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Prof. Eng. Agr. Wilson Itamar Godoy CULTURA DO CULTURA DO REPOLHO REPOLHO Brassica Brassica oleraceae oleraceae

Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

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Prof. Eng. Agr. Wilson Itamar Godoy

CULTURA DO CULTURA DO REPOLHOREPOLHO

BrassicaBrassica oleraceaeoleraceae

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ORIGEM E TAXONOMIA

� Originário da costa Norte Mediterrânea, Ásia

Menor e costa Ocidental Européia;

� As regiões de clima temperado e úmido são

mais adequadas ao seu cultivo.

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ORIGEM E TAXONOMIA

� Taxonomia – Ordem: Papaverales

– Família: Brassicaceae

– Gênero: Brassica

– Espécie: Brassica olerácea

� Variedades:– B. oleracea L. var. capitata L. (Repolho Liso)– B. oleracea L. var. sabauda Martens. (Repolho crespo)

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B. oleracea L. var. sabauda

Martens. (Repolho crespo)

B. oleracea L. var. capitata L.

(Repolho Liso)

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ORIGEM E TAXONOMIA

� Subvariedades:– conica Lam. (cabeça pontuada)

– compressa Duch (cabeça achatada)

– sphaerica D. C (cabeça redonda)– obovata D.C. (cabeça oval)

� Formas:– alba (repolho branco)– rubra (repolho roxo)

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compressa Duch

(cabeça achatada) conica Lam. (cabeça pontuada)

sphaerica D. C (cabeça redonda)

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rubra (repolho roxo)

alba (repolho branco)

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BOTÂNICA

� Planta herbácea bianual, às vezes perene,

cultivada como anual;

� Superposição e embricamento das folhas centrais,

formando uma cabeça compacta que envolve a

gema apical;

� Atinge 60 a 90 cm de altura quando completa o

ciclo.

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Formação da cabeça

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BOTÂNICA

� Geralmente apresenta hipocótilo ereto,

longo e avermelhado;

� Dois cotilédones;

� Raiz axial com poucas raízes laterais.

Plântula

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BOTÂNICA

Plântula

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BOTÂNICA

� Cabeça uma roseta de folhas;

� Caule ereto, sem ramificações laterais,

grosso e curto, com cerca de 10 a 15 cm

de comprimento.

Cabeça e Caule

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BOTÂNICA

� Axial na fase juvenil;

� Na maturidade, alta ramificação, com formação

de raízes adventícias junto ao colo;

� maior expansão horizontal que vertical;

� 70 a 80% das raízes entre 20 a 30 cm;

� enraizamento (até 10 cm) favorecido pela

retenção de umidade na camada, cobertura

morta, alta densidade de plantio e irrigação.

Raiz

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BOTÂNICA

� Intensamente revestidas de pêlos radiculares,

necessidade de solos bem estruturados;

� Sistema radicular bem evoluído, com alta

capacidade de regeneração.

Raíz

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BOTÂNICA

� Hermafroditas,

quatro pétalas

dispostas em

cruz, quatro

sépalas, seis

estames;

Flores

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BOTÂNICA

Flores

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�Inflorescência racimosa

com 0,6 a 1,0 m de altura

e centenas de flores

amarelas;

�abrem-se ao

amanhecer,

�completamente abertas

pelas 9 horas.

� As anteras abrem-se

horas depois.

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BOTÂNICA

Flores

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BOTÂNICA

Inflorescência

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BOTÂNICA

Fruto

� Síliqua (vagem delgada)� 3 a 5 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento;

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BOTÂNICA

Fruto

� Seco e deiscente, quando maduro, abre-se pela

base, expondo as sementes que são em números

de 10 a 30 por síliqua;

� As síliquas dispõem-se em numerosas

ramificações racimosas, assemelhando-se a

cachos.

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BOTÂNICA

Semente

� Esférica, marrom, 1 a 2 mm de diâmetro;

� Um grama contém cerca de 300 sementes;

� Interior das sementes, quase totalmente ocupado

pelo embrião, e reserva dos cotilédones (óleos).

