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República Federativa do Brasil SEÇÃO I ANO XXXVIII - N9 155 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 1983 CÂMARA DOS DEPUTADOS ,- ATA DA 157' SESSÃO DA I' SESSÃO LEGISLATIVA DA 47' LEGISLATURA EM 18 DE NOVEMBRO DE 1983. I- Abertura da Sessão rr - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior 1lI - Leitura do Expediente IV - Pequeno Expediente ARTHUR VIRGlLIO NETO - Sucessào presidencial. JOÃO GILBERTO - Política bclicista e intervencionista norte- americana. LEONIDAS RACHID - Posse do Ministro Jarbas Passarinho na Pasta da Previdência e Assistência Social. NILSON GIBSON - Implan- tação de serviços de computação elctrónica no Poder Judiciário. DANTE DE OLIVEIRA - Carro a álcool com isenção fiscal para vendedores viajantes. EVANDRO AYRES DE MOU- RA - Débito dos agricultores de Quixadá, Estado do Ceará, devido ao PROAGRO. JOSÉ MOURA - Alocação, pelo Governo Federal, de maior volume de recursos para os progra- mas de desenvolvimento do artesa- nato. JOSÊ MENDONÇA DE MO- RAIS - Criação, na Câmara dos SUMÁRIO' Deputados, de sala especial para orações e meditação. SIQUEIRA CAMPOS Eleições diretas para Presidente da República. GENEBALDO CORREIA - Resposta ao discurso do Deputado Siqueira Campos. GUIDO MOESCH - Crise no comércio atacadista de álcool e be- bidas no Estado do Rio Grande do Sul. MILTON BRANDÃO - Inau- guração da poate sobre o rio Gur- guéia, BR-135, Bom Jesus, Estado do Piauí. AMAURY MÜLLER Quebra do monopólio estatal do petróleo. SIQUEIRA CAMPOS - Uso da palavra nos termos do art. 93, inciso VIII, do Regimcnto Interno. NILSON GIBSON - Comuni- cação, como Líder, para solidarizar-se com o Deputado Si- queira Campos. Comemoração do Dia da Bandeira. Viagem do Presi- dente da Câmara dos Deputados a Nova Iorque, Estados Unidos. Eleições diretas para Presidente da República. V- Grande Expediente GEOVANI BORGES - Lança- mento do livro "u ma Esperança para o Amapá", de sua autoria. Problemas econômicos e sociais do Território do Amapá. ERNANI SÃTYRO - Decla- rações do Presidente da República durante sua visita à Nigêria, na Ã- frica, sobre eleições diretas para a Presidência da República. Históri- co sobre as eleições presidenciais no Brasil. VIVALDO FROTA - Progra- mas de incentivos à produção da borracha. Atuação da SUDHE- VEA. LUIZ GUEDES - Necessidade de fortalecimento do Poder Legis- lativo. Urgência para a revogação dos institutos de decurso de prazo e do decreto-lei. VI - Designação da Ordem do dia VII - Encerramento Discurso do Deputado Irineu COllito, com errata publicada no DCN de 4-1 1-83, pág. 12055, que se republica por haver saído com omissões. 2-ATA DAS COMISSOES 3- MESA (Relação dos membros) 4- LIDERES E VICE- LIDERES DE PARTIDOS (Re- lação dos membros) 5- COMISSOES (Relação dos membros das Comissões Perma- nentes, Especiais, Mistas e de In- quérito). ATA DA 157' SESSÃO !:M 18 DE NOVEMBRO DE 1983 PRESIDÊNCIA DO SR.: Ary Kffuri, 2 p -Secretário. I - ÃS 9:30 HORAS COMPARECEM OS SE- NHORES: Flávio Marcilio Paulino Cícero de Vasconcellos Walber Guimarães Fernando Lyra Ary Kffuri Francisco Studart Amaury Muller Osmar Leitão Carneiro Arnaud José Eudes Antônio Morais Acre Alércio Dias - PDS; Aluízio Bezerra - PMDB; Amílcar de Queiroz - PDS; Geraldo Fleming - PMDB; José Mello - PMDB; Ruy Lino - PMDB; WUdy Vianna - PDS. Amazonas Arthur Virgílio Neto - PMDB; Carlos Alberto de Carli - PMDB; José Fernandes - PDS; José Lins de Albuquerque - PDS; Josué de Souza - PDS; Mário Frota --PMDB; Randolfo Bittencourt - PMDB; Vi- valdo Frota - PDS. Rondônia Assis Canuto - PDS; Francisco Erse - PDS; Fran- cisco Sales - PDS; Leônidas Rachid - PDS; Múcio Athayde - PMDB; Olavo Pires - PMDB; Orestes Mu- niz - PMDB; Ríta Furtado - PDS. Pará Ademir Andrade - PMDB; Antônio Amaral - PDS; Brabo de Carvalho - PMDB; Carlos Vinagre _ PMDB; Coutinho Jorge - PMDB; Domingos Juvenil - PMDB; Gerson Peres - PDS; Lúcia Viveiros _ PDS; Manoel Ribeiro - PDS; Osvaldo Melo - PDS; Ronaldo Campos - PMDB; Sebastião Curió - PDS; Vicente Queiroz - PMDB.

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República Federativa do Brasil

DIÁRIO~NACIONALSEÇÃO I

ANO XXXVIII - N9 155 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 1983

CÂMARA DOS DEPUTADOS

,- ATA DA 157' SESSÃO DAI' SESSÃO LEGISLATIVA DA47' LEGISLATURA EM 18 DENOVEMBRO DE 1983.

I - Abertura da Sessão

rr - Leitura e assinatura da atada sessão anterior

1lI - Leitura do Expediente

IV - Pequeno Expediente

ARTHUR VIRGlLIO NETO- Sucessào presidencial.

JOÃO GILBERTO - Políticabclicista e intervencionista norte­americana.

LEONIDAS RACHID - Possedo Ministro Jarbas Passarinho naPasta da Previdência e AssistênciaSocial.

•NILSON GIBSON - Implan­

tação de serviços de computaçãoelctrónica no Poder Judiciário.

DANTE DE OLIVEIRA ­Carro a álcool com isenção fiscalpara vendedores viajantes.

EVANDRO AYRES DE MOU­RA - Débito dos agricultores deQuixadá, Estado do Ceará, devidoao PROAGRO.

JOSÉ MOURA - Alocação,pelo Governo Federal, de maiorvolume de recursos para os progra­mas de desenvolvimento do artesa­nato.

JOSÊ MENDONÇA DE MO­RAIS - Criação, na Câmara dos

SUMÁRIO'

Deputados, de sala especial paraorações e meditação.

SIQUEIRA CAMPOSEleições diretas para Presidente daRepública.

GENEBALDO CORREIA ­Resposta ao discurso do DeputadoSiqueira Campos.

GUIDO MOESCH - Crise nocomércio atacadista de álcool e be­bidas no Estado do Rio Grande doSul.

MILTON BRANDÃO - Inau­guração da poate sobre o rio Gur­guéia, BR-135, Bom Jesus, Estadodo Piauí.

AMAURY MÜLLERQuebra do monopólio estatal dopetróleo.

SIQUEIRA CAMPOS - Usoda palavra nos termos do art. 93,inciso VIII, do Regimcnto Interno.

NILSON GIBSON - Comuni­cação, como Líder, parasolidarizar-se com o Deputado Si­queira Campos. Comemoração doDia da Bandeira. Viagem do Presi­dente da Câmara dos Deputados aNova Iorque, Estados Unidos.Eleições diretas para Presidente daRepública.

V - Grande Expediente

GEOVANI BORGES - Lança­mento do livro "uma Esperançapara o Amapá", de sua autoria.Problemas econômicos e sociais doTerritório do Amapá.

ERNANI SÃTYRO - Decla­rações do Presidente da Repúblicadurante sua visita à Nigêria, na ífrica, sobre eleições diretas para aPresidência da República. Históri­co sobre as eleições presidenciaisno Brasil.

VIVALDO FROTA - Progra­mas de incentivos à produção daborracha. Atuação da SUDHE­VEA.

LUIZ GUEDES - Necessidadede fortalecimento do Poder Legis­lativo. Urgência para a revogaçãodos institutos de decurso de prazo edo decreto-lei.

VI - Designação da Ordem dodia

VII - Encerramento

Discurso do Deputado IrineuCOllito, com errata publicada noDCN de 4-1 1-83, pág. 12055, que serepublica por haver saído comomissões.

2-ATA DAS COMISSOES

3 - MESA (Relação dosmembros)

4 - LIDERES E VICE­LIDERES DE PARTIDOS (Re­lação dos membros)

5 - COMISSOES (Relação dosmembros das Comissões Perma­nentes, Especiais, Mistas e de In­quérito).

ATA DA 157' SESSÃO!:M 18 DE NOVEMBRO DE 1983

PRESIDÊNCIA DO SR.:Ary Kffuri, 2p-Secretário.

I - ÃS 9:30 HORAS COMPARECEM OS SE­NHORES:

Flávio MarcilioPaulino Cícero de VasconcellosWalber GuimarãesFernando LyraAry KffuriFrancisco StudartAmaury MullerOsmar LeitãoCarneiro ArnaudJosé EudesAntônio Morais

Acre

Alércio Dias - PDS; Aluízio Bezerra - PMDB;Amílcar de Queiroz - PDS; Geraldo Fleming ­PMDB; José Mello - PMDB; Ruy Lino - PMDB;WUdy Vianna - PDS.

Amazonas

Arthur Virgílio Neto - PMDB; Carlos Alberto deCarli - PMDB; José Fernandes - PDS; José Lins deAlbuquerque - PDS; Josué de Souza - PDS; MárioFrota --PMDB; Randolfo Bittencourt - PMDB; Vi­valdo Frota - PDS.

Rondônia

Assis Canuto - PDS; Francisco Erse - PDS; Fran­cisco Sales - PDS; Leônidas Rachid - PDS; MúcioAthayde - PMDB; Olavo Pires - PMDB; Orestes Mu­niz - PMDB; Ríta Furtado - PDS.

Pará

Ademir Andrade - PMDB; Antônio Amaral - PDS;Brabo de Carvalho - PMDB; Carlos Vinagre _PMDB; Coutinho Jorge - PMDB; Domingos Juvenil- PMDB; Gerson Peres - PDS; Lúcia Viveiros _PDS; Manoel Ribeiro - PDS; Osvaldo Melo - PDS;Ronaldo Campos - PMDB; Sebastião Curió - PDS;Vicente Queiroz - PMDB.

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12906 Sábado 19

Maranhão

Bayma Júnior - PDS; Cid Carvalho - PMDB; Edi­son Lobão - PDS; Enoc Vieira - PDS; Eurico Ribeiro- PDS; Jayme Santana - PDS; Joào Alberto de Souza- PDS; João Rebelo - PDS; José Burnett - PDS; JoséRibamar Machado - PDS; Magno Bacelar - PDS;Magib Haickel - PDS; Pedro Novais - PMDB; SarneyFilho - PDS; Vieira da Silva - PDS; Victor Trovão­PDS; Wagner Lago - PMDB.

Piauí

Celso Barros - PDS; Ciro Nogueira - PMDB; Herá­clito Fortes ~ PMDB; Jônathas Nunes - PDS; JoséLuiz Maia - PDS; Ludgero Raulino - PDS; MiltonBrandão - PDS; Tapety Júnior - PDS; Wall Ferraz­PMDB.

Ceará

Aécio de Borba - PDS; Alfredo Marques - PMDB;Antônio Morais - PMDB; Carlos Virgílio - PDS; Cla­udio Philomeno - PDS; Evandro Ayres de Moura ­PDS; Flávio Marcílio - PDS; Furtado Leite - PDS;Gomes da Silva - PDS; Haroldo Sanford - PDS;Leorne Belém - PDS; Lúcio Alcântara - PDS; ManoelGonçalves - PDS; Manoel Viana - PMDB; MarceloLinharcs - PDS; Mauro Sampaio -'PDS; Moysés Pi­mentel- PMDB; Orlando Bezerra - PDS; Ossian Ara­ripe - PDS; Paes de Andrade - PMDB; Paulo Lustosa- PDS; Sérgio Philomeno - PDS.

Rio Grande do Norte

Agenor Maria - PMDB; Antônio Càmara ­PMDB; Antônio Floréneio - PDS; Henrique EduardoAlves - PMDB; Jessé Freire - PDS; João Faustino­PDS; Vingt Rosado - PDS; Wanderley Mariz - PDS.

Paraíba

Adauto Pereira - PDS; Octacílio Queiroz - PMD B;Álvaro Gaudêncio - PDS; Antônio Gomes - PDS;Carneiro Arnaud - PMDB; Edme Tavares - PDS; Er­nani Satyra - PDS; Joacil Pereira - PDS; João Agripi­no - PMD B; José Maranhão - PMDB; Raimundo As­fora - PMDB; Tarcísio Buriti - PDS.

Pernambuco

Antônio Farias - PDS; Arnaldo Maciel - PMDB;Carlos Wilson - PMDB; Cristina Tavares - PMDB;Egídio Ferreira Lima - PMDB; Fernando Lyra ­PMDB; Geraldo Melo - PDS; Gonzaga Vaseoncelos­PDS; Inocêncio Olivcira - PDS; Jarbas Vasconcelos ­PMDB; João Carlos de Carli - PDS; José Carlos Vas­concelos - PMDB; José Jorge - PDS; José Mendonça"Bezerra - PDS; José Moura - PDS; Josias Leite ­PDS; Mansueto de Lavor - PMDB; Miguel Arraes ­PMDB; Nilson Gibson - PDS; Osvaldo Coelho ­PDS; Oswaldo Lima Filho - PMDB; Pedro Corrêa ­PDS; Ricardo Fiuza - PDS; Roberto Freire - PMDB;Sérgio Murilo - PMDB; Thales Ramalho - PDS.

Alagoas

Albérico Cordeiro - PDS; Djalma Falcão - PMDB;Geraldo Bulhões - PDS; José Thomaz Nonô - PDS;Manoel Afonso - PMDB; Nelson Costa - PDS; Re­nan Calheiros - PMDB.

Sergipe

Adroaldo Campos - PDS; Augusto Franco - PDS;Celso Carvalho - PDS; Francisco Rollemberg- PDS;Gillon Garcia - PDS; Hélio Dantas - PDS; José Car­los Teixeira - PMDB; Jackson Barreto - PMDB.

DIÁRIO DO CONGRESSO NAcIONAL (Seçào I)

Bahia

Afrísio Vieira Lima - PDS; Angelo Magalhães ­PDS; Antônio Osório - PDS; Carlos Sant'Anna ­PMDB; Djalma Bessa - PDS; Domingos Leonelli ­PMDB; Elquisson Soares - PMDB; Etelvir Dantas­PDS; Fêlix Mendonça - PDS; Fernando Gomes ­PMDB; Fernando Magalhães - PDS; Fernando Santa­na - PMDB; França Teixeira - PDS; Francisco Benja­mim - PDS; Francisco Pinto - PMDB; GenebaldoCorreia - PMDB; Gorgônio Neto - PDS; HaroldoLima - PMDB; Hélio Correia - PDS; Horácio Matos- PDS; Jairo Azi - PDS; Joào Alves - PDS; JorgeMedauar - PMDB; Jorge Vianna - PMDB; José Lou­renço - PDS; José Penedo - PDS; Jutahy Júnior ­PDS; Leur Lomanto - PDS; Manoel Novaes - PDS;Marcelo Cordeiro - PMDB; Ney Ferreira- PDS; Pris­co Viana - PDS; Raymundo Urbano - PMDB; RaulFerraz - PMDB; Rômulo Galvão - PDS; Ruy Bacelar- PDS; Virgildásio de Senna - PMDB; Wilson Falcão- PDS.

Espírito Santo

Hélio Manhàes - PMDB; José Carlos Fonseca ­PDS; Luiz Baptista - PMDB; Max Mauro - PMDB;Myrthes Bevilacqua - PMDB; Nelson Aguiar ­PMDB; Pedro Ceolim - PDS; Stélio Dias - PDS;Theodorico Ferraço - PDS.

Rio de Janeiro

Abdias do Nascimento - PDT; Agnaldo Timóteo ­PDT; Alair Ferreira ~ PDS; Aloysio Teixeira ­PMDB; Amaral Netto - PDS; Arolde de Oliveira ­PDS; Bocayuva Cunha - PDT; Brandão Monteiro ­PDT; Carlos Peçanha - PMDB; Celso Peçanha - PTB;Clemir Ramos - PDT; Darcilio Ayres - PDS; DasoCoimbra - PMDB; Délio dos Santos - PDT; DenisarArneiro - PMDB; Eduardo Galil - PDS; FernandoCarvalho - PTB; Figueiredo Filho - PDS; FrancisoStudart - PTB; Gustavo Faria - PMDB; HamiltonXavier - PDS; Jacques D'Ornellas - PDT; JG deAraújo Jorge - PDT; Jorge Cury - PTB; Jorge Leite­PMDB; Josê Colagrossi - PDT; José Eudes - PT; JoséFrejat - PDT; Lázaro Carvalho - PDS; Léo Simões­PDS; Leônidas Sampaio - PMDB; Marcelo Medeiros- PMDB; Márcio Braga - PMDB; Márcio Macedo­PMDB; Mário Juruna - PDT; Osmar Leitão - PDS;Roberto Jefferson - PTB; Rubem Medina - PDS; Sa­ramago Pinheiro - PDS; Sebastião Ataíde- PDT; Se­bastião Nery - PDT; Sérgio Lomba - PDT; SimãoSessim - PDS; Wa1ter Casanova - PDT; Wilmar Palis- PDS.

Minas Gerais

Aécio Cunha -, PJ;)S; Aníbal Teixeira - PMDB; An­tônio Dias - PDS; Bonifácio de Andrada - PDS; Car­los Mosconi - PMDB; Cássio Gonçalves - PMDB;Castejon Branco - PDS; Christóvam Chiaradia ­PDS; Emílio GaUo - PDS; Gerardo Renau1t - PDS;Homero Santos - PDS; Humberto Souto - PDS; Is­rael Pinheiro - PDS; Jairo Magalhães - PDS; JoãoHerculino - PMDB; Jorge Carone - PMDB; JorgeVargas - PMDB; José Aparecido - PMDB; José Car­los Fagundes - PDS; José Machado - PDS; José Ma­ria Magalhães - PMDB; José Mendonça de Morais­PMDB; José Ulisses - PMDB; Juarez Batista ­PMDB; Júnia Marise - PMDB; Luís Dulci - PT; LuizBaccarini - PMDB; Luiz Guedes - PMDB; Luiz Leal- PMDB; Magalhães Pinto - PDS; Manoel Costa Jú­nior - PMDB; Marcos Lima - PMDB; Mário Assad- PDS; Mário de Oliveira - PMDB; Maurício Campos- PDS; Melo Freire - PMDB; Milton Reis - PMDB;Navarro Vieira Filho - PDS; Nylton Velloso - PDS;Oscar Corrêa - PDS; Osvaldo Murta - PMDB; Oza-

Novembro de 1983

nan Coelho - PDS; Paulino Cícero de Vasconcellos ­PDS; Pimenta da Veiga - PMDB; Raul Belém ­PMDB; Raul Bernardo - PDS; Ronaldo Canedo ­PDS; Rondon Pacheco - PDS; Rosemburgo Romano- PMDB; Sérgio Ferrara - PMDB; Vicente Guabiro­ba - PDS; Wilson Vaz - PMDB.

São Paulo

Adail Vcttorazzo - PDS; Airton Soares - PT; Alber­to Goldman - PMDB; Alcides Franciscato - PDS; Ar­mando Pinheiro - PDS; Aurélio Peres - PMDD; BeteMendes - PT; Cardoso Alves - PMDB; Cunha Bueno- PDS; Darcy Passos - PMDB; Del Bosco Amaral­PMDB; Djalma Bom - PT; Diogo Nomura - PDS;Doreto Campanari - PMDB; Eduardo Matarazzo Su­plicy - PT; Estevam Galvão - PDS; Farabulini Júnior- PTB; Felipe Cheidde - PMDB; Ferreira Martins ­PDS; Francisco Amaral - PMDB; Francisco Dias ­PMDB; Freitas Nobre - PMDB; Gastone Righi ­PTB; Gióia Júnior - PDS; Herbert Levy - PDS; IrmaPassoni - PT; Israel Dias-Novaes - PMDB; Ivete Var­gas - PTB; João Bastos - PMDB; João Cunha ­PMDB; João Herrmann - PMDB; José Camargo ­PDS; José Genoino - PT; Maluly Neto - PDS; Marce­lo Gato - PMDB; Márcio Santilli - PMDB; Marcon­des Pereira - PMDB; Mário Hato - PMDB; MendesBotelho - PTB; Mendonça Falcão - PTB; MoacirFranco - PTB; Natal Gale - PDS; Nelson do Carmo- PTB; Octacílio de Almeida - PMDB; Paulo Maluf- PDS; Paulo Zarzur - PMDB; Raimundo Leite -PMDB; Ralph Biasi - PMDB; Renato Cordeiro ­PDS; Ricardo Ribeiro - PTB; Roberto Rollemberg ­PMDB; Ruy Côdo - PMDB; Salles Leite - PDS; Sal­vador Julianelli - PDS; Samir Achôa - PMDB; Theo­doro Mendes - PMDB; Tidei de Lima - PMDB; Ulys­ses Guimarães - PMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PMDB; Brasílio Caiado - PDS;Fernando Cunha - PMDB; Genésio ,.k óarros ­PMDB; Ibsen de Castro - pT':;, lram Saraiva ­PMDB; Irapuan Costa ',"",or - PMDB; Iturival Nasci­mento - PMDB; Jdime Câmara - PDS; Joaquim Ro­riz - PMDB; Oní;io Ludovico - PMDB; Paulo Borges- PMDB; Siquma Campos - PDS; Tobias Alves ­PMDB; Wolne} Siqueira - PDS.

Mato Grosso

Bento Porto - PDS; Cristino Cortes - PDS; Dantede Oliveira - PMDB; Gilson de Barros - PMDB; Jo­nas Pinheiro - PDS; Maçao Tadano - PDS; MárcioLacerda - PMDB; Milton Figueiredo - PMDB.

Mato Grosso do Sul

Alblllo Coimbra - PDS; Harry Amorim - PMDB;Levy Dias - PDS; Plínio Martins - PMDB; Ruben Fi­gueiró - PMDB; Saulo Queiroz - PDS; Sérgio Cruz­PMDB; Ubaldo Barém - POSo

Paraná

Alceni Guerra - PDS; Alencar Furtado - PMDB;Amadeu Geara - PMDB; Anselmo Peraro - PMDB;Antônio Mazurek - PDS; Antônio Ueno - PDS; Arol­do Moletta - PMDB; Ary Kffuri - PDS; Borges daSilveira - PMDB; Celso Sabóia - PMDB; Dilson Fan­chin - PMDB; Fabiano Braga Cortes - PDS; HélioDuque - PMDB; Italo Conti - PDS; José Carlos Mar­tinez - PDS; José Tavares - PMDB; Luiz AntônioFayet - PDS; Mattos Leão - PMDB; Norton Macedo- PDS; Olivir Gabardo - PMDB; Oscar Alves - PDS;Paulo Marques - PMDB; Pedro Sampaio - PMDB;Reinhold Stephanes - PDS; Renato Bernardi ­PMDB: Renato Bueno - PMDB; Renato Johnsson-

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Novembro de 1983

PDS; Santinho Furtado - PMDB; Santos Filho ­PDS; Sebastião Rodrigucs Júnior - PMDB; ValmorGiuvarina - PMDB; Walber Guimarães - PMDB.

Santa Cntarinn

Adhemar Ghisi - PDS; Casildo Maldaner - PMDB;Dirceu Carneiro - PMDB; Epitácio Bittencourt ­PDS; Evaldo Amaral - PDS; Fernando Bastos - PDS;Ivo Vanderlinde - PMD8; Luiz Henrique - PMDB;Nelson Morro - PDS; Nelson Wedekin - PMDB; Odi­lon Salmoria - PMDB; Paulo Melro - PDS; PedroColin - PDS; Rcnato Vianna - PMDB; Walmor deLuea - PMD8.

Rio Grande do Sul

Aldo Pinto - PDT; Amaury Müller - PDT; AugustoTrein - PDS; Balthazar de Bem e Canto - PDS; DarcyPozza - PDS; Florieeno Paixão - PDT; GuidoMoesch - PDS; Hermes Zaneti - PMDB; Hugo Mar­dini - PDS; Ibsen Pinheiro - PMDB; Irajá Rodrigues- PMDB; Irineu Colato - PDS; João Gilberto ­PMDB; Jorge Ucqued - PMDB; José Fogaça ­PMDB; Júlio Costamilan - PMDB; Lélio Souza ­PMDB; Matheus Schimidt - PDT; Nelson Marchezan- PDS; Nilton Alves - PDT; Oly Facchin - PDS; Os­valdo Nascimento - PDT; Paulo Mincarone- PMDB;Pedro Germano - PDS; Pratini de Morais - PDS;Rasa Flores - PMDB; Rubens Ardenghi - PDS; Sieg­fried Heuser - PMDB; Sinval Guazzelli - PMDB; Vic­tor Faccioni - PDS.

Amnpá

Antônio Pontes - PDS; Clarck Platon - PDS; Geo­vani Borges - PDS; Paulo Guerra - PDS.

Roraima

Alcides Lima - PDS; João Batista Fagundes - PDS;Júlio Martins - PDS; Mozarildo Cavalcanti - PDS.

o SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - A lista de pre­sença acusa o comparecimento de 154 Senhores Deputa­dos.

Está aberta a scssão.Sob a proteção de Deus iniciamos nossas trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão

anterior.

II - O SR. ARTHUR VIRGILIO NETO, servindocomo 2'-Secretário, procede à leitura da ata da sessãoantecedente, a qual é, sem observações, assinada.

o SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Passa-se à leitu­

ra do expediente.

O SR. AMAURY MÜLLER, 4'-Secretário, servindocomo I'-Secrctário, procede à leitura do scguinte

III - EXPEDIENTE

o SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Está finda a lei­tura da expediente.

IV - Passa-se ao Pequeno Expediente.

Tem a palavra o Sr. Arthur Virgília Neto.

O SR. ARTHUR VIRGILIO NETO (PMDB - AM.)- Sr. Presidente, Srs. Deputados, há cerca de meio mês,tive ocasião de denunciar desta tribuna uma trama pla­naltina, nascida e desenvolvida no Palácio do Planalto,para, golpeando a Nação, golpeando até mesmo a pre­tensão dc setores do próprio Partido do Governo, e gol­peando as aspirações libertárias desta Pátria como umtodo, fazer do General Octávio Medeiros Presidente da

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l)

República, através de manobra que O levaria à quarta es­trela e ao generalato de Exército. Isto lhe valeria, senão aPrcsidência, no mínimo a Ministério do Exército,destinando-se a Presidência, então, a Mário Andreazza,que seria a segunda opção no rol das prioridades do Pa­lácio do Planalto.

Esta denúncia, amplamente divulgada por toda a im­prensa nacional, não teve resposta. E eu entendo quequcm cala, consente; qucm cala, admitc! Reforço por­tanto, a idéia de que realmente o Palácio da Planalto in­tenta fazer de Octávio Medeiros Presidente da Repúbli­ca, ou, numa variação, ungi-lo Ministro do Exército deMário Andreazza.

E coma não houve a negativa do Governo, como nãohouve a resposta do Governo, passo a dar o restante dadenúncia, o restante do plano, que é exatamentc o se­guinte: se o Grupo palaciano não conseguir guindar Me­deiros à Presidência da República, e num quadro em queo Govcrno não passe a ter outra alternativa, senão cederao clamor popular par eleições diretas, seria feita opossível e o impossível para turvar o resultado das urnase diminuir o impacto do pronunciamento popular. Oplano sinistro teria, assim, como óltimo desdobramento.a tentativa de evitar um plebiscito entre o golpe de 64 e oantigolpe, entre aqueles que aceitam o que aí está e aque­les que não aceitam o joga do entreguismo e da traiçãonacional.

Sc as oposições pudcrem coligar-se numa eleição dire­ta para Presidente da República, estará claro o caráterplebiscitário do pleito de 1985. Se, contudo, algum ca­suísmo governamental lograr a divisão das oposições, oplebiscito scrá evitado e as duas dêcadas de autoritaris­mo serão apenas tibiamente julgadas.

O PDS teria de 30 a 35% da total das votos, e as de­mais partidos, cada um de per si, talvez isso, ou nem isso.O laboratóriQ "jurídico" da Palácio do Planalto, então,trabalha idéia segundo a qual haveria a convocação daAssembléia Constituinte para 86, somente dela podendoparticipar os partidos quc lançassem candidatos autonô­mos à Presidência da República em 85. Com isso, o PTBteria de lançar o seu candidato, o PDT teria de lançar oseu candidato, o PMDB teria de lançar o seu candidato,o PT teria de seguir fumo idêntico. E o PDS evitaria, aum tempo, o plebiscito e um julgamento rigoroso doperíodo' dito revolucionário, que, a rigor, foi golpista centreguista. Ainda restaria a hipótese - é bom não a es­quccermos! - de um PDS minoritário, com pouco maisde 30% dos votos, eleger o Presidente da República.

A denúncia se desdobra, pois o golpe branco, elegendoOctávio Medeiros Prcsidcnte da República, ou alçando­o a Ministra da Exército de Mário Andreazza, ou a ten­tativa de golpear brandamente, sutilmente, as eleiçõcs di­retas para Presidente da República, fazendo com que aparticipação na Constituinte de 86, se a ela chegarmos,seja privativa dos partidos que tenham lançado candida­to à Presidência da Rcpública em 85.

A Oposição devcrá, na minha opinião - e creio queno entendimento de todos aqueles que têm responsabili­dades para com o Pais - colocar o quanto antes a cam­panha das clciçõcs diretas nas ruas, agregando a éla acampanha pela convocação da Assembléia NacionalConstituinte, para que o Governo não possa fugir ao ple­biscito, pois deverá scr exatamente a via da plebiscito amarcar o fim da regime ainda prevalecente, porque nãose pode contemporizar com quem traiu a Pátria, não sepode contemporizar com quem traiu a Nação, não sepode contemporizar com quem tenta impedir o povo dese manifestar em sua inteireza.

O que queremos e sempre quisemos, Sr. Presidente,Srs. Deputados, é a liberdade, é a democracia, é a livreexpressão popular. E continuamos repudiando todos osgolpes, desde aqueles de caráter militar, estilo invasão daOAB, ou estilo tomada de Poder de armas em punho, até

Sábado 19 12907

os golpes que vêm no bojo dos casuísmos, nas leis fabri­cadas para tornar ilegítimo o processo popular, dcmo­crático, histórico desta terra.

Era o que tinha a dizer.

O SR. JOÃO GILBERTO (PMOB - RS. Pronunciaa seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, amundo vive momentos graves, de riscos para a paz di"e­minados por várias regiões, de choques entrc superpo­tências e gucrras localizadas.

Em grande parte, tal situaçào advém da politica agres­siva e belicista do Presidente norte-americano, que em­palma uma mentalidadc impcrialista que, infelizmente,está muito forte na opinião pública daquelc país. Os Es­tados Unidos constituem hoje um sistema democráticode decisão interna, mas sob fortc ação psicossocial na di­reção do militarismo e da império. Confundem-se as ins­tituições civis e estáveis, antes muito fortes, com a agrcs­sividade crescente do poder militar, não expressa institu­cionalmente, mas onipresente no processo dccisório.

A ação norte-americana na América Central é umaagrcssão às mínimas regras do respeito à autonomia dospovos. A recente invasão de Granada foi uma primáriamanifestação de imperialismo e de considerar as paisessobcranos seus vizinhos como meras parcelas de umquintal. As ameaças em relação à Nicarágua despontamainda como mais graves e perturbadoras.

Na Orientc Médio, os conflitos que vicram sc soman­do com raizes históricas, étnicas, religiosas, raciais, etc.desembocaram na total conflagraçào do Líbano e na la­mentávcl luta interna dos palestinos, numa geração dehomens e de mulheres que não têm conhecido outra vidaa não ser a do campa de refugiados e a da guerra.

A cstratégica ilha de Chipre renova sua antiga disputaentre as comunidades grega e turca. O Traque e o Irã ar­rastam uma guerra sem solução e lamentável pelas con­seqüências internas para ambos os povos, como pelosriscos para a humanidade.

Na África, os ranças remanescentes do eolonialismo edo racismo, agora rcpresentados na política da África doSul, tensionam paises vizinhos e criam injustiças internaschocantes.

No Extrcmo Oriente, o convivia difícil dc culturas, re­gimes políticos conflitantes, interesses nacionais e geo­políticos mantém os riscos dos atentados, incidentes eprcscnça ameaçadora dos atos belicosos.

Uma consciéncia amadurecida da humanidade se de­senvolve no sentido da paz e em busca do real desarma­mcnto. É precisa resistência e pertinácia nesses caminhosdifíceis.

A Europa, palco ajustada para as primeiras grandesbatalhas de qualquer conflito mundial, clama por redu­zir o porcncial atômico e destruidor nela implantado decada lado dos blocos em aposição.

Manifestamos, pois, nestes momentos graves da hu­manidadc, nosso sentimento de paz e nossa palavra emdefesa da soberania dos povos, do direito de se auto­organizarem. E alertamos a consciência dos homens emulheres que querem a paz, contra a política agressiva,belicista e intervencionista que acontece de parte dosnortc-americanos na América Central e já ameaça a so­berania de nações como li Nicarágua.

o SR. LEÓNIDAS RACHID (PDS - RO. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputadas, apersonalidadc do Sr. Jarbas Passarinho ê marcante navida nacional. Homem culto, arrojado, valcnte e exem­plar chefe de família, constitui, na presente conjuntura, amais cxpressiva esperança para a Previdência Social. Co­nheça de longe e acompanho com vivo entusiasmo todaa sua vida pública. Sempre admirei as homens indcpen­dentes em suas decisões e afirmações políticas.

Vejo hoje, com muita alegria, o Sr. Jarbas Passarinho,coma titular da Previdência e Assistência Social. Por

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onde passou, o Ministro Passarinho, foi sucesso absolu­to na PETROBRÁS, no Governo do Pará e nos Minis­térios do Trabalho e da Educação. Como político, comoPresidente da ex-ARENA e como Senador, demonstrouser um tribuno de qualidades, revelando-se também numgrande Presidente do Senado Federal e do CongressoNacional.

Assume S. Ex' um Ministério importantíssimo, com105 milhões de sócios, na expectativa de soluções para osgraves problemas daquela Pasta. O déficit da Previdén­cia não o assusta. pois, além de destemido e altivo. o Mi­nistro Jarbas Passarinho sabe onde acionar o botão paraauferir recursos e dinamizar os serviços da PrevidénciaSocial.

Se a Previdência perdeu um grande homem, como oSr. Hêlio Beltrão, ganha outro de alto gabarito, verda­deiro estadista. que certamente ajudará o Presidente Fi­gueiredo no encontro de soluções para a problemáticanacional.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, embora tenha assistidoà solenidade de tra',smissão de cargo. onde um saía felize tranqüilo e o outro entrava ciente e consicente da árduamissão a enfrentar, quero, desta tribuna, afirmar minhaconfiança na administração do Ministro Passarinho edesejar a S. Ex' saúde, serenidade e amplo sucesso nestadifícil, mas gratificante missão, pois, como dizia SãoPaulo; "Ninguém vive para si mcsmo".

O SR. NILSON GIBSON (PDS - PE. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,torna-se imperioso que o Poder Judiciário tome provi­dências urgcntes para se modcrnizar, adotando sistemade computação eletrônica de forma a agilizar seus proce­dimentos.

A Justiça do Rio Grande do Sul, pioneira nesse tipo dcmodernizuçào, adotou a computaçào e os reflexos já sãosignificativos nas I' e 2' instâncias das Comarcas de Por­to Alegre e Passo Fundo, estando prevista para breve aimplantação do serviço em Novo Hamburgo. Segundo oVice-Presidente do Tribunal de Alçada do Estado, JoséLuiz Melibio Machado, se a Justiça Comum do RioGrande não tivesse adotado o processamento eletrônicode dados, seguramente estaria hoje em colapso.

A experiência gaúcha acarretou idênticas providénciasnos Judiciários de Minas Gerais e de Brasília, que, noinício do próximo ano, implantarão seus sistemas e po­derão trazer mais experiência ao setor.

Reveste-se de maior significação a adoção da informá­tica como instrumento de agilização da Justiça, já que,secularmente, a tramitação judiciária brasileira é moro­sa. lenta. emperrada, propiciando a corrupção, as má­quinas de accleração de processos, tão conhecidas noscartórios forenses. A situação em alguns Eitados é tãograve que já existe em vigor uma "tabela de preços" in­formai, que estabelece os valores das propinas, variáveisem função da urgência do interessado; é claro que nãoexistirão provas dessa cobrança, mas sabe-se que elaexiste, e que scm um favorecimento os processos perma­necerão jogados em meio a milhares de outros, sem pers­pectivas de andamento.

Além disso, a estrutura judiciária sobrecarrega Juízese Desembargadores, acarretando um indesejável acúmu­lo de serviço e a nefasta morosidade decorrente do pró­prio aparelhamento insuficiente da máquina judiciária.

Como rel1exos práticos dessa situação, ressalta a per­manéncia de detentos nas penitenciárias além do tempoprevisto. já que as próprias Varas de Execuções Crimi­nais não têm tido condições de acompanhar oportuna­mente todos os processos que atingem o prazo determi­nado para a liberdade ou o livramento condicional dopresidiário. Assim, os detentos condenados a penas levesacabam permanecendo mais tempo que o estritamentenecessário em contato com elementos culpados de crimesmais graves, criminosos de alta periculosidade cuja con-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

vivéncia finda por desvirtuar as boas qualidades porven­tura apresentadas pelo detento que já se ~ncontra recu­perado.

Devemos enfatizar que o custo exigido para a implan­tação de sistemas de informática é irrisório, se compara­do ao benefício que poderá acarretar, pois a agilizaçãoda Justiça é providência reclamada como elemento desuma importância para o próprio combate à criminalida­de e para a elevação dos níveis de segurança das popu­lações. Além disso, os prqcessos eletrõnicos de armaze­namento de dados facilitarão sobremaneira o trabalhodos advogados, principalmente aqueles que laboram emcidades do interior, já que, até mesmo por telefone, po­derão obter informações sobre as causas que acompa­nham, evitando-se deslocamentos desnecessários e a per_oda de tempo muitas vezes precioso.

Pelo exposto, encareço ao Ministério da Justiça provi­dências no sentido de preparar informação suficienteacerca das expcriências já levadas a efeito, para que este­jam accssíveis a todos os ramos estaduais do Poder Judi­ciário, em condições de subsidiar estudos e planejamen­tos detalhados visando a implantação da informática nomaior número possivel de Estados brasileiros.

O SR. DANTE DE OLIVEIRA - Sr. Presidente, soli­cito a V. Ex' a transcrição nos Anais da seguinte cartaque recebi do Vereador Francisco Tarcísio Linhares, doMunicípio de Dom Aquino, Estado de Mato Grosso;

"Dom Aquino. 5 de setembro de 1983

Nobre Deputado Dante de Oliveira;Aproveito-me do ensejo para parabenizar a V.

Ex' pela brilhante atuação que vem realizando naCâmara Alta do País. .

Tendo eu conhecimento que tramita por essaegrégia Câmara um projeto de lei que beneficia aclasse dos viajantes, referente à aquisição de carro aálcool. venho atravês desta solicitar do nobre Depu­tado uma campanha no sentido de agilizar a suaaprovação, bem como a liberação de tais operações.

Nobre Deputado, sendo o nosso Estado umgrande produtor agrícola e faltando ao consumidoros demais produtos industrializados. para cá con­vergem grande número de viajantes para servir aonosso Estado. Somos uma classe sacrificada, desor­ganizada e sem programas, por isto mesmo não te­mos forças de reivindicação. Atravessamos uma cri­se difícil, pois o alto custo do petróleo e a manu­tenção dos nossos veiculas não estão permitindoque continuemos na nossa profissão. O viajante,este homem humilde, cujo lar é o próprio veículo,enfrenta os inóspitos sertões do Mato Grosso, per­correndo vlIas e cidades, servindo a mercadoria, le­vando as informações e transmitindo a cultura, se éque esta existe.

Somos uma classe numerosa, que depende muitodeste projeto, pois necessitamos muito do carro a ál­

cool, pois somente assim poderemos nos livrar dasamarras que dificultam o nosso trabalho nos fins desemana. Certo de que o nosso problema o sensibili­zani juntamente com aqueles que o povo represen­tam, tenho eu a certeza das suas urgentes providên­cias no sentido de agilizar a solução deste problema.

Scm mais para o momento, aproveito a oportuni­dade para apresentar-lhe votos de elevada estima econsiderações.

Francisco Tarcísio LinharesVereador PMDB."

Junto a minha voz às reivindicações justas dos viajan­tes de Mato Grosso. E preciso reafirmar que o automó­vel para os viajantes é o seu ganha-pão e praticamente oseu próprio lar, portanto, não é acessório, e muito menosluxo.

Novembro de 1983

Peço aos meus pares que aprovem com urgéncia o pro­jeto que ora tramita e favorece essa enorme classe quan­to ã aquisição de carro a álcool. à semelhança do direitoque já possuem os taxistas.

Tenho dito.

O SR. EVANDRO AYRES DE MOURA (PDS ­CE. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. De­putados. trago aqui uma reclamação dos agricultores daregião de Quixadá que, beneficiados com o PROAGRO,em 1981 - e se não o fossem com O PROAGRO, esta­riam beneficiados pela Resolução n" 626, que perdoou osdébitos de pequenos e miniprodutores até trezentos milcruzeiros, com o reajustamento, como crédito de emer­gência, daqueles que ultrapassassem esse valor - estãoagora recebendo a negativa do PROAGRO. três anosdepois, sem condição, mais, "de provar, em vistoria, quehouve a frustração. E é fato público e notório que a áreanão foi totalmente cultivada. Apelamos para o BancoCentral, no sentido de que reconsidere essa decisão, e,não a reconsiderando em casos que não caibam, façaaplicar a Resolução n" 626, e não aplique correção mo­netária e juros, penalizando aqueles miseráveis agriculto­res empobrecidos e exauridos em seus recursos em faceda seca de 5 anos.

Peço incorporar ao meu pronunciamento o seguintetelex enviado pelo Deputado Everardo Silveira, do Cea­

rá, fazendo apelo nesse sentido:

"Dep.Evandro Ayres de MouraCámara dos Deputados

Pedimos sua interferência junto ao BACEN, afim de reexaminar processos de agropecuaristas deQuixadá - CE, que estão prejudicados pelacobrança referente a cobertura PROAGRO 80/81,cujo estorno autorizado por aquele Banco o quevem provocando insatisfação e insolvéncia no meiofuraI, principalmente por haver decorrido mais detrês anos. impossibilitando-os contestação e inter­posição de recursos fundamentados.

CordialmenteDeputado Everardo Silveira."

O SR. JOslt MOURA (PDS - PE. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Prcsidente, Srs. Deputados, tragoao plenário desta Casa do Congresso Nacional obser­vaçõcs que tenho colhido de recentes andanças feitaspelo interior do meu Estado, onde o impacto da recessãoeconàmíca1 acrescido pela estiagem que se prolonga~ temelevado a taxas sem precedentes a migração da força detrabalho daqueles Municípios mais distantes, a ponto detransformá-lo tão-somente em habirat natural dccrianças, velhos e mulheres.

Por outro lado, essa urbanização de migrantes, que seagiganta a proporções alarmantes, transforma as cidadesem verdadeiros canteiros de marginalidade, povoadospelas vítimas do desemprego. da fome e da desesperança.

Assim é que no Nordeste, especialmente no meu Esta­do, ao invés de reduzir-se, a pobreza tem aumentado senão em termos relativos, seguramente em termos absolu­tos, em número de pessoas, tão pouco tem sido regressi­va a tendência da subutilização da população trabalha­dora.

Enquanto isso, tem-se muito bem nitidas as vicissitu­des da vida de um grande contingente de pessoas de pre­cário nivel de nutrição, saúde, cducação e moradia. Paraessa população marginalizada pelo perverso modelo dedesenvolvimento econômico a que estamos assistindo, éóbvio que a situação do desemprego se mostra incom­patível com as aspirações de sobrevivéncia, tornando-seimprescindível e urgente a ação do Governo Federal nabusca de alternativas que permitam a curto e médio pra-

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Novembro de 1983

zos ocupar e remunerar, de alguma forma, essa crescenteforça de trabalho.

Se é verdadeiro, como afirma Max Weber, que cadatempo tem sua questão social, não há lugar a dúvidasque o desemprego se constitui na questão social de nossotempo.

Em verdade, assistimos a um processo de industriali­zação incapaz de gerar oportunidades de emprego deforma a absorver nossa crescente força de trabalho, mes­mo quando a economia cresce a taxas mais elevadas.

Em contrapartida, temos visto a expansão aceleradado chamado mercado informal de trabalho. Aliás, no di­zer do ProL Clóvis Cavalcanti, sobrevivência é o elemen­to que está na raiz do papel eada vez mais amplo desem­penhado pelo setor informal.

Daí a imperiosa necessidade de organizá-lo efortalecê-lo, posto que este importante segmento da eco­nomia tem desempenhado relevante papel no alivio dastensões sociais 1 sendo mesmo uma espécie de colchãoque absorve a mão-de-obra migrante, que já não encon­tra emprego no setor formal da eeonomia, principalmen­te nas áreas urbanas do meu Estado e da minha região.

Em verdade, Sr. Presidente e Srs. Deputados, são asatividades informais o último reduto dos desemprega­dos. Nessas atividades vão trabalhar os indivíduos queos segmentos produtivos são incapazes de absorver paraa formação de sua força de trabalho.

