Repensando as dificuldades de aprendizagem - Appai · e no meio que o rodeia (atuante e atuado). ENSINA APRENDE RELAÇÃO BILATERAL Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para

“Repensando as dificuldades

de aprendizagem”

Patricia Lorena Quiterio

Mestre em Educação - UERJ

Doutoranda em Educação Especial - UERJ

Especialista em Psicomotricidade

e Neuropsicologia

Psicóloga – Pedagoga – Psicopedagoga

Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Entendendo os conceitos de aprendizagem e dificuldades de aprendizagem

APRENDIZAGEM: processo evolutivo econstante que implica uma seqüência demodificações observáveis e reais nocomportamento do indivíduo (físico e biológico)e no meio que o rodeia (atuante e atuado).

ENSINA APRENDE

RELAÇÃO BILATERAL



CONHECIMENTO # SABER

Informação conhecer saber

Aprender(o cognitivo, o desejo,

o biológico, o corpo e o social)‏

Alícia Fernández, 2001Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


Conhecimento é objetivável, transmissível deforma indireta ou impessoal; pode seradquirido através de livros e máquinas; éfactível de sistematização nas teorias;enuncia-se através de conceitos.



Saber é transmissível só de forma direta,experencialmente, não se pode aprenderatravés de livros ou máquinas, não ésistematizável, só pode ser enunciado atravésde metáforas, paradigmas, situações,histórias.


•Falha da educação brasileira:desqualificação do saber e endeusamento doconhecimento.

• Exemplo: “Sei dirigir” X “Eu conheço comose dirige um carro”




nível cognitivo (pensamento)

nível comportamento(social)

nível psicológico(sentimento)

NOVOS COMPORTAMENTOSNA RELAÇÃO COM O

AMBIENTE


•Entretanto, "o desenvolvimento harmonioso daaprendizagem representa um ideal, uma normautópica, mais do que uma realidade. Dessa forma, onormal e o patológico na aprendizagem escolar,assim como no equilíbrio psicoafetivo, não podemser considerados como dois estados distintos umdo outro, separados com rigor por uma fronteira ouum grande fosso“

Ajuriaguerra e Marcelli in Möojen, 2001




aquisição e manutenção deinformações de uma formaacentuada.

déficits cognitivos

série de perturbações noaprender da criança,interferindo no processo de

problemas familiares

capacitação doprofessor

sinais sintomatológicosproblemas na propostapedagógica

Transtorno de

Aprendizagem

Dificuldade de aprendizagem

Alícia Fernández, 2001Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Entendendo os conceitos…

Dificuldade de apz Transtorno de apz

Tem um quociente intelectual

normal.

Tem uma linha desigual em seu

desenvolvimento.

Seu ambiente sócio-familiar é

normal.

Não são causados por pobreza

ambiental.

Não apresentam

deficiências sensoriais.

Não são devidos a atraso

mental ou transtornos

emocionais.

Seu rendimento

escolar é insatisfatório.

Sérgio Antuniuk, 2007Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Entendendo os conceitos…

Dificuldade escolar Distúrbio de apz

a criança que não aprendepor ter um problemapedagógico relacionado àfalta de adaptação aométodo de ensino, àescola, ou que tenhaoutros problemas deordem acadêmica.

Disfunção neurológica na

aquisição, assimiliação,

processamento e

transformação das

informações

Inabilidade para solução de

problemas

Silvia Ciasca, UNICAMP, 2007Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

• A porcentagem de crianças com DE no Brasil giraem torno de 30 à 40% da população que freqüentaos primeiros anos escolares. A porcentagem de DAfica em torno de 5 à 7% da mesma população.

• Os números relacionados ao DA mesmo em paísesmais desenvolvidos não mudam. Mas, infelizmentemudam drasticamente em relação as DE, quenestes países encontra-se em torno de 10 à 15%das crianças nos primeiros anos escolares.

Silvia Ciasca, UNICAMP, 2007



Em 1988, o National Joint Comittee onLearning Disabilities apresentou uma conceituaçãomuito bem aceita e aplicada sobre os problemas deaprendizagem:

"Dificuldade de aprendizagem é um termo geral quese refere a um grupo heterogêneo de transtornosmanifestados por dificuldades significativas naaquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita,raciocínio ou habilidades matemáticas.

Definição Mundial de Dificuldadesde Aprendizagem


... Estes transtornos são intrínsecos ao indivíduo,supondo-se que são devido à disfunção do sistemanervoso central, e podem ocorrer ao longo do ciclovital. Podem existir junto com as dificuldades deaprendizagem, problemas nas condutas de auto-regulação, percepção social e interação social, masnão constituem por si próprias, uma dificuldade deaprendizado...



... Ainda que as dificuldades de aprendizadopossam ocorrer concomitantemente com outrascondições incapacitantes como, por exemplo,transtornos emocionais graves ou com influênciasextrínsecas (tais como as diferenças culturais,instrução inapropriada ou insuficiente), não são oresultado dessas condições ou influências".



