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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXII - 223 - SÁBADO, 08 DE DEZEMBRO DE 2007 - BRASILIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXII - Nº 223 - SÁBADO, 08 DE DEZEMBRO DE 2007 - BRASILIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 345ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 07 DE DEZEMBRO DE 2007

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 352/07 – Do Senhor Deputado Wellington Fagundes, Presidente da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comercio, comu-nicando a apreciação do PL nº 29/07. ................... 65105

Nº 386/07 – Do Senhor Deputado Virgílio Guimarães, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, encaminhando o PL nº 2.440-A/07, apreciado pela referida Comissão. ........................ 65105

Nº 512/07 – Do Senhor Deputado Vieira Cunha, Presidente da Comissão de Relação Exte-riores e de Defesa Nacional, comunicando a apre-ciação do PL nº 2.440/07. ...................................... 65105

Nº 311/07 – Do Senhor Deputado Nelson Marquezelli, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a apreciação do PL nº 926/07. .............................. 65106

Nº 312/07 – Do Senhor Deputado Nelson Marquezelli, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a apreciação do PL nº 572/07. .............................. 65106

Nº 336/07 – Do Senhor Deputado Nelson Marquezelli, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a apreciação do PL nº 790/07. .............................. 65106

Nº 285/07 – Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Viação e Trans-portes, comunicando a aprovação do PL nº 6.302/02 e apensados. ......................................................... 65106

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 134/2007 – do Sr. Eduardo Valverde – Al-tera o § 3º do art. 9º e os §§ 1º e 3º do art. 23, e re-voga os incisos I, II e III do § 3º do art. 23, todos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. 65106

Nº 143/2007 – do Sr. Dr. Pinotti – Acrescen-ta Seção IV “Das Despesas com Publicidade e Propaganda”, com art. 24-A, ao Capítulo IV da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal. .................................. 65107

PROJETOS DE LEI

Nº 2.450/2007 – do Sr. Odair Cunha – Dá ao trevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento com a rodovia MG-167, a denominação de “Trevo Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”. 65108

Nº 2.482/2007 – do Sr. Márcio França – Acres-centa o § 5º ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB. .................................................... 65108

Nº 2.484/2007 – do Sr. Cleber Verde – Acres-centa parágrafo ao art. 475-J da Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de 2005. ...................................... 65109

Nº 2.515/2007 – do Senado Federal – Insti-tui a data de 5 de junho como o “Dia Nacional da Reciclagem”. .......................................................... 65110

Nº 2.517/2007 – do Senado Federal – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Construção Naval do Município de Santana, no Amapá. .................................................................. 65110

Nº 2.518/2007 – do Senado Federal – Institui o “Dia do Movimento Pestalozziano no Brasil”, a ser comemorado no dia 26 de outubro. ....................... 65110

Nº 2.520/2007 – do Senado Federal – Institui o “Dia Nacional da Leitura” e a “Semana Nacional da Literatura”. ........................................................ 65111

Nº 2.523/2007 – do Senado Federal – Au-toriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Santana do Livramento, no Estado do Rio Grande do Sul. ................................................ 65111

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 405/2007 – da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. – Aprova o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul e o Governo da República do Peru, celebrado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005. .......... 65111

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65102 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Nº 406/2007 – da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. – Aprova o texto do Acordo-Quadro sobre Complementação Energética Regional entre os Estados Partes do MERCOSUL e Estados Associados, protocolizado ao amparo do Tratado de Montevidéu de 1980 como Acordo de Alcance Parcial de Promoção do Comércio nº 19 (AAP.PC nº19), celebrado durante a Cúpula do MERCOSUL em Montevidéu, no dia 9 de dezembro de 2005, en-tre a República Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República da Colômbia, a República do Chile, a República do Equador e a República Bolivariana da Venezuela. .................... 65123

Nº 407/2007 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – prova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005. ............................................... 65131

REQUERIMENTO

N° 2.100/07 – Do Senhor Deputado Leandro Sampaio, Presidente da Comissão Especial destina-da a proferir parecer ao PL nº 1.921/99, solicitando prorrogação do prazo da referida Comissão. ....... 65136

IV – Pequeno Expediente

ELIENE LIMA (PP – MT) – Urgente envio de contingente da Força Nacional de Segurança Pú-blica ao Estado de Mato Grosso para participação nos trabalhos de combate à violência. Apelo ao Mi-nistro da Justiça e ao Presidente da República no sentido da inclusão de Mato Grosso no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI. Pedido ao Governador Blairo Maggi de abertura de negociações com os policiais civis em greve. Fatores responsáveis pelo quadro de violência reinante em Mato Grosso. ...................... 65136

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Agradecimento ao Presidente em exercício dos trabalhos pelas palavras elogiosas. Expectativa do comércio cearense quanto à fundação da Faculdade de Tecnologia do Varejo. Outorga do Troféu Iracema ao comerciante José Alves de Oliveira. ................. 65137

AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF. Como Líder.) – Transcurso do Dia Mundial de Combate à Corrupção. Comemoração do 2º aniversário da Associação Contas Abertas, entidade sem fins lu-crativos destinada ao monitoramento do Orçamento dos Poderes da República. Concessão do Prêmio Esso de Jornalismo ao orador, na condição de pre-sidente da instituição. Apoio dos Deputados Roberto Freire, Fernando Gabeira e de outros Parlamentares à Associação. Compromisso de luta por controle e transparência de gastos públicos. Necessidade de divulgação de receitas e despesas da Presidência

da República e de empresas estatais pelo Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI. Desvio de recursos públicos por empresas da ad-ministração indireta. Repúdio à elevada carga tri-butária imposta aos assalariados e empregadores brasileiras. ............................................................. 65138

RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB) – Votos de condolências à família do ex-Prefeito Municipal de Campina Grande Enivaldo Ribeiro pelo faleci-mento de sobrinho, o ex-Vereador Fernando Ca-bral. Participação do orador em missão oficial da Casa na Estação Antártica Comandante Ferraz, na condição de observador da Operação Antártica XXVI. Relevância do Programa Antártico Brasileiro – PROANTAR. Trabalhos desenvolvidos por pesqui-sadores de universidade do Estado do Rio Grande do Sul junto ao Programa. Importância da atuação da Frente Parlamentar Mista Pró-Antártica. ......... 65139

AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF) – Acerto da iniciativa do Governador José Roberto Arruda na implantação, em Brasília, da escola em tempo integral para alunos do ensino fundamental. Ne-cessidade de engajamento dos governantes e dos Parlamentares na luta em prol da educação. Votos de profícuo trabalho ao Deputado Alceni Guerra à frente de Secretaria Especial do Governo do Distrito Federal. .................................................................. 65140

PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Asso-ciação ao Deputado Augusto Carvalho em seu pronunciamento. ................................................... 65141

IRINY LOPES (PT – ES) – Atraso do País no tocante ao direito à comunicação e à informação. Necessidade de democratização dos meios de co-municação. Contradição de dispositivos da Lei Geral de Telecomunicações. Empenho na realização de conferência nacional de comunicação. .................. 65141

V – Grande Expediente

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE – Pela ordem) – Nomeação do Deputado Alceni Guer-ra para a Secretaria Extraordinária de Educação Integral do Governo do Distrito Federal. Editorial Escola integral, a respeito do assunto, publicado pelo jornal Correio Braziliense. .............................. 65142

EMANUEL FERNANDES (PSDB – SP) – Rei-teração do agradecimento aos eleitores do Estado de São Paulo pela eleição do orador. Avaliação do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Propostas para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. ...... 65143

PRESIDENTE (Chico Lopes) – Saudações aos estudantes em visita à Casa. .......................... 65147

Apresentação de proposições: ELIENE LIMA, COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA. ...... 65148

VI – Comunicações ParlamentaresRODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF)

– Reiteração do apelo ao Secretário de Transpor-tes do Distrito Federal, Alberto Fraga, de determi-nação às empresas de transporte coletivo urbano

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65103

de cumprimento da Lei Distrital nº 877, de 1995, a chamada Lei do Corujão. Não realização dos ser-viços de correios na Cidade Estrutural por falta de segurança. Excelência do programa Balanço Geral, da TV Record, apresentado pelo jornalista Henri-que Chaves. Pedido ao Governador José Roberto Arruda de resolução de questões de interesse da população brasiliense. ........................................... 65148

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Acerto da decisão do Senado Federal de rejeição da pro-posta de extinção do imposto sindical. Relevância do tributo para a manutenção das entidades sindi-cais. Solidariedade do orador às centrais sindicais, particularmente à Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB. .......................................................... 65149

JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG. Como Líder.) – Denúncia de irregularidades praticadas pelo Prefeito Municipal de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais. ........................................................ 65149

EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Como Lí-der.) – Considerações sobre a vinculação orça-mentária de despesas obrigatórias. Relevância da Contribuição Provisória sobre Movimentação Fi-nanceira – CPMF na garantia de margem de discri-cionariedade para investimentos em áreas sociais. Críticas à Oposição pelo posicionamento contra a proposta de prorrogação da CPMF. ...................... 65151

PRESIDENTE (Chico Lopes) – Saudação ao grupo de estudantes e às integrantes do time Benfica, de futebol feminino, em visita à Casa. ..... 65152

JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG. Pela rdem.) – Conformismo com a derrota da equipe do Benfica, do Município de Juiz de Fora, nas semifinais da Copa do Brasil de Futebol Feminino. Saudação ao grupo de estudantes e às integrantes da equipe de futebol em visita à Casa. .................................. 65152

GIOVANNI QUEIROZ (Bloco/PDT – PA. Pela ordem.) – Texto encaminhado ao jornal Cor-reio Braziliense pelo Comandante da 8ª Região Militar, General Augusto Heleno Pereira, sobre problemas nacionais na Amazônia. Preocupação com a ausência do Estado brasileiro na região. Defesa de criação dos Estados do Carajás e de Tapajós. .......................................................... 65153

EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela ordem – Considerações sobre o Projeto de Lei n° 1.610, de 1996, acerca da mineração em terras indígenas. Defesa da retomada da tramitação da proposta de instituição do Estatuto dos Povos Indígenas. ........ 65155

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-

PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT, SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 340, REALIZADA EM 4 DE DEZEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Falecimento da ex-Deputada Estadual Heloneida Studart, do Rio de

Janeiro. Transcurso do Dia Mundial de Combate à AIDS. Lançamento da Frente Parlamentar de Luta contra a AIDS. Início da produção, no Brasil, do medicamento anti-retroviral Efavirenz. Transcurso do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Iniciativas da Prefeitura Municipal de Guarulhos, Estado de São Paulo, para a inclusão social e o desenvolvimento educacional das pessoas portado-res de deficiência física. Relevância dos trabalhos da Associação pelos Direitos da Pessoa Deficien-te. Transcurso do 447º aniversário de fundação do Município de Guarulhos. ..................................... 65175

2 – ATA DA 346ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, VESPERTINA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 07 DE DEZEMBRO DE 2007

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente IV – HomenagemTranscurso do Dia da Bíblia. ........................ 65176PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Compo-

sição da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso do Dia da Bíblia. .................................................... 65176

Oradores: JOÃO CAMPOS (PSDB – GO), RODOVALHO (DEM – DF), MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE), TAKAYAMA (Bloco/PSC – PR). ........................................................................ 65177

PRESIDENTE (João Campos) – Comemora-ção do Ano da Bíblia em 2008. .............................. 65186

PRESIDENTE (Rodovalho) – Agradecimento aos Parlamentares e convidados presentes. ......... 65186

V – Encerramento3 – DECISÃO DO PRESIDENTEArquive-se, nos termos do § 4º do artigo 164

do RIDC, o PL nº 2.391/07. ................................... 651874 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 6.302-

B/02, 29-A/07, 572-A/07, 790-A/07, 926-A/07 e 2.440-A/07. ............................................................ 65187

COMISSÃO

5 – ATASa) Comissão de Constituição e Justiça e de

Cidadania, 24ª Reunião (Ordinária), em 26-4-07, 25ª Reunião (Ordinária), em 2-5-07, 26ª Reunião (Ordinária), em 8-5-07, 27ª Reunião (Extraordi-nária), em 9-5-07, 28ª Reunião (Ordinária), em 10-5-07, 29ª Reunião (Ordinária), em 15-5-07, 30ª Reunião (Ordinária), em 16-5-07, 31ª Reu-nião (Ordinária), em 17-5-07, 32ª Reunião (Or-dinária), em 22-5-07, 33ª Reunião (Ordinária), em 23-5-07, 34ª Reunião (Ordinária), em 24-5-07, 35ª Reunião (Ordinária), em 29-5-07, 36ª Reunião (Ordinária), em 30-5-07, 37ª Reunião (Ordinária), em 31-5-07, 38ª Reunião (Ordinária),

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65104 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

em 5-6-07, 39ª Reunião (Ordinária), em 12-6-07, 40ª Reunião (Ordinária), em 14-6-07, 41ª Reunião (Ordinária), em 19-6-07, 42ª Reunião (Audiência Pública), em 21-6-07, 43ª Reunião (Ordinária), em 26-6-07, 44ª Reunião (Ordinária), em 27-6-07, 45ª Reunião (Ordinária), em 28-6-07, 46ª Reunião (Or-dinária), em 3-7-07, 47ª Reunião (Ordinária), em 4-7-07, 48ª Reunião (Ordinária), em 5-7-07, 49ª Reunião (Ordinária), em 10-7-07 e 50ª Reunião (Ordinária), em 11-7-07. ..................................... 65277

SEÇÃO II

6 – GRUPO PARLAMENTAR a) Ata da Reunião de Reativação do Grupo

Parlamentar Brasil – Estados Unidos da América, na 53ª Legislatura, em 6-12-07. ............................ 65343

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65105

Ata da 345ª Sessão, em 07 de dezembro de 2007Presidência dos Srs. Mauro Benevides, Rômulo Gouveia, Iriny Lopes,

§2º do artigo 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Não havendo quorum regimental para abertura da ses-são, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 9 horas e 5 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. ELIENE LIMA, servindo como 2º Secre-

tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. ELIENE LIMA, servindo como 1º Secre-tário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Ofício – Pres. nº 352/07

Brasília, 4 de dezembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 29, de 2007, por este Ór-gão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Wellington Fa-gundes, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of.P- nº 386/07-CFT

Brasília, 5 de dezembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as pro-

vidências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 2.440-A/07, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Virgílio Guima-rães, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. nº CREDN/P-512/07

Brasília, 5 de dezembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosReferência: Para publicação

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª, em cumprimento ao dis-

posto no art. 58 do Regimento Interno, a aprecia-ção, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 2.440/2007.

Solicito a V. Exª autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele apresentado.

Respeitosamente, – Deputado Vieira Cunha, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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65106 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Of. Pres. nº 311/2007/CTASP

Brasília, 14 de novembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de proposição apreciada.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação do Projeto de Lei nº 926/2007 por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, Deputado Nelson Marquezelli, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres. nº 312/2007/CTASP

Brasília, 14 de novembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de proposição apreciada

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação do Projeto de Lei nº 572/2007 por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Nelson Marque-zelli, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres. nº 336/2007/CTASP

Brasília, 14 de novembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de proposição apreciada.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação do Projeto de Lei nº 790/2007 por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Nelson Marque-zelli, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. P-285-A/2007/CVT

Brasília, 7 de novembro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput,

do Regimento Interno, comunico a V. Exa que a Co-missão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 6.302/2002 – do Senado Federal – (PLS nº 203/2001) – que “re-gulamenta o exercício das atividades dos profissio-nais em transporte de passageiros, mototaxista, em entrega de mercadorias, e em serviço comunitário de rua, e motoboy com o uso de motocicleta”, e os Pro-jetos de Lei nºs 4.731/1998, 2.370/2000, 3.044/2000, 4.385/2001, 4.416/2001, 5.088/2001, 6.887/2002, 408/2003, 1.6132/2003 e 2.384/2003, apensados.

Atenciosamente, – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

Publique-se. Em 07-12-07.– Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 134, DE 2007

(Do Sr. Eduardo Valverde)

Altera o § 3º do art. 9º e os §§ 1º e 3º do art. 23, e revoga os incisos I, II e III do § 3º do art. 23, todos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Despacho: Apense-se à(ao) PLP-132/2007.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional Decreta:Art.1º O artigo 9º da lei Complementar 101 de 4

de maio de 2000, passa a ter a seguinte redação.

“Art. 9º ..................................................§ 1º .......................................................§ 2º .......................................................§ 3º No caso dos Poderes Legislativo e

Judiciário e o Ministério Público não promo-verem a limitação no prazo estabelecido no caput, aplicam-se aos responsáveis por cada Poder, as penalidades prevista em lei.

§ 4º .......................................................§ 5º .......................................................

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65107

Art.2º. O artigo 23 da Lei Complementar 101de 4 de maio de 2000,passa a ter a seguinte redação:

Art. 23. ...................................................§ 1º No caso do inciso I do § 3o do art.

169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção preferencial-mente de cargos comissionados e funções gratificadas quanto pela redução dos valores a eles atribuídos.

§ 2º .......................................................§ 3º Não alcançada a redução no prazo

estabelecido, o responsável pelo Poder ou Órgão ficará sujeito as penalidades previstas em lei.

I – RevogadoII – RevogadoIII – Revogado§ 4º .......................................................

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A LRF,em vigor desde 2000,estabelece que a União, Estados e Municípios podem gastar com pessoal no máximo 60% de sua receita líqüida por ano,cabendo a cada segmento (Poderes,Órgãos e Entes) zelar por sua parcela nesse limite global. Apesar da existência de limites, a legislação em vigor é falha. Quando um dos Poderes da União, Estado ou Município ou Minis-tério Público ultrapassar o limite estabelecido, a LRF dá prazo de 8 meses para reenquadramento. Terminado esse período, a relação entre despesa de pessoal e receita persistir acima do máximo permitido,aplica-se uma punição. O problema é que a punição não recai sobre as autoridades responsáveis e sim sobre o ente federativo, na forma de impedimento para contrair novos empréstimos e recebimento de transferências voluntá-rias da União, no caso de Estados e Municípios.

Além da população que fica sem os projetos que seriam financiados com as transferências, o governa-dor ou o prefeito é o único chefe de Poder que acaba sofrendo algum tipo de punição.

A falta de providências para restabelecer o res-peito ao limite fixado na LRF, até consta na lei 10028, mas não na lista de crimes fiscais e sim como infração administrativa.

A mesma lei prevê que o Tribunal de Contas cabe processar e julgar a infração,contudo, não se tem no-tícias de que algum tribunal tenha multado alguma autoridade por esse motivo.

O Objetivo do presente projeto é de corrigir as lacu-nas das leis existentes, responsabilizando de igual mon-tante, todos os Poderes pelo cumprimento da LRF.

Sala de Sessões, 6 de Novembro de 2007. – Edu-ardo Valverde, Deputado Federal PT-RO.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 143, DE 2007 (Do Sr. Dr. Pinotti)

Acrescenta Seção IV “Das Despesas com Publicidade e Propaganda”, com art. 24-A, ao Capítulo IV da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Res-ponsabilidade Fiscal.

Despacho: Apense-se à(ao) PLP-205/2001.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei Complementar visa a alterar a Lei

Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, acres-cendo Seção IV, “Das Despesas com Publicidade e Propaganda”, composto por art. 24-A, ao seu Capítulo IV, com a finalidade de estabelecer percentual mínimo do total de recursos destinados nas leis orçamentárias anuais a publicidade e propaganda, a ser aplicado em programas de educação para a saúde.

Art. 2º O Capítulo IV da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescido de Seção IV, composta por art. 24-A, com a seguinte redação:

“Capítulo IVDA DESPESA PÚBLICASeção IVDas Despesas com Publicidade e Pro-

pagandaArt. 24-A. A União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios aplicarão em progra-mas de educação para a saúde cinqüenta por cento, no mínimo, do total de suas respectivas dotações orçamentárias consignadas a gastos com publicidade e propaganda, na forma que dispuserem as leis de diretrizes orçamentá-rias.” (NR)

Art. 3º Esta lei complementar entra em vigor no primeiro dia do exercício financeiro subseqüente à data de sua publicação oficial.

Justificação

Todos os indicativos na área de saúde dão-nos conta de que muitas doenças poderiam ser evitadas

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se fossem realizadas campanhas ostensivas de edu-cação para a saúde.

De fato, a prevenção de doenças por meio da promoção de ações de educação para a saúde é o instrumento mais apropriado de que o Poder Público dispõe para reduzir suas despesas com saúde, prin-cipalmente com as doenças de maior complexidade e mais disseminadas, que de sólito exigem volumosos gastos do sistema público de saúde para o seu trata-mento, e que, no entanto, poderão ser evitadas caso a população venha a ser convenientemente esclarecida sobre os procedimentos preventivos que deve adotar, tanto no nível individual como familiar e coletivo.

Em face dessa constatação, propomos o estabe-lecimento, na Lei de Responsabilidade Fiscal, de regra de caráter permanente, que assegure a destinação dos recursos necessários à cobertura das despesas com programas educativos voltados para a saúde e a prevenção de doenças, a ser objeto de dispositivos regulamentadores nas futuras leis de diretrizes orça-mentárias.

Para tanto, o presente Projeto determina que a referida Lei tenha seu Capítulo IV, que trata da Des-pesa Pública, acrescido de Seção IV “Das Despesas com Publicidade e Propaganda”, a ser composto por art. 24-A, segundo o qual a União, os Estados, o Dis-trito Federal e os Municípios deverão aplicar em pro-gramas educativos para a saúde no mínimo cinqüenta por cento de suas respectivas dotações orçamentárias consignadas a publicidade e propaganda.

Acreditando que a medida ora proposta ensejará significativa melhoria nas condições de saúde da po-pulação brasileira, bem como avanço na gestão das finanças públicas, contamos com o apoio dos ilustres Colegas Parlamentares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 21 de novembro de 2007. – Deputado Dr. Pinotti.

PROJETO DE LEI Nº 2.450, DE 2007 (Do Sr. Odair Cunha)

Dá ao trevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, ro-dovia BR-381, Km. 752.1, entroncamento com a rodovia MG-167, a denominação de “Trevo Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes; Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta,

Art. 1º Fica denominado “Trevo Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”, o trevo situado no Km. 752.1, da rodovia BR-381, entroncamento com a ro-dovia MG-167, acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, é , trinta anos após sua aposentadoria, o mais famoso jogador do futebol brasileiro e mundial. É considerado o maior jogador da história do futebol. Recebeu o título de Atleta do Século de todos os es-portes em 15 de maio de 1981, eleito pelo jornal fran-cês L’Equipe. No final de 1999, o COI, através de uma votação internacional entre todos os Comitês Olím-picos Nacionais associados, também elegeu Pelé o Atleta do Século.

Nascido em 23 de outubro de 1940, em Três Co-rações, Minas Gerais, é, sem dúvida um orgulho para todos os tricordianos e nada mais justo que prestar-lhe uma homenagem, ainda em vida, nomeando o trevo de acesso à sua cidade natal, como “Trevo Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”, como é inclusive o desejo do Prefeito e da Câmara Municipal, pela unanimidade de seus membros.

Sala das Sessões, 20 de novembro de 2007. – Deputado Odair Cunha.

PROJETO DE LEI Nº 2.482, DE 2007 (Do Sr. Márcio França)

Acrescenta o § 5º ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que insti-tui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta o § 5º ao artigo 105 da

Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, .

Art. 2º O art. 105 da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5º:

“Art. 105. ...............................................§ 5º Em caso de descumprimento do que

disposto no § 3º deste artigo, fica o infrator su-jeito ao pagamento de multa, correspondente a 20% (vinte porcento) do preço de cada uni-dade comercializada, sendo que, no caso de

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65109

reincidência, ficará o infrator obrigado a pagar em dobro a referida multa.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei visa dar efetividade às normas federais de trânsito, que têm como finalidade, dentre outras, a proteção da integridade física dos usuários de bicicletas e transeuntes.

A Lei n.º 9.503, de 1997, ao instituir o Código de Trânsito Brasileiro, prevê, em seu artigo 105, inciso VI e § 2º, a obrigatoriedade das bicicletas serem equipa-das com campainha, sinalização noturna dianteira e traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. Demais disso, em seu artigo 230, IX, prevê a penalidade de multa para aquele que conduzir o veículo sem o equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante.

Como sabido, esta penalidade se torna de difícil aplicação, pois tais veículos não são cadastrados e nem seus condutores identificados.

Por outro lado, o mesmo diploma legal prevê, no § 3º do mesmo artigo 105, que os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroçadores de veículos e revendedores deverão comercializar os seus veículos com os equipamentos obrigatórios, sem, contudo, prever uma penalidade no caso de seu descumprimento.

É com intuito de sanarmos essa lacuna legal que propomos o projeto em tela, em defesa da integridade física dos condutores de bicicleta e dos pedestres.

Sete anos se passaram e essas normas não fo-ram cumpridas, apenas algumas fábricas produzem bicicletas com tais equipamentos, sendo que as re-vendedoras, em sua maioria, também não cumprem com o que já disposto na Lei.

Ressalte-se, ainda, que a medida proposta é primordial aos interesses dos Municípios, Estados e da própria União. Primeiramente, por ser finalidade do estado, em qualquer de suas esferas federativas, a proteção de seus cidadãos e também porque qual-quer medida que vise à prevenção de acidentes obje-tiva também economia de gastos públicos com saúde e previdência.

Assim, por considerarmos que a alteração pro-posta representa um avanço na legislação, uma vez que não há obediência às normas primárias se não previstas secundárias que obriguem seu cumprimento, solicitamos o apoio dos nobres Pares para a aprova-ção do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, 27 de novembro de 2007. – Deputado Márcio França, PSB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 2.484, DE 2007 (Do Sr. Cleber Verde)

Acrescenta parágrafo ao art. 475-J da Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de 2005.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-7232/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 475-J da Lei nº. 11.232 de 22 de dezembro

de 2005, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:

Art. 475-J. .............................................§ 1º .......................................................§ 2º .......................................................§ 3º .......................................................§ 4º .......................................................§ 5º .......................................................§ 6º O disposto neste artigo vincula ex-

clusivamente o executado ao pagamento da multa, em caso de não cumprimento da obri-gação no prazo de 15 (quinze) dias contados do trânsito em julgado da sentença conde-natória, mesmo que intimado na pessoa do advogado constituído ou substabelecido, de modo que a responsabilidade pelo pagamento da multa de 10% (dez por cento) não recai-rá sobre o patrono, em nenhuma hipótese, valendo a citação inicial no processo como ciência inequívoca do executado referente ao débito e eventuais multas decorrentes do não adimplemento da obrigação, devendo a serventia fazer constar do mandado de cita-ção a aplicação da multa.

Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Recentemente, em julgamento do Recurso Es-pecial 954859, a Terceira Turma do Colendo Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que independe de in-timação pessoal a contagem do prazo de 15 dias para pagamento de condenação de quantia certa, após o que, conforme disposto no artigo 475-J do CPC, será acrescida a multa de 10% . Determinou que o termo inicial dos 15 (quinze) dias previstos na lei deve ser o trânsito em julgado da sentença. Passado o prazo, in-dependentemente de nova intimação do advogado ou do devedor para cumprir a obrigação, incide a multa de 10% sobre o valor da condenação.

Porém, sob a alegação de que o patrono não teria prevenido seu cliente sobre a multa, responsa-bilizou o advogado pelo seu pagamento, afirmando o

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65110 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Ministro Gomes de Barros em seu voto que: “Se, por desleixo, omite-se em informar seu constituinte e o expõe à multa, ele (o advogado) deve responder por tal prejuízo”.

A Lei nº. 11.232/2005 reformou o processo de execução, simplificando formalmente o seu procedi-mento, na busca de dar maior celeridade aos proces-sos, e possibilitar com maior freqüência o cumprimento da sentença condenatória. De forma nenhuma, porém esta responsabilidade pode ser transferida a terceiros, sob pena de ilegalidade.

No sistema legal brasileiro há princípio segundo o qual ninguém pode se eximir de cumprir a lei alegando o seu desconhecimento (art. 5°, LICC). O preceito foi herda-do do direito romano “ignorantia legis neminem excusat” e fundamenta-se na necessária exclusão da possibilidade de que alguém, ao cometer certa infração, possa invocar em sua defesa o desconhecimento da existência de lei que incrimine a prática do ato cometido.

Se essa não fosse a regra legal estabelecida, gerar-se-ia clima de incerteza e insegurança, preju-diciais à estabilidade das normas de convivência do grupo social, porquanto a todos que cometessem atos ilícitos seria dado escusar-se na ignorância da exis-tência de disposição legal coibitiva, para eximir-se da responsabilidade pela prática de tais atos e pelas con-seqüências advindas dos mesmos.

Pelo exposto, contamos com o apoio dos nobres Colegas para a sua aprovação.

Sala de Sessões, 27 de novembro 2007. – Depu-tado Cleber Verde.

PROJETO DE LEI Nº 2.515, DE 2007 (Do Senado Federal )

PLS Nº 313/2007 OFÍCIO Nº 1.767/2007

Institui a data de 5 de junho como o “Dia Nacional da Reciclagem”.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É instituído o dia 5 de junho de cada ano

como o “Dia Nacional da Reciclagem”, com o objetivo de conscientizar toda a sociedade sobre a importân-cia da coleta, separação e destinação de materiais recicláveis.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 29 de novembro de 2007. – Senador Tião Viana, Presidente do Senado Federal Interino

PROJETO DE LEI Nº 2.517, DE 2007 (Do Senado Federal)

PLS Nº 341/2007 OFÍCIO Nº 1.769/2007

Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Construção Naval do Município de Santana, no Amapá.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educa-ção e Cultura; Finanças E Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar a

Escola Técnica Federal de Construção Naval de San-tana, no Amapá.

Art. 2º A Escola Técnica Federal de Construção Naval de Santana será uma instituição de ensino médio profissionalizante, destinada à formação de técnicos para atender às necessidades socioeconômicas do setor de construção naval da região.

Art. 3º A instalação do estabelecimento de que trata esta Lei subordina-se à prévia consignação, no Orçamento da União, das dotações necessárias, as-sim como à criação dos cargos, funções e empregos indispensáveis ao seu funcionamento.

Art. 4º A regulamentação desta Lei tratará dos recursos indispensáveis à instalação da Escola Técnica de Construção Naval de Santana, no Amapá.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 29 de novembro de 2007. – Senador Tião Viana, Presidente do Senado Federal Interino.

PROJETO DE LEI Nº 2.518, DE 2007 (Do Senado Federal)

PLS Nº 343/2007 OFÍCIO Nº 1.770/2007

Institui o “Dia do Movimento Pesta-lozziano no Brasil”, a ser comemorado no dia 26 de outubro.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65111

Art. 1º É instituído o “Dia do Movimento Pestalo-zziano no Brasil”, a ser comemorado, anualmente, no dia 26 de outubro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 29 de novembro de 2007. – Senador Tião Viana, Presidente do Senado Federal Interino.

PROJETO DE LEI Nº 2.520, DE 2007 (Do Senado Federal)

PLS Nº 539/2007 OFÍCIO Nº 1.774/2007

Institui o “Dia Nacional da Leitura” e a “Semana Nacional da Literatura”.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º São instituídos o “Dia Nacional da Leitura”

e a “Semana Nacional da Literatura”, a serem anual-mente celebrados, em todo o território nacional.

§ 1º O “Dia Nacional da Leitura” será comemo-rado em 12 de outubro.

§ 2º A “Semana Nacional da Literatura” será aquela em que recair o “Dia Nacional da Leitura”, nos termos do § 1º deste artigo.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 29 de novembro de 2007. – Senador Tião Viana, Presidente do Senado Federal Interino.

PROJETO DE LEI Nº 2.523, DE 2007 (Do Senado Federal)

PLS Nº 473/2007 OFÍCIO Nº 1.772/2007

Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Santana do Livra-mento, no Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educa-ção e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar a

Escola Técnica Federal de Santana do Livramento,

vinculada ao Ministério da Educação, com sede no Município de mesmo nome, no Estado do Rio Gran-de do Sul.

Parágrafo único. Com o objetivo de exercer a atribuição prevista no caput, o Poder Executivo fica autorizado a:

I – criar os cargos de direção e as funções grati-ficadas necessárias à instituição da entidade;

II – dispor sobre a organização, as competências, as atribuições, a denominação das unidades e dos car-gos, suas especificações, funções e funcionamento da Escola Técnica Federal de Santana do Livramento, bem como sobre o processo de sua implantação;

III – lotar na escola os servidores que se fizerem necessários ao seu funcionamento, mediante criação, transferência e transformação de cargos efetivos vagos dos quadros de pessoal dos órgãos e entidades da Ad-ministração Federal direta, autárquica e fundacional.

Art. 2º A Escola Técnica Federal de Santana do Livramento será uma instituição de educação profissio-nal, destinada à formação e qualificação de profissio-nais, principalmente de técnicos de nível médio, para atender às necessidades socioeconômicas do setor agropecuário, industrial e de serviços do Município de Santana do Livramento e dos municípios vizinhos.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 29 de novembro de 2007. – Senador Tião Viana, Presidente do Senado Federal Interino.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 405, DE 2007

(Da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul) MENSAGEM Nº 58/2007

AVISO Nº 76/2007 – C. Civil

Aprova o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Gover-nos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Pa-raguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul e o Governo da República do Peru, celebrado em Mon-tevidéu, em 30 de novembro de 2005.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. Fica aprovado o texto do “Primeiro Pro-

tocolo Adicional ao Acordo de Complementação Eco-nômica nº 58, assinado entre os Governos da Repú-blica Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e o Governo da

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65112 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

República do Peru, celebrado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005”.

Parágrafo único. Ficarão sujeitos à aprovação do Congresso nacional quaisquer atos que alterem o re-ferido Protocolo, bem como quaisquer outros ajustes complementares que, nos termos do Art. 149, inciso I, da Constituição Federal, acarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Sessões, 23 de outubro de 2007. – Se-nador Geraldo Mesquita Júnior, Presidente.

MENSAGEM Nº 58, DE 2007 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 76/07 – C. Civil

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Gover-nos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Pa-raguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul e o Governo da República do Peru, celebrado em Mon-tevidéu, em 30 de novembro de 2005.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complemen-tação Econômica n2 58, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da Republica do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul e o Governo da República do Peru, celebrado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005.

Brasília, 1º de fevereiro de 2007. – Luiz Inacio Lula da Silva.

EM Nº 466 DIR/DAI/DMC/DAM I

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Submeto à apreciação de Vossa Excelência a ane-xa mensagem que encaminha para exame e aprovação do Congresso Nacional o Primeiro Protocolo Adicio-nal ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e da República do Peru.

Como é do conhecimento de Vossa Excelência, o Acordo de Complementação Econômica nº 58, in-corporado ao ordenamento jurídico nacional por meio do Decreto nº 5.651, de 29 de dezembro de 2005, já está em vigor entre o Brasil e o Peru desde o dia 1º de janeiro do corrente ano.

Não obstante, o seu Primeiro Protocolo Adicional, que trata do Regime de Solução de Controvérsias, ne-cessita, igualmente, de internalização pelo Brasil, uma vez que se constitui peça de fundamental importância no âmbito do referido Acordo, pois todas as controvér-sias que surjam em relação à interpretação, aplicação ou descumprimento das disposições contidas no Acor-do de Complementação Econômica nº 58 deverão ser submetidas ao Procedimento de Solução de Contro-vérsias estabelecido no mencionado Protocolo.

Diferentemente do que ocorreu com a normativa principal do Acordo, com seus anexos e apêndices, o Primeiro Protocolo Adicional, à luz do Artigo 49, I, da Constituição Federal, deverá ser submetido à aprecia-ção do Congresso Nacional, razão pela qual a presen-te Exposição de Motivos traz apensada, juntamente com o texto do Regime de Solução de Controvérsias, mensagem de encaminhamento da matéria por Vossa Excelência ao Congresso Nacional.

Cabe aqui ressaltar, uma vez mais, que o Acor-do de Complementação Econômica nº 58 constitui-se num marco histórico para o processo de integração da América do Sul, dada a sua relevância econômica. A aliança entre o Mercosul e o Peru, para a conformação de um espaço de livre-comércio ampliado, abrange um PIB de cerca de 1 trilhão e uma população de aproxi-madamente 261 milhões de pessoas.

A importância histórica do Acordo toma vulto ain-da maior quando inserida no contexto da Declaração de Cuzco/Peru sobre a Comunidade Sul-Americana de Nações, de 8 de dezembro de 2004, que reiterou a determinação dos Estados sul-americanos de desen-volver um espaço “integrado no âmbito político, social, econômico, ambiental e de infra-estrutura, que fortaleça a identidade própria da América do Sul e que contribua, a partir de uma perspectiva sub-regional e em articu-lação com outras experiências de integração regional, para o fortalecimento da América Latina e do Caribe, e que lhe representação nos foros internacionais”.

7. À luz dos motivos expostos é que submeto à apreciação de Vossa Excelência a presente mensagem de encaminhamento ao Congresso Nacional do Primei-ro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005, entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da Re-pública do Paraguai, da República Oriental do Uruguai e da República do Peru.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65113

ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÔMICA ASSINADO ENTRE OS GOVERNOS DA REPÚ-

BLICA ARGENTINA, DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DA REPÚBLICA DO PARAGUAI

E DA REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI, ESTA-DOS PARTES DO MERCOSUL E O GOVERNO

DA REPÚBLICA DO PERU

Primeiro Protocolo Adicional

REGIME DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS

CAPÍTULO I Partes e Âmbito de Aplicação

Art. 1º A República Argentina, a República Fede-rativa do Brasil, a República do Paraguai e a Repúbli-ca Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), e a República do Peru, serão denominados Partes Signatárias. As Partes Contratantes do presente Protocolo são o Mercosul e a República do Peru.

Art. 2º As controvérsias que surjam em relação à interpretação, aplicação ou descumprimento das disposições contidas no Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica, celebrado entre o Mer-cosul e a República do Peru, doravante denominado “Acordo”, e dos instrumentos e protocolos assinados ou que venham a ser assinados no âmbito do mesmo, serão submetidas ao Procedimento de Solução de Con-trovérsias estabelecido no presente Protocolo.

Art. 3ºNão obstante o disposto no artigo anterior, as controvérsias que surjam com relação ao dispos-to neste Acordo, nas matérias reguladas pelo Acordo de Marraqueche, pelo qual foi criada a Organização Mundial do Comércio, (doravante “Acordo OMC”) e nos convênios negociados conforme o mesmo, poderão ser resolvidos em qualquer dos dois foros, a escolha da parte reclamante.

Uma vez iniciado o procedimento de solução de controvérsias, seja em conformidade com o presente Protocolo, seja em conformidade com o Acordo OMC, o foro selecionado será excludente do outro.

Para os efeitos deste Artigo, considerar-se-ão iniciados os procedimentos de solução de controvér-sias em conformidade com o Acordo OMC quando a parte reclamante solicitar a integração de um painel de acordo com o Artigo 6º do Entendimento Relativo às Normas e Procedimentos pelos quais se rege a Solu-ção de Diferenças que faz parte do Acordo OMC.

Igualmente, considerar-se-ão iniciados os proce-dimentos de solução de controvérsias conforme o pre-sente Protocolo, uma vez convocada a Comissão Ad-ministradora, de acordo com o disposto no Artigo 8º.

Art. 4º Para efeito do presente Protocolo, poderão ser partes na controvérsia, doravante denominadas “partes”, ambas as Partes Contratantes, isto é, o Mer-cosul e a República do Peru, assim como um ou mais Estados Partes do Mercosul e a República do Peru, em sua qualidade de Partes Signatárias.

CAPÍTULO II Negociações Diretas

Art. 5º As partes procurarão resolver as controvér-sias a que se refere o Artigo 2º mediante a realização de negociações diretas, que permitam alcançar uma solução mutuamente satisfatória.

As negociações diretas serão conduzidas, no caso do Mercosul, pela Presidência Pro Tempore ou pelos Coordenadores Nacionais do Grupo Mercado Comum, conforme o caso, e, no caso do Peru, pelo Vice-Ministro de Comércio Exterior do Ministério de Comércio Exterior e Turismo.

As negociações diretas poderão ser precedidas por consultas recíprocas entre as partes.

Art. 6º Para iniciar o procedimento, qualquer uma das partes solicitará, por escrito, à outra parte, a reali-zação de negociações diretas, especificando os motivos das mesmas, as circunstâncias de fato e os fundamen-tos jurídicos relacionados com a controvérsia.

Art. 7º A parte que receber a solicitação de re-alização de negociações diretas deverá respondê-la dentro dos 10 (dez) dias posteriores à data do seu recebimento.

As partes intercambiarão as informações neces-sárias para facilitar as negociações diretas e conferirão a essas informações tratamento reservado.

Essas negociações não poderão ser prolongadas por mais de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do recebimento da solicitação formal para iniciá-las, salvo quando as partes decidirem estender esse prazo até o máximo de 15 (quinze) dias adicionais.

CAPÍTULO III Intervenção da Comissão Administradora

Art. 8º Se no prazo indicado no terceiro parágra-fo do Artigo 7 não for possível alcançar uma solução mutuamente satisfatória ou se a controvérsia for re-solvida somente de forma parcial, qualquer uma das partes poderá solicitar, por escrito, que a Comissão Administradora, doravante “Comissão”, se reúna para discutir o assunto.

Essa solicitação escrita deverá incluir, além das circunstâncias de fato e dos fundamentos jurídicos rela-cionados com a controvérsia, as disposições pertinen-tes do Acordo, Protocolos Adicionais e instrumentos

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assinados no âmbito do mesmo, que se considerem violadas.

Art. 9º A Comissão deverá se reunir dentro dos 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento por todas as Notes Signatárias da solicitação a que se re-fere o Artigo anterior.

Para fins de cômputo do prazo assinalado no pará-grafo anterior, as Parte Signatárias, de forma imediata, acusarão recebimento da referida solicitação.

Se dentro do prazo estabelecido neste Artigo não for possível realizar a reunião da Comissão, a parte reclamante poderá dar por superada esta etapa, de-vendo notificar esse fato às Partes Signatárias.

Art. 10. A Comissão poderá acumular, por con-senso, dois ou mais procedimentos relativos aos casos que conhecer, somente quando por sua natureza ou eventual vinculação temática, considerar conveniente examiná-los conjuntamente.

Art. 11. A Comissão avaliará a controvérsia e dará oportunidade às partes para que exponham as suas posições e, caso necessário, forneçam informação adicional, com vistas a alcançar uma solução mutua-mente satisfatória.

A Comissão formulará as recomendações que considerar pertinentes, para cujo efeito disporá de um prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da sua primeira reunião.

Caso não se chegue na Comissão a uma solução mutuamente satisfatória no prazo antes mencionado, a etapa prevista no presente Capítulo dar-se-á ime-diatamente por concluída.

Quando a Comissão estimar necessária a asses-soria de Especialistas para formular suas recomenda-ções, determinará, no prazo de até 30 (trinta) dias, a conformação de um Grupo de Especialistas.

CAPÍTULO IV Procedimento Arbitral

Art. 12. Quando não for possível solucionar a controvérsia mediante a aplicação dos procedimentos previstos nos Capítulos II e III, ou quando as partes não tiverem exercido os direitos estabelecidos em seu favor ou quando os prazos previstos nos referidos ca-pítulos tiverem vencido sem que tenham sido cumpri-dos os trâmites correspondentes, qualquer urna das Partes Contratantes poderá decidir submetê-la ao pro-cedimento arbitral contemplado no presente Capítulo, devendo, para esse fim, comunicar tal decisão à outra parte e à Secretaria Geral da ALADI.

Art. 13. As partes declaram reconhecer como obrigatória, ipso facto, e sem necessidade de acordo especial, a jurisdição do Tribunal Arbitral que se consti-

tuir em cada caso para conhecer e resolver as contro-vérsias às quais se refere o presente Protocolo.

Art. 14. No prazo de 30 (trinta) dias a partir da entrada em vigor do Acordo, cada uma das Partes Signatárias designará 10 (dez) árbitros, 2 (dois) dos quais não serão nacionais de qualquer uma das Partes Signatárias, para integrar a lista de árbitros. A lista de árbitros e suas sucessivas modificações deverão ser comunicadas à outra Parte Contratante e à Secretaria-Geral da Aladi, para seu depósito.

Os árbitros que integrem a lista a que se refere o parágrafo anterior deverão ser juristas de reconhecida competência nas matérias que possam ser objeto de controvérsia.

A partir do momento em que uma parte comunicar à outra sua intenção de recorrer ao Tribunal Arbitrai de acordo com o disposto no Artigo 12 do presente Pro-tocolo, não poderá modificar, para esse caso, a lista a que se refere o parágrafo primeiro deste Artigo.

Art. 15. O Tribunal Arbitrai perante o qual tramitará o procedimento estará composto por 3 (três) árbitros e conformar-se-á da seguinte maneira:

a) Dentro dos 15 (quinze) dias posteriores à comunicação à outra parte a que se refere o Artigo 12, cada parte designará um árbitro e seu suplente, escolhidos dentre as pesso-as que essa parte tenha proposto para a lista mencionada no Artigo 14.

b) Dentro desse mesmo prazo, as par-tes designarão, de comum acordo, um tercei-ro árbitro, da referia lista do Artigo 14, o qual presidirá o Tribunal Arbitral. Esta designação deverá recair em pessoas que não sejam na-cionais das partes.

c) Se as designações às quais se refere o inciso a não se realizarem dentro do pra-zo previsto, elas serão efetuadas por sorteio pela Secretaria-Geral da Aladi, a pedido de qualquer uma das partes, dentre os árbitros designados pelas partes que integram a men-cionada lista.

d) Se a designação a que se refere o in-ciso b não se realizar dentro do prazo previsto, ela será efetuada por sorteio pela Secretaria Geral da Aladi, a pedido de qualquer das par-tes, dentre os árbitros não nacionais das Partes Signatárias que integram a lista do Artigo 14.

As designações previstas nos incisos a, b, c e d do presente Artigo deverão ser comunicadas às Par-tes Contratantes e, se for o caso, à Secretaria-Geral da Aladi.

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Os membros suplentes substituirão o titular em caso de incapacidade ou escusa deste para integrar o Tribunal Arbitral seja no momento de sua conformação, seja durante o curso do procedimento.

Art. 16. Os integrantes do Tribunal Arbitrai atuarão a título pessoal e não na qualidade de representante das partes ou de um Governo. Por conseguinte, as par-tes abster-se-ão de lhes dar instruções e de exercer sobre eles qualquer tipo de influência em relação aos assuntos submetidos ao Tribunal Arbitral.

Após aceitar sua designação, e antes de iniciar sua atuação, os árbitros assinarão uma declaração ju-ramentada que lhes será apresentada pelo Secretário Geral da Aladi.

Art. 17. O Tribunal Arbitral fixará sua sede, em cada caso, no território de alguma das Partes Signatárias.

O Tribunal Arbitral deverá adotar suas próprias regras de procedimento, levando em consideração os seguintes princípios:

a) O procedimento garantirá, no mínimo, o direito à uma audiência perante o Tribunal Arbi-tral, assim como a oportunidade de apresentar alegações e réplicas ou respostas por escrito;

b) As audiências perante o Tribunal, as deliberações e conclusões, assim como todos os escritos e comunicações com o mesmo te-rão caráter confidencial; e

c) O procedimento do Tribunal deverá prever a flexibilidade suficiente para garantir a qualidade dos seus trabalhos sem atrasar indevidamente os mesmos.

Além disso, as regras e diretrizes gerais garantirão que cada uma das partes tenha plena oportunidade de ser ouvida, assegurando, ademais, que os processos se realizem de forma expedita.

Art. 18. As partes informarão o Tribunal Arbitral sobre as instâncias cumpridas anteriormente ao pro-cedimento arbitral e apresentarão os fundamentos de fato e de direito de suas respectivas posições.

As partes poderão designar seus representantes e assessores perante o Tribunal Arbitral para a defesa de seus direitos.

Art 19. Por solicitação de uma das partes e na medida em que existirem presunções fundamentadas para acreditar que a manutenção da situação ocasio-naria danos graves e irreparáveis a uma das partes, o Tribunal poderá adotar as medidas provisórias que considere apropriadas, de acordo com as circunstân-cias e nas condições que o próprio Tribunal estabeleça, para prevenir tais danos.

As partes cumprirão imediatamente, ou no pra-zo que o Tribunal determinar, qualquer medida provi-

sória, até que seja ditado o Laudo ao qual se refere

o Art. 22.Art. 20. O Tribunal Arbitral decidirá a controvérsia

com base nas disposições do Acordo, seus Protocolos Adicionais e os instrumentos assinados no âmbito do mesmo e nos princípios e disposições do direito inter-nacional aplicáveis à matéria.

O estabelecido no presente artigo não restringe a faculdade do Tribunal Arbitral de decidir a controvérsia ex aequo et bono, se as partes assim acordarem.

Art. 21. O Tribunal Arbitral levará em consideração os argumentos apresentados pelas partes, as provas produzidas e os relatos recebidos, sem prejuízo de outros elementos que considerar convenientes.

Art. 22. O Tribunal Arbitral emitirá seu laudo por escrito em um prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir de sua constituição, que se formalizará 15 (quin-ze) dias após a designação do seu Presidente.

O prazo antes indicado poderá ser prorrogado por um máximo de 30 (trinta) dias, o qual será notifi-cado às partes.

Laudo Arbitral será adotado por maioria, será fundamentado e assinado pelos membros do Tribunal. Este não poderá fundamentar votos em dissidência e deverá manter a confidencialidade da votação.

Art. 23. O Laudo Arbitral deverá conter necessaria-mente os seguintes elementos, sem prejuízo de outros que o Tribunal Arbitral considerar conveniente incluir:

1. Indicação das partes na controvér-sia;

2. O nome e a nacionalidade de cada um dos membros do Tribunal Arbitral e a data da conformação do mesmo;

3. Os nomes dos representantes das partes;

4. O objeto da controvérsia;5. Um relatório do desenvolvimento do

procedimento arbitral, incluindo um resumo dos atos praticados e das alegações de cada uma das partes;

6. A decisão alcançada em relação à controvérsia, consignando os fundamentos de fato e de direito;

7. A proporção de custos do procedimento arbitral que corresponderá a cada parte cobrir, conforme o estabelecido no Artigo 28.

8. A data o lugar no qual foi emitido; e9. A assinatura de todos os membros do

Tribunal Arbitral.

Art. 24. Os laudos arbitrais são inapeláveis, obri-gatórios para as partes a partir do recebimento da

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respectiva notificação e terão, em relação às mesmas, força de coisa julgada.

Os laudos deverão ser cumpridos em um prazo de sessenta (60) dias, a menos que o Tribunal Arbitral estabeleça um prazo diferente.

Art. 25. Qualquer uma das partes poderá solici-tar, dentro dos quinze (15) dias seguintes à data de notificação do Laudo, o esclarecimento do mesmo ou interpretação sobre a forma em que deverá ser cumprido. O Tribunal Arbitral se pronunciará sobre o esclarecimento dentro dos quinze (15) dias após sua interposição.

Se o Tribunal Arbitral considerar que as circuns-tâncias o exigem, poderá suspender o cumprimento do Laudo até que decida sobre a solicitação apresen-tada.

Art. 26. Se no prazo estabelecido no Artigo 24 não se houver cumprido o Laudo Arbitral ou este houver sido cumprido somente parcialmente, a parte reclamante poderá comunicar, por escrito, à parte reclamada sua decisão de suspender temporariamente concessões ou outras obrigações equivalentes, com vistas a obter o cumprimento do laudo.

Caso a parte reclamada considerar excessiva a suspensão de concessões ou obrigações adotadas pela parte reclamante, comunicará as suas objeções à outra parte e poderá solicitar que o Tribunal Arbitral que emitiu o Laudo se pronuncie sobre se a medida adotada é equivalente ao grau de prejuízo sofrido. O Tribunal disporá de um prazo de 30 (trinta) dias para o seu pronunciamento, contados a partir da data de sua constituição para essa finalidade.

Art. 27. As situações a que se referem os Artigos 25 e 26 deverão ser resolvidas pelo mesmo Tribunal Arbitral que ditou o Laudo, porém se este não puder ser constituído com todos os membros titulares origi-nais, para completar a integração aplicar-se-á o pro-cedimento previsto no Artigo 15.

Art. 28. Os gastos do Tribunal Arbitral compreen-dem os honorários do Presidente e dos demais árbi-tros, assim como os gastos de passagens, custos de translado, diárias, cujos valores de referência serão estabelecidos pela Comissão, notificações e demais providências que demandar a arbitragem.

Os gastos do Tribunal Arbitral, nos termos defi-nidos no primeiro parágrafo deste Artigo, serão distri-buídos em quantias iguais entre as partes.

CAPÍTULO V Disposições Gerais

Art. 29. As comunicações entre o Mercosul ou os seus Estados Partes e a República do Peru, deverão ser encaminhadas, no caso do Peru, ao Vice-Ministro de

Comércio Exterior do Ministério de Comércio Exterior e Turismo e, no caso do Mercosul, à Presidência Pro Tempore ou aos Coordenadores Nacionais do Grupo Mercado Comum, conforme o caso.

Art. 30. Os prazos aos quais se refere este Pro-tocolo estão expressos em dias corridos e serão con-tados a partir do dia seguinte ao ato ou fato ao qual se referem. Quando o prazo se iniciar ou vencer em dia não útil, começará a contar ou vencerá no dia útil seguinte.

Art. 31. Os integrantes do Tribunal Arbitral, ao aceitarem sua designação, assumirão, por escrito, o compromisso de atuarem conforme as disposições deste Protocolo.

Tal compromisso escrito será dirigido ao Secretá-rio-Geral da Aladi e nele se, manifestará independência em relação aos interesses objeto da controvérsia e a obrigação de atuar com imparcialidade, não aceitando sugestões de terceiros nem das partes.

Art. 32. Toda a documentação e trâmites vincu-lados ao procedimento estabelecido neste Protocolo, assim como as sessões do Tribunal Arbitral, terão ca-ráter reservado, com exceção dos laudos do Tribunal Arbitral.

Art. 33. Em qualquer etapa do procedimento, a parte que apresentou a reclamação poderá desistir da mesma. Além disso, as partes poderão chegar a um acordo, dando-se por concluída a controvérsia em ambos os casos. As desistências ou os acordos deverão ser comunicados ao Tribunal Arbitral, se for o caso, para que se adotem as medidas destinadas a seu cumprimento.

A Secretaria-Geral da Aladi será depositária do presente Protocolo, do qual enviará cópias devidamen-te autenticadas às Partes signatárias.

Em Fé do que, os respectivos Plenipotenciários assinam o presente Acordo na cidade de Montevidéu, aos trinta dias do mês de novembro de dois mil e cinco nos idiomas português e espanhol, sendo ambos os textos igualmente válidos. – Pelo Governo da Repú-blica Argentina – Juan Carlos Olima. – Pelo Governo da República Federativa do Brasil – Bernardo Peri-cás Neto. – Pelo Governo da República do Paraguai – Juan Carlos Ramirez Montalbetti. – Pelo Governo da República Oriental do Uruguai – Gonzalo Rodri-guez Gigena. – Pelo Governo da República do Peru – William Belevan Mc Bride.

I – Relatório

Nos termos do art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, o Excelen-tíssimo Presidente da República submete à considera-ção do Congresso Nacional, por meio da Mensagem nº

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58, de 2007, o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Governos da República Argentina, da Repú-blica Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e o Governo da República do Peru, celebrado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005.

A Resolução nº 1, de 2007, do Congresso Na-cional, determina, em seu artigo 5º, inciso I, que cabe a esta Representação o exame da matéria quanto ao mérito e o oferecimento do respectivo projeto de decreto legislativo. Com essas novas atribuições, a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul passa a constituir-se em instância decisiva para as matérias que digam respeito ao Mercado Comum do Sul, emitindo pareceres vinculantes e elaborando os projetos de decretos legislativos que balizam e con-duzem a tramitação congressual das suas correspon-dentes mensagens.

A Exposição de Motivos nº 466, do Ministério das Relações Exteriores, que acompanha o ato inter-nacional em pauta, esclarece que o Acordo de Com-plementação Econômica nº 58 firmado, no âmbito da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), entre o Mercosul e o Peru, do qual este primeiro proto-colo adicional é derivado, entrou em vigor para o Brasil e aquele país em 1 de janeiro do corrente ano.

Ainda conforme a exposição de motivos, o ato in-ternacional em pauta, que trata do Regime de Solução de Controvérsias a ser aplicado no contexto do ACE nº 58, constitui peça de fundamental importância no âmbito do referido acordo, pois todas as controvérsias que surjam em relação à interpretação, aplicação ou descumprimento das disposições contidas no Acordo de Complementação Econômica nº 58 deverão ser sub-metidas ao Procedimento de Solução de Controvérsias estabelecidos no mencionado protocolo.

O protocolo em apreço divide-se em cinco capí-tulos e contém 33 artigos.

O Capítulo I, intitulado “Partes e Âmbito de Aplica-ção”, estabelece, em seu artigo 2, que as controvérsias que surjam em relação à interpretação, aplicação ou descumprimento das disposições contidas no Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica, celebrado entre o Mercosul e a República do Peru, e dos instrumentos e protocolos assinados ou que ve-nham a ser assinados no âmbito do mesmo, serão submetidas ao Procedimento de Solução de Contro-vérsias estabelecido no protocolo.

Contudo, no artigo 3 determina-se que:Não obstante o disposto no artigo anterior, as con-

trovérsias que surjam com relação ao disposto neste acordo, nas matérias reguladas pelo Acordo de Mar-

raqueche, pelo qual foi criada a Organização Mundial do Comércio, e nos convênios negociados conforme o mesmo, poderão ser resolvidas em qualquer dos dois foros, a escolha da parte reclamante.

Dessa forma, abre-se a possibilidade para que a parte reclamante escolha o foro em que a controvérsia será resolvida, OMC ou o foro criado pelo protocolo, desde que se trate de matéria regulada pelos acordos da Organização Mundial do Comércio. Apesar dessa liberalidade, o protocolo estipula que, uma vez inicia-do o procedimento de solução de controvérsias, seja em conformidade com as regras do protocolo, seja em conformidade com as regras da OMC, o foro selecio-nado será, obviamente, excludente do outro, de modo a se evitar dualidade de processos.

No Capítulo II são estabelecidas as regras para as “Negociações Diretas”, primeiro método para se tentar resolver, de forma amigável, as controvérsias surgidas. Com efeito, o artigo 5 do protocolo determina que:

As partes procurarão resolver as controvérsias a que se refere o Artigo 2 mediante a realização de negociações diretas, que permitam alcançar uma so-lução mutuamente satisfatória.

As negociações diretas serão conduzidas, no caso do Mercosul, pela Presidência Pro Tempore ou pelos Coordenadores Nacionais do Grupo Mercado Comum, conforme o caso, e, no caso do Peru, pelo Vice-Ministro de Comércio Exterior do Ministério de Comércio Exterior e Turismo.

Ademais, no Capítulo II estipula-se também que a Parte que receber a solicitação de negociações diretas deverá respondê-la no prazo máximo de 10 dias e que tais negociações, uma vez entabuladas, não poderão durar mais do que 30 dias, a não ser que as Partes concordem em estendê-las por um prazo não superior a 15 dias adicionais. Com isso, evita-se manobras pro-telatórias que prejudicam a agilidade que todo sistema de solução de controvérsias deve ter.

Já o Capítulo III trata da “Intervenção da Comis-são Administradora”. Nos casos em que as Partes não consigam alcançar, mediante negociações diretas, uma solução mutuamente satisfatória, qualquer interessado poderá solicitar, por escrito, a intervenção da Comissão Administradora criada pelo protocolo.

Nessa eventualidade, a comissão terá 30 dias, contados a partir do recebimento da solicitação, para se reunir e deliberar sobre o assunto. Conforme o que determina o artigo 11 do protocolo, a comissão avaliará a controvérsia e formulará as recomendações que jul-gar pertinentes no prazo de 30 dias contados a partir da data de realização da reunião.

Caso, ainda assim, não se chegue a uma solução mutuamente satisfatória, dar-se-á início ao “Procedi-

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mento Arbitral” previsto no Capítulo IV do protocolo, por decisão de qualquer das Partes Contratantes.

Para tanto, as Partes declaram reconhecer como obrigatória, ipso facto, e sem necessidade de acordo especial, a jurisdição do Tribunal Arbitral que se consti-tuir em cada caso para conhecer e resolver as contro-vérsias as quais se refere o presente protocolo.

Destaque-se que, no artigo 14 do protocolo fica estabelecido que, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da entrada em vigor do acordo, cada uma das Partes Signatárias designará 10 (dez) árbitros, 2 (dois) dos quais não serão nacionais de quaisquer das Partes Signatárias, para integrar a lista de árbitros. A lista de árbitros e suas sucessivas modificações deverão ser comunicadas a outra Parte Contratante e a Secretaria-Geral da Aladi, para seu depósito.

Os procedimentos para a conformação do Tribunal Arbitral estão detalhados no artigo 15, o qual determina que a escolha dos três árbitros que comporão o referido Tribunal será realizada da seguinte forma:

a) Dentro dos 15 (quinze) dias posteriores à comu-nicação à outra parte a que se refere o Artigo 12, cada parte designará um árbitro e seu suplente, escolhidos dentre as pessoas que essa parte tenha proposto para a lista mencionada no Artigo 14.

b) Dentro desse mesmo prazo, as partes desig-narão de comum acordo, um terceiro árbitro, da referia lista do Artigo 14, o qual presidirá o Tribunal Arbitral. Esta designação deverá recair em pessoas que não sejam nacionais das partes.

c) Se as designações às quais se refere o inci-so a não se realizarem dentro do prazo previsto, elas serão efetuadas por sorteio pela Secretaria-Geral da Aladi, a pedido de qualquer uma das partes, dentre os árbitros designados pelas partes que integram a mencionada lista.

d) Se a designação a que se refere o inciso b não se realizar dentro do prazo previsto, ela será efe-tuada por sorteio pela Secretaria Geral da Aladi, a pedido de qualquer das partes, dentre os árbitros não nacionais das Partes Signatárias que integram a lista do Artigo 14.

Percebe-se, assim, a preocupação do protocolo, no sentido de evitar quaisquer manobras protelatórias que dilatem desnecessariamente os procedimentos arbitrais.

O Tribunal Arbitral, que fixará sua sede no território de alguma das Partes Signatárias, adotará, conforme o estipulado no artigo 17, os seguintes parâmetros para a sua atuação:

a) O procedimento garantirá, no mínimo, o direito a uma audiência perante o Tribunal Arbitral, assim como a oportunidade de apre-

sentar alegações e réplicas ou respostas por escrito;

b) As audiências perante o Tribunal, as deliberações e conclusões, assim como todos os escritos e comunicações com o mesmo te-rão caráter confidencial; e

c) O procedimento do Tribunal deverá prever a flexibilidade suficiente para garantir a qualidade dos seus trabalhos sem atrasar indevidamente os mesmos.

Dessa forma, o texto do Protocolo em discussão assegura o desejado equilíbrio entre a necessidade de garantir a qualidade dos trabalhos e o amplo con-traditório em torno das controvérsias, de um lado, e a imprescindível celeridade das decisões arbitrais, de ou-tro. Ao mesmo tempo, protege-se as Partes da querela com a confidencialidade das informações.

No artigo 19, há cláusula de grande relevo. Tra-ta-se da possibilidade do Tribunal Arbitral adotar “me-didas provisórias”, por solicitação de quaisquer das partes, se houver presunções fundamentadas para acreditar que a manutenção da situação ocasionaria danos graves e irreparáveis a uma das partes. Trata-se de medida acautelatória que poderá ser de grande utilidade em circunstâncias extremas que exijam, de imediato, correções de danos que poderiam tornar-se irreversíveis.

Por sua vez, o artigo 20 do protocolo em apreço estipula os embasamentos jurídicos sobre os quais o Tribunal Arbitral tomará as a suas decisões, a saber: as disposições do acordo, seus protocolos adicionais e os instrumentos assinados no âmbito do mesmo e nos princípios e disposições do direito internacional aplicáveis à matéria.

De especial importância é o que está disposto no artigo 22, o qual estabelece que o Tribunal Arbitral deverá produzir a sua sentença no prazo de 60 dias após a sua constituição, podendo tal prazo ser dilatado por um período adicional de no máximo 30 dias. Desse modo, impõe-se que, no mais tardar em três meses, a controvérsia esteja decidida pelo Tribunal.

Entretanto, o dispositivo mais relevante do pro-tocolo é o que está contido no seu artigo 24, o qual determina que:

Os laudos arbitrais são inapeláveis, obrigatórios para as partes a partir do recebimento da respectiva notificação e terão, em relação às mesmas, força de coisa julgada.

Os laudos deverão ser cumpridos em um prazo de sessenta (60) dias, a menos que o Tribunal Arbitral estabeleça um prazo diferente.

Ademais, o artigo 26 do ato internacional em pau-ta estipula que se a Parte demandada não cumprir ou

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cumprir apenas parcialmente o laudo arbitral, a Parte demandante poderá, após comunicação por escrito à outra parte, suprimir concessões com vistas a obter, de modo unilateral, o cumprimento da sentença arbitral.

A combinação desses dois artigos confere aos procedimentos arbitrais delineados neste protocolo a necessária segurança jurídica para que as Par-tes Signatárias recorram, sempre que oportuno, aos seus serviços. Destaque-se que, ao reunir celeridade e segurança jurídica, os procedimentos para solução de controvérsias se constituem em instrumentos im-prescindíveis para que acordos comerciais possam aprofundar-se e solidificar-se.

Por último, o Capítulo V do protocolo trata das “Disposições Finais”, entre as quais destacamos a que faculta à Parte reclamante desistir da querela em qualquer etapa do procedimento arbitral e permite, ademais, que as partes cheguem a um acordo, a qual-quer tempo, dando-se por concluída a controvérsia, em ambos os casos.

É o relatório.

II – Parecer

O Peru, país de 1.285.000km2 e 28 milhões de habitantes, compartilha com o Brasil 2.995km de fron-teira na estratégica região da Amazônia. Trata-se da segunda maior fronteira terrestre brasileira, perdendo apenas para a nossa fronteira com a Bolívia.

Apesar da vizinhança geográfica e do fato das relações bilaterais Brasil-Peru historicamente terem se pautado pela amizade e ausência de conflitos, até pouco tempo atrás não havia sido feito um esforço significativo em prol de uma maior integração física, econômica e comercial entre ambas as nações.

Entretanto, o Acordo de Complementação Eco-nômica nº 58 (ACE-58), firmado, o âmbito da Associa-ção Latino-Americana de Integração (ALADI), entre o Mercosul e o Peru, em 25 de agosto de 2003, começou a mudar esse panorama de relativa estagnação das relações entre Brasil e Peru. Com efeito,com a assina-tura do referido ato internacional o Peru tornou-se um membro-associado do Mercosul, passando a participar de sua área de livre comércio, tal como já o faziam o Chile e a Bolívia.

Mas a aproximação recente entre Brasil e Peru não foi construída apenas com base no ACE-58. Na esteira da entrada do Peru no Mercosul como membro-associado, foram celebrados também uma série de acordos bilaterais Brasil-Peru que adensaram muito as relações entre ambos os países. Deve-se ter em mente que, desde a data da celebração do ACE-58 (25-8-2003) até o final de 2006, foram firmados e já entraram em vigor nada menos que 28 atos interna-

cionais bilaterais Brasil-Peru sobre os mais diversos temas. Entre eles, podemos destacar o “Memorando de Entendimento sobre Integração Física e Econômica”, o “Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Matéria de Proteção e Vigilância da Amazônia”, o “Acordo de Cooperação para a Conservação e o Uso Sustentável da Flora e Fauna Silvestres dos Territórios Amazônicos”, o “Acordo, por Troca de Notas, que mo-difica o Acordo para a Construção de uma Ponte sobre o Rio Acre, nas proximidades das Cidades de Iñapari e Assis Brasil” e o “Memorando de Entendimento para a Promoção do Comércio e Investimento”.

Como se pode observar, esses acordos bilaterais contemplam uma ampla gama de temas (proteção ao meio ambiente, integração física, vigilância da Amazô-nia, promoção do comércio e dos investimentos, etc.), o que demonstra o esforço diplomático empreendido para aproximar, cada vez mais, Brasil e Peru.

Esse esforço diplomático bilateral e a progressiva integração do Peru à área de livre comércio do Merco-sul vêm produzindo resultados notáveis no intercâmbio comercial entre o Brasil e aquele país. No período com-preendido entre 2003 e 2006, a corrente de comércio entre Brasil e Peru saltou de cerca de US$727 milhões para 2,3 bilhões, um crescimento de 216%. No mesmo intervalo de tempo, as exportações brasileiras para o Peru aumentaram de US$491 milhões para US$1,5 bilhão, um incremento de 208%. Ressalte-se que os saldos comerciais continuam amplamente favoráveis ao Brasil. Em 2006, o nosso saldo comercial com o Peru foi superavitário em US$721 milhões.

Outra característica importante do comércio Bra-sil-Peru a ser destacada diz respeito ao fato de que 74% das nossas exportações que para lá se dirigem são de produtos industrializados, como telefones celu-lares, chassis de ônibus e caminhões, motores diesel, automóveis, carrocerias, tratores e escavadeiras. As-sim, tais exportações beneficiam muitos estados que têm produção industrial significativa, como São Paulo, que abriga boa parte da nossa indústria automotiva, e Amazonas, que produz eletroeletrônicos em grande escala na Zona Franca de Manaus.

O crescimento do comércio bilateral Brasil-Peru, além de ter sido dinamizado pelo ACE-58 e pelo notá-vel esforço diplomático empreendido em anos recen-tes, foi também facilitado pelo bom desempenho das economias de ambas as nações. Em relação especi-ficamente à economia peruana, é preciso colocar em relevo que, no período 2002-2006, ela cresceu a uma taxa anual de mais de 4%, com inflação sob controle, o que a converteu na sétima economia da América Latina e destino de muitos investimentos importantes.

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65120 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Assim, as perspectivas das relações bilaterais Brasil-Peru e da progressiva integração desse país ao Mercosul, propiciada pelo ACE-58, são muito boas. Observe-se que a possibilidade de que a Petrobrás venha a explorar o campo de gás natural de Camisea, situado na Amazônia peruana e o terceiro maior do continente americano, com capacidade de 15 trilhões de metros cúbicos, colocaria as relações Brasil-Peru em patamar ainda mais elevado, pois resolveria sério estrangulamento da nossa matriz energética.

Pois bem, o presente protocolo, ao criar meca-nismos ágeis de solução de controvérsias no âmbito do ACE-58, tende a ampliar e consolidar os fluxos comerciais estabelecidos recentemente e a acelerar a integração do Peru ao Mercosul como membro-associado.

Os mecanismos para a solução de controvérsias estabelecidos mediante o protocolo em debate, já des-critos em pormenores no relatório, destinam-se, com efeito, a assegurar a celeridade dos processos, geran-do, dessa forma, um ambiente de seguridade jurídica vital para proteger os interesses de exportadores e importadores e garantir a continuidade da expansão do comércio entre as Partes Contratantes.

Por conseguinte, não vislumbramos nenhum obs-táculo para a pronta aprovação do instrumento jurídi-co em pauta. Trata-se, na realidade, de protocolo que estabelece mecanismos de solução de controvérsias consentâneos com as regras e princípios do direito internacional público e que deverá contribuir para o processo de expansão e consolidação do Mercosul, de interesse estratégico para o Brasil, bem como para o aprofundamento das relações bilaterais entre o nos-so País e o Peru, hoje consideravelmente adensadas. Assim sendo, tanto do ponto de vista dos interesses do Mercosul, quanto da ótica dos interessei estraté-gicos brasileiros, o protocolo em apreço nos parece inteiramente meritório e oportuno.

Em vista do exposto, o nosso parecer é pela aprovação do texto do “Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e o Governo da República do Peru, celebrado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005”, na forma do projeto de decreto legislativo, em anexo.

Sala das Sessões, 23 de outubro de 2007 – Se-nador Aloizio Mercadante, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007

(Mensagem nº 58, de 2007) (Do Poder Executivo)

Aprova o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 58, assinado entre os Gover-nos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Pa-raguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul e o Governo da República do Peru, celebrado em Mon-tevidéu, em 30 de novembro de 2005.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do “Primeiro Pro-

tocolo Adicional ao Acordo de Complementação Eco-nômica nº 58, assinado entre os Governos da Repú-blica Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e o Governo da República do Peru, celebrado em Montevidéu, em 30 de novembro de 2005”.

Parágrafo único: Ficarão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que alterem o re-ferido Protocolo, bem como quaisquer outros ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição Federal, acarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 23 de outubro de 2007. – Se-nador Aloizio Mercadante, Relator.

PARECER DA REPRESENTAÇÃO

A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 58/2007, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o parecer do Relator, Sena-dor Aloizio Mercadante.

Estiveram presentes os Senhores:Senador Geraldo Mesquita Júnior – Presidente;

Deputados George Hilton e Cláudio Diaz – Vice-Presi-dentes. Senadores Marisa Serrano, Aloizio Mercadante, Inácio Arruda, Adelmir Santana e Eduardo Azeredo; e Deputados Dr. Rosinha, Geraldo Thadeu, Germano Bonow, José Paulo Tóffano e Matteo Chiarelli.

Plenário da Representação, 23 de outubro de 2007. – Senador Geraldo Mesquita Junior, Presi-dente.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65121

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

....................................................................................

TÍTULO IV Da Organização dos Poderes

CAPÍTULO I Do Poder Legislativo

....................................................................................

Seção II Das Atribuições do Congresso Nacional

....................................................................................Art. 49. É da competência exclusiva do Congres-

so Nacional:I – resolver definitivamente sobre tratados, acor-

dos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II – autorizar o Presidente da República a de-clarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a au-sência exceder a quinze dias;

IV – aprovar o estado ide defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qual-quer uma dessas medidas;

V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VI – mudar temporariamente sua sede;VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados

Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2°º, I;

* Inciso VII com redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 19, de 4–6–1998

VIII – fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I;

* Inciso VIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998

IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII – escolher dois terços dos membros do Tri-bunal de Contas da União;

XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo re-ferentes a atividades nucleares;

XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração

e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

XVII – aprovar, previamente, a alienação ou con-cessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justifi-cação adequada.

Artigo, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 7–6–1994.....................................................................................

CAPÍTULO II Do Poder Executivo

....................................................................................

Seção II Das Atribuições do Presidente da República

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

I – nomear e exonerar os Ministros de Estado;II – exercer, com o auxilio dos Ministros de Estado,

a direção superior da administração federal;III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos

casos previstos nesta Constituição;IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis,

bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;VI – dispor, mediante decreto, sobre:* Inciso VI, caput, com redação dada pela Emenda

Constitucional nº 32, de 11–9–2001 organização e o

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65122 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

* Alínea a acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11–9–2001

extinção de funções ou cargos públicos, quan-do vagos;

* Alínea b acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11–9–2001

VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

VIII – celebrar tratados, convenções e atos interna-cionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

X – decretar e executar a intervenção federal;XI – remeter mensagem e plano de governo ao

Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

XII – conceder indulto e comutar penas, com au-diência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

* Inciso XIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02–9–1999

XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Fe-deral, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quan-do determinado em lei;

XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;

XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado Geral da União;

XVII – nomear membros do Conselho da Repú-blica, nos termos do art. 89, VII;

XVIII – convocar e presidir o Conselho da Repú-blica e o Conselho de Defesa Nacional;

XIX – declarar guerra, no caso de agressão es-trangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou refe-rendado por ele, quando ocorrida no intervalo das ses-sões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

XX – celebrar a paz, autorizado ou com o refe-rendo do Congresso Nacional;

XXI – conferir condecorações e distinções ho-noríficas;

XXII – permitir, nos casos previstos em lei comple-mentar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Consti-tuição;

XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Na-cional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

XXV – prover e extinguir os cargos públicos fe-derais, na forma da lei;

XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

XXVII – exercer outras atribuições previstas nes-ta Constituição.

Parágrafo único. O Presidente da República po-derá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Seção III Da Responsabilidade do Presidente da República

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Cons-tituição Federal e, especialmente, contra:

I – a existência da União;II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder

Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes consti-tucionais das unidades da Federação;

III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

IV – a segurança interna do País;V – a probidade na administração;VI – a lei orçamentária;VII – o cumprimento das leis e das decisões ju-

diciais.Parágrafo único. Esses crimes serão definidos

em lei especial, que estabelecerá as normas de pro-cesso e julgamento.........................................................................................................................................................................

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65123

DECRETO Nº 5.651, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005

Dispõe sobre a execução do Acordo de Complementação Econômica nº 58, bem como de seu Segundo Protocolo Adicional, entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da Re-pública do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e o Governo da República do Peru.

Art. 1º O Acordo de Complementação Econômica nº 58, entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Para-guai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e da República do Peru, bem como de seu Segundo Protocolo Adicional, apensos por cópia ao presente Decreto, serão executados e cumpridos tão inteiramente como neles se contêm.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Acordo de Complementação Econômica Assinado entre os Governos da República Argentina, da Repú-blica Federativa do Brasil, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul e o Governo da República do Peru

TÍTULO I Objetivos e Alcance

Artigo 1º O presente Acordo tem por objetivos:Estabelecer o âmbito jurídico e institucional de

cooperação e integração econômica e física que contri-bua para a criação de um espaço econômico ampliado que vise facilitar a livre circulação de bens e serviços e a plena utilização dos fatores produtivos, em condições de concorrência, entre as Partes Signatárias;

Estabelecer uma área de livre comércio entre as Partes Contratantes mediante a expansão e diversi-ficação do intercâmbio comercial e a eliminação das restrições tarifárias e não-tarifárias que afetam o co-mércio recíproco;

Alcançar o desenvolvimento harmônico na re-gião, levando em conta as assimetrias derivadas dos diferentes níveis de desenvolvimento econômico das Partes Signatárias;

Promover o desenvolvimento e a utilização da infra-estrutura física, com especial ênfase no estabe-lecimento de corredores de integração, que permita a diminuição de custos e a geração de vantagens com-petitivas no comércio regional recíproco e com tercei-ros países fora da região;

Promover e impulsionar os investimentos entre os agentes econômicos das Partes Signatárias;

Promover a complementação e a cooperação econômica, energética, científica e tecnológica; e........................................................................................................................................................................

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 406, DE 2007

(Da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul) MENSAGEM Nº 518/2006

AVISO Nº 730/2006 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo-Quadro so-bre Complementação Energética Regional entre os Estados Partes do Mercosul e Es-tados Associados, protocolizado ao ampa-ro do Tratado de Montevidéu de 1980 como Acordo de Alcance Parcial de Promoção do Comércio nº 19 (AAP.PC nº 19), celebrado durante a Cúpula do Mercosul em Monte-vidéu, no dia 9 de dezembro de 2005, entre a República Federativa do Brasil, a Repú-blica Argentina, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República da Colômbia, a República do Chile, a Repú-blica do Equador e a República Bolivariana da Venezuela.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Minas e Ener-gia; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apro-vação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo-Quadro

sobre Complementação Energética Regional entre os Estados Partes do Mercosul e Estados Associados, protocolizado ao amparo do Tratado de Montevidéu de 1980 como Acordo de alcance Parcial de Promoção do Comércio nº 19 (AAP.PC nº 19) celebrado duran-te a Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no dia 9 de dezembro de 2005, entre a República Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, e República da Co-lômbia, a República do Chile, a República do Equador e a República Bolivariana da Venezuela.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam re-sultar em revisão do referido Acordo-Quadro, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, – Senador Geraldo Mesqui-ta, Presidente.

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65124 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

MENSAGEM Nº 518, DE 2006 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 730/2006 – C. CIVIL

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo – Quadro sobre Complementação Energética Regio-nal entre os Estados Partes do Mercosul e Estados Associados, protocolizando ao amparo do Tratado de Montevidéu de 1980 como Acordo de Alcance Parcial de Promoção do Comércio nº 19 (AAP.PC nº 19), celebrado durante a última Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no dia 9 de dezembro de 2005, entre a República Fe-derativa do Brasil, a República Argenti-na, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República da Co-lômbia, a República do Chile, a República do Equador e a República Bolivariana da Venezuela.

Despacho: Às Comissões Parlamen-tar Conjunta Do Mercosul; Relações Exterio-res e de Defesa Nacional; Minas e Energia; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo-Quadro sobre Complementação Energética Regional entre os Estados Partes do Mercosul e Es-tados Associados, protocolizado ao amparo do Trata-do de Montevidéu de 1980 como Acordo de Alcance Parcial de Promoção do Comércio nº 19 (AAP.PC nº 19), celebrado durante a última Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no dia 9 de dezembro de 2005, entre a República Federativa do Brasil, a República Argen-tina, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República da Colômbia, a República do Chile, a República do Equador a República Bolivaria-na da Venezuela.

Brasília, 5 de julho de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 149 DECAS/DMC/DAM-I/DAM-II/DAI-ENER-AMSU-ALADI

Brasília, 25 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Tenho a honra de elevar à consideração de Vos-

sa Excelência o anexo texto do Acordo-Quadro sobre Complementação Energética Regional entre os Estados Partes do Mercosul e Estados Associados, celebrado durante a última Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no dia 9 de dezembro de 2005, pelos Governos da Re-pública Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Colômbia, da República do Chile, da República do Equador e da República Boli-variana da Venezuela.

2.0O processo que culminou com a assinatura do Acordo-Quadro remonta aos entendimentos sobre integração regional na área da energia mantidos na XXVIII Cúpula do Mercosul (Assunção, 18 a 20 de julho de 2005). Posteriormente, na Declaração da I Reunião de Ministros de Energia da Comunidade Sul-Americana de Nações (Caracas, 26 de setembro de 2005) e na Declaração sobre Integração na Área de Infra-Estrutura firmada por ocasião da I Reunião de Chefes de Estado da Comunidade Sul-Americana de Nações (Brasília, em 29 e 30 de setembro de 2005), o Acordo-Quadro foi objeto de menção específica e de convite aos países sul-americanos a se incorporarem ao processo de negociação.

3.O Acordo-Quadro estabelece parâmetros gerais para a realização de projetos concretos e a celebração de acordos bilaterais, sub-regionais e regionais no se-tor de energia, constituindo um marco jurídico flexível e abrangente para o desenvolvimento da integração energética regional. Nesse sentido, as iniciativas atu-almente em curso nessa área – como o projeto do Gasoduto da Integração Sul-Americano – poderão ser, em princípio, ancoradas no Acordo-Quadro.

4. A interconexão dos países sul-americanos na área de energia – e da infra-estrutura em geral – de-sempenha papel de grande importância no processo de fortalecimento e aprofundamento da integração re-gional. O Acordo-Quadro permitirá que, sob seu abrigo, sejam desenvolvidos projetos para o aproveitamento das complementaridades regionais em matéria de ener-gia, diminuindo as assimetrias existentes e contribuindo para a harmonização das estratégias nacionais.

5. A aprovação do Acordo-Quadro demonstrará o firme compromisso do Brasil em avançar a integração sul-americana, que tem na integração energética uma de suas dimensões mais concretas e relevantes.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65125

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65129

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65130 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

I – Relatório

Esta Representação é chamada a pronunciar-se sobre o texto do Acordo-Quadro sobre Complementa-ção Energética Regional entre os Estados-Partes do Mercosul e Estados Associados celebrado durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no dia 9 de de-zembro de 2005.

À luz do que determina a Resolução nº 1, de 2007 – CN, compete à Representação Brasileira no Parla-mento do Mercosul “apreciar e emitir parecer a todas as matérias de interesse do Mercosul que venham a ser submetidas ao Congresso Nacional” (art. 3º, inciso I), e, segundo dispõe o art. 5º, inciso I, “a Representa-ção Brasileira examinará a matéria quanto ao mérito e oferecerá o respectivo decreto legislativo.”

O Acordo-Quadro em exame é submetido à apre-ciação do Congresso Nacional por meio da Mensagem nº 518, de 5 de julho de 2006, acompanhada de Expo-sição de Motivos do Ministro das Relações Exteriores, datada de 25 de abril de 2006.

Segundo esclarece a Exposição de Motivos, o processo que culminou com a assinatura do Acordo-Quadro remonta aos entendimentos sobre integração regional na área da energia mantidos na XXVIII Cú-pula do Mercosul, realizada em Assunção, de 18 a 20 de julho de 2005, e estabelece parâmetros gerais para a realização de projetos concretos e a celebra-ção de acordos bilaterais, sub-regionais e regionais no setor de energia, constituindo marco jurídico flexí-vel e abrangente para o desenvolvimento da integra-ção energética regional. Iniciativas como o projeto do gasoduto da Integração Sul-Americano poderão ser, segundo ressalta a Exposição de Motivos, ancoradas no Acordo-Quadro.

O instrumento internacional em exame compõe-se de três capítulos. O capítulo I estabelece os propósi-tos do Acordo, cujo objetivo maior consiste no avanço da integração energética regional em seus múltiplos aspectos, como sistema de produção, transporte, dis-tribuição e comercialização de energéticos nos países signatários. São respeitados os compromissos inter-nacionais e marcos reguladores vigentes em cada Estado-Parte.

Ao abrigo do Acordo-Quadro, as Partes negocia-rão instrumentos voltados para a execução de ativida-des, projetos e obras de infra-estrutura que propiciem a complementação de seus intercâmbios energéticos, bem como o aproveitamento mais eficaz dos recursos disponíveis.

No Capítulo II as Partes se comprometem a apro-fundar a análise da dinâmica e a evolução do setor de energia, por meio dos organismos nacionais competen-

tes e com a participação dos setores privados envolvi-dos, sempre que cada Parte julgar adequado.

O art. 6º dispõe sobre a celebração de acordos re-gionais, sub-regionais e bilaterais no intuito de adensar a integração entre as Partes, nas seguintes áreas:

a) intercâmbio comercial de hidrocar-bonetos;

b) interconexão das redes de transmis-são elétrica;

c) interconexão das redes de gasodutos e dutos de hidrocarbonetos;

d) cooperação na prospecção, explora-ção, aproveitamento e industrialização dos hidrocarbonetos; e

e) fontes de energias renováveis e ener-gias alternativas.

As Partes decidem, ainda, impulsionar a realiza-ção de atividades de intercâmbio e atualização técnica voltadas ao fortalecimento das capacidades institucio-nais, com vistas ao uso racional e eficiente da energia convencional, a eficiência energética, as energias re-nováveis, a preservação do meio ambiente e a harmo-nização dos níveis de segurança e qualidade.

No Capítulo III estão agrupados artigos contendo disposições destinadas a regular os procedimentos de entrada em vigor, prazo de vigência e procedimentos de denúncia do Acordo, dispondo, ainda, sobre meca-nismo de solução de controvérsias a ser adotado.

II – Voto do Relator

Segundo esclarece a Exposição de Motivos que acompanha o texto do Acordo-Quadro, a interconexão dos países sul-americanos na área de energia e da infra-estrutura desempenha papel de grande relevância no processo de fortalecimento e de aprofundamento da integração regional, porquanto permite o desen-volvimento de projetos voltados ao aproveitamento das complementaridades regionais em matéria de energia. Tais iniciativas contribuirão, ademais, para diminuir as assimetrias existentes entre os Estados-Partes e para harmonizar as estratégias nacionais de desenvolvimento.

Tendo em vista que a integração energética re-presenta uma das mais concretas dimensões do pro-cesso integracionista em curso na América do Sul, jul-gamos que o Acordo-Quadro sob análise coaduna-se perfeitamente com os princípios e objetivos contidos nos instrumentos constitutivos do Mercosul, tratando-se, ademais, de projeto da mais alta relevância para a segurança energética regional e para o desenvolvi-mento sustentável.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65131

Pelo exposto, manifestamo-nos favoravelmente à aprovação do texto do Acordo-Quadro sobre Com-plementação Energética Regional entre os Estados-Partes do Mercosul e Estados Associados, celebrado durante a Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no dia 9 de dezembro de 2005.

Sala da Comissão, 23 de outubro de 2007. – Se-nador Inácio Arruda, Relator.

PARECER DA REPRESENTAÇÃO

A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela aprovação da Mensagem no 518/200 nos termos do projeto de decreto legislativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Sena-dor Inácio Arruda.

Estiveram presentes os Senhores:Senador Geraldo Mesquita Júnior – Presidente;

Deputados George Hilton e Cláudio Diaz – Vice-Presi-dentes. Senadores Marisa Serrano, Aloízio Mercadante, Inácio Arruda, Adelmir Santana e Eduardo Azeredo; e Deputados Dr. Rosinha, Geraldo Thadeu, Germano Bonow, José Paulo Tóffano e Matteo Chiarelli.

Plenário da Representação, 23 de outubro de 2007. – Senador Geraldo Mesquita Junior, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 407, DE 2007

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 506/2007 AVISO Nº 672/2007 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Di-plomático, Consular, Administrativo e Téc-nico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Ativida-des Remuneradas por Parte de Dependentes do Pes-soal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I, do art. 49, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 28 de novembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente.

MENSAGEM Nº 506, DE 2007 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 672/2007 – C. Civil

Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Gover-no da República do Senegal sobre o Exercí-cio de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Con-sular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Ad-ministrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

Brasília, 16 de julho de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 171 CGPI/DAI/DAF I/MRE – PAIN-BRAS-SENE

Brasília, 3 de julho de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submeto à elevada consideração de Vossa Ex-

celência o anexo Acordo entre o Governo da Repúbli-ca Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remunera-das por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomáti-

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65132 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

co, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

2. O presente Acordo, semelhante aos assinados com mais de uma dezena de países ao longo da últi-ma década, reflete a tendência atual de estender aos dependentes dos agentes das missões diplomáticas a oportunidade de trabalhar no exterior, permitindo-lhes o enriquecimento de sua experiência profissional.

3. Com efeito, proporcionar um espaço profissio-nal próprio para dependentes de membros do serviço exterior – cônjuges em especial – que lhes possibilite o exercício de atividades outras que a mera função de acompanhamento do funcionário transferido para outro país torna-se prática generalizada na vida in-ternacional.

4. Em vista do que precede, permito-me submeter a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com as cópias autên-ticas do Acordo, com vistas a seu encaminhamento à apreciação do Poder Legislativo.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amo-rin.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA RE-

PÚBLICA DO SENEGAL SOBRE O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES REMUNERADAS POR PARTE DE DE-PENDENTES DO PESSOAL DIPLOMÁTICO, CON-

SULAR, ADMINISTRATIVO E TÉCNICO

O Governo da República Federativa do Brasil eO Governo da República do Senegal(doravante denominados “Partes Contratantes”),Considerando o estágio particularmente elevado

de entendimento e de compreensão existente entre os dois países;

No intuito de estabelecer novos mecanismos para o fortalecimento das suas relações diplomáticas; e

De acordo com o princípio da reciprocidade, Acordam o seguinte:

ARTIGO 1 Autorização para exercer atividade remunerada

1. Para fins deste acordo, “pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico” significa qualquer empregado do Estado de uma das Partes (à exceção do pessoal de serviço que seja nacional ou tenha re-sidência permanente no Estado da outra Parte), de-signado para uma missão diplomática, ou repartição consular no território da outra Parte;

2. Para fins deste Acordo, são considerados de-pendentes:

a) cônjuge ou companheiro(a) estável;b) filhos solteiros até atingida a idade

de 18 anos;c) filhos solteiros menores de 25 anos

que estejam estudando, em horário integral, nas universidades ou centros de ensino supe-rior reconhecidos por cada Estado; e

d) filhos solteiros com deficiências físi-cas ou mentais.

3. Os dependentes do pessoal diplomático, con-sular, administrativo e técnico de uma das Partes Con-tratantes designado para exercer uma missão oficial na outra como membro de Missão diplomática ou Re-partição consular, poderão receber autorização para exercer atividade remunerada no Estado receptor, de acordo com a legislação do referido Estado, e sujeito às regulamentações estipuladas neste Acordo.

4. Os dependentes do pessoal diplomático, con-sular, administrativo e técnico estão autorizados a exercer atividade remunerada a partir do momento da chegada do membro da Missão diplomática ou Repar-tição consular no Estado acreditado até o momento de partida do último ou até o fim de um período que não exceda três meses.

5. A autorização em apreço poderá ser negada nos casos em que:

a) o empregador for o Estado acredi-tado, inclusive por meio de suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; e

b) a atividade afete a segurança na-cional.

ARTIGO 2 Procedimentos

1. O exercício da atividade remunerada por de-pendente no Estado acreditado está condicionada à prévia autorização de trabalho do Governo local, por intermédio de pedido formulado pela Embaixada do Estado acreditante ao Ministério das Relações Exte-riores do Estado acreditado. Após verificar se a pessoa em questão se enquadra nas categorias definidas no presente Acordo e após observar os dispositivos inter-nos aplicáveis, o cerimonial informará oficialmente à embaixada que a pessoa tem permissão para exercer atividade remunerada, sujeita à legislação aplicável no Estado acreditado.

2. A autorização para que o dependente exerça atividade remunerada não implicará isenção de quais-quer requerimentos que possam ser ordinariamente aplicados a qualquer emprego, sejam relacionados a características pessoais, profissionais, qualificações

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65133

comerciais ou outras. No caso das profissões que exi-jam qualificações especiais, o dependente não será dispensado das condições requeridas. As disposições do presente Acordo não serão consideradas como re-conhecimento, pela outra Parte Contratante, de títulos e diplomas para o exercício da profissão.

ARTIGO 3 Imunidade Civil, Administrativa e Penal

Para os dependentes que exerçam atividade re-munerada nos termos deste Acordo, fica suspensa, em caráter irrevogável, a imunidade de jurisdição civil e administrativa relativa a todas as questões decorren-tes da referida atividade. Se um dependente, que nos termos do presente Acordo, gozar de imunidade de jurisdição penal de acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, for acusado de um delito cometido relacionado a tal atividade, o Estado acredi-tante considerará seriamente qualquer solicitação por escrito de renúncia daquela imunidade.

ARTIGO 4 Regimes de Taxação e Seguridade Social

Os dependentes que exerçam atividade remu-nerada nos termos deste Acordo perderão a isenção de cumprimento das obrigações tributárias e previ-denciárias decorrentes da referida atividade, ficando, em conseqüência, sujeitos à legislação aplicável às pessoas físicas residentes ou domiciliadas no Estado acreditado para todos os efeitos decorrentes daquela atividade remunerada.

ARTIGO 5º Entrada em Vigor, Emendas e Denúncia

1. Cada Parte Contratante deverá notificar a ou-tra do cumprimento dos respectivos requisitos legais internos necessários à entrada em vigor deste Acordo, a qual se dará 30 (trinta) dias após a data do recebi-mento da segunda notificação.

2. Emendas a este Acordo deverão ser encami-nhadas pelos canais diplomáticos. Cada Parte Contra-tante deverá notificar a outra sobre o cumprimento dos requisitos legais internos necessários à execução de eventuais emendas ao presente Acordo.

3. Este Acordo permanecerá em vigor por um período de 6 (seis) anos, tacitamente renovável a cada ano, salvo se for denunciado por uma das Par-tes Contratantes pelos canais diplomáticos. A denún-cia produzirá efeitos 3 ( três meses), a partir do seu recebimento.

Em fé do que, os abaixo assinados, devidamen-te autorizados por seus Governos, assinaram este Acordo.

Feito em Brasília, em 9 de junho de 2005; em dois exemplares originais, nos idiomas português e francês, todos os textos sendo igualmente autênticos.

Pelo Governo da República Federativa do Brasil – Celso Amorim, Ministro de Estado das Relações Exteriores.

Pelo Governo da República do Senegal – Cheikh Tidiane Gadio, Ministro dos Negócios Estrangeiros.

I – Relatório

Nos termos do disposto no art. 84, inciso VIII, com-binado com o art. 49, inciso I, da Constituição, o Exce-lentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

De acordo com a Exposição de Motivos do Mi-nistério das Relações Exteriores, a qual acompanha e instrui a Mensagem Presidencial, o presente Acordo se assemelha aos assinados com outros países ao longo da última década e reflete a tendência atual de estender aos dependentes dos agentes das missões diplomáticas a oportunidade de trabalhar no exterior, permitindo-lhes o enriquecimento de sua experiência profissional.

O instrumento internacional em epígrafe é sucinto – conta com nove artigos, que tratam, entre outros assun-tos, da autorização para exercer atividade remunerada, da imunidade civil, administrativa e penal, dos regimes de taxação e seguridade social, bem como dos procedi-mentos para entrada em vigor, emendas e denúncia.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Formalmente, trata-se de um Acordo que pode ser considerado padrão, o qual já foi firmado pelo Brasil com mais dezesseis países. A aproximação com o Senegal ilustra, mais uma vez, a disposição do Governo em se aproximar das nações em desenvolvimento.

Após análise, nada encontramos, no presente do-cumento, que imponha obstáculo a sua aprovação pelo Congresso. Assim, somos pela aprovação do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependen-tes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 09 de junho de 2005, nos termos do projeto de decreto legislativo que apresentamos a seguir

Sala da Comissão, 21 de novembro de 2007. – Deputado Carlito Merss, Relator.

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65134 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de Dependentes do Pessoal Di-plomático, Consular, Administrativo e Téc-nico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal sobre o Exercício de Ativida-des Remuneradas por Parte de Dependentes do Pes-soal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 9 de junho de 2005.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 21 de novembro de 2007. – Deputado Carlito Merss, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 506/2007, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Carlito Merss.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vieira da Cunha – Presidente, Marcondes Ga-

delha e Augusto Carvalho – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, André de Paula, Antonio Carlos Mendes Tha-me, Atila Lins, Augusto Farias, Carlito Merss, Clau-dio Cajado, Dr. Rosinha, Eduardo Lopes, Fernando Gabeira, Flávio Bezerra, Francisco Rodrigues, Íris de Araújo, João Almeida, João Carlos Bacelar, Laerte Bessa, Nilson Mourão, Takayama, William Woo, Ar-naldo Madeira, Arnon Bezerra, Colbert Martins, Edio Lopes, Marina Maggessi, Maurício Rands, Regis de Oliveira e Walter Ihoshi.

Plenário Franco Montoro, 28 de novembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

....................................................................................

TÍTULO IV Da Organização dos Poderes

CAPÍTULO I Do Poder Legislativo

....................................................................................

Seção II Das Atribuições do Congresso Nacional

....................................................................................Art. 49. É da competência exclusiva do Congres-

so Nacional:I – resolver definitivamente sobre tratados, acor-

dos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II – autorizar o Presidente da República a de-clarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a au-sência exceder a quinze dias;

IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qual-quer uma dessas medidas;

V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VI – mudar temporariamente sua sede;VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados

Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º,150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

* Inciso VII com redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 19, de 4-6-1998

VIII – fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

* Inciso VIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998

IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65135

XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII – escolher dois terços dos membros do Tri-bunal de Contas da União;

XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo re-ferentes a atividades nucleares;

XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração

e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

XVII – aprovar, previamente, a alienação ou con-cessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justifi-cação adequada.

