REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19FEV2011.pdf · esferas federal, estadual e municipal. Apoio à es-colha do advogado Carlos Alberto Menezes para

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXVI - Nº 028 - SÁBADO, 19 DE FEVEREIRO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 016ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 18 DE FEVEREIRO DE 2011.

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

N° 23/2011 – do Poder Executivo – Comuni-ca ao Congresso Nacional que a Portaria nº 268, de 12 de maio de 2009, que outorgava permissão à Rádio Nativa FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada no município de Ipaba, Estado de Minas Gerais, refe-rendada pelo Decreto Legislativo nº 712, de 2010, foi anulada em decorrência de decisão judicial, de conformidade com a Exposição de Motivos nº 2, de 19 de janeiro de 2011, do Senhor Ministro de Estado das Comunicações. ................................... 08496

OFÍCIOS

N° 482/11 – Do Senhor Ministro Marco Au-rélio, do Supremo Tribunal Federal, encaminhando decisão no Mandado de Injunção nº 2.967. .......... 08542

Nº 490/11- Do Senhor Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, encaminhando deci-são no Mandado de Injunção nº 3.339. ................. 08543

Nº 491/11 – Do Senhor Ministro Marco Au-rélio, do Supremo Tribunal Federal, encaminhando decisão no Mandado de Injunção nº 2.672. .......... 08544

Nº 535/11 – Do Senhor Ministro Marco Au-rélio, do Supremo Tribunal Federal, encaminhando decisão no Mandado de Injunção nº 2.694. .......... 08545

N° 11/11 – Do Senhor Deputado Dr. Ubia-li, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a determinação do arquivamento de Requerimentos por meio de Ato da Presidência. ............................ 08546

N° 5/11 – Do Senhor Deputado Leonardo Pic-ciani, comunicando seu afastamento do mandato parlamentar. ........................................................... 08548

Nº 15/11 – Do Senhor Deputado Pedro Paulo, comunicando seu afastamento do mandato parla-mentar. ................................................................... 08550

COMUNICAÇÃO

– Do Senhor Deputado Nelson Roberto Bor-nier de Oliveira, comunicando que aceita reassumir o mandato parlamentar. ......................................... 08553

PROJETOS DE LEI

N° 483/2011 – do Senado Federal – Acres-centa dispositivos ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir ao trabalhador deixar de comparecer ao trabalho para tratar de interesse particular ou para acompanha-mento de atividade escolar de dependente. .......... 08554

N° 484/2011 – do Senado Federal – Altera o art. 10 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a realização de exames para diagnóstico ou triagem, em recém-nascidos, de anormalidades do metabolismo, no âmbito do Sistema Único de Saúde. ................................................................... 08554

N° 485/2011 – do Senado Federal – Altera o inciso VIII do caput do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para garantir que o trabalhador que permanecer 1 (um) ano fora do regime do FGTS possa movimentar sua conta vinculada. ............................................................... 08554

N° 486/2011 – do Senado Federal – Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para esta-belecer normas para o provimento de cargo e em-prego de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias; estabelece prazos para a certificação de processo seletivo já realizado ou para a sua realização; e assegura direito à efetiva-ção de agente contratado nos termos da Emenda Constitucional nº 51, de 2006, quando, findo o prazo estabelecido para a realização do processo seletivo, este não for realizado. ........................................... 08555

N° 487/2011 – do Senado Federal – Modifica a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social daquele que contar com 180 (cento e oitenta) contribuições men-

08494 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2011

sais, para fim de concessão do benefício de pensão por morte. .............................................................. 08555

N° 488/2011 – do Senado Federal – Altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da condição de segurado especial, e dá outras providências. .......................................... 08556

N° 489/2011 – do Senado Federal – Altera o art. 2º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para conceder benefício variável no programa Bol-sa Família à unidade familiar em que haja pessoa acometida por neoplasia maligna, pela síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ou por doença crônica. .................................................................. 08557

N° 490/2011 – do Senado Federal – Altera a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, que “institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária e dá outras providências”, para disciplinar a denominação das entidades autorizadas a executar o Serviço de Ra-diodifusão Comunitária. ......................................... 08557

N° 491/2011 – do Senado Federal – Acres-centa artigo à Lei nº 4.324, de 14 de abril de 1964, para fixar limites para o valor das anuidades devidas aos Conselhos Regionais de Odontologia. ............ 08557

REQUERIMENTOS

N° 323/2011 – Do Senhor Deputado Dele-gado Protógenes – Requer criação de Proposta de Fiscalização e Controle das políticas públicas sobre o crack. ........................................................ 08558

N° 415/2011 – Do Sr. Marcos Montes – De-sarquivamento de proposições. ............................. 08558

N° 416/2011 – Da Sra. Rebecca Garcia – Requer o desarquivamento das proposições que menciona. ............................................................. 08558

N° 417/2011 – Da Sra. Íris de Araújo – Requer o DESARQUIVAMENTO de proposições. ............. 08559

N° 418/2011 – Do Sr. José Mentor – Requer o desarquivamento de proposições. ...................... 08559

N° 420/2011 – Da Sra. Marinha Raupp – Requer o desarquivamento das proposições que menciona. .............................................................. 08559

N° 421/2011 – Da Sra. Gorete Pereira – Re-quer o desarquivamento de proposições. .............. 08560

IV – Pequeno ExpedienteONOFRE SANTO AGOSTINI (DEM, SC e

como Líder) – Razões da apresentação de propos-ta de emenda à Constituição sobre alteração da data de posse dos Chefes do Poder Executivo, nas esferas federal, estadual e municipal. Anúncio da apresentação de projeto de lei acerca da extensão da pensão do segurado falecido do Regime Geral da Previdência Social ao filho maior de idade defi-ciente ou portador de moléstia grave. ................... 08560

PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Congra-tulações ao Deputado Onofre Santo Agostini pelo discurso proferido. ................................................. 085625

MÁRCIO MACÊDO (PT, SE) – Anúncio de visita da Presidente Dilma Rousseff ao Estado de Sergipe para reunião com os Governadores do Nordeste. Implementação do Sistema de Logística Reversa como parte integrante da Política Nacional de Resíduos Sólidos, evento realizado no Ministério do Meio Ambiente. Apoio à proposta, de autoria do Deputado Onofre Santo Agostini, de alteração da data de posse dos Chefes do Poder Executivo nas esferas federal, estadual e municipal. Apoio à es-colha do advogado Carlos Alberto Menezes para o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça. 08562

IZALCI (Bloco/PR, DF – Como Líder) – Apro-vação pela Casa do projeto de lei sobre o reajuste do valor do salário mínimo e a política de sua valo-rização a longo prazo. Anúncio da apresentação de proposta sobre a obrigatoriedade de implantação de programa de metas e ações pelas Prefeituras Municipais e Governos Estaduais. Encaminhamento de indicação ao Poder Executivo para transferência da gestão de qualificação profissional para o Minis-tério da Ciência e Tecnologia. ............................... 08562

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB, PE e como Líder) – Recorde na safra agrícola de 2010/2011. Associação ao pronunciamento do Deputado Márcio Macêdo a respeito da participação da Presidenta Dilma Rousseff em reunião de Governadores, em Aracaju, Estado de Sergipe. Proposta ao Governo Federal de criação do Programa Água para Todos, na Região Nordeste. ............................................. 08564

V – Grande ExpedienteMÁRCIO MACÊDO (PT, SE) – Agradecimen-

to aos eleitores do Estado do Sergipe pela eleição do orador. Trajetória política do orador. Contribuição de políticos sergipanos para o aperfeiçoamento do Poder Legislativo. Posicionamento do Estado de Sergipe no tocante a índices de desenvolvimento humano e socioeconômico. Implementação de polí-ticas sociais e ambientais pelo Governador Marcelo Déda. Contribuição do orador para o debate do Pro-jeto de Lei nº 1.876, de 1999, sobre a reformulação do Código Florestal Brasileiro. Reexame do parecer oferecido à matéria pelo Deputado Aldo Rebelo. . 08565

Aparteante: LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE). ........................................................................ 08568

EDUARDO AZEREDO (PSDB, MG) – Traje-tória política e compromisso parlamentar do orador. Homenagem póstuma ao pai do orador, Renato Azeredo, Deputado por seis mandatos na Casa. .. 08571

ALINE CORRÊA (PP, SP – Pela ordem) – Re-jeição pelo Supremo Tribunal Federal de três das quatro denúncias apresentadas pelo Ministério Pú-blico Federal contra a oradora. Explicações sobre a denúncia acolhida pela Corte. ............................ 08576

PAULO WAGNER (Bloco/PV, RN) – Agrade-cimento à população do Estado do Rio Grande do Norte pela eleição do orador. Apresentação das ban-deiras de luta no exercício do mandato parlamentar.

Fevereiro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 08495

Defesa da construção de refinaria de petróleo no Rio Grande do Norte. Potencialidades econômicas do Estado. Viabilização de projetos relacionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014 pela Prefei-ta Municipal de Natal, Micarla de Sousa. Atuação parlamentar do Senador Paulo Davim. Defesa de regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre garantia de recursos para a saúde pública, e da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, acerca da criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ................................................................ 08576

PROPOSIÇÃO APRESENTADA

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

N° 4/2011 – do Sr. Onofre Santo Agostini – Altera os arts. 28, 29 e 82 da Constituição Federal, que dispõem sobre o mandato e a posse do Presi-dente da República, dos Governadores de Estado e dos Prefeitos; acrescenta os arts. 98, 99, 100 e 101 ao Ato das Disposições Constitucionais Tran-sitórias; e dá outras providências. ......................... 08579

VI – Comunicações ParlamentaresLAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE) – Desen-

volvimento socioeconômico do Estado de Sergipe. Outorga a Aracaju do título de Capital Nacional de Qualidade de Vida, pelo Ministério da Saúde. Sau-dação ao Deputado Albano Franco. ..................... 08584

JANETE ROCHA PIETÁ (PT, SP – Pela or-dem) – Participação da oradora na 22ª Assem-bleia Geral Ordinária do Comitê Permanente para as Questões de Gênero do Ministério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas. Discurso pro-

ferido pelo Diretor-Presidente da ELETROBRAS/ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A, Josias Matos de Araújo, por ocasião do evento. Correspondência encaminhada à Presidenta Dilma Rousseff, pela Coordenadora do Comitê Per-manente para as Questões de Gênero do Ministério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas, Gleide Almeida Brito. ........................................................ 08585

VII – Encerramento2 – DESPACHOS DO PRESIDENTE EM

PROPOSIÇÕES Proposta de Emenda à Constituição nº 3/11;

Projeto de Lei Complementar nº 6/11; Projetos de Lei nºs 8, 15, 40, 52, 53, 54, 58, 60, 61, 64, 75, 76, 79, 80, 83, 84, 86, 87, 89, 91, 95, 99 e 100, de 2011; Medidas Provisórias nºs 515, 516, 517, 518, 519, 520, 521, de 2010 e 522, 523, 524, de 2011; Projetos de Resolução nºs 1, 3, 5, 10 e15, de 2011; Indicações nºs 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77 e 78, de 2011. ................................. 08588

3 – DECISÃO DA PRESIDÊNCIA– Referente à Questão de Ordem nº 6/2011,

do Senhor Deputado Arnaldo Faria de Sá, que inda-ga sobre a regularidade da introdução, pelo autor, de matéria penal, supostamente estranha ao objeto do PL nº 382/2011. ................................................ 08595

SEÇÃO II

4 – MESA5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES6- DEPUTADOS EM EXERCÍCIO7 – COMISSÕES


SEÇÃO I

Ata da 16ª Sessão, em 18 de fevereiro de 2011Presidência dos Srs. Gonzaga Patriota, Onofre Santo Agostini e Márcio Macedo,

§ 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Não havendo quorum regimental para abertura da ses-são, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento In-terno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 9 horas e 30 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo

como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo como 1° Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE



























































PROJETO DE LEI Nº 483, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 23/2003 OFÍCIO Nº 100/11 – SF

Acrescenta dispositivos ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir ao traba-lhador deixar de comparecer ao trabalho para tratar de interesse particular ou para acompanhamento de atividade escolar de dependente.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 473 da Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido dos seguintes dispositivos:

“Art. 473. ..............................................................................................................X – por 1 (um) dia, a cada 12 (doze) me-

ses de trabalho, para tratar de assunto de seu interesse, nos termos e condições fixados por acordo ou convenção coletiva de trabalho;

XI – por 1 (um) dia, a cada 12 (doze) meses de trabalho, para participar de ativida-de escolar dos dependentes matriculados no ensino fundamental ou médio, devendo ser atestada sua presença pela administração da escola.

§ 1º A participação em atividade escolar a que se refere o inciso XI deverá ser requerida pelo empregado com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedência.

§ 2º O período de tempo delimitado no inciso XI poderá ser aumentado por acordo ou convenção coletiva de trabalho.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 18 de fevereiro de 2011. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.



Altera o art. 10 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a realização de exames para diagnóstico ou triagem, em recém-nascidos, de anor-

malidades do metabolismo, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 10 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de

1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 10. ................................................................................................................Parágrafo único. No âmbito do Sistema

Único de Saúde, os exames de que trata o in-ciso III são os que compõem o “teste do pezi-nho expandido”, cuja relação de doenças por ele diagnosticadas será definida pelo órgão competente, ou outro conjunto de exames que possibilite o diagnóstico ou a triagem de um número maior de doenças.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oi-tenta) dias após a data de sua publicação.



OFÍCIO Nº 102/2011 (SF) PLS 156/2006

Altera o inciso VIII do caput do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço (FGTS), para garantir que o trabalhador que permanecer 1 (um) ano fora do regime do FGTS possa movimentar sua conta vinculada.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso VIII do caput do art. 20 da Lei

nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 20. ................................................................................................................VIII – quando o trabalhador permane-

cer, por período igual ou superior a 1 (um) ano ininterrupto, fora do regime do FGTS, podendo o saque, nesse caso, ser efetuado a partir do primeiro dia útil subsequente à data em que houver completado esse período de carência;

.....................................................” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.Senado Federal, 18 de fevereiro de 2011. – Senador

José Sarney, Presidente do Senado Federal.


PROJETO DE LEI N.º 486, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 48/2007 OFÍCIO Nº 103/2011 (SF)

Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para estabelecer normas para o provimento de cargo e emprego de Agen-te Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias; estabelece prazos para a certificação de processo seletivo já realizado ou para a sua realização; e asse-gura direito à efetivação de agente contra-tado nos termos da Emenda Constitucional nº 51, de 2006, quando, findo o prazo es-tabelecido para a realização do processo seletivo, este não for realizado.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 8º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro

de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 8º Os Agentes Comunitários de Saú-de e os Agentes de Combate às Endemias admitidos pelos gestores do SUS ou pela Fun-dação Nacional de Saúde (Funasa), na forma do disposto no § 4º do art. 198 da Constituição Federal, são regidos pelo regime jurídico apli-cável ao respectivo ente federado.” (NR)

Art. 2º O art. 9º da Lei nº 11.350, de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º A admissão de Agentes Comuni-tários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias deverá ser precedida de processo seletivo público de provas ou de provas e tí-tulos, de acordo com a natureza e a comple-xidade do cargo, atendidos os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, pu-blicidade e eficiência.

§ 1º O órgão ou ente da administração pública do Estado, do Distrito Federal ou do Município certificará, em cada caso, a existên-cia de anterior processo seletivo público, para o efeito do que dispõe o parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional nº 51, de 2006, considerando-se como tal aquele realizado com observância dos princípios constitucionais a que se refere o caput deste artigo.

§ 2º Certificada a inexistência do pro-cesso seletivo público a que se refere o § 1º, o órgão ou ente da administração pública do Estado, do Distrito Federal ou do Município promoverá o processo no âmbito de sua res-pectiva área.” (NR)

Art. 3º A certificação a que se refere o § 1º do art. 9º da Lei nº 11.350, de 2006, com a redação dada por esta Lei, deverá ocorrer em até 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação desta Lei.

Art. 4º Na hipótese prevista no § 2º do art. 9º da Lei nº 11.350, de 2006, com a redação dada por esta Lei, o órgão ou ente da administração pública tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado da data de publicação desta Lei, para a realização do processo seletivo.

Parágrafo único. Findo o prazo estabelecido no caput e não tendo ocorrido o processo seletivo, é as-segurado ao Agente Comunitário de Saúde e ao Agen-te de Combate às Endemias contratados nos termos da Emenda Constitucional nº 51, de 2006, o direito à efetivação no cargo.




OFÍCIO Nº 104/11 – SF

Modifica a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social daquele que contar com 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, para fim de concessão do bene-fício de pensão por morte.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 15 da Lei nº 8.213, de 24 de julho

de 1991, passa a vigorar acrescido dos seguintes in-ciso VII e § 5º:

“Art. 15. ................................................................................................................VII – sem limite de prazo, para fins de

geração do benefício de pensão por morte, o segurado que, em qualquer período, contar com, no mínimo, 180 (cento e oitenta) contri-buições mensais, salvo se vinculado a regime de previdência distinto do Regime Geral de Previdência Social.

...............................................................§ 5º A pensão por morte concedida na

forma do inciso VII deste artigo terá o valor de 1 (um) salário-mínimo.” (NR)

Art. 2º O art. 74 da Lei nº 8.213, de 1991, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso IV:


“Art. 74. ......................................................................................... ................................

........................................................................................................ ..............................

IV – do requerimento, no caso de con-cessão do benefício nos termos do inciso VII do art. 15 desta Lei.” (NR)

Art. 3º O § 2º do art. 102 da Lei nº 8.213, de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 102. ....................................................................................... ................................

........................................................................................................ ..............................

§ 2º Não será concedida pensão por mor-te aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, salvo se pre-enchidos os requisitos para obtenção da apo-sentadoria na forma do § 1º deste artigo ou se o segurado, ao falecer, já houvesse efetuado ao menos 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, nos termos do inciso VII do art. 15 desta Lei.” (NR)




OFÍCIO Nº 105/11 – SF

Altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da condição de segurado especial, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de

1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 12. ................................................................................................................§ 10. .....................................................................................................................IX – exercício de atividade remunerada

como membro da administração, do conselho fiscal ou de outros órgãos de cooperativa ru-ral ou de pescadores artesanais da qual seja associado, desde que o exercício dessa ativi-dade não exceda o período de 4 (quatro) anos contínuos ou intercalados.

...............................................................

§ 13. O disposto nos incisos III, V e IX do § 10 deste artigo não dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercí-cio das atividades de que tratam os referidos incisos.” (NR)

Art. 2º O art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 11. ................................................................................................................§ 9º .......................................................................................................................IX – exercício de atividade remunerada

como membro da administração, do conse-lho fiscal ou de outros órgãos de cooperativa rural ou de pescadores artesanais da qual seja associado, desde que o exercício dessa atividade não exceda o período de 4 (quatro) anos contínuos ou intercalados, observado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

.....................................................” (NR)





Altera o art. 2º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para conceder benefício variável no programa Bolsa Família à unida-de familiar em que haja pessoa acometida por neoplasia maligna, pela síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) ou por doença crônica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 2º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro

de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º ..................................................................................................................IV – o benefício variável destinado a uni-

dades familiares que se encontrem em situação de pobreza e que tenham em sua composição pessoa acometida por neoplasia maligna, pela síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) ou por doença crônica, sendo pago sem limite de benefícios por família.

...............................................................


§ 3º .......................................................................................................................III – o benefício variável vinculado à pes-

soa acometida por neoplasia maligna, pela síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) ou por doença crônica, no valor de R$ 60,00 (sessenta reais).

.....................................................” (NR)

Art. 2º O Poder Executivo, para fins de observân-cia do estabelecido no art. 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estimará a despesa decor-rente desta Lei, a qual será compensada pela margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado explicitada na lei de diretrizes orçamentá-rias, e a incluirá no projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte ao de sua promulgação.

§ 1º O aumento de despesas previsto nesta Lei será compensado pela margem de expansão das des-pesas obrigatórias de caráter continuado explicitada na lei de diretrizes orçamentárias que servir de base à elaboração do projeto de lei orçamentária de que trata o caput deste artigo.

§ 2º O disposto nesta Lei produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro do exercício subsequente àquele em que for implementado o disposto no caput deste artigo.




PLS Nº 500/2009 OFÍCIO Nº 107/2011 (SF)

Altera a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, que “institui o Serviço de Radio-difusão Comunitária e dá outras providên-cias”, para disciplinar a denominação das entidades autorizadas a executar o Serviço de Radiodifusão Comunitária.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 9º da Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro

de 1998, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7°:

“Art. 9º ..................................................................................................................§ 7º É vedado o uso da sigla ‘FM’ na

denominação das entidades executoras do Serviço de Radiodifusão Comunitária, seja em sua razão social, seja em seu nome de fantasia.” (NR)

Art. 2º As emissoras em operação quando da publicação desta Lei deverão ajustar-se à proibição prevista no art. 1º até a data da renovação de sua au-torização, sob pena de não tê-la renovada.




PLS Nº 212/2010 OFÍCIO Nº 108/2011

Acrescenta artigo à Lei nº 4.324, de 14 de abril de 1964, para fixar limites para o valor das anuidades devidas aos Conse-lhos Regionais de Odontologia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 4.324, de 14 de abril de 1964,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 13-A:

“Art. 13-A. Na fixação do valor das anui-dades devidas aos Conselhos Regionais de Odontologia serão observados os seguintes limites:

I – R$ 500,00 (quinhentos reais), para pessoas físicas;

II – R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), para pessoas jurídicas.

§ 1º Os valores fixados nos incisos I e II do caput deste artigo poderão ser corrigidos, anualmente, aplicando-se a variação do Índi-ce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou qualquer outro índice que vier a substituí-lo.

§ 2º O Conselho Federal de Odontologia, anualmente, editará resolução aplicando, se julgar necessária, a atualização dos valores das anuidades devidas pelas pessoas físicas e jurídicas inscritas nos Conselhos Regionais de Odontologia.

§ 3º Os Conselhos Federal e Regionais de Odontologia apresentarão, anualmente, a prestação de suas contas aos seus registra-dos.”




REQUERIMENTO Nº 323, DE 2011 (Do Sr. Delegado Protógenes e outros)

Requer de Proposta de Fiscalização e Controle das políticas públicas sobre o crack.

Senhor presidente,Nos termos do art. 60, II, e do art. 61, I, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a criação da Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para investigar as políticas públicas realizadas pela União ou pelos Estados e Municípios com recurso da União visando prevenir e combater o uso de crack.

Justificação

O crack representa a mais grave e devastadora epidemia da atualidade. Além de destruir famílias e demarcar territórios em áreas urbanas controlados por narcotraficantes, deteriorando a qualidade de vida nas cidades, o crack transforma seus usuários em verda-deiros farrapos humanos.

Por ter custo menos elevado, o crack acabou se disseminando por praticamente dos os municípios bra-sileiro. Por essa razão, o Congresso Nacional precisa urgentemente debater e propor soluções para esse complexo desafio.

A presente Proposta de Fiscalização e Contro-le visa investigar as políticas públicas realizadas pela União ou pelos Estados e Municípios com recurso da União visando prevenir e combater o uso de crack. Pela natureza da proposição, ao final, poderá reunir diversas sugestões de providências aos Poderes da República.

