requisitos previstos, sendo necessário que a alegação abstrata ceda à demonstração concreta e firme de que tais condições realizam-se na espécie.

Dessarte, a tarefa de interpretação constitucional para a análise de uma excepcional situação jurídica de constrição da liberdade dos cidadãos exige que a alusão a esses aspectos esteja lastreada em elementos concretos, devidamente explicitados.

Pois bem, na hipótese, a decisão de primeira instância, que decretou a prisão cautelar, baseou-se, quanto à segregação do paciente, na gravidade abstrata da imputação. Cingiu-se a apontar, abstratamente, a presença dos pressupostos da custódia cautelar, discorrendo que “embora o autuado não ostente antecedentes criminais, em caso de eventual condenação, deverá iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime fechado, mostrando-se inadequada a fixação de medidas cautelares alternativas à prisão.” (eDOC 12, p. 2)

Ainda, a decisão que impõe a segregação de alguém, medida tão drástica e excepcional, precisa vir fundamentada de forma consistente, demonstrando sólidas evidências do perigo real causado pela liberdade do acusado o que, primus ictus oculi, não constato na situação em epígrafe.

Nesse sentido, a decisão de prisão diverge do firmado por esta Corte: HC 86.758/PR (DJ 1.9.2006), HC 84.997/SP (DJ 8.6.2007) e HC 83.806/SP (DJ 18.6.2004). É que a constrição provisória deve estar embasada em elementos concretos, e não abstratamente, como vazio argumento de retórica.

Oportuno destacar que o paciente foi detido na data de 5.8.2015, portando 2,72 gramas de crack e 7,47 gramas encontrados em local indicado pelo acusado, mais a quantia de R$ 123,60 (cento e vinte e três reais e sessenta centavos).

Ademais, ressalto dos autos a primariedade do acusado. Ante o exposto, defiro o pedido de liminar para suspender os

efeitos da prisão preventiva decretada em desfavor do paciente (Waislen Diego Ribeiro dos Santos) pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Tupã/SP (Processo n. 0003736-36.2015.8.26.0637), se por algum outro motivo não estiver preso, determinando ao referido Juízo a análise da necessidade de aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP.

Solicitem-se informações ao Juízo de primeiro grau. Com a resposta, abra-se vista à PGR. Comunique-se com urgência. Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 133.840 (518)ORIGEM : RESP - 1543488 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : ANGELINA BENVENUTTIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça proferido no REsp 1.543.488/PR,

Rel. Min. Gurgel de Faria. Consta dos autos, em síntese, que (a) a paciente foi denunciada pela suposta prática do crime de descaminho (art. 334 do Código Penal), tendo sido a denúncia rejeitada pelo juízo de primeiro grau, por aplicação do princípio da insignificância; (b) a decisão foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região; (c) inconformado, o Ministério Público interpôs recurso especial, que, admitido na origem, foi provido pelo Superior Tribunal de Justiça; (d) após, a Corte não conheceu do agravo regimental, em acórdão assim ementado:

“(...)1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte de Justiça, o agravante deve infirmar, nas razões do regimental, todos os fundamentos da decisão impugnada, sob pena de não ser conhecido o seu recurso. Inteligência da Súmula 182 do STJ.

2. Agravo regimental improvido”.Neste habeas corpus, a Defensoria Pública da União sustenta, em

suma, que (a) “o Tribunal recorrido não chegou à conclusão de que o réu seja reincidente específico nem, tampouco, há nos autos prova de reincidência específica, dada a ausência de folha de antecedentes criminais com decisão transitada em julgado”, mas “tão somente processos administrativos abertos no âmbito da Fazenda Nacional”; (b) as circunstâncias de caráter pessoais não devem impedir a aplicação do princípio da insignificância; (c) aplicável ao caso o princípio da insignificância, pois o valor sonegado é inferior ao estabelecido no art. 20 da Lei 10.522/2002, com as atualizações feitas pelas Portarias 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda. Requer, liminarmente, a suspensão do processo de origem e, no mérito, a concessão da ordem com o restabelecimento da decisão do juízo de origem.

2. Na linha de entendimento firmado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, a aferição da insignificância como requisito negativo da tipicidade envolve um juízo de tipicidade conglobante, muito mais abrangente que a simples expressão do resultado da conduta. Importa investigar o desvalor da ação criminosa em seu sentido amplo, de modo a impedir que, a pretexto da insignificância apenas do resultado material, acabe desvirtuado o objetivo a que visou o legislador quando formulou a tipificação legal. Assim, há de se considerar que a insignificância só pode surgir à luz da finalidade geral que dá sentido à ordem normativa (Zaffaroni), levando em conta também que o próprio legislador já considerou hipóteses de irrelevância penal, por ele erigidas, não para excluir a tipicidade, mas para mitigar a pena ou a persecução penal (cf. HC 123108, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, Dje de 01-02-2016; HC 123108, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, Dje de 01-02-2016).

3. O descaminho, delito aqui imputado ao paciente, é figura típica cuja objetividade jurídico-penal abrange não só a proteção econômico estatal, mas em igual medida o produto nacional e a economia do País (cf. Luiz Regis Prado. Comentários ao Código Penal. 10ª ed., p. 1122).

Assim, por menor que seja o resultado da lesão patrimonial, a aplicação da insignificância deve levar em consideração esses bens jurídicos tutelados, assim como a conduta do agente em seu sentido social amplo, abrangendo a aspectos relativos à reincidência ou contumácia.

4. No particular, com suporte na intensa reprovabilidade da conduta social da paciente, o Superior Tribunal de Justiça obstou o reconhecimento do princípio da insignificância, nos termos seguintes: “não há que se falar em reduzido grau de reprovabilidade no comportamento da acusada, em razão da existência de procedimentos administrativos em seu desfavor, concernentes à prática do mesmo delito, conforme relatou o próprio Tribunal de origem à fl. 67. Essa circunstância, a despeito de não ensejar o reconhecimento da reincidência, mostra-se suficiente para configurar a reiteração delitiva”.

5. Realmente, a ação e o resultado da conduta praticada pela paciente assumem, em tese, nível suficiente de reprovabilidade, de modo a não se caracterizarem como insignificantes. Conforme destacado no acórdão combatido, há notícia de ter a paciente sido autuada em outras oportunidades pela posse de mercadorias estrangeiras, em ações relacionadas ao delito de descaminho. Desse modo, inviável a aplicação do princípio da insignificância ante a ausência do reduzido grau de reprovabilidade da conduta da agente. Nessa linha de consideração, há reiterados precedentes de ambas as Turmas desta Suprema Corte:

“HABEAS CORPUS. PENAL. DESCAMINHO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. NÃO INCIDÊNCIA. REITERAÇÃO DELITIVA. CONTUMÁCIA NA PRÁTICA DE CRIMES DA ESPÉCIE. AUSÊNCIA DO REDUZIDO GRAU DE REPROVABILIDADE DA CONDUTA. ORDEM DENEGADA.

1. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, para se caracterizar hipótese de aplicação do denominado “princípio da insignificância” e, assim, afastar a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão e nenhuma periculosidade social.

2. Nesse sentido, a aferição da insignificância como requisito negativo da tipicidade envolve um juízo de tipicidade conglobante, muito mais abrangente que a simples expressão do resultado da conduta. Importa investigar o desvalor da ação criminosa em seu sentido amplo, de modo a impedir que, a pretexto da insignificância apenas do resultado material, acabe desvirtuado o objetivo a que visou o legislador quando formulou a tipificação legal. Assim, há de se considerar que “a insignificância só pode surgir à luz da finalidade geral que dá sentido à ordem normativa” (Zaffaroni), levando em conta também que o próprio legislador já considerou hipóteses de irrelevância

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 65

penal, por ele erigidas, não para excluir a tipicidade, mas para mitigar a pena ou a persecução penal.

3. Para se afirmar que a insignificância pode conduzir à atipicidade é indispensável, portanto, averiguar a adequação da conduta do agente em seu sentido social amplo, a fim de apurar se o fato imputado, que é formalmente típico, tem ou não relevância penal. Esse contexto social ampliado certamente comporta, também, juízo sobre a contumácia da conduta do agente.

4. Não se pode considerar atípica, por irrelevante, a conduta formalmente típica de delito contra a administração em geral (=descaminho), cometido por agente que é costumeiro na prática de crimes da espécie.

5. Ordem denegada” (HC 120.662/RS, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, Dje 21/8/2014).

“PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE DESCAMINHO. VALOR SONEGADO INFERIOR AO FIXADO NO ART. 20 DA LEI 10.522/2002, ATUALIZADO PELAS PORTARIAS 75/2012 E 130/2012 DO MINISTÉRIO DA FAZENDA. RETROATIVIDADE DA NORMA MAIS BENÉFICA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REPROVABILIDADE DA CONDUTA DO AGENTE. ORDEM DENEGADA.

(…) os fatos narrados demonstram a necessidade da tutela penal em função da maior reprovabilidade da conduta do agente.

II – Os autos dão conta da reiteração criminosa. Segundo consta dos autos, o paciente tem ‘em curso ações penais pelo mesmo fato’. É evidente que esses fatos não indicam, tecnicamente, a reincidência do recorrente. Contudo, demonstram a sua propensão à prática de crimes.

III – Revelada a periculosidade do paciente, não há falar na aplicação do princípio da insignificância, em razão do alto grau de reprovabilidade do seu comportamento.

IV – Ordem denegada” (HC 122400, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe 6/6/2014).

“Habeas Corpus Originário. Crime de Descaminho. Reiteração delitiva. Princípio da Insignificância Penal. Impossibilidade. 1. A reiteração delitiva, comprovada pela certidão de antecedentes criminais do paciente, impossibilita a aplicação do princípio da insignificância. Precedentes. 2. Ordem denegada” (HC 109705, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe 27/5/2014).

“HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. DESCAMINHO. VALOR INFERIOR AO ESTIPULADO PELO ART. 20 DA LEI 10.522/2002. PORTARIAS 75 E 130/2012 DO MINISTÉRIO DA FAZENDA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REGISTROS CRIMINAIS PRETÉRITOS. ORDEM DENEGADA. 1. A pertinência do princípio da insignificância deve ser avaliada considerando-se todos os aspectos relevantes da conduta imputada. (...) 3. Embora, na espécie, o descaminho tenha envolvido elisão de tributos federais em quantia inferior a R$ 20.000,00, a existência de registros criminais pretéritos obsta, por si só, a aplicação do princípio da insignificância, consoante jurisprudência consolidada da Primeira Turma desta Suprema Corte (HC 109.739/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 14.02.2012; HC 110.951/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 27.02.2012; HC 108.696/MS, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 20.10.2011; e HC 107.674/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 14.9.2011)” (HC 120.438, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe 11/2/2014).

“HABEAS CORPUS. PENAL. CONSTITUCIONAL. INFRAÇÃO DO ART. 344, § 1º, ALÍNEA D, DO CÓDIGO PENAL. PRETENSÃO DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: INVIABILIDADE. PRÁTICA REITERADA DE DESCAMINHO. PRECEDENTES. 1. (...) 3. Existência de outros processos administrativos fiscais instaurados contra o Paciente em razão de práticas de descaminho. Elevado grau de reprovabilidade da conduta imputada evidenciado pela reiteração delitiva, o que afasta a aplicação do princípio da insignificância no caso. 4. O criminoso contumaz, mesmo que pratique crimes de pequena monta, não pode ser tratado pelo sistema penal como se tivesse praticado condutas irrelevantes, pois crimes considerados ínfimos, quando analisados isoladamente, mas relevantes quando em conjunto, seriam transformados pelo infrator em verdadeiro meio de vida” (HC 112597, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 10-12-2012).

6. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.843 (519)ORIGEM : HC - 342199 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : CRISTIANO SOARES TOMAZ PEREIRAIMPTE.(S) : ANTONIO LUIZ BARBOSA DE ALENCASTRO E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça proferido nos autos do HC 342.199/MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca. Consta dos autos, em síntese, que: (a) o paciente foi definitivamente

condenado à pena de 3 anos e 6 meses de reclusão pela prática do crime de tráfico de drogas; (b) objetivando a aplicação ao caso da Lei 11.343/2006, e, com isso, a incidência da minorante disposta no § 4º do art. 33 daquele diploma legal, a imposição do regime inicial prisional menos gravoso e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, a defesa impetrou habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça, que concedeu a ordem de ofício para alterar o regime prisional para o semiaberto, em acórdão assim ementado:

“(...)2. A tese relacionada ao pleito de aplicação retroativa da Lei

11.343/2006, em sua integralidade, não foi objeto de debate na origem, o que obsta a respectiva apreciação por esta Corte, sob pena de supressão de instância, e enseja a aplicação do disposto no art. 66, I, da LEP e enunciado da Súmula 611/STF, in verbis: ‘Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das Execuções a aplicação de lei mais benigna’.

3. O STF, ao julgar o HC n. 111.840/ES, por maioria, declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei 8.072/1990, com a redação dada pela Lei n. 11.464/2007, afastando, dessa forma, a obrigatoriedade do regime inicial fechado para os condenados por crimes hediondos e equiparados.

4. Hipótese em que as instâncias ordinárias referiram-se apenas à natureza hedionda do crime de tráfico de drogas para fixar o regime inicial fechado, o que configura constrangimento ilegal.

5. No caso, trata-se de paciente primário, condenado a pena não superior a 4 anos, com valoração negativa das circunstâncias do crime na primeira fase da dosimetria, baseada na expressiva quantidade de droga – 557,1 g de maconha –, razão pela qual faz jus ao regime inicial semiaberto, nos termos do art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal.

6. Não obstante a condenação não seja superior a 4 anos, preenchendo o requisito objetivo, a quantidade elevada do entorpecente apreendido – 557,1 g de maconha – não recomenda a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

7. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, para alterar o regime prisional para o semiaberto”.

Nesta ação, os impetrantes alegam, em suma: (a) a possibilidade de incidência, por completo, da Lei 11.343/2006, por ser mais benéfica, no conjunto, ao paciente; (b) não incide, no caso, “o disposto no art. 66, I, da LEP e da Súmula 611-STF pelo simples fato de que a Lei 11.343/06 já estava em vigor mesmo antes do recebimento da denúncia, em 29 de março de 2007 (DOC. 2), da condenação do paciente em 1ª instância em 07/01/2013 (v. sentença, DOC. 3) e, consequentemente, do trânsito em julgado da Ação Penal”; (c) a condenação atual do paciente enseja o cumprimento em regime aberto, com substituição da pena por restritivas de direito. Requerem, liminarmente, a suspensão da iminente execução penal decorrente da ação penal 003406065724-0. Pleiteiam, no mérito, a concessão da ordem para (i) reconhecer o direito à aplicação da Lei 11.343/2006, com a redução prevista no § 4º do art. 33, em seu grau máximo; ou, em caso de mantida a condenação atual, (ii) a imposição do regime inicial aberto e a substituição da sanção privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito.

2. Verifica-se que a alegada aplicação da Lei 11.343/2006 ao caso não foi examinada pelo Superior Tribunal de Justiça, pois “tal insurgência não foi objeto de debate na origem”. Esclareceu a Corte de Justiça que:

“o Tribunal a quo tratou apenas da tese sustentada em sede de apelação, que pretendia a combinação das Leis 6.368/1976 e 11.343/2006 para efeito de extrair-lhes apenas as normas mais benéficas, sendo a pretensão recursal refutada.

Assim, a insurgência ora deduzida não foi objeto de debate na origem, o que obsta a respectiva apreciação por esta Corte, sob pena de supressão de instância, e enseja a aplicação do disposto no art. 66, I, da LEP e enunciado da Súmula 611/STF, in verbis: ‘Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das Execuções a aplicação de lei mais benigna’”.

Desse modo, o conhecimento do pedido por esta Suprema Corte implicaria supressão de instância, pois ensejaria a deliberação de matéria que sequer foi objeto de apreciação pelo Tribunal de origem. Nesse sentido, há precedentes deste Supremo Tribunal Federal: HC 115266, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe 24/09/2013; HC 116717, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe 26/09/2013; RHC 117301, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, Dje 16/10/2013; HC 111773, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe 21/03/2013.

Não bastasse, há orientação do Pleno deste STF (RE 600.817/MS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski) no sentido de que a impossibilidade de conjugação de partes mais benéficas das leis de droga (Lei 6.368/1976 e 11.343/2006) não impede que o juízo do caso concreto verifique qual delas seria mais favorável ao acusado, aplicando-a em sua integralidade. E, no caso, com o trânsito em julgado da condenação exsurge a competência do juízo das execuções penais para definir eventuais controvérsias acerca da viabilidade de aplicação da lei mais favorável ao paciente. Em caso análogo, cite-se o RHC 120.316/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Dje 6/2/2014.

3. Referente à condenação do paciente, remanesce apreciar a alegada imposição do regime inicial prisional aberto e a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. No ponto, assim se manifestou o STJ:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 66

“Não obstante, verifico que o paciente, tecnicamente primário, condenado a pena privativa de liberdade não superior a 4 anos, teve sua pena exasperada na primeira fase da dosimetria da pena, com base na expressiva quantidade de droga apreendida – 557,1 g de maconha –, razão pela qual, na esteira do disposto no art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal, faz jus ao regime intermediário.

Com efeito, o paciente, tecnicamente primário e condenado a pena não superior a 4 anos, somente teria direito ao regime aberto na hipótese de lhe serem totalmente favoráveis as circunstâncias judiciais, tal como decidido pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 130.074/SP, conforme notícia veiculada em seu sítio eletrônico e cujo acórdão está pendente de publicação.

Por fim, embora a Corte de origem tenha mantido a negativa de substituição da pena sem adequada fundamentação, é possível verificar que o Juízo de primeiro grau adotou fundamento idôneo e suficiente, baseado na expressiva quantidade de droga – 557,1 g de maconha –, conforme segue (e-STJ fl. 66):

‘Deixo de conceder ao acusado a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, bom como a suspensão condicional da pena, vez que não preenchidos os requisitos legais. Ressalto que não obstante a Resolução nº 02/12 do Senado Federal, no caso dos autos não tem cabimento a substituição por restritivas de direito em razão das circunstâncias do crime apreciadas na primeira fase da fixação da pena’”.

4. Sabe-se que a eleição do regime prisional inicial pressupõe, além da análise do quantum da pena, o disposto no § 3º do art. 33 do Código Penal, que indica as circunstâncias do art. 59 daquele mesmo Diploma Legal como critério adicional.

Como visto, a imposição do regime prisional semiaberto pelo STJ foi motivada pela gravidade em concreto do crime, considerada a quantidade da droga apreendida com o paciente (557,1g de maconha), circunstância sopesada negativamente quando da fixação da pena-base.

Ao contrário do pleito defensivo, não há como apontar qualquer ilegalidade na fixação do regime mais severo, notadamente pela presença de circunstância judicial considerada negativamente na primeira fase da dosimetria da pena.

Assim, totalizada a pena definitiva em 3 anos e 6 meses de reclusão e avaliada negativamente circunstância judicial do art. 59 do CP, não merece qualquer censura a fixação do regime mais gravoso, nos termos dos § 2º, c, e § 3º do art. 33 do Código Penal. Em casos análogos, há precedentes de ambas as Turmas deste Supremo Tribunal:

“(...) 5. À luz do art. 33, § 3º, do Código Penal, a jurisprudência desta Corte firmou o entendimento de que a imposição do regime inicial de cumprimento da pena não decorre somente do quantum da reprimenda, mas também das circunstâncias judiciais (CP, art. 59) declinadas na primeira etapa da dosimetria.” (RHC 129.951/PR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, Dje 8/10/2015).

“In casu, considerada tão-somente a quantidade da pena aplicada, o paciente teria direito ao regime inicial semiaberto, nos termos do artigo 33, § 2º, alínea b, do Código Penal. Todavia, a fixação de regime mais gravoso, deu-se à luz das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal e, no caso da regência específica do crime de tráfico de entorpecentes, do art. 42 da Lei n. 11.343/2006, verbis: ‘O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente’” (HC 123.430/SP, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, Dje 18/11/2014).

5. Referente à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, o juízo de origem considerou-a incabível, eis que “não preenchidos os requisitos legais”, “em razão das circunstâncias do crime apreciadas na primeira fase da fixação da pena”.

Apesar de preenchido o requisito objetivo previsto no inciso I do art. 44 do Código Penal (pena não superior a 4 anos), há conformidade entre as razões de decidir em termos de pena e a negativa da referida benesse, sobretudo se considerada que a avaliação dos vetores subjetivos para conversão da sanção são basicamente os mesmos exigidos para a imposição da pena-base. Em abono a esse entendimento, tem-se os seguintes precedentes: RHC 116175, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 01-07-2013; RHC 115227, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 14-08-2013; HC 112755, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 11-12-2012; RHC 113380, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 18- 09-2012; HC 114413, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 21-05-2013.

6. Pelo exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.846 (520)ORIGEM : HC - 351990 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUX

PACTE.(S) : JEFERSON HUMBERTO GOMESIMPTE.(S) : LEONARDO BASTO AMARO DE LIMA SILVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 351.990 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra decisão monocrática do Superior Tribunal de Justiça que negou seguimento à idêntica ação constitucional, in verbis:

“Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado em favor de JEFERSON HUMBERTO GOMES, apontando como autoridade coatora o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (HC nº 2046547-11.2016.8.26.0000).

Depreende-se dos autos que o paciente foi preso em flagrante e denunciado por suposta prática do delito descrito no art. 129, § 9º, do Código Penal. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva (fls. 19/20).

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus perante a Corte de origem, que indeferiu a liminar pleiteada, nos seguintes termos:

Ao que se verifica, o paciente foi denunciado como incurso no art. 129, § 9, do Código Penal.

Como nos autos só existem as alegações do impetrante, não há como se avaliar a existência do ‘fumus boni iuris’ e do ‘periculum in mora’. Portanto, como não se encontram presentes os requisitos necessários à concessão da medida postulada, que é exceção em caso de ‘habeas corpus’, INDEFIRO a liminar, cabendo a d. Turma Julgadora decidir sobre a matéria em sua extensão (fl. 17).

No presente mandamus, alega o impetrante, preliminarmente, que deve ser mitigada a súmula nº 691 do Supremo Tribunal Federal, haja vista que ‘a decisão proferida no julgamento do habeas corpus originário, de nº 2046547-11.2016.8.26.0000 em que foi indeferida a liminar, objeto do mandamus ora ajuizado perante esse Superior Tribunal de Justiça, se ressente de mínima fundamentação, de modo a ser ilegal, nula e não fez a justiça que se esperava’ (fl. 4).

Sustenta a ausência de fundamentação idônea para a decretação da prisão do paciente, porquanto ‘apesar da decisão se pautar na probabilidade de que, em liberdade, o paciente possa subjugar a vítima, tal fato, por si só, não pode prevalecer, isso por que, embora o inciso III do art. 313 do Código de Processo Penal admita a prisão preventiva quando o crime envolver violência doméstica, tal custódia só é permitida para garantir a aplicabilidade das medidas protetivas de urgência’ (fl. 8).

Destaca que, ‘no caso em tela, nenhuma medida protetiva foi determinada, padecendo o paciente de constrangimento ilegal, pois ausente pressuposto imprescindível para decretação de sua segregação cautelar do convívio social’ (fl. 9).

Invoca o princípio da presunção de inocência.Afirma que ‘o paciente é tecnicamente primário (possui) residência

fixa, família e trabalhador como é não tem necessidade de evadir-se do distrito da culpa’ (fl. 9).

Defende que a segregação cautelar do paciente é medida desproporcional e excessiva.

Requer, liminarmente e no mérito, seja revogada a prisão preventiva do paciente.

É o relatório.Vê-se, desde logo, que a pretensão não pode ser acolhida por esta

Corte Superior de Justiça, pois a matéria não foi examinada no Tribunal estadual, que ainda não julgou o mérito do writ originário, sob pena de indevida supressão de instância.

Com efeito, a jurisprudência deste Tribunal firmou-se no sentido de que não cabe habeas corpus contra indeferimento de pedido liminar em outro writ, salvo no caso de flagrante ilegalidade.

[…]No caso em apreço, ao menor em um juízo de cognição sumária,

entendo que não se justifica a atuação desta Corte Superior antes do julgamento do mérito da impetração originária pelo Tribunal de origem. O relator do mandamus originário não vislumbrou, de plano, a presença dos pressupostos necessários à concessão da medida liminar, entendendo mais prudente aguardar informações, reservando ao mérito da impetração a análise da questão, o que não constitui manifesto constrangimento ilegal capaz de excepcionar a aplicação do referido verbete sumular.

Sendo assim, o pedido revela-se manifestamente incabível, não havendo como dar prosseguimento ao writ, a teor do disposto nos artigos 38 da Lei nº 8.038/90 e no art. 34, VXIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça […].

[…].”O impetrante reitera as razões expostas ao Tribunal a quo,

reproduzidas na decisão acima transcrita. Sustenta ser o caso de exceção ao enunciado da Súmula 691 desta Corte e requer, liminarmente e no mérito, a concessão da ordem a fim de que seja revogada a prisão preventiva do paciente.

É o relatório.DECIDO.Anoto, ab initio, que o impetrante não interpôs agravo regimental da

decisão que indeferiu liminarmente o writ no Tribunal a quo, ou seja, não exauriu a jurisdição.

O conhecimento deste habeas corpus enquanto pendente de exame

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 67

o mérito dos HCs impetrados nas instâncias precedentes traduz dupla supressão de instância e, por conseguinte, violação das regras constitucionais definidoras da competência dos tribunais superiores, consoante pacífica jurisprudência desta Corte:

“HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. QUESTÕES NÃO CONHECIDAS PELO STJ. AUTORIDADE COATORA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCOMPETÊNCIA DO STF. NEGATIVA AO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE FUNDAMENTADA. PRISÃO ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. EXCESSO DE PRAZO. PREJUDICADO. ORDEM DENEGADA. 1. O Superior Tribunal de Justiça não se manifestou acerca do regime prisional imposto ao paciente no que concerne ao crime de tráfico de drogas e da possibilidade de aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 22, § 4º, da Lei 11.343/06. 2. No que diz respeito aos temas não abordados pela Corte Superior, a autoridade coatora é o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Com efeito, não compete a esta Suprema Corte conhecer dessas matérias, sob pena de supressão de instância. Precedentes. 3. A proibição ao direito de o paciente recorrer em liberdade foi devidamente fundamentada. Ademais, o paciente foi preso em flagrante e permaneceu preso durante toda a instrução criminal. 4. A alegação de excesso de prazo fica prejudicada pelo fim da instrução penal e pela prolação de sentença condenatória. Precedentes. 5. Writ conhecido em parte e denegado.” (HC 100595/SP, Relatora Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 22/2/2011, DJ de 9/3/2011).

“HABEAS CORPUS. PEDIDO DE LIBERDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. REINCIDÊNCIA. REGIME FECHADO. POSSIBILIDADE. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, DENEGADA. O impetrante, embora também tenha requerido a liberdade do paciente, não apresentou qualquer fundamento para tanto. Simplesmente fez o pedido. Além disso, o STJ não se manifestou sobre a questão. Portanto, não há como o habeas corpus ser conhecido nesse ponto, sob pena de supressão de instância. Quanto ao pedido de fixação do regime prisional aberto ou semi-aberto, o TJSP, ao impor o regime fechado, considerou o fato de o paciente ser, de acordo com a sentença, multi-reincidente. Tal fundamento está em harmonia com o disposto nas alíneas b e c do § 2º do art. 33 do Código Penal, segundo as quais tanto o regime aberto, quanto o semi-aberto são reservados aos réus não reincidentes. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa parte, denegado.” (HC 100616 / SP - Relator Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, Julgamento em 08/02/2011, DJ de 14/3/2011).

“HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PEDIDO DE COMUTAÇÃO DE PENA. JUÍZO DE ORIGEM. APRECIAÇÃO. AUSÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE SEU EXAME PELO STF SOB PENA DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. ALEGAÇÃO DE DEMORA NO JULGAMENTO DO MÉRITO DE WRIT PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. excesso DE IMPETRAÇÕES NA CORTE SUPERIOR PENDENTES DE JULGAMENTO. FLEXIBILIZAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO QUE SE MOSTRA COMPREENSÍVEL. APOSENTADORIA DO RELATOR DOS FEITOS MANEJADOS EM FAVOR DO PACIENTE. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO PARA DETERMINAR SUA REDISTRIBUIÇÃO. I O pedido de comutação da pena não pode ser conhecido, uma vez que esta questão não foi sequer analisada pelo juízo de origem. Seu exame por esta Suprema Corte implicaria indevida supressão de instância e extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal. II O excesso de trabalho que assoberba o STJ permite a flexibilização, em alguma medida, do princípio constitucional da razoável duração do processo. Precedentes. III - A concessão da ordem para determinar o julgamento do writ na Corte a quo poderia redundar na injustiça de determinar-se que a impetração manejada em favor do paciente seja colocada em posição privilegiada com relação a de outros jurisdicionados. IV Ordem concedida de ofício para determinar a redistribuição dos habeas corpus manejados no STJ em favor do paciente, em razão da aposentadoria do então Relator.” (HC 103835/SP Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010, DJ de 8/2/2011).

“Habeas corpus. Homicídio. Prisão ordenada independentemente de trânsito em julgado. Superveniência do trânsito em julgado. Writ prejudicado. Fixação de regime inicialmente fechado. Questão não submetida ao crivo do STJ. supressão de instância. Habeas corpus não conhecido. 1. Prejudicialidade do writ impetrado perante Tribunal Superior fundada em decisão liminar, precária e efêmera, obtida pelo paciente perante esta Suprema Corte inocorrente. 2. Superveniência de trânsito em julgado da decisão condenatória, a ensejar o reconhecimento da prejudicialidade de ambas as impetrações. 3. A questão relativa à propriedade do regime prisional imposto ao paciente pela decisão condenatória não foi submetida ao crivo do Superior Tribunal de Justiça, não se admitindo a apreciação do tema por esta Suprema Corte, de forma originária, sob pena de configurar verdadeira supressão de instância. Precedentes. 4. Writ não conhecido.” (HC 98616/SP, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Órgão Julgador: Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010).

A atuação, ex officio, desta Corte resta inviabilizada quando não há teratologia ou flagrante ilegalidade na decisão impugnada, como no caso sub examine, porquanto encontra-se fundamentada na Súmula 691/STF, que veda o conhecimento de habeas corpus impetrado contra decisão do Tribunal a quo

que indefere medida liminar no bojo de idêntica ação constitucional.In casu, diversamente do que afirmado na razões da impetração, a

decisão que determinou a prisão cautelar para garantia da ordem pública expôs base empírica idônea, consistente na possibilidade de reiteração delituosa aferida pela prática crimes anteriores, conforme se extrai dos seguintes trechos:

“[...]O autuado foi surpreendido por policiais em patrulhamento, os quais

foram procurados pela vítima, que estava com o nariz lesionado e noticiou que o indiciado, seu esposo, agrediu-a com um soco.

Segundo relatos da vítima, JEFERSON é usuário de crack e, após conversa das partes no sentido de que o indiciado sairia de casa, este empurrou a vítima sobre a cama, segurou-a pelo pescoço e desferiu-lhe um soco no nariz.

Posteriormente, foi socorrida e atendida na Santa Casa local, ocasião em que foi constatada fratura nasal.

JEFERSON exerceu seu direito constitucional de permanecer calado.Além disso, consta dos autos que há registro de outras 03 (três)

ocorrências envolvendo as partes. Presentes os pressupostos de autoria e materialidade, a manutenção

da prisão cautelar se faz necessária, posto que é imprescindível à garantia da ordem pública, à conveniência da instrução criminal e à necessidade de assegurar a aplicação da lei penal.

Caso o acusado seja posto em liberdade, a ordem pública encontra-se ameaçada, sobretudo se considerada a gravidade dos atos praticados, a periculosidade, a reiteração da sua conduta (há registro de outras três ocorrências envolvendo as partes), bem como o fato de que as práticas delituosas se desenvolveram no seio doméstico e familiar. Portanto, há de se garantir a incolumidade física e psíquica da ofendida e de seus familiares, afastando o risco concreto de violação.

[...]”Depreende-se, ab initio, a presença de elementos concretos

subsumíveis à hipótese legal da garantia da ordem pública, consistente na possibilidade de reiteração delituosa.

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao writ, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF, restando prejudicada a análise do pleito cautelar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.854 (521)ORIGEM : HC - 352883 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : PEDRO HENRIQUE FÉLIX LINHARESIMPTE.(S) : ANGELINO DA SILVA MASCARENHASCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 352.883 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Homologo o pedido de desistência da ação, na forma do art. 21, VIII, do RISTF.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.855 (522)ORIGEM : HC - 352883 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : PEDRO HENRIQUE FÉLIX LINHARESIMPTE.(S) : ANGELINO DA SILVA MASCARENHASCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 352.883 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra decisão do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 352.883/RJ.

2. O caso é de não conhecimento do pedido. O habeas corpus foi impetrado diretamente contra decisão monocrática emanada de Ministro do STJ. Em casos tais, o exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é, em verdade, medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 68

instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF (HC 118.189, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 19/11/2013, DJe 24/4/2014; RHC 111.935, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 10/9/2013, DJe 30/9/2013; HC 97.009, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/4/2013, DJe 4/4/2014).

3 . Pelo exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.864 (523)ORIGEM : HC - 336606 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JURACI OLIVEIRA DA SILVAIMPTE.(S) : ANA MARIA CASTAMAN WALTERCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“’HABEAS CORPUS’. HOMICÍDIO QUALIFICADO (DUAS VEZES) E OCULTAÇÃO DE CADÁVER. ‘WRIT’ SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. FALTA DE CABIMENTO. VERIFICAÇÃO DE EVENTUAL OFENSA À LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO. VIABILIDADE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. AUSÊNCIA DE ANÁLISE DA TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA FORMULADA EM RESPOSTA À ACUSAÇÃO. ALEGAÇÃO AFETA AO MÉRITO DA AÇÃO PENAL. POSSIBILIDADE DE EXAME EM MOMENTO OPORTUNO (ART. 415 DO CPP). CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA.

1. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça não admitem mais a utilização do ‘habeas corpus’ como sucedâneo do meio processual adequado, seja o recurso, seja a revisão criminal, salvo em situações excepcionais.

2. Apesar de se ter solidificado o entendimento no sentido da impossibilidade de utilização do ‘habeas corpus’ como substitutivo do recurso cabível, este Superior Tribunal analisa, com a devida atenção e caso a caso, a existência de coação manifesta à liberdade de locomoção, não tendo sido aplicado o referido entendimento de forma irrestrita, de modo a prejudicar eventual vítima de coação ilegal ou abuso de poder e convalidar ofensa à liberdade ambulatorial.

3. No caso, o magistrado singular deixou de apreciar a tese de negativa de autoria, formulada em resposta à acusação, por entender que seria alegação de mérito, passível de ser analisada somente após instrução criminal.

4. ‘A decisão sobre a resposta à acusação não tem de ser exauriente de todos os argumentos levantados na defesa preliminar, não podendo ser taxada de nula se contém fundamentos objetivos e concisos e, bem concatenada, conclui que as alegações defensivas confundem-se com o mérito e que não estão presentes qualquer das hipóteses do art. 397 do Código de Processo Penal’ (RHC nº 61.462/PR, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, DJe 1º/2/2016).

5. A alegação formulada pela defesa do paciente se coaduna com outro momento processual, qual seja, da absolvição sumária, devendo ser apreciada após as alegações finais da primeira fase do Tribunal do Júri, nos termos do art. 415 do Código de Processo Penal.

6. ‘Habeas corpus’ não conhecido.”(HC 336.606/RS, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – grifei)Busca-se, em sede cautelar, “(...) seja determinado ao Juízo da

Primeira Vara do Júri de Porto Alegre/RS que analise o pedido de absolvição sumária apresentado na resposta à acusação (...)”.

O exame dos fundamentos em que se apoia este “writ” constitucional parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida nesta sede processual.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.878 (524)ORIGEM : HC - 337667 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : NEWTON MOREIRA DE LIMA JUNIORIMPTE.(S) : ANA CAROLINA DE OLIVEIRA PIOVESANA E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“‘HABEAS CORPUS’. ROUBO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. ART. 312 DO CPP. ‘PERICULUM LIBERTATIS’. INDICAÇÃO NECESSÁRIA. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. ORDEM DENEGADA.

1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme em assinalar que a determinação de segregar o réu, antes de transitada em julgado a condenação, deve efetivar-se apenas se indicada, em dados concretos dos autos, a necessidade da cautela (‘periculum libertatis’), à luz do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal.

2. O Juiz natural da causa, ao decretar a prisão preventiva do paciente, ressaltou a prática dos crimes em concurso de agentes e mediante o simulacro de metralhadora, a sugerir a periculosidade do agente.

3. ‘Habeas corpus’ denegado.”(HC 337.667/SP, Rel. Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ – grifei) Busca-se, em sede cautelar, “(…) seja expedido alvará de soltura

para a imediata liberação do paciente até o julgamento do mérito deste ‘writ’ por esse E. Tribunal”.

O exame dos fundamentos em que se apoia este “writ” constitucional parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida nesta sede processual.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.900 (525)ORIGEM : RESP - 1523101 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : EDIRLEI ANDRADE SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.523.101 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão monocrática emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (...) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 69

(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 133.903 (526)ORIGEM : HC - 353424 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : WESLEY FERNANDO DOS SANTOS BRAGAIMPTE.(S) : LEONARDO MACHADO FROSSARDCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 353.424 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra decisão do Ministro Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJSP), do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 353.424/SP.

2. O caso é de não conhecimento do pedido. O habeas corpus foi impetrado diretamente contra decisão monocrática emanada de Ministro do STJ. Em casos tais, o exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é, em verdade, medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF (HC 118.189, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 19/11/2013, DJe 24/4/2014; RHC 111.935, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 10/9/2013, DJe 30/9/2013; HC 97.009, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/4/2013, DJe 4/4/2014).

3. Ademais, o conhecimento do pedido por esta Corte implicaria dupla supressão de instância, já que acarretaria a deliberação de matéria que sequer foi objeto de apreciação definitiva pelo Tribunal de origem.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao pedido. Arquive-se. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.301 (527)ORIGEM : IP - 2222010 - DELEGADO DE POLÍCIAPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTERIO PUBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : JOAQUIM DE LIRA MAIAADV.(A/S) : MARCELO ANTONIO DE ANDRADE (29463/DF) E

OUTRO(A/S)

DESPACHOOFÍCIO – REITERAÇÃO.1. Reiterem o Ofício de nº 4.239/R, consignando o silêncio até aqui

verificado, observando-se o novo endereço da Superintendência da Polícia Federal em Santarém/Pará, presente a mudança noticiada à folha 1.009.

2. Publiquem.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

INQUÉRITO 3.968 (528)ORIGEM : PROC - 00045509720148260050 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : GILBERTO KASSAB

ADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (163657/) E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos.Aguarde-se, por mais 20 (vinte) dias, resposta aos ofícios expedidos.Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.984 (529)ORIGEM : PET - 5254 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROSADV.(A/S) : EUGENIO PACELLI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBSON MARTINS PINHEIRO MELO (00047207/DF)INVEST.(A/S) : ANÍBAL GOMESADV.(A/S) : GUSTAVO ADOLPHO DANTAS SOUTO (14717/)

DECISÃO: 1. Trata-se de representação formulada pela autoridade policial pela prorrogação de prazo para conclusão das investigações e pelo desmembramento deste inquérito (petição 4596/2016), nos seguintes termos:

“Com base nas pendências supra, requeiro a Vossa Excelência a concessão do prazo regimental de 60 dias, nos termos do artigo 230-C, caput, e §1º, do RISTF, para a continuidade das investigações;

3.2) Este inquérito, na origem, abarcou em seu objeto a ‘intervenção de parlamentares vinculados ao PMDB para a manutenção de PAULO ROBERTO COSTA à frente da Diretoria de Abastecimento’. Ocorre que, na linha do exposto anteriormente, esse aspecto coincide com o escopo do Inquérito n° 3989, que se ocupa justamente de apurar a ingerência de agentes políticos para a manutenção de diretores da PETROBRAS, os quais, em suas esferas de atuação, faziam com que frações de valores contratuais fossem revertidas àqueles que bancavam os politicamente na estatal. Nesse contexto está inserido PAULO ROBERTO COSTA.

Requer-se, portanto, que a apuração dos fatos concernentes a esse SUBCASO seja absorvida pelo Inquérito n° 3989, evitando-se a desnecessária sobreposição.

3.3) Como pode ser observado, os fatos que constituem o objeto deste inquérito são bastante distintos, conquanto tenham investigados comuns. Essa diversidade, com o tempo, acarretou um descompasso entre os subcasos, posto que as peculiaridades de cada frente investigativa impediram a evolução linear. Fato é que, no momento, há subcaso em que as diligências estão sendo ultimadas (PRÁTICOS), enquanto outros dependem de laudos, análises e de eventuais diligências complementares (TRANSPETRO e SERVENG).

Assim, a unificação das investigações que antes se mostrou razoável e producente, agora não mais se justifica, sobretudo por se estar diante de enredos fáticos que aparentemente não se comunicam.

Em vista disso, requeiro a Vossa Excelência, para o melhor andamento dos trabalhos investigativos - o que implica maior celeridade na prestação jurisdicional - que este Inquérito n° 3984 remanesça apenas com o objeto ‘Atuação do Deputado Federal ANIBAL GOMES (falando em nome do Senador RENAN CALHEIROS) voltada a obter vantagens indevidas em decorrência de negociação estabelecida entre a PETROBRAS e entidade representante da categoria dos práticos’ (SUBCASO 02), instaurando-se inquéritos específicos para os demais subcasos, para que tenham seu curso próprio, com a extração de cópia das peças que lhes sejam correspondentes”.

Com vista dos autos o Ministério Público ratificou a representação da autoridade policial (petição 10965/2016):

“Cumpre registrar que o inquérito em tela foi instaurado para apurar quatro fatos/situações distintas envolvendo os parlamentares RENAN CALHEIROS e ANIBAL GOMES, consistentes em: FATO 1. atuação indevida do PMDB para manutenção de PAULO ROBERTO COSTA na diretoria de abastecimento da Petrobras; FATO 2. atuação do Deputado ANIBAL GOMES (em nome do Senador RENAN CALHEIROS) voltada à obtenção de indevidas vantagens financeiras decorrentes de negociações entre a Petrobras e entidades representantes dos profissionais de praticagem para repactuações de valores contratados; FATO 3. irregularidades, com pagamento de propinas, envolvendo contratações na Transpetro; e FATO 4. atuação do Deputado ANIBAL GOMES em conluio com o Senador RENAN CALHEIROS, para contratação da empresa SERVENG CIVILSAN S.A. pela Petrobras;

Pendem de realização ou conclusão, para a instrução do Inquérito, a oitiva de EDUARDO AUTRAN DE ALMEIDA JÚNIOR (em relação ao FATO 2) e a conclusão, juntada e análise do material apreendido em cumprimento aos mandados de busca e apreensão expedidos por Vossa Excelência nas Ações Cautelares 4.005 e 4.027, incluindo a elaboração dos laudos periciais nos equipamentos de informática arrecadados (em relação ao FATO 2, FATO 3 e FATO 4) .

Verifica-se, pela mera leitura da descrição fática do conjunto investigativo, que os ilícitos em apuração não foram praticados ao mesmo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 70

tempo, ou por diversas pessoas em concurso (relativamente aos grupos de pessoas distintas - núcleo não comum - em cada fato acima delimitado), não foram praticados, os subsequentes, para facilitar ou ocultar a prática do delito antecessor, destacando-se ainda que a comprovação de qualquer desses fatos e sua autoria não influem diretamente na comprovação dos demais crimes.

[…]Relativamente ao FATO 1, tem-se que seu objeto está integralmente

abrangido pela apuração em curso nesse STF no Inquérito 3.989, de forma que se faz curial a unificação da investigação, evitando-se o risco de dupla imputação penal, referendado em nosso ordenamento pelo instituto da litispendência, e concentrando todas as evidências coletadas em um único caderno, permitindo o amplo conhecimento de todos os fatos e circunstâncias, bem como todas as provas e indícios colhidos, tanto pela MPF, quanto por esse e. STF e pelas defesas dos investigados. Permite-se, assim, se for o caso, a inclusão em uma única peça acusatória de todo o conjunto de elementos relacionados à organização criminosa investigada.

Pelo exposto, o Procurador-Geral da República requer:(i) o desmembramento do presente inquérito, de forma que: (i.i) seja

determinada a juntada de cópia digital dos presentes autos ao Inquérito 3.989, que concentrará todos os elementos e esforços investigativos relativamente ao FATO 1; (i.ii) que seja determinada a instauração de dois novos Inquéritos perante esse STF, a serem distribuídos por prevenção a Vossa Excelência, para apurar respectivamente as situações descritas no FATO 3 (Transpetro) e FATO 4 (Serveng), permanecendo como objeto do presente apuratório apenas o objeto conferido ao ao acima denominado FATO 2 (práticos).

(ii) a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito epigrafado (agora restrito ao caso dos práticos) por mais 30 (trinta) dias, nos termos do art. 230, §1 °, parte final, do Regimento Interno do STF, considerada a existência de diligência pendente e essencial para o deslinde da investigação em tela, acima explicitadas, entre outras que se façam necessárias”.

2. Instaurado o inquérito, não cabe ao Supremo Tribunal Federal interferir na formação da opinio delicti. É de sua atribuição, na fase investigatória, controlar a legitimidade dos atos e procedimentos de coleta de provas, autorizando ou não as medidas persecutórias submetidas à reserva de jurisdição, como, por exemplo, as que importam restrição a certos direitos constitucionais fundamentais, como o da inviolabilidade de moradia (CF, art. 5º, XI) e das comunicações telefônicas (CF, art. 5º, XII). Todavia, o modo como se desdobram as demais atividades investigativas e o juízo sobre a conveniência, a oportunidade ou a necessidade de diligências tendentes à convicção acusatória são atribuições do Procurador-Geral da República (Inq 2.913-AgR, Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 21/6/2012), que, na condição de titular da ação penal, é o “verdadeiro destinatário das diligências executadas” (Rcl 17.649 MC, Min. CELSO DE MELLO, DJe de 30/5/2014), bem como da autoridade policial, nos termos do art. 230-C do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

3. Ante o exposto, defiro a postulação da autoridade policial, ratificada pelo Ministério Público. Fica desde logo autorizado o compartilhamento dos elementos colhidos neste inquérito com o Inquérito 3.989 para os fins almejados no item i.i. No mais, determino a instauração dos inquéritos nos termos formulados pelo Procurador-Geral da República (item i.ii), mediante juntada de cópia integral do Inquérito 3.984 ( a partir da mídia digital anexa) e cópia das aludidas petições.

Por fim, neste Inquérito 3.984, defiro a prorrogação de prazo para conclusão das diligências restantes, solicitada pela autoridade policial (petição 4596/2016) e ratificada pelo Procurador-Geral da República (petição 10965/2016), até 9.5.2016, a teor do art. 230-C, caput, e § 1º , do RISTF.

Oportunamente, juntem-se as petiçõesPublique-se. Intime-se.Brasília, 16 de março de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 4.049 (530)ORIGEM : PROC - 00649523920148030001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : ANTÔNIO ROBERTO RODRIGUES GÓES DA SILVAADV.(A/S) : TICIANO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA (DF023870/) E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: Solicitem-se as informações requisitadas pelo ofício da fl. 118 ao TRF1, instruindo a requisição com cópia do ofício da fl. 121.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 4.115 (531)ORIGEM : PROC - 791420156240054 - JUIZ ELEITORAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : RONALDO JOSÉ BENEDETADV.(A/S) : PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE

(24881/SC) E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de peças de informação com o intuito de apurar a contribuição do Deputado Federal Ronaldo José Benedet para a prática do crime do art. 299 do Código Eleitoral (corrupção eleitoral), em relação ao eleitor José dos Santos Maciel, nas eleições gerais de 2014.

O Procurador-Geral da República postulou o arquivamento do inquérito (fls. 75-77). Sustentou não haver prova do fato.

Decido.Na hipótese de existência de pronunciamento do Chefe do Ministério

Público Federal pelo arquivamento do inquérito, tem-se, em princípio, um juízo negativo acerca da necessidade de apuração da prática delitiva exercida pelo órgão que, de modo legítimo e exclusivo, detém a opinio delicti a partir da qual é possível, ou não, instrumentalizar a persecução criminal.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal assevera que o pronunciamento de arquivamento, em regra, deve ser acolhido sem que se questione ou se entre no mérito da avaliação deduzida pelo titular da ação penal (Cf. nesse sentido as seguintes decisões: INQ nº 510/DF, Rel. Min. Celso de Mello, Plenário, unânime, DJ 19.4.1991; INQ nº 719/AC, Rel. Min. Sydney Sanches, Plenário, unânime, DJ 24.9.1993; INQ nº 851/SP, Rel. Min. Néri da Silveira, Plenário, unânime, DJ 6.6.1997; HC nº 75.907/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, maioria, DJ 9.4.1999; HC nº 80.560/GO, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ 30.3.2001; INQ nº 1.538/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, unânime, DJ 14.9.2001; HC nº 80.263/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, unânime, DJ 27.6.2003; INQ nº 1.608/PA, Rel. Min. Marco Aurélio, Plenário, unânime, DJ 6.8.2004; INQ nº 1.884/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, Plenário, maioria, DJ 27.8.2004; INQ (QO) nº 2.044/SC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, maioria, DJ 8.4.2005; e HC nº 83.343/SP, 1ª Turma, unânime, DJ 19.8.2005).

Ante o exposto, com fundamento no art. 3º, I, da Lei 8.038/90 e no art. 21, XV, do RISTF, acolho a manifestação do Procurador-Geral da República e determino o arquivamento do presente inquérito.

Publique-se.Arquivem-se os autos.Brasília, 1º de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 4.191 (532)ORIGEM : PROC - 00005693620118140200 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : EDER MAURO CARDOSO BARRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

1. Trata-se de inquérito que tramitava no Juízo da 5ª Vara Criminal de Belém, visando a apurar a eventual prática do crime previsto no art. 1º, I, “a”, da Lei 9.455/97.

2. Diante da suspeita do envolvimento do Deputado Federal Eder Mauro Cardoso Barra, em razão do disposto no art. 102, I, “b”, da Constituição da República, os autos foram remetidos a esta Suprema Corte.

3. Nas fls. 188-197, a eminente Procuradora-Geral da República em exercício manifesta-se pela continuidade das investigações, formulando requerimento de diligências.

4. Defiro os pedidos formulados nas fls. 196-197. Oficie-se como requerido nas letras “b”, “c” e “d” das fls. 196-197. Após, remetam-se os autos à Polícia Federal para, no prazo de 60 (sessenta) dias, realizar as diligências apontadas na letra “a” das fls. 196.

5. Atribuo ao Juiz Federal Ricardo Rachid de Oliveira, magistrado instrutor deste Gabinete, os poderes previstos no art. 21-A do Regimento Interno deste Supremo Tribunal Federal para o trâmite deste feito, o que o faço, igualmente, com base no art. 3º, III, da Lei nº 8.038/90.

Publique-se.Brasília, 08 de abril de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

MANDADO DE INJUNÇÃO 6.588 (533)ORIGEM : MI - 6588 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : CLOVIS LEONARDO SARAIVA SOARESADV.(A/S) : GUSTAVO RICARDO MENDONCA DA CONCEICAO

(106492/RJ, 99166A/RS)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 71

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de mandado de injunção impetrado com o objetivo de suprir omissão legislativa referente aos incisos II e III do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, que trata de aposentadoria especial de servidores públicos que exercem atividades sujeitas a condições de risco ou prejudiciais à saúde e integridade física.

Verifico que o mandado de injunção pressupõe uma omissão legislativa, a qual inviabilize o exercício de um direito subjetivo constitucional.

O Impetrante, apesar das alegações postas na inicial e dos documentos que a acompanham, não demonstrou nos autos que a omissão infraconstitucional a respeito da regulamentação do dispositivo constitucional indicado inviabilizou o exercício do seu direito subjetivo à obtenção da aposentadoria especial. Embora haja nos autos comprovação de protocolo de requerimento e do indeferimento por falta de tempo de serviço, os documentos não comprovam que a motivação desse indeferimento foi a ausência de previsão legal quanto à aposentadoria especial dos servidores públicos.

Assim, atendendo aos reclames do art. 321 do CPC, determino a intimação do Impetrante para que emende a inicial, em quinze dias, apresentando prova pré-constituída do direito invocado.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 6.590 (534)ORIGEM : MI - 6590 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : RENATO BATISTA DOS SANTOSADV.(A/S) : NIVIA PAULA FRANCO (141055/MG)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Providencie o impetrante, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial (CPC/2015, art. 321, caput e parágrafo único), as cópias do (a) requerimento administrativo de aposentadoria especial do art. 40, § 4º, I, da Constituição Federal, bem assim da (b) respectiva decisão administrativa.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 33.934 (535)ORIGEM : MS - 33934 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIIMPTE.(S) : PARADA INGLESA FUTEBOL SOCIETYADV.(A/S) : WOLNEY MONTEIRO JÚNIOR (235716/SP)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA MESA DIRETORA DO CONGRESSO

NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA MESA DIRETORA DO SENADO

FEDERALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS

DEPUTADOSPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

O Ministro Dias Toffoli encaminhou esses autos à Presidência com propostas de redistribuição.

Compulsando os autos verifico haver conexão entre os objetos da presente ação e das ADOs 17 e 16, de relatoria do Ministro Marco Aurélio.

Isso posto, determino à Secretaria que proceda à redistribuição destes autos ao Ministro Marco Aurélio, nos termos do art. 69, caput, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

MANDADO DE SEGURANÇA 33.943 (536)ORIGEM : MS - 33943 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : D' ARAÚJO INCORPORAÇÕES LTDAIMPTE.(S) : FERNANDO JALES OLIVEIRAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO MACHADO (46403/RJ) E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DO FUTEBOL

ADV.(A/S) : ALBERTO MACHADO CASCAIS MELEIRO (9334/DF)

DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, contra atos da Comissão Parlamentar de Inquérito denominada CPI do Futebol consistentes na aprovação dos Requerimentos 96/2015 e 97/2015, os quais objetivam o afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos impetrantes para fins de apuração de fatos envolvendo venda de imóvel à Confederação Brasileira de Futebol. Na inicial, são apresentados os seguintes argumentos: (a) houve ofensa ao art. 5º, X, da Constituição Federal, eis que injustificável o afastamento de sigilo como primeiro ato de investigação, sendo que bastariam diligências junto aos Cartórios de Títulos e Documentos no Município do Rio de Janeiro para a constatação da inconsistência da reportagem que apontou venda de imóvel à CBF com indícios de superfaturamento; (b) não obstante, os incisos XII e XVIII do art. 5º da CF não foram observados, na medida em que não podem ser investigados em CPI contratos firmados entre entidades de natureza privada sem envolvimento de recursos públicos, sob pena de configuração de abuso de poder; e, (c) mesmo na hipótese de indícios de crime relacionado à “valoração excessiva do imóvel” vendido à CBF, o caso seria da competência da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nos termos do art. 146, III, do Regimento Interno do Senado Federal. Pedem, ao final, a anulação dos requerimentos de afastamento dos sigilos bancário e fiscal.

O pedido de liminar foi indeferido. A autoridade impetrada prestou informações. A Procuradoria-Geral da República, em parecer, opina pela denegação da ordem.

2. Sem razão a autoridade impetrada quando defende, em preliminar, a sua ilegitimidade passiva. É que, conforme decidido no MS 23.851 (Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJ de 21/6/2002), quem detém legitimidade passiva em casos como o da ação mandamental ora em exame é o Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito. A propósito, inadequada a invocação do decidido no MS 21.813 (Rel. Min. Sydney Sanches, Pleno, DJ de 9/9/1994), tendo em vista que a Mesa do Senado Federal não foi indicada como autoridade coatora no presente mandado de segurança.

Quanto ao mais, não se sustenta a preliminar de exaurimento do mandado de segurança, pois, conforme manifestação da Procuradoria-Geral da República, “o pedido na ação judicial corresponde à anulação dos atos decorrentes da transferência de dados apontada como ilícita pelos impetrantes, o que, evidentemente, não impede a chegada e nem o uso das informações resguardadas pelo sigilo constitucional” (doc. 34, fl. 8).

3. No mérito, é de se negar seguimento ao pedido, pois não foram demonstradas as alegadas ofensas ao direito líquido e certo dos impetrantes de manutenção dos sigilos bancário e fiscal. Nesse sentido é a decisão de indeferimento da liminar no presente mandado de segurança, cujos fundamentos se reiteram:

(...) relativamente ao poder de investigação das comissões parlamentares de inquérito, o Plenário desta Corte, no julgamento do MS 23.652 (Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 16/2/2001), pontuou que

A quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico de qualquer pessoa sujeita a investigação legislativa pode ser legitimamente decretada pela Comissão Parlamentar de Inquérito, desde que esse órgão estatal o faça mediante deliberação adequadamente fundamentada e na qual indique, com apoio em base empírica idônea, a necessidade objetiva da adoção dessa medida extraordinária.

No caso, os requerimentos de transferência dos sigilos bancário e fiscal, em consonância com o entendimento jurisprudencial acima demonstrado, encontram-se minimamente fundamentados, possuindo o seguinte teor (docs. 9/10):

(…) Esta Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destina-se a investigar a Confederação Brasileira de Futebol e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL), especialmente possíveis irregularidades em contratos realizados por esses organismos. Em reportagem do jornal “Folha de São Paulo”, de 16 de abril de 2014, “Marin pagou R$ 70 milhões por sede da CBF; imóvel poderia ter custado R$ 39 milhões” – citada indiretamente pelo jornalista Juca Kfouri em seu depoimento a esta CPI, em 18 de agosto de 2015 – os jornalistas Sérgio Rangel, Leandro Colon e Martín Fernandez, apresentam cópias de contratos que mostram suspeitas de uma estranha supervalorização nos preços pagos pela Confederação Brasileira na compra dos imóveis que fariam parte de sua nova sede, na Av. Luís Carlos Prestes, 130 – Bairro da Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. A empresa D’Araújo Incorporação Ltda., cujo sócio administrador é o Sr. Fernando Jales Oliveira, comprou da BT Empreendimentos Imobiliários Ltda., a sala 103 do imóvel, por cerca de R$ 2,5 milhões, em 10 de julho de 2012, conforme escritura de compra e venda lavrada às fls. 198-200 do livro 9418 do 23º Ofício de Notas do Rio de Janeiro. Em 27 de julho de 2012, o Sr. José Maria Marin, então presidente da CBF, anuncia a compra da sede por R$ 70 milhões. A compra da suprarreferida sala da D’Araújo Incorporação Ltda. foi efetivada em 31 de agosto por R$ 13.950.000,00 (treze milhões, novecentos e cinquenta mil reais), conforme escritura de compra e venda lavrada no 23º Ofício de Notas do Rio de Janeiro (ato NBN 03979), o que resultou numa valorização de cerca de 450% em apenas 52 dias. Podemos verificar nessas movimentações uma valoração extrema no valor do imóvel, não explicável em termos do valor de mercado. Finalmente, José Maria Marin, que atualmente é acusado pela Procuradoria de Justiça do Distrito de Nova Iorque (http://www.justice.gov/opa/file/450211/download) por diversos crimes, entre

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 72

os quais o de lavagem de dinheiro, é o signatário da escritura de compra e venda como representante da Confederação Brasileira de Futebol. Por isso, a relevância da quebra dos sigilos para que a CPI possa verificar se há irregularidade nessas transações realizadas em 2012.

Como se vê, não há falar em ausência de fundamentação (ou de fundamentação meramente genérica), pois o teor dos requerimentos indica fato concreto e relevante a ser apurado pela CPI, o qual envolve diretamente os impetrantes (empresa cujo objeto social é “administração de imóveis e incorporação por conta própria ou com terceiros” – doc. 4, fl. 1 –, bem assim seu respectivo sócio administrador).

Por outro lado, a apuração a que se referem os requerimentos ora questionados tem relação de pertinência com o objeto da CPI, resumido na ementa do requerimento de sua criação, a seguir reproduzida:

Requeremos, nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição da República Federativa do Brasil e do art. 145 do Regimento Interno do Senado Federal, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (…) com finalidade de (...) investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL), em especial, quanto a possíveis irregularidades em contratos feitos para a realização de partidas da seleção brasileira e de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014.

Ademais, consta da justificativa que acompanha o requerimento de instalação da CPI que

Faz-se mister que esta Casa faça uma apuração concreta sobre todas essas possíveis irregularidades na entidade máxima do futebol brasileiro e no órgão responsável pela Copa do Mundo do Brasil, para que essa mancha não contamine o esporte nacional como um todo e todas as irregularidades que possam existir sejam expostas para a sociedade.

Com efeito, a apuração de possíveis irregularidades envolvendo a realização dos referidos eventos esportivos de grande porte (que notoriamente demandaram de diversas formas a atuação do Poder Público) é de inegável interesse público, daí porque não se mostram relevantes, no presente momento, alegações na linha de que não pode a CPI investigar contratos celebrados entre entidades de natureza privada.

Quanto ao mais, descabida a invocação do art. 146, III do Regimento Interno do Senado Federal, segundo o qual “Não se admitirá comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes: (…) aos Estados”. O objeto de apuração da CPI do Futebol não tem a ver com matéria de competência constitucional dos Estados da Federação, sendo impertinentes as alegações de que possível crime ocorrido na venda do imóvel seria de competência do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

Por fim, ao contrário do afirmado à fl. 2 da inicial, os requerimentos não objetivam a quebra, e sim a transferência dos sigilos bancário e fiscal dos impetrantes, de forma que apenas os membros da CPI têm acesso a esses dados (docs. 9/10).

Ademais, a autoridade impetrada, ao prestar informações, trouxe relevantes argumentos, que ora se adotam como razões de decidir:

(…) Os impetrantes esgrimiram nesta impetração o art. 146, III, do Regimento Interno do Senado Federal (“Não se admitirá comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes: (…) aos Estados”). Ocorre que na espécie os ilícitos denunciados se jungem à competência da União (Constituição da República, art. 22, I). Não se trata de definir qual o ramo do Poder Judiciário, se o estadual ou federal, é competente para processar eventual persecução penal, mas qual órgão legislativo (se o federal, o estadual ou o municipal) tem legítimo interesse político na investigação e, na espécie, parece-nos que o interesse é concorrente dessas três esferas. Ademais, a União tem interesse jurídico na investigação, porque no mínimo não se pode descartar a ocorrência de transgressões contra o sistema tributário federal. (…) Ao contrário do que alegam os impetrantes, os meios de que se vale a CPI para investigar os fatos suspeitos não são excessivos, mas idôneos, e a investigação não incide sobre situação fática de interesse privado, e sim sobre situação fática nebulosa, com graves repercussões para a ordem jurídica, econômica e social. Conforme afirmado nos requerimentos impugnados, a aquisição da sede da Confederação Brasileira de Futebol apresenta uma série de irregularidades que estão sendo investigadas: (…) José Maria Marin é o signatário das escrituras de compra e venda como representante da Confederação Brasileira de Futebol. Os fortes indícios de irregularidades da compra da sede da instituição, por meio do então presidente, motivaram, de forma fundada, investigação por parte desta CPI. A análise das escrituras (anexas) não afasta – como afirmam os impetrantes – , mas reforça as suspeitas de irregularidade que vieram a público. Por outro lado, dentre os meios idôneos para se proceder à investigação das transações, optou-se pelos menos onerosos. Na espécie, a Comissão Parlamentar de Inquérito, como legítima representante do povo brasileiro, investida em poderes próprios de autoridades judicias, como preconiza o § 3º do art. 58 da Constituição da República, tem o dever de atuar de forma a esclarecer, de forma cabal, dentro do exíguo prazo de que dispõe, os fatos imputados aos investigados. Desse modo, são relevantes, urgentes e mais que suficientemente motivadas as investigações conduzidas pela CPI em desfavor dos impetrantes. Por outro lado, não se demonstrou na inicial nenhum vício formal ou material da atuação da comissão a justificar a tutela cautelar e a tutela anulatória pleiteadas (doc. 26, fls. 10/13).

Na mesma linha é o parecer apresentado pela Procuradora-Geral da

República em exercício Ela Wiecko Volkmer de Castilho, que recebeu a ementa a seguir transcrita (doc. 34, fl. 1):

MANDADO DE SEGURANÇA. CPI DO FUTEBOL. QUEBRA DE SIGILO. REQUERIMENTO. FUNDAMENTAÇÃO PRESENTE. NULIDADE. INEXISTÊNCIA.

1 – Não carece de devida fundamentação requerimento dequebra de sigilo aduzido em Comissão Parlamentar de Inquérito que

discrimina a razão pela qual a medida se faz necessária e se calca em contexto investigativo a sinalizar indícios do envolvimento dos investigados nos fatos sob exame da Casa Legislativa.

2 – A alegada ausência de superfaturamento não autoriza a transferência do juízo meritório para o Supremo Tribunal Federal, sob pena de esvaziar a competência constitucional da comissão parlamentar de inquérito como entidade investigativa e fiscalizatória dos atos e omissões do poder público.

3 – É orientação desta Procuradoria-Geral da República, para o fortalecimento do controle dos bens e gastos públicos sob o regime democrático, a constante revisão dos atos de gestão patrimonial e o aprimoramento das instituições de fiscalização, de modo a criar um ambiente de valorização do patrimônio público e um modelo crítico de administração dos bens públicos.

4 – Parecer pela denegação da segurança.Citam-se, por fim, precedentes desta Corte em casos análogos

envolvendo mandado de segurança contra ato de CPI consistente na quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático:

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - PODERES DE INVESTIGAÇÃO (CF, ART. 58, § 3º) - LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS - LEGITIMIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL - POSSIBILIDADE DE A CPI ORDENAR, POR AUTORIDADE PRÓPRIA, A QUEBRA DOS SIGILOS BANCÁRIO, FISCAL E TELEFÔNICO - NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO DO ATO DELIBERATIVO - QUEBRA DE SIGILO ADEQUADAMENTE FUNDAMENTADA - VALIDADE - MANDADO DE SEGURANÇA INDEFERIDO. A QUEBRA DO SIGILO CONSTITUI PODER INERENTE À COMPETÊNCIA INVESTIGATÓRIA DAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO. - A quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico de qualquer pessoa sujeita a investigação legislativa pode ser legitimamente decretada pela Comissão Parlamentar de Inquérito, desde que esse órgão estatal o faça mediante deliberação adequadamente fundamentada e na qual indique a necessidade objetiva da adoção dessa medida extraordinária. Precedentes. - O sigilo bancário, o sigilo fiscal e o sigilo telefônico (sigilo este que incide sobre os dados/registros telefônicos e que não se identifica com a inviolabilidade das comunicações telefônicas) - ainda que representem projeções específicas do direito à intimidade, fundado no art. 5º, X, da Carta Política - não se revelam oponíveis, em nosso sistema jurídico, às Comissões Parlamentares de Inquérito, eis que o ato que lhes decreta a quebra traduz natural derivação dos poderes de investigação que foram conferidos, pela própria Constituição da República, aos órgãos de investigação parlamentar. As Comissões Parlamentares de Inquérito, no entanto, para decretar, legitimamente, por autoridade própria, a quebra do sigilo bancário, do sigilo fiscal e/ou do sigilo telefônico, relativamente a pessoas por elas investigadas, devem demonstrar, a partir de meros indícios, a existência concreta de causa provável que legitime a medida excepcional (ruptura da esfera de intimidade de quem se acha sob investigação), justificando a necessidade de sua efetivação no procedimento de ampla investigação dos fatos determinados que deram causa à instauração do inquérito parlamentar, sem prejuízo de ulterior controle jurisdicional dos atos em referência (CF, art. 5º, XXXV). As deliberações de qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, à semelhança do que também ocorre com as decisões judiciais, quando destituídas de motivação, mostram-se írritas e despojadas de eficácia jurídica, pois nenhuma medida restritiva de direitos pode ser adotada pelo Poder Público, sem que o ato que a decreta seja adequadamente fundamentado pela autoridade estatal. PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. - O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação ("disclosure") das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula. (...) (MS 24817, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, DJe 06-11-2009)

CPI - ATO DE CONSTRANGIMENTO - FUNDAMENTAÇÃO. A fundamentação exigida das Comissões Parlamentares de Inquérito quanto à quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático não ganha contornos exaustivos equiparáveis à dos atos dos órgãos investidos do ofício judicante. Requer-se que constem da deliberação as razões pelas quais veio a ser determinada a medida (MS 24749, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, DJ 05-11-2004)

MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. CPI DO FUTEBOL. ENTIDADE DESPORTIVA. ATOS PRIVADOS. COMPETÊNCIA PARA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 73

APURAÇÃO CONFIGURADA. DEVER DE FUNDAMENTAÇÃO. SUBMISSÃO AOS MESMOS LIMITES DAS AUTORIDADES JUDICIÁRIAS. PROVA DISPONÍVEL NA INTERNET. COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL EM MATÉRIA PENAL. DESNECESSIDADE. QUEBRA DE SIGILO DE MODO INAUGURAL. PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO À LUZ DAS HIPÓTESES INVESTIGATIVAS. POSSIBILIDADE. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA. 1. As investigações parlamentares podem figurar como ato preparatório ou auxiliar do processo legislativo e das demais ações do Congresso Nacional, na medida em que o direito ao conhecimento constitui pressuposto à realização de suas atividades deliberativas. 2. A Comissão Parlamentar de Inquérito detém atribuição para investigação de atos praticados em âmbito privado, desde que revestidos de potencial interesse público e cujo enfrentamento insira-se, ao menos em tese, dentre as competências do Congresso Nacional ou da respectiva Casa Legislativa que lhe dá origem. 3. A autonomia das Comissões Parlamentares de Inquérito não subtrai os direitos e garantias individuais assegurados na Constituição Federal. Poder instrutório ao qual são oponíveis idênticos limites formais e substanciais impostos ao Poder Judiciário. No caso concreto, a decisão de quebra de sigilo encontra-se razoavelmente fundamentada, com observância do figurino exigido pelo artigo 93, IX, da CF. 4. As provas produzidas em contexto internacional, na hipótese em que amplamente disponíveis ao público em geral, como no caso de publicação na rede mundial de computadores, podem ser utilizadas em âmbito interno. Tratados de cooperação internacional têm como supedâneo a desburocratização da colheita da prova, de modo que, salvo proteção de interesse específico ou disposição expressa em sentido contrário, tais acordos não merecem aplicação, por ausência de interesse público, se consubstanciarem indevido obstáculo à apuração parlamentar. 5. A avaliação da indispensabilidade da medida não se sujeita à mera análise da ordem cronológica da produção probatória. A depender do caso concreto, é possível que ações de cunho invasivo sejam desde logo necessárias e validamente implementadas. 6. Segurança denegada. (MS 33751, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, DJe 31-03-2016)

4. Diante do exposto, nego seguimento ao pedido.Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 34.002 (537)ORIGEM : MS - 34002 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : RAIMUNDA DAS GRAÇAS MATOS MARTINSADV.(A/S) : JOSÉ ALVES DE ALENCAR (5838/DF)IMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Raimunda das Graças Matos Martins contra ato praticado pelo Procurador-Geral da República que, em sede de recurso administrativo, não conheceu do pedido de reconsideração interposto contra decisão proferida pelo Secretário-Geral do Ministério Público da União.

A impetrante, Assessora-Chefe de Subprocurador-Geral da República no cargo comissionado CC-5 nível V, afirma que, no âmbito do processo administrativo 1.00.000.013316/2013-39, foi-lhe indeferido o restabelecimento do auxílio moradia.

Sustenta possuir direito líquido e certo à percepção do auxílio, conforme previsão constante da Portaria PGR/MPU n. 653/2013, porquanto preenche todos os requisitos ali estabelecidos. Aduz que o direito já havia sido reconhecido, mas o Secretário-Geral do MPF teria abusivamente revisado o ato, opinando pela suspensão do auxílio. Em face dessa decisão, interpôs recurso administrativo, tendo sido indeferido pelo Procurador-Geral da República.

Sustenta, em síntese, ter direito líquido e certo a que a lotação definitiva seja feita para a Procuradoria da República em Florianópolis, com fulcro nos arts. 1º, IV, “b” e § 1º, da Portaria PGR/MPU 424, de 5 de julho de 2013, e 2º, I, do Ato Conjunto PGR/CASMPU 1/2014, assim como na previsão orçamentária para o ano de 2015 e no interesse do serviço revelado nos ofícios do Procurador-Chefe da PR/SC. Invocando possível piora em sua saúde como periculum in mora, requer, liminarmente, a anulação dos efeitos da Portaria SG/MPU 129/2015 e do Despacho 4814 de 14.07.2015, determinando o regresso do impetrante à Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina até o julgamento definitivo do writ. Requer, no mérito, a concessão da segurança para deferir a remoção definitiva para a Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina, ou, alternativamente, a lotação provisória do impetrante nessa unidade de atuação. Requer, liminarmente, o restabelecimento do benefício e, no mérito, a confirmação da liminar.

É, em síntese, o relatório. Decido.Em que pesem os argumentos trazidos pela impetração, o ato contra

o qual se insurge o impetrante foi, em verdade, praticado pelo Secretário-Geral do Ministério Público da União, agindo por delegação do Procurador-Geral da República. É certo que, nos termos do art. 13, II, da Lei 9.874/99, a

competência para os recursos hierárquicos continua a ser do Procurador-Geral da República. No entanto, a competência recursal não atrai a incidência do art. 102. I, “d”, da Constituição Federal, razão pela qual tem aplicação a Súmula 510 do STF, in verbis:

“Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial”.