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FENOLOGIA

� Bom desenvolvimento fatores ambientais e

genéticos (clima, solo, tratos culturais, potencial

genético das cultivares e sazonalidade de plantio);

� Germinação da semente inicia após 4-6 dias da

semeadura, formação de dois cotilédones;

� logo após as primeiras folhas definitivas.

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

� O crescimento da planta jovem é pequeno, com poucas folhas iniciais;

� após as primeiras folhas pecioladas, o ponto de crescimento intumesce;

� o coração torna-se mais espesso devido ao acúmulo de nutrientes e o número de folhas aumenta rapidamente.

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

Desenvolvimento vegetativo

Influência do tipo de bandeja no desenvolvimento da muda

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FENOLOGIA

Desenvolvimento vegetativo

� Muda recém transplantada

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Formação da cabeça

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FENOLOGIA

� Altura da planta aumenta até os 60 dias;

� a formação da cabeça inicia-se 60 a 70 dias, através de um rápido desenvolvimento das folhas internas, cujo numero chega a 30, por ocasião da colheita;

� peso das folhas internas aumenta lentamente até os 90 dias;

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

� dividido em quatro estádios de crescimento;

– crescimento inicial – 0 a 30 dias

– expansão das folhas da saia – 30 a 60 dias

– desenvolvimento das folhas da saia – 60 a 90 dias

– desenvolvimento da cabeça – 90 a 120 dias

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

� Formação da cabeça

encurtamento dos internódios em direção ao

ponto de crescimento;

inibição no desdobramento das folhas;

� Parte inferior do caule

internódios são mais espaçados, as folhas conseguem

estender-se, formando uma coroa em volta da cabeça;

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

� Remoção da cabeça >>> formação de pequenas

cabeças nas axilas das folhas mais externas;

� 5 a 7,5 cm de diâmetro sem valor comercial;

� interesse em trabalhos de melhoramento;

� processo de estaquia, são enraizadas para obtenção

de plantas, visando o florescimento.

Desenvolvimento vegetativo

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FENOLOGIA

� Polinização entomófila >>> abelhas 85 a 100 %

� Atraídas pelo néctar e pólen;

� Estigma >>> receptivo cinco dias antes da antese, até

quatro dias depois;

� A fertilização ocorre 24 horas após a polinização.

Biologia da reprodução

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CLIMA

� Clima tem grande influência sobre o repolho,

� A temperatura >>> fator de maior relevância

para o sucesso da cultura.

Page 39: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

CLIMA

� tº ideal para germinação >>> de 13 a 15ºC;

� inicia com tº do ar entre 0 a 5ºC;

� Germinação acelera até 30ºC;

� A 10ºC as plântulas emergem em 14 dias;

� A 20ºC em uma semana;

� Acima de 30ºC as plântulas nascem raquíticas.

Germinação

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CLIMA

GerminaçãoTabela 02: Número de dias para a germinação de sementes e porcentagem de

plântulas normais de repolho, sob diferentes temperaturas. Temperaturas Geminação Plântulas Normais

(ºC) (nº dias) (%) 0 - 0 5 - 27

10 14,6 78 15 8,7 93 20 5,8 - 25 4,5 99 30 3,5 - 35 - - 40 - -

Fonte: Harrington & Minges, 1961 apud Silva Junior, 1987

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CLIMA

� Planta de clima temperado e úmido, principalmente para

o período de formação de cabeças, as quais são

beneficiadas em qualidade e produção;

� Baixas temperaturas (5ºC) induzem a formação de

maiores quantidades de acúcares nas folhas e maiores

quantidade de proteínas, sobretudo albumina;

Temperatura

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CLIMA

� Muito resistente ao frio, quando em pleno vigor e bem formada;

� suporta temperaturas de – 6,5ºC ou -15ºC por curtos períodos de tempo;

� estádio inicial de crescimento (1 a 2 folhas definidas), ésusceptível à geadas, causam danos à gema apical e às folhas mais velhas;

Temperatura

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CLIMA

� tº mínima necessária ao desenvolvimento vegetativo próximo de 0ºC;

� tº ótima para crescimento entre 15 a 21ºC, para cultivares de outono-inverno;

� abaixo e acima desta faixa de temperatura, o crescimento é demorado.