Artigo, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 7-6-1994.....................................................................................

CAPÍTULO II Do Poder Executivo

....................................................................................

Seção II Das Atribuições do Presidente da República

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

I – nomear e exonerar os Ministros de Estado;II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Esta-

do, a direção superior da administração federal;III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos

casos previstos nesta Constituição;IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis,

bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;VI – dispor, mediante decreto, sobre:* Inciso VI, caput, com redação dada pela Emen-

da Constitucional nº 32, de 11-9-2001 organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

* Alínea a acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11-9-2001

extinção de funções ou cargos públicos, quan-do vagos;

* Alínea b acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11-9-2001

VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

VIII – celebrar tratados, convenções e atos interna-cionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

X – decretar e executar a intervenção federal;XI – remeter mensagem e plano de governo ao

Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

XII – conceder indulto e comutar penas, com au-diência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

* Inciso XIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 2-9-1999

XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Fe-deral, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quan-do determinado em lei;

XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;

XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;

XVII – nomear membros do Conselho da Repú-blica, nos termos do art. 89, VII;

XVIII – convocar e presidir o Conselho da Repú-blica e o Conselho de Defesa Nacional;

XIX – declarar guerra, no caso de agressão es-trangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou refe-rendado por ele, quando ocorrida no intervalo das ses-sões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

XX – celebrar a paz, autorizado ou com o refe-rendo do Congresso Nacional;

XXI – conferir condecorações e distinções ho-norificas;

XXII – permitir, nos casos previstos em lei comple-mentar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias

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e as propostas de orçamento previstos nesta Cons-tituição;

XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Na-cional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

XXV – prover e extinguir os cargos públicos fe-derais, na forma da lei;

XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

XXVII – exercer outras atribuições previstas nes-ta Constituição.

Parágrafo único. O Presidente da República po-derá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

SEÇÃO III Da Responsabilidade do Presidente da República

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Cons-tituição Federal e, especialmente, contra:

I – a existência da União;II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder

Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes consti-tucionais das unidades da Federação;

III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

IV – a segurança interna do País;V – a probidade na administração;VI – a lei orçamentária;VII – o cumprimento das leis e das decisões ju-

diciais.Parágrafo único. Esses crimes serão definidos

em lei especial, que estabelecerá as normas de pro-cesso e julgamento.....................................................................................

REQUERIMENTO Nº 2.100, DE 2007

Solicita prorrogação do prazo da Co-missão.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos re-

gimentais, seja prorrogado por 5 (cinco) sessões or-dinárias, o prazo da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1.921, de 1999, do Senado Federal, que “institui a tarifa social de energia elétrica para consumidores de baixa renda e dá outras providências (tarifa social de energia elétrica)”.

Sala das Comissões, 5 de dezembro de 2007. – Deputado Leandro Sampaio, Presidente.

Defiro, ad referendum do Plenário. Pu-blique-se.

Em 7-12-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Eliene

Lima.O SR. ELIENE LIMA (PP-MT. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no-vamente externo, como tenho feito por diversas vezes nesta tribuna, a preocupação com a violência no País, em especial no meu Estado de Mato Grosso. Já fiz vá-rias gestões junto ao Ministério da Justiça, acompa-nhado pela Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa do Estado do Mato Grosso, na pessoa do seu Presidente, o Deputado Walter Rabelo, e do ex-Presidente da Assembléia, hoje seu 1º Secretário, o Deputado José Geraldo Riva, no sentido de reforçar a urgência da atuação da Força Nacional de Seguran-ça no meu Estado.

Tenho repetido aqui diversas vezes que, pela sua posição geográfica, o Estado do Mato Grosso é muito vulnerável. Temos fronteiras secas na divisa com a Bo-lívia, uma área extremamente preocupante, devido às suas características, no que se refere à produção de drogas. Temos certeza de que no Estado, cuja popula-ção é ordeira, cresce a preocupação com a segurança, exatamente por conta da vulnerabilidade geográfica. Na divisa com a Bolívia, principalmente na região oes-te, próximo à cidade de Cárceres, há um corredor de contrabando de drogas e roubo de carros, o que faz daquela área uma das mais violentas do País.

Mais uma vez apelamos para nosso Ministro da Justiça e para o Presidente da República no sentido da inclusão de Mato Grosso no Programa Nacional de Segurança com Cidadania.

Registro também que a Polícia Civil de Mato Grosso se encontra em greve, e faço um apelo ao Go-vernador Blairo Maggi no sentido de que negocie com a categoria, com a direção do Sindicato de Policiais Civis do Estado, com Cledson, Presidente da entidade, e empenhe-se na solução do problema. Mato Grosso, como eu já disse aqui, é um dos Estados mais violentos do País, e é preciso que o Governador tenha sensibili-dade e atenda pelo menos em parte as reivindicações daquela corporação, que no meu entender merece todo o apoio nas reivindicações que faz.

Mato Grosso, infelizmente, ficou na segunda posi-ção no plano nacional em percentual de mortes violen-tas registradas no ano passado. O Instituto Brasileiro

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de Geografia e Estatísticas – IBGE divulgou ontem o estudo Estatísticas do Registro Civil 2006, apontando que os índices mais altos de óbitos violentos se regis-tram nas regiões da fronteira agrícola na Amazônia. No Estado do Mato Grosso foram registradas 1.931 mortes por homicídio, acidente de trânsito, suicídio e aciden-te no trabalho. Entre as vítimas, 1.642 eram homens. De cada 100 óbitos registrados em Mato Grosso, 22,2 tiveram causas não naturais, de acordo com o IBGE. No ranking, o Estado perdeu apenas para Rondônia, onde o índice de mortes não naturais foi de 31,9%. A média do Brasil foi de 15%.

De acordo com o coordenador do Núcleo Inte-rinstitucional de Estudo da Violência e da Cidadania – NIEVC da Universidade Federal de Mato Grosso, Naldson Ramos da Costa, 5 fatores colocam o Esta-do em situação crítica. O primeiro deles está ligado à expansão urbana na década de 90. O processo de crescimento acelerado fez com que surgissem muitos problemas sociais, entre eles o desemprego. Além de não se absorver a mão-de-obra local, ficaram excluídos do processo os imigrantes que chegavam em busca de trabalho. Os outros problemas citados pelo professor são a força do crime organizado, que, conseqüente-mente, faz crescer a pistolagem, os conflitos de terra, o tráfico de drogas e os acidentes no trânsito.

Nos últimos anos, Mato Grosso deixou de ser apenas uma rota para o tráfico de drogas e tornou-se também um centro consumidor, o que tem influência sobre os indicadores sociais. Em cidades como Colniza, que foi apontada como o Município mais violento do Brasil pela Organização dos Estados Ibero-americanos, é difícil até mesmo o acesso das autoridades policiais a determinadas localidades, devido à distância. Quan-do os policiais chegam ao local do crime, o corpo às vezes já está até em decomposição.

Para mudar esse quadro preocupante, Sr. Presi-dente, são necessárias ações para reduzir a impuni-dade. A sociedade também precisa mobilizar-se. Hoje as pessoas optam por ficar no silêncio, ou, no caso da classe média, tomam medidas de segurança individual, o que não resolve os problemas gerais.

Portanto, Sr. Presidente, deixo aqui este alerta e espero que na próxima pesquisa do IBGE possamos aparecer um pouco melhor, mas, no quesito segurança pública, é o Brasil todo que precisa sair da UTI. Faço este registro para chamar a atenção desta Casa, soli-citando mais uma vez que Mato Groso seja incluído no Programa Nacional de Segurança com Cidadania.

Este é o nosso apelo, meu, do Governador Blai-ro Maggi e dos Deputados Walter Rabelo e Riva, que vieram a Brasília para externar essa preocupação.

Muito obrigado.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Eliene Lima, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Rômulo Gouveia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Com alegria, concedo a palavra ao nobre Deputado Federal Mauro Benevides, exemplo de homem público, de traje-tória brilhante. S.Exa. foi Deputado Estadual, Presiden-te de Assembléia, Senador da República, Presidente do Senado, e é um dos mais atuantes Parlamentares desta Casa, para o orgulho do Estado do Ceará, do Nordeste e do Brasil.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, começo por agradecer a V.Exa. as referências encomiásticas ao meu currículo parlamentar e sobretudo ao esforço que tenho procurado despender para cumprir com a maior dignidade tantos mandatos parlamentares. Este é o 11º deles, o que significa que devo ter prestado, mesmo modestamente, alguma contribuição tanto para a minha Unidade Federada como para o próprio Brasil.

Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, há uma expectativa no seio do comér-cio cearense em torno da implantação da Faculdade de Tecnologia do Varejo, iniciativa que em breve as-sinalará auspiciosamente uma nova fase no aprimo-ramento da mão-de-obra qualificada para as nossas atividades empresariais.

Ontem, em expediente dirigido ao Presidente da CDL de Fortaleza, o dinâmico Honório Pinheiro, dei ciência das providências até agora adotadas, en-tre as quais o encaminhamento do processo, devida-mente instruído, ao Conselho Nacional de Educação, após cumpridas todas as exigências da legislação pertinente.

O acompanhamento de tais providências, ultra-passando embargos naturais, permitiu-me identificar a relevância do magno empreendimento, cuja concretiza-ção refletirá o sentimento de uma categoria desejosa de ainda melhor servir à comunidade cearense.

Ligado aos lojistas, tanto à Federação como às 70 CDLs, tenho-me empenhado na consecução da louvável iniciativa, na expectativa de que o Nordeste será o grande beneficiário desse cometimento de in-questionável importância para a formação profissional de nossos comerciários.

A Faculdade de Tecnologia muito em breve tor-nar-se-á uma esplêndida realidade, acolhendo em suas turmas um potencial de alunos em busca de

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uma mais acurada compenetração em seus respec-tivos encargos.

Sras. e Srs. Deputados, o Ceará será, dessa for-ma, o grande favorecido pela futura Faculdade de Tec-nologia; daí o regozijo que começa a tomar conta dos nossos coestaduanos.

Sr. Presidente Rômulo Gouveia, ilustre represen-tante da Paraíba nesta Casa, essa notícia que divulgo no plenário desta Câmara dos Deputados coincide com um grande evento que se realizará logo mais em Fortaleza, quando o comerciante José Alves de Oli-veira, conhecido como Zenir, Diretor de 23 Lojas Zenir, receberá o Troféu Iracema, conferido a cada ano aos lojistas que mais empreenderam no ramo da sua cate-goria econômica. Congratulo-me primeiro com a CDL de Fortaleza e com seu Presidente Honório Pinheiro, e envio minha mensagem de congratulações a Zenir, José Alves de Oliveira, que receberá uma láurea a qual servirá para estimular suas atividades empresa-riais, conduzindo-o a promover novas realizações que terminarão por contribuir significativamente para o de-senvolvimento do Ceará e do Nordeste do País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Augusto Carvalho, para uma Comunicação de Liderança, pelo PPS.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 9 de dezembro comemora-se o Dia Internacional do Combate à Corrupção.

Há 2 anos, no dia 9 de dezembro de 2005, fun-damos a Associação Contas Abertas, instituição sem fins lucrativos que monitora o Orçamento da República, tornando disponíveis as contas da União para toda a sociedade, particularmente para a imprensa brasilei-ra, os estudantes de economia, os professores e as lideranças comunitárias do País inteiro. Nosso objeti-vo é radicalizar o conceito de democracia, para que haja controle social sobre os representantes eleitos nas 3 esferas dos 3 Poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário.

Foi com muito orgulho que, na condição de Pre-sidente dessa instituição, recebemos na última terça-feira, dia 4, o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa do ano de 2007. Por isso, não poderia deixar de registrar, nesta oportunidade, o papel do Deputa-do Roberto Freire, que acreditou no nosso trabalho e confiou na seriedade da equipe, conduzida pelo com-panheiro Francisco Gil Castelo Branco, verdadeiro es-teio da nossa Associação, hoje referência para toda a imprensa brasileira.

Nesses 2 anos de trabalho contínuo, mais de 6 milhões de internautas acessaram o site Contas Aber-

tas. Os Deputados Roberto Freire e Fernando Gabeira, assim como outros Parlamentares de diversos partidos, confiaram na nossa iniciativa, apresentada quando, na condição de Deputado Distrital, não tínhamos a senha de acesso exclusivo ao SIAFI, conferida a Deputados e Senadores, no caso do Poder Legislativo.

Por isso, Sr. Presidente, registramos aqui nos-sa satisfação por ter recebido esse prêmio e também nosso compromisso de continuar a luta para que haja maior transparência dos gastos públicos. Só vivere-mos uma democracia plena quando houver absoluta transparência da Administração Pública.

Quase R$5 milhões em gastos realizados ao longo deste ano pela Presidência da República, por serem classificados como sigilosos, deixaram de ser discriminados no SIAFI, o poderoso banco de dados responsável pelo acompanhamento das receitas e despesas da União.

Outro fato inadmissível é as empresas estatais até hoje não estarem integradas ao Siafi. Sem dúvida, é por isso que está havendo a migração da corrupção que se manifestava na Administração Direta. Basta examinarmos o relatório da CPI do Orçamento, que revelou a promiscuidade entre interesse o privado e o público, resultando na punição de vários Parlamenta-res, alguns dos quais foram cassados, e numa série de processos de improbidade administrativa. Tenho plena convicção de que o desvio do dinheiro público migrou para a Administração indireta – Banco do Bra-sil, Caixa Econômica, Correios e Telégrafos, Furnas, e até mesmo a Casa da Moeda; enfim empresas de economia mista, estatais ou públicas, todas elas tive-ram seus nomes citados nas CPIs dos Correios, dos Bingos, nos diversos momentos em que o Parlamento se debruçou para investigar desvios de conduta das nossas instituições e dos seus gestores.

Sr. Presidente, reiteramos nossa alegria por ter-mos recebido o Prêmio Esso, que nos servirá de estí-mulo para continuarmos a lutar ao lado da imprensa, dos jornais, da televisão, do rádio, enfim, dos instru-mentos que permitem que a sociedade cobre dos nos-sos representantes melhoras nos gastos do dinheiro público.

Não podemos concordar com essa carga tributária pesadíssima, que recai sobre assalariados e emprega-dores do País e lhes dá em retorno serviços públicos de péssima qualidade. As áreas de saúde, educação e segurança testemunham o que estamos dizendo.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência cumprimenta o nobre Deputado Augus-to Carvalho por seu pronunciamento pela Liderança do PPS.

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Durante o discurso do Sr. Augusto Car-valho, o Sr. Rômulo Gouveia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevi-des, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Anun-cio o discurso de Parlamentar dos mais destacados, que nesta Legislatura já se impôs à admiração e ao respeito de seus pares e que, por sua experiência, Presidente que foi da Assembléia Legislativa da Pa-raíba, conhece os problemas não só de seu Estado como de todo o País.

Concedo a palavra ao Deputado Rômulo Gou-veia.

O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, prezado jornalista J. Sales, que nos honra com sua presença, antes de mais nada, gostaria de transmitir minhas condolências à família de Enivaldo Ribeiro, ex-Deputado e ex-Prefeito de Campina Grande, pelo passamento de seu sobrinho, o ex-Vereador da cida-de de Campina Grande Fernando Cabral, que faleceu na tarde de ontem nesta Capital Federal. À viúva, Sra. Margarete, e a todos os familiares, manifesto os senti-mentos desta Casa e de todos os paraibanos.

Sr. Presidente, ocupo a tribuna desta Casa para registrar que, a convite da Marinha do Brasil, por inter-médio de seu Comandante, o Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, estive, juntamente com o Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Deputado Julio Semeghini, com o Deputado Beto Al-buquerque, Vice-Líder do Governo, e outras autorida-des, no período de 23 a 28 de novembro, em missão oficial desta Casa na Antártida, com o fim de conhecer trabalho lá desenvolvido pela Marinha do Brasil, partici-pando como observador da Operação Antártica XXVI, que é desenvolvida por aquela Força, juntamente com outras instituições, na Estação Antártica.

O objetivo da visita foi verificar de que forma nos-so País participa, como parte consultiva do Tratado da Antártica, cumprindo a exigência da realização de atividades científicas na região.

O Brasil aderiu em maio de 1975 ao Tratado da Antártica, e foi admitido como Membro Consultivo em 12 de setembro de 1983. O Tratado visa, principalmen-te, aos seguintes objetivos: uso da Antártica apenas para fins pacíficos; liberdade de pesquisa científica e promoção da cooperação internacional no continente; proibição de explosões nucleares e de deposição de resíduos radioativos; congelamento das reivindicações territoriais e preservação do ecossistema antártico.

O Brasil, seguindo as diretrizes de sua política externa, aderiu ao Tratado como país não-territorialis-

ta, como forma de evitar o enraizamento de conflitos regionais.

Com uma área de cerca de 14 milhões de qui-lômetros quadrados, a Antártica e o oceano que a ro-deia ocupam 10% da superfície do planeta, exercendo uma influência determinante no clima e na meteoro-logia mundial.

Além do Brasil, outros 47 países tem interesse na Antártica, mas somente 29 possuem ali estações para pesquisas e são Membros Consultivos do Tratado. Nosso País ocupa posição destacada nas pesquisas e nos estudos sobre o continente, e, por ser Membro Consultivo, pode inclusive votar em decisões que di-gam respeito ao futuro do continente gelado. Isso dá ao Brasil suporte também nas decisões políticas e ju-rídicas referentes ao futuro do continente austral.

O Comandante da Marinha é também o Coorde-nador da Comissão Interministerial para Recursos do Mar – CIRM, que conduz toda a logística do Progra-ma Antártico Brasileiro – PROANTAR, cujo propósito é promover a realização de pesquisa científica diver-sificada e de alta qualidade na região antártica com a finalidade de compreender os fenômenos aí ocorrentes que tenham repercussão global e, preferencialmente, sobre o território brasileiro.

As atividades científicas que são desenvolvidas pelo Programa Antártico estão divididas nas seguintes áreas: Ciências Físicas; Geociências; Ciências da Vida; Desenvolvimento Tecnológico; Meio Ambiente e Logís-tica; e Educação, Treinamento e Sensibilização.

Tive a oportunidade de conhecer todas as ins-talações e o funcionamento da Estação Antártica Co-mandante Ferraz, em que são desenvolvidas todas as atividades brasileiras na Antártica e que foi inaugurada em 6 de fevereiro de 1984. A EACF está localizada na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Arquipélago das Ilhas Shetlands do Sul, a 130 quilômetros a oeste da Península Antártica, e também a bordo do Navio de Apoio Oceonográfico – NapOC Ary Rangel.

A EACF possui uma área construída de 2.250 metros quadrados e instalações capazes de abrigar 40 pessoas. Conta atualmente com 63 módulos, onde estão instalados alojamentos, laboratórios, oficinas, salas de estar, enfermaria, cozinha, biblioteca, paióis, sala de comunicações, sala de musculação e heliponto. A realização de pesquisas é facilitada pelos Labora-tórios de Biologia (seco e molhado), pelo Módulo de Meteorologia, pelo Módulo de Ionosfera, pelo Módulo de Química, pelo Módulo de Triagem, pela lancha de pesquisa, por botes infláveis e por microcomputadores com acesso à Internet.

A administração da Estação Comandante Ferraz é feita por um grupo de apoio formado por 10 militares

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da Marinha do Brasil, com a manutenção realizada pelo Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro – AMRJ. Todas as providências foram tomadas para a proteção do ambiente antártico por parte da EACF, em atendi-mento ao Protocolo de Madri, desde a instalação de tanques de combustível com paredes duplas à coleta seletiva de lixo. Para complementar o esforço brasileiro na Antártica, a Força Aérea Brasileira realiza 7 vôos de apoio, possibilitando a troca de pesquisadores e o apoio logístico à EACF.

Esse trabalho de divulgação pela Marinha do Bra-sil das atividades do PROANTAR permite que vários setores da sociedade brasileira conheçam o trabalho científico desenvolvido pelo País na Antártica e assim possam ter uma idéia da importância desse trabalho.

A Estação Antártica Comandante Ferraz é de im-portância estratégica para o Brasil e precisa do apoio contínuo desse Parlamento, como fórum permanente de discussões e como agente atuante na alocação de recursos para a perpetuação das pesquisas, funda-mentais para o futuro do nosso planeta.

Quero, em nome dos colegas e em meu próprio, agradecer a presteza e a excelência do apoio logístico prestado por todos os que fazem o PROANTAR e que tornaram a visita à Base Comandante Ferraz a mais produtiva possível, em especial os integrantes da co-mitiva Almirante-de-Esquadra Álvaro Luiz Pinto, Secre-tário-Geral da Marinha, o Contra-Almirante Dilermando Ribeiro Lima, Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, e o Capitão-de-Fragata Guilherme da Silva Costa, Assessor Parlamentar da Marinha na Câmara dos Deputados.

Registro também, de modo muito especial, a aco-lhida que nos foi dada quando do nosso desembarque em território chileno na Antártica pelo Comandante Raul Torquera Conrads, na Base Aérea Presidente Frei Eduardo Montalva, uma das instalações mais impor-tantes no continente. A única pista de pouso na região está nessa base chilena, que mantém uma estrutura fantástica de trabalho.

Quero, enfim, enaltecer o importante trabalho de-senvolvido pela Marinha do Brasil na Antártica, na pes-soa do seu Comandante, que demonstra a preocupação do nosso País de marcar presença naquele continente com pesquisas científicas sérias, que contribuirão para a preservação do meio ambiente no planeta.

Sr. Presidente, a Base Comandante Ferraz abri-ga de 40 a 50 pessoas, entre membros da Marinha e pesquisadores. O trabalho desenvolvido naquela base, sobretudo neste momento em que se debate o aque-cimento global, é da maior importância. Parabéns à Marinha do Brasil!

Destaco ainda o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade do Rio Grande do Sul, que também tivemos a oportunidade de conhecer. Vi-sitamos naquele Estado uma réplica da Base Coman-dante Ferraz e tomamos conhecimento do trabalho ali desenvolvido.

Por fim, Sr. Presidente, ressalto a importância do trabalho da Frente Parlamentar Mista Pró-Antárti-ca, Presidida pelo Senador Cristovam Buarque, com quem tivemos, na última quarta-feira, uma reunião que contou com a presença do Comandante Júlio Soares. O fim era a confraternização e ao mesmo tempo a demonstração de sinais positivos para este ano, uma vez que houve avanços significativos com as emen-das individuais e de Comissão. O próprio Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Deputado Julio Semeghini, mostra-se sensível ao programa.

Costumo dizer que o que os olhos não vêem o coração não sente. A visita à Base Comandante Ferraz aumenta nosso compromisso, nossa responsabilidade com o trabalho desenvolvido por 29 países.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, o Governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, tomou ontem uma decisão das mais importantes para a Capital da Repú-blica: depois de longas consultas e extenso tempo de estudo, o GDF decidiu que, a partir de 2008, os 380 mil alunos do ensino fundamental da rede pública desta Capital terão aulas em tempo integral.

Sr. Presidente, a decisão é muito importante, e vem ao encontro do discurso de todos os candidatos no momento das eleições. No entanto, a promessa dificilmente é cumprida, em razão da magnitude dos desafios.

Nesta oportunidade, cumprimento nosso cole-ga Deputado Alceni Guerra, ilustre Parlamentar que dedicou a esta Casa mais de 1 mandato e tem expe-riência importantíssima na implantação do ensino de tempo integral na sua cidade de origem, Pato Branco. Em nossas conversas, percebi que S.Exa. é um ver-dadeiro apaixonado pela perspectiva de se fazer uma verdadeira revolução na vida do povo brasileiro.

O Governador determinou ao contingente de di-retores e a toda a equipe de profissionais da rede de educação pública do nosso Distrito Federal que pla-nejem, a partir de janeiro do próximo ano, tudo que for necessário para que não apenas as escolas este-jam abertas, mas também as crianças e os jovens do ensino fundamental possam ter direito a almoço e a duas merendas, uma em cada turno. Haverá também atividades extracurriculares ligadas à arte, ao esporte, enfim, à formação cívica da juventude.

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Parabenizo o Governador José Roberto Arruda por essa iniciativa, que vem ao encontro do velho so-nho de educadores como Anísio Teixeira e de homens públicos como Leonel Brizola. Quem não se lembra da cantilena permanente em defesa dos Centros Integra-dos de Educação Pública – CIEPs?

É por meio da educação que, como aconteceu no Japão, na Coréia, em Taiwan e nos países euro-peus que investiram no setor após a devastação da 2ª Guerra Mundial, as nações conseguem dar o salto que as coloca entre as mais desenvolvidas e de IDH mais elevado.

Espero que a educação em Brasília possa re-cuperar a qualidade perdida. No momento em que as análises feitas por instituições internacionais coloca o ensino brasileiro em situação que nos envergonha, há uma boa notícia para a Capital da República, que espero possa ser replicada nos diversos Estados.

Sr. Presidente, sabemos que o Governo Fede-ral vem esforçando-se para melhorar a qualidade da educação, mas é preciso que Governadores, Prefeitos, Parlamentares, enfim, todas as instituições possam unir-se, nessa maratona, para redimir nossa infância e nossa juventude, principalmente porque, para ver-gonha nossa, esses contingentes servem de mão-de-obra para trabalho escravo. E o trabalho infantil muitas vezes retira do banco escolar crianças que poderiam ter uma perspectiva diferente de futuro.

Portanto, saúdo o Governador Arruda, esperando que nosso colega Alceni Guerra possa fazer um bom trabalho à frente daquela Secretaria Especial para im-plantação do ensino fundamental em tempo integral na Capital da República.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Em

nome da Mesa, também desejo congratular-me com o Governador Arruda pela escolha que fez, indiscuti-velmente acertada, do nosso eminente colega Alceni Guerra para exercer essa importante área da adminis-tração do GDF. O Deputado Alceni Guerra já revelou, no desempenho de outras tarefas no seu Estado, no seu Município e no próprio País, sua clarividência e seu descortino, méritos que possui e em que se alicerça sua personalidade de escol. Certamente, S.Exa. pres-tará contribuição inestimável para a administração do Governador Arruda, promovendo aquilo que se pode considerar um verdadeiro choque de gestão numa área nevrálgica como a educacional, no GDF.

Portanto, em nome da própria Mesa, quero dar ressonância a esses elogios que constam do pronun-ciamento do Deputado Augusto Carvalho, em face da perspectiva de uma atuação profícua do nobre Depu-tado Alceni Guerra, que, eleito pelo Paraná, oferece

mais uma contribuição para o País ao participar do Governo do Distrito Federal.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra à nobre Deputada Iriny Lopes, que fa-lará neste período destinado ao Pequeno Expediente com aquele brilho proverbial. A Deputada Iriny Lopes representa nesta Casa, com muita dignidade, o povo do Espírito Santo.

A SRA. IRINY LOPES (PT-ES. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para recolocar uma questão com a qual nos temos debatido nos últimos tempos, que é a obrigatoriedade de a inclusão social passar pelo direito à comunicação e à informação.

No ano de 2005, presidi a Comissão de Direitos Humanos desta Casa. Na oportunidade, convocamos uma conferência nacional para debater o direito hu-mano à comunicação. Não é possível pensarmos em Estado Democrático de Direito ou em uma socieda-de democrática, sem a garantia do acesso irrestrito e igualitário aos meios de comunicação e à informação, para que os cidadãos possam se posicionar e expres-sar opiniões, as quais nem sempre são majoritárias na sociedade.

O Brasil, lamentavelmente, ainda está muito atra-sado no que concerne ao direito à comunicação. Não temos pleno acesso às informações nem a oportuni-dade de debater os conteúdos e de expressá-los, o que deveria ser garantido efetivamente, já que consta da nossa Carta Magna.

Os dados que colhemos revelam que a realidade brasileira sequer se aproxima do ideal. Podemos afirmar que efetivamente não temos uma mídia independente e democrática. Para exemplificar, cito que o mercado de TV é controlado por apenas 6 grandes grupos de comunicação, que movimentam anualmente cerca de 3 bilhões de dólares.

Nós nos referenciamos em dados colhidos no re-latório da Article 19, entidade que atua na promoção e proteção ao direito à liberdade de expressão. São essas 6 empresas a que me referi antes que controlam a informação em conjunto com seus 138 grupos afi-liados, um total de 668 veículos midiáticos, entre TVs, rádios e jornais, e 92% da audiência televisiva acaba ficando distribuída apenas entre duas das grandes emissoras do País.

Essa concentração do mercado de informação dá a medida do quanto a sociedade brasileira é excluída de todo o processo de elaboração da comunicação.

A seleção de conteúdos, Sr. Presidente, privilegia os interesses privados, sobretudo os que interessam às grandes empresas nacionais e transnacionais. Com isso, as demais demandas sociais são segregadas.

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A Article 19 considerou preocupante o monopó-lio da informação no País e lembrou que o Item 12 da Declaração Interamericana de Princípios sobre Liber-dade de Expressão demanda um marco legal para a efetiva democratização da comunicação.

Leio a seguir o que diz o Item 12, para que as pessoas que nos estão assistindo tenham a noção exata do quanto estamos distanciados do cumprimen-to da legislação:

“Os monopólios ou oligopólios na propriedade e no controle dos meios de comunicação devem estar sujeitos a leis sobre concorrência desleal, pois cons-piram contra a democracia ao restringir a pluralidade e a diversidade que asseguram o pleno exercício do direito à informação pelos cidadãos. Em nenhum caso essas leis devem aplicar-se exclusivamente aos meios de comunicação. As concessões de rádio e televisão devem observar critérios democráticos que garantam a igualdade de oportunidades de acesso para todos os indivíduos”.

Concluo, Sr. Presidente, fazendo referência no-vamente a um alerta que fiz desta tribuna a esta Casa em que se representa o povo brasileiro: mesmo com a previsão da proibição de monopólios e oligopólios dos meios de comunicação social, a legislação brasileira ainda é confusa. O tema merece um marco regulató-rio definitivo, principalmente neste momento em que o Brasil discute a digitalização e a convergência das mídias. Nossa legislação sobre o assunto ainda é da década de 60 e a Lei Geral de Telecomunicações, sur-gida em 1997, constitui-se de uma série de decretos, leis, portarias e normas que, muitas vezes, são con-traditórias entre si.

Portanto, espero que esta Casa dê total apoio à nossa movimentação para realização de uma con-ferência nacional de comunicação. A idéia é iniciar o debate nos municípios e nos Estados, que elegerão delegados para uma conferência nacional que discu-tirá o tema da comunicação, a sua democratização, o seu acesso e o direito à informação.

Muito obrigada.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Augusto Car-valho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Augusto Carvalho) – Pas-sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Augusto Carvalho) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, o Deputado Alceni Guerra interrompe, por algum tempo, as suas profícu-as atividades parlamentares, para ocupar, a convite do Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, a Secretaria Extraordinária de Educação Integral, em mais um desafio em sua brilhante vida pública, sempre cumprida com extrema dedicação e competência.

Nesta Casa, todos os seus pronunciamentos constituem peça oratória de fino lavor, com um misto de aguçada sensibilidade destinada a interpretar fatos emergentes, vinculando-os, muitas vezes, a sua sem-pre lembrada cidade de Pato Branco, na qual exerce incomparável liderança, a julgar diante do resultado do último pleito, quando obteve consagrador apoio dos conterrâneos, o que lhe permitiu retornar a este plenário com redobrado prestigio e evidência.

Autor da emenda de que se originou a licença paternidade, o novo Secretário é sempre lembrado por aquela proposição, que passou a inserir-se no texto da Carta Cidadã, promulgada a 5 de outubro de 1988, da qual me honro de ser o segundo signatário, antecedido, apenas, pelo extraordinário homem públi-co, Ulysses Guimarães, a quem se atribui, merecida-mente, a qualidade histórica de reconstrutor do Estado Democrático entre nós.

Hoje, o Correio Braziliense reporta-se à nome-ação de Alceni Guerra para a citada Secretaria, no contexto de bem lançado Editorial, com o título Escola Integral, analisando a realidade de um dos mais impor-tantes setores de qualquer administração.

Pela lúcida abordagem do tema e a justíssima referência ao nosso colega Alceni Guerra, entendi de meu dever solicitar a transcrição na íntegra do refe-renciado editorial, que passa a compor este pronun-ciamento.

Ei-lo, Sr. Presidente:

“Escola integralDesde quando o almirante luso embicou

as caravelas no rumo de Porto Seguro para descobrir o Brasil, os governantes proclamam a educação como problema que ‘leva tempo para ser resolvido’. O lugar-comum esteve presente, faz pouco, na reação do ministro da Educação, Fernando Haddad, ao pífio desem-penho de estudantes brasileiros em leitura, matemática e ciência apontado pela Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Mas jamais o Estado interveio para legar ao país ferramentas institucionais capazes de

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impor dinamismo contínuo e qualidade per-manente à educação.

Em contraponto à cultura da omissão, projeta-se agora a decisão do Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, de adotar o modelo de escola integral na rede pública. Em primeiro impacto, prevê-se regime de atividades curriculares e extra-curriculares, já em 2008, para os 380 mil alunos do ensino fundamental. Não haverá, todavia, imposição por via legal do turno e contraturno. Mas se espera vê-los aprovados pelos diretores das unidades sob formas próprias para o acolhi-mento de alunos em jornada de oito horas, com intervalos para almoço e merendas.

A criação da Secretaria Extraordinária para Edu-cação Integral, entregue ao Deputado Federal Alceni Guerra, testemunha a vontade política do GDF de gerar condições mais consistentes de ensino e am-pliação do aparato educacional. Quando os colégios se transformam em maiores espaços de aprendizado e convivência social, produzem integração útil à ca-pacitação dos alunos e presença mais dinâmica dos educadores. Outra virtude da iniciativa é combater o trabalho infantil, retirar menores ociosos das ruas e protegê-los com dieta alimentar propícia ao bom de-senvolvimento físico.

Mas é indispensável evitar que, por in-suficiência ou falta de ações adequadas, as escolas acabem por se transformar em sim-ples depósitos de crianças e adolescentes. Educação integral não é novidade no DF. Em 2002 e 2003, havia os centros educativos de-nominados CAIC (Atenção Integral à Criança e ao Adolescente), inspirado nos CIEPs, ins-tituídos por Leonel Brizola quando governador do Rio de Janeiro. A experiência malogrou em razão do hiato que se estabeleceu entre os generosos objetivos da proposta e a péssima qualidade da execução.

A escola integral concebida pelo GDF exprime política pública atenta à doutrinação dos mais destacados especialistas e educado-res. Louve-se, portanto, a intenção de adotá-la. Advirta-se, porém, que é necessário executá-la sobre suportes estruturais indispensáveis, a fim de garantir ensino de qualidade. Capacitar professores e atribuir-lhes remuneração digna constituem o primeiro passo. Têm a mesma prioridade a informatização, modernos progra-mas pedagógicos, bons equipamentos escola-res, acesso fácil a fontes de pesquisa, fomento

aos debates culturais, espaço para atividades desportivas e participação das comunidades. Se lhe faltarem semelhantes apoios, a educa-ção jamais será integral”.

Sr. Presidente, acredito que, por seus méritos in-contáveis, o Deputado Alceni Guerra ali cumprirá papel relevante, promovendo um autêntico choque de gestão nesse setor vital para o Governo Arruda.

O Sr. Augusto Carvalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pela Sra. Iriny Lopes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. PRESIDENTA (Iriny Lopes) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Emanuel Fernandes.

O SR. EMANUEL FERNANDES (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Depu-tados, quero agradecer novamente a todos os 328.486 eleitores que acreditaram e votaram em mim. Em res-peito a essa expressiva votação, venho hoje a esta tribuna para expor, com um pouco mais de tempo, o que penso e o que proponho para a ajudar a melhorar o Brasil e a vida dos brasileiros.

Começo pela análise da situação atual, adiantan-do que vejo perspectivas de fim do populismo e de iní-cio de uma nova era da razão. Passo, então, a expor o que acredito ser a nossa agenda: o fortalecimento das cidades e da cidadania. Proponho, por fim, os valores que acredito serem os que devemos compartilhar para transformarmos o Estado brasileiro numa Nação.

Senhores, vou analisar a situação atual, aí inclu-ído o atual Governo, por uma perspectiva diferente da usual. Estenderei essa perspectiva ao ano de 2100 para que possamos projetar friamente o legado que nossa geração deixará para os nossos netos.

Em minha opinião, nossos netos farão um julga-mento severo sobre a atual geração e o atual Governo, se não houver importantes modificações estruturais no corrente estado de coisas. Mais à frente, vou avaliar o que nós da Oposição devemos fazer, mas antes quero fazer uma análise da atuação do atual Governo.

Como todo Governo começa na contradição que o elevou ao poder, inicio esta análise por aquilo que o atual grupo no Poder ajudou a fazer quando estava na oposição. Como disse Ortega y Gasset, o homem é o homem e mais suas circunstâncias. Portanto, todos – inclusive esse grupo que hoje é Governo – somos responsáveis pelos resultados advindos das ações do passado.

Boa parte da inflação que progrediu ao longo da década de 80 e começo dos anos 90 adveio de pres-sões por aumentos salariais acima da produtividade das empresas. A maior parte dessas pressões foi

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promovida pelo atual grupo governante, quando eram sindicalistas ou simpatizantes de sindicatos fortes. Os empresários obviamente repassavam esses aumentos para os preços aos consumidores. E tome inflação, cada vez mais crescente. E tome fluxo de renda dos mais desprotegidos, mais pobres, para os mais prote-gidos, mais ricos.

Quando do bem elaborado plano de estabilização da moeda, o real, o “mico” da inflação parou de circular, mas ficou como “mico” para os anos e décadas seguin-tes. Antes, um plano passava o “mico” para o outro. O Plano Real passou o “mico” para a frente. Portanto, o grupo atualmente dirigente é sócio desse passivo da inflação e, conseqüentemente, da dívida pública.

Mas essa não é a pior parte. A desindustrializa-ção do ABC, em grande parte devida à cegueira dos “neobacanas”, é uma herança do grupo atualmente no Poder, e um alerta sobre a desindustrialização que está acontecendo no Brasil em geral. Embevecido pela subliteratura importada da Europa, pelas idéias que lá já haviam sido descartadas, e pelo estrelato perante uma multidão de operários que haviam perdido sua identidade rural, ainda não haviam adquirido uma identidade urbana e, portanto, estavam suscetíveis a todo tipo de populismo, esse grupo não percebeu a lógica de desenvolvimento, sempre competitiva. As grandes empresas transnacionais estavam na região do ABC devido ao custo dos fatores de produção: ter-reno, energia e principalmente, mão-de-obra. Ao invés de perseguir a qualificação do fator mão-de-obra, o que garantiria aumentos constantes de produtividade e conseqüentemente de salários, num típico jogo de ganha-ganha com as corporações, optou-se pelo ca-minho da estupidez, de tentar ganhar acima da pro-dutividade. Como a realidade costuma ser cruel com a estupidez, as expansões industriais e muitas das empresas ali instaladas foram para outras cidades, Es-tados e mesmo países, como os do sudeste asiático, onde atualmente os custos dos fatores de produção são mais atraentes.

Se tivesse sido seguida a lógica preconizada por Michael Porter, de que há uma fase de desenvolvimento impulsionada pelo custo dos fatores produtivos, outra impulsionada pelos investimentos e depois outra esti-mulada pela inovação, o ABC não teria passado pela séria crise de desindustrialização que sofreu. A despeito de lá haver gente com espírito empreendedor, disposta a trabalhar para melhorar a vida, muitos perderam o emprego, outros perderam a possibilidade de aumentos crescentes de salário via aumento da produtividade, outros nem chegaram a ter essa oportunidade e hoje habitam as periferias deterioradas.

Eles perderam, e eu conheci muitos que perde-ram seus empregos lá, mas o atual grupo dirigente teve outro destino: salários cada vez maiores, em sin-dicatos, Prefeituras, Legislativos, culminando agora com a conquista do Governo Federal. São os “neoba-canas”: têm aviões a jato, carros de luxo, mordomias, altos salários, cartões de crédito etc. E estão trazen-do sua experiência nefasta de desindustrialização do ABC para o Brasil.

É isso o que me preocupa. Tal como aconteceu no ABC, em que a cegueira trouxe lucro somente para o sucesso nacional deles, ou seja, chuparam as jabu-ticabas que outros plantaram, agora estão fazendo o mesmo no plano nacional, chupando as jabuticabas que Governos anteriores plantaram a duras penas, inclusive com eles atrapalhando.

Concedo um aparte a V.Exa., Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Quero cumprimentá-lo pelo discurso ilustrado que faz, com a análise percu-ciente de todas as fases do processo inflacionário bra-sileiro. Diria a V.Exa. que, mais recentemente, acompa-nhei todos os lances, em especial quando, no Governo Sarney, tendo como Ministro da Fazenda o saudoso Dilson Funaro, houve o impacto do chamado Plano Cruzado e, conseqüentemente, aquela manifestação favorável que nos levou depois a fases complicadas, que culminaram na moratória que tão mal projetou in-ternacionalmente nosso País. Espero que o Governo saiba conter suas próprias despesas e ajustá-las à realidade nacional, para que jamais nos defrontemos com um quadro inflacionário que possa prejudicar as empresas e o povo brasileiro. Cumprimento V.Exa. pelo discurso iniciado com citações de Ortega y Gas-set, mostrando, sem dúvida, sua competência e seu talento na exposição de tema de tamanha relevância. Muito obrigado.

O SR. EMANUEL FERNANDES – Muito obriga-do, Deputado Mauro Benevides.

Gostaria de ressaltar aos “neobacanas” e aos seus primos “chupa-pobres” que quem está falando aqui não é nenhum burguês despeitado. Não. Muitos poderão dizer que se trata de uma briga de rico contra pobre, até porque eu sou do PSDB, mas quem está falando aqui é um interiorano migrante, caipira, filho de gente simples, que só conheceu a Capital aos 18 anos, que teve de migrar de uma cidade pequena, de 5 mil habitantes, para uma grande cidade como São José dos Campos, sem um centavo no bolso, tendo de trabalhar para poder pagar seus estudos. Trabalhei por quase 3 anos o dia inteiro para fazer cursinho à noite e estudar de madrugada, dormindo apenas 4,5 horas. Foram 3 anos nessa vida!

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Não quero aqui fazer uma comparação de quem teve a vida mais difícil. Só quero fazer um desabafo. Fico irritado quando o Presidente da República tenta impressionar-nos pelo fato de ter tido uma infância po-bre. Sinto-me, como milhões de brasileiros, injuriado. Eu nunca apelei para esse argumento, em respeito ao meu pai e à minha mãe, que também era analfabeta. Mas lembro muito bem que, em 1974, 1975 e 1976, quando eu era metalúrgico na GM de São José dos Campos, na função de auxiliar de escritório, os ferra-menteiros, torneiros e operários especializados como Lula ganhavam de 3 a 5 vezes o que ganhávamos. Para nós, eles eram os ricos! É só analisar os regis-tros da época.

Sr. Presidente, não me cobre por sua infância po-bre. Não lhe devo nada. Aliás, não cobre aos milhões de brasileiros filhos de pobres essa sua condição de infância pobre. V.Exa. teve uma infância pobre, mas teve uma fase adulta muito abastada, culminando com a meia idade palaciana. V.Exa. afronta-nos com essa argumentação. V.Exa. é elite há muito tempo, e deve comportar-se como tal, procurando entender a lógica e as fases do desenvolvimento, entender como fun-ciona um país. Governantes devem legitimar-se não porque foram pobres, mas porque enxergam à frente. Plantam jabuticabeiras. Mas para isso é preciso saber plantá-las e saber fazê-las crescer depois.

A competitividade global do Brasil despenca, segundo o Fórum Econômico Mundial. Estávamos em 42º lugar em 2002, hoje somos o 72º. Isso vai ter con-seqüências lá na frente. Nossa educação está muito ruim, o que vai nos garantir lá na frente um problema sério. Que futuro seu Governo nos reserva? Como eu indaguei recentemente, que futuro o menino Lula teria no Governo Lula?

Sr. Presidente, apesar de ter passado por es-sas mesmas dificuldades por que V.Exa. passou, eu esforcei-me. Dormi pouco, estudei, ingressei no ITA. Além de meu trabalho como engenheiro, sempre pro-curei estudar para ajudar a diminuir as dificuldades das pessoas mais simples. É por isso que estou aqui no Parlamento. Eu preparei-me para fazer meu trabalho. Mas, na perspectiva histórica do julgamento de nossos netos, não apenas o Governo como também nós da Oposição temos deixado a desejar. Temos que fazer mudanças estruturais.

Acredito firmemente que o atual Governo pode vir a ser o fim de um ciclo populista, típico das transições rural-urbanas dos países. Por isso, nós da Oposição e sobretudo nós do PSDB devemos preparar-nos para os novos tempos. O Brasil está chegando à idade da razão, tanto em termos de idade média da população quanto no campo político. Como o PT e seus aliados

de Governo experimentaram a dura realidade orça-mentária – aprenderam aritmética –, a dura realidade gerencial, a importância dos empreendedores para o desenvolvimento do Brasil, eles não poderão mais lançar bravatas durante as campanhas eleitorais, nem fazer uma oposição populista, como fizeram no pas-sado. O momento é propício para uma nova agenda para o Brasil, uma agenda clara, para que a população compartilhe conosco o diagnóstico e o prognóstico de nossos problemas.

Somos da geração que constrói o Brasil urbano, e isso requer muito recurso, muito esforço, muitas mu-danças no modo de pensar e agir e, sobretudo, muita paciência e persistência. Estamos deixando para trás uma identidade rural, mas ainda não construímos uma identidade urbana.

Nossa geração está construindo as cidades – a parte física: fábricas, lojas, casas, ruas, equipamentos urbanos etc. –, o que é muito custoso, mas está cons-truindo também a cidadania nessa nova realidade, que demanda qualificação para o trabalho urbano, intensa interação com os outros cidadãos e convivência em espaço físico reduzido. Esta transformação radical e rápida em termos históricos é o desafio da nossa ge-ração. Compartilhar esse desafio com nossa popula-ção é, ao mesmo tempo, uma atitude de honestidade intelectual e de inteligência política. Devemos levar a cada cidadão, principalmente os mais simples, seus novos papéis e as respectivas regras do jogo – os pa-péis que cada cidadão desempenha no seu dia-a-dia, como os de eleitor, produtor, empregador, consumidor, contribuinte, cidadão. Quando a população conhece as regras, os resultados são excepcionais. Vide a nossa produção de jogadores de futebol. Quando todo o mun-do conhecer a regra, quando a população conhecer as regras das relações de consumo, de trabalho, de eleição, de contribuição, o Brasil será melhor.

Além do compartilhamento da tarefa de trans-formação de uma sociedade rural em uma socieda-de urbana, nossa agenda deve propor princípios que cada um de nós brasileiros deve valorizar para que tenhamos desenvolvimento com justiça. Certamente essa agenda deve conter outros temas, mas o resumo, a parte fundamental deve ser clara, simples e direta, de forma que cada brasileiro a compreenda para que possa ele mesmo decidir. O brasileiro, quando entende a questão, dá uma resposta excepcional.

Minha proposta de agenda é a da libertação. Quero ajudar a livrar os brasileiros de seus “libertado-res”. Aprendi, na minha experiência dura de migrante

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de família simples, e depois na minha experiência de Prefeito, que quem se livra dessa crendice política de que há um salvador da pátria e persegue seus so-nhos se liberta das amarras do “subdesenvolvimen-to sustentável”. Creio nos cidadãos brasileiros e na sua capacidade. Tenho como imperativo categórico o compromisso de ajudá-los a atingir a libertação que experimentei.

Libertar a nossa gente é, na minha opinião, com-partilhar com ela os seguintes princípios:

1. Todo brasileiro ou brasileira deve saber e compreender que a tarefa do nosso tempo é a da transformação de uma sociedade rural em uma moderna sociedade urbana. Este é o princípio do respeito intelectual.

2. Todo brasileiro ou brasileira deve va-lorizar o espírito do protagonismo e a socie-dade de oportunidades. Este é o princípio empreendedor.

3. Todo brasileiro ou brasileira deve va-lorizar a inclusão humana, sem tutela. Este é o princípio da inclusão.

Sonho com o dia em que cada cidadão terá a compreensão de que a construção das cidades (das coisas) e da cidadania (dos valores) é o sentido da sua missão, e de que morar em cidades é bom por-que todos podem compartilhar a produtividade dos outros, mas isso acarreta problemas, pela forte inte-ração entre todos. Sonho com que sejam construídos e respeitados bons valores, boas regras, necessárias à convivência urbana.

Sonho com que cada cidadão saiba que esta nos-sa missão é custosa, trabalhosa, mas ao mesmo tempo desafiante. Quando refletimos, percebemos que temos saudades da época em que passávamos dificuldade. Foi o momento em que criamos os filhos, em que fize-mos uma poupança para construir mais um quarto, ou para investir nos estudos. Foram tempos difíceis, mas hoje os olhamos com saudade. Nossa tarefa também é realmente desafiante e difícil. Urbanizar o Brasil, cons-truir projetos e valores é muito difícil. Mas é a agenda do nosso tempo. Podemos deixar para nossos netos a tarefa de melhorar as cidades, mas depende de nós que elas sejam bem construídas. Podemos tornar-nos uma sociedade moderna, nos moldes da sociedade ocidental moderna, ou podemos continuar ser a so-ciedade que somos hoje.

Sonho com o dia em que cada cidadão terá sua oportunidade, baseada em seu espírito empreendedor. Igualmente sonho com o dia em que cada cidadão dará oportunidade a quem a pedir em nome do princípio em-preendedor. Sonho com o dia em que nossas crianças acreditarão nos seus sonhos e serão protagonistas na busca da sua realização. Sonho com o dia em que o princípio empreendedor estará tão arraigado em nos-sa cultura nacional que todos terão clareza de que a Nação é feita pelos sonhos de cada brasileiro e pelo esforço de cada um para alcançar esses sonhos.

Igualmente, sonho com o dia em que a inclusão das pessoas mais pobres será feita por inteiro, e não por esse assistencialismo amador que visa mais ao assistente que ao assistido, mais ao Governo que ao governado, mais ao “bacana” que ao pobre. Não gosto dessa verdadeira praga que são esses neologismos “bolsa”, “mínimo”, “zero”. Isso virou uma praga. É uma invencionice, é só a procura de um atalho por quem não quer fazer o dever de casa direito. Mas, se tivés-semos de distribuir uma cesta mínima para as pesso-as mais pobres, ela deveria necessariamente conter 3 itens que são inter-relacionados: o pão, a educação e o espírito empreendedor. É o que fazemos com os nossos filhos. Amamos nossos filhos, procuramos o que há de melhor para eles. Para fazer programas de inclusão social, basta repetir o que fazemos com nos-sos filhos e parar de inventar atalhos como programa para ir para o céu. É preciso que queiramos de coração fazer com que as pessoas cresçam.

Sonho com o dia em que todos perceberão que inclusão é educação, conhecimento, sabedoria, e seu parceiro umbilical a motivação, a vontade, o protago-nismo. Inclusão é unir mente e coração. Essa é a parte que nos toca, esse é o pulo do gato. Temos de parar de inventar atalhos. Educação é o maior fator de inclusão. Sonho com o dia em que o professor dirá: “Inclusão é comigo. Não quero programas novos. Inclusão é comigo, aqui na sala de aula, é a oportunidade para todos.”

Ouço, com prazer, o Deputado Rodrigo Rollem-berg.

O Sr. Rodrigo Rollemberg – Deputado Emanuel Fernandes, cumprimento V.Exa. pelo seu pronuncia-mento. Neste primeiro ano de mandato na Câmara dos Deputados, uma das gratas satisfações que tive foi conhecer V.Exa. e compartilhar do seu trabalho na Comissão de Ciência e Tecnologia. Sou testemunha do seu esforço, do seu compromisso. V.Exa., que foi Prefeito de São José dos Campos, uma das cidades

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mais importantes do País pelo seu desenvolvimento tecnológico, sempre teve 2 preocupações estratégi-cas. A primeira delas é a de que o País, por meio da ciência, da tecnologia, da inovação, possa avançar nas fronteiras do conhecimento. E V.Exa., ao defender os parques tecnológicos, ao defender a inovação nas empresas, aponta para esse caminho do conhecimen-to. Por outro lado, surpreendeu-me o fato de que um ex-Prefeito de São José dos Campos tenha sido uma das primeiras pessoas naquela Comissão a falar em tecnologias adaptadas, em tecnologias sociais, como aqui falamos hoje, sempre preocupado em fazer com que o conhecimento científico e tecnológico seja uti-lizado na promoção da inclusão social. Agora V.Exa. discorre sobre a importância da educação. Estamos vivendo um momento positivo no País. Estamos avan-çando, não no ritmo em que gostaríamos, mas estamos avançando. Temos de comemorar o fato de pela pri-meira vez na história do País termos melhorado nossa posição no Índice de Desenvolvimento Humano, o que nos coloca entre os 70 países mais desenvolvidos do mundo. Precisamos avançar nesse ranking para estar nos primeiros lugares. Este ano o Congresso Nacional e o Governo Federal avançaram com o lançamento do Programa de Desenvolvimento da Educação, com a regulamentação do FUNDEB, do FIES. Todas essas leis visam aperfeiçoar a educação brasileira e fornecer-lhe mais recursos para cumprir o que V.Exa. tem aqui defendido: valorizar a educação como o grande instru-mento de inclusão social em nosso País. Parabéns a V.Exa. por sua atuação no Congresso Nacional neste primeiro ano de mandato.

O SR. EMANUEL FERNANDES – Muito obri-gado, Deputado Rodrigo Rollemberg. Estou falando de nação, não estou falando de governo. Agora estou colocando o chapéu de cidadão brasileiro. Critiquei duramente o Governo, mas agora falo da nossa tarefa como políticos, como membros de partido, como De-putados, como pessoas que precisam forjar a Nação. Não temos de forjar só o Estado, o Governo, mas a Nação, os valores que precisamos adquirir.

Sr. Presidente, sonho com o dia em que todos perceberão que a inclusão social não é apenas uma questão humanitária, porque estamos todos no mesmo barco. Inclusão é uma necessidade prática. Inclusão é investimento, para evitarmos pagar a conta via violên-cia, via desagregação social, via governos populistas, via programas sociais ineficientes.

Sonho com o dia em que todos percebam que a inclusão acontece no dia-a-dia. Inclusão é não agre-dir pedestres – geralmente pobres – com nossos car-ros, com nossa pressa. Inclusão é respeitar os mais pobres e não agredi-los com qualquer preconceito. Inclusão é não enganar o eleitor pobre com a pro-messa de tutela.

Sr. Presidente, para realizar esse sonho, há mui-to trabalho a fazer. Precisamos discutir essa agenda e esses valores com a população. Nada disso deve ser imposto, pois isso seria tutela. Acredito que a tutela é a pior praga existente no Brasil.

Chega de tutela! Todo o poder ao cidadão, em seus vários papéis!

Finalmente, responderei ao jovem universitário so-bre o que Duda Mendonça disse nos programas finais da campanha de Lula, em 2002. Confesso que fiquei intimidado por aquele jovem. Aquilo machucou-me. Vi nos olhos dele a certeza, pelo brilho desse olhar, de que o Brasil seria um sonho.

É isso aí, meu jovem. O Brasil não é só isso. Meu sonho é muito maior. Na receita da minha experiência, da minha vivência, acredito muito mais nos brasileiros, porque sonho que um dia, meu jovem, vamos parar de tutelar, de inventar atalhos, de justificar nosso papel, e começar a acreditar na população, no seu espírito empreendedor, que faz com que meninos como aquele que eu fui saiam lá do interior de São Paulo à procura do seu sonho, e consigam atingir o mais alto degrau. Esse dia chegará. E nesse dia nossa população não precisará de ridículos governos para se proteger. Nes-se dia não teremos um governo. Nesse dia teremos uma Nação.

Quero fundar um país, não quero simplesmente chegar ao governo. Por isso, espero que meu partido se some a mim neste sonho e nessa agenda, para que o Brasil se torne bem melhor.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Emanuel Fer-nandes, a Sra. Iriny Lopes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Chico Lopes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Chico Lopes) – Cumpri-mento os estudantes que estão visitando a nossa Câ-mara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Chico Lopes) – Apresen-tação de proposições.

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O SR. PRESIDENTE (Chico Lopes) – Vai-se pas-sar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o Sr. Deputado Rodrigo Rollemberg,

pelo Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PRB.O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomo à tribuna para comentar 2 fatos ocorridos no Distrito Federal.

Enquanto Deputado Distrital, fui autor de um projeto, que se transformou em lei – o que muito me honra –, que cria o transporte noturno, o Corujão, no âmbito do Distrito Federal. Pela lei, as empresas de ônibus são obrigadas a oferecer transporte num inter-valo máximo de 90 minutos. Isso trouxe muito conforto e segurança para milhares de trabalhadores noturnos que dormiam em restaurantes, na rodoviário porque não tinham, depois de uma noite de trabalho, oportu-nidade de descansar ao lado da família.

No entanto, de algum tempo para cá, as em-presas de transporte vêm sistematicamente descum-prindo essa lei. Já tive oportunidade de levar isso ao conhecimento do Secretário de Transportes, Alberto Fraga, que se comprometeu a tomar providências, mas até este momento o problema não foi resolvido, e a população tem sido alijada do direito fundamental de ir e vir, no período da madrugada, depois de uma noite de trabalho.

Venho a esta tribuna, mais uma vez, apelar ao Secretário de Transportes para que obrigue as em-presas de transporte do Distrito Federal a cumprir a Lei do Corujão.

Sr. Presidente, outro dia, ao enviar correspondên-cias prestando contas do meu mandato para a popu-lação de Brasília, fui surpreendido com a devolução de um número razoável de correspondências endere-çadas aos moradores da Estrutural, uma localidade do Distrito Federal onde residem milhares de famílias. A área foi ocupada de forma irregular e está passan-do por um processo de regularização. O fato é que, mesmo com o endereço completo, as correspondên-

cias estavam voltando. Confesso que fiquei indignado com essa situação em função dos constrangimentos e dificuldades que ela representa para a população da Cidade Estrutural. As pessoas não conseguem re-ceber correspondências da família, comunicações de doença, comunicações de emprego. Qualquer tipo de correspondência não chega à Cidade Estrutural, mes-mo com o endereço completo.

Ao procurar a Empresa de Correios e Telégrafos, fui informado de que ela não entregava em função da falta de segurança. Se está faltando segurança na Ca-pital da República, é obrigação do Governo do Distrito Federal oferecê-la, para que os Correios prestem seus serviços. Num segundo momento, o diretor disse que, além da questão da insegurança, a sinalização era inadequada. Se com aqueles endereços conseguimos chegar às residências e visitar as pessoas, por que os Correios não conseguem fazê-lo?

Recentemente, o Correio Braziliense publicou uma matéria sobre o caso, e o Governador do Distrito Federal disse que colocará a polícia para acompanhar os funcionários dos Correios.

O fato, Sr. Presidente, é que precisamos resolver essas 2 questões.

Aproveito este momento para fazer uma home-nagem a um programa de televisão e a um jornalista da cidade. Refiro-me ao programa Balanço Geral, da TV Record, e ao jornalista Henrique Chaves, que tem feito o trabalho de denunciar regularmente desman-dos e irregularidades que comprometem a qualidade de vida da população do Distrito Federal. O problema do Corujão e o problema dos moradores da Estrutu-ral, que não estão recebendo suas correspondências, foram divulgados e debatidos no programa, e a solu-ção têm sido cobrada sistematicamente pelo apre-sentador, o jornalista Henrique Chaves, do programa Balanço Geral.

Sr. Presidente, quero cobrar do Governador do Distrito Federal e das autoridades competentes a re-solução desses problemas. Também quero dizer que estaremos daqui acompanhando permanentemente esses casos, para saber se o direito dos trabalhado-

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res noturnos de se deslocarem com segurança e tran-qüilidade para suas casas, por meio do Corujão, será garantido e se as pessoas de todas as localidades do Distrito Federal que têm endereço vão ter garantido o direito fundamental de cidadania que é o de ser infor-mado, o direito à comunicação.

Portanto, fica este registro, e agradeço mais uma vez a sua benevolência.

O Sr. Chico Lopes, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno, deixa a cadeira da presidên-cia, que é ocupada pelo Sr. Júlio Delgado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Júlio Delgado) – Concedo a palavra ao nobre Deputado e companheiro de tan-tas batalhas Chico Lopes, representante do Estado do Ceará, pelo Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PRB.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, tenho a vida traçada pelos movimentos so-ciais. Comecei minha carreira no sindicalismo, em 1961. Àquela época, no serviço público, não tínha-mos direito a sindicato; apenas a associações. E nós achamos justo, no Capitalismo, que o único bem do trabalhador seja sua força de trabalho. Os países ditos civilizados ou avançados, depois da II Guerra Mundial e com o avanço do Socialismo, conseguiram o esta-do de bem-estar social. Aqui no Brasil devemos isso ao Presidente da República Getúlio Vargas, em cujo Governo conquistamos sindicatos, jornadas diárias de 8 horas de trabalho, voto feminino, Previdência, e assim por diante.

De lá para cá, os trabalhadores tomaram consci-ência e avançaram, não apenas criando seus sindicatos, mas também suas centrais. E a questão da contribui-ção sindical se colocou tanto para o patronato quanto para o trabalhador. O patronato contrata técnicos que interessam a suas atividades de liderança sindical, e os trabalhadores têm seus sindicatos e federações.

Ocorre agora que um membro desta Casa, um ex-sindicalista, resolveu suprimir a livre escolha do trabalhador de contribuir com seu sindicato. E S.Exa. vem criticando o Senado por ter derrubado a famige-rada emenda de sua autoria.

Sr. Presidente, é tão maldosa a emenda do nobre colega, que S.Exa. não tratou do patronato, sendo que a lei é a mesma. Ora, se S.Exa. está tão interessado em acabar com os impostos sindicais, em tirar a liberdade das centrais de ter renda própria, deveria ter feio valer a proposta para patrão e empregado – e não somente para empregado, pelo que defende que os sindicatos vão obter 80 milhões com arrecadações.

Ora, Sr. Presidente, isso é dinheiro do trabalha-dor, dinheiro que ele paga por respeito às suas lide-ranças. Por que a emenda não propõe, por exemplo, que também na Ordem dos Advogados do Brasil só pague quem quer? Por que não propôs o mesmo para médicos e contadores? Se S.Exa. quer liberdade to-tal, por que não teve a coragem de propor a mesma coisa para os conselhos? Também aí teria meu posi-cionamento contrário. Quem é religioso paga o dízimo à igreja. Por sua vez, se a igreja tem despesas, sou a favor do pagamento do dízimo à igreja e a associações a que se pertença. Por que ele não mete o dedo na ferida do chamado 4-S? Este, sim, é dinheiro da folha do trabalhador; não é dinheiro da empresa. Entretanto, os 4-S têm direito a grandes serviços e a bons cursos. Achamos até que devem permanecer, mas, por outro lado, devem democratizar a participação do trabalha-dor nas entidades.

Sr. Presidente, quero ser solidário com todas as centrais sindicais e particularmente com a CTB, uma nova central que neste mês passa a ter vigência legal em Minas Gerais. Queremos que o trabalhador con-tribua com o seu sindicato e suas federações, porque é assim que iremos enfrentar a luta entre trabalho e capital.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Chico Lopes, o Sr. Júlio Delgado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Eduardo Valverde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Valverde) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Júlio Delgado, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamen-tar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PRB.

O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB-MG. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Depu-tado Eduardo Valverde, nobre Deputado Chico Lopes, que prestigia nossa fala, companheiros da Mesa e da Taquigrafia, sabemos que numa sexta-feira falamos muito mais para a TV Câmara do que propriamente para os nossos colegas Parlamentares; por isso nos-sas mensagens são como as dos oradores que me antecederam.

O Deputado Rodrigo Rollemberg referiu-se a questões do Distrito Federal; o Deputado Chico Lopes, sobre a contribuição sindical, uma das peças que move sua atuação Parlamentar, pela sua formação e origem do Partido Comunista do Brasil no Estado do Ceará.

Venho a esta tribuna também para trazer um tema restrito à nossa área de atuação, à nossa cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

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65150 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Muitas vezes, ouvimos aqui denúncias contra ad-ministrações municipais. No nosso caso, parece que o Prefeito de Juiz de Fora acha que, por ter colocado a Câmara de Vereadores no bolso, não tem mais opo-sição, e que, depois de eleito, não mais precisa dar satisfação aos cidadãos sobre o que pretende fazer. Ao ser eleito, um prefeito tem que administrar o bem público de comum acordo com os interesses da cida-de, e não, nesse caso, administrar a nossa querida cidade de acordo com os seus interesses, e de forma arrogante e autoritária.

Quero fazer uma ressalva aos servidores munici-pais para que tenham tranqüilidade em relação a isso, porque, na última terça-feira, denunciei desta tribuna que o Prefeito de Juiz de Fora havia recebido uma doação de algo em torno de 15 milhões de reais para poder pagar o 13º dos servidores, doação que, além de ser suspeita, se confirmou com a nota que publi-cada hoje, porque ninguém doa nada sem ter algum interesse em troca. O Prefeito então emite uma nota colocando a responsabilidade sobre os servidores. Mas foi justamente em prol dos servidores do município que fizemos a denúncia!

Existe um princípio no Direito Financeiro chamado non olet, que diz que dinheiro não tem cheiro. Depois de o dinheiro entrar nos cofres públicos, não se pode saber para onde ele vai, determinado por uma ação pública. Esse é um princípio do Direito Financeiro.

E para os servidores? Há um princípio constitucio-nal que define que ninguém pode confiscar salário ou 13º. Então, tranqüilizo os servidores municipais, Depu-tado Eduardo Valverde, porque, quando o dinheiro cai na conta do servidor, ele não pode mais ser confisca-do pela Prefeitura. Talvez o Prefeito pense que possa fazer isso, mas não pode. O servidor tem a garantia, porque recebeu o 13º e o salário correspondente ao mês trabalhado.

Minha preocupação é justamente com o servidor. Que doação irá pagar-lhe o salário de janeiro? Que troca será necessária para pagar-lhe o salário de fe-vereiro? O que mais o Prefeito vai querer fazer com a cidade para cumprir os seus compromissos, que de-veriam constar das despesas correntes, estar previs-tos no orçamento? Além do mais, quando recebe uma doação, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mesmo que tenha sido justificada a origem, ela não é conta-bilizada no caixa público, não passa pela Câmara de Vereadores para aprovação em forma de suplemen-tação orçamentária. O 13º tem que ser previsto orça-mentariamente, mas o Prefeito só pagou o 13º porque esse pagamento tinha sido viabilizado pela tal doação. Doação que o Prefeito assume ter recebido do Banco Itaú, querendo, falsa e fraudulentamente, dizer que ela

foi fruto de um acordo feito na gestão passada. Ora, como fez negociação na gestão passada, e se é Pre-feito há 3 anos, então essa doação foi feita 3 anos e meio depois, na véspera do pagamento do 13º?!

Sabe para que foi, Sr. Presidente, senhores com-panheiros da Mesa, senhores assessores? Ele rece-beu do Banco Itaú, e não foi pela alegada negociação na gestão passada, não. Isso aconteceu porque o Itaú passou a administrar todas as contas da Prefeitura de Juiz de Fora.

Tínhamos contratos. O Banco do Brasil apresen-tou sua proposta, a de manter as contas de algumas Secretarias, assim como a Caixa Econômica Federal. Mas o Prefeito rompeu todos os contratos. As contas públicas dos servidores, de caixa e de fornecedores da Prefeitura de Juiz de Fora são administradas pelo Banco Itaú, que pagou por isso. Não houve negociação, como ele disse, nem convênio de cooperação técnica firmada com o Itaú, há 3 anos e meio, não. Pagou para poder ter as contas públicas. E tudo isso deveria ser feito através de concessão, de processo licitatório, de disputa legítima entre as instituições financeiras. Mas não foi feito.

Vamos continuar denunciando isso desta tribuna. Vamos continuar apurando por meio do Banco Central, da Procuradoria-Geral do Estado de Minas Gerais e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, o que o Prefeito pretende fazer.

Outra fonte de informação diz que o Prefeito quer vender a Curva do Lacê. Sabem o que é a curva do Lacê? Um logradouro público, onde hoje existe um campo de futebol. O máximo que pode ser feito pelo Prefeito, por ser aquele local um logradouro público, é transformá-lo numa praça pública, numa área de lazer, num parque. Ele não pode agora, como vem sendo dito, negociar a Curva do Lacê com uma empresa privada que lá pretende construir 2 torres, sem que haja enca-minhamento de solicitação da obra, para construção de salas e residências de alto luxo.

Talvez seja esta a forma, por doação, com que o Prefeito irá pagar os servidores no mês de janeiro. E por aí vai. Juiz de Fora vai perdendo seu patrimônio público, a cidade caminha para trás, porque, além da falta de planejamento, o Prefeito se socorre de formas escusas, sem nenhum sentido.

Agora, o Prefeito anuncia um consórcio no sítio onde foi feito o entroncamento do sistema único rodo-viário da nossa cidade. Ali o Prefeito aceita que se faça uma concessão para uma faculdade de Direito que fun-ciona em Juiz de Fora. E aí vem o pior. Sabem quem estuda nessa faculdade? O Prefeito! Sabem quantas vezes ele foi à aula? Nunca! Seus colegas questionam se ele irá se formar a distância... Quero ver o dia em

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que o Prefeito for receber um diploma dessa faculdade. Em troca de um diploma de Bacharel em Direito, sem nunca ter ido às aulas, pretende dar uma área pública de Juiz de Fora a uma faculdade...

Vamos ficar bem atentos nesta Casa! Se aquela Câmara de Vereadores não tem como protestar e se indignar em nome do honroso povo de minha cidade, vou fazê-lo enquanto tiver oportunidade e voz nesta tribuna.

Que o povo de Juiz de Fora, por meio da TV Câ-mara e da Rádio Câmara, fique atento a isso e nos repasse mais informações. De nossa parte, iremos levar essas denúncias às instâncias superiores, às au-toridades, para que tenhamos condições de, em nome da nossa cidade, do bem público, preservar o futuro de Juiz de Fora. Se em Juiz de Fora não há oposição, ou se não há como contestar lá mesmo os equívocos cometidos pelo Prefeito, aqui de Brasília uma repre-sentação será feita.

Agradeço pela atenção ao Sr. Presidente, De-putado Chico Lopes, ao Deputado Eduardo Valverde, aos que nos acompanham, aos assessores e técnicos desta Casa.

O Sr. Eduardo Valverde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Chico Lopes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Chico Lopes) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Eduardo Valverde, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servidores desta Casa, bom-dia.

Nesta sessão modorrenta de sexta-feira, apesar de não termos um debate acalorado, é um momento importante para veicular idéias. O Parlamento é uma Casa de debates e vinculação de idéias. O importante é que todos os espaços disponíveis possam ser ocu-pados com as idéias.

Uso esta tribuna para apresentar idéias. Sou membro da Comissão Mista de Orçamento, onde se debate o Orçamento Público da União, o Plano Plu-rianual de Investimento e a Lei Orçamentária Anual, a de 2008, e pude constatar alguns fatos importantes. Um deles é a vinculação orçamentária de despesas obrigatórias.

Hoje, o gestor público, nos âmbitos federal, esta-dual e municipal, está preso por uma estreita camisa-de-força, a das vinculações orçamentárias a despesas obrigatórias. Em tese, compreendo que sejam corretas, porque devemos orientar os recursos públicos para as necessidades essenciais à população. Porém, essas

despesas obrigatórias não conferem discricionariedade ao gestor. Este tem que cumprir a lei. Em boa parte, essa vinculação está prevista na própria Constituição Federal. Exemplos claros são a despesa previdenciária, a despesa com folha de pagamento do servidor públi-co, os investimentos, o financiamento da educação e da saúde que exigem percentuais definidos em lei – a Emenda nº 29, que acabamos de aprovar, amplia os recursos da saúde. Portanto, obviamente, a discricio-nariedade do gestor é menor.

Iniciei por esse tema para mostrar aos telespec-tadores da TV Câmara a importância que tem hoje a CPMF. Ao gestor é conferida certa discricionariedade para aplicar esses recursos nas áreas sociais, assim como os advindos da DRU.

A Oposição, no entanto, tenta desqualificar a CPMF. Foram eles que pariram o filho, mas não o que-rem criar, por questão político-ideológica. Tentam retirar do Presidente Lula aquilo que lhe é mais característico: o investimento nas áreas sociais. É esse recurso, que confere discricionaridade ao Presidente da República nos gastos com a área social, que a Oposição quer dele tirar. E por quê? Obviamente, por interesses po-líticos. Preferem sacrificar milhares de pessoas que recebem o Bolsa-Família, o Benefício da Prestação Continuada da Assistência Social, reajustado ano a ano de acordo com o salário mínimo, que tem sido re-ajustado em índice superior à inflação, acompanhando o crescimento do País, e o benefício da compra ante-cipada na CONAB que garante uma renda mínima ao camponês que produz itens da cesta básica.

Então, é contra esse segmento, esses 19% da população que vivem abaixo da linha da pobreza – há algum tempo eram 39%, houve uma redução brutal –, esses cidadãos brasileiros, que passam a ter a capa-cidade de discernir e de exercitar a cidadania, que a Oposição tenta destruir, na sua ação maléfica, como fez em 2002 ao atemorizar o País dizendo que a eleição do Presidente Lula poderia acabar com a estabilidade macroeconômica, e criar uma crise institucional no País como a da Venezuela e da Bolívia. Esse setor reacio-nário não consegue conviver com a democracia, não uma democracia para poucos, mas para muitos; não uma democracia formal, mas uma democracia material, onde há condições iguais de acesso aos bens que a natureza oferta ou que a economia nos fornece.

É essa igualdade material que confere ao Bra-sil 23 trimestres consecutivos de crescimento econô-mico, com produção recorde de bens de capital que fomentam a nossa base industrial, com a geração de empregos formais, empregos com carteira assinada, ao abrigo da lei, e inserção no mercado de trabalho de segmentos que até então viviam de programas

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assistencialistas. A esse contexto a Oposição adota posicionamento contrário, sob o argumento de que o Governo tem batido recordes de arrecadação. Isto é óbvio, uma vez que a arrecadação aumenta com o crescimento econômico. Mas a receita que entra no caixa do Governo segue por um estreito caminho de despesas obrigatórias.

Então, deve-se cortar despesas, como diz a Opo-sição? Mas cortar o quê? Acabar com o benefício pre-videnciário, reajustar menos o salário mínimo, reajustar os benefícios previdenciários em índices inferiores aos do salário mínimo, criar mecanismos que impeçam o acesso à Previdência Social, demitir servidor público ou realizar PDVs – diga-se, aliás, que a Casa é freqüente-mente visitada por servidores federais que acreditaram na lorota de que o Governo iria protegê-los após a sua saída do serviço público –, como se fez no passado? São essas as despesas que têm de ser cortadas? Ou será o Bolsa-Família? Ou serão outras despesas do Governo com as ações sociais, que geram cidadania? Mas não é essa despesa vinculada que eles querem atacar. Não são tão ingênuos. Querem atacar as des-pesas que libertam as pessoas e que dão discriciona-riedade ao Governo.

Nesse contexto ideológico, é importante que a sociedade trave esse debate, porque não há neutrali-dade política em país nenhum do mundo. Mesmo uma boa idéia, uma idéia libertadora, é atacada firmemente, especialmente pelos meios de comunicação, haja vista o que ocorre na Bolívia e na Venezuela, cuja Constitui-ção, que permite a criação de um poder popular, não foi compreendida pela sociedade e acabou derrotada em referendo.

O que é poder popular? No formato de democra-cia greco-romana, assim como na que se manifesta segundo a concepção do pensador francês Montes-quieu, em sua teoria da separação dos poderes – 3 poderes formais que se contrabalançam –, poder po-pular se expressa por intermédio do Parlamento, onde a sociedade é representada. Mas nas sociedades con-temporâneas existem espaços maiores para o exercício dessa democracia, e o poder popular poderia ser um instrumento útil. E não se trata de nada novo. Surgiu na Iugoslávia e Tchecoslováquia, no formato de con-selhos de fábricas, conselhos municipais, conselhos comunais. Isso ocorreu em sociedades que consegui-ram ter um avanço um pouco maior, não teve origem somente em regimes de Esquerda. Na Suíça existem os poderes cantonais.

Assim sendo, existem várias formas de ampliar a participação da sociedade. Na Venezuela, o projeto de reforma constitucional votado recentemente criava a fi-gura do poder popular, mas a sociedade não entendeu.

Obviamente, isso é fruto de debate político-ideológico, o mesmo que se faz no Brasil em relação à CPMF.

O Estado deve direcionar o olhar não para os seus segmentos mais excluídos, mas para aqueles que têm presença na institucionalidade, para aqueles que influenciam o poder decisório, para aqueles que his-toricamente acabam sendo beneficiários do processo econômico. Mas essa constatação não permitirá, como não permite hoje, que o País se desenvolva social e economicamente no contexto ambiental.

Creio que nesta Casa estamos fazendo ecoar esse debate. Verdade absoluta não há, existem posturas.

Nós, do Partido dos Trabalhadores e dos parti-dos que formam aliança com o partido do Presidente Lula, precisamos realizar esse debate ideológico, para não sermos derrotados politicamente – não é a derro-ta eleitoral que nos querem impor, mas tão-somente uma derrota política, e isso é muito duro para o pro-cesso democrático.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. JÚLIO DELGADO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Chico Lopes) – Concedo a

palavra ao Deputado Júlio Delgado, pela ordem, mas não sem antes parabenizar os estudantes que visitam esta Casa e o time feminino do Benfica, que será sau-dado pelo Deputado.

O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, retor-no à tribuna com a voz um pouco mais rouca. Talvez assim esteja em função da torcida que fiz ontem por essas meninas, que disputaram a semifinal da Copa do Brasil de Futebol Feminino. Depois do empate no tempo normal, o time resultante do convênio entre o clube de Juiz de Fora e a o CEPE de Caxias, municí-pio do Rio de Janeiro, foi aos pênaltis. Foi uma rodada bastante triste para a nossa história.

Agradeço ao companheiro Jair Coelho, do Muni-cípio de Rio Pomba, o telefonema em que me cumpri-mentou pelo pronunciamento anterior. Vou continuar protestando, mas não o farei agora.

Informo aos meninos da escola que visita esta Casa e ao nosso time que às sextas-feiras não há votação. A sessão destina-se a comunicações par-lamentares. Os oradores aqui vêm, como fizeram os Deputados Eduardo Valverde e Chico Lopes, para externarem sua impressão sobre vários temas. Eu mesmo já o fiz. Vimos aqui para mostrar para o Brasil nossas posições e aflições, representantes que somos do povo brasileiro.

Sempre conversei pessoalmente com o time do Benfica e hoje amanhecemos sentindo uma coisa ruim aqui no meio do peito. Isso acontece quando damos

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algum tropeço na nossa caminhada, na nossa jorna-da, em algo que não tenha sido muito feliz. Mas estou vendo ali o pequeno Artur – eu tenho o meu pequeno Vinícius, o Nassif tem a pequena Alice – e toda essa criançada que aqui está, que ouvem dos pediatras que as crianças até os 10 anos têm que dormir mais, porque é dormindo que crescem e se desenvolvem. A criança se desenvolve muito mais dormindo do que quando está acordada. E, quando dormimos, ficamos deitados. E quanto a essa coisinha ruim que eu senti quando acordei hoje, tenho certeza que muita gente acordou assim, é porque estamos literalmente deitados e não foi aquilo que esperávamos ou queríamos. Mas tenho certeza de que, deitados, vamos crescer.

Esse aprendizado serve muito mais para o nos-so crescimento, para aquilo que vamos fazer para o nosso futuro, para a nossa luta e para a nossa conti-nuidade.

Portanto, em nome de Juiz de Fora e de Minas Gerais, agradeço a tudo que fizeram, tudo que o time fez. Agradeço à comissão técnica, na pessoa do Prof. Edson, ao José Carlos, ao Nassif, ao Danilo, ao Luiz e a todas as meninas: Xu, Kelly, Dandara, Milho, Ca-neca, Goiabinha, Pit, Su, Fernanda, Esther, Maurini, Raquel, Camilinha, Fernanda, Renata, Néia e Tatá. Agradeço também ao Luvi, que assumiu tudo isso por amizade.

A todos o meu carinho, a minha amizade e a mi-nha emoção! (Palmas.)

O Sr. Chico Lopes, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Eduardo Valverde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Valverde) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ (Bloco/PDT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, povo brasileiro, venho a esta tribuna no dia de hoje para refletir sobre a fala de um general brasileiro.

Como o Brasil vive uma crise de homens idea-listas, pude antever, na entrevista concedida pelo Ge-neral Heleno ao jornal Correio Braziliense, não só um idealista, mas também um nacionalista, um patriota de verdade. No texto, ele faz uma análise da nossa Amazônia, Sr. Presidente, e traz preocupações extre-mamente graves e interessantes.

Portanto, Sr. Presidente, solicito seja transcrito nos Anais da Casa o texto completo encaminhado ao Correio Braziliense pelo General Augusto Heleno Pe-

reira, Comandante da 8ª Região Militar, na Amazônia, depois de ter servido no Haiti, no comando de tropas da ONU. Na entrevista, o General se reporta aos principais problemas do Norte do País, entre os quais destaco a ausência ou mesmo omissão do Estado brasileiro na vastidão amazônica.

A propósito, Sr. Presidente, somos autores de uma proposta que tramita nesta Casa há mais de 12 anos. Trata-se da proposto de criação dos Estados do Cara-jás e de Tapajós. Essas novas unidades da Federação constituiriam mais um reforço a fim de que o Estado brasileiro se faça mais presente na região amazônica. Criando novos Estados, e com o poder de gestão mais próximo dos cidadãos, podemos planejar de forma sus-tentável, inteligente e responsável o desenvolvimento efetivo da Amazônia, a fim de os frutos desse avanço venham ao encontro dos interesses do povo da região e também de toda a população brasileira.

Muito obrigado.

REPORTAGEM A QUE SE REFERE O ORADOR:

Chefe militar da Amazônia fala sobre os problemas da região – 25-11-2007Local: Brasília – DFFonte: Correio BrazilienseLink: http://www.correioweb.com.br/

Leonel Rocha

Quando deixou o comando das tropas de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, em agosto de 2005, o general Augusto Heleno Pereira escolheu o desafio de ser o chefe militar da Amazô-nia. No topo da carreira aos 60 anos e já com quatro estrelas, estuda a região desde as academias de for-mação, onde recebeu as principais condecorações. Para o antigo pára-quedista e combatente de selva, comandar a região era o único posto que lhe atraía. Paranaense criado no Rio de Janeiro, casado, dois fi-lhos e dois netos, ele percorreu nos últimos dias, de avião e helicóptero, longínquos pelotões na fronteira norte do País para supervisionar a tropa em operação. No seu QG em Manaus, o general recebeu o Correio e revelou suas principais preocupações com a maior floresta tropical do planeta.

Principais problemas

São a questão indígena – a mais grave de todas porque envolve seres humanos –, as organizações não-governamentais mal – intencionadas, a explora-ção ilegal de madeira, da biodiversidade e de minérios, além do problema fundiário que se confunde com a problemática ambiental. Tudo isto acaba convergindo

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para uma mesma ilegalidade na luta entre o latifún-dio, os movimentos em defesa da reforma agrária e os ambientalistas.

Defesa

No campo militar, analisamos duas hipóteses: enfrentar um inimigo com maior poder ou qualquer outro com poder igual ou menor que o Brasil. Em caso de poderio superior, desenvolvemos a estratégica da resistência que é para quebrar a vontade do inimigo, através de ações de guerra irregular e mesmo de guer-ra convencional, para poder impor um desgaste que ele seja levado a abandonar o combate na Amazônia que é um terreno difícil. Se o inimigo for de força igual ou mais fraca, partiremos para a ofensiva. Nós temos o melhor combatente de selva do mundo e tenho a selva que é aliada do nosso soldado e um sério pro-blema para os supostos invasores que não podem se adaptar rapidamente ao meio.

Risco de conflito

Quando pleiteamos o reaparelhamento das For-ças Armadas, não é que temos perspectiva de um conflito na Amazônia a curto ou médio prazo. Para enfrentar os problemas da região, que são divididos com os países vizinhos, todos amigos, precisamos de melhores meios. Não para fazer guerra, mas para enfrentar os conflitos de interesses.

Sem Justiça

Há um claro vazio de poder na Amazônia. Mos-trei isto aos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Dilma Roussef (Casa Civil) que visitaram a região. E eles concordaram. Quando sobrevoamos a floresta, fica-mos com esta preocupação. Quando pousamos em algum lugar, temos a certeza. E quando chegamos a um pelotão de fronteira e verificamos que a única pre-sença é a militar, constatamos o vazio de poder. Nas áreas onde estão os pelotões, existem instalações para outras instituições do Estado brasileiro, mas elas não mandam pessoal para trabalhar. Com isto, fica caracterizado o vazio de poder. Se considerarmos o conceito básico de divisão de poderes da República, com o Legislativo, Executivo e Judiciário, verificamos que só os militares se instalaram por lá. Lá, quase não existe Justiça. Há uma grande ausência, inclusive dos órgãos de repressão de delitos comuns e o poder eco-nômico é precário.

Criminalidade

O maior risco é que o ilícito comece a se sentir favorecido pelo vazio de poder. No momento em que não há como se ter uma repressão bem feita de crimes comuns, baseada no estado de direito, respeitando os

direitos humanos, dentro do contexto de presença do estado, estaremos favorecendo o ilícito. E, com isto criaremos uma situação cada vez mais difícil de ser contornada.

Militares e o crime comum

Nós somos também responsáveis pelo combate aos crimes comuns depois da Lei Complementar nº 117 que nos dá poder de polícia nas regiões de fronteira. Porém, antes de adotarmos uma posição repressiva, devemos agir construtivamente. Nós precisamos dar às populações da faixa de fronteira condições de vida adequadas. Tem que haver atendimento de saúde ade-quado que não pode ser proporcionado apenas pelo médico do pelotão de fronteira. Esse problema está ocorrendo até em cidades maiores como Tabatinga, no estado do Amazonas, onde nós absorvemos o hospi-tal porque o governo estadual não teve capacidade de mantê-lo. E continuamos com grande dificuldade para conseguir médicos civis. Eles preferem trabalhar para organizações não-governamentais que pagam mais. A educação é do mesmo jeito. Em muitos locais, os professores são sargentos ou esposas dos militares. E até os próprios índios que estudaram também en-sinam. Esses são outros pontos de vazio de poder do estado que não cumpre suas atribuições. As tarefas primordiais na Amazônia têm de ganhar outra dimen-são, está na hora de acontecer isto.

Cobiça mundial

Estamos vendo que, cada vez mais, aumenta a cobiça mundial sobre a Amazônia com a redução das possibilidades de expansão das nações mais impor-tantes. O mundo está ficando pequeno. Nós temos que cuidar dessa nossa região e para isto é preciso a presença do Estado, inclusive para favorecer os investimentos com responsabilidade. O desenvolvi-mento sustentável não vai acontecer enquanto houver vazio de poder. Não sei se estamos preparados para proteger a Amazônia. Só sei que nunca se conseguiu proteger uma região rica como a Amazônia, colocá-la dentro de uma redoma. À medida que vamos ganhan-do conhecimento tecnológico e nos tornamos capazes de explorar as riquezas da região, fica cada vez mais difícil deixar a área em uma redoma.

Participação da sociedade

Precisamos fazer com que a sociedade brasileira enxergue a Amazônia não como uma coisa distante, mas como parte importante e fundamental do Brasil. Primeiro, a floresta era chamada de inferno verde. Depois, criaram uma imagem mais humana, de uma floresta maravilhosa. Nenhuma delas leva ao desenvol-vimento sustentável. Precisamos usufruir tudo o que a

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Amazônia nos oferece com a preservação ambiental. Não podemos deixar de permitir ao nosso povo que tenha ganhos com o que há de rico na floresta. Daqui a pouco isso tudo pode ser usufruído por estrangei-ros. Temos que ter um plano que possa ser executado a curto e médio prazo. O Brasil precisa estar ali com todos os seus instrumentos de poder. Se não formos capazes de atuar desta forma, teremos mais da metade do nosso território explorado de forma não sustentável. E abrigando em grande escala todos os ilícitos.

O Sr. Eduardo Valverde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Giovanni Quei-roz, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Giovanni Queiroz) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Eduardo Valverde.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, volto a esta tribuna porque não poderia deixar de fazer um registro. Estamos buscando, ao longo desses 4 anos de mandato, pautar nesta Casa uma temática delicada ao indígena. Tive a honra de ser nomeado, pelo Líder do meu partido, Relator de um projeto de lei que trata da mineração em terras indígenas, para tentar regu-lamentar o disposto no § 4º do art. 231 da Constitui-ção Federal.

Obviamente, trata-se uma missão muito espi-nhosa, porque sabemos da grande resistência por parte das entidades indigenistas e indígenas. Eu até concordo com essa resistência, porque o dispositivo que está sendo analisado constava do novo Estatuto dos Povos Indígenas, que desde 1992 tramita nesta Casa. Foi constituída uma Comissão Especial, onde ele foi aprovado, e, como foi conclusiva sua análise e votação, há um recurso para que venha a plenário, o que até defendo.

Vamos dialogar com o Presidente desta Casa, o Deputado Arlindo Chinaglia, para que venha logo, para permitir que o Estatuto, que interpreta a Constituição, defina a população indígena como cidadã, diferente-mente do modelo anterior, do Estatuto do Índio, que trata o indígena como incapaz relativamente. O contexto em que se consideram esses povos é diferente daquele do passado, passando do papel tutelar para o de liberta-dor, porque reconhece o direito que eles têm de viver de acordo com seus usos, costumes e tradições. Num país pluricultural e pluriétnico, como o nosso, é natural que isso seja evidenciado e exaltado. A convivência entre os diferentes é salutar numa democracia. O que não podemos permitir é a desigualdade.

É o combate a essa desigualdade, e não à di-ferença, que tem que ser exercitado pelas políticas públicas. Como a população indígena vai preservar sua língua, sua identidade étnico-cultural, conviver de acordo com suas tradições e nos seus territórios? Precisamos resgatar uma dívida de 500 anos.

Sabemos que a mineração, como processo eco-nômico, causa impacto ambiental. Por ser uma ativi-dade desenvolvida no subsolo e devido às caracte-rísticas e identidades do povo indígena, obviamente esse processo não pode ser realizado sem a devida cautela. É certo que alguns princípios que constam da nossa Constituição Federal deveriam ser primeira-mente debatidos.

É por isso que faço coro com as diversas enti-dades indígenas e indigenistas, que querem a discutir todos esses problemas na oportunidade em que se analisa esse projeto de lei sobre mineração. Sou de um Estado que possui um problema seriíssimo, que é uma mina de diamante situada dentro da reserva indí-gena dos índios cintas-largas – a Reserva Roosevelt. Essa reserva é palco constante de conflitos entre ga-rimpeiros e indígenas e é palco também de forte articu-lação do crime organizado, seja no contrabando, seja no financiamento de atividades de narcotraficantes. E ainda não há qualquer mecanismo para a regulação desse processo de extração de pedras preciosas em território indígena.

É óbvio que não podemos ficar ausentes, o Estado não pode ficar ausente. Não podemos ficar assistindo a uma situação dessas sem fazer nada. A omissão é muito pior. Mas sabemos que essa matéria é delica-díssima, pois envolve a preocupação de que uma ativi-dade não-indígena (a mineração) possa causar sérios impactos no conteúdo e na razão de existir de algumas nações indígenas. Logo, a cautela é necessária. Qual-quer utilização do subsolo em áreas indígenas tem de levar em consideração, primordialmente, se esse im-pacto poderá causar modificações e transtornos que possam destruir ou afetar a identidade étnico-cultural. Mas também não podemos ficar omissos, porque a omissão provoca a mesma coisa. O contato e a rela-ção dos índios cintas-largas com os narcotraficantes e com os contrabandistas é algo muito preocupante, e isso lhes causa prejuízo irreparável, insuperável.

Portanto, cabe ao Parlamento brasileiro realizar esse diálogo, fazer esse enfrentamento de maneira direta e corajosa. Por que não discutir o Estatuto? Por que não estabelecer, por normas ordinárias, aquilo que, por princípio e por valor, está expresso na Constitui-ção Federal? Como fazer com que esses princípios e valores sejam compreendidos pela população majori-tária brasileira? Isso serve até para entender por que

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é necessário uma população indígena ter seu próprio território, pois é no território que a tradição, a cultura, os usos e costumes se manifestam. Índio sem territó-rio deixa de ser índio.

É necessário cuidar da preservação dos territórios indígenas, para seu uso de acordo com as tradições; e a população não-indígena tem de compreender isso. Ao mesmo tempo, não podemos deixar inertes riquezas existentes no subsolo brasileiro, que pode ser úteis a esses povos e a toda a população brasileira.

Como conciliar interesses tão conflitantes? Este é um desafio que teremos de enfrentar na discussão do Projeto de Lei nº 1.610, que tramita há bom tempo nesta Casa, para buscar conciliar o que é contraditório, o que é conflitante, e conseguir um marco legal que permita a ação do Estado que proteja e faça valer os princípios constitucionais, e também que faça valer os interesses econômicos que naturalmente existem neste País com quase 200 milhões de habitantes. É uma responsabilidade do Governo prover a subsistên-cia, o desenvolvimento social e ambiental de toda a população brasileira.

Espero que meus pares compreendam essa ne-cessidade e ajudem a Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas a fazer tramitar nesta Casa o novo Estatuto.

Muito obrigado.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Giovanni Queiroz) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembran-do que hoje, sexta-feira, dia 7, às 15h, haverá sessão solene em homenagem ao Dia da Bíblia.

O SR. PRESIDENTE (Giovanni Queiroz) – En-cerro a sessão, convocando para segunda-feira, dia 10, às 14h, sessão ordinária de debates.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RICD

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),

ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 353/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Guaraciaba Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Guaraciaba do Norte, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

PROJETO DE LEI

Nº 3882/2004 (Celso Russomanno) – Altera o art. 12 da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que “dispõe sobre a segurança de estabelecimentos financeiros, estabelece normas para a constituição e funcionamen-to das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 4858/2005 (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO) – Dispõe sobre a transformação de Funções Co-missionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 6785/2006 (Celso Russomanno) – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos serviços de registros civis de pes-soas naturais comunicar à Receita Federal e à Secre-taria de Segurança Pública os óbitos registrados.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 7163/2006 (Poder Executivo) – Autoriza o Institu-to Nacional de Metrologia, Normalização e Qualida-de Industrial – INMETRO a promover a alienação de bem público.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 7505/2006 (Poder Executivo) – Institui o Estatuto do Garimpeiro, e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 19/2007 (Sarney Filho) – Dispõe sobre o estabele-cimento de metas voltadas para a redução da emissão de gases responsáveis pelo efeito da estufa.DECURSO: 1ª SESSÃO

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ÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 439/2007 (Alex Canziani) – Denomina José Hosken de Novaes o campus da Universidade Tecnológica Fe-deral do Paraná, localizado no município de Londrina, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

Nº 1192/2007 (Flávio Dino) – Altera a Lei nº 10.001, de 4 de setembro de 2000.

DECURSO: 1ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 4620/2001 (Enio Bacci) – Dispõe sobre a reserva de vagas nas Universidades Públicas do País, para estudantes trabalhadores e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

Nº 6561/2006 (Almerinda de Carvalho) – Institui o “Dia do Líder Comunitário”. E seus apensados.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

Nº 306/2007 (Rodovalho) – Altera o parágrafo 5º do artigo 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação na-cional – LDB.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

Nº 1475/2007 (José Linhares) – Dispõe sobre a au-torização de cursos mantidos e administrados por en-tidades confessionais e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES

FAVORÁVEIS A UMAS E CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVERGENTES.

PROJETO DE LEI

No 919/2007 (Poder Executivo) – Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que es-tabelece as diretrizes e bases da educação nacional e dá outras providências.

COM PARECER FAVORÁVEL: PL no 919/2007, PRIN-CIPAL.

COM PARECER CONTRÁRIO: PL no 1549/2007, APENSADO.

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/12/2007

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132,

§ 2º DO RICD

(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 6680/2006 (Senado Federal – Edison Lobão) – Dispõe sobre a revitalização do rio Itapecuru.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 2º, DO RICD

(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 7697/2006 (Leonardo Picciani) – Dispõe sobre a obrigatoriedade do fornecimento de protetores ou blo-queadores solares, nas condições que específica.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12/12/2007

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 2478/2007 (Chico Lopes) – Acrescenta dispositivo ao art. 4º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para atribuir competência ao Conselho Monetário Na-

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cional para fixar normas que regulem a cobrança de tarifas bancárias.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13/12/2007

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD)

Nº 99/2007 (Rogerio Lisboa) – Institui Moção de Desconfiança contra o Presidente da Câmara dos Deputados.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/12/2007

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI:

No 304/1995 (Valdemar Costa Neto) − Dispõe sobre os regulamentos sanitários básicos sobre alimentos.

E seu apensado: PL 1549/1999 (Jorge Pinheiro).

No 6441/2002 (Ana Corso) − Estabelece a obrigatorie-dade de estágios para os alunos do curso de Comuni-cação Social das universidades públicas em rádios e televisões comunitárias.

No 3411/2004 (Paulo Pimenta) − Altera a Lei no 10.233, de 5 de junho de 2001, dispondo sobre a vistoria de rodovias federais.

No 3659/2004 (José Carlos Aleluia) − Altera o art. 10 da Lei no 10.748, de 22 de outubro de 2003.

No 4482/2004 (Enio Bacci) − Estabelece normas para fiscalização de poços artesianos e dá outras provi-dências.

E seu apensado: PL 4483/2004 (Enio Bacci).

No 5852/2005 (Jair Bolsonaro) − Dá nova redação ao inciso I, do art. 6o, da Lei no 10.826, de 22 de de-zembro de 2003, que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.

No 483/2007 (Felipe Bornier) − Torna obrigatória a per-manência de brigadistas de incêndio nas dependências de órgãos públicos e empresas privadas.

No 485/2007 (Frank Aguiar) − Altera o art. 53 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

No 1065/2007 (Miguel Martini) − Dispõe sobre o en-sino religioso na rede pública de ensino.

No 1344/2007 (Jurandy Loureiro) − Dispõe sobre a criação do "Cadastro Nacional de Pessoas Hospitali-zadas".

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

No 1143/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) − Es-tabelece a obrigatoriedade de que sejam submetidas ao Congresso Nacional todas as iniciativas relativas a atividades nucleares, especialmente aquelas relativas à Usina Nuclear de Angra III, nos termos do inciso XIV, do art. 49 da Constituição Federal.