Por todas essas razões, peço o apoio dos meus pares para aprovar o presente requerimento.

Sala das comissões, 10 de fevereiro de 2011. – Delegado Protógenes, Deputado Federal – PCdoB/SP.

Encaminhe-se à Comissão de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado – CSPCCO, à qual deveria ter sido apresentada a Proposta de Fiscalização e Controle – PFC.

Em 18-2-11. – Marco Maia, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 415/11 (Do Sr. Marcos Montes)

Requer desarquivamento de propo-sições.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 105, parágrafo único, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a

Vossa Excelência o desarquivamento das proposições, a seguir relacionadas:

PEC nº 92/2007;PL nº838/2007;PL nº 1110/2007;PL nº 1256/2007;PL nº 1322/2007;PL nº 2092/2007;PL nº 2230/2007;PL nº 4604/2009;PL nº 5403/2009;PL nº 5482/2009;PL nº 6021/2009;PL nº 7118/2010;PL nº 7353/2010.

Sala das Sessões, 16 de fevereiro de 2011. – Deputado Marcos Montes.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICD, DEFIRO o pedido de desarquivamen-to das seguintes proposições: PEC 92/2007, PL 838/2007, PL 2238/2007, PL 1322/2007, PL 2092/2007, PL 2230/2007, PL 4604/2009, PL 845/2007, PL 5403/2009, PL 5482/2009, PL 6021/2009, PL 7118/2010 e PL 7353/2010.

DECLARO PREJUDICADO o pedido de desarquivamento das seguintes proposições: PL 1110/2007 e PL 1256/2007, haja vista já se encontrarem desarquivadas. Publique-se.


REQUERIMENTO Nº 416/11 (Da Senhora Deputada Rebecca Garcia)

Requer o desarquivamento das pro-posições que menciona.


gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª o desarquivamento das seguintes proposições de minha autoria:

Projeto de Lei – PL n.º 2921/2008 Projeto de Lei – PL nº 4098/2009

Brasília, 16 de fevereiro de 2011. – Rebecca Garcia, Deputada Federal PP/AM.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICD, DEFIRO o pedido de desarquivamen-to das seguintes proposições: PL 2921/2008, PL 3990/2008 e PL 4098/2008. Publique-se.



REQUERIMENTO Nº 417, DE 2011 (Da Srª. Íris de Araújo)

Requer o DESARQUIVAMENTO das proposições de autoria da Deputada Íris de Araújo.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa., nos termos do parágrafo úni-

co do art. 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que sejam desarquivadas as proposições de minha autoria relacionadas a seguir:

PL 633/2007;PL 935/2007;PL 936/2007;PL 937/2007;PL 3564/2008.

Sala das Sessões, 16 de fevereiro de 2011. – Deputada Íris de Araújo.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICD, DEFIRO o pedido de desarquivamen-to das seguintes proposições: PL 633/2007, PL 935/2007, PL 936/2007 e PL 937/2007.

DECLARO PREJUDICADO o pedido de desarquivamento da seguinte proposição: PL 3564/2008, haja vista já se encontrar desar-quivada. Publique-se.


REQUERIMENTO Nº 418/2011 (Do Sr. José Mentor – PT/SP)

Requer o desarquivamento de pro-posições

Senhor Presidente,Nos termos do art. 105, parágrafo único do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados requeiro a Vossa Excelência o desarquivamento das seguintes proposições:

– PRC 2425/2005 – Altera o art. 36 e acres-centa os arts. 36-A, 36-B, 36-D e 36-E ao Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, insti-tuindo regras específicas sobre o funcionamento das Comissões Parlamentares de Inquérito.

– PL 5228/2005 – Institui anistia fiscal so-bre a legalização ou o repatriamento de recursos mantidos no exterior não declarados e extingue a punibilidade dos delitos a eles relativos.

– PL 6042/2005 – Dispõe sobre o exer-cício da profissão de Podólogo e dá outras providências.

– PL 4496/2008 – Altera dispositivo da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 –

Institui o Código de Trânsito Brasileiro, e dá outras providências.

– PL 5534/2009 – Veda a transmissão de lutas marciais pelas emissoras de televisão na forma que especifica e dá outras providências.

– PL 6099/2009 – Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a Educação Ambiental e dá outras providências.

– PL 6376/2009 – Altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Institui o Código de Trânsito Brasileiro, e dá outras providências.

Sala das Sessões, 16 de fevereiro de 2011. – José Mentor, Deputado Federal, PT/SP.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICD, DEFIRO o pedido de desar-quivamento das seguintes proposições: PL 113/2003, PL 5228/2005, PL 6042/2005, PL 5534/2009 e PL 6376/2009.

DECLARO PREJUDICADO o pedido de desarquivamento das seguintes proposições: PRC 242/2005, PL 4496/2008 e PL 6099/2009, haja vista já se encontrarem desarquivadas. Publique-se.


REQUERIMENTO Nº 420/11 (Da Senhora Deputada Marinha Raupp)

Requer o desarquivamento das pro-posições que menciona.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 105, parágrafo único, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª o desarquivamento das seguintes proposições:

PL n.º 3372/1997PL n.º 2658/2000PL n.º 1139/2003PL n.º 1961/2003PL n.º 4249/2004PL n.º 4448/2004PDC n.º 1826/2005PRC n.º 245/2005PL n.º 5795/2009PL n.º 6669/2009PL n.º 6670/2009PL n.º 6672/2009PL n.º 7597/2010

Brasília – DF, 16 de fevereiro de 2011. – Marinha Raupp, Deputada Federal – Rondônia.


Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICD, DEFIRO o pedido de desar-quivamento das seguintes proposições: PL 1961/2003, PL 4637/2001, PL 1671/2003, PL 2394/2003, PL 3325/2004, PL 3736/2004, PL 4527/2004, PL 4249/2004, PL 4448/2004, PRC 245/2005, PDC 1826/2005, PDC 1827/2005, PL 5795/2009, PL 6672/2009 e PL 7597/2010.

DECLARO PREJUDICADO o pedido de desarquivamento das seguintes proposições: PL 2658/2000, PL 3372/1997, PL 1139/2003, PL 6669/2009 e PL 6670/2009, haja vista já se encontrarem desarquivadas. Publique-se.


REQUERIMENTO Nº 421/11 (Da Deputada Gorete Pereira)

Requer o desarquivamento de pro-posições.


gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª. o desarquivamento das proposições a seguir relacionadas, que são de minha autoria:

Sala das Sessões, 16 de fevereiro de 2011. – Deputada Gorete Pereira.

Nos termos do parágrafo único do art. 105 do RICD, INDEFIRO o pedido de desar-quivamento das seguintes proposições: INC 6612/2010, INC 6476/2010, INC 6197/2010 e INC 6196/2010, em virtude de terem sido ar-quivadas definitivamente. Publique-se.


O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Onofre Santo

Agostini, do DEM de Santa Catarina. S.Exa. disporá de até 5 minutos.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (DEM-SC e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ilustres Srs. Deputados, venho a esta tribuna apre-sentar proposta de emenda à Constituição que altera

a data de posse dos Chefes do Poder Executivo nas esferas federal, estadual e municipal. Proponho a mu-dança de 1o de janeiro para 3 de janeiro no caso dos Governadores e Prefeitos e para 4 de janeiro no caso do Presidente da República.

O motivo dessa proposta, Sr. Presidente, é possi-bilitar que Chefes de Estado, líderes políticos e eleito-res que queiram celebrar junto com os eleitos possam fazê-lo sem a preocupação de se afastarem de seus familiares nos festejos de final de aNº

Foram necessárias, Sr. Presidente, diversas su-gestões para a alteração do texto da Carta Magna, como o respeito as leis orçamentária e de responsabilidade fiscal, para que a proposta pudesse ser viabilizada.

Por isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados e povo brasileiro, quero ler o texto dessa proposta de emenda constitucional. Aliás, Sr. Presidente, convém destacar que 306 Deputados a assinaram e que todas as assi-naturas foram colhidas por mim. Procurei um por um dos Parlamentares em plenário, e apenas um se recu-sou a assinar, por ser contrário à proposta.

Diz a proposta de emenda à Constituição:

“As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado da República, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda Constitucional:

O art. 28 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador do Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo do mês de outubro, em primeiro turno, e no últi-mo domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 3 de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77.

..............................................................§ 3º Nos dias primeiro e dois de janeiro

do ano subsequente à eleição do Governador e do Vice-Governador, a programação constante da lei orçamentária somente poderá ser exe-cutada para o atendimento de despesas que constituam obrigações constitucionais ou legais do Estado, bem como de despesas correntes de caráter inadiável e relevante.

§ 4º O disposto no § 3º deste artigo não se aplica em caso de reeleição do Governador.’

Art. 2º. O art. 29 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 29....................................................


III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia três de janeiro do ano subseqüente ao da eleição’”

Repetem-se parágrafos idênticos ao do artigo anterior.

“Art. 3º. O art. 82 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 82. O mandato do Presidente e o do Vice-Presidente da República é de quatro anos e terá início em quatro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.

§ 1º No período compreendido entre os dias primeiro e três de janeiro do ano sub-sequente ao da eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República, a programação constante da lei orçamentária (...)” – e assim por diante, igual ao texto anterior.

“Art. 4º O Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias passa a vigorar acrescido dos seguintes artigos:

‘Art. 98. Nos dias primeiro e dois de janei-ro de 2015, o cargo de Governador de Estado será exercido pelo Presidente da Assembleia Legislativa e, em caso de impedimento, pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado. observado o dispostos nos §§ 3 º e 4º do art. 28 da Constituição.

Art. 99. Nos dias primeiro e dois de janei-ro de 2015, o cargo de Governador do Distrito Federal será exercido pelo Presidente da Câ-mara Legislativa (...)

Art. 100. Nos dias primeiro e dois de ja-neiro de 2013, o cargo de Prefeito será exer-cido pelo Presidente da Câmara de Vereado-res (...).

Art. 101. No período compreendido entre os dias primeiro e três de janeiro de 2015, o cargo de Presidente da República será exercido pelo Presidente da Câmara dos Deputados e, em caso de impedimento, sucessivamente pelo Presidente do Senado Federal e pelo Presiden-te do Supremo Tribuna Federal (...)” – e assim por diante, conforme determina a lei.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, tentativas seme-lhantes a esta proposta de emenda constitucional não obtiveram êxito. Mas agora não há um cidadão que de-seje a posse no dia 1º. O dia 1º de janeiro é o Dia da Confraternização Universal, quando as famílias estão reunidas. Todos devem ser lembrar, por exemplo, que Governadora Roseana Sarney, do Maranhão, tomou posse à meia noite e quinze minutos do dia 1º, para

poder vir assistir à posse da Presidente Dilma Rous-seff. É um verdadeiro absurdo alguém ter de tomar posse de madrugada.

A alteração, portanto, possibilitará os Srs. Gover-nadores e os Chefes de Estado, que o desejarem, virem à posse do Presidente da República, assim como os Prefeitos irem à posse do Sr. Governador.

Evidentemente, Sr. Presidente, sabemos das di-ficuldades para a aprovação de uma PEC, mas vamos nos manter atentos à sua tramitação e nos empenhar no sentido da aprovação dessa emenda, que, sem dúvida alguma, é de grande oportunidade.

Também apresentamos, Sr. Presidente, dois proje-tos que consideramos de muita importância. Um deles dá nova redação ao art. 16, inciso I, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que inclui entre os dependentes dos segurados do Regime Geral da Previdência Social o filho portador de moléstia grave.

Como funciona hoje, Sr. Presidente? Quando o assegurado do INSS falece, sua pensão vai para a viúva. Quando a viúva ou a pensionista morre, sua pensão vai para os filhos menores. Não existindo filhos menores, a pensão do assegurado simplesmente se extingue. Nosso projeto estende esse benefício para o filho maior do segurado falecido, desde que deficiente físico ou portador de moléstia grave.

Srs. Deputados, esses nossos irmãos não pediram para nascer paraplégicos nem deficientes físicos, mas atualmente, por circunstâncias diversas, com a morte dos pais, muitas vezes ficam abandonados. Quantos andarilhos encontramos nas estradas ou nas ruas das cidades, abandonados, porque não têm amparo legal, não têm mais família para lhe dar amparo, não têm uma instituição os acolha? Recebendo esse benefício, que é justo, isso não acontecerá.

Alguns me perguntaram: “Mas, Deputado, de onde o senhor vai tirar dotação orçamentária para pagar essa pensão?” Não há necessidade de dotação orçamentá-ria alguma, porque a pensão já existe! Trata-se apenas de transferi-la para o filho maior deficiente ou portador de necessidades especiais que não tenha mais o pai e a mãe para lhe dar carinho e amparo.

Tenho certeza, Sr. Presidente, de que no seu Es-tado, assim como nos demais, existem irmãos aban-donados que precisam do apoio e da solidariedade deste Poder.

A Exma. Sra. Presidente está preocupada em atender principalmente os menos favorecidos. Então, essa lei, sem dúvida nenhuma, vai ajudá-la. No meu Estado, Santa Catarina, em que tive o privilégio de ser eleito cinco vezes Deputado Estadual, apresentei pro-jeto de lei nesse sentido para os filhos dos funcionários públicos, projeto que foi aprovado pela Assembleia e


sancionado pelo Governador do Estado. Por ora, apre-sentamos projeto que beneficia os filhos dos segurados da Previdência Social, mas já estamos estudando a elaboração de uma proposta em favor dos filhos dos servidores públicos dos três Poderes.

Estou certo de que a sociedade brasileira aplau-dirá essa iniciativa, porque ela vem em benefício dos menos favorecidos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – A Pre-

sidência parabeniza o eminente Deputado Onofre Santo Agostini pela apresentação da proposta de emenda à Constituição que altera o dia da posse dos Prefeitos, dos Governadores e do Presidente da República.

Parabenizo-o também pelo projeto de lei que es-tende o benefício de segurado da Previdência falecido aos filhos maiores deficientes físicos ou portadores de necessidades especiais.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Tenho a honra de conceder a palavra ao eminente Deputa-do Márcio Macêdo, do Partido dos Trabalhadores de Sergipe, Estado que receberá, no próximo dia 21, a Presidenta da República e todos os Governadores do Nordeste. S.Exa. disporá de até 5 minutos.

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Patriota, nor-destino como eu, de Pernambuco, e que tem raízes no meu Estado, Sergipe, Sras. e Srs. Deputados, neste Pequeno Expediente – vou também discursar no Gran-de Expediente – falarei sobre três assuntos.

Primeiro, venho informar à Casa que a Presidente Dilma Rousseff, no dia 21, estará no Estado de Sergipe para reunião com os Governadores do Nordeste, evento que contará ainda com a presença do Governador de Minas Gerais. V.Exa., Sr. Presidente, já nos comunicou que também estará presente a essa reunião.

Os sergipanos e sergipanas terão grande honra e orgulho em receber a Presidente Dilma Rousseff em sua primeira viagem oficial ao Estado de Sergipe.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, quero regis-trar que estive ontem no Ministério do Meio Ambiente e, ao lado da Ministra Izabella Teixeira e do Ministro Alexandre Padilha, participei da reunião de implemen-tação do Sistema de Logística Reversa como parte integrante da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Trata-se da concretização de velho sonho da catego-ria dos catadores e daqueles que dão utilidade práti-ca aos resíduos eletrônicos e de outros materiais, os quais, se não forem bem cuidados, podem provocar problemas tanto para o meio ambiente quanto para a saúde das pessoas.

Foi uma solenidade simples, mas de grande sig-nificado para quem milita na área ambiental e para

quem tem consciência da necessidade de dar ade-quada destinação aos resíduos eletrônicos e resíduos sólidos de forma geral.

Parabenizo a Ministra Izabella Teixeira, o Ministro Alexandre Padilha, a suas respectivas equipes e a Co-missão Interministerial, que prepararam e conduziram aquele evento, que contou com a presença da Asso-ciação dos Catadores e de muitos outros que estão na cadeira produtiva de utilização da reciclagem dos resíduos sólidos. Todos estão de parabéns!

Quero dizer também ao meu querido colega Depu-tado Onofre Santo Agostini, do DEM de Santa Catarina, que a sua proposta de alteração da data de posse dos Chefes dos Executivos tem meu total apoio. Congratulo S.Exa. pela iniciativa, porque, como ele próprio disse, 1º de janeiro é o Dia da Confraternização Universal, quando homens e mulheres dão boas-vindas ao ano que está chegando. Então, é importante que nesse dia as famílias possam confraternizar-se e os amigos encontrar-se. Esteja certo S.Exa. de que pode contar com o meu voto – já assinei a proposta – quando a matéria vier a plenário.

Por fim, Sr. Presidente Gonzaga Patriota, Sras. e Srs. Deputados, quero assinalar que teve início o pro-cesso de indicação de novo Ministro para o Superior Tribunal de Justiça e o nome de um sergipano consta de uma das listas.

Trata-se do Dr. Carlos Alberto Menezes, profes-sor universitário, jurista eminente, advogado renomado no meu Estado e no País, com currículo marcado pela luta em favor da democracia no País. Perseguido pela ditadura militar e preso, nunca abriu mão de estar ao lado da liberdade, da democracia e da República Fe-derativa do Brasil.

Deixo aqui meu apoio à luta dos sergipanos para levar Carlos Alberto Menezes ao STJ. Sua “sergipani-dade” vai contribuir com o futuro do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – A

Presidência parabeniza o eminente Deputado Márcio Macêdo.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Izalci, para uma Co-municação de Liderança, pelo Bloco PR/PRB/PTdoB/PRTB/PRP/PHS/PTC/PSL, pelo tempo de até 8 mi-nutos.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parla-mentares, por questão regimental, na quarta-feira não foi possível todos os Parlamentares se manifestarem sobre a aprovação do salário mínimo. Reservei então este momento para falar um pouco sobre o grande dia, que considero histórico, da votação do salário mínimo,


que não foi propriamente a votação de um valor, mas de um critério, de um projeto que dará estabilidade ao País, principalmente nas ações de planejamento.

Sou contador, por formação, e auditor. Fui sindi-calista tanto do lado patronal quanto do lado do pro-fissional liberal e, por diversos anos, tive a oportuni-dade de julgar convenções coletivas, quando Juiz da 2ª Instância do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Ali participei de vários dissídios e me lembro muito bem das dificuldades da reposição salarial, da reposição da inflação no salário do trabalhador.

Sempre procurei conciliar os interesses e re-cuperar esse valor, haja vista o grande sucesso das empresas que adotaram a distribuição dos lucros, a participação dos trabalhadores nos resultados.

Fui também um dos primeiros a implantar, nas convenções coletivas, o fórum conciliatório, para que o trabalhador, antes mesmo de questionar seus direi-tos na Justiça de Trabalho, pudesse conversar e nego-ciar com seus empregadores no Fórum Empresarial. Essa medida diminuiu muito os conflitos na Justiça do Trabalho.

Sr. Presidente, quero dizer da minha alegria por ter participado dessa votação. É uma lei que trata de um planejamento de longo prazo. Hoje podemos pla-nejar, a exemplo do que ocorreu com a estabilidade econômica; até poucos anos não tínhamos a menor condição de fazer um planejamento de longo prazo. Nosso País chegou a ter inflação de 80% ao mês e era muito difícil prever os próximos 3, 4 meses. Com a estabilização do Plano Real, evidentemente, as em-presas já podem fazer, como também o Governo, seu planejamento.

A lei do salário mínimo veio fortalecer esse pla-nejamento. Hoje podemos prever exatamente o gasto para os próximos 4 anos das empresas e das Pre-feituras, que sofrem o reflexo da votação do salário mínimo. Acredito que a maioria das Prefeituras deste País não teria condições de bancar um salário mínimo aprovado de forma demagógica. Todos, portanto, têm de ser muito realistas.

Tenho certeza de que, com o mecanismo criado por essa legislação, prevalecerá, de forma correta, a política de salário mínimo no nosso País. Vamos aju-dar muito os nossos governantes, em âmbito munici-pal, estadual e até mesmo federal, nas suas gestões e planejamentos.

Quero dizer ainda, aproveitando este momen-to em que falo de planejamento, que vou protocolar nesta Casa proposta exigindo que todos os Perfeitos e Governadores apresentem, assim como já fazem na LDO, um programa de metas e de ações, com prazos e valores. Será mais uma forma de a sociedade acom-

panhar o andamento dos projetos e das iniciativas do Poder Executivo.

A meu ver, o valor é irrelevante. O mais importante desse processo, da lei aprovada, é a possibilidade de o trabalhador recuperar o seu salário não só em termos de reposição da inflação, mas com o ganho garantido do crescimento econômico do País. Então, a exemplo das empresas de sucesso que já fazem a distribuição de resultados, nós agora temos a possibilidade de o País compartilhar com os trabalhadores o seu cresci-mento econômico.

Sr. Presidente, quero parabenizar toda a equipe da Presidente Dilma e o Ministério da Fazenda pela iniciativa inteligente que retira, de certa forma, um pouco de poder dos Deputados, que todo ano tinham que votar o salário mínimo. E, muitas vezes, em fun-ção do momento, decidiam por um valor que não cor-respondia com o planejamento das Prefeituras e do Estado brasileiro.

Aproveito a oportunidade para falar, em nome da Liderança – e estou apresentando também essa indi-cação para a Presidente –, a respeito de uma experi-ência muito vitoriosa aqui no Distrito Federal. Acredito que ela acontece em todos os Estados e também nos Ministérios. Sou um grande defensor da qualificação profissional. Todavia, por experiência, por ter exerci-do o cargo de Secretário de Ciência e Tecnologia por duas vezes, não vejo nenhum futuro na educação pro-fissional se mantida a sua vinculação ao Ministério da Educação. Digo isso não duvidando da competência do Ministério, mas por que temos muitos problemas na educação básica e no ensino fundamental. Além disso, as escolas técnicas normalmente são deixadas em segundo ou em terceiro plaNº

Portanto, a exemplo de alguns Estados, no Dis-trito Federal, durante a minha gestão, transferi a edu-cação profissional para a Secretaria de Ciência e Tec-nologia.

Vou sugerir à nossa Presidenta que transfira tam-bém a gestão da educação profissional do Ministério da Educação para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Aí, sim, as escolas técnicas passarão a ser prioridade. Vale ressaltar que todo o País precisa de qualificação profissional.

Aqui em Brasília temos avançado bastante com a implementação do Parque Tecnológico Capital Digital, um parque de inovação tecnológica que vai demandar muita experiência e muita mão de obra qualificada. De outro lado, infelizmente, não temos hoje nenhuma política de qualificação profissional no Ministério da Educação.


Então, louvo muito a iniciativa do Presidente Lula e agora da Presidente Dilma de dar prioridade ao en-sino profissional.

Mas para termos sucesso na melhora da qualida-de e da expansão da educação profissional ela deverá ser prioridade para o Ministério da Ciência e Tecnologia e as Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia. Tenho certeza de que esses órgãos vão investir mais na educação profissional.

Obrigado.