Temperatura

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CLIMA

� altas temperaturas >>> planta prolonga seu ciclo,

continuando a formação de novas folhas;

� estádio mais avançado do desenvolvimento da cabeça,

podem acelerar o crescimento;

Temperatura

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CLIMA

� Altas temperaturas >>> repolhos de inverno não formam

cabeças, e quando formam, são leves, frouxas e de péssimo

formato;

� acima de 25ºC retardam o crescimento, a formação de

cabeças e afetam a qualidade, além de favorecerem a

incidência de pragas e doenças;

Temperatura

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CLIMA

� considerando-se uma eficiência de chuva de

100%, são necessários 49 mm/ha ao longo de

um ciclo médio de 120 dias;

� a demanda hídrica é crescente à medida que o

repolho desenvolve-se;

Precipitação

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CLIMA

Precipitação

Tabela 03: Consumo de água pelo repolho em diferentes períodos de crescimento.

Período Necessidade Mensal Pluviométrica (dias) (%) (mm)

30 12 59 60 20 98 90 30 147 120 38 186

Total 100 490 Fonte: Muller & Pinto, 1979 apud Silva Junior, 1987.

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CLIMA

� não afeta a fase reprodutiva nem a vegetativa;

� não existe efeito sobre o florescimento do repolho;

� é regulado por fatores termo-fisiólogicos.

Fotoperíodo

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CLIMA

� adequada propicia maiores produções ;

� sombreamento leva a um maior acúmulo de nitrogênio

solúvel nas plantas, ocorrendo um maior alongamento

do caule;

� má formação da cabeça e menor produção.

luminosidade

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CLIMA

� baixas tº >>> passa fase vegetativa à reprodutiva;

� exigências de frio variam conforme as cultivares;

� indução floral >>> a planta atinge pleno

desenvolvimento vegetativo;

� estádio em que os nutrientes acumulados nas folhas são

translocados para o ponto de crescimento apical.

Desenvolvimento Reprodutivo“Indução floral”

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CLIMA

� baixas tº >>> as folhas em formação da região

meristemática tornem-se menores, até que ocorra a

diferenciação da gema vegetativa para forma

generativa;

� após o período de frio indutor, se as plantas sofrerem

temperaturas mais altas, o botão floral desenvolve e

floresce.

Desenvolvimento Reprodutivo“Indução floral”

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CLIMA

� Não ocorrendo o período de frio indutor, a planta torna-se

perene vegetativamente;

� Fatores fundamentais à indução floral >>>

temperatura, período de indução e desenvolvimento das

plantas;

Desenvolvimento Reprodutivo“Indução floral”

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CLIMA

� No Brasil, não existem temperaturas suficiente/ baixas para o florescimento das cultivares de inverno;

� vernalização de cultivares de inverno para florescimento >>> feita em ambientes controlados

durante 60 dias tº 4 a 5ºC;

Desenvolvimento Reprodutivo“Vernalização”

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CLIMA

Desenvolvimento Reprodutivo“Indução floral”

Armazenamento (dias)

Plantas vegetativas (numero)

Plantas florescidas (numero)

Dias para florescimento

(numero)

0 15 0 - 15 13 2 141 30 12 3 125 60 0 15 62

Fonte MILLER(1929) citado por SILVA JUNIOR(1989)

Efeito do período de vernalização no florescimento de repolho

armazenado à temperatura de 4 a 5°°°° C.