Nesse sentido, uma vez que o ato não foi praticado pelo Procurador-Geral da República, inexiste competência originária deste Supremo Tribunal Federal para conhecer do writ. De modo semelhante, confiram-se as seguintes decisões monocráticas: MS 33.640, Rel. Ministra Rosa Weber, Dje 17.06.2015; MS 33.563, Rel. Ministra Cármen Lúcia, Dje 20.05.2015; MS 33.254, Rel. Ministro Luís Roberto Barroso, Dje 27.11.2014; e MS 32.814, Rel. Ministro Luiz Fux, Dje 24.04.2014. Confira-se, ainda:

“E M E N T A: MANDADO DE SEGURANÇA – DELEGAÇÃO ADMINISTRATIVA OUTORGADA PELA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – ATO PRATICADO, COM FUNDAMENTO EM TAL DELEGAÇÃO, PELO DIRETOR DA COORDENAÇÃO DE SECRETARIADO PARLAMENTAR – AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – SÚMULA 510/STF – ROL TAXATIVO DO ART. 102, I, “D”, DA CONSTITUIÇÃO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - O Supremo Tribunal Federal não dispõe de competência originária para processar e julgar mandado de segurança quando impetrado contra decisão administrativa proferida pelo Diretor da Coordenação de Secretariado Parlamentar, no desempenho de competência que lhe foi delegada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Incidência da Súmula 510/STF. Doutrina. Precedentes. - O caráter estrito de que se reveste a norma constitucional de competência originária do Supremo Tribunal Federal não permite que essa especial atribuição jurisdicional seja estendida às hipóteses em que o ato estatal impugnado – embora resultando de delegação administrativa outorgada pela própria Mesa Diretora da Câmara dos Deputados – haja emanado de autoridade estranha ao rol taxativo inscrito no art. 102, I, “d” da Constituição da República.”

(MS 30492 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 27/02/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-058 DIVULG 24-03-2014 PUBLIC 25-03-2014)

Na linha de precedentes deste Tribunal (MS nº 25.615/DF-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJE de 27/3/09 e MS nº 26.231DF-QO, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Britto, DJE de 16/5/08), firmada a incompetência desta Suprema Corte, o writ , nesses casos, deve ser remetido para o órgão competente, a fim de que esse disponha como de direito.

Ante o exposto, declino da competência e determino o encaminhamento dos autos à Seção Judiciária do Distrito Federal, para que proceda como entender de direito.

Publique-se. Brasília, 8 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 34.023 (538)ORIGEM : MS - 34023 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSIMPDO.(A/S) : COORDENADOR-GERAL DE HAVERES FINANCEIROS

DA SECRETARIA DO TESOURO NACIONALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: O Estado de Santa Catarina impetra mandado de segurança em face de ato praticado praticado pela Presidente da República, pelo Ministro de Estado da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional e pelo Coordenador-Geral de Haveres Financeiros da Secretaria do Tesouro Nacional, consubstanciado no Decreto 8.616/15, que regulamenta o disposto na Lei Complementar 148, de 25 de novembro de 2014, e no art. 2º da Lei 9.496, de 11 de setembro de 1997.

O impetrante afirma que, com a promulgação da Lei Complementar 148/14, a União ficou obrigada a realizar um desconto sobre os saldos devedores dos contratos de refinanciamento de dívidas contraídas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, com base na Lei 9.496/97, na Medida Provisória 2.185-35/01 e nos contratos de empréstimos firmados com os Estados e o Distrito Federal ao amparo da Medida Provisória 2.192-70/01. As novas condições deveriam constar de aditivo contratual, o que, nos termos do art. 4º da Lei Complementar, com a redação dada pela Lei Complementar 151/15, deveria ser celebrado, independentemente de regulamentação, até 31 de janeiro de 2016. A regulamentação, segundo narra

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 74

o impetrante, deveria ter sido feita desde a promulgação da Lei Complementar 148, mas apenas em 29.12.2015, por meio do Decreto 8.616/15, a União disciplinou a fórmula de cálculo do desconto. Com fulcro na metodologia estabelecida no Decreto, o impetrante recebeu, em 14.01.2016, os cálculo preliminares, elaborados pelo agente financeiro da União, com o desconto que deveria ser dado por ocasião da nova repactuação.

Por não concordar com os critérios utilizados pelo agente financeiro, porquanto divergentes do benefício legalmente estipulado, o impetrante solicitou informações à Secretaria do Tesouro Nacional acerca de possível anatocismo na atualização do saldo devedor. O Estado impetrante não recebeu resposta. Alega, assim, que o dia 31.01.2016 passou e a União não firmou o termo aditivo com o Estado de Santa Catarina. Isso quer dizer que o Impetrante não usufruirá qualquer benefício legal no próximo vencimento de sua dívida, que ocorrerá em 29.02.2016 (eDOC 1, p. 8, grifos do impetrante).

O impetrante alega que a regulamentação do disposto no art. 3º da Lei Complementar 148 desbordou dos limites legais. Aduz que, ao exigir o desconto sobre saldos devedores dos contratos em valor correspondente à diferença entre o montante do saldo devedor existente em 1º de janeiro de 2013 e o apurado utilizando-se a variação acumulada da taxa Selic desde a assinatura dos respectivos contratos, a Lei não autorizou que a taxa fosse calculada de forma capitalizada. Por essa razão, o Decreto 8.616/15, ao explicitar a fórmula de cálculo, não poderia utilizar Selic capitalizada para apurar o desconto devido.

A corroborar essa interpretação, o Estado sustenta que a mesma expressão variação acumulada da Selic , quando empregada em outros diplomas normativos, não é aplicada de forma capitalizada. Além disso, expende que a prática de anatocismo é, como regra, proibida, a desautorizar a conclusão de que a Lei Complementar pudesse excepcioná-la sem referência textual expressa. Adverte, ainda, que haveria enriquecimento ilícito por parte da União e, bem assim, ofensa ao princípio da isonomia, tendo em vista que a capitalização não é praticada pela União em relação a seus demais devedores. Rememorando os métodos de interpretação, defende, por fim, que a vedação da capitalização pode ser inferida pela teleologia da norma que previa condições mais benéficas aos Estados e não mais rígidas, como ocorreu ao aplicar o critério do Decreto.

Com base nesses argumentos e na iminência do vencimento próximo, 29.02.2016, de parcela de sua dívida, requer, liminarmente, a concessão de medida, para que as autoridades impetradas se abstenham de impor as sanções contratualmente previstas e, ainda, para que, quando da elaboração de proposta de aditivo contratual, adotem o método da variação acumulada da taxa Selic, sem a capitalização de juros. No mérito, pugna para que seja reconhecido o direito líquido e certo do impetrante de utilizar a prerrogativa a que se refere o parágrafo único do art. 4º da Lei Complementar 148, enquanto não promovido o aditivo e também quando o for, afastando, em ambos os casos, o anatocismo.

Em virtude da relevância da matéria, previamente à análise do pedido de liminar, determinei a oitiva da Presidente da República, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

Nas informações, a Presidente alega, inicialmente, ilegitimidade de parte, porquanto o ato foi praticado pelo gerente do Banco do Brasil em Florianópolis. No mérito, aduz que o art. 3º da Lei Complementar deve ser lido à luz do disposto no art. 2º, § 1º, da Lei, de forma que a sistemática de cálculo usada pela União para remunerar os títulos federais deve também ser aplicada na indexação dos contratos de refinanciamento da dívida. Isso porque, nos termos de sua manifestação, os ideais de isonomia e solidariedade também devem abranger a União, dado que qualquer desequilíbrio entre seus ativos e passivos repercutirá sobre toda a Nação (eDOC 26, p. 8-9). Sustenta, em suma, ser a própria Lei Complementar que, em seus arts. 2º e 3º, autoriza a aplicação da taxa composta. Relativamente à situação jurídica do impetrante, afirma que (eDOC 26, p. 10):

“De acordo com os cálculos realizados pelo agente financeiro, em consonância com o estabelecido pela Lei Complementar n. 148 e pelo Decreto n. 8.616, o Estado de Santa Catarina não faria jus a desconto retroativo (art. 3º), porque recebeu, entre março de 1998 e dezembro de 2012, subsídios líquidos da União, sob a forma direta e indireta (diferencial de taxas). Seu saldo devedor, pelas condições originais era, em 1º.01.2013, de R$ 8,57 bilhões, e, com aplicação da metodologia do desconto, R$ 9,52 bilhões. A dívida reprocessada a partir de 1º.01.2013, por sua vez, corresponde a 8,74 bilhões, posição em fevereiro de 2016. Nesse caso, prevalece, para efeito do reprocessamento a partir de 1º de janeiro de 2013, o menor saldo.

Projetando-se a dívida, contudo, de acordo com o pleiteado, isto é, aplicando-se a taxa Selic com capitalização simples, apura-se um desconto da ordem de R$ 5,30 bilhões, o que reduziria sua dívida em 1º.01.2013 de R$ 8,57 bilhões para R$ 3,27 bilhões, ou seja, uma redução de cerca de 62%. Em fevereiro de 2016, o novo saldo devedor assim calculado passaria de R$ 8,74 bilhões para 3,33 bilhões.

(…) Importa acentuar, além disso, que a Secretaria do Tesouro Nacional

considera extremamente perigosa para as finanças do País a possibilidade de êxito dessa tese contrária ao texto da Lei Complementar, que levará a União a sofrer, no caso de extensão para todos os entes titulares de operações de refinanciamento, uma redução de seus ativos da ordem de R$ 300 bilhões, cifra que poderá corresponder a mais de 5% do PIB.”

Defende que, em virtude desses problemas, a solução para a quaestio iuris demandaria dilação probatória incompatível com o rito mandamental.

Em decisão monocrática, neguei seguimento ao writ por entender que, dependendo a causa da interpretação a ser dada ao sentido e alcance de lei complementar, não teria a Presidente competência para, por si só, alterar ou corrigir o ato. Além disso, consignei que o sentido atribuído ao art. 3º da Lei Complementar não se dessumiria de modo inequívoco como aduzem tanto a impetração quanto a Presidente. Ao revés, por haver dúvidas relativamente a sua constitucionalidade, outra instrução far-se-ia necessária para solucionar o conflito. Por fim, adverti que o impacto que a decisão final poderia causar na própria federação, estaria a recomendar, por outro motivo, diversa via processual.

Contra essa decisão, o impetrante interpõe agravo regimental. Alega, inicialmente, ser legítima a inclusão da Presidente como autoridade coatora, pois a interpretação impugnada pelo Estado do dispositivo legal materializou-se no Decreto 8.616. A Presidente deteria, portanto, competência para reformá-lo.

No que tange à complexidade da causa, aduz que eventual complexidade jurídica da matéria debatida em sede de mandado de segurança que vise a assegurar a pretensão do Estado não pode consistir em fundamento válido para afastar a ação mandamental no plano do cabimento e adequação da via eleita. Isso porque, em seu entender, os fatos são incontroversos, bastando que se discuta a legalidade do ato.

Finalmente, os argumentos utilizados para demonstrar os efeitos de eventual interpretação favorável ao impetrante sobre o restante da federação estariam prejudicados, tendo em vista que, a partir da vigência da lei complementar incidiriam nos novos contratos juros e atualização monetária. Assim, pugna pela reconsideração da decisão ou, alternativamente, por sua submissão ao Plenário.

Em sede de informações, o Coordenador-Geral de Haveres Financeiros da União afirmou que o espírito da Lei Complementar 148/2014 foi o de permitir que os entes subnacionais passassem a pagar nos contratos de refinanciamento o custo de captação da União, expresso pela taxa SELIC. O desconto, por sua vez, buscou eliminar aquilo que a União eventualmente recebeu, desde o início dos refinanciamentos, para além de seus custos de refinanciamento. No que tange à metodologia de cálculo da taxa, aduz que (eDOC 33, p. 5-6):

“A dívida pública, por sua vez, submete-se ao regime de capitalização composta, pelo que emprega a chamada taxa SELIC composta, alinhando-se com todo o mercado financeiro, que aplica a capitalização composta tanto em seus ativos (empréstimos habitacionais, por exemplo) quanto em seus passivos correspondentes (caderneta de poupança). Seria difícil imaginar a União fornecendo funding para o sistema financeiros a taxas simples, e este captando investimentos de pessoas físicas e jurídicas pagando com capitalização composta; o descasamento entre ativos e passivos seria insustentável”.

Alega, ainda, que o Estado de Santa Catarina recebeu juros subsidiados pela União ao longo do refinanciamento.

O Ministro da Fazenda, por sua vez, alegou ser incabível o mandado de segurança.

Na Sessão Plenária de 7.04.2016, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, deu provimento ao recurso de agravo, para admitir a impetração do mandado de segurança, e, na mesma assentada, deferiu o pedido de liminar, “para ordenar às autoridades impetradas que se abstenham de impor quaisquer sanções ao Estado impetrante, especialmente as que estão previstas na Cláusula Décima Sexta do Contrato 12/98/STN/COAFI e o bloqueio de recursos de transferências federais, pelo exercício da faculdade constante do parágrafo único do artigo 4º da LC 148/14, norma que lhe garante o cálculo e o pagamento da dívida pública com base nos novos parâmetros legais em face da não promoção do aditivo contratual”, conforme alínea “a” do pedido inicial.

É o relatório. Tendo em vista a deliberação do Plenário desta Corte tomada nesta

data (07 de abril de 2016), admitindo a impetração, nos termos do art. 12 da Lei 12.016 intime-se pessoalmente, com a urgência que o caso requer, o d. Representante do Ministério Público Federal para oferecer parecer, no prazo de até 10 (dez) dias.

Intime-se, ainda, por fax, a Advocacia Geral da União, encaminhando-se cópia do presente despacho, para os devidos fins.

Intimem-se simultaneamente, outrossim, as demais autoridades coatoras para, querendo, complementar as informações trazidas aos autos, no prazo comum de até 5 (cinco) dias a partir da publicação em Diário da Justiça. Findo este prazo comum de 5 (cinco) dias, independentemente do envio das informações ou mesmo do parecer ministerial, inclua-se incontinenti em pauta o presente mandado de segurança para julgamento de mérito.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.092 (539)ORIGEM : PROC - 00022519320152000000 - CONSELHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 75

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : GILSON FELIX DOS SANTOSADV.(A/S) : RAFAEL ALEXANDRE VALADAO (0030232/DF)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por magistrado estadual em face de decisão do Conselho Nacional de Justiça, exarada nos autos dos Procedimentos de Controle Administrativo nºs 0002251-93.2015.2.00.0000 e 0002272-69.2015.2.00.0000. A decisão atacada teria afrontado o artigo 93, II, “a”, da Constituição Federal, porque, ao aplicar a Resolução 106/2010 à escolha de Desembargador para o TJSE, o Conselho deixou de determinar ao referido Tribunal que promovesse por merecimento o Impetrante, considerando que figurou por três vezes consecutivas em sua lista tríplice.

O ato decisório emanado pelo Colegiado do e. CNJ foi tomado em face dos citados PCA’s, provocados pelo Impetrante e por outro Juiz de direito, ambos candidatos à vaga de Desembargador no Tribunal de Justiça de Sergipe e teve os seguintes provimentos:

a) Pela parcial procedência do pedido formulado pelo juiz de direito Gilson Felix dos Santos no PCA 0002251-93.2015.2.00.0000 para o efeito de anular a Portaria nº. 532/2015 - GP2 do TJSE, que promoveu pelo critério de merecimento o magistrado Diógenes Barreto ao cargo de Desembargador daquele Tribunal; e determinar ao TJSE que observe o procedimento constante da Resolução CNJ nº 106/2010, bem como a jurisprudência deste Conselho, e refaça o procedimento de promoção por merecimento, preservando-se o Edital, nos termos da fundamentação exposta no voto;

b) Pela parcial procedência do pedido formulado pelo magistrado Marcel de Castro Britto no PCA 0002272-69.2015.2.00.0000, para determinar ao Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe que observe o procedimento constante da Resolução CNJ nº 106/2010, bem como a jurisprudência deste Conselho, e refaça o procedimento de promoção por merecimento, preservando-se o Edital, nos termos da fundamentação exposta no voto;

c) Pela declaração, de ofício, da invalidade da norma regimental constante do § 1º do art. 5º do RITJSE porque contrária aos comandos da Resolução CNJ nº 106/2010, devendo ser observados obrigatoriamente os preceitos constantes da resolução mencionada em procedimentos futuros dessa mesma natureza.

Em cumprimento a essa decisão, o Tribunal de Justiça de Sergipe marcou nova eleição, prevista para 6 de abril de 2016, o que motiva o pedido de concessão de liminar, sem ouvida da parte contrária, quanto ao requisito do perigo da demora.

Para demonstrar a plausibilidade de seus argumentos, o Impetrante alicerça seu raciocínio na ilegalidade da decisão do CNJ quanto à anulação total da eleição realizada pelo TJSE (por vício de formação de vontade), incluindo a pontuação que havia sido outorgada aos candidatos naquela oportunidade.

Segundo assevera o Impetrante, estão corretas as notas atribuídas aos juízes candidatos (à vaga de Desembargador) na primeira eleição (anulada pelo CNJ), não tendo sido demonstrada qualquer mácula na formação e na contagem dos pontos a justificar sua anulação. Nessa linha, afirma que apenas a fase de indicação nominal pelos Desembargadores, desrespeitando as notas, é que deveria ter sido anulada, por contrariar a Res. 106/2010 do CNJ. É dizer, por outras palavras, que a nulidade deveria ser pronunciada, segundo entende, unicamente na etapa em que os Desembargadores indicaram três candidatos que não detinham as três melhores pontuações.

Partindo dessa premissa, requer seja-lhe reconhecido o direito de integrar a lista tríplice, por ostentar a terceira maior pontuação na primeira etapa. E na sequência, pleiteia o reconhecimento do direito à nomeação como Desembargador, por ter figurado três vezes consecutivas na lista tríplice (art. 93, II, “a”, da CF).

Com base nesses argumentos, o Impetrante afirma demonstrados o perigo na demora do provimento e a plausibilidade do direito alegado. articulando os seguintes pedidos:

a) A urgente concessão de liminar, inaudita altera parte, para determinar que o Tribunal de Justiça se abstenha de realizar nova votação e/ou nomeação e posse de novo desembargador para esta vaga até o julgamento final deste Mandado de Segurança;

b) No mérito, a confirmação da liminar e a reforma da decisão do CNJ, que anulou a votação realizada pelo Tribunal de Justiça no dia 20 de maio de 2015, declarando nula, tão somente, a proclamação do resultado e, por conseguinte, compondo a lista tríplice pelos candidatos mais bem pontuados, quais sejam, Diógenes Barreto, Ana Lúcia Freire de Almeida dos Anjos e Gilson Felix dos Santos;

c) A determinação para o Tribunal de Justiça de Sergipe, localizado na Praça Fausto Cardoso, 112 – Centro, 49010-080, Aracaju – SE, proceda à nomeação do requerente como desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe, uma vez que figurou na lista tríplice para acesso por merecimento por três vezes consecutivas, conforme determina o art. 93,

II, “a”, da Constituição Federal.É o relatório. Decido.1. Cabimento do mandado de segurança e competência do Supremo

Tribunal Federal:Prevê a Constituição Federal, em seu artigo 102: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a

guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: (...) r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o

Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela (Incluída pela (Incluída pela (Incluída pela (Incluída pela (Incluída pela (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Conheço da impetração, porque o ato apontado como ilegal foi emanado pelo Plenário do CNJ, em decisão não sujeita a recurso naquela Casa. Configurada, portanto, a hipótese do art. 102, “r”, da CRFB.

Mérito da liminar:Do relato dos fatos vê-se que o silogismo (encadeamento lógico)

proposto pelo Impetrante parte da premissa de ilegalidade da decisão do CNJ que anulou a eleição por inteiro: desde a formação das notas até a sistemática de voto nominal tríplice por Desembargador votante, com a consequente determinação para que outra eleição seja realizada. Logo, a plausibilidade da tese deduzida, ainda que em juízo perfunctório, implica o acolhimento da tese de que o CNJ não poderia ter determinado o refazimento de todo o processo de escolha, mas tão somente da fase de indicação dos candidatos pelos Desembargadores, que foi contrária à Resolução 106/2010 - CNJ. Esse, portanto, o objeto de exame desta ação mandamental.

Inicialmente, assinalo a competência do Conselho Nacional de Justiça para fiscalizar e decidir sobre a correta aplicação – pelos Tribunais - de sua Resolução 106/2010, que trata das regras de atribuição e contagem de pontos aferidos pelos candidatos para fins de promoção por merecimento na carreira da magistratura.

A propósito e por todos, destaco julgamento nesta Suprema Corte em que se questionava exatamente ato do CNJ no exercício dessa competência. Nele restou fixado o entendimento segundo o qual o CNJ não pode se substituir ao tribunal local na escolha do candidato, mas apenas fiscalizar os critérios:

MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. CNJ. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. RESOLUÇÃO Nº 106/2010. IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE DECISÃO DE PROMOÇÃO POR MERECIMENTO AO CARGO DE DESEMBARGADOR EXARADA POR TRIBUNAL LOCAL NOS LIMITES DA LEGALIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. LIMITE DA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ÓRGÃO NACIONAL DE CONTROLE AOS CRITÉRIOS ESTRITAMENTE VINCULADOS E OBJETIVOS. INVIABILIDADE DE, IN CASU, ADOÇÃO DE UM CRITÉRIO PURAMENTE MATEMÁTICO. MARGEM DE DECISÃO DO TRIBUNAL LOCAL QUANTO AOS CRITÉRIOS SUBJETIVOS. EXCEPCIONALIDADE DA INTERVENÇÃO.

1. A competência para realizar o ato de promoção ao cargo de Desembargador pelo critério de merecimento é privativa do Tribunal local, observados os critérios objetivos já fixados pelo CNJ na Resolução nº 106. A promoção por merecimento, ainda que obedeça a critérios objetivos fixados no ato normativo do CNJ, ostenta uma parcela de subjetivismo inerente à avaliação humana, não sendo crível a eliminação completa da discricionariedade ínsita nos processos de promoção por merecimento.

2. O limite de intervenção do CNJ estará invariavelmente vinculado à fundamentação dos votos dos membros do tribunal, a teor do artigo 93, inciso X, da Carta Magna.

3. O Conselho Nacional de Justiça não está autorizado a substituir o órgão Pleno do Tribunal local na aferição do mérito do processo de escolha para a promoção de seus membros, ausente, na Resolução nº 106, indicador que fixe, a priori, quais critérios são estritamente objetivos e quais são subjetivos. Ao sindicar os critérios utilizados pelos desembargadores de aferição da promoção por merecimento, o CNJ está limitado a um núcleo fundamental mínimo, sob pena de subverter o sistema disposto na CRFB/88. (Precedentes: Min. CELSO DE MELO, ADI 189/DF, Dj. 22-05-1992; ADI 314/PE, Relator. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 20-04-01).(...) (MS 32829/DF - Relator(a): Min. LUIZ FUX - Dje-14/08/2014)

Por fim, lembro que no corpo do voto condutor da decisão colegiada, o CNJ manifestou-se sobre sua competência para examinar as questões deduzidas nos PCA’s, nos seguintes termos:

“Coube ao CNJ, no exercício da missão que lhe foi cometida por meio do art. 103-B, § 4º, I, da Constituição, implementar a regulamentação dos processos de promoção e instituir, por meio da Resolução CNJ nº 106/2010, ato normativo primário a ser respeitado por todos os órgãos do Poder Judiciário.

No que concerne à competência do CNJ para a edição de atos revestidos de conteúdo normativo, impessoal e abstrato, parece não mais existir controvérsia, dadas as reiteradas manifestações do Supremo Tribunal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 76

Federal, notadamente a partir da decisão proferida na ADC 12/DF (Rel. Min. AYRES BRITTO). Como observou o eminente Ministro Celso de Mello, ao indeferir pedido liminar em Mandado de Segurança que visava à suspensão da vigência de uma resolução do CNJ, “a EC nº 45/2004 previu meios destinados a viabilizar o pleno exercício, pelo Conselho Nacional de Justiça, de suas atribuições, inclusive aquelas pertinentes ao desempenho de sua jurisdição censória, cabendo destacar, entre os diversos instrumentos de ativação de sua competência administrativa, aqueles que lhe permitem ‘zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências’, e ‘zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União’ (CF, art. 103-B, § 4º, I e II – grifei)”

Superada essa questão, examino o tema de fundo. Nos Procedimentos de Controle Administrativo nsº

0002251-93.2015.2.00.0000 e 0002272-69.2015.2.00.0000, ora atacados, o Colegiado do Conselho Nacional de Justiça proferiu decisão assim ementada (sem grifos no original):

PROCEDIMENTOS DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. PROMOÇÃO POR MERECIMENTO. RESOLUÇÃO CNJ 106/2010. FORMAÇÃO DA LISTA TRÍPLICE. SISTEMA DE PROMOÇÃO POR VOTAÇÃO. INADMISSÍVEL. PRECEDENTES DO CNJ. PREVALÊNCIA DA PONTUAÇÃO SOBRE A VOTAÇÃO.

1 . A Resolução CNJ 106/2010 teve o condão de alterar o panorama sobre o qual se davam as promoções por merecimento, antes baseadas na pessoalidade e no subjetivismo (Consulta nº 0007159-04.2012.2.00.0000). A partir desse ato normativo, operou-se mudança substancial no modo de escolha de magistrado para promoção por merecimento, agora pautado em critérios objetivos em que se atribuem pontos ao desempenho, à produtividade, à presteza, ao aperfeiçoamento técnico e à adequação da conduta do magistrado ao Código de Ética da Magistratura Nacional.

2. A sistemática de mesclar a escolha adotando, em parte, a Resolução CNJ nº 106/2010, e, noutra medida, formar uma lista tríplice por cada votante, por meio de votação nominal, escolhendo, a final, aqueles que mais integraram tais listas, é procedimento que, em última análise, descumpre os ditames da referida resolução e da jurisprudência do CNJ, devendo, pois, ser anulado.

3. O ato de formação da lista tríplice é simples colegial, motivo pelo qual eventual vício na formação da vontade do colegiado tem o condão de contaminar o processo de escolha e requer sua invalidação.

4. Prioriza-se, segundo normativo do CNJ, a adoção de critérios objetivos e transparentes na promoção por merecimento, devendo ser observados os dados oficiais, sem desconsiderar totalmente o natural subjetivismo inerente à avaliação individual a ser feita por cada desembargador votante.

5. Pedido julgado parcialmente procedente para anular a portaria de nomeação do desembargador e determinar ao Tribunal de Justiça que refaça o procedimento, abstendo-se de utilizar a votação como critério para formação das listas tríplices em procedimentos de promoção por merecimento futuros, sendo inválida a norma regimental constante do § 1º do art. 5º do RITJSE porque contrária aos comandos da Resolução CNJ nº 106/2010.

Os Conselheiros aplicaram entendimento daquela Casa no sentido de que “a lista tríplice, nas promoções por merecimento, deve ser formada pelos três nomes mais bem pontuados pelos desembargadores, após a totalização final da pontuação” (Consulta nº 0007159-04.2012.2.00.0000, Rel. Conselheiro Jorge Hélio Chaves de Oliveira, j. 6/6/2013).” Registro, aliás, que por força do artigo 89, § 2º, do RICNJ: “A resposta à consulta, quando proferida pela maioria absoluta do Plenário, tem caráter normativo geral”.

Em análise aos fundamentos que levaram às suas conclusões, retira-se do voto condutor:

“Limito-me, então, ao procedimento de promoção por merecimento objeto destes autos e concluo que o procedimento adotado pelo Tribunal de Justiça local para formação da lista tríplice está em desconformidade com os ditames da Resolução CNJ 106/2010 e com a jurisprudência deste Conselho, motivo pelo qual deve ser anulado para refazimento.

O cerne da questão está consubstanciado na indevida conjugação das normas constantes da Resolução CNJ nº 106/2010 com o art. 5º, § 1º do RITJSE, que antecedeu a formação da lista tríplice. Verificada a desconformidade do procedimento adotado – e considerado válido – pelo Tribunal, deve o CNJ atuar para recompor a legalidade afrontada. Conforme verificado, equivocou-se o Tribunal local ao realizar votação nominal após a contabilização dos pontos atribuídos aos candidatos pelos desembargadores.”

Inadmitida a conjugação de critérios, como visto supra, manifestou-se o CNJ pela necessidade de refazimento de todo o procedimento e não somente da fase de indicação pelos Desembargadores dos três candidatos

mais bem pontuados. Essa deliberação decorreu da concepção que o Conselho tem adotado acerca do ato administrativo de formação da lista tríplice. Reporto-me à fundamentação expendida no voto condutor (eDoc 22):

“(...) o ato de formação da lista tríplice é simples colegial – seguindo a classificação proposta por Celso Antônio Bandeira de Mello –, pois “provém do concurso de várias vontades unificadas de um mesmo órgão no exercício de uma mesma função jurídica e cujo resultado final substancia-se na declaração do órgão colegial”. Desse modo, eventual vício na formação da vontade do colegiado tem o condão de contaminar todo o processo, motivo pelo qual deve ser invalidado. Diante disso, incumbe ao CNJ solucionar o caso concreto e evitar que episódios similares se repitam. Decide-se, então: deve ser anulada a portaria de nomeação do magistrado DIÓGENES BARRETO, porquanto decorrente de procedimento viciado, nos termos do entendimento já consolidado deste Conselho Nacional de Justiça. (ii) declaro, de ofício, a invalidade da norma regimental constante do § 1º do art. 5º do RITJSE porque contrária aos comandos da Resolução CNJ nº 106/2010, e determino ao Tribunal a observância obrigatória dos preceitos constantes da resolução mencionada em procedimentos futuros dessa mesma natureza.”

Da exposição dos argumentos, constata-se que a decisão do CNJ não padece de ilegalidade. Nessa linha e no cenário de refazimento da lista tríplice pelo TJSE, como determinado pelo CNJ, não há desrespeito à regra constitucional que determina a promoção por merecimento de magistrado que figurar por três vezes seguidas na lista tríplice (art. 93, Ii, ‘a”, CRFB). Isso porque, repiso, o Impetrante figurou por duas vezes seguidas em listas tríplices para o cargo de Desembargador do TJSE, mas a terceira - em que alega deveria ter figurado em face de sua pontuação - , foi anulada por ato legítimo do e. CNJ, no exercício de sua constitucional competência.

E neste ponto é oportuno destacar que o STF não é revisor da decisões do CNJ, mas somente lhe cabe atuar de forma excepcional, quando o ato praticado pelo Conselho ostentar vício grave, como já se pronunciou esta Corte em diversas oportunidades:

DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. ARQUIVAMENTO DE RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR PELO CNJ. AUSÊNCIA DE VÍCIO CAPAZ DE ENSEJAR A REVISÃO JURISDICIONAL DO ATO DE ARQUIVAMENTO PELO STF.

1. Como regra geral, o controle dos atos do CNJ pelo STF somente se justifica nas hipóteses de (i) inobservância do devido processo legal; (ii) exorbitância das competências do Conselho; e (iii) injuridicidade ou manifesta irrazoabilidade do ato impugnado. (…)

4. Não há, por fim, manifesta irrazoabilidade no ato questionado. Ao contrário, o arquivamento promovido pelo CNJ se fundamentou no art. 103-B, §4º, da CRFB/1988, que restringe a competência do Conselho ao âmbito administrativo do Poder Judiciário. Precedentes. (…) 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (MS 33690 AgR / DF - Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO - Primeira Turma - Dje 18-02-2016)

É caso, portanto, de indeferimento da liminar pleiteada, pela ausência de plausibilidade da tese suscitada.

Ante o exposto, nos termos da fundamentação e sem prejuízo de nova análise após a finalização dos atos previstos na lei específica (Lei 12.016/09), indefiro a ordem liminar pleiteada, por não verificar a plausibilidade do direito alegado pelo Impetrante, consistente na ilegalidade da decisão prolatada pelo e. Conselho Nacional de Justiça, nos autos dos PCA’s nºs 0002251-93.2015.2.00.0000 e 0002272-69.2015.2.00.0000, por contrariedade ao disposto no art. 93, II, “a”, do Texto Constitucional.

Intime-se a autoridade coatora para, no prazo de 10 (dez) dias, prestar as informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/09). Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei n. 12.016/09). Após, ouça-se a Procuradoria-Geral da República (art. 12 da Lei n. 12.016/09). Publique-se. Intimem-se.

Brasília, 6 de abril de 2016.Ministro EDSON FACHIN

RelatorDocumento assinado digitalmente

PETIÇÃO 5.865 (540)ORIGEM : INQ - 3992 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : JOÃO PEREIRA NETOADV.(A/S) : OLIMPIERRI MALLMANNREQDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Deferida a restituição de bens e documentos solicitada por João Pereira Neto (fls. 29-31), encontra-se exaurida a pretensão deduzida nestes autos. Arquive-se.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 77

Documento assinado digitalmente

PETIÇÃO 5.952 (541)ORIGEM : PET - 5952 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DESPACHO: 1. Trata-se de requerimento formulado por Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, por meio da petição protocolada sob o número 16.432/2016, de “vista e cópia integral do processo”.

2. Em decisão de 15.3.2016, determinou-se o afastamento da tramitação sigilosa destes autos, que veiculam a colaboração premiada de Delcídio do Amaral Gomez. Franqueado o acesso, nada impede que o requerente solicite diretamente à Seção de Processos Originários Criminais deste Tribunal que seja disponibilizada cópia do procedimento, assim como das mídias digitais existentes.

Junte-se a aludida petição.Publique-se.Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 19.103 (542)ORIGEM : PROC - 22054320115120006 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE TUBARÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TUBARÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SÍRIA RODRIGUES DOS SANTOS CARDOSOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Após detida análise dos autos e consulta ao sítio eletrônico do Tribunal Superior do Trabalho, verifico a ocorrência de divergência quanto ao nome da parte interessada na presente reclamação.

Consta do acórdão proferido pelo TRT da 12ª Região o nome de Síria Rodrigues dos Santos Cardoso. Entretanto, o acórdão do TST, referente ao mesmo processo (2205-43.2011.5.12.0006), menciona Karine Nunes como parte.

Assim, intime-se o reclamante para que se manifeste acerca da mencionada divergência, bem como para que junte o inteiro teor do acórdão reclamado proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho.

Publique-se.Brasília, 7 de abril 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 21.851 (543)ORIGEM : RTOrd - 00007350720145090668 - JUIZ DO TRABALHO

DA 9ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : VALÍTIO ARNOLDO ROPKEADV.(A/S) : ALCEMIR DA SILVA MORAES (0014095/MS)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

MARECHAL CÂNDIDO RONDONADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : COSAN LUBRIFICANTES E ESPECIALIDADES S.A.ADV.(A/S) : JULIANA BRACKS DUARTE (00102466/RJ)INTDO.(A/S) : SECURITTÁ LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República para emissão de parecer.

Publique-se. Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 22.413 (544)ORIGEM : AIRR - 00017178320125150034 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE AGUAÍPROC.(A/S)(ES) : PAULA BUENO RAVENA (0300498/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : EDCARLOS SAMPAIO DE FREITASADV.(A/S) : MARCIO APARECIDO VICENTE (170520/SP)

DECISÃO:Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, em face de decisão proferida pela 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região confirmada pelo acórdão prolatado pela 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, nos autos do Processo nº AIRR 0001717-83.2012.5.15.0034, cuja ementa reproduzo a seguir:

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA – SALÁRIO PROFISSIONAL. MÚLTIPLOS DO SALÁRIO MÍNIMO. VALIDADE. SÚMULA 333. ART. 896, §7º, DA CLT. Nega-se provimento ao Agravo de Instrumento que não logra desconstituir os fundamentos do despacho que denegou seguimento ao Recurso de Revista. Agravo de Instrumento a que se nega provimento.

Na reclamação, alega-se que o ato reclamado, ao deferir o pagamento de diferenças salariais decorrentes da percepção de piso salarial, com fundamento em lei orgânica municipal que vincula o cálculo do piso ao salário mínimo, violou o entendimento firmado na Súmula Vinculante 4 do STF.

Sustenta-se, em síntese, a indexação do piso salarial ao salário mínimo previsto na lei municipal é incompatível com o artigo 7º, IV, da Constituição Federal, que proíbe a vinculação do salário mínimo para qualquer fim.

Dispenso as informações, assim como a remessa à Procuradoria-Geral da República (art. 52, parágrafo único, do RISTF), por entender que o processo está suficientemente instruído e em condições de julgamento.

É o relatório. Decido. Esse é o teor da Súmula Vinculante 4: “Salvo nos casos previstos na constituição, o salário mínimo não

pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.”

Nesse contexto, a proibição de indexação ao salário mínimo abrange os casos em que o aumento do valor do salário mínimo sempre implicar em reajuste automático da base de cálculo em questão. Portanto, não há vedação para a fixação de piso salarial em múltiplos do salário mínimo, desde que inexistam reajustes automáticos.

Por outro lado, não cabe ao Poder Judiciário atuar como legislador positivo, alterando o salário profissional previsto em lei.

Examinando os autos, verifica-se que a decisão apontada como reclamada não utilizou o salário mínimo como indexador, mas, tão somente, aplicou o salário profissional estipulado na lei orgânica municipal, deixando, inclusive, expressamente consignado a impossibilidade de ser fixada correção automática da remuneração pelo reajuste anual do salário mínimo.

Dessa forma, o ato reclamado, ao aplicar a OJ 71, da SBDI-2 do TST, não afrontou a Súmula Vinculante 4. Nesse sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. LEI Nº 4.950-A/1966. OFENSA À SÚMULA VINCULANTE Nº 4 E À ADPF 53. INEXISTÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A decisão que aplica o piso salarial estabelecido no art. 5º da Lei 4.950/1966, mas ressalva a vedação de vinculação aos futuros aumentos do salário mínimo, está em consonância com o enunciado da Súmula Vinculante 4 e com a decisão proferida na ADPF 53 MC. Precedente do Tribunal Pleno: Rcl 14.075 AgR/SC, Rel. Min. Celso de Mello (DJe de 16/9/2014). 2. agravo regimental desprovido.” (Rcl 19.130 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 20.03.2015)

“RECLAMAÇÃO – ALEGADA TRANSGRESSÃO À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA, COM EFEITO VINCULANTE, NO EXAME DA ADPF 53-MC/PI E SUPOSTO DESRESPEITO AO ENUNCIADO CONSTANTE DA SÚMULA VINCULANTE Nº 04 – INOCORRÊNCIA – ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO COMO LEGISLADOR POSITIVO – INADMISSIBILIDADE – DOUTRINA – PRECEDENTES – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.” (Rcl 14.075 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 16.09.2014)

Confiram-se ainda: Rcl 20.037 AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe de 12.08.2015; Rcl 18.356 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 20.11.2014; Rcl 20.898, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 29.05.2015; Rcl 17.192, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 05.08.2014; Rcl 11.119, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 26.05.2014.

Ante o exposto, com base nos arts. 21, § 1º, e 161, parágrafo único, do RISTF, julgo improcedente a presente reclamação, ficando prejudicado o pedido de liminar.

Publique-se. Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 78

RECLAMAÇÃO 22.651 (545)ORIGEM : AI - 22395575420158260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE URUPESADV.(A/S) : TANIA CRISTINA VALENTIN DE MELO (0298994/SP,

298994/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : USINA ITAJOBI LTDA - AÇÚCAR E ÁLCOOLADV.(A/S) : MARCOS TADEU DE SOUZA (89710/SP, 89710/SP)INTDO.(A/S) : VALDEMAR REBELATOADV.(A/S) : LUÍS ANTONIO ROSSI (156232/SP)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, em face da decisão da 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos do Processo nº 2239557-54.2015.8.26.0000, que deu provimento ao recurso de agravo de instrumento para determinar a suspensão provisória da abstenção prevista no art. 1º da Lei Municipal 1.102/2012, qual seja, a de tráfego de caminhões canavieiros em determinado trecho da rodovia, até que a sentença acerca da constitucionalidade da referida lei seja proferida (nos autos do incidente de inconstitucionalidade instaurado nos autos do AI nº 212081-22.2015.8.26.0000) ou até que o município cumpra a obrigação de fazer prevista no art. 2º da mesma lei.

Sustenta-se, em síntese, violação à Súmula Vinculante 10 do STF, uma vez que a autoridade reclamada ao determinar a suspensão provisória da abstenção prevista no art. 1º da Lei Municipal 1.102/2012, teria declarado, implicitamente, a sua inconstitucionalidade, sem observância da cláusula da reserva de plenário.

Dispenso as informações, assim como a remessa à Procuradoria-Geral da República (art. 52, parágrafo único, do RISTF), por entender que o processo está suficientemente instruído e em condições de julgamento.

É o relatório. Decido.A reclamação é o instrumento previsto pela Constituição, em seu art.

102, I, “l”, para a preservação da competência do Supremo Tribunal Federal e garantia da autoridade de suas decisões. Nesse último caso, a decisão deve ter sido proferida com efeitos vinculantes, ou prolatada no caso concreto.

A partir da vigência da Emenda Constitucional 45, também passou a ser cabível o ajuizamento de reclamação por violação de Súmula Vinculante (art. 103-A, § 3º, da CF/88).

Assim sendo, nada obstante seja cabível a aviação de reclamação por violação à Súmula Vinculante, tem-se que o caso dos autos não fornece suporte fático para a incidência da Súmula Vinculante 10 do STF. Isso porque o ato reclamado que determinou a suspensão provisória da abstenção prevista no art. 1º da Lei Municipal 1.102/2012 não declarou a inconstitucionalidade dessa lei, mas apenas interpretou a referida norma legal, nos seguintes termos (eDOC 4, p. 3):

“A restrição de passagem pela vicinal, objeto deste recurso, não diz respeito à inconstitucionalidade de lei municipal. Aqui se discute apenas a possibilidade de remover a proibição de trânsito diante da constatação superveniente, feita pela perícia, de que as vias indicadas pelo agravado como alternativas são intransitáveis ” (eDOC 4, p. 27-28)

De fato, a decisão da presente demanda, nas razões de decidir, utilizou como fundamento não a incompatibilidade da referida lei com a Constituição Federal, mas apenas a interpretou ao declarar inexigível a proibição do art. 1º da Lei Municipal 1.102/2012 diante da situação fática posta nos autos, na qual houve a constatação, por meio da realização de perícia, da impossibilidade de trânsito pelas vias alternativas indicadas, condicionando os efeitos do art. 1º à realização da obrigação de fazer imposta ao Município, prevista no art. 2º da mesma lei, ou, alternativamente, a prolatação de decisão acerca da sua constitucionalidade pelo Órgão Especial.

Assim, a jurisprudência do STF é firme no sentido de que não há que se exigir reserva de plenário para a mera interpretação e aplicação das normas jurídicas que emerge do próprio exercício da jurisdição, sendo necessário para caracterizar violação à cláusula de reserva de plenário que a decisão de órgão fracionário fundamente-se na incompatibilidade entre a norma legal e o Texto Constitucional, o que não se verificou no caso concreto. Confiram-se:

PLENÁRIO – RESERVA. Descabe confundir o exame de constitucionalidade com interpretação de norma legal. RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. (ARE 806506 AgR, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, DJe 11.06.2015)

"Registro, ainda, que é permitido aos magistrados, no exercício de atividade hermenêutica, revelar o sentido das normas legais, limitando a sua aplicação a determinadas hipóteses, sem que estejam declarando a sua inconstitucionalidade. Se o Juízo reclamado não declarou a inconstitucionalidade de norma nem afastou sua aplicabilidade com apoio em fundamentos extraídos da Constituição, não é pertinente a alegação de violação à Súmula Vinculante 10 e ao art. 97 da Constituição." (Rcl 12122 AgR, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 24.10.2013)

No mesmo sentido, a propósito, os seguintes julgados: Rcl 13514 AgR, de relatoria do Ministro Celso de Mello, Dje 1.8.2014, Rcl 6944, de relatoria da Ministra Carmem Lúcia, DJe 13.8.2010.

Ante o exposto, com base nos arts. 21, § 1º, e 161, parágrafo único, do RISTF, julgo improcedente a presente reclamação, ficando prejudicado o pedido de liminar.

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 22.838 (546)ORIGEM : PROC - 00101203620155180201 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE NIQUELÂNDIAADV.(A/S) : RODRIGO MOTA NOBREGA (0022176/GO) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

URUAÇÚADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MARIA ABADIA HONÓRIA DA SILVAADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA (12658/GO)

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação contra decisão do Juízo da Vara do Trabalho de Uruaçú/GO que, após afirmar a competência da Justiça Trabalhista, julgou parcialmente procedentes os pedidos para determinar a reintegração da autora da reclamação trabalhista – bem como o pagamento de verbas trabalhistas –, uma vez considerada ilegal a conversão automática do vínculo entre as partes, de regime jurídico celetista para estatutário. Defende o ora reclamante que houve descumprimento do decidido por esta Corte no julgamento da ADI 3.395 MC (Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, DJ de 10/11/2006). O pedido de liminar foi indeferido. A autoridade reclamada prestou informações. A Procuradoria-Geral da República, em parecer, opina pela procedência do pedido.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88).

Sem razão o reclamante. No caso, a preliminar de incompetência do juízo trabalhista foi rejeitada pelos seguintes fundamentos:

(…) Conforme jurisprudência do E. TST, se o obreiro não foi submetido a concurso público, revela-se inviável a conversão automática de regime jurídico, de celetista para estatutário, independentemente da existência de norma estabelecendo a mudança, motivo pelo qual permanece regido pela CLT e deve ser mantida a competência desta Justiça Especializada.

Nesse sentido, colaciono o seguinte aresto:RECURSO DE REVISTA 1 - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO

TRABALHO. EMPREGADA ADMITIDA ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. TRANSMUDAÇÃO DE REGIME JURÍDICO CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO SEM PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO. Conforme jurisprudência desta Corte, se o obreiro não foi submetido a concurso público, revela-se inviável a conversão automática de regime jurídico, de celetista para estatutário, independentemente da existência de norma estabelecendo a mudança, motivo pelo qual permanece regido pela CLT e deve ser mantida a competência desta Justiça Especializada, conforme decidiu o Tribunal Regional. Recurso de revista não conhecido. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR: 17889220125220001, Relator: Delaíde Miranda Arantes, Data de Julgamento: 03/06/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 12/06/2015)

Ante o exposto, rejeito a preliminar de incompetência da Justiça do Trabalho (doc. 6, fl. 171).

Com efeito, o Plenário desta Corte, ao apreciar caso análogo envolvendo servidor contratado sob o regime celetista, sem concurso público, antes da Constituição Federal de 1988, decidiu que é da Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar a demanda, conforme a ementa a seguir transcrita:

COMPETÊNCIA. Reclamatória trabalhista. Ação proposta por servidor público contratado sem concurso, embora estável nos termos do art. 19 do ADCT da CF vigente. Petição inicial que demonstra a consequente natureza trabalhista da relação jurídica. Feito da competência da Justiça do Trabalho. Inexistência de ofensa ao acórdão da ADI nº 3.395. Reclamação indeferida liminarmente. Agravo improvido. Se a petição inicial de reclamação trabalhista reconhece a natureza trabalhista da relação jurídica em que funda o pedido, o feito é da competência da Justiça do Trabalho. (Rcl 7415 AgR, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, DJe 09-04-2010)

O voto condutor desse julgado tem o seguinte teor:A servidora não havia completado, na data da promulgação da

Constituição de 1988, os cinco anos de exercício exigidos pelo art. 19 do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 79

ADCT para que adquirisse estabilidade no serviço público. Mas tal circunstância só reforça o caráter celetista do vínculo que medeia entre a autora da reclamação trabalhista e o Estado ora agravante. É que a autora foi contrata sem concurso público, sob regime celetista, posteriormente convertida a regime estatutário por força do Decreto 3.780, de 13.06.1988. Esta Corte já decidiu pela inconstitucionalidade da transposição automática do regime celetista para o estatutário no caso de trabalhadores admitidos sem prévio concurso público. Nesse sentido, merece relevo trecho do voto proferido pelo Min. MOREIRA ALVES, na ADI nº 1.150: ‘Ora, a transposição automática a que se refere esse dispositivo equivale ao aproveitamento de servidores públicos não concursados em cargos para cuja investidura a atual Constituição exige a submissão aos concursos aludidos no art. 37, II, de sua parte permanente e no § 1º do artigo 19 de seu ADCT. (…) Esse dispositivo não distingue, para os efeitos da transposição decorrente da implantação do regime único, os concursados dos não concursados, razão por que, tendo em vista a exigência do artigo 37, II, da Carta Magna, e do § 1º do artigo 19 de seu ADCT, é de se dar ao texto em causa exegese conforme à Constituição, para excluir, da aplicação dele, interpretação que considere abrangidas, em seu alcance, as funções de servidores celetistas que não ingressaram nelas mediante o concurso a que aludem os referidos dispositivos constitucionais’ (ADI nº 1.150, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ 17.04.1998) O caso não se insere, portanto, no âmbito de abrangência do comando liminar proferido na ADI nº 3.395, pois tal decisão só impede que a Justiça do Trabalho julgue demandas fundadas em relações estatutárias ou jurídico-administrativas entre o poder público e seus servidores. No caso, trata-se de típica relação de trabalho, para cujas contendas o julgamento compete à Justiça do Trabalho.

Ademais, a Segunda Turma, no julgamento do ARE 834964 AgR (de minha relatoria, DJe de 6/4/2015), decidiu no mesmo sentido:

CONSTITUCIONAL, TRABALHISTA E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO QUE INGRESSOU NOS QUADROS DO ESTADO DO PIAUÍ, SEM CONCURSO, ANTES DO ADVENTO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988. RELAÇÃO CELETISTA. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR A CAUSA. JUSTIÇA DO TRABALHO. ART. 114, I, DA CF/88, NA REDAÇÃO DA EC 45/04. PRECEDENTES. INAPLICABILIDADE DO DECIDIDO NA ADI 3.395-MC (REL. MIN. CEZAR PELUSO, PLENÁRIO, DJ DE 10/11/2006) E NO RE 573.202 (REL. MIN. RICARDO LEWANDOWSKI, DJE DE 5/12/2008). RECOLHIMENTO DO FGTS. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI 8.036/90. FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL DEFICIENTE. INCIDÊNCIA DO ÓBICE DA SÚMULA 284/STF. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na ADI 3.395-MC (Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJ de 10/11/2006) referendou decisão que concedera medida liminar para, conferindo interpretação conforme a Constituição, suspender qualquer interpretação dada ao art. 114, I, da CF/88, na redação da EC 45/04, que incluísse na competência da Justiça Trabalhista demandas instauradas entre o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação jurídica de natureza estatutária. 2. Posteriormente, com base nesse precedente e em diversos julgados do Tribunal, o Pleno, ao apreciar o RE 573.202 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 5/12/2008, Tema 43), submetido ao regime do art. 543-B do CPC, explicitou estarem excluídas da Justiça do Trabalho as “causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores submetidos a regime especial disciplinado por lei local”. 3. O caso dos autos não se subsume a nenhuma das hipóteses enfrentadas nesses precedentes. Não se trata de vínculo subordinado a relação estatutária e nem de trabalho temporário submetido a lei especial. Trata-se, sim, de contrato de trabalho celebrado em 1972, em época em que se admitia a vinculação, à Administração Pública, de servidores sob regime da CLT. A competência, portanto, é da Justiça do Trabalho. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido.Publique-se. Intime-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 23.234 (547)ORIGEM : AC - 70061475307 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : D GRECLTE.(S) : F BRECLTE.(S) : J P BRECLTE.(S) : M D AADV.(A/S) : JOÃO PILATI BOITA (40347A/SC)RECLDO.(A/S) : RELATOR DA AÇÃO CAUTELAR DE BUSCA E

APREENSÃO Nº 70061475307 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação contra ato do Relator de ação cautelar em

trâmite no contexto do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Narra o reclamante, em síntese, que: a) a ação cautelar visa apurar

supostas infrações associadas ao exercício do mandato de Prefeito Municipal de Sertão/RS; b) foram deferidas diversas diligências invasivas, notadamente busca e apreensão que culminou na arrecadação de vários documentos; c) em razão disso, pleiteou-se, em 02.06.2015, acesso aos elementos de provas obtidos a partir da aludida determinação judicial; d) referido pedido não foi apreciado até o presente momento, importando violação substancial à Súmula Vinculante 14, que assegura ao advogado, no interesse da defesa, o acesso aos elementos de prova já documentados.

A despeito da relevância dos argumentos veiculados na reclamação, reputo indispensável a prévia colheita de esclarecimentos a fim de possibilitar o escorreito e seguro enfrentamento do pleito liminar.

Nesse ângulo, postergo a análise da tutela de urgência. Solicitem-se informações à autoridade reclamada acerca do efetivo enfrentamento do requerimento da defesa e, em caso positivo, o resultado dessa apreciação.

Publique-se. Brasília, 03 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 23.275 (548)ORIGEM : PROC - 10008645720168260229 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE CAMPINAS E REGIÃO

ADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO GAGLIARDI PALERMO (99826/SP) E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA JUDICIAL DA COMARCA DE SUMARÉ

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MABE BRASIL

ELETRODOMÉSTICOS S/AADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO MONTORO MENDES (00150485/SP)

DECISÃO: Vistos.Cuida-se de reclamação constitucional, com pedido de tutela de

urgência, ajuizada pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE CAMPINAS E REGIÃO em face do JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA JUDICIAL DA COMARCA DE SUMARÉ, cuja decisão teria afrontado a autoridade do Supremo Tribunal Federal e a eficácia da Súmula Vinculante nº 23.

O reclamante alega que o conflito objeto da Ação de Reintegração de Posse nº 1000864-57.2016.8.26.0229 tem origem em movimento paredista deflagrado por trabalhadores da iniciativa privada, argumento que é reforçado pela inclusão do Sindicato no polo passivo da lide possessória, na qualidade de substituto processual.

Sustenta que a ocupação do imóvel da empregadora - Mabe Brasil Eletrodomésticos S/A (MABE) – decorre de legítimo exercício do direito de greve diante da dispensa de empregados vítimas de acidente de trabalho ou portadores de doenças ocupacionais, bem como do inadimplemento de verbas salariais e benefícios contratuais desde novembro/2015, matérias somente passíveis de serem conhecidas pela Justiça Especializada.

Nesse tocante, argumenta que,“para reivindicar os seus direitos e para evitar a retirada de máquinas

e equipamentos, desde dezembro/2015, os trabalhadores estão em processo de resistência e ocupação das duas plantas industriais (Campinas e Hortolândia), recebendo apoio e solidariedade de famílias, companheiros da categoria e de toda a sociedade.”

Defende que, ao proferir juízo liminar na ação originária – autorizando a reintegração de posse, com auxílio de força policial -, a autoridade reclamada violou a eficácia da SV nº 23, “a qual atribui competência exclusiva à Justiça do Trabalho para processar e julgar toda e qualquer ação possessória [em que se discuta] o direito dos trabalhadores e da atividade sindical”.

Aduz que a decretação de falência da Mabe Brasil Eletrodomésticos S/A não tem o condão de alterar a competência da Justiça do Trabalho, pois:

a) houve continuidade da atividade empresarial após a decretação da falência;

b) “o decreto falimentar foi proferido no curso do exercício do direito de greve dos trabalhadores, haja vista que a ocupação das plantas (Campinas e Hortolândia) deu-se em dezembro/2015, 03 (três) meses antes da decisão da Justiça Estadual”;

c) “a competência da Justiça do Trabalho é absoluta para processar as ações judiciais que envolvam relação de emprego, terminado com a liquidação e fixação do valor devido pela empresa ao trabalhador, cabendo, também, ao Juízo Trabalhista expedir certidão de habilitação do crédito para, assim, prosseguir no Juízo universal da falência”, conforme se extrai do §2º do art. 6º da Lei nº 11.101/2005;

d) os direitos decorrentes da relação de trabalho subsistem à decretação de falência da empregadora (art. 449 da CLT).

Requer o provimento de urgência para suspender os efeitos do ato

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 80

reclamado ou cassar a decisão reclamada, presente o periculum in mora ante a iminência do cumprimento da ordem de desocupação do imóvel, com possibilidade de uso de força policial, proferida por juízo incompetente.

No mérito, postula que seja julgada procedente a reclamação para cassar em definitivo o ato reclamado e extinguir a Ação Possessória n° 1000864-57.2016.8.26.0229 ou, sucessivamente, remeter o processo à Justiça Especializada para que tramite perante o juízo competente para conhecer de matéria trabalhista.

É o relatório. Decido.Aponta-se como paradigma de confronto na presente reclamação a

Súmula Vinculante nº 23, assim redigida:“A justiça do trabalho é competente para processar e julgar ação

possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.”

A edição de enunciado com força vinculante por esta Suprema Corte acerca de sua jurisprudência pressupõe “reiteradas decisões sobre matéria constitucional” (art. 103-B, caput, da CF/88), razão pela qual a compreensão do paradigma perpassa pelo conteúdo dos atos decisórios anteriores desta Suprema Corte acerca do tema.

Assim, muito embora os precedentes de referência que deram ensejo à elaboração da súmula vinculante paradigma tenham natureza subjetiva - estando a eficácia da decisão restrita às partes no processo -, a evocação do entendimento firmado na oportunidade de seu julgamento auxilia na compreensão do enunciado vinculante a fim de esclarecer eventual dúvida surgida em sua aplicação.

Um precedente que informa a edição da SV nº 23 é o RE nº 238.737/SP, assim ementado:

“Justiça do Trabalho: competência: ação de reparação de danos decorrentes da imputação caluniosa irrogada ao trabalhador pelo empregador a pretexto de justa causa para a despedida e, assim, decorrente da relação de trabalho, não importando deva a controvérsia ser dirimida à luz do Direito Civil” (Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ e 5/2/99).

Foi no RE nº 579.648/MG (DJe de 6/3/09) que o STF confirmou o entendimento reproduzido por meio da SV nº 23, assentando que, ainda que o objeto da lide diga respeito a instituto próprio do direito civil – no caso do RE nº 579.648/MG, o direito de posse de imóvel – , a competência para julgar a ação será da Justiça do Trabalho quando o exercício do direito de greve for “o fundamento da questão posta a exame”. Transcrevo a ementa do julgado:

“CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL. JUSTIÇA DO TRABALHO X JUSTIÇA COMUM. AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO. MOVIMENTO GREVISTA. ACESSO DE FUNCIONÁRIOS E CLIENTES À AGÊNCIA BANCÁRIA: ‘PIQUETE’. ART. 114, INCISO II, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

1. ‘A determinação da competência da Justiça do Trabalho não importa que dependa a solução da lide de questões de direito civil’ (Conflito de Jurisdição n. 6.959), bastando que a questão submetida à apreciação judicial decorra da relação de emprego.

2. Ação de interdito proibitório cuja causa de pedir decorre de movimento grevista, ainda que de forma preventiva.

3. O exercício do direito de greve respeita a relação de emprego, pelo que a Emenda Constitucional n. 45/2003 incluiu, expressamente, na competência da Justiça do Trabalho conhecer e julgar as ações dele decorrentes (art. 114, inciso II, da Constituição da República).

4. Recurso extraordinário conhecido e provido para fixar a competência da Justiça do Trabalho” (RE nº 579.648/MG, Relatora para o acórdão a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 6/3/09).

A ratio do paradigma, portanto, está em compreender a greve como instrumento de reivindicação de interesses da categoria voltados à melhoria nas condições de trabalho, coordenados os trabalhadores pela entidade sindical correspondente ou pela comissão de negociação constituída para esse fim por assembleia geral (art. 4º, caput e §2º e art. 5º da Lei nº 7.783/89, ambos), bem como o poder normativo da Justiça do Trabalho no exercício da competência que lhe foi conferida para a solução de dissídios coletivos decorrentes da relação de trabalho, quando as partes envolvidas recusarem-se”à negociação coletiva ou à arbitragem” (art. 114, §2º, da CF/88).

No caso dos autos, discute-se a competência para julgar a Ação de Imissão de Posse nº 1000864-57.2016.8.26.0229, distribuída por dependência ao Processo nº 0005814-34.2013.8.26.0229, referente ao pedido de recuperação judicial de Mabe Brasil Eletrodomésticos S/A, a qual foi convolada em falência, em 10/2/2016, conforme se extrai do relatório exarado na decisão reclamada:

“Trata-se de Ação de Imissão de Posse ajuizada pela Massa Falida de MABE BRASIL ELETRODOMÉSTICOS S/A em face de todas as pessoas físicas e jurídicas que se encontrarem nas imediações dos parques fabris da falida, localizadas nos seguintes endereços:

A) Unidade Campinas/SP, na Rua Croda, nº 399, Distrito Industrial, CEP: 13054-0900;

B) Unidade Hortolândia/SP, no Parque Industrial BSH Continental, s/n, Jardim São Camilo, CEP: 13184-903.

Assevera que o processo de Recuperação Judicial foi convolado

em Falência em 10.02.2016, seguindo-se da ocupação dos pátios da unidades mencionadas por grupos de trabalhadores.”

Juntou-se cópia da decisão que decretou a convolação da recuperação judicial em falência da MABE (Processo nº 0005814-34.2013.8.26.0229), datada de 10/2/16, na qual se relatou que o administrador judicial da empresa reconheceu o inadimplemento de verbas trabalhistas, mais especificamente “a parcela do 13º salário devido em dezembro/2015, a folha de pagamento devida em janeiro/2016, bem como verbas rescisórias devidas em dezembro/2015”, e o não pagamento dos credores trabalhistas inscritos no plano de recuperação judicial, in verbis:

“O administrador judicial manifestou-se a fls 20.287/20.395. Alegou, em síntese, que promoveu diversas diligências junto à recuperanda no exercício de sua função fiscalizadora e constatou que a empresa suspendeu suas atividades no dia 18.12.2015 concedendo férias coletivas a todos seus funcionários, com data prevista para retorno em 18.01.2016, porém tendo em vista a intervenção sindical face o não pagamento das verbas trabalhistas dos atuais colaboradores, as atividades permanecem suspensas. Foi verificado, ainda, que a recuperanda não possui receita para retomada de suas atividades e, mesmo que os trabalhadores concordem com o retorno das atividades mediante aval do sindicato e do MPT, a Recuperanda não terá condições financeiras para retomar seu funcionamento. (...)

Ainda, verificou-se que: a) a recuperanda não efetuou o pagamento dos credores trabalhistas, relativos a parcela do 13º salário devido em dezembro/2015, a folha de pagamento devida em janeiro/2016 bem como verbas rescisórias devidas em dezembro/2015, totalizando aproximadamente de (sic) R$ 19,1 milhões; b) a empresa acumulou débitos nos anos de 2014 a 2016 com serviços contratados e não pagos, bem como aquisição de matéria-prima, totalizando aproximadamente R$ 19,2 milhões e R$4,5 milhões, respectivamente; c) a empresa possui 2234 protestos, conforme certidão expedida pelo 1º Tabelião de Notas e Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Sumaré; d) a empresa possui certidão positiva de débitos trabalhistas.

Por fim, constatou-se que houve, também, descumprimento do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores na medida em que não foram pagos todos os credores trabalhistas; (...). Assim, a administradora judicial pugna, nos termos do artigo 73 c.c art. 61, §1º, da Lei 11.101/05, pela decretação da convolação da Recuperação Judicial em Falência, tendo em vista o explanado acima e a impossibilidade de retomada da Recuperanda às atividades desempenhadas bem como a expedição de ofícios” (fls. 31 e 32 do item 8 dos autos eletrônicos).

Da prova dos autos, tem-se também que a deliberação dos trabalhadores pela ocupação dos imóveis do parque industrial da empresa MABE BRASIL ELETRODOMÉSTICOS S/A ocorreu em Assembleia Extraordinária realizada em 15/2/2016, estando consignado em ata que os trabalhadores decidiram “ocup[ar o] espaço interno da empresa, a fim de impedir a retirada e preservar todo e qualquer equipamento até que ocorra uma negociação para pagamento de todas as verbas rescisórias e demais direitos [trabalhistas] devidos” (item 5 dos autos eletrônicos, grifei).

Dessa perspectiva, é possível concluir, em juízo de estrita delibação, que o ingresso forçado nas dependências dos imóveis do parque industrial da empresa, embora resultado de um movimento coletivo, não se apresenta como expressão do direito de greve compreendido como instrumento de trabalhadores coletivamente organizados a fim de alcançarem melhores condições de trabalho para a categoria envolvida, mas como expressão de inconformismo pela decretação de falência da empregadora e instrumento de pressão para que os trabalhadores tenham satisfeitos seus créditos.

Em juízo liminar, portanto, entendo que a ação possessória objeto desta reclamação não decorre “do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada” (SV nº 23), mas de conflito decorrente da insolvência civil judicialmente reconhecida em relação à sociedade empresária denominada MABE BRASIL ELETRODOMÉSTICOS S/A e a urgência de seus credores, especificamente, no caso dos autos, seus empregados, em verem satisfeitos seus créditos de natureza alimentar.

Ocorre que a decretação da falência retira a autonomia de gestão da massa falida, a qual fica submetida a “autorização judicial” e do “Comitê de Credores”, nos termos de dispositivos da Lei nº 11.101/2005, tais como:

“Art. 22(…)§3º Na falência, o administrador judicial não poderá, sem autorização

judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 (dois) dias, transigir sobre obrigações e direitos da massa falida e conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento.”

“Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações:

(…)VI – proibirá a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de

bens do falido, submetendo-os preliminarmente à autorização judicial e do Comitê, se houver, ressalvados os bens cuja venda faça parte das atividades normais do devedor se autorizada a continuação provisória nos termos do inciso XI do caput deste artigo;

(…)XI – pronunciar-se-á a respeito da continuação provisória das

atividades do falido com o administrador judicial ou da lacração dos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 81

estabelecimentos, observado o disposto no art. 109 desta Lei;”“Art. 103. Desde a decretação da falência ou do seqüestro, o devedor

perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor.”“Art. 109. O estabelecimento será lacrado sempre que houver risco

para a execução da etapa de arrecadação ou para a preservação dos bens da massa falida ou dos interesses dos credores.”

Essa “autorização judicial” para fins de “disposição ou oneração de bens do falido” (art. 99, VI, da Lei nº 11.101/2005) refere-se ao juízo da falência, o qual, por força de lei, “é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido” (art. 76, caput, da Lei nº 11.101/2005).

É verdade que esse mesmo dispositivo, em sua parte final, ressalva da competência do juízo universal da falência “as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo” (grifei), já tendo essa Suprema Corte se manifestado acera da “interpretação do disposto na Lei 11.101/05, em face do art. 114 da CF” no sentido de que

“[a] opção do legislador infraconstitucional foi manter o regime anterior de execução dos créditos trabalhistas pelo juízo universal da falência, sem prejuízo da competência da Justiça Laboral quanto ao julgamento do processo de conhecimento” (RE nº 583.955-RG/RJ, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe 28.8.2009).

Também nesse sentido: RE nº 677.921/RJ-AgR, Rel. Min. Rosa Webber, Primeira Turma, DJe de 29/8/14; RE 505794/SP-AgR, Rel. Min. Cezar peluso, Segunda Turma, DJe de 29/8/08.

A aplicação do entendimento consubstanciado na Súmula Vinculante nº 23 em casos envolvendo sociedades empresárias em processo de recuperação judicial ou falência demanda análise detida do tema, incompatível com o provimento liminar requerido, sob risco de se mitigar providência cautelar alcançada pelo administrador judicial no exercício do dever de “praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores” (art. 22, III, i, da Lei de Falências) em consonância com o ordenamento jurídico vigente.

Ante o exposto, indefiro a tutela de urgência requerida.Cite-se o beneficiário da decisão impugnada para os fins de direito

(art. 989, III, do CPC/2015). Solicitem-se informações à autoridade reclamada. Com ou sem informações, vista à Procuradoria-Geral da República. Publique-se. Int..Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 23.383 (549)ORIGEM : PROC - 2007000084473 - JUIZ FEDERAL DA 1ª

REGIÃOPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : R D S MADV.(A/S) : LAZARO SAMUEL GONCALVES GUILHERME (131861/

MG, 0131861/MG)RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE MANAUSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, proposta em face do Juízo Federal da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Manaus/AM, com fundamento no artigo 102, I, l, c/c art. 103-A, § 3º, da Constituição Federal, sob a alegação de afronta ao enunciado da Súmula Vinculante 14, consistente em que a autoridade reclamada, apesar de reconhecer que determinadas interceptações telefônicas não foram juntadas aos autos da Ação Penal n. 2007.00.008447-3, de que restou condenação ratificada pelo TRF da 1ª Região no julgamento da Apelação Criminal n. 0008307-34.2007.4.01.3200, não possibilitou o acesso da defesa aos respectivos diálogos.

O reclamante requer o julgamento imediato e monocrático do mérito a fim de reconhecer a nulidade da sentença, por inobservância da Súmula Vinculante n. 14 ou, caso assim não entenda o Relator, a concessão de liminar para suspender o julgamento do Agravo Regimental n. 935.202 que tramita nesta Corte.

É o relatório, em síntese.DECIDO.Ab initio, não vislumbro plausibilidade jurídica nas razões ora

apresentadas.Destarte, ao reconhecer que determinadas interceptações telefônicas

não constaram do relatório final de inteligência, a autoridade reclamada, Juíza Federal, assegurou que os respectivos diálogos não seriam considerados na análise das provas levantadas no curso da instrução criminal, consoante se vê do seguinte trecho:

“Os diálogos incluídos pela perícia identificados n. 1046589, n. 1046592, n. 1046602 e n. 1046609 não constam do Relatório Final de Inteligência e, portanto, não fazem parte do conjunto probatório carreado aos

autos; devendo ser desconsiderados tanto os diálogos quanto à manifestação dos peritos relativos aos mesmos. Os diálogos não poderão ser considerados na análise das provas levantadas no decorrer do processo, motivo pelo qual entendo não ter ocorrido cerceamento de defesa, razão por que rechaço a alegação.” (grifei)

Depreende-se, prima facie, que o reclamante foi condenado com base em acervo probatório distinto e independente das interceptações telefônicas que alega não ter tido acesso.

Ex positis, INDEFIRO a liminar.Requisitem-se informações; após, dê-se vista ao Ministério Público

Federal.Publique-se. Int..Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 23.443 (550)ORIGEM : Rcl - 23443 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : RELATOR DO RESP Nº 1.398.537 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : EBIESEL NASCIMENTO ANDRADE FILHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS NOGUEIRA REIS (16011/BA)

DESPACHO: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, ajuizada pela União contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça nos autos do REsp 1.398.537, por suposta afronta às Súmulas Vinculantes 10 e 37.

A reclamante narra, de início, que servidores públicos civis da União ajuizaram contra o ente federal ação ordinária perante a Seção Judiciária da Justiça Federal na Bahia, objetivando obter, em suma, a declaração do direito ao reajuste de remuneração “no índice correspondente à diferença entre o 'índice de 14,23% e o índice que efetivamente houverem recebido com a concessão da VPI a partir de 01.05.2003”.

Prossegue relatando que o juízo da 13ª Vara da Justiça Federal da Bahia proferiu sentença de procedência do pedido, razão pela qual a União interpôs apelação, que foi julgada improcedente por maioria de votos. Dessa decisão foi interposto recurso especial, improvido, assim como o regimental que se seguiu. É contra esse acórdão que se insurge.

Afirma que “a extensão do índice de correção pleiteada pela parte autora pressupõe a declaração incidental de inconstitucionalidade da norma que havia previsto percentual diferente, pois acabou por afastar o que preconizam as Leis n° 10.697/2003 e 10.698/2003”.

Assevera, nesse contexto, que órgão fracionário do Superior Tribunal de Justiça deixou de aplicar a norma sem declará-la inconstitucional, o que viola, de maneira direta, a Súmula Vinculante 10 do Supremo Tribunal Federal, dada a ofensa à cláusula de reserva de plenário.

Alega, ainda, que o ato reclamado estabeleceu novo índice de reajuste, trazendo incremento aos vencimentos do autor, o que configurou exercício de função tipicamente legislativa por parte do Poder Judiciário, de modo que restou configurada ofensa à súmula vinculante n° 37 do STF.

Requer, ao final, seja esta reclamação julgada procedente desde logo para cassar o ato reclamado. Caso não seja esse o entendimento, pugna pela concessão de medida liminar para suspender o curso do processo na origem e, no mérito, pede a procedência do pedido formulado nesta reclamação, confirmando a liminar eventualmente concedida, de modo que seja anulada a decisão reclamada.

Nos termos do artigo 989, I, do Código de Processo Civil, solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça, para que as preste no prazo de 10 (dez) dias, em especial sobre eventual submissão da questão relativa à inconstitucionalidade das leis objeto deste feito à Corte Especial.

Cite-se o beneficiário da decisão reclamada para que, querendo, conteste o pedido.

Por fim, dê-se vista ao Ministério Público Federal. Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 23.591 (551)ORIGEM : RO - 00028339320125150109 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 82

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : DENISE DE FÁTIMA CARDOSO POR CURADORADV.(A/S) : NELSON CÂMARA (15751/SP)INTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, contra ato do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região que, ao assentar a competência da Justiça do Trabalho para julgar demanda objetivando pagamento de complementação de aposentadoria a pensionista de ex-empregado da Rede Ferroviária Federal, teria descumprido o decidido por esta Corte no julgamento da ADI 3.395 MC (Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, DJ de 10/11/2006). Pede, ao final, a cassação do ato reclamado, com a remessa dos autos à Justiça Comum Federal.

2. Nos termos do art. 988, § 5º, I, do CPC/2015, é inadmissível a reclamação proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada.

Esse é o entendimento a ser aplicado no caso, pois, embora o processo trabalhista ainda esteja tramitando, a reclamação foi apresentada em 6/4/2016, após o trânsito em julgado do ato alusivo à competência, ocorrido em 29/3/2016, conforme consulta ao do andamento do Processo 2833-93.2012.5.15.0109 no sítio eletrônico do Tribunal Superior do Trabalho na rede mundial de computadores.

Nessa linha de consideração, cita-se precedente do Plenário (Rcl 9892 AgR, Min. Joaquim Barbosa, DJe de 4/6/2012), cuja ementa é a seguinte:

AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. COMPETÊNCIA. DECISÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO QUE SUPOSTAMENTE DESRESPEITA A DECISÃO DESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI 3.395-MC. TRÂNSITO EM JULGADO (SÚMULA 734). Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que, segundo se alega, teria desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal. Ante a irrecorribilidade da decisão no âmbito da Justiça do Trabalho, deveria o agravante ter se utilizado da reclamação constitucional quando proferido o primeiro acórdão que tratou do tema relativo à competência para julgar a ação. Agravo regimental a que se nega provimento.

