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Repertório Sistematizado de  J uri sp ru dência d o TCE/SP CEAP Centro de Estudos de Administração Pública 2

Repertório de jusrisprudência do TCE/SP

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Compilação de decisões do TCE/SP

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  • Repertrio Sistematizado deJurisprudncia do TCE/SP

    CEAPCentro de Estudos de Administrao Pblica

    2

  • Organizadores: MRCIO DE PAULA ANTUNES | JOAQUIM FONSECA | ADOLPHO HENRIQUE DE PAULA RAMOS

    Autores: PAOLA SORBILE CAPUTO | CRISTIANE ZANGIROLAMO FIDELIS | HEIDI BIEDERMANN GALINDO | AMANDA DE SOUSA GREGIO | CARLA COSTA LANCIANO | SORAYA MENDES| RICARDO VICTALINO DE OLIVEIRA | KELLY EGUCHI PRIORI | FABIANA NADER COBRA RIBEIRO | FLVIA CRISTINA RODRIGUES E RODRIGUES | ANDR ROVEGNO| POLLYANE DE ALMEIDA SANTOS | JAIRO BESSA DE SOUZA | PAULA CRISTINA TOMASINI

    Repertrio Sistematizado deJurisprudncia do TCE/SP

  • Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Fundao BIBLIOTECA NACIONAL)

    Coordenadores:ANTUNES, Mrcio de PaulaFONSECA, JoaquimRAMOS, Adolpho Henrique de Paula

    Autores:CAPUTO, Paola Sorbile FIDELIS, Cristiane Zangirolamo GALINDO, Heidi Biedermann GREGIO, Amanda de SousaLANCIANO, Carla Costa MENDES, SorayaOLIVEIRA, Ricardo Victalino dePRIORI, Kelly EguchiRIBEIRO, Fabiana Nader Cobra RODRIGUES, Flvia Cristina Rodrigues e ROVEGNO, Andr SANTOS, Pollyane de AlmeidaSOUZA, Jairo Bessa de TOMASINI, Paula Cristina

    Repertrio Sistematizado de Jurisprudncia do TCE/SP So Paulo, 2011. 1 Edio.

    ISBN: 978-85-62856-02-0

    Existem dois tipos de conhecimento: Aquilo que voc sabe, e aquilo que voc sabe onde procurar.

    Samuel Johnson escritor e dicionarista ingls (1709-1784)

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas grficos, microfilmicos, fotogrficos, reprogrficos, fonogrficos, videogrficos. Vedada a memorizao e/ou recuperao total ou parcial, bem como a incluso de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. A violao dos direitos autorais punvel como crime (art. 184 e pargrafos, do Cdigo Penal) e (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    Griffon Brasil Assessoria Ltda. Av das Naes Unidas, 12399 Conj 106 Ala B

    Brooklin So Paulo - SPCNPJ 09.486.392/0001-15

  • AGRADECIMENTOS

    Aos nobres CONSELHEIROS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SO PAULO, que abraaram de forma obstinada a misso de zelar pelo respeito integral do interesse da coletividade. Em verdade, devo reconhecer que so estes julgadores os principais e nicos autores deste livro, j que todo o contedo foi extrado unicamente dos julgados por eles criados.

    Especial agradecimento ao Conselheiro EDGAR CAMARGO RODRIGUES, exemplo de homem pblico, pelo descortino e trabalho sem trguas em favor da tica e da legalidade na Administrao Pblica.

    Ao amigo e grande incentivador RENATO ROVEGNO, cuja experincia no ramo editorial e viso de futuro foram fundamentais na edio desta obra.

    Ao amigo e jurista PAULO FERNANDO COELHO FLEURY (in memorian), que lidava com o Direito com a mesma leveza e arte com que o poeta manipula as palavras.

    Joaquim FonsecaGrifon Brasil

  • APRESENTAO

    As modernas e democrticas civilizaes que tm prosperado e se destacado no contexto global ao longo das ltimas dcadas tm se pautado em valores ticos e humanistas, que lhes permitiram construir sociedades solidrias, maduras, responsveis e desenvolvidas, tanto do ponto de vista social quanto econmico.

    Esses parmetros se refletem de maneira intensa na forma como tais sociedades tm tratado os bens e valores pblicos, enfim, o patrimnio que, colhido com o suor de todos, a todos pertence, embora seja administrado por alguns representantes e seus servidores auxiliares.

    No trato com a coisa pblica tem se destacado o papel do Poder Legislativo que, ao lado de sua funo evidente no processo produtor de normas jurdicas, representa as aspiraes da sociedade e deve, portanto, zelar pela consecuo de seus interesses, em especial fiscalizando as aes do Poder Executivo, de molde a apurar sua adequao aos anseios sociais corporificados em normas de Direito. Dado seu carter e sua vocao poltica, o Poder Legislativo, para a perfeita consecuo dessa tarefa de fiscalizao, se mostra carecedor da colaborao de um organismo de cunho tcnico, bem preparado, bem estruturado e autnomo, que atue com iseno e retido no acompanhamento contbil, financeiro, oramentrio, operacional e patrimonial dos entes pblicos.

    Esse rgo, na inspirada engenharia constitucional brasileira, o Tribunal de Contas. Melhor diramos: os Tribunais de Contas, dado que nossa estrutura federativa remete a uma pluralidade de organismos com a mesma destinao.

    Ao longo dos anos tem se firmado uma unanimidade de entendimentos no sentido da importncia das aes dos Tribunais de Contas, que tm ofertado um trabalho de indiscutvel relevncia na correo e ajustamento da vida oramentria, financeira, contbil e patrimonial dos nossos entes pblicos.

    Desta forma, conhecer e compreender a maneira como esses Tribunais interpretam nosso intrincado, contraditrio e, por vezes, incompleto ordenamento jurdico requisito infestvel para o bom exerccio de suas funes, seja por parte dos exercestes de mandatos polticos junto aos Poderes Pblicos, seja pelos servidores que atuam em funes ligadas ao trato com verbas e bens pblicos. Da mesma forma, o exerccio bem sucedido das funes de consultoria, procuradoria e mesmo advocacia privada no mbito do Direito Pblico no pode prescindir desses mesmos conhecimentos.

    A grande dificuldade tem sido, contudo, o acesso a esse material. Alm

  • de muito volumoso, as ferramentas de pesquisa existentes nem sempre atendem urgncia e praticidade de que necessitam os profissionais do ramo.

    Temos a grata satisfao de afirmar que grande parte dessa dificuldade pode hoje ser considerada superada pela obra que agora publicamos. Trata-se de um cuidadoso trabalho de uma extensa e qualificada equipe de profissionais ligados ao Direito e Administrao Pblica. Propuseram-se eles a realizar um aprofundado estudo da jurisprudncia do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo que, dada sua excelncia tcnico-jurdica e o fato de fiscalizar a maior parte dos maiores oramentos do Brasil (o do Estado de So Paulo e o de vrios dos mais importantes Municpios do pas), , certamente, a mais influente Corte Estadual de Contas do pas.

    Para o desempenho da tarefa referida, esse grupo de profissionais debruou-se sobre mais de quinze mil julgados do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo, analisando-os e catalogando-os. Identificou os assuntos mais frequentes e as linhas de entendimento do Tribunal, produzindo, ao final, um repositrio sistematizado da jurisprudncia do Tribunal. No se trata de uma simples listagem de decises, mas da identificao e seleo dos trechos decisivos das decises do Tribunal sobre praticamente todas as questes do Direito Pblico, organizados de forma racional e lgica.

    Essa sistematizao, acompanhada de duas estratgias de construo de ndices (que permitiro ao leitor rpido acesso aos assuntos procurados), propiciaro uma utilizao extremamente proveitosa do material compilado. Temos certeza de que, depois dessa publicao, o trabalho das Cortes de Contas e o contedo de seus entendimentos se tornaro muito mais acessveis a todos os interessados.

    Cremos, assim, que, publicando essa obra, estamos trazendo ao pblico um trabalho com uma perspectiva indita e com um valor que vai alm daquele de informar com eficincia o leitor. Acreditamos que estamos contribuindo para o aprimoramento do trato com os bens e valores pblicos em nosso pas.

    , portanto, com muita satisfao que apresentamos ao pblico brasileiro o presente trabalho, imbudos do propsito de atuar em favor da superao de uma profunda lacuna editorial que vinha sendo sentida entre ns.

    GRIFON BRASIL

  • SUMRIO

    APRESENTAO ............................................................................................ 5

    1-SERVIDOR PBLICO

    1.1- CONCURSO PBLICO1.1.1 - Obrigatoriedade da realizao do concurso pblico .............. 131.1.2 - Contratao de agentes comunitrios de sade ...................... 151.1.3 - Vagas ........................................................................................... 191.1.4 - Convocao aps expirado o prazo do certame ..................... 231.1.5 - Clusula de edital de concurso .................................................. 241.1.6 - Aprovao em concurso............................................................. 311.1.7 - Critrios de seleo ..................................................................... 331.1.8 - Servidor de boa-f ...................................................................... 421.1.9 - Termo de cincia e notificao ................................................. 431.1.10 - Posse em rgo diverso............................................................ 431.1.11 - Contratao por licitao ......................................................... 44

    1.2- CONTRATAO TEMPORRIA1.2.1 - Requisitos para contratao temporria .................................... 461.2.2 - Legislao local ............................................................................ 861.2.3 - Critrios de seleo ...................................................................... 881.2.4 - Prazo de Vigncia e Prorrogao ............................................... 92 1.2.5 - Quadro de pessoal ........................................................................ 991.2.6 - Termo de desistncia ................................................................... 991.2.7 - Segurana jurdica ....................................................................... 1001.2.8 - Publicidade ................................................................................... 1011.2.9 - Candidatos remanescentes de concurso pblico ....................... 103

    1.3- CARGOS PBLICOS 1.3.1 - Criao .......................................................................................... 1051.3.2 - Acumulao de cargos, funes e empregos. ............................ 1071.3.3 - Cargo Comissionado .................................................................... 118 1.3.3.1 - Hipteses .................................................................................... 118 1.3.3.2 - FGTS ........................................................................................... 1241.3.3.3 - Regime Prprio de Previdncia Social ................................... 130

  • 1.4- CARREIRA1.4.1 - Plano de Carreira ......................................................................... 1311.4.2 - Progresso .................................................................................... 1311.4.3 - Desvio de funo ......................................................................... 134

    1.5- REMUNERAO1.5.1 - Fixao e aumento da remunerao .......................................... 135 1.5.2 - Reviso geral anual ..................................................................... 139 1.5.3 - Vantagens pecunirias ................................................................ 140 1.5.4 - Folha de pagamento .................................................................... 147

    1.6- DIREITOS SOCIAIS DOS SERVIDORES 1.6.1 - Licenas e Afastamentos ............................................................. 148

    1.7- LIMITES DE GASTOS COM PESSOAL1.7.1 - Reduo de despesas .................................................................... 149 1.7.2 - Aumento de despesas .................................................................. 151

    1.8 - APOSENTADORIA1.8.1 - Requisitos ...................................................................................... 1581.8.2 - Cumulao de proventos ............................................................. 1621.8.3 - Percia mdica .............................................................................. 1631.8.4 - Segurana Jurdica....................................................................... 1641.8.5 - Parcelas que no incorporam nos proventos ............................ 1651.8.6 - Policiais Civis ............................................................................... 166

    1.9 - PENSO .................................................................................................. 171

    2 - AGENTES POLTICOS

    2.1 - PREFEITO MUNICIPAL E VICE- PREFEITO 2.1.1 - Remunerao ............................................................................... 173