CONCLUINDO…

Transtorno de Aprendizagem (TA) - compreendem umainabilidade específica, na oralidade, leitura, escrita e/oumatemática, em indivíduos que apresentam resultadossignificativamente abaixo do esperado para o seu nível dedesenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual.

Disfunção do Sistema Nervoso

Central relacionado a falhas

na interligação em várias regiões

do cérebro (período de gestação), que pode ser agravado ousuperado de acordo com os estímulos ambientais.

Silvia Ciasca, UNICAMP, 2007

O que são os transtornos/dificuldades de aprendizagem?


CONCLUINDO…

Dificuldades de Aprendizagem (DA) - podem surgir porproblemas na proposta pedagógica, capacitação doprofessor, problema familiares ou déficits cognitivos.

De modo geral, observa-se que as DA incluem problemasmais localizados nos campos da conduta e daaprendizagem (atenção, memória, atividade motora,emoções, memória, percepção, sociabilidade).



Quais são as causas?

• CID-10: Multifatorial = “primazia de fatoresbiológicos, os quais interagem com fatores não-biológicos". Ambos os manuais (CID-10 e DSM-IV)informam que os transtornos não podem serconseqüência de:



• falta de oportunidade de aprender;

• descontinuidades educacionais resultantes de

mudanças de escola;

• traumatismos ou doença cerebral adquirida;

• comprometimento na inteligência global;

• comprometimentos visuais ou auditivos não

corrigidos.

CID-10 (1992) e DSM-IV (1995)



Manutenção dos problemas de aprendizagem:

• ambiente escolar;

• contexto familiar;

• nível sócio-cultural.




Estudo das dificuldades do aprendizado escolar(década de 30):

• fato de crianças inteligentes não conseguiremaprender a ler e a escrever.

• Antes dessa época: crianças não alfabetizadas =preguiçosas ou com pouca inteligência.

• Passado recente: classes ou escolas especiais queofereciam um ensino diferenciado (diagnóstico médico problema mental).

Sara Pain, 1985Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


Pesquisas atuais:

Dif. de aprendizagem ‡ Necessidades educativas especiais ‡ Inadaptações por déficit socioambiental

• Psicologia – sujeito dotado de sentimentos desde avida intra-uterina que influenciam o seucomportamento.

• Pedagogia - repensar a sua prática, investigando maisprofundamente a relação ensino-aprendizagem.



Pesquisas atuais:

• Psicopedagogia – ser social que se relaciona e elaboraaprendizagem.

• Neuropsicologia – atenção, memória, linguagem, funçõesexecutivas – Executivo Central.

Sara Pain , 1985Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Qualquer sujeito, independente do seu

comprometimento corporal, orgânico, cultural ou

psicológico se relaciona e elabora aprendizagem,

pois é um ser social, que estabelece relações

vinculares durante toda a sua existência.




Sinais para o diagnóstico precoce (estimativa: 15%)

Crianças com 5 anos:

• grafismo

• criança com 5 anos: não identifica formas, cores

• criança que não interpreta histórias simples.

Crianças com 6 anos:

• início: pré-silábica / meio: pré-silábica ‏

• desenvolvimento da linguagem

• início do ano: não identifica letras / meio:não identifica letras



O método da escola pode dificultar a aprendizagem deuma criança com dificuldades na percepção visual quandose utiliza métodos visuais (ensino de frases e textos)

↓

Neste caso métodos auditivos são mais indicados.

Assim, o professor deve ter a capacidade deidentificar o melhor para a criança utilizando, sepossível, variação metodológica dentro da sala de aula.


Transtornos/dificuldades de aprendizagem

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

1º) DIFICULDADE TRANSITÓRIA EM UMA ÚNICAÁREA

2º) DIFICULDADE GLOBAL

3º) DIFICULDADES NEUROLÓGICAS



4º) TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

A) DISFASIA

B) DISLEXIA

C) DISGRAFIA

D) DISORTOGRAFIA

E) DISLALIA

F) DISFEMIA

G) DISCALCULIA

H) TDAH




5º) IMATURIDADE FUNCIONAL

6º) DIFICULDADES DE ATENÇÃO E DE MEMÓRIA

7º) DIFICULDADES EMOCIONAIS

8º) DIFICULDADES PSICOMOTORAS

9º) DIFICULDADES SOCIAIS

Jorge Visca e Vitor da Fonseca, s.d.

Revista de aprendizagem, ano 2, nº6, 2008



Dificuldades de aprendizagem


Uma situação passageira, em um momento da vida dacriança.

Ex.: não consegue realizar uma divisão.

• o aluno está com dificuldades de assimilar determinadoconteúdo.

• desenvolver estratégias variadas / assunto dediferentes maneiras = a superação da dificuldade.



•dificuldades anteriores - cumulativo, transformando-senum obstáculo à aprendizagem posterior.

• levar em conta a parte afetiva que está diretamenterelacionada com a aprendizagem.

• a repetição neste caso não é uma boa estratégia -criatividade na abordagem de diferentes facetas.