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI:

No 2391/2007 (Jô Moraes) − Dispõe sobre a legislação do imposto de renda, relativamente à pessoa física, reduzindo a sessenta anos a idade a que se referem o inciso XV do art. 6o da Lei no 7.713, de 22 de dezem-bro de 1988, e o inciso VI do art. 4º da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, na nova redação dada pelos arts. 2o e 3o da Lei no 11.482, de 31 de maio de 2007, para o contribuinte que perceba exclusivamente rendimentos de aposentadoria ou de pensão.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE

EXPEDIENTE DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2007

Dia 10, segunda-feira

15:00 LELO COIMBRA (PMDB – ES)15:25 WILSON SANTIAGO (PMDB – PB)15:50 CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO)16:15 RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE)16:40 EMANUEL FERNANDES (PSDB – SP)

Dia 11, terça-feira

15:00 JACKSON BARRETO (PMDB – SE)15:25 LEONARDO MONTEIRO (PT – MG)

Dia 12, quarta-feira

15:00 JOSÉ CHAVES (PTB – PE)15:25 SÉRGIO MORAES (PTB – RS)

Dia 14, sexta-feira

10:00 REBECCA GARCIA (PP – AM)10:25 SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT – BA)10:50 MARIA LÚCIA CARDOSO (PMDB – MG)11:15 ELIENE LIMA (PP – MT)11:40 JOÃO CARLOS BACELAR (PR – BA)

Dia 17, segundaª-feira

15:00 MATTEO CHIARELLI (DEM – RS)15:25 INDIO DA COSTA (DEM – RJ)15:50 ANTONIO BULHÕES (PMDB – SP)

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65159

16:15 DR. UBIALI (PSB – SP)16:40 GIOVANNI QUEIROZ (PDT – PA)

Dia 18, terça-feira

15:00 SUELY (PR – RJ)15:25 ROGERIO LISBOA (DEM – RJ)

Dia 19, quarta-feira

15:00 PAULO PEREIRA DA SILVA (PDT – SP)15:25 OTAVIO LEITE (PSDB – RJ)

Dia 21, sexta-feira

10:00 COLBERT MARTINS (PMDB – BA)10:25 EDUARDO LOPES (PSB – RJ)10:50 EDUARDO AMORIM (PSC – SE)11:15 JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE)11:40 JAIME MARTINS (PR – MG)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

CÂMARA DOS DEPUTADOS

53ª LEGISLATURA – 1ª SESSÃO LEGISLATIVA

Em 7 de dezembro de 2007

Sexta-feira

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.441/07 – do Sr. Celso Malda-ner – que “altera a Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZONTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.446/07 – do Sr. Valadares Fi-lho – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, que estatui normas reguladoras do trabalho rural, para consolidar os direitos do trabalha-dor rural jovem”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES.

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.728/06 – do Sr. Manato – que “acresce dispositivos à Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, dispondo sobre a reforma agrária em terras públicas localizadas na faixa de fronteira”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 490/07 – do Sr. Homero Pereira – que “altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio”. (Apensados: PL 1218/2007, PL 2302/2007 e PL 2311/2007)

RELATOR: Deputado WALDIR NEVES.

PROJETO DE LEI Nº 2.325/07 – da Sra. Rose de Freitas – que “altera a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, que institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.424/05 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 110/2005) – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal, para permitir a reposição florestal e a recomposição da reserva legal mediante o plantio de palmáceas em áreas alteradas”. (Apensados: PL 6840/2006 e PL 1207/2007) RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.795/03 – do Sr. Confúcio Mou-ra – que “dispõe sobre a concessão de terras públicas

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da Bacia Amazônica para a exploração florestal por meio de manejo florestal sustentável”. (Apensados: PL 5398/2005 e PL 986/2007) RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.405/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “estabelece a obrigatoriedade de as agências financeiras oficiais de fomento aplicarem, no mínimo, o valor percentual correspondente a população, mais 10% (dez por cento) de suas disponibilidades finan-ceiras nas regiões mais pobres”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.435/07 – do Sr. Fernando Diniz – que “autoriza o Poder Executivo a ampliar a área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, com a in-clusão de Municípios do entorno da bacia hidrográfica do São Francisco, em Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAIDE.

PROJETO DE LEI Nº 2.457/07 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, dispondo sobre o repasse de recursos advin-dos das concessões a Estados e Municípios”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.690/05 – do Sr. Betinho Ro-sado – que “insere o parágrafo 4º no art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasilei-ra”. (Apensado: PL 6220/2005) RELATOR: Deputado ÁTILA LINS.

PROJETO DE LEI Nº 5.995/05 – do Senado Federal-José Sarney – (PLS 107/2004) – que “institui o Plano de Desenvolvimento Regional dos Municípios do Entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Estado do Amapá, e acrescenta § 2º ao art. 13 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.323/07 – da Sra. Rose de Freitas – que “proíbe as instituições de crédito de conceder financiamentos em condições favorecidas e outros benefícios para implantação e operação de agroindústrias de cana-de-açúcar na Amazônia Legal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ASDRUBAL BENTES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.049/07 – do Sr. Edio Lopes – que “dispõe sobre a transferência da Área de Livre Comércio no Município de Pacaraima para o Municí-pio de Boa Vista, no Estado de Roraima, e dá outras providências”. (Apensado: PL 2055/2007) RELATORA: Deputada MARIA HELENA.

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.278/07 – do Sr. Asdrubal Bentes – que “altera dispositivo da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, in-ciso XXI, da Constituição, institui normas para lici-tações e contratos da Administração Pública, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 10/12/2007)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.402/99 – do Sr. Dr. Evilásio – que “modifica a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, esta-belecendo restrições à propaganda de medicamentos e terapias”. (Apensados: PL 2117/1999, PL 2191/1999, PL 2880/2000, PL 3513/2000, PL 3752/2000, PL 5532/2001, PL 4572/2001, PL 1739/1999 (Apensado: PL 2322/2000), PL 5211/2005 e PL 7571/2006) RELATOR: Deputado DR. NECHAR.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Page 63: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65161

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.055/06 – do Sr. Moreira Fran-co – que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, Lei Geral das Telecomu-nicações, estabelecendo a obrigatoriedade do regis-tro do número de série dos aparelhos com as linhas”. (Apensados: PL 7237/2006 e PL 117/2007)

RELATOR: Deputado BILAC PINTO.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.260/04 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre as garantias aos usuários de sistemas eletrônicos e de telecomunica-ções das práticas de falsificação de dispositivos”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.361/04 – do Sr. Vieira Reis – que “modifica a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente”, estabelecendo limites ao funcionamento de casas de jogos de computadores”. (Apensados: PL 4932/2005, PL 5037/2005, PL 5378/2005, PL 5447/2005, PL 6731/2006 e PL 6868/2006) RELATOR: Deputado BILAC PINTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.536/06 – do Sr. Chico Alencar – que “altera as Leis nºs 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e 9.472, de 16 de julho 1997”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR.

PROJETO DE LEI Nº 91/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “altera os arts. 79, 109 e 163 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que “dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações”, e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 428/2007, PL 515/2007, PL 585/2007, PL 1902/2007 e PL 1907/2007) RELATOR: Deputado PAULO BORNHAUSEN.

PROJETO DE LEI Nº 191/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “determina o lançamento obrigatório de dados nas faturas dos serviços de telefonia”. RELATOR: Deputado PAULO HENRIQUE LUSTO-SA.

PROJETO DE LEI Nº 1.388/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre critérios para a venda de chips para celulares GSM”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.437/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera o art. 160 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências, e acresce os artigos 160-A e 160-B ao mesmo diploma legal”. RELATOR: Deputado EMANUEL FERNANDES.

PROJETO DE LEI Nº 1.575/07 – do Sr. Pedro Wilson – que “institui o ano de 2008 como o Ano dos Direitos Humanos e da Cidadania, em alusão ao sexagenário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e aos vinte anos da Constituição Federal de 1988”. RELATOR: Deputado RÔMULO GOUVEIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.007/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 – Código Brasileiro de Telecomunicações”. RELATOR: Deputado RODRIGO DE CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.016/07 – do Sr. Ribamar Alves – que “obriga o Serviço de Telefonia Celular nos muni-cípios com mais de 10.000 (dez mil) habitantes” RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.166/07 – do Sr. Pedro Eugê-nio – que “dispõe sobre pedido de suspensão ou res-cisão de contrato de prestação de serviço de teleco-municações”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR.

PROJETO DE LEI Nº 2.189/07 – do Sr. Arnon Bezerra – que “estabelece normas para a utilização de marca publicitária pelo Governo Federal e para seus investi-mentos em publicidade e propaganda”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 2.269/07 – da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de ins-talação de receptores de cartões telefônicos usados e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY.

PROJETO DE LEI Nº 2.336/07 – do Sr. Marcelo Itagiba – que “dispõe sobre os critérios a serem observados no levantamento e na interpretação de dados pelos insti-tutos de pesquisa oficiais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ ANÍBAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.109/06 – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “disciplina as atividades profissionais relacionadas com a Informática, Computação e Siste-mas de Informação e outras correlatas”. (Apensado: PL 7236/2006) RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA.

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65162 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 29/99 – do Sr. Paulo Rocha – que “dispõe sobre regulamentação de anúncios publicitários em horários de programação infanto-juvenil”. RELATORA: Deputada MARIA DO CARMO LARA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 10/12/2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.379/07 – do Sr. Regis de Oli-veira – que “dispõe sobre as certidões expedidas pe-los Ofícios do Registro de Distribuição e Distribuidores Judiciais”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.302/02 – do Senado Federal – MAURO MIRANDA – (PLS 203/2001) – que “regula-menta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias, e em serviço comunitário de rua, e “motoboy” com o uso de motocicleta”. (Apensados: PL 4731/1998 (Apensados: PL 2370/2000, PL 3044/2000, PL 4416/2001, PL 4385/2001 e PL 5088/2001), PL 6887/2002 (Apensado: PL 1613/2003), PL 408/2003 e PL 2384/2003) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.847/04 – do Sr. Marcelino Fra-ga – que “dispõe sobre os órgãos de representação estudantil , direitos de organização e participação dos estudantes e dá outras providências”. (Apensado: PL 5697/2005) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO.

PROJETO DE LEI Nº 255/07 – do Sr. Clodovil Hernan-des – que “proíbe a fabricação e comercialização de

produtos de qualquer natureza, destinados ao público infantil, reproduzindo a forma de cigarro e similares”.

RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PROJETO DE LEI Nº 405/07 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 263/2004) – que “acrescenta § 6º ao art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a formação do cadastro posi-tivo nos Sistemas de Proteção ao Crédito”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 415/07 – do Sr. Wellington Fagun-des – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (divisa MT / MS – Alto Taquari – a divisa de MT / GO – Cocalinho), que liga as cidades de Alto Taquari, Alto Araguaia, Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozi-nho, Torixoréu, Pontal do Araguaia, Barra do Garças, Araguaiana, Cocalinho”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 1.203/07 – dos Srs. Gustavo Fruet e Chico D’Angelo – que “dispõe sobre o depósito legal de obras musicais na Biblioteca Nacional”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 1.531/07 – da Sra. Janete Ca-piberibe – que “torna obrigatório o uso de proteção no motor e eixo das embarcações em todo Território Nacional”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 1.890/07 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre a duração do traba-lho do Assistente Social”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.967/07 – do Sr. Carlos Bran-dão – que “institui o Dia do Vaqueiro Nordestino a ser comemorado, anualmente, no terceiro domingo do mês de julho”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.566/06 – da Sra. Nice Lobão – que “dispõe sobre o patrimônio cultural brasileiro subaquático”. RELATOR: Deputado MATTEO CHIARELLI.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65163

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.748/02 – do Sr. Luiz Sérgio – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Astrólogo”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO.

PROJETO DE LEI Nº 2.440/07 – do Poder Executi-vo – que “altera os incisos II e III do art. 11 da Lei nº 9.519, de 26 de novembro de 1997, que dispõe sobre a reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficais e de Praças da Marinha”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 901/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, ne seção referente ao Banco de Dados e Cadastros de Consumidores”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.133/05 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a reparação civil aos Policiais e Bombeiros Militares absolvidos em processo judicial ou administrativo” RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 6.707/06 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 420/2003) – que “altera o art. 15 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “Dis-põe sobre as sanções aplicáveis aos Agentes Públicos

nos Casos de Enriquecimento Ilícito no Exercício de Mandato, Cargo, Emprego ou Função na Administra-ção Pública Direta, Indireta ou Fundacional e dá ou-tras providências”, estabelecendo prazo e sanção em virtude da comunicação de instauração de processo administrativo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.255/06 – do Sr. Eduardo Cunha – que “cria exceção à regra contida no artigo 475-J da Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de 2005, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 1.267/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de execu-ção sonora do Hino Nacional Brasileiro, pelos órgãos públicos nas atividades que especifica”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 2.139/07 – do Sr. Marcelo Guima-rães Filho – que “altera a redação do inciso IV do art. 649 do Código de Processo Civil, tornando penhorável até 1/3 (um terço) dos vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios e demais quantias re-cebidas por liberalidade de terceiros”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.277/07 – do Sr. Flávio Dino – que “acrescenta à Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999, o capítulo II-A, que estabelece a disciplina processual da ação direta de inconstitucionalidade por omissão”. RELATOR: Deputado MATTEO CHIARELLI.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.940/97 – do Sr. João Pizzolatti – que “dispõe sobre o Dia Nacional de Prevenção do Álcool e das Drogas, e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 3317/2000 e PL 3827/2000) RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO.

PROJETO DE LEI Nº 2.442/00 – dos Srs. Gilmar Ma-chado e Walter Pinheiro – que “altera os dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.069/04 – do Sr. Geraldo Re-sende – que “dispõe sobre atendimento diferenciado à mulher chefe de família nos programas habitacionais populares, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.622/04 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “acrescenta § 2º ao art. 82 da Lei nº 9.424,

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65164 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

de 24 de dezembro de 1996, que estabelece as Di-retrizes e Bases da Educação Nacional”. (Apensado: PL 5680/2005) RELATOR: Deputado SEVERIANO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 6.206/05 – do Senado Fede-ral – Fátima Cleide – (PLS 507/2003) – que “altera o art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de tra-balhadores que se devem considerar profissionais da educação”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 688/07 – do Senado Federal – Sérgio Cabral – (PLS 27/2004) – que “altera o art. 50 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, para criar o Cadastro Nacional de Adoções, constituído do registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotadas e de pessoas interessadas na adoção”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.281/07 – do Sr. Carlos Brandão – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que “dispõe sobre a criação da Companhia de Desen-volvimento do Vale do São Francisco – Codevasf – e dá outras providências””. (Apensado: PL 1688/2007) RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.430/07 – do Sr. Beto Faro – que “altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e dá outras providências” RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMI-CO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 10/12/2007)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.769/04 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera o art. 32 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. (Apensado: PL 4061/2004) RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 422/07 – do Sr. Flaviano Melo – que “”Altera o art. 162, Seção III, e o art. 168, Seção V, do Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado RODRIGO DE CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.682/07 – do Sr. Beto Albu-querque – que “altera os artigos 181 e 216 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica”. (Apensados: PL 1760/2007, PL 2001/2007 e PL 2219/2007) RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.529/03 – do Sr. Wilson Santos – que “modifica o Decreto-Lei nº 2.404, de 1987, e a Lei nº 9.432, de 1997”. (Apensado: PL 3915/2004) RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.160/07 – do Sr. Antonio Bu-lhões – que “acrescenta dispositivo ao art. 41 da Lei nº 10.157, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade,

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65165

para fixar diretriz aplicável aos planos de transporte urbano integrados”. (Apensado: PL 1422/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO.

PROJETO DE LEI Nº 747/07 – do Sr. Rogerio Lisboa – que “altera o artigo 31A da Lei nº 4.591 de 16 de dezembro de 1964”. RELATORA: Deputada SOLANGE AMARAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.401/07 – do Sr. Clóvis Fecury – que “institui o Fundo de Desenvolvimento dos Muni-cípios de Pequeno Porte”.

RELATOR: Deputado FERNANDO CHUCRE.

PROJETO DE LEI Nº 2.460/07 – do Sr. Adão Pretto – que “dispõe sobre destinação de bens imóveis recebi-dos pela União em dação em pagamento”. RELATORA: Deputada ANGELA AMIN.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 12-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.840/05 – do Senado Federal – Papaléo Paes – (PLS 484/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Macapá, no Estado do Amapá”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.164/05 – do Sr. Barbosa Neto – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Funda-ção Universidade Federal do Sul Goiano, no Estado de Goiás e dá outras providências”. (Apensado: PL 5431/2005) RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 5.184/05 – do Sr. Barbosa Neto – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Fundação Universidade Federal do Norte Goiano , no Estado de Goiás e dá outras providências” (Apensado: PL 5380/2005) RELATOR: Deputado OSVALDO REIS.

PROJETO DE LEI Nº 5.426/05 – do Sr. Eduardo Sciarra – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidade Federal do Oeste do Paraná, e dá outras providências”. (Apensado: PL 6033/2005) RELATOR: Deputado JOÃO MATOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.966/05 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o

Campus Universitário de Chapada dos Guimarães da Universidade Federal de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado CLÓVIS FECURY.

PROJETO DE LEI Nº 5.969/05 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “autoriza o Poder Executivo a transfor-mar o Campus Universitário de Rondonópolis da Uni-versidade Federal de Mato Grosso (CUR-UFMT) em Universidade Federal da Região Sul de Mato Grosso e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 6.138/05 – do Sr. Alexandre San-tos – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Esco-la Técnica Federal do Petróleo de Rio das Ostras, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY.

PROJETO DE LEI Nº 6.444/05 – do Sr. Pedro Chaves – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universida-de Federal de Formosa – Goiás ( UFFOR) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.

PROJETO DE LEI Nº 6.560/06 – do Sr. Paulo Pimenta – que “dispõe sobre a transformação do Centro Fede-ral de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves em Universidade Federal Tecnológica da Serra Gaúcha – UFTSG, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PROFESSOR RUY PAULETTI.

PROJETO DE LEI Nº 6.640/06 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “autoriza o Poder Executivo a transfor-mar o Campus Universitário de Sinop da Universida-de Federal de Mato Grosso (UFMT) em Universidade Federal da Região Norte de Mato Grosso e dá outras providências”. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.889/06 – do Sr. Alexandre San-tos – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Cachoeiras de Macacu, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM.

PROJETO DE LEI Nº 6.913/06 – do Sr. Wellington Fagundes – que “autoriza o Poder Executivo a trans-formar o Campus Universitário do Médio Araguaia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Universidade Federal da Região do Araguaia em Mato Grosso e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 6.940/06 – da Sra. Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Centro Federal de Educação Tecnológica de Jequié, no Esta-do da Bahia, e dá outras providências”.

Page 68: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

65166 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.941/06 – da Sra. Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Univer-sidade Federal da Região Metropolitana de Salvador, no Estado da Bahia, e dá outras providências”. (Apen-sado: PL 945/2007) RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 6.973/06 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre a criação de uma universidade fe-deral no Município de Duque de Caxias”.

RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 7.044/06 – do Sr. Daniel Almeida – que “dispõe sobre a criação da Universidade Fede-ral do Extremo Sul da Bahia – UFESB, no Estado da Bahia e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PROFESSOR VICTORIO GALLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.281/06 – do Sr. Sarney Filho – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Univer-sidade Federal na Baixada Maranhense”. RELATOR: Deputado CLÓVIS FECURY.

PROJETO DE LEI Nº 39/07 – do Sr. Antônio Roberto – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Aço”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 107/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dispõe sobre a instituição da Fundação Universi-dade Federal do Centro-Norte Fluminense – UFCENF, por desmembramento da Fundação Universidade Fe-deral Fluminense, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 368/07 – do Sr. Inocêncio Oliveira – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal Rural da Mata Norte, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 423/07 – do Sr. Osvaldo Reis – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Araguaia – UNIVAR, com sede no município de Araguatins, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 572/07 – do Sr. Jairo Ataide – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Norte de Minas”. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 926/07 – do Sr. Zonta – que “dispõe sobre a criação de Universidade Federal do

Oeste de Santa Catarina – UFOeste e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado PROFESSOR RUY PAULETTI.

PROJETO DE LEI Nº 951/07 – do Sr. Lira Maia – que “autoriza a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Oeste do Pará – CEFET, com sede no Município de Santarém, Estado do Pará, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.042/07 – do Sr. Márcio França – que “acrescenta § 4º ao art. 6º da Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, que “dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências”, para permitir desligamento do aluno, por motivo de inadimplência, ao final do semestre letivo”. RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.141/07 – do Sr. Roberto San-tiago – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal da Região Bragantina”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.244/07 – do Sr. Zonta – que “dispõe sobre a criação de Universidade Federal do Planalto Catarinense – UFEPLAN e dá outras provi-dências”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.370/07 – do Sr. Filipe Pereira – que “dispõe sobre a criação de uma Universidade Federal no Município de Itaperuna”. RELATOR: Deputado CLÓVIS FECURY.

PROJETO DE LEI Nº 1.404/07 – da Sra. Jusmari Olivei-ra – que “dispõe sobre a transformação da Unidade de Ensino Descentralizado – UNED – Barreiras / CEFET – BA em Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET de Barreiras – BA”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.

PROJETO DE LEI Nº 1.468/07 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 4/2006) – que “altera os arts. 4º, 9º, 11 e 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, com vistas a garantir atendimento médico e odontológico ao educando no ensino funda-mental público, dispor sobre a incumbência da União na avaliação do ensino, prever a avaliação das esco-las no âmbito municipal e assegurar licença periódica de capacitação para os profissionais da educação”. (Apensado: PL 1831/2007) RELATOR: Deputado DR. PINOTTI.

PROJETO DE LEI Nº 1.473/07 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 215/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Sul

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65167

do Pará (UFSPA), com sede no Município de Marabá, por desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA), e a Universidade Federal de Barreiras Reitor Edgard Santos (UFBRES), com sede no Município de Barreiras, por desmembramento da Universidade Fe-deral da Bahia (UFBA)”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.485/07 – do Sr. Gladson Cameli – que “altera a denominação do aeroporto de Cruzeiro do Sul, AC – Aeroporto Internacional Marmud Cameli, localizado na cidade de Cruzeiro do Sul – Acre”. RELATOR: Deputado OSVALDO REIS.

PROJETO DE LEI Nº 1.742/07 – da Sra. Marinha Raupp – que “denomina “Ponte Emerson Freitag – Boiadeiro” a ponte sobre o Rio Machado na BR-364, no município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado OSVALDO REIS.

PROJETO DE LEI Nº 1.769/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “denomina “Rodovia Gov. Pedro Gondim” o trecho rodoviário da BR-230, entre as cidades de Cabedelo e João Pessoa, no Estado da Paraíba”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.951/07 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Moda, Artes e Estilo de Guaporé, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado JOÃO MATOS.

PROJETO DE LEI Nº 2.357/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de permanên-cia, nas dependências da escola, do aluno das redes públicas de ensino durante todo o turno em que esteja matriculado, mesmo sem aula no período, no caso de falta de professores”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.368/07 – do Sr. Dr. Talmir – que “inclui o nome do Padre José de Anchieta no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 2.390/07 – do Sr. Edson Duarte – que “institui o Dia Nacional de Luta dos Acidentados por Fontes Radioativas”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.403/07 – do Sr. Arnaldo Jar-dim – que “institui o “Dia Nacional da Regulação Bra-sileira””. RELATOR: Deputado LOBBE NETO.

PROJETO DE LEI Nº 2.415/07 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina Rodovia Deputado Jaime Martins do Espírito Santo o trecho da BR-494 entre a cidade de Divinópolis (MG) e o entroncamento com a BR-262”.

RELATOR: Deputado ELISMAR PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.431/07 – da Sra. Maria do Ro-sário – que “dispõe sobre a inclusão, nos currículos escolares, de conteúdos e práticas que contribuam para o combate da violência doméstica contra a mu-lher, ampliando a efetividade da Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, notadamente no tocante à implementação dos incisos V, VIII e IX de seu art. 8º”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.442/07 – da Sra. Maria do Rosário – que “inscreve o nome do Marinheiro João Cândido, o Almirante Negro, no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 2.445/07 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a oficialização em Território Nacional do Hino à Negritude”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.449/07 – do Sr. Mário Herin-ger – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, que “restabelece princípios da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e dá outras providências”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FRANK AGUIAR.

PROJETO DE LEI Nº 2.451/07 – do Sr. Léo Vivas – que “dispõe sobre a exibição obrigatória, em todas as salas de cinema comerciais, de filmes de curta duração que divulguem informações sobre o turismo no Brasil”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.706/05 – do Senado Federal – Leomar Quintanilha – (PLS 60/2005) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para permi-tir a utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de anuidades do ensino superior”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-12-07

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65168 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.883/07 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “institui o “Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento””. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 12-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 7.431/06 – do Senado Federal-Cristovam Buarque – (PLS 59/2004) – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Piso Salarial Profissio-nal dos Educadores Públicos, na forma prevista no art. 206, V, e 212 da Constituição Federal, e dá outras providências”. (Apensado: PL 619/2007) RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.631/02 – do Senado Federal – CARLOS BEZERRA – (PLS 220/2001) – que “concede pensão especial a Mário Juruna”. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO.

PROJETO DE LEI Nº 5.615/05 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre a cobrança administrativa do crédito da Fazenda Pública, a defesa do executado e dá outras providências”. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

PROJETO DE LEI Nº 6.527/06 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “dispõe sobre a abertura e o encerramen-to de contas correntes”. (Apensado: PL 1740/2007) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 76/07 – do Sr. Miro Teixeira – que “estabelece normas para a utilização de imóveis rurais integrantes do patrimônio das instituições fede-

rais de crédito e financiamento destinados à reforma agrária”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 996/07 – do Sr. Fernando Coe-lho Filho – que “institui a conta bancária familiar rural, isenta de tarifas, destinada ao registro e ao controle do fluxo de recursos por parte dos beneficiários que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CIRO GOMES.

PROJETO DE LEI Nº 1.081/07 – do Sr. Max Rosen-mann – que “dispõe sobre a substituição gradual da frota oficial de veículos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.145/07 – do Sr. Jorginho Ma-luly – que “altera o inciso XIV da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pela Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, e pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004”. RELATOR: Deputado ROCHA LOURES.

PROJETO DE LEI Nº 1.165/07 – do Senado Federal – Tião Viana – (PLS 156/2006) – que “concede inde-nização por dano moral às pessoas com deficiência física decorrente do uso da talidomida e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS SOUZA.

PROJETO DE LEI Nº 1.171/07 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “autoriza a criação do Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Agricultura Familiar nos Mu-nicípios e dá outras providências, nos termos do art. 187 da Constituição”. RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.410/07 – do Sr. Beto Faro – que “dispõe sobre a concessão de estímulos nos financia-mentos sob o amparo do Programa Nacional de For-talecimento da Agricultura Familiar aos produtos que integram a dieta básica da população, prevê estímulos diferenciados para os alimentos obtidos mediante sis-tema orgânico de produção agropecuária e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROCHA LOURES.

PROJETO DE LEI Nº 1.483/07 – da Sra. Rita Camata – que “dá nova redação ao art. 11 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Minas), alterado pela Lei nº 6.403, de 15 de dezembro de 1976 e pela Lei nº 8.901, de 30 de junho de 1994”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.183/07 – do Sr. Manato – que “acrescenta o § 3º-A ao art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que dispõe sobre a legislação do imposto de renda pessoa física”.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65169

RELATOR: Deputado ROCHA LOURES.

PROJETO DE LEI Nº 2.315/07 – do Sr. Dr. Talmir – que “acrescenta § 5º ao art. 35 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que “altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dá outras pro-vidências””. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 2.675/00 – do Senado Federal – Moreira Mendes – (PLS 553/1999) – que “altera o art. 1º da Lei nº 9.092, de 12 de setembro de 1995, dispondo sobre a destinação de recursos da Loteria Esportiva Federal a entidades de assistência à pessoa portadora de deficiência”. (Apensados: PL 4858/1998 (Apensa-do: PL 2436/2000), PL 1078/2003, PL 1042/2003, PL 2345/2003, PL 288/2007 e PL 1146/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.256/04 – do Sr. Geraldo Re-sende – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do aten-dimento fisioterapêutico pelas equipes do Programa de Saúde da Família”. (Apensados: PL 4261/2004 e PL 1125/2007) RELATOR: Deputado AELTON FREITAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.730/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de distribuição gratuita de protetor solar, pelo Sistema Único de Saú-de – SUS” (Apensado: PL 3818/2004 (Apensado: PL 4884/2005)) RELATOR: Deputado JORGE KHOURY.

PROJETO DE LEI Nº 810/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre veículo utilizado no transporte escolar”. (Apensados: PL 928/2007 e PL 989/2007) RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.427/07 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “dá nova redação ao § 1º do Art. 2º da Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações”. RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI.

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.952/03 – do Sr. Wellington Roberto – que “dispõe sobre a elevação para dezoi-to por cento a alíquota da CSLL devida pelas insti-tuições financeiras”. (Apensados: PL 3441/2004, PL 6847/2006, PL 6832/2006 e PL 3931/2004 (Apensado: PL 6977/2006)) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 954/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de inspeção da água de lastro nos navios que utilizem os portos na-cionais”. (Apensado: PL 2017/2007) RELATORA: Deputada MARINA MAGGESSI.

PROJETO DE LEI Nº 1.800/07 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “fixa limites máximos de emissão de poluen-tes por veículos automotores de transporte público de passageiros, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JUVENIL.

PROJETO DE LEI Nº 2.466/07 – do Sr. Ilderlei Cordei-ro – que “dispõe sobre o valor das multas aplicáveis a infrações ambientais em propriedades rurais”. RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.301/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre o uso e a conservação do solo e da água no meio rural”. RELATOR: Deputado EDSON DUARTE.

PROJETO DE LEI Nº 2.340/07 – do Sr. Juvenil Alves – que “dispõe sobre a responsabilidade solidária das pessoas jurídicas exploradoras de atividade de comér-cio, revenda, transporte ou empacotamento de carvão vegetal e demais atividades relacionadas à circulação de carvão vegetal no mercado nacional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

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65170 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

PROJETO DE LEI Nº 2.418/07 – do Sr. Homero Pereira – que “dispõe sobre a substituição, em todo o território nacional, de carvão mineral e de combustíveis deriva-dos de petróleo por biodiesel na geração de energia em centrais termelétricas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO SILVA.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.454/07 – do Sr. Dr. Paulo Cé-sar – que “autoriza o Porto de Forno, no Município de Arraial do Cabo, a ser importador e exportador de biocombustíveis”. RELATOR: Deputado BETINHO ROSADO.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.329/07 – do Sr. Guilherme Campos – que “classifica como área indispensável à Segurança Nacional as instalações e sistemas desti-nados à geração de energia elétrica e transmissão das geradoras até as distribuidoras”. RELATOR: Deputado LUIZ FERNANDO FARIA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.289/07 – do Sr. Beto Faro – que “regulamenta o art. 190 da Constituição Federal, altera o art. 1º da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, e dá outras providências”. (Apensado: PL 2376/2007) RELATOR: Deputado NILSON MOURÃO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 10/12/2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.663/00 – do Senado Federal – Luiz Estevão – (PLS 155/1999) – que “altera o art. 4º da Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998”. (Apen-sados: PL 140/1999 (Apensados: PL 141/1999, PL 142/1999, PL 293/1999, PL 711/1999, PL 797/1999, PL 986/1999, PL 2009/1999 e PL 2620/2000), PL 3164/2004 e PL 6863/2006) RELATOR: Deputado DR. PINOTTI.

PROJETO DE LEI Nº 2.081/03 – do Sr. João Campos – que “modifica a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adoles-cente e dá outras providências”, limitando a veiculação de espetáculo ou programa impróprio em local público ou em veículo de transporte público”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.053/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “proíbe a comercialização de medica-mentos que tenham como princípio ativo a substância etoricoxibe”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 1.169/07 – do Senado Federal – Senador Cristovam Buarque – (PLS 30/2007) – que “altera o Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, para incluir as pessoas com deficiência entre as isentas da taxa de licença à pesca amadora e dá outras providências”. RELATORA: Deputada CIDA DIOGO.

PROJETO DE LEI Nº 1.638/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta dispositivo ao § 1º do art. 10 da Lei nº 10.972, de 02 de dezembro de 2004, que autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de He-moderivados e Biotecnologia”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 1.842/07 – da Sra. Bel Mesqui-ta – que “cria o Cadastro Nacional de Crianças Desa-parecidas”. RELATORA: Deputada CIDA DIOGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.237/07 – do Sr. Vinicius Car-valho – que “acresce o art. 30-A à Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências”.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65171

RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.321/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “obriga as instituições de saúde públicas ou privadas, a utilizar em suas dependências aparelho destruidor de agulhas e recipiente acondicionador de seringas descartáveis nos termos desta lei”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 2.346/07 – dos Srs. Luiz Carlos Hauly e Roberto Santiago – que “assegura validade ao atestado de profissional de saúde para ausência justificada de trabalho”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 2.350/07 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da vacinação contra hepatites A e B e campanha educativa para a Hepatite C” RELATOR: Deputado GERALDO THADEU.

PROJETO DE LEI Nº 2.374/07 – do Sr. Clodovil Her-nandes – que “acrescenta parágrafo ao art. 168 da Con-solidação das Leis do Trabalho, para tornar obrigatório o exame de próstata para os trabalhadores do sexo masculino com idade a partir de quarenta anos”. RELATOR: Deputado GERMANO BONOW.

PROJETO DE LEI Nº 2.420/07 – do Sr. Flávio Bezerra – que “altera o art. 2º da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para que as associações de classe ou repre-sentação de categoria profissional tenham o direito de se qualificar como Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e assim poder firmar par-cerias com o Poder Público”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 898/99 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “revoga dispositivos da Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, que “dispõe sobre a compensa-ção financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios nos casos de contagem recíproca do tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências”, estende sua aplicação à compensação financeira entre os regimes próprios de previdência social dos servidores de que trata, e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 3907/2000) RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.355/07 – do Sr. Emanuel Fer-nandes – que “prevê mecanismo de acompanhamen-to e controle social da execução de obras e serviços públicos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.375/07 – do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira – que “dispõe sobre o regime de aproveitamento das substâncias minerais, com exceção dos minérios nucleares, petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e das substâncias minerais submetidas ao regime de licenciamento de que trata o inciso III do art. 2º do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967”. RELATOR: Deputado MARCO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.386/07 – do Sr. João Campos – que “regulamenta o inciso I do art. 19 da Constituição Federal dispondo sobre a colaboração de interesse público entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios e as organizações religiosas”. RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE.

PROJETO DE LEI Nº 2.407/07 – do Sr. Professor Vic-torio Galli – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de Teólogo”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.412/07 – do Sr. Regis de Oli-veira – que “dispõe sobre a execução administrativa da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral, dos Municípios, de suas respectivas autarquias e fundações públicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.416/07 – do Sr. Silvinho Pec-cioli – que “dispõe sobre a obrigação de serventias de registro civil de pessoas naturais de prestar infor-mações às delegacias regionais de trabalho sobre o nascimento de filhos de empregados”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 2.421/07 – do Sr. Nelson Pelle-grino – que “dispõe sobre a responsabilização das to-madoras de serviços terceirizados pela expedição de Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, em favor

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65172 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

de trabalhadores sujeitos a aposentadoria especial e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 2.422/07 – do Sr. Efraim Filho – que “acrescenta e altera a redação de dispositivos da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, com relação ao cabimento da ação civil pública para tutela de direitos e interesses transindividuais dos trabalhadores e es-pecifica normas para o seu processamento na Justiça do Trabalho. “ RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 2.423/07 – do Sr. Nelson Mar-quezelli – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de Pirassununga, com sede no Município de Pirassununga – UFSCAR – Pirassunun-ga, por desmembramento da Universidade Federal de São Carlos, com sede no Município de São Carlos, no Estado de São Paulo”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.424/07 – do Sr. Augusto Car-valho – que “altera o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para tornar facultada a contribui-ção sindical”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 218/07 – do Sr. Clodovil Hernan-des – que “condiciona a concessão de reajustes nas tarifas ou preços praticados pelas empresas presta-doras dos serviços públicos que especifica à prévia realização de audiência pública”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 1.198/07 – do Sr. Assis do Couto – que “estende aos sericicultores o benefício do se-guro-desemprego, concedido ao pescador profissional durante o período de defeso, conforme previsto pela Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.230/07 – do Sr. Eduardo Go-mes – que “dispõe sobre mecanismos de segurança para acesso aos sistemas e bancos de dados da Ad-ministração Pública Federal”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 2.333/07 – do Sr. Praciano – que “altera a Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.406/07 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e fun-ções comissionadas no Tribunal Regional doTrabalho da 16ª Região, sediado em São Luís – MA, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.386/06 – do Senado Federal-Sérgio Zambiasi – (PLS 116/2003) – que “dá nova re-dação ao art. 134 da Consolidação das Leis do Traba-lho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para alterar o critério de concessão de férias, e dá outras providências”. (Apensados: PL 5965/2005 e PL 1600/2007) RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.200/04 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, exigindo que seja conferida uma única e intransferível autorização, permissão ou concessão pelo Poder Concedente para taxistas”. RELATORA: Deputada MARIA HELENA.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 11-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 757/07 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “dispõe sobre o Fundo de Incentivo ao Esporte Olímpico”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65173

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 10/12/2007)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.985/07 – do Sr. Wellington Fagundes – que “altera o anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, adicionando ao traçado da BR-080 o trecho, desde Entroncamento BR-158 (Vila Ribeirão Bonito) – Ribeirão Cascalheira, passando por Alô Brasil, Canabrava do Norte, São José do Xingu, até a cidade de Matupá”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 137/03 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “dispõe sobre a manutenção no mercado de veículos fabricados no País”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 1.396/03 – do Sr. Leonardo Mon-teiro – que “acrescenta dispositivo ao art. 21 do Código Brasileiro de Aeronáutica, relacionado à inspeção de segurança nos aeroportos”. (Apensados: PL 1502/2003 e PL 382/2007) RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

PROJETO DE LEI Nº 6.611/06 – do Sr. Vander Lou-bet – que “denomina a BR-267 como rodovia João Paulo II”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI Nº 7.005/06 – do Sr. Gonzaga Patrio-ta – que “modifica a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, estabelecendo pré-requisitos de habilitação para os condutores que tencionam prestar serviço de trans-porte remunerado de bens ou passageiros em veículo automotor de três rodas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AFFONSO CAMARGO.

PROJETO DE LEI Nº 623/07 – do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre o florestamento de faixas de domí-nio de rodovias”. RELATORA: Deputada RITA CAMATA.

PROJETO DE LEI Nº 668/07 – do Sr. Manoel Junior – que “dispõe sobre a colocação de assentos especiais para pessoas obesas em estabelecimentos de entre-tenimento e nos meios de transporte público coletivo em geral”. (Apensados: PL 1912/2007, PL 1981/2007, PL 2272/2007 e PL 2395/2007) RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 1.155/07 – do Sr. Professor Setimo – que “dispõe sobre a transferência da União para o Município de Timon, no Maranhão, de trecho da rodovia BR-316”. RELATOR: Deputado DAVI ALVES SILVA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 1.249/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “altera o art. 6º da Lei nº 8.706, de 14 de setem-bro de 1993, para estabelecer nova composição dos Conselhos do Serviço Social do Transporte – SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT”. RELATOR: Deputado MOISES AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 1.998/07 – do Sr. Zonta – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.084/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir de dirigir o motorista que tiver consumido álcool ou substância entorpecente”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 2.101/07 – do Sr. Ratinho Junior – que “altera a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, que “dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Na-cional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Na-cional de Infra-Estrutura de Transportes, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.126/07 – da Sra. Tonha Ma-galhães – que “denomina “Porto de Candeias” o atual Porto de Aratu, localizado no Município de Candeias, no Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ZEZÉU RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.163/07 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina “Rodovia Manoel Ferreira Lago” o trecho da rodovia BR-146, entre as cidades de Passos e Bom Jesus da Penha, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA.

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65174 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

PROJETO DE LEI Nº 2.176/07 – do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “acrescenta parágrafo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.200/07 – do Sr. Giovanni Quei-roz e outros – que “altera a Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 1973, para dar novos pontos de pas-sagem à BR-222”. RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.210/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capacetes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins”. (Apensado: PL 2261/2007) RELATOR: Deputado AFFONSO CAMARGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.216/07 – do Sr. Augusto Car-valho – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e define como infração o transporte de bebida alcoó-lica no interior do veículo”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 2.226/07 – da Sra. Gorete Pe-reira – que “denomina “Rodovia Pe. Cícero Romão Batista” o trecho da rodovia BR-116, no Estado do Ceará, entre as divisas com os Estados de Pernam-buco e da Paraíba”. RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTON CIRILO.

PROJETO DE LEI Nº 2.280/07 – do Sr. Ilderlei Cordei-ro – que “acresce dispositivos à Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973”. RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.286/07 – da Sra. Rita Camata – que “proíbe a circulação de veículos de transporte de carga nos finais de semana e feriados nos termos que especifica, alterando a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado CLAUDIO DIAZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.304/07 – do Sr. Zonta – que “altera a redação do § 2º do art. 3º e o caput do mes-mo artigo da Lei nº 10.209, de 2001 e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.314/07 – do Sr. Wolney Queiroz – que “denomina “Rodovia João Lyra Filho” o trecho da rodovia da BR-104 entre as cidades de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe”.

RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.337/07 – do Sr. Renato Molling – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho ro-doviário que especifica”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.353/07 – do Sr. João Dado – que “altera os arts. 187, 218 e 261 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a natureza e pe-nalidade das infrações que especificam”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.384/07 – do Sr. Afonso Hamm – que “inclui na relação descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Nacional, integrante do anexo da Lei nº 5.917 de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação”, a ligação rodoviária en-tre a BR-293 (município de Santana do Livramento) à BR-290 (município de Alegrete) no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.397/07 – do Sr. João Campos – que “dispõe sobre a proibição do uso de “paus-de-arara” como transporte escolar”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.404/07 – do Sr. Geraldo Pudim – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Ro-doviário Federal, a RJ-196, no município de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro, transformando a mesma em rodovia federal”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-12-07

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.832/07 – do Senado Federal – Geraldo Mesquita Junior – (PLS 27/2007) – que “deno-mina “Euclides da Cunha” o trecho acreano da rodovia BR-364 e altera a Lei nº 8.733, de 25 de novembro de 1993, que “dá a denominação de Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira à rodovia BR-364””. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65175

II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 06/12/2007:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia: PROJETO DE LEI Nº 3.246/2004 PROJETO DE LEI Nº 108/2007 PROJETO DE LEI Nº 969/2007

(Encerra-se a sessão às 11 horas e 7 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 340, REALIZADA EM 4 DE DEZEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE PIETÁ (PT-SP.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, saúdo o povo de Guarulhos, Estado de São Paulo, no mês do seu aniversário. Este ano, no próximo dia 8, nossa cidade completará 447 anos de existência. Parabéns a todos os guarulhenses!

Registro, também, com tristeza, o falecimento da companheira, jornalista e escritora Heloneida Studart. Deputada Estadual do Rio de Janeiro, eleita pelo Par-tido dos Trabalhadores, por 4 mandatos, teve grande atuação no movimento pelos direitos das mulheres. Durante a Constituinte, participou ativamente do mo-vimento feminista em defesa da inclusão dos direitos trabalhistas para a mulher, como os 120 dias de licença-maternidade. Nossa solidariedade à família.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, regis-tro ainda a passagem do Dia Mundial de Combate a AIDS, no sábado, 1º de dezembro. A campanha pro-movida pelo Ministério da Saúde em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde nesse dia foi exitosa.

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS teve ampla programação na minha cidade, Guarulhos. A força de Guarulhos na luta contra a AIDS foi o tema escolhido para as atividades no município. A programação teve início na sexta-feira, 30 de novembro, e se estende até o dia 14 de dezembro, com debates, teatro, poesia, atividades voltadas para as crianças e adolescentes, mesa-redonda e cursos de formação para profissionais da área da saúde. Participam instituições de ensino, como as Faculdades Torricelli e a Escola Estadual

Maurício Nazar (no bairro Santos Dumont), a Secre-taria Estadual e a Municipal de Saúde, o Programa Municipal de DST/AIDS, profissionais de saúde de Guarulhos e a população.

Quero cumprimentar o Presidente Lula pelo anún-cio de que o Brasil começará a fabricar, a partir de 2008, o medicamento anti-retroviral de combate à AIDS co-nhecido como Efavirenz, um dos principais no combate à doença, o qual teve sua patente quebrada após uma medida assinada em maio deste ano pelo Presidente Lula, determinando o licenciamento compulsório do produto. A Farmanguinhos será a responsável pela fabricação do medicamento.

Elogiamos as medidas e ações do Ministério da Saúde no combate à AIDS. A conscientização dos jo-vens é muito importante, e deve ser fortalecida, já que jovens iniciam sua vida sexual com camisinha, mas ao longo dos anos abandonam esse hábito e passam a se descuidar.

Em terceiro lugar, Deputado Cleber Verde, registro a passagem, ontem, do Dia Internacional da Pessoa Deficiente. Participamos, em Guarulhos, da inauguração da Escola Municipal de Educação Inclusiva Professora Alice Ribeiro, na abertura oficial dos festejos dos 447 anos de Guarulhos. Ontem, o Prefeito Elói Pietá assinou o Decreto nº 24.963, que dispõe sobre a adaptação dos veículos que compõem o sistema de transporte coletivo de passageiros no município, no sentido de atender pessoas com mobilidade reduzida.

Deixo meus cumprimentos à Associação pelos Direitos da Pessoa Deficiente, na pessoa de seu Pre-sidente, Firmino Manoel da Silva, e da combativa Ve-readora Silvana Mesquita, precursora dessa luta pela igualdade de direitos para as pessoas portadoras de deficiência na Câmara Municipal de Guarulhos.

A rede de apoio à inclusão escolar em Guarulhos já é uma realidade, e objetiva garantir o acesso e con-dições de aprendizagem e desenvolvimento a todos os educandos, com base nas necessidades específicas de cada um, conforme o Projeto Político Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação.

A rede é formada por vários núcleos, entre eles o NAE e o NAAD (Núcleo de Atenção à Aprendizagem e Desenvolvimento), com espaço físico e material para atendimento a educandos e seus pais, fora do horário escolar, com o acompanhamento de professores e gestores das escolas municipais.

Acredito que os portadores de necessidades es-peciais, principalmente as crianças em desenvolvimen-to, precisam desse tipo de atendimento. Lembro-me dos dias em que precisei usar uma cadeira de rodas, por ter torcido o tornozelo, e encontrei inúmeras difi-culdades na minha locomoção.

Obrigada, Sr. Presidente.

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65176 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

I – ABERTURA DA SESSÃO (15H30MIN)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

Não há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pas-

sa-se à

IV – HOMENAGEM

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Este ses-são solene destina-se a homenagear o Dia da Bíblia.

Convido para compor a Mesa o Pastor Vilarindo Lima, Presidente do Diretório do DF na Sociedade Bíblica do Brasil, Presidente de Honra do COPEV-DF e Presidente da Igreja Batista Central de Brasília, considerado um dos maiores tribunos sacros do País (palmas); o Pastor Pedro Ribeiro, figura de expressão do meio evangélico e sobretudo da classe política, vis-to que, integrando a representação política do Ceará nesta Casa, foi um dos Parlamentares mais brilhan-tes e se apresta certamente para nos breves dias re-assumir o mandato e prosseguir com o mesmo brilho e patriotismo o desempenho da missão parlamentar como representante do seu Estado para defender os interesses do povo cristão e da própria nacionalidade (palmas); o Pastor José Clarimundo César, Presidente do Conselho Consultivo da Convenção Internacional da Assembléia de Deus (palmas); e o Pastor Wilson Barbosa da Silva, representante dos Pastores Elienai Cabral e Sóstenes Apolo, Presidente e Vice-Presidente, respectivamente, da CEADDIF. (Palmas.)

Convido todos os presentes a ouvirem, de pé, o Hino Nacional.

(É executado o Hino Nacional.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-

vido ainda para compor a Mesa uma das figuras mais brilhantes da vida pública e da Justiça brasileira, que pontificou na tribuna da Câmara dos Deputados como figura luminar do Parlamento brasileiro naquela oca-sião, um dos grandes propugnadores da normalidade político-institucional do País, Ministro Aldo Fagundes, que até bem pouco compunha o quadro do Superior Tribunal Militar. (Palmas.)

Assistiremos neste momento a um vídeo insti-tucional.

(Exibição de vídeo.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Ilus-

tres membros da Mesa, Sras. e Srs. Deputados, demais ilustres convidados que participam desta magnífica sessão solene, o Presidente Arlindo Chinaglia não pôde se fazer presente a este magno acontecimento. S.Exa. pediu-me que o representasse, assim como os demais membros da Mesa nesta homenagem que se presta ao transcurso do Dia da Bíblia.

Sras. e Srs. Deputados, senhores convidados, passo a ler o pronunciamento que me foi encaminhado pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados, nos seguintes termos:

“Esta sessão solene destina-se a home-Esta sessão solene destina-se a home-nagear o Dia da Bíblia, a ser comemorado no próximo dia 9 de dezembro.

Cumprimento os Deputados Henrique Afonso, João Campos, Rodovalho e a Deputa-da Fátima Pelaes, signatários do requerimento que possibilitou esta expressiva realização.

A tradição de comemorar o Dia da Bí-blia teve início em 1549, na Grã-Bretanha, e mantém-se atualmente em cerca de 60 países, entre eles o Brasil.

Aqui, a data começou a ser celebrada pelos primeiros missionários evangélicos que, oriundos da Europa e dos Estados Unidos, começaram a chegar a partir de 1850. Hoje, menos de 2 séculos depois, as comemora-

Ata da 346ª Sessão, Solene, Vespertina, em 07 de dezembro de 2007

Presidência dos Srs. Mauro Benevides, João Campos, Rodovalho, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65177

ções mobilizam milhares de pessoas em todo o País.

Nesta Casa, já é praxe a sessão solene em homenagem ao Dia da Bíblia, e não po-deria ser diferente, porque, na condição de integrante de um dos poderes da República brasileira, a Câmara dos Deputados tem por dever e por obrigação orientar a convivência fraterna, a tolerância, o progresso, a justiça, a eqüidade, enfim, a criação de condições ma-teriais para que todo brasileiro possa nortear suas ações por essas práticas, tão elementa-res à dignidade humana.

Nesses tempos de intolerância de toda ordem, em especial de intolerância religiosa, esta é uma oportunidade de a Câmara promo-ver esses valores, expressos em profusão na Bíblia, perceptíveis por qualquer leitor.

Podemos sintetizar a Bíblia como sendo: palavra e vontade de Deus escritas para a hu-manidade, resposta para todos os problemas, base para os princípios e normas morais, para os cristãos. Importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo em sua fé religiosa, para a comunidade científica. Códi-go de conduta, para os filósofos. Livro de im-portância histórica, reflexo da cultura do povo que a escreveu, para ateus e agnósticos. Em suma, seja qual for o motivo, a Bíblia continua sendo o livro mais lido de todo o mundo, edi-tado em mais de 2 mil línguas. Só no Brasil, imprimem-se, anualmente, cerca de 10 milhões de exemplares.

É certo que a interpretação dos textos bíblicos varia, mesmo entre os cristãos. A com-preensão e o entendimento a respeito de al-guns assuntos podem mudar de teólogo para teólogo, e mesmo de um cristão para outro, mais ainda de cristão para não-cristão.

Em todo caso suas concepções filosófi-cas e seus princípios jurídicos, morais e com-portamentais, forjados ao longo de um proces-so histórico dinâmico e singular, mantêm-se atuais e servem de referência a tantos quantos se detenham na sua leitura.

Insisto que a Bíblia nos ensina o respeito; conviver com as diferentes perspectivas acerca dela é fundamental, é digno e é respeitoso.

Entretanto, não podemos deixar de pro-pagar que os diversos livros que a compõem, sejam do Velho ou do Novo Testamento, con-figuram mais que uma crônica histórica, ou um documento religioso, também uma obra

literária de grande valor, despertando o inte-resse de número cada vez maior de leitores. O fato é que, passados milênios, em plena era da informática e das telecomunicações, os lei-tores da Bíblia multiplicam-se em progressão geométrica, reiterando sua condição de livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda a História da humanidade.

Isso se explica, para ser simplista, por-que a civilização ocidental e, de certa forma, mundial, forjou-se à luz da influência dos tex-tos bíblicos e, sobretudo, porque ali estão va-lores atualmente raros e extremamente caros àqueles que crêem na possibilidade de uma sociedade mais amorosa, mais pacífica, mais justa, mais solidária, mais respeitosa, mais equânime.

Não obstante as diferentes visões acerca da Bíblia que possam existir em nosso País e, por conseguinte, nesta Casa, comemorar essa data é reavivar esses valores, esses temas universais, transcendentais, que perpassam a condição humana, independentemente de crença, credo ou religião.

Casa do Povo brasileiro, a Câmara sente-se, por-tanto, honrada em sediar esta celebração, em fazer ecoar aos ouvidos dos milhões de cristãos brasileiros as palavras de seus representantes, por ocasião das comemorações do Dia da Bíblia.

Parabéns a todos.”É a mensagem do Presidente da Casa, Deputado

Arlindo Chinaglia, lamentavelmente ausente, por motivos ponderáveis, desta brilhante solenidade. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Ouvi-remos agora o cantor Anderson Gomes Ribeiro inter-pretando a canção Quão Grande És Tu.

(É executada a música Quão Grande És Tu. Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado João Campos, um dos autores do requerimento para a realização des-ta sessão solene, sem dúvida uma das figuras mais destacadas deste Parlamento, integrante da Comissão de Constituição e Justiça, onde atua sempre com as vistas voltadas para as legítimas aspirações do povo brasileiro.

Com a palavra, portanto, o nobre Deputado João Campos. (Palmas.)

O SR. JOÃO CAMPOS (PSDB – GO. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Mauro Benevides, todos temos a honra de vê-lo presidir esta sessão, pela sua história no Brasil, nesta Casa, no Senado Federal.

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Cumprimento, com muita alegria, o Pastor Vi-larindo Lima, Presidente do Diretório da Sociedade Bíblica no Distrito Federal e Presidente de Honra do respectivo Conselho, bem como Presidente da Igreja Batista Central em Brasília; o meu amigo, ex-Deputado Federal Pastor Pedro Ribeiro, nosso capelão na Frente Parlamentar Evangélica nesta Casa e que nesta opor-tunidade representa o também Deputado Federal Bis-po Manoel Ferreira, Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Presidente da Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Ministério Madureira, que pe-diu para justificar a ausência, em face de compromisso inadiável no Estado do Rio de Janeiro; o Pastor José Clarimundo César, amigo, homem de Deus, Presidente do Conselho Consultivo da Convenção Internacional da Assembléia de Deus. Aproveito para agradecer a S.Exa., pois, em virtude de sua liderança e compre-ensão quanto à importância desta sessão, comparece aqui com um grupo significativo de obreiros e de mis-sionárias, para prestigiar não a mim, não aos Deputa-dos, mas à Bíblia sagrada, o Livro dos livros.

Cumprimento ainda o Pastor Wilson Barbosa da Silva, representante dos Pastores Elienai Cabral e Sóstenes Apolo, Presidente e Vice-Presidente da Convenção Evangélica da Assembléia de Deus do Distrito Federal. O Pastor é Secretário da respectiva Convenção. Saúdo o nosso irmão em Cristo, Ministro Aldo Fagundes, que também tem história muito bonita no Brasil; o Pastor Moisés Inácio, 1º Vice-Presidente da Convenção Internacional da Assembléia de Deus; o Pastor José Airton Faustino, Presidente da Convenção filiada, no Distrito Federal, à Convenção Internacional da Assembléia de Deus; o Dr. Elias Garcia, editor da revista Ensinando as Nações, da Escola Bíblica Do-minical da CEADDIF; o nosso irmão Jessé Pereira da Silva, Secretário Regional da Sociedade Bíblica do Brasil; o Pastor José Carlos, Vice-Presidente da Missão Além.

Quero também justificar, até por justiça, a au-sência do Deputado Henrique Afonso, membro muito ativo da Frente Parlamentar Evangélica, na qual rea-liza trabalho significativo, e coordenador da Marcha Nacional Evangélica em Defesa da Vida e da Família. Em função de compromisso inadiável em seu Estado, S.Exa. não pôde aqui permanecer.

Louvo a Deus pela vida dos Deputados Bispo Ro-dovalho e Fátima Pelaes, que subscreveram comigo o requerimento de realização desta sessão solene.

Permita-me ainda, Sr. Presidente, com alegria, re-gistrar as seguintes presenças: Pastor Leoclides Arruda, Ouvidor-Geral do Ministério do Trabalho e Emprego; Pastor Odilon José Xavier, Presidente da Assembléia de Deus de Planaltina, Distrito Federal; Pastor Edilson

Gonçalves de Sousa, representante da Assembléia de Deus CIADSETA; missionária Maria de Jesus de Sousa, da respectiva Convenção; Pastor Olegário José da Silva, da Assembléia de Deus de Sobradinho; Re-verendo Victor Sobers, Embaixador da Paz; Sr. Chan Sook Fong, Embaixador da Paz; e Sra. Mira Pastorello Sobers, missionária e Embaixadora da paz.

Por fim, agradeço a todos os nossos irmãos, que, com um gesto de reconhecimento e compreen-são da importância deste evento, comparecem a esta sessão solene.

Esta não é mais uma sessão solene realizada por esta Casa. Ela tem uma característica muito especial e diferenciada. Com todo o respeito às sessões solenes aqui realizadas em homenagem a figuras expressivas da história do Brasil, ou a personalidades da história contemporânea, ou a instituições que também fazem parte da história nacional, com todo o respeito, repito, a essas pessoas e aos motivos que ensejam as mais diversas sessões solenes, tenho a absoluta convicção de que esta se reveste de um valor diferenciado. Hoje a Casa pára para prestar uma homenagem àquele que é o livro dos livros: a Bíblia Sagrada.

A Palavra de Deus tem transformado vidas em todo o mundo. Por ter caráter universal, alcança ho-mens e mulheres, pobres e ricos, sábios ou indoutos, enfim, toda sorte de pessoas, não em busca do co-nhecimento, e sim de terem a vida transformada pelo poder da Palavra do Senhor.

Aproveito o momento para recordar as palavras do apóstolo Paulo, até porque penso que esse é o sen-timento de todos os presentes: “Pois não me envergo-nho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

Permitam-me ainda cumprimentar outros De-putados que comparecem a esta sessão, na pessoa do ilustre e atuante Deputado, nosso irmão e pastor Takayama. Que Deus o abençoe!

Queridos, há pouco tivemos o privilégio de assis-tir a um bem elaborado vídeo da Sociedade Bíblica do Brasil acerca da Bíblia. Não quero estender-me neste discurso, apenas manifesto minha alegria por reali-zarmos todos os anos uma sessão em homenagem à Bíblia Sagrada.

Em outros tempos, o Brasil teve experiências di-versas, que não foram positivas, mas estamos vivendo um tempo diferenciado, em que Deus está abençoando a Nação. O Reino de Deus tem-se instalado em todos os lugares. Na zona rural, nos vilarejos, nos grandes e pequenos centros urbanos, nas invasões, nos assen-tamentos, nas pequenas e grandes empresas, e nas fábricas. Em todos os órgãos que integram os diversos

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Poderes da República, em todos os âmbitos do Estado brasileiro está presente o Reino de Deus.

Vivemos, portanto, um momento ímpar, em que podemos dizer, com convicção, que esta é uma Nação bem-aventurada. É certo que a Igreja ou nós, como agentes da Igreja, ainda temos muito a realizar. Há muitas vidas ainda a serem alcançadas. Quanta gente na criminalidade! Quanta gente na prostituição! Quanta gente na violência! Quanta gente no tráfico de armas, de drogas, de órgãos humanos, de pessoas humanas! Quanta gente corrupta! Quanta gente desonesta!

O Brasil tem-se preocupado ultimamente com esse tema. As autoridades, inclusive este Parlamen-to, não têm encontrado, do ponto de vista institucional e normativo, o remédio para esses males. Mas hoje, nesta sessão, podemos dizer ao povo brasileiro que há remédio para os mais variados males. E esse re-médio chama-se Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. (Palmas.)

É missão nossa, como membros da Igreja do Senhor aqui na Terra, fazer com que toda sorte de gente conheça a Palavra de Deus não apenas como livro, mas como a palavra que sara, que liberta e que transforma.

Quando aqui cheguei, ao recepcionar os irmãos, vi que quase todos, mesmo sabendo que esta era uma sessão solene, trouxeram a Bíblia. E muito me alegrei, porque esse é mais um gesto de homenagem ao Li-vro Sagrado.

Sr. Presidente, se V.Exa. me permite, gostaria de aproveitar para pedir, sem querer causar constran-gimento àqueles que não a trouxeram, que aqueles que as trouxeram as levantassem, até mesmo como um gesto de homenagem à Palavra de Deus nesta sessão solene. Que Deus seja louvado mais uma vez. (Palmas.)

Queridos, para não abusar do tempo, que é exí-guo, gostaria, no segundo momento de meu discurso, de cumprimentar a Sociedade Bíblica do Brasil, pela iniciativa de seu Conselho, que, de forma unânime, elegeu o ano de 2008 como o Ano da Bíblia. Louvo a Deus por essa inteligente e sábia iniciativa. Deus tem abençoado todas as editoras que trabalham com a Bí-blia, dentre elas, a Sociedade Bíblica do Brasil. Minha oração é que a mão do Senhor, a mão abençoadora do nosso Deus continue estendida sobre todos aqueles que compõem a Sociedade Bíblica do Brasil.

Aproveito esta sessão, portanto, para, se me for permitido pela Sociedade Bíblica, anunciar o ano de 2008 como o Ano da Bíblia. (Palmas.)

A Sociedade Bíblica deseja, ao eleger o ano de 2008 como o Ano da Bíblia, a todos os cristãos do Bra-

sil e, por que não dizer, do mundo, desenvolver com mais intensidade, diversas ações.

1. Louvar a Deus pela sua palavra por meio das Igrejas cristãs de todo o País; pro-mover ao longo de 2008, celebrações em torno do Livro Sagrado;

2. Maratonas de leitura da Bíblia;3. Campanhas de doação de Bíblias;4. Monumentos à Bíblia;5. Ciclo de palestras diversificadas;6. Entrega de exemplares a autoridades

públicas;7. Abraços à Bíblia: eventos onde se pos-

sa dar um abraço público na Bíblia como forma de mobilização;

8. Sessões solenes nas mais diversas localidades: Câmara de Vereadores, Assem-bléias Legislativas;

9. Campanhas de incentivo à leitura da Bíblia: leitura intensiva, leitura em 76 horas, leitura em praça pública com premiação e daí por diante, desde que seja estimulada a lei-tura da Bíblia;

10. Festivais de música com foco na Bí-blia Sagrada – música gospel;

11. Pedalando a Bíblia: passeatas, ca-minhadas e passeios ciclísticos, tudo tendo como referência a Bíblia Sagrada;

12. Exposições da Bíblia: buscar apoio de entidades seculares para a realização de exposições culturais sobre o Livro Sagrado;

13. A Bíblia na mídia: outra atividade muito interessante;

14. A ciência e a Bíblia: seminários, ex-posições sobre a ciência e a Bíblia;

15. Museu da Bíblia.

De fato, esses são alguns exemplos das ações que a Sociedade Bíblica nos indica realizar durante 2008, o Ano da Bíblia.

Por fim, queridos, quero ler um texto:

“Desde o dia 19 de dezembro de 2001, o Dia da Bíblia é uma celebração oficial brasilei-ra. Nessa data, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei nº 10.335, instituindo a comemoração em todo o territó-rio nacional no segundo domingo do mês de dezembro de cada ano.

Essa lei deveu-se à iniciativa do Deputa-do Federal Eber Silva, do PDT do Rio de Ja-neiro, que apresentou, no ano 2000, o Projeto de Lei nº 2.373.

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Todavia, em 16 de março de 1999, o De-putado Federal Marcos de Jesus teve a mesma iniciativa ao apresentar o PL nº 292, de 1999, arquivado em março de 2002.

A data, segundo domingo de dezembro, surgiu em 1549” – como já foi indicado pelo Presidente Mauro Benevides –, “na Grã-Breta-nha, quando o Bispo Cranmer incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia espe-cial para que o povo intercedesse em favor da leitura da Bíblia.

No Brasil, a celebração é feita desde 1850, quando os primeiros missionários evan-gélicos, oriundos da Europa e dos Estados Uni-dos, aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liber-dade religiosa a cultos protestantes era muito restrita, o que impedia as pessoas de se ma-nifestarem publicamente.

Por volta de 1880 essa situação come-çou a se modificar, e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, foi se popu-larizando”.

Foi nessa ocasião que se estabeleceu o Estado laico, a separação entre o Estado e a Igreja, dando liberdade a todas as religiões. E precisamos louvar a Deus pela Constituição de que hoje dispomos.

Se os irmãos observaram, o Presidente desta sessão, ao anunciar a abertura, ficou de pé e disse que o fazia sob a proteção de Deus. Isso porque homens e mulheres de Deus com assento nesta Casa fizeram inscrever em seu Regimento esse procedimento para a abertura de todos os trabalhos que dizem respeito aos destinos da Nação brasileira.

Por fim, quando da Assembléia Nacional Consti-tuinte, em 1988, quis o Constituinte, em razão de essa Nação ser cristã, também inscrever no Preâmbulo da nossa Carta Magna o seguinte:

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, desti-nado a assegurar o exercício dos direitos so-ciais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma socie-dade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solu-ção pacífica das controvérsias, promulgamos” – agora grifem –, “sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federati-va do Brasil.

Meus irmãos, essa é uma forma de invocar a bênção de Deus para a Nação, a partir do Preâmbulo da nossa Carta Magna. Por quê? Porque, na Consti-tuinte, havia homens cristãos e mulheres cristãs com assento nesta Casa.

Por isso, a Assembléia Nacional Constituinte não se restringiu apenas ao Preâmbulo e trouxe al-guns princípios que não havia na época do Império. Isso porque, naquela época, o País era confessional. Mas agora, não. Dispomos, na República, de um País laico, que garante os nossos cultos, assim como os de qualquer religião, a nossa liturgia religiosa e a de qualquer outra religião, a liberdade de crença. E o Es-tado brasileiro tem o dever, de acordo com essa Car-ta, de dar segurança aos lugares de culto, onde nós celebramos. (Palmas.)

Por isso, o Constituinte escreveu, no art. 5º, como direito inalienável – e nem uma Emenda Constitucional pode retirar esse artigo da Carta Magna:

“Art. 5º ...................................................VI – é inviolável a liberdade de consci-

ência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entida-des civis e militares de internação coletiva;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa (...)”

Isto é o que diz a Carta Magna do Brasil. Que Deus seja louvado! (Palmas.)

E no art. 19, onde se consagrou pela última vez a separação entre o Estado e a Igreja, louvo a Deus, porque, embora algumas vozes hoje no Brasil digam que o Estado brasileiro não pode contribuir com nada em relação às entidades religiosas porque é um Estado laico, essa é apenas uma meia verdade. O Constituin-te, de maneira sábia, escreveu o seguinte no art. 19, que trata desse assunto. Permitam-me ler:

“Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I – estabelecer cultos religiosos ou igre-jas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcio-namento ou manter com eles ou seus repre-sentantes relações de dependência ou alian-ça” – vírgula; não tem ponto aí, tem vírgula –“, ressalvada, na forma da lei, a colaboração no interesse público;”

Pergunto: quais instituições no País mais colabo-ram com o Governo no que diz respeito ao interesse

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público que não as Igrejas? Logo, a Constituição está dizendo que o Estado brasileiro, em todos os seus ní-veis – União, Estados e Municípios –, não apenas po-dem, mas devem auxiliar essas instituições religiosas que colaboram com o Brasil no interesse coletivo, no interesse público.

Que Deus seja louvado pela sua Palavra! Que Deus abençoe a todos! Que Deus abençoe o Brasil!

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre-

sidência cumprimenta o nobre Deputado João Campos pelo magnífico pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Se-guindo uma tradição desta Casa, a Presidência convi-da o Deputado João Campos para assumir a direção dos trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Rodovalho, um dos autores do requerimento de que decorreu a realização desta solenidade. (Palmas.)

O SR. RODOVALHO (DEM – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais membros da Mesa, boa-tarde.

Com a liberdade que tenho na qualidade de Par-lamentar, quero cumprimentar todos, dizendo: a paz do Senhor esteja com todos, nesta Casa e neste País, na tarde de hoje.

Quero cumprimentar nosso querido irmão e ami-go, Pastor Vilarindo Lima, Presidente Decano dos Con-selhos de Pastores do Distrito Federal; nosso querido irmão e amigo, Pastor José Inácio, Vice-Presidente da CEADDIF; o Pastor José Aírton Faustino, Presidente da Convenção Filiada; o Dr. Elias Garcia; o Sr. Jessé Pereira da Silva, Secretário Regional da Sociedade Bíblica do Brasil – e aproveito para parabenizar essa grande instituição, a Sociedade Bíblica do Brasil, que tem lutado para colocar a chama da Palavra de Deus na mão de cada homem e mulher nessa geração; nosso querido irmão e amigo, Pastor Pedro, capelão na Frente Parlamentar Evangélica; todos os irmãos, amigos, pastores, missionários e missionárias pre-sentes a esta sessão; o Reverendo Victor Sobers, da Embaixada da Paz; o Pastor Olegário José da Silva; o Pastor Edilson Gonçalves de Souza, da Assembléia de Deus, CIADSETA; o Pastor Odilon Xavier, nosso irmão, amigo e companheiro de batalha; o Pastor Leoclides Arruda; o Pastor Wilson Barbosa, representante dos Pastores Elienai Cabral e Sóstenes Apolo; e Ministro Aldo Fagundes, que abrilhanta esta sessão.

Antes de mais nada, desejo fazer uma citação. Esperava ocupar a tribuna do lado de lá para ler texto da Palavra de Deus. Por contingência de onde eu es-tava sentado, acabei ocupando a do lado de cá. Peço

ao Sr. Presidente que me autorize passar desta para a outra tribuna, para que eu possa ler um versículo da Bíblia.

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – V.Exa. fique à vontade.

O SR. RODOVALHO – Gostaria de ler o Salmo 119, versículo 96, nesta data em que homenageamos, em sessão solene, o Livro Sagrado. E peço à Assem-bléia que permaneça de pé.

Por inspiração do Espírito Santo de Deus, en-contramos a seguinte declaração: “Tenho visto que toda perfeição tem seu limite, mas o teu mandamento é ilimitado”. Salmo 119: 96. Graças a Deus!

Podemos sentar. Muito obrigado.Vivemos hoje em meio a uma geração e a uma

sociedade muito privilegiadas. Vivemos circunstâncias nas quais encontramos algumas grandes vertentes que têm se desenvolvido muito e chegado próximo à perfeição. Participamos, por exemplo, de um tempo em que o desenvolvimento científico é tremendo, ma-ravilhoso. Quando ouvimos uma orquestra sinfônica, às vezes, dizemos: “Isso quase beira à perfeição”. E o salmista disse que a perfeição tem limite, mas que há uma perfeição que é ilimitada: o mandamento de Deus ao homem.

Nesta tarde, gostaria de fazer um rápido retros-pecto da história da humanidade e de lembrar que, a meu ver, as 2 mais importantes datas da nossa história são basicamente cristãs, estão intrinsecamente ligadas a Deus: história do homem e este Livro.

Nenhum homem moderno é capaz de questio-nar a data mais importante que feriu a humanidade: o nascimento, o advento do Senhor Jesus, o Messias, tanto que nossa história foi dividida em antes de Cristo e depois de Cristo. A civilização cristã, que nasceu em decorrência dos ensinamentos de Jesus Cristo, primei-ramente venceu o grande império da época, o Império Romano, e conseguiu extrapolar o segundo milênio da humanidade, chegando até os dias de hoje.

O segundo grande momento da história da hu-manidade foi aquele que, de alguma forma, fomentou ou deu base aos pensamentos da chamada Revolução Francesa. E o que precedeu a Revolução Francesa foi a capacidade e a coragem de Martinho Lutero, nosso irmão, amigo, pai, precursor na fé, de pegar esse Livro que estava escondido – ou pelo menos esquecido – e colocá-lo na mão da sociedade, do homem comum, para que pudesse ler os ensinos que estão na Palavra de Deus. Dali decorreu o respeito do homem. A vida humana passou a ter dignidade. Passamos a recupe-rar diversos valores e princípios perdidos.

Logo em seguida, a Revolução Francesa trouxe, no seu contexto, o que a vida moderna de hoje vive, in-

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clusive com diversos princípios e valores, infelizmente, agradecendo ao cristianismo sua colaboração.

Sr. Presidente, essas 2 datas foram, de alguma maneira, datas cristãs, em que a Palavra de Deus, a história de Deus com o homem estava no seu DNA, na sua formação, na sua base genética, para que a humanidade pudesse alcançar o que temos atingido.

Até alguns anos atrás, vivíamos num mundo em que a ciência e a fé, ou a ciência e a Bíblia, no pa-recer de alguns cientistas, não era falada ou não era entendida. Todos nascemos no mundo do século XX. A ciência do século passado apontava, ditava para a morte da fé, para a ridicularização da Bíblia, o descré-dito da Igreja, com as teorias de Marx, de Darwin e até mesmo de Freud, porque foi uma base, uma semente, um contexto genético que evoluiu para as diversas ci-ências. Apontava, portanto, que no final do século XX a fé seria ridicularizada, a Bíblia seria esquecida e as Igrejas, fechadas.

Se alguém viveu nos anos de 1905, 1910, 1920, 1928, sabe que o século passado representou a total revolução do materialismo, a falência e a morte da es-piritualidade, especialmente da Bíblia, da Igreja e da fé do homem moderno.

A Bíblia é o Livro mais lido no mundo, inclusive nas universidades. Terminamos o século XX com o maior número de pessoas que acreditam em Deus na história da humanidade, inclusive jovens. A Igreja é a maior potência, está despertando em todos os conti-nentes, nações e países, e vencendo a cortina de ferro, os países comunistas que se reorganizaram baseados nos postulados de Marx, Angels e outros filósofos. Deus triunfou sobre o materialismo. (Palmas.)

Iniciamos este século com os 2 maiores best sel-lers na área científica, fazendo com que a ciência e a fé se reconciliassem.

Sou físico; fiquei 20 anos na sala de aula. Tenho especialização em ressonância eletromagnética nu-clear. Conheço um pouco de ciência.

Agradeci a Deus, pois os dois maiores best sellers científicos surgiram no início deste século. Um deles é Wilson, grande cientista não-cristão, que disse que o homem está, pela evolução da espécie, programado para ter fé. E a evolução mostra que as nações que sobreviveram foram aquelas que creram em Deus. Ele disse: “Eu não sou cristão, sou ateu, mas recomendo: ‘sejam cristãos que vocês vão viver mais e viver me-lhor’”. (Palmas.) Que coisa!

O outro grande cientista é Francis S. Collins, que escreveu A Linguagem de Deus, já traduzido para a língua portuguesa. Quem quiser lê-lo, há em todas as nossas livrarias. O pai do genoma moderno é que fez a leitura de todos os cromossomas e códigos genéti-

cos do homem, na frente da humanidade, do ex-Pre-sidente Bill Clinton, de Tony Blair, ex-Primeiro-Ministro da Inglaterra, e de Presidentes e Ministros de grandes nações. É um cristão transformado por Deus. Leiam o livro A Linguagem de Deus, que, para mim, é uma verdadeira poesia científica. Diz que na evolução, de alguma forma, Deus, na sua soberania, preparou o ho-mem para crer. A fé faz parte intrínseca da capacidade humana. Ele disse: “Eu achei o gene da fé. O homem tem, dentro de si, uma carga genética própria para crer em Deus”. Com isso, entendo, a ciência reverenciou a Igreja, a religião e a fé humana.

Não temos mais o que discutir com a ciência. Pelo contrário. Temos de respeitá-la, conquanto ela respeite a área da fé humana. Como a ciência não tem resposta para os grandes problemas que só passam no âmbito da fé do homem, assim também muitas vezes nós – a Igreja – não conhecemos todos os instrumentos cien-tíficos. Quando a Igreja é Igreja na sua essência, ela está preparada e focada na sua missão de pregar o Evangelho e de transformar a nossa geração.

A Bíblia Sagrada hoje ainda é, sem dúvida al-guma, o Livro mais fundamental em toda a nossa ci-vilização.

Gostaria agora de dizer à TV Câmara e à Rádio Câmara, que nos transmitem ao Brasil: todas as de-mocracias do mundo têm a base neste Livro. Nação que rasga este Livro, mais cedo ou mais tarde, tornar-se-á totalitarista, intolerante e escreverá com sangue o restante da sua história. (Palmas.)

Em todas as nações democráticas, a única força capaz de sustentar a democracia é este Livro Sagrado e a fé do homem em Jesus Cristo e no Senhor.

A história já está suficientemente amadurecida para olhar para trás e dizer: todas as religiões são boas, todas as religiões têm seus valores – é verdade –, todas as religiões têm seus méritos. E não vamos fala sobre isso, porque não é nosso ponto hoje. Mas quero deixar um recado: democraticamente, as religiões que sustentam o estandarte da liberdade são cristãs, cuja raiz é o cristianismo, e a Bíblia tem o seu devido respeito e o seu devido lugar.

Quero dizer isso aos nossos intelectuais, às nos-sas universidades, aos nossos mentores, à nossa im-prensa secular. Lembrem-se disso. Esse é um postu-lado que jamais poderá ser esquecido.

Um grande filósofo francês da atualidade, católico, recentemente escreveu um best seller sobre religião e democracia. E termina o livro dizendo que, se quiser-mos um mundo democrático, entendamos que temos de dar as mãos à Igreja, especialmente à cristã, com fundamento na Bíblia Sagrada. (Palmas.)

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Sr. Presidente, hoje, a Bíblia também tem sido o Livro mais combatido. No século passado, a Bíblia foi o Livro mais pesquisado e inquirido. E isso foi mui-to bom, porque quanto mais se gastou recursos em pesquisas para provar a não veracidade da Palavra de Deus, provou-se o contrário, que ela é a palavra inspi-rada por Deus. É um livro escrito no intervalo de quase 4 mil anos, em diversos idiomas, para diversas cultu-ras e sociedade, mas não se encontram nele conflitos, incoerência de datas nem incoerências científicas ou filosóficas que poderiam descredibilizá-lo.

Sem dúvida alguma, hoje a Bíblia é o Livro mais fidedigno que temos em nossa geração e em nossa so-ciedade. E isso graças não aos cristãos, e sim àqueles que tiveram a coragem de gastar milhões, como fez a própria Fundação Rockfeller, que, como todos sabem, gastou milhões em pesquisas para provar que a Bíblia era uma farsa. Aonde chegaram? A Bíblia tem razão, a Bíblia é a luz de Deus neste mundo que aponta o caminho para a humanidade.

Que Deus nos abençoe na tarde de hoje e que possamos fazer deste dia uma data comemorativa. Mais do que apenas dizer que estamos celebrando um Livro, temos em nossa companhia os pensamentos de Deus, a mente de Deus, o coração de Deus.

Nossa geração dispõe de um presente, que é a luz de Deus, para que o homem se ilumine na escuridão da sua existência. Temos filósofos, correntes, univer-sidades, educadores, uma civilização perdida. Qual foi o apogeu do movimento hippie? Uma geração gritan-do e dizendo: “A vida não tem sentido”. Se o homem desvia seus passos desse Livro, a vida se torna cinza, escura, trevas, não há por que viver; a vida torna-se apenas um suplício de existência, e a pessoa se droga, busca todo tipo de narcótico, porque o homem precisa anestesiar sua consciência para viver.

Por fim, Sr. Presidente, quero lembrar que há uma proposta tramitando nesta Casa para a reforma do Regimento Interno. Quero pedir ao nobre Deputado Takayama, que aqui está, assim como ao Deputado João Campos, que preside a sessão, ao Deputado Mauro Benevides, que aqui está nos ouvindo, e a to-dos os Parlamentares desta Casa, que nos ajudem, porque há algumas propostas para que este Livro seja tirado do plenário e retiradas da abertura das nossas sessões as palavras “sob a proteção de Deus”.

Deus é maior do que o homem, a Igreja, deno-minações, partidos políticos, o Congresso Nacional, o Brasil. Esse Livro e a proteção de Deus, o Brasil jamais poderá prescindir deles.

Que Deus nos abençoe!Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Agra-deço ao Deputado Rodovalho a brilhante exposição nesta tarde.

Durante o discurso do Sr. Rodovalho, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. João Campos, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Cum-primento o Pastor João Adair Ferreira, Presidente da Assembléia de Deus, do Ministério de Madureira, em Sobradinho. Agradeço ao pastor que, de forma muito prestativa e entendendo a importância das iniciativas da Frente Parlamentar nesta Casa, sempre comparece com significativo grupo de obreiros e especialmente com o coral da igreja para abrilhantar nossos eventos. Aliás, isso se repete hoje com a presença do abenço-ado coral nesta sessão. Que Deus os abençoe!

Também cumprimento o Reverendo Adail San-doval, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil; o Pas-tor Raimundo Mamed de Brito Filho, da Assembléia de Deus de Anápolis; a missionária Louraci Vieira da Silva, capelã evangélica e membro da Assembléia de Deus do Plano Piloto. Louvo a Deus pela vida do Pastor Joanir de Oliveira, escritor, teólogo, homem de Deus. É muito bom tê-lo conosco. E cumprimento o ir-mão em Cristo, Gledston Campos dos Reis, que aqui representa a Polícia Federal.

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Com ale-gria, concedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides, pelo PMDB. (Palmas.)

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado João Campos, um dos signatários do requerimento para a realização desta sessão, que proferiu há pou-cos instantes, da mesma forma como o fez o Bispo Rodovalho, magníficas orações que tocaram fundo a alma, o coração e a consciência de todos os que se encontram nesta solenidade; demais ilustres mem-bros da Mesa.

Saúdo esse notável tribuno sacro, o Pastor Vila-rindo Lima, pois quando ocupa o púlpito sabe fazê-lo com pleno conhecimento de causa e sobretudo pre-gando aquilo que está intrinsecamente inserido nos textos sagrados; assim como o Pastor Pedro Ribeiro, que nesta mesma tribuna pontificou seguidas vezes, na Legislatura passada, discutindo problemas do povo e sobretudo defendendo a formação cristã ainda mais arraigada de todos os brasileiros e dos conterrâneos do sofrido Ceará (palmas); o Pastor José Clarimun-do César, que tem a responsabilidade de presidir o Conselho Consultivo da Convenção Internacional da

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Assembléia de Deus; e o Pastor Wilson Barbosa da Silva, que representa os Pastores Elienai Cabral e Sóstenes Apolo.

E saúdo da forma mais carinhosa possível aque-le homem que nos momentos mais delicados da vida político-institucional brasileira ocupou esta tribuna com a responsabilidade de líder de um minúsculo partido, o meu e o seu, da Oposição, na época – estávamos diante da camisa-de-força do bipartidarismo –, Aldo Fagundes, grande mestre, projetado para a magistra-tura, um dos tribunos mais aguerridos, mais brilhan-tes, mais destemidos que já tivemos, que pregava a normalização da vida política brasileira, para que re-encontrássemos, no menor espaço de tempo possível, o Estado Democrático de Direito. (Palmas.)

Também saúdo os nobres colegas Deputados pre-sentes, como o Deputado Takayama, que certamente ainda se pronunciará nesta sessão de hoje.

Quando no exercício eventual da Presidência, substituindo o eminente Presidente Arlindo Chinaglia, que por razões superiores permaneceu em São Paulo e ficou impossibilitado de estar presente a esta sessão, tive o privilégio de abrir os trabalhos desta solenidade e dizer: “Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos”. É assim que fazemos todos os dias: invoca-mos a proteção de Deus para que os nossos trabalhos decorram em meio à mais absoluta normalidade, a fim de que tenhamos sapiência para decidir em torno das matérias que são submetidas aqui à nossa deliberação como representantes do povo brasileiro.

Fiquei muito atento quando o Deputado João Campos mencionou o Preâmbulo da Carta Cidadã de 5 de outubro de 1988. E ao S.Exa. proceder à lei-tura do Preâmbulo, diria a todos os presentes nesta magnífica Assembléia que, com a experiência de 30 anos de Brasília, quer como Senador, quer como De-putado, quer como Presidente do Parlamento brasi-leiro, foram raras as vezes em que num cair de tarde de sexta-feira – quando ainda existia fato político de maior relevância, tínhamos um plenário praticamente repleto –, numa demonstração positiva, vivenciamos neste instante um momento de alta significação, to-dos conscientes da importância de se exaltar a Bíblia para que nos seus ensinamentos consigamos dirigir o País. (Palmas.)

Há um detalhe que os presentes vão me permitir relembrar. Nosso Deputado João Campos leu o Pre-âmbulo e, 19 anos depois – estamos, portanto, há 19 anos de vigência da Carta Cidadã –, tive uma sensação de rejuvenescimento democrático, senti-me ao lado do Presidente Ulysses Guimarães, que foi aquela figura indelével, aquele homem que enfrentou as maiores adversidades para garantir ao povo brasileiro a nor-

malidade político-institucional. Acompanhei todas as discussões que se processaram e que antecederam à elaboração definitiva do Preâmbulo da Constituição com aquela menção expressa “proteção de Deus”.

Pois bem, o primeiro signatário da Carta foi o inolvidável, o grande tribuno, o notável Parlamentar, o inexcedível homem público Ulysses Guimarães. E quando os companheiros aqui presentes, atentamen-te, compulsarem a Carta e, naturalmente, identificando a autenticidade do relato, o que está escrito explicita-mente no Preâmbulo, logo em seguida àqueles que subscreveram a Carta, em primeiro lugar, como já disse, está Ulysses Guimarães e, em segundo lugar – permitam-me essa revelação –, é Mauro Benevides, então Senador pelo Estado do Ceará. (Palmas.)

Meus amigos, estou representando o PMDB nesta tribuna hoje, vivenciando, portanto, todas as emoções desta tarde para dizer que louvamos a iniciativa dos Deputados João Campos, Fátima Pelaes, Rodovalho, Henrique Afonso, que apresentaram requerimento para a realização da presente homenagem, que nos reúne em sessão solene para comemorar o Dia da Bíblia, assim mantendo uma tradição mundial que remonta ao século XVI, instaurada no Brasil a partir de 1850 e, a seguir, se tornou lei federal em 2001. Trata-se, sem dúvida, do mais importante documento religioso judai-co-cristão, cuja influência ímpar determinou a própria estrutura da civilização ocidental – daí o realce que lhe empresta esta Casa, com o mais respeitoso sentido de pausa e reflexão.

A Bíblia é o livro mais lido, mais editado, mais comentado de toda a História. De origens remotas, perdidas na longevidade do tempo, este Livro do qual não se conhecem os originais tornou-se, não obstante, o mais importante texto de que há notícia, o primeiro a merecer inaugurar a genial invenção de Gutenberg no século XV. A partir do advento da imprensa, difundiu-se, definitivamente, por todo o universo, tendo sido traduzido em mais de 1.600 línguas e dialetos, em to-dos os continentes.

A Bíblia é, na verdade, um conjunto de ensina-mentos de valor inestimável, seja pelo aspecto religioso, seja por seu aspecto cultural. Em suas páginas mile-nares, conteúdos de múltiplo significado constituem patrimônio incomparável da humanidade, para além da diversidade de religiões. Fonte inesgotável de inter-pretações literais e simbólicas, inspiração para infinitas manifestações de fé, de arte e literatura, é também a base de aproximações históricas e antropológicas, que tanto nos ensinam sobre a natureza da civilização hu-mana, seus insucessos e realizações.

Mas é entre religiosos, Sr. Presidente, que a Bí-blia encontra, de fato, sua mais preciosa aplicação.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65185

Entre cristãos, particularmente, a reunião do Antigo e do Novo Testamento faz a síntese da revelação divina na Terra, na medida em que patriarcas e profetas ali estabelecem o Deus Único Todo-Poderoso, e os Após-tolos registram a redentora mensagem de Jesus Cristo, em torno do amor a Deus e ao próximo.

No Brasil, País predominantemente cristão, a Bí-blia é de fato a leitura mais venerada e celebrada nas diversas denominações. Como livro sagrado, portador da Palavra de Deus, é também reconhecido como o mais perfeito esteio de conduta moral, sempre visan-do ao aprimoramento espiritual e à fraternidade entre os homens.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais do que nunca, neste início de terceiro milênio, quando atin-gimos excepcionais tecnologias, e parecemos dominar, por meio da ciência, muitos dos mistérios da Criação, mais do que nunca – repetimos –, nós, a sociedade humana, parecemos consolidar nossa distância em relação aos conteúdos bíblicos, ignorando que seus valores evidentemente transcendentes não sucumbem à ignorância ou à ação do tempo.

Vivemos dias conturbados, quando imperam a violência e o materialismo, grassam o individualismo e a cobiça, em que se forma uma assustadora paisa-gem vazia e cinzenta, ausente de valores espirituais. Mais do que pessoas ou nações, o próprio planeta encontra-se ameaçado pela obsessão gananciosa de poderosos irresponsáveis, que não percebem a gran-deza que pode assumir a trajetória humana, para além das conquistas materiais.

Em meio a guerras descabidas, à fome que con-some milhões de crianças, ou a manifestações ininter-ruptas de violência, motivadas ou gratuitas, as mensa-gens de paz, amor e esperança contidas nas Escritu-ras Sagradas – especialmente nas palavras de Jesus – podem mudar a face do mundo. Ali, o que se oferece é a perspectiva de um mundo verdadeiramente melhor, em que poderão prevalecer sentimentos autênticos de solidariedade e união, padrões fraternos de comparti-lhamento de riquezas e oportunidades, e, sobretudo, atitudes pessoais voltadas para o amor ao próximo e o respeito ao milagre divino que é a Criação.

É assim que, mesmo para aqueles que não crêem, a Bíblia Sagrada oferece um roteiro, um suporte moral, no sentido da construção de sociedades pacíficas e harmoniosas, distantes do materialismo e da violência, capazes de propiciar o verdadeiro aperfeiçoamento da raça humana em sua saga sobre a Terra.

Esta, Sr. Presidente, a mensagem do PMDB neste Dia da Bíblia, que, esperamos, contribua para consoli-dar indestrutivelmente os sentimentos de solidariedade, de esperança, de fraternidade entre os povos.

Era o que tinha a dizer. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Cumpri-

mento o Deputado Mauro Benevides por seu brilhante discurso.

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Saúdo, com prazer, o Pastor Marcos Paes, da Cidade Ociden-tal. Deus o abençoe.

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Concedo a palavra ao Pastor, Deputado Takayama, de destacada atuação nesta Casa, que falará pelo PSC. (Palmas.)

O SR. TAKAYAMA (Bloco/PSC-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente João Campos; Pastor Vi-larindo Lima; Pastor Pedro Ribeiro, amigo particular; Pastor José Clarimundo César, Presidente do Conselho Consultivo da Convenção Internacional, sediada em Anápolis; Pastor Wilson Barbosa da Silva, represen-tando os Pastores Elienai Cabral e Sóstenes Apolo, Presidente e Vice-Presidente da CEADDIF; Sras. e Srs. Deputados; pastores; amigos; irmãos, é um prazer enorme ocupar a tribuna nesta tarde.

Os Deputados, na sexta-feira, retornam às bases por terem inúmeros compromissos, mas eu não poderia me furtar ao prazer de estar aqui nesta tarde. (Palmas.) Cancelei todos os meus compromissos, porque não poderia deixar de falar do Dia da Bíblia.

Este Parlamento, como dizia o amigo Pedro Ribei-ro, na Legislatura passada, é o lugar onde se discutem todos os assuntos nacionais, todos os temas atinentes ao nosso dia-a-dia, desde o cafezinho que tomamos até nossa aposentadoria, Todas as situações são de-batidas pelo Parlamento, e é muito importante valori-zarmos esta sessão, com a certeza de que este País, na sua democracia, mantém a liberdade religiosa.

Vivemos num momento bastante difícil. Ouvimos a brilhante fala do irmão Deputado João Campos, a quem tenho aprendido a admirar ao longo das Le-gislaturas – também agora com a presença do Bispo Rodovalho –, enfim, Parlamentares da envergadura de Henrique Afonso e de tantos outros dão-nos a certe-za de que, apesar de estarmos em número reduzido, contamos com Deputados de primeira grandeza, que farão o papel do pequeno Davi para lutar contra os gi-gantes Golias que tentam massacrar-nos, numa nação onde, tenho certeza, não permitiremos que abaixem a bandeira ensangüentada de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (Palmas.)

Sr. Presidente, preocupa-nos a entrada de al-gumas leis neste Parlamento. Por exemplo, temos de debater o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a descriminalização do aborto e assuntos que frontal-mente ferem o crescimento da Igreja.

Fico a imaginar: por que essas pessoas tentam barrar o crescimento da Igreja? Quando olho cada pas-

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tor, cada líder aqui presente, de mil, 2 mil, 15 mil, 20 mil, 50 mil, 100 mil pessoas, líder de uma multidão, vejo que cada um, ocupando hoje as cadeiras deste Parla-mento, é anônimo, não está sob os holofotes da grande mídia, mas realizam extraordinário trabalho, como disse o Deputado João Campos, na recuperação de pessoas que não tinham a menor possibilidade de se reintegrar à sociedade, como drogados, marginalizados, e que são recuperadas sem nenhum custo, sem onerar em 1 centavo os cofres públicos, companheiro Pedro. E ainda querem barrar o crescimento da Igreja.

Fico impressionado com a falta de discernimento numa sociedade cuja liderança não consegue encontrar soluções para os grandes problemas nacionais: o me-nor infrator, a corrupção, a vergonha, a criminalidade. Não conseguem encontrar soluções, mas não querem se curvar perante o Deus Supremo; não querem acei-tar soluções espirituais, argumentando que a leitura bíblica é suicídio intelectual, pensando que seguir o Deus Onipotente é retrocesso cultural.

Quantos milhões de pessoas transformadas es-tão nos ouvindo pela TV Câmara? Quantos bilhões de pessoas foram transformadas pelo livro chamado Bíblia Sagrada?

Negar a Bíblia, negar Deus é o mais absurdo dos absurdos. Apresento um dos argumentos mais simples, Pastor Pedro Ribeiro. Ao vestirmos um terno, sabe-mos que um alfaiate o confeccionou; ao observarmos os bonitos móveis do plenário da Câmara, sabemos que um marceneiro os construiu; ao admirarmos um edifício como este, sabemos que Oscar Niemeyer e Lúcio Costa os projetaram. Ora, meu Deus, todos os dias vejo o céu, as estrelas, o mar, as plantas, e ainda querem negar a existência de Deus. Pela lei da causa e da conseqüência, tem de haver um Criador. (Palmas prolongadas.)

A Bíblia não contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. (Palmas prolongadas.)

A Bíblia não tenta provar a existência de Deus, já inserida em seus escritos. É bobagem querer prová-la. Todos os dias em que nos olhamos no espelho – eu me assusto um pouco, porque o tempo deteriorou meu semblante –, sabemos que existe um Criador do céu e da Terra.

Que os seres humanos e cada membro deste Parlamento se humilhem perante Deus, reconheçam sua grandeza como o Criador dos céus e da Terra.

Salve o Dia da Bíblia! (Palmas prolongadas.)O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Parabéns,

Deputado Takayama. Que Deus continue abençoando V.Exa., sua vida e seu mandato.

O SR. PRESIDENTE (João Campos) – Com muito prazer, convido o Deputado Rodovalho para

assumir a Presidência dos trabalhos. S.Exa. é um dos autores do requerimento que possibilitou a realização desta sessão.

Gostaria ainda de dizer algumas palavras.No próximo ano, a Sociedade Bíblica do Brasil

vai comemorar o Ano da Bíblia. Com certeza, teremos novamente uma sessão na Casa em homenagem à Bíblia Sagrada. Faço um desafio aos pastores presen-tes, especialmente aos de Brasília e adjacências: que tenhamos uma sessão com muitos convidados, com este plenário cheio, com as galerias cheias, com muitas pessoas do lado de fora do plenário. (Palmas.)

O Pastor José Clarimundo, por exemplo, é de Anápolis, uma cidade um pouco mais distante, mas trouxe para cá grande caravana.

Que todos nós, especialmente de Brasília e do Entorno, possamos copiar o seu exemplo. Que haja muita gente aqui, para a glória do Senhor. (Palmas.)

Que Deus abençoe a todos!Passo a Presidência ao Deputado Rodovalho.

O Sr. João Campos, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Rodovalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Rodovalho) – Dando pros-seguimento a esta sessão solene, agradecemos a todos a presença e cumprimentamos mais uma vez aqueles que nos ouvem pela Rádio Câmara e nos as-sistem pela TV Câmara.

Antes de fazermos nossas considerações finais, convidamos o coral feminino Chama Viva, da Igreja Assembléia de Deus, de Sobradinho, para interpretar as canções Espírito Adorado e Daniel.

(Apresentação do coral Chama Viva.)O SR. PRESIDENTE (Rodovalho) – Parabéns ao

coral pela apresentação!Agradecemos a presença aos pastores, aos líde-

res das denominações e das convenções, aos missio-nários, a toda a equipe que nos auxiliou, e ao Dr. Sér-gio Terra, Diretor Jurídico do jornal Gazeta Evangélica, que faz cobertura permanente no Congresso Nacional. Agradecemos também a presença àqueles que estão por trás dos aparatos tecnológicos que utilizamos e a todos os que aqui compareceram.

Damos ao nosso Deus a honra, a glória e o louvor!Muito obrigado. (Palmas.)

V – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Rodovalho) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Rodovalho) – Está encer-

rada a sessão.

(Encerra-se a sessão às 17 horas e 14 minutos.)

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DECISÃO DO PRESIDENTE

Arquive-se, nos termos do § 4º do art. 164 do RICD, a seguinte proposição:

Projeto de Lei:Nº 2.391/2007 (Jô Moraes) – Dispõe sobre a

legislação do imposto de renda, relativamente à pes-soa física, reduzindo a sessenta anos a idade a que se referem o inciso XV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, e o inciso VI do art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, na nova redação dada pelos arts. 2º e 3º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, para o contribuinte que perceba exclusivamente rendimentos de aposentadoria ou de pensão.