Dentro desta visão, não posso deixar sem referências odescortino das bravas mulheres do Município de JoãoA Ifrcdo, no Estado de Pernambuco, lideradas pelo De­putado Severino Cavalcanti, as quais se agruparam, dan­do surgimento à Cooperativa de Bordadeiras de João Al­fredo, destinada à confecção e comercialização de borda­dos, c que hoje se constitui em forte alternativa de ocu­pação e fonte de renda daquele Município.

E aqui quero destacar o esforço que o Governo de Per­nambuco tem desenvolvido - principalmente através dojá consagrado Projeto Mandacaru - quer atravês dofortalecimento das unidades de trabalhadores autôno­mos na Região Metropolitana do Recife, quer no fomen­to à criação' de cooperativas artesanais, agregando arte­sãos de todo Estado, ou mesmo concedendo estímulos fi­nanceiros e crédito orientado às micros unidades produ­tivas, ações essas que visam sobretudo à geração de em­prego e renda.

Necessário se faz a ampliação e o fortalecimento des­sas ações, principalmente nos Estados do Nordeste. Daío meu apelo ao Governo Federal no sentido de que sejaaloeado maior volume de recursos aos Ministérios doTrabalho e do Interior, notadamente ao Programa Na­cional do Desenvolvimento do Artesanato, Programa deApoio ao Trabalhador Autônomo, Programa Nacionalde Mão-de-Obra, Programa de Apoio ao Migrante, nosentido de ampliar as ações desenvolvidas por esses pro­gramas nos Estados do Nordeste.

Era o que tinha a dizer.

o SR. JOsf: MENDONÇA DE MORAIS (PMDB­MG. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Deputados, tenho como oportuna a iniciativa de sepropor a criação, nesta Câmara dos Deputados, ou noCongresso Nacional, de uma sala especial para orações emeditação tipo ecumênica nos termos do Projeto de Re­solução n9 107/83, apresentado pelo ilustre DeputadoFrança Teixeira.

De há muito o Grupo Parlamentar de Oração, coorde­nado pelo Movimento de Liderança Cristã, tem umareunião-almoço às quartas-feiras. em reeinto cedido paraaquele fim. São momentos de reflexão, de estudo conjun­to da Palavra de Deus, de orações sinceras, quando, comprofundo senso de responsabilidade, compartilham osparlamentares suas experiências e a força da fé evangéli­ca de cada um, sem preconceitos denominacionais, semproselistismos doutrinários.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Mas, por ser um ambiente pequeno, distante do trânsi­to maior das pessoas que circulam nesta Casa, o localonde nos reunimos como Parlamentares Cristãos nãotem as características desejáveis para uma Sala deOração nos moldes da proposta a que nos estamos refe­rindo.

Entendo que a Mesa deva dar especial atenção à pro­posta enfocada, eis que se faz necessário que tenhamosum local de retiro, de reflexão, de meditação, de ava­liação espiritual, de recolhimento pessoal introspectivo,pois, sem dúvida as lutas que se travam nesta Casa e asgrandes responsabilidades que nos visitam devem ser so­pesadas com a prática de uma vida espiritual abundante,desejável para quantos assumem a responsabilidade derepresentar e de decidir pelo povo.

Extremamente importante, portanto, que se destine,nas dependéncias da Câmara dos Deputados, um espaçopróprio à oração e à meditação, como já ocorre em ou­tros Parlamentos do mundo. E que se decida de prontoneste sentido, no interesse da própria Nação, ante o ma­terialismo e a incredulidade que se destacam na vida doshomens de agora, cuja distância de Deus tem laboradoem prejuízo dos padrões de moralidade e de dignidadeda raça humana em geral.

Registro, pois, minha simpatia pessoal à proposta doSr. Deputado França Teixeira, solicitando das liderançaspartidárias que concordem não somente com a apro­vação do projeto, mas que ao mesmo sejam dados priori­dade e destaque para sua aprovação.

Era o que tinha a dizer.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDS - GO. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, asOposições brasileiras, quase que sem exceções, e muitosdos integrantes de seu maior partido, o PMDB, agemcom insinceridade e hipocrisia. Se as Oposições tivessemmaioria no Colégio Eleitoral, estariam, provavelmente,tentanto provar por "A" mais. "B" que as eleições indire­tas seriam as mais legítimas, as mais democráticas, asmais limpas do mundo. Como não ganharam, alegamque não consultam aos interesses do povo, e procuramilaquear a opinião pública. Através dessa hipocrisia,querem fazer com que o PDS - que não é um partidocomposto de homens fracos, como estão pensando ­ceda às pressões, que não sustentemos o processo deeleições indiretas, que é legítimo porque estabelecido emeleições limpas e livres pelo povo.

Sr. Pre~idente, as esquerdas radicais usam o PMDBcomo instrumento. Eles querem um novo Kerensky paraconquistar o poder, porque são uma minoria repudiadapelas sucessivas eleições livres, através do voto do povobrasileiro. De forma, Sr. Presidente, que alerto aos ho­mens do nosso partido para que nos unamos, a fim deque façamos uma coordenação e formemos comandocompetente da polftica, porque com homens fracos e in­competentes a humanidade nada conseguiu resolver.Com homens fraeos e incompetentes, sem dúvida, só ire­mos para o caos. E não podemos permitir, absolutamen­te, que as esquerdas, utilizando as oposições, galguem opoder, porque nós somos a expressão da livre manifes­tação popular, da livre manifestação do povo brasileiroem eleições limpas e livres nas urnas de 15 de novembro.

Era o registro que eu queria fazer, Sr. Presidente.Sr. Presidente, Srs. Deputados, o PMDB e as opo­

sições, quase que sem exceção, agem â base do cinismo,da hipocrisia e da falsidade.

Pregam eleições diretas. Mas, nos Estados em que go­vernam, impedem a realização de eleições diretas para asPrefeituras dos Municípios considerados estâncias hi­drominerais.

São contra os Senadores "biônicos". Mas não expul­sam do seu partido nem exigem a renúncia dos Senado­res. "biônicos" do PMDB.

Declaram-se visceralmente contrários aos Decretas­Leis n's. 2.024, 2.045, 2.064 e 2.065. Mas os seus Gover­nadores foram os primeiros a deles se utilizarem.

Sábado 19 12909

Falam c falaram em garantia do emprego do trabalha­dor, especialmente do serviço público. Mas, ao subiremao poder. nos Estados onde ganharam as eleições, demi­tiram por decreto milhares de servidores, de uma só vez.impiedosamente.

Diziam-se favoráveis à manutenção da polftica salarialque o Governo Federal e O PDS adotaram e fizeramaprovar pelo Congresso Nacional. Pensavam que o povoia se esquecer da guerra que moveram contra o reajusta­mento semestral e o INPC, aparecendo, agora, como osmaiores defensores e os instituidores daquela polltica sa­larial criada e adotada pelo PDS e o Governo.

Enquanto na Oposição, o PMDB é libertário e demo­crático, subindo ao poder, sua oligarquia é arbitrária esó usa a lei à luz de uma interpretação aotoritária e dita­torial.

Fora do poder, denunciam a perseguição e a violência.No poder, são artrabiliários, perseguidores implacáveisvirulentos em sua ação.

O PMDB persegue impiedosamente os pedessistas eagride o Governo Federal nos Estados que conquistou.mas para realizar obras adula a administração central,procurando obter e conseguindo receber recursos finan­ceiros da União.

Se tivessem obtido a maioria no Colégio Eleitoral, cer­tamente estariam provando por"A" mais "B" que aseleições indiretas são as mais limpas e legítimas do mun­do. Como perderam, querem mudar as regras do jogo,após terem sido elas fixadas em eleições limpas e livrespelo povo, para estabelecerem eleiçiies diretas, por en­tenderem estar o povo seduzido pelo seu canto de sereia.

O pior de tudo, Sr. Presidente, é que muitos dos nos­sos se deixam atemorizar pela onda que as esquerdas ra­dicais fazem, utilizando os imensos recursos externos einternos de que dispõem.

O que é mais grave, colegas, é a falta de competêncianu coordenação e na condução da nossa política.

O povo não segue homens fracos, que não sabem oque querem e se deixam levar pelas pregações oposicio­nistas. Se nós temos um partido e esse partido tem umprograma, por nós elaborado, no qual estão inseridas to­das as nossas respostas aos diversos desafios que a reali­dade brasileira nos lança; se entendemos estarmos certose de que poderemos governar melhor que os nossos ad­versários, por que bambeamos a corda e damos a im­pressão à opinião pública de que somos fracos e incom­petentes?

Será que não vale o respaldo popular, de IS de no­vembro de 1982, ao Colégio Eleitoral?

Será que somente vale, que somente é legítimo o que seelegeu pela legenda do PMDB?

Será que os nossos dirigentes, os dirigentes do PDS ede alguns setores do Governo, não vêem que a esquerdaradical se utiliza habilmente do PMDB e através domaior partido de oposição quer instituir um Kerenskypara facilitar sua subida ao poder e nos privar da liber­dade?

Senhores, é hora de decisão. Quem não tiver condiçõesde sustentar o que o povo lhe confiou e corresponder âconfiança popular, saia da frente. O PDS e a Revoluçãode 1964 não foram e não são constituídos apenas de ho­mens fracos e incompetentes.

Vamos nos unir, companheiros pedessistas, para der­rotar as minorias radicais que ameaçam a estabilidadedas instituições republicanas e do próprio Pais.

O SR. GENEBALDO CORREIA (PMDB - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, lamento que onobre Deputado Siqueira Campos, um homem que nestaCasa tem-se revelado 1 ao longo dos anos, corajoso, umhomem afirmativo, na manhã de hoje tenha tergiversa­do. não tenha tido a coragem de dizer o que realmentesente.

S. Ex' na realidade não queria dirigir-se à Oposição. Onobre Deputado Siqueira Campos certamente se dirigiu

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ao Presidente da República. É a resposta que ele querdar ao Presidente Figueiredo, que ontem, na África, ma­nifestou o seu pensamento a favor das eleições diretas. Éa resposta que ele quer dar ao Deputado Albérico Car­deiro, tam bém do seu Partido, que hoje, num programade televisão, defendeu as eleições diretas para Presidenteda República c anunciou que vai sair pelo País afora,com um grupo de Deputados e Senadores do PDS, pre­gando a eleição direta para: Presidente da República.

Faltou coragem, protanto, ao nobre Deputado Siquei­ra Campos de chamar o Presidente Figueiredo de hipó­crita, de chamar de hipócrita o seu companheiro Depu­tado Albérico Cordeiro e tantos outros que, no seu Parti­do. defendem eleições diretas para Presidente da Re­pública. Faltou coragem a ele de chamar de hipócrita opovo, porque todo o povo brasileiro, em pesquisa de opi­não pública. realizada pelos grandes órgãos de comuni­cação do País, tem manifestado o seu propósito pelaseleições diretas para Presidente da República.

Lamentavelmente o Deputado Siqueira Campos, queé um homem afirmativo, hoje se revelou um homem co­varde, porque não disse o que sente neste momento. Oque ele quis dizer não foi à oposição, foi ao PresidenteFigueiredo, foi a uma parcela ponderável de seu Partido.

O PMDB, Sr. Presidente, está coerente com o seu pro­grama partidário, que defende as eleições diretas em to­dos os níveis. O PMDB está em consonância com aNação brasileira, que deseja um caminho livre para O

Brasil. Este caminho livre é o do voto. um caminho emque se submeta ã vontade da Nação aquele que vai diri­gir o País nos próximos anos. E também tem consciênciao PMDB, Sr. Presidente, de que certamente um Governoligitimado pelo voto direto do povo terá condições de re­solver os grandes problemas da Nação brasileira.

o SR. GUIDO MOESCH (PDS - RS. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, emcorrespondéncia recebida do Sindicato do ComércioAtacadista de Álcool e Bebidas no Estado do Rio Gran­de do Sul toma-se conhecimento. com justificada preo­cupação. da crise, sem pararelo. que aflige este impor­tante selor da economia nacional, acarretando elevadaociosidade, pela falta de vendas e comercializações in­corretas. Além disto, os signatârios manifestam aapreensão da classe frente à situação econômica recessi­va que atinge o Estado do Rio Grande do Sul que estáocasionando o decréscimo nas vendas e no consumo dasbebidas em geral.

Tudo isso, segundo os signatários, os deixa temerososquanto ao dia de amanhã, pois vivem hoje o dilema detentar sobreviver sem estruturas, desarmados e despre­parados para uma luta que se lhes afigura muito dura eque não lhes dá animadoras esperanças. Asseveram, ain­da, que por ora procurarào manter suas empresas ope­rando. mas com um recesso permanente e contínuo, semperspectivas da poder tentar crescer.

Em suas judiciosas considerações, alertam, altiva e pa­trioticamente, os dirigentes do mencionado Sindicato,para o fato de que o Brasil só se recuperará da crise eco­nômica em que se debate mudando os costumes, a partirdos governantes até o simples consumidor. E, secudandoadvertência final. afirmam: "Só haverá recuperação se ohomem, consciente daquilo que dispõe, não apelar paraprognósticos de futuros brilhantes e tiver como metagastar menos do que produz.

Sr. Presidente, expresso minha integral solidariedade àmanifestação dos dirigentes líderes do Sindicato do Co­mércio Atacadista de Álcool e Bebidas do Rio Grandedo Sul e farei gestões junto ao Ministro Delfim Netto, doPlanejamento, e Camilo Penna, da Indústria e do Co­mércio, para que recebam seus procedentes reclamos,examinem suas sugestões e providenciem imediatas ecabíveis medidas para amenizar e, se possível, solucionaros problemas que angustiam esta vigorosa e empreende­dora classe produtora.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

o SR. MILTON BRANDÃO - (PDS - PI. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, acabamos de receber a seguinte comunicação:

EXMO. SR.DEP. FEDERAL TERTULIANO MILTON BRAN­DAO

Temos a satisfação de convidar V. Ex' para a so­lenidade de inauguração da ponte sobre o Rio Gur­guêia. na BR-135, em Bom Jesus - Piauí, no dia 18­11-83, as 11:30 horas. O ato será presidido pelo Ex·celentíssimo Senhor Governador do Estado, Dr.Hugo Napoleão do Rego Neto e contara com a pre­sença do Excelentíssimo Senhor Ministro dosTransportes; Eng. Cloraldino Soares Severo.

Agradecendo a honrosa presença de V. Ex' reno­vamos protestos de elevada estima c distinta consi·deração.

Eng. Everardo Barros de Deus NunesDiretor-Geral do DER-PI

Sr. Presidente, apesar do retardamento na restauraçãoda ponte sobre o Rio Gurguéia, em Bom Jesus, na BR­135, agradecendo o atencioso convite que nos encami­nhou o Engenheiro Everardo Barros de Deus Nunes, ex­pressamos nossas congratulações ao ilustre Diretor.Geral do DER, do meu Estado, ao povo do Município,ao Prefeito Renato Parente Lustosa Elvas, ao Vice­Prefcito Francisco Bargued, Vereadores Municipais eautoridades Federais e Estaduais, representadas naquelasolenidade pelo ilustre Ministro Cloraldino Severo e peloeminente Governador Hugo Napoleão, e que contoucom a presença de destacadas autoridades civis, militarese eclesiâsticas. Essa reconslrução foi pleiteada por nós.da representaçào piauiense, com o imprescindível apoiodo Governador do estado, desde o ano em que se verifi­caram as enchentes que ocasionaram o seu desabamento.Por certo os trabalhos se arrastam com lentidão, em con­seqüência do qile o tráfego ficou comprometido durantevários anos. Felizmente, o traçado da BR-135, entreCristalândia, Corrente, Gilbués. Bom Jesus, CristinoCastro. Canto do Buriti, Narareth do PiaUÍ, Floriano eTeresina, está restabelecido, permitindo o tráfego dosveiculos sem interrupções comprometedoras. A BR-135,entre Barreiras, na Bahia e Cristalândia, no Piauí, estásendo trabalhada e. em futuro próximo, esperamos queatenda aos transportes de cargas e passageiros entreBrasília, Barreiras, Floriano, Teresina e outras Capitais ccidades do Norte e Nordeste do País.

É oportuno salientar que a estrutura dessa rodovia, noterritório piauiense, precisa ser reCorçada, no menor tem­po possível, tendo em vista que a construção de algunsdos seus trechos, realizada há muitos anos pelo DER doEstado do Piauí, não obedeceu às exigências necessáriasa uma via de comunicação com suporte suficiente paracorresponder ào desempenho de uma rodovia de maiormovimento. Todavia, mesmo assim, esperamos que oseu traçado possa, brevemente, corresponder às necessi­dades das populações da região.

o SR. AMAURY MüLLER (PDS - RS. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, omonopólio estatal do petróleo, que constitui marco his­tórico da libertação econômica do País, enfrenta nova egrave ameaça. Segundo o jornalista Paulo Francis. umeminente banqueiro americano, cujo nome, estranha­mente, não foi revelado, propôs a abertura da PE­TROBRÁS à iniciativa privada internacional, que se en­carregaria de prospectar e descobrir lençóis petrolíferosde alta rentabilidade. Ainda de acordo com o antigo mi­litante da esquerda festiva, hoje transformado em ser­viçal dos interesses muitinaeionais, a quebra do mono­pólio estalai do petróleo permitiria. ao cabo de um ano,a redução dos preços dos combustíveis líquidos em 50%.

Novembro de 1983

o aceno chega a ser sedutor. Na verdade, porém, ocul­ta interesses inconfessáveis e será necessariamente repu­diado pela consciência nacional.

Ê importante lembrar que há cerca de oito anos o regi­me autoritário escancarou as portas da PETROBRÁS àpenetração do capital estrangeiro, através da celebraçãode contratos com cláusula de risco, para pesquisa, pros­pecção e exploração do petróleo, em território brasileiro,por empresas multinacionais. Após tanto tempo, ao 10nR

go do qual 123 contratos foram assinados, envolvendo31 companhias estrangeiras, os resultados foram melan­cólicos. A PETROBRÁS franqueou nada menos de735.142 Kms2 a conglomerados alienígenas, com investi­mentos da ordem de 1 bilhão e 400 milhôes de dólares,aplicados às bacias sedimentares da Foz do Amazonas,Barreirinhas, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Bahia Sul,Espírito Santo, Médio Amazonas, Paraíba, Tucano, Pa­raná e Santos. Conforme confessa o Ministro CésarCals, em resposta a Requerimento de Informações queformulei recentemente, "o objetivo maior a descoberta,desenvolvimento e produção de reservas comerciais ain­da não foi alcançado".

Ora. Sr. Presidente, se poderosos grupos estrangeiros(ESSO, BENZOIL. PECTEN, MARATHON, UNIONOIL e CHEVRON), depois de exaustivas pesquisas emmais de 700 mil Kms2, nada conseguiram, e agora queum anônimo banqueiro internacional garante quedobrará a aprodução brasileira em apenas um ano,agiganta-se a suspeição de que essas empresas multina­cionais descobriram petróleo e mantêm essas descober­tas em sigilo, ou são rigorosamente incompetentes. Poruma questão de bom senso, inclino-me para a primeirahipótese.

A nova investida contra o monopólio estatal do pe­tróleo representa mais uma perigosa manobra no sentidode erodir a última trincheira do nacionalismo brasileiro.Cumpre, pois, repudiá-la com veemência. Se o Governocapitular com a mesma passividade com que se submeteuàs exigências do Fundo Monetário Internacional, come­terá, sem dúvida, grave crime de lesa-pátria. Eeertamen­te sentará no banco dos réus para responder pelo inomi­nável delito.

Alimento a certeza, Sr. Presidente, de que a sociedadebrasileira, amadurecida em tantos anos de sofrimento,saberá repelir mais essa solerte tentativa do imperialismocolonialista contra a PETROBRÁS. O povo brasileirojamais aceitará qualquer violência contra o monopólioestatal do petrôleo.

Quanto ao jornalista Paulo Francis, cuja subserviênciaaos interesses estrangeiros chega a ser obsceno, conviriaque se naturalizasse norte-americano e nunca mais vol­tasse ao Brasil.

Era o que tinha a dizer.

O S,R. SIQUEIRA CAMPOS (Pela Ordem) - Sr.Presidente, requeiro me seja concedida a palavra, nostermos do art. 93, inciso VIII do Regimento Interno.

o SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Tem a palavrao nobre Deputado.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDS - GO. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, serenamente. dono detodas as minhas faculdades mentais e no verdadeiro esta­do de espírito de quem está seguro porque representa aMaioria, ell devolvo a agressão e a acusação covarde aonobre Deputado da Bahia, cujo nome não vou citar, por­que, afinal de contas, já me sinto tão ofendido que nãoquero absolutamente, em termos de agressão pessoal, re­vidar. Eu refuto, repilo com energia: covarde é quem dis­torce a realidade dos fatos; covarde é quem se porta hi­pocritamente. demonstrando que O que o povo decidiuem 15 de novembro de 1982 não é o correto; covarde équem usa de casuísmo, Sr. Presidente, para tirar o direitolegítimo de uma representação popular.

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Novembro de 1983

Eu fui eleito membro do Colégio Eleitoral e o meupartido elegeu a maioria. Sc o PMDB tivesse obtido amaioria. os scus interesses recomendariam outra atitude.Is.to, sim, é covardia, porque são homens quc não sabemcolocar-se diante dos acontecimentos e da História eprocuram distorcer os fatos para poder satisfazer os seusapetites.

Covardia ê agredir o Congresso pela existência de Se­nadores "biônicos", mas ter os scus próprios e não deter­minar que sejam expulsos do partido ou que renunciem aseus mandatos; covardia, Sr. Presidente, ê ter governa­dor nomeado e agredir o Governo, dizendo que os doPDS são ilegítimos, quando o do PMDB não era; covar­dia, Sr. Prcsidentc, é andar dc pires na mão, pedindo aju­da em todas as repartições federais, e perseguir e agrediros homens do PDS nos Estados onde o PMDB é gover­no, covadrdia, Sr., Presidente, ê dizer uma coisa empúblico c, cm particular, mostrar-se totalmente contrárioàquelas idéias expostas; covardia, Sr. Presidente, é nãosaher sustentar os verdadeiros ideais que devem infor­mar a vida do homem público e distorcer a verdade dian­te de realidades que lhe são adversas, que não consultamaos seus interesses.

Sempre me manifestei favoravelmente às eleições dire­tas em todos os níveis, Sr. Presidente. Mas está na Cons­tituição e falta menos de um ano para quc os Partidoselejam seus candidatos em Convenções. As regras dojogo foram estabelccidas em eleições populares. Portan­to, para coneluir:não, Sr. Presidente; nessas elcições,não. E outro ponto, Sr. Presidente: elogiei, ainda há pu­co, em entrevista, o Presidente Figueiredo, porque S. Ex'mostrou-se coerente quando disse que era o PDS que de­cidia c ele se dobrava à decisão da maioria de seu parti­do. Ele é um democrata. Hipócritas são os que vêm aquie dizem o que não sentem, porque as coisas que dizemconsultam os seus interesses imediatos.

Sr. Presidente, votarei em eleição direta para 1991.Mas nessa eleição V. Ex's vão ter de engolir um homemcompetente e não terão um Kerenski para subir ao poderatravés de homens fracos e incompetentes. Os homensque estão hoje no Poder e no PDS são fortes e competen­tes e darão essa demonstração, elegendo seu candidatona Convenção e seu Presidente no Colégio Eleitoral.

o SR. Nilson Gibson - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação, como Lídcr.

o SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Tem a palavrao nobre Deputado.

o SR. NILSON GIBSON (PDS - PE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidentc, .srs. Deputados, inicial­mente. o nosso partido, o PDS, presta a mais irrestritasolidariedade ao companheiro, que, covarde'e insolente­mente, foi acusado pelo deputado que usou a tribuna noPequeno Expediente.

Realmente, o nobre Deputado Siqueira Campos temrazão. Gostaria de citar que o nosso Líder Nelson Mar­chezan afirmou não causar estranheza o fato de o Presi­dente João Figueiredo atribuir ao PDS o processo suces­sório, pois é o partido' que forma a maioria do ColégioEleitoral. Não existe nenhum fato novo que justifique aoPDS abrir mão da maioria que possui no Colégio que es­colherá o sucessor; depende, evidentemente, do PDS.

O PDS concorda com o Presidente Figueiredo: eleiçãodireta para a escolha do seu sucessor, mas, repito, depen­de do partido. Se fosse abrir mão dessa prerrogativa, osCongressistas teriam que retornar às suas bases eleito­rais. Todavia, modificar agora para o pleito de 1985 (oar!. 74 da Lei Maior), não, isto nunca, somente para aseleições'de 1991.

Quem afirma que a inclinação pelas eleições diretasdentro do PDS é muito mais forte do que se possa pen­sar, está desinformado.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

O Presidente do PDS, Senador Sarney, acredita quehouve má interpretação, pois o PDS, tendo conquistadonas urnas, em 15 de novembro de 1982, O direito de ele­ger o sucessor do Presidente Figueiredo, não pode abrirmão da maioria do Colégio Eleitoral, que levará o parti­do, sem qualquer dúvida, à vitória.

Sr. Presidente, gostaria ainda de fazer três ligeiros re­gistros. Primeiro, comemora-se, amanhã, dia 19, emtodo o território nacional, com francas demonstraçõesde elevado patriotismo, o Dia da Bandeira, data maiordo calendário civieo nacional, em que a comunidade reu­nida prostra-se, orgulhosamente, com sentida reverênciaao querido Pavilhão.

Segundo, o Presidente da Câmara, Deputado FlávioMarcilio. viaja aos Estados Unidos para fazer o eheck upda operação a que se submeteu em julho passado. Dese­jamos a S. Ex' pleno êxito nos exumes médicos.

Volte em paz, Presidente, para a grandeza do PoderLegislativo.

Terceiro, a visita do Presidente Figueiredo a cinco paí­ses africanos repercute, pelo menos nesses primeirosdias, de pleno êxito e S. Ex' tem tido recepção calorosã.Basta se registre que foi recebido em Dakan por mais de20 mil pessoas, que foram à rua aplaudir o Presidente Fi­gueiredo. É interessante frisar que o Brasil vai executarum projeto de cultura de cana-de-açúear e transfor­mação para a produção de álcool.

Desta tribuna, desejamos completo êxito ao Presiden­te Figueiredo em sua visita à África.

v - O SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Passa-seao Grande Expediente.

Tem a palavra o Sr. Vivaldo Frota. (Pausa.) Não estápresente.

Tem a palavra o Sr. Manoel Gonçalves. (Pausa.) Nãoestá presente.

Tem a palavra o Sr. José Tavares. (Pausa.) Não estápresente.

Tem a palavra o Sr. Nosser Almeida. (Pausa.) Não es­tá presente.

O SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Concedo a pa­lavra ao Sr. Deputado Geovani Borges.

O SR. GEOVANI BORGES (PDS - AP. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,acabo de lançar, para conhecimento do público, peque­no livro em que estão colecionados os principais pronun­ciamentos e projetos de lei apresentados neste meu pri­meiro ano dc Câmara dos Deputados.

Fruto de um trabalho que, sem falsa modéstia, possochamar de cuidadoso e interessado, minhas manifes­tações no Congresso constituem o retrato fiel de minhaatuação como Deputado Federal, resultado de uma vo­cação política que não posso negar.

Procurei abordar sempre aqueles temas de maior inte­resse para o Amapá e a Região Amazônica, numa humil­de tentativa de trazer para este plenário os mais sentidosanseios de minha gente, que aqui pretendo defender comtoda a obstinação c coragem que meus ideais democráti­cos e humanitários permitam.

"U ma Esperança para o Amapá", título dado ao li­vro, é bem a expressão de meus sentimentos para commeu ~orrão natal e a comunidade de minha terra, para aqual desejo um futuro dos mais promissores.

Empenhado que estou na tarefa de contribuir para aconstrução de um Amapá maior e melhor, tenho fre­qüentemente voltando minhas atenções para os temasque constituiram objeto de meu compromisso com oeleitorado que me escolheu, com prioridade absolutapara os problemas da juventude e conseqüentemente, daeducação.

Defendendo o espaço do jovem na política, não podiadeixar de me preocupar com os problemas relativos à suaformação cultural e técnica. Assim, a criação da Univer-

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sidade Federal do Amapá e de uma Escola Técnica Fede­ral naquele Território formaram o cerne de minha lutaem prol de melhores condições educacionais para os jo­vens amapaenses.

Por ter sentido na própria carne as dificuldades en­frentadas pelo estudante amapaense, obrigado a se des­locar para outros Estados para ingressar numa universi­dade, é que me senti apto a desfraldar, com ímpeto e semesmorecimentos, essa bandeira, que não é só minha. masde todo jovem brasileiro.

Na ocasião em que ocupei a tribuna para defendermeu ponto de vista, dizia eu que:

"Fazendo parte integrante do contexto da Re­gião Norte, o Território do Amapá, com sua área de140.276 km' e uma população de mais de 200 milhabitantes, crcdcncia-se a ser contemplado com ainstulação de uma universidade. Sua economia, cen­trada no extrativismo e na exploração de manganés,receberá notável impulso com a concretização damedida em questão, pois está provada a íntima cor­relação entre o desenvolvimento educacional e oeconômico."

Da mesma forma c dentro do mesmo enfoque, venhobatalhando pela implantação de uma Escola Técnica Fe­deral no Território do Amapá, esta última para atenderaos estudantes de nível médio em sua necessidade depreparar-se profissionalmente para o trabalho.

Trata-se de uma imposição do próprio processo de de­senvolvimento em que nos encontramos, e, na justifi­cação do projeto de lei que apresentei, procurei argu­mentar afirmando que, no Amapá,

"Apenas um limitado número de estudantes temcondições de freqüentar universidades ou insti­tuções de ensino técnico no Pará, em função das ele­vadas despesas decorrentes do transporte, hospeda­gem, alimentação, pagamento de anuidades escola­res e outras."

Prosseguindo em minha atuação em busca da dinami­zação do progresso no Território do Amapá, procureiconcentrar todas as energias nu consecução de recursos emeios que o ensejassem.

Assim, defendi a criação da Zona Franca dc Macapá ea criação do Banco do Amapá, bem como procurei in­centivar e promover o desenvolvimento agropecuário re­gional, com vistas à auto-suficiência no abastecimentode alimentos.

Contudo, muito embora tenha procurado centrarmeus principais esforços em reivindicações que tradu­zam com o máximo de fidelidade os anseios de meus jo­vens eleitores, não me foi possível deixar de, reiterada­mente, tecer acerbas críticas à atuação do Governo local,pródigo em perseguições e desmandos políticos, enquan­to as normas de boa administração ficam relegadas a se­gundo plano.

Fiel e confiante na. afirmações do Presidente Figueire­do de que "O cargo público é um dever, é um serviço enão um instrumento para colher benefícios, ajudar ami­gos e punir antagonistas. E todos os que exercem cargospúblicos devem prestar contas dos seus atos", não meabstivc, pois, de denunciar os desvios de conduta obser­vados na gestão dos negócios públicos do Amapá, noque tenho sido apoiado pelo povo que, em 15 de no­vembro de 1982, manifestando-se através das urnas, ele­geu três candidtos que combateram perante a opiniãopública do Governo local.

Atendendo, pois, aOs apelos de minha consciência dehómem público, compareci várias vezes a esta tribunapara tornar públicos fatos revoltantes ocorridos em meuTerritório, sempre com prejuízo para a comunidade epara a região.

Com um orçamento proporcionalmente cinco vezesmaior do que o do Pará, o Amapá, em conseqüência de

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graves falhas administrativas, está bem menos desenvol­vido, muito embora disponha de imensas riquezas mine­rais e florestais, além de grandes extensões de terraspropícias ao desenvolvimento da agropecuária.

Paradoxalmente, conforme já afirmei aqui, ao recla­mar melhor administração para o Território,

"Passados 40 anos de sua criação, o Amapá ain­da importa quase todos os produtos necessários àsubsistência do seu povo. Do Pará, compramos 85%da carne bovina para o Consumo interno; de SãoPaulo chegam-nos as verduras, frutas C hortaliças.Até mesmo a humilde farinha de mandioca nos éfornecida, em grande parte, por municípios Paraen­ses. Bacia leiteira simplesmente inexiste."

00<;0. com prazer, o nobre Deputado Nilson Gibson.

o Sr. Nilson Gibson - O nobre Deputado sabe que te­mos uma grande admiraçào e apreço por V. Ex~, desde oinício desta Legislatura. inclusive pelo seu dinamismo,pelo seu grande interesse em desempenhar o seu manda­to nesta Casa. Há poucos dias manuseava um livro di­vulgado por V. Ex'. no qual eu verificava como o ilustreDeputado. juntamente com a valorosa representação doAmapá, vem desempenhando o seu papel, como repre­sentante do povo do Amapá. com galhardia. E isso hojeestá provado com o pronnnciamento de V. Ex' Apenastenho aqui a lamentar profundamente - e V. Ex' pode

'verificar, e eu pediria que não deixasse registrado no de­poimento que faz nesta ocasião - o desinteresse dospartidos de oposição com o Poder Legislativo, com a Cá­mara dos Deputados. Inexiste. Não temos aqui a pre­sença de um Líder representando a Vice-Liderança doPMDB, ou de qualquer outro partido. Veja o descasodas oposições brasileiras, que só sabem acusar, achinca­Ihar. que cstão scmpre a deturpar o trabalho que desem­penha o Parlamento Nacional. Chegaram ao ponto decriticar um dos homens mais dignos que temos nesta Ca­sa. que é o Deputado Flávio Marcílio, trés vezes Presi­dente da Cámara. porque tem tomado posições as maiscoerentes com a representação parlamentar. sempre pro­curando elevá-Ia ao melhor conceito, dcntro da tríadePoder Legislativo, Poder Executivo e Podcr Judiciário.Mas isso cu pediria, evidentemente, que ficasse excluídodo pronunciamento de V. ExÇ, porque não vai trazer al­gum subsídio nem alguma coisa que possa beneficiar ecaracterizar o aparte de forma regimental. Agora, possodizer que pessoalmente tenho a maior admiração por V.Ex' Temos aqui. pari passu, acompanhado o trabalhoque vem desenvolvendo para desempenhar a contento omandato que o povo amapaense concedeu a V. Ex' e'm15 de novembro de 1982. V. Ex' será um dos futuros elei­tores do Presidente da República que vamos eleger cm 15dejaneiro de 1985. Tenho certeza de que quando o Ama­pá outorgou-lhe a representação foi porque confiava emque V. Ex' saberia escolher o futuro Chefe da Nação.Meus parabéns, nobre Deputado Geovani Borges.

o SR. GEOVANI BORGES - Agradeço o brilhanteaparte de V. Ex' Não poderia. em hipótese alguma,excluí-lo, pois enfoca problemas de interesse nacional.Com muito prazer, o faço parte do meu pronunciamen­to.

Agora ouvirei o nobre Deputado Genebaldo Correia,da Bahia.

o Sr. Genebaldo Correira - Nobre Deputado Geova­ni Borges, quando o Deputado Nilson Gibson solicitouum aparte a V. Ex', interrompendo a sua brilhanteoração, imaginei que S. Ex' fosse levar alguma contri­buição ao tema central objeto do seu discurso, que é denatureza econômica. V. Ex' manifesta a sua preocu­pação com as questões da produção, que V. Ex' destacano seu discurso.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Mas S. Ex' o interpelou simplesmentc para fazer maisuma provocação ao PMDB. nesta manhã. Há pouco fo­mos vítimas de uma outra provocação, fomos acusadosde hipócritas. Agora S. Ex' nos acusa de omissos e indi­ferentes às questões que V. Ex' está a discutir. Fala naausência da bancada do PMDB, como se a do seu parti­do estivesse aqui presente. Quero dizer a V. Ex'. nobreDeputado, que V. Ex' está certo. Esta Casa visa à discus­são das questões de fundamental intercsse para o povobrasileiro. Não devemos nos ater, aqui, a provocações.Sabemos que elas existem, que há pessoas encarregadasde fazê-las na área militar. na área civil. na imprensa, emtodos os setores, mas desejamos a democracia neste Paíse não aceitamos essas provocações. Nosso objetivo é onormal funcionamento das instituições livres e democrá­ticas, como agora a Cámara Federal está funcionando:V. Ex', na tribuna, defendendo os interesses do seu Esta­do C propondo o debate, nesta Casa. das causas de maisalto interesse do Brasil. Muito obrigado.

O SR. GEOVANI BORGES - Agradeço a V. Ex' oseu aparte. Quando subo à tribuna para tecer críticassobre problemas econômicos da minha região, logica­mente o faço em eonseqUência de um Governador no­meado para o Território do Amapá que nada tem a vercom a nossa realidade.

Prossigo, Sr. Presidente.Esta a situação de verdadeira ealamidade para a popu­

lação, que tem que pagar earo por produtos que pode­riam perfeitamente ser tirados do solo local, mas que,por incúria administrativa c falta de incentivos adequa­dos, ninguém produz. Sem falar no aspecto de ocupaçãode mão-de-obra e fixação do homem à terra, politicasconsideradas prioritárias, mas pelas quais nada de efeti­vo se faz.

Aplicam-se no Amapá vultuosas verbas a titulo de im­plantação de projetos cujo resultado nunca é visto, e, pornunca terem sido prestadas contas à população, até hojese questiona sobre o que foi de fato realizado no Amapánestes 40 anos de sua existência.

Tenho apelado insistentemente ao Presidente Figuei­redo no sentido de que sejam realmente apuradas as irre­gularidades que constantemente se denuncia com relaçãoao Governo do Amapá. e essa minha insistência estábem clara em vários dos pronunciamentos que fiz nestaCasa e que estão reproduzidos no livro que agora estoulançando.

Não gostaria de cansar V. Ex' com a repetição de anti­gos discursos, mas apenas reforçar e reafirmar minha po­sição de frontal descompasso com a atual administraçãodo Território do Amapá. entregue, segundo meu julga­mento, a mãos inábeis e despreparadas.

O atual Governo amapaensc',se caracteriza por suapostura eminentemente personalista, i~teiramente volta­da para a promoção pessoal, que resulta em completodesinteresse para com a sociedade e sua problemática.

Fatos gravíssimos têm ocorrido no Amapá, assinalan­do o profundo desrespeito de seus governantes pelos cor­religionários, e dando mostras incontestes de que o Go­vernador. a par de ter suas preferéncias pessoais, está de­cidido a privilegiar seus escolhidos, mesmo sob pena dedesestruturar totalmente o partido, que é o partido doGoverno e que é o partido que o escolheu.

Peço, portanto, a atenção de meus nobres colegas e detodos quantostiverem o amável gesto de ler meu modes­to trabalho para as inúmeras acusações e denúncias queformulei contra o Governo do Amapá, denúncias e acu­sações essas que não cansarei de repetir, até que provi­dências sejam tomadas, porque acredito firmemente queminha terra merece melhores oportunidadcs de mostrara si mesma e ao Brasil o quanto pode sua gente e o quevalem suas riquezas, hoje relegadas a completo abando­no.

A realidade do Amapá chega a ser dolorosa, e osproblemas de ordem econômica e social se acumulam ea/!iravam a cada momento, sem que ninguém se detenha

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para examiná-los, muito menos para tentar alguma so­lução.

Tal é o que se passa nas regiões próximas ao Jari, nosnúcleos do Beiradão e Beiradinho. onde a população seacumula em condições subumanas, e não sabemos dizercomo sobrevive a tanta dificuldade.

Por tudo isso. tenho dedicado expressiva parcela demeus trabalhos aqui no Congresso para demonstrar apremência que o Amapá tem de providências eficazespara corrigir as distorções existentes e para que a popu­lação goze de condições mínimas para trabalhar e pro­gredir.

A situação política, jurídica e institucional do Terri­tório Federal do Amapá clama modificações profundas eurgentes, e é por isso que venho me batendo e batalhareisempre.

o SR. ERNANI SATYRO PRONUNCIA DIS­CURSO QUE, ENTREGUE À REVISÃO DOORADOR. SERÁ PUBLICADO POSTERIOR­MENTE.

O SR, VIVALDO FROTA (PDS - AM. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, adefesa da Amazônia e de seu fabuloso potencial de rique­zas naturais sempre se constituiu em vigoroso objetivode ordem governamental, ocupando. de forma insistentee forçosamente repetitiva, amplos espaços de um númeroincalculável de documentos técnicos e administrativosque especificam. com rigor de detalhes, programas e pla­nos de ações voltados para o aperfeiçoamento das diver­sas políticas setoriais da regiào.

Inúmeros são os projetos direcionados especificamen­te para a definitiva ocupação do território amazônico noracional atendimento às necessidades prementes das po­pulações ali sediadas e às atividades produtivas carac­teristicas da área.

Os resultados. entretanto, sempre se ofereceram emmuito inferiores aos esforços desenvolvidos. O domínioda selva amazônica e da maior bacia hidrográfica domundo passaram, inclusive. a constituir-se em declaradointeresse de segurança nacional. pelos caracteres geográ­ficos. culturais e econômicos quc desafiam o efetivo con­trole das ações em defesa da soberania e da integridadedo território pátrio.

Mesmo assim, alcançando tão elevado nível de preo­cupação estratégico-governamental, o avanço das medi­das setoriais seguiram a passo curto na área amazànica,em razão de resistentes fatores condicionantes que histo­ricamente perpetuam uma situação de isolamento cultu­ral e tecnológico em relação ao aproveitamento racionalde suas riquezas.

A história da cultura da borracha, -por exemplo, é aprôpria história do entrave do desenvolvimento econô­mico. Ao longo de mais de um século de trabalho malorientado, de desinformação técnica de desinteresse ge­rencial. dc sonegação dos valores regionais e nacionais,em favor da ambição alienígena que sustenta. inclusive,as relações sistemáticas de um mercado intcrnacional ni­tidamente protecionista, a borracha brasileira a HeveaBrasiliellsis - não conseguiu ainda ocupar o lugar dedestaque que se lhe reserva no amplo contexto produtivoda economia nacional. objetivo em torno do qual vimosdedicando o máximo empenho, em união com expressi­vas lideranças regionais e com legítimos representantesda comunidade amazonense, nos mais diversos níveis.

Assim. inspirado pela vontade eomum de concretizaros anseios de um povo que firmemente acredita nessacultura e encontra-se permanentemente mobilizado parasoerguer e fortalecer uma atividade produtiva que muitorepresenta para a economia regional, para a fixação demão-de-obra experimentada, bem como para a melhoriado nível de vida comunitária, incorporei-me, com obsti­nação e esperança, à luta que vem travando o GovernoFederal, não somente na busca de um substancial au­mento da prodnção de borracha do País, mas, sobretu-

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do, na substituição dos nossos tradicionais seringais na­tivos, de baixo índice de produtividade e condições ad­versas de em ploração, por modernos seringais de culti­vo, dotados de aprimorada técnologia e que, humanizan­do a beveicultura, a tornaram a mais segura e a mais ren­tável das atividades agrícolas.

Trata-se, efetivamente, de um programa de ação ple­namente exeqüivel, de operacionalização prática e pers­pectivas equilibradas perante as condições atuais de de­senvoltura econômica... "Difíceis os tempos, maiores os desafios, inadiáveis as

decisões de coragemH.

Muito a propósito do presente momento em que aNação Brasileira se debate, a duras penas, ante as gravesconseqüências internas de uma crise econômica sem pre..cedentes, a citação tomada a Émile Soin, revela-se capazde, em três simples tomadas de visão de uma realidadehistórica bem próxima à nossa, descortinar, num soprode autenticidade, o rigor que deflui da força do pensa­mento lógico e da ação objetiva em favor do soerguimen­to político, administrativo e mora) de padrões de cultura,econômica e socialmente abaladas.

Radicais mudanças de procedimento operacionais vis­lumbram corrigir os rumos de uma mentalidade aprisio­nada ao panorama secular de uma cultura que foi já ca­paz de gerar cidades, provocar a migração de imensoscontingentes populacionais c atrair a ganância de pode­rosos grupos comerciais, no final do século passado e noinício deste. A descoberta do processo de vulcanização e,em seguida, a fabricação de pneumáticos, com a implan·tação da indústria manufatureira, determinaram o forteinteresse econômico das indústrias americanas e europe­ias pela Hevea hrasilienses. Até o final do sêculo XIX, daAmazônia saída praticamente toda a produção em trân­sito no mercado internacional da borracha.

Ouço o Deputado Nilson Gibson.

O Sr. Nilson Gibson - Nobre Deputado Vivaldo Fro­ta, chegamos a manter, V. Ex~ e eu, relacionamento mui~

to estreito, em decorrência de nossas atividades na Co­missão de Trabalho e Legislação Social. É V. Ex' um dosmais brilhantes parlamentares do PDS nesta Casa, repre·sentante do Amazonas. Na direção da Comissão, procu­ramos desemperrar ao mâximo aquela máquina adminis­trativa. Foi V. Ex', efetivamente, um dos colegas quemais se destacaram naquele órgão técnico, pelo seu tra­balho, pela sua assiduidade, pelo seu interesse em emitirabalizados pareceres. V. Ex' foi também Relator do Se­minário realizado por aquela Comissão, com referênciaao FGTS, em consonância com as modificações na CLT,e o seu trabalho foi enaltecido por quase todos os TRTsde nosso País. Por tudo isso, para nôs não constitui sur­presa o pronunciamento que hoje faz, relativamente aoproblema da borracha no Amazonas, demonstrando anecessidade do fortalecimento dessa cultura. Assim, gos­taria de deixar registrado em seu discurso o apoio, evi­dentemente não deste parlamentar humilde de Pernam­buco, mas, sim, da Liderança do nosso partido nesta Ca­sa. Congratulo-me com V. Ex' e o parabenizo pelo temaque ora focaliza.

o SR. VIVALDO FROTA - Deputado Nilson Gib­SOO, com muito prazer incorporo ao meu pronunciamen­to o seu carinhoso aparte, embora saiba que as palavrasde V. Ex', no exercício da Udcrança do nosso partido,foram ditadas, sim, muito mais pela amizade que nosune e pelo nosso relacionamento.

Continuando, Sr. Presidente:

A lição foi dolorosa demais, mas não sabemos se efi­cazmente aprendida. Entre o apogeu e o declínio da pro­dução da borracha, tanto antes da I' Guerra, como du­rante a 2', os fatos demonstraram, de modo fiel, a enor­me complexidade de fatores que incapacitaram o contro-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

le de uma atividade produtiva de largo emprego indus­trial e alto preço de mercado.