O Sr. Gonzaga Patriota, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Onofre Santo Agostini, § 2° do art. 18 do Regimento InterNº

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Com a palavra o Deputado Gonzaga Patriota, por 5 minutos, pelo Pequeno Expediente, e, se desejar, por mais 8 minutos, pela Liderança do Bloco PSDB/PTB/ PCdoB.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Onofre Santo Agostini – Santa Catarina no poder é bom.

Vou falar sobre o aumento da produção de grãos no País e, ao mesmo tempo, da seca no Nordeste: o que era e o que é hoje o Nordeste, assim com o eram e o que são hoje o Norte e o Centro-Oeste.

A safra nacional de grãos do ciclo 2010-2011 deve alcançar o recorde de 153 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,6% – cerca de 3,8 milhões de toneladas – em relação à safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do quinto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB divulgado na última se-mana. O resultado representa aumento de 2,4% em comparação com a pesquisa de janeiro – mais 3,6 mi-lhões de toneladas, que projetava produção de 149,4 milhões de toneladas.

A CONAB informa que o aumento da produção pode ser atribuído à ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão, da soja e do arroz, aliada prin-cipalmente “à menor influência do fenômeno La Niña sobre as culturas, onde a má distribuição das chuvas foi menos prejudicial à produtividade”, informam os técnicos da CONAB no documento de divulgação do levantamento. A área de cultivo deve aumentar 3,1%, atingindo 48,8 milhões de hectares.

Entre as culturas, o algodão apresenta o maior crescimento porcentual em área – 56% – para 1,305 milhão de hectares. A área com feijão – três safras – deve aumentar 8,4%, para 3,913 milhões de hecta-res. No caso da soja, o crescimento é de 2,8%, para 24,1 milhões de hectares. A contribuição da área do

arroz para o desempenho da safra também foi signi-ficativa. O crescimento é de 2,5%, para 2,8 milhões de hectares.

Em outra divulgação de dados sobre a safra, Sr. Presidente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística previu hoje que a safra brasileira de grãos em 2011 deve alcançar 146,8 milhões de toneladas e ser 1,8% menor que a apurada em 2010. A área a ser co-lhida em 2011, de 48,2 milhões de hectares, é 3,4% maior que a de 2010.

Segundo o IBGE, as três principais culturas, o ar-roz, o milho e a soja, que somados representam 90,4% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, respondem por 81,9% da área a ser colhida. Esses produtos apresentam aumentos nas estimativas de 2,5%, 1,0% e 1,5%, respectivamente, na área colhida para este ano, na comparação com o ano passado. No entanto, no que se refere à produção, milho e soja apresentam quedas nas estimativas de safra em 2011 ante 2010 de 7,1% e 12%, respectivamente. Porém, na mesma comparação, a estimativa é de que a produção de arroz tenha alta de 13,5% em 2011.

Tivemos, nos últimos anos, o aumento de mais de 50% da produção de grãos no País. Isso é muito importante porque, sabemos, o Brasil é o maior pro-dutor de café e o maior exportador de grãos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero me associar ao pronunciamento feito no Pequeno Expe-diente pelo Deputado sergipano Márcio Macêdo, que tratou da importância da ida a Sergipe, amanhã, da nossa Presidenta da República e de todos os Gover-nadores do Nordeste.

A visita da nossa Presidenta a Sergipe no dia 21 será da maior importância. Vou fazer questão de ir lá me encontrar com nossos Governadores, entre os quais o Governador Eduardo Campos, de Pernambu-co, até porque estou me preparando para – se Deus quiser –, a partir do próximo mês, liderar e coordenar a bancada do Nordeste.

A bancada do Nordeste se juntou à bancada do Norte e à bancada do Centro-Oeste, Deputado Már-cio Macêdo, para conquistarmos os Fundos Constitu-cionais de Financiamento do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Conseguimos também trazer de volta a SUDENE, que tanto ajudou no desenvolvimento da nossa Região, e também o DNOCS, que completou 100 anos.

A Região Nordeste, que estava praticamente abandonada, que apenas exportava mão de obra para o Sudeste, como exportara para a construção de Bra-sília, graças à organização de seu povo e à visão do Presidente Lula, foi a Região que mais cresceu nos últimos anos.


E nada melhor do que nossa Presidenta, que acompanhou o Governo do Presidente Lula por todo o seu mandato, ir a Sergipe e, com sua sensibilidade, constatar que não podemos mais continuar vivendo à custa de carros-pipas. Na minha região do sertão de Pernambuco não chove há praticamente 4 anos. Le-vamos para Caititu, a quase 200 quilômetros da sede do Município de Petrolina, em carros-pipas, água apa-nhada nos canais ou no rio, porque não há mais água em nenhum manancial.

Já que temos no Ministério da Integração Na-cional um nordestino que conhece os problemas da Região – falo do ex-Deputado Fernando Bezerra Co-elho –, vamos aproveitar para acabar com a indústria da seca, que obriga a que a água seja fornecida às habitantes pelos órgãos do Estado, transportada por carros-pipas do Exército, água muitas vezes sem ne-nhuma qualidade.

Graças ao Programa Luz no Campo, implemen-tado por Miguel Arraes há alguns anos e depois assu-mido pelo Presidente Lula como o Luz para Todos, não há hoje nenhuma propriedade rural sem energia – ou sem que, pelo menos, já esteja paga a infraestrutura para seu fornecimento.

Assim, precisamos ter também o Programa Água para Todos, um programa mais econômico que vai levar às propriedades rurais a água dos mananciais, permitindo aos agricultores se manterem no campo e evitando, com isso, o êxodo rural. Notem que a me-lhor forma de distribuição de renda que temos hoje no País é o pagamento da aposentadoria do homem do campo. Para manter essa situação, basta que lhes seja dado um incentivo: uma torneira d’água em sua propriedade.

Peço ao Sr. Presidente tempo pela Liderança do Bloco PSB/PTB/PCdoB. Não vou fazer uso dos 8 minutos porque sei que os Deputados do Grande Ex-pediente já estão aqui, mas agradeço se puder usar 4 ou 5 minutos.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Tem V.Exa. a palavra para uma Comunicação de Liderança.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente.

Eu falava do Programa Água para Todos. Enten-do que ele deva ser incluído no PAC. Conversei com o Ministro da Integração Nacional sobre a construção do Canal do Sertão, que levará água do maior lago artificial do mundo, o Lago de Sobradinho, para toda a região do Araripe, no Sertão Central. Os canais que saem, um de Cabrobó e outro de entre Floresta e Petrolândia, passando por minha querida Sertânia e

por Salgueiro, já abastecem essa região do sertão de Pernambuco, além do Ceará, do Rio Grande do Norte e da Paraíba.

Por isso, Sras. e Srs. Deputados, é importante que na reunião do dia 21, em Sergipe, os Governadores possam conquistar da nossa Presidenta da República o compromisso de incluir no PAC-3 o Programa Água para Todos. Vamos acabar com a indústria da seca, com a indústria da vergonha ou, antes, da falta de vergonha por parte de governantes; vamos incentivar a indústria do fornecimento de água, que – se Deus quiser – vai levar água para todos os Municípios bra-sileiros, principalmente os da Região Nordeste, prin-cipalmente os do sertão.

Quando fez o Brasil, Deus pensou: “Não será possível ao homem habitar a Região Nordeste.” En-tão, pegou o rio que nasce na terra do nosso querido Governador Azeredo, lá embaixo, no Sudeste, e o fez correr rumo ao Nordeste. É o único rio do mundo que desce subindo: sai do Sudeste e vai para o Nordeste. Mas faltou ao homem a inteligência ou a vontade de aproveitar esse grande manancial para mandar um pouquinho de água para os Estados por onde o rio não passa.

Enfim o Presidente Lula conseguiu, Deus sabe como, que a água chegasse ao Ceará, à Paraíba, ao Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, que tem mais de 400 quilômetros de margem do Rio São Francisco, não há água para muitas pessoas que moram a 400 metros do rio.

Concluo, Sr. Presidente, revelando minha espe-rança em nossa Presidenta e em nossos Governadores – acredito que também os Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais se façam representar no encontro, porque têm partes atingidas pelo semiárido – no sen-tido de que conquistemos a implantação do Água para Todos nesse que era o pedaço ruim do Brasil.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) –

Esta Presidência deseja sucesso ao ilustre Deputado Gonzaga Patriota à frente da bancada do Nordeste e que veja alcançada a ambição que aqui manifestou.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao ilustre Deputado Márcio

Macêdo, que disporá de até 25 minutos.O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados; Deputado Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco; Deputado Azeredo, um dos Líderes da Oposição nesta Casa, minhas saudações.


Começo com uma citação de Karl Marx.

“Nem sequer todas as nações, consi-deradas simultaneamente, são donas do pla-neta. Elas apenas o possuem, são suas usu-frutuárias, e como boni patres familias devem transmiti-lo às sucessivas gerações em me-lhores condições do que aquelas nas quais o receberam”.

É com muita honra e emoção que faço meu pri-meiro pronunciamento no Grande Expediente na Casa do povo brasileiro. Tenho a oportunidade de agradecer aos sergipanos e dizer que a melhor forma de retribuir a confiança e a esperança que eles depositaram no meu mandato de Deputado Federal será com compro-misso, trabalho, honradez e dedicação.

Saliento tratar-se da mais honrosa tarefa a que um cidadão pode aspirar num regime democrático: a representação do seu povo.

A minha trajetória política mostra a identidade que carrego com as lutas sociais, ambientais e his-tóricas do meu partido, o Partido dos Trabalhadores. Como alguns dos pares aqui presentes, iniciei a mi-nha militância política no final da década de 80, no movimento estudantil da minha terra, o generoso Es-tado de Sergipe, tornando-me Presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Sergipe – UFS.

Sou de uma geração que pintou o rosto e foi para as ruas combater a corrupção, e continuou ne-las, resistindo ao processo neoliberal das privatiza-ções nacionais.

Hoje, no novo Brasil, sustenta-se a exitosa polí-tica de desenvolvimento econômico e social iniciada com o Governo do maior Presidente da história deste País, o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, a qual terá continuidade com a Presidenta Dilma Rousseff e culminará com um futuro mais venturoso, pródigo de oportunidades e pleno de justiça social.

Após o exercício da liderança no movimento es-tudantil universitário, aprofundei a minha militância no PT. Presidi o Diretório Municipal de Aracaju. Fui Secre-tário do Orçamento Participativo da cidade de Aracaju, na gestão do Prefeito Marcelo Déda; Superintendente do IBAMA em Sergipe, no Governo Lula; Secretário Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos no Governo Déda; e membro dos Conselhos Nacionais do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Presidi por duas gestões o meu partido em Aracaju e atualmente sou membro do Diretório Nacional do PT.

Sras. e Srs. Deputados, espero estar à altura da tradição parlamentar dos sergipanos, e, como não faço tábula rasa do passado, evoco a seguir os nomes

dos ilustres conterrâneos que tiveram papel destacado nesta Casa de Leis.

Fausto de Aguiar Cardoso – Deputado Federal por Sergipe de 1900 a 1902. Retornou à Câmara em 1906. Teve um mandato de destaque, o que confirma a sua fama de grande orador. Multidões enchiam a Câmara Federal para ouvir os seus pronunciamentos. Desde o seu primeiro mandato, criticou as oligarquias que comandavam os Estados brasileiros no início da República Velha. Nunca abandonou a sua terra natal. Abominou duramente a oligarquia sergipana, personi-ficada na pessoa do Monsenhor Olímpio Campos. Di-zia ele que o Monsenhor e seus correligionários eram os responsáveis diretos pela miséria e pelo atraso do Estado de Sergipe. Teve uma vida curta e de lutas. Morreu pregando a revolução e reverberando:

“A liberdade só se prepara na história com o sangue dos homens, o cimento dos tempos. E se ela não é o preço de uma vitória, não é liberdade; será tolerância, favor, concessão, que podem ser cassados sem resistência e que se revista do poder. Não gera caracteres nem cria personalidade. Enerva, dissolve, aba-te, humilha, corrompe e transforma os povos em míseras sombras”.

Foi assassinado em 1906, em nome de uma cau-sa que uniu o povo sergipano e consagrou o poeta, o advogado, o político e especialmente o orador, como revelam os registros desta Casa.

Manoel Bonfim – Deputado Federal pelo Estado de Sergipe, exerceu um mandato progressista. Inte-lectual, pesquisador e escritor, identificado por Darcy Ribeiro como o pensador “mais original da América Latina”.

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero – Crítico literário, ensaísta, poeta, filósofo, professor e político. Teve uma relação de amizade e cumplicidade com Tobias Barreto, outro intelectual sergipano que faz parte da história do Brasil. Foi Deputado Fede-ral pelo Partido Republicano e membro da Comissão encarregada de rever o Código Civil de 1916, como Relator-Geral.

Orlando Vieira Dantas – Intelectual e jornalista, fundou, em 1956, o jornal Gazeta Socialista, que se transformou em Gazeta de Sergipe. Como político, foi Deputado Estadual Constituinte em Sergipe, em 1946, pela Esquerda Democrática. Em 1950, foi eleito De-putado Federal pelo Partido Socialista Brasileiro. Par-ticipou ativamente da campanha O Petróleo é Nosso, que resultou na criação da PETROBRAS.

João de Seixas Dória – Arrebatou o Brasil com sua palavra, sua voz trêmula, seus gestos largos, seu


lenço branco e a coragem intimidadora. Pequeno no porte, gigante quando tinha diante de si o microfone e o povo atento a ouvi-lo. De colarinho aberto, gravata solta, na Câmara Federal Seixas Dória destacou-se como um dos mais respeitados e aplaudidos orado-res. Agitou a tribuna da Câmara dos Deputados com discursos nacionalistas, principalmente defendendo as riquezas do País, o petróleo, os minerais estratégicos, e clamando por justiça para o Nordeste.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos tempos atuais, faço referência a dois políticos que se destacaram neste Parlamento e na política brasileira. Tenho-os como referências pessoais e políticas, que, aliás, não são somente minhas, mas de uma geração de militantes políticos das décadas de 80 e 90. São eles Marcelo Déda Chagas e José Eduardo Dutra.

Marcelo Déda – Iniciou sua militância política como líder estudantil na Universidade Federal de Ser-gipe. Fundou o Partido dos Trabalhadores em Sergipe. Foi Deputado Estadual. Foi eleito Deputado Federal em 1994 e reeleito com a maior votação proporcional do Brasil para a legislatura seguinte, em 1998, quando foi líder do PT nesta Casa. Tribuno da mais alta estirpe, emprestou o seu talento às grandes causas da Repúbli-ca Federativa do Brasil. Foi Prefeito da Capital da Qua-lidade de Vida, Aracaju, por duas vezes, e atualmente é o Governador reeleito de todos os sergipanos.

Zé Eduardo Dutra – Político corajoso e forjado nas lutas sociais. Sindicalista, foi fundador do Partido dos Trabalhadores em Sergipe. Foi Senador da República por Sergipe. Liderou a oposição no Brasil contra o pro-jeto neoliberal de privatizações e do “Estado mínimo”. Líder respeitado até por seu adversários políticos. Em sua atuação no Senado é autor de várias leis, como a que “dispõe sobre a distribuição gratuita de medi-camentos e materiais necessários à sua aplicação e à monitoração da glicemia capilar aos portadores de diabetes inscritos em programas de educação para diabéticos” e a que estabelece o princípio da doação e extirpação de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante, post mortem, salvo expressa disposição em contrário, em vida. Foi presi-dente da PETROBRAS e da PETROBRAS Distribuido-ra, classificadas como as maiores empresas do Brasil. Foi coordenador da exitosa campanha da Presidente Dilma Rousseff. Atualmente é o Presidente Nacional do meu partido, o PT.

São exemplos como os aqui destacados que re-novam o meu orgulho de ser sergipano de coração e de alma. E com esse sentimento, Sr. Presidente, chego à Casa do povo brasileiro, a Câmara dos Deputados.

Nesse sentido, como disse Tolstói, penso que se queremos ser universais, devemos começar por pin-

tar a nossa aldeia. Sou “sergipano” de Rio Real, uma divisa irmã entre os Estados da Bahia e do Sergipe. Minha mãe, Maria Costa, é dona de casa e sergipana da cidade de Itabaianinha; e meu pai, Marivaldo Ma-cêdo, camponês, baiano de Rio Real. É assim que sou identificado nessa complexa geografia do destiNº

Venho de Sergipe, o menor dos Estados bra-sileiros, que ocupa uma área de 21.910 quilômetros quadrados. Em 2010, a sua população foi estimada em 2.068.031 habitantes. Sergipe é o sexto Estado me-nos populoso do País, mas, ao mesmo tempo, apre-senta indicadores de gente grande e desenvolvida. Segundo estimativas de 2007, do Banco Central do Brasil, o Estado de Sergipe possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (0,770) e o melhor Índice de Desenvolvimento Socioeconômico – IDESE da Região Nordeste.

Em 2007, na classificação do IDESE, Sergipe saiu do grupo de Estados com baixo desenvolvimento e passou a integrar o grupo de médio desenvolvimento. Espera-se que, dentro de alguns anos, Sergipe seja o primeiro Estado do Nordeste a compor o grupo dos Estados com alto nível de desenvolvimento humano.

Os indicadores socioeconômicos sergipanos são abundantes. Os números da política industrial de 2007/2010 demonstraram que, durante esse período, 110 novas indústrias foram instaladas em Sergipe, criando 2.945 empregos formais, resultado 56,4% su-perior ao do quadriênio 2003/2006. Essa é a política liderada pelo Governador Déda. Os investimentos do Governo do Estado de Sergipe em infraestrutura, a massa salarial do funcionalismo público, a expansão do emprego e o volume de crédito proporcionaram à gente sergipana um acesso significativo aos bens de consumo.

Para termos uma ideia desse singular momento da história do Estado de Sergipe, destaco que o aces-so à rede de energia elétrica praticamente foi univer-salizado, estando presente em 99,4% dos domicílios em 2009. O uso de computadores nos domicílios mais que dobrou no mesmo período, passando de 12,5% dos lares, em 2006, para 25,6% em 2009 – o primeiro lugar da Região Nordeste.

A cobertura domiciliar do sistema de coleta de esgoto aumentou quase 50%, passando de 30,3%, em 2006, para 43,4% em 2009. O serviço de coleta de lixo ampliou a sua cobertura de 75,7% para 85,9%, entre 2006 e 2009.

Esses números representam a marca do novo em Sergipe, encarnando um projeto democrático-popular liderado pelo Governador Marcelo Déda Chagas.

Assim como acontece com o Brasil, o Estado de Sergipe, Deputado Laercio Oliveira, meu conterrâneo


e companheiro, tem aproveitado esta oportunidade histórica de unir à sua estratégia governamental o pa-radigma do desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável.

O Governador Marcelo Déda, através da Secre-taria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH, ainda em minha gestão à frente da Secretaria, transformou uma política ambiental de Governo em uma política de Estado bem sucedida, a exemplo dos seguintes feitos.

No que diz respeito a ações de proteção e conser-vação da biodiversidade e à implementação e criação de unidades de conservação da natureza, criamos o Monumento Natural Grota do Angico, localizado entre os Municípios de Canindé do São Francisco e Poço Redondo, área de caatinga; o Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, localizado em Capela, área de Mata Atlântica; as Áreas de Proteção Ambiental do Morro do Urubu, em Aracaju, e em Estância, no litoral sul.

Em relação a ações de gestão de recursos hídri-cos, elaboramos o Plano Estadual de Recursos Hídri-cos e os Planos Diretores de Bacias Hidrográficas; o Programa Preservando Nascentes, que trata da recu-peração e preservação da vegetação, matas ciliares e de nascentes de pequenos cursos d’água dos rios sergipanos; promovemos o fortalecimento dos Comi-tês de Bacias, em respeito à democracia participativa direta; criamos o sistema de monitoramento de clima e tempo, um sistema meteorológico que possibilitou que o Estado de Sergipe, menor Estado da Federação, fosse o primeiro Estado brasileiro a ter cobertura total do seu território com transmissão de dados meteoro-lógicos via satélite.

Estabelecemos, Sr. Presidente, os marcos legais da Política Estadual de Mudanças Climáticas, da Política Estadual de Educação Ambiental e do Plano Estadual de Regionalização da Gestão de Resíduos Sólidos.

Quanto às ações de controle, monitoramento e fiscalização, promovemos, de forma inédita, a elabo-ração e a implementação do licenciamento ambiental nos assentamentos da reforma agrária. Fomos um dos primeiros Estados brasileiros a efetuar tal ação, servindo como referência ao País nesse tipo de licen-ciamento. Também elaboramos e implementamos o Licenciamento Único para atividades de baixo impacto ambiental. Fizemos a adequação e o enquadramento de panificadoras e padarias à legislação ambiental vi-gente. Isto fez com que, em Sergipe, as padarias mu-dassem a matriz energética da lenha, muitas vezes de origem duvidosa e ilegal, para o gás natural.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, essas realiza-ções demonstram que o Estado de Sergipe vem fazendo a “lição de casa” no contexto da dimensão ambiental.

Em razão da minha formação e atuação profissional como biólogo, Mestre em Desenvolvimento e Meio Am-biente, sinto-me qualificado para contribuir no trato de tema da mais alta relevância para o País, a problemática da questão florestal brasileira, mais especificamente a atual discussão do Código Florestal Brasileiro.

O Sr. Laercio Oliveira – Deputado Márcio Ma-cêdo, peço um aparte a V.Exa.

O SR. MÁRCIO MACÊDO – Concedo um aparte ao meu ilustre conterrâneo.

O Sr. Laercio Oliveira – Tenho enorme orgulho de ouvi-lo nesta manhã. Fico orgulhoso de tê-lo no Parlamento brasileiro. Ouvindo V.Exa. explanar sobre o nosso Estado, as suas riquezas e, principalmente, a capacidade de crescimento que tem para se tornar, em breve, um dos Estados mais importantes do Nordeste, independentemente da sua extensão territorial, como V.Exa. já expressou, sinto-me honrado em tê-lo como colega, como amigo na bancada do Estado de Sergipe. V.Exa. é um jovem brilhante. Faz apenas uma síntese do trabalho que fez como Secretário do Meio Ambiente do Estado de Sergipe. As várias diretrizes implantadas por V.Exa., enquanto esteve à frente da Secretaria do Meio Ambiente, realmente serviram de parâmetro para a preservação daquilo que é mais importante em nos-sas vidas. Melhor ainda: o seu conhecimento, a sua sabedoria, a sua humildade, acima de tudo, e a sua seriedade com a coisa pública o credenciaram a chegar ao Parlamento brasileiro. Como membro da bancada de Sergipe, eu não poderia deixar de estar presente hoje para ouvi-lo, sabendo que V.Exa. emprestaria ao povo brasileiro, que nos assiste por meio da TV Câma-ra, a sua sabedoria, assim como a sua capacidade, e falaria do potencial que Sergipe tem, através dos seus ilustres filhos, como V.Exa. Acima de tudo, acho que ganha o Parlamento brasileiro, ao contar com a sua pessoa. V.Exa. já se inseriu na Frente Parlamentar do Meio Ambiente e certamente será um dos principais atores dentro desse novo cenário. Graças a Deus, o nosso País começou a pensar no meio ambiente com seriedade. Portanto, ganhamos todos nós: ganha o Estado de Sergipe ao ter V.Exa. aqui, como seu re-presentante; ganha o Parlamento brasileiro com a sua presença. O nosso Estado é pequeno em extensão, mas certamente grande em capacidade. A presença de V.Exa. aqui na Casa é uma demonstração pública disso a todo o Brasil. V.Exa. só tem a contribuir. Sinto-me enormemente honrado por estar aqui nesta manhã para ouvi-lo e poder repartir com todos os nossos co-legas, Deputados e Deputadas presentes, sua expe-riência e sua trajetória de vida. Obrigado.