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CLIMA

� retirada do ambiente não pode coincidir com

temperaturas elevadas, acima de 25ºC ocorre a

desvernalização das gemas;

� temperaturas baixas (10 a 18ºC) causam florescimento;

� temperatura ótima para o florescimento é de 20ºC;

Desenvolvimento Reprodutivo“Vernalização”

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CLIMA

� fatores que podem induzir o “bolting”:

– Semeadura no início do outono, principalmente aquelas plantadas mais precoces;

– Mudas muito desenvolvidas transplantada no inverno;

– Mudanças bruscas de temperatura, geadas;

– Calor no início do inverno.

Desenvolvimento Reprodutivo“Florescimento prematuro”

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CLIMA

– Excesso de N na sementeira e no campo;

– Sementes de baixa vitalidade ou velhas.

– Herdabilidade;

– Solos pobres na sementeira ou no campo;

– Estresse provocado por baixa temperatura, deficiência hídrica, danos às raízes etc.

Desenvolvimento Reprodutivo“Florescimento prematuro”

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Page 60: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

CULTIVARES E HIBRIDOS

�Os materiais híbridos são superiores às cultivares,

devido a alta uniformidade, e durabilidade da cabeça no

comércio, sem ocorrer rachadura.

�Os híbridos apresentam homeostasia, são precoces e

altamente produtivos.

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EXIGENCIAS DE SOLO

� textura média, solto, profundo e rico em matéria orgânica;

� Solos argilosos;

� Áreas arenosas menos favoráveis (baixa retenção de

umidade).

� área bem ensolarada, boa disponibilidade de água, local

que não tenha sido cultivado antes com outras brássicas,

como couve, couve-flor e próprio repolho;

� análise química do solo, para definir a adubação e a

calagem.

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PREPARO DO SOLO

� aração profunda (20 a 30 cm);

� incorporação do calcário;

� duas gradagens cruzadas para eliminar os torrões e

nivelar o terreno;

� após a gradagem preparar as covas, com 20 cm de

profundidade, ou sulcos, com 10 cm de profundidade;

� as linhas de covas e os sulcos devem cortar o sentido da

declividade do terreno;

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� cultura se adapta à faixa de pH entre 5,5 a 6,8, devendo

a calagem elevar a saturação por bases a 70% e o pH a

6,5;

CALAGEM

ADUBAÇÃO MINERAL

� necessita de altas dosagens de nitrogênio (N), fósforo

(P) e potássio (K);

� forma de adubo nitrogenado mais indicado para o

repolho é o sulfato de amônio;

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T e o r d e M O N i t r o g ê n i o

% k g d e N h a - 1< = 2 , 5 1 8 0

2 , 6 - 5 , 0 1 4 0> 5 , 0 < = 1 0 0

Tabela 05: Quantidade de Nitrogênio recomendados para o cultivo repolho.

Fonte: Manual de Adubação e de calagem – RS/SC, 2004

Tabela 06: Quantidade de P e K para Cultura Repolho.

Interpretação dos Fósforo Potássio

teores de P e K kg P2O5 ha-1 kg K2O ha -1

Muito Baixo 340 360Baixo 280 300Médio 220 240Alto 160 180Muito Alto <= 120 <= 120

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� cultivos subseqüentes, aplicar 160 Kg de P2O5/ha e

180 de K2O/ha;

� parcelamento das adubações nitrogenada e

potássicas, considerando 1/3 no plantio e 2/3 aos 30 e

50 dias após o transplantio;

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� fornece nutrientes para as plantas e melhora as condições

química, física e biológica do solo;

� pesquisa da EMPASC (1989), indicam a aplicação de 20 a

50 t/ha de esterco de curral e 10 a 20 t/ha de cama de

aviário para a cultura;

ADUBAÇÃO ORGÂNICA

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� estercos de bovino, carneiro, galinha poedeira, cama de

aviário, compostos orgânicos, são feitos diretamente na

cova de plantio;

� Raij et al. (1985) citados por Kimoto (1993) recomendam

para as brássicas 1,5 a 2,5 kg de esterco de curral/planta,

e quantidades maiores para solos arenosos;

� utilização da cinza da casca de arroz também é

recomendada para suprir fósforo e potássio a cultura.

