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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIII - 109 - QUINT A-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIII - Nº 109 - QUINTA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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1 – ATA DA 166ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 09 DE JULHO DE 2008

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

AVISO

Nº 53/08 – Do Banco Central do Brasil – En-caminha demonstrativo das emissões do Real re-ferentes ao mês de maio de 2008, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacio-nais a elas vinculadas. ........................................... 32056

MENSAGENS

Nº 378/2008 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional, autorizações às entidades abaixo relacionadas para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,

serviços de radiodifusão comunitária, conforme os seguintes atos: 1)Portaria nº 581, de 15 de setembro de 2006 – Associação Comunitária e Educativa de Araxá – ACECA, no município de Araxá – MG; 2)Portaria nº 663, de 19 de outubro de 2006 – Asso-ciação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de São Jorge, no município de São Jorge – RS; 3)Portaria nº 682, de 23 de outubro de 2006 – Conselho Comunitário de Paraíso, no município de Paraíso – SC; 4)Portaria nº 693 de 23 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Rádio Amigos do Pinhal FM, no município de Balneário Pinhal – RS; 5)Portaria nº 703, de 23 de outubro de 2006 -TV e Rádio Cidade FM, no município de Itapaci – GO; 6)Portaria nº 704, de 23 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Agrovila São Sebastião – ACAS, na localidade de São Sebastião – DF; 7)Portaria nº 712, de 23 de outubro de 2006 – ACC-CJAN, Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Jandaíra – RN, no município de Jan-daíra – RN; 8)Portaria nº 735, de 23 de outubro de

CONGRESSO NACIONALFaço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Garibaldi Alves Filho, Presidente do Senado

Federal, conforme o disposto no art. 5º, § 3º da Constituição Federal e nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 186, DE 2008(*)

Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado, nos termos do § 3º do art. 5º da Constituição Federal, o texto da Convenção so-

bre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que alterem a referida Convenção e seu Protocolo Facultativo, bem como quaisquer outros ajustes complementares que, nos termos do inciso I do caput do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 9 de julho de 2008. – Senador Garibaldi Alves Filho, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto da Convenção acima citada está publicado no DSF de 11-6-2008.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

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2006 – Associação Rádio Comunitária Paranoá, no Paranoá – DF; 9)Portaria nº 761, de 24 de outubro de 2006 – Associação de Difusão Comunitária de Lindóia – SP, no município de Lindóia – SP; 10)Por-taria nº 772, de 24 de outubro de 2006 – BICUDA – Associação em Defesa da Qualidade de Vida, do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797, de 25 de outubro de 2006 – As-sociação Comunitária Cultural Santana do Paraíso Radiodifusão, no município de Santana do Paraí-so – MG; 12)Portaria nº 801, de 25 de outubro de 2006 – Conelho de Desenvolvimento Comunitário de Francisco Badaró – FUNDEC,no município de Francisco Badaró – MG; 13)Portaria nº 815, de 25 de outubro de 2006 – Associação Comunitária de Boa Vista do Tupim, no município de Boa Vista do Tupim – BA; 14)Portaria nº 857, de 27 de outubro de 2006 – Associação de Rádio Comunitária de Promoção Social de Canudos, no município de Canudos – BA; 15)Portaria nº 984, de 23 de outu-bro de 2006 – Associação de Promoção Artística e Cultural de Novo Oriente de Minas – APACNOM, no município de Novo Oriente de Minas – MG; 16)Por-taria nº 1.027, de 21 de dezembro de 2006 – ACAP – Associação Comunitária dos Amigos de Pará de Minas, no município de Pará de Minas – MG; 17)Portaria nº 8, de 3 de janeiro de 2007 – Associa-ção Cultural Cajuruense Boca da Mata de Apoio à Comunidade, no município de Cajuru – SP; 18)Portaria nº 107, de 9 de abril de 2007 – Associação Comunitária Educacional Maranata de Radiodifusão FM, no município de Cachoeira Grande – MA; 19)Portaria nº 126, de 11 de abril de 2007 – Associação Rádio Comunitária e Cultural de Poço Verde FM – Mhz, no município de Poço Verde – SE; 20)Porta-ria nº 128, de 11 de abril de 2007 – Associação de Comunicação Comunitária de Gália, no município de Gália – SP; 21)Portaria nº 136, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária do Grupo Se-mente Nova do Distrito de Missi, no município de Irauçuba – CE; 22) Portaria nº 146, de 12 de abril de 2007 – Associação Cultural Comunitária Rádio Terra FM de Ribeiroão Cascalheiras, no município de Ribeirão Cascalheiras, – MT; 23) Portaria nº 149, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária Nova Dimensão de Radiodifusão para o Desenvolvi-mento Cultural e Artístico, no município de Barra do Choça – BA; 24) Portaria nº 150, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária Cultura para São Félix, no município de São Félix do Coribe – BA; 25) Portaria nº 156, de 12 de abril de 2007 – As-sociação Cultural Comunitária Cidade das Rosas, no município de Cotia – SP; 26) Portaria nº 159, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária de Tatuí, no município de Tatuí- SP; 27) Portaria nº 228, de 28 de maio de 2007 – Associação Cultural Comunitária Amigos de Videira, no município de Videira – SC; 28) Portaria nº 230, de 28 de maio de

2007 – Associaçaõ Comunitária de Comunicação Palmares, no município de Palmares Paulista – SP; 29 ) Portaria nº 231, de 28 de maio de 2007 – As-sociação de Comunicação Comunitária Navegantes de Anhembi, no município de Anhembi – SP; e 30) Portaria nº 271, de 29 de maio de 2007 – Asso-ciação Comunitária de Difusão Sul de Nonoai, no município de Nonoai – RS. ................................... 32065

Nº 386/2008 – Do Poder Executivo – Comu-nica que foi autorizada, conforme Decreto de 13 de junho de 2008, a transferência de concessão outor-gada originariamente à Rádio Emissora Veranense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Marau, Estado do Rio Grande do Sul, para a Fundação Cultural Alvorada de Comunicações. .................................. 32089

Nº 387/2008 – Do Poder Executivo – Comu-nica que foi autorizada, conforme despacho publi-cado no Diário Oficial da União do dia 16 de junho de 2008, a transferência indireta, para outro grupo cotista, do controle societário da Rádio Pioneira de Formosa Ltda., concessionária de serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Formosa D’Oeste, Estado do Paraná. .............. 32089

Nº 388/2008 – Do Poder Executivo – Comu-nica o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú-blica, que foi autorizada, conforme Decreto de 13 de junho de 2008, a transferência da concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda cura, no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro para a Rádio 880 Ltda. ............. 32090

Nº 390/2008 – Do Poder Executivo – Comuni-ca o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca, que foram autorizadas, conforme Decretos de 13 de junho de 2008, as transferências das concessões outorgadas às entidades abaixo relacionadas, para explorar serviços de radiodifusão sonora em onda média, conforme segue:1- Rádio Universitária Me-tropolitana Ltda., para Rádio 880 Ltda., no município do Rio de Janeiro – RJ;2 – Sociedade Stereosul de Radiodifusão Ltda., para Rádio Sociedade de Vol-ta Redonda Ltda., no município de Volta Redonda – RJ;3- Rádio Grande Belo Horizonte Ltda., para Rádio 880 Ltda., no município de Pedro Leopoldo – MG; e4- Rádio Universitária Metropoliana Ltda., para Rádio e Televisão Capital Ltda., na cidade de Brasília – DF. .......................................................... 32091

OFÍCIOS

Nº 165/08 – Do Senhor Deputado Maurício Rands, Líder do PT, indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Repre-sentativa do Congresso Nacional. ........................ 32094

Nº 168/08 – Do Senhor Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS, indicando o Deputado Moreira Mendes para integrar a Comissão Representativa do Congresso Nacional. ....................................... 32094

32040 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32041

Nº 173/08 – Do Senhor Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS, indicando o Deputado Eduardo Moura para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 495-A/06. ..................... 32095

Nº 106/08 – Do Senhor Deputado Jilmar Tat-to, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 2.358/03. .............................. 32095

Nº 340/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 1.744/07. ..... 32095

Nº 342/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 368/07 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. .................. 32095

Nº 5/08 – Do Senhor Deputado André de Paula, Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, comunicando a apreciação do PL nº 436/07. ................................. 32096

Nº 139/08 – Do Senhor Deputado Pedro Fernandes, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a apreciação do PL nº 6.305/05. ........................... 32096

Nº 97/08 – Do Senhor Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente da Comissão de Turis-mo e Desporto, comunicando a apreciação do PL nº 103/07. .............................................................. 32096

Nº 98/08 – Do Senhor Deputado Marcelo Teixei-ra, 3º Vice-Presidente da Comissão de Turismo e Des-porto, comunicando a apreciação do PL nº 1.994/07. . 32096

Nº 99/08 – Do Senhor Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente da Comissão de Turis-mo e Desporto, comunicando a apreciação do PL nº 2.108/07. ........................................................... 32097

Nº 100/08 – Do Senhor Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente da Comissão de Turis-mo e Desporto, comunicando a apreciação do PL nº 2.377/07. ........................................................... 32097

Nº 176/08 – Do Senhor Deputado Carlos Al-berto Leréia, Presidente da Comissão de Viação e Transportes, comunicando a rejeição dos PLs nos 2.210/07 e 2.261/07, apensado. ............................ 32097

Nº 177/08 – Do Senhor Deputado Carlos Alber-to Leréia, Presidente da Comissão de Viação e Trans-portes, comunicando a rejeição do PL nº 2.304/07. .. 32097

Nº 181/08 – Do Senhor Deputado Carlos Alberto Leréia, Presidente da Comissão de Viação e Transportes, comunicando a rejeição do PL nº 2.777/08. ................................................................ 32098

Nº 183/08 – Do Senhor Deputado Carlos Alber-to Leréia, Presidente da Comissão de Viação e Trans-portes, comunicando a rejeição do PL nº 2.894/08. .. 32098

PROJETOS DE LEI

Nº 3.640/2008 – Do Senado Federal – Altera o art. 73 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006,

para permitir que a União possa celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal visando à pre-venção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios com o objetivo de prevenir o seu uso indevido, e possibilitar a atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. ................................................................... 32098

Nº 3.642/2008 – Do Senado Federal – Ins-titui o ano de 2010 como “Ano Nacional Joaquim Nabuco”. ................................................................ 32098

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 696/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Amazônia Comunica-ção e Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Gurupá, Estado do Pará. .................................. 32099

Nº 711/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Araçatuba, Estado de São Paulo. .......................... 32100

Nº 712/2008 – Da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Viradouro, Estado de São Paulo. ........ 32101

Nº 713/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Co-municação Frizzo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Salgado Filho, Estado do Paraná. .... 32102

Nº 714/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Xarayés – Comuni-cação e Marketing Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Pitangueiras, Estado de São Paulo. . 32104

Nº 715/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul. .................. 32105

Nº 716/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Guaramano Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guarani das Missões, Estado do Rio Grande do Sul. ......... 32106

Nº 717/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão ao Nortão Comuni-cação e Publicidade Ltda. para explorar serviço de

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32042 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

radiodifusão sonora em onda média no município de Borba, Estado do Amazonas. ........................... 32107

Nº 718/2008 – Da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média no município de Campo Novo do Parecis, Estado do Mato Grosso. ....................... 32109

Nº 719/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Continental Comuni-cações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Comodoro, Estado de Mato Grosso. ........................................ 32110

Nº 720/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Porto Velho, Estado de Rondônia. .................... 32111

Nº 721/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Goiatins, Estado do Tocantins. ............................................................... 32112

Nº 722/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média no Município de Guaraí, Estado do Tocantins. .............................................. 32114

Nº 723/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média no município de Pedro Afonso, Estado do Tocantins. .............................................. 32115

Nº 724/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Moradores Ami-gos de Cabrália Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cabrália Paulista, Estado de São Paulo. .............................. 32116

Nº 725/2008 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Ex-celsior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Araçatuba, Estado de São Paulo. ...................................................... 32117

INDICAÇÕES

Nº 2.695/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Justiça a instalação de agên-cia ou posto avançado da FUNAI no Município de Carauari, no Estado do Amazonas. ....................... 32119

Nº 2.696/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro do Desenvolvimento Agrário a insta-lação de agência ou posto avançado do INCRA no Município de Carauari, no Estado do Amazonas. . 32119

Nº 2.697/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Previdência Social a instalação de agência ou posto avançado do INSS no Município de Carauari, no Estado do Amazonas. .................. 32119

Nº 2.698/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado da Receita Federal no Município de Carauari, no Estado do Amazonas. .................. 32120

Nº 2.699/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro do Meio Ambiente a instalação de agência ou posto avançado do IBAMA no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. .................... 32120

Nº 2.700/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Fazenda a instalação de agên-cia ou posto avançado do BASA no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. ......................... 32121

Nº 2.701/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado do Banco do Brasil no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. .................... 32121

Nº 2.702/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado da Caixa Econômica Federal no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. .... 32121

Nº 2.703/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento a instalação de agência ou posto avançado da EMBRAPA no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. ........................................................ 32122

Nº 2.704/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Justiça a instalação de agên-cia ou posto avançado da FUNAI no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. ......................... 32122

Nº 2.705/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Previdência Social a instalação de agência ou posto avançado do INSS no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. .................... 32123

Nº 2.706/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro Fazenda a instalação de agência ou posto avançado da Receita Federal no Município de Careiro, no Estado do Amazonas. .................... 32123

Nº 2.707/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Fazenda a instalação de agên-cia ou posto avançado do BASA no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ........ 32123

Nº 2.708/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado do Banco do Brasil no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ... 32124

Nº 2.709/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado da Caixa Econômica Federal

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32043

no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ............................................................. 32124

Nº 2.710/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento a instalação de agência ou posto avançado da EMBRAPA no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ....................................... 32125

Nº 2.711/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Justiça a instalação de agên-cia ou posto avançado da FUNAI no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ........ 32125

Nº 2.712/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro do Meio Ambiente a instalação de agência ou posto avançado do IBAMA no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ... 32125

Nº 2.713/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro do Desenvolvimento Agrário a ins-talação de agência ou posto avançado do INCRA no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ............................................................. 32126

Nº 2.714/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Previdência Social a instalação de agência ou posto avançado do INSS no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ... 32126

Nº 2.715/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado da Receita Federal no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas. ... 32127

Nº 2.716/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Suge-re ao Ministro da Fazenda a instalação de agência ou posto avançado da Caixa Econômica Federal no Município de Coari, no Estado do Amazonas. .. 32127

Nº 2.717/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento a instalação de agência ou posto avançado da EMBRAPA no Município de Coari, no Estado do Amazonas. ............................................................. 32127

Nº 2.718/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministério da Justiça a instalação de agên-cia ou posto avançado da FUNAI no Município de Coari, no Estado do Amazonas. ............................ 32128

Nº 2.719/2008 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministério do Desenvolvimento Agrário a instalação de agência ou posto avançado do INCRA no Município de Coari, no Estado do Amazonas. .. 32128

RECURSO

Nº 189/08 – Dos Senhores Deputados Adão Pretto e Beto Faro, contra apreciação pela Comis-são de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e De-senvolvimento Rural do Relatório Final da PFC nº 125/06. ................................................................... 32129

REQUERIMENTO

Nº 2.943/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, requerendo a revisão do despacho de dis-tribuição aposto ao PLP nº 92/07. ......................... 32129

PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Informa-ção ao Plenário sobre realização de sessão solene conjunta, dia 10 julho de 2008, às 11h, ao ensejo do transcurso do 18° aniversário de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente. ................. 32130

IV – Pequeno ExpedienteLAEL VARELLA (DEM – MG) – Necessidade

de ações enérgicas do Governo brasileiro contra ameaças de internacionalização da Amazônia. .... 32131

FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE) – Apelo ao Governo Federal de recomposição dos subsídios concedidos ao óleo diesel utilizado por embarcações pesqueiras. Redução da alíquota do ICMS incidente na comercialização de pesca-dos. .................................................................... 32132

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Importân-cia da BR-308 para o desenvolvimento econômico da microrregião do Gurupi, Estado do Maranhão. . 32133

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Expectativa de apreciação da Proposta de Emenda à Constituição n° 487, de 2005, relativa às atribui-ções da Defensoria Pública. .................................. 32134

PEDRO FERNANDES (PTB – MA) – Prisão pela Polícia Federal de responsáveis por esquema de corrupção no País. ............................................ 32134

LINCOLN PORTELA (PR – MG) – Urgente atualização da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde – SUS. ........................................ 32135

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE) – Recorde nas exportações do agronegócio brasileiro. Apoio aos trabalhos desenvolvidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF e pela Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. ....... 32135

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA) – Empenho da bancada federal nordestina, do Ministro da Ciência e Tecnologia e de Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia do Nordeste na realização de investimentos em tecnologia na região. ............ 32136

SIMÃO SESSIM (PP – RJ) – Desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro. Lançamen-to, pela Petrobras Transporte S/A – TRANSPETRO, da segunda etapa do Programa de Modernização e Expansão da Frota – PROMEF. .......................... 32136

LÉO ALCÂNTARA (PR – CE) – Desempenho do alunato do Estado do Ceará no Índice de De-senvolvimento da Educação Básica – IDEB. ......... 32137

MANATO (Bloco/PDT – ES) – Encontro da bancada federal do Espírito Santo com o Prefeito Municipal de Governador Lindenberg e outras au-toridades para debate da regulamentação da lei de criação de Municípios. Apresentação pelo orador de parecer ao projeto de lei sobre a classificação de militares como ex-combatentes, em tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família. Desa-fio de preservação da Amazônia. Apoio à proposta

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de implantação de pólo científico e tecnológico na região amazônica. ................................................. 32138

SEBASTIÃO BALA ROCHA (Bloco/PDT – AP) – Realização, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de seminário com o tema 18 Anos do ECA: Avanços e Perspectivas no Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente. ......... 32140

TARCÍSIO ZIMMERMANN (PT – RS) – Apre-sentação de requerimento de informações ao Ban-co Central sobre a política de swap cambial e os resultados obtidos pela aplicação do mecanismo após 2002. ............................................................. 32140

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Parceria estabelecida entre as Centrais Elétricas de Santa Catarina – CELESC e empresas do setor para cons-trução de usinas térmicas destinadas à geração de energia a partir da cama de aviário. ...................... 32140

ELIENE LIMA (PP – MT) – Promulgação do projeto de decreto legislativo relativo à aprovação do texto da Convenção da Organização da Nações Unidas – ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e do seu Protocolo Facultativo. ........... 32141

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Iniciativas da oradora em prol da população do Ar-quipélago do Bailique, na foz do Rio Amazonas. .. 32141

ANGELA PORTELA (PT – RR) – Transcurso do 118º aniversário de fundação de Boa Vista, Es-tado de Roraima. Perspectiva de desenvolvimento socioeconômico da Capital roraimense. ................ 32141

POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT – RS) – Apresentação de projeto de lei para alteração da Lei 11.705, sobre o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor. ....................... 32142

BARBOSA NETO (Bloco/PDT – PR. Pela ordem) – Despreparo de policiais militares do Rio de Janeiro no episódio do assassinato do menino João Roberto Amorim Soares. .............................. 32143

ALBANO FRANCO (PSDB – SE) – Partici-pação do orador na 97ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra, Suíça. Discur-sos proferidos pelo Ministro do Trabalho e Empre-go, Carlos Lupi, e pelo Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, durante o evento. Encontro do orador com o Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – FAO, Jacques Diouff. .......................................... 32143

GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – MS) – Apoio à luta dos servidores da Fundação Nacio-nal de Saúde – FUNASA pela extensão, ao quadro funcional do órgão, da Gratificação de Combate a Endemias – GACEN instituída pela Medida Provi-sória nº 431, de 2008. ............................................ 32144

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF. Pela ordem) – Realização da 2ª Conferência Dis-trital dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília, Distrito Federal. Promulgação do projeto de decreto legislativo sobre a ratificação do texto

da Convenção da Organização das Nações Unidas – ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiên-cia. ......................................................................... 32145

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Pela ordem) – Ação das autoridades competentes contra a usur-pação da marca Rapadura pela empresa alemã Rapunzel Inc. Encaminhamento, pela Comissão de Cultura da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Ceará, de correspondência ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN para registro da rapadura como patrimônio imate-rial. ......................................................................... 32145

JORGINHO MALULY (DEM – SP) – Conquis-ta, pelas equipes de estudantes brasileiros Ecolo-gix e Mother Gaia, do título de campeãs no torneio Imagine Cup 2008 promovido pela empresa Micro-soft na França. Declarações do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, em favor da reestruturação da avia-ção regional. Elevada carga tributária imposta aos contribuintes brasileiros. ........................................ 32147

SILAS CÂMARA (PSC – AM) – Situação da criança e do adolescente no País. Rejeição, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, do projeto de lei sobre a descriminação do abor-to. ........................................................................... 32148

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB – BA. Pela ordem) – Aprovação, pela Comissão de Educação e Cultura, de indicação para a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET no Mu-nicípio de Jequié, Estado da Bahia. ...................... 32149

MARCELO ALMEIDA (Bloco/PMDB – PR) – Relevância do trabalho intitulado Retratos da Leitura no Brasil, coordenado pelo Observatório do Livro e da Leitura. .............................................................. 32149

EDIGAR MÃO BRANCA (PV – BA) – Pro-moção do 1º Fórum Latino-Americano de Inclusão Digital, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática. Desempenho dos partidos oposicionistas no Congresso Nacional. Elogio ao Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, pela implementação do Programa Água para Todos. Desempenho do Secretário de Segurança Pública da Bahia, César Nunes. Necessidade de recuperação de rodovia entre os Municípios de Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória. Atuação do Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Necessidade de melhoria no sistema de transporte interestadual. Apoio ao projeto de valorização de festas juninas no Estado da Bahia. ............................................. 32150

MAURO MARIANI (Bloco/PMDB – SC) – Ins-talação de unidade da empresa Sadia S/A no Mu-nicípio de Mafra, Estado de Santa Catarina. ........ 32151

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Prisão, pela Polícia Federal, do banqueiro Daniel Dantas; do ex-Prefeito Municipal de São Paulo, Celso Pitta, e do investidor Naji Nahas, acusados por prática de crimes financeiros. Necessidade de levantamento das alterações da Lei Geral de Outorgas. ............. 32152

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32045

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR) – Rejei-ção, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, do projeto de lei sobre a descriminação do aborto no País. Posse do Deputado Vignatti na Presidência da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa. Atuação do ex-Presidente da Frente, Deputado José Pimentel. Apoio à criação do Microempreendedor Individual – MEI. .............. 32152

SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA) – Greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Apoio à pauta de reivindicações dos trabalhadores dos Correios em Imperatriz, Es-tado do Maranhão, particularmente quanto à con-tratação de pessoal. .............................................. 32153

CARLOS SOUZA (PP – AM) – Eleição do Desembargador Francisco das Chagas Auzier Mo-reira para Presidente do Tribunal de Justiça do Es-tado do Amazonas. Necessidade da manifestação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas a respeito da prática de nepotismo pela Assembléia Legislativa. ............................................................. 32154

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE) – Acerto da política socioeconômica do Governo Federal, par-ticularmente quanto à distribuição de renda. Con-siderações sobre os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC para a Região Nordeste. ........................................ 32154

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE) – Encontro dos Chanceleres do Brasil, da Rússia, da República Popular da China e da Índia para debate dos siste-mas de defesa, metas de desenvolvimento socioeco-nômico e produção de biocombustível. Inexistência de vínculo entre a produção de biocombustível e o reajuste nos preços dos alimentos. ...................... 32156

NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP) – Ele-vado número de paralisações na esfera pública. Urgente necessidade de apreciação pela Casa de projeto de lei sobre regulamentação do direito de greve no serviço público. ...................................... 32157

EUGÊNIO RABELO (PP – CE) – Transcurso do aniversário de emancipação político-administra-tiva dos Municípios de Sobral, Poranga, Beberibe, Crateús, Missão Velha e Piquet Carneiro, Estado do Ceará. ............................................................... 32158

BERNARDO ARISTON (Bloco/PMDB – RJ) – Fragilidade da política de segurança pública adotada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Críticas à atuação do Secretário de Estado de Saúde e De-fesa Civil, Sérgio Côrtes. Inoperância da política de saúde pública fluminense, no tocante à prevenção e ao combate à dengue. ........................................ 32158

AELTON FREITAS (PR – MG) – Lançamen-to do Programa Mais Alimentos pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Aumento da produção agrícola no biênio 2007/2008. Realização de investimentos no setor agropecuário. .......................................... 32159

MAX ROSENMANN (Bloco/PMDB – PR) – Assassinato do empresário Antônio José de Bortoli

durante assalto ocorrido no Município de Campina Grande do Sul, Estado do Paraná. Imediata ação entre o Governo Federal e os Governos Estaduais para o efetivo combate à violência. ....................... 32160

SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Devastação dos cerrados brasileiros. Imediata adoção de polí-tica de proteção do bioma. .................................... 32161

NELSON BORNIER (Bloco/PMDB – RJ) – Causas do aumento da violência entre os jovens, com destaque para a proibição constitucional do trabalho de adolescentes. ..................................... 32162

EDUARDO DA FONTE (PP – PE) – Reajuste das tarifas de energia elétrica da empresa AES Ele-tropaulo. Impacto dos aumentos autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL na escalada da inflação. ............................................ 32162

MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM) – Inauguração, pelo Prefeito Serafim Corrêa, de obras de abastecimento de água na Zona Norte de Ma-naus, Estado do Amazonas. .................................. 32163

NARCIO RODRIGUES (PSDB – MG) – Artigo O que Aécio ganha, de Ricardo Noblat, publicado pelo jornal O Globo, sobre a aliança política entre o Governador Aécio Neves e o Prefeito Fernando Pimentel nas eleições para a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. ................................................. 32164

FERNANDO CHUCRE (PSDB – SP) – Repú-dio à interferência do Governo Federal nas pesqui-sas e estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ...................................................................... 32164

MARCELO GUIMARÃES FILHO (Bloco/PMDB – BA) – Instalação da Comissão Especial destinada ao exame do Projeto de Lei n° 5.186, de 2005, sobre alterações da legislação atinente às entidades desportivas e aos atletas profissionais. Eleição do orador para a Presidência do órgão. Di-retrizes dos trabalhos da Comissão. ...................... 32165

DR. PINOTTI (DEM – SP) – Repúdio à ins-talação de presídio em área de desenvolvimento do turismo ecológico, na divisa dos Municípios de Nazaré Paulista e Bom Jesus dos Perdões, Estado de São Paulo. Relevância social do Projeto de Lei n° 73, de 1999, sobre os critérios para o ingresso nas universidades públicas federais e estaduais. De-fesa de modificações na proposição, com respeito ao percentual de vagas destinadas aos estudantes oriundos de escolas públicas. Considerações so-bre a política de cotas nas universidades públicas. Contestação à reportagem Um museu aos pedaços sobre as condições do Museu de Arte de São Paulo – MASP, publicada pela revista Veja. Nota de escla-recimento divulgada pelos Presidentes da Diretoria e do Conselho Deliberativo do Museu. Denúncia de campanha contra o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP. Moção de apoio à instituição, apresentada por outras entida-des representativas da área médica paulista. ...... 32166

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32046 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

JOSÉ CHAVES (PTB – PE) – Considerações sobre a falência da empresa Viação Aérea Rio-Grandense S/A – VARIG. Endividamento da Varig Logística S/A – VARIG LOG. ................................. 32170

VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB) – Alteração do sistema de repasse dos recursos arrecadados pela Loteria Timemania. .................. 32171

ELISEU PADILHA (Bloco/PMDB – RS) – Ne-cessidade de incentivo governamental à pecuária brasileira. ............................................................... 32172

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Eleição de Paulo de Argollo Mendes para a Presi-dência da Federação Nacional dos Médicos – FE-NAM. ...................................................................... 32172

EDUARDO MOURA (PPS – MT) – Assunção do mandato parlamentar pelo orador. Realização da reforma tributária. Atuação parlamentar do orador em prol do povo mato-grossense, em especial da região do Araguaia. Compromisso de luta em de-fesa da agropecuária brasileira.............................. 32173

CARLOS MELLES (DEM – MG) – Desempe-nho de estudantes de Minas Gerais na 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. ... 32173

JEFFERSON CAMPOS (PTB – SP) – Aumen-to da obesidade no País e no mundo. Necessidade de melhoria da distribuição de renda no Brasil. Ado-ção no País de modelo de desenvolvimento susten-tável e includente. Transcurso do cinqüentenário do início do ministério eclesiástico da Pastora Ozaide Cabral do Lago e do Pastor Cyro Pereira do Lago, da Igreja do Evangelho Quadrangular do Município de Limeira, Estado de São Paulo. ......................... 32174

NICE LOBÃO (DEM – MA) – Importância da vacina para proteção à saúde. Realização pelo Mi-nistro da Saúde da campanha de vacinação contra a rubéola. ............................................................... 32178

JOÃO MAIA (PR – RN) – Pedido ao Governo Federal e ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte de auxílio a setores produtivos atingidos por enchentes. Defesa de modificações na Medida Pro-visória nº 432, de 2008, sobre a regularização das dívidas rurais, com vistas à situação do agronegócio nordestino. Enaltecimento do Programa Desenvolvi-mento Solidário, do Governo potiguar. .................... 32179

MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC – MG) – Pre-cariedade da BR-040 no Estado de Minas Gerais, em especial no trecho entre os Municípios de Sete Lagoas e Três Marias. ........................................... 32181

SABINO CASTELO BRANCO (PTB – AM) – Impacto da inflação sobre o orçamento dos tra-balhadores de baixa renda. Urgente adoção pelo Governo Federal de medidas com vistas à conten-ção do processo inflacionário. ............................... 32182

FERNANDO DE FABINHO (DEM – BA) – In-clusão de Feira de Santana, Estado da Bahia, no ranking dos 100 Municípios brasileiros com maior geração de empregos em 2008. ............................ 32183

RICARDO QUIRINO (PR – DF) – Transcurso do 31º aniversário de fundação da Igreja Universal do Reino de Deus. ................................................ 32183

ANTONIO BULHÕES (Bloco/PMDB – SP) – Relevância da Lei nº 11.705, de 2008, coibitiva do uso de bebidas alcoólicas por condutores de veí-culos automotores. ................................................ 32184

EDGAR MOURY (Bloco/PMDB – PE) – Trans-curso do 109° aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Altinho, Estado de Pernambuco. .......................................................... 32185

VANDER LOUBET (PT – MS) – Realização da 2ª Festa do Algodão no Município de Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul. Reivindicações do se-tor de cotonicultura no Estado. ............................. 32185

ALEXANDRE SILVEIRA (PPS – MG) – Defesa da aprovação do Projeto de Lei n° 296, de 2003, do Senado Federal, sobre a extinção do fator previden-ciário e a modificação do cálculo dos benefícios da Previdência Social. ................................................ 32186

WALDIR MARANHÃO (PP – MA) – Realiza-ção de obras nas áreas de habitação e saneamen-to básico nos Municípios de São Luís, Pedreiras e Viana, Estado do Maranhão, previstas no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. .................. 32187

LINDOMAR GARÇON (PV – RO) – Pedido à Casa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 483, de 2005, sobre a inclusão de servidores públicos, custeados pela União até 1991, no quadro em extinção da Administração Federal do ex-Território Federal de Rondônia. ................... 32187

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Apro-vação pela Casa da Medida Provisória nº 429, de 2008, sobre a participação da União no Fundo de Garantia para a Construção Naval. Apresentação de emenda à matéria em favor do setor pesqueiro nacional. ............................................................... 32188

PAULO ROCHA (PT – PA) – Andamento das obras das eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Estado do Pará. ............................................... 32188

RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB) – Desa-gravo de acusações proferidas no plenário contra o Governador do Estado da Paraíba, Cássio Cunha Lima. Melhoria dos indicadores socioeconômicos paraibanos. ............................................................ 32189

V – Grande Expediente MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Pela ordem) – Transcurso do 235º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Sobral, Estado do Ceará. ................................. 32191

JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP) – Home-nagem póstuma à ex-Primeira-Dama do País, Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso. Transcurso do 20° aniversário de fundação do Partido da Social De-mocracia Brasileira – PSDB. Avaliação positiva das administrações do ex-Presidente Fernando Henri-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32047

que Cardoso e dos Governadores do PSDB nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. ................. 32191

REBECCA GARCIA (PP – AM) – Implementa-ção do Programa Saúde é Bom Saber, de prevenção à hanseníase. Ampla participação de Deputados nas eleições municipais de 2008. ......................... 32196

WALTER BRITO NETO (Bloco/PRB – PB. Pela ordem) – Participação do Ministro das Comunica-ções, Hélio Costa, no lançamento do Programa de Inclusão Digital no Estado da Paraíba. Inauguração da Estação Cabo Branco. Contrariedade à aprova-ção, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 122, de 2006, que criminaliza a homofobia. Ne-cessidade de apoio às ações do Instituto do Semi-Árido, instalado no Município de Campina Grande. Apelo ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a criação do Ministério do Semi-Árido. .................. 32197

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN. Pela ordem) – Aprovação pelo Senado Federal da proposta so-bre o estabelecimento do piso salarial nacional do magistério. Congratulações ao Prefeito Municipal de Natal, Carlos Eduardo Alves, pela apresentação do Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais. Importância de realização de investimen-tos na área de saneamento ambiental. ................. 32198

ACÉLIO CASAGRANDE (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem) – Urgente necessidade de aprovação do Projeto de Lei Complementar n° 306, de 2008, sobre regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, acerca da destinação de receitas para a saúde pública. ............................................ 32199

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem) – Prisão do banqueiro Daniel Dantas, do investidor Naji Nahas e do ex-Prefeito Municipal de São Paulo Celso Pitta em operação da Polícia Fe-deral, acusados por prática de crimes financeiros. Congratulações à revista CartaCapital pela publi-cação de denúncias contra os acusados. Perplexi-dade diante de declarações de membros do Poder Judiciário contrárias à ação da Polícia Federal, no caso. ...................................................................... 32200

JORGINHO MALULY (DEM – SP. Pela or-dem) – Morosidade na conclusão do laudo sobre as causas de tragédia ocorrida com aeronave da empresa TAM – Linhas Aéreas S/A. Homenagem às vítimas do desastre aéreo. Perplexidade diante da morte de criança em operação da Polícia Militar no Estado do Rio de Janeiro. Defesa de retomada das votações de propostas relativas à área da se-gurança pública. .................................................... 32200

URZENI ROCHA (PSDB – RR. Pela ordem) – Transcurso do 188º aniversário da cidade de Boa Vista, Estado de Roraima. Perfil da capital roraimen-se. .......................................................................... 32201

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela or-dem) – Presença do orador nas festas juninas da comunidade de Anchieta, em São Paulo, Estado de São Paulo. Visita à comunidade do Vietnã. Conclu-

são dos trabalhos da CPI do Sistema Carcerário. Defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 308, de 2004, sobre criação das polícias penitenciárias federal e estadual. Solici-tação à Presidência de inclusão na pauta da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 549, de 2006, sobre regime constitucional peculiar das carreiras policiais. Defesa da concessão do poder de polícia às guardas civis municipais. ................................. 32201

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem) – Importância da retomada das obras da Usina Nu-clear Angra III, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Necessidade de ampliação da matriz energética nacional. ............................................... 32202

JORGINHO MALULY (DEM – SP) – Questão de ordem sobre existência de acordo de Líderes para a votação de matérias constantes na pauta. . 32202

PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Resposta ao Deputado Jorginho Maluly. ............................... 32203

FERNANDO GABEIRA (PV – RJ. Pela or-dem) – Quadro de calamidade reinante na área de segurança pública no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ............................................................. 32203

CLODOVIL HERNANDES (PR – SP. Pela ordem) – Apresentação de proposta de emenda à Constituição sobre a redução do número represen-tantes eleitos para a Câmara dos Deputados........ 32203

JAIR BOLSONARO (PP – RJ. Pela ordem) – Falta de capacidade de autoridades brasileiras para antecipação da solução de demandas de seg-mentos da sociedade. Importância do controle da natalidade para reversão dos índices violência e miséria reinantes no País. Apresentação da pro-posta de liberação das cirurgias de laqueadura de trompas e de vasectomia a maiores de 21 anos. .. 32204

Apresentação de proposições: PODER EXECUTIVO, SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO, JÚLIO DELGADO, ZEQUINHA MARINHO, JÚLIO DELGADO, HUGO LEAL, CARLOS SOUZA, MEN-DONÇA PRADO, DR. TALMIR, CARLOS SOU-ZA, DR. TALMIR, LÉO VIVAS, CEZAR SILVESTRI, NELSON MARQUEZELLI, LIRA MAIA, MIGUEL MARTINI, LUIZ CARLOS HAULY, HERMES PAR-CIANELLO, ARMANDO ABÍLIO, HERMES PAR-CIANELLO, NATAN DONADON, HERMES PAR-CIANELLO, REBECCA GARCIA, VITAL DO RÊGO FILHO, LUIZ BITTENCOURT, REBECCA GARCIA, WALTER BRITO NETO, RATINHO JUNIOR, WAL-TER BRITO NETO, ROBERTO SANTIAGO, SILVI-NHO PECCIOLI, NARCIO RODRIGUES, ANTONIO CARLOS MENDES THAME, MÁRIO DE OLIVEIRA, RENATO MOLLING, GUILHERME CAMPOS, RA-FAEL GUERRA, JOSÉ CARLOS ALELUIA, MAU-RÍCIO RANDS, DAVI ALCOLUMBRE, VALADA-RES FILHO, POMPEO DE MATTOS, SATURNINO MASSON, TARCÍSIO ZIMMERMANN, GUILHERME CAMPOS, EUDES XAVIER, LINDOMAR GARÇON, JOVAIR ARANTES, LUIZ CARLOS HAULY, ALICE

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32048 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PORTUGAL, LÚCIO VALE, BETO MANSUR, JANE-TE ROCHA PIETÁ, COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA, JOÃO MATOS. .................................... 32205

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus-

são, em turno único, da Medida Provisória nº 430, de 2008, que abre crédito extraordinário, em favor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges-tão, no valor de R$7.560.000.000,00, e dá outras providências. .......................................................... 32212

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM – BA. Pela ordem) – Reafirmação do posi-cionamento do Democratas favorável à votação da Medida Provisória nº 430, de 2008, com voto pela inadmissibilidade. .................................................. 32213

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Reali-zação de reunião de Líderes para celebração de acordo sobre a votação de matérias constantes na pauta. Existência de acordo de procedimentos. .... 32213

BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Pela ordem) – Posicionamento do PSDB favorável à votação da Medida Provisória nº 430, de 2008. ....................... 32213

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Infor-mação ao Plenário sobre o procedimento para a votação da Medida Provisória nº 430, de 2008. .... 32213

JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG) – Enca-minhamento de questão de ordem à Presidência. 32213

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Acolhi-mento da questão de ordem do Deputado Júlio Delgado para posterior apreciação. ....................... 32213

Usou da palavra para proferir parecer à medi-da provisória, pela Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização, o Sr. Deputado COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA). ........... 32215

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação e aprovação do parecer do Relator quanto ao não-atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de inadequação financeira e orçamentária. ..................................................... 32215

Encaminhamento da matéria ao Arquivo. .... 32215PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus-

são, em turno único, da Medida Provisória nº 431, de 2008, que dispõe sobre a reestruturação do Pla-no Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE, e dá outras providências. .......................................... 32215

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Consul-ta ao Plenário sobre a oportunidade da leitura do parecer pelo Relator da matéria. ........................... 32216

Usara da palavra pela ordem os Sr. Deputa-dos ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP), DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP). ..................................... 32216

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Consul-ta à Liderança do Governo sobre a existência de acordo para a votação da matéria. ........................ 32217

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados RICARDO BARROS (PP – PR), MAURÍCIO

RANDS (PT – PE), MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT – RJ). ........................................................................ 32217

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Esclare-cimento ao Plenário sobre opções existentes rela-tivamente ao prosseguimento da sessão. ............. 32218

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE)............................. 32218

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Ques-tão de ordem sobre a improcedência da recusa do Ministro Augusto Sherman Cavalcanti, do Tribunal de Contas da União, de participação em reunião de audiência pública em Comissão da Casa. ........ 32218

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Acolhi-mento da questão de ordem do Deputado Arnaldo Faria de Sá para ulterior decisão. .......................... 32218

LUCIANA GENRO (PSOL – RS. Como Líder) – Pedido ao Governo Federal de extensão de rea-justes previstos em medida provisória aos proventos de aposentados e pensionistas. Urgente solução da greve dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. ................................. 32219

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Consulta ao Deputado Henrique Fontana sobre a existência de acordo para a votação da matéria. ................... 32219

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado HENRIQUE FONTANA (PT – RS). ........................ 32219

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Adver-tência aos visitantes sobre a proibição regimental de manifestações nas galerias do plenário............ 32220

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR). .................... 32220

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Possi-bilidade da suspensão da sessão por 10 minutos para realização de acordo com vistas à votação da matéria. .................................................................. 32220

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE), COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA). ............................. 32221

Usou da palavra o Sr. Deputado MAGELA (PT – DF), Relator da matéria. .............................. 32221

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Esclare-cimento ao Plenário sobre a obrigatoriedade regi-mental da leitura do parecer pelo Relator. Anúncio do encerramento imediato da Ordem do Dia na hipótese de inexistência de acordo para leitura do parecer. .................................................................. 32222

ARNALDO JARDIM (PPS – SP) – Questão de ordem sobre a imperiosidade da apresentação integral do parecer pelo Relator para votação da matéria. .................................................................. 32222

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Esclare-cimento ao Plenário acerca de pendência de acor-do para votação da Medida Provisória nº 431, de 2008. ...................................................................... 32222

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE), GUILHERME CAMPOS (DEM – SP). .......................................... 32222

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32049

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA. Pela ordem) – Presença no plenário do Ministro da Previdência Social, José Pimentel. ........................ 32223

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Saudação ao Ministro José Pimentel. .................................... 32223

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP). .............................. 32223

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Caráter contraditório de manifestações de Parlamentares quanto ao acordo para leitura do parecer e subse-qüente votação da matéria. ................................... 32223

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado HENRIQUE FONTANA (PT – RS). ........................ 32223

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Condicio-namento da votação da Medida Provisória nº 431, de 2008, à realização de acordo em plenário. ....... 32223

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado EMANUEL FERNANDES (PSDB – SP). ............... 32223

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Proposta ao Plenário para realização de acordo com o fim de dispensa da leitura integral do parecer pelo Re-lator. ....................................................................... 32224

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP). .................. 32224

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Estabe-lecimento de prazo de 20 minutos para definição de acordo pelas Lideranças. .................................. 32224

LAERTE BESSA (Bloco/PMDB – DF. Pela ordem) – Imperiosidade da votação imediata da Medida Provisória nº 431, de 2008. Definição da pauta de votações da Casa pela Oposição. Cará-ter absurdo das constantes obstruções à Ordem do Dia. ........................................................................ 32224

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Laerte Bessa. ................................... 32224

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA) – Questão de ordem sobre a impossibilidade re-gimental do requerimento simultâneo no mesmo instrumento de licenças consecutivas para trata-mento de saúde e assuntos de interesse particular do Deputado titular, com ênfase na falta de amparo regimental da assunção de mandato parlamentar por Suplente na hipótese. ...................................... 32224

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Acolhi-mento da questão de ordem do Deputado Colbert Martins, para oportuno exame. .............................. 32225

ERNANDES AMORIM (PTB – RO. Pela or-dem) – Ingerência indevida de organizações não governamentais na região amazônica, com ênfase na interferência em questões fundiárias no Estado de Rondônia. Defesa da instalação de CPI para in-vestigação da atuação de ONGs no País. ............. 32225

VITOR PENIDO (DEM – MG. Pela ordem) – Regozijo com a aprovação da proposta de exten-são de reajustes do salário mínimo aos benefícios previdenciários. ...................................................... 32226

CIDA DIOGO (PT – RJ. Pela ordem) – Reper-cussão do assassinato de menor por imperícia de policiais no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Importância do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI para a qua-lificação dos profissionais do setor. Aprovação do relatório final da CPI do Sistema Carcerário. .......... 32227

ELIENE LIMA (PP – MT. Pela ordem) – Rea-lização da 2ª Corrida Governador Dante de Oliveira e da Semana Dante de Oliveira: Dois Anos de Sau-dades, em Cuiabá, Estado de Mato Grosso. ........... 32227

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB – BA. Pela ordem) – Êxito de categorias do serviço público fe-deral na consecução de reajustes salariais e imple-mentação de planos de carreira. Luta pelo reconhe-cimento da constitucionalidade da paridade entre os vencimentos de servidores da ativa e benefícios previdenciários. ...................................................... 32228

PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Alerta ao visitantes sobre a proibição de manifestações nas galerias do plenário. ........................................ 32228

JORGINHO MALULY (DEM – SP. Pela ordem) – Matéria Número de acidentados no trânsito cai 55% na capital após Lei Seca, veiculada pelo portal O Globo Online. Redução significativa no número de atendimentos ambulatoriais decorrentes de aci-dentes de trânsito na cidade de São Paulo, após a vigência da lei restritiva ao consumo de álcool por motoristas. ............................................................. 32228

EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela ordem) – Saudações aos servidores federais, aos policiais rodoviários federais, em especial à delegação do Estado de Rondônia, presentes nas galerias do ple-nário. Busca de fortalecimento do serviço público pelo Governo Federal. ........................................... 32229

LIRA MAIA (DEM – PA. Pela ordem) – Apro-vação, pela Comissão de Educação e Cultura, da proposta de criação da Universidade Federal do Oeste do Pará. ...................................................... 32229

ARNALDO JARDIM (PPS – SP. Pela ordem) – Conveniência de rejeição do Projeto de Lei nº 3.674, de 2008, sobre a criação do Fundo Soberano do Brasil – FSB. .......................................................... 32230

OTAVIO LEITE (PSDB – RJ. Pela ordem) – Repúdio a declarações do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, relativas à com-paração de policiais imperitos, responsáveis pelo assassinato de menor, a portadores de deficiência mental. .................................................................. 32231

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Insuficiên-cia do tempo concedido para realização de acordo de Líderes. Consulta ao Plenário sobre a possibili-dade de votação imediata da Medida Provisória nº 431, de 2008. ......................................................... 32231

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE)............................. 32232

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32050 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Como Lí-der) – Condicionamento da aprovação da Medida Provisória nº 431, de 2008, à garantia de paridade entre os vencimentos de servidores na ativa e os benefícios previdenciários pagos aos inativos. ...... 32232

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Invia-bilidade da votação imediata da matéria, em face da inexistência de acordo. Indagação ao Plenário sobre a possibilidade de leitura do parecer pelo Relator. .............................................................. 32233

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado HENRIQUE FONTANA (PT – RS). ........................ 32233

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Impos-sibilidade de votação imediata da matéria, ante a inexistência de acordo de Líderes. Possibilidade de leitura do parecer do Relator até o fim do tem-po regimental da sessão. Convocação de sessão extraordinária para a próxima semana para início da discussão da matéria. ....................................... 32234

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT – RJ), RONAL-DO CAIADO (DEM – GO). ..................................... 32234

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Possível convocação de reunião de Líderes para definição de acordo para votação da matéria na próxima se-mana. ..................................................................... 32234

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP), RO-DRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF), TADEU FILIPPELLI (Bloco/PMDB – DF). ........................... 32234

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM – BA. Pela ordem) – Questionamento acerca da real necessidade de convocação de sessão ex-traordinária matutina para a terça-feira da próxima semana. ................................................................ 32234

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto. ..... 32235

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados MAURÍCIO RANDS (PT – PE), ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA). ..................................... 32235

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Deter-minação ao Relator de leitura imediata do parecer oferecido à matéria. ............................................... 32236

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados LINCOLN PORTELA (PR – MG), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP). .................................... 32236

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Reitera-ção do pedido de leitura do parecer pelo Relator. . 32236

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados RONALDO CAIADO (DEM – GO), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP). .................................... 32236

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aviso ao Plenário sobre realização de sessão de debates na Casa e de sessão conjunta do Congresso Nacional para apreciação do projeto da Lei de Diretrizes Or-çamentárias de 2009 no dia 10 de julho de 2008. . 32237

MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Pela ordem) – Ponderação à Presidência sobre a necessidade de quorum na Casa para apreciação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009 em sessão conjunta do Congresso Nacional. .......................... 32237

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Res-ponsabilidade dos Parlamentares pela garantia do quorum. ........................................................ 32237

RITA CAMATA (Bloco/PMDB – ES. Pela or-dem) – Realização de sessão solene conjunta ao ensejo do transcurso do 18º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente. ................................ 32237

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM – BA. Pela ordem) – Ressalvas do DEM à aprovação sem alterações do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009. ................... 32237

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Indagação à Liderança do Governo e à Liderança do PT sobre a apresentação de parecer à medida provisória pelo Deputado Magela. Aguardo pela Presidência até as 18h50min para a apresentação do parecer. .......... 32238

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB – BA. Pela ordem) – Reclamação contra a manifestação da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público sobre o Projeto de Lei Complementar nº 92, de 2007. ................................................................. 32238

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Recebi-mento da reclamação da Deputada Alice Portugal para posterior decisão. .......................................... 32238

Usou da palavra para proferir parecer à medi-da provisória, pela Comissão Mista, o Sr. Deputado MAGELA (PT – DF). .............................................. 32238

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Saudação ao Deputado Magela. Informação aos Deputados sobre a distribuição do parecer do Relator na ses-são de terça-feira, 15 de julho de 2008. ................ 32239

BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE) – Questão de ordem sobre a necessidade de apresentação do parecer pelo Relator da matéria. ...................... 32239

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta à questão de ordem do Deputado Bruno Araújo. .. 32240

Usou da palavra o Sr. Deputado MAGELA (PT – DF), Relator da matéria. .............................. 32240

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Informa-ção aos Parlamentares sobre o encaminhamento do parecer do Relator. ........................................... 32240

GILMAR MACHADO (PT – MG. Pela ordem) – Pedido aos Parlamentares de comparecimento à sessão do Congresso Nacional destinada à apre-ciação do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orça-mentárias – LDO. ................................................... 32240

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-

PUTADO PAES LANDIM (PTB – PI) NA SESSÃO SOLENE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 139, REALIZADA EM 13 DE JUNHO DE 2008 – RETI-RADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Trans-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32051

curso do 120º aniversário de criação do Instituto Agronômico – IAC. ................................................. 32265

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO PAES LANDIM (PTB – PI) NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE NA SES-SÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 155, REALIZADA EM 26 DE JUNHO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Homenagem póstuma à ex-Primeira Dama do País Ruth Cardoso. Desempenho do Ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Expansão da rede de Centros Federais de Educação Tecnológica – CE-FET durante o Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Pedido ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, de envio de projeto de lei ao Congresso Nacional para transformação da Fundação Museu do Homem Americano, sediado na região do Parque Nacional da Serra da Capivara, Estado do Piauí, em instituto de pesquisa federal. Concessão de en-trevista pelo Presidente Arlindo Chinaglia à revista Veja. Denúncia do jornal Estado de Minas sobre irregularidades praticadas no Tribunal de Contas do Estado. Defesa de mudança nos mecanismos de fiscalização dos gastos públicos. Urgência na apuração de denúncias de atos ilícitos cometidos por agentes públicos. Pedido ao Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, e ao Conselho Nacional do Ministério Público, de maior fiscalização da atuação dos Ministérios Públicos Estaduais. .............................................................. 32267

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO PAES LANDIM (PTB – PI) NO PERÍODO DESTINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMEN-TARES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 164, REALIZADA EM 7 DE JULHO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Sanção, pelo Presidente da Re-pública, do projeto de lei de conversão da Medida Provisória nº 418, de 2008, sobre a criação das Zonas de Processamento de Exportação – ZPEs. Perspectiva de desenvolvimento socioeconômico do Município de Parnaíba, Estado do Piauí. Defesa de instalação do Porto de Luís Correia. ................ 32269

2 – DECISÕES DO PRESIDENTEArquivem-se, nos termos do artigo 133 do

RICD, os Projetos de Lei que especifica. .............. 32270

Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, os Projetos de Lei que especifica. ......... 32270

3 – PARECERES – Projetos de Lei nos 2.358-B/03, 6.305-A/05, 103-A/07, 436-B/07, 1.744-A/07, 1.994-B/07, 2.108-A/07, 2.210-A/07, 2.304-A/07, 2.377-A/07, 2.777-A/08 e 2.894-A/08. ................... 32270

COMISSÕES

4 – ATASa) Comissão da Amazônia, Integração Nacio-

nal e de Desenvolvimento Regional, 24ª Reunião (Audiência Pública), em 17-6-08 e 25ª Reunião (Or-dinária), em 18-6-08. ............................................. 32285

b) Comissão de Educação e Cultura, 30ª Reunião (Ordinária), em 2.7.08 e 31ª Reunião (Au-diência Pública), em 8-7-08. .................................. 32288

c) Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, Termo de Reunião, em 9-7-08. ............... 32292

d) Comissão de Segurança Pública e Comba-te ao Crime Organizado, 24ª Reunião, em 8-7-08. 32292

e) Comissão de Seguridade Social e Família, 31ª Reunião (Ordinária), em 2-7-08 e 32ª Reunião (Audiência Pública), em 3-7-08. ............................. 32292

f) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, 27ª Reunião (Ordinária), em 18-6-08 e 28ª Reunião (Ordinária), em 2-7-08. ............. 32295

g) Comissão de Viação e Transportes, 17ª Reunião (Ordinária), em 2-7-08. ............................ 32301

5 – DESIGNAÇÃOa) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-

tecimento e Desenvolvimento Rural, em 9-7-08. ... 32303

SEÇÃO II

6 – ATOS DO PRESIDENTE a) Exonerar: Alessandra Rosa Guida, Ander-

son Franco das Neves, José Clemente de Araújo Neto. ...................................................................... 32303

b) Nomear: Anderson Franco das Neves, José Clemente de Araújo Neto, Raphael Reges Valente. .................................................................. 32303

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32052

SEÇÃO I

Ata da 166ª Sessão, em 9 de julho de 2008Presidência dos Srs.: Arlindo Chinaglia, Presidente;

Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presidente

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Arlindo ChinagliaNarcio RodriguesInocêncio OliveiraCiro NogueiraWaldemir MokaManatoArnon BezerraAlexandre SilveiraPartido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtcFrancisco Rodrigues DEMLuciano Castro PRMarcio Junqueira DEMMaria Helena PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbNeudo Campos PPUrzeni Rocha PSDBPresentes Roraima: 8

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTDavi Alcolumbre DEMEvandro Milhomen PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbJanete Capiberibe PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbSebastião Bala Rocha PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbPresentes Amapá: 5

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBeto Faro PTGerson Peres PPGiovanni Queiroz PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbLira Maia DEMNilson Pinto PSDBPaulo Rocha PTWladimir Costa PMDB PmdbPtcZenaldo Coutinho PSDBPresentes Pará: 9

AMAZONAS

Carlos Souza PPRebecca Garcia PPSabino Castelo Branco PTBSilas Câmara PSCPresentes Amazonas: 4

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTErnandes Amorim PTBLindomar Garçon PVMarinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPSPresentes Rondônia: 7

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PmdbPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PTSergio Petecão PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbPresentes Acre: 5

TOCANTINS

Laurez Moreira PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtcOsvaldo Reis PMDB PmdbPtcVicentinho Alves PRPresentes Tocantins: 5

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PRB PsbPdtPCdoBPmnPrbCosta Ferreira PSCDomingos Dutra PTGastão Vieira PMDB PmdbPtcJulião Amin PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbPedro Fernandes PTBPedro Novais PMDB PmdbPtcPinto Itamaraty PSDB

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32053

Professor Setimo PMDB PmdbPtcRibamar Alves PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbRoberto Rocha PSDBSarney Filho PVSebastião Madeira PSDBWaldir Maranhão PPPresentes Maranhão: 15

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcAriosto Holanda PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbChico Lopes PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPEunício Oliveira PMDB PmdbPtcFlávio Bezerra PMDB PmdbPtcGorete Pereira PRJosé Guimarães PTJosé Linhares PPLeo Alcântara PRManoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtcPastor Pedro Ribeiro PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRPresentes Ceará: 17

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbB. Sá PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbJúlio Cesar DEMMarcelo Castro PMDB PmdbPtcOsmar Júnior PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbPaes Landim PTBPresentes Piauí: 6

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEMFátima Bezerra PTFelipe Maia DEMJoão Maia PRRogério Marinho PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbSandra Rosado PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbPresentes Rio Grande do Norte: 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTBDamião Feliciano PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbEfraim Filho DEMLuiz Couto PTManoel Junior PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbMarcondes Gadelha PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbRômulo Gouveia PSDB

Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtcWalter Brito Neto PRB PsbPdtPCdoBPmnPrbWellington Roberto PRWilson Braga PMDB PmdbPtcPresentes Paraíba: 11

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTBBruno Araújo PSDBBruno Rodrigues PSDBCarlos Eduardo Cadoca PSCEdgar Moury PMDB PmdbPtcFernando Ferro PTGonzaga Patriota PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbJosé Chaves PTBJosé Mendonça Bezerra DEMMaurício Rands PTPaulo Rubem Santiago PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbPedro Eugênio PTRaul Henry PMDB PmdbPtcRaul Jungmann PPSRenildo Calheiros PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbRoberto Magalhães DEMSilvio Costa PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbPresentes Pernambuco: 17

ALAGOAS

Benedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PMDB PmdbPtcCristiano Matheus PMDB PmdbPtcFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PRPresentes Alagoas: 5

SERGIPE

Albano Franco PSDBEduardo Amorim PSCMendonça Prado DEMValadares Filho PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbPresentes Sergipe: 4

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto DEMColbert Martins PMDB PmdbPtcEdigar Mão Branca PVEdson Duarte PVFélix Mendonça DEMFernando de Fabinho DEMGuilherme Menezes PTJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJoão Leão PPJorge Khoury DEMJosé Carlos Aleluia DEM

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32054 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

José Carlos Araújo PRJosé Rocha PRJusmari Oliveira PRJutahy Junior PSDBLuiz Bassuma PTMarcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMarcio Marinho PRMarcos Medrado PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbMário Negromonte PPMaurício Trindade PRPaulo Magalhães DEMRoberto Britto PPSérgio Brito PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbSeveriano Alves PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbUldurico Pinto PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbVeloso PMDB PmdbPtcZezéu Ribeiro PTPresentes Bahia: 29

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbAelton Freitas PRAracely de Paula PRBilac Pinto PRBonifácio de Andrada PSDBCarlos Melles DEMCarlos Willian PTC PmdbPtcEduardo Barbosa PSDBFábio Ramalho PVGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJô Moraes PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbJoão Bittar DEMJosé Fernando Aparecido de PVJosé Santana de Vasconcellos PRJúlio Delgado PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbJuvenil PRTBLael Varella DEMLeonardo Monteiro PTLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Montes DEMMaria do Carmo Lara PTMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário de Oliveira PSCMário Heringer PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbMauro Lopes PMDB PmdbPtcMiguel Martini PHSOdair Cunha PTPaulo Abi-Ackel PSDBPaulo Piau PMDB PmdbPtcRafael Guerra PSDB

Reginaldo Lopes PTRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDB PmdbPtcVitor Penido DEMPresentes Minas Gerais: 37

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcJurandy Loureiro PSCLelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDBNeucimar Fraga PRPresentes Espírito Santo: 5

RIO DE JANEIRO

Andreia Zito PSDBAntonio Carlos Biscaia PTAyrton Xerez DEMCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico DAngelo PTDr. Adilson Soares PREdmilson Valentim PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbEduardo Cunha PMDB PmdbPtcEduardo Lopes PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbFelipe Bornier PHSFernando Gabeira PVGeraldo Pudim PMDB PmdbPtcHugo Leal PSCJorge Bittar PTLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PTMiro Teixeira PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbNelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDBSimão Sessim PPSolange Amaral DEMVinicius Carvalho PTdoBPresentes Rio de Janeiro: 23

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDBAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Palocci PTArnaldo Faria de Sá PTBArnaldo Jardim PPSBeto Mansur PPCândido Vaccarezza PTCarlos Zarattini PTCelso Russomanno PPClodovil Hernandes PRDevanir Ribeiro PTDr. Nechar PVDr. Pinotti DEM

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32055

Dr. Talmir PVDr. Ubiali PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbEmanuel Fernandes PSDBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtcGuilherme Campos DEMIvan Valente PSOLJefferson Campos PTBJilmar Tatto PTJoão Dado PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbJorginho Maluly DEMJosé Eduardo Cardozo PTJosé Genoíno PTJosé Mentor PTJosé Paulo Tóffano PVLobbe Neto PSDBLuciana Costa PRMarcelo Ortiz PVMichel Temer PMDB PmdbPtcMilton Monti PRNelson Marquezelli PTBPaulo Maluf PPPaulo Renato Souza PSDBPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSCRicardo Tripoli PSDBRoberto Santiago PVSilvinho Peccioli DEMSilvio Torres PSDBValdemar Costa Neto PRVanderlei Macris PSDBVicentinho PTWalter Ihoshi DEMPresentes São Paulo: 45

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTEduardo Moura PPSEliene Lima PPRogério Silva PPSaturnino Masson PSDBValtenir Pereira PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbWellington Fagundes PRPresentes Mato Grosso: 7

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PRLaerte Bessa PMDB PmdbPtcMagela PTOsório Adriano DEMRicardo Quirino PRRodrigo Rollemberg PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcPresentes Distrito Federal: 7

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDBÍris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDBJovair Arantes PTBLeonardo Vilela PSDBLuiz Bittencourt PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSDBRonaldo Caiado DEMRubens Otoni PTTatico PTBPresentes Goiás: 12

MATO GROSSO DO SUL

Antonio Cruz PPGeraldo Resende PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcWaldir Neves PSDBPresentes Mato Grosso do Sul: 4

PARANÁ

Abelardo Lupion DEMAffonso Camargo PSDBAlex Canziani PTBAlfredo Kaefer PSDBAndre Vargas PTBarbosa Neto PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbDilceu Sperafico PPDr. Rosinha PTEduardo Sciarra DEMGustavo Fruet PSDBLuciano Pizzatto DEMLuiz Carlos Hauly PSDBLuiz Carlos Setim DEMMarcelo Almeida PMDB PmdbPtcMax Rosenmann PMDB PmdbPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PPOdílio Balbinotti PMDB PmdbPtcRatinho Junior PSCRicardo Barros PPRodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcPresentes Paraná: 21

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtcAngela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtcEdinho Bez PMDB PmdbPtcFernando Coruja PPSGervásio Silva PSDB

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32056 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

João Matos PMDB PmdbPtcNelson Goetten PRPaulo Bornhausen DEMValdir Colatto PMDB PmdbPtcVignatti PTZonta PPPresentes Santa Catarina: 12

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTAfonso Hamm PPBeto Albuquerque PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbCezar Schirmer PMDB PmdbPtcDarcísio Perondi PMDB PmdbPtcEliseu Padilha PMDB PmdbPtcGermano Bonow DEMHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtcJosé Otávio Germano PPLuciana Genro PSOLLuis Carlos Heinze PPMarco Maia PTMaria do Rosário PTMendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtcNelson Proença PPSOnyx Lorenzoni DEMPaulo Pimenta PTPaulo Roberto PTBPepe Vargas PTRenato Molling PPVilson Covatti PPPresentes Rio Grande do Sul: 22

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – A lista

de presença registra na Casa o comparecimento de 356 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MANATO, 1º Suplente de Secretário, ser-

vindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. MANATO, 1º Suplente de Secretário, servindo como 1° Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

AVISO Nº 53, DE 2008 (Do Banco Central do Brasil)

Encaminha demonstrativo das emis-sões do Real referentes ao mês de maio de 2008, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacionais a elas vinculadas.

Despacho: Às Comissões de: Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; e Finanças e Tributação, ambas para conhe-cimento.

BANCO CENTRAL DO BRASIL

Anexo ao Aviso nº 053/2008-BCB-Presi, de 27-6-2008

Demonstrativo das emissões do real – Mês de maio de 2008

I. A base monetária restrita e a emissãoII. A base monetária ampliadaIII. Os meios de pagamento (M1) e o multipli-

cadorIV. Os meios de pagamento amplosV. Anexos

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32057

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32058 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32059

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32060 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32061

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32062 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32063

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32064 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Page 29: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32065

Notas explicativas referentes ao demonstra-tivo de emissão do real

1. O Conselho Monetário Nacional, conforme voto nº 011/99, aprovado em 28 de janeiro de 1999, utilizando a prerrogativa que lhe confere o artigo 3º, § 4º, inciso III da Lei nº 9.069, de 29-6-95, alterou o pa-râmetro de vinculação entre a emissão do Real e seu lastro em reservas internacionais, passando a adotar a paridade cambial corrente.

2. Com relação à emissão de moeda, o Artigo 40 daquela lei estabelece que:

“Observado o disposto nos artigos an-teriores, o Banco Central do Brasil deverá obedecer, no tocante às emissões de Real, o seguinte:

(I) limite de crescimento para o trimestre outubro-dezembro/94 de 13,33% (treze vír-gula trinta e três por cento) para as emissões de Real sobre o saldo de 30 de setembro de 1994;

(II) limite de crescimento percentual nulo no quarto trimestre de 1994 para as emissões de Real no conceito ampliado;

(III) nos trimestres seguintes, obedecido o objetivo de assegurar a estabilidade da mo-eda, a programação monetária de que trata o art. 6º desta Lei estimará os percentuais de alteração das emissões de Real em ambos os conceitos mencionados acima.”

No mesmo artigo 4º, em seu § 2º, foi explicitado que o Conselho Monetário Nacional, para atender a situações extraordinárias, poderá autorizar o Banco Central do Brasil a exceder em até 20% (vinte por cento) os valores resultantes dos percentuais previstos.

3. A Exposição de Motivos nº 206, de 30-6-94, aprovada pelo Exmo. Sr. Presidente da República fixou os critérios a serem adotados pelo Conselho Monetário Nacional na regulamentação dos eventuais ajustes nos limites de emissão necessários para atender circuns-tâncias excepcionais.

4. Em conformidade com o expresso no § 4º do artigo 4º da Lei nº 9.069, o voto CMN nº 84/94, que deu origem a Resolução nº 2.082, de 30-6-94, dis-pôs sobre os limites de emissão e a manter forma de lastreamento da nova unidade do Sistema Monetário Brasileiro, determinando que, para efeito do cumpri-mento dos limites de emissões autorizadas, o volume de emissões realizadas será apurado pela média dos saldos diários da base monetária.

5. O papel-moeda emitido corresponde à soma das unidades monetárias (reais) que estão fora do Banco Central do Brasil.

6. As reservas bancárias expressam os depósitos compulsórios e possíveis excessos em espécie sobre depósitos à vista não remunerados, mantidos pelo sis-tema bancário no Banco Central do Brasil.

7. As operações com títulos federais referem-se ao resultado líquido das compras e vendas de títulos públicos federais, bem como aos financiamentos toma-dos e concedidos pelo Banco Central com lastro em títulos de emissão do próprio Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional. O conjunto dessas operações visa o controle da liquidez, a administração das taxas de juros no curto prazo e ainda a rolagem da dívida pública federal.

8. As operações do setor externo referem-se, prin-cipalmente, ás compras e vendas de moeda estrangeira pelo Banco Central do Brasil, as quais resultam dos movimentos de exportação, importação, pagamentos e recebimentos de serviços e das entradas e saídas de recursos de origem financeira, isto é, das aplica-ções e dos resgates dos investimentos de estrangeiros nos mercados financeiro e de capitais, bem como dos rendimentos obtidos nessas aplicações.

9. As operações com instituições financeiras en-globam todas as movimentações de reservas mone-tárias entre o Banco Central e o sistema financeiro, decorrentes do cumprimento de normas regulatorias estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, tais como:

– encaixes em espécie sobre depósitos de pou-pança;

– encaixes em espécie sobre depósitos a prazo;– encaixes em espécie sobre depósitos à vista

remunerados;– encaixes em espécie sobre fundos de inves-

timento;– assistência financeira de liquidez;– operações com deriváticos;– recolhimentos compulsórios sobre deficiências

em aplicações de crédito rural; e– outras contas.10. As operações do Tesouro Nacional refletem os

pagamentos e recebimentos de recursos primários do Tesouro, não incluindo, por conseguinte, as operações com títulos de emissão do Tesouro. Por dispositivo da Constituição – Artigo nº 164, § 3º – esses recursos de-vem estar depositados no Banco Central do Brasil.

MENSAGEM Nº 378, DE 2008 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 462/2008 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congresso Nacional, autorizações às entidades abai-xo relacionadas para executar, pelo prazo

Page 30: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32066 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

de dez anos, sem direito de exclusividade serviços de radiodifusão comunitária, con-forme os seguintes atos:

– TVR nº 844/2008 – Portaria nº 581, de 15 de se-tembro de 2006 – Associação Comunitária e Educativa de Araxá – ACECA, no município de Araxá – MG;

– TVR nº 845/2008 – Portaria nº 663, de 19 de outubro de 2006 – Associação Comunitária de De-senvolvimento Cultural e Artístico de São Jorge, no município de São Jorge – RS;

– TVR nº 846/2008 – Portaria nº 682, de 23 de outubro de 2006 – Conselho Comunitário de Paraíso, no município de Paraíso – SC;

– TVR nº 847/2008 – Portaria nº 693, de 23 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Rádio Amigos do Pinhal FM, no município de Balneário Pi-nhal – RS;

– TVR nº 848/2008 – Portaria nº 703, de 23 de outubro de 2006 – TV e Rádio Cidade FM, no municí-pio de Itapaci – GO;

– TVR nº 849/2008 – Portaria nº 704, de 23 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Agrovila São Sebastião – ACAS, na localidade de São Sebas-tião – DF;

– TVR nº 850/2008 – Portaria nº 712, de 23 de outubro de 2006 – ACCCJAN, Associação Comunitá-ria de Comunicação e Cultura de Jandaíra – RN, no município de Jandaíra – RN;

– TVR nº 851/2008 – Portaria nº 735, de 23 de outubro de 2006 – Associação Rádio Comunitária Pa-ranoá, no Paranoá – DF;

– TVR nº 852/2008 – Portaria nº 761, de 24 de outubro de 2006 – Associação de Difusão Comunitária de Lindóia – SP, no município de Lindóia – SP;

– TVR nº 853/2008 – Portaria nº 772, de 24 de outubro de 2006 – BICUDA – Associação em Defesa da Qualidade de Vida, do Meio Ambiente e do Patri-mônio Histórico, Cultural e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ;

– TVR nº 854/2008 – Portaria nº 797, de 25 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Cultural Santana do Paraíso Radiodifusão, no município de Santana do Paraíso – MG;

– TVR nº 855/2008 – Portaria nº 801, de 25 de outubro de 2006 – Conselho de Desenvolvimento Co-munitário de Francisco Badaró – FUNDEC, no muni-cípio de Francisco Badaró – MG;

– TVR nº 856/2008 – Portaria nº 815, de 25 de ou-tubro de 2006 – Associação Comunitária de Boa Vista do Tupim, no município de Boa Vista do Tupim – BA;

– TVR nº 857/2008 – Portaria nº 857, de 27 de outubro de 2006 – Associação de Rádio Comunitária

de Promoção Social de Canudos, no município de Canudos – BA;

– TVR nº 858/2008 – Portaria nº 984, de 23 de outubro de 2006 – Associação de Promoção Artística e Cultural de Novo Oriente de Minas – APACNOM, no município de Novo Oriente de Minas – MG;

– TVR nº 859/2008 – Portaria nº 1.027, de 21 de dezembro de 2006 – ACAP – Associação Comunitária dos Amigos de Pará de Minas, no município de Pará de Minas – MG;

– TVR nº 860/2008 – Portaria nº 8, de 3 de ja-neiro de 2007 – Associação Cultural Cajuruense Boca da Mata de Apoio à Comunidade, no município de Cajuru – SP;

– TVR nº 861/2008 – Portaria nº 107, de 9 de abril de 2007 – Associação Comunitária Educacional Maranata de Radiodifusão FM, no município de Ca-choeira Grande – MA;

– TVR nº 862/2008 – Portaria nº 126, de 11 de abril de 2007 – Associação Rádio Comunitária e Cul-tural de Poço Verde FM – Mhz, no município de Poço Verde – SE;

– TVR nº 863/2008 – Portaria nº 128, de 11 de abril de 2007 – Associação de Comunicação Comuni-tária de Gália, no município de Gália – SP;

– TVR nº 864/2008 – Portaria nº 136, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária do Grupo Semente Nova do Distrito de Missi, no município de Irauçuba – CE;

– TVR nº 865/2008 – Portaria nº 146, de 12 de abril de 2007 – Associação Cultural Comunitária Rá-dio Terra FM de Ribeirão Cascalheiras, no município de Ribeirão Cascalheiras – MT;

– TVR nº 866/2008 – Portaria nº 149, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária Nova Dimen-são de Radiodifusão para o Desenvolvimento Cultural e Artístico, no município de Barra do Choça – BA;

– TVR nº 867/2008 – Portaria nº 150, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária Cultura para São Félix, no município de São Félix do Coribe – BA;

– TVR nº 868/2008 – Portaria nº 156, de 12 de abril de 2007 – Associação Cultural Comunitária Cida-de das Rosas, no município de Cotia – SP;

– TVR nº 869/2008 – Portaria nº 159, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária de Tatuí, no município de Tatuí– SP;

– TVR nº 870/2008 – Portaria nº 228, de 28 de maio de 2007 – Associação Cultural Comunitária Ami-gos de Videira, no município de Videira – SC;

– TVR nº 871/2008 – Portaria nº 230, de 28 de maio de 2007 – Associação Comunitária de Comunicação Palmares, no município de Palmares Paulista – SP;

Page 31: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32067

– TVR nº 872/2008 – Portaria nº 231, de 28 de maio de 2007 – Associação de Comunicação Co-munitária Navegantes de Anhembi, no município de Anhembi – SP; e

– TVR nº 873/2008 – Portaria nº 271, de 29 de maio de 2007 – Associação Comunitária de Difusão Sul de Nonoai, no município de Nonoai – RS.

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54))

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhadas de Exposições de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, autorizações às entidades abaixo relacionadas para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviços de radiodifusão comunitária, conforme os seguintes atos:

1 – Portaria nº 581, de 15 de setembro de 2006 – Associação Comunitária Cultural e Educativa de Araxá – ACECA, no município de Araxá – MG;

2 – Portaria nº 663, de 19 de outubro de 2006 – As-sociação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Ar-tístico de São Jorge, no município de São Jorge – RS;

3 – Portaria nº 682, de 23 de outubro de 2006 – Conselho Comunitário de Paraíso, no município de Paraíso – SC;

4 – Portaria nº 693, de 23 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Rádio Amigos do Pinhal FM, no município de Balneário Pinhal – RS;

5 – Portaria nº 703, de 23 de outubro de 2006 – TV e Rádio Cidade FM, no município de Itapaci – GO;

6 – Portaria nº 704, de 23 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Agrovila São Sebastião – ACAS, na localidade de São Sebastião – DF;

7 – Portaria nº 712, de 23 de outubro de 2006 – ACCCJAN, Associação Comunitária de Comuni-cação e Cultura de Jandaíra – RN, no município de Jandaira – RN;

8 – Portaria nº 735, de 23 de outubro de 2006 – Associação Rádio Comunitária Paranoá, no Para-noá – DF;

9 – Portaria nº 761, de 24 de outubro de 2006 – Associação de Difusão Comunitária de Lindóia – SP, no município de Lindóia – SP;

10 – Portaria nº 772, de 24 de outubro de 2006 – BICUDA – Associação em Defesa da Qualidade de Vida, do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico, Cul-tural e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ;

11 – Portaria nº 797, de 25 de outubro de 2006 – Associação Comunitária Cultural Santana do Para-

íso Radiodifusão, no município de Santana do Para-íso – MG;

12 – Portaria nº 801, de 25 de outubro de 2006 – Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Fran-cisco Badaró – FUNDEC, no município de Francisco Badaró – MG;

13 – Portaria nº 815, de 25 de outubro de 2006 – Associação Comunitária de Boa Vista do Tupim, no município de Boa Vista do Tupim – BA;

14 – Portaria nº 857, de 27 de outubro de 2006 – Associação de Rádio Comunitária de Promoção Social de Canudos, no município de Canudos – BA;

15 – Portaria nº 984, de 23 de novembro de 2006 – Associação de Promoção Artística e Cultural de Novo Oriente de Minas – APACNOM, no município de Novo Oriente de Minas – MG;

16 – Portaria nº 1.027, de 21 de dezembro de 2006 – ACAP – Associação Comunitária dos Amigos de Pará de Minas, no município de Pará de Minas – MG;

17 – Portaria nº 8, de 3 de janeiro de 2007 – As-sociação Cultural Cajuruense Boca da Mata de Apoio à Comunidade, no município de Cajuru – SP;

18 – Portaria nº 107, de 9 de abril de 2007 – Asso-ciação Comunitária Educacional Maranata de Radiodi-fusão FM, no município de Cachoeira Grande – MA;

19 – Portaria nº 126, de 11 de abril de 2007 – As-sociação Rádio Comunitária e Cultural de Poço Verde FM – Mhz, no município de Poço Verde – SE;

20 – Portaria nº 128, de 11 de abril de 2007 – Associação de Comunicação Comunitária de Gália, no município de Gália – SP;

21 – Portaria nº 136, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária do Grupo Semente Nova do Distrito de Missi, no município de Irauçuba – CE;

22 – Portaria nº 146, de 12 de abril de 2007 – Associação Cultural Comunitária Rádio Terra FM de Ribeirão Cascalheiras, no município de Ribeirão Cas-calheiras – MT;

23 – Portaria nº 149, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária Nova Dimensão de Radiodi-fusão para o Desenvolvimento Cultural e Artístico, no município de Barra do Choça – BA;

24 – Portaria nº 150, de 12 de abril de 2007 – Associação Comunitária Cultura para São Félix, no município de São Félix do Coribe – BA;

25 – Portaria nº 156, de 12 de abril de 2007 – Associação Cultural Comunitária Cidade das Rosas, no município de Cotia – SP;

26 – Portaria nº 159, de 12 de abril de 2007 – Asso-ciação Comunitária de Tatuí, no município de Tatuí – SP;

27 – Portaria nº 228, de 28 de maio de 2007 – Associação Cultural Comunitária Amigos de Videira, no município de Videira – SC;

Page 32: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32068 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

28 – Portaria nº 230, de 28 de maio de 2007 – Associação Comunitária de Comunicação Palmares, no município de Palmares Paulista – SP;

29 – Portaria nº 231, de 28 de maio de 2007 – Associação de Comunicação Comunitária Navegantes de Anhembi, no município de Anhembi – SP; e

30 – Portaria nº 271, de 29 de maio de 2007 – Associação Comunitária de Difusão Sul de Nonoai, no município de Nonoai – RS.

Brasília, 13 de junho de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC 568 EM

Brasília, 26 de setembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária Cultu-ral e Educativa de Araxá – ACECA, no Município de Araxá, Estado de Minas Gerais, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o ca-put do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53.710.001.205/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade corri os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 581, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53.710.001.205/98 e do PARECER/MC/CONJUR/AGF/Nº 0975- 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-nitária Cultural e Educativa de Araxá – ACECA, com sede na Rua Limírio Afonso, nº 109, no município de Araxá, Estado de Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 19º35’33”S e longitude em 46º56’26”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 628 EM

Brasília, 24 de outubro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária de Desenvol-vimento Cultural e Artístico de São Jorge, no Município de São Jorge, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de ma-neira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo

Page 33: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32069

educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, cumpre informar que o Grupo de Trabalho, instituído por meio da Portaria nº 83, de 24 de março de 2003, com a finalidade de proceder criteriosa análise dos processos pendentes, referentes à autorização de funcionamento e execução das Rádios Comunitárias, manifestou-se favoravelmen-te ao pleito, constatando a legalidade e a regularidade do Processo Administrativo nº 53528.000339/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 663, DE 19 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53528.000339/99 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 0963 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária de Desenvolvimento Cultura1 e Artístico de São Jorge, com sede na Rua Daltro Filho, nº 1.200, no município de São Jorge, Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coorde-nadas geográficas com latitude em 28º30’01”S e longitude em 51º42’07”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC Nº 664 EM

Brasília, 7 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Conselho Comunitário de Paraíso, no Município de Paraíso, Estado de Santa Catarina, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con-formidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão Comunitária, cuja documentação in-clui manifestação de apoio da comunidade, numa de-monstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, cumpre informar que o Grupo de Trabalho, instituído por meio da Portaria nº 83, de 24 de março de 2003, com a finalidade de proceder criteriosa análise dos processos pendentes, referentes à autorização de funcionamento e execução das Rádios Comunitárias, manifestou-se favoravelmen-te ao pleito, constatando a legalidade e a regularidade do Processo Administrativo nº 53740.000397/01, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado Eletronicamente por: Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 682, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministério de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 92 e art. 19 do Regulamento do ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 12 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº

Page 34: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32070 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

53740.000397/01 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 0485 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização ao Conselho Comu-nitário de Paraíso, com sede na Rua Alcides Zanin, nº 917 – Centro, no município de Paraíso, Estado de Santa Catarina, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º-A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 26º37’13”S e longitude em 53º40’26”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Helio Costa.

MC 659 EM

Brasília, 7 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Comunitária Rádio Amigos do Pinhal FM, no Município de Balneário Pinhal, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de radiodi-fusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada,

constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53790.001018/1998, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado Eletronicamente por: Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 693, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

O ministro de estado das comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no in-ciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Servi-ço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53790.001018/1998 e do PARECER/MC/CONJUR/RIBP/ Nº 1827 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária Rádio Amigos do Pinhal FM, com sede na Avenida Perimetral, nº 696 – Centro, no município de Balneário Pinhal, Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 30º14’14”S e longitude em 50º14’02”W, utilizando a freqüência de 105,9MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Helio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 676 EM

Brasília, 22 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência portaria de

outorga de autorização e respectiva documentação para que a entidade TV e Rádio Cidade FM, no Mu-nicípio de Itapaci, Estado de Goiás, explore o serviço

Page 35: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32071

de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-viço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53000.002117/03, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado eletrônicamente por: Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 703, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53000.002117/03 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 0160 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à TV e Rádio Cidade FM, com sede na Rua 3, lote 25, Parque Florestal, no Município de Itapaci, Estado de Goiás, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-

ográficas com latitude em 14º57’35”S e longitude em 49º33’07”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 680 EM

Brasília, 22 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária Agrovila São Sebastião – ACAS, na localidade de São Sebastião, Distrito Federal, explore o serviço de radiodifusão co-munitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normati-vo ao pleito, o que se conclui da documentação de origem, substanciada no Processo Administrativo nº 53000.006669-98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado eletrônicamente por: Hélio Calixto da Costa.

Page 36: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32072 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PORTARIA Nº 704, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53.000.006.669/98 e do PARECER/MC/CONJUR/ACF/Nº 0001- 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária Agrovila São Sebastião – ACAS, com sede na Avenida Central, nº 961, no Município de São Se-bastião, Distrito Federal, para executar serviço de ra-diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em l5º54’36”S e longitude em 47º45’34”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 686 EM

Brasília, 22 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a ACCCJAN, Associação Comunitária de Comu-nicação e Cultura de Jandaíra – RN, no Município de Jandaíra, Estado do Rio Grande do Norte, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-dade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando à inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53780.000165/1998, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 712, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53780.000165/1998 e do PARECER/MC/CONJUR/RBP/Nº 1.823 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à ACCCJAN, Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura de Jandaíra – RN, com sede na Rua das Pitombeiras, nº 13, Centro, no Município de Jandaíra, Estado do Rio Grande do Norte, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 05º21’33”S e longitude em 36º07’29”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contas da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

Page 37: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32073

MC 714 EM

Brasília, 22 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Rádio Comunitária Paranoá, no Paranoá, Distrito Federal, explore o servi-ço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando à inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53000.000170/01, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 735, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53000.000170/01 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1.206 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio Comunitária Paranoá, com sede na Quadra “E”, casa nº 17, Condomínio La Font, DF 250, km 04, no Paranoá, Distrito Federal, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 15º45’44”S e longitude em 47º44’23”W, utilizando a freqüência de 98,1 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição Federal, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 768 EM

Brasília, 30 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação de Difusão Comunitária de Lindóia – SP, no Município de Lindóia, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades.postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53100.000510/04, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos autorização, objeto do presente processo, passará deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, cons-titucionais e legais, a outorga de a produzir efeitos le-gais somente após da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

Page 38: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32074 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PORTARIA Nº 761, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53100.000510/04 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1.062 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação de Difu-são Comunitária de Lindóia – SP, com sede na Avenida 31 de março, nº 961, Loja 34 – Centro, no município de Lindóia, Estado de São Paulo, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 22”31’41”S e longitude em 46º38’45”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 787 EM

Brasília, 30 de novembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade BICUDA – Associação em Defesa da Qualidade de Vida, do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-viço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53770.002562/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 772, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53770.002562/98 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1.007 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à BICUDA – Asso-ciação em Defesa da Qualidade de Vida, do Meio Am-biente e do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico, com sede na Travessa Cascavel, nº 142, Fundos, Bairro Vaz Lobo, no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 22º51’27”S e longitude em 43º19’51”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

Page 39: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32075

MC 796 EM

Brasília, 8 de dezembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária Cultural Santa-na do Paraíso Radiodifusão, no Município de Santana do Paraíso, Estado de Minas Gerais, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53710.000889/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 797, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53710.000889/99 e do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 1.973 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária Cultural Santana do Paraíso Radiodifusão, com sede na Rua Petrolina, nº 359 – Parque Carave-

las no Município de Santana do Paraíso, Estado de Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 19º22’01”S e longitude em 42º33’03”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Hélio Costa.

MC 813 EM

Brasília, 12 de dezembro 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Conselho de Desenvolvimento Comu-nitário de Francisco Badaró – FUNDEC, no Município de Francisco Badaró, Estado de Minas Gerais, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº

Page 40: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32076 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

53710.000297/01, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 801, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53710.000297/01 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1.768 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização ao Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Francisco Badaró – FUNDEC, com sede na Rua Padre Emiliano, s/nº 4 – Centro, no Município de Francisco Badaró, Estado de Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 16º59’24”S e longitude em 42º21’01”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Hélio Costa.

MC 808 EM

Brasília, 8 de dezembro 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária de Boa Vista do Tupim, no Município de Boa Vista do Tupim, Estado da Bahia, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à Integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53640.001177/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 32, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 815, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53640.001177/98 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/ Nº 1.129 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-nitária de Boa Vista do Tupim, com sede na Praça Rui Barbosa, nº 14 – Centro, no Município de Boa Vista do Tupim, Estado da Bahia, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 12º39’37”S e longitude em 40º36’93”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos

Page 41: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32077

do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Hélio Costa.

MC 821 EM

Brasilia, 14 de dezembro 2008

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação de Rádio Comunitá-ria de Promoção Social de Canudos explore o serviço de radiodifusão comunitária no Município de Canudos, Estado da Bahia, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando à inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53640.000158/1999, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 857, DE 27 DE OUTUBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-

viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53640.000158/1 999 e do PARECER/MC/CONJUR/RBP/Nº 2019-1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação de Rádio Comunitária de Promoção Social de Canudos, com sede na Praça Juiz Paulo Fontes, nº 36, Centro, no Município de Canudos, Estado da Bahia, para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 09º53’34”S e longitude em 39º01’52”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Helio Costa, Ministro de Estado das Comuni-cações.