Nesse julgado, o voto condutor foi manifestado nos termos seguintes:Sem razão o agravante. Com efeito, de acordo com a súmula 734

desta Corte, não é cabível reclamação contra decisão que transitou em julgado. Leio:

Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, veja-se o acórdão proferido na Rcl 5.838-AgR, rel. min. Ellen Gracie, Pleno, DJe 02.10.2009, cuja ementa transcrevo:

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. EXECUÇÃO TRABALHISTA. LIQUIDAÇÃO DE ACÓRDÃOS TRANSITADOS EM JULGADO. RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO. RECLAMAÇÃO AJUIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA À DECISÃO PROFERIDA NA ADI 3.395-MC/DF. IMPROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA STF 734. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE DECISÃO EM CASO IDÊNTICO EM SENTIDO CONTRÁRIO. INOCORRÊNCIA. MANUTENÇÃO DA APLICAÇÃO DO VERBETE SUMULAR. 1. Propostas as reclamações trabalhistas em que se pleiteava o pagamento de salários retidos e FGTS de todo o período laboral e vindo o Tribunal Regional do Trabalho a reformar as decisões que declaravam incompetente a Justiça Laboral para tal mister, caberia ao reclamante, antes do seu trânsito em julgado, ajuizar a reclamação perante esta Corte, caso entendesse que havia usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal, ofensa à súmula vinculante ou descumprimento de decisão com efeito erga omnes. 2. Ocorrido o trânsito em julgado das decisões que se alega tenham ofendido o acórdão proferido por esta Corte na ADI 3.395-MC/DF, há de incidir o enunciado da Súmula STF 734. 3. Agravo regimental improvido.

No que se refere à irrecorribilidade da decisão no âmbito da Justiça do Trabalho, registro que, conforme informado pela autoridade reclamada, o acórdão impugnado nesta reclamação reportou-se a um acórdão anterior, proferido ainda em 2009, no qual o Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região já havia se manifestado a respeito da competência da Justiça do Trabalho para julgar a lide.

Em resumo, portanto, o agravante deveria ter se valido do instituto da reclamação constitucional naquela oportunidade, quando proferido o primeiro acórdão que tratou da questão.

3. Diante do exposto, nego seguimento ao pedido.Publique-se. Intime-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.478 (552)ORIGEM : MS - 17838 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

RECTE.(S) : MARCOS MACIEL DE ALMEIDAADV.(A/S) : LUÍS FELIPE FREIRE LISBÔA (19445/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – INTIMAÇÕES.1. Torno sem efeito o despacho proferido em 4 de abril de 2016, ante

o descompasso verificado.2. O reclamante indica o nome do Dr. Luís Felipe Freire Lisbôa, OAB/

DF nº 19.445 , para constar das futuras intimações. Observem o que requerido, ante a regularidade da representação

processual.3. Publiquem.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.583 (553)ORIGEM : HC - 1904820157000000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : WILSON SALESADV.(A/S) : WAGNER JÚLIO MAGALHÃES FERREIRA (137326/RJ)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus contra acórdão do Superior Tribunal Militar no HC 190-48.2015.7.00.0000/RJ.

Consta dos autos, em síntese, que (a) o recorrente Wilson Sales foi denunciado pela suposta prática do crime de estelionato, por duas vezes (art. 251, § 3º c/c art. 79, ambos do CPM); (b) o Juízo da 2ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar recebeu a denúncia; (c) buscando o sobrestamento da ação até o trânsito em julgado de habeas corpus impetrado anteriormente, a defesa apresentou novo habeas corpus ao Superior Tribunal Militar, que denegou a ordem; (d) na sequência, foi negado seguimento aos embargos de declaração por intempestividade.

Neste recurso ordinário, a defesa sustenta, em suma, que (a) a ação penal instaurada contra o recorrente encontra-se eivada de ilicitudes, pois instruída com depoimentos por ele prestados na qualidade de testemunha, com o compromisso de dizer a verdade; (b) o desentranhamento das provas ilícitas encontra-se pendente de análise definitiva pelo STM, em habeas corpus anteriormente impetrado, de modo que indispensável a suspensão do curso da ação penal até a resolução da controvérsia. Requer, liminarmente, a suspensão da ação penal, sendo, ao final, confirmada no julgamento de mérito do recurso ordinário.

2. Cumpre destacar, de início, que a intempestividade impede o conhecimento do recurso ordinário. Publicada a decisão em 18/12/2015 (sexta-feira), conforme certidão de fl. 235, a contagem do prazo de cinco dias para a interposição do recurso iniciou-se em 1º/2/2016 (segunda-feira), findando-se em 5/2/2016 (sexta-feira). O recurso somente foi protocolado em 15/2/2016 (fl. 240); portanto, fora do prazo previsto nos arts. 30 da Lei 8.038/90 e 310 do RISTF.

3. Ainda que assim não fosse, o julgamento do primeiro habeas corpus impetrado no STM, no qual debatida a validade da ação penal instaurada, afasta a possibilidade de imediata suspensão do curso do processo por meio de nova ação constitucional, assim como registrado pela Corte castrense no julgado recorrido. Eis, a propósito, os principais trechos nele consignados:

“No que tange ao requerimento da Defesa no sentido do sobrestamento da Ação Penal, este não mais se sustenta, uma vez que esta Corte se debruçou acerca deste requerimento quando, ao julgar o HC nº 80-49.2015.7.00.000-RJ, à unanimidade o indeferiu (…).

Igualmente, no que tange à autoincriminação mencionada pela Defesa, o assunto já foi apreciado por esta Corte quando do julgamento do HC (…). Ademais, o assunto relacionado à decisão proferida naquele HC encontra-se pendente de Recurso Ordinário e, por isso, não deve ser apreciado no presente HC.

Por fim, considerando que o STM apreciou o requerimento dos impetrantes e não concedeu efeito suspensivo ao HC 80-49.2015, nos termos do acórdão desta Corte, percebe-se que o mérito do requerimento formulado pela defesa neste HC foi apreciado e indeferido”.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.588 (554)ORIGEM : HC - 325687 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 83

RECTE.(S) : FERNANDO ROBERTO VIEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus interposto contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça proferido nos autos do HC 325.687/SC, Rel. Min. Ribeiro Dantas. Busca a defesa, em síntese, a revogação da prisão preventiva do recorrente.

Em parecer, a Procuradoria-Geral da República informa que, “em consulta ao andamento processual da Ação Penal nº 0000642-67.2015.8.24.0045 (www.tjsc.jus.br), constatou-se que houve o trânsito em julgado da condenação do recorrente”.

2. Realmente, em consulta ao sítio eletrônico do Tribunal de origem, é possível verificar que, em 28/3/2016, foi expedida certidão de trânsito em julgado da condenação criminal imposta ao ora recorrente.

3. Presente tal circunstância, julgo prejudicado o pedido. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.595 (555)ORIGEM : HC - 325691 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : FERNANDO AMORIM MEDEIROS CARDOSOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus interposto contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça proferido nos autos do HC 325.691/SC, Rel. Min. Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador Convocado TJPE). Consta dos autos, em síntese, que (a) o recorrente foi condenado à pena de 1 ano e 8 meses de reclusão, no regime inicial fechado, pela prática do crime de tráfico de drogas (art. 33, caput, da Lei 11.343/2006); (b) a condenação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; (c) objetivando a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos e a imposição de regime prisional mais benéfico, a defesa impetrou habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça, que lhe negou seguimento, em decisão confirmada pelo colegiado, no julgamento do agravo regimental, em acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. REGIME INICIAL FECHADO. POSSIBILIDADE. GRAVIDADE CONCRETA DO CRIME. VARIEDADE E QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA. MODO MAIS GRAVOSO JUSTIFICADO. SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE DIREITOS. AUSÊNCIA DE ARGUMENTAÇÃO DO INCONFORMISMO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE. COAÇÃO ILEGAL INEXISTENTE. RECURSO IMPROVIDO.

1. A teor da jurisprudência reiterada deste Tribunal, a escolha do regime inicial não está atrelada, de modo absoluto, ao quantum da pena firmada, devendo-se considerar as demais circunstâncias do caso versado.

2. Na hipótese, as instâncias de origem concluíram de forma fundamentada quanto à necessidade de imposição de regime prisional fechado, diante da gravidade concreta do delito, representada pela variedade e quantidade da droga apreendida - 376,43 g de maconha e 7 compridos de ecstasy, reveladoras da maior periculosidade do agente.

3. Não apresentada argumentação apta a desconstituir o indeferimento da substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, incabível a análise do inconformismo quanto ao ponto.

4. Agravo regimental improvido”. Neste recurso, a Defensoria Pública da União alega, em síntese, que

(a) a imposição do regime fechado não encontra fundamentação idônea, pois a quantidade de droga apreendida (370g de maconha e 7 comprimidos de ecstasy) pode ser considerada “ínfima se comparada com outras apreensões”; (b) o recorrente é primário e as circunstâncias judiciais não foram valoradas, no todo, negativamente, “o que talvez pudesse justificar a imposição de um regime mais gravoso” do que o permitido pelo quantum da pena aplicada; (c) estão presentes os requisitos para a substituição da pena privativa por restritiva de direitos. Requer o provimento do recurso para que seja “a pena privativa de liberdade do recorrente substituída por restritivas de direito, ou subsidiariamente que seja este, restabelecido para um regime inicial menos gravoso”.

Em parecer, a Procuradoria-Geral da República manifesta-se pelo conhecimento parcial do recurso e, no mérito, pelo seu desprovimento.

2. Sabe-se que a eleição do regime prisional inicial pressupõe, além da análise do quantum da pena, o disposto no § 3º do art. 33 do Código Penal, que indica as circunstâncias do art. 59 daquele mesmo Diploma Legal como critério adicional.

No caso, apesar de imposta a pena de 1 ano e 8 meses de reclusão para o recorrente, foi-lhe fixado o regime prisional fechado, pois, segundo asseverado pelo Tribunal de Justiça, “foram apreendidos na posse do réu

mais de 370 (trezentos e setenta) gramas de maconha e 07 (sete) comprimidos de ecstasy, ou seja, considerável quantidade de duas drogas diferentes, uma dela com avassalador potencial destrutivo. Tal cenário, sem dúvida, indica o regime fechado como o que melhor se adequa à hipótese, exatamente conforme fixado sentencialmente. O abradamento do regime prisional para a modalidade semiaberto, a meu sentir, mostrar-se-ia incompatível com a repressão que o crime em questão merece". Essas circunstâncias, na compreensão do STJ, são aptas a “justificar a imposição do regime mais severo”.

Como se observa, não há como apontar qualquer ilegalidade na fixação do regime mais severo, notadamente pela presença de circunstância judicial considerada negativamente na primeira fase da dosimetria da pena (quantidade e variedade da droga apreendida).

Assim, totalizada a pena em 1 ano e 8 meses de reclusão e avaliada negativamente circunstância judicial do art. 59 do CP, não merece qualquer censura a fixação do regime mais gravoso, nos termos dos § 2º, c, e § 3º do art. 33 do Código Penal. Em casos análogos, há precedentes de ambas as Turmas deste Supremo Tribunal:

“(...) 5. À luz do art. 33, § 3º, do Código Penal, a jurisprudência desta Corte firmou o entendimento de que a imposição do regime inicial de cumprimento da pena não decorre somente do quantum da reprimenda, mas também das circunstâncias judiciais (CP, art. 59) declinadas na primeira etapa da dosimetria.” (RHC 129.951/PR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, Dje 8/10/2015).

“In casu, considerada tão-somente a quantidade da pena aplicada, o paciente teria direito ao regime inicial semiaberto, nos termos do artigo 33, § 2º, alínea b, do Código Penal. Todavia, a fixação de regime mais gravoso, deu-se à luz das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal e, no caso da regência específica do crime de tráfico de entorpecentes, do art. 42 da Lei n. 11.343/2006, verbis: ‘O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente’” (HC 123.430/SP, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, Dje 18/11/2014).

E, ainda que se pudesse tecer críticas acerca do excessivo rigor na escolha do regime inicial de cumprimento de pena, verifica-se que o recorrente já cumpre pena no regime semiaberto, de modo que a questão perde a relevância. É que, conforme informações obtidas pelo Ministério Público, “Em consulta ao andamento processual da Ação Penal nº 0007086-60.2014.8.24.0075 (2ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão/SC), foi possível constatar que, após a negativa de seguimento ao recurso especial, a Corte Estadual determinou a baixa dos autos à primeira instância para execução provisória da pena (PEC nº 0000846-21.2015.8.24.0075) e que o recorrente já foi beneficiado com a progressão para regime mais brando, com a concessão, inclusive, de saídas temporárias (art. 122 da LEP)”.

3. Referente à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, o Tribunal local denegou o pedido, eis que o “conjunto de particularidades a militar em desfavor do réu não recomenda a substituição da pena no presente caso: a prática do crime em questão envolveu a guarda ilícita de duas espécies de drogas, em ampla quantidade - cerca de 400 (quatrocentos) gramas de substância entorpecente, no total sendo uma delas de alto poder destrutivo – ecstasy”.

Apesar de preenchido o requisito objetivo previsto no inciso I do art. 44 do Código Penal (pena não superior a 4 anos), há conformidade entre as razões de decidir em termos de pena e a negativa da referida benesse, sobretudo se considerada que a avaliação dos vetores subjetivos para conversão da sanção são basicamente os mesmos exigidos para a imposição da pena-base. Em abono a esse entendimento, tem-se os seguintes precedentes: RHC 116175, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 01-07-2013; RHC 115227, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 14-08-2013; HC 112755, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 11-12-2012; RHC 113380, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 18- 09-2012; HC 114413, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 21-05-2013.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao pedido. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSOS

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.213

(556)

ORIGEM : 90061500720158130024 - TJMG - TURMA RECURSAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 1ª TURMA

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICO LTDAADV.(A/S) : FLÁVIA ALMEIDA DE MOURA (109730/MG) E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 84

AGDO.(A/S) : ITAMAR BENTO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ MUNHOZ MARTINS (00132011/MG)ADV.(A/S) : HUGO TIAGO DE ABREU COSTA (134657/MG)AGDO.(A/S) : KAIQUI CARVALHO OLIVEIRA

DESPACHO: Manifeste-se a parte ora recorrida sobre o agravo interno deduzido nos presentes autos (CPC/15, art. 1.021, § 2º).

O presente despacho, além de cumprir o que determina o novo estatuto processual civil, objetiva conferir efetividade à garantia constitucional do contraditório, assegurando, desse modo, em plenitude, a prévia audiência da parte agravada.

Cabe observar que a contagem do prazo processual acima referido far-se-á “em dias úteis” (CPC/15, art. 219).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.012

(557)

ORIGEM : 1181860 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ARNALDO DIEFENTHAELER DORNELLES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANGELINA INÊS CASTRO MATTIA E OUTRO(S)

(RS073109/)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF)

DESPACHO: Manifeste-se a parte ora recorrida sobre o agravo interno deduzido nos presentes autos (CPC/15, art. 1.021, § 2º).

O presente despacho, além de cumprir o que determina o novo estatuto processual civil, objetiva conferir efetividade à garantia constitucional do contraditório, assegurando, desse modo, em plenitude, a prévia audiência da parte agravada.

Cabe observar que a contagem do prazo processual acima referido far-se-á “em dias úteis” (CPC/15, art. 219).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.950

(558)

ORIGEM : 50335729320134047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS DA

SAUDE TRABALHO E PREVIDENCIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Tendo em conta o disposto no art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para se manifestar sobre o recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.

Publique-se. Brasília, 28 de março de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.564

(559)

ORIGEM : 50096777020134047208 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍADV.(A/S) : SCHEILA FRENA KOHLER (15496/SC)AGDO.(A/S) : ANDRESSA HERNANDES TREPAKADV.(A/S) : JULIANA ROSSI ARAGÃO (26660/SC)

DESPACHO: Manifeste-se a parte ora recorrida sobre o agravo interno deduzido nos presentes autos (CPC/15, art. 1.021, § 2º).

O presente despacho, além de cumprir o que determina o novo estatuto processual civil, objetiva conferir efetividade à garantia constitucional do contraditório, assegurando, desse modo, em plenitude, a prévia audiência da parte agravada.

Cabe observar que a contagem do prazo processual acima referido

far-se-á “em dias úteis” (CPC/15, art. 219).Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.254

(560)

ORIGEM : 1492456 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : JUCIMAR APARECIDO BARBOSAADV.(A/S) : ANDERSON NAZARENO RODRIGUES DE MORAIS

(0016302/DF)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República para parecer.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.910

(561)

ORIGEM : 694075 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : COMPANHIA MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA

COMLURBADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI (01805/A/DF, 01805A/DF,

1796A/MG, 25430A/PR, 25430/PR, 139475/RJ, 45.071A/RS, 45071A/RS, 3210/SC, 175215A/SP)

AGDO.(A/S) : OTHON AZEVEDO FILHOADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos em face de decisão monocrática (eDOC 9) que, com fundamento na Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, negou provimento ao agravo, ao argumento de que a peça processual do recurso extraordinário estaria ininteligível.

A recorrente alega a inexistência da referida ininteligibilidade.Assiste razão à recorrente, motivo pelo qual torno sem efeito a

decisão anteriormente prolatada.Passo à análise do recurso.Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de

recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ementado nos seguintes termos:

“Apelação Cível. Administrativo e Constitucional. Candidato aprovado em concurso público municipal e eliminado, em razão de não comparecer à 2ª etapa do concurso, para a qual não foi comunicado por correspondência pessoal. Convocação dos candidatos aprovados, exclusivamente, pelo Diário Oficial e Internet, que se constituiu em violação ao art. 77, IV, da Constituição Estadual, aplicável ao ente municipal. Princípio da simetria. Violação aos princípios da legalidade e publicidade. Precedentes desta Corte. Recurso provido.” (eDOC 3, p. 37)

No recurso extraordinário (eDOC 4, p. 26-42), interposto com fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal, aponta-se violação ao art. 37, caput, do texto constitucional.

Nas razões recursais, alega-se a decisão do Tribunal a quo contraria o princípio da publicidade, uma vez que a regra prevista no art. 77, IV, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro (que exige a convocação por correspondência pessoal do candidato aprovado em concurso, sem prejuízo da publicação oficial) deveria ser aplicada apenas quando da convocação para a investidura no cargo, e não para as fases subsequentes dos certames.

Decido. O recurso não merece prosperar. O Tribunal de origem, ao examinar a legislação local aplicável à

espécie (Constituição do Estado do Rio de Janeiro), consignou que o art. 77, IV, do referido diploma assegura o envio de carta pessoal aos aprovados nos concursos, o que abrangeria os casos de convocações para as demais fases dos certames. Nesse sentido, extrai-se o seguinte trecho do acórdão impugnado:

“No mérito, assiste razão ao Apelante, que logrou êxito em provar que teve seu direito violado pelos Apelados.

Observa-se do exame dos autos, que os Apelados não promoveram a convocação do Apelante, classificado em concurso público, considerando o mesma desclassificada, ao argumento de que não cometeu ato que possa ser reputado como ilegal ou arbitrário, uma vez que inexistia previsão editalícia relativa à comunicação pessoal e, que sendo o Edital, a lei do concurso, não lhe pode ser garantido tratamento diferenciado.

Como é notório, o edital de um concurso visa à sua regulação sob

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 85

seus diversos aspectos. Contudo, não se pode olvidar que as regras editalícias de qualquer concurso para serem tidas como legais, devem se pautar pelas normas que norteiam a Administração Pública, mormente, pelas constitucionais.

Nessa esteira, ao aferir a legalidade das normas editalícias de um concurso, o Judiciário não está adentrando no mérito administrativo, mas cumprindo sua função institucional.

Para ser tida como legal a regra de convocação dos candidatos aprovados pelo Diário Oficial, não basta o fato de ter sido expressa no edital, se não está em conformidade total com as normas administrativas e constitucionais. (…)

Nesse passo, in casu, plenamente aplicável a disposição contida no artigo 77, VI, da Constituição Estadual, segundo a qual, a convocação deve seguir os princípios da Administração Pública e deve ser feita mediante publicação oficial e por correspondência pessoal: (...)” (eDOC 3, p. 41)

Assim, verifico que a matéria debatida no Tribunal de origem restringe-se ao âmbito da legislação local, de modo que a ofensa à Constituição, se existente, seria reflexa ou indireta, o que inviabiliza o processamento do presente recurso. Nesses termos, incide no caso a Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONVOCAÇÃO DE CANDIDATO APENAS POR DIÁRIO OFICIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 669.689-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 16.05.2012);

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo 2. Concurso público. Escrivão de polícia civil. Controvérsia acerca da adequada forma de convocação de candidato para participar de fase seguinte do certame. Acórdão recorrido que, ao analisar todos os elementos de fato e de prova, entendeu não ser razoável a convocação apenas por diário oficial. 3. Impossibilidade de reexame do conjunto fático-probatório, bem como das normas do edital pertinente ao caso. Verbetes 279 e 454 da Súmula desta Corte. Precedentes. 4. Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão recorrida. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 647.064-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe de 11.10.2011).

No mesmo sentido, cito o ARE 810.578, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 5.6.2014; o AI 801.223, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 27.5.2011; e o AI 542.111, de minha relatoria, DJe 6.4.2006.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 932, VIII, do NCPC).

Publique-se. Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.134

(562)

ORIGEM : 50033443820134047003 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : LUCELIA MARIA SERRARBO DOS SANTOSADV.(A/S) : JHONATHAS APARECIDO GUIMARÃES SUCUPIRA

(42382/PR)

Vistos etc. Contra decisão monocrática por mim proferida, mediante a qual

negado seguimento ao recurso (DJE de 03.3.2016), opõe embargos de declaração a União, alegando contradição no julgado.

A embargante sustenta a existência de recurso especial – interposto concomitantemente ao recurso extraordinário – provido pelo Superior Tribunal de Justiça, REsp 1.570.033/PR. No caso, julgou-se improcedente os embargos de terceiro, cujo trânsito é perseguido no agravo. Requer “[...] o acolhimento dos presentes embargos de declaração, para sanar o vício apontado, julgando-se prejudicado o recurso extraordinário interposto pela União [...]” (doc. 09).

É o relatório. Decido. Sopesados os argumentos trazidos pela embargante acerca da

existência de recurso especial julgado no Superior Tribunal de Justiça, reconsidero a decisão agravada e passo ao exame do recurso.

Ante o provimento do recurso especial da parte ora agravante pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp nº 1.570.033 /PR, com trânsito em julgado em 11.02.2016), prejudicado o presente recurso (RISTF, art. 21, IX).

Assim, reconsidero a decisão agravada e julgo prejudicado o recurso (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 1º de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.229

(563)

ORIGEM : PROC - 200503990126567 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ANTONIO BELLIADV.(A/S) : CARLOS MOLTENI JUNIOR (0015155/SP)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOEMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMPERTINÊNCIA DO PARADIGMA APONTADO. DIVERGÊNCIA INEXISTENTE. ART. 332 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO CABIMENTO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NÃO ADMITIDOS.

Relatório1. Embargos de divergência opostos contra o seguinte julgado

proferido pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que, em 2.2.2016, negou provimento ao agravo regimental interposto por Antonio Belli:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE CÁLCULO DE BENEFÍCIO. CONTROVÉRSIA SOBRE OS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. QUESTÃO DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”.

2. Publicado o acórdão no DJe de 23.2.2016, Antonio Belli opõe, em 19.2.2016, tempestivamente, embargos de divergência.

3. O Embargante aponta como paradigma da alegada divergência acórdão lavrado pelo Plenário no Recurso Extraordinário n. 589.513-ED-EDv-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe 13.8.2015:

“E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA RECEBIDOS PARA NEGAR PROVIMENTO AO APELO EXTREMO – COISA JULGADA EM SENTIDO MATERIAL – INDISCUTIBILIDADE, IMUTABILIDADE E COERCIBILIDADE: ATRIBUTOS ESPECIAIS QUE QUALIFICAM OS EFEITOS RESULTANTES DO COMANDO SENTENCIAL – PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL QUE AMPARA E PRESERVA A AUTORIDADE DA COISA JULGADA – EXIGÊNCIA DE CERTEZA E DE SEGURANÇA JURÍDICAS – VALORES FUNDAMENTAIS INERENTES AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO – EFICÁCIA PRECLUSIVA DA “RES JUDICATA” – “TANTUM JUDICATUM QUANTUM DISPUTATUM VEL DISPUTARI DEBEBAT” – CONSEQUENTE IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DE CONTROVÉRSIA JÁ APRECIADA EM DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO, AINDA QUE PROFERIDA EM CONFRONTO COM A JURISPRUDÊNCIA PREDOMINANTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – A QUESTÃO DO ALCANCE DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 741 DO CPC – MAGISTÉRIO DA DOUTRINA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. – A sentença de mérito transitada em julgado só pode ser desconstituída mediante ajuizamento de específica ação autônoma de impugnação (ação rescisória) que haja sido proposta na fluência do prazo decadencial previsto em lei, pois, com o exaurimento de referido lapso temporal, estar-se-á diante da coisa soberanamente julgada, insuscetível de ulterior modificação, ainda que o ato sentencial encontre fundamento em legislação que, em momento posterior, tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, quer em sede de controle abstrato, quer no âmbito de fiscalização incidental de constitucionalidade. – A superveniência de decisão do Supremo Tribunal Federal, declaratória de inconstitucionalidade de diploma normativo utilizado como fundamento do título judicial questionado, ainda que impregnada de eficácia “ex tunc” – como sucede, ordinariamente, com os julgamentos proferidos em sede de fiscalização concentrada (RTJ 87/758 – RTJ 164/506-509 – RTJ 201/765) –, não se revela apta, só por si, a desconstituir a autoridade da coisa julgada, que traduz, em nosso sistema jurídico, limite insuperável à força retroativa resultante dos pronunciamentos que emanam, “in abstracto”, da Suprema Corte. Doutrina. Precedentes. – O significado do instituto da coisa julgada material como expressão da própria supremacia do ordenamento constitucional e como elemento inerente à existência do Estado Democrático de Direito”.

Requer o acolhimento dos embargos de divergência, “dando-se seguimento e provimento ao apelo formalizado, com a reforma da r. Decisão primária, julgando-se os embargos à execução improcedentes, no sentido de se reconhecer o crédito de natureza alimentar da ordem de R$ 6.514,31, atualizados para agosto de 2002, tudo no resguardo à coisa julgada, para se acolher o cálculo do embargado, onde se respeitou a constituição da RMI, do Benefício do Segurado falecido, 3.8, mínimos iniciais, em respeito ao Instituto da Preclusão e por ser medida de direito e de legítima justiça”.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Embargante.Os embargos de divergência são cabíveis contra decisão de Turma

deste Supremo Tribunal divergente de julgado da outra Turma ou do Plenário

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 86

(art. 330 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).5. O Embargante aponta como paradigma do alegado dissídio

jurisprudencial acórdão do Plenário deste Supremo Tribunal Federal sobre matéria não discutida neste processo:

“A superveniência de decisão do Supremo Tribunal Federal, declaratória de inconstitucionalidade de diploma normativo utilizado como fundamento do título judicial questionado, ainda que impregnada de eficácia “ex tunc” – como sucede, ordinariamente, com os julgamentos proferidos em sede de fiscalização concentrada (...) –, não se revela apta, só por si, a desconstituir a autoridade da coisa julgada”.

Diferente do paradigma apontado, o acórdão embargado noticia a negativa de provimento de agravo regimental por se tratar de discussão sobre os limites objetivos da coisa julgada, matéria de natureza infraconstitucional, nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Em contraposição ao afirmado pelo Embargante, o Tribunal Regional Federal da Terceira Região tem respeitado integralmente a coisa julgada, ao argumento de que “em sede de execução por título judicial cumpre observar o princípio geral da fidelidade ao título exequendo, segundo o qual o que se busca é apenas o cumprimento daquilo que o magistrado haja determinado na sentença”.

O acórdão paradigma versa sobre os limites da declaração de inconstitucionalidade e o acórdão embargado trata dos limites objetivos da coisa julgada, controvérsia de natureza infraconstitucional, a inviabilizar o recurso extraordinário.

6. Este Supremo Tribunal concluiu ser indispensável, para a caracterização do conflito jurisprudencial, tratarem os paradigmas invocados de situação jurídica idêntica à apreciada pelo acórdão embargado:

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA DIVERGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1 - Para a demonstração da divergência, é indispensável que os paradigmas invocados digam respeito a situação jurídica idêntica à apreciada pelo acórdão embargado. 2 - Incabíveis os embargos de divergência pelos quais se pretende a utilização de decisão monocrática para a demonstração de contradição jurisprudencial” (AI n. 767.226-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 1º.2.2011).

“O acórdão-paradigma, para legitimar a oposição de embargos de divergência, deve referir-se a situações, que, considerados os elementos essenciais a ela inerentes, permitam estabelecer, ante a especificidade de que se revestem, a necessária relação de pertinência com a tese jurídica que a decisão embargada, em frontal dissenso com o padrão de confronto invocado, veio a acolher no julgamento da causa. Inocorrência, no caso ora em exame, desse específico pressuposto de admissibilidade dos embargos de divergência. - A parte embargante, sob pena de recusa liminar de processamento dos embargos de divergência - ou de não-conhecimento destes, quando já admitidos - deve demonstrar, de maneira objetiva, mediante análise comparativa entre o acórdão-paradigma e a decisão embargada, a existência do alegado dissídio jurisprudencial, impondo-se-lhe reproduzir, na petição recursal, para efeito de caracterização do conflito interpretativo, os trechos que configuram a divergência indicada, mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou que tornam assemelhados os casos em confronto, não bastando, para os fins a que se refere o art. 331 do RISTF, a mera transcrição das ementas dos acórdãos invocados como referências paradigmáticas, nem simples alegações genéricas pertinentes à suposta ocorrência de dissenso pretoriano. Precedentes” (RE n. 255.328-ED-EDv-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Plenário, DJ 30.5.2003).

7. O entendimento contido no acórdão embargado harmoniza-se com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Assim, por exemplo:

“LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL DA CONTROVÉRSIA. SÚMULA 279/STF. PRECEDENTES. (…) 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal afasta o cabimento de recurso extraordinário para o questionamento de violação aos limites da coisa julgada, uma vez que se trata de tema cujo âmbito é estritamente infraconstitucional. Precedentes 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 881.141-AgR, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 22.9.2015).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – POSTULADO CONSTITUCIONAL DA COISA JULGADA – ALEGAÇÃO DE OFENSA DIRETA – INOCORRÊNCIA – LIMITES OBJETIVOS – TEMA DE DIREITO PROCESSUAL – MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL – VIOLAÇÃO OBLÍQUA À CONSTITUIÇÃO – SUPOSTA TRANSGRESSÃO AO PRECEITO CONSTITUCIONAL INSCRITO NO ART. 100 – AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO – PRETENDIDA APLICAÇÃO, AO CASO, DO ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 – DESRESPEITO À NORMA INSCRITA NO ART. 321 DO RISTF – INCOGNOSCIBILIDADE DO APELO EXTREMO – RECURSO IMPROVIDO. - Se a discussão em torno da integridade da coisa julgada reclamar análise prévia e necessária dos requisitos legais, que, em nosso sistema jurídico, conformam o fenômeno processual da “res judicata”, revelar-se-á incabível o recurso extraordinário, eis que, em tal hipótese, a indagação em torno do que dispõe o art. 5º, XXXVI, da Constituição – por supor o exame, “in concreto”, dos limites subjetivos (CPC, art. 472) e/ou objetivos (CPC, arts. 468, 469, 470 e 474) da coisa julgada – traduzirá matéria revestida de caráter infraconstitucional, podendo configurar, quando muito, situação de conflito indireto com o texto da Carta Política, circunstância essa que torna inviável o

acesso à via recursal extraordinária. Precedentes. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza – ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica – a utilização do recurso extraordinário. - Revela-se insuscetível de conhecimento o recurso extraordinário, sempre que a petição que o veicular não contiver a precisa indicação do dispositivo constitucional autorizador de sua interposição ou, então, não aludir ao preceito da Constituição alegadamente vulnerado pela decisão recorrida. Precedentes” (RE n. 681.953-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 9.11.2012).

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Processo Civil. Coisa julgada. Alegação de ofensa. Limites objetivos. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. É pacífica a orientação da Corte de que não cabe recurso extraordinário para a verificação dos limites da coisa julgada, haja vista tratar-se de discussão de índole infraconstitucional. 2. Agravo regimental não provido” (ARE n. 734.632-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe 14.12.2015).

“A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a controvérsia acerca dos limites objetivos da coisa julgada está restrita ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE n. 762.910-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 27.8.2014).

Nada há a prover quanto às alegações do Embargante.8. Pelo exposto, não admito os embargos de divergência (art. 332

do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 1º de abril de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.115

(564)

ORIGEM : INQUÉRITO POLICIAL - 200701000189250 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : ADEMIR GALVÃO DE ANDRADEADV.(A/S) : ROBERTO LAURIA (7388/PA)EMBTE.(S) : NELSON PONTES SIMASEMBTE.(S) : RUY CARLOS BARBOSA DE MELLOADV.(A/S) : ELÍSIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS (6803/PA) E

OUTRO(A/S)EMBTE.(S) : DÁRIO CHEBEL LABAKI NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO ALMEIDA SILVA

(2132/MA)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ROBERTO LAURIA (7388/PA) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : OSVALDO PEREIRA DOS SANTOSINTDO.(A/S) : MARAGLAI FÁTIMA CASSOLINTDO.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO SALOMON CANELASINTDO.(A/S) : RENATO BESSA SOBRINHOINTDO.(A/S) : HERONILDES GOMES MOURA JÚNIORINTDO.(A/S) : JOSÉ NICOLAU NUNES WARISINTDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA PEIXOTO CARVALHOADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ANTONIO FERREIRA FILHOINTDO.(A/S) : CÁSSIO COELHO ANDRADEINTDO.(A/S) : EVANDILSON FREITAS DE ANDRADEINTDO.(A/S) : FERNANDA WANDERLEY OLIVEIRAINTDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO BARROS CAVALEIRO DE

MACEDOADV.(A/S) : RAFAEL FECURY NOGUEIRA (12452/PA)ADV.(A/S) : SEBASTIÃO BARROS DO REGO BAPTISTA (4919/PA)INTDO.(A/S) : PAULO RAYMUNDO BRÍGIDO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ISRAEL BARBOSA (6682/PA)INTDO.(A/S) : ERICKSON ALEXANDRE RODRIGUESADV.(A/S) : KARLA MARTINS DIAS BARBOSAADV.(A/S) : BRENO PECK DE BARROS MELLO (13007/PA)INTDO.(A/S) : NELSON FRANCISCO MARZULLO MAIAINTDO.(A/S) : JORGE LUIZ SILVA MESQUITAADV.(A/S) : CADMO BASTOS MELO JÚNIOR (4749/PA) E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM (10175/PA)ADV.(A/S) : BRENO PECK DE BARROS MELLO (13007/PA)INTDO.(A/S) : JOSÉ ITABIRICI DE SOUZA E SILVA JÚNIORADV.(A/S) : CADMO BASTOS MELO JÚNIOR (4749/PA)ADV.(A/S) : CADMO BASTOS MELO JÚNIOR (4749/PA)INTDO.(A/S) : ROBERTO FELICIANO SABÁ RODRIGUES DA

FONSECAADV.(A/S) : HARLEY LEOPOLDO PEREIRA SOBRINHO (9867/PA)ADV.(A/S) : SÁBATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (2774/PA)INTDO.(A/S) : MARIA JOCELINA DE LIMA FERREIRAINTDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO QUADROS DE CASTRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 87

ADV.(A/S) : TIAGO DE LIMA FERREIRA (12329/PA)ADV.(A/S) : TIAGO DE LIMA FERREIRA (12329/PA)INTDO.(A/S) : PAULO ROBERTO DE MIRANDA LIMAADV.(A/S) : AGNALDO ROSAS DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : NILSON FRANCO GUERREIRO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : BENEDITO MARQUES DA ROCHA (3180/PA)INTDO.(A/S) : EWERTON PEREIRA DE CARVALHO JÚNIORADV.(A/S) : ALMERINDO AUGUSTO DE VASCONCELOS

TRINDADEINTDO.(A/S) : MARCIO ALAN KAPASSI JAMIELNIASKIINTDO.(A/S) : OTHON MATOS VALEINTDO.(A/S) : RONALDO JORGE DO ROSÁRIO MARTINSADV.(A/S) : ODALY MATOS VALE (9192/PA)INTDO.(A/S) : KAIO LEAL FONSECAADV.(A/S) : ALEXANDRE BARBOSA LISBOA (9371/PA)

DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de divergência opostos por Ademir Galvão de Andrade, Nelson Pontes Simas, Ruy Carlos Barbosa de Mello e Dário Chebel Labaki Neto contra acórdão da Primeira Turma desta Corte que, ao negar provimento a agravos regimentais, manteve decisão que dera provimento a recurso extraordinário. Eis o teor da ementa:

Agravos regimentais no recurso extraordinário. Matéria criminal. Apuração de crimes praticados contra a Companhia Docas do Pará, que, utilizando-se também de recursos da União, administra e explora as instalações portuárias do referido Estado. Atividades atribuídas pelo constituinte originário exclusivamente ao ente federal. Artigo 21, inciso XII, alínea f, da Constituição da República. Interesse jurídico direto e específico da União amplamente demonstrado. Competência da Justiça Federal. Artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal. Regimentais não providos.

1. O magistério jurisprudencial da Corte é no sentido de que “a presença de interesse direto e específico da União, de suas entidades autárquicas e empresas públicas (...), constitui pressuposto para que ocorra a competência da Justiça Federal prevista no art. 109, IV, da Constituição” (HC nº 81.916/PA, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 11/10/02).

2. Conforme destacado na decisão agravada, o interesse jurídico direto e específico da União revela-se incontroverso na espécie, pois a Companhia Docas do Pará tem por ofício, utilizando-se também de recursos da União, administrar e explorar as instalações portuárias do referido Estado. Atividades atribuídas pelo constituinte originário exclusivamente ao ente federal, conforme preleciona o art. 21, inciso XII, alínea f, da Constituição da República.

3. Agravos regimentais não providos.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Ademir Galvão de Andrade sustenta a divergência a partir do

entendimento proferido nos seguintes precedentes: (a) HC 70.808 (Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma), no sentido de que “compete à Justiça Comum estadual o processo e o julgamento de crime praticado contra o Banco do Brasil”; e (b) HC 81.916 (Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma), segundo o qual “a presença de interesse direto e específico da União, de suas entidades autárquicas e empresas públicas – o que não se verifica, no caso –, constitui pressuposto para que ocorra a competência da Justiça Federal prevista no art. 109, IV, da Constituição”.

Nelson Pontes Simas e Ruy Carlos Barbosa de Mello, por sua vez, alegam que o aresto embargado dissentiu da orientação assentada nos seguintes julgados: (a) ACO 1.838 e 2.271 (Rel. Min. CELSO DE MELLO), no sentido de que compete ao Ministério Público Estadual promover apuração destinada a aparelhar eventual ajuizamento de ação civil pública contra sociedade de economia mista federal; (b) ACO 1.038 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI), segundo a qual cabe ao Ministério Público Estadual apurar eventuais danos sofridos pela Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras); (c) ACO 1.124 (Rel. Min. GILMAR MENDES), de acordo com a qual é atribuição do Ministério Público Estadual averiguar supostas irregularidades em concurso público promovido pela Petrobras; (d) ACO 1.607 (de minha relatoria) e ACO 1.117 (Rel. Min. CELSO DE MELLO), no sentido de que compete ao Ministério Público Estadual atuar em ação de improbidade em que o patrimônio alegadamente lesado seja de sociedade de economia mista federal.

Por fim, Dário Chebel Labaki Neto afirma que o acórdão impugnado divergiu dos seguintes arestos: (a) RE 513.446 (Rel. Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma), no sentido de que “para que se defina a competência da Justiça Federal, objeto do art. 109, IV, da Constituição da República, é preciso que tenha havido, em tese, lesão a interesse direto e específico da União, não bastando que esta, por si ou por autarquia, exerça atividade fiscalizadora sobre o bem objeto do delito” (fl. 4498); (b) HC 81.916 (Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma), segundo o qual “a presença de interesse direto e específico da União, de suas entidades autárquicas e empresas públicas – o que não se verifica, no caso –, constitui pressuposto para que ocorra a competência da Justiça Federal prevista no art. 109, IV, da Constituição”; (c) ACO 1.838 (Rel. Min. CELSO DE MELLO), de acordo com a qual é atribuição do Ministério Público Estadual promover apuração destinada a aparelhar eventual ajuizamento de ação civil pública contra sociedade de economia mista federal.

Em contrarrazões, o Ministério Público Federal postula a inadmissão dos embargos de divergência.

Às fls. 4.594/4.610, Dário Chebel Labaki Neto sustenta que (a) “a

prescrição já se concretizou, tendo em conta a pena máxima atribuída aos delitos descritos na peça vestibular (…), com a redução decorrente do implemento da idade prevista no artigo 115 do Código Penal (maior de 70 anos)” (fl. 4.596); (b) o prazo prescricional deve ser contado desde a prática dos fatos supostamente delituosos, uma vez que, embora a denúncia tenha sido recebida pelo juízo de primeiro grau, esse se tornou incompetente após a diplomação de um dos denunciados como deputado estadual, sendo o processo remetido ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e reautuado como inquérito.

Instado a se manifestar, o MPF aduz que (a) “a decisão de recebimento da denúncia pelo juízo de primeiro grau deve ser considerada como marco interruptivo da prescrição, já que ele possuía à época competência para a prática do ato” (fl. 4.627); (b) já transcorreu o prazo prescricional relativo aos crimes dos arts. 288 e 312 do Código Penal e 89 e 90 da Lei n. 8.666/93; (c) “para os delitos dos arts. 317, § 1º, e 333, parágrafo único, ambos do Código Penal, o prazo prescricional pela pena máxima abstratamente cominada é de 20 anos, já considerando o acréscimo máximo de 1/3 pelas respectivas causas de aumento, o que, reduzido pela metade, ainda não se operou entre o recebimento da denúncia e a presente data” (fls. 4.628/4.629).

Os embargos de divergência foram admitidos pelo Ministro Dias Toffoli (fls. 4584/4585).

2. No que toca ao alegado dissenso jurisprudencial entre o julgado atacado e as decisões proferidas nas ACOs 1.038, 1.117, 1.124, 1.838 e 2.271, os embargos de divergência não merecem seguimento. É pacífico na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal o entendimento de que decisão monocrática não pode ser utilizada como paradigma para demonstração de conflito jurisprudencial em sede de embargos de divergência. Nesse sentido: AI 830.836-AgR-segundo-ED-EDv-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 29/6/2015; e AI 547.631-AgR-ED-EDv-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, DJe de 13/12/2010.

3. No mais, o cabimento dos embargos de divergência está restrito “à decisão de Turma que, em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de outra Turma ou do Plenário”, nos termos do art. 330 do RISTF. No presente caso, o acórdão embargado julgou agravos regimentais em recurso extraordinário interposto em ação penal relativa a crimes supostamente cometidos contra sociedade de economia mista federal.

Na ocasião, a Primeira Turma decidiu que, em face das peculiaridades do caso, compete à Justiça Federal processar e julgar a demanda. Afirmou-se, no acórdão embargado, que, para que ocorra a competência da Justiça Federal prevista no art. 109, IV, da Constituição, indispensável é a presença de interesse direto e específico da União, o qual se verificava na espécie. Concluiu-se, assim, que:

(…) o dito interesse direto e específico, no caso, revela-se incontroverso, pois a Companhia Docas do Pará tem por ofício, utilizando-se também de recursos da União, administrar e explorar as instalações portuárias do referido Estado (fl. 2994). Atividades exclusivamente atribuídas pelo constituinte originário ao ente federal, conforme preleciona o art. 21, inciso XII, alínea f, da Constituição da República, in verbis:

“Art. 21. Compete à União:(...)XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou

permissão:(...)f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;”Sobre o tema, ressalto, aliás, excerto do parecer do Ministério Público

Federal, que bem dirimiu a questão. Lê-se no parecer:“(...) embora a Companhia Docas do Pará tenha natureza jurídica de

sociedade de economia mista, a maior parcela de seu capital é composta por verba públicas. No período alcançado pelas apurações encetadas pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União houve expressivo aporte de recursos provenientes do ente federal. Conforme informações da Gerência Financeira da Companhia Docas do Pará, os recursos repassados para custear despesas de capital são oriundos de receita própria e da União, de sorte que os crimes praticados contra a referida sociedade podem ser também enquadrados na hipótese prevista no inciso IV do dispositivo constitucional em referência.

Por outro vértice, observa-se que a Companhia Docas do Pará, nos termos do seu Estatuto Social, é ‘uma sociedade de economia mista, vinculada ao Ministério dos Transportes, regendo-se pela legislação relativa às sociedades por ações’, tendo por objeto social ‘realizar, em harmonia com os planos e programas do Ministério dos Transportes, a administração e a exploração comercial dos portos organizados e demais instalações portuárias do Estado do Pará’ (fl. 2.994). Tais atividades, na forma do art. 21, inc. XII, alínea f, são de índole pública, cabendo à União explorá-la diretamente por meio de autorização, concessão ou permissão” (fls. 4150/4151).

Aliás, faço minhas as palavras do ilustre Subprocurador-Geral da República, que, em seu parecer, destacou que,

“na hipótese, a Companhia Docas do Pará, sociedade de economia mista, é, na realidade, concessionária de atividades e serviços de competência da União e, no exercício de atribuições do poder público, atrai a competência da Justiça Federal” (fls. 4152). (fls. 4344/4345)

Ademais, o acórdão embargado sustentou a aplicabilidade da Súmula 517/STF (“as sociedades de economia mista só tem foro na Justiça Federal,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 88

quando a União intervém como assistente ou opoente”) ao caso, tendo em vista que a União expressamente manifestou o interesse em integrar a ação civil relativa aos fatos apurados na seara criminal. Veja-se:

Como se não bastasse isso, extrai-se dos autos que a União, por intermédio de sua procuradoria, expressamente manifestou interesse em compor, na qualidade de assistente litisconsorcial, a Ação de Improbidade Administrativa nº 2006.39.00.008578-1, proposta na origem com o fito de apurar o mesmo complexo fático objeto dos presentes autos (fls. 3.860 a 3.862).

Esses elementos, concatenados à consolidada jurisprudência da Corte no sentido de que “as sociedades de economia mista só tem foro na Justiça federal, quando a União intervém como assistente ou opoente” (Súmula nº 517/STF), atraem, por si só, a competência da justiça federal para processar e julgar o feito. Em que pese tal verbete sumular não ser dirigido diretamente aos feitos de natureza criminal, o fato de a União ter expressamente manifestado seu interesse em compor a lide na seara cível, que recai sobre o mesmo acervo de fatos aqui tratados, exalta que seu interesse não é somente indireto ou genérico, como fazem crer os agravantes.

A esse respeito, o Ministério Público Federal se manifestou em seu parecer in verbis:

“(...)No presente caso, como já pontuado, o Ministério Público Federal,

perante o Juízo de primeira instância, propôs ações de improbidade administrativa, fundadas na Lei nº 8.492/92, em face dos supostos autores dos ilícitos penais objeto da presente persecução criminal. Contra a decisão que admitiu a demanda, a defesa do réu Cássio Coelho Andrade interpôs Agravo de Instrumento (nº 2008.01.00.009833-9/PA), ao qual o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou provimento, reconhecendo a competência da Justiça Federal para processar e julgar a ação civil pública de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal, a partir do mesmo cenário de investigação.

Nesse feito, em ambas as instâncias, a União, por meio de sua representação jurídica, manifestou expresso interesse em integrar a lide na qualidade de assistente litisconsorcial, destacando a magnitude do prejuízo estimado e necessidade de providências no sentido de se colocar termo nas irregularidades apuradas na companhia, com o precípuo objetivo de recompor o patrimônio lesado, majoritariamente controlado pelo ente federal (…).

Tal circunstância evidencia, por si só, tanto na seara cível quanto na criminal, a competência da Justiça Federal” (fls. 4150/4151). (fls. 4345/4347)

O aresto atacado decidiu, portanto, que, não obstante a ação penal apure crimes supostamente cometidos contra sociedade de economia mista federal, o que, por si só, não atrairia a competência da Justiça Federal, a existência, no caso concreto, de interesse direto e específico da União, sobejamente demonstrado pelo ente ao requerer seu ingresso na qualidade de assistente litisconsorcial na demanda civil relativa aos mesmos fatos, torna aplicável ao caso a competência do art. 109, IV, da CF/88.

4. Para demonstrar a existência de divergência jurisprudencial, os embargantes indicam os seguintes julgados da Segunda Turma: HC 70.808 (Rel. Min. CARLOS VELLOSO), HC 81.916 (Rel. Min. GILMAR MENDES) e RE 513.446 (Rel. Min. CEZAR PELUSO). Os precedentes paradigmas apontados pelos embargantes, todavia, não guardam identidade material com a específica situação julgada pela Primeira Turma.

No HC 70.808, apreciou-se habeas corpus impetrado em face de acórdão de Tribunal Estadual que examinou ação penal relativa a crime contra o Banco do Brasil S/A consistente na subtração de talões de cheque. A Segunda Turma desta Corte, nos termos de breve voto da lavra do Min. Carlos Velloso, decidiu que:

(…) o Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista e, como tal, o processo e o julgamento dos crimes contra ele praticados são da competência da Justiça comum estadual, de acordo com a jurisprudência da Suprema Corte (Embargos de Divergência no RE 77.721-PR, RTJ 74/447, e CJ 4.853-PB, RTJ 49/78).

No HC 81.916, por sua vez, analisou-se habeas corpus no qual se alegava a competência da Justiça Estadual para processar e julgar ação penal, referente a crime ambiental, fundada em auto lavrado por agentes do IBAMA. A Segunda Turma concedeu a ordem sob o fundamento de que a competência da Justiça Federal do art. 109, IV, da CF/88 só ocorre “quando há afetação direta a interesse da União”. O voto condutor do acórdão, da relatoria do Min. Gilmar Mendes, consignou que:

É evidente que o art. 46 da Lei de Crimes Ambientais não tem por escopo proteger a atividade de polícia do IBAMA quanto a crimes ambientais. O interesse daquela autarquia da União, no caso, é evidentemente mediato. Em outras palavras, não é correta interpretação que, em verdade, tem por pressuposto o entendimento de que o bem jurídico protegido pelo art. 46 é a atividade de polícia do IBAMA, ou ainda, a ideia de que o sujeito passivo deste crime é, necessariamente, a União.

(…)Assim, considerados os precedentes desta Corte, e ante ao fato de

que não há, no caso, ofensa direta a bem, interesse ou serviço da União, meu voto é no sentido do conhecimento e do acolhimento do presente habeas corpus, para afirmar a competência da Justiça Comum sobre o feito, e para anular a denúncia oferecida e os demais atos processuais praticados pela Justiça Federal.

No RE 513.446, apreciou-se recurso extraordinário contra acórdão de

Tribunal Regional Federal que declinou à Justiça Estadual a competência para julgar ação penal relativa a crime de comercialização de combustível adulterado. A Segunda Turma desta Corte, nos termos de voto da lavra do Min. Cezar Peluso, decidiu que:

(…) nada impede, deveras, se reconheça competência da Justiça Federal para ações penais por crimes contra a ordem econômica, nos termos do inc. IV do art. 109 da Constituição Federal, ainda que a legislação ordinária não a tenha previsto. A alegação de lesão a bens, serviços ou interesse da União ou de suas autarquias, deve, porém, ser estimada perante o caso concreto (situação diversa das hipóteses previstas no inc. VI do mesmo artigo, que condiciona a competência à previsão da lei).

Ora, é velha e aturada a jurisprudência desta Corte no sentido de que “o interesse da União para que ocorra a competência da Justiça Federal prevista no art. 109, IV, da Carta Magna, tem de ser direto e específico”, não sendo suficiente o “interesse genérico de coletividade, embora aí também incluído genericamente o interesse da União” (RE nº 300.244, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 19.12.2001. No mesmo sentido: RE nº 166.943, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 4.8.95; HC nº 81.916, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 11.10.2002; RE nº 318.005, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, DJ de 18.2.2002; RE nº 349.191, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, DJ de 7.3.2003; RE nº 404.610, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 29.9.2003; e AI nº 497.624, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 22.3.2004).

(…)E, mais, como ressaltado também nesses julgamentos, não há

confundir o objeto de fiscalização da entidade federal com sua atividade fiscalizatória, para assim demonstrar interesse da União ou da entidade, como pretende o recorrente.

Da análise do caso, percebe-se que não trouxe o Ministério Público elementos que demonstrassem e justificassem o interesse direto e específico da União, donde incidir a hipótese do inc. IV do art. 109 da CF e, pois, ser da Justiça estadual a competência para cognição do processo e das medidas conexas.

Como se vê, os precedentes indicados pela parte embargante não são hábeis em demonstrar o dissenso jurisprudencial. O HC 70.808, com efeito, limita-se a asseverar que a competência para julgar crimes cometidos contra o Banco do Brasil, sociedade de economia mista, é da Justiça Estadual. Não se analisou, todavia, a existência de interesse direto e específico da União, motivo determinante para que o acórdão embargado decidisse pela competência da Justiça Federal.

Por outro lado, o HC 81.916 e o RE 513.446 manifestam entendimento que se encontra em consonância com o julgado atacado – e aquele foi, inclusive, citado em sua fundamentação. Ora, tanto o acórdão atacado quanto os julgados-paradigma posicionam-se no sentido de que a competência do art. 109, IV, da CF/88 só ocorre quando houver interesse direto e específico da União na causa. Nos precedentes-paradigma, afirmou-se estar ausente esse interesse direto e específico da União; no aresto embargado, decidiu-se pela sua configuração.

Esse fato até poderia, em tese, comprovar divergência jurisprudencial se houvesse mínima semelhança entre as situações analisadas nos precedentes-paradigma e no acórdão embargado. Todavia, as premissas fáticas analisadas são totalmente diversas. Com efeito, aqueles tratam, respectivamente, de (a) ação penal fundada em auto lavrado pelo IBAMA, na qual se apurava crime ambiental; e (b) ação penal referente a crime de comercialização de combustível adulterado. Este caso, todavia, diz respeito a ação penal relativa a crimes – entre eles o de corrupção passiva, corrupção ativa e fraude à licitação – cometidos contra sociedade de economia mista federal, concessionária de serviço público atribuído pela CF/88 à União, e que o executa utilizando-se de verbas federais.

A ausência de similitude entre os casos confrontados é obstáculo suficiente para ensejar a negativa de seguimento dos embargos de divergência. Nesse sentido: AI 378.629-AgR-ED-Edv, Rel. Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno DJe de 12/3/2010; AI 665.622-AgR-EDv-ED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, DJe de 9/11/2011; AI 654.148-AgR-EDv-AgR-ED, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, DJe de 6/12/2011; e AI 836.992-AgR-EDv-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, DJe de 30/5/2012.

5. Saliente-se que não foi demonstrada a divergência jurisprudencial na forma preconizada pelo art. 331 do RISTF, pois não se procedeu ao cotejo analítico com os acórdãos apontados como divergentes, com a necessária menção às "circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados". Com efeito, a fundamentação dos recursos limitou-se à consideração das razões pelas quais o acórdão embargado deveria ser reformado e à transcrição das ementas dos julgados colacionados como paradigma. Nesse sentido: AI 830.836-AgR-segundo-ED-EDv-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 29/6/2015; AI 609.855-AgR-AgR-ED-EDv-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, DJe de 28/5/2010.

6. Registre-se que as disposições do art. 557 do Código de Processo Civil/73 são plenamente aplicáveis no âmbito dos embargos de divergência, podendo o relator (a) negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em manifesto confronto com súmula ou a jurisprudência dominante nesta Corte; ou (b) dar provimento a recurso interposto contra acórdão em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante do STF. Precedentes: RE 194.920-AgR-ED-EDv-AgR-segundo, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, DJe de 1º/8/2012; RE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 89

195.333-ED-EDv-AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, DJe de 2/9/2011.

7. Quanto ao pedido de extinção da punibilidade realizado por Dário Chebel Labaki Neto, assiste-lhe razão parcialmente. Considerando que o réu possui mais de 70 (setenta) anos e que a denúncia foi recebida pelo juízo de primeiro grau em 22/9/2006 – portanto, há pouco mais de 9 (nove) anos –, cumpre reconhecer que, sem nenhuma causa interruptiva ou suspensiva, operou-se a prescrição da pretensão punitiva estatal quanto aos crimes previstos nos arts. 288 e 312 do Código Penal e arts. 89 e 90 da Lei 8.666/93, nos termos do art. 109, II, III e IV, c/c art. 115 do CP.

Deixo, todavia, de reconhecer a extinção da punibilidade no tocante ao crime de corrupção ativa, uma vez que o MPF apontou a incidência de causa de aumento de pena (art. 333, parágrafo único, do CP), a qual deve ser levada em conta quando do cálculo da prescrição da pretensão punitiva (Precedentes: RHC 121.152, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 28/3/2014; e HC 71.060, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Primeira Turma, DJ de 24/11/2006). Assim, o prazo de prescrição da pretensão punitiva é de 10 (dez) anos, não tendo ainda transcorrido.

Registre-se que a validade do ato de recebimento da denúncia não foi maculada pela posterior modificação de competência em razão da diplomação de um dos réus como deputado estadual. É que, conforme firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “a modificação da competência pela prerrogativa de função não anula os atos processuais válidos anteriormente praticados” (Inq 2.767, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, DJe de 4/9/2009). Assim, como o juízo da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Pará era, à época do recebimento da denúncia, o juízo competente para processar e julgar a causa, o ato praticado pelo magistrado de primeira instância foi hábil em interromper a contagem do prazo prescricional, nos termos do art. 117, I, do CP, não obstante a posterior remessa dos autos ao TRF da 1ª Região. No mesmo sentido:

Recurso ordinário em habeas corpus. 2. Crimes de responsabilidade de Prefeito. Decreto-Lei n. 201/1967, dispensa indevida de licitação e uso de documento falso. 3. Diplomação intercorrente. Deslocamento da competência. Prerrogativa de foro (art. 29, X, da CF/88). 4. Aproveitamento dos atos processuais. Desnecessidade de repetição. Jurisprudência consolidada desta Corte. 5. Alegação de prescrição retroativa. Não ocorrência. Recebimento da denúncia por juízo competente em 7.4.2008. Marco interruptivo da prescrição (art. 117 do CP). Inexistência de transcurso de prazo superior a 8 anos entre a data dos fatos e o recebimento da denúncia. 6. Recurso ao qual se nega provimento. (RHC 117.500, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014)

8. Diante do exposto, nego seguimento aos embargos de divergência opostos por Ademir Galvão de Andrade, Nelson Pontes Simas, Ruy Carlos Barbosa de Mello e Dário Chebel Labaki Neto.

Declaro extinta a punibilidade, em razão da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, de Dário Chebel Labaki Neto, quanto aos crimes previstos nos arts. 288 e 312 do CP e arts. 89 e 90 da Lei 8.666/93.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 824.520

(565)

ORIGEM : 114529 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : R P DE M BADV.(A/S) : MARCOS AURÉLIO ASSUNÇÃO (53708/MG) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão da Segunda Turma desta Corte que, ao negar provimento a agravo regimental, manteve decisão que negara seguimento a agravo em recurso extraordinário. Eis o teor da ementa:

PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DA PARTE RECORRENTE. APRECIAÇÃO DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL EM SEDE DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE.

AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.A parte embargante sustenta a divergência a partir do entendimento

proferido no Recurso Especial 1.218.392/PR.2. O cabimento dos embargos de divergência está restrito à decisão

de Turma que, em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de outra Turma ou do Plenário, nos termos do art. 330 do RISTF. Assim, é absolutamente incabível a indicação de precedentes de outros tribunais para a comprovação do dissídio jurisprudencial. Nesse sentido: AI 455.265-AgR-AgR-ED-EDv-AgR, de minha relatoria, Tribunal Pleno, DJe de 5/12/2014; RE 107.510-EDv, Rel. Min. CELSO DE MELLO,

Tribunal Pleno, DJ de 27/10/1994. 3. Diante do exposto, não admito os embargos de divergência.Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.507

(566)

ORIGEM : AC - 02191604 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : PAULO FERNANDO MARINHOADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO (17009/PE) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

DESPACHO: Dê-se vista dos embargos de divergência à parte contrária, pelo prazo de 15 (quinze) dias (RISTF, art. 335).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.378 (567)ORIGEM : AMS - 200670000158013 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECTE.(S) : UNIMED DE CHAPECÓ - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICO DA REGIÃO OESTE CATARINENSE

ADV.(A/S) : ROSELI CACHOEIRA SESTREM (SC006654/) E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: Trata-se de dois recursos extraordinários interpostos contra acórdão

da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado: “TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRIBUIÇÕES AO

PIS E À COFINS. IMPORTAÇÃO. EXIGIBILIDADE. BASE DE CÁLCULO. VALOR ADUANEIRO. ACRÉSCIMOS CONFERIDOS PELA LEI Nº 10.864/2004. IMPOSSIBILIDADE.

1. Vindo o alargamento das hipótese de incidência das exações em comento talhado através de emenda constitucional (EC 42/2003), não há alegar o contribuinte a ofensa ao § 4º, do artigo 195, da CF. E com efeito, quando a regra constitucional menciona a possibilidade de "manutenção" e "expansão" da seguridade social, via instituição de novas fontes de receita, assim o faz tendo em mente acaso se fizessem tais inovações no plano legislativo ordinário, o que não foi o caso, posto que fixada a regra matriz no próprio texto magno.

2. A e. Corte Especial deste Tribunal, em julgamento da Arguição de Inconstitucionalidade na AC 2004.72.05.003314-1, em 22.02.2007 (DJU: 14.03.2007), sob a relatoria do eminente Desembargador Federal Antônio Albino Ramos de Oliveira, rematou a controvérsia relativa à apuração da base de cálculo do PIS e da COFINS sobre importações de bens ou serviços, declarando a inconstitucionalidade da expressão ‘acrescido do valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições’ trazida na parte final do inciso I do artigo 7º da Lei nº 10.865/04, por ter ultrapassado os limites do conceito de valor aduaneiro, tal como disciplinado nos Decreto-Lei nº 37/66 e Decreto 4.543/2002, em afronta ao disposto no artigo 149, § 2º, III, a, da Constituição Federal.

3. Apelação e remessa oficial providas em parte. Agravo retido prejudicado.

O primeiro recurso, interposto pelo contribuinte, busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal. Alega negativa de vigência aos arts. 145, § 1º; 149, §2º, II e III, a; 150, II, e IV; 154, I, e 195, caput, IV, e §4º, todos da Carta. Sustenta, em síntese, a inconstitucionalidade da incidência de PIS e de COFINS sobre as importações. Nesta linha de raciocínio sustenta que a incidência das referidas contribuições sobre as operações de importação dá-se de maneira diversa entre os contribuintes que optam pelo regime de lucro presumido, afrontando a isonomia. Defende a inconstitucionalidade da MP nº 164/2004 e da Lei nº 10.865/2004, ao argumento de que é necessário a edição de Lei Complementar para criar novos tributos, como é o caso das contribuições ao PIS e ao COFINS nas operações de importação.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 90

O segundo recurso, interposto pela União, busca fundamento no art. 102, III, b, da Constituição Federal. A parte recorrente alega a constitucionalidade da MP nº 164/04 e art. 7º, I, da Lei nº 10.865/2004, que determina na inclusão da base de cálculo da COFINS e do PIS-Importação, além do valor aduaneiro, o valor que serve de base para o cálculo do II (esse sim o valor aduaneiro validamente tributável), acrescido ICMS e do próprio valor das contribuições à COFINS e PIS na importação. Defende que o PIS e a COFINS, contribuições sociais no interesse da seguridade social, tem o objetivo de conferir tratamento isonômico entre a tributação dos bens produzidos e serviços prestados no País, que sofrem a incidência da Contribuição para o PIS-PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), e os bens e serviços importados de residentes ou domiciliados no exterior, que passam a ser tributados às mesmas alíquotas dessas contribuições. Aduz que não há nenhuma inovação legislativa ao mandar incluir na base de cálculo o valor do ICMS e das outras contribuições, ao contrário, é exatamente o mesmo tratamento dado aos contribuintes dessas contribuições no mercado interno. Sustenta, ainda, que o “valor aduaneiro” não foi revogado nem modificado pelo art. 7º da Lei nº 10.865/04, porquanto continua a ser utilizado como base de cálculo do imposto de importação.

O Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE nº 559.937 (Tema nº 01), julgado sob relatoria da Ministra Ellen Gracie, decidiu a controvérsia entendendo que não podem fazer parte da base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação os valores do ICMS e das próprias contribuições integrantes do valor aduaneiro. Neste sentido, trago a ementa do julgado:

“Tributário. Recurso extraordinário. Repercussão geral. PIS/COFINS importação. Lei nº 10.865/04. Vedação de bis in idem. Não ocorrência. Suporte direto da contribuição do importador (arts. 149, II, e 195, IV, da CF e art. 149, § 2º, III, da CF, acrescido pela EC 33/01). Alíquota específica ou ad valorem. Valor aduaneiro acrescido do valor do ICMS e das próprias contribuições. Inconstitucionalidade. Isonomia. Ausência de afronta.

1. Afastada a alegação de violação da vedação ao bis in idem, com invocação do art. 195, § 4º, da CF. Não há que se falar sobre invalidade da instituição originária e simultânea de contribuições idênticas com fundamento no inciso IV do art. 195, com alíquotas apartadas para fins exclusivos de destinação.

2. Contribuições cuja instituição foi previamente prevista e autorizada, de modo expresso, em um dos incisos do art. 195 da Constituição validamente instituídas por lei ordinária. Precedentes.

3. Inaplicável ao caso o art. 195, § 4º, da Constituição. Não há que se dizer que devessem as contribuições em questão ser necessariamente não-cumulativas. O fato de não se admitir o crédito senão para as empresas sujeitas à apuração do PIS e da COFINS pelo regime não-cumulativo não chega a implicar ofensa à isonomia, de modo a fulminar todo o tributo. A sujeição ao regime do lucro presumido, que implica submissão ao regime cumulativo, é opcional, de modo que não se vislumbra, igualmente, violação do art. 150, II, da CF.

4. Ao dizer que a contribuição ao PIS/PASEP- Importação e a COFINS-Importação poderão ter alíquotas ad valorem e base de cálculo o valor aduaneiro, o constituinte derivado circunscreveu a tal base a respectiva competência.

5. A referência ao valor aduaneiro no art. 149, § 2º, III, a , da CF implicou utilização de expressão com sentido técnico inequívoco, porquanto já era utilizada pela legislação tributária para indicar a base de cálculo do Imposto sobre a Importação.

6. A Lei 10.865/04, ao instituir o PIS/PASEP -Importação e a COFINS -Importação, não alargou propriamente o conceito de valor aduaneiro, de modo que passasse a abranger, para fins de apuração de tais contribuições, outras grandezas nele não contidas. O que fez foi desconsiderar a imposição constitucional de que as contribuições sociais sobre a importação que tenham alíquota ad valorem sejam calculadas com base no valor aduaneiro, extrapolando a norma do art. 149, § 2º, III, a, da Constituição Federal.

7. Não há como equiparar, de modo absoluto, a tributação da importação com a tributação das operações internas. O PIS/PASEP -Importação e a COFINS -Importação incidem sobre operação na qual o contribuinte efetuou despesas com a aquisição do produto importado, enquanto a PIS e a COFINS internas incidem sobre o faturamento ou a receita, conforme o regime. São tributos distintos.

8. O gravame das operações de importação se dá não como concretização do princípio da isonomia, mas como medida de política tributária tendente a evitar que a entrada de produtos desonerados tenha efeitos predatórios relativamente às empresas sediadas no País, visando, assim, ao equilíbrio da balança comercial.

9. Inconstitucionalidade da seguinte parte do art. 7º, inciso I, da Lei 10.865/04: acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições , por violação do art. 149, § 2º, III, a, da CF, acrescido pela EC 33/01.

10. Recurso extraordinário a que se nega provimento”. Verifico que o acórdão recorrido não dissentiu desse entendimento,

conforme depreende-se do seguinte trecho do voto do desembargador relator: “Ora, é fato que a redação do inciso I, do artigo 7º, da Lei nº

10.864/2004 não apurou pela melhor técnica, porquanto possível dupla interpretação, atecnia esta que não pode reverter em desfavor da agravada. Destarte, a hermenêutica que deve prevalecer é no sentido do valor aduaneiro corresponder ao ‘valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação’, grandeza esta que, para fins de apuração da base de cálculo do PIS e COFINS (importação), deveria ser acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições, na hipótese do inciso I, do caput do artigo 3º desta Lei. Afastada, portanto, a ideia de que o inciso, em sua totalidade, teria conceituado a expressão ‘valor aduaneiro’.”

Partindo desse pressuposto, parece claro que a legislação ordinária desbordou da regra matriz constitucional que elegeu tão somente o primeiro componente descrito no dispositivo como parâmetro à base imponível do tributo, devendo ser desconsideradas, para efeito de tributação PIS/COFINS (importação), as outras parcelas ali nominadas.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento aos recursos extraordinários.

Publique-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.979 (568)ORIGEM : EIAC - 200101469610 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GOIÂNIAADV.(A/S) : CÉLIA REGINA DE MORAIS E SILVA DA COSTA (17278/

GO) E OUTRO(A/S)

DESPACHO:Tendo em consideração o pedido de vista feito pelo Ministério Público

de Goiás (Petição 13768/2016, fls. 414), intime-se o parquet para que se manifeste quanto ao seu interesse no prosseguimento do presente recurso extraordinário.

À Secretaria para as providências cabíveis.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 946.696 (569)ORIGEM : 201392894999 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : COMERCIAL DE PRODUTOS ALIMENTICIOS R V LTDAADV.(A/S) : EDUARDO URANY DE CASTRO (16539/GO,

0016539/GO)RECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

DESPACHO: O objeto deste recurso diz respeito a tema cuja repercussão geral foi reconhecida na análise do RE 736.090-RG (Rel. Min. LUIZ FUX), Tema 863. Considerada a especial eficácia vinculativa desse julgado (CPC, art. 543-B, § 3º), impõe-se sua aplicação, nos mesmos termos, aos casos análogos, como o dos autos, razão pela qual determino a devolução do processo ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 954.260 (570)ORIGEM : 20120110895617 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : IRAN MACHADO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DANTAS RIBEIRO (7064/DF)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DESPACHO: Abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 91

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.195 (571)ORIGEM : 50038519020134047102 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ALESSANDRA DE OLIVEIRA GOMESADV.(A/S) : LUIZ GUILHERME DO PRADO VEPPO FILHO

(47126/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DANIELE EINLOFTADV.(A/S) : AUGUSTO KRAUSPENHAR SCHMITT (81649/RS)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ementado nos seguintes termos:

“ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. CONCURSO PÚBLICO. ANALISTA DE SEGURO SOCIAL. APROVAÇÃO FORA DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. EXPECTATIVA DE DIREITO. INEXISTÊNCIA DE PRETERIÇÃO. REMOÇÃO DE SERVIDORA DE OUTRA LOCALIDADE PARA EXRCÍCIO DE FC. APELO DESPROVIDO.

1. A aprovação em concurso público gera mera expectativa de direito ao aprovado, inexistindo direito subjetivo à nomeação, ficando no âmbito da conveniência e da oportunidade a convocação dos candidatos aprovados fora do número de vagas ofertadas.

2. Conforme sustentado pelo juízo monocrático, mostra-se verossímil a tese de que a corré Daniele foi removida para exercer função de confiança, conforme teor da Portaria nº 124, estando seu cargo ainda vinculado à Agência.

3. Apelação desprovida”. (eDOC 17)No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III,

“a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 37, caput, II, IV e V, e 41, do texto constitucional.

Nas razões recursais, alega-se que a Gerência Executiva do INSS de Santa Maria/RS desrespeitou a ordem classificatória de aprovados no concurso público regido pelo Edital 01/2008 daquela autarquia federal, resultando na ocupação de vaga por servidora aprovada em outro Município, em detrimento da ora recorrente.

Decido. O recurso não merece prosperar. O Tribunal de origem, ao examinar o conjunto probatório constante

dos autos, bem como interpretar cláusulas do Edital 01/2008, do Concurso Público para Provimento de Vagas no Cargo de Analista do Seguro Social, consignou que não houve preterição da recorrente. Nesse sentido, extrai-se o seguinte trecho do acórdão impugnado:

“A Servidora Daniele, a qual foi aprovada em 2º lugar para a cidade de Santiago, foi designada, nos termos da Portaria nº 124 para exercer a função comissionada da gerência executiva de Santa Maria, razão pela qual teve sua localidade alterada, a qual deu-se pela publicação da Portaria nº 128. Ou seja, diferentemente do que sustenta a recorrente, a referida servidora foi designada para ocupar FC na gerência executiva de Santa Maria, e não cargo na Agência da Previdência da mesma localidade. Nesse sentido, correto o magistrado a quo ao afirmar que 'é verossímil o entendimento de que Daniele foi removida para exercer função de confiança conforme teor da Portaria nº 124, impugnada pela parte autora, estando seu cargo vinculado à Agência Santiago. Sendo eventualmente exonerada desta função, retornará à origem. Contudo, o reconhecimento de tal circunstância em nada favorece a autora, justamente porque uma possível exoneração da função ora exercida por Daniel somente resultará no retorno da servidora à Santiago, e não a possibilidade de nova vaga em Santa Maria, como postula a autora.'