    2.1.2 - Vantagens pecunirias ................................................................ 175 2.1.3 - Reviso Geral Anual .................................................................... 1772.1.4 - Acumulao de cargos ................................................................ 1792.1.5 - Aplicao de penalidade ............................................................ 180

    2.2 - VEREADORES2.2.1 - Remunerao ............................................................................... 1852.2.2 - Vantagens pecunirias ................................................................ 199 2.2.3 - Responsabilidade .......................................................................... 2162.2.4 - Afastamentos ................................................................................ 218

  • 2.2.5 - Ausncia em sesses ................................................................... 218

    2.3 - SECRETRIOS MUNICIPAIS2.3.1- Remunerao ................................................................................. 2202.3.2- Reajustes ....................................................................................... 220

    3 - PREFEITURA MUNICIPAL

    3.1- ORAMENTO3.1.1-Planejamento .................................................................................. 2223.1.2-Abertura de Crdito ........................................................................ 2253.1.3-Dficit Oramentrio ...................................................................... 2293.1.4-Movimentao oramentria ........................................................ 246 3.1.5- Renncia de receita ....................................................................... 248

    3.2 - CONTAS ANUAIS3.2.1- Prestao de contas ....................................................................... 249 3.2.2- Aplicao de recursos no ensino ................................................ 270 3.2.3- Aplicao de recursos na sade ................................................... 295 3.2.4- Repasse do duodcimo ................................................................ 300 3.2.5- Gastos totais do Poder Executivo ............................................... 304

    3.3 - PRECATRIOS ....................................................................................... 305

    3.4 - MOVIMENTAO FINANCEIRA .......................................................... 318

    4 - CMARA MUNICIPAL

    4.1 - PRESTAO DE CONTAS ................................................................... 319

    4.2 - ORAMENTO ........................................................................................ 327

    4.3 - DESPESAS/GASTOS4.3.1 - Aquisio de bens e servios ..................................................... 3354.3.2 - Telefonia ...................................................................................... 3364.3.3 - Decorao de Natal ..................................................................... 3374.3.4 - Veculos oficiais ........................................................................... 3384.3.5 - Deslocamento ............................................................................... 3394.3.6 - Coroa de flores ............................................................................. 3394.3.7 - Propaganda ................................................................................... 3394.3.8 - Treinamento de pessoal/Participao em cursos e congressos 340 4.3.9 - Despesas de gabinete ................................................................... 3444.3.10 - Combustvel ................................................................................ 346

  • 4.3.11 - Bolsa de estudos ......................................................................... 347 4.3.12 - Assessoria para elaborao de oramento ............................... 3494.3.13 - Carto de visita .......................................................................... 3494.3.14 - Servios de coquetis................................................................. 3494.3.15 - Servios advocatcios ................................................................ 3504.3.16 - Locao ....................................................................................... 3504.3.17 - Cestas de Pscoa ........................................................................ 351

    4.4 - LIMITES DE GASTOS ............................................................................ 352

    4.5 - MOVIMENTAO FINANCEIRA ......................................................... 359

    5 - REPASSES DE RECURSOS PBLICOS AO TERCEIRO SETOR

    5.1 - REQUISITOS5.1.1 - Autorizao legal ......................................................................... 361 5.1.2 - Entidades beneficiadas ................................................................ 367 5.1.3 - Aplicao dos recursos ................................................................ 377 5.1.4 - Plano de Trabalho ........................................................................ 3965.1.5 - Parecer conclusivo ....................................................................... 399 5.1.6 - Lei de Responsabilidade Fiscal ................................................... 401 5.1.7 - Lei de Diretrizes Oramentrias .................................................. 402 5.1.8 - Contratao de pessoal ................................................................ 404 5.1.9 - Conta corrente para repasse de recursos.................................... 4055.1.10 - Contribuio ............................................................................... 4065.1.11 - Saldo remanescente ................................................................... 406 5.1.12 - Aspectos diversos ....................................................................... 408

    6 - ADMINISTRAO PBLICA INDIRETA

    6.1 - PRESTAO DE CONTAS6.1.1 - Fundaes ..................................................................................... 421 6.1.2 - Sociedades de economia mista ................................................... 439 6.1.3 - Autarquias .................................................................................... 442 6.1.4 - Empresa Pblica ........................................................................... 460 6.1.5- Institutos de previdncia .............................................................. 464

    6.2 - CONSRCIO INTERMUNICIPAL ........................................................... 491

    7 - LICITAO

    7.1 - PRINCPIOS ............................................................................................ 501

  • 7.2 - OBJETO ................................................................................................... 515

    7.3 - OBRIGATORIEDADE ............................................................................. 538

    7.4 - DISPENSA .............................................................................................. 538

    7.5 - INEXIGIBILIDADE ................................................................................. 568

    7.6 - DOAES ............................................................................................... 589

    7.7 - LOCAES ............................................................................................. 590

    7.8 - AQUISIO DE IMVEIS ..................................................................... 592

    7.9 - CONCESSO DE USO ........................................................................... 593

    7.10 - MODALIDADES 7.10.1 - Concorrncia .............................................................................. 595 7.10.2 - Tomada de Preo ....................................................................... 595 7.10.3 - Convite ........................................................................................ 5977.10.4 - Prego ......................................................................................... 600

    7.11 - PROCEDIMENTO7.11.1 - Oramento .................................................................................. 6137.11.2 - Registro de Preo ...................................................................... 6197.11.3 - Pesquisa de Preo ..................................................................... 634 7.11.4 - Credenciamento Pblico ........................................................... 6467.11.5 - Habilitao ................................................................................. 6477.11.6 - Propostas .................................................................................... 7987.11.7 - Aspectos Procedimentais ........................................................... 8117.11.8 - Julgamento ................................................................................. 821

    7.12 - MODIFICAO DE CLUSULAS DO EDITAL ................................... 847

    7.13 - COMISSO DE LICITAO ................................................................ 847

    7.14 - IMPEDIMENTOS .................................................................................. 848

    7.15 - CONSRCIOS PBLICOS .................................................................... 852

    7.16 - LICITAO NO LTIMO ANO DE MANDATO DO AGENTE POLTICO ............................................................................. 853

    7.17 - CONCESSO DE SERVIOS .............................................................. 856

    7.18 - RECOMENDAES DO TCE-SP ......................................................... 858

  • 8 - CONTRATO ADMINISTRATIVO

    8.1 - PRINCPIOS ............................................................................................ 862

    8.2 - FORMALIZAO DO CONTRATO ...................................................... 865

    8.3 - CLUSULAS CONTRATUAIS ............................................................... 871

    8.4 - GARANTIA CONTRATUAL ................................................................... 877

    8.5 - DURAO DO CONTRATO ................................................................... 883

    8.6 - EXECUO DOS CONTRATOS ........................................................... 908

    8.7 - EMPENHO .............................................................................................. 912

    8.8 - INEXECUO E RESCISO DOS CONTRATOS .................................. 915

    8.9 - RECOMENDAES DO TCE ................................................................. 919

    9 - ASPECTOS PROCESSUAIS....................................................................... 920

    10 - NDICE REMISSIVO.................................................................................... 939

  • ATENO

    Este Repertrio Sistematizado de Jurisprudncia do TCE/SP acompanhado por um CD, que faz parte integrante e contm seu texto integral.

    O texto do manual est em um arquivo PDF, que pode ser aberto pelo programa Adobe Acrobat Reader ou similar fornecido gratuitamente pela internet.

    possvel copiar trechos do texto, como formulrios para arquivos em Word ou outros programas de processamento de texto.

    Em respeito legislao nacional de proteo aos direitos autorais, informa-se que qualquer reproduo do contedo desta obra deve ser devidamente referenciada, de modo a certificar que a fonte de acesso ao julgado citado foi o presente livro.

  • 1 - Servidor Pblico - 1.1 Concurso Pblico 13

    1- SERVIDOR PBLICO

    1.1 CONCURSO PBLICO1.1.1 OBRIGATORIEDADE DA REALIZAO DO CONCURSO PBLICO

    CONTRATAO- CARTER PERMANENTE- AUSNCIA DE CONCURSO PBLICO DE PROVAS OU DE PROVAS E TTULOS - AFRONTA AO ARTIGO 37, II, DA CF RECOMENDAO - OBSERVNCIA COM RIGOR DA RESOLUO N. 05/2007.[...] 2.2 A Auditoria, aps a devida instruo da matria, confirmou o que a Justia do Trabalho j havia sentenciado, ou seja, a admisso em apreo foi efetivada em carter permanente, sem a realizao de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, em clara afronta ao artigo 37, II, da Constituio Federal de 1988. A Carta Constitucional estabeleceu que, como regra, as admisses nos cargos e empregos pblicos devem ser precedidas de concurso, realizado com observncia dos princpios da publicidade, da moralidade, da impessoalidade. Admisses no precedidas de concurso constituem hiptese excepcional autorizadas nos estritos casos dos incisos II e IX de seu artigo 37. No caso em exame, o Sr. Antonio Frana Barbosa foi admitido pela PRUDENCO em 18-12-95, ttulo de experincia, nos termos do artigo 443, 2, c, da CLT3 (fl. 58A),permanecendo no exerccio das atividades de Servios Gerais at 01-02-06 (fl. 66), quando foi demitido. Acontece que a admisso, por perdurar por mais de 10 anos, caracterizou-se como contratao permanente, no tendo o referido servidor se submetido a concurso pblico, conforme exigncia constitucional. Assim, no h como conferir o registro ao ato de admisso em exame. 2.3 Diante do exposto, julgo irregular a contratao por prazo determinado de Servios Gerais (fls. 58 e 58A), acionando em relao a ela os incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar estadual n. 709/93, ciente este Tribunal em 60 (sessenta) dias das providncias adotadas. Recomendo, ainda, origem que, doravante, observe com rigor a Resoluo n. 05/2007, publicada no DOE de 28-07-07, encaminhando a este Tribunal todos os Termos de Cincia e de Notificao dos servidores admitidos no perodo a ser analisado, devidamente assinados, sob pena de aplicao de multa ao Responsvel. [...] (TCESP, TC 19984/026/08; Sesso: 14/08/09; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; rgo: PRUDENCO Companhia Prudentina de Desenvolvimento; Admitido: Antonio Frana Barbosa; Exerccio: 1995; D.O.E: 11/08/2009).

