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OLIBERAL BELÉM, SÁBADO, 26 DE MAIO DE 2018 6 n PODER POLÍTICA Reprovação de presidenciáveis fica estável A pouco mais de quatro me- ses da eleição presidencial, a desaprovação aos prin- cipais candidatos permanece estável e em níveis elevados. Isso é o que revela a pesquisa de maio do Barômetro Político Estadão-Ipsos, que todos os meses analisa a opinião dos brasileiros sobre personalida- des do mundo político e jurí- dico. A pesquisa foi publicada na edição de ontem do jornal IPSOS Levantamento não procura medir intenção de voto do brasileiro Desaprovação ao ex-ministro Henrique Meirelles é de 61% Já a taxa de aprovação ao presidente Michel Temer (MDB) é de apenas 3%. JUDICIÁRIO O juiz Sérgio Moro, que con- denou Lula em primeira instân- cia, é desaprovado por 50%, e aprovado por 40%. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, tem ta- xa de desaprovação de 47%, e de aprovação, de 25%. Outros 28% não a conhecem ou não soube- ram responder. PT deve apresentar programa de governo a Lula em agosto, diz Pochmann O Partido dos Trabalhado- res (PT) deverá apresentará até 15 de agosto o seu programa de governo ao candidato da si- gla à Presidência da República que, pelas orientações do Dire- tório Nacional da Legenda, será o ex-presidente Luiz Inácio Lu- la da Silva, disse ontem, o eco- nomista, professor da Univer- sidade de Campinas (Unicamp) e responsável pelo programa petista, Márcio Pochmann. Ele falou por pouco mais de uma hora e respondeu per- guntas de clientes e sócios da GO Associados que, sob a me- diação do presidente da insti- tuição Gesner de Oliveira, está ouvindo todos os economistas dos pré-candidatos numa sé- ma que será apresentado será muito diferente de todos os programas de governo do PT desde que o partido começou a participar de eleições presi- denciais em 1989. RECESSÃO O economista disse que o programa considera a toma- da de medidas emergenciais para tirar o Brasil da recessão já nos primeiros meses de um eventual governo do PT. Tais medidas - ele não disse quais seriam - não dependeriam de aprovações do legislativo dado que o Parlamento no começo da legislatura ainda está to- mando pé das coisas. De acordo com Pochmann, as medidas seriam adotadas no sentido de dar solução às questões envolvendo o enfra- quecimento do mercado inter- no e à problemática do desem- prego. “Queremos começar o governo com medidas decisi- vas do ponto de vista de tirar o Brasil da situação de estagna- ção que se encontra”, disse. Também disse que o progra- ma visa a adotar “medidas de transição de decisões tomadas pelo atual governo que, ao ver do PT, são decisões que se não são equivocadas são decisões com as quais o Partido dos Tra- balhadores não compartilha- ria”. Essas medidas de transição já dependeriam do Congresso, disse o economista. Uma outra parte do progra- ma, de acordo com Pochmann, trata de medidas estruturais que dialogam com os quatro anos de mandato. “Evidentemente que dependem do Legislativo, mas obviamente apontam para questões cruciais do ponto de vista da democracia brasilei- ra, da soberania nacional, mas que viabilizasse o Brasil voltar a crescer de forma sustentável e integrada no mundo no qual nós estamos hoje situados”, rei- terou o economista do PT. Lula da Silva será o candidato do PT à presidência MARCOS BIZZOTTO - AGIF - AE O Estado de S. Paulo. Com exceção de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está pre- so e não deverá concorrer, as menores taxa de desaprovação são as de Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB). Ainda assim, os índices estão em patamar elevado, próximo a 60%. No caso de Bolsonaro, seis em cada dez eleitores não aprovam seu desempenho, segundo a pesquisa. A taxa de aprovação é de apenas 23%. Os números são os mes- mos do levantamento ante- rior, feito em abril. Apesar de o Ipsos incluir o nome de presidenciáveis em sua pesquisa, ela não procu- ra medir intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguin- te: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o(a) senhor(a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”. Marina