O SR. MÁRCIO MACÊDO – Agradeço as gene-rosas palavras do Deputado Laercio Oliveira, que or-


gulha os sergipanos e vem-se destacando nesta Casa. Muito obrigado pelas suas palavras.

Eu vinha falando, Sr. Presidente, que o parecer do Deputado Aldo Rebelo ao Projeto de Lei nº 1.876, de 1999, que altera o Código Florestal, inaugura a agenda ambiental da 54ª Legislatura.

A atual composição da Câmara Federal mostra uma significativa renovação, com 233 novos Parla-mentares, o que representa 46% de alteração dos membros deste Poder. Assim, na condição de repre-sentantes do povo na Câmara Federal, possuímos o desafio e a responsabilidade de apresentar um texto legal que revele a convergência entre o interesse so-cial, o ambiental e o econômico, tanto nas ocupações irregulares das áreas urbanas quanto nas rurais. A atualidade assim reclama.

Com o objetivo de contribuir com esse debate, protocolei o Requerimento nº 334, de 2011, pleiteando, nos termos regimentais, ao Presidente desta Casa a ampliação e o aprofundamento do debate do Código Florestal, considerando que o parecer do Deputado Aldo Rebelo não avança na superação da dicotomia entre agricultura e meio ambiente, não contempla a questão do meio ambiente urbano e ainda possibilita uma relevante redução do total de áreas protegidas do nosso País.

Destaco que esse debate definirá a agenda am-biental do Poder Legislativo no ano de 2011, com im-plicações na política ambiental do Governo Federal. Por isso, reitero a necessidade de criarmos as condi-ções para que o Código Florestal seja revisto e para que sejam superadas as dúvidas de ordem técnica e legal suscitadas pela sociedade diante do referido parecer.

Cabe a esta Câmara dos Deputados a elabo-ração de um Código Florestal à altura do País com a maior biodiversidade do mundo, possuidor da maior reserva de água doce do planeta, infelizmente com o agravante de ter uma parcela de sua população ur-bana vivendo em ocupações de risco, susceptíveis a recorrentes tragédias.

Lembro que esse debate extrapola os atores da agricultura e da pecuária e envolve interesses múlti-plos e questões técnicas que precisam ser priorizadas, como a existência de áreas de preservação permanen-te e matas ciliares como instrumentos de prevenção à ocupação de áreas de risco no meio urbano ou rural. Torna-se imperativo que o Código Florestal tenha ex-plícito compromisso com a proteção à vida humana.

O enclave do parecer do Deputado Aldo Rebelo foi enfatizar exclusivamente as demandas do agro-negócio, vendo-o como o ator central desse debate, distanciando-se da dimensão ambiental, e sem apre-

sentar uma solução satisfatória que diferenciasse a agricultura familiar da grande agricultura, em algumas circunstâncias, verdadeiros latifúndios. Ao contrário, o parecer apresenta uma anistia indiscriminada para as ocupações consolidadas em áreas de preservação permanente, além de desobrigar as áreas de reserva legal unicamente com base no critério do tamanho da propriedade, que não se confunde com a agricultura familiar.

Dessa forma, o parecer do Deputado Aldo Re-belo, se aprovado, impedirá a aplicação do Decreto nº 7.029, de 10 de dezembro de 2009, que instituiu o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambien-tal de Imóveis Rurais, denominado Programa Mais Ambiente. Ressalto que esse decreto teve a sua apli-cação prorrogada e entrará em vigência a partir de 11 de junho próximo.

A adoção do parecer em questão não se coaduna com o compromisso assumido pelo Governo Federal com a sustentabilidade e a prevenção de desastres ambientais, conforme consignado na mensagem da Presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, quando destacou em seu discurso que “o nosso Go-verno está comprometido com um projeto de desen-volvimento associado à preservação das reservas naturais e à manutenção da matriz energética mais limpa do mundo”.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a recen-te tragédia ambiental ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro demonstra a relação existente entre os deslizamentos provocados pelo desmatamento e a ocupação desordenada em áreas de preservação permanente, a exemplo do ocorrido em outros Estados brasileiros, como em 2010, em Pernambuco e Alagoas, e, em passado recente, na cidade de V.Exa., em Santa Catarina. Isso trouxe à sociedade e aos órgãos com-petentes a percepção de que o parecer do Deputado Aldo Rebelo ao Código Florestal pode contribuir para o aumento dessas catástrofes ambientais.

Mesmo sendo um texto oriundo de 1965, o Códi-go Florestal historicamente avançou em seu viés pre-servacionista, ao sofrer alterações em decorrência de desastres ambientais. Esta Casa Legislativa não deve retroceder à tradição de preservação ambiental no referido diploma legal, porque o Brasil vem adotando posições de vanguarda. No que se refere à legislação de biodiversidade e mudanças climáticas, ressalto que o Brasil assumiu metas e compromissos. O Brasil é signatário da Convenção da Diversidade Biológica e do Protocolo de Nagoya – este último foi assinado em outubro do ano passado, na 10ª Conferência das Par-tes da Convenção da Diversidade Biológica, e estipula metas de preservação da biodiversidade até 2020.


No tocante às mudanças climáticas, o Brasil de-finiu de forma voluntária a política de mudanças cli-máticas, aprovada por este Parlamento, com a meta de cortar entre 36% e 39% das emissões de gases de efeito estufa até 2020.

O Brasil possui uma posição de vanguarda na legislação internacional e nacional ambiental e a sua efetividade dependerá de um Código Florestal que se coadune com esses compromissos. Nesse sentido, destaco que 2010 foi declarado o Ano Internacional da Biodiversidade e este ano, 2011, o Ano das Florestas pela Organização das Nações Unidas – ONU.

As metas audaciosas de erradicar os lixões em 4 anos estabelecidas pela Lei de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010) deve servir de referência para esta Legislatura como exemplo de avanço que este Poder pode atingir através da criação de um Grupo de Trabalho para superar os impasses inerentes as diferentes correntes representadas neste Parlamento, na direção de criar convergências para uma solução de texto legal pautada na perspectiva da sustentabilidade.

Sr. Presidente, o debate para a construção de um consenso em torno do Código Florestal deve apro-veitar os destaques positivos do parecer do Deputado Aldo Rebelo, dentre eles o conceito de florestas como bens de interesse comum a todos habitantes do País, a averbação de reserva legal através do Sistema Na-cional do Meio Ambiente – SISNAMA, a inclusão de veredas como áreas de preservação permanente, o financiamento do produtor para a preservação volun-tária de vegetação nativa como serviço ambiental e a criação de programas para o pagamento de serviços ambientais.

No entanto, urge a este Parlamento rediscutir os pontos polêmicos desse mesmo parecer, destacando os seguintes aspectos:

a) O art. 4º, que reduz a faixa de área de preservação permanente de 30 para 15 me-tros para cursos d’água com largura inferior a 5 metros e ainda exclui as áreas de preserva-ção permanente em topo de morros, montes, montanhas e serras, bem como em altitudes superiores a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.

b) Ainda no art. 4º, quanto às áreas de preservação permanente no meio urbano, o parecer introduz o conceito de área urbana consolidada, nos termos da Lei nº 11.997, de 7 de julho de 2009, não avançando e não con-templando a discussão de ambiente urbaNº

c) O art. 13, que isenta e desobriga as pequenas propriedades ou posses rurais com

até “4” módulos fiscais de manterem e recu-perarem a reserva legal.

d) O art. 17 permite, para fins de regula-rização ambiental, a redução da reserva legal na Amazônia, de 80% para 50%, em imóveis em área de floresta e de 35% para 20% em imóveis em área de Cerrado, na Amazônia Legal, quando o Zoneamento Ecológico Eco-nômico indicar.

e) O art. 23, que prevê Programas de Regularização Ambiental (PRA) a serem ela-borados pela União, Estados ou Distrito Fe-deral, para adequação dos imóveis rurais. Tal dispositivo legal permite a estadualização do Código Florestal, incentivando a guerra am-biental entre Estados para atrair investimentos. Chamo atenção para o § 6º do mesmo artigo, que permite a regularização da propriedade ou posse decorridos “5” anos da promulgação, sem que o PRA seja elaborado.

f) O art. 24 apresenta anistia para os pro-prietários ou possuidores das chamadas áreas rurais consolidadas, ou seja, que desmataram APPs e reservas legais antes de 22 de julho de 2008. Além disso, impede a aplicação das sanções administrativas previstas na Lei nº 9.605, de 1998 (Lei de Crimes Ambientais), sem, contudo, fazer qualquer referência às condutas criminosas descritas nessa mesma lei. Tal disciplina traz o esvaziamento do po-der de fiscalização dos órgãos competentes ambientais, porém, não impede o Ministério Público no que diz respeito à propositura das respectivas ações penais. Isso representa uma contradição, além de não conferir a segurança jurídica devida.

g) O art. 25 prevê a regularização defi-nitiva das atividades em área rural consolida-da nas APPs antes de 22 de julho de 2008, desde que adotadas medidas mitigadoras e formas de compensação, a serem definidas pelos Programas de Regularização Ambien-tal (PRA). Isso permite que áreas de APPs desmatadas não mais sejam recompostas, amparado por critérios estipulados pelos en-tes federativos, reforçando a ideia da estadu-alização do Código, trazendo insegurança ao cidadão. Esse dispositivo, como o anterior, é inconstitucional, em face do art. 24 da Cons-tituição Federal de 1988.

h) O art. 26 permite a compensação de áreas desmatadas em um Estado por áreas de floresta em outros Estados ou bacias hidrográ-


ficas e ainda a possibilidade de compensação em dinheiro, desobrigando a recuperação no local da degradação e onde a mesma é neces-sária para fins de equilíbrio ambiental.

i) O art. 28, que somente obriga a recom-posição ou compensação de reserva legal de propriedades ou posses rurais no percentual de área que exceda a “4” módulos fiscais do imóvel.

j) O art. 47, que institui moratória de “5” anos a partir da entrada em vigor do Novo Có-digo Florestal, até a entrada do mencionado Programa de Regularização Ambiental, em relação à supressão de florestas nativas para atividades agropastoris, assegurando continui-dade às atividades agropecuárias existentes em áreas convertidas antes de 22 de julho de 2008, mais uma vez para evitar a aplicação do Decreto nº 6.514 e a configuração de crimes ambientais. Tal dispositivo representa grande insegurança jurídica.

k) Por fim, destaco o art. 54, que revoga a Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, que instituiu o Código Florestal, evidenciando que o parecer não se traduz em mera modificação, mas a configuração de um Novo Código.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, o debate a ser feito por esse Grupo de Trabalho, objeto do re-querimento de minha autoria, para a reapreciação do Código Florestal pode contribuir com a atual proposta do Ministério do Meio Ambiente para esse Código. O encaminhamento desse Ministério avança nos pontos polêmicos e nas lacunas do parecer do Deputado Aldo Rebelo, pois resulta da interlocução interministerial envolvendo essa pasta ambiental, o Ministério das Cidades, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Saliento, ainda, que a destruição das áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal resulta na insustentabilidade e até na inviabilidade da agropecuária, principalmente quando se trata da agricultura familiar. Afinal, a preservação das APPS e reservas legais mantém a resiliência das áreas rurais, evitando a erosão, a maior incidência de pragas nas lavouras e o comprometimento das cadeias alimentares pela perda da biodiversidade, o que consequentemente reverte-se em desequilíbrios ecológicos.

Tal cenário pode comprometer não somente o setor agropecuário, mas a segurança, em face da degradação e supressão de áreas de preservação permanente e reservas legais em decorrência da in-tensificação dos desastres ambientais que impactam severamente o nível da produção agropecuária. Esses

fatos têm sido observados em várias regiões do País e estão refletidos nos níveis de inflação, em face do au-mento dos custos dos alimentos provocados por quebra de safras resultante da perda de produção ocasionada por desastres ambientais, e no consequente endivida-mento dos pequenos e médios agricultores, ao terem que recompor equipamentos, áreas e moradias.

Esta Legislatura, portanto, tem a responsabilidade de levar em conta neste debate as considerações cien-tíficas recentes acerca do impacto da degradação das áreas de preservação permanente, da reserva legal e de matas ciliares nas áreas urbanas e rurais, afetadas pelas recentes catástrofes ambientais que justificaram a instituição do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais. Por isso mesmo, a legislação ambiental não pode retroagir, possibilidade que ocorre no parecer do Deputado Aldo Rebelo ao permitir a es-tadualização dos códigos florestais. Da mesma forma, não cabe a estadualização dos códigos em matéria civil e penal. Isso não pode ocorrer no caso da legislação ambiental, o que implicaria no comprometimento da unidade federativa do País.

Há um ditado muito difundido que diz que “há coisas que não voltam para trás: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado”. A ocasião é agora! É isso que estamos propondo neste requerimento.

Por todo o exposto, convido os Deputados da 54º Legislatura a apoiarem a criação do Grupo de Trabalho requerido para apreciar o Código Florestal, construin-do o consenso necessário para que este Parlamento entregue à sociedade um marco legal à altura dos avanços e expectativas civilizacionais do século XXI, assegurando às gerações presentes e futuras uma ocupação e produção sustentável, seja no ambiente urbano, seja no ambiente rural.

Muito obrigado a todos os senhores e a todas as senhoras presentes.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Concedo palavra, por até 25 minutos, ao ex-Senador, ex-Governador e, agora, nosso ilustre Deputado Edu-ardo Azeredo.

O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB-MG. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, brasileiros – mineiros, em especial – venho hoje à tribuna para fazer o meu primeiro discurso perante o plenário desta Casa de representantes do povo brasileiro. E faço-o com grande honra, porque, de-pois de representar o meu Estado no Senado Federal, aqui estou, por força do voto popular, para dar voz às aspirações e demandas dos 19 milhões de mineiros e, especialmente, daqueles milhares de conterrâneos


que sufragaram meu nome e me deram, mais uma vez, a incumbência de ser seu mandatário.

O regime democrático está fundado na repre-sentatividade do povo, por meio das instituições que emanam da sua vontade e constituem os Poderes Executivo e Legislativo.

Ao revezar periodicamente no governo e no Par-lamento as diferentes forças políticas da sociedade, dando-lhes vez e voz para defenderem e proporem as políticas que julgam mais acertadas para a Nação, a democracia se justifica como a mais elevada criação humana na esfera do Estado e do Direito. Mas, em que pesem a harmonia e a igualdade dos Poderes consti-tuídos, nenhuma instituição é tão soberana quanto a Casa dos representantes diretos da população: a Câ-mara dos Deputados.

Assim, compartilhar com V.Exas. o privilégio de aqui estar, como representante dos mineiros, é motivo de especial orgulho e de grande satisfação pessoal e política. Para mim, que já tive a oportunidade de servir à Capital mineira e a meu Estado natal como Prefeito de Belo Horizonte, como Governador de Minas Gerais e, até há pouco tempo, como Senador da República, sentar em uma das cadeiras deste plenário tem, sim, um significado especial.

Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, José Ma-ria Alckmin, Milton Campos, Afonso Arinos, Pedro Aleixo e muitos outros figuram em uma vasta galeria de grandes políticos mineiros que ilustraram a Câma-ra dos Deputados, entre os quais quero lembrar aqui também o meu saudoso pai, Renato Azeredo, que por 6 mandatos esteve aqui, na Câmara dos Deputados. Foram mais de 20 anos seguidos, tendo sido sempre um político digno e respeitado. Sentava-se sempre ao fundo desta Casa, e muitos daqueles que foram seus colegas aqui têm me recebido, lembrando-me de manei-ra carinhosa dessas ligações. Suas profundas crenças democráticas o nortearam desde sempre.

Um dos fundadores do MDB, Renato Azeredo era conciliador e grande negociador político, colega e amigo de JK e de Tancredo Neves. E dele recebi as primeiras lições dos valores políticos a que me refiro. Pude assimilar atitudes básicas da minha formação pessoal e política, pela qual o respeito ao povo e o zelo pelo bem público são preceitos indeclináveis.

Ingresso nesta Casa, nobres colegas, certo de que o povo de Minas Gerais, ao me escolher mais uma vez como seu representante, lembrou-se deste caminho democrático por mim trilhado e também do meu respeito à coisa pública. Esses preceitos foram base das conquistas que alcançamos na Prefeitura de Belo Horizonte, no Governo do Estado e no Senado Federal.

Os mineiros e mineiras sabem que em toda mi-nha vida pública busquei o desenvolvimento e uma sociedade mais justa e inclusiva. Assim foi que, na Prefeitura, demos prioridade à saúde e à educação, duplicando o número de postos de saúde e aumen-tando em quase 50% o número de vagas nas escolas municipais. Também demos ênfase ao processo de urbanização de vilas e favelas, e fomos pioneiros na implantação das cooperativas de catadores de papel – um projeto exitoso, que devolveu a dignidade a mi-lhares de pessoas que viviam nas ruas, sem emprego e sem fonte de renda.

Já no Governo de Minas juntei-me aos demais gestores estaduais na missão de sermos os fiadores do Plano Real. Enfrentamos os duríssimos desafios colocados pela política de estabilização e ajustes que mudaram a face da economia e da sociedade brasi-leira, introduzindo-as no rol das nações contemporâ-neas avançadas.

O Plano Real livrou o País do maior de seus fla-gelos: a inflação. Refiro-me à inflação – e abro aqui um parêntese – que volta a ameaçar nossa economia, as-sustando o consumidor brasileiro e acendendo o sinal amarelo para o Governo Federal.

Livrar o País da inflação e colocar nossa economia no rumo do crescimento não foi uma luta fácil nem sem sacrifícios. Tratava-se de quebrar o círculo vicioso que consumia o trabalho e a poupança nacionais, e de as-sentar a economia em fundamentos estáveis, de modo a termos uma moeda real e um sistema confiável que valorizasse o trabalho e atraísse investimentos.

Na reconstrução do País, o PSDB renegociou as dívidas dos Estados, proporcionando-lhes maior prazo, menores taxas e fôlego para administrá-las; saneou o sistema bancário, evitando bancarrotas que levariam a economia de roldão, como aconteceu na Argentina; promoveu a privatização de empresas que drenavam e desperdiçavam recursos públicos; abriu a economia, responsavelmente, à participação do capital externo, fortalecendo, por exemplo, a PETROBRAS, as tele-comunicações e a infraestrutura; propôs e aprovou a histórica Lei de Responsabilidade Fiscal, que mudou as bases da gestão em todas as esferas da Adminis-tração Pública.

Aquela foi, sim, uma época de austeridade finan-ceira para os Estados.

Ainda assim, em Minas Gerais, aplicamos a média anual de 45% dos recursos do Estado em educação – percentual superior ao que determina a Constitui-ção. Também implantamos em Minas os Consórcios de Saúde, melhorando o atendimento prestado pelos Municípios. Essa foi uma ideia proposta pelo então Se-


cretário de Saúde, Rafael Guerra, nosso companheiro de Parlamento até o início deste ano.

A “Lei Robin Hood”, também implantada durante nosso Governo, criou uma distribuição mais justa de ICMS entre os Municípios, beneficiando com aumento da receita, sobretudo, as cidades mais carentes.

Com os novos critérios de distribuição do imposto, premiamos os Municípios que investiam e investem mais na preservação do meio ambiente, o chamado ICMS Ecológico, e também aqueles que investem na preser-vação do patrimônio histórico, o ICMS Cultural.

Essas ações, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, trouxeram mais emprego e renda para uma parcela significativa da população desses Municípios. Assim, a lei foi um passo histórico no com-bate à desigualdade social.

Isso tudo ocorreu sem que nos esquecêssemos do setor de infraestrutura e transporte. Em nosso Go-verno, duplicamos rodovias importantes, como a Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo; trechos da BR-040, entre a Capital e Sete Lagoas; e da BR-050, entre Uberaba e a divisa com São Paulo – para citar alguns exemplos.

Também foi naquele período de governo, junta-mente com o Governo Federal, que o Metrô de Belo Horizonte, uma de minhas maiores bandeiras neste Congresso, teve seu último período de avanço. Quan-do assumi a Prefeitura, as obras estavam paralisadas na Estação Central, bem no centro de Belo Horizonte, como diz o nome. Mas, com trabalho e gestão política, conseguimos retomá-las, e inauguramos várias esta-ções: Santa Efigênia, Santa Tereza, Horto.

Como Governador, e em parceria com o Governo Federal, pude dar continuidade à ampliação do Metrô. Foram construídas novas estações: Santa Inês, José Cândido, Cândido da Silveira, Minas Shopping.

Já no segundo Governo Federal do PSDB, fo-ram construídas outras quatro estações: São Gabriel, 1º de Maio, Waldomiro Lobo, Floramar, chegando até a Vilarinho.

Depois disso – e quero repetir o que já disse no Senado em mais de um pronunciamento – nenhum me-tro de trilho do metrô foi construído em Belo Horizonte. E, embora algumas previsões de verbas constassem do Orçamento da União, elas não chegaram a ser, de fato, destinadas às obras do Metrô da Capital mineira. Nos últimos 8 anos, repito, não foi feito nenhum metro de metrô em Belo Horizonte.

No final do ano passado, tivemos uma conquista nessa área. Uma emenda de minha autoria foi aprova-da no Orçamento da União para este ano, prevendo recursos de cerca de 50 milhões – 49 milhões, para ser exato – para esse metrô. Não é suficiente, eviden-

temente, para que possamos concluir obras, mas será importante para o início da realização do projeto de ampliação das linhas até o Barreiro e a Pampulha. Es-peramos apenas que esse recurso não seja também contingenciado.

Nobres colegas, estejam certos de que o Metrô de Belo Horizonte e o transporte urbano como um todo continuação sendo prioridades nesta luta nossa aqui no Parlamento.

O Brasil, como todos sabem, será sede de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada. E o transporte como está, em nossas cidades, é insuficiente para cobrir a demanda desses grandes eventos. São ne-cessários, portanto, investimentos robustos por parte do Governo Federal, principalmente para o transpor-te sobre trilhos – mais eficiente, mais barato, menos poluente. De minha parte, estarei aqui para cobrar, como estive nos 8 anos em que ocupei a cadeira no Senado Federal.

Sras. e Srs. Deputados, dando continuidade ao trabalho desenvolvido neste Congresso, pretendo de- neste Congresso, pretendo de-fender e debater leis e ações que permitam a acessi-bilidade e a inclusão dos cidadãos com necessidades especiais.

Neste particular, sempre disse que temos, no Brasil, uma das legislações mais avançadas do mundo. Mas ainda precisamos de ações públicas e particulares – em parcerias efetivas com o Terceiro Setor – capa-zes de proporcionar às pessoas com deficiência mais oportunidades de trabalho, lazer e convivência.