    SERVIDOR PBLICO ADMISSO DE PESSOAL NECESSIDADE DE PRIVILEGIAR O PREENCHIMENTO DE CARGOS EFETIVOS SENTENA - RECOMENDAO

  • REPERTRIO SISTEMATIZADO DE JURISPRUDNCIA DO TCE/SP 14

    1.1 Em exame atos de admisso de pessoal da SECRETARIA DE ESTADO DA SADE UNIDADE DE GESTO ASSISTENCIAL I HOSPITAL HELIPOLIS, do exerccio de 2008. As admisses em epgrafe foram precedidas do concurso pblico n.01/2003.(...) 1.2 A Auditoria (...) Concluiu pela legalidade das admisses. O GDF-4 (fl.139) e DD.PFE (fl.140) opinaram no mesmo sentido.(...) 2.3 Diante do exposto, e considerando as manifestaes favorveis da Auditoria, do GDF-4 e DD.PFE, julgo regulares as admisses relacionadas fl.131, e determino o correspondente registro, recomendando Secretaria de Sade que privilegie o preenchimento de cargos efetivos, criados por lei, existentes no Quadro de Pessoal da Entidade, sob pena de Administrao incorrer em ilegalidade ao manter em seus quadros, ad eternum, servidores contratados para atender, a princpio, necessidade temporria, ocasionando, inclusive, prejuzo aos prprios admitidos, j que, tendo sido aprovados em concurso pblico, poderiam estar desfrutando dos direitos inerentes a servidores titulares de cargo. (TCESP, TC - 9919/026/05; Deciso monocrtica; Assinatura: 08/05/2009; Rel. Dr. Claudio Ferraz de Alvarenga; Interessado: SECRETARIA DE ESTADO DA SADE UNIDADE DE GESTO ASSISTENCIAL I HOSPITAL HELIPOLIS; Exerccio: 2008; D.O.E. 13/05/2009)

    ADMISSO DE PESSOAL AUSNCIA DE CONCURSO PBLICO JULGADO IRREGULAR MULTA.Em exame atos de admisso de pessoal da PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA, do exerccio de 2007. [...] A Constituio Federal de 1988 estabeleceu que, como regra, as admisses nos cargos e empregos pblicos devem ser precedidas de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, realizado com observncia dos princpios da publicidade, da moralidade, da impessoalidade. Admisses no precedidas de concurso constituem hiptese excepcional autorizadas nos estritos casos dos incisos II e IX de seu artigo 37. No caso em exame, a Auditoria desta Casa contatou que as admisses para os cargos efetivos (cf. artigo 2 da Resoluo n. 127/07, fls. 23/24, e nomeaes de fls. 9, 12, 15 e 18) de Assessor Tcnico Financeiro, Assessor Tcnico Legislativo, Agente de Servios Administrativos e Assessor Legislativo, foram efetuadas sem a realizao de prvio concurso pblico, nos termos exigidos pelo artigo 37, II, da Constituio Federal1, sendo tal situao confirmada pela prpria Cmara Municipal de Caraguatatuba atravs do documento de fl. 26, em que expressamente declara que no perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro do ano de 2007 no houve nomeao de servidores em decorrncia de concurso pblico. Assim, diante da clara ofensa s regras constitucionais vigentes, no h como conferir o registro aos atos de admisso em apreo. [...] Diante do exposto, e considerando as manifestaes convergentes dos rgos tcnicos da Casa, julgo irregulares as admisses de Assessor Tcnico Financeiro (fl. 3), Assessor Tcnico Legislativo (fl. 4), Agente de Servios Administrativos (fl. 5) e Assessor Legislativo (fl. 6), acionando em relao a elas os incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar estadual n. 709/93, ciente este Tribunal em 60 (sessenta) dias das providncias adotadas. E, ainda, imponho ao Sr. Wilson Agnaldo Gobetti, Responsvel pelas admisses irregulares, pena de multa que, atento ao porte do Municpio, fixo no equivalente pecunirio de 200 UFESPs (duzentas Unidades Fiscais do Estado de

  • 1 - Servidor Pblico - 1.1 Concurso Pblico 15

    So Paulo), nos termos do inciso II, do artigo 104, da Lei Complementar estadual n. 709/93. (TCESP TC 1439/007/08; Sesso: 14/08/2009; Relator: Cludio Ferraz De Alvarenga; Exerccio: 2007; D.O.E. 20/08/2009).

    ADMISSO DE PESSOAL CONTRATAO DEIXAR DE SER TRANSITRIA E PASSAR A SER PERMANENTE PRIVILEGIAR REALIZAO DE CONCURSO PBLICO REGULARIDADE COM RECOMENDAO.Recomendo ao Diretor da Faculdade de Cincias Farmacuticas que privilegie a realizao de concurso pblico, para preencher cargos existentes no Quadro de Pessoal da UNESP, e criados por lei, quando a necessidade da contratao deixar de ser transitria e passar a ser permanente, evitando-se, assim, descaracterizao do instituto previsto no inciso IX, do artigo 37, da Constituio Federal e a conseqente negativa de registro s admisses efetuadas. (TCESP, TC 557/002/09, Sesso: 29/5/2009, Interessada: UNESP Faculdade de Cincias Farmacuticas de Araraquara, Rel. Claudio Ferraz de Alvarenga, Exerccio: 2005, D.O.E. 3/6/2009).

    ADMISSO DE PESSOAL CONTRATAO DEIXAR DE SER TRANSITRIA E PASSAR A SER PERMANENTE PRIVILEGIAR REALIZAO DE CONCURSO PBLICO REGULARIDADE COM RECOMENDAO.Recomendo ao Diretor da Faculdade de Cincias Farmacuticas que privilegie a realizao de concurso pblico, para preencher cargos existentes no Quadro de Pessoal da UNESP, e criados por lei, quando a necessidade da contratao deixar de ser transitria e passar a ser permanente, evitando-se, assim, descaracterizao do instituto previsto no inciso IX, do artigo 37, da Constituio Federal e a conseqente negativa de registro s admisses efetuadas. (TCESP, TC 557/002/09, Sesso: 29/5/2009, Interessada: UNESP Faculdade de Cincias Farmacuticas de Araraquara, Rel. Claudio Ferraz de Alvarenga, Exerccio: 2005, D.O.E. 3/6/2009).

    1.1.2 CONTRATAO DE AGENTES COMUNITRIOS DE SADE

    SERVIDOR PBLICO- CONTRATAO- PROCESSSO SELETIVO- REA DA SADE- REGULARIDADE. Em preliminar, destaco que a matria no indita no mbito desta Corte que, recentemente, registrou contrataes realizadas nos mesmos moldes, objeto de anlise nos autos do TC-2394/004/07. Naquele feito, entendi relevveis as falhas apontadas, diante do entendimento de que restaram atendidas as regras da CLT, bem como as disposies da Lei Federal n 11.350/06, que veda a contratao temporria de Agentes Comunitrios da Sade. Aqui, como l, as contrataes foram precedidas de regular processo seletivo e esto diretamente ligadas rea da sade, de inquestionvel interesse pblico. [...] Ademais disso, verifico tambm, que as Admisses foram realizadas com fulcro nas Leis Municipais n424/94 e n1105/05 e atravs de processo seletivo; e, nessa conformidade, e, considerando ainda, a jurisprudncia desta E. Corte de Contas em situaes semelhantes, JULGO REGULARES os Atos de Admisso de

  • REPERTRIO SISTEMATIZADO DE JURISPRUDNCIA DO TCE/SP 16

    Pessoal [...] (TCESP, TC-002395/004/07; Deciso monocrtica; Sesso: 27/02/2009; Rel. Antonio Roque Citadini; Interessado: Prefeitura Municipal de Cndido Mota; Exerccio: 2006; D.O.E. 03/03/2009). Neste sentido: (Processo TC - 2394/004/07 - Sentena publicada em 06/08/08 - Relator: Conselheiro Dr. Flvio Julio Biazzi); (Processo TC 2393/004/07 - Sentena publicada em 06/06/08 - Relator: Conselheiro Dr. Claudio Ferraz de Alvarenga)

    SERVIDOR PBLICO- ADMISSO DE PESSOAL- AGENTES COMUNITRIOS DE SADE E COMBATE A ENDEMIAS- PRAZO DETERMINADO- VEDAO. 2.3 Quanto contratao de Agente de Controle de Vetores ressalta-se que o artigo 16, da Lei federal n. 11.350, de 05- 10-06 (regulamenta as admisses de Agentes Comunitrios de Sade e Agentes de Combate a Endemias), veda a contratao temporria ou terceirizada de Agentes Comunitrios de Sade e de Agentes de Combate s Endemias, salvo na hiptese de combate a surtos endmicos, na forma da lei aplicvel, ressalva esta no comprovada pela origem. Tal admisso, portanto, tambm est irregular. (TCESP, TC-001256/008/08; Deciso monocrtica; Sesso: 31/07/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeitura Municipal de Monte Azul Paulista; Exerccio: 2007; D.O.E. 07/08/2009).

    SERVIDOR PBLICO ADMISSO DE AGENTE COMUNITRIO DE SADE- PRAZO DETERMINADO- IRREGULARIDADE.[...] Trata-se dos atos de admisso de pessoal, por prazo determinado, efetuados pela PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MERCEDES, no exerccio de 2007, para o provimento dos cargos de AGENTE COMUNITRIO DE SADE. [...] As contrataes no merecem registro por este Tribunal. O artigo 16 da Lei Federal 11350/06, que regulamentou o 5 do art. 198 da Constituio, dispe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo pargrafo nico do art. 2 da Emenda Constitucional n 51, de 14 de fevereiro de 2006, in verbis: Fica vedada a contratao temporria ou terceirizada de Agentes Comunitrios de Sade e de Agentes de Combate Endemias, salvo na hiptese de combate a surtos endmicos, na forma da lei aplicvel. No caso concreto, a Municipalidade no demonstrou a situao excetuada no supracitado dispositivo legal. De outra parte, deixou de comprovar a necessidade temporria de excepcional interesse pblico que pudesse justificar as admisses ora analisadas, desrespeitando, pois, o artigo 37, inciso IX, da Constituio Federal. No h como se considerar boas as nomeaes, j que contrariam norma constitucional, que, em ltima anlise, visa assegurar a observncia aos princpios norteadores da Administrao Pblica, notadamente da moralidade e impessoalidade. O concurso pblico o meio tcnico posto disposio da Administrao visando observncia da eficincia, moralidade e aperfeioamento dos servios a serem oferecidos populao e, ainda, para assegurar igualdade de oportunidade a todos os interessados que atendam aos requisitos da lei, sendo, pois, imprescindvel. Pois bem, as contrataes esto maculadas por vcio de origem, na medida em que no foram precedidas do necessrio concurso. [...] O Sr. Rodrigo Eduardo Theodoro, Prefeito Municipal de Santa Mercedes, foi instado, por ofcio, a adotar as providncias e apurar responsabilidades (folha

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    39). Encaminhou, em decorrncia, documentao informando as exoneraes dos contratados mencionados nos presentes autos e as novas nomeaes. Efetivamente, as informaes trazidas no demonstram que as determinaes contidas na r. Deciso desta Corte foram, na plenitude, atendidas, j que deixou o administrador de apurar responsabilidades. Nesse contexto, diante da no responsabilizao de quem lhes deu causa, de rigor o encaminhamento de peas deste processado ao Ministrio Pblico, a fim de que possa tomar as medidas que entender cabveis. (TCESP, TC-002080/005/08; Sesso: 12/03/2009; Rel. Eduardo Bittencourt Carvalho; Interessado: Prefeitura Municipal de Santa Mercedes; Exerccio: 2007; D.O.E. 14/03/2009).