Silva tem desapro- vação de 61%, segundo o Ip- sos. A taxa oscilou um ponto porcentual para cima desde a pesquisa anterior. A vanta- gem da ex-ministra do Meio Ambiente é sua taxa de apro- vação, de 30%, mais alta que a dos adversários com chances de concorrer. A desaprovação ao ex-mi- nistro da Fazenda Henrique Meirelles é de 61%, e a aprova- ção, de apenas 7%. O ex-pre- feito de São Paulo Fernando Haddad, citado como possível substituto de Lula como can- didato do PT, tem números semelhantes: 61% e 5%, respec- tivamente. Tanto Meirelles como Ha- ddad ainda são relativamente pouco conhecidos: cerca de um terço dos eleitores afirma não saber ou não conhecê-los o suficiente para opinar. TUCANOS No PSDB, a desaprovação ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é de 69%, o quádruplo de sua aprovação, de 17%. As taxas são pratica- mente as mesmas do levanta- mento anterior. O Barômetro Político Esta- dão-Ipsos revela que o ex-pre- feito João Doria, pré-candida- to a governador de São Paulo pelo PSDB, tem desaprovação um pouco menor que a de Al- ckmin: 62%. Mas isso pode ser efeito apenas do fato de o ex- prefeito ser menos conhecido. Quando se exclui do universo da pesquisa os eleitores que não conhecem os tucanos, am- bos empatam em aprovação e desaprovação. Na primeira pesquisa do Ipsos feita inteiramente após a prisão de Lula, a desapro- vação ao petista aparece com tendência de queda: era de 57% em março, passou a 54% em abril e oscilou para 52% em maio. Já a aprovação, no mesmo período, foi de 41%, 42% e 45%, respectivamente. Condenado no caso do tri- plex no Guarujá, Lula foi preso no dia 7 de abril, quando os dados da pesquisa daquele mês ainda estavam sendo co- letados - as entrevistas foram feitas entre 10 e 15 de abril. rie chamada “Programas Eco- nômicos dos Presidenciáveis”. Antes da apresentação oficial, o programa será submetido à aprovação do PT, em 19 de ju- lho, informou Pochmann. O programa, ainda em cons- trução, de acordo com o econo- mista, contou na sua primeira fase com participação da ex-pre- sidente Dilma Rousseff no que o PT chamou de fase de avaliação e autocríticas dos 13 anos de governo do PT. “Autocríticas, de certa forma não são muito co- muns na nossa recente demo- cracia. Humildemente, isso nos permitiu escolher melhor os ca- minhos a serem seguidos numa eventual nova experiência de governo”, disse Pochmann. Por estar em fase de constru- ção, o programa do PT não tem ainda questões fechadas sobre vários temas de relevância, ad- mitiu o economista e professor da Unicamp. Mas ele adiantou que o programa está abandonan- do as ideias calcadas em docu- Fundo eleitoral para candidatura feminina aumenta 140% este ano Partidos políticos serão obri- gados a gastar até 1.811% a mais com candidaturas femininas neste ano, após decisão do Tri- bunal Superior Eleitoral (TSE) de reservar uma fatia de 30% do fundo eleitoral para as can- didatas nas disputa proporcio- nal. Segundo levantamento do Estadão Dados, do total de re- cursos disponível, as legendas, em média, terão de repassar às mulheres 140% mais do que o fizeram há quatro anos. Parlamentares e cientistas políticos ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliam que a mudança deve incentivar a participação de mulheres na mentos e programas detalhistas do campo da esquerda que são, normalmente, teorias frias. Nesse aspecto, explicou Po- chmann, um próximo governo petista terá que ter em vista que no processo de globaliza- ção o Brasil não poderá conti- nuar a se comportar como se fosse uma ilha. Terá que ser uma economia que olhe para o desenvolvimento do País, da América Latina e que, sobretu- do, esteja conectado com que acontece no resto do mundo. Para Pochmann, o progra- Agência Estado SÃO PAULO EM CONSTRUÇÃO Programa será submetido à aprovação do partido, em 19 de julho Agência Estado SÃO PAULO mas com o instrumento errado. O TSE legislou”, disse. No seu quarto mandato, Go- rete Pereira (PR-CE) foi uma das 14 signatárias da consulta ao TSE que levou