Diferentes metodologia–conteúdo–interação

Sérgio Antuniuk, 2007




Pode ser grave e envolve aspectos sociais, culturais eemocionais. A criança tem a estrutura cognitiva intacta,nada de orgânico.

a) Escola:

• Transferência

• Defasagem em relação aos conteúdos

• Didática deficiente ou inadequada - conteúdo,metodologia, avaliação

•Falta de estimulação – professor (salário, formaçãoinsuficiente, falta de formação continuada).




b) Família:

• Família desorganizada

•“Síndrome da criança executiva” (Maldonado)‏

• Crianças muito dependentes ou com problemasfamiliares.




c) Culturais:

• Crianças que mudam de cidade, país e precisam se adaptara outra língua e cultura;

Sócio econômico baixo = não há exigências da família, nãoexiste perspectiva futura.

Sergio Antuniuk, 2007




d) Medicamentos:

• Drogas lícitas - Medicações antieplépticas, anti-asmáticas, antialérgicas causam sonolência, irritabi-

lidade ou hiperatividade.

• Drogas ilícitas.




•Tanto na dificuldade transitória como na global, não hánada de orgânico. A estrutura cognitiva está intacta, o nívelintelectual é normal, mas, mesmo assim provoca insucessos.

• O trabalho de orientação e atendimento desta dificuldadeé muito gratificante com bons resultados na maioria dasvezes.

Construção do conhecimento –passo a passo



3º) DIFICULDADE NEUROLÓGICA

Pode ser uma pessoa com deficiência sensorial,intelectual, física ou transtorno invasivo dodesenvolvimento.

A criança pode ficar em:

• Classe regular;

• Classe regular com atendimento paralelo;

• Classe especial em escola regular;

• Classe especial em escola especial.




3º) DIFICULDADE NEUROLÓGICA

Na dificuldade neurológica, o obstáculo global édiferente do funcional, visto que envolve a pessoa comoum todo.

Os professores não devem se colocar a serviço daseleção social, isto é, voltarem-se apenas aos queaprendem fácil e têm bom ritmo, isto é a parte mais fácilde ensinar (Vygotsky).




• Crianças inteligentes, agem de acordo com ocontexto social e apresentam informações verbaisadequadas.

• Uma área do cérebro não funciona, adequadamente,neste caso aquela responsável pela percepção eanálise visual (ex.:identificar letras). O restante docérebro está intacto.

• Esta disfunção cerebral afeta áreas específicasrelacionadas à linguagem, leitura, escrita, cálculo,motricidade, raciocínio, memória, atenção.




Estudos anátomo-patológicos - alguns autoresencontraram micro lesões no córtex cerebral (lesõesmicroscópicas como alterações dos neurônios, das sinapses)‏

• Essas crianças sofrem muito e, muitas vezes sãoconfundidas como uma criança pouco inteligente,preguiçosa, desleixada, quando na verdade o seuimpedimento não é a nível intelectual, mas deexecução.





AS PRINCIPAIS DISFUNÇÕES SÃO NA ÁREA DA LINGUAGEM


A) DISFASIA

B) DISLEXIA

C) DISGRAFIA

D) DISORTOGRAFIA

E) DISLALIA

F) DISFEMIA




Daniel, 8 anos, 3º ano.

Revista de Psicopedagogia

Texto apresentado pela escola

COMPREENSÃO

“Todas as manhãs pulo cedo da cama.

Tomo café com pão, faço a lição e vou

jogar pião.

Depois vou para a escola estudar e

aprender coisas novas.

À noite, vejo televisão, faço a minha

oração e vou dormir”.

Perguntas e respostas

P. O que faço todas as manhãs?

R. Todas as manhãs pulo cedo da

cama.

P. O que tomo com café?

R. Tomo café com pão.

P. Depois que faço a lição, o que

faço?

R. Depois vou para a escola.

P O que faço na escola?

R. Eu estudo, oração e vou dormir.

P.O que vejo a noite?

R. A noite, vejo televisão, faço

minha oração.




• para explorar detalhes – a aluna que está de camisa verde, tênisrosa...

• jogo dos 7 erros

• blocos lógicos – sequência

• brincadeira: “Fui ao Zoológico e vi um elefante. Fui ao Zoológicovi um elefante e um macaco.”

• jogo da memória / filmes

. primeiras sílabas: cama ramo mula jóia = caramujo

4º) TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM - ATIVIDADES



Levantar a mão direita na palavra que começa igual a primeira.

PRESTE ATENÇÃO!!!

MALA – CASA MATO MOEDA

TOMATE – ALFACE LAGO TOALHA




Eu rimo com MARTELO e sou

uma cor. (belo / amarelo / farelo)

Eu rimo com BRANCO e você

pode me calçar. (tamanco /

macaco / brinco)

Eu rimo com ASA e as pessoas

podem viver dentro de mim.

(massa / mesa / casa)




Monte o texto:

Regra: a palavra ditada não pode ficar

na mesma linha.

Pedro acorda bem cedo para ir a __

______ . Ele toma banho, bebe ___

___ e escova os dentes. Pedro acha

legal ir para a escola!




MONTE A FRASE:

LUCAS BRINCA COM SEU CARRO DE CORRIDA.