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� coletar folhas recém-desenvolvidas de 15 plantas, na formação da cabeça;

Avaliação foliar

N u t r ie n t e F a ix a N u t r ie n t e F a ix a

. . . . .% .. . . . . . .m g k g- 1

. . .

N 3 ,5 - 5 ,0 B 2 5 - 7 5

P 0 ,4 - 0 ,7 C u 8 - 2 0

K 3 ,0 - 5 ,0 F e 4 0 - 2 0 0

C a 1 ,5 - 3 ,0 M n 3 5 - 2 0 0

M g 0 ,4 - 0 ,7 M o 0 ,5 - 0 ,8

S 0 ,3 - 0 ,7 Z n 3 0 - 1 0 0

Tabela 07: Níveis nutricionais adequados para cultura repolho.

Fonte: Manual de Adubação e de calagem – RS/SC, 2004

Page 69: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� Pulverizar as folhas por 3 vezes, durante o ciclo, utilizando

10 g de ácido bórico em 10 litros de água (acrescentar

espalhante adesivo);

� pulverizar quinze dias após o transplante das mudas, 5 g

de molibdato de sódio (ou de amônio) por 10 litros de

água (acrescentar espalhante adesivo).

ADUBAÇÃO FOLIAR

Page 70: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� A adubação de cobertura é feita com 2 aplicações aos 30

e 50 dias após o transplantio, utilizando-se 70 kg/ha de N

e 100 kg/ha de K2O;

� regiões de clima quente: aplicações semanais de bórax

na dosagem de 3 g/litro de água a partir dos 20 dias após

o transplantio.

ADUBAÇÃO DE COBERTURA

Page 71: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

Sementes e produção de mudas

� mudas vigorosas e sadias, com sistema radicular bem desenvolvido é um fator importante no sucesso da cultura;

� produzidas em canteiros ou em recipientes;

� plantio de 1 ha são necessárias 100 g de sementes;

Page 72: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� plantio mais recomendável e prático, pois assegura maior

uniformidade e melhor seleção das mudas;

� podem ser usados copos de jornal (10 cm) ou copos

plásticos descartáveis de 200 a 300 mililitros, com

pequeno orifício no fundo, para drenar o excesso d’água;

Semeadura em Recipientes

Page 73: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� centro de cada copinho são colocadas 1-3 sementes e

logo em seguida irrigados;

� o desbaste é feito uma semana após a germinação,

deixando-se uma muda por copinho;

� mantidas em local sombreado, que aos poucos vai sendo

descoberto até chegarem ao ponto do transplantio, que

ocorre até os 30 dias da semeadura;

Semeadura em Recipientes

Page 74: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� Bandejas de isopor com substratos comerciais à base de vermiculita fertilizada ou formulações semelhantes

� recomendado para produtores que possuem estrutura coberta com plástico (estufa) e irrigação;

� sistema permite um melhor aproveitamento de espaço e facilita o transporte das mudas até o local do transplantio.

Semeadura em Recipientes

Page 75: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� irrigação das mudas na sementeira, duas vezes ao dia, durante os primeiros 15 dias após a semeadura;

� uma vez ao dia após este período e até o transplantio;

Tratos Culturais na Sementeira

� aos 10 dias, após a germinação, aplicar 5 g/10 litros de água de molibdato de sódio;

� aos 10 e 20 dias, aplicar 20 g/10 litros de água de bórax;

� Fazer o controle de pulgões, traça ou broca da couve;

� sementeira deve ser mantida no limpo, eliminando-se manualmente as plantas daninhas;

Page 76: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� Local definitivo: as mudas apresentam 4 a 6 folhas

definitivas ou 10 a 15 cm de altura, entre 25 e 30 dias após a

semeadura;

TRANSPLANTE E ESPAÇAMENTO

� EMBRAPA: transplante feito em covas com 30 x 30 x 30

cm, espaçadas 60 cm na fileira e 80 cm entre fileiras;

� feita em dias nublados ou à tardinha, evitar o estresse das

mudas;

� Aumento do índice de pega, irriga-se antes e depois do

transplantio;

Page 77: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� rotação com solanáceas (tomate, pimentão, berinjela, etc.);

� leguminosas (mucuna-preta e guandú) e ainda com

liliáceas (cebola, cebolinha e alho) e cenoura;

� Para reduzir custos de implantação e aproveitar adubos

residuais é recomendável o cultivo do repolho logo após o

cultivo do tomate.