A situação seria completamente diversa se a requerente comprovasse que a referida servidora (corré) estava ocupando nova vaga em Santa Maria, fato que não restou comprovado, eis que a prova dos autos indica que a corré foi transferida para exercer apenas função comissionada”. (eDOC 17, pp. 3 e 4)

Assim, divergir do entendimento firmado pelo tribunal de origem demandaria o reexame do acervo fático-probatório e das mencionadas cláusulas editalícias, providência inviável no âmbito do recurso extraordinário. Nesses termos, incidem no caso as Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS. REPROVAÇÃO. CRITÉRIO DE APLICAÇÃO DO PONTO DE CORTE DO CONCURSO: PREVISÃO EM EDITAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS DE EDITAL. SÚMULAS NS. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”. (ARE-AgR 941.511, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 28.32016)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EXAME BIOMÉDICO. DISCUSSÃO SOBRE A OBSERVÂNCIA DAS REGRAS DO EDITAL DO CERTAME. REEXAME DE FATOS E PROVAS E DAS CLÁUSULAS EDITALÍCIAS. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. 1. Para se chegar a conclusão

diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, quanto à aptidão do candidato para prosseguir nas etapas do concurso, seria necessário o reexame dos fatos e provas dos autos e das cláusulas do edital do certame. Incidência das Súmulas 279 e 454 do STF. 3. Agravo Regimental a que se nega provimento”. (ARE-AgR 922.194, Rel. Min. Edson Fachin Primeira Turma, DJe 11.2.2016)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 932, VIII, do NCPC c/c art. 21, §1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.685 (572)ORIGEM : 00158705820124036301 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARTA MARQUES COSTAADV.(A/S) : ERALDO LACERDA JUNIOR (30437/PR, 15701/SC,

191385/SP)

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 664 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 662.406, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 13.8.2013. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.720 (573)ORIGEM : 200051010222106 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARIA DA GLORIA VASCONCELOS CID E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BOECHAT RANGEL (64900/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça conheceu e deu parcial provimento ao recurso especial interposto pela própria parte ora recorrente.

Com o trânsito em julgado dessa decisão, que foi favorável à pretensão jurídica deduzida pela parte ora recorrente, resultou sem objeto o presente recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do recurso extraordinário, por achar-se prejudicado (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.040 (574)ORIGEM : 00025370220124058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TACAIMBÓADV.(A/S) : MOACIR ALFREDO GUIMARAES NETO (20609/BA,

23657-A/CE, 20563/PE)INTDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : CARLO CRISTHIAN TEIXEIRA NERY (760-B/PE)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, a União. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, II, 37, caput, e 160, parágrafo único, I, da Constituição Federal. Decisão recorrida publicada em 1º.02.2013.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 92

o recurso.O exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados

nas razões recursais, consagradores dos princípios da proteção ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

"TRABALHISTA. ACÓRDÃO QUE NÃO ADMITIU RECURSO DE REVISTA, INTERPOSTO PARA AFASTAR PENHORA SOBRE BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE EM GARANTIA DE FINANCIAMENTO POR MEIO DE CÉDULA DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. DECRETO-LEI 413/69 E LEI 4.728/65. ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, II, XXII, XXXV E XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Questão insuscetível de ser apreciada senão por via da legislação infraconstitucional que fundamentou o acórdão, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário, onde não cabe a aferição de ofensa reflexa e indireta à Carta Magna. Recurso não conhecido" (STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ 02.02.2001).

As instâncias ordinárias decidiram a questão com fundamento na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Ademais, a aplicação de tal legislação ao caso concreto, consideradas as circunstâncias jurídico-normativas da decisão recorrida, não enseja a apontada violação do art. 37 da Constituição da República. Nesse sentido:

"Agravo regimental no agravo de instrumento. Tributário. Ofensa reflexa e reexame de provas (Súmula nº 279). 1. A Corte tem entendimento pacífico no sentido de que a violação aos preceitos constitucionais insculpidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV, LV; e 37, caput, do Texto Maior, configura, via de regra, como no presente caso, mera ofensa reflexa, sendo, dessa forma, incabível a interposição de apelo extremo. 2. Os fundamentos da agravante, insuficientes para modificar a decisão ora agravada, demonstram apenas inconformismo e resistência em pôr termo ao processo, em detrimento da eficiente prestação jurisdicional. 3. Agravo regimental não provido." (AI 839.585-AgR/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 08.3.2012)

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I Esta Corte firmou orientação no sentido de que, em regra, a alegação de ofensa aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, quando dependente de exame prévio de normas infraconstitucionais, configura situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que impede o cabimento do recurso extraordinário. II - Agravo regimental improvido." (ARE 646.526-AgR/RN, Rel. Min. Ricardo Lewanowski, 2ª Turma, DJe 06.12.2011)

Na esteira da Súmula 636/STF: “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

De outra parte, “(…) o Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas federais (ou, então,

determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de operações de crédito em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade (...)”. Nesse sentido:

“AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA – SIAFI (CADIN)/CONCONV/CAUC – INCLUSÃO, EM CADASTRO PÚBLICO DE INADIMPLENTES, DO ESTADO DE ALAGOAS – CONSEQUENTE IMPOSIÇÃO AO ESTADO-MEMBRO DE LIMITAÇÕES DE ORDEM JURÍDICA – LITÍGIO QUE SE SUBMETE À ESFERA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – HARMONIA E EQUILÍBRIO NAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE OS ESTADOS-MEMBROS E A UNIÃO FEDERAL – O PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO TRIBUNAL DA FEDERAÇÃO – POSSIBILIDADE, NA ESPÉCIE, DE CONFLITO FEDERATIVO – A QUESTÃO DOS DIREITOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS, NOTADAMENTE AQUELES DE CARÁTER PROCEDIMENTAL, TITULARIZADOS PELAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO – POSSIBILIDADE DE INVOCAÇÃO, PELAS ENTIDADES ESTATAIS, EM SEU FAVOR, DA GARANTIA DO “DUE PROCESS OF LAW” – VIOLAÇÃO AO POSTULADO CONSTITUCIONAL DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (TAMBÉM APLICÁVEL AOS PROCEDIMENTOS DE CARÁTER MERAMENTE ADMINISTRATIVO) – BLOQUEIO DE TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS – RISCO À NORMAL EXECUÇÃO, NO PLANO LOCAL, DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS À COLETIVIDADE – SITUAÇÃO DE POTENCIALIDADE DANOSA AO INTERESSE PÚBLICO – PRECEDENTES (ACO 1.600-AgR/PI, REL. MIN. CELSO DE MELLO – PLENO, v.g.) – ALEGADA INOBSERVÂNCIA, POR PARTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA LOCAL E DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL, DOS LIMITES IMPOSTOS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (ART. 20, N. II, “A” E “D”) – POSTULADO DA INTRANSCENDÊNCIA – IMPOSSIBILIDADE DE SANÇÕES E RESTRIÇÕES DE ORDEM JURÍDICA SUPERAREM A DIMENSÃO ESTRITAMENTE PESSOAL DO INFRATOR – PRETENSÃO CAUTELAR FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS – MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA – DECISÃO DO RELATOR REFERENDADA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONFLITOS FEDERATIVOS E O PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO TRIBUNAL DA FEDERAÇÃO – (…) BLOQUEIO DE RECURSOS CUJA EFETIVAÇÃO COMPROMETE A EXECUÇÃO, NO ÂMBITO LOCAL, DE PROGRAMA ESTRUTURADO PARA VIABILIZAR A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – O Supremo Tribunal Federal, nos casos de inscrição de entidades estatais, de pessoas administrativas ou de empresas governamentais em cadastros de inadimplentes organizados e mantidos pela União, tem ordenado a liberação e o repasse de verbas federais (ou, então, determinado o afastamento de restrições impostas à celebração de operações de crédito em geral ou à obtenção de garantias), sempre com o propósito de neutralizar a ocorrência de risco que possa comprometer, de modo grave e/ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade. Precedentes. INSCRIÇÃO EM CADASTRO PÚBLICO DE INADIMPLENTES E ALEGAÇÃO DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS – O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente pessoal do infrator. Em virtude desse princípio, as limitações jurídicas que derivam da inscrição, em cadastros públicos de inadimplentes, do Poder Legislativo e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas estadual não podem atingir o Estado-membro, projetando sobre este consequências jurídicas desfavoráveis e gravosas, pois o inadimplemento obrigacional – por revelar-se unicamente imputável a órgãos estranhos ao Poder Executivo local – só a estes pode afetar. – Os Estados-membros e o Distrito Federal, em consequência, não podem sofrer limitações em sua esfera jurídica motivadas por obrigações alegadamente inadimplidas por outro Poder ou órgão autônomo que tenha dado causa à inscrição do respectivo ente federativo em cadastros federais (CAUC, SIAFI, CADIN, v.g.).” (ACO 2661 MC-Ref, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 13/05/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-109 DIVULG 08-06-2015 PUBLIC 09-06-2015)

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.298 (575)ORIGEM : 20100085504 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RICARDO JOSE DA SILVAADV.(A/S) : KATIA MARIA LOBO NUNES (RN001721/)ADV.(A/S) : WDAGNO SANDRO BEZERRA CÂMARA (RN007480/)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 93

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTE

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto por Ricardo José da Silva contra acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, está assim ementado:

“DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TORTURA. ART. 1º, INCISO II, C/C § 4º, AMBOS DA LEI Nº 9.455/97. CONCURSO FORMAL. PRELIMINAR DE INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL. REJEIÇÃO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL POR INÉPCIA DA DENÚNCIA. PRECLUSÃO. DICÇÃO DO ARTIGO 569 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. MÉRITO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS NOS AUTOS. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DE MAUS TRATOS OU DE LESÃO CORPORAL. CONFLITO APARENTE DE NORMAS. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. COMPROVAÇÃO DO DOLO ESPECÍFICO. PEDIDO DE REDUÇÃO DA PENA APLICADA. IMPOSSIBILIDADE. SANÇÃO DEVIDAMENTE JUSTIFICADA. SENTENÇA QUE NÃO MERECE REPAROS. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS.

I – Há de ser mantido o decreto condenatório quando comprovado nos autos a autoria e materialidade delitivas do delito de tortura, tipificado no artigo 1º, II, c/c § 4º, da Lei 9.455/1997.

II – Desclassificação para o delito de maus tratos que não pode ser levada a efeito, pois o intenso sofrimento pode ser presumido a partir da gravidade das lesões causadas às vítimas, bem como da intensidade das condutas dos agentes narradas pela prova oral.

III – Em consonância com o princípio da especialidade, refuta-se a pretendida desclassificação para o delito de lesão corporal, tendo em vista que apesar de ambos delitos tutelarem o mesmo bem jurídico, a conduta desenvolvida pelos apelantes apresentava o dolo específico acima comprovado típico do delito de tortura.

IV – Do artigo 1º, § 7º, da Lei 9.455/97 decorre a norma imperativa que comina o início da pena privativa de liberdade em regime fechado àqueles que cometeram os delitos do indigitado diploma legal

V – Recurso conhecido e parcialmente provido.”A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário,

sustentou que a decisão recorrida teria vulnerado preceitos inscritos na Constituição Federal.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Cabe observar, de outro lado, que incide, na espécie, o enunciado constante da Súmula 279/STF, que assim dispõe:

“Para simples reexame de prova, não cabe recurso extraordinário.” (grifei)

É que, para se acolher o pleito deduzido em sede recursal extraordinária, tornar-se-ia necessário o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, circunstância essa que obsta, como acima observado, o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279/STF.

A mera análise do acórdão recorrido demonstra que o E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, no julgamento da apelação, sustentou as suas conclusões em aspectos fático-probatórios a seguir destacados:

“Tortura, como bem conceitua Guilherme de Souza Nucci (‘In’: Leis Penais e Processuais Penais Comentadas, 2010, p. 1195), ‘designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou confissões’.

Nesse contexto, a materialidade resta caracterizada a partir dos laudos de exame de corpo de delito, acostados às fls. 29 a 44 e à fl. 87, os quais atestam lesões corporais em Otacílio José Aguiar, Vandeberg Medeiros de Morais, Rony Oliveira da Silva, Francisco Ivanaldo de Lima, Romildo Paz da Costa, Fernando Luiz Pereira de Medeiros, Josemar Francisco de Lima, José Oliveira Justafá, Erinaldo Nascimento Lucas, Fúlvio Luciano de Moura, Ari Alves dos Santos, Sérgio da Silva Sales, Jailson Antônio da Silva e Jefferson Fernandes dos Santos.

A autoria delituosa resta evidenciada considerando as declarações das vítimas que reconheceram os recorrentes como os agressores. Não se pode atenuar o valor probatório da palavra da vítima, sobretudo porque harmônicas ao contexto probatório e porque o crime foi cometido na clandestinidade, livre de testemunhas.

No caso em tela, o apelante RIVALDO RODRIGUES DE LIMA foi reconhecido pelas vítimas Givanilson Pontes de Lima (fl. 382), Fernando Luis Pereira de Medeiros (fl. 388) e Jailson Antônio da Silva (fl. 390).

Por sua vez, o recorrente RICARDO JOSÉ DA SILVA foi identificado por Givanilson Pontes de Lima (fl. 382), Josemar Francisco de Lima (fl. 386) e

Jailson Antônio da Silva (fl. 390), enquanto que FRANCISCO AILSON DANTAS DA SILVA teve sua identidade revelada por Givanilson Pontes de Lima (fl. 382) e por Fernando Luis Pereira de Medeiros (fl. 388).

Ante os depoimentos colhidos em Juízo, inexistem dúvidas quanto a autoria.

O dolo específico encontra-se igualmente comprovado nos autos a partir da prova oral que evidenciou que os policiais buscavam extrair informações sobre a subtração de uma camisa e um tênis pertencentes a um dos presos.”

Vê-se, portanto, que a pretensão deduzida, em sede recursal extraordinária, pela parte ora agravante revela-se processualmente inviável, pois o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 – RTJ 186/703), ainda mais quando tais circunstâncias, como sucede na espécie, se mostram condicionantes da própria resolução da controvérsia jurídica, tal como enfatizado no acórdão recorrido, cujo pronunciamento sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 152/612 – RTJ 153/1019 – RTJ 158/693, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.594 (576)ORIGEM : 00353852920108020001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE ALAGOASPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASRECDO.(A/S) : ALEX SANDRO SILVA DOS SANTOSADV.(A/S) : LARISSA MARIA GONÇALVES DE LIMA (10088/AL)RECDO.(A/S) : EMIR DE MORAIS CORDEIRORECDO.(A/S) : HELIO HENDERSON SILVARECDO.(A/S) : AGOSTINHO WANDERLEY SISTELOSADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO BARBOSA MACIEL (4690E/AL,

4690/AL)ADV.(A/S) : FABIO BARBOSA MACIEL (7147/AL)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, assim ementado:“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. AGENTES

PENITENCITÁRIOS. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 3º DA LEI ESTADUAL Nº 6.772/2006. COMPATIBLIDADE DO RECEBIMENTO DO BENEFÍCIO COM O REGIME DE SUBSÍDIO. DIREITO SOCIAL DOS TRABALHADORES URBANOS E RURAIS EXTENSÍVEL AOS SERVIDORES PÚBLICOS. BASE DE CÁLCULO DO ADICONAL. SUBSÍDIO DA CATEGORIA. LEGALIDADE. INCIDÊNCIA SOBRE O VENCIMENTO E AS VERBAS REFLEXAS. SENTENÇA MANTIDA NA INTEGRALIDADE.

01. A Constituição Federal estabelece a percepção de remuneração dos servidores públicos pelo sistema de subsídios, que se dá por parcela única, englobando todas as vantagens remuneratórias que, porventura, fariam jus. Entretanto, tal fato não pode tolhê-los de outras garantias constitucionais previstas na Carta Maior, especificamente quanto aos direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais, retratados nos incisos de seu art. 7º, que são extensíveis aos servidores públicos, dentre eles a percepção de adicional de remuneração pelo exercício de atividades perigosas.

02. O adicional de periculosidade é devido somente em casos excepcionais, onde a atividade laborativa exercida pelo servidor põe risco a sua incolumidade física, e, portanto, nem todos fazem jus à percepção desta vantagem. Nesse passo, o montante referente a atividade perigosa não pode ser tido como absorvido/englobado no subsídio, em razão de uma possível transitoriedade dessa condição periculosa, que, acaso cesse, consequentemente não será mais devido o adicional.

03 – Inexiste qualquer contrariedade ao posicionamento da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, uma vez que o Magistrado a quo, fazendo uma interpretação teleológico e sistemática do art. 3º da Lei Estadual nº 6.772/2006, entendeu pela implantação do adicional de periculosidade tendo como base de cálculo o subsídio mínimo pago a categoria dos Agentes Penitenciários, tendo em vista que estes possuem legislação específica para implemento das suas remunerações..

04 – Sendo o adicional de periculosidade uma parcela de natureza salarial incorporada à remuneração do servidor, em razão do desempenho de atividade perigosa, deve refletir nos cálculos do décimo terceiro salário, férias e verbas reflexas.

RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.”O recurso extraordinário busca fundamento no art. 102, III, a e c, da

Constituição Federal. A parte recorrente alega violação ao art. 39, § 4º, da Constituição.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 94

O recurso não merece acolhida. O Tribunal de origem, ao analisar a Lei estadual nº 6.772/2006, concluiu que o valor do adicional de periculosidade pago aos agentes penitenciários deve ter por base de cálculo o subsídio mínimo pago à categoria, “tendo em vista que estes possuem legislação específica para implemento das suas remunerações”. Desse modo, para divergir desse entendimento, faz-se necessário analisar a legislação local mencionada, procedimento vedado neste momento processual, nos termos da Súmula 280/STF. Nesse sentido, vejam-se os seguinte precedentes:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGENTES PENITENCIÁRIOS DO ESTADO DE ALAGOAS. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. LEIS ESTADUAIS 6.772/2006 E 6.682/2006. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. NECESSIDADE DO REEXAME DE FATOS E PROVAS E DA ANÁLISE DE DIREITO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 279 E 280 DO STF. RECURSO INTERPOSTO PELO ART. 102, III, C, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULA 284/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (RE 894.567-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Adicional de periculosidade. Agentes penitenciários estaduais remunerados por subsídio. 3. Leis 5.247/1991, 6.772/06 e 6.906/2008 do Estado de Alagoas. 4. Análise da legislação local e revolvimento do conjunto fático-probatório. Incidência das súmulas 279 e 280. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 835.578-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Ademais, o Tribunal de origem não julgou válida lei ou ato de governo local contestados em face da Constituição Federal, o que inviabiliza o recurso extraordinário com base na alínea c do inciso III do art. 102 da Constituição. Nesse sentido, confira-se a ementa do AI 792.964-ED, julgado sob a relatoria da Ministra Cármen Lúcia:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. É INCABÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO COM FUNDAMENTO NO ART. 102, INC. III, ALÍNEA C, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA QUANDO NÃO HÁ APLICAÇÃO DE LEI LOCAL EM DETRIMENTO DA CONSTITUIÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.090 (577)ORIGEM : 03516598420118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : LUIZ FELIPE FLEURY CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE DUVIVIER DE ALBUQUERQUE MELLO (87283/

RJ)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, o Estado do Rio de Janeiro. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 2º, 5º, caput, LV, 37, caput, X, 93, IX, 97, 167 e 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, bem como do art. 98, parágrafo único, da Carta de 1969. Acórdão recorrido publicado em 14.4.2014.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR, Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09)

“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98.

Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08)

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03)

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido da inaplicabilidade da Súmula 339/STF a reajuste dotado de caráter geral com a finalidade de recompor as perdas decorrentes da inflação. Nesse sentido: ARE 840.527, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 28.4.2015 ; ARE 882.040, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 29.4.2015; RE 584313 QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 22.10.2010; e ARE 810579 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, DJe 10.12.2014; cuja ementa transcrevo:

“ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ESTADO DO RIO DE JANEIRO. REAJUSTE CONCEDIDO PELA LEI ESTADUAL 1.206/87. EXTENSÃO AOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE. NATUREZA DE REVISÃO GERAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 339/STF. PRECEDENTES. ANÁLISE DE LEI LOCAL. INVIABILIDADE. SÚMULA 280/STF. 1. Analisando questão análoga à dos autos, o Plenário do STF, no julgamento do RMS 22.307, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 13/6/1997, decidiu afastar a aplicação da Súmula 339/STF para estender aos servidores públicos civis o reajuste de 28,86% concedido pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93 aos militares. 2. Encontra-se em conformidade com a jurisprudência desta Corte o entendimento do Tribunal de origem, que decidiu estender aos servidores públicos do Poder Judiciário o reajuste concedido pela Lei Estadual 1.206/87, por entender que possui caráter geral e finalidade de recompor as perdas decorrentes da inflação. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (destaquei)

Divergir da conclusão da Corte de origem acerca da natureza geral do reajuste concedido pela norma estadual demanda a análise da legislação infraconstitucional local apontada no apelo extremo. Logo, torna-se oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Dessarte, desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal. Aplicação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Servidor público. Negativa de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Princípios do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Lei Estadual nº 662/02. Reajuste. Natureza. Discussão. Legislação local. Súmula nº 280/STF. Precedentes. 1. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente motivada. 2. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 3. Pretensão dos agravantes que não prescinde da análise da legislação local, para o qual não se presta o recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 280/STF. 4. Agravo regimental não provido.” (ARE 775835 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 17/12/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-033 DIVULG 17-02-2014 PUBLIC 18-02-2014)

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – JULGAMENTO – LEGISLAÇÃO LOCAL. A apreciação do recurso extraordinário faz-se considerada a Constituição Federal, descabendo interpretar normas locais visando a concluir pelo enquadramento no permissivo do inciso III do artigo 102 da Carta da República.” (ARE 766060 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 17/12/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-029 DIVULG 11-02-2014 PUBLIC 12-02-2014)

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AOS ARTS. 93, INC. IX, E 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E À SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. LEI ESTADUAL N. 1.206/1987: NATUREZA DE REVISÃO GERAL ANUAL. EXTENSÃO AOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.” (ARE 872665, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, julgado em 28/04/2015, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-082 DIVULG 04/05/2015 PUBLIC 05/05/2015)

Inocorrente, na espécie, ofensa ao art. 97 da CF/1988 ou à Súmula Vinculante 10. Ao julgamento da ADI 2/DF, Rel. Min. Paulo Brossard, Tribunal Pleno, DJ 21.11.1997, decidiu esta Corte que o exame da compatibilidade de legislação pré-constitucional com a nova Carta não se confunde com a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade, pois se traduz em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 95

juízo de recepção ou não recepção. Eis a ementa do acórdão:“CONSTITUIÇÃO. LEI ANTERIOR QUE A CONTRARIE.

REVOGAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE. IMPOSSIBILIDADE. A lei ou é constitucional ou não é lei. Lei inconstitucional é uma contradição em si. A lei é constitucional quando fiel à Constituição; inconstitucional, na medida em que a desrespeita, dispondo sobre o que lhe era vedado. O vício da inconstitucionalidade é congênito à lei e há de ser apurado em face da Constituição vigente ao tempo de sua elaboração. Lei anterior não pode ser inconstitucional em relação à Constituição superveniente; nem o legislador poderia infringir Constituição futura. A Constituição sobrevinda não torna inconstitucionais leis anteriores com ela conflitantes: revóga-as. Pelo fato de ser superior, a Constituição não deixa de produzir efeitos revogatórios. Seria ilógico que a lei fundamental, por ser suprema, não revogasse, ao ser promulgada, leis ordinárias. A lei maior valeria menos que a lei ordinária. Reafirmação da antiga jurisprudência do STF, mais que cinquentenária. Ação direta de que se não conhece por impossibilidade jurídica do pedido”.

Ainda que se tome o art. 98, parágrafo único, da Constituição de 1967/69 como parâmetro para a aferição da constitucionalidade do art. 5º da Lei 1.206/87, inexistiria a alegada ofensa ao art. 97 da Carta Magna, fundado o acórdão recorrido em pronunciamento do órgão especial da Corte a quo.

Nesse sentir, dispensável nova submissão da arguição de inconstitucionalidade ao plenário ou ao órgão especial do Tribunal de origem. Nesse sentido: RE 440.458-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 06.5.2005; RE 353.508-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJe 29.6.2007; e RE 278.710-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 28.5.2010, cujas ementas transcrevo:

“1. Controle de constitucionalidade; reserva de plenário (CF, art. 97): aplicabilidade, no caso, da exceção prevista no art. 481, parágrafo único, do C. Pr. Civil (red. da L. 9.756/98), que dispensa a submissão ao plenário, ou ao órgão especial, da argüição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. 2. Fazenda Pública: execução não embargada: honorários de advogado: MPr 2.180/2001: constitucionalidade declarada pelo STF, com interpretação conforme ao art. 1º-D da L. 9.494/97, na redação que lhe foi dada pela MPr 2.180-35/2001, de modo a reduzir-lhe a aplicação à hipótese de execução por quantia certa contra a Fazenda Pública (C. Pr. Civil, art. 730), excluídos os casos de pagamento de obrigações definidos em lei como de pequeno valor (CF/88, art. 100, § 3º) (RE 420.816, Plenário, 29.9.2004, red. p/acórdão Pertence, Inf./STF 363). No caso, contudo, tratando-se de litisconsórcio, não há nos autos elementos que permitam concluir, com segurança, pela incidência do § 3º do art. 100 da Constituição com relação a todos os litisconsortes. RE provido para, ressalvada a incidência do procedimento relativo às obrigações definidas em lei como de pequeno valor, afastar a condenação da Fazenda Pública ao pagamento da verba honorária.” (destaquei).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Tributário. Empréstimos compulsórios. Lei n. 4.156/62. Cláusula de reserva de plenário (artigo 97 da CF). Inaplicabilidade a diploma pré-constitucional. Precedente. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (destaquei).

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. FALÊNCIA. MULTA. NATUREZA ADMINISTRATIVA. SÚMULA 565/STF. ART. 9º DO DL 1.893/1981. AFASTAMENTO. RESERVA DE PLENÁRIO. ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO. SÚMULA VINCULANTE 10. INAPLICABILIDADE. 1. Não se aplica a Súmula Vinculante 10 à decisão prolatada em momento anterior ao de adoção do enunciado. 2. A simples ausência de aplicação de uma dada norma jurídica ao caso sob exame não caracteriza, tão-somente por si, violação da orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal. Não se exige a reserva estabelecida no art. 97 da Constituição sempre que o Plenário, ou órgão equivalente do Tribunal, já tiver decidido a questão. Também não se exige a submissão da matéria ao colegiado maior se a questão já foi examinada pelo Supremo Tribunal Federal. No caso em exame, a jurisprudência da Corte é no sentido de que à multa de natureza administrativa aplica-se a Súmula 565/STF, ainda que na vigência da Constituição de 1988. 3. Esta Corte estabeleceu a distinção entre o juízo de recepção de norma pré-constitucional e o juízo de declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade (ADI 2, rel. min. Paulo Brossard). A reserva de Plenário prevista no art. 97 da Constituição não se aplica ao juízo de não-recepção de norma pré-constitucional. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (destaquei).

Inexistente, por seu turno, violação do art. 2º da Lei Fundamental, entendendo o Supremo Tribunal Federal que o exame da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não viola o princípio da separação de Poderes. Nesse sentido: RE 634.900-AgR/PI, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 22.5.2013; e ARE 757.716-AgR/BA, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, DJe 07.10.2013, assim ementado:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – CONTROLE DE LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PELO PODER JUDICIÁRIO – ANÁLISE DOS REQUISITOS LEGAIS DO ATO PRATICADO – POSSIBILIDADE – AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES – REEXAME DE FATOS E PROVAS, EM SEDE RECURSAL EXTRAORDINÁRIA – INADMISSIBILIDADE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.”

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário,

consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.792 (578)ORIGEM : 200483080001251 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOSE WILMAR DE ARAUJO E SAADV.(A/S) : FRANCISCO RODRIGUES DA SILVA (0006031/CE, 800

A/PE)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Cumpre observar, desde logo, que a parte ora recorrente foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007, o que faz incidir, sobre ela, consoante definido no julgamento plenário do AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (art. 543-A, § 2º, do CPC/73, vigente à época da interposição do apelo extremo) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora recorrente, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (art. 543-A, § 2º, do CPC/73, vigente à época da interposição do apelo extremo), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora recorrente pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC/73, vigente à época da interposição do apelo extremo:

“14. Preambularmente, atendendo aos preceitos estabelecidos pelo § 3º, do artigo 102, da Constituição Federal, regulamentado pela Lei nº 11.418, de 19 de dezembro de 2006, a ora recorrente vem demonstrar que a questão discutida nos autos possui repercussão geral de índole jurídica, apta, portanto, a ensejar a admissibilidade do apelo extraordinário pelo colendo Supremo Tribunal Federal.

15. Portanto, na espécie, não se discute fraudes vultosa contra o Sistema Financeiro Nacional, empréstimos concedidos com dinheiro da União ou ocultação de dinheiro do povo no exterior, conforme infindáveis escândalos de abalos e desfalques no Sistema Financeiro Nacional que a República Brasileira já enfrentou.

16. Não houve lesão, mesmo que mínima, a bens, interesses ou

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 96

serviços da união, que implique na competência da justiça federal para conhecer e julgar, sem contar que o Sistema Financeiro Nacional não sofreu o menor abalo.

17. Tanto é assim, que o Banco Central do Brasil sequer demonstrou interesse em assistir a Procuradoria da República, como costuma fazer nos casos, de fato, em que há repercussão contra o Sistema Financeiro Nacional.

18. Por fim, os supostos ‘agraciados’ com a concessão de operações não autorizadas por normas internas [duas pessoas], também foram processadas e condenados criminalmente no mesmo processo que o ora paciente e ressarciram o suposto dano.

19. Pelo exposto, requer seja conhecida e admitida a presente preliminar de repercussão geral pelo colendo Supremo Tribunal Federal, para o fim de ser conhecido o recurso extremo.”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal agora consubstanciada no § 2º do art. 1.035 do CPC/15, que manteve o que dispunha o art. 543-A, § 2º, do CPC/73.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.358 (579)ORIGEM : 00076451220144050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : JOSE EDSON DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Contra o acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª

Região, maneja recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, da Constituição Federal, o Ministério Público Federal. Aparelha o recurso na afronta ao art. 5º, XXXVI, da Lei Maior, bem como na violação do princípio da segurança jurídica.

A matéria debatida, em síntese, diz com a alegação de violação do princípio da segurança jurídica por decisão que, em sede de revisão criminal, exclui o incremento da pena, a título de maus antecedentes, por inquéritos e processos penais não concluídos, e reduz a pena aplicada ao réu pela prática de crime contra a ordem tributária, bem como substitui a pena corporal por restritivas de direitos.

Alega o recorrente indevida a exclusão dos maus antecedentes. Sustenta violado o princípio da segurança jurídica, porquanto, "[…] ao deixar de considerar negativamente a circunstância dos antecedentes do réu, ora recorrido, quando da aplicação da pena-base, utilizando-se, para tanto, do enunciado da Súmula 444 do STJ, o tribunal a quo não se ateve à cronologia dos fatos, processualmente falando, pois ao excluir o incremento punitivo, a título de maus antecedentes, por inquéritos e processos não concluídos, como assim o fez, não observou que a sentença do juiz e o acórdão do tribunal, ao reconhecerem essa circunstância judicial, remontavam, respectivamente, a 2008 e 2009, enquanto a Súmula 444/STJ da qual agora pretende aqui se valer só foi editada no DJe de 13 de maio de 2010 […]” (fls. 125, vol.4). Requer o provimento do recurso.

É o relatório.Decido.Preenchidos os pressupostos extrínsecos.Consta que o recorrido foi condenado pela prática da conduta típica

prevista no art. 1º, I, da Lei 8.137/90 (crime contra a ordem tributária – sonegação fiscal) à pena de 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão, em regime semiaberto.

Após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, a defesa ajuizou revisão criminal, à qual o Tribunal Regional julgou parcialmente procedente para reduzir a pena aplicada para 03 (três) anos e 06 (seis) meses

de reclusão, em regime aberto, e substituí-la por restritivas de direitos, mantida a sentença nos seus demais termos. O acórdão recebeu a seguinte ementa:

"PENAL E PROCESSUAL PENAL. REVISÃO CRIMINAL. SONEGAÇÃO FISCAL (ART. 1º, I, DA LEI Nº 8.137/90). PRELIMINAR DE EXTINÇÃO DA AÇÃO. PREJUDICADA. VÍCIO SANADO PELO REQUERENTE (JUNTADA DA CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO). NULIDADE POR DEFICIÊNCIA DA DEFESA. INEXISTÊNCIA. DOSIMETRIA DA PENA. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. VIOLAÇÃO. INOCORRÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. CULPABILIDADE, ANTECEDENTES E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. DIMINUIÇÃO DA PENA. POSSIBILIDADE. EXCLUSÃO DO DESVALOR DADO AOS ANTECEDENTES (PENA-BASE EXACERBADA POR TEREM SIDO TAMBÉM CONSIDERADAS AÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO COMO MAUS ANTECEDENTES E SEM COMPROVAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO DE TAIS PROCESSOS-CRIMES EM CONFLITO COM ENTENDIMENTO SEDIMENTADO NO ENUNCIADO DA SÚMULA 444 DO STJ JÁ VIGENTE À ÉPOCA DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA). REDUÇÃO DA PENA-BASE. REALIZAÇÃO. PROCEDÊNCIA PARCIAL DA AÇÃO REVISIONAL.” […] 15 - Quanto à alegação de que houve excesso na dosimetria da pena, mormente quando aplicou a pena-base em um patamar muito acima à pena mínima, mesmo tendo sido considerada apenas três circunstâncias judiciais como desfavoráveis ao acusado, esta Corte Regional já se posicionou no sentido da possibilidade do manejo da revisão criminal, ao fundamento de violação a texto expresso de lei, para, reconhecendo a ocorrência de tal violação, mormente o artigo 59 do Código Penal, rever e redimensionar a fixação da pena. (...). 15 - Ademais, não se trata de pedido revisional sobre matéria atinente à dosimetria já decidida, vez que sequer foi manejado recurso de apelação por parte do requerente, ou mesmo de mudança de jurisprudência sobre a matéria relativamente à época da decisão revisanda. 16-Fundamenta o requerente o pedido revisional, nessa parte da dosimetria, além da violação a texto de lei, mormente o artigo 59 do Código Penal, também, na suposta violação da sentença ao princípio da presunção de inocência – CF, Art. 5º, LVIII. O Supremo Tribunal Federal entende que a dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial cabendo às Cortes Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção de eventuais discrepâncias, se gritantes ou arbitrárias, nas frações de aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias anteriores. Trago a lume o seguinte julgado: (STF, RHC Nº 118.367/RR, RELATORA MINISTRA ROSA WEBER, PRIMEIRA TURMA, DJE: 12/11/2013) 17 - Vê-se da sentença, que a pena base foi dosada em 04 anos (acima do termo médio do tipo penal que prevê abstratamente pena de 02 a 05 anos). Restou em definitiva em 04 anos e 08 meses em face do aumento (1/6) pela continuidade delitiva. 18 - Para o acusado JOSÉ EDSON DA SILVA, requerente desta ação revisional, no que tange à análise das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, a sentença registrou (fls.113/115): I – culpabilidade – grau elevado, em virtude do nível de consciência da inadequação social de sua conduta, demonstrada pela intenção deliberada em obter vantagem, suprimindo tributos, quando efetivamente exercia atividade economicamente rentável. Deve ser considerado o fato de ter oposto resistência à fiscalização desenvolvida pelo órgão fazendário, omitindo informações ou prestando-as de forma incompleta; II –antecedentes – José Edson é portador de um histórico criminal que lhe desfavorece, consoante certidão fornecida pela Justiça Estadual de fls. 477/478. (...)de acordo com o entendimento perfilhado pela Suprema Corte, embora não unânime, a existência de processos e/ou inquéritos em andamento enseja na possibilidade de consideração como maus antecedentes (...); III –conduta social –não há elementos aferíveis; IV – Personalidade –nada há que aponte contra ou favor; V – motivos do crime – de ordem financeira, normais ao tipo delituoso praticado; VI –circunstâncias do crime –não se constituem em elementos favorecedores da prática criminosa em questão; VII –consequências do crime –nocivas à ordem social, pois julgado procedente o lançamento de tributos, até a presente data não houve o ressarcimento ao erário, que sofreu prejuízo de quase duzentos mil reais e ajuizamento de execuções fiscais. 19-Foram desfavoráveis ao requerente a culpabilidade, antecedentes e consequência do crime. 20 - Com efeito, já na época da prolação da sentença (30/11/2008 – fls.124) e do julgamento da apelação (01/12/2009) era pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de considerar indevida a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso como maus antecedentes na primeira fase da dosimetria da pena (REsp 675.463/SP, Relator Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, Quinta Turma, DJ 12/12/2004; HC 31693/MS, Relator Ministro PAULO MEDINA, Sexta Turma, DJ 6/12/2004). Posteriormente, tal entendimento ficou sedimentado através do Enunciado da Súmula nº 444 do mesmo STJ. 21- Na verdade, a pena-base foi majorada em face de mais duas circunstâncias judiciais desfavoráveis – culpabilidade e consequências do crimes – além dos antecedentes, que redundou na fixação da pena em 04 anos, acima do termo médio (03 anos e 06 meses –pena em abstrato: 02 a 05 anos em abstrato). 22 - Embora equivocada a dosimetria no tocante aos maus antecedentes, o que revela que a pena mostrou-se exacerbada, como afirmado pelo requerente, referido equívoco não se traduziu como violador da presunção da inocência (CF, Art. 5º, LVII), haja vista que os antecedentes não foram a única circunstância judicial tida como desfavorável na sentença, apesar de que, através do desvalor dado aos antecedentes, redundou uma

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 97

majoração do patamar da pena-base acima do termo médio. 23 - Acolhe-se o argumento de existência de exasperação da pena-base para ser excluída da sentença de primeiro grau o desvalor dado aos antecedentes em relação ao acusado JOSÉ EDSON DA SILVA, tendo em vista inexistir nos autos qualquer prova de certidão de trânsito em julgado em relação a tais processos-crimes, que, inclusive, sequer foram juntados pelo Ministério Público Federal nesta ação revisional, e até mesmo porque o entendimento do magistrado sentenciante divergiu do que decidiu a 2ª Turma do STF no HC nº 97665/RS em não considerar maus antecedentes o processo penal em curso, ou inquérito policiais em andamento, ou até mesmo condenações criminais ainda sujeitas a recurso, conflitando ainda com preceito já sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça (Enunciado da Súmula 444-STJ). 24 - Direito do acusado de ter reduzida a sua pena-base que fora exasperada em face de existência de inquéritos e processos em andamento, entendimento já sumulado pelo STJ através da Súmula 444 no mesmo sentido: “É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base”. 25 - Retira-se da sentença o desvalor dado aos antecedentes criminais, considerando inexistir nos autos prova do efetivo trânsito em julgado de tais processos crimes, para manter como circunstâncias judiciais desfavoráveis a culpabilidade e as consequências do crime e fixar a pena-base em 03 anos de reclusão (abaixo do termo médio –pena em abstrato: 02 a 05 anos), majorando-a no mesmo patamar de 1/6 posto na sentença em face da continuidade delitiva, que redunda na pena em definitivo em 03 anos e 06 meses de reclusão, mantida a pena de multa cominada na sentença. 26 - O regime inicial de cumprimento da pena será o aberto, na forma do artigo 33, § 1º, ‘a’, combinado com o artigo 59 do Código Penal. 27 - Em virtude do montante da pena privativa de liberdade, ora reduzida, inferior a 4 anos, não tendo sido o crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, mostra-se cabível a sua substituição por restritiva de direitos (CP, Art. 44), apesar das duas circunstâncias judiciais desfavoráveis (CP, Art. 44, III). Viabilidade da sua substituição por duas restritivas de direitos, nos moldes do Artigo 44, § 2º, do Código Penal, a serem definidas e monitoradas o seu cumprimento pelo juízo das execuções penais no mesmo tempo da pena privativa de liberdade ora fixada. 27 - No que tange à pena de multa, a Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que, “cominada a pena de multa ao delito, a sua imposição ao agente é de caráter necessário, haja vista cuidar-se de sanção penal, não sendo possível a isenção da pena de multa ante a inexistência de previsão legal. Eventual isenção somente poderá ser concedida pelo Juízo da Execução, que deverá avaliar a miserabilidade jurídica do sentenciado, examinando as condições sócio-econômicas para o pagamento da multa sem prejuízo para seu sustento e de sua família” (STJ, RESP nº 735.898/RS (2005/0036809-5, SEXTA TURMA, RELATORA MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, DJ 17/10/2009). 28-Ação Revisional julgada parcialmente procedente.”

Os embargos de declaração opostos pelo Ministério Publico Federal foram parcialmente providos:

"PENAL E PROCESSUAL PENAL. REVISÃO CRIMINAL. SONEGAÇÃO FISCAL (ART. 1º, I, DA LEI Nº 8.137/90). PROCEDÊNCIA EM PARTE. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. CULPABILIDADE, ANTECEDENTES E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. DIMINUIÇÃO DA PENA. POSSIBILIDADE. EXCLUSÃO DO DESVALOR DADO AOS ANTECEDENTES (PENA-BASE EXACERBADA POR TEREM SIDO TAMBÉM CONSIDERADAS AÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO COMO MAUS ANTECEDENTES E SEM COMPROVAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO DE TAIS PROCESSOS-CRIMES. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ERRO MATERIAL. ESCLARECIMENTO. EXCLUSÃO DO INCREMENTO DA PENA COM ARRIMO EM ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DOMINANTE PERANTE O STJ, À EPOCA DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA E DO ACÓRDÃO REVISANDOS (anos de 2008 e 2009), QUE, POSTERIORMENTE, RESTOU SEDIMENTADO (MAIO DE 2010) ATRAVÉS DO ENUNCIADO DA SÚMULA Nº 444 DO STJ. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO. POSSIBILIDADE. PATAMAR DA PENA REDUZIDO (INFERIOR A 4 ANOS) – CP, ART. 59 C/C 44). AMBIGUIDADE. AUSÊNCIA. EMBARGOS PARCIALMENTE PROVIDOS. 1-Embargos de declaração opostos pelo Ministério Público Federal contra acórdão que, à unanimidade de votos, julgou procedente em parte a revisão criminal, para manter a condenação do réu pela prática de crime contra a ordem tributária previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8137/90, e reduzir a pena para 03 anos e 06 meses de reclusão, em regime aberto, e 80 dias-multa. [...] 5- Em que pese o registro na ementa do acórdão de que a pena conflitava com o enunciado da Súmula 444 do STJ, o voto deixou claro que “era pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de considerar indevida a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso como maus antecedentes na primeira fase da dosimetria da pena (REsp 675.463/SP, Relator Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, Quinta Turma, DJ 12/12/2004; HC 31693/MS, Relator Ministro PAULO MEDINA, Sexta Turma, DJ 6/12/2004)”. 6 - E, de forma expressa, consignou que: “Com efeito, já na época da prolação da sentença (30/11/2008 –fls.124) e do julgamento da apelação (01/12/2009) era pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de considerar indevida a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso como maus antecedentes na primeira fase da dosimetria da pena (REsp 675.463/SP, Relator Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, Quinta Turma, DJ 12/12/2004; HC 31693/MS, Relator Ministro

PAULO MEDINA, Sexta Turma, DJ 6/12/2004). Posteriormente, tal entendimento ficou sedimentado através do Enunciado da Súmula nº 444 do mesmo STJ. 7 - Saneia-se o erro material no acórdão para esclarecer que a exclusão do incremento (a título de maus antecedentes), por inquéritos e processos penais não concluídos, ocorreu com arrimo na jurisprudência pacífica no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, na época da prolação da sentença e do acórdão revisandos, que remontavam aos anos de 2008 e 2009 e que, posteriormente (maio de 2010), referido entendimento jurisprudencial restou sedimentado através do Enunciado da Súmula 444 do STJ. 7 - Afasta-se a alegada ocorrência de ambiguidade pelo fato de o julgado ter operado a substituição da pena restritiva de direito, quando deveria ter levado em conta a presença de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis –culpabilidade e consequências do crime. 8 - Após operada a redução da pena, registrou o julgado que “Considerando o montante da pena privativa de liberdade, ora reduzida, inferior a 4 anos, não tendo sido o crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, mostra-se cabível a sua substituição por restritiva de direitos (CP, Art. 44), apesar das duas circunstâncias judiciais desfavoráveis (CP, Art. 44, III), razão pela qual admito a sua substituição por duas restritivas de direitos, nos moldes do Artigo 44, § 2º, do Código Penal, a serem definidas e monitoradas o seu cumprimento pelo juízo das execuções penais no mesmo tempo da pena privativa de liberdade ora fixada. 9 - Situação posta em apreciação que não se traduz em forma de omissão/contradição/ambiguidade a macular o Acórdão embargado. Pretende o embargante revolver o próprio mérito da demanda (dosimetria da pena), rediscutindo matéria já decidida, medida inviável em sede de embargos de declaração. Precedente: (STJ, EDCL no Ag RG no Resp 1350692/RS, Relator Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, DJe: 26/03/2013). 8-Embargos de declaração parcialmente providos.”

Nada colhe o agravo.O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da

jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido de que inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa ao princípio da segurança jurídica. Nesse sentido:

"PENA – FIXAÇÃO – ANTECEDENTES CRIMINAIS – INQUÉRITOS E PROCESSOS EM CURSO – DESINFLUÊNCIA. Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais.” (RE 591054, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 17/12/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-037 DIVULG 25-02-2015 PUBLIC 26-02-2015)

Ademais, a Corte de origem consignou que o julgamento se deu com fundamento na jurisprudência predominante à época da prolação da sentença e do julgamento da apelação, e não, como quer fazer crer o recorrente, em razão da modificação de jurisprudência. Veja-se:

“[...] já na época da prolação da sentença (30/11/2008 – fls. 124) e do julgamento da apelação (01/12/2009) era pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de considerar indevida a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso como maus antecedentes na primeira fase da dosimetria da pena [...]”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, ausente ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 645.964 (580)ORIGEM : PROC - 000000652120097020102 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ALAN FERREIRA DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Superior Tribunal Militar, maneja agravo Alan Ferreira dos Santos. Na minuta, sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Lei Maior. Nas razões do recurso extraordinário, o Recorrente alega preliminarmente prescrição da pretensão punitiva estatal. Decisão recorrida publicada em 20.5.2011.

É o relatório. Decido. Ao exame dos autos, constato a ocorrência da prescrição da

pretensão punitiva.Consta que o agravante foi condenado à pena de 08 (oito) meses de

detenção pela prática do crime de furto (art. 240, §§ 1º, 2º e 5º, do Código Penal Militar).

Na presente hipótese, em que a sentença condenatória transitou em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 98

julgado para a acusação, o prazo prescricional regula-se pela pena aplicada. Condenado à pena de 08 (oito) meses de detenção e menor de 21 (vinte e um) anos ao tempo de crime (1º.8.2009), o lapso prescricional é de 01 (um) ano, com esteio no art. 125, VII, e §§ 1º e 5º, c/c 129 do Código Penal Militar, verbis:

“Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º deste artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

[...] VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.[…]§ 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que somente o réu tenha

recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa interruptiva do curso da prescrição (§ 5º) e a sentença, já decorreu tempo suficiente.

[…]§ 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:I - pela instauração do processo;II - pela sentença condenatória recorrível.[…]Art. 129. São reduzidos de metade os prazos da prescrição, quando o

criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos ou maior de setenta.”

Nesse sentir, sendo o último marco interruptivo da prescrição a publicação da sentença condenatória em 11.5.2010, e estando, até a presente data, pendente de julgamento o recurso constitucional interposto, forçoso reconhecer a prescrição punitiva estatal, ocorrida em 11.5.2011, antes mesmo da distribuição do processo a esta Relatora, em 19.12.2011.

Ante o exposto, com fundamento no art. 123, IV, do Código Penal Militar, declaro extinta a punibilidade do agravante em virtude da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, e julgo prejudicado o recurso por perda de objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.981 (581)ORIGEM : APCRIM - 20100490846 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ARNALDO CÉSAR DOS SANTOS FARIAS BENTOADV.(A/S) : RODRIGO TADEU PIMENTA DE OLIVEIRA (16752/SC)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, maneja agravo Arnaldo César dos Santos Farias Bento. Na minuta, sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na alegação de ofensa aos arts. 5º, LV, e 93, IX, da Lei Maior. Decisão recorrida publicada em 25.10.2011.

É o relatório. Decido. Ao exame dos autos, constato a ocorrência da prescrição da

pretensão punitiva.Consta que o agravante foi condenado à pena de 02 (dois) meses de

detenção pela prática do crime de violência contra superior, na forma tentada (art. 157 c/c 30, II, do Código Penal Militar).

Na presente hipótese, em que a sentença condenatória transitou em julgado para a acusação, o prazo prescricional regula-se pela pena aplicada. Condenado à pena de 02 (dois) meses de detenção, o lapso prescricional é de 02 (dois) anos, com esteio no art. 125, VII, e §§ 1º e 5º, do Código Penal Militar, verbis:

“Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º deste artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

[...] VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.[…]§ 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que somente o réu tenha

recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa interruptiva do curso da prescrição (§ 5º) e a sentença, já decorreu tempo suficiente.

[…]§ 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:I - pela instauração do processo;II - pela sentença condenatória recorrível.”

Nesse sentir, sendo o último marco interruptivo da prescrição a publicação da sentença condenatória em 17.3.2010 (fl. 188), e estando, até a presente data, pendente de julgamento o recurso constitucional interposto, forçoso reconhecer a prescrição punitiva estatal, ocorrida em 17.3.2012.

Ante o exposto, com fundamento no art. 125, VII, § 1º, do Código Penal Militar, declaro extinta a punibilidade do agravante em virtude da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, bem como julgo prejudicado o recurso por perda de objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.133 (582)ORIGEM : APCRIM - 00000120720087110011 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ALEXANDRE DA COSTA SANDORADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Superior Tribunal Militar, maneja agravo Alexandre da Costa Sandor. Na minuta, sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na alegação de ofensa ao art. 5º, LIV e LV, da Lei Maior. Nas razões do recurso extraordinário, o Recorrente alega preliminarmente prescrição da pretensão punitiva estatal.

É o relatório. Decido. Ao exame dos autos, constato a ocorrência da prescrição da

pretensão punitiva.Consta que o agravante foi condenado à pena de 30 (trinta) dias de

detenção pela prática do crime de apropriação de coisa havida acidentalmente (art. 249 do Código Penal Militar).

Na presente hipótese, em que a sentença condenatória transitou em julgado para a acusação, o prazo prescricional regula-se pela pena aplicada. Condenado à pena de 30 (trinta) dias de detenção, o lapso prescricional é de 02 (dois) anos, com esteio no art. 125, VII, e §§ 1º e 5º, do Código Penal Militar, verbis:

“Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º deste artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

[...] VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.[…]§ 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que somente o réu tenha

recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa interruptiva do curso da prescrição (§ 5º) e a sentença, já decorreu tempo suficiente.

[…]§ 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:I - pela instauração do processo;II - pela sentença condenatória recorrível.”Nesse sentir, sendo o último marco interruptivo da prescrição a

publicação da sentença condenatória em 16.11.2009, e estando, até a presente data, pendente de julgamento o recurso constitucional interposto, forçoso reconhecer a prescrição punitiva estatal, ocorrida em 15.11.2011, antes mesmo da distribuição do processo a esta Relatora, em 19.12.2011.

Ante o exposto, com fundamento no art. 125, VII, § 1º, do Código Penal Militar, declaro extinta a punibilidade do agravante em virtude da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, bem como julgo prejudicado o recurso por perda de objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.385 (583)ORIGEM : APCRIM - 2007010506241 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ANTÔNIO APARECIDO DE SOUZAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 99

exarado pela Presidência do Superior Tribunal Militar (fls. 47-8, vol. 03), Antônio Aparecido de Souza opôs embargos de declaração. Contra a decisão dos declaratórios (fls. 55-6, vol. 03), por sua vez, manejou agravo. Na minuta, o agravante sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Decisão recorrida publicada em 12.01.2012.

É o relatório. Decido. Nada colhe o agravo.Ao exame dos autos, verifico a ocorrência de intempestividade

recursal.Nos termos da Súmula nº 699/STF, o agravo, em matéria criminal,

deve ser interposto no prazo de cinco dias contados da data de publicação da decisão que não admite o recurso extraordinário.

A superveniente Lei nº 12.322/2010, de alteração do Código de Processo Civil, não afetou o prazo de interposição do agravo em matéria criminal, não se justificando a revisão da súmula. Nesse sentido, precedente do Plenário:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRAZO. LEI Nº 12.322/2010. MATÉRIA CRIMINAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 544 DO CPC. INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 8.038/90. PRECEDENTES. QUESTÃO DE ORDEM REJEITADA E AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. A alteração promovida pela Lei nº 12.322, de 9 de setembro de 2010, não se aplica aos recursos extraordinários e agravos que versem sobre matéria penal e processual penal, de modo que o prazo do Agravo em Recurso Extraordinário criminal é o de 5 (cinco) dias previsto no art. 28 da Lei nº 8.038/90, e não o de 10 (dez) dias, conforme o art. 544 do CPC. Precedentes (AG 197.032-RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 5.11.97; AG (AgRg) 234.016-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 8.6.99). 2. Questão de ordem rejeitada para não conhecer do recurso de agravo.” (ARE 639.846-AgR-QO, Redator p/ acórdão Min. Luiz Fux, Plenário, DJe 20.3.2012)

Na esteira da jurisprudência cristalizada do Supremo Tribunal Federal, a interposição de recurso manifestamente inadmissível – na espécie, a oposição de embargos declaratórios contra o despacho denegatório do seguimento do extraordinário exarado na origem – não interrompe nem suspende o prazo recursal, a configurar a intempestividade do agravo manejado. Precedentes desta Suprema Corte sobre a matéria:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Intempestividade. Embargos declaratórios intempestivos. Não suspensão ou interrupção do prazo recursal. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que a oposição intempestiva ou incabível de embargos contra acórdão do Tribunal de origem não suspende ou interrompe o prazo para a interposição de recurso extraordinário. 2. Agravo regimental não provido.” (AI 694.514-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 23.3.2012)

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO DECISÃO DA PRESIDÊNCIA DO ÓRGÃO JUDICIÁRIO DE ORIGEM QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO OPOSIÇÃO, EM FACE DESSE ATO DECISÓRIO, DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECURSO INADMISSÍVEL INAPTIDÃO PARA INTERROMPER OU PARA SUSPENDER A FLUÊNCIA DO PRAZO RECURSAL CONSEQUENTE INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO POSTERIORMENTE INTERPOSTO PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECURSO IMPROVIDO. Revela-se absolutamente inadmissível a oposição de embargos de declaração em face de decisão que, proferida em sede de controle prévio de admissibilidade de recurso extraordinário, nega trânsito ao apelo extremo. - A utilização de espécie recursal evidentemente inadequada não tem aptidão sequer para interromper ou para suspender a fluência do prazo legal para efeito de oportuna interposição do recurso processualmente admissível. Precedentes.” (ARE 685.912-ED, 2ª Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 26.10.2012)

No caso, a defensoria pública foi intimada pessoalmente da decisão recorrida no dia 12.01.2012, terça-feira (Certidão da fl. 52, vol. 03), tendo o agravo sido protocolado somente em 10.02.2012, terça-feira, a teor da certidão da fl. 61, vol. 03, razão pela qual é intempestivo.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.976 (584)ORIGEM : REsp - 1104007 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : HENRIQUE FAUDON HENRIQUEADV.(A/S) : DAVID RODRIGUES ALFREDO JUNIOR (33276/PR)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CLÁUDIA SESTÁRIOINTDO.(A/S) : RITA DA CÁCIA DA SILVA SESTÁRIOINTDO.(A/S) : ANTONIO MARCOS DA SILVAINTDO.(A/S) : MANOEL FRANCISCO DA SILVAINTDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO DA SILVAASSIST.(S) : BANCO BANESTADO S/AADV.(A/S) : SUELI CRISTINA GALLELI (14364/PR)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Superior Tribunal de Justiça, maneja agravo Henrique Faudon Henrique. Na minuta, sustenta que o apelo extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelha o recurso na afronta aos arts. 5º, XXXVII, LII e LV, 93, IX, e 105, III, “c”, da Constituição Federal. Decisão recorrida publicada em 12.12.2011.

Afirma direta e frontal a violação dos dispositivos constitucionais suscitados no apelo extremo. Alega que “[...] a existência de decisões do STF no mesmo sentido da decisão recorrida não é fator impeditivo do conhecimento do Recurso Extraordinário denegado [...]”.

No recurso extraordinário sustenta em síntese:“a) Negativa de vigência e contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXVII

e LIII do artigo 5º da Constituição Federal, em razão de a decisão recorrida haver mantido o julgamento monocrático do Recurso Especial, realizado pela decisão de fls. 1551/1580 com enfrentamento do mérito da pretensão recursal, não obstante devesse ter encaminhado o referido recurso para o julgamento perante o órgão colegiado, único dotado de competência constitucional para tanto;

b) Negativa de vigência e contrariedade ao artigo 105, inciso III, alínea “c” da Constituição Federal, em razão de a decisão recorrida haver mantido a decisão monocrática que negou seguimento ao Recurso Especial, sob o fundamento de não haveria similitude fática entre o acordão recorrido e o apontado como paradigma, sendo que ambos os acórdãos, embora versando sobre fatos distintos, apresentam a mesma ratio decidendi, ao interpretarem, de forma divergente, a questão jurídica relativa à possibilidade geral e abstrata de o gerente de agência bancária figurar como sujeito ativo do delito previsto no artigo 4º da Lei nº 7.492/86, autorizando o conhecimento do recurso pelo dissenso pretoriano; e,

c) Negativa de vigência e contrariedade aos artigos 5º, inciso LV e 93, inciso IX, da Constituição Federal, em razão da sucessiva omissão das decisões recorridas de (i) apreciar questões defensivas suscitadas pelo recorrente, cerceando-lhe o direito de defesa; e, de (ii) apresentar as razões concretas pelas quais referidas questões defensivas seriam tidas por improcedente.

Requer o provimento do recurso.É o relatório.Decido.Preenchidos os pressupostos extrínsecos.Consta que o agravante foi condenado em primeira instância pela

prática da conduta típica prevista no art. 4º da Lei 7.492/86 à pena de 04 (quatro) anos de reclusão, em regime aberto, e 15 (quinze) dias-multa. Irresignada, a defesa interpôs recurso de apelação. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região deu parcial provimento ao recurso para redimensionar a pena privativa para 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão. O acórdão foi assim ementado:

"PENAL. CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. LEI Nº 7.492/86. ART. 4º, CAPUT. GESTÃO FRAUDULENTA/TEMERÁRIA. SUJEITO ATIVO. GERENTE DE AGÊNCIA BANCÁRIA. CONCURSO DE AGENTES. CIRCUNSTÂNCIAS ELEMENTARES DO TIPO. ART. 30 DO CP. INCOMUNICABILIDADE DO DOLO. EMPRESÁRIOS. PARTICIPAÇÃO EM CRIME MENOS GRAVE. CONDENAÇÃO PELO ART. 171, CAPUT, DO CP. PENA MAJORADA. INCIDÊNCIA DO ART. 29, § 2º, DO CP. 1. Muito embora a egrégia 4ª Seção da Corte tenha acolhido a tese de que o gerente de agência bancária pode ser (fora das hipóteses do concurso de agentes) sujeito ativo dos delitos previstos no art. 4º da Lei nº 7.492/86 (gestão fraudulenta e gestão temerária), não ficou afastada, por ocasião do julgamento da ACR nº 2001.04.01.004003-5/PR, a possibilidade de que se fizesse interpretação, caso a caso, a respeito da incidência do dispositivo penal em questão, levando-se em consideração, para tanto, a gravidade da lesão e sua aptidão para afetar, ou não, o bem jurídico tutelado - a regularidade e higidez do Sistema Financeiro Nacional. 2. Incorre no crime de gestão fraudulenta o gerente de agência bancária que, no exercício de seu mister, pratica uma sucessão de operações utilizando títulos de crédito irregulares para o deferimento, a terceiros, de valores de forma ilícita. Em hipóteses tais, não há falar em desclassificação da conduta do gerente para o crime de estelionato, porque a instituição financeira lesada não é enganada por seus clientes, pois é um de seus longa manus o próprio responsável pela obtenção da vantagem indevida. 3. O delito de gestão fraudulenta ou temerária configura crime de mão própria, dado que as condutas exigidas pelo tipo penal do art. 4º da Lei dos Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional - gerir instituição financeira - não podem ser desempenhadas em um ato isolado pelo extraneus, porquanto exigem noções sofisticadas de administração desse tipo de instituição, seja ela um banco, uma corretora de valores ou uma administradora de consórcios. Para a perfectibilização dos crimes do art. 4º, 'o seu autor deve possuir características personalíssimas, caso contrário, não há como o tipo ser realizado' (DELMANTO, Roberto et ali. Leis penais especiais comentadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 139), sendo cabível, portanto, apenas a participação criminosa, e não a co-autoria. Precedente do STF (HC nº 80.676-0/RJ, Rel. Ministro Ilmar Galvão, DJU 16.11.2001). 4. Nas infrações penais definidas no art. 4º da Lei nº 7.492/86 não basta, para a prolação de sentença condenatória em desfavor de denunciados alheios ao quadro funcional de instituição financeira, o fato de gerente de tais, que a peça

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 100

incoativa impute aos extranei o elemento anímico imprescindível à caracterização dos crimes de gestão temerária/fraudulenta, pois o art. 30 do CP, ao tratar das circunstâncias elementares do tipo, não autoriza a comunicação do dolo. 5. A emissão de duplicatas sem origem mercantil, com o desiderato de obtenção de capital de giro, ausente prova da autoria da falsificação e sendo atípico o uso destes títulos (art. 172 do CP), caracteriza, em relação aos empresários denunciados juntamente com o gerente autor da gestão fraudulenta/temerária, o crime de estelionato. Há, nestes casos, a consecução de vantagem ilícita, em prejuízo da instituição financeira, induzindo-a ou mantendo-a em erro, mediante artifício, ardil (garantia do mútuo por duplicatas relativas a negócios inexistentes), o que se amolda, perfeitamente à moldura típica do art. 171, caput, do CP, cuja pena, no entanto, há de ser majorada até a metade, nos termos do art. 29, § 2º, também do CP.”

Os embargos de declaração opostos foram rejeitado. Inconformada, a defesa opôs embargos infringentes e de nulidade, os

quais foram rejeitados, verbis: "PENAL. CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.

GESTÃO FRAUDULENTA DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ART. 4º, CAPUT, DA LEI Nº 7.492/86. GERENTE DE AGÊNCIA BANCÁRIA. SUJEITO ATIVO. ADMISSIBILIDADE. DESCLASSIFICAÇÃO PARA ESTELIONATO. DESCABIMENTO. 1. Admissibilidade de gerente local de instituição financeira ser sujeito ativo do delito de gestão fraudulenta, conforme precedente da Quarta Seção deste Regional. 2. Se os atos praticados de algum modo atingiram o Sistema Financeiro Nacional, consubstanciado na regularidade dos créditos, a confiança nos negócios, a organização do mercado, a higidez das instituições, como no caso dos autos, deve o agente responder na forma do artigo 4º da Lei 7.492/86, sendo descabida a desclassificação para a figura do estelionato (art. 171 do CP)."

O agravante manejou, então, recurso especial, ao qual o Superior Tribunal de Justiça negou seguimento. O acórdão recebeu a seguinte ementa:

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. GESTÃO FRAUDULENTA DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA: ART. 4.º DA LEI N.º 7.492/86. ALEGADA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA ENTRE OS JULGADOS RECORRIDO E PARADIGMA. ARGUIDA OFENSA AOS ARTS. 381, INCISO III, E 619 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. OMISSÕES NÃO CONFIGURADAS. SUJEITO ATIVO DO CRIME DO ART. 4.º DA REFERIDA LEI. GERENTE DE AGÊNCIA BANCÁRIA. POSSIBILIDADE, NO CASO. PODERES REAIS DE GESTÃO. SÚMULA N.º 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 557, caput, do Código de Processo Civil, c.c. o art. 3.º do Código de Processo Penal, é possível que o Relator negue seguimento ao recurso, com fundamento na jurisprudência dominante, de forma monocrática, o que não ofende o princípio da colegialidade. 2. Quanto à arguida divergência jurisprudencial, não há similitude fática entre os julgados. O acórdão paradigma abarca a tese de que o gerente de agência bancária não comete o crime de gestão fraudulenta "pelo fato de alguns clientes não terem honrado os compromissos comerciais assumidos". O aresto paradigma, diversamente, julgou que o Agravante cometeu o crime do art. 4.º da Lei n.º 7.492/86 ao privilegiar os demais Réus na obtenção de financiamentos bancários mediante fraude, consubstanciada na rolagem de dívida por intermédio de desconto de duplicatas simuladas, de forma sucessiva, as quais não correspondiam a efetivas operações comerciais. 3. A contrariedade aos arts. 381, inciso III, e 619 do Código de Processo Penal não subsiste, porquanto o acórdão hostilizado solucionou a quaestio juris de maneira clara e coerente, apresentando todas as razões que firmaram o seu convencimento. 4. Esta Corte Superior de Justiça reconheceu a possibilidade de o gerente de uma agência bancária ser sujeito ativo do crime do art. 4.º da Lei n.º 7.492/86, que se trata de crime próprio, quando o Acusado tiver poderes reais de gestão. 5. No caso, o Tribunal a quo entendeu comprovado que o Agravante, na qualidade de gerente-geral, concedia empréstimos mediante meios fraudulentos. Foi constatado que "geralmente as autorizações eram de competência de um comitê, porém o denunciado Henrique acabou por destituir o comitê ali na agência Cambé, assumindo para si a responsabilidade das operações, a tal ponto que nenhuma das operações foi efetivada senão através de sua e somente sua autorização". 6. Ainda, rever esse entendimento implica em reexame de todo o conjunto fático-probatório, o que não se coaduna com a via eleita, em face do óbice da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça. 7. Agravo regimental desprovido.”

Rejeitados os embargos de declaração, o agravante interpôs recurso extraordinário. Ante a inadmissão do apelo extremo, foi manejado o presente agravo.

Nada colhe o agravo.Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato

explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedente desta Suprema Corte na matéria, firmado em sede de repercussão geral:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso

extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral.” (AI 791.292-QO-RG, Relator Ministro Gilmar Mendes, Plenário Virtual, DJe 13.8.2010)

O exame de eventual ofensa aos princípios do juiz natural e da proteção ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior) demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal (v.g.: “Inviável em recurso extraordinário o exame de ofensa reflexa à Constituição Federal e a análise de legislação infraconstitucional.” RE 660.186 AgR/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 14.02.2012; Os princípios da legalidade, o do devido processo legal, o da ampla defesa e do contraditório, bem como a verificação dos limites da coisa julgada e da motivação das decisões judiciais, quando a verificação da violação dos mesmos depende de reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária RE 642.408 AgR/SP, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 14.02.2012; Alegada afronta ao art. 5º, incs. XXXV e XL, LIV e LV, da Constituição da República ARE 738.398 AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 28.6.2013).

Verifico, ainda, que no julgamento do RE 748.371-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Pleno, DJe 1º.8.2013, decidiu-se pela inexistência de repercussão geral da matéria relacionada à alegação de violação dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais, cuja ementa transcrevo:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.”

Por seu turno, na esteira da jurisprudência desta Suprema Corte, não importa ofensa ao art. 105 da Lei Maior, a denegação de seguimento a recurso especial quando verificado o não-atendimento dos pressupostos extrínsecos ou intrínsecos de admissibilidade recursal. Nesse sentido: ARE 737.314-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 22.5.2013; e AI 658.872-AgR/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, 1 ª Turma, DJe 10.10.2011, verbis:

“Agravo regimental. Recurso extraordinário interposto com alegada violação ao art. 105, III, CF. Preclusão da questão constitucional de mérito. Afronta reflexa. 1. Não cabe recurso extraordinário fundado em violação ao art. 105, III, da Constituição Federal, para rever a correção da decisão do Superior Tribunal de Justiça de conhecer ou não do recurso especial, exceto se o julgamento emanado daquele Superior Tribunal apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com o disposto na referida norma, o que não ocorreu no caso concreto. 2. A questão constitucional da imunidade tributária da entidade beneficente, no que se refere ao PIS, na forma do art. 195, § 7º, CF, está preclusa, face a não interposição de recurso extraordinário do acórdão regional. 3. Entendimento desta Corte no sentido de que a afronta ao art. 5º, XXXV, da CF, caso ocorresse, seria de forma meramente reflexa ou indireta. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.”

Acresço que o Plenário Virtual desta Corte já se manifestou pela inexistência de repercussão geral da matéria relativa aos pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de outros Tribunais, no caso, admissibilidade do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça. Veja-se o RE 598.365-RG, verbis:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso “elemento de configuração da própria repercussão geral”, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608.” (RE 598365 RG, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, julgado em 14/08/2009, DJe-055 DIVULG 25-03-2010 PUBLIC 26-03-2010)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, ausente ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 702.820 (585)ORIGEM : 50386163020124047100 - TRF4 - RS - 1ª TURMA

RECURSAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 101

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : DULCE TEIXEIRAADV.(A/S) : FABIO DE OLIVEIRA ROSSOL (RS046791/)ADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO RODRIGUES DA SILVA (75822/RJ)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário em que se discute a possibilidade de se escolher os 36 melhores salários de contribuição para o cálculo da renda mensal inicial para fins de aposentadoria.

No julgamento do AI-RG 843.287, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, esta Corte entendeu pela inexistência de repercussão geral quanto à controvérsia acerca do direito à renúncia dos salários-de-contribuição de menor expressão econômica para compor a média aritmética que servirá de base de cálculo para a renda mensal inicial (Tema 406). Na oportunidade, a ementa restou assim redigida:

“RECURSO. Agravo de instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Benefício previdenciário. Renda mensal inicial. Critérios de cálculo. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto o direito de se renunciar aos salários-de-contribuição de menor expressão econômica para compor a média aritmética que servirá de base de cálculo para a renda mensal inicial de benefício previdenciário, versa sobre tema infraconstitucional.”

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação à sistemática da repercussão geral, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 760.371 (586)ORIGEM : AREsp - 20120020000846AGS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : TIAGO FERREIRA DE SOUSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, maneja agravo Tiago Ferreira de Sousa. Na minuta, sustenta que o apelo extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelha o recurso na afronta aos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da Lei Maior.

A matéria debatida, em síntese, diz com a alegação de violação do princípio da fundamentação das decisões judiciais quando da aplicação do art. 127 da Lei de Execuções Penais ante o cometimento de falta grave (fuga) pelo apenado.

É o relatório.Decido.Preenchidos os pressupostos extrínsecos.Consta que o Tribunal de Justiça local negou provimento ao recurso

de agravo interposto pelo ora agravante e manteve a decisão que decretou a perda de 1/3 do tempo remido e estabeleceu novo marco para concessão de novos benefícios. O acórdão recebeu a seguinte ementa:

"AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. FUGA. FALTA GRAVE. FIXAÇÃO DE NOVA DATA PARA CONTAGEM DE PRAZO PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTOS NA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. POSSIBILIDADE. PERDA DOS DIAS REMIDOS. FRAÇÃO DE 1/3. A falta grave determina o reinício do cômputo do prazo para a progressão de regime e para a concessão de outros benefícios ao condenado no decorrer da execução da pena. No caso de fuga, inicia-se o prazo a partir da recaptura do sentenciado (precedentes do Supremo Tribunal Federal). Condenado que comete falta grave (fuga), quando agraciado com benefício de trabalho externo e com saídas temporárias. Bem fundamentada a decisão que decreta a perda de dias remidos na fração máxima de 1/3, fixada levando-se em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as consequências do fato, a pessoa do recorrente e seu tempo de prisão. Decisão que atende ao disposto nos artigos 50, 57 e 127 da Lei de Execução Penal, este com a redação dada pela Lei n. 12.433/2011. Recurso de agravo desprovido.”