4º) TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM



A) OUVINDO OS NÚMEROS:

2 1

3 1 0

6 4 2 1

4º) TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM‏



B) CONSERTANDO OS NÚMEROS



ORDENAR HISTÓRIAS:




SOLUÇÃO DE PROBLEMAS – iniciativa para solicitar

objetos




Barkley, 2002

4º) TRANSTORNO DE APRENDIZAGEMPARCERIA COM A ESCOLA

1) sente-se com a criança e o adolescente em particular epergunte como ela acha que aprende melhor;

2) utilize estratégias de ensino variadas, como aulas emgrupo, jogos intercalando com aulas expositivas;

3) procure dar um retorno a criança a cada semana do seudesenvolvimento, valorizando seus progressos;



PARCERIA COM A ESCOLA

4) crie um caderno / agenda de comunicação com a família;

5) procure afixar regras de convivência e funcionamento emsala de aula em local visível;

6) lembre que estas regras devem ser curtas e claras,promovendo o reforço positivo, evite o NÃO.Ex. Não pode brigar – Conviva bem com seus colegas;




PARCERIA COM A ESCOLA

7) sentar perto de crianças que sejam modelos de atenção;

8) avalie mais pela qualidade e menos pela quantidade;

9) planeje as atividades com o grupo. No início da aulaestabeleça com as crianças todas as atividades do dia, istoauxilia a criança a elaborar a organização.





• Representa situações em que a criança apresenta um“atraso” na aprendizagem em um momento da sua vida. Ex.:alfabetização - 8 anos de idade.

• O papel da professora e/ou orientadora escolar é muitoimportante nestes casos - ansiedade.




• Se passar de uma média de 6 meses – pesquisaroutro fator causal desta dificuldade.

Ex.: caso da L. – avaliação neuropsicológica –imaturidade do Executivo Central – uso daconsciência fonológica (desfile de modas).





ÁLBUM DE FIGURINHAS

- Etapas

- Organização

- Planejamento

- Produto final



6º) DIFICULDADES DE ATENÇÃO E MEMÓRIA

Dificuldade de se concentrar, mas não édificuldade de aprendizagem por problema neurológico.Não seleciona os estímulos que são importantes.

• Funções ligadas à memória: análise, síntese e associação.

• Relacionadas as funções do Executivo Central.




• A leitura, a escrita e o cálculo envolvem abstraçõesque ocorrem na memória.

Hiperatenção – prestam atenção nos estímulosirrelevantes (ex. olha o lápis e não faz o dever).




A atenção, neste caso, vai depender:

• da incentivação,

• do estado emocional e

• da maturidade.

A proposta pedagógica também influencia a aprendizagem da criança.





Múltiplas inteligências - uma proposta inovadora para lidar com as dificuldades de

aprendizagem

Através da visão da psicopedagogia podemosperceber que somos pessoas diferentes e que apartir do mesmo estímulo temos impressões eaprendizagens diferentes / diversidade.

Faça esta pequena atividade: Olhe para o lado, para asua volta, ninguém é igual a ninguém... mas queremosna prática formatar os nossos alunos...


Pedagogia

Psicologia

FonoaudiologiaAntropologia

Biologia

Sociologia

Múltiplas inteligências - uma proposta inovadora para lidar com as dificuldades

de aprendizagem

Elizabeth Bregantini, 2001

visão pluralista do aprender e do

avaliar



de aprendizagem

• É preciso rever o conhecimento linear e considerar asincronicidade do conhecimento, com base no ensino de“rede” que valoriza a troca interdisciplinar e favorece osdiálogos com os mitos de poderes/verdades daaprendizagem.

• Precisamos desconstruir a hierarquia do saber etranspor a fragmentação dos saberes, buscar atransdiciplinaridade, articular ser-existir-fazer-conhecer, estando atentos aos processos envolvidos noato de aprender.



de aprendizagem

•Almejando desenvolver ações interdisciplinares em nossapráxis, temos utilizado diferentes referenciais teóricos,dentre os quais destaca-se a Teoria das MúltiplasInteligências de Gardner.

•Conforme dizia Vygotsky: o olhar nas dificuldades éparalisante, já o olhar sobre as possibilidades é ativo. Então,esta proposta é uma nova maneira de olhar, de experimentara construção do conhecimento em sua sala de aula. Estafeito o convite...Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


de aprendizagem

•Em sentido mais amplo quer dizer, escolher o melhorcaminho.

• Inteligência é produto de uma operação cerebral epermite ao sujeito resolver problemas e, até mesmo criarprodutos que tenham valor dentro de um cultura, de umasociedade.

Antunes, 1998

Inter = entre

Eligere=

escolher

Inteligência


Múltiplas inteligências - uma propostainovadora para lidar com as dificuldades de

aprendizagem

• Assim, “a inteligência serve para nos tirar dealguns “apertos” sugerindo opções que, emúltima análise, levam-nos a escolher a melhorsolução para um problema qualquer”.

TMI – HABILIDADE MAIS DESENVOLVIDA PARA CHEGARA MENOS DESENVOLVIDA.



de aprendizagem

•O indivíduo apresenta suas inteligências de acordocom o mapa genético e é desenvolvido, estimulado deacordo com o meio social.