    ADMISSO DE PESSOAL PROCESSO SELETIVO NO REALIZADO MULTA REMESSA AO MINISTRIO PBLICO.Por deciso publicada no DOE de 27-02-08 (fls. 115/123), foram julgadas irregulares admisses de pessoal efetuadas pela Prefeitura Municipal de Itapeva no exerccio de 2000, e aplicado o disposto nos incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar estadual n. 709/93. [...] Em que pesem as vrias oportunidades concedidas Prefeitura Municipal de Itapeva para que demonstrasse o desligamento de todos os servidores admitidos ilegalmente, a origem deixou de cumprir integralmente o determinado pela sentena de fls. 115/123. A alegao de que os contratos dos Agentes Comunitrios no foram rescindidos diante do estabelecido pelo pargrafo nico, do artigo 2, da EC n. 51/061, no merece acolhimento, uma vez que as referidas admisses no foram precedidas de processo seletivo, questo esta, alis, j consolidada na deciso proferida por este Tribunal. Evidente, portanto, a desdia do Sr. Luiz Antonio Hussne Cavani, porquanto, a despeito de instado a tanto, deixou de adotar integralmente as providncias dele explicitamente reclamadas. Referida ocorrncia no apenas impe a remessa dos autos ao Ministrio Pblico para as providncias de alada da DD. Instituio, como tambm justifica a aplicao da multa prevista no artigo 104, III da Lei Complementar estadual n. 709/93, cujo valor deve ser fixado vista da natureza da falta praticada e do porte do Municpio. 2.3 Diante do exposto, imponho ao Sr. Luiz Antonio Hussne Cavani, Responsvel pelo no-cumprimento integral de deciso proferida por esta Corte, pena de multa, no equivalente pecunirio de 200 UFESPs (duzentas unidades Fiscais do Estado de So Paulo). E, determino que o assunto seja transmitido ao Ministrio Pblico para eventuais providncias que a Instituio entender cabveis. (TCESP TC 166/009/02; Sesso: 15/05/2009; Relator: Cludio Ferraz De Alvarenga; Interessada: Prefeitura Municipal De Itapeva; Exerccio: 2000; D.O.E. 20/05/2009).

    CONTRATAES IRREGULARES VEDAO DE CONTRATAO TEMPORRIA OU TERCEIRIZADA DE AGENTES COMUNITRIOS DE SADE E DE AGENTES DE COMBATE S ENDEMIAS, SALVO NA HIPTESE DE COMBATE A SURTOS ENDMICOS, NA FORMA DA LEI APLICVEL CONTRATAO EM DESACORDO COM A LEI FEDERAL. 2.2 A Emenda Constitucional n. 51 de 14-02-06 autorizou nos gestores locais do sistema nico de sade a admitir Agentes Comunitrios de Sade e Agentes de

  • REPERTRIO SISTEMATIZADO DE JURISPRUDNCIA DO TCE/SP 18

    Combate a Endemias, por meio de processo seletivo (4, do artigo 198, da CF), desde que precedidas de seleo pblica e que no houvesse restries quanto ao atendimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Entretanto, o artigo 16, da Lei federal n. 11.350, de 05-10-06 (regulamenta as admisses de Agentes Comunitrios de Sade e Agentes de Combate a Endemias), veda a contratao temporria ou terceirizada de Agentes Comunitrios de Sade e de Agentes de Combate s Endemias, salvo na hiptese de combate a surtos endmicos, na forma da lei aplicvel. No caso em exame, nota-se que a Prefeitura Municipal de Taquarituba contratou, por tempo determinado, Agentes Comunitrios de Sade e Agentes de Combate a Endemias em desacordo com a citada lei federal, pois no comprovou a existncia de surto endmico que legitimasse as admisses temporrias dos profissionais em questo em detrimento da realizao de concurso pblico nos termos exigidos pelo artigo 37, II, da Constituio Federal de 1988. 2.3 Diante do exposto, e considerando as manifestaes convergentes dos rgos tcnicos deste Tribunal, julgo irregulares as contrataes por prazo determinado de Agente Comunitrio de Sade (fls. 3 e 5) e Agente de Controle de Vetores (fl. 4), acionando em relao a elas os incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar estadual n. 709/93, ciente este Tribunal em 60 (sessenta) dias das providncias adotadas. E, ainda, imponho ao Sr. Itavico Dognani, Responsvel pelas admisses irregulares, pena de multa que, atento ao porte do Municpio, fixo no equivalente pecunirio de 100 UFESPs (cem Unidades Fiscais do Estado de So Paulo), nos termos do inciso II, do artigo 104, da Lei Complementar estadual n. 709/93. (TCESP, TC 776/002/08; Sesso: 17/07/09; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Exerccio: 2007; Responsvel: Itavico Dognani, ex-Prefeito; D.O.E: 23/07/2009). Neste sentido: (TCESP, TC 2184/006/08; Sesso: 18/09/09; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Exerccio: 2007; rgo: Prefeitura Municipal de Cristais Paulista; Responsvel: Hlio Kondo, Prefeito; D.O.E: 25/09/2009)

    CONTRATAES REGULARES DE AGENTE COMUNITRIO E AGENTE DE VETOR ADMISSES EFETUADOAS ATRAVS DE SELEO PBLICA -RECOMENDAO - OBSERVNCIA DO DISPOSTO NO ARTIGO 16, DA LEI FEDERAL N. 11.350, DE 05-10-06 BEM COMO DA RESOLUO N. 05/2007, PUBLICADA NO DOE DE 28-07-07 RESPEITO AO LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL.2.1 A questo referente ao item Gastos com Pessoal, exerccio de 2006, do Executivo de Chavantes, foi devidamente analisada nos autos do TC-003096/026/06, no qual se constatou o dispndio na ordem de 46,96%, ou seja, abaixo do limite de 54,00% previsto pelo artigo 20, inciso III, b, da Lei Complementar n. 101/001. 2.2 Em relao s contrataes temporrias de Agente Comunitrio e Agente de Vetor, considerando que as admisses em apreo foram efetuadas atravs de seleo pblica, cuja regularidade foi atestada pela Auditoria desta Casa. [...] 2.4 Diante do exposto, julgo regulares as contrataes por prazo determinado de Agente Comunitrio (fl. 31) e Agente de Vetor (fl. 32), e determino o correspondente registro, com recomendao ao Chefe do Executivo municipal local que, doravante, observe o disposto no artigo 16, da Lei federal n. 11.350, de 05-10-06 (regulamenta as admisses de Agentes

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    Comunitrios de Sade e Agentes de Combate a Endemias), bem como a Resoluo n. 05/2007, publicada no DOE de 28-07-07, encaminhando a este Tribunal todos os Termos de Cincia e de Notificao dos servidores admitidos no perodo a ser analisado, devidamente assinados, sob pena de aplicao de multa ao Responsvel.[...] (TCESP, TC 2124/004/07; Sesso: 31/07/09; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Exerccio: 2006; Responsvel: Luiz Severino de Andrade, Prefeito, ex-Prefeito; D.O.E: 23/07/2009)

    SERVIDOR PBLICO ADMISSO EM CARTER TEMPORRIO AGENTES COMUNITRIOS - PROCESSO SELETIVO RELEVNCIA SOCIAL POSSIBILIDADE Pela concluso do relatrio de Auditoria, a cargo da Unidade Regional de Bauru (UR-02), s fls.26/29, constataram-se as seguintes ocorrncias: a) Previsibilidade da necessidade das contrataes efetuadas; e, b) Falta de caracterizao de situao de combate a surtos endmicos. [...] Com efeito, bem dissertou o Ilustre Secretrio- Diretor Geral, nos termos abaixo transcritos: De minha parte, Excelncia, entendo que os argumentos expendidos pela origem possam ser acolhidos. Constato que foram admitidos dois profissionais que atuam na rea da sade (fls.03), que, pela inquestionvel relevncia social que possui, acabou por receber especial ateno por parte do legislador constitucional, sendo que por este motivo, este E. Tribunal tem julgado de forma mais branda referidas contrataes. Nessa conformidade, e considerando, ainda, a jurisprudncia desta E. Corte de Contas, em questes anlogas, JULGO REGULARES os Atos de Admisso de Pessoal dos servidores [...]. (TCESP, TC00949/002/2008; Deciso Monocrtica; Sesso 8/4/2009; Rel. Marcelo Pereira; Interessado: Prefeitura Municipal de Baro de Antonina; Exerccio: 2007; D.O.E. 15/4/2009).

    1.1.3-VAGAS

    SERVIDOR PBLICO- CONCURSO PBLICO- QUADRO DE VAGAS- RECOMENDAO. Nessa conformidade e estando os autos de acordo com as Instrues 02/2008, JULGO REGULARES os atos de admisso [...] e determino por conseqncia, os respectivos registros, nos termos e para os fins do disposto no inciso V, do artigo 2, da Lei Complementar Estadual n 709/93, recomendando-se Origem para que no admita funcionrios sem a existncia de vagas no quadro de pessoal. (TCESP, TC-001261/006/08; Deciso Monocrtica; Sesso: 19/06/2009; Rel. Antonio Roque Citadini; Interessado: Prefeitura Municipal de Orlndia; D.O.E 25/06/2009).

    SERVIDOR PBLICO - ADMISSO DE PESSOAL RESERVA DE PERCENTUAL MNINIMO PARA PORTADORES DE DEFICIENCIAS APLICVEL SE RESULTA EM PELO MENOS UMA VAGA INTEIRA REGULARIDADE COM RECOMENDAO.Nessa conformidade, e, considerando ainda, a jurisprudncia desta E. Corte de

  • REPERTRIO SISTEMATIZADO DE JURISPRUDNCIA DO TCE/SP 20

    Contas, autos do processo TC - 1161/009/07, JULGO REGULARES os Atos de Admisso de Pessoal dos servidores: Marcia Regina Capi Leme; e outros, relacionados respectivamente s fls. 78/82 e 107/109, dos autos, e determino por conseqncia, os respectivos registros, nos termos do inciso V, do artigo 2, da Lei n709/93. Outrossim, alerto o Chefe do Executivo Municipal de Iacanga, para as recomendaes feitas por SDG, s fls.149 dos autos, para que nos casos pertinentes, d pleno atendimento Lei n 7.853/89 (Poltica Nacional para a Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia), quando da elaborao de seus prximos editais. (TCESP, TC 519/002/07, Sesso: 15/7/2009, Interessado: Prefeitura Municipal de Iacanga, Rel. Antonio Roque Citadini, Exerccios: 2006 e 2007, D.O.E. 18/7/2009)

    CONCURSO PBLICO- RESERVA DE VAGAS PARA AFRO-DESCENDENTES CONSTITUCIONAL CONFORMIDADE COM O STJ - ADMISSES REGULARES REGULAR CONCURSO PBLICO - RESPEITO AO LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL DENTRO DOS LIMITES ESTABELECIDOS PELA LRF, ARTIGO 20, INCISO III.2.1 As admisses em apreo decorreram de regular concurso publico, ocuparam cargos criados por lei e observaram quantidade de vagas existentes no quadro de pessoal do Municpio, conforme constatou a Auditoria quando da verificao in loco da documentao pertinente. Entretanto, questiona-se nos autos o fato de o Edital do concurso pblico em pauta (n. 04/2005) ter estabelecido no item 5.1 que ao candidato afrobrasileiro que pretenda fazer uso das prerrogativas que lhe so facultadas pela Lei Municipal n. 3.691, de 13 de maro de 2004, e pelo Decreto Municipal n. 109, de 08 de abril de 2004, assegurado o direito de inscrio no presente concurso pblico, com reserva de 20% dos cargos. (g.n.) O Superior Tribunal de Justia, no julgamento de Recurso Ordinrio em Mandado de Segurana n. 26.089-PR (2008/0003014-1), entendeu que a Lei n. 14.274/2003, do Estado do Paran, que prev a reserva de vagas para afrodescendentes em concurso pblico, est de acordo com a ordem constitucional vigente. Para tanto, sustentou que deve o Estado promover a igualdade material de oportunidades por meio de polticas pblicas e leis que atentem para as especificidades dos grupos menos favorecidos, compensando, desse modo, as eventuais desigualdades de fato decorrentes do processo histrico e da sedimentao cultural e que a Carta Magna repleta de dispositivos que no s possibilitam a adoo de aes afirmativas por parte do Estado e de particulares, mas que de fato criam verdadeiros mandamentos de sua implementao sob pena de inconstitucionalidade por omisso (art. 3, III, art. 5, I, art. 7, XX, art. 37, VIII, art. 170, VII, IX, todos da Constituio Federal). Considerando, ainda, que admisses decorrentes de concursos pblicos, cujos Editais tambm previam a reserva de vagas para afrodescendentes, j foram julgadas regulares por esta Corte (cf. TC-019423/026/052, TC-018615/026/043, TC- 028415/026/054 e TC-032059/026/065), entendo que, quanto a este aspecto, no vejo bices para o registro dos atos em exame. (TCESP, TC 756/010/07; Sesso: 06/03/09; D.O.E: 12/03/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Responsvel: Silvio Flix da Silva, Prefeito; Exerccio: 2006; D.O.E: 12/03/2009)