à mudança. “Co- mo os partidos são presididos por homens, nossa participa- ção é mínima. Como eles têm os cargos, vão mais para a TV e ganham mais recursos”, disse. Para a professora de ciên- cia política da Universidade de Brasília (UnB) Flávia Biroli, a decisão do TSE é “um passo para efetivar a legislação”. “Só reservar vagas, não adiantava; deixar claro que precisava ocu- par essas vagas não era o sufi- ciente; punir os partidos não foi suficiente também. É preciso vincular essas cotas a recursos reais para se concorrer eleitoral- mente.” Para a senadora Marta Su- plicy (MDB-SP), a nova regra vai combater as candidaturas “la- ranjas”. Segundo ela, nove de cada dez candidatos que não receberam nem sequer um voto em 2016 eram mulheres. “Eram laranjas, não fizeram campa- nha. A lei das cotas nunca foi respeitada de fato.” que pretendem barrar a decisão do TSE ou evitar que ela tenha efeito na eleição deste ano. Na comparação com 2014, a legenda que mais terá de ampliar os recursos para as candidatas é o PROS (1.811%). O DEM, sigla do presidente da Câ- mara, Rodrigo Maia (RJ), vem em seguida. O partido terá de desembolsar 659% a mais para as candidaturas femininas. Na quarta-feira, 23, Maia criticou o que chamou de “ativismo judi- cial” do TSE. “A decisão do TSE é meritória, vai na linha certa, política. O entendimento é de que somente a reserva das va- gas não garantia o lugar das candidatas, uma vez que boa parte delas não tinha recursos para campanha e outras tantas eram consideradas “laranjas”. Analistas veem relação direta entre volume de recursos e su- cesso na disputa eleitoral. Há quatro anos, as legendas repassaram, em média, 12,5% dos recursos disponíveis para suas candidatas a deputado federal e estadual. Neste ano, o patamar vai saltar para 30%, graças à decisão do TSE de esta- belecer a porcentagem mínima de repasse de recursos do fun- do eleitoral e de tempo de rádio e TV. As siglas agora terão de repassar para as candidatas R$ 515 milhões do fundo eleitoral - no valor total de R$ 1,716 bilhão. Este valor representa quatro ve- zes o recebido pelas mulheres em 2014 (R$ 130,4 milhões de um total de R$ 1,043 bilhão des- tinado pelos partidos às candi- daturas proporcionais). Na Câmara já existe um mo- vimento de líderes partidários A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal da Universidade Federal do Pará torna público que estão abertas, no período de para preenchimento de vaga de Professor Substituto, para o Instituto de Ciências da Educação, para o tema: Psicologia da Educação e Educação Inclusiva. Do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, para o tema: Organização e Representação no contexto dos arquivos. Do Campus Do Campus Universitário de Castanhal, para o tema: Literatura Brasileira. Do Campus Universitário Tucuruí, para os temas: Mecânica dos Sólidos e Sistemas Mecânicos Aplicados; Cálculo e Física. E para vaga de Professor Temporário, para o Instituto de Ciências da Saúde, para o tema: Atenção Integral à Saúde. O Edital está disponível na página da PROGEP: www.progep.ufpa.br. Belém (PA), 25 de maio de 2018 Raimundo da Costa Almeida Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal em exercício AVISO DE EDITAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO RDC Eletrônico nº 177/2018 OBJETO: Contratação Integrada de empresas para Elaboração do Projeto Básico, Executivo e a Execução das Obras de Implantação e Pavimentação da Rodovia BR-230/PA, trecho: Div. TO/PA (Inicio da Trv. Rio Araguaia) – Div. PA/AM (Palmares), subtrecho: Fim travessia do Rio Araguaia (S Raimundo Araguaia) – Início Trecho Pavimentado e Segmento: km 0,70 - km 12,10 e Extensão: 11,40 km (Lote único). Abertura das Propostas: 18/06/2018 às 9h www.comprasgovernamentais.gov.br. O edital disponível nos sites www.dnit.gov.br. MAIORES INFORMAÇÕES: SCL/PA. Fone: (91) 3250.2633 e Fone/Fax: (91) 3250.2650. Belém – PA, 24 de maio de 2018 Raimundo Guilherme Maciel Corrêa Presidente da Comissão AVISO DE LICITAÇÃO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARÁ SERVIÇO DE CADASTRO E LICITAÇÕES