Nada colhe o agravo.Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato

explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa

de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Anoto precedente no qual, em sede de repercussão geral, reafirmada a jurisprudência desta Suprema Corte na matéria:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral.” (AI 791.292-QO-RG, Relator Ministro Gilmar Mendes, Plenário Virtual, DJe 13.8.2010)

Ademais, o entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

"PENAL, PROCESSUAL PENAL E CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS IMPETRADO CONTRA ATO DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. INCOMPETÊNCIA DESTA CORTE. NECESSIDADE DO PRÉVIO ESGOTAMENTO DE INSTÂNCIA. FUGA DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. FALTA GRAVE. REINÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS A PARTIR DA DATA DA RECAPTURA DO CONDENADO. ORDEM EXTINTA POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. 1. A falta grave cometida no curso da execução da pena, consoante o o artigo 127 da Lei 7.210/84, em sua redação original, previa a perda total dos dias remidos pelo trabalho e o reinício do prazo para a obtenção de novos benefícios. 2. O advento da Lei n. 12.433/2011, limitou a revogação a no máximo 1/3 do tempo remido pelo trabalho, mantendo-se a previsão de reinício da contagem do prazo para a obtenção de benefícios. 3. O artigo 127 da Lei de Execuções Penais – LEP foi recepcionado pela Constituição Federal no que dispõe a respeito da perda dos dias remidos e do reinício da contagem do prazo para a obtenção de benefícios. Precedente: Rcl 8.321, Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, JD de 02.06.11. 4. Destarte, “o cometimento de falta grave pelo detento tem como consequência o reinício da contagem do lapso temporal para a concessão de progressão de regime prisional a partir da data da última falta grave ou de recaptura, em caso de fuga” (HC 94.137, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 24.04.09). Precedentes: HC 95.367, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 21.08.09; HC 97.135, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 24.05.11; HC 97.767, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 20.11.09; HC 94.726, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 27.03.09. 5. In casu, o paciente evadiu-se do estabelecimento prisional em 17.03.11, tendo sido recapturado apenas em 05.06.11. Em razão da prática da falta grave (fuga), o Juízo da Execução determinou a perda de um terço dos dias remidos, bem como decidiu, verbis: “a data-base para novos benefícios é o dia da captura (05/06/2011)”. 6. O habeas corpus é incabível quando endereçado em face de decisão monocrática que nega seguimento ao writ, sem a interposição de agravo regimental. 7. A competência desta Corte somente se inaugura com a prolação do ato colegiado, salvo as hipóteses de exceção à Súmula 691/STF. E não há de se estabelecer a possibilidade de flexibilização desta norma, pois, sendo matéria de direito estrito, não pode ser ampliada via interpretação para alcançar autoridades – no caso, membros de Tribunais Superiores – cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo. 8. O artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, permite ao relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado, por isso que, in casu, impunha-se a interposição de agravo regimental, sob pena de malferimento da norma segundo a qual quando o coator for tribunal superior, a impetração de habeas corpus nesta Corte não prescinde do prévio esgotamento de instância. 9. O ato de constrangimento ilegal apontado é a decisão monocrática proferida por Ministro do Superior Tribunal de Justiça, que denegou o habeas corpus impetrado naquela Corte. 10. Inexiste, na hipótese sub examine, excepcionalidade que justifique a concessão da ordem ex officio. 11. Ordem de habeas corpus extinta por inadequação da via eleita.” (HC 114043, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 21/05/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-105 DIVULG 04-06-2013 PUBLIC 05-06-2013)

"DIREITO PENAL. HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO DA PENA. FALTA GRAVE. CHIP DE APARELHO CELULAR APREENDIDO NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. RECONTAGEM DO PRAZO PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTOS NA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. POSSIBILIDADE. CONHECIMENTO PARCIAL. DENEGAÇÃO. 1. Quanto à alegação de que a posse indevida do chip de aparelho celular em estabelecimento prisional não configura falta grave, destaco que o tema não foi objeto de análise perante o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 102

Superior Tribunal de Justiça e a Corte Estadual, e dele conhecer nesta Suprema Corte importaria em indevida supressão de instâncias. 2. Destaco que, na sessão de julgamento do dia 30.11.2010, esta 2ª Turma nos autos do HC 105.973/RS assentou que “o fracionamento de um instrumento de comunicação com o mundo exterior, como a utilização de “chips”, subsumiria à noção de falta grave e observaria, de maneira absolutamente legítima, o postulado da estrita legalidade, a qualificar-se como falta grave” (Informativo 611/STF). 3. Orientação predominante no Supremo Tribunal Federal no sentido de que o cometimento de falta grave, durante a execução da pena privativa de liberdade, implica a regressão de regime e a necessidade de reinício da contagem do prazo para obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena (RHC 85.605, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 14.10.2005). 4. O cômputo do novo período aquisitivo do direito à progressão de regime, considerando-se o lapso temporal remanescente de pena, terá início na data do cometimento da última falta grave pelo apenado ou, no caso de fuga do estabelecimento prisional, de sua recaptura. 5. A recontagem e o novo termo inicial da contagem do prazo para a concessão de benefícios, tal como na progressão de regime, decorrem de interpretação sistemática das regras legais existentes, não havendo violação ao princípio da legalidade. Precedente. 6. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa parte, denegado.” (HC 97135, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 12/04/2011, DJe-097 DIVULG 23-05-2011 PUBLIC 24-05-2011)

De outra parte, não prospera a irresignação pelo prisma do art. 5º, XLVI, da Lei Fundamental, não mencionado o dispositivo nas razões do recurso extraordinário, sendo vedado à parte inovar a matéria em sede de agravo.

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, ausente ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 762.444 (587)ORIGEM : PROC - 00030597120098010003 - TJAC - 2ª TURMA

RECURSAL - RIO BRANCOPROCED. : ACRERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : RAIMUNDO LACERDA DA SILVAADV.(A/S) : FRANCISCO VALADARES NETO (2429/AC) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ACRE

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Acre, maneja agravo Raimundo Lacerda da Silva. Na minuta, sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na alegação de ofensa aos arts. 5º, XL, LV e LVII, e 93, IX, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Ao exame dos autos, constato a ocorrência da prescrição da

pretensão punitiva.Consta que o agravante foi condenado em primeira instância em

31.5.2012 (fl. 12, vol. 02) pela prática da conduta típica prevista no art. 129 do Código Penal à pena de 03 (três) meses de detenção. Irresignada, a defesa interpôs recurso de apelação. A 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Acre negou provimento ao apelo defensivo.

Na presente hipótese, em que a sentença condenatória transitou em julgado para a acusação, o prazo prescricional regula-se pela pena aplicada. Condenado à pena de 03 (três) meses de detenção, o lapso prescricional é de 3 (três) anos, com esteio nos arts. 109, VI, e 110, caput, § 1º, do Código Penal, verbis:

“Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação anterior à Lei 12.234, de 2010).

[...]VI - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.

(Redação anterior à Lei 12.234, de 2010).[...]Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença

condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.”

§ 1º - A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada. (Redação anterior à Lei 12.234, de 2010).”

Nesse sentir, sendo o último marco interruptivo da prescrição a

publicação da sentença condenatória em 31.5.2012 (fl. 12, vol. 02), e até a presente data não houve o julgamento do recurso constitucional interposto, forçoso concluir pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva desde maio de 2015.

Ante o exposto, com fundamento no art. 107, IV, do Código Penal, declaro extinta a punibilidade do agravante em virtude da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, e julgo prejudicado o recurso por perda de objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 802.142 (588)ORIGEM : AC - 10223100271210001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLISADV.(A/S) : LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZ (64572/MG)ADV.(A/S) : VINÍCIUS MARINS (98477/MG)ADV.(A/S) : DANIEL MARTINS E AVELAR (0132704/MG)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a existência de repercussão geral da questão constitucional igualmente versada na presente causa, julgou o ARE 694.294-RG/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, nele proferindo decisão consubstanciada em acórdão assim ementado:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO INTERPOSTA EM FACE DE SENTENÇA PROFERIDA EM SEDE DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA QUE DISCUTE MATÉRIA TRIBUTÁRIA (DIREITO DOS CONTRIBUINTES À RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS À TÍTULO DE TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA SUPOSTAMENTE INCONSTITUCIONAL). ILEGITIMIDADE ATIVA ‘AD CAUSAM’ DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA, EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA, DEDUZIR PRETENSÃO RELATIVA À MATÉRIA TRIBUTÁRIA. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA.”

O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.

Cabe referir, finalmente, no tocante à natureza jurídica da cobrança discutida nestes autos, que a questão ora em exame foi decidida com base no direito local, sem qualquer repercussão direta no plano normativo da Constituição da República, configurando, por isso mesmo, situação que inviabiliza, por completo, por efeito do que dispõe a Súmula 280/STF, a possibilidade de utilização do recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, ao apreciar o presente agravo, nego provimento ao recurso extraordinário a que ele se refere, por achar-se este em confronto com acórdão proferido pelo Plenário desta Suprema Corte (CPC/2015, art. 932, IV, “b”)

Publique-se.Brasília, 04 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 852.884 (589)ORIGEM : PROC - 05084832920114058300 - TRF5 - PE - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MAURICEIA DE SANTANA FREITASPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC/1973, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 103

constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 859.306 (590)ORIGEM : PROC - 08035962720128240023 - TJSC - 8ª TURMA

RECURSAL - CAPITALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

FLORIANÓPOLISRECDO.(A/S) : ALZIRA LUIZADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA (8095/SC) E OUTRO(A/

S)

DESPACHO: Remetam-se os autos à origem para que proceda ao juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto por Alzira Luiz (doc. 45).

Brasília, 7 de março de 2016.Ministro TEORI ZAVASCKI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.939 (591)ORIGEM : APCRIM - 00110928820088190066 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : REGISON LUIZ PEQUENINO DE FREITASADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DE AVELAR SILVA (59035/RJ) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos, interposto por Regison Luiz Pequenino de Freitas, contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que se insurge contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, proferido nos autos da Apelação Criminal n. 0011092-88.2008.8.190066, assim ementado (eDOC 22, p. 43-46):

“1. APELAÇÃO CRIMINAL. TRIBUNAL DO JÚRI. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO POR RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DO OFENDIDO. PRIVILÉGIO RECONHECIDO SOB A RUBRICA DA VIOLENTA EMOÇÃO POR PROVOCAÇÃO DA VÍTIMA. APELO BUSCANDO NOVO JULGAMENTO AO ARGUMENTO DE SER O VEREDITO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO À PROVA DOS AUTOS (ART. 593, III, D, DO CPP). PRETENSÃO DE ACOLHIMENTO DA TESE DE LEGÍTIMA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA ACERCA DA INJUSTA AGRESSÃO, BEM COMO DE SUA ATUALIDADE. DESPROPORCIONALIDADE DA REAÇÃO. OFENDIDO QUE BRINCA DE DAR TAPAS NA CABEÇA DO ACUSADO E É REPELIDO COM CINCO DISPAROS DE ARMA DE FOGO. QUALIFICADORA. DEPOIMENTOS COLHIDOS EM SEDE DE INSTRUÇÃO A SINALIZAR SURPRESA NO COMPORTAMENTO DO OFENSOR. QUEBRA DA LEALDADE PRETÉRITA HAVIDA ENTRE OS PARTÍCIPES. CONJUNTO PROBATÓRIO APTO A SUSTENTAR, EM LINHA DE PRINCÍPIO, A DELIBERAÇÃO PLENÁRIA, A QUAL, AO LARGO DE QUALQUER TECNICISMO LEGAL, HÁ DE PREVALECER, PORQUE SOBERANA. ATIVIDADE REVISIONAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUE SE REVELA RESTRITA, EM REVERÊNCIA AO ART. 5º, XXXVIII, DA LEX LEGUM. DOSIMETRIA. AJUSTE MÓDICO PROMOVIDO EM SEDE RECURSAL E DISSOCIADO DAS RAZÕES IMPUGNATIVAS. PRODUTO FINAL OPERADO NA FORMA DO ART. 593, III, C, § 2º, do CPP.

2. A Constituição da República consagrou, no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais, a instituição do Tribunal do Júri, atribuindo-lhe a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida e garantindo-se-lhe a soberania dos vereditos decorrentes (art. 5º, XXXVIII).

3. O julgamento pelo Tribunal do Júri é animado pelo Princípio da Íntima Convicção, de conotação leiga e no bojo do qual são confrontados os

valores sociais e princípios ético-morais contemporâneos da sociedade.4. O Princípio da Soberania dos Vereditos e o Postulado do Duplo

Grau de Jurisdição devem coexistir no plano jurídico-constitucional, através de uma delicada ponderação de valores, de tal sorte que a preservação de um não seja causa de exclusão do outro.

5. O Tribunal de Justiça exibe atuação recursal vinculada e restrita sobre os julgamentos tomados pelo Tribunal do Júri, de tal sorte que a submissão do réu a novo julgamento há de estar condicionada, em tom de excepcionalidade, aos casos de decisões destituídas da mais tênue base probatória.

6. O efeito devolutivo pleno da apelação criminal, operado a partir da interposição recursal sem restrições, viabiliza, sob a perspectiva da profundidade, o amplo conhecimento não só das matérias suscitadas, mas de ‘tudo o que for relevante para a nova decisão’, observando-se, apenas, o Princípio da Non Reformatio in Pejus. Precedentes do STF.

7. No âmbito do processo penal, pode o Tribunal de Justiça, valendo-se do efeito devolutivo pleno, rever, inclusive ex officio e em recurso exclusivo da defesa, todo o processo de individualização da pena, desde que observada a incidência do Princípio da Non Reformatio in Pejus relativamente ao quantum final da apenação estabilizada. Precedentes do STJ.

8. No processo de individualização das sanções, a quantificação da pena-base é atividade inerente à discricionariedade regrada do Juiz, de cuja decisão se exige, além da devida fundamentação, razoabilidade e proporcionalidade frente ao número de circunstâncias judiciais desfavoráveis (CP, art. 59).

9. A jurisprudência tem se orientado no sentido de considerar a fração de 1/6 como referência genérica tanto para a quantificação da pena-base, quanto para a depuração da fase intermediária, variando, proporcionalmente, segundo a quantidade das circunstâncias negativas.

10. Segundo a orientação do STJ, pode-se sopesar como consequência do delito todas as situações que ‘vão além do tipo penal sob enfoque (homicídio)’.

11. A jurisprudência do STF e do STJ se consolidou no sentido de que a confissão, mesmo que parcial, justificante ou retratada em juízo, se tiver sido considerada para evidenciar a autoria e embasar o decreto condenatório, deve ser usada como atenuante (CP, art. 65, III, ‘d’), a repercutir no âmbito das circunstâncias legais.

12. Recurso defensivo a que se dá parcial provimento.”Opostos embargos de declaração, estes foram rejeitados (eDOC 23,

p. 59).No recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea a do

permissivo constitucional, alega-se que o acórdão recorrido viola o art. 5º, inciso XLVI, e o art. 93, inciso IX, ambos da Constituição Federal de 1988 (eDOC 24, p. 11-23).

O Tribunal a quo não admitiu o recurso por entender se tratar de alegação de ofensa reflexa à Constituição Federal e verificar a incidência do óbice da Súmula 279 do STF (eDOC 24, p. 59-68).

Contra referida decisão de inadmissibilidade, foi interposto agravo nos próprios autos, que repisa a tese exposta no recurso extraordinário e refuta os fundamentos da decisão recorrida.

É o relatório.Decido.Inicialmente, com relação à alegada ofensa ao artigo 93, IX, da

Constituição Federal, observo que o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria no julgamento do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010. Nessa oportunidade, reconheceu a existência de repercussão geral do tema e reafirmou sua jurisprudência no sentido de que o referido artigo exige que o acórdão ou a decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem estabelecer, todavia, o exame pormenorizado de cada uma das alegações.

De outra banda, quanto à dosimetria da pena, cumpre salientar que a jurisprudência desta Suprema Corte entende que se submete a certa discricionariedade judicial. Cabem às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as reprimendas. Aos tribunais superiores, no exame da dosimetria respectiva, já em grau recursal, compete somente o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, com a correção apenas de eventuais decisões teratológicas e arbitrárias, que violem frontalmente dispositivo constitucional, o que não vislumbro no caso em deslinde.

Nessa esteira, registro que esta Corte já proferiu entendimento, em sede de repercussão geral, no sentido de que a valoração das circunstâncias judiciais aferidas na aplicação do art. 59 do CP não apresenta repercussão geral por se tratar de interpretação dispensada à norma infraconstitucional. Confira-se:

“Recurso. Extraordinário. Inadmissibilidade. Circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal. Fixação da pena-base. Fundamentação. Questão da ofensa aos princípios constitucionais da individualização da pena e da fundamentação das decisões judiciais. Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão da valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal, na fundamentação da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, porque se trata de matéria infraconstitucional. (AI 742.460/RJ RG, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 104

25.9.2009) (grifei)Ressalto que, na espécie, o Tribunal de origem apreciou as questões

suscitadas, fundamentando de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do recorrente. Portanto, não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação ou violação à inafastabilidade jurisdicional.

Ante o exposto, nego seguimento ao presente agravo em recurso extraordinário (art. 21, § 1º, do RI/STF).

Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.777 (592)ORIGEM : REsp - 1467978 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : JAIR RODRIGUES CAETANO JUNIORADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em face de acórdão do Superior Tribunal de Justiça.

Na peça recursal, sustenta-se, preliminarmente, a existência de repercussão geral da matéria e aponta-se ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, a controvérsia trazida aos autos não possui densidade constitucional, limitando-se à apreciação de matéria infraconstitucional (art. 51 do CP).

4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 891.305 (593)ORIGEM : PROC - 10138284720138260016 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - CASSIADV.(A/S) : JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDES (209129/SP)

E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROSA HELENA BERNARDESADV.(A/S) : ROBERTA DEVIENNE RACCANELLO (165636/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO

GERAL. CONTROVÉRSIA SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 1.036 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo:

“PLANO DE SAÚDE – Atividade regida pelo Código de Defesa do Consumidor, pouco importando o nome ou a natureza jurídica adotada pela operadora – Contrato de trato sucessivo – Aplicabilidade das leis supervenientes (Lei nº 9.656/98 e Lei nº 10.741/03) às renovações posteriores – Vedação do reajuste das mensalidades por alteração de faixa etária ante a ausência de fixação contratual dos respectivos percentuais a serem aplicados – Fixação anual do percentual de aumento de forma unilateral pela operadora que pode implicar impossibilidade da manutenção do contrato pelo idoso, exatamente na faixa etária em que este mais necessitará da assistência – Cláusula potestativa, nula de pleno direito – Devolução das quantias pagas a mais – Correção monetária a partir do desembolso – Juros de mora devidos a partir da citação, para a restituição dos valores pagos até esta data, e a partir do desembolso, para os valores pagos após esta data – Recurso provido em parte” (fl. 331).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 355-358).2. No recurso extraordinário, a Agravante alega ter a Turma Recursal

contrariado os arts. 2º, 5º, incs. II, XVIII e XXXVI, 169 e 199, § 1º, da Constituição da República.

Sustenta, “in casu, o ato jurídico perfeito que não pode ser alcançado pela retroatividade do Estatuto do Idoso são os contratos de plano de saúde celebrados pela Ré com seus participantes em data anterior à sua vigência (01/01/2004), os quais possuem cláusula juridicamente válida estipulando reajuste de mensalidades por mudança de faixa etária acima de 60 anos de idade” (fl. 374).

Assevera que, “antes da vigência do Estatuto do Idoso e da Lei n. 9.656/98, não havia nenhuma norma legal que impedia as operadoras de planos de saúde de firmarem contratos com seus usuários prevendo reajuste por mudança de faixa etária para as pessoas maiores de 60 anos de idade” (fl. 374).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os fundamentos de ausência de ofensa constitucional direta e de incidência das Súmulas ns. 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal (fls. 406-408).

No agravo, afirmam-se presentes os requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário (fls. 411-444).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois a matéria

constitucional veiculada no recurso extraordinário foi apreciada pela Turma Recursal e não demanda a controvérsia de reexame da legislação infraconstitucional e do conjunto fático-probatório constantes dos autos.

Superado esse óbice, de se concluir dever este recurso retornar à Turma Recursal de origem para observar-se a sistemática da repercussão geral.

5. No Recurso Extraordinário n. 630.852, Relatora a Ministra Ellen Gracie, este Supremo Tribunal reconheceu a repercussão geral da controvérsia sobre a “aplicação do Estatuto do Idoso a contrato de plano de saúde firmado anteriormente a sua vigência” (Tema n. 381):

“PLANO DE SAÚDE. AUMENTO DA CONTRIBUIÇÃO EM RAZÃO DE INGRESSO EM FAIXA ETÁRIA DIFERENCIADA. APLICAÇÃO DA LEI 10.741/03 (ESTATUTO DO IDOSO) A CONTRATO FIRMADO ANTES DA SUA VIGÊNCIA. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL” (RE n. 630.852-RG, Relatora Ministra Ellen Gracie, Plenário Virtual, DJe 31.5.2011).

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem, para aguardar-se o julgamento do mérito e, após a decisão, observar-se o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

6. Pela irrecorribilidade da decisão de devolução de recurso à instância de origem, seguindo a sistemática da repercussão geral (MS n. 31.445-AgR/RJ, de minha relatoria, Plenário, DJ 25.2.2013; MS n. 32.060-ED/SP, Relator o Ministro Dias Toffoli, Plenário, DJ 6.11.2013; MS n. 28.982-AgR/PE, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJ 15.10.2010; RE n. 629.675-AgR/SP, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ 21.3.2013; RE n. 595.251-AgR/RS, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJ 9.3.2012; AI n. 503.064-AgR-AgR/MG, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 26.3.2010; AI n. 811.626-AgR-AgR/SP, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 3.3.2011; RE n. 513.473-ED/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe de 18.12.2009; e AI n. 790.033-AgR/DF, Relator o Ministro Cezar Peluso, Plenário, DJ 2.5.2012), determino a baixa imediata dos autos.

7. Pelo exposto, dou provimento a este agravo para admitir o recurso extraordinário, observando-se quanto a este o art. 1.036 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.777 (594)ORIGEM : AMS - 200351010286444 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 105

RECTE.(S) : FÁTIMA VALÉRIA NEVES DE CARVALHOADV.(A/S) : JOSÉ JÚLIO MACEDO DE QUEIROZ (95297/RJ) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO RIO DE JANEIRO - CREA/RJ

ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE (2255A/RJ) E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. DEMONSTRAÇÃO INSUFICIENTE DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. AGRAVO NÃO CONHECIDO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. A Sexta Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da Segunda Região decidiu:

“APELAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. EMPREGADO DE CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. REGIME JURÍDICO ÚNICO. LEI N. 8.112/90. REINTEGRAÇÃO. PROVIMENTO PARCIAL. SEGURANÇA DENEGADA.

1 - Trata-se de apelação interposta contra sentença que julgou extinto o processo sem resolução de mérito. Pretende a autora, empregada do CREA/RJ, sua reintegração ao cargo anteriormente ocupado, do qual fora demitida por justa causa, declarando-se, por consequência, nula a sua demissão.

2 - É de se afastar a incompetência da Justiça Federal para apreciar a presente demanda, eis que lhe cabe processar e julgar pedido de reintegração no cargo público anteriormente ocupado junto ao CREA/RJ. Deste modo, a sentença proferida merece ser anulada.

3 - Quanto ao mérito da causa, o qual deve ser apreciado diante da norma contida no art. 515, § 3º, do CPC, os argumentos da impetrante não merecem melhor sorte.

4 - Os Conselhos de Fiscalização apresentam natureza de autarquia sui generis como já decidiram os Tribunais Superiores e, por isso, o art. 58, § 3°, da Lei n. 9.649/98, estabelece expressamente que seus empregados são regidos pela legislação trabalhista, proibindo-se qualquer tipo de transposição, transferência ou deslocamento para o quadro da Administração Pública direta ou indireta. Veja-se que este parágrafo não foi julgado inconstitucional pela ADIn n. 1.717-6, o que foi expressamente ressalvado pelo Supremo Tribunal Federal quando do julgamento daquela ação. Referido dispositivo legal já vigia quando da demissão da autora.

5 - Do cotejo do referido art. 58, § 3°, da Lei n. 9.649/98, assim como do art. 1º do Decreto-lei n. 968, de 13/10/69, conclui-se que, inobstante a natureza de autarquia atribuída ao CREA, não se aplica a seus empregados a transposição prevista no art. 243 da Lei n. 8.112/90, o qual deve ser interpretado em consonância com os referidos dispositivos.

6. Com efeito, o enquadramento de funcionários públicos (lato sensu) regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho como estatutários é exceção e não regra de alcance genérico. Sendo assim, não se aplica aos empregados dos Conselhos, conforme visto acima.

7. Pelos mesmos fundamentos acima expostos, não se aplica o art. 19 do ADCT aos empregados dos Conselhos, diante de sua natureza de autarquia sui generis e dos dispositivos legais acima referidos.

8 - Apelação parcialmente provida. Sentença anulada. Segurança denegada” (doc. 9, fls. 8-9).

3. Na decisão agravada, foram adotadas como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a insuficiência de preliminar formal de repercussão geral e a incidência da Súmula n. 284 deste Supremo Tribunal.

4. A Agravante argumenta que “o acórdão recorrido contrariou os termos da Constituição Federal, especificamente o contido no art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, visto que afastou expressamente a incidência da estabilidade ali contida ao caso posto em juízo” (doc. 11, fl. 13).

No recurso extraordinário, alega-se ter o Tribunal de origem contrariado o art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.A verificação do atendimento ao requisito de demonstração da

repercussão geral na petição recursal antecede a análise dos demais pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

No recurso extraordinário, a Agravante apresentou tópico destacado para repercussão geral, no qual se limitou a argumentar que “a não observância da garantia da estabilidade constitucional advinda do art. 19 do ADCT fere direito de uma gama enorme de trabalhadores que se encontram na mesma situação fática e jurídica, daí porque a questão transcende ao interesse subjetivo das partes, pelo que resta demonstrada a repercussão geral da questão ora em juízo” (doc. 9, fl. 26).

6. No § 1º do art. 1.035 do Código de Processo Civil, determina-se que, para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não,

de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.

Não basta alegar ter o tema repercussão geral, sendo ônus do recorrente demonstrar haver na espécie relevância econômica, política, social ou jurídica.

A insuficiência da argumentação expressa, formal e objetivamente articulada pela Agravante para demonstrar, nas razões do recurso extraordinário, a repercussão geral da matéria constitucionalmente arguida inviabiliza o exame do recurso extraordinário.

Embora mencionado a repercussão geral na espécie vertente, a Agravante não desenvolveu argumentos suficientes para cumprir o objetivo da exigência constitucional:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 1. INSUFICIÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: INVIABILIDADE DA ANÁLISE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 2. (...). 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 674.358-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 16.5.2012).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO A FUNDAMENTO DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 284/STF. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. ART. 5º, V, DA CONSTITUIÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO” (ARE n. 859.320-AgR, Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 7.5.2015).

7. Pelo exposto, não conheço do agravo (art. 932, inc. III, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.837 (595)ORIGEM : AC - 70022768634 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREVADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ (21419A/SC) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IARA DIADEMA VIEIRA CAMPODONICOADV.(A/S) : CARLOS GUSTAVO MIBRELLI SANTOS SOUZA (50530/

RS) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIZEU EZIQUIEL CHIODI (78764/RS) E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. FUNDAÇÃO FCRT. RESGATE PARCIAL DE RESERVA DE TRANSFERÊNCIA COM CORREÇÃO MONETÁRIA PLENA. POSSIBILIDADE. PRELIMINARES CONTRARRECURSAIS. REJEITADAS.

INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL. É competente a Justiça Estadual para dirimir questões atinentes à previdência privada, haja vista o caráter civil do contrato celebrado entre as partes. O fato de o empregador patrocinar a entidade previdenciária não torna a relação, entre a última e os beneficiários, trabalhista.

IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. REJEITADA. Inexistente no ordenamento jurídico qualquer óbice à pretensão deduzida na inicial.

COISA JULGADA. INVIABILIDADE. TRANSAÇÃO E RENÚNCIA HAVIDA. INOCORRÊNCIA. Renúncia a direitos decorrentes de transação judicial não tem o alcance pretendido pela apelada, porquanto flagrante inconstitucionalidade aos princípios insculpidos no art. 5º, XXXV e XXXVI da Constituição Federal.

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 291 DO STJ. O posicionamento adotado pelo STJ é no sentido de que a prescrição qüinqüenal incide sobre quaisquer prestações cobradas de entidades de previdência complementar, inclusive as diferenças de reserva de poupança. Entretanto, no caso dos autos, não transcorreu o lapso qüinqüenal da pretensão da autora.

CORREÇÃO MONETÁRIA DO RESGATE PARCIAL DE RESERVA MATEMATICA.

A autora faz jus à restituição da diferença, paga a título de incentivo à migração, da reserva matemática, com correção monetária plena das contribuições.

RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA. IMPOSSIBILIDADE.A entidade previdenciária não é parte legítima no tocante ao pedido

de restituição de IRRF, já que, na qualidade de responsável tributária, apenas repassa os recursos à União, contra quem deverá ser postulada a pretendida devolução.

PRELIMINARES CONTRARRECURSAIS REJEITADAS. NO MÉRITO, APELO PARCIALMENTE PROVIDO.” ( e-DOC 7, p. 10)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 106

Opostos embargos de declaração, restaram desprovidos. No recurso extraordinário, com fundamento no permissivo

constitucional do art. 102, III, a, aponta-se ofensa ao artigo 202, caput, do texto constitucional, por afronta ao equilíbrio econômico atuarial.

Busca-se, em suma, a reforma do acórdão que condenou a ora recorrente Fundação Brtprev, entidade de previdência privada, a atualizar valores sobre a complementação de aposentadoria da beneficiária Iara Diadema Vieira Campodonico.

É o relatório. Decido. Compulsando os autos, verifico que o Superior Tribunal de Justiça

deu provimento ao Recurso Especial nº 1.338.780, simultaneamente interposto ao presente recurso, para julgar improcedente o pedido da autora, ora recorrida. Essa decisão transitou em julgado em 09.06.2015.

Ante o exposto, julgo prejudicado o presente recurso por perda superveniente do objeto, nos termos do art. 21, IX, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 908.936 (596)ORIGEM : AC - 10024096490115003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : DALVA HELIODORA GUIMARAESADV.(A/S) : MARIANA CRISTINA XAVIER GALVÃO NOVAIS (122230/

MG) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : GUILHERME BESSA NETO (98660/MG) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado (eDOC 1, p. 323):

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - ESTADO DE MINAS GERAIS - OFICIAL DE CARTÓRIO EXTRAJUDICIAL - APOSENTADORIA PELO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS QUANDO DO ADVENTO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/1998 - IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO - MANUTENÇÃO.

- Em observância ao princípio tempus regit actum, o pedido de concessão de benefícios previdenciários, dentre os quais a aposentadoria, deve ser analisado de acordo com a lei vigente à época em que o beneficiário preencher as condições necessárias à sua concessão.

- Somente fazem jus a aposentadoria por tempo de serviço pelo Regime Próprio de Previdência Social os oficiais dos Cartórios Extrajudiciais que, quando do advento da EC nº 20/1998, já preenchiam os requisitos necessários à sua concessão, na forma estabelecida no art. 40, inc. III, "a" e "c", da Constituição Federal, em sua redação original.

- Recurso não provido. ”Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (eDOC 1, p.

340).No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do

permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV; 93, IX; e 236, § 1º, da Constituição Federal.

Na fundamentação, a Recorrente sustenta, em suma, que, não tendo feito a opção do art. 48, § 2º, da Lei 8.935/1994, permaneceu no regime previdenciário de direito público, ao qual era vinculada antes do advento da EC 20/98, sendo-lhe devido o direito à aposentadoria pelo regime de previdência do Estado.

A Primeira Vice-Presidência do TJ/MG inadmitiu o recurso, em virtude de incidir na hipótese a Súmula 280 do STF; e de se ter observado a jurisprudência do STF.

É o relatório. Decido.Inicialmente, verifica-se que o Tribunal de origem assim asseverou

(eDOC 1, p. 328): “Destarte, não reunindo a requerente os requisitos necessários ao

deferimento da aposentadoria por tempo de serviço através do Regime Próprio de Previdência Social do Estado de Minas Gerais, e, sendo a segurada obrigatória do Regime Geral de Previdência Social, nos termos do art. 40, § 13, da CF/1988 e art. 3º do Decreto Estadual nº 45.172/2009, as contribuições por ela eventualmente recolhidas ao IPSEMG, relativas ao período de 08/1993 a 09/2003 (f. 74-78), poderão ser, em sendo o caso, compensadas e utilizadas para fins de aposentadoria pelo regime geral, conforme expressamente estabelecido no art. 201, § 9º, também da Carta Magna.”

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo Tribunal a quo demandaria o exame da legislação local e o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 280 do

STF. Ademais, ressalta-se que o Supremo Tribunal Federal já assentou a

inexistência da repercussão geral quando a alegada ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da legalidade e dos limites da coisa julgada é debatida sob a ótica infraconstitucional. (ARE-RG 748.371,da relatoria do Min. Gilmar Mendes, DJe 1º.08.2013, Tema 660 da sistemática da RG).

Outrossim, no tocante à alegada afronta ao art. 93, IX, da C.F., verifica-se que o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição e enfrentou as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a Agravante.

Nesse sentido, ao julgar o AI-QO-RG 791.292, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010, o Plenário desta Corte assentou a repercussão geral do tema 339 referente à negativa de prestação jurisdicional por ausência de fundamentação e reafirmou a jurisprudência segundo a qual o art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.

Por fim, o Supremo Tribunal Federal já firmou jurisprudência no sentido de que aos serventuários de cartórios extrajudiciais não se aplica o regime próprio de previdência dos servidores públicos. Neste sentido: RE 411.266-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 04.08.2011; ARE 800.313-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 22.08.2014.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos do artigo 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.083 (597)ORIGEM : AC - 71005125463 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL DA

FAZENDA PÚBLICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : JÚLIO CÉSAR DE FABRA JÚNIORADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND (708373/

RS) E OUTRO(A/S)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na alegação de afronta aos arts. 2º; 37, caput; 40, §§ 1º, III, “a”, 4º e 19, todos da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

O entendimento adotado na origem não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não há falar na alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido: ARE 904.530/RS, Rel. Min. Luiz Fux, DJ 04.9.2015; ARE 904.535/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 24.8.2015; e ARE 782.834-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 26.5.2014, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. POLICIAL CIVIL. ABONO DE PERMANÊNCIA AOS ABRANGIDOS PELA APOSENTADORIA ESPECIAL. POSSIBILIDADE. LEI COMPLEMENTAR Nº 51/1985. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que o art. 1º, I, da Lei Complementar nº 51/1985 foi recepcionado pela Constituição, especialmente em face do disposto no art. 40, § 4º, alterado pela Emenda Constitucional nº 20/1998 (RE 567.110-RG, Rel. Min. Cármen Lúcia). A Constituição Federal não restringe a concessão da vantagem apenas aos servidores que cumprirem os requisitos necessários para a aposentadoria voluntária comum, tampouco veda tal benefício aos que se aposentam com fundamento no art. 40, § 4º, da CF. Agravo regimental a que se nega provimento.”

Ressalte-se, quanto à alegada violação do art. 2º da Lei Fundamental, que o Supremo Tribunal Federal entende que o exame da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não viola o princípio da separação de poderes. Nesse sentido: RE 417.408-AgR/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 26.4.2012; e ARE 655.080-AgR/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 09.9.2012.

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 107

também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.566 (598)ORIGEM : AC - 20100112073752 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : OLLIMART LANTERNAGEM E PINTURA LTDAADV.(A/S) : RUBENS TAVARES E SOUSA (3867/DF) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA - TERRACAPADV.(A/S) : VIVIANE DE CASTRO (13672/DF) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: 1. Não há nos autos procuração ou substabelecimento outorgado ao advogado Rubens Tavares e Sousa, OAB/DF nº 3.867, subscritor do agravo em recurso extraordinário. Essa situação obsta a apreciação do apelo, conforme assente jurisprudência desta Corte. Nesse sentido: ARE 705.433-AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA (Presidente), DJe de 14/6/2013; ARE 709.899-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe de 26/2/2013; AI 761.557-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe de 1º/8/2012.

Ademais, o Supremo Tribunal Federal pacificou entendimento no sentido de que é inviável a aplicação do art. 13 do CPC/1973 na instância extraordinária, considerando-se inexistente o recurso assinado por advogado sem procuração nos autos. Precedentes: RE 606.324-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. ROSA WEBER, DJe de 14/6/2012; RE 394.820-ED-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 23/9/2005.

2. Diante do exposto, não conheço do agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.926 (599)ORIGEM : PROC - 10037956120148260016 - COLÉGIO

RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CYRELA POLINÉSIA EMPREENDIMENTOS

IMOBILIÁRIOS LTDARECTE.(S) : CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E

PARTICIPAÇÕESADV.(A/S) : PAULO ROGERIO FREITAS RIBEIRO (132478/SP)ADV.(A/S) : MARCELO JORDÃO DE CHIACHIO (287576/SP)RECDO.(A/S) : SERGIO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : LEILA FERNANDES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANDRÉIA VICCARI (188894/SP)

DECISÃO: O objeto deste recurso diz respeito a tema cuja existência de repercussão geral foi rejeitada por esta Corte na análise do RE 823.319 (Rel. Min. LUIZ FUX, DJe de 21/10/2014, Tema 769), por se tratar de questão infraconstitucional. Considerando que a decisão de inexistência de repercussão geral tem eficácia em relação a todos os recursos sobre matéria idêntica (art. 543-A, § 5º, do CPC/1973 c/c art. 327, § 1º, do RISTF), indefiro liminarmente o agravo.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.225 (600)ORIGEM : PROC - 271520145140151 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ NOGUEIRA SANTANA (000028817/DF)ADV.(A/S) : MARIA DO ROSÁRIO NOGUEIRA VIDAL (16709/DF)RECDO.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA ROCHAADV.(A/S) : SÍLVIO VINÍCIUS SANTOS MEDEIROS (3015/RO)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em

que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF/88 e 543-A, § 2º, do CPC/1973, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, não houve emissão, pela decisão impugnada, de juízo acerca da matéria de que tratam as normas insertas nos arts. 2º, 5º, II, V, XXXV, LIV e LXXIV, 7º, XXII e XXVIII, 37, caput, e 97 da CF/88, tampouco essas questões foram suscitadas no momento oportuno, em sede dos embargos de declaração, razão pela qual, à falta do indispensável prequestionamento, o recurso extraordinário não pode ser conhecido, incidindo o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF.

4. Adite-se que o Órgão Judiciário de origem decidiu a controvérsia, essencialmente, com base em normas infraconstitucionais (Código Civil e CLT) e no conjunto fático-probatório dos autos, o que torna inviável o processamento do recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 do STF.

5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.147 (601)ORIGEM : 445502014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSOADV.(A/S) : LUIZ VIDAL DA FONSECA JUNIOR (3567/B/MT)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. FUNDAMENTO DA DECISÃO AGRAVADA NÃO IMPUGNADO. SÚMULA N. 287 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO NÃO CONHECIDO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUICONALIDADE. LEI DE INICIATIVA PARLAMENTAR QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A PREMIAR CLUBES DE FUTEVOL NO VALOR TOTAL DE R$ 2.000.000,00 (DOIS MILHÕES DE REAIS) – PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR VÍCIO FORMAL E VÍCIO MATERIAL. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. PEDIDO COM FUNDAMENTO PRINCIPIOLÓGICO E PARÂMETRO NOS ARTS. 3º, I, E IV, E 9º, PARÁGRAFO ÚNICO DA CE. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL DO TJMT. PRECEDENTE. PRELIMINAR REJEITADA. IMPLEMENTAÇÃO E CUSTEIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESPORTO. COMPETÊNCIA DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL. DELEGAÇÃO DE PODERES VEDADA. PREVISÃO DE DESPESA PÚBLICA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. AÇÃO PROCEDENTE” (fl. 223).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante alega contrariados os arts. 6º, caput, 7º, inc. IV, 217, §

3º, e 227 da Constituição da República, asseverando que“o verbo legal utilizado no texto legal é o verbo autorizar. O efetivo

repasse dos recursos somente se dará com o convênio a ser firmado ou não.E afirmamos que será firmado ou não, visto que, somente se o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 108

Governo consentir, através do respectivo convênio, é que os numerários serão liberados, tudo num ambiente de conveniência e oportunidade, devidamente justificados.

(…)O artigo 227, inclusive, dispõe que é dever do Estado assegurar o

lazer de forma concorrente com o esforço da família e sociedade. A união de forças deve desembocar num esforço de todos para implementação e preservação do lazer.

(…)Assim, notamos que não se configuraram os dois requisitos exigidos

para concessão de medida cautelar. O direito ao lazer é hoje um princípio com sede constitucional. E a liberação de numerários estará sujeita a um juízo de ponderação por parte do Executivo Estadual, cuja iniciativa poderá sofrer também controle por parte do Ministério Público Estadual” (fls. 258-268).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência da preliminar de repercussão geral.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. A Agravante não infirmou o fundamento da decisão agravada,

limitando-se a reiterar os termos do recurso extraordinário. A jurisprudência deste Supremo Tribunal consolidou-se no sentido de

dever ser negado seguimento ao agravo no qual não se impugnam os fundamentos da decisão agravada. Incide, na espécie vertente, a Súmula n. 287 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NO QUAL NÃO SE INFIRMAM TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: RECURSO INCABÍVEL. SÚMULA N. 287 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 868.534-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 28.4.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. MULTA FIXADA EM SENTENÇA. REDUÇÃO. AGRAVO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE, NA ORIGEM, INADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA Nº 287/STF. INCIDÊNCIA. 1. A impugnação específica da decisão agravada, quando ausente, conduz à inadmissão do recurso extraordinário. Súmula nº 287 do STF. Precedentes: ARE 680.279-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 22/5/2012, e ARE 735.978-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 4/9/2013. 2. In casu, o acórdão reduziu o valor da multa diária imposta pelo descumprimento da decisão que antecipara a tutela pretendida. 3. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE n. 862.078-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 22.4.2015).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.5. Pelo exposto, não conheço do agravo (art. 932, inc. III, do Código

de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 1º de abril de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.389 (602)ORIGEM : 990102985873 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INSTITUTO EDUCACIONAL SEMINARIO

PAULOPOLITANOADV.(A/S) : ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA

(166213/SP) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALFREDO ZUNHO SALVIATOADV.(A/S) : WILLIAM DE ALMEIDA DO LAGO (268713/SP) E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que deixou de admitir recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Tribunal de Justiça que deu provimento à apelação e julgou improcedente a ação de cobrança de mensalidade de curso superior, ao reconhecer a aplicação do direito, previsto no Código de Defesa do Consumidor, de inversão do ônus da prova a favor do aluno-consumidor.

No recurso extraordinário, com fundamento no permissivo constitucional do art. 102, III, a, alega-se ofensa ao artigo 5º, LV, da Constituição Federal, com violação do princípio da ampla defesa. Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que a inversão do ônus da prova em sede de apelação, perante o Tribunal, acabou por gerar cerceamento de defesa, ao impedir, faticamente, a produção de provas qpara contraditar as alegações da parte adversa.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre o tema discutido nestes autos.

Verifica-se que, no exame do ARE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 1º.08.2013 (Tema 660), esta Corte assentou que não há repercussão geral quando a alegada ofensa aos princípios da ampla defesa, do devido processo legal e do contraditório é debatida sob a ótica infraconstitucional, uma vez que configura ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que torna inadmissível o recurso extraordinário, como

no caso dos autos. Ante o exposto, em vista do pronunciamento do Supremo Tribunal

Federal acerca do tema suscitado neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.543 (603)ORIGEM : 00367214020108260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MARIA SANTA BATISTA EMIDIO E OUTROSADV.(A/S) : LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (173273/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: O objeto deste recurso diz respeito a tema cuja repercussão geral foi reconhecida na análise do RE 870.947 (Rel. Min. LUIZ FUX), Tema 810. Considerada a especial eficácia vinculativa desse julgado (CPC/1973, art. 543-B, § 3º), impõe-se sua aplicação, nos mesmos termos, aos casos análogos, como o dos autos, razão pela qual determino a devolução do processo à instância de origem, para os fins do art. 543-B do CPC/1973.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.390 (604)ORIGEM : 2010011049707 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : PANIFICADORA E CONFEITARIA VALLY &

HOLLYWOOD LTDA - MEADV.(A/S) : ROGERIO DE PAULA DOS SANTOS (22383/DF)RECDO.(A/S) : REDFACTOR FACTORING E FOMENTO COMERCIAL

S/AADV.(A/S) : RICARDO MUSSI (01195/A/DF, 001195A/DF)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Tribunal de Justiça que manteve sentença de improcedência de ação indenizatória, assim ementado (eDOC-5, p. 49):

“CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REPARATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. AGRAVO RETIDO. NÃO CONHECIMENTO. EFEITOS DE RECEBIMENTO DO RECURSO. MEDIDA JÁ DEFERIDA. RELAÇÃO JURÍDICA ENVOLVENDO PESSOAS JURÍDICAS. PANIFICADORA. COMPRA DE FARINHA DE TRIGO. INSUMO NECESSÁRIO À ATIVIDADE LUCRATIVA. RELAÇÃO CIVIL. INAPLICABILIDADE DO CDC. DÍVIDA PAGA. PERSISTÊNCIA NA COBRANÇA, VIA CORREPONDÊNCIA E TELEFONE. DANO MORAL. INCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA DO PREJUÍZO À HONRA OBJETIVA DA EMPRESA. DANO MATERIAL. DESFALQUE PATRIMONIAL NÃO EVIDENCIADO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. NÃO CONFIGURAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PARÂMETROS DO ART. 20 DO CPC RESPEITADOS. PREQUESTIONAMENTO IMPLÍCITO. RECURSOS DESPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.”

No recurso, alega-se ofensa aos artigos 5º, V, X, XXXII, LIV e LV; da Constituição Federal, por violação dos princípios da inafastabilidade da jurisdição, da razoabilidade e proporcionalidade, do devido processo legal e violação do direito do consumidor. Sustenta-se, ainda, aplicação do direito do consumidor à causa.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre os temas discutidos nestes autos.

No que tange à responsabilidade civil por dano material em face de relações contratuais e extracontratuais, a Corte, no julgamento do ARE-RG 640.525, de relatoria do Ministro Cezar Peluso, DJe 31.08.2011 (Tema 417), decidiu pela inexistência de repercussão geral da questão suscitada, por se tratar de matéria infraconstitucional

No exame do ARE 945.271, de minha relatoria, julgado em 18.03.2016 (Tema 880), a Corte decidiu que não há repercussão geral nos casos em que se discute indenização por dano moral decorrente de responsabilidade civil extracontratual.

Por fim, no julgamento do ARE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 1º.8.2013 (Tema 660), o Tribunal decidiu pela inexistência, em regra, de repercussão geral das controvérsias que versam sobre a violação do princípio do devido processo legal, quando o julgamento depender de prévia análise da adequada aplicação das normas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 109

infraconstitucionais, como na hipótese dos autos.Ante o exposto, em vista dos pronunciamentos do Supremo Tribunal

Federal acerca dos temas suscitados neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.877 (605)ORIGEM : 1062452220108090143 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FREDERICO JAIME WEBER PEREIRA E OUTRO(S)

(GO022343/)ADV.(A/S) : LUIZ GONZAGA SOARES GIL (24200/GO)RECDO.(A/S) : FORTUNATO ALVISI CREPALDIADV.(A/S) : RAMIRO CEZAR SILVA DE OLIVEIRA (GO021886/)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Tribunal de Justiça que, mantendo a procedência inicial da ação, deu parcial provimento à apelação apenas para indicar parcial compensação de parcelas e especificar índices de atualização monetária, em ação revisional referente a cédulas de crédito rural.

No recurso extraordinário, aduz-se ofensa aos art. 5º, II, XXXV, XXXVI e LV, 93, IX, da Constituição Federal. Sustenta-se, em síntese, a impossibilidade de revisão das obrigações contratuais já extintas representadas por cédulas de crédito rural devido à violação aos princípios da legalidade, do ato jurídico perfeito, da segurança jurídica e do direito adquirido

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre o tema discutido nestes autos.

No exame do ARE-RG 919.285, de relatoria do Ministro Teori Zavascki, DJe 21.11.2015 (Tema 866), o Plenário desta Corte decidiu pela inexistência de repercussão geral da questão referente à legitimidade da revisão de contrato já extinto, por se tratar de matéria infraconstitucional.

Ante o exposto, em vista do pronunciamento do Supremo Tribunal Federal acerca do tema suscitado neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.900 (606)ORIGEM : 200661240017204 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : WALMIR CORREA LISBOARECTE.(S) : EDUARDO ALVES VILELAADV.(A/S) : GUILHERME SONCINI DA COSTA (106326/SP)ADV.(A/S) : GUSTAVO ANTONIO NELSON BALDAN (279980/SP)ADV.(A/S) : RODRIGO SONCINI DE OLIVEIRA GUENA (259605/SP)RECTE.(S) : ADILSON DE JESUS SCARPANTEADV.(A/S) : GILBERTO ANTONIO LUIZ (13880-A/MS, 76663/SP)RECTE.(S) : JOÃO CARLOS ALTOMARIRECTE.(S) : ARI FELIX ALTOMARIRECTE.(S) : EMILIO CARLOS ALTOMARIADV.(A/S) : LEONARDO SICA (146104/SP)ADV.(A/S) : BRUNO MACELLARO (283256/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : JOAO DO CARMO LISBOA FILHOADV.(A/S) : EDUARDO GALIL (228739/SP)INTDO.(A/S) : MAURO JOSE RIBEIROINTDO.(A/S) : ROMILDO VIANA ALVESADV.(A/S) : ARNALDO LUIS CARNEIRO ANDREU (124118/SP)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravos contra decisões que inadmitiram recursos extraordinários interpostos com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em face de acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

2. O Superior Tribunal de Justiça reconheceu a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva dos crimes imputados aos agravantes (REsp 1.345.460/SP, Rel. Min. LAURITA VAZ), e-STJ, fls. 5.647/5.675, Vol. 53, e e-STJ, fls. 5763/5760, v. 55), tendo ocorrido o trânsito em julgado.

3. Presente tal circunstância, julgo prejudicados os recursos.Publique-se. Intime-se.

Brasília, 7 de abril de 2016. Ministro TEORI ZAVASCKI

Relator Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.396 (607)ORIGEM : 00061333920088260047 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : J.T.ADV.(A/S) : CARLOS PINHEIRO (SP040719/)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: 1. A intempestividade do presente agravo impede seu conhecimento. Disponibilizada a decisão impugnada em 16/3/2015 (segunda-feira), e-STJ, fl. 685, v.5, e publicada em 17/3/2015 (terça-feira), a contagem do prazo de cinco dias para a interposição do recurso iniciou-se em 18/3/2015 (quarta-feira), findando-se em 22/3/2015 (domingo), prorrogado, portanto, para o primeiro dia útil subsequente (23/3/2015 - segunda-feira). O recurso somente foi protocolado em 26/3/2015 (quinta-feira), e-STJ, fls. 718/740, v.5; fora, pois, do prazo previsto na Súmula 699/STF: O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil . Reafirmando esse entendimento: ARE 693904 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 7/11/2012; ARE 700009 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 16/4/2013, DJe de 8/5/2013; e ARE 639.846 AgR-QO, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 20/3/2012, esse último assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRAZO. LEI Nº 12.322/2010. MATÉRIA CRIMINAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 544 DO CPC. INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 8.038/90. PRECEDENTES. QUESTÃO DE ORDEM REJEITADA E AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. A alteração promovida pela Lei nº 12.322, de 9 de setembro de 2010, não se aplica aos recursos extraordinários e agravos que versem sobre matéria penal e processual penal, de modo que o prazo do Agravo em Recurso Extraordinário criminal é o de 5 (cinco) dias previsto no art. 28 da Lei nº 8.038/90, e não o de 10 (dez) dias, conforme o art. 544 do CPC. Precedentes (AG 197.032-RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 5.11.97; AG (AgRg) 234.016-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 8.6.99). 2. Questão de ordem rejeitada para não conhecer do recurso de agravo.

2. Diante do exposto, não conheço do agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.156 (608)ORIGEM : 00013650820118260648 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOSE ANTONIO AMENDOLAADV.(A/S) : ALFREDO BAIOCHI NETTO (121151/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ementado nos seguintes termos:

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA – Improbidade administrativa - Servidor público que obteve licenças de saúde indevidas e que durante este tempo, prestou serviços a terceiros e à Câmara Municipal de Ibirá, na qualidade de sócio de empresa de contabilidade Prova abundante no sentido da existência de irregularidade em questão - Violação a vários princípios referentes à Administração Pública, entre eles os da legalidade, impessoalidade e da moralidade - Aplicação das sanções previstas em lei, segundo o princípio da proporcionalidade - Sentença mantida - Recurso desprovido.” (fl. 294)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, do texto constitucional, o recorrente sustenta, em preliminar, a repercussão geral da matéria.

Quanto ao mérito, aponta ofensa ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal, alegando, nas razões recursais, que o Tribunal de origem negou o exercício do contraditório e da ampla defesa ao julgar antecipadamente a lide.

Decido.As razões recursais não merecem prosperar.O Tribunal a quo consignou que “a r. Sentença recorrida entendeu

tratar-se de hipótese de julgamento antecipado da lide, considerando desnecessária a produção de outras provas (…) uma vez que a matéria

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 110

arguida é exclusivamente de direito, além do fato da prova documental acostada aos autos demonstrar ser plenamente satisfatória para o julgamento da ação”. (fls. 295/296).

Assim, o magistrado limitou-se a manejar o disposto no art. 330 do Código Processo Civil, de tal forma que se aplica ao presente caso o entendimento fixado no ARE-RG 748.371, de minha relatoria (paradigma do tema 660 da sistemática da repercussão geral).

No referido paradigma, rejeitou-se a repercussão geral do tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal quando o julgamento da causa depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais.

Ademais, o TJSP, mediante análise do conjunto fático-probatório dos autos, bem como da interpretação do art. 73 da Lei Municipal nº 872/92 fixou entendimento no sentido de que “é evidente que o requerido, ora apelante, cometeu ato de improbidade administrativa, violando, outrossim, os princípios norteadores da Administração Pública”. (fl. 298)

Dessa forma, para divergir do consignado pelo Tribunal de origem, seria necessário o reexame do acervo fático-probatório dos autos, bem como da legislação local aplicável à espécie, o que é inviável em sede de apelo extremo, por óbice do disposto nas Súmulas 279 e 280 do STF.

Nesse sentido, confiram-se os precedentes de ambas as Turmas:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IRREGULARIDADE EM CONTRATAÇÕES. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. INCURSIONAMENTO NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS Nº 279 E Nº 280 DO STF. ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. SÚMULA 636 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.”

(AI 858248 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe 6.11.2015)

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EFEITOS INFRINGENTES. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: ALTERAÇÃO UNILATERAL DE CONVÊNIO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INDEFERIMENTO DE PROVA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

(ARE 847121 ED, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe 13.2.2015)

No mesmo sentido: ARE 810.861, Rel. Min Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 19.12.2014; RE 888.214 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe de 1.12.2015; e o ARE 882.988, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe de 4.5.2015.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 932, IV, do NCPC c/c art. 21, §1º, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 1º de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.290 (609)ORIGEM : 20140676606000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CARLOS ROBERTO PEREIRAADV.(A/S) : MACSOEL BRUSTOLINRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

DECISÃO: 1. A intempestividade impede o conhecimento do agravo. Publicada a decisão em 13/7/2015 (segunda-feira, e-STJ, fl. 615, v. 4), a contagem do prazo de cinco dias para a interposição do recurso iniciou-se em 14/7/2015 (terça-feira), findando-se em 20/7/2015 (segunda-feira), considerada a prorrogação para o dia útil subsequente. O recurso somente foi protocolado em 23/7/2015 (quinta-feira, e-STJ, fl. 627, v. 4)); portanto, fora do prazo previsto na Súmula 699/STF: “O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil.” Reafirmando esse entendimento: ARE 693.904 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 7/11/2012; ARE 700.009 AgR, Relatora: Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 16/4/2013, DJe de 8/5/2013; e ARE 639.846 AgR-QO, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 20/3/2012, esse último assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRAZO. LEI Nº 12.322/2010. MATÉRIA CRIMINAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 544 DO CPC. INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 8.038/90. PRECEDENTES. QUESTÃO DE ORDEM REJEITADA E

AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. A alteração promovida pela Lei nº 12.322, de 9 de setembro de 2010, não se aplica aos recursos extraordinários e agravos que versem sobre matéria penal e processual penal, de modo que o prazo do Agravo em Recurso Extraordinário criminal é o de 5 (cinco) dias previsto no art. 28 da Lei nº 8.038/90, e não o de 10 (dez) dias, conforme o art. 544 do CPC. Precedentes (AG 197.032-RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 5.11.97; AG (AgRg) 234.016-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 8.6.99). 2. Questão de ordem rejeitada para não conhecer do recurso de agravo.

2. Diante do exposto, não conheço do agravo. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.988 (610)ORIGEM : 00136634620148080545 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDAADV.(A/S) : SIRLEI DE ALMEIDA (7657/ES, 0007657/ES)RECDO.(A/S) : ISABELLA NEVES SANTOSRECDO.(A/S) : LEDIANE DOS SANTOS NUNESRECDO.(A/S) : ISAQUE PEREIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : GUSTAVO NEVES SANTOSADV.(A/S) : ZULMIRO GOMES DOS SANTOS JUNIOR (15400/ES)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.

RESPONSABILIDADE CIVIL. PUBLICAÇÃO EM IMPRENSA. DANOS MORAIS E VALOR DA INDENIZAÇÃO: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal da Capital dos Juizados Especiais do Espírito Santo:

“Conheço do recurso, porquanto presentes os requisitos de admissibilidade.

De início esclareço que o atual Estado Democrático de Direito, da mesma forma em que protege a privacidade dos indivíduos, garante a estes o direito à liberdade de pensamento, nos moldes do art. 5°, IV da Constituição Federal. Todavia, a liberdade de expressão e o direito à imagem são princípios, que por diversas vezes se chocam quando vislumbrados no caso concreto.

Além disso, a Constituição Federal prevê o direito a indenização por dano material, moral ou à imagem, em seu art. 5°, V Assim, pode-se concluir que apesar de poder expor livremente de suas opiniões, deve-se ter cautela com as manifestações propagadas, uma vez que, havendo eventuais danos, enseja-se a responsabilidade civil.

Compulsando os autos, verifiquei que os autores fazem parte da Igreja Evangélica, a qual condena a ingestão de bebidas alcoólicas, por suas convicções. Ato contínuo, os autores foram convidados para realizar matéria no Jornal requerido sobre a Copa do Mundo. Contudo, os requerentes alegam que o que fora publicado é inverídico e prejudicam a imagem destes, pois dar a entender que os autores vão aproveitar a Copa do Mundo para socorrer as promoções dos bares e supermercados de bebidas alcoólicas, o que segundo os autores, tal fato não se sustenta.

Desta feita, os autores se sentiram prejudicados com as afirmações em grande jornal de circulação do Estado (A Tribuna) e ajuizaram a presente demanda para serem compensados dos prejuízos sofridos.

De acordo com os documentos anexados a exordial, percebe-se que a requerida age sem nenhuma cautela. Explico. Em defesa a ré sustenta que a matéria veiculada foi de cunho jornalístico, de interesse público, sem realização de juízo de valor, que a foto é tão somente ilustrativa e que esta não remete que os requerentes ingerem bebida alcoólica.

No entanto, pela reportagem anexa a exordial, verifico que houve imputação sim aos autores de que este ingeririam bebida alcoólica para assistir ao jogo do Brasil. Como no presente trecho, ?Os amigos Isabella, Isaque, Gustavo e Leidiane querem torcer aproveitando a promoção de cerveja em bares?.

Ora, como consignado pelo magistrado sentenciante, não há como interpretar tal assertiva de outra forma, que não seja a de que os autores pretendiam fazer uso de bebidas alcoólicas na Copa do Mundo. Esta ainda vai além, pois afirma que os requerentes vão ?assistir o jogo aproveitando a promoção de cerveja nos bares?(sic), o que mais uma vez leva crer que os autores fazem uso de bebida alcoólica.

É sabido que as fotografias publicadas em jornais e mesmo matérias disponibilizada na internet, não são meramente decorativas e aleatórias, mas sim estreitamente relacionadas com o foco da matéria tratada, ou seja, servem como elemento exemplificativo e ilustrativo da reportagem, a qual se refere, como no caso em questão.

O fato de associar alguém seja por descuido na formatação da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 111

página na internet ou de jornal, a texto desabonador a sua imagem e reputação, incontestavelmente gera danos morais, sendo certo que a simples veiculação da matéria em rede mundial, que é o caso da internet, gera abalo à honra, à dignidade e à imagem dos autores. Assim, a maneira tal como foi redigida e ilustrada a referida matéria, o leitor médio não terá a menor dúvida de que os requerentes estariam associados à matéria, e por consequência fariam uso de bebidas alcoólicas.

Desta feita, restando demonstrados o ato ilícito e a responsabilidade do requerido resta apenas consignar os danos suportados pela autora.

Nesse sentido:(…)Por isso, o direito de informação, assim como as liberdades

individuais, não é absoluto, sendo necessidade imperiosa e imprescindível que matérias ou notícias que acarretem danos à honra e à imagem dos indivíduos não sejam divulgadas, sob pena de ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana, ensejando a indenização por danos morais.

Assim, a quantificação do dano moral obedece ao critério do arbitramento judicial, que, norteado pelos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, fixará o valor, levando-se em conta o caráter compensatório para a vítima e o punitivo para o ofensor, devendo o valor arbitrado observar os princípios da razoabilidade e se aproximar dos parâmetros adotados pelo colendo Superior Tribunal de Justiça.

No caso sub judice, tenho que o juízo deve realizar a fixação do quantum indenizatório analisando a gravidade da conduta, as consequências irreparáveis e a capacidade econômica das partes.

Considerando o exposto, bem como jurisprudências e outras causas envolvendo fatos semelhantes, entendo que a indenização de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para cada requerente, foi fixada em patamar razoável e que não proporciona enriquecimento sem causa aos demandantes.

Assim resumidos os fundamentos do juízo a quo, entendo que a sentença não merece reparos, devendo ser mantida integralmente por seus próprios fundamentos, conforme dispõe o Enunciado n° 11 da jurisprudência do Colegiado Recursal, in verbis: ‘A sentença poderá ser mantida pelos seus próprios fundamentos, a teor do que dispõe o artigo 46 da lei 9.099/95, sem a necessidade de nova fundamentação jurídica’.

Sob essa motivação, conheço do recurso, mas lhe nego provimento para manter incólume a r. sentença de piso” (fls. 179-183).

2. A Agravante alega contrariados os arts. 5º, incs. XXXV, LIV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Assevera não terem os Recorridos sofrido “quaisquer lesões de ordem moral, posto que sequer comprovam quaisquer constrangimento” (fl. 216).

Sustenta que, “na fixação do quantum indenizatório, o cômputo jamais poderá estar dissociado da condição econômica da requerente. Por sua vez, não poderá se constituir em uma obrigação de onerosidade excessiva para a requerida” (fl. 219).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão de direito não assiste à Agravante.5. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação. Firmou-se na jurisprudência deste Supremo Tribunal:

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 21.5.1993).

6. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 739.382-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral da questão discutida nestes autos. A apreciação do pleito recursal demandaria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Código Civil) e o reexame do conjunto fático-probatório constante do processo. A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incide na espécie a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal:

“Recurso Extraordinário com agravo. 2. Dano moral. 3. Liberdade de expressão. 4. Crítica contundente. 5. Discussão não ultrapassa o interesse subjetivo das partes. 6. Não compete ao Supremo Tribunal Federal revolver a matéria fática para verificar a ocorrência de dano à imagem ou à honra, a não ser em situações excepcionais, nas quais se verifique esvaziamento do direito a imagem e, portanto, ofensa constitucional direta. 7. Ausência de repercussão geral da questão suscitada. 8. Recurso extraordinário não conhecido” (Plenário, DJe 3.6.2013).

Confiram-se os seguintes julgados:“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Negativa

de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Direito à imagem. Programa de televisão. Dano moral. Pressupostos da responsabilidade civil demonstrados na origem. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Ausência de repercussão geral do tema. Responsabilização dos meios de comunicação. Censura. Não caracterização. Precedentes. 1. A jurisdição foi prestada pelo

Tribunal de origem mediante decisão suficientemente motivada (AI nº 791.292-QO-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes). 2. O Tribunal de origem concluiu, ante as circunstâncias fáticas peculiares do caso concreto, que a agravante, ao veicular programa de televisão, com intuito de obter audiência, o teria feito de forma abusiva, ofendendo o direito à imagem da agravada. 3. A ponderação de interesses, in casu, não prescinde do reexame contexto fático-probatório da causa, o qual é inadmissível em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF. 4. O Plenário da Corte, no exame do ARE nº 739.382/RJ-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral do tema relativo à configuração da responsabilidade civil por danos causados à imagem ou à honra, haja vista que o deslinde da questão não ultrapassa o interesse subjetivo das partes, tampouco prescinde do reexame de fatos e provas. 5. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADPF nº 130-DF, Relator o Ministro Ayres Britto, reconheceu que a Lei n° 5.250/67 (Lei de Imprensa) não teria sido recepcionada pela Constituição Federal de 1988, assentando, entretanto, a possibilidade, em vista do vigente texto constitucional, de responsabilização nas esferas penal, civil e administrativa daquele que, ao veicular matéria jornalística, abusar da liberdade de imprensa, sem que referidas sanções, aplicadas a posteriori, configurem impedimento à liberdade de expressão. 6. Agravo regimental não provido” (ARE n. 758.478-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 14.11.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. PUBLICAÇÃO DE MATÉRIA EM PERIÓDICO. ALEGADO DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 731.623-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 19.4.2013).

7. Quanto ao valor fixado como indenização por danos, no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 743.771, Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal Federal assentou inexistir repercussão geral da matéria:

“DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. VALOR FIXADO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO 279 DA SÚMULA DO STF. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL” (DJe 31.5.2013).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 1.036 e 1.039 do

Código de Processo Civil e art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 31 de março de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.800 (611)ORIGEM : 02000521420118050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BENEDITO DOS SANTOSADV.(A/S) : JEANE CLAUDIA SILVA NASCIMENTO (34203/BA)RECDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE AGUAS E SANEAMENTO S A

EMBASAADV.(A/S) : NATALIA SANTOS BONFIM (30321/BA)

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 181 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 598.365, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 26.3.2010. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.992 (612)ORIGEM : 00118696520088260038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ANTONIO CARLOS ROCHAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS ROCHA (67192/SP)ADV.(A/S) : EDSON LUZ KNIPPEL (166059/SP)RECDO.(A/S) : DANIEL SERPENTINOADV.(A/S) : PAULO RANGEL DO NASCIMENTO (26886/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 112

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, maneja agravo Antônio Carlos Rocha. Na minuta, sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Ao exame dos autos, constato a ocorrência da prescrição da

pretensão punitiva.Consta que o agravante foi condenado em primeira instância em

31.5.2011 (fl. 216, vol. 03) pela prática da conduta típica prevista nos arts. 138, 139 e 140 do Código Penal à pena de 01 (um) ano e 3 (três) meses de detenção. Irresignada, a defesa interpôs recurso de apelação. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em embargos de declaração acolhidos com efeitos infringentes, reformou a decisão que reconhecera a prescrição da pretensão punitiva e julgara extinta a punibilidade do acusado e, no mérito, negou provimento ao apelo defensivo.

Na presente hipótese, em que a sentença condenatória transitou em julgado para a acusação, o prazo prescricional regula-se pela pena aplicada. Condenado à pena prevista nos arts. 138, 139 e 140, c/c art. 70 do Código Penal, a 01 (um) ano e 01 (um) mês de detenção, o lapso prescricional é de 02 (dois) anos, com esteio nos arts. 109, VI, 110, caput, § 1º, e 119 do mencionado diploma legal, verbis:

“Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação anterior à Lei 12.234, de 2010).

[...]VI - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.

(Redação anterior à Lei 12.234, de 2010).[...]Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença

condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.”

§ 1º - A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada. (Redação anterior à Lei 12.234, de 2010).

[…]Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade

incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.”Nesse sentir, sendo o último marco interruptivo da prescrição a

publicação da sentença condenatória em 31.5.2011 (fl. 216, vol. 03), e até a presente data não houve o julgamento do recurso constitucional interposto, forçoso concluir pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal desde maio de 2013.

Ante o exposto, com fundamento no art. 107, IV, do Código Penal, declaro extinta a punibilidade do agravante em virtude da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, bem como julgo prejudicado o recurso por perda de objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.630 (613)ORIGEM : 50053240820134047104 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : VIGILANCIA ASGARRAS SS LTDA.ADV.(A/S) : FABIANA SILVA DA SILVA (47933/RS)ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRORECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA

AGROPECUÁRIA - EMBRAPAADV.(A/S) : ANTONIO NILSON ROCHA (10054/DF)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado (eDOC 7):

“ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO RETIDO. INDEFERIMENTO DE PROVA PERICIAL. CERCEAMENTO DE DEFESA. CONTRATO ADMNISTRATIVO. REPACTUAÇÃO. DESCUMPRIMENTO DE NORMAS LEGAIS E DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. PENALIDADES.

1. Não havendo efetivamente a necessidade de produção de prova pericial, considerando a vasta e suficiente documentação juntada aos autos, não há se falar em cerceamento do direito de defesa com o motivado indeferimento de produção daquela espécie de prova requerida pela parte autora.

2. Tendo sido observados e ofertados devida e justificadamente pela EMBRAPA os índices de reajustes previstos nas convenções coletivas de trabalho apresentadas pela parte autora, não há se falar em repactuação do contrato administrativo.

3. Havendo prova nos autos da infringência a várias normas legais e cláusulas contratuais pela empresa autora, não há como se considerar indevidas as penalidades aplicadas pela EMBRAPA àquela, inclusive culminando com a rescisão unilateral do contrato administrativo.”

Os embargos de declaração foram providos para sanar omissão (eDOC 14).

No recurso extraordinário (eDOC 18), com fundamento no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 5º, LV, do Texto Constitucional.

Sustenta-se, em síntese, que “de forma injustificada, foi tolhido o pedido expresso da Recorrente pela dilação probatória de perícia técnica judicial, com a devida cominação de nulidade dos atos judiciais subsequentes diretamente relacionados” (eDOC 8, p. 15).

A Vice-Presidência do TRF da 4ª Região inadmitiu o recurso extraordinário com base na jurisprudência do STF (eDOC 22).

É o relatório. Decido.A irresignação não merece prosperar.Inicialmente, ressalta-se que o Supremo Tribunal Federal já assentou,

sob a sistemática da repercussão geral, que ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e dos limites da coisa julgada, quando a violação é debatida sob a ótica infraconstitucional, é matéria que não ostenta repercussão geral.

Confira-se, a propósito, a ementa do RE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 1º.08.2013:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.”

Ademais, quando do julgamento da apelação interposta, o Tribunal de origem assentou que (eDOC 6, p. 2-3):

“O agravo retido não merece provimento na medida em que, como bem ressaltado pelo magistrado de origem, a prova documental juntada aos autos é suficiente ao esclarecimento pretendido pela empresa recorrente, além de que se constituiria em medida efetivamente desnecessária para o deslinde da demanda.

Correta, pois, a decisão agravada, devendo ser mantida. Veja-se:'3. Pedido de períciaFicou consignado no termo de audiência:(b) A empresa autora formulou requerimento de prova pericial, nos

seguintes termos:'parecer pericial sobre as repactuações solicitadas pela empresa e

porventura deferidas pela Embrapa com objetivo de verificação dos índices aplicados, a fim de que seja certificado se estão em harmonia ou não com os índices de reajustes das convenções coletivas do sindicato dos vigilantes de passo fundo'.

(b.1) A Embrapa manifesta-se contrária à perícia, entendendo-a desnecessária para o julgamento do processo.

(b.2) Embora se trate, aparentemente, de questão de ordem documental e jurídica, decido, a fim de melhor averiguar a pertinência e a imprescindibilidade da perícia, deferir à empresa autora o prazo de 10 dias para apresentar os quesitos que gostaria de ver respondidos, a especialidade do perito que pretende ver nomeado e para juntar, querendo, laudo similar, noticiado em audiência, relativo a situação semelhante.

A autora requereu perícia contábil e apresentou quesitos.Indefiro o pedido de perícia.As questões quesitadas, em sua maioria, podem ser compreendidas

pela análise da prova documental constantes dos autos, tornando-se despicienda, onerosa e retardatária a realização de perícia, que por tais razões deve ser indeferida (CPC, art. 130). As questões que autorizariam a realização de perícia devem ser apuradas na fase de liquidação de sentença, se for reconhecido o direito invocado na petição inicial. Há, ademais, uma série de questões prejudiciais, de natureza jurídica (trabalhista, administrativa), que precisam ser resolvidas (em sentença), para que, sendo eventualmente reconhecido o pagamento a menor, haja a definição de parâmetros claros que viabilizem a um perito contábil a apuração do quantum debeatur.'

Assim, reitere-se, no caso dos autos, tal como magistrado de primeiro grau, concluo pela suficiência das provas existentes, não havendo que se falar em cerceamento de defesa.”

Desta forma, constata-se que eventual divergência ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria o reexame de fatos e provas e o da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, de modo a inviabilizar o processamento do apelo extremo, tendo em conta o enunciado da Súmula 279 do STF. Neste sentido os seguintes precedentes: ARE 898.100, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 12.11.2015, ARE 922.425 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 07.12.2015 e ARE 914.835 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 12.02.2016.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, nos termos do art. 21, §1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 113

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.097 (614)ORIGEM : 08113793620128120110 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CLARO S.A.ADV.(A/S) : AOTORY DA SILVA SOUZA (7785/MS)RECDO.(A/S) : WALLACE LEMOS SERAFIM DA SILVAADV.(A/S) : RAFAEL BATISTA DA ROCHA (14269/MS)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSUMIDOR.

TELEVISÃO POR ASSINATURA. COBRANÇA POR PONTO EXTRA. INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. CONTRARIEDADE AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: SÚMULA N. 636 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul:

“AÇÃO DE DANOS. CONSUMIDOR. TELEVISÃO POR ASSINATURA. COBRANÇA DE PONTO ADICIONAL. ILEGALIDADE, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 528/ANATEL. INVOCAÇÃO DA SÚMULA 09/ANATEL PARA A COBRANÇA DO ALUGUEL DO APARELHO DECODIFICADOR IGUALMENTE AFASTADA. COBRANÇA DISSIMULADA DO PONTO EXTRA. PRÁTICA ABUSIVA. APLICABILIDADE DO CDC. NORMA HIERARQUICAMENTE SUPERIOR À SÚMULA ADMINISTRATIVA. SENTENÇA MANTIDA”.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. No recurso extraordinário, a Agravante alega contrariados os arts.

5º, inc. II, e 93, inc. IX, da Constituição da República, asseverando a legalidade da cobrança.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

6. A assertiva de inobservância do art. 5º, inc. II, da Constituição da República esbarra no óbice da Súmula n. 636 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual não cabe “recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”, como ocorre na espécie vertente (Código de Defesa do Consumidor):

“Recurso extraordinário: descabimento: questão relativa ao pagamento de horas in itinere decidida pelo acórdão recorrido à luz da legislação infraconstitucional: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636; inocorrência de negativa de prestação jurisdicional ou violação dos princípios constitucionais apontados no recurso extraordinário” (AI n. 233.548-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 18.3.2005).

“Inviável o prosseguimento do recurso extraordinário quando a averiguação da afronta ao princípio da legalidade demanda análise de legislação infraconstitucional. Verbete 636 da Súmula desta Corte. 3. Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão recorrida. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI n. 745.965-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 26.6.2011).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DE JULGAMENTO EXTRA PETITA. NECESSIDADE DE EXAME PRÉVIO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 636 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO ” (RE n. 631.736-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 8.4.2011).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.7. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.

Brasília, 5 de abril de 2016.Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.883 (615)ORIGEM : 05023856220104058300 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FRANCISCO XAVIER DE MAGALHAESADV.(A/S) : RODRIGO MUNIZ DE BRITO GALINDO (20860/PE)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto contra decisão que, aplicando precedente formado sob a sistemática da repercussão geral, inadmitiu recurso extraordinário.