Não podemos esquecer que entre os fatos pertinentesna ordem dos abalos impiedosamente sofridos pela cul­tura da borracha no Brasil encontram-se não apenas aimprevidência e o descaso da ação administrativa, mastambêm, e principalmente, as intransponíveis ciladas doregime de concorrência internacional, um franco traba­lho de espoliação dos povos menos desenvolvidos e eco­nomicamente dependentes.

Nesse permeio, as crises foram inevitáveis e com ende­reço certo. Não há, ainda, como resistir aos ditames dosque detêm nas mãos as rédeas da situação de mercadoque normalmente conduzem nações à circunstância ine­vitável da crise.

Vastos são os campos do conhecimento científico aserviço da investigação e análise das crises,prescrutando-lhes os rumos, acompanhando comporta­mentos, recolhendo respostas avaliando efeitos, predis­pondo alternativas e acumulando indicadores da suaação perniciosa sobre o conjunto das atividades produti­vas em geral.

Tanto- na área da Ciência Econômica, como na da His­tória Política Social do Brasil, inúmeros e valiosos são osregistros de situações de reveses e desacertos em que avida da Nação se viu, repetidas vezes, alvo fácil, desaten­to e desarmado ante as investidas da estratêgia de origemexterna, praticamente elementares, mas notadamente ú­teis e habilmente direcionadas a atender aos espúrios in­teresses do capital alienígena em nosso território.

No exemplo do que aeonteceu com a cultura da borra­cha em nosso País, Sr. Presidente, encontramos fartomaterial de amostragem, suficientemente prático e obje­tivo, quanto à programada ação dos interesses estranhosao nosso desenvolvimento. Elementos concretos da exa­ta dimensão desse fenômeno sabemos persistirem vivos eatuantes, sob diversas formas de ação e presença, nãoapenas no Brasil - é bem verdade - mas em todo ochamado livre sistema de mercado, para onde ostensiva­mente se direcionam os gigantescos tentáculos dos gran­des grupos internacionais do comércio. No caso particu­lar das nações em desenvolvimento e das subdesenvolvi­das, essas ações se oferecem visivelmente facilitadas emrazão dos aspectos peculiares que compõem o desníveldas relações de comércio, invariavelmente favoráveis àspressões e manobras especulativas, agenciadas pela forçado poder econômico.. "Em pleno ciclo do café" - relata-nos o Prof. Tapa­

jós -,- "a borracha constitui subciclo de curta duração. Aextraçào intensificou-se depois de 1877, quando a secado Ceará provocou forte imigração para o Amazonas.Ao mesmo tempo, o desenvolvimento industrial dos Es­tados Unidos (sobretudo o surto da indústria automo­bilística) aumenlava a demanda e fazia subir os preços,de modo que a exploração da borracha tornou-se, no fimdo século XIX, negócio muito rendoso, atraiQdo capitaise mão-de-obra, proporcionando o aparecimento da po­derosa classe de produtores e comerciantes e levando aefêmero desenvolvimento da região".

Estava redescoberta a Amazônia, então, a maior reser­va natural de borracha do mundo. A extração do látexpromove rapidamente sua ocupação econômica e geo­gráfica, podendo o ciclo da borracha ser estudado emduas grandes etapas, conforme análise desenvolvida pe­los técnicos do IPEA - Instituto de Planejamento Eco­nômico e Social, em sua monografia de n' 29. Na primei­ra fase, de 1850 até 1912" "a região experimenta umperíodo de grandes modificações demográficas e econô­micas. A necessidade de mão-de-obra para coletar o lá·tex, aliada a uma intensificação do comêrcío do produto,atraem para a região novos fluxos migratórios, em suamaioria provenientes do Nordeste. (...) Cidades comoBelém e Manaus transformam-se em pontos estratégicospara comercialização do produto que, por sua vez, flui

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diretamente da região para mercados europeus e ameri­canos, pelos rios amazônicos".

A segunda fase, de 1912 a 1920, corresponde ao senti­mento do inverso do processo, ou seja, à desaceleraçãodo crescimento demográfico e econômico: "A concor­rência de outros mercados produtores, tais como o doCeilão (atual Sri Lanka), Malásia, Indonésia e Tailándia,e as crises internacionais (principalmente a I GuerraMundial) constituem os principais fatores responsáveispelo término do período áureo da borracha amazônica.

Data de 5 de janeiro de 1912, a Lei que criou a Supe­rintendência de Defesa da Borracha, tendo sido regula­mentada pelo Decreto n' 9.521., de 17 de abril de 1912.em 13 de junho de 1912 nascia o ambicionado órgão téc­nico que teria sob sua responsabilidade o grande desafiode preservar os interesses nacionais da cultura, extraçãoe comercialização da borracha. Entretanto, a 13 de de­zcm bro do ano seguinte, a Superintendência fora suma­riamente extinta, em decorrência da própria decisão go­vernamental que lhe negou verba para normal desempe­nho de suas atribuições.

Naufragados os planos de defesa da borracha, disper­sos e enfraquecidos ficariam os esforços para geração degarantias legais contra a inescrupulosa ação de espccula­dores nacionais e internacionais em torno do produto.

Sob impacto de violentas flutuações comerciais, a bor­racha brasileira começa a perder colocação no mercado,não resistindo, sobretudo, ao estratagema inglês de levaras sementes brasileiras para suas colônias na Ásia. Aconcorrência com o Sudeste asiático se fizera desde o iní­cio, sob acentuados desníveis empresariais. Enquanto noBrasil, o extrativismo expedicionário restringia a ativida­de coletora em audaciosa e complicada aventura, na Á­sia a cultura da borracha ampliava rapidamente os índi­ces de produtividade, sob a científica égide do sistema decultivo, racionalizando meios e concentrando esforços.Dessa forma, conseguiram, em área correspondente aapenas 2% do Estado do Amazonas, desenvolver pro­dução gradativamente superior à alcançada pelo Brasil.

Ouço nobre Deputado.

O Sr. Wildy Vianna - Nobre Deputado, cumprimen­to V. Ex' pela feliz oportunidade que tem, nesta manhã,de trazer à discussão nesta Casa, um dos assuntos queconsideramos da maior importáncia e da maior valia, emespecial, para a Amazônia. Sabemof, dos benefícios quetrouxe o comércio de borracha para o Brasil, para omundo e, principalmente para a Amazônia. Desejosolidarizar-me com V. Ex' pelas suas palavras em defesada política da borracha neste País. Nós, que conhecemosquase há seis décadas este problema nos orgulhamos deverificar que V. Ex', como legítimo e dos mais dignos re­presentantes do Estado do Amazonas, o discute com sa­bedoria, firmeza e profundidade. Com a devida permis­são de V. Ex', gostaria de fazer um adendo. Registra-se,nobre Deputado, hoje quase que o total esvaziamento daárea produtora de borracha na Amazônia, de modo es­pecial e mais acentuadamente no Estado do Acre, comoconseqüência inicial, entendemos assim, da quebra domonopólio da borracha, da pouca ou fraca estrutura deque dispõe a Superintendência da Borracha c do desviode finalidade do Banco da Amazônia, inicialmente deno­minado Banco da Borracha, cuja atribuição específicaera tratar da política da borracha. Lamentavelmente,com a quebra desse monopólio, perderam os seringalis­tas da nossa região a mínima condição de abastecer osseus seringais e, conseqüentemente, os que neles traba­lhavam também deixaram de receber os bens e gênerosde maior necessidade. Tiveram os nossos segingalistas deabandonar, pela falta de estrutura e de meios financei­ros. os seus seringais, sendo acompanhados pelos serin­gueiros. O meu Estado tem um verdadeiro vazio na árearural, que mais ou menos há 20 anos abrigam 70% da po­pulação estadual. É lamentável, nobre Deputado, teremos nossos dirigentes maiores se esquecido do compromis­so com a Amazônia, à qual deviam ter algum sentimento

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12914 Sábado 19 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1983

FONTE: SUDHEVEA - Relatório de Atividades/1982.

Oportuno neste ponto, em corte vertical até a atuali­dade. conhecer-se o comportamento da produção nacio­nal da borracha natural em confronto com a evolução daprodução mundial.

o SR. VIVALDO FROTA - Muito agradecido peloaparte. Parlamentar operoso, legítimo representante doEstado do Acre, conhecedor profundo dos problemas daborracha, V. Ex', com seu aparte, enriquece o nosso pro­nunCiamento.

~NO ÁSIA BRASIL

1900 508 t 24.302 t

1910 I 1.176 t 38.547 t

1913 54.358 t 36.232 t

1914 75.692 t 33.531 t

1930 816.864t 14.138 t

1932 711.708 t 6.224 t

1937 1.193.292 14.792t

nanciamento, a compra de toda borracha produzida, obeneficiamento e a padronização, o transporte e o arma·zenamento e venda' nos centros produtores.

Essencial ã cstratêgia, a indústria da borracha ofere­ceu ao País, a partir de então, a esperada resposta à eco­nomia. Reduzidas e praticamente eliminadas as impor.tações que sacrificavam nossas contas externas, o ritmodas ações industriais atendem fielmente aos propósitosdo programa. Cássio Fonseca descreve o feito, com im­pressionante entusiasmo; "O valor da economia internada borracha abeira-se a 5 bilhões de cruzeiros anuais. Acontribuição do parque manufatureiro supera 150 mi­lhões de cruzeiros, recolhidos anualmente aos cofrespúblicos. Dois milhões de pessoas vivem direta c indire­tamente dessa indústria no Norte. No sul, cerca de 50 miloperários, empregados e suas famílias. Formaram-se téc­nicos brasileiros e trabalhadores especializados,valorizou-se o homem, absorvem-se vultuosas quantida­des de outras matérias-primas locais, explora-se eindustrializa-se um produto genuinamente nacional, ou­trora desmoralizado".

O incremento industrial fora tão amplo que, parado­xalmente, o consumado sucesso de empreendimento fezgerar o próprio rompimento do liame desenvolvimentis­ta. O segmento da engrenagem que emperrou o circuitofoi, então, o da produção extrativa - a fase primordialda garantia de matéria-prima em qualidade e quantidadeexigidas.

À falta de financiamentos previstos para o atendimen­to contínuo e progressivo das metas fixadas, o programaficara desguarnecido, drast.icamente comprometido pelafalta de entendimento generalizado no sentido de seremcolocados, acima dos demais, os objetivos firmados pordisposição de lei e dirigidos aos interesses de uma ativi­dade produtiva de incontestável significado para a regiãoe para o País.

Uma vez mais, experimenta a Amazõnia o dissabor degraves reveses na condução de um programa que, comoaquele de 1912/1913, se vê bruscamente abortado doventre de um contexto produtivo em franca c comprova­da evol\lção.

À reboque de levianas falhas de planejamento e de in­cautos procedimentos administrativos, sequer o espectoda segurança nacional fora capaz de coibir a imprevidên­cia, o descrédit.o e a falta de seriedade que, tão repetidasvezes na História de nosso País, faz desmoronar em­preendimentos do mais elevado sentido econômico e so­cial para o desenvolvimento de nossas relações produti­vas.

A despeito dessas correntes contrárias, a têmpera e atradição dos valores amazônicos não permitiram a falên­cia da heveicultura no Pais. Em 18 de janeiro de 1967, aLei n" 5.227 reorganiza os objetivos vitais da políticaeconõmica da borracha e cria a SUDHEVEA - Supe­rintendência da Borracha, - órgão executor de umanova política destinada a promover a expansão do mer­cado interno e externo, em seus múltiplos aspectos deprogramação, coordenação, controle e incentivo da pro­duçào.

Certo é que a complexidade dos problemas agronômi­cos e econômicos pertinentes à cultura da borracha sem­pre se constituíram em fator de franco desencorajamentopara o empresariado nacional. Respeite-se o fato de queat.ividades mais seguras e de rápido retorno de capitalinterpuseram-se fortemente aos planos de soerguimentoe dinamização do setor gomífero no País.

Revela-se imperativa e fundamental a iniciativa doGoverno de criar, no ano de 1972, pelo Decreto n" 1.232,o I Programa de Incentivo à Produção de Borracha Na­tural - PROBOR I - inquestionavelmente a providên­cia do mais elevado descortino administrativo, sustenta­da por forte realismo gerencial e firme propósito de rei­niciar, praticamente do nada, toda infra-estrutura técni­ca e botânica no setor.

Obstinado ao cumprimento das metas de reativar a ex­ploração dos seringais nativos da Amazônia l recuperar,

Observe-se que em 1982 a produção mundial da borra­cha natural atingiu a ordem de 3.645.000 toneladas, paraO que o Brasil, já com excelente desempenho (76,5% su­perior à produção de 1974), concorreu com apenas32.800 toneladas, ou seja, menos de 1% (um por cento).

Fica-nos então a pergunta, repetidas vezes formula­das, geração após geração, por brasileiros do quilate doDeputado Federal Luciano Pereira: quais os reais fatoresque eontigenciam, de forma ,tão prolongada e rigorosa,uma cultura da qual fomos ~ berço extrativo, mas cujocrescimento exploratório sequer ultrapassou a infânciados co~h~cimento~ técnicos?!

Ao aJuizar-se o Insucesso tia empresa nacional, desdeas primeiras décadas do século XX, unicamente sob oenfoque das contingências d~ mercado, do imperialismoeconômico das grandes potências, da fraqueza de propó­sitos de nossos administraddres, da imprevidência de â­nimos perante a defesa de m"téria-pr1ma de essencial va­lor para conquista de mercado e conseqüentemente paraentrada de divisas, corre-se, entretanto, o grave risco desectarizar-se importante visão de um segmento da his­tória econômica brasileira,! em detrimento de fatoresconjunturais notadament.e atuantes na inviabilidade doesforço de priorizar a defesd da borracha àquela época.Entre muitas variáveis, sa~emos que interferiram norumo dos fatos e escassez d~ técnicos, a falt.a de capitalprivado, a agressividade da~ regiões produtoras, as ca­racterísticas rudimen tares e ipredatôrias da extração dolátex e, principalmente, a inexisténcia de consumo inter­no, que só passaríamos a ter:lá pelos idos de 1942, a par­tir do surt.o da industrializdção da borracha no País.

A certeza ?e saber-se qU6 a estratégia inglesa, e suascolónias na Asia. daria certo, mesmo se os planos brasi­leiros dc 1912 de defender a tUltura da borracha tivessemsido levados a termo, não n:as autoriza a abdicar do re­púdio ao recurso adotado de abolir a Superintendência,como também não nos alimenta o conformismo de reco­nhecer que seríamos inexoravelmcnte engolidos pelaguerra de mercado. Afinadas às contingências notada­mente contrárias aos interesses brasileiros as variaçõesmercadológicas sujeitavam, bntretanto, o p~oduto a osci­lações surpreendentes e imprevisíveis que não escaparamsequer, em determinadas situações, os próprios fornece­dores asiáticos I considerando-se o forte patrocínio docolonialismo inglês. O advento da II Guerra Mundia[ foiuma dessas circunstâncias, quando os japoneses inter­ceptaram o fluxo do comércio asiático com os países doOcidente.

Retornaram assim para a Amazônia os interesses co­merciais de suprir a falta de borracha. componente defundamental importância para a vitória das forças Alia­das. A despeito dos intensos esforços de reeditar o feitoo caráter circunstancial da empresa não alcançou êxito:"Convênios ambiciosos, auxílios, assistência, transporte,combustível, utensílios, equipamentos, não bastavam.Em regiões selváticas, sem recursos abundantes, abando­nadas havia mais de 30 anos, fora imj:Jraticúve1 conse­guir, de chófre, a extração de centenas de milhares de to­neladas de borracha". (In Cássio Fonseca - obra citada- pág. 17). Revive a economia brasileira catástrofe se­melhante aos anos de 1912-1913.

Somente em 1947 é que Brasil começa a acordar real­mente para o chamado da borracha, quando fora vis­lumbrada a hipótese do sério comprometimento da pró­pria segurança nacional, se houvesse eventual parali­sação no sistema de transporte, em caso de falta do pro­duto.

A Lei n" 86, de 8 de setembro de 1947, incumbiu doisórgãos administrativos básicos para execução das dire­trizes governamentais propostas. À Comissão Executivade Defesa da Borracha coube a missão de controlar a im­portação da borracha, artefatos e sucedâneos, promovero aumento do consumo, o aperfciçoamento das manufa­turas e providências eomplementarcs. Ao Banco de Cré·dito da Borracha S.A. coube desenvolver a política de fi-

3,445 t3,315 t3,585 t

3,625 t3,755 t3,860 t3,830 t3,670 t3,645 t

PRODUÇÃO MUNDIAL

[8,600 t19,300 t20,300 t22,000 t23,000 t25,000 t27,800 t30,300 t32,800 t

BRASIL

19741975197619771978197919801981[982

ANO

Prossigo. Sr. Presidente,

Indignado ante a marginalização a que foi relegado oPlano de Defesa da Borracha, o Deputado Federal Lu­ciano Pereira, segundo relato de Cássio Fonseca, em seulivro "A Economia da Borracha", expressou, ao encer­rar seu discurso na votação do orçamento de 1914, que"a repartição prestou (em apenas ano e meio de vida) re·levantes serviços. e, se estes não foram maiores, é porquenão estamos afeitos a empreendimentos de certa grande­za". Afirmou. ainda, o Deputado inconformado, que osingleses, por conhecerem este nosso particular, declara­ram sobrc o regulamento da Dcfesa da Borracha; "Êmuito bom, realmente, mas que os nossos trabalhadoresdo Oriente não se inquietem: o que ali está é trabalhomuito grande para ser realizado por um povo tão peque­no como o do BrasW'.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, a realidade dos fatosque ocorreram nos anos subseqüentes a 1913, não des­mentiram a revolta, o pessimismo, a franqueza de tãoamarga análise, comportando-se a economia brasileirada borracha, a partir de então, sob o influxo de progres­sivo declínio. Em contrapartida, a produção asiáticacrescia a níveis imprcssionanates l em conformidade comos comparativos recolhidos da citada obra de Cássio

Fonseca:

de gratidão por tudo que ela ofereceu a esta Nação. Hápoucos dias eu registrava a excelente contribuição daborracha na manutenção da liberdade dos povos,assegurando-lhes a manutenção da soberania. Cumpri­mento V. Ex' pelo seu pronunciamento e pela centésimavez registro o meu ressentimento e a minha revolta pelaquebra do monopólio da borracha e pelo desvirtuamen­to das finalidades do Banco da Amazônia, que hoje emtodo o Brasil se instala, quando devia dedicar-se preci­puamente ao incentivo da produção da borracha. NoRio de Janeiro, Estado que nem vocação tem para pro­duzir borracha. estão aí os dados a provar que possuim~is seringais cultivados racionalmente do que o pró.PrIO Estado do Acre, área nativa do seringueiro.

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Novembro de 1983

para exploração econômica, parte dos seringais de culti­vo do sul da Bahia e retomar, em ambas as regiões, deforma objetiva e sólida, a implantação de seringais decultivo, o PROBOR I houve por bem corresponder, emesmo ultrapassar as expectativas gerais então progra­madas.

Os resultados numéricos, ainda que tímidos em re­lação ao gigantesco potencial para produção, deve seravaliado no conjunto das experiências globais recolhi­das. "O extrativismo foi efetivamente reativado e no ám­bito dos seringais de cultivo nova mentalidade surgiu en­tre os produtores e empresários. O plantio de seringais,especialmente na Amazônia, erigiu-se em boa opção deinvestimento, invertendo-se, assim, a posição negativistade antes. Além de tudo, o PROBOR permitiu identificaro grau e as variantes das dificuldades para se implantar econsolidar a lavoura hevcícola no País, ao tempo em quese deu início à modernização da produção da borrachanativa e seu processo de benetlciamento". (In Relatóriode Atividadesj79 - SUDHEVEA).

Tão verdadeiros e estimulantes foram os resultados,que o Conselho Nacional da Borracha, considerando suaexpressão e magnitude e tendo por base novos estudos deeampo realizados pela SUDHEVEA, instituiu, a 3 de ou­tubro de 1977, o II Programa de Incentivo à Produçãoda Borracha Natural - o PROBOR 11.

Introduzindo formas alternativas de investimento,como o financiamento de viveiros para formação de mu­das e O financiamento de miniusinas de beneficiamento,o PROBOR II partiu célere para o equacionamento dosprincipais ôbices existentes no setor, reagindo agressiva­mente na condução dos reajustes que se faziam inadiá­veis.

Mérito ainda do PROBOR II em sua vigorosa linhado reassentamento operacional, foi a introdução da novatecnologia de beneficiamento do látex no próprio lugar,com maior eficiência e rendimento, não só através dasminiusinas para produção das "folhas-fumadas", inte­gradas por cooperativas e associações de seringueiros,como também, a utilização de técnica específica que nãoexpõe o operador à fumaça intoxicante, preservando, as­sim, de forma mais concreta, a saúde do seringueiro e asperspectivas de aperfeiçoamento operacional e de ascen­são econômico-sacia!.

Consolida-se, gradualmente, a expansão do processodo engajamento de pequenos produtores de seringal decultivo. Ampliam-se as perspectivas de melhoria do nívelsácoi-econômico a partir da reorganização da mão-de­obra, com aumento da renda do seringueiro e do seringa­lista.

Existem, no momento, cerca de 63 associações de se­ringueiros formando as miniusinas da Amazônia. Nestepequeno contingente de produtores repousam as espe­ranças de que, na próxima década, tenhamos na regiãoinúmeros seringais de cultivo. A importância do planeja­mento pode ser facilmente apreendida se levarmos emconta que em um seringal natural há, em média, 7 árvo­res por hectare, e no seringal de cultivo podem ser plan­tadas 476 árvores que no espaço de 6 anos podem entrarem franco regime de produção.

Contando com a valiosa colaboração da EMBRAPA,através do Centro Nacional de Pesquisa da Seringueira(CNPSe), sediada em Manaus, no sentido de atender,com prioridade, às pesquisas nas áreas de fitopatologia,melhoramentos genéticos, fisiologia, solos e fitotécnica(implantação e manejo do seringal); não prescindindo dasignificativa assistência técnica, mantida sob contrato,com a Empresa Brasileira de Assisténcia Técnica e Ex­tensão Rural - EMBRATER - de modo a garantir atransferência de tecnologia aos projetos em execução;firmando importante convênio com a COBAL - Com­panhia Brasileira de Alimentos - que já implantou 23postos de revenda, atendendo a 10.167 beneficiários, emMunicípios de maior expressão na atividade; assinandoconvénios com as Secretarias de Saúde dos Estados doAmazonas e do Acre para a interiorização dos serviços

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

básicos de saúde, abrangendo assistência médico­odonto-sanitária às populações residentcs nas áreas demaior concentração da produção de borracha natural;alcançando junto às Secretarias de Educação dos Esta­dos do Amazonas e do Acre a contratação de recursospara implantação de 496 escolas rurais, espalhadas por29 Municípios, possibilitando a matrículas, em 1982, de12.621 alunos, na faixa etária de 7 a 14 anos, e mais1.322, na faixa acima de 14 anos; entlm, assistindo, coor­denando e liderando efetivamente as ações básicas geren­ciais dos Programas de Incentivo à Produção de Borra­cha Natural, a SUDHEVEA, num trabalho de determi­nação e fôlego, não mediu esforços para atender à espi­nhosa missão de desbravar uma realidade historicamenteadversa, para instalar e garantir condições elementares eimediatas de infra-estrutura de apoio inicial às comuni­dadcs regionais sentidamente carentes, sob todos os as­pectos possíveis. humanos e materiais, visando prima­

.cialmente a promover a elevação do estádio sócoi­cultural da população, "O crescimento de 125% na pro­dução da borracha natural e de 232% na de cultivo, noperíodo dos quatro últimos anos, foi conquistado, por­tanto, com base eminentemente em recursos para assis­tência técnica, assistência aos produtores e Sllas famílias,modernização e racionalização de procedimentos e mé­todos". (In Relatório de Atividadejl982 - SUDHE­VEA - pág. 5).

O IH Programa de Incentivo à Produção da BorrachaNatural- o PROBOR III - criado em 1982, pelo De­creto n9 87.120, além de dar continuidade às etapas ante­riormente desenvolvidas, buscando aperfciçoar esque­mas e consolidar metas, desenvolve sua linha de açãopara a ambicionada auto-eficiência do mercado internoe, em fase seguinte, para a geração de progressivos esto­ques excedentes, possibilitando o glorioso retorno doBrasil ao grupo dos países exportadores.

Este, Sr. Presidente, Srs. Deputados, em linhas gerais,scm maiores aprofundamentos de dados numéricos oude valores despendidos, o magnífico esforço que faz oGoverno Federal, através da SUDHEVEA, para aumen­tar a produção da borracha no País, esforço ao qual osSrs. Prefeitos de cerca de trinta Municípios do estado doAmazonas desejam fazer-se integrar e fortalecer, em ca­ráter público e efetiva, numa harmoniosa soma de pro­pósitos, direcionada para o vital desenvolvimento das re­conhecidas potencialidades amazônicas.

Profundamente convencido de que o investimento naborracha continua sendo uma das mais rentáveis formasde aplicação de capital, sobretudo quando a progressivacrise de petróleo dillculta e encarece a produção da bor­racha sintética, diminuindo Slla colocação em favor daretomada do processamento industrial da borracha na­tural, entendemos scr chegada a grande oportunidade dedinamizar-se, de impulsionar-se, com amplas bases e ga­rantias, gestões mais ambiciosas de programas governa­mentais de mais ousada repercussão empresarial, na re­gião,

N esse sentido, os Srs. Prefeitos de vinte e dois Municí­pios amazonenses, juntamente com parlamentares daBancada do PDS do Amazonas, após proveitosa visitade ordem técnica às culturas de borracha do Sul daBahia, onde a SUDHEVEA desenvolve avançadas expe­riências da heveicultura nadonal, estiveram reunidos emBrasília, em audiéncia com o Exm9 Sr. Presidente JoãoF.igueiredo, para procederem à entrega de Memorial noqual submetem ao Chefe da Naçào detalhada aborda­gem em torno da proposta do positivo engajamento dosMunicípios amazonenses ao grande esforço pela reeupe­ração da heveicultura desenvolvida pelo Governo Fede­ral.

Reiterando declarações anteriormente prestadas, aproposição baseia-se na criação de empresas munieipaispara o plantio de seringueiras, através do assentamentodc pequenos produtores, com vistas a aumentar a pro­dução da borracha natural, reintegrar antigos seringuei­ros, hoie constituídos em mão-de-o bra ociosa, inibir a

Sábado 19 12915

cvasão rural para as cidades e melhorar o nível de vidados segmentos participantes do projeto, com assistênciaeducacional e hospitalar.

O minucioso esquema de trabalho foi inspirado na po­sitiva experiência do modelo FELDA - FEDERALLAND DEVELOPMENT AUTHORITARY-emaçãona Malásia, pais mundialmente líder na produção deborracha e baseia-se no assentamento e orientação de pe­quenos produtores, "na exploração de cultivos perma­nentes, no desenvolvimento de vilas e centros urbanos,selecionando-se os colonos, com provisão de crédito eserviços de extensão para desenvolvimento social e co­munitário".

Apesar do pleno sucesso dos programas desenvolvidospela SUDHEVEA, conforme explanação realizada, odesafio da borracha é grandioso demais para dispensartoda ordem de colaboração paralela, sobretudo quandorespaldada por firmes e elaborados critérios programáti­cos de ação e de notável know-llOw específico. O esquemado projeto FELDA baseia-se no assentamento de ,400famílias numa árca de terra de mil hectares, cabendo acada familia dois hectares de terra cultivável e quinhen­tos metros de moradia, sendo determinado o tamanhoda propriedade por fatores de gerações de trabalho e ren­da. Buscar-se-á, desta forma, a montagem e execução doprojeto aproximado, visando a fixação de unidades auto­suficientes, com infra-estrutura básica: estradas, escolas,postos de saúde, centros comunitários e acessórios daCOBAL. Cada núcleo de colonos recebe treinamentoprático, por uma equipe especializada em contacto per­manente com os líderes comunitários. Cotas mensais desubsisténcia garantem a fase inicial da empresa, até que,iniciada a fase produtiva, os produtores ou colonos, jáinvestidos na propriedade da gleba, comecem a saldarparceladamente o financiamento agrário e o crédito desubsistência.

Para a dotação de recursos destinada à implantaçãodesse modelo de desenvolvimento da cultura racional daseringueira, propõe-se a participação direta da SUFRA­MA, do FINSOCIAL, da SUDAM e do BIRD. Quantoao gerenciamento dos projetos, assistência técnica e pla­nejamento individual deverão ser exercidos pela própriaSUDHEVEA, consoante excelente padrão de desenvol­tura já demonstrado e eloqüentemente reconhecido.

No que pertine à forma de sociedade mercantil indica­da, optou-se pela de quotas de responsabilidade limita­da, que scria criada pela Prefeitura, associada a peque­nos agricultores e membros dos órgãos federais e esta­duais participantes da atividade.

Alocações de verbas, sob forma de convênios entre so­ciedades e instituições públicas estaduais, regionais oufederais, complementariam o capital social destinado acobrir de!-!pesas com obras comunitárias e de infra­estrutura dos projetos.

Conformc estratégia desenvolvida no PROBOR lI,que tentou romper secular barreira dc dificuldades queimpedem a participação segura do pequeno agricultor noprocesso desenvovimentista, pela condição de. "não pro­prietários", todos aqueles ligados a Projetos de Coloni­zação na Amazônia, e quc não possuíssem terras, forambeneficiados com a expectativa de deter imóvel de 10 ha,sob a promessa de regularização de posse pelo INCRA,portadores de Licença de Ocupação (LO) oU Autori­zação de Ocupação (AO).

Entretanto, fatores arraigados a condições sócio­culturais comprometeram em alguns pontos a idéia, ape­sar das respostas bastante positivas. Ficou constatadoque, para o engajamento do pequeno agricultor, se fazimperativa a presença de um esquema institucional, ondea Prefeitura Municipal atue preponderantemente na mo­bilização das comunidades produtivas. No papel-chavede acionista majoritário, a Prefeitura teria condições decaptar para a empresa municipal benefícios de crédito es­pecíficos, com carência de até 14 anos.

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12916 Sábado 19

Panoramicamente, um magnífico leque de objetivos seabre ao descortino de nossas autoridades que, neste mo­mento, estudam cuidadosamente a proposta.

Detalhadas as atividades complcmentares das Empre­sas nos termos do Anteprojeto de Lei Municipal que eriaa Sociedade de Economia Mista Heveicu!tura, Indústriae Exportação Ltda., encontram-se assim criteriosamentedelIneadas as características físicas do projeto, incluindoo cronograma de tamanho e distribuição dos lotes, bemcomo a respectiva orçamentação. O texto servirá de mo­delo às Câmaras Municipais quc nele encontrarão o de­senvolvimento e a conclusão de llm trabalho seriamentevoltado para os interesses investidores dos Municípios.Termo de um Contrato Social Padrão, de contrato decompra e vcnda c ainda. de formação de convênios inte­gram o conjunto da documentação submetida aos canaisda decisão federal.

No fomento do seringal de cultivo entendemos, Sr.Presidente, Srs. Deputados, estar projetada a efetiva re­denção da economia regional, como importante lastropara a reorganização econômica nacional. As autorida­des federais e órgâos competentes do setor cabem a pala­vra final que poderá promover o início da gloriosa eman­cipação dos seringueiros da Amazônia, integrando-os,com máxima e efetiva capacidade de produção, ao accle­rado processo da luta pelo reequilíbrio econômico­financeiro da Nação.

São as minhas palavras. (Palmas.)

o SR. LUIZ GUEDES (PMDB - MG. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, te­mos observado, na nossa prática parlamentar e em pro­nunciamentos compulsados de anos anteriores, que o re­gime militar que, pelas armas, usurpou o poder em 1964,estabeleceu para si a missão de desmoralIzar esta Casa eseus integrantes. A figura do político passou a ser detra­tada, propalado o perfil de incompetente, corrupto e ir­responsável. A tal ponto chegou a atitude contrária à fi­gura do parlamentar que a Constituição consigna em umdos parágrafos do art. 35, ao tratar da perda de manda­tos de deputados e senadores, a incompatibilidade do de­coro parlamentar com, "a percepção, no exercício domandato, de vantagens ilícitas ou imorais". Ressalva se­melnante, entretanto, não há no capítulo destinado aoPresidente da República, com a premissa de que vanta­gens ilícitas ou imorais não podem ser almejadas poraquela autoridade.

Todavia, os fatos que diariamente são revelados àNação não indicam que os nossos companheiros deputa­dos ou os integrantes da outra câmara tenham mais cul­pa pelo lodaçal que afoga o País do que personalidadesincrustradas no Poder Executivo. Ê certo que favores es­peciais são mercadejados nesta Casa em troca de votosem projetos que agridem a consciência popular e nacio­nal, em beneficio de interesses alienígenas. A imprensadestaca que pretensos candidatos à Presidência da Re­pública, por via indireta, colocam prodigiosas gorjetasnas mãos de parlamentares para alinhá-los com seus no­mes. O pior é que consta que há entre esses nomes até deintegrantes desta Câmara. Mas, daí a estender o mal atodos os integrantes do Parlamento, como se a cor­rupção fosse inerente à personalidade do político, é deuma injustiça e de uma violência inomináveis. Dai a res­tringir a acusação de corrupção aos limites deste Poder éuma desonestidade flagrante. Mesmo porque não são de­putados e senadores os envolvidos no escândalo daCoroa-Brastel, não foram os políticos que empanturra­ram suas contas na Suíça com comissões recebidas porempréstimos estrangeiros para Tucurui e Água Verme­lha. Não foram deputados ou senadores os beneficiáriosda compra das turbinas de Angra dos Reis.

Quanto à incompetência, os que estão no CongressoNacional ficam à vontade para falar, já que os superdi­plomados ministros deste Governo e os de períodos an­teriores é que conseguiram a façanha de empurrar o Bra­sil abismo abaixo, jogando-o na maior erise que viveu

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

em quase 500 anos de história, numa crise que, no mun­do contemporáneo, só encontra paralelo nas mais san­grentas ditaduras, também genufTexas ante o Fundo Mo­netário Internacional e seus sequazes. Se a castração doPoder Legislativo impede que possamos apresentar ates­tado de competência, levando ã salvação este País e seupovo, o mesmo não se pode dizer dos sinistros membrosdo gabinete do general Figueiredo, que dispõe de todo opoder, mas parecem se comprazer com o cscárnio detoda a Nação e o desprezo de todo o mundo civilizado.

Já a irresponsabilidade é uma enfermidade que foiadredemente inoculada no Congresso pelo governo mili­tar. Há poucos dias, contava-me o ex-Constituinte JoãoAmazonas, em visita a esta Casa, que não sentia aqui ocalor dos debates do Congresso no Rio de Janeiro, umplenário vibrante, cujos participantes tinham a suaatuação acompanhada pelo rádio. A população do Riode Janeiro e até de outros Estados ouvia atentamente asdiscussões em que se envolviam seus representantes,cobrando-lhes coerência e participação. Enfim, respon­sabilidade. Num clima como este, o Deputado Pedro Po­mar teve ocasião de pronunciar 373 discursos entre osanos de 1947 e 1950. Uma marca invejável nos seus dias.Inatingível atualmente, quando nos deparamos com umplenário vazio de deputados e substância. 10 natural queo parlamentar tivesse uma importâneia invejável, o quelevou a que o Deputado Gregório Bezerra, já cassadopelo Tribunal Superior Eleitoral, pudesse ingressar noplenário e, com a aquiescência da Mesa, pronunciar oseu último discurso.

O gQverno militar fez questão de subtrair desta Casatoda a sua importância. a ponto de testemunharmos quejá não tem nada de Poder, muito menos de Legislativo.No plenário, o parlamentar é relegado ao esquccimentoou reprimido por um regimento tirânico, que admite acensura às suas opiniões, à expressão do que pensam osseus representados. Quantos não foram os parlamenta­res que tiveram trechos importantes de seus pronuncia­mentos arbitrariamente retirados, no ato da publicação,por entender a Mesa que não agradariam aos militares eseus patrões? Quantos não foram os que terminaram pu­nidos por repetir aqui o que lhes exigia que transmitis­sem o povo que os elegeu? Ainda há pouco vimos o De­putado Mário Juruna ser advertido, quando alguns atéqueriam que perdesse o mandato, por repetir o que sefala insistentemente em todos os bares, esquinas, filas deônibus ou do INAMPS. Vejam sôo Subtrair o mandatoque lhe foi outorgado por milhares de esperançosos elei­tores, que queriam que trouxesse para a tribuna a mesmafranqueza que lhe tingiu 05 gestos, nos contatos que,como cacique xavante, teve com autoridades governa­mentais, a mesma rudeza de palavras que marcou a suavitorio",1 campanha política no final do ano passado.

Não bastasse a desvalorização do discurso, o plenárioperdeu o sentido sequer como o recinto em que os parla­mcntares oferecem o seu voto. Algemados pela fidelida­de partidária, que de resto ê uma fidelidade a decisões dediretôrios, tomadas ao arrepio dos programas parti­dárias, decisões complacentes a oferta espúrias, orques­tradas pelas autoridades do Executivo, os parlamentaresjá nào vêem significado no plenário. Como se isso nãobastasse, o instituto do voto de liderança praticamenteos repele, pois não têm mesmo o que fazer aqui.

O Poder Executivo esforça-se por tomar de tal forma aatividade parlamentar ociosa, desnecessária, que na prá­tica eliminou o direito dos membros do Parlamento con­vocarem as suas seções, já que apenas dois terços dasduas Casas podem fazê-lo. Isto sem falar na limitação aoito meses dos trabalhos anuais, como se fôssemos umainstituição escolar. O Executivo quer transmitir ao povoa imagem de um Congresso de irresponsáveis, folgazões,ineptos e naturalmente corruptos.

Sei que a preocupação que nutro não é sô minha, par­lamentar novo, mas já revoltado com a desimportância.que querem impingir ao meu mandato. Está ai o nosso

Novembro de 1983

Presidente, Deputado Flávio Marcílio, um dos decanosda Casa, que devotou-se à missão de transformar o Par­lamento em um Poder legislativo. lembro a Comissãoinstituída para restabelecer as prerrogativas do Congres­so, quando homens como Flávío Marcílio, Célio Borja eDjalma Marinho chegaram a afirmar que não aceitavamas limitadas prerrogativas que o Executivo oferecia senão fosse derrubado o decurso de prazo. Estão aí diver­sos companheiros, de todas as legendas, que se atribuema obrigação de lutar com denodo, de empregar o máxi­mo dos seus esforços para restituir ao Congresso Nacio­nal as prerrogativas que lhe são prôprias, para instaurarnovas atribuições, que lhe permita cobrir-se da admi­raçào e da eontiança populares. O nobre companheirode bancada Pimenta da Veiga c o pedessista WilmarPallis já subiram diversas vezes à tribuna em defesa denossas prerrogativas, em particular pela extinção do de­curso de prazo.

Para o meu partido, para os parlamentares que têmmaior descortino da realidade nacional. é fora de dúvidaque nào será por meras emendas constitucionais que va­mos tornar esta Casa uma instituição respeitável aosolhos da Nação.

Concedo o aparte a V. Ex'

o Sr. Pimenta da Veiga - Deputado Luiz Guedes,ouvia atento o pronunciamento que V. Ex~ faz, na defesade um dos postulados básicos da democracia - eu diriaaté que, ao lado das eleições diretas para Presidente daRepública, a marca maior de uma verdadeira democra­cia - a força do seu Parlamento. O Parlamento brasilei­ro, castrado que foi em suas prerrogativcas, pela Emen­da n" I, da Junta Militar, vive até hoje carente de anistia.Todos os Parlamentos democráticos distinguem-se porduas razões básicas: a inviolavilidade do mandato, quedeve ser total, e o direito de legislar. No nosso caso, la­mentavelmente, o Congresso brasileiro está despido des­sas duas funções básicas. O Deputado pode subir à tribu­na que V. Ex' ocupa neste instante como Parlamentar edela descer como criminoso pelas palavras que tiver pro­ferido" Quanto ao decurso de prazo, acho que é uma ver­dadeira excrescência. Basta ver que em todos os Parla­mentos do mundo, cujos regimentos internos e cujasconstituições nacionais examinamos, e que ·sào em nú­mero de setenta, apenas dois tratam do decurso de pra­zo. Um deles, a Itália, onde o decurso dc prazo funcionaexatamente ao contrário do que ocorre em nosso Pais.Decorrido o prazo, lá, as matérias de iniciativa do Exe­cutivo sào dadas como arquivadas, enquanto no Parla­mento brasileiro entendem-se por aprovadas. E há umoutro país que também adota o decurso de prazo: a Re­pública dos Camarões. Neste caso é exatamente nos mol­des brasileiros. Eu lamento profundamente que o Brasil,que sempre se filiou às escolas políticas e democráticasmais adiantadas, como da França, da Itália, da Alema­nha, esteja agora se filiando à escola dos Camarões.Mas, Deputado Luiz Guedes, terminando o meu aparte,que já vai se alongando muito, quero parabenizar V. Ex'pela profundidade, pela decisão com que aborda estetema tão importante e pela maneira segura como o faztrazendo a nós, que estamos aqui a ouvi-lo, verdadeiralição de política e de democracia.

o SR. LUIZ GUEDES - Muito obrigado, meu com­panheiro Pimenta da Veiga. V. Ex' enriqueceu meu pro­nunciamento, já na sua origem, e o enriquece agora, comesse aparte.

Ouço o Deputado Nilson Gibson.

o Sr. Nilson Gibson - Nobre Deputado Luiz Guedes,do PMDB de Minas Gerais, houve mesmo equívoco naOrdem do Dia divulgada pelos serviços da Câmara. Evi­dentemente. V. Ex', pelo barulho, pela sua agressividadee revolta, não podia ser do Partido Democrático Social.Como Parlamentar novo, V. Ex' se diz revoltado e exter­na toda sua revolta quando diz, textualmente, que "a ir-

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Novembro de 1983

responsabilidade foi inoculada no Parlamento". Pareceque V. Ex' não se sente feliz, não se sente tranqüilo paradesempenhar o mandato que o povo de Minas Gerais lheoutorgou. V. Ex' poderia então receber conselhos, nãonossos, mas de outros Parlamentares de Minas Gerais,mais icjosos, mais calejados, que lhe dirão certamenteque esta Casa ainda é a ressonãncia da democracia emnosso País. V. Ex', data venia, ainda precisa receber o en­sinamento de que nesta Casa efetivamente se desdobratodo o interesse, toda a alegria do povo brasileiro. E te­mos a presidi-la, nobre Deputado Luiz Guedes, o Depu­tado Flávio Mardlio, que vem defendendo, com ardor,com todo empenho, a volta das prerrogativas do PoderLegislativo. Não temos ainda a volta de todas elas, masconseguimos algumas, pela Emenda n" 22, votada no dia29 dejulho do ano passado, que teve o apoio inclusive doDeputado que aparteou V. Ex' anteriormente. Não con­seguimos todas, mas algumas prerrogativas. E quando aMesa, nobre Deputado Luiz Guedes, fez determinadascorreções nos exageros dos noSSOs pronunciamentos, écalcada no Regimento Interno. E pode o Parlamentar, senão se sentir satisfeito com aquela respeitável decisão,recorrer dela para a Comissão de Constituição e Justiça.

Vou concluir...

o SR. LUIZ GUEDES - Nobre Deputado, no meuúltimo discurso V. Ex' tomou o meu tempo em aproxi­madamente vinte minutos. Insisto em dizer que dareiapenas um minuto para que V. Ex' conclua seu pensa­

mento.

o Sr. Nilson Gibson - Exatamente.

o SR. LUIZ GUEDES - Peço à Mesa que fiscalizeesse um minuto.

o Sr. Nilson Gibson - Não precisa fiscalizar, nào.Quero apenas relembrar que a revolta de V. Ex', hoje,transbordou em mim. Solicitei-lhe um aparte e V. Ex'pediu que cu esperasse. Enquanto nos deixou aqui, empé, como que de castigo ...

o SR. LUIZ GUEDES - Seu minuto terminará.

o Sr. Nilson Gibson - ...concedeu o aparte ao nobreDeputado que primeiro o aparteou. Quero pedir a V. Ex'que esse seu espírito de revolta não transborde, também,da instituição, para nós. Parlamentares. Vamos nos tra­tar com urbanidade, interesse e cavalheirismo.

o SR. LUIZ GUEDES - As respostas às primeirasquestões abordadas em aparte já estão contidas no tre­cho do meu discurso, já pronunciado. Faço questão dedizer a V. Ex' que estou, sim, desta tribuna, assumindo ocompromisso com o povo brasileiro, com os quarenta eum mil votos que me trouxeram a esta tribuna. Mas nãoposso ser conivente com o estado de coisas instauradoneste País e mantido até hoje por partidos e por pessoasque, evidentemente, criaram este regime e que aqui o re­presentam e O defendem. Portanto, não me estranha quea nossa atuação parlamentar seja até antagônica; a mi­nha e a sua. Não me estranha.

o Sr. Nilson Gibson - É a revolta de que V. Ex' estáimbuído...

o SR. LUIZ GUEDES - Não me estranha o apartede V. Ex' sobre a minha posição de hoje e o meu pronun­ciamento anterior. E aqui estarei em defesa do Poder Le­gislativo, em defesa da soberania nacional, tantas vezeseu possa e tantas vezes seja necessário,

Ouço o nobre Deputado Haroldo Lima.