ROTAÇÃO DE CULTURA

Page 78: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

IRRIGAÇÃO

�A função essencial: propiciar à cultura um suprimento

regular de água, de maneira que as demais operações

agrícolas, possam atingir seus máximos benefícios;

�Fator de garantia da produção agrícola;

� Altamente exigente em água chegando a perder 4mm

por dia através da evapotranspiração.

Page 79: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� A freqüência de irrigação deve manter o conteúdo de

água do solo de 60 a 100% de sua capacidade de

campo;

� Crescimento do repolho fica estagnado com 50% da

capacidade de campo;

� Estado de murcha permanente ocorre com 30% da

capacidade de campo;

� Melhor desenvolvimento ocorre entre 70 a 80% da

capacidade de campo.

Page 80: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� Disponibilidade de água uniforme durante seu ciclo;

� Desuniformidade no final do ciclo pode causar

rompimento na cabeça;

� Solos levemente ácidos com teores de umidade elevados

aumenta a ocorrência de hérnia e a infecção por

nematóides, diminuindo a capacidade de absorção de

água pelas raízes.

� Quando Falta de água ► Redução do tamanho da cabeça

► Atraso na colheita

Page 81: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� A irrigação deve ser feita em todos os estágios da

cultura;

� Cuidado com as irrigações próximas a colheita, pois

estas predispõem a planta a um florescimento precoce;

� O melhor período de irrigação é a noite por possuir pouco

ou nenhum vento e umidade relativa alta;

� Subsídio na energia elétrica.

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PLANTAS DANINHAS

� O repolho apresenta baixa capacidade de competição;

� Algumas plantas são hospedeiras de insetos nocivos ao

repolho;

� Também podem atuar no controle de vetores de doenças

em brássicas, feito através de insetos benéficos;

� A competição é prejudicial em estágios mais avançados de

desenvolvimento;

� Controle em até quatro semanas após o transplante.

Page 83: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

� Decréscimo de 100% onde passou todo seu ciclo na presença de plantas daninhas variando de acordo com sua espécie e população;

� Áreas livres de plantas daninhas ouve um aumento no rendimento;

� Áreas com baixos níveis de infestantes ouve um aumento no numero de cabeças comerciais;

� Capina não deve ser feita em períodos mais avançados de desenvolvimento da cultura;

� A eliminação de invasoras:o capinas manuais

o Mecânicas

o utilização de herbicidaso cobertura plástica

Page 84: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

Sulcamento para plantio com tração animal

Page 85: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

PRAGAS

Page 86: Repolho a Cultura - Almanaque Do Campo[1]

Pulgões

� Brevicoryne brassicae

coloração verde recoberto por uma camada branca, cerosa;vive na face superior da folha.

� Myzus persicae

coloração geral verde clara vive na face inferior da folha.

Ambos causam danos consideráveis às crucíferas;Causam o encarquilhamento das folhas e definhamento da planta;Transmissores de partículas virais que atacam as brássicas.

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Lagarta-rosca (Agrotis ypsilon)

� Estas lagartas têm o hábito noturno e subterrâneo,

enrolando-se quando tocada;

� Atacam as plantas novas, tenras, à altura do colo;

� Durante o dia vivem no solo próximo às plantas cortadas;

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Lagarta-rosca (Agrotis ypsilon)

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Curuquerê da couve (Ascia monuste orseis)

� A fêmea deposita os ovos na face inferior das folhas;

� O prejuízo é devido ao ataque das lagartas nas folhagens.