Reprovação de presidenciáveis fica estável · POLÍTICA Reprovação de presidenciáveis fica estável A pouco mais de quatro me-ses da eleição presidencial, a desaprovação

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Page 1: Reprovação de presidenciáveis fica estável · POLÍTICA Reprovação de presidenciáveis fica estável A pouco mais de quatro me-ses da eleição presidencial, a desaprovação

o liberal Belém, sáBado, 26 de maio de 20186 n poder

POLÍTICA

Reprovação de presidenciáveis fica estável

A pouco mais de quatro me-ses da eleição presidencial, a desaprovação aos prin-

cipais candidatos permanece estável e em níveis elevados. Isso é o que revela a pesquisa de maio do Barômetro Político Estadão-Ipsos, que todos os meses analisa a opinião dos brasileiros sobre personalida-des do mundo político e jurí-dico. A pesquisa foi publicada na edição de ontem do jornal

IPSOSLevantamentonão procuramedir intenção devoto do brasileiro

Desaprovação ao ex-ministro Henrique Meirelles é de 61%

Já a taxa de aprovação ao presidente Michel Temer (MDB) é de apenas 3%.

JudiciáRio

O juiz Sérgio Moro, que con-denou Lula em primeira instân-cia, é desaprovado por 50%, e aprovado por 40%. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, tem ta-xa de desaprovação de 47%, e de aprovação, de 25%. Outros 28% não a conhecem ou não soube-ram responder.

PT deve apresentar programa de governo a Lula em agosto, diz Pochmann

O Partido dos Trabalhado-res (PT) deverá apresentará até 15 de agosto o seu programa de governo ao candidato da si-gla à Presidência da República que, pelas orientações do Dire-tório Nacional da Legenda, será o ex-presidente Luiz Inácio Lu-la da Silva, disse ontem, o eco-nomista, professor da Univer-sidade de Campinas (Unicamp) e responsável pelo programa petista, Márcio Pochmann.

Ele falou por pouco mais de uma hora e respondeu per-guntas de clientes e sócios da GO Associados que, sob a me-diação do presidente da insti-tuição Gesner de Oliveira, está ouvindo todos os economistas dos pré-candidatos numa sé-

ma que será apresentado será muito diferente de todos os programas de governo do PT desde que o partido começou a participar de eleições presi-denciais em 1989.

Recessão

O economista disse que o programa considera a toma-da de medidas emergenciais para tirar o Brasil da recessão já nos primeiros meses de um eventual governo do PT. Tais medidas - ele não disse quais seriam - não dependeriam de aprovações do legislativo dado que o Parlamento no começo da legislatura ainda está to-mando pé das coisas.

De acordo com Pochmann, as medidas seriam adotadas no sentido de dar solução às questões envolvendo o enfra-quecimento do mercado inter-no e à problemática do desem-prego. “Queremos começar o governo com medidas decisi-

vas do ponto de vista de tirar o Brasil da situação de estagna-ção que se encontra”, disse.

Também disse que o progra-ma visa a adotar “medidas de transição de decisões tomadas pelo atual governo que, ao ver do PT, são decisões que se não são equivocadas são decisões com as quais o Partido dos Tra-balhadores não compartilha-ria”. Essas medidas de transição já dependeriam do Congresso, disse o economista.

Uma outra parte do progra-ma, de acordo com Pochmann, trata de medidas estruturais que dialogam com os quatro anos de mandato. “Evidentemente que dependem do Legislativo, mas obviamente apontam para questões cruciais do ponto de vista da democracia brasilei-ra, da soberania nacional, mas que viabilizasse o Brasil voltar a crescer de forma sustentável e integrada no mundo no qual nós estamos hoje situados”, rei-terou o economista do PT.

Lula da Silva será o candidato do PT à presidência

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O Estado de S. Paulo.Com exceção de Luiz Inácio

Lula da Silva (PT), que está pre-so e não deverá concorrer, as menores taxa de desaprovação são as de Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB). Ainda assim, os índices estão em patamar elevado, próximo a 60%.

No caso de Bolsonaro, seis em cada dez eleitores não aprovam seu desempenho, segundo a pesquisa. A taxa de aprovação é de apenas 23%. Os números são os mes-mos do levantamento ante-rior, feito em abril.

Apesar de o Ipsos incluir o nome de presidenciáveis em sua pesquisa, ela não procu-ra medir intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguin-

te: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o(a) senhor(a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”.