O Sr. Haroldo Lima - Nobre Deputado Luiz Guedes,esta Casa e a bancada. especialmente do PMDB, se sen­tem valorizadas com o pronuciamento feito neste instan­te por V. Ex', que se levanta em defesa da Câmara dosDeputados, das prerrogativas parlamentares e, por con-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

seguinte, em defesa da democracia no que ela tem demais puro, de mais legítimo e de mais justo. V. Ex'. espe­cialmente, faz uma crítica absolutamente correta e preci­sa às instituições que vieram desprestigiar esta Casa. V.Ex' destaca o que significou de instituição desagregadorado Parlamento brasileiro, que foi o decreto-Lei. Na ver­

dade, esse institututo do decreto-lei e o instituto do de­curso de prazo a ele agregado, são residuos atuais do au­toritarismo que perdurou e que ainda perdura durantetantos anos em nosso País. Mas está em fase final. Estáem fase de extinção. Creio que não demorará muito essesinstrumentos diluvianos serem encaixotados e colocadosnos porões da história do nosso País. Eu creio também,nobre Deputado. como a própria metodologia dialéticanos ensina, que certos mecanismos às vezes se transfor­mam em seus contrários. A existência do decurso de pra­zo e do decreto-lei, se de um lado se volta contra o prestí­gio do Parlamento brasileiro, como muito bem coloca V.Ex', por outro lado estabeleceram a oportunidade paraque o Congresso Nacional se levantasse. E hoje estamos.neste final de 1983, justamente estabelecendo, constan­do, registrando que o parlamento brasileiro é uma forçaprestigiada no Brasil, exatamente porque se insurgiu, du­rante todo ano, de forma sobranceira contra esses insti­tutos autoritários que visavam a desprestigiá-lo. Nós es­tamos terminando o ano também, nobre Deputado, veri­ficando que uma grande oportunidade vai se colocandopara o nosso Parlamento manifestar o seu papel positivona democratização brasileira. As eleições diretas sào as­pirações do nosso povo. E nós do PMDB estamos, jun­tamente com outros partidos oposicionistas, lutando poreste objetivo. Contudo 1 as hastes situacionistas se posi­cionavam contra esse nobre e elevado alvo, essa causagloriosa do povo brasileiro. Agora, ao final do ano, oPresidente da República, numa viagem que faz à África,diz de público ser favorável à eleição direta para a Presi­dência da República c que contrário a ela é justamente oPDS que deveria ser o partido deste Governo e do pró­prio Presidente. Creio, nobre Deputado, que a oportuni­dade para caminharmos no rumo de fazer com que esteparlamento e esta tribuna também se coloquem na linhade continuidade das conquistas democráticas, contri­buindo significativamente para que o nosso povo chegueàs eleições diretas. Para finalizar, quero, em nome da LI­derança do meu partido, parabenizar V. Ex' pelo magní­fico pronunciamento que faz neste dia.

o SR. LUIZ GUEDES - Agradeço ao nobre DeputadoHaroldo Lima o aparte, que incluo no meu pronuncia­mento.

Continuo, Sr. Presidente.Temos consciência, a maior parte de nós. que não há

nada mais difícil, por exemplo, que levar um projeto,uma emenda, uma proposição qualquer até o plenário.No caminho, uma floresta de obstáculos conspiram con­tra a sua tramitação, recomendando-lhe via de regra odestino dos arquivos. Mas, quando uma ou outra ma­téria vence a caminhada tortuosa e arriscada das Comis­sões, só merece a inclusão na Ordem do O"ia se recebe ochamadQ "sinal verde" do Palácio do Planalto. O quesignifica dizer que o Governo militar admite que seuspartidos (pois agora são dois) votem a matéria. Aquichegando, surrada, maltratada, retorcida, enfrenta ovoto de liderança. Resta ainda, 'entretanto, a possibilida­de de alguma emenda em plenário, que a devolve para asComissões, como ocorreu com o projeto relativo aossubsídios dos vercadores, importante proposta do líderdo meu partido na outra Casa, Senador Humberto Luce­na. Se cochilam os inimigos do Legislativo e permitem,assim, que a Câmara aprove uma matéria, há que vencerctapa semelhante no Senado. Se tem o mesmo êxito, inu­sitado, reservar-se o Palácio do Planalto o direito arbi­trário de negar-lhe a promulgação, como em exemplo derecente projeto, relativo ã permanência dos garimpeirosem Serra Pelada.

Sábado 19 12917

Enquanto isso, o Executivo tudo pode: desvaloriza amoeda, favorece as multinacionais, empenha a soberaniado País, sem ao menos consultar o Congresso. O Presi­dente da República não precisa de sequer um voto paracolocar a Nação de joelhos diante dos banqueiros inter­nacionais, ao passo que trazemos na nossa bagagem mi­lhares de manifestações de esperança. para assistirmosincrédulos, como todo o povo brasileiro, o descalabro doPoder Executivo. Com a agravante de aceitarmos a pen­cha de preguiçosos, incapazes e, o que ê pior, cúmplices(que é o papel que nos reservam os generais).

Eles, realmente. tudo podem. E o que não podem, fa­zem também. Dão as costas l cinicamente, à Constituiçàoe mandam mensagens para votarmos que não estão nassuas atribuições. como fizeram com a saraivada dedecretos-leis de arrocho salarial ao longo de todo esteano. E nós ainda ficamos premidos pelo execrável insti­tuto do decurso de prazo para engolir as medidas que,enfim, já vigoram.

E o entendimento do meu partido, é o meu entendi­mento. sabem os Parlamentares de Oposição e até algunsdos partidos do Governo. que esta Casa não será soer­guida por emendas à Constituição que foi imposta àNação por três sinistros oficiais militares que, após a de­posição de um presidente, também ele ilegítimo, resolve­ram outorgá-la contra a consciência nacional. Somenteao cabo deste governo inglória, revogadas as leis de ex­ceção, desarmado o arsenal policial-militar, reduzida aatribuição da Justiça Militar ao que lhe é de direito, libe­rada a organização de todas as correntes políticas empartidos. no contexto de um governo provisório de rc­presentação autenticamente popular, que convoqueeleições diretas para todos os níveis e uma AssembléiaNacional Constituinte livre e soberana, poderemos terum Poder Legislativo que atenda aos anseios nacionais.Este o caminho da atribuição de prerrogativas que per­mitam a crença no poder do legislativo.

Mas não me conformo de esperar este alvorecer paraindicar os caminhos que devemos palmilhar. Ainda noinício deste ano, apresentei emenda propondo ãextinçãoda figura do decreto-lei, que hoje tramita juntamentecom propositura do nobre companheiro Luiz Henrique.Contei para isso com o estímulo e o apoio da grandemaioria dos meus pares. Agora, quero ter a consciênciatranqíiila de ser mais um a concitar à extirpação daConstituição do instituto do decurso de prazo.

Chamado pelo Presidente Flávio Marcílio de "famige­rado", de "biombo do autoritarismo" pelo DeputadoJoào Linhares. na legislatura passada, d~ "garrote doLegislativo" pelo Presidente da Ordem dos Advogadosdo Brasil, objeto de mais de uma centena de pronuncia­mentos de repúdio de parlamentares, rejeitado pela cons­ciência jurídica nacional, o decurso de prazo não podecon tinuar. Dele disse o atual Governador do Acre, entãoDeputado Nabor Júnior, que é um "nefasto e tenebrosoinstrumento artificial que transforma a omissão em voto,a ausência em decisão e a covardia em determinação".Não poderia ter sido mais feliz.

De fato, a legislatura passada é prenhe de exemplos demedidas aprovadas com apoio no decurso de prazo, osarenistas, depois pedessistas, saindo agachados do ple­nário, para nào ter que arcar com o ônus de assumir ovoto favorável a proposições absurdas do Executivo. As­sim foi com Q. "pacote da Previdência", com o estatutodos estrangeiros e com a inacreditável elevação da taxarodoviária, transformada, na inteligente conceituação deum companheiro, em um verdadeiro confisco de carros.Por vezes, alguns pedessistas ainda se encheram de brios,levantando os braços em plenário para rejeitar propostasinadmissíveis. No episódio da sublegenda para governa­dores. a postura destes companheiros abrilhantou a Ca­sa, deixou orgulhosos seus eleitores, que certamente nãolhes faltaram nas eleições que se seguiram, como falta­ram os eleitores da esmagadora maioria dos pusilânimesque, acompanhando o dedo do líder do PDS,'lrrastavam-se para fora do plenário, para. esconder-se

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atrás de algum biró': envergonhados dos seus papels.Mas isso também ocorreu com o próprio estatuto dos es­trangeiros, que teve 185 votos contrários, diante de ape­nas cinco favoráveis, apesar disso aprovado pelo decursode prazo. Aconteceu igualmente com a chamada LeiAzevedo. criada para impor à Universidade de Brasília amanutenção da execrávcl figura do capitão José CarlosAzevedo. Neste caso, diversos foram os pedcssistas quese uniram à Oposição para protestar contra a medida.Resultado, passou por decurso de prazo. E, para provarque se tratava de medidas casuística e detestável, já tra­mita nesta Casa proposta encaminhada pelo próprio Po­der Executivo que a revoga.

Mas, se o decurso de prazo foi pródigo para o Executi­VO, foi cruel para as iniciativas de parlamentares. Assimfoi com projeto que, em pleno ano internacional do defi­ciente físico, postulava incentivo fiscal para empresasque empregassem pessoas portadoras de defeitos físicos.A postulação, de autoria do Deputado Iranildo Pereira,acabou jogada no arquivo por força do decurso de pra­zo. O mesmo se deu com a aposentadoria especial dosbancários e, uma vez, com a dos professores. Foramtambém assim despejados no arquivo projeto quc concc­dia 13' salário para os servidores públicos c emenda querestabelecia a autonomia das capitais. áreas de segurançanacional e estâncias hidrominerais e as eleições na Capi­tal do País.

Neste ano. por várias vezes, o General Figueiredo ten­tou reeditar a República de Camarões que existe no Bra­sil, impondo o decurso de prazo ao Congresso. Cientesde que maneitando a pena malévola do General­Presidente estava o solerte do capital internacional, ávi­do de submeter o País, unimo-mos - PMOB, PDT, PT,até o PTB, dissidente do PDS - e demos um basta. Der­rubamos o decreto-lei n' 2.024 sob os aplausos daN ação, ante os olhos úmidos de esperança dos trabalha­dores. Nesta batalha, ficou um soldado. Os generais nãosouberam perdoar o gesto altivo do Senador Nilo Coe­lho, que divisou com nitidez que de um lado estava oBrasil, do outro os que não se constrangem de entregá­lo. Senhor de terras, rico, independente no seu poder ena sua fortuna. lembrou-se de que sua vontade não erauma extensão da ordem do dia dos generais. Perfilou-sejunto aos companheiros e disse nào. Entre a pressão po­pular que se manifestava nas próprias galerias da Casa eos telefonemas furtivos e ameaçadores que lhe chegavamà Mesa, teve a lucidez de escolher o povo. Foi o bastante.O bravo Senador Nilo Coelho não teve mais tranqüilida­de e acabou tombando. Mas não sem antes inscrever seunome na História desta Casa.

No Decreto-lei n. 2.036 e no 2.045, queria o Palácio doPlanalto abastar o Congresso, como se acostumou a fa­zer durante tantos anos. Encontrou aqui a resistência dehomens de fibra, que reafirmaram a sua identificaçãocom a Nação.

Vendo os generais e tecnocratas entreguistas inedita­mente impotentes ante o decurso de prazo, o FMI resol­veu abreviar o prazo de decurso. Para isso, foi montadauma verdadeia operação de guerra. A primeira medidado Executivo foi assegurar-se a exclusividade da pressãosobre o Legislativo. É um absurdo quc a pressão popularsobre o Congresso seja tida como espúria. O governo dosmilitares sitiou a Capital do País, querendo transformá­la numa cidade inodora, vazia de povo brasileiro, comoNova Iorque ou Genebra (onde, aliás, seus prepostos es­tào acostumados a deeidir sem a interferência popular).De nossa parte, ao contrário, pensamos que a pressãopopular nào é só aceitável; é desejável e necessária paraque o Parlamento não seja um poder alienado da vonta­de nacional. Digo até que quanto mais efetiva e organi­zada for a presença do povo, melhor, para que tenhamosa real medida da vontade do povo.

Pois os militares sitiaram Brasília. Corromperam umpunhado de parlamentares sem compromissos populares(e dispostos, penso, a aposentar-se politicamente), puse-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

ram a baioneta no peito de outros e arremeteram contrao Congresso, arrombando suas portas com um aríete te­nebroso: o Decreto-lei n' 2.065. Pelas orelhas, trouxeramos parlamentares de que podiam dispor para o plenário eos fizeram dizer sim ao interesse do FMI, ante O nojo daNaçào.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, subo hoje a esta tribu­na, que já não é o conduto da mesma esperança nacio­nal, para rogar que recolhamos os trapos desta batalhainglória. Juntemos as forças que restam dos que não securvaram e esperemos a solidariedade ressabiada dosque rastejaram para este plenário naquela noite ma~

cabra. Vamos reunir o que sobra de dignidade nestaCasa e extirpar, de uma vez por todas, Q "famigerado"decurso de prazo desta Carta maldita. Estou apresentan­do emenda constitucional neste sentido, para a qual es­pero contar com o apoio dos homens de bem. Já contocom a adesão de muitos companheiros. Quero dispor doapoio determinado de todos quantos querem ver implan­tados aqui um Poder verdadeiramente Legislativo.

Sr. Presidente, leio, para que conste dos Anais destaCasa, Emenda Constitucional e respectiva publicação,que estou apresentando à Mesa:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO N. , DE 1983

As Mesas da Cámara dos Deputados e do Sena­do Federal, nos termos do artigo 49 da ConstituiçãoFederal. promulgam a seguinte Emenda ao TextoCon~titucional:

Art. I. - Revoga-se o parágrafo 3' do artigo51, renumerando-se os seguintes:

Art. 2. - Revoga-se o parágrafo 4' do artigo51, renumerando-se os seguintes.

Arl. 3. - Revoga-se o parágrafo 1. do artigo55, renumerando-se os seguintes.

Sala das Sessões, de novembro de 1983 -Luiz Guedes

Justificação

O instrumento do decurso de prazo, invenção ca­suística que permite ao Podcr Executivo legislar efazer aprovar suas propostas de Projetos de Lei e deDecretos-leis sem que as mesmas sejam apreciadasou sequer votadas pelo Congresso Nacional é, aolado de outros instrumentos do arbítrio ainda em vi­gor na nossa Carta C onstitucional outorgada, umavioléncia contra o pleno exercício do Poder Legisla­tivo. Impedido de se manifestar sobre questões denatureza econômica e financeira, submetido à vio­léncia de ter que acatar sucessivos decretos-leis, en­viados pelo governo sem nenhuma discussão préviacom o conjunto da sociedade brasileira e, ainda porcima, submetido ao garrote do decurso de prazo, oPoder Legislativo se vê manietado, castrado, impe­dido pela força desses instrumentos casuísticos de semanifestar em toda a sua plenitude.

O reflexo de tudo isso ê, sem dúvida, a desmorali­zação e o desprestígio do Poder Legislativo dianteda Nação hoje, cada vez mais anciosa dc ver suasreais aspirações serem debatidas, discutidas e solu­cionadas pelo Congresso Nacional. Assim a propos­ta de Emenda à Constituição que apresento à estaCasa visa, ao lado de outras, reestabe1ecer a digni­dade, a autonomia e a independência do Poder Le­gislativo. Ao pretender expurgar do nosso textoConstitucional o draconiano instrumento do decur­so de prazo, essa proposta de Emenda Constitucio­nal visa. na verdade, não impedir que o Poder Exe­cutivo encaminhe propostas para serem apreciadaspelo Congresso N aciona], mas sim permitir que oCongresso tenha a liberdade, a autonomia e o tem­po necessário para debater, discutir e votar essaspropostas de acordo com os anseios democráticosdo nosso povo. O decurso de prazo, cuja figura pre-

Novembro de 1983

tendemos abolir de nossa legislação maior, impedeessa atuação soberana transformando-se num ver­dadeiro garrote do Poder Legislativo.

Introduzido em nossa legislação a partir daConstituição de 1967 e aperfeiçoado pelo pacote denovembro de 1982 que, sob o pretexto de disciplinaras eleições para prefeitos e governadores, introduziuno texto constitucional outros mecanismos de arbí­trio, o decurso de prazo precisa ser extirpado denossa legislação se quisermos realmente reconquis­tar. ainda em parte, as prerrogativas do Poder Le­gislativo."

Era O que tinha a dizer. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ary Kffuri) - Nada mais ha­vendo a tratar, vou levantar a sessão.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

Acre

Nosser Almeida - PDS.

Pará

Dionisio Hagc - PMDB: Jorge Arbage - POSo

Alagoas

Fernando Collor - POSo

Bahia

Eraldo Tinoco - PDS.

Rio de Janeiro

Arildo Teles - PDT.

Minas Gerais

Carlos Eloy - PDS; Leopoldo Bessone - PMDB.

São Paulo

Airton Sandoval - PMOB; Flávio Bierrenbach ­PMOB.

Goiás

Juarez Bernardes - PMDB.

Paraná

Euclides Scalco - PMDB; Otávio Cesário - PDS.

Santa Catarina

João Paganella - PDS.

Rio Grande do Sul

Emidio Perondi - PDS; Nadyr Rossetti - PDT.

ORDEM DO DIA

VI - Levanta-se a Sessão às 11 horas e 20 minutos.

DISCURSO DO DEPUTADO IRINEU COLA­TO, COM ERRATA PUBLICADA NO DCNDE4­/l-83. PÃG. 12055. QUE SE REPUBLlCA PORHAVER SAlDO COM OMISSÕES.

O SR. IRINEU COLATO (PDS - RS. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,nos dias 16, 17 e 18 de setembro pretérito, foi realizadocom extraordinário êxito, na cidade de Giruá, Estado doRio Grande do Sul, a I' Feira Agropecuária e Industriaide Giruá - I' FAPIG - evento prestigiado por cerca de15.000 visitantes, tendo, na oportunidade, o progressista

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Novembro de 1983

Município recebido a primeira visita do Exm. Sr. Gover­nador do Estado, Jair de Oliveira Soares; ponto alto doacontecimento promocional, festejado como o maior dahistória de Giruá. Efetivamente, a classe produtora ­agricultores, pecuaristas. industrialistas c comerciantes~ mostraram toda a sua pujança e importância para odesenvolvimento daquela que é cognominada por anto­nomásia a Capital da Produtividade. A comunidade vi­veu um tríduo de muita movimentação e festividade, de­vendo exaltar-se a dinamicidade do Prefeito Municipal.Lauri Antônio Thomas e do seu colaborador não menosdimlmico, o Vice-Prefeito, Dr. Bruno Machado que vémconduzindo com braço forte e determinação os destinospolítico-administrativos daquela florescente comuna, ca­bendo énfase especial fi Comissão Organizadora da pro­moção, fi cuja testa esteve o Senhor Altino Weimer,acompanhado de perto pelos seus esforçados colabora­dores. Promoções desta natureza, Sr. Presidente, Srs.Depu tados, engrandecem a obra administrativa dos ho­mens públicos, da comunidade e das lideranças comuni­tárias. Promoções desta natureza e envergadura proje­tam as comunas que as promovem além, muito além desuas fronteiras tisicas. Promoções desta natureza, enver­gadura e jaez enaltecem os produtores dos diversos seg­mentos comunais. Através da I' FAPIG, Giruá deu umaverdadeira demonstração organizacional, de pujança, decapacidade criativa c de força econômica. Cumprimenta­mos vivamente desta tribuna democrática o feito gi­ruaense e almejamos, desde já, que outras edições daFAPIG sejam editadas em porvindouros anos.

Acedendo a convite do Ilustríssimo Sr. Prefeito Muni­cipal c da Comissão Organizadora do maiúsculo eventoda I' FAPIG, prestigiei também aquele magno certame aque nos referimos. Sinto-me envaidecido e dcveras lison­jeado por ter sido distinguido com tão singular convite.A Comissão Organizadora houve por bem facultar-nos aparticipação de uma mesa-redonda, no dia 16 de se­tembro, fazendo parte da promoção da I' FAPIG,ensejando-nos um amplo debate sobre temas momento­sos, com o Deputado Federal Amaury Müller, do PDT,com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ru­rais, Sr. Walter José Picoli, com o representante da CO­TAP, Sr. Alcyr Peters Hartung e com o representante daEMATER local, Sr. Oldemar Kaml. Os temas em pautana referida mesa-redonda, levada a efeito como parte dafeira-exposição e transmitida para toda região por qua­tro radioemissoras, sob a liderança da Rádio Giruá lo·cal, foram: a mudança na politica do crédito agr!cola, arevogação da circular 706 do Banco Central, telefoniarural, eletrificação, habitação para o homem do campo,rcforma tributária e a mudança imediata dos critérios deavaliação do (CM para calcular o retorno dos Municí­pios. A pauta dos assuntos, Senhor Presidente, SenhoresDeputados, bem demonstra a preocupação reinante,mesmo nas comunas m?is longinquas e interioranas, dizrespeito aos temas que atualmente mais afligem a popu­lação. Quando o Deputado retorna para a sua região deatuação política é constantemente inquirido e abordadosobre o que vem acontecendo na área econômica, que­rendo o povo saber com incontida sede das medidas queestão sendo adotadas para a solução dos problemas quepululam em todos os recantos desta Nação. Giruá, atra­vés da mesa-redonda promovida ao longo das festivida­des da I' FAPIG, transformou-se num hiato para refle­xão, num momento para meditação séria e compenetra­da, um extenso oásis neste lençol desértico de problemasem ebulição, um recreio para pensar-se coletivamente emvoz alta e excogitar de tentativas de solução para os as­suntos abordados. A partir das abordagens desta mesa­redonda, foi redigido um manifesto, o Manifesto de Gi­ruá. Tomamds, pois a liberdade, Sr. Presidente, Srs. De­putados, para transmitir, na íntegra, desta tribuna aque­le documento, para que os ilustres pares com assentonesta casa legislativa possam aquilatar das preocupações

DIÁRIO DO C.oNGRESSO NACIONAL (Seção I)

da comunidade de Giruá e por extensão de toda comuni­dade sul-rio-grandense:

"O Município de Giruá figura dentro do Estadocom um dos maiores produtores de grãos por unida­de de área - scndo muito propriamente donomina­da de Capital da Produtividade - o que demonstrao potencial, tecnológico que aqui é praticado.

Cabe, em primeiro lugar, manifestar a preocu­pação do setor com a sistemática de crédito impostaao produtor pelo Conselho Monetário Nacional,que determinou às instituições financeiras do Siste­ma Nacional de Crédito Rural, a adoção de proce­dimentos completamente alheios e impraticáveis àrealidade do nosso agricultor, através da CírciI1ar n"706, de 16-6-82.

I - Considerando que é dispensada a compro­vação de uso de insumos moder'nos, corretivos, pes~ticidas, sementes fiscalizadas;

2 - Considerando que as operações de custeiode lavouras até 500 MVR englobam ceréa de 85%das operações financiadas na região;

3 - Considerando que tais operações são dis­pensadas de Assistência Técnica e Orientação Ge­renciaI a nível de Propriedade Rural;.

4 - Considerando que a liberação dos VBCs aoprodutor se processa de modo tal que o mesmo temde arcar com significativo volume de recursos pró­prios, quando na verdade está descapitalizado;

5 - Considerando que o abandono ã tecnologiagera, além da diminuição considerável de produtivi­dade, as implicações que são 'relatadas a seguir:

O endividamento da elasse produtora tende a au­mentar cada vez mais, fazendo com que sejamforçados a vender suas propriedades, incentivandoo éxodo rural; o sistema tributário sofre considerá­vel diminuição do volume da arrecadação emfunção da redução quantitativa da produção agríco­la fundamental importância sócio-econômica para oRio Grande do Sul; A chamada prioridade agrícolado Governo Federal fica seriamente compromotida,uma vez que tais medidas, considcradas desburocra­tizantes, propiciam, na verdade, um retrocesso tec­nológico com decorrente redução em qualidade equantidade dos alimentos; A pesquisa oficial, quevem trabalhando incessantemente na "busca de me­lhores alternativas para a agricultura da Nação, ficaseriamente comprometida, pois se interrompe dras­tiéamente a canalização dos avanços tecnológicosaté o produtor, missão esta que então era feita pelosprofissionais da área agronômica das diversas enti­dades que prestam ser..iços ao produtor e que, inex­plicavelmente, foram alijados do processo produti­vo;

6 - Considerando que O abandono da tecnolo­gia leva também ao uso indiscriminado do própriosolo, que é a fonte maior das divisas da comunidadeda região;

7 - Considerando que a pecuária em seu todoencontra-se relegada a segundo plano e que necessi­ta urgentemente de recursos a juros viáveis, em épo­cas oportunas e com prazos dentro da realidadepara a sua manutenção c conscqüente desenvolvi­mento.

Resolvemos sugerir ãs autoridades responsáveispelo setor agropecuário do País, em nível Federal,Estadual e Municipal, as seguintes medidas deapoio ao sistema:

I - A substituição da Circular n' 706, por nor­mas viáveis e dentro da realidade do nosso produ­tor, onde entendemos que devam constar, basica­mente, os seguintes princípios; 1.1. Comprovaçãodo uso dos insumos modernos, corretivos, pestici·das, sementes fiscalizadas, etc.; 1.2. Assistência téc­nica e orientação gerencial a nível de propriedade

Sábado 19 12919

rural para aqueles produtores que rcalmentc delanecessitam e/ou por ela optarem espontaneamente;1.3. Fixação dos limites dc crédito dc acordo com oscstudos de custos reais das lavouras e, que as Iibe·rações dos mesmos sejam efetuados de tal modo queo prudutor tenha livre escolha do valor a ser finan­ciado - desde que seja respeitado o teto do mesmo,.considerando a sua estrutura, potencial tecnológicoe potencial dc produção, uma vez que os VBCs fixa­dos atualmente não atendem as necessidades reaisde custo para formação das lavouras; IA. Isençãode ônus imediatos para o produtor por ocasião dofinanciamento, no sentido do mesmo não arcar comrecursos próprios que, na verdade, não possui nomomento; 2. - Fillação de juros viáveis e compatí­veis com a realidade do nosso produtor; 3 - A rea­tivação do programa PRO-SOLO e a concessão doaumento aos recursos financeiros destinados à con­servação e recuperação do solo, atravj:s de culturasde inverno; 4 - Faixa especial de crédito para a/lui­sição e adaptação de equipamentos dcstinados aoplantio direto, como técnica de conservação do solomais eficientc para combate ã erosão e o desenvolvi­mento racional de nossa agricultura; 5 - Suplemen­tação do valor básico do custeio às lavouras adeptasdo plantio direto, como prática conservacionista; 6- Inclusão na Política de Preços Mínimos - deculturas - alternativas de inverno de comprovadaviabilidade num sistema de diversificação de cultuoras para a nossa região, tais como linhaça, etc.; 7 ­Linhas de crédito compatíveis com a realidade doprodutor, para incremento da pecuária na região."

Sr. Presidente, Srs. Deputados, este o Manifesto deGiruá quc nos convida a refletir, que nos leva a meditarsobre os diversos problemas em ebulição, notadamente,no setor agrícola do Município e na região adjacente,não devendo ser muito diferente a problemática do setoragropecuário do restante da Nação.

Apelamos, pois, Srs. Presidente, Srs. Deputados, quese dé ouvidos aos apelos e anseios que emanam do povo,pois que uma Nação desenvolvida e pujante se constróicom a ajuda do povo, seja pelo trabalho, seja pela cola­boração através de idéias, sugestões, estudos e pesquisas.A agropecuária brasileira precisa ser levada a sério, por­que sobre este binômio repousa grande porção de nossaeconomia nacional, responsável pela geração de expres­sivas divisas. Não se pode olvidar a importância daadoção de medidas eficazes para o segmento agrope­cuário. Os problemas que afligem os criadores e produ­tores rurais não podem ser empurrados indefinidamentepara a procrastinação. É chegada a hora de partir parasoluções fortes, corajosas e saneadoras, como aquelasaventadas no Manifesto de Giruá. Não é possível que secontinue oferecendo paliativos, incertezas, intranqüilida­de, apreensão, através de uma política agropecuária me­diana, inconsistente e indefinida. Foi esta, Senhor Presi­dente, Senhores Deputados, mais uma vez a lição que re­colhi da mesa redonda, da qual participei, no dia 16 desetembro transato, na cidade de Giruá, como parte da 1'.FAPIG; Só se faz uma agropecuária e por extensão umaeconomia forte com uma política econômica clara, con­sistente e séria. Temos capacidade para sair da crise, bas­ta que se pratique iniciativas acertadas... Era o que tinha a dizer.

COMISSÃO DE CIftNCIA E TECNOLOGIA

9' Reunião Ordinâria realizadaem 28 de setembro de 1983

Às dez horas e vinte minutos do dia vinte e oito de se­tem bro de mil novecentos e oitenta e trés, em seu ple­nário, reuniu-se esta Comissão de Ciência e Tecnologia,sob a presidéncia de seu titular, Deputado Fernando Cu­nha, presentes ainda os seguintes Senhores Deputado~:

Dirceu Carneiro, Antônio Floréncio, Adail Vettorazzo,

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Brasília Caiado, Irineu Colato, Jorge Vargas, Jorge Ue­qued e Marcelo Gato. Lida e aprovada a ata da reuniãoanterior, foi apreciada a seguintc proposição: Projeto deLei n" 871/83, do Sr. Dante de Oliveira, que "Altcra dis­positivos da Lei n" 6.996, de 7 de junho de 1982, que dis­põe sobre a utilização de processamento eletrônico dedados nos serviços eleitorais, e dá outras providências".Relator: Sr. Adail Vetorazzo. Aprovado, por unanimi­dade, o parecer favorável do Relator. Na parte destinadaao expediente, foi lida, discutida e aprovada proposta doDeputadoJorge Uequed, com vistas à realização de de­bate sobre· "Os Efeitos Colaterais dos Pesticidas". Nadamais bavendo a tratar, às onze horas e vinte minutos foiencerrada a presente reunião e, para constar, eu Luiz deOliveira Pinto, Sccretário, lavrei a presente Ata que, de­pois de lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presi­dente. - Fernando Cunha - Presidente.

10' Reunião Ordinária realizadaem 27 de outubro de 1983

Às dez horas e trinta minutos do dia vinte e sete de ou­tubro de mil novecentos e oitenta e três, em sell plenário,reuniu-se esta Comissão de Ciência e Tecnologia, sob di·reção do Senhor Deputado Dirceu Carneiro, Vice·Presidente no exercício da presidência. presentes ainda,os seguintes Senhores Deputados: Antônio Florêncio,Adail Vettorazzo, Brasília Caiado, lrineu Colato, JorgeUequed, Jorge Vargas e Marcelo Gato. Lida e aprovadaa Ata da reunião anterior, foi apreciada a seguinte pro­posição: Projeto de Decreto Legislativo n' 37, de 1983(Mensagem n' 467/82), da Comissão de Relações Exte­riores, que "Aprova o texto do Acordo de CooperaçãoAmazônica entre o Governo da República Federativa doBrasil e o Governo da República Cooperativista daGuiana, cclebrado em Brasília, a 5 dcoutubro de 1982".Relator: Sr. Adail Vetlorazo. Aprovado, por unanimida­de, o parecer favorável do Relator. Nada mais bavendo atratar, às onze horas e dez minutos foi encerrada a pre­sente reunião e, para constar, eu Luiz de Oliveira Pinto,Secretário, lavrei a presente Ata que, depois de lida eaprovada, será assinada pelo Senhor Presidente. - Dir·

o eeu Carneiro - Vice-Presidente no cxercicio da Presi­·~\dência.

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

O Senhor Presidcntc da Comissão de Comunicação.Deputado Henrique Eduardo Alves, fez a seguinte distri­buição:

Em 26-10-83

Ao Senhor Deputado Vieira da Silv~:

Projeto de Lei n" 6.166/82 - do Sr. Alberto GoldmanIntroduz modificações na Lei n' 3.071, de I' dejaneiro

de 1916 (Código Civil) e na Lei n' 6.533, de 24 de maiode 1978 e determina outras providências relativas ao di·reito autoral dos fotografados com fins lucrativos.

Ao Senhor Deputado Sérgio Murilo:Projeto de Lei n' 563/83 - do Sr. Alcidcs FranciscatoModifica a redação do art. 237, do Códito de Processo

Civil (Lei n' 5.869, de 11 de janeiro de 1973).

Ao Senhor Deputado Moacir Franco:Projeto de Lei n' 1.760/83 - do Sr. Lcônidas Sam­

paioInstitui, na televisão, informativos especiais para

surdos-mudos, e dá outras porvidências.

Ao Senhor Deputado Aníbal Teixeira:Projeto de Lei n" 1.837/83 -::- doSr. Francisco Ama­

ral:Acrcsccnta dispositivo à Lei n' 4.117, de 27 de agosto

de 1962, que instituiu o Código Brasileiro de Telecomu­nicações, para o fim de determinar que os reajustes de ta­rifas telefônicassô ocorram anualmente.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Senhor Deputado JG de Araújo Jorge:Projeto de Lei n" 2.120/83 - do Sr. José Luiz MaiaDispõe sobre o vistibular para os cursos de Comuni-

cação Social nas condições que especifica, e dá outrasprovidências.

Sala da Comissão, 26 de outubro de 1983. - lole Laz·zarini, Secretária.

Em 11-11-83

Ao Senhor Deputado Sêrgio Murilo:Projeto de Lci n' 1.116-B/79 - do Sr. João FaustinoEmenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n'

1.116-B, de 1979, que "assegura a difusão dos programaspartidários, modificando o texto do ar!. 118 da Lei n'5.682, de 2 de julho de 1971, alterado pela Lei n" 6.339,de]" de julho de 1976, e determina outras providências.

Ao Senhor Deputado José Carlos Martinez:Projeto de Lei n" 1.344/83 - da Sr' Cristina TavaresAltera dispositivos da Lei n' 4.117, de 27 de agosto de

1962, que institui o Código Brasileiro de Tclecomuni­cações e determina outras providências.

Sala da Comissão, Ii dc novembro de 1983. - IoleLazzarini, Secretária.

REDISTRIBUIÇÃO

O Sr. Presidente da Comissão de Comunicação, Depu­tado Henrique Eduardo Alves, fez a seguinte redistri­buição.

Em 11-11-83

Ao ·Sr. Deputado Aníbal Teixeira:Projeto de Lei n' 2.120/83 - do Sr. Josê Luiz MaiaDispõe sobre o vestibular para os cursos de Comuni-

cação Social nas condiçõcs que especifica, e dá outrasprovidências.

Sala da Comissào, 11 de novembro de 1983. - loleLazzarini, Secretária.

ATAS DE COMISSÃO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

Subcomissão de Projeto Constitucional

Primeira reunião ordinária, realizadano dia 20 de outubro de 1983

Às dez horas e trinta minutos do dia vinte de outubrode mil novecentos e oitenta e três, na Sala do pavimentosuperior da Comissão de Constituição e Justiça da Câ­mara dos Deputados, onde funciona a Secretaria da Sub­comissão, sob a Presidência do Senhor Deputado Ar­mando Pinheiro, Relator-Geral, presentes os SenboresDeputados Hamilton Xavier, João Gilberto, Plínio Mar­tins, Vai mor Giavarina, Sub-Relatores, Emani Satyro,Guido Moesch, Mário Assad, Aluizio Campos, Theodo­ro Mendes, Gastone Righi e Antônio Dias, reuniu-se aSubcomissão dc Projeto Constitucional. Ordem do Dia:Apresentação do Plano de Trabalho - foi discutido eaprovado. Foram criadas cinco Câmaras que serão pre·sididas pelos Sub-Relatores e compostas pelos membrosda Subcomissào, com o objetivo de estudar a matéria.Ficou estabelecido que haverá reunião ordinária, todasas quintas.feiras, às nove horas c trinta minutos. Encer­ramento: às onze horas e quarenta e cinco minutos, nadamais havendo a tratar, foi encerrada a 'reunião e, paraconstar, eu Lourdes Melo Nunes de Carvalho, SeCre­tária, lavrei a presente Ata, que depois de aprovada seráassinada pclo Senhor Prcsidente.

Novembro de 1983

Trigésima segunda reunião ordinária plenária,realizada no dia 8 de novembro de 1983

Às dcz horas do dia oito de novembro de mil novecen­tos e oitenta e três. na Sala n' 17 do Anexo II da Câmarados Deputados, sob a Presidência do Senhor DeputadoLeorne Belém, Vice-Presidente, presentes os SenhoresDeputados Bonifácio de Andrada. Presidente, Jorge Ar­bagc. Gorgónio Neto, Osvaldo Melo, Guido Moesch,Aluizio Campos, Nilson Gibson, Armando Pinheiro, Er­nani Sátyro, Jorge Carone, Gomes da Silva Djalma Bes·sa. Hamilton Xavier, Rondon Pacheco, Ademir Andra­de, Otávio Cesário, Jairo Magalhães, João Gilberto,Plínio Martins. Egídio Ferreira Lima, Ronaldo Canedo,Raimundo Leite, José Bumett, Ibsen Pinheiro, Raymun­do Asfora, Arnaldo Maciel e José Tavares, reuniu-se aComissão de Constituição e Justiça. A Ata da reuniãoanterior foi aprovada por unanimidade. Ordem do dia:I) - Projeto de Lei n' 2.416/83 - do Poder Executivo(Mensagem 376, dc 1983) - que "dispõe sobre a escalade nívcis de classificação dos cargos de provimento emcomissão, integrantes do Grupo-Direção e Assessora­mento Superiores, do Quadro Permanente da SecretariaGeral do Tribunal de Contas da União, e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela constitucionalidade, juridícidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 2) - Projeto de Lei n' 2.115/83 - do PoderExecutivo (Mensagem n" 339/83) - que "dispõe sobre acriação de cargos na Secretaria do Tribunal Superior doTrabalho, e dá outras providências". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade,juridi­cidade. técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 3) - Projeto dc Lei n" 707/83 (anexos os Proje­tos de Lei nOs 739/83, 1.288/83, 1.304/83, 1.324/83 e1.583/83) - do Sr. Saramago Pinheiro - que "limita ovalor das prestaçàes mensais relativas a empréstimos oufinanciamentos do Sistema Financeiro de Habitação, edetermina outras providências". Relator: DeputadoAluízio Campos. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade c técnica legislativa do Projeto de Lei n'1.288/83, anexado. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 4) - Projeto de Lei n'1.387/83 - do Sr. Agnaldo Timóteo - que "altera oCódigo de Menores a fim de inserir-lhe nova modalidadcassistencial". Relator: Deputado Armando Pinheiro. Pa­reccr: pela inconstitucionalidade. O Deputado Jorge Ca­rone, que pedira vista, devolveu o projeto, apresentandovoto em separado pela constitucionalidadejuridicidade etécnica legislativa. Adiada a discussão. 5) - Projcto deLei n" 1.971/83 - do Sr. Sérgio Lomba - que "concedeaos assalariados direito dc ausentar-se do trabalho". Re­lator: Deputado Jorge carone. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 6) ­Projeto de Lei n' 2.010/83 - do' Sr. Sérgio Ferrara ­que "equipara o jogo de damas a modalidade desportiva,para efcito de sua abrangência pcla legisiação que disci­plina os desportos no País". Relator: Deputado JorgeCarone. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 7) - Projeto de Lei n'1.656/83 - do Podcr Executivo (Mensagem 241, de1983) - que "altcra dispositivos do Código Penal e dáoutras providências". Relator-Geral: Deputado NilsonGibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,têcllica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comemenda: pela rejeição das emendas n's I, 2, 3, 4, 5, 6, 7,9, la, li, 12, 14, 15, 17, 18, 19,20,21,25,27 e 28; pelaaprovação integral das emendas n's 13, 16,22,23, e 24);pela aprovação parcial da emenda n' 8; e pela apro­vação, com subemenda, das emendas n's 26 e 29. Conce·dida vista conjunta aos. Deputados Ronaldo Canedo,Otávio Cesário, Egídio Ferrcira Lima e Jorge Caronc. 8)- Substitutivo do Senado ao Projeto de Decreto Legis-

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Novembro de 1983

lativo n' 75-B/80, que "homologa o ato do ConselhoMonetário Nacional que autorizou a emissão de papel­moeda, no ano de 1979, no valor global de Cr$50,000.000.000,00 (cinqüenta bilhões de cruzeiros), naforma do que dispõe o inciso I do art. 4' da Lei n' 4.595,de 31 de dezembro de 1964". Relator: Deputado DjalmaBessa. Parecer: pela constitucionalidade c, no mérito,pela aprovação. Em votação, foi aprovado o parecer dorelator, com restrições dos Deputados João Gilberto eAluízio Campos. 9) - Projeto de Lei n' 1.796/83 - doSr. Siqueira Campos - qu~ "dá nova redação ao art.413 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator:Deputado Djalma Bessa. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. lO) ­Projeto de Lei n~ 808/83 - do Sr. Mauro Sampaio ­que "dispõe sobre a contagem de tempo de efetivo ser­viço nas Forças Armadas dos militares que prestaramserviço público federal e estadual". Relator: DeputadoDjalma Bessa. Parecer: pela inconstitucionalidade. Adia­da a discussão. 11) - Projeto de Lei n~ 2.006/83 - doSr. Henrique Eduardo Alves - que "introduz alteraçãona Lei n~ 3.807, de 26 de agosto de 1960". Relator: De­putado Hamilton Xavier. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 12) ­Projeto de Lei n' 2.026/83 - do Sr. Antônio Câmara­quç "cria a Caderneta do Sistema Financeiro de Habi­tação e dá outras providências". Relator: Deputado Ha­milton Xavier Parecer: pela constitucionalidade,juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 13) - Projeto de Lei n'1.342/83 - do Sr. Antônio Mazurek - qu~ "dispõesobre a venda de gasolina automotiva e de álcool etilicohidratado em embalagens de até cinco litros, no caso in-odicado". Relator: Deputado Otávio Cesário. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade c técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimcmente o parecerdo relator. 14) - Projeto de Lei complementar n' 94/83- do Sr. José Carlos Teixeira - que. "restabelece, comnova redação, o artigo 3' da Lei Complementar n' 25, de2 de julho de 1975, que estabelece critérios c limites paraa fixação da remuneração de vereadores e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado Otávio Cesário. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, na mérito, pela aprovação. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator: 15) - Projeto de Lein' 3.257/76 - do Sr. Francisco Ant'aral - que "dispõesobre o pagamento do repouso semanal, de que trata aLei n' 605, de 5 de janeiro de 1949". Relator: DeputadoAdemir Andrade. Parecer: pela constitucionalidade,juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 16) - Projeto de Lein' 1.091/83 - do Sr. Francisco Amaral - qUe. "revogadispositivo da legislação que disciplina o repouso sema­nal remunerado, para o fim de desvincular o benefíciodas faltas ou atrasos ao serviço". Relator: DeputadoAdemir Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade c técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. Aprovado tambémrequerimento do relator, solicitando a anexação deste aOProjeto de Lei n' 3.257/76. 17) - Projeto de Lei n'2.171/83 - do Sr. Henrique Eduardo Alves - que "dánOVa redação ao art. 5' da Lei n' 5.107, de 13 de se­tembro de 1966 -: Fundo de Garantia do Tempo de Ser­viço". Relator: Deputado Ademir Andrade. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 18) - Projeto de Lei n' 1.803/83 - do Sr.Leônidas Sampaio - qUe. "acrescenta § 2' ao art. 13 daLei n' 4.375, de 17 de agosto de 1964 - Lei do ServiçoMilitar - e dá outras providências". Relator: DeputadoHamilton Xavier. Parecer: pela constitucionalidade,jur!­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 19) - Projeto de Lein' 1.839/83 - do Sr. Henrique Eduardo Alves - que

DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

"acrescenta dispositivo ao Código de Processo Civil".Relator: Deputado Gorgônio Neto. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no méri­to, pela rejeição, por prejudicialidade. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 20) ­Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei n' 2.031-B/79,que "acrescenta inciso ao art. 649 do Código de ProcessoCivil, para tornar impenhorável o imóvel hipotecado aoSistema Financeiro de Habitação". Relator: DeputadoGorgônio Neto. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade. técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação.Em votação, foi aprovado unanimemente o parccer dorelator. 21) - Projeto de Lei n' 6.167/82 - do Sr. JoséFrejat - que "veda a cobrança de taxa de inscrição nosconcursos e provas de seleção pública realizados por ór­gãos da Administração Direta e indireta, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Guido Mocsch. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 22) - Emenda oferecida emPlenário ao Projeto de lei n' 6.487-A 182, qUe "fixa os va­Iares de retribuição da Categoria Funcional de Fonoau­diálogo e dá outras providências". Relator: DeputadoOsvaldo Melo. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 23) - Projeto de Lein' 1.670/83 - do Sr. Siqueira Campos - que "estabele­ce restrições à importação de filmes ou programas grava­dos para exibição em cinemas e televisão ou apresen­tação em rádio". Relator: Deputado Osvaldo Melo. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 24) - Projeto de Lei n'2.066/83 - do Sr. José Genoino que "estabelece o direi­to de acesso, de qualquer cidadão brasileiro, às atas dasreuniões do Cónselho de Segurança Nacional". Relator:Deputado Rondon Pacheco. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelarejeição. Concedida vista ao Deputado Ademir Andra­de. 25) - Projeto de Lei n' 547/83 - do Sr. Ruben Fi­gueiró - que "acrescenta parágrafos ao art. 30 da Lei n'6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre associedades por ações". Relator: Deputado Rondon Pa­checo. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa c, no mérito, pela aprovação. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.26) - Projetá de Lei Complementar n' 103/83 - do Sr.Guido Moesch que "altera o § 4' do art. I' da lei Com­plementar n' 14, de 8 de junho de 1973, que estabelece asRegiões Metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte,Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Belém e Forta­leza". Relator: Deputado João Gilberto. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com duas emendas. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 27) Projeto de Lei Comple­mentar n' 89/83 - do Sr. Fernandos Bastos - que "in­troduz modilicações na Lei Complementar n' lI, de 25de maio de 1971, que instituiu o PRORURAL, com vis­tas à criação de incentivo que evitem o êxodo rural". Re­lator: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela inconstitu­cionalidade. Adiada a discussão. 28) - Projeto de Lei n'2.127/83 - do Sr. Mozarildo Cavalcanti - que "dispõesobre a criação e instalaçâo de Superintendência Regio­nal do INAMPS no Território Federal de Roraima, e dáoutras providências". Relator: Deputado Plinio Mar­tins. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade c téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 29) - Projeto de Lei n' 1.606/83- do Sr. Francisco Amaral - qu~ "introduz modifi­cação no Decreto-lei n' 999, de 21 de outubro de 1969,que instituiu a Taxa Rodoviária Única, para ° fim deisentar do tributo os veiculas elétricos". Relator: Depu­tado Ronaldo Canedo. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 30) - Projeto dc Lei n' 1.646/83 - do Sr. Paulo