Brasília, 7 de dezembro de 2007. – Arlindo Chi-naglia, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.302-B, DE 2002 (Do Senado Federal)

PLS Nº 203/01 OFÍCIO Nº 131/02 (SF)

Regulamenta o exercício das ativi-dades dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias, e em serviço comunitá-rio de rua, e “motoboy” com o uso de mo-tocicleta; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação deste e dos de nºs 2.370/00, 3.044/00, 4.731/98, 4.385/01, 4.416/01, 5088/01, 6887/02, 408/03, 1.613/2003 e 2.384/03, apensados, com substitutivo, e pela rejeição da emenda apresentada ao Substitutivo (relator: Deputado Tarcísio Zimmermann); e da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação deste, dos de nºs 4.731/98, 2.370/00, 3.044/00, 4.385/01, 4.416/01, 5.088/01, 6.887/02, 408/03, 1.613/03 e 2.384/03, apensados, pela aprovação par-cial da emenda apresentada na Comissão, e pela aprovação do substitutivo adotado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda substitu-tiva (relator: Deputado Hugo Leal).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Viação e Transportes; e de Constituição E Justiça E de Cidadania (Art. 54). Apense-se a este o PL Nº 4.731/98 E seus apensados.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

EMENDA

Dê-se a Ementa e aos Artigos 1º ao 6º do Subs-titutivo adotado pela Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, as seguintes redações:

“ Altera o Código de Trânsito Brasileiro – Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, com o intuito de estabelecer requisitos para o trans-porte remunerado de impressos ou bens em veículo automotor de duas ou três rodas.”

“ Art. 1º Esta Lei altera o Código de Trân-sito Brasileiro – Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, com a finalidade de estabelecer condições para o transporte de impressos ou bens, em veículos automotores de duas ou três rodas.

Art. 2º A Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescida do Artigo 145-A :

“ ............................................................Art. 145-A. A licença para realizar trans-

porte remunerado de impressos ou bens em veículo automotor de duas ou três rodas – moto-frete – somente será concedida ao con-dutor:

I – habilitado na categoria A, no mínimo, há um ano;

II – aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN;

III – que, nos últimos doze meses, não tenha atingido a contagem de vinte pontos, conforme graduação prevista no art. 259 desta Lei, e de acordo com dados do RENACH.

§ 1º O veículo, a vestimenta e o capace-te do condutor deverão estar ostensivamente identificados por caracteres, símbolos ou co-res que representem o tipo de serviço de que trata este artigo, assim como pelo número da licença expedida pelo poder público.

§ 2º Na realização do transporte, nos termos estabelecidos pelo CONTRAN, exigir-se-á do condutor:

I – a utilização de capacete:a) assinalado com seu nome, seu grupo

sangüíneo e seu fator RH;b) dotado de faixa refletiva;II – o uso de colete de segurança dota-

do de alças laterais pelas quais o condutor possa ser removido em caso de acidente, e faixas refletivas;

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65188 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

III – o uso de motocicleta equipada com:

a) protetor de motor (mata-cachorro), fi-xado no chassis do veículo, destinado a pro-teger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento;

b) aparador de linha (antena corta-pipas);c) baú, com exposição de mídia, através

de luminoso na tampa traseira,atendidas as dimensões máximas fixadas

pelo CONTRAN.§ 3º – Os veículos destinados ao serviço

de motofrete , o licenciamento e o emplaca-mento de característica comercial dependerão da apresentação de licença para prestação do serviço, exarada pelo poder público com-petente.

§ 4º – Todos os veículos destinados ao serviço de motofrete deverão ser submetidos a vistoria anual do órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, sendo obrigatório o porte do termo de apro-vação, caso concedido após a realização da referida vistoria.

§ 5º – O disposto neste artigo não exclui a competência municipal de aplicar as exigên-cias previstas em seus regulamentos para a atividade de moto-frete.

§ 6º – É proibido o transporte de com-bustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões de água mineral em veículos automo-tores de duas ou três rodas, exceto se com o auxílio de side-car.”

Art. 3º O inciso XX do art. 230 e o inciso VIII do art. 244 da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 230. ............................................... ..............................................................XX – sem portar a autorização para con-

dução de escolares, na forma estabelecida no art. 136, a licença para o transporte remune-rado de impressos ou bens em veículos de duas ou três rodas.

Infração – grave;Penalidade – multa e apreensão do ve-

ículo; .......................................................NR)”“Art. 244. ............................................... ..............................................................VIII – transportando galões de água mine-

ral, combustíveis, produtos inflamáveis, tóxicos,

ou carga incompatível com suas especifica-ções, exceto se com o auxílio de side-car:

Infração – média;Penalidade – multa;Medida administrativa – retenção do ve-

ículo pararegularização. .................................................... (NR)”

Art. 4º O art. 231 da Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º, passando o atual parágrafo único a constituir § 1º:

“Art. 231. ............................................... ..............................................................§ 2º- Constitui infração prevista no inciso

VIII deste artigo o transporte de passageiro em veículo destinado ao serviço de motofrete, conforme previsto nesta lei. (NR)”

Art. 5º A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de servi-ço com condutor de motofrete é responsável solidária por danos cíveis advindos do descumprimento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas nos arts. 145-A da Lei nº 9.503, de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro.

Parágrafo único – Constitui infração a esta Lei:I – empregar ou manter contrato de prestação

continuada de serviço com condutor de moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de veículo automotor de duas ou três rodas, para o transporte remunerado de impressos ou bens, que esteja em desconformida-de com as exigências legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações pre-vistas neste artigo o empregador ou aquele que con-trata o serviço continuado de moto-frete, sujeitando-se à sanção, relativa à segurança do trabalho, prevista no art. 201 do Decreto-Lei n 5.452, de 1943 – Consolida-ção das Leis Trabalhistas.

Art. 6º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-frete, assim como os veículos empre-gados nessas atividades, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até trezentos e sessenta e cinco dias, contado da regulamentação, pelo CONTRAN, do Artigo 145-A, II e § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro.

Justificação

O projeto de lei pretende alterar o Código de Trân-sito Brasileiro, visando estabelecer requisitos legais para o transporte público de passageiros em motoci-cletas, bem como o transporte de carga em veículos de duas rodas.

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As alterações propostas devem ser analisadas sob os princípios que regem a legislação de trânsito, como a segurança no trânsito, a qual não pode ser ignorada, principalmente, ao se tratar de um veículo suscetível a acidentes fatais.

Constatamos que o substitutivo oriundo da Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público traz requisitos para moto-táxi e moto-frete.

Esta primeira modalidade não deveria ser con-templada nesta proposta legislativa, por se tratar de uma modalidade de serviço público que depende de uma legislação específica de transporte público, que regularia a forma de licitação, delegação, contratação e, principalmente, os direitos dos usuários.

Além disso, não se deve criar uma modalidade de transporte público dentro de uma legislação de trânsito, sob pena de macular a nova norma com vício da inconstitucionalidade. Para tanto, basta observar a distinção entre transporte e trânsito no Artigo 22, inci-so XI da Constituição Federal.

Sob este prisma, entendemos que o substitutivo deveria ser restrito a figura do moto-frete, por se tratar de um serviço de transporte de carga privado.

Assim, propomos a presente emenda, a qual suprimimos os dispositivos que tratam de moto-táxi, e acrescentamos outros sob o prisma da segurança de trânsito visando uma melhor análise técnica do assunto.

Sala das Comissões, 12 de Março de 2007. – Deputado Federal Mauro Lopes, PMDB-MG.

PARECER VENCEDOR

I – Relatório

Oriundo do Senado Federal, foi submetido à apre-ciação conclusiva desta Comissão o Projeto de Lei nº 6.302/02. Em cumprimento ao disposto no art. 143 do Regimento Interno, foram apensados, por análogos, os Projetos de Lei nºs 4.731/98, 2.370/00, 3.044/00, 4.385/01, 4.416/01, 5.088/01, 6.887/02, 408/03, 1.613/03 e 2.384/03.

Apreciado inicialmente pela Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público, recebeu o projeto substitutivo apresentado pelo relator Deputado Tarcísio Zimmermann.

Na Comissão de Viação e Transportes coube a relatoria ao eminente Deputado Affonso Camargo. Aberto prazo para recebimento de emendas (art. 119, I, do Regimento Interno), o Deputado Mauro Lopes apresentou emenda propondo diversas alterações ao

texto oferecido pela Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público.

Após oitiva de representantes da categoria e da análise do serviço de moto-táxi em cidades onde o sistema foi implementado, o relator da proposta con-cluiu pela apresentação de substitutivo, modificando substancialmente o texto original. Ao substitutivo foram apresentadas 8 emendas, que deixam de ser analisadas em face da rejeição do parecer do Deputado Affonso Camargo na reunião de hoje.

Na referida reunião, após acalorados debates, houve por bem este órgão técnico aprovar novo substi-tutivo ao projeto, constante do voto em separado apre-sentado na ocasião pelo Deputado Mauro Lopes. Tendo sua Excelência apresentado emenda na fase inicial da tramitação deste, ficou o eminente Deputado impedido de ser designado relator do vencedor, tarefa com que nos honrou o Sr. Presidente da Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Durante a tramitação do projeto na presente le-gislatura defendi a não regulamentação do serviço de moto-táxi, principalmente pela insegurança e pelo risco de acidente a que estariam sujeitos os usuários desse tipo de transporte.

Apresentei, em outras reuniões, dados estatísti-cos de acidentes com motocicletas e de suas vítimas, enfatizando os altos custos de internações hospita-lares e a mutilação de motociclistas e passageiros, a maioria jovens.

Também as autoridades que aqui compareceram em audiência pública manifestaram-se contra regula-mentação do serviço de moto-táxi.

Assim, concluiu o nosso Colegiado pela aprova-ção do substitutivo apresentado pelo Deputado Mauro Lopes em seu voto em separado, subtraindo do projeto toda referência ao serviço de moto-táxi, restando tão somente o serviço de moto-frete.

Por todo o exposto, sintetizo a decisão da Co-missão, na reunião ordinária desta data, pela apro-vação deste, parcialmente da emenda apresenta-da na Comissão, dos Projetos de Lei nºs 4.731/98, 2.370/00, 3.044/00, 4.385/01, 4.416/01, 5.088/01, 6.887/02, 408/03, 1.613/03 e 2.384/03, apensados, e pela aprovação do substitutivo adotado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemenda substitutiva.

Sala da Comissão, 7 de novembro de 2007. – Deputado Hugo Leal, Relator do vencedor.

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65190 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, Aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.302-A/02, parcialmente a emen-da apresentada na Comissão, os Projetos de Lei nºs 4.731/98, 2.370/00, 3.044/00, 4.385/01, 4.416/01, 5.088/01, 6.887/02, 408/03, 1.613/03 e 2.384/03, apen-sados, e osubstitutivo adotado pela Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público, com sube-menda substitutiva, nos termos do Parecer Vencedor do relator, Deputado Hugo Leal. O Deputado Mauro Lopes apresentou voto em separado. O parecer do Deputado Affonso Camargo passou a constituir voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, José Santana de

Vasconcellos, Mauro Lopes e Hugo Leal – Vice-Pre-sidentes, Affonso Camargo, Alexandre Silveira, Aline Corrêa, Beto Albuquerque, Camilo Cola, Carlos Zarat-tini, Chico da Princesa, Ciro Pedrosa, Davi Alves Silva Júnior, Décio Lima, Devanir Ribeiro, Dr. Paulo César, Giovanni Queiroz, Gladson Cameli, Gonzaga Patriota, Ilderlei Cordeiro, Jaime Martins, Jilmar Tatto, Lael Va-rella, Moises Avelino, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Angelo Vanhoni, Anselmo de Jesus, Arnaldo Jardim e Cristiano Matheus.

Sala da Comissão, 7 de novembro de 2007. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

SUBEMENDA SUBSTITUTIVA ADOTADA PELA COMISSÃO AO SUBSTITUTIVO

DA COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRA-ÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AO PROJETO DE LEI Nº 6.302-A, DE 2002

Regulamenta o exercício da atividade dos profissionais em transporte de entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, “motoboy” com o uso de motocicleta.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, para dispor sobre as regras de se-gurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete – e estabelece regras gerais para a regulação deste serviço.

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

“CAPÍTULO XIII-ADa Condução de Moto-FreteArt. 139-A. As motocicletas e motone-

tas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão

circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – inspeção semestral para verifica-ção dos equipamentos obrigatórios e de se-gurança.

§ 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

§ 2º É proibido o transporte de combus-tíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxí-lio de sidecar, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de mercadorias deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser aprovado em curso especializa-do, nos termos da regulamentação do CON-TRAN;

II – estar vestido com colete de seguran-ça dotado de dispositivos retrorefletivos, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-C. O disposto neste capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regu-lamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições. (NR)”

Art. 3º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 230. ............................................... ..............................................................XX – sem portar a autorização para con-

dução de escolares, de moto-frete na forma estabelecida nos arts. 136 e 139-A:

Infração – grave;Penalidade – multa e apreensão do ve-

ículo; .................................................... (NR)”

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65191

“Art. 244. ............................................... ..............................................................VIII – transportando carga incompatível

com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-B;

IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto nos arts. 139-A e139-B:

Infração – grave;Penalidade – multa;Medida administrativa – apreensão do

veículo para regularização. .................................................... (NR)”

Art. 4º A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de servi-ço com condutor de motofrete é responsável solidária por danos cíveis advindos do descumprimento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas nos arts. 139-A a 139-B da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997.

Art. 5º Constitui infração a esta Lei:I – empregar ou manter contrato de prestação

continuada de serviço com condutor de moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de motocicleta ou motoneta para o transporte remunerado de mercado-rias, que esteja em desconformidade com as exigên-cias legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações pre-vistas neste artigo o empregador ou aquele que con-trata serviço continuado de moto-frete, sujeitando-se à sanção, relativa à segurança do trabalho, prevista no art. 201 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 6º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-frete, assim como os veículos em-pregados nessa atividade, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado da regula-mentação, pelo CONTRAN, dos dispositivos previstos nos arts. 139-A, 139-B e 139-C, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 7 de novembro de 2007. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO AFFONSO CAMARGO

I – Relatório

Para análise desta Comissão comparecem o Pro-jeto de Lei de nº 6.303/02, oriundo do Senado Federal,

e seus apensos, os Projetos de Lei de nos 4.731/98, 2.370/00, 3.044/00, 4.385/01, 4.416/01, 5.088/01, 6.887/02, 408/03, 1.613/03 e 2.384/03. Tratam-se de iniciativas que, em síntese, procuram estabelecer re-gras para a prestação de serviço de transporte de passageiros e de mercadorias em veículo de duas ou três rodas.

Inicialmente, a matéria foi distribuída à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público – CTASP, que decidiu pelo oferecimento de um substitutivo, sobre o qual este Plenário deve igualmente se pronunciar, nos termos do inciso XX do art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Na seqüência, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC – tam-bém deverá manifestar-se sobre os projetos.

Esgotado o prazo regimental, foi apresentada, nesta Comissão, uma emenda às proposições em análise, de autoria do Deputado Mauro Lopes.

É o nosso relatório.

II – Voto

A proposta que ora analisamos já recebeu, nes-ta Comissão, parecer elaborado pelo ilustre Deputado Wellington Roberto, o qual não chegou a ser apreciado. Concordamos com boa parte do que foi manifestado pelo então relator, especialmente no que se refere à necessidade de estabelecer regras básicas de segu-rança para os serviços de moto-táxi e moto-frete, de forma a garantir a integridade física e a preservação da vida dos condutores e usuários desses serviços. Assim sendo, adotaremos como nosso os seguintes trechos do voto:

“A prestação de serviço de transporte de bens ou passageiros em motocicleta já é fato na maioria das cidades brasileiras, em que pesem dissensões acer-ca de sua legalidade. Como já registrado no parecer proferido pelo Deputado Tarcísio Zimmermann, na Co-missão de Trabalho, Administração e Serviço Público, nem mesmo pronunciamento contrário do Supremo Tribunal Federal à constitucionalidade de lei estadual que instituía o serviço de transporte remunerado de passageiros por motocicleta foi capaz de deflagrar al-guma mudança significativa nesse quadro.

Atualmente, estima-se que passem de um milhão os condutores que atuam no transporte de natureza comercial por motocicleta. O fenômeno da expansão vertiginosa desse serviço, nos últimos anos, embora possa ser explicado por uma série de razões colate-rais, deveu-se, principalmente, ao anseio dos usuários por um aumento da oferta de mobilidade no ambien-te urbano, expectativa que os chamados motoboys e mototaxistas vieram preencher mediante o uso de um veículo de baixo custo e grande agilidade.

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Diante do manifesto interesse do mercado con-sumidor, não pode o legislador federal fechar os olhos a essa nova modalidade de transporte remunerado. Conquanto não se discuta a competência municipal para autorizar, regular e fiscalizar tal atividade, por se tratar de serviço de interesse local, é no plano do Congresso Nacional que medidas e exigências rela-cionadas à segurança do veículo e à capacitação do condutor devem emergir, conforme acentua o art. 22, XI, da Constituição da República.

O papel deste Parlamento é tanto mais importante porque os dados estatísticos vêm apontando para um aumento extraordinário do número de acidentes que envolvem motocicletas, grande parte delas conduzida por motoboys e mototaxistas.”

Assim como o relator anterior, nosso trabalho consistiu na realização de uma análise global das pro-postas e do substitutivo apresentado na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, bem como da emenda recebida nesta Comissão.

Além das exigências relacionadas à segurança e à higiene referidas no parecer anterior, que consideramos como avanços em relação ao substitutivo da Comissão de Trabalho Administração e Serviço Público, também entendemos que seria descabido incluir no Código de Trânsito a exigência de que o Poder Público faça estudo com vistas a avaliar o impacto da inserção dos serviços por motocicleta no sistema convencional de transporte, por se tratar de típico comando regulatório.

Do mesmo modo, no que se refere à diferencia-ção dos limites de velocidade, concordamos com o seguinte:

“Não vemos com bons olhos a determinação de limites de velocidade diferenciados para alguns veículos apenas porque prestam serviço de transporte remu-nerado, sejam eles motocicletas, automóveis, ônibus ou caminhões. O admissível, como faz o CTB em re-lação às rodovias, em seu art. 61, é fixar velocidades máximas de trânsito cabíveis para tipos diversos de veículo, em razão de sua configuração e tecnologia, não em função da atividade que exercem.

Ademais, lembramos que a segurança tende a diminuir sempre que compartilham a via veículos operando em velocidades distintas, circunstância que exige maior atenção dos condutores, especialmente em relação às frenagens, acelerações e mudanças de faixa de rolamento.”

Após reuniões com as entidades representativas do setor profissional, bem como a partir da análise das cidades onde os serviços já foram regulamentados, firmamos convicção sobre as exigências mínimas de segurança que devem constar em legislação federal sobre o tema, especialmente no Código de Trânsito e

quanto à especificação da responsabilidade solidária das empresas ou pessoas físicas que contratem os serviços de forma não eventual.

Adicionalmente, entendemos ser necessária a retirada de dispositivos tipicamente relacionados à re-gulação do serviço de transporte, como a pintura e as inscrições obrigatórias no veículo, tema que deve ser tratado pelo poder público competente para autorizar, permitir ou conceder essas atividades.

Quanto à identificação e instalação de dispositi-vo refletivo nos capacetes, bem como das caracterís-ticas dos baús de carga das motocicletas, julgamos que tais referências são desnecessárias, visto que os temas encontram-se adequadamente regulamenta-dos pelas Resoluções do CONTRAN de nos 203/2006 e 219/2007.

Por fim, quanto à emenda apresentada, como seu mote principal é a retirada de qualquer referência aos serviços de moto-táxi, entendemos que deva ser rejei-tada, em razão da importância de se estabelecer regras gerais para garantir a segurança desses serviços.

Lembramos, ainda, que nossa proposta visa a fixar parâmetros gerais, aplicáveis e necessários para a implantação do serviço em qualquer município bra-sileiro, devendo as peculiaridades serem tratadas nos regulamentos municipais ou, em caso, de regiões me-tropolitanas, nos regulamentos estaduais.

Por todo o exposto, no que cabe a esta Comissão regimentalmente analisar, nosso voto é pela aprovação, quanto ao mérito, dos Projetos de Lei nos 6.302/02, 4.731/98, 2.370/00, 3.044/00, 4.385/01, 4.416/01, 5.088/01, 6.887/02, 408/03, 1.613/03, 2.384/03 e do substitutivo apresentado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, na forma do subs-titutivo anexo, e pela REJEIÇÃO da emenda nº 1/07.

Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007. – Deputado Affonso Camargo.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 6.302, DE 2002, E APENSOS

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e estabelece regras gerais para a regulação dos serviços de transporte re-munerado de passageiros e mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-táxi e moto-frete.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, para dispor sobre as regras de se-gurança dos serviços de transporte remunerado de passageiros e mercadorias em motocicletas e moto-

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netas – moto-táxi e moto-frete – e estabelece regras gerais para a regulação desses serviços.

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

“CAPÍTULO XIII-ADA CONDUÇÃO DE MOTO-TÁXI E MO-

TO-FRETEArt. 139-A. As motocicletas e motone-

tas destinadas ao transporte remunerado de passageiros – moto-táxi – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – instalação de protetor de escapa-mento, destinado à proteção do passageiro contra queimaduras;

V – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segu-rança.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de passageiros deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser habilitado na categoria A, no mí-nimo, há um ano;

II – não ter cometido, nos últimos doze meses, nenhuma infração gravíssima ou ser reincidente em infrações graves;

III – ser aprovado em curso especializa-do, nos termos da regulamentação do CON-TRAN;

IV – estar vestido com colete de segu-rança confeccionado em material resistente e dotado de dispositivos retrorefletivos e alças laterais para apoio do passageiro, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Parágrafo único. O condutor também será responsável pelo fornecimento de capacete e touca higiênica descartável ao passageiro, inclusive com proteção facial, devendo trans-portar apenas um passageiro por vez.

Art. 139-C. As motocicletas e motone-tas destinadas ao transporte remunerado de

mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – inspeção semestral para verifica-ção dos equipamentos obrigatórios e de se-gurança.

§ 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

§ 2º É proibido o transporte de combus-tíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o au-xílio de side-car, nos termos de regulamenta-ção do CONTRAN.

Art. 139-D. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de mercadorias deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser aprovado em curso especializa-do, nos termos da regulamentação do CON-TRAN;

II – estar vestido com colete de seguran-ça dotado de dispositivos retrorefletivos, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-E. O disposto neste capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regu-lamentos para as atividades de moto-táxi ou moto-frete no âmbito de suas circunscrições. (NR)”

Art. 3º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 230. ............................................... ..............................................................XX – sem portar a autorização para con-

dução de escolares, de moto-táxi ou de mo-to-frete na forma estabelecida nos arts. 136, 139-A e 139-C:

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Infração – grave;Penalidade – multa e apreensão do ve-

ículo; ..................................................... (NR)”“Art. 244. ............................................... ..............................................................VIII – transportando carga incompatível

com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-C;

IX – efetuando transporte remunerado de passageiros ou de mercadorias em desacordo com o previsto nos arts. 139-B e 139-D:

Infração – média;Penalidade – multa;Medida administrativa – retenção do ve-

ículo para regularização. ..................................................... (NR)”

Art. 4º A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de serviço com condutor de moto-táxi ou moto-frete é responsá-vel solidária por danos cíveis advindos do descumpri-mento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas nos arts. 139-A a 139-E da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 5º Constitui infração a esta Lei:I – empregar ou manter contrato de prestação

continuada de serviço com condutor de moto-táxi ou moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de motocicleta ou motoneta para o transporte remunerado de passageiros ou de mercadorias, que esteja em desconformidade com as exigências legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações pre-vistas neste artigo o empregador ou aquele que con-trata serviço continuado de moto-táxi ou moto-frete, sujeitando-se à sanção, relativa à segurança do tra-balho, prevista no art. 201 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT.

Art. 6º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-táxi ou de moto-frete, assim como os veículos empregados nessas atividades, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado da regulamentação, pelo CONTRAN, dos dispositivos previstos nos arts. 139-A, 139-B, 139-C e 139-D, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007. – Deputado Affonso Camargo.

EMENDA

Dê-se aos artigos 139 A e 139 B inclusos no Artigo 2º do Substitutivo apresentado pelo Relator ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, as seguintes redações:

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

Art. 139-A. As motocicletas e motone-tas destinadas ao transporte remunerado de passageiros – moto-táxi – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, destinado a pro-teger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamenta-ção do CONTRAN;

III – carro lateral fixado na lateral da mo-tocicleta para o transporte do passageiro sen-tado, com cinto de segurança e encosto de cabeça, conforme regulamentação do CON-TRAN;;

IV – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

V – protetor de escapamento, destinado à proteção do condutor contra queimaduras conforme definição do CONMETRO;

VI – assento individual para o condutor conforme regulamentação do CONTRAN;

VII – equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;

VIII – catalisador para redução na emis-são de poluentes;

IX – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios, de segurança e de emissão de poluentes.

Parágrafo único: é vedado o transporte de passageiro no mesmo assento do condutor da motocicleta.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de passageiros deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser habilitado na categoria A, no mí-nimo, há cinco anos;

II – não ter cometido, nos últimos vinte e quatro meses, nenhuma infração gravíssima ou ser reincidente em infrações graves;

Page 97: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65195

III – ser aprovado em curso especializado e de direção defensiva, nos termos da regula-mentação do CONTRAN;

IV – estar vestido com jaqueta, colete de segurança e luvas devidamente homologado pelo INMETRO e dotado de dispositivos re-trorefletivos nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Parágrafo único. O condutor também será responsável pelo fornecimento de capacete e touca higiênica descartável ao passageiro, inclusive com proteção facial, devidamente aprovados pelo INMETRO devendo transpor-tar apenas um passageiro por vez.

Justificação

Hoje no Brasil temos presenciado constantemente um grande volume de acidentes envolvendo motoci-cletas, inclusive com vítimas fatais.

Na pesquisa realizada pelo DENATRAN, consta que do total de 346.082 acidentes de trânsito com ví-timas em todo o país em 2002, 88.566 acidentes en-volveram motocicletas, ou seja, aproximadamente 25 % do total apurado.

Se tomarmos com base a cidade de São Paulo, o número de acidentes envolvendo motocicleta no ano de 2002, corresponde a 27 % dos acidentes ocorridos com vítima.

Dessa forma propomos a presente emenda in-cluindo novas exigências para a motocicleta e para o condutor, objetivando dar maior segurança ao mesmo e ao passageiro transportado, bem como reduzir a emissão de poluentes na atmosfera.

Sala das Comissões, 18 de setembro de 2007. – Deputado Federal Chico da Princesa, PR-PR

EMENDA

Dê-se ao Artigo 3º do Substitutivo apresentado pelo Relator ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, as seguintes redações

“ Art. 3º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 230. ..............................................................................................................

..............................XX – sem portar a autorização para con-

dução de escolares, de moto-táxi ou de mo-to-frete na forma estabelecida nos arts. 136, 139-A e 139-C:

Infração – gravíssima;Penalidade – multa e apreensão do ve-

ículo; ..................................................... (NR)”

“Art. 244. ............................................... ..............................................................VIII – transportando carga incompatível

com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-C;

IX – efetuando transporte remunerado de passageiros ou de mercadorias em desacordo com o previsto nos arts. 139-B e139-D:

Infração – gravíssima;Penalidade – multa e apreensão do ve-

ículo.“ Art. 329 – Os condutores dos veícu-

los de que tratam os arts. 135, 136, 139-B e 139-D para exercerem suas atividades, deverão apresentar, previamente, certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamen-te aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão ou autorização.”

Justificação

Hoje no Brasil temos presenciado constantemente um grande volume de acidentes envolvendo motoci-cletas, inclusive com vítimas fatais.

Na pesquisa realizada pelo DENATRAN, consta que do total de 346.082 acidentes de trânsito com ví-timas em todo o país em 2002, 88.566 acidentes en-volveram motocicletas, ou seja, aproximadamente 25 % do total apurado.

Se tomarmos com base a cidade de São Paulo, o número de acidentes envolvendo motocicleta no ano de 2002, corresponde a 27 % dos acidentes ocorridos com vítima.

Além disso, tem se observado a utilização de motocicletas em assaltos e outros crimes.

Assim, devemos estabelecer penalidades mais coercitivas para o transporte de passageiros e de car-gas, com objetivo de evitarmos o aumento no número de acidentes, bem como estabelecer que os profissio-nais destas categorias comprovem o não envolvimen-to com atividades criminosas, como é exigido para os motoristas profissionais.

Sala das Comissões, 18 de setembro de 2007. – Deputado Federal Chico da Princesa, PR-PR.

EMENDA

Inclua-se no Substitutivo apresentado pelo Rela-tor ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, um dispositivo com a seguinte redação:

“ Art. Os serviços de moto-táxi deverão atender aos dispositivos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e da Lei nº 9.503, de

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65196 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

23 de setembro de 1997, e somente poderão ser ofertados à coletividade nos municípios que não dispuserem de transporte público regulamentado”

Justificação

O substitutivo apresentado pelo Relator traz dis-positivos de ordem técnica e de segurança afetas ao Código de Trânsito Brasileiro, bem como dispositivos referente a responsabilidade contratual e trabalhista na oferta do serviço.

Contudo, podemos observar que os serviços de moto-táxi dependem de autorização da autoridade de trânsito para circular na via, bem como da autoridade responsável pelo transporte público, por se tratar de um serviço ofertado à coletividade mediante cobran-ça de tarifa.

Assim, torna-se necessário aplicar as regras ba-silares referentes à delegação de um serviço público ao particular, o que ocorre para todo serviço público, como as exigências de licitação, política tarifária, di-reitos dos usuários e controle efetivo do poder público responsável.

Além disso, entendemos que o mesmo deva ser ofertado nas localidades que não disponham de ser-viço de transporte público regulamentado, como os municípios de pequeno porte.

Sala das Comissões, 19 de setembro de 2007. – Deputado Federal Carlos Zarattini, PT-SP.

EMENDA

Dê-se a Ementa e aos artigos 1º ao 7º do Subs-titutivo apresentado pelo Relator ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, as seguintes redações:

“ Regulamenta o exercício da atividade dos profissionais em transporte de entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, “motoboy” com o uso de motocicleta.”

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, para dispor sobre as regras de se-gurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete – e estabelece regras gerais para a regulação deste serviço.

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

“CAPÍTULO XIII-ADA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETEArt. 139-A. As motocicletas e motone-

tas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão

circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – inspeção semestral para verifica-ção dos equipamentos obrigatórios e de se-gurança.

§ 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

§ 2º É proibido o transporte de combus-tíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxí-lio de sidecar, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de mercadorias deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser aprovado em curso especializa-do, nos termos da regulamentação do CON-TRAN;

II – estar vestido com colete de seguran-ça dotado de dispositivos retrorefletivos, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-C. O disposto neste capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regu-lamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições. (NR)”

Art. 3º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 230. ............................................... ..............................................................XX – sem portar a autorização para con-

dução de escolares, de moto-frete na forma estabelecida nos arts. 136 e 139-A:

Infração – grave;Penalidade – multa e apreensão do

veículo;

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65197

..................................................... (NR)”“Art. 244. ............................................... ..............................................................VIII – transportando carga incompatível

com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-B;

IX – efetuando transporte remunerado de passageiros ou de mercadorias em desacordo com o previsto nos arts. 139-A e139-B:

Infração – média;Penalidade – multa;Medida administrativa – retenção do ve-

ículo para regularização. ..................................................... (NR)”

Art. 4º A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de servi-ço com condutor de motofrete é responsável solidária por danos cíveis advindos do descumprimento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas nos arts. 139-A a 139-B da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997.

Art. 5º Constitui infração a esta Lei:I – empregar ou manter contrato de prestação

continuada de serviço com condutor de moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de motocicleta ou motoneta para o transporte remunerado de mercado-rias, que esteja em desconformidade com as exigên-cias legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações pre-vistas neste artigo o empregador ou aquele que con-trata serviço continuado de moto-frete, sujeitando-se à sanção, relativa à segurança do trabalho, prevista no art. 201 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 6º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-frete, assim como os veículos em-pregados nessas atividades, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado da regula-mentação, pelo CONTRAN, dos dispositivos previstos nos arts. 139-A, 139-B e 139-C, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação..

Justificação

O projeto de lei pretende alterar o Código de Trân-sito Brasileiro, visando estabelecer requisitos legais para o transporte público de passageiros em motoci-cletas, bem como o transporte de carga em veículos de duas rodas.

As alterações propostas devem ser analisadas sob os princípios que regem a legislação de trânsito, como a segurança no trânsito, a qual não pode ser ignorada, principalmente, ao se tratar de um veículo suscetível a acidentes fatais.

Constatamos que o substitutivo apresentado pelo ilustre relator traz requisitos para moto-táxi e moto-frete.

Esta primeira modalidade não deveria ser con-templada nesta proposta legislativa, por se tratar de uma modalidade de serviço público que depende de uma legislação específica de transporte público, que regularia a forma de licitação, delegação, contratação e, principalmente, os direitos dos usuários.

Além disso, não se deve criar uma modalidade de transporte público dentro de uma legislação de trânsito, sob pena de macular a nova norma com vício da inconstitucionalidade. Para tanto, basta observar a distinção entre transporte e trânsito no Artigo 22, inci-so XI da Constituição Federal.

Sob este prisma, entendemos que o substitutivo deveria ser restrito a figura do moto-frete, por se tratar de um serviço de transporte de carga privado.

Assim, propomos a presente emenda, a qual suprimimos os dispositivos que tratam de moto-táxi, e acrescentamos outros sob o prisma da segurança de trânsito visando uma melhor análise técnica do assunto.

Sala das Comissões, 18 de setembro de 2007. – Deputado Federal Mauro Lopes, PMDB-MG.

EMENDA

Inclua-se um parágrafo único no artigo 4º do Subs-titutivo apresentado pelo Relator ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, com a seguinte redação:

Art.4º .................................................... Parágrafo único. A pessoa jurídica de di-

reito público ou privado que autorizar ou con-tratar a prestação do serviço de moto-táxi é responsável solidária por danos causados às pessoas transportadas, conforme o disposto no Capítulo IV e nos Artigos 930 a 935 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Justificativa

Hoje no Brasil temos presenciado constantemente um grande volume de acidentes envolvendo motocicle-tas, inclusive com vítimas fatais, como consta na pes-quisa elaborada pelo Denatran, que do total de 346.082 acidentes de trânsito com vítimas em todo o país em 2002, 88.566 acidentes envolveram motocicletas, ou seja, aproximadamente 25 % do total apurado.

Vale lembrar que a maioria dos condutores não tem condições financeiras de arcar com as despesas

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65198 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

decorrentes dos acidentes de trânsito envolvendo esta modalidade.

Poderíamos citar vários exemplos que os aci-dentes com motocicleta resulta na desestruturação de famílias e terceiros, causando dificuldades no que tange o equilíbrio de suas vidas.

Inquestionavelmente, o transporte público cole-tivo, além da segurança que proporciona aos usuá-rios, arca com as despesas resultantes de acidentes, mediante seguros, o que demonstra ter capacidade e condições em resolver estes problemas de caráter indenizatório.

Mesmo assim, se a autoridade pública insistir ou entender que deva ser contratado este tipo de serviço de transporte terá que assumir a responsabilidade de arcar com tais prejuízos diminuindo assim a insatisfa-ção dos envolvidos e prejudicados.

A emenda ora apresentada tem como objetivo de garantir que os possíveis usuários acidentados nesta modalidade de transporte remunerado tenham as devi-das indenizações, tanto por parte do responsável, seja pessoa física ou jurídica prestadora do serviço, quanto por parte do poder público que autorizou o serviço.

Sala das Comissões, 20 de setembro de 2007. – Deputado Federal Edinho Bez, PMDB-SC.

EMENDA

Inclua-se no Substitutivo apresentado pelo Rela-tor ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, um dispositivo com a seguinte redação:

“ Art. A permissão para exploração dos serviços de moto-táxi será delegada pelo poder público, median-te licitação, nos termos da legislação local específica à pessoa física ou jurídica que demonstre capacida-de para seu desempenho, por sua conta e risco, com observância aos princípios da legalidade, moralidade publicidade, igualdade, do julgamento por critérios ob-jetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

Parágrafo único – A adoção dos serviços expres-sos no “caput”, fica condicionada a comprovação téc-nica e legal da inexistência de efeitos negativos, eco-nômicos e financeiros, sobre o sistema de transporte público regulamentado existente.

Justificação

Todo meio de transporte de uma cidade, pago mediante tarifa, seja trem, metrô, ônibus ou táxi, é regulado e controlado efetivamente pelo poder públi-co, mediante legislação, a qual disciplina a forma da delegação, a licitação, a política tarifária, direitos dos usuários, a fiscalização e a retomada do serviço, caso ocorram infrações por parte do permissionário.

Vale lembrar que a preocupação deste parlamen-tar visa transparência, controle público, em especial a segurança dos usuários transportados.

Dessa forma, propomos a presente emenda, a qual traz normas basilares para a oferta deste serviço para coletividade, com o controle fiscal eficaz do poder público e que não gere efeitos negativos para o siste-ma de transporte público regulamentado já existente, relembrando que transportar pessoas exige profissio-nalismo, habilidade, competência e responsabilidade. Afinal são acima de tudo seres humanos.

Sala das Comissões, 19 de setembro de 2007. – Deputado Federal Edinho Bez, PMDB-SC.

EMENDA

Dê-se aos artigos 139 A e 139 B inclusos no Artigo 2º do Substitutivo apresentado pelo Relator ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, as seguintes redações:

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vi-gorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

Art. 139-A. As motocicletas e motone-tas destinadas ao transporte remunerado de passageiros – moto-táxi – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, destinado a pro-teger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamenta-ção do CONTRAN;

III – side car acoplado na lateral da mo-tocicleta para o transporte do passageiro sen-tado, com cinto de segurança e encosto de cabeça, conforme previsto no Artigo 105 e nos termos de regulamentação do CONTRAN;

IV – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

V – protetor de escapamento, destinado à proteção do condutor contra queimaduras conforme definição do CONMETRO;

VI – assento individual para o condutor conforme regulamentação do CONTRAN;

VII – equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;

VIII – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios, de segurança e de emissão de poluentes.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65199

Parágrafo único: é vedado o transporte de passageiro no mesmo assento do condutor da motocicleta.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de passageiros deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser habilitado na categoria A, no mí-nimo, há cinco anos;

II – não ter cometido, nos últimos vinte e quatro meses, nenhuma infração gravíssima ou ser reincidente em infrações graves;

III – ser aprovado em curso especializado e de direção defensiva, nos termos da regula-mentação do CONTRAN;

IV – apresentar certidão negativa do re-gistro de distribuição criminal, nos termos do Artigo 329.

V – estar vestido com colete de seguran-ça confeccionado em material resistente e do-tado de dispositivos retrorefletivos nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Parágrafo único. O condutor também será responsável pelo fornecimento de capacete e touca higiênica descartável ao passageiro, inclusive com proteção facial, devendo trans-portar apenas um passageiro por vez.

Justificação

O Código de Trânsito Brasileiro, mas precisa-mente no Art. 107 estabelece que todo veículo desti-nado ao transporte de passageiros, deve atender as condições técnicas e aos requisitos de “segurança, higiene e conforto.”

Dados comprovam o elevado índice acidentes de trânsito envolvendo motocicletas, face a sua frágil estrutura, aliado a potência do veículo, bem como a inexistência de uma proteção adequada que garanta a integridade física do condutor.

Assim, propomos a presente emenda estabele-cendo novas exigências para a motocicleta e para o condutor, objetivando dar maior segurança ao mesmo e ao passageiro transportado,

Sala das Comissões, 18 de setembro de 2007. – Deputado Federal Devanir Ribeiro, PT-SP.

EMENDA

Inclua-se no Substitutivo apresentado pelo Rela-tor ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, um dispositivo com a seguinte redação :

“ Art. O art. 329 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa vigorar com a seguinte redação:

“ Art. 329. Os condutores dos veícu-los de que tratam os arts. 135, 136, 139-B e 139-D para exercerem suas atividades, deverão apresentar, previamente, certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamen-te aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão ou autorização.”

Justificação

A imprensa brasileira tem divulgado vários tipos de crimes envolvendo motocicletas, como assaltos, furtos, transporte de drogas e até seqüestros relâmpagos.

Dessa forma, devemos exigir que os profissionais destas categorias comprovem o não envolvimento com atividades criminosas, como é exigido para os moto-ristas profissionais do transporte público, objetivando da maior segurança para cidadão que venha utilizar este serviço.

Sala das Comissões, 18 de setembro de 2007. – Deputado Federal Devanir Ribeiro, PT-SP.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Após apresentarmos substitutivo ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, e a seus apensos, foram recebidas pela Comissão, no prazo regimental, oito emendas ao substitutivo, as quais passamos a relatar e discutir.

A Emenda de nº 1, de autoria do Deputado Chi-co da Princesa, busca acrescentar aos dispositivos previstos no substitutivo para os veículos utilizados no serviço de moto-táxi ou para seus condutores, as seguintes medidas:

– carro lateral para transporte sentado do passageiro, dotado de cinto de segurança e encosto de cabeça;

– regulamentação do protetor de esca-pamento pelo CONMETRO;

– assento individual para o condutor;– equipamento registrador instantâneo inal-

terável de velocidade e tempo (tacógrafo);– catalisador;– proibição de transporte de passageiro

no mesmo assento do condutor;– alteração no prazo mínimo de habilita-

ção na categoria A de um para cinco anos;– ampliação do prazo de não cometimen-

to de infrações graves ou gravíssimas de 12 para 24 meses;

– uso de jaqueta e luvas homologados pelo INMETRO, além do colete de segurança já previsto;

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65200 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

– fornecimento ao passageiro de touca higiênica homologada pelo INMETRO.

A Emenda de nº 2, também do Deputado Chico da Princesa, propõe:

1. alterar a natureza da infração de con-duzir moto-táxi, moto-frete ou veículo de trans-porte de escolares sem a devida autorização, de grave, como prevista no substitutivo, para gravíssima;

2. alterar a natureza da infração cometida por moto-frete ao transportar carga incompa-tível com suas especificações ou em desres-peito às regras estabelecidas, de média, como prevista no substitutivo, para gravíssima;

3. alterar a natureza da infração cometi-da por moto-táxi ao efetuar transporte remu-nerado de passageiros ou de mercadorias, de média, como prevista no substitutivo , para gravíssima.

Adicionalmente, estende para os condutores de moto-táxi e moto-frete a exigência já prevista para os condutores de veículos de aluguel e escolares, no que se refere à apresentação prévia de certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao ór-gão responsável pela respectiva concessão ou auto-rização.

A Emenda de nº 3, proposta pelo Deputado Car-los Zarattini, estabelece que os serviços de moto-táxi deverão obedecer aos dispositivos da chamada Lei das Concessões, além de somente poderem ser ofertados à coletividade nos municípios que não dispuserem de transporte coletivo regulamentado.

A Emenda de nº 4, cujo autor é o Deputado Mauro Lopes, busca retirar do substitutivo qualquer referên-cia aos serviços de moto-táxi, de forma que as regras de segurança estabelecidas valham apenas para os serviços de moto-frete.

A Emenda de nº 5, de autoria do Deputado Edi-nho Bez, busca incluir parágrafo único ao art. 4º do substitutivo, estabelecendo que as pessoas jurídicas que autorizarem ou contratarem os serviços de moto-táxi tornam-se responsáveis por danos causados às pessoas transportadas, nos termos de dispositivos do Código Civil.

A Emenda de nº 6, também proposta pelo De-putado Edinho Bez, estabelece que a permissão para exploração dos serviços de moto-táxi deverá ser dele-gada mediante licitação, nos termos da legislação local específica, à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e

risco, com observância aos princípios da legalidade, moralidade publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento con-vocatório.

Adicionalmente, estabelece a exigência de que, para a implantação de serviços de moto-táxi, seja com-provada técnica e legalmente a inexistência de efeitos negativos, econômicos e financeiros, sobre o sistema de transporte público regulamentado existente.

A Emenda de nº 7, cujo autor é o Deputado De-vanir Ribeiro, apresenta, em suma, as mesmas pro-postas já descritas na Emenda de nº1, com exceção do uso de jaqueta e luvas pelo condutor e da exigência de homologação, pelo INMETRO, da touca higiênica a ser fornecida ao passageiro. Inclui, ainda, a obrigação de apresentação da certidão criminal negativa, nos termos do art. 329 do Código de Trânsito.

Por fim, a Emenda de nº 8, ainda do Deputado Devanir Ribeiro, de forma análoga ao previsto em dis-positivo da Emenda de nº 2, também estende para os condutores de moto-táxi e moto-frete a exigência de apresentação prévia de certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores.

Iniciando a discussão referente ao mérito de cada uma das emendas, destacamos o fato de que grande parte das exigências contidas nas Emendas de nos 1 e 7 acabariam por inviabilizar, na prática, a prestação de qualquer serviço de moto-táxi no Brasil, especial-mente pela obrigatoriedade de transporte dos passa-geiros sentados em carro lateral dotado de cinto de segurança e encosto de cabeça.

As próprias características das motocicletas e veículos similares fizeram com que o CONTRAN dis-pensasse o uso de cintos de segurança e encostos de cabeça nesses veículos, visto que esses equipa-mentos poderiam, em muitos casos, ser até danosos à integridade de seus usuários.

Também não vemos sentido lógico em exigên-cias como a de assento individual para o condutor e a proibição de transporte de passageiro no mesmo assento, visto que a grande maioria das motocicletas nacionais possuem um assento único, com lugar para duas pessoas. Já o protetor de escapamento, julgamos que deva ser regulamentado pelo CONTRAN, e não pelo CONMETRO.

No que se refere ao uso de catalisadores, con-sideramos que medidas dessa natureza devem ser tomadas para a frota como um todo, respeitadas as peculiaridades técnicas, e não apenas para os veículos integrantes do serviço de moto-táxi. Nesse sentido, cabe lembrar que, independentemente de serem utilizados nesse serviço, todos os veículos fabricados no Brasil,

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65201

inclusive as motocicletas, estão sendo submetidos a regras cada vez mais rígidas de emissão de poluentes, no âmbito do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE, nos termos da Resolução nº 297/2002, do CONAMA.

Quanto à exigência do tacógrafo, o que acaba-ria por onerar em muito o serviço, entendemos que, caso esse equipamento seja considerado necessário na localidade de prestação do serviço, poderá ser incluído pelo Poder Público concedente, não sendo conveniente sua obrigatoriedade indiscriminada por via de legislação federal.

Quanto ao prazo mínimo de habilitação dos con-dutores, julgamos que o período de cinco anos é, além de excessivo, incoerente com as demais exigências pre-vistas no Código de Trânsito. Por que razão um taxista pode começar a trabalhar ainda com a permissão para dirigir e um mototaxista deveria esperar cinco anos? Por sua vez, os motoristas de ônibus podem exercer sua profissão e conduzir dezenas de vidas logo após sua habilitação na correspondente categoria...

Da mesma forma, julgamos excludente a amplia-ção do prazo de não cometimento de infrações graves ou gravíssimas de 12 para 24 meses, extrapolando o exigido para qualquer outra categoria profissional.

Quanto ao uso de jaqueta e luvas homologados pelo INMETRO, e da exigência de homologação pelo INMETRO da touca higiênica a ser fornecida ao passa-geiro, julgamos que a atual redação atende com mais propriedade o objetivo proposto, por ser positiva quanto ao colete de segurança que é realmente necessário.

Medidas da natureza proposta chegam a ser utó-picas e apartadas da real situação de nossas cidades, ignorando o fato de que a regulamentação de requisi-tos básicos de segurança para os veículos e para os condutores de moto-táxi, em termos condizentes com a realidade de cada localidade, pode permitir o fim da ilegalidade hoje verificada, a melhoria das condições de conforto e a redução dos índices de acidentes.

Como exemplo, temos o caso da cidade de Goi-ânia, onde após quatro anos de regulamentação do serviço de moto-táxi pelo Município, os índices de aci-dentes reduziram-se significativamente, estando muito abaixo dos padrões anteriores e dos índices do Brasil como um todo.

A Emenda de nº 3 é inócua quando estabelece que os serviços de moto-táxi deverão obedecer aos dispositivos da Lei das Concessões, e discordamos de seu mérito quanto à restrição da oferta do serviço apenas aos municípios que não dispuserem de trans-porte coletivo regulamentado.

É importante lembrar que, em geral, os serviços de moto-táxi atuam de forma complementar aos trans-

portes coletivos convencionais, como ônibus e metrôs, indo aonde estes normalmente não vão, ou realizando ligações esporádicas e não atendidas pelas linhas fixas estipuladas. Quanto à análise do impacto e da opção de implantação ou não do serviço, ninguém melhor do que o próprio município, conhecedor das peculiarida-des locais e detentor da competência constitucional, para realizá-la.

Como já citado em nosso voto inicial, discorda-mos da intenção propugnada na Emenda de nº 4, que busca a retirada de qualquer referência aos serviços de moto-táxi no substitutivo. Reiteramos nosso enten-dimento de que tal iniciativa deva ser rejeitada, em razão da importância de se estabelecer regras gerais para garantir a segurança desses serviços.

Adicionalmente, gostaríamos de repelir veemen-temente a afirmação de que a regulação proposta no substitutivo possui caráter regulatório do serviço de transporte e não de legislação de trânsito, na medida em que buscamos nos restringir à fixação de parâ-metros gerais dos veículos e condutores, aplicáveis e necessários para a implantação do serviço em qual-quer município brasileiro, devendo as peculiaridades do serviço de transporte serem tratadas nos regula-mentos do Poder concedente.

Consideramos que a Emenda de nº 5 não traz inovação significativa em relação ao dispositivo já in-cluído no substitutivo, além de conter sérios problemas de redação, por referir-se, sem maior precisão, ao “Ca-pítulo IV” do Código Civil.

A Emenda de nº 6 também não traz inovação significativa na legislação referente às licitações e, quanto à exigência de comprovação técnica e legal da inexistência de efeitos negativos, econômicos e finan-ceiros, sobre o sistema de transporte público existente, consideramos que acaba por invadir a competência do ente da federação detentor da competência executiva do transporte público urbano, o município.

Analisando, ao final, as Emendas de nos 2 e 8, concordamos com um aumento na gradação da infração relacionada ao transporte de carga incompatível ou ao desrespeito às regras estabelecidas para o transpor-te remunerado de passageiros ou de mercadorias, as quais sugerimos passar de média para grave.

Também concordamos com a extensão, para os condutores de moto-táxi e moto-frete, da exigência já prevista para os condutores de veículos de aluguel e escolares, no que se refere à apresentação prévia de certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores.

Assim sendo, votamos pela REJEIÇÃO das Emen-das de nos 1, 3, 4, 5, 6 e 7, pela APROVAÇÃO das

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emendas de nos 2 e 8, na forma da nova redação do substitutivo ao Projeto de Lei nº 6.302, de 2002, e seus apensos.

Sala da Comissão, 17 de outubro de 2007. – Deputado Affonso Camargo.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 6.302, DE 2002, E APENSOS

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e estabelece regras gerais para a regulação dos serviços de transporte re-munerado de passageiros e mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-táxi e moto-frete.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, para dispor sobre as regras de se-gurança dos serviços de transporte remunerado de passageiros e mercadorias em motocicletas e moto-netas – moto-táxi e moto-frete – e estabelece regras gerais para a regulação desses serviços.

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

“CAPÍTULO XIII-ADA CONDUÇÃO DE MOTO-TÁXI E MO-

TO-FRETEArt. 139-A. As motocicletas e motone-

tas destinadas ao transporte remunerado de passageiros – moto-táxi – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – instalação de protetor de escapa-mento, destinado à proteção do passageiro contra queimaduras, nos termos de regula-mentação do CONTRAN;

V – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de passageiros deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser habilitado na categoria A, no mí-nimo, há um ano;

II – não ter cometido, nos últimos doze meses, nenhuma infração gravíssima ou ser reincidente em infrações graves;

III – ser aprovado em curso especializa-do, nos termos da regulamentação do CON-TRAN;

IV – estar vestido com colete de segu-rança confeccionado em material resistente e dotado de dispositivos retrorefletivos e alças laterais para apoio do passageiro, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Parágrafo único. O condutor também será responsável pelo fornecimento de capacete e touca higiênica descartável ao passageiro, inclusive com proteção facial, devendo trans-portar apenas um passageiro por vez.

Art. 139-C. As motocicletas e motone-tas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – inspeção semestral para verifica-ção dos equipamentos obrigatórios e de se-gurança.

§ 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

§ 2º É proibido o transporte de combus-tíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o au-xílio de side-car, nos termos de regulamenta-ção do CONTRAN.

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Art. 139-D. O condutor de veículo des-tinado ao transporte remunerado de merca-dorias deverá ser aprovado em curso espe-cializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-E. O disposto neste capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regu-lamentos para as atividades de moto-táxi ou moto-frete no âmbito de suas circunscrições. (NR)”

Art. 3º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 230. ............................................... ..............................................................XX – sem portar a autorização para con-

dução de escolares, de moto-táxi ou de mo-to-frete na forma estabelecida nos arts. 136, 139-A e 139-C:

Infração – grave;Penalidade – multa e apreensão do

veículo; ..................................................... (NR)”“Art. 244. ............................................... ..............................................................VII – .....................................................Infração – média;Penalidade – multa;VIII – transportando carga incompatível

com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-C;

IX – efetuando transporte remunerado de passageiros ou de mercadorias em desacordo com o previsto nos arts. 139-B e 139-D:

Infração – grave;Penalidade – multa;Medida administrativa – retenção do ve-

ículo para regularização. ..................................................... (NR)”“Art. 329. Os condutores dos veículos de

que tratam os arts. 135, 136, 139-B e 139-D, para exercerem suas atividades, deverão apre-sentar, previamente, certidão negativa do regis-tro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrup-ção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão ou autorização. (NR)”

Art. 4º A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de serviço com condutor de moto-táxi ou moto-frete é responsá-vel solidária por danos cíveis advindos do descumpri-

mento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas nos arts. 139-A a 139-E da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 5º Constitui infração a esta Lei:I – empregar ou manter contrato de prestação

continuada de serviço com condutor de moto-táxi ou moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de motocicleta ou motoneta para o transporte remunerado de passageiros ou de mercadorias, que esteja em desconformidade com as exigências legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações pre-vistas neste artigo o empregador ou aquele que con-trata serviço continuado de moto-táxi ou moto-frete, sujeitando-se à sanção, relativa à segurança do tra-balho, prevista no art. 201 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT.

Art. 6º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-táxi ou de moto-frete, assim como os veículos empregados nessas atividades, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado da regulamentação, pelo CONTRAN, dos dispositivos previstos nos arts. 139-A, 139-B, 139-C e 139-D, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Sala da Comissão, 17 de outubro de 2007. – Deputado Affonso Camargo.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO MAURO LOPES

O projeto de lei em epígrafe e os seus apensos pretendem alterar o Código de Trânsito Brasileiro vi-sando estabelecer requisitos legais para utilização de motocicletas no transporte de mercadorias e no trans-porte de passageiros.

Nesta comissão, o projeto de lei recebeu parecer favorável do ilustre relator, Deputado Affonso Camargo, mediante um substitutivo.

Mesmo assim, entendemos que a aludida pro-posta legislativa deva ser melhor analisada, princi-palmente ao tratar de duas modalidades de serviço bem distintas uma da outra e com peculiaridades que devem atender a princípios e dispositivos legais tanto do Código de Trânsito Brasileiro, como de outras le-gislações afetas ao caso.

Com relação ao transporte remunerado de mer-cadorias em motocicletas, popularmente conhecido como moto-frete, entendemos que por se tratar de um transporte privado e largamente utilizado pela coletividade em todas as cidades brasileiras, não há

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qualquer objeção aos dispositivos que tratam desta modalidade inclusos no substitutivo apresentado pelo ilustre relator.

Contudo, em relação ao mototáxi, ou seja, trans-porte remunerado de passageiros, entendemos que o assunto deva ser analisado sob o prisma de serviço público, o qual deve atender uma série de exigências legais para que possa ser ofertado à coletividade de usuários.

Vale lembrar que a prestação do serviço público a população, seja saúde, educação ou transporte é dever do Poder Público.

Devido a importância dos serviços públicos à disposição da sociedade, a Constituição Federal es-tabeleceu requisitos para delegar a responsabilidade de sua prestação à coletividade ao particular, seja pessoa física ou jurídica, cabendo ao Poder Público (União, Estados, Municípios, Distrito Federal) realizar a devida fiscalização dos serviços.

Sob este entendimento, os serviços de trans-porte público, seja por ônibus, trens, metrôs ou táxis são ofertados a população mediante uma série de exigências, como licitação pública, instrumentos de delegação, direitos dos usuários, fiscalização eficaz e principalmente, a obrigatoriedade de ofertar um ser-viço adequado, conforme disposto no Artigo 6º da Lei nº 8.987/95 :

“Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.”

A exigência constante na citada norma, significa que o serviço ofertado a população deve ser prestado de forma contínua e regular, mediante equipamento moderno com toda a segurança necessária visando garantir a integridade física do passageiro transportado e com tarifa condizente com a capacidade financeira do usuário., ou seja, caso não seja possível cumprir tal exigência o serviço não deve ser ofertado ao inte-ressado

Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro es-tabeleceu no Artigo 107 que os veículos de aluguel, sejam individuais ou coletivos, devem atender os requi-sitos de segurança, higiene e conforto estabelecidos pelo poder público.

Assim, se pretende criar um serviço público de transporte individual, deve-se identificar se o futuro

serviço a ser ofertado à população atende as exigên-cias estabelecidas na Lei nº 8.987/95, na qualidade de serviço público a ser prestado à população por parti-cular, e no Código de Trânsito Brasileiro, em relação estar apto a transitar pelas vias.

Pesquisas demonstram que nas cidades que per-mitiram o serviço de moto-táxi, ocorreu um aumento significativo dos acidentes e mortes no trânsito. Os fa-tores que contribuem para esta triste realidade estão relacionados as características do veículo, o qual apre-senta uma frágil estrutura, aliado à potência, bem como a inexistência de uma proteção adequada que garanta a integridade física do condutor e do passageiro.

A periculosidade deste meio de transporte, pode ser constatado nas cidades, como Fortaleza (CE) e Goiânia (GO), as quais possuem uma grande quan-tidade de moto-táxis. Nestas localidades apresentam índices de mortalidade de 5,3 e 13,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes respectivamente, enquanto em outras capitais, nesta faixa demográfica, o índice não ultrapassa a 3,8 mortes, conforme informações dispo-nibilizadas pelo DATASUS – Ministério da Saúde.

Estes dados oficiais deixam claro o lapso cometido pelo ilustre relator ao afirmar que na cidade de Goiânia (GO) os índices de acidente como moto-taxi reduziram significativamente após a regulamentação.

Recentemente, o jornal de maior circulação no Estado de Goiás “ O Popular”, edição de 25 de outu-bro de 2007, publicou notícia entitulada: “Mortes sobre duas rodas não param de crescer – Até julho deste ano 75 motociclistas morreram nas ruas da capital. Em 2006, foram 108 mortos e 99 em 2004. Imprudência, excesso de velocidade e desrespeito à lei são princi-pais causa”.

A realidade no número de acidentes e mortes envolvendo moto-táxis é preocupante. Em cidades de médio porte, o número de acidentes é aterrorizador, em Jequié (BA), dados demonstram que das 3711 pes-soas atendidas no hospital desde 2005, 2740 estavam relacionados com acidentes com moto-táxi. Neste ano até o momento foram registrados 1.370 acidentes com moto, média de 3,7 por dia.

Para termos uma idéia da gravidade da situação gerada na utilização de moto-táxi, Jequié possui 148 mil habitantes e registrou no primeiro semestre 386 acidentes com motocicleta a mais que Salvador, que possui 3 milhões de habitantes e não possui serviço de moto-táxi.

Estas lamentáveis constatações são reforçadas pelo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) no Relatório “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Aglomerações Urbanas” onde mostra claramente que o custo com acidentes de

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trânsito com motocicleta com vítima é superior as de-mais modalidade. No citado relatório constata-se que um dos problemas da motocicleta é o seu alto índice de severidade. Se um táxi comum se envolver em um acidente, a probabilidade de seu passageiro sofrer algum trauma grave é muito pequena, ao contrário da moto, que o passageiro tem alta probabilidade de morte em caso de acidente.: “Dos automóveis acidentados, entre 6 e 7% eram acidentes com vítimas; já em rela-ção às motocicletas acidentadas, este número variou entre 61 e 82%. Isto ressalta a gravidade dos aciden-tes com motocicletas .”

Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Trafego – ABRAMET, o número de acidentes en-volvendo motocicletas tem aumentado consideravel-mente, se a 10 anos atrás eles representavam apenas 2% das mortes totais, hoje esse índice chega a quase 20% do total.

Esta constatação da ABRAMET pode ser obser-vada na publicação do Ministério da Saúde – “Mortali-dade por Acidentes de Transporte Terrestre no Brasil”, edição 2007, que demonstra o crescimento no número de acidentes envolvendo motocicletas, principalmente nas Regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Outra preocupação da possível regulamentação do moto-táxi a nível nacional são os reflexos sobre o sistema de saúde pública, à medida que o número de acidentes aumentem, demandando assim, maiores recursos hospitalares.

O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) realizou estudo quantificando o custo dos aci-dentes de trânsito no sistema hospitalar. Segundo a pesquisa os casos graves com internação, os quais constituem a maioria dos pacientes acidentados com motocicletas, tem um custo hospitalar médio de R$ 92.314,00, a preços referente a Abril/2003, sem con-siderar o custo de reabilitação que poderá chegar em R$ 56.000,00 nos dezoito meses após o atendimento hospitalar.

Estes dados demonstram claramente que a re-gulamentação do moto-táxi resultará em um impacto negativo no custo hospitalar, e principalmente no or-çamento público da saúde que já encontra dificulda-des em atender as necessidades básicas daqueles que procuram os hospitais públicos na maioria das cidades brasileiras.

Diante dos fatos expostos, entendemos que a utilização de motocicletas para o serviço de transporte remunerado de passageiros encontra óbices de caráter técnico, legal e até constitucional.

A obrigação constitucional do poder público de manter um serviço público adequado, expresso no Artigo 175 da Constituição Federal, jamais será cum-

prido, pois a segurança do passageiro transportado, requisito fundamental de um serviço adequado a ser ofertado, exigido no Artigo 6º da Lei nº 8.987/95 (Lei das Concessões) e reiterado no Artigo 107 do Código de Trânsito Brasileiro não tem como ser atendido face o número crescente de acidentes de trânsito envol-vendo este tipo de veículo, principalmente de óbitos, conforme dados apurados pelo Ministério da Saúde, IPEA e ABRAMET.

Na mesma linha, o substitutivo e a complemen-tação de voto apresentado pelo ilustre relator é omis-so no trato da segurança do passageiro transportado em moto-táxi, bem como não concede o tratamento de serviço público a esta modalidade, possivelmente com objetivo para que este tipo de serviço fique imune da fiscalização do poder público responsável.

A legalização do moto-táxi como meio de trans-porte remunerado de passageiros resultará em um aumento significativo no número de pessoas feridas, graves e inválidas, e óbitos por acidentes de motoci-cleta, principalmente nas cidades onde não existe este tipo de serviço.

Assim, surge a seguinte indagação:

“ Vale a pena, regularizarmos um meio transporte pago que irá ceifar a vida de milha-res de brasileiros ? “

Face a todo o exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.302 de 2002, de autoria do Se-nado Federal e seus apensos, mediante o substitutivo a qual apresentamos em substituição ao apresentado pelo relator.

Sala das Sessões, 6 de novembro de 2.007. – Deputado Federal Mauro Lopes, PMDB-MG.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 6.302, de 2002 e APENSOS

“ Regulamenta o exercício da ativi-dade dos profissionais em transporte de entrega de mercadorias e em serviço co-munitário de rua, “motoboy” com o uso de motocicleta.”

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, para dispor sobre as regras de se-gurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete – e estabelece regras gerais para a regulação deste serviço.

Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Capítulo XIII-A:

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65206 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

“CAPÍTULO XIII-ADA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETEArt. 139-A. As motocicletas e motone-

tas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor (mata-cachorro), fixado no chassis do veículo, desti-nado a proteger o motor e a perna do condu-tor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;

III – instalação de aparador de linha (an-tena corta-pipas), nos termos de regulamen-tação do CONTRAN;

IV – inspeção semestral para verifica-ção dos equipamentos obrigatórios e de se-gurança.

§ 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

§ 2º É proibido o transporte de combus-tíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxí-lio de sidecar, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-B. O condutor de veículo destina-do ao transporte remunerado de mercadorias deve satisfazer os seguintes requisitos:

I – ser aprovado em curso especializa-do, nos termos da regulamentação do CON-TRAN;

II – estar vestido com colete de seguran-ça dotado de dispositivos retrorefletivos, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

Art. 139-C. O disposto neste capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regu-lamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições. (NR)”

Art. 3º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 230. ............................................... ..............................................................

XX – sem portar a autorização para con-dução de escolares, de moto-frete na forma estabelecida nos arts. 136 e 139-A:

Infração – grave;Penalidade – multa e apreensão do

veículo; ..................................................... (NR)”“Art. 244. ............................................... ..............................................................VIII – transportando carga incompatível

com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2º do art. 139-B;

IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto nos arts. 139-A e139-B:

Infração – grave;Penalidade – multa;Medida administrativa – apreensão do

veículo para regularização. ..................................................... (NR)”

Art. 4º A pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de servi-ço com condutor de motofrete é responsável solidária por danos cíveis advindos do descumprimento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas nos arts. 139-A a 139-B da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997.

Art. 5º Constitui infração a esta Lei:I – empregar ou manter contrato de prestação

continuada de serviço com condutor de moto-frete inabilitado legalmente;

II – fornecer ou admitir o uso de motocicleta ou motoneta para o transporte remunerado de mercado-rias, que esteja em desconformidade com as exigên-cias legais.

Parágrafo único. Responde pelas infrações pre-vistas neste artigo o empregador ou aquele que con-trata serviço continuado de moto-frete, sujeitando-se à sanção, relativa à segurança do trabalho, prevista no art. 201 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Art. 6º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-frete, assim como os veículos em-pregados nessa atividade, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado da regula-mentação, pelo CONTRAN, dos dispositivos previstos nos arts. 139-A, 139-B e 139-C, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Comissões, 6 de novembro de 2007. – Deputado Federal Mauro Lopes, PMDB-MG

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65207

PROJETO DE LEI Nº 29-A, DE 2007 (Do Sr. Paulo Bornhausen)

Dispõe sobre a organização e explora-ção das atividades de comunicação social eletrônica e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela apro-vação deste, dos de nºs 70/07, 332/07, 1.908/07, apensados, das emendas de nºs 1 a 25, apre-sentadas na Comissão, e das emendas apre-sentadas ao substitutivo de nºs 2, 4, 10 a 12, 15 a 17, 19, 20, 22, 24 a 31, com substitutivo, e pela rejeição das de nºs 1, 3, 5 a 9, 13, 14, 18, 21, 23 e 32 (relator: Deputado Wellington Fagundes).

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

EMENDA Nº 1, DE 2007 (Apensado ao PL 29/07)

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA ADITIVA

Inclua-se ao PL n.º 332/2007 o seguinte art. 15 e renumerem-se os demais:

Art. 15 Revogam-se integralmente os arts. 7º e 15 da Lei n.º 8.977, de 6 de janeiro de 1995.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-

tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254,

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de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua im-plantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imediata da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, o objeto desta emenda é adequar o texto do PL ao disposto em seu art. 5º, § 4º, bem como harmonizar e atualizar a regulamentação do serviço de TV a Cabo com as novas realidades do serviço e com o cenário de convergência tecnológica. As circunstâncias históricas para a existência das restrições contidas no caput desta emenda não mais persistem e, portanto, propomos suprimi-las.

Sala da Comissão, de julho de 2007. – Deputado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 2, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA Nº

Dá-se ao art. 1º do PL nº 332/2007 a seguinte redação:

Art. 1º A programação, empacotamento e distribuição de comunicação eletrônica por acesso condicionado reger-se-ão pela pre-sente lei.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65209

é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-

ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, o objeto desta emenda consiste na redução da abrangência contida na ementa e nos dispositivos do PL 332/2007. A intenção é restringir o alcance jurídico do presente PL apenas às ativida-des de programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado, ou seja, excluir de seu objeto de apreciação o serviço de radiodifusão.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 3, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente o art. 12 do PL n.º 332/2007 e seus incisos.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

Page 112: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

65210 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo;

TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como a definição objeto desta emenda não será tratada neste PL, não deve ser nele exposta.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65211

EMENDA Nº 4, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente do PL n.º 332/2007 o art. 4º e, conseqüentemente, extingue-se o Capitulo II, renumerando-se os demais.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo,

importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen,

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65212 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, por não tratar este PL de radiodifusão, o seu art. 4º deve ser excluído, visto que faz menção a tema que extrapola o escopo abrangido pela presente iniciativa legislativa.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 5, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao caput do art. 14 do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 14. Os serviços de que trata o art. 6º destinarão percentual, não inferior a 15%, da capacidade operacional alocada à comunica-ção eletrônica de acesso condicionado, para veiculação de conteúdo produzido por empre-sas brasileiras, na forma do regulamento.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-

mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65213

regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007.

EMENDA Nº 6, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao caput do art. 5º do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 5º A comunicação eletrônica de aces-so condicionado, em todos os seus segmentos, independentemente da forma, processo ou ve-ículo, será guiada pelos seguintes princípios:

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não

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65214 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-

ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 7, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332/07

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao inciso VII, do art. 2º do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

VII – comunicação eletrônica de acesso condicionado: o conjunto de atividades que resulta na disposição de conteúdo eletrôni-co, o qual admite interação e cuja recepção é condicionada à contratação prévia.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

Page 117: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65215

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está

regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico.

Sala da Comissão, 5. de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

Page 118: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

65216 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

EMENDA Nº 8, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao inciso II, do art. 2º do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

II – comunicação eletrônica: o conjunto de atividades que resulta na disposição de con-teúdo eletrônico aos seus usuários, por meios eletrônicos quaisquer, e que não se confunde com a radiodifusão;

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões

analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65217

empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 9, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, progra-mação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providên-cias.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao caput do art. 7º e respectivo § único do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 7º A pluralidade dos segmentos da atividade de comunicação eletrônica de acesso condicionado deve visar ao favorecimento da multiplicidade de acesso a dados e informa-ções e ao desenvolvimento dos mercados de produção de informação, bem como fomentar a inclusão digital.

Parágrafo Único. A atuação em um dos segmentos da comunicação eletrônica de aces-so condicionado não implica, por si só, qualquer restrição de atuação nos demais.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-

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65218 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-

da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Deputado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 10, DE 2007

PROJETO DE LEI Nº 70, DE 2007 (Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção e a progra-mação e provimento de conteúdo nacional e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA Nº

Suprima-se integralmente o art. 2º do Projeto de Lei nº 70, de 2007, renumerando-se os demais artigos.

Justificação

A comunicação social eletrônica cada vez mais se torna um elemento fundamental à educação e in-formação de um povo.

A Constituição Federal respalda esse entendi-mento ao assegurar em seu art. 5º, inciso XIV, a todos o acesso à informação.

No mesmo artigo, o texto constitucional põe a salvo a livre manifestação do pensamento e a livre expressão da atividade artística, científica e de comu-nicação, independente de censura ou licença.

Além disso, a Constituição estatui como regra o princípio da livre concorrência e a liberdade de iniciativa.

É claro, no texto constitucional, que não se pre-tende restringir a livre manifestação do pensamento ou a livre expressão de comunicação, sejam estas por meio eletrônico ou não.

Além de apresentar possíveis interpretações de inconstitucionalidade, o art. 2º do projeto em questão atenta contra a existência plural de fontes de comuni-cação social eletrônica, hoje tão essenciais na cons-trução e formação educacional e de cidadania.

Pela flagrante inconstitucionalidade do art. 2º do projeto em questão, torna-se indispensável a supres-são do dispositivo, razão pela qual pede-se o endosso dos nobres Pares à presente emenda.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Rocha Loures, Deputado Federal PMDB/PR.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65219

EMENDA Nº 11, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao caput do art. 6º do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 6º Podem atuar na comunicação ele-trônica de acesso condicionado os prestadores dos seguintes serviços de telecomunicações, dentre outros que venham a ser estabelecidos pela Anatel:

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regulamentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consistente, ma-terializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Tele-brás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas trans-formações tecnológicas por que o setor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enorme avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não

é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-

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ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marque-zelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus disposi-tivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regu-lamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comunicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguarda o momento da re-regu-lamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 12, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programa-ção, empacotamento e distribuição de con-teúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao § 5º do art. 5º do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

§ 5º A atividade de comunicação eletrô-nica de acesso condicionado, em qualquer dos seus segmentos, é exercida em regime de liberdade de preços.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65221

regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5. de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 13, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empa-cotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao § 4º do art. 5º do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

§ 4º Salvo os casos especificados nesta lei, é livre a atuação em todos segmentos de comunicação eletrônica de acesso condicio-nado, ressalvadas a vedação ao monopólio e ao oligopólio e as normas de defesa da con-corrência, bem como a necessidade de outor-ga de concessão, permissão ou autorização prevista na Constituição ou na Lei Geral de Telecomunicações.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-

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nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje

a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA 14, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente o § 1º do art. 14 do PL nº 332/2007.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

Page 125: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

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No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está

regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como o objeto deste PL não abran-ge o serviço de radiodifusão, não há porque se tratar nele da imposição de cotas de programação para esse serviço.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

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EMENDA 15, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente o art. 9º e respectivo § único do PL n.º 332/2007.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá

acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332,

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65225

de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como o objetivo desta emenda é se-parar a noção de comunicação social eletrônica con-tida no Capítulo da Comunicação Social da Constitui-ção Federal da noção de comunicação eletrônica por acesso condicionado, de natureza técnica e jurídica distintas, não há que se confundir uma com a outra e, portanto, as restrições e obrigações dadas pela Cons-tituição Federal às atividades de comunicação social eletrônica não podem ser aplicadas diretamente às empresas que atuam na comunicação eletrônica de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 16, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente do PL n.º 332/2007 os inciso I e IV do art. 3º.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-

tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS,

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65226 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como os incisos I e IV do art. 3º, por tratarem, respectivamente, de produção e provimen-to, fogem ao escopo deste PL, e por isso devem ser suprimidos.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 17, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente do PL n.º 332/2007 o inciso VI do art. 2º.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65227

acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332,

de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como a definição objeto desta emenda não será tratada neste PL, não deve ser nele exposta.

Sala da Comissão, em 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 18, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao art. 13 do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 13. Sem prejuízo da observância da legislação de defesa da concorrência, todos os segmentos e atividades da comunicação eletrônica de acesso condicionado não po-dem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para

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65228 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254,

de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65229

EMENDA Nº 19, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao art. 11 do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 11. Compete ainda ao Poder Execu-tivo, diretamente ou pela agência reguladora, por provocação da parte interessada, arbitrar a solução de quaisquer conflitos entre os agen-tes econômicos atuantes nos diversos seg-mentos da comunicação eletrônica de acesso condicionado.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o

setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva

Page 132: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

65230 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 20, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao art. 10 do PL n.º 332/2007 a seguinte redação:

Art. 10. Compete ao Poder Executivo regular, diretamente ou mediante agência re-guladora, a comunicação eletrônica de aces-so condicionado no que concerne ao uso das plataformas de telecomunicações enquanto veículos de transmissão de conteúdo eletrô-nico de acesso condicionado.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65231

contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, esta emenda visa obter uma definição mais acurada ao propósito deste PL, que não é tratar da questão da comunicação social como um todo, mas de atividades que resultam na disposição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA Nº 21, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332, de 2007.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente do PL n.º 332/2007 o inciso I do art. 2º.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o

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setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS, pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva

da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, reordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como a definição objeto desta emenda não será tratada neste PL, não deve ser nele exposta.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

EMENDA 22, DE 2007

Emenda ao Projeto de Lei nº 332/07.

(Apensado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção, programação, empacotamento e distribuição de conteúdo eletrônico e dá outras providências.

EMENDA SUPRESSIVA

Exclua-se integralmente do PL n.º 332/2007 o inciso VIII do art. 2º.

Justificação

O ambiente regulamentar e regulatório das co-municações brasileiras – telecomunicações, radiodi-fusão e televisão por assinatura – é caracterizado por algumas defasagens e assimetrias que precisam ser sanadas, de modo a que a sociedade brasileira como um todo se beneficie da gama de serviços e atividades que aquele ambiente pode lhe proporcionar.

No que diz respeito às telecomunicações, trata-se do setor das comunicações com um marco regula-mentar e regulatório ainda atual e, sobretudo, consis-tente, materializado na Lei nº 9.472, de 16/07/1997, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que autorizou

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uma ampla reestruturação setorial, com destaque para a instalação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 05/11/1997, e para a desestatização do Sistema Telebrás, em 29/07/1998. Não obstante as profundas transformações tecnológicas por que o se-tor passou desde a aprovação da LGT, a lei resiste e acolhe as políticas públicas que têm permitido o enor-me avanço da oferta de serviços de telecomunicações no período.

Já quanto à radiodifusão, as defasagens norma-tivas são visíveis e expressivas, a começar pela le-gislação que ainda abriga o setor de rádio e televisão abertos, de livre recepção: trata-se da Lei nº 4.117, de 27/08/1962, o velho Código Brasileiro de Telecomuni-cações (CBT), já quase todo revogado pela Lei Geral de Telecomunicações. O CBT é incapaz de acolher minimamente, hoje, as profundas transformações téc-nicas, de mercado e de ofertas de serviços por que o setor de radiodifusão começa a passar, com o início, em dezembro de 2007, da transição das transmissões analógicas para as digitais, na televisão aberta. Não é por outra razão que o Poder Executivo começa a se movimentar para dar inicio a uma ampla re-regulamen-tação setorial que, por sua complexidade e importância, envolverá, além daquele Poder e do Poder Legislativo, importantes segmentos da sociedade civil. Isto deverá acontecer por meio de uma Conferência Nacional de Comunicação, cujo período de organização e realização não deverá ser de menos de um ano. A realização da Conferência Nacional de Comunicação foi, a propósito, o objeto principal de discussão e deliberação do En-contro Nacional de Direitos Humanos, Comunicação e Democracia, realizado pela Câmara dos Deputados nos últimos dias 21 e 22 de junho de 2007.

Quanto ao setor da televisão por assinatura, não obstante suas regulamentações serem ainda recentes, ele se caracteriza não só por defasagens, como tam-bém por assimetrias regulamentares e regulatórias, a requerer mudanças que, entretanto, pelas caracte-rísticas mais restritas dos serviços e atividades, ao contrário da abrangência da radiodifusão, podem ser sanadas em curto prazo.

O que hoje conhecemos como televisão por as-sinatura está organizado conforme as tecnologias de transmissão que possibilitam a oferta dos serviços, me-diante contratação prévia por assinantes: TV a Cabo; TV por Microondas, ou MMDS; e Televisão Direta por Satélite, ou DTH. Cada uma dessas atividades está regulamentada por instrumento normativo diferente: a TV a Cabo, pela Lei nº 8.977, de 06/01/1995; o MMDS,

pela Norma 002/94, aprovada pela Portaria MC nº 254, de 16/04/1997; e o DTH, pela Norma 008/97, aprovada pela Portaria nº 321, de 21/05/1997. Internamente, as regulamentações mostram outras assimetrias injus-tificáveis, como as restrições ao capital estrangeiro encontradas na Lei de TV a Cabo, e inexistentes nas regulamentações de MMDS e DTH. Ou defasagens hoje sem qualquer sentido, como os dispositivos da Lei de TV a Cabo que se remetem a um sistema de telecomunicações ainda estatal.

Talvez por isso, ao contrário do que historica-mente ocorreu com a radiodifusão no Brasil, desde sua introdução nos anos 1950, e, mais recentemente, com as telecomunicações, no final dos anos 1990, com destaque para a telefonia móvel, o mercado de televisão por assinatura não conseguiu se expandir. É claro que óbices regulamentares e regulatórios não são suficientes para explicar porque uma atividade da qual se esperava, uma década depois de sua implantação, algo como 12 milhões de assinantes, mal chega hoje a um terço desse número. Entretanto, a perspectiva da entrada de novas empresas nesse mercado, hoje restrito quase que exclusivamente a um único grupo empresarial, poderá representar a possibilidade imedia-ta da expansão da base de assinantes, inclusive pela redução dos preços dos pacotes de programação.

Daí a oportunidade singular que o Projeto de Lei nº 29/2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, ao qual se apensaram os Projetos de Lei nºs 79 e 332, de autorias, respectivamente, do Deputado Nelson Marquezelli, e dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro, nos oferecem a oportunidade, em especial este último, para, feitas as alterações necessárias em seus dispositivos, re-ordenar o marco regulamentar e regulatório da televisão por assinatura no Brasil. Com isso, nosso país passaria a contar, de imediato, com dois marcos regulamentares e regulatórios recentes e estáveis – o das telecomunicações e o da televisão por assinatura, que passaríamos a chamar de comu-nicação eletrônica de acesso condicionado, na esteira da feliz definição do PL nº 332 – , enquanto se aguar-da o momento da re-regulamentação, mais ampla e complexa, da radiodifusão.

Isto posto, como a definição objeto desta emenda não será tratada neste PL, não deve ser nele expos-ta. A regulação da comunicação eletrônica de acesso condicionado é efetuada pela Anatel.

Sala da Comissão, 5 de julho de 2007. – Depu-tado Moreira Mendes.

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EMENDA Nº 23, DE 2007

EMENDA AO PROJETO DE LEI Nº 70/07 (Anexado ao PL 29/07)

Dispõe sobre a produção e a progra-mação e provimento de conteúdo nacional e dá outras providências.

Dê-se ao inciso IV, do artigo 1º, do PL 70/07 a seguinte redação:

Art.1º .....................................................§ IV Programação e provimento de con-

teúdo: é a atividade de seleção, organização ou formatação de conteúdo, incluindo aí a inte-ratividade, para entrega, mediante contrato, a prestadoras de serviços de telecomunicações e de valor adicionado para posterior distribui-ção a usuários através de qualquer meio ele-trônico, de propriedade ou não do responsável pela distribuição”.

Justificação

Atualmente, na cadeia de valor de distribuição de conteúdo (produção, programação, distribuição), os programadores e provedores de conteúdo têm impor-tante atuação de agregação dos conteúdos, de diver-sos produtores, definindo grades de programação, para entregar aos distribuidores que são as empresas de serviços de telecomunicações ou até mesmo empresas de valor adicionado, tais como, sites na Internet.

Com o objetivo de manter a segurança jurídica mediante o respeito aos contratos celebrados entre a União e várias empresas atuantes do setor, através de concessão, autorização e/ou permissão, faz-se necessário delimitar a definição e conseqüentemente a responsabilidade dos programadores e provedores de conteúdo.

Sala das Comissões, 11 de julho de 2007. – Depu-tado Fábio Ramalho, PV/MG.

EMENDA Nº 24, DE 2007

EMENDA AO PL 332/2007 (Anexado Ao Pl 29/07)

Inclua-se o parágrafo único ao art. 6º do Projeto de Lei nº 332/07

Art. 6º ...................................................Parágrafo Único. As concessões, per-

missões e autorizações das prestadoras de serviços de telecomunicações mencionadas nesta Lei somente poderão ser outorgadas ou expedidas a empresas constituídas sob as leis brasileiras com sede e administração no País,

em que a maioria das cotas ou ações com di-reito a voto pertença a pessoas naturais resi-dentes no Brasil ou a empresas constituídas sob as leis brasileiras com sede e administra-ção no País, revogando-se o inciso II, do art. 7°, da Lei nº 8.977, de 1995.

Justificação

A proposta desta Emenda reforça o objetivo ins-titucional do País consagrado na Constituição Fede-ral no início da década de 90, com a Emenda nº 8/95, quando se realizou uma forte reestruturação do setor de infra-estrutura do Brasil ao suprimir a exclusividade das empresas sob controle estatal para a prestação de serviços públicos, incluindo, dentre outros, os de telecomunicações

Logo, não se pode olvidar que uma proposta de projeto de lei que retorna a uma visão ultrapassada de Estado ao impor restrições ao mercado, é contrária ao movimento nacional.

Ressalta-se, ainda, que já é permitido o contro-le de capital estrangeiro quando a empresa de Tv por Assinatura utiliza tecnologia MMDS e DTH, razão pela qual não se justifica manter o tratamento desigual de restrição de capital estrangeiro exclusivamente quando os serviços prestados de Tv por Assinatura utilizam a tecnologia de TV a Cabo.

Principalmente, quando o setor de telecomunica-ções caminha para a chamada “convergência tecno-lógica” caracterizado pela crescente aplicação de um mesmo conjunto de tecnologias em indústrias, onde os serviços passam a ser visto como um agregado, compartilhando as plataformas de rede. E neste con-junto, já é permitido o controle de capital estrangeiro em serviço públicos essenciais como o de voz, ener-gia, e o próprio serviço de Tv por Assinatura como afirmado acima.

Por isto, a questão a ser analisada não é sob o foco de Comunicação Social que se mantém restrita ao controle nacional, como preceitua o art. 222 da Cons-tituição Federal, mas, apenas, sob a necessidade de se afastar uma restrição há muito inconstitucional, por fomentar uma desigualdade baseada apenas em um tipo de tecnologia.

Ao final, a proposta ora apresentada almeja re-forçar a busca de uma maior eficiência no contínuo desenvolvimento nacional, com benefício a todos os brasileiros, sem discriminação de qualquer natureza.

Sala das Comissões, 11 de julho de 2007. – Depu-tado Antonio Carlos Mendes Thame.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65235

EMENDA Nº 25, DE 2007

EMENDA AO PROJETO DE LEI Nº 70/07 (Anexado ao PL 29/07)

EMENDA Nº , DE 2007 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Dê-se ao artigo 3º, do Projeto de Lei nº 70/07, a seguinte redação:

Art. 3º As concessões, permissões e au-torizações das prestadoras de serviços de telecomunicações mencionadas nesta Lei so-mente poderão ser outorgadas ou expedidas a empresas constituídas sob as leis brasileiras com sede e administração no País, em que a maioria das cotas ou ações com direito a voto pertença a pessoas naturais residentes no Brasil ou a empresas constituídas sob as leis brasileiras com sede e administração no País, revogando-se o inciso II, do art. 7°, da Lei nº 8.977, de 1995”.

Justificação

É importante ressaltar que a presente proposta não traz nenhum fato novo ao Congresso Nacional e nem almeja realizar qualquer mudança na Constitui-ção do Brasil.

Pelo contrário, busca aplicar o disposto esculpi-do no artigo 5º da Constituição Federal para garantir o tratamento igualitário a todos perante a lei, sem dis-tinção de qualquer natureza, em respeito aos objetivos consagrados previsto em seu art. 3º para: (i) construir uma sociedade livre, justa e solidária; (ii) garantir o desenvolvimento nacional; (iii) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (iv) promover o bem de todos, sem pre-conceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

É notório que estender o tratamento de participa-ção de capital estrangeiro no controle societário das empresas de telecomunicações a outras plataformas tecnológicas que suportem a prestação de serviço de telecomunicações irá impulsionar uma nova estrutura competitiva com novos agentes econômicos no setor, de forma a beneficiar o consumidor em decorrência do maior acesso à informação. Acesso este de maneira uniforme para todos os cidadãos brasileiros, e não apenas para àqueles que utilizam uma certa tecnolo-gia (cenário atual).

Ou seja, almeja dar um tratamento igualitário ao acesso à informação mediante regras que compatibi-lizem outorgas de diversos serviços de Tv por Assina-tura (Tv a Cabo, DTH e MMDS), adotando o texto do

Decreto 2617/98 que suportou, e ainda se encontra em vigor, todo o processo de privatização do modelo de telecomunicações no Brasil.

Logo, não faz sentido a existência de lei no setor de telecomunicações que atribua tratamento desigual para o aporte de capital de estrangeiro em apenas, e exclusivamente, um tipo de plataforma de telecomuni-cações. Como no presente caso, quando esta restrição de capital estrangeiro se faz presente para o serviço de TV a Cabo.

Pois, o próprio mercado de TV por Assinatura, no qual o serviço de TV a Cabo se insere, já não restrin-ge o capital estrangeiro quando se utiliza a tecnologia MMDS e DTH. Logo, o que justificaria manter a restri-ção de capital estrangeiro quanto o uso da tecnologia de TV por Assinatura é por Tv a Cabo?

Uma nítida afronta ao princípio consagrado no art. 5º da Constituição Federal.

Não há que se falar ainda em afronta à soberania nacional, porque não é matéria do referido Projeto de Lei nenhum mudança de artigo da Constituição, em especial, o art. 222 que rege a Comunicação Social.

Por fim, o que se busca com o referido Projeto de Lei é reforçar o ambiente competitivo do setor, com reflexo no bem estar do consumidor.

Sala das Comissões, 11 de julho de 2007. – Depu-tado Antonio Carlos Mendes Thame.

I – Relatório

O presente projeto de lei, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, trata precipuamente da organização e exploração das atividades de comunicação social e, entre outras providências, revoga dispositivos da Lei nº 8.977, de 1995, quanto às restrições ao capital es-trangeiro em concessionárias de telecomunicações impostas ao Serviço de TV a Cabo. A este projeto, foram apensados:

O Projeto de Lei no 70 do Deputado Nelson Mar-quezelli;

O Projeto de Lei nº 332, dos Deputados Paulo Teixeira e Walter Pinheiro e;

O Projeto de Lei 1.908, do Deputado João Maia.

Basicamente, o Projeto de Lei nº 29, de 2007, é composto de 14 artigos divididos em 3 capítulos.

O Capítulo I (arts. 1º a 3º) trata dos princípios fundamentais, e fundamentalmente estabelece, em seu art. 1o, que compete à União, por intermédio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), or-ganizar a exploração das atividades de comunicação social eletrônica no que se refere aos serviços de te-lecomunicações.

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65236 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

O art. 2º garante que a manifestação do pensa-mento, a criação, a liberdade de expressão e o aces-so à informação não sofrerão qualquer restrição ou censura de natureza política, ideológica e artística, e o art. 3º contém oito incisos que estabelecem os prin-cípios que deverão ser observados pelo Poder Público no que se refere às atividades de comunicação social eletrônica.

O Capítulo II (arts. 4º a 9º) trata especificamen-te das atividades de comunicação social eletrônica. O art. 4º apresenta as definições de “comunicação social eletrônica”, “atividade de comunicação social eletrô-nica”, “conteúdo eletrônico”, “produção de conteúdo eletrônico”, “programação de conteúdo eletrônico”, “provimento de conteúdo eletrônico”, distribuição de conteúdo eletrônico”, “internet”, “provimento de acesso à internet” e “serviço internet”.

O art. 5º estipula que a distribuição de conteú-do eletrônico é inerente aos serviços de radiodifusão sonora, de radiodifusão de sons e imagens, de TV a cabo, de distribuição de sinais de televisão e de áudio por assinatura via satélite (DTH), de distribuição de si-nais multiponto multicanal de programação (MMDS) e outros, conforme disposição da Anatel. Adicionalmente, podem distribuir conteúdo eletrônico o serviço de co-municação multimídia (SCM), o serviço móvel pessoal (SMP) e outros, conforme disposição da Anatel.

O art. 6º estabelece que a competência da ou-torga de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens é do Poder Executivo, e estabelece atribuições à Anatel no que se refere aos planos de distribuição de canais de programação e à fiscalização quanto a aspectos técnicos das estações dos serviços de ra-diodifusão.

O art. 7º dispõe que a organização das ativida-des de comunicação social eletrônica será regida pela presente Lei além de por dispositivos específicos da Constituição Federal.

O art. 8º assegura às empresas prestadoras dos serviços de telecomunicações o direito de produzir, programar, prover e distribuir conteúdo eletrônico su-jeito à regulamentação desses serviços.

Já os §§ 1º e 2º deste artigo relacionam os dispo-sitivos da Constituição Federal que deverão ser obser-vadas pelas prestadoras dos serviços de radiodifusão e de telecomunicações. O § 3º estabelece que as con-cessões, permissões e autorizações para exploração de serviços de telecomunicações poderão ser outor-gadas ou expedidas somente a empresas constituí-das sob leis brasileiras, com sede e administração no País, entre outros. Adicionalmente, o § 4º dispõe que o Poder Executivo poderá estabelecer limites à parti-cipação estrangeira no capital de prestadora do ser-

viço de telecomunicações, e o § 5º estabelece que a participação de capital estrangeiro nessas empresas não restringirá o direito de produzir, programar prover e distribuir conteúdo eletrônico conforme estabelecido no caput do art. 8º.

O art. 9º, por seu turno, dispõe que ao provedor se serviço de acesso à interne, não é necessária a obtenção de qualquer espécie de licença para a pres-tação do serviço nem haverá limitação à participação de capital estrangeiro.

O Capítulo III (arts. 10 a 14) trata das disposições finais e transitórias, sendo que o art. 10 trata da partici-pação acionária do capital estrangeiro nos serviços de TV a Cabo, e o art. 11 estipula que as concessionárias de serviço telefônico fixo comutado (STFC) poderão obter concessão para explorar o serviço de TV a Cabo nas localidades onde, para esse serviço, não exista outorga e onde essa outorga tiver sido concedida há pelo menos um ano.

Adicionalmente, o art. 12 revoga dispositivos da Lei nº 8.977, de 1995 e as disposições em contrário quanto às restrições ao capital estrangeiro em conces-sionárias de telecomunicações impostas ao Serviço de TV a Cabo, o art. 13 revoga as disposições em contrá-rio e o art. 14 estabelece que a lei entra em vigor na data de sua publicação.

Quanto ao Projeto de Lei nº 70, de 2007, de auto-ria do ilustre Deputado Nelson Marquezelli, apensado à proposição, deve-se destacar que este dispõe sobre a produção e a programação e provimento de conte-údo nacional e dá outras providências, e é composto por cinco artigos.

O art. 1º estabelece as definições de “conteúdo”, “conteúdo nacional”, “produção”, “programação e pro-vimento de conteúdo” e “distribuição de conteúdo”.

O art. 2º estabelece regras referentes à partici-pação de brasileiros e de capital nacional nas ativi-dades de produção e programação e provimento de conteúdo nacional.

O art. 3º dispõe que é vedado à empresa que exerça a atividade de distribuição sobrepor, tornar disponível simultaneamente, ou de qualquer forma associar ao conteúdo nacional patrocínio, publicida-de, interatividade, comercialização de produtos ou de serviços.

O art. 4º trata das penalidades para os casos do descumprimento das disposições desta Lei que, con-forme determina o art. 5º, entra em vigor na data de sua publicação, sendo, contudo, concedido o prazo de 24 meses para que todas as empresas em funcio-namento cujas atividades sejam por ela reguladas se adaptem à suas disposições.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65237

Já o Projeto de Lei nº 332, de 2007, de autoria do ilustre Deputado Paulo Teixeira, também apensado à proposição, dispõe sobre a produção, programação, provimento, empacotamento e distribuição de comu-nicação social eletrônica e dá outras providências. É composto de 15 artigos divididos em 6 capítulos.

O Capítulo I (arts. 1º a 3º) apresenta, no art. 2º, as definições de “comunicação social”, “comunicação social eletrônica”, “conteúdo eletrônico”, “meios eletrô-nicos”, “plataforma de comunicações”, “comunicação social por radiodifusão”, “comunicação social eletrônica de acesso condicionado” e “regulação da comunicação social eletrônica”. Por sua vez, o art. 3º relaciona os segmentos da comunicação social eletrônica, que são os de “produção”, “programação”, “empacotamento”, “provimento” e “distribuição”.

O Capítulo II (art. 4º) estabelece que se aplicam às empresas de radiodifusão sonora e de sons e ima-gens as disposições contidas no Capítulo da Comu-nicação Social da Constituição Federal, em especial o caput e o § 1º do art. 222.

O Capítulo III (arts. 5º e 6º) trata dos princípios fundamentais da comunicação social eletrônica de acesso condicionado, estabelecendo, inclusive, que, nessa modalidade de comunicação, podem atuar os prestadores de serviço de TV a Cabo, MMDS, DTH, móvel pessoal (SMP), telefônico fixo comutado (STFC) e de comunicação multimídia (SCM), além de outros que venham a ser estabelecidos pela Anatel.

O Capítulo IV (arts. 7º a 9º) trata do regime ju-rídico dos segmentos da comunicação social eletrô-nica de acesso condicionado. O art. 7º dispõe sobre objetivos que devem ser buscados pela pluralidade dos segmentos da atividade de comunicação social eletrônica de acesso condicionado, o art. 8º estipula regra sobre a distribuição de conteúdo eletrônico de acesso condicionado por prestadoras de serviços de telecomunicações, e o art. 9º determina que as em-presas que prestarem serviços de comunicação social eletrônica de acesso condicionado devem atender aos princípios do art. 221 da Constituição da República, bem como garantir a prioridade de brasileiros na exe-cução de produções nacionais

O Capítulo V (arts. 10 a 12) trata do exercício das competências regulatórias, determinando nos arts. 10 e 11 as competências do Poder Executivo no que tan-ge à regulação, ao passo que o art. 12 estipula os fins para os quais a União reservará canais de programa-ção destinados à operação do serviço de radiodifusão de sons e imagens em tecnologia digital.

Por fim, o Capítulo VI (arts. 13 a 15) trata das disposições finais. O art. 13 estipula que nenhum dos segmentos e atividades da comunicação social ele-

trônica podem ser objeto de monopólio ou oligopólio, e o art. 14 determina que os serviços de TV a Cabo, MMDS, DTH, móvel pessoal (SMP), telefônico fixo co-mutado (STFC) e de comunicação multimídia (SCM) destinarão percentual não inferior a 15% da capacidade operacional alocada à comunicação social eletrônica de acesso condicionado para veiculação de conteú-do produzido por empresas brasileiras, na forma do regulamento.

Adicionalmente, o § 1º do art. 14 estipula que 30% da programação veiculada pelas emissoras de radiodi-fusão sonora será reservada a produções culturais, ar-tísticas e jornalísticas regionais, e o § 2º determina que o agente econômico que atuar concomitantemente nos segmentos de programação e distribuição não poderá veicular apenas os conteúdos que produzir, devendo adquirir conteúdos de terceiros, preferencialmente de produtores de diferentes regiões do País.

Por fim, o art. 15 dispõe que a lei entrará em vigor na data de sua publicação.

O terceiro projeto de lei apensado é o de número 1.908, de 2007, de autoria do ilustre Deputado João Maia, que dispõe sobre o serviço de comunicação ele-trônica de massa, e dá outras providências.

O art. 1º apresenta definições e conceitos, o art. 2º dispõe que a atividade poderá ser exercida por empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, e os arts. 3º a 5º estipulam faculdades às empresas de telecomu-nicações e de comunicação eletrônica de massa.

O art. 7º apresenta quotas relativas ao conteúdo a ser veiculado, e o art. 8º dispõe que o provimento de serviço de acesso à internet e o provimento do serviço internet não sofrerão restrição de capital ou depende-rão de licença.