A Saúde, caros colegas, também continuará sen-do uma de minhas lutas incansáveis. A melhoria da Saúde será uma luta à qual eu estarei sempre ligado. Permanecerei, como membro da Frente Parlamentar da Saúde, trabalhando, entre outras questões, pela regu-lamentação da Emenda nº 29, que assegura recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços do setor. Não é razoável que essa área continue parada, sem entendimento.

Ainda no que diz respeito ao desenvolvimento social, destaco a luta ativa nas Comissões, debaten-do e buscando soluções para as questões relativas à educação, à cultura, à segurança pública, ao meio am-biente, ao trabalho, ao emprego e à Previdência Social. Vale lembrar que esses intensos debates vividos no Senado deram origem a matérias importantes que tive a oportunidade de apresentar. Entre elas, uma proposta de emenda constitucional que aumenta de 25% para 30% os recursos constitucionalmente vinculados à edu-cação. Nós avançamos na globalização, na presença da universalização da educação, mas agora temos um grande desafio: a qualidade da educação.


Sr. Presidente, estarei sempre nesta tribuna tam-bém para defender mais recursos para a infraestrutura, como forma de garantir o desenvolvimento econômico pleno de nosso País. Sempre defendi que o Governo Federal adotasse soluções rápidas para modificar o estado de insuficiência em que se encontram nossas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos.

Essas soluções, que continuarão em minha pau-ta de atuação, incluem o uso efetivo dos recursos da CIDE, que não são utilizados totalmente, a conclusão dos processos de concessão e a utilização das Parce-rias Público-Privadas, aprovadas no início do Governo Lula e depois praticamente abandonadas.

Outro debate que pretendo trazer para esta Casa diz respeito à exploração de gás natural, especialmente no noroeste de Minas e na Bacia do São Francisco, à qual se referia há pouco o colega Gonzaga Patriota. Temos o objetivo de acelerar as prospecções nessa região, trazendo desenvolvimento para os Municípios produtores e, com certeza, dando ao País autossufi-ciência na produção de gás.

Também não poderia deixar de destacar aqui atuação específica na área das Relações Exteriores e Defesa Nacional. No Senado, tive a oportunidade de presidir, por dois anos, a Comissão que cuida dessas questões – Comissão de Relações Exteriores e De-fesa Nacional. Minha atuação foi marcada por deba-tes em torno de situações de suma importância para o País, como é a polêmica adesão da Venezuela ao MERCOSUL.

Aqui na Câmara, pretendo continuar atuando na Comissão de Relações Exteriores, apoiando as ações assertivas da diplomacia brasileira, mas também não me furtando a criticar sempre o Governo quando adota posições erráticas, como a aproximação com Estados que não primam pela democracia.

Em oito anos de trabalho parlamentar, tive a oportunidade de apresentar e relatar proposições im-portantes. E gostaria de destacar algumas delas san-cionadas pelo Presidente da República: a Lei do Air Bag tornou este equipamento item de série obrigatório para os novos modelos de carros produzidos no Brasil – o projeto, de minha autoria, também aprovado nesta Câmara, deu origem à Lei nº 11.910/2009; a Lei dos Consórcios de Saúde, da qual fui Relator e que rece-beu o número 11.107, de 2005; a lei que permite a utilização do FGTS para a compra de lotes urbanos, beneficiando as famílias de menor renda; a chamada minirreforma eleitoral, de que tive a honra de ser co-re-lator, ao lado do grande colega, Senador Marco Maciel. Admito que não foi a reforma eleitoral desejada, mas as regras que aprovamos aqui no Congresso tiveram grande impacto no processo eleitoral de 2010, como

foi percebido, por exemplo, por meio do amplo uso da Internet por candidatos, eleitores e mídia. A Internet era proibida até essa alteração feita em 2009. A partir de então, ela foi liberada.

Cito, ainda, a lei que instituiu o registro digital do voto, permitindo que as auditorias, por parte de parti-dos, coligações e candidatos, fossem feitas digitalmen-te, evitando fraudes e, assim, aperfeiçoando o nosso sistema de urnas eletrônicas, sem dúvida alguma um orgulho da tecnologia nacional.

Reporto-me também a propostas que ainda não foram aprovadas, mas sobre as quais pretendo reto-mar discussões nesta Casa.

Por exemplo, o projeto que permite o uso do FGTS para o pagamento de parcelas de anuidade escolar do ensino superior do trabalhador e seus dependentes até 24 anos. Aprovada no Senado em 2004, essa propos-ta vai beneficiar milhares de pessoas. Ocorre que ela está paralisada aqui Câmara, mais precisamente na Comissão de Educação, sob a relatoria da hoje Mi-nistra Maria do Rosário. E não sei bem por que esse processo ficou paralisado esse tempo todo.

Também o projeto que aumenta para seis meses a licença-maternidade para mães de prematuros, múl-tiplos e crianças com má-formação ou doença grave. Essa proposta, que apresentei em 2007 e foi aprovada pelos Senadores no mesmo ano, também aguarda a aprovação dos Deputados.

Há também a proposta de combate aos crimes digitais, texto que construímos democraticamente e que modifica e amplia as leis brasileiras no sentido de modernizá-las e de tipificar 13 novos delitos cometi-dos com o uso das tecnologias da informação. Vejam que esse debate é de suma importância. Os delitos cibernéticos crescem exponencialmente no Brasil e no mundo, e a questão precisa ser tratada com serie-dade. Aqui, a proposta aguarda parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, onde também atuarei. Preci-samos de uma Internet livre e do uso cada vez maior de novas técnicas de comunicação. Ao mesmo tempo, precisamos proteger a sociedade contra aqueles que a usam de forma fraudulenta, criminosa. E o objetivo desse projeto é apenas tipificar os crimes que não estão previstos na legislação e que surgiram com o advento desses novos meios tecnológicos, como, por exemplo, os de difusão de vírus e fraudes feitas diariamente no sistema bancário.

Há ainda a PEC da Educação, que, como disse, aumenta de 25% para 30% os recursos vinculados ao setor. Evidentemente, os economistas não gostam de recursos vinculados. Mas essa colocação de 25% foi fundamental para atingirmos a universalização da educação no Brasil. E é possível, sim, ampliarmos para


30%. Em levantamento que realizei, das 5 mil cidades brasileiras, mais de mil já têm em sua lei orgânica o preceito de um gasto mínimo de 30%. Nesse caso, po-deríamos avançar na qualidade da educação.

E mais: o projeto que permite a dedução no Im-posto de Renda dos gastos com medicamentos de uso contínuo ainda está em tramitação no Senado Federal.

Sr. Presidente, nobres colegas, devemos empre-ender esforços reais no sentido de fazer as reformas de que o Brasil precisa. A reforma política envolve questões complicadas que demandam intenso debate. Não há consenso partidário ou pessoal nessas questões. Mas isso não pode impedir que discussões sejam feitas e que o Brasil tenha, de fato, melhorias em seu sistema partidário-eleitoral.

Também precisamos estar atentos para que o Governo não jogue por terra o longo caminho da aus-teridade que trilhamos para combater o flagelo da inflação. O risco de infl ação alta, tão danosa, espe-O risco de inflação alta, tão danosa, espe-cialmente aos mais carentes, precisa ser combatido sem tréguas.

Nas últimas eleições, vimos alguns membros da bancada governistas mostrarem que tudo era cor-de-rosa e que nunca no Brasil havia sido feito tanto de tudo. Terminado o pleito, no entanto, e empossada há pouco a nova Presidenta, o oba-oba é desmentido por um corte de R$50 bilhões no Orçamento do Governo.

Nós, da Oposição, entendemos as razões de in-teresse nacional, quando o atual Governo necessita tomar medidas cruciais e difíceis. Não significa, po-rém, que a Oposição deixará de apontar que o corte é consequência de descontrole fiscal, de gastos feitos para agradar a alguns e ganhar votos, e que resultou ainda da farra de gastos públicos feitos pelo Planalto para abrigar milhares de quadros. Basta citar o au-mento de Ministérios, de 26 para 37, e o aumento de embaixadas, de cerca de 90 para mais de 130, algu-mas delas em pequenas ilhas do Caribe, com menos de 50 mil habitantes.

Pretendo manter, nesta Casa, Sr. Presidente, minha linha de oposição madura. Aliás, meu partido, o PSDB, nunca adotou posturas raivosas, das quais, por vezes, foi vítima.

Sob a liderança do nobre Deputado Duarte No-gueira e do Presidente Nacional do PSDB, colega Sérgio Guerra, vamos continuar oferecendo ao País um trabalho sério em benefício do desenvolvimento sustentado, real; um caminho de diálogo aberto com os mais diversos atores.

Propusemos ao País a candidatura presidencial de José Serra, homem público preparado, corajoso, ex-periente. Elegemos 8 Governadores: o do meu Estado

de Minas Gerais, Antônio Anastasia; o de São Paulo, Geraldo Alckmin; os nossos antigos colegas de Se-nado, Marconi Perillo, em Goiás, e Teotônio Vilela, em Alagoas; o fundador de Tocantins, Siqueira Campos; José Anchieta, em Roraima; Simão Jatene, no Pará; e o jovem Beto Richa, no Paraná.

Com 53 Deputados Federais, entre os quais 8 de Minas Gerais, e 10 Senadores, o PSDB trabalhará em busca de melhoria de vida da população brasileira, sem demagogia ou populismo de propaganda fácil.

Destaco ainda a presença do Senador Aécio Neves, principal responsável pela retomada do de-senvolvimento recente de Minas Gerais e promissora liderança que propomos ao Brasil.

Como disse em meu último pronunciamento no Senado, espero continuar sendo um parceiro atuante e aberto ao diálogo, pois acredito que devemos traba-lhar juntos por um país melhor.

Há muito ainda a ser feito. Para enfrentar desafios de grande complexidade, em um mundo cada vez mais globalizado, o Brasil se acha ainda muito distante de ter a capacidade da qual necessita. Novos e grandes passos precisam ser dados, avançando-se para uma gestão modernizadora e segura que proporcione ao País estruturas institucionais e legais mais ágeis. Nessa perspectiva, Sr. Presidente, como disse, as reformas política, trabalhista – com desoneração da folha de pa-gamento, tão importante para as microempresas – e tributária são desafios permanentes que precisam ser enfrentados neste aNº Não há condição de se fazer reforma política se não for neste ano, em que a nova Presidenta assume e existe toda uma disposição para responder a essa necessidade.

O edifício básico para esse novo Brasil foi uma construção de muitos: de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e, mais recentemente, do Governo do meu partido, o PSDB, continuado, sim, em alguns pilares, pelo Governo do PT. Construir os próximos patamares é o de que toda a Nação precisa, e espera.

Por fim, Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, agradeço, mais uma vez, a confiança que o povo de Minas Gerais sempre depositou em mim. Continuarei honrando o meu Estado e seus cidadãos com muito trabalho, para combater qualquer empecilho ou desvio no caminho que levará o Brasil e o nosso Estado ao desenvolvimento pleno.

Esta é uma responsabilidade que todos aqui, na Câmara dos Deputados, temos: enfrentar os problemas com seriedade, com determinação, com objetividade; fazer e aceitar críticas, e cobrar as melhorias de que o País precisa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Agradeço ao Deputado Onofre Santos Agostini a generosidade, em nome do povo de Sergipe, de me permitir presidir os trabalhos da Câmara dos Deputados nesta manhã.

Quero parabenizar o Deputado Eduardo Azere-do, um dos líderes do PSDB na Casa, por seu pronun-ciamento. No que concerne ao selo verde, citado por V.Exa., pode contar com este Deputado, para resgatar-mos esse projeto aqui na Câmara dos Deputados.

Parabéns, Deputado!

Durante o discurso do Sr. Eduardo Aze-redo, o Sr. Onofre Santo Agostini, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Márcio Ma-cedo, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Peço ao Deputado Paulo Wagner, do PV do Rio Grande do Norte, paciência e compreensão, porque vai usar da palavra por 3 minutos neste momento a Deputa-da Aline Corrêa, do PP de São Paulo, para um breve pronunciamento.

Muito obrigado, Deputado Paulo Wagner.A SRA. ALINE CORRÊA (PP-SP. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Obrigada, Sr. Presiden-te. Obrigada, caros colegas. Ocupo esta tribuna hoje movida pelo respeito aos meus eleitores, às pessoas que acreditam no meu trabalho e a cada Deputada e Deputado desta Casa.

No final da tarde de ontem, o Supremo Tribunal Federal apreciou quatro denúncias movidas contra mim pelo Ministério Público Federal. Três denúncias foram rejeitadas e uma única foi aceita, com cinco votos fa-voráveis e quatro contrários.

Portanto, quero começar dizendo que estou sere-na e tenho a confiança de que a partir de agora, com o início do processo, o Supremo oferece-me a opor-tunidade de provar minha inocência.

O motivo da denúncia é o seguinte: uma transpor-tadora da qual fui sócia minoritária no período de meu casamento anterior foi acusada pelo Ministério Público de cometer irregularidades em 1999 e em 2001.

É importante enfatizar que nunca participei da gestão dessa empresa. Não tinha conhecimento das supostas irregularidades apontadas pelo Ministério Público.

Não fujo das minhas responsabilidades, mas re-afirmo: nunca soube de nenhuma suposta ilegalidade, pois não participava da gestão da empresa.

É importante ressaltar também que o Ministério Público formulou quatro acusações. Três delas foram rejeitadas pelo Supremo.

A acusação que prosperou é a de transporte de mercadoria com selo de IPI falso. Transporte de mer-cadoria com selo falso, e não acusação de falsificação, como publicado em alguns veículos de comunicação – equívoco que se justifica pelo adiantado da hora da decisão do STF.

A acusação que prosperou no Supremo foi aco-lhida parcialmente. Quatro Ministros ponderaram que não havia indícios suficientes para a abertura de pro-cesso.

O fato de o Supremo ter aceitado a denúncia não significa uma pré-condenação. Significa que será instaurado um processo e que terei oportunidade de me defender e provar minha inocência.

Estas são condições intrínsecas do Estado de Direito e da democracia: a presunção da inocência e o direito amplo de defesa.

Usarei esses direitos para provar minha inocência. Eu fico mais tranquila ao oferecer explicações

e esclarecimentos a cada um dos meus pares e aos meus eleitores.

Agradeço a V.Exa. a atenção, Sr. Presidente, e aos colegas Deputados e Deputadas o apoio.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Falou a

Deputada Aline Corrêa, do PP de São Paulo.O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Passo

a palavra, neste momento, ao ilustre Deputado Paulo Wagner, do PV do Rio Grande do Norte. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. PAULO WAGNER (Bloco/PV-RN. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o orgulho e a honra que sinto neste mo-mento, ao ocupar esta tribuna na maior Casa do povo brasileiro, são proporcionais à responsabilidade de minha posição como Deputado Federal recém-eleito, função a mim conferida pela força soberana da demo-cracia exercida pelo voto dos mais de 50 mil eleitores norte-rio-grandenses.

Aqui, senhoras e senhores, farei valer cada voto de confiança, cada abraço solidário e cada palavra de incentivo que recebi durante minha trajetória po-lítica, trajetória que começou recentemente, mas já com o peso de entrar para a história de Natal, Capital do meu Estado. No pleito de 2008, com 14.444 votos, fui o Vereador mais votado na história daquela cida-de. Ninguém antes, Sr. Presidente, tinha alcançado tamanha proeza. Essa confiança popular muito me alegrou e orgulhou, por me considerar um verdadeiro representante do povo.

E é assim que sempre me senti. Antes de ser político, sou um homem do povo, que faz parte da grande massa trabalhadora deste País de 190 milhões


de habitantes. Nasci numa pequena cidade salineira, Areia Branca, que conta com pouco mais de 26 mil habitantes. Sou filho de José Dimas e Socorro Leite e compartilho as alegrias e dificuldades de uma casa simples, porém cheia de amor, com mais seis irmãos. Presenciei a chegada de cada um deles por ser o pri-mogênito.

Talvez também me sinta representante do povo por ter começado a trabalhar cedo, vendendo nas ruas de minha cidade os bolos que minha mãe produzia e carregando água de galão em Ponta do Mel.

Ainda na adolescência, percebi que uma das principais características que havia nascido comigo era a de me comunicar com os outros, de observar e de perceber as agruras alheias e, a partir disso, de ter empatia com os sentimentos e as dificuldades do povo, ou – para ser mais simples, como sempre pro-curo ser –, de ter a capacidade de me colocar no lu-gar do outro.

É óbvio que meu bom humor diante das câme-ras como apresentador de TV – ofício que me tornou bastante conhecido no meu Estado, o Rio Grande do Norte –, mesmo quando me reportava a situações duras de violência e de criminalidade, ou a problemas sociais graves, meus gostos simples e minha postura sincera, sem rebuscamentos ou máscaras, me confe-riram popularidade.

Mas se engana, Sr. Presidente, quem pensa que, por trás dessa carcaça, vive apenas um fanfarrão, um homem brincalhão. Aprendi na vida a ter raízes firmes como um carvalho e galhos maleáveis como o bambu.

Minha popularidade não se baseia apenas na atuação na frente das câmeras como apresentador. As pessoas gostam de mim também, Sr. Presidente, porque, quando falo com elas, olho dentro dos seus olhos, por minha capacidade de me compadecer com as desgraças alheias, de me satisfazer com as alegrias e de desejar o melhor para meu semelhante. Portan-to, acredito que foram também por essas razões que fui um dos oito Deputados Federais da bancada do Rio Grande do Norte escolhido para estar aqui, nesta Casa do povo.

Sras. e Srs. Deputados, é grande a responsabilida-de de fazer parte desta Casa quase bicentenária, cuja base é Constituição cidadã, promulgada em 1988 pelo saudoso e respeitoso Deputado Ulysses Guimarães.

Estou aqui para trabalhar em prol dos 3.168.133 norte-rio-grandenses que povoam os 167 Municípios do meu Rio Grande do Norte, Estado que possui diame-tralmente vocações e dificuldades. E minhas bandeiras de luta e de atuação estarão baseadas nas suas vo-

cações e na busca por melhoria em todos os campos, nas esferas ambiental, social, econômica e política.

Trago nas mãos alguns temas que acho impor-tante abordar neste meu discurso de estreia na Câ-mara Federal.

Na área energética, por exemplo, temos 15 Mu-nicípios produtores de petróleo e gás natural, entre os quais está incluída minha terra natal, Areia Branca, ao lado de Alto do Rodrigues, Apodi, Assu, Caraúbas, Carnaubais, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Ro-sado, Guamaré, Macau, Mossoró, Pendências, Porto do Mangue, Serra do Mel e Upanema.

Mas isso não significa que fiquemos de braços cruzados. Nós da bancada do Rio Grande do Norte sonhamos ainda com uma refinaria de petróleo para nosso Estado.

Recentemente, os olhos dos investidores mun-diais em energias alternativas têm se voltado para o Rio Grande do Norte no que diz respeito à sua poten-cialidade eólica. Nosso sol já é bastante conhecido na nossa vocação turística, mas nossos ventos não ficam atrás. Somos uma potência nessa área. Para este ano, há um investimento previsto pelo Estado de 8 milhões de reais nesse tipo de energia, mas é só o começo. Pretendem-se instalar 79 parques eólicos, com energia medida e confirmada sua capacidade de produção. Agora em maio haverá um novo leilão para criação de parques.

Tanto com relação ao petróleo quanto à ener-gia eólica, nossa preocupação parlamentar terá duas orientações fundamentais: o respeito à legislação am-biental vigente, com referência ao uso adequado dos recursos naturais, e à criação de divisas para o Esta-do, sem sacrifícios para os mais pobres. Exploração e potencialidade energética são boas quando geram riquezas para os Municípios e Estados, mas, princi-palmente, quando podem gerar trabalho e renda para as pessoas.

Outro setor que tem sofrido alguns baques nos últimos anos é o carcinicultor. O Rio Grande do Nor-te é um dos maiores produtores de camarão do País, mas sua atuação ano passado não foi das melhores e houve significativa queda na exportação. Ano pas-sado, 20 mil toneladas foram produzidas, das quais apenas uma tonelada e meia foi exportada, devido a problemas no câmbio.

No campo da nossa vocação turística, um dos principais focos de atenção neste momento é a exe-cução de uma série de obras e estruturações urbanas necessárias para a construção do Estádio das Dunas, equipamento que fará de Natal uma das cidades-sedes da Copa de 2014.


E aqui reafirmo meu irrestrito apoio a esse proje-to e externo minha admiração pela agilidade com que a Prefeita de Natal, Micarla de Sousa, Presidente do meu partido, viabilizou os projetos que do Plano Exe-cutivo – que cabem ao Município – já encaminhados à FIFA. No momento, ele é dividido em duas partes: o Relatório Ambiental Simplificado – RAS, e o Relatório de Impacto no Tráfego Urbano – RITUR. Nem preciso insistir no desejo de cada potiguar em ter Natal como uma das cidades para a qual os holofotes do mundo se voltarão em 2014. Faço parte desse sonho e também serei um aliado nesta Casa aos pleitos do Executivo Estadual e que se encontram nas mãos da Governa-dora Rosalba Ciarlini.

Mas acredito que a Copa 2014 representa apenas uma parte do que pensamos em termos de progres-so e desenvolvimento social. Que as obras previstas se voltem principalmente para a melhoria de vida do povo natalense e das cidades circunvizinhas que fazem parte da Região Metropolitana de Natal, que, incluindo a Capital, conta com os Municípios de Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Monte Alegre, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu e Vera Cruz.

A Região Metropolitana de Natal, ou a Grande Natal, como é mais conhecida pelos populares, corres-ponde a 5,16% do território estadual. Nessa pequena área, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, vivem 42% da população do Rio Grande do Norte e concentra 48% do Produto Interno Bruto do Estado. É uma área em que as cidades possuem características particu-lares. Ora algumas delas, por exemplo, têm mais po-pulação na zona rural, ora têm peculiariades comuns, principalmente no que diz respeito aos problemas. E é necessário que se pense, sobretudo, na busca de soluções no que se refere ao trânsito e ao transporte nessas dez cidades, assim como na destinação de seus resíduos sólidos e saneamento básico, problemática comum a essas e às demais cidades do Estado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no to-cante às grandes obras, preciso falar também sobre a construção do Aeroporto Internacional da Grande Natal, no Município de São Gonçalo do Amarante, com característica intermodal – destinado a passageiros e a cargas – e que nascerá com a expectativa de ser o maior terminal da América Latina.

E aí volto à tecla do desenvolvimento intimamente ligado à melhoria na vida das pessoas. Não importa termos um equipamento com características superla-tivas se o povo não acompanhar essa expectativa. Daí a necessidade de capacitação técnica e profissional para as pessoas, de modo que possam ser gerados

empregos e não subemprego, sobretudo para a popu-lação circunvizinha a esse aeroporto.

Como é do conhecimento das Sras. e dos Srs. Deputados, o Partido Verde tem uma condução eco-logista em seus princípios. E, baseando-me nesses princípios, recorri a dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE, de 2008, e faço um pequeno recorte no que diz respeito a esse tema em nosso Estado: dos 167 Municípios, apenas 59 têm ser-viço de esgotamento sanitário. Nenhum dos 167 Mu-nicípios possui um instrumento legal regulador desse serviço que possa estar previsto em seus respectivos Planos Diretores, o que mostra, se não uma falha, um descuido que precisa ser sanado.