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    SERVIDOR PBLICO ADMISSO DE PESSOAL CONCURSO PBLICO - RESERVA DE 20% DAS VAGAS A CANDIDATOS AFRO-DESCENDENTES - REGULARIDADE COM RECOMENDAO.Observo que o edital foi elaborado com fundamento na Lei Municipal n 5.745, de 14/2/2002, que dispe sobre a reserva de cargos no servio pblico para afro-descendentes, e no Decreto n 18.667, de 10/5/2002, que fixa as diretrizes para o reconhecimento da condio de afro-descendncia. Conforme consignado nas listagens de fls. 3/12, 1 (um) Enfermeiro UBS/PA e 11 (onze) Professores de Educao Bsica foram admitidos com base nesta disposio do edital. [...] A Assessoria Tcnica e a sua Chefia consideraram que a reserva de vagas a afro-descendentes, mesmo que amparada em lei e decreto municipal, fere os princpios da isonomia e da impessoalidade. A SDG ponderou que a questo polmica e que h decises proferidas no mbito do Judicirio reconhecendo a constitucionalidade de lei que institui reserva de vagas para afro-descendentes como, tambm, no sentido oposto. No obstante, tendo em conta decises precedentes proferidas nos TCs 19423/026/051, 32059/026/062 e 756/010/073, opinou pela regularidade da matria e pelo registro dos atos, sugerindo remessa do assunto ao Ministrio Pblico para avaliao da constitucionalidade da Lei Municipal. o relatrio. Decido. A principal questo abordada nos autos diz respeito reserva de 20% das vagas a candidatos afro-descendentes, com amparo em lei municipal. O tema ora proposto controvertido, complexo e provoca debate. No obstante, considerando o fato de o procedimento estar respaldado em lei municipal, bem como as decises precedentes que acolheram atos da espcie contidas nos TCs 28415/026/05, 32059/026/06 e, sobretudo, aquela exarada no TC 25176/026/06, que determinou o registro de atos de admisso praticados no municpio de Jundia e relacionados a concurso pblico, que tambm conteve esta previso no edital, acolho o pronunciamento da SDG, julgo regular a matria e determino o registro dos atos especificados s fls. 3/12. (TCESP, TC 1864/003/08, Sesso: 8/7/2009, Interessado: Prefeitura Municipal de Jundia , Rel. Robson Marinho , D.O.E. 16/7/2009)

    ADMISSO DE PESSOAL CONCURSO PBLICO ADMISSES EFETUADAS EM NMERO SUPERIOR QUANTIDADE DE VAGAS EXISTENTES NO EDITAL APLICAO DE PENA DE MULTA AO RESPONSVEL PELAS ADMISSES IRREGULARES.1.1 Em exame atos de admisso de pessoal da PREFEITURA MUNICIPAL DE TACIBA, do exerccio de 2007. As admisses de (1) Encarregado de Servios Urbanos (fl. 175), (1) Farmacutico 8H (fl. 176), (1) Motorista (fl. 177), (1) Patrulheiro de Balnerio (fl. 178), (1) Professor de Educao Bsica I (fl. 179), (1) Professor de Educao Fsica (fl. 180), (1) Tcnico em Enfermagem (fl. 181), (1) Auxiliar de Enfermagem UBS (fl. 182), (1) Enfermeiro Padro UBS (fl. 183), (5) Merendeira (fl. 184) e (2) Servios Gerais (fl. 185) foram precedidas do concurso pblico n. 01/2005. 1.2 A Auditoria (fls. 218/223) constatou que: a) admisses ocorridas no exerccio anterior foram registradas, conforme sentena de fls. 161/164 b) foram efetuadas admisses em nmero superior quantidade de vagas existentes no Edital para os cargos de Professor de Educao Fsica (2 vagas 3 admitidos), Auxiliar de Enfermagem (2

  • REPERTRIO SISTEMATIZADO DE JURISPRUDNCIA DO TCE/SP 22

    vagas 3 admitidos), Enfermeiro Padro (1 vaga 2 admitidos) e Servios Gerais (25 vagas 38 admitidos). No exerccio de 2007 no foram editadas leis de criao para os referidos cargos. Somente com relao ao cargo de Servios Gerais houve vacncia por aposentadoria nos exerccios de 2006 e 2007 de 5 servidores (fls. 186/187); c) para o cargo de Merendeira consta no quadro de pessoal da Prefeitura 20 cargos criados para 24 ocupados (fl. 172). No h lei de criao para os 4 cargos excedentes; d) a candidata classificada em 8 lugar para o cargo de Merendeira foi admitida em detrimento das classificadas em 6 e 7 lugares; e) no exerccio de 2006 haviam 2 cargos criados e 2 cargos ocupados de Professor de Educao Fsica, porm em 2007 contam no quadro de pessoal 3 cargos criados e 3 ocupados, sem a existncia de lei de criao; f) quanto s demais admisses, as mesmas estavam condizentes com o quadro de pessoal, a ordem de classificao foi cumprida, estando as desistncias devidamente justificadas; [...] 2.1 Admisses anteriores (2006), decorrentes do concurso pblico n. 01/2005, foram julgadas regulares e registradas, conforme sentena publicada no DOE de 20-02-08 (fls. 161/166). [...] 2.3 A Auditoria desta Corte constatou que algumas das admisses ocorridas em 2007 no observaram o nmero de vagas oferecidas no Edital, no tendo sido comprovada, ainda, a edio de leis de criao de cargos para suprir tal deficincia e nem tampouco a ocorrncia de vacncias, exceto para o cargo de Servios Gerais devido a aposentadorias. 2.4 Entretanto, observo que a falha maior diz respeito s admisses em nmero superior quantidade de cargos existentes no quadro de pessoal do Executivo local, referentes a Farmacutico, Patrulheiro de Balnerio, Professor de Educao Fsica, Tcnico de Enfermagem e Merendeira, no ficando comprovado o atendimento ao item 2, do captulo III, do Edital do certame seletivo n. 01/2005 (fl. 50), onde est previsto que durante o prazo de validade do concurso, alm dos cargos relacionados no Anexo I, de que se trata o Captulo I, podero ser preenchidos, por candidatos aprovados, os que vierem a vagar no perodo, bem como os que forem criados por lei (g.n.). 2.5 Houve tambm desrespeito ordem de classificao dos candidatos aprovados para o cargo de Merendeira, j que a candidata classificada em 8 lugar foi admitida em detrimento das classificadas em 6 e 7 lugares, no sendo apresentadas justificativas plausveis para tanto. [...] 2.7 Diante do exposto, julgo regulares as admisses de Encarregado de Servios Urbanos (fl. 175), Motorista (fl. 177), Professor de Educao Bsica I (fl. 179), Auxiliar de Enfermagem UBS (fl. 182), Enfermeiro Padro UBS (fl. 183) e Servios Gerais (fl. 185), e determino o correspondente registro, com recomendao Prefeitura Municipal de Taciba que observe, com rigor, as regras constantes nos Editais de concursos pblicos que realizar. E julgo irregulares as admisses de Farmacutico 8H (fl. 176), Patrulheiro de Balnerio (fl. 178), Professor de Educao Fsica (fl. 180), Tcnico em Enfermagem (fl. 181) e Merendeira (fl. 184), acionando em relao a elas os incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar estadual n. 709/93, ciente este Tribunal em 60 (sessenta) dias das providncias adotadas. E, ainda, imponho ao Sr. Hely Valdo Batistela, Responsvel pelas admisses irregulares, pena de multa que, atento ao porte do Municpio, fixo no equivalente pecunirio de 100 UFESPs (cem unidades Fiscais do Estado de So Paulo), nos termos do inciso II, do artigo 104, da Lei Complementar estadual n. 709/93. Determino que a DD. Procuradoria da Fazenda do Estado seja cientificada da

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    presente deciso. E, determino, tambm, que o assunto seja transmitido ao Ministrio Pblico para eventuais providncias que a Instituio entender cabveis. (TCESP - TC 3098/005/07; Rel. CLUDIO FERRAZ DE ALVARENGA; rgo: Prefeitura Municipal de Taciba; Exerccio: 2007; D.O.E. 10/11/2009).

    CONCURSO PBLICO AUSNCIA DE DOCUMENTAO COMPROBATRIA DE DESISTNCIA DO CANDIDATO EM OCUPAR A VAGA ACRDO.RECURSO ORDINRIO interposto pelo HOSPITAL MUNICIPAL DR. TABAJARA RAMOS contra a r. Sentena que negou registro contratao de enfermeiro efetivada em 2006, vista da no observncia do prazo mnimo estipulado no edital, entre a convocao e a data marcada para comparecimento do candidato, impossibilitando a verificao do cumprimento da ordem de classificao. Em preliminar, atendidos os pressupostos de admissibilidade, conheo do RECURSO. Quanto ao mrito, no acolho as alegaes do Recorrente. (...)As razes de recurso destinaram-se a afirmar que, embora reduzido o prazo para o preenchimento do cargo, nenhum prejuzo ocorreu aos seis primeiros candidatos classificados, uma vez que convocados, no se interessaram em ocupar a vaga.Contudo, deixou o recorrente de comprovar a desistncia dos 2 e 5 colocados, no demonstrando, pois, que a lista de classificao foi observada. Portanto, no h como afirmar que nenhum dos candidatos convocados para a funo de Enfermeiro no foram prejudicados. (TCESP, TC - 2533/003/07; 1 Cmara; Sesso: 17/11/2009; Rel. Dr. Marcos Renato Bttcher; Interessado: Hospital Municipal Dr. Tabajara Ramos Mogi Guau.; Exerccio: 2006; Auditado por: UR-10 - DSF-II; D.O.E. 04/12/2009)

    1.1.4 CONVOCAO APS EXPIRADO O PRAZO DO CERTAME

    SERVIDOR PBLICO- ADMISSO- CONCURSO- CONVOCAO APS EXPIRADO O PRAZO DO CERTAME- RECOMENDAO. 2.2 As admisses, agora em exame, decorreram de regular concurso pblico, tendo sido respeitada a ordem classificatria dos candidatos aprovados, bem como a quantidade de vagas existentes no Quadro de Pessoal do Municpio. Entretanto, a Auditoria concluiu pela irregularidade das admisses de [...], haja vista as correspondentes admisses terem ocorrido aps o trmino da validade do concurso pblico n. 01/2003. De acordo com a documentao constante dos autos, nota-se que os resultados do referido certame seletivo foram homologados em datas distintas, ou seja, em 04-03-04 (fls. 70/72) e 03-04-04 (fls. 73/74), sendo que a validade do concurso pblico em questo foi fixada em 2 (dois) anos a partir da data de homologao, conforme item 8.7 do correspondente Edital (fl. 56). 2.3 Em que pese a concluso da fiscalizao desta Corte, h documentos nos autos demonstrando que os referidos servidores foram convocados em datas anteriores ou na mesma data do ltimo dia de validade do concurso pblico n. 01/2003, podendo, assim, serem aceitas as admisses efetuadas depois de expirado o certame seletivo. [...] de bom alvitre ressaltar que tanto o Estatuto dos Servidores Pblicos Federais (Lei n. 8.112/90), quanto o Estatuto dos Servidores Pblicos do Estado de So Paulo (Lei n. 10.261/68), concedem ao candidato

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    convocado para assumir uma vaga nos Quadros da Administrao, prazo para a posse (art. 13 e art. 52, respectivamente), o que pode levar admisso do servidor depois de expirada a vigncia do correspondente concurso pblico. De qualquer forma entendo pertinente recomendar origem que, doravante, observe com rigor o prazo de vigncia de seus concursos pblicos, evitando utilizar procedimentos que possam ensejar questionamentos futuros sobre a legitimidade das admisses efetivadas. (TCESP, TC-001166/010/09; Deciso Monocrtica; Sesso: 24/07/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeitura Municipal de Itirapina; Exerccio: 2006; D.O.E. 29/07/2009).