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Lustosa - que "acrescenta parágrafos ao art. 373 daConsolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-lei n' 5.452, de I' de maio de 1943, dispondosobre ajornada parcial de trabalho da mulher". Relator:Deputado Ronaldo Canedo. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 31) ­Projeto de Lei n' 1.997/83 - do Sr. Marcondes Pereira- que "dcclara de utilidadc pública a FundaçãoAvibrús, com sede em São José dos Campos, no Estadode Sdo Paulo". Relator: Deputado José Burnett. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis­lativa e, no mérito, pela rejeição. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 32) - Projetode Lei n' 292/83 - do Sr. José Frejat - que "altera ocaput do art. 22 da Lci n' 4.591, de 16 de dezembro de1964, que dispõe sobre o condomínio em edificações e asincorporações imobiliárias". Relator: Deputado JoséBurnet!. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade.técnica legislativa c, no mérito, pela aprovação. Em vo­taçâo. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.33) - Projeto de Lei n' 252/83 (anexo o Projeto de Lein' 736/83) - do Sr. Inocêncio Oliveira - que "dispõesobre a concessão de qüinqüênios aos servidores públi­cos regidos pela legislaçào trabalhista". Relator: Depu­tado Raymundo Asfora. Parecer: pela inconstitucionali­dade dcstc e pela constitucionalidadc, juridicidade c téc­nica legislativa do Projeto de Lei n' 736/83. anexado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. Aprovado também requerimento do relator, so­licitando a desanexação do Projeto de Lei n' 736/83 dode nl ' 252/83. Adiada a discussão do Projeto de Lei n'252/83.34) - Projeto de Lei nl' 1.168/83 - do Sr. Jua­rez Bernardes - que "adota o regime de dois turnos naadministração direta e reduz para seis horas a jornadados funcionários públicos civis da União". Relator: De­putado Raymundo Asfora. Parecer: pela inconstitucio·nalidade. Adiada a discussão. 35) - Projeto de Lei n'2.002/83 - do Sr. Flávio Bierrenbach - quç. "proíbequalquer pagamento pelo uso de marcas estrangeiras noscasos que especifica, e dá outras providéncias". Relator:Deputado Arnaldo Maciel. Parecer: pela constitucionali­dade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 36) ­Projeto de Lei n' 2.140/83 - do f,r. Freitas Nobre ­quç "determina que as empresas concessionárias de ser­viços de telefonia apresentem fotografia do contador deassinante, a requerimento dcstc". Relator: Deputado Ar­naldo Maciel. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 37) - Projeto de Lei n'2.114/83 - do Poder Executivo (Mensagem n' 338/83)- que "autoriza o Instituto do Açúcar e do Álcool aalienar bens de sua propriedade localizados nos Estadosde Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Alagoas, Pernambu­co e Paraíba, e dá outras providências". Relator: Depu­tado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade, técnica legislativa e. no mérito, pela apro­vaçào. Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 38) - Projeto de Lei n" 2.484/83 - doPoder Executivo (Mensagem n' 384183) - que "fixa osvalores de retribuição da Categoria Funcional de Enge­nheiro de Pesca, do Grupo-Outras Atividades de NívelSupcrior, código NS-900, e dá outras providências". Re­lator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.39) - Projeto de Lei n' 2.157/83 - do Sr. MarcondesPereira - qUe. "proíbe o exercício de qualquer atividadecom vínculo empregatício, por aposentados e reforma­dos, nas condições que fixa". Relator: Deputado Hamil­ton Xavier. Parecer: pela inconstitucionalidade do proje­to e da emenda oferecida pelo autor. Discutiu a matériao Deputado Raymundo Asfora. Adiada a discussào, 40)Projeto de Lei n" 1.880/83 - do Sr. Aldo Arantes - que"dispõe sobre a organização de entidades representativas

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dos estudantes de I' e 2' graus, e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Otávio Cesário. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 41) - Projeto de Lei n' 1.926/83­do Sr. Jorge Arbage que "altera a Lei n' 5.010, de 30 demaio de 1966, que organizou a Justiça Federal de primei­ra instáncia". Relator: Deputado Gorgônio Neto. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis­lativa e, no mérito, pela aprovação. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 42) ­Projeto de Lei n' 1.987/83 - do Sr. Celso Peçanha ­que "dispõe sobre a inscrição dos que estão incompatibi­Iizados com o exercício da advocacia". Relator: Deputa­do Gorgônio Neto. Parecer: pela constitucionalidade,ju­ridicidadc, técnica legislativa e, no mêrito, pela apro­vação. Discutiram a matéria os Deputados Arnaldo Ma­ciel, Raymundo Asfora e João Gilberto. Concedida vistaao Deputado Raymundo Asfora. 43) - Projeto de Lei n'1.521/83 - do Sr. Victor Faccioni - que"acrescentaparágrafo ao art. 290 da lei n' 6.015, de 31 de dezembrode 1973 - Lei dos Registros Públicos - e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado Rondon Pacheco. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legis­lativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. Discu­tiram a matéria os Deputados Arnaldo Maciel e Ray­mundo Asfóra. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 44) - Projeto de Lci Comple­mentar n' 95/83 - do Sr. Clarck Platon - que. "conce­de isenção do Imposto sobre Circulação dc Mercadoriasàs saídas de máquinas e implementos agrícolas e indus­triais destinados a projetos no Território Federal doAmapá". Relator: Deputado Ronaldo Canedo. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Discutiu a matéria o Deputado João Gilberto. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parccer do rela­tor. 45) - Projeto de Lei n' 863/83 - do Sr. Gilson deBarros - que "autoriza a criaçào de Colégio Agricolaem Rondonópolil', Mato Grosso, e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Ronaldo Canedo. Parecer:pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. O Deputado Leorne Belém dcixa a cadeira daPresidência, que é ocupada pelo Deputado Bonifádio deAndrada. 46) - Projeto de Lei n' 354/83 - do Sr. Evan­dro Ayres de Moura - que "acrescenta dispositivo à'Consolidação das Leis do Trabalho, na parte concernen­te à proteção do trabalho da mulher". Relator: Deputa­do José Burnett. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 47) ­Projeto de Lei n' 1.977/83 do Sr. Nilson Gibson - que"revoga os arts. 82, 83, 84, 85 e 86 da Lei \1' 4.215, de 27de abril de 1963, que dispõe sobre o Estatuto da Ordemdos Advogados do Brasil". Relator: Deputado Raymun­do Asfora Parcccr: pela constitucionalidade, juridicida­de, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Em vo­tação, foi aprovado o parecer do relator, contra o votodo Deputado Nilson Gibson. 48) - Projeto de Lei n'1.968/83 (anexos os Projetos de Lei n's 1.970 e 2.068, de1983) - do Sr. Gióia Júnior - qUe "assegura direito atransporte coletivo gratuito às pessoas dc mais de 65anos de idade". Relator: Deputado Arnaldo Maciel. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 49) - Projeto de Lei n' 1.976/83 - doSr. Francisco Amaral - que "isenta do pagamento doimposto sobrc a Renda as pessoas com idade igualou su­perior a 70 anos". Relator: Deputado José Tavares. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Discutiram a matéria os Deputados Raymun­do Asfora. Gorgónio Neto e João Gilberto. Concedidavista ao Deputado Nilson Gibson. 50) - Projeto de Lei n'4.288/81 - do Sr. José Ribamar Machado - que "dis­põe sobre contribuições para a Previdência Social nos

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

municipios com até 50 mil habitantcs, e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Arnaldo Maciel. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votaçào, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. O Deputado Raymundo Asfora votou comrestrições. 51) - Projeto de Lei n' 2.096/83 - do PoderExecutivo (Mensagem n' 363/83) - qu~. "reajusta a pen­são especial concedida pela Lei n' 3.919, de 19 de julhode 1961, a Haydéa Lago Bittencourt, viúva do SenadorLúcio Bitlencourt". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 52) - Projeto de Lei n' 2.385/83 ­do Poder Executivo (Mensagem n' 364/83) - qUe. "rea­justa a pensão especial concedida pela Lei n' 3.801, de 2de agosto de 1960, a Antônia Colombino Souza Naves, .viúva do ex-Senador Abilon de Souza Naves, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Pare­cer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 53) - Projeto de Lei n' 2.055/83 - do Sr.Theodoro Mendes - que "dá nova redação ao art. 10 daLei Orgânica da Previdência Social". Relator: DeputadoHamilton Xavier. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadoun:mimemente o parecer do relator. 54) - Projeto de Lein' 1.331/83 - do Sr. Ruy Côdo - qUe. "estabelece no­vos critérios de escolha dos membros do Conselho Fede­ral de Educação". Relator: Deputado Natal Gale. Pare­cer: pela inconstitucionalidadc. O Deputado GorgônioNeto, que pedira vista, devolveu o projeto, sem se mani­festar por escrito. Adiada a discussão. 55) - Projeto deLei n" 1.986/83 - do Sr. Henrique Eduardo Alves ­que "introduz modificação na Lei n' 4.717, de 29 de ju­nho de 1965, que regula a ação popular". Relator: Depu­tado Gorgônio Neto. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela re­jeição. Discutiu a matéria o Deputado Hamilton Xavier.Em votação, roi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 56) - Projeto de Lei n' 1.998/83 - do Sr. IramSaraiva - que "faculta à mulher estender o horário deseu trabalho, com a devida compensação pelas horas ex­tras, alterando o art. 378 da CLT". Relator: DeputadoRonaldo Canedo. Parecer: pela constitucionalidade, ju­ridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 57) - Projeto deLei Complementar n' 26/83 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre isenção de tributos, inclusive esta­duais e municipais, em favor dos ex-combatentes". Rela­tor: Deputado Ronaldo Canedo. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com subs­titutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 58) - Projeto de Lei n' 2.153/83 - doSr. Augusto Trein - que "dá nova redação ao § l' doart. 279 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprova­da pelo Decreto-lei n' 5.452, de 19 de maio de 1943". Re­lator: Deputado Arnaldo Maciel. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­taçào, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.59) - Projeto de Lei n' 2.023/83 - do Sr. Nilson Gib­son - que "modifica dispositivo da Consolidação dasLeis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n' 5.452, de(Q de maio de 1943, e dá outras providências". Relator:Deputado Arnaldo Macie/. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 60) ­Projeto de Lei n' 1.956/83 - do Sr. Adhemar Ghisi ­que "isenta da contribuição previdenciária os ex­combatentes e respectivos pensionistas". Relator: Dcpu­tado Arnaldo Maciel. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 61) - Projetode Lei n' 1.896/83 - do Sr. Theodoro Mendes - que"altera a redação dos itens 11 e III do art. 22 e do pará­grafo único do art. 44 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de

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1960 - Lei Orgânica da Previdência Social - e dá ou­tras providéncias". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 62) - Projeto de Lei n'2.030/83 - do Sr. Sérgio Cruz - que "dispõe sobre oparcelamento dos débitos relativos a tributos federais, edá outras providências". Relator Deputado Nilson Gib­son. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 63) - Projeto de Lei n' 2.015/83- do Sr. Siegfricd Heuser - qUe. "acrescenta parágrafoao art. 134 da Lei n' 6.404, de 15 de dezembro de 1976,que dispõe sobre as Sociedades por Ações". Relator: De­putado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 64) ­Projeto de Lei n' 1.820/83 - do Sr. Mendes Botelho ­que "acrescenta § 4' ao art. 6' da Lei n' 605, de 5 de ja­neiro de 1949, dispondo sobre a reversão, para o respec­tivo sindicato, da remuneração do dia descontada do sa­lário do empregado". Relator: Deputado Nilson Gib­son. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 65) - Projeto de Lei n' 1.930/83- do Sr. Assis Canuto - que "dispõe sobre a concessãode desconto de 30% no preço das passagens aéreas, parapilotos de todas as categorias". Relator: Deputado Nil­son Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 66) - Projeto de Lei n'6.192/82 - do Sr. Osvaldo Melo - quç. "dispõe sobre oprogram a de bolsas de estudo para os órgãos e entidadesfederais localizados na Amazônia Legal". Relator: De­putado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 67) ­Projeto de Lei n' 1.922/83 - do Sr. Jorge Arbage - que"institui o dia nacional do Garimpeiro". Relator: Depu­tado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionahdade,juridicipade e técnica legislativa, com emenda. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.68) - Projeto de Lei n' 1.535/83 - do Sr. HenriqueEduardo Alves - que "introduz alterações no art. 52 daLei n' 4.215, de 27 de abril de 1963 - Estatuto da Ordemdos Advogados do Brasil". Relator: Deputado NilsonGibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade;técnica legislativa e, no mêrito, pela rejeição. Concedidavista ao Deputado Raymundo Asfora. 69) - Projeto deLei n9 597/83 - do Sr. Inocêncio Oliveira - que "acres­centa ~ 3' ao artigo 65 da Lei n' 5.774, de 23 de dezembrode 1971, que dispõe sobre o estatuto dos militares, parapossibilitar aos ex-combatentes o direito à patente degraduação, de acordo com os proventos que já rece­bem". Relator: Deputado Ronaldo Canedo. Parecer:pela inconstitucionalidade. Adiada a discussão. 70) -'Projeto de Lei N' 1.970/83 - do Sr. Sérgio Cruz - que"dispõe sobre a redução nos preços dos transportes cole­tivos aos idosos e aos excepcionais. e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Raymundo Asfora. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va, com emenda. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. Aprovado também requeri­mento do relator, solicitando a anexação deste ao proje­to de Lei n" 1.968/83, por versarem matéria análoga. En­cerraniento: Às doze horas e cinqiienta e cinco 'minutos,nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e,para constar, eu. Ruy Ornar Prudêncio da Silva, Secre­tário, lavrei a presente Ata, que depois de aprovada seráassinada pelo Senhor Presidente.

Trigésima terceira reunião ordinária plenária,realizada no dia 10 de novembro de 1983

Às dez horas do dia dez de novembro de mil novecen­tos e oitenta e.três, na Sala n' 17 do Anexo 11 da Câmarados Deputados, sob a Presidência do Senhor Deputado

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Novembro de 1983

Leorne Belém - Vice-Presidente, presentes os SenhoresDeputados Bonifácio de Andrada - Presidente, e Brabode Carvalho - Vice-Presidente, Hamilton Xavier, Gor­gônio Neto, Otávio Cesário, Guido Moeseh, Sérgio Mu­rilo, Jorge Carone, Gerson Peres, Walter Casanova, Er­nani Sátyro, Djalma Bessa, Valmor Giavarina, RonaldoCanedo, Nelson Morro, Osvaldo Melo, Rondon Pache­co, Arrísio Vieira Lima, Joacil Pereira, Theodoro Men­des, Elquisson Soares, Raimundo Leite, Onísio Ludovi­co, Ademir Andrade, João Gilberto, Plínio Martins, Jor­ge Arbage, Nilson Gibson, Aluízio Campos, Mário As­sad, Pimenta da Veiga, Jorge Medauar, José Burnett,Francisco Amaral, Ibsen Pinheiro, Edison Lobão, Antô­nio Dias, Celso Barros e José Carlos Fonseca, reuniu-sea Comissão de Constituição e Justiça. Ordem do Din: I)Ofício G P-O- 1.893/83 - do Presidente da Câmara dosDeputados - que "solicita o pronunciamento da Co­missào de Constituição e Justiça no sentido de esclarecerqual o diploma que deve ser aplicado com relação aosacordos entre o Governo Brasileiro e o Fundo Mone­tário Internacional". Relator: Deputado Djalma Bessa.Pareeer: pela constitucionalidade dos empréstimos soli­citados, já que roi observado o disposto no item I do art.44 Constituição Federal, e, no mérito, pela legalidadedas operações, nos termos do parecer do relator. Conce­dida vista conjunta aos Deputados Elquisson Soares,Otávio Cesário, Jorge Medauar, Valmor Giavarina, Joa­cil Pereira e João Gilberto. 2) - Projeto de Decreto Le­gislativo n' 36/83 - da Comissão de Relações Exterio­res - que "rejeita os acordos firmados pelo Governobrasileiro com o Fundo Monetário Internacional, objetode recentes atos denominados Projetos I, lI, IIJ e IV"Relator: Deputado Djalma Bessa. Parecer: pela inconsti­tucionalidade. Concedida vista aos Deputados HamiltonXavier, Otávio Cesário, Brabo de Carvalho, João Gil­berto, Jorge Medauar, Valmor Giavarina e ElquissonSoares. 3) - Projeto de Lei n' 2.062/83 - do Sr. Déliodos Santos - que "dá nova redação ao caput do arl. 492da Consolidação das Leis do Trabalho, assegurando es­tabilidade lia trabalhador três meses após sua admissãono emprego". Relator: Deputado Hamilton Xavier. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade c técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 4) - Projeto de Lei n' 2.086/83 - doSr. Doreto Campanari - que "estende o adicional depericulosidade aos motoristas em transporte de carga".Relator: Deputado Hamilton Xavier. Parecer: pela cons­titueionaldiade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.5) - Projeto de Lei n' 243/83 - do Sr. Inocêncio Olivei­ra - que "autoriza o Poder Executivo a criar o Institutode Estudos e Pesquisas Antitóxicos - IEPAN - c dáoutras providências". Relator: Deputado Gorgônio Ne­to. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa, com 4 emendas. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 6) - Projeto deLei n' 1.238/83 - do Sr. Paulo Lustosa - qUe "isentada retenção do Imposto de Renda, na fonte pagadora, apessoa física com renda líquida mensal inferior a dezsalários-mínimos". Relator: Deputado Gorgônio Neto.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Concedida vista ao Deputado Nilson Gibson.7) - Projeto de Lei n' 1.912/83 - do Sr. Santinho Fur­tado - que "autoriza o Poder Executivo a instituir oPrograma Nacional do Aipim". Relator: Deputado Gor­gônio Neto. Parecer pela constitucionalidade, juridicida­de e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 8) - Projeto de Lei n'5.499/81 - do Sr. José Ribamar Machado - qUe "dis­põe sobre autorização do Poder Executivo para c1etrifi­cação do metrô de superfície na Cidade de São Luís, Ca­pital do Estado do Maranhão, e dá outras providên­cias", Relator: Deputado Gorgônio Neto. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 9) - Projeto de Lei n' 1.293/83 (anexo o Projeto

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

de Lei n9 1.591183) - do Sr. Valmor Giavarina - que"introduz modificações no Decreto-lei n. 201, de 27 defevereiro de 1967, que dispõe sobre a responsabilidadedos Prefeitos e Vereadores". Relator: Deputado GuídoMoesch. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comsubstitutivo. Concedida vista ao Deputado ElquissonSoares. !O) - Projeto de Lei n. 1.995/83 - do Sr. Rena­to Cordeiro - que "revoga o arl. !O e altera a redaçãodo art. 12 da Lei n' 5.889, de8 dejunho de 1973, quedis­põem, respectivamente, sobre a prescrição dos direitostrabalhistas rurais e a plantação subsidiária ou interca­lar". Relator: Deputado Guido Moesch. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica Legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 11) - Projeto de Lei n. 2.028/83 - do Sr.Dionísio Hage ---, "que isenta do imposto de renda asgratificações de raios-X e de subslâncias radioativas".Relator: Deputado Guido Moeseh. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridieidade e técnica legislativa. Concedi­da vista ao Deputado Nilson Gibson. 12) - Projeto deLei n" 1.993/83 - do Sr. Gióia Júnior - que "dispõesobre a prestação de alimentação gratuita à gestante e àscrianças necessitadas". Relator: Deputado GuidoMoesch. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com emenda. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 13) - Projetode Lei n. 1.952/83 - do Sr. Alcides Lima - que "dispõesobre o uso do solo agrícola". Relator: Deputado GuidoMoesch. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidadee técnica legislativa, com 3 emendas. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 14) ­Projeto de Lei n' 196/83 - do Sr. Orestes Muniz - que"dispõe sobre a instalação de Juntas de Conciliação eJulgamento no Estado de Rondônia". Relator: Deputa­do Osvaldo Melo. Parecer: pela inconstitucionalidade.Adiada a discussão. 15) - Projeto de Lei n.1.513/83­do Sr. Sérgio Cruz - que "institui o monopólio daUnião sobre a importação e distribuição de matéria­prima destinada à fabricação de produtos farmacêuticos,e dá outras providências". Relator: Deputado OsvaldoMelo. Parecer: pela inconstitucionalidade. Adiada a dis­cussão. 16) - Projeto de Lei n. 1.614/83 (anexo o Proje­to de Lei n. 2.240/83) - do Sr. Argilano Dario - que"dispõe sobre a aposentadoria do Contador e do Técni­co em Contabilidade". Relator: Deputado Osvaldo Me­lo. Parecer: pela inconstitucionalidade. Adiada a discus­sãu. 17) - Projeto de Lei n. 187/83 - do Poder Executi­vo (Mensagem n' 89/83) - que "autoriza a criação demunicípios no Território Federal do Amapá, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Gerson Peres. Pare­cer, ora reformulado, pela constitucionalidade e técnicalegislativa, com duas emendas. Discutiram a matéria osDeputados João Gilberto, Elquisson Soares e Joacil Pe­reira. Adiada a discussão. 18) - Projeto de Lei n·1.389/83 - do Sr. Ronaldo Campos - que "dispõesobre a criação de Escola de Agropecuária de Oriximiná,Estado do Pará". Relator: Deputado Arnaldo Maciel.Parecer: pela inconstitucionalidade. O Deputado GersonPeres, que pedira vista, devolveu o projeto, apresentandovoto em separado pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com trés emendas. Adiada a discus­são. (9) - Projeto de Lei Complementar n' 97/83 - doSr. Saramago Pinheiro - qUe"concede isenção do Im­posto sobre Circulação de Mercadorias ao mel em esta­do natural". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 20) - Projeto de Lei n' 1.962/83 - do Sr.Luiz Henrique - que "rama obrigatória a publicaçãomensal no Diário Oficial da União e em jornais de gran­de circulação nos Estados, Territórios e Distrito Federalda captação de recursos e aplicação dos mesmos, emcada Estado. pelos agentes do SBPE (Sistema Brasileirode Poupança c Empréstimo)". Relator: Deputado El­quisson Soares. Parecer: pela constitucionalidade, juridi-

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cidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 21) ­Projeto de Lei n' 1.957/83 do Sr. Adhemar Ghisi - que"dispõe sobre o quantum da pensão por morte de ex­combatente, segurado da Previdência Social". Relator:Deputado Elquisson Soares. Parecer: pcla constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 22) ­Projeto de Lei n. 1.935/83 - do Sr. Ronaldo Campos­que "autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Indus­trial de Itaituba, e dá outras providências". Relator: De­putado Elquisson Soares. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 23) ­Projeto de Lei n. 2.037/83 - do Sr. Adhemar Ghisi ­que "introduz modificações na Lei n" 3.807, de 26 deagosto de 1960, para o fim de assegurar à mulher separa­da judicialmente o direito à pensão previdenciária deixa­da pelo ex-marido, nos casos que especifica". Relator:Deputado Elquisson Soares. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 24) ­Projeto de Lei n. 1.724/83 - do Sr. Fernando Gomcs­que "declara de utilidade pública os Sindicatos RuraisPatronais dos Produtores de Cacau Estado da Bahia".Relator: Deputado Elquisson Soares. Parecer preliminarno sentido de solicitar ao autor que junte os documentosexigidos pela lei. Adiada a discussão. 25) - Projeto deLei n" 2.122/83 - do Sr. Leônidas Sampaio - qUe. "al­tera a redação do art. 51 do Decreto n. 74.379, de 8 deagosto de 1974, proibindo a interrupção do serviço tele­Cônico pelas empresas concessionárias, em razão de atra­so 110 pagamento das respectivas contas, e dá outras pro­vidéncias". Relator: Deputado Elquisson Soares. Pare­cer: pela inconstitucionalidade. Adiada a discussão. 26)- Projeto de Lei n. 1.187/83 - do Sr. Paulo Lustosa­que ""acrescenta parágrafo único ao art. 18 da Lei n?6.360, de 23 de setembro de 1976, dispondo sobre o regis­tro de drogas, medicamentos c insumos farmacêuticos deprocedência estrangeira". Relator: Deputado Walter Ca­sanava. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, roi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 27) - Projeto de Lei n'1.380/83 - do Sr. Henrique Eduardo Alves que "intro­duz alteração na Lei n. 3.807, de 26 de agostro de 1960- Lei Orgânica da Previdência Social". Relator: Depu­tado Walter Casanova. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 28) ­Projeto de Lei n. 1.060183 - do Sr. Renato Vianna ­que "acrescenta dispositivo à Lei n. 6.060/83, de 3 deja­neiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporárionas empresas urbanas e dá outras providências". Rela­tor: Deputado Walter Casanova. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.29) - Projeto de Lei n. 1.730/83 - do Sr. Paulo Lustosa- que "altera a redação da Lei n' 6.463, de 9 de no­vembro de 1977, para tornar obrigatória a declaração dataxa efetiva de juros anual nas vendas a prestação". Re­lator: Deputado Walter Casanova. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, roi aprovado unanimemente o parecer do relator.30) - Projeto de Lei n' 2.294/76 - do Sr. FranciscoAmaral que "reajusta as pensões atualmente pagas peloInstituto de Pensões e Aposentadoria dos Servidores doEstado e dá outras providências". Relator: DeputadoJoacil Pereira. Parecer: pela inconstitucionalidade e inju­ridicidade. Adiada a discussão. 3I) - Emenda orerecidaem plenário ao Projeto de Lei n. 2.345-A/79, que "alteraa redação do arl. 30 e do § 2. do arl. 46 da Lei n. 6.015,de 3 I de dezembro de 1973. que dispõe sobre os registrospúblicos e dá outras providências'". Relator: DeputadoJoacil Pereira. Parccer: pela constitucionalidade, juridi­cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Emvotaçiio. foi aprovado unanimemente o parecer do reia-

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tor 32) - Projeto de Lei n' 6.090/82 - do Sr. Ruy Côdo- que "dispõe sobre a Merenda Escolar e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado Theodoro Mcndes. Pare­cer: Pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 33) - projeto de Lei n' 817/83 - do Sr.Diogo Nomura - qUe. "dispõe sobre a participação dosmunicipios na arrecadação bruta de apostas de LoteriaEsportiva Federal, para os fins que especifica, e dá ou­tras providências". Relator: Deputado Theodoro Men­des. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 34) - Projeto de Lei n' 1.933/83- do Sr. Dirceu Carneiro qUe. "modifica a Lei n' 5.107,de 13 de setembro de 1966, passando para as prefeiturasdos municipios submetidos a calamidades públicas a ges­tão do FGTS de seus empregados". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalidade, ju­ridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 35) - Projeto deLei n' 2.150/83 - do Sr. Francisco Dias - que "dispõesobre a correção trimestral dos proventos da aposenta­doria, e dá outras providências". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalidade,ju­ridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 36) - Projeto deLei Complementar n' 16/83 - do Sr. João Divino ­que "isenta dos tributos que especifica a aquisição deequipamentos rodoviários pelas municipalidades". Rela­tor: Deputado Júlio Martins. Parecer: pela inconstitucio­nalidade. O Deputado Theodoro Mendes, que pediravista, devolveu o projeto, apresentando voto em separa­do pela constitucionalidade, juridicidade e têcnica legis­lativa. Adiada a discussão. 37) - Projeto de Lei n'1.985/83 - do Sr. Doreto Campanari - que"altera aredação do § I' do art. 71 da Consolidação das Leis doTrabalho". Relator: Deputado Theodoro Mendes. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 38) - Projeto de Lei n' 2.085/83 - do Sr.Fcrrcira Martins - que "dispõe sobre o parcelamentodo pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territo­rial Rural ~ ITR". Relator: Deputado Raimundo Leite.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnicalegislativa e, no mérito, pela aprovação. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 39) ­Projeto de Decreto Legislativo n' 33/83 - da Comissãoda Relações Exteriores (Mensagem n' 97/83-PE) - que"aprova o texto do convênio sobre Imunidades e Privilé­gios da üLADE (Organização Latino-Americana deEnergia), adotado durante a VI Reunião Ordinária deMinistros da OLADE, em 1975". Relator: DeputadoRaimundo Leite. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 40) - Projeto de Lein' 327/83 - do Sr. Clemir Ramos - quI'. "dispõy sobrea aposentadoria dos jornalistas profissionais, radialistase pessoal que trabalha nas emissoras de televisão na áreade comunicação e dá outras providências". Relator: De­putado Raimundo Leite. Parecer, ora reformulado, pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda e adoção da emenda oferecida pelo autor.O Deputado Jorge Carone, que pedira vista, devolveu oprojeto, apresentando voto em separado pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emen­da. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 41) - Projeto de Lei n' 1.924/83 - do Sr.Prisco Viana - que. "acrescenta dispositivos ao Decreto­lei n' 2.036, de 28 de junho de 1983, estendendo os be­nefícios aos candidatos aprovados, até a data de vigênciadeste, nos concursos para o Banco do Brasil S/A e CaixaEconômica Federal". Relator: Deputado Ademir An­drade. Parecer: pela prejudicialidade. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 42) ­Projeto de Lei n' 2.388/83 do Sr. Djalma Bom - que"alter" dispositivos da Consolidação das Leis do Traba-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l)

lho, para assegurar maior autonomia de trabalho aosmembros das Comissões Internas de Prevenção de Aci­dentes CIPAs". Relator: Deputado Plínio Martins. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 43) - Substitutivo do Senado ao Projetode Lei Complementar n' 168-B/80, que. "altera oDecreto-lci n' 406, de 31 de dezembro de 1968, que esta­belece normas gerais de direito tributário, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e, no mérito,pela rejeição. Discutiram a matéria os Deputados Theo­doro Mendes e João Gilberto. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 44) - Projeto de Lein' 2.083/83 - do Sr. Ademir Andrade - que "acrescen­ta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, naparte que trata da competência da Justiça do Trabalho".Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.45) - Projeto de Lei n' 2.237/83 - do Sr. Nelson Mar­chezan - qw; "autoriza a criação da Fundação Univer­sidade de Urnguaiana, e dá outras providências". Rela­tor: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 46)­Projeto de Lei n' 2.246/83 - do Sr. Armando Pinheiro- que "institui o PRÓ-FRUTI - Programa Nacionalde Arborização Urbana com árvores frutíferas, e deter­mina outras providências". Relator: Deputado NilsonG\bson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.47) - Projeto de Lei n' 2.254/83 - do Sr. Mansueto deLavor - que "autoriza o Poder Executivo a criar umaJunta de Conciliaçào e Julgamento da Justiça do Traba­lho na Cidade de Petrolina, Estado de Pernambuco, c de­termina outras providências". Relator: Deputado NilsonGibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 48) - Projeto de Lei n'1.589/83 - do Sr. Victor Faccioni - que"cria o Siste­ma Nacional de Bolsas de Estudo (SNBE), e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Mário Assad. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente O pare­cer do relator. 49) - Projeto de Lci n' 1.895/83 - do Sr.João Herculino - que "estabelece um só tipo de passa­gem para transporte aéreo por empresas brasileiras, emlinhas domésticas". Relator: Depntado Mário Assad.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 50) - Projeto de Lei n' 1.939/83­do Sr. Adhemar Ghisi que que "introduz modificaçõesna Lei n' 5.107, de I3 de setembro de 1966, que instituiuo FGTS, visando permitir a movimentação da conta vin­culada no caso de incêndio ou enchente que danifique aresidência do trabalhador". Relator: Deputado MárioAssad. Parecer: pcla constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 51) - Projeto de Lei n'1.975/83 - do Sr. Henrique Eduardo Alves - que "in­troduz modificação na Consolidação das Leis do Traba­lho. ampliando as prerrogativas dos sindicatos de empre­gados". Relator: Deputado Mário Assad. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legiSlativa.Em votação, foi aprovado unanimemente O parecer dorelator. 52) - Projeto de Lei n' 2.049/83 - do Sr. Deni­sar Arneira - que "·permite a tolerância de 5% na passa­gem de carga de veículos de transporte". Relator: Depu­tado Mário Assad. Parecer: pela constitucionalidí\de, ju­ridicidadc: e técnica legislativa. Em votaçào, foi aprova­do unanimemente o parecer do relator. 53) - Projeto deLei n' 2.116/83 - do Sr. Leônidas Rachid - quç "reduzo número de medicamentos oferecidos à venda em todoo Pais, e dá outras providências". Relator: Deputado

Novembro de 1983

Brabo de Carvalho. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 54) - Projetode Lei n' 1.827/83 - do Sr. Marcondes Pereira que "es­tabelece a Loteria do Estado de Sào Paulo e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Brabo de Carvalho.Parecer: pela constitucionalidade, j uridicidade, e técnicalegislativa c, no mérito, pela aprovação, eom 4 emendas.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 55) - Projeto de Lei n' 667/83 - do Sr. JoséCarlos Teixeira - que "cria Juntas de Conciliação e Jul­gamento no Estado de Sergipe". Relator: Deputado Bra­bo de Carvalho. Parccer: pela inconstitucionalidade.Adiada a discussão. 56) - Projeto de Lei n' 182/83 ­do Sr. Paulo Lustosa - quç. "vincula a Superintendênciado Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE - dire­tamente à Presidência da República". Relator: Deputa­do Theodoro Mendes. Parecer: pela inconstitucionalida­de. O Deputado Arnaldo Maciel, que pedira vista, devol­veu o projeto, apresentando voto em separado pela cons­titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, nomérito, pela aprovação. Adiada a discussão. 57) - Re­dação para segunda discussão do Projeto de Lei n' 1.653­A/75, que "dispõe sobre a destinação de metade do lu­cro do Banco Nacional da Habitação para subsidiar par­cialmente a construção de habitações populares". Rela­tor: Deputado Jorge Arbage. Em votação, foi aprovadaunanimemente a Redação para Segunda Discussão ofe­recida pelo relator. Encerramento: Às treze horas, nadamais havendo a t~atar, foi encerrada a reunião e, paraconstar. eu Ruy Ornar Prudência da Silva, Secretário, la­vrei a presente Ata, que depois de aprovada será assina­da pelo Senhor Presidente.

O Deputado Bonifácio de Andrade, Presidente da Co­missão de Constituição e Justiça, fez a seguinte

DISTRIBUiÇÃO

Em 16-11-83

Ao Sr. Armando Pinheiro:Projeto de Lci n" 2.419/83 - do Sr. Raymundo Urba­

no - quc "destina a rcnda líquida de Concursos dePrognósticos Esportivos à SUDENE e dá o_utras provi­dências".

Ao Sr. Gastone Righi:Projeto de Lei n, 1.878/83 - do Sr. Carneiro Arnaud

- que "elimina a Sublegenda da Icgislação eleitoral".

Ao Sr. Gomes da Silva:Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n'

2.566-A/76 que "dispõe sobre a concessão de acesso àsrodovias federais a postos de abastecimento de veícu­los".

Ao Sr. João Gilberto:Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n'

1.529-A/83 que "dispõe sobre as autarquias profissio­nais".

Ao Sr. Mário Assad:Projeto de Lei n' 2.595/83 - do Poder Executivo ­

Mensagem n' 408/83 - qm;. "acrescenta parágrafo aoartigo 232 da Lei n' 5.869, de II de janeiro de 1973 ­Código de Processo Civil".

Ao Sr. Nilson Gibson:Mensagem n' 400/83 - do Poder Executivo - que

"solicita homologação do Congresso Nacional para acmissão de papel-moeda autorizada pelo Conselho Mo­netário Nacional, no corrente exercício, no valor globalde Cr$ 950.000.000.000,00 (novecentos e conqi/enta bi­lhões de cruzeiros) para atender ãs atividades do Pais e àcirculação da riqueza nacionaP'.

Projeto dc Lei n' 2.594/83 - do Podcr Executivo ­Mensagem n' 404/83 - qUe. "altera a estrutura da Cate­goria Funcional de Bibliotecário, do Grupo-Outras Ati­vidades de Nivel Superior, e dá outras providências".

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Novembro de 1983

Ao Sr. Pedro Colin:Projeto de Lei n' 2.422/83 - do Sr. Agnaldo Timóteo

- que "assegura aos artistas, que especifica, o direito àaposentadoria aos 25 anos de serviço".

Sala da Comissão, 16 de novembro de 1983. - RuyOrnar Prudêncio da Silva, Secretário.

o Sr. Deputado Bonifácio de Andrade, Presidente daComissão de Constituição e Justiça, fez a seguinte

DISTRIBUIÇÃO

Em 17-11-83

Ao Sr. Ademir Andrade:Projeto de Lei n' 2.449/83 - do Sr. Renato Cordeiro

- qu~ "modifica o parágrafo único do art. 158, da Lei n'1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto dos Funcio­nários Públicos Civis da União - e dá outras providên­cias",

Ao Sr. Afrísio Vieira Lima:Projeto de Lei n' 2.504/83 - do Sr. Flávio Bierren­

bach - qUe, "dispõe sobre o seguro de acidentes do tra­balho destinado ao trabalhador rural, a cargo da previ­dência social".

Ao Sr. Arnaldo Maciel:Projeto de Lei n' 2.435/83 - do Sr. Paulo Lustosa­

que "dispõe sobre a aplicação de recursos do FINOR emprojetos de pequenas e médias empresas do Nordeste".

Projeto de Lei n' 2.438/83 - do Sr. Siqueira Campos- que acrescenta dispositivo a Lci n' 6.528, de II demaio de 1978, que "dispõe sobre as tarifas dos serviçospúblieos de saneamento básico".

Projeto de Lei n' 2.468/83 - do Sr. Floriceno Paixão- que "dispõe sobre a autonomia administrativa e fi­nanceira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva(STJD) do Tribunal Especial (TE) e dos Tribunais deJustiça Desportiva (TJD) e dá outras providências".

Ao Sr. Brandão Monteiro:Projeto de Lei n' 2.421/83 - do Sr. Oscar Alves­

que. "introduz alterações na Consolidação das Leis doTrabalho, na parte coneernente à Organização Sindical(TITULO V)".

Ao Sr. Gerson Peres:Projeto de Lei n' 2.429/83 - do Sr. Aroldo Moletta

- qUe. "acrescenta parágrafo ao artigo I' do Decreto-lein' 1.940, de 25 de maio de 1982, que institui contribuiçãosocial, cria o Fundo de Investimento Social (FINSO­CIAL) e dá outras providéncias".

Projeto de Lei n. 2.445/83 - do Sr. Aroldo Moletta- qUe, "inclui as cooperativas entre os credores com pri­vilégio na falência (Decreto-lei n. 7.661, de 21 dejunhode 1945)".

Ao Sr. Gomes da Silva:Projeto de Lei n' 2.423/83 - do Sr. Paulo Marques­

que, "torna obrigatória a contratação de Professor deEducação Física pelas academias de ginástica e muscu­lação e demais entidades que ensinem qualquer modali­dade de esporte".

Projeto de Lei n' 2.454/83 - do Sr. Doreto Campana­ri - que "acrescenta dispositivo ao art. 96, da Lei n'4.504, de 30 de novembro de 1964 - Estatuto da Terra".

Projeto de Lei n' 2.48 1/83 - do Sr. Santinho Furtado- que "estabelece medidas sobre os prêmios da LoteriaFederal e dos concursos lotéricos em geral e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. Gorgônio Neto:Projeto de Lei n' 2.447/83 - do Sr. Santinho Furtado

- que "autoriza o abatimento por pessoas físicas, e aimputação nas despesas operacionais por pessoas jurídi­cas, de doações a famílias nordestinas carentes".

Projeto de Lei n. 2.455/83 - do Sr. Norton Macedo- qUe. "regula a convocação de suplente para as Câma-

DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

ras Municipais que tiverem sua composição ampliada edá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.459/83 - do Sr. Henrique Eduar­do Alves - qUe "acrescenta dispositivo à CLT, na parteconcernente à contribuição sindical, para o fim de esta­belecer sanção específica para os casos de atraso no cré­dito em favor das entidades sindicais".

Ao Sr. Guido Moesch:Projeto de Lei Complementar n. 106/83 - do Sr. San­

tinho Furtado - qil<; "acrescenta dispositivos à Lei n'5.172 de 25 de outubro de 1966 - Código TributárioNacional - estabelecendo norma geral aplicável às ta­xas cobradas pela utilização de serviços públicos".

Projeto de Lei n' 2.456/83 - do Sr. Roberto Jefferson- que "altera dispositivos das Leis n.s 3.807, de 26 deagosto de 1960 e 5.890, de 8 de junho de 1973, dispondosobre normas relativas ao segurado desempregado e de­termina outras providéncias".

Ao Sr. Hamilton Xavier:Projeto de Lei n' 2.463/83 - do Sr. Iram Saraiva­

que "faculta ao assalariado efetuar os pagamentos quemenciona em data coincidente com a percepção dos sa­lários".

Ao Sr. Joaei1 Pereira:Projeto de Lei n' 2.424/83 - do Sr. Juarez Bernardes

- que "dispõem sobre a aposentadoria do pessoal domagistério superior, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.431/83 - do Sr. Antônio Câmara- que "fixa normas para revalidação de diplomas e cer­tificados de cursos de graduação expedidos por estabele­cimentos estrangeiros de ensino superior".

Projeto de Lei n' 2.482/83 - do Sr. Brandão Montei­ro - que, "estabelece limites de remuneração mensalpaga aos servidores, empregados e dirigentes da Admi­nistração pública Direta e Autarquica da União e dasrespectivas entidades estatais, e determina outras provi­dências".

Ao Sr. Jorge Arbage:Projeto de Lei n' 2.427/83 - do Sr. Luiz Leal - que

"dispõe sobre vencimentos de tarifas de serviços públi­cos e amortizações de casa própria",

Ao Sr. Jorge Carone:Projeto de Lei n' 2.441/83 - do Sr. José Mendonça de

Morais - que "determina a instalação de postos de tele­rania furaI, e dá outras providências".

Ao Sr. José Burnett:Projeto de Lei n' 2.443/83 - do Sr. Aroldo Moletta

- que "dispõe sobre a constituição de cooperativas deconsumo nos conjuntos habitacionais financiados peloSistema Financeiro de Habitação".

Projeto de Lei n' 2.464/83 - do Sr. Francisco Dias­que "institui Fundos de Prestação Alimentícia, e dá ou­tras providências".

Ao Sr. José Genoíno:Projeto de Lei n' 2.477/83 - do Sr. Nilson Gibson ­

que "estabelece novo critério de proporcionalidade entrea música popular brasileira e a estrangeira para efeito degravação e audição".

Ao Sr. José Melo:Projeto de Lei n. 2.417/83 - do Sr. Ivo Vanderlinde

- que" "autoriza o Poder Executivo a criar a EscolaAgrotéenica de Tubarão, no Estado de Santa Catarina, edá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.418/83 - do Sr. Siqueira Campos- que "altera a redação do art. I' da Lei n' 3.030. de 19de dezembro de 1956. que determina que não poderãoexceder de 25% do salário mlnimo os descontos por for­necimento de alimentação, quando preparada pelo pró­prio empregador".

Sábado 19 12925

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei n' 2.425/83 - do Sr. Jorge Arbage ­

que "modifica dispositivo dos Decretos-leis n' 1.564, de29 dejulho de 1977; n' 1.898, de21 de dezembro de 1981,e n' 1.376, de 12 de dezembro de 1974, que dispõemsobre incentivos fiscais. c dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.430/83 - do Sr. Jorge Carone ­qil<; "dispõe sobre a publicação pela Fundação GetúlioVargas - FGV. do Indice Geral de Preços (lGP) Inte­grai e Ajustado".

Projeto de Lei n. 2.450/83 - do Sr. Renato Cordeiro- que "declara de utilidade pública o "Lar São Vicentede Paula". com sede em Estrela D'Oeste, no Estado deSão Paulo".

Projeto de Lei n' 2.485/83 - do Sr. Jorge Arbage ­que "altera dispositivo do Decreto-lei n' 2.061, de 19 desetembro de 1983, que dispõe sobre a alienação de mer­cadorias sujeitas à pena de perdimento, em especial noscasos de calamidade pública, c dá outras providências".

Ao Sr. Júlio Martins:Projeto de Lei )1" 2.437/83 - do Sr. Cunha Bueno ­

que institui Q "Dia Nacional do Tropeiro".Projeto de Lei n' 2.451/83 - do Sr. Francisco Dias­

que "altera a redação de dispositivo da Lei n' 3.807, de26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da Previdência So­cial, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.452/83 - do Sr. Celso Peçanha ­q UI' "dispõe sobre Auto-Escolas".

Projeto de Lei n' 2.461/83 - do Sr. Leônidas Sam­paio - que "reajusta o valor do Auxilio-Natalidade, edá outras providências".

Ao Sr. Leorne Belém:Projeto de Lei n' 2.390/83 - da Sr' Júnia Marise ­

que "disciplina a cobrança de acréscimos sobre contas,por inadimplência de usuários de serviços públicos con­cedidos, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.439/83 - do Sr. Octacílio de Al­meida - que "acrescenta parágrafo ao art. 12 da Lei n'4.591, de 16 de dezembro de 1964, que dispõe sobre ocondomínio em edificações e as incorporações imobi­liárias".

Projeto de Lei n. 2.519/83 - do Sr. João Carlos DeCarli - que "dispõe sobre a microindústria scmi­artesanal de laticínios, que se utiJize de leite de cabra oude ovelha, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.567/83 - do Sr. Ary Kffuri - que"institui o Dia da Solidariedade ao povo libanês, e dáoutras providências".