No que diz respeito ao manejo das águas pluviais, a mesma pesquisa revela que 150 Municípios possuem um sistema de drenagem superficial em suas ruas pa-vimentadas e apenas 17 contam com um sistema de drenagem subterrânea.

Ficamos todos estarrecidos com a catástrofe ocorrida no início deste ano na região serrana do Rio de Janeiro. Mas essa realidade, infelizmente, não é privilégio apenas da Região Sudeste. Como todos de-vem saber, em 2008, mais de 10 mil pessoas do meu Estado, o Rio Grande do Norte, ficaram desabrigadas por conta de enxurradas. Naquela época, os prejuízos em infraestrutura chegaram à cifra de 100 milhões de reais; e até hoje ainda se lamentam os prejuízos nos setores da economia do Estado em três áreas princi-pais: salineira, carcinicultura e fruticultura.

Estou sempre ouvindo nos programas de gover-nabilidade do meu Partido Verde ênfase à questão do saneamento básico, que se relaciona diretamente à saúde da população. E, no quesito saúde, devo acres-centar que, na atual Legislatura, no Senado Federal, o partido conta com a atuação de um dos mais brilhantes profissionais dessa área em nosso Estado, o médico e Senador meu querido amigo e irmão Paulo Davim, Deputado Estadual por duas vezes e que agora abri-lhanta e engrandece a atuação política brasileira.

Aliás, aproveito este momento na tribuna para dizer do meu orgulho de tê-lo como um dos membros atuantes do Partido Verde no Brasil e único no Sena-do Federal. O Partido Verde não poderia estar mais bem representado, caro Senador Paulo Davim. Tenho acompanhado sua recente mas já significativa trajetó-ria no plenário daquela Casa e quero que tanto V.Exa. como os Senadores José Agripino e Garibaldi Alves Filho tenham em mim um aliado.

O Senador Paulo Davim é um abnegado profis-sional da saúde e possui aquela empatia a que me re-feri no início deste discurso em relação aos problemas da população mais carente do Estado, principalmente


porque, além de médico atuante do serviço público, é conhecedor dos problemas do setor;

Recentemente, da tribuna do Senado Federal, S.Exa. discorreu sobre os índices de mortalidade infan-til e materna no Estado. E um jornal de Natal, do ano passado, dizia que “a média de mortalidade materna no Rio Grande do Norte é de 60 óbitos para 100 mil nascidos vivos. A taxa é três vezes maior do que a re-comendada pela Organização Mundial da Saúde, que é de 20 para 100 mil nascidos vivos. Esses números poderiam ser reduzidos, já que a morte é evitável em 92% dos casos”.

Nas minhas pesquisas, constatei que os índi-ces de mortalidade infantil têm diminuído. O Portal da Saúde do Governo Federal indica que, em 2004, no Rio Grande do Norte, para cada mil bebês nascidos vivos, morriam 35,1 Mas já houve uma redução des-ses índices em torno de 20%. Todavia, não podemos nos esquecer das diferenças gritantes existente em nosso País: a média nordestina de mortalidade infan-til, em 2004, ficou em 33,9%, enquanto a do Sudeste era 14,9%. Mas essa é uma esfera em que o querido Senador Paulo Davim tem mais experiência.

Sr. Presidente, no que se refere aos seus pleitos no Senado Federal, estarei atento à votação da regula-mentação da Emenda Constitucional nº 29, que altera artigos da Constituição Federal e acrescenta outros ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com a finalidade de assegurar recursos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.

Pode contar comigo, Senador Paulo Davim, no que for necessário, no exercício das minhas atribuições parlamentares, para que as propostas recentemente levadas ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião com a bancada federal do PV, na qual eu es-tava presente, sejam postas em prática, como a unifi-cação dos pisos de atenção básica à saúde, uma vez que há diferenças de região para região, assim como o aumento do piso do Programa Saúde da Família, a melhoria do combate às drogas e tratamento de pes-soas usuárias de drogas no sistema público de saúde e a implantação da UTI Tutelada, que, até onde sei, diz respeito à ocupação de leitos nas UTIs por pessoas com potenciais reais de recuperação da saúde.

Estou certo de que sua atuação, Senador Paulo Davim, renderá resultados positivos para a população do Rio Grande do Norte, em consonância com neces-sidades de outras regiões.

Nesta Casa, Sr. Presidente, vou lutar também por melhor segurança em todo o País, por mudanças rígidas no Código Penal, que está ultrapassado, pela valorização dos policiais, com a aprovação da PEC

300, e, ainda, por um projeto sério de ressocialização dos apenados.

Já encerrando minhas palavras, quero aproveitar a oportunidade para mandar um abraço ao povo da minha terra, a cidade de Areia Branca, ao grande Cle-odon Bezerra, da Costa Branca FM, que retransmite este discurso, ao Prefeito Souza, ao Aldo, Presidente da Câmara Municipal, ao Cássio, Jailton, Erivan Silva, Gaspar e Sildo. São todos da terra do sal, cidade linda, com praias maravilhosas, salinas de encher os olhos, poços de petróleo jorrando 24 horas por dia, terra de Euclides Leite Rebouças, o Quidoca, que lá de cima, Sr. Presidente, vê hoje o seu neto defender a sua terra e sua gente na Câmara Federal.

Desejo muita sorte e disposição para todos os meus colegas, Deputados e Deputadas que preen-chem as cadeiras deste plenário e o coração do povo do nosso querido Brasil que lhe confiou a sua repre-sentação política.

Reafirmo minha responsabilidade de legislar para todos, com tratamento diferenciado para os mais po-bres, de maneira que um dia possamos ter uma so-ciedade mais justa e igualitária.

Por último, Sr. Presidente, solicito que este pro-nunciamento seja divulgado pelos meios de comuni-cação desta Casa.

Viva o povo do Rio Grande do Norte! Viva o povo do meu Brasil!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Para-

béns, Deputado Paulo Wagner, do PV do Rio Grande do Norte. Seja bem-vindo a esta Casa. Que V.Exa. possa contribuir para o Brasil e para o seu Estado.

O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Apre-sentação de proposições.

PROPOSIÇÃO APRESENTADA

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 4, DE 2011

(Do Sr. Onofre Santo Agostini e outros)

Altera os arts. 28, 29 e 82 da Constitui-ção Federal, que dispõem sobre o mandato e a posse do Presidente da República, dos Governadores de Estado e dos Prefeitos; acrescenta os arts. 98, 99, 100 e 101 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitó-rias; e dá outras providências.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Cons-tituição Federal, promulgam a seguinte emenda cons-titucional:



“Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último do-mingo de outubro, em segundo turno, se hou-ver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em três de janeiro do ano subseqüente, observa-do, quanto ao mais, o disposto no art. 77.

...............................................................§ 3º Nos dias primeiro e dois de janeiro

do ano subsequente ao da eleição do Gover-nador e do Vice-Governador, a programação constante da lei orçamentária somente poderá ser executada para o atendimento de despesas que constituam obrigações constitucionais ou legais do Estado, bem como de despesas cor-rentes de caráter inadiável e relevante.

§ 4º O disposto no § 3º deste artigo não se aplica em caso de reeleição do Governa-dor. (NR)”


“Art. 29. .................................................III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito

no dia três de janeiro do ano subsequente ao da eleição;

...............................................................§ 1º. Nos dias primeiro e dois de janeiro

do ano subsequente ao da eleição do Prefeito e Vice-Prefeito, a programação constante da lei orçamentária somente poderá ser executada para o atendimento de despesas que consti-tuam obrigações constitucionais ou legais do Município, bem como de despesas correntes de caráter inadiável e relevante;

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não se aplica em caso de reeleição do Governador.”


“Art. 82. O mandato do Presidente e do Vice-Presidente da República é de quatro anos e terá início em quatro de janeiro do ano se-guinte ao da sua eleição.

§ 1º. No período compreendido entre os dias primeiro e três de janeiro do ano sub-sequente ao da eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República, a programação constante da lei orçamentária somente poderá

ser executada para o atendimento de despesas que constituam obrigações constitucionais ou legais da União, bem como de despesas cor-rentes de caráter inadiável e relevante.

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não se aplica em caso de reeleição do Presidente da República.”

Art. 4º. O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 98, 99, 100 e 101:

“Art. 98. Nos dias primeiro e dois de janei-ro de 2015, o cargo de Governador de Estado será exercido pelo Presidente da Assembleia Legislativa e, em caso de impedimento, pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 28 da Constituição Federal.”

“Art. 99. Nos dias primeiro e dois de janeiro de 2015, o cargo de Governador do Distrito Fe-deral será exercido pelo Presidente da Câmara Legislativa e, em caso de impedimento, por seu substituto legal, nos termos da Lei Orgânica do Distrito Federal, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 28 da Constituição Federal.”

“Art. 100. Nos dias primeiro e dois de ja-neiro de 2013, o cargo de Prefeito será exer-cido pelo Presidente da Câmara Municipal e, em caso de impedimento, por seu substituto legal, nos termos da respectiva Lei Orgânica, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 29 da Constituição Federal.”

“Art. 101. No período compreendido entre os dias primeiro e três de janeiro de 2015, o cargo de Presidente da República será exerci-do pelo Presidente da Câmara dos Deputados e, em caso de impedimento, sucessivamente pelo Presidente do Senado Federal e pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ob-servado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 82 da Constituição Federal.”

Art. 5º. Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

Presidentes brasileiros já tomaram posse em da-tas como 31 de janeiro, 15 de março, 15 de novembro, entre outras. O Código Eleitoral, de 1965, em seu art. 214, fixou a posse do Presidente e Vice-Presidente da República, perante o Congresso, em 15 de março, data esta que perdurou até a presidência de Fernan-


do Collor de Mello (art. 4º, ADCT). Com os governos posteriores, foi fixada a data de 1º de janeiro para a posse dos chefes do Poder Executivo das três esferas (arts. 28, 29, III e 82, da CF).

Temos visto, na prática, que a data de 1º de janei-ro, coincidente com as festas de ano novo, inviabiliza a participação de inúmeros Chefes e Líderes políticos, tanto nacionais, quanto estrangeiros, quanto de elei-tores que querem celebrar junto com os seus eleitos. A modificação desta data, em dois ou três dias, como proposto, visa facilitar, portanto, a participação à so-lenidade de posse tanto destas autoridades, quanto dos cidadãos.

Para que nossa proposta se viabilize, no entanto, foi necessário realizarmos algumas outras adequa-ções ao texto constitucional, de forma a respeitar as leis orçamentárias e de responsabilidade fiscal, bem como o tempo de mandato outorgado pelos cidadãos aos dirigentes atuais.

Pelos motivos expostos é que apresentamos a presente proposta de emenda constitucional e espe-ramos que seja aprovada pelos nobres Pares.

Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2011. – Deputado Federal Onofre Santo Agostini, DEM/SC.

Proposição: PEC 0004/11Autor da Proposição: ONOFRE SANTO AGOSTINI E OUTROSData de Apresentação: 18/02/2011Ementa: Altera os arts. 28, 29 e 82 da Constituição Federal, que dispõem sobre o mandato e a posse do Presidente da República, dos Governadores de Estado e dos Prefeitos; acrescenta os arts. 98, 99, 100 e 101 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; e dá outras providências.Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Totais de Assinaturas:Confirmadas: 281Não Conferem: 017Fora do Exercício: 000Repetidas: 007Ilegíveis: 000Retiradas: 000Total: 305

Assinaturas Confirmadas

1 ABELARDO LUPION DEM PR2 ACELINO POPÓ PRB BA3 ADRIAN PMDB RJ4 AFONSO HAMM PP RS5 AGNOLIN PDT TO6 AGUINALDO RIBEIRO PP PB7 ALBERTO FILHO PMDB MA

8 ALBERTO MOURÃO PSDB SP9 ALCEU MOREIRA PMDB RS10 ALDO REBELO PCdoB SP11 ALEXANDRE ROSO PSB RS12 ALFREDO SIRKIS PV RJ13 ALICE PORTUGAL PCdoB BA14 ALMEIDA LIMA PMDB SE15 AMAURI TEIXEIRA PT BA16 ANDERSON FERREIRA PR PE17 ANDRÉ DIAS PSDB PA18 ANDRE MOURA PSC SE19 ANDRÉ ZACHAROW PMDB PR20 ANÍBAL GOMES PMDB CE21 ANTHONY GAROTINHO PR RJ22 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG23 ANTONIO BALHMANN 23 PSB CE24 ANTONIO BRITO PTB BA25 ANTONIO BULHÕES PRB SP26 ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO DEM BA27 ANTONIO IMBASSAHY PSDB BA28 ARIOSTO HOLANDA PSB CE29 ARMANDO VERGÍLIO PMN GO30 ARNALDO FARIA DE SÁ PTB SP31 ARNALDO JARDIM PPS SP32 ARNALDO JORDY PPS PA33 ASSIS CARVALHO PT PI34 ASSIS MELO PCdoB RS35 AUGUSTO COUTINHO DEM PE36 AUREO PRTB RJ37 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB38 BERINHO BANTIM PSDB RR39 BERNARDO SANTANA DE VASCONCELL PR MG40 BETO FARO PT PA41 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG42 CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP43 CARLAILE PEDROSA PSDB MG44 CARLOS SOUZA PP AM45 CELIA ROCHA PTB AL46 CELSO MALDANER PMDB SC47 CESAR COLNAGO PSDB ES48 CÉSAR HALUM PPS TO49 CHICO ALENCAR PSOL RJ50 CHICO DAS VERDURAS PRP RR51 CHICO LOPES PCdoB CE52 CIDA BORGHETTI PP PR53 CLAUDIO CAJADO DEM BA54 CLÁUDIO PUTY PT PA55 CLEBER VERDE PRB MA56 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA57 DANILO FORTE PMDB CE58 DAVI ALCOLUMBRE DEM AP


59 DELEGADO PROTÓGENES PCdoB SP60 DIMAS RAMALHO PPS SP61 DOMINGOS DUTRA PT MA62 DOMINGOS SÁVIO PSDB MG63 DR. PAULO CÉSAR PR RJ64 DR. UBIALI PSB SP65 DUDIMAR PAXIUBA PSDB PA66 EDINHO ARAÚJO PMDB SP67 EDINHO BEZ PMDB SC68 EDIO LOPES PMDB RR69 EDSON PIMENTA PCdoB BA70 EDUARDO AZEREDO PSDB MG71 EDUARDO BARBOSA PSDB MG72 EDUARDO CUNHA PMDB RJ73 EDUARDO SCIARRA DEM PR74 EFRAIM FILHO DEM PB75 ELEUSES PAIVA DEM SP76 ELI CORREA FILHO DEM SP77 ELIANE ROLIM PT RJ78 EMILIANO JOSÉ PT BA79 ERIKA KOKAY PT DF80 EROS BIONDINI PTB MG81 ESPERIDIÃO AMIN PP SC82 FÁBIO RAMALHO PV MG83 FÁBIO SOUTO DEM BA84 FELIPE MAIA DEM RN85 FERNANDO FERRO PT PE86 FERNANDO FRANCISCHINI PSDB PR87 FERNANDO MARRONI PT RS88 FILIPE PEREIRA PSC RJ89 FLÁVIA MORAIS PDT GO90 FLAVIANO MELO PMDB AC91 GABRIEL CHALITA PSB SP92 GABRIEL GUIMARÃES PT MG93 GASTÃO VIEIRA PMDB MA94 GENECIAS NORONHA PMDB CE95 GERALDO RESENDE PMDB MS96 GERALDO SIMÕES PT BA97 GERALDO THADEU PPS MG98 GIOVANI CHERINI PDT RS99 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL100 GONZAGA PATRIOTA PSB PE101 GUILHERME CAMPOS DEM SP102 GUILHERME MUSSI PV SP103 HÉLIO SANTOS PSDB MA104 HENRIQUE FONTANA PT RS105 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM106 HEULER CRUVINEL DEM GO107 HUGO NAPOLEÃO DEM PI108 INOCÊNCIO OLIVEIRA PR PE109 IRAJÁ ABREU DEM TO110 ÍRIS DE ARAÚJO PMDB GO111 IVAN VALENTE PSOL SP

112 IZALCI PR DF113 JAIR BOLSONARO PP RJ114 JANDIRA FEGHALI PCdoB RJ115 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP116 JEAN WYLLYS PSOL RJ117 JEFFERSON CAMPOS PSB SP118 JILMAR TATTO PT SP119 JOÃO ANANIAS PCdoB CE120 JOÃO ARRUDA PMDB PR121 JOÃO CARLOS BACELAR PR BA122 JOÃO LEÃO PP BA123 JOÃO PAULO LIMA PT PE124 JOÃO RODRIGUES DEM SC125 JORGE BOEIRA PT SC126 JORGINHO MELLO PSDB SC127 JOSÉ AIRTON PT CE128 JOSÉ CHAVES PTB PE129 JOSÉ GUIMARÃES PT CE130 JOSE HUMBERTO PHS MG131 JOSÉ NUNES DEM BA132 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS133 JOSÉ PRIANTE PMDB PA134 JOSÉ ROCHA PR BA135 JOSE STÉDILE PSB RS136 JOSUÉ BENGTSON PTB PA137 JOVAIR ARANTES PTB GO138 JÚLIO CAMPOS DEM MT139 JÚLIO CESAR DEM PI140 JÚNIOR COIMBRA PMDB TO141 JUNJI ABE DEM SP142 JUTAHY JUNIOR PSDB BA143 KEIKO OTA PSB SP144 LAEL VARELLA DEM MG145 LAERCIO OLIVEIRA PR SE146 LÁZARO BOTELHO PP TO147 LEONARDO PICCIANI PMDB RJ148 LEOPOLDO MEYER PSB PR149 LILIAM SÁ PR RJ150 LIRA MAIA DEM PA151 LOURIVAL MENDES PTdoB MA152 LUCIANA SANTOS PCdoB PE153 LUCIANO MOREIRA PMDB MA154 LÚCIO VALE PR PA155 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA156 LUIZ ALBERTO PT BA157 LUIZ CARLOS SETIM DEM PR158 LUIZ COUTO PT PB159 LUIZ FERNANDO FARIA PP MG160 LUIZ NOÉ PSB RS161 LUIZ OTAVIO PMDB PA162 LUIZA ERUNDINA PSB SP163 MANATO PDT ES164 MANDETTA DEM MS


165 MANOEL SALVIANO PSDB CE166 MARÇAL FILHO PMDB MS167 MARCELO AGUIAR PSC SP168 MÁRCIO MACÊDO PT SE169 MÁRCIO REINALDO MOREIRA PP MG170 MARCO TEBALDI PSDB SC171 MARCON PT RS172 MARCOS MEDRADO PDT BA173 MARCOS MONTES DEM MG174 MARCUS PESTANA PSDB MG175 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG176 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL177 MAURO BENEVIDES PMDB CE178 MAURO MARIANI PMDB SC179 MENDONÇA FILHO DEM PE180 MENDONÇA PRADO DEM SE181 MIRIQUINHO BATISTA PT PA182 MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO PP SP183 NELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB RS184 NELSON MARQUEZELLI PTB SP185 NELSON MEURER PP PR186 NELSON PELLEGRINO PT BA187 NEWTON CARDOSO PMDB MG188 NEWTON LIMA PT SP189 ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC190 ONYX LORENZONI DEM RS191 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI192 OSMAR TERRA PMDB RS193 OTONIEL LIMA PRB SP194 PADRE JOAO PT MG195 PADRE TON PT RO196 PAES LANDIM PTB PI197 PASTOR EURICO PSB PE198 PASTOR MARCO FELICIANO PSC SP199 PAUDERNEY AVELINO DEM AM200 PAULO ABI-ACKEL PSDB MG201 PAULO BORNHAUSEN DEM SC202 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR203 PAULO MALUF PP SP204 PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP205 PAULO TEIXEIRA PT SP206 PAULO WAGNER PV RN207 PEDRO CHAVES PMDB GO208 PEDRO FERNANDES PTB MA209 PEDRO UCZAI PT SC210 PENNA PV SP211 PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC212 PINTO ITAMARATY PSDB MA213 PROFESSOR SETIMO PMDB MA214 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO215 PROFESSORA MARCIVANIA PT AP216 RAIMUNDÃO PMDB CE

217 RAUL LIMA PP RR218 REBECCA GARCIA PP AM219 REGUFFE PDT DF220 REINALDO AZAMBUJA PSDB MS221 RENAN FILHO PMDB AL222 RENATO MOLLING PP RS223 RICARDO BERZOINI PT SP224 RICARDO IZAR PV SP225 RICARDO TRIPOLI PSDB SP226 ROBERTO BALESTRA PP GO227 ROBERTO DE LUCENA PV SP228 ROBERTO FREIRE PPS SP229 ROBERTO SANTIAGO PV SP230 ROBERTO TEIXEIRA PP PE231 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG232 RODRIGO GARCIA DEM SP233 ROGÉRIO CARVALHO PT SE234 ROGÉRIO MARINHO PSDB RN235 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA PMDB SC236 ROMÁRIO PSB RJ237 ROMERO RODRIGUES PSDB PB238 RONALDO BENEDET PMDB SC239 RONALDO CAIADO DEM GO240 RONALDO FONSECA PR DF241 ROSANE FERREIRA PV PR242 ROSE DE FREITAS PMDB ES243 ROSINHA DA ADEFAL PTdoB AL244 RUBENS BUENO PPS PR245 RUBENS OTONI PT GO246 RUI PALMEIRA PSDB AL247 SÁGUAS MORAES PT MT248 SALVADOR ZIMBALDI PDT SP249 SANDRO ALEX PPS PR250 SANDRO MABEL PR GO251 SARNEY FILHO PV MA252 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP253 SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO PT BA254 SERGIO GUERRA PSDB PE255 SERGIO ZVEITER PDT RJ256 SIBA MACHADO PT AC257 SILAS CÂMARA PSC AM258 SILVIO COSTA PTB PE259 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ260 TONINHO PINHEIRO PP MG261 VALADARES FILHO PSB SE262 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO263 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA264 VANDERLEI MACRIS PSDB SP265 VICENTE ARRUDA PR CE266 VICENTE CANDIDO PT SP267 VICENTINHO PT SP268 VIEIRA DA CUNHA PDT RS269 VILSON COVATTI PP RS


270 VINICIUS GURGEL PRTB AP271 WALDENOR PEREIRA PT BA272 WALDIR MARANHÃO PP MA273 WALNEY ROCHA PTB RJ274 WASHINGTON REIS PMDB RJ275 WELITON PRADO PT MG276 WILLIAM DIB PSDB SP277 WILSON FILHO PMDB PB278 ZÉ SILVA PDT MG279 ZECA DIRCEU PT PR280 ZOINHO PR RJ281 ZONTA PP SC

Assinaturas que Não Conferem

1 BRUNA FURLAN PSDB SP2 DOMINGOS NETO PSB CE3 DR. ALUIZIO PV RJ4 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ5 DR. JORGE SILVA PDT ES6 EDIVALDO HOLANDA JUNIOR PTC MA7 FABIO TRAD PMDB MS8 HUGO MOTTA PMDB PB9 IRACEMA PORTELLA PP PI10 JONAS DONIZETTE PSB SP11 LUIZ NISHIMORI PSDB PR12 MIRO TEIXEIRA PDT RJ13 NERI GELLER PP MT14 POLICARPO PT DF15 ROBERTO DORNER PP MT16 TAUMATURGO LIMA PT AC17 VAZ DE LIMA PSDB SP

Assinaturas Repetidas

1 CLEBER VERDE PRB MA (confirmada)2 DOMINGOS SÁVIO PSDB MG (confirmada)3 JORGINHO MELLO PSDB SC (confirmada)4 ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC (confirmada)5 PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC (confirmada)6 RODRIGO GARCIA DEM SP (confirmada)7 WASHINGTON REIS PMDB RJ (confirmada)

O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o ilustre Deputado Laercio Oli-

veira, meu conterrâneo, pelo Bloco/PR/PRB/PTdoB/PRTB/PRP/PHS.