2. O Plenário desta Corte firmou o entendimento de que não cabe recurso ou reclamação ao Supremo Tribunal Federal para rever decisão do Juízo de origem que aplica a sistemática da repercussão geral, a menos que haja negativa motivada do juiz em se retratar para seguir a decisão da Suprema Corte (AI 760.358-QO, Rel. Min. GILMAR MENDES; Rcl 7.569 e Rcl 7.547, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 11.12.2009; AI 783.839 ED, Rel. Min. CEZAR PELUSO (Presidente), Tribunal Pleno, DJe 1º/2/2011; ARE 682.753-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/8/2012).

3. Diante do exposto, não conheço do agravo e determino a devolução dos autos à instância de origem, a fim de que lá seja apreciado como agravo interno.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.396 (616)ORIGEM : 02051932320118260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : FORCA SINDICAL SAO PAULOADV.(A/S) : WILTON LUIS DA SILVA GOMES (220788/SP)ADV.(A/S) : ANGELA OLIVEIRA BALEEIRO (23353/DF)RECDO.(A/S) : GRUPO DE COMUNICAÇÃO TRÊS S/A - EM

RECUPERAÇÃO JUDICIALRECDO.(A/S) : CLAUDIO DANTAS SEQUEIRAADV.(A/S) : LUCIMARA FERRO MELHADO (176931/SP)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC/1973, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, a reversão do acórdão demandaria a reapreciação do conjunto fático-probatório dos autos, o que é estranho ao âmbito de cognição do recurso extraordinário, conforme a Súmula 279/STF.

4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 114

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.552 (617)ORIGEM : 91606297720098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : COMPANHIA DE PARTICIPAÇÕES E AGRO PASTORIAL

SANTA LUZIA S/AADV.(A/S) : SERGIO TADEU DE SOUZA TAVARES (203552/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : JULIANA DEMARCHI (173029/SP)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, não houve emissão, pelo acórdão recorrido, de juízo acerca da matéria de que tratam as normas insertas nos arts. 5º, LV, e 93, IX, da CF/88, tampouco essas questões foram suscitadas no momento oportuno, em sede dos embargos de declaração, razão pela qual, à falta do indispensável prequestionamento, o recurso extraordinário não pode ser conhecido, incidindo o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF.

4. Mesmo que assim não fosse, quanto à suposta afronta ao artigo 93, IX, da CF/88, no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 339), cuja repercussão geral foi reconhecida, e já julgado no mérito, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a Constituição da República exige acórdão ou decisão fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas. A fundamentação do aresto impugnado se ajusta às diretrizes desse precedente.

5. E ainda, no que toca à alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Carta Magna, é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, uma vez que, se houvesse, seria meramente indireta, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais (ARE 748.371-RG/MT, Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 660).

6. Por fim, a reversão do acórdão impõe a análise de legislação local (Leis Municipais 13.885/04 e 10.205/86), o que faz incidir o óbice constante da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”.

7. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.690 (618)ORIGEM : 201100010065820 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : JOSE RAIMUNDO DE SOUSAADV.(A/S) : JOSE GIL BARBOSA JUNIOR (3853/PI)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de

que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC/1973, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, o recurso extraordinário foi interposto intempestivamente. O acórdão recorrido foi disponibilizado no Diário de Justiça eletrônico em 27/2/2015 (sexta-feira, e-STJ, vol. 3, fl. 207) e considerado publicado em 2/3/2015 (segunda-feira, e-STJ, vol. 3, fl. 207), iniciando-se a contagem do prazo de trinta dias para a interposição do recurso no dia seguinte, em 3/3/2015, com término em 1º/4/2015. O apelo extremo somente foi protocolado em 6/4/2015 (e-STJ, vol. 3, fl. 224), fora, portanto, do prazo previsto nos arts. 508 c/c 188, ambos do Código de Processo Civil de 1973.

4. Ainda que se pudessem transpor esses graves óbices, o recurso não mereceria prosperar. Quanto à suposta violação ao artigo 93, IX, da CF/88, no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 339), cuja repercussão geral foi reconhecida, e já julgado no mérito, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a Constituição da República exige acórdão ou decisão fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas. A fundamentação do acórdão recorrido se ajusta às diretrizes desse precedente.

5. Por fim, é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de alegada ofensa ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal e da inafastabilidade da jurisdição, uma vez que, se houvesse, seria meramente indireta ou reflexa, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais. Nesse sentido: ARE 748.371-RG/MT, Min. GILMAR MENDES, Tema 660, Plenário, DJe de 1º/8/2013; AI 796.905AgR/PE, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 21/5/2012; AI 622.814-AgR/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/3/2012; e ARE 642.062-AgR/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe de 19/8/2011.

6. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.140 (619)ORIGEM : 00239226220108260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : VAGNER LUIS SEDENHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (173273/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO

GERAL. CONTROVÉRSIA SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 1.036 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“AÇÃO ORDINÁRIA. Servidores públicos estaduais ativos e inativos. Recálculo do adicional por tempo de serviço, fazendo incidir sobre os vencimentos integrais, incluindo vantagens e gratificações. Inteligência do artigo 129 da Constituição Estadual. Incidência sobre parcelas dos vencimentos que estão definitivamente incorporadas, e não àquelas meramente transitórias ou modais. Adicional de insalubridade. Natureza pro labore faciendo. Impossibilidade de inclusão na base de cálculo dos quinquênios. Recurso oficial e voluntário da Fazenda do Estado parcialmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 115

providos e recurso dos autores não provido.(…)Dá-se, portanto, provimento parcial aos recursos oficial e voluntário

da Fazenda do Estado para: a) em relação aos servidores inativos, condenar a ré ao recálculo do adicional por tempo de serviço sobre os vencimentos integrais, pois as vantagens se incorporaram definitivamente à esfera do direito subjetivo adquirido, apostilando-se o direito, e ao pagamento das diferenças, respeitada a prescrição quinquenal; b) em relação aos servidores ativos, condenar a ré ao recálculo do adicional por tempo de serviço, que deverá incidir sobre o padrão e as demais vantagens, dês que incorporadas, apostilando-se os títulos, e ao pagamento das diferenças, respeitada a prescrição quinquenal. Sobre as parcelas vencidas antes de 30/06/09 deverão incidir juros moratórios de 6% (seis por cento) ao ano, a partir da citação, e correção monetária nos termos da Tabela Prática do TJSP, desde a data em que devida cada parcela e, sobre as parcelas vencidas após a vigências da Lei n. 11.960/2009 deverão incidir os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, nos termos da referida lei” (doc. 1).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega contrariados os arts. 5º, incs. XXII, XXIV, XXXVI

e LIV, e 37, caput e incs. XIV e XV, da Constituição da República, asseverando

“ser inconstitucional a aplicação do art. 5º, da Lei Federal n. 11.960/2009, na medida em que seria quebrado o princípio da isonomia, pois a TR é o índice que menos remunera o capital e a Fazenda Pública não aplica referido índice para atualização de seus créditos.

(…)Dessa forma, por qualquer ângulo que se analise a matéria em tela,

conclui-se pelo direito dos recorrentes de terem seu crédito corretamente atualizado, utilizando-se a Tabela Prática do Tribunal de Justiça para condenações em geral – INPC, acrescidas de juros, o que em consequência afasta a aplicação da Lei 11.960/2009, sob pena de violação às normas constitucionais acima referidas” (doc. 2).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Cumpre afastar o fundamento da decisão agravada, pois trata-se

de matéria constitucional submetida à sistemática da repercussão geral. Superado o óbice da decisão agravada, este recurso deve retornar ao

Tribunal de origem, para observar-se a sistemática da repercussão geral. 5. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 870.947,

Relator o Ministro Luiz Fux, este Supremo Tribunal reconheceu a repercussão geral da questão constitucional posta no presente recurso:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. TEMA 810. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA” (Plenário Virtual, DJe 27.4.2015).

Naquele julgado, o Ministro Relator afirmou:“no julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal julgou inconstitucional a fixação dos juros moratórios com base na TR apenas quanto aos débitos estatais de natureza tributária.

(…)Especificamente quanto ao regime dos juros moratórios incidentes

sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, a orientação firmada pela Corte foi a seguinte:

Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídico-tributária, devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário;

Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, devem ser observados os critérios fixados pela legislação infraconstitucional, notadamente os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.

A decisão recorrida nestes autos, porém, elasteceu o escopo do pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, afastando a aplicação da legislação infraconstitucional com suposto fundamento nas ADIs nº 4.357 e 4.425. (…) Revela-se, por isso, necessário e urgente que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão geral, a tese jurídica fixada nas ADIs nº 4.357 e 4.425, orientando a atuação dos tribunais locais aplicação dos entendimentos formados por esta Suprema Corte.

(…)Já quanto ao regime de atualização monetária das condenações

impostas à Fazenda Pública a questão reveste-se de sutilezas formais. Explico.

Diferentemente dos juros moratórios, que só incidem uma única vez até o efetivo pagamento, a atualização monetária da condenação imposta à Fazenda Pública ocorre em dois momentos distintos.

O primeiro se dá ao final da fase de conhecimento com o trânsito em julgado da decisão condenatória.

(…)O segundo momento ocorre já na fase executiva, quando o valor

devido é efetivamente entregue ao credor.(…)

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento.

(…)A redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, tal como fixada pela Lei nº

11.960/09, é, porém, mais ampla, englobando tanto a atualização de requisitórios quanto a atualização da própria condenação.

(…)Daí por que o STF, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, teve de

declarar a inconstitucionalidade por arrastamento do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97. Essa declaração, porém, teve alcance limitado e abarcou apenas a parte em que o texto legal estava logicamente vinculado no art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº 62/09, o qual se refere tão somente à atualização de valores de requisitórios.

(…)Não obstante isso, diversos tribunais locais vêm estendendo a

decisão do Supremo Tribunal Federal nas ADIs nº 4.357 e 4.425 de modo a abarcar também a atualização das condenações (e não apenas a dos precatórios).

(…)Ainda que haja coerência, sob a perspectiva material, em aplicar o

mesmo índice para corrigir precatórios e condenações judiciais da Fazenda Pública, é certo que o julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, sob a perspectiva formal, teve escopo reduzido. Daí a necessidade e urgência em o Supremo Tribunal Federal pronunciar-se especificamente sobre a questão e pacificar, vez por todas, a controvérsia judicial que vem movimentando os tribunais inferiores e avolumando esta própria Corte com grande quantidade de processos”.

No Recurso Extraordinário n. 870.947-RG (Tema n. 810), analisam-se, em essência, dois itens: a) quanto ao cálculo dos juros moratórios, a amplitude dos créditos mencionados na tese jurídica fixada nas ADIs ns. 4.357 e 4.425 e b) quanto à correção monetária, o momento a partir do qual incidirá a interpretação definida no julgamento das ações diretas de inconstitucionalidade: se somente sobre aquele referente à recomposição da moeda “entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento” ou se a do “período de tempo entre o dano efetivo (…) e a imputação de responsabilidade à Administração Pública”.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem, para aguardar-se o julgamento do mérito e, após a decisão, observar-se o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

6. Pela irrecorribilidade da decisão de devolução de recurso à instância de origem, seguindo a sistemática da repercussão geral (MS n. 31.445-AgR/RJ, de minha relatoria, Plenário, DJ 25.2.2013; MS n. 32.060-ED/SP, Relator o Ministro Dias Toffoli, Plenário, DJ 6.11.2013; MS n. 28.982-AgR/PE, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJ 15.10.2010; RE n. 629.675-AgR/SP, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ 21.3.2013; RE n. 595.251-AgR/RS, Relator o Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, DJ 9.3.2012; AI n. 503.064-AgR-AgR/MG, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 26.3.2010; AI n. 811.626-AgR-AgR/SP, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 3.3.2011; RE n. 513.473-ED/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe de 18.12.2009; e AI n. 790.033-AgR/DF, Relator o Ministro Cezar Peluso, Plenário, DJ 2.5.2012), determino a baixa imediata dos autos.

7. Pelo exposto, dou provimento a este agravo para admitir o recurso extraordinário, observando-se quanto a este o art. 1.036 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.030 (620)ORIGEM : 20219683320158260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : TRIANGULO DO SOL AUTO ESTRADAS S/AADV.(A/S) : CRISTIANO AUGUSTO MACCAGNAN ROSSI

(121994/SP)RECDO.(A/S) : ITAÚ SEGUROS SOLUÇÕES CORPORATIVAS S/AADV.(A/S) : JOSÉ ARMANDO DA GLÓRIA BATISTA (41775/SP)ADV.(A/S) : DANIELA BENES SENHORA HIRSCHFELD (171674/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ARTIGO 5º, XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. VERIFICAÇÃO NO CASO CONCRETO. OFENSA REFLEXA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. AGRAVO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos, interposto com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil de 1973, objetivando a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 116

reforma de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou, verbis:

“Ação indenizatória material e moral decorrente de acidente em fase de cumprimento de sentença. Condenadas a concessionária de serviço público e a seguradora, nos limites do contrato de seguro. Pagamento espontâneo da concessionária ré. Execução contra seguradora litisdenunciada autuada em apenso. Decisão que acolheu em parte impugnação ao cumprimento de sentença. A especificação de parâmetros para base de cálculo não fere a coisa julgada. Salário líquido a ser considerado para fins de pensão mensal. Salário bruto excluindo-se apenas os descontos de INSS e IRPF. Decisão mantida. Agravo improvido.”

Nas razões do apelo extremo, sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 5º, XXXVI, da Constituição da República.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário por entender que a ofensa à Constituição, acaso existente, seria indireta.

É o relatório. DECIDO.O agravo não merece prosperar.A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos

demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (artigo 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” (artigo 102, § 3º, da Constituição da República).

No que se refere à alegada violação ao artigo 5º, XXXVI, da Constituição da República, a jurisprudência desta Corte se orienta no sentido de que o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, quando objeto de verificação de cada caso concreto acerca da ocorrência ou não de violação, não desafiam a instância extraordinária, por implicarem análise de matéria infraconstitucional. Nesse sentido:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDISCIONAL NÃO CONFIGURADA. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, DA INAFASTABILIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, DA PROTEÇÃO AO DIREITO ADQUIRIDO, AO ATO JURÍDICO PERFEITO E À COISA JULGADA, BEM COMO AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INTERPRETAÇÃO DE CONTRATO. ÓBICE DA SÚMULA 454/STF. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 3.10.2007. O exame da alegada ofensa ao art. 5º, XXXV, XXXVI e LV, da Constituição Federal, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal. Inexiste violação do artigo 93, IX, da CF/88. O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pelas partes. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à análise de normas infraconstitucionais e cláusulas contratuais, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. A pretensão da recorrente de obter decisão em sentido diverso encontra óbice na Súmula 454/STF: ‘Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário’. Agravo regimental conhecido e não provido.” (AI 741.038-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 21/8/2013).

Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 31 de março de 2016.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.278 (621)ORIGEM : 00374109720148217000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : COLÔNIA DE PESCADORES Z-5 - ERNESTO ALVESADV.(A/S) : CLAUDIO PACHECO PRATES LAMACHIA (22356/RS)ADV.(A/S) : LEONARDO LAMACHIA (47477/RS)RECDO.(A/S) : CURTUME PAQUETÁ LTDAADV.(A/S) : DANILO KNIJNIK (47828/DF, 34445/RS)ADV.(A/S) : LEONARDO VESOLOSKI (58285/RS)RECDO.(A/S) : GELITA DO BRASIL LTDA.ADV.(A/S) : HELDER CURY RICCIARDI (208840/SP)RECDO.(A/S) : UTRESA - UNIÃO DOS TRABALHADORES EM

RESÍDUOS ESPECIAIS E SANEAMENTO AMBIENTALADV.(A/S) : FERNANDO OTAVIO XAVIER COUTO (44800/RS)ADV.(A/S) : ALINE RODRIGUES PIRES (50999/RS)RECDO.(A/S) : CURTUME KERN MATTES S/A

ADV.(A/S) : JAIR JOSÉ TATSCH (14080/RS)ADV.(A/S) : RAFAEL PEREIRA (65.579/RS)RECDO.(A/S) : PSA INDUSTRIAL DE PAPEL S/AADV.(A/S) : ANDRE DE ALEXANDRI (25307/RS, 25332/SC)ADV.(A/S) : LIANE CASTELO MOTTA (79072/RS)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que negou provimento à apelação para, mantendo a sentença de primeiro grau, julgar improcedente ação indenizatória por danos moral e material sofridos pelos pescadores, associados da ora recorrente, em decorrência de supostos despejamentos, no Rio dos Sinos, de produtos químicos inerentes às atividades das recorridas.

No recurso extraordinário, com fundamento no permissivo constitucional do art. 102, III, a, aponta-se ofensa aos artigos 5º, V, X e LV e 225, § 3º, da Constituição Federal, por violação aos princípios garantidores da reparação pelo dano causado, do devido processo legal e consectários, bem como por contrariedade ao princípio da responsabilidade penal e administrativa por dano ao meio ambiente.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre os temas discutidos nestes autos.

Verifica-se que, no julgamento do ARE-RG 945.271, de minha relatoria, julgado em 18.03.2016, (Tema 880), o Tribunal decidiu pela inexistência de repercussão geral das controvérsias que versem sobre o direito, ou não, à indenização por dano moral, decorrente de responsabilidade civil extracontratual (dano ambiental), por demandar o reexame de fatos e provas e o da legislação infraconstitucional, como na hipótese dos autos.

No que tange à restituição de valores, no julgamento do ARE-RG 640.525, de relatoria do Ministro Cezar Peluso, DJ e de 31.08.2011 (Tema 417), o Plenário desta Corte decidiu pela inexistência de repercussão geral da questão referente à responsabilidade civil por dano material em face de relações contratuais e extracontratuais, por se tratar de matéria infraconstitucional.

Ademais, no exame do ARE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe de 1º.08.2013 (Tema 660), o Plenário desta Corte assentou que não há repercussão geral quando a alegada ofensa aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa é debatida sob a ótica infraconstitucional, uma vez que configura ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que torna inadmissível o recurso extraordinário, como no caso dos autos.

Ante o exposto, em vista dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal acerca dos temas suscitados neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.667 (622)ORIGEM : 200661830085352 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : TORAO YAMAIADV.(A/S) : CÁSSIA PATRÍCIA GARCIA TOLEDO (SP107435/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de decisão que deu provimento ao recurso de apelação, monocraticamente.

No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos artigos 5º, XXXVI; 194, IV; e V, 201, § 1º, da Constituição Federal.

A Vice-Presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região inadmitiu o extraordinário por se tratar de decisão singular, proferida nos termos do art. 557 do CPC (eDOC 3, pp. 23 e 24).

É o relatório. Decido.Com razão o Tribunal de origem ao impedir o acesso a esta Corte,

pois é inadmissível o recurso extraordinário quando não exaurida a instância a quo, tendo em vista a vedação contida na Súmula 281 do STF.

No caso concreto, tendo sido julgada monocraticamente a apelação, ao recorrente incumbia a provocação do órgão colegiado, com vistas a obter o esgotamento da instância.

Nesse sentido, confira-se o seguinte precedente: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. EXAURIMENTO DE INSTÂNCIA. SÚMULA 281 DO STF. AGRAVO A QUE NEGA PROVIMENTO. I – A competência do Supremo Tribunal Federal (art. 102, III, da CF/88) restringe-se às causas decididas em única ou última instância. II – A parte recorrente não esgotou as vias recursais ordinárias cabíveis, incidindo no óbice da Súmula 281 deste Tribunal. III – Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 750.003-AgR, Rel. Min.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 117

RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, DJe 28.11.2014) Ante o exposto, nego provimento ao agravo nos termos do artigo 21,

§ 1º, RISTF. Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.707 (623)ORIGEM : 200461830000684 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BERNARDO GRANEROADV.(A/S) : NATALINO REGIS (216083/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto em face de decisão que inadmitiu recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que deu provimento ao recurso de apelação, para julgar improcedente a ação de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, por entender que a contagem do tempo de serviço do contribuinte individual está condicionada ao recolhimento das contribuições (eDOC 2, p. 109).

No recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, III, “a” e “b”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 5º; 146, III, “b”; e 149, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se a inexistência de previsão legal para a cobrança de crédito tributário prescrito ou decadente. Aduz tratar-se de matéria de natureza tributária, não podendo a autarquia previdenciária exigir-lhe o recolhimento de contribuição do período compreendido entre 03/1967 a 11/1993.

É o relatório. Decido. A irresignação não merece prosperar. Inicialmente, observo que os dispositivos constitucionais apontados

como violados não foram objeto de debate no acórdão recorrido, tampouco foram opostos embargos de declaração para suprir a omissão. Falta-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmula 356 do STF).

Ademais, ressalto que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria a análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie e do conjunto fático-probatório, o que não autoriza o acesso à via extraordinária, incidindo no caso, a Súmula 279 do STF.

Ressalta-se, ainda, que o Supremo Tribunal Federal já assentou a inexistência da repercussão geral quando a alegada ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da legalidade e dos limites da coisa julgada é debatida sob a ótica infraconstitucional. (ARE-RG 748.371, da relatoria do Min. Gilmar Mendes, DJe 1º.08.2013, Tema 660 da sistemática da RG).

Ademais, aponto que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento ARE 821.296, da Rel. Min. Roberto Barroso, entendeu pela inexistência de repercussão geral na controvérsia acerca da análise do preenchimento dos requisitos para concessão de benefício previdenciário (Tema 766). Na oportunidade, a ementa restou assim redigida:

“PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. 1. Hipótese em que o acórdão recorrido consigna a ausência dos requisitos necessários à concessão do auxílio-doença. 2. Discussão que envolve matéria infraconstitucional, além de exigir o revolvimento da matéria fática (Súmula 279/STF). 3. Inexistência de repercussão geral.”

Por fim, não merece prosperar a irresignação pela alínea b, porquanto a análise do acórdão recorrido evidencia que não houve declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar Estadual em face da Constituição Federal.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, nos termos do artigo 21, §1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.117 (624)ORIGEM : 70066875394 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : NEUZA MARIA DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado (eDOC2, p.121):

“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL.

Embora tenha entendimento no sentido de que cabe ao Estado o fornecimento de medicamentos a fim de assegurar a garantia constitucional do direito à saúde, no caso concreto, entendo por não determinar que o Estado forneça à apelante a medicação pleiteada.

Há nos autos esclarecimentos prestados pelo médico que receitou o medicamento, no sentido de que a demandante não corre risco de vida e de que o desconforto que ela sofre pode ser corrigido com alimentação adequada, ingestão de líquidos e prática de exercícios físicos.

POR MAIORIA, VENCIDO O VOGAL, APELO DESPROVIDO.”No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do

permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 196 e 198 da Constituição Federal.

Sustenta-se, em suma, que a saúde é direito de todos e deve ser assegurado de forma solidária pelos entes federados. Ademais, alega-se que as prescrições e laudos dos médicos que tratam da autora atestam a necessidade do tratamento pleiteado.

O Tribunal de origem inadmitiu o recurso extraordinário com base nas Súmulas 279, 282 e 356 do STF.

É o relatório. Decido.Observa-se que o Tribunal de origem, apesar de reconhecer, em

regra, a responsabilidade dos entes federativos no fornecimento de medicamentos, no caso, entendeu que não ficou comprovada a necessidade da medicação pleiteada. Extrai-se o seguinte trecho do voto do e. Relator (eDOC2, p.124):

“Na espécie, não ficou demonstrada necessidade da medicação pleiteada para assegurar a saúde da demandante, pois o próprio médico, que receitou a medicação, esclareceu que a autora não corre risco de vida, sofre desconforto, mas que a situação pode ser corrigida pela alimentação adequada (fibras), ingestão de líquidos (2 litros por dia) e prática de exercícios físicos.”

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo TJRS demandaria o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida na Súmula 279 do STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos dos art. 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.858 (625)ORIGEM : 00090659820148160004 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ALIANE CAPELASSI GAVAZZIADV.(A/S) : JAIRO APARECIDO FERREIRA FILHO (63000/PR)RECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão de Turma Recursal do Estado do Paraná, ementado nos seguintes termos:

“RECURSO INOMINADO. SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO. AGENTE DE MONITORAMENTO. EDITAL Nº 020/2012-SEJU. PRETENSÃO DE RECEBIMENTO DO ADICIONAL DE ATIVIDADE PENITENCIÁRIA CONCEDIDO AOS AGENTES PENITENCIÁRIOS ESTATUTÁRIOS. INEXISTÊNCIA DE IDENTIDADE DE FUNÇÕES. PEDIDO INICIAL QUE NÃO MERECE PROSPERAR. SENTENÇA REFORMADA.

1. Somente pode ser reconhecido aos servidores temporários o adicional de atividade penitenciária quando existe identidade entre suas funções e as exercidas pelos agentes penitenciários estatutários, nos termos do artigo 8º, inciso IV, da Lei Complementar nº 108/2005.

2. As funções exercidas pelos agentes de monitoramento são distintas das exercidas pelos agentes penitenciários, na medida em que esses atuam em penitenciárias, em contanto com detentos que cumprem pena em regime fechado, e aqueles em casas de custódia, atendendo aos presos em regime semiaberto e aberto. Assim, o adicional de atividade penitenciária não é devido aos agentes de monitoramento.

3. Portanto, em se verificando que as funções do agente de monitoramento não guardam identidade com as funções do agente penitenciário, descabe a pretensão da recorrida em relação à gratificação pleiteada, eis que essa é concedida à categoria diversa daquela para a qual foi contratada.

RECURSO PROVIDO”. (eDOC 16)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 118

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 7º, XXIII, e 39, § 3º, do texto constitucional.

Nas razões recursais, alega-se que a recorrente, agente de monitoramento, faz jus à percepção de adicional de periculosidade, tendo em vista previsão legal para tanto.

Decido. A irresignação não merece prosperar. O Tribunal de origem, ao examinar a legislação infraconstitucional

aplicável à espécie (Lei Complementar 108/2005) e o conjunto probatório constante dos autos, consignou que as funções exercidas pelos agentes de monitoramento são distintas das exercidas pelos agentes penitenciários, não sendo, portanto, devido o pagamento de adicional de periculosidade à recorrente. Nesse sentido, extrai-se o seguinte trecho do acórdão impugnado:

“1. Somente pode ser reconhecido aos servidores temporários o adicional de atividade penitenciária quando existe identidade entre suas funções e as exercidas pelos agentes penitenciários estatutários, nos termos do artigo 8º, inciso IV, da Lei Complementar nº 108/2005.

2. As funções exercidas pelos agentes de monitoramento são distintas das exercidas pelos agentes penitenciários, na medida em que esses atuam em penitenciárias, em contanto com detentos que cumprem pena em regime fechado, e aqueles em casas de custódia, atendendo aos presos em regime semiaberto e aberto. Assim, o adicional de atividade penitenciária não é devido aos agentes de monitoramento”. (e-DOC 16)

Assim, verifica-se que a matéria debatida no acórdão recorrido restringe-se ao âmbito infraconstitucional, de modo que a ofensa à Constituição, se existente, seria reflexa ou indireta, o que inviabiliza o processamento do presente recurso.

Além disso, divergir do entendimento firmado pelo tribunal de origem demandaria o revolvimento do acervo fático-probatório, providência inviável no âmbito do recurso extraordinário. Nesses termos, incide no caso a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes: “Agravo de Instrumento contra inadmissão de recurso extraordinário.

1. Pedido de adicional de periculosidade. 2. Trabalho exercido em prédio vertical onde se encontra armazenado combustível em um de seus andares. 3. Matéria disciplinada pelo art. 193 da CLT e por normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. 4. Questão afeta à legislação infraconstitucional que comumente demanda a análise de provas. 5. Violação reflexa à Constituição Federal. 6. Inexistência de repercussão geral”. (AI-RG 818.688, de minha relatoria, DJe 3.5.2011)

“TRABALHISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DEFINIÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. EMPREGADOS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE DIVERGÊNCIA SOLUCIONÁVEL PELA APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”. (RE-RG 602.162, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 16.4.2010)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 932, IV, do NCPC c/c art. 21, §1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.372 (626)ORIGEM : 04993587420148190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARCOS ANTONIO SOUZA SOARESADV.(A/S) : ALLAN DE AGUIAR FERREIRA (151002/RJ)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ementado nos seguintes termos:

“AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. BOMBEIRO MILITAR INATIVO. GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE ATIVIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL.

1. Trata-se de ação ajuizada por bombeiro militar inativo tendo como objeto Gratificação Especial de Atividade GEAT, não obtendo êxito em seu pleito;

2. Diante da improcedência do seu pedido o autor apelou veiculando flagrante inovação recursal;

3. Em termos de inovação na causa de pedir, não bastasse a mudança no período em se processariam as doze parcelas referente à absorção da GEAT no vencimento-base, mudou também o motivo porque o pagamento não foi integral, enquanto na inicial a causa era a suspensão abrupta a contar de julho de 2002, no apelo passou a ser o percentual de 5,625% que não teria sido observado;

4. No presente agravo interno em face da decisão que detectou a inovação recursal, o recorrente não lança uma linha sequer a propósito dessa questão que ensejou a negativa de seguimento da apelação, pelo que se afigura incólume a ratio decidendi;

5. Negado provimento ao recurso”. (eDOC 9)No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III,

“a”, da Constituição Federal, aponta-se violação ao art. 7º, VI, do texto constitucional.

Nas razões recursais, alega-se a não observância, pelo recorrido, de índice correto para o reajuste dos vencimentos do recorrente, causando decréscimo patrimonial para este.

Decido. O recurso não merece prosperar. Na espécie, verifica-se que o acórdão recorrido consignou a

existência de inovação recursal. De outro modo, no recurso extraordinário, a parte recorrente limita-se a sustentar que houve ilegalidade na não aplicação do percentual de 5,625% aos vencimentos do recorrente, de junho de 2001 a maio de 2002.

Vislumbra-se, portanto, a deficiência da fundamentação do recurso extraordinário, tendo em vista que suas razões estão dissociadas da matéria versada no acórdão impugnado. Desse modo, incide no caso a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, trago precedentes de ambas Turmas deste Tribunal: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSO

DEMARCATÓRIO DE TERRENO DE MARINHA. PRESCRIÇÃO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 284/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 26.3.2013. Deficiência na fundamentação por ausência de ataque, nas razões do recurso extraordinário, aos fundamentos do acórdão recorrido. Aplicação da Súmula 284/STF. Agravo regimental conhecido e não provido”. (ARE-AgR 832.317, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 18.2.2015)

“Processual civil. Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Responsabilidade civil do Estado. Prazo prescricional. Alegação de violação ao art. 5º, caput, da Constituição Federal. Norma genérica, deficiência recursal. Súmula 284/STF. Alegação de violação aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. Ofensa reflexa. ARE 748.371-RG (Rel. Min. Gilmar Mendes, tema 660). Análise de legislação infraconstitucional. Decreto 20.910/32 e Código Civil. Impossibilidade. Ofensa constitucional meramente reflexa. Agravo regimental a que se nega provimento”. (ARE-AgR 777.390, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 5.3.2014)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 932, IV, do NCPC c/c art. 21, §1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.525 (627)ORIGEM : 00027189720098260278 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOSE NILTON DE SOUZA SANTOSADV.(A/S) : CRISTIANO DA ROCHA FERNANDES (204903/SP)RECDO.(A/S) : BANDEIRANTE ENERGIA S.AADV.(A/S) : GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO (95502/RJ,

186458/SP)

DESPACHO: Remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República para parecer.

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.931 (628)ORIGEM : 200461050086036 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : F.N.Z. INDUSTRIAL EIRELI - EPPADV.(A/S) : ANA CRISTINA DA COSTA ELIAS OLIVARI (148011/SP)

DESPACHO: Encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para parecer.

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 119

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.030 (629)ORIGEM : 201061830078284 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : WALDIR PEREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 313 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 626.489, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 16.10.2013. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.159 (630)ORIGEM : 00182705720074013300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Verifico que o presente recurso não impugna todos os fundamentos em que se apoia o ato decisório ora questionado.

É que a parte agravante, ao insurgir-se contra a decisão que não admitiu o apelo extremo por ela interposto, deixou de ilidir todos os fundamentos jurídicos em que se assentou o ato decisório proferido pela Presidência do Tribunal “a quo”, abstendo-se, a ora agravante, de impugnar a incidência dos óbices previstos na Súmula 279/STF e na Súmula 280/STF.

A ausência de impugnação abrangente de todos os fundamentos nos quais se assenta a decisão recorrida significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se ao recorrente afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte do ato decisório recorrido (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Não constitui demasia assinalar que o descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...).

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência

com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato ora questionado (“tempus regit actum”), que impunha à parte recorrente o dever processual da impugnação especificada das deliberações judiciais, sob pena de não conhecimento do recurso interposto.

Não se desconhece que o ordenamento normativo, informado pela teoria geral dos recursos, erige à condição de pressuposto essencial (e, portanto, indispensável) inerente às modalidades recursais a obrigação, que é indeclinável, da parte recorrente de expor as razões de fato (quando cabíveis) e de direito viabilizadoras da reforma ou da invalidação da decisão recorrida.

É tão significativo esse específico pressuposto recursal de índole objetiva que, desatendido pela parte recorrente, produz, como inevitável efeito consequencial, a própria incognoscibilidade do meio recursal utilizado.

Cabe insistir, pois, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável o conhecimento do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não impugnados, especificadamente, todos os fundamentos da decisão agravada (CPC/15, art. 932, III, “in fine”).

Publique-se.

Brasília, 05 de abril de 2016. Ministro CELSO DE MELLO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.344 (631)ORIGEM : 08000119620148120033 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO DAYCOVAL S/AADV.(A/S) : IGNEZ LUCIA SALDIVA TESSA (32909/SP)RECDO.(A/S) : IRACI BORVAOADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO CARDOSO RAMOS (14572/MS)

DECISÃO: Verifico que o presente recurso não impugna os fundamentos em que se apoia o ato decisório ora questionado.

É que a parte agravante, ao insurgir-se contra a decisão que não admitiu o apelo extremo por ela interposto, deixou de ilidir os fundamentos jurídicos em que se assentou o ato decisório proferido pela Presidência do órgão judiciário de origem, abstendo-se, o ora agravante, de impugnar a incidência do óbice previsto na Súmula 279/STF e a ausência de prequestionamento.

A ausência de impugnação abrangente de todos os fundamentos nos quais se assenta a decisão recorrida significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se ao recorrente afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte do ato decisório recorrido (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Não constitui demasia assinalar que o descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...).

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência

com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato ora questionado (“tempus regit actum”), que impunha à parte recorrente o dever processual da impugnação especificada das deliberações judiciais, sob pena de não conhecimento do recurso interposto.

Não se desconhece que o ordenamento normativo, informado pela teoria geral dos recursos, erige à condição de pressuposto essencial (e, portanto, indispensável) inerente às modalidades recursais a obrigação, que é indeclinável, da parte recorrente de expor as razões de fato (quando cabíveis) e de direito viabilizadoras da reforma ou da invalidação da decisão recorrida.

É tão significativo esse específico pressuposto recursal de índole objetiva que, desatendido pela parte recorrente, produz, como inevitável efeito consequencial, a própria incognoscibilidade do meio recursal utilizado.

Cabe insistir, pois, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável o conhecimento do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não impugnados, especificadamente, os fundamentos da decisão agravada (CPC/15, art. 932, III, “in fine”).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.751 (632)ORIGEM : 241108420145240000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONABADV.(A/S) : NILTON CORREIA (01291/DF)RECDO.(A/S) : MOISES LEMES DE QUEIROZADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA (11723/DF)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O presente recurso não impugna o único fundamento da decisão agravada, limitando-se a tratar de questão absolutamente estranha àquela que constituiu objeto de análise pelo ato decisório que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 120

inadmitiu o apelo extremo deduzido pela parte ora agravante.Essa incoincidência temática que se evidencia pela ocorrência de

divergência entre as razões em que se apoia a petição recursal – violações constitucionais devidamente prequestionadas – e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente versada na decisão impugnada – qualificação infraconstitucional da controvérsia suscitada na causa – configura hipótese de divórcio ideológico, circunstância esta que inviabiliza a exata compreensão do pleito deduzido pela parte agravante, impedindo, desse modo, o acolhimento do recurso de agravo.

Cabe assinalar, por necessário, que a ocorrência de divórcio ideológico tem levado a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a repelir petições recursais – mesmo aquelas veiculadoras de recurso extraordinário – que tenham incidido nesse vício de ordem lógico-formal (RTJ 164/784-785, Red. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO – AI 145.651-AgR/PR, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 165.769/MG, Rel. Min. FRANCISCO REZEK – RE 122.472/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES).

Não constitui demasia assinalar que o descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação do único fundamento em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...).

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência

com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato ora questionado (“tempus regit actum”), que impunha à parte recorrente o dever processual da impugnação especificada das deliberações judiciais, sob pena de não conhecimento do recurso interposto.

Não se desconhece que o ordenamento normativo, informado pela teoria geral dos recursos, erige à condição de pressuposto essencial (e, portanto, indispensável) inerente às modalidades recursais a obrigação, que é indeclinável, da parte recorrente de expor as razões de fato (quando cabíveis) e de direito viabilizadoras da reforma ou da invalidação da decisão recorrida.

É tão significativo esse específico pressuposto recursal de índole objetiva que, desatendido pela parte recorrente, produz, como inevitável efeito consequencial, a própria incognoscibilidade do meio recursal utilizado.

Cabe insistir, pois, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável o conhecimento do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não impugnado, especificadamente, o único fundamento da decisão agravada (CPC/15, art. 932, III, “in fine”).

Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.764 (633)ORIGEM : 70052466349 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : PITCHELI MODAS LTDAADV.(A/S) : MARIO SERGIO MARTINS DA SILVA (23566/RS)ADV.(A/S) : SUELEN DIAS DA SILVA (67591/RS)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DESPACHO: Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República para emissão de parecer no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 50, §1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.988 (634)ORIGEM : 00050363720148260356 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOANA MARIA XAVIER CRUZADV.(A/S) : EMERSON FLAVIO GARCIA DOS SANTOS (127995/SP)

RECDO.(A/S) : IPEM- INSTITUTO DE PREVIDENCIA MUNICIPAL DE MIRANDOPOLIS

ADV.(A/S) : RICARDO PONTES RODRIGUES (170982/SP)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão da Turma Recursal do Colégio Recursal do Estado de São Paulo, que confirmou a sentença por seus próprios fundamentos, a qual julgou improcedente ação de concessão de pensão por morte.

No recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, III, “a”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa ao artigo 201, inciso V, da Constituição Federal.

A Segunda Vice-Presidência do TJRS inadmitiu o recurso sob o fundamento da ausência da preliminar formal da repercussão geral.

É o relatório. Decido.A irresignação não merece prosperar.Inicialmente, verifico a ausência de preliminar formal fundamentada

de repercussão geral na petição do recurso extraordinário, pressuposto de admissibilidade do recurso (art. 543-A, § 2º, do CPC).

Esta Corte, no julgamento do AI-QO 664.567, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ 06.09.2007, decidiu que o requisito formal da repercussão geral será exigido quando a intimação do acórdão recorrido for posterior a 03.05.2007, data da publicação da Emenda Regimental 21 do STF.

Todavia, ainda que presente a preliminar, as alegações vagas e genéricas acerca da transcendência subjetiva da demanda não cumprem o preconizado no art. 543-A do CPC/73, vigente na data da interposição do recurso, de conteúdo atualmente previsto no art. 1.035 do CPC/2015, à luz da função de Corte Constitucional desempenhada pelo Supremo Tribunal Federal.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos do artigo 21, § 1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.034 (635)ORIGEM : 20110328036 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : FERNANDO DE OLIVEIRA LIMA (25227-D/PE, 025227D/

PE)RECTE.(S) : STAPLES BRASIL COMERCIO DE MATERIAIS DE

ESCRITORIO LTDAADV.(A/S) : JOSÉ AMÉRICO OLIVEIRA DA SILVA (165671B/SP) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

DECISÃO: Verifico que os assuntos versados no recurso extraordinário correspondem aos temas 615 e 660 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigmas são, respectivamente, o o RE-RG 680.089 e o ARE-RG 748.371, ambos de minha relatoria. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.190 (636)ORIGEM : 50124308420144047104 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : INVISUL SERVICOS EIRELIRECDO.(A/S) : LAMAISON & CORREA SERVICOS LTDA - EPPADV.(A/S) : THIAGO FELDMANN (76956/RS)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PAGAMENTO DOS PRIMEIROS QUINZE DIAS DE AFASTAMENTO DO TRABALHO POR INCAPACIDADE. AVISO-PRÉVIO INDENIZADO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS GOZADAS.

Não incide contribuição previdenciária sobre o pagamento dos primeiros quinze dias de afastamento do trabalho por incapacidade, aviso-

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 121

prévio indenizado e terço constitucional de férias gozadas.”O recurso busca fundamento no art. 102, III, a e b, da Constituição

Federal. Após detida análise dos autos, conclui-se que a decisão denegatória

de seguimento do recurso extraordinário está correta e alinhada aos precedentes firmados por esta Corte.

Nota-se que a decisão agravada enfrentou todos os argumentos deduzidos no recurso extraordinário capazes de, em tese, reformar o julgado do Tribunal de origem.

A pretensão deduzida pela parte não encontra amparo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que vem, reiteradamente, negando a repercussão geral de controvérsias relativas à cobrança de contribuição previdenciária sobre valores pagos pelo empregador, quando pendente discussão acerca da natureza jurídica das verbas. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A controvérsia relativa à incidência de contribuição previdenciária sobre as verbas pagas a título de aviso prévio indenizado, fundada na interpretação da Lei 8.212/91 e do Decreto 6.727/09, é de natureza infraconstitucional.

2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/03/2009).

3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC”. (ARE nº 745.901-RG, Rel. Min. Teori Zavaski)

“TRIBUTÁRIO. GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE LOCALIDADE (GEL), TRANSFORMADA EM VANTAGEM PESSOAL NOMINALMENTE IDENTIFICADA (VPNI). INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NATUREZA DA VERBA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A controvérsia relativa à incidência de contribuição previdenciária sobre a Gratificação Especial de Localidade, fundada na interpretação das Leis 9.527/97 e 9.783/99, é de natureza infraconstitucional.

2. O Supremo Tribunal Federal vem reiteradamente rejeitando a repercussão geral de temas análogos, em que a incidência de tributo sobre determinada verba supõe prévia definição de sua natureza, se remuneratória ou indenizatória (AI 705.941-RG, Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe de 23/4/2010; RE 611.512-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 23/11/2010; RE 688.001-RG, de minha relatoria, DJe de 18/11/2013; ARE 802.082-RG, de minha relatoria, DJe de 29/4/2014; ARE 745.901-RG, de minha relatoria, DJe de 18/9/2014).

3. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna se dê de forma indireta ou reflexa" (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/03/2009).

4. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC”. (RE nº 814.204-RG, Rel. Min. Teori Zavaski)

“REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA SOBRE VALORES PAGOS PELO EMPREGADOR NOS PRIMEIROS QUINZE DIAS DE AUXÍLIO-DOENÇA. AUSÊNCIA DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

I A discussão sobre a incidência, ou não, de contribuição previdenciária sobre valores pagos pelo empregador nos primeiros quinze dias de auxílio-doença situa-se em âmbito infraconstitucional, não havendo questão constitucional a ser apreciada.

II Repercussão geral inexistente”. (RE nº 611.505-RG, Rel. Min. Ayres Britto)

“DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. NATUREZA JURÍDICA. CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL DA CONTROVÉRSIA.

1. A controvérsia relativa à natureza jurídica das verbas percebidas pelo contribuinte, para fins de incidência da contribuição previdenciária, demanda o reexame do acervo probatório constante dos autos e da legislação infraconstitucional pertinente, circunstância que impede a abertura da via extraordinária.

2. Agravo regimental a que se nega provimento”. (RE nº 869.484-AgR, Rel. Min. Luís Roberto Barroso)

Dessa forma, a alegada ofensa constitucional demonstra apenas inconformismo e resistência da parte recorrente em pôr termo ao processo em detrimento da eficiente prestação jurisdicional.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.508 (637)ORIGEM : 50024299220144047119 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JOAO BATISTA LACAVA PEREIRAADV.(A/S) : FILIPE RIBEIRO SANTOS (RS049842/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 201, § 2º, da Constituição Federal.

Decisão recorrida publicada em 19.9.2015.É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Não consta no recurso extraordinário, interposto de acórdão cuja publicação se deu após a Emenda Regimental nº 21, de 30.4.2007, preliminar formal e fundamentada de repercussão geral. O preenchimento desse requisito demanda a demonstração, em tópico destacado, da relevância econômica, política, social ou jurídica da questão constitucional suscitada, a ultrapassar os interesses subjetivos das partes (art. 543-A, § 1º, do CPC).

A jurisprudência desta Suprema Corte é firme no sentido de que a ausência da preliminar acarreta a inadmissibilidade do recurso extraordinário. Nesse sentido, cito o RE 569.476-AgR/SC, rel. Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, unânime, DJe 25.04.2008, cujo acórdão está assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL SUSCITADA. PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO. ART. 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Inobservância ao que disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, que exige a apresentação de preliminar sobre a repercussão geral na petição de recurso extraordinário, significando a demonstração da existência de questões constitucionais relevantes sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos das partes. A ausência dessa preliminar na petição de interposição permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal negue, liminarmente, o processamento do recurso extraordinário, bem como do agravo de instrumento interposto contra a decisão que o inadmitiu na origem (13, V, c , e 327, caput e § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Cuida-se de novo requisito de admissibilidade que se traduz em verdadeiro ônus conferido ao recorrente pelo legislador, instituído com o objetivo de tornar mais célere a prestação jurisdicional almejada. O simples fato de haver outros recursos extraordinários sobrestados, aguardando a conclusão do julgamento de ação direta de inconstitucionalidade, não exime o recorrente de demonstrar o cabimento do recurso interposto. Agravo regimental desprovido.”

Ressalto que a ausência da preliminar formal de repercussão geral nas razões do recurso extraordinário não pode ser suprida por meio de posterior veiculação nas razões do agravo, alcançada pelo manto da preclusão consumativa.

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.604 (638)ORIGEM : 201300217608 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SERGIPEPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARIA AUGUSTA TEODOROADV.(A/S) : MARCELO POCONE DANTAS (6575/SE)RECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA (3800/SE)

DECISÃO: Verifico que o presente recurso não impugna todos os fundamentos em que se apoia o ato decisório ora questionado.

É que a parte agravante, ao insurgir-se contra a decisão que não admitiu o apelo extremo por ela interposto, deixou de ilidir todos os fundamentos jurídicos em que se assentou o ato decisório proferido pela Presidência do Tribunal “a quo”, abstendo-se, a ora agravante, de impugnar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 122

a incidência do óbice previsto na Súmula 279/STF.A ausência de impugnação abrangente de todos os fundamentos

nos quais se assenta a decisão recorrida significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se ao recorrente afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte do ato decisório recorrido (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Não constitui demasia assinalar que o descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...).

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência

com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato ora questionado (“tempus regit actum”), que impunha à parte recorrente o dever processual da impugnação especificada das deliberações judiciais, sob pena de não conhecimento do recurso interposto.

Não se desconhece que o ordenamento normativo, informado pela teoria geral dos recursos, erige à condição de pressuposto essencial (e, portanto, indispensável) inerente às modalidades recursais a obrigação, que é indeclinável, da parte recorrente de expor as razões de fato (quando cabíveis) e de direito viabilizadoras da reforma ou da invalidação da decisão recorrida.

É tão significativo esse específico pressuposto recursal de índole objetiva que, desatendido pela parte recorrente, produz, como inevitável efeito consequencial, a própria incognoscibilidade do meio recursal utilizado.

Cabe insistir, pois, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável o conhecimento do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não impugnados, especificadamente, todos os fundamentos da decisão agravada (CPC/15, art. 932, III, “in fine”).

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.607 (639)ORIGEM : 50079459220154047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MAGAMOBI E-BUSINESS S/AADV.(A/S) : JEAN CHRISTIAN WEISS (13621/SC, 13621sc/)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 756 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 841.979, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 04.9.2014. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 5 de março de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.690 (640)ORIGEM : 20110111789563AGS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MELCHIADES JOAQUIM DE OLIVEIRA DINIZADV.(A/S) : JOAO EVANGELISTA LUIZ DA COSTA (18719/DF)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da

República.Cumpre ressaltar, desde logo, que a verificação da procedência, ou

não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.

A mera análise do acórdão recorrido demonstra que o E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, no julgamento da apelação, sustentou as suas conclusões em aspectos fático-probatórios a seguir destacados:

“MELCHIADES permitiu a escavação sem que fossem observados os procedimentos preliminares de investigação geológica e geotécnica, avaliação do terreno e definição da medida de estabilização do talude mais adequada.

Posteriormente, não adotou as medidas aptas a assegurarem a incolumidade dos trabalhadores na vala.

JADER não observou as regras técnicas pertinentes à segurança na abertura da vala.

Conforme ambos indicaram em seus interrogatórios judiciais, eram sabedores das regras técnicas aplicáveis, e, ao não tomarem providências para garantir a segurança na escavação, foram negligentes.

MELCHIADES também foi imprudente ao permitir a execução da obra sem a adoção dos procedimentos preliminares acima citados.

RAIMUNDO comandou a execução da escavação diretamente, cooptando obreiros inexperientes para trabalharem na vala e negando a existência de condições inseguras de trabalho, quando era patente que as providências cabíveis não haviam sido tomadas pelos engenheiros responsáveis. Assim, seu comportamento voluntário comissivo violou o dever objetivo de cuidado na modalidade imprudência.

A relação de causa e efeito entre as condutas omissiva e comissiva dos apelantes e os três resultados morte estão claramente demonstrados. A vida das vítimas não teria sido ceifada sem o deslizamento de terras, que certamente teria sido evitado se as providências de segurança tivessem sido adotadas.

O resultado morte de funcionários que atuavam em cratera profunda, sem a adoção das cautelas necessárias, estava no campo de previsibilidade dos réus. Até mesmo porque consta do acervo probatório que houvera em outra oportunidade um pequeno deslizamento sem vítimas.”

Vê-se, portanto, que a pretensão deduzida, em sede recursal extraordinária, pela parte ora agravante revela-se processualmente inviável, pois o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 – RTJ 186/703), ainda mais quando tais circunstâncias, como sucede na espécie, se mostram condicionantes da própria resolução da controvérsia jurídica, tal como enfatizado no acórdão recorrido, cujo pronunciamento sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 152/612 – RTJ 153/1019 – RTJ 158/693, v.g.).

Sendo assim, e em face das razões expostas, ao apreciar o presente agravo, não conheço do recurso extraordinário a que ele se refere, por ser este manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.734 (641)ORIGEM : 05104887320154058400 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : SIMONE MEDEIROS JALILADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS COSTA BARROS (2469/RN)

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 635 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 721.001, de minha relatoria, DJe 1º.6.2015. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.960 (642)ORIGEM : 50000481620114047120 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : JUSSARA PACHECO DA SILVAADV.(A/S) : ADRIANE DAMIAN PEREIRA (39833/RS)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 123

RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTIAGOADV.(A/S) : LETICIA SPERANDEI SAGRILO (59303/RS)INTDO.(A/S) : IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE

PORTO ALEGREADV.(A/S) : CAROLINA SANTOS ANDRADE (54385/RS)

DECISÃO:Trata-se de agravo cujo objeto é decisão que negou seguimento ao

recurso extraordinário interpostos contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AGRAVOS RETIDOS CONHECIDOS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. LEGITIMIDADE PASSIVA, ENTES POLÍTICOS – RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. SENTENÇA. MANUTENÇÃO. FIXAÇÃO DE CONTRA-CAUTELA. CONSECTÁRIOS. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. MANUTENÇÃO.

1. Agravos retidos conhecidos, porquanto requerida expressamente a sua apreciação nas razões de apelação, em conformidade com o disposto no artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil.

2. O juiz é soberano na análise das provas a serem produzidas nos autos, cabendo a ele decidir sobre a suficiência para firmar o seu convencimento. Precedente desta Corte.

3. A União, Estados-Membros e Municípios têm legitimidade passiva e responsabilidade solidária nas causas que versam sobre fornecimento de medicamentos.

4. Exclusão da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre no polo passivo do presente feito.

5. Para fazer jus ao recebimento de medicamentos fornecidos por entes políticos, deve a parte autora comprovar a sua atual necessidade e ser aquele medicamento requerido insubstituível por outro similar/genérico no caso concreto.

6. A prescrição do tratamento deverá ser feita, preferencialmente, por médicos credenciados ao SUS, além da respectiva realização da perícia médico-judicial, se for o caso, bem como demonstração da parte autora, quanto à impossibilidade de arcar com a aquisição dos medicamentos, sem prejuízo do seu sustento e de sua família.

7. Mantida a sentença para fornecimento por parte da União, do Estado do Rio Grande do Sul e do Município de Santiago, solidariamente, do medicamento Trastuzumab 440mg (Herceptin), conforme prescrição médica.

8. Resta determinado à parte autora a comprovação da necessidade e adequação do medicamento, condicionando sua entrega à apresentação de receita médica prescrita por profissional conveniado ao SUS, devendo a receita ser atualizada mensalmente.

9. Incabível o pleito do Estado do Rio Grande do Sul para a condenação da União ao ressarcimento integral dos valores gastos eventualmente despendidos pelo Estado, eis que transcende os limites da lide.

10. Sem condenação dos réus ao pagamento das custas processuais.

11. Mantida, ainda, a sentença, quanto aos honorários advocatícios para fixá-los no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), pro rata, com a condenação da União, do Estado do Rio Grande do Sul e do Município de Santiago ao seu pagamento.

12. Suprida a omissão da sentença, quanto aos honorários periciais, fixados em R$ 234,80 (duzentos e trinta e quatro reais e oitenta centavos) conforme Resolução nº 558/2007 – CJF, condenando-se a União, Estado do Rio Grande do Sul e do Município de Santiago, solidariamente, ao respectivo pagamento.

13. Se os requisitos contidos no art. 273 do CPC foram preenchidos, deve ser mantida a tutela antecipatória concedida na sentença.”

O recurso extraordinário busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal. A parte recorrente sustenta violação ao art. 196 da Constituição.

A decisão agravada negou seguimento ao recurso, tendo em vista que a decisão proferida pelo Tribunal de origem está alinhada com a jurisprudência desta Corte.

O recurso não deve ser admitido, tendo em vista que o acórdão recorrido está alinhado ao entendimento do Supremo Tribunal Federal.

Em primeiro lugar, esta Corte assentou que, apesar do caráter meramente programático atribuído ao art. 196 da Constituição Federal, o Estado não pode se eximir do dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos cidadãos. Nessa linha, veja-se trecho da ementa da decisão monocrática proferida pelo Ministro Celso de Mello, no RE 271.286:

“- O direito à saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas representa consequência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por omissão, em censurável comportamento inconstitucional.

O direito público subjetivo à saúde traduz bem jurídico

constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público (federal, estadual ou municipal), a quem incumbe formular e implementar - políticas sociais e econômicas que visem a garantir a plena consecução dos objetivos proclamados no art. 196 da Constituição da República.”

No mesmo sentido: ARE 744.170-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio; e AI 824.946-ED, Rel. Min. Dias Toffoli.

Em segundo lugar, esta Corte tem se orientado no sentido de ser possível ao Judiciário a determinação de fornecimento de medicamento não incluído na lista padronizada fornecida pelo SUS, desde que reste comprovado que não haja nela opção de tratamento eficaz para a enfermidade. Nesse sentido, vale citar trecho do voto do Ministro Gilmar Mendes, na STA 175- AgR:

"[…] em geral, deverá ser privilegiado o tratamento fornecido pelo SUS em detrimento de opção diversa escolhida pelo paciente, sempre que não for comprovada a ineficácia ou a impropriedade da política de saúde existente.

Essa conclusão não afasta, contudo, a possibilidade de o Poder Judiciário, ou de a própria Administração, decidir que medida diferente da custeada pelo SUS deve ser fornecida a determinada pessoa que, por razões específicas do seu organismo, comprove que o tratamento fornecido não é eficaz no seu caso."

Em terceiro lugar, verifica-se que o acordão recorrido também está alinhado à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui obrigação solidária dos entes federativos o dever de fornecimento gratuito de tratamentos e de medicamentos necessários à saúde de pessoas hipossuficientes. Assim, infere-se que o Estado é parte legítima para figurar no polo passivo de ações voltadas a esse fim, independentemente de eventual inserção dos demais entes federativos como litisconsortes passivos da demanda. Nessa linha, veja-se a ementa do RE 626.382-AgR, julgado sob a relatoria da Ministra Rosa Weber:

“DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE FRALDAS DESCARTÁVEIS. IMPRESCINDIBILIDADE. DECISÃO EM SENTIDO DIVERSO DEPENDENTE DA REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA DELINEADA NO ACÓRDÃO REGIONAL. AS RAZÕES DO AGRAVO REGIMENTAL NÃO SÃO APTAS A INFIRMAR OS FUNDAMENTOS QUE LASTREARAM A DECISÃO AGRAVADA. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 21.01.2010.

A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido da responsabilidade solidária dos entes federativos quanto ao fornecimento de medicamentos pelo Estado, podendo o requerente pleiteá-los de qualquer um deles – União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.

As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à reelaboração da moldura fática constante do acórdão recorrido, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. Precedentes.

Agravo regimental conhecido e não provido.” Em quarto lugar, é entendimento do Supremo Tribunal Federal que

cumpre aos entes federativos o papel de destinar recursos orçamentários que garantam a implementação de políticas públicas de saúde. Veja-se, nesse sentido, a ementa do RE 607.381-AgR, julgado sob a relatoria do Ministro Luiz Fux:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO À SAÚDE (ART. 196, CF). FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE PASSIVA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. CHAMAMENTO AO PROCESSO. DESLOCAMENTO DO FEITO PARA JUSTIÇA FEDERAL. MEDIDA PROTELATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE.

1. O artigo 196 da CF impõe o dever estatal de implementação das políticas públicas, no sentido de conferir efetividade ao acesso da população à redução dos riscos de doenças e às medidas necessárias para proteção e recuperação dos cidadãos.

2. O Estado deve criar meios para prover serviços médico-hospitalares e fornecimento de medicamentos, além da implementação de políticas públicas preventivas, mercê de os entes federativos garantirem recursos em seus orçamentos para implementação das mesmas. (arts. 23, II, e 198, § 1º, da CF).

3. O recebimento de medicamentos pelo Estado é direito fundamental, podendo o requerente pleiteá-los de qualquer um dos entes federativos, desde que demonstrada sua necessidade e a impossibilidade de custeá-los com recursos próprios. Isto por que, uma vez satisfeitos tais requisitos, o ente federativo deve se pautar no espírito de solidariedade para conferir efetividade ao direito garantido pela Constituição, e não criar entraves jurídicos para postergar a devida prestação jurisdicional.

4. In casu, o chamamento ao processo da União pelo Estado de Santa Catarina revela-se medida meramente protelatória que não traz nenhuma utilidade ao processo, além de atrasar a resolução do feito, revelando-se meio inconstitucional para evitar o acesso aos remédios necessários para o restabelecimento da saúde da recorrida.

5. Agravo regimental no recurso extraordinário desprovido.”Por fim, cumpre mencionar que a questão ora posta não se

assemelha à discutida no RE 566.471-RG, sob a relatoria do Ministro Marco Aurélio, em que se reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia acerca da obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 124

alto custo pelo Poder Público. Com efeito, na hipótese, discute-se a competência para realizá-lo.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.170 (643)ORIGEM : 200561190032831 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : NILBERTO SOARES PEREIRA E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : NEI CALDERON (1059A/BA, 2693-A/RJ, 114904/SP)ADV.(A/S) : MARCELO OLIVEIRA ROCHA (2683-A/RJ, 113887/SP)ADV.(A/S) : GAUDÊNCIO MITSUO KASHIO (172634/SP)

DESPACHO: Remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República para que se manifeste sobre o mérito do recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.215 (644)ORIGEM : 00281194820104013300 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RAFAEL SANTOS DE SOUZA REPRESENTADO

REPRESENTADO POR JANDIRA SANTOS DE SOUZAADV.(A/S) : CLÁUDIO DE SENA GUEDES (31403/BA)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 807 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 865.645, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 23/04/2015. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.250 (645)ORIGEM : 01000450320158269050 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (111887/SP)ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : NEIDE NASCIMENTO MORAESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Os assuntos versados no recurso extraordinário correspondem aos temas 413 e 660 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigmas são, respectivamente, o AI-RG 839.695, de relatoria do Ministro Cezar Peluso, DJe 1º.9.2011 e o ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.447 (646)ORIGEM : 00956902420128050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA ROCHA DOS SANTOSADV.(A/S) : ANA MARIA FRANCO (15576/BA)RECDO.(A/S) : TOTALCRED SERVIÇOS DE COBRANÇA LTDA - ME

(ASSISCON)ADV.(A/S) : ALINE BRATTI NUNES PEREIRA (41381/PR)

RECDO.(A/S) : CONDOMINIO SISTEMA SOLARRECDO.(A/S) : SÉRGIO BISPO DOS SANTOS ADMINISTRAÇÃO DE

CONDOMÍNIOSADV.(A/S) : JOSE RODRIGUES DA SILVA (921A/BA)

DECISÃO: Verifico que os assuntos versados no recurso extraordinário correspondem aos temas 433 e 660 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigmas são, respectivamente, o ARE-RG 640.671, Min. Rel. Cezar Peluso, DJe 6.9.2011 e o ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.493 (647)ORIGEM : 50046064020154047201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : GERHAÇÃO LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDAADV.(A/S) : IVAN YURI HARTKE (33191/SC)

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 163 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 593.068, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 22.5.2009. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.508 (648)ORIGEM : 00532159220114036301 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CELIA MARIA LOPES DA SILVA GOMESADV.(A/S) : ANDRE DOS SANTOS GUINDASTE (261261/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário em que se discute o preenchimento dos requisitos para o reconhecimento do direito à obtenção da pensão por morte.

O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 821.296, da Rel. Min. Roberto Barroso, entendeu pela inexistência de repercussão geral na controvérsia acerca da análise do preenchimento dos requisitos para concessão de benefício previdenciário (Tema 766). Na oportunidade, a ementa restou assim redigida:

“PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. 1. Hipótese em que o acórdão recorrido consigna a ausência dos requisitos necessários à concessão do auxílio-doença. 2. Discussão que envolve matéria infraconstitucional, além de exigir o revolvimento da matéria fática (Súmula 279/STF). 3. Inexistência de repercussão geral.”

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação à sistemática da repercussão geral, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.591 (649)ORIGEM : 201251010010373 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PEDRO FIGUEIRA SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JAIRO NOGUEIRA GUIMARÃES (24612/RJ)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 125

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 5º, XXXV, XXXVI, XXXVII e LV, da Constituição Federal. Acórdão recorrido publicado em 24.4.2014. Decisão agravada publicada em 27.10.2015.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Deixou a parte agravante de impugnar, de forma específica, todos os fundamentos pelos quais inadmitido o recurso extraordinário.

Incide, na espécie, o óbice da Súmula 287/STF: “Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata compreensão da controvérsia”.

Transcrevo, ainda, a parte final do inciso I do § 4º do art. 544 do CPC, verbis:

“Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.

...§ 4º No Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, o

julgamento do agravo obedecerá ao disposto no respectivo regimento interno, podendo o relator:

I - não conhecer do agravo manifestamente inadmissível ou que não tenha atacado especificamente os fundamentos da decisão agravada;“ (destaquei)

Nesse sentido: ARE 645.366-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 12.4.2012; ARE 665.547-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 06.3.2012; e AI 805.701-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 23.4.2012, cuja ementa transcrevo:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 287 DO STF.

1. O agravo de instrumento é inadmissível quando a sua fundamentação não impugna especificamente a decisão agravada. ‘Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata compreensão da controvérsia’. (súmula 287/STF).

2. Precedentes desta Corte: AI 841690 AgR, Relator: Min. Ricardo Lewandowski, DJe- 01/08/2011; RE 550505 AgR, Relator: Min. Gilmar Mendes, DJe- 24/02/2011; AI 786044 AgR, Relator: Min. Ellen Gracie, DJe- 25/06/2010.

3. In casu o acórdão recorrido assentou: DESAPROPRIAÇÃO – Juros compensatórios – Pretensão à exclusão – Ação julgada improcedente – Condenação da embargante nas penas de litigância de má-fé e determinação de extração de peças ao Ministério Público visando possibilidade de ofensa à Lei de Improbidade administrativa – procedência parcial – Juros compensatórios devidos – Manutenção da Justa indenização – Matéria ademais que transitou em julgado – Recurso improvido. (fl. 346).

4. Agravo regimental desprovido.”Ademais, as alegações de afronta aos dispositivos constitucionais

apontados (art. 5º, XXXV, XXXVII e LV) não foram analisadas pelas instâncias a quo, tampouco opostos embargos de declaração para satisfazer o requisito do prequestionamento. Aplicável, na hipótese, o entendimento jurisprudencial vertido nas Súmulas 282 e 356/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”. Nesse sentido, o AI 743.256-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 08.3.2012; e o AI 827.894-AgR/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, unânime, DJe 07.11.2011, com a seguinte ementa:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO prequestionamento CONFIGURAÇÃO RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente. AGRAVO ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé".

Não impugnados nas razões do extraordinário todos os fundamentos do acórdão recorrido, restam dissociadas as razões do recurso extraordinário, a ensejar o entendimento jurisprudencial vertido nas Súmulas 283/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles” e 284/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”. Colho

precedentes:“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. MULTA. CARÁTER CONFISCATÓRIO. RAZÕES DISSOCIADAS. IMPOSSIBILIDADE ANÁLISE DO RECURSO. SÚMULAS 283 E 284/STF.

1. O acórdão recorrido afirmou ser inviável a discussão acerca da exigibilidade da multa em sede de exceção de pré-executividade. Por outro lado, as razões do recurso extraordinário limitaram-se a pugnar pelo reconhecimento do caráter confiscatório da penalidade. Nota-se, então, que os argumentos apresentados no recurso extraordinário estão dissociados dos fundamentos do acórdão recorrido. Nessas condições, a hipótese atrai a incidência das Súmulas 283 e 284/STF.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 707.173-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 23.4.2015)

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RAZÕES DISSOCIADAS DOS FUNDAMENTOS ADOTADOS NA DECISÃO RECORRIDA. INÉPCIA.

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. MULTA. 300%. APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO USO DE MULTA COM EFEITO DE CONFISCO.

1. É dever da parte interessada impugnar com precisão os fundamentos da decisão recorrida. Se o fizer em termos genéricos, ou com razões dissociadas do quadro, seu esforço será incapaz de reverter o posicionamento que lhe é desfavorável.

2. No caso em exame, a decisão agravada aplicou precedentes que reconheceram a possibilidade de reexame de multas desproporcionais, isto é, que tenham efeito confiscatório sem justificativa. A questão de fundo, portanto, é saber-se se a intensidade da punição é ou não adequada à gravidade da conduta da parte-agravada.

3. Contudo, a parte-agravante desviou-se da discussão central, para argumentar a impossibilidade de reexame da multa, com base na separação de Poderes. Inépcia das razões de agravo regimental.

Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (RE 455.011-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 08.10.2010)

Por fim, o acórdão recorrido não divergiu do entendimento firmado no âmbito desta Suprema Corte, verbis:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. ADICIONAL DE INATIVIDADE. SUPRESSÃO PELA MEDIDA PROVISÓRIA 2.131/2000. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. AUSÊNCIA DE OFENSA À IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. APLICAÇÃO DO ÓBICE DA SÚMULA 279/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 03.8.2012.

A jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal é no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico, bem como ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, quando preservado seu valor nominal, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa ao dispositivo constitucional suscitado.

Divergir do entendimento do Tribunal a quo no sentido de não houve redução vencimental demandaria a reelaboração da moldura fática delineada na origem, inviável em sede recursal extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Agravo regimental conhecido e não provido.” (RE 783.034-AgR, de minha lavra, 1ª Turma, DJe 26.3.2014)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. MILITAR. RESERVA. ALTERAÇÃO DA FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO. SUPRESSÃO DO ADICIONAL DE INATIVIDADE. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. ALEGADO DECESSO REMUNERATÓRIO: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 882.554-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 22.5.2015)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.901 (650)ORIGEM : 012119000417 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CARIACICAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARIACICARECDO.(A/S) : ÁGUIA BRANCA PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : VALERIA ZOTELLI (117183/SP)

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto em face de decisão que inadmitiu recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO – AGRAVO DE INSTRUMETNO – AÇÃO CAUTELAR INOMINADA – FAZENDA PÚBLICA – DÉBITO TRIBUTÁRIO – GARANTIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 126

ANTECIPADA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO – BEM IMÓVEL – POSSIBILIDADE – CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA.

1. Entre o vencimento do débito tributário e o ajuizamento da respectiva ação de execução fiscal, pode o sujeito passivo, ou contribuinte, garantir, antecipadamente, mediante ação cautelar, o crédito tributário através do oferecimento de bens imóveis, o que equivale, na hipótese, à antecipação da penhora.

2. O direito de obter certidão positiva de débito, com efeito de (certidão) negativa, antes do ajuizamento da ação de execução fiscal, não enseja a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, vez que essa modalidade de garantia não se equipara ao depósito integral em dinheiro.” (eDOC 2, p. 5)

No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se ofensa ao art. 5º, II, do Texto Constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que a suspensão da exigibilidade do crédito tributário é ilegal fora dos casos previstos no Código Tributário Nacional (art. 151).

A Vice-Presidência do TJES inadmitiu o recurso com base nas Súmulas 282 e 356 do STF. (eDOC 4, p. 17-18)

É o relatório. Decido. Inicialmente, convém ressaltar o assentado pelo Tribunal de origem:“É verdade que a jurisprudência atual do Colendo Superior Tribunal

de Justiça entende que as hipóteses elencadas no artigo 151, do Código Tributário Nacional, são taxativas, de forma que para que se opere a suspensão da exigibilidade do crédito tributário somente se admite como caução o depósito integral e em dinheiro do valor do débito.

(...)No entanto, na hipótese dos autos, a Agravada pretende apenas a

obtenção da certidão de regularidade fiscal (“certidão positiva com efeito negativa”), prevista pelo artigo 206, do Código Tributário Nacional, sem a qual não pode exercer suas atividades empresariais cotidianas.

Não pretende a Agravada a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nem foi tal medida concedida pela decisão agravada, sendo possível o ajuizamento da execução fiscal a qualquer momento.” (eDOC 2, p. 12)

Assim, tendo em vista que o acórdão registrou que não foi concedida suspensão de exigibilidade do crédito tributário, entendo que as razões recursais estão dissociadas dos fundamentos do acórdão recorrido e da realidade processual, o que torna aplicável ao caso o enunciado da Súmula 284 do STF.

Ademais, é entendimento sumulado do STF o não cabimento de recurso extraordinário, em decorrência de violação ao princípio da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida, em decorrência da súmula 636 do STF.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário, nos termos do artigo 21, §1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.914 (651)ORIGEM : 00106528320114036301 - TRF3 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : VANDIRA APARECIDA PREVIATO COSTAADV.(A/S) : ANA MARIA DE OLIVEIRA SANCHES (163552/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão.

Decisão recorrida publicada em 20.02.2015.É o relatório. Decido. Não prospera o agravo, não exauridos os recursos cabíveis nas

instâncias ordinárias, porquanto, interposto o extraordinário contra decisão monocrática que decidiu os embargos de declaração, possível o manejo de agravo (art. 557, § 1º, do CPC).

Aplicável, na hipótese, o entendimento jurisprudencial vertido na Súmula 281/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.” Nesse sentido: AI 672.658-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 21.11.2008; RE 572.470-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 23.8.2011; AI 816.831-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 30.11.2010; e ARE 656.132-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 16.11.2011, cuja ementa transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO IMPUGNADA. MONOCRÁTICA. AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DA VIA RECURSAL ORDINÁRIA. SÚMULA 281 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I – Recurso extraordinário interposto contra decisão monocrática em embargos de declaração. Não esgotamento da via recursal ordinária (Súmula 281 do STF). II – Agravo regimental improvido.”

Nego seguimento ao agravo (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 05 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.051 (652)ORIGEM : 50546331920134047000 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARILIA LUSTOSA DE ANDRADEADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (PR019095/)ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA (PR023510/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 37, XV, da Constituição Federal. Decisão recorrida publicada em 07.12.2015.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Por conseguinte, o termo final do direito à paridade entre os servidores ativos e inativos para fins de pagamento de gratificações de desempenho compreende a data da realização das avaliações. Logo, não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. SERVIDORA PÚBLICA FEDERAL APOSENTADA. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO (GDPST). REDUÇÃO DO PERCENTUAL PAGO EM RAZÃO DO ADVENTO DAS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. INOCORRÊNCIA. 1. Apreciando a Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE), cujo regramento é similar ao da Gratificação de Desempenho da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (GDPST), o Plenário do STF, no julgamento do RE 631.389, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJe de 3/6/2014, Tema 351, submetido ao regime do art. 543-B do CPC, decidiu pela sua concessão aos inativos, no mesmo percentual pago aos ativos, apenas até que fossem processados os resultados da primeira avaliação de desempenho. A partir desse termo, a gratificação perde sua natureza geral e adquire o caráter pro labore faciendo. 2. Assim, avaliados os servidores em atividade, o pagamento da GDPST aos pensionistas e inativos deverá observar o art. 5º-B, § 6º, da Lei 11.355/06, com o que não há ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos decorrente da redução da gratificação de desempenho paga à servidora pública aposentada. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 786.848/PR-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 14.10.14)

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EXTENSÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO (GDPST) AOS SERVIDORES APOSENTADOS. LIMITAÇÃO TEMPORAL VÁLIDA E QUE NÃO OFENDE O ART. 37, XV, DA CF/88. PRECEDENTES. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 631.880-RG, Rel. Min. Cezar Peluso, assentou a repercussão geral da controvérsia e reafirmou sua jurisprudência, a fim de reconhecer aos servidores inativos e pensionistas beneficiados pela regra da paridade o direito à extensão da GDPST, enquanto esta for dotada de caráter genérico. Por outro lado, é firme o entendimento desta Corte de que o direito de extensão aos inativos e pensionista da vantagem não ocorre ad aeternum, uma vez que é válida a limitação temporal com a efetiva ocorrência da primeira avaliação de desempenho dos servidores ativos, momento em que a gratificação deixa de possuir caráter genérico. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 793.819/PR-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 18.12.14).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. PROVENTOS. INATIVOS.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 127

EXTENSÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO – GDPST. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELA CORTE. RE 631.880-RG. ARTIGO 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LIMITAÇÃO DA EXTENSÃO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO STF. RE 631.389-RG. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO. 1. A Gratificação de Desempenho da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho - GDPST, é extensível aos servidores inativos, no período em que não foi regulamentada por critérios específicos de avaliação de desempenho pessoal, sob pena de ofensa ao art. 40, § 8°, da Constituição Federal. Precedentes. 2. A extensão da GDPST não pode se dar ad aeternum, devendo restar limitada até que sobrevenha regulamentação da Gratificação de Desempenho da Lei 11.784/2008 e processados os resultados da primeira avaliação individual institucional. Precedente. 3. In casu, o acórdão extraordinariamente recorrido confirmou a sentença que julgara a ação procedente para condenar a União ao pagamento das diferenças relativas à Gratificação de Desempenho da Carreira da Previdência Social e do Trabalho - GDPST, até a realização do primeiro ciclo de avaliação. 4. Agravo regimental DESPROVIDO.” (ARE 786.865/PR-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 24.6.14).