O art. 9º define que a prestação do serviço de comunicação eletrônica de massa será efetuado no regime de interesse coletivo, e os arts. 10 a 12 tratam da outorga a ser concedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e questões relativas à re-gulação e fiscalização.

O art. 13 estipula que ao serviço de telecomunicação eletrônica de massa aplicam-se os dispositivos legais que regulam a defesa da ordem econômica, e o art. 14 esta-belece que o Poder Executivo terá prazo de seis meses para efetuar a regulamentação necessária.

O art. 15 dispõe que as determinações do art. 7º, relativas às quotas de conteúdo, serão aplicáveis também as prestadoras de serviço com outorgas re-gidas pela Lei do cabo (Lei nº 8.977, de 1995), e o art. 16 estipula que as produções de conteúdo eletrônico serão objeto de legislação específica.

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65238 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Por fim, o art. 17 revoga as disposições em con-trário, e o art. 18 estipula que a Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

O PL nº 29, de 2007, e demais apensados inicial-mente tramitou na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, quando foram apresen-tadas 12 emendas no prazo regimental, incluindo um substitutivo. Contudo, antes da apreciação por aquela Comissão, foi aprovado o Requerimento de Redistri-buição nº 754/2007, do Deputado Albano Franco, que solicitou que a Proposição fosse encaminhada a esta Comissão.

Adicionalmente, este Projeto e os demais apen-sados foram encaminhados também à Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que optou por requisitar a desconsideração da solicitação anterior referente à sua inclusão no despacho da referida matéria.

Assim, a proposição está sujeita à apreciação por este Colegiado, pela Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Esgotado o prazo regimental, foram apresentadas nesta Comissão 25 emendas, que também se encon-tram suficientemente descritas em suas justificativas.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O presente Projeto de Lei trata primordialmen-te do importante tema da “comunicação audiovisual social eletrônica”, que é o complexo de atividades de comunicação que resulta na disposição de conteúdo eletrônico aos usuários, por meios eletrônicos quais-quer. Assim, não é difícil compreender a relevância da presente proposição, cujas disposições acarretarão efeitos sobre toda a sociedade brasileira.

Analisaremos, aqui, quatro projetos de lei e 37 emendas, sendo digno de nota destacar que grande parte das proposições refere-se a questões relacio-nadas à área de ciência, tecnologia, comunicação e informática. No entanto, em nosso parecer, será con-centrada a atenção sobre os aspectos econômicos inerentes ao tema, como determina o Regimento In-terno desta Casa.

Não obstante, optamos pela elaboração de um único substitutivo, com as alterações que ora propo-mos. Ademais, este substitutivo é fruto, inclusive, da colaboração com o Deputado Jorge Bittar, relator da proposição na Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, por onde foi iniciada a tra-mitação, antes da redistribuição a esta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

Quanto ao mérito, preliminarmente, deve-se men-cionar o atual processo de convergência das tecnolo-

gias de informação, com o surgimento concomitante de diversas questões.

Assim, deve-se analisar, por exemplo, se o pro-prietário de uma rede digital de cabo opera em três mercados distintos – quais sejam, a distribuição de TV a cabo, telefonia e internet, produtos que já são ofere-cidos simultaneamente por uma mesma empresa – ou, alternativamente, se esse proprietário, de fato, atua em um único mercado, face às atuais necessidades dos consumidores.

O que se constata é que há, efetivamente, um processo de convergência, que representa acima de tudo uma consolidação de mercados que no passado eram segmentados. Desta forma, a lógica de se man-ter regulamentações distintas para esses mercados também não mais se sustenta.

Nessa linha, a proposta de alteração em tela, apresentada no substitutivo, contém quatro elemen-tos principais.

O primeiro refere-se à harmonização da regula-mentação de TV a cabo e via satélite no País, com o intuito de introduzir uma regulação neutra do ponto de vista tecnológico. Afinal, serviços considerados como fortemente substitutos entre os consumidores devem ser tratados de forma equivalente.

O segundo refere-se à viabilização da competi-ção no segmento de TV por assinatura em seus diver-sos níveis: produção, programação, empacotamento e distribuição. Algumas das dificuldades para a obten-ção de uma competição mais efetiva relacionam-se, por exemplo, às dificuldades de duplicação da infra-estrutura para a prestação desses serviços, e ao ele-vado grau de integração vertical desta cadeia, o que contribui para que empresas com elevado poder de mercado possam influenciar significativamente os di-versos níveis de atividades no setor. Adicionalmente, não se deve ignorar o fato de que há, efetivamente, programas que são considerados chave para viabilizar uma distribuidora, como nas áreas de esportes, tele-dramaturgia e filmes recentes.

Assim, distribuidores com posição dominante no mercado e verticalmente integrados deveriam, natural-mente, ser mais passíveis de incorrer em obrigações a serem estipuladas pelo legislador e regulador. A in-trodução desse tipo de regra na lei deve ser flexível o suficiente, delegando ao regulador pelo menos parte do julgamento sobre a introdução de obrigações, de maneira a evitar a conseqüência indesejável de que uma legislação excessivamente restritiva acarrete de-sincentivos generalizados ao investimento privado.

Em síntese, a restrição vertical pode vir, em tese, de duas direções: os grandes programadores podem recusar vender sua programação para as redes inde-

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pendentes, prejudicando a concorrência no mercado de redes, e as grandes empresas ou grupos integrados verticalmente podem se recusar a adquirir as progra-mações de empresas independentes, prejudicando a concorrência no mercado de programações.

Desta forma, o substitutivo apresentado introduz o conceito de poder de mercado significativo, estipulando diretrizes para sua definição pelo órgão regulador de telecomunicações (a Anatel). Adicionalmente, para os casos em que exista poder de mercado significativo, a proposição busca introduzir medidas no sentido de evitar que haja problemas de recusa de negociação dos programadores ou empacotadores com distribui-dores, comprometendo a emergência da competição neste último elo da cadeia.

O terceiro elemento a ser destacado se refere às condições em que seja facultado ao órgão regulador avaliar a oportunidade e conveniência de impor obriga-ções de acesso (remunerado) sobre a infra-estrutura das prestadoras do serviço de TV por assinatura e te-lecomunicações. Quanto a esse aspecto, estipula-se a necessidade de que, a critério desse órgão, exista não apenas ociosidade na infra-estrutura existente, como também poder de mercado significativo detido pela empresa proprietária dessa infra-estrutura.

O quarto elemento diz respeito aos objetivos relacionados à promoção da pluralidade de opiniões, da diversidade cultural e das identidades regionais e nacional através dessas mídias. Afinal, a pluralidade de opiniões é especialmente importante como meca-nismo de apoio ao adequado funcionamento da de-mocracia.

Para atender ao objetivo da divulgação das iden-tidades regionais, a proposição prevê que a prestadora de serviços de TV por assinatura distribua, de forma integral e simultânea, os canais das emissoras gera-doras locais de radiodifusão de sons e imagens, salvo no caso de impossibilidades técnicas, a julgamento do órgão regulador.

Adicionalmente, de acordo com o art. 222, § 3º, da Constituição Federal, são previstas cotas de conte-údos específicos a serem transmitidos na distribuição de TV por assinatura.

Assim, deve-se destacar que os quatro elemen-tos citados estão intimamente ligados ao processo de convergência das tecnologias de informação.

A proposição também traz dispositivos favorá-veis ao consumidor, ao garantir, por exemplo, que ao assinante será permitida a contratação exclusiva dos canais básicos e aqueles da TV aberta, das emissoras geradoras locais.

Quanto às 37 emendas apresentadas, deve-se ressaltar que, em sua grande maioria, foram incorpo-radas ao substitutivo, ainda que com alterações.

Apenas no que se refere às emendas de núme-ros 5, 6 e 9 apresentadas na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, entendemos que a proposta de extensão do limite ao capital es-trangeiro constante na Constituição Federal para o setor de radiodifusão às empresas de distribuição de TV por assinatura poderá trazer limites excessivos não apenas ao desenvolvimento do setor, mas restrições à integração das normas que regulam as atividades de telecomunicações, motivo pelo qual somos pela sua rejeição.

Face ao exposto, votamos pela aprovação dos Projetos de Lei nos 29, de 2007, 70, de 2007, 332, de 2007 e 1.908, de 2007, das emendas nos 1 a 4, 7, 8, 10, 11 e 12 apresentadas na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e das emendas nos 1 a 25 apresentadas nesta Comissão, na forma do substitutivo anexo, cuja redação procura contemplar os aspectos comentados, e pela rejeição das emendas nos 5, 6 e 9 apresentadas na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Sala da Comissão, 4 de outubro de 2007. – Depu-Depu-tado Wellington Fagundes, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

O Congresso Nacional decreta:

CAPÍTULO I Do Objeto e das Definições

Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre a comunicação audiovisual eletrônica por assinatura e dá outras pro-vidências.

Parágrafo único. Excluem-se do campo de aplica-ção desta Lei os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens e os conteúdos distribuídos por meio da rede mundial de computadores (internet).

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se:I – Canal de Programação: unidade de distribui-

ção de conteúdos audiovisuais organizados em horá-rios seqüenciais pré-determinados;

II – Comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura: complexo de atividades de comunicação que resulta na distribuição, por quaisquer meios eletrônicos, de conteúdo audiovisual eletrônico aos usuários que contrataram serviço audiovisual por assinatura;

III – Serviço de comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura: serviço de telecomunicações, de

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interesse coletivo, prestado no regime privado, de dis-tribuição de conteúdo audiovisual eletrônico, de origem onerosa ou gratuita, cuja recepção é condicionada à contratação prévia;

IV – Assinantes: usuários que contrataram ser-viço de comunicação audiovisual eletrônica por assi-natura;

V – Conteúdo audiovisual eletrônico: produto da fixação ou transmissão de imagens, com ou sem som, que tenha a finalidade de criar a impressão de movimento, independentemente dos processos de captação, do suporte utilizado inicial ou posteriormente para fixá-las ou transmiti-las, ou dos meios eletrônicos utilizados para sua produção, programação, empaco-tamento e distribuição;

VI – Conteúdo nacional: conteúdo audiovisual eletrônico que atende a um dos seguintes requisitos, observado o disposto no § 1o deste artigo:

a) ser produzido por empresa produtora brasilei-ra registrada na Agência Nacional de Cinema (ANCI-NE), ser dirigido por diretor brasileiro ou estrangeiro residente no País há mais de 3 (três) anos, e utilizar para sua produção, no mínimo, 2/3 (dois terços) de artistas brasileiros ou residentes no Brasil há mais de 5 (cinco) anos;

b) ser realizado por empresa produtora brasileira registrada na ANCINE, em associação com empresas de outros países com os quais o Brasil mantenha acor-do de co-produção cinematográfica e em consonância com os mesmos;

c) ser realizado, em regime de co-produção, por empresa produtora brasileira registrada na ANCINE em associação com empresas de outros países com os quais o Brasil não mantenha acordo de co-produção, assegurada a titularidade de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) dos direitos patrimoniais do conteúdo à em-presa produtora brasileira, e utilizar para sua produção, no mínimo, 2/3 (dois terços) de artistas brasileiros ou residentes no Brasil há mais de 3 (três) anos.

d) possuir conteúdo audiovisual eletrônico de eventos realizados no território nacional, em especial daqueles que apresentem caráter cultural, artístico, político, esportivo, religioso, científico ou educacional, bem como de eventos, ainda que realizados no exte-rior, que remetam à cultura ou ciência brasileira e dos quais participem, de forma preponderante, cidadãos brasileiros;

VII – Eventos: acontecimentos que possam des-pertar interesse público, incluindo manifestações po-pulares, espetáculos de teatro, ópera, circo, dança e música, bem como outros acontecimentos culturais, artísticos, educacionais, científicos, esportivos, polí-ticos ou religiosos;

VIII – Produção: elaboração, composição, cons-tituição e criação de conteúdo audiovisual eletrônico;

IX – Programação: seleção, organização ou for-matação de conteúdo audiovisual para seqüências horárias definidas para um único canal de programa-ção ou para um conjunto limitado de canais de pro-gramação;

X – Empacotamento: seleção, formatação ou organização de conjuntos de canais de programação para oferta e distribuição a assinantes;

XI – Distribuição: é o conjunto de atividades voltadas para a entrega, transmissão, veiculação e provimento de conteúdo audiovisual eletrônico aos assinantes, podendo ainda incluir as ações de comer-cialização, atendimento, faturamento, cobrança, insta-lação e manutenção de dispositivos.

§ 1º.Para os fins do inciso VI deste artigo, entende-se por empresa produtora brasileira aquela constitu-ída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, cuja maioria dos capitais total e votante seja de titularidade direta ou indireta de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 (dez) anos, os quais devem exercer de fato e de direito o poder decisório da empresa.

§ 2º As disposições dos incisos I a XI deste ar-tigo não se referem às informações transmitidas na rede mundial de computadores (internet), inclusive de áudios, vídeos, produções e outros, de caráter in-terpessoal ou não.

Art. 3º São atividades constituintes da cadeia de valor da comunicação audiovisual eletrônica por assinatura:

I – Produção;II – Programação;III – Empacotamento;IV – Distribuição.

CAPÍTULO II Dos Princípios Fundamentais da Comunicação

Audiovisual Eletrônica por Assinatura

Art. 4º A comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, em todas as suas atividades, independen-temente da forma, processo ou veículo, será guiada pelos princípios constitucionais, pela legislação e pela regulamentação emanada do órgão regulador, classifi-cando-se como serviço de interesse coletivo prestado em regime privado, de acordo com o Título III da Lei 9.472, de 16 de julho de 1997.

Art. 5º Na prestação de serviço de comunicação au-diovisual eletrônica por assinatura serão observados:

I – a promoção da diversidade de opiniões;II – o incentivo ao lazer, entretenimento e desen-

volvimento social e econômico do País;

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III – a divulgação da cultura universal, nacional e regional; e

IV – o estímulo à produção independente que objetive a divulgação da educação, das artes e da cul-tura nacional e regional.

Art. 6º Podem prestar serviço de comunicação au-diovisual eletrônica por assinatura quaisquer empresas, mediante autorização, sem caráter de exclusividade, da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, observada a legislação aplicável sobre o setor de te-lecomunicações.

§ 1º A critério da Agência Nacional de Telecomu-nicações – Anatel, a autorização de que trata o caput deste artigo poderá ser gratuita, em função das condi-ções sócio-econômicas e geográficas da localidade.

§ 2º A prestação do serviço audiovisual por as-sinatura estará sujeita ao atendimento dos requisitos técnicos e demais regulamentações expedidas pelo órgão regulador das telecomunicações.

Art. 7. As prestadoras do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura poderão distri-buir conteúdo audiovisual eletrônico a não assinantes, desde que em caráter temporário, com a finalidade de promoção comercial, e que essa distribuição não seja considerada, pelo órgão regulador das telecomunica-ções, como serviço de radiodifusão.

Art. 8º É vedada a realização de subsídios cru-zados entre as atividades de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura de que trata o art. 3º, incisos I a IV, ou a prática de preços discriminatórios, ainda que essas atividades sejam exercidas por uma única empresa.

Parágrafo único. É vedada a realização de práticas comerciais, gerenciais ou contábeis que contribuam para a consecução de lucros ou prejuízos artificialmente construídos, que busquem dissimular os reais resulta-dos econômicos ou financeiros obtidos, em quaisquer das atividades de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura de que trata o art. 3º, incisos I a IV, ain-da que esses resultados venham a ser compensados por lucros em outras atividades quaisquer, mesmo que exercidas pela mesma empresa.

Art. 9º A atuação em uma das atividades de co-municação audiovisual eletrônica por assinatura de que trata o art. 3º, incisos I a IV, não implica, necessaria-mente, restrição de atuação nas demais, devendo ser observadas, contudo, as demais disposições desta Lei e da legislação vigente.

CAPÍTULO III Da Autorização de Prestação de Serviço de Co-

municação Audiovisual Eletrônica por Assinatura

Art. 10. Nenhuma autorização de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura será negada, salvo por motivo relevante, que será tornado público, inclusive por meio de divulgação no sítio da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel na rede mundial de computadores (internet).

Parágrafo único. A Agência Nacional de Telecomu-nicações – Anatel especificará em regulamento próprio, após consulta pública, as situações que caracterizam motivo relevante, para efeito no disposto no caput.

Art. 11. As prestadoras de serviços de telecomu-nicações, independente da modalidade de outorga e do regime de prestação, poderão prestar diretamente o serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura ou em parceria com outras empresas de telecomunicações ou de outros setores, incluindo os relativos à comunicação social.

§ 1º A agência Nacional de Telecomunicações – Anatel será notificada pelas partes sobre as parcerias de que trata o caput deste artigo.

§ 2º O disposto neste artigo não afasta a compe-tência do Conselho Administrativo de Defesa Econômi-ca (CADE) quanto à análise dos efeitos concorrenciais das parcerias mencionadas no caput deste artigo.

CAPÍTULO IV Da Produção de Conteúdo

Art. 12. A manifestação do pensamento, a criação, a liberdade de expressão e o acesso à informação não sofrerão qualquer restrição ou censura de natureza política, ideológica e artística.

Parágrafo único. É livre, em todo o território nacio-nal, a produção de conteúdo audiovisual eletrônico.

CAPÍTULO V Da Programação de Conteúdo

Art. 13. É livre, em todo o território nacional, a programação de conteúdo audiovisual eletrônico.

Art. 14. O programador de conteúdo detentor de poder de mercado significativo ofertará seu canal de programação em condições isonômicas a qualquer empresa interessada na sua comercialização para fins de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, observado o disposto no § 1º deste artigo, vedado o abuso de poder econômico.

§ 1º As condições de que trata o caput deste artigo serão isonômicas por região geográfica, esti-pulada pelo órgão regulador das telecomunicações, na qual o canal de programação vier a ser distribuído aos assinantes.

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§ 2º. As condições isonômicas mencionadas no caput incluirão as condições dos contratos vigentes na região geográfica de distribuição de que trata o § 1º deste artigo à época da oferta de que trata o caput.

§ 3º. As disposições do caput deste artigo não sujeitam o programador de conteúdo a ofertar sua programação em condições isonômicas a empresas interessadas em sua comercialização para serviços de radiodifusão ou finalidades diversas do serviço audio-visual por assinatura.

Art. 15. A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel poderá permitir contratos de exclusividade entre produtores e programadores, desde que essa modalidade de contrato seja, de acordo com esse ór-gão regulador, essencial para a viabilidade da produ-ção, ressalvadas as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações de ordem econômica.

Art. 16. O programador de conteúdo poderá ofe-recer sua programação diretamente aos distribuidores de conteúdo, sendo que, nesse caso, será considera-do empacotador de conteúdo, devendo observar as demais determinações desta Lei.

CAPÍTULO VI Do Empacotamento do Conteúdo

Art. 17. A atividade de empacotamento de con-teúdo é livre em todo o território nacional, ressalvado o disposto no art. 19 desta Lei.

Art. 18. O empacotador de conteúdo detentor de poder de mercado significativo, além da oferta direta ao assinante, poderá ofertar o conjunto de canais de programação em condições isonômicas a qualquer empresa interessada em sua comercialização para fins de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, observado o disposto no § 1º deste artigo, vedado o abuso de poder econômico.

§ 1º. As condições de que trata o caput deste ar-tigo serão isonômicas por região geográfica, estipulada pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, na qual o conjunto de canais de programação vier a ser distribuído aos assinantes.

§ 2º. As condições isonômicas mencionadas no caput serão definidas em regulamento próprio da Anatel e incluirão as condições dos contratos vigentes na região geográfica de que trata o § 1º deste artigo à época da oferta.

§ 3º. As disposições do caput deste artigo não sujeitam o empacotador de conteúdo a ofertar sua programação em condições isonômicas a empresas interessadas na sua comercialização para finalidades diversas do serviço de comunicação audiovisual ele-trônica por assinatura.

Art. 19. A critério da União, poderão ser estabele-cidas, de acordo com o art. 222, § 3º, da Constituição Federal, e com o objetivo de atender a legislação em vigor, cotas de conteúdos audiovisuais eletrônicos es-pecíficos para serem cumpridas pelos empacotadores de conteúdo eletrônico.

Parágrafo único. O órgão regulador das cotas de conteúdos audiovisuais eletrônicos definidas pela União será a Agência Nacional de Cinema – Ancine.

CAPÍTULO VII Da Distribuição de Conteúdo

e das Telecomunicações

Art. 20. A critério da União, a prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, em sua área de prestação, tornará disponíveis aos seus assinantes canais de programação de destinações es-pecíficas, além de atender outras obrigações referentes à atividade de distribuição de conteúdo.

§ 1º O disposto no caput estará limitado a dez (10) canais de programação nos primeiros cinco (5) anos a partir da vigência da presente lei.

§ 2º Decorrido o período mencionado no § 1º deste artigo, o total de canais de programação mencio-nados no caput poderá ser elevado em até cinqüenta por cento (50%), desde que assegurada a viabilidade econômica.

Art. 21. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura tornará disponí-veis os seguintes canais de programação básicos de utilização gratuita, sem ônus para a programadora e sem inserção ou exclusão de qualquer informação:

I – Canal de Programação da Câmara dos Depu-tados: Canal de Programação reservado para a divul-gação dos trabalhos da Câmara dos Deputados, espe-cialmente para a transmissão ao vivo das sessões;

II – Canal de Programação do Senado Federal: Canal de Programação reservado para a divulgação dos trabalhos do Senado Federal, especialmente para a transmissão ao vivo das sessões;

III – Canal de Programação do Supremo Tribu-nal Federal: Canal de Programação reservado para a divulgação dos atos do Poder Judiciário e dos serviços essenciais à Justiça;

IV – Canal de Programação legislativo municipal/estadual ou distrital: Canal de Programação reservado para o uso compartilhado entre a Câmara de Vereado-res do município sede da prestadora e a Assembléia Legislativa do respectivo Estado ou para uso da Câ-mara Legislativa do Distrito Federal, sendo o canal de programação voltado para a divulgação dos trabalhos parlamentares, especialmente para a transmissão ao vivo das sessões;

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65243

V – Canal de Programação universitário: Canal de Programação reservado para o uso compartilhado entre as universidades;

VI – Canal de Programação educativo-cultural: Canal de Programação reservado para uso comparti-lhado pelos órgãos que tratam de educação e cultura no governo federal e nos governos estadual, munici-pal ou distrital;

VII – Canal de Programação comunitário: Canal de Programação aberto para utilização livre e compar-tilhada por entidades não governamentais e sem fins lucrativos; e

VIII – Canal de Programação destinado à distri-buição de programação nacional, em língua portugue-sa, destinado exclusivamente a conteúdo composto por obras cinematográficas e audiovisuais brasileiras de produção independente, desde que, a critério da Agência Nacional de Telecomunicações, exista oferta suficiente de programas com tal conteúdo.

§ 1º. A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel regulamentará os critérios técnicos e as con-dições de uso dos canais de programação básicos de utilização gratuita.

§ 2º. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual por assinatura não terá responsabilidade sobre o conteúdo da programação veiculada nos ca-nais de programação mencionados neste artigo, nem estará obrigada a fornecer infra-estrutura para a pro-dução dos respectivos programas.

§ 3º. A inclusão dos canais de programação pre-vistos neste artigo é obrigatória em todos os planos de serviços ofertados pela prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, ressalvado o disposto no art. 22 desta Lei.

Art. 22. A utilização dos canais de programação previstos no art. 21 desta Lei dependerá de solicitação à prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura pelas entidades interessa-das, que viabilizarão, às suas expensas, a entrega dos sinais em uma localidade específica indicada pela prestadora.

Art. 23. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura distribuirá, sem inserção de qualquer informação, de forma integral e simultânea, os canais de programação das emissoras geradoras locais de radiodifusão de sons e imagens.

§ 1º. Para efeito do disposto no caput, será não onerosa a obtenção dos canais das emissora geradora por captação direta dos seus sinais irradiados;

§ 2º. Será onerosa para a prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura e objeto de negociação entre esta e a prestadora de serviço de radiodifusão de sons e imagens, a obten-

ção do canal da emissora geradora local diretamente das fontes de geração de sinal eletrônico em estúdio.

§ 3º. Na hipótese de existir, para os prestadores de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura que abrangerem mais de um município, im-possibilidade técnica no atendimento às disposições do caput desse artigo, a Agência Nacional de Teleco-municações – Anatel disporá acerca dos canais de programação cuja distribuição será obrigatória.

Art. 24. Ao assinante será permitida a contra-tação exclusiva de um plano básico de serviços que contenha canais de programação adicionais na mesma quantidade dos canais de programação mencionados nos arts. 21 e 23 desta Lei.

Parágrafo único. Na hipótese de contratação ex-clusiva dos canais de programação de que trata o caput deste artigo, o preço da assinatura será homo-logado pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, e poderá variar por região geográfica por ele estipulada.

Art. 25. Ressalvado o disposto no art. 24 desta Lei, além do preço do plano básico de serviços, a pres-tadora do serviço de comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura poderá estabelecer livremente os preços para outras ofertas e pacotes, em função da região geográfica, estipulada pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, em que oferecer os serviços por assinatura, sendo vedados tratamentos discriminatórios e o abuso de poder econômico.

Art. 26. São direitos do assinante do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura:

I – conhecer, previamente, o tipo de programa-ção a ser oferecida;

II – receber da distribuidora de serviço de comu-nicação audiovisual eletrônica por assinatura os ser-viços de instalação e manutenção dos equipamentos necessários à recepção dos sinais; e

III – ter à disposição, por parte das prestadoras de serviços por assinatura, um serviço de atendimen-to telefônico ao consumidor, gratuito ou com tarifação local, sendo que, durante o horário comercial, as em-presas disponibilizarão atendentes para dialogar com os consumidores por meio desse serviço.

Art. 27. A Agência Nacional de Telecomunica-ções – Anatel avaliará a oportunidade e conveniência de impor obrigações de acesso remunerado sobre a infra-estrutura da prestadora do serviço audiovisual por assinatura ou da prestadora das demais modalidades de serviços de telecomunicações, desde que a referi-da prestadora, a critério do órgão regulador, detenha poder de mercado significativo ou apresente ociosi-dade na utilização dessa infra-estrutura, devendo ser observadas a viabilidade técnica e econômica dessa

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provisão de acesso, incluindo o cálculo do retorno do capital investido.

§ 1º No exercício da atribuição prevista neste ar-tigo, a Agência Nacional de Telecomunicações – Ana-tel poderá publicar regulamentações, irrevogáveis pelo prazo de cinco anos, que declarem a infra-estrutura da distribuidora do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura ou da prestadora de demais serviços de telecomunicações construída após a publi-cação deste Lei como não obrigada, pelo prazo máximo de cinco anos, de cumprir a obrigação de livre acesso remunerado definida neste artigo.

§ 2º A remuneração e as condições em que o li-vre acesso será fornecido serão livremente pactuadas entre as prestadoras, mediante acordo estipulado em termos não discriminatórios, sob condições técnicas adequadas, garantindo preços isonômicos e justos, atendendo ao estritamente necessário à prestação do serviço, devendo ser observadas a legislação vigente e as determinações da Agência Nacional de Teleco-municações – Anatel.

§ 3º O acordo de que trata o § 2º deste artigo será formalizado por contrato, cuja eficácia dependerá de homologação da Agência Nacional de Telecomuni-cações – Anatel.

§ 4º Após a homologação de que trata o § 3º deste artigo, a Agência Nacional de Telecomunica-ções – Anatel dará publicidade ao respectivo acordo mediante divulgação em seu sítio na rede mundial de computadores (internet).

§ 5º Não havendo acordo em relação ao disposto no § 2º deste artigo, a Agência Nacional de Telecomu-nicações – Anatel, por provocação de qualquer uma das partes, arbitrará as condições para o acesso re-munerado de que trata o caput deste artigo, com base em regulamento específico.

§ 6º. Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel levará em consideração, na arbitragem pre-vista no § 5º deste artigo, fatores que incluirão, entre outros:

I – a recuperação do investimento realizado para a construção e manutenção da infra-estrutura que possibilitará o livre acesso remunerado e custo do capital aplicado;

II – a existência de alternativas potencialmente mais rentáveis para a infra-estrutura a ser utilizada; e

III – os preços e a demanda na região geográ-fica correspondente.

§ 7º A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel regulamentará as disposições deste artigo.

CAPÍTULO VIII Do Poder de Mercado Significativo

Art. 28. A definição, pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, de poder de mercado significativo em uma determinada região geográfica no serviço de comunicação audiovisual eletrônico por assinatura, bem como nas atividades de programação, empacotamento, distribuição de conteúdo levará em consideração fatores que incluirão, entre outros:

I – a dominância de mercado; II – as barreiras de entrada a novas atuações,

caracterizadas, inclusive, pela magnitude expressiva dos investimentos necessários à atuação na ativida-de e pela eventual dificuldade de duplicação de infra-estrutura; e

III – a efetiva competição entre as empresas que atuarem nas atividades de que trata o caput des-te artigo.

CAPÍTULO IX Das Sanções e Penalidades

Art. 29. A interceptação ou a recepção não au-torizada dos sinais de serviços audiovisuais por as-sinatura, bem como o não cumprimento das demais disposições contidas nesta Lei, implicarão, sem res-trição às demais sanções previstas pela legislação, a aplicação das penalidades previstas nos arts. 58 a 70 do Código Brasileiro de Telecomunicações, instituído pela Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962.

Parágrafo único. A Agência Nacional de Telecomu-nicações – Anatel poderá firmar convênio com outros órgãos e entidades, inclusive com governos estaduais e municipais, para fins da fiscalização quanto ao aten-dimento ao assinante e à interceptação ou recepção não autorizada dos sinais de serviços por assinatura.

CAPÍTULO X Disposições Finais e Transitórias

Art. 30. Revogam-se a Lei no 8.977, de 6 de ja-neiro de 1995, o Decreto nº 95.744, de 23 de fevereiro de 1988, o Decreto nº 2.206, de 14 de abril de 1997, e o art. 212 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 (Lei Geral das Telecomunicações).

§ 1º Durante o período em que o Poder Executivo não regulamentar o serviço de comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura de que trata esta Lei, os serviços de televisão a cabo e por assinatura continua-rão a ser prestados sob as mesmas regulamentações vigentes na data da publicação desta Lei.

§ 2º Os contratos de concessão dos atuais pres-tadores dos serviços de televisão a cabo e por assina-

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tura continuam em vigência, inalterados, até o término dos contratos.

§ 3º A empresa que, na data de publicação desta Lei, já prestar serviço de TV a Cabo na forma da Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, poderá solicitar a rescisão do contrato de concessão para a exploração do serviço de TV a Cabo que celebrou com a União Federal, por intermédio da Agência Nacional de Tele-comunicações (ANATEL).

§ 4º As atuais concessionárias do serviço de te-levisão a cabo que não manifestarem interesse pela rescisão dos respectivos contratos de concessão con-tinuarão sujeitas até o término desses contratos, à re-gulamentação do serviço expedida pela Anatel, que deverá proceder às alterações que se fizerem neces-sárias, respeitando as condições atuais dos contratos vigentes.

§ 5º Ficam expressamente revogadas as cláusu-las dos contratos de concessão do serviço telefônico fixo comutado modalidade local que vedem a possi-bilidade de que a concessionária e as empresas coli-gadas, controladas ou controladora da concessionária prestem serviços de TV a Cabo, inclusive nas áreas geográficas de prestação do serviço objeto da referi-da concessão, desde que a respectiva concessionária manifeste tal interesse ao órgão regulador do serviço de telecomunicações.

§ 6º Poderão migrar para a prestação do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, mediante requerimento à Anatel, nos termos do regu-lamento deste serviço, sem qualquer ônus, as atuais prestadoras dos seguintes serviços:

I – serviço de televisão a cabo;II – serviço de distribuição de sons e imagens a

assinantes, por sinais codificados, mediante a utiliza-ção de canais do espectro radioelétrico (TV-A);

III – serviço que se utiliza de faixa de microon-das para transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço (MMDS); e

IV – serviço de distribuição de sinais de televisão ou de áudio, bem como de ambos, através de satéli-tes, a assinantes localizados na área de prestação de serviço (DTH).

Art. 31. Dê-se a seguinte redação ao art. 86 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997:

“Art. 86. A concessão somente poderá ser outorgada a empresa constituída segundo

as leis brasileiras, com sede e administração no país.

..................................................... (NR)

Art. 32. Os arts. 2º e 4º da Lei 11.437, de 28 de dezembro de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2o ................................................... ..............................................................VII – dez por cento (10%) dos recursos

a que se referem as alíneas c, d, e e j do ca-put do art. 2º da Lei no 5.070, de 7 de julho de 1966;

..................................................... (NR)“Art. 4º ................................................... ..............................................................§ 3º cinqüenta por cento (50%) dos re-

cursos a que se refere o inciso VII do art. 2º desta Lei deverão ser aplicados no financia-mento das seguintes atividades:

I – os canais de programação obrigató-rios, ressalvadas as TVs abertas comerciais;

II – as emissoras de radiodifusão de sons e imagens com fins exclusivamente edu-cativos;

III – as produtoras independentes.”(NR)

Art. 33. O serviço de comunicação audiovisual eletrônico por assinatura subordina-se ao presente diploma legal, à Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, e às demais normas em vigor.

Art. 34. A Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel fiscalizará o cumprimento das disposições des-ta Lei no que se refere às atividades de distribuição de conteúdo e de empacotamento, e a Agência Nacional de Cinema – Ancine fiscalizará seu cumprimento no que se refere à atividades de programação.

Parágrafo único. Agência Nacional de Teleco-municações – Anatel, bem como a Agência Nacional de Cinema (ANCINE), poderão firmar convênios com outros órgãos e entidades para fins da fiscalização de que trata o caput deste artigo.

Art. 35. Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel regulamentará as disposições desta Lei após decorridos 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta Lei.

Art. 36. Esta lei entra em vigor no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da sua publicação.

Sala da Comissão, 4 de outubro de 2007. – Depu-Depu-tado Wellington Fagundes, Relator.

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65246 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

EMENDA Nº 1, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N. 29/07 E APENSADOS

(Do Sr. Praciano)

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se o parágrafo 1°, do art. 30 do Subs-titutivo:

Justificação

Este dispositivo deve ser eliminado, pois está em contradição com os conteúdos do disposto nos artigos 35 e 36 do mesmo Substitutivo que, assertiva-mente, estabelecem prazo de 180 dias, contados da publicação da lei, para que a) a ANATEL regulamente as disposições legais ali indicadas e b) para que a lei em questão entre em vigor. Dessa forma, esta claro que somente após 180 dias da publicação de referida lei, a mesma entrará em vigor, sendo que este prazo deverá ser aproveitado à ANATEL para a elaboração e publicação da regulamentação citada por referido diploma normativo.

Sala das Sessões, 11 de outubro de 2007. – Praciano, Deputado Federal PT/AM.

EMENDA Nº 2, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

(Do Sr. Praciano)

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se os parágrafos 1°, 2°, 3°, 4°, 5º e 6º do art. 27 do Substitutivo, transformando-se o parágrafo 7º em parágrafo único ao artigo 27 :

Justificação

O disposto no artigo 27 do Substitutivo dá ênfase à obrigação já disposta na Lei Geral de Telecomunica-ções (Lei nº 9.472/97) bem com no recente Decreto nº 4.733/2003 que estabeleceu a política de Governo para o setor de telecomunicações. De acordo com a regulamentação vigente, o compartilhamento de redes de telecomunicações é um dos princípios estruturais da Lei Geral de Telecomunicações que atribuiu com-petência regulamentar a ANATEL, para que dentro

das regras legais dispostas implementar a desagre-gação de redes.

As condições descritas nos parágrafos do artigo 27 desse substitutivo impõem restrições ou condicio-nantes que não podem ser determinadas parcialmen-te, sem uma avaliação ampla e técnica sob o risco de criar óbices ou condições que dificultarão a aplicação da desagregação ou do uso desta infra-estrutura. A Anatel deverá avaliar a questão como um todo, tendo como foco o interesse da sociedade e os princípios estabelecido pela Lei Geral de Telecomunicações. Avaliando todos os serviços e não apenas esse obje-to de análise. Preservando, igualmente, todos os inte-resses; do usuário, da entidade prestadora do recurso de rede e da entidade receptora do recurso de rede, dentre outros.

Sala das Sessões, 11 de outubro de 2007. – Praciano, Deputado Federal PT /AM.

EMENDA Nº 3, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 29, DE 2007

(Do Sr. Praciano)

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dê-se ao caput do art. 27 a seguinte redação :Art. 27 – A Agência Nacional de Telecomunica-

ções – Anatel avaliará a oportunidade e conveniência de impor obrigações de acesso remunerado sobre a infra-estrutura da prestadora do serviço audiovisual por assinatura ou da prestadora das demais modalidades de serviços de telecomunicações, desde que a referida prestadora, a critério do órgão regulador, detenha po-der de mercado significativo de acesso ou apresente ociosidade na utilização dessa infra-estrutura, devendo ser observadas a viabilidade técnica e econômica des-sa provisão de acesso, incluindo o cálculo do retorno do capital investido.

Justificação

A inclusão da expressão “de acesso” ao caput do art. 27 visa tornar mais claros os deveres de imposição de disponibilidade de redes de acesso a outros pres-tadores àqueles que efetivamente detenham poder de mercado significativo destas redes de acesso, possibili-tando, deste modo, que outros prestadores de diferentes serviços de telecomunicações usem esta infra-estrutura essencial para competir em seus mercados.

Sala das Sessões, 11 de outubro de 2007. – Pra-ciano, Deputado Federal PT /AM.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65247

EMENDA Nº 4, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 29, DE 2007 (Do Sr. Praciano)

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dê-se ao parágrafo 4º , do artigo 30, do Substi-tutivo, a seguinte redação:

Art. 30. ...................................................§ 4º. As atuais concessionárias do servi-

ço de televisão a cabo que não manifestarem interesse pela rescisão dos respectivos con-tratos de concessão continuarão sujeitas até o término desses contratos, à regulamentação do serviço expedida pela Anatel, que deverá proceder às alterações que se fizerem neces-sárias, respeitando as condições atuais dos contratos vigentes, naquilo que não conflitar com esta lei.

Justificação

Sendo este um diploma legal que tem por fi-nalidade a criação de um marco legal para regular o complexo de atividades de comunicação que resulta na distribuição, por quaisquer meios eletrônicos, de conteúdo audiovisual eletrônico aos usuários que con-trataram serviço audiovisual por assinatura em subs-tituição aos demais serviços que envolvem o conceito de TV por assinatura, torna-se absolutamente neces-sário para a coerência do modelo e a busca da con-corrência saudável que as atuais concessionárias do serviço de televisão a cabo que não migrarem para o novo serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, ficarem sujeitas a seus contratos de concessões, porém, naquilo que não conflitar com o novo modelo legal.

Sala das Sessões, 11 de outubro de 2007. – Praciano, Deputado Federal PT /AM.

EMENDA Nº 5, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se à alínea “b”, inciso VI do artigo 2º a se-guinte redação:

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:(...)VI – Conteúdo nacional: conteúdo audiovisual

eletrônico que atende a um dos seguintes requisitos, observado o disposto no § 1o deste artigo:

(...)b) ser realizado por empresa produtora brasileira

registrada na ANCINE, em associação com empre-sas de outros países com os quais o Brasil mantenha acordo de co-produção cinematográfica e em conso-nância com os mesmos, desde que fique assegurado à empresa brasileira a titularidade de, no mínimo, 51% (cinqüenta e um por cento) da referida associação com empresas de outros países.

Justificação

O texto original proposto no presente Substituti-vo considera conteúdo nacional aquele realizado por empresa produtora brasileira registrada na Agência Nacional de Cinema – ANCINE em associação com empresas de outros países com os quais o Brasil man-tenha acordo de co-produção cinematográfica.

Esta previsão legal permite que estrangeiros in-vadam, sem qualquer limitação, o mercado nacional de produção de conteúdo nacional bastando para tan-to associar-se a uma empresa brasileira registrada na ANCINE, ainda que esta detenha participação ínfima no projeto, detendo o controle desta associação.

Atualmente, o planejamento das indústrias do entretenimento e da cultura é um componente rele-vante da estratégia dos países desenvolvidos uma vez que a produção cultural é crítica para a soberania das nações, e vem se tornando importante elemento de desenvolvimento econômico.

Diante deste cenário, a presente emenda modifi-cativa tem por escopo assegurar que o conteúdo nacio-nal seja produzido por empresa brasileira, evitando-se, dessa forma, que a cultura nacional seja transmitida aos brasileiros sob a ótica estrangeira.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2007. – Albano Franco, Deputado Federal.

EMENDA Nº 6, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao inciso IX do artigo 2º a seguinte reda-ção:

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se:

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65248 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

(...)IX – Programação: seleção, organização ou for-

matação de conteúdo audiovisual para seqüências horárias definidas para um único canal de programa-ção ou para um conjunto de canais de programação, assim como as diretrizes de sua exploração comercial contemplando a interatividade, a venda de publicidade e a entrega para distribuição seja qual for o meio.

Justificação

O conceito de programação refletido no presente Projeto de Lei não condiz com a atividade deste agente da cadeia de produção de conteúdo.

A Programação é a atividade composta pela es-colha do conteúdo, pela transformação deste conteúdo isolado em canal(is) de programação e pela definição da ordem em que este conteúdo vai ser transmitido.

A Formatação de conteúdos isolados em canal(is) pressupõe a definição prévia quanto a forma através da qual o insumo será melhor explorado, sem o que, tal atividade não se justifica.

É assim que temos vários exemplos de canais voltados para crianças, adolescentes ou idosos. Cada um deles, com suas peculiaridades, prescindem de planejamento quanto a melhor forma de exploração. Eis porque deve-se incluir nesta atividade a definição quanto à forma de exploração do canal(is)

Incluem-se também na atvidade de programa-ção a definição de como este conteúdo será vendido, abrangendo a escolha individual do assinante, a venda dos espaços para propagandas e publicidade e a ven-da para que seja transmitido após a exibição normal nos demais aparelhos eletrônicos como celular, palm tops, Ipods, etc.

Assim, esta emenda modificativa tem por objeti-vo permitir que a atividade de programação não esteja defasada em relação aos avanços tecnológicos e prin-cipalmente, no que diz respeito às práticas comerciais do setor de comunicação social.

Sala da Comissão, de outubro de 2007. – Albano Franco, Deputado Federal.

EMENDA Nº 7, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao parágrafo 1º do artigo 2º a seguinte redação:

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se:

§ 1º Para os fins disposto nesta Lei, entende-se por empresa produtora brasileira aquela constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, cuja maioria dos capitais, total e votante seja de titularidade direta ou indireta de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 (dez) anos, os quais devem exercer de fato e de direito o poder decisório da empresa.

Justificação

O conceito de empresa produtora brasileira deve ser aplicado, no que couber, a todo o texto da Lei e não deve estar adstrito ao conceito de conteúdo nacional constante do inciso VI do artigo 2º, portanto, propõe-se a substituição da referência ao inciso VI por “dis-posto nesta lei”.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2007. – Albano Franco, Deputado Federal.

EMENDA Nº 8, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA ADITIVA

Inclua-se ao Substitutivo ao Projeto de Lei nº 29 de 2007 o seguinte parágrafo único do artigo 12:

Art. 12. A manifestação do pensamento, a criação, a liberdade de expressão e o acesso à informação não sofrerão qualquer restrição ou censura de natureza política, ideológica e artística.

Parágrafo único. A produção de Conteúdo Au-diovisual Eletrônico no Brasil é livre, sendo que em se tratando de Conteúdo Nacional, a produção fica restrita à empresa produtora brasileira.

Justificação

A presente emenda ao Projeto de Lei procura man-ter a competitividade do produto nacional, garantir a au-tenticidade e a competitividade do conteúdo audiovisual brasileiro, sem criar qualquer nova barreira à importação de conteúdo estrangeiro e sem alterar, inclusive, os incen-tivos fiscais proporcionados aos produtores estrangeiros que queiram investir neste setor no Brasil.

Neste sentido, este Projeto de Lei procura pro-teger e estimular o investimento no conteúdo auten-ticamente brasileiro, exigindo que o elo da cadeia de valor do mercado de comunicação social “produção” seja controlado por brasileiro ou por empresa contro-lada por brasileiro.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65249

O problema é que o conteúdo brasileiro produzido por estrangeiro cria um cenário de extrativismo cultu-ral, onde os produtores estrangeiros usarão os nossos recursos naturais, economicamente mais baratos, para produzir produtos nacionais voltados para o mercado internacional. Assim sendo, o produto nacional terá uma estética globalizada, mais precisamente uma estética cada vez mais mundial e menos nacional.

A convivência com valores medidos em bilhões de dólares podem transformar um produto supostamente dirigido para brasileiros em um conteúdo global que atenda ao principal interesse destes grupos: gerar um produto comercializável globalmente, o que inevitavel-mente descaracterizará a nacionalidade do conteúdo.

Desta feita, a finalidade da presente emenda é adequar o texto do presente Projeto de Lei no senti-do de proteger a identidade e a cultura nacional, bem como fomentar o mercado concorrência de produção nacional e de conteúdo audiovisual.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2007. – Al-bano Franco, Deputado Federal.

EMENDA Nº 9, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se integralmente o artigo 15 do Substi-tutivo ao Projeto de Lei nº 29 de 2007, renumerando-se os demais artigos.

Justificação

A exclusividade, em princípio, não constitui uma infração à ordem econômica, mas sim, um mecanismo legítimo de diferenciação competitiva.

Neste sentido, o intervencionismo do Poder Executivo invade a liberdade de contratação dos agentes de mercado uma vez que submete ao crivo do órgão regulador os contratos com cláusulas de exclusividade, mesmo que estes sejam benéficos à concorrência.

Outro aspecto importante é que, no intuito de equilibrar as forças de mercado, a intervenção do órgão regulador poderá gerar um desequilíbrio irreversível de forças entre os mercados.

Desta feita, tendo em vista que o artigo 15 inva-de a liberdade contratual dos agentes de mercado, o mesmo deve ser excluído do texto do substitutivo.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Lúcio Vale, Deputado Federal.

EMENDA Nº 10, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovisual eletrônica por assinatura.

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se integralmente o artigo 8º do Substituti-vo ao Projeto de Lei nº 29 de 2007, renumerando-se os demais artigos.

Justificação

O subsídio cruzado será considerado uma conduta de caráter predatório lesiva à concorrência quando, exer-cendo de forma abusiva seu poder de mercado, o agente econômico, por intermédio da prática de preços menores que o dos concorrentes, objetiva eliminar a concorrência e impedir a entrada de novos concorrentes no seu mer-cado, com vistas a dominar este mesmo mercado.

Em mercados regulados onde existe certo poder de monopólio, o subsídio cruzado é coibido para im-pedir que receitas oriundas de uma atividade sirvam para subvencionar atividades em mercados competi-tivos, distorcendo a concorrência.

Ademais, esta distorção da concorrência, com a conseqüente predação do mercado, só é viável em mercados com barreiras à entrada suficientemente elevadas, a ponto de permitir ao predador recuperar os investimentos feitos na fase de predação, após ter sido eliminada a concorrência.

Por outro lado, o subsídio não pode ser conside-rado, per se, uma prática lesiva a competição, pois, via de regra, o tratamento diferenciado em relação à terceiro pode ser justificado na medida do diferencial de custos existentes na relação estabelecida, como, por exemplo, na segurança e no alinhamento de es-tratégia.

O subsídio pode, ainda, ser justificado em razão dos investimentos realizados desde que haja proporcionalida-de entre os descontos, de um lado, e os investimentos, de outro. Como conseqüência, a renda obtida dessa relação advém de dois mercados distintos, todavia relacionados.

A constatação quanto a existência ou não de sub-sídio cruzado que se possa considerar como lesivo, cabe à autoridade competente, não devendo ser objeto do pre-sente Projeto de Lei.

Desta feita, tendo em vista que o artigo 8º veda todo e qualquer tipo de subsídio sem considerar eventuais efeitos pró-competitivos do subsídio conforme mencionado acima o mesmo deve ser excluído do texto do substitutivo.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Lúcio Vale, Deputado Federal.

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65250 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

EMENDA Nº 11, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao parágrafo 1º do art. 6 o a seguinte re-dação:

“Art. 6º ...................................................§ 1º“A autorização de que trata o caput

deste artigo deverá ser onerosa, sendo con-sideradas para efeito de cálculo do seu valor as condições sócio-econômicas e geográficas da localidade”.

Justificação

O art. 48 da Lei nº 9.472, de 16/07/97 (Lei Geral de Telecomunicações), estabelece que “a concessão, permissão ou autorização para a exploração de ser-viços de telecomunicações e de uso de radiofreqüên-cia, para qualquer serviço, será sempre feita a título oneroso, ficando autorizada a cobrança do respectivo preço nas condições estabelecidas nesta Lei e na re-gulamentação, constituindo o produto da arrecadação receita do Fundo de Fiscalização das Telecomunica-ções – FISTEL”.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 12, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao § 1º do art. 14 e ao caput do art. 15 a seguinte redação:

Art. 14 ................................................... § 1º. As condições de que trata o caput

deste artigo serão isonômicas por região ge-ográfica, estipuladas pela ANCINE, na qual o canal de programação vier a ser distribuído aos assinantes.

..............................................................

Art. 15. A ANCINE poderá permitir contratos de exclusividade entre produtores e programadores, des-de que essa modalidade de contrato seja, de acordo

com esse órgão regulador, essencial para a viabilida-de da produção, ressalvadas as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações de ordem econômica.”

Justificação

As atividades de produção, programação e em-pacotamento de conteúdo eletrônico audiovisual são mais afetas à competência legal da ANCINE.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 13, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (ADITIVA)

Acrescente-se o art. 16-A, com a seguinte re-dação:

“Art. 16-A. A programação do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assi-natura e das demais modalidades de presta-ção do serviço de TV por assinatura deverá conter pelo menos 20% (vinte por cento) de conteúdo nacional, sendo que, deste percen-tual, 10% (dez por cento) deverá ser produzi-do por produtores independentes de conteúdo eletrônico brasileiro.”

Justificação

É importante estabelecer mecanismos que asse-gurem a participação do conteúdo brasileiro na pro-gramação e incentivos para a produção de conteúdo brasileiro por empresas e produtores independentes. Com isso, estaremos criando novas empresas e novos empregos no Brasil, fomentando uma indústria de inte-ligência e capacitando-a a exportar o conteúdo eletrô-nico brasileiro para os principais mercados mundiais. O objetivo é lançar as bases para que o Brasil seja um grande exportador de conteúdo audiovisual.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 14, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65251

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao art. 17 a seguinte redação:

“Art. 17. A atividade de empacotamento de conteúdo é livre em todo o território na-cional.”

Justificação

Esta emenda constitui uma adaptação comple-mentar à Emenda nº 15.

Sala da Comissão, em 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 15, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao art. 19 a seguinte redação:

“Art. 19. O empacotamento do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assina-tura e das demais modalidades de prestação serviço de TV por assinatura deverá conter pelo menos 50% (cinqüenta por cento) de con-teúdo nacional, sendo que, deste percentual, 10% (dez por cento) deverá ser produzido por produtores independentes de conteúdo eletrô-nico brasileiro.”

Justificação

A emenda se destina a estabelecer mecanismos que assegurem a participação do conteúdo brasileiro na programação e incentivos para produção de conteúdo brasileiro por empresas e produtores independentes. Com isso estaremos criando novos empresas e novos empregos no Brasil, fomentando uma indústria de inte-ligência e capacitando-a a exportar o conteúdo eletrô-nico brasileiro para os principais mercados mundiais. O objetivo é lançar as bases para que o Brasil seja um grande exportador de conteúdo audiovisual.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 16, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (ADITIVA)Acrescente-se um inciso XII ao art. 2º com a se-

guinte redação:

“Art. 2º .................................................. ..............................................................XII – Obra cinematográfica e videofono-

gráfica de produção independente nacional: É toda aquela obra com conteúdo nacional, con-forme a definição do inciso VI deste artigo, e que seja uma produção independente, confor-me o inciso IV do art. 1º da Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001.”

Justificação

Esta nova definição constitui uma mistura das defi-nições desta lei de conteúdo nacional e de independên-cia da Medida Provisória da ANCINE. Entendemos que a partir desta definição podem ser criados incentivos mais específicos àquele produtor com obras contendo tais especificações, estimulando a produção nacional independente. Vários produtores novos poderão ser viabilizados e revelados com incentivos especiais.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 17, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (ADITIVA)

Acrescente-se um inciso IX ao art. 21 com a se-guinte redação:

“Art. 21. ................................................ ..............................................................IX – Canal de Programação da TV Pública

Brasileira: Canal de Programação organizado pelo Governo Federal e gerido por um órgão colegiado deliberativo, representativo da socie-dade, para ser um instrumento de universaliza-ção dos direitos à informação, à comunicação, à educação e à cultura, bem como dos outros direitos humanos e sociais.”

Justificação

Nos incisos do art. 21, que trata do carregamento obrigatório dos canais de programação básicos de utili-zação gratuita, sem ônus para a programadora, não foi previsto o must carry da futura TV pública brasileira.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

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65252 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

EMENDA Nº 18, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao § 3º do art. 23 a seguinte redação:

“Art. 23. ................................................ ..............................................................§ 3º Na hipótese de existir impossibilidade

técnica, comprovada por laudo técnico aceito pela ANATEL, e/ou econômica, dos presta-dores de serviço de comunicação audiovisu-al eletrônica por assinatura com abrangência em mais de um município, para atender às disposições do caput deste artigo, a ANCINE disporá acerca dos canais de programação cuja distribuição será obrigatória.”

Justificação

O objetivo da emenda é recolocar a ANATEL e a ANCINE em suas respectivas competências legais, dispostas na Lei nº 9.472, de 16/07/97, e na Medida Provisória nº 2.228-1, de 06/09/01, respectivamente.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – De-putado João Maia.

EMENDA Nº 19, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (SUPRESSIVA)

Suprimam-se os arts. 27 e 28.

Justificação

O capítulo “ Rede de Telecomunicações” da lei No 9472/97 já estabelece os dispositivos para o compar-tilhamento da infraestrutura de Telecomunicações das empresas estabelecidas no mercado com as novas em-presas entrantes, para viabilizar uma justa e saudável competição,conforme artigos transcritos a seguir :

“Art. 154. As redes de telecomunicações poderão ser, secundariamente, utilizadas como suporte de serviço a ser prestado por outrem, de interesse coletivo ou restrito.

Art. 155. Para desenvolver a competição, as empresas prestadoras de serviços de telecomu-

nicações de interesse coletivo deverão, nos casos e condições fixados pela Agência, disponibilizar suas redes a outras prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo.”

Não existe na Lei nº 9.472, de 16/07/97 (Lei Geral de Telecomunicações), o conceito de Poder de Mercado Significativo. Tudo o que a ANATEL construiu com base neste conceito está carente de uma base legal de sustentação, estando suportado apenas por regulamentos próprios da Agência. Além do mais, uma lei específica que disciplina serviços de TV por assinatura prestados no regime privado de interesse coletivo não pode estender a sua abrangência às de-mais modalidades de serviços de telecomunicações e sua infra-estrutura associada, cuja regulação está consubstanciada na Lei nº 9.472/97.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 20, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao art. 29 a seguinte redação:

“Art. 29. A interceptação ou a recepção não autorizada dos sinais de serviços audiovisuais eletrônicos por assinatura, bem como o não cumprimento das demais disposições contidas nesta Lei, implicarão também as sanções pre-vistas na Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e nos dispositivos que a regulamentam.”

Justificação

Esta emenda constitui uma adaptação redacional à modificação proposta na Emenda nº 21.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 21, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (SUPRESSIVA)

Suprima-se o parágrafo único do art. 29.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65253

Justificação

No art. 29 são utilizados os instrumentos da le-gislação dos serviços de radiodifusão para os serviços de telecomunicações privados de interesse coletivo. O parágrafo único deste artigo transfere, através de convênios com outros órgãos e entidades, inclusive com governos estaduais e municipais, as atividades de fiscalização do órgão regulador. Estas atividades são competências privativas da ANATEL, conforme disposto no parágrafo único do art. 22 da Lei nº 9.472, de 16/07/97, transcrito a seguir “Fica vedada a reali-zação por terceiros da fiscalização de competência da Agência, ressalvadas as atividades de apoio”.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 22, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao art. 30 a seguinte redação:

“Art. 30. Revogam-se a Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, o Decreto nº 95.744, de 23 de fevereiro de 1988, e o Decreto nº 2.206, de 14 de abril de 1997.”

Justificação

No art. 30 é revogada a lei do cabo e também o art. 212 da Lei nº 9.472, de 16/07/97, que dá compe-tência à ANATEL para regular o serviço de TV a cabo. O Substitutivo, no entanto, mantém no § 2º a vigên-cia das atuais outorgas dos serviços, deixando estas empresas de TV a cabo livres de regulação, criando, assim, um vácuo legal para este serviço. Esta emenda visa a preencher esta lacuna.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 23, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (SUPRESSIVA)

Suprima-se o parágrafo único do art. 34.

Justificação

As atividades previstas no parágrafo único do art. 34 são competências privativas da ANATEL, conforme disposto no parágrafo único do art. 22 da Lei nº 9.472, de 16/07/97, transcrito a seguir “Fica vedada a reali-zação por terceiros da fiscalização de competência da Agência, ressalvadas as atividades de apoio “.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 24, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (MODIFICATIVA)

Dê-se ao art. 34 a seguinte redação:

“Art. 34. A Agência Nacional de Telecomu-nicações – ANATEL fiscalizará o cumprimen-to das disposições desta Lei no que se refere às atividades de distribuição de conteúdo, e a Agência Nacional de Cinema – ANCINE fiscalizará seu cumprimento no que se refere às atividades de produção, programação e empacotamento.”

Justificação

As atividades de produção e programação e o empacotamento de conteúdo eletrônico audiovisual são competências legais da ANCINE, conforme dis-posto na Medida Provisória nº 2.228-1, de 06/09/01. As atividades de distribuição de conteúdo associado a serviços de telecomunicações são competência da ANATEL.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 25, DE 2007

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA Nº (ADITIVA)

Acrescente-se o seguinte artigo:

“Art. 34A Os programadores e empaco-tadores terão até dois anos após a aprovação desta lei para implementar as cotas de conte-údo previstas nos arts. 16A e 19 desta Lei.”

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65254 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Justificação

É fundamental a previsão de um prazo de tran-sição para que os segmentos de programação e em-pacotamento de conteúdo audiovisual se adaptem à implementação das cotas.

Note-se que a implementação de tal política en-volve uma reestruturação de toda a grade horária a que a audiência está acostumada. Implementar re-pentinamente uma política de cotas seria quase como determinar uma quebra de contrato dos operadores de TV por assinatura com a audiência.

De outro lado, as cotas também gerarão um au-mento da demanda por produção independente e na-cional. É importante que haja tempo para que a este aumento da demanda haja tempo de ampliação corres-pondente da oferta, de forma a evitar um sério desba-lanceamento deste mercado. Ou seja, os produtores de conteúdo nacional e os produtores independentes de conteúdo brasileiro devem ter tempo para se preparar para atender às novas demandas da sociedade.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado João Maia.

EMENDA Nº 26, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura.

EMENDA ADITIVA

Inclua-se ao Substitutivo ao Projeto de Lei n.º 29 de 2007 o seguinte parágrafo 4º do artigo 21:

§ 4º. A prestadora do serviço de comunicação audiovisual por assinatura não poderá, sob nenhum pretexto, fazer inserção de publicidade nos canais de conteúdo audiovisual sem a prévia e expressa autoriza-ção da programadora ou associar qualquer tipo de pu-blicidade ao conteúdo audiovisual por ela distribuído.

Justificação

Esta emenda visa a preservar a equação eco-nômica que torna viável a produção e a programação de conteúdo audiovisual nacional, tendo em vista que, privados da receita de publicidade, estes importantes elos da cadeia de valor passariam a depender, exclu-sivamente, da receita auferida pela venda do conteúdo às distribuidoras, o que, inevitavelmente acarretaria um insuportável ônus para o assinante do serviço. Por outro lado, a prestadora de serviço de comunicação audiovisual por assinatura tem sua equação baseada na receita da venda deste serviço e dos demais serviços de teleco-municações que presta aos seus assinantes.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – Deputado, Dr. Ubiali, PSB/SP.

EMENDA Nº 27, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao parágrafo 1º do artigo 23 a seguinte redação:

Art. 23. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura distribuirá, sem inserção de qualquer informação, de forma integral e simultânea, os canais de programação das emissoras geradoras locais de radiodifusão de sons e imagens.

§ 1º. Para efeito do disposto no caput, é facul-tado às emissoras geradoras locais de radiodifusão de sons e imagens de caráter comercial optar entre a transmissão obrigatória ou sob acordo prévio dos sinais de seus canais, que será, em qualquer caso, sempre integral e simultânea.

Justificação

A emenda proposta ao Substitutivo do Projeto de Lei do Deputado Wellington Fagundes visa dar liber-dade às TVs abertas comerciais para negociar com os distribuidores de conteúdos eletrônicos as condi-ções em que a retransmissão ocorrerá, sem prejuízo de manutenção do instituto do must carry quando for disponibilizada gratuitamente para o distribuidor.

Não obstante entenda-se a relevância da trans-missão de conteúdo das TVs abertas, deve-se ter em mente o fato de que, com o início das transmissões digitais, os sinais das emissoras geradoras locais de TV aberta estarão disponíveis com a melhor qualida-de de recepção pelos telespectadores, não se fazendo mais necessário, como à época da elaboração da Lei do Cabo, viabilizar a recepção destes sinais em loca-lidades não alcançadas pelos mesmos.

Ou seja, não há mais razão para que o Estado de-fina políticas públicas visando à transmissão dos sinais das emissoras geradoras locais de TV aberta, passando, portanto, a questão ao âmbito das relações privadas.

Sala da Comissão, 15 de outubro de 2007. – De-putado, Dr. Ubiali, PSB/SP.

EMENDA Nº 28, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65255

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao artigo 14 a seguinte redação e suprime-se os seus respectivos parágrafos:

Art. 14. O programador de conteúdo detentor de poder de mercado significativo ofertará seu canal de programação em bases não- discriminatórias a qualquer empresa interessada na sua comercialização para fins de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura.

Justificação

Serão consideradas não discriminatórias as con-dições de oferta que tomem por base parâmetros ge-ográficos, de volume, de crédito, custos, prazo de du-ração, forma de pagamento, risco de crédito e outras peculiaridades que as justifiquem, observando-se, em qualquer hipótese, a liberdade de contratar das par-tes envolvidas.

Por estas considerações, a análise das condi-ções de oferta do(s) canal(is) pelo programador deverá englobar as condições gerais, por não haver possibili-dade de estabelecer comparação entre, por exemplo, cláusulas ajustadas em localidades diversas, com a peculiaridade de cada cultura e em diferentes momen-tos econômicos e tecnológicos.

A não discriminação, portanto, não deve pres-supor a existência de cláusulas idênticas para toda e qualquer relação contratual, mas sim, a possibilidade de comparação das condições estabelecidas, con-ferindo aos iguais, tratamento igual e aos desiguais, tratamento desigual.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2007. – Deputado Osório Adriano.

EMENDA Nº 29, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA MODIFICATIVA

Dá-se ao artigo 18 a seguinte redação e suprime-se os seus respectivos parágrafos:

Art. 18. O empacotador de conteúdo detentor de poder de mercado significativo, além da oferta direta ao assinante, poderá ofertar o conjunto de canais de programação em bases não-discriminatórias a qualquer empresa interessada na sua comercialização para fins de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura.

Justificação

A intervenção na relação privada deve se dar de forma estritamente cautelosa e cirúrgica. Cabe ás autoridades competentes o julgamento das circuns-tâncias e das hipóteses em que tal intervenção se faz necessária., analisando-as caso a caso, não podendo a mesma, portanto, ser objeto de regulamentação a qual deve ser aplicado a todos sem exceção.

Devem ser consideradas as condições negociais de cada contrato analisando-se as partes envolvidas como um todo, e não pontualmente, Assim, por exem-plo, não se pode querer ver praticado o mesmo preço de venda no atacado para o varejo.

Por estas considerações, a análise das condições de oferta do canal pelo programador e do conjunto de canais pelo empacotador deverá englobar as condi-ções gerais, por não haver possibilidade de estabele-cer comparação entre, por exemplo, cláusulas ajusta-das em localidades diversas, com a peculiaridade de cada cultura e em diferentes momentos econômicos e tecnológicos.

A não discriminação, portanto, não deve pres-supor a existência de cláusulas idênticas para toda e qualquer relação contratual, mas sim, a possibilidade de comparação das condições estabelecidas, con-ferindo aos iguais, tratamento igual e aos desiguais, tratamento desigual.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2007. – Deputado Osório Adriano.

EMENDA Nº 30, DE 2007

EMENDA AO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura.

EMENDA ADITIVA

Inclua-se ao Substitutivo ao Projeto de Lei n.º 29 de 2007 o seguinte artigo 4º, remunerando-se os demais.

Art. 4º. Para fins de se evitar a concentração das atividades constituintes da cadeia de valor do Serviço de Comunicação Audiovisual Eletrônica por Assinatura, os produtores e os programadores de conteúdo não poderão ser titular de participação, direta ou indireta, que lhes assegure qualquer poder de influência na ad-ministração de empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, independentemente das plataformas das mesmas, assim como as empresas exploradoras de serviços de telecomunicações não poderão, direta ou indiretamente, adquirir direitos de exploração de

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65256 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

imagem de eventos nacionais de qualquer natureza, participar de empresas de produção e de programa-ção de conteúdo brasileiro independentemente das plataformas a que se destinem.

Justificação

O artigo 3º do presente Substitutivo ao Projeto de Lei estabelece que as atividades de produção, pro-gramação e empacotamento são insumos da cadeia de valor do Serviço de Comunicação Audiovisual Ele-trônica por Assinatura.

A concentração vertical ocorre quando uma úni-ca empresa é dententora de todos, ou quase todos, os insumos que compõem a cadeia produtiva de um produto ou serviço.

Esta emenda ao presente Substitutivo tem por escopo assegurar a concorrência impedindo a con-centração das atividades constituintes da referida ca-deia de valor.

Em se permitindo que os produtores e programa-dores de conteúdo participem do controle e da gestão das atividades inerentes aos prestadores de serviços de telecomunicações, assim como os prestadores de serviços de telecomunicações participem de empre-sas de produção e de programação de conteúdo bra-sileiro, estar-se-ia colocando em risco a concorrência neste mercado.

Sala da Comissão, 16 de outubro de 2007. – Deputado Vanderlei Macris.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65257

TEXTO / JUSTIFICAÇÃO

Dê-se ao art. 36 do Substitutivo ao Projeto de Lei nº 29/2007 a seguinte redação:

“Art. 36. Esta lei entra em vigor no prazo de 90 (noventa) dias da sua publicação”.

Justificação

A nova redação visa alterar o prazo de vacatio legis disposto no Substitutivo, uma vez que não há ne-cessidade de prazo tão amplo para que a Lei entre em vigor. – Deputado Rocha Loures, PMDB/PR.

PARECER ÀS EMENDAS AO SUBSTI-TUTIVO DO RELATOR:

Em 31 de outubro de 2007, apresentamos a esta ilustre Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio nosso parecer às emendas refe-rentes ao substitutivo ao Projeto de Lei Complemen-tar nº 29, de 2007, que “dispõe sobre a organização e exploração das atividades de comunicação social eletrônica e dá outras providências”.

Após a apresentação daquele parecer, foram recebidas sugestões adicionais ao substitutivo, visan-do ao seu aprimoramento. Essas sugestões foram cuidadosamente analisadas, de forma que optamos por apresentar esta complementação de voto, que in-corpora os aspectos que foram julgados pertinentes e necessários.

Primeiramente, foram implementadas alterações de redação na definição do conteúdo audiovisual ele-trônico brasileiro. O inciso V do art. 2º do Substitutivo anterior remetia a definição de conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro como aquele que atende o dis-posto na Medida Provisória (MP) nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, que cria a Ancine. Note-se que, naquela MP, o objetivo da definição é a elegibilidade para financiamento do órgão. Agora, conteúdo bra-sileiro será utilizado também para efeito de política de cotas, o que expande sensivelmente seu impacto sobre a dinâmica do setor, requerendo uma definição diferenciada. Na mesma linha, em lugar de meramente remeter a definição de produção independente brasi-leira como no Substitutivo anterior à MP da Ancine, propomos uma nova redação mais ajustada aos pro-pósitos da política pública de incentivo a este setor. Com base nisso, propomos as redações alternativas desses conceitos nos inciso V e VIII do art. 2º do novo Substitutivo em anexo.

Introduzimos também no art. 2º a definição de “Serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura”, explicitando que ele será considerado serviço de telecomunicações e que independe da

tecnologia, privilegiando a neutralidade tecnológica da regulação.

Procuramos elaborar uma regulação flexível das eventuais ações de promoção das empresas de TV por assinatura, evitando que seu modelo de negócio se transforme na prática no modelo de radiodifusão, mas prevendo exceções dentro de determinados limites.

Substituímos os dispositivos que previam regula-ção explícita das condições isonômicas e vedação de subsídios cruzados na oferta de programação ou de pacotes de programação por uma previsão mais gené-rica de tratamento não discriminatório. Como o objetivo último dessa cláusula de não discriminação é evitar o surgimento de práticas anticompetitivas, remetemos a possibilidade de intervenção diretamente ao órgão responsável pela defesa da concorrência, o CADE. Isto permite uma regulação mais leve e comprometida com a filosofia de conferir o mais amplo espaço possível às livres forças de mercado, tornando a intervenção da autoridade estatal mais a exceção do que a regra.

De outro lado, o art. 9º estabelece restrições de propriedade das concessionárias de telecomunicações e prestadoras de serviços móveis com a radiodifusão e atividades de produção e programação. Acrescente-se ainda que vedamos a possibilidade de as concessioná-rias de telecomunicações e as prestadoras de serviço móvel pessoal de adquirir ou financiar a aquisição de direitos de exploração de imagens de eventos e contra-tar talentos artísticos nacionais de qualquer natureza, inclusive direitos sobre obras de autores nacionais com a finalidade de produzir conteúdo audiovisual eletrô-nico brasileiro, inclusive para radiodifusão. O objetivo dessas restrições seria evitar uma concorrência pre-datória neste mercado.

No que tange às obrigações das operadoras de TV por assinatura de cumprir as obrigações de must-carry, inclusive com a TV aberta, introduzimos algumas ressalvas. Primeiro, definiu-se, a priori, que as plata-formas tecnológicas do serviço de MMDS analógico e do serviço denominado TVA, tanto analógico como digital, não estarão obrigadas a disponibilizar aqueles canais, o que responde às evidentes limitações físicas de carregamento de muitos canais por parte destas tecnologias. Segundo, definimos que a inclusão dos sinais disponibilizados pelas emissoras de radiodifusão de sons e imagens de caráter comercial, na grade de programação das empresas de distribuição por meio eletrônico, que decorra de autorização da própria emis-sora ou por força de lei, terá como limite a área de co-bertura definida pela própria emissora de radiodifusão. No caso de serviços pagos que se utilizam de satélites com cobertura nacional para realizar a distribuição, a

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inclusão dos sinais será decidida entre a geradora do sinal e a distribuidora.

Acabamos entendendo que as obrigações de li-vre acesso às redes não devem constar do presente projeto de lei. Já há previsão de tais obrigações na Lei Geral de Telecomunicações. O que falta é simplesmente implementar tal dispositivo, o que foge ao escopo da ação legislativa direta.

A principal utilização do conceito de Poder de Mercado Significativo (PMs) visava a garantir o aces-so à infra-estrutura de redes de operadores em posi-ção dominante e a isonomia das condições de oferta de programadores e empacotadores com poder de mercado. Como estes dois conjuntos de dispositivos foram removidos ou substancialmente modificados, a definição do conceito de PMS se tornou desnecessária neste Projeto de Lei, justificando a remoção desses dispositivos.

Desta forma, incorporamos esse aspectos men-cionados ao texto, e mantemos o voto pela aprovação dos Projetos de Lei nos 29/07, 70/07, 332/07 e 1.908/07, e, quanto às emendas ao substitutivo apresentado nes-ta Comissão, pela aprovação, ainda que parcial, das emendas nos 2, 4, 10, 11, 12, 16, 17, 19, 20, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31, e pela rejeição das emendas nos 1, 3, 5 a 9, 13 a 15, 18, 21, 23 e 32, na forma do novo substitutivo anexo, cuja redação procura contemplar os aspectos comentados.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audio-visual eletrônica por assinatura e os ser-viços de telecomunicações, altera a Lei nº. 9.472, de 16 de julho de 1997, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:

CAPÍTULO I Do Objeto e das Definições

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a comunicação au-diovisual eletrônica por assinatura e os serviços de te-lecomunicações, altera a Lei nº. 9.472, de 16 de julho de 1997, e dá outras providências.

Parágrafo único. Excluem-se do campo de aplica-ção desta Lei os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, mantidas as condições contidas nos arts. 9º e 21 desta lei, e os conteúdos distribuídos por meio da rede mundial de computadores (internet).

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I – Canal de programação: unidade de distribuição de conteúdos audiovisuais organizados em horários seqüenciais predeterminados;

II – Comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura: complexo de atividades de comunicação que resulta na recepção, por quaisquer meios eletrônicos, de conteúdo audiovisual eletrônico pelos usuários que contrataram serviço de comunicação audiovisual ele-trônica por assinatura;

III – Assinantes: usuários que contrataram ser-viço de comunicação audiovisual eletrônica por assi-natura;

IV – Conteúdo audiovisual eletrônico: produto da fixação ou transmissão de imagens, com ou sem som, que tenha a finalidade de criar a impressão de movimento, independentemente dos processos de captação, do suporte utilizado inicial ou posteriormente para fixá-las ou transmiti-las, ou dos meios eletrônicos utilizados para sua produção, programação, empaco-tamento e distribuição;

V – Conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro: o conteúdo audiovisual eletrônico: a) produzido em língua portuguesa e direcionado ao público brasileiro; ou b) do qual participem, de forma preponderante, autores, roteiristas, diretores, jornalistas, apresentadores, locu-tores, atores ou outros artistas brasileiros; ou c) que contenha sons e imagens da transmissão de eventos culturais, artísticos ou esportivos, realizados no terri-tório nacional ou dos quais participem, de forma pre-ponderante, brasileiros que atuem no campo cultural, artístico ou desportivo;

VI – Evento nacional: acontecimentos públicos de natureza cultural, artística, esportiva, inclusive os campeonatos internacionais realizados fora do Brasil, dos quais participem equipes ou seleções brasileiras, ou outros realizados no território nacional dos quais brasileiros participem de forma preponderante;

VII – Produção: elaboração, composição, consti-tuição e criação de conteúdo audiovisual eletrônico;

VIII – Produção independente brasileira: aquela cuja empresa produtora, detentora majoritária dos di-reitos patrimoniais sobre a obra, não tenha qualquer associação ou vínculo, direto ou indireto, com empre-sas de serviços de radiodifusão de sons e imagens, prestadoras de serviço de telecomunicações, indepen-dentemente da modalidade de outorga e do regime de prestação de serviço.

IX – Programação: seleção, organização ou for-matação de conteúdo audiovisual eletrônico para se-qüências horárias definidas para um canal de progra-mação;

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X – Empacotamento: seleção e organização de conjuntos de canais de programação para oferta e dis-tribuição na sua forma final a assinantes;

XI – Distribuição: são as atividades de entrega, transmissão, veiculação e provimento de conteúdo audiovisual eletrônico aos assinantes, podendo ain-da incluir as ações de comercialização, atendimento, faturamento, cobrança, instalação e manutenção de dispositivos.

XII – Serviço de comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura: é o serviço de telecomunicações que consiste na distribuição de conteúdo audiovisual eletrônico, independente da tecnologia, processo, meios eletrônicos e protocolos de comunicação de dados uti-lizados, inclusive o processo de IPTV, na modalidade pré-pago, pós-pago ou sob quaisquer outras formas de contratação onerosa, a assinantes, mediante a adesão destes a contratos-padrão.

Parágrafo único. As disposições dos incisos I a XII deste artigo não se referem às informações trans-mitidas na rede mundial de computadores (internet), inclusive de áudios, vídeos, produções e outros, de caráter interpessoal ou não.

Art. 3º São atividades da comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura:

I – Produção;II – Programação;III – Empacotamento;IV – Distribuição.

CAPÍTULO II Dos Princípios Fundamentais da Comunicação

Audiovisual Eletrônica por Assinatura

Art. 4º A comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, em todas as suas atividades, independen-temente da forma, processo ou veículo, será guiada pelos princípios constitucionais, pela legislação e pela regulamentação emanada dos órgãos reguladores, classificando-se, no que se refere à atividade de dis-tribuição, como serviço de interesse coletivo prestado em regime privado, de acordo com o Título III da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.

Art. 5º Na comunicação audiovisual eletrônica por assinatura serão observados:

I – a promoção da diversidade de opiniões;II – o incentivo ao lazer, entretenimento e desen-

volvimento social e econômico do País;III – a divulgação da cultura universal, nacional

e regional; eIV – o estímulo à produção independente que ob-

jetive a divulgação da educação, das artes e da cultura nacional e regional.

Art. 6º Podem prestar serviço de comunicação au-diovisual eletrônica por assinatura quaisquer empresas, mediante autorização, sem caráter de exclusividade, da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, observada a legislação aplicável sobre o setor de te-lecomunicações.

§ 1º A autorização de que trata o caput deste artigo será onerosa, nos termos do art. 48 da Lei no. 9.472, de 16 de julho de 1997, bem como a autorização para uso de radiofreqüência de que trata o art. 163 da Lei nº nº. 9.472, de 16 de julho de 1997

§ 2º A prestação do serviço audiovisual por as-sinatura estará sujeita ao atendimento dos requisitos técnicos e demais regulamentações expedidas pelo órgão regulador das telecomunicações.

Art. 7º As prestadoras de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura poderão realizar ações promocionais para venda de seus canais ou pacote, desde que:

I – limitem-se ao máximo de 24 horas contínuas por mês se destinadas a assinantes; ou

II – limitem-se a um contingente não superior a 5% (cinco por cento) da base de assinantes do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, com domicílio na mesma localidade, não excedendo o prazo de 5 (cinco) dias úteis, se destinadas a não assinantes em seu domicílio; ou

III – sejam realizadas em local público.

Parágrafo único: Em nenhuma hipótese estas pro-moções poderão ser praticadas se forem consideradas pelo órgão regulador das telecomunicações como um serviço de radiodifusão.

Art. 8º Os programadores e empacotadores ofer-tarão seus produtos em condições não discriminatórias, competindo aos órgãos do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, em especial ao Conselho Administra-tivo de Direito Econômico – CADE, a análise dos efeitos concorrenciais decorrentes destas relações.

Art. 9º A atuação em uma das atividades de co-municação audiovisual eletrônica por assinatura de que trata o artigo 3º, incisos I a IV, não implica restrição de atuação nas demais, exceto nos casos dispostos nesta lei, em especial nos parágrafos deste artigo.

§1º Independentemente do objeto ou da razão so-cial, a empresa que atuar em quaisquer das atividades de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura de que trata o artigo 3º, incisos I a IV, será considerada, conforme o caso, produtora, programadora, empaco-tadora ou distribuidora.

§2º As empresas de produção e programação de conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro, bem como as empresas de radiodifusão, não poderão, direta ou indiretamente ou através de suas controladas, contro-

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ladoras ou coligadas, deter maioria simples do capital votante de empresas concessionárias de serviços de telecomunicações.

§3º Qualquer empresa poderá, diretamente ou através de suas controladas, controladoras ou coliga-das, deter participação no capital social de empresas de radiodifusão, de produção ou de programação de conteúdo audiovisual brasileiro, desde que, em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das referidas empresas pertença, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou natura-lizados há mais de dez anos que exercerão, obrigato-riamente, a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.

§4º As concessionárias de serviços de telecomu-nicações e as prestadoras de Serviço Móvel Pessoal não poderão, direta ou indiretamente, ou através de suas controladas, controladoras ou coligadas, deter participação superior a 30% do capital total e votan-te das empresas de radiodifusão, de produção ou de programação de conteúdo audiovisual brasileiro, nem sob qualquer forma exercer qualquer influência na ad-ministração, na gestão das atividades ou no conteúdo da programação dessas empresas.

§5ºAs concessionárias de serviços de teleco-municações e as prestadoras de Serviço Móvel Pes-soal, bem como suas controladas, controladoras ou coligadas, não poderão, com a finalidade de produzir conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro, inclusive para radiodifusão:

I – adquirir ou financiar a aquisição de direitos de exploração de imagens de eventos nacionais; e

II – contratar talentos artísticos nacionais de qual-quer natureza, inclusive direitos sobre obras de auto-res nacionais, a não ser quando a aquisição destes direitos destinarem-se exclusivamente à produção de peças publicitárias.

§ 6º As restrições contidas no § 5º deste arti-go não se aplicam quando a aquisição de direitos ou contratação de talentos destinarem-se exclusivamente para a produção de peças publicitárias.

§ 7º As restrições contidas neste artigo e seus pa-rágrafos não se aplicam a empresas cujos conteúdos produzidos ou programados sejam transmitidos ou distri-buídos pela rede mundial de computadores (Internet).

CAPÍTULO III Da Autorização de Prestação de Serviço de Comunicação Audiovisual Eletrônica

por Assinatura

Art. 10. Nenhuma autorização de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura será negada, salvo por motivo relevante, que

será tornado público, inclusive por meio de divulgação no sítio da Anatel na rede mundial de computadores (internet).

Parágrafo único. A Anatel especificará em regu-lamento próprio, após consulta pública, as situações que caracterizam motivo relevante, para efeito do dis-posto no caput.

Art. 11. As prestadoras de serviços de teleco-municações, independentemente da modalidade de outorga e do regime de prestação, poderão prestar diretamente o serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura ou em parceria com outras empresas de telecomunicações ou de outros setores, incluindo os relativos à comunicação social.

Parágrafo único. A Anatel será notificada pelas partes sobre as parcerias de que trata o caput deste artigo.

CAPÍTULO IV Da Produção de Conteúdo

Art. 12. A manifestação do pensamento, a criação, a liberdade de expressão e o acesso à informação não sofrerão qualquer restrição ou censura de natureza política, ideológica e artística.

Parágrafo único. É livre, em todo o território na-cional, a produção de conteúdo audiovisual eletrôni-co, observado o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo 9º.

CAPÍTULO V Da Programação de Conteúdo

Art. 13. É livre, em todo o território nacional, a pro-gramação de conteúdo audiovisual eletrônico, observa-do o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo 9º.

Art. 14. Serão admitidos, excepcionalmente, os contratos de exclusividade, entre programadores, em-pacotadores e distribuidores de conteúdo, de um de-terminado canal de programação, , quando essa mo-dalidade de contrato for essencial para a viabilidade da produção, ressalvadas as competências legais dos órgãos do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrên-cia em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações de ordem econômica.

CAPÍTULO VI Do Empacotamento do Conteúdo

Art. 15. A atividade de empacotamento de conte-údo é livre em todo o território nacional, ressalvado o disposto no art. 17 e §3º do artigo 18 desta Lei.

Art. 16. Será considerada empacotadora a em-presa de distribuição de conteúdo audiovisual eletrôni-co a assinantes que contratar canais de programação diretamente de programadores de conteúdo.

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Art. 17. A critério da União, poderão ser estabe-lecidas, de acordo com a legislação em vigor, cotas de conteúdo nacional específicas para serem cumpridas pelos empacotadores de conteúdo.

CAPÍTULO VII Da Distribuição de Conteúdo

e das Telecomunicações

Art. 18. A critério da União, a prestadora de ser-viço de comunicação audiovisual eletrônica por assi-natura tornará disponíveis aos seus assinantes canais de programação de destinações específicas, além de atender outras obrigações referentes à atividade de distribuição de conteúdo.

§ 1º. O disposto no caput deste artigo estará limi-tado a dez (10) canais de programação nos primeiros cinco (5) anos a partir da vigência da presente lei.

§ 2º. Decorrido o período mencionado no § 1º deste artigo, o total de canais de programação mencio-nados no caput poderá ser elevado em até cinqüenta por cento (50%), desde que assegurada, a critério da Anatel, a sua viabilidade econômica.

§ 3º. As empresas prestadoras do serviço de co-municação audiovisual eletrônica por assinatura e as empresas empacotadoras não poderão, diretamente ou indiretamente, inserir publicidade nos canais de programação de conteúdo audiovisual sem a prévia e expressa autorização da empresa titular do conteú-do a ser veiculado, bem como não poderão associar qualquer tipo de publicidade ao conteúdo audiovisual eletrônico adquirido.

Art. 19. A distribuidora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura tornará disponí-veis os seguintes canais de programação básicos de utilização gratuita, sem ônus para a programadora e, ressalvado o disposto no § 3º do artigo 18 desta Lei, sem inserção ou exclusão de qualquer informação:

I – canal de programação da Câmara dos Deputa-dos: canal de programação reservado para a divulgação dos trabalhos da Câmara dos Deputados, especialmen-te para a transmissão ao vivo das sessões;

II – canal de programação do Senado Federal: canal de programação reservado para a divulgação dos trabalhos do Senado Federal, especialmente para a transmissão ao vivo das sessões;

III – canal de programação do Supremo Tribunal Federal: canal de programação reservado para a di-vulgação dos atos do Poder Judiciário e dos serviços essenciais à Justiça;

IV – canal de programação do legislativo mu-nicipal, estadual ou distrital: canal de programação reservado para o uso compartilhado entre a Câmara de Vereadores do município sede da distribuidora e a

Assembléia Legislativa do respectivo Estado ou para uso da Câmara Legislativa do Distrito Federal, sendo o canal de programação voltado para a divulgação dos trabalhos parlamentares, especialmente para a trans-missão ao vivo das sessões;

V – canal de programação da TV Pública Brasi-leira: canal de programação organizado pelo Governo federal e gerido por um órgão colegiado deliberativo, representativo da sociedade, para ser um instrumento de universalização dos direitos à informação, à comu-nicação, à educação e à cultura, bem como dos outros direitos humanos e sociais;

VI – canal de programação universitário: canal de programação reservado para o uso compartilhado entre as universidades;

VII – canal de programação educativo-cultural: canal de programação reservado para uso comparti-lhado pelos órgãos que tratam de educação e cultura no governo federal e nos governos estadual, munici-pal ou distrital;

VIII – canal de programação comunitário: canal de programação aberto para utilização livre e com-partilhada por entidades não governamentais e sem fins lucrativos; e

IX – canal de programação destinado à distribui-ção de programação nacional, em língua portugue-sa, destinado exclusivamente a conteúdo composto por obras cinematográficas e audiovisuais brasileiras de produção independente, desde que, a critério da Anatel, exista oferta suficiente de programas com tal conteúdo.

§ 1º A Anatel regulamentará os critérios técnicos e as condições de uso dos canais de programação básicos de utilização gratuita.

§ 2º A prestadora de serviço de comunicação au-diovisual eletrônica por assinatura não terá responsa-bilidade sobre o conteúdo da programação veiculada nos canais de programação mencionados neste artigo, nem estará obrigada a fornecer infra-estrutura para a produção dos respectivos programas.

§ 3º A inclusão dos canais de programação pre-vistos neste artigo é obrigatória em todos os planos de serviços ofertados pela prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, ressalvado o disposto no arts. 20 e 21 desta Lei.

§ 4ºQualquer modalidade de publicidade veicu-lado nos canais de programação básicos de utilização gratuita é considerada informação.

Art. 20. A utilização dos canais de programação previstos no art. 19 desta Lei dependerá de solicitação à distribuidora de serviço de comunicação audiovisu-al eletrônica por assinatura pelas entidades interes-sadas, que viabilizarão, às suas expensas, a entrega

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dos sinais em uma localidade específica indicada pela distribuidora.

Art. 21. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura distribuirá, sem inserção de qualquer informação, de forma integral e simultânea, os canais de programação das emissoras geradoras locais de radiodifusão de sons e imagens, mantendo a qualidade técnica dos sinais fornecidos pelas respectivas geradoras, tendo como referência a qualidade do sinal transmitido pelo ar.

§ 1º. Para efeito do disposto no caput, será não onerosa a obtenção dos canais da emissora gerado-ra, salvo quando esta optar pelo estabelecimento de condições comerciais para distribuição dos sinais de seus canais, hipótese em que a distribuição mencio-nada no caput deixa de ser obrigatória.

§ 2º. Será objeto de negociação entre a prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura e a prestadora de serviço de radiodifusão de sons e imagens, as condições comerciais para obten-ção do canal da emissora geradora local diretamente das fontes de geração de sinal eletrônico.

§ 3º. Na hipótese de existir, para os prestadores de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura impossibilidade técnica comprovada por laudo técnico aceito pela Anatel, que impossibilite o atendimento do disposto no caput deste artigo, os prestadores de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura ficarão desobrigados de dis-tribuir parte ou a totalidade dos canais

§ 4º As prestadoras de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, ao utilizarem para distribuição do conteúdo audiovisual eletrônico as plataformas tecnológicas do serviço de MMDS analógico e do serviço denominado TVA, neste caso tanto analógico como digital, não estarão obrigadas a disponibilizar os canais mencionados nos arts. 19 e 21 desta Lei nos citados serviços.

§ 5º A inclusão dos sinais disponibilizados pelas emissoras de radiodifusão de sons e imagens de cará-ter comercial, na grade de programação das empresas de distribuição por meio eletrônico, que decorra de au-torização da própria emissora ou por força de lei, terá como limite a área de cobertura definida pela própria emissora de radiodifusão.

§ 6º No caso de serviços pagos que se utilizam de satélites com cobertura nacional para realizar a distribuição, a inclusão dos sinais será decidido entre a geradora do sinal e a distribuidora.

Art. 22. Ao assinante será permitida a contra-tação exclusiva de um plano básico de serviços que contenha canais de programação adicionais na mesma

quantidade dos canais de programação mencionados nos arts. 19 e 21 desta Lei.

Parágrafo único. Na hipótese de contratação ex-clusiva dos canais de programação de que trata o caput deste artigo, o preço da assinatura observará o disposto no Art. 129 da Lei 9.472 de 16 de julho de 1997.

Art. 23. Ressalvado o disposto no art. 22 desta Lei, além do preço do plano básico de serviços, a pres-tadora do serviço de comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura poderá estabelecer livremente os preços para outras ofertas e pacotes, em função da zona geográfica em que distribuir os serviços por as-sinatura, sendo vedados tratamentos discriminatórios e o abuso de poder econômico.

Art. 24. São direitos do assinante do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura:

I – conhecer, previamente, o tipo de programa-ção a ser oferecida;

II – receber da prestadora de serviço de comu-nicação audiovisual eletrônica por assinatura os ser-viços de instalação e manutenção dos equipamentos necessários à recepção dos sinais; e

III – ter à disposição, por parte das prestadoras de serviços por assinatura, um serviço de atendimen-to telefônico ao consumidor, gratuito ou com tarifação local, sendo que, durante o horário comercial, as em-presas disponibilizarão atendentes para dialogar com os consumidores por meio desse serviço.

CAPÍTULO VIII Das Sanções e Penalidades

Art. 25. A interceptação ou a recepção não au-torizada dos sinais de serviços audiovisuais por as-sinatura, bem como o não cumprimento das demais disposições contidas nesta Lei, implicarão, sem res-trição às demais sanções previstas pela legislação e regulamentação em vigor, a aplicação das penalida-des previstas nos arts. 58 a 70 do Código Brasileiro de Telecomunicações, instituído pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962.

Parágrafo único. A Anatel poderá firmar convênio com outros órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal para fins da fiscalização quan-to ao atendimento ao assinante e à interceptação ou recepção não autorizada dos sinais de serviços por assinatura.

CAPÍTULO IX Disposições Finais e Transitórias

Art. 26. As zonas geográficas de que trata o art. 23 desta Lei serão definidas em regulamentos pró-prios, observadas as correspondentes competências dos órgãos reguladores.

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Art. 27. Revogam-se a Lei nº 8.977, de 6 de ja-neiro de 1995, o Decreto nº 95.744, de 23 de fevereiro de 1988 e o Decreto nº 2.206, de 14 de abril de 1997, e o art. 212 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 (Lei Geral das Telecomunicações).

§ 1º. Durante o período em que o Poder Executivo não regulamentar o serviço de comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura de que trata esta Lei, os serviços de televisão a cabo e por assinatura continua-rão a ser prestados sob as mesmas regulamentações vigentes na data da publicação desta Lei.

§ 2º. Os contratos de concessão dos atuais pres-tadores dos serviços de televisão a cabo e por assina-tura continuam em vigência, inalterados, até o término dos contratos, e serão regulamentados e fiscalizados pela Anatel.

§ 3º. A empresa que, na data de publicação desta Lei, já prestar serviço de TV a Cabo na forma da Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, poderá solicitar a rescisão do contrato de concessão para a exploração do serviço de TV a Cabo que celebrou com a União Federal, por intermédio da Anatel.

§ 4º. A empresa que optar pela rescisão de que trata o § 3º deste artigo e que passar, na forma da autorização de que trata o art. 6º desta Lei, a prestar o serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura na área da concessão original, obterá da Anatel, em parcelas anuais ao longo do prazo residual da concessão original, a devolução pro rata dos paga-mentos a ela efetuados pelo direito de exploração do serviço, de acordo com a relação entre o prazo residual e o prazo total da respectiva concessão

§ 5º. A prerrogativa de que trata o § 4º deste ar-tigo apenas será aplicável em relação ao período em que a respectiva empresa apresentar, na área original de concessão, padrões similares ou melhores de quali-dade e preço na oferta dos serviços de TV a Cabo em relação aos requeridos sob o regime de concessão.

§ 6º. As atuais concessionárias do serviço de te-levisão a cabo que não manifestarem interesse pela rescisão dos respectivos contratos de concessão con-tinuarão sujeitas até o término desses contratos, à re-gulamentação do serviço expedida pela Anatel, res-peitando as condições atuais dos contratos vigentes, naquilo que não conflitar com esta Lei.

§ 7º. Ficam expressamente revogadas as cláusu-las dos contratos de concessão do serviço telefônico fixo comutado modalidade local que vedem a possi-bilidade de que a concessionária e as empresas coli-gadas, controladas ou controladora da concessionária prestem serviços de TV a Cabo, inclusive nas áreas geográficas de prestação do serviço objeto da referi-da concessão, desde que a respectiva concessionária

manifeste tal interesse ao órgão regulador do serviço de telecomunicações.

§ 8º. Poderão migrar para a prestação do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, mediante requerimento à Anatel, nos termos do regu-lamento deste serviço, sem qualquer ônus, as atuais prestadoras dos seguintes serviços:

I – serviço de televisão a cabo;II – serviço de distribuição de sons e imagens a

assinantes, por sinais codificados, mediante a utiliza-ção de canais do espectro radioelétrico (TVA);

III – serviço que se utiliza de faixa de microondas para transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço (MMDS); e

IV – serviço de distribuição de sinais de televisão ou de áudio, bem como de ambos, através de satéli-tes, a assinantes localizados na área de prestação de serviço (DTH).

Art. 28. Dê-se a seguinte redação aos arts. 22 e 86 da Lei nº. 9.472, de 16 de julho de 1997:

“Art. 22. ................................................ ..............................................................Parágrafo único. Fica vedada a realização

por terceiros da fiscalização de competência da Agência, ressalvadas:

I – as atividades de apoio; II – a fiscalização quanto à interceptação

ou recepção não autorizada dos sinais de ser-viços de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura; e

“Art. 86. A concessão somente poderá ser outorgada a empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no país.

.................................................... ” (NR)

Art. 29. Os arts. 2º e 4º da Lei 11.437, de 28 de dezembro de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º. ................................................. ..............................................................VII – dez por cento (10%) dos recursos

a que se referem as alíneas “c”, “d”, “e” e “j” do caput do art. 2º da Lei nº 5.070, de 7 de julho de 1966;

.................................................... ” (NR)“Art. 4º ................................................... ..............................................................§ 3º. cinqüenta por cento (50%) dos recur-

sos a que se refere o inciso VII do art. 2º desta Lei serão aplicados no financiamento:

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I – aos canais de programação obrigató-rios, ressalvadas as TVs abertas comerciais;

II – às emissoras de radiodifusão de sons e imagens com fins exclusivamente educati-vos;

III – às produtoras independentes.” (NR)

Art. 30. O serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura subordina-se ao presente diploma legal, à Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, e às demais normas em vigor.

Art. 31. Na hipótese de que trata o artigo 17, os programadores e empacotadores terão até dois anos após a data de publicação da regulamentação lá refe-rida para implementar as cotas de conteúdo.

Art. 32. A Anatel fiscalizará o cumprimento das disposições desta Lei no que se refere às atividades de distribuição de conteúdo, e a Ancine fiscalizará seu cumprimento no que se refere à atividades de produ-ção, programação e empacotamento.

Parágrafo único. A Anatel, bem como a Ancine, poderão firmar convênios com outros órgãos da admi-nistração pública federal, estadual ou municipal para fins da fiscalização de que trata o caput deste artigo

Art. 33. A Anatel e a Ancine regulamentarão as disposições desta Lei em até 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta Lei.

§ 1º. No prazo de 120 (cento e vinte) dias da pu-blicação desta Lei, os órgãos reguladores de que trata o caput deste artigo divulgarão, inclusive em seus sí-tios na rede mundial de computadores (internet), para consulta pública, por 30 (trinta) dias, as minutas de regulamentação dos dispositivos desta Lei.

§ 2º. As disposições do caput e do § 1º deste artigo não limitarão a faculdade dos órgãos regulado-res de, a qualquer tempo, publicar regulamentações suplementares ou de proceder a alterações naquelas já publicadas.

Art. 34. Esta Lei entra em vigor no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir de sua publi-cação, à exceção de seu art. 33, que entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 31 de outubro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Relator.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Em 31 de outubro de 2007, apresentamos a esta ilustre Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio nosso parecer às emendas refe-rentes ao substitutivo ao Projeto de Lei Complemen-tar nº 29, de 2007, que “dispõe sobre a organização e exploração das atividades de comunicação social eletrônica e dá outras providências”.

Após a apresentação daquele parecer, foram recebidas sugestões adicionais ao substitutivo, visan-do ao seu aprimoramento. Essas sugestões foram cuidadosamente analisadas, de forma que optamos por apresentar esta complementação de voto, que in-corpora os aspectos que foram julgados pertinentes e necessários.