MC 836 EM

Brasília, 15 de dezembro 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação de Promoção Artísti-ca e Cultural de Novo Oriente de Minas – APACNOM, no Município de Novo Oriente de Minas, Estado de Minas Gerais, explore o serviço de radiodifusão co-munitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A. entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto

Page 42: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32078 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53100.000477/04, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos consti-tucionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constitui-ção Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 984, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 92 e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 12 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53100.000477/04 e do PARRCER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1678 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação de pro-moção Artística e Cultural de Novo Oriente de Minas – APACNOM, com sede na Rua Vitoldo João Krasno-wolski, s/nº – Centro, no município de Novo Oriente de Minas, Estado de Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coorde-nadas geográficas com latitude em 17º24’52”S e longitude em 41º13’00”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 847 EM

Brasília, 29 de dezembro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade ACAP – Associação Comunitária dos Amigos de Pará de Minas, no município de Pará de Minas, Estado de Minas Gerais; explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o ca-put do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-viço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência; essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53710.000745/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 1.027, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Ra-diodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53710.000745/99 e do 1331 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à ACAP – Associação Comunitária dos Amigos de Pará de Minas, com sede

Page 43: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32079

na Rua Cardosos, nº 256, Bairro São Cristovão, no município de Pará de Minas, Estado de Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 19º49’39”S e longitude em 44º36’03”W, utilizando a freqüência de 105,9MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 25 EM

Brasília, 23 de janeiro de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Cultural Cajuruense Boca da Mata de Apoio à Comunidade, no Município de Caju-ru, Estado de São Paulo, explore o serviço de radio-difusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº

53830.002990/1998, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 8, DE 3 DE JANEIRO DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53830.002990/1998 e do PARECER/MC/CONJUR/RBP/Nº 2.107 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cultural Cajuruense Boca da Mata de Apoio à Comunidade, com sede na Rua Jundiaí, nº 252, Bairro Cidade Jardim, no município de Cajuru, Estado de São Paulo, para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 21º15’53”S e longitude em 47º17’55”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 67 EM

Brasília, 24 de abril de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Comunitária Educacional Maranata de Radiodifusão FM explore o serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cachoeira Grande, Es-tado do Maranhão, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

Page 44: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32080 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53720.000747/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 107, DE 9 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53720.000747/99 e do Parecer/MC/CONJUR/PAS/Nº 2.324 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária Educacional Maranata de Radiodifusão FM, com sede na Travessa do Comércio, s/nº, Centro, no município de Cachoeira Grande, Estado do Maranhão, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-

ográficas com latitude em 02º55’49”S e longitude em 44º03’17”W, utilizando a freqüência de 106,3 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 72 EM

Brasília, 26 de abril de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Rádio Comunitária e Cultural de Poço Verde FM-Mhz no Município de Poço Verde, Estado de Sergipe, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de feve-reiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53840.000581/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

Page 45: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32081

PORTARIA Nº 126, DE 11 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53840.000581/98 e do PARECER/MC/CONJUR/PAS/Nº 2.059 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio Comunitária e Cultural de Poço Verde FM-Mhz, com sede na Avenida Antônio Dória, nº 15 – Centro, no mu-nicípio de Poço Verde, Estado de Sergipe, para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 10º42’43”S e longitude em 38º10’44”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 76 EM

Brasília, 26 de abril de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação de Comunicação Comuni-tária de Gália, no município de Gália, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53100.000330/04, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 128, DE 11 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53100.000330/04 e do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 2.170 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação de Co-municação Comunitária de Gália, com sede na Rua Rio Branco – nº 1.050 – Vila Santa Terezinha, no município de Gália, Estado de São Paulo, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 22º17’27”S e longitude em 49º33’15”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

Page 46: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32082 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

MC 87 EM

Brasília, 7 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária do Gru-po Semente Nova do Distrito de Missi, no município de Irauçuba, Estado do Ceará, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o ca-put do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53000.000260/02, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.PORTARIA Nº 136, DE 12 DE ABRIL DE 2007O Ministro de Estado das Comunicações, no

uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53000.000260/02 e do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 2.192 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-nitária do Grupo Semente Nova do Distrito de Missi,

com sede na Rua do Posto de Saúde nº 155, Centro, no município de Irauçuba, Estado do Ceará, para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 03º36’28”S e longitude em 39º49’14”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MC 83 EM

Brasília, 7 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de documentação para que a Associação Cultural Comunitária Rádio Cascalheiras explore o serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cascalheiras, Estado do Mato Grosso, em conformi-dade com a Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53690.000499/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32083

Em conformidade com os preceitos constitucio-nais e legais, a outorga de objeto do presente proces-so, passará a produzir efeitos legais somente após do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 146, DE 12 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53690.000499/99 e do PARECER/MC/CONJUR/PAS/Nº 2.374 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cul-tural Comunitária Rádio Terra FM de Ribeirão Casca-lheiras, com sede na Rua Fortaleza, nº 1.783, Centro, no município de Ribeirão Cascalheiras, Estado do Mato Grosso, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 12º56’32”S e longitude em 51º49’53”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 117 EM

Brasília, 7 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Comunitária Nova Dimensão de Radiodifusão para o Desenvolvimento Cultural e Artístico, no Município de Barra do Choça, Estado da Bahia, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53640.001169/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 149, DE 12 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53.640.001.169/98 e do Parecer/MC/Conjur/GSL/Nº 2348 – 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária Nova Dimensão de Radiodifusão para o De-senvolvimento Cultural e Artístico, com sede na Rua Teopompo Bastos, nº 239, Loteamento Ouro Verde, no município de Barra do Choça, Estado da Bahia, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-

Page 48: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32084 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

ográficas com latitude em 14º51’50” e longitude em 40º34’13”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 90 EM

Brasília, 7 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Comunitária Cultura para São Félix explore o serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Félix do Coribe, Estado da Bahia, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53.640.000.979/98, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 150, DE 12 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53.640.000.979/98 e do Parecer/MC/Conjur/GSL/Nº 2220- 1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-nitária Cultura para São Félix, com sede na Rua Luiz Viana Filho, nº 61, Centro, no município de São Félix do Coribe, Estado da Bahia, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 13º24’l5”S e longitude em 44º1l’27”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 112 EM

Brasília, 7 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Cultural Comunitária Cidade das Rosas, no Município de Cotia, Estado de São Pau-lo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

Page 49: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32085

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-dade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53830.001297/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 156, DE 12 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusao Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53830.001297/99 e do PARECER/MC/CONJUR/PAS/Nº 0306 – 1.08/2007, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização a Associação Cul-tural Comunitária Cidade das Rosas, no município de Cotia, Estado de São Paulo, com sede na Rua Indus-quima – nº 63 – Jardim Leonor, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 23º36’37”S e longitude em 46º56’10”W, utilizando a freqüência de 87,5 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 81 EM

Brasília, 7 de maio de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a Associação Comunitária de Tatuí explore o serviço de radiodifusão Comunitária, no Município de Tatuí, Estado de São Paulo, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53830.000309/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 159, DE 12 DE ABRIL DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser-viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº

53830.000309/99 e do Parecer/MC/CONJUR/PAS/Nº

0319 – 1.08/2007, resolve:Art. 1º Outorgar autorização a Associação Co-

munitária de Tatuí, com sede na Rua João Batista

Page 50: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32086 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

de Almeida – nº 162, no município de Tatuí, Estado de São Paulo, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 23º20’34”S e longitude em 47º48’49”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 192 EM

Brasília, 13 de junho de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a ACAVI – Associação Cultural Comunitária Amigos de Videira, no Município de Videira, Estado de Santa Catarina, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de feve-reiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa dcmons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e nominativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº

53740.002006/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 228, DE 28 DE MAIO DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53740.002006/99 e do PARECER/MC/CONJUR/PAS/Nº 0613 –1.08/2007, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização a ACAVI – Associa-ção Cultural Comunitária Amigos de Videira, com sede na Rua Josefina Heen, nº 378 – Sala 1 – São Cristóvão, no município de Videira, Estado de Santa Catarina, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográticas com latitude em 27º00’34”S e longitude em 51º10’01”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 193 EM

Brasília, 13 de junho de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga dc Autorização e respectiva documentação para que a Associação Comunitária de Comunicação Palma-res, no Município de Palmares Paulista, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

Page 51: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32087

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº

53830.001108/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 230, DE 28 DE MAIO DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento da Serviço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53830.001108/99 e do PARECER/MC/CONJUR/PAS/Nº 0612 – 1.08/2007, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização a Associação Comu-nitária de Comunicação Palmares, com sede na Rua André Ruette, nº 111 – Bairro Cohab Carmem Ruette de Oliveira, no Município de Palmares Paulista, Estado de São Paulo, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-

ográficas com latitude em 21º05’08”S e longitude em 48º48’36”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 194 EM

Brasília, 13 de junho de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação de Comunicação Comunitária Navegantes de Anhembi, no Município de Anhembi, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53330.000047/2001, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

Page 52: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32088 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PORTARIA Nº 231, DE 28 DE MAIO DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº

2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53830.000047/2001 e do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 408 – 1.08/2007, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização a Associação de Comunicação Comunitária Navegantes de Anhembi, com sede na Rua José Consentino nº 38 – Centro, no município de Anhembi, Estado de São Paulo, para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 22º47’22”S e longitude em 48º07’38”W, utilizando a freqüência de 87,9 Mhz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Comunicações.

MC 212 EM

Brasília, 20 de junho de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária de Difu-são Sul de Nonoai, no Município de Nonoai, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de radiodi-fusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia dc criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº

53000.002373/2003, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Costa.

PORTARIA Nº 271, DE 29 DE MAIO DE 2007

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53000.002373/2003 e do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 606 – 1.08/2007, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-munitária de Difusão Sul de Nonoai, com sede na Rua Padre Manoel Gomes Gonzáles, nº 850 – 1º An-dar – Centro, no município de Nonoai, Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 27º22’00”S e longitude em 52º46’37”W, utilizando a freqüência de 104,9 Mhz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

Page 53: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32089

MENSAGEM Nº 386, DE 2008 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 470/2008 – C. Civil

Comunica que foi autorizada, conforme Decreto de 13 de junho de 2008, a transfe-rência de concessão outorgada originaria-mente à Rádio Emissora Veranense Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, no Município de Marau, Estado do Rio Grande do Sul, para a Funda-ção Cultural Alvorada de Comunicações.

Despacho: À Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, para conhecimento.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 222, § 5º, da Constituição,

alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foi autorizada, conforme Decreto de 13 de junho de 2008, a transferência da concessão outorgada originariamente à Rádio Emissora Veranense Ltda., para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em onda média, no Muni-cípio de Marau, Estado do Rio Grande do Sul, para a Fundação Cultural Alvorada de Comunicações.

Brasília, 16 de junho de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC 840 EM

Brasília, 18 de dezembro 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submeto à consideração de Vossa Excelên-

cia o incluso projeto de Decreto que trata da trans-ferência direta da concessão outorgada à Fundação Educacional União da Serra, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Marau, Estado do Rio Grande do Sul, para a Fun-dação Cultural Alvorada de Comunicações (Processo nº 53000.045673/2004).

2. A transferência da outorga para explorar ser-viços de radiodifusão é regida pelas disposições con-tidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963.

3. Cumpre ressaltar que o pedido foi analisado pe-los órgãos técnicos deste Ministério e considerados de acordo com as disposições legais aplicáveis, demons-trando possuir a cessionária as qualificações exigidas para a continuidade à exploração do serviço.

4. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-to no art. 94, item 3, alínea a, do Citado Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-

dente da República a decisão final sobre pedidos de transferência direta de concessão, submeto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

DECRETO DE 13 DE JUNHO DE 2008

Transfere para a Fundação Cultural Alvorada de Comunicações a concessão outorgada, originariamente, à Rádio Emis-sora Veranense Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Marau, Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, e o que consta do Processo Administrativo nº 53000.020074/2003,

Decreta:Art. 1º Fica transferida a concessão outorgada,

originariamente à Rádio Emissora Veranense Ltda., pelo Decreto nº 1.136, de 4 de junho de 1962, poste-riormente transferida à Fundação Educacional União da Serra, por meio do Decreto nº 79.307, de 25 de fevereiro de 1977, renovada mediante o Decreto nº 88.831, de 10 de dezembro de 1983, e pelo Decreto de 14 de novembro de 1997, publicado no Diário Ofi-cial da União de 17 de novembro de 1997, aprovado por intermédio do Decreto Legislativo nº 114, de 10 de maio de 2001, para a Fundação Cultural Alvorada de Comunicações explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Mu-nicípio de Marau, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão, cuja concessão é transferida por este Decreto, reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de junho de 2008; 187º da Indepen-dência e 120º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva – Hélio Calixto da Costa.

MENSAGEM Nº 387, DE 2008 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 471/2008 – C. Civil

Comunica que foi autorizada, confor-me despacho publicado no Diário Oficial da União do dia 16 de junho de 2008, a trans-ferência indireta, para outro grupo cotista,

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32090 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

do controle socíetário da Rádio Pioneira de Formosa Ltda., concessionária de serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Formosa D’Oeste, Estado do Paraná.

Despacho: À Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, para conhecimento.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 222, § 5º, da Constituição,

alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foi autorizada, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União de 16 de junho de 2008, a transfe-rência indireta, para outro grupo de cotistas, do con-trole societário da Rádio Pioneira de Formosa Ltda., concessionária de serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Formosa D’Oeste, Esta-do do Paraná.

Brasilia, 16 de junho de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC 427 EM

Brasilia, 2 de outubro de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência o Processo

nº 53000.078611/2006, em que a Rádio Pioneira de Formosa Ltda., solicita autorização para efetuar al-teração contratual, consistente na transferência de totalidade das cotas do capital social, implicando transferência indireta da outorga e alteração dos ad-ministradores da sociedade, conforme previsto no art. 89, parágrafo 2º, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963.

2. Cabe mencionar que a concessão para executar o serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Formosa D’Oeste, Estado do Paraná, foi outorgada pelo Decreto nº 80.348, de 15 de setembro de 1977, publicado no Diário Oficial da União do 16 subseqüente e, renovada, a partir de 27 de outubro de 1987, pelo Decreto nº 95.501, de 16 de dezembro de 1987, publicado no Diário Oficial da União do dia 17 de dezembro de 1987 e, a partir de 27 de outubro de 1997, pelo Decreto s/nº de 22 de agosto de 2000, publicado no Diário Oficial do dia 23 subseqüente, cuja aprovação deu-se pelo Decreto Legislativo nº 916, de 2003, publicado no Diário Oficial da União do dia 27 de novembro de 2003.

3. Em decorrência das transferências efetuadas, o quadro societário e diretivo da concessionária ficará constituído da seguinte forma:

COTISTAS Nº DE COTAS VALOREduardo Henrique Schramm Bernardes 18.500

18.500,00Camila Valeska Schramm Bernardes 18.50018.500,00TOTAL 37.00037.000,00Gerente: Eduardo Henrique Schramm Bemardes4. O pedido encontra-se formalmente instruído

com a documentação prevista no Regulamento dos Ser-viços de Radiodifusão, tendo merecido parecer favorável da Consultoria Jurídica deste Ministério, preenchendo os cotistas as qualificações exigidas para dar

continuidade à exploração do serviço.5. Nessa conformidade e tendo em vista o dispos-

to no art. 96, item 3, alínea a, do mencionado Regu-lamento dos Serviços dc Radiodifusão, que atribui ao Presidente da República a decisão final sobre o pedi-do de transferência indireta de concessão, submeto o assunto àconsideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

DESPACHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO DAS COMUNCAÇÕES

Exposição de MotivosNº 427, de 2 de outubro de 2007 (Processo nº

53000.078611/2006-23). Transferência indireta, para outro grupo de cotistas, do controle societário da Rádio Pioneira de Formosa Ltda., concessionária de serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Formosa D’Oeste, Estado do Paraná. Autorizo. Em 13 de junho de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MENSAGEM Nº 388, DE 2008 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 472/2008 – C. Civil

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que foi autorizada, conforme Decreto de 13 de junho de 2008, a transferência da concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda curta, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro para a Rádio 880 Ltda.

Despacho: À Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, para Conhecimento.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 222, § 5º, da Constituição,

alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32091

maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foi autorizada, conforme decreto de 13 de junho de 2008, a transferência da concessão outorgada à Rádio Uni-versitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda curta, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro para a Rádio 880 Ltda.

Brasília, 16 de junho de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC 354 EM

Brasília, 4 de julho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submeto à consideração de Vossa Excelência

o incluso projeto de decreto que trata da transferência direta da concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda curta, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, para Rádio 880 Ltda., (Processo nº 53000.002326/2003).

2. A transferência da outorga para explorar ser-viços de radiodifusão é regida pelas disposições con-tidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 3l de outubro de 1963.

3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram ana-lisados pelos órgãos técnicos deste Ministério e con-siderados de acordo com as disposições legais apli-cáveis, demonstrando possuir a cessionária as qua-lificações exigidas para a continuidade à exploração do serviço.

4. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-to no art. 94, item 3, alínea a, do citado Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-dente da República a decisão final sobre pedidos de transferência direta de concessão, submeto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

DECRETO DE 13 DE JUNHO DE 2008

Transfere para a Rádio 880 Ltda., a concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda curta, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963,

Decreta:Art. 1º Fica transferida a concessão outorgada à

Rádio Universitária Metropolitana Ltda., pelo Decreto nº 46.435, de 16 de julho de 1959, renovada mediante o Decreto nº 88.889, de 19 de outubro de 1983, para a Rádio 880 Ltda., explorar, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão sonora em onda curta, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro (Processo nº 53000.002326/2003).

Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão, cuja concessão é transferida por este decreto, reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de junho de 2008; l87º da Indepen-dência, e 120º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva.

Referendado eletronicamente por: Hélio Calixto da Costa.

MENSAGEM Nº 390, DE 2008 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 474/2008 – C. Civil

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que foram auto-rizadas, conforme decretos de 13 de junho de 2008, as transferências das concessões outorgadas às entidades abaixo relaciona-das, para explorar serviços de radiodifusão sonora em onda média, conforme segue:

1 – Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para Rádio 880 Ltda., no Município do Rio de Janeiro – RJ;

2 – Sociedade Stereosul de Radiodi-fusão Ltda., para Rádio Sociedade de Volta Redonda Ltda., no Município de Volta Re-donda – RJ;

3 – Rádio Grande Belo Horizonte Ltda., para Rádio 880 Ltda., no Município de Pedro Leopoldo – MG; e

4 – Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para Rádio e Televisão Capital Ltda., na cidade de Brasília – DF.

Despacho: À Comissão de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática, para conhecimento.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 222, § 5º, da Constituição,

alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foram autorizadas, conforme decretos de 13 de junho

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32092 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

de 2008, as transferências das concessões outorga-das às entidades abaixo relacionadas, para explorar serviços de radiodifusão sonora em onda média, con-forme segue:

1 – Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para Rádio 880 Ltda., no município do Rio de Janeiro – RJ;

2 – Sociedade Stereosul de Radiodifusão Ltda., para Rádio Sociedade de Volta Redonda Ltda., no Mu-nicípio de Volta Redonda – RJ;

3 – Rádio Grande Belo Horizonte Ltda., para Rádio 880 Ltda., no Município de Pedro Leopoldo – MG; e

4 – Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para Rádio e Televisão Capital Ltda., na cidade de Brasí-lia – DF.

Brasília, 16 de junho de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 353 EM

Brasília, 4 de julho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submeto à consideração de Vossa Excelência

o incluso projeto de decreto que trata da transferência direta da concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em ondas médias, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, para Rádio 880 Ltda (Processo nº 53000.002325/2003).

2. A transferência da outorga para explorar ser-viços de radiodifusão é regida pelas disposições con-tidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963.

3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram ana-lisados pelos órgãos técnicos deste Ministério e con-siderados de acordo com as disposições legais apli-cáveis, demonstrando possuir a cessionária as qua-lificações exigidas para a continuidade à exploração do serviço.

4. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-to no art. 94, item 3, alínea a, do citado Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-dente da República a decisão final sobre pedidos de transferência direta de concessão, submeto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Hélio Calixto da Costa.

DECRETO DE 13 DE JUNHO DE 2008

Transfere para a Rádio 880 Ltda. a con-cessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço

de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963,

Decreta:Art. 1º Fica transferida a concessão outorgada à

Rádio Universitária Metropolitana Ltda. pelo Decreto nº 46.277, de 27 de junho de 1959, renovada mediante o decreto de 26 de agosto de 1998, publicado no Diário Oficial da União do dia seguinte, aprovado peto De-creto Legislativo nº 737, de 27 de julho de 2005, para a Rádio 880 Ltda. explorar, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro (Processo nº 53000.002325/2003).

Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão, cuja concessão é transferida por este Decreto, reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de junho de 2008; 187º da Indepen-dência e 120º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva.

Referendado Eletronicamente por: Hélio Calix-to da Costa.

MC 416 EM

Brasília, 26 de setembro de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submeto à consideração de Vossa Excelência

o incluso projeto de Decreto que trata da transferência direta da concessão outorgada à Sociedade Stereo-sul de Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, para Rá-dio Sociedade de Volta Redonda Ltda., (Processo nº 53000.024924/2003).

2. A transferência da outorga para explorar serviços de radiodifusão é regida pelas disposições contidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963.

3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram anali-sados pelos órgãos técnicos deste Ministério e conside-rados de acordo com as disposições legais aplicáveis, demonstrando possuir a cessionária as qualificações exigidas para a continuidade à exploração do serviço.

Page 57: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32093

4. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-to no art. 94, item 3, alínea a, do citado Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-dente da República a decisão final sobre pedidos de transferência direta de concessão, submeto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

DECRETO DE 13 DE JUNHO DE 2008

Transfere a concessão outorgada à Sociedade Stereosul de Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, no Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, para a Rádio Sociedade de Volta Redonda Ltda.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963,

Decreta:Art. 1º Fica transferida a concessão outorgada à

Sociedade Stereosul de Radiodifusão Ltda., pelo De-creto nº 96.585, de 25 de outubro de 1988, renovada pelo Decreto de 20 de agosto de 2002, publicado no Diário Oficial da União de 21 de agosto de 2002, cuja aprovação se deu pelo Decreto Legislativo nº 209, de 8 de abril de 2005, para explorar, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, para a Rádio Sociedade de Volta Redonda Ltda., (Processo nº 53000.024924/2003-19).

Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão, cuja concessão é transferida por este Decreto, reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de junho de 2008; l87º da Indepen-dência e 120º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva – Referendado eletronicamente por: Helio Ca-lixto da Costa.

MC 352 EM

Brasília, 4 de julho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submeto à consideração de Vossa Excelência

o incluso projeto de Decreto que trata da transferência direta da concessão outorgada à Rádio Grande Belo Horizonte Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Pedro Leo-

poldo, Estado de Minas Gerais, para Rádio 880 Ltda., (Processo nº 53000.014641/2005).

2. A transferência da outorga para explorar serviços de radiodifusão é regida pelas disposições contidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963.

3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram ana-lisados pelos órgãos técnicos deste Ministério e con-siderados de acordo com as disposições legais apli-cáveis, demonstrando possuir a cessionária as qua-lificações exigidas para a continuidade à exploração do serviço.

4. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-to no art. 94, item 3, alínea a, do citado Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-dente da República a decisão final sobre pedidos de transferência direta de concessão, submeto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

DECRETO DE 13 DE JUNHO DE 2008

Transfere para a Rádio 880 Ltda., a concessão outorgada à Rádio Grande Belo Horizonte Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Pedro Leopoldo, Estado de Minas Gerais, e dá outras providências.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963,

Decreta:Art. 1º Fica transferida a concessão outorgada

à Rádio Grande Belo Horizonte Ltda., originariamen-te deferida à Rádio Cauê Ltda., pela Portaria MVOP nº 712, de 19 de novembro de 1956, renovada pelo Decreto nº 91.817, de 22 de outubro de 1985, para a Rádio 880 Ltda., explorar, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Pedro Leopoldo, Estado de Minas Gerais (Processo nº 53000.014641/2005).

Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão, cuja concessão é transferida por este Decreto, reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de junho de 2008; l87º da Indepen-dência e 120º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva – Referendado eletronicamente por: Hélio Ca-lixto da Costa.

Page 58: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32094 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

MC 226 EM

Brasília, 22 de junho de 2007

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submeto à consideração de Vossa Excelência

o incluso projeto de Decreto que trata da transferência direta da concessão outorgada à Rádio Universitária Metropolitana Ltda., para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em ondas médias, na cidade de Brasília, Distrito Federal, para Rádio e Televisão Capital Ltda., (Processo nº 53000.006459/2002).

2. A transferência da outorga para explorar ser-viços de radiodifusão é regida pelas disposições con-tidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963.

3. Cumpre ressaltar que o pedido foi analisado pe-los órgãos técnicos deste Ministério e considerados de acordo com as disposições legais aplicáveis, demons-trando possuir a cessionária as qualificações exigidas para a continuidade à exploração do serviço.

4. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-to no art. 94, item 3, alínea a, do citado Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-dente da República a decisão final sobre pedidos de transferência direta de concessão, submeto o assunto à consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

DECRETO DE 13 DE JUNHO DE 2008

Transfere a concessão da Rádio Uni-versitária Metropolitana Ltda., para a Rádio e Televisão Capital Ltda., explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Brasília, Distrito Federal.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963,

Decreta:Art. 1º Fica transferida a concessão outorgada à

Rádio Universitária Metropolitana Ltda., pelo Decreto nº 58.246, de 22 de abril de 1966, renovada pelo De-creto nº 96.008, de 3 de maio de 1988, e pelo Decreto de 27 de agosto de 1998, publicado no Diário Oficial da União do dia 28 subseqüente, cuja aprovação se deu pelo Decreto Legislativo nº 25, de 16 de março de 2001, para explorar, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade

de Brasília, Distrito Federal, para a Rádio e Televisão Capital Ltda.. (Processo nº 53000.006459/2002-53).

Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão, cuja concessão é transferida por este Decreto, reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de junho de 2008; 187º da Indepen-dência e 120º da República. – Luiz Inácio Lula da Silva.

OF nº 165/GAB

Brasília, 9 de julho de 2008

Excelentissimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

a fim de indicar como titulares os deputados Arlindo Chinaglia (PT/SP), Rubens Otoni (PT/GO) e Vicenti-nho (PT/SP) e como suplentes os Deputados Ricardo Berzoini (PT/SP), Pedro Wilson (PT/GO) e Luiz Sérgio (PT/RJ), para integrarem a Comissão Representativa do Congresso Nacional prevista no § 4º do art. 58 da Constituição Federal (18 a 31 de julho de 2008).

Atenciosamente, – Deputado Maurício Rands, Líder do PT.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

OF/LID/Nº 168/2008

Brasília, 2 de julho de 2008

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de membro para Comissão Re-presentativa.

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Moreira

Mendes – PPS/RO, como titular, para integrar a Co-missão Representativa do Congresso Nacional prevista no § 4º do art. 58 da Constituição Federal (período de 18 a 31 de julho de 2008).

Atenciosamente, – Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

Page 59: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32095

OF/LID/Nº 173/2008

Brasília, 9 de julho de 2008

Excelentíssmo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de membro para Comissão Tem-porária.

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Eduardo

Moura – PPS/MT para integrar, como titular, a Comis-são Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 495-A, de 2006, do Senado Federal, que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, sobre a formação de no-vos municípios até o ano de 2000.”

Atenciosamente, – Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Ofício-Pres nº 106/08

Brasília, 02 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Solicita publicação de Projeto de Lei.

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 2.358/2003 por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Jilmar Tatto, Pre-sidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of.Pres – nº 340/08-CEC

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 1.744, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

Of. Pres – nº 342/2008-CEC

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº

368, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Ór-gão Técnico.

No ensejo, remeto a Vossa Excelência a deci-são quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do Art. 24, II, g, do Regimento Interno.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente.

Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL 368/07, pois configurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD. Oficie-se. Publique-se.

Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

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32096 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Of. P – nº 5-08 CMADS

Brasília, 2 de julho de 2008

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação, nesta data, do Projeto de Lei nº 436/2007, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado André de Paula, Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Of. Pres. nº 139/08/CTASP

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de proposição apreciada.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-ciação do Projeto de Lei nº 6.305/2005 por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Fernandes, Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Of. P – nº 97/08

Brasília, 25 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 103, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Of. P – nº 98/08

Brasília, 25 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 1.994, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32097

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Of. P – nº 99/08

Brasília, 25 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 2.108, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Of. P – nº 100/08

Brasília, 25 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 2.377, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Of. P-176/08/CVT

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput, do

Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realiza-da hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 2.210/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capace-tes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins”, e o Projeto de Lei nº 2.261/07, apensado.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Alberto Leréia, Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Of. P-177/08/CVT

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput,

do Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Co-missão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 2.304/07 – do Sr. Zonta – que “altera a redação do § 2º do art. 3º e o caput do mesmo artigo da Lei nº 10.209, de 2001, e dá outras providências”.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Alberto Leréia, Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

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32098 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Of. P-181/08/CVT

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput, do

Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 2.777/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a obrigatoriedade para os veículos de carga, de equipar-se com sistema eletrônico de medição de peso por eixo”.

Atenciosamente, Deputado Carlos Alberto Le-réia, Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Of. P-183/08/CVT

Brasília, 2 de julho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput, do

Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realiza-da hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 2.894/08 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “acrescenta dispositivos ao Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre publicidade em áreas aeroportuárias e aeronaves”.

Atenciosamente, Deputado Carlos Alberto Le-réia, Presidente.

Publique-se.Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia,

Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.640, DE 2008 (Do Senado Federal)

PLS Nº 207/2007 OFÍCIO Nº 892/2008 – SF

Altera o art. 73 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para permitir que a União possa celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso inde-vido de drogas, e com os Municípios com o objetivo de prevenir o seu uso indevido, e possibilitar a atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organi-zado; Finanças e Tributação (art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 73 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto

de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 73. A União poderá estabelecer con-vênios com os Estados e o Distrito Federal visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios com o objetivo de prevenir o seu uso indevido, e possibilitar a atenção e rein-serção social de usuários e dependentes de drogas.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 1º de julho de 2008. – Sena-dor Garibaldi Alves Filho, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 3.642, DE 2008 (Do Senado Federal)

PLS Nº 561/2007 OFÍCIO Nº 894/2008 – SF

Institui o ano de 2010 como “Ano Na-cional Joaquim Nabuco”.

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (art. 54 RICD).

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32099

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É instituído o ano de 2010 como “Ano Na-

cional Joaquim Nabuco” em celebração ao centenário de sua morte.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 1º de julho de 2007. – Sena-dor Garibaldi Alves Filho, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 696, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 536/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Amazônia Comunicação e Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média no município de Gurupá, Estado do Pará.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de abril de 2008, que outorga concessão à Amazô-nia Comunicação e Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no mu-nicípio de Gurupá, Estado do Pará.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 3 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 536, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Amazônia Comunicação e Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em onda média no mu-nicípio de Gurupá, Estado do Pará.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão à Amazônia Comunicação e Radio-difusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifica-ções do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Amazônia Comunicação e Radiodifusão Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponde-rado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2008. – De-putado Ratinho Júnior, Relator.

Page 64: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32100 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Amazônia Comunicação e Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média no município de Gurupá, Estado do Pará.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de abril de 2008, que outorga concessão à Amazô-nia Comunicação e Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no mu-nicípio de Gurupá, Estado do Pará.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2008. – De-putado Ratinho Júnior, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Ratinho Junior, à TVR nº 536/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ratinho Junior, Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vi-

ce-Presidentes, Ariosto Holanda, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Gustavo Fruet, Jorginho Maluly, Julio Semeghini, Jurandy Loureiro, Nelson Meurer, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rol-lemberg, Silas Câmara, Zequinha Marinho, Carlos Brandão, Carlos Willian, Cida Diogo, Colbert Martins, Dr. Nechar, Flávio Bezerra, Lobbe Neto, Nazareno Fon-teles, Veloso, Waldir Maranhão e Wilson Braga.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 711, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 498/2008 MSC 186/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

635, de 21 de setembro de 2006, que outorga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Deputa-do Paulo Roberto, Presidente em exercício.

TVR Nº 498, DE 2008 (Mensagem nº 186, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 635, de 21 de setembro de 2006, que outorga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto

Page 65: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32101

nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Indústrias Gráficas o Estado Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a ven-cedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Bilac Pinto, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

635, de 21 de setembro de 2006, que outorga permissão à Indústrias Gráficas o Estado Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Bilac Pinto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Bilac Pinto, à TVR nº 498/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-

nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Deputa-do Paulo Roberto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 712, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 506/2008 MSC 188/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no municí-pio de Viradouro, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 191, de 9 de maio de 2007, que outorga permissão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Viradouro, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 506, DE 2008 (Mensagem nº 188, de 2008)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 191, de 9 de maio de 2007, que outorga permissão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Viradouro, Estado de São Paulo.

Page 66: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32102 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. atendeu aos requisitos da legis-lação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tor-nando-se a vencedora da concorrência para explora-ção do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2008. – De-putado Veloso, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no municí-pio de Viradouro, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 191, de 9 de maio de 2007, que outorga permissão à Rádio Difusora Viradouro FM Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Viradouro, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2008. – De-putado Veloso, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Veloso, à TVR nº 506/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 713, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 517/2008 MSC 279/2008

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Frizzo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32103

nora em freqüência modulada, no município de Salgado Filho, Estado do Paraná.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

531, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Frizzo Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Salgado Filho, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 517, DE 2008 (Mensagem nº 279, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 531, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Fri-zzo Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Salgado Filho, Estado do Paraná.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga permissão ao Sistema de Comunicação Frizzo Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No pro-cesso em questão, o Sistema de Comunicação Frizzo Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a ven-cedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Rafael Guerra, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Frizzo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, no município de Salgado Filho, Estado do Paraná.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Porta-

ria nº 531, de 13 de setembro de 2006, que outorga permissão ao Sistema de Comunicação Frizzo Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Salgado Filho, Estado do Paraná.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Rafael Guerra, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Rafael Guerra, à TVR nº 517/2008,

Page 68: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32104 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 714, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 520/2008 MSC 279/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Xarayés – Comunicação e Marketing Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, no município de Pitangueiras, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 960, de 20 de novembro de 2006, que outorga per-missão à Xarayés – Comunicação e Marketing Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Pitangueiras, Es-tado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 520, DE 2008 (Mensagem nº 279, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 960, de 20 de novembro de 2006, que outorga permissão à Xarayés – Comunicação e Ma-

rketing Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Pitangueiras, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Xarayés – Comunicação e Marketing Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Xarayés – Comunicação e Ma-rketing Ltda. atendeu aos requisitos da legislação espe-cífica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos ar-tigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Barbosa Neto, Relator.

Page 69: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32105

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Xarayés – Comunicação e Marketing Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, no município de Pitangueiras, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 960, de 20 de novembro de 2006, que outorga per-missão à Xarayés – Comunicação e Marketing Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Pitangueiras, Es-tado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Barbosa Neto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Barbosa Neto, à TVR nº 520/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 715, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 522/2008 MSC 279/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-

ra em freqüência modulada, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

123, de 11 de abril de 2007, que outorga permissão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 522, DE 2008 (Mensagem nº 279, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 123, de 11 de abril de 2007, que outorga permis-são à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

Page 70: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32106 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No pro-cesso em questão, a Empresa Bageense de Radiodi-fusão Ltda. atendeu aos requisitos da legislação espe-cífica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Uldurico Pinto, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

123, de 11 de abril de 2007, que outorga permissão à Empresa Bageense de Radiodifusão Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Uldurico Pinto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Uldurico Pinto, à TVR nº 522/2008,

nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 716, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 525/2008 MSC 279/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Guaramano Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guarani das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

386, de 13 de julho de 2007, que outorga permissão à Rádio Guaramano Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guarani das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Deputado Paulo Roberto, Presidente em exercício.

TVR Nº 525, DE 2008 (Mensagem nº 279, de 2008)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 386, de 13 de julho de 2007, que outorga permissão à Rádio Guaramano Ltda. para

Page 71: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32107

explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no município de Guarani das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acompa-nhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permis-são à Rádio Guaramano Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rádio Guaramano Ltda. aten-deu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Bilac Pinto, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Guaramano Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guarani das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

386, de 13 de julho de 2007, que outorga permissão à Rádio Guaramano Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guarani das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Bilac Pinto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Bilac Pinto, à TVR nº 525/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Deputado Paulo Roberto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 717, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 527/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão ao Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-

Page 72: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32108 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

ra em onda média no município de Borba, Estado do Amazonas.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de abril de 2008, que outorga concessão ao Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em onda média no muni-cípio de Borba, Estado do Amazonas.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 527, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão ao Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em onda média no município de Borba, Estado do Amazonas.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão ao Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, o Nortão Comunicação e Publi-cidade Ltda. atendeu aos requisitos da legislação espe-cífica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Elismar Prado, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão ao Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média no município de Borba, Estado do Amazonas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de abril de 2008, que outorga concessão ao Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em onda média no muni-cípio de Borba, Estado do Amazonas.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – De-putado Elismar Prado, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Elismar Prado, à TVR nº 527/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32109

Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 718, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 533/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Campo Novo do Parecis, Estado do Mato Grosso.

Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de abril de 2008, que outorga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Campo Novo do Parecis, Estado do Mato Grosso.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 533, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média no municí-pio de Campo Novo do Parecis, Estado do Mato Grosso.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifica-ções do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Sistema de Comunicações Keller Ltda atendeu aos requisitos da legislação espe-cífica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Nelson Meurer, Relator.

Page 74: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32110 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Campo Novo do Parecis, Estado do Mato Grosso.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de abril de 2008, que outorga concessão à Sistema de Comunicações Keller Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Campo Novo do Parecis, Estado do Mato Grosso.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Nelson Meurer, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Nelson Meurer, à TVR nº 533/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 719, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 534/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Continental Comunicações Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em

onda média no município de Comodoro, Estado de Mato Grosso.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Con-tinental Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Comodoro, Estado de Mato Grosso.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado BILAC PINTO, Presidente em exercício.

TVR Nº 534, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Continental Comunicações Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Comodoro, Estado de Mato Grosso.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão à Continental Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

Page 75: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32111

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifica-ções do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Continental Comunicações Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a ven-cedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos ar-tigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 27 de junho de 2008. – De-putado Paulo Henrique Lustosa, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Continental Comunicações Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Comodoro, Estado de Mato Grosso.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Con-tinental Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Comodoro, Estado de Mato Grosso.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 27 de junho de 2008. – De-putado Paulo Henrique Lustosa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Paulo Henrique Lustosa, à TVR nº 534/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 720, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 539/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média no município de Porto Velho, Estado de Rondônia.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no mu-nicípio de Porto Velho, Estado de Rondônia.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 539, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em onda média no município de Porto Velho, Estado de Rondônia.

Page 76: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32112 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televi-são Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 26 de junho de 2008. – De-putado Zequinha Marinho, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média no município de Porto Velho, Estado de Rondônia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no mu-nicípio de Porto Velho, Estado de Rondônia.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 26 de junho de 2008. – De-putado Zequinha Marinho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Rela-tor, Deputado Zequinha Marinho, à TVR nº 539/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 721, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 542/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar servi-ço de radiodifusão sonora em onda mé-

Page 77: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32113

dia no município de Goiatins, Estado do Tocantins.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Goiatins, Es-tado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 542, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Goiatins, Estado do Tocantins.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Folha Popular Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obte-ve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifu-são sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Emanuel Fernandes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar servi-ço de radiodifusão sonora em onda mé-dia no município de Goiatins, Estado do Tocantins.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Folha Popular Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Goiatins, Es-tado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Emanuel Fernandes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Emanuel Fernandes, à TVR nº 542/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.

Page 78: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32114 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 722, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 543/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Guaraí, Estado do Tocantins.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Guaraí, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado BILAC PINTO, Presidente em exercício.

TVR Nº 543, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em onda média no Município de Guaraí, Estado do Tocantins.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rádio Som Araguaia de Pal-mas Ltda. atendeu aos requisitos da legislação espe-cífica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Gustavo Fruet, Relator.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32115

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Guaraí, Estado do Tocantins.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Guaraí, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Gustavo Fruet, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Gustavo Fruet, à TVR nº 543/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado BILAC PINTO, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 723, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 546/2008 MSC 278/2008

Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda

média no município de Pedro Afonso, Es-tado do Tocantins.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média no município de Pedro Afonso, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 546, DE 2008 (Mensagem nº 278, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sono-ra em onda média no município de Pedro Afonso, Estado do Tocantins.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

Page 80: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32116 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rádio Som Tocantins Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a ven-cedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em onda média.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 27 de junho de 2008. – De-putado Júlio Semeghini, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Pedro Afonso, Es-tado do Tocantins.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de abril de 2008, que outorga concessão à Rádio Som Tocantins Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média no município de Pedro Afonso, Estado do Tocantins.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 27 de junho de 2008. – De-putado Júlio Semeghini, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Julio Semeghini, à TVR nº 546/2008, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes, Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 724, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 552/2008 MSC 280/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores Amigos de Cabrália Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cabrália Paulista, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 748 de 24 de outubro de 2006, que autoriza a As-sociação dos Moradores Amigos de Cabrália Paulis-ta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cabrália Paulista, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 552, DE 2008 (Mensagem nº 280, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 748 de 24 de outubro de 2006, que autoriza a Associação dos Moradores Amigos de Ca-brália Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cabrália Paulista, Estado de São Paulo.

Page 81: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32117

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação dos Moradores Amigos de Cabrália Pau-lista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação dos Moradores Amigos de Cabrália Paulista atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-sentamos.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Nelson Meurer, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores Amigos de Cabrália Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de

radiodifusão comunitária no Município de Cabrália Paulista, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 748 de 24 de outubro de 2006, que autoriza a As-sociação dos Moradores Amigos de Cabrália Paulis-ta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cabrália Paulista, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Nelson Meurer, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Nelson Meurer, à TVR nº 552/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 725, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 555/2008 MSC 280/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Excelsior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitá-ria no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

Page 82: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32118 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 256 de 29 de maio de 2007, que autoriza a Asso-ciação Comunitária Excelsior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Deputado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 555, DE 2008 (Mensagem nº 280, de 2008)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 256 de 29 de maio de 2007, que autoriza a Associação Comunitária Excel-sior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que au-toriza a Associação Comunitária Excelsior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No proces-so em questão, a Associação Comunitária Excelsior atendeu aos requisitos da legislação específica e re-cebeu autorização para executar serviço de radiodi-fusão comunitária.

A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação,

constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares.

O ato de outorga obedece aos princípios de cons-titucionalidade, especialmente no que se refere aos ar-tigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 26 de junho de 2008. – De-putado Zequinha Marinho, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Excelsior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitá-ria no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 256 de 29 de maio de 2007, que autoriza a Asso-ciação Comunitária Excelsior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Araçatuba, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 26 de junho de 2008. – De-putado Zequinha Marinho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Rela-tor, Deputado Zequinha Marinho, à TVR nº 555/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Bilac Pinto e Paulo Roberto – Vice-Presidentes,

Abelardo Camarinha, Ariosto Holanda, Cristiano Ma-theus, Dr. Adilson Soares, Elismar Prado, Emanuel Fer-nandes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Chaves, José Mendonça Bezerra, José Rocha, Julio Semeghini, Maria do Carmo Lara, Miro Teixeira, Nelson Meurer, Nelson Proença, Nilson Pinto, Paulo Henrique Lustosa, Rodrigo Rollemberg, Sandes Júnior, Vic Pires Franco, Angela Amin, Barbosa Neto, Carlos Brandão, Cida Diogo, Dr. Nechar, Fernando Ferro, Flá-vio Bezerra, Júlio Cesar, Nazareno Fonteles, Rebecca Garcia, Roberto Britto e Veloso.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

Page 83: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32119

INDICAÇÃO Nº 2.695, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Justiça a ins-talação de agência ou posto avançado da FUNAI no Município de Carauari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio da FUNAI, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Carauari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Caraua-ri, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da FUNAI, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à FUNAI em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à FUNAI para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Carauari, medida que muito aju-dará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.696, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro do Desenvolvimen-to Agrário a instalação de agência ou posto avançado do INCRA no Município de Ca-rauari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvi-mento Agrário:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do INCRA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Carauari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Caraua-ri, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do INCRA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao INCRA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligen-cie junto ao INCRA para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade téc-nica, na sede do Município de Carauari, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.697, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Previdência So-cial a instalação de agência ou posto avan-çado do INSS no Município de Carauari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Previdência Social:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do INSS, de agência ou posto avançado daque-la instituição no Município de Carauari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Caraua-ri, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves

Page 84: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32120 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do INSS, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao INSS em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao INSS para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Carauari, medida que muito ajudará o desen-volvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.698, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado da Receita Federal no Município de Carauari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio da Receita Federal, de agência ou posto avan-çado daquela instituição no Município de Carauari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Caraua-ri, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de ser-viços públicos, notadamente da Receita Federal, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes à Receita Federal em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as

viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à Receita Federal para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade téc-nica, na sede do Município de Carauari, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.699, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro do Meio Ambiente a instalação de agência ou posto avança-do do IBAMA no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Am-biente:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do IBAMA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do IBAMA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao IBAMA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao IBAMA para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro, medida que muito ajudará o desen-volvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32121

INDICAÇÃO Nº 2.700, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado do BASA no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio do BASA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do BASA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao BASA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao BASA para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro, medida que muito aju-dará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.701, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado do Banco do Brasil no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio do Banco do Brasil, de agência ou posto avan-

çado daquela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de ser-viços públicos, notadamente do Banco do Brasil, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes ao Banco do Brasil em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao Banco do Brasil para que viabilize a instala-ção de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.702, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado da Caixa Econômica Federal no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por intermé-

dio da Caixa Econômica Federal, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, im-põe desafios grandiosos à sua integração econômica e social com o restante do Brasil. Uma das graves defici-ências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da Caixa Econômica Federal, órgão público de grande importância para a região.

Page 86: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32122 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à Caixa Econômica Federal em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geral-mente de barco –, com grandes custos para os cida-dãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à Caixa Econômica Federal para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daque-le órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.703, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento a instalação de agência ou posto avançado da EMBRA-PA no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio da EMBRAPA, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da EMBRAPA, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes à EMBRAPA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as

viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligen-cie junto à EMBRAPA para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade téc-nica, na sede do Município de Careiro, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.704, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Justiça a ins-talação de agência ou posto avançado da FUNAI no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio da FUNAI, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da FUNAI, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à FUNAI em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à FUNAI para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro, medida que muito aju-dará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

Page 87: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32123

INDICAÇÃO Nº 2.705, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Previdência So-cial a instalação de agência ou posto avan-çado do INSS no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Previdência Social:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do INSS, de agência ou posto avançado daque-la instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do INSS, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao INSS em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao INSS para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro, medida que muito aju-dará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.706, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro Fazenda a insta-lação de agência ou posto avançado da Receita Federal no Município de Careiro, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio da Receita Federal, de agência ou posto avan-çado daquela instituição no Município de Careiro, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de ser-viços públicos, notadamente da Receita Federal, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes à Receita Federal em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à Receita Federal para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade téc-nica, na sede do Município de Careiro, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.707, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado do BASA no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio do BASA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de

Page 88: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32124 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

serviços públicos, notadamente do BASA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao BASA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao BASA para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.708, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado do Banco do Brasil no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por intermé-

dio do Banco do Brasil, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de ser-viços públicos, notadamente do Banco do Brasil, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes ao Banco do Brasil em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as

viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao Banco do Brasil para que viabilize a instala-ção de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.709, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado da Caixa Econômica Federal no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazo-nas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio da Caixa Econômica Federal, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da Caixa Econômica Federal, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à Caixa Econômica Federal em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geral-mente de barco –, com grandes custos para os cida-dãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à Caixa Econômica Federal para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de via-bilidade técnica, na sede do Município de Careiro da

Page 89: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32125

Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.710, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento a instalação de agência ou posto avançado da EMBRAPA no Município de Careiro da Várzea, no Es-tado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio da EMBRAPA, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da EMBRAPA, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes à EMBRAPA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à EMBRAPA para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acor-do com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela impor-tante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.711, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Justiça a ins-talação de agência ou posto avançado da

FUNAI no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio da FUNAI, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da FUNAI, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à FUNAI em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à FUNAI para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.712, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro do Meio Ambiente a instalação de agência ou posto avançado do IBAMA no Município de Careiro da Vár-zea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Am-biente:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do IBAMA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

Page 90: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32126 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do IBAMA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao IBAMA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao IBAMA para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.713, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro do Desenvolvimen-to Agrário a instalação de agência ou posto avançado do INCRA no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvi-mento Agrário:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do INCRA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do INCRA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao INCRA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao INCRA para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.714, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Previdência So-cial a instalação de agência ou posto avan-çado do INSS no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Previdência Social:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do INSS, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Es-tado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Careiro da Várzea, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do INSS, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao INSS em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Page 91: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32127

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto ao INSS para que viabilize a instalação de agên-cias ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.715, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado da Receita Federal no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por intermé-

dio da Receita Federal, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Careiro da Várzea, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Ca-reiro da Várzea, detém imensurável patrimônio am-biental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de ser-viços públicos, notadamente da Receita Federal, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes à Receita Federal em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à Receita Federal para que viabilize a instala-ção de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Careiro da Várzea, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.716, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência ou posto avançado da Caixa Econômica Federal no Município de Coari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por intermé-

dio da Caixa Econômica Federal, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Coari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Coari, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da Caixa Econômica Federal, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à Caixa Econômica Federal em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda viagens longas e demoradas – geral-mente de barco –, com grandes custos para os cida-dãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à Caixa Econômica Federal para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabi-lidade técnica, na sede do Município de Coari, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela impor-tante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.717, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento a instalação de agência ou posto avançado da EMBRAPA no Município de Coari, no Estado do Ama-zonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

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32128 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio da EMBRAPA, de agência ou posto avançado daquela instituição no Município de Coari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Coari, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da EMBRAPA, órgão público de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município re-solvem os problemas inerentes à EMBRAPA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligen-cie junto à EMBRAPA para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Coari, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.718, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministério da Justiça a ins-talação de agência ou posto avançado da FUNAI no Município de Coari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça:Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-

médio da FUNAI, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Coari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Coari, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-

ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente da FUNAI, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes à FUNAI em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligencie junto à FUNAI para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Coari, medida que muito ajudará o desen-volvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.719, DE 2008 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministério do Desenvolvi-mento Agrário a instalação de agência ou posto avançado do INCRA no Município de Coari, no Estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvi-mento Agrário:

Venho sugerir a V. Exa. a implantação, por inter-médio do INCRA, de agência ou posto avançado da-quela instituição no Município de Coari, no Estado do Amazonas, pelas seguintes razões:

A área de abrangência do município de Coari, detém imensurável patrimônio ambiental e humano com enormes potencialidades econômicas.

A grande extensão de seu território, entretanto, impõe desafios grandiosos à sua integração econômi-ca e social com o restante do Brasil. Uma das graves deficiências desta comunidade é o atendimento de serviços públicos, notadamente do INCRA, órgão pú-blico de grande importância para a região.

Atualmente os habitantes do citado município resolvem os problemas inerentes ao INCRA em outra localidade já servida pelo órgão, o que demanda via-gens longas e demoradas – geralmente de barco –, com grandes custos para os cidadãos locais.

Em razão das despesas que os deslocamentos requerem, o poder público municipal e seus represen-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32129

tantes são freqüentemente demandados a custear as viagens de cidadãos que necessitam resolver qualquer questão relativa à citada instituição.

Assim, vimos demandar à V. Exa., que diligen-cie junto ao INCRA para que viabilize a instalação de agências ou postos avançados daquele órgão, de acordo com o que indicar o estudo de viabilidade técnica, na sede do Município de Coari, medida que muito ajudará o desenvolvimento daquela importante região da Amazônia.

Sala das Sessões, 25 de junho de 2008. – De-putado Carlos Souza.

RECURSO Nº 189, DE 2008 (Do Srs. Adão Pretto e Beto Faro)

Contra apreciação pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e De-senvolvimento Rural do Relatório Final da PFC nº 125, de 2006.

Senhor Presidente,Os Deputados abaixo assinados, com base no art.

33, inciso I, c/c art. 61, caput, do Regimento Interno, recorrem contra apreciação na data de 2-7-2008 pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Relatório Final da PFC nº

125, de 2006, proposta para que Comissão adotasse “...as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos ad-ministrativos e eventual omissão por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis/IBAMA, no que diz respeito ao embargo de 12 hectares de soja RR, e sua possível vinculação à invasão, depredação e posse da empresa Syngenta Seeds Ltda, no Município de Santa Tereza do Oeste/PR, bem como relativamente aos procedimentos de reintegração de posse dela.”

Relatório prévio aprovado pela Comissão em questão, em 13 de dezembro de 2006, contra os vo-tos dos Deputados Odair Cunha, Anselmo de Jesus e Orlando Desconsi, fixou os seguintes objetivos, ou limites, para a proposta de fiscalização, avaliar os pro-cedimentos administrativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; a possível vinculação do embargo com a subseqüente invasão da área por parte de integrantes da Via Campesina e MST; e, a possível omissão do Estado do Paraná no apoio ao cumprimento do Man-dado de Reintegração de Posse da área pertencente à Syngenta Seeds Ltda.

Ressalte-se que, fiscalizar “a possível omissão do Estado do Paraná no apoio ao cumprimento do Man-dado de Reintegração de Posse da área pertencente à Syngenta Seeds Ltda.”, já extrapolava as competên-

cias da Comissão. Fato por si não se concontrando nas próprias competências da Câmara dos Deputados. Não fosse isso, o relatório final do Deputado Sciarra, além dos objetivos acima dedicou-se também a descrever a ação dos movimentos sociais, os convênios realizados pela Funpar com o Governo Federal.

Ao fim, como autêntica policia judiciária, a Comis-são de Agricultura aprovou Relatório Final, criminali-zando condutas de agentes do Ibama, da ex-Ministra Marina Silva e integrantes do MST.

Desta forma, a Comissão extrapolou os limites dos poderes fiscalizatórios da Câmara Federal, es-tabelecidos pela Constituição brasileira no artigo 49, inciso X, da Constituição Federal, e no artigo 60 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, pelos quais são passíveis de fiscalização os atos adminis-trativos praticados pelos administradores públicos na esfera federal, ou quando na esfera estadual ou mu-nicipal, quanto às matérias relacionadas no artigo 70 da Constituição Federal.

Requerem os ora recorrentes que a matéria seja reexaminada, para o fim de não se considerar subsis-tentes as recomendações e encaminhamentos que ex-trapolem as competências da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Sala das Sessões, 2 de julho de 2008. – Adão Pretto.

Nego seguimento, ante a absoluta falta de amparo regimental à interposição de re-curso, perante a Presidência da Câmara ou mesmo perante o Plenário, contra decisão de Comissão. Publique-se. Oficie-se.

Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 2.943, DE 2008 (Da Comissão de Educação e Cultura)

Requer a revisão do despacho de dis-tribuição aposto ao Projeto de Lei Comple-mentar nº 92/07.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

17, II, “a”, combinado com o art. 139, II, “a”, do Regi-mento Interno da Casa, a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei Complementar nº 92/07, do Poder Executivo, que “Regulamenta o inciso XIX do art. 37 da Constituição Federal, parte final, para defi-nir as áreas de atuação de fundações instituídas pelo poder público”, para incluir a Comissão de Educação e Cultura, a fim de que ela se pronuncie quanto ao mérito da proposição.

Sala das Comissões, 1 de julho de 2008. – De-putado João Matos, Presidente.

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32130 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REQUERIMENTO Nº 175 , DE 2008 (Da Sra. Alice Portugal)

Requer a revisão do despacho de dis-tribuição do Projeto de Lei Complementar nº 92, de 2007, para incluir o exame do mérito pela Comissão de Educação e Cultura.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência que, nos termos

do art. 32, inciso IX, a, c/c art. 41, XX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ouvido o plenário desta Comissão, requeira ao Presidente da Câmara dos Deputados a revisão do despacho de distribuição do Projeto de Lei Complementar nº 92, de 2007, que regulamenta a instituição de fundação pelo poder pú-blico, a fim de permitir o exame do mérito da proposi-ção por parte desta Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei Complementar nº 92/2007, de autoria do Poder Executivo, que regulamenta o dis-posto no inciso XIX do art. 37 da Constituição, que determina que Lei Complementar definirá as áreas de atuação de fundações instituídas pelo Poder Pú-blico, foi apresentado a esta Casa em 13 de julho de 2007 e distribuído apenas às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição e Justiça e de Cidadania, embora a proposta inclua áreas afins a outras comissões temáticas da Câmara dos Deputados, como Educação e Cultura e Saúde, Seguridade Social e Família.

O PLP 92/2007, estabelece que a lei poderá “ins-tituir ou autorizar” fundação, sem fins lucrativos, inte-grante da administração pública indireta, com perso-nalidade jurídica de direito público ou privado. No caso das fundações com personalidade jurídica de direito privado, define que elas só poderão atuar em áreas cujo desempenho não seja exclusivo de Estado. Em seguida lista essas áreas de atuação como aquelas relativas à saúde, assistência social, cultura, despor-to, ciência e tecnologia, meio ambiente, comunicação social, promoção do turismo nacional e previdência complementar do servidor público.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou no dia 18 de junho substitutivo do De-putado Pedro Henry, que modificou o projeto original e acrescentou entre as áreas da Administração Pública onde poderão ser autorizadas a criação de fundações estatais de direito privado as áreas de “ensino e pes-quisa”, “formação profissional” e “cooperação interna-cional”. Entretanto, seguindo a distribuição inicial, o

projeto seguirá para apreciação apenas da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

As modificações aprovadas pela CTASP tornam indispensável a apreciação do PLP 92/2007 pela Co-missão de Educação e Cultura, uma vez que cabe a esta Comissão analisar a oportunidade e conveniência de se incluir, além da “cultura”, “ensino e pesquisa” e “formação profissional” entre as áreas da Administra-ção Pública onde poderão ser autorizadas a criação de fundações estatais. É esta a comissão temática da Câmara dos Deputados encarregada de opinar, no mérito, sobre matéria que disponha sobre “ensino e pesquisa” e “cultura” e também sobre “formação pro-fissional”, vez que nesta última área certamente es-tarão incluídos, no plano federal, os Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica e as Escolas Agrotécnicas Federais.

Ademais, o PLP 92/2007 e seu substitutivo tratam ainda dos Hospitais Universitários, unidades indisso-ciáveis das Instituições Federais de Ensino Superior, encarregadas da tarefa de combinar o trinômio ensino-pesquisa-extensão para a boa formação dos alunos da área de saúde, além de exercerem a missão comple-mentar de assistência de saúde á população.

Ante o exposto, a aprovação do Substitutivo pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-blico criou todas as condições regimentais para que a proposição seja apreciada, também no mérito, pela Comissão de Educação e Cultura,

Sala das Sessões, 18 de junho 2008. – Alice Portugal, Deputada Federal.

Nego seguimento ao Requerimento n. 2.943/2008, vez que o suscitado conflito de competência já foi dirimido por força do in-deferimento do Requerimento n. 1.554/2007, e da não interposição do recurso previsto na parte final do art. 141 do Estatuto Doméstico. Publique-se. Oficie-se.

Em 9-7-2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhe-cimento ao Plenário do seguinte:

“Of. nº 385/2008-CNBrasília, em 8 de julho de 2008.Sr. Presidente,Comunico a V.Exa. e, por seu alto inter-

médio, à Câmara dos Deputados, que esta Presidência, em entendimento com essa Casa do Congresso Nacional, convoca sessão sole-ne conjunta do Congresso Nacional a realizar-se dia 10 de julho do corrente, quinta-feira, às

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32131

onze horas, no Plenário do Senado Federal, destinada a comemorar os dezoito anos de vigência da Lei nº 8.069, de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Na oportunidade, renovo a V.Exa. protes-tos de alta estima e consideração.

Senador Garibaldi Alves FilhoPresidente do Senado Federal”

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao primeiro orador inscrito, o

ilustre Deputado Lael Varella.O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o plano de internacionalização da Amazônia vem preo-cupando-nos sobremaneira. Os fatos – eu quase diria acontecimentos – vão sucedendo-se dia após dia. No momento, falsos líderes indígenas de Roraima percor-rem a Europa. Falsos porque criados, assanhados e exaltados por ONGs com fins muito pouco definidos.

Com efeito, a viagem é patrocinada por essas tais organizações não-governamentais estrangeiras que apóiam o Conselho Indigenista de Roraima (CIR). De acordo com uma lista apresentada na abertura de sua página na Internet, de um total de 18 parceiras, 10 são estrangeiras – ligadas a grupos religiosos, movimentos de conservação ambiental e de proteção aos índios e também a instituições governamentais.

Nesse mesmo sentido, a revista Catolicismo traz denúncia dos fatores determinantes da campanha pró-internacionalização da Amazônia brasileira: mídia internacional, reservas indígenas e principalmente a esquerda católica.

Em artigo, Cid Alencastro afirma que, ao analisar o projeto de Constituição (1987) que depois se crista-lizou na atual Carta Magna, Plinio Corrêa de Oliveira denunciou a existência de um plano arquitetado den-tro e fora do País com vistas à internacionalização da Amazônia, sob pretexto da defesa das prerrogativas indígenas.

Citando o então Ministro da Justiça, Paulo Bros-sard, o Prof. Plinio salientava que “a emenda consti-tucional patrocinada [na época] pelo Conselho Indi-genista Missionário (Cimi) ‘comprova a existência de plano preparado pelos que imaginam solapar a sobe-rania nacional por conta de seus interesses’” (Projeto de Constituição Angustia o País, capítulo VII, item 7: Concepção hipertrofiada dos direitos dos índios: ame-aça à soberania nacional).

Em resumo: 1) já naquela data, era patente a existência de uma ameaça à soberania nacional sobre

a Amazônia; 2) a internacionalização desse precioso pedaço de chão brasileiro estava sendo arquitetada “dentro e fora do País”; 3) dentro do País, um dos ato-res mais evidentes dessa pressão para entrega da Amazônia era o CIMI, órgão da esquerda católica li-gado à CNBB; 4) o pretexto alegado era a defesa das prerrogativas indígenas.

Estamos em 2008, e aquilo que era um alerta vai, por não ter sido ouvido, cristalizando-se numa profecia.

Jornais de Londres e Nova York falam em inter-nacionalização.

A título de exemplo, vejam-se estas notícias:1) “Uma coisa tem que ficar clara. Esta parte

do Brasil é importante demais para ser deixada aos brasileiros. Se perdermos as florestas, perderemos a batalha contra as mudanças climáticas”. A afirmação é do jornal The Independent, de Londres, em artigo intitulado Salvem os pulmões de nosso Planeta (15 de maio de 2008). E acrescenta: “A Amazônia constitui um precioso recurso para o mundo todo, e sobre a qual nós devemos tomar as responsabilidades”. É como dizer: a casa do meu vizinho constitui um precioso recurso para mim, logo vou invadi-la.

2) Com o título De quem é a Amazônia, afinal?, o jornal norte-americano The New York Times (18 de maio de 2008) diz que “um coro de líderes internacio-nais tem declarado cada vez mais abertamente que a Amazônia faz parte de um patrimônio mais amplo do que o das nações que dividem seu território”. E cita o ex-Vice-Presidente dos Estados Unidos Al Gore, que em 1989 afirmou: “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não pertence a eles; ela perten-ce a todos nós”.

Reservas indígenas causam muitas preocupa-ções.

Ante tais ameaças, a existência de extensas e desprotegidas reservas indígenas na Amazônia au-menta as preocupações.

É evidente que, para o próprio bem dos índios, deveriam ser normalmente integrados à civilização e catequizados aqueles que ainda não o foram, pois são eles parte da população brasileira, e não tem sentido permanecerem confinados em guetos, para ali vegetar numa vida infra-humana. Mas, além disso, há o pro-blema muito sério de que os índios não teriam como resistir a uma investida estrangeira.

Já não falo de uma investida armada, contra a qual arcos, flechas e bordunas não fariam melhor fi-gura do que peças de museu, mas falo de uma “imi-gração” insidiosa, patrocinada por ONGs suspeitas, que, uma vez estabelecidas na Amazônia como em território próprio, facilmente se aproveitam da ignorân-

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32132 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

cia e do pequeno número de indígenas em cada re-serva imensa, para tentar aí a aventura de um estado comuno-indígena, independente e mesmo contrário ao Estado brasileiro.

O Governo brasileiro fica aquém do momento histórico.

Ante a estranheza que se vem levantando na opinião pública nacional em face de tais manobras, o Presidente Lula tem feito uma ou outra afirmação no sentido de que a Amazônia é brasileira. Mas essas afirmações não têm o timbre da indignação e da força que a gravidade da situação e o interesse do País exi-gem. Sobretudo não se vê que estejam sendo tomadas medidas à altura do perigo.

A preocupação ecológica com a biodiversidade não pode virar uma mania e um despropósito, a ponto de nos cegar para outras realidades mais altas, como a defesa da integridade do território nacional ameaça-da, bem como a preservação da nacionalidade e dos valores que ainda nos restam da civilização cristã.

Essa posição tíbia do Governo, que deixa mui-to a desejar, estadeia-se francamente contrária aos interesses nacionais quando se trata da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Rorai-ma. Chama a atenção o esforço quase desesperado do Governo em retirar daquela parte da Amazônia os brancos, negros e pardos, como se aquele território não pertencesse mais ao Brasil.

A esquerda católica manipula a questão indí-gena.

A grande fautora dessa política indigenista na Amazônia é sem dúvida a esquerda católica.

Seu ativismo de incitamento de índios contra bran-cos, numa velada, mas autêntica, luta de raças, já teve uma conseqüência bastante violenta em Altamira, no Pará, por ocasião de um encontro para discutir a cons-trução de barragens na bacia do Rio Xingu. Quando o engenheiro da ELETROBRÁS Paulo Fernando Rezende terminou sua palestra, “índios de diversas etnias, so-bretudo caiapós, levantaram-se e começaram a gritar, cantar, dançar em círculos e se aproximar lentamente de onde estavam os palestrantes. Armados de facões e bordunas, eles cercaram o grupo e não deixaram ninguém sair” (Folha de S.Paulo, 21 a 23 de maio de 2008). Como se vê, um ritual para pegar a vítima. “O engenheiro teve a camisa rasgada, foi chutado e teve um corte profundo no braço”.

O incrível é que “a confusão era acompanhada por policiais militares, que não intervieram”. Como é sabido, o Governo Estadual do Pará está em mãos do PT.

Quem forneceu esses facões aos índios? “Segundo o delegado Jorge Eduardo Ferreira

de Oliveira, o padre espanhol Joseba Andoni Ledes-

ma Sanchez e o secretário do Cimi em Altamira, José Cleanton Curioso Ribeiro, aparecem em imagens gra-vadas por uma loja de Altamira comprando três facões, acompanhados por um índio. O delegado da PF disse que as imagens são um indício forte de que houve ajuda aos índios na compra do material.”

O “argumento”: Quia nominor leo.Ante tais indícios de envolvimento de um sa-

cerdote e do CIMI, seria de esperar que algum bispo tomasse providências enérgicas, da parte da Igreja, para apurar o ocorrido e punir os responsáveis. Acon-teceu o contrário.

“O bispo da prelazia do Xingu e presidente do Cimi, Erwin Krautler, disse ontem que ‘para os índios, os facões não são armas, são uma ferramenta usada como adereço em suas manifestações’. Ele eximiu o padre e o funcionário do Cimi de qualquer culpa. ‘Eles são gente minha’.”

Sr. Presidente, ficamos então sabendo que fa-cões são instrumentos de propaganda. Seria uma manifestação propagandística esfaquear o engenheiro da ELETROBRÁS? Quanto aos sacerdotes e demais integrantes do CIMI, segundo D. Krautler, são inim-putáveis, pois “são gente minha”! Lembra a fábula do leão, que, vendo cair por terra todos os argumentos que apresentava para comer o cordeiro, apresentou o argumento decisivo: Quia nominor leo (Porque me chamo leão).

Sr. Presidente, solicito seja autorizada a divulga-ção de meu pronunciamento nos órgãos de comuni-cação da Câmara dos Deputados.

Tenho dito.O SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, todas as vezes em que ouvimos falar a respeito da vida e do trabalho dos pescadores, temos a tendên-cia a enfocá-los sob um prisma romântico e a pensar que, a despeito dos rigores da labuta, trata-se de uma vida bastante excitante e cheia de aventuras.

Entretanto, se temos maior contato com essa re-alidade, vemos que bem outra é a situação daqueles que trabalham na pesca, especialmente a realizada em alto-mar. Então, vemos que pouco ou nada existe da visão romântica, a não ser a dureza de um traba-lho realizado em um ambiente quase hostil, que, em seu cotidiano, obriga ao enfrentamento de todo tipo de dificuldades, principalmente as relacionadas à muta-bilidade das condições climáticas e do mar.

Enfim, é uma vida em que, para buscar o seu sus-tento e o de sua família, o pescador sai, diariamente, para realizar sua dura missão, sem ter a certeza de que, ao final dela, poderá retornar para o seu lar, para um merecido descanso.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32133

Como se já não fossem suficientes tantos obs-táculos e dificuldades, os trabalhadores na pesca no Brasil têm enfrentado, nos últimos tempos, um problema adicional: a elevação dos preços do óleo diesel.

Muito embora haja uma subvenção ao óleo die-sel usado nas embarcações, o recente aumento nos preços do combustível, em função da desenfreada alta do petróleo nos mercados internacionais, comprome-teu em boa parte o subsídio concedido e acabou por também encarecer, de forma significativa, os preços do pescado nacional – haja vista que mais da metade dos custos da pesca é devida aos dispêndios com o combustível.

Isso tornou ainda mais custosa a luta dos pes-cadores brasileiros pela sua sobrevivência, pois, com esse aumento de custos, ficou ainda mais difícil com-petir com o pescado de origem estrangeira, principal-mente o da Argentina, onde os custos de produção são bem mais baixos.

Por isso, é de fundamental importância que o Governo Federal olhe com bastante atenção e cari-nho a questão da recomposição dos subsídios ao óleo diesel marítimo, pois o setor pesqueiro brasileiro, que produz hoje mais de 1 milhão de toneladas de pesca-do por ano, emprega uma força de trabalho de mais de 500.000 pescadores, que são pessoas honestas e muito trabalhadoras, mas, em geral, pobres e sem recursos, e dependem da manutenção dessa subven-ção em níveis adequados para garantir o sustento de suas famílias.

Apelo, pois, ao Sr. Presidente da República para que determine à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca a realização urgente de estudos que visem à determinação de um novo valor para o subsídio ao óleo diesel marítimo, ao mesmo tempo que busque, por meio do Ministério da Fazenda, a articulação com as Secretarias Estaduais de Fazenda, para a concessão de descontos no valor do ICMS sobre o pescado, a fim de dissipar o clima de tensão e insegurança que hoje se abate sobre o setor pesqueiro, e garanta à comu-nidade de pescadores de nosso País a tranqüilidade para o desenvolvimento de suas atividades, a manu-tenção e mesmo a ampliação dos postos de trabalho do setor, que poderá, dessa maneira, contribuir para a melhoria da qualidade da alimentação, da saúde e da prosperidade de nosso amado Brasil.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os pes-cadores artesanais do meu Ceará estão em grande dificuldade com o problema não só do subsídio do óleo diesel, mas também com o daqueles que querem vi-ver na legalidade, em confronto com os que estão na ilegalidade, ou seja, os piratas.

O pequeno e o médio armadores têm andado na lei, seguido à risca as normas do IBAMA e da SEAP, mas o pescador que mergulha e trabalha com com-pressão está passando à frente, deixando, então, um contraste muito grande no setor pesqueiro. Os arte-sanais estão inclusive sendo ameaçados por armas de fogo.

Sr. Presidente, desejo que a Polícia Federal adote medidas para combater essa criminalidade.

Muito obrigado.O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a microrregião do Gurupi localiza-se no noroeste do Estado do Maranhão, na divisa com o Estado do Pará. A microrregião tem cerca de 25 mil quilômetros quadrados, englobando 17 municípios. A microrregião tem rica fauna e flora, solo de boa qualidade, ouro no subsolo, além de grande potencial em recursos hídri-cos. Apesar de todos esses predicados, a microrregião do Gurupi sempre foi relegada a segundo plano nas políticas públicas de integração nacional, o que impe-diu a utilização desses vastos recursos de maneira adequada. Ao contrário, a ausência de investimentos estatais na microrregião acarretou a adoção de práti-cas predatórias de sustento das comunidades locais. A BR-308 poderá mudar essa situação.

Ao longo dos anos, a microrregião foi relegada a segundo plano nas políticas públicas nacionais. Em fun-ção disso, ou seja, em decorrência da quase ausência do Estado, a economia da microrregião desenvolveu-se de maneira desordenada, valendo-se da explora-ção do solo de maneira aleatória e dos potenciais de fauna e flora da região. A conseqüência dos anos de exploração desenfreada da região é hoje sentida pelo povo local. Há intenso processo de erosão, decorren-te da extração desordenada de madeira e da criação extensiva de gado. Em relação à pesca, outro setor de potencial da região, também sentem as comunidades os reflexos da pesca predatória. Apesar dos inúmeros rios perenes que cruzam a microrregião, a pesca é cada vez mais difícil.

A BR-308 é obra essencial para a mudança desse cenário na microrregião do Gurupi, sendo a primeira medida de presença mais efetiva do Estado na região. Com cerca de 600 quilômetros de extensão, com parte considerável margeando o Oceano Atlântico, a rodo-via é obra do Governo Federal que poderá promover o desenvolvimento da microrregião, revertendo a atual situação de quase estagnação.

Sr. Presidente, como uma obra pode reverter a situação de milhares de brasileiros! Com a conclusão da rodovia, poderão ser instalados na microrregião hotéis que poderão explorar o potencial turístico local.

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32134 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Sr. Presidente, a microrregião está localizada na re-gião pré-amazônica, ou seja, possui grande potencial para o ecoturismo. Mais isso não é tudo! Além do tu-rismo ecológico, a microrregião também possui lindas praias, que podem incrementar ainda mais o turismo na região.

O turismo é sabidamente uma das maiores fon-tes de renda do mundo moderno. Ademais, é indús-tria em sintonia com a preocupação ambiental, pois, se bem dimensionada, proporciona alta rentabilidade e acarreta baixíssimo impacto ambiental. Além disso, exige quantidade elevada de mão-de-obra. Bem, de tudo isso a microrregião do Gurupi dispõe em abun-dância. Temos a floresta amazônica e o oceano, além de povo trabalhador, povo esse que sonha com me-lhores condições.

Infelizmente, até o momento, devido à falta de al-ternativas, as comunidades locais buscam seu sustento em atividades nocivas ao meio ambiente. A extração de madeira, a criação de gado extensiva e a pesca predatória têm feito muito mal ao meio ambiente local. A construção da rodovia poderá trazer empreendedo-res do ramo do turismo, assegurando ao povo local alternativa ecologicamente viável e que proporcionará melhores condições de trabalho aos locais.

Com a chegada de empreendimentos turísticos, as cidades também se desenvolverão. Em decorrên-cia dos recursos enxertados pelo turismo, o comércio local florescerá, comércio esse que, em parte, estará voltado para os turistas e, em parte, para o consumo dos locais.

Mais isso não é tudo, Sr. Presidente. Paralela-mente a esse processo de desenvolvimento decorren-te da iniciativa privada, haverá a instalação de postos de saúde, escolas, postos policiais, enfim, o turismo decorrente da construção da BR-308 fará o Estado mais presente na região, proporcionando cidadania aos cidadãos da região.

Sr. Presidente, a construção da rodovia federal poderá mudar a vida de milhões de brasileiros. Mais ainda: poderá reverter a desenfreada exploração dos recursos naturais locais. Com a BR-308, ou seja, a partir do investimento estatal, a iniciativa privada po-derá explorar a linda região do Gurupi, trazendo de-senvolvimento, opções e prosperidade para os locais, revertendo definitivamente o processo de destruição dos recursos naturais da região.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, há um anseio no âmbito da Defensória Pública do País no que tange à apreciação, antes do recesso parlamentar, de proposta de emen-

da constitucional de interesse da conceituada classe, cuja inserção na pauta dos trabalhos ordinários ocor-reu ainda na Sessão Legislativa passada, mas restou no contexto de outras matérias, igualmente, posicio-nadas para receber o crivo da deliberação soberana deste Plenário.

Recorde-se que a proposta de emenda é de auto-ria do ex-Deputado Roberto Freire, relatada por Nelson Pellegrino, após sucessivas audiências públicas efetu-adas pela Comissão Especial, que integrei na condi-ção de Vice-Presidente, em substituições eventuais do titular, o Líder Wilson Santiago, ilustre representante da Paraíba no Congresso Nacional.

Ressalte-se que o Poder Executivo entendeu de enviar uma PEC com idêntico objetivo, embora con-tendo algumas alterações que foram aproveitadas, em clima de perfeito entendimento, com respaldo da Relatoria e das Lideranças partidárias.

Desde aquela época, os defensores mantêm-se numa postura de enorme expectativa, à espera de que ocorra o deslinde de uma postulação das mais justas, se levada em conta a missão que eles cumprem no abnegado patrocínio de pleitos envolvendo carentes e necessitados, que demandam o reconhecimento de direitos, alegadamente postergados.

Se o Presidente Arlindo Chinaglia já expressou o seu indispensável assentimento, de idêntica forma como o fizeram os componentes da Maioria e Minoria, há clima propício a uma decisão até o dia 17, pondo-se termo a um trâmite delongado, que suscita apreen-são no seio dos interessados nas diversas unidades federadas.

Diante disso, entendi de, mais uma vez, reiterar apelos anteriores, reenfatizando, agora, a necessidade de a Casa definir-se a favor de uma causa nobilitante, ajustável à conjuntura vivenciada na esfera da presti-giosa categoria.

Qualquer nova procrastinação não se compati-bilizaria com o salutar propósito de esvaziar a atual agenda de trabalhos, acolhendo iniciativa de inques-tionável magnitude.

O SR. PEDRO FERNANDES (PTB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer um registro sobre a prisão de “peixes” graúdos que houve ontem. A Polícia Federal passa ao povo brasileiro que o fim da corrupção no Brasil está próximo.

Nós precisamos dar o exemplo de prender os graúdos, porque neste País a cadeia, parece, só exis-te para os pobres. Nós precisamos combater esse câncer na sociedade brasileira que são a corrupção e a impunidade.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32135

Parabenizo com aplauso grandioso o Congresso Nacional, que fez a CPI; o Ministério Público, que avan-çou; e a Polícia Federal, que executou as prisões.

Espero que a Justiça seja mais célere, para que não haja impunidade e não se passe à população a impressão de que a Polícia prende e a Justiça solta.

Nós precisamos realmente punir, para acabar com esse câncer, que, volto a dizer, é pernicioso para a sociedade brasileira: desvia recursos que devem ir para a saúde e a educação, principalmente dos mais carentes do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LINCOLN PORTELA (PR-MG. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, demais senhoras e senhores aqui presentes, cidadãos que estão aces-sando a Internet ou que sintonizam a Rádio Câmara e a TV Câmara em todo o Brasil, especialmente a po-pulação do meu Estado, a quem tenho o orgulho de aqui representar, venho à tribuna propor a atualização dos valores da remuneração por serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos componentes da ta-bela do sistema.

Há necessidade inadiável de se atualizar a tabela para reposição da inflação registrada nos 5 anos an-teriores à aprovação e publicação da nova lei do SUS. Sugiro até estabelecer um reajuste anual equivalente a, no mínimo, a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos 12 meses anteriores. O IPCA é atualmente o índice utilizado pelo Governo para medir a inflação e reflete a variação mensal do custo de vida da população.

A remuneração por serviços que não sofreram qualquer tipo de correção nos últimos 5 anos, ou que sofreram correção inferior à média da inflação regis-trada no período, seria atualizada em percentuais que assegurem a reposição integral da média da inflação registrada no período. As despesas provenientes do projeto deverão constar da Lei Orçamentária Anual.

Alternam-se os governantes, mas a política de reajustes pontuais e diferenciados dos procedimentos constantes da chamada tabela do SUS permanece. Al-guns procedimentos dessa tabela sofreram correção, mas muitos se encontram com valores inalterados há anos. A defasagem dos valores pagos pelos procedi-mentos causa a situação de colapso financeiro das Santas Casas de Misericórdia e de hospitais e enti-dades filantrópicas, que respondem por cerca de 40% dos atendimentos do SUS.

São conhecidas as dificuldades orçamentárias do SUS, em todos os níveis. A Tabela SUS é elemento crí-tico e determinante de toda a política de saúde do País. Sem remuneração minimamente digna, não podemos exigir serviços eficientes e de qualidade; não podemos

exigir humanização e dedicação dos profissionais de saúde e dos estabelecimentos prestadores de servi-ços. Muitas das críticas atualmente feitas ao sistema público de saúde provêm dessa falta de atualização dos pagamentos dos procedimentos amparados pelo SUS. Nesse período em que não houve atualização monetária, a inflação já corroeu cerca de 20% dos va-lores originalmente ressarcidos há 5 anos. Com isso, é inevitável que haja queda tanto na qualidade dos ser-viços prestados pelos profissionais da saúde quanto na disponibilidade de medicamentos, instrumentos e centros cirúrgicos aos pacientes do sistema.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, demais senhoras e senhores, uma das maiores con-quistas que a população mais carente obteve após a Constituição de 1988 foi a implantação do Sistema Úni-co de Saúde. Ainda há graves problemas no setor, mas há inegáveis melhorias conquistadas nesse período, que só poderão ser mantidas com a valorização desse importante segmento da saúde pública no Brasil.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a exportação do agronegócio e o saldo comercial do setor bateram novos recordes no Brasil em maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura. Enquanto o País exportou 7,5 bilhões de dólares no mês passado, o superávit atingiu 6,6 bilhões de dólares. Em 12 meses, as exportações brasileiras totalizam 64 bilhões de dó-lares, 18,3% acima do valor exportado entre junho de 2006 e maio de 2007.

Segundo o Ministério, o bom resultado das vendas externas dos produtos agropecuários foi influenciado tanto pela regularização de registros de exportação – devido à suspensão da greve dos fiscais da Receita Federal – quanto pelo aumento dos preços no mer-cado internacional. Safra chega a 144,3 milhões de toneladas, prevê IBGE.

As importações do agronegócio, por sua vez, somaram 886 milhões de dólares em maio – alta de 26,9% em relação ao mesmo período no ano passa-do. Destaque para o valor importado do milho (397%) e da farinha de trigo (137,8%). Já as quantidades im-portadas de trigo e arroz caíram 73,2% e 48%, res-pectivamente.

O complexo soja foi o setor que mais contribuiu para o aumento das exportações. As vendas aumen-taram 1,4 bilhão de dólares, o que correspondeu a mais de 60% do crescimento total das exportações do agronegócio no mês passado.

Sobre maio de 2007, os valores exportados de soja em grãos aumentaram 125,5%, devido ao au-mento de 60% da cotação desse produto no mercado

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32136 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

externo – a quantidade exportada cresceu 41%. As vendas de farelo de soja aumentaram a receita em 108,9%, alcançando a cifra de 612 milhões de dólares. As exportações do óleo de soja aumentaram 55,7%, por conta de alta de 94% nos preços e pela redução de 19,8% do volume embarcado.

As vendas externas de carnes, por sua vez, Sr. Presidente, cresceram 39,8%, atingindo 1,4 bilhão de dólares, em comparação a maio de 2007. O preço também influenciou o resultado, já que a quantida-de exportada aumentou 10%. O valor exportado de carne bovina in natura aumentou 5,6%, por causa da elevação de 49,3% dos preços. O volume embarcado foi 29,3% menor.

No acumulado do ano, as exportações do agrone-gócio somam 27,2 bilhões de dólares – crescimento de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações, por sua vez, subiram 40,4%, atingindo 4,6 bilhões de dólares. O saldo comercial do agrone-gócio, até maio, cresceu cerca de 4,1 bilhões de dóla-res, passando de 18,3 bilhões de dólares, do mesmo período de 2007, para 22,5 bilhões de dólares.

No que se refere aos destinos das exportações do agronegócio, destaca-se o crescimento dos valo-res exportados para a Ásia (89%), a Europa Oriental (75,9%), a ALADI (excluído o MERCOSUL, 53%) e a União Européia (42,6%).

A China liderou o ranking dos países que mais compraram produtos do agronegócio brasileiro em maio, com 1,3 bilhão de dólares. Em seguida, estão os Países Baixos (745 milhões de dólares) e os Estados Unidos (614 milhões de dólares).

Sr. Presidente, o Brasil avançou muito, princi-palmente no agronegócio, e meu Município de Petro-lina está integrando-se na agricultura e no negócio da agricultura. Por isso, peço ao Governo mais aten-ção, principalmente com os recursos da CODEVASF, companhia que tem desenvolvido o vale. Infelizmen-te, carecemos de acesso aos projetos de irrigação de Petrolina, na Bahia do meu querido Colbert Martins, para que possamos incentivar a indústria do agrone-gócio naquela região.

Por isso, nosso apoio à CODEVASF, à EMBRAPA e a todos os trabalhadores que, direta ou indiretamen-te, produzem no Vale do São Francisco, rio que nasce nas Minas e vai para Pernambuco e Alagoas.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a reunião da bancada do Nordeste hoje contou com a presença do Ministro da Ciência e Tec-nologia e de vários Secretários de Ciência e Tecnologia do Nordeste brasileiro.

Vimos uma região pobre, com dificuldades, na qual o investimento em tecnologia, mais do que neces-sário, é absolutamente fundamental. Vamos sair, sim, da nossa pobreza, da nossa miséria, das dificuldades com a seca e com outros problemas climáticos quan-do tivermos tecnologia aplicada. Para isso, o Ministro da Ciência e Tecnologia do Governo Lula e, especial-mente, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Ildes Ferreira, com que estivemos hoje pela manhã, além de outros Secretários, estão empenhados em que venhamos a aumentar nossos investimentos.

Sr. Presidente, para tanto, este Congresso está desafiado a aumentar nossas verbas, para que, através da ciência e da tecnologia, possamos superar dificul-dades que, por muito tempo, imperaram no Nordeste, tecnologia cada vez mais importante.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, é muito prazeroso para todos nós, que integramos a bancada fluminense nesta Casa, saber que o nosso querido e amado Estado do Rio de Janeiro continua navegando em mar-de-almirante, rumo a um horizonte cada vez promissor para a economia daquela região.

Recentemente, o Governador Sérgio Cabral mos-trou para empresários no Fórum da Câmara de Co-mércio de Hamburgo, na Alemanha, que o Estado do Rio de Janeiro está passando por uma feliz fase de grandes investimentos, razão pela qual já se destaca como porta de entrada de empresas estrangeiras e também como plataforma de exportações para outros países, devido a facilidades que se observam nas áreas de infra-estrutura, com os portos do Rio e de Itaguaí; o maior terminal aéreo de cargas da América Latina, no Aeroporto Internacional Tom Jobim; além de outro aeroporto internacional, inaugurado recentemente em Cabo Frio.

Por conta disso, Sr. Presidente, os investimentos públicos e privados previstos para o Estado no perío-do de 2008/2010 já somam 107 bilhões de reais, algo em torno de 60 bilhões de dólares, incluindo recursos federais para obras de infra-estrutura.

A TRANSPETRO, maior armadora da América Latina e principal empresa de logística e transporte de combustíveis do Brasil, anunciou nesta segunda-feira o lançamento da segunda etapa do Programa de Moder-nização e Expansão da Frota (PROMEF), que, graças a Deus, vai gerar cerca de 16.000 novos empregos no País, dos quais 11.000 somente no Estado do Rio de Janeiro. Vejam V.Exas. que maravilha!

Nessa nova fase, está prevista a licitação de 22 petroleiros. E, para tal, a TRANSPETRO convidou 13 estaleiros brasileiros e 14 estrangeiros. Mas a condi-ção fundamental é que todos os barcos sejam feitos

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no Brasil, com índice de nacionalização de 70%, con-forme deixou claro o Presidente da empresa, Sérgio Machado.

Não podemos esquecer, Sr. Presidente e no-bres Deputados, que, graças ao empenho do Gover-no do Presidente Lula, o Brasil volta a ter posição de destaque no cenário mundial, onde já tem a décima maior carteira de encomendas de embarcações, de-vendo passar, agora, a ocupar a sexta posição. Ou seja, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (PROMEF) está revitalizando a indústria naval, tornando os estaleiros brasileiros internacionalmente competitivos. E, como bem frisou o Presidente Sérgio Machado, da TRANSPETRO, ao assegurar sustenta-bilidade do setor, o PROMEF faz o Brasil retornar o seu papel de player mundial na construção de navios de grande porte.

É verdade, Sr. Presidente, quando se diz que a atuação da TRANSPETRO tem sido motivo de muito orgulho para todos nós, brasileiros. E esse reconheci-mento da sociedade de fato se traduz em muitos prê-mios conquistados aqui no Brasil e lá fora, resultado do crescimento da empresa com a adoção de novas tecnologias e modernização.

Por tudo isso, eu continuo acreditando neste País vigoroso, que haverá de dar aos nossos filhos e netos uma melhor qualidade de vida, com paz, amor e prosperidade.

Muito obrigado.O SR. LÉO ALCÂNTARA (PR-CE. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, trago aqui uma boa notícia para todos nós brasileiros. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, as notas cresce-ram em todo o País e já atingiram as metas previstas para 2009.