Ao Sr. Mário Assad:Projeto de Lei n' 2.479/83 - do Sr. Francisco Dias­

que "veda a menção ao ensino religioso nos documentosque menciona, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.487/83 - do Sr. França Teixcira- que "obriga o ensino de noções de prevenções de aci­dentes de trânsito no I' grau".

Projeto de Lei n° 2.488/83 - do Sr. Ruy Côdo - que"modifica parágrafos do art. 37 da Lei n' 5.108, de 21 desetembro de 1966 - Código Nacional de Trânsito -es­tabelecendo, como equipamento obrigatório. em moto­cicletas, motonetas, ciclomotores e seus similares, prote­tor de escapamento em material antitérmico".

Ao Sr. Natal Gale:Projeto de Lei n' 5.294/81 - do Sr. Ruy Côdo - que

"estabelece normas para padronização, correção e au­mento dos salários das diversas categorias profissionais,unifica o salário mínimo, e determina outras providên­cias".

Ao Sr. Nilson Gibson:Projeto de Lei n' 2.428/83 - do Sr. Luiz Leal- que

"dispõe sobre a execução de alugueres em atraso, quano

do houver sentença de despejo".Projeto de Lei n' 2.440/83 - do Sr. Theodoro Mende,

- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 4'.380, de 21 de

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12926 Sábado 19

agosto de 1964, que instituiu a correção monetária noscontratos imobiliários, o sistema financeiro para a aqui­sição da casa própria, criou o Banco Nacional da Habi­tação (BNI-l) e determinou outras providências".

Projeto de Lei n' 2.442/83 - do Sr. Flávio Bierren­bach - que "determina a adoção de caracteres emlíngua portuguesa no teclado dos computadores fabrica­dos pela indústria nacional, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 2.460/83 - do Sr. Léo Simões _que "introduz alterações e revoga dispositivos no Capí­tulo IV do Título III da Consolidação das Leis do Traba­lho, concernente à Proteção do Trabalho do Menor".

Projeto de Lei n' 2.469/83 - do Sr. Borges da Silveira- que "institui a Correção Monetária nos dêbitos dasempresas concordatárias",

Projeto de Lei n' 2.470/83 - do Sr. Henrique Eduar­do Alves - que "altera dispositivo do Código Civil, demodo a possibilitar que pessoas com vida em comum, hámais de cinco anos, possam adotar filhos".

Ao Sr. Otávio Cesário:Projeto de Lei n' 2.465/83 - do Sr. João Batista Fa­

gundes - que "modifica a redação dos arts. 9' e 10 daLei n' 6.001, de 19 de dezembro de 1973 - dispõe sobreo Estatuto do Indio".

Ao Sr. Osvaldo Melo:Projeto de Lei Complementar n' 107/83 - do Sr.

João Paganella - que "altera disposições da legislaçãoreferente ao Programa PIS-PASEP, para incluir comonovos beneficiários os titulares dc mandato de Prefeito,Vice-Prefeito c Vereador".

Projeto de lei n' 2.432/83 - do Sr. Francisco Amaral- que "altera a legislação previdenciária, de modo atransformar o abono de permanência em serviço em abo­no de aposentadoria, incorporável a esta, na forma queespecifica".

Projeto de Lei n' 2.457/83 - do Sr. Alcides Lima _que "revoga o item 4 (quatro), das Observações Sobre aTabela IV da Lci n' 6.032, de 30 de abril de 1974, que dis­põe sobre o Regimento de Custas da Justiça Federal".

Projeto de Lei n' 2.472/83 - da Sr' Júnia Marise ­que "mantém o direito a pensão, de qualquer natureza,para a viúva que contrair novas núpcias".

Ao Sr. Plínio Martins:Projeto de Lei n' 2.434/83 - do Sr. Paulo Lustosa­

que "suspende, pelo prazo de cinco anos, a remessa dedivisas para o exterior. a título de dividendos e bonifi­cações c dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.502/80 - do Sr. Marcelo Cordeiro- que "fixa preço especial para a venda de gasolina aosmotoristas que táxi e dá outras providências".

Ao Sr. Raymundo Asfóra:Projeto de Lei n' 2.444/83 - do Sr. Aroldo Moletta

- qw; "altera o § I' do art. 13 da Lei n' 5.107, de 13 desetembro de 1966, que criou O Fundo de Garantia doTempo de Serviço, destinando 30%, dos recursos doFundo para financiamento ã pequena e à média empre­sas".

Projeto de Lei n' 6.t40/82 - do Sr. Marcelo Cordeiro- que "veda aos Ôrgãos da Administração Pública Di­reta e Indireta, a cobrança de taxa de inscrição em con­cursos ou provas de seleção públicos".

Ao Sr. Raimundo Leite:Projeto de Lei n' 2.420/83 - do Sr. Renato Vianna­

que "criu a Zona Franca de Itajaí, no Estado de SantaCatarina".

Ao Sr. Rondon Pacheco:Projeto de Lei n' 2.436/83 - do Sr. Panlo Lustosa­

que "dispõe sobre as Comissões Permanentes da Câmarados Deputados e Senado Federal".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Sr. Theodoro Mendes:Projeto de Lei n' 2.426/83 - do Sr. Luiz Leal- que

"autoriza o Instituto Nacional de Assistência Médica daPrevidência Social - INAMPS a firmar convênios comos Estados e Municípios, para fins de prestação de assis­tência médica a seus servidores, e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei n' 2.467/83 - do Sr. Carlos Mosconi- que "dispõe sobre a distribuição do produto da Arre­cadação do Imposto Único sobre Mineração à União,Estados e Municípios".

Ao Sr. Valmor Giavarina:Projeto de Lei Complementar n' 108/83 - do Sr.

Walter Batista - que "institui Imposto sobre Disponibi­lidade do Subsolo, nas condições que especifica".

Projeto de Lei n' 2.433/83 - do Sr. lrineu Colato ­que "introduz a correção monetária no cálculo dos cré­ditos quirografários na concordata e dá outras providên­cias".

Sala da Comissão, 17 de novembro de 1983. - RuyOrnar Prudêncio da Silva, Secretário.

COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA E CO­Mf:RCIO

Vigésima quinta Reunião Ordinária, realizada em 27 deoutubro de

1983.

Aos vinte e sete dias do mês de outubro de mil nove­centos e oitenta e três, às dez horas e vinte minutos,realizou-se. na sala própria de seus trabalhos, a vigésimaquinta reunião ordinária da Comissão de Economia, In­dústria e Comércio, sob a Presidência do Senhor Depu­tado Pedro Sampaio. Compareceram os Senhores Depu­tados Genebaldo Correia, Vice-Presidente; Israel Pinhei­ro, Segundo Vice-Presidente; Ciro Nogueira, Celso Bar­ros, Antônio Farias. Antônio Osório, Darcy Passos,Odilon Salmória, João Agripino, Coutinho Jorge, Sieg­fried Heuser, Luiz Fayet, Rubem Medina, Cristina Ta­vares, Pratini de Moraes, Oscar Corrêa, José ThomasNonô. Etelvir Dantas, Ralph Biasi, Celso Sabóia, Antô­nio Cãmara, Saulo Queiroz e José Ulisses. A reuniãoteve por finalidade ouvir o Senhor Manuel Henrique Fa­rias Ramos. Presidente da União Nacional do ComércioVarejista de Carnes e Derivados e que representa os Sin­dicatos do gênero em todo o País, que aqui compareceupara um debate com os Senhores Parlamentares, sobre"a problemática da política do comércio da carne emnosso País". Inicialmente, o Senhor Presidente concede apalavra ao Senhor Deputado Ralph Biasi, autor do re­querimento, para apresentação do Senhor Manuel, in­cumbência esta que executa com poucas palavras, dizen­da da grande capacidade do convidado e da gravidadedo problema da comercialização de carne no País. O Se­nhor Presidente saúda o conferencista e concede-lhe apalavra para fazer uma exposição sobre o tema em pautae, e a seguir, responder às interpelações dos SenhoresDeputados presentes. Estiveram presentes os SenhoresFranklin Roosewelt de Oliveira, Diretor-Secretário daFederação do Comércio de Brasília, o qual usou da pala­vra para uma rápida explanação; Mário M. Robalho,Diretor-Presidente do Sindicato do Comércio Varejistade Carnes do Município do Rio de Janeiro; Joaquim Pe­reira Borges, Presidente do Sindicato do Comércio Vare­jista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas eVerduras. Flores e Plantas de Brasília; Vander Rodri­gues de Mourão - Sindicato do Comércio Varejista deCarnes de Goiás; c Adão Almeida, Presidente do Sindi­cato do Comércio Varejista de Carnes do Rio Grande doSul. O Senhor Manuel Henrique Farias Ramos respon­deu às interpelações dos Senhores Deputados Ralph Bia­si, Genebaldo Correia, Celso Sabóia e Ciro Nogueira. OSenhor Presidente concede a palavra ao Senhor Deputa­do Ralph Biasi que, em nome da Comissão apresenta os

Novembro de 1983

agradecimentos ao convidado e cumprimenta-o pelo bri­lhantismo com que se apresentou. O Senhor Manuelagradece ao Senhor Presidente a oportunidade a ele con­cedida, cumprimenta os Senhores Parlamentares presen­tes e demais autoridades e apresenta suas despedidas. Osenhor Presidente, após agradecer ao Senhor ManuelFarias e demais autoridades presentes, encerra a reunião.A matéria foi gravada e, quando impressa, fará parte in­tegrante desta ata. Às doze horas e vinte minutos, o Se­nhor Presidente encerra a reunião. E, para constar, eu,Delzuite Macêdo de Avelar, Secretária, lavrei a presenteata que, após lida e aprovada, será assinada pelo SenhorPresidente e por mim c irá à publicação.

DISTRIBUIÇÃO N' 20/83

Efetuada pelo Senhor Presidente, Deputado PedroSampaio

Em 7-11-83

Ao Senhor Deputado Darcy Passos:I. Proj. de Lei Comp. n' 168-C/80 (Mensagem n'

536/80) - Substitutivo do Senado ao Projeto de LeiComplementar n' 168-B, de 1980, que. "altera o Decreto­lei n' 406, de 3I de dezembro de 1968, que restabelecenormas gerais de direito tributário, e dá outras providên­cias.

Autor: Senado FederalEm 8-t 1-83Ao Senhor Deputado Herbert Levy - Dispõe sobre o

cálculo de correção monetária nos casos que especifica.Autor: Dep. Francisco Amaral2. Proj. de Lei n' 2.678/76 - Dispõe sobre o paga­

mento de indenizações pelas sociedades seguradoras e dáoutras providéncias,

Autor: Dep. Francisco Amaral3. Proj. de Lei n' 1.637/83 - Suspende a exportação degasolina automotiva e óleo diesel, e dá outras providên­cias.

Autor: Dep. Francisco AmaralAo Senhor Deputado Rubem Medina:4. Proj. de Lei n' 86/83 - Dispõe sobre o prazo de

amortização dos emprêstí'mos do Crédito Educativo, edá outras providências.

Autor: Dep. Francisco Dias5. Proj. de Lei n" 796/83 - Proíbe o abate de matrizes

bovinas pelo prazo de 3 (três) anos e determina outrasprovidências.

Autor: Dep. Léo SimõesAo Senhor Deputado Sebastiào Nery:6. Proj. de Lei n' 1.067/83 - Estabelece percentuais

de aplicação dos recursos financeiros dos estabelecimen-tos particulares de ensino superior. •

Autor: Dep. Horácio Ortiz7. Proj. de Lei n' 1.965/83 - Considera rendimentos

não tributáveis os decorrentes de direitos autorais, nocaso que menciona, para fins de imposto sobre a renda.

Autor: Dep. Gióia Júniorà Senhora Deputada Cristina Tavares:8. Proj. de Lei n' 105/83 - Exclui a Amazônia Legal

da aplicação das medidas relacionadas com o raciona­mento do uso de combustíveis,

Autor: Dep. Jorge Arbage9. Proj. de Lei n' 1.489/75 - Estabelece tarifa postal

especial para remessa de jornais através da Empresa Bra­sileira de Correios e Telégrafos.

Autor: Dep. Francisco AmaralAo Senhor Deputado Darcy Passos:10. Proj. de Lei Compl. n' 84/83 - modifica dispositi­

vo do Decreto-lei n' 406. de 31 de dezembro de 1968, queestabelece normas gerais de direito financeiro apli:áveisao ICM e ao ISS.

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Novembro de [983

Autor: Dep. Santos FilhoI!. Proj. de Lei n' 1.738/83 - Dispõe sobre financia­

mentos para quisição de pequenas glebas de terras desti­nadas à agricultura, e dá outras providE:ncias.

Autor: Dep. Adhemar GhisiAo Senhor Deputado Pratini de Moraes:12. Proj. de Lei Comp. n' 82/83 - Estabelece normas

gerais de Direito Tributário, a respeito do imposto sobreoperações relativas à circulação de mercadorias.

Autor: Dep. Lélio SouzaAo Senhor Deputado Genebaldo Correia:13. Proj. de Lei n' 1.334/83 - Concede isençào do pa­

gamento do Imposto sobre Produtos Industrializadosdos veículos automotores nacionais para deficientes físi­cos.

Autor: Dep. lram SaraivaAo Senhor Deputado Luiz Fayet:14. Proj. de Lei n' 1.504/83 - Altera a Lei n' 4.131, de

3 de setembro de 1962, com as modificações introduzidaspela Lei n' 4.390, de 29 de agosto de 1964, para cancelaras remessas a título de assistência técnica e limitar o pra­zo de pagamento dc royallies".

Autor: Dep. Seixas DóriaAo Senhor Deputado Ralph Biasi:15. Proj. de Lci n' 79-C/75 - Redação para 2' discus­

são do Projeto de Lei n' 79-C, de 1975, que "torna obri­gatório o uso de fechos e tampas de segurança nas emba­lagens de produtos considerados nocivos à saúde".

Autor: Dep. Faria LimaAo Senhor Deputado José Thomaz Nonô:16. Proj. de Lei n' 4.306/81 - Dispõe sobre penalida­

de à infringência das tabelas da SUNAB, e dá outrasprovidências.

Autor: Dep. José Ribamar MachadoAo Senhor Deputado Israel Pinheiro:17. Proj. de Lei n' 5.101/81 - Introduz alteração no

Decreto-Lei n' 227, de 28 de fevereiro de 1967, cúdigo demineração.

Autor: Dep. Osvaldo MeloAo Senhor Deputado Celso Sabóia:18. Proj. de Lei' 6.458/82 - Considera crime manter

conta em Banco no Exterior, sem comunicação ao BancoCentral do Brasil.

Autor: Dep. José FrejatAo Senhor Deputudo Evandro Ayres de Moura:19. Proj. de Lei n° 602/83 - Institui, como crime de

usura, a cobrança de juros e comissões superiores à taxade 12% a.a., acima da correção monetária e a exigênciade saldos médios ou sujeição a contratos de outra natu­reza, para concessão de empréstimos, modificando o art.4', da Lei n' 1.521, de 26 de dezembro de 1951.

Autor: Dep. Gastone RighiAo Senhor Deputado Coutinho Jorge:20. Proj. de Lei n' 860/83 - Dispõe sobre a expor-

tação de madeira em toras e dá outras providéncias.

Autor: Dep. Vicente QueirozAo Senhor Deputado Manoel Affonso:21. Proj. de Lei n' 889 - Autoriza as superintendên­

cias do Desenvolvimento a exigir, das empresas que te­nham projetos aprovados pelas mesmas, a contrataçãode Agrônomos, Veterinários, Engenheiros de Pesca e En­genheiros Florestais.

Autor: Dep. João Carlos de CarliAo Senhor Deputado Gustavo de Faria:22. Proj. de LEi n' 1.309/83 - Proíbe a importação de

trigo e a exportação de milho e determina outras provi­

dências.Autor: Dep. Denisar ArneiroAo Senhor Deputado Fernando Carvalho:23. Proj. de Lei n' 1.393/83 - Dispõe sobre anistia de

juros, multas e correção monetária para mutuário doSistema Habitacional Financciro, exclui O seu nome doSPC e dá outras providências.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Autor: Dep. Hélio ManhãesAo Senhor Deputado Gerardo Renault:24. Proj. de Lei n' 1.430/83 - Entende o Seguro Ru­

ral a todas as unidades da Federação e determina outrasprovidências.

Autor: Dep. Pedro GeramanoAo Senhor Deputado Alberto Goldman:25. Proj. de Lei n' 1.763/83 - Exclui dos encargos do

Decreto-lei n' 2.047, de 20 de julho de 1983, as pessoasque especifica, e dá outras providências.

Autor: Dep. Francisco AmaralAo Senhor Deputado Estevam Galvão:26. Proj. de Lei n' 1.814/83 - Acrescenta parágrafo

(mico ao art. 57 da Lei n' 6.360, de 23 de setembro de1976, dispondo sobre preços de medicamentos, drogas,insumos farmacêuticos, cosméticos e saneantes.

Autor: Dept. Myrthes BevilacquaAo Senhor Deputado José Moura:27. Proj. de Lei n' 1.925/83 - Dispõe sobre a desti­

nação, pela União Federal, às Prefeituras Municipais, derecursos da Loteria Esportiva e da Loto, e dá outras pro­vidências.

Autor: Dep. Leônidas SampaioAo Scnhor Deputado José Jorge:28. Proj. de Lei n' 1.966/83 - Dispõe sobre descontos

nas tarifas dos serviços públicos que menciona, em favordos trabalhadores de bai~a renda.

Autor: Dep. Giôia Júnior

REDISTRIBUIÇÃO

Em 11-11-83Ao Senhor Deputado Odilon Salmoria:I. Proj. de Lei n" 425/83 - Isenta os avicultores c os

suinocultores da contribuição para o FUNRURAL.Autor: Dep. Borges da SilveiraAo Senhor Deputado Celso Sabóia:2. Proj. de Lei Comp. n' 98/83 - Dispõe sobre a

transferência aos Municípios da parcela do Imposto deCirculação de Mercadorias que constitui arrecadaçãomunicipal.

Autor: Dep. Paulo MincaroneBrasília, 1I de novembro de 1983. - Oelzuite Macédo

de Avelar, Secretária.

COMISSÃO DE FINANÇASDécima segunda Reunião Ordinária,

Realizada no dia 10 de novembro de 1983.

Às dez horas do dia dez de novembro de mil novecen­tos e oitenta e três, na Sala n' 16 do Anexo Il da Câmarados Deputados, sob a Presidência do Sr. Deputado IrajáRodrigues, presentes os Srs. Deputados José Carlos Fa­gundes. Vice-Presidente, Renato Cordeiro, Àngelo Ma­galhães, Vicente Guariroba, Moysés Pimentel, RicardoRibeiro, Sérgio Cruz, Christovam Chiaradia, RenatoJohnsson, Ruy Côdo, Ibsen de Castro, Etelvir Dantas,Aêcio de Borba e Walmor de Luca, reuniu-se a Comis­são de Finanças. A Ata da reunião anterior foi aprovadopor unanimidade. Ordem do Dia: I) Projeto de Lei n'2.141/83 - do Poder Executivo (Mensagem n' 340/83)- que "altera a estrutura das Categorias Funcionais deMotorista Oficial e de Agente de Portaria, do Grupo­Serviços de Transporte Oficial e Portaria, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado José Carlos Fagun­des. Parecer: favorável. Em votação, foi aprovada porunanimidade o parecer do relator. Vai à Coordenação deComissões Permanentes. 2) Projeto de Lei n" 1.439/83­do Sr. Osvaldo Melo - qUe. "introduz modificação naLei n' 6.226, de 14 de julho de 1975, de modo a fazer quea contagem reciproca de tempo de serviço nela estabele­cida beneficie também os militares". Relator: DeputadoFloriceno Paixão. Parecer: favorável, lido pelo Sr. Depu­tado José Carlos Fagundes. Em votação, foi aprovadopor unanimidade o parecer do relator. Vai à Coorde­nação das Comissões Permanentes. 3) Projeto de Lei n'

Sábado 19 12927

1.053/83 - do Sr. Victor Faccioni - que "altera a re­dação do item IV do art. 4' da Lei n' 6.226, de 14 de ju­lho de 1975 que dispõe sobre a contagem recíproca detempo de serviço público federal e de atividade privada,para efeito de aposentadoria". Relator: Deputado Flo­rencio Paixão. Parecer: favorável, lido pelo Sr. Deputa­do José Carlos Fagundes. Em votação, foí aprovado porunanimidade O parccer do relator. Vai à Coordenação deComissões Permanentes. 4) Projeto de Lei n' 457/83 ­do Sr. Francisco Amaral - que.. "institui a licença­paternidade para os regidos pela CLT". Relator: Depu­tado Floriceno Pai~ão. Parecer: favorável, nos termos daemenda da Comissão de Trabalho e Legislação Social,lido pelo Sr. Deputado José Carlos Fagundes. O Depu­tado Vicente Guabiroba solicitou "vista" do Processo. 5)Projeto de Lei n' 747/83 - do Sr. Ivo Vanderlinde ­que "acrescenta dispositivo à Lei n' 5.107, de 13 de se­tembro de 1966 (FGTS), impondo responsabilidade soli­dária ao BNH pelo inadimplemento das empresas quan­to aos dcpósitos mensais". Relator: Deputado FloricenoPaixào. Parecer. favorável, lido pelo Sr. Deputado Rena­to Johnsson, que pedil! "vista" do processo. 6) Projetode Lei n' 1.474/83 - do Sr. Geovani Borges - que. "au­toriza o Executivo a criar o Tribuna[ de Justiça do Terri­tório Federal do Amapá, e dá outras providências". Re­lator: Deputado Jayme Santana. Parecer: favorável, lidopelo Sr. Deputado Vicente Guabiroba, que solicitou"vista" do processo. 7) Projeto DE Lei n' 1.070/83 - doSr. Domingos Juvenil- que "dispõe sobre a criação daEscola Agrícola Federal de Altamira, no Estado do Pa­rá". Relator: Deputado Jayme Santana. Parecer: favorá­vel. lido pelo Sr. Deputado Vicente Guabiroba. Em vo­tação, foi aprovado por unanimidade o parecer do rela­tor. Vai à Coordenação das. Comissões Permanentes. 8)Projeto de Lei n' 82/83 - do Sr. Jorge Arbage - que"dispõe sobrc isenção de tributo, nos casos e condiçõesque especifica". Relator: Deputado Jayme Santana. Pa­recer: contrário, lido pelo Sr. Deputado Vicente Guabi­roba, que pediu "vista" do processo. O Sr. Deputado Jo­sé Carlos Fagundes. Vice-Presidente, assume a Presidên­cia. 9) Projeto de Lei n' 1.405/83 - do Sr. HenriqueEduardo Alves - que "altera dispositivo da Lei n'5.107, de 13 de setembro de 1966, visando permitir a uti­lização de partes dos depósitos em conta vinculada doFGTS para aquisição de casa própria fora do SistemaFinanceiro de Habitação". Relator: Deputado Irajá Ro­drigues. Parecer: favorável. O Sr. Deputado RenatoJohnsson solicitou "vista" do processo. !O) Projeto deLei Complementar n' 1/83 - do Sr. Siqueira Campos­que "cria o Estado do Tocantins e determina outras pro­vidências". Relator: Deputado Irajá Rodrigues. Parecer:favorável, com adoção da emenda da Comissão de Cons­tituição e Justiça e das emendas da Comissão do Inte­rior. Em votação, foi aprovada por unanimidade o pare­cer do relator. Vai à Coordenação das Comissões Perma­nentes. 11) Projeto de Lei n' 637/83 - do Sr. ManoelAffonso - qUe "determina que os juros pagos a inte­grantes do Sistema Financeiro de Habitação sejam abati­dos, pelo total, da renda bruta das pessoas físicas". Rela­tor: Deputado Irajá Rodrigues. Parecer: favorável. nostermos do substitutivo da Comissão de Constituição eJustiça. Em votaçào, foi aprovado, contra o voto do De­putado Aécio de Borba, o parecer do relator. Vai àCoordenação de Comissões Permanentes. O Sr. Deputa­do Irajá Rodrigues reassume a Presidência. 12) Projetode Lei n' 122/83 - do Sr. Jorge Uequed - que "revogao ar!. 503 da Consolidação das Leis do Trabalho, paraproibir que as empresas atingidas por' problemas de"força maior" reduzam os salários de seus cmpregados".Relator: Deputado Floriceno Paixão. Parecer favorável,lido pelo Sr. Deputado José CArlos Fagundes. O Sr. De­putado Vicente Guabiroba, que pedira "vista" do pro­cesso, devolveu-o sem se manifestar. Em votação, foiaprovado por unanimidade o parecer do relator. Vai àCoordenação de Comissões Permanentes. 13) Projeto deLei n9 98/83 - do Sr. Jorge Carone - que "dispõe

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12928 Sábado 19

sobre a indenização de um salário mínimo por ano detrabalho na mesma empresa em favor do empragado op­tante pelo regime do Fundo de Garantia do Tempo deServiço que venha a ser despedido sem justa causa". Re­lator: Deputado Aécio de Borba. Parecer: favorável. ODeputado Luiz Baccarini, que pedira "vista" do proces­so, devolveu-o ~em se manifestar. Em votação, foi apro­vado por unanimidade o parecer do relator. Vai à Coor­denação de Comissões Permanentes. 14) Projeto de Lein' 359/83 - do Sr. MendonçaFalcão - que "destinapercentual da renda líquida da Loteria Esportiva Federalaos sindicatos dos atletas profissionais de futebol, e de­termina outras providências" (anexo o Projeto de Lei n'1.528/83). Relator: Deputado Ibsen de Castro. Parecer:favorável. O Deputado Renato Johnsson, que pediraHvista" do processo, devolveu-o, com parecer contrário.Em votação, foi aprovado, contra o voto dos DeputadosWalmor de Luca e Aécio de Borba, o parecer do Deputa­do Renato Johnsson. O parecer do primitivo relator, De­putado Ibsen de Castro, favorável, passou a constituirVoto em Separata. 15) Projeto de Lei n' 54/83 - do Sr.Adhemar Ghisi - que "acrescenta dispositivos à Lei n'6.226, de 14 de julho de 1975, que dispõe sobre a conta­gem recíproca de tempo de serviço público c privado,para o fim de admitir a contagem do tempo de mandatode prefeito municipal, para efeito de aposentadoria".Relator: Deputado Floriceno Paixão. Parecer: favorável,lido pelo Sr. Deputado Renato Johnsson, que pediu"vista" do processo. 16) Projeto de Lei n' 1.579/83 - doSr. Nelson do Carmo - que "acrescenta parágrafo aoart. 30 da Lei n' 6.830, de 22 de setembro de 1980. quedispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fa­zenda Pública". Relator: Deputado Floriceno Paixão.Parecer: favorável, lido pelo Sr. Deputado José CarlosFagundes. Em votação, foi aprovado por unanimidade oparecer do relator. Vai à Coordenação de ComissõesPermanentes. 17) Projeto de Lei n' 1.208/83 - do Tribu­nal Superior do Trabalho - que "dispõe sobre a criaçãode cargos no Quadro Permanente da Secretaria do Tri­bunal Regional do Trabalho da 11- Região e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Floriceno Paixão. Pa­recer: favorável, com adoção da emenda da Comissão deConstituição c Justiça, lido pelo Sr. Deputado José Car­los Fagundes. O Deputado Walmor de Luca pedil). "vis­ta" do processo. 18) Projeto de Lei n' 1.592/83 - doTribunal Superior do Trabalho - qUe. "dispõe sobre acriação de cargos no Quadro Permanente da Secretariado Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região edá outras providências". Relator: Deputado FloricenoPaixão. Parecer: favorável, nos termos do substitutivo daComissão de Serviço Público, lido pelo Sr. Deputado Jo­sé Carlos Fagundes. O Sr. Deputado Walmor de Lucapedill "vista" do processo. 19) Projeto de Lei n' 598/83(anexo o Projeto de Lei n' 987/83) - do Sr. InocêncioOliveira - que. "altera a Lei n' 6.179, de 1i de dezembrode 1974, que institui O amparo previdenciário para maio­res de setenta anos de idade e para os inválidos". Rela­tor: Deputado Floriceno Paixão. Parecer: favorável aoProjeto e contrário à emenda da Comissão de Consti­tuição c Justiça, lido pelo Sr. Deputado Josê Carlos Fa­gundes. O Deputado Vicente Guabiroba pedill. "vista"do processo. 20) Projeto de Lei n' 977/83 - do Sr. Ru­bens Ardenghi - qu~. "dispõe sobre a unificação, emtodo o território nacional. dos currículos do ensino de 19e 2' gralls". Relator: Deputado Sérgio Cruz. Parecer:contrário. Em votação, foi aprovado por unanimidade oparecer do relator. Vai à Coordenação de ComissõesPermanentes. 21) Projeto de Lei n' 231/83 - do Sr. JoãoGilberto - que "assegura os benefícios da Lei n' 6.683,de 28 de agosto de 1979, aos que forem punidos por mo­tivos políticos. embora sem fundamento nos Atos Insti­tucionais e Complementares e dá outras providências".Relator: Deputado Ségio Cruz. Parecer: favorável, comadoção da emenda da Comissão de Constituição e Jus­tiça. Em votação. foi aprovado por unanimidade o pare-

DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

cer do relator. Vai à Coordenação de Comissões Perma­nentes. 22) Projeto de Lei n' 759/83 - âo Sr. InocêncioOliveira - que "detcrmina que os depósitos e repassesdos órgãos públicos federais do Nordeste sejam feitos noBanco do Nordeste do Brasil S/A (BNB)". Relator: De­putado Moysés Pimentel. Parecer: favorável. Em vo­tação. foi aprovado por unanimidade o parecer do rela­tor. Vai à Coordenação de Comissões Permanentes. OSr. Deputado José Carlos Fagundes assume a Presidên­cia. 23) Projeto de Lei Complemcntar n' 168-C/83 ­Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei Complementarn' 168-B. de 1980, qu~ "altera o Decreto-lei n' 406, de 31de dezembro de 1968, que restabelece normas gerais dodireito tributário, c dá outras providências". Relator:Deputado Irajá Rodrigucs. Parecer: contrário. Em vo­tação. foi aprovado por unanimidade o parecer do rela­tar. Vai à Coordenação de Comissões Permanentes. OSr. Deputado Irajá Rodrigues reassume a Presidência.24) Projeto de Lei n' 866/83 - do Sr. RenatoJohnsson- que "institui o imposto sobre telccomuni­cações c altcra as normas relativas à sobretarifa recolhi­da ao Fundo Nacional de Telecomunicações". Relator:deputado José Carlos Fagundes. Parecer: favorável. Emvotação. foi aprovado por unanimidade o parecer do re­lator. Vai à Coordenação de Comissõcs Permanentes.Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi encerra­da a reunião, às treze horas e trinta minutos, e 1 paraconstar, eu . Jarbas Leal Viana, Secretário, lavrei a pre­sente Ata que, depois de aprovada, será assinada pelo Sr.Presidente.

O Senhor Deputado Irajá Rodrigues, Presidente daComissão de Finanças, avocou a seguinte proposição:

Em 16-11-83Projeto de Lei N' 2.416/83 - do Poder Executivo

(Mensagem n' 376. de 1983) - Dispõe sobre a escala deníveis de classifação dos cargos de provimento em comis­sào, integrantes do Grupo Direção e AssessoramentoSuperiores. do Quadro Permanente da Secretaria-Geraldo Tribunal de Contas da União, e dá outras providên­cias.

Sala da Comissão,. 16 de novembro de 1983. - JarbasLeal Viana, Secretário.

O Senhor Deputado Irajá Rodrigues, Presidente daComissão de Finanças, fez a seguinte

DISTRIBUIÇÃO

Em 04-J J-83Ao Senhor Deputado José Carlos Fagundes:Projeto de Lei N' 2.141/83 - do Poder Executivo

(Mensagem n' 340/83) - Altera a estrutura das Catego­rias Funcionais de Motorista Oficial e de Agentes dePortaria, do Grupo-Serviços de Transportes Oficiais ePortaria, e dá outras providências.

Projeto de Lei N' 110/83 - do Sr. Antônio Pontes ­Institui o Projeto Asa Branca, e dá outras providências.

Projeto de Lei N' 1.769/83 - do Poder Executivo(Mensagem n' 294/83) - Autoriza a reversão, ao Esta­do de Mato Grosso, do terreno que menciona.

Ao Senhor Deputado Fernando Magalhães:Projeto de Lei N' 156/83 - do Sr. Inocêncio Oliveira

- Dispõe sobre a criação da Faculdade de Agronomiade Serra Talhada, no Estado de Pernambuco.

Projeto de Lei N' 680/83 - do Sr. Orestes Muniz ­Altera o art. 5' do Decreto-lei n' 79, de 19 de dezembrode 1966, que "institui nonmas para a fixação de preçosmínimos e execução das operações de financiamento eaquisição de produto agropecuários, e adota outras pro­vidências.

Projeto de Lei N' 1.210/83 - do Sr. Airon Rios ­Dispõe sobre a criação do Colégio Agrícola de Arcover­de, no Estado de Pernambuco.

Ao Senhor Deputado Floriceno Paixão: Projeto de LeiNQ 753/83 - do Sr. Sérgio Cruz - Cria oCAS - Car­tão de Atraso Salarial, e dá outras providências.

Novembro de 1983

Ao Senhor Deputado Sérgio Cruz (continuação):Projeto de Lei N' 1.333/83 - do Sr. Adroaldo Cam­

pos - Modifica a redação do ~ 2' do art. 127 doDecreto-lei n' 9.760, de 5 de setembro de 1946, vedandoque seja utilizado. em importância superior ao da cor­reção monetária, o valor da taxa de ocupação dos terre­nos de marinha.

Ao Senhor Deputado Walmor de Luca:Projeto de Lei N' 918/83 - do Sr. Jorge Arbage­

Dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal de Pes­ca Artesanal em Belém. Estado do Pará.

Projeto de Lei N' 4.263/81 - do Poder Executivo(Mensagem n' 63/81) - Autoriza o Instituto Brasileirode Desenvolvimento Florestal - IBDF - a alienar oimóvd que menciona.

A tocados Pelo Sr. Presidente

Projeto de Lei N' 913/83 - do Sr. Victor Faccioni­Introduz alteração na Lei n' 4.595. de 31 de dezembro de1964. que dispõe sobre a política e as instituições mone­tárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho MonetárioNacionai, e dá outras providências.

Emenda Oferecida em Plenário ao Projeto de LeiComplementar NQ 9-A/79 - que "dispõe sobrc a distri­buição da arrecadação do Imposto sobre Operações Re­lativas à Circulação de Mercadorias Provinientes de ope­rações interestaduais.

Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei complemen­tar NQ 168 - De 1980 - que "Altera o Decreto-lei n' 406,de 31 de dezembro de 1968. que estabelece normas geraisde direito tributário, e dá outras providências.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 1981. - JarbasLeal Viana, Secretário.

Ao Senhor Deputado Jayme Santana:Projeto de Lei NQ 907/83 - do Sr. Geovani Borges ­

Autoriza O Poder Executivo a instituir a Fundação Uni­versidade Federal do Amapá.

Projeto de Lei N' 978/83 - do Sr. Geovani Borges­Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Fe­deral do Amapá.

Projeto de Lei N' 1.040/83 - do Sr. Dionísio Hage­Autoriza o Poder Executivo a instituir a UniversidadeFederal de Bragança. e dá outras providências.

Projeto de Lei N' 1.272/83 - do Sr. Mozarildo Caval­canti - Autoriza o Poder Executivo a criar a Universi­dade Federal de Roraima, e dá outras providências.

Projeto de Lei N' 1.377/83 - do Sr. Dionísio Hage­Autoriza o Poder Executivo a criar as escolas que especi­fica, e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado Ruy Côdo:Projeto de Lei N' 763/83 - do Sr. Leônidas Sampaio

- Obriga O ensino para menores exepcionais, e dá ou­tras providências.

Ao Senhor Deputado Sérgio Cruz:Projeto de Lei nQ6.722/82 - do Sr. Walmor de Luca

- Cria V&ras na Seção Judiciária da Justiça Federal deSanta Catarina e amplia o Quadro de Juizes.

Projeto de lei N' 454/83 ~ do Sr. Paulo Lustosa ­Institui o Programa Especial de Bolsas de Transporte Es­colar.

Projeto de Lei N' 1.257/83 - do Sr. Ruben Figueirô- Autoriza o Poder Executivo a criar uma Escola Agrí­cola de nivel médio no município de Ivinbena, no Estadode Mato Grosso do Sul.

O Senhor Deputado Irajá Rodrigues, Presidente daComissão de Finanças. fez a seguinte

DISTRIBUIÇÃO

Em 9-11-83Ao Senhor Deputado Jq,sê Carlos Fagundcs.Projeto de Lei n' 866/83 - do Sr. Rcnato Johnsson­

Institui o imposto sobre telecominicações e altera as nor-

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Novembro de 1983

mas relativas ã sobretarifa recolhida ao Fundo Nacionalde Telecomunicações.

Sala da Comissão, 9 de novembro de 1983. - JarbasLeal Viana, Secretário.

COMISSÃO DO INTERIOR

DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

Ao Sr. Deputado Orlando BezerraIndicação n' 8/83 - do Sr. Fernando Collor, qu~ "su­

gere u manifestação da Comissão do Interior sobre acriação de subcomissão do Distrito Federal".

Ao Sr. Deputado Orestes MunizProjeto de Lei Complementar n' 60/83 - do Sr. Alci­

des Lima, que "acrescenta parágrafo ao art. 4' da LeiComplementar n' 26, de 11 de setembro de 1975, permi­tindo a liberação dos saldos dos depósitos que mencionapara pagamento <Í!Is.'prestações da casa própria".

Ao Sr. DeputaJ~ Osvaldo MurtaProjeto de Lei n' 200/83 - do Sr. José 'Ribamar Ma­

chado, qUe "dá n~a redação ao art. 2' da Lei n' 5.173,de 27 de outubro de 1966, qUe "dispõe sobre o Plano deValorização Econômica da Amazônia; extingue a Supe­rintendência do /llano de Valorização Econômica daAmazônia (SPVEA), eria a Superintendéncia do Desen­volvimento da Amazônia (SUDAM), e dá outras provi.dências". .

Sala da Comissão, I6 de novembro de 1983. - BenícioMendes Teixeira, Seeretáio.

REqISTRIBUIÇÃO DE PROJETO

O Senhor Presidente da Comissão do Interior, Depu­tado Inocéncio Oliveira, fez, em 17 de novembro de1983, a seguinte redistribuição:

Ao Sr. Deputado Luiz GuedesProjeto de Lei n' 1.415/83 - do Sr. Mauro Sampaio,

que "acrescenta dispositivo à Lei n' 6.015, de 31 de de·zembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos,dispensando do registro imobiliário as aquisições deimóveis que especifica".

Sala da Comissão, 17 de novembro de 1983. - BenícioMendes Teixeira, Secretário.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUtRITODESTINADA

A INVESTIGAR EM TODA A SUA PLENITUDEE CONSEQÜItNCIAS AS ATIVIDADES DO GRUPO

CAPEMI.

13' reunião, realizada em 27-10-83.

Ãs onze horas do dia vinte e sete de outubro de mil no­vecentos e oitenta e trés, no Plenário das Comissões Par­lamentares de Inquêrito, no Anexo 11 da Câmara dosDeputados, em Brasília, presentes os Deputados Léo Si­mões - Presidente, Matheus Sehmidt - Relator, IsraelPinheiro, Maçao Tadano, Ademir Andrade, FarabuliniJúnior, Airton Soares, Tidei de Lima e Luiz Dulci,membros da Comissão; e, ainda, os Deputados Ney Fer·reira e Félix Mendonça, reuniu-se esta Comissão Parla­mentar de Inquérito dest.inada a investigar em toda a suaplenitude e eonseqiiências as atividades do Grupo Cape­mi com a finalidade de ouvir o depoimento do Sr. Antô­nio Balbino de Carvalho Filho, ex-advogado da MaisonLazard Fréres no Brasil. Havendo número regimental, oPresidente iniciou os trabalhos convidando o Depoente atomar assento à Mesa. Ata: dispensada a leitura da Atada reunião anterior e considerada aprovada. Apôs ocompromisso de praxe, o Depoente iniciou suas conside­rações dizendo do seu impedimento legal uma vez quecomo ex-advogado da Maison Lazard Fréres não pode­ria fugir à ética profissional. Pela ordem o Deputado Ti­dei de Lima indagou se, nesse caso, haveria necessidadedo depoimen to em questão. Sobre o assunto falaram osDeputados Matheus Schmidt, Luiz Dulei, Farabulini Jú-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

nior e Airton Soares. Este último sugeriu que o Depoen­te fosse ouvido em reunião secreta, respondendo às per­guntas formuladas com as limitações, sem ferir o sigiloprofissional. Posta em votação a proposta foi aprovada ea reunião transformada em secreta a partir das onze ho·ras e quarenta minutos. E, para constar, eu Márcia deAndrade Pereira 1 Secretária, lavrei a presente Ata quedepois de lida, discutida e aprovada, será assinada peloPresidente.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUItRITODIVIDA BRASILEIRA E DO ACORDO

FMI BRASIL.

24' Reunião, realizada em 10-11-83Às dez horas c cinco minutos do dia dez de novembro

de mil novecentos c oitenta e três, reuniu-se no Plenárioda Comissão de Ciéncias e Tecnologia, Anexo" da Câ­mara dos Deputados, em Brasília, esta Comissão Parla·mentar de Inquérito para tomada de depoimento do Se­nhor Mário Henrique -8imonsen. Presentes os SenhoresDeputados: Alencar Furtado, Presidente; Sebatião Nery,Relator; Jorge Arbage, Aníbal Teixeira e FernandoSan!'Anna, membros efetivos; José Fogaça, Flávio Bier­renbaeh e Eduardo Matarazzo Supliey, membros suplen­tes e, como presenças eventuais, os Senhores Deputadosanisio Ludovico, Simão Sessim, Tarcísio Burity, RenatoVianna, Francisco Rollemberg, Paulo Borges, ManoelCosta. Humberto Souto, Jorge Viana, Melo Freire, IvoVanderlinde, Edison Lobão, Agenor Maria, Juarez Ba­tista c Gustavo de Faria. Havendo número regimental, o!Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da Co­missão. ATA: foi lida, aprovada c assinada a da reuniãoanterior. O Senhor Presidente apresentou o Senhor De­poente lendo o seu curriculo e convidou-o a prestar ocompromisso oral. Logo em seguida o Senhor Depoentepassou a ler suas considerações. Finda a exposição, o Se·nhor Depoente foi interpelado pelos seguintes SenhoresDeputados: Sebastião Nery, Relator; Josê Fogaça, Fer­nando San!'Anna, Anibal Teixeira, Eduardo MatarazzoSupliey, Tarcísio Burity, Agenor Maria e Alencar Fura­do. Presidente. Os depoimentos foram gravados e depoisde traduzidos e datilografados, serão anexados aos autosdo presente inquérito. Nada mais havendo a tratar, o Se­nhor Presidente encerrou a reunião às quatorze horas ecinco minutos, agradecendo a presença do Senhor De­poente e de todos os presentes e convocou para a prôxi·ma reunião às nove horas e trinta minutos do dia dezes­seis de novembro para a tomada de depoimento do Se­nhor Flávio Pécora, Secretário-Geral da SEPLAN. E,para constar, eu Marcí Ferreira Boirges, lavrei a presenteAta que, depois de lida e aprovada, será assinada peloSenhor Presidente.

25' Reunião, realizada em 16-11-83Às dez horas do dia dezesseis de novembro de mil no­

vecentos e oitenta e trés, reuniu-se no Plenário das Co­missões Parlamentares de Inquérito, Anexo 11 da Câma­ra dos Deputados, em Brasília, esta Comissão Parlamen·tar de Inquérito para tomada de depoimento do SenhorFlávio Pécora, Seeretário·Geral da SEPLAN. Presentesos Senhores Deputados: Alencar Furtado, Presidente,Relator; Sebastião Nery; Fernando San!'Anna, HélioDuque, Adhemar Ghisi, membros efetivos; JacquesD'OrnelIas, Ricardo Fiuza, Eduardo M. Suplicy,membros suplentes; e, como presenças eventuais, os Se­nhores Deputados: José Genuino Neto, Evandro Ayresde Moura, Mendonça Falcão, Orestes Muniz, MyrtesBevilaequa, Marcelo Miranda, José Luiz Maia, JoséMendonça. Havendo número regimental o Senhor Presi·dente declarou abertos os trabalhos da Comissão. ATA:Foi lida, colocada em discussão, aprovada e assinadapelo Senhor Presidente. Expediente: Oficios números130 e 13 I expedidos pela Presidência; e, recebidos pelaPresidência de números 777 - do Senhor Reitor JoaquimRamalho, número 037 - do Senhor José Flávio Péeora,

Sábado 19 12929

em resposta a ofícios desta C PI; e do Senhor AntonioErmínio de Moraes, justificando o seu não compareci­mento para depor nesta CPI. O Senhor Presidente apre­sentou o Senhor Depoente, lendo o seu currículo c, logoem seguida, convidou-o a prestar o compromisso oral,previsto em lei. O Senhor Depoente passou a ler masconsiderações. Finda a exposição, o Senhor Depoentefoi interpelado pelos seguintes Deputados: Alencar Fur­tado, Presidente; Sebastião Nery, Relator; Ricardo Fiu­za. Jacques D'Omellas, Eduardo M. Supliey, EvandroAyres de Moura. O Senhor Deputado Alencar Furtado,Presidente, solicitou ao Senhor Depoente, com a maiorurgência possivel. por escrito, o envio a esta CPI devárias informações sobre a dívida interna, os acordos in­ternacionais, solicitação a que o depoente se prestou aresponder imediatamente. Pela ordem, o Senhor Depu­tado Jacques D'Omellas se pronunciou em resposta aoSenhor Depoente. Em seguida falaram os Senhores De­putados Ricardo Fiuza e Alencar Furtado, Presidente.Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encer­rou a reunião às treze horas e quarenta e cinco minutos,agradecendo a presença do Senhor Depoente e dos de­mais presentes c convocou para a próxima reunião àsnove horas do dia dezessete de novembro para a tomadade depoimento do Senhor Inácio de Mourão Rangel. Osdepoimentos foram gravados e depois de traduzidos c

. datilografados, serão anexados aos autos do presente in­quérito. E, para constar, eu Marci Ferreira Borges, Se­cretária, lavrei a presente Ata que, depois de lida e apro­vada, será assinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUItRITODESTINADA

A INVESTIGAR EM TODA A SUA PLENITUDEE CONSEQüENCIAS AS ATIVIDADES DO CRUPO

CAPEMI

Termo de Reunião

Às dez horas do dia dez de novembro de mil novecen­tos c oitenta e três, no Plenário das Comissões Parlamen­tares de Inquérito, Anexo Il da Câmara dos Deputados.em Brasília, presentes os Deputados Léo Simões - Pre­sidente, Israel Pinheiro, Orestes Muniz, Luiz DuIci. Ti­dei de Lima e Maçao Tadano. esta Comissão Parlamen­tar de Inquérito destinada a investigar em toda a sua ple­nitude c conseqiiéneias as atividades do Grupo Capem i,convocada para ouvir o depoimento do Sr. AntônioMourão Abissâmara, deixou de se reunir em virtude donão comparecimento do Depoente que enviou atestadomédico, comprovando seu estado de saúde. E, para cons­tar, eu, Márcia de Andrade Pereira, Secretária, lavrei opresente termo de reunião que irá à publicação.