Primeiramente, foram implementadas alterações de redação na definição do conteúdo audiovisual ele-trônico brasileiro. O inciso V do art. 2º do Substitutivo anterior remetia a definição de conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro ao disposto na Medida Provisória (MP) nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, que cria a Ancine. Note-se que, naquela MP, o objetivo da de-finição é a elegibilidade para financiamento do órgão. Agora, conteúdo brasileiro será utilizado também para efeito de política de cotas, o que expande sensivelmen-te seu impacto sobre a dinâmica do setor, requeren-do uma definição diferenciada. Na mesma linha, em lugar de meramente remeter a definição de produção independente brasileira como no Substitutivo anterior à MP da Ancine, propomos uma nova redação mais ajustada aos propósitos da política pública de incentivo a este setor. Com base nisso, propomos as redações alternativas desses conceitos nos incisos V e VIII do art. 2º do novo Substitutivo em anexo.

Introduzimos também no art. 2º a definição de “Serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura”, explicitando que ele será considerado serviço de telecomunicações e que independe da tecnologia, privilegiando a neutralidade tecnológica da regulação.

Procuramos elaborar uma regulação flexível das eventuais ações de promoção das empresas de TV por assinatura, evitando que seu modelo de negócio se transforme, na prática, no modelo de radiodifusão, a despeito da previsão de exceções dentro de deter-minados limites.

Substituímos os dispositivos que previam regula-ção explícita das condições isonômicas e vedação de subsídios cruzados na oferta de programação ou de pacotes de programação por uma previsão mais gené-rica de tratamento não discriminatório. Como o objetivo último dessa cláusula de não discriminação é evitar o surgimento de práticas anticompetitivas, remetemos a possibilidade de intervenção diretamente ao órgão responsável pela defesa da concorrência, o CADE. Isto permite uma regulação mais leve e comprometida com a filosofia de conferir o mais amplo espaço possível às livres forças de mercado, tornando a intervenção da autoridade estatal mais a exceção do que a regra.

De outro lado, o art. 9º estabelece restrições de propriedade das concessionárias de telecomunicações

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e prestadoras de serviços móveis com a radiodifusão e atividades de produção e programação. Acrescente-se ainda que vedamos a possibilidade de as concessioná-rias de telecomunicações e as prestadoras de serviço móvel pessoal de adquirir ou financiar a aquisição de direitos de exploração de imagens de eventos e contra-tar talentos artísticos nacionais de qualquer natureza, inclusive direitos sobre obras de autores nacionais com a finalidade de produzir conteúdo audiovisual eletrô-nico brasileiro, inclusive para radiodifusão. O objetivo dessas restrições seria evitar uma concorrência pre-datória neste mercado.

No que tange às obrigações das operadoras de TV por assinatura de cumprir as obrigações de must-carry, inclusive com a TV aberta, introduzimos algumas ressalvas. Primeiro, definiu-se, a priori, que as plata-formas tecnológicas do serviço de MMDS analógico e do serviço denominado TVA, tanto analógico como digital, não estarão obrigadas a disponibilizar aqueles canais, o que responde às evidentes limitações físicas de carregamento de muitos canais por parte destas tecnologias. Segundo, definimos que a inclusão dos sinais disponibilizados pelas emissoras de radiodifusão de sons e imagens de caráter comercial, na grade de programação das empresas de distribuição por meio eletrônico, que decorra de autorização da própria emis-sora ou por força de lei, terá como limite a área de co-bertura definida pela própria emissora de radiodifusão. No caso de serviços pagos que se utilizam de satélites com cobertura nacional para realizar a distribuição, a inclusão dos sinais será decidida entre a geradora do sinal e a distribuidora.

Aproveitamos, neste dispositivo, para incluir as retransmissoras de televisão com características de geradoras locais da Amazônia legal, como status de geradoras locais. Tal inclusão é consistente ao espírito da lei definir uma regulação o mais neutra possível do ponto de vista tecnológico. O mais importante são as funções exercidas pelo ente. Se a retransmissora possui, na prática, características de geradora lo-cal, nada mais razoável do que estabelecer um tra-tamento isonômico em relação às geradoras locais propriamente ditas. Tal medida é importante para os investidores que acreditaram na região da Amazônia Legal, sendo crucial priorizar o incentivo a este tipo de empreendimento. Ademais, trata-se de oportunidade para o início de uma reflexão acerca de mudanças mais significativas no tratamento legal dessas retrans-missoras, privilegiando a idéia de isonomia com as geradoras locais.

Acabamos entendendo que as obrigações de li-vre acesso às redes não devem constar do presente projeto de lei. Já há previsão de tais obrigações na Lei

Geral de Telecomunicações. O que falta é simplesmente implementar tal dispositivo, o que foge ao escopo da ação legislativa direta.

A principal utilização do conceito de Poder de Mercado Significativo (PMs) visava a garantir o aces-so à infra-estrutura de redes de operadores em posi-ção dominante e a isonomia das condições de oferta de programadores e empacotadores com poder de mercado. Como estes dois conjuntos de dispositivos foram removidos ou substancialmente modificados, a definição do conceito de PMS se tornou desnecessária neste Projeto de Lei, justificando a remoção desses dispositivos.

Uma das novidades importantes do projeto é a introdução de cotas de conteúdo nacional neste se-tor. Inicialmente havíamos seguido a linha de apenas indicar a introdução de tais cotas, mas sem maiores detalhamento sobre percentuais e formas de aplica-ção. A idéia era de que tal detalhamento seria me-lhor discutido na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Dentro do intenso pro-cesso de discussão havido em nossa Comissão, o ilustre e caro amigo Deputado João Maia ponderou, no entanto, que tal tema apresentava uma caracte-rística intrinsecamente afeita à área de economia. Afinal, um dos objetivos fundamentais das cotas é a alavancagem de investimento no setor no país, ge-rando renda e empregos de alta qualificação. Dessa forma, incorporamos tal ponderação em nosso Subs-titutivo, acatando emenda do Deputado João Maia que estabelece cota de 50% de conteúdo nacional no empacotamento de canais, sendo 10% de produção independente brasileira.

Tendo em vista o exposto, incorporamos esse aspectos mencionados ao texto, e mantemos o voto pela aprovação dos Projetos de Lei nos 29/07, 70/07, 332/07 e 1.908/07, e, quanto às emendas ao substi-tutivo apresentado nesta Comissão, pela aprovação, ainda que parcial, das emendas nos 2, 4, 10, 11, 12, 15 a 17, 19, 20, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31, e pela rejeição das emendas nos 1, 3, 5 a 9, 13, 14, 18, 21, 23 e 32, na forma do novo substitutivo anexo, cuja redação procura contemplar os aspectos comentados.

Sala da Comissão, 22 de novembro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Relator.

SUBSTITUTIVO ADOTADO AO PROJETO DE LEI No 29, DE 2007

Dispõe sobre a comunicação audio-visual eletrônica por assinatura e os ser-viços de telecomunicações, altera a Lei nº. 9.472, de 16 de julho de 1997, e dá outras providências.

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O Congresso Nacional decreta:

CAPÍTULO I Do Objeto e das Definições

Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre a comunicação audiovisual eletrônica por assinatura e os serviços de telecomunicações, altera a Lei nº. 9.472, de 16 de ju-lho de 1997, e dá outras providências.

Parágrafo único. Excluem-se do campo de aplica-ção desta Lei os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, mantidas as condições contidas nos arts. 9º e 21 desta lei, e os conteúdos distribuídos por meio da rede mundial de computadores (internet).

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se:I – Canal de programação: unidade de distribuição

de conteúdos audiovisuais organizados em horários seqüenciais predeterminados;

II – Comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura: complexo de atividades de comunicação que resulta na recepção, por quaisquer meios eletrônicos, de conteúdo audiovisual eletrônico pelos usuários que contrataram serviço de comunicação audiovisual ele-trônica por assinatura;

III – Assinantes: usuários que contrataram ser-viço de comunicação audiovisual eletrônica por assi-natura;

IV – Conteúdo audiovisual eletrônico: produto da fixação ou transmissão de imagens, com ou sem som, que tenha a finalidade de criar a impressão de movimento, independentemente dos processos de captação, do suporte utilizado inicial ou posteriormente para fixá-las ou transmiti-las, ou dos meios eletrônicos utilizados para sua produção, programação, empaco-tamento e distribuição;

V – Conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro: o conteúdo audiovisual eletrônico: a) produzido em língua portuguesa e direcionado ao público brasileiro; ou b) do qual participem, de forma preponderante, autores, roteiristas, diretores, jornalistas, apresentadores, locu-tores, atores ou outros artistas brasileiros; ou c) que contenha sons e imagens da transmissão de eventos culturais, artísticos ou esportivos, realizados no terri-tório nacional ou dos quais participem, de forma pre-ponderante, brasileiros que atuem no campo cultural, artístico ou desportivo;

VI – Evento nacional: acontecimentos públicos de natureza cultural, artística, esportiva, inclusive os campeonatos internacionais realizados fora do Brasil, dos quais participem equipes ou seleções brasileiras, ou outros realizados no território nacional dos quais brasileiros participem de forma preponderante;

VII – Produção: elaboração, composição, consti-tuição e criação de conteúdo audiovisual eletrônico;

VIII – Produção independente brasileira: aquela cuja empresa produtora, detentora majoritária dos di-reitos patrimoniais sobre a obra, não tenha qualquer associação ou vínculo, direto ou indireto, com empre-sas de serviços de radiodifusão de sons e imagens, prestadoras de serviço de telecomunicações, indepen-dentemente da modalidade de outorga e do regime de prestação de serviço.

IX – Programação: seleção, organização ou for-matação de conteúdo audiovisual eletrônico para se-qüências horárias definidas para um canal de progra-mação;

X – Empacotamento: seleção e organização de conjuntos de canais de programação para oferta e dis-tribuição na sua forma final a assinantes;

XI – Distribuição: são as atividades de entrega, transmissão, veiculação e provimento de conteúdo audiovisual eletrônico aos assinantes, podendo ain-da incluir as ações de comercialização, atendimento, faturamento, cobrança, instalação e manutenção de dispositivos.

XII – Serviço de comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura: é o serviço de telecomunicações que consiste na distribuição de conteúdo audiovisual eletrônico, independente da tecnologia, processo, meios eletrônicos e protocolos de comunicação de dados uti-lizados, inclusive o processo de IPTV, na modalidade pré-pago, pós-pago ou sob quaisquer outras formas de contratação onerosa, a assinantes, mediante a adesão destes a contratos-padrão.

Parágrafo único. As disposições dos incisos I a XII deste artigo não se referem às informações trans-mitidas na rede mundial de computadores (internet), inclusive de áudios, vídeos, produções e outros, de caráter interpessoal ou não.

Art. 3º. São atividades da comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura:

I – Produção;II – Programação;III – Empacotamento;IV – Distribuição.

CAPÍTULO II Dos Princípios Fundamentais da Comunicação

Audiovisual Eletrônica por Assinatura

Art. 4º. A comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, em todas as suas atividades, independen-temente da forma, processo ou veículo, será guiada pelos princípios constitucionais, pela legislação e pela regulamentação emanada dos órgãos reguladores, classificando-se, no que se refere à atividade de dis-tribuição, como serviço de interesse coletivo prestado

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em regime privado, de acordo com o Título III da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.

Art. 5º. Na comunicação audiovisual eletrônica por assinatura serão observados:

I – a promoção da diversidade de opiniões;II – o incentivo ao lazer, entretenimento e desen-

volvimento social e econômico do País;III – a divulgação da cultura universal, nacional

e regional; eIV – o estímulo à produção independente que ob-

jetive a divulgação da educação, das artes e da cultura nacional e regional.

Art. 6º. Podem prestar serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura quaisquer em-presas, mediante autorização, sem caráter de exclu-sividade, da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, observada a legislação aplicável sobre o setor de telecomunicações.

§ 1º. A autorização de que trata o caput deste artigo será onerosa, nos termos do art. 48 da Lei no. 9.472, de 16 de julho de 1997, bem como a autorização para uso de radiofreqüência de que trata o art. 163 da Lei nº nº. 9.472, de 16 de julho de 1997

§ 2º. A prestação do serviço audiovisual por as-sinatura estará sujeita ao atendimento dos requisitos técnicos e demais regulamentações expedidas pelo órgão regulador das telecomunicações.

Art. 7º. As prestadoras de serviço de comunica-ção audiovisual eletrônica por assinatura poderão re-alizar ações promocionais para venda de seus canais ou pacote, desde que:

I – limitem-se ao máximo de 24 horas contínuas por mês se destinadas a assinantes; ou

II – limitem-se a um contingente não superior a 5% (cinco por cento) da base de assinantes do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, com domicílio na mesma localidade, não excedendo o prazo de 5 (cinco) dias úteis, se destinadas a não assinantes em seu domicílio; ou

III – sejam realizadas em local público.Parágrafo único: Em nenhuma hipótese estas pro-

moções poderão ser praticadas se forem consideradas pelo órgão regulador das telecomunicações como um serviço de radiodifusão.

Art. 8º. Os programadores e empacotadores ofer-tarão seus produtos em condições não discriminatórias, competindo aos órgãos do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, em especial ao Conselho Administra-tivo de Direito Econômico – CADE, a análise dos efeitos concorrenciais decorrentes destas relações.

Art. 9º. A atuação em uma das atividades de co-municação audiovisual eletrônica por assinatura de que trata o artigo 3º, incisos I a IV, não implica restrição de

atuação nas demais, exceto nos casos dispostos nesta lei, em especial nos parágrafos deste artigo.

§1º. Independentemente do objeto ou da razão social, a empresa que atuar em quaisquer das ativi-dades de comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura de que trata o artigo 3º, incisos I a IV, será considerada, conforme o caso, produtora, programa-dora, empacotadora ou distribuidora.

§2º. As empresas de produção e programação de conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro, bem como as empresas de radiodifusão, não poderão, direta ou indiretamente ou através de suas controladas, contro-ladoras ou coligadas, deter maioria simples do capital votante de empresas concessionárias de serviços de telecomunicações.

§3º. Qualquer empresa poderá, diretamente ou através de suas controladas, controladoras ou coliga-das, deter participação no capital social de empresas de radiodifusão, de produção ou de programação de conteúdo audiovisual brasileiro, desde que, em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das referidas empresas pertença, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou natura-lizados há mais de dez anos que exercerão, obrigato-riamente, a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.

§4º. As concessionárias de serviços de telecomu-nicações e as prestadoras de Serviço Móvel Pessoal não poderão, direta ou indiretamente, ou através de suas controladas, controladoras ou coligadas, deter participação superior a 30% do capital total e votan-te das empresas de radiodifusão, de produção ou de programação de conteúdo audiovisual brasileiro, nem sob qualquer forma exercer qualquer influência na ad-ministração, na gestão das atividades ou no conteúdo da programação dessas empresas.

§5º. As concessionárias de serviços de teleco-municações e as prestadoras de Serviço Móvel Pes-soal, bem como suas controladas, controladoras ou coligadas, não poderão, com a finalidade de produzir conteúdo audiovisual eletrônico brasileiro, inclusive para radiodifusão:

I – adquirir ou financiar a aquisição de direitos de exploração de imagens de eventos nacionais; e

II – contratar talentos artísticos nacionais de qual-quer natureza, inclusive direitos sobre obras de auto-res nacionais, a não ser quando a aquisição destes direitos destinarem-se exclusivamente à produção de peças publicitárias.

§ 6º As restrições contidas no § 5º deste arti-go não se aplicam quando a aquisição de direitos ou contratação de talentos destinarem-se exclusivamente para a produção de peças publicitárias.

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§ 7º. As restrições contidas neste artigo e seus parágrafos não se aplicam a empresas cujos conte-údos produzidos ou programados sejam transmitidos ou distribuídos pela rede mundial de computadores (Internet).

CAPÍTULO III Da Autorização de Prestação de Serviço de Co-

municação Audiovisual Eletrônica por Assinatura

Art. 10. Nenhuma autorização de prestação de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por as-sinatura será negada, salvo por motivo relevante, que será tornado público, inclusive por meio de divulgação no sítio da Anatel na rede mundial de computadores (internet).

Parágrafo único. A Anatel especificará em regu-lamento próprio, após consulta pública, as situações que caracterizam motivo relevante, para efeito do dis-posto no caput.

Art. 11. As prestadoras de serviços de teleco-municações, independentemente da modalidade de outorga e do regime de prestação, poderão prestar diretamente o serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura ou em parceria com outras empresas de telecomunicações ou de outros setores, incluindo os relativos à comunicação social.

Parágrafo único. A Anatel será notificada pelas partes sobre as parcerias de que trata o caput deste artigo.

CAPÍTULO IV Da Produção de Conteúdo

Art. 12. A manifestação do pensamento, a criação, a liberdade de expressão e o acesso à informação não sofrerão qualquer restrição ou censura de natureza política, ideológica e artística.

Parágrafo único. É livre, em todo o território na-cional, a produção de conteúdo audiovisual eletrôni-co, observado o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo 9º.

CAPÍTULO V Da Programação de Conteúdo

Art. 13. É livre, em todo o território nacional, a pro-gramação de conteúdo audiovisual eletrônico, observa-do o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo 9º.

Art. 14. Serão admitidos, excepcionalmente, os contratos de exclusividade, entre programadores, em-pacotadores e distribuidores de conteúdo, de um de-terminado canal de programação, , quando essa mo-dalidade de contrato for essencial para a viabilidade da produção, ressalvadas as competências legais dos órgãos do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrên-

cia em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações de ordem econômica.

CAPÍTULO VI Do Empacotamento do Conteúdo

Art. 15. A atividade de empacotamento de conte-údo é livre em todo o território nacional, ressalvado o disposto no art. 17 e §3º do artigo 18 desta Lei.

Art. 16. Será considerada empacotadora a em-presa de distribuição de conteúdo audiovisual eletrôni-co a assinantes que contratar canais de programação diretamente de programadores de conteúdo.

Art. 17. O empacotamento do servico de comuni-cacão audiovisual eletrônica por assinatura e das de-mais modalidades de prestacao de servico de TV por assinatura deverá conter pelo menos 50% de conteúdo nacional, sendo que deste percentual, 10% deverão ser produzidos por produtores independentes de con-teúdo eletrônico brasileiro.

CAPÍTULO VII Da Distribuição de Conteúdo

e das Telecomunicações

Art. 18. A critério da União, a prestadora de ser-viço de comunicação audiovisual eletrônica por assi-natura tornará disponíveis aos seus assinantes canais de programação de destinações específicas, além de atender outras obrigações referentes à atividade de distribuição de conteúdo.

§ 1º. O disposto no caput deste artigo estará limi-tado a dez (10) canais de programação nos primeiros cinco (5) anos a partir da vigência da presente lei.

§ 2º. Decorrido o período mencionado no § 1º deste artigo, o total de canais de programação mencio-nados no caput poderá ser elevado em até cinqüenta por cento (50%), desde que assegurada, a critério da Anatel, a sua viabilidade econômica.

§ 3º. As empresas prestadoras do serviço de co-municação audiovisual eletrônica por assinatura e as empresas empacotadoras não poderão, diretamente ou indiretamente, inserir publicidade nos canais de programação de conteúdo audiovisual sem a prévia e expressa autorização da empresa titular do conteú-do a ser veiculado, bem como não poderão associar qualquer tipo de publicidade ao conteúdo audiovisual eletrônico adquirido.

Art. 19. A distribuidora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura tornará disponí-veis os seguintes canais de programação básicos de utilização gratuita, sem ônus para a programadora e, ressalvado o disposto no § 3º do artigo 18 desta Lei, sem inserção ou exclusão de qualquer informação:

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I – canal de programação da Câmara dos Deputa-dos: canal de programação reservado para a divulgação dos trabalhos da Câmara dos Deputados, especialmen-te para a transmissão ao vivo das sessões;

II – canal de programação do Senado Federal: canal de programação reservado para a divulgação dos trabalhos do Senado Federal, especialmente para a transmissão ao vivo das sessões;

III – canal de programação do Supremo Tribunal Federal: canal de programação reservado para a di-vulgação dos atos do Poder Judiciário e dos serviços essenciais à Justiça;

IV – canal de programação do legislativo mu-nicipal, estadual ou distrital: canal de programação reservado para o uso compartilhado entre a Câmara de Vereadores do município sede da distribuidora e a Assembléia Legislativa do respectivo Estado ou para uso da Câmara Legislativa do Distrito Federal, sendo o canal de programação voltado para a divulgação dos trabalhos parlamentares, especialmente para a trans-missão ao vivo das sessões;

V – canal de programação da TV Pública Brasi-leira: canal de programação organizado pelo Governo federal e gerido por um órgão colegiado deliberativo, representativo da sociedade, para ser um instrumento de universalização dos direitos à informação, à comu-nicação, à educação e à cultura, bem como dos outros direitos humanos e sociais;

VI – canal de programação universitário: canal de programação reservado para o uso compartilhado entre as universidades;

VII – canal de programação educativo-cultural: canal de programação reservado para uso comparti-lhado pelos órgãos que tratam de educação e cultura no governo federal e nos governos estadual, munici-pal ou distrital;

VIII – canal de programação comunitário: canal de programação aberto para utilização livre e com-partilhada por entidades não governamentais e sem fins lucrativos; e

IX – canal de programação destinado à distribui-ção de programação nacional, em língua portugue-sa, destinado exclusivamente a conteúdo composto por obras cinematográficas e audiovisuais brasileiras de produção independente, desde que, a critério da Anatel, exista oferta suficiente de programas com tal conteúdo.

§ 1º. A Anatel regulamentará os critérios técnicos e as condições de uso dos canais de programação básicos de utilização gratuita.

§ 2º. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura não terá respon-sabilidade sobre o conteúdo da programação veiculada

nos canais de programação mencionados neste artigo, nem estará obrigada a fornecer infra-estrutura para a produção dos respectivos programas.

§ 3º. A inclusão dos canais de programação pre-vistos neste artigo é obrigatória em todos os planos de serviços ofertados pela prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, ressalvado o disposto no arts. 20 e 21 desta Lei.

§ 4º. Qualquer modalidade de publicidade veicu-lado nos canais de programação básicos de utilização gratuita é considerada informação.

Art. 20. A utilização dos canais de programação previstos no art. 19 desta Lei dependerá de solicitação à distribuidora de serviço de comunicação audiovisu-al eletrônica por assinatura pelas entidades interes-sadas, que viabilizarão, às suas expensas, a entrega dos sinais em uma localidade específica indicada pela distribuidora.

Art. 21. A prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura distribuirá, sem inserção de qualquer informação, de forma integral e simultânea, os canais de programação das emissoras geradoras locais de radiodifusão de sons e imagens, incluindo as retransmissoras com características de geradoras na Amazônia legal, mantendo a qualidade técnica dos sinais fornecidos pelas respectivas ge-radoras, tendo como referência a qualidade do sinal transmitido pelo ar.

§ 1º. Para efeito do disposto no caput, será não onerosa a obtenção dos canais da emissora gerado-ra, salvo quando esta optar pelo estabelecimento de condições comerciais para distribuição dos sinais de seus canais, hipótese em que a distribuição mencio-nada no caput deixa de ser obrigatória.

§ 2º. Será objeto de negociação entre a prestadora de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura e a prestadora de serviço de radiodifusão de sons e imagens, as condições comerciais para obten-ção do canal da emissora geradora local diretamente das fontes de geração de sinal eletrônico.

§ 3º. Na hipótese de existir, para os prestadores de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura impossibilidade técnica comprovada por laudo técnico aceito pela Anatel, que impossibilite o atendimento do disposto no caput deste artigo, os prestadores de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura ficarão desobrigados de dis-tribuir parte ou a totalidade dos canais

§ 4º As prestadoras de serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, ao utilizarem para distribuição do conteúdo audiovisual eletrônico as plataformas tecnológicas do serviço de MMDS analógico e do serviço denominado TVA, neste caso

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tanto analógico como digital, não estarão obrigadas a disponibilizar os canais mencionados nos arts. 19 e 21 desta Lei nos citados serviços.

§ 5º A inclusão dos sinais disponibilizados pelas emissoras de radiodifusão de sons e imagens de cará-ter comercial, na grade de programação das empresas de distribuição por meio eletrônico, que decorra de au-torização da própria emissora ou por força de lei, terá como limite a área de cobertura definida pela própria emissora de radiodifusão.

§ 6º No caso de serviços pagos que se utilizam de satélites com cobertura nacional para realizar a distribuição, a inclusão dos sinais será decidido entre a geradora do sinal e a distribuidora.

Art. 22. Ao assinante será permitida a contra-tação exclusiva de um plano básico de serviços que contenha canais de programação adicionais na mesma quantidade dos canais de programação mencionados nos arts. 19 e 21 desta Lei.

Parágrafo único. Na hipótese de contratação ex-clusiva dos canais de programação de que trata o caput deste artigo, o preço da assinatura observará o disposto no Art. 129 da Lei 9.472 de 16 de julho de 1997.

Art. 23. Ressalvado o disposto no art. 22 desta Lei, além do preço do plano básico de serviços, a pres-tadora do serviço de comunicação audiovisual eletrô-nica por assinatura poderá estabelecer livremente os preços para outras ofertas e pacotes, em função da zona geográfica em que distribuir os serviços por as-sinatura, sendo vedados tratamentos discriminatórios e o abuso de poder econômico.

Art. 24. São direitos do assinante do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura:

I – conhecer, previamente, o tipo de programa-ção a ser oferecida;

II – receber da prestadora de serviço de comu-nicação audiovisual eletrônica por assinatura os ser-viços de instalação e manutenção dos equipamentos necessários à recepção dos sinais; e

III – ter à disposição, por parte das prestadoras de serviços por assinatura, um serviço de atendimen-to telefônico ao consumidor, gratuito ou com tarifação local, sendo que, durante o horário comercial, as em-presas disponibilizarão atendentes para dialogar com os consumidores por meio desse serviço.

CAPÍTULO VIII Das Sanções e Penalidades

Art. 25. A interceptação ou a recepção não au-torizada dos sinais de serviços audiovisuais por as-sinatura, bem como o não cumprimento das demais disposições contidas nesta Lei, implicarão, sem res-trição às demais sanções previstas pela legislação e

regulamentação em vigor, a aplicação das penalida-des previstas nos arts. 58 a 70 do Código Brasileiro de Telecomunicações, instituído pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962.

Parágrafo único. A Anatel poderá firmar convênio com outros órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal para fins da fiscalização quan-to ao atendimento ao assinante e à interceptação ou recepção não autorizada dos sinais de serviços por assinatura.

CAPÍTULO IX Disposições Finais e Transitórias

Art. 26. As zonas geográficas de que trata o art. 23 desta Lei serão definidas em regulamentos pró-prios, observadas as correspondentes competências dos órgãos reguladores.

Art. 27. Revogam-se a Lei nº 8.977, de 6 de ja-neiro de 1995, o Decreto nº 95.744, de 23 de fevereiro de 1988 e o Decreto nº 2.206, de 14 de abril de 1997, e o art. 212 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 (Lei Geral das Telecomunicações).

§ 1º. Durante o período em que o Poder Executivo não regulamentar o serviço de comunicação audiovi-sual eletrônica por assinatura de que trata esta Lei, os serviços de televisão a cabo e por assinatura continua-rão a ser prestados sob as mesmas regulamentações vigentes na data da publicação desta Lei.

§ 2º. Os contratos de concessão dos atuais pres-tadores dos serviços de televisão a cabo e por assina-tura continuam em vigência, inalterados, até o término dos contratos, e serão regulamentados e fiscalizados pela Anatel.

§ 3º. A empresa que, na data de publicação desta Lei, já prestar serviço de TV a Cabo na forma da Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, poderá solicitar a rescisão do contrato de concessão para a exploração do serviço de TV a Cabo que celebrou com a União Federal, por intermédio da Anatel.

§ 4º. A empresa que optar pela rescisão de que trata o § 3º deste artigo e que passar, na forma da autorização de que trata o art. 6º desta Lei, a prestar o serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura na área da concessão original, obterá da Anatel, em parcelas anuais ao longo do prazo residual da concessão original, a devolução pro rata dos paga-mentos a ela efetuados pelo direito de exploração do serviço, de acordo com a relação entre o prazo residual e o prazo total da respectiva concessão

§ 5º. A prerrogativa de que trata o § 4º deste ar-tigo apenas será aplicável em relação ao período em que a respectiva empresa apresentar, na área original de concessão, padrões similares ou melhores de quali-

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dade e preço na oferta dos serviços de TV a Cabo em relação aos requeridos sob o regime de concessão.

§ 6º. As atuais concessionárias do serviço de te-levisão a cabo que não manifestarem interesse pela rescisão dos respectivos contratos de concessão con-tinuarão sujeitas até o término desses contratos, à re-gulamentação do serviço expedida pela Anatel, res-peitando as condições atuais dos contratos vigentes, naquilo que não conflitar com esta Lei.

§ 7º. Ficam expressamente revogadas as cláusu-las dos contratos de concessão do serviço telefônico fixo comutado modalidade local que vedem a possi-bilidade de que a concessionária e as empresas coli-gadas, controladas ou controladora da concessionária prestem serviços de TV a Cabo, inclusive nas áreas geográficas de prestação do serviço objeto da referi-da concessão, desde que a respectiva concessionária manifeste tal interesse ao órgão regulador do serviço de telecomunicações.

§ 8º. Poderão migrar para a prestação do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura, mediante requerimento à Anatel, nos termos do regu-lamento deste serviço, sem qualquer ônus, as atuais prestadoras dos seguintes serviços:

I – serviço de televisão a cabo;II – serviço de distribuição de sons e imagens a

assinantes, por sinais codificados, mediante a utiliza-ção de canais do espectro radioelétrico (TVA);

III – serviço que se utiliza de faixa de microondas para transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço (MMDS); e

IV – serviço de distribuição de sinais de televisão ou de áudio, bem como de ambos, através de satéli-tes, a assinantes localizados na área de prestação de serviço (DTH).

Art. 28. Dê-se a seguinte redação aos arts. 22 e 86 da Lei nº. 9.472, de 16 de julho de 1997:

“Art. 22. ................................................ ..............................................................Parágrafo único. Fica vedada a realização

por terceiros da fiscalização de competência da Agência, ressalvadas:

I – as atividades de apoio; II – a fiscalização quanto à interceptação

ou recepção não autorizada dos sinais de ser-viços de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura; e

“Art. 86. A concessão somente poderá ser outorgada a empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no país.

.....................................................” (NR)

Art. 29. Os arts. 2º e 4º da Lei 11.437, de 28 de dezembro de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º. ................................................. ..............................................................VII – dez por cento (10%) dos recursos

a que se referem as alíneas “c”, “d”, “e” e “j” do caput do art. 2º da Lei nº 5.070, de 7 de julho de 1966;

.................................................... ” (NR)“Art. 4º ................................................... ..............................................................§ 3º. cinqüenta por cento (50%) dos recur-

sos a que se refere o inciso VII do art. 2º desta Lei serão aplicados no financiamento:

I – aos canais de programação obrigató-rios, ressalvadas as TVs abertas comerciais;

II – às emissoras de radiodifusão de sons e imagens com fins exclusivamente educativos;

III – às produtoras independentes.” (NR)

Art. 30. O serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura subordina-se ao presente diploma legal, à Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, e às demais normas em vigor.

Art. 31. Na hipótese de que trata o artigo 17, os programadores e empacotadores terão até dois anos após a data de publicação da regulamentação lá refe-rida para implementar as cotas de conteúdo.

Art. 32. A Anatel fiscalizará o cumprimento das disposições desta Lei no que se refere às atividades de distribuição de conteúdo, e a Ancine fiscalizará seu cumprimento no que se refere à atividades de produ-ção, programação e empacotamento.

Parágrafo único. A Anatel, bem como a Ancine, poderão firmar convênios com outros órgãos da admi-nistração pública federal, estadual ou municipal para fins da fiscalização de que trata o caput deste artigo

Art. 33. A Anatel e a Ancine regulamentarão as disposições desta Lei em até 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta Lei.

§ 1º. No prazo de 120 (cento e vinte) dias da pu-blicação desta Lei, os órgãos reguladores de que trata o caput deste artigo divulgarão, inclusive em seus sí-tios na rede mundial de computadores (internet), para consulta pública, por 30 (trinta) dias, as minutas de regulamentação dos dispositivos desta Lei.

§ 2º. As disposições do caput e do § 1º deste artigo não limitarão a faculdade dos órgãos regulado-res de, a qualquer tempo, publicar regulamentações suplementares ou de proceder a alterações naquelas já publicadas.

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Art. 34. Esta Lei entra em vigor no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir de sua publi-cação, à exceção de seu art. 33, que entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 22 de novembro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 29/2007, o Projeto de Lei nº 70/2007 e as Emendas nºs 10, 23 e 25 a este apresentadas; o Projeto de Lei nº 332/2007 e as Emendas nºs 1 a 9, 11 a 22 e 24 a este apresen-tadas e o Projeto de Lei nº 1.908/2007; aprovou unani-memente as Emendas ao Substitutivo de nºs. 2, 4, 10, 11, 12, 15 a 17, 19, 20, 22, 24 a 31, com Substitutivo; e rejeitou as Emendas de nºs. 1, 3, 5 a 9, 13, 14, 18, 21, 23 e 32, apresentadas ao Substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Wellington Fagundes, que apresentou Complementação de Voto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Wellington Fagundes – Presidente, Albano Franco,

Antônio Andrade e Vanderlei Macris – Vice-Presidentes, Dr. Ubiali, João Maia, Jurandil Juarez, Lúcio Vale, Mi-guel Corrêa Jr., Osório Adriano, Jairo Ataíde, Leandro Sampaio, Miguel Martini e Vicentinho Alves.

Sala da Comissão, 22 de novembro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 572-A, DE 2007 (Do Sr. Jairo Ataide)

Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Norte de Minas; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público pela aprovação (relator: DEP. ROBERTO SAN-TIAGO).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educa-ção e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

A proposição sob parecer visa autorizar o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Norte de

Minas. Nesse sentido, a justificação que acompanha o Projeto de lei informa, in verbis, o seguinte:

“A Região Norte do Estado de Minas Gerais re-úne quase uma centena de municípios e tem uma po-pulação estimada de 2.000.000 de habitantes. É uma região com características muito próprias, deferindo de todo o resto do Estado. Trata-se do semi-árido mineiro onde o índice pluviométrico é baixo, as terras são de qualidade inferior por falta de água, as temperaturas são maiores com conseqüente evaporação de água do solo.

Ao lado de uma realidade climática adversa, a população convive com baixo índice de desenvolvi-mento humano, com média em torno de 0,58 a 0,62, representativos da pobreza e abandono por parte do Poder Público, ao longo da história.

Mas, o pior se constata no quadro educacional: as regiões ricas do Estado têm suas Universidades Federais. Elas estão em Uberlândia e Uberaba, no Tri-ângulo Mineiro; em Juiz de Fora na Zona da Mata; em Lavras, Itajubá e Pouso Alegre no Sul de Minas; em Belo Horizonte e Ouro Preto na Região Central.

No Norte de Minas, não há para os 2.000.000 de habitantes uma única Universidade Federal. E aí fica a pergunta: por que o próprio Poder Público discrimina e defende a desigualdade? Não podemos concordar com tamanho descaso com a região do semi-árido mineiro, cuja redenção passa indubitavelmente pela implantação de uma Universidade Federal.

E há até um facilitador: A própria Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG tem em Montes Cla-ros um Núcleo. A transformação deste Núcleo em Uni-versidade é passo importante para o resgate de uma região que precisa de Educação para se alavancar e chegar ao patamar das demais regiões do Estado, já que, hoje, sem a Universidade Federal, ela ocupa um dos últimos lugares no ranking educacional, ganhando somente nos índices perversos de IDH baixo, pobreza, fome, miséria, desigualdade social, desemprego e baixa qualidade de vida. Urge implantar então a Universida-de Federal do Norte de Minas, única região do Estado que não possui este benefício” (grifo nosso)

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à proposição.

Além desta Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público, o projeto de lei será também encaminhado para análise de mérito à Comissão de Educação e Cultura. Em seguida, será apreciado pela Comissão de Finanças e Tributação, em seu aspecto de adequação financeira ou orçamentária, e pela Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a respeito de sua constitucionalidade, regimentalidade e juridicidade.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65273

II – Voto do Relator

Nos termos do art. 32, XVIII, alínea “p”, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, cabe a esta Comissão manifestar-se sobre o mérito da pro-posição.

A proposta do Projeto de Lei nº 572, de 2007, guarda perfeita consonância com o esforço empre-endido pelo Governo Federal visando democratizar o ensino público no País, sobretudo no tocante à interio-rização da educação superior, pois ampliará o acesso ao ensino superior para os habitantes da região Norte do Estado de Minas Gerais, o que irá contribuir so-bremaneira para a melhor capacitação técnica dessa população.

As razões que fundamentam a justificação que acompanha a proposição validam a criação da Ins-tituição de Ensino Superior que se pleiteia. Não há dúvidas que a pretensão da presente proposição é relevante e significativa para o desenvolvimento re-gional e nacional.

É de conhecimento universal a importância que a educação formal possui no processo de desenvolvi-mento científico, econômico e social uma nação. Nes-se contexto, a ampliação de oportunidades de acesso ao ensino universitário figura como meta prioritária a ser concretizada, tendo em conta o fortalecimento das economias local e nacional.

Embora não seja da competência desta Comissão, cabe registrar a possibilidade de vir a ser questionada a constitucionalidade da proposição examinada, tendo em vista a reserva de iniciativa legiferante do Presi-dente da República, prevista no art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e”, da Constituição Federal, para projetos que disponham sobre a criação de órgãos e entidades pú-blicas. Entretanto, considerando já haver precedente, com a aprovação de projeto de conteúdo similar, san-cionado pelo Presidente da República com a edição da Lei nº 10.611, de 23 de dezembro de 2002, que autorizou o Executivo a criar a Universidade Federal Rural da Amazônia, julgamos conveniente não aden-trarmos na análise desse questionamento, a ser feita oportunamente pela Comissão competente.

Diante do exposto, quanto ao mérito, manifesta-mo-nos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 572, de 2007.

Sala da Comissão, 1º de agosto de 2007. – Deputado Roberto Santiago, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 572/2007,

nos termos do Parecer do Relator, Deputado Roberto Santiago.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Nelson Marquezelli – Presidente, Andreia Zito,

Daniel Almeida, Eudes Xavier, Gorete Pereira, José Carlos Vieira, Manuela D’ávila, Marco Maia, Mauro Nazif, Milton Monti, Roberto Santiago, Tadeu Filippelli, Tarcísio Zimmermann, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Iran Barbosa, Nelson Pellegrino, Pepe Vargas e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 13 de novembro de 2007. – eputado Nelson Marquezelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 790-A, DE 2007 (Do Senado Federal)

PLS Nº 61/2005 OFÍCIO Nº 626/2007 – SF

Altera o art. 55 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público pela aprovação (relator: DEP. VICENTINHO).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

Trata-se de proposta de acréscimo, à Lei Or-gânica do Tribunal de Contas da União – LOTCU, de dispositivo autorizando aquela Corte de Contas a, na oportunidade em que decidir definitivamente sobre a matéria, manter o sigilo do objeto e da autoria da de-núncia formulada. A proposição foi aprovada, em caráter terminativo, pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania daquela Casa Legislativa, sujeitando-se à revisão desta Câmara dos Deputados, nos termos do art. 65 da Carta Política. Registra-se que a proposta originalmente apresentada pelo Senador Pedro Simon e aprovada pela Comissão recém citada alterava o § 1º do art. 55 da Lei. Todavia, em virtude de alerta da Presidência do Senado para o fato de que o art. 12, III, c, da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, veda o aproveitamento do número de dispositivo declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Fe-deral ou de execução suspensa pelo Senado Federal, em face de decisão do STF, como ocorre na espécie,

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o texto final foi revisto para determinar o acréscimo de um novo dispositivo, o que demandou, também, a alteração da ementa da proposição.

Não foram apresentadas emendas ao Projeto na vigência do prazo estipulado pelo Regimento Interno.

II – Voto do Relator

O projeto se ocupa de um único dispositivo, po-rém demanda algumas considerações de natureza jurídica.

O art. 55 da Lei Orgânica do TCU determinava, em seu caput, que, “no resguardo dos direitos e ga-rantias individuais, o Tribunal dará tratamento sigiloso às denúncias formuladas, até decisão definitiva sobre a matéria.” O § 1º do mesmo artigo complementava que, ao decidir sobre a questão, o TCU poderia manter ou não em sigilo o objeto e a autoria da denúncia. E o Regimento Interno da Corte de Contas ia ainda mais longe, pois o § 1º de seu art. 236 determinava que a autoria da denúncia seria sempre mantida sob sigilo.

Evidentemente, as normas recém indicadas bus-cavam evitar que o denunciante sofresse qualquer tipo de represália em virtude da denúncia.

Contudo, o Supremo Tribunal Federal, nos autos do Mandado de Segurança nº 24.405-4/DF, em decisão proferida em 03/12/2003 e que transitou em julgado em 30/04/2004, declarou inconstitucional a manutenção in-condicional do sigilo em relação à autoria de denúncia. Por via de conseqüência, o Senado Federal aprovou a Resolução nº 16, de 2006, a qual suspendeu a exe-cução da expressão atingida pelo objeto da inconsti-tucionalidade, tornando o dispositivo inócuo.

O Projeto sob comento visa, portanto, compati-bilizar a manutenção do sigilo da autoria de denúncia com os preceitos constitucionais. Para tanto, determi-na a manutenção do sigilo quando “imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.”

Evidentemente que a manutenção ou a liberação do sigilo dependerá de juízo de valor a cargo do próprio TCU, tangente ao que seja considerado imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Na mesma linha, quando procedente a denúncia, já não mais prevalece a figura do denunciante, pois a maté-ria, por sua relevância e interesse nacional, se incorpora ao patrimônio da União, personificado no TCU.

Assim, não seria inoportuno considerar que as denúncias procedentes poderão integrar o patrimônio dos assuntos em que se fazem presentes os interes-ses do Estado.

Essa linha de raciocínio se perfila em consonân-cia com a ordem constitucional, buscando conciliar os direitos de denunciantes e denunciados, até porque, no julgamento do feito recém citado, o Min. Carlos Ayres

Britto manifestou, em seu voto, o receio de que a abo-lição do sigilo da identidade do denunciante venha a inibir “a cidadania a participar da vida pública.”

Os Ministros Nelson Jobim e Sepúlveda Pertence, por sua vez, consignaram em seus votos que a abolição do sigilo estimulará as denúncias anônimas, uma vez que, embora a Carta vede o anonimato, o TCU detém a prerrogativa de agir por iniciativa própria. Em suma, somos favoráveis aos fins perseguidos pela proposição originária do Senado, mas consideramos que o TCU deva emitir sempre o devido juízo de valor quanto à existência ou não dos pressupostos que autorizam a manutenção do sigilo, na forma proposta de Consti-tuição Federal, possibilitando a preservação da iden-tidade do autor da denúncia e impedindo o denuncis-mo irresponsável, para assegurar o direito do cidadão levianamente denunciado de buscar reparação pelos danos resultantes da denúncia de má-fé.

Por todo o exposto, voto pela aprovação do Proje-to de Lei nº 790, de 2007, na forma como apresentado pelo Senado Federal.

Sala da Comissão, 21 de setembro de 2007. – Deputado Vicentinho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Ser-viço Público, em reunião ordinária realizada hoje, apro-vou unanimemente o Projeto de Lei nº 790/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Vicentinho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Nelson Marquezelli – Presidente, Andreia Zito,

Daniel Almeida, Eudes Xavier, Gorete Pereira, José Carlos Vieira, Manuela D’ávila, Marco Maia, Mauro Nazif, Milton Monti, Roberto Santiago, Tadeu Filippelli, Tarcísio Zimmermann, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Iran Barbosa, Nelson Pellegrino, Pepe Vargas e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 13 de novembro de 2007. – Deputado Nelson Marquezelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 926-A, DE 2007 (Do Sr. Zonta)

Dispõe sobre a criação de Universi-dade Federal do Oeste de Santa Catarina – UFOeste e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público pela aprovação (relator: DEP. EDINHO BEZ).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65275

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 926, de 2007, visa autorizar o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal do Oeste de Santa Catarina – UFOeste, na região oes-te do Estado de Santa Catarina, com personalidade jurídica de natureza pública e vinculada ao Ministério da Educação.

Estabelece, então, que a instituição a ser criada terá como objetivos ministrar o ensino superior e pro-mover a pesquisa e a extensão universitárias, dando ênfase às áreas do conhecimento relacionadas aos cursos efetivamente oferecidos.

Dispõe, ainda, que a estrutura organizacional e a forma de funcionamento da universidade deverão ser definidas em seus estatutos e nas demais normas pertinentes, tendo sempre em vista o princípio da in-dissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, assim como o desenvolvimento regional do Estado de Santa Catarina.

Ao final, dispõe a proposição sob comento que a UFOeste terá personalidade jurídica a partir da ins-crição de seus atos constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas, e que sua implantação estará sujeita à existência de dotação específica no orçamento da União e ao disposto na Lei 9.962/00, a qual disciplina o regime de emprego público do pessoal da Adminis-tração federal direta, autárquica e fundacional.

Esgotado o prazo regimental de cinco sessões, aberto para apresentação de emendas ao projeto, ne-nhuma foi recebida.

Cabe-nos agora, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, analisar o mérito da proposição com base no que dispõe o art. 32, inciso XVIII, do Regimento Interno desta Casa.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos estados costeiros cujas capitais encontram-se à beira-mar, via de regra acontece o que ocorreu com o Brasil antes da construção e mudança da capital para Brasília: o desenvolvimento se concentra na por-ção litorânea e o interior fica relegado a um segundo plano, quando não totalmente esquecido.

Nesses casos, a implantação de uma universi-dade federal em região mais distante do mar atua em favor da interiorização do desenvolvimento e, conse-

qüentemente, de uma melhor distribuição das riquezas produzidas por todo o estado.

Além disso, a formação de profissionais de nível superior tende a trazer para a região, especialmente com as atividades de pesquisa e extensão universitá-ria, progresso tecnológico e maior produtividade nas atividades econômicas já desenvolvidas naquela área territorial.

Por estas razões, a criação de uma universida-de na região oeste de Santa Catarina irá beneficiar o estado como um todo, funcionando como um pólo de desenvolvimento que certamente alcançará também os estados contíguos.

Não obstante cabe ressaltar, por oportuno, que pode vir a ser questionada a constitucionalidade da proposição sob comento, tendo em vista a iniciativa privativa do Presidente da República em projetos que disponham sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública (art. 61, § 1º, II, e, CF). Entretanto, tal análise cabe à Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania desta Casa.

Isto posto, só nos resta votar pela APROVAÇÃO, no mérito, do Projeto de Lei nº 926, de 2007.

Sala da Comissão, 6 de setembro de 2007. – Deputado Edinho Bez, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 926/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Edinho Bez.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Nelson Marquezelli – Presidente, Andreia Zito,

Daniel Almeida, Eudes Xavier, Gorete Pereira, José Carlos Vieira, Manuela D’ávila, Marco Maia, Mauro Nazif, Milton Monti, Roberto Santiago, Tadeu Filippelli, Tarcísio Zimmermann, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Iran Barbosa, Nelson Pellegrino, Pepe Vargas e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 13 de novembro de 2007. – Deputado Nelson Marquezelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.440-A, DE 2007 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 853/2007 AVISO Nº 1.117/2007 – C. Civil

Altera os incisos II e III do art. 11 da Lei nº 9.519, de 26 de novembro de 1997, que dispõe sobre a reestruturação dos Cor-pos e Quadros de Oficias e de Praças da Marinha; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação; e da Comissão de Finan-

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ças e Tributação pela adequação Orçamen-tária e Financeira (relator: DEP COLBERT MARTINS).

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação dos Pareceres das Comissões de Rela-ções Exteriores e de Defesa Nacional; e Finanças e Tributação

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe altera o limite máxi-mo do efetivo de oficiais-generais do Comando da Ma-rinha, adequando-os às atuais demandas pelas quais àquela Força passa, principalmente nas atividades de manutenção dos seus meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais, ao aumento natural da esfera de atuação dos Distritos Navais, da área de comunica-ção social, de ciência e tecnologia e principalmente na valorização do setor de ensino, mais especificamente quanto a formação dos militares do Corpo de Fuzileiros Navais e a crescente necessidade da ampliação da for-mação e qualificação do pessoal da Marinha Mercante, em face do incremento previsto para essa atividade a curto prazo, além das atividades subsidiárias relacio-nadas aos assuntos marítimos e ambientais.

Em sua Exposição de Motivos nº 603/MD, de 8 de novembro de 2007 o Excelentíssimo Sr. Ministro de Estado da Defesa, Nelson Azevedo Jobim, escla-rece que a proposição busca atualizar e racionalizar o diploma legal em vigor, com vistas a modernizar e consolidar em um único documento a disciplina legal sobre a matéria. Aduz, ainda, que as alterações pro-postas asseguram o respaldo legal para efetuar os ajustes considerados imperiosos para a reestruturação da Força, assegurando o seu eficaz emprego.

Desta forma continua o Ministro da Defesa afir-mando que o presente Projeto de Lei contempla a am-pliação do limite dos efetivos de Oficiais em dois (2) Vice-Almirantes e oito (8) Contra-Almirantes que, se aprovado, permitirá a nova estrutura uma realocação mais racional de tarefas pelos diversos setores daquela Força e melhorias em pontos específicos, a começar pelos postos mais elevados da hierarquia, possibilitando maior eficácia no cumprimento de sua missão.

No prazo regimental não foram apresentadas emendas.

Este é o Relatório.

II – Voto do Relator

A proposição sob análise, no que tange aos as-pectos atinentes à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, apresenta dois aspectos distintos, merecendo cada um deles uma análise específica.

O primeiro aspecto refere-se à alteração neces-sária que se apresenta à Marinha do Brasil, moderni-zando-a para melhor exercer suas tarefas, sejam as constitucionais ou as subsidiárias, trazendo-a para a modernidade necessária e imperiosa que se apre-senta nesse momento de atualizações científicas e tecnológicas que o Brasil atravessa, conforme bem esclarecido na Exposição de Motivos do Ministro de Estado da Defesa. Essas atualizações tecnológicas e a criação de novos sistemas e organizações militares levaram a um desequilíbrio entre o número de vagas previstas nos diversos postos e o número de oficiais aptos a ocupá-las, surgindo uma carência de vagas para oficiais-generais na atual estrutura da Força.

Esse desequilíbrio, inegavelmente, leva a uma perda de eficiência da Força, não recomendável nes-se momento, em que se busca a sua modernização e o seu aperfeiçoamento operacional.

Assim, nesse primeiro aspecto, sem reparos à proposição sob análise, que se propõe a corrigir essa distorção.

O segundo aspecto relevante da proposição é a faculdade atribuída ao Presidente da Repúbli-ca e ao Ministro da Defesa de distribuírem, interna-mente, as vagas definidas para os diferentes postos. Como essa distribuição de efetivos obedecerá aos limites máximos de efetivo de pessoal militar na ati-va, entende-se que ele será feito com um pequeno acréscimo de despesa, já previsto e absorvido pela rubrica de pessoal, prevista para a Marinha do Brasil no Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2008 e, portanto, sem nenhum impedimento legal que iniba a sua aprovação.

Aduza-se, ainda, que o presente Projeto mostra-se importante para o fim de manter a renovação, o equi-líbrio e a regularidade no acesso nos diferentes Corpos e Quadros da Marinha do Brasil e desta maneira, no que tange, exclusivamente, ao mérito da proposição, sob a ótica do campo temático desta Comissão, não vislumbramos óbice à aprovação do seu texto.

Em face do exposto, voto pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 2.440, de 2007.

Sala da Comissão, 5 de dezembro 2007. – Deputado Colbert Martins, Relator.

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III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, apro-vou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.440/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Colbert Martins.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Vieira da Cunha – Presidente, Marcondes Gade-

lha – Vice-Presidente, Antonio Carlos Mendes Thame, Átila Lins, Claudio Cajado, Eduardo Lopes, Flávio Bezer-ra, Íris de Araújo, João Almeida, João Carlos Bacelar, Nilson Mourão, Raul Jungmann, William Woo, Arnaldo Jardim, Arnaldo Madeira, Arnon Bezerra, Colbert Mar-tins, Edio Lopes, José Fernando Aparecido de Oliveira, Laurez Moreira, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly e Walter Ihoshi.

Plenário Franco Montoro, em 5 de dezembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – Relatório

O Projeto de Lei em exame, de autoria do Poder Executivo, propõe que os efetivos de oficiais-generais da ativa, do Comando da Marinha, sejam aumentados em dois (2) Vice-Almirantes e oito (8) Contra-Almirantes.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou recentemente o projeto de lei, sem alterações, em face de que naquele colegiado, o único de mérito a analisar o Projeto não ter sido apresentado emendas durante o prazo regimental.

O Projeto vem para análise do Plenário desta Co-missão, em caráter excepcional, em virtude da recente aprovação de Requerimento por este colegiado, com a finalidade de incluí-lo na pauta, em face da urgência que se reveste a sua apreciação.

É o nosso relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a este órgão técnico, exclusivamente o exa-me do projeto de lei quanto à sua compatibilização ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes or-çamentárias e o orçamento anual, conforme estabelece o art. 53, inciso II, combinado com o art. 32, inciso IX, letra h, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

A proposta almeja atualizar o número de oficiais-generais do Comando da Marinha a partir de 2008. As despesas estão inseridas na proposta orçamentária, em análise desta Casa, para o ano de 2008, conforme afirma o Ilustre Ministro da Defesa em sua Exposição de Motivos nº 603/MD, de 8 de novembro de 2007.

“Com o propósito de dar cumprimento às altera-ções acima citadas, o Comandante da Marinha apre-

sentou a proposta de Anteprojeto de Lei , que contempla a ampliação do limite dos efetivos de Oficiais em dois (2) Vice-Almirantes e oito (8) Contra-almirantes, a qual foi analisada e aprovada por este Ministério. A proposta apresenta um acréscimo de despesa anual, que será absorvido pela Rubrica de Pessoal prevista para a MB, no Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2008.”

No que concerne à adequação do projeto à Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO-2008 (Lei nº 11.514, de agosto de 2007) não contém restrições à ação pre-tendida pelo projeto de lei.

Em face do exposto, o nosso voto é pela ADE-QUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA do Projeto de Lei nº 2.440, de 2007.

Sala da Comissão, 5 de dezembro de 2007. – Deputado Colbert Martins, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemente, pela adequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 2.440-A/07, nos termos do parecer do relator, Deputado Colbert Martins.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Virgílio Guimarães, Presidente; Eduardo Cunha,

Antonio Palocci e Pedro Eugênio, Vice-Presidentes; Al-fredo Kaefer, Armando Monteiro, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Félix Mendonça, Fernando Coruja, Filipe Pereira, Guilherme Campos, João Magalhães, José Pimentel, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Luiz Fernando Faria, Manoel Junior, Rocha Loures, Silvio Costa, Silvio Torres, Vignatti, Bilac Pinto, Carlos Santana, Colbert Martins, João Bittar, Leonardo Quintão, Mário Heringer, Nelson Bornier e Renato Molling.

Sala da Comissão, 5 de dezembro de 2007. – Deputado Virgílio Guimarães, Presidente.

COMISSÃO

ATAS

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Quarta Reunião Ordinária realizada em 26 de abril de 2007

Às dez horas e trinta e oito minutos do dia vinte e seis de abril de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Mendes Ribeiro Filho e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos

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Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de An-drada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Cezar Schir-mer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Apareci-do, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Maurício Rands, Mauro Benevi-des, Mendonça Prado, Nelson Pellegrino, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Ro-naldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vicente Arruda, Vilson Co-vatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albu-querque, Bispo Gê Tenuta, Edmilson Valentim, Fernan-do Coruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, Iriny Lo-pes, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Oto-ni, Severiano Alves e Veloso – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Francisco Tenorio, Indio da Costa, João Pau-lo Cunha, José Mentor, Jutahy Junior, Leonardo Pic-ciani, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Michel Temer, Moreira Mendes, Nel-son Trad, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Paulo Teixei-ra, Raul Jungmann, Roberto Magalhães, Sérgio Brito, Valtenir Pereira e Wilson Santiago. O Senhor Presiden-te declarou abertos os trabalhos e submeteu à apre-ciação a Ata da vigésima terceira reunião ordinária, realizada em vinte e quatro de abril. O Deputado Luiz Couto requereu dispensa da leitura da Ata. Em vota-ção, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIEN-TE: 1 – Correspondência da Deputada Maria Lúcia Cardoso, justificando sua ausência à reunião de 24 de abril em virtude de compromissos político-partidários. 2 – O Presidente comunicou a retirada de pauta do item 24, Projeto de Lei 481/99, devido à apensação do projeto de lei 713/2007. Os Deputados Luiz Couto, Geraldo Pudim e Antônio Carlos Magalhães Neto re-quereram inversão de pauta para apreciação dos itens trinta e um, vinte e um, vinte e dois e dez, respectiva-mente. Foram os requerimentos aprovados pelo ple-nário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 7.484/06 – do Senado Federal – Pedro Si-mon – (PLS 141/1999) – que “acrescenta o inciso XI ao art. 649 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil (CPC), dispondo sobre a impenhorabilidade das máquinas, equipamentos e im-plementos agrícolas”. (Apensado: PL 2802/2003) RE-LATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Luiz Couto (PT-PB), pela constitucionalidade, injuridicidade, má téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e do

PL 2802/2003, apensado. Em 28/02/2007, foi conce-dida vista conjunta aos Deputados Ayrton Xerez, Efraim Filho, Flávio Dino, José Eduardo Cardozo, Márcio Fran-ça e Wolney Queiroz. Em 11/04/2007, foi suspensa a discussão em virtude da ausência do relator. O Depu-tado Luiz Couto fez a leitura de sua Complementação de Voto. Reiniciada a discussão, fez uso da palavra o Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto. Em vota-ção, foi aprovado por unanimidade o Parecer, com Complementação de Voto. 2 – PROJETO DE LEI Nº 1.735/03 – do Sr. Carlos Abicalil – que “acrescenta parágrafo 3º ao Artigo 79 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e da Emenda da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com subemenda. Em 18/04/2007, foi conce-dida vista ao Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 5.971/05 – do Senado Federal – Iris de Araújo – (PLS 101/2003) – que “altera o art. 36 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o contro-le sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, para proibir a cap-tação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais por outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não as farmácias e vedar a inter-mediação de outros estabelecimentos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Geraldo Pudim procedeu à leitura do pare-cer em substituição ao Relator. Discutiu a matéria o Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto. O Deputa-do Antônio Carlos Magalhães Neto registrou o seu voto contrário ao parecer do relator, no tocante à juridicida-de e à técnica legislativa. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Régis de Oliveira e Vital do Rego Filho. 4 – PROJETO DE LEI Nº 6.346/05 – do Senado Fe-deral – Augusto Botelho – (PLS 247/2003) – que “acres-centa o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, definindo como nula a cláusula de eleição de foro em prejuízo da de-fesa do consumidor”. RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa deste e do Subs-titutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, com emenda. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65279

6.422/02 – do Sr. Alberto Fraga – que “determina a obrigatoriedade do cumprimento de penas em esta-belecimento penal exclusivo para policiais e membros da Magistratura ou Ministério Público condenados à pena restritiva de liberdade, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo, e, no mérito, pela aprovação. Lido o parecer, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, Luiz Couto e Flávio Dino. 6 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUI-ÇÃO Nº 141/99 – do Senado Federal – Jefferson Peres – que “altera a redação do § 3º do art. 58 da Consti-tuição Federal para especificar os poderes das comis-sões parlamentares de inquérito”. RELATOR: Deputa-do ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela inadmis-sibilidade. Em 17/04/2007, foi concedida vista conjun-ta aos Deputados Fernando Coruja, Marcelo Ortiz e Pastor Manoel Ferreira. Em 27/03/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Dis-cutiram a matéria os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino. Em 17/04/2007, foram mantidas as inscri-ções dos Deputados José Genoíno, Paes Landim, Marcelo Ortiz, Fernando Coruja e Luiz Couto. O De-putado Flávio Dino apresentou Voto em Separado. Reiniciada a discussão, fizeram uso da palavra os De-putados Paes Landim, Luiz Couto, Vital do Rego Filho, Flávio Dino, José Genoíno (apartes: Flávio Dino, Mar-celo Itagiba e Antônio Carlos Magalhães Neto), José Eduardo Cardozo (apartes: Antônio Carlos Magalhães Neto, José Genoíno, Nelson Pellegrino, Marcelo Itagi-ba e Bonifácio de Andrada), Bruno Araújo (aparte: Gerson Peres, Geraldo Pudim e Sérgio Barradas Car-neiro. Suspensa discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, Edmar Moreira, Efraim Filho, Nelson Pellegrino, Sérgio Bar-radas Carneiro e Marcelo Guimarães Filho. Após o uso da palavra, pelo Deputado José Eduardo Cardozo, o Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto apresentou Questão de Ordem, baseada em decisão do ex-Pre-sidente da Câmara dos Deputados, Deputado Aldo Rebelo, solicitando a suspensão da discussão, para aguardar a presença do relator. O Deputado Gerson Peres usou da palavra para contraditar. O Presidente respondeu que daria prosseguimento à discussão da matéria, mas que, antes de iniciar o processo de vo-tação, ouviria o Relator. Caso não estivesse presente, aguardaria para que este fizesse a réplica, nos termos regimentais. Também assumiram a Presidência, os Deputados Marcelo Itagiba e Régis de Oliveira. O Se-nhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e oito minutos, antes convocando outra para o próximo

dia dois, quarta-feira, às 10 horas para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira, e encaminhada aos gabinetes dos membros da Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e dos Líderes partidários. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente em exercício, Deputado Mendes Ribeiro Filho, , e publica-da no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Quinta Reunião Ordinária realizada em 2 de maio de 2007

Às quinze horas do dia dois de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câ-mara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Pe-res, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Magela, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Ayrton Xerez, Bis-po Gê Tenuta, Chico Lopes, Décio Lima, Fernando Coruja, George Hilton, Iriny Lopes, José Pimentel, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Pastor Manoel Ferreira, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Veloso e William Woo – Suplentes.Compareceu também a Deputada Va-nessa Grazziotin, como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Efraim Filho, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, José Mentor, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Raul Jungmann, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Brito e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima quarta reunião ordinária, realizada em vinte e seis de abril. O Deputado Magela requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Ronaldo Cunha Lima, justificando sua ausência à

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reunião de três de abril, em virtude de consulta mé-dica no Hospital Sarah. Os Deputados Sérgio Barra-das Carneiro, Odair Cunha e Bruno Araújo requereram inversão da pauta para apreciação dos itens trinta e três, vinte e dois, vinte e quatro e quatro, respectiva-mente. Foram os requerimentos aprovados pelo ple-nário da Comissão. O Deputado Magela solicitou ao Presidente que consultasse os membros da Comis-são sobre o acordo feito na semana anterior sobre o número de membros da Subcomissão de Segurança do Voto Eletrônico, que fixaria em até quinze o núme-ro de membros. O Presidente submeteu a proposta do Deputado Magela ao plenário, que foi aprovada por unanimidade, ficando, por acordo, fixado o núme-ro de onze membros para a subcomissão. O Presi-dente, em seguida, convocou reunião de instalação da subcomissão, para a próxima quinta-feira, dia três de maio, às dez horas. ORDEM DO DIA: 1 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 628/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3161/2002) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cultural “Romeu Marsico” para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Jaboticabal, Estado de São Paulo”. RE-LATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.092/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2807/2002) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Rádio Cassino de Rio Grande Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Rio Grande, Estado do Rio Gran-de do Sul”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.364/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1397/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Ypuarana Artística e Cul-tural de Radiodifusão Comunitária de Lagoa Seca a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Lagoa Seca, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 4 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.401/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 210/2004) – que

“aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária de Campos Verdes a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Zortéa, Es-tado de Santa Catarina”. RELATORA: Deputada SAN-DRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.405/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 982/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Comunitária de Dumont a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Dumont, Es-tado de São Paulo”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.429/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1177/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora Caxiense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RELA-TORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-do por unanimidade o Parecer. 7 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.430/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1180/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Floresta Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Tucuruí, Estado do Pará”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 8 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.451/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática – (TVR 1038/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Amigos do Bairro da Matriz de Jaguaribara a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jaguaribara, Estado do Ce-ará”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 12/07 – da Co-missão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

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– (MSC 654/2006) – que “aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos, assinado em Brasília, em 23 de maio de 2006”. RELATOR: De-putado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro procedeu à lei-tura do parecer em substituição ao Relator. Não hou-ve discussão. Em votação foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 10 – PROJETO DE LEI Nº 3.913/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera o art. 792 da Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, retiran-do as expressões “mulheres casadas” e “maridos. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Em 24/04/2007, foi concedida vista ao Depu-tado Sérgio Barradas Carneiro. Em 25/04/2007, o Deputado Sérgio Barradas Carneiro apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Sérgio Barradas Carneiro, Marcelo Itagiba e Régis de Oliveira. Suspensa a discussão, em virtude da au-sência do relator. 11 – PROJETO DE LEI Nº 2.661/00 – do Senado Federal – Eduardo Suplicy – (PLS 66/1999) – que “institui a linha oficial de pobreza e estabelece que o Governo Federal deverá definir me-tas de progressiva erradicação da pobreza e diminui-ção das desigualdades socioeconômicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Seguridade Social e Família. Em 18/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Car-los Magalhães Neto, Paulo Magalhães, Paulo Teixei-ra e Regis de Oliveira e foram mantidas as inscrições dos Deputados Bruno Araújo, Regis de Oliveira e Gerson Peres. Em 25/04/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. O Deputado Régis de Oliveira fez a leitura do seu Voto em Sepa-rado. Discutiram a matéria os Deputados Marcelo Itagiba, Odair Cunha, Chico Lopes, José Eduardo Cardozo (aparte: Marcelo Itagiba), Régis de Oliveira e Bruno Araújo. Retirado de pauta, a requerimento do relator. 12 – PROJETO DE LEI Nº 5.270/01 – do Senado Federal – ALVARO DIAS – (PLS 57/2001) – que “altera o art. 36 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a proteção e es-tímulos à pesca e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Não houve

discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 556/02 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dá nova redação ao artigo 54 do Ato das Dis-posições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARE-CER: pela admissibilidade. Em 24/04/2007, foi con-cedida vista ao Deputado Bruno Araújo e a Discussão foi iniciada. Discutiram a matéria os Deputados Bruno Araújo, Moreira Mendes, Marcelo Itagiba, Chico Lo-pes e José Eduardo Cardozo. O Presidente concedeu a palavra à Deputada Vanessa Grazziotin, como au-tora. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 14 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 141/99 – do Senado Federal – Jefferson Peres – que “altera a redação do § 3º do art. 58 da Constituição Federal para especificar os poderes das comissões parlamentares de inquérito”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela inadmissibilidade. Em 17/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, Marcelo Or-tiz e Pastor Manoel Ferreira. Os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino apresentaram votos em separado. Discutiram a matéria os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino. Em 17/04/2007, foram mantidas as inscri-ções dos Deputados José Genoíno, Paes Landim, Mar-celo Ortiz, Fernando Coruja e Luiz Couto. Em 26/04/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário e foram mantidas as inscrições dos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Edmar Mo-reira, Efraim Filho, Nelson Pellegrino, Sérgio Barradas Carneiro e Marcelo Guimarães Filho. Reiniciada a dis-cussão, fizeram uso da palavra os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto (apartes: Zenaldo Coutinho e José Genoíno), Edmar Moreira, Marcelo Itagiba, Flávio Dino (apartes: José Genoíno, Marcelo Itagiba e Geraldo Pudim). Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Foram mantidas as inscri-ções dos Deputados Regis de Oliveira, Neucimar Fraga e Ayrton Xerez. Também presidiu a reunião, o Deputado Marcelo Itagiba. O Senhor Presidente encerrou a reu-nião às dezesseis horas e vinte e três minutos, antes convocando os membros da Subcomissão para insta-lação da Subcomissão de Segurança do Voto Eletrôni-co, no próximo dia três, quinta-feira, e, reunião ordinária da Comissão, no próximo dia oito, terça-feira, para apre-ciação dos itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira, e encaminhada aos gabinetes dos membros da Comissão e dos Líderes partidários. E, para cons-tar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

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53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Sexta Reunião Ordinária re-alizada em 8 de maio de 2007

Às quatorze horas e cinqüenta e quatro minutos do dia oito de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Pic-ciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bruno Araú-jo, Cândido Vaccarezza, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Be-nevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Rober-to Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Perei-ra, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Anto-nio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenuta, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Edmilson Valentim, Edu-ardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hum-berto Souto, José Pimentel, Renato Amary, Ricardo Barros, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Severiano Alves, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de com-parecer os Deputados Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Francisco Tenorio, Ib-sen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Mentor, Marce-lo Guimarães Filho, Márcio França, Michel Temer, Nel-son Pellegrino, Raul Jungmann, Sandra Rosado e Vicente Arruda. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigé-sima quinta reunião ordinária, realizada em dois de maio. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto re-quereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Cor-respondência da Assessoria Parlamentar do Ministério da Educação solicitando prioridade na tramitação do PL 7515/2006, que “Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e ba-ses da educação nacional”. ORDEM DO DIA: O Pre-sidente comunicou haver sobre a Mesa três requeri-mentos de retirada de pauta. O primeiro, de autoria do Deputado Vilson Covatti, vice-líder do PP, para retirada do item 27, Proposta de Emenda à Constituição Nº 265/04. Em votação, o requerimento foi aprovado. A matéria foi retirada de pauta. O segundo, de autoria

do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, de reti-rada do item 1, Requerimento Nº 05/07. O autor do requerimento de retirada de pauta usou da palavra para encaminhar. O Deputado Flávio Dino usou da palavra para encaminhar contra. Por acordo, a votação do Requerimento 05/07 ficou adiada para a próxima quinta-feira, dia 10 de maio. Diante do acordo, o autor, Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, retirou o seu requerimento de retirada de pauta da matéria. O terceiro, de autoria do Deputado Zenaldo Coutinho, de retirada do item 23, Projeto de Lei Nº 4.091/94. Em votação, o requerimento foi aprovado, ficando acorda-do que a matéria estaria pautada para a próxima terça-feira, dia 15 de maio. 1 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.923/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 647/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Comu-nicação de Crucilândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Crucilândia, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 2- REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.984/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 697/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e a Infância Dr. João Mo-reira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Quitéria do Maranhão, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.297/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 908/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Clube de Varginha Ltda. para explorar, serviço de ra-diodifusão sonora em onda tropical, na cidade de Var-ginha, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.333/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 985/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à JR RADIODIFUSÃO LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na ci-dade de Joaquim Gomes, Estado de Alagoas”. RELA-TOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação

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Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.389/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1115/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Mundial S.A. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janei-ro”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.390/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 151/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a ACVC – Associação Comunitária de Vespa-siano Corrêa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Vespasiano Corrêa, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.410/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1140/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Jesus, Maria e José a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Viseu, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.411/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1142/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural, Edu-cacional de Comunicação e Radiodifusão de Canto do Buriti a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Canto do Buriti, Estado do Piauí”. RELA-TOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.412/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 1143/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Alternativa de Cocal a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Cocal, Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.465/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-

municação e Informática – (TVR 1059/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rádio Novo Amanhecer FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de São João do Me-riti, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.467/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1061/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Candelária FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na ci-dade de Nova Brasilândia D’Oeste, Estado de Rondô-nia”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.472/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1066/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rádio Pontal de Elói Mendes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Elói Mendes, Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEI-RA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 13 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.474/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1068/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de São Jorge D’’Oeste a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Jorge D’’Oeste, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 14 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.475/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1069/2006) – que “aprova o ato que outorga conces-são à Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Moji das Cruzes, Estado de São Paulo”. RE-LATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.500/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1107/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Esmeralda Ltda. para

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explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Vacaria, Estado do Rio Gran-de do Sul”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.505/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1116/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Re-dentorista de Comunicações Sociais para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na ci-dade de Paranaguá, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Fi-nal. 17 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.517/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1132/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Cultural da Serra para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Garibaldi, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimi-dade a Redação Final. 18 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.519/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1135/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Cultu-ra de Maringá Ltda. para executar serviço de radiodi-fusão de sons e imagens, na cidade de Maringá, Es-tado do Paraná”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 19 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.520/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1184/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Virmond a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Virmond, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 20 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.522/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1188/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária de Brotas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária na cidade de Brotas, Estado de São Paulo”. RE-LATOR: Deputado FELIPE MAIA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 21 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.691/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 358/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de São Tomé – RN a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Tomé, Estado do Rio Grande do Norte”. RELA-TOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 22 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.402/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 917/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Arte e Cultura Comunitária de Nativi-dade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Natividade, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 23 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.388/06 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 158/2006) – que “aprova o texto do Acordo de Coope-ração na Área de Educação Superior, Pesquisa e Tec-nologia entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Tunísia, celebrado em Brasília, em 16 de janeiro de 2006”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Maurício Quintella Lessa procedeu à lei-tura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 24 – PROJETO DE LEI Nº 2.430/03 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “altera a redação do art. 10 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980”. RE-LATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-de, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do Substitutivo da Comissão de Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional, com substitutivo. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Régis de Oli-veira, Maurício Quintella Lessa, José Genoíno, Mage-la, Vital do Rego Filho, Colbert Martins, Sérgio Barra-das Carneiro, Wolney Queiroz, Efraim Filho e Sérgio Brito. Mantidas as incrições dos Deputados Índio da Costa, José Genoíno, Regis de Oliveira, Bruno Araújo, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Otávio Leite, Gerson Peres, Magela, Flávio Dino, Marcelo Itagiba, Neucimar Fraga, Zenaldo Coutinho, Sérgio Barradas Carneiro, Maurício Quintella Lessa, Colbert Martins e Sérgio Brito. 25 – PROJETO DE LEI COMPLEMEN-

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65285

TAR Nº 23/03 – do Sr. Affonso Camargo – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências”. (Apen-sado: PLP 195/2004 (Apensado: PLP 205/2004)) RE-LATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, do PLP 195/2004, do PLP 205/2004, apensados, e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Maurício Rands e Antônio Carlos Ma-galhães Neto. Mantidas as inscrições para Discussão dos Deputados Gerson Peres, Antônio Carlos Maga-lhães Neto, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Zenaldo Coutinho, Efraim Filho e Marcelo Itagiba. 26 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 141/99 – do Senado Federal – Jefferson Peres – que “altera a redação do § 3º do art. 58 da Constituição Federal para especificar os poderes das comissões parlamentares de inquérito”. RELATOR: Deputado ZE-NALDO COUTINHO. PARECER: pela inadmissibilida-de. Em 17/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, Marcelo Ortiz e Pastor Manoel Ferreira. Os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino apresentaram votos em separado. Em 17/04/2007, discutiram a matéria os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino. Mantidas as inscrições dos Deputados José Genoíno, Paes Landim, Marcelo Ortiz, Fernando Coruja e Luiz Couto. Em 26/04/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Depu-tados Antonio Carlos Magalhães Neto, Edmar Moreira, Efraim Filho, Nelson Pellegrino, Sérgio Barradas Car-neiro e Marcelo Guimarães Filho. Em 02/05/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Depu-tados Regis de Oliveira, Neucimar Fraga e Ayrton Xe-rez. Reiniciada a discussão, fizeram uso da palavra os Deputados Régis de Oliveira (aparte: Gerson Peres). Usaram da palavra para orientar as bancadas os De-putados Marcelo Itagiba, pelo PMDB; Antônio Carlos Magalhães Neto, pelo DEM; Flávio Dino, pelo PC do B; Zenaldo Coutinho, pelo PSDB; Paes Landim, pelo PTB; Moreira Mendes, pelo PPS; Gerson Peres, pelo PP; e José Eduardo Cardozo, pelo PT. Em votação, houve empate, prevalecendo regimentalmente o voto do relator. Anunciado o resultado, o Deputado Colbert Martins solicitou verificação de votação. O Presidente procedeu a verificação de votação. Votaram 25 Senho-res Deputados. Não havendo quorum regimental para deliberação, ficou adiada a votação da matéria. O Se-nhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e sete minutos, antes convocando outra para o próxi-mo dia nove, quarta-feira, às 10 horas, para apreciação

dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Pre-sidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Sétima Reunião Extraordiná-ria realizada em 09 de maio de 2007

Às dez horas e dezoito minutos do dia nove de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagi-ba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccare-zza, Carlos Bezerra, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Ge-noíno, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Ran-ds, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Men-des, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago e Wolney Queiroz – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenu-ta, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Décio Lima, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Humberto Souto, Iriny Lopes, João Campos, João Magalhães, José Pi-mentel, Laerte Bessa, Léo Alcântara, Odílio Balbinotti, Pastor Manoel Ferreira, Renato Amary, Ricardo Barros, Sandes Júnior, Severiano Alves, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Efraim Filho, Indio da Costa, José Mentor, Jutahy Junior, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer, Raul Jungmann, Sandra Rosado, Valtenir Pereira e Zenaldo Coutinho. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da reunião extraordinária, para apreciação da pauta com as pro-posições sugeridas pela Subcomissão Especial de Le-gislação Penal e Processual Penal, previamente divul-gada, e submeteu à apreciação a Ata da vigésima sex-ta reunião ordinária, realizada em oito de maio. O De-putado Wolney Queiroz requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. Os Deputados Vital do Rego Filho, Maurício Quintella

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65286 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Lessa, Flávio Dino e Ronaldo Cunha Lima requereram inversão da pauta para apreciação dos itens dezessete, nove, onze, doze e sete, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – APRESENTAÇÃO DO RELATÓ-RIO Nº 1/07 – da Subcomissão Especial de Legislação Penal e Processual Penal. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado Neucimar Fraga, presidente da Subcomissão Especial de Legislação Penal e Proces-sual Penal. Durante a fala do Deputado Neucimar Fraga, o Presidente convidou o Deputado João Campos, pre-sidente da Comissão de Segurança Pública e Comba-te ao Crime Organizado para compor a Mesa. O Presi-dente concedeu a palavra ao Deputado Flávio Dino, relator da Subcomissão Especial de Legislação Penal e Processual Penal. O Senhor Presidente submeteu à apreciação da Comissão o anteprojeto de lei apresen-tado no Relatório da Subcomissão Especial de Legis-lação Penal e Processual Penal, que “altera o art. 109 do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. Discutiram a matéria os Deputados Ed-son Aparecido, João Campos e Edmar Moreira. Em votação, foi aprovado por unanimidade o mérito, bem como a constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa do anteprojeto constante do relatório, que será encaminhado à numeração e publicação, como projeto de lei de autoria da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 2 – PROJETO DE LEI Nº 211/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “inclui art. 610-A no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, que institui o Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Discutiu a matéria o Deputado Ronaldo Cunha Lima. Em votação, foi aprovado o Parecer, contra os votos dos Deputados Edson Aparecido, Gerson Peres, José Genoíno, Marcelo Itagiba e Leonardo Picciani. 3 – PROJETO DE LEI Nº 58/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “altera o art. 311, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELA-TOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Discutiram a matéria os Deputados Marcelo Itagiba, José Eduardo Cardozo, Gerson Peres e Edmar Moreira. Foi concedida vista ao Deputado Sérgio Brito. 4 – PROJETO DE LEI Nº 86/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dá nova redação ao art. 333 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal”. RELATOR: Deputado RONAL-DO CUNHA LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº

87/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “revoga o art. 71 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Có-digo Penal” RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica le-gislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Foi concedida vista conjunta aos Deputados José Edu-ardo Cardozo, Marcelo Itagiba, Mendes Ribeiro Filho, Marcelo Ortiz e Edson Aparecido. 6 – PROJETO DE LEI Nº 6.667/06 – do Sr. Carlos Souza – que “inclui o artigo 22-A, que dispõe sobre o Princípio da Insignifi-cância, no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. (Apensado: PL 7013/2006) RE-LATOR: Deputado RONALDO CUNHA LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 7.013/06, apensado, com substitutivo. Discutiram a matéria os Deputados Gerson Peres, Paulo Maluf, Marcelo Itagiba, Roberto Magalhães, José Genoíno, Arnaldo Faria de Sá, Wilson Santiago e Marcelo Ortiz. Foi concedida vis-ta conjunta aos Deputados Mendes Ribeiro Filho, Mo-reira Mendes, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, José Edu-ardo Cardozo e Odair Cunha. 7 – PROJETO DE LEI Nº 7.076/02 – do Senado Federal – ROMEU TUMA – que “altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que ins-titui a Lei de Execução Penal”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova-ção, com substitutivo. Discutiu a matéria o Deputado Marcelo Ortiz. Em votação, foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 8 – PROJETO DE LEI Nº 476/03 – do Senado Federal – ROMEU TUMA – que “altera o De-creto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Có-digo Penal e a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, a fim de modificar os critérios de suspensão condicional da pena”. (Apensado: PL 1864/2003) RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com subs-titutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 1864/2003, apensado. Discutiram a matéria os Deputados Marcelo Ortiz, William Woo e Marcelo Itagiba. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE LEI Nº 2.753/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “dis-ciplina o emprego de algemas por autoridades policiais, e dá outras providências”. (Apensados: PL 3287/2000, PL 4537/2001, PL 5494/2005 e PL 5858/2005) RELA-TOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 3287/2000, do PL 4537/2001, do PL 5494/2005 e do PL 5858/2005, apen-sados, com substitutivo. Foi concedida vista conjunta aos Deputados William Woo, Edmar Moreira e Marcelo

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65287

Itagiba. Mantidas as inscrições dos Deputados Arnaldo Faria de Sá, Marcelo Itagiba, Gerson Peres e José Ge-noíno. 10 – PROJETO DE LEI Nº 7.024/06 – do Sr. Al-berto Fraga – que “acrescenta o art. 354-A ao Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, e dá outras providências”. (Apensados: PL 7030/2006 (Apensado: PL 7244/2006 (Apensado: PL 7620/2006)), PL 7138/2006 e PL 7623/2006) RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição dos PLs 7.244/06, 7.620/06, 7.138/06, 7.623/06, apen-sados, e do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 7.030/06, apen-sado, com substitutivo. O Deputado Maurício Rands procedeu à leitura do parecer em substituição ao Rela-tor. Discutiram a matéria os Deputados Arnaldo Faria de Sá (apartes: Flávio Dino, Maurício Rands e Marcelo Itagiba). Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Deputados Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, William Woo, Flávio Dino, Moreira Mendes, Francisco Tenório, Wolney Queiroz e Maurício Rands. O Senhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e nove minutos, antes convocando outra para o próximo dia 10, quinta-feira, às 10 horas, para apreciação dos itens re-manescentes da pauta da terça-feira, dia oito e, ainda, a Proposta de Emenda à Constituição Nº 04/07 e o Pro-jeto de Lei Nº 5.548/01. Os itens remanescentes da pauta desta reunião extraordinária serão incluídos na pauta da próxima terça-feira, dia quinze de maio, E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publi-cada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Oitava Reunião Ordinária re-alizada em 10 de maio de 2007

Às dez horas e vinte e seis minutos do dia dez de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagi-ba – Vice-Presidentes; Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Edson Apare-cido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco

Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Ge-noíno, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Marce-lo Ortiz, Márcio França, Maurício Rands, Mauro Bene-vides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Re-nato Amary, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Car-neiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Wolney Queiroz e Ze-naldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Beto Albuquerque, Bispo Gê Tenuta, Carlos Willian, Chico Alencar, Chico Lopes, Dé-cio Lima, Domingos Dutra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Humberto Souto, Iriny Lopes, Je-rônimo Reis, João Campos, João Magalhães, José Pi-mentel, Léo Alcântara, Pastor Manoel Ferreira, Pinto Itamaraty, Rubens Otoni, Severiano Alves, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Carlos Be-zerra, Colbert Martins, Indio da Costa, José Mentor, Magela, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paes Landim, Paulo Maluf, Raul Jungmann, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Vital do Rêgo Filho e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os tra-balhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima sé-tima reunião extraordinária, realizada em nove de maio. O Deputado Flávio Dino requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimida-de. Os Deputados Flávio Dino, Marcelo Ortiz, Régis de Oliveira, Fernando Coruja, Edson Aparecido e Marcelo Guimarães Filho requereram inversão da pauta para apreciação dos itens sete, trinta e oito, dezoito, oito, onze, trinta e três, trinta e sete e quarenta, respectiva-mente. Foram os requerimentos aprovados pelo plená-rio da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – REQUERIMEN-TO Nº 5/07 – do Sr. Márcio França – que “requer a cria-ção de Subcomissão Especial para estudar e propor alterações no Regimento Interno da Câmara dos De-putados”. Não houve discussão. Em votação foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 2 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 4/07 – do Sr. Flávio Dino e outros – que “dá nova redação ao artigo 55 da Constituição Federal, dispondo sobre a perda de man-dato de Deputados e Senadores, inclusive por infideli-dade partidária”. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. PARECER: pela admissibilidade. O Deputado Marcelo Ortiz procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Edson Aparecido, Sérgio Barradas Carneiro, Roberto Magalhães e Marcelo Guimarães. 3 – PROJETO DE LEI Nº 5.054/05 – do Sr. Almir Moura – que “torna obri-gatório o exame de ordem para todos os que quiserem

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65288 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

inscrever-se como Advogado”. (Apensados: PL 5801/2005 (Apensado: PL 7553/2006) e PL 6470/2006) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação deste; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 5801/2005, do PL 6470/2006 e do PL 7553/2006, apensados. Em 24/04/2007, o Deputado Regis de Oli-veira apresentou voto em separado. Discutiram a ma-téria os Deputados Régis de Oliveira, Fernando Coruja, Edmar Moreira, Roberto Magalhães, Marcelo Itagiba, Chico Lopes (apartes: Fernando Coruja e Roberto Ma-galhães), Renato Amary, José Genoíno (apartes: Ciro Gomes, Flávio Dino, Roberto Magalhães e Fernando Coruja) e José Eduardo Cardozo (aparte: Edmar Mo-reira). O Presidente concedeu a palavra ao relator, De-putado Marcelo Ortiz, para réplica. Retirado de pauta, de ofício, para realização de Audiência Pública. 4 – PRO-JETO DE LEI Nº 6.388/02 – do Senado Federal – LUIZ PONTES – (PLS 190/2001) – que “aumenta o período de concessão do salário-maternidade e da licença à gestante em caso de parto antecipado”. RELATOR: De-putado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 18/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto e José Eduardo Car-dozo. Discutiram a matéria os Deputados José Eduardo Cardozo, Régis de Oliveira e Edmar Moreira. Suspensa a discussão, por acordo. 5 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 497/03 – do Sr. Geraldo Resende – que “susta a aplicação da Deliberação n.º 38, de 11 de julho de 2003, do Conselho Nacional de Trânsito – CON-TRAN”. (Apensado: PDC 502/2003) RELATOR: Depu-tado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PDC 502/2003, apensado. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira e José Eduardo Cardozo. Retirado de pauta, a requeri-mento do relator para reexame do Parecer. 6 – PROJE-TO DE LEI Nº 874/99 – do Sr. Alberto Fraga – que “es-tabelece normas gerais para o aviso de óbito e contro-le de agentes funerários no território nacional e dá outras providências”. (Apensado: PL 932/1999) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela in-constitucionalidade e injuridicidade deste e do art. 3º do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Fa-mília; e pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo, do PL 932/1999, apensado; e, no mérito, pela rejeição de todas as proposições. Em 12/04/2007, foi lido o parecer. Em 18/04/2007, o Depu-tado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. O Deputado Régis de Oliveira leu o seu voto em separado. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer.

7 – PROJETO DE LEI Nº 77/07 – do Sr. Edinho Bez – que “acrescenta inciso ao art. 3º da Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, de forma a isentar do paga-mento de emolumentos cartoriais os aposentados e pensionistas que recebam até um salário mínimo men-sal”. RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Marcelo Gui-marães Filho procedeu à leitura do parecer em substi-tuição ao Relator. Foi concedida vista ao Deputado Re-gis de Oliveira. O Deputado Fernando Coruja apresen-tou uma Questão de Ordem , argüindo que a Mesa estava enviando, para apreciação conclusiva das co-missões, projetos como esse, que tratavam de tributos, quando deveriam ter apreciação pelo plenário. O Pre-sidente respondeu que não caberia à Comissão fazer consultas ao Presidente da Câmara dos Deputados. Sugeriu que o melhor caminho seria o Deputado apre-sentar, no Plenário, uma Questão de Ordem ao Presi-dente de Câmara dos Deputados. 8 – PROJETO DE LEI Nº 271/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “dá nova de-nominação à Reserva Federal que especifica”. RELA-TORA: Deputada IRINY LOPES. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O De-putado Zenaldo Coutinho procedeu à leitura do parecer em substituição à Relatora. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE LEI Nº 4.600/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991,que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes” RELATOR: Deputado MICHEL TEMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com emenda, e, no mé-rito, pela aprovação. O Deputado Sérgio Barradas Car-neiro procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista conjunta aos Deputados José Eduardo Cardozo e Fernando Coruja. 10 – PRO-JETO DE LEI Nº 6.297/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “torna obrigatória a exibição de filme publicitário, esclarecendo as conseqüências do uso de drogas, an-tes das sessões principais em todos os cinemas do país”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa, nos termos do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Discutiram a matéria os Deputados Fernando Coruja e Flávio Dino. Foi concedida vista ao Deputado Régis de Oliveira. 11 – PROJETO DE LEI Nº 7.291/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “obriga a rede de hospitais públicos e particulares, os Postos de Saúde e demais unidades médicas, a priorizar o atendimento de idosos, acima de 65 anos”. RELATOR: Deputado VICENTE AR-RUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65289

e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitu-tivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemenda. O Deputado Sérgio Brito procedeu à leitu-ra do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista ao Deputado Fernando Coruja. 12 – PROJETO DE LEI Nº 5.429/05 – do Senado Federal – João Ribei-ro – (PLS 360/2004) – que “institui o Dia Nacional do Fonoaudiólogo”. (Apensado: PL 5243/2005) RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 5243/2005, apensado. Discutiu a matéria o Deputado Sérgio Barradas Carneiro. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. Também assumiu a Presidência o Deputado Flávio Dino. O Senhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e quarenta e dois minutos, an-tes convocando outra para o próximo dia quinze, terça-feira, às 14 horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira e encaminhada aos gabinetes dos membros da Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania e aos líderes partidários. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Vigésima Nona Reunião Ordinária re-alizada em 15 de maio de 2007

Às quatorze horas e quarenta e nove minutos do dia quinze de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Piccia-ni – Presidente; Mendes Ribeiro Filho e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Ed-mar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Ran-ds, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Men-des, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wol-ney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Décio Lima, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, Iriny Lopes, José Pi-mentel, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Ricardo Tripoli,

Rubens Otoni, Sarney Filho e Tadeu Filippelli – Suplen-tes. Deixaram de comparecer os Deputados Cezar Schirmer, Colbert Martins, Francisco Tenorio, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Mentor, Jutahy Junior, Magela, Maria Lúcia Car-doso, Michel Temer, Neucimar Fraga e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima oitava reunião ordinária, realizada em dez de maio. O Deputado Vital do Rego Filho requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPE-DIENTE: 1 – Correspondência da Câmara Municipal de Amparo – SP, solicitando celeridade na tramitação do PL 7.682/2006, que “altera e acrescenta artigos à Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no que diz respeito ao processo discipli-nar” e encaminhando sugestões de alteração ao Esta-tuto da OAB. 2 – Correspondência da Câmara Municipal de Presidente Venceslau – SP, manifestando desapro-vação ao PL 1.135/1991, que trata da liberalização do aborto. 3 – Correspondência da OAB-DF, sugerindo a rejeição do PL 4.091/04, que “dispõe sobre a supressão dos arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de julho de 2004, e dá outras providências”. 4 – O Presidente comunicou ao plenário a retirada de pauta dos PLs 2.356/2003, para reexame, em virtude da apensação do PL 826/2007; e 4.091/04, a pedido do relator, para reexame. Os De-putados Sérgio Barradas Carneiro, Cândido Vaccarezza, Bruno Araújo, Fernando Coruja, Zenaldo Coutinho, Ro-berto Magalhães e Antônio Carlos Magalhães Neto re-quereram inversão da pauta para apreciação dos itens noventa e oito, quarenta e dois, quarenta e três, qua-renta e cinco, cinqüenta e sete, oitenta e seis, quarenta e seis, quarenta e sete e quarenta e oito, respectiva-mente. Foram os requerimentos aprovados pelo plená-rio da Comissão. ORDEM DO DIA: 1- REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.682/02 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1472/2001) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Educativa e Cultu-ral São Judas Tadeu para executar serviço de radiodi-fusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade Itaúna, Estado Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.383/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1090/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Clube de Goiânia S.A. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Goiânia, Estado de Goiás”. RELA-

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TOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.414/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1147/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão e Jornalismo Comunitário de San-ta Maria a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Maria, Distrito Federal”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.416/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1150/2006) – que “aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária de Incentivo à Cultura a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Irati, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MAR-CELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.418/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1153/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural e Comunitária Catanduvense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ca-tanduva, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.421/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1160/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Nilopolitana Aparecida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.422/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1161/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade da Bahia S/A para explo-rar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Salvador, Estado da Bahia”. RELATOR: De-putado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.425/06 – da Comis-

são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1169/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Belos Montes de Sea-ra Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Seara, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMA-RÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 9 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 2.426/06 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 1171/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Acaiaba Emissoras Integradas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Campo Grande, Estado do Mato Gros-so do Sul”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMA-RÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 10 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 2.427/06 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 1174/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Marumbi Ltda., posteriormente transferida à Difusora Ouro Verde Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.432/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1009/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sistema de Rádio Jornal Cultura do Ceará Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Acaraú, Estado do Ceará”. RE-LATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.433/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1010/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Integrantes e Colabora-dores do Arraiá das Flores a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Graça, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 13 – REDAÇÃO FI-NAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.438/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1022/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Popular Pontanense ASCOPP a executar, pelo prazo

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de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade Pontão, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 14 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.443/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1027/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Portal da Costa Oeste S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Itaipulândia, Estado do Paraná”. RE-LATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.452/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1040/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Difusão Novo Horizonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária na cidade de Itapuã do Oeste, Estado de Rondô-nia”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.453/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1042/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Comunicativa FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de João Monlevade, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 17 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.455/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1045/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Cultural de Torres a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Torres, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 18 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.456/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1046/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitá-ria de Doutor Maurício Cardoso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Doutor Maurício Cardoso, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR:

Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final. 19 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.457/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1047/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Quiguay Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Francisco Beltrão, Estado do Paraná”. RELA-TOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 20 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.461/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1053/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Apucarana Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Apucarana, Estado do Para-ná”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 21 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.462/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1055/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Difusora São Francisco Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média local, na cidade de São Francisco do Sul, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final. 22 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.463/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1056/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação e Movimento Comunitário Rádio Altinho FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ci-dade de Altinho, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final. 23 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.470/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1064/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão ao SINCO – Sistema Nacional de Comuni-cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, na cidade de Campos Be-los, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 24 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 2.471/06 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 1065/2006)

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– que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Educacional Cultural Comunitária de Integração do Su-doeste de Minas para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de São Sebastião do Pa-raíso, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 25 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.477/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1071/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Jauru de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Jauru, Estado de Mato Grosso”. RE-LATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 26 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.478/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1073/2006) – que “aprova o ato que outor-ga permissão à Fundação Gazeta – Jornalista Francis-co José Frantz para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 27 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.479/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1076/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Sociedade Catarinense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Joaçaba, Estado de Santa Ca-tarina”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 28 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.481/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1080/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Cidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Londrina, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 29 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.485/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1086/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora Colméia de Porto União Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Por-

to União, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Depu-tado FLÁVIO DINO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 30 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.486/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1088/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Alagoas Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cida-de de Graça, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 31 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 2.487/06 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 1089/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio São Roque Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em onda média, na cidade de Faxinal do Soturno, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 32 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.489/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1092/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção para o Desenvolvimento Cultural e Integração Social de Rolante a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Rolante, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 33 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.490/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1094/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à FM Melody de Ribeirão Preto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ribeirão Preto, Es-tado de São Paulo”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 34 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.491/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1095/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Araguaia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas curtas, na cidade de Goiânia, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final. 35 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.492/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1096/2006) – que “aprova o ato que outorga

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autorização a Associação Comunitária Rural José Gal-dino de Andrade São João do Rio do Peixe – Paraíba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ci-dade de São João do Rio do Peixe, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final. 36 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.495/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1100/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Amigos da Comunicação Tanabiense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ci-dade de Tanabi, Estado de São Paulo”. RELATOR: De-putado FLÁVIO DINO. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 37 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.496/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1101/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Moradores do Jardim Aviação e Maria Cecília a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 38 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.497/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1103/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Diplomata de Brusque Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Brusque, Estado de Santa Ca-tarina”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 39 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.499/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1106/2006) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Brasil Ecoar para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Sal-vador, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 40 – REDAÇÃO FI-NAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.678/06 – do Poder Executivo – (MSC 128/2006) – que “altera o art. 46 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 – Lei de Re-gistros Públicos”. RELATOR: Deputado MENDES RI-BEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 41 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 745/03 – da

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática – (MSC 384/1992) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Costa do Sol Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Araruama, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 42 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.864/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 556/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão de Bandeira do Sul a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Bandeira do Sul, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado FRANCISCO TENORIO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 43 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.126/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 581/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Majestade “FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 44 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.193/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 846/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária A Voz da Liberdade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado ANTO-NIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 45 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.394/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 408/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Ituiutabana de Desenvolvimento Artís-tico Cultural e Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ituiutaba, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 46 – PROJETO DE

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DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.395/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 431/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Moradores da Sede de Marques de Sou-za a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Marques de Sou-za, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputa-do ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 47 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATI-VO Nº 2.419/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1154/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rá-dio Difusora do Paraná Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Ma-rechal Cândido Rondon, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 48 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.466/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1060/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural de Radiodifusão Comunitária de Santo Ângelo – Radiocom FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de Santo Ângelo, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 49 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.468/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1062/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção e Cultura de Coribe a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de Coribe, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 50 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.482/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática – (TVR 1081/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Tururu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Turu-ru, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-

midade o Parecer. 51 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.542/06 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 593/2006) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação e Auxílio Jurídico em Matéria Penal entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Espanha, celebrado em Brasília, em 22 de maio de 2006”. RELATOR: Deputado IBSEN PINHEIRO. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Bruno Araújo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 52 – PROJETO DE LEI Nº 30/07 – da Sra. Rita Camata – que “altera a Lei nº 9.434, de 04 fevereiro de 1997”. RELA-TOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve dis-cussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 53 – PROJETO DE LEI Nº 3.757/00 – do Poder Executivo – (MSC 1682/2000) – que “declara revogados os atos que menciona”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa. Em 04/04/2007, o Deputa-do Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados. Régis de Oliveira (aparte: Edmar Moreira), Fernando Coruja (apartes: Roberto Magalhãese Régis de Oliveira), Cândido Vac-carezza, Maurício Rands e Zenaldo Coutinho. Em vo-tação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O De-putado Regis de Oliveira apresentou Voto em Separado. O Deputado Arnaldo Faria de Sá usou da palavra para apresentar uma Questão de Ordem argüindo a apre-ciação de proposição, como seria praxe na Comissão, sem a presença do relator, solicitando que a Comissão seguisse determinação do Senhor Presidente da Câ-mara dos Deputados, quando da resposta à Questão de Ordem 688, de 11/05/2006. O Presidente respondeu que acolhia a sugestão, mas que, desde que houvesse acordo, e ausência de sugestões ao parecer do relator, a Comissão seguiria apreciando as matérias, ainda que na ausência do relator. 54 – PROJETO DE LEI Nº 4.202/01 – do Poder Executivo – (MSC 208/2001) – que “declara revogado o Decreto Legisltivo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919, e os demais atos que menciona, relativos à matéria previdenciária”. RELATOR: Deputa-do MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 27/03/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edson Apa-recido, Fernando Coruja e Regis de Oliveira. Em 03/04/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Em 12/06/2003, foi adiada a Discus-são, a requerimento do Relator, segundo dispõe o art.