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.077 (653)ORIGEM : 200870530034051 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : OLINDA APARECIDA DE OLIVEIRA SOARESADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (111180/MG, 19095/

PR, 330617/SP)ADV.(A/S) : JOAO LUIZ ARZENO DA SILVA (49789/DF, 23510/PR)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 664 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 662.406, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 13.8.2013. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.113 (654)ORIGEM : 00040717220094036317 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JULIETA FERNANDES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SUELI APARECIDA PEREIRA MENOSI (0127125/SP)RECDO.(A/S) : SILVIA BARBOSA AZEVEDOADV.(A/S) : DEVANIR MORARI (11568/PA)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão da Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária de São Paulo, que julgou improcedente ação de concessão de pensão por morte.

No recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, III, “a” e “c”, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos artigos 5º, XXXVI, 6º, 7º, XXIV, 24, 49, 62, 193, 194 e 201, da Constituição Federal.

A Presidência da Turma Recursal inadmitiu o recurso sob o fundamento da ausência da preliminar formal da repercussão geral.

É o relatório. Decido.A irresignação não merece prosperar.Inicialmente, verifico a ausência de preliminar formal fundamentada

de repercussão geral na petição do recurso extraordinário, pressuposto de admissibilidade do recurso (art. 543-A, § 2º, do CPC).

Esta Corte, no julgamento do AI-QO 664.567, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ 06.09.2007, decidiu que o requisito formal da repercussão geral será exigido quando a intimação do acórdão recorrido for posterior a 03.05.2007, data da publicação da Emenda Regimental 21 do STF.

Ademais, alegações vagas e genéricas acerca da transcendência subjetiva da demanda não cumprem o preconizado no art. 543-A do CPC, à

luz da função de Corte Constitucional desempenhada pelo Supremo Tribunal Federal.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos do artigo 21, §1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.291 (655)ORIGEM : 02160731720078190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : HELBER HENRIQUE DA COSTAADV.(A/S) : GUILHERME DE MIRANDA MACHADO PAUPERIO

(101617/RJ)ADV.(A/S) : EDUARDO DE MIRANDA MACHADO PAUPERIO

(142276/RJ)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DECISÃO: A parte ora agravante, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o Tribunal de origem teria transgredido preceito inscrito na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

A configuração jurídica do prequestionamento – que traduz elemento indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário – decorre da oportuna formulação, em momento procedimentalmente adequado, do tema de direito constitucional positivo. Mais do que a satisfação dessa exigência, impõe-se que a matéria questionada tenha sido explicitamente ventilada na decisão recorrida (RTJ 98/754 – RTJ 116/451). Sem o cumulativo atendimento desses pressupostos, além de outros igualmente imprescindíveis, não se viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, consoante tem proclamado a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 159/977).

Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato ora questionado (“tempus regit actum”).

De qualquer maneira, no entanto, e mesmo que se pudesse superar tal óbice, ainda assim não se revelaria acolhível o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo.

Com efeito, cumpre ressaltar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a propósito da suposta ofensa ao art. 5º, XLVI, da Constituição, tem enfatizado que essa alegação pode configurar, quando muito, situação caracterizadora de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária:

“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental.2. Recurso extraordinário em matéria criminal: descabimento:

questão relativa à individualização da pena decidida à luz da legislação ordinária pertinente: alegada violação do art. 5º, XLVI, da Constituição, que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta: incidência do princípio da Súmula 636.

3. Decisão judicial: fundamentação (CF, art. 93, IX): exigência constitucional satisfeita.”

(AI 557.597-ED/MG, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei) A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados,

refletindo, por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede – como precedentemente já enfatizado – o próprio conhecimento do recurso extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

De outro lado, não se revela cabível proceder, em sede recursal extraordinária, a indagações de caráter eminentemente probatório, especialmente quando se busca discutir elementos fáticos subjacentes à causa penal.

No caso, a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário reexame de fatos e de provas, o que não se admite na sede excepcional do apelo extremo.

Essa pretensão sofre as restrições inerentes ao recurso extraordinário, em cujo âmbito não se reexaminam fatos e provas, circunstância essa que faz incidir, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 128

Não custa enfatizar, consoante adverte o magistério da doutrina (ADA PELLEGRINI GRINOVER, ANTONIO MAGALHÃES GOMES FILHO e ANTONIO SCARANCE FERNANDES, “Recursos no Processo Penal”, p. 269/270, item n. 176, 1996, RT), que o reexame dos fatos e das provas constitui tema estranho ao âmbito de atuação do recurso extraordinário (Súmula 279/STF), ainda que se cuide, como no caso, de matéria de índole penal.

A mera análise do acórdão recorrido demonstra que o E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no julgamento da apelação, sustentou as suas conclusões em aspectos fático-probatórios a seguir destacados:

“A detida leitura mostra que estão adequadamente descritas e delineadas as respectivas condutas de ALESSANDRA e HELBER, inexistindo, à toda evidência, prejuízo ao exercício do contraditório e ampla defesa.

A sentença também não padece de vício.A prova está bem analisada e a dosimetria, posto que severa,

devidamente fundamentada em entendimento doutrinário e pretoriano.Não se justifica absolutamente a insurgência, de forma que rejeito

ambas as questões preliminares.No mérito, temos que a autoria do crime de estelionato, perpetrado

pelos réus e apelantes segundo o desempenho das suas respectivas funções, foi amplamente demonstrada durante a instrução criminal.

Trata-se de estelionatários que se utilizavam de inúmeras pessoas jurídicas, dentre as quais a FÉRIAS CARD CLUB DE TURISMO E LAZER, para contactar pessoas idosas que possuíssem títulos de clube já extintos, oferecendo transformá-los em títulos de empresas de serviço em suposta atuação, mencionando-se no ardil a possibilidade de obtenção de lucro com a venda dos novos títulos, que poderiam adquirir; tal venda estaria condicionada ao pagamento de ‘taxas’ para regularização dos títulos.

A lesão ou o prejuízo alheio se verificava no pagamento dessas ‘taxas’.

Muito embora o relato da lesada, Maria Aparecida Marques, não tenha sido reproduzido em juízo, uma vez que sobreveio notícia do seu óbito (fls. documento 00340), ele vem ao encontro dos depoimentos das demais testemunhas, colhidos ao crivo do contraditório e sob a garantia da ampla defesa, corroborando-os e esclarecendo-os.

Com efeito, não se pode admitir que aquelas declarações da fase inquisitorial sejam ‘um nada processual’, mormente tendo em consideração o fato de que a lesada veio a falecer no curso do procedimento e seus sucessores poderão eventualmente se ressarcir dos prejuízos causados pelos réus.

…...................................................................................................As provas arrecadadas no curso da instrução criminal corroboram

aqueles elementos colhidos na fase inquisitorial que, diferentemente do que argumenta a Defesa técnica, não se destinam tão só à formação da ‘opinio delicti’ pelo Ministério Público, mas podem e devem servir como elementos de convicção desde que respaldados pelos coligidos na fase processual propriamente dita.

Evidente a existência de dolo na conduta da ré, que esteve sobremaneira comprometida com a atividade ilícita desenvolvida, atuando segundo as funções que lhe competiam na empreitada.

A mesma conclusão se adota acerca do corréu, HELBER, sendo absolutamente descabida a argumentação em torno da inexistência de nexo causal entre a sua conduta e o prejuízo advindo à lesada.

Estão presentes as elementares do estelionato, ou seja, o emprego de artifício ou ardil, o induzimento da lesada em erro, a obtenção da vantagem ilícita e o efetivo prejuízo alheio.

Vale registrar que o estelionato se consuma no momento e local em que o agente obtém a vantagem ilícita, em prejuízo alheio, o que, ‘in casu’, ocorreu nas vezes em que a lesada, Maria Aparecida, entregou a ALESSANDRA e HELBER, uma vez induzida em erro, as quantias que atingiram o ‘quantum’ de R$ 105.000,00.

O valor total do prejuízo foi indicado pela lesada e corroborado pelas demais testemunhas de acusação.

Mantém-se, portanto, o juízo de reprovação acerca do estelionato.”Vê-se, portanto, que a pretensão deduzida, em sede recursal

extraordinária, pela parte ora agravante revela-se processualmente inviável, pois o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 – RTJ 186/703), ainda mais quando tais circunstâncias, como sucede na espécie, se mostram condicionantes da própria resolução da controvérsia jurídica, tal como enfatizado no acórdão recorrido, cujo pronunciamento sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 152/612 – RTJ 153/1019 – RTJ 158/693, v.g.).

Finalmente, no que se refere à alegada transgressão ao postulado constitucional que impõe, ao Poder Judiciário, o dever de motivar suas decisões (CF, art. 93, IX), que o Supremo Tribunal Federal – embora sempre enfatizando a imprescindibilidade da observância dessa imposição da Carta Política (RTJ 170/627-628) – não confere, a tal prescrição constitucional, o alcance que lhe pretende dar a parte ora recorrente, pois, na realidade, segundo entendimento firmado por esta própria Corte, “O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,

corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei).

Vale ter presente, a respeito do sentido que esta Corte tem dado à norma inscrita no inciso IX do art. 93 da Constituição, que os precedentes deste Tribunal desautorizam a abordagem hermenêutica feita pela parte ora recorrente, como se dessume de diversos julgados (AI 731.527-AgR/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 838.209-AgR/MA, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 840.788-AgR/SC, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 842.316-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.), notadamente daqueles referidos pelo eminente Relator do AI 791.292-QO-RG/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES, em cujo âmbito se reconheceu, a propósito da cláusula constitucional mencionada, a existência de repercussão geral (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – AI 529.105-AgR/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 637.301-AgR/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 327.143-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

Sendo assim, e em face das razões expostas, ao apreciar o presente agravo, não conheço do recurso extraordinário a que ele se refere, por ser este manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.387 (656)ORIGEM : 00204993420134019199 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANA BARBOSA FERREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : ROSÂNGELA INÊS COLPANI DIEHL (9065/MT)

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 766 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 821.296, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 17.10.2014. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.412 (657)ORIGEM : 00089336920068190026 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPERUNAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPERUNARECDO.(A/S) : JORGE DE OLIVEIRA TEIXEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Verifico que o presente recurso não impugna o único fundamento em que se apoia o ato decisório ora questionado.

É que a parte agravante, ao insurgir-se contra a decisão que não admitiu o apelo extremo por ela interposto, deixou de ilidir o fundamento jurídico em que se assentou o ato decisório proferido pela Presidência do Tribunal “a quo”, abstendo-se, a ora agravante, de impugnar a incidência do óbice previsto na Súmula 284/STF.

A ausência de impugnação abrangente de todos os fundamentos nos quais se assenta a decisão recorrida significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se ao recorrente afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte do ato decisório recorrido (AI 238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Não constitui demasia assinalar que o descumprimento desse dever jurídico – ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apoia o ato decisório agravado – conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO (...).

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 129

com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato ora questionado (“tempus regit actum”), que impunha à parte recorrente o dever processual da impugnação especificada das deliberações judiciais, sob pena de não conhecimento do recurso interposto.

Não se desconhece que o ordenamento normativo, informado pela teoria geral dos recursos, erige à condição de pressuposto essencial (e, portanto, indispensável) inerente às modalidades recursais a obrigação, que é indeclinável, da parte recorrente de expor as razões de fato (quando cabíveis) e de direito viabilizadoras da reforma ou da invalidação da decisão recorrida.

É tão significativo esse específico pressuposto recursal de índole objetiva que, desatendido pela parte recorrente, produz, como inevitável efeito consequencial, a própria incognoscibilidade do meio recursal utilizado.

Cabe insistir, pois, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável o conhecimento do recurso interposto.

Nesse contexto, torna-se insuficiente a mera renovação, em sede de agravo, das razões invocadas como fundamento do recurso extraordinário, que, deduzido pela parte agravante, veio a sofrer juízo negativo de admissibilidade na instância “a quo”. Inadmitido o apelo extremo, incumbe, ao recorrente, questionar todos os motivos que conduziram a Presidência do Tribunal de jurisdição inferior a negar processamento ao recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não impugnado, especificadamente, o único fundamento da decisão agravada (CPC/15, art. 932, III, “in fine”).

Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.484 (658)ORIGEM : 50106720420138270000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO TOCANTINSPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : PEDRO PAULO GONCALVESADV.(A/S) : FLÁVIA GOMES DOS SANTOS (2300/TO)RECDO.(A/S) : ESTADO DO TOCANTINSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS

DECISÃO: o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 660 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1º.8.2013. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.517 (659)ORIGEM : 02282391220098260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MAKRO ATACADISTA S/AADV.(A/S) : JOSE MARCELO BRAGA NASCIMENTO (18298/GO,

29120/SP)ADV.(A/S) : DENISE DE CASSIA ZILIO (90949/SP)RECDO.(A/S) : SABESP COMPANHIA DE SANEAMENTO BASICO DO

ESTADO DE SAO PAULOADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/

GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, caput, II, 21, XIX, 22, IV, 37, caput, e 93, IX, da Constituição Federal. Decisão recorrida publicada em 11.6.2015.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

A matéria constitucional versada nos arts. 21, XIX, e 22, IV, da Lei Fundamental não foi analisada pelas instâncias ordinárias, tampouco

mencionada nos embargos de declaração opostos para satisfazer o requisito do prequestionamento. Aplicável, na hipótese, o entendimento jurisprudencial vertido nas Súmulas 282 e 356/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.” Nesse sentido, o AI 743.256-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 08.3.2012; e o AI 827.894-AgR/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, unânime, DJe 07.11.2011, cuja ementa transcrevo:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO prequestionamento CONFIGURAÇÃO RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou tese explícita a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizado fica o entendimento sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente. AGRAVO ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé."

Ademais, da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR, Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09)

“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98. Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08)

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03)

Por fim, na esteira da Súmula 636/STF, não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.631 (660)ORIGEM : 22152011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FABIANO RENATO ALVESADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)RECDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República para que se manifeste acerca do mérito do recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 130

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.736 (661)ORIGEM : 71005568225 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO -

DETRAN/RSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : LUIS FERNANDO COIMBRA ALBINOADV.(A/S) : CRISTIANO MANOEL RIBEIRO MACHADO (58656/RS)ADV.(A/S) : GUILHERME HECK DE AGUIAR (90759/RS)

DESPACHO: Encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para parecer.

Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.837 (662)ORIGEM : 00100673220088260038 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : NILO JOSE DA SILVAADV.(A/S) : MARINA ELIANA LAURINDO SIVIERO (85875/SP)RECDO.(A/S) : ARAPREV - SERVICO DE PREVIDENCIA SOCIAL DO

MUNICIPIO DE ARARASADV.(A/S) : SILMARA CRISTINA FLAVIO PACAGNELLA (179431/SP)

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Decisão recorrida publicada em 15.9.2014.

É o relatório. Decido. Nada colhe o agravo. Deixou a parte agravante de impugnar o óbice oposto pela

Presidência da Corte de origem ao trânsito do recurso extraordinário, em desalinho com a exigência contida na parte final do inciso I do § 4º do art. 544 do CPC, verbis:

“Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.

...§ 4º No Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, o

julgamento do agravo obedecerá ao disposto no respectivo regimento interno, podendo o relator:

I - não conhecer do agravo manifestamente inadmissível ou que não tenha atacado especificamente os fundamentos da decisão agravada;“ (destaquei)

Nesse sentido: ARE 645.366-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 12.4.2012; ARE 665.547-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 06.3.2012; e AI 805.701-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 23.4.2012, cuja ementa transcrevo:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 287 DO STF.

1. O agravo de instrumento é inadmissível quando a sua fundamentação não impugna especificamente a decisão agravada. ‘Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata compreensão da controvérsia.’ (Súmula 287/STF).

2. Precedentes desta Corte: AI 841690 AgR, Relator: Min. Ricardo Lewandowski, DJe- 01/08/2011; RE 550505 AgR, Relator: Min. Gilmar Mendes, DJe- 24/02/2011; AI 786044 AgR, Relator: Min. Ellen Gracie, DJe- 25/06/2010.

3. In casu o acórdão recorrido assentou: DESAPROPRIAÇÃO – Juros compensatórios – Pretensão à exclusão – Ação julgada improcedente – Condenação da embargante nas penas de litigância de má-fé e determinação de extração de peças ao Ministério Público visando possibilidade de ofensa à Lei de Improbidade administrativa – procedência parcial – Juros compensatórios devidos – Manutenção da Justa indenização – Matéria ademais que transitou em julgado – Recurso improvido. (fl. 346).

4. Agravo regimental desprovido.”Nego seguimento ao agravo (CPC, art. 557, caput). Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.854 (663)ORIGEM : 92318169220028260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DOS TRAB NO COMIN DER DE PETR NO

E DE S PADV.(A/S) : NIVALDO PESSINI (24775/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA

GRANDEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 6º, 8º, 22, 44, 48 e 150, VI, “c”, § 4º, da Constituição Federal. Decisão recorrida publicada em 30.10.2014.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Verifico que, para aferir a ocorrência de eventual afronta ao preceito constitucional invocado no apelo extremo, seria necessário o revolvimento do quadro fático delineado na instância ordinária, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.” Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. IPTU. IMUNIDADE. ENTIDADE SINDICAL. COLÔNIA DE FÉRIAS. CONCLUSÃO DO TRIBUNAL A QUO DE QUE O BEM IMÓVEL NÃO ESTARIA DESTINADO ÀS FINALIDADES ESSENCIAIS DA AGREMIAÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. INVIABILIDADE EM SEDE EXTRAORDINÁRIA. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (ARE 920.747-AgR/SP, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 16.02.2016)

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Tributário. Imunidade tributária. IPTU. Inexistência. Colônia de férias. Patrimônio não ligado às finalidades essenciais do sindicato. 3. Análise de fatos e provas. Súmula nº 279/STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 685.299-AgR/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 30.4.2014)

“Agravo regimental em recurso extraordinário. Imunidade. Artigo 150, inciso IV, alínea c, § 4º, da Constituição Federal. IPTU. Inexistência. Colônia de férias. Patrimônio não ligado às finalidades essenciais do sindicato. Análise de fatos e provas. Súmula nº 279/STF. Precedentes. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que, tendo o acórdão recorrido afirmado que a colônia de férias não é destinada às finalidades essenciais do sindicato, para se chegar a entendimento diverso, seria necessário o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, o que é inadmissível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula 279/STF. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido.” (RE 268.277-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 30.10.2013)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.857 (664)ORIGEM : 200385000084419 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JOSE DA PAIXAO BEZERRAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO REIS CLETO (0093431J/RJ, 352A/

SE)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 5º, II e LIV, 84, IV, e 93, IX, da Constituição Federal. Decisão recorrida publicada em 29/10/2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 131

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de

seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo.

Da leitura dos fundamentos do acórdão prolatado na origem, constato explicitados os motivos de decidir, a afastar o vício da nulidade por negativa de prestação jurisdicional arguido. Destaco que, no âmbito técnico-processual, o grau de correção do juízo de valor emitido na origem não se confunde com vício ao primado da fundamentação, notadamente consabido que a disparidade entre o resultado do julgamento e a expectativa da parte não sugestiona lesão à norma do texto republicano. Precedentes desta Suprema Corte na matéria:

“Fundamentação do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente.” (AI 426.981-AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, DJ 05.11.04; no mesmo sentido: AI 611.406-AgR, Relator Ministro Carlos Britto, DJE 20.02.09)

“Omissão. Inexistência. O magistrado não está obrigado a responder todos os fundamentos alegados pelo recorrente. PIS. Lei n. 9.715/98. Constitucionalidade. A controvérsia foi decidida com respaldo em fundamentos adequados, inexistindo omissão a ser suprida. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o magistrado não está vinculado pelo dever de responder todo s os fundamentos alegados pela parte recorrente. Precedentes. Esta Corte afastou a suposta inconstitucionalidade das alterações introduzidas pela Lei n. 9.715/98, admitindo a majoração da contribuição para o PIS mediante a edição de medida provisória. Precedentes.” (RE 511.581-AgR, Relator Ministro Eros Grau, DJE 15.8.08)

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.” (AI 402.819-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 05.9.03)

O exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, consagradores dos princípios da proteção ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas" (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal. V. - Agravo não provido" (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

"TRABALHISTA. ACÓRDÃO QUE NÃO ADMITIU RECURSO DE REVISTA, INTERPOSTO PARA AFASTAR PENHORA SOBRE BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE EM GARANTIA DE FINANCIAMENTO POR MEIO DE CÉDULA DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. DECRETO-LEI 413/69 E LEI 4.728/65. ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, II, XXII, XXXV E XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Questão insuscetível de ser apreciada senão por via da legislação infraconstitucional que fundamentou o acórdão, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário, onde não cabe a aferição de ofensa reflexa e indireta à Carta Magna. Recurso não conhecido" (STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ

02.02.2001).As instâncias ordinárias decidiram a questão com fundamento na

legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Ademais, a aplicação de tal legislação ao caso concreto, consideradas as circunstâncias jurídico-normativas da decisão recorrida, não enseja a apontada violação dos artigos da Constituição da República acima citados. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CASSAÇÃO DE ANISTIA CONCEDIDA A SERVIDORES PÚBLICOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM BASE EM SEU PODER DE AUTOTUTELA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO ARTIGO 5º, CAPUT E INCISO XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DOS ENUNCIADOS DAS SÚMULAS 282 e 356 DO STF. 1 . O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem. 2. As Súmulas 282 e 356 do STF dispõem, respectivamente, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”. 3. In casu, o acórdão recorrido assentou: “ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ANISTIA. LEI Nº 8.878/94. CONCESSÃO EM 1994. ANULAÇÃO EM 2001. DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA. INOCORRÊNCIA. TERMO A QUO, A ENTRADA EM VIGOR DA LEI Nº 9.784/99. AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1. Remessa Necessária em face da sentença que determinou a permanência dos Impetrantes nas funções que desempenhavam junto ao DNOCS, as quais haviam retornado por conta de procedimentos administrativos instaurados em face da anistia concedida pela Lei nº 8.878/1994. 2. O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que a decadência prevista no art. 54, da Lei nº 9.784/1999 é aplicável aos atos administrativos praticados antes do seu advento; contudo, tem por termo ‘a quo’ a entrada em vigor do citado diploma legal – 1º-2-99- de forma a evitar a retroatividade da referida norma. 3. Hipótese em que os Impetrantes foram reintegrados ao quadro de pessoal do DNOCS em 21-10-1994, através da Portaria nº 170/94, e a revisão do ato de anistia, pela Administração, ocorreu em 15-2-2001. Prazo decadencial que começou a fluir em 1º-2-1999, data da entrada em vigor da Lei nº 9.784/99, de sorte que, quando da cassação do ato, em 15-2-2001, ainda não havia ocorrido a decadência administrativa. 4. O poder de autotutela da Administração Pública se caracteriza, não apenas pela possibilidade, mas pelo dever que a mesma possui de anular seus atos administrativos que desbordem dos limites da lei. 5. Se a Comissão interministerial, ao analisar a documentação dos Impetrantes, verificou não haver sido provada a ocorrência da situação referida nos incisos I e II do art. 1º da Lei nº 8.878/1994, não teria outra alternativa, que não fosse a da invalidação do ato administrativo. Remessa Necessária provida”. 4. Agravo regimental desprovido.” (AI 853538 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 11/09/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-190 DIVULG 26-09-2012 PUBLIC 27-09-2012)

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RENDA MENSAL. DECADÊNCIA. ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 687106 ED, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 18/12/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-029 DIVULG 13-02-2013 PUBLIC 14-02-2013)”

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.896 (665)ORIGEM : 00431391320108260564 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : PROCURADORA - GERAL DO MUNICÍPIORECDO.(A/S) : EMA CAVANHA THOMAZADV.(A/S) : REGIANE CRISTINA SOARES DA SILVA VIEIRA DOS

SANTOS (165499/SP)

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 852 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 906.569, Rel. Min. Edson Fachin, DJe 25.9.2015. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 132

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.926 (666)ORIGEM : 00323643820084047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CARLOS ALBERTO BRAGAADV.(A/S) : CHRISTIANE DE GODOY MARTINS (41794/RS)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, maneja agravo Carlos Alberto Braga. Na minuta, sustenta que o apelo extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelha o recurso na afronta ao art. 5º, LVII e LXII, da Constituição Federal, bem como aos princípios da inafastabilidade de jurisdição, do in dubio pro reo e da presunção de inocência.

A matéria debatida, em síntese, diz com a alegação de violação do princípio do in dubio pro reo e da presunção de inocência em processo criminal no qual se apura a prática de crime de sonegação fiscal.

Alega o agravante inaplicável a Súmula 279 desta Suprema Corte. Sustenta direta a violação dos dispositivos constitucionais indicados nas razões recursais. Afirma inexistentes provas idôneas para sustentar sua condenação.

É o relatório.Decido.Preenchidos os pressupostos extrínsecos.Consta que o agravante foi condenado pela prática da conduta típica

prevista no art. 1º, I e II, da Lei nº 8.137/1990 à pena de 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, substituída por duas restritivas de direitos, e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa. Irresignada, a defesa interpôs recurso de apelação. O Tribunal Regional negou provimento ao recurso. O acórdão foi assim ementado:

"PENAL. PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ARTIGO 1º, INCISO I E II, DA LEI Nº 8.137/90. OMISSÃO DE RECEITAS DA PESSOA JURÍDICA. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA NÃO INFORMADA À RECEITA FEDERAL. SONEGAÇÃO FISCAL. NULIDADE DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. INÉPCIA DA DENÚNCIA. MATERIALIDADE. AUTORIA E DOLO. COMPROVAÇÃO. REPARAÇÃO DE DANOS.

No crime material contra a ordem tributária (art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/90) exige-se, para o início da ação penal, a consumação do delito que ocorre com o lançamento definitivo, consoante enuncia a Súmula Vinculante nº 24 do STF.

No processo administrativo fiscal, frustradas as tentativas de notificação pessoal e via postal, é regular a notificação por edital, consoante previsão legal do artigo 23, III, do Decreto nº 70.235/72, alterado pelo art. 67 da Lei nº 9.532/97.

É legítimo o arbitramento do imposto de renda, com base em movimentação bancária não informada ao órgão fazendário, cuja origem não resta demonstrada por documentação hábil e idônea, nos termos do artigo 42 da Lei nº 9.430/96.

Nos crimes societários, não se exige a descrição pormenorizada da conduta de cada réu na denúncia. Se a denúncia expõe claramente o fato delituoso, indicando os supostos responsáveis pela prática do delito e a classificação do crime, não há inépcia da peça acusatória.

Materialidade delitiva demonstrada pela prova dos autos que demonstra a supressão tributária decorrente da omissão de informações fiscais, acerca da movimentação bancária, cuja origem não restou comprovada e sonegação fiscal dos tributos incidentes sobre os valores que a lei considera renda ou receita, caracterizando o crime contra a ordem tributária, previsto no artigo 1°, inciso I, da Lei nº 8.137/90.

O elemento subjetivo do tipo penal do art. 1º da Lei nº 8.137/90 é o dolo, sem mais, não sendo de indagar-se acerca de um especial estado de ânimo voltado para a sonegação.

A Fazenda Pública, na qualidade de vítima do crime contra a ordem tributária, tem possibilidade de recuperar os valores sonegados mediante a inscrição em dívida ativa a execução fiscal, não sendo necessária a fixação de valor mínimo para reparação de danos ao ofendido, prevista no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.”

Os embargos de declaração opostos pela defesa foram acolhidos em parte:

"PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. PRESCRIÇÃO. ERRO MATERIAL. PREQUESTIONAMENTO.

Os embargos de declaração se destinam a provocar pronunciamento judicial de caráter integrativo e/ou interpretativo nas hipóteses de ambiguidade, omissão, contradição ou obscuridade da decisão recorrida.

Inexistindo omissão no acórdão, nega-se provimento aos embargos de declaração.

No crime material contra a ordem tributária (art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/90) exige-se, para o início da ação penal, a consumação do delito que ocorre com o lançamento definitivo, consoante enuncia a Súmula Vinculante nº 24 do STF. A fluência da prescrição penal inicia a partir da consumação do delito, nos termos do art. 111, inciso I, do Código Penal.

Embargos de declaração acolhidos em parte para integração do acórdão quanto à prescrição, sem alteração da parte dispositiva da decisão.

Erro material no voto e no dispositivo do voto passível de correção neste recurso.

A tarefa do Juiz é dizer, de forma fundamentada, qual a legislação que incide no caso concreto. Declinada a legislação que se entendeu aplicável, é essa que terá sido contrariada, caso aplicada em situação fática que não se lhe subsume.”

Nada colhe o agravo.O exame de eventual ofensa aos princípios da inafastabilidade da

prestação jurisdicional e da presunção de inocência (art. 5º da Lei Maior) demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste egrégio Supremo Tribunal Federal (v.g.: “Inviável em recurso extraordinário o exame de ofensa reflexa à Constituição Federal e a análise de legislação infraconstitucional” RE 660.186 AgR/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 14.02.2012; Os princípios da legalidade, o do devido processo legal, o da ampla defesa e do contraditório, bem como a verificação dos limites da coisa julgada e da motivação das decisões judiciais, quando a verificação da violação dos mesmos depende de reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária RE 642.408 AgR/SP, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 14.02.2012; Alegada afronta ao art. 5º, incs. XXXV e XL, LIV e LV, da Constituição da República ARE 738.398 AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 28.6.2013).

Verifico, ainda, que o Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento acerca da materialidade e autoria, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. Anoto precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. ROUBO COM LESÃO CORPORAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVA. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 726441 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª Turma, DJe 30-08-2013)

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL MILITAR E PROCESSUAL PENAL MILITAR. CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO (CPM, ART. 206, § 2º, C/C ART. 33, II). APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO POR CONSIDERAR QUE NÃO FORAM REUNIDAS PROVAS CAPAZES DE EMBASAR A SENTENÇA CONDENATÓRIA. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 5º, LV, CF. OFENSA REFLEXA. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. 1. A verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. 2. A Súmula 279/STF dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. 3. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 4. Agravo Regimental desprovido.” (AI 806548 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 06-10-2011)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, ausente ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.126 (667)ORIGEM : PROC - 01064778820138190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ALEXANDRE GOMES NOGUEIRAADV.(A/S) : ARTHUR LAVIGNE (18629/RJ)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 133

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, a reversão do acórdão quanto à culpabilidade do acusado demandaria a reapreciação do conjunto fático-probatório dos autos, o que é estranho ao âmbito de cognição do recurso extraordinário, conforme a Súmula 279/STF.

4. Por fim, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 597.270/RS (Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe de 5/6/2009), cuja repercussão geral foi reconhecida, decidiu, por unanimidade, que a circunstância atenuante genérica não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.204 (668)ORIGEM : 00355882020108190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : REGINALDO ANTONIO DA SILVA OLIVEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Ante o parcial provimento do recurso especial da parte ora agravante

pelo Superior Tribunal de Justiça, julgo prejudicado o presente recurso (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.544 (669)ORIGEM : 00051686920158080030 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.AADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (20200/RJ)ADV.(A/S) : ALVARO ROSARIO VELLOSO DE CARVALHO (163523/

RJ)RECDO.(A/S) : PETRIUS ABUD BELMOKADV.(A/S) : PETRIUS ABUD BELMOK (10514/ES)

DESPACHO: Remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República para que se manifeste acerca do mérito do recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.567 (670)ORIGEM : 70059321877 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : PEDRO FRANCISCO CARDIASADV.(A/S) : DIRCEU MELLO PUGLIEZZI (48368/RS)

DECISÃO: 1. O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial da parte recorrente (Resp 1.523.140-RS, Rel. Min. NEFI CORDEIRO, DJe de 25/2/2016). O trânsito em julgado da decisão ocorreu em 21/3/2016 (e-STJ, fl. 267, vol. 2).

Uma vez que esse provimento jurisdicional atende inteiramente ao postulado no recurso extraordinário, há a perda de objeto do presente agravo.

2. Assim, julgo prejudicado o recurso.Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.597 (671)ORIGEM : 994093631338 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CYBELLE BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : EDELI DOS SANTOS SILVA (36063/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde aos temas 339, 660 e 766 da sistemática da repercussão geral, cujos paradigma são, respectivamente, o AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 23.6.2010; o ARE-RG 748.371, de minha relatoria, DJe 1.8.2013; e o ARE 821.296, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 17.10.2014. Assim, determino a devolução dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 1036 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.613 (672)ORIGEM : 70063306039 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : SERGIO PINHEIRO DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Quanto à alegação de afronta ao art. 5º, LIV e LV, da Carta Magna, é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de violação ao direito

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 134

adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, uma vez que, se houvesse, seria meramente indireta, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais (ARE 748.371-RG/MT, Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 660).

Adite-se que, quanto à questão do cerceamento de defesa decorrente do indeferimento de provas no âmbito do processo judicial, esta Corte, ao analisar o ARE 639.228 RG (Rel. Min. Presidente CEZAR PELUSO, DJe 31/8/2011- Tema 424), rejeitou a existência de repercussão geral, por se tratar de matéria infraconstitucional.

4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.616 (673)ORIGEM : 30049044820138260554 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : GIOVANNI DE MARTINI CASTROADV.(A/S) : FERNANDO BARBIERI (249447/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal em face de acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Na peça recursal, sustenta-se, preliminarmente, a existência de repercussão geral da matéria e aponta-se ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Não há, outrossim, na fundamentação do recurso, a indicação adequada da questão constitucional controvertida, porquanto o ora recorrente não delimitou, nas suas razões recursais, as disposições constitucionais violadas. Tal circunstância consubstancia deficiência na fundamentação recursal, motivo pelo qual não pode ser conhecido, quanto a essa matéria, o recurso extraordinário. Incide, na hipótese, a Súmula 284 do STF: " É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia ".

4. No mais, a reversão do acórdão demandaria (a) o exame de legislação infraconstitucional (Código de Processo Penal); e (b) a incursão nos fatos da causa, o que não é cabível no âmbito do extraordinário, conforme estabelece a Súmula 279/STF.

5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.752 (674)ORIGEM : 00046002920108260062 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : DANILO GARRAMONAADV.(A/S) : NATHALIA AGAZZI GAIOTO (282682/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ALEX SANDRO MARTINS DE SALESADV.(A/S) : ALECSANDER BONIFACIO GARCIA (181749/SP)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Quanto à suposta violação ao artigo 93, IX, da CF/88, no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 339), cuja repercussão geral foi reconhecida, e já julgado no mérito, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a Constituição da República exige acórdão ou decisão fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas. A fundamentação do acórdão recorrido se ajusta às diretrizes desse precedente.

4. É inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de alegada violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal e da inafastabilidade da jurisdição, uma vez que, se houvesse, seria meramente indireta ou reflexa, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais. Nesse sentido: ARE 748.371-RG/MT, Min. GILMAR MENDES, Tema 660, Plenário, DJe de 1º/8/2013; AI 796.905AgR/PE, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 21/5/2012; AI 622.814-AgR/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/3/2012; e ARE 642.062-AgR/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe de 19/8/2011.

5. De outro lado, o objeto do recurso diz respeito a tema cuja existência de repercussão geral foi rejeitada por esta Corte na análise do AI 742.460, Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe 25.9.2009, assim ementado:

(…) circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal. Fixação da pena-base. Fundamentação. Questão da ofensa aos princípios constitucionais da individualização da pena e da fundamentação das decisões judiciais. Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão da valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal, na fundamentação da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, porque se trata de matéria infraconstitucional.

6. Por fim, a reversão do acórdão demandaria a reapreciação do conjunto fático-probatório dos autos, o que é estranho ao âmbito de cognição do recurso extraordinário, conforme a Súmula 279/STF.

7. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.755 (675)ORIGEM : PROC - 00092748720108260664 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SILMARA CASTRO MANTOVANIADV.(A/S) : GISELE DE OLIVEIRA LIMA (84368/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Vistos etc.Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário,

exarado pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 135

maneja agravo Silmara Castro Mantovani. Na minuta, sustenta que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. Questiona a dosimetria da pena e insurge-se contra a não substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Acórdão recorrido publicado em 10.4.2015.É o relatório.Decido.Preenchidos os pressupostos extrínsecos.A agravante foi condenada em razão da prática da conduta típica

prevista no artigo 171, c/c art. 29 do Código Penal, à pena de 01 (um) ano, 04 (quatro) meses e 10 (dez) dias de reclusão em regime aberto e ao pagamento de 12 (doze) dias-multa. Irresignada, a defesa interpôs recurso de apelação. O Tribunal de Justiça local negou provimento à apelação. O acórdão recebeu a seguinte ementa:

"ESTELIONATO - Quadro probatório que se mostra seguro e coeso para evidenciar autoria e materialidade do delito - Firme relato da vítima sob o contraditório, com apoio nos demais elementos de convicção trazidos aos autos - Prova segura que justifica o édito condenat6rio – Condenação mantida – Pena e regime adequadamente estipulados diante da comprovada reincidência – Recurso improvido."

Nada colhe o recurso.O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da

jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido da constitucionalidade da reincidência como agravante da pena, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

“AGRAVANTE – REINCIDÊNCIA – CONSTITUCIONALIDADE – Surge harmônico com a Constituição Federal o inciso I do artigo 61 do Código Penal, no que prevê, como agravante, a reincidência.” (RE 453000, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, Repercussão Geral - Mérito DJe 03-10-2013)

“Habeas corpus. Roubo. Condenação. 2. Pedido de afastamento da reincidência, ao argumento de inconstitucionalidade. Bis in idem. 3. Reconhecida a constitucionalidade da reincidência como agravante da pena (RE 453.000/RS). 4. O aumento pela reincidência está de acordo com o princípio da individualização da pena. Maior reprovabilidade ao agente que reitera na prática delitiva. 5. Ordem denegada.” (HC 93815, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 06.5.2013)

Divergir da conclusão a que chegou a Corte de origem exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido:

"DIREITO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS (SÚMULA 279/STF) E NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. REINCIDÊNCIA. CONSTITUCIONALIDADE ASSENTADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Para chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido, seriam imprescindíveis uma nova apreciação dos fatos e do material probatório constante dos autos (Súmula 279/STF), assim como a análise da legislação infraconstitucional pertinente, procedimentos inviáveis em recurso extraordinário. Precedente. 2. Esta Corte tem entendimento no sentido de que a controvérsia relativa à individualização da pena passa necessariamente pelo exame prévio da legislação infraconstitucional. Precedentes. 3. O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o RE 453.000, Rel. Min. Marco Aurélio, após reconhecer a repercussão geral da matéria, assentou a constitucionalidade da aplicação da reincidência como agravante da pena em processos criminais. 4. A decisão está devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 908.464-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 08.10.2015)

Por seu turno, verifico que as instâncias ordinárias decidiram a questão da substituição da pena com fundamento na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Ademais, a aplicação de tal legislação ao caso concreto, consideradas as circunstâncias jurídico-normativas da decisão recorrida, não enseja a apontada violação do art. 5º, XLVI, da Constituição da República. Nesse sentido:

"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A petição de agravo regimental não impugnou todos os fundamentos da decisão ora agravada. Nesses casos, é inadmissível o agravo, conforme a orientação do Supremo Tribunal Federal. Precedente. Para chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido, quanto à possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, seria necessária a análise da legislação infraconstitucional pertinente, procedimento inviável em recurso extraordinário. Precedentes. O acórdão recorrido está devidamente fundamentado, embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante, circunstância que não configura violação ao

art. 93, IX, da CF/88. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 787.634-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 25.6.2014)

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. NEGATIVA DE VIGÊNCIA DE DISPOSITIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INTERPRETAÇÃO DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS SUFICIENTES DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. I – O agravante não refutou todos os fundamentos suficientes da decisão agravada, o que atrai a incidência da Súmula 283 do STF. II - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam a decisão a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - A alegada ofensa aos princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. IV – O extraordinário é recurso de fundamentação vinculada, apto a veicular apenas os temas taxativamente previstos no art. 102, III, da Constituição Federal, decididos em única ou última instância. Não se inserem no seu âmbito de arguição as questões jurídicas relacionadas à boa ou à má interpretação de legislação ordinária e as indagações cuja solução não prescinda do revolvimento de matéria fático-probatória. V – Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (ARE 742.217-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 17.02.2013)

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Matéria criminal. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Inadmissibilidade. Precedentes. Regimental não provido. 1. É firme a jurisprudência da Corte no sentido de que “é inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de legislação infraconstitucional que fundamenta a decisão a quo” (ARE nº 770.252/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 3/2/14). 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 678.735-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 17.11.2014)

Nesse sentir, não merece processamento o apelo extremo, ausente ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 06 de abril de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.799 (676)ORIGEM : 1524526 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : JULIANO DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em face de acórdão do Superior Tribunal de Justiça.

Na peça recursal, sustenta-se, preliminarmente, a existência de repercussão geral da matéria e aponta-se ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR/MG, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821 AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, a controvérsia trazida aos autos não possui densidade constitucional, limitando-se à apreciação de matéria infraconstitucional (art. 51 do CP).

4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 136

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.825 (677)ORIGEM : 00611901020108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : W.D.S.D.H.ADV.(A/S) : RODRIGO FRANCO MAIAROTTI (148195/RJ)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DECISÃO: 1. O Superior Tribunal de Justiça concedeu ordem de habeas corpus de ofício para reconhecer (a) a prescrição da pretensão punitiva em relação ao crime de resistência; e (b) a nulidade do acórdão emanado do Tribunal de origem (AREsp 373.101/RJ, Rel. Min. REYNALDO SOARES DA FONSECA, e-STJ, fls. 803/807, Vol. 4), tendo ocorrido o trânsito em julgado em 15/3/2016.

2. Presente tal circunstância, julgo prejudicado o recurso.Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.921 (678)ORIGEM : 00181852020138260006 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.AADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (111887/SP)ADV.(A/S) : RICARDO MALACHIAS CICONELO (153425/MG,

169218/RJ, 130857/SP)RECDO.(A/S) : MARIA CAROLINA MENDES TEIXEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Determino a tramitação do presente feito na forma eletrônica, nos termos do artigo 29 da Resolução nº 427, de 20 de abril de 2010.

Publique-se. Brasília, 6 de abril de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.063 (679)ORIGEM : 3377788920118090010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : DAVI QUEIROZ DE SOUZAADV.(A/S) : WELDER DE ASSIS MIRANDA (28384/GO)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário ao argumento de ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral.

Em sua peça recursal (vol. 12), o agravante aduz, em síntese, que (a) a matéria discutida foi devidamente prequestionada; e (b) não incide o óbice da Súmula 279/STF.

2. Como se vê, a parte agravante não impugnou especificamente o único fundamento suficiente para manter a decisão agravada, o que acarreta o não conhecimento do presente recurso, conforme dispõe o art. 544, § 4º, I, do CPC/73.

3. Diante do exposto, não conheço do agravo em recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.089 (680)ORIGEM : 70054163787 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : MAGNO GOMES SOARESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: 1. O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial da parte recorrente, cujo objeto é idêntico ao deste extraordinário (REsp 1.539.280/RS, Rel. Min. Felix Fischer, e-STJ, fls. 323/328, v.3), tendo ocorrido o trânsito em julgado em 1º/3/2016 (e-STJ, fl. 337, v.3).

2. Presente tal circunstância, julgo prejudicado o recurso. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.287 (681)ORIGEM : 00034073920138260590 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : RICHARD BRITO DE MACEDOADV.(A/S) : FRANCISCO SIMOES PACHECO SAVOIA (306475/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃO: 1. A intempestividade impede o conhecimento do agravo. Disponibilizada a decisão em 25/8/2015 (terça-feira), conforme fl. 532 do e-STJ, v.3, a contagem do prazo de cinco dias para a interposição do recurso iniciou-se em 27/8/2015 (quinta-feira), findando-se em 31/8/2015 (segunda-feira). O recurso somente foi protocolado em 8/9/2015 (terça-feira - fl. 533 do e-STJ, v.3); portanto, fora do prazo previsto na Súmula 699/STF: O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil . Reafirmando esse entendimento: ARE 693.904 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 7/11/2012; ARE 700.009 AgR, Relatora: Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 16/4/2013, DJe de 8/5/2013; e ARE 639.846 AgR-QO, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 20/3/2012, esse último assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRAZO. LEI Nº 12.322/2010. MATÉRIA CRIMINAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 544 DO CPC. INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 8.038/90. PRECEDENTES. QUESTÃO DE ORDEM REJEITADA E AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. A alteração promovida pela Lei nº 12.322, de 9 de setembro de 2010, não se aplica aos recursos extraordinários e agravos que versem sobre matéria penal e processual penal, de modo que o prazo do Agravo em Recurso Extraordinário criminal é o de 5 (cinco) dias previsto no art. 28 da Lei nº 8.038/90, e não o de 10 (dez) dias, conforme o art. 544 do CPC. Precedentes (AG 197.032-RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 5.11.97; AG (AgRg) 234.016-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 8.6.99). 2. Questão de ordem rejeitada para não conhecer do recurso de agravo.

2. Diante do exposto, não conheço do agravo. Publique-se. Intime-se. Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.353 (682)ORIGEM : 10024100850569009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : JULIO CESAR SERAFIMADV.(A/S) : ANDERSON MARQUES MARTINS GOMES PEREIRA

(112498/MG, 112498/MG)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. A intempestividade do presente agravo impede seu conhecimento. Publicada a decisão agravada em 22/5/2015 (sexta-feira), e-STJ, fl. 595, vol. 2, a contagem do prazo de cinco dias para a interposição do recurso iniciou-se em 25/5/2015 (segunda-feira), findando-se em 29/5/2015 (sexta-feira). O recurso somente foi protocolado em 1°/6/2015 (segunda-feira), e-STJ, fl. 608, vol. 2; portanto, fora do prazo previsto na Súmula 699/STF: “O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 137

alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil”. Reafirmando esse entendimento: ARE 693904 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 7/11/2012; ARE 700009 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 16/4/2013, DJe de 8/5/2013; e ARE 639.846 AgR-QO, Rel. Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, DJe de 20/3/2012, esse último assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRAZO. LEI Nº 12.322/2010. MATÉRIA CRIMINAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 544 DO CPC. INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 8.038/90. PRECEDENTES. QUESTÃO DE ORDEM REJEITADA E AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. A alteração promovida pela Lei nº 12.322, de 9 de setembro de 2010, não se aplica aos recursos extraordinários e agravos que versem sobre matéria penal e processual penal, de modo que o prazo do Agravo em Recurso Extraordinário criminal é o de 5 (cinco) dias previsto no art. 28 da Lei nº 8.038/90, e não o de 10 (dez) dias, conforme o art. 544 do CPC. Precedentes (AG 197.032-RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 5.11.97; AG (AgRg) 234.016-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 8.6.99). 2. Questão de ordem rejeitada para não conhecer do recurso de agravo.

2. Diante do exposto, não conheço do agravo. Publique-se. Intime-se.Brasília, 7 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.593 (683)ORIGEM : 00245909120128260302 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CAIO FERNANDO BRAGA CONDEADV.(A/S) : NELSON RICARDO DE OLIVEIRA RIZZO (168689/SP)RECDO.(A/S) : DOMINGOS ROBERTO CONDEADV.(A/S) : BRUNA GIMENES CHRISTIANINI DE ABREU PINHO

(251004/SP)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Tribunal de Justiça que manteve sentença de improcedência de ação indenizatória por dano moral decorrente de abandono afetivo. A ementa foi assim redigida:

RESPONSABILIDADE CIVIL – Danos morais – Preliminar de nulidade da sentença por cerceamento de defesa – Afastamento – Abandono afetivo por parte do réu, genitor do autor – Inocorrência de ato ilícito, pressuposto da indenização por dano moral – Inexistência de obrigação de afeto no ordenamento jurídico pátrio – Precedentes do STJ e desta Câmara – Ação improcedente – Recurso improvido.

No recurso, alega-se ofensa aos artigos 1º, III, 5º, V, X, LIV e LV; 226, caput e § 4º, 227, caput e § 6º e 229, da Constituição Federal, por violação ao fundamento da dignidade da pessoa humana, ao direito à indenização por dano moral, além de quebra dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e, por fim, aduz que o acórdão impugnado desrespeitou o entendimento constitucional do que seja “unidade familiar”, pois tratou diversamente o filho havido da relação extraconjugal e não fez valer a obrigação constitucional de cuidado, proteção e educação imposta aos pais para com os filhos.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre os temas discutidos nestes autos.

No que tange à responsabilidade civil por dano moral, no exame do ARE 945.271, de minha relatoria, julgado em 18.03.2016 (Tema 880), a Corte decidiu que não há repercussão geral nos casos em que se discute indenização, por dano moral, decorrente de responsabilidade civil extracontratual.

Ademais, no julgamento do ARE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 1º.8.2013 (Tema 660), o Tribunal decidiu pela inexistência, em regra, de repercussão geral das controvérsias que versam sobre a violação do princípio do devido processo legal e seus consectários, quando o julgamento depender de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais, como na hipótese dos autos.

Ante o exposto, em vista dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal acerca dos temas suscitados neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 07 de abril de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. ROBERTO BARROSO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.742 (684)ORIGEM : RMS - 27479 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO DISTRITO

FEDERAL - SINPOL/DFADV.(A/S) : IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR (DF011555/) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DESPACHO:Intime-se a parte agravada para manifestar-se sobre o agravo

regimental no prazo previsto no art. 1.021, § 2º, do CPC/2015.Publique-se. Brasília, 1º de abril de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.910

(685)

ORIGEM : 200983000131353 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : PATRICIA MARIA DA SILVA SIQUEIRAADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 684

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. DENNYS ALBUQUERQUE RODRIGUES, Secretário Judiciário.

Brasília, 8 de abril de 2016.

REPUBLICAÇÕES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 838.156 (686)ORIGEM : AC - 01943226 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ALAN LADD DA SILVA MAGALHAES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE) E

OUTRO(A/S)RECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravos contra decisões que inadmitiram recursos extraordinários interpostos com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que as partes recorrentes sustentam a existência de repercussão geral da matéria e apontam ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, as alegações de repercussão geral não estão acompanhadas de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, quanto ao apelo dos primeiros recorrentes, é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de alegada violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal e da inafastabilidade da jurisdição, uma vez que, se houvesse, seria meramente indireta ou reflexa, já que é imprescindível o exame de normas infraconstitucionais. Nesse sentido: ARE 748.371-RG/MT, Min. GILMAR MENDES, Tema 660, Plenário, DJe de 1º/8/2013; AI 796.905AgR/PE, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 21/5/2012; AI 622.814-AgR/PR, Rel.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 138

Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/3/2012; e ARE 642.062-AgR/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe de 19/8/2011.

No que toca à indicada afronta ao art. 37, caput, da Carta Magna, em relação ao princípio da legalidade, incide o óbice da Súmula 636/STF: “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

4. Adite-se que a reversão do acórdão impugnado demandaria a análise de direito local (Lei Complementar Estadual 32/2001, e Leis Estaduais 10.426/90 e 11.216/95), o que atrai a vedação da Súmula 280/STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Nesse sentido:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. MILITAR. SOLDO E VENCIMENTO BÁSICO DE REFERÊNCIA (VBR). 1. Prescrição. Decreto n. 20.910/1932. Matéria infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta. 2. Inexistência de direito adquirido a regime jurídico. Irredutibilidade de vencimentos. Precedentes. 3. Inviabilidade do recurso extraordinário interposto com fundamento na alínea c do inc. III do art. 102 da Constituição da República. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento. (ARE 681.708-AgR/PE, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 22/8/2012).

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCIDÊNCIA DE PRESCRIÇÃO SOBRE A PRETENSÃO DEDUZIDA PELOS RECORRENTES. DECRETO 20.910/1932. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. DEFINIÇÃO DO CORRETO VALOR DO SOLDO DOS MILITARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO. LEIS ESTADUAIS 10.426/1990 E 11.216/1995 E LEI COMPLEMENTAR 32/2001. ANÁLISE DE NORMAS LOCAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I O Tribunal de origem limitou-se a aferir a ocorrência de prescrição, nos termos do Decreto 20.910/32, sobre a pretensão deduzida pelos recorrentes. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. II Indispensável a análise da legislação local que regula, no Estado de Pernambuco, a remuneração dos militares desse ente federado (Leis estaduais 10.426/1990 e 11.216/1995 e Lei Complementar estadual 32/2001) para se verificar, no caso, o valor correto do soldo devido aos recorrentes, circunstância que torna inviável o recurso nos termos da Súmula 280 do STF. III Agravo regimental improvido. (ARE 712.833-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 8/11/2012).

5. Por fim, a argumentação de ambas as partes recorrentes compõe-se de teses cuja existência de repercussão geral foi rejeitada por esta Corte na análise do ARE 694.450-RG/PE (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 22/11/2012, Tema 601), por se tratar de questão infraconstitucional. Considerada a especial eficácia vinculativa desse julgado (CPC, art. 543-B, § 3º), impõe-se sua aplicação, nos mesmos termos, aos casos análogos, como o dos autos.

6. Ante o exposto, nego provimento aos agravos. Publique-se. Intime-se. Brasília, 4 de abril de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

Republicado para que conste a OAB do advogado da parte recorrente.

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

A.E.D.S. (403)ADEMAR MENDES BEZERRA JUNIOR (15786/CE) (224)ADEMIR DE NAPOLES (59947/SP) (231)ADENILSON SANTOS DA SILVA (512)ADONIAS FEITOSA DE SOUSA (2840/PI) E OUTRO(A/S) (477)ADRIÁN SÁNCHEZ ABRAHAM (8030/SC) E OUTRO(A/S) (483)ADRIANA DE SOUZA NEVES (6027/B/MT) (141)ADRIANA LETÍCIA BLASIUS (23595/SC) (331)ADRIANA PASQUALI (27753/RS) (430)ADRIANE DAMIAN PEREIRA (39833/RS) (642)ADRIANO DE AZEVEDO ARAUJO (13179/B/MT) (304)ADRIANO MAGNO CATÃO (285998/SP) (272)ADRIANO PAULO SCHERER (47952/PR, 0047952/PR) (429)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(1) (25) (26) (27) (28) (28) (36) (52) (57) (60)(64) (81) (84) (88) (100) (107) (108) (112) (122) (130)(136) (142) (143) (146) (151) (156) (157) (158) (159) (168)(198) (230) (289) (290) (299) (303) (333) (334) (335) (336)(337) (338) (339) (340) (341) (343) (344) (345) (354) (355)(356) (357) (358) (359) (360) (361) (362) (369) (369) (372)(375) (396) (407) (410) (411) (422) (436) (445) (450) (457)

(462) (469) (474) (474) (475) (478) (488) (489) (493) (494)(494) (495) (499) (501) (502) (533) (534) (535) (535) (535)(538) (538) (539) (550) (551) (552) (557) (560) (572) (573)(574) (589) (615) (628) (632) (641) (642) (649) (664) (685)ADVOGADO-GERAL DA UNIAO (445)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(121) (211) (287) (295) (296) (300) (424) (489) (596)AGNALDO ROSAS DE OLIVEIRA (564)AIBES ALBERTO DA SILVA (7967/GO) (392)ALBERTO MACHADO CASCAIS MELEIRO (9334/DF) (536)ALCEMIR DA SILVA MORAES (0014095/MS) (543)ALDO MÁRIO DE FREITAS LOPES (2769/MS) (367)ALECSANDER BONIFACIO GARCIA (181749/SP) (674)ALESSANDRA CASTANHEIRA SERRA (131080/RJ) (457)ALESSANDRA DE SOUSA ALVES (78043/MG) (389)ALESSANDRA REIS (12516/GO)(392) (465)ALESSANDRO ROZETTI CARLOS (513)ALEX SAITO RAMALHO (325970/SP) (135)ALEX SANDRO DA SILVA SCHELLENBERG (29418/PR) (137)ALEXANDRE BARBOSA LISBOA (9371/PA) (564)ALEXANDRE CARLOS MAGNO MENDES PIMENTEL (27743/GO) (432)ALEXANDRE DE ALMEIDA SANTOS (0018032/GO) E OUTRO(A/S)(376) (377) (379)ALEXANDRE DE MORAES (108044/SP) (135)ALEXANDRE FERNANDES SOUZA (11851/SC) (107)ALEXANDRE FONSECA DE MELLO (222219/SP) (133)ALEXANDRE SANSONE PACHECO (160078/SP) (211)ALEXANDRE SANTOS BONILHA (137759/SP) (370)ALFREDO BAIOCHI NETTO (121151/SP) (608)ALFREDO FERREIRA NETO (107978/PI) (475)ALICE SCHWAMBACH E OUTRO(S) (RS030224/) (394)ALINE BRATTI NUNES PEREIRA (41381/PR) (646)ALINE ELITA BERTOZZI (327941/SP) (133)ALINE MARIA PEREIRA MENDONÇA (3242/AM) (126)ALINE RODRIGUES PIRES (50999/RS) (621)ALINE SILVA COELHO (4606/TO)(119) (403)ALLAN DE AGUIAR FERREIRA (151002/RJ) (626)ALMERINDO AUGUSTO DE VASCONCELOS TRINDADE (564)ALOÍSIO AUGUSTO MAZEU MARTINS (62574/MG) E OUTRO(A/S) (424)ÁLVARO DOS SANTOS MELO (514)ALVARO ROSARIO VELLOSO DE CARVALHO (163523/RJ) (669)AMARILDO MACIEL MARTINS (34508/RS) (436)ANA CAROLINA CARRARA (272582/SP) (183)ANA CAROLINA DE OLIVEIRA PIOVESANA E OUTRO(A/S) (524)ANA CRISTINA DA COSTA ELIAS OLIVARI (148011/SP) (628)ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS FELDHAUS (17251/GO) (305)ANA LAURA PINTO CORDEIRO DE MIRANDA COUTINHO (6051-B/TO)

(119)

ANA MARIA CASTAMAN WALTER (523)ANA MARIA DE OLIVEIRA SANCHES (163552/SP) (651)ANA MARIA FRANCO (15576/BA) (646)ANA PAULA ANDRADE RAMOS RODRIGUES (186635/SP) E OUTRO(A/S)

(493)

ANA PAULA CORREA DA SILVEIRA GOMES (72370/MG) (389)ANA PAULA DE PAULA (00022915/DF) E OUTRO(A/S) (420)ANA RENATA MACHADO (39313/PR) (470)ANDERSON DOS SANTOS DOMINGUES (221336/SP) (320)ANDERSON MARQUES MARTINS GOMES PEREIRA (112498/MG, 112498/MG)

(682)

ANDERSON NAZARENO RODRIGUES DE MORAIS (0016302/DF) (560)ANDRÉ CAMERLINGO ALVES (104857/SP) (279)ANDRÉ CAROBA DE PAULA SANTOS (94351/MG) (365)ANDRE DE ALBUQUERQUE SGARBI (98611/MG) (395)ANDRE DE ALEXANDRI (25307/RS, 25332/SC) (621)ANDRE DOS SANTOS GUINDASTE (261261/SP) (648)ANDRE LUIS FERREIRA (119141/RJ) (352)ANDRE LUIS LOPES SANTOS (220483/SP) (135)ANDRE LUIZ BARRETO AZEVEDO (0032748/PE) E OUTRO(A/S)(493) (493) (493)ANDREA DE PAULA GOMES PRUDENTE (465)ANDRÉA ORABONA ANGÉLICO MASSA (SP152184/) (406)ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA MARIANO (236724/SP) E OUTRO(A/S)

(385)

ANDRÉIA VICCARI (188894/SP) (599)ANGELA APARECIDA FERRACINI (153)ANGELA OLIVEIRA BALEEIRO (23353/DF) (616)ANGELINA BENVENUTTI (518)ANGELINA INÊS CASTRO MATTIA E OUTRO(S) (RS073109/) (557)ANGELINO DA SILVA MASCARENHAS(521) (522)ANGELO BELLO BUTRUS (115379/RJ) (57)ANNE FIGUEIRA VICENTE (108418/RJ) (275)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 139

ANTENOR PEREIRA MADRUGA FILHO (OAB/DF 25.930) E OUTRO(A/S)

(503)

ANTONIA BENTO FISCHER (214464/SP) (154)ANTONIO AUGUSTO DUARTE DE PAULA (47435/MG) (368)ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (13325/BA)(117) (185)ANTONIO CARLOS DANTAS RIBEIRO (7064/DF) (570)ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA (25714/GO) (189)ANTONIO CARLOS DE SOUZA NAVES (249915/SP) (145)ANTÔNIO CARLOS MOTTA LINS (55070/RJ) (442)ANTONIO CARLOS POLINI (91096/SP) (210)ANTONIO CARLOS ROCHA (67192/SP) (612)ANTÔNIO CARLOS SERAPHIM (36815/RJ) (61)ANTONIO FERREIRA FILHO (564)ANTONIO FRANCISCO COSTA (491-A/BA)(162) (216)ANTÔNIO JOSÉ NOGUEIRA SANTANA (000028817/DF) (600)ANTONIO LUIZ BARBOSA DE ALENCASTRO E OUTRO(A/S) (519)ANTONIO MARCOS DA SILVA (584)ANTONIO MARIO ZANCANER PAOLI (110734/SP) (76)ANTONIO MENDES PRUDENTE (465)ANTONIO NAVARRO SILVA (1623/BA) (132)ANTONIO NILSON ROCHA (10054/DF) (613)ANTÔNIO RUSSO FILHO E OUTRO(A/S) (42)ANTONIO SCARAVONATTO (225)ANTONIO TITO COSTA (6550/SP) E OUTRO(A/S) (378)AOTORY DA SILVA SOUZA (7785/MS) (614)ARÃO FLÁVIO GUIMARÃES ALMEIDA (122580/RJ) (193)ARI FELIX ALTOMARI (606)ARLETE DE OLIVEIRA SILVA (7839/AL) (68)ARNALDO LUIS CARNEIRO ANDREU (124118/SP) (606)ARTHUR LAVIGNE (18629/RJ) (667)ARTUR BARROS FREITAS OSTI E OUTRO(A/S) (14)ARTUR SCHNEIDER SERPA (87187/RS) (222)ASTOR NUNES BARROS (1559-A/AP) (316)AUDREY MARTINS MAGALHÃES (1829/PI) E OUTRO(A/S) (477)AUGUSTINHO GERVASIO GOTTEMS TELOKEN (28958/RS, 33264/SC)

(90)

AUGUSTO KRAUSPENHAR SCHMITT (81649/RS) (571)BENEDITO MARQUES DA ROCHA (3180/PA) (564)BERNARDO BUOSI (227541/SP) (219)BRENO PECK DE BARROS MELLO (13007/PA)(564) (564)BRUNA GIMENES CHRISTIANINI DE ABREU PINHO (251004/SP)(291) (683)BRUNO MACELLARO (283256/SP) (606)BRUNO MONTENEGRO SACANI (29563/PR) (65)BRUNO OLIVEIRA DIAS (26376/DF) (318)BRUNO PAIVA GOUVEIA (30522/DF) (289)BRUNO PIRES DE OLIVEIRA (102263/MG) (29)CACILDA ISABEL GRAMACHO DO ESPIRITO SANTO (231)CADMO BASTOS MELO JÚNIOR (4749/PA)(564) (564)CADMO BASTOS MELO JÚNIOR (4749/PA) E OUTRO(A/S) (564)CAMILA CASTOLDI (88917/RS) (187)CARLA FAVRETTO (258)CARLO CRISTHIAN TEIXEIRA NERY (760-B/PE) (574)CARLOS ALBERTO BOECHAT RANGEL (64900/RJ) (573)CARLOS ALBERTO BORRE (39679/RS) (329)CARLOS ALBERTO LOPES DE MORAIS (53640/MG) (44)CARLOS ANTÔNIO BARBOSA CAMINHA (31019/BA) (244)CARLOS ANTONIO DA SILVA (584)CARLOS BERKENBROCK (0013520/SC) E OUTRO(A/S) (350)CARLOS CÉSAR SOUSA CINTRA (12346/CE) (330)CARLOS DE ARRUDA SÁ (OAB/PE 24.838) (503)CARLOS EDUARDO LEMOS CHAVES (16430/BA) E OUTRO(A/S) (493)CARLOS EDUARDO MACHADO (46403/RJ) E OUTRO(A/S) (536)CARLOS EDUARDO REIS CLETO (0093431J/RJ, 352A/SE) (664)CARLOS GIL RODRIGUES FILHO (25164/PE) (233)CARLOS GOMES DA SILVA JUNIOR (00017670/RS) E OUTRO(A/S) (443)CARLOS GUSTAVO MIBIELLI SANTOS SOUZA (50530/RS) (169)CARLOS GUSTAVO MIBRELLI SANTOS SOUZA (50530/RS) E OUTRO(A/S)

(595)

CARLOS HENRIQUE DA SILVA OLIVEIRA (38146/DF) (391)CARLOS HENRIQUE DA SILVA PEREIRA (314129/SP) (458)CARLOS HENRIQUE DIAS GALBIATI (224706/SP) (281)CARLOS MACHADO (318)CARLOS MOLTENI JUNIOR (0015155/SP) (563)CARLOS PAIVA GOLGO (66149/RS) (226)CARLOS PINHEIRO (SP040719/) (607)CARLOS RENATO NARDI (10)CARLOS WAGNER RIBEIRO DIAS (93466/RJ) E OUTRO(A/S) (408)CARMEM LUCIA GONCIERO (149)CARMEN LUCIA GUARCHE HESS PEREIRA (120343/SP) (270)

CAROLINA CARDOSO GUIMARÂES LISBOA (0024511/DF) (28)CAROLINA SANTOS ANDRADE (54385/RS) (642)CASSIA MARTUCCI MELILLO BERTOZO (211735/SP) (115)CÁSSIA PATRÍCIA GARCIA TOLEDO (SP107435/) (622)CÁSSIO COELHO ANDRADE (564)CASSIO PITANGUEIRA DIAS ICO RIBEIRO (33093/BA) (197)CATIA CRISTINE ANDRADE ALVES (199327/SP) (461)CÉLIA APARECIDA GUIMARÃES OLIVEIRA (16836/GO) (465)CÉLIA REGINA DE MORAIS E SILVA DA COSTA (17278/GO) E OUTRO(A/S)

(568)

CESAR AUGUSTO GUIMARÃES PEREIRA (18662/PR) (493)CESAR EDUARDO TEMER ZALAF (105551/SP) (270)CESAR MORENO (165075/SP) (253)CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/MT)(247) (249) (288)CHIACHIARETTA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO SPE LTDA (232)CHRISTIANE DE GODOY MARTINS (41794/RS) (666)CINTHYA DE CÁSSIA TAVARES SCHWARZ (PR052047/) (98)CINTIA MARIA DA SILVA (516)CIRO LOPES DIAS (158707/SP) (152)CLARICE CHIMIN MORALLES (153)CLAUDIA CRISTINA WEBER PASSINI (225)CLÁUDIA SESTÁRIO (584)CLÁUDIO DE SENA GUEDES (31403/BA) (644)CLAUDIO PACHECO PRATES LAMACHIA (22356/RS) (621)CLÓVIS ARAÚJO DE LIMA (123213/RJ) (63)CONDOMINIO SISTEMA SOLAR (646)CRISTIAN DAVID GONÇALVES (260956/SP) (348)CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (3557/AC, 9957A/AL, A751/AM, 1765-A/AP, 25579/BA, 23649-A/CE, 34239/DF, 16288/ES, 30436/GO, 8784-A/MA, 111753/MG, 11654-A/MS, 11877-A/MT, 13846-A/PA, 19937-A/PB, 1161-A/PE, 7006-A/PI, 19937/PR, pr19937/PR, 151486/RJ, 812-A/RN, 4778/RO, 375-A/RR, 57289A/RS, 18728/SC, 623A/SE, 278281/SP, 4258/TO)

(102)

CRISTIANO AUGUSTO MACCAGNAN ROSSI (121994/SP) (620)CRISTIANO DA ROCHA FERNANDES (204903/SP) (627)CRISTIANO GESSINGER PAUL (45945/RS) (455)CRISTIANO MANOEL RIBEIRO MACHADO (58656/RS) (661)CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO (110182/RJ) (55)CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO (110182/RJ) E OUTRO(A/S) (438)CRISTIANO PINTO SEPULVEDA (20084E/BA, 20084/BA) (155)CRISTIANO POLLA SOARES (RO005113/) (463)CRISTIANO SOARES TOMAZ PEREIRA (519)CYRELA POLINÉSIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA (599)D G (547)D' ARAÚJO INCORPORAÇÕES LTDA (536)DALTON VIEIRA DA SILVA (114052/RJ) (130)DANIEL ALVES PESSOA (4005/RN) E OUTRO(A/S) (493)DANIEL FIORENTINI (258)DANIEL GUSTAVO PITA RODRIGUES (240106/SP) (315)DANIEL LAGE ALENCAR (8512/CE) (407)DANIEL MARTINS E AVELAR (0132704/MG) (588)DANIELA BENES SENHORA HIRSCHFELD (171674/SP) (620)DANIELA MARIOSI BOHRER (49362/RS) (93)DANIELA OSTAPCZUK UNGARETTE (18)DANIELE DA SILVA OLIVEIRA (21)DANIELLA LAFACE BERKOWITZ (147333/SP, 147333/SP) (419)DANIELLE CHINCHIO VELLOSO (240343/SP) (229)DANILO GONÇALVES DE CAMARGO (511)DANILO KNIJNIK (47828/DF, 34445/RS) (621)DANILO MARCIEL DE SARRO (268897/SP) (70)DANILO XAVIER MOREIRA ALVES (184895/RJ) (388)DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (20892/BA)(162) (216)DANÚBIA SOUTO DE FARIA COSTA (0029843/DF) (351)DARCI KLEIN (468)DAVI MOREIRA SOARES SOBRAL (PI010236/) (282)DAVID RODRIGUES ALFREDO JUNIOR (33276/PR) (584)DÉCIO FREIRE (2255A/RJ) E OUTRO(A/S) (594)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(586)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (209)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(6) (525) (592) (676)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO (99)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(34) (170) (668)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(321) (366) (624) (672) (680)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(13) (17) (59) (112) (136) (198) (206) (230) (415) (416)(506) (508) (518) (554) (555) (579) (580) (582) (583) (589)(643)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 140

(17) (394) (564)DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL (431)DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (561)DELTA MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA (428)DENICE VIEL (105480/SP) (80)DENISE APARECIDA DE ABREU LOPES (00293531/SP) (46)DENISE APARECIDA DE ABREU LOPES (00293531/SP) E OUTRO(A/S)

(49)

DENISE DE CASSIA ZILIO (90949/SP)(303) (659)DENYS GRASSO POTGMAN (261308/SP) (66)DEVANIR MORARI (11568/PA) (654)DIANA BASTOS VASCONCELOS BOMFIM (18384/CE) (224)DIEGO GONÇALVES DE ABREU (228568/SP)(40) (43) (47)DIEGO GONCALVES DE ABREU (SP228568/) (213)DIOGO BENRADT CARDOSO (40622/PR) (476)DIOGO EMANUEL DOMINGOS SENA DIAS CORREA (102427/MG) (101)DIRCEU GALDINO CARDIN (6875/PR) E OUTRO(A/S) (484)DIRCEU MELLO PUGLIEZZI (48368/RS) (670)DIVA YAEKO HANADA ODO (252804/SP) (60)DONALDO JOSE DE ALMEIDA (31160/MG) (3)DOUGLAS AUGUSTO RODERJAN FILHO (33791/PR)(142) (143) (146) (156)DOUGLAS SALES LEITE (185204/SP) (150)E.M.S. (403)EDELI DOS SANTOS SILVA (36063/SP)(184) (671)EDEMAR ANTONIO ZILIO JUNIOR (14162/PR, 0014162/PR) (429)EDER FASANELLI RODRIGUES (SP174181/) (240)EDERVEK EDUARDO DELALIBERA (125035/SP) (454)EDGARD SILVIO DE ALENCAR SABOYA FILHO (40966/RJ) (165)EDIELSON CLEY DA ANUNCIAÇÃO SILVA (508)EDILENE COELHO REINEL (13901/BA)(276) (460)EDIRLANE BOAVENTURA BARGAS MARIOTTO (153)EDIRLEI ANDRADE SANTOS(6) (525)EDISON DA SILVA FILHO (12)EDISON PAULO TRIBOLI (196)EDIVAN JOSE CUNICO (53242/PR)(142) (143) (156)EDMUNDO GUADAGNIN (258)EDSON DA SILVA SANTOS (30993/DF) (371)EDSON LUZ KNIPPEL (166059/SP) (612)EDSON RICARDO PONTES (179738/SP) (115)EDSON ROBERTO BAPTISTA DE OLIVEIRA (223692/SP) (428)EDUARDO ALVES PRUDENTE (465)EDUARDO BRITO TRAVI (26862/RS) (196)EDUARDO CHAMECKI (36078/PR) (51)EDUARDO DE CARVALHO SOARES DA COSTA (182165/SP) (133)EDUARDO DE MIRANDA MACHADO PAUPERIO (142276/RJ) (655)EDUARDO FORNAZARI ALENCAR (1386444/SP) (370)EDUARDO GALIL (228739/SP) (606)EDUARDO PEDROSA MASSAD (184071/SP) (207)EDUARDO TALAMINI (19920/PR) (493)EDUARDO URANY DE CASTRO (16539/GO, 0016539/GO) (569)EFENDY EMILIANO MALDONADO (82227/RS) E OUTRO(A/S) (493)ELAINE MATEUS DA SILVA (106347/SP) E OUTRO(A/S) (385)ELDA MATOS BARBOZA (149515/SP) (332)ELENICE MARIA FERREIRA (176755/SP)(125) (195)ELI ANA GRANDO DA SILVA (258)ELIANA LUCIA FERREIRA (115638/SP) (125)ELIANE DE ARAUJO PRAZERES (38483/BA) (117)ELIANE MORALLES (153)ELIAS HERMOSO ASSUMPÇÃO (159031/SP) (320)ELIAS MARTINS MALULY (53432/SP) (417)ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)(397) (660)ELIO RICARDO MIRANDA AZEVEDO (187569/) (194)ELISA ALBUQUERQUE MARANHAO REGO (0036974/PE) E OUTRO(A/S)