Marina Silva tem desapro-vação de 61%, segundo o Ip-sos. A taxa oscilou um ponto porcentual para cima desde a pesquisa anterior. A vanta-gem da ex-ministra do Meio Ambiente é sua taxa de apro-vação, de 30%, mais alta que a dos adversários com chances de concorrer.

A desaprovação ao ex-mi-nistro da Fazenda Henrique Meirelles é de 61%, e a aprova-ção, de apenas 7%. O ex-pre-feito de São Paulo Fernando Haddad, citado como possível substituto de Lula como can-didato do PT, tem números semelhantes: 61% e 5%, respec-

tivamente.Tanto Meirelles como Ha-

ddad ainda são relativamente pouco conhecidos: cerca de um terço dos eleitores afirma não saber ou não conhecê-los o suficiente para opinar.

Tucanos

No PSDB, a desaprovação ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é de 69%, o quádruplo de sua aprovação, de 17%. As taxas são pratica-mente as mesmas do levanta-mento anterior.

O Barômetro Político Esta-dão-Ipsos revela que o ex-pre-feito João Doria, pré-candida-to a governador de São Paulo pelo PSDB, tem desaprovação um pouco menor que a de Al-ckmin: 62%. Mas isso pode ser

efeito apenas do fato de o ex-prefeito ser menos conhecido. Quando se exclui do universo da pesquisa os eleitores que não conhecem os tucanos, am-bos empatam em aprovação e desaprovação.

Na primeira pesquisa do Ipsos feita inteiramente após a prisão de Lula, a desapro-vação ao petista aparece com tendência de queda: era de 57% em março, passou a 54% em abril e oscilou para 52% em maio. Já a aprovação, no mesmo período, foi de 41%, 42% e 45%, respectivamente.

Condenado no caso do tri-plex no Guarujá, Lula foi preso no dia 7 de abril, quando os dados da pesquisa daquele mês ainda estavam sendo co-letados - as entrevistas foram feitas entre 10 e 15 de abril.

rie chamada “Programas Eco-nômicos dos Presidenciáveis”. Antes da apresentação oficial, o programa será submetido à aprovação do PT, em 19 de ju-lho, informou Pochmann.

O programa, ainda em cons-trução, de acordo com o econo-mista, contou na sua primeira fase com participação da ex-pre-sidente Dilma Rousseff no que o PT chamou de fase de avaliação e autocríticas dos 13 anos de governo do PT. “Autocríticas, de certa forma não são muito co-muns na nossa recente demo-cracia. Humildemente, isso nos permitiu escolher melhor os ca-minhos a serem seguidos numa eventual nova experiência de governo”, disse Pochmann.

Por estar em fase de constru-ção, o programa do PT não tem ainda questões fechadas sobre vários temas de relevância, ad-mitiu o economista e professor da Unicamp. Mas ele adiantou que o programa está abandonan-do as ideias calcadas em docu-

Fundo eleitoral para candidatura feminina aumenta 140% este ano

Partidos políticos serão obri-gados a gastar até 1.811% a mais com candidaturas femininas neste ano, após decisão do Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE) de reservar uma fatia de 30% do fundo eleitoral para as can-didatas nas disputa proporcio-

nal. Segundo levantamento do Estadão Dados, do total de re-cursos disponível, as legendas, em média, terão de repassar às mulheres 140% mais do que o fizeram há quatro anos.

Parlamentares e cientistas políticos ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliam que a mudança deve incentivar a participação de mulheres na

mentos e programas detalhistas do campo da esquerda que são, normalmente, teorias frias.

Nesse aspecto, explicou Po-chmann, um próximo governo petista terá que ter em vista que no processo de globaliza-ção o Brasil não poderá conti-

nuar a se comportar como se fosse uma ilha. Terá que ser uma economia que olhe para o desenvolvimento do País, da América Latina e que, sobretu-do, esteja conectado com que acontece no resto do mundo.

Para Pochmann, o progra-

Agência EstadoSão Paulo

EM CONSTRUÇÃOPrograma será submetido à aprovação do partido, em 19 de julho

Agência EstadoSão Paulo mas com o instrumento errado.

O TSE legislou”, disse. No seu quarto mandato, Go-

rete Pereira (PR-CE) foi uma das 14 signatárias da consulta ao TSE que levou à mudança. “Co-mo os partidos são presididos por homens, nossa participa-ção é mínima. Como eles têm os cargos, vão mais para a TV e ganham mais recursos”, disse.