A notícia é ainda melhor para o Ceará. Além de já ter alcançado a meta de 2009, em todos os níveis de ensino avaliados, os alunos cearenses tiveram as melhores notas da Região Nordeste. As notas chega-ram a 3,8 nas séries iniciais. Nas séries finais do ensino fundamental, a nota foi 3,5, também superior à meta de 3,3 do próximo ano. E no ensino médio, a nota foi 3,4, atingindo a meta de 2009.

A mobilização que o Ministério da Educação tem feito para recuperar a qualidade do ensino no Brasil co-meça a dar resultado. A melhora nos índices nacionais foi mais acentuada a partir do Plano de Desenvolvimen-to da Educação (PDE). O Governo brasileiro começa a corrigir os caminhos da educação nacional.

Com a aferição do IDEB, podemos acompanhar o desempenho dos gestores, cada vez mais interessa-dos em oferecer bons resultados. Para se ter idéia, no

IDEB de 2005, havia 819 Municípios brasileiros com nota inferior a 2, todos eles na Região Nordeste. Essa lista tornou-se prioritária para o MEC, com o objetivo de reverter tal situação. No Ceará, havia 36 Municípios com esse quadro adverso.

No levantamento de 2007, 35 Municípios supe-raram os índices do IDEB, nas turmas de 4ª série do ensino fundamental. E um Município, a nossa Ipaumi-rim, atingiu com competência a referida meta.

Matéria do jornal cearense O Povo, de 21 de junho de 2008, aborda ampla reportagem sobre os novos índices, bem como um quadro com o ranking e a evolução das 50 escolas cearenses com melhor desempenho no IDEB.

A nota média dos países desenvolvidos é 6. Duas escolas superaram esse índice: o Colégio Militar dos Bombeiros, que teve nota 6,7, e o Colégio da Polícia Militar, com nota 6,1. As duas escolas, administradas pelo Governo Estadual, destacam-se no Ceará há anos por sua disciplina e organização.

As 50 melhores escolas do Ceará em 2008 estão localizadas em 24 Municípios. Sobral tem 11 escolas mantidas pela Prefeitura. Maracanaú, 4. Em seguida, vêm Caucaia e São Gonçalo do Amarante, com 3 es-colas em destaque em cada cidade.

Lamentável, ainda, é a posição da cidade de For-taleza no mapa da educação do Ceará: ocupa o 89º lugar entre os 184 Municípios cearenses. Fortaleza está muito longe do ideal. Das 8 escolas na lista das melhores situadas na Capital cearense, apenas duas fazem parte da rede municipal: a Ulysses Guimarães e a José Dias Macedo. As outras 6 escolas são da rede estadual de ensino.

Outro grande problema no setor educacional é a falta de definição clara com relação ao ensino médio, que conta atualmente com 9 milhões de alunos na faixa etária de 15 a 17 anos. Por muitas décadas, o ensino médio foi considerado extensão do ensino fundamental. Ultimamente, passou a ser visto como curso de perfil mais técnico e profissionalizante, preparando jovens para o mercado de trabalho. E a reforma do ensino médio acabou sendo deixada para depois.

Os problemas ainda são muitos, tanto no ensino médio quanto no ensino fundamental. Mas os números do IDEB mostram que encontramos o caminho certo. Os próprios pedagogos consideram que é melhor para a educação brasileira que o avanço esteja ocorrendo na base do sistema. Na opinião deles, se as 4 primei-ras séries do ensino fundamental melhoraram de qua-lidade, como o IDEB evidencia, é porque a União, os Estados e os Municípios investiram na qualidade dos programas de alfabetização. E, graças a um melhor preparo no início de sua formação, os alunos poderão

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32138 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

apresentar rendimento escolar cada vez mais qualifi-cado, à medida que subirem de série escolar. Afinal, quanto mais eficiente é a alfabetização, maior é a fa-cilidade que o aluno tem para aprender.

A instituição do IDEB como instrumento de ava-liação é indiscutivelmente positiva. No entanto, jamais podemos perder de vista que ainda há muito a ser feito na área educacional, para alcançarmos os índices de um Brasil efetivamente desenvolvido. Para isso, eviden-temente, temos que entender o desafio da educação pública brasileira de qualidade, através do investimento didático na sala de aula, com professores preparados, motivados e bem remunerados.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. MANATO (Bloco/PDT-ES. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, inicialmente, registro que on-tem a bancada do Espírito Santo esteve reunida com o Prefeito de Governador Lindenberg e com várias outras autoridades. Estamos preocupados, porque em outubro, se não for regulamentada a lei de criação de Municípios, Governador Lindenberg pode voltar a ser distrito. É um retrocesso, tendo em vista que o Muni-cípio já tem 14 anos, é próspero e tem dado qualidade de vida à sua população.

Registro também, Sr. Presidente, que hoje na Comissão de Seguridade Social e Família apresentei parecer a projeto de autoria do Deputado Jair Bolso-naro que torna todos os militares que combateram na Itália como ex-combatentes, mesmo que tenham continuado na ativa, para poderem ser ressarcidos e receber aquilo a que têm direito.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil vive talvez aquele que os historiadores vão classificar como o maior desafio de sua história: a preservação da Amazônia. A Amazônia é uma questão global, re-gional e, sobretudo, nacional. Como tal, o desafio de promover o seu desenvolvimento é uma questão de Estado, a ser debatida pelo Governo e por toda a so-ciedade do País. Às áreas de ciência, tecnologia e ino-vação cabem contribuições cruciais no enfrentamento desse desafio.

Em meio à discussão sobre a internacionalização da Amazônia, Sr. Presidente, é com esperança que recebemos a idéia apresentada por 6 pesos-pesados da ciência brasileira, que colocaram na Internet na se-mana passada uma singela proposta: salvar a Amazô-nia da sanha das motosserras e garantir a soberania brasileira no território, implantando na região um pólo científico e tecnológico.

Em 10 anos, 3 institutos de pesquisa de ponta e duas universidades começariam a gerar riqueza para a região, inventando formas de agregar valor a produtos

derivados da imensa biodiversidade local e de inseri-los em mercados globais.

A pesquisa e desenvolvimento realizaria, assim, o sonho dos ambientalistas de desenvolver o Norte sem derrubar a floresta. Quem acha que essa “revolu-ção científica e tecnológica”, como seus proponentes a chamam, é uma utopia produzida por acadêmicos desconectados da realidade deveria olhar o exemplo de uma cidadezinha chamada São José dos Campos, que em 1950 era uma vila provinciana e atrasada de pouco mais de 20 mil habitantes.

Naquele ano, o visionário Marechal Casimiro Montenegro Filho criou o Instituto Tecnológico de Ae-ronáutica (ITA), destinado a formar engenheiros para alavancar a indústria aeroespacial nacional – algo es-tratégico para o Governo na época – e instalado em São José dos Campos.

Menos de duas décadas depois, uma empresa criada com a mão-de-obra egressa do ITA, a Empre-sa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), produziria o primeiro avião brasileiro. Hoje, São José dos Cam-pos abriga a quarta maior indústria aeronáutica do planeta.

Segundo os 6 pesquisadores, o exemplo do ITA pode se repetir na Amazônia. A proposta inclui turbinar a pós-graduação local, formando 700 novos doutores por ano a partir de 2009. Em 3 anos, o número de Ph.Ds. da Amazônia subiria de 2.800 para 4.700.

O custo de “tirar o atraso” da ciência amazônica foi calculado em R$3 bilhões por ano, em um prazo de 10 anos, no documento, postado no site da Academia Brasileira de Ciências (http://www.abc.org.br).

Dito de outra forma, o Brasil precisará desem-bolsar R$30 bilhões, ou uma vez e meia o custo das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, para inventar um modelo de desenvolvimento novo e preservar seu maior patrimônio. Patrimônio este, aliás, em que o mundo todo está de olho.

E quero acrescentar, Sr. Presidente, que a melhor e talvez a única maneira de garantir nossa soberania no território amazônico é marcando definitivamente nossa presença lá, mostrando ao mundo que somos capazes de administrar a região com competência e eficácia.

Para os pesquisadores, a troca é mais do que justa, ainda mais considerando tudo o que o Governo tem dado de subsídio há 4 décadas para alimentar o modelo de produção agropecuário amazônico, que gera devastação, concentração de renda e violência fundiária. Trinta bilhões de reais é o preço de colocar a Amazônia no século XXI.

“A Amazônia vive um crescimento econômico do século XIX, destruindo floresta para fazer carvão e

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destruindo fauna e flora para botar pastagem. Poucas pessoas conseguiram internalizar a realidade atual do século XXI”, disse a geógrafa Bertha Becker, pro-fessora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Uma das maiores pensadoras vivas da questão amazônica, Becker se uniu ao climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); ao matemático Jacob Palis, Presidente da Academia Brasileira de Ciências; ao químico Hernan Chaimovich, da Universidade de São Paulo (USP); ao biólogo Adalberto Val, diretor do INPA (Instituto Nacio-nal de Pesquisas da Amazônia); e ao geólogo Rober-to D’Allagnol, da Universidade Federal do Pará, para produzir o documento.

O texto teve boa acolhida em pelo menos uma instância do Governo. O Ministro de Assuntos Estraté-gicos, Roberto Mangabeira Unger, encarregado pelo Presidente Lula de desenvolver a Amazônia, gostou da proposta dos cientistas e ficou de apresentá-la ao Planalto.

Esperamos que essa proposta seja de fato enca-minhada ao Presidente da República, porque vemos nela uma idéia realmente inédita, inteligente e que tem tudo para ser, de fato, marcante e revolucionária, algo para ficar na história e para marcar o Governo Lula, mais do que a transposição do São Francisco.

Há demanda por produção maior, sim, mas não é preciso destruir tudo para crescer. Hoje esse discur-so não cola mais. O que marca hoje nosso sistema econômico é a expansão econômica baseada numa revolução científico-tecnológica. A Amazônia tem toda essa parte devastada, mas tem uma grande extensão de floresta ainda de pé. Temos de aproveitar isso, antes que seja tarde demais.

E essa floresta é um potencial fantástico para esse novo modo de produzir baseado na ciência e na tecnologia. Não podemos ficar só com uma políti-ca de áreas protegidas, por duas razões: porque elas não estão protegendo e porque não geram riqueza e trabalho.

Áreas protegidas não podem competir com pe-cuária, soja e madeira. Carlos Nobre completa: “Não queremos vencer o jogo com a pecuária. Queremos começar outro jogo”.

Para o pesquisador do INPE, se o Governo Fede-ral bancar a idéia, o Brasil poderá se tornar “o primeiro país tropical desenvolvido”.

Temos de levar esse assunto a sério, Sr. Presi-dente. E não será apenas com afirmações e projetos vagos, que se têm mostrado ineficientes para a pre-servação e a geração de riqueza ao mesmo tempo, nem com frases de quem quer que seja, ditas no ca-

lor do nacionalismo, que vamos garantir a posse da Amazônia. Temos de levar a sério a possibilidade de perder nosso território, como todos os ventos de no-tícias indicam.

Esses R$3 bilhões por ano e o foco em um novo paradigma, de valorização da floresta em pé, dos ser-viços ambientais, são uma proposta de sucesso. Nós acreditamos que, se o Brasil tiver sucesso nisso, vamos ter uma coisa que nenhum outro país tem: como de-senvolver uma região expressiva do território brasileiro através de um conceito novo, de uso sustentável da biodiversidade. Se o Brasil inventar um modelo, será o primeiro país tropical desenvolvido.

Não estamos dizendo, Sr. Presidente, que não é importante melhorar outros indicadores, como educa-ção e saúde das populações amazônicas. Mas acha-mos, como os cientistas que o propuseram, que esse novo modelo não vai emergir naturalmente; ele precisa ser inventado.

Em 1950, por exemplo, São José dos Campos tinha vinte e poucos mil habitantes. Imagine tirar o ITA, que foi criado no Rio de Janeiro, e colocar numa cidade de 20 mil habitantes. Aquilo foi uma coisa mui-to visionária. Lá ele alavancou um enorme desenvol-vimento, uma indústria. É esse o modelo que se tem em mente.

A vantagem é que hoje os ciclos de desenvolvi-mento tecnológico são mais rápidos. O do ITA come-çou em 1950 e em 69 já tinha o protótipo do primeiro avião feito no Brasil, o Bandeirante. Hoje esses ciclos podem ser de 10, 15 anos no máximo.

Uma outra questão, Sr. Presidente, são os gas-tos. Quando se pensa em orçamento para ciência e tecnologia no Brasil como um todo e especificamente para a Amazônia, R$3 bilhões por ano parece muito. Mas é preciso demonstrar que não é. Basta olharmos para o exemplo da Coréia do Sul, que passou a gas-tar há muitas décadas uma porcentagem do PIB em desenvolvimento tecnológico superior ao que países desenvolvidos gastam.

O IMAZON (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) calculou em R$1,9 bilhão os subsídios que os pecuaristas da Amazônia receberam só do Fun-do Constitucional do Norte, entre 2003 e 2007. Aqui, são R$3 bilhões por ano para tentar alavancar em 10 anos uma indústria internacionalmente competitiva e uma nova geração de engenheiros, biólogos, clima-tologistas que vão desenvolver a Amazônia de forma sustentável, do mesmo jeito que o ITA criou uma gera-ção de engenheiros aeronáuticos que criaram a quarta maior indústria aeronáutica do mundo. Parece muito, mas, quando olhamos para os subsídios implícitos em 40 anos de desenvolvimento agropecuário na Amazô-

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nia, que aliás não lhe garantiram nem a preservação nem o desenvolvimento, concluímos que não é.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) identificaram mais de 200 produtos a partir dos quais será possível desenvolver cadeias produtivas, desde a prospecção da biodiversidade até a domesticação, aumento da eficiência na produção, industrialização e a agregação de valor.

Veja, Sr. Presidente, um exemplo que costuma ser citado: uns surfistas da Califórnia descobriram o açaí no Nordeste. Gostaram da idéia e, no dia que aposentaram a prancha, resolveram abrir uma indús-tria de açaí. Levaram o açaí do Brasil para a indústria de transformação na Califórnia. E, em poucos anos, eles tinham 16 produtos à base de açaí: nutracêuticos, farmacêuticos, cosméticos etc. Eles venderam a Ama-zônia, embalada na forma de 16 produtos com valor agregado de uma única fruta. Por que a indústria de transformação tecnológica do Brasil não pegou o açaí e fez a mesma coisa?

Acho, como muitos cientistas, que é um imenso complexo de inferioridade, Sr. Presidente. Por que um produto da biodiversidade da Amazônia não pode atin-gir uma escala global e entrar no mercado mundial? A Amazônia tem uma grande vantagem: ela é uma marca muito forte. Não queremos vencer o jogo com a pecuária; queremos começar outro jogo.

O patrimônio natural Amazônico e os serviços ambientais por ele prestados devem ser vistos como base para uma verdadeira revolução da fronteira da ciência, que deverá prover a harmonia entre o de-senvolvimento regional e a conservação ambiental. A utilização racional dos vastos recursos naturais da Amazônia deve ser incorporada definitivamente às es-tratégias de desenvolvimento nacional.

Se quisermos de fato preservar a Amazônia, Sr. Presidente, temos de colocar nela nossa bandeira bem firme, não apenas com palavras e com propostas que se mostram totalmente incapazes de garantir a preser-vação e o desenvolvimento sustentável. A realidade é que o mundo todo está de olho na Amazônia. Potências mundiais estão em busca de recursos, terras e água. Estamos caminhando para um momento histórico em que haverá grandes crises por causa da escassez de recursos naturais. Por mais que tentemos, não temos conseguido achar o rumo certo no que diz respeito à conservação de nossas florestas. Não é o caso de di-zermos que os outros países que já devastaram suas florestas não podem dar palpites nas nossas matas. Isso eles vão fazer, queiramos ou não.

Portanto, apresentei essa proposta tão inteligente desta tribuna porque acredito nela. Espero que o Mi-

nistro Mangabeira Unger realmente apresente a idéia desses ilustres cientistas brasileiros ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que S.Exa. pense seriamente na sua implantação.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (Bloco/PDT-

AP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, domingo próximo vamos comemorar os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Como parte das homena-gens à criança e ao adolescente pelo aniversário do ECA, a Comissão de Direitos Humanos realizará um seminário daqui a pouco, às 14h30min, no Plenário 9, com o tema 18 Anos do ECA: Avanços e Perspec-tivas no Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente. Esta é uma das chagas que enver-gonham o nosso País: a violência contra a criança e o adolescente, o que precisamos combater com rigor e eficiência.

Então, a Comissão de Direitos Humanos, presidi-da pelo Deputado Pompeo de Mattos, do PDT, e da qual sou Vice-Presidente, apresentou esse requerimento, e vamos ter o seminário daqui a pouco, para o qual con-vido os Deputados e as Deputadas a participar, para que possamos avançar ainda mais nas conquistas e na proteção da criança e do adolescente.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. TARCÍSIO ZIMMERMANN (PT-RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, estou entrando hoje com pedido de infor-mações a ser dirigido ao Presidente do Banco Central, para saber as razões da existência da política de swap cambial, swap cambial reverso e também os resulta-dos que o Banco Central obteve na aplicação desses mecanismos desde o ano de 2002.

Recentemente, artigo do economista César Ben-jamin, publicado na Folha de S.Paulo, disse que o povo brasileiro teve o prejuízo de 29 bilhões de reais desde a implantação desse instrumento de especula-ção financeira pelo Banco Central, ainda à época de Arminio Fraga. Então, queremos saber as razões da existência de tal instrumento e sobretudo quais foram os benefícios que trouxe para o País.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, colegas Parla-mentares, cumpre-me registrar que a CELESC Geração será parceira de 4 usinas térmicas no Estado de Santa Catarina, que juntas somarão potência para gerar 120 megawatts. A geração de energia elétrica será a partir da queima de cama de aviário.

O leilão de energia nova será realizado no próximo dia 30 de julho. Três desses projetos são em parceria com a empresa americana Contour Global.

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Os projetos já foram cadastrados e habilitados para o leilão, e, se a energia produzida for vendida, as usinas serão construídas no Estado de Santa Ca-tarina.

Trata-se de projeto pioneiro no País – a tecno-logia é americana – e vai retirar da natureza milhares de toneladas de dejetos poluentes.

Parabenizo o Presidente da companhia, Dr. Edu-ardo Pinho Moreira, na pessoa de quem cumprimento toda a diretoria e os funcionários pela implementação de projeto inovador em Santa Catarina.

O SR. ELIENE LIMA (PP-MT. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, nobres colegas, foi realizada ontem no Senado a solenidade de promul-gação do projeto de decreto legislativo que aprova o texto da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos da Pessoa com Defi-ciência e seu Protocolo Facultativo. O documento foi assinado em Nova Iorque pelo Governo brasileiro, em 30 de março de 2007.

O objetivo da convenção é promover e assegu-rar o exercício pleno e eqüitativo de todos os direi-tos humanos e liberdades fundamentais de todas as pessoas com deficiência e promover o respeito a sua dignidade.

O texto da convenção define como pessoas com deficiência as que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, as quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruída sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. A convenção estabelece ainda que, entre seus propósitos, está o de facilitar a comunicação para essas pessoas, a partir de uma linguagem adequada, da visualização de textos, da utilização do método braile, da comuni-cação tátil, de caracteres ampliados e de dispositivos de multimídia acessíveis, entre outros.

Os países signatários da convenção, entre os quais o Brasil passa a figurar, comprometem-se a assegurar e promover o pleno exercício dos direitos humanos e liberdades fundamentais para as pessoas portadoras de deficiência, sem qualquer tipo de discri-minação. Para tanto, deverão adotar medidas neces-sárias nas áreas legislativas e administrativas, com o objetivo de revogar leis, regulamentos, costumes e práticas vigentes que constituírem discriminação con-tra os portadores de deficiência.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Que-

ro, mais uma vez, chamar a atenção do Plenário: te-mos 14 oradores inscritos para menos de 10 minutos. Portanto, para que todos possam falar, gostaria que

o tempo fosse utilizado apenas para dar como lido o pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – A próxima oradora inscrita é a ilustre Deputada Janete Capiberibe.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB-AP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, minha assessoria esteve reunida segun-da-feira, 7 de julho, com lideranças comunitárias do Ar-quipélago do Bailique, na foz do Rio Amazonas. Aquela população está isolada pela carência de transporte, de comunicação e outros serviços essenciais.

Em agosto, a Associação de Mulheres das Ilhas definirá as ações para melhorar sua qualidade de vida. Tenho compromisso com o aporte de recursos das mi-nhas emendas individuais para 2009.

Estamos contribuindo, ainda, com outras inicia-tivas para a geração de emprego e renda. Uma é a criação da Reserva Extrativista Cabralzinho. A outra, junto com o Deputado Camilo, apresentei à ELETRO-NORTE uma reivindicação antiga do arquipélago: o fornecimento de energia elétrica.

Deixamos um abaixo-assinado dos moradores do Bailique na direção da ELETRONORTE.

Aguardamos que ela inclua aquele arquipéla-go tanto no Linhão quanto no projeto Luz para Viver Melhor.

Peço, Sr. Presidente, a divulgação deste pronun-ciamento nos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigada.A SRA. ANGELA PORTELA (PT-RR. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, a cidade de Boa Vista, Capital de Roraima, meu Estado, está completando hoje 118 anos. É uma das mais jovens capitais e, graças ao trabalho bem-sucedido das últi-mas administrações municipais, é também uma das mais promissoras.

Nos próximos dias será instalada a Área de Livre Comércio e a Zona de Processamento de Exportações, matérias encaminhadas pelo Executivo e aprovadas nesta Casa.

Investimentos na produção de frutas para expor-tação, instalação da CEASA e outros projetos estão, finalmente, dotando nossa cidade dos meios para es-timular o desenvolvimento econômico.

Aliado a isso, o PAC garante a ampliação da rede de distribuição de águas, drenagem, tubulação de valas, pavimentação de ruas, duplicação de avenidas impor-tantes e a construção do anel viário na BR-174.

Quero, portanto, fazer uma justa homenagem ao Prefeito Iradilson Sampaio e a toda a população de Boa Vista, que chega aos 118 anos em ritmo acelerado, preparando-se para os desafios do futuro.

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Por último, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação de meu pronunciamento nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigada.O SR. POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT-RS.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apresentei projeto para modificar a recente legislação que tanta polêmica vem provocando, para elevar os limites de alcoolemia a serem observados pelas autoridades fiscalizadoras.

Aumentar a punição e imputar sanção penal ao motorista que dirige embriagado – ou que pratica racha – é um fator muito positivo da Lei nº 11.705, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presiden-te da República. O fato é que crimes como esses, que podem colocar em risco a vida do próprio motorista e também dos que estão a sua volta, devem ser vistos como um grave atentado à vida e punidos com todo o rigor necessário.

Mas ressalvas precisam ser consideradas. Os romanos, que tinham grande faro para as questões jurídicas, esmaltaram um brocardo sábio e incontestá-vel: “Summum jus, summa injuria”. Ou seja: o excesso de dureza do direito determina a injustiça. O que pode acontecer com essa lei que impõe multa pesadíssima ao motorista que for flagrado com mínima ingestão de álcool, além de cassação da licença e outras sanções de caráter penal? Um bafômetro, aplicado de tocaia, nas proximidades de uma festa ou de um bar, apanha-rá inocentes e culpados, tanto os temíveis beberrões quanto os moderados bebedores do chopinho de fim de tarde. Não é aceitável que, com a dureza da lei, se queira inverter os costumes nacionais e transformar todos os cidadãos em abstêmios, consumidores de suco de fruta e refrigerantes.

Levantamento feito pela toxicologista Vilma Leyton, professora da Faculdade de Medicina da USP, no Insti-tuto Médico Legal de São Paulo, em 2005, mostra que 44% dos 3.042 mortos em acidentes de trânsito no Estado de São Paulo ingeriram álcool antes e tinham entre 17 e 24 decigramas de álcool por litro de sangue (FSP, 1/6/2008, p. C-9.)

Na França, a aplicação da tolerância zero ao ál-cool no trânsito foi debatida no ano passado pelos 42 integrantes do Conselho Nacional de Segurança nas Estradas, órgão independente do governo. A medida foi rejeitada com base em estudos que demonstram que os acidentes mortais são originados por condutores com taxas de álcool muito elevada, entre 16 decigramas e 30 decigramas. Segundo a delegada interministerial para a segurança nas estradas da França, Cécile Petit, a prioridade é tratar dos casos que originam os aciden-tes, pois não é entre as taxas de zero a 5 decigramas,

ou mesmo até 8 decigramas, que eles ocorrem, mas em índices superiores a 16 decigramas. “A partir dessa análise, decidimos não adotar a tolerância zero”, disse a delegada interministerial para a segurança nas es-tradas, Cécile Petit, ao jornal Zero Hora.

Como bem comenta o desembargador aposen-tado do Rio Grande do Sul Dr. Ilton C. Dellandréa, em recente artigo:

“Se não há nenhum estudo que demons-tre que um indivíduo com 8 decigramas de ál-cool no sangue sofra alguma perda de controle sobre seus atos físicos, sem prejuízo do seu tirocínio, por que punir a conduta de quem, após uma refeição, toma uma sobremesa de sagu com vinho e é pego pelo bafômetro com 2 decigramas de álcool? Ou aquele que, hi-gienicamente, valeu-se desses anti-sépticos bucais, muitos a conselho do dentista, e con-taminou seu hálito – mas não sua mente – com produto alcoólico?”

Ainda segundo o juiz, não se deve condenar al-guém que for preso em flagrante dirigindo com 5 de-cigramas de álcool no sangue. Dirigir embriagado e, por conta da embriaguez, assumir o risco de provocar um acidente é crime e deve ser punido com rigor, com muito rigor. Mas dirigir em condições normais, mesmo após a ingestão de pequena quantidade de álcool, sem oferecer perigo à incolumidade pública é outra coisa bem diferente.

É a manifestação de um juiz de atuação muito ri-gorosa contra infratores de trânsito. Entre 1989 e 1992, portanto, bem antes da vigência do Código de Trânsito Brasileiro, o desembargador Dellandréa determinou em sentença o encarceramento de pelo menos 3 motoristas embriagados que provocaram vítimas, inclusive de um motorista de táxi de Porto Alegre que teve interditado o direito de dirigir veículos motorizados por um ano, o máximo que se podia fazer na época.

Não se trata de fazer apologia da bebida, muito pelo contrário. Quem dirige embriagado deve ser se-veramente multado e preso. Mas ainda que sejamos contrários ao consumo de álcool pelos condutores de veículos, não é razoável concordar com os termos ra-dicais em que foi colocada a proibição, estabelecen-do uma impossível tolerância zero ao álcool que vai colidir com os costumes arraigados de nosso povo e até com os próprios ensinamentos da medicina legal, que admitem como inócua a ingestão de pequenas quantidades de bebida alcoólica, salvo em circuns-tâncias excepcionais de interação com soníferos ou tranqüilizantes.

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Até agora, a legislação de trânsito tolerava a pre-sença de 6 decigramas de álcool em litro de sangue do motorista, o que era geralmente admitido como razoável pelos especialistas na matéria. Tal dosagem correspondia a um consumo moderado e civilizado de bebida alcoólica, incapaz de gerar alterações de comportamento.

O argumento de que a rigidez da nova lei é fator determinante para os supostos índices de redução de acidente é fundamental atentar para a realidade. O que reduzirá e, tudo indica já está reduzindo, a perde de vidas, é a fiscalização intensa imposta desde a vigên-cia da nova lei. As páginas de jornais e as imagens das TVs estão flagrando a todo momento motoristas completamente embriagados, sem as mínimas condi-ções de dirigir. Se a fiscalização tivesse a mesma in-tensidade de agora durante a vigência da legislação anterior o resultado seria o mesmo, ou seja, o flagrante contra motoristas embriagados, com a aplicação de multas, apreensão de carteiras de habilitação e pri-são de muitos.

Então o nosso projeto pretende estabelecer a percentagem de álcool no sangue em mínimo, médio e máximo: até 0,6 decigramas de álcool por litro de san-gue, não haverá multa; de 0,6 a 0,12, multa pesada; de 0,12 a 0,16, multa e perda da carteira de habilitação; acima de 0,16 responderá, então, a processo-crime.

É a maneira de equilibrarmos essa regra e essa lei.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Bar-bosa Neto.

O SR. BARBOSA NETO (Bloco/PDT-PR. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, há pouco mais de um ano, o Brasil ficou horrorizado com a violência sofrida pelo menino João Hélio, que foi arrastado de carro até a morte por criminosos pelas ruas do Rio de Janeiro. Quase um ano e meio depois, somos surpreendidos com o covarde assassinato do menino João Roberto Amorim Soares, também no Rio de Janeiro.

Como tem sido divulgado pela imprensa nacio-nal, o carro em que estavam João Roberto, de 3 anos, sua mãe e seu irmão, de 9 meses, foi metralhado por policiais, nas ruas do Bairro da Tijuca, por terem con-fundido o veículo com o automóvel de criminosos que eles estavam perseguindo. A ação foi tão grosseira que se assemelhou a execuções realizadas por criminosos em seus “acertos de contas”.

“Confundiram”, Sr. Presidente! Confundiram o ve-ículo de um cidadão de bem, que encostou seu carro

para não obstruir o trabalho policial, com o carro de marginais dos quais eles já estavam no encalço.

O resultado do despreparo e do péssimo julga-mento desses policias significou o fim da vida de uma criança e a destruição de uma família que ficará para sempre marcada pela irresponsabilidade daqueles que devem nos proteger.

Aqueles que deviam nos proteger não o fazem! E não somente não o fazem como dão provas de que são completamente incapazes de fazê-lo!

Segundo as palavras do Secretário de Seguran-ça Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, “faltou treinamento e raciocínio, demonstrando total falta de preparo e critério na hora de agir”. A essas palavras eu somo respeito. Faltou respeito dos nossos governantes e autoridades com a população. Ao dar um péssimo treinamento aos nossos policiais, os gover-nantes colocam a vida do cidadão em risco outra vez: além dos perigos das ruas, a polícia que não protege. Ao permitir que esse tipo de policial saia às ruas, nos-sas autoridades dão uma prova maior ainda de falta de respeito e consideração para com a população.

O mais triste, porém, é saber que esse despreparo não é uma particularidade apenas do Estado do Rio de Janeiro, mas um exemplo pessimamente copiado por vários entes da nossa Federação. Essa é uma tragédia que poderia ocorrer em outras cidades do Brasil.

As eleições estão aí, Sr. Presidente, e eu me in-dago: até quando o cidadão vai agüentar?

Era o que tinha a registrar, com profundo pesar.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Albano Franco.O SR. ALBANO FRANCO (PSDB-SE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entre os dias 27 de maio e 13 de junho, realizou-se, em Genebra, na Suíça, a 97ª Conferência Internacional do Trabalho, promovida pela Organização Internacional do Trabalho – OIT.

Como participante da Conferência, tivemos a honra de representar esta Casa na qualidade de con-vidado especial da Confederação Nacional do Co-mércio – CNC, entidade que tanto tem realizado pelo desenvolvimento comercial, econômico e social do Brasil, sob a lúcida gestão do Presidente Antonio de Oliveira Santos.

A agenda brasileira, indubitavelmente, valorizou os trabalhos da Conferência em face da elevada e competente participação da delegação tripartite que representou o nosso País, a começar pela presença do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que, no seu discurso de abertura, ressaltou temas relevantes da atualidade brasileira em relação ao mundo do trabalho, inseridos na Agenda Global de Trabalho Decente da OIT.

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32144 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Por oportuno, destacamos, na fala do Ministro Carlos Lupi, a prioridade do Governo brasileiro em erradicar o trabalho infantil ao enfatizar que a solução para esse fim está na educação, ou seja, na escola onde todas as crianças em idade escolar devem efe-tivamente estar. A propósito, essa também foi uma prioridade quando governamos o Estado de Sergipe, oportunidade em que implementamos o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, que reduziu consideravelmente essa anomalia laboral, sobretudo nas zonas rurais.

Convém ainda mencionar, Sr. Presidente, a expo-sição do Governador Jaques Wagner, da Bahia, sobre a Agenda Bahia do Trabalho Decente. Sem dúvida, pelas informações prestadas, a Bahia vem obtendo significativos avanços tanto na criação de empregos formais como na formação e melhor qualificação do trabalhador baiano através de cursos e treinamentos profissionalizantes, com ênfase na preparação dos jovens para o mundo do trabalho. Vale ressaltar que esse é um assunto de amplo domínio do Governador Jaques Wagner pela sua reconhecida experiência de ex-líder sindical.

Por último, Sr. Presidente, aproveitamos o ense-jo, para, em Roma, fazermos uma visita de trabalho ao Dr. Jacques Diouff, Diretor-Geral da FAO, amigo de Sergipe, oportunidade em que ouvimos um relato deta-lhado do problema da escassez na oferta de alimentos no mundo. Para o Dr. Diouff, que é um especialista em matéria de agricultura e alimentação, o Brasil poderá se transformar num exemplo mundial de como conci-liar a produção de alimentos e biocombustíveis com sustentabilidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente!O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Insisto

para que os oradores dêem como lido seus discursos, pois assim todos poderão falar.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com a palavra o próximo orador inscrito, o ilustre Deputado Geraldo Resende.

O SR. GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB-MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, manifesto o meu apoio e a minha irrestrita solidariedade aos servidores da Fundação Nacional de Saúde – FUNA-SA, em especial os do meu Estado, Mato Grosso do Sul, que reivindicam a GACEN, instituída pela Media Provisória nº 431, de 2008, que será votada hoje por esta Casa.

A GACEN, Gratificação de Combate a Endemias, foi criada em substituição à Indenização de Campo, que vinha sendo paga aos servidores da FUNASA até o mês de maio de 2008.

Conheço de perto a situação dos funcionários da FUNASA, dadas as características da minha região. Acompanho de longa data o trabalho feito nas aldeias indígenas e posso assegurar o esforço de cada um deles no sentido de superar os obstáculos, a falta de condições e as dificuldades culturais, que muitas ve-zes resultam na morte dos índios.

Há dados concretos que mostram a importância do trabalho dessas equipes no combate às causas da mortalidade indígena, sobretudo entre as crianças. Em 1999, quando a FUNASA assumiu a responsabilidade pela saúde indígena, o índice de mortalidade infantil indígena atingia 140 mortes para cada mil nascidos vivos. Uma decisão coletiva, dos servidores da FUNA-SA, atacou de frente o problema e alcançou resultados surpreendentes, retirando Mato Grosso do Sul da incô-moda posição de um dos líderes nacionais em número de mortes, colocando-o como referência nacional, em especial pela redução do índice de mortalidade infantil. Os números deste ano de 2008 mostram que houve uma redução para 29 mortes em cada mil nascidos vi-vos, além de alcançar importantes avanços nas áreas de saneamento e de controle social.

O Governo Federal instituiu em 1999, por meio da Lei nº 8.216, a chamada Indenização de Campo, em substituição ao pagamento da chamada Diária Rural, que passou a ser paga a todos os servidores que de-senvolviam atividades de campo, quer na área urbana, quer na área rural, seja em atividades de controle de endemias, seja em atividades de saúde indígena.

A luta dos servidores da FUNASA, em nível na-cional, para transformar a indenização em gratificação não é de hoje. Essa mudança permitiria que os valo-res pagos fossem incorporados ao salário, refletindo um ganho significativo para os trabalhadores. Mas o que mais preocupava os servidores lotados na área de saúde indígena, desde meados do ano de 2007, eram os rumores de que eles não seriam incluídos en-tre os beneficiados com a conversão da Indenização de Campo em gratificação.

A inexistência de um Plano de Cargos e Salários também foi motivo de manifestação dos servidores que exercem funções de chefia nos Pólos Indígenas e CASAIs, e que não recebiam remuneração adequada para o cargo. Vários documentos reivindicatórios foram encaminhados à presidência da FUNASA alertando para este aspecto.

Na tentativa de resolver este problema, o Go-verno Federal editou a Medida Provisória n.º 431, que finalmente transformou a Indenização de Campo em gratificação, sendo esta denominada GACEN. A medi-da é importante, mas merece ajustes, visto que exclui algumas categorias funcionais do recebimento deste

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benefício. Vão-se criar 2 categorias de servidores na FUNASA: aqueles que serão beneficiados, portanto, vão receber a gratificação, e os outros, a ampla maio-ria, que vai ficar sem receber o benefício.

Em reunião realizada no dia 27 de junho de 2008, a Coordenação Regional da FUNASA, através da Divi-são de Recursos Humanos – DIREH, manifestou pu-blicamente o entendimento que precipitou o protesto dos servidores. No entendimento da Divisão de Recur-sos Humanos, os servidores que atuam em atividades de saúde indígena, mesmo aqueles pertencentes às categorias de Agente de Saúde Pública e Guarda de Endemias, não executam atividades de controle de endemias, e, portanto, não fazem jus ao recebimento da gratificação denominada GACEN.

Sei que a questão que envolve salários, aumen-to da folha dos servidores do Governo é sempre po-lêmica. Mas quero manifestar o meu apoio e a minha solidariedade aos servidores da FUNASA, e assumo o compromisso de fazer todos os esforços possíveis para encontrar uma solução racional para o problema.

Mais do que uma questão financeira, estamos fa-lando de um grupo de profissionais, de trabalhadores, de servidores públicos, que desempenha uma tarefa importantíssima para o conjunto da sociedade brasi-leira. Que merece o respeito e o apoio do Governo para poder realizar de forma adequada e conseqüente a sua missão, seja garantindo a saúde da população indígena, seja executando planos de combate a ende-mias e epidemias que podem trazer grandes prejuízos à saúde de todos os brasileiros.

Sr. Presidente, na verdade, há hoje um movimento paredista em todo o País, e nós queremos solicitar ao Relator da medida provisória que acolha a emenda que nós apresentamos, para que todos os servidores da Fundação Nacional de Saúde possam receber, mercê do grande trabalho que realizam, principalmente na atenção à saúde indígena em todo o País.

Volto a repetir que trabalharei incansavelmente até que se consiga chegar a um entendimento. Pelo bem dos trabalhadores, pela saúde do povo brasileiro.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Rodrigo Rollemberg.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita sa-tisfação que venho a esta tribuna registrar duas boas notícias às pessoas com deficiência. A primeira é para dizer que ontem, 8 de julho de 2008, encerrou-se, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a 2ª Con-ferência Distrital dos Direitos da Pessoa com Deficiên-

cia. A intenção do evento foi discutir, analisar e avaliar os obstáculos e avanços na implementação de políti-cas públicas voltadas às pessoas com deficiência. Foi um momento importante para a população do Distrito Federal porque das discussões e do envolvimento do Governo e da sociedade com o assunto é que surgem as alternativas e possíveis soluções que contribuem para a inclusão social dessas pessoas.

A segunda é que hoje, pela manhã, no Senado Federal, foi promulgado pelo Presidente do Congresso Nacional, Senador Garibaldi Alves, com ampla par-ticipação de Senadores, Deputados e sociedade, o decreto legislativo que ratifica o texto da Convenção da Organização das Nações Unidas – ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, assim como seu protocolo facultativo no Brasil. É um passo importante para a modificação inclusive das atitudes que impe-dem a plena e efetiva participação das pessoas com deficiência na sociedade em igualdade de oportunida-des com os demais indivíduos. Já não podemos mais tolerar que os direitos das pessoas com deficiência continuem sendo violados, nem que seja negada a sua efetiva participação no desenho e na implementação das políticas públicas de seu interesse, que, pela sim-ples diversidade em que se apresenta, são, na verdade, de interesse de toda a sociedade.

Dentro de pouco tempo, Sr. Presidente, espero receber, desta Casa, os exemplares de uma separata que solicitei ao Centro de Documentação e Informa-ção – Coordenação de Publicações – que versa sobre os direitos das pessoas com deficiência e reproduz a Convenção ratificada, hoje, pelo Congresso Nacional. É uma forma de contribuir na divulgação e facilitar o conhecimento de toda a sociedade dos direitos que a Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência visa assegurar e promover.

Para finalizar, Sr. Presidente, quero desejar aos participantes da 2ª Conferência muito sucesso e apro-veito para parabenizar os delegados eleitos para repre-sentar o Distrito Federal na 2ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Insisto

com os Parlamentares para que dêem como lidos seus pronunciamentos, a fim de que todos possam falar.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra pela ordem ao nobre Deputado José Guimarães.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com imenso pesar, o povo brasileiro tomou conhecimento da notícia, veiculada em diversos veículos de comunicação, de que uma empresa alemã, denominada Rapunzel Inc.,

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produtora de alimentos orgânicos, patenteou a marca Rapadura nos órgãos oficiais de registro da Alemanha e dos Estados Unidos.

Ainda mais surpreendente é verificar que esse inusitado fato ocorreu há tantos anos. Nos Estados Unidos, o registro (na empresa United States Patent and Trademark), feito sob o número 199.7779, data de 1996. Já na Alemanha, a empresa apoderou-se de uma marca genuinamente brasileira já em 1989 (o registro foi feito na empresa Patent-und Markenamt, com o número 114.3357).

O depósito do signo foi efetuado há aproxima-damente 16 anos, ferindo normas internacionais de proteção da propriedade intelectual. Atualmente, por intermédio de expedientes diplomáticos, o Itamaraty tenta convencer a empresa alemã a desistir do pro-cedimento.

O Sr. Eckard Kiesel, presidente da Rapunzel, de-clarou ter recebido inúmeros e-mails de brasileiros in-conformados, mas acredita na legalidade do registro.

Em 2007, buscando a resolução do impasse, a OAB – Seção Ceará notificou as embaixadas ameri-cana e alemã no Brasil como extensão dos territórios daqueles países, mas não obteve qualquer resposta.

O Ministério Público Federal solicitou à OAB-CE cópia da notificação enviada, o que prontamente foi pro-videnciado. Entretanto, não há conhecimento de alguma medida formal no âmbito dos países envolvidos.

Apesar das inúmeras manifestações públicas de pequenos produtores de rapadura e das incursões da Comissão de Cultura da OAB-CE, na mídia nacional e nos órgãos competentes, por meio do trabalho dos advogados Ricardo Bacelar e Patrícia Carvalho, o pro-blema permanece sem solução.

A Comissão de Cultura da OAB-CE enviou ofí-cios ao Ministro das Relações Exteriores, ao chefe do Departamento de Propriedade Intelectual do Itamaraty, ao Ministro Gilberto Gil e ao Presidente Lula, reque-rendo informações e providências para a resolução do impasse.

Essa usurpação feita pela empresa Rapunzel, reiteramos, alemã, remete-nos a um caso clássico, o do depósito da marca Cupuaçu, feito por uma empresa japonesa denominada Asahi Foods. O caso foi resol-vido pelo órgão competente da União Européia, que, diante de tão esdrúxula situação, cassou o registro feito pelos japoneses.

Outro episódio, mais recente, não menos absurdo, foi o depósito da marca Escapulário, substantivo da lín-gua portuguesa. Um cidadão alemão, Frank Papendie-ck, está processando alguns brasileiros pelo comércio daqueles pequenos objetos, sob forma de amuletos,

geralmente com motivos religiosos, aliados ao uso da marca que ele acredita ser de sua titularidade.

As principais regras internacionais que regem a proteção das marcas e patentes são a Convenção de Paris, de 1883, e suas revisões em Haia, em 1925, e Estocolmo, em 1975, todas recepcionadas no Brasil, pelos Decretos de nºs 10.056, de 1929, e 75.572, de 1975, respectivamente.

Na Organização Mundial do Comércio foi cele-brado o acordo chamado TRIPS (Trade-Related As-pects on Intellectual Property Rights), que regula a propriedade intelectual e alberga normas protetoras para casos como esse da rapadura. O Brasil também é signatário dessa convenção, por meio do Decreto nº 1.355, de 1994.

A rapadura é doce tipicamente nordestino, sub-produto da cana-de-açúcar, produzido no Brasil desde os tempos do Império. A rapadura foi e é item de sub-sistência de milhares de famílias pobres do Nordeste que a produzem de forma artesanal.

Os Estados pobres da Região Nordeste conside-ram a rapadura elemento importante não só do ponto de vista da produção como da alimentação. Muitos de nós, nordestinos, a usamos cotidianamente.

Devido à sua importância no cenário histórico do nosso País, a rapadura é patrimônio cultural brasileiro. Sua identificação simbólica com a nossa cultura traduz um forte sentimento de pertença do povo nordestino, sentimento este cantado em verso e prosa.

A rapadura era, por exemplo, o alimento que viaja-va no alforje de Lampião e Maria Bonita ao desbravarem o sertão nordestino, o que lhe fortalece como símbolo marcante da saga do nordestino. Após a descoberta de seu alto teor nutritivo, passou a ser produzida em larga escala, sempre artesanalmente, tornando-se braço importante da economia informal do Nordeste e garantindo sustento a milhares de famílias.

Por tudo isso, nossa rapadura não pode ser objeto de utilização exclusiva de uma empresa da Alemanha. A legislação internacional prevê a possibilidade de anu-lação do registro. É, portanto, imperativo que nossas autoridades demonstrem compromisso com a defesa do interesse do nosso povo.

Percebe-se, sem esforço, que o registro da empre-sa alemã foi feito ao arrepio das normas legais. É uma tentativa de retirar o direito de uso do povo brasileiro, o legítimo detentor, nos mercados alemão e americano. A titularidade da marca rapadura é coletiva. Nessas hipóteses, a Convenção de Paris alberga proteção, inclusive de pequenas comunidades.

Aos olhos da legislação internacional, apropriar-se indevidamente da marca Rapadura é praticar o ilícito da concorrência desleal. A importância da rapadura vai

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muito além do fato de ser palavra pertencente ao nosso vocabulário. De fato, é um alimento que traduz a história do povo brasileiro desde o Império e que alimentava os escravos de engenho de cana-de-açúcar.

A condição da rapadura de Patrimônio Histórico e Cultural brasileiro deve lhe garantir proteção adequada por parte do Estado. É importante destacar também que a Comissão de Cultura da OAB-CE oficiou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), requerendo o registro de fazer da rapadura patrimônio imaterial.

Assim sendo, diante da grave situação que arra-nha nossa soberania e os preceitos do Direito, enten-demos ser necessária uma forte mobilização política para o resguardo do patrimônio imaterial brasileiro. Esse fato merece a atenção do Itamaraty, a quem so-licito que tome providências para evitar que usurpem de nós essa marca.

A cultura de nosso País tem de ser respeitada e protegida, com a implementação de políticas públicas eficazes para inibir a ação truculenta e desonesta da-queles que assolam os elementos que formam a teia de significados simbólicos formadores da identidade brasileira.

Por último, Sr. Presidente, peço ampla divulgação do nosso pronunciamento nos meios de comunicação da Casa, pois a rapadura pertence ao patrimônio his-tórico nacional.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Jorginho Maluly.O SR. JORGINHO MALULY (DEM-SP. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, duas equipes de estudantes brasileiros foram campeãs no torneio Imagine Cup 2008, promovido pela Microsoft e encer-rado ontem na França.

A Imagine Cup é realizada anualmente e propõe a estudantes o desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas a situações práticas. Pela quarta vez conse-cutiva, o Brasil teve o maior número de inscritos.

O time Ecologix, responsável pelo projeto Ecolog-ger, foi o vencedor na categoria Melhor Projeto de Inte-roperabilidade. O Ecologix foi composto por estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), da Universidade Estadual Paulista e da Universidade de São Paulo (USP).

O projeto Ecologger tem por proposta integrar a circulação de informações que possam atender às ne-cessidades dos cidadãos, reunindo aparelhos móveis, Internet e até TV digital.

A equipe Mother Gaia, formada por estudantes da Universidade Estadual Paulista (UNESP), levou o

prêmio de Desenvolvimento de Jogos, utilizando a fer-ramenta de criação XNA, da Microsoft, para produzir o jogo City Rain, que propõe a criação de uma cida-de que respeite as questões ambientais. A equipe diz que vai investir o prêmio de US$25 mil na produção do próximo jogo.

Os integrantes das equipes vencedoras se dis-seram orgulhosos por representar o Brasil e que este reconhecimento não é só para a equipe, mas de to-dos os que participaram direta ou indiretamente de tais projetos.

Nós, Srs. Parlamentares, temos a obrigação de incentivar e enaltecer os nossos alunos no País, mor-mente por sabermos que os avanços tecnológicos ainda engatinham neste Brasil. São prêmios como esse que nos engrandecem e nos fazem acreditar em nossa juventude e que só nos falta proporcionar as ferramentas necessárias para o acesso de nossos jovens à tecnologia.

Parabenizo os estudantes e registro o nosso apoio aos cérebros brasileiros. Parabéns aos vencedores!

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para registrar que o Ministro Nelson Jobim declarou, no início deste mês, a necessidade de reestruturação da aviação regional. Para tanto, segundo o Ministro, estão sendo estudadas medidas que incentivem este obje-tivo, tais como suplementação tarifária, desoneração de tributos e garantias de linhas exclusivas para em-presas interessadas.

Na visão do Ministro, a aviação regional não vem recebendo o tratamento adequado à sua impor-tância para o desenvolvimento econômico do interior do nosso País.

Concordo integralmente com esse diagnóstico do Ministro Jobim.

O tratamento à aviação regional deve ser diferen-ciado, com políticas especiais para o setor e incentivos que permitam o atendimento da pujante economia das pequenas cidades brasileiras.

Entre as propostas, há a possibilidade da suple-mentação ser feita com orçamento da União ou com uma sobretaxa na cobrança de passageiros da aviação nacional. Com relação à possibilidade de desoneração de impostos, essa deve ser discutida com os Estados, pois ela seria dada sobre o ICMS dos combustíveis que abastecem as aeronaves.

A necessidade de uma aviação regional forte e disseminada fica clara em recente estudo do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Tal estudo destaca a importância da aviação regional para o desenvolvimento socioeconômico do País e em especial para o incremen-to do turismo. Uma das conclusões do trabalho é que dos 375 municípios considerados destinos turísticos

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consolidados o percentual de atendimento é de 13,6%, enquanto que em 1.456 municípios com potencial de destino turístico esse índice é de apenas 1%.

Eu venho travando uma luta particular na defe-sa do desenvolvimento da aviação regional. Já estive em inúmeras audiências e participei de uma série de iniciativas sobre a necessidade de se ter uma política específica para o setor. Minha luta, que não é particular e sim do povo do interior de São Paulo que represento, está centrada na necessidade de se fortalecer e esti-mular todas as iniciativas que visem finalmente colocar a aviação regional no devido patamar de importância que ela merece na realidade brasileira.

Finalmente, Sr. Presidente, gostaria de dizer que exatamente no dia 2 de julho do corrente ano o “impos-tômetro” marcou R$500 bilhões. Esse número repre-senta o quanto os brasileiros já pagaram de impostos desde janeiro.

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) teve a feliz iniciativa de criar o que é chamado pelo povo de “impostômetro”, para mensurar a quanti-dade de impostos que a população paga ao Governo. Com isso, é possível informar quais serviços poderiam ser prestados à população para cada cifra arrecadada. Como exemplos, temos que dos 500 bilhões arreca-dados nos 6 primeiros meses deste ano a população poderia ser beneficiada por 37 milhões de casas po-pulares, 6 milhões de quilômetros de rede de esgoto, 680 mil quilômetros de estradas, etc.

O que muitos achavam improvável aconteceu. Mesmo sem a arrecadação da extinta CPMF, o nível de 500 bilhões de arrecadação prevista de impostos foi batido com 20 dias de antecedência, o que mostra a trajetória ascendente da arrecadação federal. Foi justamente pensando no aumento da arrecadação, mesmo sem a CPMF, que a Associação Comercial de São Paulo e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), entre outros, lançaram uma campanha, com a coleta de assinaturas, para discutir a estratégia que será adotada para impedir a aprova-ção da Contribuição Social para a Saúde (CSS) no Congresso Nacional.

A arrecadação do Governo Federal não pára de bater recordes: em abril foi de R$59.754 bilhões, um acréscimo de 11,44% em relação a abril de 2007. No acumulado do ano, até abril de 2008 somou R$221.495 bilhões, 12,56% a mais que nos 4 primeiros meses do ano passado. A quantidade de impostos aliada à volta da inflação nos dá a certeza de que a nossa luta em defesa de menos impostos não é em vão. Nosso pro-pósito é a concretização dos anseios da população em ver seu dinheiro voltando na forma de serviços presta-

dos pelo Governo, o que está longe de acontecer nos segmentos da população.

Assim, estamos vendo, estarrecidos, tanto di-nheiro pago pela população e muito pouco de retorno para nós, brasileiros. Não é possível continuarmos co-niventes com essa situação. É hora do basta e chega de tanto imposto.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Escla-

reço ao Plenário que o tempo não é de um minuto para dar como lido, mas de um minuto no máximo.

Que os Srs. Parlamentares sejam mais objetivos, porque temos muitos oradores inscritos e gostaríamos que todos pudessem dar como lido seus pronuncia-mentos.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra ao Deputado Silas Câmara.

O SR. SILAS CÂMARA (PSC-AM. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, enquanto em nossas cidades virmos crianças a vagar pelas ruas, a qualquer hora do dia ou da noite, será patente a in-competência de nossa sociedade.

Como ter orgulho pela conquista da Copa, pelo tamanho da safra de soja ou pela extensão de nosso território, quando crianças pedem esmolas, roubam, se prostituem? Perto dessa vergonha, qualquer orgulho parece frívolo, vão, superficial. Pois não há vergonha maior para um povo do que tratar suas crianças como nós, a sociedade brasileira, os tratamos.

É chocante, não só para um europeu, um cana-dense ou um japonês, mas até mesmo para um turco a situação de nossas crianças, vagando pelas ruas, comendo como cães. Em Istambul, capital da Turquia, não se vê, como no Brasil, crianças nessa situação, normal em todas as cidades brasileiras. Muitos países mais pobres do que o Brasil teriam vergonha de ver suas crianças como as vemos neste País, que certa-mente tem dinheiro para evitar essa situação.

Crianças e adolescentes em meio à prostituição, às drogas, à sujeira e ao crime são indícios de que nos-sas boas intenções, expressas no Estatuto da Criança e do Adolescente, podem terminar, como a socieda-de, no inferno. Inferno de uma legião de cidadãos que crescem ao nosso lado e que serão, no futuro, adultos certamente problemáticos.

Só podemos concluir que a sociedade brasilei-ra não descobriu, ainda, a importância de zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. A FEBEM, que deveria ser educativa, não passa de um depósito de pessoas. Os abrigos, gerenciados e operacionalizados por funcionários públicos muitas vezes despreparados e desmotivados, também não funcionam – basta ver que as crianças preferem continuar nas ruas.

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Essa situação de risco a que expomos esses fu-turos cidadãos do Brasil é inadmissível, mas os municí-pios continuam a conviver com crianças cheirando cola pelas ruas, como se isso fosse inevitável. Essa cena, comum em Brasília, no Rio ou em Manaus, chocou os membros da banda punk estadunidense Ramones, quando vieram ao Brasil. E é mesmo chocante, mas estamos anestesiados para esse e outros símbolos de nossa incompetência.

Claro que essas crianças, sem lar, sem educa-ção, sem carinho, tendem a enveredar pelo caminho da violência; até adultos, numa situação como a delas, morando e comendo como cães de rua, tendem a de-gradar seus padrões morais. Imaginem, então, esses brasileirinhos que aos 4, 5 ou 6 anos já estão pedindo esmolas nos sinais de trânsito.

Evidentemente, nosso descaso para com essa situação que deveria ser urgentemente resolvida re-sulta, desde já, no aumento da criminalidade urbana. No entanto, os crimes mais graves não são os que tais crianças provavelmente cometem ou cometerão con-tra a sociedade no futuro. Os crimes mais graves são cometidos pela sociedade, ao deixar essas pessoas desamparadas, à margem dos direitos supostamente garantidos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Antes da violência a que tais crianças são ex-postas na rua, vem a violência de seus pais ou cui-dadores, às vezes até maior do que a encontrada na rua. Violência física, psicológica e até sexual, diante da qual as calçadas e o asfalto parecem até macios e confortáveis.

O Estado brasileiro tarda e falha em proteger a família, provendo creches, escolas em tempo integral ou locais para o esporte e lazer de crianças e adolescen-tes. Falha também ao não garantir os direitos constitu-cionais de moraria, saúde, educação e renda aos pais dessas crianças. Já que o Estado falha no essencial, poderia ao menos ser competente no paliativo, ou seja, na criação de abrigos limpos, agradáveis e eficientes em sua missão de substituir a família.

Abrigos que não sejam jaulas ou meros depósitos de pessoas. Abrigos que funcionem como escolas de tempo integral, mas escolas de qualidade, como eram as escolas públicas há apenas 3 décadas e como Darcy Ribeiro tentou fazer com os CIEPs, que eram projeta-dos para oferecer, além da educação pública normal, abrigo a crianças e adolescentes em situação de ris-co. Um lugar de integração, não de isolamento, onde os abandonados pela família poderiam dormir, comer, estudar e levar uma vida mais digna e promissora do que vendendo balas nos sinais de trânsito. Integrar essas crianças à escola pública comum é mais uma garantia contra a violência, física, sexual e psicológi-

ca que costuma ocorrer em instituições isoladas dos olhos da sociedade.

Para criar esses abrigos já idealizados por Darcy Ribeiro, Sras. e Srs. Deputados, precisamos de pes-soas qualificadas, ou seja, concursadas e bem pagas. E precisamos, antes de mais nada, de nos envergo-nhar da situação em que está significativa parcela das crianças e adolescentes brasileiros.

Por último, Sr. Presidente, quero parabenizar a Comissão de Constituição e Justiça, porque a maioria dos seus membros acaba de votar a favor do sepul-tamento definitivo da lei que regulamentaria ou libe-raria o aborto no País. Esse é um passo importante a favor da vida.

Parabenizo esta Casa pela discussão democrá-tica, adulta e inteligente, mas, acima de tudo, por ter sepultado definitivamente esse projeto.

Obrigado. A SRA. ALICE PORTUGAL – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, registro que a Comissão de Educação, na manhã de hoje, aprovou a indicação para se criar o Centro Fe-deral de Educação Tecnológica na cidade de Jequié. Esse centro já está previsto no Plano de Expansão do Ministério da Educação, e essa cidade, com mais de 200 mil habitantes, entre a Zona da Mata e a Caatinga, na Bahia, merece sair do vazio tecnológico. Jovens de Jequié agradecerão.

Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra ao Sr. Deputado Marcelo Almeida. O SR. MARCELO ALMEIDA (Bloco/PMDB-PR.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, Sras. Deputadas, ocupo a tribuna para falar de um dos trabalhos mais bem-feitos neste País sobre leitura, intitulado Retratos da Leitura no Brasil. Ele é coordenado pelo Observatório do Livro e da Leitura, executado pelo IBOPE Inteligência e patrocinado pelo Instituto Pró-Livro.

Agora, 7 anos depois, é feito mais um retrato da leitura. Definitivamente, esse trabalho tem o objetivo claro de fazer com que o País procure conquistar lei-tores, pessoas que gostem de ler. Ele é bem interes-sante, porque traz uma abrangência muito grande. Foi realizado em 5.012 domicílios do País. Cada entrevista durou 60 minutos. Foram feitas 60 perguntas. A pesqui-sa foi feita em todos os Estados, em todas as regiões metropolitanas brasileiras, com uma abrangência de

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172 milhões de pessoas – a partir de crianças acima de 5 anos.

Foram feitos Raios X para sabermos por que o País lê, por que o País não lê, quem lê, quem tem acesso à leitura, quem lê por prazer e quem lê por obrigação.

Para se ter uma idéia, a pesquisa traz uma di-ferença entre os não-leitores e os leitores. Quem é o leitor? É aquele que leu, no mínimo, um livro nos últi-mos 3 meses. Quem é o não-leitor? É aquele que não leu nenhum livro nos últimos 3 meses. Se ele leu um livro há 5 meses, é um não-leitor.

Oitenta e seis por cento dos não-leitores disse-ram que nunca receberam na infância os livros Sítio do Pica-Pau Amarelo, Chapeuzinho Vermelho. Esse percentual cai para a metade – 46% –, quando se faz essa pergunta aos leitores.

Uma outra questão interessante: 55% das pes-soas que nunca leram disseram que não o fizeram porque nunca viram o avô, o pai ou a mãe lendo um jornal, uma revista, um livro. Então, começa a haver a definição de que se lê porque alguém está lendo. Copia-se o pai, a mãe, o irmão mais velho.

Outro aspecto interessante sobre a leitura: por incrível que pareça, o que mais se lê no País ainda é a Bíblia. Quarenta e cinco por cento dos leitores lêem a Bíblia; 34% – daí baixo – lêem livros didáticos. Quan-do as pessoas lêem? Quando freqüentam a faculdade. Por quê? Porque é obrigatório. Mas a faculdade não consegue formar pessoas que tenham o prazer de ler. A leitura, de fato, é um assunto pouco debatido no mundo político. Ali debate-se saúde, educação.

Outro ponto interessante sobre leitura: no País, a maioria das cidades de grande e médio portes tem biblioteca, mas poucas pessoas sabem onde ela fica. Pouquíssimas pessoas entram numa biblioteca.

Então, esse trabalho Retratos da Leitura do Brasil tem o maior significado para que o País comece a pen-sar, para fazer as pessoas refletirem. As pessoas que lêem saem de casa sem saírem do lugar. Independen-temente de ser pobre ou não, aquele que começa a ler entende um pouco mais o jogo da vida, ou começa a não se entender também. A leitura traz isso. Às vezes, a pessoa sai de si mesma quando está lendo um bom livro. Livro bom é aquele que se lê. Ao ler um livro, a pessoa parece estar lendo a si mesma.

Quero parabenizar o Instituto Pró-Livro, o IBOPE, o Observatório do Livro e da Leitura e as pessoas que acabaram fazendo o retrato da leitura no Brasil.

Se todos os Prefeitos, Vereadores, Deputados pudessem parar uma hora durante este ano para ler sobre o que é o Brasil, para ver o que representa a

leitura na vida das pessoas, todos nós, com certeza, ganharíamos muito.

Muito obrigado, Sr. Presidente, pela atenção.O SR. EDIGAR MÃO BRANCA (PV-BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, povo brasileiro, especialmente minha Bahia, pergunto-me quantas árvores serão derrubadas e quantas toneladas de es-gotos cairão em nossos rios durante esse meu sim-ples discurso.

Inicialmente, parabenizo a Comissão de Ciência e Tecnologia desta Casa pela promoção do 1º Fórum Latino-Americano de Inclusão Digital, hoje, com pre-senças ilustres no Auditório Nereu Ramos. Uma de-las é a do Ministro das Comunicações, Hélio Costa. Parabéns ao nosso Presidente da Comissão, colega Deputado Walter Pinheiro, ao mesmo tempo em que desejamos êxito a S.Exa.

Com relação a algumas matérias jornalísticas que colocam em dúvida o nosso comportamento de elogiar e, ao mesmo tempo, de criticar o Governo do Presidente Lula, quero dizer que é neste ponto que se encontra o diferencial deste Governo. Em governos passados, jamais um aliado governista pôde divergir. Hoje vejo que o Presidente Lula só cresce quando sabe avaliar com carinho nosso comportamento nes-ta Casa. Isso porque sabemos que há pessoas que só sabem rasgar seda, são os do PPA – Partido do Presidente Atual.

Na Bahia, também é assim com o Governador Jaques Wagner. Nós o elogiamos e também criticamos, quando é necessário. Hoje aqui o elogio, inicialmente, por mais um Programa Água para Todos, que iniciou com 33 obras e investimento de 615 milhões de reais para levar esse líquido precioso a diversos municípios da Bahia. Só um alerta ao meu Governador: cuidado para não levar pão para quem já tem bolo!

Agora, minha crítica ao Governador é com relação à dificuldade de se falar com nossos Secretários de Estado. Hoje se fala mais facilmente com o Presidente Lula ou com o Sr. Governador do Estado do que com muitos de seus Secretários. É impossível falar com S.Exas.! Sem contar que muitos deles estão atenden-do muito bem seus adversários. E não é fofoca!. Quero lembrar isso aqui.

Outro alerta, Governador, é para a falta de aten-ção à estrada que liga Bom Jesus da Lapa à cidade de Santa Maria da Vitória. Os produtores, os turistas, a rede hoteleira e o povo daquela região pedem ao senhor que crie, urgentemente, o Programa Mel de Coruja, pois tapa-buraco é um nome muito feio – um simples mel de coruja naquelas estradas da região da Lapa e de Santa Maria já pouparia as nossas mães de levarem tantos nomes.

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Já que falo em estradas, destaco o compromisso assumido e cumprido pelo grande Ministro dos Trans-portes, Alfredo Pereira do Nascimento. Ministro, muito obrigado. O senhor, que sabe não ser “enrolation”, foi curto e grosso, e no trecho de Ibotirama a Seabra, na BR-242, já não existem buracos. Continue assim. O Brasil precisa de grandes que se preocupem com as coisas pequenas e as valorizem também. Aproveito para lhe sugerir que retire de circulação esse monte de “pau véio”, ônibus com mais de 20 anos de uso, que colocam em risco a vida dos nossos passageiros em todo o Brasil.

Não bastassem as paradas fedidas e as rodoviá-rias sucateadas, essas linhas interestaduais precisam ser mais fiscalizadas. Viajar de ônibus neste País é um terror. Enquanto só se fala em aeroportos e aviões nesta Casa, o pobre coitado, que viaja de ônibus, continua sendo desrespeitado. Como vamos pensar em fazer turismo neste País viajando de ônibus?

Aproveito para falar, da tribuna desta Casa, so-bre a festa mais popular do Nordeste e a mais repre-sentativa da Bahia, que não é o carnaval, mas, sim, o São João.

Valeu, Governador Wagner, pela implantação do projeto de valorização da festa junina, transforman-do-a em produto cultural, que gera renda e cultura para todos.

Parabéns ao Secretário de Turismo, Domingos Leonelli, que soube conduzir muito bem o projeto.

Parabéns ao Dr. Batista Neves, da Infra-Estrutura, que preparou a tempo as estradas de acesso às cida-des de maior tradição no Estado.

O nosso Secretário de Segurança Pública, Dr. César Nunes, recebe do nosso povo o reconhecimento do seu bom trabalho, não somente agora nos festejos juninos, mas também por ser, na Bahia, um exemplo de como conduzir um tema tão complexo como segu-rança neste País.

Parabéns, Governador Jaques Wagner. A Bahia de todos nós está feliz com o seu governo. Que os ri-cos continuem ricos, mas que os pobres jamais per-maneçam na miséria.

Um abraço.O SR. MAURO MARIANI (PMDB-SC. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, caros amigos e amigas ouvintes dos meios de comunicação da Câmara dos Deputados, em 26 de junho, o Governador Luiz Henrique da Silveira assinou o protocolo de intenções entre o Governo do Estado de Santa Catarina, a Prefeitura de Mafra e a Sadia para instalação de uma unidade da empresa no Município.

O planalto norte catarinense vem se destacando em crescimento e desenvolvimento, atraindo grandes

investimentos geradores de emprego e renda para a população. Vários grupos empresariais vêem na região norte do Estado um novo pólo para o desenvolvimento e para a expansão de seus negócios. A chegada da agroindústria inaugura uma nova fase de desenvolvi-mento numa das regiões mais deprimidas economica-mente daquele Estado.

A instalação da Sadia, conforme acabo de men-cionar, contará com programas de incentivo do Governo Estadual, como o Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense – PRODEC e o Pró-Emprego. Estima-se que serão gerados pela empresa 1,2 mil em-pregos diretos e 4,5 mil indiretos, com investimento ini-cial na ordem de 650 milhões de reais, comprovando-se a necessidade e o potencial existente para a demanda de empreendimentos voltados aos agronegócios.

A crescente demanda pelos produtos da agroin-dústria (frangos e suínos) no mercado nacional abriu caminho para outras empresas no planalto catarinense. Em Canoinhas, a empresa Aurora está instalando um frigorífico de aves e deve investir aproximadamente 500 milhões de reais, gerando 5 mil novos postos de trabalho. A empresa Master Agropecuária inaugurou sua segunda unidade em Papanduva, onde emprega os mais avançados conceitos de suinocultura moder-na, e no Município de Itaiópolis foi instalado o frigo-rífico Avita, na época, um marco para a recuperação econômica da região.

Essas cidades estão no foco da agroindústria não só pelas suas localizações, mas também pela quali-dade dos solos, reservas de água, infra-estrutura e mão-de-obra qualificada. Contam ainda com logística de transporte aos principais portos exportadores do Estado e da região.

A relevância dessas experiências na promoção do desenvolvimento sustentável em Santa Catarina pro-picia a energia necessária para continuarmos lutando pela concretização dessas experiências, contribuindo para a geração de emprego e renda, capacidade de produção e comercialização, criando condições para que a população local encontre oportunidade de reali-zação e evite a migração e outros problemas sociais.

Portanto, a fina percepção dos entes públicos pode impulsionar o crescimento, aumentando a arre-cadação e, conseqüentemente, proporcionando bem-estar e qualidade de vida a nossa população.

Para concluir, Sr. Presidente, esses investimentos são uns dos mais importantes para a economia brasilei-ra. As conquistas já alcançadas reforçam a esperança de um país melhor para todos, com mais igualdade, oportunidade e desenvolvimento.

Esse é o nosso compromisso. Um compromis-so do tamanho das necessidades e dos anseios dos

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cidadãos, no sentido de servi-los de maneira sempre melhor.

Muito obrigado.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, toda a imprensa está noticiando a prisão de vá-rios investidores, do ex-Prefeito Celso Pitta, do Sr. Naji Nahas e, o mais importante deles nessa história, do banqueiro Daniel Dantas, que é o dono, ou o maior acionista, do Banco Opportunity.

É evidente que na hora em que Daniel Dantas puder e quiser falar, muita coisa vai acontecer nesta República, porque ele foi um dos grandes beneficiários das criminosas privatizações do Sistema TELEBRÁS feitas pelos tucanos neste País.

Aliás, vários deles estão trabalhando no Banco Opportunity, inclusive a ex-Presidenta do BNDES, He-lena Landau, o ex-Presidente do Banco Central, Pérsio Arida, e muitos outros que participaram desse processo milionário. O Sr. Daniel Dantas teve enormes poderes no Governo Fernando Henrique Cardoso, inclusive de trocar presidentes dos fundos de pensão para facilitar todo o processo de composição, de abocanhamento do sistema TELEBRÁS por empresas privadas de tele-comunicações. Mas o Sr. Daniel Dantas continuou com poderes também no Governo Lula. Dividiu o Governo Lula; fiscalizou, espionou o Ministro Luiz Gushiken. Todos sabem que ele tinha contatos diretos na Casa Civil, na Presidência da República. Ele apareceu no es-cândalo do mensalão como intermediário do esquema Marcos Valério, com sua capacidade financeira operati-va. Pois bem. Hoje, ele está sendo acusado de diversos crimes e está preso na Polícia Federal, em São Paulo. Uma coisa que era antiga e todos sabiam: operações financeiras fraudulentas, lavagem de dinheiro, crimes contra a economia, etc. – eram patentes.

Só que o Sr. Daniel Dantas é um banqueiro, um dos homens mais ricos do Brasil e consegue contratar, Deputado Nazareno, bancas e bancas de advogados. Mas hoje está claro que existe um sistema criminoso, articulado inclusive pelo Sr. Naji Nahas, etc.

O assunto que me traz aqui hoje é exatamente porque esse cidadão detém ações da Brasil Telecom e da Oi, ex-Telemar, e essas 2 empresas estão em pro-cesso de fusão implementada com o apoio do Estado – dinheiro público do BNDES e de fundos de pensão –, e, devido às suas operações, ele vem sendo pro-cessado nos Estados Unidos pelo Citigroup, que era o seu sócio.

Mas, por incrível que pareça, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os fundos de pensão e outros desa-fetos de Daniel Dantas, depois que o Governo resol-veu, por intermédio da ANATEL, caminhar no sentido

de mudar a Lei de Telecomunicações e o Plano Geral de Outorgas e permitir a fusão – porque o negócio se iniciou antes da mudança de legislação, eles se fundi-ram antes, e isso era ilegal pela Lei das Privatizações, das Teles, lá atrás, Sr. Presidente... E é por isso que hoje temos a seguinte situação: o Sr. Daniel Dantas vai receber 1 bilhão de reais por essa transação da fusão, porque ele tem ações tanto na Brasil Telecom quanto na Oi.

Nós perguntamos: como fica o Governo, ao em-prestar recursos do BNDES para um processo que tem uma de suas figuras mais interessadas na cadeia, preso por diversos crimes financeiros e ciente da sua impunidade? No Brasil não se pune crime do colarinho branco, não se pune banqueiro.

Sr. Presidente, foi isso que hoje nós questiona-mos ao Ministro Hélio Costa, na Comissão de Defesa do Consumidor. Queremos que se levante imediata-mente essa mudança na Lei Geral de Outorgas, que se aprofundem as investigações, que se façam as punições necessárias e que, no caso Daniel Dantas, se escancarem todas as denúncias que correm em segredo ainda.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, com muita satisfação, venho à tribuna desta Casa para falar de 3 assuntos da maior impor-tância para o País.

O primeiro deles: na manhã de hoje, a Comissão de Defesa do Consumidor, por maioria, aprovou proje-to de minha autoria, relatado pela Parlamentar do PT, Deputada Maria do Carmo Lara, no qual disciplinamos um dos temas mais importantes da educação brasi-leira, a propaganda ostensiva na TV que vai contra a educação de nossas crianças.

O Substitutivo da Deputada Maria do Carmo Lara aperfeiçoa e amplia a proposta e cria mecanismo de proteção à criança, dentro dos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente. Nossas crianças são submetidas, diariamente, a uma propaganda gigan-tesca na televisão, o mais poderoso instrumento de comunicação da história da humanidade, que tem a obrigação social, moral e cívica de educar a população brasileira, especialmente as crianças.

Portanto, nossa primeira consideração: parabeni-zar a Comissão de Defesa do Consumidor, nossa Re-latora, nosso Presidente e todos que votaram conosco pela aprovação da matéria.

O segundo assunto diz respeito ao fato de que a Comissão de Constituição e Justiça, dando prosse-guimento à análise da Comissão de Seguridade Social e Família, rejeitou a proposta de liberação do aborto.

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Congratulo-me com os integrantes das 2 Comissões pela defesa da vida, que é um dom de Deus! Não cabe aos homens manipular a vida, nem aos Gover-nos. Ela deve ser preservada, do embrião ao seu fim. Temos de respeitar a raça humana, a raça brasileira. Parabenizo todos os que participaram favoravelmente da votação.

Terceiro assunto: daqui a pouco, tomará posse o novo Presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa – importante Frente –, que tem a participação de mais de 300 Parlamentares da Câmara e do Senado. Era presidida pelo eminente, competente e atuante Sr. José Pimentel, que honra o Parlamen-to brasileiro participando na condição de Ministro da Previdência Social do atual Governo.

Nossa atuação é de oposição ao Governo. Mas sabemos reconhecer competência e excelência. José Pimentel tem sido competente e digno e tem realizado um trabalho muito grande em favor das micro e peque-nas empresas; tem feito muito por todos os milhões de previdenciários do País.

A presidência da Frente será entregue ao Depu-tado Vignatti, de Santa Catarina – irá do Ceará para Santa Catarina, do Nordeste para o Sul, passando por Paraná e Minas Gerais, de onde são os Deputados José Carlos Hauly, Secretário da Frente Parlamentar, e Carlos Melles, Relator do atual projeto. Eu fui Rela-tor do projeto, hoje sou autor, juntamente com outros Parlamentares. O Deputado Vignatti, que atua conosco há muitos anos na Comissão de Finanças e Tributação, está amplamente capacitado no tema para presidir tão importante Frente Parlamentar.

Dela já foi escolhido um Ministro. Podemos fazer mais. Nós que somos parlamentarista sonhamos em que um dia o sistema de governo no Brasil será parla-mentarista, reunindo os modelos francês e português. Por isso eu sempre defendi muitos Parlamentares par-ticiparem dos Governos Federal, Estaduais e Munici-pais. Deputado Vignatti, parabéns a V.Exa.

Vem aí a aprovação, amanhã, se houver brecha – esperamos que haja abertura de espaço para o im-pedimento das medidas provisórias – no Projeto de Lei Complementar nº 02, de 2007, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, que tem apensado nosso pro-jeto e de outros Parlamentares, que cria o Microempre-endedor Individual – MEI, uma gigantesca conquista social para o nosso País. Outras alterações são ne-cessárias para o funcionamento das micro e pequenas empresas – e estaremos votando amanhã.

Parabenizo o Deputado Vignatti, a Frente Par-lamentar, o Congresso Nacional, especialmente a Câmara dos Deputados. Nesta Casa, temos idéias; Parlamentares têm projetos, propostas, que, se utili-

zadas, faremos do Brasil um país mais justo, fraterno e democrático.

Parabéns, Deputado Vignatti, porque hoje é um dia da maior importância para a vida deste Parlamen-to: defendemos as crianças, a vida e milhões de mi-croempresários.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB-MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, nessa segunda-feira, em minha cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, recebi uma comissão de funcionários dos Correios e Telégrafos, que fez al-gumas reivindicações.

A greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos arrasta-se há algum tempo. Eles reivindicam a implantação do Plano de Cargos e Salários, já vencido em 2005, a incorporação dos 30% de adicional de risco, entre outros itens.

Especificamente no Maranhão, há imensa defa-sagem nas necessidades da empresa, entre pessoal e realidade. Cito como exemplo relatório que recebi em Imperatriz, que possui em torno de 250 mil habitantes, pólo regional que engloba cidades do Maranhão, de Tocantins e do Pará.

Em 2001, 31 carteiros distribuíam 18 mil objetos de carga diariamente; em 2008, 7 anos depois, essa carga diária passou para 40 mil objetos – de 18 mil para 40 mil objetos. Pasmem, senhores! Continuam os mesmos 31 carteiros – naturalmente mais cansados, porque já se passaram 7 anos – com a obrigação de distribuir os 40 mil objetos; e eram 18 mil.

Em 2007 foi feito um levantamento mostrando a necessidade de contratação de mais 14 carteiros. Sete setores da cidade já estão completamente descobertos. Não é feita a distribuição dos objetos nesses bairros. Ouro Verde, Vila Lenira, Vila Machado, Bom Jesus, Vila Vitória, Vila Davi II e toda a área rural do município não recebem a visita dos carteiros. É impossível os 31 carteiros darem conta de 40 mil objetos. Eles estão pedindo que sejam socorridos com a ajuda de mais 14 companheiros, que haja mais um Centro de Distribuição Domiciliar – CDD em Imperatriz e que a entrega, que hoje é feita à tar-de, passe a ser feita pela manhã, a fim de que a tarde seja usada para os trabalhos preparatórios. Por quê? Porque Imperatriz fica próximo da Linha do Equador e o sol é de rachar, o calor é de enlouquecer qualquer um. É uma medida prática, que vai melhorar a eficiên-cia e diminuir o desconforto dos carteiros. Além disso, é preciso contratar mais atendentes nas agências, com a finalidade de diminuir as filas, e colocar seguranças nas unidades dos Correios.

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Está aqui, portanto, a pauta de reivindicações dos carteiros de Imperatriz. Ela se confunde, em grande parte, com a pauta nacional.

Quero fazer esse apelo à direção dos Correios e principalmente ao Governo Federal, porque a libe-ração de funcionários e os concursos dependem da administração federal.

Portanto, fica registrado esse apelo ao Governo e à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Quere-mos desejar boa sorte ao ilustre companheiro Deputado Sebastião Madeira na sua caminhada rumo à Prefeitura de Imperatriz. S.Exa. é candidato pelo PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra ao Deputado Carlos Souza.

O SR. CARLOS SOUZA (PP-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como amazonense, tenho orgulho de vir a esta tribuna parabenizar uma pessoa ilustre que dedicou 38 anos de sua vida à Magistratura do Estado do Amazonas, o Desembargador Auzier.

Quero parabenizar a Justiça do meu Estado, Sras e Srs. Parlamentares, pela decisão inteligente dos de-sembargadores e das desembargadoras do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas de eleger, com votação expressiva, o Desembargador Auzier para a Presidência daquele Poder. Parabenizo-os, Sras. e Srs. Parlamentares, porque se trata de um homem dig-no, de ações transparentes, um homem honesto, que dedicou toda a sua vida à Magistratura do Estado do Amazonas. Esse homem já passou por vários muni-cípios do nosso Estado, sendo hoje em muitos deles um símbolo, como é no Município de Borba. O Depu-tado Sabino Castelo Branco sabe muito bem disso. É um homem que, quando esteve no interior do Estado, dedicou-se não só à Magistratura, mas também a dar sua parcela de colaboração para o crescimento, para o engrandecimento da cidadania em vários municípios do nosso Amazonas.

Sr. Presidente, no pleito passado, quando foi eleito o Desembargador Auzier, tentaram macular sua imagem, seu nome, coisa que, felizmente, não colou. Não chegaram nem perto da figura expressiva que é o Desembargador Auzier. Ganham com isso nosso Po-der Judiciário, nossa Justiça, nosso povo mais humil-de, mais simples. Com certeza absoluta, por meio da sua administração no Poder Judiciário, ele fará crescer muito mais a inclusão social, aproximando verdadeira-mente a Justiça do povo mais humilde.

Esse é um dos pontos, Sr. Presidente, que me trouxe à tribuna desta Câmara. Teço esse elogio com muito orgulho, como amazonense que sou e por re-presentar o Estado do Amazonas.

O outro ponto, Sr. Presidente, é que quero apro-veitar a oportunidade para pedir providências ao Mi-nistério Público do meu Estado.

Peço providências ao Tribunal de Contas do Es-tado do Amazonas a respeito de ações deslavadas de nepotismo escancarado que têm ocorrido na Assem-bléia Legislativa do Estado do Amazonas. O próprio Presidente daquele Poder, Srs. Parlamentares, tem mais de 50 pessoas da sua família empregadas, pra-ticando malversação de recursos públicos dentro da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas.

Isso foi noticiado, Srs. Parlamentares, em toda a imprensa do meu Estado, nas primeiras páginas dos principais jornais do Estado do Amazonas. Quero divul-gar essa denúncia para que haja respeito ao dinheiro público e moralidade.

Desta tribuna, peço providências ao Tribunal de Contas da União, porque é inconcebível que o Presi-dente daquele Poder faça ouvidos de mercador e não acate o clamor da população, não acate as decisões que estão sendo tomadas pelo altivo Promotor Público Edilson Martins para moralizar aquele Poder.

Muito obrigado.O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a desigualdade na sociedade brasileira assume diversas formas, em especial na dificuldade do acesso de grande parte da população às prerrogativas ineren-tes à cidadania, como educação, saúde, informação e condições de habitação, bem como no processo de distribuição da renda entre as classes sociais e nos desequilíbrios de desenvolvimento entre as várias re-giões do País.

Esses dilemas estiveram sempre presentes na construção do Brasil moderno, que inegavelmente teve como seu grande construtor Getúlio Vargas. A reestru-turação do Estado brasileiro, promovida por Vargas a partir dos anos 1930, permitiu uma maior intervenção no campo econômico, viabilizando uma economia de grande porte e complexidade, como se apresentou o Brasil no sistema econômico mundial ao final dos anos 1970. Esse modelo teve um relativo sucesso em termos do crescimento do produto nacional, mas foi extremamente concentrador de renda e teve como conseqüência a marginalização de grandes parcelas da população, em especial a partir da implantação da ditadura militar, e agravado pelas experiências neoli-berais de Collor e FHC.

Contudo, apesar das distorções propagadas pela ditadura militar, o projeto nacional varguista mostrava-se incompleto desde o início, fato reconhecido por seus grandes operadores, como o próprio Vargas e o Pre-sidente Juscelino Kubitschek. Faltavam ações redistri-

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butivas e de inserção das grandes massas populares marginalizadas por séculos de escravidão ou por rela-ções de trabalho baseadas na servidão. Não obstan-te, é importante destacar as legislações trabalhista e previdenciária varguistas, que permitiram a defesa dos direitos de grande parcela dos trabalhadores urbanos, como também a sua estrutura sindical, tão importante nas lutas pela democracia durante a ditadura militar. Também não devemos esquecer a preocupação com a questão regional no Governo JK, a exemplo da cria-ção da SUDENE.

Os governos de inspiração neoliberal, como Collor e FHC, tentaram de forma explícita destruir o modelo de projeto nacional de origem getulista, alegando a sua superação em decorrência de uma “nova ordem mundial”, na qual os estados nacionais estariam cada vez como menor poder. Nesse novo estado de coisas, não haveria prioridade para políticas de inserção das massas excluídas, como também das regiões deprimi-das, pois o primado da “eficiência do mercado” é que comandaria o processo. Podemos comprovar, nos indi-cadores sociais e econômicos do final do governo FHC, a perversidade desse modelo para com um projeto de país mais justo e inserido na arena internacional de forma mais autônoma.

O Governo Lula, a partir de 2003, refuta aquele modelo e retoma a proposta de um projeto nacional, que significa necessariamente um novo tipo de inserção do Brasil na arena internacional. Tal postura é comprova-da por diversos fatos: consolidação do País como um dos maiores exportadores de commodities do mundo, um dos principais líderes dos países emergentes, ao lado da China, Rússia e Índia, solidez das contas do País com o resto do mundo, demonstrada por reservas cambiais recordes na história do Brasil, e a superação da dívida externa (as reservas cambiais representam mais de 2 vezes a dívida nominal). Todos esses fatos têm valor histórico para o povo brasileiro.

As superações dos gargalos econômicos pelos quais passou o País nos últimos anos, como ameaça de ataques especulativos contra a moeda nacional, tão comuns no governo anterior, não são suficientes para completar o novo projeto nacional do Governo Lula. Não se trata de um abandono às conquistas do proje-to getulista, mas uma superação deste, completando lacunas não preenchidas, em especial, nos 2 governos Vargas e no mandato do Presidente JK.

A inserção das grandes massas marginalizadas como verdadeiros cidadãos brasileiros, que verifica-mos atualmente, é um processo sem paralelo em toda a história brasileira. Em pouco mais de 5 anos, mais de 20 milhões de pessoas passaram da chamada classe “D” para a “C”, como definem os institutos de

pesquisa de mercado. Isso representa uma mobilidade para cima de 12% do total da população brasileira. Se atentarmos para o que significa a classe “D”, aquelas pessoas que sobrevivem apenas com até 1,5 salário mínimo, esse dado se torna ainda mais importante, pois aqueles que permaneceram como integrantes da “D” tiveram ganho real, já que o salário mínimo no Governo Lula ultrapassou o patamar de 200 dólares, quando a meta de todo o Governo FHC situou-se em torno de 80 dólares. Segundo a pesquisa Observador 2008, encomendada pela CETELEM, do grupo fran-cês BNP Paribas, as classes “D” e “E” reverteram um déficit no seu orçamento mensal de 17 reais para um superávit de 22 reais, demonstrando a reversão de uma situação de endividamento para a disponibilidade de recursos para compra de bens duráveis ou melhoria da sua alimentação.

Estudo realizado pelo Instituto IPSOS, em dezem-bro de 2007, constatou que, se no ano de 2005 parce-la equivalente a 51% da população brasileira estava classificada como vivendo em condições de pobreza, pois pertenciam às classes “D” e “E” (com renda de até 1,5 salário mínimo), em 2007 esses 2 segmentos representavam apenas 39% da população. Ou seja, o Governo Lula venceu a primeira grande batalha contra a desigualdade: a maior parte da população brasileira não estava mais vivendo em condições de pobreza, feito nunca alcançado em qualquer momento da his-tória brasileira.

Essas informações da melhor distribuição de ren-da na sociedade brasileira também são confirmadas por recente pesquisa do IPEA, uma das mais presti-giadas instituições de pesquisa do País. O IPEA indi-cou uma queda do índice de Gini, que mede o grau de distribuição de renda. O índice Gini varia de 0 a 1, sendo que, igual a um, significaria que toda a renda do País estaria concentrada apenas em uma pessoa. Portanto, quanto menor o Gini, melhor distribuída é a renda de um país. Nesse caso, segundo o IPEA, o Brasil, nos últimos 2 anos, apresentou o menor índice de Gini desde 1960, ou seja, a melhor distribuição de renda entre o menor e o maior salário. Dessa forma, o Governo Lula, ao contrário dos governos desde a ditadura militar, conseguiu, através das suas políticas social e econômica, o crescimento do País, concomi-tante com a melhoria da distribuição da renda.

No caso do Nordeste, os efeitos do processo de redistribuição de renda são mais sentidos, pois a região detém o maior número absoluto de pobres do País, o que torna fundamentais instrumentos como o Bolsa Família e a expansão exponencial do Programa da Agricultura Família – PRONAF.