    1.1.5 CLUSULA DE EDITAL DE CONCURSO

    SERVIDOR PBLICO- CLUSULA DO EDITAL DE CONCURSO- DECLARAO DO CANDIDATO NO ATO DE INSCRIO DE NO RECEBIMENTO DE PROVENTOS- ART. 37, 10 DA CR/88- REGULARIDADE. Em exame atos de admisso de pessoal da PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAS DA PRATA, do exerccio de 2007. [...] Em relao clusula 2.3.10, nota-se que a mesma apenas reflete o disposto no artigo 37, 10, da Constituio Federal de 1988, que veda a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao, exigindo que o candidato, no ato da inscrio, declare no receber proventos nas circunstncias estabelecidas pela Lei Maior. (TCESP, TC-001153/010/08; Deciso monocrtica; Sesso: 19/11/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeito Municipal de guas da Prata; Exerccio: 2007; D.O.E. 25/11/2009).

    SERVIDOR PBLICO- CLUSULA DO EDITAL DE CONCURSO- CRITRIO DE DESEMPATE- NO OBSERVNCIA DO ESTATUTO DOS IDOSOS- RECOMENDAO. Em exame atos de admisso de pessoal da PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAS DA PRATA, do exerccio de 2007. [...] Quanto aos critrios de desempate previstos na clusula 9.3 do Edital, realmente no houve observncia do pargrafo nico, do artigo 27, da Lei Federal n. 10.741/03 (Estatuto do Idoso), cabendo, tambm neste caso, recomendaes ao Executivo local. (TCESP, TC-001153/010/08; Deciso monocrtica; Sesso: 19/11/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeito Municipal de guas da Prata; Exerccio: 2007; D.O.E. 25/11/2009).

    ADMISSO DE PESSOAL CONCURSO PBLICO REGULAR ADOTAR COMO PRIMEIRO CRITRIO DE DESEMPATE: O DE MAIOR IDADE QUANTO AOS DEMAIS CRITRIOS, QUE ELES SEJAM OBJETIVOS E QUE SEJAM OBSERVADOS OS LIMITES IMPOSTOS PELA LEI E PELO EDITAL.Em exame, os atos de admisso de pessoal, levados a efeito no mbito da PRODEMI

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    - Progresso e Desenvolvimento do Municpio de Itu, nos exerccios de 2003, 2004 e de 2005, em Observo que quando da anlise das admisses levadas a efeito no exerccio de 2004, a auditoria informou que a admisso de Artfice Pintor praticada no exerccio de 2002 foi julgada irregular porque foi aplicado, como critrio de desempate, o de maior nmero de dependentes, sendo que a idade estabelecida para a considerao dos dependentes no havia sido previamente estipulada no edital do concurso. No tocante falha observada pela SDG, vejo que no documento de fls. 610, datado de 18/11/2002, a administrao solicitava o comparecimento do senhor Heraldo Felix dos Santos, dado o empate constatado. Na poca, ele obteve o 3 lugar na classificao e s foi convocado no exerccio de 2004. Negar registro ao ato de admisso, levado a efeito em 2004, s viria causar mais danos ao candidato que j foi prejudicado pela aplicao de critrio impugnado por este Tribunal. Assim, pelo exposto, e tendo em conta a boa f dos servidores que se submeteram aos rigores do concurso pblico, em como o Parecer exarado no mbito do Ministrio Pblico, julgo regulares as admisses em exame e determino o registro dos respectivos atos. Recomendo origem, que nos futuros editais adote como primeiro critrio de desempate o de maior idade, de acordo com o preceituado no artigo 27, pargrafo nico, da Lei Federal n 10.741/03 e quanto aos demais critrios, que eles sejam objetivos e que sejam observados os limites impostos pela lei e pelo edital.razo de concurso pblico (edital n 1/2002). ( TCESP - TC 33237/026/03; Sesso: 10/03/2009; Rel. Robson Marinho; Exerccios: 2003, 2004 e 2005; D.O.E. 17/03/20009).

    ADMISSO DE PESSOAL CONCURSO PBLICO CRITRIO DE DESEMPATE INCINERAO DAS PROVAS REGISTROS ELETRNICOS JULGADO LEGAL RECOMENDAO ESTATUTO DO IDOSO.Em exame os atos de admisso de pessoal mediante o Concurso Pblico n 01/2007, dos interessados relacionados s fls. 03/10, efetuados pela Prefeitura Municipal de Santa Maria da Serra, no exerccio de 2007. Analisando o edital do concurso em pauta (fls. 21/31), no que diz respeito aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia, a equipe tcnica de fiscalizao constatou as seguintes ocorrncias: Adoo de critrio de desempate (candidato com maior nmero de dependentes, com maior idade e, por ltimo, sorteio) em discordncia ao que estabelece o pargrafo nico do artigo 27 da Lei n 10.741/03; Previso de incinerao das provas, decorridos 180 dias da homologao do concurso, desde que no se caracterize qualquer bice, mantendo-se, porm, pelo prazo de validade do concurso pblico, os registros eletrnicos. O rgo de instruo informou que as provas haviam sido incineradas (declarao s fls. 44), aduzindo que tal prtica restringiu a atividade fiscalizadora desta Corte, haja vista que pendiam de apreciao por este Tribunal os atos de admisso em exame. [...] Os atos de admisso de pessoal decorreram de Concurso Pblico, regularmente processado, com a devida publicidade, seleo realizada mediante provas escritas, respeito ordem de classificao e justificativas para as eventuais desistncias. Ademais, como ressaltou SDG, a origem manteve suas despesas com pessoal dentro dos patamares preconizados pela Lei Complementar n 101/00. No obstante, consigno as recomendaes sugeridas pela SDG quanto ao

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    atendimento Lei n 10.741/03 e manuteno das provas at o exame de legalidade promovido por esta Corte de Contas. Isto posto, aprecio os atos de admisso de pessoal (fls.03/10), os quais considero legais e, em conseqncia, determino que se procedam aos competentes registros, nos termos do artigo 2, inciso V, da Lei Complementar n 709, de 14/01/93, c.c. o artigo 50, inciso VII, do Regimento Interno deste Tribunal. Recomendo Prefeitura Municipal de Santa Maria da Serra que observe o critrio de desempate preconizado no pargrafo nico do artigo 27 da Lei Federal n 10.741/03 (Estatuto do Idoso) em futuros certames que promover, bem como mantenha as provas dos candidatos disposio das inspees realizadas por este Tribunal, at que se proceda ao julgamento dos respectivos atos de admisso. (TCESP TC 1503/010/08; Relator: Fulvio Julio Biazzi; Interessado: Prefeitura Municipal de Santa Maria da Serra; Exerccio: 2007; D.O.E. 05/06/2009).

    CONCURSO PBLICO EDITAL PRAZO EXGUO PARA INSCRIES CRITRIO DESEMPATE- PREFERNCIA SERVIDORES PBLICOS ATIVOS E EX-SERVIDORES AO RESCISRIA - IRREGULARIDADE. [...] injustificvel o estabelecimento de prazo exguo de 02 (dois) dias para captar inscries do concurso pblico n 01/2002, promovido pela Prefeitura Municipal de Torre de Pedra. certo que somente um pequeno contingente, circunscrito comuna, teve conhecimento e oportunidade de realizar sua inscrio, afrontando, assim, os princpios constitucionais da isonomia e eficincia. A assertiva de que o municpio era desprovido de transporte regular, o que dificultava os habitantes das cidades circunvizinhas de se locomoverem Torre de Pedra, insustentvel para fixar prazo nfimo das inscries. A disposio editalcia acerca do critrio de desempate, que privilegiaria servidores ativos ou ex servidores, foi potencialmente intimidativa a fluncia de outros tantos candidatos, na medida em que alm do aspirante ao emprego pblico ser aprovado, deveria competir em grau de inferioridade com candidatos que so ou foram servidores do Municpio. Ademais, danosa a clusula tendo em vista a possibilidade de se privilegiar candidatos que ingressaram no servio pblico de forma irregular. Diante do exposto, acompanho o posicionamento da SDG e VOTO pela improcedncia da Ao de Resciso de Julgado proposta pelo ex-Prefeito do Municpio de Torre de Pedra, Senhor RUBENS VIEIRA PINTO, confirmando, por decorrncia lgica, a r. sentena rescindenda que considerou ilegais as admisses dos exerccios de 2002 e 2003 e a multa pecuniria imposta, por descumprimento norma legal.(TCESP, TC-041642/026/07; Sesso: 25/03/09; Rel. Eduardo Bittencourt Carvalho; Interessado: Municpio de Torre de Pedra; Auditoria atual: UR-9 - DSF-II; D.O.E 18/04/2009).

    SERVIDOR PBLICO- CLUSULA DO EDITAL DE CONCURSO- DESTRUIO DOS CADERNOS DE PROVAS- SOMENTE APS ANLISE FINAL DO TRIBUNAL DE CONTAS- RECOMENDAO. Em exame atos de admisso de pessoal da PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAS DA PRATA, do exerccio de 2007. [...] Em relao clusula 12.4.1, que prev a incinerao dos cadernos de provas aps 180 dias, entendo equivocada e sem amparo

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    legal, uma vez que tal documentao deve existir enquanto o certame seletivo pender de fiscalizao ou de qualquer deciso judicial. Alis, o Supremo Tribunal Federal nos autos do MS 25113, julgado em 07-04-05, DJ de 06-05-05, entendeu que o ato de aposentadoria configura ato complexo, aperfeioando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas. Submetido condio resolutiva, no se operam os efeito da decadncia antes da vontade final da Administrao. Entendo que tal deciso pode ser estendida aos atos de admisso de pessoal, ou seja, at o registro perante esta Casa as admisses ainda podem ser questionadas, no podendo haver destruio da documentao pertinente neste nterim. Porm, como a Auditoria no encontrou falhas graves que pudessem comprometer a lisura do concurso pblico em questo, entendo que o caso tambm merece apenas recomendao. (TCESP, TC-001153/010/08; Deciso monocrtica; Sesso: 19/11/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeito Municipal de guas da Prata; Exerccio: 2007; D.O.E. 25/11/2009).