SEÇÃO DE COMISSÕES PARLAMENTARES DEINQUItRITO

Reuniões a serem realizadas de 21 a 25-11-83Comissão Parlamentar de Inquérito da Dívida Brasilei·

ra e do acordo FMI/Brasil.Data: 22-11-83Hora: 9:30Pauta: Tomada de depoimento do Sr. José Maria Vi-

lar de QueirozData: 23-1 1-83Hora: 9:30Pauta: Tornada de depoimento do Sr. Carlos Alberto

Andrade Pinto- Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investi­gar em toda a sua plenitude e conseqüências as atividadesdo Grupo Capemi.

Data: 23-11-83Hora: 9:30Pauta: Tomada de depoimento do Sr. Fernando José

Pessoa dos Santos, ex-Superintendente da AgropecuáriaCAPEM!.

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12930 Sábado 19

_ Comissão Parlamentar de Inquérito destinadn a in­vestigar os episódios que envolveram o banco Nacional daHnbitação e o Grupo Delfin e que Culminaram com a in­tervenção do Banco Central no referido grupo.

Data: 24-11-83Hora 9:00Pauta: Tomada de depoimento dos Srs. Jorge Serpa.

Álvaro Armando Leal.Brasília, 17 de novembro de 1983. - Lucy Stumpf Al­

ves de Souza, Chefe.

COMISSÃO DE RELAÇOES EXTERIORES

18' Reunião Ordinãria,realizada em 27 de outubro de 1983

Plena

Às dez horas do dia vinte e sete de outubro de mil no­vecentos e oitenta e três, reuniu-se, no plenário da Co­missão de Constituição e Justiça, no Anexo II da Câma­ra dos Deputados, a Comissão de Relações Exteriores,sob a Presidência do Deputado Diogo Nomura. Presen­tes os Senhores Deputadns Pedro Colin e Israel Dias­Novaes, Vice-Presidentes, José Eudes, Renato Bueno,José Ribamar Machado, Ubaldo Barém, Wilson Falcão,José Machado, José Carlos Teixeira, Márcio Santilii,Fernando Santana, Iram Saraiva, Rubens Ardenghi, Ab­dias Nascimento, Marcelo Linhares, José Carlos Fonse­ca, Flávio Bierrenbach, Ossian Araripe, Santos Filho,Paulo Marques, Enoc Vieira, Edison Lobão, Aluízio Be­zerra, Arthur Virgílio Neto, Gorgônio Neto, !talo Conti,Hélio Dantas, Mendes Botelho, Furtado Leite, JacquesD'Ornellas. Theodoro Mendes, João Alves, Odilon Sal­moria, Tobias Alves, Arnaldo Maciel, Jorge Carone,Nasser Almeida, Augusto Franco, Manoel Costa Júniore João Gilberto. Prcsentc, também, o Senhor DeputadoEgídio Ferreira Lima, na qualidade de Vice-Líder doPMDB. Havendo número regimental, os trabalhos fo­ram iniciados. Ata: Lida e aprovada por unanimidade aata da reunião anterior. Ordem do Dia: Projeto de Lei n9

389/75, do Senhor José Ribamar Machado, que "dis­pensa a exigência do visto de saída para brasileiro resi­dente no exterior". Relator: Deputado José Eudes. Pare­cer: favorável. Discutida e votada, a matéria foi aprova­da por unanimidade. Será encaminhada à Coordenaçãode Comissões Permanentes. Não havendo mais matéria aser apreciada, o Senhor Presidente deu conhecimento áComissão de comunicado recebido do Ministério dasRelações Exteriores no seguinte teor;. "O Brasil acompa­nha com gravc preocupação os acontecimentos em Gra­nada. Reeentes eventos internos naquele país desenca­dearam um processo de violência que mereceu conde­nação de diversos segmentos da comunidade internacio­nal e levqu à exacerbação do sentimento de insegurançaentre países amigos membros da OECO (Organizaçãodos Estados das Caraíbas Orientais). Na seqüência deuma série de medidas de caráter político e econômico, al­guns desses Estados (Antlguà e Barbuda, Barbados, SãoVicente c Granadinas, Dominica, Santa Lúcia), optarampor uma ação militar, com o apoio dos Estados Unidosda América e da Jamaica. Aínda que compreendendoque a deterioração da situação interna em Granada seencaminhava para limites cxtremos, capazes de provocarlegitima inquietação cntrc os países vizinhos, o Governobrasileiro não pode deixar de deplorar o recurso à forçaarmada, em violação do princípio de nào-intervenção,consagrado na Carta das Nações Unidas e na Carta daOEA, especificamente em seu artigo 18. O Governo bra­sileiro reitera sua fidelidade ao princípio do não-uso daforça nas relações internacionais e reafirma sua con­vicção na plena validade do prineípio da não inter­venção, princípio que todos os signatários da Carta daOEA e da Carta da ONU estão obrigados a respeitar.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Neste momento extremamente sério para a vida nasnações latino-americanas, o Brasil alerta para os riscosde agravamento da situação no hemisfério e apela vee­mentemente por um esforço político honesto e efetivoem favor do desanuviamento <de tensões e da soluçãopacífica dos problemas existentes. Brasilia, em 26 de ou­tubro de 1983". Em seguida, o Senhor Deputado AluízioBezerra comentou a terrível situação da ilha de Granada,e manifestou seu apoio à nota do Ministério das Re­lações Exteriores que considerou um posicionamentoresponsável diante da política externa, em especial docontinente americano, e seu protesto pela violação doprincípio da não-intervenção e autodeterminação dospovos, consagrado pelas N ações Unidas, pela OEA, pelaOrganização da Unidade Africana e por todos os orga­nismos internacionais dos países amantes da paz. Con­cluiu Sua Excelência sugcrindo que seja designada umaComissão de membros deste órgão técnico com o objeti­vo de redigir uma nota firmando posiçáo frente aos gra­ves acontecimentos em Granada. O Senhor Presidente,Deputado Diogo Nomura, colocou a proposta em dis­cussão tendo o Deputado João Alves se pronunciado nosentido de que o Ministério das Relações Exteriores fa­lou em nome do Governo Brasileiro, do qual esta Casafaz parte, razão por que considerou que se deva endossara nota emitida. Com a palavra, o Senhor Deputado Mar­celo Linharcs apoiou o comunicado do Itamarati e mani­festou ponto de vista de que a nota proposta pelo Depu­tado A,luízio Bezerra só poderia ser feita com a prêviaaudiência do pleoário da Câmara dos Deputados, eis queela significará um pronunciamento da Casa, não poden­do esta Comissão pronunciar-se isoladamente. SugeriuSua Excelência quc no caso de ser redigida uma nota, de­verá também ser inserido o protesto contra a invasão deoutros países, tais como a do Afeganistão, da Etiópia,etc. Em seguida, o Deputado Flávio Bierrenbach contes­tou a afirmação do Deputado João Alves, por entenderque o sistema político brasileiro consagra a independên­cia e a harmonia entre os Poderes. Assim, considerouSua Excelência que não há como eonfundir o Congressobrasileiro com O Governo brasileiro, entendendo que oMinistério das Relações Exteriores falou em nome doPoder Executivo. Sua Excelência apoiou a nota do lta­marati que. ao seu ver, espelha realmente a posição pre­dominante da Casa, mas que, diante da gravidade dos fa­tos e diante da existência de uma Comissão de RelaçõesExteriores nesta Casa, a proposta do Deputado AluízioBezerra merecia acolhida. Continuou Sua Excelência te­cendo comeDtários sobre o assunto e propôs, em adita­mento ao que já fora dito, que esta Comissão insistissemais uma vez junto ao Ministério das Relações Exterio­res para que seja designado, sem demora, um Embaixa­dor brasileiro junto à Nicarágua, pois a falta de um re­presentante nesse país deixa a posição do Brasil extrema­mente vulnerável em relação a fatos que podem ocorrer

naquela nação centro-americana se as demais. vincula­das à OEA, não tomarem providências imediatas. Quan­to à proposta do Deputado Marcelo Linhares, conside­rou o Deputado Flávio Bicrrenbacb que não se está dis­cutindo o problema da Namíbia, do Afeganistão, massim de um caso atual. Afirmou o Deputado Flávio Bier­renbach que poderia até concordar com o DeputadoMarcelo Linhares no sentido de que este órgão se mani­feste sempre contra toda e qualquer invasão estrangeira

em qualquer território e sob qualquer pretexto. Com apalavra, o Deputado Márcio Santilli teceu considerações

sobre o assunto, entendendo que sempre que uma gravecrise, implicando na violação de princípios elementares

da convivência entre os povos e as nações venha a ocor­rer, esta Comissão de Relações Exteriores deverá auto­

maticamente se reunir para examiná-la e, quando for ocaso, se posicionar em relação a ela. No caso específicode Granada, continuou o Deputado Márcio Santilli,existe uma situação de particular gravidade, na medidaem que este ato não se coloca no vazio mas se encontra

Novembro de 1983

articulado a uma série de outros fatos que tém marcadoa política continental recentemente. Apoiou sugestão doDeputado Aluízio Bezerra, cuja nota, se aprovada, não

será contraditória àquela do Ministério das Relações Ex­teriores, mas marcará a presença desta Comissão naanálise e na discussão de fato tão grave como este da in­vasão de Granada. Sugeriu Sua Excelência que, com re­lação á proposta do Deputado Marcelo Linhares, embo­ra considere válida. esta Comissão, a fim de uma maiorobjetividade no encaminhamento e posicionamento dosseus trabalhos e, tendo em vista a complexidade quecada caso específico encerra, procurasse dar um trata­mento naquele momento á questão de Granada, eis quenos está mais afeta no tempo e no espaço e que a suges­tão do Deputado Marcelo Linhares fosse objeto de umestudo mais amplo a ser realizado futuramente por estaComissão ou por subcomissão que venha a ser criadanesta Comissão. O Senhor Deputado Jacqucs D'Or­nellas comentou a nota do Ministério das Relações Exte­riores tecendo algumas críticas desfavoráveis aos doisprimeiros parágrafos da referida nota, onde deveria tersido inserido que a invasão viola expressamente o artigo18 da Carta da OEA, da qual o Brasil é signatário. Con­siderou Sua Exceléncia que o Brasil hoje, até mesmo emdiscurso do Presidente Figueiredo na ONU, condenaessa prática de intervenção, de violência econômica, queê im portante ao nosso País, e tem feito apelos no sentidode que essas potências militaristas e que têm interessesgeo-políticos de domínio dos países do Terceiro Mundo,moderem o seu comportamento em relação ao nossoPaís. Concluiu o Deputado Jacques D'Ornellas apoían­do a proposta do Deputado Aluízio Bezerra. A seguir,pediu a palavra o Senhor Deputado Abdias Nascimentoque, em primeiro lugar, endossou a proposta do Deputa­do Aluízio Bezerra, pois, segundo Sua Excelência, real­mente um sentimento de insegurança atinge os povos doCaribe. Leu Sua Excelência apelo dirigido á Assembléia­Geral da ONU pela Associaçáo Haitiana de Costa Rica,para que todas as nações coatribuam para a luta de liber­tação do povo haitiano. Requereu, ao final, que esta Co­missão se manifestasse pela ilprovação desse apelo e quefosse encaminhada á ONU a decisão tomada. Em res­posta o Senhor President"" informou que somente pode­ria eolocar em apreciação a proposta do Deputado Ab­dias Nascimnto após a votação da proposta do Deputa­do Aluízio Bezerra. O Senhor Deputado Jackson Barre­to, com a palavra, discordou da tese apresentada peloDeputado João Alves por entender que o Poder Legisla­tivo tem por finalidade legislar e pronunciar-se tambémsobre fatos dc interesse nacional e internacional. ApoiouSua Excelência a proposta do Deputado Aluízio Bezerrae alguns trechos da nota do Ministério das Relações Ex­teriores tecendo críticas pelo fato de aquele Ministériodemorar a pronunciar-se sobre a invasão de Granada.Discutiram, ainda, o assunto os Senhores Deputados.João Cunha, Arnaldo Maciel, Jorge Carone, todos

apoiando a proposta do Senhor Deputado Aluízio Be­zerra. O Senhor Deputado Márcio Santilli pediu a pala­vra para informar a existência do esboço de um texto queestá sendo exuminado pelos integrantes de seu partido,que talvez possa configurar um posicionamento de con­senso da nossa Comissão em relação à matéria ora emdiscussão, e solicitou a agilização dos trabalhos no senti­do da tomada dc uma deliberação que interesse a todos.

O Senhor Deputado Israel Dias-Novaes, Vice­Presidente, entendendo que a Comissão de Relações Ex­teriores deva ter um pronunciamento próprio, criticoutrcchos da nota do Ministério das Relações Exteriores,

que não aceitou, e apoiou apenas o documento a ser ela­borado pela Comissão. O Senhor Presidente consultou oDeputado Aluízio Bezerra acerca da modificação anun­ciada pelo Senhor Deputado Márcio Santilli. Com a pa­lavra. o Senhor Deputado Aluízio Bezerra informou queretiraria a sua proposta para endossar o documentoanunciado pelo Deputado Márcio Santilli,.por entender

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Novembro de 1983

que ele expressava o essencial do que deveria ser dito poreste órgão. O Senhor Deputado Jorege Carone entendeuque deveria constar em ata que o documento ora propos­to era de iniciativa do Deputado Aluízio Bezerra. O Se­nhor Deputado Márcio Santilli leu o novo documento.O Senhor Presidente colocou-o em discussão. O SenhorDeputado João Alvcz pediu a palavra para informar quenão pcdiria verificação de quorum, mas considerava quenão havia númcro para delibcrar. Em resposta o SenhorPresidente informou que existia quorum para deliberar.O Senhor Egídio Ferreira Lima, na qualidade de Vice­Líder do PMDB, informou que houve um acordo entreas Lideranças e que a nota decorria da vontade dos Par­tidos. O Senhor Deputado Marcelo Linhares teceu con­siderações sobre o novo documento ao qual fez algunsreparos. Entendeu Sua Excelência que para a aprovaçãodo novo documento havia que se obedecer ao quorum doar!. l31 § 3' do Regimento Interno, mas que, havendouma composição entre os partidos, esta exigência deixa­va de cxistir. Esclareeeu, ainda, que, em se tratando deum requerimento, deveria ser designado um relator. Su­geriu então que O relator escolhido proferisse pareceroral. O Senhor Presidente colocou em votação a novaproposta que foi aprovada por unanimidade. Em segui­da, designou para relatá-la verbalmente o Senhor Depu­tado Marcelo Linhares, que ofcreceu parecer favorávelpara que o mesmo seja submetido à Presidência da Casae após, como projeto de resolução, seja aprcciado peloplenário da Câmara dos Deputados. Colocado em dis­cussão, o Senhor José Eudes informou que ·como repre­sentante do PT subscreve a integra do novo doeumento.Nào havendo quem quizesse discutir a matéria, o SenhorPresidente submeteu-a à votação, tendo sido aprovadopor unanimidade. Em seguida, o Senhor Presidente con­ccdeu a palavra ao Deputado Márcio Santilli que regis­trou seu otimismo pela posição deste órgão, tomada napresente reunião, e apresento", um voto de louvor pelaatitude do Senhor Deputado Marcelo Linhares. Com apalavra o Senhor Deputado Aluízio Bezerra tambémsaudou todos os integrantes desta Comissào pelo resulta­do obtido de forma unânime. O Senhor Deputado Ar­naldo Maciel informou que votou favoravelmente mascom restrições à forma redacional. Em scguida, o SenhorPresidente lamentou não poder encaminhar a propostado Senhor Deputado Abdias Nascimento na forma emque a mesma foi apresentada, razão por que solicitou aSua Excclênciª que formalizasse um documento sobre amatéria, e apresentasse o seu original - e não uma cópiaxerox - em outra reunião. O Senhor Deputado AbdiasNascimento concordou e acrescentou que nesta reuniãovotou não como um latino mas sim como lfro­americano. O Senhor Deputado Márcio Santilli sugeriuque seja colocada na pauta da próxima reunião a pro­posta do Deputado Abdias Nascimento. Nada mais ha­vendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a reuniàoàs doze horas. E, para constar, eu, Edna Medeiros Barre­to, Secretária, lavrei a presente ata que vai por mim assi­nada e pelo Senhor Presidente, sendo, após lida e apro­vada, encaminhada à publicação.

Diogo Nomura - Presidentc da Comissão.

COMISSÃO DE SAÚDE

REDISTRIBUIÇÃO

O Sr. Presidente da Comissão de Saúde, redistribuiu,ncsta data, o Projeto de lei n' 896(83, que. "dispõe sobrea instituição de programa de distribuição de pílulas anti­concepcionais às mulheres de baixa renda e' dá outrasprovidências" .

Ao Sr. Deputados José Lins de Albuquerque, para re­latar.

Comissão de Saúde, 17 de novembro de 1983. - IuáFernandes Costa, Secretária.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção [)

COMISSÃO DE TRABALHO E LEG. SOCIAL

DISTRIBUIÇÃO NO 22(83. \~ .

O Senhor Deputado Djalma Bom, Presidente da Co­missão de Trabalho e Legislação Social, em 9-11-83, feza seguinte distribuição:

Ao Senhor Deputado Adhemar Ghisi:I - Projcto de Lei n' 480(83, da Sr' Lúcia Viveiros,

que "acresccnta itcm [[[ao ar!. 2' e dá nova redação aoar!. 8' da Lei n' 6.179, de lide dezembro de 1974, dis­pondo sobre o pagamento do 13° salário aos maiores desetenta anos e aos inválidos. H

2 - Projeto de Lei n' 1.525(83, do Sr. Adroaldo Cam­pos, que "isenta do pagamento do Imposto de Renda aspessoas cujo rendimento bruto se constitua unicamentede pensão."

3 - Projeto de Lei n' 1.886(83, do Sr. Nilson Gibson,que "dá nova redação ao art. 3' da Lei n' 5.890, de 8 dejunho de 1973, estabelecendo novos critérios para cálcu­lo de aposentadoria."

Ao Senhor Deputado Amadeu Geara:I - Indicação n' 9(73, do Sr. Jorge Leite, qUe "sugere

que a Comissão de Trabalho e Legislação Social elaborenova Legislação referente a assuntos trabalhistas."

2 - Projeto de Lei n' 389(83, do Sr. Ocatacílio Almei­da, que "introduz alterações na Lei n' 5.890, de 8 de ju­nho dc 1973, na parte conccrnentc à aposentadoria porinvalidez."

3 - Projeto de Lei n' 666(83, do Sr. Freitas Nobre,que "acrescenta dispositivo à CLT, na parte relativa àproteção à maternidade, visando estabelecer que tam­bém tenha direito a afastar-se do trabalho, nas condiçõese prazo que especifica, a mulher que adota criança nosprimeiros meses de vida desta."

Projeto de Lei n' 587(83, do Sr. Léo Simões, quc"considera insalubres as atividades laborais que especifi­ca."" Ao Senhor Deputado Aurélio Peres:

I - Projeto de Lei n' 390(83, do Sr. Jorge Uequed,que "Manda computar no cálculo do descanso semanalremunerado as horas extras habitualmente prestadas."

2 - Projeto de Lei n' 1.174(83, do Sr. FranciscoAmaral, que "Dispõe sobre a remuneração da hora su­plementar de trabalho não será inferior à da hora normalacrescida de 100%, durante o prazo que especifica."

3 - Projeto de Lei n' 1.642(83, do Sr. HcnriqueEduardo Alves, qUe. "Introduz altcraçõcs na CLT, ado­tando novo critério de férias proporcionais."

4 - Projeto de Lei n' 1.776(83, do Sr. Francisco Dias,qUe "Assegura ao empregado ou a seus dependentes odireito de haver do empregador uma indenização, noscasos que especifica, e dá outras providências."

5 - Projeto dc Lei n' 1.816(83, do Sr. Gastone Righi,qUe "Altcra e acrescenta dispositivos à Lei n' 7.002, de14 de junho de 1982, estabelecendo dois turnos de 6(seis), horas, nas jornadas de trabalho, dos serviços por­tuários de capatazia."

Ao Senhor Deputado Brabo de Carvalho:I - Projeto de Lei n' 1.804(76, do Sr. Francisco

Amaral, que "faculta a dispensa da educação física aosalunos-empregados, alterando o artigo 22 da Lei de Di­retrizes c Bases da Educação Nacional, e dctermina ou­tras providências."

2 - Projeto de Lci n' 1.545(83, do Sr. Iram Saraiva,que "permite a utilização do FGTS, para a aquisição deimóvel financiado através de hipoteca."

Ao Senhor Deputado Cássio Gonçalves:I - Projeto de Lei n' 1.378(83, do Sr. Carneiro Ar­

naud, que "dispõe sobre a aposentadoria especial dosEnfermeiros e Auxiliares de Enfermagem aos 25 (vintc ecinco) anos de serviço com vencimentos integrais."

2 - Projeto de Lei n' 1.490(83, do Sr. FranciscoAmaral, qUt; "altera a redação de dispositivo da Lei n'iJ6.888, de 10 de dezembro de 1980, qUe. "dispõe sobre oexercício da profissão de Sociólogo e dá outras providên­cias."

Sábado [9 l293[

3 - Projeto de Lci n' 1.641(83, do Sr. HenriqueEduardo Alves, quc "Acresccnta § 3' ao ar!. 130 daCLT."

4 - Projeto de Lei n' 1.678(83, do Sr. Renan Calhei­rot'i, que:;: ··Dispõe sobre a contribuição sindical às asso­ciações profissionais."

5 - Projeto de Lei n' 1.938(83, do Sr. Jorge Carone,que "Dispõe sobre rescisão de contratos de trabalho eseus efeitos; modifica normas sobre a greve motivadopor atraso de pagamento de salários, sobre dissídio cole­tivo em caso de greve, sobrc jornada de trabalho, horárioextraordinário, e dá outras providências."

Ao Senhor Depotado Darcy Passos:I - Projeto de Lei n' 384(83, do Sr. Francisco Dias,

que "Dispõe sobre uma indenização ao trabalhador quese aposenta, nas condições que menciona, e dá outrasprovidências."

2 - Projeto de Lei n' 1.700(83, do Sr. Francisco Dias,que "assegura aos trabalhadores o direito de receberem,à ocasião da aposcntadoria, a indenização prevista naCLT. independentemente de sua filiação ao rcgime doFGTS."

Ao Senhor Deputado Domingos Lconelli:I - Projeto de Lei n' 267(83, do Sr. Francisco Ama­

ral, quI' "restabelece a isenção relativa a contribuição deprcvidência social, em favor das entidades de fins filan­trópicos reconhecidas de utilidade pública."

2 - Projeto de Lei n' 1.495(83, do Sr. Flávio Bierren­bach, quI' "institui, no âmbito do Sistema Nacional dePrevidência c Assitência Social (SINPAS), o seguro­desemprego."

Ao Senhor Deputado Edme Tavares:1 - Projeto de Lei n' 31(83, do Sr. Adhemar Ghisi,

que "faculta a inscrição dos pescadores artesanais noINPS."

2 - Projeto de Lei n' 1.365(83, do Sr. Salvador Julia­nelli, quI' "altera a redação de dispositivos da CLT."

3 - Projeto de Lei n' 1.758(83, do Sr. Rubens Ar­denghi, qU(, "acrescenta parágrafo ao art. 45 da Lei n'3.807, de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da Previ­dência Social - dispondo sobre a sistemática de creden­ciamento e contratação de médicos pela Previdência So­ciaL"

4 - Projeto de Lei n' 1.973(83, do Sr. Geovani Bor­ges, quc "dispõe sobre a criação de uma Junta de Conci­liação e Julgamento, na cidade de Amapá, Território Fe­deral do mesmo nome integrantc da 8' Região da Justiçado Trabalho."

Ao Senhor Deputado Fernando Bastos:I - Projeto de Lei Complementar n' 40(83, do Sr

Edme Tavares, que "Acrescenta dispositivo à Lei Com­plcmentar n' 11, de 25 de maio de 1971, que instituiu oPRORURAL, para o fim de estabelecer valor especial deaposentadoria por velhicc ao caso que especifica."

2 - Projeto de Lei n' 45(83, do Sr. Adhemar Ghisi,qUI; "Altera a redação do ar!. 301, da CLT, aprovadapelo Decreto-lei n' 5.452, de l' de maio de 1943."

3 - Projeto de Lei n' 561(83, da Sr' Lúcia Viveiros,que "Altera o ar!. 44 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de1960 - Lei Orgânica da Previdência Social, dispondosobre a concessão de auxílio-funeral."

Ao Senhor Deputado Francisco Amaral:I - Projcto de Lei n' 21(83, do Sr. Francisco Dias,

quc. "dispõe sobre a estabilidade no emprego nas con­dições que menciona, c dá outras providências."

2 - Projeto de Lei n' 1.302(83, do Sr. Márcio Mace­do, quI'. "dá nova redação ao § 3' do ar!. 5' da Lci Orgâ­nica da Previdência Social."

3 - Projeto de Lei n' 1.343(83, da Sr' Cristina Tava­rcs, qUe "institui a contribuição previdenciária sobre arcceita bruta, para a pessoa jurídica de fins económicos ea firma individua1."

4 - Projeto de Lei n' 1.368(83, do Sr. Arthur VirgílioNeto, que "acrescenta § ao ar!. 168 do Decreto-lei n'5.452, de l' de maio de 1943 - CLT."

Page 28: República Federativa do Brasil DIÁRIO~NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV1983.pdf · Ademir Andrade- PMDB; Antônio Amaral ... Anselmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek

12932 Sábado 19

5 - Projeto de Lei n' 1.715/83, do Senado Federal,que "atribui às entidades sindicais que integram a Confe­deraçào Nacional das Profissões Liberais, o mesmo po­der de representação dos Sindicatos representativos dascategorias profissionais diferenciadas, nas ações indivi­duais e coletivas de competência da Justiça do Traba­lho."

Ao Senhor Deputado Gastone Righi:Projeto de Lei Complementar n' 78/83 - Do Senhor

Celso Peçanha, que "altera a Lei Complementar n' 26,de II de setembro de 1975, para determinar a adminis­traçào do PIS-PASEP, por um Conselho Diretor com re­presentaçào de trabalhadores e servidores e determinaoutras providências".

Projeto de Lei n' 1.136/83 - "Do Senhor Celso Peça­nha, que "concede aposentadoria espccial ao jogadorprofissional de futebol, aos 15 anos de exercício na ativi­dade".

Projeto de Lei n' 1.160/83 - Do Senhor Celso Peça­nha, que "acrescenta dispositivos à CLT, dispondo sobrecondições de trabalho dos Assistentes Sociais":

Projeto de Lei n' 1.307/83 - Do Senhor Celso Peça­nha, que "concede aposentadoria aos ascesorist~s aos 25anos de serviço".

Projeto de Lei n' 1.609/83 - Do Senhor Celso Peça­nha, que "dispõe sobre a fiscalização, pelo sindicatos daseleições nas empresas".

Projeto de Lei n' 1.696/83 - Do Senhor Jorge Curi,que "Considcra como órgãos de utilidade pública os Sin­dicatos, as Federações e as Confederações constituidasno País,"

Projeto de Lei n' 1.710/83 - Do Senhor Nelson doCarmo que "equipara aos bancários os trabalhadores emempresas coligiadas, pertencentes ou prestadoras de ser­viço aos bancos e casa bancárias".

Projeto de Lei n' I.729/83 - Dá nova redação ao art.19 da Lei n' 6.439. de I' de setembro de 1977, determi­nando a inclusão de representantes das categorias profis­sionais e econômicas no colegiado que administra o Fun­do de Previdência Social."

Ao Senhor Deputado Ivo Vanderlinde

Projeto de Lei n' 626/83 - Do Senhor Iran Saraivaque "altera a redação do caput do art. 143 da Consoli­dação das Leis do Trabalho, para facultar ao empregadoa conversão de todo o período de férias em abono pecu­niário",

Projcto de Lei n' 1.882/83 - Do Senhor Anselmo Pe­raro, que "altera a redação do eaput do art. 487, da Con­solidação das Leis do Trabalho, aumentando o prazo es­tipulado para O aviso-prêvio".

Projeto de Lei n' 1.676/83 - Do Senhor AlbéricoCordeiro quc "dá nova redação do art. I' da Lei n'5.958. de 10 de dezembro de 1973, que dispõe sobre a re­troatividade da opção pelo regime do Fundo deDaran­tia do Tempo de Serviço".

Ao Senhor Jos~. Lins de AlbuquerqueProjeto de Lei n' 1.822/83 - Do Senhor Siqueira

Campos, que "acrescenta § 4' ao art. 71 da Consolidaçãodas Leis de Trabalho".

Ao Senhor Deputado Júlio CostamilanProjeto de Lei n' 973/83 - Do Senhor Francisco Pin­

to, que "dispõe sobre o pagamento de férias autorizadasaos trabalhadores, dando nova redação ao art. 145 daConsolidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' 1.394/83 - Do Senhor Anselmo Pe­raro, que. "dispõe sobre a aposentadoria aos 25 anos(vinte cinco anos) de serviço aos Representantes de La­boratórios de Divisão Farmacêutica".

Projeto de Lei n' 1.447/83 - Do Senhor Márcio Ma­cedo, que "institui Administração Colegiada no SistemaNacional de Previdência Social, e dá o-utras providên­cias".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção !)

Projeto de Lei n' 1.704/83 - Do Senhor MarceloCordeiro, que "equipara a jornada de trabalho dos Eco­nomiários com a dos Bancários".

Ao Senhor Deputado Luiz HenriqueProjeto de Lei n' 426/83 - Do Senhor Borges da Sil­

veira, que "altera dispositivos da Lei n' 5.890, de 8 de ju­nho de 1973, relativos ao cálculo para concessão de be­nefícios previdenciários.

Projeto de Lei n' t200/83 - Do Senhor HenriqueEd~ardo Alves, que "altera dispositivo da lei n' 3.807, de26 de agosto de 1960 - Lei Orgánica da Previdência So­cial."

Projeto de Lei no 1.741/83 - Do Senhor FranciscoAmaral, que "institui a estabilidade no emprego nas con­dições em que menciona, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 1.785/83 - Do Senhor Jorge Caro­ne, que "Autoriza a instalação de restaurantes popularespelo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição naforma que especifica".

Ao Senhor Deputado Mário de OliveiraProjeto :de Lei n' 605/83 - Do Senhor Carlos Teixei­

ra. que "Dispõe sobre o exercício da profissão de Técni­co· Agropecuário".

Projeto de Lei n9 1.192/83 - Do Senhor FreitasNobre, que "Acrescenta dispositivo à Lei no 5.890, de 8de junho de 1973, que alterou a legislação de previdênciasocial".

Projeto de Lei n' 1.337/83 - Do Senhor FranciscoDias, que "Modifica a redação do parágrafo 9', do art.10. da Lei n' 5.890, de 8 de junho de 1973, que "altera alegislação de previdência social e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei n° 1.399(83 - Do Senhor FranciscoDias. que "dispõe sobre moradias para empregados do­mistieos, nas condições que especifica, e dá outras provi­dencias".

A Senhora Myrtes BevilácquaProjeto de Lei n' 901/83 - Do Senhor Leônidas Sam­

paio que "dispÕe sobre a aposentadoria especial para osque trabalham em turnos alternados, c dá outras provi-déncias". .

Projeto de Lei no 627(83 - Do Sr. Francisco Dias,que "estabelece porcentagens mínimas de menores nonúmero de empregados de empresas e tetos para os sa­lários desses menores e determina outras providências".

Projeto de Lei n' 1.756(83 - Do Senhor HenriqueEduardo Alves. que "acrescenta dispositivos à Lei n'4.749. de I2 de agosto de 1965, que dispõe sobre o paga­mento da gratificação prevista na Lei n' 4.090, de 13 dejulho de 1962".

Ao Senhor Nelson Wedekin:Projeto de Lei n' 473/83 - Do Senhor Marcondes Pe­

reira, que "Cria o Fundo Nacional de Pleno Emprego(FNPE) para a aplicação do disposto nos arts. 43, item Xe 165, item XVI, da Constiluição Federal. referente aoseguro-desemprego, e determina outras providências".

Projeto de Lei n' 1.336/83 - Do Senhor FranciscoDias, que "Dispõe sobre o trabalho do nutricionista nasempresas que menciona, e dá outras providências".

Ao Senhor Deputado Renan Calheiros:Projeto de Lei n' 424/83 - Do Senhoro Borges da Sil­

veira, que "Altera a redação do art. 80 da CLT, dispon­do sobre o salário do menor".

Projeto de Úi. n' 1.269/83 - Do Senhor Márcio Ma­cedo. que "Acrescenta parágrafo ao art. 11 da Consoli­dação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei no 1.53 t/83 - Do Senhor Ibsen Pinhei­ro, que "Introduz parágrafo único ao art. n' 464, daConsolidação das Leis do Trabalho. e dá outras provi­dêndas",

Novembro de 1983

Ao Senhor Deputado Ronaldo Canedo:Projeto de Lei Complemenlar no 39/83 - Do Senhor

Edme Tavares. que."Altera dispositivo da Lci Comple­mentar nQ I I,I de 25 de maio de 1971, que instituiu oPRORURAL".

Projeto de Lei n' 1.645(83 - Do Senhor Paulo Lusto­sa, que "Estabelece o valor da receita bruta como basede cálculo das contribuições das empresas para a Previ­dência Socia!"

Projeto de Lei Complementar n' 80/83 - Do SenhorAmaury Müller, que "Dá nova redação aos arts. 4' e seuparágrafo único e 5'. da Lei Complementar n' I I, de 25de maio dc 1971, quc institui o Programa de Assistênciaao Trabalhador Rural (PRORURAL)

Projeto de Lei n' 1.205(83 - do Senhor Renato Cor­deiro.. que "Determina que pelo menos 10% do quadrode telefonista, das empresas de telefonia, sejam ocupadaspor paraplégicos.

Ao Senhor Deputado Sebastião Ataíde:Projeto de Lei n' 1.743-A/79 Do Senhor Sérgio Ferra­

ra, Emenda Oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n9

1.743-A, de 1979 que "dispõe sobre a profissão deGarçon. fixa o salário mínimo profissional, e determinaoutras providências".

O Senhor Deputado Djalma Bom. Presidente da Co­missão de "trabalho e Legislação Social, em 7-( I-83, feza seguinte distribuição:

Ao Senhor Deputado Francisco Amaral:Projeto de Lei n' 06/83. do Poder Executivo, que "Es­

tabelece normas sobrc processo do trabalho".Brasília, 7 de novembro de 1983. - Agassis Nylander

Brito, Secretário.

REDISTRIBUIÇÃO N' 11/83

O Presidente da Comissão de Trabalho e LegislaçãoSocial, Deputado Djalma Bom, fez a seguinte redistri­buiÇão em 9-11-83:

Ao Senhor Deputado Antônid Amaral:I - Projeto de Lei n' 53/83, do Sr. Adhemar Ghisi,

que "Acrescen!a dispositivo a CLT, para o fim de adotaro princípio da lealdade processual na Justiça Trabalhis­ta".

Ao Senhor Deputado Amadeu Geara:Projeto de Lei no 135/83, do Sr. Francisco Dias Alves,

que "Acrescenta um parágrafo ao art. 487 da CLT, c dáoutras providências".

Ao Senhor Deputado Nelson Wedekin:Projeto de Lei no 1.727/83, do Sr. Santinho Furtado,

que "Considera penosas as atividades profissionais queespecifica, assegurando a seus integrantes o direito ãaposentadoria especial".

Brasília, 9 de novembro de 1983. - Agassis NylanderBrito, Secretário.

APOSTILA

De acordo com o § 2' do artigo 2' da Lei n' 6.325, de14 de abril de 1976, O inativ~' J~SÉ FERREIRA DEAQUINO passa a ser considerado aposentado no cargode Têcnico Legislativo, CD-AL-O11, Classe Especial,Rcferência NS.25, acrescido das vantagens previstas noartigo 171 da Resolução n9 67, de 9 de maio de 1962, deconformidade com o artigo 3° da Lei n' 5.902, de 9 deju­lho de 1973; no artigo 2' § 2' da citada Lei n' 6.325, de1976. combinado com o artigo 6' da Resolução n'I, de 7de março de 1980: e nos artigos 2', § 20 e 70 desta Reso­lução, a partir de 27 de outubro de 1983.

Diretoria-Geral, 16 de novembro de 1983. - AdelmarSilveira SabiDO, Diretor-Geral.

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Novembro de 1983 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 19 12933

ERRATA

Republique-se, por haver saído com incorreções no,DCN-143, de 1'-11-83, pág, 11-871:

ATO DA MESA N' 17, DE 1983ANEXO 1

Incentivo ao Mérito Funcional Faixas de Retribuição

com o inciso II do art. 4' do Ato da Mesa n' 26, de 1973,e tendo em vista a decisão da Mesa em reunião de 09 denovembro de 1983, resolve, credenciar o Dr. Fernandoda Cruz Lopes como representante da Federação Nacio­nal dos Economistas.

Câmara dos Deputados, de novembro de 1983. - Fer­nando Lyra, Primeiro Secretário.

APOSTILA

De acordo com o § 2' do artigo 2' da Lei n' 6.325, de14 de abril de 1976, a inativa Yolanda Mendes passa aser considerada aposentada no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-AL-OIl, Classe Especial, Referência NS.25,acrescido das vantagens previstas no artigo 171 da Reso­lução n' 67, de 9 de maip de 1962, de conformidade como artigo 3' da Lei n' 5.902, de 9 de julho de 1973; no arti­go 2' § 2' da citada Lei n' 6.325, de 1976, combinado como artigo 6' da Resolução n' 1, de 7 de março de 1980; enos artigos 2', § l' e 7' desta Resolução, a partir de 31 deoutubro de 1983.

Diretoria-Geral, 16 de novembro de 1983. - AdelmarSilveira Sabino, Diretor-Geral.

PORTARIA N' 40/83

o Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, deacordo com o art. 60 do Regimepto Interno, combinado

Faixas

XIX

Beneficiários

Ocupantes de Cargos DAS-GOcupantes de Cargos DAS-S

VIIIVIIVI

IV

III

II

I

Ocupantes de Cargos DAS-4Ocupantes de Cargos DAS-3

Ocupantes de Cargos DAS-2 e DAS-lOcupantes de Função DAI-3NS e En­cargos de Representação de Gabinete(Secretário Particular)

Ocupantes de função DAI·2NS e En­cargos de· Representação de Gabinete(Oficial de Gabinete)

Ocupantes de Função DAT-INS. DAI­3NM e Encargos de Representação de

Gabinete (Auxilillr de Gabinete)Ocupantes de função DAI-2NM

Ocupantes de função DAI-lNM

Ocupantes de Encargos de Represen­tação de Gabinete

(Ajudante A e B)

:.:?

2/83

23/83

20/83

25/85

35/83

37/83

38/83

JOÃO liE:RCULINO

OSWALDO LIMA FILHO

RAYMUNDO ASFORA

OSVALDO MELO

FERREIRA MARTINS

CRISTINA TAVARES

StRGIO CRUZ

SQ7.-icita ín[ol'maçõrJG à SEPLAN r;ob1:>~J 08 rJumentOo'~

do;; pl'eços dos derivados de pe.t1·ó7.eo.'

Solicita informações ao MINISíÉRID DA FAZENDA 80

bl'e a l'emeS3a de dóZares para o exterior' por em­

presas nac'ioJ1,ais e estl"angeil'as j em 1980, 1981 r;;

1982.

Soliaita in{o,'maçõaD ao MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

SObp8 projetos e reoursos para a oonstl'uç~O de

uma penitenciár>ia em Campina Grandl;1 (PEJ..

Solioita informações ao.MEC sobre as obras do

Patpimânio Histórico de BeZém do Pará.

So~icit;a informações ao 51' .. MINISTRO BXTRAORDI­

NÁRIO PARA ASSUNTOS FUND.IÁRIOS spbre a arreaad~

ção pelo INCRA~ nos exera{cioB de 1978 a 1982~

do Imposto Te'Prito:t'iat Rural •.

Soliaita informações ao INSTITUTO BRASILEIRO DE

DeSENVOLVIMENTO FLORESTAL - IBDF sobre os proj~

tos apZ'ovado3 pelo órgão nos úZtimos e anO.8.

Soliaita informações ao MINISTeRIO DO INTERIOR

sobre o número de mutuários do Sistema Finan­

~eiro de Habitação inadimplentes nos últimos

5 anos.

D.';T.4 C~ :':::::;'';:':.'; .~:::: C.·:3':::E::2 ::::;{::::??Z3:Ei.:·c'~.!. DI. '=:~?:"3:'::;..:_

Df. SC~-20~ de 09.D~.83

Df. SGM-323 j de 21.0~.83

Of. SGM-394~ de 24.06.83

Df. SGU-395, d, 24.06.83

Of. 8GM-586, d, 29.08.83

Of-SGM-588, de 29.08.83

Of.SGM-l.046, de 11. 11. 83freiteração). -

Of. SGM-589, de 29.08.83

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12934 Sábado 19

:;2 AUt.?OR

41/83 SIEGFRIED HEUSER

42/83 FRANCISCO AMARAL

43/83 FRANCISCO AMARAL

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETlRIA-GERÂL vA UESh

~ 9 !3 "

REQlIZ?Il1EI/1"OS DE INFDR/'!AÇOES ENC.:'.~!I!,1H;:;';OS

E!·1~!!TA

Solioita informações ao'MINISTtRIO DA FAZENDA

soLre o montante deduzido do Imposto de Renda

a ,,;;,:tu Lo do crédito financeiro ana.lisado po>:'.

empresas de capitais nacionais e po~ empresas

de capitaL estrangeiro.

Solioita informações ao BANCO NACIONAL DE RABITAÇÃO sobre os mutuários em atraso nas preE

tações da casa própria.

Solioita infopmaçoas ao MINISTtRIO DO INTERIOR

sobre aquisição de ter~enos peto BNH nos últi-

Novembro de 1983

,9;;1:4 DJ: !E:>:::S~.!: ;'0 S.:"=:.:":::::: ::::.~~ ;.~

PRE5I:;t:lCI.!.. D.';' R::?~'::':~~

Of. SGM-592, de 29.03.83

Of. SGM-593, de 29.08.83

57/83

58/83

59/83

60/83

61/83

62/83

63/63

54/83

65/83

66/83

67/83

FRANCISCO AMARAL

FRANCISCO AMARAL

flALL ·FERRAZ

OSVALDO MELO

S/tLIO DUQUE

CRISTINA TAVARES

FRANCISCO AMARAL

RAYI1UI/DO ASFORA

RAYl<UNDO ASF(JRA

ALBERICO CORDEIRO

PAULO MIIICARONE

SvZicita informações ao MINISTÉRIO" DAS MINAS E

ENERGIA sobra a Conta Ue Reserva GZobaZ de Re­

versão, movimentada pe~a ELETROBRAS.

SoZicita informações aos MINISTtRIOS DA FAZEN­

DA, SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESlDtllCIA

DA REPOBLICA e MlNISTtRIO DA PREVIDtNClA E AS­

SlBTtNCIA SOCIAL, sobpe o débito da Un~ão para

com a Previdência Soaiat.

SoZ~cita ~nfopmaçõas ao MINISTtRIO DA AGRICUL­

TURA sobre a impZantação do Parque NacionaZ da

Capivara~ em são Raimundo ponato~ no Piau{.

Soliclta informações ã SRCRH7'r:RFh lJ.~' PLl.lli:.~JI.,'4i~·:1

TO DI'. PRESIJJf'llCII'. N. REPOliLJC.~ ool,,'e " im!,Zant~

ção de Tró[eibus em Be~5m.

So lioita infol'mações ao gIlJJS~'EIIIO DA· !.EROlllfuTT

CA sob~e aa obras de ampliação do ~~~oporto de

Uacaé J no Estado do Rio de. Jar.eil'o.

Sol.·i.oita illformaçoes ao MlNI8TERID DO ·TlITERIOR

sÇ)bi.'g a si tuação ;juX'1~dico-fino.nueil.'a do Conju::!­

to Rosidencial YpirangaJ

em Rauife.

SoZicita infoY'mações ao !1INIS-TRRIO [)fJ. PRE:VID'ClJ­

elA E ASSIS'l'r::NCIA SOCIAL so1>1'a os d5bU08 em

atraso das pY'efei-tuvas munioipaf.n .) ~o}))·c aool'­

dos para pagamento parceládo.

Solicita injormações ao MINISTgRTO Dl AGRICUL­

TURA"soore a inte~venção na Cooperativa Regio­

nal dos Produtores de Sisal da Pa;tl(f{ba.