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57, XI. Discutiram a matéria os Deputados Maurício Rands (apartes: Régis de Oliveira, Fernando Coruja e Vaccarezza). Em votação, foi aprovado por unanimida-de o Parecer. O Deputado Regis de Oliveira apresentou Voto em Separado. 55 – PROJETO DE LEI Nº 1.262/03 – do Sr. José Divino – que “revoga o artigo 123 do De-creto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Có-digo Penal Brasileiro”. (Apensados: PL 3398/2004 e PL 3750/2004) RELATOR: Deputado FERNANDO CORU-JA. PARECER: pela constitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e do PL 3750/2004, apensado; e pela constitucionali-dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 3398/2004, apensado, com emenda. Em 02/05/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresen-tou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputa-dos Régis de Oliveira, Zenaldo Coutinho (apartes: Fer-nando Coruja, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz e Vicente Arruda) e Fernando Coruja. Foi concedida vista conjun-ta aos Deputados Marcelo Itagiba e Sandra Rosado. Também assumiu a Presidência o Deputado Mendes Ribeiro Filho. Em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, o Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e dezoito minutos, antes convocando outra para o próximo dia dezesseis, quarta-feira, às 10 horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, la-vrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Depu-tados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Reunião Ordinária realizada em 16 de maio de 2007

Às dez horas e trinta e três minutos do dia dezes-seis de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a pre-sença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccare-zza, Carlos Bezerra, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Maga-lhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sandra Rosado,

Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Pec-cioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz e Zenaldo Couti-nho – Titulares; Alexandre Santos, Alexandre Silveira, André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Carlos Melles, Car-los Willian, Chico Lopes, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Eduardo da Fonte, Fátima Bezerra, Fernando Coruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Iriny Lopes, João Campos, João Magalhães, José Pimentel, Luiz Couto, Odílio Balbi-notti, Pinto Itamaraty, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Severiano Alves, Veloso e Wladimir Costa – Suplentes. Deixaram de compa-recer os Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Efraim Filho, Gerson Pe-res, Indio da Costa, José Mentor, Marcelo Guimarães Filho, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer, Ronaldo Cunha Lima e Wilson Santiago. O Deputado Affonso Camargo compareceu, como não-membro. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima nona reunião ordiná-ria, realizada em quinze de maio. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EX-PEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado William Woo, justificando sua ausência às reuniões de quinze a dezoito de maio, por estar viajando, em missão oficial, ao Haiti. 2 – O Presidente comunicou ao plenário a re-tirada de pauta do PL 87/07, para reexame, em virtude da apensação do PL 872/2007. Os Deputados Vital do Rego Filho, Sérgio Barradas Carneiro e Neucimar Fraga requereram inversão da pauta para apreciação dos itens quatorze, trinta e sete, trinta e oito, e vinte e oito, respectivamente. Foram os requerimentos apro-vados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 23/03 – do Sr. Affonso Camargo – que “altera e acrescen-ta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências”. (Apensado: PLP 195/2004 (Apensado: PLP 205/2004)) RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, do PLP 195/2004, do PLP 205/2004, apensados, e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Em 08/05/2007, foi concedida vista con-junta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto e Maurício Rands. Mantidas as inscrições dos Deputados: Gerson Peres, Antonio Carlos Magalhães Neto, Mau-rício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Zenaldo Coutinho, Efraim Filho e Marcelo Itagiba. Discutiram a matéria os Deputados Maurício Rands, Affonso Camargo, Men-

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des Ribeiro Filho, Marcelo Itagiba, Régis de Oliveira, Paulo Magalhães, Edmar Moreira, Vital do Rego Filho, Sérgio Barradas Carneiro (apartes: Edmar Moreira e Marcelo Itagiba), José Genoíno, José Eduardo Cardozo (apartes: Edmar Moreira e Beto Albuquerque), Mauro Benevides, Sérgio Brito, Zenaldo Coutinho (apartes: Gerson Peres, Ricardo Tripoli, José Eduardo Cardozo e Roberto Magalhães) e Cândido Vaccarezza (apartes: Maurício Rands, Ricardo Tripoli e Paulo Teixeira). Após a fala do Deputado Vital do Rego Filho, o Presidente registrou a presença em plenário do Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Marfan Viei-ra. Os Deputados Sérgio Barradas Carneiro e Maurício Rands argüiram o Presidente sobre a conveniência de encerrar a reunião da Comissão, uma vez que estava em andamento sessão do Congresso Nacional. O Presidente respondeu que não havia sido avisado pela Presidência do Congresso Nacional do início da Ordem do Dia da-quela sessão e, portanto, daria continuidade à reunião da Comissão. O Presidente comunicou haver sobre a Mesa requerimento de encerramento da discussão, de autoria do Deputado Jutahy Júnior, vice-líder do PSDB. Encaminhou favoravelmente, o Deputado Fernando Co-ruja, pelo PPS. Encaminhou contrário, o Deputado José Eduardo Cardozo, pelo PT. Orientaram as bancadas, os Deputados Fernando Coruja, Maurício Rands e Edmar Moreira. Em votação, o requerimento foi aprovado por maioria. O Deputado José Eduardo Cardozo solicitou verificação de votação. O Presidente procedeu à chama-da nominal. Votaram sim os Deputados Gerson Peres, Leonardo Picciani, Marcelo Itagiba, Maurício Quintella Lessa, Nelson Trad, Neucimar Fraga, Paes Landim, Paulo Maluf, Carlos Willian, João Magalhães, Sandro Mabel, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Jutahy Junior, Men-donça Prado, Moreira Mendes, Paulo Magalhães, Renato Amary, Silvinho Peccioli, Zenaldo Coutinho, Fernando Coruja, João Campos, Ricardo Tripoli, Sandra Rosado e Sérgio Brito. Votaram não os Deputados José Eduar-do Cardozo, Magela, Maurício Rands e Odair Cunha. Encerrada a votação do requerimento, o Presidente proclamou o resultado: votaram vinte e nove Senhores Deputados: vinte e cinco, favoráveis; e quatro, contrá-rios. Não havendo quorum regimental para deliberação, ficou pendente a votação do requerimento de encerra-mento da discussão, e o Senhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e trinta e três minutos, antes convocando outra para o próximo dia dezessete, quinta-feira, às 10 horas, para apreciação dos itens remanes-centes da pauta, e ,ainda, as seguintes proposições: Requerimento Nº 11/07; Projetos de Lei Nºs 4.474/04, 1.912/03 e 5.506/05; Projeto de Lei Complementar Nº 330/06; Propostas de Emenda à Constituição Nºs 422/01, 488/02, 425/05, 474/05 e 21/07. E, para constar, eu,

Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Primeira Reunião Ordinária realizada em 17 de maio de 2007

Às dez horas e quarenta e quatro minutos do dia dezessete de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Pic-ciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bruno Araú-jo, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Eduardo Car-dozo, José Genoíno, Magela, Marcelo Ortiz, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-veira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sérgio Bar-radas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Santos, Alexandre Silveira, André de Paula, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Beto Albuquerque, Carlos Willian, Chico Lopes, Décio Lima, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Hugo Leal, Humberto Souto, Iriny Lopes, José Pimentel, Laerte Bessa, Odílio Balbinotti, Ricardo Tri-poli, Rubens Otoni, Sandes Júnior, Tadeu Filippelli e Veloso – Suplentes. Deixaram de comparecer os De-putados Bonifácio de Andrada, Cândido Vaccarezza, Ciro Gomes, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, José Men-tor, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Teixeira, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago e Wolney Queiroz. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima reunião ordinária, re-alizada em dezesseis de maio. O Deputado Flávio Dino requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. O Deputado Mau-rício Quintella Lessa requereu inversão da pauta para apreciação do item vinte e seis. Foi o requerimento aprovado pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 23/03 – do Sr. Affonso Camargo – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de maio

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65297

de 2000, e dá outras providências”. (Apensado: PLP 195/2004 (Apensado: PLP 205/2004)) RELATOR: De-putado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, do PLP 195/2004, do PLP 205/2004, apen-sados, e da Emenda da Comissão de Finanças e Tri-butação. Em 08/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto e Mau-rício Rands. Mantidas as inscrições dos Deputados: Gerson Peres, Antonio Carlos Magalhães Neto, Mau-rício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Zenaldo Coutinho, Efraim Filho e Marcelo Itagiba. Em 16/05/2007, foi adiada a votação por falta de “quorum”, do Requeri-mento de Encerramento da Discussão apresentado pelo Deputado Jutahy Junior. Retomando a apreciação do Parecer, o Presidente anunciou haver sobre a Mesa requerimento de encerramento de discussão, de au-toria do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade. Encerrada a discussão, a votação ficou adiada, por acordo. 2 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUI-ÇÃO Nº 4/07 – do Sr. Flávio Dino e outros – que “dá nova redação ao artigo 55 da Constituição Federal, dispondo sobre a perda de mandato de Deputados e Senadores, inclusive por infidelidade partidária”. RE-LATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. PARECER: pela admissibilidade. Em 10/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edson Aparecido, Marcelo Guimarães Filho, Roberto Magalhães e Sérgio Barra-das Carneiro. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 2.430/03 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “altera a redação do art. 10 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980”. RELATOR: Deputado ANTO-NIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do Substitutivo da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal, com substitutivo. Em 08/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, Efraim Filho, José Genoíno, Magela, Maurício Quintella Les-sa, Regis de Oliveira, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Vital do Rêgo Filho e Wolney Queiroz. Os Depu-tados José Genoíno, Sérgio Brito e Regis de Oliveira apresentaram votos em separado. Mantidas as inscri-ções dos Deputados: Índio da Costa, José Genoíno, Regis de Oliveira, Bruno Araújo, Maurício Rands, Men-des Ribeiro Filho, Otávio Leite, Gerson Peres, Magela, Flávio Dino, Marcelo Itagiba, Neucimar Fraga, Zenaldo Coutinho, Sérgio Barradas Carneiro, Maurício Quintella Lessa, Colbert Martins e Sérgio Brito. Reiniciada a discussão, fizeram uso da palavra os Deputados José Genoíno, Régis de Oliveira (apartes: Marcelo Itagiba

e Sérgio Barradas Carneiro), Mendes Ribeiro Filho, Gerson Peres (aparte: Marcelo Itagiba), Magela, Flávio Dino, Marcelo Itagiba (apartes: Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga, Fernando Coruja, Gerson Peres, Maurício Quintella Lessa e Roberto Magalhães), Neu-cimar Fraga (apartes: Mendes Ribeiro Filho, Edmar Moreira, Maurício Rands, Felipe Maia, Moreira Mendes e Gerson Peres), Sérgio Barradas Carneiro (apartes: Régis de Oliveira e Colbert Martins) e Maurício Quin-tella Lessa. O Presidente comunicou haver sobre a Mesa requerimento de encerramento de discussão, de autoria do Deputado Maurício Quintella Lessa. Enca-minhou contra o requerimento, o Deputado Régis de Oliveira. Em votação, foi aprovado o requerimento de encerramento da discussão, contra os votos dos De-putados Marcelo Itagiba e Régis de Oliveira. Encerra-da a discussão, o Presidente anunciou o início do pro-cesso de votação do Parecer. Encaminharam a votação, os Deputados José Eduardo Cardozo, pelo PT; Arnal-do Faria de Sá, pelo PTB; e Roberto Magalhães, pelo DEM. Orientaram suas bancadas, os Deputados Ger-son Peres, pelo PP; Maurício Rands, pelo PT; Mendes Ribeiro Filho, pelo PMDB; Moreira Mendes, pelo PPS; Beto Albuquerque, pelo PSB; Neucimar Fraga, pelo PR; Sérgio Brito, pelo PDT; Edson Aparecido, pelo PSDB; Régis de Oliveira, pelo PSC; e Marcelo Ortiz, pelo PV. Em votação, o Parecer foi aprovado, contra os votos dos Deputados Odair Cunha, Beto Albuquer-que, José Eduardo Cardozo, Marcelo Ortiz, Sérgio Barradas Carneiro, Marcelo Itagiba, José Genoíno, Regis de Oliveira e Renato Amary. Os Deputados José Genoíno, Sérgio Brito e Regis de Oliveira apresenta-ram voto em separado. 4 – PROJETO DE LEI Nº 58/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “altera o art. 311, do De-creto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-de, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Em 09/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Sérgio Brito. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 406/01 – do Poder Executivo – (MSC 696/2001) – que “acrescenta § 5º ao art. 103 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PA-RECER: pela admissibilidade. Em 18/04/2007, foi con-cedida vista conjunta aos Deputados Bruno Araújo, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, Paes Landim, Regis de Oliveira e Silvinho Peccioli. Mantidas as ins-crições dos Deputados Paes Landim e Regis de Oli-veira. Em 24/04/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Lido o Parecer, discu-tiram a matéria os Deputados Paes Landim, Régis de

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Oliveira, Gerson Peres e Roberto Magalhães. Foi sus-pensa, por acordo, a discussão. 6 – REQUERIMENTO Nº 11/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “solicita au-diência pública, com as presenças dos representantes do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Sr. Raimundo Cezar Britto Aragão; do Conselho Federal de Medicina, Sr. Edson de Oliveira Andrade; e do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, Sr. Marcos Túlio de Melo, para debater a conveniência e a oportunidade da edição de lei geral dispondo sobre a atividade de fiscalização a cargo dos Conselhos pro-fissionais e a exigência de submissão a exames de proficiência como condição para exercício profissional”. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Senhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e quarenta e cinco minutos, antes convocando outra para o próximo dia vinte e dois, terça-feira, às 14 horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira, e en-caminhada aos gabinetes dos membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e dos líderes partidários. E, para constar, eu, Rejane Salete Mar-ques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Segunda Reunião Ordinária realizada em 22 de maio de 2007

Às quinze horas e cinco minutos do dia vinte e dois de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Pre-sidente; Mendes Ribeiro Filho – Vice-Presidente; Anto-nio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bruno Araújo, Edson Aparecido, Efraim Filho, Francisco Teno-rio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, José Genoíno, Mar-celo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Ronal-do Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Car-neiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Silveira, An-dré de Paula, Antonio Bulhões, Aracely de Paula, Ayrton Xerez, Carlos Melles, Carlos Willian, Décio Lima, Edu-ardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Pimentel, Luiz Couto, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Severiano Alves e Veloso – Suplentes.Deixaram de comparecer os Deputados Bonifácio de Andrada,

Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Felipe Maia, Flávio Dino, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Ju-tahy Junior, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Pau-lo Magalhães, Paulo Teixeira, Sérgio Brito e Vicente Arruda. O Senhor Presidente declarou abertos os tra-balhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima primeira reunião ordinária, realizada em dezessete de maio. O Deputado Vital do Rego Filho requereu dispen-sa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondências do Deputado Antônio Carlos Pannunzio, Líder do PSDB, indicando o Deputado João Almeida para integrar a Comissão, como membro suplente; e indicando o De-putado José Aníbal para integrar a Comissão, como membro suplente, em substituição ao Deputado Léo Alcântara. 2 – Correspondência do Deputado Veloso, justificando sua ausência à reunião de quinze de maio em virtude de compromissos político-partidários. 3 – Correspondência da Assembléia Legislativa de Santa Catarina encaminhando Moção em apoio à PEC 23/2007, que “Altera o Art. 159 da Constituição Federal e acres-centa os Arts. 95 e 96 ao Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias para que as contribuições que determina passem a ser divididas entre os Estados e Municípios”. 4 – O Presidente comunicou ao plenário a retirada de pauta do PL 6.667/06, que “inclui o artigo 22-A, que dispõe sobre o Princípio da Insignificância, no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”, para reexame, em virtude da apensação do PL 908/2007. Os Deputados Bruno Araújo, Antônio Carlos Magalhães Neto, Renato Amary, Nelson Trad, Zenaldo Coutinho e Fernando Coruja requereram inver-são da pauta para apreciação dos itens cinqüenta e cinco, cinqüenta e seis, quarenta e nove, quarenta e cinco, noventa e seis, cinqüenta e seis, quarenta e qua-tro, quarenta e sete, oitenta e quatro e noventa e um, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto pediu a palavra, pela ordem, para ar-güir o Presidente sobre a tramitação do item quarenta e sete da pauta, a Proposta de Emenda à Constituição Nº 141/99 que, segundo a Agência Câmara, já teria sido apreciada pelo plenário da Comissão e, na pauta, cons-ta como encerrada a discussão e adiada a votação em oito de maio último. O Presidente respondeu que a ma-téria em questão não teve outro andamento além da-quele do dia oito de maio, e, portanto, deve ter havido um equívoco, por parte da Agência Câmara. O Depu-tado Mendes Ribeiro Filho requereu a retirada de pau-

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ta do item 46 da pauta, Projeto de Lei Complementar Nº 330/06. Retirado de pauta o item 46, a requerimento do autor. ORDEM DO DIA: 1- REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.011/02 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2167/2002) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cultural Educativa Água Viva, para executar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Divinópolis, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.710/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 496/2005) – que “aprova o ato que outorga concessão à Alagoas Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.844/05 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 555/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Arauto Cultural de Boqueirão do Leão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Boqueirão do Leão, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.111/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 784/2005) – que “aprova o ato que outorga permissão à Ecoacre Rádio, Jornal e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Plácido de Castro, Estado do Acre”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚ-JO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.175/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 819/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Quilombo para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Maceió, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado MEN-DES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.212/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 896/2006)

– que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Mo-radores do Bairro Vila Rica a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Monte Belo, Esta-do de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.254/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 877/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ci-dade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. O De-putado Bruno Araújo solicitou ao Presidente que a apre-ciação da matéria ficasse para outra reunião. O Presi-dente consultou o plenário e atendeu à solicitação do Deputado. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.275/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 921/2006) – que “aprova o ato que outorga per-missão à Radio Safira FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pinhão , Estado do Paraná”. RELATOR: De-putado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.293/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 958/2006) – que “aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária Sheknah FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária na cidade de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo”. RELATOR: Depu-tado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.308/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 961/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária “Flor do Panema” a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Capão Boni-to, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.334/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 972/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Vip Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radio-

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difusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Itanhaém, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.343/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1001/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Rádio Comunitária do Bairro de Ipanema a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ci-dade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 13 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.391/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 168/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Barcarena FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Barcarena, Estado do Pará”. RELATOR: De-putado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 14 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.392/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 368/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Desenvolvimento Artístico, Intelectual e Social de Paranaíba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Paranaíba, Estado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.399/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 855/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Atual Sistema de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Santa Cruz Cabrá-lia, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.400/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 898/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à JEA COMUNI-CAÇÕES LTDA para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ararua-ma, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-

dação Final. 17 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.401/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 899/2006) – que “aprova o ato que autoriza a ASCOBI – Associação Comunitária e Beneficente Ami-gos de Itabela – BA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itabela, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI-RO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 18 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.413/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1146/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Amor a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Silvianópolis, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI-RO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 19 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.417/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1152/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Marechal Cândido Rondon – RADIOMAR a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Marechal Cân-dido Rondon, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final. 20 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.420/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1156/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Nova Espe-rança Ltda., para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, na cidade de Nova Esperança, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BAR-RADAS CARNEIRO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 21 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.423/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1167/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural e Beneficente de Radiodifusão Comunitá-ria Lapeana a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Lapa, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimida-de a Redação Final. 22 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.431/06 – da

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Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática – (TVR 1008/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio São José do Patrocínio Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, na cidade de Amaral Ferrador, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 23 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.434/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1016/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária e Cultural Nova Rússia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária na cidade de Ponta Grossa, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado SÉR-GIO BARRADAS CARNEIRO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 24 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.436/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1020/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cultural São Judas Tadeu para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Colinas do Tocantins, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimida-de a Redação Final. 25 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.441/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática – (TVR 1025/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária, Educativa, Cultural, Informativa, Artística, Turística e do Meio Ambiente de Caldas Novas – GO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Caldas Novas, Estado de Goi-ás”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIRO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 26 – REDAÇÃO FI-NAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.444/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1030/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Amigos do Olheiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pureza, Estado do Rio Gran-de do Norte”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRA-DAS CARNEIRO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 27 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.458/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR

1050/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Riviera Ltda. para explorar servi-ço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Rio Verde, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado MEN-DES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 28 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.480/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1077/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Sombrio FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Sombrio, Estado de Santa Catarina”. RE-LATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 29 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.484/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1084/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Arapongas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Arapongas, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 30 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.494/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1099/2006) – que “aprova o ato que outor-ga permissão à ALAGOAS COMUNICAÇÃO LTDA.-ME para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, na cidade de São José de Ubá, Esta-do do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 31 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.498/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1105/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Tanque d’’Arca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tanque d’’Arca, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 32 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.501/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1109/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção e Cultura de Marquinho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Marquinho, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por

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unanimidade a Redação Final. 33 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.503/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1112/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Miriam Radiodi-fusão Ltda para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, na cidade de Serafina Cor-rêa, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Depu-tado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 34 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.504/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1113/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Chico Florentino para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Caruaru, Es-tado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 35 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.506/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1117/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rede Atlântico Sul de Radiodifusão Ltda. para explorar servi-ço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Brusque, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: De-putado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 36 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.507/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1118/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Nereu Ramos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na ci-dade de Blumenau, Estado de Santa Catarina”. RELA-TOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 37 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.508/06 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 1121/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Clube de Blumenau Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Blumenau, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 38 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.509/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1122/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Difusão Comu-nitária de São Francisco a executar, pelo prazo de dez

anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de São Francisco, Estado Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEI-RO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 39 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.518/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1134/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Independencia Norte do Paraná Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Maringá, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado VAL-TENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 40 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.523/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1189/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Guimarães, Agostinho & Cia. Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Cianorte, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 41 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.672/06 – do Poder Executivo – (MSC 116/2006) – que “altera o art. 1.526 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 42 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 2.409/06 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1138/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Igapó FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Londrina, Estado do Paraná”. RELATOR: De-putado PAES LANDIM. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 43 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.516/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1131/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rá-dio Vale do Iguaçu do Verê Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Verê, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 44 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 32/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 468/2006) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do

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Brasil e o Governo da República do Paraguai para a Construção de uma Segunda Ponte Internacional sobre o Rio Paraná, assinado em Montevidéu, em 8 de de-zembro de 2005”. RELATOR: Deputado SILVINHO PEC-CIOLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Bruno Araújo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Em vo-tação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 45 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 21/07 – do Senado Federal – Eduardo Suplicy – (PEC 64/1999) – que “dá nova redação ao inciso XI do art. 84 da Cons-tituição Federal”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚ-JO. PARECER: pela admissibilidade. O Presidente co-munica a presença em plenário do Senador Eduardo Suplicy. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 46 – PROJETO DE LEI Nº 2.753/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “disciplina o em-prego de algemas por autoridades policiais, e dá outras providências”. (Apensados: PL 3287/2000, PL 4537/2001, PL 5494/2005 e PL 5858/2005) RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova-ção deste, do PL 3287/2000, do PL 4537/2001, do PL 5494/2005, e do PL 5858/2005, apensados, com subs-titutivo. Em 09/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edmar Moreira, Marcelo Itagiba e William Woo. Mantidas as inscrições dos Deputados: Arnaldo Faria de Sá, Marcelo Itagiba, Gerson Peres e José Ge-noíno. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Régis de Oliveira apresentou de-claração de voto. 47 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422/01 – do Sr. Dr. Rosinha – que “acrescenta o § 8º ao art. 53 e altera o § 1º do art. 27 e inciso VIII do art. 29, todos da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela inadmissibilidade. Foi concedi-da vista conjunta aos Deputados Sérgio Barradas Car-neiro, Régis de Oliveira, Mendes Ribeiro Filho, Fernan-do Coruja e Geraldo Pudim. 48 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 23/03 – do Sr. Affonso Camargo – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei Comple-mentar nº 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PLP 195/2004 (Apensado: PLP 205/2004)) RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emendas, do PLP 195/2004, do PLP 205/2004, apensados, e da Emenda da Comis-são de Finanças e Tributação. Em 08/05/2007, foi con-cedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto e Maurício Rands. Mantidas as inscri-ções dos Deputados: Gerson Peres, Antonio Carlos Magalhães Neto, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Zenaldo Coutinho, Efraim Filho e Marcelo Itagiba. Em

16/05/2007, foi adiada a votação, por falta de “quorum”, do Requerimento de Encerramento da Discussão apre-sentado pelo Deputado Jutahy Junior. Em 17/05/2007, foi encerrada a discussão, em virtude da aprovação unânime do requerimento de encerramento da discus-são apresentado pelo Deputado Antonio Carlos Maga-lhães Neto e foi adiada a votação por acordo. Em vota-ção, foi aprovado o Parecer, contra os votos dos Depu-tados Sérgio Carneiro e Paes Landim. 49 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.327/06 – do Sr. Ri-cardo Izar – que “susta a aplicação de disposições con-tidas na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 247, de 21 de Novembro de 2002”. RELA-TOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Régis de Oliveira, Paulo Maluf e Sérgio Barradas Carneiro. Mantidas as inscrições dos Depu-tados Gerson Peres, Sérgio Barradas Carneiro, Paulo Maluf, Bruno Araújo, Regis de Oliveira e Fernando Co-ruja. 50 – PROJETO DE LEI Nº 6.413/05 – do Senado Federal – Antônio Carlos Magalhães – (PLS 282/2003) – que “acrescenta o art. 261-A ao Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, e altera o § 2º do art. 5º da Lei nº 1.060, de 5 de feve-reiro de 1950, para determinar que os acusados de envolvimento nos crimes que especifica sejam repre-sentados por defensor dativo”. (Apensado: PL 577/2003 (Apensados: PL 596/2003, PL 712/2003, PL 866/2003, PL 5562/2005 e PL 7347/2006)) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela inconstitucionali-dade, injuridicidade e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 596/2003, do PL 712/2003, do PL 866/2003, do PL 5562/2005, do PL 7347/2006 e do PL 577/2003, apen-sados. Em 17/04/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia. Em 18/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Paulo Magalhães e Sérgio Barradas Carneiro. Os Deputados Regis de Oliveira e Paulo Magalhães apresentaram votos em separado. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira, Roberto Magalhães, Fernando Coruja, José Genoíno, Zenaldo Coutinho, Gerson Peres e Marcelo Ortiz. Em votação, foi aprova-do por unanimidade o Parecer. Apresentaram votos em separado os Deputados Regis de Oliveira e Paulo Ma-galhães. 51 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 141/99 – do Senado Federal – Jefferson Peres – que “altera a redação do § 3º do art. 58 da Constituição Federal para especificar os poderes das comissões parlamentares de inquérito”. RELATOR: De-putado ZENALDO COUTINHO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Zenaldo Coutinho (PS-

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65304 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

DB-PA), pela inadmissibilidade desta, adotando inte-gralmente as razões apresentadas pelo Deputado Re-gis de Oliveira no Voto em Separado. Em 17/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, Marcelo Ortiz e Pastor Manoel Ferreira. Os De-putados Regis de Oliveira e Flávio Dino apresentaram votos em separado. Discutiram a matéria os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino. Mantidas as inscrições dos Deputados José Genoíno, Paes Landim, Marcelo Ortiz, Fernando Coruja e Luiz Couto. Em 26/04/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Depu-tados Antonio Carlos Magalhães Neto, Edmar Moreira, Efraim Filho, Nelson Pellegrino, Sérgio Barradas Car-neiro e Marcelo Guimarães Filho. Em 02/05/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Depu-tados Regis de Oliveira, Neucimar Fraga e Ayrton Xerez. Em 08/05/2007, foi encerrada a discussão e adiada a votação em virtude da falta de “quorum”. O Presidente comunicou haver sobre a Mesa, requerimento de adia-mento da votação, por cinco sessões, do Deputado Marcelo Guimarães Filho. Encaminhou favoravelmente, o Deputado Geraldo Pudim. Encaminhou contra o re-querimento, O Deputado Régis de Oliveira. O Deputado Zenaldo Coutinho propôs acordo para que se votasse a matéria na próxima quarta-feira, dia vinte e três. Os Deputados Marcelo Guimarães Filho, Gerson Peres e Fernando Coruja usaram da palavra para opinarem so-bre a proposta do Deputado Zenaldo Coutinho. A vota-ção ficou adiada, por acordo, para a próxima terça-feira, dia vinte e nove. O Senhor Presidente encerrou a reu-nião às dezesseis horas e doze minutos, antes convo-cando outra para o próximo dia vinte e três, quarta-feira, às 10 horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Depu-tados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Terceira Reunião Ordinária realizada em 23 de maio de 2007

Às dez horas e trinta e três minutos do dia vinte e três de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Ane-xo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vacca-rezza, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Edson Apare-

cido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, José Genoíno, Magela, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Michel Temer, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nel-son Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Bri-to, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Ara-cely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Car-los Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Hugo Leal, Humberto Souto, Iriny Lopes, João Campos, João Magalhães, José Aníbal, José Pimentel, Luiz Couto, Maria do Rosário, Odílio Balbinotti, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Barros, Ri-cardo Tripoli, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Ciro Gomes, Colbert Mar-tins, Edmar Moreira, Francisco Tenorio, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Men-tor, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mendonça Prado, Neucimar Fraga, Paulo Ma-galhães, Paulo Teixeira e Ronaldo Cunha Lima. O Se-nhor Presidente declarou abertos os trabalhos e sub-meteu à apreciação a Ata da trigésima segunda reunião extraordinária, realizada em vinte e dois de maio. O Deputado Wolney Queiroz requereu dispensa da lei-tura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por una-nimidade. Os Deputados Regis de Oliveira, Valtenir Luiz Pereira e Flávio Dino requereram inversão da pauta para apreciação dos itens trinta e um, trinta e três, vinte e quarenta, respectivamente. Foram os re-querimentos aprovados pelo plenário da Comissão. Retirado de pauta, de ofício, o item dezessete da pau-ta, Projeto de Lei Nº 1.262/03, para apreciação dos requerimentos 12 e 13/2007, que solicitam realização de Audiência Pública. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 4.600/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991,que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedi-mentos a elas pertinentes” RELATOR: Deputado MI-CHEL TEMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação. Em 10/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja e José Eduardo Cardozo. O Presidente comunicou haver so-bre a Mesa, requerimento de adiamento da discussão, por cinco sessões, de autoria do Deputado Geraldo Magela, vice-líder do Partido dos Trabalhadores. Em

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65305

votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade. Adiada a discussão, por cinco sessões. 2 – PROJETO DE LEI Nº 7.291/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “obriga a rede de hospitais públicos e particulares, os Postos de Saúde e demais unidades médicas, a prio-rizar o atendimento de idosos, acima de 65 anos”. RE-LATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemenda. Em 10/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Fernan-do Coruja. Em 16/05/2007, o Deputado Fernando Co-ruja apresentou voto em separado. Não houve discus-são. Em votação foi aprovado por unanimidade o Pa-recer. O Deputado Fernando Coruja apresentou voto em separado. 3 – PROJETO DE LEI Nº 6.297/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “torna obrigatória a exi-bição de filme publicitário, esclarecendo as conseqü-ências do uso de drogas, antes das sessões principais em todos os cinemas do país”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa, nos termos do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Em 10/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Regis de Oliveira e a discussão foi iniciada. Em 18/05/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. O Deputado Régis de Oliveira apre-sentou voto em separado. 4 – PROJETO DE LEI Nº 2.276/03 – do Senado Federal – Flávio Arns – que “institui a data de 16 de novembro como o Dia Nacio-nal dos Ostomizados”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. O Deputado Valtenir Luiz Pereira procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Deputados Mau-rício Quintella Lessa, Valtenir Luiz Pereira, José Ge-noíno e Roberto Magalhães. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº 5.971/05 – do Senado Federal – Iris de Araújo – (PLS 101/2003) – que “altera o art. 36 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o contro-le sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, para proibir a cap-tação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais por outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não as farmácias e vedar a inter-mediação de outros estabelecimentos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 26/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputa-dos Regis de Oliveira e Vital do Rêgo Filho. Em

02/05/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira (apartes: Antônio Carlos Magalhães Neto e Roberto Magalhães) e Antônio Carlos Maga-lhães Neto. Suspensa a discussão, por acordo. O De-putado Mendes Ribeiro Filho requereu a retirada de pauta do item trinta e dois da pauta, Projeto de Lei Nº 5.973/05. Retirado de pauta o item trinta e dois, a re-querimento do relator. 6 – PROJETO DE LEI Nº 7.410/06 – do Senado Federal-Valdir Raupp – (PLS 88/2006) – que “altera o § 4º do art. 7º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que instituiu o Programa Universi-dade para Todos (Prouni), para dispor sobre a desvin-culação dos cursos com desempenho insuficiente no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. O Deputado Valtenir Luiz Pereira procedeu à leitura do parecer em substi-tuição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 7 – PROJE-TO DE LEI Nº 2.017/03 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera a Lei nº 6.645 de 14 de maio de 1979”. RELA-TOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas. Discutiu a matéria o Deputado Flávio Dino. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Roberto Magalhães e Régis de Oliveira. Mantidas as inscrições dos Deputados Regis de Oliveira, Sérgio Barradas Carneiro, Paulo Maluf e Roberto Magalhães. 8 – PRO-JETO DE LEI Nº 85/07 – do Sr. André de Paula – (PL 2/2007) – que “acresce parágrafo único ao artigo 217 do Código de Processo Penal – Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941”. RELATOR: Deputado FLÁ-VIO DINO. PARECER: pela inconstitucionalidade, in-juridicidade, tecnica legislativa e, no mérito, pela rejei-ção. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE LEI Nº 6.048/02 – do Sr. Alberto Fraga – que “acrescenta o § 3º ao art. 83 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, Lei de Execução Penal, determinando que os estabe-lecimentos penais destinados às mulheres tenham por efetivo de segurança interna somente agentes do sexo feminino”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emendas. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 10 – PROJETO DE LEI Nº 4.474/04 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta parágrafo ao art. 73 da Lei nº 9.504, de 30 de setem-bro de 1997, dispondo sobre a transferência voluntária de recursos em ano eleitoral”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. PARECER: pela constitucionalidade,

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65306 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação, com substitutivo. O Deputado Geraldo Pudim procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 11 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488/02 – da Sra. Mi-riam Reid – que “acrescenta alínea “d” ao inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal”. (Apensado: PEC 269/2004) RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR. PA-RECER: pela admissibilidade desta e da PEC 269/2004, apensada. O Deputado Paulo Maluf procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve dis-cussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 12 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 320/04 – do Sr. Zequinha Marinho e outros – que “dá nova redação à alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal, possibilitando a aplicação dos recursos pertencentes aos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte e do Nordeste, nas locali-dades em que não houver agências de instituição fi-nanceira federal de caráter regional, pelo Banco do Brasil ou por Bancos Estaduais”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela admissibi-lidade. Em 24/04/2007, foi concedida vista ao Deputa-do Moreira Mendes. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PRO-POSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 425/05 – do Sr. Fernando de Fabinho e outros – que “altera o inciso III do parágrafo único do art. 175 da Constituição Federal, proibindo o reajuste de tarifas de serviços públicos essenciais acima da taxa de inflação”. RELA-TOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela admissibilidade. O Deputado Valtenir Luiz Pereira procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Foi concedida vista ao Deputado Mendes Ribei-ro Filho. Mantidas as inscrições dos Deputados Paulo Maluf, Sérgio Barradas Carneiro, Regis de Oliveira e Valtenir Luiz Pereira. O Deputado Geraldo Magela con-vidou os membros da Comissão para a reunião da Subcomissão Especial do Voto Eletrônico que ouviria nesta data, a partir das quatorze horas, neste plenário, técnicos do Tribunal Superior Eleitoral. 14 – PROPOS-TA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 474/05 – do Sr. Clóvis Fecury e outros – que “acrescenta inciso IV e § 5º ao art. 159 da Constituição Federal, para entre-gar parte do produto da arrecadação das contribuições sociais, exceto as previdenciárias, aos Fundos de Par-ticipação dos Estados e dos Municípios”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: pela admis-sibilidade. O Deputado Edmilson Valentim procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 15 – SUBSTITUTIVO DO SENADO

AO PROJETO DE LEI Nº 5.920/90 – que “dispõe so-bre o processo nas ações que envolvam demissão por justa causa e dá outras providências” RELATOR: De-putado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com su-bemenda, e, no mérito, pela aprovação do Substitutivo do Senado Federal. Em 03/04/2007, foi concedida Vis-ta conjunta aos Deputados Bruno Araújo, Chico Lopes, Edmilson Valentim, Edson Aparecido, Eduardo Cunha, José Eduardo Cardozo, Moreira Mendes e Neucimar Fraga. Em 10/04/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado. 16 – EMENDA DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.569/93 – que “dispõe sobre o trabalho, estudo e a reintegração social do condenado e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: a proferir. Retirado de pauta, a requerimen-to do relator para reexame. 17 – EMENDAS DO SE-NADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.371/97 – que “acres-centa dispositivos ao art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. NOVA EMENTA: Altera o art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação das Emendas do Senado Federal. Em 24/04/2007, foi concedida vis-ta conjunta aos Deputados Bruno Araújo e Vital do Rêgo Filho e foram mantidas as inscrições dos Depu-tados Flávio Dino e Moreira Mendes. Reiniciada a dis-cussão, fizeram uso da palavra os Deputados Régis de Oliveira e Flávio Dino (aparte: Sérgio Barradas Car-neiro). Retirado de pauta, a requerimento do relator para reexame. 18 – PROJETO DE LEI Nº 6.422/02 – do Sr. Alberto Fraga – que “determina a obrigatorieda-de do cumprimento de penas em estabelecimento penal exclusivo para policiais e membros da Magistra-tura ou Ministério Público condenados à pena restriti-va de liberdade, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa, com subs-titutivo, e, no mérito, pela aprovação. Em 26/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Flávio Dino e Luiz Couto. Em 03/05/2007, o Deputado Edmilson Valentim apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Edson Valentino, Zenaldo Coutinho, José Genoíno (apartes: Paes Landim, Zenaldo Coutinho, Gerson Pe-res, Michel Temer, Flávio Dino e Arnaldo Faria de Sá), Valtenir Luiz Pereira (aparte: Gerson Peres), Marcelo Itagiba e Paes Landim. Foi concedido prazo ao Relator,

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65307

nos termos do inciso XI, do art. 57, do Regimento In-terno. 19 – PROJETO DE LEI Nº 7.414/02 – do Sr. Jovair Arantes – que “dispõe sobre o trabalho escolar de estudantes de nível superior que participem perio-dicamente de competições desportivas ou exerçam atividades artísticas itinerantes”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda. Em 17/04/2007, foi concedida vista con-junta aos Deputados Colbert Martins, Luiz Couto e Regis de Oliveira. Em 24/04/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Em votação, foi aprovado o parecer, contra os votos dos Deputados Luiz Couto e José Genoíno. Apresentou voto em se-parado o Deputado Regis de Oliveira. O Senhor Pre-sidente encerrou a reunião às doze horas e trinta e quatro minutos, antes convocando outra para o próxi-mo dia vinte e quatro, quinta-feira, às 10 horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta e, ain-da, os Requerimentos Nºs 12 e 13/2007. E, para cons-tar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Quarta Reunião Ordinária realizada em 24 de maio de 2007

Às dez horas e quarenta minutos do dia vinte e quatro de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Pic-ciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Car-los Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, José Genoíno, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Renato Amary, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Car-neiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covat-ti, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Bi-ffi, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenuta, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, José Pimentel, Odílio Balbinotti, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Ve-loso e William Woo – Suplentes. Deixaram de com-parecer os Deputados Antonio Carlos Magalhães

Neto, Benedito de Lira, Colbert Martins, Edmar Mo-reira, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Roberto Magalhães, Ro-naldo Cunha Lima, Sérgio Brito, Vicente Arruda, Vital do Rêgo Filho e Wilson Santiago. O Senhor Presiden-te declarou abertos os trabalhos e submeteu à apre-ciação a Ata da trigésima terceira reunião ordinária, realizada em vinte e três de maio. O Deputado Ge-raldo Pudim requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPE-DIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Silvinho Peccioli, justificando sua ausência à reunião de treze de março em virtude de compromissos político-par-tidários. 2 – Correspondência da Deputada Maria Lucia Cardoso, justificando sua ausência às reuniões de vinte e dois e vinte e três de maio em virtude de compromissos político-partidários na cidade de São Paulo. O Deputado Paulo Maluf usou da palavra para protestar contra o excesso dos meios de comunica-ção na luta por desmoralizar os poderes constituídos. Solicitou do Presidente da Comissão que seus mem-bros se empenhassem em apresentar Projetos de Lei que procurassem estancar a desmoralização dos membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judi-ciário. Os Deputados Mendes Ribeiro Filho, Geraldo Pudim e Zenaldo Coutinho requereram inversão da pauta para apreciação dos itens vinte, dezessete, trinta e quatro, um e dois, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 4.731/04 – do Poder Executivo – (MSC 873/2004) – que “dá nova redação aos arts. 880 e 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e revoga o seu art. 882”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste; pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e anti-regimenta-lidade das emendas apresentadas nesta Comissão. Foi concedida vista ao Deputado Bruno Araújo. 2 – PROJETO DE LEI Nº 1.912/03 – do Senado Federal – Ademir Andrade – que “determina que as Assem-bléias Legislativas dos Estados, a Câmara Legislati-va do Distrito Federal e as Câmaras Municipais sejam obrigatoriamente notificadas da liberação de recursos federais para as respectivas unidades da Federação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAU-RÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. O De-putado Mendes Ribeiro Filho procedeu à leitura do

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parecer em substituição ao Relator. Discutiram a ma-téria os Deputados Marcelo Itagiba, Zenaldo Coutinho, Flávio Dino, Mendes Ribeiro Filho, Renato Amary, Régis de Oliveira, Bruno Araújo e Gerson Peres (apar-te: Marcelo Itagiba). Em votação, foi aprovado o Pa-recer, contra o voto do Deputado Marcelo Itagiba. Assumiu a Presidência, o Deputado Mendes Ribeiro Filho. 3 – PROJETO DE LEI Nº 5.893/05 – do Sr. Le-onardo Picciani – que “institui o Dia Nacional do Agen-te Marítimo”. RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa. O Deputado Geraldo Pudim procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Em votação, foi aprovado por unanimida-de o Parecer. Reassume a Presidência, o Deputado Leonardo Picciani. O Deputado Bruno Araújo fez uso da palavra para tecer comentários sobre o episódio envolvendo o nome do Ministro do STF, Gilmar Men-des, quando houve vazamento para a imprensa, ci-tando-o como beneficiário da empresa Gautama, no episódio da Operação Navalha da Polícia Federal, confundindo-o com um homônimo. O Deputado Bru-no Araújo argüiu a Presidência sobre a possibilidade de a Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania encaminhar correspondência, manifestando oficialmente o apoio do colegiado ao Ministro. O De-putado Gerson Peres apresentou uma Questão de Ordem argumentando que o Regimento Interno não previa a interrupção da apreciação da pauta para apresentação de propostas dessa natureza. O Depu-tado José Genoíno usou da palavra para contraditar. O Presidente respondeu que recebia a Questão de Ordem do Deputado Gerson Peres, mas que não considerava casuísmo interromper a apreciação da pauta para abordar um tema importante para a pre-servação do estado democrático de direito. Manifes-taram apoio à iniciativa do Deputado Bruno Araújo, os Deputados Marcelo Itagiba, Zenaldo Coutinho, Paulo Maluf, Flávio Dino, Gerson Peres, Régis de Oliveira, Paes Landim, Sandra Rosado, Francisco Tenório, Renato Amary, Ciro Gomes, Fernando Co-ruja, Mendes Ribeiro Filho e Moreira Mendes. Para finalizar, o Presidente solicitou aos Deputados Bruno Araújo, Régis de Oliveira, Marcelo Itagiba e Flávio Dino que redigissem o texto a ser enviado ao Ministro Gilmar Mendes manifestando o apoio da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 4 – RE-QUERIMENTO Nº 12/07 – do Sr. Zenaldo Coutinho – que “requer a realização, no âmbito da Comissão, de audiência pública para discutir o PL n.º 1.262 de 2003 e apensados, que “revoga o art. 123 do Decre-to-Lei n.º 2.848/40 – Código Penal Brasileiro”. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por una-

nimidade o Parecer. 5 – REQUERIMENTO Nº 13/07 – da Sra. Sandra Rosado – que “solicita a realização de audiência pública para debater o PL n.º 1.262, de 2003 que revoga o art. 123 do Decreto – Lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. Não hou-ve discussão. Em votação foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 6 – PROJETO DE LEI Nº 6.539/06 – do Sr. Bernardo Ariston – que “altera os artigos 155 e 157 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal – de modo a aumentar a pena cominada aos crimes de furto e roubo quando prati-cados contra turistas estrangeiros”. RELATOR: De-putado NEUCIMAR FRAGA. PARECER: pela incons-titucionalidade, injuridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. O Deputado Geraldo Pu-dim procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira , Zenaldo Coutinho e Renato Amary. Em vo-tação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 7 – PROJETO DE LEI Nº 7.024/06 – do Sr. Alberto Fraga – que “acrescenta o art. 354-A ao Código Penal, De-creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, e dá outras providências”. (Apensados: PL 7030/2006 (Apensado: PL 7244/2006 (Apensado: PL 7620/2006)), PL 7138/2006 e PL 7623/2006) RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, do PL 7138/2006, do PL 7623/2006, do PL 7244/2006 e do PL 7620/2006, apensados; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste e do PL 7030/2006, apensado, com subs-titutivo. Em 09/05/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Manti-das as inscrições dos Deputados: Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, William Woo, Flávio Dino, Moreira Mendes, Francisco Tenório, Wolney Queiroz e Maurício Rands. Não houve discussão. Em votação foi aprova-do por unanimidade o Parecer. O Deputado Zenaldo Coutinho pediu a palavra para apresentar uma Ques-tão de Ordem, argüindo o Presidente sobre outra Ques-tão de Ordem apresentada em reunião anterior, pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá, questionando que as proposições só poderiam ser apreciadas em presença do relator, conforme decisão do Presidente da Câma-ra dos Deputados. O Presidente respondeu que o pre-sidente em exercício, na ocasião, Deputado Mendes Ribeiro Filho, já decidira, e ele endossava essa deci-são, de que só não seria apreciada a matéria pautada, sem relator presente, se não houvesse acordo, ou sugestões oferecidas ao parecer do relator. O Senhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e doze

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minutos, antes convocando outra para o próximo dia vinte e nove, terça-feira, às 14 horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira, e encaminhada aos parlamentares membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e das lideranças partidárias. E, para constar, eu, Re-jane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presi-dente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Quinta Reunião Ordinária realizada em 29 de maio de 2007

Às quatorze horas e quarenta e três minutos do dia vinte e nove de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Fi-lho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Ge-raldo Pudim, Gerson Peres, José Genoíno, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio Fran-ça, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-veira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Car-neiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Wolney Queiroz e Ze-naldo Coutinho – Titulares; Alexandre Santos, Antonio Bulhões, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, Humberto Souto, Iriny Lopes, João Almeida, João Campos, João Maga-lhães, José Pimentel, Luiz Couto, Pinto Itamaraty, Ri-cardo Tripoli, Rubens Otoni, Veloso e William Woo – Suplentes.Deixaram de comparecer os Deputados Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Edu-ardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Maurício Rands, Michel Temer, Paulo Teixeira, Vicente Arruda e Vital do Rêgo Filho. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima quarta reunião ordinária, realizada em vinte e quatro de maio. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EX-

PEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado William Woo, justificando sua ausência à reunião de vinte e dois de maio em virtude de compromissos junto à Coordenação-Geral das Ações de Segurança dos Jo-gos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. 2 – Corres-pondência do Deputado José Eduardo Cardozo, justi-ficando sua ausência às reuniões de vinte e um de maio a dois de junho por estar participando da Missão Técnica do Congresso Nacional e da BM&F às Bolsas Norte-Americanas, nos Estados Unidos. 3 – O Presi-dente comunicou ao plenário as retiradas de pauta dos seguintes Projetos de Lei: 202/2007, que constava da pauta com parecer a proferir, tendo em vista necessi-dade de abertura da prazo de emendas ao substitutivo apresentado pelo relator; 6.388/02, em virtude de novo despacho incluindo a Comissão de Finanças e Tribu-tação para manifestar-se antes da Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania. Os Deputados Antô-nio Carlos Magalhães Neto, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Bruno Araújo, Edmar Moreira, Flávio Dino, Zenaldo Coutinho, Felipe Maia e Sérgio Barradas Carneiro requereram inversão da pauta para aprecia-ção dos itens treze, dez, cinqüenta e três, cinqüenta e nove, dezesseis, dezoito, trinta e dois, vinte e nove, vinte e dois, cinqüenta e cinco, cinqüenta e sete, qua-renta e cinco e quarenta, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.232/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 884/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Educacional e Cultural Professor Roulien Ribeiro Lima para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de Arcos, Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado NELSON PELLE-GRINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.353/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 337/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção “Alternativa FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Mirante do Parana-panema, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422/01 – do Sr. Dr. Rosinha – que “acrescenta o § 8º ao art. 53 e altera o § 1º do art. 27 e inciso VIII do art.

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29, todos da Constituição Federal”. RELATOR: Depu-tado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARE-CER: pela inadmissibilidade. Em 22/05/2007, foi con-cedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coru-ja, Geraldo Pudim, Mendes Ribeiro Filho, Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro. O Deputado Ré-gis de Oliveira apresentou voto em separado. Discuti-ram a matéria os Deputados Régis de Oliveira, José Genoíno, Mendes Ribeiro Filho e Flávio Dino. Suspen-sa a discussão, por acordo. Mantidas as inscrições dos Deputados Fernando Coruja, Zenaldo Coutinho, Mar-celo Ortiz, Carlos Willian e Bonifácio de Andrada. O Deputado Edmar Moreira apresentou Questão de Or-dem contestando o fato de o item 29, Projeto de Lei Nº 6.388/02, ter sido retirado de pauta, por ter sido dado novo despacho à matéria. O Presidente respon-deu que não poderia contestar uma decisão do Presi-dente da Câmara dos Deputados que deu novo des-pacho ao projeto, concedendo à Comissão de Finanças e Tributação o direito de manifestar-se antes da Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 4 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 141/99 – do Senado Federal – Jefferson Peres – que “altera a redação do § 3º do art. 58 da Constituição Federal para especificar os poderes das comissões parlamentares de inquérito”. RELATOR: Deputado ZE-NALDO COUTINHO. PARECER: Parecer com Com-plementação de Voto, Dep. Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), pela inadmissibilidade desta, adotando integral-mente as razões apresentadas pelo Deputado Regis de Oliveira no Voto em Separado. Em 17/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, Marcelo Ortiz e Pastor Manoel Ferreira. Os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino apresenta-ram votos em separado. Discutiram a matéria os De-putados Regis de Oliveira e Flávio Dino. Mantidas as inscrições dos Deputados José Genoíno, Paes Landim, Marcelo Ortiz, Fernando Coruja e Luiz Couto. Em 26/04/2007, foi suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as ins-crições dos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Edmar Moreira, Efraim Filho, Nelson Pellegrino, Sérgio Barradas Carneiro e Marcelo Guimarães Filho. Em 02/05/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as ins-crições dos Deputados Regis de Oliveira, Neucimar Fraga e Ayrton Xerez. Em 08/05/2007, foi encerrada a discussão e adiada a votação em virtude da falta de “quorum”. Em 22/05/2007, foi adiada a votação, por acordo, para terça-feira, dia 29/05/2007. Mantido o acordo, a matéria foi colocada em votação pelo pro-cesso simbólico, sendo aprovado o Parecer, com Com-plementação de Voto, contra os votos dos Deputados

Edmar Moreira, João Magalhães, Carlos Willian, Edu-ardo Cunha, Leonardo Picciani, Alexandre Santos, Flávio Dino, Gerson Peres e Marcelo Itagiba. Apresen-taram votos em separado os Deputados Regis de Oli-veira e Flávio Dino. Assumiu a Presidência, o Deputa-do Mendes Ribeiro Filho. 5 – PROJETO DE LEI Nº 2.938/04 – do Sr. Dr. Rosinha – que “altera dispositivos da Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazena-mento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa deste e do Substitutivo da Comissão de Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE LEI Nº 6.339/05 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “dá nova reda-ção ao art. 238 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELA-TOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Fernando Co-ruja procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiu a matéria o Deputado Flávio Dino. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Antônio Car-los Magalhães Neto, Régis de Oliveira e Silvinho Pec-cioli. Assumiu a Presidência, o Deputado Marcelo Ita-giba. 7 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 7/07 – do Sr. Indio da Costa e outros – que “altera os arts. 98 e 144 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela admissibilidade. Assumiu a Presidência, o Deputado Gerson Peres. Foi concedida vista ao Deputado Mar-celo Itagiba. Reassumiu a Presidência, o Deputado Marcelo Itagiba. 8 – EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.371/97 – que “acrescenta dis-positivos ao art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. NOVA EMENTA: Altera o art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil”. RELA-TOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa e, no mérito, pela aprovação das emendas do Senado. Em 24/04/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Bruno Araújo e Vital do Rêgo Filho. Mantidas as inscrições dos Deputados Flávio Dino e Moreira Mendes. O Deputado Mendes Ribeiro Filho apresentou complementação de voto. COMPLEMEN-

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TAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juridicida-de e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação das emendas do Senado. Reiniciada a discussão, fi-zeram uso da palavra os Deputados Flávio Dino, Régis de Oliveira, Marcelo Ortiz, Sérgio Barradas Carneiro, Gerson Peres (aparte: Roberto Magalhães), Ciro Go-mes e Moreira Mendes. Em votação, foi aprovado o parecer, contra os votos dos Deputados Régis de Oli-veira e Moreira Mendes. 9 – PROJETO DE LEI Nº 87/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “revoga o art. 71 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Có-digo Penal” (Apensado: PL 872/2007) RELATOR: De-putado FLÁVIO DINO. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 872/2007, apensado. Em 09/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edson Aparecido, José Eduardo Cardozo, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz e Mendes Ribeiro Filho. Em 23/05/2007, o Deputado Marcelo Itagiba apresentou voto em se-parado. Discutiu a matéria o Deputado Marcelo Itagiba. Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, o Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e dez minutos, antes con-vocando outra para o próximo dia trinta, quarta-feira, às 10 horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos De-putados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Sexta Reunião Ordinária realizada em 30 de maio de 2007

Às dez horas e quarenta e três minutos do dia trinta de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Pre-sidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Mar-celo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Fran-cisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Genoíno, Magela, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Be-nevides, Mendonça Prado, Michel Temer, Moreira Men-des, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-

veira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sandra Ro-sado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Co-vatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Santos, Alexandre Sil-veira, André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Car-los Biffi, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Carlos Abicalil, Carlos Melles, Carlos Willian, Chico Lopes, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fá-tima Bezerra, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Humberto Souto, Iriny Lopes, João Campos, João Ma-galhães, José Aníbal, José Pimentel, Luiz Couto, Odí-lio Balbinotti, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Colbert Martins, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Mentor, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Paulo Teixeira, Ronal-do Cunha Lima e Wilson Santiago. O Senhor Presi-dente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima quinta reunião ordinária, realizada em vinte e nove de maio. O Deputado Wolney Queiroz requereu dispensa da leitura da Ata. Em vo-tação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIEN-TE: O Presidente comunicou ao plenário a retirada de pauta da PEC 7/2007, tendo em vista sua apensação à PEC 534/2002. Os Deputados Antônio Carlos Ma-galhães Neto, Flávio Dino, Magela, Marcelo Itagiba, Roberto Magalhães, Neucimar Fraga, Zenaldo Couti-nho e Bruno Araújo requereram inversão da pauta para apreciação dos itens trinta e oito, quarenta, dez, de-zessete, dezesseis, oito, seis, treze a cinqüenta e um, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 2.254/06 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 877/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comu-nitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚ-JO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Final. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.143/06 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 617/2005) – que “aprova o texto dos Termos de Refe-rência e Regras de Procedimento do Grupo Interna-cional de Estudos sobre o Cobre (GIEC)”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Depu-tado Antônio Carlos Magalhães Neto procedeu à lei-

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tura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 87/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “revoga o art. 71 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal” (Apensado: PL 872/2007) RELATOR: Deputado FLÁ-VIO DINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucionalidade, ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 872/2007, apensado. Em 09/05/2007, foi con-cedida vista conjunta aos Deputados Edson Aparecido, José Eduardo Cardozo, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz e Mendes Ribeiro Filho. Os Deputado Marcelo Itagiba e Regis de Oliveira apresentaram votos em separado. Em 29/05/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. O Deputado Flávio Dino apresentou complementação de voto. COM-PLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste, com substitutivo; e pela constitucionali-dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 872/2007, apensado. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer, com complementação de voto. Os Deputados Marcelo Itagiba e Regis de Oliveira apresentaram vo-tos em separado. 4 – PROJETO DE LEI Nº 4.719/01 – do Sr. Alberto Fraga – que “acrescenta os §§ 6º e 7º ao art. 2º da Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992, estabelecendo presunção de paternidade no caso de recusa de submissão ao exame de identificação ge-nética, e dá outras providências”. RELATOR: Deputa-do FELIPE MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº 3.933/04 – do Sr. Nilson Pin-to – que “inclui a pesca industrial nas atividades vin-culadas ao setor rural e dá outras providências”. RE-LATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa deste, com substitutivo, e do Substitutivo da Co-missão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, com subemenda substitutiva. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE LEI Nº 1.437/99 – do Sr. Luiz Sérgio – que “torna obrigatório que as empresas estrangeiras que exerçam atividades ligadas à indústria petrolífera no Brasil encomendem um mínimo de cinqüenta por cento dos bens e serviços que utilizem ao mercado nacional”. RELATOR: Depu-tado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucio-

nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo, com subemenda. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro procedeu à leitu-ra do parecer em substituição ao Relator. Foi concedi-da vista conjunta aos Deputados Renato Amary, An-tônio Carlos Magalhães Neto e Marcelo Itagiba. 7 – PROJETO DE LEI Nº 4.760/05 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do Substituti-vo da Comissão de Finanças e Tributação. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 8 – PROJETO DE LEI Nº 4.480/01 – do Sr. Osmar Serraglio – que “acrescenta parágrafo único ao art. 18 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, que disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências”. RE-LATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação, com emenda. O De-putado Antônio Carlos Magalhães Neto procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiu a matéria o Deputado Flávio Dino. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Ze-naldo Coutinho registrou a presença em plenário da Doutora Ângela Sales, presidente da OAB/PA; Doutor Rafael, da OAB, de Paragominas; e Senhor Adnam Bemaki, prefeito de Paragominas. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.394/01 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “acrescenta incisos aos arts. 39 e 51, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a pro-teção do consumidor e dá outras providências”, alte-rada pela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994 e 9.008, de 21 de março de 1995”. (Apensado: PL 1642/2003) RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa deste, do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor e do PL 1642/2003, apensado; e pela inconstitucionalidade, injuridicidade e anti-regimenta-lidade das emendas apresentadas nesta Comissão. O Deputado Francisco Tenório procedeu à leitura do pa-recer em substituição ao Relator. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Régis de Oliveira, Geraldo Pudim, Odair Cunha e Renato Amary. 10 – PROPOS-TA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choinacki – que “institui benefício assistencial para as donas de casa, e dá outras providências”. RE-LATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. Foi concedida vista conjunta aos

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65313

Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, Maurício Quintella Lessa, Felipe Maia, Ayrton Xerez, Zenaldo Coutinho e Silvinho Peccioli. Mantidas as inscrições dos Deputados Regis de Oliveira, Zenaldo Coutinho e Gerson Peres. 11 – PROJETO DE LEI Nº 1.994/03 – do Sr. Walter Pinheiro – que “acrescenta o art. 135-A ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIR-MER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. O Deputado Felipe Maia procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Deputados Gerson Peres e Roberto Maga-lhães (apartes: Vicente Arruda, Arnaldo Faria de Sá e Gerson Peres). Foi concedida vista ao Deputado Men-des Ribeiro Filho. Mantidas as inscrições dos Deputa-dos Ciro Gomes, Vicente Arruda, Flávio Dino, Zenaldo Coutinho, Ayrton Xerez, Bruno Araújo, Mendes Ribei-ro Filho, Maurício Quintella Lessa e Edmar Moreira. 12 – PROJETO DE LEI Nº 6.422/02 – do Sr. Alberto Fra-ga – que “determina a obrigatoriedade do cumprimen-to de penas em estabelecimento penal exclusivo para policiais e membros da Magistratura ou Ministério Pú-blico condenados à pena restritiva de liberdade, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LAN-DIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo, e, no mérito, pela aprovação. Em 26/04/2007, foi concedida vista conjun-ta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Flávio Dino e Luiz Couto. O Deputados Edmilson Va-lentim e Marcelo Itagiba apresentaram votos em se-parado. Em 23/05/2007, foi concedido prazo relator, nos termos do art. 57, inciso XI do Regimento Interno. Discutiram a matéria os Deputados Paes Landim, Mar-celo Itagiba, Flávio Dino e Gerson Peres. O Deputado Paes Landim apresentou complementação de voto. COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Em votação, foi apro-vado o Parecer, com complementação de voto, contra os votos dos Deputados Ciro Gomes, Edson Apareci-do e Wolney Queiroz. Os Deputados Edmilson Valen-tim e Marcelo Itagiba apresentaram votos em separa-do. O Deputado Gerson Peres registrou seu voto favo-rável, com restrições, no tocante ao número excessivo de pessoas a serem beneficiadas com a prisão espe-cial. 13 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 316/02 – do Sr. Pedro Fernandes – que “altera o art. 9º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, para delimitar o momento da comunicação ao Ministério Público de indícios ou da ocorrência de cri-mes de ação pública”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade,

juridicidade e técnica legislativa. Discutiram a matéria os Deputados Ciro Gomes (aparte: Flávio Dino) e Vi-cente Arruda (aparte: Marcelo Itagiba e Zenaldo Cou-tinho). Foi concedida vista conjunta aos Deputados Deputado Flávio Dino e Ayrton Xerez. 14 – PROJETO DE LEI Nº 403/07 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 251/2004) – que “altera o art. 15 da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, com vistas a incriminar condutas relacionadas ao comércio de te-cidos, órgãos ou parte do corpo humano”. (Apensado: PL 831/1999 (Apensado: PL 4581/2004)) RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação deste; pela constitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 831/1999, apensado; e pela constitu-cionalidade, injuridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 4581/2004, apensado. Dis-cutiram a matéria os Deputados Neucimar Fraga (apar-te: Marcelo Itagiba), Luiz Couto (apartes: Zenaldo Coutinho e Neucimar Fraga), Bonifácio de Andrada e Odair Cunha (apartes: Roberto Magalhães, Vicente Arruda, Neucimar Fraga e Bonifácio de Andrada). Foi concedida vista ao Deputado Silvinho Peccioli. O item vinte e cinco da pauta, Projeto de Lei Nº 3.060/04, foi retirado de pauta a requerimento do relator, para ree-xame. O Senhor Presidente encerrou a reunião às treze horas e três minutos, antes convocando outra para o próximo dia trinta e um, quinta-feira, às 10 ho-ras, para apreciação dos itens remanescentes da pau-ta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Piccia-ni, e publicada no Diário da Câmara dos Deputa-dos.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Sétima Reunião Ordinária realizada em 31 de maio de 2007

Às dez horas e trinta e um minutos do dia trinta e um de maio de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a pre-sença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Cândido Vac-carezza, Carlos Bezerra, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Genoíno, José Mentor, Jutahy Junior, Magela, Maurí-cio Quintella Lessa, Mauro Benevides, Nelson Pelle-grino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Renato

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Amary, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Vilson Covatti, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Antônio Car-los Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Hugo Leal, Iriny Lopes, José Pimentel, Luiz Couto, Odílio Balbi-notti e Veloso – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Bruno Araújo, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Morei-ra, Efraim Filho, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio Fran-ça, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Mendonça Prado, Michel Temer, Moreira Mendes, Paulo Teixeira, Roberto Magalhães, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vital do Rêgo Filho e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima sexta reu-nião ordinária, realizada em trinta de maio. O Deputa-do Regis de Oliveira requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Vi-tal do Rego Filho, justificando sua ausência à reunião de vinte e nove de maio em virtude de compromissos referentes à Subcomissão de Segurança do Voto Ele-trônico junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. 2 – Correspondência do Deputado Paulo Teixeira, jus-tificando sua ausência às reuniões de vinte e um de maio a dois de junho por estar participando da Missão Técnica do Congresso Nacional e da BM&F às Bolsas Norte-Americanas, nos Estados Unidos. Os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto e Regis de Oliveira re-quereram inversão da pauta para apreciação dos itens dez, onze e quarenta e cinco, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comis-são. ORDEM DO DIA: 1 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 425/05 – do Sr. Fernando de Fabinho e outros – que “altera o inciso III do parágrafo único do art. 175 da Constituição Federal, proibindo o reajuste de tarifas de serviços públicos essenciais aci-ma da taxa de inflação”. RELATOR: Deputado ZENAL-DO COUTINHO. PARECER: pela admissibilidade. Em 23/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho. Mantidas as inscrições dos Deputados Paulo Maluf, Sérgio Barradas Carneiro, Regis de Olivei-ra e Valtenir Pereira. Em 23/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho. Em 29/05/2007, o Deputado Mendes Ribeiro Filho apresentou voto em separado. Em 23/05/2007, foram mantidas as inscrições dos Deputados Paulo Maluf, Sérgio Barradas Carneiro, Regis de Oliveira e Valtenir Pereira. Suspensa a discus-são, por acordo. 2 – PROJETO DE LEI Nº 77/07 – do Sr. Edinho Bez – que “acrescenta inciso ao art. 3º da

Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, de forma a isentar do pagamento de emolumentos cartoriais os aposentados e pensionistas que recebam até um sa-lário mínimo mensal”. RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em 10/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Regis de Oliveira. Em 16/05/2007, o Deputado Regis de Oli-veira apresentou voto em separado. Discutiu a matéria o Deputado Régis de Oliveira. Suspensa por acordo. 3 – PROJETO DE LEI Nº 5.765/05 – do Sr. Celso Rus-somanno – que “altera o art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências” RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Defesa do Consumidor; e pela anti-regimentalidade das Emendas apresentadas nesta Comissão. Foi concedida vista conjunta aos De-putados ao Deputado Paes Landim e Sérgio Barradas Carneiro. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro usou da palavra para criticar o Projeto de Lei 1.210/2007, em tramitação na Câmara dos Deputados, sobre a Reforma Política, que trata do voto de lista, que seria inconstitucional. O Presidente respondeu que concor-dava com o posicionamento relativo ao assunto e que já tinha feito pronunciamento em plenário sobre o tema. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dez horas e cinqüenta e três minutos, antes convocando outra para o próximo dia cinco de junho, terça-feira, às 14 horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira, e encaminhada aos parlamentares membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e das lideranças partidárias. E, para cons-tar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Oitava Reunião Ordinária realizada em 5 de junho de 2007

Às quinze horas e três minutos do dia cinco de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Pre-sidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Mar-celo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cân-dido Vaccarezza, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Fran-cisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Indio da

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65315

Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Mar-celo Ortiz, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Ro-naldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho e Zenaldo Coutinho – Titulares; Albano Franco, Alexandre Silveira, André de Paula, Antonio Bulhões, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Pastor Ma-noel Ferreira, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Solange Amaral, William Woo e Wladimir Costa – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Edmar Moreira, Ibsen Pinheiro, José Mentor, Jutahy Junior, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Paes Landim, Paulo Maluf, Renato Amary, Sandra Rosado, Wilson Santiago e Wolney Queiroz. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima sétima reu-nião ordinária, realizada em trinta e um de maio. O Deputado Vital do Rego Filho requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por una-nimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do De-putado William Woo, justificando sua ausência à reunião de trinta e um de maio em virtude de compromissos junto à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.2 – Correspondência do Depu-tado Renato Amary, justificando sua ausência às reu-niões de quatro a seis de junho por estar participando em missão oficial da Missão Empresarial Brasil-Peru, em Lima, Peru. 3 – Correspondência da Deputada Sandra Rosado, comunicando que estará afastada das atividades parlamentares por trinta dias por razões médicas. 4 – Notícia de quebra de segredo de justiça do Sr. Pedro Passos Júnior, por intermédio do advo-gado Herman Barbosa (OAB/DF 10.001), com pedido de aperfeiçoamento dos mecanismos legais visando impedir tal violação. Os Deputados Sérgio Barradas Carneiro, Vital do Rego Filho, Luiz Couto, Bruno Araú-jo e Magela requereram inversão da pauta para apre-ciação dos itens dezesseis, dezessete, cinqüenta e seis, cinqüenta e quatro, trinta e dois, vinte e cinco, trinta, trinta e nove, respectivamente. Foram os reque-rimentos aprovados pelo plenário da Comissão. OR-DEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.033/03 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-

mática – (TVR 1549/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação e Cultura do Desenvolvimento de Brejinho – FUNCUDEB a executar, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Brejinho, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.805/05 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 413/2004) – que “aprova o ato que au-toriza o Conselho Comunitário dos Moradores e Ami-gos de Botumirim a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Botumirim, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.187/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 599/2005) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Itaipú FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Remanso, Es-tado da Bahia”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.439/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1023/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária 13 de Junho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Quebrangulo, Estado de Ala-goas”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.445/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1032/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Arca Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.460/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1052/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade de Juiz de Fora S.A., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na ci-dade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais”. RE-

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65316 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

LATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.488/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 1091/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Rorainópolis – AS-CRO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Rorainópolis, Estado de Roraima”. RE-LATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 405/99 – do Sr. José Pimentel – que “dispõe sobre a proibição de cobrança de taxas em razão da expedição de certidões, por empresas prestadoras de serviço, para esclarecimento de situações pessoais, em caso de vínculo contratual do interessado com a entidade expedidora e dá outras providências”. RELA-TOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimi-dade a Redação Final. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 585/03 – da Sra. Maria do Ro-sário – que “dispõe sobre a denominação do Aeropor-to Federal de Alegrete, no Estado do Rio Grande do Sul para Aeroporto Federal Gaudêncio Machado Ra-mos”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 1/07 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre o valor do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes para a sua política de valorização de 2008 a 2023”. RELATOR: Deputado CIRO GOMES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 11 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.280/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 930/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimen-to Artístico e Cultural de Corumbá – ACODAC a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Corumbá, Estado de Mato Grosso do Sul”. RELA-TOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 12 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 10/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 748/2006) – que “aprova o texto da Convenção Internacional para a Supressão de Atos de Terrorismo Nuclear, assinada pelo Brasil em Nova York, no dia 14 de setembro de 2005”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. PA-

RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. O Deputado Vital do Rego Filho procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 13 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 31/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 766/2005) – que “aprova o texto do Instrumento de Emenda à Constituição da União Internacional de Telecomunica-ções (Genebra, 1992) com Emendas feitas pela Con-ferência Plenipotenciária (Quioto, 1994) e pela Confe-rência Plenipotenciária (Mineápolis, 1998), aprovados em Marraqueche, em 18 de outubro de 2002, junta-mente com as reservas feitas pelo Brasil”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro procedeu à leitu-ra do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 14 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 37/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 60/2007) – que “aprova o texto do Acordo Trilateral entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil, o Governo da República da África do Sul e o Governo da República da Índia sobre Navegação Mercante e outros assuntos relacionados ao transporte marítimo, celebrado em Brasília, em 13 de setembro de 2006”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. O Deputado Flávio Dino procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 15 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 38/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 1166/2006) – que “aprova os textos da Resolução so-bre a Revisão dos Estatutos da Comunidade dos Pa-íses de Língua Portuguesa (CPLP) e dos Estatutos Revisados, celebrados em Bissau, em 17 de julho de 2006, durante a VI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP”. RELATOR: Deputado MO-REIRA MENDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Bruno Araújo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 16 – PROJETO DE LEI Nº 3.990/00 – do Poder Executivo – (MSC 1902/2000) – que “declara revogados a Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850 e os atos normativos que menciona, pertinentes a terras devolutas e a coloniza-ção”. RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Não hou-

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ve discussão. Em votação foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 17 – PROJETO DE LEI Nº 6.189/02 – do Poder Executivo – que “declara revogados o De-creto-Lei nº 714, de 20 de setembro de 1938, e os atos normativos que menciona, pertinentes aos serviços de telecomunicações, radiodifusão e postal”. RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Foi concedida vista ao De-putado Antônio Carlos Magalhães Neto. 18 – PROJE-TO DE LEI Nº 911/03 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre equipamentos obrigatórios dos veículos”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Não houve discussão. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Sérgio Barradas Carneiro, Luiz Couto e Fernando Coruja. 19 – PROJETO DE LEI Nº 4.668/04 – do Sr. José Eduardo Cardozo – que “revoga os arti-gos 59 e 60 do Decreto-Lei nº 3.688, de 1941, Lei das Contravenções Penais”. (Apensado: PL 4977/2005) RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação deste, com substitu-tivo; pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 4977/2005, apensado. O Deputado Luiz Couto procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Deputados Fernando Coruja e Ciro Gomes. Foi concedida vista ao Deputado Ciro Gomes. 20 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.327/06 – do Sr. Ricardo Izar – que “susta a aplicação de dis-posições contidas na Instrução Normativa da Secre-taria da Receita Federal nº 247, de 21 de Novembro de 2002”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em 22/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Paulo Ma-luf, Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro. Em 29/05/2007, os Deputados Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro apresentaram votos em separado. Mantidas as inscrições dos Deputados: Gerson Peres, Sérgio Barradas Carneiro, Paulo Maluf, Bruno Araújo, Regis de Oliveira e Fernando Coruja. O Presidente comunicou haver sobre a Mesa requerimento de adia-mento da discussão, de autoria do Deputado Marcelo Guimarães Filho, por três sessões. Em votação, o re-querimento foi aprovado por unanimidade. Adiada a discussão da matéria por três sessões. 21 – PROPOS-TA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choinacki – que “institui benefício assistencial para as donas de casa, e dá outras providências”. RE-

LATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Ayrton Xerez, Felipe Maia, Maurício Quin-tella Lessa, Silvinho Peccioli e Zenaldo Coutinho. Man-tidas as inscrições dos Deputados Regis de Oliveira, Zenaldo Coutinho e Gerson Peres. Discutiram a ma-téria os Deputados Gerson Peres (aparte: Zenaldo Coutinho), Antônio Carlos Magalhães Neto (apartes: Gerson Peres, Zenaldo Coutinho, Geraldo Magela e Felipe Maia). O Deputado Ciro Gomes apresentou Questão de Ordem solicitando esclarecimentos se a análise de PEC pela Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania se daria somente sobre a admis-sibilidade. o Presidente respondeu que, por um coman-do regimental, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania só poderia analisar a admissibilidade da PEC. O Deputado Geraldo Magela apresentou Questão de Ordem, solicitando que o Presidente não permitisse que os Deputados, ao discutirem a matéria, adentrassem no mérito, quando, à Comissão, não cou-besse essa análise. A Deputado Antônio Carlos Ma-galhães Neto usou da palavra para contraditar. O Pre-sidente respondeu que os Deputados têm liberdade para emitirem as suas opiniões, e que a Presidência não poderia impedir os parlamentares de se manifes-tarem sobre a matéria, ainda que a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania só tenha competência para analisar a admissibilidade de PEC. Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do plenário. Mantidas as inscrições dos Deputados José Eduardo Cardozo, Ciro Gomes, Marcelo Guimarães Filho, Luiz Couto, Maria Helena e Roberto Magalhães. Também assumiu a Presidência o Deputado Mendes Ribeiro Filho. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e nove minutos, antes convocando outra para o próximo dia seis de junho, quarta-feira, às quatorze horas, para apreciação dos itens rema-nescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Sa-lete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Depu-tado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Nona Reunião Ordinária re-alizada em 12 de junho de 2007

Às quatorze horas e cinqüenta e nove minutos do dia doze de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar

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Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bruno Araújo, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Marcelo Gui-marães Filho, Marcelo Ortiz, Maurício Quintella Lessa, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Teixeira, Regis de Olivei-ra, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sérgio Barra-das Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covatti e Vital do Rêgo Filho – Titulares; Antonio Bu-lhões, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Décio Lima, Domingos Dutra, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, João Cam-pos, José Pimentel, Luiz Couto, Pastor Manoel Ferrei-ra, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, San-dro Mabel e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Efraim Filho, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Mentor, Ju-tahy Junior, Magela, Márcio França, Maria Lúcia Car-doso, Maurício Rands, Mauro Benevides, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Ro-naldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Brito, Vi-cente Arruda, Wilson Santiago, Wolney Queiroz e Ze-naldo Coutinho. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigé-sima oitava reunião ordinária, realizada em cinco maio. O Deputado Arnaldo Faria de Sá requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência da Câmara Municipal de São Caetano do Sul – SP, ma-nifestando-se contra a redução da maioridade penal. 2 – Correspondência da Câmara Municipal de Teodo-ro Sampaio – SP, manifestando-se contra a legalização do aborto. 3 – Correspondência do Instituto dos Advo-gados do Brasil, encaminhando parecer aprovado em sessão plenária acerca do PL 6.932/2006, que “Altera a Lei nº 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, que regu-lamenta o parágrafo único do Art. 134 da Constituição Federal e estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados”. 4 – Corres-pondência da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, manifestando apoio ao PL 2.960/2004, que “Dispõe sobre o procedimento simplificado de assis-tência judiciária gratuita nas causas de Direito de Fa-mília, institui o Núcleo de Conciliação e a Justiça Vo-lante, e dá outras providências”. 5– O Presidente co-municou ao plenário a retirada de pauta do PL 290/2007 em virtude de sua apensação ao PL 481/1999. Os De-putados Marcelo Itagiba, Antônio Carlos Magalhães Neto, Regis de Oliveira, Bruno Araújo, Geraldo Pudim,

Roberto Magalhães, Fernando Coruja e Colbert Mar-tins requereram inversão da pauta para apreciação dos itens trinta e um, cinqüenta e seis, cinqüenta e dois, sessenta e quatro, setenta, cinqüenta e quatro, quarenta e nove, vinte e um, setenta e três, cinqüenta e cinco, sessenta e sessenta e oito, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 628/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 3161/2002) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cultural “Romeu Marsico” para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Jaboticabal, Estado de São Paulo”. RELA-TOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.092/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2807/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cassino de Rio Grande Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.364/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1397/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Ypuarana Artística e Cultural de Radiodifusão Comunitária de Lagoa Seca a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de La-goa Seca, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.401/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 210/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Difusão Comunitária de Campos Verdes a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Zortéa, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: De-putado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Fi-nal. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 1.691/05 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 358/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura de São Tomé – RN a executar, pelo prazo de dez anos, sem

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direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de São Tomé, Estado do Rio Gran-de do Norte”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.402/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 917/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Arte e Cultura Comunitária de Natividade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Nativi-dade, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.405/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 982/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Beneficente e Comunitária de Dumont a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Du-mont, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.429/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1177/2006) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Rádio Difusora Caxiense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda mé-dia, na cidade de Caxias do Sul, Estado do Rio Gran-de do Sul”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.430/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1180/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Floresta Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Tucuruí, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimi-dade a Redação Final. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.451/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1038/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Amigos do Bairro da Matriz de Jaguaribara a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Jaguaribara, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-

midade a Redação Final. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 5.270/01 – do Senado Federal – ALVARO DIAS – (PLS 57/2001) – que “altera o art. 36 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 12 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 1.735/03 – do Sr. Carlos Abicalil – que “acrescenta parágrafo 3º ao Artigo 79 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 13 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.346/05 – do Senado Federal – Augusto Botelho – (PLS 247/2003) – que “acrescenta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, definindo como nula a cláusula de eleição de foro em prejuízo da defesa do consumidor”. RELATOR: Depu-tado ZENALDO COUTINHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 14 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.633/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 372/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária, Ecológica, Cultural e Esportiva de Campo Bonito – Pa-raná a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Campo Bonito, Estado do Paraná”. RE-LATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 15 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.641/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 390/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária São Domingos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Brejo da Madre de Deus, Estado de Per-nambuco”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 16 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.250/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 849/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Santo Antônio do Monte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-

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diodifusão comunitária na cidade de Santo Antônio do Monte, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 17 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.408/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1178/2006) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Televisão Verdes Mares Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda mé-dia, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CAR-DOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-de e técnica legislativa. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 18 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 30/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal – (MSC 46/2005) – que “aprova o texto do Acordo-Quadro entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre a Co-operação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior, ce-lebrado em Nova Delhi, no dia 25 de janeiro de 2004”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 19 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 40/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 23/2007) – que “aprova o texto do Acordo de Serviços Aéreos entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Índia, celebrado em Brasília, em 12 de setembro de 2006”. RELATOR: Deputado MÁR-CIO FRANÇA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 20 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549/06 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá e outros – que “acrescenta preceito às Disposições Constitucionais Gerais, dispondo sobre o regime constitucional pecu-liar das Carreiras Policiais que indica”. (Apensado: PEC 44/2007) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela admissibilidade desta e da PEC 44/2007, apensada. Discutiram a matéria os Deputa-dos Marcelo Itagiba e Arnaldo Faria de Sá. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 21 – PROJE-TO DE LEI Nº 3.688/00 – do Sr. José Carlos Elias – que “dispõe sobre a introdução de assistente social no quadro de profissionais de educação em cada escola”. (Apensados: PL 1031/2003 (Apensado: PL 4738/2004) e PL 837/2003 (Apensados: PL 1497/2003, PL

1674/2003, PL 2513/2003, PL 2855/2004, PL 3154/2004 e PL 3613/2004)) RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa deste, com emenda, do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura, do PL 837/2003, com emenda, do PL 1031/2003, com emendas, do PL 1497/2003, do PL 1674/2003, com emendas, do PL 2513/2003, do PL 2855/2004, do PL 3154/2004, com emendas, do PL 3613/2004, com emenda, e do PL 4738/2004, apensados. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discus-são. Em votação foi aprovado por unanimidade o Pa-recer. 22 – PROJETO DE LEI Nº 3.138/97 – do Sr. Júlio Redecker – que “altera o art. 1º da Lei nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982, estendendo as regras des-te diploma legal a todas as empresas que venham a contratar ou transferir trabalhadores para prestarem serviço no exterior”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa, com substitutivo. O Deputa-do Colbert Martins procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em vo-tação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 23 – PROJETO DE LEI Nº 4.600/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991,que dispõe sobre as locações dos imóveis urba-nos e os procedimentos a elas pertinentes” RELATOR: Deputado MICHEL TEMER. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com emen-da, e, no mérito, pela aprovação. Em 10/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja e José Eduardo Cardozo. Em 23/05/2007, foi aprovado por unanimidade o requerimento de adia-mento da discussão, por cinco sessões, apresentado pelo Deputado Magela. Não houve discussão. Em vo-tação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 24 – PROJETO DE LEI Nº 6.415/05 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 145/2004) – que “altera o Art. 1.211-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, estendendo a prioridade na tramitação de atos e diligências judiciais aos portado-res de doenças graves”. (Apensado: PL 5000/2001 (Apensados: PL 5380/2001 (Apensados: PL 5627/2001 (Apensado: PL 5856/2001) e PL 1675/2003), PL 5182/2005, PL 5599/2005, PL 5750/2005 e PL 6748/2006)) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 5380/2001, do PL 5182/2005, do PL 5599/2005, do PL 5750/2005, do PL 6748/2006, do PL 5627/2001, do PL 5856/2001 e do PL 5000/2001, apensados, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade,

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65321

técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 1675/2003, apensado. Discutiu a matéria o Deputado Régis de Oliveira. Em votação, foi aprovado por una-nimidade o Parecer. 25 – PROJETO DE LEI Nº 38/07 – do Sr. Roberto Magalhães – que “revoga o § 8º do art. 39 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), acrescido pela Lei nº 11.300, de 10 de maio de 2006, e acrescenta o art. 42-A à Lei nº 9.504, de 1997, dispondo sobre a propaganda eleitoral mediante outdoors”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em 05/06/2007, o Deputado Flávio Dino apresentou voto em separado. Lido o parecer, foi concedida vista ao Deputado Fernando Coruja. 26 – PROJETO DE LEI Nº 2.343/00 – do Sr. Lincoln Portela – que “deter-mina a proibição de disponibilizar comercialmente o bronzeamento artificial”. (Apensado: PL 4557/2001 (Apensado: PL 6342/2002 (Apensados: PL 6537/2002 e PL 7424/2002))) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela inconstitucionalidade, inju-ridicidade e má técnica legislativa deste, do PL 6342/2002, do PL 6537/2002 e do PL 7424/2002, apen-sados; e pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa do PL 4557/2001, apensado, e das Emen-das a ele apresentadas na Comissão de Seguridade Social e Família, com substitutivo. Não houve discus-são. Em votação foi aprovado por unanimidade o Pa-recer. 27 – PROJETO DE LEI Nº 937/03 – do Sr. Deley – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, prevendo o seguro de responsabilidade civil por dano ambiental, e dá outras providências”. RELATOR: De-putado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Foi con-cedida vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Moreira Mendes. 28 – PROJETO DE LEI Nº 6.511/02 – do Sr. Osmar Serraglio – que “denomina “Ponte Ilha Grande” a ponte rodoviária sobre o Rio Paraná, entre os Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná”. RELA-TOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 29 – PROJETO DE LEI Nº 3.815/04 – do Sr. Cezar Schirmer – que “denomina rodovia “ Luiz Alves Rolin Sobrinho”, o trecho urbano da BR-287, localizado desde o entroncamento desta rodovia com a BR-158 e a entrada do Núcleo Residencial Tancredo Neves, em Santa Maria – RS”. (Apensado: PL 4089/2004) RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes e do PL 4089/2004, apensado. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por

unanimidade o Parecer. 30 – PROJETO DE LEI Nº 1.437/99 – do Sr. Luiz Sérgio – que “torna obrigatório que as empresas estrangeiras que exerçam atividades ligadas à indústria petrolífera no Brasil encomendem um mínimo de cinqüenta por cento dos bens e serviços que utilizem ao mercado nacional”. RELATOR: Depu-tado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo, com subemenda. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputa-dos Antonio Carlos Magalhães Neto, Marcelo Itagiba e Renato Amary. Em 05/06/2007, o Deputado Marce-lo Itagiba apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Paes Landim, Régis de Oliveira e Moreira Mendes. Suspensa a discussão, por acordo. 31 – PROJETO DE LEI Nº 6.562/06 – do Sr. José Car-los Machado – que “obriga as empresas prestadoras de serviços públicos a fornecerem a seus usuários certidão de quitação anual de débitos”. RELATOR: De-putado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. O Deputado Colbert Martins procedeu à lei-tura do parecer em substituição ao Relator. Foi conce-dida vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho. 32 – PROJETO DE LEI Nº 6.189/02 – do Poder Executivo – que “declara revogados o Decreto-Lei nº 714, de 20 de setembro de 1938, e os atos normativos que men-ciona, pertinentes aos serviços de telecomunicações, radiodifusão e postal”. RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação. Em 05/06/2007, foi concedida vista ao Deputa-do Antonio Carlos Magalhães Neto. Não houve discus-são. Em votação foi aprovado por unanimidade o Pa-recer. Também assumiram a Presidência os Deputados Neucimar Fraga e Mendes Ribeiro Filho. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e quatorze minutos, antes convocando outra para o pró-ximo dia treze de junho, quarta-feira, às dez horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Piccia-ni, e publicada no Diário da Câmara dos Deputa-dos.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Reunião Ordinária rea-lizada em 14 de junho de 2007

Às dez horas e oito minutos do dia quatorze de ju-nho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário

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65322 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Se-nhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Men-des Ribeiro Filho e Neucimar Fraga – Vice-Presidentes; Cândido Vaccarezza, Colbert Martins, Edson Apareci-do, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduar-do Cardozo, José Genoíno, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Willian, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Iriny Lopes, João Magalhães, Jofran Frejat, Odílio Balbinotti, Pinto Itamaraty, Rubens Otoni, Veloso e William Woo – Suplentes.Deixaram de com-parecer os Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edmar Mo-reira, Efraim Filho, Gerson Peres, Indio da Costa, José Mentor, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Itagiba, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Michel Temer, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Teixeira, San-dra Rosado, Sérgio Brito, Vicente Arruda, Vital do Rêgo Filho e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da trigésima nona reunião ordinária, realizada em doze maio. O Deputado Arnaldo Faria de Sá requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por una-nimidade. Os Deputados Carlos Willian, Flávio Dino e Marcelo Guimarães Filho requereram inversão da pauta para apreciação dos itens dois, vinte e um, nove, trinta e trinta e sete, respectivamente. Foram os requerimen-tos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 1.210/07 – do Sr. Regis de Oliveira – que “dispõe sobre as pesquisas eleitorais, o voto de legenda em listas partidárias preordenadas, a instituição de federações partidárias, o funcionamento parlamentar, a propaganda eleitoral, o financiamento de campanha e as coligações partidárias, alterando a Lei n.º 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), a Lei n.º 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Par-tidos Políticos) e a Lei n.º 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições)”. RELATOR: a designar PARE-CER: pela inconstitucionalidade. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 2 – PROJETO DE LEI Nº 5.712/01 – do Senado Federal – ARLINDO PORTO – (PLS 64/2001) – que “regulamenta o exercício da profissão de Decorador e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PL 6460/2002) RELATOR: De-putado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucio-

nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 6460/2002, apensado. Foi concedida vista ao Deputado Régis de Oliveira. O Deputado Carlos Willian registrou a presença em plenário de membros de Associações Na-cionais e mineiras de decoradores. O Senhor Presiden-te submeteu à apreciação do plenário o Anteprojeto de Lei, consolidado pelo Deputado Regis de Oliveira, que “altera dispositivos da Lei Nº 9.296, de 24 de julho de 1996, que regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da Constituição Federal”. Em votação, foi aprovado por unanimidade o anteprojeto. 3 – PROPOSTA DE EMEN-DA À CONSTITUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choina-cki – que “institui benefício assistencial para as donas de casa, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Ayrton Xerez, Felipe Maia, Maurício Quintella Lessa, Silvinho Peccioli e Ze-naldo Coutinho. Mantidas as inscrições dos Deputados Regis de Oliveira, Zenaldo Coutinho e Gerson Peres. Em 05/06/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Deputados José Eduardo Cardozo, Ciro Gomes, Marce-lo Guimarães Filho, Luiz Couto, Maria Helena e Roberto Magalhães. O Deputado Régis de Oliveira apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Marcelo Guimarães Filho, Régis de Oliveira, Flávio Dino e José Genoíno. Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. O Deputado José Genoíno usou da palavra para apresentar uma Reclama-ção pela forma como foi apreciado o item dois da pauta, Projeto de Lei Nº 1.210/07, que trata da Reforma Política, já que se tratava de matéria importante e polêmica. So-licitou que fosse registrado em ata que, no momento da apreciação da matéria, ainda não havia assinado o livro de presença, nem estava presente à reunião. O Depu-tado Roberto Magalhães também solicitou o registro de sua ausência na reunião, no momento da apreciação do projeto. O Presidente respondeu que tinha havido um re-querimento de inversão de pauta para a matéria, aprovado pela comissão. Em seguida, havia colocado em votação o parecer, que foi aprovado por unanimidade pelo plenário da comissão. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dez horas e dezesseis minutos, antes convocando ou-tra para o próximo dia dezenove de junho, terça-feira, às quatorze horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada e encaminhada aos parlamentares membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e às lideranças partidárias. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputa-do Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65323

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Primeira Reunião Ordi-nária realizada em 19 de junho de 2007

Às quatorze horas e quarenta e sete minutos do dia dezenove de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bruno Araújo, Cândido Vac-carezza, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Gerson Peres, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Ge-noíno, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Mauro Be-nevides, Mendonça Prado, Michel Temer, Moreira Men-des, Nelson Trad, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vil-son Covatti e Wilson Santiago – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Carlos Willian, Chico Lopes, Domingos Dutra, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Hugo Leal, Humberto Souto, Iriny Lopes, João Campos, José Pimentel, Luiz Couto, Pas-tor Manoel Ferreira, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Solange Amaral, Tadeu Filippelli, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Boni-fácio de Andrada, Carlos Bezerra, Efraim Filho, Geral-do Pudim, Ibsen Pinheiro, José Mentor, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Nelson Pel-legrino, Odair Cunha, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Brito, Vital do Rêgo Filho, Wolney Quei-roz e Zenaldo Coutinho. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da quadragésima reunião ordinária, realizada em qua-torze maio. O Deputado Mendes Ribeiro Filho requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi apro-vada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspon-dências do Conselho Federal de Farmácia, do Conse-lho Regional de Enfermagem do DF e do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional mani-festando interesse em participar da Audiência Pública destinada a debater a conveniência e a oportunidade da edição de lei geral dispondo sobre a atividade de fiscalização a cargo dos Conselhos profissionais e a exigência de submissão a exames de proficiência como condição para exercício profissional, marcada para o

dia vinte e um de junho, nesta Comissão. 2 – Corres-pondência do Deputado João Almeida, justificando sua ausência às reuniões de dezesseis a vinte e dois de junho por estar participando de visita oficial à Antárti-ca. 3 – O Presidente comunicou ao plenário a retirada de pauta do PLP 252/98, a pedido do relator, para re-exame. 4 – O Presidente comunicou o cancelamento da reunião da próxima quarta-feira, dia vinte de junho, pois foi cedido este plenário para realização do Semi-nário “Trilhas do Poder das Mulheres: Experiências Internacionais em Ações Afirmativas”, em conjunto com as comissões de Seguridade Social e Família; e de Direitos Humanos e Minorias. Os Deputados Men-des Ribeiro Filho, Flávio Dino, Regis de Oliveira, Silvi-nho Peccioli, Mendonça Prado, José Genoíno e Paulo Teixeira. requereram inversão de pauta para aprecia-ção dos itens quarenta e três, vinte e seis, dezenove, vinte e um, cinqüenta e dois, quarenta e dois, cinqüen-ta e nove, vinte e nove e trinta e seis, respectivamen-te. O Deputado José Genoíno encaminhou contra a inversão de pauta do item vinte e seis, Proposta de Emenda à Constituição Nº 585/06. O Deputado Gerson Peres encaminhou a favor do item vinte e seis. Em vo-tação os requerimentos, exceto o item vinte e seis, foram aprovados pelo plenário da Comissão, por una-nimidade. Em votação, foi aprovado, por maioria, o requerimento da inversão do item vinte e seis. O De-putado Paes Landim pediu a palavra, pela ordem, para tecer comentários sobre o episódio envolvendo a vo-tação do PL 1.210/07, no último dia quatorze. O Pre-sidente agradeceu a manifestação do Deputado Paes Landim. ORDEM DO DIA: 1- REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 745/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (MSC 384/1992) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Costa do Sol Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, na cidade de Araruama, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado VALTENIR PE-REIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-do por unanimidade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.864/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 556/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão de Bandeira do Sul a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Bandei-ra do Sul, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Depu-tado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Fi-nal. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 2.126/06 – da Comissão de Ci-

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65324 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 581/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária Majestade “FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.193/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 846/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária A Voz da Liberdade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Jaboa-tão dos Guararapes, Estado de Pernambuco”. RELA-TOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.394/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 408/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Ituiutabana de De-senvolvimento Artístico Cultural e Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ituiu-taba, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovado por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.395/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 431/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Moradores da Sede de Marques de Souza a executar, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Marques de Sou-za, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Depu-tado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Fi-nal. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 2.419/06 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1154/2006) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Rádio Difusora do Paraná Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda mé-dia, na cidade de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREI-RA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Final. 8 – REDAÇÃO FI-NAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.466/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1060/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de

Radiodifusão Comunitária de Santo Ângelo – Radio-com FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Santo Ângelo, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VALTENIR PE-REIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-do por unanimidade a Redação Final. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.468/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1062/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Coribe a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Coribe, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado por unanimidade a Redação Final. 10 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 2.482/06 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 1081/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultu-ral de Tururu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Tururu, Estado do Ceará”. RE-LATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade a Redação Final. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJE-TO DE LEI Nº 271/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “dá nova denominação à Reserva Federal que especifica”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade a Redação Final. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 30/07 – da Sra. Rita Camata – que “altera a Lei nº 9.434, de 04 fevereiro de 1997”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade a Redação Final. 13 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 33/07 – da Comissão de Rela-ções Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 899/2006) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação Mútua entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia para Combater o Tráfego de Aeronaves Envolvidas com Atividades Ilí-citas Transnacionais, assinado em La Paz, em 9 de dezembro de 2005. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. O Deputado Flávio Dino procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Pa-recer. 14 – PROJETO DE LEI Nº 7.508/06 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de funções comissionadas no Quadro de Pes-soal do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65325

e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MEN-DES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Discutiram a matéria os Deputados Paulo Teixeira, Mendes Ribeiro Filho, Paes Landim, Carlos Willian, Felipe Maia, Flávio Dino e Régis de Oliveira. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 15 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 585/06 – do Sr. Arnaldo Madeira e outros – que “institui o voto distrital majoritário para eleição de deputados federais, estaduais, distritais e vereado-res”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARE-CER: pela admissibilidade. Assumiu a Presidência, o Deputado Mendes Ribeiro Filho. Foi concedida vista conjunta aos Deputados José Genoíno, Flávio Dino, Mendonça Prado, Pastor Manoel Ferreira, Renato Amary, Edmar Moreira, Edmilson Valentim, Solange Amaral e Índio da Costa. Reassumiu a Presidência, o Deputado Leonardo Picciani. 16 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 316/02 – do Sr. Pedro Fernan-des – que “altera o art. 9º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, para delimitar o momento da comunicação ao Ministério Público de indícios ou da ocorrência de crimes de ação pública”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos De-putados Ayrton Xerez e Flávio Dino. Os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino apresentaram votos em separado e a discussão iniciada. Discutiram a ma-téria os Deputados Régis de Oliveira, Roberto Maga-lhães, Flávio Dino, Vicente Arruda, José Eduardo Car-dozo (aparte: Régis de Oliveira e Gerson Peres) e Marcelo Itagiba. O Presidente concedeu a palavra ao relator, para réplica. O relator acolheu, na íntegra, o substitutivo do Deputado Flávio Dino, em seu voto em separado. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer, com complementação de voto, pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. 17 – PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choinacki – que “institui benefício assistencial para as donas de casa, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SAN-DRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputa-dos Antonio Carlos Magalhães Neto, Ayrton Xerez, Felipe Maia, Maurício Quintella Lessa, Silvinho Pec-cioli e Zenaldo Coutinho. Mantidas as inscrições dos Deputados Regis de Oliveira, Zenaldo Coutinho e Ger-son Peres. Em 05/06/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Mantidas as inscrições dos Deputados José Eduardo