    SERVIDOR PBLICO- CLUSULA DO EDITAL DE CONCURSO-CRATER RESTRITIVO- RECOMENDAO. Tratam os autos dos atos de admisso de pessoal, mediante concurso pblico n 01/2007, efetuados pela Prefeitura Municipal de Igarapava, nos exerccios de 2007 e 2008. A equipe tcnica da Unidade Regional de Ribeiro Preto, quando da anlise do edital, referente ao exerccio de 2007, constatou que para os cargos de Ajudante de Obras, Auxiliar de Cozinha, Carpinteiro, Eletricista, Operador de Mquinas e Pedreiro foi exigida a comprovao de experincia no cargo, atravs da Carteira Profissional ou de Declarao emitida com firma reconhecida. [...] SDG mencionou que o concurso est em termo e a ordem de classificao foi cumprida, sendo que o nico apontamento efetuado diz respeito a exigncia de comprovao de experincia no cargo poca da inscrio, circunstncia esta que pode receber o mesmo tratamento aplicado no TC- 2466/005/05 Conselheiro Relator Fulvio Julio Biazzi, cuja sentena foi publicada no DOE de 19/05/07, ou seja, ser remetida ao campo das recomendaes. [...] Examinando a instruo desenvolvida nos autos e acolhendo o pronunciamento da SDG, entendo ser passvel de relevamento a falha apontada pela auditoria, quando do exame referente ao exerccio de 2007. Alm disso, no ficou demonstrado que houve prejuzo aos candidatos, bem como no houve impugnao do concurso em exame. [...] Recomendo Prefeitura Municipal de Igarapava para que, nos prximos concursos pblicos, exclua de seus Editais clusulas que possam restringir a inscrio de possveis interessados, atentando para o fato de que o diploma ou habilitao legal para o exerccio do cargo deve ser exigido na posse e no na inscrio para o concurso pblico, nos termos da Smula n 266 do Superior Tribunal de Justia. (TCESP, TC-001213/006/08; Deciso monocrtica; Sesso: 25/08/2009; Rel. Carlos Alberto de Campos; Interessado: Prefeito Municipal de Igarapava; Exerccio: 2007 e 2008; D.O.E. 26/08/2009).

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    ADMISSO DE PESSOAL CONCURSO PBLICO EXIGNCIA DE DOIS ANOS DE EXPERINCIA PARA O CARGO DE COORDENADOR PEDAGGICO RESTRIO DE PARTICIPAO DE CANDIDATOS RESGISTROS NEGADOS. Em exame atos de admisso de pessoal da Prefeitura Municipal de Brodowski, no exerccio de 2007, decorrentes do Concurso Pblico n 04/2004. U.R.-6, aps a reviso dos atos, concluiu pela ilegalidade das admisses de fls. 122, porque exigida experincia de 2 (dois) anos para o cargo de Coordenador Pedaggico, o que restringe a participao de candidatos. O prazo fixado origem, nos termos do inciso XIII, do artigo 2, da Lei Complementar n. 709/93, transcorreu in albis. Com fundamento no inciso V, do artigo 2, da Lei Complementar n. 709/93 e, em conformidade com as Instrues n. 02/02, aprovadas pela Resoluo n. 02/02, e Ordem de Servio n. 03/04, ante as manifestaes dos rgos instrutivos deste Tribunal, NEGO o registro dos atos de fls. 122 acionando, para estes, o disposto nos incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar n. 709/93. (TCESP TC 1641/006/05; Sesso: 03/12/2008; Rel. Edgard Camargo Rodrigues; Interessados: Ermenegilda Berleze Furlan e outra; Exerccio: 2007; Auditada por: U.R. 6; D.O.E. 16/12/2008).

    SERVIDOR PBLICO CONCURSO EDITAL ATO DA INSCRIO- EXIGNCIA DE CERTIDO NEGATIVA DE DBITO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIES FEDERAIS- CARTER RESTRITIVO - RECOMENDAOSalientou, entretanto que o item 2.2.2 do edital pode ter restringido a participao de possveis candidatos interessados no concurso pblico, uma vez que exigiu, no ato da inscrio, a apresentao de Certido Negativa de Dbitos de Tributos e Contribuies Federais, expedida pelo Ministrio da Fazenda, atravs da secretaria da Receita Federal. Instadas, Assessoria Tcnica e SDG opinaram da mesma forma. SDG destacou, ainda, que matria anloga foi tratada no TC-002312/003/06, onde fora exigida a apresentao de certides negativas de protesto e de processo na 2 fase da seleo, situao essa relevada pela C. 1 Cmara, em sede de recurso ordinrio julgado na sesso do dia 21/10/2008 pelo Substituto de Conselheiro Srgio Ciquera Rossi. [...] Desta forma, acolho as manifestaes da Auditoria, Assessoria Tcnica e SDG e julgo legais os atos de admisso de pessoal em exame, determinando os registros pertinentes, com fundamento no inciso III, do artigo 33, da Constituio Estadual, combinado com o inciso V, do artigo 2, da Lei Complementar n 709, de 1993, recomendando origem que, nos prximos concursos pblicos que realizar, revise os correspondentes Editais antes de public-los, evitando restritividades da espcie. (TCESP, TC-000971/010/08; Deciso Monocrtica; Sesso 6/7/2009; Rel. Renato Martins Costa; Interessado: Prefeitura Municipal de Charqueada; Exerccio 2007; D.O.E. 8/7/2009).

    RECURSO ORDINRIO PROCEDENTE ADMISSES DE PESSOAL - PRECEDIDAS DE CONCURSO PBLICO - EXIGNCIA DE DOCUMENTOS DE HABILITAO NO ATO DE INSCRIO E NO NO ATO DA POSSE CONTRARIEDADE DA SMULA 266 PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL

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    ACOLHENDO PROCEDIMENTO DA ESPCIE QUANDO NO SE TEM NOTCIA DE IMPUGNAO POR PARTE DE INTERESSADO E PARA EVITAR QUE SERVIDOR QUE DE BOA F PARTICIPOU DO CONCURSO NO SEJA PREJUDICADO POR FALHA DO ADMINISTRADOR SEVERA RECOMENDAO - NOS FUTUROS EDITAIS ABSTENHA-SE DE EXIGIR DOCUMENTOS DE HABILITAO NO ATO DA INSCRIO.A documentao encartada nos autos revela que o concurso pblico n 1/2005, levado a efeito no mbito do municpio de Urnia foi questionado perante o Judicirio, em razo de suposto favorecimento de candidatos. Demonstra, tambm, que na ocasio o ento administrador adotou as providncias visando regularizar a matria e todo o procedimento foi acompanhado e autorizado pelo Ministrio Pblico estadual. No tocante exigncia de documentos de habilitao no ato de inscrio e no no ato da posse, observo que, muito embora haja at entendimento sumulado no mbito do STJ estabelecendo que o diploma ou habilitao legal para o exerccio do cargo deve ser exigido na posse e no na inscrio para o concurso pblico (Smula 266), h decises prolatadas no mbito deste Tribunal, acolhendo procedimento da espcie quando no se tem notcia de impugnao por parte de interessado e, tambm, para evitar que servidor que de boa f participou do concurso no seja prejudicado por falha do administrador.[...] Assim sendo, e considerando que as admisses em apreo foram precedidas de concurso pblico, conforme prescrito no inciso II do artigo 37 da Constituio, voto pelo provimento do recurso e pelo registro dos atos. Proponho, no entanto, severa recomendao administrao pblica, para que nos futuros editais abstenha-se de exigir documentos de habilitao no ato da inscrio. (TCESP, TC 2129/011/07; 2 Cmara; Sesso: 17/11/09; ITEM 62; Rel. Robson Marinho; Interessado: Ex-Prefeito do Municpio de Urnia; Auditoria atual: UR-11 - DSF-I; D.O.E: 08/12/2009).

    SERVIDOR PBLICO PROFESSOR CONCURSO PBLICO CLUSULAS RECOMENDAO. [...] de bom alvitre recomendar origem que, nos prximos Editais de concursos pblicos que realizar, abstenha-se da clusula que estabelece contratao temporria de Professores aprovados no certame seletivo, que ainda no tenham o ttulo de Mestre, e posterior nomeao para cargo efetivo se os mesmos apresentarem a titulao dentro do prazo da admisso por tempo determinado, evitando-se, assim, questionamentos futuros. (TCESP, TC-002331/002/07; Deciso Monocrtica; Sesso: 22/05/2009; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Instituto Municipal de Ensino Superior de So Manuel; Exerccio: 2006; D.O.E. 27/05/2009).

    ADMISSO DE PESSOAL PROCESSO SELETIVO EDITAL - EXGUO PRAZO PARA INSCRIO CARTER RESTRITIVO- JULGADO IRREGULAR.Em exame, os atos de admisso de pessoal (Mdico Ortopedista, Mdico Reumatologista, Mdico Sanitarista, Nutricionista, Psiclogo Clnico, Tcnico em Radioterapia fls. 3/8), praticados no mbito da FUNCAMP Fundao de Desenvolvimento da UNICAMP, no exerccio de 2007, aps a realizao de processo seletivo. [...] Observo,

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    inicialmente, que para efeitos de fiscalizao deste Tribunal, a FUNCAMP Fundao de Desenvolvimento da Unicamp, insere-se no rol das Fundaes Estaduais de Apoio relacionadas no TC-A 34749/026/03. E, para estes casos, conforme abordado no decorrer da instruo processual, as normas de fiscalizao mostram-se mais flexveis e estabelecem que se leve em conta as regras estabelecidas no regulamento prprio da prpria fundao, especialmente no caso das contrataes de pessoal, voltadas ao desempenho de sua atividade fim. Trata-se aqui das contrataes de 3(trs) mdicos, 1 (uma) psicloga clnica, 1 (um) tcnico em radioterapia e 2 (duas) nutricionistas, para trabalharem no Hospital das Clnicas da Unicamp. Houve prvio processo seletivo para o recrutamento do pessoal, mas, segundo apurou a auditoria foi concedido pouco tempo aos candidatos para a inscrio no certame, uma vez que o edital foi datado de 9/4/2007 e as inscries seriam recebidas no perodo de 10 a 13 de abril de 2007. Assim como a douta PFE considero que o exguo prazo para inscrio restringiu a competitividade. Ora, deve haver um espao de tempo razovel para que os interessados possam habilitar-se no certame. Alm disto, noto que nas Instrues estabelecidas no mbito da prpria FUNCAMP para a realizao de processo seletivo, restou estabelecido que o perodo de inscrio somente poder se encerrar 5 (cinco) dias teis aps a data de divulgao do edital (fl. 85), o que no ocorreu no caso em exame. No pode ser desprezado o fato de que, conforme apurou a auditoria, com exceo das nutricionistas, todo o pessoal contratado possua alguma forma de vnculo com a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Assim sendo, julgo irregular a matria. Por conseguinte, nego o registro dos atos relacionados s fls. 3/8. Aplico espcie o disposto nos incisos XV e XXVII do artigo 2 da Lei Complementar Estadual n. 709/93. Alm disto, conforme proposto pela SDG, recomendo Fundao, para que todos tenham conhecimento do certame e os candidatos sejam tratados de forma isonmica, que amplie a forma adotada para divulgao do edital. (TCESP TC 1455/003/08; Relator: Robson Marinho; Interessados: FUNCAMP Fundao de Desenvolvimento da Unicamp; Carlos Eduardo Hideo Hanasilo, Michel Alexandre Yazbek, Adriano Massuda, Luciana Gisele Da Cunha Pinto, Carolina Murari Scarazzato, Karla Cristina Gaspar E Carlos Raimundo De Souza; Exerccio: 2007; D.O.E. 07/03/2009).