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Quanto ao Bolsa-Família, sempre acusado de ser um programa assistencialista, podemos buscar o referencial teórico em pensadores liberais e defenso-res do capitalismo ortodoxo, como o inglês Stuart Mill, no século XIX, e o monetarista americano Milton Frie-dman, que defenderam programas de renda mínima, como uma das condições mínimas de construção da cidadania ou porque no sistema capitalista miserável não interessa para o mercado. Um dos efeitos do Bol-sa Família é fazer que esses deixem de pertencer à condição de miserável. Segundo pesquisa da PUC-SP, o Bolsa Família tem impacto direto em mais de 44 mi-lhões de pessoas, representando 25% da população brasileira. Com recursos previstos de 10,4 bilhões de reais, é um dos principais fatores para expansão de produtos de consumo popular, como fogões, geladei-ras e televisores, conforme atesta a Fundação SEADE de São Paulo. Segundo dados da Target Marketing, o Nordeste, com 18,2% do consumo nacional, tornou-se o segundo mercado consumidor do País, ultrapassan-do a Região Sul (com 16,8%).

Os efeitos dos programas redistributivos do Go-verno Lula no Nordeste são sentidos em termos de crescimento do mercado consumidor regional. Um exemplo é o crescimento de indicadores de empre-go formal no interior nordestino, bem acima da média nacional, segundo os dados do Ministério do Trabalho (RAIS-CAGED). Isso não é refletido apenas na expan-são dos pequenos e médios negócios, mas mesmo em grandes empresas multinacionais, como a Nestlé, que está em processo de modificação e criação de marcas e investindo em uma fábrica de 120 milhões de reais em Feira de Santana, na Bahia, para atender em es-pecial ao mercado do interior do Nordeste.

No caso do PRONAF, o valor destinado ao Nor-deste se elevou de 400 milhões de reais, em 2002, para mais de 2,5 bilhões de reais em 2007. Com rela-ção ao Banco do Nordeste, esse valor, que era de 200 milhões de reais, em 2002, cresceu para 1,5 bilhão de reais em 2007. Isso significou um grande reforço de financiamento para o principal produto de alimentos de primeira necessidade para as classes mais pobres, além de inegáveis efeitos multiplicadores em toda a cadeia produtiva regional.

Nesse contexto de grandes mudanças estruturais promovidas pelo Governo Lula, deve-se destacar a re-tomada dos princípios do planejamento e de interven-ção do Estado na economia, como bem demonstra o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, que pela primeira vez, depois de mais de 3 décadas, ofe-rece ao País uma proposta de investimento de longo prazo. Mas o PAC traz uma importante inovação, a re-gionalização dos investimentos. Cabe ao Nordeste o

total de 20% dos investimentos, o que representa um percentual bem acima de participação da região no Produto Interno Bruto – PIB nacional, de 14%.

Os investimentos com recursos do Governo Fe-deral, previstos no PAC para o Nordeste priorizam a infra-estrutura regional e projetos estruturantes com grande poder de incentivar cadeias produtivas, para trás ou para frente. Grande exemplo é a instalação de novas refinarias de petróleo, com o poder de impactar positivamente em toda uma cadeia de suprimentos. Podem também permitir a viabilização de indústrias de primeira ou segunda geração de produtos petro-químicos, beneficiando outros importantes setores regionais, como o têxtil.

A melhoria da infra-estrutura de transportes, que tem como exemplo mais marcante a ferrovia Transnor-destina, viabilizará diversos empreendimentos estru-turantes no semi-árido nordestino, o espaço de maior nível de pobreza regional, como o aproveitamento de importantes fontes de recursos minerais. É o caso das minas de fosfato e urânio de Itataia, no Ceará, e au-mento da produção de gipsita, em Araripina, Pernam-buco. Deve-se destacar que tais matérias-primas são importantes insumos para a produção de alimentos, em especial nos cerrados. Em casos como o fosfato, vale ressaltar que o País importa em torno de 80% do utilizado pela agricultura nacional.

Portanto, como se constata à luz dos fatos e nú-meros expostos, o Governo Lula, ao se propor como condutor de um novo projeto nacional, o conduz de forma autônoma na geopolítica internacional, com crescimento econômico e distribuição de renda, e uti-lizando o poder do Estado como instrumento de des-concentração espacial. Dessa forma, não se abando-na o projeto getulista, mas se acrescenta algo novo na história do País, que é a possibilidade efetiva de disponibilizar para todos os brasileiros a cidadania na sua plenitude.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR-PE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 16 de maio, reuniram-se em Ekaterimburgo, Rússia, os chanceleres do Brasil, Rús-sia, China e Índia para discutirem sistemas de defesa, metas de desenvolvimento econômico-social e produção de biocombustíveis. Essa reunião foi importantíssima porque mostrou a identificação dos 5 países (inclusive África do Sul) com problemas comuns de nações emer-gentes que buscam alternativas de progresso econômico com a redistribuíção de renda, a luta anti-inflacionária e a elevação dos padrões de vida de suas populações nos planos social, educacional e sanitário.

Os países ricos – os “8” – estão preocupados com a crise de alimentos e de combustíveis e com os níveis

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de crescimento dos seus PIBs, abaixo de 2% (alguns deles), quando os chamados “emergentes” vêm cres-cendo a um ritmo de 7% a 10% ao ano.

A União Européia – os “27” hoje reunidos em Bru-xelas, com a incorporação de países do Leste europeu – reage, no plano teórico, a 2 posições: a decisão do Governo dos Estados Unidos de destinarem 20% da sua produção nacional de milho para a produção de etanol, retirando parte das safras normais, parte dos seus estoques estratégicos controlados pela CCC – Credit Commodity Corporation, entidade que, há mui-tos anos, financia os agricultores norte-americanos e exerce funções parecidas às da nossa CONAB e dos bancos oficiais brasileiros; e a produção brasileira ex-tensiva de cana-de-açúcar, sob o argumento de que está sendo feito o desmatamento de áreas da Amazô-nia para a produção de etanol, a tal ponto que a União Européia já nos mandou um aviso: vai querer um acor-do bilateral sobre etanol, caso o País queira exportar o produto para alguns ou algum dos 27.

Caso essa vertente exportadora brasileira se concretize para a União Européia, eles pretendem nos enviar uma missão de monitoramento, como ocorre no caso da carne bovina.

A preocupação européia decorre do seu interesse em atingir 10% do consumo de etanol pela sua frota até 2020. Mas há uma forte corrente de ecologistas, no Parlamento europeu, que usa o velho clichê de bio-combustíveis versus alimentos, como se o Brasil, com a sua extensão territorial – o caso também da Rússia, China, África do Sul, Índia – e grande potencial de terras agricultáveis não pudesse, simultaneamente, como bem assinalou o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, produzir alimentos e produtos destinados à produção de biocombustíveis. A França e a Alemanha defendem critérios rigorosos frente aos produtores de biocombustíveis – em particular o etanol –, temerosos da redução de alimentos e do desmatamento das flo-restas tropicais e subtropicais. Isso ficou demostrado durante a recente visita da Chanceler Alemã ao Brasil. A França vai mais longe: inclui, entre as exigências, a adesão ao Protocolo de Kyoto – e que o Brasil foi dos primeiros países a fazer – e mais as convenções con-tra o trabalho infantil e a liberdade sindical, exigências superados há muitos anos pelo nosso País, líder na defesa dos direitos humanos e signatário das conven-ções internacionais de trabalho.

Recentemente, em Hokkaido, no Japão, os 8 países mais desenvolvidos repisaram a questão da produção de alimentos versus biocombustíveis. O Pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva, convidado, reiterou que uma coisa não interfere com outra em países de grande extensão territorial, como são o Brasil, a Rússia

e a China – esta, por sinal, hoje, a primeira importa-dora mundial da soja brasileira em grãos.

Também a produção de cana-de-açúcar no Bra-sil não vem ocupando espaços da agricultura familiar, pois sua produtividade tem aumentado, inclusive no Nordeste, saindo das modestas 50 toneladas de cana por hectare para 70 toneladas, 80 toneladas e até 100 toneladas em algumas sub-regiões do Nordeste ca-navieiro, à conta da introdução de novas variedades resistentes às pragas e, também, mais ricas em saca-rose. A cana-de-açúcar, no caso de Pernambuco, ocu-pa apenas 30% da Zona da Mata, região acidentada, com aclives acima de 20%, o que não permite uma mecanização mais efetiva. Do ponto de vista social, a atividade beneficia, na atualidade, 100 mil famílias nos municípios canavieiros.

Era isto que eu tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE acaba de divulgar o balanço anual das greves no ano de 2007, com números absurdos de paralisações na esfera pública.

Em 2007, foram registradas no SAG-DIEESE 316 greves, que resultaram na paralisação de quase 29 mil horas de trabalho em todo o País. Desse total, 161 (51%) foram empreendidas pelos trabalhadores da esfera pública, que compreende o funcionalismo público nos âmbitos municipal, estadual e federal, além dos empregados em empresas estatais. Na es-fera púbica, as greves deflagradas pelo funcionalismo corresponderam a 44% do total das paralisações e a 82% do total das horas paradas. Dessas, 19% ocor-reram no âmbito estadual, com 45% do total de ho-ras paradas; 17% no municipal, com 20% do total de horas paradas; e 8% no federal, com 16% do total de horas paradas. Ainda 7% delas foram localizadas em empresas estatais.

E por que esse número absurdo de paralisações, Sr. Presidente?

Isso se deve, de forma clara e insofismável, a 2 aspectos. O primeiro foi o desmonte das carreiras e tabelas salariais realizada durante o Governo Fernan-do Henrique Cardoso, que produziu verdadeira corrida salarial por equiparação, ao criar diversas tabelas de remuneração, aumentando as disparidades salariais entre as categorias. O segundo ponto é a falta de re-gulamentação do dispositivo constitucional que prevê direito e deveres para a paralisação dos serviços pú-blicos, fruto do impasse legislativo para votação da matéria entre os anos de 2001 e 2008.

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Quando assumi a Presidência da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, elegi algumas prioridades em minha gestão, e uma delas foi à vota-ção da regulamentação da greve no serviço público, tendo avocado a relatoria da matéria e conseguido a sua aprovação, por unanimidade.

A aprovação de meu substitutivo priorizou a ne-gociação, abrindo um prazo mínimo de 45 dias para que Governo e servidores possam chegar a um en-tendimento sobre a pauta de reivindicações, ficando o administrador público com a decisão dos setores que devam ser mantidos em funcionamento.

A matéria está aguardando votação na Comis-são de Constituição, Justiça e Cidadania, cujo parecer será apresentado pelo Deputado Geraldo Magela, da bancada do PT do Distrito Federal.

Reitero, Sr. Presidente, a premente necessidade de votarmos essa importante matéria, principalmen-te para estabilizarmos um marco regulatório para as greves no serviço público.

Muito obrigado.O SR. EUGÊNIO RABELO (PP-CE. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, nesta primeira quinzena de julho, 6 Municípios cearenses festejam aniversário de criação, começan-do pelas cidades de Sobral, Poranga e Beberibe, em 5 de julho. Sobral, na região norte, é uma das cidades mais desenvolvidas do Ceará. Poranga emancipou-se, há 51 anos, do Município de Ipueiras, situando-se em área remotamente vinculada à Capitania do Piauí. Localizado no litoral leste do Ceará, Beberibe é Município criado em 1892. Rebaixado a distrito do Município de Cascavel em 1933, só em 1951 lhe foi dada a restruturação municipal. Destaca-se hoje como atração turística.

Segue-se, em 6 de julho, o aniversário do Muni-cípio de Crateús, cujo povoamento remonta ao final do século XVII, no vale do Rio Poti. É da mesma época o surgimento do povoado de Missão Velha, hoje prós-pero Município, criado em 1931. Finalmente, em 12 de julho, comemora aniversário o Município de Piquet Carneiro, desmembrado de Senador Pompeu e assim denominado em honra ao engenheiro-chefe da Rede de Viação Cearense construtor do Açude de Cedro e de outros açudes públicos no Ceará.

Obrigado.O SR. BERNARDO ARISTON (Bloco/PMDB-

RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de entrar no mérito do assunto, quero fazer todas as ressalvas aos policiais, profissionais de segurança, injustiçados pela baixa remuneração e pela falta de condições materiais para o trabalho no Rio de Janeiro.

A atual Política de Segurança do nosso Estado, infelizmente, está pautada para agradar uma minoria burguesa, que se diz intelectual, em detrimento do restante da sociedade. É óbvio que não me sinto a vontade com toda a violência que realmente existe e nem quero defender bandido. Muito pelo contrário. Quero penas severas para eles. Entretanto, não posso concordar com uma política de segurança que se diz inteligente, mas que tem ultrapassado os limites da cidadania e da dignidade de uma grande parcela da população, com efeitos radicais em toda a sociedade fluminense.

A teoria do enfrentamento é bonita e até român-tica para uns, gera sensação de segurança, mas ali-menta de forma negativa as estatísticas da violência em nosso Estado. Não basta enfrentar, violência gera violência. Neste momento em que a sociedade está aterrorizada, em que inocentes pagam com a vida e a sensação é de guerra civil, assistimos ao Secretário de Segurança tratar da questão de forma fria e cruel, permitindo que a polícia trabalhe sobrecarregada na busca apenas de resultados midiáticos para se justi-ficar. Enfrentamento, sim, aos bandidos, mas justiça social para todos e segurança de verdade para os ci-dadãos de bem.

O que vivemos hoje me lembra música de um amigo, escrita em 1994, que me parece feita para os dias de hoje:

“Realidade, contradição, favelas invadi-das pelas forças da Nação... Exército na rua, limpeza geral é a mentalidade que caminha mal... Miséria e fome servem pra quem faz demagogia prá sobreviver. Falar é fácil, difícil é fazer, tá faltando amor prá gente sobreviver, falar é fácil, difícil é fazer...”

Assim, tenho certeza de que a política de en-frentamento, atualmente adotada pelo Governo, de-sassociada de políticas sociais, de educação, saúde e trabalho, só vai gerar mais conflito, problemas e inse-gurança. O nosso povo quer dignidade e perspectiva de uma vida melhor.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as ações do midiático e todo-poderoso Secretário de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, o engabine-tado Dr. Sérgio Côrtes, vêm demonstrando, dia após dia, que realmente como secretário ele é um excelen-te marqueteiro da enganação. Sua mais nova ação de marketing foi ajudar o Governo a enviar à ALERJ men-sagem de projeto de lei que vai permitir que os agentes de saúde possam autuar multas, que variam de R$200 a R$2 mil, e o arrombamento das portas de moradores que impedirem a inspeção para verificar se há focos

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do mosquito nas residências. Ou seja, truculência para os cidadãos, sobretudo os que têm pouco acesso à informação, que em geral são aqueles das classes mais pobres da população. No dia 25 de fevereiro, o supersecretário, durante coletiva para anunciar a inau-guração de mais uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA), declarou que o Estado está adotan-do pelo menos 4 medidas importantes para conter o avanço da dengue, referindo-se à mensagem enviada à ALERJ, porém sem enumerá-las. Disse também que aumentará o número de leitos dos hospitais, que criará uma força-tarefa com 500 bombeiros e que melhoraria a qualificação dos profissionais de saúde. Ora, dessa forma podemos até imaginar que o doutor é daqueles que não acredita em prevenção, pois, se assim fosse, essas medidas teriam sido tomadas desde o primeiro dia de sua gestão. Infelizmente, estamos vivendo um surto de dengue que poderia ter sido prevenido com ações efetivas constantes de um planejamento estra-tégico prévio e com a devida utilização dos recursos públicos. Prevenir é mais barato e com certeza mais eficaz, contudo, para alguns gestores públicos, mal-intencionados, é melhor gastar mal o dinheiro público uma vez que, assim, seu retorno com fins obscuros é certo. Vale lembrar que já são 14 óbitos no Rio de Janeiro só este ano, sendo 9 crianças e adolescentes entre 2 e 15 anos e o surto cada vez aumenta mais. Enquanto isso, haja repelente e raquetinhas de choque vendidas nos sinais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sem dúvi-da a dengue é uma tragédia para a nossa população. A quem pertence o mosquito é uma discussão inócua e o jogo de empurra dos nossos governantes chega a ser cômico e odioso. É o fim da picada o ponto em que chegamos. Não é possível que na altura do cam-peonato fiquem os mandatários do poder a discutir balelas em vez de tomarem providências efetivas para solucionar a questão. Ora, teria sido mais fácil prevenir, mais inteligente e certamente muito mais eficaz. En-tretanto, lembro-me de matéria jornalística, veiculada no ano passado, que retratava um fato curioso: a não-utilização dos recursos federais enviados ao Estado do Rio de Janeiro para o combate à dengue, por parte da Secretaria Estadual de Saúde. Mais curioso ainda foi a resposta do Secretário de que o dinheiro estava numa espécie de caderneta de poupança rendendo dividen-dos. Aí, meus amigos e minhas amigas, alguns meses se passaram e estamos vivendo esse caos que aflige a todos nós. A moda agora é criar gabinetes de crise para os burrocratas ficarem discutindo o indiscutível e criarem tendas de hidratação para enganar o povo ao desviar a atenção da inoperância do sistema público de saúde. É obvio que hidratar as pessoas que estão

com dengue ou com suspeita de dengue é fundamental. Na minha opinião, isso devia fazer parte de um progra-ma estratégico de combate preventivo à dengue e não de uma solução improvisada com características de resposta feita para ludibriar o povo. Vale salientar tam-bém o custo que essas improvisações vão gerar, pois certamente as soluções apresentadas até então e as que estão por serem apresentadas, pelo simples fato de não serem preventivas, vão custar mais aos cofres públicos. A quem interessa tudo isso? De fato não sei responder. Entretanto posso afirmar que no mínimo é suspeita a prática de tantas compras emergenciais, sem licitação por parte da Secretaria Estadual de Saú-de, bem como a inoperante política de saúde pública do Rio de Janeiro que não recicla nem remunera bem seus médicos e demais profissionais e oferece um serviço péssimo nos hospitais. Nunca morreu tanta gente de dengue como agora e o que parece é que as autoridades estão atônitas sem saber o que fazer. Isso tudo é fruto da ausência de uma política permanente de saúde preventiva e curativa por parte dos 3 níveis de poder: federal, estadual e municipal. O Brasil, para ser um país em desenvolvimento, não basta ter uma economia equilibrada, tem que ter também atitude. E, assim, do jeito que estamos indo, como seremos desenvolvidos com uma população sem perspectivas para dias melhores?

O SR. AELTON FREITAS (PR-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, brasileiros que acompanham os nossos trabalhos pela Rádio e TV Câmara, recentemente, o Governo anunciou que está fazendo os últimos ajustes para lançar um pacote de medidas com o objetivo de incentivar a produção nacional de alimentos.

É um passo importante, especialmente porque o programa Mais Alimentos prevê a ampliação de 100 mil reais do teto de crédito para os agricultores familiares, atendendo cerca de 1 milhão de pequenos produtores até 2010, a um custo estimado em 25 bi-lhões de reais.

É sem dúvida uma tentativa válida do Governo, já que o País tem se esforçado e comprovado sua capaci-dade de produção. Nas últimas semanas, 2 importantes instituições, a Companhia Nacional de Abastecimen-to – a CONAB, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o IBGE, divulgaram os números de uma produção agrícola recorde nas lavouras de todo o País, com uma safra de mais de 143 milhões de toneladas no biênio 2007/2008, representando um aumento de 8,7% em relação ao registro anterior e consolidando o agronegócio brasileiro como uma das principais ala-vancas do nosso desenvolvimento.

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32160 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

A safra deste ano aponta a saída de uma crise que atingiu o campo entre 2005 e 2006, em que o produtor se viu diante de endividamentos, a falta de chuvas e a conseqüente queda em sua renda.

No entanto, o recorde na produção e a boa safra não afastam a necessidade de mais investimentos pú-blicos nesse setor e nem diminui a nossa preocupação com o recente aumento nos custos dos alimentos ao consumidor. Esse é mais um desafio que o produtor rural terá que enfrentar. Ou seja, a alta dos insumos, puxada pela supervalorização do petróleo, obriga o produtor a exportar seus produtos, fato que acaba pressionando o mercado interno e elevando o preço dos alimentos.

São questões que precisam ser levadas em consi-deração, pois não podemos deixar que o bom momento do agronegócio brasileiro seja atingido por fatores que podem ser solucionados com medidas firmes a favor do setor, como subsídios fiscais, renegociação das dívidas e investimentos maciços em infra-estrutura e armazenamento.

Muito Obrigado. Era o que tinha a dizer. O SR. MAX ROSENMANN (Bloco/PMDB-PR.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nobres membros da Mesa Diretora e Líderes das bancadas, ilustres colegas, senhoras e senhores, a violência e a criminalidade vem transfor-mando a vida dos brasileiros das grandes cidades em um cotidiano de medo.

A cada dia mais e mais pessoas de bem são ví-timas indefesas da falta de segurança e da liberdade com que os criminosos agem, sem que o Estado de-monstre capacidade de reação e de cumprir o dever de fazer valer a lei e proteger os cidadãos.

No último dia 2, em Campina Grande do Sul, Re-gião Metropolitana de Curitiba, mais um brasileiro foi vítima dessa situação, durante um assalto a um posto de gasolina.

Refiro-me ao amigo e empresário Antônio José de Bortoli, fundador do grupo Posto O Cupim, que aos 68 anos levou 3 tiros e morreu no Hospital Angelina Caron. O crime ocorreu no escritório da vítima, no se-gundo andar da loja de conveniências do posto, situado no quilômetro 68 da BR-116.

Três indivíduos entraram no estabelecimento, por volta das 18h30, e renderam funcionários e clientes. Em seguida, 2 deles levaram Antônio até o segundo andar da loja, onde fica o escritório.

As informações são de que eles queriam o dinhei-ro que estava no cofre. O empresário reagiu e, segundo a polícia, teria agarrado um dos marginais. Na confusão, foi baleado 3 vezes, na cabeça e na barriga.

Assim que os disparos foram efetuados, os as-saltantes desistiram do roubo e fugiram sem levar nada. Gravemente ferido, o empresário foi socorrido e levado ao hospital, porém não resistiu e morreu du-rante a noite.

O assassinato de Antônio chocou conhecidos e funcionários da vítima. O corpo do empresário foi velado na Câmara Municipal de Campina Grande do Sul, onde, emocionados, familiares lembraram a tra-jetória do antigo caminhoneiro, que se transformou no sócio fundador da rede de postos O Cupim, que conta hoje com 11 unidades espalhadas pelo Paraná e Mato Grosso do Sul.

A história de sucesso de Antônio começou justa-mente no local onde foi morto. Ali, em 1970, foi fundado o grupo. De lá para cá, postos foram criados em São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Paranaguá, Araucária, Cambé, Marilândia do Sul, Santa Terezinha do Itaipu e na Capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

É triste que a vida de um brasileiro empreen-dedor e trabalhador, pai de família, cidadão de bem, termine dessa maneira trágica, por conta da absolu-ta falta de segurança que atinge os nossos grandes centros urbanos.

Os governos se sucedem, e vemos que nenhum deles tem sido capaz de dar respostas a essa situação, que se agrava a cada dia, transformando os brasileiros em reféns do medo e da criminalidade.

Não podemos continuar aceitando passivamente essa situação, sob pena de vermos o Brasil se trans-formado definitivamente em um País sem lei, onde as pessoas honestas e trabalhadoras são obrigadas a se trancar dentro de suas casas, enquanto os bandidos circulam livremente.

É preciso de uma vez por todas que o Governo Federal assuma a responsabilidade de elaborar um plano de segurança e de combate à criminalidade e à violência em âmbito nacional, articulando os esforços dos Estados para que essa situação seja combatida de forma decisiva e articulada.

É preciso equipar e treinar as forças policiais, para que elas possam efetivamente ter as condições adequadas de combate ao crime. E é fundamental re-formar a Justiça para que ela possa ter os instrumentos necessários para punir os infratores de forma ágil, ao mesmo tempo em que promove a recuperação daque-les que ainda podem ser reincorporados ao convívio em sociedade.

Queremos registrar, portanto, nosso protesto e nosso voto de profundo pesar pelo falecimento do empresário Antônio José de Bortoli, mais uma vítima dessa tragédia diária em que se transformou o cotidia-no dos brasileiros nas grandes cidades.

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Deixo aqui nossa homenagem a esse grande bra-sileiro, exemplo de trabalho, dedicação e honradez, cuja memória ficará para sempre nas mentes e corações dos que tiveram o privilégio de conviver com ele.

Por último, Sr. Presidente, peço a V.Exa. que au-torize a divulgação do meu pronunciamento no pro-grama A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. SANDES JÚNIOR (PP-GO. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o ritmo de devastação do cerrado em 40 anos é incomparável com qualquer outro bioma brasileiro. Nenhum outro ecossistema sofreu devastação tão ace-lerada – 17% do Estado são vulneráveis.

Reportagem publicada pelo jornal O Popular, o veículo de comunicação impresso de maior circulação em Goiás, mostra que a área desmatada nas 4 déca-das equivale a 2,35 territórios de Goiás. Cada hectare derrubado gerou 220 toneladas de dióxido de carbono (CO2) em 20 anos. Em vez de reter o principal gás do efeito estufa, o Cerrado – ou melhor, sua derrubada – passou a ser fonte emissora. Em Goiás e no Distrito Federal, metade das bacias hidrográficas está despro-tegida, com menos de 30% de cobertura vegetal.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é esse o novo cenário traçado por pesquisadores de 3 dife-rentes institutos para o bioma mais castigado do País. Numa frente inédita de estudos, a real situação do cerrado, após seqüências de fronteiras agrícolas – a última está em curso, a da cana-de-açúcar – passa a ser conhecida, extrapolando as salas de laboratórios que processam imagens de satélite.

Atuações em conjunto do Laboratório de Proces-samento de Imagens e Geoprocessamento – LAPIG, da Universidade Federal de Goiás – UFG, da ONG Con-servação Internacional e do Departamento de Ecolo-gia da Universidade de Brasília – UnB vêm permitindo mapear o cerrado nos 11 Estados onde ele existe. A princípio, as conclusões mais recentes parecem ser boas notícias: ainda restam 60,5% de cobertura vege-tal, índice superior ao de 55% considerado oficialmente até então. Mas a má notícia é o avanço fora de contro-le do desmatamento, num ritmo sem precedentes em nenhum outro bioma brasileiro.

A comparação com a Amazônia, principal foco do Governo Federal, mostra que o cerrado está em larga desvantagem. Até 2002, 15% da vegetação amazônica foi devastada, enquanto matas de savanas e campos foram reduzidos em 40%. O cerrado está mais despro-tegido do que a Amazônia. No primeiro bioma, apenas 5,2% da área têm proteção legal, com definição de unidades de conservação. No segundo, o índice che-ga a 45% do território.

A maior devastação ocorreu na Mata Atlântica, mas a ocupação do bioma remete à colonização do País. No cerrado, a ocupação começa na década de 20, com plantações de café em São Paulo. Na déca-da de 40, ela avança rumo ao Centro-Oeste brasileiro. Somente 30 anos depois a soja e a pecuária passam a substituir em larga escala as matas nativas de cerrado. Agora, é vez da cana e de novas pastagens.

Na verdade, são mais de 2 Estados de Goiás desmatados em 40 anos. Isso é inédito no mundo. É o ritmo mais acelerado de devastação do planeta. Não há exemplo similar ao do cerrado.

Em Goiás, 58 mil quilômetros quadrados de cerra-do podem desaparecer em poucos anos se não houver políticas de gestão ambiental e territorial. Isso significa que 17% da área do Estado correm risco de desmata-mento. E isso num cenário de devastação muito mais intenso em Goiás do que em outros 6 Estados. Até Mato Grosso, constantemente apontado como princi-pal responsável pelo desmatamento da Amazônia, tem índice melhor de preservação do cerrado.

As imagens de satélite mostram que as pasta-gens são a principal forma de ocupação da terra em Goiás, com 39,1% da área. Se forem levadas em conta as áreas de gramíneas nativas utilizadas como pasto, esse índice sobe para 46%. Tanto a agricultura quanto a pecuária têm áreas proporcionais de cerrado muito maiores em Goiás do que em todo o bioma. Por isso os pesquisadores afirmam que o Estado já nem chama a atenção, diante do desmatamento desproporcional. Sobrou pouco para ser preservado.

Somente de 2003 para 2004, 8,5 mil quilôme-tros quadrados de Cerrado foram desmatados, o que equivale a 2,5% da área total do Estado de Goiás. Foram em média 708 quilômetros quadrados derru-bados por mês.

Vale dizer que o desmatamento de 1.123 qui-lômetros quadrados na Amazônia no último mês de abril, mostrado por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, foi amplamente discutido e apontado como catastrófico, o que motivou o anún-cio de uma série de ações por parte do Ministério do Meio Ambiente, como restrição de crédito ao produtor rural que desmata e até mesmo apreensão da produ-ção pecuária.

Encerro, Sr. Presidente, cobrando a imediata solução para o problema da destruição do cerrado. Já passa da hora de uma política pública consistente na defesa desse importante bioma.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. Agradeço a atenção a mim dispensa pelos ilus-

tres pares desta Casa. Muito obrigado.

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32162 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

O SR. NELSON BORNIER (Bloco/PMDB-RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, constata-se, em virtude dos proble-mas econômicos, que os jovens são os mais afetados pela violência e passaram a sofrer mais com mortes violentas.

Os homicídios aumentaram em 120% em 20 anos. São relacionadas as chamadas causas externas de mortes conjuntas ou seja: homicídio e suicídio.

Pelo que se observa, Sr. Presidente, a violên-cia se concentra principalmente nos centros urbanos, mostrando o crescimento acentuado em algumas ci-dades específicas. Os Estados brasileiros que apre-sentaram os piores índices foram: Rio de Janeiro e Pernambuco.

Além do caos econômico, outras causas são apresentadas pelo diagnóstico, que já eram por de-mais conhecidas, e entre elas estão a desagregação familiar, a pregação da sociedade pelo consumo ilimi-tado, a falta de policiamento nas ruas e a ausência de uma política de segurança preventiva que contemple investimentos em lazer para os jovens. Rara é a cons-tatação de algum governante ou entidade esportiva que se preocupe com o lazer do jovem de modo a tirá-lo do mundo do crime.

Outro dado que, salvo melhor juízo, tem contri-buído para que o jovem enverede pela marginalidade, repousa na proibição constitucional de trabalhar na adolescência exceto como aprendiz. E isso aumentou consideravelmente o envolvimento dos jovens em ati-vidades criminosas, porque, amparados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, tornam-se presa fácil de traficantes e do crime organizado que encontram neles o melhor veículo de disseminação de suas ati-vidades.

Não que estejamos querendo contestar os mé-todos concebidos para a formação de uma sociedade evoluída, que nos coloque em posição de destaque perante as nações desenvolvidas. Mas não podemos deixar de ter em mente que os grandes estadistas, os grandes empresários, os homens que despontaram na liderança mundial nos mais diferentes setores de atividades, nos últimos 100 anos, tiveram sua iniciação no trabalho em idade muito precoce.

Estudos voltados para o comprometimento da sociedade com o futuro indicam 2 exemplos lapidares que nos vêm do Japão e da Espanha: recomendam que não se deve dar boa-vida à criança, pois quando crescer não vai valorizar aquilo que adquiriu com a simples herança dos pais.

De qualquer maneira, Sr. Presidente, o Brasil está diante de um grande problema. E, como não poderia deixar de ser, os reflexos globais são altamente ne-

gativos, uma vez que a violência acaba atemorizando os investimentos.

Portanto, investir na educação e no social como um todo ainda é, a nosso ver, a melhor solução.

Era o que tinha a dizer.O SR. EDUARDO DA FONTE (PP-PE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dia 1º de julho de 2008 a ANEEL anunciou que as tarifas de energia elétrica da Eletropaulo seriam reajustadas, em média, em 8,12%. Para autorizar um reajuste dessa magnitude, a ANEEL utilizou como uma das justificativas a escalada da inflação nos últimos 12 meses, que teria atingido 13,44% no período de julho de 2007 a junho de 2008, calculado pelo IGP-M. Segundo declarações de técnicos da própria ANEEL, do total de 8,12%, o IGP-M representou 2,65 pontos percentuais do reajuste total.

O que a ANEEL deixou de dizer é que os rea-justes das tarifas de energia elétrica autorizados pelo órgão ao longo dos anos têm grande parcela de res-ponsabilidade no aumento da inflação que hoje expe-rimentamos.

Conforme o Conselho Federal de Economia, o Brasil acumulou inflação de julho de 1994 a maio de 2008 de 210,51%. Enquanto isso, a energia elétrica aumentou na média mais de 350%.

Segundo a organização não governamental Ilu-mina – Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético, desde que o atual modelo tarifário foi implantado, em 1998, o aumento anual médio das tarifas foi de 16,37%, atingindo o percentual global de 236,4% até 2006. Em contrapartida, no mesmo período, a elevação do IGP-M, medida pela Fundação Getúlio Vargas, foi de 131,51%, que corrige parte dos custos das distribuidoras de energia, e o IPCA do IBGE, que mede a inflação oficial no Brasil, foi de 75,35%.

A energia elétrica, em geral, representa 3,7% do IPCA, e, por isso, tem um peso muito forte no cálcu-tem um peso muito forte no cálcu-lo do índice. Para se ter uma idéia da importância da energia elétrica no cálculo do IPCA, basta observar que no levantamento do índice do mês de maio de 2008, que atingiu 0,79%, o custo da água e esgoto teve peso 1,61%; a tarifa do ônibus urbano, peso 3,77%; o preço da gasolina, peso 4,31%; o gás de bujão, peso 1,13%; os remédios, peso 2,87%; e o preço dos planos de saúde, peso 3,37%. Logo, é indiscutível que o IPCA teve sua trajetória bastante alterada pelos reajustes autorizados pela ANEEL.

Técnicos da FIPE estimam que o reajuste de 8,12% da Eletropaulo vai gerar um impacto de 0,35 ponto percentual, no acumulado anual do IPC-FIPE, e de 0,12 ponto percentual, no IPCA-IBGE do ano. O efeito prático deverá ser sentido no orçamento das fa-

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mílias a partir de agosto quando o IPC-FIPE deverá acumular elevação de 4,02% no mês.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, apesar de a inflação ter registrado recuo em seis das sete capi-tais analisadas no IPC-S – Índice de Preços ao Con-sumidor-Semanal, em junho, a tendência é de que ela volte a acelerar, impulsionada pelos alimentos e pelos preços de habitação, que inclui o preço da energia elé-trica. Para a FGV, o reajuste de 8,12% concedido pela ANEEL representa uma pressão de mais de 24% no IPC-S de São Paulo.

Os índices apontam para uma piora do quadro inflacionário no País. De fato, depois de encerrar o ano de 2007 com uma inflação acumulada de 4,5%, o IPCA veio acelerando ao longo dos meses, de modo que em maio, no acumulado em 12 meses, já regis-trava alta de 5,6%.

O Relatório da Inflação do mês de junho do Ban-co Central revela que as projeções para a inflação não apenas pioraram desde março, superando o centro das metas de 2008 e de 2009, como cresceram os riscos de os preços subirem além do esperado. O Banco Central projeta em seu cenário de referência uma inflação de 6% este ano, acima do centro da meta de 4,5%, e prevê que o ciclo de aperto monetário poderá ser longo.

É indiscutível que os reajustes que a ANEEL vem concedendo às distribuidoras de energia elétrica têm pressionado o aumento dos índices inflacionários. Há nisso um círculo que se retroalimenta: a ANEEL re-ajusta a energia elétrica acima da inflação e depois usa o fato da inflação ter aumentado para reajustar as tarifas. Em outras palavras, os reajustes autorizados ao longo do ano retroalimentam os reajustes do ano subseqüente. Com a atitude da ANEEL o consumidor perde duas vezes: com o aumento na conta de luz e com o preço mais caro de produtos e serviços.

Era o que tinha a dizer. Obrigado, Sr. Presidente.O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, povo do Estado do Amazonas, o Prefeito Serafim Corrêa inaugurou na última sexta-feira obras de abastecimento de água. Dessa vez Serafim Corrêa beneficiou mais de 150 mil pessoas que mo-ram nos bairros da Zona Norte e agora passam a ter mais água em suas casas.

Para se ter uma idéia do que ocorria, antes a água chegava às 22h e, segundo relato dos moradores, era pouca. Mas agora tudo melhorou. A comunidade da Ci-dade de Deus recebeu um reservatório com capacida-de para 5 milhões de litros de água, que vai abastecer toda a região, além da comunidade Braga Mendes.

Sr. Presidente, a festa esteve bonita. Foi um mo-mento muito importante para os presentes, sobretudo para a comunidade. Quando a água começou a jorrar, foi marcante para todos e mais marcante ainda para aqueles que por anos a fio tinham que comprar água do carro-pipa. Isso agora é coisa do passado. Acabou, Sr. Presidente.

Serafim Corrêa teve a oportunidade de entrar em algumas residências para constatar se a água estava chegando às torneiras. Os moradores da Zona Norte pagavam em média 30 reais por mês para ter água do carro-pipa. Antes da inauguração efetivada pelo Prefeito Serafim Corrêa, a água que chegava do poço era pouca e fraca e, às vezes, por ser fraca, nem dava para subir para a caixa d’água. O resultado era que os moradores ficavam sem água.

Sr. Presidente, as inaugurações começaram pela estação de tratamento de água da Ponta do Ismael, onde o Prefeito acionou a bomba de água, aumentando a capacidade de bombeamento de 5 milímetros cúbicos por segundo para 7 milímetros cúbicos por segundo, o que assegura mais água para a Zona Norte. Um cres-cimento de 40% no volume de água em Manaus.

Em seguida, o Prefeito Serafim inaugurou o re-servatório e a casa de bombas, as chamadas eleva-tórias, no conjunto Campos Elísios, Bairro de Alvora-da, Zona Centro-Oeste. Já na Cidade Nova I foram inaugurados o reservatório e a elevatória. No Núcleo 23, foi inaugurada a elevatória e, na Cidade de Deus, o reservatório.

Essa é a primeira etapa do projeto, que visa as-segurar água de boa qualidade aos moradores das Zonas Norte e Leste, algo que poucos acreditavam que seria possível. Hoje, não só foi possível como é uma realidade para nossa gente. Sr. Presidente, no fi-nal de julho ou, no máximo, no início de agosto, serão inaugurados mais 4 reservatórios localizados nos Bair-ros Manôa, Mundo Novo, Monte das Oliveiras e outro na comunidade Eduardo Gomes. Com a entrada em operação desses novos reservatórios, o Prefeito Se-rafim Corrêa quer levar mais água para os moradores da Zona Leste.

Feito esse registro, Sr. Presidente, quero agra-decer ao Prefeito Serafim Corrêa a vontade em servir o manaura naquilo que é um dos bem mais preciosos da humanidade. Abastecer Manaus e os arredores de água corrente mostra o zelo que a Prefeitura de Ma-naus tem pela população.

Eram essas as minhas palavras.Muito obrigado.

O Sr. Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presiden-te, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente.

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O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao Deputado Narcio Rodrigues.

O SR. NARCIO RODRIGUES (PSDB-MG. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o jornal O Globo da última segunda-feira, na coluna do notável jornalista Ricardo Noblat, publicou algumas considerações que revelam a capa-cidade do Governador Aécio Neves em buscar con-sensos políticos em cenários muitas vezes belicosos. O texto também relata que a experiência que vem de Minas, considerada por muitos como um equívoco, é, na verdade, um acerto, uma tacada de mestre contra o sectarismo que ainda sobrevive na política brasileira.

Fica claro, pelo artigo, que Aécio e o Prefeito petista Fernando Pimentel foram corajosos e ousados ao quebrar o paradigma que impedia ações políticas entre membros do PSDB e do PT. Apesar do impedi-mento burocrático imposto pelo Diretório Nacional do PT, o acordo prevaleceu em benefício da população de Belo Horizonte, que poderá escolher, entre os de-mais candidatos, o nome de Márcio Lacerda, um ho-mem que, depois de eleito, terá todo o apoio do Go-verno de Minas para superar os grandes desafios da Capital mineira.

A coluna do jornalista Ricardo Noblat pontua bem os aspectos positivos deixados pelo diálogo franco de Aécio Neves e Fernando Pimentel e o jeito mineiro de fazer política. Por isso, quero registrar nos Anais da Casa o texto publicado no O Globo.

É este o teor da coluna:

“O que Aécio ganha Para irritação dos mineiros Patrus Ana-

nias, Ministro do Desenvolvimento Social, e Luiz Dulci, Secretário-Geral da Presidência da República, nesta quinta-feira centenas de bandeiras do PT e do PSDB estarão juntas, sacramentando na prática o que foi vetado na teoria – a aliança dos dois partidos para eleger o futuro prefeito de Belo Horizonte.

Patrocinada pelo Governador Aécio Ne-ves (PSDB) e o Prefeito Fernando Pimentel (PT), a festa das bandeiras marcará oficial-mente o início da campanha eleitoral do em-presário Márcio Lacerda, candidato do PSB, e de mais 14 partidos a prefeito da cidade. O vice é do PT.

No primeiro mandato de Lula, Lacerda foi o braço direito de Ciro Gomes (PSB-CE) no Ministério da Integração Nacional. E de abril do ano passado até há pouco, Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.

Adversários da candidatura de Pimen-tel à sucessão de Aécio em 2010, Ananias e Dulci conseguiram que a direção nacional do PT barrasse em Belo Horizonte a aliança do partido com o PSDB.

Lula procedeu no caso como é do seu estilo: disse que era a favor da aliança. Depois nada fez para impedir que ela fosse proibida. Por último, anunciou que subirá no palanque de Lacerda.

Aécio preferiu engolir o veto a seco e selar nas ruas com Pimentel a união dos dois partidos. Sairá com lucro.

Antes do veto, a eleição em Belo Hori-zonte parecia destinada a só despertar inte-resse dentro dos limites da província. Depois dele, ganhou visibilidade nacional. Ponto para Aécio.

É razoável que muitos eleitores mineiros se perguntem: uai, o PT e o PSDB não são parceiros em eleições para prefeitos em outras cidades? Por que não podem ser aqui?

É razoável que muitos concluam: é birra com a gente de paulista que manda no PT. Eles receiam o trem da candidatura de Aécio à vaga de Lula. Ponto para Aécio.

Outro ponto: da morte de dona Ruth Car-doso para cá, depois do abraço sincero que deu no ex-marido dela, Fernando Henrique Cardoso, Lula anda falando com insistência em aproximar o PT do PSDB. Ora, Aécio fala disso há mais tempo. Fala e faz.

Com habilidade, aproximou-se de Pimen-tel, ajudou-o a governar Belo Horizonte, e os dois construíram juntos a candidatura de La-cerda. Aécio quer ser o candidato a presiden-te ‘pós-Lula’, jamais anti-Lula. Por enquanto, Minas é seu laboratório.

Mais um ponto para Aécio: o PSDB não tinha candidato a prefeito de Belo Horizonte. Foi buscar no PSB. Na verdade, Lacerda é me-nos do PSB e mais de Aécio. Há 16 anos que o PT manda na prefeitura. Deixará de mandar se Lacerda vencer. E quem terá ajudado Aé-cio a desalojar o PT da prefeitura? O próprio PT – ou pelo menos a facção mais forte. Belo Horizonte é até aqui a mais importante capital do país administrada pelo PT.

Em tempo: para que Aécio fature de fato a eleição em Belo Horizonte, ainda falta com-binar com a maioria dos seus eleitores.”

O SR. FERNANDO CHUCRE (PSDB-SP. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e

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Srs. Deputados, aproveito este plenário para rechaçar a forma como o Governo Federal vem cerceando a atuação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão de fundamental importância para a implemen-tação de políticas públicas neste País. A decisão dos novos diretores do IPEA de não divulgar mais previsões trimestrais sobre inflação e outros índices econômicos nada mais é que uma tentativa clara de censura em benefício do Governo Lula.

Não posso me calar diante dessa tentativa de manipulação das informações de um órgão que sem-pre foi referência de independência e de fundamental importância para o desenvolvimento do País.

Como bem descreveu a revista Época desta se-mana, a questão ideológica está no centro da disputa em curso no IPEA, pois seus diretores pertencem a uma escola que defende o aumento dos gastos públicos e a maior presença do Estado na economia, o que, aliás, é pensamento característico do Governo do PT.

Reitero que é inaceitável e preocupante para o Brasil a interferência do Estado nas pesquisas e estudos do órgão. Também não posso aceitar que o Governo Federal desvirtue a função do instituto que foi criado com o objetivo de elaborar políticas públi-cas para o futuro. Como avaliou Época, o conflito de idéias e debates são saudáveis para institutos como o IPEA, e ficar vinculado aos mandos e desmandos do Governo pode ser a morte para um centro produtor de idéias e pensamentos.

Como Deputado Federal e usuário constante das pesquisas e estatísticas produzidas pelos técnicos su-percapacitados desse órgão, não ficarei impassível fren-te a mais um abuso de poder do Governo brasileiro.

Muito obrigado.O SR. MARCELO GUIMARÃES FILHO (Bloco/

PMDB-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho a grata satis-fação de comunicar ao Plenário desta Casa a minha eleição, no último dia 2 de julho, por unanimidade, para a Presidência da Comissão Especial destinada a ana-lisar o Projeto de Lei nº 5.186, de 2005, que discipli-na a natureza legal das entidades esportivas e suas relações contratuais com os atletas, normatizando o contrato de trabalho desportivo, dentre outras altera-ções na Lei Pelé (Lei nº 9.615, de 1998) e na Lei nº 6.354, de 1976.

Foram eleitos Vice-Presidentes da Comissão Espe-cial os nobres Deputados Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo; Sílvio Torres, do PSDB de São Paulo; e Guilherme Campos, do DEM de São Paulo. O Relator é o meu conterrâneo José Rocha, do PR da Bahia.

Além de tratar de impedimentos para as entidades que estejam em débito com as obrigações tributárias

e previdenciárias e de definir o direito de arena, como a capacidade do clube de negociar a imagem coleti-va dos jogos, temas estes que têm causado grandes controvérsias no segmento esportivo, sendo inclusive alvo de acaloradas discussões no âmbito dos clubes de futebol e dos atletas, a Comissão terá ainda a ár-dua tarefa de traçar as hipóteses de responsabilização pessoal de dirigentes pela má gestão dos recursos financeiros.

Conforme destaquei em meu singelo pronuncia-mento de posse, quando da instalação dos trabalhos da Comissão Especial, o maior desafio que se lança sobre os seus integrantes é o de aperfeiçoar a com-plexa legislação atual, corrigindo as falhas existentes, de forma a permitir que o futebol brasileiro continue a ser o melhor do mundo.

Para tanto, Sr. Presidente, devemos envidar todos os esforços necessários para permitir que os setores ligados ao esporte manifestem as suas posições à Comissão e que, ao findarem os trabalhos, tenhamos um relatório consubstanciado que reflita a realidade do futebol e contribua com o desenvolvimento dos atletas e dos seus respectivos clubes.

A rotina de trabalho já estabelecida prevê a rea-lização de audiências públicas nas quais serão ouvi-das autoridades ligadas ao esporte e personalidades de notória respeitabilidade nos segmentos esportivo e artístico. Buscaremos, pelo pluralismo de idéias, o ne-cessário equilíbrio das diferentes visões acerca desse apaixonante tema nacional.

Pretendemos, nessa fase preliminar dos traba-lhos, contar com a presença do Ministro do Esporte, Orlando Silva de Jesus; do presidente da CBF, Ricar-do Teixeira; do presidente do Clube dos 13, Fábio Koff; do presidente da Federação Nacional dos Atletas de Futebol Profissional, Alfredo Sampaio; do presidente da Federação das Associações de Atletas Profissio-nais, Wilson Piazza; além dos jornalistas esportivos Juca Kfouri, da CBN, Sócrates Sampaio, da Revista CartaCapital, e Milton Neves, da Rede Bandeirantes de Televisão, bem como de Eduardo Zebini e Marcelo Campos Pinto, diretores de esportes da Rede Record e da Rede Globo de Televisão, respectivamente, dentre outras personalidades: Pelé, Zico, Wanderley Luxembur-go e Carlos Alberto Parreira, já formalmente indicados por meio de requerimentos de convocação.

Também serão convidados a emprestar a sua colaboração ex-atletas, dirigentes de federações de futebol e de entidades esportivas, inclusive organiza-ções não-governamentais, que, pela vasta experiên-cia profissional acumulada, terão significativo papel na formulação de propostas sobre os mais variados

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enfoques que envolvem o tema debatido na referida Comissão Especial.

Finalizando, Sr. Presidente, gostaria de cumpri-mentá-lo pela iniciativa de constituir a referida Comissão Especial, na forma do art. 34, inciso II, do Regimento Interno, que prestará relevantes serviços em prol do esporte brasileiro, em especial do futebol, que, indu-vidosamente, constitui paixão nacional, haja vista o conhecido jargão popular segundo o qual “o Brasil é a Pátria das chuteiras”.

Muito obrigado.

O Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra ao Deputado Dr. Pinotti.

O SR. DR. PINOTTI (DEM-SP. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, há uma região do Estado de São Paulo próxima da Capital, entre Bragança e Campinas, dotada de lagos e uma floresta atlântica preservada com gran-de vocação para conservação da natureza e turismo ecológico, oferecendo pedagogia de respeito ao meio ambiente, divertimento aos paulistas e paulistanos, além da oportunidade de desenvolvimento sustentável de pequenas e sofridas cidades locais.

No centro dessa linda região, há duas cidades muito representativas do cenário que acabei de des-crever: Nazaré Paulista e Perdões. E, pasmem, Srs. Deputados, é exatamente aí, no limite desses 2 muni-cípios que tem ganhado impulso o turismo ecológico, nesses verdadeiros santuários, que o setor prisional planeja construir um presídio.

Nada contra a construção de prisões, pois deve-ríamos realmente construir um grande número delas em São Paulo. Todavia, é preciso escolher melhor os locais para implantação desses presídios. Em minha avaliação, essa foi a pior escolha, pois destrói o es-forço, construído a duras penas por décadas, desses sofridos Municípios em favor do desenvolvimento do turismo ecológico.

Quero, portanto, manifestar meu repúdio não à construção necessária de presídios, mas à infeliz es-colha do local. Deixo aqui minha sugestão para que eles sejam construídos às margens das grandes cida-des, que representam “artérias desmunicipalizadas”, tantas e tão extensas que abrigariam muitos, ao invés de em locais que contem com maravilhosa vista de lagos e da Mata Atlântica. Isso culminaria, além do mais, com a destruição o progresso desses 2 aprazí-veis Municípios.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente

Encontra-se na pauta desta Casa o Projeto de Lei nº 73-B, de 1999, que dispõe sobre os critérios de acesso às universidades federais e estaduais. A ele foram apensadas outras proposituras, entre as quais o PL nº 14, de 2007, de minha autoria.

Estou convencido, Sr. Presidente, que a matéria é do mais alto significado e importância, pois representa grande estímulo à inclusão social, sobretudo das ca-madas mais pobres da população, hoje destituídas da possibilidade de ingressar nas universidades públicas, instituições reconhecidas pela qualidade do ensino que ainda conseguem transmitir.

Ao longo da tramitação dessa matéria, foi pos-sível amplo e extenuante debate sobre a questão das quotas, o que serviu para mostrar a iniqüidade do atual modelo cujas conseqüências, no decorrer das últimas décadas, são, resumidamente, a exclusão quase total dos jovens mais carentes da possibilidade de acessar a universidade pública de País, um patrimônio de todo o povo brasileiro.

As estatísticas socioeconômicas e educacio-nais evidenciam fartamente que as chances de uma família pobre levar um filho ou uma filha a ingressar na universidade pública são da ordem de 0,5%. E as famílias pobres representam cerca de 60% do total da população brasileira.

Por outro lado, 73% dos alunos das instituições públicas de ensino superior pertencem ao grupo dos 20% mais ricos. As estatísticas ainda mostram que os estudantes de origem socioeconômica mais pobre tendem a se concentrar nas carreiras com menor de-manda, na relação candidato/vaga no vestibular, e com menor possibilidade de inserção social.

Em algumas instituições, essa situação começa a mudar, mais em razão do relativo empobrecimento de algumas camadas médias da população, que vêm migrando para a escola pública, do que pela ação das instituições acadêmicas, nas é ainda um movimento muito lento.

A mudança desse quadro, Srs. Deputados, de-pende, fundamentalmente, de políticas educacionais de caráter distinto, mas complementares. Uma, com efeito de médio prazo, é a melhoria da qualidade da educa-ção básica nas escolas públicas, o que favorecerá o nível de competitividade de seus alunos nos processos seletivos para acesso à educação superior. A outra, de curto prazo, proposta no projeto de lei de minha auto-ria e objeto de proposituras que tratam da matéria, ao introduzir alterações na Lei nº 9.394, de 1996, que es-tabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, busca melhorar, imediatamente, as possibilidades de acesso à educação superior de candidatos egressos

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da educação pública de nível médio, com a garantia de uma oferta mínima de vagas a eles.

Pelos dados hoje existentes, calcula-se que 20% dessas vagas para alunos egressos da escola pública representarão grande avanço em cursos mais dispu-tados, sendo que em outros esse índice é bastante ultrapassado, chegando em alguns casos a 70% das vagas ocupadas por alunos originários das escolas públicas.

Sr. Presidente, é fundamental aprovarmos norma legal que implemente ações com vistas a democratizar o acesso às instituições públicas de ensino superior. Nas circunstâncias atuais, há claro desrespeito ao princípio constitucional da isonomia, uma vez que as camadas de renda superior absorvem a maioria das vagas nas instituições públicas.

Assim sendo, proponho, com a modificação da Lei nº 9.394, de 1996, o aumento desse índice, pelo menos, em 10% ao ano, até chegar a 50% das vagas oferecidas pelas instituições públicas de ensino supe-rior, de modo a atingir um equilíbrio entre os alunos egressos dos sistemas público e privado de ensino.

Alguns argumentam que a reserva de vagas fere o princípio da igualdade de direitos. No entanto, ain-da que possa parecer contraditório, para se alcançar o efetivo cumprimento do princípio constitucional da igualdade de acesso, é necessário introduzir medi-das que garantam o acesso a todos. De outro modo, apenas alguns oriundos das rendas mais altas terão o direito de ocupar uma vaga na educação pública de nível superior.

A situação atual, além de discricionária, pois fa-vorece a alguns, é efetivamente um instrumento de exclusão social, uma vez que estudantes com menos recursos financeiros não ingressam nas instituições pú-blicas e não podem arcar com os custos da educação superior em estabelecimentos privados. Tal situação impossibilita que muitos alunos oriundos das classes médias e pobres tenham condições de realizar estu-dos de nível superior.

Minha proposição deixa em aberto, a critério de cada instituição, a definição do percentual de vagas a ser destinado à seleção de alunos oriundos do sistema público de ensino médio, desde que sejam ocupadas, no mínimo, por 20% dos egressos das escolas públi-cas, tornando-se base dos processos seletivos.

Considero, todavia, de fundamental importância que tal definição não seja feita apenas em relação ao número global de vagas da instituição. O percentual deve ser estipulado por curso, de modo a possibili-tar que a democratização do acesso seja efetiva em todas as carreiras e não apenas naquelas de menor prestígio social.

Gostaria, por fim, Sr. Presidente, de fazer uma pequena análise da política de quotas. A realidade tem demonstrado que essa política, embora possa representar um avanço em algumas situações, faz um corte exclusivamente pelo lado racial, quando o cor-te mais importante e significativo deve ser feito pelo lado social.

Recentemente, tive a oportunidade de proferir pa-lestra no Clube de Roma sobre a questão da inclusão social, quando apresentei números que falam mais do que todas as palavras. Dados da UNICAMP, de 2006, revelam que, do total de alunos que ingressam no en-sino público do País, apenas 0,5% conseguem chegar ao ensino público superior.

Outros dados, da Rede de Informação Tecno-lógica Latino-Americano, baseados em números do PNAD/IBGE, indicam que os jovens que já estão no curso superior são classificados da seguinte forma: 0,8% entre os 10% mais pobres e 53,8% entre os 10% mais ricos.

Srs. Deputados, a educação não resolve todos os problemas, mas seguramente, hoje, no Brasil, é o instrumento mais poderoso no processo de inclusão social e de construção de uma sociedade mais equi-librada e justa.

Espero que esta Casa seja capaz de, ao votar a matéria, oferecer ao País uma lei à altura dos nossos inadiáveis desafios.

Ainda na tribuna, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, aproveito para manifestar-me sobre reporta-gem publicada pela revista Veja, edição desta semana, acerca do Museu de Arte de São Paulo, o MASP.

A matéria, com 3 páginas de extensão, apresen-ta o que chamam de “um museu aos pedaços” e tem como base investigações ainda não conclusivas sob a responsabilidade do Ministério Público Estadual.

É constrangedora e iníqua a persistente campa-nha desencadeada contra a atual diretoria, que tem no seu Presidente, Júlio Neves, um homem dedicado e competente que mudou a face do Museu nos últi-mos anos.

Algumas constatações feitas pela revista são so-bejamente conhecidas da sociedade brasileira, espe-cialmente em nosso Estado. Uma delas é a de que o Museu, uma instituição sem fins lucrativos criada ainda na década de 40, detentora do maior acervo artístico da América Latina, com quase 8 mil peças de arte, vive, há alguns anos, uma crise de natureza financeira.

O Ministério Público aponta também razões pou-co consistentes para tentar demonstrar que há, ainda, uma crise de uma gestão concentrada nas mãos de um único homem, de 76 anos de idade, o Sr. Júlio Ne-

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ves, que teria controle absoluto da instituição e alijado qualquer oposição à sua administração.

Em tudo isso, Srs. Parlamentares, é preciso se-parar o que se tem de consistente nas investigações e o que há de interesse político por trás de algumas dessas ações.

Mas ninguém melhor que os atuais responsáveis pela administração do MASP para responderem, uma a uma, as questões levantadas pelo MPE e divulgadas pela revista Veja.

Publicado no jornal Folha de S.Paulo, o esclare-cimento é assinado pelo Presidente Júlio Neves e pelo Presidente do Conselho Deliberativo, Dr. Adib Jatene, e, pela sua importância, passamos a lê-lo na íntegra.

“Nota de Esclarecimento Face ao conteúdo da matéria publicada, sob o

título ‘Um Museu aos Pedaços’, nas páginas 136/138 da edição 2067 da Revista Veja, a direção do MASP vem esclarecer o seguinte:

1. Os dirigentes do MASP foram convidados pela Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Es-tadual para participar de uma reunião em sua sede, a fim de tomar conhecimento de um parecer contábil so-bre as contas do MASP e de debater suas conclusões. Aceito o convite, os dirigentes do Museu assistiram à exposição de um parecer elaborado por uma assistente técnica do MPE (102 folhas) sobre as demonstrações contábeis do MASP nos últimos 18 anos (1990 a 2007), contendo alegações e críticas voltadas essencialmente às práticas adotadas pela Entidade.

É importante salientar que nesse parecer não foi constatado qualquer desvio de recursos ou indícios de má fé na administração do Museu.

Diante da extensão do trabalho, nada mais justo que o MASP tivesse a oportunidade de se manifestar, e, para tanto, solicitou prazo de 30 dias, o qual, surpre-endentemente, foi negado pela Promotoria.

2. Após essa apresentação, o Ministério Públi-co solicitou aos dirigentes do Museu que assinassem um termo de compromisso, o qual, entretanto, não se relacionava com a eventual correção de práticas con-tábeis, mas, sim (e surpreendentemente), à tomada de providências objetivando mudanças no estatuto do MASP, que é uma entidade privada, para alterar a forma de gestão do Museu, transferindo o controle de seu acervo ao Poder Público.

3. É importante salientar que, embora o MASP não tivesse analisado os dados constantes do parecer contábil, a imprensa teve acesso às alegações conti-das no mesmo e que embasaram a matéria publicada na revista Veja.

A Direção do MASP desde já repudia veemente-mente as afirmações sobre “dívidas explosivas”, “ba-

lanços fora da realidade” e, sobretudo, “descasos com o acervo”, conforme resumido no quadro constante na matéria da revista, e, no devido prazo, responderá, ponto a ponto, a tais críticas.

4. A imagem do Museu, apresentada na revis-ta com rachaduras simuladas, certamente seria real, caso não tivesse sido executada uma grande reforma no edifício, concluída em 2001, que custou 20 milhões de reais, dos quais 95% foram captados junto à inicia-tiva privada.

5. Ressaltamos que, neste exercício de 2008, além do apoio e das doações de equipamentos refe-rentes à melhoria das condições de segurança de seu edifício-sede, o MASP recebeu significativos recursos financeiros de empresas da iniciativa privada, os quais possibilitaram a liquidação de diversos passivos anti-gos e já asseguram o pagamento, rigorosamente em dia, do total das despesas e encargos relativos a todo exercício de 2008.

6. É de conhecimento geral que todos os museus brasileiros, inclusive os pertencentes ao Poder Público, enfrentam dificuldades na captação dos recursos ne-cessários a sua adequada manutenção e segurança.

O MASP adota, em sua contabilidade, procedi-mentos absolutamente adequados, que são objeto, há muitos anos, de exame e aprovação por conceituada empresa de auditoria independente, sendo dos pou-cos museus do País que regularmente publica seus balanços na imprensa.

7. Para o correto entendimento da população, salientamos que o MASP está em total funcionamen-to e operação, preserva seu acervo de acordo com as melhores técnicas disponíveis internacionalmente e vem mantendo excepcional programação nas diver-sas áreas de sua competência, graças aos recursos obtidos e a convênios com prestigiosas entidades do Brasil e do exterior.

São Paulo, Julho de 2008. – Julio Neves, Presi-dente da Diretoria; Adib Jatene, Presidente do Con-selho Deliberativo”.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é impor-tante frisar algumas questões, todas devidamente es-clarecidas pelo MASP.

Primeiro, o MPE não constatou nenhuma irregu-laridade, desvio de recursos ou má fé na administra-ção do museu. Segundo, as dificuldades financeiras do MASP são originárias, essencialmente, dos proble-mas que uma instituição dessa natureza, em nosso País, enfrenta para captar recursos e obter apoio dos órgãos públicos, além de uma legislação de incentivo absolutamente incapaz e precária na mobilização de recursos necessários à manutenção e à segurança de uma entidade desse porte. E, terceiro, o fato de, com

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todos esses problemas, o MASP continuar em pleno funcionamento, oferecendo à população de São Paulo um sem-número de exposições do melhor nível cultu-ral, incluindo-se aí duas exposições temáticas organi-zadas pelo seu curador, Teixeira Coelho, com o rico acervo do museu e que foram consideradas do mais alto nível pelos críticos.

Vale destacar ainda o esforço e a abnegação de alguns poucos homens e mulheres de sua Diretoria e de seu Conselho Deliberativo comprometidos com a arte e com o acesso ao maior número de pessoas possível, num país em que a freqüência aos museus ainda é muito baixa. O que vem mais atrapalhando o MASP, Sr. Presidente, não são as dificuldades finan-ceiras, que, diga-se de passagem, estão praticamen-te superadas neste momento, porém essa artilharia política montada com o objetivo de desestabilizar a atual diretoria por motivos que desconheço, mas que, seguramente, não são meritórias.

Estou convencido, Sr. Presidente, de que o mo-mento não é de acusações inconsistentes motivadas por interesses políticos e amplificadas pela mídia, e sim de iniciativas dos Poderes Públicos, em todas as instâncias, para que o MASP consiga superar, como já está quase fazendo, as atuais e conjunturais dificulda-des financeiras e continuar sendo a referência que é no universo da arte para São Paulo e para o Brasil

Por fim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desejo referir-me a uma campanha está em curso para denegrir o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP.

Trata-se de campanha movida por interesses in-confessáveis, que levou entidades com largo reconheci-mento social, como a Associação Paulista de Medicina, o Sindicato dos Médicos de São Paulo e a Academia de Medicina de São Paulo, a lavrar Moção de Apoio ao CREMESP, pela inconsistência das denúncias e a necessidade de pleno esclarecimento dos fatos.

No dia 1º de julho, alguns periódicos paulistas publicaram supostos questionamentos administrati-vos ocorridos no âmbito do CREMESP e que estão sendo avaliados em processo no Tribunal de Contas da União.

As entidades que subscrevem a moção mani-festam, assim como eu, “a absoluta convicção da li-sura com que o CREMESP é dirigido historicamente e, particularmente, nos últimos anos” e lembram que “à frente do Conselho estão médicos idôneos, estão homens e mulheres idôneos comprometidos com a transparência administrativa, com a boa gestão e, ao mesmo tempo, conscientes da importância desse ór-gão: um patrimônio da Medicina paulista e brasileira, dos médicos e dos cidadãos”.

A moção esclarece que, “no processo em anda-mento, motivado por denúncias anônimas e aparen-temente com fins eleitoreiros, o CREMESP iniciou por conta própria, antes de intimado a prestar quaisquer esclarecimentos, uma sindicância administrativa interna para apuração dessas denúncias. Houve, inclusive, uma auditoria específica do Conselho Federal de Medicina, que não apontou irregularidade alguma”.

E acrescenta, Srs. Parlamentares, que, “ao longo da história, o Conselho Regional de Medicina do Es-tado de São Paulo tem se posicionado em defesa dos princípios éticos e do Estado de Direito. Se hoje os mé-dicos brasileiros são apontados em diversas pesquisas de opinião pública como uma das instituições de mais credibilidade entre os cidadãos, isso muito se deve à postura séria do CREMESP de lidar com o exercício da Medicina sem corporativismo, de forma ética, e de colocar sempre em primeiro plano os interesses da po-pulação, tanto no campo da saúde quanto nos terrenos da probidade e das liberdades democráticas”.

As entidades concluem a moção afirmando que, “como médicos, pacientes e cidadãos, se solidarizam com o CREMESP, inclusive por estar participando ativamente no processo de apuração das denúncias, muitas delas anônimas. Como o próprio CREMESP, queremos que todas elas sejam minuciosamente apu-radas e que a verdade seja a grande vitoriosa desse processo”.

Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, gostaria ainda de registrar que os fatos demonstram, de forma cabal, que a campanha movida contra o CREMESP tem moti-vação nitidamente política, morada de sua inconsistên-cia. Basta salientar que a campanha de conscientiza-ção promovida pelo Conselho já reduziu – e muito – o número de processos contra médicos. Mesmo assim, a publicidade irregular já levou, em 6 anos, 180 mé-dicos a julgamento, sendo que, desse total, 5 foram cassados. Entre janeiro de 2000 e dezembro de 2006, o tema Publicidade Médica ficou em quarto lugar no ranking das principais denúncias feitas ao Conselho. Foram 1.238 denúncias, atrás dos temas Negligência Médica (5.081 denúncias), Relação Médico-Paciente (1.577) e Perícias Médicas (1.266).

Além disso, com o objetivo de conscientizar a classe médica sobre a importância de atuar dentro das normas da publicidade médica, há 2 anos a Co-missão de Divulgação de Assuntos Médicos do CRE-MESP vem realizando fóruns para debater a ética na propaganda. O último, realizado em 7 de dezembro do ano passado, contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre médicos, advogados e profissionais da área de comunicação que lotaram o auditório da sede do Conselho, na Capital paulista.

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Por todas essas razões, associo-me, desta tribu-na, à solidariedade manifestada de forma clara e elo-qüente por importantes instituições de São Paulo, certo de que todos os fatos serão devidamente esclarecidos e de que o CREMESP continuará cumprindo fielmente os compromissos que justificam sua existência.

O SR. JOSÉ CHAVES (PTB-PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, afora os disse me disse e o imbróglio político que envolve a quebra da VARIG Linhas Aéreas S.A., ainda cabem reflexões sobre esse fato, comum no sis-tema capitalista, mas de significado desastroso para a aviação civil nacional.

Fato comum porque, em sua essência, na econo-mia de livre concorrência, o êxito empresarial ― ou seja, o lucro ― é função direta da forma como é administrada a empresa produtora de bens ou serviços.

E nesse quesito, vital para sua existência finan-ceira saudável, a VARIG, então administrada pela Fun-dação Rubem Berta, cometeu impressionante série de erros e equívocos, que, entre 2000 e 2001, já apontava para uma situação pré-falimentar da empresa.

Assim, após quase 80 anos de vigorosa atuação no Brasil e no exterior, a companhia se viu limitada por altas dívidas atribuídas a mudanças no mercado que não foram acompanhadas por seus administradores.

A situação era, então, de tal gravidade que seus balanços já somavam 15 anos com resultados nega-tivos, perfazendo um passivo da ordem de 7 bilhões de reais, dos quais 32% provenientes de débitos tra-balhistas e previdenciários.

Inicialmente, tentou-se sustentar as operações regulares com o fechamento de escritórios em todo o mundo e demissão de funcionários, além do cancela-mento de rotas.

Porém, o impacto dos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos, sobre o mercado da aviação de passageiros agravou a situação da compa-nhia, levando-a a iniciar um processo de fusão com a TAM Linhas Aéreas S.A., que durou de 2003 a 2005.

A fusão, no entanto, mesmo patrocinada pelo Governo, não se concretizou por questões judiciais, tampouco a estratégia de compartilhamento de vôos, praticada entre elas, de 2004 a 2005.

Em face dessas tentativas fracassadas, o quadro financeiro da VARIG esgarçou-se definitivamente, le-vando a empresa a procurar proteção na Lei nº 11.101, de 2005, a chamada Lei de Falências, com a demissão maciça de pessoal.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quando, antes, fiz referência a erros e equívocos da Fundação Rubem Berta, destaco a criação da VARIG LOG, no ano 2000, não que a idéia não fosse boa, mas se a

VARIG notabilizou-se pelo transporte de passageiros, por que procurar solução de seus problemas no trans-porte de cargas?

Tanto é que, em 2006, a VARIG LOG foi vendida para a Volo do Brasil, já como solução dos problemas financeiros que, naquele ano, haviam subido à estra-tosfera.

A Volo do Brasil teria preenchido as exigências da legislação nacional, vez que seu parceiro na operação era o Fundo Matlin Partterson, de origem americana.

Essa transação foi tão mal conduzida que, no momento, é questionada no Senado Federal, o que não é nenhuma novidade.

Por outro lado, Sr. Presidente, o problema da su-cessão de dívidas rende, até hoje, processos na Jus-tiça: a Gol Transportes Aéreos S.A., que, em abril de 2007, comprou por 275 milhões de dólares a VARIG Operacional e a marca VARIG, contesta decisão de uma instância judicial de Pernambuco, atribuindo-lhe a responsabilidade de quitar as dívidas trabalhistas da ex-VARIG.

Atualmente, parte dos bens da VARIG LOG está bloqueada pelo Poder Judiciário, como meio de garan-tir posterior pagamento de suas dívidas, em processo de negociação de ações com a Gol, vendidas pela ex-VARIG, neste momento submetida a processo de recu-peração judicial, com base na Lei nº 11.101/2005.

Se não bastassem esses infindáveis problemas, a VARIG LOG é também questionada pela a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC sobre sua composi-ção societária, que, desde a transação feita com a Gol, passou a contar somente com capital estrangeiro.

O que se diz é que, se não cumprir o art. 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica que prevê somente 20% de participação estrangeira no capital com direito a voto de empresas aéreas nacionais, a VARIG LOG terá sua concessão cassada e será impedida de operar.

E ainda há a Flex Linhas Aéreas S.A., criada com a união de subsidiárias da antiga VARIG como Nordeste Linhas Aéreas e Rio Sul Linhas Aéreas e herdeira de suas dívidas, que deverá, por esses dias, iniciar sua fase operacional regular no País.

Veja, Sr. Presidente, que a Fundação Rubem Berta foi extremamente mal assessorada nos negócios empreendidos frente à VARIG, e depois na fase que se seguiu à sua recuperação judicial.

Nada deu certo e não poderia dar, conforme cons-tatam os dados publicados na revista Exame, edição 821, de julho de 2004:

1) em 2003, enquanto a sua principal concorrente, a TAM Linhas Aéreas S/A, possuía 4 tipos de aerona-ves em sua frota, a VARIG possuía 7, o que implicava

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maior custo de manutenção, logística e treinamento de tripulações;

2) o gasto por assento (por mil quilômetros voa-dos) era de R$201,00 contra R$193,00 da TAM, embora mantivesse uma tarifa média de R$335,00, menor do que a praticada pela TAM, de R$344,00. Ainda assim, viu sua participação no mercado doméstico despencar para 32% contra 41% da TAM e 24% da Gol, isso num ano em que a demanda tinha aumentado 11%;

3) insistência em manter o triplo de funcionários da média por aeronave, se comparada às demais em-presas do setor;

4) enquanto a concorrência trabalhava para man-ter a qualidade, reduzindo custos e aumentando a pro-dutividade, a Fundação Rubem Berta insistia na sua forma arcaica e ultrapassada de administrar a VARIG, não reduzindo custos.

Os dados da revista Exame mostram que muito dinheiro foi jogado fora, e nem os bons exemplos geren-ciais de custos, praticados pela concorrência, mudaram os padrões adotados pela Fundação Rubem Berta.

Um vexame.Convém salientar ainda que o processo de re-

cuperação judicial somente será concluído pelo Juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, quando o último credor for pago.

E a previsão é que, neste mês, terminam as pro-teções jurídicas que a Lei das Falências dá a empresas em recuperação.

Sras. e Srs. Deputados, os fatos e o desdobra-mento dos problemas que decretaram o fim da velha VARIG, fundada em 1927, bem demonstram o quanto a Fundação Rubem Berta foi negligente e descuida-da com um dos símbolos do capitalismo brasileiro do século passado.

Fica a pergunta: se a VARIG não tivesse falido, o Brasil teria sido atingido pelos problemas ocorridos em 2007, com a crise aérea que prejudicou milhares de pessoas, com atrasos, cancelamentos de vôos e extremo desconforto nos deslocamentos entre as vá-rias regiões?

Mas, isso já é passado, e da velha VARIG só restará a saudade dos bons serviços que prestou ao nosso País, guiada por uma estrela azul luminosa e esplendorosa e portadora do orgulho de inúmeras ge-rações de brasileiros.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB-PB. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trago hoje à tribuna importante questão a ser discutida em prol do esporte brasileiro, mais especificamente do futebol. O assunto é do maior

interesse de 18 clubes de futebol de diferentes Esta-dos do País, mas indubitavelmente a discussão ora proposta desmembrará em grandes conquistas para o desenvolvimento desse esporte como um todo.

Refiro-me à Lei da Timemania, loteria criada pelo Governo Federal, aperfeiçoada e aprovada pelo Poder Legislativo, com o objetivo de injetar receitas nos clu-bes de futebol. Com funcionamento semelhante ao da Mega-Sena, a loteria utiliza os escudos de 80 times das séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, no lugar dos números, para as apostas. Em contrapartida, com os recursos daí advindo, os times poderão parcelar, em até 240 meses, o pagamento de dívidas com o Insti-tuto Nacional do Seguro Social – INSS, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.

De acordo com o regulamento da Timemania, o montante destinado aos clubes será distribuído da seguinte forma: 65% para os que jogaram a Série A em 2007; 25% para os que disputaram a Série B; 8% para outros 40 clubes da Série C, e 2% para 18 times que aderiram à loteria, mas não tiveram os escudos impressos nos bilhetes – são os clubes considerados reservas. E são justamente esses que me trazem à tri-buna, pelos seguintes motivos que passarei a aduzir.

A loteria utiliza escudos de 80 equipes nos car-tões, dando ao apostador a oportunidade de escolher aqueles a serem sorteados e mais a escolha de um time, o chamado Time do Coração, para que esse possa receber mais recursos, além da porcentagem já estatuída em lei. O time a ser escolhido consta no volante impresso.

Os 18 times reservas aderiram à loteria com o intuito de promover maior equilíbrio na distribuição dessas rendas por maior número de Estados da Fe-deração, ante a disparidade promovida pela primeira lista proposta, na qual alguns Estados figuravam com uma discrepante diferença no número de clubes, como é o caso do Estado de São Paulo, que tem 22 clubes contemplados. Tal fato se dá, primeiramente, pelo su-cesso das equipes nos respectivos campeonatos, e a ele não deverá haver punição; ao contrário, terá de ser posta em prática contínua política de valorização dos méritos conquistados. Entretanto, se não houver uma aplicação de política de valorização e de cresci-mento das equipes menores, elas ficarão engessadas por um sistema que só visará à preservação do status quo existente.

A situação exposta revela claramente a neces-sidade de ser feita uma alteração nessa política de incentivo ao futebol.

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É certo que os maiores clubes fazem mais inves-timentos e, por conseguinte, contraem mais dívidas. Todavia, em face de o critério de repasses propiciar exorbitante diferença entre os clubes, a atual política não visa ao crescimento dos mais fracos.

E aqui eu questiono, Sras. e Srs. Parlamentares: como fica a situação do Campinense Futebol Clube, da minha querida Cidade de Campina Grande? Estará ele condenado a permanecer eternamente no quarto grupo? E os milhares de torcedores desse tradicional e glorioso clube, que, ansiosos, aguardam a chan-ce de poder escolhê-lo como Time do Coração, para assim receber mais recursos, ficarão à margem de participar desse sistema pouco empreendedor? Em outra situação, mas com idêntico problema de falta de incentivo, está o glorioso Treze de Campina Gran-de, que se encontra no terceiro grupo, oprimido pela mesma desigualdade na transferência dos recursos. A ele continuará sendo repassada a mesma quantia, eternamente?

Ao sancionar essa lei, o Presidente Lula bem disse que a expectativa era a de que, além de con-tribuir para que os clubes saneassem suas finanças e quitassem seus débitos com a União, a Timemania pudesse gerar receitas e abrir caminho para que os times investissem na preparação de jogadores e na sua permanência no País.

Tenho absoluta certeza de que não é interesse da maioria que a distribuição fixada permaneça imutável. Ou seja, que os clubes da primeira divisão, num total de 20, tenham direito a 65% da receita líquida; que os 20 participantes da segunda divisão fiquem com 25%; que os 40 clubes da terceira divisão dividam 8% da re-ceita; e que mais 18 clubes, bem ranqueados, tenham direito a apenas 2% do total líquido arrecadado.

Isto posto, Sras. e Srs. Parlamentares, eu os con-cito a modificarmos esse sistema através do projeto de lei que irei apresentar a esta Casa, com o intuito de retificar a presente distribuição e também propiciar condições aos torcedores de várias equipes, como o Campinense, de poder escolher o seu Time do Cora-ção, dando a essas 18 equipes a chance de crescer mediante a manifestação direta de seus torcedores.

Muito obrigado.O SR. ELISEU PADILHA (Bloco/PMDB-RS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez, o preço dos alimentos volta a ser pauta dos principais jornais do País. O vilão da vez é a carne.

Mas, afinal de contas, por que ocorrem essas oscilações tão freqüentes nos preços dos alimentos? É a velha lei do mercado. É do tênue equilíbrio entre oferta e procura que resulta a equação final de qualquer

preço. E, quando se trata de commodities, como é o caso, entra na balança ainda uma complicada cadeia de preços internacionais.

Ocorre que há alguns meses o preço da carne era exatamente o fiador da discreta variação de preços nas prateleiras dos supermercados. E o prejuízo para os produtores era tamanho, chegando quase a invia-bilizar o negócio. Sem dinheiro para investir em novas matrizes, deixou de investir no próprio negócio. Qual a conseqüência óbvia? Redução no número de bezerros. E, sem bezerros, não há boi gordo. Sem boi gordo, não há carne. E a que há se torna mais cara.

Então, a menos que se revogue a chamada lei da oferta e da procura, o mais indicado é que o Brasil aposte no equilíbrio entre a boa lucratividade para a atividade agropastoril e o preço justo para o consumi-dor. É a única saída, como se vê.

Para isso, é preciso que tenhamos responsabi-lidade e que todos façam a sua respectiva parte, in-clusive o Governo, tratando de desonerar a atividade, dando a ela a chance de crescer, sem querer ser sócio do negócio. E, o que é pior, um sócio que só aparece na hora de recolher o lucro, já que em nada contribui para o seu crescimento.

Assim, não adianta apenas apelar para mecanis-mos de controle externo de preços, para a pirotecnia da caça ao boi gordo no campo. O campo precisa de tratamento justo. Ele saberá responder ao incentivo não apenas em prêmios, mas também e principal-mente em arrobas.

Muito obrigado.O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB-RS.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho a satisfação de informar que pela primeira vez um gaúcho vai comandar a entida-de máxima dos profissionais de medicina do País. O Presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Paulo de Argollo Mendes, foi eleito Presidente da Federação Nacional dos Médicos – FENAM. Até 2010 ele será o principal representante de 330 mil médicos em todo o Brasil, substituindo no cargo o Dr. Eduar-do Santana, que agora assume como segundo vice-presidente da entidade. Argollo foi eleito durante o 9º Congresso Médico da FENAM, realizado em Canela, no Rio Grande do Sul, com 97 dos 99 votos possíveis entre os delegados participantes.

Paulo de Argollo Mendes afirmou que vai prio-rizar a luta por mais recursos para a saúde pública, principalmente por conta do crescimento econômico e dos recordes sucessivos na arrecadação. Ele também pretende fortalecer os sindicatos estaduais e defender a categoria médica, que enfrenta condições cada vez

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mais adversas de trabalho, principalmente no Sistema Único de Saúde.

Portanto, Sr. Presidente, gostaria de parabenizar o Dr. Paulo de Argollo Mendes, desejando a ele muito sucesso nos seus 2 anos de mandato e que ele con-siga alcançar suas metas à frente da FENAM.

Muito obrigado. O SR. EDUARDO MOURA (PPS-MT. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, é com muito orgulho que chego a esta Casa, que tantas páginas importantes e fundamentais escre-veu na história deste País.

Muitas delas merecem ser lidas e relidas, prin-cipalmente aquelas em defesa da democracia, tantas vezes vilipendiada ao longo de nossa trajetória.

Chego como aprendiz em meio a tantos mestres. Porém, me apresento para o serviço disposto a cola-borar, dentro de minhas limitações, para o engrande-cimento da Câmara dos Deputados, a fim de que ela volte a exercer seu papel típico de legislar, deixando de meramente chancelar medidas provisórias; para que possamos evoluir em uma reforma tributária que busque menor desigualdade e que de fato reduza a carga tributária, e não somente renomeie os impostos; para que alcancemos um orçamento impositivo trazen-do para esta Casa a real definição das prioridades; por uma verdadeira revolução na educação, único caminho para um desenvolvimento sustentado.

Estarei a serviço de meu Estado, Mato Grosso, na defesa de seus interesses e de seu povo, principal-mente da minha carente região do Araguaia.

Procurarei lutar, ao lado de tantos aqui, para que a agropecuária brasileira, principal pilar de nossa eco-nomia, tantas vezes responsável por mais de 100% de nosso saldo comercial, volte a merecer o respeito a que faz jus. Em um momento em que o grande tema mundial é a inflação e a crise de alimentos, espera-mos que se volte o Governo para a solução dos pro-blemas que atravancam o pleno desenvolvimento de nossa agropecuária, capaz de muito contribuir para a solução de tal crise.

Gostaria de aproveitar para me solidarizar com os agropecuaristas de meu Estado que, atendendo a um chamamento do Governo, desbravaram aquele Estado, levando suas famílias para o desconhecido, transformando Mato Grosso no maior produtor de soja, algodão, além de outras culturas, com o maior rebanho bovino do País. Hoje, ao invés de aplausos e admiração, são vítimas de fuzis e intimidação, tratados como bandidos, em função de leis ambientais não mui-to claras e mudadas ao longo do tempo. Todos enten-dem a necessidade da preservação e do crescimento

sustentável, porém, não lhes estão dando sequer a oportunidade de serem ouvidos.

Para encerrar quero agradecer aos verdadeiros responsáveis por estar hoje aqui, meus eleitores e os que comigo trabalharam na campanha, e, em particular, minha esposa Maria Helena, guerreira e companheira nesta caminhada.

Muito obrigado.O SR. CARLOS MELLES (DEM-MG. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, dirijo-me hoje em especial aos alunos, fami-liares, professores e dirigentes das escolas públicas mineiras, com o objetivo de louvar os seus esforços e os excelentes resultados obtidos na 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, com a participação de 17 milhões de participantes de todo o Brasil, promovida pelo Instituto Nacional de Matemá-tica Pura e Aplicada IMPA, do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Sociedade Brasileira de Matemática, em parceria com o Ministério da Educação. Ela envolve estudantes do ensino fundamental e do ensino médio matriculados em escolas públicas.

Minas Gerais conquistou o primeiro lugar nacio-nal em número de medalhas. Foram 798 medalhas obtidas, com a participação de 1,9 milhões de alunos. Ficou na frente de São Paulo, que participou com 3,5 milhões de alunos e terminou a competição em se-gundo lugar.

Também não é para menos. A legislação esta-belece que sejam investidos 25% do orçamento do Estado em educação. Minas investiu 30% em 2006 e 2007. Mais de 4 bilhões, em 2007, foram aplicados em vários programas. Cito, entre eles: Programa Nacional do Livro Didático, Programa de Ensino Profissionali-zante, Programa de Ampliação e Melhoria da Rede Física de Ensino Fundamental, Projeto Escola Viva – Comunidade Ativa, Programa Escola em Tempo Inte-gral, Programa de Ampliação do Ensino Fundamental para 9 Anos, Programa de Avaliação do Ciclo Inicial de Alfabetização, Programa Transporte Escolar e Pro-grama de Qualificação de Professores.

Nas escolas estaduais, a taxa de alunos do 3º ano que atingiu nível “recomendável” de leitura subiu de 48,7%, em 2006, para 66%, este ano. O percentu-al de crianças que não sabem ler caiu de 30,8% para 19%; o de alunos que lêem mal caiu de 20,6% para 15,3%.

O Diretor-Geral do IMPA, Sr. César Camacho, em seu discurso, na cerimônia de entrega de prêmios para escolas, professores e alunos, em Belo Horizonte, disse uma frase que muito me emocionou: “Eu posso afirmar hoje que o Estado de Minas Gerais tem a me-lhor educação do Brasil”.

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Pude perceber o orgulho de todos, começando pelo Governador Aécio Neves, quando afirmou que em seu “choque de gestão” não poderia faltar o pão da educação e que essa seria uma prioridade do seu Governo.

Ao mesmo tempo, observei a emoção da Profa. Vanessa, Secretária de Educação, que estava radiante com os feitos dos seus tutelados.

É muito bom para um governante e toda a sua equipe perceber os resultados de uma política séria e coerente, que com certeza não ficou representada apenas nos investimentos materiais. Os seus benefí-cios estruturantes estão cravados no dia-a-dia da po-pulação. Mais ainda: esses mesmos benefícios serão multiplicados a curto, médio e longo prazos, porque, com certeza, essas crianças e adolescentes serão os profissionais do futuro que encontraremos nas repar-tições públicas, empresas, escolas, hospitais e tantos outros serviços essenciais ao nosso dia-a-dia.

São 69 medalhas de ouro, 169 medalhas de pra-ta e 560 medalhas de bronze, sendo que as primeiras colocações nos níveis 1 e 2 do ensino fundamental também foram conquistados por 2 estudantes de Uber-lândia e Belo Horizonte, respectivamente.

O Instituto de Educação de Minas Gerais se des-tacou como a escola mineira que fez o maior número de pontos nas Olimpíadas. Tanto os alunos e seus professores como as escolas foram premiados pela organização do evento e pelo Governo do Estado.

Ao conhecer esse brilhante resultado, quero, desta tribuna, prestar a minha homenagem a todos os que trabalham para a melhoria do ensino público em nosso País. Não há melhor investimento para o desenvolvimento de uma nação do que incentivar a educação formal e as suas relações com a qualidade de vida, ciência e tecnologia.

São investimentos que rapidamente se traduzem em crescimento e amadurecimento das relações so-ciais e que se refletem na sustentabilidade da nossa economia, fortalecendo as instituições e promovendo o bem-estar de um povo.

Quando fui Ministro de Estado do Esporte e Tu-rismo, incentivei o conceito de qualidade de ensino, introduzindo o Programa Esporte na Escola. Ele apro-ximava os valores da prática esportiva à educação bá-sica e melhorava a infra-estrutura esportiva nas esco-las públicas, tornando-as mais atrativas e mantendo as crianças e adolescentes por mais tempo dentro de um ambiente saudável e propício ao desenvolvimen-to humano.

Minas Gerais, assim como outros tantos Estados, recebeu investimentos em todas as escolas públicas, com mais de 5 mil alunos. E hoje muitos são os bene-

fícios que resultaram da aplicação desses recursos, pois são inegáveis os valores absorvidos por meio da prática esportiva.