•Por isso, o sujeito é o ator principal do ambiente ondese move a história.



de aprendizagem

•Se a nossa inteligência é estimulada significativamentepelo meio- sócio-histórico-cultural - pode evoluir, aumentar.

•Estes estímulos devem ocorrer principalmente nosprimeiros anos de vida, nos quais as “janelas deoportunidades” estão abertas para um desenvolvimentosatisfatório, progressivo de cada habilidade.

•Então, é necessário estimular cada inteligência, para que oindivíduo tenha a oportunidade de desenvolver-se como umser integral, na busca de um aprendizagem satisfatória.



de aprendizagem

INTELIGÊNCIA ESTÍMULOS

LINGUÍSTICA / VERBAL

(hemisfério esquerdo)‏

jogos de descrição; concurso de narrativas;análises coletivas de letras musicais, poesias infantis,notícias de jornais...Ex. escritor

LÓGICO-MATEMÁTICA(lobos frontais)‏

substituição da contagem mecânica pela significativa; excursões pela escola para a sistematização dapaisagem visual;jogos: dama, dominó, xadrez...Ex. mestre de obras



de aprendizagem


ESPACIAL(hemisfério

direito)‏

uso de diferentes linguagens para sua expressão; exame analítico e descritivo de fatos antigos; brincadeiras do tipo “volta ao passado”;percepção entre o real e o imaginário...Ex. pescador

MUSICAL(hemisfério

direito)‏

descoberta e exploração de sons do próprio corpo; excursões específicas para coleta de sons;emprego de gincanas sonoras...Ex. Beethoven (surdo)


Múltiplas inteligências - uma proposta inovadora para lidar com as dificuldades de

aprendizagem


CORPORAL -CINESTÉSICA

(hemisfério esquerdo)‏

capacidade motora como meio de expressão de mensagens; jogos lúdicos, como: galinha-choca, meus pintinhos... jogos corporais.

NATURALISTA(hemisfério

direito)‏

atividades do tipo “acompanhar o trajeto das formigas”; preparação de uma horta coletiva; sensibilização da criança para a proteção ambiental; exploração de elementos de um riacho, rio, praia, lago; organização de “clubes de caminhada”; passeios e excursões exploratórias de bicicleta; descoberta da noite e exploração de diferentes linguagens...



de aprendizagem


PICTÓRICA(hemisfério

direito)‏

“descoberta” de que a beleza não está limitada à cópia; atividades de modelagem (uso da argila); identificação de cores como meio de expressão de sentimentos e emoções...

PESSOAIS –INTERPESSOAL

& INTRAPESSOAL(lobos frontais)‏

jogos socializadores; estabelecimento de limites e propostas de caminhos para que a criança, por seus próprios meios resolva seus problemas emocionais...



de aprendizagem

DINÂMICA

PIZZA DA INTELIGÊNCIA

(GRUPO)

• Qual é a maior fatiapara o grupo?

• Qual é a menorfatia para o grupo?



de aprendizagem Sugestão: “trajeto de formigas” - inteligência naturalista.

registrar o trajeto + incentivar o uso de diferenteslinguagens (teatro, argila, vídeos...) - (verbal: oral-escrita);

calcular distâncias (lógico / espacial);

observar e vivenciar os sons durante o trajeto (musical);

mostrar através do desenho suas impressões (pictórica);

movimentar-se amplamente para acompanhar o percurso(corporal);

comparar as dinâmicas presentes nas relações entre osanimais e comparar/relacionar com as relações sociaisvivenciadas pelo grupo (pessoal).Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


de aprendizagem Um indivíduo que não consegue empregar muito bem uma

habilidade, terá a oportunidade de expor-se em outra eao mesmo tempo, tem a possibilidade de estimular outrahabilidade que não considera bem desenvolvida.

Estímulo

habilidade

habilidade

habilidade

habilidade



de aprendizagem

E o que poderá auxiliar este professor?

•A escola pode se unir e elaborar um programa paraestimulação das Inteligências Múltiplas:

testar estratégias, errar, rever, avançar, registrar seus experimentos e analisá-los para conseguir avanços no

processo de construção do conhecimento.

educadores alunos comunidade



de aprendizagem

Como desenvolver estas habilidades?

Reconhecendo suas deficiências e procurando aprimorá-las, fazendo rodízios na escola:

“oficinas de estímulo”

aluno percorre oficinas que promovam a descoberta e/ou aprofundamento de diferentes habilidades

Antunes, 1998Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


de aprendizagem

A teoria das Inteligências Múltiplas repensa uma nova definição do ser humano: individualidade + social

Inteligência

potencial biopsicológicoque todo ser humanopossui de formadiferente e que oconduz a buscarsoluções.

Conhecimento

material com o qualse operam eestimulam asinteligências

APRENDIZAGEM



de aprendizagem Nesta visão de escola, a aprendizagem não se dá mais por

memorização, nem tão pouco pela mera transmissão deconteúdos, por parte do professor.

A aprendizagem ocorre através da relação dinâmica entresujeito-objeto-realidade, na qual o conhecimento éinvestigado, questionado, analisado por todo o grupo.