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Lagarta mede palmo (Trichoplusia nii)

� As lagartas transformam-se em crisálidas na própria folha envoltas por um casulo fino de teia branca

� Atacam as folhas, fazendo buracos que tiram a qualidade o produto.

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Broca-da-couve: (Hellula phidileali)

� As lagartas alimentam-se da parte tenra das folhas, abrem

galerias no caule e posteriormente perfuram o meristema

apical recobrindo-o com uma teia fina.

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Traça das brássicas (Plutella xylostella)

� A fêmea deposita os ovos na parte inferior das folhas;

� As lagartas, nos primeiros 2 ou 3 dias, penetram no interior

da folha a se alimentar do parênquima;

� Em seguida abandonam a galeria e passam a alimentar-se da

epiderme da parte inferior da folha;

� Para transformarem-se em crisálidas, tecem um pequeno

casulo facilmente reconhecido, por ser constituído de

pequenas malhas.

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Traça das brássicas (Plutella xylostella)

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Outras pragas

� Capixaba (lagria villosa)

� Paquinha (Grillotalpa hexadactila)

� Grilo (Grillus assimilis)

� Vaquinha (Diabrotica speciosa)

� Caracóis e lesmas.

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CONTROLE DE PRAGAS

� Proteger os insetos benéficos, predadores, parasitos de pragas;

� A aplicação de defensivos deve ser feita em reboleiras, só

aplicar em toda área com altas infestações;

� Utilizar inseticidas seletivos ou biológicos (bacillus

thuringensis).

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DOENÇAS

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Podridão mole (Ervinia carotovora)

� Bacteria, ataca a fase final da cultura, época quente e úmida;

� Infecção por ferimentos ou desequilíbrio nutricional;

� Encharcamento dos tecidos afetados, seguindo-se de

podridão mole com exudação de um líquido gelatinoso com

odor desagradável;

� Medidas preventivas: evitar ferimentos nas plantas, durante

as operações de cultivos, combate às pragas, adubação

equilibrada, maior espaçamento, arejamento e rotação de

cultura.

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Podridão de Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum)

� Alto Viçosa-MG >>> perdas de 40 a 50% na produção de repolho

em área cultivada continuamente por cinco anos;

� Manchas encharcadas, de formato irregular, posteriormente,

ficam cobertas pelos escleródios;

� No campo, observam-se os sintomas nas folhas e nos pecíolos

mais próximos ao solo e na cabeça;

� Cabeças de repolho colonizadas pelo fungo normalmente

apodrecem;

� Favorecido por alta umidade e temperaturas amenas.

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Podridão negra (Xanthomonas campestris)

� Ataca em todas as fases do ciclo;

� Na sementeira provoca a queda dos cotilédones prematuramente;

� Amarelecimento em forma em “V” com o vértice voltado para o lado de baixo, acompanhando as nervuras que se mostram coloridas de pardo a negro;

� Ferimentos de qualquer natureza favorecem a infecção;

Medidas preventivas:

� Uso de cultivares resistentes, evitar períodos quente e úmidos, fazer rotação de cultura, por 2 a 3 anos.

� Repolho União-Embrapa - resistente

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Hérnia das brássicas(Plasmodiophora brassicae)

� Ocorre nas regiões Sul e Sudeste onde predominam temperaturas

amenas e alta umidade relativa;

� As plantas podem estar afetadas mas não mostrar sintomas na

parte aérea. Com o desenvolvimento da doença, ocorrem

subdesenvolvimento e murcha em horas mais quentes do dia;

� Formação de galhas nas raízes, em função da hipertrofia das

células e dos tecidos colonizados pelo fungo. As galhas têm

tamanho variado, desde poucos milímetros até dez ou mais

centímetros de diâmetro;

� A doença é favorecida por solos ácidos e úmidos, com

temperatura entre 20 e 25°C.

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PLANTIO NO CAMPO

� Rotação de culturas com gramíneas e outras

brássicas evitam a incidência de doenças;

� Eliminação dos restos culturais diminuem as fontes de

inocuo;

� As doenças de origem bacterianas e fúngicas podem

ser prevenidas através da utilização de fungicidas.