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres colegas, povo brasileiro, não está longe o tempo em que o Nor-deste era visto como uma região carente em todos os sentidos. Mas esse quadro está se alterando para me-lhor, de forma contínua e comprovada por fatos.

O melhor exemplo dessa realidade pode ser verificado no Estado que represento, Sergipe. Menor Estado da Federação em termos de território, Sergipe vem demonstrando na prática sua grandeza ao apre-sentar os melhores indicadores socioeconômicos da região. No campo da educação, por exemplo, tem a menor taxa de analfabetismo do Nordeste e o melhor desempenho em exames nacionais.

Mas não é só em relação ao Nordeste que Ser-gipe ocupa cada vez mais papel de destaque. No final do ano passado, por exemplo, Sergipe liderou, propor-cionalmente, em todo o País, a geração de empregos no segmento da indústria de transformação. O Minis-tério da Saúde, ao traçar o ranking das capitais mais saudáveis em todo do Brasil, colocou Aracaju como campeã absoluta, conferindo-lhe o título de Capital Nacional da Qualidade de Vida.

São dados que ilustram o progresso real de Ser-gipe, não só no que se refere à pujança de sua econo-mia, mas nos reflexos que ela vem imprimindo sobre o padrão de vida de sua população, superior a 2 milhões de habitantes.

Sr. Presidente, alegra-me especialmente que essa população, em que os jovens formam a maior faixa etária, encontre hoje maiores e melhores oportu-nidades de emprego. Isso é fruto de uma política bem-sucedida, comandada atualmente pelo Governador Marcelo Déda, de atração de investimentos privados, executada pelo Governo por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Esse conjunto de incentivos resultou, apenas no período de 2007 para cá, em mais de 110 indústrias lá implantadas ou em estágio de implantação. Só esses empreendimentos geraram mais de 12 mil novos pos-tos de trabalho. Destaco outro aspecto muito positivo: promoveram a interiorização do desenvolvimento, ao escolherem Municípios de várias regiões do Estado para suas operações.

Fica claro que Sergipe, sem negligenciar sua vocação agrícola, pois é o segundo maior produtor de milho do Nordeste, por exemplo, também buscou novos caminhos para esse salto de prosperidade: con-cretizou programas de apoio aos arranjos produtivos e a micros e pequenas empresas; investiu em obras estruturantes, como a duplicação da BR-101, em par-ceria com o Governo Federal; e alavancou a pesquisa em inovação tecnológica.

São ações que valorizam a história de luta do povo de Sergipe, que nunca temeu o trabalho árduo e que sempre fez da honestidade seu norte para a mobilidade social.

Reafirmando a gratidão pela confiança em mim depositada pelo meu povo, expressa nos quase 80 mil


votos que me trouxeram a esta Casa, tudo farei neste Parlamento para que o povo de Sergipe possa usufruir ao máximo deste cenário repleto de esperanças.

Esse quadro positivo foi viabilizado por um novo paradigma político que tomei como alicerce para minha atuação parlamentar. É um paradigma que se baseia nas pessoas, em suas necessidades e direitos e no que as pessoas têm de melhor para oferecer, não só a si mesmas, mas também ao País.

Dedico este discurso a um político sergipano que, por muitos anos, prestou valoroso serviço ao Brasil. Foi Governador de Sergipe por duas vezes, Senador da República e Deputado Federal, meu amigo Albano do Prado Franco.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Cumprimento V.Exa. mais uma vez pela sua atuação e pela sua jo-vialidade.

Quero dizer mais uma vez, Sr. Presidente, que nós que formamos a 54ª Legislatura temos um papel muito importante. Gostaria de deixar muito bem claro a todos os que me ouvem que o nosso papel é o de ajudar o Brasil a realizar investimentos e programas que beneficiem o povo.

Como operadores da Câmara dos Deputados, temos a obrigação de estar atentos, perseverantes e comprometidos com as causas sociais do nosso País. Temos um papel muito importante e precisamos nos revestir dele para que um dia, se Deus quiser, o povo brasileiro possa ter orgulho do seu Parlamento e que as pessoas que o formam possam demonstrar à so-ciedade seu compromisso, sua responsabilidade e seu dever de lealdade e zelo pela causa pública.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Pa-

rabéns, Deputado Laercio Oliveira, pelas brilhantes palavras, que honram o Estado de Sergipe e este Parlamento.

O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Convi-do a fazer uso da palavra a Deputada Janete Rocha Pietá, do PT de São Paulo, coordenadora da bancada feminina na Câmara dos Deputados.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT-SP. Pela or-dem.) – Deputado Márcio Macêdo, do PT de Sergipe, que felicidade encontrá-lo presidindo esta Casa no dia de seu pronunciamento de 25 minutos. Parabéns!

Participei da 22ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê Permanente para as Questões de Gênero do Mi-nistério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas.

Sr. Presidente, gostaria de pedir a V.Exa. que desse ampla divulgação nos meios de comunicação da Casa a três pronunciamentos. O primeiro deles é muito conciso, do Diretor-Presidente da ELETRO-BRAS/ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte

do Brasil S/A, Sr. Josias Matos. Quero dar também am-pla divulgação à fala da Coordenadora do Comitê de Gênero do Ministério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas, a Sra. Gleide Almeida Brito.

No evento em que se discute a equidade no mun-do do trabalho, S.Sa. nos entregou uma carta para transmitirmos à nossa primeira Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, que, em 2004, à época Ministra de Mi-nas e Energia, criou o comitê de equidade de gênero no mundo do trabalho.

Passo a ler a íntegra da carta, para que o Brasil participe do evento que está ocorrendo agora na ELE-TROBRAS ELETRONORTE.

“Exma. SenhoraDilma Vana Rousseff,Presidenta da República Federativa do

BrasilAo cumprimentá-la respeitosamente vi-

mos manifestar a nossa profunda alegria em tê-la como líder do nosso País.

O destaque conferido ao protagonismo das mulheres e a importância da presença feminina em todos os espaços de poder e de-cisão presentes no pronunciamento de Vossa Excelência, por ocasião do discurso da vitória, reafirma a convicção da construção de uma nação verdadeiramente de todas e todos e nos inspira a continuar, no âmbito do Ministério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas, a busca da equidade de gênero.

Afinal, foi justamente em sua gestão à fren-te do Ministério de Minas e Energia que nasceu, em 2004, o Comitê Permanente Para as Ques-tões de Gênero do Ministério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas, que, desde então, atua incansavelmente na valorização da mulher e com-bate a todas as formas de discriminação.

Em seis anos de trabalho, com o marco de 22 assembleias realizadas, tratamos de ampliar o número de empresas participantes, constitu-ído hoje por 19 adesões, com a missão de for-talecer e difundir as questões relacionadas à desigualdade de gênero no mundo do trabalho, com visível transbordamento para as popula-ções das respectivas áreas de influência.

No âmbito das políticas públicas, atuamos proativamente no fortalecimento das ações da Secretaria de Políticas para as Mulheres e ou-tros organismos no sentido de contribuir com o compromisso do Estado brasileiro frente a dívidas sociais históricas.

Nesta oportunidade o coletivo do Comi-tê Permanente para as Questões de Gênero


do MME e Empresas Vinculadas, à luz des-se momento único e privilegiado do Estado brasileiro, vem renovar e confirmar os com-promissos assumidos com Vossa Excelência em 2004, pela equidade de gênero e raça no âmbito das empresas eletroenergética e mi-neral, para os quais contamos com o vosso especial apoio.

O desafio, portanto, é avançar nem práticas empresariais que garantam a efetiva participação das mulheres nos espaços de poder e decisão.

Na certeza de que muito mais avançaremos a partir das diretrizes de vossa gestão, subscre-vemo-nos carinhosa e respeitosamente

Comitê Permanente para as Questões de Gênero do Ministério de Minas e Energia e Empresas Vinculadas.”

Sr. Presidente, Deputado Márcio Macêdo, solicito ampla divulgação desta carta em todos os meios de comunicação da Casa.

Quero dizer ainda que estavam presentes nes-se evento, além da Coordenadora Gleide, o Diretor-Presidente Josias Matos, a Ministra Iriny Lopes, uma representante da ONU e a coordenadora da política para mulheres no Distrito Federal.

Saibam todas as mulheres que estão nos ouvindo e nos assistindo que, nesta Casa – eleitas 45 e, em exercício, 44 – somos mulheres decididas para que, no mundo do trabalho e da política, em todos os se-tores, seja econômico, seja político, seja cultural, seja educacional, tenhamos vez e voz.

Muito obrigada ao povo brasileiro! Mulheres, con-tem com a bancada feminina! Somos 44, somos firmes e lutaremos em defesa do povo brasileiro, principal-mente das mulheres!

Este ano, 2011, ano do afrodescendente, quero dar um abraço especial nas mulheres negras arrimo de família e afirmar que nosso objetivo é acabar com a miséria absoluta no País, como muito bem disse a nossa Presidenta Dilma Rousseff.

O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Para-béns, Deputada Janete Rocha Pietá, do PT de São Paulo, que canaliza, junto com as 43 Deputadas que compõem a Câmara dos Deputados, a força e a garra da mulher brasileira.

Parabéns pelo pronunciamento.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Márcio Macêdo) – Encerro

a sessão, convocando para segunda-feira, dia 21 de fevereiro, às 14 horas, sessão ordinária de debates.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 7/11 (DOMINGOS DUTRA) – Prevê a autonomia financeira das Comissões Permanentes para a gestão, dentro dos respectivos campos temáticos, das suas atividades internas e externas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 25-2-11

Nº 11/11 (DOMINGOS DUTRA) – Altera o art. 86 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, instituin-do a obrigatoriedade de inserção de uma cota mínima de proposições de iniciativa parlamentar na Ordem do Dia das sessões. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 25-2-11

Nº 14/11 (MENDES RIBEIRO FILHO) – Acrescenta art. 259-A ao Regimento Interno, criando novos cre-denciamentos junto à Câmara dos Deputados.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 25-2-11

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECE-RES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 3051/2008 (Sandes Júnior) – Dispõe sobre a dele-gação de atribuições de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal e altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950.ÚLTIMA SESSÃO: 21-2-2011

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 2º, DO RICD (SUJEITO A DELIBERA-ÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD) Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).


PROJETO DE LEI

Nº 727/1995 (JOSE AUGUSTO) – Acrescenta parágra-fo único ao art. 3º, da Lei nº 6.194, de 19 de dezem-bro de 1974, que “dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas trans-portadas ou não”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 1316/1995 (Carlos Mosconi) – Altera dispositivos da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que “dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 1496/1996 (EDSON EZEQUIEL) – Suprime os inci-sos II e III e dá nova redação ao inciso I do parágrafo 2º do art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que “regulamenta o artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências”.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-2-2011

Nº 1705/1996 (JORGE ANDERS) – Acrescenta inciso ao art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui normas para licitação e contratos da administração publica, e da outras providencias.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-2-2011

Nº 2238/1996 (ANTONIO BALHMANN) – Altera o pa-rágrafo segundo do art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que dispõe sobre licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-2-2011

Nº 2588/1996 (Cunha Bueno) – Altera o art. 7º da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que “Dispõe so-bre seguro obrigátorio de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 2531/2000 (José Militão) – Define o valor das in-denizações e a repartição dos recursos arrecadados pelo Seguro Obrigatório DPVAT, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 2537/2000 (Professor Luizinho) – Acrescenta dis-positivo à Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, es-tabelecendo forma de pagamento das indenizações.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 3154/2000 (Bispo Rodrigues) – Modifica o art. 4º da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que “dis-põe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não”, para assegurar o pagamento de indenizações deste seguro exclusivamente às vítimas ou aos seus beneficiários.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 786/2003 (Odair) – Dá nova redação ao art. 1º da Lei nº 8.958, de 20 de janeiro de 1994 que dispõe so-bre as relações entre as instituições federais de ensi-no superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-2-2011

Nº 7314/2006 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Dis-põe sobre o prazo máximo para a liquidação dos pedi-dos de indenização do seguro DPVAT, de que trata o artigo 5º da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, alterado pela Lei nº 8.441, de 13 de julho de 1992.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2011

Nº 3283/2008 (Rodrigo Rollemberg) – Inclui disposi-tivos na Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-2-2011

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE-DIENTE DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2011

Dia 21, 2ª-feira

15:00 VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS)15:25 MIRIQUINHO BATISTA (PT – PA)15:50 ASSIS MELO (PCdoB – RS)16:15 CARLOS SOUZA (PP – AM)16:40 ZONTA (PP – SC)

Dia 22, 3ª-feira

15:00 FÁBIO FARIA (PMN – RN)15:25 JORGE BOEIRA (PT – SC)

Dia 23, 4ª-feira

15:00 MARCELO AGUIAR (PSC – SP)15:25 NELSON MARCHEZAN JUNIOR (PSDB – RS)


Dia 24, 5ª-feira

15:00 MARCUS PESTANA (PSDB – MG)15:25 JEAN WYLLYS (PSOL – RJ)

Dia 25, 6ª-feira

10:00 ANDERSON FERREIRA (PR – PE)10:25 SANDRO ALEX (PPS – PR)10:50 CÉSAR HALUM (PPS – TO)11:15 DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG)11:40 GENECIAS NORONHA (PMDB – CE)

Dia 28, 2ª-feira

15:00 LÚCIO VALE (PR – PA)15:25 VILMAR ROCHA (DEM – GO)15:50 TIRIRICA (PR – SP)16:15 ANTONIO IMBASSAHY (PSDB – BA)16:40 DANILO CABRAL (PSB – PE)

(Encerra-se a sessão às 11 horas e 43 minutos.)

DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-, DE 2011

(Do Sr. Nazareno Fonteles)

Dá nova redação ao inciso V do art. 49 da Constituição Federal.

(À Comissão 1 Constituição 1 Justiça 1e Cidadania Proposição Sujeita 1 Apreciação 1 Plenário Regime 1 Tramitação: Especial)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 6-, DE 2011

(Do Sr. Rodrigo Garcia)

Altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para modificar os tetos das recei-tas brutas da microempresa, da empresa de pequeno porte (EPP) e do microempre-endedor individual (MEI), e para instituir a correção anual dos valores atribuídos aos referidos tetos

(Apense-se à(ao) PLP-379/2008. Propo-sição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 8-, DE 2011 (Do Sr. Weliton Prado)

Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPl) para veículos

adquiridos por Prefeituras, nas condições que estabelece

(Apense-se à(ao) Pl-376/2007. Propo-sição sujeita à apreciação conclusiva pelas comissões – art. 24 II regime de tramitação: ordinária)


Dispõe sobre a inclusão da disciplina Educação Ambiental no ensino fundamental e médio das escolas públicas e privadas.



Altera a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, para aumentar o volume de biodie-sel a ser adicionado ao óleo diesel derivado do petróleo


PROJETO DE LEI Nº 52-, DE 2011 (Do Sr. Assis do Couto)

Institui o Sistema Nacional de Certifi-cação da Produção da Agricultura Familiar e cria o Selo da Produção da Agricultura Familiar

(Às comissões de defesa do consumi-dor; desenvolvimento econômico, indústria e comércio; agricultura, pecuária, abastecimento e desenvolvimento rural e constituição e jus-tiça e de cidadania (art. 54 RICD) – art. 24, II proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas comissões – art. 24 II regime de trami-tação: ordinária)


Dispõe sobre a participação dos agri-cultores no processo de classificação e re-cebimento do fumo de estufa e de galpão.

(Às Comissões de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público; Agricultura, Pecuá-ria, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54


RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime De Tramitação: Ordinária)


Dispõe sobre a Política de Desenvol-vimento do Brasil Rural (PDBR) e o Plano Nacional de Desenvolvimento do Brasil Rural (PNDBR).

(Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Fi-nanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita À Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tra-mitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 58-, DE 2011 (Do Sr. Lourival Mendes)

Dispõe sobre o reconhecimento da arte evangélica como cultura no Brasil e dá outras Providências

(Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 60-, DE 2011 (Do Sr. Otavio Leite)

Altera o art. 4º da Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para incluir os recursos para prevenção de desastres como trans-ferências obrigatórias da União

(Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Fi-nanças E Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime De Tramitação: Ordinária)


Institui mecanismo tributário através do Imposto de Renda Pessoa Física, para fins de estimulo à aquisição de casa própria por contribuinte, desde que, exclusivamente destinada para sua moradia

(Às Comissões de Desenvolvimento Ur-bano; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54,

RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)


Disciplina o procedimento que deverá ser executado pelo fabricante do veículo que necessite proceder a chamada para consertos e/ou troca de peça (recall), es-tabelece exigência para vistoria anual e transferência de propriedade de veículo automotor e dá outras providências

(Às Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio; Defesa do Con-sumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita À Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 75-, DE 2011 (Do Sr. Luiz Pitiman)

Dispõe sobre o atendimento em cre-ches domiciliares das ciranças de 0 a 3 anos em consonância com o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal, (Lei nº 9.394 de 1996)

(Às Comissões de Educação e Cultura; Seguridade Social e Família; Finanças e Tri-butação (Art. 54 RICD) e Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita À Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tra-mitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 76-, DE 2011 (Do Sr. Henrique Eduardo Alves)

Altera o art. 233-A, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral) para dispor sobre o exercício do voto pelos eleitores localizados fora de seu domicílio eleitoral nas eleições presidenciais, fede-rais e estaduais

(Apense-se à(ao) Pl-6349/2005. Proposi-ção Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)


PROJETO DE LEI Nº 79-, DE 2011 (Do Sr. Paulo Tadeu)

Cria o Programa Nacional de Passe Livre Estudantil e da outras providênicas

(Às Comissões de Viação e Transportes; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 80-, DE 2011 (Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 6.015, de 31 dezembro de 1973, que dispõe sobre Registros Públicos e à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Cívil , conferindo aos condomínios edilicios a oportunidade de se constituírem como pessoas jurídicas.

(Às Comissões de Desenvolvimento Ur-bano e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) – Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)


Dispõe sobre o penhor rural de madei-ra, produtos madeireiros e demais produtos da floresta plantada.

(Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)


Altera a Lei nº 11.530, de 24 de outu-bro de 2007, incluindo os profissionais que trabalhem com socioeducação de adoles-centes como beneficiários do Projeto Bolsa Bolsa-Formação

(Às Comissões de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Con-

clusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)


Insere novo parágrafo ao art. 224 da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, Código Eleitoral, para determinar a realização de novas eleições quando o mandato de titular do Poder Executivo for cassado.



Altera o art. 36 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras pro-vidências.

(Às Comissões de Defesa do Consumi-dor; Seguridade Social e Família e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tra-mitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 89-, DE 2011 (Do Tribunal de Justiça do DF)

Dispõe sobre emolumentos dos ser-viços notariais e de registros públicos, no âmbito do Distrito Federal e dos Territórios, e dá outras providências

(Às Comissões de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público; Finanças e Tributa-ção (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tra-mitação: Prioridade)


Inclui na Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que espe-cifica

(Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição Sujeita à Apreciação Con-clusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)



Estabelece a afixação da Bandeira Na-cional na fachada dos Edifícios públicos

(Apense-se à(ao) Pl-7477/2010. Propo-sição Sujeita à Apreciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária)

PROJETO DE LEI Nº 99-, DE 2011 (Do Sr. Walter Tosta)

Dispõe sobre a adequação das insti-tuições financeiras, das administradoras de cartões de crédito e de cartões de afi-nidade e as prestadoras de serviço de for-necimento de água, de energia e de gás ao atendimento de deficientes visuais

(Apense-se à(ao) PL-6198/2005. Propo-sição sujeita à apreciação do plenário regime de tramitação: prioridade)

PROJETO DE LEI Nº 100-, DE 2011 (Do Sr. Walter Tosta)

Estabelece normas para facilitar o acesso das pessoas portadoras de defi-ciência com com mobilidade reduzida nos centros comerciais, “shopping centers” e hipermercados e dá outras providências


MEDIDA PROVISÓRIA Nº 515-, DE 2010 (Do Poder Executivo)

Abre crédito extraordinário em favor da Justiça do Trabalho e de diversos ór-gãos do Poder Executivo, no valor global de R$ 26.673.264.196,00, para os fins que especifica

(Publique-se. Submeta-se ao Plenário. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Urgência)


Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2011



Dispõe sobre a incidência do imposto sobre a renda nas operações que especifica, altera as Leis nºs 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 11.478, de 29 de maio de 2007, e 12.350, de 20 de dezembro de 2010, institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvi-mento de Usinas Nucleares – RENUCLEAR, dispõe sobre medidas tributárias relacio-nadas ao Plano Nacional de Banda Larga, altera a legislação relativa à isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Ma-rinha Mercante – AFRMM, dispõe sobre a extinção do Fundo Nacional de Desenvol-vimento, e dá outras providências



Disciplina a formação e consulta a bancos de dados com informações de adim-plemento, de pessoas naturais ou de pes-soas jurídicas, para formação de histórico de crédito



Autoriza o Poder Executivo a doar es-toques públicos de alimentos para assis-tência humanitária internacional

(Publique-se. Submeta-se ao plenário. Proposição sujeita à apreciação do plenário regime de tramitação: urgência)


Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Bra-sileira de Serviços Hospitalares S.A. – EB-SERH e dá outras providências

(Publique-se. Submeta-se ao plenário. Proposi-ção sujeita à apreciação do plenário regime de trami-tação: urgência)



Altera a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, que dispõe sobre as atividades do médico-residente e prorroga o prazo de pa-gamento da Gratificação de Representação de Gabinete e da Gratificação Temporária para os servidores ou empregados requisi-tados pela Advocacia-Geral da União



Abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios dos Transportes e da In-tegração Nacional, no valor global de R$ 780.000.000,00, para os fins que especi-fica



Autoriza a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES, em operações de financiamento destinadas a capital de giro e investimento de empre-sas e micro empreendedores individuais localizados em Municípios do Estado do Rio de Janeiro



Altera a Lei nº 12.337, de 12 de novem-bro de 2010, para autorizar a prorrogação de contratos por tempo determinado fir-mados com fundamento na alínea “h” do inciso VI do art. 2º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993


PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 1-, DE 2011 (Do Sr. Maurício Rands)

Altera o art. 105 do Regimento Interno, determinando o prosseguimento automá-tico das proposições de autoria de parla-mentares reeleitos

(Apense-se à(ao) PRC-190/2001. Propo-sição sujeita à apreciação do plenário regime de tramitação: prioridade)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 3-, DE 2011 (Do Sr. Domingos Neto)

Dá nova redação ao § 2º do art. 26 do Regimento Interno e cria Comissão Perma-nente da Juventude


PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 5-, DE 2011 (Do Sr. Henrique Eduardo Alves)

Dá nova redação ao § 3º do art. 25, ao § 2º do art. 26 e acrescenta parágrafo ao art. 45 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados

(Decorrido o prazo previsto no art. 216, § 1º, do RICD, encaminhe-se às comissões de constituição e justiça e de cidadania (mérito e art. 54, RICD) e mesa diretora da câmara dos deputados proposição sujeita à apreciação do plenário regime de tramitação: prioridade)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 10-, DE 2011 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Altera o art. 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17, de 1989, para estabelecer novas regras acerca do arquivamento de proposições


PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 15-, DE 2011 (Do Sr. Henrique Eduardo Alves)

Altera a redação do § 2º do art. 26 do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados



INDICAÇÃO Nº 52-, DE 2011 (Do Sr. Oziel Oliveira)

Suegere ao Ministro de Estado dos Transportes, a obtenção de recursos para a construção de Travessia da Cidade de Luís Eduardo Magalhães no município de Luis Eduardo Magalhães – Bahia

(Publique-se. Encaminhe-se.)