    SERVIDOR PBLICO ADMISSO DE PESSOAL ESTIPULAO EDITALCIA DE DUAS NOTAS DE CORTE - RECOMENDAOTratam os autos das admisses de pessoal, efetuadas pela PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTONIO DO JARDIM, para os cargos em epgrafe, por meio do Concurso Pblico n 01/2006. A auditoria manifestou-se pela irregularidade das contrataes, destacando que foram estabelecidas duas notas de corte e a utilizao de critrios de avaliao subjetivos.(...) As contrataes merecem registro, com recomendao. Na espcie, as admisses decorreram de concurso pblico, nos termos do disposto pelo inciso II, do artigo 37, da Constituio Federal. Contudo, foram estipuladas 02 (duas) notas de corte em razo do nmero de candidatos inscritos. As justificativas ofertadas pela origem demonstram que tal medida no foi aplicada no caso concreto, uma vez que todos os candidatos obtiveram nota superior exigida no edital, merecendo,

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    pois, relevao. [...] Desta forma, acolhendo as alegaes ofertadas pela Prefeitura Municipal de Santo Antonio do Jardim, JULGO LEGAIS as admisses relacionadas a fls. 03/10, determinado seus registros por este Tribunal. (TCESP, TC - 1416/010/08; Deciso monocrtica; Assinatura: 04/11/2009; Rel. Dr. Eduardo Bittencourt Carvalho; Interessado: Prefeitura Municipal de Santo Antonio do Jardim; Exerccio: 2007; D.O.E. 06/11/2009).

    1.1.6 APROVAO EM CONCURSO

    SERVIDOR PBLICO - CONCURSO PBLICO - AUSNCIA DE IDENTIFICAO DOS CANDIDATOS APROVADOS- VCIO INSANVEL. 3.1 As admisses em exame resultam do concurso pblico n. 1/04, realizado pela Fundao Municipal de Sade de Rio Claro. Referido concurso j foi objeto de apreciao por esta Corte, que, s fl. 33/35, negou registro s admisses dele decorrentes, apontando as mesmas irregularidades em relao s admisses em causa. Conforme destacou SDG as admisses encontram-se maculadas por vcio insanvel, eis que os candidatos foram classificados em listas que no permitem a identificao correta dos aprovados. Sendo definitivo o julgamento de irregularidade do concurso, no cabe cogitar de rev-lo nesta oportunidade. E nomeaes decorrentes de concurso irregular no podem ser julgadas legais e registradas por esta Corte. (TCESP, TC-001227/010/05; 1 Cmara; Sesso: 14/07/2009; Rel. Cludio Ferraz Alvarenga; Interessado: Fundao Municipal de Sade de Rio Claro; Exerccio: 2005; D.O.E. 05/08/2009).

    SERVIDOR PBLICO - PROVIMENTO INDEVIDO- JUSTIFICATIVA DA AUTORIDADE RECOMENDAO.h) Pessoal (fls. 42/46) Provimento indevido de cargos. [...] Diante do exposto, voto pela emisso de parecer favorvel aprovao das contas, com ressalva das falhas apontadas nos itens Planejamento e Execuo Fsica, Despesas com Sade, Outras Despesas, Licitao, Pessoal, Almoxarifado, Transparncia da Gesto Pblica, cuja efetiva regularizao recomendo. (TCESP, TC-002249/026/07; 1 Cmara; Sesso 10/02/2009 ITEM 79; Rel. Cludio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeitura Municipal de Flrida Paulista; Exerccio: 2007; Auditada por: UR-5 - DSF-I; D.O.E. 4/3/2009)

    SERVIDOR PBLICO ADMISSO DE PESSOAL CONTRATAO TEMPORRIA CANDIDATO FUNCIONRIO DA EMPRESA REALIZADORA DO CERTAME SENTENA.Auditoria, a cargo da Unidade Regional de Marlia (UR-04), na concluso de seu relatrio s fls.47/50, entendeu que os atos de admisso relacionados s fls.04/05, encontram-se em condies de serem apreciados e considerados legais para fins de registro, excetuando-se quele referente admisso do Sr. Nilcelino Francisco Siqueira (fls.03), ante a ofensa ao princpio constitucional da moralidade administrativa, expresso no art.37 da Constituio Federal.(...) Acompanho as manifestaes dos

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    rgos Tcnicos da Casa, que propugnaram regularidade das admisses em tela. Com efeito, bem dissertou a Assessoria Tcnica Jurdica, nos termos abaixo transcritos e que merecem ser reproduzidos: De acordo com a instruo (fls.48) o contrato firmado com a empresa que realizaria o Concurso n. 01/07 foi celebrado pelo substituto legal (Sr. Anderson) do Diretor Administrativo titular (Sr. Nilcelino), por fora da Portaria n. 1521, de 13/3/07. Tambm a assinatura do edital, do ato de nomeao da comisso examinadora. Tudo isso para permitir que o Diretor Administrativo (Sr. Nilcelino) pudesse participar do certame e concorrer vaga do cargo de Tesoureiro. Nessas ocasies, o titular e interessado nestes autos, afastou-se do exerccio de suas funes, no s por motivo de sade, mas tambm por estar impedido. Enquanto afastado por motivo de sade ou por impedimento, o servidor teve suas funes suspensas, no havendo, a rigor, como exercer poder de deciso sobre o concurso. (...)Vigoram os princpios da igualdade e da ampla defesa acessibilidade aos cargos e empregos pblicos (art.37,II da CF). Demais, a m f no se presume, sendo necessria a demonstrao inequvoca de que a parte realmente visou obter vantagem ilcita por meio do procedimento atacado. Da que no vislumbramos, em tese, irregularidade na participao do interessado no concurso apenas pelo fato dele, na poca do certame do certame, exercer o emprego pblico de Diretor Administrativo na mesma entidade. Diante disto, razo assiste a Assessoria Tcnica Jurdica, endossada por sua Chefia, s fls.75/77 dos autos. Ademais disso, da anlise dos autos, verifico ainda, que as admisses foram devidamente precedidas de processo seletivo. (TCESP, TC 1286/004/08; Deciso monocrtica; Assinatura: 21/09/2009; Rel. Marcelo Pereira; Interessado: Servio Autnomo de gua e Esgoto de Ibirarema - SAAEI; Exerccio: 2007; Auditada por: UR-04; D.O.E. 25/09/2009).

    SERVIDOR PBLICO CONCURSO PBLICO - ADMISSO DE PESSOAL ERRO NA DOCUMENTAO APRESENTADA POR CANDIDATO APROVADO E EMPOSSADO NEGATIVA DE REGISTRO - SENTENA1.1 Em exame atos de admisso de pessoal da PREFEITURA MUNICIPAL DE TATU, dos exerccios de 2005 e 2006. As admisses de (30) Gari (fls. 95 e 107), (58) Monitor (fls. 96 e 108), (1) Bibliotecrio (fl. 106) e (7) Motorista (fl. 109) decorreram do concurso pblico n. 03/2002. [...] e) a admisso de Bibliotecrio est irregular, haja vista quando da posse do candidato aprovado no concurso pblico, o mesmo no possua os requisitos exigidos no Edital, mas por equvoco da Administrao, acabou sendo admitido. O equvoco foi considerar uma declarao da Faculdade de que o candidato cursava o quinto ano, como sendo um certificado de concluso de curso. Houve abertura de processo administrativo para apurao, sendo assegurada ampla defesa ao interessado, no qual culminou com a demisso do referido candidato; (...) 2.4 A Auditoria anotou, ainda, que a admisso do Sr. Juliano Iafelix Silveira, ocorrida em 03-07-06 (fl. 106), para o cargo de Bibliotecrio, foi equivocada, j que a origem considerou como certificado de concluso de curso documento emitido pela Faculdade de Direito de Sorocaba atestando que o referido candidato cursava a 5 srie noturna do Curso de Bacharelado, em desacordo com o estabelecido pelo Edital do concurso pblico n. 03/2002 que exige para a ocupao do cargo nvel superior (fl. 152). A

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    prpria origem, ao tomar conhecimento de tal fato, instaurou sindicncia para apurar a irregularidade (fl. 156), culminando na demisso do referido servidor em 24-04-07 (cf. fls. 187/190 e 216). Assim, no h como conferir o registro admisso de Bibliotecrio.(...) E julgo irregular a admisso de Bibliotecrio (fl. 106), acionando em relao a ela os incisos XV e XXVII, do artigo 2, da Lei Complementar estadual n. 709/93, ciente este Tribunal em 60 (sessenta) dias das providncias adotadas. E determino que o assunto seja transmitido ao Ministrio Pblico para eventuais providncias que a Instituio entender cabveis. (TCESP, TC - 1334/009/03; Deciso monocrtica; Assinatura: 14/08/2009; Rel. Dr. Claudio Ferraz de Alvarenga; Interessado: Prefeitura Municipal de Tatu; Exerccio: 2005/2006; D.O.E. 20/08/2009)

    SERVIDOR PBLICO ADMISSO DE PESSOAL NO PREENCHIMENTO DE TODOS OS REQUISITOS DO CARGO NO MOMENTO DA NOMEAO DEMISSO DO FUNCIONRIO ILEGALMENTE CONTRATADO MEDIDA SUFICIENTE PARA POR FIM A SITUAO IMPRPRIA - SENTENA(...) exceo feita admisso de Eurico Antonio Moreira, contratado para o cargo de visitador Sanitrio, a qual encontra-se irregular.(...) De minha parte, constato que a Prefeitura deixou de observar os princpios constitucionais da legalidade e da eficincia, que norteiam os atos pblicos, visto que o edital claramente estabeleceu, em seu item 2.2.3 (fls.64), que no momento da nomeao, o candidato aprovado deveria comprovar que preenchia todos os requisitos exigidos para o cargo, inclusive o de ter cursado o ensino fundamental completo, sob pena de perda do direito vaga. No obstante, creio que a demisso do funcionrio ilegalmente contratado pode ser aceita como medida suficiente para por fim A situao imprpria, j que uma eventual restituio, da importncia paga ao ex-servidor, caracterizaria enriquecimento ilcito da Administrao, visto que, mesmo em condio irregular, o admitido efetivamente prestou servios Municipalidade, conforme informa a Origem s fls. 60. (TCESP, TC - 1413/009/06; Deciso monocrtica; Assinatura: 20/02/2009; Rel. Dr. Marcelo Pereira; Interessado: Prefeitura Municipal de Bom Jesus de Itarar; D.O.E. 26/02/2009).

    1.1.7 CRITRIOS DE SELEO

    SERVIDOR PBLICO PROFESSOR CONCURSO PBLICO ANLISE E VALORAO DE TTULOS.A auditoria relatou que para os cargos de professor foram aplicadas provas escritas e avaliados os ttulos apresentados pelos candidatos e contestou a forma adotada para valorao dos ttulos. Alm disto, observou que o prazo de validade do concurso no constou do edital. No prazo assinado [...] foi apresentada a defesa de fls. 160/165. Em sntese, alega a origem os atos foram praticados de acordo com o previsto na legislao que trata do assunto, que estabelece que o provimento dos empregos da classe de docentes e de profissionais de apoio tcnico pedaggico da carreira do magistrio, ser feito mediante concurso pblico de provas e ttulos, sendo concedido

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    peso idntico as estas duas etapas, priorizando o equilbrio entre a valorao das provas escrita e de ttulos. Salienta que a prpria Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional consagra como fundamentos elementares a formao e a experincia do profissional da educao. Acrescenta que s aps a aprovao prvia em prova escrita que seria realizada a anlise curricular do candidato. Quanto ao prazo de validade do concurso, afirma que por um lapso tal informao no constou do edital. Para a Assessoria Tcnica, a pontuao concedida aos ttulos, correspondente a 50% da pontuao total, afronta os princpios constitucionais da impessoalid