Cardozo, Ciro Gomes, Marcelo Guimarães Filho, Luiz Couto, Maria Helena e Roberto Magalhães. Em 14/06/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado, e foi suspensa a discussão em vir-tude do início da Ordem do Dia do Plenário. Reinicia-da a discussão, fizeram uso da palavra os Deputados Régis de Oliveira (apartes: Fernando Coruja, Edmar Moreira, Roberto Magalhães, Gerson Peres, José Edu-ardo Cardozo e Flávio Dino). Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e sete minutos, antes convocando reunião de Audiência Pública, para o próximo dia vinte e um de junho, quinta-feira, às dez horas, para “debater sobre a conveniência e a oportunidade da edição de lei geral dispondo sobre a atividade de fiscalização a cargo dos Conselhos profissionais e a exigência de submissão a exames de proficiência como condição para exercí-cio profissional”. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Segunda Reunião Ordi-nária Audiência Pública realizada em 21 de junho de 2006

Às dez horas e quarenta e sete minutos do dia vinte e um de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Pre-sidentes; Benedito de Lira, Cândido Vaccarezza, Car-los Bezerra, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, João Paulo Cunha, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Márcio França, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Silvinho Peccioli e Zenaldo Coutinho – Titulares; Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Fernando Coruja, Hugo Leal, Jofran Frejat, José Pimentel, Odílio Balbinotti, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Veloso e William Woo – Suplen-tes.Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Ciro Gomes, Flávio Dino, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Magela, Marcelo Ortiz, Ma-ria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad,

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65326 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Rober-to Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Perei-ra, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson Santiago e Wolney Queiroz. ORDEM DO DIA: O Senhor Presidente declarou iniciados os trabalhos da reunião destinada à realização de Audiência Pú-blica: “Debate sobre a conveniência e a oportunidade da edição de lei geral dispondo sobre a atividade de fiscalização a cargo dos Conselhos profissionais e a exigência de submissão a exames de proficiência como condição para exercício profissional”, de iniciativa do Deputado Fernando Coruja. O Senhor Presidente sau-dou os presentes, agradeceu a presença dos convida-dos: Raimundo Cezar Britto Aragão – Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Pedro Pablo Chacel- Representante do Conselho Federal de Medicina; Fernando Costa – Representan-te do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; Oscar Lopes da Silva – Representante do Conselho Federal de Contabilidade; e José Euclides Poubel e Silva – Presidente do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, convidando-os a compor a Mesa. O Senhor Presidente registrou a presença em plenário de membros dos Conselhos de Biblioteconomia e de Veterinária. Registrou também a presença dos Senhores: Ailton Diogo Morilhas Ro-drigues, do Conselho Federal de Odontologia; Lúcio Rogério Gomes dos Santos; do Conselho Federal de Educação Física; Talita de Freitas, do Conselho Federal de Fonoaudiologia; José augusto Viana Neto, do Con-selho Regional de Corretores de Imóveis; Nelci Ferreira da Silva e Maria Olímpia Marotta Gardino, do Conselho Federal de Nutricionistas; Patrícia Lampronha Moraes, representante dos odontologistas do Distrito Federal; e Ana Cristina Abreu, do Conselho Federal do Serviço Social. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado Fernando Coruja , autor do requerimento da Audiência Pública. O Presidente concedeu a palavra para expo-sição, por vinte minutos cada, aos convidados Oscar Lopes da Silva, Fernando Costa, Raimundo Cezar Britto Aragão; Pedro Pablo Chacel e José Euclides Poubel e Silva. O Senhor Presidente agradeceu a in-tervenção dos convidados e, em seguida, concedeu a palavra aos parlamentares inscritos. Fizeram uso da palavra para debater os Deputados Edmar Moreira e Fernando Coruja. Após a intervenção dos parlamen-tares, o Presidente em exercício, Deputado Neucimar Fraga, também fez alguns questionamentos sobre a matéria aos convidados. Em seguida, o Presidente concedeu a palavra, para que respondessem, aos convidados Raimundo Cezar Britto Aragão, Pedro Pablo Chacel, Oscar Lopes da Silva, José Euclides

Poubel e Silva, e Fernando Costa. Antes de respon-der aos questionamentos, o Doutor Raimundo Cezar Britto Aragão fez o registro da presença em plenário do Doutor Paulo Lins e Silva, Presidente da União In-ternacional dos Advogados. Assumiram a Presidência os Deputados Neucimar Fraga e Fernando Coruja. O Presidente agradeceu a presença de todos e en-cerrou a reunião às treze horas e dez minutos, antes convocando outra para a próxima terça-feira às qua-torze horas, para apreciação dos itens da pauta a ser previamente divulgada e encaminhada aos gabinetes dos parlamentares membros da Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania e às lideranças par-tidárias. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente em exercício, Deputado Neucimar Fraga, , e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Terceira Reunião Ordi-nária realizada em 26 de junho de 2007

Às quatorze horas e quarenta e um minutos do dia vinte e seis de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Colbert Martins, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Fran-cisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marcelo Guimarães Filho, Már-cio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Pec-cioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Silveira, André de Paula, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenuta, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Décio Lima, Edmilson Valentim, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Iriny Lopes, Jerônimo Reis, José Pimentel, Maria do Rosário, Odílio Balbinotti, Pastor Manoel Ferreira, Rubens Otoni, Sandro Mabel, Severiano Alves, Veloso e William Woo – Suplentes. Compareceram também os Deputados Maria Helena e Paulo Bornhausen, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65327

Benedito de Lira, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edmar Moreira, João Paulo Cunha, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Ortiz, Michel Temer, Neucimar Fraga, Paes Landim, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sandra Ro-sado, Wilson Santiago e Wolney Queiroz. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação as Atas das quadragésima primeira e quadragésima segunda reuniões ordinárias, realizadas em dezenove e vinte e um de maio. O Deputado San-dro Mabel requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. Os De-putados Mendes Ribeiro Filho, Sandro Mabel, Carlos Willian, Odair Cunha, Sérgio Brito, Arnaldo Faria de Sá, Sérgio Barradas Carneiro e Marcelo Itagiba reque-reram inversão de pauta para apreciação dos itens sessenta e três, um, trinta e oito, doze, cinqüenta e cinco, sessenta e sete, vinte, quarenta e cinco, vinte e um, e dezesseis, respectivamente. Foram os requeri-mentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 5.650/05 – do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “acrescenta parágrafos aos artigos 430 e 443, Código de Processo Penal Mi-litar – Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. O Deputado Odair Cunha procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 2 – REQUERIMENTO Nº 17/07 – dos Srs. Sandro Mabel e Vicentinho Alves – que “requer a realização de Au-diência Pública, com o objetivo de discutir a atual Pro-posta de Reforma Política “. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado Sandro Mabel, autor do requeri-mento, para encaminhamento. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 5.712/01 – do Senado Fe-deral – ARLINDO PORTO – (PLS 64/2001) – que “re-gulamenta o exercício da profissão de Decorador e dá outras providências”. (Apensado: PL 6460/2002) RE-LATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 6460/2002, apensado. Em 14/06/2007, foi concedida vista ao Deputado Regis de Oliveira. Em 19/06/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. Apresentou voto em separado o Deputado Regis de Oliveira. 4 – PROJETO DE LEI Nº 993/07 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre o estágio de estudantes de institui-ções de educação superior, de educação profissional e de ensino médio, altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e dá outras

providências”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas de Plenário de nºs 01 a 39 e 47 a 53. O Deputado Índio da Costa procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. O Presidente comunicou haver sobre a Mesa requerimento de adiamento de votação, por duas ses-sões, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, vice-líder dos Democratas. O Presidente concedeu a pala-vra ao Deputado Paulo Bornhausen, autor do reque-rimento, para encaminhar o requerimento. O Deputado Odair Cunha usou da palavra para encaminhar contra. Orientaram as bancadas os Deputados Moreira Men-des, Sérgio Barradas Carneiro, Índio da Costa e Pas-tor Manoel Ferreira. Em votação, o requerimento foi aprovado, por maioria. A Deputada Maria Lúcia Car-doso solicitou verificação de votação. O Presidente procedeu a chamada nominal. Votaram sim os Depu-tados Nelson Trad, Pastor Manoel Ferreira, Antônio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Índio da Costa, Moreira Mendes, Silvinho Peccioli, William Woo e Sérgio Brito. Votaram não os Deputados Cân-dido Vaccarezza, Colbert Martins, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Leonardo Picciani, Marcelo Itagiba, Maria Lúcia Cardoso, Mauro Benevi-des, Odair Cunha, Paulo Teixeira, Sérgio Barradas Carneiro, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Carlos Abi-calil, José Pimentel, Maria do Rosário, Veloso, Fran-cisco Tenório, Márcio França, Chico Lopes e Edmilson Valentim. Absteve-se de votar o Deputado Felipe Maia. O Presidente proclamou o resultado: votaram trinta e dois Senhores Deputados, nove, favoráveis; vinte e dois, contrários; e uma abstenção. O requerimento de adiamento da votação foi rejeitado. Em votação, o Pa-recer foi aprovado, contra os votos dos Deputados Ín-dio da Costa, Antônio Carlos Magalhães Neto, Felipe Maia, Silvinho Peccioli e William Woo. O Presidente comunicou haver sobre a Mesa, requerimento de au-toria do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto de quebra de interstício. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, autor do requerimento, para encaminhamento. O Deputado Colbert Martins encaminhou contra. Em votação, o requerimento de quebra de interstício foi rejeitado. Aprovado o Parecer, contra os votos dos Deputados Índio da Costa, Antônio Carlos Magalhães Neto, Feli-pe Maia, Silvinho Peccioli e William Woo. 5 – PROJE-TO DE LEI Nº 54/03 – do Sr. Chico da Princesa – que “altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, regulamentado pelo Decreto Federal nº 001, de 11 de janeiro de 1991, que trata da parcela pertencen-te aos Estados e Municípios, do produto da “Compen-sação Financeira dos Recursos Hídricos (CFRH)”, bem

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65328 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

como o art. 29 da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Foi concedida vista conjunta aos Deputados José Edu-ardo Cardozo , William Woo, Régis de Oliveira, Odair Cunha, Colbert Martins e Moreira Mendes. 6 – PRO-JETO DE LEI Nº 6.633/06 – do Sr. Pedro Fernandes – que “denomina a segunda ponte sobre o Estreito dos Mosquitos na BR – 135, ligando a Ilha de São Luís ao continente, de Ponte Governador Ivar Figueiredo Sal-danha e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Colbert Martins procedeu à leitura do pare-cer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 7 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 63/03 – da Comissão de Legislação Participativa – (SUG 11/2003) – que “estabelece prestação de contas pelo Banco Central do Brasil perante o Poder Legislativo”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa deste e das Emendas da Comissão de Finanças e Tributação, com emendas. O Deputado William Woo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Discutiram a matéria os Deputados Gerson Per-bes (apartes: Mendes Ribeiro Filho e Régis de Olivei-ra). Foi concedida vista conjunta aos Deputados Vi-cente Arruda, Sérgio Barradas Carneiro e Régis de Oliveira. O Deputado Colbert Martins pediu a palavra pela ordem para solicitar à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania que se manifestasse oficial-mente, com relação à denúncia, divulgada pela im-prensa, de ameaça de morte ao Deputado Carlos Willian. O Deputado Régis de Oliveira usou da palavra para tecer comentários sobre o assunto. O Presidente respondeu que à comissão não caberia uma ação efe-tiva sobre o assunto, mas sim à Corregedoria e ao Conselho de Ética. O Presidente ainda concordou com o Deputado de que as denúncias seriam graves e os parlamentares deveriam cobrar a apuração dessas denúncias. 8 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choinacki – que “institui benefício assistencial para as donas de casa, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SAN-DRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputa-dos Antonio Carlos Magalhães Neto, Ayrton Xerez, Felipe Maia, Maurício Quintella Lessa, Silvinho Pec-cioli e Zenaldo Coutinho. Em 14/06/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Em 19/06/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Discutiram a ma-

téria os Deputados Gerson Peres, Vicente Arruda, Régis de Oliveira, Mendes Ribeiro Filho, Marcelo Ita-giba, Valtenir Pereira e Maria Helena (aparte: José Eduardo Cardozo). O Deputado Moreira Mendes re-gistrou a presença em plenário do Senador Gilvan Borges. Encerrada a discussão, foi suspensa a votação em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Também assumiu a Presidência o Deputado Odílio Balbinotti. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e trinta e nove minutos, antes convo-cando outra para o próximo dia vinte e sete de junho, quarta-feira, às dez horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Depu-tado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Quarta Reunião Ordi-nária realizada em 27 de junho de 2007

Às dez horas e trinta e dois minutos do dia vinte e sete de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Ane-xo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Colbert Martins, Edmar Moreira, Ed-son Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Ge-noíno, José Mentor, Marcelo Guimarães Filho, Márcio França, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Ro-berto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barra-das Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wilson San-tiago e Wolney Queiroz – Titulares; Alexandre Silveira, André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abicalil, Carlos Melles, Carlos Willian, Chico Lopes, Décio Lima, Dilceu Spe-rafico, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, João Magalhães, Jofran Frejat, José Carlos Aleluia, Odílio Balbinotti, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Veloso, William Woo e Wladimir Costa – Suplentes. Deixaram de com-parecer os Deputados Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Efraim Filho, Indio da Costa, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Ortiz,

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65329

Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Michel Temer, Paes Landim, Sandra Rosado, Valtenir Pereira e Zenaldo Coutinho. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da quadragésima terceira reunião ordinária, realizada em vinte e seis de junho. O Deputado Regis de Olivei-ra requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. O Deputado Regis de Oliveira pediu a palavra pela ordem, para solicitar que fosse dado publicidade e encaminhado à Mesa da Câmara dos Deputados o anteprojeto que “altera dis-positivos da Lei Nº 9.296, de 24 de julho de 1996, que regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da Cons-tituição Federal”, aprovado pela Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, no último dia quator-ze de junho. O Presidente respondeu que seria regis-trado em Ata o pedido do Deputado e solicitou à Se-cretaria da Comissão que enviasse cópias do antepro-jeto aos membros da Comissão e tomasse as provi-dências necessárias para o encaminhamento à Mesa. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Cândido Vaccarezza, justificando sua ausência às reu-niões de dezessete de maio a doze de junho em vir-tude de compromissos político-partidários. 2 – Corres-pondência do Deputado Paes Landim, justificando sua ausência às reuniões de vinte e um a vinte e seis de junho por estar participando, como Presidente da Con-federação Parlamentar das Américas, da XV Reunião do Comitê Executivo da Copa, em Los Angeles, Esta-dos Unidos. 3 – Correspondências da Prefeitura Mu-nicipal de Terra de Areia – RS e da Prefeitura Municipal do Rio Grande – RS, manifestando apoio à PEC 23/2007, que “altera o Art. 159 da Constituição Fede-ral e acrescenta os Arts. 95 e 96 ao Ato das Disposi-ções Constitucionais Transitórias para que as contri-buições que determina passem a ser divididas entre os Estados e Municípios”. 4 – Correspondência da As-sembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, enca-minhando sugestões de alterações ao Código de Pro-cesso Penal. Os Deputados Edmar Moreira, Roberto Magalhães e Colbert Martins requereram inversão de pauta para apreciação dos itens trinta e sete, quaren-ta e quatro e trinta e oito, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1- REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.409/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 1138/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Igapó FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Londrina, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-

midade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.459/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1051/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Marumby Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Campo Largo, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.483/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1082/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Diário da Manhã Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, na cidade de Florianópolis, Es-tado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.502/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1110/2006) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Publicidade Maggi-Plan Ltda para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Farroupilha, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.516/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 1131/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale do Iguaçu do Verê Ltda para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, na cidade de Verê, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.048/02 – do Sr. Alberto Fraga – que “acrescenta o § 3º ao art. 83 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, Lei de Execução Penal, determi-nando que os estabelecimentos penais destinados às mulheres tenham por efetivo de segurança interna so-mente agentes do sexo feminino”. RELATOR: Deputa-do MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.297/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “torna obri-gatória a exibição de filme publicitário, esclarecendo as conseqüências do uso de drogas, antes das ses-sões principais em todos os cinemas do país”. RELA-TOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimi-

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65330 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2007

dade a Redação Final. Assumiu a Presidência, o De-putado Marcelo Itagiba. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 5.893/05 – do Sr. Leonardo Pic-ciani – que “institui o Dia Nacional do Agente Marítimo”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final, contra o voto do Deputado José Carlos Aleluia. O De-putado José Carlos Aleluia pediu verificação de vota-ção. O Deputado Mendes Ribeiro Filho argüiu o Depu-tado José Carlos Aleluia sobre a necessidade da so-licitação de verificação de votação. O Deputado José Carlos Aleluia respondeu que, devido aos aconteci-mentos do último dia quatorze de junho, quando da votação do Projeto de Lei 1.210/07, ele, sempre que estivesse presente, usaria de recursos regimentais se tivesse dúvidas sobre o quorum. Manifestaram-se so-bre o assunto os Deputados Edmar Moreira, Antônio Carlos Magalhães Neto e Régis de Oliveira. O Depu-tado Antônio Carlos Magalhães Neto solicitou ao De-putado José Carlos Aleluia que retirasse o seu reque-rimento de verificação de votação, a fim de permitir que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania desse prosseguimento aos seus trabalhos. O Deputado José Carlos Aleluia retirou o seu requeri-mento de verificação de votação. O Deputado Leonar-do Picciani usou da palavra para tecer comentários sobre o assunto. Aprovada a Redação Final, contra o voto do Deputado José Carlos Aleluia. Reassumiu a Presidência, o Deputado Leonardo Picciani. 9 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.410/06 – do Senado Federal-Valdir Raupp – (PLS 88/2006) – que “altera o § 4º do art. 7º da Lei nº 11.096, de 13 de ja-neiro de 2005, que instituiu o Programa Universidade para Todos (Prouni), para dispor sobre a desvinculação dos cursos com desempenho insuficiente no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unani-midade a Redação Final. 10 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 1.167/01 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 359/2000) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Rádio Comunitária Itaipulândia, a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária, na cidade de Itaipu-lândia, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado DIL-CEU SPERAFICO. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 11 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.506/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 266/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-

ção dos Meditantes de Guritiba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mulungu, Esta-do do Ceará”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 12 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.782/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 585/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação Maranhense de Assistência Co-munitária – FUMAC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Luís, Estado do Mara-nhão”. RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PRO-POSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choinacki – que “institui benefício as-sistencial para as donas de casa, e dá outras provi-dências”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Car-los Magalhães Neto, Ayrton Xerez, Felipe Maia, Mau-rício Quintella Lessa, Silvinho Peccioli e Zenaldo Cou-tinho. Em 14/06/2007, o Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em separado. Em 26/06/200, foi en-cerrada a discussão e a votação foi suspensa, em vir-tude do início da Ordem do Dia do Plenário. O Depu-tado Antônio Carlos Magalhães Neto usou da palavra para encaminhar favoravelmente. Mantida a inscrição para encaminhar contra, do Deputado Gerson Peres. O Presidente suspendeu a votação, em virtude do iní-cio da Ordem do Dia do Plenário e encerrou a reunião às onze horas e seis minutos, antes convocando outra para o próximo dia vinte e oito de junho, quinta-feira, às dez horas, para apreciação dos itens remanescen-tes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Mar-ques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Quinta Reunião Ordi-nária realizada em 28 de junho de 2007

Às dez horas e vinte e dois minutos do dia vin-te e oito de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Pic-ciani – Presidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65331

Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Apa-recido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Magela, Maurício Rands, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Paulo Ma-galhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vicente Arruda, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Antonio Bu-lhões, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Bispo Gê Tenuta, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Iriny Lopes, José Pimentel, Pastor Manoel Ferreira, Pinto Itamaraty, Ri-cardo Tripoli, Rubens Otoni, Tadeu Filippelli, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Efraim Filho, Ibsen Pinheiro, José Mentor, Jutahy Junior, Mar-celo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Michel Temer, Nelson Trad, Paes Landim, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da quadra-gésima quarta reunião ordinária, realizada em vinte e sete de junho. O Deputado Regis de Oliveira requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi apro-vada por unanimidade. Os Deputados Vicente Arruda e Arnaldo Faria de Sá requereram inversão de pauta para apreciação dos itens quatorze, vinte e sete e vinte e nove, respectivamente. Foram os requerimentos apro-vados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 4.025/04 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 54/2004) – que “acrescen-ta parágrafo ao art. 158 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para tipificar o chamado “seqüestro relâmpago””. (Apensados: PL 3075/2004 (Apensados: PL 3166/2004, PL 3167/2004, PL 3356/2004, PL 4398/2004 e PL 5543/2005) e PL 4129/2004) RELATOR: Deputado MARCELO ITAGI-BA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação deste; e pela constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 3166/2004, do PL 3167/2004, do PL 3356/2004, do PL 4398/2004, do PL 5543/2005, do PL 3075/2004 e do PL 4129/2004, apensados. Foi concedida vista ao Deputado Pinto Itamaraty. Assumiu a Presidência, o Deputado Régis de Oliveira. 2 – PROJETO DE DE-

CRETO LEGISLATIVO Nº 19/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 628/2005) – que “aprova o texto do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Pa-raguai e da República Oriental do Uruguai – Estados Partes do Mercosul e os Governos da República da Colômbia, da República do Equador e da República Bolivariana da Venezuela – Países Membros da Comu-nidade Andina, celebrado em Montevidéu, em 18 de outubro de 2004”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 20/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 624/2006) – que “aprova o texto da Adoção de Emendas à Convenção Internacional sobre Busca e Salvamento Marítimos, de 1979, adotadas por meio da Resolução MSC. 155(78) do Comitê de Segurança Marítima da Organização Marítima Inter-nacional”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIA-NI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. Reassumiu a Presidência, o Deputado Leonardo Picciani. 4 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 104/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 95/2007) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Semeador para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, no município de Macapá, Estado do Amapá”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº 5.506/05 – do Se-nado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 298/2004) – que “acrescenta alínea ao § 3º do art. 18 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para estender o benefício fiscal às doações e patrocínios destinados à construção de salas de cinema em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Educação e Cultura. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 6 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 585/06 – do Sr. Arnaldo Madeira e outros – que “institui o voto distrital majoritário para eleição de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

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PARECER: pela admissibilidade. Em 19/06/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edmar Mo-reira, Edmilson Valentim, Flávio Dino, Indio da Costa, José Genoíno, Mendonça Prado, Pastor Manoel Fer-reira, Renato Amary e Solange Amaral. Em 26/06/07, o Deputado Flávio Dino apresentou voto em separa-do. Discutiram a matéria os Deputados Chico Lopes, Edmar Moreira (aparte: Arnaldo Faria de Sá), Marcelo Itagiba, Régis de Oliveira e Arnaldo Faria de Sá (aparte: Colbert Martins, Roberto Magalhães, Paulo Teixeira, Edmar Moreira e Marcelo Itagiba). Durante a discussão, alternaram-se na Presidência, os Deputados Fernando Coruja e Marcelo Itagiba. Reassumiu a Presidência, o Deputado Leonardo Picciani. Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Antes de encerrar a reunião, o Presidente comunicou que realizaria uma reunião com os líderes partidários para que fosse traçado um cronograma da Audiência Pública sobre a reforma política, com indicação dos convidados. Também assumiram a Presidência os De-putados Régis de Oliveira, Fernando Coruja e Marcelo Itagiba. O Senhor Presidente encerrou a reunião às onze horas e dezessete minutos, antes convocando outra para o próximo dia três de julho, terça-feira, às quatorze horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada e encaminhada aos parlamentares membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e às lideranças partidárias. E, para cons-tar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Sexta Reunião Ordinária realizada em 03 de julho de 2007

Às quatorze horas e cinqüenta minutos do dia três de julho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Pre-sidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Mar-celo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Ma-gela, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho e Zenaldo

Coutinho – Titulares; Alexandre Silveira, André de Pau-la, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Décio Lima, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Hugo Leal, João Campos, Luiz Couto, Pastor Manoel Ferrei-ra, Pinto Itamaraty, Ricardo Tripoli, Solange Amaral e William Woo – Suplentes. Compareceu também o De-putado Arnaldo Madeira, como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Boni-fácio de Andrada, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Fi-lho, João Paulo Cunha, José Mentor, Jutahy Junior, Marcelo Guimarães Filho, Maria Lúcia Cardoso, Mau-rício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Wilson Santiago e Wolney Queiroz. O Senhor Presi-dente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da quadragésima quinta reunião or-dinária, realizada em vinte e oito de junho. O Deputa-do Antônio Carlos Magalhães Neto requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Zenaldo Coutinho, justificando sua ausência à reunião de vinte e sete de junho em virtude de com-promissos político-partidários. Os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, José Genoíno, Arnaldo Faria de Sá, Luiz Couto, Vicente Arruda, Bruno Araújo, Mar-celo Itagiba, Geraldo Pudim e Roberto Magalhães re-quereram inversão de pauta para apreciação dos itens trinta e um, doze, trinta e dois, quarenta e cinco, nove, vinte e três, vinte e nove, vinte e dois, dezoito, deze-nove, oito, comqüenta e sete e quinze, respectivamen-te. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.232/06 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 884/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Educacional e Cultural Profes-sor Roulien Ribeiro Lima para executar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Arcos, Esta-do de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JOSÉ GE-NOÍNO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.353/06 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 337/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação “Alternativa FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mirante do Paranapanema, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado JOSÉ

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65333

GENOÍNO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 51/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 788/2004) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Gover-no da República Árabe Síria sobre Cooperação Técni-ca e Procedimentos Sanitários e Fitossanitários, cele-brado em Damasco, em 3 de dezembro de 2003”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Bruno Araújo procedeu à leitura do pare-cer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 4 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 55/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 470/2006) – que “aprova o texto do Acordo, por troca de Notas, sobre Supressão de Vistos entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Lituânia, assinado em Bra-sília, em 4 de novembro de 2002”. RELATOR: Depu-tado GEORGE HILTON. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. O Deputado José Genoíno procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 5 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 58/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 626/2006) – que “aprova o texto do Mecanismo para o Exercício Profissional Temporário, aprovado pela Decisão CMC 25/03, emanada da XXV Reunião de Cúpula do Mer-cosul, realizada em Montevidéu, em 15 de dezembro de 2003”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. O Deputado Renato Amary procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE LEI Nº 4.019/04 – do Senado Federal – José Jorge – (PLS 358/2003) – que “altera o § 4º do art. 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretri-zes e Bases da Educação), acerca do nível de forma-ção dos professores da educação básica”. (Apensados: PL 1918/2003 (Apensados: PL 1932/2003 e PL 4058/2004) e PL 5303/2005) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa deste, do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura, com subemenda, do PL 5303/2005, do PL 1932/2003, com emenda, do PL 4058/2004, do PL 1918/2003, com emenda, apensados. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira, Antônio Car-

los Magalhães Neto, Vicente Arruda e Carlos Willian. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 7 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 385/01 – da Sra. Luci Choinacki – que “institui benefí-cio assistencial para as donas de casa, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SANDRA RO-SADO. PARECER: pela admissibilidade. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Ayrton Xerez, Felipe Maia, Maurício Quintella Lessa, Silvinho Peccioli e Zenaldo Coutinho. Em 14/06/2007, o Deputado Regis de Oli-veira apresentou voto em separado. Em 26/06/2007, foi encerrada a discussão e suspensa a votação em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Enca-minhou a votação a favor, o Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto. Inscrito para encaminhar contra, o Deputado Gerson Peres. Em 27/06/2007, foi suspensa a votação em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Reiniciado o encaminhamento de votação, encaminharam contra os Deputados Régis de Oliveira e Vicente Arruda. Encaminhou a favor, o Deputado José Genoíno. Orientaram as bancadas os Deputados José Eduardo Cardozo e Felipe Maia. Em votação, foi aprovado o Parecer, contra os votos dos Deputados Geraldo Pudim, Vicente Arruda, Regis de Oliveira e Gerson Peres. 8 – PROJETO DE LEI Nº 5.394/01 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “acrescenta incisos aos arts. 39 e 51, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, alterada pela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994 e 9.008, de 21 de março de 1995”. (Apensado: PL 1642/2003) RELATOR: Deputado AN-DRÉ DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor e do PL 1642/2003, apensado; e pela inconstitucionalidade, injuridicidade e anti-regimentalidade das emendas apresentadas nesta Comissão. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Geraldo Pu-dim, Odair Cunha, Regis de Oliveira e Renato Amary. Em 06/06/2007, o Deputado Regis de Oliveira apre-sentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira e Bruno Araújo. Em vo-tação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. Apre-sentou voto em separado o Deputado Regis de Olivei-ra. 9 – PROJETO DE LEI Nº 4.844/05 – do Senado Federal – CPI – ONGs – (PLS 9/2003) – que “acres-centa artigo ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezem-bro de 1940 – Código Penal, para tipificar como crime a apropriação indébita de recursos destinados às en-tidades que indica”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela apro-

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vação, com substitutivo. O Deputado Arnaldo Faria de Sá procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Bruno Araújo, Antônio Carlos Magalhães Neto, Felipe Maia, Regis de Oliveira e Renato Amary. 10 – PRO-JETO DE LEI Nº 4.668/04 – do Sr. José Eduardo Car-dozo – que “revoga os artigos 59 e 60 do Decreto-Lei nº 3.688, de 1941, Lei das Contravenções Penais”. (Apensado: PL 4977/2005) RELATOR: Deputado PAU-LO TEIXEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste, com substitutivo; pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 4977/2005, apensado. Em 05/06/2007, foi concedida vista ao Deputado Ciro Gomes e a dis-cussão foi iniciada. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 11 – PROJE-TO DE LEI Nº 2.549/03 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de um car-go em comissão e de funções comissionadas no Qua-dro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 12 – PROJETO DE LEI Nº 3.351/04 – do Sr. Eduardo Valverde – que “altera o artigo 1.361 da Lei nº 10.406, de 10 de janei-ro de 2002, Código Civil, e dá outras providências”. (Apensado: PL 309/2007) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste, com Substitutivo e do PL 309/2007, apen-sado, e rejeição das emendas apresentadas pelos Deputados Eduardo Cunha e Paes Landim; pela cons-titucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição da Emenda apresentada pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá; pela inconstitucionali-dade e má técnica legislativa da Emenda apresentada pelo Deputado Nilmar Ruiz; pela inconstitucionalidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição da Emenda apresentada pelo Deputado Mussa Demes; e pela inconstitucionalidade e, no mérito, pela rejeição da Emenda apresentada pelo Deputado José Carlos Araújo. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Magela, Odair Cunha, Arnaldo Faria de Sá, Vicente Arruda, Renato Amary, Luiz Couto, Moreira Mendes e Geraldo Pudim. 13 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 585/06 – do Sr. Arnaldo Madeira e outros – que “institui o voto distrital majoritário para eleição de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela admissibilidade. Em 19/06/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edmar Mo-

reira, Edmilson Valentim, Flávio Dino, Indio da Costa, José Genoíno, Mendonça Prado, Pastor Manoel Fer-reira, Renato Amary e Solange Amaral. Em 26/06/2007, o Deputado Flávio Dino apresentou voto em separado. Em 28/06/2007, foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Reiniciada a discussão, fizeram uso da palavra os Deputados José Genoíno (apartes: Arnaldo Madeira, Roberto Maga-lhães). Assumiu a Presidência, o Deputado Paes Lan-dim. Suspensa a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. O Deputado Bruno Araújo se inscreveu para discussão. O Senhor Presidente en-cerrou a reunião às dezesseis horas e dezessete mi-nutos, antes convocando outra para o próximo dia quatro de julho, quarta-feira, às dez horas, para apre-ciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e publi-cada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Sétima Reunião Ordi-nária realizada em 04 de julho de 2007

Às dez horas e vinte e cinco minutos do dia qua-tro de julho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Pre-sidente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Mar-celo Itagiba – Vice-Presidentes; Benedito de Lira, Bru-no Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Fran-cisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Ma-gela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Maurí-cio Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Mo-reira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Teixei-ra, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Maga-lhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Silveira, André de Paula, Antonio Bulhões, Antônio Carlos Biffi, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Beto Albuquerque, Bispo Gê Te-nuta, Carlos Abicalil, Carlos Melles, Carlos Willian, Chico Lopes, Décio Lima, Edmilson Valentim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Humberto Souto, Jerônimo Reis, José Pimentel, Luiz Couto, Maria do Rosário, Odílio Balbinotti, Pastor Manoel Ferreira, Pinto Itamaraty, Ri-cardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Sandro

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65335

Mabel, Severiano Alves, Veloso, William Woo e Wladi-mir Costa – Suplentes. Compareceram também os Deputados Arnaldo Madeira e Celso Russomanno, como não-membros. Deixaram de comparecer os De-putados Antonio Carlos Magalhães Neto, Bonifácio de Andrada, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Morei-ra, Edson Aparecido, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Mentor, Jutahy Junior, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Michel Temer, Pau-lo Maluf, Ronaldo Cunha Lima, Sandra Rosado, Silvi-nho Peccioli e Wilson Santiago. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à aprecia-ção a Ata da quadragésima sexta reunião ordinária, realizada em três de julho. O Deputado Vital do Rego Filho requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência da Associação Política Apartidária, encaminhando manifesto com sugestões à Reforma Política. Os Deputados Vital do Rego Filho, Nelson Trad, e Renato Amary requereram inversão de pauta para apreciação dos itens quarenta, trinta e um, trinta e sete, cinco e vinte e um, respectivamente. Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE LEI Nº 4.731/04 – do Poder Executivo – (MSC 873/2004) – que “dá nova redação aos arts. 880 e 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e revoga o seu art. 882”. RELA-TOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa deste; pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e anti-regimentalidade das emendas apresentadas nesta Comissão. Em 24/05/2007, foi concedida vista ao Deputado Bruno Araújo. Não hou-ve discussão. Em votação foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 2.327/06 – do Sr. Ricardo Izar – que “sus-ta a aplicação de disposições contidas na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 247, de 21 de Novembro de 2002”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação. Em 22/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Paulo Maluf, Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro. Em 29/05/2007, os Deputados Re-gis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro apresenta-ram votos em separado. Em 05/06/2007, foi aprovado por unanimidade requerimento de adiamento da dis-cussão por 3 sessões, apresentado pelo Deputado Marcelo Guimarães Filho. Retirado de pauta, a reque-rimento do relator, para reexame. 3 – PROJETO DE LEI Nº 911/03 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 do Código de Trân-

sito Brasileiro, que dispõe sobre equipamentos obri-gatórios dos veículos”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em 05/06/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputa-dos Fernando Coruja, Luiz Couto e Sérgio Barradas Carneiro. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado o parecer, contra o voto do Deputado José Ge-noíno. 4 – PROJETO DE LEI Nº 7.330/06 – do Sena-do Federal – Pedro Simon – (PLS 340/2005) – que “institui a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Discutiram a matéria os Deputados Mauro Benevides e Luiz Couto. Em vo-tação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº 6.961/02 – do Sr. Mendes Ribei-ro Filho – que “denomina “Rodovia Synval Guazzelli”, o trecho da rodovia BR-116, entre as cidades de Va-caria e Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. O Deputado Nelson Trad procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiu a matéria o Deputado José Genoíno. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE LEI Nº 5.705/05 – do Senado Federal – Patrícia Saboya Go-mes – (PLS 315/2004) – que “acrescenta § 5º ao art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 7 – PROJETO DE LEI Nº 836/03 – do Sr. Bernardo Ariston – que “disciplina o funciona-mento de bancos de dados e serviços de proteção ao crédito e congêneres e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 2101/2003, PL 2798/2003, PL 3347/2004, PL 5870/2005, PL 5958/2005, PL 5961/2005, PL 6558/2006 e PL 6888/2006) RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, do PL 5870/2005, do PL 2101/2003, com emendas, do PL 2798/2003, do PL 3347/2004, do PL 5958/2005, com emendas, do PL 5961/2005, do PL 6558/2006, e do PL 6888/2006, com emenda; do Subs-titutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, com subemendas; das Emendas de nºs 01/04 a 06/04 ao PL 836/2003, 01/04 a 05/04 ao PL 2101/2003 e 01/06 a 28/06 ao Substitutivo todas apresentadas na Comis-são de Defesa do Consumidor; e pela anti-regimenta-lidade das Emendas nºs 01/06 a 03/06 e 01/07 a 08/07

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apresentadas nesta Comissão. O Deputado Renato Amary procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. O Presidente concedeu a palavra ao rela-tor, Deputado Maurício Rands. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá, Vicente Arruda, Moreira Mendes e Marcelo Itagiba. 8 – PRO-JETO DE LEI Nº 5.765/05 – do Sr. Celso Russomanno – que “altera o art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consu-midor e dá outras providências” RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emen-da da Comissão de Defesa do Consumidor; e pela anti-regimentalidade das Emendas apresentadas nes-ta Comissão. Em 31/05/2007, foi concedida vista con-junta aos Deputados Paes Landim e Sérgio Barradas Carneiro. Não houve discussão. Em votação foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 9 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 337/04 – do Sr. Wla-dimir Costa e outros – que “dá nova redação ao inciso IV do parágrafo 3º do art. 142 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PA-RECER: pela inadmissibilidade. Discutiu a matéria, o Deputado Maurício Rands. Foi concedida vista con-junta aos Deputados Luiz Couto e Marcelo Itagiba. Mantidas as inscrições dos Deputados Marcelo Itagiba, José Genoíno, Vicente Arruda, Regis de Oliveira e Moreira Mendes. O Deputado Geraldo Magela usou da palavra para convidar os membros da Comissão para uma Audiência Pública, promovida pela Subco-missão Especial de Segurança do Voto Eletrônico, a ser realizada nesta data, às quatorze horas, Plenário 15, com a presença do engenheiro Amilcar Brunazo Filho. 10 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUI-ÇÃO Nº 585/06 – do Sr. Arnaldo Madeira e outros – que “institui o voto distrital majoritário para eleição de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela admissibilidade. Em 19/06/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edmar Moreira, Edmil-son Valentim, Flávio Dino, Indio da Costa, José Geno-íno, Mendonça Prado, Pastor Manoel Ferreira, Renato Amary e Solange Amaral. Os Deputados Flávio Dino e Bruno Araújo apresentaram votos em separado. Dis-cutiram a matéria os Deputados Chico Lopes, Edmar Moreira, Marcelo Itagiba, Regis de Oliveira e Arnaldo Faria de Sá. Em 28/06/2007, foram mantidas as ins-crições dos Deputados José Genoíno, José Eduardo Cardozo, Roberto Magalhães, Fernando Coruja, Pau-lo Teixeira, Felipe Maia, Colbert Martins e Flávio Dino e a discussão foi suspensa em virtude do início da Or-dem do Dia do Plenário. Em 03/07/2007, discutiu a matéria o Deputado José Genoíno e foi suspensa a

discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Reiniciada a discussão, fizeram uso da pala-vra os Deputados Roberto Magalhães (aparte Geraldo Magela), Felipe Maia (apartes: José Genoíno, Arnaldo Madeira e Régis de Oliveira), Bruno Araújo (apartes: José Genoíno, Régis de Oliveira, Nelson Pellegrino e José Eduardo Cardozo), Efraim Filho (apartes: José Genoíno, Paes Landim, Arnaldo Faria de Sá, Arnaldo Madeira e Neucimar Fraga), Gerson Peres (aparte: Zenaldo Coutinho e Bruno Araújo), Renato Amary (aparte: José Genoíno e José Eduardo Cardozo), Mo-reira Mendes, Sérgio Barradas Carneiro (aparte: Bispo Gê Tenuta) e José Eduardo Cardozo (aparte: Bruno Araújo). O Presidente concedeu a palavra ao Deputa-do Arnaldo Madeira, como autor, para réplica. Encer-rada a discussão. O Deputado Celso Russomano apre-sentou uma Questão de Ordem, nos termos do art 164 do Regimento Interno, para argüir o Presidente sobre um requerimento de sua autoria de prejudicialidade do Projeto de Lei Nº 3.351/04, que até aquele momento não fora decidido pela comissão. O Presidente respon-deu que o Deputado apresentara o requerimento à Mesa da Câmara dos Deputados, que despachou para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para decidir. O Presidente da Comissão, cumprindo dispositivo regimental, devolveu o requerimento à Mesa, uma vez que não caberia ao Presidente da Câmara dos Deputados consultar a Comissão para decidir essa questão. O que caberia seria um recurso a uma deci-são do Presidente da Câmara dos Deputados, quando, só então, a comissão poderia se manifestar. Também assumiu a Presidência o Deputado Roberto Magalhães. O Senhor Presidente encerrou a reunião às treze ho-ras e dezesseis minutos, antes convocando outra para o próximo dia cinco de julho, quinta-feira, às dez horas, para apreciação dos itens remanescentes da pauta. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leonardo Piccia-ni, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Oitava Reunião Ordiná-ria realizada em 05 de julho de 2007

Às onze horas e sete minutos do dia cinco de julho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presidente; Neucimar Fraga e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes; Bruno Araú-jo, Cândido Vaccarezza, Cezar Schirmer, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Marcelo Guimarães Filho, Mauro Bene-

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65337

vides, Mendonça Prado, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho e Zenaldo Coutinho – Titulares; Antonio Bu-lhões, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Bispo Gê Tenuta, Chico Lopes, Domingos Dutra, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Iriny Lopes, José Pimentel, Odílio Balbinotti, Ricardo Bar-ros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Veloso e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Boni-fácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Ibsen Pinhei-ro, João Paulo Cunha, José Mentor, Jutahy Junior, Ma-gela, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mendes Ri-beiro Filho, Michel Temer, Moreira Mendes, Paes Landim, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Silvi-nho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Wilson Santiago e Wolney Queiroz. O Senhor Presidente decla-rou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da quadragésima sétima reunião ordinária, realizada em quatro de julho. O Deputado Marcelo Guimarães Filho requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Cor-respondência do Deputado William Woo, justificando sua ausência à reunião de trinta e um de maio em virtude de compromissos junto à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; 2 – Correspondência do Deputado Renato Amary, justificando sua ausência às reuniões de quatro a seis de junho por estar partici-pando em missão oficial da Missão Empresarial Brasil-Peru, em Lima, Peru. 3 – Correspondência da Deputada Sandra Rosado, comunicando que estará afastada das atividades parlamentares por trinta dias por razões mé-dicas. 4 – Notícia de quebra de segredo de justiça do Sr. Pedro Passos Júnior, por intermédio do advogado Her-man Barbosa (OAB/DF 10.001), com pedido de aperfei-çoamento dos mecanismos legais visando impedir tal violação. Os Deputados José Genoíno, Marcelo Guima-rães Filho, Arnaldo Faria de Sá, Nelson Trad e William Woo requereram inversão de pauta para apreciação dos itens quatorze, dezenove, trinta e nove, vinte e oito, um, quarenta e um, vinte e sete, trinta e quatro e quarenta e quatro, respectivamente. Foram os requerimentos apro-vados pelo plenário da Comissão. O Deputado José Ge-noíno assumiu a Presidência. ORDEM DO DIA: 1 – EMENDA DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 39/99 – que “dispõe sobre a atividade do Profissional em Se-gurança Privada e dá outras providências. NOVA EMEN-TA DA REDAÇÃO FINAL : Dispõe sobre a Regulamen-

tação da Profissão de Agente de Segurança Privada e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa da Emenda do Senado. O Deputado William Woo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista conjunta aos Deputados William Woo, Arnaldo Faria de Sá e Marcelo Guimarães Filho. 2 – PROJETO DE LEI Nº 2.668/00 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 339/1999) – que “denomina o trecho da BR-262, entre o Bairro de Jardim América e o trevo da Ceasa, no Município de Ca-riacica, Estado do Espírito Santo, como “Avenida Mário Gurgel””. RELATORA: Deputada IRINY LOPES. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le-gislativa, com emendas. O Deputado Marcelo Guimarães Filho procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 2.350/03 – do Sr. Marcelo Guimarães Filho – que “dispõe sobre a presunção de inexistência de débitos anteriores com o pagamento da última conta de luz, água e telefo-ne e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAU-RÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo Comissão de Trabalhao, Adminis-tração e Serviço Público. O Deputado Renato Amary procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiu a matéria o Deputado Marcelo Guimarães Filho. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 4 – PROJETO DE LEI Nº 7.089/06 – do Senado Federal-Marco Maciel – (PLS 187/2005) – que “institui o ano de 2008 como “Ano Nacional Machado de Assis””. RELA-TOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Depu-tado Renato Amary procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em vota-ção foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – REQUE-RIMENTO Nº 19/07 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “solicita seja realizada reunião de audiência pública para discutir e instruir a apreciação do Projeto de Lei nº 309, de 2007, apensado ao Projeto de Lei nº 3.351, de 2004, sob análise desta Comissão”. O Presidente concedeu a palavra ao autor, Deputado Arnaldo Faria de Sá, para encaminhar. Em votação, foi aprovado por unanimidade o requerimento. 6 – PROJETO DE LEI Nº 6.588/06 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 11/2004) – que “altera o art. 41 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para prever a intercepta-ção de correspondência de presos condenados ou pro-visórios para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emen-

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da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, com substitutivo. Assumiu a Presidência, o Deputado Marcelo Itagiba. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Régis de Oliveira, Nelson Pellegrino, William Woo e Odair Cunha. 7 – PROJETO DE LEI Nº 54/03 – do Sr. Chico da Princesa – que “altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, regulamentado pelo Decreto Federal nº 001, de 11 de janeiro de 1991, que trata da parcela pertencente aos Estados e Municí-pios, do produto da “Compensação Financeira dos Re-cursos Hídricos (CFRH)”, bem como o art. 29 da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 26/06/2007, foi con-cedida vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, José Eduardo Cardozo, Moreira Mendes, Odair Cunha, Regis de Oliveira e William Woo,. Em 03/07/07, o Depu-tado Régis de Oliveira apresentou voto em separado. Em votação, foi aprovado o Parecer, contra o voto do Depu-tado William Woo. 8 – PROJETO DE LEI Nº 7.441/06 – do Sr. Arnaldo Madeira – que “considera o Município de Iguape, localizado no Estado de São Paulo, o “Berço da Colonização Japonesa no Brasil””. RELATOR: Deputado WILLIAM WOO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE LEI Nº 3.914/04 – do Sr. Pastor Frankem-bergen – que “acrescenta dispositivo ao art. 281 do Có-digo de Trânsito Brasileiro, que cuida do julgamento da consistência do auto de infração”. (Apensado: PL 4303/2004) RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIA-NI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 4303/2004, apensado, com emendas. O Deputado Geraldo Pudim procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi conce-dida vista ao Deputado Sérgio Barradas Carneiro. 10 – PROJETO DE LEI Nº 6.542/06 – da Comissão especial Mista “Regulamentação da emenda 45” – que “regula-menta o inciso IX do art. 114 da Constituição Federal, para dispor sobre competências da Justiça do Trabalho referentes à relação de trabalho, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis-lativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. O Deputado Régis de Oliveira procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista ao De-putado Régis de Oliveira. 11 – PROJETO DE LEI Nº 1.058/03 – da Comissão de Legislação Participativa – (SUG 23/2001) – que “altera a redação do § 1º do art. 651 da Consolidação das Leis do Trabalho, fixando o foro para reclamação trabalhista quando for parte agente ou viajante comercial”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-

de e técnica legislativa. O Deputado Fernando Coruja procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por una-nimidade o Parecer. O Deputado José Eduardo Cardozo solicitou verificação de votação. Sendo evidente a falta de quorum, o Presidente, por sugestão do Deputado Sérgio Barradas Carneiro, não procedeu à chamada no-minal e adiou a votação. Adiada a votação por falta de quorum. Assumiram também a Presidência os Deputados José Genoíno e Marcelo Itagiba. O Senhor Presidente encerrou a reunião às onze horas e quarenta e seis mi-nutos, antes convocando outra para o próximo dia dez de julho, terça-feira, às quatorze horas, para apreciação dos itens da pauta a ser divulgada e encaminhada aos parlamentares membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e às lideranças partidárias. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a pre-sente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assina-da pelo Presidente, Deputado Leonardo Picciani, e pu-blicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quadragésima Nona Reunião Ordinária realizada em 10 de julho de 2007

Às quatorze horas e cinqüenta e sete minutos do dia dez de julho de dois mil e sete, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Pic-ciani – Presidente; Marcelo Itagiba – Vice-Presidente; Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bo-nifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Colbert Martins, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Gerson Peres, Indio da Costa, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Nelson Trad, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vital do Rêgo Filho e Wolney Queiroz – Titulares; Alexandre Santos, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Décio Lima, Domingos Dutra, Edmilson Valen-tim, Eduardo Cunha, Fernando Coruja, Gonzaga Pa-triota, José Pimentel, Luiz Couto, Paulo Bornhausen, Ricardo Barros e William Woo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Efraim Filho, Geraldo Pudim, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, Ju-tahy Junior, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maria Lúcia Cardoso, Maurício

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65339

Quintella Lessa, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Fi-lho, Mendonça Prado, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Paulo Maluf, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Brito, Vilson Covatti, Wilson San-tiago e Zenaldo Coutinho. O Senhor Presidente em exercício, Deputado Marcelo Itagiba, declarou aber-tos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da quadragésima oitava reunião ordinária, realizada em cinco de junho. O Deputado Renato Amary requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, o requerimento de dispensa de leitura da ata foi aprovado, contra os votos dos Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto e Paulo Bornhausen. Em votação, a Ata foi aprovada, contra os votos dos Deputados Antônio Carlos Maga-lhães Neto, Silvinho Peccioli e Paulo Bornhausen. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto solicitou verificação de votação e comunicou que os Democra-tas estavam em obstrução. O Presidente procedeu à chamada nominal. Votaram sim os Deputados José Genoíno, Marcelo Itagiba, Nelson Trad, Vicente Arruda, Vital do Rego Filho, Renato Amary, Sandra Rosado e Wolney Queiroz. Votou não o Deputado Antônio Car-los Magalhães Neto. Em obstrução, os Democratas. O Presidente proclamou o resultado. Votaram nove Senhores Deputados: oito favoráveis e um contrário. Não havendo quorum regimental para deliberação, ficou adiada a votação da ata da quadragésima oita-va reunião ordinária, do dia cinco de julho. O Senhor Presidente encerrou a reunião às quinze horas e nove minutos, antes convocando outra para o próximo dia onze de julho, terça-feira, às dez horas, para apreciação dos itens da pauta anteriormente divulgada e, ainda, os Projetos de Lei Nºs 7.509/06 e 4.645/01 e o Projeto de Decreto Legislativo Nº 103/07. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Marcelo Itagiba, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quinquagésima Reunião Ordinária re-alizada em 11 de julho de 2007

Às dez horas e trinta e sete minutos do dia onze de julho de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Ple-nário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Leonardo Picciani – Presi-dente; Mendes Ribeiro Filho, Neucimar Fraga e Marce-lo Itagiba – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Araújo, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Cezar

Schirmer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Apa-recido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinheiro, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Ge-noíno, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Renato Amary, Ro-berto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wil-son Santiago, Wolney Queiroz e Zenaldo Coutinho – Titulares; André de Paula, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Ayrton Xerez, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Domingos Dutra, Edmilson Va-lentim, Eduardo Cunha, Fátima Bezerra, Fernando Co-ruja, George Hilton, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Hum-berto Souto, Jerônimo Reis, João Campos, José Pimen-tel, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Paulo Bornhausen, Pinto Itamaraty, Ricardo Barros, Rubens Otoni, Seve-riano Alves, Solange Amaral, William Woo e Wladimir Costa – Suplentes.Deixaram de comparecer os Depu-tados Ciro Gomes, Indio da Costa, José Mentor, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer e Ronaldo Cunha Lima. O Senhor Presidente em exercício, Deputado Neucimar Fraga declarou abertos os trabalhos e submeteu à apre-ciação as Atas da quadragésima oitava e quadragésima nona reuniões ordinárias realizadas em cinco e dez de julho. O Deputado Flávio Dino requereu dispensa da leitura das Atas. Em votação, as Atas foram aprovadas por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, justifi-cando sua ausência à reunião de cinco de julho por estar participando de Seminário promovido pelo Partido Democratas no Hotel Blue Tree. 2 – Correspondência do Deputado Silvinho Peccioli, justificando sua ausência às reuniões de três, quatro e cinco de julho, por razões médicas. 3 – O Presidente comunicou ao plenário a re-tirada de pauta do PL 3.351/2004, tendo em vista revi-são de despacho incluindo a Comissão de Defesa do Consumidor para manifestar-se antes da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Os Deputados Roberto Magalhães, Renato Amary, Vicente Arruda, Flávio Dino, José Genoíno, Nelson Pellegrino, Sérgio Barradas Carneiro, Magela, Bruno Araújo e Neucimar Fraga requereram inversão de pauta para apreciação dos itens dezenove, quarenta e um, vinte e dois, vinte e três, trinta e três, vinte e um, trinta e nove, trinta e cin-co, um e trinta e sete, respectivamente. Foram os re-querimentos aprovados pelo plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO

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DE LEI Nº 4.480/01 – do Sr. Osmar Serraglio – que “acrescenta parágrafo único ao art. 18 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, que disciplina a ação civil pú-blica de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor ar-tístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 4.719/01 – do Sr. Al-berto Fraga – que “acrescenta os §§ 6º e 7º ao art. 2º da Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992, estabele-cendo presunção de paternidade no caso de recusa de submissão ao exame de identificação genética, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada por unanimidade a Redação Final. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.291/02 – do Sr. Pom-peo de Mattos – que “obriga a rede de hospitais públicos e particulares, os Postos de Saúde e demais unidades médicas, a priorizar o atendimento de idosos, acima de 65 anos” e CINCO EMENDAS DE REDAÇÃO. RELA-TOR: Deputado VICENTE ARRUDA. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Re-dação Final, com emendas. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 2.938/04 – do Sr. Dr. Rosinha – que “altera dispositivos da Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimenta-ção, a produção, a embalagem e rotulagem, o transpor-te, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEI-RA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 3.933/04 – do Sr. Nilson Pin-to – que “inclui a pesca industrial nas atividades vincu-ladas ao setor rural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 4.760/05 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990”. RELA-TOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 7 – PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 73/07 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 867/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à NATUREZA COMUNICAÇÕES LTDA para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade

de Marília, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 8 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 103/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1272/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rede Metropo-litana de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla-tiva. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.374/06 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – que “aprova o texto do Acordo para a Criação do “Visto Mercosul”, aprova-do pela Decisão CMC 16/03, emanada da XXV Reunião do Conselho do Mercado Comum, realizada em Mon-tevidéu, em 16 de dezembro de 2004”. RELATOR: De-putado LEONARDO PICCIANI. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O De-putado Maurício Rands procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 10 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 21/07 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 628/2006) – que “aprova o texto do Acordo Bá-sico de Cooperação Técnica entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República Unida da Tanzânia, celebrado em Brasília, em 15 de maio de 2006”. RELATOR: Deputado LEONARDO PIC-CIANI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Flávio Dino procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unani-midade o Parecer. 11 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 57/07 – da Comissão de Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional – (MSC 555/2006) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da Repúbli-ca Federativa do Brasil e o Governo da Região Admi-nistrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China sobre Isenção Parcial de Vistos celebrado em Brasília, em 20 de outubro de 2005”. RELATOR: Depu-tado RENATO AMARY. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Não houve discussão. Em votação foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 12 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 337/04 – do Sr. Wla-dimir Costa e outros – que “dá nova redação ao inciso IV do parágrafo 3º do art. 142 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARE-

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Dezembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 65341

CER: pela inadmissibilidade. Em 04/07/2007, foi conce-dida vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Mar-celo Itagiba. Reassumiu a Presidência, o Deputado Leonardo Picciani. Discutiram a matéria os Deputados Roberto Magalhães, José Genoíno, Vicente Arruda, Régis de Oliveira, Moreira Mendes, Antônio Carlos Ma-galhães Neto, Nelson Pellegrino, Bruno Araújo, Marce-lo Itagiba e Edmar Moreira. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PROJETO DE LEI Nº 7.509/06 – do Senado Federal – Moreira Mendes – (PLS 3/2002) – que “acrescenta parágrafo ao art. 55 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, para permitir a concessão de visto a estran-geiro portador de documento de viagem emitido por governo não reconhecido pelo Governo brasileiro”. RE-LATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Foi concedida vista con-junta aos Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, Sérgio Barradas Carneiro, Felipe Maia, Vicente Arruda e Marcelo Itagiba. Mantidas as inscrições dos Deputa-dos Moreira Mendes, Paulo Maluf, Marcelo Itagiba, Bru-no Araújo, Roberto Magalhães, Antônio Carlos Maga-lhães Neto e Vicente Arruda. 14 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 585/06 – do Sr. Arnal-do Madeira e outros – que “institui o voto distrital majo-ritário para eleição de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela admissibilidade. Em 19/06/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edmar Moreira, Edmilson Valentim, Flávio Dino, Indio da Costa, José Genoíno, Mendonça Prado, Pastor Ma-noel Ferreira, Renato Amary e Solange Amaral. Os De-putados Flávio Dino e Bruno Araújo apresentaram votos em separado. Em 04/07/2007, foi encerrada a discus-são. Em votação, foi aprovado por maioria. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto solicitou verificação de votação. O Presidente procedeu à chamada nominal. Votaram sim os Deputados Colbert Martins, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, Leonardo Picciani, Ma-gela, Marcelo Itagiba, Maurício Quintella Lessa, Mendes Ribeiro Filho, Paes Landim, Paulo Teixeira, Regis de Oliveira, Sérgio Barradas Carneiro, Vicente Arruda, Ar-naldo Faria de Sá, Odílio Balbinotti, Antônio Carlos Ma-galhães Neto, Bruno Araújo, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Felipe Maia, Moreira Mendes, Renato Ama-ry, Roberto Magalhães, Silvinho Peccioli, Zenaldo Cou-tinho, Fernando Coruja, William Woo e Wolney Queiroz. Votaram não os Deputados José Genoíno, Maurício Rands, Paulo Maluf, Ayrton Xerez, Flávio Dino, Márcio França e Edmilson Valentim. O Presidente proclamou o resultado. Votaram trinta e cinco Senhores Deputados: vinte e oito favoráveis e sete contrários. O Parecer foi

aprovado. 15 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 5/07 – do Sr. Flávio Dino e outros – que “dá nova redação ao artigo 56 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela inadmissibilidade. Foi concedida vista ao Deputado Régis de Oliveira. 16 – PROJETO DE LEI Nº 836/03 – do Sr. Bernardo Ariston – que “disciplina o funcionamen-to de bancos de dados e serviços de proteção ao cré-dito e congêneres e dá outras providências”. (Apensados: PL 2101/2003, PL 2798/2003, PL 3347/2004, PL 5870/2005, PL 5958/2005, PL 5961/2005, PL 6558/2006 e PL 6888/2006) RELATOR: Deputado MAURÍCIO RAN-DS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, do PL 5870/2005, do PL 2101/2003, com emendas, do PL 2798/2003, do PL 3347/2004, do PL 5958/2005, com emendas, do PL 5961/2005, do PL 6558/2006, e do PL 6888/2006, com emenda; do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, com subemendas; das Emendas de nºs 01/04 a 06/04 ao PL 836/2003, 01/04 a 05/04 ao PL 2101/2003 e 01/06 a 28/06 ao Substitutivo todas apre-sentadas na Comissão de Defesa do Consumidor; e pela anti-regimentalidade das Emendas nºs 01/06 a 03/06 e 01/07 a 08/07 apresentadas nesta Comissão. Em 04/07/2007, foi concedida vista conjunta aos Depu-tados Arnaldo Faria de Sá, Marcelo Itagiba, Moreira Mendes e Vicente Arruda. O Deputado Régis de Olivei-ra apresentou voto em separado. Discutiram a matéria os Deputados Régis de Oliveira, Vicente Arruda, Gerson Peres (apartes: José Eduardo Cardozo, Bruno Araújo e Paulo Teixeira) e Maurício Rands. O Deputado Arnal-do Faria de Sá apresentou uma Questão de Ordem para argüir que esse projeto de lei recebera uma emenda supressiva na Comissão de Defesa do Consumidor. O relator não poderia ter incluído no parecer uma emenda de mérito, que já havia sido suprimida pela Comissão de Defesa do Consumidor, uma vez que não cabia à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania a análise do mérito da matéria. O Deputado Maurício Rands usou da palavra para contraditar. O Deputado Mendes Ribeiro Filho propôs o adiamento da votação, o que também garantiria tempo ao Presidente para ana-lisar a questão levantada pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá. Antes de o Presidente resolver a Questão de Ordem, o Deputado Maurício Rands retirou a emenda aditiva nº 01 apresentada. O Deputado Gerson Peres apresentou uma Questão de Ordem sugerindo que a Comissão requeresse ao Presidente da Câmara dos Deputados novo despacho para a matéria, a fim de que esta pudesse também analisar o mérito. O Presidente indeferiu a Questão de Ordem do Deputado Gerson Peres. Suspensa a discussão por acordo. 17 – PROJE-TO DE LEI Nº 6.073/05 – do Senado Federal – Marce-

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lo Crivella – (PLS 421/2003) – que “altera o § 1º do art. 1.331 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Có-digo Civil, para restringir o poder de disposição dos proprietários de abrigos para veículos, ressalvado o disposto em convenção de condomínio”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro procedeu à leitura do parecer em substituição ao Rela-tor. Foi concedida vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho. 18 – PROJETO DE LEI Nº 5.847/05 – do Senado Federal – Aelton Freitas – (PLS 153/2005) – que “de-nomina “Aeroporto de Uberaba – MG- Mário de Almei-da Franco”, o aeroporto da cidade de Uberaba, no Es-tado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 19 – PROJETO DE LEI Nº 5.973/05 – do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 401/2003) – que “altera o inciso IV do art. 117 do De-creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para definir como causa interruptiva da prescri-ção a publicação da sentença ou acórdão condenatório recorrível”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-de e técnica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Mendes Ribeiro Filho procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi con-cedida vista ao Deputado Marcelo Ortiz. 20 – PROJETO DE LEI Nº 1.058/03 – da Comissão de Legislação Par-ticipativa – (SUG 23/2001) – que “altera a redação do § 1º do art. 651 da Consolidação das Leis do Trabalho, fixando o foro para reclamação trabalhista quando for parte agente ou viajante comercial”. RELATOR: Depu-tado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 05/07/2007, foi adiada a votação por falta de “quorum”. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 21 – PROJETO DE LEI Nº 5.993/05 – do Se-nado Federal-Ademir Andrade – (PLS 126/2002) – que “altera a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, para permitir a retirada, pelo Sistema Único de Saúde, de órgãos e tecidos de doadores que se encontrem em instituições hospitalares não-autorizadas a realizar trans-plantes”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa. Não houve discussão. Em votação foi aprovado por unanimidade o Parecer. 22- PROJETO DE LEI Nº 1.437/99 – do Sr. Luiz Sérgio – que “torna obrigatório que as empresas estrangeiras que exerçam atividades ligadas à indústria petrolífera no Brasil enco-

mendem um mínimo de cinqüenta por cento dos bens e serviços que utilizem ao mercado nacional”. RELA-TOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo, com sube-menda. Em 30/05/2007, foi concedida vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Mar-celo Itagiba e Renato Amary. Os Deputados Marcelo Itagiba e Regis de Oliveira apresentaram votos em se-parado. Suspensa a discussão por acordo, em 12/06/2007. Em votação, o parecer foi rejeitado. O Presidente de-signou o Deputado Maurício Rands, como relator do vencedor, pela inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa. Em votação foi aprovado por una-nimidade o parecer vencedor. O parecer do primitivo relator passou a constituir voto em separado. Os Depu-tados Marcelo Itagiba e Regis de Oliveira apresentaram votos em separado. 23 – PROJETO DE LEI Nº 3.913/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera o art. 792 da Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, retirando as expressões “mulheres casadas” e “maridos””. RELA-TOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 24/04/2007, foi concedida vista ao Deputado Sérgio Barradas Carneiro. Em 25/04/2007, o Deputado Sérgio Barradas Carneiro apresentou voto em separado. Em 02/05/2007, foi suspensa a discussão em virtude da ausência do relator. O Deputado Maurício Rands apre-sentou complementação de voto, pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer, com complementação de voto. Apresentou voto em se-parado o Deputado Sérgio Barradas Carneiro. 24 – PROJETO DE LEI Nº 2.715/00 – do Sr. Edmar Moreira – que “denomina “Rodovia José Guarino Júnior” o tre-cho da rodovia BR-356, entre as cidades de Muriaé e Ervália, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Depu-tado NEUCIMAR FRAGA. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Senhor Presidente encerrou a reunião às treze horas e onze minutos. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Depu-tado Leonardo Picciani, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PSC, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra,Leonardo Quintão, Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, TadeuFilippelli, Vital do Rêgo Filho, Bernardo Ariston, Colbert Martins,Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, Celso Maldaner, Filipe Pereira,Hugo Leal, Francisco Rossi, Rita Camata, Marcelo GuimarãesFilho, Darcísio Perondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, MendesRibeiro Filho, Eunício Oliveira e Rocha Loures.

PTLíder: LUIZ SÉRGIO

Vice-Líderes:Andre Vargas, Anselmo de Jesus, Carlos Zarattini, DalvaFigueiredo, Décio Lima, Domingos Dutra, Elismar Prado, EudesXavier, Magela, Iriny Lopes, José Eduardo Cardozo, JosephBandeira, Leonardo Monteiro, Marco Maia, Maurício Rands,Nazareno Fonteles, Nelson Pellegrino, Reginaldo Lopes,Vicentinho, Tarcísio Zimmermann e Devanir Ribeiro.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PRBLíder: PAULO PEREIRA DA SILVA

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Rodrigo Rollemberg, Dr. Ubiali, ManoelJunior, Rogério Marinho, Ribamar Alves, Marcelo Serafim, CiroGomes, Silvio Costa, Reinaldo Nogueira, Miro Teixeira, BrizolaNeto, Barbosa Neto, Mário Heringer, Marcos Medrado, RenildoCalheiros, Flávio Dino e Perpétua Almeida.

DEMLíder: ONYX LORENZONI

Vice-Líderes:Antonio Carlos Magalhães Neto (1º Vice), Guilherme Campos,José Carlos Aleluia, Ronaldo Caiado, Abelardo Lupion, RobertoMagalhães, Claudio Cajado, André de Paula, Marcio Junqueira,João Oliveira, Fernando de Fabinho, Paulo Bornhausen, Indio daCosta, Eduardo Sciarra e Dr. Pinotti.

PSDBLíder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

Vice-Líderes:Leonardo Vilela (1º Vice), Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues,

Carlos Brandão, Emanuel Fernandes, Gustavo Fruet, JutahyJunior, Lobbe Neto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo RenatoSouza, Raimundo Gomes de Matos, Rodrigo de Castro, VanderleiMacris e Eduardo Gomes.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Lucenira Pimentel, Maurício Quintella Lessa e Dr.Adilson Soares.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, LuizFernando Faria, Pedro Henry, Rebecca Garcia, Ricardo Barros,Roberto Balestra (Licenciado), Simão Sessim, Vadão Gomes eVilson Covatti.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Sérgio Moraes (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Pastor ManoelFerreira, Armando Abílio e Paes Landim.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José PauloTóffano.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eRaul Jungmann.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

PRTBRepr.: JUVENIL

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti e RicardoBarros.

Liderança da MinoriaLíder: ZENALDO COUTINHO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPMarcelo Serafim - PSBPraciano - PTRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - DEMNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWalter Brito Neto - PRBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil - PRTBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa Jr. - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PRDr. Paulo César - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEdson Santos - PTEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PRDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTEliene Lima - PP

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Homero Pereira - PRPedro Henry - PPProfessor Victorio Galli - PMDBThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRodovalho - DEMRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBChico Abreu - PRÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuciano Pizzatto - DEMLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSC

Ricardo Barros - PPRocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTDjalma Berger - PSBEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJosé Carlos Vieira - DEMNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBClaudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMatteo Chiarelli - DEMMendes Ribeiro Filho - PMDBOnyx Lorenzoni - DEMPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Marcos Montes (DEM)1º Vice-Presidente: Assis do Couto (PT)2º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)3º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Airton Roveda

Afonso HammAntonio José Medeiros

(Licenciado)Anselmo de Jesus Armando AbílioAssis do Couto Benedito de LiraBeto Faro Camilo ColaCelso Maldaner Darcísio Perondi vaga do PV

Dilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra Fernando MeloEdio Lopes Lázaro BotelhoFlaviano Melo Marcelo MeloHomero Pereira Moises AvelinoJusmari Oliveira Nilson MourãoLeandro Vilela vaga do PV Paulo PimentaLuis Carlos Heinze SuelyMoacir Micheletto Vadão GomesNelson Meurer Vander LoubetOdílio Balbinotti VelosoPaulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS Vignatti

Roberto Balestra (Licenciado)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)

Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)

Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)Zé Gerardo 1 vagaZonta

PSDB/DEM/PPS

Abelardo LupionAlfredo Kaefer vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Claudio Diaz Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNBetinho Rosado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Duarte Nogueira Carlos MellesJerônimo Reis Cezar SilvestriJoão Oliveira Eduardo Sciarra

Leonardo VilelaFélix Mendonça vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Carlos Setim Francisco RodriguesMarcos Montes Jorginho MalulyRonaldo Caiado Lael VarellaWaldir Neves Lira MaiaWandenkolk Gonçalves Moreira Mendes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo Gouveia

Silvio LopesThelma de Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNB. Sá Enio BacciDagoberto Giovanni QueirozFernando Coelho Filho Mário HeringerOsmar Júnior Reinaldo NogueiraPompeo de Mattos Sandra Rosado(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Valadares Filho

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)1º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila Lins vaga do PSDB/DEM/PPS

Carlos Souza Bel MesquitaDalva Figueiredo Fátima PelaesElcione Barbalho Gladson CameliHenrique Afonso Joseph BandeiraJosé Guimarães Lúcio ValeLuciano Castro vaga do PSDB/DEM/PPS Marinha RauppNatan Donadon Mauro LopesRebecca Garcia Neudo Campos(Dep. do PV ocupa a vaga) Paulo Rocha(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zé Geraldo

1 vaga Zequinha MarinhoPSDB/DEM/PPS

Jairo Ataide Abelardo LupionLira Maia Ilderlei Cordeiro(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Moreira Mendes(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Urzeni Rocha

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Giovanni QueirozMaria Helena Mauro NazifSebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Sergio Petecão vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Julio Semeghini (PSDB)1º Vice-Presidente: José Rocha (PR)2º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (DEM)3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Carlos ZarattiniBilac Pinto Cida DiogoCristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS Eduardo CunhaElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Frank AguiarGuilherme Menezes Gerson Peres

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Jader Barbalho Ibsen PinheiroJorge Bittar João Carlos BacelarJosé Rocha Joaquim BeltrãoMaria do Carmo Lara José Eduardo CardozoNazareno Fonteles Luiz Carlos BusatoPaulo Henrique Lustosa Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS

Paulo Roberto Rebecca GarciaRatinho Junior Ricardo BarrosSandes Júnior Sabino Castelo BrancoSilas Câmara vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN TakayamaWalter Pinheiro Waldir MaranhãoWladimir Costa Wilson BragaZequinha Marinho Wilson Santiago(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Alceni Guerra (Licenciado)Eduardo Sciarra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Davi Alcolumbre

Emanuel Fernandes José Mendonça BezerraGustavo Fruet Júlio CesarJorginho Maluly Lobbe Neto

José AníbalMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Julio Semeghini Nilmar RuizLeandro Sampaio Professora Raquel TeixeiraManoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rafael Guerra

Paulo Bornhausen Raul JungmannRoberto Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro

Rômulo Gouveia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Zenaldo Coutinho

Vic Pires Franco(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNEnio Bacci Ana ArraesLuiza Erundina Ariosto HolandaRodrigo Rollemberg Barbosa NetoUldurico Pinto Djalma BergerValadares Filho Márcio França(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Medrado

PV

Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Edigar Mão Branca Fábio RamalhoPRTB

Juvenil vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Leonardo Picciani (PMDB)1º Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)

2º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)3º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Alexandre SantosCândido Vaccarezza Antonio BulhõesCezar Schirmer vaga do PSDB/DEM/PPS Antônio Carlos BiffiColbert Martins Aracely de PaulaGeraldo Pudim Arnaldo Faria de SáGerson Peres Carlos AbicalilIbsen Pinheiro Carlos WillianJoão Paulo Cunha Décio LimaJosé Eduardo Cardozo Dilceu SperaficoJosé Genoíno Domingos DutraJosé Mentor Eduardo CunhaLeonardo Picciani Eduardo da FonteMagela Fátima BezerraMarcelo Guimarães Filho Fernando DinizMarcelo Itagiba George HiltonMaria Lúcia Cardoso Hugo LealMaurício Quintella Lessa Iriny LopesMaurício Rands João MagalhãesMauro Benevides vaga do PSOL Jofran FrejatMendes Ribeiro Filho José PimentelMichel Temer Laerte Bessa vaga do PV

Nelson Pellegrino Luiz CoutoNelson Trad Maria do RosárioNeucimar Fraga Odílio BalbinottiOdair Cunha Pastor Manoel FerreiraPaes Landim Ricardo BarrosPaulo Maluf Rubens OtoniPaulo Teixeira Sandes JúniorProfessor Victorio Galli Sandro MabelRegis de Oliveira Tadeu FilippelliSérgio Barradas Carneiro VelosoVicente Arruda vaga do PSDB/DEM/PPS Wladimir Costa

Vilson Covatti(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)Vital do Rêgo Filho vaga do PV

Wilson Santiago(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Magalhães Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Albano Franco

Bonifácio de Andrada Alexandre SilveiraBruno Araújo André de PaulaEdmar Moreira Ayrton XerezEdson Aparecido Fernando Coruja

Efraim FilhoHumberto Souto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Felipe Maia Jerônimo ReisIndio da Costa João AlmeidaJutahy Junior João CamposMendonça Prado José AníbalMoreira Mendes José Carlos AleluiaPaulo Magalhães Matteo ChiarelliRenato Amary Mussa DemesRoberto Magalhães Paulo BornhausenSilvinho Peccioli Pinto ItamaratyZenaldo Coutinho Ricardo Tripoli(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sebastião Madeira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Solange Amaral

1 vaga William WooPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ciro Gomes Beto Albuquerque

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Flávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimMárcio França Gonzaga PatriotaSandra Rosado Pompeo de MattosSérgio Brito Rogério MarinhoValtenir Pereira Severiano AlvesWolney Queiroz Vieira da Cunha

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/

PTC/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Cezar Silvestri (PPS)1º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)2º Vice-Presidente: Giacobo (PR)3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Aníbal Gomes vaga do PV

Eduardo da Fonte Celso RussomannoFernando Melo Devanir RibeiroGiacobo vaga do PSDB/DEM/PPS Leandro VilelaJosé Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLeo Alcântara vaga do PSDB/DEM/PPS Maria do Carmo LaraLuciana Costa vaga do PSDB/DEM/PPS Maurício TrindadeLuiz Bassuma Max RosenmannLuiz Bittencourt Miguel Corrêa Jr.Nelson Goetten Paes LandimRicardo Izar Ratinho JuniorTonha Magalhães (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vinicius Carvalho(Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Bruno AraújoCezar Silvestri Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Givaldo CarimbãoBarbosa Neto Sérgio BritoChico Lopes Silvio CostaJúlio Delgado vaga do PV

PV

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Wellington Fagundes (PR)1º Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB)2º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB)3º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Aline CorrêaDr. Adilson Soares vaga do PHS Antonio PalocciEdson Ezequiel vaga do PSDB/DEM/PPS Armando MonteiroFernando Lopes Carlos Eduardo CadocaJoão Maia Celso MaldanerJurandil Juarez João Paulo Cunha

Lúcio ValeNelson Marquezelli vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Miguel Corrêa Jr. PracianoReginaldo Lopes Rocha LouresRenato Molling Vicentinho Alves

Wellington Fagundes(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Emanuel FernandesFernando de Fabinho Guilherme CamposOsório Adriano Jairo AtaideRodrigo de Castro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Leandro Sampaio

Vanderlei Macris Luiz Paulo Vellozo Lucas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Waldir Neves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

Evandro Milhomen(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Miguel Martini

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Zezéu Ribeiro (PT)1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)3º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Chico da PrincesaEdson Santos Hermes ParcianelloEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS José GuimarãesJackson Barreto vaga do PSDB/DEM/PPS Luiz BittencourtJoão Leão Paulo Roberto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

José Airton Cirilo Pedro EugênioLázaro Botelho Pedro HenryLuiz Carlos Busato Rose de Freitas vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo Melo Sérgio Moraes

Marinha Raupp(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

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Zezéu Ribeiro(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de PaulaSolange Amaral Carlos Brandão(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gustavo Fruet vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

1 vaga Rogerio Lisboa(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Davi Alves Silva Júnior

Laurez MoreiraPaulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PV

José Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBWalter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Couto (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Pastor Manoel Ferreira (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBIriny Lopes Adão PrettoJanete Rocha Pietá Dalva FigueiredoJoseph Bandeira vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe PereiraLincoln Portela vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Henrique AfonsoLucenira Pimentel José LinharesLuiz Couto Jusmari Oliveira vaga do PHS

Pastor Manoel Ferreira Paulo Henrique LustosaPedro Wilson VicentinhoSuely vaga do PHS (Dep. do PV ocupa a vaga)Veloso 1 vaga(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Affonso CamargoMatteo Chiarelli Claudio CajadoPinto Itamaraty Eduardo Barbosa(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

João Almeida

1 vaga Otavio LeitePSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Janete Capiberibe

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Sueli VidigalPHS

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas 1 vagaWalter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PVAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDr. Talmir vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT)2º Vice-Presidente: Frank Aguiar (PTB)3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela AminAngelo Vanhoni Angela PortelaAntonio Bulhões Beto MansurAntônio Carlos Biffi Elcione BarbalhoCarlos Abicalil Eliene LimaClodovil Hernandes Elismar PradoFátima Bezerra Flávio BezerraFrank Aguiar Gilmar MachadoGastão Vieira Jilmar Tatto

Iran BarbosaMárcio Reinaldo Moreira vaga do

PSDB/DEM/PPS

João Matos Mauro BenevidesJoaquim Beltrão vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro LopesLelo Coimbra Neilton MulimMaria do Rosário Pedro WilsonOsvaldo Reis Professor Victorio GalliProfessor Setimo Reginaldo LopesRaul Henry vaga do PSDB/DEM/PPS Ricardo IzarWaldir Maranhão Saraiva Felipe(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Andreia ZitoLobbe Neto Bonifácio de AndradaNice Lobão Dr. PinottiNilmar Ruiz João OliveiraPaulo Renato Souza Jorginho MalulyProfessor Ruy Pauletti Lira MaiaProfessora Raquel Teixeira Paulo Magalhães(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Raimundo Gomes de Matos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/P

TC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Dr. UbialiAriosto Holanda Eduardo LopesÁtila Lira Luiza ErundinaPaulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Ribamar Alves

Rogério Marinho

Page 259: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Severiano Alves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo Ortiz

PSOLIvan Valente vaga do PV

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Virgílio Guimarães (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)3º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAcélio Casagrande (Licenciado) Andre VargasAelton Freitas Bilac PintoAntonio Palocci Carlito MerssArmando Monteiro Carlos SantanaEduardo Cunha Carlos Souza vaga do PSOL

Filipe Pereira Carlos WillianJoão Magalhães Cezar SchirmerJosé Pimentel Colbert MartinsLuiz Fernando Faria GiacoboMarcelo Almeida Leonardo QuintãoMax Rosenmann Maurício Quintella Lessa vaga do PV

Pedro Eugênio Nelson BornierPedro Novais Paulo MalufRocha Loures Renato MollingVignatti Ricardo BerzoiniVirgílio Guimarães Sérgio Barradas Carneiro(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Tarcísio Zimmermann

Zonta(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Bruno Araújo

Arnaldo MadeiraEduardo Gomes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Melles João BittarFélix Mendonça Jorge KhouryFernando Coruja Julio SemeghiniGuilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Luiz Paulo Vellozo Lucas

José Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Renato Souza

Júlio Cesar Rodrigo de CastroLuiz Carlos Hauly Rodrigo MaiaLuiz Carreira Silvinho Peccioli

Mussa Demes(Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Silvio TorresPSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado Ciro GomesManoel Junior Fábio FariaSilvio Costa Júlio Delgado vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Mário Heringer

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PV

Fábio Ramalho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSOLLuciana Genro (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Celso Russomanno (PP)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aníbal GomesCândido

Vaccarezza

Carlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Eduardo daFonte

Celso Russomanno Eugênio RabeloFernando Diniz vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Flaviano MeloLeonardo Quintão Geraldo PudimMárcio Reinaldo Moreira João MagalhãesMário Negromonte José Mentor

Olavo CalheirosLuis Carlos

Heinze

Paulo PimentaMauro

Benevides

Pedro FernandesVirgílio

GuimarãesPraciano Wladimir CostaRubens OtoniVadão GomesWellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAyrton Xerez Alfredo KaeferHumberto Souto Claudio CajadoSebastião Madeira Duarte Nogueira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Indio da Costa

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Manoel Salviano(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Solange Amaral

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano vaga do PSDB/DEM/PPS B. SáManato João DadoPerpétua Almeida Julião Amin(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Eduardo Amorim (PSC)1º Vice-Presidente: Carlos Willian (PTC)2º Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB)3º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Alex CanzianiEduardo Amorim Fernando FerroEduardo da Fonte Jaime MartinsFátima Bezerra Leonardo Monteiro

Page 260: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Jackson Barreto 6 vagasJosé Airton CiriloJurandil JuarezMaria Lúcia CardosoPedro Wilson1 vaga

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Eduardo SciarraGuilherme Campos Fernando de FabinhoJoão Oliveira 3 vagasOtavio LeiteSilvio Lopes

PSB/PDT/PCdoB/PMNEduardo Lopes Paulo Pereira da SilvaLuiza Erundina Sandra Rosado

PVDr. Talmir 1 vagaSecretário(a): Miriam Cristina Gonçalves QuintasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Nilson Pinto (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)3º Vice-Presidente: Gervásio Silva (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Homero PereiraLeonardo Monteiro Iran BarbosaMário de Oliveira Max Rosenmann(Dep. do PV ocupa a vaga) Moacir Micheletto(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Paulo Teixeira

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) Rebecca Garcia(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSFábio Souto Antonio Carlos Mendes Thame

Gervásio SilvaArnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge Khoury vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Augusto Carvalho

Luciano Pizzatto Germano BonowMarina Maggessi Luiz CarreiraNilson Pinto Wandenkolk GonçalvesRicardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodovalho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Arnaldo ViannaJanete Capiberibe Rodrigo RollembergReinaldo Nogueira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBSergio Petecão vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney FilhoDr. Nechar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fernando Gabeira

PRTBJuvenil vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Valverde (PT)2º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)3º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton Freitas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Andre Vargas Beto FaroBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto DeleyEduardo Valverde Edinho BezErnandes Amorim João MaiaFernando Ferro João MatosJoão Pizzolatti Jorge BittarJosé Otávio Germano José Santana de VasconcellosNeudo Campos Luiz BassumaRose de Freitas Luiz Fernando FariaSimão Sessim Marinha RauppVander Loubet Nelson MeurerVicentinho Alves Paulo Henrique LustosaZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Valdir Colatto

Walter PinheiroPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Felipe MaiaBetinho Rosado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Gervásio Silva

Carlos Alberto Leréia João AlmeidaEduardo Gomes José Carlos AleluiaLuiz Paulo Vellozo Lucas Leandro SampaioMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel RodovalhoRogerio Lisboa Urzeni RochaSilvio Lopes 1 vagaVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Brizola NetoEdmilson Valentim Giovanni QueirozJulião Amin Jô Moraes

Marcos Medrado(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Vieira da Cunha (PDT)1º Vice-Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)2º Vice-Presidente: José Mendonça Bezerra (DEM)3º Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Arnon BezerraÁtila Lins Carlos WilsonAugusto Farias Colbert Martins

Page 261: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Carlito Merss Edio LopesFlávio Bezerra Edson EzequielGeorge Hilton Geraldo ResendeÍris de Araújo Henrique FontanaJair Bolsonaro Leonardo MonteiroJoão Carlos Bacelar MagelaLaerte Bessa Marcelo CastroNilson Mourão Maurício RandsRicardo Berzoini Paes LandimTakayama Regis de Oliveira3 vagas (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

André de Paula Arnaldo JardimAntonio CarlosMendes Thame

Arnaldo Madeira

Augusto Carvalho Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Claudio Cajado Jutahy JuniorFrancisco Rodrigues Luiz Carlos HaulyJoão Almeida Marina Maggessi vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José MendonçaBezerra

Matteo Chiarelli

Raul Jungmann Professor Ruy PaulettiWilliam Woo Roberto Magalhães

Vic Pires FrancoWalter Ihoshi

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Laurez MoreiraEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Marcelo SerafimVieira da Cunha Severiano Alves

PVFernando Gabeira José Fernando Aparecido de Oliveira

PSOLLuciana Genro vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: João Campos (PSDB)1º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)2º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Afonso HammFernando Melo Alex CanzianiJosé Eduardo Cardozo Iriny LopesLaerte Bessa José GenoínoLincoln Portela Marcelo AlmeidaMarcelo Itagiba Mauro LopesPaulo Pimenta Mendes Ribeiro FilhoRita Camata Neilton Mulim vaga do PV

Sérgio Moraes Neucimar Fraga(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Pedro Chaves

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Carlos Magalhães Neto

Edmar Moreira Carlos SampaioGuilherme Campos José AníbalJoão Campos Vic Pires FrancoMarina Maggessi William WooPinto Itamaraty

Raul Jungmann vaga do PV

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir Camilo

Vieira da CunhaPaulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Valtenir PereiraPV

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)2º Vice-Presidente: Ribamar Alves (PSB)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Armando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Acélio Casagrande (Licenciado)vaga do PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Faria de Sá Angela PortelaChico D'angelo Antonio BulhõesCida Diogo Clodovil HernandesDarcísio Perondi Gorete PereiraDr. Rosinha Guilherme MenezesEduardo Amorim Íris de AraújoGeraldo Resende vaga do PSDB/DEM/PPS Janete Rocha PietáHenrique Fontana Lelo CoimbraJofran Frejat Lucenira Pimentel vaga do PSOL

José Linhares Luciana CostaMarcelo Castro Nazareno FontelesMaurício Trindade Pastor Manoel FerreiraNeilton Mulim vaga do PSOL Professor SetimoPepe Vargas Simão SessimRita Camata Vital do Rêgo FilhoRoberto Britto 3 vagasSaraiva FelipeSolange Almeida(Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra (Licenciado) Affonso CamargoDr. Pinotti André de PaulaEduardo Barbosa Efraim FilhoGermano Bonow Geraldo ThadeuJoão Bittar Indio da CostaJorge Tadeu Mudalen Leandro SampaioRafael Guerra Leonardo VilelaRaimundo Gomes de Matos Nice Lobão(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Thelma de Oliveira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jô Moraes Alice PortugalMário Heringer ManatoRibamar Alves Marcondes Gadelha(Dep. do PRB ocupa a vaga) Sebastião Bala Rocha

PVDr. Talmir Dr. Nechar

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Page 262: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Cleber Verde vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSMiguel Martini vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Wagner Soares PadilhaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)1º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)2º Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB)3º Vice-Presidente: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEdgar Moury Átila LinsEdinho Bez Augusto Farias

Eudes XavierCarlos Alberto

CanutoGorete Pereira Eduardo ValverdeMarco Maia Filipe PereiraMauro Mariani (Licenciado) Iran BarbosaMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS Jovair ArantesNelson Marquezelli Laerte BessaPaulo Rocha Luciano CastroPedro Henry Nelson PellegrinoSabino Castelo Branco vaga do PSDB/DEM/PPS Pepe VargasSandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS 2 vagasTadeu FilippelliTarcísio ZimmermannVicentinhoWilson Braga

PSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoCarlos Alberto

LeréiaJosé Carlos Vieira Cláudio MagrãoRodrigo Maia Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Fábio Souto(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Indio da Costa

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

João Campos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

João Oliveira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Marcio Junqueira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Maria Helena

Manuela D'ávila vaga do PSDB/DEM/PPS Sebastião BalaRocha

Mauro NazifVanessa

GrazziotinPaulo Pereira da Silva

PV

Roberto SantiagoEdigar Mão

BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Lídice da Mata (PSB)1º Vice-Presidente: Brizola Neto (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)

3º Vice-Presidente: Fábio Faria (PMN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Alex Canziani vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Carlos Eduardo Cadoca Antonio CruzCarlos Wilson Asdrubal BentesDeley Cida DiogoEugênio Rabelo Edinho BezFátima Pelaes Edson SantosFrancisco Rossi Eudes XavierGilmar Machado Joaquim BeltrãoHermes Parcianello José RochaJurandy Loureiro vaga do PSDB/DEM/PPS Jurandil JuarezMarcelo Teixeira vaga do PSDB/DEM/PPS Odair CunhaPedro Chaves vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSOtavio Leite Andreia Zito(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Bruno Rodrigues

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Eduardo Sciarra

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Carlos Setim

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Montes

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo Camarinha Valadares Filho

Brizola Neto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Djalma Berger vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)Fábio Faria vaga do PSDB/DEM/PPS

Lídice da MataSueli Vidigal vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)1º Vice-Presidente: José Santana de Vasconcellos (PR)2º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Angelo VanhoniAline Corrêa vaga do PSDB/DEM/PPS Anselmo de JesusCamilo Cola Cristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS

Carlos Santana Edinho BezCarlos Zarattini João LeãoChico da Princesa João MagalhãesDécio Lima José Airton Cirilo

Devanir RibeiroJurandy Loureiro vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Paulo César Marcelo CastroEliseu Padilha Marco MaiaGladson Cameli Marinha RauppHugo Leal Milton MontiJaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Nelson Goetten vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Page 263: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Jilmar Tatto Osvaldo ReisJosé Santana de Vasconcellosvaga do PSDB/DEM/PPS Pedro Fernandes

Mauro Lopes Rita CamataMoises Avelino Roberto BrittoNelson Bornier Silas Câmara vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ricardo Barros Solange AlmeidaZezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Arnaldo JardimAlexandre Silveira Cezar SilvestriCarlos Brandão Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Claudio DiazLael Varella Edson AparecidoUrzeni Rocha Fernando Chucre(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vitor Penido

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Beto Albuquerque (Dep. do PHS ocupa a vaga)

Davi Alves Silva Júnior(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gonzaga Patriota(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo Tóffano

PHSFelipe Bornier vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Lincoln PortelaBilac Pinto Mendes Ribeiro FilhoDécio Lima Sabino Castelo BrancoElismar Prado 6 vagasFrank AguiarHenrique FontanaJosé Otávio Germano

Luiz BittencourtNelson Trad

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Leandro SampaioArnaldo Jardim Professora Raquel TeixeiraMarcos Montes 3 vagasOtavio Leite1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim João DadoVanessa Grazziotin 1 vaga

PVEdigar Mão Branca 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Joseph Bandeira (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoJoseph Bandeira Reginaldo LopesMarcelo Guimarães Filho Roberto BrittoMaria Lúcia Cardoso 3 vagasRebecca GarciaSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça PradoRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Page 264: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Afonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo PiccianiNelson Pellegrino Lincoln PortelaNeucimar Fraga 2 vagasVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre SilveiraMendonça Prado Ayrton XerezRaul Jungmann Edson AparecidoRodrigo de Castro Pinto ItamaratyWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra (Licenciado) Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Raul JungmannJoão Campos Zenaldo CoutinhoJorge Tadeu Mudalen 2 vagasWaldir Neves

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma BergerGonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE

2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo BrancoFátima Pelaes Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa 2 vagasWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Page 265: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Francisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline Corrêa

Edgar MouryCarlos Alberto

CanutoGeraldo Resende vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. Adilson SoaresÍris de Araújo Eudes XavierMarco Maia José GuimarãesPedro Eugênio Nelson PellegrinoPedro Henry 3 vagasReinhold Stephanes (Licenciado)Sandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFrancisco Rodrigues Efraim FilhoJosé Aníbal Fernando Chucre

Paulo Renato SouzaFernando de

Fabinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino Filho

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Celso MaldanerBel Mesquita Colbert MartinsDalva Figueiredo Ernandes AmorimEdio Lopes Fernando Ferro

Eduardo Valverde Homero PereiraJosé Otávio Germano Jurandil JuarezLúcio Vale Paulo RochaMendes Ribeiro Filho Simão SessimPaulo Roberto Vignatti

PSDB/DEM/PPSMarcio Junqueira Arnaldo JardimMoreira Mendes Paulo Abi-ackelSilvio Lopes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha Waldir NevesVitor Penido 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena João DadoPerpétua Almeida 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto CarvalhoLeandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio SoutoSilvinho Peccioli Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

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1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson SantosLuiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton CiriloMaria do Carmo Lara Joseph BandeiraRicardo Izar Zezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoAyrton Xerez Cezar SilvestriFernando Chucre Eduardo SciarraJorge Khoury Gervásio SilvaRenato Amary Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico LopesMarcelo Serafim Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente: Max Rosenmann (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva FigueiredoJoão Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimMax Rosenmann João Carlos BacelarNelson Meurer Marinha RauppVander Loubet Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias João MaiaCarlos Eduardo Cadoca Marcelo Guimarães FilhoCezar Schirmer Paes LandimEduardo da Fonte Ricardo BarrosEduardo Valverde Vadão GomesJoão Magalhães 4 vagasMiguel Corrêa Jr.Sandro MabelVignatti

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Carlito MerssJackson Barreto Edinho BezJosé Airton Cirilo Gilmar MachadoMauro Lopes Jurandy LoureiroPedro Chaves Jusmari Oliveira

Page 267: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Pedro Eugênio Paulo TeixeiraPedro Fernandes 2 vagasPraciano

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Claudio DiazArnaldo Jardim Fernando ChucreCarlos Sampaio Geraldo ThadeuEduardo Sciarra Nilmar RuizJosé Carlos Vieira Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião AminMarcelo Serafim Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)

1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel Paes LandimLeonardo Quintão Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Claudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesMussa Demes 3 vagasZenaldo Coutinho1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a

vaga)Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): -Local: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A REALIDADE DO SISTEMA

CARCERÁRIO BRASILEIRO, COM DESTAQUE PARA ASUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS, CUSTOS SOCIAIS E

ECONÔMICOS DESSES ESTABELECIMENTOS, APERMANÊNCIA DE ENCARCERADOS QUE JÁ CUMPRIRAM

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PENA, A VIOLÊNCIA DENTRO DAS INSTITUIÇÕES DOSISTEMA CARCERÁRIO, A CORRUPÇÃO, O CRIME

ORGANIZADO E SUAS RAMIFICAÇÕES NOS PRESÍDIOS EBUSCAR SOLUÇÕES PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO DA

LEI DE EXECUÇÕES PENAIS.Presidente: Neucimar Fraga (PR)1º Vice-Presidente: Bruno Rodrigues (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)Relator: Domingos Dutra (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnaldo Faria de SáCida Diogo Elcione BarbalhoDomingos Dutra José LinharesIriny Lopes Lincoln PortelaJosé OtávioGermano

Luiz Couto

Jusmari Oliveira Mauro LopesLuciana Costa Pedro EugênioLuiz CarlosBusato

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Marcelo Itagiba 4 vagasMaria do CarmoLaraNeucimar FragaRose de Freitas

PSDB/DEM/PPSAyrton Xerez Alexandre SilveiraBrunoRodrigues

João Campos

Carlos Sampaio José Carlos VieiraJorginho Maluly Roberto RochaPaulo Abi-ackel William WooPinto Itamaraty 2 vagasRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardoCamarinha

Paulo Rubem Santiago vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

FranciscoTenorio

Valtenir Pereira

Pompeo deMattos

2 vagas

PVDr. Talmir Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Sílvio Sousa da SilvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: 3216-6267/6252FAX: 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS CAUSAS, AS CONSEQÜÊNCIAS E OS

RESPONSÁVEIS PELA MORTE DE CRIANÇAS INDÍGENASPOR SUBNUTRIÇÃO DE 2005 A 2007.

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Aníbal GomesCarlos Souza Bernardo AristonDr. Rosinha Joaquim BeltrãoEdio Lopes Jusmari OliveiraGeraldo Resende 8 vagasJanete Rocha PietáJoão MagalhãesJosé Guimarães

Pastor Manoel FerreiraRebecca GarciaVicentinho AlvesVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSDavi Alcolumbre Antonio Carlos Mendes ThameFrancisco Rodrigues Bruno AraújoIlderlei Cordeiro Vanderlei MacrisSebastião Madeira 4 vagasUrzeni RochaWaldir Neves1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto 3 vagasMarcelo SerafimOsmar Júnior

PVEdson Duarte Edigar Mão Branca

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A APURAÇÃODAS DENÚNCIAS DE ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS PELAADOLESCENTE MANTIDA EM CELA COM 20 HOMENS, NO

MUNICÍPIO DE ABAETETUBA/PA.Coordenador: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione Barbalho

PTCida DiogoLuiz CoutoMaria do RosárioZé Geraldo

DEMLira Maia

PSDBZenaldo Coutinho

PRJusmari Oliveira

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio PalocciAsdrubal BentesCândido VaccarezzaJosé MentorMauro BenevidesNelson MarquezelliPaulo MalufRegis de OliveiraRita CamataSandro MabelSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo JardimBruno AraújoBruno RodriguesJosé Carlos AleluiaMatteo ChiarelliRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes

Page 269: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

Flávio DinoMiro Teixeira

PVMarcelo OrtizSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de SáJosé Eduardo CardozoMarcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTWalter Pinheiro

PSDBSebastião Madeira

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

Page 270: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd08dez2007.pdftrevo de acesso ao município de Três Corações, em Minas Gerais, rodovia BR-381, Km. 752.1, entron-camento

PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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