Sugere ao Ministro de Estado dos Trans-portes, a obtenção de recursos para a Pavi-mentação Asfáltica da BR-242 que liga o Mu-nicípio de Luís Eduardo Magalhães na Bahia à Taguatinga no Estado de Tocantins



Sugere ao Ministro de Estado dos Transportes, a obtenção de recursos para a Colocação da 3ª faixa em 20 Km na BR 242 que liga o Município de Barreiras a Luís Eduardo Magalhães – BA


INDICAÇÃO Nº 55-, DE 2011 (Da Sra. Erika Kokay)

Sugere a Excelentíssima Senhora Minis-tra do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, o aumento do número inicial de vagas listado nos editais de abertura dos concursos do Banco Central do Brasil – BACEN, para provimento dos cargos de analista e técnico, de 18.11.2009, em cem por cento


INDICAÇÃO Nº 56-, DE 2011 (Do Sr. Ribamar Alves)

Sugere ao Ministério da Educação a implantação de Unidade de Ensino Descen-tralizada, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, no município de Santa Luzia/MA



Sugere ao Ministério da Educação a implantação de Unidade de Ensino Descen-tralizada, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, no município de Maracaçumé/MA


INDICAÇÃO Nº 58-, DE 2011 (Do Sr. Washington Reis)

Sugere ao Ministro da Educação, de pedido de autorização para criação de uma unidade descentralizada do Colégio Pedro II no Município de Paty do Alferes, Estado do Rio de Janeiro, nas dependências da Aldeia de Arcozelo


INDICAÇÃO Nº 59-, DE 2011 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Ministério da Justiça a im-plantação de Módulo Simplificado da Rede Infoseg para ampla divulgação sobre segu-rança pública, bimestralmente, no Diário Oficial da União, na Internet e nos meios de comunicação em massa



Sugere ao Ministério da Educação a implantação de Unidade de Ensino Descen-tralizada, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, no município de Colinas/MA



Sugere ao Minsitério da Educação a implantação de Unidade de Ensino Des-centralizada, do Instituto Federal do Ma-ranhão – IFMA, no município de Itapecuru Mirim/MA



Sugere ao Ministério da Educação a implantação de Unidade de Ensino Descen-tralizada, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, no município de Estreito/MA



Sugere ao Ministério da Educação a implantação de Unidade de Ensino Descen-tralizada, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, no município de Grajaú/MA




Sugere ao Ministério da Saúde a im-plantação de um HOSPITAL REGIONAL, na cidade de Santa Inês, Vale do Pindaré, estado do Maranhão


INDICAÇÃO Nº 65-, DE 2011 (Do Sr. Thiago Peixoto)

Sugere ao Ministério da Educação que adote as providências necessárias para o encaminhamento de projeto de lei ao Con-gresso Nacional com o objetivo de criar a Universidade Federal do Sudeste Goiano (UFSEG), por desmembramento do cam-pus avançado de Catalão da Universidade Federal de Goiás (UFG)


INDICAÇÃO Nº 66-, DE 2011 (Do Sr. Thiago Peixoto)

Sugere ao Ministério da Educação a instituição do Programa Universitário de Apoio à Alfabetização de Jovens e Adul-tos


INDICAÇÃO Nº 67-, DE 2011 (Do Sr. Otavio Leite)

Sugere ao Ministério da Fazenda que o Comitê Gestor do Simples Nacional inclua o criador comercial de passeriformes nas atividades do Micro Empreendedor Indivi-dual do Simples Nacional


INDICAÇÃO Nº 68-, DE 2011 (Do Sr. Marcos Montes)

Sugere ao Ministro da Fazenda a aber-tura de agência bancária da Caixa Econômi-ca Federal no município de Água Cumprida, Estado de Minas Gerais


INDICAÇÃO Nº 69-, DE 2011 (Do Sr. Damião Feliciano)

Sugere ao Ministério do Turismo a re-forma do Mercado Público no bairro de Man-gabeira, Município de João Pessoa-PB



Sugere ao Ministério do Esporte a cria-ção de Autódromo no Município de João Pessoa-PB



Sugere ao Ministro da Pesca e Aquicul-tura a criação de um Conjunto Habitacional para os Pescadores do estado da Paraíba



Sugere ao Ministério das Cidades o apoio para a reforma do Terminal Rodovi-ário de Campina Grande-PB



Sugere ao Ministério do Esporte a cria-ção de Espaços Culturais do Povo, no Mu-nicípio de João Pessoa-PB



Sugere ao Ministério das Cidades o apoio para a reforma do Terminal Rodoviário no município de João Pessoa-PB



Sugere ao Ministro da Pesca e Aqui-cultura a criação de um Terminal Pesqueiro na cidade de João Pessoa-PB



Sugere ao Ministério da Educação a criação dos Cursos de Direito e Adminis-tração na UFPB, Campus de Mangabeira, em João Pessoa-PB




Sugere ao Ministério da Educação a ampliação de cursos da UEPB, campus V que é localizado no bairro de Mangabeira, em João Pessoa-PB



Sugere ao Ministro da Ciência e Tecno-logia a criação de uma Delegacia Regional do Ministério da Ciência e Tecnologia na ci-dade de João Pessoa, Estado da Paraíba



SEÇÃO II

MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES


EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS


MANATO - PDT - ES


CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE


SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PT

Líder: PAULO TEIXEIRA

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, José Guimarães e Henrique Fontana.

PMDB

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Teresa Surita, Almeida Lima, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Gastão Vieira, Genecias Noronha, Júnior Coimbra, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Renan Filho, Newton Cardoso e Marcelo Castro.

Bloco PSB, PTB, PCdoB

Líder: ANA ARRAES

Vice-Líderes: Jovair Arantes (1º Vice) e Osmar Júnior.

Bloco PR, PRB, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: George Hilton (1º Vice), José Rocha, Anthony Garotinho, Dr. Paulo César, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Homero Pereira e Izalci.

PSDB

Líder: DUARTE NOGUEIRA

Vice-Líderes: Alfredo Kaefer, Antonio Imbassahy, Bruno Araújo, Cesar Colnago, Domingos Sávio, Luiz Fernando Machado, Otavio Leite, Raimundo Gomes de Matos, Rogério Marinho e Vanderlei Macris.

DEM

Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Eduardo Sciarra, Efraim Filho, Marcos Montes, Mendonça Filho, Nice Lobão, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni e Ronaldo Caiado.

PP

Líder: NELSON MEURER

Vice-Líderes: José Otávio Germano (1º Vice).

PDT

Líder: GIOVANNI QUEIROZ

Vice-Líderes: André Figueiredo (1º Vice), Wolney Queiroz, Paulo Pereira da Silva e Miro Teixeira.

Bloco PV, PPS

Líder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes: Rubens Bueno (1º Vice), Fábio Ramalho, Guilherme Mussi, Paulo Wagner, Arnaldo Jardim, Arnaldo Jordy e Roberto Santiago.

PSC

Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: .

PMN

Líder:

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Repr.:

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: .

Liderança da Minoria

Líder: PAULO ABI-ACKEL

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB

Chico das Verduras - PRP

Edio Lopes - PMDB

Jhonatan de Jesus - PRB

Luciano Castro - PR

Paulo Cesar Quartiero - DEM

Raul Lima - PP

Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Luiz Carlos - PSDB

Professora Marcivania - PT

Sebastião Bala Rocha - PDT

Vinicius Gurgel - PRTB

Pará

André Dias - PSDB

Arnaldo Jordy - PPS

Beto Faro - PT

Cláudio Puty - PT

Dudimar Paxiuba - PSDB

Elcione Barbalho - PMDB

Giovanni Queiroz - PDT

José Priante - PMDB

Josué Bengtson - PTB

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Luiz Otavio - PMDB

Miriquinho Batista - PT

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PMDB

Carlos Souza - PP

Francisco Praciano - PT

Henrique Oliveira - PR

Pauderney Avelino - DEM

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSC

Rondônia

Carlos Magno - PP

Lindomar Garçon - PV

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PPS

Natan Donadon - PMDB

Nilton Capixaba - PTB

Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Marcio Bittar - PSDB

Perpétua Almeida - PCdoB

Siba Machado - PT

Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Agnolin - PDT

César Halum - PPS

Eduardo Gomes - PSDB

Irajá Abreu - DEM

Júnior Coimbra - PMDB

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB

Carlos Brandão - PSDB

Cleber Verde - PRB

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Edivaldo Holanda Junior - PTC

Gastão Vieira - PMDB

Hélio Santos - PSDB

Lourival Mendes - PTdoB

Luciano Moreira - PMDB

Nice Lobão - DEM

Pedro Fernandes - PTB

Pinto Itamaraty - PSDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Sarney Filho - PV

Waldir Maranhão - PP

Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT

Aníbal Gomes - PMDB

Antonio Balhmann - PSB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT

Chico Lopes - PCdoB

Danilo Forte - PMDB

Domingos Neto - PSB

Edson Silva - PSB

Eudes Xavier - PT

Genecias Noronha - PMDB

Gorete Pereira - PR

João Ananias - PCdoB

José Airton - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

Manoel Salviano - PSDB

Mauro Benevides - PMDB

Raimundão - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT

Hugo Napoleão - DEM

Iracema Portella - PP

Jesus Rodrigues - PT

Júlio Cesar - DEM

Marcelo Castro - PMDB

Marllos Sampaio - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PMN

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Paulo Wagner - PV

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Aguinaldo Ribeiro - PP

Benjamin Maranhão - PMDB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Hugo Motta - PMDB

Luiz Couto - PT

Manoel Junior - PMDB

Nilda Gondim - PMDB

Romero Rodrigues - PSDB

Ruy Carneiro - PSDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Ana Arraes - PSB

Anderson Ferreira - PR

Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

João Paulo Lima - PT

Jorge Corte Real - PTB

José Augusto Maia - PTB

José Chaves - PTB

Luciana Santos - PCdoB

Mendonça Filho - DEM

Pastor Eurico - PSB

Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Roberto Teixeira - PP

Sergio Guerra - PSDB

Silvio Costa - PTB

Vilalba - PRB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP

Celia Rocha - PTB

Givaldo Carimbão - PSB

João Lyra - PTB

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Renan Filho - PMDB

Rosinha da Adefal - PTdoB

Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PMDB

Andre Moura - PSC

Heleno Silva - PRB

Laercio Oliveira - PR

Márcio Macêdo - PT

Mendonça Prado - DEM

Rogério Carvalho - PT

Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB

Alice Portugal - PCdoB

Amauri Teixeira - PT

Antonio Brito - PTB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Antonio Imbassahy - PSDB

Arthur Oliveira Maia - PMDB

Claudio Cajado - DEM

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PCdoB

Emiliano José - PT

Erivelton Santana - PSC

Fábio Souto - DEM

Felix Júnior - PDT

Fernando Torres - DEM

Geraldo Simões - PT

Jânio Natal - PRP

João Carlos Bacelar - PR

João Leão - PP

José Carlos Araújo - PDT

José Nunes - DEM

José Rocha - PR

Josias Gomes - PT

Jutahy Junior - PSDB

Lucio Vieira Lima - PMDB

Luiz Alberto - PT

Luiz Argôlo - PP

Márcio Marinho - PRB

Marcos Medrado - PDT

Maurício Trindade - PR

Nelson Pellegrino - PT

Oziel Oliveira - PDT

Paulo Magalhães - DEM

Roberto Britto - PP

Rui Costa - PT

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSC

Valmir Assunção - PT

Waldenor Pereira - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PDT

Aelton Freitas - PR

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bernardo Santana de Vasconcellos - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlaile Pedrosa - PSDB

Diego Andrade - PR

Dimas Fabiano - PP

Domingos Sávio - PSDB

Dr. Grilo - PSL

Eduardo Azeredo - PSDB

Eduardo Barbosa - PSDB

Eros Biondini - PTB

Fábio Ramalho - PV

Gabriel Guimarães - PT

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PPS

Gilmar Machado - PT

Jaime Martins - PR

Jairo Ataíde - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

Jose Humberto - PHS

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luis Tibé - PTdoB

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Montes - DEM

Marcus Pestana - PSDB

Mário de Oliveira - PSC

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Newton Cardoso - PMDB

Odair Cunha - PT

Padre Joao - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Piau - PMDB

Reginaldo Lopes - PT

Renzo Braz - PP

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Toninho Pinheiro - PP

Vitor Penido - DEM

Walter Tosta - PMN

Weliton Prado - PT

Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB

Camilo Cola - PMDB

Cesar Colnago - PSDB

Dr. Jorge Silva - PDT

Lauriete - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Manato - PDT

Paulo Foletto - PSB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB

Alessandro Molon - PT

Alexandre Santos - PMDB

Alfredo Sirkis - PV

Andreia Zito - PSDB

Anthony Garotinho - PR

Arolde de Oliveira - DEM

Aureo - PRTB

Benedita da Silva - PT

Chico Alencar - PSOL

Chico Dangelo - PT

Cristiano - PTdoB

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Aluizio - PV

Dr. Carlos Alberto - PMN

Dr. Paulo César - PR

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Eliane Rolim - PT

Felipe Bornier - PHS

Filipe Pereira - PSC

Francisco Floriano - PR

Glauber Braga - PSB

Hugo Leal - PSC

Jair Bolsonaro - PP

Jandira Feghali - PCdoB

Jean Wyllys - PSOL

Julio Lopes - PP

Liliam Sá - PR

Marcelo Matos - PDT

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

Rodrigo Bethlem - PMDB

Rodrigo Maia - DEM

Romário - PSB

Sergio Zveiter - PDT

Simão Sessim - PP

Stepan Nercessian - PPS

Vitor Paulo - PRB

Walney Rocha - PTB

Washington Reis - PMDB

Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Alberto Mourão - PSDB

Aldo Rebelo - PCdoB

Alexandre Leite - DEM

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Beto Mansur - PP

Bruna Furlan - PSDB

Cândido Vaccarezza - PT

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Delegado Protógenes - PCdoB

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Dr. Ubiali - PSB

Duarte Nogueira - PSDB

Edinho Araújo - PMDB

Eleuses Paiva - DEM

Eli Correa Filho - DEM

Gabriel Chalita - PSB

Guilherme Campos - DEM

Guilherme Mussi - PV

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSB

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

José de Filippi Júnior - PT

José Mentor - PT

Junji Abe - DEM

Keiko Ota - PSB

Luiz Fernando Machado - PSDB

Luiza Erundina - PSB

Mara Gabrilli - PSDB

Marcelo Aguiar - PSC

Milton Monti - PR

Missionário José Olimpio - PP

Nelson Marquezelli - PTB

Newton Lima - PT

Otoniel Lima - PRB

Pastor Marco Feliciano - PSC

Paulo Freire - PR

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Penna - PV

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Izar - PV

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto de Lucena - PV

Roberto Freire - PPS

Roberto Santiago - PV

Rodrigo Garcia - DEM

Salvador Zimbaldi - PDT

Tiririca - PR

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vaz de Lima - PSDB

Vicente Candido - PT

Vicentinho - PT

Walter Ihoshi - DEM

William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB

Homero Pereira - PR

Júlio Campos - DEM

Neri Geller - PP

Roberto Dorner - PP

Ságuas Moraes - PT

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS

Erika Kokay - PT

Izalci - PR

Jaqueline Roriz - PMN

Policarpo - PT

Reguffe - PDT

Ricardo Quirino - PRB

Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PMN

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Flávia Morais - PDT

Heuler Cruvinel - DEM

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jorge Pinheiro - PRB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Pedro Chaves - PMDB

Roberto Balestra - PP

Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PR

Thiago Peixoto - PMDB

Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Antônio Carlos Biffi - PT

Fabio Trad - PMDB

Geraldo Resende - PMDB

Giroto - PR

Mandetta - DEM

Marçal Filho - PMDB

Reinaldo Azambuja - PSDB

Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

André Zacharow - PMDB

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cida Borghetti - PP

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Edmar Arruda - PSC

Eduardo Sciarra - DEM

Fernando Francischini - PSDB

Giacobo - PR

Hermes Parcianello - PMDB

João Arruda - PMDB

Leopoldo Meyer - PSB

Luiz Carlos Setim - DEM

Luiz Nishimori - PSDB

Moacir Micheletto - PMDB

Nelson Meurer - PP

Nelson Padovani - PSC

Osmar Serraglio - PMDB

Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PMDB

Rosane Ferreira - PV

Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS

Takayama - PSC

Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Esperidião Amin - PP

João Rodrigues - DEM

Jorge Boeira - PT

Jorginho Mello - PSDB

Luci Choinacki - PT

Marco Tebaldi - PSDB

Mauro Mariani - PMDB

Onofre Santo Agostini - DEM

Paulo Bornhausen - DEM

Pedro Uczai - PT

Rogério Peninha Mendonça - PMDB

Ronaldo Benedet - PMDB

Zonta - PP

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Alceu Moreira - PMDB

Alexandre Roso - PSB

Assis Melo - PCdoB

Danrlei de Deus Hinterholz - PTB

Darcísio Perondi - PMDB

Elvino Bohn Gass - PT

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Giovani Cherini - PDT

Henrique Fontana - PT

Jerônimo Goergen - PP

José Otávio Germano - PP

Jose Stédile - PSB

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Noé - PSB

Manuela D'ávila - PCdoB

Marco Maia - PT

Marcon - PT

Mendes Ribeiro Filho - PMDB

Nelson Marchezan Junior - PSDB

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Pimenta - PT

Pepe Vargas - PT

Renato Molling - PP

Ronaldo Nogueira - PTB

Ronaldo Zulke - PT

Sérgio Moraes - PTB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires

Local: Anexo II - Sala T- 59

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21


FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Geovana Cristine Sampaio Rodrigues

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185


FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de Araújo


Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti


Telefones: 3216-6654/6655/6652

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Marcos Figueira de Almeida


Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida


Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira


Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos


Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Ruy Omar Prudêncio da Silva

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Mirna de Castela C. Pessoa

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Admar Pires dos Santos


Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE 2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225


À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007, DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA O

ART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias


Telefones: (61) 3216-6235

FAX: (61) 3216-6225


À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE 2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVA

REDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIAS

A LICENÇA À GESTANTE".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão


Telefones: (61) 3216-6216/3216-6232

FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Eveline Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6211

FAX: 3216.6225


2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTA

DISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos


Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE 2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO

INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO", ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA

QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Aparecida de Moura


Telefones: (61) 3126-6207

FAX: (61) 3126-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE 2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA A ALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAIS PRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAIS OU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTAS

BRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Angélica Fialho


Telefones: 3216-6218 / 3216-6232

FAX: 3216-6225


2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA O TRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz


Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE 2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISO X DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C' DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FORO PRIVILEGIADO”).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques



FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE 2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO A CARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Aparecida de Moura

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sal 170-A

Telefones: (61) 3216-66207

FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO COMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6232

FAX: (61) 3216-6225


À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE 1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOS

XIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40

HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% A REMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão


Telefones: (61) 3216-6216

FAX: (61) 3216-6225


2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA O PARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITO DOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Maria Terezinha Donati


Telefones: (61) 3216-6215

FAX: (61) 3216-6225


2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOS RESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225


2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS

POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SER INFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Valdivino Telentino Filho


Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225


2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32 E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. Coutinho

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

Telefones: 3216-6203 / 3216-6232

FAX: 3216-6225


2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART. 215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DE IMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORES CULTURAIS.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho


Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225


À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE 2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITE DE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO,

PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO)

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho


Telefones: (63) 3216-6203

FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE 2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS", ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE 2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ACRESCENTA O ART.

216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O SISTEMA NACIONAL DE CULTURA".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo


Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225


2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OS ATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade


Telefones: 3216-6207/6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE 2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998". (INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE

RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDO RECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988).

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6211/3216-6232

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DE APROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADO ENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente:




Titulares Suplentes




FAX: 3216-6225


2010, DO SENADO FEDERAL - ROMERO JUCÁ, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19,

DE 4 DE JUNHO DE 1998, PARA DISPOR SOBRE O QUADRO DE SERVIDORES CIVIS E MILITARES DOS EX-TERRITÓRIOS

FEDERAIS DO AMAPÁ E DE RORAIMA, POSSIBILITANDO QUE NELE SEJAM INCLUÍDOS OS ADMITIDOS

REGULARMENTE ATÉ A DATA DE INSTALAÇÃO DOS ESTADOS

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro


Telefones: (61) 216-6209

FAX: (61) 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE 2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTA PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIAR DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho


Telefones: 3216-6206/6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 555-A, DE 2006, DO SR. CARLOS MOTA, QUE "REVOGA O ART. 4º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003", ACABANDO COM A COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

SOBRE OS PROVENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS APOSENTADOS (CONTRIBUIÇÃO DE INATIVOS).

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6207

FAX: (61) 3216-6225


2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOS CONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro


Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225


2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AO MENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo


Telefones: (61) 3216-6241

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO A PARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170


FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO

LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE

15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES)

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz


Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º

8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz



FAX: 3216.6225


AO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI AS DIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6218 / 6232

FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE 17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Fernando Maia Leão



FAX: 3216.6225


AO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DE

PRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

(REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL; ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998)

Presidente:




Titulares Suplentes



Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO", ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁ NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Leila Machado Campos



FAX: 3216.6225


AO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS, QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,

QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE, ESTABELECENDO LIMITES AO FUNCIONAMENTO DE CASAS DE JOGOS DE

COMPUTADORES" (CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL: LAN HOUSES, TELECENTROS, CYBERCAFÉS, PONTOS DE

CULTURA E SIMILARES).

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): Luiz Cláudio


Telefones: (61) 3216-66287

FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 6716, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 7.565, DE 19 DE

DEZEMBRO DE 1986 (CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA), PARA AMPLIAR A POSSIBILIDADE DE

PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO NAS EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO" - PL 841/95 APENSADO A ESTE.

Presidente:




Titulares Suplentes


Local: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6207

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDO DE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº 10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO

MUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO

DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente:




Titulares Suplentes




FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): -

Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

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OS: 2011/11392

Edição de hoje: 134 páginas

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19FEV2011.pdf · esferas federal, estadual e municipal. Apoio à es-colha do advogado Carlos Alberto Menezes para