Para a professora de ciên-cia política da Universidade de Brasília (UnB) Flávia Biroli, a decisão do TSE é “um passo para efetivar a legislação”. “Só reservar vagas, não adiantava; deixar claro que precisava ocu-par essas vagas não era o sufi-ciente; punir os partidos não foi suficiente também. É preciso vincular essas cotas a recursos reais para se concorrer eleitoral-mente.”

Para a senadora Marta Su-plicy (MDB-SP), a nova regra vai combater as candidaturas “la-ranjas”. Segundo ela, nove de cada dez candidatos que não receberam nem sequer um voto em 2016 eram mulheres. “Eram laranjas, não fizeram campa-nha. A lei das cotas nunca foi respeitada de fato.”

que pretendem barrar a decisão do TSE ou evitar que ela tenha efeito na eleição deste ano.

Na comparação com 2014, a legenda que mais terá de ampliar os recursos para as candidatas é o PROS (1.811%). O DEM, sigla do presidente da Câ-mara, Rodrigo Maia (RJ), vem em seguida. O partido terá de desembolsar 659% a mais para as candidaturas femininas. Na quarta-feira, 23, Maia criticou o que chamou de “ativismo judi-cial” do TSE. “A decisão do TSE é meritória, vai na linha certa,

política. O entendimento é de que somente a reserva das va-gas não garantia o lugar das candidatas, uma vez que boa parte delas não tinha recursos para campanha e outras tantas eram consideradas “laranjas”. Analistas veem relação direta entre volume de recursos e su-cesso na disputa eleitoral.

Há quatro anos, as legendas repassaram, em média, 12,5% dos recursos disponíveis para suas candidatas a deputado federal e estadual. Neste ano, o patamar vai saltar para 30%,

graças à decisão do TSE de esta-belecer a porcentagem mínima de repasse de recursos do fun-do eleitoral e de tempo de rádio e TV. As siglas agora terão de repassar para as candidatas R$ 515 milhões do fundo eleitoral - no valor total de R$ 1,716 bilhão. Este valor representa quatro ve-zes o recebido pelas mulheres em 2014 (R$ 130,4 milhões de um total de R$ 1,043 bilhão des-tinado pelos partidos às candi-daturas proporcionais).

Na Câmara já existe um mo-vimento de líderes partidários

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal da Universidade Federal do Pará torna público que estão abertas, no período de

para preenchimento de vaga de Professor Substituto, para o Instituto de Ciências da Educação, para o tema: Psicologia da Educação e Educação Inclusiva. Do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, para o tema: Organização e Representação no contexto dos arquivos. Do Campus

Do Campus Universitário de Castanhal, para o tema: Literatura Brasileira. Do Campus Universitário Tucuruí, para os temas: Mecânica dos Sólidos e Sistemas Mecânicos Aplicados; Cálculo e Física.E para vaga de Professor Temporário, para o Instituto de Ciências da Saúde, para o tema: Atenção Integral à Saúde.O Edital está disponível na página da PROGEP: www.progep.ufpa.br.

Belém (PA), 25 de maio de 2018Raimundo da Costa Almeida

Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal em exercício

AVISO DE EDITAL

UNIVERSIDADEFEDERAL DO PARÁ MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO

RDC Eletrônico nº 177/2018OBJETO: Contratação Integrada de empresas para Elaboração do Projeto Básico, Executivo e a Execução das Obras de Implantação e Pavimentação da Rodovia BR-230/PA, trecho: Div. TO/PA (Inicio da Trv. Rio Araguaia) – Div. PA/AM (Palmares), subtrecho: Fim travessia do Rio Araguaia (S Raimundo Araguaia) – Início Trecho Pavimentado e Segmento: km 0,70 - km 12,10 e Extensão: 11,40 km (Lote único). Abertura das Propostas: 18/06/2018 às 9h www.comprasgovernamentais.gov.br. O edital disponível nos sites www.dnit.gov.br. MAIORES INFORMAÇÕES: SCL/PA. Fone: (91) 3250.2633 e Fone/Fax: (91) 3250.2650.

Belém – PA, 24 de maio de 2018Raimundo Guilherme Maciel Corrêa

Presidente da Comissão

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E AVIAÇÃO CIVIL

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