O professor tornou-se um educador-pesquisador,orientando o aluno na busca do conhecimento. Sendo assim,seu papel torna-se essencial como mediador nareformulação da sociedade.


7º) DIFICULDADES EMOCIONAIS

• instabilidade emocional;

• dependência

• tendência a frustração

• sentimento de perseguição, rejeição ou abandono.

Normalmente são crianças desatentas e agitadas.

A criança adquire um ritmo normal ou quase normal deaprendizagem em alguns meses de efetivo trabalho.

(Ex.: caso V. - parceria família / escola)




8º) DIFICULDADES PSICOMOTORAS

Maior representação de estudos na área: França(Ajuriaguerra).

O que esta criança pode apresentar:

• dificuldade de coordenação motora fina e ampla;

• não tem controle corporal (cai muito, desastrada...)‏

• hipertônica (rígida);

• hipotônica (flácida).





Não são distúrbios que se revelam no aluno, e simproblemas que se originam no meio social e econômico.

O meio físico e social exerce influência sobre oindivíduo, podendo ser favorável ou desfavorável àsua subsistência e também às suas aprendizagens.




1ª situação

O professor faz uma pergunta em sala de aula e os alunospermanecem em silêncio, não participam. O professorinsite:

-Vamos pessoal! Quem sabe a resposta? Alguém querarriscar?

Nada de participação. Só um constrangedor silêncio. Emseguida, o professor diz:

- Para bater papo vocês não economizam saliva, mas paraparticipar da aula, ficam aí “empacados”. E a aula segue.




2ª situação

O professor pergunta e, imediatamente, o aluno “Carlos”responde corretamente.

_ Muito bem, Carlos! Está certa a resposta. Você é muitointeligente!

A turma olha para o menino com desprezo e com um fortesentimento de exclusão. Não gostam de Carlos. Acham queele é muito “metido”, orgulhoso e “puxa-saco” doprofessor.




2ª situação

A participação em sala não é bem recebida pelo grupo, nãoé compreendida pelos alunos como algo que devaacontecer, que ajude na aprendizagem. É apenas ummomento para mostrar “o que se sabe”, não paraaprender.





3ª situação

Um dos alunos chama o professor e pergunta algo sobre oconteúdo da aula. O mestre de forma extremamenteeducada, aproxima-se dele para ouvir sua pergunta e orestante da turma começa a conversar e nem ouve ocolega.

O que está errado, nas 3 situações,

na postura do professor? Como ele pode mudar a maneira de interagir com os alunos?



PROFESSOR MEDIADOR

Potencializar:

Aprendizagem;

Autonomia;

Independência;

Postura pró-ativa.


Marcos Meier, 2008Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Situação Não-habilidosa Situação Habilidosa

- Medo de vaias, de errar- “Quem quer arriscar?” –mensagem pesada, contrária aintenção do professor- Falar é um público é umrisco. Então, inteligentementeeu não me arrisco- Não dizer estão“empacados”

- Valorizar as perguntas e respostasdos alunos, por mais simples quesejam- Agradecer e estimular aparticipação- Os alunos percebem que podemtentar- “O que vocês conhecem sobre esteassunto? O que disseram a vocêsque é tal coisa?” – compartilhandouma informação.



1ª SITUAÇÃO

Marcos Meier, 2008



-O professor valoriza oproduto final de um aluno- Elogiar um único alunoincentiva a inveja e despertaa exclusão

-O professor poderia elogiar aparticipação dos alunos- O professor poderia dizer: “Muitobem, turma! É bom dar aulas avocês!”- Desta forma, despertaria umsentimento de inclusão relativo aoaluno. Algo como “que bom que oCarlos é da nossa turma, a genterecebeu um elogio por causa dele”.



2ª SITUAÇÃO



- a comunicação corporal doprofessor, faz com que oaluno diminua o tom de voz.

- o professor deveria de se afastarpara que o aluno aumente o volumede sua voz, garantindo que todosouçam sua colocação.



3ª SITUAÇÃO


Dificuldades de Aprendizagem e Habilidades Sociais

Habilidades sociais aplica-se à noção de existência dediferentes classes de comportamentos sociais norepertório do indivíduo para lidar com as demandas dassituações interpessoais.

Desempenho social refere-se à emissão de umcomportamento ou sequência de comportamentos em umasituação social qualquer (dimensão pessoal, situacional ecultural).

Competência social tem sentido avaliativo e remete aosefeitos do desempenho das habilidades nas situaçõesvividas pelo indivíduo.



CLASSES:

Habilidades Básicas de comunicação Autocontrole e Expressividade emocional Civilidade

Empatia

Assertividade

Fazer Amizades

Solução de Problemas Interpessoais

Habilidades Sociais Acadêmicas

Del Prette e Del Prette, 2005Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


Aquisição

FluênciaDesempenho

1 - relações familiares eescolares não significativas2 - coeficiente verbal e de execução rebaixado (inteligência).

1 - falta de oportunidade de explorar tanto as situações como as relações

2 - controle de estímulo privilegiando a dependência em detrimento da autonomia.