Em Minas a matemática da escola está se soman-do às experiências de vida de nossos alunos e multipli-cando as possibilidades de futuro da nossa gente.

Parabéns a todos que, de alguma maneira, cola-boraram e participaram de mais essa vitória, guardada entre as montanhas e o nosso belo horizonte.

Muito obrigado.O SR. JEFFERSON CAMPOS (PTB-SP. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez, venho a esta tribuna para alertar sobre um mal que deixou de ser estético e se tornou caso de saúde publica.

A obesidade infantil vem aumentando na mesma proporção que a da faixa etária mais velha. A veicu-lação de propagandas que estimulam a ingestão de alimentos com alto teor de gordura e o sedentarismo deve ser revista. É preciso priorizar comerciais que es-timulem um estilo de vida ativa, com hábitos alimenta-res saudáveis. Medidas gerais de promoção de saúde, distribuição de renda e educação fazem parte dessa prevenção. Somente a conscientização da população dos riscos da obesidade poderá controlar essa verda-deira epidemia.

A obesidade é considerada doença, de acordo com a Medicina, desde 1985, e vem merecendo atenção cada vez maior dos médicos e instituições de saúde. Tal fato decorre do número cada vez maior de obesos observado em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Dados estatísticos revelam que cerca de 10% da população brasileira são considerados obesos – na maioria, crianças. Esse aumento mundial da obesida-de vem sendo notado desde a revolução tecnológica, que inseriu novos hábitos de vida e de alimentação para o ser humano. Hoje, contamos com meios de transporte cada vez mais acessíveis, telefones celula-res, controles remotos, entre outros, que permitem ao homem desenvolver ações com um gasto energético muito menor, se comparado com o período anterior a essas inovações.

O sedentarismo é uma característica do mundo moderno. O estresse do dia-a-dia nos impõe hábitos alimentares diferentes. As refeições passam a ocupar um lugar cada vez menor na nossa carga horária, com os sanduíches e salgados tendo lugar de destaque na nossa alimentação. O apelo da mídia ao chamado fast food tem proporcionado a incorporação desse tipo de alimento rico em gordura, em substituição às nossas principais refeições.

Há 2 tendências sociais cruciantes para pessoas acima do peso ideal. Uma delas diz respeito à grosseira

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e desumana discriminação estética; a outra, ao fato de encararmos o obeso como uma pessoa que não tem força de vontade e de achar que ele é assim porque é preguiçoso. Algumas vezes, isso gera preconceito em relação à pessoa obesa, dificuldades para relaciona-mentos sociais e afetivos, problemas para encontrar emprego e até mesmo quadros psiquiátricos como conseqüência dessa marginalização.

No País, 40% da população adulta têm excesso de peso. Calcula-se que 300 mil pessoas nos Esta-dos Unidos morrem por ano precocemente devido à obesidade. No Brasil, esse número está entre 50 mil e 100 mil pessoas.

Às vezes temos a impressão de que esses dados têm outro objetivo além da informação. Eles podem pretender causar pânico entre todos os gordinhos. A indústria da obesidade, das dietas, das academias de ginástica, da tirania da estética é gigantesca. Nor-malmente a pessoa torna-se obesa em 2 circunstân-cias: ou porque come exageradamente, mais do que precisa, e/ou porque gasta poucas calorias. De forma patológica (não normalmente), alguém pode tornar-se obeso por ter mais facilidade de produzir gordura, “queimando” gorduras com menor facilidade. Mais de 95% dos obesos estão entre as 2 possibilidades con-sideradas normalmente, mesmo que alguns insistam em dizer que não comem quase nada.

Sras. e Srs. Deputados, meu alerta não é novida-de, pois a obesidade é uma epidemia, já sendo conside-rada pela OMS como a doença do século XXI. Alguns especialistas atribuem esse fato à ocidentalização.

Segundo página do Serviço de Cirurgia Bariátrica do Hospital Santo Amaro, “os obesos possuem taxas de mortalidade maiores que a população normal, e estas taxas aumentam proporcionalmente ao IMC”. A taxa de mortalidade de mulheres com 50% além do peso, por exemplo, é o dobro da de mulheres com peso normal, subindo para 8 vezes, se houver casos de diabetes as-sociados. Em pacientes com obesidade severa, o risco de apresentar diabetes está aumentado cerca de 50 vezes; o do câncer de endométrio, 5,4 vezes. Outros estudos mostraram taxas de mortalidade até 12 vezes maior em pacientes obesos, quando comparados com pessoas magras da mesma faixa etária.

Um outro fato dramático, que ilustra a gravidade da obesidade e mostra a baixa expectativa de vida desse grupo de doentes, é verificado ao se avaliar os indivíduos que entraram para o Guiness Book (Livro dos Recordes), em que nenhuma das pessoas con-sideradas as mais pesadas ultrapassou os 40 anos de idade.

Passo a abordar outro assunto.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cada vez que se discute o problema da pobreza no Brasil, pre-valece o argumento de que o crescimento econômico é determinante para debelá-lo. Tornou-se lugar comum a assertiva do ex-Ministro Delfim Netto, no sentido de que é preciso, primeiro, fazer o bolo crescer para só então dividi-lo.

Os números brasileiros, porém, apontam outra direção. Na ausência de políticas públicas que priori-zem a distribuição de renda, o crescimento econômico vem se mostrando insuficiente para equacionar com dignidade o problema da pobreza no País.

Se é claro que a distribuição de riqueza pressu-põe riqueza, é claro também que essa mesma riqueza, por maior que seja, possa permanecer acumulada ou restrita à minoria da população. No caso brasileiro, no momento em que verificamos números favoráveis na economia, temos de convir que estamos muito distan-tes de uma verdadeira democracia social e econômica, em que o acesso aos bens e às oportunidades esteja franqueado a toda a população. Pelo contrário, conti-nuamos vivendo uma absurda situação de exclusão e desigualdade social, cuja face mais evidente e as-sustadora é a explosão da violência, em especial nas grandes cidades do País.

Sr. Presidente, a grande verdade a respeito do Brasil é que ele não é um país pobre, mas um país muito injusto.

Em termos de renda per capita, estamos situa-dos na terça parte mais rica do mundo. Mas, enquanto 30% de nossa população são pobres ou indigentes, em países com renda per capita similar à nossa, 10% da população vivem abaixo da linha da pobreza. A se manter a mesma proporção, apenas para efeito com-parativo, só podemos considerar aceitável o patamar de pobreza para 8% da população.

Por outro lado, verifica-se que 1% da população, justamente a classe mais rica, detém 13% de toda a riqueza nacional; exatamente o mesmo percentual que é distribuído entre os 50% mais pobres – a metade da população brasileira.

Esses dados demonstram claramente que pa-decemos de uma brutal distorção na distribuição de riqueza, que persiste nos últimos anos. Em números absolutos, as estatísticas demonstram que cerca de 55 milhões de brasileiros vivem na pobreza, enquanto outros 22 milhões vivem em estado de miséria absoluta. Especialmente no Nordeste, há regiões em que o índi-ce de desenvolvimento humano é comparável ao dos países mais pobres da África, cujos indicadores eco-nômicos são infinitamente inferiores aos do Brasil.

Sr. Presidente, quanto mais teremos de crescer para melhorar o padrão de distribuição de renda no

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Brasil? Ou, dito de outro modo, quando deixaremos de aceitar a falácia de que há pobreza no País por falta de recursos e realmente encararemos o desafio de resgatar nossa imensa dívida social com mecanis-mos eficientes?

Em primeiro lugar, para combatermos as causas da pobreza no Brasil, temos de mudar o próprio enten-dimento do que seja pobreza.

A pobreza não decorre, em absoluto, da falta de recursos, mas de sua injusta distribuição. O País vem crescendo há anos, mas a desigualdade social per-manece, porque não se modificam padrões ancestrais de concentração de riqueza, a começar pelo problema agrário. O Brasil é o campeão mundial de concentração fundiária. Não há possibilidade de desenvolvimento so-cial no meio rural brasileiro. Nessa proporção, o inchaço das cidades levou a desigualdade social a patamares nunca imaginados.

Assim, temos de convir que a redução da pobreza e da desigualdade depende não apenas do crescimento econômico, mas do estabelecimento de um modelo de desenvolvimento que não seja concentrador de renda nem provoque a exclusão social. Mencione-se, a pro-pósito de tal processo, que o Brasil foi, recentemente, apontado como o terceiro país do mundo que mais criou milionários em 2007, o que significa um aumento de 20% em apenas 1 ano.

Não estamos desconsiderando o efeito positi-vo dos programas de transferência de renda, como o Bolsa-Família, por exemplo. Em se tratando, porém, de uma política compensatória, deve ser acompanhada de maciços e eficientes investimentos na área social, sobretudo em educação, que resultem em inserção na atividade produtiva, no aumento do poder de compra e na melhoria da qualidade de vida da população em ge-ral. Por outro lado, é imprescindível o apoio ao pequeno agricultor, de modo a equilibrar a distribuição de renda no meio rural, garantindo condições de vida digna e oportunidades de ascensão a esse grupo social.

Sr. Presidente, gostaríamos de deixar essa men-sagem, na certeza de que há muito a ser feito pela população mais pobre do Brasil. Temos de pensar, a longo prazo, em números duradouros, que representem um desenvolvimento justo, sustentável, includente, a compor um novo panorama de democracia social para as futuras gerações no Brasil.

Tratarei de outro assunto.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro

minha satisfação e agradecimento a Deus pela vida de meus companheiros de ministério eclesiástico, Pas-tora Ozaide Cabral do Lago e Pastor Cyro Pereira do Lago, da Igreja do Evangelho Quadrangular da cidade de Limeira, que neste mês completam 50 anos de vida

ministerial dedicados ao serviço e à obra de Deus, la-borando o evangelho e produzindo os frutos.

Sras. e Srs. Deputados, a historia de determi-nação, compromisso e amor ao próximo desse casal abençoado merece ser contada em detalhes, pois o testemunho de vida de ambos faz desses amados exemplo para todo aquele que professa a fé cristã e tem como regra a palavra de Deus.

Valho-me do departamento histórico da Igreja do Evangelho Quadrangular para transcrever aqui a his-toria de lutas e vitórias na vida desse casal.

Ozaide Cabral do Lago nasceu em Jaguariúna, São Paulo, no dia 26 de julho de 1933. Filha de Paulino Cabral da Silva e D. Carolina Malvina de Oliveira, casou-se com Cyro Pereira do Lago no dia 22 de dezembro de 1962. O casal teve 2 filhos: Raquel (em memória) e Cyro Cabral do Lago. Ingressou oficialmente no mi-nistério da Igreja do Evangelho Quadrangular em 27 de março de 1968. Ozaide foi Coordenadora Estadual dos Grupos Missionários de Mulheres.

Ozaide tem o seu ministério bem definido e nele imprime a marca de sua personalidade. Ela é evange-lista e seu esposo é mestre. Logo, os 2 ministérios se completam. Por essa razão, a igreja de Limeira é tão abençoada e bem-sucedida.

Sempre ao lado do esposo, Ozaide foi pastora em Itapetininga, no Estado de São Paulo, em Paranaguá, no Paraná, e em Limeira, também em São Paulo. Ale-gre, comunicativa e incisiva em suas mensagens, ela cativa os ouvintes e prende a atenção deles. Mulher de oração, tem o respeito de seus colegas de ministério e é amada por suas ovelhas.

Aos 25 anos de idade, a jovem professora pri-mária Ozaide teve seu encontro com Deus, aceitando Cristo como seu salvador. Até então, como toda sua família, ela havia sido uma católica apostólica romana ferrenha. Na sua cidade, foi inclusive o braço direito do padre local nas atividades da igreja. Nunca aceitou a mensagem do evangelho e era contra os crentes.

Certo dia, entretanto, foi levada a uma pequena reunião evangélica por uma amiga recém-convertida, empolgada em seu primeiro amor. Ozaide percebeu que havia muita alegria no ambiente e, apesar de sua desconfiança e resistência, logo no início dos cânticos, antes mesmo de que alguém se ajoelhasse para orar, ela já estava orando, de joelhos.

Nunca tinha ouvido uma profecia, mas uma das pessoas começou a profetizar, e ela sentiu que era de Deus e para ela, por mais que não compreendesse os termos que eram usados. Não sabia o que Deus queria ao dizer que “tinha algo a realizar por sua instrumen-talidade”, nem sequer conhecia a Palavra de Deus. Pensou em seu namorado, que era contra os crentes,

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e imaginou se ele iria impedi-la de servir a Deus. Mas no mesmo instante Deus lhe disse que tinha algo ma-ravilhoso para conceder a ela. Aceitou Cristo.

A partir daquele momento, ela não teve mais paz, por causa dos conflitos que surgiram em seu espírito. Vivia chorando, angustiada e amargurada. Recebera de Deus a promessa de que teria muitas alegrias e de que Ele lhe daria tudo que ela precisasse, mas parecia que tudo acontecia ao contrário.

Por aceitar Cristo, todos na cidade se viraram con-tra ela, desde o padre até os chefes políticos. Muitos pais de alunos não queriam que ela lecionasse mais. Foi desprezada pelos seus familiares, que lhe negavam carinho e até comida. Ficou isolada, pois, ao sair às ruas de sua cidade, nem os seus amigos falavam com ela. Era como se tivesse cometido um crime.

Sua mãe ficou doente e foi desenganada pelos médicos. Angustiada, Ozaide saiu correndo pelas ruas em busca de cristãos, que vieram à sua casa e ora-ram por ela. Sem saber o que aconteceria, colocou a mão na cabeça de sua mãe para ajudar na oração. Naquele exato momento, recebeu o batismo no Espí-rito Santo. Em seguida sua mãe converteu-se e seu pai também.

Tudo isso aconteceu enquanto ela congrega-va na igreja Assembléia de Deus, onde permaneceu 3 anos. Mais tarde foi transferida para a cidade de Joinville, também em Santa Catarina, onde foi lecio-nar. Conheceu a Igreja do Evangelho Quadrangular, sob a direção do Pastor Ismael Pereira do Lago. Em poucos meses, Ozaide aprendeu a estudar a Bíblia e cresceu espiritualmente, tornando-se professora da Escola Dominical.

No dia 18 de agosto de 1961, Ozaide sofreu um acidente. Foi atropelada em sua bicicleta por um ca-minhão e quase morreu. Esse acontecimento mudaria o rumo de sua vida.

Os ferimentos eram graves – dilatação em uma veia na cabeça e uma perna quebrada. Enquanto estava hospitalizada, fez um voto a Deus de que, se escapasse com vida e sem defeito algum em seu cor-po, iria à Convenção Nacional para a qual havia sido convidada.

Ozaide foi à convenção em janeiro de 1962 e co-nheceu Cyro. Ele estava um tanto quanto amedronta-do e só conversou com ela no terceiro dia do evento. Ambos confessaram que a atração não foi tanto pela aparência física, mas principalmente pelas experiências com Cristo que cada um testemunhou. Ele não tinha posses, mas ela o aceitou assim mesmo. Isso foi de Deus. Tanto é que foi na época em que ela se converteu que ele foi chamado para o ministério. Após 8 meses de noivado, os dois se casaram em Joinville.

Ela conscientizou-se de seu ministério e testemu-nha sobre isso. Em 1968 foi apresentada como obreira e nunca mais parou de pregar, colecionando diversas histórias de milagres e bênçãos.

Nos anos 70, já na região de Limeira, certo dia foi convidada para pregar em Cosmópolis, num salão-zinho onde pensava encontrar umas poucas pessoas, mas se defrontou com uma grande multidão. A partir daí passou a realizar reuniões no cinema, nos clubes, nos salões e até num galpão emprestado, num posto de gasolina.

Quando ganharam um terreno naquela cidade, iniciaram a construção de um templo. Nessa construção o Pastor Cyro foi acidentado e quase morreu esmaga-do ao cair de cinco metros e meio de altura com uma armação de madeira pesando 500 quilos. No acidente apenas quebrou uma perna, recuperando-se logo. Hoje lá está um templo com cerca de 300 pessoas firmes na fé em Cristo.

Cyro Pereira do Lago nasceu na cidade de Presi-dente Prudente, no Estado de São Paulo, no dia 16 de janeiro de 1936. Filho de Mário Pereira do Lago e de D. Liziria M. do Lago, Cyro veio de uma família evan-gélica há pelo menos 4 gerações, pois seus avós, que imigraram da Suíça, já eram presbiterianos.

Educado nas mais rigorosas tradições calvinistas e tendo freqüentado a escola dominical desde criança, tinha a semente do evangelho profundamente enrai-zada em seu coração, mas só veio converter-se em dezembro de 1954, e já no ano seguinte começou a freqüentar a Cruzada.

Sua fé foi despertada ao ouvir a mensagem de um missionário americano na Igreja Presbiteriana da Vila Mariana, em São Paulo. Logo desejou seguir Cris-to e passou a freqüentar a Cruzada na Barra Funda, pois sentia a necessidade profunda de algo mais vivo e dinâmico em sua vida espiritual do que as tradições calvinistas.

Participou de vigílias e orou muito. Estudando a Bíblia e comparando doutrinas, foi crescendo em sua fé. Desejoso de trabalhar para Cristo, começou a pre-gar pelas praças de São Paulo e a distribuir folhetos, juntamente com outro grande companheiro, José Pi-res Camargo. Juntos fundaram uma congregação em Vila Carolina, um bairro da Capital paulista, que hoje é uma igreja.

Cyro não se deixava levar pela conversa de nin-guém. Estudava a Bíblia de 4 a 5 horas por dia e orava muito. Antes de ser chamado para o ministério, pre-sidiu a mocidade em 1957 e foi professor da Escola Bíblica Dominical, auxiliando o Pastor Orlando Galzo no interior do Estado.

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Ele ingressou no Instituto Bíblico Quadrangular em janeiro de 1958, mas ainda não se sentia chamado para o ministério. Certo dia, num retiro espiritual dos alunos em Franco da Rocha, no Estado de São Paulo, ouviu o chamado de Deus. Dias depois, em uma vigí-lia na igreja, tornou a ouvir a mesma voz, que foi con-firmada pela visão de uma irmã, que o via pregando em um lugar de nome Itapetininga. Num local distante dali o obreiro que abrira a obra em Itapetininga teve a mesma visão.

Quando a irmã que tivera a visão disse a ele que Deus o estava chamando para ir a Itapetininga, Cyro não aceitou a idéia de imediato. Preferiu ser cauteloso. Trabalhava num escritório em São Paulo – o emprego era muito bom –, estudava no Instituto Brasileiro de Me-canografia e exercia também a profissão de protético. Entretanto, orando à noite, lembrou-se de que Deus o havia libertado de muitos pecados e vícios e de que ele havia prometido fazer a Sua vontade. Sendo assim, decidiu atender ao chamado, iniciando seu ministério em Itapetininga, onde permaneceu por 4 anos, sendo elevado à categoria de superintendente regional.

Ativo no ministério da IEQ desde 21 de junho de 1958, ele colaborou na abertura das obras em Tatuí, Gramadinho, Capão Bonito, Buri, Itaberá etc. Fundou igrejas nas cidades de Itapetininga, Cosmópolis, Ira-cemápolis e diversas outras obras na região de Limei-ra. Casou-se no dia 22 de dezembro de 1962 com a Pastora Ozaide Cabral do Lago, na cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina. Depois de casado, ele permaneceu mais três anos e meio em Itapetininga, onde nasceram seus filhos Cyro e Raquel (em memó-ria). Infelizmente, sofreram ali um grande choque, com o falecimento da pequena Raquel.

Cyro foi transferido em junho de 1965 para a ci-dade de Paranaguá, no Estado do Paraná, e em 1970 foi novamente transferido, dessa vez para a cidade de Limeira, no Estado de São Paulo, onde permanece até hoje. Assumiu a obra naquele local no dia 1º de agos-to, em substituição ao Pastor Ismael Pereira do Lago, que estava de saída para Porto Alegre, e as bênçãos naquela igreja têm sido extraordinárias.

Mantendo um programa no rádio, com o nome Visita ao Seu Lar, Cyro iniciou uma reunião um dia por semana à tarde. A igreja cresceu de maneira assusta-dora. Hoje é considerada a maior igreja quadrangular do Brasil, com uma freqüência diária de aproximada-mente 15 mil pessoas.

Ativo, dedicado, empreendedor, assim se define o ministério do Pastor Cyro. Ele mesmo fala de sua conversão e experiência no ministério.

Essa historia conta em detalhes a vida ministerial do Pastor Cyro e da Pastora Ozaide, que chegam com vitalidade aos 50 anos de pregação do evangelho.

Presto aqui minha homenagem a esse casal que muito tem contribuído para que o evangelho de Jesus Cristo seja pregado e o nome Dele glorificado.

Que este relato fique registrado nos Anais desta augusta Casa de leis.

Sr. Presidente, solicito que o meu pronunciamen-to seja divulgado no programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação da Casa.

A SRA. NICE LOBÃO (DEM-MA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, sempre tive e tenho um grande respeito pelos homens de ciência, principalmente pelos pesquisadores na área da saúde. Aqueles que se dedicam à cura de doenças através da descoberta de novos medicamentos e procedimentos. Esses homens são sagrados.

Quando estamos doentes é que realmente en-tendemos o valor desses homens sacrossantos, que muitas vezes dedicam a vida à causa humanitária de erradicar os males que atormentam a humanidade e todos os seres vivos.

Mas quero destacar que uma das maiores des-cobertas no campo da proteção da saúde foi a vacina. Uma vacina é uma substância derivada, ou quimica-mente semelhante, a um agente infeccioso particular, causador de doença. Essa substância é reconhecida pelo sistema imunológico do indivíduo vacinado, o que suscita uma resposta que o protege de uma doença associada ao agente. A vacina, portanto, induz o sis-tema imunológico a reagir como se tivesse realmente sido infectado.

Que grande descoberta! Todos os seres huma-nos que têm consciência devem ser agradecidos aos deuses que permitiram esse conhecimento.

A vacinação chegou ao Brasil por intermédio dos jesuítas que inocularam índios. Apesar de toda a opo-sição ocorrida no mundo e também em nosso País, a vacinação aos poucos foi se generalizando. Ela se tornou obrigatória na Baviera em 1807, na Dinamarca em 1810, na Suécia em 1814, em vários estados ger-mânicos em 1818, na Prússia em 1835 e, finalmente, na Inglaterra em 1853.

No Brasil, para erradicar a varíola, o sanitaris-ta Oswaldo Cruz convenceu o Congresso Nacional a aprovar a Lei da Vacina Obrigatória. A lei causou indig-nação popular nacional até que o povo tomou consci-ência de que a vacina salva vidas, evita que pessoas fiquem paraplégicas, cegas, etc.

Diante da escassez de recursos para se aten-der a todas as demandas de saúde, é preciso definir prioridades. E uma das maiores prioridades no setor

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da saúde é certamente as campanhas de vacinação em termos de eficácia e segurança para a população do País e do mundo. Porque a doença hoje voa a mil quilômetros por hora e se espalha muito rapidamente pelo mundo.

O Ministério da Saúde, com o conhecimento des-sas variáveis, é o órgão que tem o processo decisório e deve sempre lutar para prevenir as doenças futuras da forma mais justa para a sociedade.

Os custos serão sempre ascendente, em qualquer modelo de saúde, conseqüência do envelhecimento populacional e da incorporação de novas tecnolo-gias. Nossos gestores e formuladores de políticas de saúde têm de buscar novas fontes de financiamento para o SUS, pois nosso gasto per capita com saúde ainda está aquém do ideal. Mas eles também devem usar os recursos com mais eficiência. O Brasil evoluiu muito nos últimos anos na discussão da avaliação da incorporação de novas tecnologias, principalmente os medicamentos.

Entretanto, a já antiga forma de proteção através da vacinação da população deve ter prioridade. Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero saudar o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que efeti-vará, nos próximos meses de agosto e setembro, uma operação de vacinação contra a rubéola, que se des-tina a vacinar 70 milhões de brasileiros, entre homens e mulheres, com idade entre 20 e 39 anos.

Campanha muito importante para o meu Esta-do, o Maranhão, onde a rubéola constitui-se um gra-ve e antigo problema, atingindo milhares de pessoas todos os anos. Quero neste momento alertar meus concidadãos que se preparem para essa campanha. Comecem a divulgar em todas as cidades, vilarejos, área rural, a importância de tomar a vacina contra a rubéola. A participação dos veículos de comunicação é fundamental. Vamos prestar esse serviço de utilida-de pública e convocar a todos para tomarem a vacina e se livrarem desse mal, para erradicar essa doença que prejudica principalmente os filhos de mães infec-tadas que podem apresentar seqüelas como cegueira, surdez, retardamento mental, má-formação congênita de vários órgãos e outros grandes males.

Vamos todos aos postos de saúde, dentro da fai-xa etária convocada, colaborar com o Governo e com o mundo para a erradicação desse flagelo.

Era o que tínhamos a dizer.O SR. JOÃO MAIA (PR-RN. Pronuncia o seguin-

te discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no momento em que esta Casa conclui a apreciação da medida provisória que estimula a liquidação e re-gularização de dívidas rurais, venho como nordestino, representante do povo do Rio Grande do Norte, conhe-

cedor da realidade tantas vezes dramática de minha gente do sertão, de um lado, reconhecer os avanços alcançados pelo Governo no sentido de resolver o problema do endividamento rural e, de outro, clamar por mais justiça.

O grande mérito desta medida foi reconhecer que não se pode tratar de forma igual os desiguais. Embora a questão do endividamento seja central para o Nordeste, nossos problemas vão muito além e pre-cisam de soluções urgentes de caráter permanente e estrutural.

Este ano, o Brasil assistiu surpreso a mais uma tragédia vivida pelo povo nordestino. Desta vez não foi a escassez de chuva, que periodicamente nos aflige, mas o excesso delas, que provocou enchente nos rios, muita destruição e desgraça.

Quinhentos e quarenta mil pessoas em 299 Muni-cípios foram atingidas pelas fortes chuvas. O meu Rio Grande do Norte foi o mais afetado do ponto de vista econômico e social: 46 Municípios viveram situações de emergência. No primeiro momento da tragédia, foram contabilizadas 20 mil pessoas desabrigadas e doentes.

Três importantes setores produtivos foram atin-gidos: a fruticultura, a produção de sal e a criação de camarão, que compõem a nossa pauta de exportações e juntos geram 96 mil empregos diretos e 80 mil indi-retos. Os prejuízos até agora foram de 210 milhões de reais, sem contar aqueles que ainda serão contabiliza-dos pela interrupção temporária do processo produtivo em função dos estragos. O Governo do Estado avalia que 6 mil empregos estejam comprometidos.

Além da destruição das atividades empresariais, as chuvas provocaram perdas incalculáveis nas pe-quenas propriedades de agricultura e pecuária fami-liares dos Vales do Assu e do Apodi, do Seridó e do Oeste Potiguar.

As enchentes acabaram com os açudes, que são a estrutura básica para a sobrevivência das pro-priedades rurais, principalmente no Seridó e no Mé-dio Oeste.

O Governo Federal e Estadual precisam imedia-tamente olhar para os setores produtivos que foram destruídos pelas enchentes, recuperando estradas e pontes, concedendo linhas de crédito especiais e ca-rência no pagamento de empréstimos para reparar os danos em instalações e maquinário.

Aos pequenos proprietários rurais, a maior ajuda deve ser para a recuperação dos açudes. A perda de um açude, de onde eles tiram a água de beber e de plantar, é uma tragédia do tamanho da pior seca.

Precisamos de ações concretas dos Governos Federal e Estadual e não de discursos de solidarieda-

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de. É assim que os Governos do mundo inteiro reagem diante de grandes calamidades. Mas cada vez que o Nordeste é vitimado por uma catástrofe natural, nós, nordestinos e nordestinas, nos sentimos humilhados pelo tratamento que recebemos, pois a ajuda nunca é do tamanho da necessidade.

Se, por um lado, precisamos de socorro financeiro para assistir às vítimas e recuperar a infra-estrutura, por outro, precisamos de ações coordenadas de médio e longo prazos para livrar os homens e as mulheres do campo de situações aflitivas conservadas no tempo pela ausência de políticas consistentes e duradouras.

O Nordeste precisa de uma nova agenda de de-senvolvimento que facilite a convivência com o semi-árido, reparando injustiças históricas, aliando vontade política e a coragem de um povo que sempre se esfor-çou para sair do atraso. Do contrário, continuaremos avançando muito pouco além dos lamentos.

Penso que é chegada a hora da redenção de ho-mens e mulheres que enfrentam, na sua lida diária de produtores e produtoras rurais, as condições hostis de solo e de clima próprias do semi-árido nordestino.

E é por isso que, movido pelo espírito de justi-ça, desejo para os agricultores e agricultoras do meu Rio Grande do Norte e de todo o Nordeste, no que diz respeito à questão do endividamento, questão grave e crucial, mais do que o Governo ofereceu em sua medida provisória: quero um desconto maior na liqui-dação e na regularização das dívidas, não de 10%, mas de 15% em cima dos descontos concedidos a todos os agricultores e agricultoras do País; quero que os bancos cumpram a lei e apresentem aos agricul-tores os demonstrativos do cálculo da evolução dos saldos devedores para evitar penalidades excessivas e descabidas; quero acesso ao crédito para garantir a semeadura no tempo certo, a colheita e a criação de gado. É inadmissível que o agricultor e a agricul-tora que renegociam suas dívidas percam o crédito e a credibilidade e sejam tratados pelos bancos como párias, como velhacos. Além do mais, impedir o aces-so ao crédito aos pequenos e pequenas agricultoras é uma burrice porque eles não serão mais capazes de produzir e, sem produzir, está criada a situação para uma nova inadimplência.

O acesso ao crédito é uma das condições ne-cessárias para o resgate da cidadania de sertanejos e sertanejas, para que eles sejam reconhecidos pelo que são: homens e mulheres de luta, força e dignidade.

As minhas propostas, apresentadas na forma de emendas à Medida Provisória nº 432, de 2008, são sen-satas e coerentes com o objetivo central do Governo de permitir aos homens e mulheres do campo honrar suas dívidas e sair da inadimplência crônica.

Conto com a sensibilidade do Relator da matéria, Deputado Luiz Carlos Heinze, e deste Plenário para o acolhimento e a aprovação das minhas propostas, que visam compensar as desvantagens impostas à agricul-tura e à pecuária nordestinas, em relação ao restante do País, pelos efeitos negativos da seca e pelas maio-res restrições de ordem econômica e social.

Não é nenhum favor o que peço, mas o cumpri-mento de um dever cívico. Trata-se, como já disse, de uma reparação histórica, que não admite mais des-caso nem indolência e que exige outras ações, outra ética.

O semi-árido nordestino é vulnerável, sim, por seus aspectos ambientais, mas não é inviável, por-que lá vive um povo forte e porque temos riquezas surpreendentes, naturais e culturais. Nosso ecossis-tema, apesar de frágil, abriga uma das maiores bio-diversidades brasileiras. Nosso semi-árido é o mais chuvoso do planeta, com uma pluviosidade média de 750 milímetros ao ano.

No Rio Grande do Norte, um programa do Gover-no Estadual está fixando as famílias à terra e atraindo de volta ao campo aqueles que foram morar nas cidades. É o Programa Desenvolvimento Solidário, considera-do pelo Banco Mundial e pela ONU uma referência no Brasil no combate à pobreza rural. No mês passado, as duas instituições visitaram cidades do interior do Estado, apresentando projetos sociais a autoridades do Marrocos para servir de modelo.

O Programa Desenvolvimento Solidário é uma política social eficaz justamente por causa de sua simplicidade. Beneficia cerca de 50 mil famílias rurais pobres em 165 Municípios do Rio Grande do Norte. Já são 1.905 projetos em 5 anos de programa, envol-vendo desde a construção de barragens até projetos culturais que arrebatam jovens e crianças.

A metodologia de trabalho é um exemplo de de-mocracia, pois dá às famílias a chance de pensar a sua realidade e de encontrar soluções para os seus problemas, fazendo suas próprias escolhas, moldan-do seu destino.

Na cidade de Serra Negra do Norte, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais junto com o Conselho de Desenvolvimento Comunitário e o Serviço de Apoio ao Produtor mobilizaram a comunidade e construíram um complexo de barragens no Rio Espinharas no va-lor de 1 milhão de reais. As barragens estão dispos-tas de tal forma que mantêm água o ano todo em 30 quilômetros de extensão, beneficiando 488 famílias do sertão potiguar.

Este é apenas um exemplo de uma nova ética de cooperação e valorização das potencialidades locais que garante ao semi-árido nordestino e ao seu povo

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a plena atualização e realização de seus talentos e capacidades.

Este era certamente o sonho de um ilustre con-terrâneo meu, o saudoso Deputado Federal Nélio Dias, que lutou com todas as suas forças para resgatar o sentimento de dignidade do povo sertanejo.

Portanto, é com esse mesmo intuito que renovo, desta tribuna, minhas esperanças no Governo Lula.

Eu já tive oportunidade de estar aqui e dizer que o Governo Federal tem uma dívida histórica com o Rio Grande do Norte. Disse e repito que estamos carentes de políticas públicas e de obras estruturantes que sejam compatíveis com nosso projeto de desenvolvimento. E é por isso que invoco novamente o espírito de homem público do Presidente Lula para que o segundo man-dato não chegue ao fim sem que justiça seja feita ao meu Rio Grande do Norte.

Obrigado.O SR. MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC-MG. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, queria eu não estar aqui para novamente dizer o mesmo. Os registros deste plenário certamen-te já guardam apelos que fiz em relação às precárias condições de algumas estradas brasileiras, especial-mente de algumas importantes rodovias que cortam meu Estado de Minas Gerais, detentor da maior malha rodoviária federal pavimentada.

Embora possamos, por vezes, parecer repetiti-vos, não podemos fugir à responsabilidade que nos foi atribuída nas urnas pela população, responsabilidade que vai além de nossa missão precípua, que é a de le-gislar, atingindo também nossa obrigação de fiscalizar, de cobrar, de denunciar e de nos indignarmos.

V.Exas. bem sabem que os prejuízos decorren-tes da má conservação de nossas estradas vão além dos danos mais evidentes, verificados nos veículos e nas cargas, constituindo um ciclo vicioso que prejudica toda a cadeia logística nacional, deteriorando nossos produtos, nossa competitividade, nosso meio ambien-te e, por que não dizer, deteriorando nossa imagem perante a comunidade internacional, tanto em função dos constantes prazos não cumpridos quanto em de-corrência de nossos vergonhosos índices de acidentes e de mortos e feridos em nossas vias.

Infelizmente, hoje eu poderia escolher qualquer uma entre as muitas rodovias federais de Minas Gerais que se encontram em estado crítico de conservação, para apresentar um relato nesta tribuna.

Poderia falar, Sras. e Srs. Deputados, do pavi-mento com ondulações e buracos na BR-262, tanto nas proximidades da cidade de Betim quanto nos ar-redores de Bom Despacho.

Também poderia citar diversos trechos da BR-116 em situação precária, com trincas, erosões, que-das de barreiras e buracos que se espalham desde a divisa com o Rio de Janeiro até a divisa com a Bahia. Ou mesmo a precaríssima situação da BR-354, entre Patos de Minas e o entroncamento com a BR-262, tre-cho que, há muitos anos, não tem a menor condição de trafegabilidade.

Entretanto, Sr. Presidente, a principal causa des-te pronunciamento é a BR-040, rodovia radial que liga Brasília ao Rio de Janeiro – a atual e a antiga Capital do País – passando pela capital das alterosas, Belo Horizonte. Essa importante rodovia, de relevante in-teresse estratégico para o Brasil, possui quase 830 quilômetros em território mineiro, muitos dos quais se encontram em situação calamitosa.

Embora tenhamos outras partes da BR-040 em más condições de conservação e com pavimento fre-qüentemente esburacado, como aquela localizada entre o Município vizinho à capital mineira, Nova Lima, e a cidade de Conselheiro Lafaiete, passando pelos aces-sos às cidades históricas de Ouro Preto e Congonhas, o trecho que mais nos preocupa atualmente é o situado entre os Municípios de Sete Lagoas e Três Marias.

Partindo de Belo Horizonte em direção à Brasí-lia, o trecho imediatamente após Sete Lagoas, até o entroncamento com a BR-135, é um dos mais movi-mentados do Estado, estando em execução as obras de duplicação. Entretanto, as condições da pista em operação são extremamente ruins, com a ocorrência de buracos e, principalmente, de grandes deformações no pavimento, problemas que colocam em risco a inte-gridade dos veículos e das pessoas, comprometendo a segurança do pesado tráfego que por ali passa.

Quanto ao trecho seguinte, entre o entronca-mento com a BR-135 e a cidade de Três Marias, mais precisamente até o município de Felixlândia, há uma grande extensão da rodovia em situação dramática, simplesmente intransitável.

Os veículos que por ali se aventuram freqüente-mente não chegam até o seu destino, ou o fazem com severos danos em suas estruturas e nas condições fí-sicas e psíquicas de seus ocupantes, devido às verda-deiras crateras no pavimento a serem enfrentadas.

Para se ter uma idéia da gravidade da situação, Sr. Presidente, até mesmo os ônibus de carreira es-tão, por conta própria, desviando-se em um trajeto de quase 100 quilômetros pelas rodovias BR-259 e BR-135, passando pela cidade de Curvelo, apenas para não enfrentar o trecho de 63 quilômetros da BR-040, entre Felixlândia e o entroncamento com a BR-135, considerado o mais crítico da estrada.

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Feito esse grave relato, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, conclamo novamente os colegas Parlamen-tares a unirmos esforços para reverter esse quadro de atraso e insegurança, o qual, tristemente, ainda assola boa parte de nossa malha rodoviária.

Muito obrigado.O SR. SABINO CASTELO BRANCO (PTB-AM.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dirigimo-nos uma vez mais ao fru-tífero debate com este qualificado Plenário sobre um tema que, com toda a certeza, aflige toda a sociedade brasileira. Trata-se do rápido crescimento dos índices inflacionários e suas conseqüências deletérias para a sociedade brasileira, em particular para as classes mais desfavorecidas do conjunto social.

Não pretendemos, é bom enfatizar, ser injustos com o grande esforço empreendido no passado para a manutenção da estabilidade econômica. Pretendemos, sim, ser coerentes com a defesa do que consideramos ser uma grande conquista da sociedade brasileira: a luta cerrada e incansável contra o vírus da inflação.

A postura leniente com o déficit público, a irrespon-sabilidade fiscal e a indisciplina monetária que marca-ram décadas de nossa história econômica, queremos crer, são sombras de um passado sem volta, para o bem de toda a sociedade brasileira, em particular dos mais desassistidos.

Por esta razão, Srs. Deputados, sabemos reco-nhecer o esforço que foi feito pela atual equipe econô-mica para superar a instabilidade que se instalou na economia brasileira, a qual se deveu em grande me-dida, é bom que se enfatize, à perda de credibilidade na manutenção da racionalidade na administração da política econômica.

De fato, a adoção de um receituário ortodoxo serviu, entre outras coisas, para sinalizar o forte com-promisso do Governo quanto aos rumos que devem ser adotados, às regras bem aceitas pelo mercado, procedimento este que, diga-se de passagem, tem-se mostrado muito bem sucedido.

No entanto, Sr. Presidente, a situação que ora se apresenta é por demais preocupante, e exige me-didas enérgicas e urgentes por parte das autoridades econômicas. Com efeito, a alta de preços é sentida de maneira generalizada e, de forma mais intensa, sobre os alimentos e produtos da cesta básica. Nos últimos 12 meses, há registros de uma elevação superior a 50%, na cidade de Fortaleza, por exemplo, nos itens da cesta básica, que afetam diretamente as classes mais baixas.

O Índice Geral de Preços – IGP acumula alta pró-xima a 15%, nos últimos 12 meses, e a previsão para o IPCA são de 6,75% ao fim do ano, valor que supera

o teto da banda de tolerância da meta perseguida pelo Banco Central.

Esse cenário é claramente desfavorável às fa-mílias de baixa renda, muito em função dos maiores reajustes estarem concentrados justamente nos seto-res de alimentação. De fato, o resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 – IPC-C1, que mede a inflação para as famílias brasileiras com rendimen-tos entre 1 e 2,5 salários-mínimos mensais, acumula nos últimos 12 meses elevação de 9,11%, a maior já registrada desde 2004, quando o índice começou a ser calculado. Nesse mesmo período, nos últimos 12 meses até junho, o avanço no preço dos alimentos chegou a 18,88%.

Esses resultados trazem muitas preocupações e incertezas. Primeiramente, como esses índices in-fluenciam reajustes de preços públicos, corre-se o risco de um prolongamento desses efeitos inflacio-nários trazidos pela indexação de preços, fantasma que pode voltar a assombrar a sociedade brasileira, responsável pela inércia inflacionária que tanto afligiu o País no passado.

As incertezas quanto aos índices de preços futu-ros também podem afetar investimentos, desestabilizar mercados e aumentar o pessimismo, péssima notícia para os esforços de retomada do crescimento econô-mico de forma sustentada.

Sabemos, contudo, que boa parte desses efei-tos inflacionários têm origem externa, a partir da alta de preços de commodities e do petróleo. A inflação é, de fato, um problema mundial, preocupando todas as nações, inclusive as mais desenvolvidas. O caso bra-sileiro, no entanto, é preocupante, dado um passado desabonador no trato dessa questão e na clara leni-ência fiscal que vem prosperando nos últimos anos, motivada pelo descuido das autoridades em relação às possíveis fontes de desequilíbrio que já se estavam sinalizando há tempos.

A forte elevação dos gastos públicos, ainda que garantido o cumprimento da meta de superávit primá-rio, através do aumento da carga tributária, provocou elevação da demanda agregada, a qual, associada ao choque de oferta externo, deu combustível a essa es-calada de preços a que hoje, perplexos, assistimos.

O cenário é mais preocupante quando observa-mos as autoridades econômicas tentando minimizar o problema, com a clara preocupação de preservar a popularidade do Governo com objetivos claramente político-eleitorais. É bom que se diga que o descon-trole inflacionário é péssimo eleitor, especialmente diante da concentração das perdas sobre as classes mais desfavorecidas.

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É urgente, portanto, que medidas efetivas sejam tomadas para evitar a continuidade desse processo, a partir de um enfrentamento da questão sem subterfú-gios e paliativos. É hora de decisões firmes e corajo-sas, para evitar o pior.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. FERNANDO DE FABINHO (DEM-BA.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, desta tribuna, informar aos meus pares e aos cidadãos que me vêem pela TV Câmara e me ouvem pela Rádio Câmara que a ci-dade de Feira de Santana integra o ranking dos 100 municípios que mais geraram empregos em 2008, no período compreendido entre janeiro e maio. Feira de Santana ocupa a 95ª colocação no Brasil, sendo que, na Bahia, é o quarto município a abrir o maior número de novos postos de trabalho.

Os empresários, os produtores, os empreendedo-res de Feira de Santana, tanto os que atuam na área rural como os que militam na indústria e no comércio estão a comemorar o sucesso em seus negócios, bem como os trabalhadores que, gradativamente, estão a ocupar vagas nas empresas e com isso dar seqüên-cia a suas vidas, ao cuidar de suas famílias e de suas atividades profissionais.

Feira de Santana tem quase 550 mil habitantes, é considerada a metrópole do sertão e o caminho que une o Sul do Brasil ao Nordeste. Seu comércio é pujan-te, bem como a indústria e o setor rural. Temos traba-lhado em prol de nosso desenvolvimento e da região que compõe o semi-árido baiano. Somos uma cidade de gente empreendedora, que acredita em sua terra e, conseqüentemente, favorece o acesso ao mercado de trabalho a quem quer vencer na vida, a quem quer melhorar de vida.

Sr. Presidente, dignos cidadãos que ora me es-cutam, o mercado de trabalho de Feira de Santana abriu 2.283 novas vagas de emprego, em apenas 5 meses. Esses números são excepcionais para uma cidade que, apesar de ter forte tradição comercial, é localizada geograficamente no semi-árido da Bahia, região que abrange dezenas de municípios pequenos e pobres, que praticamente vivem do Fundo de Parti-cipação dos Municípios – FPM.

O Prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, considera esse processo de desenvol-vimento um dos mais importantes da história da ci-dade, que, além de ser uma referência econômica e financeira da Bahia e do Nordeste, é também pólo de desenvolvimento educacional, cultural e de geração de empregos, que leva milhares de brasileiros baianos e do Nordeste a procurar se estabelecer em Feira para

almejar oportunidades e sonhar com uma vida de me-lhor qualidade.

Realmente é uma notícia alvissareira saber que Feira de Santana está entre os 100 municípios brasilei-ros que mais geraram empregos. Para se ter uma idéia da força econômica de Feira, capitais como São Luís (Maranhão) e Teresina (Piauí), criaram praticamente o mesmo número de empregos. Por isso, parabenizo os empreendedores, os trabalhadores e o Prefeito e seu secretariado, que não esmoreceram diante das dificul-dades. Pelo contrário, trabalharam em prol do povo de Feira de Santana, ao lhe propiciar emprego e renda.

Parabéns, Feira de Santana!Sr. Presidente, solicito que este discurso seja vei-

culado no programa A Voz do Brasil e publicado nos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. RICARDO QUIRINO (PR-DF. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quando, em 1517, o monge católico romano Martinho Lutero desencadeou a Reforma Protestante, com suas 95 teses publicadas na Universidade de Wit-tenberg, na Alemanha, contestando práticas absurdas da sua religião, não imaginava que a Igreja do Senhor Jesus Cristo chegasse ao nível de interação com as ne-cessidades do povo humilde, ao grau de manifestação da grandeza e da misericórdia de Deus, por meio de curas, batismo no Espírito Santo e outros tantos mila-gres, e ao estado de adoração, santidade e intimidade com Deus que a Igreja vive nos dias atuais.

Não há dúvidas de que esse quadro, visivelmente cristalino no movimento que os teólogos batizaram de neopentecostal, vê-se presente nos 31 anos da Igreja Universal do Reino de Deus, o que nos faz experimentar ao mesmo tempo a euforia da alegria pelos feitos e a humildade necessária para que, como afirma o após-tolo Pedro em sua carta, possamos, assim, prosseguir debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele, ao seu tempo, nos exalte.

O início da Igreja Universal do Reino de Deus foi marcado pela intrepidez do jovem Edir Macedo, que, todos os domingos à tarde, no coreto do jardim do subúrbio do Méier, começou a cumprir a ordem do Senhor Jesus Cristo, registrada no Evangelho de Mar-cos 16:15: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.

Não foi preciso muito tempo para que esse tra-balho, inteiramente dirigido pelo sopro independente do Espírito Santo, mudasse para a Abolição, onde, paradoxalmente, uma antiga funerária veio tornar-se o ponto para a renovação de muitas vidas. No local, oficialmente, foi organizada, em 9 de julho de 1977, a Igreja Universal do Reino de Deus.

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Reconhecida por diversos estudiosos de religião, cristãos ou não, como a igreja que mais cresce no Brasil, a Universal, como é mais conhecida no meio evangélico, ultrapassou fronteiras e hoje, com mais de 10 milhões de membros, já proporciona em todos os 7 continentes um real encontro com o Senhor Jesus, única opção de vida.

O destaque desse evangelismo mundial está em Israel, Japão, Rússia e em mais de 20 países da Áfri-ca, onde o poder de Deus, por meio da fé de bispos, pastores, obreiros e do povo, tem trazido à existência bênçãos em lugares dos quais só se tem notícia de fome, guerras e mortes.

Em conformidade com o evangelho integral vi-vido e pregado por Nosso Senhor Jesus Cristo, essa tremenda obra de Deus é marcada por vidas espiri-tuais renovadas, relacionamentos familiares restaura-dos, situações financeiras transformadas para melhor, pessoas livres de enfermidades – algumas delas tidas como incuráveis pela Medicina –, libertação de depen-dentes químicos, assistência social em benefício de inúmeras vidas, independentemente de sua cultura religiosa, pois na IURD não há preconceitos ou discri-minações; do mais carente ao mais abastado, todos são bem recebidos, até porque Deus não faz acepção de pessoas.

A porta da instituição Lar Universal está aberta para crianças abandonadas à própria sorte. Ali elas são tratadas com carinho e respeito, e não são poucos os casos de adoção por parte de bispos, pastores e demais membros da igreja.

Com seu reconhecido trabalho, a Associação Beneficente Cristã (ABC), instituição filantrópica sem fins lucrativos e atuante em vários países, leva alimen-tos e roupas aos necessitados, notadamente aos que vivem nas ruas.

Há o trabalho assistencial em hospitais, estabe-lecimentos prisionais e delegacias, com a distribui-ção de Bíblias e materiais de higiene, inclusive com a instalação de pequenos templos e capelas, visando à assistência espiritual.

No Brasil, temos o trabalho ímpar desenvolvido pelo Projeto Nordeste em Irecê, nos moldes dos ki-butzs israelenses, onde se estabelece a união da fa-zenda com a indústria, oferecendo amplos benefícios à população carente, especialmente às crianças que estudam no local. Ele tem trazido mudança substancial a mais de 20 municípios circunvizinhos.

A assistência aos portadores da Síndrome de Down é executada pela Sociedade Pestalozzi de São Paulo, numa ação reestruturada, depois que a Igreja Universal, entre outras instituições, passou a mantê-la, a partir do momento em que a organização se encon-

trou com muitas dificuldades financeiras, com prédios em estado precário, sem professores especializados e outros funcionários, além de ter sua unidade pré-profissionalizante fechada por determinação judicial.

Todo esse conjunto retrata o inegável cumpri-mento da premissa bíblica explanada por Jesus: “(...) tive fome e me destes de comer, era forasteiro e me hospedastes, estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, preso e fostes ver-me(...)”. Isso é observado no testemunho vivo e diário de milhões de pessoas que tiveram suas vidas transformadas ao longo desses 25 anos, apesar de toda resistência de poderosos meios de comunicação, de religiões que pensam perpetuar-se no poder temporal e daqueles que, por incrível que pareça, ficam descontentes e incomodados com as bênçãos que essas pessoas recebem.

Muito obrigado.O SR. ANTONIO BULHÕES (Bloco/PMDB-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi com grande impacto que a socie-dade brasileira recebeu a notícia da entrada em vigor da Lei nº 11.705, de 2008, no último 20 de junho, que proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos. Chamada de Lei Seca pela imprensa, em alusão à famosa lei norte-ame-ricana que proibiu o consumo de álcool entre os anos de 1920 e 1933, a nova lei, que altera dispositivos do Código Nacional de Trânsito, causou muita polêmica por sua abrangência, considerada exagerada e ine-xeqüível, na medida em que deve provocar profunda alteração nos hábitos da população e, conseqüente-mente, na atividade comercial de restaurantes, bares e assimilados.

Vale lembrar, a propósito, que a Associação Bra-sileira de Bares e Restaurantes já entrou com ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal pedindo liminarmente a suspensão dos efei-tos da lei.

Até então, o CNT permitia a condução de veícu-los por motoristas que apresentassem, em cada litro de sangue, concentração de até 6 decilitros de álcool. Com a nova legislação, o teste do bafômetro que de-tectar álcool até 6 decilitros gerará multa de R$957,70 além da apreensão do veículo. Em quantidades supe-riores, o motorista terá sua permissão para dirigir sus-pensa por um ano, e poderá sofrer pena de 6 meses a 3 anos de detenção.

Sr. Presidente, em meio a tanta discussão, gos-taríamos de dar destaque a alguns aspectos. O pri-meiro fato é que, segundo estatísticas suficientemente comprovadas, 90% dos acidentes de trânsito ocorridos nas ruas e rodovias brasileiras foram provocados por

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condutores alcoolizados. Esse é o dado que devemos ter em mente a balizar qualquer discussão.

Se houve ou não exageros, é preciso questioná-los, sem dúvida, mas temos de convir que algo precisa ser feito para deter a escalada de violência e mortes no trânsito, comprovadamente decorrente do uso de bebida alcoólica.

Segundo já apurado, os efeitos da lei já foram sentidos tanto nos bares e restaurantes quanto nos hospitais. Estima-se a queda da venda de bebidas al-coólicas, só aqui, na Capital Federal, em cerca de 40%. Por outro lado, a Secretaria de São Paulo já registrou uma diminuição do número de acidentes de trânsito em 19%. Apenas no Hospital das Clínicas, o maior da Amé-rica Latina, a redução foi de 27%. A mesma queda dos números foi verificada no Rio de Janeiro, em Goiânia e em Porto Alegre, e, por dedução, podemos acreditar que deve ter sido comum a todos os Estados.

Esses números, Sr. Presidente, já são suficientes para fazer o cidadão comum, que está reclamando que não pode mais tomar uma cervejinha na sexta-feira à tarde, depois do trabalho, impunemente, compreender o acerto da medida. Todos temos de conviver com a realidade, e ela mostra que há relação entre o uso de álcool e acidentes de trânsito. Talvez a tolerância zero, como se diz, possa vir a ser equacionada com o tem-po, mas é importante para conscientizar a população sobre o extremo perigo da condução de veículos por motoristas alcoolizados. Lembre-se, ainda, que, se é óbvio que grande quantidade de álcool pode provocar acidentes mais graves, também é fato que a pequena quantidade, ainda que no chamado padrão social de consumo, já afeta os reflexos e a atenção do motoris-ta que, mesmo em um acidente de menor proporção, pode tirar a vida de alguém – atingindo um pedestre em uma rua pouco iluminada, por exemplo.

Já houve, por parte das autoridades, a demons-tração de que os excessos da lei podem ser corrigi-dos, tanto em favor dos usuários quanto em favor dos comerciantes. Gostaríamos, porém, em meio a tanta polêmica, de lembrar que o mais importante é a mu-dança de mentalidade em relação ao uso da bebida, no sentido de que, muito embora seja lícita, é uma droga perigosa, cujo consumo, ainda que em peque-na quantidade, priva as pessoas de seus reflexos e capacidade de operar veículos. Se cada cidadão bra-sileiro, em virtude da vigência desta lei, adotar nova atitude, de conscientização e respeito pela vida, po-deremos construir uma nova cultura em relação ao uso de bebida, que deverá influir positivamente nas estatísticas dos acidentes de trânsito. Só por isso, e mesmo que venha a ser alterada, a lei em questão já terá sido de grande valia.

Muito obrigado. O SR. EDGAR MOURY (Bloco/PMDB-PE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Altinho é um Município pernambuca-no com história que remonta ao século XVIII. Foi ele-vado à categoria de cidade em 28 de junho de 1899. Teve origem em antigas terras dos índios Cariris, na Fazenda Nossa Senhora do Ó, em local pertencente, à época, à freguesia de Garanhuns.

Por volta de 1750, o proprietário, José Vieira de Melo, estabeleceu-se na fazenda. Sendo muito reli-gioso, construiu uma capela em homenagem a Nos-sa Senhora do Ó, e nas proximidades dela famílias começaram a se instalar. Mais tarde, José Vieira de Melo construiu um templo ainda maior, que viria a ser a Matriz de Nossa Senhora do Ó.

Localizada num planalto de 600 metros, a fa-zenda era ideal para a pecuária que José Vieira de Melo desenvolvia. A construção da estrada ligando Garanhuns ao Recife atraiu mais exploradores para a região, adquirindo lotes para a criação de gado. E assim o povoado foi crescendo.

A criação do município aconteceu em 1881, des-membrado de Caruaru, e passou à categoria de cida-de em 28 de junho de 1899. Por estar no alto de uma colina, recebeu o nome de Altinho.

Até hoje Altinho mantém a pecuária como princi-pal atividade econômica. Com clima ameno e belezas naturais, o Município também oferece condições ideais para os adeptos do turismo ecológico.

A cidade destaca-se, ainda, como celeiro de com-positores, entre os quais podemos citar o poeta José Vicente da Paraíba, o Dr. João Soares e, um dos mais importantes nomes do atual cenário musical pernam-bucano, Jorge de Altinho.

Pelos 109 anos do Município, comemorados no dia 28 de junho deste mês, transmito a todos os alti-nenses os meus parabéns.

Muito obrigado.O SR. VANDER LOUBET (PT-MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, foi realizada em Chapadão do Sul, progressista Município do Estado que represento, a Segunda Festa do Algodão. Promovido pela Associação dos Produ-tores de Algodão de Mato Grosso do Sul, o evento se destaca por sua importância, num contexto de admi-rável evolução tecnológica do agronegócio.

Faço o registro desse acontecimento sobretudo para realçar que o algodão de Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor do País, já é reconhecido como um dos melhores do mundo. E esse reconhecimento se deve ao apuro dos cultivares que resultou na unifibra, a marca da fibra das regiões dos chapadões: Chapa-

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dão do Sul, Chapadão dos Baús e Chapadão do Céu, cujas lavouras respondem por quase 80% de toda a safra sul-mato-grossense de cotonicultura.

Estão de parabéns os produtores do agronegócio local, particularmente os cotonicultores. Eles precisam do apoio dos Governos, especialmente o Federal, e pedem atenção maior para as reivindicações funda-mentais, principalmente mais liberdade na cota de exportações, que hoje é de 40%, limite muito aquém das possibilidades e do desempenho do nosso seg-mento produtivo.

Portanto, o evento de Chapadão do Sul constitui louvável iniciativa da Associação dos Produtores de Algodão, presidida pelo Sr. Walter Shillater, numa vi-toriosa parceria que envolve todas as forças vivas do segmento produtivo, o poder público, com o estímulo indutor da Administração do Prefeito Jocelito Krug, e o impulso indispensável da ciência e da pesquisa, tendo como suporte a Fundação Chapadão, presidida por Luiz Evandro Loeff.

Com tecnologia, dedicação, fé, arrojo e também patriotismo, os nossos empreendedores do agrone-gócio em Mato Grosso do Sul devem e precisam ser reconhecidos em todo o País, atendendo-se a suas reivindicações e à reafirmação de seus direitos.

Muito obrigado.O SR. ALEXANDRE SILVEIRA (PPS-MG. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna movido por enorme sentimento de solidariedade e reconhecimento àque-les que se dedicaram ao trabalho durante os melho-res anos de suas existências. Falo dos cidadãos que, ao chegarem a uma determinada idade, esperam do Estado a justa recompensa pelos serviços prestados no decorrer de suas vidas, por intermédio do benefício da aposentadoria.

Sabemos que os aposentados deste País amar-gam a dura realidade de terem seus vencimentos achatados em decorrência da reforma da Previdência, de 1998, quando foi aprovada a Emenda Constitucio-nal nº 20, alterando o Regime Geral da Previdência Social. Em virtude dessas mudanças, foi aprovada a Lei nº 9.876, de novembro de 1999, que introduziu o fator previdenciário, uma nova fórmula de cálculo para o benefício da aposentadoria dos trabalhadores do setor privado, que deu nova redação ao art. 29 da Lei nº 8.213/91.

Após a nova redação, o § 7º do art. 29 estabeleceu, nos termos dessa lei, que o fator previdenciário será calcu-lado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.

Sob essa ótica, quanto maior for a expectativa de vida, menor será o fator previdenciário e, com isso,

menor será o valor da aposentadoria. Assim, para com-pensar o efeito provocado pelo aumento na expectativa de vida, o segurado deverá permanecer mais tempo no mercado de trabalho, se não quiser ter seu poder aquisitivo reduzido com a aposentadoria.

Portanto, a alternativa para se aposentar com uma idade menor é aumentar seu tempo de contribui-ção para a Previdência Social. Desta forma, para um trabalhador com 60 anos de idade e 40 anos de contri-buição se aposentar, exige-se que ele tenha começado a trabalhar, com carteira assinada, ininterruptamente, desde os 20 anos de idade. Exemplo bastante difícil de ser encontrado no Brasil, nos moldes formais de trabalho.

Também os trabalhadores urbanos do sexo mas-culino têm direito ao benefício da Previdência Social aos 65 anos, e do sexo feminino, aos 60 anos, desde que comprovem 180 contribuições mensais. A apo-sentadoria também pode ser solicitada, no caso das mulheres, se tiverem 30 anos de contribuição, inde-pendente da idade, e, no caso dos homens, se tiverem 35 anos, também independente da idade. Já os traba-lhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade aos 60 anos (homens) e aos 55 anos (mulheres). Os rurais têm de provar, com documentos, 180 meses de trabalho no campo.

Assim, o propósito do dispositivo é estimular o segurado a postergar a decisão de aposentar-se e con-tinuar contribuindo para o sistema por mais tempo, sem, contudo, garantir-lhe, nos anos vindouros, um índice de correção que possa melhor beneficiá-lo.

Pensando em corrigir essa perversa situação criada contra o trabalhador, o Senador Paulo Paim apresentou o Projeto de Lei nº 296/03, que extingue o chamado fator previdenciário e modifica a forma de cálculo dos benefícios da Previdência Social. O PL já foi aprovado no Senado Federal. Aguarda-se a sua apreciação nesta Casa.

Entre as distorções no fator previdenciário apon-tadas por Paulo Paim, destaca-se a introdução do cri-tério da idade no cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, via lei ordinária. Esse critério já foi derrotado em nível constitucional no Senado.

Privilegiar a aposentadoria por tempo de con-tribuição tardia é punir sobremaneira aqueles que começaram a trabalhar cedo – na maioria das vezes, trabalhadores com menores rendimentos. Esses tra-balhadores certamente não adiarão o início de sua aposentadoria em função de valores maiores no futuro, proporcionados pelo fator previdenciário.

Sr. Presidente, fico imaginando a situação dessas pessoas que estão com certa idade, já cansadas da lida, muitas vezes doentes ou com seqüelas decorren-

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tes da própria repetição do trabalho ou da insalubri-dade inerente às atividades, quando desempenharam suas funções nas fábricas, nas siderurgias, expondo a saúde em risco, em contato com a elevada tempe-ratura dos fornos.

Esses cidadãos, ao findar suas carreiras, preci-sariam receber do Estado compreensão e o retorno financeiro merecido pelos serviços prestados, em for-ma de uma digna aposentadoria. É justamente nes-se momento que são abandonados à própria sorte, sofrendo cortes nos benefícios adquiridos por direito. E, para sobreviverem, necessitam fazer trabalhos es-porádicos.

Por isso, clamo a esta Casa que, juntos, dirijamos aos aposentados o olhar que tanto esperam de nós e não admitamos que eles não recebam as mesmas correções dos funcionários ativos. Também não po-demos deixar que isso aconteça com os funcionários públicos, com o fim da paridade.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. WALDIR MARANHÃO (PP-MA. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, foram autorizadas ontem ordens de serviço e anunciados projetos de habitação e saneamento em 21 Estados e no Distrito Federal. São obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento, que, só nesta fase, pretende investir no Nordeste cerca de R$550 milhões, sendo R$468 milhões da União, para obras que serão iniciadas e novos contratos.

O Maranhão também foi beneficiado com a boa nova anunciada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi autorizado o início de obras em 3 Municípios maranhenses: São Luís, Pedreiras e Viana. O valor das obras que serão iniciadas chega a R$116,2 milhões, com repasse federal de R$99,4 milhões.

Em São Luís serão iniciadas as obras de am-pliação do sistema de coleta e tratamento de esgoto da capital, projeto contratado pelo Governo do Estado do Maranhão. O projeto prevê a inclusão de 3 bairros populosos da cidade na rede de esgotamento sanitá-rio da cidade: Anil, Vinhais e São Francisco. Com as obras, que contarão com investimento de R$111 mi-lhões, sendo R$94,4 milhões repassados pelo Governo Federal, o esgoto produzido por 99,5 mil famílias será coletado e tratado pela rede.

Em Pedreiras, o projeto de urbanização de assen-tamentos precários na Vila das Palmeiras beneficiará 800 famílias com renda mensal inferior a um salário mínimo. As obras, contempladas pelo Fundo Nacio-nal de Habitação de Interesse Social – FNHIS 2007 –, serão custeadas com R$3,1 milhões, com repasse federal de R$3 milhões.

Em Viana, outro projeto do Fundo de Habitação 2007 vai beneficiar 900 famílias com renda mensal in-ferior a um salário mínimo. Assentamentos precários no Bairro da Picarreira serão urbanizados com investi-mento de R$2,1 milhões, dos quais R$2 milhões serão repassados pelo Governo Federal.

No seu discurso, o Presidente Lula advertiu que é preciso reparar a irresponsabilidade de alguns go-vernantes e que todos nós temos responsabilidades: o Vereador, o Deputado, o Prefeito, o Governador; todos, que na época das eleições, “querem uma bei-rinha de voto”.

Sobre a ocupação urbana irregular e desorgani-zada, o Presidente observa, com um olho na realidade, que ninguém mexe com ninguém e vamos deixando as pessoas viverem apinhadas, em lugares inadequados, em lugares que as colocam em risco de vida.

E criamos verdadeiras cidades à beira de cida-des, à margem de rios, à margem de córregos, nas encostas de morros, onde proliferaram, em função das péssimas condições de vida e da ausência do Estado brasileiro, o crime organizado, o narcotráfico, que tanto assustam parte daqueles que foram responsáveis pelo surgimento dessa situação no Brasil.

Portanto, as obras do PAC, que serão executa-das nesta fase, em São Luís, Pedreiras e Viana, têm por objetivo, além de melhorar a qualidade de milhares de famílias envolvidas, organizar a ocupação urbana.

Assim, só posso festejar a ordem de serviço das obras que vão colaborar também com uma nova ren-da das pessoas de cada área envolvida, já que serão integrados no serviço de melhoria.

Muito obrigado.O SR. LINDOMAR GARÇON (PV-RO. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apresentei no plenário desta Casa um requerimento que contou com o apoio de 311 cole-gas Parlamentares, no qual solicitamos a inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 483/2005, que trata da transposição dos servidores públicos, civis e militares, custeados pela União até 1991, no quadro em extin-ção da Administração Federal do ex-Território Federal de Rondônia.

Observando a grande dificuldade para incluir esta matéria na pauta de votação da Câmara Fede-ral, é que resolvi, como fiz em tantas outras ocasiões, colher assinaturas de Deputados de todo Brasil, para nos ajudar a sensibilizar o Presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, o do Senado, Garibaldi Alves, e o Presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, para sua necessária aprovação.

E por que das assinaturas dos Deputados? Para demonstrar que os Deputados necessários à aprova-

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ção da PEC já assinaram, dando seu apoio à tramita-ção com urgência. Como Deputado e devido ao bom relacionamento com meus colegas Parlamentares, eu consegui mais de 308 assinaturas, quorum necessário para a sua aprovação em plenário.

Gostaria também de contar com o apoio de todos os interessados na aprovação dessa PEC. Que entrem em contato com Parlamentares de seus Estados de origem para que os mesmos repitam o seu apoio no plenário, na hora de sua aprovação.

Era o que tinha a dizer. O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com satisfação que aproveito a oportuni-dade para saudar os meus pares, e em especial o no-bre Deputado Edmilson Valentim, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval, pela apro-vação da MPV nº 429, de 2008, que autoriza a União a participar em Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, para a formação de seu patrimônio, e dá outras providências, da qual foi Relator.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a indústria naval brasileira vive um momento especial de retoma-da de crescimento. A expansão e melhoria da indús-tria marítima são de importância fundamental para o crescimento econômico. O setor de infra-estrutura é essencial para o desenvolvimento, gerando impactos positivos sobre o restante da economia, tanto com a redução de custos de produção, como com a expectati-va de aumento no número de investimentos em outros setores. Além, é claro, de promover o desenvolvimento social, permitindo a melhoria da qualidade de vida, a geração de emprego e maior inclusão das populações de baixa renda.

Na Medida Provisória nº 429, de 2008, aprovamos uma emenda com o objetivo de permitir que o setor pesqueiro nacional seja beneficiado com a criação do Fundo de Garantia para a Construção Naval. O seg-mento da pesca é um setor importante da indústria marítima. Segundo dados da Secretaria de Pesca, existem no Brasil pouco mais de 12 mil embarcações de pesca registradas. A estimativa é que existam mais de 30 mil sem registro. Apesar deste número, a frota pesqueira no Brasil ainda é artesanal, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há aproximada-mente 5 mil embarcações antigas e de baixa eficiên-cia operando. Em contrapartida, existem 76 barcos de alta tecnologia, de bandeira estrangeira, operando no Brasil, e outros 3 navios russos estão em processo de autorização para atuar no Nordeste. Ou seja, se não investirmos na melhoria de nossas embarcações e na qualificação de mão-de-obra para operá-las, o Brasil vai continuar sendo explorado por embarcações es-

trangeiras. Precisamos estar preparados para competir no mercado internacional e atender às demandas do nosso crescente setor petrolífero.

Destaco o anúncio feito esta semana pela TRANS-PETRO do lançamento dos editais para 2 licitações internacionais. O objetivo é atender o programa de mo-dernização e expansão da frota, que prevê a construção de 22 navios. A INACE – Indústria Naval do Ceará – foi uma das 13 empresas nacionais convidadas a partici-par da licitação, embora só concorra à construção de navios de menor porte. Precisamos nos preparar, mo-dernizar e ampliar nossos estaleiros. Portanto, é nesse sentido que precisamos comemorar a aprovação da Medida Provisória nº 429, de 2008.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PAULO ROCHA (PT-PA. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a AHIMOR – Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental anunciou na terça-feira, 8 de julho, em Belém, que as obras de construção das eclusas de Tucuruí estão em ritmo acelerado. A responsável pela execução da obra, a ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte, confirmou que até o ano que vem estará concluído o sistema de transposição da barra-gem de Tucuruí, etapa fundamental para a obra que irá restabelecer a navegabilidade no Rio Tocantins até Marabá, interrompida pela construção da Usina Hidre-létrica de Tucuruí.

Em junho, o Superintendente da AHIMOR, Ar-naldo Guerreiro, esteve em Tucuruí para uma visita às obras e para fazer contato com a gerência local da ELETRONORTE. Constatou que os trabalhos estão a todo vapor. Com o avanço das eclusas, a AHIMOR e o DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – também se comprometem em acelerar as providências para assegurar a plena operação das eclusas.

Está em fase de estudos preliminares o desmo-ronamento do Pedral do Lourenço, um trecho de 43 quilômetros do Rio Tocantins, entre Tucuruí e Marabá, local onde a concentração de formações rochosas torna a navegação impraticável. Lembramos que a remoção feita hoje em dia traz muito menos impac-to que no passado, quando era feito com explosivos. Atualmente, esse trabalho dispõe de uma tecnologia chamada de martelo hidráulico, restrito somente ao canal de navegação.

A construção das eclusas de Tucuruí é impres-cindível ao aproveitamento econômico do grande po-tencial agropecuário, florestal e mineral já identifica-dos no Vale do Tocantins-Araguaia, que depende da oferta de meios de transportes de baixo custo e baixo

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consumo energético, face ao pequeno valor unitário das cargas a serem geradas e às grandes distâncias a serem percorridas.

A obra possibilitará, ainda, a geração de empre-gos para a população da própria bacia hidrográfica e de outras regiões, numa contribuição para o desen-volvimento do Centro-Oeste e da Amazônia e para a desconcentração industrial do País, uma vez que será formado um corredor de exportação da produção re-gional com o aproveitamento do transporte hidroviário até um porto para embarcações marítimas.

Já foram liberados pelo Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, R$45,5 milhões para serviços executados no início deste ano nas eclusas.

A efetivação das eclusas vai vencer um desnível de 74 metros e permitirá o tráfego de comboios trans-portando até 22 mil toneladas de carga. Esse trecho tem grande potencial econômico, devido ao desen-volvimento agropecuário e agro-industrial da região e pela existência de minerais e de recursos naturais que podem ser transportados por via fluvial.

O pleno funcionamento está previsto para junho de 2010. Também nesse período, deverá ser concluí-da a hidrovia do Tocantins, ligando Marabá a Tucuruí e Tucuruí a Barcarena.

A conclusão das duas eclusas de Tucuruí e a construção do canal intermediário que vai interligá-las têm verba garantida pelo Governo Federal no va-lor de R$548 milhões. Essa obra foi iniciada em 1981, totalmente paralisada em 1989 e retomada na década de 90. Agora, a inclusão do empreendimento no PAC demonstra a preocupação do Governo Federal com a conclusão das eclusas, que deverá sair ainda no Governo Lula.

A conclusão das eclusas é uma reivindicação histórica do setor produtivo paraense e das Regiões Norte e Nordeste, que se ressentem de energia em grande quantidade para programar investimentos de alto porte.

Era o que tinha a dizer.Obrigado.O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna hoje, diria, não para prestar esclarecimentos, mas sobretudo para reparar uma injustiça. Injustiça esta cometida pelas inverda-des proferidas desta mesma tribuna na tarde desta segunda-feira contra o Governador do meu Estado, a minha querida Paraíba.

Confesso a todos que fiquei surpreso. Não com os ataques ao Governo do Estado, feitos aqui por um colega Deputado que integra a bancada de Oposição

no Estado – porque a Oposição tem vivido disso na Paraíba; apenas disso. Incapaz de apresentar propos-tas, projetos e até críticas construtivas, a Oposição vive apenas da crítica pela crítica.

O que me surpreendeu, na verdade, minhas se-nhoras e meus senhores, foi a constatação do nível de desespero a que a Oposição chegou no meu Estado. Sim, porque não há outra explicação para o discurso destilado pelo fígado que o Deputado Manoel Junior fez nesta Casa, na tarde de ontem.

Mas quem conhece a política paraibana até en-tende o Deputado. Pode não compreender, porque não dá para compreender como o ex-Presidente do PSDB da Paraíba vem a esta tribuna condenar o partido tu-cano e achincalhar a sua história, mas dá para enten-der que um político entre em desespero ao ver que o grupo que representa está em total e absoluto declí-nio, sem prestígio sequer para indicar um candidato a Vice-Prefeito da Capital, agarrado a uma perspectiva de poder. Só assim é possível entender o destempera-do discurso que fez ontem neste Parlamento o colega Deputado Manoel Junior.

Esse destempero comprova ainda o declínio político do grupo do Deputado, que ainda se apega a pendências judiciais e eleitorais e culmina com o des-respeito ao Tribunal Superior Eleitoral.

Dizer que a Paraíba é o retrato do abandono é tão absurdo que nem mesmo esse desespero pode justifi-car. Esse quadro de terra arrasada só existe na visão medíocre da Oposição, que não enxerga, ou melhor, não quer que a população enxergue as muitas conquis-tas que a Paraíba tem a comemorar. A verdade é que o nosso Estado, senhores, vive um de seus melhores momentos! Com muitos avanços registrados, inclusi-ve por Ministérios e órgãos federais responsáveis por estatísticas oficiais.

Segundo o IBGE, o Estado está crescendo mais que a média nacional. No acumulado dos últimos anos, foi o que mais cresceu do Nordeste. Segundo a Fun-dação Getúlio Vargas, com dados do IBGE, a Paraíba foi o Estado que mais reduziu a pobreza na região. A Paraíba já é o segundo Estado mais competitivo do Nordeste e o sexto do Brasil na redução da mortali-dade infantil.

Recentes avaliações deixaram a educação da Paraíba à frente de grandes Estados. Pelo terceiro ano consecutivo, uma escola da sua rede pública estadual venceu o concurso nacional de Ciências do Ministério da Educação, tendo sido inclusive escolhida para re-presentar o Brasil na Argentina.

Essas conquistas são do Governo e do povo da Paraíba, resultado não só de ações administrativas ou de políticas públicas claramente voltadas para os que

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mais precisam, mas também e sobretudo de trabalho contínuo e eficiente.

Terra de abandono era a Paraíba que o Gover-nador Cássio encontrou em 2003, quando assumiu o seu primeiro mandato de Governador e se deparou com um Estado quebrado financeiramente:

– dívida de curto prazo superior a 900 milhões de reais, para um caixa de meros 3 milhões de reais;

– folha de pessoal de dezembro de 2002 em atraso, e sem recursos para pagá-la;

– déficit de 240 milhões de reais na Execução Orçamentária da Administração Direta em 2002;

– déficit de 37 milhões de reais no Resultado Primário do Tesouro, em 2002;

– dívida consolidada do Estado representando 1,35 vezes a Receita Corrente Líquida Real do Te-souro, em 2002;

– descumprimento, em 2002, de metas acertadas com a Secretaria do Tesouro Nacional;

– dívida consolidada em crescimento desde 1999, diante da incapacidade do Estado de gerar superávit primário para abatê-la.

Isso, sim, Deputado, poderia ser chamado de es-tado de abandono. Mas é compreensível que S.Exa. tenha omitido todas essas informações. Afinal, quem levou a Paraíba a essa falência foi o seu aliado, o Se-nador José Maranhão, cujo grupo político acabava de deixar o Governo, após 8 anos de administração.

O Governo Cássio equilibrou as finanças com uma política econômica rigorosa, cortando gastos e adotando medidas que geraram receita, a exemplo da política fiscal ousada e comprovadamente eficaz:

– todas as metas acertadas com a Secretaria do Tesouro Nacional foram rigorosamente cumpridas, dentro do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal dos Estados brasileiros;

– a relação da Dívida Consolidada com a Receita Líquida Real do Tesouro caiu a menos da metade: de 1,35 vezes, em 2002, para 0,64 vezes, em 2007;

– a Dívida Consolidada caiu, em termos abso-lutos, em mais de 500 milhões de reais, revertendo a sua linha ascendente anterior;

– o Resultado Primário do Tesouro saltou de um déficit de 37 milhões de reais, em 2002, para um su-perávit de 265 milhões de reais, em 2007 – resultado superior à meta de 247 milhões de reais, estabelecida pela Secretaria do Tesouro;

– o serviço da dívida, que chegara a 14,8% da Receita Líquida Real do Tesouro, em 2003, caiu, em 2007, para 10,9%;

– o Resultado da Execução Orçamentária da Administração Direta do Estado saltou de um déficit de 240 milhões de reais, em 2002, para um superá-

vit de 774 milhões de reais, em 2006, no final do seu primeiro mandato.

É isso o que o Deputado chama de “incompe-tência gerencial”?

É papel da Oposição fiscalizar os atos do Governo e é aceitável que faça as suas críticas. Mas é preciso ter cuidado para não ultrapassar os limites e enveredar para a leviandade. Dizer que existem atos de corrup-ção comprovados pela Polícia Federal é inadmissível, Deputado! É inadmissível porque não é verdade! Se fosse, os responsáveis estariam presos.

Foi dito também desta tribuna, pelo nobre Depu-tado, que “o Governo da Paraíba desviou 3 milhões de reais do FUNESBOM”. É uma declaração leviana, irresponsável e inconseqüente. O Governo Cássio foi responsável pela investigação do desvio de recursos que estava sendo praticado desde o Governo anterior, inclusive com o envio de todos os documentos da in-vestigação para o Ministério Público, para cumprir os encaminhamentos legais.

O Deputado também disse que a Paraíba vive “crise administrativa sem precedentes”. Onde está a crise, Deputado? A Paraíba está sendo administrada com competência, e as provas estão nos resultados que o Governo pode apresentar diariamente à socie-dade.

A Paraíba executou ações, programas e investi-mentos responsáveis pelos indicadores sociais e eco-nômicos que sustentam o atual momento de nossa economia e de nossa cidadania. Indicadores sempre favoráveis, em que a Paraíba se destaca em relação ao Nordeste, muitas vezes alcançado média acima da nacional.

O Governo Cássio é responsável pelo maior pro-grama de saneamento básico de nossa história, que realizou, em 5 anos, tudo o que a Paraíba construíra nos 3 séculos anteriores.

A economia da Paraíba cresceu, o que permitiu substancial aumento da arrecadação no Estado. A ar-recadação de ICMS, no ano passado, atingiu 1 bilhão e 678 milhões de reais, com crescimento real de 5,6%.

Estamos colhendo os frutos do trabalho de atra-ção de novas empresas e de consolidação da nossa economia. Os investimentos privados que a Paraíba recebeu, nos últimos anos, superam em muito a cifra de 1 bilhão de reais.

O Estado faz a sua parte, investindo em infra-estrutura, tornando mais competitiva a sua política de incentivos, modernizando a sua política fiscal e conso-lidando, junto aos mercados, a credibilidade essencial para a atração de novos empreendimentos.

A política de geração de emprego e renda do Governo levou o Estado a gerar mais de 45 mil novos

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empregos formais, até dezembro do ano passado, se-gundo o próprio Ministério do Trabalho e Emprego.

Poderia, Deputado, responder aqui, ponto a pon-to, a todas as inverdades ditas desta tribuna na tarde de ontem. Mas, para não cansar os meus pares, quero registrar apenas que na Paraíba hoje se vive melhor. E se vive mais!

A redução da pobreza se soma à melhoria de todos os indicadores sociais de nosso Estado: caiu o índice de mortalidade infantil e aumentou a expectativa de vida, em razão de ações de saúde pública.

O Governo saneou as finanças, sem deixar de investir na área social, na infra-estrutura, sobretudo na educação.

Esse registro tinha de ser feito, minhas senhoras e meus senhores, para repor a verdade e esclarecer aos que não conhecem a Paraíba os reais motivos pelos quais o Deputado usou esta tribuna no dia de ontem: puro desespero de quem vê o seu grupo político mer-gulhar no desprestígio e, em breve, no ostracismo, pois não haverá mais espaço para essa política do ódio!

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Passa-

se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no momento em que o primeiro orador do Grande Ex-pediente se encaminha à tribuna, peço a aquiescên-cia de V.Exa. para registrar que transcorreu, no último sábado, o aniversário de emancipação político-admi-nistrativa de um dos mais prósperos Municípios do meu Estado, Sobral, que lidera a Zona Norte e que se tornou, graças à visão de sua gente, autêntico pólo de desenvolvimento de nossa unidade federada e do próprio Nordeste do País.

Dirigida, presentemente, pelo ex-colega Leôni-das Cristino – que aqui teve destacada atuação –, a progressista comuna experimenta extraordinário sur-to de expansão urbanística, transformada em cartão de visita de importante faixa territorial, preservando, por outro lado, caras tradições, com relembrança de quantos contribuíram para a sua prosperidade nesses 235 anos de autonomia.

Mencione-se, por dever de justiça, que o atual Governador, Cid Gomes, e o ilustre colega Ciro Gomes já exerceram a Chefia da municipalidade sobralense,

iniciando fase auspiciosa de realizações concretas, com o apoio de parcelas ponderáveis da comunidade.

As comemorações foram antecipadas com exposi-ções do patrimônio arquitetônico, indicando-se prédios que sinalizam a gradual modernização de uma urbe cuja trajetória honra sobremaneira os nossos fastos historiográficos, ao mesmo tempo em que nos permite relembrar aqueles que, em passado recente, envida-ram esforços a fim de vê-la destacar-se no contexto do chamado Polígono das Secas.

Não se poderiam olvidar, neste registro, figuras como D. José Tupinambá da Frota, Bispo-Conde que durante algumas décadas foi responsável pelos des-tinos espirituais de uma região impregnada de sólida formação cristã.

No passado, vincularam-se à cidade vultos ex-ponenciais, a exemplo do ex-Senador Plínio Pompeu de Sabóia Magalhães, avô da Senadora Patrícia Sa-boya, cujo centenário, em 1992, foi realçado no âmbito do Congresso, ao tempo em que cheguei a presidi-lo, na condição de representante cearense naquela au-gusta Casa.

Mencione-se, por oportuno também, o saudoso ex-Prefeito José Euclides Ferreira Gomes, de quem recebi valioso apoio na primeira campanha majoritá-ria que disputei, em 1974, postulante a uma vaga no Parlamento Nacional.

Com este registro, homenageio Sobral e todos quantos contribuíram para o seu desenvolvimento e bem-estar social.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Julio Semeghini.

O SR. JULIO SEMEGHINI (PSDB-SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, com uma certa emoção ocupo o Grande Expe-diente hoje, substituindo o dia 25 de junho, que era, na verdade, o dia do meu sorteio. Infelizmente, numa data em que o PSDB comemorou seus 20 anos de existência, trabalho e luta, de forma muito diferente do que alguns Deputados, equivocadamente ou pensando muito pequeno, disseram agora há pouco, utilizando este microfone, não tive oportunidade de falar do meu partido porque, exatamente na véspera, o Brasil teve a triste notícia do falecimento de uma mulher que o PSDB aprendeu a admirar e respeitar, motivo de grande orgulho de tê-la na história do início do nosso partido, a nossa querida Ruth Cardoso. Então, devido à morte da nossa querida Profa. Ruth Cardoso, fui impedido de fazer uma homenagem ao PSDB, que comemoraria, naquela data, 20 anos.

Mesmo assim, hoje aproveito o Grande Expedien-te para lembrar o dia 25 de junho, em que o Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, completou seus

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20 anos de existência. Esses 20 anos certamente são motivo de elevado orgulho e satisfação para seus cor-religionários, políticos, que se dedicaram a implantar no Brasil uma moderna e eficiente doutrina política criada nos últimos tempos, a social-democracia.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite, Deputado?

O SR. JULIO SEMEGHINI – Pois não, Deputado, com o maior prazer.

O Sr. Mauro Benevides – No momento em que V.Exa., ao iniciar seu discurso de hoje, focalizava a personalidade da Sra. Ruth Cardoso, permito-me asso-ciar também o testemunho de minha admiração àque-la extraordinária dama. Convivi com o casal Fernando Henrique e Ruth Cardoso durante os 8 anos em que exerci mandato na outra Casa do Parlamento, e pude, portanto, naquele contato freqüente, avaliar as qualida-des excepcionais de D. Ruth, antropóloga conceituada, que nesse campo, sobretudo na estrutura do Comu-nidade Solidária, prestou relevantes serviços ao País. Daí por que homenageio a memória daquela mulher extraordinária, objeto da referência encomiástica e justa de V.Exa. no início do seu discurso de hoje.

O SR. JULIO SEMEGHINI – Muito obrigado. Sou testemunha da reciprocidade que D. Ruth tinha e que Fernando Henrique Cardoso tem por V.Exa.

Inicialmente, Sr. Presidente, irei expor algumas reflexões sobre a formação, as diretrizes e os com-promissos que ensejaram a criação do PSDB. Como dizia, trago nosso profundo pesar pelo falecimento de uma das fundadoras de nosso partido, no dia 24 de junho, a Profa. Ruth Cardoso, aos 77 anos de idade, vítima de arritmia grave decorrente de doença corona-riana. Portanto, aproveito a oportunidade para dedicar algumas palavras em homenagem à saudosa Profa. Ruth Cardoso.

Antes de se tornar nacionalmente conhecida como mulher do então Presidente Fernando Henrique Cardoso, Ruth Correia Leite Cardoso já tinha uma lon-ga carreira como antropóloga dedicada a estudos de gênero e de aculturação.

Contudo, ela ganhou projeção nacional no Go-verno de Fernando Henrique Cardoso por implantar o programa Comunidade Solidária, que, de 1995 a 2002, alfabetizou 3 milhões de jovens, capacitou ou-tros 114 mil para o mercado de trabalho e estimulou a organização de mulheres artesãs em cooperativas de produção, além de outras grandes iniciativas.

A atuação de Ruth Cardoso durante o Governo de Fernando Henrique foi um marco na política social do Brasil, pois sua inteligência e capacidade intelectual foram determinantes para a criação dos fundamentos da grade de proteção social hoje existente, conforme a

opinião de Gilberto Dimenstein, membro do Conselho Editorial do jornal Folha de S. Paulo, que descreve Ruth Cardoso como um dos personagens discretos por trás da maior realização social do País: o Bolsa Família.

Dimenstein vai além ao reverenciar Ruth Cardoso como uma das mais notáveis estudiosas brasileiras da questão social, na implementação de ações governa-mentais que envolvessem diferentes esferas de poder, num esforço para evitar a superposição das tarefas e o desperdício de recursos, ao observar a pulverização inconseqüente de planos oficiais.

Até então praticamente não existiam no País, Sras. e Srs. Deputados, tantos projetos de tão diver-sos Ministérios e Secretarias centrados no mesmo Município.

Com essa visão, D. Ruth, como carinhosamen-te o povo brasileiro a tratava, impulsionou, dentro do Governo Fernando Henrique Cardoso, um plano para que as diferentes bolsas, ou seja, a bolsa-escola, a bolsa-alimentação, o vale-gás e outros programas que aqui citei, existentes à época, fossem unificados em torno de apenas um eixo, o centro da nossa vida, no caso, a família.

Ruth Cardoso, Sras. e Srs. Deputados, era dis-creta, culta, sincera e mãe exemplar, mas, sobretudo, o exemplo da verdadeira social-democrata, cujo partido, o PSDB, ajudou a fundar.

A social-democracia, Sras. e Srs. Deputados, nasceu há muito tempo, no século XIX, da luta pelo direito de votar, pela soberania do voto popular e pelas liberdades de expressão e organização das classes populares, contra os privilégios dos reis, da nobreza e da burguesia. Esse choque de interesses conduziu, de forma geral, os sociais-democratas da época a abraçarem uma conduta revolucionária que se tornou na atualidade uma das principais forças políticas do mundo.

O Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB foi fundado em 25 de junho de 1988. É, portanto, o mais jovem dos grandes partidos brasileiros que mais rapidamente ascendeu ao poder no Brasil a partir de sua criação.

Após uma década de sua fundação, já estava presente em todo o território nacional, acumulando vitórias sucessivas em todas as eleições realizadas desde então.

O surgimento do partido verificou-se durante os trabalhos da Assembléia Geral Constituinte, tendo como núcleo de sua formação um grupo de políticos que in-tegravam a ala do PMDB histórico, que formavam a linha de frente da campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para Presidente da República, após 24 anos do regime ditatorial imposto ao País em 1964.

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Figuras que fazem parte da história política do Brasil, que muito nos orgulha, como Franco Montoro e Mário Covas, juntamente com personalidades como o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso e José Ri-cha, firmaram seu compromisso definitivo no Manifes-to do PSDB, tendo como epígrafe a afirmação “Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, nasce o novo partido”.

Foi assim que começou o PSDB, subscrito por 40 Deputados e 8 Senadores, que aprovaram também o Estatuto e o Programa do Partido, nos atos de sua fundação, realizados em Brasília naqueles inesquecí-veis dias 24 e 25 de junho de 1988, com a participação intensa de quase 2 mil pessoas.

Esse projeto político, Sras. e Srs. Deputados, chegou ao seu mais elevado momento por ocasião da posse de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República, que durante seus 2 mandatos, em 8 anos de governo, com o empenho de seus colaboradores, a ajuda dos partidos da base de apoio ao seu governo e a dedicação e apoio incondicional dos Parlamentares do PSDB pôde implementar o projeto político da social-democracia, cujas reformas e programas sociais não têm paralelo em nossa história desde a descentrali-zação administrativa à participação direta do cidadão na fiscalização dos recursos públicos aplicados em diversas áreas sociais, inclusive na educação.

O Brasil mudou, Sr. Presidente, com o advento da nova forma de se fazer política. Houve uma mudança de paradigma com a chegada da social-democracia.

Os avanços obtidos na área tecnológica, indus-trial, serviços e agronegócios, a criação do Governo-eletrônico, que deu total transparência às ações do Governo do PSDB, os programas da rede de assis-tência social, os avanços na educação e na saúde, a privatização do setor de telecomunicações, a estabi-lidade da moeda e o câmbio flutuante são conquistas obtidas e assimiladas pelo povo brasileiro, que, hoje, colhe os benefícios de uma política responsável, de médio e longo prazo, voltada para o desenvolvimento econômico e social.

Programas como: Brasil em Ação, com duração de 1996 a 1999, causou reações de admiração em todo o mundo, devido à implantação de um sistema nacional de planejamento, em que os programas so-ciais e empreendimentos de infra-estrutura beneficia-ram todo o País, por meio de um sistema de gestão que gerenciou 58 empreendimentos, investindo mais de 70 bilhões de reais e beneficiando 62 milhões de pessoas. De 2000 ao final de 2002, outro programa, o Avança Brasil realizou a mais bem sucedida política de integração social, reforma agrária e de educação jamais realizada no País. Ações como o programa

Comunidade Solidária e a redução da mortalidade infantil tiveram muito êxito, a ponto de uma instituição internacional, ligada à saúde pública, em uma de suas seleções mundiais de Ministro, indicar como melhor Ministro do mundo o ex-Ministro José Serra.

As ações de redução da mortalidade infantil e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, iniciados em 1994, mudaram o modelo de assistência social no País, reduzindo efetivamente os índices de mortalidade infantil e elevando o tempo de vida dos brasileiros.

A prioridade dada pelo Governo anterior à moder-nização da estrutura institucional, segundo um relatório divulgado pelo IPEA, significou um salto de qualidade nos serviços de saneamento básico e saúde pública, melhorando o Índice de Desenvolvimento Humano Mundial – IDHM, nos últimos anos, em quase todos os Municípios brasileiros. Políticas públicas para aten-der à demanda crescente de crianças e jovens foram prioridades no Governo do PSDB, que criou progra-mas como o FUNDEF, o bolsa-escola, o Comunidade Solidária e muitos outros, voltados para o resgate da população mais carente, gerando uma saudável expec-tativa de melhoria na qualidade de vida da população mais pobre que, segundo o IPEA, também diminuiu o percentual de brasileiros significativamente abaixo da linha da pobreza.

Programas como Brasil em Ação e Avança Brasil não têm similares em nossa história devido à sua mag-nitude, diversificação e abrangência, visto que desde a sua criação, em agosto de 1996, e até o final de 2002, beneficiaram mais de 70 milhões de pessoas, através de 60 empreendimentos que custaram 100 bilhões ao Brasil, buscando assim resgatar uma dívida social no País, herança de muitas gerações.

Com a palavra o Deputado Emanuel, grande amigo e Líder do meu partido, o PSDB.

O Sr. Emanuel Fernandes – Deputado Julio, eu gostaria de parabenizá-lo pelo seu pronunciamento, belas palavras com relação a D. Ruth e também belas palavras com relação ao ex-Presidente Fernando Hen-rique Cardoso. Eu gostaria apenas de acrescentar ao seu discurso que o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso não mudou só o Brasil, ele mudou a Oposição. Quando assumiu o poder, a Oposição, que falava uma coisa e depois começou a fazer outra, percebeu que o nosso avião, o nosso País estava indo na direção certa. Não deixou ninguém pilotar, tiveram de deixar no piloto automático, mas a Oposição percebeu que o rumo da economia brasileira estava certo. Aliás, contrataram como engenheiro desse avião um Deputado eleito pelo PSDB, de Goiás, para tomar conta do piloto automáti-co. O ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso não mudou só o Estado brasileiro, mudou também a Opo-

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sição, que hoje reconhece que a economia estava na direção correta. Parabéns a V.Exa.

O SR. JULIO SEMEGHINI – Obrigado, Deputa-do Emanuel Fernandes. V.Exa. tem colaborado muito com o partido.

Deputado Vanderlei Macris.O Sr. Vanderlei Macris – Deputado Julio Se-

meghini, parabéns pela sua manifestação. Vejo que o partido, pelas suas palavras, mostra, nesses 20 anos, a que veio, um partido que realmente se consolidou no âmbito da opinião pública como uma agremiação que tem quadros competentes e preparados para atuar em todas as áreas da gestão pública. Conseguimos, Deputado Julio Semeghini, e V.Exa. retrata com mui-ta fidelidade, ao longo desse tempo todo, na figura de Ruth Cardoso, os programas sociais do Governo de Fernando Henrique Cardoso e tantos outros, que V.Exa. cita nominalmente, e foram um marco impor-tante. Quero apenas lembrar a V.Exa., nesse pronun-ciamento brilhante que faz, a Lei de Responsabilidade Fiscal. O País era um antes da Lei de Responsabili-dade Fiscal e é outro depois da referida lei. Portanto, a visão de futuro do nosso partido está, com certeza, consolidada na mente e na opinião de todas as pes-soas do País. O PSDB deu uma grande contribuição para que o País hoje pudesse estar, pelo seu Gover-no, surfando na onda da preparação que o PSDB fez com a economia, com os programas sociais e, mais do que isso, com a gestão pública competente de que participou. Parabéns a V.Exa., mais uma vez, pelo seu brilhante pronunciamento.

O SR. JULIO SEMEGHINI – Obrigado, Deputado Vanderlei Macris.

As preocupações sociais, a necessidade, de fato, da distribuição de renda, o avanço da economia globalizada levaram o Governo da social-democracia brasileira a um amplo programa de educação para o povo brasileiro, propiciando que um terço da população brasileira se matriculasse em algum tipo de instituição de ensino, o que representou a matrícula de cerca de 54 milhões de estudantes em algum tipo dessas ins-tituições, um recorde na nossa história.

Dentro das prioridades na área de educação, os cuidados com a população escolar na faixa etária entre 7 e 14 anos possibilitaram a inclusão de mais crianças na escola, visto que, em 1991, tínhamos apenas 8,4% desses jovens ainda fora da escola. Em 1999, esse número foi reduzido para apenas 3,8%. Em 2002, chegou-se ao esperado número de 99,4% das crianças na escola, isso graças a políticas sociais bem-sucedidas, como os Programas Dinheiro na Es-cola, Merenda Escolar, Fundo de Valorização do Ma-gistério e bolsa-escola.

O retorno extraordinário desses programas melho-rou a qualidade do ensino fundamental e tem mantido os nossos jovens nas escolas, reduzindo o analfabetismo, confirmando o sucesso das parcerias entre Governos Federal, Estaduais e Municipais para a universalização da educação no Brasil.

A grande preocupação com a população do cam-po levou o Governo anterior a criar vários mecanis-mos de financiamento ao pequeno, médio e grande agricultor, além de um grande programa de reforma agrária, que desapropriou mais de 9 milhões de hec-tares de terra e assentou aproximadamente 600 mil famílias, números não ultrapassados até hoje pelo atual Governo.

Vale lembrar que a população brasileira aprendeu a viver em um País com inflação baixa. É, portanto, fundamental que o atual Governo mantenha a inflação abaixo dos 2 dígitos, numa luta incansável, como foi a tônica da política econômica do Governo anterior, pois todos nós sabemos que os maiores prejudicados com índices de inflação -- que começa a se apresentar novamente em nosso País -- são os brasileiros mais carentes.

Nossa série histórica de indicadores econômicos da última década mostra como a estabilidade da mo-eda obtida no Governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, foi benéfica aos brasileiros de baixa renda, onde se registrou uma espetacular virada na produ-ção e venda de bens de consumo duráveis, colocando esses produtos nos lares brasileiros. Hoje, 38% das residências dos brasileiros têm telefone fixo, 15% dos brasileiros estão conectados à Internet, 20% possuem freezer, 33% máquina de lavar, 88% possuem pelo menos uma televisão, 83% têm geladeira, 90% rádio e 97% fogão.

A privatização no setor de telefonia -- aqui hoje coincidentemente criticada por 2 Deputados --, Sras. e Srs. Deputados, possibilitou, de maneira muito dife-rente do que aqui foi dito, uma saudável concorrência entre as empresas prestadoras desse serviço, o que permitiu o acesso a 130 milhões de telefones celulares pelos brasileiros, beneficiando principalmente os per-tencentes às classes de mais baixa renda, classificados como D e E, que podem utilizar a telefonia celular para impulsionar seus serviços. Hoje, e comum o bombeiro, o eletricista, o pedreiro, o chaveiro ou a faxineira dispor de um telefone celular para atender seus clientes, faci-litando e impulsionando suas atividades. Antigamente, grande parte desses profissionais eram excluídos das atividades econômicas brasileiras.

Nas eleições de 2002, com a vitória de Lula para a Presidência da República, o PSDB deu ao Brasil e ao mundo o mais belo exemplo de respeito à democracia,

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ao realizar a mais amistosa e colaboradora transição por parte do Governo que saía. Durante os 2 meses que antecederam a posse do novo Presidente, o PSDB atendeu aos pleitos políticos e administrativos dos que hoje se encontram à frente do Governo.

O ideal social-democrata foi praticado com suces-so durante os 8 anos de Governo Fernando Henrique Cardoso e também de outros Governos que se esten-deram por todo o Brasil, como os Governos Estaduais do nosso querido e saudoso Mário Covas e dos nossos queridos Geraldo Alckmin e José Serra, em São Paulo, e de Aécio Neves, em Minas Gerais.

A administração competente desses e de outros Governadores, Prefeitos e Vereadores, espalhados por todo o Brasil, mostraram os excelentes resultados obti-dos nas áreas econômica e social, conferiram-lhes alto índice de aprovação popular e a sua reeleição.

Uma administração excelente foi a realizada pelo então Governador Mário Covas, a partir de 1995, rever-tendo o déficit público do Estado de São Paulo – que em média, no período anterior, foi de 19,8% ou R$11 bilhões de reais para um Orçamento do Estado de São Paulo equilibrado em 1996 e superavitário a partir de 1997 –, trazendo equilíbrio para o Estado, tornando-o um propulsor do desenvolvimento do País.

Ao todo foram 12 anos de acerto em que se pri-vatizaram estatais ineficientes e se mantiveram aque-las que precisavam ser preservadas. Racionalizou-se a redistribuição de pessoal administrativo, quando os desperdícios foram eliminados.

Como resultado, houve elevado crescimento eco-nômico do PIB, Produto Interno Bruto, do Estado de São Paulo, que, em 2004, na administração Geraldo Alck-min, chegou a 7,6%, enquanto o PIB do Brasil cresceu a 4,9%. Outros resultados positivos foram colhidos ano a ano por São Paulo, devido à eficiente administração efetuada nos sete anos e meio da administração de Geraldo Alckmin que, em 2005, investiu em infra-es-trutura 9% da receita estadual e obteve um resultado orçamentário positivo de 3,7 bilhões de reais.

Entre as medidas mais importantes adotadas pelo Governo Alckmin em São Paulo vale destacar a redu-ção da alíquota dos impostos, que deve ser feita este País. Foram reduzidas de 18% para 12% as taxas dos setores de calçados, automotivos e autopeças, indús-tria de produtos alimentícios, têxtil, além de se isentar o setor naval, aeroviário, petrolífero, portuário e o de energia elétrica. A preocupação com os mais pobres fez com que se reduzisse a alíquota da cesta básica de 18% para 7% e do trigo de 7% para 0%.

Infelizmente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo Federal segue outra direção, não segue a mesma linha do Governo de São Paulo, que é baixar impostos, pois,

vem aumentando a carga tributária, que, no final de 2002, era de 34,88% do Produto Interno Bruto e, em 2005, alcançou 37,30% do PIB, chegando ao final de 2006 a quase 40% do PIB e colocando o Brasil com a maior carga tributária entre os países do mesmo nível de desenvolvimento.

Geraldo Alckmin à frente do Governo de São Pau-lo reduziu impostos, gerou emprego e renda, entregou 227.299 moradias, entre 1995 a julho de 2006, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo – CDHU. Atualmente estão em construção mais 59.670 unidades habitacio-nais em todo o Estado, além de um programa exclusivo para comunidades indígenas, onde encontram-se em construção 110 unidades habitacionais.

Na mesma linha segue o atual Governador do Estado de São Paulo, José Serra, que priorizou dar teto a quem não tem onde morar. Na condição de ad-ministrador público, por meio de sorteio das famílias previamente cadastradas, feito em público, resgata a dignidade de milhares de famílias com a casa própria, beneficiando milhões de pessoas.

Sr. Presidente, não quero deixar de destacar al-gumas questões importantes, que são símbolos do nosso Governo.

Entre as inúmeras contribuições dos políticos do PSDB para o bem-estar do povo brasileiro, destacam-se a criação dos medicamentos genéricos pelo então Ministro da Saúde José Serra; a campanha e os me-dicamentos gratuitos para os portadores de AIDS; a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que real-mente elevou o Brasil à condição de País desenvolvido, estável e com credibilidade em todo o mundo.

Naturalmente, Sr. Presidente, o PSDB, tem difi-culdades na escolha de um candidato ao mais elevado cargo do País, por ter os mais competentes e prepara-dos políticos brasileiros em seus quadros, entre eles o ex-Prefeito da cidade de São Paulo, José Serra, uma referência nacional de liderança política e competên-cia administrativa, que se sagrou Governador de São Paulo em 2004, no primeiro turno, como também Aécio Neves, reeleito no primeiro turno ao Governo de Minas Gerais, com mais de 73% dos votos válidos, além de Geraldo Alckmin, que hoje concorre à Prefeitura da ci-dade de São Paulo. Todos com elevado nível político e administrativo, capazes de governar o Brasil como verdadeiros estadistas.

Em 2006, o Presidente Lula foi reconduzido à Presidência da República. Esta realidade coloca o PSDB no papel de oposição, cuja orientação partidária estabelecida pelos membros da Executiva do partido é a de fazer uma oposição fiscalizadora, construtiva e propositiva, exigindo assim, de todos que abraçaram a

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causa do PSDB, a capacidade de refletir sobre os novos rumos a serem seguidos, orientados nas prioridades da social-democracia em favor do povo e do Brasil.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Cum-

primentamos o ilustre Deputado Julio Semeghini pelo brilhante pronunciamento que faz nesta tarde, cujo or-gulho de pertencer ao PSDB é proporcional ao orgulho que o PSDB sente quanto à atuação de S.Exa. nesta Casa a favor do Brasil.

Parabéns por este brilhante pronunciamento, em que faz um levantamento criterioso de toda a atuação do PSDB no período em que esteve na Presidência do País o Presidente Fernando Henrique Cardoso.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra à ilustre Deputada Rebecca Garcia, do PP do Amazonas, segunda oradora do Grande Expediente.

A SRA. REBECCA GARCIA (PP-AM. Sem revi-são da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, gostaria de aproveitar este precioso tempo para abordar 2 temas de fundamental importância para a nossa sociedade. O primeiro trata da campanha Saúde é Bom Saber, com foco na hanseníase. A intenção é transmitir a campanha nos canais de televisão, rádios e jornais, para munir toda a sociedade de informações sobre a doença, como se transmite, como identificar os sintomas e como fazer o tratamento adequado.

A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria conhecida como Bacilo de Hansen, que atinge principalmente a pele e os nervos, em es-pecial os da face e extremidades como braços, mãos, pernas e pés. No popular, é comum chamarem-na de lepra, porém o termo não é dos mais adequados, considerando toda a carga de preconceito que ele carrega.

Antigamente, além de sofrer com as conseqüên-cias da doença e a ausência de tratamento, as pessoas infectadas ainda sofriam preconceito e discriminação e eram obrigadas a viver afastadas da sociedade. Nor-malmente, eram enviadas para áreas isoladas de onde ninguém chegava perto. Felizmente, esse quadro de estigmas e exclusão social está cada vez reduzido. O preconceito é que está ficando isolado, está dando lu-gar à informação, à prevenção e ao tratamento.

Hoje a Hanseníase tem cura e, se tratada nos estágios iniciais, não deixa nem seqüelas. Além dis-so, quando tratada precocemente, a pessoa pára de transmitir a doença já nas primeiras doses dos medica-mentos. A mudança em relação ao preconceito é uma ótima notícia, mas infelizmente o Brasil é o segundo

País com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano o Brasil tem 47 mil novos casos da doença. Em 2005, dado mais recente, o País registrou 1,48 casos para cada 10 mil habitantes. A meta da campanha este ano é intensificar a identificação precoce da doença e proceder ao tratamento dos portadores. No País, 15 mil postos de saúde fazem o diagnóstico, e o tratamento é feito com medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.

Durante a campanha, que vai até o dia 20 de julho, o Ministério irá distribuir 100 mil cartilhas inti-tuladas Hanseníase e Direitos Humanos – Direitos e Deveres dos Usuários do SUS. Os exemplares serão distribuídos para gestores, ONGs e Secretarias de Direitos Humanos.

A íntegra da cartilha está disponível no Portal Saúde (www.saude.gov.br). Além das cartilhas, o Mi-nistério distribuirá 2 milhões de panfletos sobre a do-ença, capacitou 100 profissionais do Disque-Saúde para fornecer informações por telefone e, em parceria com uma empresa de telefonia, lançará 1 milhão de cartões telefônicos sobre o tema.

A iniciativa é muito importante para que a socie-dade se conscientize de que a hanseníase é uma do-ença que tem cura e que, com o tratamento adequado, não é transmissível. É preciso que o preconceito fique de lado para sempre.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, nobre Deputada Rebecca Garcia?

A SRA. REBECCA GARCIA – Claro, Deputado.O Sr. Mauro Benevides – Cumprimento V.Exa.

no momento em que pronuncia seu discurso no Gran-de Expediente e relembro aqui a presença do seu pai como um dos grandes Deputados nesta Casa, defen-dendo sobretudo a Amazônia naquilo que ela podia ter de mais significativo. Nessa abordagem em que V.Exa. faz uma retrospectiva do que era o tratamento da han-seníase anteriormente, eu diria que essa segregação a que V.Exa. se reporta ainda remanesce em algumas colônias no interior do País. Por exemplo, no meu Es-tado, há a colônia de Antônio Diogo, que recebia os hansenianos e, naturalmente, mantinha todos eles segregados do convívio social. Mas esse convívio so-cial já se restabeleceu. Aqui e ali ainda se identificam essas colônias, que já são desaconselhadas, porque na convivência com os hansenianos não há mais ne-nhum constrangimento, nem para a sociedade, nem para eles próprios. Portanto, essa campanha anun-ciada por V.Exa. deve ser saudada auspiciosamente por todos nós que acompanhamos os problemas de

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saúde no País. Cumprimento V.Exa. pelo discurso na tarde de hoje.

A SRA. REBECCA GARCIA – Obrigada, Depu-tado Mauro Benevides, a contribuição de V.Exa. vem apenas confirmar a necessidade de esclarecimento para a população, como foi dito, porque a hanseníase é superável. Existe tratamento adequado para a doen-ça, precisa apenas haver esclarecimento.

Gostaria de passar ao segundo tema, que trata das eleições 2008.

Não é verdade que a eleição deste ano se refe-re apenas aos Vereadores e Prefeitos. Não é correto dizer que nós, Deputados Federais e Estaduais, Se-nadores e Governadores, dependentes de mandato eletivo, estejamos de fora do processo eleitoral. Muitos membros desta Casa estão participando diretamente do processo na condição de candidato.

Os sociólogos têm reverberado, País afora, as razões para os Parlamentares entrarem em disputa de cargos executivos. O principal motivo que apontam é a frustração de cada um de nós pela falta de capa-cidade de realizar. Fazemos emendas ao Orçamento, carimbamos verbas, temos lindos projetos, mas são os Chefes do Executivo que decidem se as obras serão ou não colocadas de pé.

Ora, essa análise, que é verdadeira, não pode inibir o mandato parlamentar, seja dos Deputados Es-taduais, seja dos Deputados Federais, seja dos Sena-dores. Todos estamos na vida pública, todos somos políticos, todos estamos sob a análise da lupa cada vez maior da opinião pública.

Cabe ao Congresso Nacional, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, manter a vigilância sobre os fatos do cotidiano, oferecendo espaço para a ética, a moralidade e o compromisso público.

Quanto às obras, o Parlamentar deve aumentar a vigilância. Existe, e todos nós sabemos, um grande volume de recursos públicos empenhado em emen-das parlamentares e que acaba deixando de atingir o objetivo a que se destina. De minha parte, estou aumentando ainda mais a vigilância sobre o destino dos recursos de emendas individuais e exigindo dos Prefeitos, de forma cada vez mais enfática, a execu-ção das obras.

A lupa da opinião pública, à qual já me referi, faz com que todos nós estejamos sob vigilância, sob julga-mento. Candidatos a Vereador e Prefeito que tenham nosso apoio terão maior ou menor chance, dependen-do da abrangência de nossa atuação.

Faço um apelo para que não deixemos o Con-gresso Nacional vazio. Espero que o calor da eleição não nos torne reféns. Vamos lutar pelo mandato aqui e agora, porque este momento do voto, como qualquer

outro, representa a manifestação da cidadania, a ava-liação que a sociedade faz de todos nós.

O político não pode viver sem o povo e quanto mais próximo estiver dele, maior será a cidadania, a democracia e o progresso. Quanto mais progresso, mais inclusão, mais renda, mais emprego, menos miséria. O Brasil precisa disso. O Brasil precisa do Parlamento.

Sr. Presidente, solicito a divulgação deste discur-so no programa A Voz do Brasil e nos demais órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Cum-

primentamos a ilustre Deputada Rebecca Garcia pelo pronunciamento produzido na tarde de hoje, no Gran-de Expediente.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Re-tomaremos agora a lista dos inscritos no Pequeno Expediente.

O próximo orador inscrito é o ilustre Deputado Walter Brito Neto.

O SR. WALTER BRITO NETO (Bloco/PRB-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputados, amigos da imprensa, inicialmen-te, quero fazer o registro de 2 fatos que ocorreram na Paraíba.

Primeiro, ontem tivemos a oportunidade de rece-ber o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, no lan-çamento do Programa de Inclusão Digital, que atenderá a todos os 223 Municípios do Estado da Paraíba.

Segundo, tivemos a inauguração da Estação Cabo Branco, ponto turístico, instrumento de cultura e arte importantíssimo para a nossa querida Paraíba, que inclusive contou com a participação do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.

Sr. Presidente, outro fato que quero registrar ocorreu aqui, no Congresso Nacional, na semana re-trasada, relativo ao Projeto de Lei nº 122, de 2006. A matéria que a Câmara dos Deputados aprovou e que está tramitando no Senado da República é um absur-do, um atentado à liberdade de expressão. É um aten-tado à liberdade religiosa o fato, não de discriminar pessoas, mas sim de se criticar um comportamento, uma conduta, o que é totalmente legítimo no proces-so democrático.

Não podemos aceitar que seja criada em nosso País uma ditadura branca, em que não se pode fazer críticas a um determinado comportamento.

Sr. Presidente, quero também fazer um apelo ao Presidente Lula. Há mais de 2 anos, o Instituto do Semi-Árido foi inaugurado em Campina Grande e é um verdadeiro fracasso. O semi-árido nordestino não dis-põe de política específica e apropriada para enfrentar os seus problemas.

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Por isso, Sr. Presidente, eu gostaria de dirigir um apelo ao Presidente Lula e pedir apoio a todos os Par-lamentares, especialmente àqueles do Nordeste, para que possamos abraçar a causa da criação do Ministé-rio do Semi-Árido, para a qual estamos apresentando requerimento hoje.

O Semi-Árido precisa ser tratado com a devida importância e respeito que merece. Não podemos mais aceitar ser a mais pobre região do Brasil, com a pior renda, com o pior Índice de Desenvolvimento Humano, um dos piores gargalos históricos da socie-dade brasileira.

Esperamos que o Governo Lula possa, enfim, efetivar o Instituto do Semi-Árido, levar as ações da SUDENE para o semi-árido, enfrentar os problemas da desigualdade regional e levar o progresso não apenas para o litoral do Nordeste. É o que vemos em Recife, em Salvador, enfim, nas grandes capitais nordestinas. Queremos interiorizar, sim, o progresso, o desenvol-vimento, para o semi-árido, que é digno e merecedor de uma Pasta específica, com a criação do Ministério do Semi-Árido.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com a palavra a Deputada Fátima Bezerra.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na semana passada, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei nº 11.494, de 2007, que estabelece o piso de 950 reais para professores da educação básica da rede pública de ensino. A aprovação deste piso pelo Congresso Na-cional é o reconhecimento a uma reivindicação histó-rica nossa, trabalhadores em educação de todo País. Tive a honra de participar de todo o processo, não só no próprio Parlamento brasileiro, mas na militância, desde a época de sindicalista. É bom ressaltar que esta é a primeira vez que o Brasil cria um sistema de salário para todos os professores. Hoje são mais de 5 mil valores salariais diferentes para os professores de educação básica, que variam entre 315 reais e 1 mil e 400 reais.

A aprovação deste piso, Sr. Presidente, era espe-rada desde agosto do ano passado, quando aprovamos no FUNDEB a implementação do piso a partir daquela data. Para aprovação desse piso, nós, Parlamentares comprometidos com o desenvolvimento da educação, realizamos várias audiências públicas, não só aqui, na Câmara dos Deputados, mas também nos Estados, a exemplo do Rio Grande do Norte, onde realizei, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Edu-cação, o SINTE/RN, várias reuniões nas cidades-pólos de meu Estado para esclarecer sobre este piso.

O importante, Sr. Presidente, é que este piso de 950 reais vai melhorar o salário de 1,5 milhão de pro-

fessores de todo o Brasil. Pelo texto que aprovamos – que não é o ideal, mas é o possível neste momento – o piso salarial nacional será implantado em todo o País, de forma gradual, até 2010. Para os Municípios e Esta-dos que alegarem falta de recursos para o pagamento do piso, a União vai complementar os salários que não atingirem o piso com verbas do FUNDEB. O aporte da União, via FUNDEB, será de 6 bilhões de reais ao ano, até 2010, prazo para aplicação total do valor do piso. Essa complementação da União é a garantia de sustentabilidade do piso dos professores.

Esses recursos estão garantidos por meio da emenda à Constituição que acaba com a incidência da Desvinculação de Receita da União – DRU sobre os recursos da educação, aprovada aqui no Congres-so Nacional.

Outra conquista nossa no texto do piso, e que foi muito importante para a valorização profissional, é que o piso nacional vale para professores aposenta-dos e ativos. Nos ativos estão não só os professores, como também diretores e coordenadores pedagógi-cos, que fazem uma carga horária de 40 horas sema-nais, sendo que um terço dessas atividades pode ser extraclasse.

Enfim, Sr. Presidente, acreditamos que já na pró-xima semana, assim que o Presidente Lula retornar da viagem que faz à Ásia, S.Exa. deverá sancionar o pro-jeto de lei que estabelece piso para os professores da rede pública de educação básica. Este ato, sem dúvida, será um marco na história da educação brasileira.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na sema-

na passada eu participei da audiência pública sobre o processo de elaboração do Plano Diretor de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais – PDMA do Município do Natal. Este Plano de Drenagem será fundamento em estudos técnicos, hidrológicos, urbanísticos, socioeco-nômicos, ambientais, hidrogeológicos, de saneamento básico, debatidos com técnicos e com as comunida-des envolvidas.

A nossa expectativa é que o Plano de Drenagem fique pronto até o próximo mês de dezembro, come-çando a vigorar logo após a aprovação pela Câmara Municipal de Natal e sanção do Prefeito.

Para a elaboração deste plano serão investidos R$3 milhões. Os estudos realizados nos fornecerão subsídios para a redução dos transtornos causados por inundações em toda a capital.

Natal, Sr. Presidente, a exemplo de outras capi-tais, hoje apresenta como um dos principais desafios o crescimento. E como cuidar desse crescimento? Para isso temos de ter zelo tanto pela infra-estrutura urbana quanto pela infra-estrutura social.

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No que diz respeito à infra-estrutura urbana da cidade, é preciso vencer seu déficit de saneamento ambiental. A exemplo das demais capitais, Natal não pode continuar com falta de saneamento ambiental, no que se refere ao esgotamento sanitário, à qualidade da água, à coleta de lixo e à drenagem. Só para termos idéia, a estrutura de drenagem da nossa cidade data de 30 anos atrás. Daí a necessidade de termos esse Plano de Drenagem, que vai promover o crescimento sustentável de nossa cidade, levando em conta os pro-cesso de verticalização e impermeabilização do solo. Com este plano vamos oferecer uma melhor qualidade de vida à população de Natal.

A capital do Rio Grande do Norte necessita des-se plano, pois, em 20 anos, a sua população passou de 400 mil habitantes para cerca de 800 mil. A cidade conta hoje com rede de esgotamento sanitário em 33% de seu território e a drenagem atinge cerca de 80%, já incluindo os bairros de Capim Macio e Nossa Senhora da Apresentação. Diante disso, precisamos planejar e implementar um Plano de Drenagem atualizado que atenda à realidade de nosso Municípios hoje.

E aqui, quero destacar o papel do Prefeito da ci-dade, Carlos Eduardo, que está iniciando este trabalho, auxiliado pelas secretarias municipais, universidade e por vários órgãos e entidades governamentais e não governamentais.

Sabemos que este é o início de um grande pro-jeto que só vai trazer benefícios para a população de Natal. Duas novas audiências já estão programadas para os dias 1º de outubro e 16 de dezembro deste ano. Na reunião de outubro será apresentado o diag-nóstico do problema, feito a partir dos estudos técnicos e comunitários. Na audiência de dezembro, os grupos apresentarão as medidas estruturais e não estruturais indicadas para o Município, além da minuta do projeto de lei, que será encaminhada à Câmara Municipal.

Com o Plano de Drenagem, pretendemos colo-car o município de Natal como uma das cidades que terá quase todos os bairros atendidos pela drenagem e pelo saneamento. Esse é o nosso projeto, através do Plano de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais do Município de Natal.

Concluindo, Sr. Presidente, quero também dizer da nossa alegria, porque, por intermédio do Governo do Presidente Lula, que implantou o PAC, esse problema já começa a ser enfrentado. Já estão em andamento importantes investimentos na área do saneamento am-biental, tanto que até 2010 60% do território da nossa cidade estará saneado. Seguramente, haverá todas as condições de dar continuidade a esse projeto, para que Natal, nos próximos anos, possa ter infra-estrutura urbana no saneamento ambiental, com esgotamento

sanitário, qualidade da água e com a drenagem, dre-nagem esta hoje que se faz essencial, haja vista os problemas causados pelas intensas chuvas. As popu-lações não podem mais ficar à mercê de terem suas casas invadidas e ficarem impedidas de transitar com seus carros. Soluções técnicas para isso existem. Por-tanto, precisamos de boas parcerias, assim como está havendo em Natal: da Prefeitura com o Governo Wilma de Faria e com o Governo do Presidente Lula.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Acélio Casagrande.

O SR. ACÉLIO CASAGRANDE (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomo à tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira, para falar da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de março de 2000, que estabelece a aplicação de percentuais mínimos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A Emenda Constitucional nº 29, que foi aprovada pelo Congresso Nacional em março de 2000, precisa urgentemente ser colocada em pratica, pois é neces-sário melhorar a Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde pagos aos profissionais médicos, hos-pitais e prestadores de serviço de saúde público.

Não podemos mais admitir que, passados 8 anos da promulgação da Emenda 29, a saúde brasileira con-tinue na absoluta penúria por falta de regulamentação daquele texto constitucional.

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei Com-plementar nº 121, de 2007, de autoria do Senador Tião Viana, que dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente por Estados, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços públicos de saúde, os critérios de rateio dos recursos de trans-ferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 esferas de governo.

Esse projeto foi encaminhado para apreciação da Câmara dos Deputados, onde se transformou no Projeto de Lei Complementar nº 206, de 2008, e cuja votação em primeiro turno está para ser concluída. A votação desta matéria será um grande passo da Câ-mara dos Deputados para viabilizar um aumento de recursos para aplicação nos serviços de saúde.

O reajuste da Tabela de Procedimentos do Sis-tema Único de Saúde é uma antiga reivindicação dos gestores do sistema de saúde no Brasil. A saúde não pode ser considerada um programa de custeio do Governo. Os governantes têm que ter em mente que

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32200 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

saúde é investimento. Ninguém trabalha, estuda e se diverte quando está doente ou enfermo.

Os gestores públicos têm que ter consciência de que a saúde, a exemplo da educação e do saneamento básico, dever ser considerada com investimento. Investir na saúde é prevenir doenças futuras que terão um alto custo no orçamento dos entes federados.

Essa falta de visão gerencial da saúde no Brasil empurra os cidadãos mais abastados para o sistema de saúde suplementar que já tem apresentado muitas deficiências. A saúde, além de dever do Estado, é um direito do povo brasileiro. Temos que aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 306, de 2008 para assegurar a aplicação desse direito mínimo.

A Tabela de Procedimentos do SUS, que deter-mina quanto as instituições particulares conveniadas recebem por atendimentos prestados pelo sistema, so-freu uma defasagem de 110% entre 1994 e 2002. Em setembro do ano passado, o Ministério da Saúde fez um reajuste médio na tabela de cerca de 30%, e uma consulta médica, por exemplo, passou de R$7,55 para R$10, representando uma correção de 32,45%. Com o aumento, o Ministério espera que o salário médio dos médicos que atendem pelo SUS chegue a R$2.400. A remuneração por partos aumentou de R$317 para R$403 (cerca de 27%).

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com esses valores que o Ministério da Saúde paga aos profissio-nais em conformidade com a Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde é impossível cumprir os preceitos constitucionais em seu art. 196, que prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Temos o dever constitucional de tornar o Sistema Único de Saúde, instituído pela Constituição de 1988 uma realidade para todos dos brasileiros. Enquanto tivermos classes diferenciadas da população, com di-ferentes níveis de acesso ao sistema de saúde, não estaremos cumprindo fielmente o mandato outorgado pela população brasileira para representá-la na Câ-mara dos Deputados. Acredito que a regulamentação da Emenda 29 representará para a Câmara dos De-putados um pequeno passo desta Casa e um grande benefício para a população brasileira.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem a

palavra, pela ordem, o Deputado Chico Lopes. O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho uma vida política, desde a

semiclandestinidade até ser eleito Vereador, Depu-tado Estadual e Deputado Federal, não pautada em sensacionalismo.

Aproveito para parabenizar a revista Carta Ca-pital, que há anos vem denunciando as pessoas en-volvidas nas prisões que aconteceram de ontem para hoje. Estranho que nenhum partido, nenhuma pessoa desta Casa tenha falado sobre isso até agora.

Tomo a liberdade de parabenizar a revista, e por quê? Porque neste País há uma preocupação no sen-tido de que, no caso de batedor de carteira, de quem mora no morro, a polícia entra na casa, bate, faz o diabo, e ninguém vai às ruas defendê-los, a não ser as pessoas ligadas aos direitos humanos.

Pois bem, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Operação da PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta, todos conhecidos, pelas páginas da im-prensa, como pessoas que nunca tiveram responsa-bilidade com o dinheiro público, com o Fisco.

Parabenizo a Polícia Federal pela operação.Esses jovens “santos” – entre aspas – são de-

nunciados por corrupção ativa, evasão de divisa, for-mação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, uso indevido de informação privilegiada.

O que me deixa perplexo, Sr. Presidente, é que os operadores da Justiça – o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça –, venham a público dizer que a Polícia Federal age de maneira violenta.

O próprio Daniel Dantas diz que a dificuldade dele seria na 1ª Instância, porque nos tribunais supe-riores ele resolveria o problema. Quer dizer, se fosse um Deputado, estaria na rua da amargura!

Não estou aqui defendendo desonestos. Mas como posso ter confiança na Justiça, se suas pesso-as mais importantes dão declarações dessa nature-za? Como posso confiar na Justiça, se esses moços, todos candidatos a franciscano, podem não ir para a cadeia?

Quer dizer, com gente pobre é um comporta-mento; com empresários, atravessadores, ex-políticos é como eles já disseram: não passam nenhum tempo na prisão.

Isso é lastimável, é uma tristeza para a demo-cracia do meu País.

Parabenizo a Carta Capital, assim como a ação da Polícia Federal, que entrou lá com mandado da Justiça e não por vontade própria.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com

a palavra o Deputado Jorginho Maluly.O SR. JORGINHO MALULY (DEM-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32201

Srs. Deputados, há manhãs em que abrimos o jornal ou ligamos a televisão e sorrimos com as manchetes, como quando foi libertada Ingrid Betancourt, depois de tantos anos no cativeiro, mas há manhãs em que lamentamos, nos entristecemos ou até mesmo nos envergonhamos.

Digo isso, Sr. Presidente, primeiro, para fazer aqui uma homenagem, porque semana que vem não sei se conseguirei fazer uso da tribuna no dia correto. Após 1 ano, ainda não há um laudo conclusivo das causas do trágico acidente que destruiu a vida de quase 200 famílias em nosso País.

Por outro lado, todos clamamos, sim, pela puni-ção daqueles que praticam crimes. Mas pior do que a impunidade é a ânsia de punir e, nessa ânsia, punir inocentes.

Digo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, porque esta semana todos nós no Brasil inteiro acor-damos chocados com a notícia de que um garoto de 3 anos foi fuzilado, metralhado pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Pior ainda: vimos os próprios policiais declararem que nem sequer têm treinamento para usar uma pistola, uma submetralhadora. Vão às ruas sem ter dado um tiro sequer com a arma.

Então, Sr. Presidente, faço esse registro, primeiro, para fazer uma homenagem às vítimas do acidente da TAM e cobrar das autoridades a conclusão do laudo do acidente que levou Júlio Redecker, e, segundo, para fazer um protesto: que, na ânsia de punir, de prender, de exercer a autoridade, não destruamos famílias, como a do taxista, do trabalhador pai do garoto vitimado.

O vídeo mostrou que não houve troca de tiro coisa nenhuma. Foi, sim, uma operação desastrosa, calamitosa, que ceifou a vida de um garoto que iria fazer 4 anos agora no mês de agosto.

Por isso, Sr. Presidente, faço aqui um apelo para que, assim que terminarmos de votar as medidas pro-visórias, voltemos a nossa atenção para a questão da segurança, para a questão dos policiais militares que estão aqui, sejam rodoviários, sejam delegados, sejam coronéis, sejam oficiais da Polícia Militar, para que possamos debater à altura os problemas da se-gurança deste País.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Pró-

ximo orador, ilustre Deputado Urzeni Rocha.O SR. URZENI ROCHA (PSDB-RR. Pela ordem.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje é um dia especial para os mo-radores da capital do meu Estado: Boa Vista faz 118 anos.

Neste ano em especial, Sr. Presidente, o boa-vis-tense deve aproveitar para fazer uma maior reflexão.

Portanto, Sr. Presidente, parabenizo a minha ci-dade pelo aniversário e também o povo boa-vistense, que tem sido altivo e trabalhador e que quer, cada vez mais, uma cidade mais limpa, mais urbanizada, mais iluminada, mais segura.

Boa Vista está de parabéns por ser essa cidade bonita, hospitaleira e que tem tudo para ser a melhor do Norte, já que tem todo um potencial turístico com o seu povo gentil e acolhedor.

Boa Vista é uma cidade plana. Quem a vê do alto pela primeira vez fica impressionado com o seu traçado urbano moderno, único. Não há quem não se encante com sua arborização e suas avenidas largas, que convergem para o centro, como um leque urbano bem planejado.

Boa Vista, Sras. e Srs. Deputados, está 90 me-tros acima do nível do mar, o que favorece um clima tropical arejado. Ainda que seja uma cidade dentro da Amazônia, é bastante ventilada. Boa Vista tem aproxi-madamente 6 mil quilômetros quadrados, com terras propícias para o plantio de várias culturas, como a uva. Ainda hoje o fuso horário de Boa Vista é de 1 hora a menos que Brasília.

Boa vista é assim cercada: ao norte, pelos Mu-nicípios de Normandia, Pacaraima e Amajari; ao sul, pelos Municípios de Mucajaí e Alto Alegre; a leste, pe-los Municípios de Bonfim, Cantá e Normandia; a oeste pelo Município de Alto Alegre.

Boa Vista é hoje um corredor turístico entre Ma-naus e a Ilha de Marguerita, na Venezuela. No entanto, precisamos ser mais do que isso e temos potencial para tanto. Mas é preciso que mudemos velhos hábitos e pas-semos a exigir projetos políticos que realmente venham ao encontro dos anseios da população, assim como os que o PSDB tem apresentado para Roraima.

Vivemos um ano de reflexão que exige mais parti-cipação de cada um de nós, para que tenhamos a Boa Vista que todos desejam: bonita e desenvolvida, sem ruas alagadas, sem ruas esburacadas, sem ruas com falta de iluminação, o que traz mais insegurança.

Mas, ainda assim, o momento é de festejar e parabenizar.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, quero aqui dizer da alegria que temos de estar comemorando os 118 anos da nossa querida Boa Vista e desejar felicidades aos nossos queridos boa-vistenses.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem

a palavra o Sr. Deputado Arnaldo Faria de Sá.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, queria registrar que no último fi-nal de semana estivemos presentes na comunidade de

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32202 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Anchieta, que realizava uma festa junina envolvendo os moradores de Taquaruçu e de Antonio Madi. Todos eles estavam realmente imbuídos do espírito de par-ticipação comunitária. Esta é a razão pela qual quero fazer este registro.

Também no domingo à noite estivemos na co-munidade do Vietnã, que registra o comparecimento muito grande daquelas pessoas sofridas, com várias dificuldades, mas que demonstram, na vida comunitá-ria, a superação de todos os seus problemas.

Através do Daniel, quero cumprimentar o pessoal da molecada, a D. Dina e todos aqueles que fazem da vida comunitária a superação de todos os problemas que acabam encontrando no dia-a-dia, e que vivem com decência, dignidade e honradez, apesar do des-caso do Poder Público no âmbito federal, estadual e municipal para com essas populações que precisam de uma atenção especial.

Quero cumprimentar a CPI do Sistema Carcerá-rio, da qual fiz parte, que concluiu o seu trabalho no dia de ontem, o que era esperado por todos. Sem dúvida nenhuma, é uma solução que, a partir daí, poderá ser implementada, melhorando a situação dos presos. Mui-tos deles têm direito à progressão, mas acabam não a tendo por falta da defensoria pública, de advogados, por falta de qualquer outro meio.

Lamento que, muitas vezes, a Vara de Execuções pode, de ofício, dar algumas soluções que não têm sido dadas e que são necessárias para poder resolver a questão da superpopulação carcerária. Espero que os juízes das varas criminais comuns acelerem o an-damento dos processos, já que um terço daqueles que estão no cárcere estão sem julgamento, aguardando ainda a definição de sua situação.

Tenho certeza de que isso que foi apreciado pela CPI poderá ser de grande valia para todos nós. Uma das proposições finais é a aprovação da PEC nº 308, de 2004, que garante o poder de polícia aos agentes penitenciários. Tenho certeza de que isso poderá, sem dúvida nenhuma, melhorar muito a situação de todas as unidades prisionais.

Aproveito a oportunidade para registar que aguar-damos que seja colocada na pauta a PEC nº 549, que institui a carreira jurídica para os delegados de polícia que aguardam há longo tempo a votação dessa PEC. Também aguardamos a apreciação da PEC que ga-rante o poder de polícia às guardas civis municipais. Aliás, estivemos em Araçatuba recentemente, e todos esperam com ansiedade essa solução.

Esperamos que, tão logo seja destravada a pauta das milhares de medidas provisórias, possamos apre-ciar essas PECs extremamente importantes.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado José Ge-noíno.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero, em primeiro lugar, destacar a importância da retomada, pelo Governo Lula, no mês de setembro, das obras da Usina Nuclear Angra III.

O Brasil precisa ampliar e diversificar sua matriz energética, tendo como elemento principal a energia hidrelétrica, mas incorporando o biocombustível, a energia nuclear e outras fontes alternativas. O cami-nho para o Brasil bem se posicionar numa questão estratégica para o projeto nacional é o fortalecimento da nossa matriz energética.

Como já me pronunciei nesta Casa, sou favorável a investimentos, via Orçamento e via fundos especiais, para que o Brasil, que já domina tecnicamente o ciclo do combustível nuclear, possa, ao lado da ampliação da matriz energética, desenvolver o projeto do sub-marino com propulsão nuclear, uma arma dissuasória fundamental para a vigilância e o monitoramento dos nossos interesses no Atlântico Sul, principalmente agora, Sr. Presidente, com a potencialidade do pré-sal em termos de produção de petróleo. O marco re-gulatório não abrange o pré-sal. Daí por que defendo uma mudança na Lei do Petróleo. E nessa mudança, Sr. Presidente, acho correto o Governo ter um fundo oriundo dos recursos com a exploração do pré-sal para investimento em ciência, em tecnologia, em educação e em defesa. Em relação à defesa, por exemplo, exis-tem duas questões de extrema relevância: a defesa do Atlântico sul e a defesa da Amazônia.

Por isso, o anúncio do reinício das obras de An-gra III está dentro dessa política estratégica da matriz energética, mas temos de relacioná-la e de incorporá-la ao fortalecimento de um projeto de defesa nacional, dando às Forças Armadas condições de acesso à alta tecnologia, melhoria salarial e replanejamento da nos-sa organização para efeito de defesa.

Esse é um ponto central de um projeto estraté-gico nacional com corte popular, isto é, crescimento com distribuição de renda, com programas sociais e sem vulnerabilidade externa.

Por isso, saúdo e apóio a decisão do Governo de reiniciar as obras da Usina Angra III.

O SR. JORGINHO MALULY – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JORGINHO MALULY (DEM-SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, desejo apenas um esclarecimento, uma vez que já

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32203

atingirmos o quorum e o horário para o início da Or-dem do Dia.

Poderia V.Exa. informar ao Plenário se houve algum acordo das Lideranças sobre as matérias que vamos tratar nesse período e se já podemos começar a apreciação delas?

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Infor-mo ao Plenário que o Presidente Arlindo Chinaglia já foi comunicado de que já temos quorum para a insta-lação da Ordem do Dia.

Enquanto ouvíamos os oradores inscritos no Pe-queno e no Grande Expedientes, ocorria a tentativa de um acordo para o estabelecimento das regras para as votações da tarde de hoje.

O Presidente Arlindo Chinaglia virá ao plenário daqui a pouco para instalar a Ordem do Dia e esclarecer os Deputados sobre os procedimentos de votação.

O SR. JORGINHO MALULY – Obrigado, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Fernando Gabeira.

O SR. FERNANDO GABEIRA (PV-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna num dia especialmente triste para o Rio de Janeiro, no dia em que avaliamos a situação de calamidade na segurança pública reinan-te na cidade, situação de calamidade marcada esta semana pelo assassinato de uma jovem, na Barra da Tijuca, possivelmente por policiais, e pelo assassina-to de um menino, João Roberto, este certamente por policiais, no Bairro da Tijuca.

Infelizmente, Sr. Presidente, a situação de ca-lamidade não se dá apenas pelo fato de a cidade do Rio de Janeiro estar militarmente ocupada, em mais de 400 comunidades, por grupos armados do tráfico de drogas ou das milícias. A situação de calamidade está também na cabeça de governantes incapazes de encarar o problema e buscar uma solução para ele.

Com altos níveis de violência, a cidade do Rio de Janeiro tem 5 mil policiais militares afastados de suas funções, exercendo atividades burocráticas. Para que todos tenham idéia, no Rio de Janeiro há 2 policiais militares à disposição de cada Deputado Estadual. O Prefeito da cidade tem direito a 170 policiais militares. Então, a calamidade está aí também: os policiais do Rio de Janeiro não estão nas ruas da cidade.

A segunda calamidade é clara nas estatísticas. No Rio de Janeiro, apenas 7% dos crimes são investi-gados e apurados. Portanto, a chance de alguém ma-tar no Rio de Janeiro e não ser alcançado é superior à de muitas cidades do mundo, é superior até à da selva amazônica.

Na semana em que as tropas colombianas con-seguiram libertar Ingrid Betancourt e mais 13 reféns sem dar um só tiro, a vergonha no Rio de Janeiro é não termos conseguido deter um carro com uma senhora e duas crianças, a não ser disparando mais de 50 tiros e matando um menino de apenas 4 anos.

É necessário reformular a polícia do Rio de Ja-neiro, mas, antes disso, é necessário dirigentes do Rio de Janeiro capazes de enfrentar o problema. Que não vivam a viajar constantemente. Que tenham con-dições de dizer: “Esta é a minha cidade, este é o meu Estado. Nós estamos em situação de calamidade, e eu vou lutar”. E eu não vejo o Governador do Estado lutando especificamente nesse ponto.

Portanto, Sr. Presidente, a calamidade no Rio de Janeiro é uma calamidade que está também na mente de nossos dirigentes.

Muito obrigado.O SR. CLODOVIL HERNANDES – Sr. Presiden-

te, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. CLODOVIL HERNANDES (PR-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meus queridos brasileiros que assis-tem à sessão, subo à tribuna para apresentar a minha primeira PEC.

Antes de mais nada, agradeço aos meus queridos colegas de trabalho a gentileza de acolherem o meu pedido para apoiar esta PEC – um pedido um pouco complicado, mas nem tanto.

Na verdade, quero falar mais para as pessoas que estão em casa, para as pessoas que estão assis-tindo pela televisão aos nossos trabalhos do que para os meus colegas.

Todos sabem que obtive 200 assinaturas para uma proposta que parece complicada. Para quem não entende o que significa um país e não tem amor por seu povo, parece complicado. Mas quem tem amor pelo seu povo entende que as despesas públicas têm de ser diminuídas, têm de ser cortadas, haja o que houver. É preciso sacrifício.

A proposta de emenda à Constituição pretende alterar o art. 45 da Constituição, diminuindo o número de Parlamentares da Câmara dos Deputados. Aliás, não sou eu que pretendo, é uma necessidade premente. É muita gente, é muita despesa, é muito tudo, é muito desentendimento, quer queiramos ou não. Em toda casa que não tem autoridade ninguém manda.

Esta já foi para mim, um leigo, uma Casa de alto respeito. Quando ouviam falar em Câmara Federal, as pessoas ficavam animadas, entusiasmadas, enfim,

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32204 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

todos esses sentimentos que os brasileiros têm em relação à política.

Hoje em dia, porém, depois de tantos escânda-los – e não fomos nós que os fizemos –, as coisas são diferentes, e é preciso pôr ordem nisso.

Para que haja essa autoridade que o Deputado Fernando Gabeira propõe para o Rio de Janeiro, as coisas devem se estabelecer de cima para baixo. Res-peito é bom e todo mundo gosta. Se as coisas de cima estão mal faladas, as de baixo também o serão.

Espero que ninguém fique pensando que preten-do alguma coisa. Ao contrário, não sou analfabeto, não sou burro, e acho que a solução é reduzir o número de opiniões para que podermos ser vitoriosos e pôr esta Casa no seu devido lugar.

É muito desagradável se falar e receber ordens de Presidente que quer que votemos assim. Isso aconte-ceu hoje de manhã – eu já contei. Porque tudo que eu souber eu vou contar ao povo – eu prometi isso antes da minha eleição.

É preciso que o povo saiba novamente respeitar esta Câmara, que merece o meu maior carinho e o meu maior respeito, onde fui recebido com muito susto e tratado da melhor maneira.

Meu tempo está acabando. Infelizmente o tempo é curto, mas, enfim, a proposta é no sentido de que tudo fique melhor. É preciso.

Não há outra solução para este País: decência, vergonha e um monte de coisas que parece que as pessoas perderam no meio do caminho.

Eu tenho o que o meu pai me ensinou, e dos meus 72 anos, vou morrer com elas.

Obrigado.O SR. JAIR BOLSONARO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não quero ir na linha do Deputado Clodovil Hernandes, mas minha fala tem algo a ver com a dele.

Estou no quinto mandato, e o que mais tenho percebido em Brasília é a falta de capacidade de as autoridades se anteciparem a problemas. Não vemos em país nenhum o militar das Forças Armadas pedir reajuste salarial.

Temos aqui a gloriosa Polícia Rodoviária Federal. (Palmas das galerias.) Os senhores estão reivindicando alguma coisa. Falta às nossas autoridades capacidade de se anteciparem a um problema e resolvê-lo, o que seria justo para os senhores.

Com toda a certeza, os senhores gostariam ou de estar na pista ou desfrutando de uma folga com a

família, tendo em vista o estafante dia anterior de tra-balho. Mas falta às nossas autoridades, repito, capa-cidade de se anteciparem a isso. Os senhores estão numa situação um pouco melhor, porque trabalharam, e muito, anos atrás para chegar a tanto. Nós, das Forças Armadas, parece, nos acomodamos. Por isso, estamos numa situação difícil.

Sr. Presidente, o Deputado Clodovil Hernandes falou em reduzir o número de Parlamentares. Temos problemas, como o Deputado Fernando Gabeira acabou de referir, em relação ao clima de violência no Rio de Janeiro. Enfrentamos ao aumento da inflação no que se refere à cesta básica – alimentos de primeira ne-cessidade. Assistimos, em especial no Rio de Janeiro, ao crescimento desordenado de favelas, à agressão ao meio ambiente.

O que fazer para conter tudo isso? Não são leis. Não basta reduzir a emissão de gases, como proposto pelos países do Primeiro Mundo. Temos de controlar a natalidade. Se não controlarmos a natalidade, o caos estará instalado por completo em nosso País, como acontece hoje nas 100 maiores cidades da China, onde há falta d’água. A China tem um número exorbitante de habitantes —1 bilhão e 400 milhões. Não podemos chegar a esse ponto, embora estejamos caminhando para isso. Em 1970, nos bons tempos do regime mili-tar, éramos 90 milhões de habitantes. Hoje, estamos na faixa dos 190 milhões. Meninas entre 10 e 19 anos são responsáveis por 1. 700 partos/dia.

Temos uma proposta, Sr. Presidente, para não ficar apenas no discurso: liberar laqueadura e a vasec-tomia a todos os maiores de 21 anos.

Temos certeza de que, com estudo acurado por parte da CCJ, poderemos aprovar a admissibilidade de um projeto dessa natureza e partir para uma política que contenha a explosão demográfica em nosso País. É uma solução, Deputado Arlindo Chinaglia.

Nossa missão aqui é gerar felicidade, mas não podemos gerar felicidade com o crescimento da popu-lação da forma que aí está. Não adianta nem falar em educação, porque a maioria do povo não está prepa-rada para receber educação e não vai se educar. Só o controle da natalidade poderá nos salvar do caos.

Obrigado por sua atenção, Presidente Arlindo Chinaglia.

Durante o discurso do Sr. Jair Bolsona-ro, o Sr. Narcio Rodrigues, 1° Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) –

Apresentação de proposições:

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VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

RORAIMA

Angela Portela PT Edio Lopes PMDB PmdbPtcFrancisco Rodrigues DEM Luciano Castro PR Marcio Junqueira DEM Total de Roraima: 5

AMAPÁ

Alessandro Sabino PMDB PmdbPtcDalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Janete Capiberibe PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbSebastião Bala Rocha PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Amapá: 5

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBel Mesquita PMDB PmdbPtcBeto Faro PT Lira Maia DEM Lúcio Vale PR Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB PmdbPtcZequinha Marinho PMDB PmdbPtcTotal de Pará: 8

AMAZONAS

Carlos Souza PP Marcelo Serafim PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbRebecca Garcia PP Sabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSC Total de Amazonas: 5

RONDÔNIA

Eduardo Valverde PT Ernandes Amorim PTB Mauro Nazif PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbNatan Donadon PMDB PmdbPtcTotal de Rondônia: 4

ACRE

Flaviano Melo PMDB PmdbPtcTotal de Acre: 1

TOCANTINS

Freire Júnior PSDB João Oliveira DEM Laurez Moreira PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PP Moises Avelino PMDB PmdbPtcOsvaldo Reis PMDB PmdbPtcVicentinho Alves PR Total de Tocantins: 7

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MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbJulião Amin PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbNice Lobão DEM Pedro Fernandes PTB Professor Setimo PMDB PmdbPtcSebastião Madeira PSDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão: 9

CEARÁ

Arnon Bezerra PTB Chico Lopes PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbEugênio Rabelo PP Flávio Bezerra PMDB PmdbPtcJosé Guimarães PT José Linhares PP Leo Alcântara PR Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PR Mauro Benevides PMDB PmdbPtcPastor Pedro Ribeiro PMDB PmdbPtcZé Gerardo PMDB PmdbPtcTotal de Ceará: 12

PIAUÍ

B. Sá PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbJúlio Cesar DEM Nazareno Fonteles PT Total de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fábio Faria PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbFátima Bezerra PT Rogério Marinho PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Efraim Filho DEM Manoel Junior PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbRômulo Gouveia PSDB Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtcWalter Brito Neto PRB PsbPdtPCdoBPmnPrbWellington Roberto PR Wilson Santiago PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba: 8

PERNAMBUCO

André de Paula DEM Edgar Moury PMDB PmdbPtcEduardo da Fonte PP Gonzaga Patriota PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbInocêncio Oliveira PR José Chaves PTB Marcos Antonio PRB PsbPdtPCdoBPmnPrbMaurício Rands PT Pedro Eugênio PT Raul Jungmann PPS Renildo Calheiros PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Pernambuco: 11

ALAGOAS

Cristiano Matheus PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas: 1

SERGIPE

Albano Franco PSDB Eduardo Amorim PSC Jerônimo Reis DEM Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Sergipe: 5

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB PmdbPtcEdigar Mão Branca PV Edson Duarte PV Fábio Souto DEM Félix Mendonça DEM Fernando de Fabinho DEM Guilherme Menezes PT João Almeida PSDB João Carlos Bacelar PR João Leão PP José Carlos Aleluia DEM José Rocha PR Joseph Bandeira PT Jutahy Junior PSDB Lídice da Mata PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbMarcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMarcio Marinho PR Mário Negromonte PP Sérgio Barradas Carneiro PT Uldurico Pinto PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbVeloso PMDB PmdbPtcWalter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 26

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32211

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR Antônio Roberto PV Aracely de Paula PR Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles DEM Carlos Willian PTC PmdbPtcEduardo Barbosa PSDB Elismar Prado PT Fábio Ramalho PV George Hilton PP Geraldo Thadeu PPS Gilmar Machado PT Humberto Souto PPS Jô Moraes PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB PmdbPtcJosé Fernando Aparecido de Oliveira PV Júlio Delgado PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbJuvenil PRTB Lael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PR Luiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes DEM Maria do Carmo Lara PT Maria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário Heringer PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbMauro Lopes PMDB PmdbPtcMiguel Martini PHS Narcio Rodrigues PSDB Paulo Piau PMDB PmdbPtcRodrigo de Castro PSDB Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais: 35

ESPÍRITO SANTO

Jurandy Loureiro PSC Luiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Manato PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbRita Camata PMDB PmdbPtcSueli Vidigal PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Espírito Santo: 5

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB PmdbPtcAntonio Carlos Biscaia PT Bernardo Ariston PMDB PmdbPtcCarlos Santana PT Chico Alencar PSOL Chico DAngelo PT

Cida Diogo PT Edmilson Valentim PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcFelipe Bornier PHS Fernando Gabeira PV Fernando Lopes PMDB PmdbPtcFilipe Pereira PSC Geraldo Pudim PMDB PmdbPtcHugo Leal PSC Indio da Costa DEM Jair Bolsonaro PP Jorge Bittar PT Leandro Sampaio PPS Léo Vivas PRB PsbPdtPCdoBPmnPrbMiro Teixeira PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbNelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Rogerio Lisboa DEM Silvio Lopes PSDB Simão Sessim PP Solange Almeida PMDB PmdbPtcSolange Amaral DEM Suely PR Total de Rio de Janeiro: 30

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PMDB PmdbPtcArlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Jardim PPS Arnaldo Madeira PSDB Cândido Vaccarezza PT Cláudio Magrão PPS Clodovil Hernandes PR Dr. Pinotti DEM Dr. Talmir PV Duarte Nogueira PSDB Emanuel Fernandes PSDB Fernando Chucre PSDB Francisco Rossi PMDB PmdbPtcFrank Aguiar PTB Ivan Valente PSOL Jefferson Campos PTB Jorginho Maluly DEM José Eduardo Cardozo PT José Genoíno PT José Mentor PT Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luciana Costa PR Márcio França PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbNelson Marquezelli PTB

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32212 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Paulo Renato Souza PSDB Ricardo Tripoli PSDB Silvio Torres PSDB Valdemar Costa Neto PR Vanderlei Macris PSDB Vicentinho PT Walter Ihoshi DEM Total de São Paulo: 33

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Eduardo Moura PPS Eliene Lima PP Rogério Silva PP Saturnino Masson PSDB Valtenir Pereira PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbWellington Fagundes PR Total de Mato Grosso: 7

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PR Ricardo Quirino PR Rodrigo Rollemberg PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Distrito Federal: 3

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Chico Abreu PR Íris de Araújo PMDB PmdbPtcJovair Arantes PTB Leonardo Vilela PSDB Marcelo Melo PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PT Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Tatico PTB Total de Goiás: 12

MATO GROSSO DO SUL

Geraldo Resende PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcWaldir Neves PSDB Total de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Affonso Camargo PSDB Alfredo Kaefer PSDB Barbosa Neto PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbCezar Silvestri PPS Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT

Eduardo Sciarra DEM Giacobo PR Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDB Luiz Carlos Setim DEM Marcelo Almeida PMDB PmdbPtcMax Rosenmann PMDB PmdbPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB PmdbPtcRatinho Junior PSC Ricardo Barros PP Total de Paraná: 20

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtcAngela Amin PP Carlito Merss PT Edinho Bez PMDB PmdbPtcFernando Coruja PPS Mauro Mariani PMDB PmdbPtcNelson Goetten PR Paulo Bornhausen DEM Valdir Colatto PMDB PmdbPtcVignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

Cezar Schirmer PMDB PmdbPtcEliseu Padilha PMDB PmdbPtcGermano Bonow DEM José Otávio Germano PP Luciana Genro PSOL Maria do Rosário PT Pompeo de Mattos PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTarcísio Zimmermann PT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 9

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A lista de presença registra o comparecimento de 282 Senho-ras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Passa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 430, DE 2008 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 430, de 2008, que abre crédi-to extraordinário, em favor do Ministério

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32213

do Planejamento, Orçamento e Gestão, no valor de R$7.560.000.000,00, e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista de Planos, Orçamentos Pú-blicos e Fiscalização.

Prazo na Comissão Mista: 27-5-08Prazo na Câmara: 10-6-08Sobresta a Pauta em: 28-6-08 (46º dia)Perda de Eficácia: 24-9-08

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra, para oferecer parecer à medida pro-visória, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, ao Deputado Devanir Ribeiro. (Pausa.)

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois não, nobre Líder.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, desejo apenas para reafirmar o que havía-mos encaminhado mais cedo, isto é, viabilizar a votação da Medida Provisória nº 430, pelo fato de projeto de lei com o mesmo propósito já ter sido aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República. Assim, a opinião deste Plenário deverá ser pela inadmissibilidade.

Enquanto estamos discutindo e votando essa medida provisória, os Líderes partidários estão agora reunidos na Liderança do Governo para tratar da Me-dida Provisória nº 431.

Solicitei ao 1º Vice-Líder do DEM, o Deputado Ronaldo Caiado, que representasse a bancada. Caso haja acordo quanto ao mérito, poderemos avançar na votação da MP nº 431. Se não houver acordo, pode-remos, pelo menos, garantir a leitura do parecer, até porque se trata de uma peça extensa, e sua leitura já viabilizaria um avanço em nossos trabalhos.

Então, reafirmando o combinado, quero dizer que hoje, em virtude desse acordo de procedimen-tos, nós, democratas, não apresentaremos nenhum requerimento de adiamento da discussão, fazendo com que a Casa avance no exame dessas medidas provisórias em pauta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Agra-deço a V.Exa. a informação rigorosamente correta.

Antecipo informação que eu daria após a leitura do parecer. As reuniões a que o Líder ACM Neto fez referência estão em curso, e, se houver acordo, deve-remos evoluir para a votação da Medida Provisória nº 431. Se não houver acordo, haverá a possibilidade da leitura do parecer, como afirmou S.Exa.

E, caso o Deputado Bruno Araújo queira usar da palavra, acho perfeitamente adequado, até porque isso foi tratado com os partidos da Oposição e da base do Governo.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, lembramos que o sentido do PSDB é rumo à construção. Sempre deixamos claro que a Medida Provisória nº 431, que representa aumento de vencimentos para 800 mil ser-vidores, não seria obstruída pelo PSDB. Todavia, a sua complexidade e uma série de divergências em relação às 17 categorias atendidas, levariam à devida e zelosa análise por parte da bancada.

Portanto, queremos relembrar o encaminhamento no sentido de votar a inadmissibilidade da Medida Pro-visória nº 430 – porque, obviamente, seu objeto já foi atendido por um projeto de lei, oriundo do Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República, que garantiu os recursos necessários, mediante de créditos extraordinários suplementares – e ficar na esperança de que possa haver, ao longo da tarde, um processo de negociações que permita a Casa avançar em relação à Medida Provisória nº 431.

Da nossa parte, não vemos nenhum óbice no sentido de possibilitarmos a leitura do parecer à me-dida provisória, e, óbvio, todos estamos torcendo para evoluir o acordo relativo à votação da matéria.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Está claro, então, que haverá uma brevíssima discussão e votação da MP nº 430. Em seguida, consultarei os Lí-deres sobre o que é possível encaminharmos a partir dessa votação.

O SR. JÚLIO DELGADO – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB-MG. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como a questão de ordem a ser formulada é extensa, eu a encaminho à Mesa, por escrito, aguardando o seu acolhimento por V.Exa.

Assim procedo, para que possamos agilizar os trabalhos da Casa na votação de duas MPs na tarde de hoje.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Re-colho a questão de ordem de V.Exa. e oportunamente a responderei.

Agradeço-lhe a colaboração com referência aos andamentos dos trabalhos da Casa.

QUESTÃO DE ORDEM A QUE SE RE-FERE O ORADOR:

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32214 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

QUESTÃO DE ORDEM

Excelentíssimo Senhor Presidente,Venho, nos termos do art. 95 do Regimento In-

terno apresentar a Questão de Ordem com o propó-sito de dirimir dúvidas acerca da tramitação da men-sagem nº 59, de 2008, que “submete à apreciação do Congresso Nacional o texto da Convenção nº 158, de 1982, da Organização Internacional do Trabalho – OIT, sobre Término da Relação de Trabalho por iniciativa do Empregador”.

Senhor Presidente, como é de amplo conheci-mento, o teor da Mensagem nº 59, de 2008, não é novo. Ele já foi objeto de análise por este Congresso Nacional.

A Convenção nº 158, da Organização Internacio-nal do Trabalho está sendo analisada pela segunda vez por este Parlamento.

Permita-me aqui, senhor Presidente, fazer um breve histórico rememorando o ocorrido no ano de 1988.

Por meio da Mensagem nº 261, de 1988, o Poder Executivo encaminhou o texto da Convenção 158 da OIT (mesmo texto que nos foi remetido recentemente). Naquela ocasião, o Congresso Nacional referendou o encaminhamento da mensagem presidencial apro-vando, nos termos de um decreto legislativo, a referida Convenção Internacional. Ou seja, nos termos do Re-gimento Interno, em caso de aprovação da Mensagem pela Comissão Competente, qual seja a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, e foi produzi-do, naquela ocasião, o Projeto de Decreto Legislativo nº 62, de 1989.

Tal projeto foi analisado pelas Comissões de Tra-balho e de Justiça, além do Plenário.

Após análise, ainda do Senado, culminou aquela na edição do Decreto Legislativo nº 68, de 1992. O Pre-sidente da República assim promulgou a Convenção nº 158 da OIT por intermédio do Decreto Presidencial nº 1.855, de 1996.

Veja, senhor Presidente, que o Congresso Na-cional já se debruçou sobre o assunto e, após exaus-tivos debates, encaminhou ao Poder Executivo, como de praxe, o decreto legislativo respectivo.

Causa-nos espécie que a matéria, já analisada pelo Congresso Nacional novamente retorne ipsi literi a este Poder para apreciação.

Agora, por intermédio da Mensagem nº 59, de 2008, o Poder Executivo, de forma redundante, sub-mete a esta Casa o texto da mesma Convenção nº 158 da Organização Internacional do Trabalho, o que nos parece ferir frontalmente as relações entre os Poderes, gerando possivelmente vício de inconstitucionalidade tendenciosa à medida em que – parece-nos – desres-

peita as prerrogativas soberanas do Poder Legislativo. Semelhante entendimento foi adotado quanto às edi-ções de medidas provisórias: tratando-se de medida provisória formalmente rejeitada, não se admite sua reedição, pois o Poder Legislativo seria provocado a manifestar-se, novamente, sobre matéria que já hou-vera rejeitado, e com o gravame da nova e insistente regulamentação de matéria já rejeitada voltar a produzir efeitos, até que fosse, novamente, rejeitada.

A reedição de medida provisória configura, inclu-sive, hipótese de crime de responsabilidade, no sen-tido de impedir o livre exercício do Poder Legislativo (CF, art. 85, II), pois o Presidente da República estaria transformando o Congresso em um mero aprovador de sua vontade ou um poder emasculado cuja com-petência a posteriori viraria mera fachada por ocultar a possibilidade ilimitada de o Executivo impor, intermi-tentemente, as suas decisões.

O que levou o Poder Executivo a denunciar a mencionada Convenção? Ao fazê-lo, o Brasil declarou aos demais países que a Convenção nº 158 não é bem aceita em nosso ordenamento jurídico, tendo em vista que a própria Constituição Federal e a CLT asseguram mecanismos diversos daqueles recomendados pela OIT contra a despedida sem justa causa.

O Brasil já firmou posição sobre essa questão. Este parlamento já se manifestou sobre o assunto. En-tão, o que nos leva, Senhor Presidente, a novamente – e duplamente – deliberar sobre o conteúdo da mes-ma proposição?

Não incorre, à Mensagem nº 59, de 2008, no que dispõe o art. 163, inciso I, do RICD, tendo em vista que matéria idêntica a essa, qual seja a Mensagem nº 261, de 1998, foi convertida em diploma legal?

O mesmo pode se dizer do art. 164, inciso II, que determina seja declarada a prejudicialidade de matéria, “em virtude de prejulgamento pelo Plenário ou Comissão, em outra deliberação”.

O indicativo da Comissão de Relações Exterio-res e Defesa Nacional ao, prudentemente, rejeitar a Mensagem nº 59, de 2008, não é sinal suficiente que deve a mensagem ser devolvida ao Poder Executivo ou declarada prejudicada ante ao vício que poderá acarretar?

A matéria, anteriormente apreciada e denunciada pelo Poder Executivo, ao ser votada pelo Congresso Nacional incorreu em algum erro durante o trâmite le-gislativo que mereça ser reparado? Ou estamos incor-rendo em bis in idem?

A propósito, como recorda Celso de Mello, “a obrigatoriedade da lei decorre de sua publicação. O ato promulgatório confere à lei certeza quanto à sua existência e autenticidade. Dele também emana a pre-

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sunção juris tantum (relativa) de constitucionalidade da lei promulgada”.

Nos parece cristalino, portanto, senhor Presiden-te, que o Congresso Nacional já cumpriu sua missão ao analisar, em 1988, a adoção ou não do Brasil a Convenção nº 158 da Organização Internacional do Trabalho.

Não pode o Poder Executivo, pela segunda vez, remeter ao Congresso Nacional a mesma mensagem contendo exatamente o mesmo texto, com o mesmo propósito, de outra, já analisada.

Não pode o Poder Executivo, ao seu bel prazer, impor ao Congresso Nacional o ônus de nova análise do assunto.

Por outro lado, Senhor Presidente, caso a men-sagem venha a ser novamente aprovada, converten-do-se em um novo decreto legislativo, operasse assim automaticamente a revogação do Decreto Legislativo nº 68, de 1992. Não estaria presente nesta hipótese vício de inconstitucionalidade pela iniciativa?

Da mesma forma, questiono: o Presidente da Re-pública pode discordar do decreto legislativo, ou por entendê-lo inconstitucional ou contrário ao interesse público? Pode haver veto neste caso: veto jurídico, veto político ou veto jurídico-político?

Aceitará o Senado Federal essa afronta?Acreditamos que não.Diante do exposto, entendemos que urge uma de-

cisão imediata de Vossa Excelência para que a matéria constante na Mensagem nº 59, de 2008, ser declarada prejudicada ou devolvida ao Poder Executivo.

Essa é a questão de ordem que formulo, em nome do Poder Legislativo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Conce-do a palavra, para oferecer parecer à medida provisória, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, ao Sr. Deputado Colbert Martins.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o projeto de lei já aprovado pela Comissão Mista de Planos, Orçamen-tos Públicos e Fiscalização e pelo Congresso Nacional diz respeito exatamente ao mesmo objetivo da Medida Provisória nº 430.

O projeto que aprovamos abriu crédito extraor-dinário em favor do Ministério do Planejamento, Orça-mento e Gestão no valor de R$7,56 bilhões.

Em assim sendo, Sr. Presidente, nosso parecer é pela inadmissibilidade desta medida provisória.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Agra-deço ao Deputado Colbert Martins o parecer.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Indago aos Parlamentares inscritos, contrários e favoráveis, se

abrem mão da palavra, uma vez que o Relator opina pela inadmissibilidade dessa fatídica medida provisó-ria. (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) –

DECLARO ENCERRADA A DISCUS-SÃO:

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em vo-

tação o parecer do Relator na parte em que manifesta opinião pelo não-atendimento dos pressupostos consti-tucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8.º da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Aprovado o

parecer, não é, Sr. Presidente?O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Apro-

vado o parecer.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A ma-

téria está inadmitida. VAI AO ARQUIVO.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Penso

que mandar ao Arquivo uma medida provisória merece uma salva de palmas. (Palmas.)

Senti que o Líder Maurício Rands não bateu pal-mas: foi mais comportado.

O SR. COLBERT MARTINS – Acabou sendo eu, Sr. Presidente, não o arquivador dessa matéria, quem a colocou em seus devidos termos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item 2.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 431, DE 2008 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 431, de 2008, que dispõe sobre a reestruturação do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006; do Plano Especial de Cargos da Cultura, de que trata a Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005, do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, de que trata a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, da Carreira de Magistério Supe-rior, do Plano Especial de Cargos do De-partamento de Polícia Federal, de que trata a Lei nº 10.682, de 28 de maio de 2003, do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma

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32216 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

e Desenvolvimento Agrário, de que trata a Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, da Carreira de Perito Federal Agrário, de que trata a Lei nº 10.550, de 13 de novembro de 2002, da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, de que trata a Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, da Carreira de Fiscal Federal Agropecuário, de que trata a Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001 e a Lei no 10.883, de 16 de junho 2004, dos Cargos de Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal, Agente de Atividades Agropecuárias, Técnico de Laboratório e Auxiliar de Laboratório do Quadro de Pes-soal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de que tratam respectiva-mente as Leis nos 11.090, de 2005 e 11.344, de 8 de setembro de 2006, dos Empregos Públicos de Agentes de Combate às En-demias, de que trata a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, da Carreira de Poli-cial Rodoviário Federal, de que trata a Lei nº 9.654, de 2 de junho de 1998, do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, de que trata a Lei nº 11.095, de 13 de janeiro de 2005, da Gratificação de Desempenho de Atividade de Execução e Apoio Técnico à Auditoria no Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde – GDASUS, do Pla-no de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas – PCCHFA, do Plano de Carreira e Cargos do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, e do Plano de Carreira do Ensino Básico Federal, fixa o escalonamento vertical e os valores dos soldos dos militares das Forças Armadas, altera a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à neces-sidade temporária de excepcional interesse público, e a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídi-co dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, institui sistemática para avaliação de desempenho dos servidores da adminis-tração pública federal direta, autárquica e fundacional, e dá outras providências. Pen-dente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 27-5-08Prazo na Câmara: 10-6-08

Sobresta a Pauta em: 28-6-08 (46º dia)Perda de Eficácia: 24-9-08

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Indago aos Srs. Líderes, notadamente aos da Oposição, se pos-so dar a palavra ao Relator para oferecer parecer.

Minha indagação lastreia-se em acordo que fize-mos para que a medida provisória anterior fosse votada tal como foi, ou seja, com a celeridade possível.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Re-lator está participando das negociações para a compo-sição de um acordo para a aprovação da medida.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É só uma maneira indireta de eu aferir se o acordo será possível ou não.

O Deputado Colbert Martins, o Deputado Ino-cêncio Oliveira, o Deputado Henrique Fontana, o De-putado Jofran Frejat, o Deputado Fernando Coruja, entre outros, e eu queremos saber se os médicos estão sendo beneficiados nesse reescalonamento, porque são profissionais dos mais qualificados e pior remunerados.

Se não estiverem, vamos ter problemas aqui. Não é isso, Líder Fernando Coruja?

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Qual é o diag-nóstico? Vamos fazer o diagnóstico.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aqui tem Hospital das Forças Armadas. Tem tudo aqui, só não tem médico.

O SR. COLBERT MARTINS – Se não houver médico, vai inviabilizar qualquer acordo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nada feito. Vamos obstruir até o final do ano.

O SR. DR. UBIALI – Saiba que estamos prontos.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

o Relator está com o bisturi na mão.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois é.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como

se manifesta o PSDB.O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, o 1º Vice-Líder do PSDB, o Deputado Bruno Araújo, registrou, na sessão de ontem, que o Relator Geraldo Magela tinha firmado o compromisso, na reunião de Líderes ocorrida ontem também, de man-dar o seu parecer para conhecimento das Assessorias. De fato, S.Exa. encaminhou para as Assessorias um parecer prévio, que certamente não deverá ser o que ele afinal apresentará, como dispõe o Regimento. Ali-ás, dada a complexidade da matéria, quero crer que deva ser um parecer bastante extenso.

Por parte do PSDB, não colocamos nenhum óbice à leitura do parecer, mas sem o compromisso de, na

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32217

seqüência, discutir algum acordo para a sua votação, tendo em vista que queremos prestar bastante atenção em eventuais alterações que o Relator tenha feito no parecer entregue ontem em relação ao que será lido na tarde de hoje, como já foi comentado, pela impor-tância da matéria

Esta a manifestação do PSDB. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Que-

ro saber da Liderança do Governo a quantas anda o acordo ou as negociações.

O SR. RICARDO BARROS (PP-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Lideran-ça do Governo já conseguiu um entendimento com o Relator, que, ao acolher centenas de emendas, gerou uma pressão sobre os órgãos do Governo para tam-bém acatar as mudanças. O Deputado Magela está vindo ao plenário.

Neste momento o Líder Henrique Fontana está reunido com Líderes partidários, da Oposição e da base aliada, para a conclusão e a explicitação das alterações acordadas entre o Governo e o Relator.

Espero que, em torno de 30 minutos, os partidos possam informar se estão de acordo com a votação hoje. Mas, repito, o Deputado Magela está vindo ao plenário, e, como acordado antes, S.Exa. poderá ler o seu parecer.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com a palavra o Líder Maurício Rands.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, complemen-tando a informação do Deputado Ricardo Barros e dos demais Líderes, quero lembrar que muita gente está assustada com a MP nº 431, porque ela recebeu 200 emendas, mas a maior parte delas é concentrada em determinados artigos. Noventa e cinco por cento do parecer, que já é do conhecimento de todas as ban-cadas, vai permanecer.

Participei agora de reunião com o Relator. Posso adiante que o texto foi aprimorado. E a proposta que vai ser trazida tem amplas condições de aprovação.

Então, que sugestão eu faria? Que continuás-semos a sessão com breves comunicações, porque, neste momento, o Relator Magela está procedendo a poucos ajustes. Algumas matérias serão modificadas, não muitas.

Temos, portanto, condições de votar hoje a Medi-da Provisória nº 431, que destina 7,5 bilhões de reais para o serviço público, reestrutura carreiras e estimu-la a produtividade com a criação de gratificações de desempenho. Trata-se de medidas que vão ser muito boas para a administração pública no Brasil e para mais de 800 mil servidores civis.

Como eu disse, temos condições de votar. E, se votarmos hoje a MP nº 431, teremos a possibilidade de, por acordo de todas as bancadas, amanhã, quinta-feira, uma vez que deixará de haver medidas provisó-rias trancando a pauta, votar 2, 3 ou 4 projetos que são consenso na Casa, como, o Super-SIMPLES, que vai complementar o programa para microempresas e empresas de pequeno porte e beneficiar milhões de brasileiros ambulantes, pequenos empreendedores que não foram contemplados pela Lei Complementar nº 123.

Poderemos, por exemplo, colocar na pauta de amanhã, por acordo, o regime de cotas para o ingres-so em universidades públicas – e aí dialogaríamos com milhares de brasileiros estudantes das escolas públicas.

A bancada do PT, Sr. Presidente, está pronta para votar a Medida Provisória nº 431, realçando a conveniência de que não apenas se proceda à leitura do parecer do Deputado Magela, mas também que se vote a MP, tendo em vista que 95% do parecer já é de conhecimento de todas as bancadas.

Se assim fizermos, estaremos dando um grande passo para que a Câmara dos Deputados possa hon-rar seus compromissos com os servidores públicos do Brasil, pois 16 carreiras serão reestruturas, além de poder elaborar uma pauta positiva amanhã.

Era isso, Sr. Presidente.O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, pela

ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois

não.O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-putado Maurício Rands descreveu o melhor dos mun-dos para os servidores públicos. Mas pobre, quando vê muita esmola, desconfia.

A mudança do art. 15 da Lei nº 10.887 altera a possibilidade de os servidores públicos aposentados e as pensionista terem, quando do reajustamento de seus proventos e pensões, o mesmo índice dado aos servidores em atividade. Isso é inconstitucional.

Lamento que, no caso das medidas provisórias, se analise sua admissibilidade como um todo. Imagino que esse projeto não tenha embaraços, mas a medida provisória trazia essa alteração. E quem votar a favor dessa medida provisória estará retirando direitos de aposentados e pensionistas, a não ser que se altere a redação dada ao art. 15 da Lei nº 10.887, de 2007.

Vamos deixar bem claro: não é uma medida pro-visória incontroversa. Nela há matéria muito polêmica, que atinge os direitos dos aposentados e pensionistas do serviço público.

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32218 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Está registrado.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu estou vendo o Relator no plenário. Significa que pelo menos S.Exa. já esgotou sua parte nas negociações.

Existem 3 opções a seguir: ou suspendemos a sessão, que é o procedimento regimental, ou franque-amos a palavra para breves comunicações ou, ainda, ouvimos a palavra dos Líderes para saber da possibi-lidade de iniciarmos a leitura do parecer.

De logo, vou indagar do Líder do PSDB, Depu-tado Bruno Araújo, se já temos alguma informação disponível a respeito dessa possibilidade.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Emanuel Fernandes participou, pelo partido, de uma rodada de negociações, agora, com o Líder do Gover-no e os demais Líderes partidários. Chega-nos a infor-mação de S.Exa. e da nossa Assessoria que estamos muito distantes de conseguir entendimento acerca da Medida Provisória nº 431, de 2008.

De modo que, para facilitar os trabalhos que V.Exa. conduz, gostaríamos de informar que não estamos ap-tos a discutir nem a votar a matéria, nem mesmo dar seguimento a sua apreciação na data de hoje. Esta-mos propensos a concordar com a leitura do parecer pelo Sr. Relator e nos preparar para a discussão da matéria, a partir da próxima terça-feira.

As dificuldades parecem muito maiores do que se apresentaram inicialmente. Parece-nos que há proble-ma na própria base aliada em relação ao número de emendas acatadas pelo Relator, o Deputado Magela, do PT do Distrito Federal.

Mas, para facilitar o trabalho da Casa, o PSDB estará, na semana que vem, de posse de todas as in-formações técnicas necessárias, pronto para discutir e, inclusive, para oferecer os destaques que serão apre-sentados pela bancada em relação àqueles pontos que não forem acordados no processo de negociação.

Portanto, quero anunciar que, pela importância da matéria, não iremos obstruir, mas nos resguardare-mos para a discussão, a partir da próxima terça-feira.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presi-

dente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois

não, Deputado Arnaldo Faria de Sá.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Eu tenho

uma questão de ordem que não é sobre esse assunto. Quero saber de V.Exa. se a faço agora ou se aguardo momento oportuno.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pode fazê-la agora.

Em seguida, vou dar a palavra à Líder Luciana Genro.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu sou Relator da Comissão Especial Lei da Anistia, autorizada por V.Exa. E nós convidamos o Ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Sherman Caval-canti, para prestar esclarecimentos à Comissão.

O Tribunal de Contas da União, sabidamente, é órgão auxiliar da Câmara dos Deputados. E, por es-tranho, recebemos ofício de seu Presidente, baseado nos seguintes termos, dirigido ao Deputado Daniel Almeida, Presidente da nossa Comissão:

“Ao cumprimentá-lo pela carta” (a carta é dirigida ao Deputado Daniel Almeida, Presidente da Comissão) “mediante a qual V.Exa. convida o Ministro Substituto Augusto Sherman Cavalcanti para participar de audi-ência pública a ser realizada no próximo dia 2 de julho sobre a adesão de militares da Aeronáutica, a propó-sito, encaminho a V.Exa. cópia do Ofício 4/2008, por meio do qual o referido Ministro apresenta as razões que o impossibilitam, no momento, de comparecer à aludida audiência.”

Ora, Sr. Presidente, o Ministro do Tribunal de Contas da União, órgão auxiliar da Casa, diz que está impossibilitado de vir a esta Casa para prestar escla-recimentos, e lastreia sua decisão no art. 39 do Regi-mento Interno do órgão, que diz:

“Art. 39. É vedado ao ministro do Tribunal: ..............................................................VII – manifestar, por qualquer meio de

comunicação, opinião sobre processo penden-te de julgamento, seu ou de outrem, ou emitir juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério”.

Sr. Presidente, nós não estamos querendo ma-nifestação em órgão de comunicação; nós estamos querendo manifestação do Ministro na Casa, na Câ-mara dos Deputados.

Dizer que o Ministro está impedido, sem dúvida nenhuma, Sr. Presidente, é falta de respeito e atenção para com esta Casa.

Por esta razão, Sr. Presidente, apresento a se-guinte questão de ordem a V.Exa.: pode um Ministro do Tribunal de Contas da União se negar a participar de reunião em Comissão desta Casa?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu recebo a questão de ordem de V.Exa., que analisarei e darei resposta oportunamente. O.k.?

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32219

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra à nobre Deputada Luciana Genro, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL.