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PONTO DE COLHEITA

� Maturação comercial >>> as cabeças apresentam-se bem compactadas, fechadas, com bom tamanho e as folhas superiores começam a enrolar para trás expondo as folhas mais claras de baixo;

� Ocorre dos 85 aos 130 dias após o transplante, variando de acordo com a variedade, estação de crescimento e tratos culturais;

� Apresentam a vantagem de protelação da colheita >>>

A colheita pode ser adiantada ou retardada, mas pode trazer alguns problemas como a deterioração, abertura, enrijecimento e rachadura da cabeça e florescimento da planta.

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RENDIMENTO

� Media mundial 20 e 25 t/ha

� Brasil está entre 30 a 35 t/há

� Ocorrem picos de produção de até 55

t/ha, geralmente no outono, quando as

cabeças são maiores;

� O repolho roxo e crespo possuem

menor capacidade de produção.

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TIPOS E PROCEDIMENTOS DE COLHEITAS

Colheita Manual

� A cabeça é forçada para o lado e cortada na região do caule rente

a ultima folha;

� Desbaste das folhas doentes, descoloridas ou com lesões, que

causam depreciação do produto, deixando na cabeça de 4 a 7

folhas pra a proteção comercial;

� Deve-se evitar machucaduras que causam escurecimento e

ressecamento do tecido, conferindo péssimo aspecto ao produto.

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COLHEITA MECÂNICA

� Exige alto grau de uniformidade na cultura, diâmetro,

alinhamento das cabeças nas fileiras, uniformidade de

maturação e comprimento do caule sem folhas;

� Dois tipos de colhedeiras mecânicas:

�Que cortam as cabeças rente ao solo;

�Arrancam as plantas do solo;

Separam a cabeça do resto da planta, num processo

de trilhagem feito na máquina.

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ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

� Estocagem é comum em paises de clima temperado;

� Cultivares adaptadas a estocagem, galpões isentos de

goteiras, ventilado, sem focos de condensação de umidade;

� Colocar em prateleiras superpostas e espaçadas entre si;

� Colheita volumosa >>> as cabeças são estocadas em

montes dentro galpão e cobertas com palha;

� Controle da temperatura e umidade, através de ventilação

natural ou forçada.

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Estocagem Climatizada

� A refrigeração do repolho reduz sensivelmente as

perdas por transpiração, respiração e incidência de

doenças;

� A temperatura ideal para estocagem é de 0ºC, com

umidade relativa de 90 a 95%.

� Nestas condições, o repolho pode ser armazenado

de 3 a 6 meses.

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DOENÇAS NO ARMAZENAMENTO

� Condições desfavoráveis podem desenvolver várias doenças;

� Botrytis, Rhizopus, Colletotrichum, Erwinea, Alternaria e

Pseudomonas;

� Botrytis é a principal doença causando aumento de gastos com mão de obra para realizar a retirada das folhas estragadas antes de efetuar a comercialização;

� Evitar doenças: efetuar a colheita em períodos secos, cuidando para evitar ferimentos;

� Colocar gelo moído nas caixas de armazenamento.

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TRANSPORTE

� No Brasil se perde de 10 a 20%;

� EUA estas perdas não chegam a 10%;

� Basicamente caminhões: em caixas de papelão, sacos de

aniagem ou polietileno de 25 a 32kg;

� A granel, exige que o veiculo tenha a carga protegida com lona,

para que não haja ação do sol, chuva e outros fenômenos

meteorológicos sobre a carga;

� Transporte aéreo: utilizado quando o produto assume cotações

elevadas, períodos de entre safra européia.

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PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO

Chucrute

� É pouco difundida no Brasil;

� Preparações caseiras em regiões de nítida influencia européia;

� É resultado da fermentação aneróbica das folhas de repolho onde o açúcar é convertido em ácidos lático;

� Fermentação mantida em condições de ausência de oxigênio sendo preservada da deterioração.

Processamento mínimo