1 - exposição insuficiente a desempenhos sociais competentes.



Demandas da escolarização:

Estabelecer relações interpessoais comcolegas, professores e funcionários

Atender às demandas acadêmicas



O que o professor pode fazer?

a) Amplia ou restringe as oportunidades de interação emsala de aula (propostas em dupla, grupos, turma);

b) Expressa rejeição ou aceitação das formas não-habilidosas de convívio – estabelece limites para asformas de comportamento;

c) Oferece modelos adequados ou inadequados derelacionamento na sua interação com os alunos.



Evite dizer assim... Procure falar assim...

XXX, você é um menino mau! XXX, isso que você fez é muito ruim!

Você está sempre fazendo coisaserradas para seus colegas!

Quando você se comporta destamaneira, prejudica seus colegas.

Eu sinto raiva de você! Fico com raiva quando você faz isso!

Você é desmazelado e descuidadocom tudo!

Seu material escolar está fora dolugar.

Só podia ser você, agindo assim! Por que você fez isso novamente?

Assim não vai aprender nunca. Tente outra maneira de resolver oproblema.




Sintetizando...

DIFICULDADES

DE

APRENDIZAGEM

TRANSITÓRIA

ATENÇÃO / MEMÓRIA

NEUROLÓGICAS

EMOCIONAIS

GLOBAL

SOCIAIS

IMATURIDADE FUNCIONAL

PSICOMOTORAS

TRANSTORNOS


EIDA – Escala de Identificação de

Dificuldades de Aprendizagem

5 áreas de conhecimento, relacionadas com os vários fatores de aprendizagem:

Compreensão auditiva

Linguagem falada

Orientação espaço-temporal

Psicomotricidade

Sociabilidade

Vitor da Fonseca (adaptação)




A escala é elaborada em 5 categorias, sendo:

1 = resultado mais baixo

3 = média

5 = resultado mais elevado

ATENÇÃO: é somente mais um instrumento para diagnóstico.

Vitor da FonsecaPor Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta



1 – COMPREENSÃO AUDITIVA

Compreensão do significado das palavras

Execução de instruções

Compreensão de discussões na aula

Retenção da informação




2 – LINGUAGEM FALADA

Vocabulário

Gramática

Memória verbal

Contar histórias – relatar experiências

Formulação de idéias




3 – ORIENTAÇÃO ESPAÇO – TEMPORAL

Apreciação do tempo

Orientação espacial

Apreciação de relações

Apreciação das direções




4 – PSICOMOTRICIDADE

Coordenação geral

Equilíbrio

Destreza




5 – SOCIABILIDADE

Cooperação

Atenção

Organização

Situações novas

Aceitação social

Responsabilidade

Cumprimento de tarefas

Ajustamento - discernimentoPor Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Como auxiliar o trabalho pedagógico?Qual o papel da psicopedagogia?

usar este saber no cotidiano

– sentido / significado

Visão inicial do saber = aprender

ter o conhecimento



Pedagogia Psicologia

Aspectos aspectos

pedagógicos afetivos

não dava enveredava pela

conta vida da criança

Maria Lúcia Weiss, 1994

•fracasso escolar

•o não aprendizado

•reais dificuldades

•aquisição da

linguagem



Processo de Aprendizagem:

1. aspecto orgânico – construção biopsicológica do sujeito(SNC, sensorial...)‏

2. aspecto cognitivo – processos mentais, tais como:memória, atenção, funções executivas e linguagem;

3. aspecto social – perspectiva da sociedade eoportunidades sociais;

Maria Lúcia Weiss e Sara PainPor Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


Processo de Aprendizagem:

4. aspecto emocional – motivação para o ato deaprender;

5. aspecto pedagógico – metodologia de ensino,avaliação, estruturação das turmas, mas tambémas dificuldades originadas pelo contexto familiare a história pessoal do sujeito.

Maria Lúcia Weiss e Sara PainPor Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta


A escola pode contribuir da seguinte maneira:

• melhorar as condições de ensino para o crescimentoconstante do processo de ensino-aprendizagem e assimprevenir dificuldades na produção escolar;

• fornecer meios, dentro da escola, para que o alunopossa superar dificuldades na busca de conhecimentosanteriores ao seu ingresso na escola;

• atenuar ou, no mínimo, contribuir para não agravar osproblemas de aprendizagem nascidos ao longo da históriapessoal do aluno e sua família.



SOCIAL

cognitivo

emocional

pedagógico

orgânico

EU – ser do conhecimento


Superando as Dificuldades de Aprendizagem

Repensar com questões sobre a construção doconhecimento do aprendiz:

•0 que é oferecido ao aprendiz, considerando sua formasingular de aprender?

•Como a cultura micro/macro facilita ou bloqueia aaprendizagem?

•Os educadores buscam diálogo com as novas formas eposturas frente a aprendizagem ou recaem sempre nos“desvios” e “patologias”?

Elizabeth Bregantini, 2001Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para consulta

Repensar com questões sobre a construção doconhecimento do aprendiz:

•Nós educadores, não estamos tão enrijecidos em nossospróprios mitos, ao pensarmos na melhor forma deaprender?