A SRA. LUCIANA GENRO (PSOL-RS. Como Lí-der. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que assistem a nossa sessão, nós temos acompanhado o triste há-bito dos Governos de culpar os aposentados pelos males desta Nação e pelos problemas financeiros que enfrentam.

Durante o Governo Fernando Henrique Cardoso presenciamos a desvinculação do reajuste do salário mínimo do reajuste das aposentadorias, o que causou prejuízos incalculáveis aos aposentados de todo o Brasil. Muitos se aposentaram ganhando 5, 6 salários mínimos, e, hoje, estão ganhando apenas 1 salário mínimo, devido a essa desvinculação. Como se, ao se aposentarem, as pessoas passassem a ter menos despesas, enquanto na realidade nós sabemos que muitas vezes elas aumentam por conta da idade, dos remédios, da ajuda necessária a filhos e netos que ainda não se estabilizaram. O aposentado, muitas ve-zes, é arrimo da família.

Agora estamos assistindo a mais uma tentativa, agora através da Medida Provisória nº 431, de 2008, de desvincular reajustes de servidores da ativa do re-ajuste dos aposentados. O que foi feito com os traba-lhadores da iniciativa privada agora parece que está também sendo proposto, por meio dessa medida pro-visória, para os servidores públicos.

O Senador Paulo Paim apresentou, no Senado, e conseguiu aprovar, medida fundamental para refazer justiça aos aposentados de todo o Brasil: a revinculação do reajuste do salário mínimo ao reajuste das aposen-tadorias e o fim do fator previdenciário, que propicia um corte de até 40% no valor das aposentadorias da-queles que começaram a trabalhar mais cedo e que querem se aposentar. Assim como nós do PSOL esta-mos juntos com S.Exa. na luta contra essas injustiças instituídas no Governo Fernando Henrique contra os aposentados pelo INSS, também não podemos aceitar que essa desvinculação agora seja estendida para os servidores públicos.

A paridade no reajuste dos aposentados e dos servidores da ativa é uma conquista histórica dos ser-vidores, que se deu com muita luta, muitas greves, muita mobilização. Ela precisa ser mantida.

Por isso, muito embora considerando que a Medi-da Provisória nº 431 contém importantes questões que foram negociadas com diversas categorias, resultado

de acordos de greve ou de negociação, não podemos aceitar que seja quebrada a paridade.

Queremos votar a MP nº 431 e, por isso, fazemos um apelo ao Governo para que exclua esse polêmico artigo para podermos votar e satisfazer os interesses e as necessidades de conjunto de categorias do ser-viço público.

Sabemos que várias categorias não estão contem-pladas nessa medida provisória e que acordos estão sendo feitos para que medidas provisórias posterio-res sejam editadas. É importante que esses acordos sejam mantidos porque o Governo Lula tem o triste hábito de não cumprir acordos, como não cumpriu o acordo com os trabalhadores dos Correios, que estão em greve, exigindo o cumprimento de um acordo feito no Gabinete do Presidente Lula.

Registramos a nossa posição contra a quebra da paridade, pela votação da MP nº 431, sem aquele ar-tigo, e pelo cumprimento dos acordos que o Governo fez com as diferentes categorias do serviço público, inclusive com os trabalhadores dos Correios, que, re-pito, estão em greve. Queremos que essa greve seja encerrada com o cumprimento do acordo feito pelo Governo com os trabalhadores.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu-tado Henrique Fontana, há pouco, o Deputado Ricardo Barros nos informou que havia algumas reuniões na Liderança do Governo, como também entre os Líde-res ACM Neto e Bruno Araújo. Quero saber se houve acordo e em que nível ele está, porque o Líder Bruno Araújo falou da possibilidade da leitura do parecer pelo Relator, Deputado Magela, mas a bancada do PSDB ainda não estava segura para votar a matéria hoje.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, deixe-me tentar esclarecer.

Primeiro, é evidente que há um ou outro detalhe numa matéria dessa complexidade. Só recapitulo que é uma medida provisória que altera as carreiras e os salários de 800 mil servidores públicos federais. O in-vestimento que o Governo Federal está fazendo, com muita convicção, na qualificação do serviço público é em torno de 7 bilhões e 600 milhões de reais por ano. Foram muitas horas de reuniões; foram muitas negocia-ções com as próprias categorias, aliás, extremamente bem conduzidas pelo nosso Relator, Deputado Magela, que ouviu diferentes lideranças e representações. Diria que, neste momento, temos 99% dos assuntos equa-cionados. Inclusive o próprio Relator, que saiu de uma reunião que demorou 4 horas, apresenta seu relatório com grande aproximação no que se refere a algumas últimas pendências reivindicadas na Casa.

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32220 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Além disso, Sr. Presidente, gostaria de fazer um apelo ao PSDB, que está com alguma dúvida ainda quanto à matéria. Temos uma grande oportunidade, se votarmos a Medida Provisória 431 ao longo das pró-ximas 3 ou 4 horas (ou até em menos tempo, se che-garmos a acordos), de termos uma janela de votações amanhã. Dentre outros projetos, quero citar um para ilustrar. Poderemos votar amanhã o aperfeiçoamento e o segundo passo da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, com a qual vamos trazer, por exemplo, 3 milhões do que se chama de microempresário indivi-dual. Eles vão se incorporar ao sistema da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, pagando 50 reais por mês e nenhum outro imposto. Vai ter talão de nota; tudo corretamente.

É um projeto conduzido por toda a Frente Parla-mentar. O Deputado Luiz Carlos Hauly, o hoje Ministro da Previdência, José Pimentel, o Deputado Vignatti, enfim, muitos contribuíram para essa legislação.

Também como Líder do Governo, como disse na reunião de manhã, quero votar nessa janela a lei que reserva metade das vagas nas universidades federais para alunos oriundos da escola pública. Isso tem um enorme senso de justiça no que diz respeito ao acesso à universidade. Por isso, o nosso esforço.

Hoje de manhã, quando saímos da reunião, dis-se que o Governo iria se empenhar para conseguir a aprovação. Quero anunciar, Sr. Presidente, que um dos temas que tem uma grande reivindicação de diversas bancadas, que é o da necessidade de se ter nível su-perior para ingresso na carreira de Policial Rodoviário Federal, foi incorporado ao texto do Deputado Magela, com o acordo do Governo.

É só para dar um exemplo dos avanços. Portanto, meu apelo é para que votemos hoje para termos essa janela de votações amanhã. (Palmas nas galerias.)

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou dar a palavra ao Vice-Líder da Minoria. Antes, quero dizer aos que estão nas galerias que todos são bem-vindos, mas que não pode haver manifestações das galerias. Como foi a terceira desde que estou aqui, peço que entendam. É meu dever conduzir os traba-lhos conforme as regras.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem a palavra o Deputado Luiz Carlos Hauly.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Líderes, como membro da Minoria, da Liderança do PSDB, quero fazer um apelo especial à Maioria e à Minoria, à Oposição.

Nós acabamos discutindo as medidas provisórias e elas acabam sendo votadas mais cedo ou mais tar-de. Nós temos prioridades e a importante prioridade

nacional, hoje, é o aperfeiçoamento da Lei Geral das Micro e da Pequenas Empresas.

Nós estamos resolvendo os problemas da trans-ferência de crédito de ICMS, estamos resolvendo uma série de outros problemas que tínhamos desde o ano passado na lei e a criação da microempresa individual, do microempreendedor individual.

Encontramos uma solução negociada com o Mi-nistério da Previdência, com a Receita Federal, com o Governo, com o SEBRAE, com as entidades de micro e pequenas empresas. Aqui, no Congresso Nacional, o Deputado Carlos Melles, que representa os Demo-cratas, está nesta negociação; eu também estou nessa negociação. O Deputado Vignatti, que foi eleito Presi-dente da Frente, empossado hoje; o Senador Adelmir Santana; o ex-Deputado e hoje Ministro José Pimentel, estamos todos emprenhados.

Eu quero fazer um apelo especial pelo entendi-mento. Vai demorar? Podemos votar até a noite. Não há dificuldade. Essa matéria não é difícil. O Governo, quando manda projeto de medida provisória, de au-mento salarial, dificilmente deixa alguma brecha para negociação. Foi assim com o Fernando Henrique e é assim com o Lula.

Faço um apelo para que as Lideranças do meu partido, do Democratas, do PPS e do PSOL façam um entendimento com os Líderes da Maioria. Vamos votar. É importante votar. Temos matérias importantes para o País para fechar o semestre, com o intuito de que esta Casa apresente grandes projetos ao País, muito mais do que ficar votando medidas provisórias.

Amanhã pode ser um dia especial de votação nesta Casa, abrindo-se essa janela, como disse o Líder do Governo. E eu digo que estou de acordo.

Faço um apelo à Liderança do PSDB, meu par-tido, para que compreenda dessa maneira.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Ou-

vimos aqui as manifestações do Líder do Governo e do Vice-Líder da Minoria. Ambos apontam para a im-portância do acordo a fim de abrir a janela. Há pelo menos um item importante, e comum, aqui defendido: o projeto de lei que diz respeito às micro e pequenas empresas. Como já foi comentado pelo Deputado Luiz Carlos Hauly, é uma unanimidade a avaliação da sua importância.

Portanto, parece-me que é possível haver um entendimento.

O Deputado Luiz Carlos Hauly disse uma frase que me pareceu muito apropriada: “Em algum momen-to ela vai ser votada”.

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Portanto, com ou sem divergência, é democrá-tico. Ao final, a matéria terá de ser votada. A escolha é nossa.

Estou aqui me submetendo ao acordo porque o patrocinei. Por isso a nossa insistência. Indago aos Líderes, e, se for necessário, eu suspendo a sessão por 10 minutos.

O SR. BRUNO ARAÚJO – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Líder

Bruno Araújo.O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós quería-mos relembrar que a nossa possibilidade de avanço passava também, primeiro, pelo entendimento dentro da própria base do Governo, o que parece que ainda não se concretizou não só entre Relator e Liderança do Governo, como também entre alguns partidos da base aliada.

Segundo: o que é que nós gostaríamos de dei-xar claro? O primeiro relatório apresentado pelo De-putado Geraldo Magela na data de ontem merece os nossos cumprimentos, os nossos elogios, pois recebeu e abraçou grande parte das emendas do conjunto de Parlamentares que emendaram esse projeto de me-dida provisória, atendendo a muitas das demandas dos Srs. Parlamentares, representando diversas cate-gorias. Mas o que nos chega é que a nova versão do relatório volta praticamente à situação original, sob a promessa do Governo de transformar o que o Relator atendeu em seu parecer de ontem numa nova medi-da provisória.

Se o Governo entender que o que foi subtraído do parecer do Deputado Magela pode vir a fazer parte de uma nova medida provisória, nós gostaríamos de dizer, Sr. Presidente, que, se essa medida provisória for eventualmente concretizada e publicada até a pró-xima terça-feira, nós não teremos problema nenhum em votar a Medida Provisória nº 431 – mas desde que haja uma nova medida provisória que atenda a todas as demandas que foram retiradas do segundo relatório do Deputado Geraldo Magela.

Portanto, para ficar claro, Sr. Presidente, não nos opomos à leitura do relatório hoje, se for preciso; mas, sobretudo, é preciso que haja primeiro uma convergên-cia dentro da bancada aliada, para que, em seguida, possamos construir com a Minoria um entendimento mais amplo.

O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,

quero fazer um apelo direto ao Relator, Deputado Ge-raldo Magela, na condição de médico que sou e V.Exa. também, aqui citados antes.

Na página 193, Anexo 28, há uma tabela a res-peito dos vencimentos básicos das carreiras de previ-dência, saúde e trabalho. O salário base começa em 417 reais a partir de 1º de março de 2008 e chega, na área especial, a 756 reais. Em 2011, começa em 1.990 reais, e, na classe especial, chega a 3.833 re-ais. Sem nenhum demérito, Sr. Presidente, os fiscais agropecuários estão começando suas carreiras agora com 3.094 reais e concluindo, na classe especial, com 5.156 reais. Somos médicos e não queremos compa-ração. Eles precisam ganhar muito bem, mas nós não somos condenados a ganhar tão mal, Sr. Presidente. No caso de técnicos de laboratório, os vencimentos básicos começam em 1.086 reais e concluem em 1.188 reais.

Sr. Presidente, na condição de médicos – e V.Exa. além de médico é o Presidente da Câmara dos Depu-tados –, acho que nos cabe agora colocar esta ques-tão em discussão. Não dá para ganharmos tão mal. É preciso que os outros ganhem bem, mas não po-demos nos conformar com uma tabela tão ruim para os médicos.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu vejo

que V.Exa. prestou atenção ao que eu tinha dito e, mais do que isso, citou números que eu não tinha citado.

Então quero dizer ao Relator e ao Líder do Go-verno que precisamos multiplicar o salário dos médicos da União por 10, pelo menos, porque não é possível que um médico que tem uma formação de 6 anos, afora os 3, 4, 5, 6 anos de residência, ganhe um sa-lário tão ruim.

E um médico bem preparado não se faz multipli-cando faculdades fajutas pelo Brasil afora. Porque no Brasil só há menos faculdades de Medicina do que na China. E aqui existem mais do que na Índia, que tem mais de 1 bilhão de habitantes.

Então, já que atende a interesses menores, bem que poderia atender ao povo e aos profissionais. Está bem assim, Deputado Colbert Martins?

O SR. COLBERT MARTINS – Obrigado, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra, para responder ao nosso questiona-mento, ao Relator, Deputado Magela.

O SR. MAGELA (PT-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quem dera eu pudesse responder ple-namente a V.Exa. e ao Deputado Colbert Martins!

Para atender às preocupações de V.Exa., eu teria que ou ver mudada a Constituição Federal, para ter o

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poder de aqui fazer aumento de despesa, ou estar no exercício do Ministério da Saúde. Como nenhuma das 2 questões pode ser resolvida no curto prazo, ficará para outro momento.

Quanto ao relatório, quero dizer que está con-cluído. Estamos apenas providenciando a sua feitura digital, porque passamos desde o meio-dia até agora negociando e informando aos Líderes. Eu tenho con-dições de, dentro de 40 a 60 minutos, ter o relatório aqui para ler e votar.

Quero fazer um apelo a V.Exa. e aos Líderes. Tenho todas as condições de trazer, com esse prazo, o relatório para o Plenário. Agora, não considero que seja correto e adequado fazer a leitura do relatório hoje e votar na semana que vem. Não há nenhuma razão para fazer isso. Se nós formos votar hoje, eu vou trazer o relatório, mas, se formos votar na semana que vem, eu posso melhorar o relatório, não necessariamente o voto, para apresentá-lo na semana que vem.

Eu acho que essa decisão tem que ser a priori, para que saibamos se votamos hoje ou não. Temos todas as condições de votar hoje, esclarecer todos os acordos, todas as dúvidas e trazer o relatório para a votação. Mas não há sentido em fazer a leitura hoje se inclusive eu posso aprimorar o relatório para a se-mana que vem.

Eu gostaria que isso fosse solucionado antes de decidirmos se leio ou não o relatório.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou dar um informe. Depois vou conceder a palavra ao Deputado Arnaldo Jardim.

A imposição do Regimento Interno é que o pa-recer seja lido hoje. Só não haverá leitura se houver acordo, porque o Regimento impõe a leitura. Portanto, como nós fizemos um acordo, nós temos que traba-lhar na hipótese do acordo. Mas, para ficar claro para todos, se não houver a leitura por acordo, nós vamos encerrar a Ordem do Dia imediatamente.

O SR. ARNALDO JARDIM – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO JARDIM (PPS-SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a minha questão de ordem vai ao encontro do que V.Exa. acabou de dizer. O Relator disse, neste instante, ba-sicamente o seguinte: só trarei o relatório se houver garantia de votação, senão apresentarei o relatório na semana que vem, para ser votado. A discussão é ao contrário: nós precisamos ter o relatório para, a partir daí, formar convicção sobre se votaremos hoje ou não. Portanto, precisamos começar pelo relatório.

Ressalto o esforço que teve o Deputado Magela. Tivemos uma longa conversa há pouco, no meu enten-der produtiva. Quero caracterizar que há um processo conjunto, coletivo, de construção.

No caso específico daquilo que nos motivava, exatamente a dúvida sobre a questão da paridade, recebemos uma proposta alternativa que se refere à Lei 10.887, de 18 de junho de 2004. Mas depois fo-mos averiguar e verificamos que a medida provisória começava se referindo a outra lei, a 11.357, de 19 de outubro de 2006.

Portanto, há muitas contradições. Mas queremos aceitar o raciocínio que V.Exa. já elucidou. Primeiro o parecer, depois a decisão ou não do voto. E não an-teriormente o compromisso de votar sem ter acesso pleno ao parecer.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Primei-ro, antecipei a resposta daquela parte que foi anuncia-da como questão de ordem por V.Exa.

Portanto, só quero esclarecer o seguinte: foi feita hoje uma reunião do Colégio de Líderes em que ficou acordada a votação da MP 430, o que já foi feito. Pois bem, com referência à MP 431, ficou pendente um acordo, que estamos tentando construir agora. Vou desconsiderar qualquer outra manifestação, exceto para verificar que acordo é possível produzir em Ple-nário ou até mesmo se suspendemos a sessão para analisar isso.

O SR. BRUNO ARAÚJO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para deixar o Relator mais confortável, é bom lembrar que os pre-cedentes permitem que, uma vez lido o relatório antes da discussão, possa haver as devidas alterações.

Ora, se o Relator acha que o seu parecer pode ser aprimorado até terça-feira, é porque o relatório não está pronto. Nada impede que S.Exa. possa avançar na leitura do que tem, e nós não vamos criar nenhum obstáculo se for possível avançar nas alterações devi-das e pertinentes antes do processo de votação.

Então, acho que a justificativa de que o relatório pode ser aprimorado até terça-feira demonstra inse-gurança para a leitura hoje, embora estejamos aptos a ouvir essa leitura.

O SR. GUILHERME CAMPOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GUILHERME CAMPOS (DEM-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na

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mesma linha do que disse o Deputado Bruno Araújo, acho que nada se opõe à leitura do relatório e a que o Relator possa melhorá-lo para que possamos votá-lo na semana que vem. Dentro dessas premissas, nossa ponderação para o andamento dos processos hoje.

O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro a presença entre nós do nosso companheiro, amigo e colega – Ministro da Previdência Social – De-putado José Pimentel.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É bem-vindo aqui o Deputado e Ministro José Pimentel.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nós estamos no seguinte estágio no momento: haveria concordância da Oposição quanto à leitura, mas não quanto à votação.

O SR. DR. UBIALI – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, devido à complexidade dessa medida provisória, além do fato de V.Exa. ter ressaltado que uma das maiores catego-rias, a dos médicos, não foi contemplada, apesar da explicação dada pelo Relator, eu não vejo como fazer a leitura hoje e votar na semana que vem. Acho que é melhor deixarmos para fazer a votação na semana que vem, uma vez que não faz sentido nenhum fazer a leitura de um relatório que pode ser aprimorado e que nós não entendemos completamente.

Essa é a posição do Bloco.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu

estou evitando entrar em qualquer comentário para não atrapalhar. Mas algumas contradições, que eu não vou apontar, surgiram aqui nos microfones. Eu queria ver do Líder do Governo... Das duas, uma: ou o Relator vai aprimorar o seu parecer ou não. Se vai, fica contraditório dizer que nós vamos fazer a leitura e votar hoje. Se não vai, também fica contraditório não fazer a leitura.

O SR. HENRIQUE FONTANA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só uma pergunta: não temos mais a possibilidade, a melhor e a principal, de produzir acordo para votar hoje e ama-

nhã poder votar, dentre outros, o PL nº 2, que trata da ampliação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e que, como disse o Deputado Luiz Carlos Hauly, vai desonerar um conjunto importante de microempre-sários individuais, que vão agregar-se ao regime de previdência, à formalidade?

Sinceramente, por tudo o que se negociou hoje durante o dia, se falta 1 detalhe em 100, vamos jogar fora essa janela, que pode permitir, inclusive... Já re-cebi pedidos para votar alguns acordos internacionais e há outros pedidos. Ou seja, vamos fazer um grande acordo de uma pauta extremamente positiva, de inte-resse do País, para votarmos amanhã e vamos votar hoje a medida provisória, que está 99% ajustada – o 1% que falta ajustamos durante o processo de discus-são, votação, e assim por diante.

Diz o Relator, com razão, que, se não é para ter-mos um acordo para votar hoje, não vai ler o relatório, porque termina só tumultuando o ambiente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu queria dizer o seguinte: quando a Oposição concordou com a votação, sem obstrução, da 430, disse: só vota-remos a 431 se houver acordo. Portanto, não há como escapar da tentativa de acordo – não há –, porque, senão, a Oposição teria aberto mão dos instrumentos de obstrução e... Jamais eu iria para uma votação. Não vou, a não ser que se produza um acordo.

O SR. EMANUEL FERNANDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. EMANUEL FERNANDES (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Eu só quero corrobo-rar o que V.Exa. está dizendo. É uma situação estranha. A Presidência propôs uma negociação hoje de manhã. Nós estamos querendo andar. Não queremos corro-borar um dever de casa do Governo, ou seja, aparar todas as arestas desse projeto para ele vir a votação, senão a Oposição está votando uma coisa e eventu-almente categorias não estão satisfeitas.

Acho que é um argumento válido limparmos a pauta para votar amanhã. Mas na última vez que fi-zemos isso, que limpamos a pauta, chegamos aqui e não se votou. Um exemplo que podemos dar é o se-guinte: o projeto do Super-SIMPLES, que, aliás, é ori-ginariamente de Parlamentares do PSDB, necessita de maioria absoluta. Amanhã é quinta-feira, e sabe-mos que é difícil conseguir quorum para votar uma lei complementar.

Então, esse argumento... Sr. Presidente, nós es-tamos aqui, e é o seguinte: se o Governo já aparou todas as arestas, que fale. Agora, se for para aprimo-rar, usando a redundância que alguns Líderes do Go-

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verno usam, para melhor – aprimorar para melhor –, é porque realmente há problema.

A pergunta que eu faço hoje, Presidente, é a seguinte: por que não se quer ler hoje para se votar depois? Será que é porque, se a lei for votada e der alguma coisa, estoura para a Situação e a Oposição? É essa a intranqüilidade que nós temos.

Eu sou claro?O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nós

temos aqui 2 caminhos: ou damos um prazo de 10 a 15 minutos para se tentar algum acordo entre os Líde-res – se não for isso, cumpre-se o Regimento e faz-se a leitura – ou, para não fazer a leitura...

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Acordo Geral.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Exa-

tamente, faz-se um acordo geral para não se fazer a leitura. Isso não foi tratado. Vejam, é para ficar claro, essa circunstância que estamos vivendo não foi tra-tada na reunião do Colégio de Líderes. Portanto, não houve exatamente um acordo nesta hipótese que es-tamos vivendo.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acho que o tempo que V.Exa. está propondo poderia ser um pouco maior. Durante meia hora V.Exa. deixaria con-tinuarem as breves comunicações, para que parte do Plenário não ficasse prejudicada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Então, eu vou fazer esse encaminhamento. Vamos dar...

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Meia hora.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É que

breves comunicações são uma demanda infinita. Mas, de qualquer maneira, no meio do caminho entre o que eu propus e o que o Deputado Arnaldo propôs, vamos dar 20 minutos, porque senão vira terapia também, para que os Líderes se reúnam. Quando voltarem, seremos informados e tomaremos a decisão.

Daremos 2 minutos rigorosos para breves co-municações.

O SR. LAERTE BESSA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LAERTE BESSA (Bloco/PMDB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há um mês, a Oposição está fazendo a pauta da nossa agenda. Está na hora de darmos uma peitada na Opo-sição, Sr. Presidente. Nem que saiamos daqui amanhã

cedo, vamos votar a Medida Provisória 431, é impor-tante para a Nação brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – De-putado, veja...

O SR. LAERTE BESSA – Não podemos deixar que eles pautem a agenda da Câmara. Não podemos nos submeter a isso, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – De-putado Laerte Bessa, se essa tivesse sido a posição dos Líderes, seria uma situação. Na medida em que houve acordo, não se pode romper o acordo.

Sei que V.Exa. não estava lá. V.Exa. quer votar. Agora, houve acordo, então...

O SR. LAERTE BESSA – Nós temos de dar uma resposta não só para os Parlamentares que estão aqui, mas para a sociedade brasileira também.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Claro.O SR. LAERTE BESSA – Há 1 mês que é via-

gem de avião para lá e para cá. Quanto estamos gas-tando? Para votar requerimento? Para votar, no má-ximo, uma medida provisória por semana? Isso é um absurdo, Sr. Presidente. Não agüentamos isso. Eu sou novo no Parlamento. O trabalho de uma semana que fazia na Polícia Civil foi o que fiz aqui em 1 ano e 6 meses. Fica difícil.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois bem, isso tem que ser falado com o seu Líder. São os Líderes que tomam a decisão. De minha parte – todos são testemunha –, eu também estou quase doente no sentido de desobstruir a pauta e votar. Eu concordo com V.Exa. que o que credencia a instituição é o tra-balho. A obstrução é parte do trabalho, mas não é o mais importante, não é isso? De qualquer maneira, vamos seguir.

Então, eu vou dar a palavra para breves comu-nicações, pela ordem, ao Deputado Júlio Delgado. (Pausa.)

O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente, quero consultar V.Exa. sobre se posso apresentar uma questão de ordem agora, uma vez que V.Exa. interrom-peu a Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pode fazê-la.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, nos termos do art. 95 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, combinado com os arts. 235 a 237 do mesmo Regimento, os quais tratam da licença dos Deputados, formulo a V.Exa. a seguinte questão de ordem.

A Constituição Federal, em seu art. 56, inciso II, estabelece que o Deputado ou o Senador não perde-rá o mandato quando tirar licença da respectiva Casa

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por motivo de doença ou para tratar de assuntos de interesse particular. Neste caso, sem remuneração e sem ultrapassar 120 dias por sessão legislativa.

O art. 56 da Constituição Federal, § 1º, estabele-ce que o Suplente de Deputado só será convocado em caso de licença quando esta for superior a 120 dias.

O art. 235, incisos II e III, constante do Capítulo II do Título VII do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, praticamente repete o dispositivo consti-tucional referente à licença.

O Regimento Interno estabelece ainda que o Deputado que se licenciar, com assunção do Suplen-te, não poderá reassumir o mandato antes do fim do prazo, superior a 120 dias, da licença ou de suas pror-rogações.

Pela leitura do texto constitucional e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, apreende-se que a licença para tratamento de saúde não tem limite temporal e a licença para tratar de assuntos de inte-resse particular está restrita ao prazo máximo de 120 dias por sessão legislativa. Entretanto, a licença que permite a assunção de Suplente só pode ser aquela superior a 120 dias.

Por esse raciocínio, de acordo com as normas acima citadas, de pronto, depreende-se que a licen-ça para tratar de interesse particular jamais ensejará assunção de Suplente, pois está restrita ao prazo má-ximo de 120 dias por sessão legislativa; já a licença para tratamento de saúde poderá ensejar assunção de suplente, caso seja superior a 120 dias.

Sabe-se que é prática corrente na Câmara dos Deputados solicitar, num único requerimento, licenças distintas, uma logo após a outra, somando seus pe-ríodos, para ensejar assunção de Suplente, inclusive requerimentos sem nenhuma fundamentação.

Com base nessas informações e nos textos cons-titucionais regimentais acima descritos, formulo a se-guinte questão de ordem, em forma dos quesitos abaixo relacionados, referentes às licenças para tratamento de saúde e tratamento de interesse particular.

Em ambos os textos, constitucional e regimental, o dispositivo elencado refere-se a licença, no singu-lar. Pode-se requerer mais de um tipo de licença num mesmo instrumento, o requerimento? Pode-se reque-rer, num mesmo momento, mais de uma licença, sem interrupção entre elas?

Qual a abrangência da expressão “requerimento fundamentado”, constante do § 5º do art. 235 do Regi-mento Interno? O que deve constar do requerimento em que se deseja solicitar a licença? Quais são esses fundamentos?

O mesmo requerimento que requer mais de uma licença, no caso de saúde e para tratar de interesse

particular, não seria uma burla ao texto constitucional e regimental, especialmente quando há assunção de Suplente?

Qual a extensão do disposto no § 6º do art. 235 do Regimento Interno? Ele abrange todas as licenças elencadas no caput do art. 235 do Regimento Interno ou a interpretação deste dispositivo restringe-se aos incisos I e IV: licença para desempenhar missão tem-porária de caráter diplomático ou cultural e licença para investidura em qualquer dos cargos referidos no art. 56, I, da Constituição Federal, como Ministro de Estado, Secretário de Estado, etc.?

Sr. Presidente, nós estamos tendo, não apenas na Bahia, mas também em todo o Brasil, circunstân-cias nas quais Parlamentares que apresentam atestado por doença conseguem 2, 3, 4, 5 dias de licença por doença após os 120 dias de licença para interesses particulares, com assunção de Suplente. Por que um Deputado doente não usa o seu direito de licença para tratamento de saúde e, ao mesmo tempo, solicita tra-tamento de interesse particular? Não se configura aí uma burla ao Regimento Interno?

Salvo melhor juízo, entendo que não pode haver esse somatório de licenças requeridas no mesmo mo-mento e no mesmo requerimento, especialmente quan-do o prazo das licenças, somado, ultrapassa 120 dias, ensejando diretamente a assunção de Suplente.

Fico no aguardo da resposta de V.Exa., espe-cialmente no desejo de ver esta questão mais bem resolvida, esclarecida e regulamentada.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu-

tado Colbert Martins, nós estamos diante da tradição da Casa e da questão de ordem que V.Exa. formula e que, creio, chamou a atenção de todos, inclusive a minha. Dada a dimensão e a relevância da questão de ordem que V.Exa. apresenta, eu vou analisá-la. Cogito até de pedir um parecer à CCJ, exatamente porque aqui, eu me informava brevemente com a Assessoria, esse tema sempre foi interpretado de forma polêmica, isto é, com mais de 1 interpretação.

Portanto, vamos analisar. Darei a resposta opor-tunamente.

O SR. COLBERT MARTINS – Muito obrigado a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao Deputado Júlio Delgado para uma breve comunicação. (Pausa.)

Deputado Lira Maia. (Pausa.)Deputado Ernandes Amorim.O SR. ERNANDES AMORIM (PTB-RO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, mais uma vez, venho a esta tribuna reclamar da questão

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fundiária no Estado de Rondônia, em particular das 100 mil ONGs que tomam conta da Amazônia.

Há pouco, realizou-se licitação para privatizar uma área de 96 mil hectares em Rondônia. E uma ONG alemã ganhou a licitação, em detrimento de várias empresas do Estado e do Brasil. Esta mesma ONG ganhou 550 mil hectares de terra no Pará.

Sr. Presidente, faz-se necessário que esta Casa instaure uma CPI para investigar essas ONGs e as li-citações de que saem vencedoras. Precisamos inves-tigar essas licitações, que são feitas de modo irregular, atendendo a interesses escusos.

Em Rondônia, há uma área de reserva, chamada FLONA Bom Futuro, onde habitam mais de 50 mil pes-soas. O Governo Federal, através do Ministro Carlos Minc, quer tirar o povo trabalhador daquela área e fa-zer valer uma reserva criada sem os devidos estudos. Por isso, é necessária uma ação judicial para anular a criação dessa reserva.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – De-putado Vitor Penido.

O SR. VITOR PENIDO (DEM-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação que compareço hoje a esta tribuna para comemorar a aprovação, pela Comissão Especial, da emenda do Senado que permite a aplicação do mesmo percentual de reajuste utiliza-do para o salário mínimo aos benefícios concedidos a aposentados e pensionistas.

O projeto a que me refiro, caros colegas, define a política de valorização do salário mínimo até 2011, e a emenda, de autoria do nobre Senador Paulo Paim, busca assegurar que todos os benefícios mantidos pela Previdência Social sejam contemplados com a mes-ma política de valorização do salário mínimo prevista pela proposição.

A medida preservará em definitivo o valor real dos benefícios pagos aos mais de 25 milhões de apo-sentados e pensionistas da Previdência Social. É, portanto, matéria de importantíssimo caráter social que visa proteger os segmentos menos favorecidos da população brasileira e merece toda a nossa aten-ção e dedicação.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao longo dos últimos 5 anos, os aposentados e pensionistas, em função da atual política de reajuste dos benefícios de aposentadorias e pensões, perderam cerca de 50% do valor dos benefícios. O indivíduo que se aposentou com 10 salários mínimos hoje recebe cerca de 5 salá-rios mínimos, ou seja, aquele que tinha uma situação confortável hoje não recebe o suficiente nem para cus-tear um plano de saúde, por exemplo. O rompimento da vinculação entre a Previdência Social e o salário

mínimo implicará a conseqüente defasagem do valor real dos benefícios ao longo do tempo, prejudicando milhões de idosos e pensionistas, já tão desampara-dos pela nossa política social.

Sou integrante da Frente Parlamentar em De-fesa dos Aposentados e Pensionistas e, ao longo de minha atividade política, que compreende 4 mandatos como Prefeito do Município de Nova Lima, Minas Ge-rais, busco melhorar as condições de vida dos idosos aposentados, que apenas no meu Estado chegam a 2 milhões e 10 mil.

Minas Gerais apresenta grande número de idosos e pensionistas que contraíram a silicose, uma doença pulmonar comum entre escavadores de túneis, traba-lhadores de minas, cortadores de arenito e de granito. Minas Gerais tem a maior incidência da enfermidade, que foi a primeira doença ocupacional de que se teve notícia. Nova Lima, minha cidade, é a campeã de ca-sos entre todos os Municípios mineiros.

Assim como em Nova Lima, Municípios limítrofes como Raposos, Rio Acima, Sabará e Caeté, a região metropolitana, enfim, todo o Estado de Minas Gerais apresenta grande número de aposentados e pensio-nistas, todos vivendo com muita dificuldade em vista da grande defasagem sofrida nos valores dos seus proventos.

Dessa forma, aproveito esta oportunidade para reafirmar meu apoio e meu empenho quanto à apro-vação nesta Casa desse projeto e de todos aqueles projetos que objetivarem a melhoria da qualidade de vida dos aposentados e pensionistas. Acredito que é este o nosso compromisso como Parlamentares, o de defender os interesses dos cidadãos, e estou confiante de que 100% dos Deputados estarão aqui presentes em apoio à aprovação dessa proposta, tão importante para a sobrevivência dos aposentados e pensionistas, que vêm vivendo tão abandonados e com tanta dificuldade.

Queria ainda congratular, além do Senador Paulo Paim, todos aqueles que colaboraram para aprovação do projeto e da emenda, e ainda os que lutam para su-perar as diferenças e desigualdades vivenciadas pelos aposentados e pensionistas brasileiros. A aprovação dessa emenda, que ainda precisa ser apreciada pelo Plenário desta Casa, representa uma importante vi-tória, que me deixa ainda mais convicto de que, num trabalho conjunto, acabaremos com o sofrimento de todos esses cidadãos, tão cansados de ver seus di-reitos serem constantemente violados.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – De-

putado Duarte Nogueira. (Pausa.)Com a palavra a Deputada Cida Diogo.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32227

A SRA. CIDA DIOGO (PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de registrar, na condição de Deputada do Rio de Janeiro, a indignação de toda a população do Estado – e acho que de todo o País – com o assassinato de uma criança de 4 anos, por 2 policiais despreparados. Esse fato demonstra o quan-to é necessário maior investimento na qualificação e preparação desses profissionais antes de irem para a rua. Além da preparação, da estruturação das polícias, temos de investir em políticas sérias de construção de cidadania.

Por isso, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI, do Governo Federal, busca efetivamente investir em segurança e cidadania. Essas 2 questões, coladas, casadas, repre-sentam uma saída fundamental para nós.

Integrei a CPI do Sistema Carcerário e pude acompanhar a situação carcerária em todo o País. Fi-zemos um diagnóstico do Estado. Ontem, a CPI con-seguiu aprovar o seu relatório, apontando uma série de medidas para melhorar a situação do Sistema Car-cerário brasileiro. A CPI mostrou que as nossas car-ceragens hoje não conseguem garantir efetivamente cidadania a quem está dentro do sistema.

Em Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, realizamos uma reunião para discutir a respeito das casas de custódia, hoje uma necessidade concreta. A reunião foi solicitada pelo Bispo D. João Messi e con-tou com a participação da Pastoral Carcerária. Ali nós discutimos a questão da Casa de Custódia de Volta Redonda e a necessidade de mais casas de custódia naquela região.

Coloco aqui o nosso mandato a serviço dessa causa, para pensarmos políticas de prevenção e en-frentamento da violência e também buscarmos ga-rantia efetiva para que o Sistema Carcerário do País melhore.

Estamos juntos com a Pastoral Carcerária, bus-cando construir alternativas efetivas para as casas de custódia, a fim de garantir uma carceragem onde as pessoas sejam tratadas como gente, e não como animais, como observamos na CPI do Sistema Car-cerário.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

O Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – O pró-ximo orador inscrito é o ilustre Deputado Eliene Lima.

O SR. ELIENE LIMA (PP-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-

putados, venho a esta tribuna registrar que Cuiabá foi palco de atividades esportivas e sociais em alusão aos 2 anos de morte do ex-Governador de Mato Grosso, Dante de Oliveira. Ao evento estavam presentes a viú-va Thelma de Oliveira, nossa colega nesta Casa, e D. Maria de Oliveira, mãe de Dante de Oliveira.

Entre as ações in memoriam ao criador do mo-vimento das Diretas Já tivemos a 2ª Corrida Governa-dor Dante de Oliveira. A competição, caros colegas, reuniu mais de 500 atletas, e já faz parte do calendá-rio oficial da programação voltada para o turismo e o esporte em Cuiabá.

A 2ª Corrida Governador Dante de Oliveira teve um percurso de 7 quilômetros, e iniciou e terminou no Parque Mãe Bonifácia, parque este criado durante o Governo Dante e que figura hoje como ponto de refe-rência turística de Cuiabá.

Para quem não conhece, o Parque Mãe Bonifá-cia possui 77 hectares, área esta rica em espécies do cerrado, onde, durante uma caminhada, é possível de-parar com macacos, capivaras e répteis. Vale destacar que, além de criador, Dante de Oliveira era assíduo freqüentador do parque.

Além da 2ª Corrida Governador Dante de Oliveira, houve também outras atividades para homenagear um homem que fez muito por Cuiabá e pelo País. Entre essas atividades tivemos: realização de missas em diferentes paróquias da capital; lançamento do portal Parque Dante de Oliveira e do Instituto Dante de Oli-veira; partidas de futebol; e o Festival de Pipas.

Quero destacar também o Parque Dante de Oli-veira, inaugurado em abril de 2007, e que abrange uma área de 30 hectares, entre o Bairro Ribeirão do Lipa, no encontro das águas do Lipa com o Rio Cuiabá, e a Estação de Captação de Água do Ribeirão do Lipa. Esse parque assim, como o Mãe Bonifácia, é de extre-ma importância para a população. Afinal, em tempos modernos em que a saúde às vezes não é lavada a sério, deixar parques a disposição da população é um estímulo à prática de exercícios.

A Semana Dante de Oliveira: Dois Anos de Sau-dades, ressalta a importância do ex-Governador na história da política regional e nacional. A meu ver, o evento ainda hoje é singelo, mas significativo, em es-pecial para as pessoas que acompanharam e ajuda-ram Dante a construir uma Cuiabá melhor, um Mato Grosso melhor e um País melhor.

Caros colegas, não é novidade para ninguém que Dante foi um dos políticos mato-grossenses mais expressivos para a história do País. Teve uma morte precoce, e nós, não só de Mato Grosso mas de todo o País, não podemos deixar de destacar as boas ações encabeçadas por Dante.

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32228 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Sr. Presidente, eu que tive oportunidade de ser Vereador quando Dante era Prefeito, nos anos de 1993 e 1994, e de ser Deputado Estadual quando Dante era Governador, de 1995 a 2002, sei o quanto ele repre-sentou e o respeito que o Brasil e Mato Grosso têm para com a história do saudoso Governador Dante de Oliveira.

Nós cuiabanos, mato-grossenses, temos o dever de registrar a história desse político marcante para o meu Estado.

Portanto, acho que as ações realizadas em Cuiabá deveriam ser seguidas também em outras regiões do País. Afinal, Dante de Oliveira, através do seu espíri-to corajoso, fez com que todo o Brasil voltasse a ter a desejada democracia.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com a palavra a próxima oradora inscrita, ilustre Deputada Alice Portugal.

A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, é grande a ansiedade dos servidores públicos federais que lutaram para garantir a recomposição das suas estruturas de carreira e de parte de seus salários.

Muitas greves, muitas lutas foram realizadas, e algumas categorias ainda aguardam solução para seus impasses. É o caso dos trabalhadores das agências no Brasil que precisam de atendimento; é o caso de outros trabalhadores que neste momento aguardam a finalização dos acordos.

Portanto, é necessário que tenhamos certa paci-ência no que diz respeito a essa resolução. No entanto, de pronto, quero saudar as categorias que com sua luta já conseguiram a garantia dos acordos firmados na mesa de negociação: os trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais brasileiras, os policiais rodoviários federais, aqui presentes em grande quantidade, e cuja Frente Parlamentar me or-gulho de presidir. Aliás, eles estão vendo, no relatório, o espelho do acordo firmado, que exige nível superior para ingresso na categoria, dentre outras questões garantidas no texto.

No entanto, Sr. Presidente, precisamos dar uma solução para o problema que aflige o Plenário: exata-mente a garantia da paridade, do que sobrou da parida-de na reforma da Previdência, instaurada pela votação da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.

Sr. Presidente, finalizo dizendo que é preciso assentar no relatório a salvaguarda, para que os que já têm direito adquirido à paridade não o percam; que não abramos janelas para litigância de má-fé, com a possibilidade de investidura contra o direito daqueles que ainda o têm preservado.

Finalizo, Sr. Presidente, dizendo que nossa inten-ção no futuro é lutar para derrubar os efeitos nocivos da última reforma da Previdência. Agora queremos manter os direitos adquiridos. É por isso que a votação ainda está emperrada.

Falta atender algumas categorias. Há uma nuvem sobre a paridade dos que já a conquistaram, porque os novos, infelizmente, depois de 2004, tiveram esse direito vilipendiado.

Façamos essas correções e, depois, passemos à comemoração, que é mérito do Relator, dos Depu-tados que trabalharam no processo e, acima de tudo, dos incansáveis servidores que sustentam a cara do Estado brasileiro diante do cidadão comum.

Obrigada. (Palmas nas galerias.)O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Mais

uma vez, quero alertar as galerias para que não se manifestem, conforme determina o Regimento. Por favor, gostaria de contar com a compreensão daque-les que nos visitam.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com a palavra, pela ordem, o ilustre Deputado Jorginho Maluly.

O SR. JORGINHO MALULY (DEM-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inicialmente, dou as boas-vindas a todos os que nos visitam. Esta Casa é democrática e democracia significa participação, acompanhamento de perto das reivindicações, é cobrança de direitos por parte do povo.

Ao longo da minha vida pública e dos meus man-datos de Vereador, de Prefeito e, agora, de Deputado Federal, sempre levantei a bandeira de que o álcool era uma das drogas mais perigosas do nosso País. Pes-quisas mostram que a porta de entrada para as drogas mais pesadas, seja maconha, seja cocaína, seja LSD, seja heroína, seja crack, é o álcool. Na maioria das vezes, ou em grande número dos casos, o jovem e o adolescente passa primeiro pela bebida alcoólica.

Digo isso, Sr. Presidente, para manifestar o meu contentamento com a matéria publicada ontem, pelo jornal O Globo, intitulada “Número de acidentados no trânsito cai 55% na capital após Lei Seca”. Diz a matéria:

“A lei que pune quem dirige embriagado, que ficou conhecida como Lei Seca, já redu-ziu em 55% o número de vítimas de acidentes de trânsito na Capital paulista durante os fins de semana. O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde e foi feito com base em três dos principais hospitais da cidade de São Paulo no atendimento a traumas.

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No último fim de semana – entre sexta e domingo – foram atendidas 51 vítimas de aci-dentes de trânsito. No primeiro final de semana de vigência da nova legislação, penúltimo no mês de junho, esses hospitais realizaram 114 atendimentos. No fim de semana, dos dias 27 a 29, foram 92 atendimentos.

No Hospital do Mandaqui, na Zona Norte, foram 15 pacientes vítimas de acidentes no úl-timo fim de semana. No interior, foram 42 e no primeiro fim de semana após a lei, 45.

No Hospital Regional Sul, em Santo Ama-ro, Zona Sul, foram realizados apenas 9 aten-dimentos a vítimas de acidentes neste fim de semana, contra 26 no anterior e 36 no penúl-timo fim de semana de junho.

O Hospital das Clínicas atendeu 27 pa-cientes no fim da semana passada. O número foi maior do que os 24 atendimentos do fim de semana anterior, mas ainda inferior aos 33 re-gistrados entre os dias 20 e 22 de junho. Nos dias 13 e 15 de junho O HC havia atendido 38 pessoas por acidente.

Para o Secretário de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, os dados indicam que de fato a ingestão do álcool era fator preponderante para os acidentes de trânsito, principalmente os ocorridos nos fins de semana.”

Sr. Presidente, registrada a minha preocupação. Apesar de já termos avançado, ainda é pouco diante da gravidade da livre ingestão de bebida alcoólica no Brasil.

O SR. EDUARDO VALVERDE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de cumprimentar os servidores públicos federais, os servidores da Polícia Rodoviária Federal que se fazem presentes e, em especial, a delegação de Rondônia, que vem acompanhando as negociações da Medida Provisória nº 431.

O Relator, Deputado Magela, tem acolhido di-versas sugestões apresentadas pelos sindicatos dos servidores federais de todo o Brasil. É importante a população e os servidores terem ciência deste momen-to. Saímos de um processo em que se via o Estado brasileiro como Estado mínimo – o serviço público foi dividido em carreira de Estado; as demais carreiras po-deriam ser terceirizadas ou seletizadas com a queda do Regime Jurídico Único; parte das funções do Estado seriam ocupadas por ONGs ou por OSCIPs (Organi-

zação da Sociedade Civil de Interesse Público) – para outro modelo de Estado que busca fortalecer o serviço público brasileiro. É óbvio que existe um impacto fiscal, e não é um impacto fiscal pequeno, é volumoso.

Na discussão hoje com a Oposição, que acusa o Presidente Lula de estar gastando demais e que esse gasto a mais tem provocado a inflação, é bom lem-brar àqueles que governaram no passado, que eles reduziram o tamanho do Estado, mas não fortalece-ram o serviço público. É necessário que a sociedade brasileira entenda que só haverá justiça social com o Estado organizado, eficiente, com o serviço público organizado em carreira, de forma que exista isonomia, cargos iguais, subsídios ou vencimentos iguais, com responsabilidade; carreiras que possam ser organi-zadas com melhor padrão técnico; que possa haver gestão e que se possam utilizar melhores instrumen-tos com a informática.

Esse processo se iniciou há 4 anos. E não te-mos ilusão alguma de que estamos acabando esse processo agora, até porque temos conhecimento do grande impacto orçamentário. Esse diálogo mantido com o Governo, com o Relator das medidas provisó-rias e com os segmentos localizados sobre o serviço público é importante, para dar cabo a esse longo pe-ríodo em que não houve diálogo, e que, quando se ia ao Ministério fazer negociações, quem estava à frente era a polícia.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com a palavra o próximo orador inscrito, ilustre Deputado Lira Maia.

O SR. LIRA MAIA (DEM-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamen-tares, uso esta tribuna para fazer o registro da aprova-ção, hoje pela manhã, por unanimidade, na Comissão de Educação, do projeto de criação da Universidade Federal do Oeste do Pará.

Gostaria de registrar a satisfação de ter sido Re-lator da matéria, sobre importante empreendimento para a Amazônia como um todo. Estamos chamando de Universidade Federal do Oeste do Pará, mas, na verdade, deveria ser chamada de Universidade de In-tegração da Amazônia, não só da Amazônia brasileira, mas também da Amazônia como um todo. É a primeira universidade do interior da Amazônia – as outras univer-sidades federais estão nas Capitais – e será implantada no Município de Santarém, Estado do Pará, onde tive a felicidade de nascer e que represento nesta Casa, juntamente com a região oeste do Pará.

Portanto, a Universidade Federal do Oeste do Pará trará a toda aquela região, aos municípios que a compõem e ao Estado do Pará, melhor oportunidade à sua massa de juventude, para que tenham uma for-

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mação. Com certeza, essa universidade nos ajudará a tirar o estigma da Amazônia, de não ser uma área produtiva. Nós temos certeza de que a instituição da universidade no oeste do Pará nos ajudará, de fato, a promover o desenvolvimento sustentável tão reclamado e tão importante para a região amazônica.

Portanto, festejo com todos os paraenses e com todos os habitantes do oeste do Pará, sobretudo com a juventude, os cientistas, os professores universitá-rios e todos aqueles que lutam por uma educação me-lhor na Amazônia. Quero festejar e comemorar nesta Casa tal feito.

Esse projeto deverá ser encaminhado à Comis-são de Assuntos Econômicos e, depois, à Comissão de Constituição e Justiça. E, se Deus quiser, ainda este ano, a referida universidade será implementada naquela região, contribuindo decisivamente para a for-mação da juventude da minha terra.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con-

cedo a palavra ao próximo inscrito, Deputado Arnaldo Jardim.

O SR. ARNALDO JARDIM (PPS-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo enviou a esta Casa o Projeto de Lei nº 3.674, que se encontra na fase de acolhimento de emendas e que estabelece o denominado Fundo Soberano do Brasil.

Quero fazer este pronunciamento, Sr. Presiden-te, como um alerta, como um posicionamento inicial meu, orientando também aquilo que, a pedido do nos-so Líder Fernando Coruja, deve ser o pronunciamento do PPS.

Primeiro, gostaríamos de destacar que o Congres-so se manifestará a respeito da matéria ignorando, em princípio, pontos fundamentais, pois, de fato, importa não só a proposta remetida, mas também o decreto que regulamentará tal dispositivo.

Destacamos, Sr. Presidente, Srs. Deputados, a necessidade de ser fixada a política de aplicação dos recursos, regras de supervisão prudencial, diretrizes de gestão administrativa, orçamentária e financeira, entre outros. A mensagem não faz referência a isso.

Do ponto de vista técnico, é preciso observar que os fundos soberanos existentes foram instituídos em tempos de reservas internacionais excedentes, por conta, basicamente, ou de exportações concentradas em recursos não renováveis, tais como o petróleo, no caso de países árabes e da Noruega, e o cobre, no caso do Chile, ou também em razão de superávites fiscais consistentes ao longo do tempo. Essas condições não estão observadas no caso do nosso País.

Os objetivos desses fundos outros a que nos referimos são a criação de suporte para eventuais momentos de crise fiscal ou cambial e a garantia dos benefícios desses ciclos favoráveis para as gerações futuras.

Portanto, Sr. Presidente, essas condições não estão observadas. Estas que são condições clássicas para a criação de um fundo soberano.

Do lado das contas externas, Sr. Presidente, nós observamos uma perigosa inversão do movimento superavitário dos últimos anos, por conta da questão cambial. Portanto, não há consistência também nesses superávits das contas externas.

Do lado fiscal, é ainda mais inoportuna a cria-ção, considerando que, dos recursos que constituem o Fundo, constam recursos orçamentários, inclusive decorrentes de emissão de títulos.

Por isso tudo, Sr. Presidente, afora outras con-siderações – alocação de recursos orçamentários –, nós entendemos que, em vez de estarmos, com isso, barateando a manutenção das nossas reservas, po-demos perigosamente estar aumentando os custos da manutenção dessas reservas.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Gover-no enviou projeto de lei criando o Fundo Soberano do Brasil.

Primeiramente, gostaríamos de chamar a atenção dos Srs. Deputados para a absoluta falta de definição do PL em relação aos aspectos mais importantes do fundo que se pretende criar.

Da forma como está, o Congresso se manifestará a respeito da matéria ignorando pontos fundamentais relativos a esse Fundo, pois o que de fato importa está sendo remetido a decreto presidencial.

Entre esses pontos, podemos destacar a política de aplicação dos recursos, as regras de supervisão prudencial, as diretrizes de gestão administrativa, or-çamentária e financeira, entre outros.

Do ponto de vista técnico, é preciso observar que os fundos soberanos existentes foram instituídos em tempos de reservas internacionais excedentes, por conta, basicamente, de exportações concentradas em recursos não renováveis, tais como o petróleo, no caso de países árabes e da Noruega, e o cobre, no caso do Chile, e também em razão de superávits fis-cais consistentes ao longo do tempo.

Os objetivos desses fundos são, primordialmente, a criação de suporte para eventuais momentos de crise fiscal ou cambial e a garantia dos benefícios desses ciclos favoráveis para as gerações futuras.

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As condições para a instituição desses fundos, portanto, são claras. Economias com ciclos favoráveis de exportação concentrada em recursos não renová-veis, superávits fiscais sólidos do ponto de vista estru-tural e, ainda, dívida pública irrelevante.

Não se observam essas condições clássicas para a criação de um fundo soberano no caso do Brasil, não só do nosso ponto de vista, mas também de acordo com as diversas opiniões de especialistas, amplamente divulgadas pela mídia.

Do lado das contas externas, já se observa a inversão do movimento superavitário registrado nos últimos anos. Já se verifica redução sistemática do superávit da balança comercial, com previsão de dé-ficit para breve, e o registro de déficits em transações correntes do balanço de pagamentos desde outubro de 2007. Não há, portanto, consistência nos resultados superavitários das contas externas do País.

Do lado fiscal, a criação do Fundo é ainda mais inoportuna, considerando que dentre os recursos que o constituem constam recursos orçamentários, inclu-sive decorrentes de emissão de títulos.

De que maneira podemos admitir a canalização de recursos orçamentários para o Fundo, se não existe superávit fiscal no País? O nosso Orçamento é defi-citário, considerando o resultado nominal, aquele que reúne todas as despesas do Governo Central, inclusive as despesas com juros da dívida pública.

Assim, alocar recursos orçamentários para o FSB com base em adicional da relação do resultado primário com o PIB, inclusive recursos decorrentes da emissão de títulos públicos, parece-nos equívoco grosseiro, pois aumentará o endividamento público com custos bem superiores a qualquer rendimento que venha a auferir o Fundo que se pretende criar.

Dessa forma, o Fundo Soberano do Brasil, em vez de proporcionar os benefícios característicos dos fundos soberanos, poderá impor às gerações futuras dívida pública ainda mais insuportável do que aquela que nos foi imposta nas últimas décadas.

Além desses fatores, entendemos que a conjun-tura mundial não é favorável à constituição de um Fun-do Soberano do País. A provável retração da atividade econômica mundial poderá conduzir o País para ciclo não virtuoso da economia, cenário contrastante, pois, com aquele que seria o característico para a institui-ção desses fundos.

Acreditamos que seria mais prudente aguardar os novos tempos de bonança, esperados a partir dos recursos das reservas de petróleo pré-sal, para se voltar a discutir matéria desse tipo.

Diante dessas considerações, não reconhecemos qualidades nessa proposta do Governo que justifique o nosso apoio.

O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – O próximo orador inscrito é o ilustre Deputado Otavio Leite.

O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no Brasil, cerca de 14% da população têm deficiência física, auditiva, mental, cerebral.

Quero me referir às palavras – os homens públi-cos têm de ter muito cuidado ao proferi-las – absolu-tamente infelizes do Governador do Estado do Rio de Janeiro, ao se referir, hoje, aos policiais que, de forma absolutamente desqualificada e absurda, mataram uma criança de 3 anos. O Sr. Governador os comparou a débeis mentais.

É preciso que o Governador do Rio de Janeiro repare as suas palavras, que seriam o mesmo que admitir que as pessoas com algum tipo de deficiên-cia mental, algum tipo de debilidade ou fragilidade na mente, sejam assassinas.

Compreendemos a dificuldade do Governador diante da escalada da violência – está exacerbado, preocupado –, mas em absoluto podemos admitir que a maior autoridade do Estado use palavras tão absurdas que levam a uma interpretação completamente injusta de um segmento importante da população.

O Governador tem de estar mais preocupado com a qualificação da Polícia Militar. Jovens de 18 anos, que entram na PM, passam 4, 5 meses num curso, dão 3 ou 4 tiros e são lotados nos batalhões. Daí por dian-te, nenhum tipo de atividade extra de qualificação, de preparo, fazem como adicional. Isso é sério. É preciso qualificar melhor a Polícia do Rio de Janeiro.

O Sr. Governador, em função desse lapso ina-ceitável, deve vir a público para se referir às pessoas com deficiência mental com a estatura e a dignidade que elas merecem.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presiden-te, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O tem-po disponível para eventual acordo não foi suficiente.

Quero analisar da seguinte maneira: hoje, o acor-do feito é de que haveria votação da Medida Provisória nº 430, sem obstrução, e de que votaríamos a Medida Provisória nº 431 se houvesse acordo.

Salvo algum contato que desconheço – inclusive conversei com alguns Líderes em plenário –, não há acordo para votação hoje.

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Se nós formos para a próxima semana sem vo-tar hoje... Tanto o Líder Fontana quanto o Vice-Líder Hauly fizeram apelos para que amanhã pudesse haver a votação de uma lei complementar que diz respeito à micro e à pequena empresa, a janela. E outras maté-rias poderiam entrar. Agora, se não votamos, eviden-temente a janela não se abre.

Mas nós temos de trabalhar com os fatos. Da minha parte, eu gostaria de adiantar o processo por-que aquilo que nós não votarmos hoje – quem sabe? – poderíamos votar na semana que vem. Não sei se é exagero de otimismo. Talvez seja.

Então, o que eu quero verificar, primeiro, é a possibilidade de votação hoje. Após as ponderações, que serão breves, nós vamos tomar a decisão, como me cabe tomar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com a palavra o Deputado Bruno Araújo, pela Liderança.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, mais uma vez esclarecendo: o PSDB não tem nenhum interesse em obstruir ou evitar a votação desta matéria. O PSDB quer, com muita responsabilidade – e seguramente todos os partidos –, dadas a repercussão desta matéria e a importância do momento que o País vive, de absoluta necessidade de controle de custeio, a devida decisão política de darmos o aumento que está programado na medida provisória, com a divergência de 17 categorias, ainda em relação ao parecer apresentado na data de ontem pelo Relator, Deputado Magela, que deve ser substancialmente mudado, pelo que foi apresentado hoje, na reunião da tarde.

Mais uma vez manifestamos que, nesse enten-dimento de a leitura ser feita hoje, não estamos em processo de obstrução nesta matéria. Apenas vamos, eventualmente, ao longo da semana que vem, discutir e lutar pelos nossos destaques.

Mas, Presidente, o mais importante é que nós não estamos nessa luta só para preservar o que é re-gimental, os nossos destaques, mas sobretudo para aprimorar, tentar melhorar, uma medida provisória que é de grande importância para o País.

Portanto, nós gostaríamos de ratificar esta nos-sa posição. Cumprimos a Medida Provisória nº 430, devida e rapidamente arquivada, sem nenhuma obs-trução. Ratificamos a posição de atender a leitura do relatório e iniciar a discussão desta matéria na próxi-ma terça-feira.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois não.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Coruja, para uma Comunicação de Liderança, pelo PPS.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, qual é a grande dificuldade que se encontra na votação da Medida Provisória nº 431? Diz respeito à paridade. Nós tivemos uma luta aqui no Congresso Nacional para manter a paridade do servidor público.

A Emenda Constitucional nº 41 acabou tirando a paridade para aqueles servidores que se aposen-taram a partir de 2003. É evidente que, para uma lei infraconstitucional, nós não podemos tirar a paridade daqueles servidores anteriores. Esse era o texto inicial do Governo, foi o texto do projeto de lei de conversão e é o texto do segundo projeto de lei de conversão do Deputado Magela. Então, não serve.

Os servidores públicos que estão aqui – policiais rodoviários federais e outros – querem um aumento, mas não se pode aprovar uma coisa que vai tirar de-pois a paridade dos aposentados. Você se aposenta e aí, com 2, 3, 4 anos, o seu salário está menor. Não pode. É preciso resolver essa questão da paridade, ficar explícita e clara.

Nós, por exemplo, defendemos a paridade para todos. O PPS defende para todos. O servidor inati-vo tem de ganhar a mesma coisa que o ativo. Ele se aposenta e tem que receber na aposentadoria o mes-mo salário que recebia antes. Não precisa ser mais, como era antigamente, porque tinha compensação, mas pelo menos o mesmo salário tem de receber qualquer servidor.

O fato de a Emenda Constitucional nº 41 tirar a paridade para os novos não quer dizer que nós, por lei infraconstitucional, não possamos dar. Nós podemos garantir aos aposentados, mesmo àqueles que entra-ram depois de 2003, uma correção igual. Não pode-mos colocar no texto constitucional que toda correção para o aposentado, a partir de agora, será estabelecida pelo mesmo índice geral da Previdência. Cria-se uma paridade para menos.

Lutamos, todos os anos, para que o salário dos aposentados que ganham mais de 1 salário mínimo tenha a mesma correção do salário mínimo, porque se não acontece o que está ocorrendo: a pessoa se apo-senta com 10 salários mínimos e, em 4 anos, 5 anos, 6 anos, recebe 1 ou 1 salário mínimo e meio. Logo, no Brasil, todos que recebem da Previdência, vão ganhar 1 salário mínimo, se continuar assim.

Agora querem passar isso para os servidores, para que no futuro também ganhem 1 salário mínimo. Não tem lógica.

Por isso é preciso discutir este assunto. Pode-se esperar mais uma semana, mas o Deputado Magela,

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32233

ligado à classe trabalhadora, dos servidores, não pode permitir que se acabe com a paridade.

Vamos encontrar um texto melhor. Enquanto isso não ocorre, não podemos votar, ter pressa, pois cor-remos o risco de fazer malfeito.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu quero saber exatamente qual é a nossa prioridade. Há ou não prioridade na leitura do parecer? Se for lido o parecer hoje, terça-feira ou quarta-feira, e se houver o rigoroso cumprimento regimental, serão necessárias, talvez, 3 ou 4 sessões seguidas. No acordo possível, hoje, foi sugerido que o Deputado Magela conside-rasse como lido o seu relatório, desde que distribuído o parecer. Então, dá para resolvermos de um jeito ou de outro.

Apelo a todos os Líderes, visto que não há acordo para votar – já não votaremos –, porque foi acordado que só votaríamos por acordo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Quero ouvir agora o Líder do Governo e vou dar o encami-nhamento em seguida.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ainda tenho a esperança de que poderemos fazer o acordo com a Oposição, primeiro porque o relatório traba-lhou um conjunto de temas que preocupavam todas as bancadas. O relatório apresentado pelo Deputado Geraldo Magela é bastante equilibrado, uma vez que corrigiu 5 ou 6 questões importantes que preocupa-vam o Plenário.

Segundo, Sr. Presidente, a Câmara não perde nada, dando mais essa segurança a 800 mil servido-res públicos que terão seus salários reajustados com esta medida provisória.

Não vou fornecer todos os dados do mapa que tenho em mãos, mas vou fornecer o dado global: são 7 bilhões e 600 milhões de reais para qualificar o salá-rio de professores universitários, da Polícia Rodoviária Federal, de um conjunto, enfim, de carreiras, inclusive corrigindo um problema seriíssimo com os servidores da FUNASA.

Então, pergunto: por que obstrução? Quantas reuniões fizemos em que a crítica da Oposição era a de que o Governo editava muitas medidas provisórias? Pois bem. O Governo fez um esforço para diminuir as medidas provisórias. Mas, quando temos uma janela aberta, que no caso seria votar a MP nº 431 hoje e amanhã votar um conjunto de matérias, a Oposição vai para a obstrução e termina com a possibilidade de votação.

Vou ler, Sr. Presidente, alguns projetos que são prioridades da bancada do PSDB e que o Governo topa votar amanhã de manhã.

O primeiro deles é o Projeto de lei Complemen-tar n° 2, que é o Super-SIMPLES, Deputado Filippelli, que vai permitir a inclusão de 4 milhões de microem-presários individuais, que vão ficar totalmente isentos de pagamento de tributos. Só pagarão 50 reais e terão toda a inclusão previdenciária, podendo se aposentar e ter direito a licença-saúde – todas as questões que envolvem, por exemplo, o feirante, o borracheiro, um conjunto de profissionais que hoje estão fora da Pre-vidência. Nós podemos votar amanhã de manhã e dar essa resposta a essas pessoas.

O segundo exemplo que quero dar é o do pro-jeto de lei que reserva a metade das vagas das uni-versidades públicas para alunos que fizeram o ensino médio em escolas públicas, o que melhorará o acesso de pessoas com renda mais baixa às universidades federais. Nós podemos votar essa matéria amanhã pela manhã.

Terceira sugestão: o projeto que reestrutura o CADE, que é a estrutura que controla a concorrência no País. Também é uma demanda do PSDB, e nós, do Governo, também temos essa demanda.

Então, por que não fazermos um esforço, Presi-dente, para votarmos hoje a Medida provisória n° 431, que só tem avanços para o servidor público? Quero esclarecer o Líder Coruja, que está preocupado com a questão da paridade tanto quanto nós, do Governo. A lei é clara: a paridade de todos que se aposentaram com direito à paridade está garantida nesta medida provisória. Não se mexe nisso. É a Constituição que garante isso. Então, não vamos criar falsa polêmica para – perdoe-me, Líder Coruja – talvez inventar um motivo para eventualmente não votar hoje. Mas esse motivo não é real. A paridade está totalmente respeitada.

O que nós estamos colocando na medida provi-sória é algo que dá garantia e segurança para todos os servidores que se aposentaram já sem o direito da pa-ridade e que hoje não têm vínculo com nada. Qualquer governo pode entrar e dizer que esse servidor vai ter 1% de reajuste, por exemplo. Nós estamos colocando na medida provisória que ele terá, no mínimo, o índice dado ao Regime Geral da Previdência Social para quem ganha mais de 1 salário mínimo, ou seja, estamos am-pliando a garantia para esse servidor público.

Por fim, Sr. Presidente, quero lembrar aqui mais 3 projetos que poderiam ser votados amanhã. Por exemplo: o projeto que autoriza o concurso público para professores, funcionários de universidades pú-blicas federais e das escolas técnicas.

Então, o meu convite, Sr. Presidente: o Governo está pronto para votar; o Governo quer desobstruir a pauta.

Aproveito e faço uma última crítica, que eu vou fazer mil vezes, até que nós não alteremos o Regi-

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32234 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

mento. Veja o absurdo, Sr. Presidente: alguém pode chegar aqui hoje, um Deputado, e pedir que a leitura do relatório, de 400 páginas, seja feita página por pá-gina. Significaria parar a Câmara dos Deputados do Brasil por 6, 7 horas, para ouvir um relatório que todo Deputado tem a obrigação, com a sua Assessoria, de ler. Ninguém vai aprender o que está escrito no re-latório com a leitura do Relator. Isso é, inclusive, um desrespeito à inteligência dos Deputados. Seria um anacronismo total.

Este Regimento está falido, está parando o Par-lamento, e isso é ruim para a democracia.

Vamos votar hoje, vamos votar amanhã e vamos alterar o Regimento oportunamente.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Quero

pedir paciência a todos os Parlamentares, sabem por quê? As galerias estão cheias de servidores, as tele-visões estão sendo assistidas por muitos servidores e aqui todo mundo pode tender a fazer discurso para os servidores. Eu não vou fazer.

Proponho o seguinte: quero saber se há acordo, pelo menos num aspecto. Dado que não há acordo para votar, que a gente faça a leitura até as 19h. Ou seja, o parecer do Relator será lido naquilo que é o seu voto. Distribui o parecer.

Vou convocar sessão extraordinária para terça-feira pela manhã. O.k.?

O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, até esclarecendo para aqueles que não sabem, trata-se de uma medida provisória, conseqüentemente, os au-mentos já podem ser dados a todos os servidores.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pronto, está todo mundo feliz. Então pronto. Pode ser assim?

O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o re-latório vai ser dado como lido, será distribuído ainda hoje e nós iniciaremos o processo de discussão e votação...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – ...na terça-feira.

O SR. RONALDO CAIADO – Na terça-feira?O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Isso. O SR. RONALDO CAIADO – Em primeiro lugar,

queremos fazer um pouco a contradita, porque todos os funcionários têm a garantia da MP já editada. Não há necessidade dessa tese da urgência urgentíssima.

Em segundo lugar, para que V.Exa. saiba, Sr. Presidente, o Relator está propondo que venha uma segunda medida provisória. É importante também que isso seja dito.

Teremos até terça-feira para, com o relatório em mãos – aí, sim, o relatório final, o texto do Relator –, avançar um pouco nessa votação. Estamos de acordo com essa posição.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Se entendi, a leitura... E aí, na terça-feira, às 9h, convoco uma reunião de Líderes. Enquanto dá quorum, verifi-caremos a possibilidade de alguma aproximação na forma de acordo.

Há vários Parlamentares pedindo a palavra.Queria pedir encarecidamente...O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

é sobre a medida provisória.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na verdade, essa providência que V.Exa. está adotando resolve parcialmente a questão, porque a minha preo-cupação é com o art. 178 da medida provisória e com o art. 153 do projeto de lei de conversão, que coloca em dúvida a continuidade da paridade, sem ressalvar as Emendas de nos 41 e 47.

Sr. Presidente, a solução que V.Exa. apresenta nos atende parcialmente, porque tem tempo para discutir essa questão. Na verdade, está em risco a paridade do servidor público.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, acho que essa decisão de V.Exa. vai no bom senso e de acordo com a decisão dos Líderes hoje, pela manhã.

Não tem acordo de votação, vamos dar o relató-rio como lido e temos até terça-feira, de manhã, para continuar conversando com o Relator.

A questão da paridade precisa ser realmente esclarecida no relatório. Tenho certeza de que vamos chegar a bom termo.

Parabenizo V.Exa. pelo encaminhamento.O SR. TADEU FILIPPELLI (Bloco/PMDB-DF. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB está de acordo com a proposta de V.Exa.

Apesar do esforço feito, do belo trabalho do De-putado Magela, entendo que essa forma de equacio-nar, da leitura ainda hoje, da parte do voto, de forma a permitir a votação no início da terça-feira, será a melhor solução.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32235

Presidente, inicialmente confesso a V.Exa. que não vejo motivo para a realização de uma sessão extraor-dinária na terça-feira, pela manhã, porque não foi por responsabilidade nossa, da Oposição, muito menos por uma estratégia de obstruir – afinal de contas hoje não obstruímos – que o parecer ainda não foi lido.

Parece-me que, depois de ter se criado uma ex-pectativa do que poderia ser atendido ou não no rela-tório do Deputado Magela, há uma certa frustração de alguns segmentos que legitimamente têm ressonância neste plenário.

Então, faço uma indagação a V.Exa., não apenas a título de questionamento do porquê da realização de uma sessão extraordinária na terça-feira pela manhã, mas quero também ponderar que muito menos do que vir ao plenário, nós precisamos muito mais de conver-sa. Menos do que trabalho no plenário na terça-feira pela manhã, nós precisamos é de um alinhamento em torno do texto.

Afinal de contas, Sr. Presidente, é natural que aqueles que tiveram um sinal do Governo ou dos Líde-res de todos os partidos de que poderiam ser atendi-dos e que agora não se sentem contemplados estejam preocupados, ansiosos e queiram uma resposta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Res-pondo a V.Exa.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Para concluir, Sr. Presidente, por último, é evidente que o relatório é muito longo. Nós tínhamos feito um acordo para o Deputado Magela ler o relatório em plenário.

Ocorre, contudo, que se ele vai oferecer o texto, substitui a leitura. Se fôssemos discutir e votar hoje, não. Substitui a leitura. O que não substitui é a nego-ciação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Claro.O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

– Daí pondero e faço um apelo a V.Exa. para, com a nossa concordância de dar o relatório como lido, uti-lizarmos a manhã de terça-feira para negociar e não para iniciar um embate em plenário.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pon-dero a V.Exa., primeiro, que não foi atribuído a quem quer que seja – nem à Oposição nem ao Governo – a convocação ou a necessidade de uma sessão extra-ordinária terça-feira, no período da manhã.

Segundo, é comum, sói acontecer, mesmo quan-do já estamos em Brasília, de a Mesa convocar uma extraordinária para as 9h -- lamento sempre, mas levo isso em conta --, e só dar quorum por volta de 11h.

Então, estou trabalhando com o seguinte cenário: uma reunião do Colégio de Líderes, às 9h; enquanto isso, abrimos o painel para verificar se há quorum ou

não, não se substitui a conversa, e eu trabalho com os cenários otimista e pessimista.

Se não der nenhum acordo e partir para a obs-trução, é meu dever tentar fazer a Casa funcionar. Aí começa a obstrução mais cedo. Espero que isso não ocorra. E se tiver acordo, a situação fica resolvida – entre aspas – “por si”.

Se necessário ainda, continuaremos a conver-sa, mesmo tendo quorum, como a extraordinária tem um determinado tempo. Daí utilizaremos de maneira combinada esse tempo, ou seja, não irá prejudicar as conversas que V.Exa. propõe – e eu também defendo – e será possível compartilhar interesses.

Não será o Presidente da Casa que, de repente, vai ignorar toda uma realidade e imaginar que o fato de colocar a matéria em plenário automaticamente facilitará as coisas. O.k.?

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente, então, faço um apelo adicional a V.Exa. Que V.Exa., Presidente Arlindo Chinaglia, pos-sa se comprometer pessoalmente com a negociação da Medida Provisória nº 432.

Expus isso na reunião de Líderes e volto a dizê-lo publicamente, porque todos sabem da preocupa-ção do Democratas com a renegociação das dívidas dos produtores rurais. Temos amplas divergências no mérito da MP nº 432, e estamos muito preocupados. Por quê? Porque ultrapassada a MP nº 431, temos a MP nº 432.

Então, peço a V.Exa. que pessoalmente se en-volva nessa negociação para não termos problemas depois na Medida Provisória nº 431.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Ain-da não delineei como, mas, de qualquer forma, temos os dias de amanhã, sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira para fazer os contatos especialmente através da Liderança do Governo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou conceder a palavra ao Líder Maurício Rands.

O SR. ZENALDO COUTINHO – Sr. Presidente, estou pedindo a palavra há muito tempo!

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O De-putado Maurício está ali há mais tempo. Em seguida, eu dou a palavra a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com a palavra o Líder Maurício Rands.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiro, quero me referir à questão da paridade.

Para tranqüilizar todas as bancadas, não há qualquer proposta – na medida provisória e no relatório do Deputado Geraldo Magela – que coloque em risco a paridade.

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32236 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Digo ao meu colega Zenaldo Coutinho que a pa-ridade está assegurada nas Emendas Constitucionais de nºs 41 e 47. E essa MP, norma infraconstitucional, não poderia colocar em risco um direito assegurado em emendas constitucionais.

O artigo mencionado confere tratamento para o reajuste de todos aqueles servidores que estão abrangidos pela Lei Ordinária nº 10.887, de 18 de ju-nho de 2004.

O que fez essa lei? Estabeleceu os critérios de cálculo de reajuste daqueles servidores que não tiveram regime da 41 e da 47, o da paridade. Portanto, não há qualquer possibilidade, até porque seria uma teratologia jurídica querer vir por uma medida provisória, portanto, por lei ordinária, tirar a paridade daqueles servidores que já têm o direito à paridade. Então, isso é para tran-qüilizar os servidores e as demais bancadas.

O Partido dos Trabalhadores gostaria que tivés-semos, sim, avançado hoje na MP nº 431. Ela reestru-tura 16 carreiras, beneficia 800 mil servidores. E não é pelo detalhe, porque, quando não queremos, qualquer desculpa serve.

É fácil pinçar um detalhe, mal interpretá-lo e evi-tar a votação. Seria melhor para os servidores que votássemos já a Medida Provisória nº 431, que traz reajustes, restruturação de carreira.

Seria muito bom também, Sr. Presidente, para a Câmara dos Deputados, porque, na quinta-feira, amanhã, poderíamos enfrentar temas em que milhões de pequenos comerciantes seriam beneficiados pelo Super-SIMPLES, pelo PLP nº 2. Há temas como a licença-gestante e a quota para os egressos da es-cola pública.

Portanto, seria muito melhor para a Câmara dos Deputados e para o povo brasileiro, mas o Partido dos Trabalhadores concorda com o encaminhamento de V.Exa. e lembra que nós deveríamos, já na terça-feira, enfrentar rapidamente a votação da Medida Provisória nº 431, até porque as modificações feitas pelo Depu-tado Geraldo Magela são pequenas, e todos nós já temos condições de conhecê-las aqui, nesta tarde, no plenário.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com a palavra os Líderes Zenaldo Coutinho e, em seguida, Lincoln Portela.

Deputado Zenaldo Coutinho com a palavra.O SR. ZENALDO COUTINHO (PSDB-PA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é ób-vio que todos nós queremos atender, e vamos atender, às demandas de milhares de servidores brasileiros. E é igualmente óbvio que nós precisamos conhecer o resultado do trabalho do Deputado Geraldo Magela.

Entretanto, tendo em vista o consenso e o acordo, já que, efetivamente, na terça-feira de manhã, preci-saremos gastar energia, a partir do conhecimento das alterações do relatório para tentar conciliar diferentes interesses, eu quero propor o seguinte: dispensarmos a sessão extraordinária de amanhã e garantirmos votar, na sessão à tarde e à noite, sem obstrução.

É uma proposta que eu faço até mesmo aos De-putados da Oposição.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu quero fazer uma outra proposta: fazermos rapidamen-te a leitura.

O SR. ZENALDO COUTINHO – Dispense a lei-tura, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas eu digo formalmente. Sabe por quê? Como a medida provisória está trancando a pauta, eu quero lembrar aos Líderes que os Parlamentares que moram mais distante podem querer viajar imediatamente. Eu es-tou angustiado e vou jogar limpo com todos. Eu não sou bonzinho, até porque Deus não o é – Deus impõe condições a todos nós, Deus é justo.

Então, na medida em que teremos amanhã uma pauta trancada, vamos resolver logo isso para que os Parlamentares possam reorganizar a vida. Veja, é tentar estender toda a conversa, porque eu não posso mais deixar de chamar extraordinária terça-feira. Se isso for base para não acordo, então, vamos resolver que não tem acordo, mas já deu acordo para fazer a leitura. Vamos fazer a leitura. Vamos fazer a leitura, por favor. Apelo a todos. Já deu acordo.

O SR. ZENALDO COUTINHO – Queremos até facilitar, dispense a leitura.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas veja, nós não vamos começar a discutir a semana que vem? Senão, inviabiliza.

O SR. ZENALDO COUTINHO – V.Exa. propôs. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Va-

mos, então, ler.O SR. LINCOLN PORTELA (PR-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu retiro a minha palavra e peço a leitura também do relatório.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Só a leitura.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Então, por acordo, com a palavra o Relator, Deputado Geral-do Magela, com toda a condescendência do Plenário, para a brevidade desta fase regimental.

Onde está o Deputado Magela? (Pausa.)O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há obs-trução por parte do Relator. Relator em obstrução.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32237

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Acho que não. Alguém podia fazer contato com o Deputado Magela? (Pausa.)

Se fizermos a leitura hoje, quero deixar claro que amanhã não haverá Ordem do Dia da Câmara, só sessão de debate à tarde. Portanto, se alguém preci-sar viajar hoje à noite, estou dizendo, publicamente, pode viajar.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, e a sessão do Congresso?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mais tolerante do que isso é impossível.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – E a sessão do Congresso, Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Avi-sei ao Presidente do Senado que, por reivindicação do Democratas, não se poderia votar a LDO amanhã. Entretanto, quero deixar claro, o Presidente Garibaldi convocou a sessão; agora, quando eu ouvi, assumi o compromisso de que alertaria o Presidente do Senado. Quero informar aos Democratas que eu alertei, mas a convocação é do Presidente do Senado. Estou dizendo que, na Câmara, não vai haver sessão deliberativa.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT-PE. Pela ordem. Sem revisão orador.) – Sr. Presidente, quero só lembrar que para votar a LDO amanhã é preciso ter a presen-ça na Casa de 257 Parlamentares. Então, fica a lem-brança para todos os Parlamentares. Precisamos ter aqui o número de 257 Deputados e Deputadas para podermos votar a LDO.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Se algum Parlamentar pedir votação, não basta registrar presença. E haverá Parlamentar que vai pedir votação nominal, com certeza, é bom para ninguém se iludir também.

A SRA. RITA CAMATA – Sr. Presidente, enquanto o Relator não chega, quero aproveitar...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Por favor, há muita gente inscrita aqui.

A SRA. RITA CAMATA – É só um convite. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Des-

culpe-me.A SRA. RITA CAMATA (Bloco/PMDB-ES. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Amanhã, haverá sessão solene ao ensejo do transcurso do 18º aniver-sário do Estatuto da Criança e do Adolescente, às 10 horas, no plenário do Senado. Convido, portanto, os demais companheiros desta caminhada em favor da criança para a sessão solene de amanhã. Celebrare-mos 18 anos de muita luta e conquista dos meninos e meninas deste País.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu posso nomear um Relator de plenário.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – É muito complexa a matéria.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É complexa. Há um acordo para ler o voto final, mas eu estou preocupado com o tempo.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente Arlindo Chinaglia...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois não.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Hou-ve referência aqui sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Nós ponderamos com V.Exa. – eu pon-derei também com o Presidente Garibaldi Alves Filho, com a Senadora Roseana Sarney, Líder do Governo no Congresso Nacional, e com o Presidente da Comissão de Orçamento, Deputado Mendes Ribeiro Filho, que por sinal merece aqui o nosso elogio, o nosso reco-nhecimento pela competência e pelo equilíbrio como conduz aquela Comissão, como de fato a qualificou – que o Democratas não têm condições de votar a LDO caso, e apenas neste caso, seja mantida a possibilida-de de investimento nas estatais com a não-aprovação do Orçamento até dezembro do ano em que a peça deve ser deliberada.

Por que estamos fazendo isso? Porque o projeto mais importante que esta Casa discute e vota é o pro-jeto de lei orçamentária. Já temos um Orçamento que é meramente autorizativo. Esta Casa vota o Orçamento e, logo em seguida, o Governo o desmonta e simples-mente governa com liberdade, sem respeitar o que foi discutido e votado no Congresso Nacional.

Para não ampliar esse absurdo e esse desrespeito à Constituição brasileira é que estamos solicitando, Sr. Presidente, a título de negociação, a título de tentativa de entendimento, que a base do Governo aceite manter o termo como é hoje. Ou seja, se o Orçamento não for aprovado até dezembro, passa a valer um doze avos para as despesas de custeio, não para investimento. Investimento é outra história.

O que nós queremos, portanto, é fortalecer a peça orçamentária, é impedir que se abra mais uma brecha para fragilizar o já muito frágil Orçamento brasileiro.

Que fique claro: queremos votar a LDO. A única condicionante que estamos colocando, Sr. Presidente, é a exclusão desse dispositivo.

A SRA. ALICE PORTUGAL – Sr. Presidente, com a sua condescendência, peço a palavra para uma reclamação, enquanto aguardamos o Relator.

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32238 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Uma reclamação? Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. ALICE PORTUGAL – Eu agradeço.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É que

eu preciso cuidar primeiro da questão do Relator, por-que foi feito um acordo para a leitura.

A SRA. ALICE PORTUGAL – Ele está finalizan-do o texto.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não, mas é que eu preciso saber se o Relator vem ou não. Um momentinho, por favor.

O SR. VITOR PENIDO – Sr. Presidente, poderia fazer um convite?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não, por favor, agora eu não vou dar a palavra. Eu quero tratar apenas da questão deste parecer.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Inda-go à Liderança do Governo e à Liderança do PT se o Deputado Magela vai dar o seu parecer. (Pausa.)

Vou dar um prazo até as 18h50min. Depois, desig-narei um Parlamentar para dar parecer de plenário.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para uma reclamação, tem a palavra a Sra. Deputada Ali-ce Portugal.

A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA. Reclamação. Sem revisão da oradora.) – Obrigada, Sr. Presidente.

O Deputado Magela virá, com certeza.Sr. Presidente, o Projeto de Lei Complementar nº

92, de autoria do Poder Executivo, que regulamenta o disposto no inciso XIX do art. 37 da Constituição, que determina que lei complementar definirá as áreas de atuação das fundações instituídas pelo Poder Públi-co – as chamadas fundações estatais –, foi analisado pela Comissão de Trabalho e Serviço Público. Nessa análise, o Relator proferiu o seu parecer, incluindo as áreas de ensino e pesquisa.

Fiz uma solicitação à Comissão de Educação no sentido de que requisitasse esse projeto para sua apreciação. A Comissão, de ofício, enviou à Mesa Di-retora esse meu requerimento. Ainda aguardo parecer da egrégia Mesa Diretora. No entanto, outros reque-rimentos relacionados ao Projeto de Lei nº 92 foram negados pela Mesa Diretora, o que levará, inexoravel-mente, a uma negativa a essa solicitação de remessa do projeto à Comissão de Educação. O requerimento da Deputada Maria do Rosário foi indeferido, assim como os de outros Parlamentares.

A minha reclamação sedimenta-se no seguinte teor: como versa o art. 55 do Regimento Interno, “a nenhuma Comissão cabe manifestar-se sobre o que não for de sua atribuição específica. E, no seu pará-grafo único, diz o Regimento: “Considerar-se-á como

não-escrito o parecer, ou parte dele, que infringir o dis-posto deste artigo, o mesmo acontecendo em relação às emendas ou substitutivos elaborados com violação do art. 119, §§ 2º e 3º, desde que provida reclamação apresentada antes da aprovação definitiva da matéria pelas Comissões ou pelo Plenário”.

Os §§ 2º e 3º do art. 119 do mesmo texto legal, levantando anulação de parte ou do texto em aprecia-ção... E sigo citando o art. 130, que ainda aprofunda: “Os pareceres aprovados, depois de opinar a última Comissão a que tenha sido distribuído o processo, serão remetidos juntamente com a proposição da Mesa”.

Sr. Presidente, diante do exposto, com base no disposto no art. 55, nos §§ 2º e 3º do art. 119 e no art. 130 do Regimento Interno, requeiro a V.Exa. que os itens “ensino e pesquisa”, “formação profissional”, “cul-tura”, bem como os dispositivos referentes aos “Hos-pitais Universitários” sejam retirados do Substitutivo ao PLP nº 92/2007, aprovado pela CTASP, por não se tratar de matérias do campo temático da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, ou que a Comissão de Educação e Cultura seja ouvida para opinar sobre o mérito da proposição.

Esta é a reclamação. A criação das fundações estatais é matéria fina, que precisa ser analisada. Na minha opinião, ensino e pesquisa, assim como hospi-tais universitários, não devem fazer parte da sua área de abrangência.

Entrego a resolução para análise.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Recebo

a reclamação. Eu a responderei posteriormente.A SRA. ALICE PORTUGAL – Obrigada, Sr. Pre-

sidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Conce-

do a palavra, para oferecer parecer à Medida Provisória nº 431, de 2008, e às emendas a ela apresentadas, pela Comissão Mista, ao Sr. Deputado Geraldo Magela.

O SR. MAGELA (PT-DF. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero dar algumas explicações. Em seguida, darei como lido o meu parecer.

Em função das negociações feitas nos 2 últimos dias, especificamente com o Líder do Governo, com setores do Governo, com Líderes dos partidos da base do Governo e com Líderes dos partidos da Oposição, nós, certamente, na terça-feira, ao retomarmos o de-bate, faremos a retificação do nosso parecer, já que estão sendo introduzidas argumentações, fundamen-tais para a compreensão do relatório e do voto que proferiremos.

Esta medida provisória, Sr. Presidente, beneficia cerca de 800 mil servidores púbicos civis e mais de 600 mil servidores militares. Ela tem um impacto de

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32239

7,5 bilhões de reais, só neste exercício de 2008. E a ela foram apresentadas 260 emendas, versando sobre assuntos de diversas categorias profissionais.

Ao analisarmos a medida provisória, percebe-mos que ela traz enorme benefício para os servidores públicos e traz benefícios também para a sociedade, na medida em que profissionaliza o serviço público brasileiro.

Ao mesmo tempo, a medida provisória apresen-tou alguns problemas, especialmente para os traba-lhadores da Polícia Rodoviária Federal, para os tra-balhadores que combatem endemias, para os fiscais agropecuários, para os trabalhadores do HFA, para os trabalhadores administrativos da Polícia Federal e para outros segmentos. Certamente, teremos de nos debruçar sobre os problemas dessas categorias nos próximos dias para, junto com o Governo, encontrar soluções para essas questões.