(452)

ELISIA HELENA DE MELO MARTINI (1853-A/PB, 1183-A/PE, 1853/RN)

(293)

ELÍSIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS (6803/PA) E OUTRO(A/S) (564)ELIZA SCHIAVON (44480/PR) (77)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE) (685)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE) E OUTRO(A/S) (686)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO (17009/PE) E OUTRO(A/S) (566)ELIZANDRA MENDES DE CAMARGO DA ANA (78826/PR, 100785A/RS, 43686/SC, 210065/SP)

(280)

ELIZEU EZIQUIEL CHIODI (78764/RS) E OUTRO(A/S) (595)EMERSON DE HYPOLITO (147410/SP) (278)

EMERSON FLAVIO GARCIA DOS SANTOS (127995/SP) (634)EMIR DE MORAIS CORDEIRO (576)EMMANUEL MARTINS (23080/SC) (52)ERALDO LACERDA JUNIOR (30437/PR, 15701/SC, 191385/SP) (572)ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA (166213/SP) E OUTRO(A/S)

(602)

ERIKA LUISA CARVALHO BELO (68)ESTADO DO RIO DE JANEIRO (96)ETIENE ALEXANDRINA CARVALHO BELO (68)ETIENNE WALLACE PASCUTI (59442/PR) (98)EUCLIDES BERNARDES DA SILVA (12591/RS) (269)EUGENIO PACELLI DE OLIVEIRA (328)EUGENIO PACELLI DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (529)EVANDILSON FREITAS DE ANDRADE (564)EVELYN SANTAREM DA CRUZ REGIS (162007/RJ) (109)EVERARDO CAVALCANTI GUERRA (7227/PE) (84)EVERSON SARTORI CASAROTTO (RS059053/) (82)F B (547)F D P (328)FABER ALVES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (8)FABIANA DE SOUZA DIAS (169467/SP) (471)FABIANA PAULOVICH DE ALENCAR (240120/SP) (279)FABIANA SILVA DA SILVA (47933/RS) (613)FABIANIE MARTINS MATTOS LIMOEIRO (8920/B/MT) (248)FABIANO FREIRE FEITOSA (3173/SE) (302)FABIO ANDRE FADIGA (139961/SP) (219)FABIO AUGUSTO BATAGLINI FERREIRA PINTO (128358/SP) (118)FABIO BARBOSA MACIEL (7147/AL) (576)FÁBIO COELHO DE OLIVEIRA (110426/SP)(46) (48) (49)FABIO DE OLIVEIRA ROSSOL (RS046791/) (585)FÁBIO DOS SANTOS PEZZOTTI (SP199967/) (240)FABIO GODOY TEIXEIRA DA SILVA (154592/SP) (124)FÁBIO MEDINA OSÓRIO (64975/RS)(498) (499)FABIO OLIVEIRA SANTOS (34739/SC) (301)FÁBIO ROBERTO PIOZZI (167526/SP) (115)FABIO SEADI LIPP (66550/RS) (83)FABRICIA FERNANDES RIBEIRO DE CASTRO (19972/CE) (190)FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS (27581/DF)(225) (496)FABRÍCIO NARCISO RODRIGUES DA SILVA (20)FABRICIO RODRIGUES ARAUJO AZEVEDO (3730/TO) (403)FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ (21419A/SC) E OUTRO(A/S) (595)FABRICIO ZIR BOTHOME (44277/RS, 21419/SC) (169)FELIPE ANDRE DANI (25075/SC)(342) (346) (347) (363)FELIPE DUVIVIER DE ALBUQUERQUE MELLO (87283/RJ) (577)FELIPE LUCCA (85863/RS) (226)FELIPE NERI DRESCH DA SILVEIRA (02194/A/DF, 33779/RS) (436)FELIPE NERI DRESCH DA SILVEIRA (02194/A/DF, 33779/RS) E OUTRO(A/S)

(469)

FELIPE PAGNI DINIZ (214513/SP) (176)FERNANDA CASTRO CAVALCANTI GUERRA OAB RJ 110016 (96)FERNANDA WANDERLEY OLIVEIRA (564)FERNANDO ANTÔNIO ALVES PRUDENTE (465)FERNANDO ANTONIO BARBOSA MACIEL (4690E/AL, 4690/AL) (576)FERNANDO ANTONIO CRUZ PEREIRA (104618/MG) (365)FERNANDO BARBIERI (249447/SP) (673)FERNANDO BRESLER ANTONELLO (53801/RS) (64)FERNANDO DE OLIVEIRA LIMA (25227-D/PE, 025227D/PE) (635)FERNANDO DENIS MARTINS (182424/SP) (232)FERNANDO JOSE BARBOSA DE OLIVEIRA (RJ034320/) E OUTRO(A/S)

(326)

FERNANDO OTAVIO XAVIER COUTO (44800/RS) (621)FILIPE MERKER BRITTO (69129/RS) (129)FILIPE RIBEIRO SANTOS (RS049842/) (637)FLÁVIA ALMEIDA DE MOURA (109730/MG) E OUTRO(A/S) (556)FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (109730/MG) (389)FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (00204177/SP) (401)FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)(179) (208) (629)FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (SP204177/) (241)FLÁVIA GOMES DOS SANTOS (2300/TO) (658)FLAVIO JORGE MARTINS (22)FLAVIO LUIZ YARSHELL (69022/PR, 88098/SP) (280)FLAVIO MARQUES ALEXANDRINO NOGUEIRA (133476/RJ) (234)FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (34248/SP)(237) (281)FLAVIO RENATO FANCHINI TERRASAN (227304/SP) (391)FLAVIO ROCCHI JUNIOR (249767/SP) (145)FRANCIS ALAN WERLE (22405/SC) E OUTRO(A/S) (502)FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM (10175/PA) (564)FRANCISCO DE ASSIS COSTA BARROS (2469/RN) (641)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 141

FRANCISCO RODRIGUES DA SILVA (0006031/CE, 800 A/PE) (578)FRANCISCO SIMOES PACHECO SAVOIA (306475/SP) (681)FRANCISCO VALADARES NETO (2429/AC) E OUTRO(A/S) (587)FREDERICO DE OLIVEIRA FERREIRA (102764/MG, 102764/MG) (126)FREDERICO DOS SANTOS FRANÇA (0299295/SP) (348)FREDERICO JAIME WEBER PEREIRA E OUTRO(S) (GO022343/) (605)FREDERICO SILVA LEITE (514/RR) E OUTRO(A/S) (482)FRIDOLIN FIEDLER (15194/RS) (225)GABRIEL AMORIM SANTOS SILVA (38934/BA, 0038934/BA) (398)GABRIEL MANICA MENDES DE SENA (148656/RJ) (351)GABRIELA DA MOTA BATISTA (172409/RJ) (130)GAUDÊNCIO MITSUO KASHIO (172634/SP) (643)GEORG MONEGALHA DE PAULA (156125/RJ) (393)GEORGE PONTE PEREIRA (17360/CE) (257)GEOVAN CANDIDO DA SILVA (70771/SP) (467)GERALD KOPPE JUNIOR (0024526/PR, 24526/PR) (451)GERALDO LAURO (5)GERUSA DE ARAÚJO LUCENA (6031/PE) (452)GILBERTO ANTONIO LUIZ (13880-A/MS, 76663/SP) (606)GILVAN JOSÉ GARAFFA (367)GIOVANI MARCELO RIOS (36084/PR)(142) (143) (156)GISALDO DO NASCIMENTO PEREIRA (08971/DF) (218)GISELE DE OLIVEIRA LIMA (84368/SP) (675)GIULIANA LOUISE CHRISTOFOLI (31625/DF) (486)GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA (3800/SE) (638)GLEICY KELLI ZANIBONI MARQUES DA SILVA (217752/SP) (200)GLENIO PUZIOL GIUBERTI (0019835/ES, 19835/ES) (487)GOVERNO DA COLÔMBIA (506)GOVERNO DA ITÁLIA(412) (505)GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA (504)GOVERNO DE PORTUGAL (507)GRAZIELA REGINA LOH (31963/PR) (74)GRUPO DE COMUNICAÇÃO TRÊS S/A - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

(616)

GUILHERME BESSA NETO (98660/MG) E OUTRO(A/S) (596)GUILHERME DE CARVALHO (97333/MG, 229461/SP) (110)GUILHERME DE MIRANDA MACHADO PAUPERIO (101617/RJ) (655)GUILHERME HECK DE AGUIAR (90759/RS) (661)GUILHERME MACHADO VASCONCELOS (38971/DF)(334) (340) (343) (344)GUILHERME MASOCATTO BENETTI (307594/SP, 0307594/SP) E OUTRO(A/S)

(374)

GUILHERME SONCINI DA COSTA (106326/SP) (606)GUSTAVO ADOLPHO DANTAS SOUTO (14717/) (529)GUSTAVO ALMEIDA MARINHO (22003/BA) (197)GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO (95502/RJ, 186458/SP)(127) (627)GUSTAVO ANTONIO NELSON BALDAN (279980/SP) (606)GUSTAVO DO VALE ROCHA (493)GUSTAVO DO VALE ROCHA (13422/DF) E OUTRO(A/S) (474)GUSTAVO GRANADEIRO GUIMARÃES (149207/SP) E OUTRO(A/S) (419)GUSTAVO MARTIN TEIXEIRA PINTO (206949/SP) (115)GUSTAVO PASTOR DA SILVA PINHEIRO (0013933/PA) (373)GUSTAVO RICARDO MENDONCA DA CONCEICAO (106492/RJ, 99166A/RS)

(533)

HARLEY LEOPOLDO PEREIRA SOBRINHO (9867/PA) (564)HAROLDO ALMEIDA SOLDATELI (039548/) (86)HAROLDO GUILHERME VIEIRA FAZANO (51391/SP) (456)HEBRON COSTA CRUZ DE OLIVEIRA (47172/BA, 16085/PE)(138) (235) (239)HEGATEX INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA (370)HELDER CURY RICCIARDI (208840/SP) (621)HELDER MASSAAKI KANAMARU (111887/SP)(133) (306) (645) (678)HELENA PATRICIA FREITAS (79760/MG) (101)HELIO HENDERSON SILVA (576)HELOISA HELENA WANDERLEY MACIEL (1103-B/MS, 001103B/MS) (323)HELTON ALANDERSON VIANA (341820/SP) (219)HENRIQUE JOSÉ PARADA SIMÃO (221386/SP) (45)HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (39748/DF, 107399/MG, 1189-A/PE, 221386/SP)

(293)

HERMANN SCHAICH IV (35114/PR) (111)HERONILDES GOMES MOURA JÚNIOR (564)HUGO ANDRADE COSSI (110521/SP) (312)HUGO TIAGO DE ABREU COSTA (134657/MG) (556)HUGO VITOR HARDY DE MELLO (306032/SP) (284)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (58317/MG)(295) (300)I.F.D.C. (403)IAN DOS SANTOS OLIVEIRA MILHOMEN (45993/DF) (218)IANE RIOS ESQUERDO (125092/RJ) (148)IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR (DF011555/) E OUTRO(A/S) (684)

IGNEZ LUCIA SALDIVA TESSA (32909/SP) (631)IGOR HAMILTON MENDES (61815/RS) (169)ILKA MOREIRA DUARTE MIRANDA (40099/BA)(138) (235) (239)INVISUL SERVICOS EIRELI(87) (636)IRACEMA LAMAS DA COSTA VASCONCELOS DE SOUZA (3886/RN) E OUTRO(A/S)

(375)

IRACI RIBEIRO CAULYT SANTOS (3987/ES) (81)IRINEU LUIZ MARCHIORETTO (41330/RS) (468)ISABEL MARIA DE PAULA FIGUEIRA VICENTE (275)ISABELA DE OLIVEIRA ALVES (0046172/DF) (351)ISABELLA NEVES SANTOS (610)ISAC CHEDID SAUD (6919/RS) (430)ISAIAS CANDIDO DA SILVA (275481/SP) (188)ISAQUE PEREIRA DOS SANTOS (610)ISIS TAVARES DOS SANTOS VAICHEN (250035/SP) (161)ISRAEL BARBOSA (6682/PA) (564)IVAN INÁCIO BOTEGA (10)IVAN YURI HARTKE (33191/SC) (647)IVANILDO MORAIS ASSIS (25637E/BA, 25637/BA) (216)IVANOR LIMA RODRIGUES (33422/RS) (196)IVES GANDRA DA SILVA MARTINS (11178/SP) (285)J P B (547)J.F.D.S. (403)JACINTO NELSON DE MIRANDA COUTINHO (8862/PR) (448)JACKSON AGAZZI (36985/SC) (435)JACY JOSE DE PAULA (37920/MG) (114)JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (00008586/MS) (102)JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (MS008586/) (215)JADNA MATIAS DA SILVA (26146/SC) (449)JAIR CAETANO DE CARVALHO (119930/SP) (106)JAIR JOSÉ TATSCH (14080/RS) (621)JAIRO APARECIDO FERREIRA FILHO (63000/PR) (625)JAIRO NOGUEIRA GUIMARÃES (24612/RJ) (649)JAIRO TEIXEIRA (RS032058/) (468)JAIRTON APARECIDO MANSO PEREIRA (168258/SP) (268)JANAÍNA MARQUES DA SILVEIRA (26753/SC)(294) (298)JANE CRISTINA FERREIRA (49135/RS) (187)JÂNIO SOUZA NASCIMENTO (497)JAYME SOARES DA ROCHA FILHO (81852/RJ) (58)JEAN CARLOS VENTURI (24035/SC) E OUTRO(A/S) (411)JEAN CHRISTIAN WEISS (13621/SC, 13621sc/) (639)JEANE CLAUDIA SILVA NASCIMENTO (34203/BA) (611)JEANETTE CACHO RIOS (18282/PR) (144)JEFERSON HUMBERTO GOMES (520)JERIZE TERCIANO ALMEIDA (ES006739/) (390)JHONATHAS APARECIDO GUIMARÃES SUCUPIRA (42382/PR) (562)JOAO ALVES DOS SANTOS (89588/SP) (292)JOÃO BAPTISTA DUARTE (243496/SP) (405)JOÃO CARLOS ALTOMARI (606)JOÃO CARLOS DE LIMA JÚNIOR (00142452/SP) (387)JOÃO CARLOS NOGUEIRA REIS (16011/BA) (550)JOAO DACIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM (01941/A/DF, 822A/MG, 76921/SP)(69) (402)JOAO EDGAR DE NOVAIS (466)JOAO EVANGELISTA LUIZ DA COSTA (18719/DF) (640)JOAO FRANCISCO RAPOSO SOARES (221390/SP) (192)JOÃO GILBERTO VENERANDO DA SILVA (SP270941/) (203)JOÃO GONÇALVES DA CRUZ NETTO (23)JOAO INACIO CORREIA (49990/SP) (428)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI (01805/A/DF, 01805A/DF, 1796A/MG, 25430A/PR, 25430/PR, 139475/RJ, 45.071A/RS, 45071A/RS, 3210/SC, 175215A/SP)

(561)

JOÃO JOAQUIM MARTINELLI (1805A/DF) (418)JOAO JOSUE WALMOR DE MENDONÇA (SP253654/) (240)JOAO LUIZ ARZENO DA SILVA (49789/DF, 23510/PR) (653)JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA (PR023510/) (652)JOÃO LUIZ MUNHOZ MARTINS (00132011/MG) (556)JOÃO MARIA BASSANI (367)JOAO MARIA VAZ CALVET DE MAGALHAES (88430/SP) (191)JOÃO PILATI BOITA (40347A/SC) (547)JOAO RODRIGUES NETO (2203/DF, 4779/GO) (480)JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA (12658/GO) (546)JORGE LUIZ MATOS OLIVEIRA (10363/BA) (232)JORGE LUIZ STEFANO (378)JORGE LUIZ WANDERLEY VIEIRA (96367/RJ) E OUTRO(A/S) (414)JORGE ROBERTO KOCK FEREGUETI (8)JOSE AECIO PEIXOTO (14731/DF, 19997/GO) E OUTRO(A/S) (319)JOSE ALFREDO DE OLIVEIRA BARACHO JUNIOR (0055150/MG) (33)JOSÉ ALVES DE ALENCAR (5838/DF) (537)JOSÉ AMÉRICO OLIVEIRA DA SILVA (165671B/SP) E OUTRO(A/S) (635)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 142

JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO ALMEIDA SILVA (2132/MA) (564)JOSE APARECIDO PEREIRA LEITE (SP268639/) (464)JOSÉ ARMANDO DA GLÓRIA BATISTA (41775/SP) (620)JOSE AUGUSTO BRANCO (PE16464/) E OUTRO(A/S) (324)JOSÉ AUGUSTO SALOMON CANELAS (564)JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO (613)JOSÉ CARLOS RIBEIRO DOS SANTOS (19557/BA) (242)JOSE CAUBI ARRAES BANDEIRA JUNIOR (22818/PE, 022818D/PE) (290)JOSE CLEMENTO DE MEDEIROS (392)JOSÉ FRANCISCO RODRIGUES DA SILVA (75822/RJ) (585)JOSÉ GERALDO RIVA(509) (515)JOSE GIL BARBOSA JUNIOR (3853/PI) (618)JOSE JERONIMO NOGUEIRA DE LIMA (272305/SP) (399)JOSE JOCI MACEDO DE OLIVEIRA (237)JOSÉ JÚLIO MACEDO DE QUEIROZ (95297/RJ) E OUTRO(A/S) (594)JOSÉ LUIZ FRANCO JÚNIOR (5517/AM) (327)JOSE MANUEL FREITAS DA SILVA (22582/SC) (243)JOSE MARCELO BRAGA NASCIMENTO (18298/GO, 29120/SP) (659)JOSÉ MARTINS (084314/SP) (215)JOSÉ NICOLAU NUNES WARIS (564)JOSE NORBERTO LOPES CAMPELO (2594/PI) (128)JOSÉ OSCAR BORGES (054473/SP) E OUTRO(A/S) (500)JOSE OSVALDO ONOFRE PINHEIRO (11092/PE) (259)JOSE OTAVIO DE SANTANA SILVA (40204/BA) (162)JOSÉ RAMOS DA SILVA (8109/PB) E OUTRO(A/S)(26) (27)JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDES (209129/SP) E OUTRO(A/S)

(593)

JOSE RICARDO CAETANO COSTA (28912/RS) (353)JOSÉ RICARDO IBIAS SCHÜTZ (31731/RS) E OUTRO(A/S) (386)JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO (2584/SE) (427)JOSÉ ROBERTO BARBOSA DE OLIVEIRA E SOUZA (73491/SP) E OUTRO(A/S)

(325)

JOSE ROBERTO BARROS (19725/SP) (306)JOSE ROBERTO NUNES JUNIOR (12)JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO (97321/SP) (122)JOSE RODRIGUES DA SILVA (921A/BA) (646)JOSE RUI APARECIDO CARVALHO (112605/SP, 112605/SP/) (163)JOSEFA PEREIRA ROSA (428)JUIZ DE DIREITO DA 3.º JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE BRASILIA / DF

(371)

JULIA LEMOS PAMPLONA (38187/RS) (245)JULIANA ALMEIDA BARROSO MORETI (21249/DF) (177)JULIANA BORBA (265675/SP) (50)JULIANA BRACKS DUARTE (00102466/RJ) (543)JULIANA DEMARCHI (173029/SP) (617)JULIANA ROSSI ARAGÃO (26660/SC) (559)JULIANO BIZZO NETTO (132796/RJ) (158)JULIANO VIEIRA (0014260/SC) (504)JULIO DE MELO (327991/SP) (164)JULIO MARIA REIS (0022802/GO) (392)JURACI MOURAO LOPES FILHO (14088/CE) (330)JURACI OLIVEIRA DA SILVA (523)JUSCELINO KUBISTSCHEK DE OLIVEIRA (32237/PR) (484)KAIQUI CARVALHO OLIVEIRA (556)KARLA MARTINS DIAS BARBOSA (564)KATARINI OLIVEIRA BRANDÃO (16310/GO) (465)KATIA MARIA LOBO NUNES (RN001721/) (575)KAZIA FERNANDES PALANOWSKI (14271/SC) (52)L C F (482)LACORDAIRE GUIMARAES DE OLIVEIRA (8269/GO) (465)LAERTE JOSE CASTRO SAMPAIO (309336/SP) (135)LARISSA BORETTI MORESSI (188752/SP) (115)LARISSA MARIA GONÇALVES DE LIMA (10088/AL) (576)LAZARO SAMUEL GONCALVES GUILHERME (131861/MG, 0131861/MG)

(549)

LEANDRO DE ANDRADE MEUSER (16)LEANDRO MORI VIANA (198499/SP) (231)LEDIANE DOS SANTOS NUNES (610)LEILA MEJDALANI PEREIRA (SP128457/) (201)LEILAH CORREIA VILLELA (182484/SP) (202)LELIANA MARIA ROLIM DE PONTES VIEIRA (12051/DF) (256)LENI DIAS DA SILVA (77189/SP) (228)LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (173273/SP)(603) (619)LEONARDO BASTO AMARO DE LIMA SILVEIRA (520)LEONARDO DA COSTA AMÂNCIO (16)LEONARDO LAMACHIA (47477/RS) (621)LEONARDO MACHADO FROSSARD (526)LEONARDO SICA (146104/SP) (606)LEONARDO VESOLOSKI (58285/RS) (621)LEOPOLDO JUSTINO GIRARDI JÚNIOR (63933/RS) (41)LETICIA MESQUITA ROSSITO (73532/PR) (105)

LETICIA SPERANDEI SAGRILO (59303/RS) (642)LIANE CASTELO MOTTA (79072/RS) (621)LINCOLN DE OLIVEIRA (07626/DF, 0007626/DF) (466)LINONROSE SCARAVONATTO (62637/RS) (225)LIZANDRA DE ALMEIDA TRES LACERDA (49033/PR, 80982A/RS, 30594-A/SC)

(160)

LOUIZE CRISTINA TECCHIO STRADIOTTI (33633/SC) (173)LUANA DA PAZ BRITO SILVA (291815/SP) (110)LUANA VIEIRA CANDIDO (277083/SP) (131)LUCAS FERNANDES (268806/SP, 000000268806/SP) (314)LUCAS PORCIUNCULA DOS SANTOS (24973/BA) (185)LUCIANA BORGES (153)LUCIANA MARTINS SILVA PRUDENTE (465)LUCIANA PRATA MENEZES COBO (196501/SP) (314)LUCIANA SANTOS DE OLIVEIRA (196299/SP) (137)LUCIANE FRANCIO GARAFFA (367)LUCIANO DE ARAÚJO FERRAZ (64572/MG) (588)LUCIANO FRANCISCO DE OLIVEIRA (190263/SP) (127)LUCIANO PIRES PEREIRA (69726/RS) (236)LUCIENE TELLES (21)LUCIMARA FERRO MELHADO (176931/SP) (616)LÚCIO EMÍLIO DA CRUZ COLARES (14184/SC) (108)LUIS A CARVALHO VASCONCELLOS (0034846/BA) (472)LUIS ANTONIO DA GAMA E SILVA NETO (216068/SP) (273)LUÍS ANTONIO ROSSI (156232/SP) (545)LUIS CARLOS PARREIRAS ABRITTA (58400/MG) (3)LUIS CLAUDIO GERHARDT STEGLICH (59579/RS) (180)LUIS CLAUDIO MONTORO MENDES (00150485/SP) (548)LUIS FELIPE BALIEIRO LIMA (142981/SP) (251)LUÍS FELIPE FREIRE LISBÔA (19445/DF) (552)LUIS FERNANDO AMANCIO DOS SANTOS (156295/SP) (203)LUÍS GUSTAVO NICOLI (22300/GO) (432)LUIS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF) (368)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF) (443)LUIZ ALFREDO PRETTI (08788/ES) E OUTRO(A/S) (369)LUIZ ANTONIO BETTIOL (DF006558/) E OUTRO(A/S) (493)LUIZ ANTONIO GUERREIRO RODRIGUES DA COSTA (113645/RJ) (94)LUIZ CARLOS MAGALHÃES BARCELLOS (68390/RJ) (441)LUIZ CARLOS VASCONCELLOS (18485/RS) (430)LUIZ FERNANDO CARDOSO RAMOS (14572/MS) (631)LUIZ FERNANDO CARPENTIERI (72249/SP) (66)LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRA (11)LUIZ FERNANDO PAES (11)LUIZ GONZAGA SOARES GIL (24200/GO) (605)LUIZ GUILHERME DO PRADO VEPPO FILHO (47126/RS) (571)LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA (21445/DF, 10503/ES, 139419/MG, 112310/RJ, 303020/SP)

(287)

LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA (21445/DF, 10503/ES, 139419/MG, 112310/RJ, 303020/SP) E OUTRO(A/S)

(494)

LUIZ GUSTAVO BITTENCOURT MARINONI (86808A/RS) (54)LUIZ HAMILTON SANTANA DE OLIVEIRA (3068/SE) (302)LUIZ ROSATI (43556/SP) (260)LUIZ VIDAL DA FONSECA JUNIOR (3567/B/MT) (601)M S S F (482)MACSOEL BRUSTOLIN (609)MAICON ALEXANDRE DE ALMEIDA(7) (7)MANOEL FRANCISCO DA SILVA (584)MANOEL JOAQUIM PINTO RODRIGUES DA COSTA (11024/BA) (398)MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHO (208128/SP) (453)MANUEL FERNANDES VENTURA VELEZ OU MANUEL VELEZ (507)MARAGLAI FÁTIMA CASSOL (564)MARÇAL JUSTEN FILHO (7468/PR) (493)MARCELLO MENDES BATISTA GUERRA (CE018285/) (462)MARCELO ANTONIO DE ANDRADE (29463/DF) E OUTRO(A/S) (527)MARCELO BASSI (204334/SP) (307)MARCELO BUENO ESPANHA (197447/SP) (231)MARCELO COSTA MASCARO NASCIMENTO (116776/SP) E OUTRO(A/S)

(500)

MARCELO DE CARVALHO BOTTALLO (99500/SP) (251)MARCELO DE VARGAS SCHERER E OUTRO(A/S) (9)MARCELO GAMBOA SERRANO (172262/SP) (164)MARCELO GUEDES NUNES E OUTRO(S) (SP185797/) (406)MARCELO JORDÃO DE CHIACHIO (287576/SP) (599)MARCELO OLIVEIRA ROCHA (2683-A/RJ, 113887/SP) (643)MARCELO ORPHEU CABRAL (165032/SP) (227)MARCELO PEREIRA VIEIRA (74106/RS) (100)MARCELO POCONE DANTAS (6575/SE) (638)MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA (63440/MG, 295551/SP) (389)MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (111180/MG, 19095/PR, 330617/SP)

(653)

MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (PR019095/) (652)MARCELO VIANNA DE CARVALHO (151068/SP) (382)MARCIA MALLMANN LIPPERT (35570/RS) (222)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 143

MARCIA REGINA NUNES DE SOUZA (12509/PR) (149)MARCIO ALAN KAPASSI JAMIELNIASKI (564)MARCIO APARECIDO VICENTE (170520/SP) (544)MARCIO CANDIDO DA SILVA (22)MÁRCIO DE ASSIS BORGES (916A/DF) E OUTRO(A/S) (425)MÁRCIO DELAMBERT MIRANDA FERREIRA (14271/ES, 106809/RJ, 322677/SP)

(310)

MARCIO DOS SANTOS (514)MARCIO FERNANDO DE SOUZA LOPES (103256/SP) (322)MARCIO HERNANDES PEREIRA (248553/SP) (204)MÁRCIO ROBERTO DA COSTA BARBOSA E OUTRO(A/S) (506)MARCIO VILELA BARROS (13)MARCO ANDRÉ HONDA FLORES (6171/MS, 9708/A/MT) (248)MARCO ANTONIO DA SILVA BUENO (238502/SP) (428)MARCO ANTONIO FARES (114029/SP) (317)MARCO GUIMARAES GRANDE POUSA (19013/DF) (78)MARCOS ANTÔNIO DE BARROS JÚNIOR (20510/PE) (30)MARCOS AURÉLIO ASSUNÇÃO (53708/MG) E OUTRO(A/S) (565)MARCOS FREIRE RIBEIRO (99546/MG) (250)MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES (20389/DF) E OUTRO(A/S)

(384)

MARCOS JOSE CESARE (179415/SP) (125)MARCOS JOSE RODRIGUES (141916/SP) (227)MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA (8095/SC) E OUTRO(A/S) (590)MARCOS SANTOS (512)MARCOS TADEU DE SOUZA (89710/SP, 89710/SP) (545)MARCUS ELY SOARES DOS REIS (1956-A/PE, 304381/SP, 20777/) (123)MARCUS F H CALDEIRA (13418/DF) E OUTRO(A/S) (388)MARCUS VINÍCIUS CARVALHO ALVES DE SOUZA (OAB/PE 20.401) (503)MARCUS VINICIUS MULLER BORGES (0030072/DF) (481)MARCUS WAGNER MENDES (SP140141/) (473)MARGARET DEERING GOMES (27793/BA) (216)MARIA APARECIDA TENORIO LINS (68)MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(S) (SP086711/) (399)MARIA CRISTINA VENERANDO DA SILVA PAVAN (251334/SP) (203)MARIA DAS GRAÇAS DANTAS E OUTRO(A/S) (513)MARIA DE FÁTIMA MOURA DA SILVA MACEDO (1628/PI) (413)MARIA DE FATIMA SILVA DA CRUZ (12505/RS) (430)MARIA DO CARMO TIMMERS COLOMBO (21910/RS) (41)MARIA DO ROSÁRIO NOGUEIRA VIDAL (16709/DF) (600)MARIA ELENA MACHADO GAERTNER (7661/PR) (470)MARIA ELISABETE SCARAVONATTO (40852/RS) (225)MARIA FERNANDA BORDINI NOVATO (215054/SP) (56)MARIA GRAZIELA EGYDIO DE CARVALHO MENDES FERNANDES (161185/SP)

(285)

MARIA INÊS CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL (114798/RJ) E OUTRO(A/S)

(478)

MARIA INES GHIDINI (275519/SP) (283)MARIA JOCELINA DE LIMA FERREIRA (564)MARIA LUIZA DA SILVA (68)MARIA MARGARIDA JUNG FERREIRA (56757/RS) (223)MARIA RAQUEL DUARTE (13060/SC) (1)MARIA REGINA DE LIMA (153)MARIANA CRISTINA XAVIER GALVÃO NOVAIS (122230/MG) E OUTRO(A/S)

(596)

MARIANA HAMAR VALVERDE GODOY (185039/SP) (207)MARIANNA MALLMANN TORRES PORTUGAL (17084/CE) (434)MARILIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI (11748/RS) (258)MARILIA RAFAELA BORBA GONÇALVES (29549/PE) (233)MARINA ELIANA LAURINDO SIVIERO (85875/SP)(181) (662)MARINA LEMOS SOARES PIVA (225306/SP) (118)MARIO SERGIO MARTINS DA SILVA (23566/RS) (633)MARIO SERGIO ROSA (1456-A/MS) (166)MARLEI CARISSIMI (90598/RS) (182)MARLENE ELITA DA SILVA BERTOZZI (67191/SP) (133)MARTHA MARIA ABRAHÃO BRANISSO MACHADO (255546/SP) (309)MARTHIUS SAVIO CAVALCANTE LOBATO (1681A/DF, 01681/A/DF, 122733/SP)

(114)

MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO (22898/DF)(333) (336) (341) (355) (357) (358) (359) (360)MATILDE DE FATIMA ALVES (17897/GO) (305)MAURICIO GUETTA (0271433/SP)(493) (493) (493) (493)MAURICIO JOSÉ MOREIRA ALVES (1415-B/RJ) (388)MAURÍCIO LOUREIRO DOMBRADY (212630/SP) (428)MAURICIO PEREIRA DA SILVA (14435/PR) (486)MAURICIO POKULAT SAUER (58152/RS) (104)MAURICIO THIAGO MARIA (246465/SP) (221)MAURO BERGAMINI LEVI (249744/SP) (97)MAURO JOSE RIBEIRO (606)MAXIMILIANO NAGL GARCEZ (20792/PR) (486)MICHELE TOARDIK DE OLIVEIRA (36479/PR) (105)MICHELLE HAMUCHE COSTA (146792/SP) (207)

MIGUEL ANGELO JOSE DA SILVA (148)MIGUEL MOMBERG VENANCIO JUNIOR (219879/SP)(46) (49)MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM, 2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 180116-E/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

(281)

MILTON FABIO PERDOMO DOS REIS (117802/SP) (116)MILTON LUIZ CLEVE KUSTER (07919/PR, 17605/SC) (67)MOACIR ALFREDO GUIMARAES NETO (20609/BA, 23657-A/CE, 20563/PE)

(574)

MURILO JOSE CAVALCANTI GONÇALVES (14243/PE) (75)NADIR VILELA GAUDIOSO (510)NAIR SILVA MESTIERI (268)NATALIA SANTOS BONFIM (30321/BA) (611)NATALINO REGIS (216083/SP) (623)NATHALIA AGAZZI GAIOTO (282682/SP) (674)NEI CALDERON (1059A/BA, 2693-A/RJ, 114904/SP) (643)NELMA LUCIA DE FRANCA MOURA (26954/DF) (4)NELSON CÂMARA (15751/SP) (551)NELSON FRANCISCO MARZULLO MAIA (564)NELSON LACERDA DA SILVA (39797/RS, 266740/SP) (261)NELSON PONTES SIMAS (564)NELSON RICARDO DE OLIVEIRA RIZZO (168689/SP)(291) (683)NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC, 9395A/AL, 598/AM, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)(53) (242)NEWTON MOREIRA DE LIMA JUNIOR (524)NILA DE QUEIROZ OLIVEIRA (20218/CE) (450)NILCE MARIA RIBEIRO (153)NILSE STROBEL (430)NILSON APARECIDO DE ALMEIDA (122)NILSON CARLOS DE AMORIM (122)NILTON CORREIA (01291/DF) (632)NIVALDO AVELINO DE CASTRO (255694/PI) E OUTRO(A/S) (413)NIVALDO PESSINI (24775/SP) (663)NIVIA PAULA FRANCO (141055/MG)(25) (534)NOEDY DE CASTRO MELLO (SP027500/) E OUTRO(A/S) (447)NORBERTO DE ALMEIDA RIBEIRO (516)NORIKO HIGUTI (27086/DF) (73)NYASE MAGALHÃES GANEM (65314/MG) (365)ODALY MATOS VALE (9192/PA) (564)ODILON CORREA PADILHA (9)OLIMPIERRI MALLMANN (540)OMAR LEAL DE OLIVEIRA (29228/RS) (430)ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SUBSEÇÃO DE SOROCABA

(456)

ORLANDO JOSE SERAPIAO (122)ORLINDO ELIAS FILHO (16748/RJ, 16748 RJ/) E OUTRO(A/S) (380)OS MESMOS(60) (65) (98) (154) (229) (567) (686)OSCAR DE OLIVEIRA BARBOSA (293608/SP) (183)OSIEL FERREIRA DE SOUZA (19)OSMAR ALVES DE CARVALHO (263991/SP) E OUTRO(A/S) (405)OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)(113) (293) (659)OSVALDO PEREIRA DOS SANTOS (564)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIOR (16275/DF) (498)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR (16275/DF) E OUTRO(A/S) (32)OSWALDO RODRIGUES DA SILVA (122)OSWALDO RODRIGUES DE MOURA (122)OTAVIO AUGUSTO DAYRELL DE MOURA (81814/MG, 0081814/MG) (296)OTHON MATOS VALE (564)PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (225)PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA - PDT (225)PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS (225)PATRICIA DONATTI DE OLIVEIRA (13372/SC) (299)PATRICIA VAIRAO CARELLI VIEIRA (69386/RJ) (457)PAULA BUENO RAVENA (0300498/SP) (544)PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND (708373/RS) E OUTRO(A/S)

(597)

PAULA DE PAIVA SANTOS (27275/DF) (218)PAULA RENATA DE LIMA TEDESCO (262136/SP) (115)PAULO ANTÔNIO CALIENDO VELLOSO DA SILVEIRA (33940/RS) E OUTRO(A/S)

(368)

PAULO BARBOSA DE OLIVEIRA (19)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 144

PAULO CESAR BULOTAS (PR017958/) (159)PAULO CÉSAR GUILLET STENSTRASSER (29018A/SC) (381)PAULO CESAR MARTON DA SILVA (122)PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (20200/RJ) (669)PAULO CLAYTON NIGRI (0010631/CE) E OUTRO(A/S) (505)PAULO COELHO DE OLIVEIRA JUNIOR (119849/RJ) (175)PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS (20418/PE) (238)PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA (76596/RJ) (148)PAULO PRADO BATISTA (122)PAULO RANGEL DO NASCIMENTO (26886/SP) (612)PAULO RICARDO INHAQUITE DA COSTA (30079/RS) (151)PAULO ROBERTO DE AVELAR SILVA (59035/RJ) E OUTRO(A/S) (591)PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JUNIOR (87929/RJ) (186)PAULO ROGERIO FREITAS RIBEIRO (132478/SP) (599)PAULO SEIJI NAKAYA (122)PAULO SÉRGIO DE OLIVEIRA (18)PAULO SÉRGIO GAGLIARDI PALERMO (99826/SP) E OUTRO(A/S) (548)PAULO VICTOR CARNEIRO DE MORAIS (15)PDG REALTY EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S/A (197)PEDRO COSTA DE MACEDO (122)PEDRO DAS VIRGENS FERREIRA (15236/DF) E OUTRO(A/S) (439)PEDRO HENRIQUE FÉLIX LINHARES(521) (522)PEDRO MARCELO DEBUS PINHEIRO (65557/RS) (92)PEDRO MIRANDA ROQUIM (173481/SP) (406)PEDRO PAULO DA SILVA BRAGA (122)PEDRO PAULO FERNANDES SCALANTE (108331/SP) (140)PEDRO PEREIRA MOTA (122)PEDRO SÉRGIO FARIAS (162910/RJ) (437)PERCIVAL MENON MARICATO (42143/SP) (433)PETRIUS ABUD BELMOK (10514/ES) (669)PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (163657/) E OUTRO(A/S) (528)PIERRE AUGUSTO FERNANDES VANDERLINDE (24881/SC) E OUTRO(A/S)

(531)

PLANEX ENGENHARIA LTDA (305)PRESIDENTE DA REPÚBLICA (493)PRISCILA LUANDE RODRIGUES (0032791/DF) E OUTRO(A/S) (404)PRISCILA PAULA DE CASTRO REIS (126370/MG) (297)PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA (154)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPERUNA(252) (255)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE MAGÉ (326)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁ (58)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ (230)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SOROCABA (260)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(2) (53) (65) (69) (70) (72) (74) (83) (85) (86)(87) (89) (93) (94) (105) (129) (180) (187) (226) (243)(259) (285) (308) (309) (330) (351) (352) (381) (386) (395)(402) (483) (484) (562) (567) (636) (639) (647)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(4) (24) (30) (310) (314) (324) (325) (367) (373) (400)(404) (439) (454) (491) (493) (496) (497) (527) (528) (529)(530) (531) (532) (537) (540) (541) (549) (553) (554) (555)(564) (565) (578) (579) (580) (582) (583) (584) (592) (606)(630) (666) (676)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS(318) (480) (586) (640)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS (440)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS(37) (189) (319) (568) (679)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO(141) (601)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(3) (33) (44) (114) (313) (588) (682)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA (482)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA(581) (609)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(278) (312) (315) (317) (320) (322) (364) (374) (382) (454)(458) (464) (467) (473) (492) (607) (608) (673) (674) (675)(681)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE (587)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ (316)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

(487)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ (311)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ (470)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(58) (217) (459) (492) (591) (655) (667) (677)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

(575)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

SUL(321) (455) (491) (670) (672) (680)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(37) (62) (73) (78) (177) (212) (570) (598) (684)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(155) (253) (276) (460) (472)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS(440) (576)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(172) (173) (246) (490) (495) (569)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO(304) (490)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(120) (166) (447) (635)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(75) (426) (566) (686)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA (463)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(198) (230) (449) (481) (538)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(80) (95) (97) (113) (115) (134) (140) (145) (161) (163)(199) (200) (261) (268) (273) (283) (348) (387) (397) (399)(433) (456) (551) (603) (619) (660)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE (427)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS (372)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ(190) (224) (434) (450) (488)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(142) (143) (146) (156) (157) (178) (429) (476) (625)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(128) (282) (618)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(55) (63) (79) (96) (170) (171) (175) (252) (254) (255)(262) (263) (265) (266) (271) (277) (380) (393) (409) (414)(421) (423) (437) (438) (577) (626)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(112) (136)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(151) (236) (258) (366) (383) (446) (479) (597) (624) (633)(642) (661)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS (658)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PERUÍBE

(228)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE

(663)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÀRIA DE PRAIA GRANDE

(124)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS (234)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BARUERI (174)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(297) (368)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE (452)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS(139) (153) (229)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

(408)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARIACICA (650)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA (132)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS (590)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA (450)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FRANCA (56)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS (272)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITANHAÉM (89)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPERUNA(171) (214) (254) (262) (263) (264) (265) (266) (267) (271)(275) (277) (657)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA (48)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JAHU (364)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ (471)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS (327)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁ (441)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MAUÁ (195)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL(112) (136)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI (459)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU (220)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA (88)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (41)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS(247) (249) (288)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ (284)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS(106) (191)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO (286)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 145

CAMPOPROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS

(68)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(42) (192) (202) (221) (251) (292) (349) (368) (384) (617)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA (99)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TIMÓTEO (114)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO (542)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(217) (368)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(38) (39) (40) (43) (47) (51) (54) (59) (61) (71)(82) (90) (91) (92) (104) (110) (116) (123) (144) (147)(149) (160) (179) (182) (184) (193) (194) (205) (206) (208)(210) (213) (223) (238) (241) (245) (257) (269) (274) (280)(307) (323) (329) (332) (350) (353) (390) (401) (431) (435)(451) (461) (485) (558) (563) (571) (585) (622) (623) (629)(630) (637) (644) (648) (651) (652) (653) (654) (656) (668)(671)PROCURADOR-GERAL MUNICIPAL DE GUARULHOS (204)PROCURADORA - GERAL DO MUNICÍPIO (665)RAFAEL ALEXANDRE VALADAO (0030232/DF) (539)RAFAEL BATISTA DA ROCHA (14269/MS) (614)RAFAEL BISPO DA ROCHA (33675/GO) (246)RAFAEL FECURY NOGUEIRA (12452/PA) (564)RAFAEL HOHER (33313/RS) (87)RAFAEL OTAVIO NOVO BACKX (185429/RJ) (165)RAFAEL PEREIRA (65.579/RS) (621)RAFAEL SAMPAIO BORIN (262286/SP) (48)RAFAELA MENESES DE ALMEIDA RIOS (30499/BA) (472)RAIMUNDO NÓBREGA DE OLIVEIRA (14622/PE) (426)RAINER GRIGOLO DE OLIVEIRA ALVES (93481/RS) (236)RALPH TORTIMA STETTINGER FILHO E OUTRO(A/S) (20)RAMIRO CEZAR SILVA DE OLIVEIRA (GO021886/) (605)RANDAL CAETANO DE OLIVEIRA (231320/SP) (207)RAQUEL PEREIRA DE OLIVEIRA (383)RAUL SCHMITT (3132/RS) (430)RAYSSA REIS DE CASTRO (29374/GO) (172)REGIANE CRISTINA SOARES DA SILVA VIEIRA DOS SANTOS (165499/SP)

(665)

REGINA CELI KROLLMANN FOGLI (424)REGINALDO ARANTES DE CARVALHO (08132/DF) (466)RELATOR DO HC Nº 334.213 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(517)

RELATOR DO HC Nº 335.076 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(7)

RELATOR DO HC Nº 337.764 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(8)

RELATOR DO HC Nº 345.461 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(444)

RELATOR DO HC Nº 345.866 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(512)

RELATOR DO HC Nº 346249 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(513)

RELATOR DO HC Nº 349.270 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(511)

RELATOR DO HC Nº 350.159 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(514)

RELATOR DO HC Nº 351.802 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(516)

RELATOR DO HC Nº 352.606 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(21)

RELATOR DO HC Nº 352.609 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(23)

RELATOR DO HC Nº 352.703 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(10)

RELATOR DO HC Nº 352.883 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(521) (522)RELATOR DO HC Nº 353.134 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(15)

RELATOR DO HC Nº 353.204 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(14)

RELATOR DO HC Nº 353.424 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(526)

RELATOR DO HC Nº 353.597 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(18)

RELATOR DO INQ 1059/DF DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (328)RELATOR DO RESP Nº 1.523.101 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(6) (525)RELATOR DO RHC Nº 59.127 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(510)

RELATOR DO RHC Nº 63.711 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(19)

RELATOR DO RHC Nº 68.827 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE (5)

JUSTIÇARELATOR DO RHC Nº 68.934 E MC Nº 24.923 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(20)

RELATORA DO HC Nº 351.990 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(520)

RELATORA DO HC Nº 353.450 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(11)

RENATA GARCIA VIZZA (147590/SP) (76)RENATO ALEXANDRE BORGHI (104953/SP) (270)RENATO APARECIDO BERENGUEL (151614/SP) (72)RENATO BESSA SOBRINHO (564)RENATO DAHLSTROM HILKNER (285465/SP) (139)RENATO ELIAS MARAO (203190/SP) (95)RENATO GOMES DA SILVA (275552/SP) (164)RENATO OLIMPIO SETTE DE AZEVEDO (180737/SP) (237)RENATO SIMIONI BERNARDO (227926/SP) (199)RENILDE PAIVA MORGADO GOMES (00022126/PR) (485)RIAD GATTAS CURY (11857/SP) (349)RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ) (368)RICARDO ALVARENGA (25211/MG) (402)RICARDO AMADO AZUMA (285360/SP) (188)RICARDO JORGE VELLOSO (163471/SP) (154)RICARDO MALACHIAS CICONELO (153425/MG, 169218/RJ, 130857/SP)

(678)

RICARDO MUSSI (01195/A/DF, 001195A/DF) (604)RICARDO PONTES RODRIGUES (170982/SP) (634)RICARDO RIBEIRO DO AMARAL (148)RICARDO THONGPARN ALMEIDA (217391/SP) (308)RICHARD CARLOS MARTINS JUNIOR (133442/SP) (131)RITA DA CÁCIA DA SILVA SESTÁRIO (584)ROBERTA CAUDURO HERMES (49311/RS) (196)ROBERTA DEVIENNE RACCANELLO (165636/SP) (593)ROBERTA FREIRE ULISSES DE CARVALHO (140818/RJ) (167)ROBERTO ALGRANTI (15590/RJ) (109)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF)(557) (558)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF) E OUTRO(A/S) (442)ROBERTO GOMES FERREIRA (11723/DF) (632)ROBERTO LAURIA (7388/PA) (564)ROBERTO LAURIA (7388/PA) E OUTRO(A/S) (564)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR (28563/DF, 153987/RJ, 140493/SP)

(205)

ROBERTO SOARES GARCIA (125605/SP) E OUTRO(A/S) (31)ROBISON GONÇALVES GRIPP (86026/RJ) (34)ROBISON MOREIRA FRANÇA (96674/SP) (103)ROBSON MARTINS PINHEIRO MELO (00047207/DF) (529)ROBSON RODRIGO FERREIRA DE OLIVEIRA (17951/MS) (120)RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR (22050/DF) E OUTRO(A/S) (396)RODRIGO ANTONIO SERAFIM (245252/SP, 0245252/SP) (458)RODRIGO BIEZUS (36244/PR)(142) (143) (146) (156)RODRIGO BITTENCOURT MUDROVITSCH E OUTRO(A/S) (515)RODRIGO CORRÊA GODOY (511)RODRIGO CUNHA MAESO MONTES (50466/RS) (169)RODRIGO DA COSTA GOMES (313432/SP) (71)RODRIGO DE BITTENCOURT MUDROVITSCH (509)RODRIGO DOS SANTOS CARVALHO (296935/SP) (207)RODRIGO FRANCO MAIAROTTI (148195/RJ) (677)RODRIGO MONTEIRO DE ALBUQUERQUE (26460/PE) (422)RODRIGO MOTA NOBREGA (0022176/GO) E OUTRO(A/S) (546)RODRIGO MUNIZ DE BRITO GALINDO (20860/PE) (615)RODRIGO PIMENTA DE LIMA HORTA (00248627/SP) (45)RODRIGO REIS MAZZEI (5890/ES) (310)RODRIGO SONCINI DE OLIVEIRA GUENA (259605/SP) (606)RODRIGO TADEU PIMENTA DE OLIVEIRA (16752/SC) (581)ROGERIO CARLOS DE CAMARGO (182654/SP) (221)ROGERIO DE PAULA DOS SANTOS (22383/DF) (604)RÔMULO DIAS DE AQUINO (94636/RJ) (186)ROMULO MARCEL SOUTO DOS SANTOS (31021/BA, 16498/CE) (244)ROSANA CELI BRISKE LIMA (153)ROSANA DE SEABRA (98996/SP) (167)ROSANA FERREIRA ALTAFIN (211142/SP) (152)ROSANA MARIA LUCCA DA CUNHA (15836/RS) (218)ROSÂNGELA INÊS COLPANI DIEHL (9065/MT) (656)ROSANGELA LELIS DELIBERADOR (48334/PR) E OUTRO(A/S)(38) (39)ROSELI CACHOEIRA SESTREM (SC006654/) E OUTRO(A/S) (567)ROSEMEIRE DE SOUZA PEREIRA RADAELI (76045/PR) (77)ROSIANE DA SILVA RÊGO (137385/RJ) (418)ROSIMEIRI GOMES BASÍLIO (26627/PR) (36)RUBEN RAMIRES ANTUNES DE SOUZA (16686/PR) (178)RUBENS TAVARES E SOUSA (3867/DF) E OUTRO(A/S) (598)RUCILENE ARAUJO BOTELHO CAMPOS (5587/RO) (201)RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF) (423)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 146

RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF) E OUTRO(A/S) (421)RUI FERNANDO HUBNER (20117/DF, 41977/RS) (436)RUI HEEMANN JUNIOR (15326/MT) E OUTRO(A/S) (444)SÁBATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (2774/PA) (564)SABRINA FINK STANKE (23124/SC)(342) (346) (347) (363)SAMANTA VANESSA ZANELLA (SC036026/) (455)SAMANTHA DA CUNHA MARQUES (253747/SP) (122)SAMUEL CARLOS LIMA (SC009900/) (85)SANDRA ALBUQUERQUE DINO (18712/DF) E OUTRO(A/S) (375)SANDRA APARECIDA CARVALHO CRESPO PINHEIRO (125303/SP) (412)SANDRA ERNESTINA RÜBENICH (27933/RS) E OUTRO(A/S) (383)SANDRA NAZARÉ DIAS BARRETO (1346/AM) (372)SANDRA REGINA PAVI (47539/RS) (446)SANDRO ANTONIO SCHAPIESKI (11199/SC) (400)SCHEILA FRENA KOHLER (15496/SC) (559)SEBASTIÃO BARROS DO REGO BAPTISTA (4919/PA) (564)SEBASTIAO HASENCLEVER BORGES NETO (79551/MG) (121)SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS(24) (33) (34) (35) (36) (37) (37) (37) (38) (39)(40) (41) (42) (43) (44) (45) (46) (47) (48) (49)(50) (50) (103) (111) (147) (214) (220) (237) (264) (267)(348) (364) (364) (372) (373) (374) (375) (376) (376) (377)(377) (378) (378) (379) (379) (380) (404) (417) (418) (419)(430) (446) (447) (448) (453) (500) (532) (538) (538) (542)(542) (543) (543) (544) (544) (545) (546) (547) (548) (549)(550) (551) (645) (657) (678)SERGIO AUGUSTO DA SILVA (118302/SP) (176)SERGIO AUGUSTO PINTO OLIVEIRA (107427/SP) (174)SERGIO DE ARAGÓN FERREIRA (12804/PR) E OUTRO(A/S) (448)SERGIO DE OLIVEIRA (599)SÉRGIO FERREIRA WANDERLEY (07249/GO) (37)SERGIO LUIZ GUIMARAES FARIAS (08540/DF) (394)SÉRGIO PIRES MENEZES (6430/SC) (501)SERGIO RONALDO SAHIONE FADEL (14115/RJ) (168)SERGIO TADEU DE SOUZA TAVARES (203552/SP) (617)SEVERINO SILVESTRE DA CONCEICAO (35570/GO) (212)SILMARA CRISTINA FLAVIO PACAGNELLA (179431/SP)(181) (662)SILVIO CEZAR CORREA ARAÚJO (14)SILVIO EDUARDO MACEDO MARTINS (00204726/SP) (35)SILVIO ROBERTO DA SILVA (71703/SP) (203)SÍLVIO VINÍCIUS SANTOS MEDEIROS (3015/RO) (600)SIRLEI DE ALMEIDA (7657/ES, 0007657/ES) (610)SOLANGE DE CARVALHO (153)SOLANGE MARIA DE SOUZA (421)SONIA CRISTINA DE PAULA QUAGLIATO (153)SÔNIA MARIA CREPALDI (401)SORAIA DE ANDRADE (237019/) (150)SPENCER AUGUSTO SOARES LEITE (174622/SP) (260)STEFANE MARIA ALVES RABELO (145270/MG) (209)SUELEN DIAS DA SILVA (67591/RS) (633)SUELI APARECIDA PEREIRA MENOSI (0127125/SP) (654)SUELI CRISTINA GALLELI (14364/PR) (584)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(9) (12) (13) (16) (17) (22) (415) (416) (509) (515)(518) (519) (523) (524)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (508)TAIS FIGUEIRA VICENTE (275)TALITA BERNARDO DA SILVA (120690/RJ) (79)TANIA CRISTINA VALENTIN DE MELO (0298994/SP, 298994/SP) (545)TAYANNA CHAVES VIANNA RESENDE (34724/DF) (62)TERESA CRISTINA C DA SILVA GUIMARAES DOS SANTOS (61792/RJ)

(274)

THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)(133) (306) (645) (678)THAIS DE MELLO LACROUX (SP183762/) E OUTRO(A/S) (35)THAIS GOMES DURANTI (RS068672/) E OUTRO(A/S) (410)THAISE SOUZA VILAS BÔAS (17514/BA) (244)THIAGO CAMEL DE CAMPOS (162525/RJ) E OUTRO(A/S) (409)THIAGO CARNEIRO ALVES (176385/SP) (348)THIAGO DURANTE DA COSTA (205108/SP) (348)THIAGO FELDMANN (76956/RS) (636)THIAGO MARQUES CALAZANS DUARTE (8204/RN) (293)THIAGO MEIRA BITTENCOURT S RAMIREZ DOS SANTOS (170953/RJ)

(457)

THOMAZ BARBOSA SARMENTO MARTINS (96276/MG, 96276/MG) (211)TIAGO DE LIMA FERREIRA (12329/PA)(564) (564)TIAGO PIMENTEL SOUZA (15243/DF) (2)TICIANO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA (DF023870/) E OUTRO(A/S) (530)TOSHIO ASHIKAWA (SP050228/) (286)TRANSARA TRANSPORTADORA DE DERIVADOS DE PETROLEO ARARAQUARA LTDA

(203)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (379)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO (542)ULISSES BORGES DE RESENDE (04595/DF)(289) (335) (337) (338) (339) (345) (354) (356) (358) (359)(361) (362)ULISSES RIEDEL DE RESENDE (00968/DF) (177)ULYSSES ANILDO CUNHA FRANCO (38650/SP) (153)V P M (482)VAGNER AUGUSTO CAINELLI (56304/RS) (91)VALDIR CUSTÓDIO DA SILVA (8930/MS) E OUTRO(A/S) (445)VALDIRENE LOPES FRANHANI (141248/SP) (253)VALERIA PERRUCHI (89518/SP) (315)VALERIA ZOTELLI (117183/SP) (650)VALNER WATARO DE BARROS (68458B/MG) (250)VALTUIR PEREIRA DA SILVA (23)VANESSA CRISTINA PASQUALINI (13695/SC) E OUTRO(A/S) (420)VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA, 29897/PR, 13695/SC)(67) (294) (298) (301) (331)VENINO TOURÃO PANTOJA JÚNIOR (11505/PA) (311)VERDELÍRIO APRECIDO BARBOSA (484)VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (370)VICTOR HUGO ANUVALE RODRIGUES (517)VINÍCIUS JOSE MARQUES GONTIJO (64295/MG) E OUTRO(A/S) (365)VINICIUS MARCELO BORGES (0011722/DF) (481)VINÍCIUS MARINS (98477/MG) (588)VINICIUS OCHOA PIAZZETA (0050952/RS) E OUTRO(A/S) (479)VIVIANE BARCI DE MORAES (166465/SP) (135)VIVIANE DE CASTRO (13672/DF) E OUTRO(A/S) (598)VIVIANE FERREIRA (44400/DF) (256)VOLCE DORNAS (57260/MG) (313)WAGNER JÚLIO MAGALHÃES FERREIRA (137326/RJ) (553)WAGNER VELOSO MARTINS (37160/BA) (472)WAISLEN DIEGO RIBEIRO DOS SANTOS (517)WALDIR LUIZ BRAGA (51184/SP) (253)WALKYRIA DE LIMA (203)WALLACE FARACHE FERREIRA (510)WALMIR CORREA LISBOA (606)WALTER DELGALLO (63202/SP) (140)WANDER PEREZ (13267/DF) (425)WASHINGTON LUIS TERCEIRO VIEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S) (15)WDAGNO SANDRO BEZERRA CÂMARA (RN007480/) (575)WELDER DE ASSIS MIRANDA (28384/GO) (679)WELLINGTON DE LIMA ISHIBASHI (229720/SP) (134)WERNER GRAU NETO (120564/SP) E OUTRO(A/S) (493)WESLEY FERNANDO DOS SANTOS BRAGA (526)WILFREDO EDUARDO MARTINEZ GALINDO (177919/SP) (188)WILLIAM DE ALMEIDA DO LAGO (268713/SP) E OUTRO(A/S) (602)WILLIAM PEREIRA LAPORT E OUTRO(A/S) (5)WILSON RODRIGUES DE FREITAS (12873/GO) E OUTRO(A/S) (392)WILTON LUIS DA SILVA GOMES (220788/SP) (616)WOLNEY MONTEIRO JÚNIOR (235716/SP) (535)YURI JORDY NASCIMENTO FIGUEIREDO (0014597/PA) (373)ZENAIDE CARPANEZ (18420/PR) (77)ZULMIRO GOMES DOS SANTOS JUNIOR (15400/ES) (610)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 683 (488)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 726 (490)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 722 (489)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.704 (491)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.838 (492)AÇÃO ORIGINÁRIA 2.049 (1)AÇÃO PENAL 946 (496)AÇÃO PENAL 967 (497)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 9.433 (370)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.141 (369)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.994 (445)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.477 (417)AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 3.534 (440)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.060

(498)

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 15.162 (371)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 15.512 (372)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.512 (373)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.967 (374)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.989 (446)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 17.390 (447)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 20.738 (375)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.328 (418)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.547 (376)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 147

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.895 (377)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.034 (378)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.337 (379)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.580 (380)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.938 (448)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.170 (419)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.283 (500)AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 5.117 (348)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.240

(414)

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.358

(441)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.641 (442)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 126.174 (415)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 127.478 (416)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 132.358 (444)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.822 (381)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.742 (684)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.710 (382)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 691.603 (449)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 910.302 (420)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 913.544 (383)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.281 (384)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 936.075 (421)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 936.936 (422)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 939.454 (450)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 943.633 (451)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 948.759 (423)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 782.526 (386)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 856.259 (424)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 866.360 (425)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 876.084 (426)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.671 (427)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.277 (452)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 929.771 (387)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.335 (453)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.943 (388)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.173 (390)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.172 (389)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 933.125 (391)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 934.086 (392)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.326 (393)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.461 (394)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.083 (454)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.107 (395)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.463 (396)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.510 (455)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.518 (397)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.562 (428)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.944 (398)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.218 (399)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.291 (400)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.376 (429)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.173 (430)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.459 (401)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.912 (456)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.122 (402)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.755 (457)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.592 (431)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.701 (458)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.775 (459)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.190 (432)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.332 (460)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.462 (461)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.283 (463)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.282 (462)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.519 (464)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.944 (465)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.490 (466)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.629 (468)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.624 (467)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.884 (469)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.070 (403)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.584 (470)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.721 (471)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.957 (472)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.895 (433)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.084 (434)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.276 (435)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.272 (473)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.012 (557)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.814 (436)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.950 (558)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.910 (685)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.564 (559)AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.263 (2)AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.329 (3)AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.330 (4)AUDIÊNCIA PÚBLICA NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.901

(493)

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.092 (501)CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.215 (502)EMB.DECL. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.708 (327)EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.510 (474)EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.465 (475)EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.306 (404)EMB.DECL. NO AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.367 (349)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.680

(476)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 697.156

(477)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 758.286

(478)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 827.075

(479)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 874.343

(405)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.254

(560)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.740

(480)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 933.368

(406)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.148

(326)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 853.185 (483)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 882.400 (484)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 928.737 (485)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 715.484

(407)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 721.540

(486)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 812.683

(408)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 821.023

(409)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 850.394

(410)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 854.463

(411)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.884

(437)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 901.958

(438)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 929.385

(366)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.910

(561)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.295

(487)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.134

(562)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NA EXTRADIÇÃO 1.326 (503)EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 757.111

(481)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 917.234

(482)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 900.340

(350)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.229

(563)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.115

(564)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 824.520

(565)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 853.507

(566)

EXTRADIÇÃO 893 (504)EXTRADIÇÃO 1.376 (506)EXTRADIÇÃO 1.371 (505)EXTRADIÇÃO 1.419 (412)EXTRADIÇÃO 1.447 (507)HABEAS CORPUS 129.404 (508)HABEAS CORPUS 132.247 (509)HABEAS CORPUS 133.149 (511)HABEAS CORPUS 133.154 (512)HABEAS CORPUS 133.209 (513)HABEAS CORPUS 133.254 (514)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 148

HABEAS CORPUS 133.638 (516)HABEAS CORPUS 133.734 (5)HABEAS CORPUS 133.835 (328)HABEAS CORPUS 133.840 (518)HABEAS CORPUS 133.846 (520)HABEAS CORPUS 133.843 (519)HABEAS CORPUS 133.855 (522)HABEAS CORPUS 133.854 (521)HABEAS CORPUS 133.900 (6)HABEAS CORPUS 133.909 (8)HABEAS CORPUS 133.903 (526)HABEAS CORPUS 133.904 (7)HABEAS CORPUS 133.912 (11)HABEAS CORPUS 133.911 (10)HABEAS CORPUS 133.910 (9)HABEAS CORPUS 133.916 (15)HABEAS CORPUS 133.915 (14)HABEAS CORPUS 133.914 (13)HABEAS CORPUS 133.913 (12)HABEAS CORPUS 133.919 (18)HABEAS CORPUS 133.918 (17)HABEAS CORPUS 133.917 (16)HABEAS CORPUS 133.921 (19)HABEAS CORPUS 133.923 (21)HABEAS CORPUS 133.922 (20)HABEAS CORPUS 133.924 (22)HABEAS CORPUS 133.926 (23)INQUÉRITO 2.930 (439)INQUÉRITO 3.301 (527)INQUÉRITO 3.968 (528)INQUÉRITO 3.984 (529)INQUÉRITO 4.049 (530)INQUÉRITO 4.115 (531)INQUÉRITO 4.168 (24)INQUÉRITO 4.191 (532)MANDADO DE INJUNÇÃO 6.588 (533)MANDADO DE INJUNÇÃO 6.590(25) (534)MANDADO DE SEGURANÇA 33.934 (535)MANDADO DE SEGURANÇA 33.943 (536)MANDADO DE SEGURANÇA 34.002 (537)MANDADO DE SEGURANÇA 34.023 (538)MANDADO DE SEGURANÇA 34.097 (27)MANDADO DE SEGURANÇA 34.096 (26)MANDADO DE SEGURANÇA 34.102 (28)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.092 (539)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.485

(494)

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 23.275 (548)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 23.383 (549)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 23.443 (550)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.097 (510)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.610 (515)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.804 (517)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.864 (523)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.878 (524)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.900 (525)PETIÇÃO 5.865 (540)PETIÇÃO 5.952 (541)PETIÇÃO 6.059 (30)PETIÇÃO 6.058 (29)PETIÇÃO 6.062 (32)PETIÇÃO 6.060 (31)RECLAMAÇÃO 19.103 (542)RECLAMAÇÃO 21.851 (543)RECLAMAÇÃO 22.413 (544)RECLAMAÇÃO 22.651 (545)RECLAMAÇÃO 22.838 (546)RECLAMAÇÃO 23.234 (547)RECLAMAÇÃO 23.598 (34)RECLAMAÇÃO 23.597 (33)RECLAMAÇÃO 23.599 (35)RECLAMAÇÃO 23.591 (551)RECLAMAÇÃO 23.609 (45)RECLAMAÇÃO 23.601 (37)RECLAMAÇÃO 23.602 (38)RECLAMAÇÃO 23.603 (39)RECLAMAÇÃO 23.604 (40)RECLAMAÇÃO 23.605 (41)RECLAMAÇÃO 23.606 (42)RECLAMAÇÃO 23.607 (43)RECLAMAÇÃO 23.608 (44)RECLAMAÇÃO 23.600 (36)RECLAMAÇÃO 23.614 (50)

RECLAMAÇÃO 23.612 (48)RECLAMAÇÃO 23.613 (49)RECLAMAÇÃO 23.611 (47)RECLAMAÇÃO 23.610 (46)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.510 (367)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.378 (567)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.347 (368)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.979 (568)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 895.920 (51)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 933.107 (52)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 946.696 (569)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 952.041 (53)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 954.260 (570)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 955.317 (54)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.195 (571)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.274 (55)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.685 (572)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.720 (573)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.925 (56)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.040 (574)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.101 (57)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.298 (575)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.354 (58)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.594 (576)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.618 (59)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.674 (351)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.831 (60)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.832 (61)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.833 (62)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.001 (63)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.039 (64)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.040 (65)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.057 (68)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.054 (67)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.052 (66)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.090 (577)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.170 (69)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.225 (71)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.222 (70)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.244 (73)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.242 (72)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.315 (74)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.467 (75)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.476 (76)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.507 (77)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.514 (78)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.615 (79)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.618 (80)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.753 (81)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.792 (578)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.866 (82)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.917 (83)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.920 (84)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.936 (85)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.951 (86)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 958.981 (87)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.358 (579)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.514 (88)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.524 (89)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.710 (90)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.775 (92)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.776 (93)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.774 (91)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.829 (94)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.951 (95)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.976 (96)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.087 (97)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.226 (98)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.391 (99)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.814 (100)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 961.267 (101)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 645.964 (580)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.981 (581)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.133 (582)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.385 (583)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.976 (584)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 702.820 (585)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 727.457 (329)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 760.371 (586)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 762.444 (587)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 802.142 (588)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 838.156 (686)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 852.884 (589)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 859.306 (590)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 149

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 873.939 (591)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.777 (592)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 891.305 (593)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.777 (594)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.837 (595)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 908.936 (596)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.083 (597)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.566 (598)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.926 (599)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.225 (600)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.147 (601)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.389 (602)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.543 (603)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.390 (604)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.877 (605)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.900 (606)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.396 (607)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.156 (608)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.290 (609)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.988 (610)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.800 (611)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.272 (352)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.992 (612)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.630 (613)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.097 (614)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.883 (615)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.396 (616)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.498 (102)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.552 (617)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.690 (618)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.061 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.140 (619)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.948 (104)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.030 (620)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.278 (621)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.655 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.667 (622)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.707 (623)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.752 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.040 (330)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.117 (624)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.559 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.908 (108)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.858 (625)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.883 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.372 (626)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.525 (627)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.663 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.931 (628)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.030 (629)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.159 (630)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.298 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.344 (631)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.540 (331)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.660 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.751 (632)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.764 (633)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.988 (634)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.034 (635)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.129 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.170 (353)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.190 (636)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.508 (637)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.607 (639)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.604 (638)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.690 (640)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.734 (641)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.833 (332)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.854 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.960 (642)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.170 (643)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.215 (644)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.250 (645)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.265 (333)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.272 (354)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.277 (334)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.294 (335)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.447 (646)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.493 (647)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.508 (648)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.591 (649)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.636 (356)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.632 (355)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.652 (357)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.657 (336)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.666 (358)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.672 (360)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.670 (359)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.673 (337)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.685 (338)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.694 (339)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.699 (362)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.698 (361)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.697 (340)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.707 (341)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.727 (342)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.744 (343)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.747 (344)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.771 (345)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.901 (650)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.914 (651)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.028 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.051 (652)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.063 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.077 (653)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.113 (654)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.291 (655)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.358 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.387 (656)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.412 (657)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.451 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.484 (658)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.481 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.517 (659)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.549 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.631 (660)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.639 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.736 (661)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.786 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.781 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.809 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.827 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.838 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.837 (662)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.854 (663)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.857 (664)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.869 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.896 (665)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.926 (666)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.940 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.987 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.997 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.020 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.049 (363)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.043 (346)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.053 (347)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.090 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.098 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.126 (667)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.130 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.145 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.151 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.154 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.161 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.186 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.185 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.204 (668)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.224 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.234 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.235 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.237 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.265 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.279 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.289 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.288 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.290 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.301 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.302 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.353 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.367 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.389 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.388 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.382 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.395 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.399 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.396 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.412 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.415 (161)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 150

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.417 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.434 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.431 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.430 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.444 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.446 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.464 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.471 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.490 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.496 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.531 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.530 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.544 (669)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.552 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.566 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.567 (670)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.561 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.576 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.580 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.583 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.587 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.599 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.598 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.597(184) (671)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.596 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.594 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.590 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.613 (672)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.616 (673)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.615 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.617 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.611 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.626 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.629 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.628 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.621 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.636 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.638 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.634 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.630 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.648 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.646 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.647 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.654 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.655 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.662 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.661 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.666 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.665 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.676 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.672 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.686 (213)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.689 (214)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.683 (211)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.685 (212)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.680 (209)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.681 (210)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.699 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.691 (215)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.713 (217)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.725 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.720 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.739 (221)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.731 (220)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.753 (223)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.752 (674)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.755 (675)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.750 (222)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.768 (225)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.766 (224)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.773 (226)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.784 (227)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.785 (228)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.799 (676)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.796 (230)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.792 (229)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.802 (231)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.819 (233)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.816 (232)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.827 (234)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.828 (235)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.825 (677)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.833 (236)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.834 (237)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.846 (238)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.854 (239)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.859 (240)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.863 (241)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.869 (242)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.872 (243)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.887 (245)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.884 (244)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.895 (246)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.921 (678)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.926 (247)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.932 (249)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.931 (248)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.983 (250)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.008 (253)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.004 (252)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.000 (251)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.025 (254)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.026 (255)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.032 (256)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.033 (257)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.054 (259)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.051 (258)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.063 (679)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.088 (260)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.089 (680)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.099 (261)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.102 (262)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.105 (263)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.111 (264)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.119 (265)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.142 (266)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.146 (267)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.150 (268)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.181 (269)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.193 (270)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.199 (271)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.204 (272)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.216 (274)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.218 (275)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.213 (273)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.220 (276)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.232 (277)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.234 (278)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.238 (279)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.248 (281)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.244 (280)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.256 (282)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.270 (283)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.280 (284)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.287 (681)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.320 (285)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.330 (286)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.353 (682)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.366 (287)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.385 (288)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.436 (289)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.537 (290)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.593(291) (683)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.727 (293)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.726 (292)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.848 (294)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.857 (296)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.853 (295)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.868 (297)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.873 (298)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.878 (299)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.886 (301)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.882 (300)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.149 (303)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.141 (302)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.156 (304)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.176 (305)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.202 (306)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.233 (307)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.254 (309)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.252 (308)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.307 (310)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.324 (311)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.360 (312)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.395 (313)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.409 (314)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960

STF - DJe nº 67/2016 Divulgação: segunda-feira, 11 de abril de 2016 Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2016 151

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.415 (315)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.449 (316)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.453 (317)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.460 (318)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.489 (319)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.496 (320)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.499 (321)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.536 (322)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.952 (323)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.478 (552)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.583 (553)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.588 (554)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.595 (555)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.907 (324)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 133.908 (325)REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 864.264

(365)

SEGUNDO AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.060

(499)

SEGUNDO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 857.075

(413)

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 766.212

(385)

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 907.213

(556)

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 830 (364)TERCEIRO AG.REG. NOS SEGUNDOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 403.256

(443)

TUTELA ANTECIPADA NA AÇÃO ORIGINÁRIA 2.047 (495)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 10707960