•Olhamos para o nosso próprio processo deconhecimento? De que forma?

•Procuramos o SER EFICIENTE ou DEFICIENTE?

Elizabeth Bregantini, 2001



COMO REPENSAR O ERRO?

A avaliação do aprendiz não pode acontecer de formaisolada, mas incluída dentro de um grupo e, ao mesmotempo, dentro da sociedade na qual está inserido.

Logo, avaliar é indagar os múltiplos sentidos, é analisar arelação dinâmica de sentidos e significados abertosconsiderando-se a simultaneidade das causas, o diálogocom a multiplicidade e com as diferenças.



ERRO - no seu significado e representação

SÍMBOLO – aquilo que, por, princípio de analogia,representa ou substitui outra coisa (Novo dicionárioAurélio). Lembramos do sinal mais comum para indicar oerro - o símbolo do erro:

XMavisa Annunziata, 1996



Pensamos o quanto é semelhante ao sinal de proibido. Éproibido errar?

PROIBIDO ERRAR

E



•Os estudos de criatividade nos mostram o contrário. Éimportante ter muitas idéias, escolher, errar, arriscar,voltar atrás, refazer. Falar sobre a experiência com osoutros.

•Queremos dizer que este símbolo, comumente adotado,desde o início de nossa vida escolar revela uma posturacultural diante do erro.



•POR QUE ERREI?

1) Não gosto da

matéria.

3) Não estava presente em todas as aulas.

4) Não quero nem saber o porquê.

2) Não consigo prestar atenção

OS “NÃOS”

Mavisa Annunziata, 1996



Quando “nego” um

professor/matéria, ganho/perco...

Posso aumentar gradativamente meu

tempo de concentração?

Vou avaliar meu desempenho após X

tempo de assiduidade

Faltam conhecimentos anteriores. Posso buscá-los com...

Minhas dúvidas podem ter um canal de comunicação em

turma?

Experimentar e registrar métodos de estudo




Preparo do aluno

(como ele estuda, os

exercícios são

suficientes?)

análise da relação

(como ele participa?

Como o atendo?)

análise do erro

(quantos erraram?

Até onde acertaram?

Alguma variável

totalmente nova para

os alunos?)

análise da metodologia

(posso explicar de forma diferente?

Quais as

ações subsequentes?)


Em relação ao professor, é útil o mesmo jogo como no exemploabaixo:

Por que está errado?



Que nesse lugar – escola, o erro seja acolhido como:

PERMITIDO ERRAR

E



PERMITIDO PENSAR EM DIREÇÕES DIFERENTES.

PERRO, LOGO SOU.



CONCLUSÃO

Enfim, devemos estar sempre atentospara os processos vividos pelo aluno evariando nossas propostas de atuação,abrindo o olhar na direção de captar umpouco deste Universo infinitamente rico,dinâmico, em constante formação etransformação.

Universo que chamamos de ... ALUNO!


OBRIGADA!!!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANTONIUK, Sérgio (2007). Dificuldades na Aprendizagem. Professorassistente da disciplina de Neurologia Infantil do Departamento dePediatria (UFPR).

ANTUNES, Celso (1998). As inteligências múltiplas e seus estímulos. 4ed., São Paulo: Papirus.

ANNUNZIATA, Mavisa (1996). O jogo do erro. Revista Brasileira dePsicopedagogia, v.15, n.8, p.29-31.

BARKLEY, R. (2002) Transtorno de déficit de atenção / hiperatividade(TDAH): guia completo e autorizado para os pais, professores eprofissionais de saúde. Porto Alegre: Artmed.

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CUPELLO, Regina. (2007) O Atraso na Linguagem como Fator Causal dosDistúrbios de Aprendizagem. Professora do Curso de Fonoaudiologia daUniversidade Estácio de Sá.

DEL PRETTE, Z. A. P. e DEL PRETTE, A. (2004). Psicologia dashabilidades sociais na infância e na adolescência. Petrópolis: Vozes.

FERNANDEZ, Alícia (2001). O saber em jogo: a psicopedagogiapropiciando autorias de pensamento. Porto Alegre: Artmed Editora.

GARCÍA, Jesus Nicasio. (1998). Manual de dificuldades de aprendizagem:linguagem, leitura, escrita e matemática. Tradução de Jussara HaubertRodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas.



GARDNER, H. (1995). Inteligências Múltiplas – a teoria na prática. PortoAlegre, Artes Médicas.

PAIN, Sara (1985). Diagnóstico e tratamento dos problemas deaprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas.

Revista Brasileira de Psicopedagogia, vol. 17, nº 46.

Revista Aprendizagem. Ano 2, n.6 – maio/junho, 2008.

VALETT, Robert (1990). Dislexia – uma abordagem neuropsicológica para aeducação de crianças com graves desordens de leitura. São Paulo: Manole.

WEISS, Maria Lúcia (1994). Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica.2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Discalculia

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Repensando as dificuldades de aprendizagem - Appai · e no meio que o rodeia (atuante e atuado). ENSINA APRENDE RELAÇÃO BILATERAL Por Patricia Lorena - disponibilizado apenas para