SoZicita informações ao MINIBTERIO DO lI/TERrOR

sobre a paralização das obras pa Barragem de

"Curimatã"., no Estado 'da Pa1"aiba.

SoZicita informações. ao MINISTERlO DA lNDOSTRIA

E 1)0 COMERCIO sobra programas destinados fI) de­

senvoZvimento da atividade tupístiaa do Nordes-

te.

Solioita informações ao MINISTCRIO DA FAZENDA

so1>1'e os gastos e as ap~ioações do Fundo PIS/PASEP.

Of. SGM-820, de 04.10.83

Of. SGI1-821, da 04.10.83

Of. SGU-822, de 04.10.83

Df. SG/.I-823, de 40.10.83

Of. SGU-824~ d~ DJ.l0.83

Of. SGM-825, da 01.10.83

Of. SGM-1.045, da 11.11.83 (riti3mção

Of. SGM-828, de 04.1P.83

Of. SGM-d27, da 04.10.83

Of· SG14-828, ·de 04.10.83

Of. SGM-829, de 04.10.83

Of· SGM-830, ao 04.10.83

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Novembro de 1983!

69/83

70/88

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80/88

. 81/83

82/83

83/83

84/83

85/83

88/88

87/83

/,UTO?

OSV/,LDO NiiLO

h'tLIC DUQUE:

OSVALDO MELO

FRANCISCO AMARAL

RAYMUllDO ASFaRA

FRANCISCO AMARAL

EDUARDO MATARAZZOSUPLICY

BRANDÃO MONTEIRO

RUBEN FIGUEIRIJ

FRANCISCO AMARAL

EDUARDO MATARAZZOSUPLICY

FRANCISCO AMARAL

RAYMUNDO ASpaRA

DANTE DE OLIVEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRn:;.~A-GERAL DI, I1ES~.

1 9 8 3

?EOU:RIUEUTOS DE INFCRUÁÇÕES ENCI.XltHADOS

El·:EHTA

So7,1:C1:ta 1,r.roY'm(l~(ier; {10 l.fINISTgRIO DAS MIrJAS E

E-A'ERGTIi r!(1Dr'p. () Pr'ojeto da Fábrica Albrás-A Zu-

So l.ici. ta {)I}~"'l'maç3('F: à .SECRETARIA DE, P"{,ANE,IAME!!...

Tn rA FR~SIntNr.JIt Df; RErOBLICA sob~e e~pY'esan

b)'asilci~'a$ CO" R~dR pr6pria ou alugada 110 exte

1, iOJ'.

Solioita informações ao MINI5TfRIO DO IN2'ERIDR

sobre Projetos BNH-COHAB~ nc pG~á.

SoLiaita informações ao PODER EXECUTIVO sobre

a composição das deZegações oficiais b~asilei

2"as às Conferênoias Internacionais do Traba­

lho pTlomovidas pe~a Or'ganização InternacionaZ

do Trabalho - OIT.

Solicita info~maçõeG ao MINISTéRIO DO INTERIOl

sobre investimentos nas obras de abaste~im8ntç

da água de João Pessoa.

Soliaita info~mações ao MINISTtRIO DAS COMUN~

CAÇCJES sobre Da readusteo das tarifas te lefô-

n1.-Ca8

SoZicita informações ao MINIST~RIO DA FAZENDA

e ã SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDENCIA

DA REPdBLICA sob~e [aailidades de empréstimos

junto ao Banoo do'B~a8il e à Caixa Eoonômica

FBderal~ ao Grupo CO"J'loa-Brastel.

Soliaita informações ao MINISTfRIO DAS MINAS

E ENERGIA sobre a real 8~tuação do Garimpo

de Serra Pelúdcr~ no Estado do Pa;pá.

Soliaita informações ao MINI5TtRIO DA FAZENDA

e à SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDEnCIA

DA REPOBLICA sobpe o valor global dos finan­

oiamentos destinados ao estoque reguLador de

oarnes bovinas~'realizudoS peta COBAL em 1979:

1980 e 1981. "

801.ic1:ta ,:nformações ao NINI8TfRIO DA t'fit"VIDF:N

CIA E AS8ISTENCIA SOCIAL sobre débitos das p"!'!.

feitupas municipais.

Soliaita informações ao NINI8TtRIO DA FAZENDA

sobre os con~rato8 assinados pelas autoridades

monetária2 do Governo brasileiro com 08 bandOS

credores do B~a8il~ em 1982 0·1983.

Solieita informações ao MINISTtRIO DA JUSTIÇA

sobro e8~udos daqueZa Pasta a respeito da cpi~

ção de nOVaB Juntaa de Cçnci7#iação e Ju1.gamel1to

em todo o País.

Soliaita info~mações ao MINISTtRIO DO INTERIOR

sobre a criação ~e uma Dire~oria do DNOCS· no

Estado da Paralba.

Soliaita informa~s ao NINI8TtRIO DAS MINAS E

ENERGIA sobre a quant"r.dadc e ~ des ttr.açào do

ou~o extraida em Ser.ra PeZada.

SábaQo 19

DAT/. DA RZ:·:=:SSA.hO GA2I;:~':~ CI~'::' D.':;PR2SIDt!.'CIA DA H~?:·:;!:rIC.~

Of. 8011-832, de 01.10.88

Of. SGM-833, às D4.10.83

Df. $M-884, de 04.1Q.83

Df. SGM-835, de 04.10.83

Of SGM-83B, de 04.10.8;

Df. SGM-l047, de 17.11.88

Of. SGM-1048, de 17.11.83

Df SGM-104B, de. 17.11.83

Of. SGM-l050, de 17.11.83

Of. SGM-1051, de 17.11.83

O~. SGM-l052, de 17.11.83

Of. 8GM-l053, de 17.11. 83

Of. SGM-l054, de 17.11.83

9f. ~055, de 17.11.83

12935I

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12936 Sábado 19

!i9

88/83

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92/83

93/83

94/83

95/83

96/83

97/83

AUTOR

FRANCISCO AMARAL

AIRTON SOARES

MILTON REIS

HtLIO DUQUE

NILSON GIBSON

DANTE DE OLIVEIRA

JORGE VIANNA

GERSON PERES

PAULO MIlICARONE

BRABO DE CARVALHO

DIÁRI,O DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

1 ~ B 3

SoZicita i11.foT'mações ao l.fItlIETERIO DAS MINAS E

ENERGIA sobre e::cpo,'tações de exc.edentes ds ga­

80 li na •

SoZícita informações à SECRE~"ARI.4 DE PLANEJAMZ!!..

TO DA PRESJDÉNCIA DA REPOBLICA soóre o pessoaL

das entidades estatais.

SoLicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZENDA

sobre as instituições no Mercado de Capitais

que reaebepam assistênaia finanoeira no prese~

te exel'oicio.

SoLicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZENDA

80bre o mon:tante dos reouY'sos auf;orizaà'as a f~

vaI' das Cooperativas Agr{caZas~ Estado por Es­

tado.

SoUcita informações ao MIIIIS1'ÉRIO DA PREVIDEJ!.

CIA·E ASSI5T2NCIA SOCIAt sobre ocorrências de

fraúdes em benefioios de aposentado~ias aonoe­

didas a mot;o1"istas:J -no mUn1-o'Íp1:0 de Belo Jar­

dim~ em Pernambuco.

SoZicita informações ao MIllISTtRIO DA IHD~STRIA

E DO COMÉRCIO sobre projetos de insta~ção das

Usinas de Álcool. de Santa Terezinha e Luaiára:Jem Ma7;O Grosso.

SoLicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA

sobre a participação das Instituições Financef

ras em outras empresas· ou atividades.

SoLicita informações ao MINISXtRIO DA FAZENDA

sobre as obras às construção do edificio sede

do Banco Central. do Brasil~ em Belém.Solicita informações ao MINIST~RIO DA FAZENDA

sobre o afastamento do Pats de servidores doGabinete do Ministro.

So~icita informações ao MINISTtRID DAS MINAS E

ENERGIA sobre a viagem do Ministro a CZeveland.

Novembro de 1983

D;'~A .:;.~ .~~,~::SS..;. ;'J G!3:::~:=: ~:;.:!. .:.~

p.=eSI~~::C~}> ü/, ~~~?~E~:~;'

Df. SGM-1056, de 17.11.83

Of. SGM-1057, de 17.11.83

Df. SGM-1058, de 17.11.83

Df. SGM-1059, de 17.11.83

Df. SGM-10CO~ de 17.11.83

Of. SGI1-1081, .de 17.11.83

Of. SGM-10C2, de 17.11.83

Of. SGM-1063, de 17.11.83

Of. SGM-1064, de 17.11.83

Of. SGM-1065, de 17.11.83

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MESALIDERANÇAS

Presidente:

Flá.vio Marcílio - PDS

1.°_Vice-Presidente:

PauJino Cícero de Vasconcellos - PDS

2.°_Vice-Presidente:

Walber Guimarães - PMDB

1.°-Secretárlo:

Fernando Lyra - PMDB

2.0 -Secretário:

Ary Kffuri - PDS

3.0 -Secretário:

Francisco Studart - PTB

4.0 -Secretário:

Amaury Müller - PDT

SUPLENTES

Osmar Leitão - PDS

Carneiro Arnaud - PMDB

José Eudes - PT

Antônio Morais - PMDB

PDS

Lider:

Nelson Marchezan

Vice-Lideres:

Alcides Franciscato

Amaral NettoDjahna BessaEdison LobãoGióia JúniorJoaci! PereiraJorge ArbageRicardo Fiuza

Siqueira CamposCelso Barros

Nilson GibsonJosé Lourenço

Francisco BenjamimAugusto Franco

José Carlos FonsecaSaramago Pinheiro

otávio CesárioAdhemar GhisiAugusto Trein

PMDB

Lider:

Freitas Nobre

Vice-Líderes:

Egidio Ferreira Lima

8inval Guazzel11Cardoso Alves

Carlos Sant'AnaChagas VasconcelosDel Bosco AmaralEpitácio Cafeteira

Haroldo LimaHélio Duque

Hélio Manhães

Iram SaraivaJoão Herculino

João HerrmannJorge Medauar

José Carlos VasconcelosJuarez BatistaLélio de SouzaLuiz Henrique

Marcelo CordeiroMárcio Macedo

Mário FrotaPa.ulo MarquesRoberto Freire

Sebastião Rodrigues Jr.Walmor de Luca.

PDT

Líder:

Bocayuva Cunha

Vice-Líderes:

Nadir RossettiSérgio Lomba

Brandão MonteiroClemir Ramos

PTB

Líder:

Ivete Vargas

Vice-Líderes:

Celso peçanhaRicardo RibeiroGasthone Righi

PTLider:

Airton Soares

Vice-Líder

Eduardo Matarazzo suplicyIrma Passoni

DEPARTAMENTO DE COMISSÕES

COMiSSÕES PERMANENTES

1) COMISSÃO DE AGRICULTURA EPOLfTICA RURAL

Diretor: Jollmar Corrêa PintoLocal: Anexo II - Telefone 224-2848

Ramal 6278

Jonathas NunesRubens Ardenghi

Irineu Colato

Marcelo Gato

Onisio LudovicoPaulo MarquesPimenta da VeigaRaul FerrazVago

PDS

PDT

Mário JurunaVago

PT

PMDB

Suplentes

Evaldo AmaralJoão Rebelo

Eduardo MatarazzoSuplicy

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo II - sala 11 - R.: 6293 e 6294secretário: José Maria de Andrade Córdova

Adail VettorazzoBrasílio Caiado

2) COMISSAO DE CI~NCIA ETECNOLOGIAPresidente: Fernando Cunha - PMDB

Vice-Presidente: Dirceu Carneiro - PMDBVice-Presidente: Antônio Florêncio - PDS

TitularesPDS

Jorge UequedJorge Vargas

Arildo Teles

Jorge VargasManoel AffonsoManoel Costa JúniorMansueto de LavorNelson AguiarOlavo Pires

Epitácio BittencourtEstevam GalvãoHumberto SoutoIsrael PinheiroJosé Carlos FagundesOtávio CesárioOsvaldo CoelhoPedro GermanoPrisco VianaRubem MedinaSalles Leitesebastião Curió

PMDBDel Bosco AmaralDoreto CampanariHélio DuqueIsrael Dias-Novae:;JoáoBastos

PDTSérgio Lomba

PT

PMDB

Juarez BernardesLéliO SouzaMárcio LacerdaMarcondes PereiraMattos LeãoMelo FreireOswaldo Lima FilhoRa.ul BelémSantinho Furtado

Suplentes

PDS

Afrisio Vieira LimaAlceni GuerraAntônio DiasAntôniO FariasAntônio FlorêncioAntônio MazurekAntônio UenoAssis CanutoCristina CortesDarcy PozzaDiogo NomuraEnoc Vieira

Agenor MariaAntônio CAmaraCarlos MosconiCasildo Malda.nerDante de Oliveira

Airton SandovalAroldo MolettaCardoso AlvesCarlos VinagreFernando GomesGeraldo FlemingHarry AmorlmIvo VanderlindeJorge ViannaJuarez Batista

Airton Soares

Aldo PintoOsvaldo Nascimento

Gerardo RenaultHélio DantasJoão Carlos de CarllJoão PaganellaJonas PinheiroLevy DiasMaçao TadanoPedro CeolimReinhold StephanesRenato CordeiroSaramago PinheiroWildy Vianna

Coordenação de Comissões PennanentesDiretora: Silvia Barroso Martins

Local: Anexo II - Telefone: 224-5179Ramais: 6285 e 6289

Adauto PereiraAlcides LimaAmilcar de QueirozBalthazar de Bem

e CantoBento PortoCarlos EloyCelso CarvalhoEmídio PerondiFabiano Braga CortesFrancisco SalesGeovani Borges

Presidente: Iturival Nascimento - PMDBVice-Presidente: José Mendonça de Moraes

PMDB

Vice-Presidente: Antônio Gomes - PDS

Titulares

PDS

Page 34: República Federativa do Brasil DIÁRIO~NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV1983.pdf · Ademir Andrade- PMDB; Antônio Amaral ... Anselmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek

3) COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

4) COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTIÇA

JG de Araújo Jorge

Suplentes

PDS

Fernando ,arvalho

ReunIões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Ramais 6304 e 6300Secretário: Iole Lazzarini

Gerardo RenaultGerson PeresJosé BurnettJosé CamargoJosé Carlos MartinezJosé Luiz \MaiaNaglb HaickelNylton VellosoOrlando BezerraRenato JohnssonVictor Trovão

PMDBMário RatoMiguel ArraesMúcio AthaydeNelson WedekinOswaldo Lima FilhoSebastião Rodrigues

JúniorVirgildásio de Senna4 vagas

PDT

João Faustino - PDSFerreira Martins - PDSHermes Zaneti - PMDR

TitularesPDS

Rômulo GalvãoSalvador JulianelliStélio DiasVictor Faccioni

Presidente: Pedro Sampaio - PMDBVice-Presidente: Genebaldo Correia. - PMDBVice-Presidente: Israel Pinheiro - PDS

TitularesPDS

José LourençoJosé MouraJosé Thomaz Non(,Luiz Antonio FayetOscar CorrêaPratini de MoraesRicardo FiuzaRubem MedinaSaulo QueirozSérgio Philomeno

PMDBHaroldo LimaHélio DuqueJoão AgripinoJosé UlissesManoel AffonsoOdilon SalrnoriaRalph BiasiSiegfried Heuser

6) COMISSÃO DE ECONOMIA,INDOSTRIA E COMéRCIO

PTFernando Carvalho

PTB

PDT

Eduardo MatarazzoSu,plicy

7) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO ECULTURA

Aldo Pinto

José GenoinoReuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 hora"Local: Anexo TI - Sala 4 - R.: 6314Secretária: Delzuite Macedo de ARUiar

PTRicardo Ribeiro

Alencar FurtadoAlberto GoldmanAntônio CâmaraArthur Virgilio NetoCiro NogueiraCoutinho JorgeCristina TavaresDarcy PassosGustavo Faria

Suplentes

PDS

PTB

Amaral NettoAntônio FariasAntOnio OsórioCelsO de BarrosEstevam GalvãoEtelvir DantasFernando CollorHerbert LevyJoão Alberto de SouzaJosé Jorge

Sebastião Nery

Adauto PereiraAicides FranciscatoBalthazar de Bem e

CantoCarlos VirgílioDjalrna BessaEduardo GalilEvandro Ayres de

MouraFelix MendonçaGeraldo BulhôesGeraldo Melo

PresidenteVice-PresidenteVice-Presidente

Carlos WilsonCid CarvalhoEuclides ScalcoHenrique Eduardo

AlvesIrajá RodriguesIrapuan Costa JúniorJosé FogaçaMarcelo Cordeiro

Darcilio AyresEraldo TinocoOly FacmnRita Furtado

Theodoro MendesValrnor Giavarlna

PT

PDT

Matheus Schmidt

PTB

Samir AchôaVirgildásio de Senna

França Teixeira

PDT

PMDB

Luiz LealMárcio MacedoMilton ReisRenan CalheirosRoberto FreireWagner Lago6 vagas

PTB

PT

Walter Casano.a

PMDB

PDT

Reuniões

Suplentes

POO

Mozarildo CavalcantiSérgio Philomeno

PMDBMário FrotaRonaldo Campos2 vagas

SuplentesPOO

Brandiio Monteiro

Gastone Righi

José Genoino

Floriceno Paixão

Amadeu GearaCardoso AlvesFrancisco AmaralIbsen PinheiroJorge LeiteJorge MedauarLélio SouzaLuiz Henrique

Airton Soares

Raimundo LeiteRaymundo As1'6raSérgio Murllo

Albino CoimbraFigueiredo Filho

Terças, quartas, quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 17 - Ramal 6.308Secretário: Ruy Ornar Prudêncio da Silva

Aécio CunhaCláudio Philomeno

Aurélio PeresJosé Carlos

Vasconcellos

5) COMISSÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR

Nilton Alves

Agenor MariaDel Bosco AmaralHélio Manhães

Presidente: Paulo Lustosa - PDSVice-Presidente: Agnaldo Timóteo - PDTVice-Presidente: Olivlr Gabardo - PMDB

Titulares

PDS

Celso Barros Lázaro CarvalhoDarcílio Ayres Magalhães PintoEdison Lobão Nelson MorroFrancisco Benjamim Ney FerreiraGomes da Silva Osmar LeitãoGonzaga Vasconcelos Pedro ColinHélio Correia Ricardo FiuzaJoão Paganella Ronaldo CanedoJosé Carlos Fonseca Sarney FilhoJosé Mendonça Bezerra Tarcísio BuritiJosé Penedo Theodorico FerraçOJutahy Júnior

Celso Peçanha

Réuniões:Quartas e Quintas-feiras. às 10:00 horasLocal: Anexo TISecretária: Maria Júlia RabeIlo de Moura

José BurnettJúlio MartinsMário AssadNatal GaleNilson GibsonOctáVio CesárIoOsvaldo MeloRondon Pacheco

PMDBCarneiro ArnaudIbsen PinheiroMarcelo Medeiros

PDT

PDT

Pedro CeolimRômulo GalvãoSaulo QueirozVingt Rosado

PMDB

Sérgio MuriloVagoVago

PTB

PMDB

João GilbertoJorge CaroneJosé MeloJosé Tavaresanisio LudovicoPimenta da VeigaPlínio Martins

Presidente: Henrique Eduardo AlvesPMDB

Vice-Presidente: Moacir Franco - PTBVice-Presidente: José Carlos Martinez - PDS

Titulares

PDSSalles LeiteSiqueira CamposVieira da Silva

Anibal TeixeiraAntônio MoraisCarlos Wilson

Sebastião lTery

Alair FerreiraFernando CollorFrança TeixeiraManoel Ribeiro

Heráclito FortesMárcio BragaPaulo ZarzurSamir Achôa

Presidente: BOnifácio de Andrada - POOVice-Presidente: Leorne Belém - PDSVice-Presidente: Brabo de Carvalho - PMDB

Titulares

PDSAfrisio Vieira LimaAntônio DIasArmando PinheiroDjalrna BessaEduardo GalilErnani SatyroGerson PeresGorgônio NetoOuido MoeschHamilton XaVierJairo MagalhãesJoacil PereiraJorgp. Arbage

Carlos VirgilioGióia JúniorJaime CâmaraMagno Bacelar

Ademir AndradeAluizio CamposArnaldo MacielDjalrna FalcãoEgIdio Ferreira LimaElquisson SoaresJoiio Cunha

PMDB

CrIstina Tavares VagoManuel VIana VagoSinval Guazzelli

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo TI - Sala 3 - R.: 6295Secretário: Luiz de Oliveira Pinto

Page 35: República Federativa do Brasil DIÁRIO~NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV1983.pdf · Ademir Andrade- PMDB; Antônio Amaral ... Anselmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek

Moacir FrancoPT

PDTAmUas do Nascimento Clemir Ramos

PTB

Irma PassoniReuniões:Quartas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 9 - R.: 6318Secretária: Tasmânia Maria de Brito Guerra

NagilJ HaickelNosser AlmeidaPaulo GuerraRita FurtadoRubem' Ardenghi

João HerrmannJosé Carlos VasconcelosManoel Costa Jr.3 vagas

PDS

Irineu ColatoJosé Mendonça BezerraJosué de SouzaOtávio CesáIioUbaldo BarémWildy Vianna

PMDB

Luiz GuedesMárcio SantilliOrestes MunizRandolfo BittencourtRonaldo CamposSérgio Cruz

Suplentes

Adhemar GhisiAlbino. CoimbraAntonio MazurekAssis CanutoBento PortoFrança Teixeira

Aldo ArantesDante de OliveiraEduardo Matarazzo

Suplicy (PT)Gilson de BarrosIbsen PinheirO

Coutinho JorgeDomingos LeonelliFr·eitas NobreHaroldo LimaIsrael Dias-Novaes

11) COMISSAO DO fNDIOPresidente: Mário Juruna - PDT

Vice-Presidente: Alcides Llma - PDSVice-Presidente: Ricardo Ribeiro - PTB

Titulares,PDS

Jaime CâmaraJoão Batista FagundesJoão PaganellaJosé FernandesManoel RibeiroMozarildo Cavalcante

PMDB

Jayme SantanaRenato JohnssonVicente Guabiroba

J essé FreireRenato CordeiroThales RamalhoWanderley Mariz

PMDB

Raul BelémRuy CôdoWilscn Vaz

PDT

PMDB

Múcio AthaydeSérgio CruzWalmor de Luca

PDTVago

PTB

Suplentes

PDS

Ademir AndradeDomingos JuvenilLeopoldo BessoneMarcos Lima

Nadyr Rossetti

Ricardo Ribeiro

Angelo MagalhãesCelso CarvalhoEtelvir DantasFerreira Martins

Presidente: Irajá Rodrigues - PMDBVice-Presidente: Floriceno Paixão - PDTVice-Presidente: José Carlos Fagundes - PDS

Titulares

PDS

Luiz BaccariniLuiz LealMoysés Pimentel

9) COMISSÃO DE FINANÇAS

Aécio de BorbaChristóvam ChiaradiaFernando MagalhãesIbsen de Castro

PT

PMDB

Márcio BragaRandolfo BittencourtRaymundo UrbanoTobias AlvesWall Ferraz

PDTWalter Casanova

PTB

SuplentesPDS

Magno BacelarNorton MacedoOscar AlvesSimão SessimVieira da Silva

PMDBMarcondes PereiraOctacilio AlmeidaOlivir GabardoPaulo MarquesRaimundo Asfóra

Arildo Teles

Luis Dulci

Aldo ArantesFrancisco AmaralGenebaldo CorreiaGenésio de BarrosJoão HerculinoLuiz Baptista

Celso Peçanha

Albérico CordeiroBrasílio CaiadoCunha BuenoJairo MagalhãesLeur Lomanto

Carlos Sant'AnnaCasildo MaldanerDionísio HageFrancisco DiasJoão Bastos

PDT

PTBArildo Teles

Ricardo RibeiroReuniões:

Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Plenário da Comissão de Defesa do

ConsumidorSecretária: Maria Linda Morais de MagalhãesRamais: 6386 e 6387

PTB

PDT

Agnaldo Timóteo

Vago

Aldo Arantes José Maria MagalhãesCarlos Alberto de Carli Luiz BaptistaDante de Oliveira Luiz GuedesDilson Fanchin Manoel Costa Jr.Domingos Leonelli Mansueto de LavorJorge Medauar Mário FrotaJosé Carlos Olavo Pires

Vasconcelos Orestes MunizJosé Maranhão Pedro Novaes

Pa>euniões~

Terças-feiras, às 10 horasQuintas-feiras, às 9 horasLocal: Plenário da Comissão de RedaçãoSecretário: Ivan Roque Alves - R.: 6391 e 6393

12) COMISSÃO DO INTERIOR

Presidente: Inocêncio Oliveira - PDSVice-Presidente: Evandro Ayres de MOura

PDS

Vice-Presidente: Heráclito Fortes - PMDB

PMDB

Albérico Cordeiro Leur LomantoAngelo Magalhães Lúcia ViveirosAntônio Mazurek Manoel GonçalvesAntônio Pontes Manoel NovaesAssis Canuto Milton BrandãoAugusto Franco Nagib Haicke1Clarck Platon Nylton VellosoCristino Cortes Orlando BezerraGeraldo Melo Osvaldo CoelhoGilton Garcia Paulo GuerraJoão Rebelo Pedro CorrêaJosé Luiz Maia Victor TrovãoJosé Mendonça Bezerra Vingt RosadoJosué de Souza Wanderley MarizJutahy Júnior

'ritulares

PDS

Haroldo SanfordJoão AlvesOzanam Coelho

Manoel NcvaesMarcelo LinharesUbaldo BarémWilson Falcão

Ulysses GuimarãesWílson Vaz

PTB

PMDB

PTB

PMDB

Siegfried Heuser2 vagas

PTB

Suplentes

PDS

Aécio de BOrbaAlvaro GaudêncioAmílcar de QueirozJorge ArbageJosué de Souza

Alencar FurtadoFrancisco Pinto

Mendonça Falcão

Augusto TreinCastejon BrancoFurtado LeiteGeraldo Bulhões

João HerculinoRoberto Rollemberg

RicardO Ribeiro

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 hora"LOClll: Anexo II - Sala 15 - R.: 6325Secretário: Geraldo da Silva.

Presidente: Humberto Souto - PDSVice-Presidente: Nosser de Almeida - PDSVice-Presidente: Milton Figueiredo - PMDB

Titulares

PDS

10) COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FI­NANCEIRA E TOMADA DE CONTAS

Celso Peçanha

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo II - sala n.o 16 - R.: 6322 e 6323Secretário: Jarbas Leal Viana

PDT

José Carlos MartinezJosé MouraManoel RibeiroPaulo Lustosa

PMDBHeráclito FortesJosé Eudes (PT)Manoel AffonsoMilton Reis

PTB

SuplentesPDS

Aloysio TeixeiraBete Mendes (PT)Ciro NogueiraIbsen PinheiroJoão Bastos

Elquisson SoaresFelipe CheiddeHélio ManhãesHenrique Eduardo

Alves

Agnaldo Timóteo

Aécio CunhaAlércio DiasFernando CollorFrança Teixeira

Mendonça Falcão

Aécio de Borba Léo SimõesAlbino Coimbra Marcelo LinharesArolde de Oliveira Simão SessimFrancisco Erse Siqueira CamposJoão Carlos de Carli Victor Faccioni

PMUBLeônidas SampaioLuiz HenriqueRaul FerrazRoberto Rollemberg

8) COMISSÃO DE ESPORTE ETURISMOPresidente: Márcio Braga - PMDB

Vice-Presidente: Oly Fachin - PDSVice-Presidente: Albérico Cordeiro - PDS

TituIar..sPDS

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13) COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Luis Dulci

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10: 00 horasLocal: Anexo II - Sala 8 - R.: 6333

Miguel ArraesMilton ReisNelson AguiarOctacilio AlmeidaPaulo MarquesRenato BuenoRosa FloresSebastião Rodrigues

Júnior

J oacil PereiraJoão AlvesJoão Batista FagundesJoão Carlos de CarUJosé Thomáz NonôLúcia ViveirosNosser AlmeidaOscar CorrêaOsvaldo MeloOzanan CoelhoPaulo GuerraPaulo LustosaRaul BernardoSaramago PinheiroSiqueira Campos

PT

Manoel AffOnsoManoel Costa Jr.Odilon SalmoriaOrestes MunizPaes de AndradePedro SampaioRaymundo UrbanoRuy CôdoTheodoro MendesTobias AlvesUlysses GuimarãesWalter BaptistaVago

PDT

Jacques D'OrnellasSérgio Lomba

PTB

PDT

PMDB

Lúcio AlcântaraLudgero RaulinoMauro SampaioOscar Alves

P.MDBManuel VianaMário HatoMax Mauro

PDT

Vago

Jarbas VasconcelosJoão HerrmannJosé AparecidoJosé Carlos TeixeiraJosé FogaçaJúnia MariseLeopoldo BessoneMárcio MacedoMárcio Santilli

Armando PinheiroAugusto FrancoBonifácio de AndradaCláudio PhilomenoErnani SatyroFernando BastosFernando MagalhãesFurtado Lei~

Gilton GarciaGogônio NetoHamilton XavierHélio DantasHomero Santosítalo ContiJaime CâmaraJayme Santana

Anibal TeixeiraArnaldo MacielArthur Virgílio NetoBorges da SilveiraCarlos Sant'AnnaDionísio HageDjalma FalcãoGustavo FariaJoão CunhaJoão GilbertoJorge CaroneJuarez BernardesLuiz Guedes

José Eudes

Mendes Botelho

PT

Ivete Vargas

16) COMISSÃO DE SAüDEPresidente: Borges da Silveira - PMDB

Vice-Presidente: Carlos Mosconi - PMDBVice-Presidente: Tapety Júnior - PDS

Titulares

PDS

Suplentes

PDS

Abdias do Nascimento José FrejatClemir Ramos Nilton Alves

PTB

Agnaldo TimóteoJG de Araújo Jorge

Bete Mendes

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - sala 7 - R.: 6347 e 6348Secretária: Edna Medeiros Barreto

Albino CoimbraAlceni GuerraFigueiredo FilhoLeônidas Rachid

Anselmo PeraroDoreto CampanariEuclides ScalcoLeônidas Sampaio

PMDB

João AgripinoWalmor de Lucavago

PDT

PTB

PMDB

Flávio BierrenbachFreitas NobreIram SaraivaIrapuan Costa Júnior

João Herculino

PDT

Suplentes

PDS

José LourençoJosé MachadoLevY DiasLuiz Antonio FayetManoel GonçalvesPratini de MoraesRondon Pacheco

Suplentes

PDS

Siqueira CamposVago

PMDB

José Carlos VasconcelosPedro Novaes

PDT

Aécio CunhaAdhemar GhisiBento PortoClarck PlatonHaroldo Santordlrineu ColatoJoão Alberto de SouzaJosé Fernandes

Matheus Schmidt

Alberto GoldmanCoutinho JorgeFernando Santana

J oacil PereiraPrisco Viana

Daso Coimbra

Sérgio Lomba

Freitas NobreJúnia Marise

15) COMISSÃO DE RELAÇÕESEXTERIORES

14) COMISSÃO DE REDAÇÃO

Délio dos Santos

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - sala 14 - R.: 6342 e 6340Secretária: Laura Perrela Parisi

Presidente: Diogo Nomura - PDSVice-Presidente: Pedro Colin - PDSVice-Presidente: Israel Dias-Novaes - PMDB

Titulares

PDS

Adroaldo Campos Marcelo LinharesAntônio Ueno Nelson MorroCunha Bueno Norton MacedoEdison Lobão Ossian AraripeEnoc Vieira Paulo MalufFrancisco Benjamim Rubens ArdenghiJessé Freire santos FilhoJonathas Nunes Sarney FilhoJosé Camargo Tarcisio BuritiJosé Carlos Fonseca Thales RamalhoJosé Machado Theodorico FerraçoJosé Penedo Ubaldo BarémJosé Ribamar Machado Wilson FalcãoMagalhães Pinto VagoMaluly Neto

Moacir Franco

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 7 - R.: 6336Secretária: Allia Felício Tobias

Presidente: Aloysio Teixeira - PMDBVice-Presidente: Mário Hato - PMDBVice-Presidente: Rita Furtado - PDS

Titulares

PDS

DJalma Bessa SimãD SessimFrancisco Rollemberg

PMDB

Alfredo MarquesAluizio BezerraDaso CoimbraFernando Santana

Léo SimõesMaurício CamposNelson Costapaulo MelroPrisco VianaWolney Siqueira

Marcos LimaVicenLe Queiroz

PDS

João FaustinoJonas PinheiroJosé JorgeJosé MouraJúlio MartinsLéo SimõesLeorne BelémLúcio AlcântaraLudgero RaulinoMauro sampaioOssian AraripeRuy BacelarTapety JúniorVivaldo FrotaWilmar Pallis

PT

Mário Juruna

Ronaldo CamposSinval GuazzelliWagner LagoWalter BaptistaVago

PDT

PTB

Milton FigueiredoPlinio MartinsRaimundo LeiteRandolfo BittencourtRenato ViannaRuben FigueiróVagoVagoVagoVagoVagoVagoVagoVago

PDT

Osvaldo NascimentoPTB

PDT

PTB

VagCJo

PT

PMDB

Suplentes

Délio dos Santos

Irma Passoni

Oswaldo MurtaPaulo BorgesRaul FerrazRenato BernardiRoberto Freire

José Frejat

Aloysio TeixeiraAluizio BezerraAluizio CamposAnibal TeixeiraAroldo MolettaDenisar ArneiroFernando GomesHaroldo LimaHarry AmorimJoão HerrmannJoaquim RorizJosé MelloMarcelo COl1deiroMárcio Lacerda

Vago

Presidente: Hugo Mardini - PDSVice-Presidente: HoráciCJo Matos - PDSVice-Presidente: Cid Carvalho - PMDB

Titulares

PDS

Bayma JúniorEmUlo GalloEpitácio BittencourtEvaldo AmaralFelix MendonçaGonzs,ga VasconcelosJoão Batista Fagundes

PMDB

Nelson do Carmo

Adroaldo CamposAlcides LimaAlércio DiasAntônio AmaralAntônio OsórioBayma JúniorCelso BarrosChristóvam ChiaradiaEurico RibeiroFabiano Braga CortesFrancisco ErseFrancisco SalesGeovani BorgesfiSbert LevYHuga MardiniIbsen de Castro

Celso SabóiaGenésio de BarrosMarcelo Cordeiro

Nadyr Rossetti

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PDT

PMDB

17) COMISSÃO DE SEGURANÇANACIONAL

Suplentes

PDS

Leônidas RachidMaçao TadanoMauricio CamposPaulo MalU!Santos FilhoStélio DiasVictor FaccioniWolney Siqueira

Navarro Vieira FilhoPedro GermanoRaul BernardoSimão 8essimWilmm: Pallill

Paulo Zm:zurRUy CôdoSérgio FerraraTidei de Lima

Pr

PDS

PDT

PMDB

PMDB

Suplentes

Bete Mendes

José Colagrossi

Adail VettorazzoAmaral NettoAlcides FranciscatoAugusto TremCarlos EloyEdme TavaresEmidio PerondiEraldo Tinoco

Carlos PeçanhaDomingos JuvenilFelipe CheiddeJoaquim RorizPaulo Mincm:oni

Hélio CorreiaHomero SantosJairo AziJosé FernandesLázaro CarvalhoManoel Ribeiro

PMDB

Jorge UequedMoyses Pimentel

PDT

Mário de OliveiraNelson WedekinRenan Calheiros

Osmar LeitãoRonaldo CanedoVivaldo FrotaVago

PMDB

Titulares

PDS

Reuniões:

Epitácio CafeteiraFreitas NobreGilson de Barros

Sebastião Ataide

Amadeu GearaAurélio PeresCássio GonçalvesJúlio CostamilanLuiz Henrique

Adhemar GhisiAlcides FranctscatoAlvaro GaudêncioAntônio AmaralFernando BastosJosé Lins de

Albuquerque

Presidente: Djalma Bom - Pr

Vice-Presidente: Edme Tavar.es - PDSVice-Presidente: Francisco Amaral - PMDB

Quartas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 12 - R.: 6360secretário: Oclair de Mattos Rezende

19) COMISSÃO DE TRABALHO ELEGISLAÇÃO SOCIAL

Navarro Vieira FilhoPedro CorrêaRita FurtadoSalvador Julianelli

Mattos LeãoRenato Bueno3 vagas

Sebastião Curió

PMDB

Ruy Lino

PDT

Ney Ferreira

castejon BrancoFrancisco RollembergInocêncio OliveiraJairo AziJosé Lins de Albu­

querque

Ruben Figueiró

Presidente: ítalo Conti - PDSVice-Presidente: Francisco Rollemberg - PDSVice-Presidente: Gilson de Barros - PMDB

Titulares

PDS

Carneiro ArnaudJorge ViannaJosé Maria MagalhãesLuiz Guedes

vago

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 10 - R.: 6352Secretária: Iná Fernandes Costa

Suplentes

PDS

Antônio Pontes Milton BrandãoJosé Ribamar Machado Vicente Guabiroba

PMDB

Gastone Righi

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - sala 13 -- R.: 6355 e 6358Secretário: Walter Flores Figueira

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - sala 5 - R.: 6372 e 6373Secretário; Carlos Brasil de Araújo

Jaques D'Ornellas

Farabulini Júnior

Flávio BierrenbachLuiz Baccarini

vago

PTB

José Tavares

PDT

PrB

Jorge cury

Antônio GomesEmilio GaUoGióia JúniorMaluly NetoMárk AssadNatal Gale

Brabo de CarvalhoDarcy PassosDomingos LeonelliFernando CunhaIvo Vanderlinde

Brandão Monteiro

PTB

Suplentes

PDSNelson CostaNilson GibsonPaulo MelroReinhold StephanesVago

PMDB

Marcelo GatoMirthes BevilacCluaVagoVago

PDT

Airton SandovalDilson FanchinFrancisco DiasGeraldo FlemingJosé misses

Sebastião Ataide

Nelson do Carmo

Djalma Bom

Juarez BatistaLuiz LealOrestes MunizPaulo BorgesRosa Flores

PDT

PTB

Pr

18) COMISSÃO DE SERVIÇOPÚBLICO

Gastone Righi

PTB

Pr

COORDENAÇÃO DE COMISSÕESTEMPORARIAS

Presidente: Paes de Andrade - PMDBVice-Presidente: Jorge Leite - PMDBVice-Presidente: Francisco Erse - PDS Local: Anexo II - Tel: 226-2912

Ramal: 6401

Diretcr: Walter Gouvêa Costa

Seção de Comissões Especiais

Chefe: Stella Prata da Silva Lopes

Local: Anexo II - Tel.: 223-8289Ramais: 6408 e 6409

Seção de Comissões Parlamentaresde Inquérito

Chefe: Lucy Stumpf Alves de Souza

Local: Anexo II - Tel. 223-7280Ramal 6403

Titulares

PDSDarcy PozzaEurico Ribeiro

Presidente; Ruy Bacelar - PDSVice-Presidente: Denisar Arneiro PMDEVice-Presidente: Mendes Botelho - PTE

20) COMISSÃO DE TRANSPORTES

José Eudes

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal; Anexo II - Sala 15 - R.: 6367Secretário: Agassis Nylander Brito

Alair FerreiraAlércio Dias

Renato Vianna

PMDB

Titulares

PDSMozarildo CavaicantiVago

Gomes da Silva

Guido MoeschHorácio Matos

FranciscO PintoMyrthes Bevilacqua

Suplentes

PDS

Oly FacchinWildy Vianna

Page 38: República Federativa do Brasil DIÁRIO~NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV1983.pdf · Ademir Andrade- PMDB; Antônio Amaral ... Anselmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek

1} COMISSÃO ESPECIAL DESTINADAA DAR PARECER AO PROJETO DELEI N9 634175, DO PODER EXE­CUTIVO, QUE INSTITUI O CóDIGOCIVIL

Airton SoaresJoão Herrmann

Sérgio Lomba

PMDB

Israel Dias-NovaesPimenta da Veiga

PDT

Aldo ArantesAlencar FurtadoAnibal Teixeira

PMDB

Fernando SantanaHélio Duque

PDTPresidente: Pimenta da Veiga - PMDB

Vice-Presidente: Elquisson Soares - PMDBVice-Presidente: Gilton Garcia - PDS

Relator-Geral: Ernani Sátyro - PDS

Relatores Parciais:Dep. Israel Dias-Novaes - Parte Geral - Pes­soas, Bens e Fatos JurídicOsDep. Francisco Roliemberg - Livro I - ParteEspecial - ObrigaçõesDep. Francisco Benjamim - Livro n - ParteEspecial - Atividade NegociaiDep. Afrisio Vieira Lima - Livro In - ParteEspecial - CoisasDep. Brandão Monteiro - Livro IV - ParteEspecial - FamiliaDep. Roberto Freire - Livro V - Parte Especial- Sucessões e Livro Complementar

Titulares

PDS

:Afrísio Vieira Lima Francisco RollembergFrancisco Benjamim

Titulares

Terças-feiras, 9:30 h.Local: Plenário da Comissão de EconomiaSecretária: Marci Ferreira BorgesRamal: 6406

5) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A EXAMINARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS Hf­DRICOS NO BRASIL

Pratini de MoraesRicardo Fiuza

Flávio BierrenbachJoão CunhaJosé Fogaça

PDT

PDS

PMDB

Suplent.~

PDS

Sebastião Nery

Djahna FalcãoEduardo Matarazzo

Suplicy

Jacques D'Ornellas

Reuniões:

Antonio MazurekLuiz Antonio FayetLúcio Alcântara

REQUERIMENTO N.o 12/83

Prazo: de 27-9-83 a 19-6-84

Presidente: Deputado Osvaldo CoelhoVice-Presidente: Deputado Mendes BotelhO

Relator: Deputado Coutinho Jorge

Suplentes

PDS

Titulwres

PDS

João Batista Fagundes Renato JohnssonJairo Magalhães Theodorico FerraçoJorge Arbage

REQUERIMENTO N.o 10/83

Prazo: 17-8-83 a 11-5-84

Reuniões:

Quintas-feiras, 10 :OOh

Local: Plenário das Comissões Parlamentaresde Inquérito - Anexo n

Secretária: Márcia de Andrade PereiraRamal 6407

Presidente: Theodorico FerraçoVice-Presidente: Brandão Monteiro

Relator:

3) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A INVESTI­GAR OS EPISóDIOS QUE ENVOL­VERAM O BANCO NACIONAL DAHABITAÇÃO E O GRUPO DELFIN EQUE CULMINARAM COM A INTER­VENÇÃO DO BANCO CENTRAL NOREFERIDO GRUPO

Arthur Virgílio Neto Sérgio FerraraNelson Vedekin Paulo Mincaroni

PMDB

PDT

PMDB

Roberto Freire

Suplentes

PDS

Guido MoeschJorge ArbageVago

PMDB

Arnaldo MacielDjalma Falcão

Brabo de CarvalhoDarcy PassosJosé Melo

Brandão Monteiro

Cristina TavaresIsrael Dias-Novaes

Celso BarrosGerson PeresGorgõnio Neto

Vago

Reunião:

Anexo n - Sala 14 - Ramais: 6408 e 6409Secretário: Antonio Fernando Borges Manzan

2} COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A INVESTI­GAR EM TODA A SUA PLENITUDEE CONSEQü~NCIAS AS ATIVIDA­DES DO GRUPO CAPEMI

REQUERIMENTO N.o 9/83

Prazo: 18-5-83 - 7-3-84

Presidente: Deputado Léo SimõesVice-Presidente: Deputado Siqueira Campos

Relator: Deputado Matheus Schmidt

Titulares

Nilton Alves

Reuniões:

Quintas-feiras, 9 :00 horas

Local: Plenário das CPls

Secretário: Sebastião Augusto MachadoRamal 6405

Marcelo CordeiroRandolfo BittencourtFernando Santana

Marcelo LinharesMilton BrandãoVictor Trovão

Francisco BenjamimLudgero RaulinoOsvaldo Coelho

PDT

PTB

PMiDB

PMDB

VagoVagoVago

Pelr

Suplentes

PDS

Mendes Botelho

Aldo Pinto

Adroaldo CamposAntônio FlorêncioEtelvir DantasEvandro Ayres de

Moura

Vago

Coutinho JorgeDomingor. LeoneUiJorge Vargas

PTB

Osvaldo Nascimento

Geraldo FlemingPaulo MarquesVago

Antonio GomesJ essé FreireJosias LeiteManoel Novaes

Reuniões:

Márcio BragaRuben Figueiró

Tarcísio BurityVictor FacciOni

PDT

PMDB

Adhemar GhisiJosué de SouzaNey Ferreira

Gustavo FariaIrajá RodriguesIrma Passoni (PTl

REQUERIMENTO N.a 08/83

Prazo: 16-8-83 a 10-5-84

Presidente: Alencar Furtado - PMDB/PRVice-Presidente: SebMtião Nery - PDTjRJ

Relator: Sebastião Nery - PDT/RJ

Titulares

PDS

4) COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN­QUÉRITO DESTINADA A APURARAS CAUSAS E CONSEQüêNCIAS DOELEVADO ENDIVIDAMENTO EXTER­NO BRASILEIRO, TENDO EM VISTAAS NEGOCIAÇõES COM O FUNDOMONETARIO INTERNACIONAL

PDS

Sebastião Curió

PDT

PMDB

Airton Soares (PTlOrestes Muniz

PDT

Suplentes

PDS

Ademir AndradeCid CarvalhoFarabulini Júnior

Israel PinheiroSarney Filho

Antônio AmaralBento PortoEdison Lobão

J oacil PereiraMaçao Tadano

Adhemar GhisiJorge ArbageJosé Camargo

Octávio CesárioPedro CoHn

Local: Plenário das CPls - Anexo nSecretária: Nehna Cavalcanti BonifácioAnexo n - Te!.: 213-6410

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Semestre

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