Foram apresentadas emendas versando sobre questões dos trabalhadores da educação dos ex-Terri-tórios Federais e outras que certamente nós traremos com mais detalhe na próxima terça-feira.

Pelas análises que fizemos das emendas, certa-mente houve o desejo de acatar a maioria delas. Até porque as emendas apresentadas corrigiam injustiças e problemas verificados em alguns tópicos da medida provisória. Mas há problemas legais, há problemas de constitucionalidade, que fazem com que não possamos acatar todas elas.

Houve o compromisso do Líder do Governo Hen-rique Fontana de, junto com o Ministério do Planeja-mento, a Casa Civil e o Ministério das Relações Ins-titucionais, estabelecer mesas de negociações com todas as categorias que têm problemas em relação à medida provisória e buscar soluções, com a interme-diação do Congresso Nacional.

Ao analisar a medida provisória e as emendas a ela apresentadas, como qualquer outro Parlamentar faria, eu tomei como base 3 princípios e orientações fundamentais: primeiro, refletir na medida provisó-ria ou em outras todos os acordos firmados entre o Governo e as categorias profissionais; segundo, não permitir que qualquer servidor tivesse prejuízo com a edição da medida provisória; terceiro, não permitir que a medida provisória traga algum tipo de supressão de direito aos servidores.

Esta medida provisória, atendendo a 17 categorias profissionais, tendo 175 artigos, certamente poderia trazer alguma dificuldade ou equívoco, o que precisaria ser sanado. Nós estamos cumprindo esses 3 manda-mentos da análise que estamos fazendo.

Sr. Presidente, fui informado de que V.Exa. está convocando sessão para terça-feira pela manhã para

começarmos a discussão e análise da medida provi-sória e das emendas. Certamente, até terça-feira, se necessário for, ainda promoveremos ajustes e aprimora-mentos, ouvindo todas as Lideranças, porque nós que-remos votar esta medida provisória, que é um anseio dos servidores públicos brasileiros, por consenso.

Deixo claro, especialmente para os trabalhadores e trabalhadoras que estão nas galerias, que nós temos o compromisso do Líder do Governo, feito junto com o Ministério do Planejamento, de corrigir toda e qualquer injustiça que porventura ainda tenha permanecido, a partir da análise desta medida provisória.

Era o que tinha a apresentar neste momento.O SR. BRUNO ARAÚJO – Sr. Presidente, ques-

tão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Um

momentinho, por favor.Deputado Magela, primeiramente quero cumpri-

mentá-lo pelo extenso, paciente e competente trabalho que V.Exa. desenvolveu. Uma medida provisória que trata de 17 carreiras é, naturalmente, algo incomum, sob qualquer ângulo de análise.

O fato é que V.Exa. recebeu essa incumbência e, na minha opinião, cumpriu-a extremamente bem. V.Exa. acabou de dizer que vai ouvir os Líderes, dando continuidade ao seu trabalho. Admitiu, inclusive, que poderá produzir alteração no seu parecer.

Informo que esse parecer que V.Exa., digamos, de forma combinada, proferiu agora terá de ser entre-gue à Mesa amanhã, porque na terça-feira o avulso terá de conter o seu parecer de hoje. Isso não impede, em absoluto, que, caso queira, V.Exa. possa produzir alguma alteração no parecer que estará publicado na terça-feira.

Estou informando regimentalmente aquilo que todos sabem, até para que não haja questão de ordem nenhuma referente a esse assunto específico.

Portanto, na terça-feira estará distribuído o avulso com esse parecer. O Deputado Magela vai encaminhá-lo de hoje para amanhã. Se produzir alguma alteração, saberemos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para uma questão de ordem, Deputado Bruno Araújo.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a questão de ordem se refere exatamente a isso.

V.Exa. chamou a matéria, e nós fizemos um acordo quanto à leitura do parecer. Dissemos que era importante encaminharmos a votação na terça-feira para conhecer o parecer. O que temos é uma lacuna. Isso precisa ser decidido. O Relator não apresentou relatório.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas vai apresentar.

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32240 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

O SR. BRUNO ARAÚJO – Comunicou à Mesa que irá apresentar. Mas quando? Amanhã?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu pedi até amanhã exatamente para garantir a todos o conhecimento e a discussão.

O SR. BRUNO ARAÚJO – Sr. Presidente, com a anuência da Presidência, para poder dar a devida amarra regimental, nós podemos tratar isso como acor-do de todo o Plenário

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É por acordo.

O SR. BRUNO ARAÚJO – Por acordo, mas está sendo aberto um precedente. E que fique...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não é para abrir precedente. Perdoe-me interrompê-lo. É que, nesse esforço coletivo, nós vamos na forma de acordo.

O Deputado Magela está presente? (Pausa.)Deputado Magela, do ponto de vista regimental,

o Deputado Bruno Araújo tem toda razão. V.Exa. teria de entregar o parecer de imediato.

Eu estou dizendo que, dado que produzimos aqui um acordo dificílimo no sentido de fazer esta fase re-gimental da leitura, ela estará compensada, porque V.Exa. deu uma explicação, por meio do seu parecer. Então, na forma de acordo, sem abrir precedentes, V.Exa. deverá encaminhar o seu parecer lido até ama-nhã ao meio-dia. É isso?

O SR. MAGELA (PT-DF. Sem revisão do orador.) – Eu tenho condições de fazê-lo. Dentro de 1 hora e meia ele estará na Secretaria da Mesa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pronto. E eu o encaminharei imediatamente a todas as Lide-ranças da Câmara.

O SR. BRUNO ARAÚJO – Eu acho que dessa forma nós damos o melhor arcabouço.

Lembra o Líder Emanuel Fernandes, sem abrir o devido precedente, que seria prudente que essa vota-ção ficasse para terça-feira, quando havia disposição de se votar hoje, por parte do Governo, e demonstra que não havia a devida preparação para a votação hoje.

Então, nós seguimos nesse posicionamento e acede-

mos à posição do Presidente em relação à matéria.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Então,

está claro, vai ser distribuído ainda hoje o parecer do Relator.

(O referido parecer sairá publicado em Suplemen-to ao DCD nº 110, de 11 de julho de 2008).

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – De-putado Gilmar Machado, 1 minuto.

O SR. GILMAR MACHADO (PT-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos

fazendo um esforço... Eu sei que há problemas em re-lação à LDO, mas precisamos votar os créditos que já foram aprovados, porque há várias questões relacio-nadas a pagamento de pessoal, a investimentos em estatais. Precisamos votá-los amanhã, na sessão do Congresso Nacional, às 12h30min.

Faço um apelo para que todos passem aqui an-tes de viajar e pelo menos marquem presença, a fim de que nós possamos ter essa condição.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O acordo é para votar somente créditos?

O SR. GILMAR MACHADO – Pelo que nós es-tamos vendo até agora, sim, porque não está haven-do acordo em relação à LDO. Se não há acordo, não podemos votar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas, veja, o acordo de LDO envolve muita gente. Informo que, mesmo se os democratas vierem a ser atendidos, isso não garante a votação da LDO. Eu quero deixar isso claro porque a motivação de votar a LDO amanhã tem vários aspectos. Eu concordo com quase todos, exceto com um. Então, eu creio que, ao se fazer o acordo de votar créditos, está resolvido.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) –

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Maria Helena PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbNeudo Campos PP Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 3

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbJurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PR Total de Amapá: 3

PARÁ

Elcione Barbalho PMDB PmdbPtcGerson Peres PP Giovanni Queiroz PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbNilson Pinto PSDB Paulo Rocha PT Vic Pires Franco DEM Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 8

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32241

AMAZONAS

Francisco Praciano PT Total de Amazonas: 1

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Lindomar Garçon PV Marinha Raupp PMDB PmdbPtcMoreira Mendes PPS Total de Rondônia: 4

ACRE

Fernando Melo PT Henrique Afonso PT Sergio Petecão PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Acre: 3

TOCANTINS

NIlmar Ruiz DEM Total de Tocantins: 1

MARANHÃO

Cleber Verde PRB PsbPdtPCdoBPmnPrbDomingos Dutra PT Gastão Vieira PMDB PmdbPtcPedro Novais PMDB PmdbPtcPinto Itamaraty PSDB Ribamar Alves PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbRoberto Rocha PSDB Sarney Filho PV Total de Maranhão: 8

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcAriosto Holanda PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbCiro Gomes PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbEudes Xavier PT Eunício Oliveira PMDB PmdbPtcGorete Pereira PR Paulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR Total de Ceará: 9

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbMarcelo Castro PMDB PmdbPtcOsmar Júnior PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbPaes Landim PTB Total de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM João Maia PR Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbLuiz Couto PT Wilson Braga PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba: 3

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTB Bruno Araújo PSDB Bruno Rodrigues PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC José Mendonça Bezerra DEM Paulo Rubem Santiago PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbRaul Henry PMDB PmdbPtcRoberto Magalhães DEM Silvio Costa PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbWolney Queiroz PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Pernambuco: 10

ALAGOAS

Augusto Farias PTB Benedito de Lira PP Carlos Alberto Canuto PMDB PmdbPtcFrancisco Tenorio PMN PsbPdtPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PR Olavo Calheiros PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas: 6

BAHIA

Jorge Khoury DEM José Carlos Araújo PR Jusmari Oliveira PR Marcos Medrado PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PR Paulo Magalhães DEM Roberto Britto PP Severiano Alves PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTonha Magalhães PR Total de Bahia: 9

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbAlexandre Silveira PPS Antônio Andrade PMDB PmdbPtcBilac Pinto PR Custódio Mattos PSDB Fernando Diniz PMDB PmdbPtcJaime Martins PR José Santana de Vasconcellos PR Mário de Oliveira PSC Miguel Corrêa PT Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB

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32242 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Rafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Saraiva Felipe PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 16

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcLelo Coimbra PMDB PmdbPtcTotal de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Andreia Zito PSDB Ayrton Xerez DEM Brizola Neto PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbDr. Adilson Soares PR Eduardo Cunha PMDB PmdbPtcEduardo Lopes PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PT Marina Maggessi PPS Neilton Mulim PR Pastor Manoel Ferreira PTB Vinicius Carvalho PTdoB Total de Rio de Janeiro: 12

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Antonio Carlos Pannunzio PSDB Antonio Palocci PT Beto Mansur PP Carlos Zarattini PT Celso Russomanno PP Devanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbGuilherme Campos DEM Janete Rocha Pietá PT Jilmar Tatto PT João Dado PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbJoão Paulo Cunha PT José Paulo Tóffano PV Marcelo Ortiz PV Michel Temer PMDB PmdbPtcMilton Monti PR Paulo Teixeira PT Regis de Oliveira PSC Ricardo Berzoini PT Roberto Santiago PV Silvinho Peccioli DEM Vadão Gomes PP Total de São Paulo: 24

DISTRITO FEDERAL

Laerte Bessa PMDB PmdbPtcMagela PT Tadeu Filippelli PMDB PmdbPtcTotal de Distrito Federal: 3

GOIÁS

João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB PmdbPtcLuiz Bittencourt PMDB PmdbPtcProfessora Raquel Teixeira PSDB Sandro Mabel PR Total de Goiás: 5

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Dagoberto PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbVander Loubet PT Waldemir Moka PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Alex Canziani PTB Andre Vargas PT Luciano Pizzatto DEM Osmar Serraglio PMDB PmdbPtcRodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcTotal de Paraná: 5

SANTA CATARINA

João Matos PMDB PmdbPtcJoão Pizzolatti PP Total de Santa Catarina: 2

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Afonso Hamm PP Darcísio Perondi PMDB PmdbPtcHenrique Fontana PT Ibsen Pinheiro PMDB PmdbPtcMarco Maia PT Mendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtcNelson Proença PPS Onyx Lorenzoni DEM Paulo Pimenta PT Paulo Roberto PTB Renato Molling PP Sérgio Moraes PTB Total de Rio Grande do Sul: 13

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32243

PARÁ

Jader Barbalho PMDB PmdbPtcTotal de Pará: 1

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcVanessa Grazziotin PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Amazonas: 2

ACRE

Gladson Cameli PP Ilderlei Cordeiro PPS Nilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Acre: 4

MARANHÃO

Flávio Dino PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Maranhão: 1

CEARÁ

José Airton Cirilo PT Total de Ceará: 1

PIAUÍ

Alberto Silva PMDB PmdbPtcCiro Nogueira PP Mussa Demes DEM Total de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Henrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtcSandra Rosado PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Marcondes Gadelha PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Paraíba: 1

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbCarlos Wilson PT Fernando Coelho Filho PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbFernando Ferro PT Total de Pernambuco: 4

ALAGOAS

Givaldo Carimbão PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas: 2

SERGIPE

Iran Barbosa PT Jackson Barreto PMDB PmdbPtcJosé Carlos Machado DEM Total de Sergipe: 3

BAHIA

Daniel Almeida PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbLuiz Bassuma PT Nelson Pellegrino PT Sérgio Brito PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Bahia: 4

MINAS GERAIS

Ciro Pedrosa PV Edmar Moreira DEM Total de Minas Gerais: 2

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT Neucimar Fraga PR Rose de Freitas PMDB PmdbPtcTotal de Espírito Santo: 3

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbDeley PSC Marcelo Itagiba PMDB PmdbPtcSandro Matos PR Total de Rio de Janeiro: 4

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbAldo Rebelo PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbCarlos Sampaio PSDB Dr. Nechar PV Edson Aparecido PSDB Jorge Tadeu Mudalen DEM José Aníbal PSDB Luiza Erundina PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbReinaldo Nogueira PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbRenato Amary PSDB William Woo PSDB Total de São Paulo: 13

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso: 1

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS Osório Adriano DEM Total de Distrito Federal: 2

PARANÁ

Airton Roveda PR Angelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Chico da Princesa PR Takayama PSC Total de Paraná: 5

Page 208: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

32244 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB PmdbPtcDécio Lima PT Gervásio Silva PSDB Total de Santa Catarina: 3

RIO GRANDE DO SUL

Beto Albuquerque PSB PsbPdtPCdoBPmnPrbClaudio Diaz PSDB Enio Bacci PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbLuis Carlos Heinze PP Luiz Carlos Busato PTB Manuela DÁvila PCdoB PsbPdtPCdoBPmnPrbPepe Vargas PT Professor Ruy Pauletti PSDB Vieira da Cunha PDT PsbPdtPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Sul: 9

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, quinta-feira, dia 10 de julho, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA

(Debates e Trabalho de Comissões.)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato da Mesa nº 177, de 1989).

PROJETOS DE LEI

Nº 3.674/08 (Poder Executivo) – Cria o Fundo Sobera-no do Brasil – FSB, dispõe sobre sua estrutura, fontes de recursos e aplicações, e dá outras providências.SOBRESTA A PAUTA EM: 02/09/08 (46º dia)DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 3.721/08 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a pres-tação de auxílio financeiro pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de 2008, com o objetivo de fomentar as exportações do País.SOBRESTA A PAUTA EM: 07/09/08 (46º dia)DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD

Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 79/2007 (André de Paula) – Acrescenta artigo ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados. DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 504/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema LBC de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Monteiro, Es-tado da Paraíba.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 511/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à S. P. Comunicações & Publicidade Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Severínia, Es-tado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 521/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária dos Amigos de Pin-tópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Pintópolis, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 525/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à ESTÚDIOS REUNIDOS LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Page 209: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32245

Nº 526/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Litoral Norte Ltda para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Rincão, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 540/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Nova Alternativa de Cambé a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Cambé , Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 543/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Tibau – ARTC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Tibau, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 545/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Educativa de Comunicação os Moradores e Usuários da Água do Município de São José do Siridó RN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São José do Siridó, Es-tado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 547/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rádio Mongaguá FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mongaguá, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 550/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação da Rádio Comunitária “Vila Pavão Que Queremos” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Vila Pavão, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 552/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Coqueiro Seco – Alagoas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Coqueiro Seco, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 560/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rede Brasil de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Lagoa Grande, Estado de Pernambuco.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 582/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Integração Comunitária Vida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no muni-cípio de Miranda, Estado do Mato Grosso do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 583/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Produtores Rurais de Santana do Itararé – PR – A.P.R a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no município de Santana do Itararé, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 587/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária de Rádio FM Ebenézer Áudio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bom Jesus do Norte, Estado do Es-pirito Santo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 590/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultu-ra Compromisso com a Verdade e a Vida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Cosmópolis, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

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32246 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Nº 591/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Pranchita a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Pranchita, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 603/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Thalento FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Rio Azul, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 606/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Alternativa de Francisco Beltrão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, no município de Pato Branco, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 609/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária São Vicente de Paula a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitá-ria no município de Nova Andradina, Estado do Mato Grosso do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 611/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Cultural Areiense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Areias, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 670/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Magui – Comunicação e Marketing Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Juatuba, Esta-do de Minas Gerais.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Nº 671/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Magui – Comunicação e Marketing

Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Conselheiro Pena, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

PROJETO DE LEI

Nº 6.409/2005 (Senado Federal – Serys Slhessa-renko) – Transforma a Estação Ecológica de Anavi-lhanas, criada pelo Decreto nº 86.061, de 2 de junho de 1981, em Parque Nacional de Anavilhanas.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Nº 6.423/2005 (Senado Federal – João Alberto Sou-za) – Acrescenta parágrafo único ao art. 33 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defe-sa do Consumidor, para impedir que os fornecedores veiculem publicidade ao consumidor que aguarda, na linha telefônica, o atendimento de suas solicitações.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Nº 6.426/2005 (Senado Federal – Paulo Paim) – Alte-ra o § 3º do art. 54 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor – CDC, para definir tamanho mínimo da fonte em contratos de adesão.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Nº 7.343/2006 (Tarcísio Zimmermann) – Altera a Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, conhecida como Estatuto do Idoso, para garantir a prioridade dos ido-sos na aquisição de unidades residenciais térreas, nos programas que menciona.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Nº 7.356/2006 (Geraldo Resende) – Acrescenta dis-positivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para dis-por sobre o aviso de vencimento da Carteira Nacional de Habilitação.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 843/2007 (Daniel Almeida) – Altera o art.453 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de permitir a ausência ao serviço para realização de exame preventivo de câncer do colo de útero, de câncer da mama ou de câncer da próstata.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32247

Nº 1.246/2007 (Márcio França) – Altera a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo ad-ministrativo no âmbito da Administração Pública Fe-deral.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-08

Nº 1.507/2007 (Eliseu Padilha) – Acrescenta parágrafo único ao art. 133 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o uso de cópia autenticada do Cer-tificado de Licenciamento Anual.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-08

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 578/2007 (Valtenir Luiz Pereira) – Altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e a Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, para determinar a intimação pessoal e a contagem em dobro para a Defensoria Pública no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 1.722/2007 (Ribamar Alves) – Institui a ultra-so-nografia como especialidade médica e dá outras pro-vidências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 1.744/2007 (Valdir Colatto) – Dispõe sobre a unii-cação das datas de todos os vestibulares.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 2.210/2007 (Uldurico Pinto) – Acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capacetes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins. E seus apensados. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 2.255/2007 (Sueli Vidigal) – Dispõe sobre a cria-ção do Cadastro Nacional de Homônimos no âmbito do Ministério da Justiça. (VIDE ITEM 2.1)DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 2.304/2007 (Zonta) – Altera a redação do § 2º do art. 3º e o caput do mesmo artigo da Lei nº 10.209, de 2001 e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 2.353/2007 (João Dado) – Altera os arts. 187, 218 e 261 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,

que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dis-por sobre a natureza e penalidade das infrações que especificam.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 2.777/2008 (Max Rosenmann) – Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a obri-gatoriedade para os veículos de carga, de equipar-se com sistema eletrônico de medição de peso por eixo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Nº 2.894/2008 (Edigar Mão Branca) – Acrescenta dispositivos ao Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre publicidade em áreas aeroportuárias e aeronaves.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD

(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 7.278/2006 (Gonzaga Patriota) – Cria o Fundo Nacional de Registro Civil e dá outras providências. E seus apensados. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 2.255/2007 (Sueli Vidigal) – Dispõe sobre a cria-ção do Cadastro Nacional de Homônimos no âmbito do Ministério da Justiça. (VIDE ITEM 1.2)DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

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32248 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PROJETO DE LEI

Nº 3.028/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Altera o § 1º do art. 3º-A da Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, alterado pela Lei nº 10.702, de 14 de julho de 2003.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Nº 155/2007 (Arnaldo Faria de Sá) – Altera a Lei nº 11.368, de 9 de novembro de 2006, que prorroga, para o trabalhador rural empregado, o prazo previsto no art. 143 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-7-08

Nº 988/2007 (Fernando de Fabinho) – Altera o art. 143 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-7-08

Nº 990/2007 (Cleber Verde) – Prorroga, para o traba-lhador rural empregado, o prazo previsto no art. 143 da Lei nº 8.213 de 24 de Julho de 1991. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-7-08

Nº 2.037/2007 (Jilmar Tatto) – Dispõe sobre a cria-ção da Taxa Anual Efetiva Global – TAEG, destinada a apresentar em uma única taxa diversas informações e custos de um financiamento ou parcelamento.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-7-08

Nº 3.601/2008 (Flávio Bezerra) – Altera o art. 143 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e acresce o § 2º na Lei nº 11.368, de 09 de novembro de 2006, com a finalidade de estender por um prazo de 25 anos conta-dos a partir do término da vigência da Lei nº 8213/91, o direito ao pescador artesanal de aposentar-se por idade sem o recolhimento das contribuições previ-denciárias.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-7-08ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 6.801/2006 (Senado Federal – Paulo Paim) − Al-tera a Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a permitir que o valor da aposentadoria do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa, por razões decorrentes de doença ou deficiência física, seja acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Nº 623/2007 (Eliene Lima) − Dispõe sobre o floresta-mento de faixas de domínio de rodovias.

Nº 2.160/2007 (Arnon Bezerra) − Acrescenta o § 3º-A ao art. 8º da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que dispõe sobre a legislação do imposto de renda pessoa física.ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 4.716/1998 (Rita Camata) – Altera o parágrafo único do art. 39, da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

Nº 2.600/2000 (Rita Camata) – Altera dispositivos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe so-bre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”.E seu apensado: PL 5931/2005 (Paulo Bauer).

Nº 1.894/2003 (Vieira Reis) – Acrescenta o § 3º e o § 4º ao art. 120 da Lei no 8.069 , de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Nº 2.382/2003 (Leonardo Picciani) – Acrescenta pa-rágrafos ao art. 120 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente -, para dispor sobre o desenvolvimento de projetos de profis-sionalização do adolescente e a partilha dos lucros e dá outras providências

Nº 2.705/2003 (Reinaldo Betão) – Acrescenta dispo-sitivos no Estatuto da Criança e do Adolescente.Nº 2.799/2003 (Alexandre Santos) – Altera o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Nº 2.995/2004 (Carlos Nader) – Acrescenta inciso ao art. 16 da Lei no 10.671, de 15 de maio de 2003, que “dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências”.

Nº 3.022/2004 (Carlos Nader) – Acrescenta dispo-sitivos ao art. 120 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências”.

Nº 7.360/2006 (Senado Federal – Serys Slhessa-renko) − Altera o parágrafo único do art. 39 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, no que concerne ao salário-maternidade devido à segurada especial.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE JULHO DE 2008

Dia 10, 5ª-feira

15:00 AFONSO HAMM (PP – RS)15:25 MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ)

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32249

Dia 11, 6ª-feira

10:00 JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM – BA)10:25 VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB – AM)10:50 ROGERIO LISBOA (DEM – RJ)11:15 SERGIO PETECÃO (PMN – AC)11:40 INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE)

Dia 14, 2ª-feira

15:00 SUELY (PR – RJ)15:25 SILVIO TORRES (PSDB – SP)15:50 RODRIGO ROLLEMBERG (PSB – DF)16:15 DOMINGOS DUTRA (PT – MA)16:40 ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ)

Dia 15, 3ª-feira

15:00 PAULO RENATO SOUZA (PSDB – SP)15:25 MOREIRA MENDES (PPS – RO)

Dia 16, 4ª-feira

15:00 ANÍBAL GOMES (PMDB – CE)15:25 MARCOS ANTONIO (PRB – PE)

Dia 17, 5ª-feira

15:00 DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP)15:25 WANDENKOLK GONÇALVES (PSDB – PA)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 11-7-08)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.048/08 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera o Decreto-Lei nº 221, 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a proteção e estímulos à pes-ca e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providên-cias”, para assegurar recursos à agricultura familiar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

PROJETO DE LEI Nº 3.611/08 – do Sr. Homero Pereira – que “fixa prazo para o fornecimento, pelo Instituto Na-cional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, do Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais – CCIR”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.210/06 – do Sr. Betinho Ro-sado – que “altera a redação do art. 2º, caput e § 1º, da Lei nº 4.716, de 29 de junho de 1965, que dispõe sobre a organização, funcionamento e execução dos registros genealógicos de animais domésticos no País”. (Apensado: PL 3212/2008) RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE.

PROJETO DE LEI Nº 3.271/08 – do Sr. Gladson Cameli – que “altera o art. 2º, inciso IV da Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre a concessão de be-nefício de seguro-desemprego durante o período do defeso ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal”. (Apensado: PL 3580/2008) RELATOR: Deputado BETO FARO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.203/08 – do Sr. Flávio Bezerra – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profissional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003”. RELATOR: Deputado CELSO MALDANER.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

LOCAL: Plenário 01 do Anexo II HORÁRIO: 09h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 59/08 Do Sr. Paulo Bornhausen – (PDC 413/2007) – que “solicita realização de audiência pública para debater o Projeto de Decreto Legislativo

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32250 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

nº 413/2007, que trata do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Esta-dos Unidos, pertinente ao intercâmbio de informações relativas a tributos”.

REQUERIMENTO Nº 60/08 Do Sr. Moreira Mendes – (PDC 413/2007) – que “requer a realização de Audiência Pública para tratar sobre o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para o Intercâmbio de Informações Relativas a Tributos, celebrado em Brasília, em 20 de Março de 2007, objeto do PDC 413/2007”.

B – Redações Finais:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 426/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 179/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Beira-Rio FM Presidente Epitácio S/C Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Presidente Epitácio, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 548)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 429/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 182/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio e TV Farol da Comunica-ção Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Barão do Grajaú, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 549)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 485/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 213/2007) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Café Londri-na Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Londrina, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 528)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 486/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 220/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Serra da Esperança Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Inácio Martins, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 529)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 512/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação

e Informática – (TVR 207/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à FUNDAÇÃO EDUCATIVA NORDESTE para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, no município de Lagoa Vermelha, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 550)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 513/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 201/2007) – que “aprova o ato que outorga autorização à Associação de Moradores do Recanto das Emas – AREMAS para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na localidade do Recanto das Emas, no Distrito Federal”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 551)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 559/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 366/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Nova Estação Radiodifusão e Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no município de Carambeí, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 589)

PROJETO DE LEI Nº 6.206/05 – do Senado Fede-ral – Fátima Cleide – (PLS 507/2003) – que “altera o art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de tra-balhadores que se devem considerar profissionais da educação”. RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL. (Avulso Nº 610)

PROJETO DE LEI Nº 7.541/06 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – (MSC 1/2006) – que “dispõe sobre a criação de funções de confiança no Quadro de Pes-soal do Tribunal de Contas da União e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 446)

PROJETO DE LEI Nº 971/07 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação e trans-formação de funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 563)

PROJETO DE LEI Nº 1.353/07 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação

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de cargos de provimento efetivo e em comissão e fun-ções comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, sediado em Vitória – ES, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 583)

PROJETO DE LEI Nº 1.355/07 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “cria cargos de provimento efetivo e funções comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, sediado em Vitória – ES, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 584)

PROJETO DE LEI Nº 1.769/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “denomina “Rodovia Gov. Pedro Gondim” o trecho rodoviário da BR-230, entre as cidades de Cabedelo e João Pessoa, no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. (Avulso Nº 509)

C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1/03 – do Sr. Rodrigo Maia – que “susta a aplicação do Decreto nº 4.592, de 11 de fevereiro de 2003, do Poder Exe-cutivo, e dá outras providências”. (Apensados: PDC 10/2003 e PDC 48/2003) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PDC 10/2003 e do PDC 48/2003, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 1.360/07 – do Sr. Lincoln Porte-la – que “altera os parágrafos 2º e 3º do art. 37 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, proibindo afixa-ção de cartazes em bens particulares, fixando regras especiais para a utilização dos mesmos durante as campanhas eleitorais e acrescentando § 4º no referido artigo”. (Apensado: PL 3020/2008) RELATOR: Deputado ARACELY DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 3020/2008, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 92/07 – do Poder Executivo – que “regulamenta o inciso XIX do art. 37 da Constituição Federal, parte final, para defi-nir as áreas de atuação de fundações instituídas pelo poder público”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI. PARECER: a proferir.

D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva da Comissões:

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 437/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 199/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Municipal de Assistência Social – AMAS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Abaeté, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 455/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 241/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Teleradiodifusão de São Pedro dos Ferros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Pedro dos Ferros, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 467/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 263/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio e TV Centauro Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Simonésia, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 501/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 196/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à Magno’’s Comunicações e Serviços Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Água Comprida, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 527/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 272/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação Futura a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária

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no município de Comendador Gomes, Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 531/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 281/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural Frutalen-se a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município Frutal, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 533/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 287/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Santanense – ACS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santana de Seridó, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 537/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 298/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação de Assistência ao Trabalho e Bem Estar Social São José a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São José de Caiana, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 544/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 329/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Igreja Nova a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Igreja Nova, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 546/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 335/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Nova Itaberaba FM a exe-

cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Itaberaba, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 549/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 340/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodi-fusão Novo Horizonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Lontras, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 551/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 346/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação da Comunidade de Luzinópo-lis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Luzinópolis, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 558/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 364/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Universal Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Içara, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 572/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 24/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à EDCOMUNICAÇÕES LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Santa Branca, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 574/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 214/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Grupo Cultural Semente do Vale a executar,

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32253

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Carbonita, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 575/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 215/2007) – que “aprova o ato que outorga permissão à RÁDIO COMPANHEIRA FM LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Paraí, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 576/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 233/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Educativa e Cultural Eldo-rado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Presidente Olegário, Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 578/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 269/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Gramado Xavier a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Gramado Xavier, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 579/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 274/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Civil de Radiodifusão Co-munitária Iguaraçu FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Iguaraçu, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 580/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação

e Informática – (TVR 279/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comuni-cação e Cultura de Arez/RN – ACCCARN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Arez, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 581/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 282/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura de Taquaraçu de Minas – ACCTM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Taquaraçu de Minas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 588/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Orocó – PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Orocó, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 592/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 318/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Itape-ma a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itapema, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 595/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 342/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitá-ria Cultural FM de Exu Pernambuco – PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Exu, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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32254 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 596/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 344/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Porto-mar a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ipojuca, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 599/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 356/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Cidade São José Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de São José, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 600/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 357/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Terra FM Comunicações Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Terra Rica, Es-tado do Paraná”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 601/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 358/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Alvorada Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Araguaçu, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 610/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 380/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Carrancas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Carrancas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 614/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 385/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária de Oli-vedos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Olivedos, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 615/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Rosário do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 617/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 146/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Gravatá – ASCOMG a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Gravatá, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 623/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 297/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Cabo Verde a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no município de Gurupi, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 625/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 312/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunicação Social São Vicente do Sul a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Vicente do Sul, Es-tado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 628/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 371/2008) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio FM Itabaiana Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Itabaiana, Es-tado de Sergipe”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 629/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 374/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Pequenos Pro-dutores Rurais do Município de Itaquitinga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itaquitinga, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 631/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 386/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Rádio Comunitária Esperança FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 632/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 393/2008) – que “aprova o ato que autoriza a APROBESNE – Associação de Promoção e Bem Estar Social de Neópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Neópolis, Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 635/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 396/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Pro Arte Cultura Comuni-tária Caçapava a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caçapava do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 638/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 402/2008) – que “aprova o ato que autoriza a ASCCOMVE – Associação Comunitária de Comunicação Venâncio Aires a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Venâncio Aires, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 645/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 429/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à RÁDIO E TV MAÍRA LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Manoel Urbano, Estado do Acre”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 652/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 330/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Produtores Rurais do Vale do Rio Preto (APRLVARP), a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Aparecida do Rio Negro, Estado de Tocantins”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 653/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 390/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comuni-tária Cultural Central de Itapissuma – PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itapissuma, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 1.385/03 – do Sr. Gastão Viei-ra – que “institui o Dia da Imigração Portuguesa no Brasil”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

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32256 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 4.966/05 – do Sr. Eduardo Cunha – que “cria o serviço de atendimento integrado à mu-lher – CAIM vítimas de crime de estupro tipificado no art. 225 do Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940”. (Apensado: PL 5142/2005) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e pela rejeição do PL 5142/2005, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 6.773/06 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que “regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras pro-vidências”, para vedar pagamentos antecipados”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 1.036/07 – do Sr. Magela – que “dispõe sobre a profissão de Instrutor de Formação de Condutores de Veículos Automotores ora denominado de Instrutor de Trânsito”. RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 1.643/07 – do Sr. Carlos Mel-les – que “cria a Comenda Antônio Ernesto Werna de Salvo”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela inconstitucionalidade.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.428/06 – do Sr. Paes Landim – que “denomina “Milton Brandão” a rodovia BR-404 que liga as cidades de Piripiri – PI, a Icó – CE”. RELATOR: Deputado PASTOR PEDRO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 527/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “altera o art. 1º da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, para proibir o uso de informações sobre restri-

ções de crédito como critério impeditivo ao acesso à relação de emprego ou a sua manutenção”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.217/07 – do Sr. Rodovalho – que “dispõe sobre a música e os eventos gospel”. RELATOR: Deputado PASTOR PEDRO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.696/07 – do Sr. Carlos Brandão – que “institui o Dia Nacional do Bumba-Meu-Boi”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.992/05 – do Sr. Nelson Bornier – que “altera e renumera os parágrafos do art. 42 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.128/03 – do Sr. Carlos Abicalil – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Saúde Vocal do professor da Rede Pública de En-sino e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.684/06 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 366/2004) – que “acrescenta inciso VI ao § 1º do art. 206 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, a fim de estabelecer prazo prescricional para a cobrança de dívidas oriundas da prestação continuada de serviços públicos”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.245/06 – do Sr. Leonardo Mon-teiro – que “altera os artigos 50 e 77 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os re-gistros públicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 7.407/06 – do Sr. Carlos Souza – que “altera o art. 1º da Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32257

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.981/03 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a participação dos sindicatos no sistema de inspeção das disposições legais relativas às condições de trabalho e à proteção dos trabalha-dores no exercício profissional”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 6.528/06 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “dispõe sobre a criação do termo Agri-cultura Indígena”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.611/06 – do Sr. Vander Lou-bet – que “denomina a BR-267 como rodovia João Paulo II”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 6.616/06 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “reabre o prazo para o acordo de revisão dos benefícios previdenciários previsto no art. 2º da Lei nº 10.999, de 15 de dezembro de 2004, que autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos com data de início posterior a fevereiro de 1994 e o pagamento dos valores atrasados nas con-dições que especifica”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 6.877/06 – do Sr. José Múcio Monteiro – que “institui o Vale-Cultura”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.993/06 – do Sr. Rubens Otoni – que “acrescenta inciso ao art. 12 e ao art. 14 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabele-ce as diretrizes e bases da educação nacional”, para assegurar a liberdade de organização das entidades representativas de estudantes”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 7.116/06 – do Sr. João Alfredo e outros – que “altera dispositivo da Lei nº 6.383, de 07 de dezembro de 1976, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERSON PERES.

PROJETO DE LEI Nº 7.243/06 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “erige em monumento nacional o Caminho da Estrada Real que abrange os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.402/06 – do Sr. Antônio Car-los Biffi – que “institui o dia 8 de julho como o Dia dos Trabalhadores em Massas Alimentícias”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.465/06 – da Sra. Neyde Apa-recida – que “institui o passe livre no transporte cole-

tivo, em todo o território nacional, para os Carteiros e Mensageiros da Empresa Brasileira de Correios e Te-légrafos – ECT”. (Apensado: PL 7552/2006) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.768/08 – do Sr. Lindomar Gar-çon – que “denomina “Usina Hidrelétrica Fernando Fonseca” a Usina Hidréletrica Santo Antônio em cons-trução no rio Madeira, Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.793/08 – do Sr. Alex Canziani – que “confere ao Município de Apucarana, no Estado do Paraná, o titulo de “Capital Nacional do Boné””. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.979/08 – da Sra. Luciana Cos-ta – que “institui o “Dia do DeMolay””. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.981/08 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “institui o Dia Nacional do Cerimonialista”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 2.989/08 – do Sr. Chico Lopes – que “institui no Brasil o Dia do Educador Social”. RELATOR: Deputado EDMILSON VALENTIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.061/08 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Curso da atual MT-110 saindo de Novo São Joaquim passando pela BR-070 ao Entroncamento da BR-364, no Estado de Mato Grosso)”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.117/08 – do Senado Federal – Jonas Pinheiro – (PLS 695/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências, para modificar o traçado da BR-174”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.129/08 – do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS 696/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências”, para modificar o traçado da BR-080”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.234/08 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 376/2007) – que “institui o Dia Nacional da Marcha para Jesus”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

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32258 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.434/05 – do Sr. Carlos Sou-za – que “revoga o § 4º do art. 1º da Lei nº 5.021, de 1966”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.375/08 – do Sr. Luciano Cas-tro – que “dá nova redação aos arts. 74 e 416, bem como criando-se os arts. 394-A, 574-A, todos do Có-digo de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-07-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.520/07 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 539/2007) – que “institui o “Dia Nacional da Leitura” e a “Semana Nacional da Literatura””. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO.

PROJETO DE LEI Nº 3.120/08 – do Senado Federal – Ideli Salvatti – (PLS 731/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Pla-no Nacional de Viação e dá outras providências”, de modo a incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Nacional, o acesso da BR-116 ao Aeroporto do Planalto Serrano, no Município de Cor-reia Pinto, no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 3.125/08 – do Senado Federal – Ideli Salvatti – (PLS 732/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências”, de modo a incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, o acesso da Rodovia BR-101 ao Aeroporto Regional Sul, no Município de Jaguaruna, no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. PROJETO DE LEI Nº 3.237/08 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 693/2007) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências, para modificar o traçado da BR-251”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.800/98 – do Senado Federal – Abdias Nascimento – (PLS 114/1997) – que “dis-põe sobre a ação civil destinada ao cumprimento da obrigação de fazer ou de não fazer, para a preserva-ção da honra e dignidade de grupos raciais, étnicos e religiosos”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.706/06 – do Senado Federal – Ideli Salvati – (PLS 180/2004) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obri-gatoriedade da oferta da Língua Brasileira de Sinais – Libras, em todas as etapas e modalidades da edu-cação básica”. RELATOR: Deputado AYRTON XEREZ.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.097/08 – do Sr. Arnon Bezerra – que “obriga os Conselhos Profissionais a disponibili-zar lista de membros sob os quais pesam sindicância, inquérito ou processos na Justiça em decorrência de suas atividades profissionais”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.559/08 – do Sr. Arnon Bezerra – que “dispõe sobre o recebimento de determinadas contas a pagar pelos bancos”. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32259

PROJETO DE LEI Nº 3.562/08 – do Sr. Filipe Perei-ra – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO CARLOS BACELAR.

PROJETO DE LEI Nº 3.569/08 – do Sr. Eduardo Cunha – que “determina aos estabelecimentos bancários si-tuados em todo território nacional a instalação de as-sentos para os usuários que estiverem no aguardo da vez de serem atendidos pelo caixa”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 11-7-08)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.618/06 – do Sr. José Carlos Machado – que “autoriza o revendedor varejista de combustíveis automotivos a recarregar vasilhames de gás liquefeito de petróleo no estabelecimento denomi-nado posto revendedor”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 752/03 – do Sr. Dr. Pinotti – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, outorgando prioridades às industrias que produzem fármacos de medicamentos utilizados no cuidado aos doentes de AIDS e portadores de HIV”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.228/08 – do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS 350/2005) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, (Estatuto da Cidade), para determinar a priorização dos meios de transporte de propulsão humana sobre os motorizados e do transporte coletivo sobre o individual”. (Apensados: PL 1160/2007 (Apensados: PL 1422/2007 (Apensado: PL 3437/2008) e PL 2717/2007) e PL 3211/2008) RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.260/08 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “institui o Dia Nacional do Reggae”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.020/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “inclui os parágrafos primeiro e segundo ao art. 781 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, de modo a estabelecer normas sobre indenização para os contratos de seguro de veículos automotores”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

PROJETO DE LEI Nº 1.311/07 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “estabelece penalidades pelo descumpri-mento da Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998 e dá outras providências”.

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32260 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.

PROJETO DE LEI Nº 1.646/07 – do Sr. Vilson Covatti – que “institui o Cadastro Nacional de Fornecedores Suspensos de Participar de Licitações e Contratar com a Administração Pública Diretra e Indireta da União, do Estado, Distrito Federal e Municípios”. (Apensado: PL 1804/2007) RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 1.660/07 – da Sra. Iriny Lopes – que “altera o artigo 16 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.851/07 – do Sr. Angelo Va-nhoni – que “dispõe sobre programa da União para apoio à consolidação e desenvolvimento das institui-ções de educação superior mantidas pelos Estados e Municípios”. RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.899/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “concede ao idoso prioridade no processo de abertura de empresa e na aprovação de linha de crédito para empreendimentos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.909/07 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “altera dispositivo da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, relativo ao Processo de Execução”. (Apensado: PL 2488/2007) RELATOR: Deputado MUSSA DEMES.

PROJETO DE LEI Nº 2.009/07 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “altera o art. 5º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que “dispõe sobre o Fundo de Fi-nanciamento ao Estudante do Ensino Superior e dá outras providências””. RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.161/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a “economia das florestas”, instituindo o Programa de Apoio à Preser-vação de Florestas – PRÓ-FLORESTA”. RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROJETO DE LEI Nº 2.258/07 – do Sr. Celso Malda-ner – que “dispõe sobre o Fundo Especial para Cala-midades Públicas e destina parte da arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE – para as finalidades que especifica”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA.

PROJETO DE LEI Nº 2.347/07 – do Sr. Augusto Car-valho – que “altera a Lei nº 7.089, de 23 de março de 1983, que veda a cobrança de juros de mora nos ca-sos que especifica”. RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.405/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “estabelece a obrigatoriedade de as agências financeiras oficiais de fomento aplicarem, no mínimo, o valor percentual correspondente a população, mais 10% (dez por cento) de suas disponibilidades finan-ceiras nas regiões mais pobres”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.479/08 – do Sr. Iran Barbosa – que “altera o art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir as despesas com aparelhos de audição entre as deduções permitidas para efeito da apuração da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Físicas”. (Apensado: PL 3590/2008) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 103/07 – do Sr. Jorge Tadeu Mu-dalen – que “dispõe sobre a proibição, nos dias de jo-gos, de trazer consigo, distribuir, disponibilizar, vender, utilizar ou entregar a terceiro, qualquer tipo de bebida alcoólica, em um raio de 500 (quinhentos) metros de distância das entradas dos estádios de futebol, giná-sios poliesportivos e estabelecimentos congêneres, e dá outras providências” RELATOR: Deputado OTAVIO LEITE.

PROJETO DE LEI Nº 955/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “dispõe sobre a Política Nacional de Conscienti-zação e Orientação sobre o LES – Lupus Eritematoso Sistêmico, e dá providências correlatas”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 2.467/07 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre a extinção da enfiteuse especial em imóveis urbanos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.513/07 – do Senado Fede-ral- Patrícia Saboya – (PLS 281/2005) – que “cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de in-centivo fiscal, e altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 2.728/07 – do Senado Federal – Cícero Lucena – (PLS 145/2007) – que “institui a obrigatoriedade de uso de uniforme estudantil padro-nizado nas escolas públicas, altera o art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e autoriza a cria-ção, pela União, do Programa Nacional de Uniforme Escolar”. (Apensado: PL 3199/2008) RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES.

Page 225: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32261

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LOCAL: Anexo II – Plenário nº 8 HORÁRIO: 09h

SEMINÁRIO

A – Seminário:

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVI-MENTO SUSTENTÁVELFRENTE PARLAMENTAR AMBIENTALISTAFUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICACI – CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL NO BRASIL

Tema:

SEMINÁRIO SOBRE PSA – PAGAMENTO POR SER-VIÇOS AMBIENTAISRequerimento n.º 121/2007, do Deputado Leonardo MonteiroRequerimento n.º 172/2008, do Deputado Jorge Khou-ry, subscrito pelos Deputados Homero Pereira, Antonio Carlos Mendes Thame, Luiz Carreira, Iran Barbosa, Ricardo Tripoli, Reinaldo Nogueira, Leonardo Montei-ro, Marcos Montes, Wandenkolk Gonçalves e Moreira MendesPROGRAMAÇÃO PRELIMINARServiços ambientais são as funções inestimáveis e imprescindíveis oferecidas pelos ecossistemas para a manutenção de condições ambientais adequadas para a vida na Terra, incluindo a da espécie humana. Como exemplos, podem ser citados: a produção de oxigênio e a purificação do ar pelas plantas; a estabili-dade das condições climáticas, com a moderação das temperaturas, das precipitações e da força dos ventos e das marés; e a capacidade de produção de água e o equilíbrio do ciclo hidrológico, com o controle das enchentes e das secas.Já o pagamento ou a compensação por serviços am-bientais tem como principal finalidade transferir recur-sos, monetários ou não, àqueles que ajudam a conser-var ou a produzir tais serviços. Como os efeitos desses serviços são usufruídos por todos, é justo que as pes-soas por eles responsáveis recebam incentivos. A idéia é que não basta apenas cobrar uma taxa de quem polui ou degrada, mas é preciso destinar recursos a quem garante a oferta dos serviços voluntariamente.O seminário objetiva colher subsídios para a elabora-ção de parecer ao Projeto de Lei n.º 792, de 2007, do Sr. Anselmo de Jesus, que “Dispõe sobre a definição de serviços ambientais e dá outras providências”, e apensados, cujo relator é o Deputado Jorge Khoury, Segundo-Vice-Presidente da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável.

O Seminário sobre PSA – Pagamento sobre Servi-ços Ambientais também tem por meta discutir como instituir o pagamento ou a compensação por serviços ambientais com os parlamentares, ambientalistas, em-presários e a sociedade em geral, tendo como foco a viabilização de uma lei inovadora que beneficie a so-ciedade e o meio ambiente no Brasil.10 de julho de 2008 – 9h

Mesa de Abertura:

Deputado ANDRÉ DE PAULA (DEM-PE), Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA, Secretária-Executiva do Ministério do Meio Ambiente, represen-tando o Ministro Carlos MincDeputado JORGE KHOURY (DEM-BA), Segundo-Vice-Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável e autor de requerimento Deputado LEONARDO MONTEIRO (PT-MG), reque-rente do evento e membro da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento SustentávelDeputado SARNEY FILHO, Coordenador da Frente Parlamentar AmbientalistaDeputado ANSELMO DE JESUS (PT-RO), autor do Projeto de Lei n.º 792, de 2007PAINEL 1 – 9h35Presidente: Deputado LEONARDO MONTEIRO (PT-MG), requerente do evento e membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentávelTema: PSA: Introdução ao Tema e Aspectos Legais

Expositores:

MANOEL JOSÉ DOS SANTOS, Presidente da Con-tag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na AgriculturaSAMANTA PINEDA, Advogada, Especialista em Direi-to SocioambientalERIKA BECHARA, Advogada do Escritório Szazi Be-chara AdvogadosDebates: 10 min (perguntas por escrito)PAINEL 2 – 10h30Tema: O PSA no Brasil: Visão GovernamentalPresidente: Deputado ANTONIO PALOCCI (PT-SP), ex-Ministro da Fazenda e membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentávelExpositores:EGON KRAKHECKE, Secretário de Extrativismo e De-senvolvimento Rural do Ministério do Meio AmbienteTASSO REZENDE DE AZEVEDO, Diretor do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio AmbienteDEVANIR GARCIA DOS SANTOS, Gerente de Con-servação de Águas e Solos da ANA – Agência Nacio-nal de Águas

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Debates: 10 min (perguntas por escrito)PAINEL 3 – 11h25Tema: O PSA no Brasil: Visão das ONGs – Organiza-ções Não GovernamentaisPresidente: Deputado MOREIRA MENDES (PPS-RO), membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvol-vimento Sustentável

Expositores:

ALEXANDRE PRADO, Gerente de Economia e Conser-vação da CI – Conservação Internacional no BrasilSÉRGIO LEITÃO, Diretor de Políticas Públicas do Gre-enpeace BrasilMARCOS AMEND, Diretor Técnico da Conservação EstratégicaDebates: 10 minutos (perguntas por escrito)Almoço: 12h30 às 14hPAINEL 4 – 14hTema: Mercado de Bens e Serviços Ambientais no BrasilPresidente: Deputado ANSELMO DE JESUS (PT-RO), autor do Projeto de Lei n.º 792, de 2007Subtema 1: Dificuldades e OportunidadesExpositores:SORAYA SAAVEDRA ROSAR, Gerente-Executivo de Negociações Internacionais da CNI – Confederação Nacional da IndústriaRODRIGO JUSTUS DE BRITO, Assessor Técnico da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do BrasilDebates: 10 minutos (perguntas por escrito)15h – Subtema 2: Instrumentos Econômicos e Finan-ciamento dos Mecanismos

Expositores:

PETER HERMAN MAY, Professor do Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Socie-dade da UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de JaneiroLUCIANO MATOS, Pesquisador da Embrapa Meio Ambiente RACHEL BIDERMAN, Coordenadora Adjunta do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV – Fundação Getúlio VargasPAULO MOUTINHO, Coordenador de Pesquisas do Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da AmazôniaDebates: 10 minutos (perguntas por escrito)PAINEL 5 – 16h10Tema: O PSA no BrasilPresidente: Deputado JORGE KHOURY (DEM-BA), Segundo-Vice-Presidente da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável e requerente do evento Subtema 1: Expectativas

Expositores:

MARCELO IVAN PANTOJA CREÃO, Secretário de Meio Ambiente do Estado do Amapá e Vice-Presidente Regional Norte da Abema – Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio AmbienteCLARISMINO LUIZ PEREIRA JÚNIOR, Presidente Nacional da Anamma – Associação Nacional de Ór-gãos Municipais de Meio AmbienteJOÃO BATISTA TEZZA NETO, Diretor Técnico Científico da FAS – Fundação Amazonas SustentávelWILSON LOUREIRO, Engenheiro Agrônomo do Insti-tuto Ambiental do ParanáDebates: 10 minutos (perguntas por escrito)17h20 – Subtema 2: Experiências

Expositores:

LEANDRO MACHADO, Diretor de Relações Governa-mentais da Natura Cosméticos S.A.MARIA DE LOURDES NUNES, Diretora-Executiva da Fundação O Boticário de Proteção à NaturezaFRANÇOIS LEGLEYE, Diretor-Vice-Presidente do Banco BNP Paribas Brasil S/A ANA CRISTINA FIALHO DE BARROS, Represen-tante Nacional da TNC – The Nature Conservancy no BrasilDebates: 10 minutos (perguntas por escrito)Encerramento: 18h30

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.108/07 – do Sr. Valtenir Pereira – que “acrescenta o § 5º ao artigo 27 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que “regulamenta o artigo 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, que trata do o Sistema Nacional de Unidades de Conser-vação da Natureza e dá outras providências””. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.457/07 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, dispondo sobre o repasse de recursos advin-dos das concessões a Estados e Municípios”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 3.583/08 – do Sr. José Paulo Tóffano – que “institui Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32263

fabricação de automóveis (CIDE Automóvel) e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO SILVA.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

LOCAL: Rio de Janeiro/RJ HORÁRIO: 10h30

REUNIÃO

Encontro na cidade do Rio de Janeiro sobre o incidente ocorrido no último mês de junho, no Morro da Provi-dência, com vistas a tomar conhecimento aprofundado sobre o episódio e os desdobramentos do processo de investigação, objetivando elaborar relatório e propor soluções na área da segurança pública.Local: Comando Militar do Leste (Praça Duque de Ca-xias, nº 25, 9º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ)Participantes: General LUIZ CESÁRIO DA SILVEIRAMembros da Comissão

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.952/07 – do Poder Executivo – que “Institui o regime disciplinar do Departamento de Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal, revoga dispositivos da Lei nº 4.878, de 3 de dezembro de 1965, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.544/08 – do Sr. Eduardo Cunha – que “Dispõe sobre o transporte de policiais militares e bombeiros militares em veículos coletivos intermuni-cipais de passageiros, e adota outras providências”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

LOCAL: Plenário 07 do Anexo II HORÁRIO: 09h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública:

(Requerimento 206/08 do Deputado Fernando Coruja)

Tema:

“Discutir o Projeto de Lei n.º 3.299, de 2008, que altera o artigo 29 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e revoga os artigos 3º, 5º, 6º e 7º da Lei na Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, modificando a forma de cálculo dos benefícios da Previdência Social”.

Convidados:

HERMÉLIO SOARES CAMPO Presidente da Confederação Brasileira dos Aposenta-dos e Pensionistas (COBAP)JOÃO DONADON Diretor do Departamento do Regime Geral de Previ-dência Social da Secretaria de Políticas e Previdência Social do Ministério da Previdência SocialASSUNTA DI DEA BERGAMASCO Presidente da Associação Nacional dos Auditores Fis-cais da Previdência Social – ANFIPLEONARDO ALVES RANGEL Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 11-7-08)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 856/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “estabelece a obrigatoriedade das farmácias e ervanárias a incluírem bula em seus medicamentos”. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.683/07 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a adição de ácido fólico no açúcar”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR.

PROJETO DE LEI Nº 2.906/08 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a indicação geográfica protegida para o biocosmético amazônico”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 3.523/08 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “altera as Leis nºs 8.212, de 24 de julho

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32264 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991 e o Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, para incluir o artesão como segurado especial da Previdência Social”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.556/08 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “altera o art. 3º da Lei nº 7.649, de 25 de janeiro de 1988, que estabelece a obrigatoriedade do cadastramento dos doadores de sangue bem como a realização de exames laboratoriais no sangue coleta-do, visando a prevenir a propagação de doenças, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 11-7-08)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.643/08 – do Poder Executivo – que “cria cargos de Analista, Inspetor e Agente Exe-cutivo no quadro de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.675/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de Funções Comissionadas do DNPM – FCDNPM, no Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, de Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG, destinados ao DNPM, e altera Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007, para dispor sobre a remuneração das FCDNPM”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.094/07 – do Sr. Gilmar Ma-chado – que “disciplina o couvert artístico e dá outras providências”. (Apensado: PL 3306/2008) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 3.133/08 – do Senado Federal – Cristóvam Buarque – (PLS 433/2007) – que “altera o art. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.671/07 – do Sr. Nelson Pelle-grino – que “dispõe sobre o repasse de contribuições de órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional para clubes de caráter social, recreativo esportivo que congreguem os respectivos servidores ou empregados, e seus familiares”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 2.805/08 – do Sr. Silas Câmara – que “dispõe sobre a divulgação à população de in-formações sobre os Fundos Constitucionais”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.150/08 – da Sra. Alice Portu-gal – que “dispõe sobre as condições de trabalho dos assistentes sociais”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.586/08 – do Sr. Bruno Araújo – que “acrescenta § 3º ao art. 52 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALADARES FILHO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1.610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE “DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O APROVEI-

TAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PA-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32265

RÁGRAFO PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TER-CEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-7-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.610/96 – do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 121/1995) – que “dispõe so-bre a exploração e o aproveitamento de recursos mi-nerais em terras indígenas, de que tratam os artigos 176, parágrafo 1º, e 231, parágrafo 3º, da Constitui-ção Federal”. (Apensado: PL 7099/2006 (Apensado: PL 7301/2006)) RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 9-7-08:

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

MENSAGEM Nº 389/2008

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 514/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 529/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 530/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 532/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 534/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 548/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 553/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 561/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 674/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 691/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 692/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 693/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 694/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 695/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 696/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 697/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 698/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 699/2008

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 700/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 711/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 712/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 713/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 714/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 715/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 716/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 717/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 718/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 719/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 720/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 721/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 722/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 723/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 724/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 725/2008

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE LEI Nº 3.628/2008

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional:

MENSAGEM Nº 443/2008

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público:

PROJETO DE LEI Nº 3.675/2008

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 3.655/2008

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 59 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES LANDIM NA SESSÃO SOLENE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 139, REALIZADA EM 13 DE JUNHO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Distinta colega Deputada Jusmari Oliveira, Presidente em exercício desta sessão solene; Prof. Orlando Melo de Castro, Diretor do IAC; Dr. Paulo César de Nogueira, Diretor do Departamento de Prioridade Intelectual e Tecnologia e Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Dr. Silvio Crestana, Presidente da EMBRAPA; Dr. Humberto Santa Cruz, representante das entidades parceiras da AIBA na Bahia; meu caro Prefeito de Luís Eduardo, primeiramente, quero para-benizar a Deputada Jusmari Oliveira pela excelente iniciativa.

S.Exa., embora jovem nesta Casa, é uma com-bativa Deputada e se destaca exatamente na defesa daquilo que interessa ao oeste baiano, que hoje tem

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32266 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

uma agricultura muito desenvolvida exatamente em função das pesquisas desenvolvidas nos anos 70 pela EMBRAPA.

O Instituto Agronômico é o próprio símbolo de que desenvolvimento e pesquisa têm de andar juntos. Começava a explodir o grande desenvolvimento agroin-dustrial de São Paulo, sobretudo, na parte da agricultu-ra. Sabemos que até o início do século, até a chegada de D. João VI ao Brasil, o Nordeste, de modo geral, era o centro dinâmico da economia brasileira. Os grandes ciclos econômicos, de certa maneira, do pau-brasil, da cana-de-açúcar e da pecuária, se deram no Nordeste. Houve o ciclo da mineração, em Minas, um ciclo curto, predatório, mas importante para o Brasil – que preci-sava do abastecimento da agricultura e da pecuária do Nordeste. Mas São Paulo, de repente, com as planta-tions de café e outros produtos agrícolas, desabrocha no final do Império e começo da República.

E aqui mostra a acuidade dos paulistas, da elite paulista.

No mesmo ano em que surge no grande Esta-do de São Paulo o jornal O Estado de São Paulo, a elite de São Paulo percebeu que sua agricultura, sua economia não seriam sustentáveis sem um grande instituto de pesquisa.

Então, a história do Instituto Agronômico de São Paulo mostra que pesquisa e desenvolvimento têm que agir juntos. Esse é o segredo dos grandes países ricos do mundo inteiro, como Estados Unidos e Inglaterra. Todos os países do Primeiro Mundo nunca dissocia-ram pesquisa e desenvolvimento. Essa é uma sigla importante na história da tessitura econômica, social e cultural desses povos.

O exemplo da agricultura no Brasil é fantástico. O Instituto Agronômico aumentou a produtividade agrí-cola, sobretudo a do café, aumentou a necessidade de mão-de-obra qualificada. Daí a vinda dos imigran-tes italianos; depois, os japoneses, cujo centenário de imigração completamos agora nesse mês de junho – o famoso navio Kasato Maru chegou em Santos em 1908. Então, o instituto impulsionou a produtividade agrícola em São Paulo, possibilitando o desenvolvi-mento espetacular que fez São Paulo, no final do Im-pério e no começo da República, consolidar-se como o grande Estado brasileiro do desenvolvimento e do progresso.

Por isso, não foi por mera coincidência que as grandes lideranças republicanas vieram de São Paulo, que tinha na cafeicultura a sua força motriz de pulso eco-nômico e social. Figuras como Prudente de Moraes, o primeiro Presidente civil do País, e Campos Sales foram ilustres advogados vinculados à agricultura paulista.

Não é por acaso também quando se descobre o cerrado como outro grande fator de impulso e desen-volvimento do Brasil. O Prof. Eliseu de Andrade Alves, nos anos 70 do século passado, sacudiu a EMBRAPA, levando mais de um milhar de brasileiros a estudar, a fazer pós-graduação no mundo, nos Estados Unidos, a estudar agricultura nos países desenvolvidos. E a EMBRAPA transformou o cerrado nesse grande eldo-rado do nosso País. Precisamos apenas saber culti-vá-lo, preservando sua beleza natural e evitando sua depredação. A EMBRAPA, nesse sentido, provocou a segunda grande revolução da agricultura brasileira, a agricultura do cerrado, que hoje transforma o Brasil, praticamente, num grande celeiro do mundo, através das suas plantações de soja e outros produtos que alimentam o mundo inteiro.

Quero parabenizar o Presidente da EMBRAPA pelo aniversário de 36 anos da instituição, completa-dos recentemente.

A EMBRAPA realmente formou o que há de me-lhor da elite governamental brasileira, no setor da ativi-dade agrícola, com a formação de quadros intelectuais e incentivos a pesquisadores da melhor qualidade.

Na minha cidade mesmo, há uma unidade da EMBRAPA. Nesse sentido, faço aqui um apelo ao Presidente dessa entidade. São João do Piauí, no semi-árido piauiense, em pleno sertão piauiense, que talvez tenha o melhor lençol freático do semi-árido nordestino, precisa de um reforço maior para que pos-sa – agora acoplada ao futuro CEFET, Centro Federal de Educação Tecnológica, cuja criação acabou de ser determinada por nosso grande Ministro da Educação – transformar aquela região numa nova Petrolina. Só não tem as bênçãos do São Francisco, mas temos no subsolo realmente uma riqueza ímpar.

Fiquei espantado porque, ao visitar a EMBRAPA, em São João do Piauí, minha cidade, há cerca de 2 ou 3 meses, descobri que o seu único funcionário, seu único agrônomo é, por coincidência, um doutor das grandes universidades em Minas Gerais, exatamente dos quadros da EMBRAPA.

Isso mostra o que a EMBRAPA fez e vem fazen-do pelo desenvolvimento da pesquisa agrícola nes-te País. Ela precisa ser, cada vez mais, prestigiada, porque realmente formou o que há de melhor da elite agronômica brasileira. São Paulo deu outro exemplo pioneiro: a estrutura acadêmica agronômica da Escola de Piracicaba.

Então, essa semente plantada pelo instituto agro-nômico deve servir de exemplo a todos aqueles que queiram investir efetivamente no desenvolvimento sus-tentável do Brasil.

Muito obrigado. (Palmas.)

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32267

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Obri-gada, Deputado Paes Landim, por suas palavras.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 155, REALIZADA EM 26 DE JUNHO DE 2008 – RETIRADO PELO ORA-DOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as minhas primeiras palavras serão de homenagem à memória de eminente profes-sora que honrou a Universidade de São Paulo e honrou a intelectualidade brasileira: D. Ruth Cardoso.

Antropóloga, foi uma das professoras mais com-petentes da história da USP e emérita pesquisadora. Ainda mais agora que comemoramos o centenário da imigração japonesa, é bom recordar mais uma vez – e isso eu citei por ocasião das comemorações do cente-nário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação do Brasil com o Japão, firmado em Paris, no século XIX – o melhor estudo do Brasil sobre o imigrante ja-ponês, feito pela antropóloga Ruth Cardoso. A Nação inteira a respeitava e a admirava. A prova disso são as homenagens que presta à sua memória, indepen-dentemente de cores partidárias.

Sr. Presidente, quero também congratular-me com outro jovem professor da Universidade de São Paulo, Fernando Haddad, Ministro da Educação, so-bre o qual espero em breve fazer um pronunciamento no Grande Expediente tão-somente dedicado à sua postura educacional.

Há poucos dias, num encontro com a bancada do Nordeste, disse a S.Exa. que, ao que me lembro, de 1964 para cá, foi o primeiro Ministro da Educação que leu as obras de Anísio Teixeira e procura, na me-dida do possível, colocá-las em prática, de acordo com as circunstâncias do atual contexto socioeconômico e educacional brasileiro.

Quero aqui, de público, mais uma vez aplaudir a gestão do Ministro Fernando Haddad na área do en-sino técnico-profissional. O Presidente Lula, em seus 6 anos de governo, criou mais Escolas Técnicas Fe-derais do que todos os governantes da nossa história republicana. As primeiras escolas federais foram cria-das em 1908, e o número de escolas que o Presidente Lula já criou, tendo como dínamo a nuclear figura do Ministro Fernando Haddad, já supera o de todas as escolas criadas ao longo de 100 anos.

Quero congratular-me com o Ministro da Edu-cação, pois a minha região é muito grata a S.Exa. As nossas reivindicações a respeito de Picos já foram aten-

didas. Na segunda-feira, dia 23, as obras para a cons-trução do CEFET nas cidades de Correntes, extremo sul do Estado, e São Raimundo Nonato, a sudeste, onde fica a sede do Parque Nacional da Serra da Capivara, serão iniciadas. A ordem de serviço foi dada.

Por último, S.Exa. autorizou também a constru-ção de um CEFET na minha cidade natal, São João do Piauí. Estive lá pessoalmente com o competente Prof. Francisco das Chagas Santana, Diretor-Geral do CEFET do Piauí, para escolhermos uma área do Governo do Estado a ser doada à União para a cons-trução do CEFET. A única condição exigida para a sua construção, como contribuição da comunidade, é de que a área seja doada pelo Governo do Estado ou pela Prefeitura.

Viajei em companhia do Prof. Santana e do enge-nheiro Agamenon Bastos. Ambos ficaram encantados com uma área do Estado. O Governador Wellington Dias já concordou com a sua doação para a constru-ção do CEFET de minha cidade.

O Ministro Haddad vem contribuindo, na minha região, com a ampliação da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Acabou de autorizar a criação do curso de História Natural e disponibilizou um ônibus para atender os estudantes da comunidade de São Rai-mundo Nonato, ligada à Universidade Federal do Vale São Francisco, que já tem um curso de Arqueologia.

Através de emenda de minha autoria, está sendo construindo um centro de vivência que vai servir tam-bém de restaurante para os estudantes dos cursos de Arqueologia e História Natural.

Esperamos para breve a criação dos cursos de Geociências, História e Antropologia, para atender ao contexto socioeconômico e cultural do Parque Nacional da Serra da Capivara. Desejamos que as atividades da empresa Vale do Rio Doce, em local próximo a São Raimundo Nonato, relativas ao Projeto São João do Piauí, localizado em Capitão Gervásio, tenham tanto do CEFET quanto da UNIVASF o suporte técnico e científico necessário para a sua demanda por mão-de-obra qualificada, quer no nível médio, quer no ní-vel superior.

Ao falar do Parque Nacional da Serra da Capi-vara, faço um apelo ao Ministro da Ciência e Tecnolo-gia, Sérgio Rezende, para que envie logo a esta Casa projeto de lei enfeixando a sua idéia de transformar a Fundação Museu do Homem Americano em um ins-tituto de pesquisa federal, a fim de que, com recur-sos federais próprios, a Fundação – que ministra as pesquisas no Parque Nacional da Serra da Capivara, que tem respeitabilidade científica internacional e que construiu, modéstia à parte, com grande parte das emendas orçamentárias de minha autoria, o melhor

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museu do sertão nordestino – tenha suporte financeiro para projetar cada vez mais a sua atuação no cenário internacional.

Sr. Presidente, quero hoje falar a partir de um mote tirado de entrevista dada pelo Presidente da Câ-mara, Deputado Arlindo Chinaglia, à revista Veja, nas páginas amarelas, publicada na edição do dia 21 de maio de 2008. Quando o repórter lhe fez uma pergunta a respeito das constantes denúncias de malversação de dinheiro público por parte de políticos, o Presidente Arlindo Chinaglia disse com muita precisão:

“Os corruptos vivem aperfeiçoando seus métodos de desviar dinheiro público. Os Po-deres também precisam aperfeiçoar os meca-nismos de combate às fraudes. Não vejo uma resposta acabada para o combate à corrupção. Recentemente, um prefeito foi preso com 1 mi-lhão de reais em casa. Será que a população não percebeu o crescimento do patrimônio desse prefeito? A participação popular é es-sencial. É preciso fiscalizar, denunciar, estar vigilante. Essa é a melhor maneira de comba-ter a corrupção”.

Exatamente aqui a democracia participativa exi-giria grande conscientização política da sociedade, das comunidades, das organizações não-governa-mentais. Entre esses mecanismos que estão sendo aperfeiçoados, não podemos deixar de demandar a presença ostensiva do Tribunal de Contas da União na fiscalização da aplicação dos recursos públicos, inclusive dos Fundos Constitucionais destinados aos municípios. Acho até que devia ser criado também no âmbito do Tribunal de Contas da União um mecanismo de controle do desempenho dos Tribunais de Contas dos Estados.

Ainda nesta terça-feira, o jornal Estado de Mi-nas trouxe denúncia muito grave: de que o Tribunal de Contas do Estado estaria acobertando, mediante falsas certidões negativas, determinados Prefeitos, de-terminados municípios, enquanto o próprio Tribunal de Contas da União os denunciava. A omissão do Tribunal de Contas do Estado foi suprida pela ação do Tribunal de Contas da União.

Precisamos repensar urgentemente um meca-nismo de fiscalização dos gastos públicos em nosso País. E não só isso, Sr. Presidente: o próprio papel do Ministério Público tem de ser repensado.

Sempre defendi, desde a Assembléia Nacional Constituinte, a ampliação do papel da Justiça Federal e do Ministério Público Federal neste vasto cenário geográfico brasileiro, exatamente porque estão fora do alcance das pressões locais, municipais, familiares,

sentimentais etc. Seus servidores são recrutados em outros quadrantes do País e estão ao largo dos interes-ses e das picuinhas dos municípios em que atuam.

Há pouco dias, Sr. Presidente, participei da Con-venção Municipal do PTB na cidade de Bonfim do Piauí. Fiquei impressionado. Segundo denúncias, o próprio Promotor Público da cidade é o grande incentivador dos ilícitos públicos praticados pelo Prefeito. Consta que o Promotor mora de graça na casa de um filho do Prefeito, na sede da Comarca de São Raimundo No-nato. A paixão, o facciosismo desse Promotor Público é de tal dimensão, de tal gravidade, que ele solicitou a transferência do seu Título Eleitoral para Bonfim do Piauí, a fim de poder votar pela reeleição do Prefeito. Foi o Juiz Eleitoral da Comarca que, com bom senso, indeferiu a transferência: “Mas não é possível! Você vai deixar de ser eleitor da sede da Comarca para ser eleitor em outro município?

Em razão disso, estou me dirigindo ao Ministério Público Eleitoral para pedir providências contra esse senhor, que não tem nenhuma condição moral ou éti-ca para ser fiscal da lei no processo eleitoral que ora se inicia em todo o País.

Também fiquei desconcertado, Sr. Presidente, quando vi, há poucos dias, o Prefeito de uma cidade, numa grande festa pública, junina, financiada pela Prefeitura, citar a toda hora o seu próprio nome, o de sua esposa, o dos convidados amigos, em total des-respeito à própria Constituição Federal, que proíbe, em seu art. 37, o uso de bens ou de dinheiro público para a promoção pessoal dos administradores. Esse é um problema não só eleitoral, mas também de improbi-dade administrativa. Nessa ocasião, até se anunciava determinada festividade promovida por uma entidade privada, particular, ao completo arrepio da lei.

Há poucos dias também participei de um café da manhã na Procuradoria-Geral da República, ocasião em que um ilustre Deputado ponderou ao Procurador-Geral da República que determinados Promotores Públicos estariam interferindo demais na vida de Prefeitos do Estado da Bahia. Bem, eles não podem interferir nas políticas públicas de Prefeitos. Os Prefeitos têm discri-cionariedade para aplicar políticas públicas convenien-tes à sua comunidade. No entanto, todas as vezes em que praticarem abusos, desvios de função, o Ministério Público tem o dever-poder constitucional de evitar que se provoquem danos ao Erário, à moral pública, bem como privilégios em favor de “a” ou “b”, em detrimento do interesse comum ou do interesse público.

Portanto, é preciso que o Conselho Nacional do Ministério Público examine a decisão do Conselho Nacional de Justiça, por iniciativa do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes.

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S.Exa. tomou medida muito importante no Conselho Nacional de Justiça: quer os dados estatísticos da produção dos juízes no Brasil. Essa é uma medida da maior relevância, da maior importância. É muito co-mum, Sr. Presidente, que grande parte dos juízes do interior, que têm o dever, a obrigação constitucional de residirem nas Comarcas, more nas Capitais, como Belém, Manaus, Teresina, Fortaleza.

Por fim, Sr. Presidente, gostaria de dizer que foi muito oportuno o mote abordado pelo Presidente da Câmara, Deputado Arlindo Chinaglia, quando se mani-festou sobre esse Prefeito que foi pego, no interior de São Paulo, com 1 milhão de reais em sua casa. Será que o Ministério Público não percebeu que ali estava havendo enriquecimento ilícito? Sabemos que é mui-to comum nas cidades do interior o Prefeito comprar o apartamento “x”, a casa “y”, e nenhuma providência ser tomada.

O Ministério Público é fiscal da lei, é fiscal do interesse público, da moral pública, dos interesses di-fusos da sociedade.

Faço um apelo ao eminente Procurador-Geral da República, Dr. Antonio Fernando de Souza, que tam-bém preside o Conselho Nacional do Ministério Público, para que coordene institucionalmente as atividades do Ministério Público dos Estados. Aliás, a presença do Dr. Antônio Fernando de Souza à frente do Ministério Público Federal é uma garantia de que os predicados institucionais do Ministério Público não foram deferidos em vão pela Constituição.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DES-TINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMENTA-RES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 164, REALIZADA EM 7 DE JULHO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Sr. Presiden-te, o Presidente Lula sancionou o projeto de lei que converteu a Medida Provisória nº 418, de 2008, sobre as Zonas de Processamento de Exportação – ZPEs, transformada hoje na Lei nº 11.732, de 30 de junho de 2008.

O Diário Oficial da União do dia 30 de junho pu-blicou o texto da lei que consolida todo o marco regu-latório das chamadas ZPEs em nosso País. Como diz muito bem o Prof. Helson Cavalcante Braga, Ph.D em comércio e em economia, Presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação – ABRAZPE, “a partir de agora, o Brasil passa a contar com uma legislação de ZPEs moderna e competitiva,

capaz de representar uma verdadeira revolução em termos de mecanismos eficientes para promover inves-timentos, gerar empregos, aumentar o valor agregado das exportações e reduzir desigualdades regionais”.

Sr. Presidente, tive oportunidade, quando do encaminhamento da votação do projeto de conversão da Medida Provisória nº 418 nesta Casa, de pedir a palavra e ressaltar a importância desse documento legislativo, até porque ele diz de perto ao meu Esta-do do Piauí no que tange à cidade de Parnaíba, que, desde 1989, por decisão do então Presidente da Re-pública José Sarney, foi incluída para sediar uma das 17 ZPEs então criadas.

E para que elas se viabilizassem, Sr. Presidente, faltava exatamente a coragem que teve o Presidente Lula – que enfrentou resistências burocráticas e inte-resses protecionistas de Estados de outras Regiões do País – de estabelecer um texto realmente moderno, competitivo, que vai dar às ZPEs condições efetivas de se instrumentalizarem e, sobretudo, de desempe-nharem o papel agregador de produção, nas áreas industrial e agrícola, de criação de riquezas, como diz muito bem o Presidente das ZPEs no Brasil, enfim, de geração de renda e de emprego.

Com certeza, com as ZPEs, haverá impacto da maior relevância na geografia econômica e social em várias cidades, em especial em Parnaíba, que poderá resgatar o ímpeto da sua economia que esteve em gran-de prosperidade até os anos 40 do século passado.

É exatamente esse o quadro de perspectivas para a Parnaíba, surgido agora com a consolidação do regime das ZPEs, que possibilitará àquela cidade de reingressar no comércio exterior, que foi o seu destino inaugural, pois, desde meados do século XIX, tinha a sua própria companhia de navegação marítima, que desempenhou importante papel na exportação de pro-dutos como a cera de carnaúba, babaçu e outros.

Está sendo também revigorada a idéia da implan-tação do Porto de Luís Correia, graças, neste momento, à singularidade de termos, à frente da Secretaria dos Portos, a figura moderna e de visão de progresso do Ministro Pedro Brito, que, por sinal, conhece perfeita-mente a região do Delta do Parnaíba e a de Luís Cor-reia, que ficam no contexto geográfico da Parnaíba, e de profunda sensibilidade com os problemas daquela área. Esse porto facilitará enormemente à ZPE a ser instalada na Parnaíba o transporte da produção.

Portanto, parabenizo a grande região da Parna-íba. Aliás, o Prefeito do Município, Dr. José Hamilton Castelo Branco, e o candidato a Vice-Prefeito Dr. Flo-rentino Veras estiveram neste plenário no dia da vo-tação e puderam assistir de perto à aprovação da lei que não apenas consolidou o marco regulatório das

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ZPEs, como foi dito anteriormente, mas também criou efetivas condições para que elas possam funcionar e trazerem inestimável contributo para o desenvolvimento das regiões onde serão localizadas.

Não posso deixar aqui registrar, mais uma vez, o papel desempenhado tanto para a criação das ZPEs quanto para a votação do seu marco regulatório pelo Presidente José Sarney, cuja voz se levantou, há 2 anos, no Senado Federal para formular apelo ao Presidente da República no sentido de que retomasse a idéia ini-ciada em seu Governo, e pelo Prof. Helson Cavalcante Braga, cujo empenho e dedicação para a criação das ZPEs ajudou a consolidar o projeto inaugural.

Muito obrigado.

DECISÕES DO PRESIDENTE

Arquivem-se, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 4.716/1998 (Rita Camata) – Altera o parágra-fo único do art. 39, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

Nº 2.600/2000 (Rita Camata) – Altera dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”.

E seu apensado: PL Nº 5.931/2005 (Paulo Bauer).

Nº 1.894/2003 (Vieira Reis) – Acrescenta o § 3º e o § 4º ao art. 120 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da criança e do Adolescente).

Nº 2.382/2003 (Leonardo Picciani) – Acrescenta parágrafos ao art. 120 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente –, para dispor sobre o desenvolvimento de projetos de profissionalização do adolescente e a partilha dos lu-cros e dá outras providências

Nº 2.705/2003 (Reinaldo Betão) – Acrescenta dis-positivos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Nº 2.799/2003 (Alexandre Santos) – Altera o Es-tatuto da Criança e do Adolescente.

Nº 2.995/2004 (carlos Nader) – Acrescenta inci-so ao art. 16 da Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que “dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências”.

Nº 3.022/2004 (Carlos Nader) – Acrescenta dis-positivos ao art. 120 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da criança e do Adolescente, e dá outras providências”.

Nº 7.360/2006 (Senado Federal – Serys Slhes-sarenko) – Altera o parágrafo único do art. 39 da Lei

nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, no que concerne ao salário-maternidade devido à segurada especial.

Brasília, 9 de julho de 2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

DECISÃO DO PRESIDENTE

Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICO, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 6.801/2006 (Senado Federal – Paulo Paim) – Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a permitir que o valor da aposentadoria do se-gurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa, por razões decorrentes de doença ou deficiência física, seja acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Nº 623/2007 (Eliene Lima) – Dispõe sobre o flo-restamento de faixas de domínio de rodovias.

Nº 2.160/2007 (Arnon Bezerra) – Acrescenta o § 3º-A ao art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que dispõe sobre a legislação do imposto de renda pessoa física.

Brasília, 9 de julho de 2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 2.358-B, DE 2003 (Do Sr. Cezar Silvestri)

Proíbe a importação, circulação, co-mercialização e consumo de carne e de-rivados que contenham substâncias com propriedades anabolizantes, usadas em animais de abate para consumo humano, conforme especifica; tendo pareceres: da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-cimento e Desenvolvimento Rural, pela apro-vação (relator: Dep. Luiz Carlos Setim); e da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com emenda (relator: Dep. Sérgio Moraes).

Despacho: Às Comissões de Agricultura e Política Rural, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

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I – Relatório

O projeto em epígrafe, de autoria do ilustre De-putado Cezar Silvestri, veda a importação, circulação, comercialização e consumo de carne e derivados oriun-dos de países que utilizem substâncias anabolizantes em animais de abate.

Em seu art. 2º, a proposição determina que, em caso de descumprimento de suas disposições, os pro-dutos especificados sejam apreendidos pelos órgãos competentes e submetidos às sanções civis e penais cabíveis.

Em sua justificação, o nobre autor afirma que o objetivo da iniciativa é equiparar o tratamento dispen-sado ao produto brasileiro, submetido desde 1991 à proibição mencionada, e o concedido ao produto im-portado, no que se refere ao uso de substâncias ana-bolizantes no rebanho.

O projeto foI distribuído, pela ordem, à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural, a esta Comissão, que ora o examina, à Comissão de Defesa do Consumidor e à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, para emitirem parecer conclusivo. Caberá à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronunciar quanto à constitucionalidade e juridicidade da maté-ria em tela.

Na primeira Comissão, a proposição foi aprova-da, unanimemente, nos termos do parecer do relator, Deputado Luiz Carlos Setim.

Neste Colegiado, coube-nos a honrosa tarefa de emitir parecer quanto ao mérito econômico do projeto sob análise, ao qual devemos nos ater, de acordo com o inciso VI, do art. 32 do Regimento Interno.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei nº 2.358-A, de 2003.

II – Voto do Relator

O posicionamento dos países em relação ao uso de anabolizantes em animais de abate para o consumo humano é bastante variado. Há os que autorizem seu uso (como os Estados Unidos, a Inglaterra, a França e a Argentina), os que os proíbem internamente (como o Brasil) e aqueles que vedam tanto o uso interno quanto o ingresso de produtos com essas substâncias (demais países da União Européia).

Em geral, os anabolizantes são utilizados para maximizar a produção, reduzindo custos e aumentan-do a rentabilidade. Essas substâncias proporcionam o aumento na taxa de ganho de peso, obtendo-se, desta forma, animais mais pesados em um mesmo período de tempo.

Por outro lado, a ingestão de carnes com ana-bolizantes representa sérios riscos à saúde humana,

quando não há um rigoroso esquema de controle, acompanhamento, fiscalização e monitoramento des-ses produtos. Entre seus efeitos, citamos a indução à puberdade precoce em crianças, impotência sexual, alterações na sexualidade do indivíduo do sexo mas-culino e, em certos casos, até câncer.

No Brasil, a Portaria nº 51, de 24 de maio de 1991, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, em seu art. 1º, decidiu:

“Art. 1º Proibir, em todo o Território Nacio-nal, a produção, importação, comercialização e o uso de substâncias naturais ou artificiais, com atividade anabolizante, ou mesmo outras dotadas dessa atividade, mas desprovidas de caráter hormonal, para fins de crescimento e ganho de peso dos animais de abate.”

A posição do Brasil contrária ao uso dos anabo-lizantes proporcionou grandes benefícios do ponto de vista sanitário e permitiu substantivo crescimento das exportações de carne para a Europa. A Comunidade Econômica Européia, que absorve 75% das exporta-ções brasileiras de carne ‘in natura’, exige um produto isento de resíduos anabólicos.

Não obstante, há que se ter presente que tal proi-bição, que atinge os produtores nacionais de carnes, não incide sobre os produtores estrangeiros, visto que a vedação diz respeito às “substâncias naturais ou ar-tificiais, com atividade anabolizante” e não às carnes que contenham essas substâncias.

Assim, julgamos oportuno e adequado equiparar o tratamento conferido ao produtor brasileiro e o dis-pensado aos produtores de outras nações, por meio da proibição de importação, circulação, comercialização e consumo de carne e derivados oriundos de países que utilizem substâncias com propriedades anabolizantes, conforme dispõe o projeto em comento. Desta forma estaremos corrigindo uma medida que, da maneira como se encontra, é discriminatória e fere nossos in-teresses comerciais e sanitários.

Por fim, propomos alterações na redação dada ao art. 1º do PL nº 2.358-A, de 2003, de forma a que não pairem dúvidas em relação à abrangência da aludida proibição. Da forma como se encontra o dispositivo, a vedação recai apenas sobre a importação, circulação, comercialização ou consumo de carnes e derivados, oriundos de países que utilizem substâncias com pro-priedades anabolizantes. De forma a não causar dese-quilíbrios, desta vez em detrimento do produtor estran-geiro, há também que se alçar à lei a referida Portaria do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, que veda o uso de substâncias anabolizantes no rebanho nacional. Nesse sentido, propomos que a redação do

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art. 1º da iniciativa sob exame seja semelhante à da ementa do projeto.

Ante o exposto, votamos pela aprovação do Proje-to de Lei nº 2.358-A, de 2003, com a emenda anexa.

Sala da Comissão, 18 de junho de 2008. – De-putado Sérgio Moraes, Relator.

EMENDA Nº 1

Dê-se ao art. 1º do projeto a seguinte redação:

“Art. 1º. Fica proibida a importação, circu-lação, comercialização e consumo de carnes e derivados que contenham substâncias com propriedades anabolizantes, de origem natu-ral ou sintética, usadas para fins de aumento de massa corporal de animais de abate para consumo humano.”

Sala da Comissão, 18 de junho de 2008. – De-putado Sérgio Moraes.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com emenda, o Projeto de Lei nº 2.358/2003, nos termos do Parecer do Re-lator, Deputado Sérgio Moraes.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Jilmar Tatto – Presidente, João Maia e José Gui-

marães – Vice-Presidentes, Dr. Ubiali, Edson Ezequiel, Fernando de Fabinho, Jurandil Juarez, Laurez Moreira, Miguel Corrêa, Miguel Martini, Nelson Goetten, Osório Adriano, Sérgio Moraes, Guilherme Campos, Leandro Sampaio, Vanderlei Macris e Vicentinho Alves.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Jilmar Tatto, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.305-A, DE 2005 (Do Sr. Clóvis Fecury)

Dispõe sobre a obrigatoriedade da re-alização de audiências públicas, nos casos de abertura ou fechamento de estradas pavi-mentadas ou em leito natural; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: Dep. Daniel Almeida).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

Apresentado pelo ilustre Deputado Clóvis Fe-cury, o Projeto de Lei nº 6.305, de 2005, tem como propósito instituir a obrigatoriedade de realização de audiências públicas, com a participação da população envolvida, nos casos de abertura ou de fechamento de estradas públicas.

A determinação fundamental que orienta o conte-údo do projeto é a de fortalecer a participação da po-pulação no processo de gestão pública, tendo em vista os inúmeros reflexos que decisões do Poder Público causam na vida cotidiana do cidadão comum.

As razões ensejadoras da proposição, constantes de sua Justificação, são as seguintes:

A abertura ou fechamento de estradas, sejam elas em leito natural ou rodovias pavimentadas, são ações que, em geral, produzem um profundo impacto na vida das pessoas que moram na área de influên-cia dessas estradas, bem como de seus usuários ou potenciais usuários.

Em caso de abertura de estradas, por vezes o impacto causado pode ser positivo, especialmente no que se refere ao encurtamento de distâncias e à re-dução no tempo de percurso, o que provoca uma me-lhoria na qualidade de vida da população. Em outras situações, no entanto, os transtornos trazidos pelo tráfego de uma nova estrada podem superar os bene-fícios auferidos, especialmente quando consideramos trajetos que cortam zonas residenciais, que passarão a sofrer uma maior poluição sonora e atmosférica, além de aumentar o risco de acidentes.

Já o fechamento de estradas, que pode ocorrer em casos de construção de nova via ou mesmo por necessidade de interdição devido a problemas am-bientais ou legais, é uma situação com potencial para causar grandes transtornos à população envolvida, sendo essencial que se debata o assunto em reuniões de audiências públicas.

Como forma de minimizar possíveis problemas, bem como discutir alternativas de solução em conjunto com a população afetada pela abertura ou fechamento de estradas, propomos a obrigatoriedade de realiza-ção de audiências públicas, com a participação dos cidadãos envolvidos, promovidas pelo Poder Público responsável pela intervenção, de forma a buscar uma situação de consenso para os eventuais conflitos de interesse.

Aberto o prazo regimental, não foram apresenta-das emendas ao Projeto de Lei nº 6.305, de 2005.

É o relatório.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32273

II – Voto do Relator

Em conformidade com o art. 32, inciso XVIII, alínea “o”, do Regimento Interno da Câmara dos De-putados, cabe agora a esta Comissão manifestar-se sobre o mérito da proposição.

A Constituição Federal de 1988, também chamada de Constituição cidadã, caracteriza-se, predominante-mente, pelo fortalecimento dos direitos e garantias fun-damentais, com ênfase na proteção do indivíduo contra o arbítrio do Estado, e pela ampliação da participação da sociedade civil na gestão pública. Com efeito, o novo texto constitucional, em seus arts. 10 e 14, privilegiou a participação da sociedade civil em várias situações, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e do regime democrático. Nesse contexto, de participação da sociedade no processo de formulação de políticas públicas e de decisões governamentais, é que se insere o propósito do Projeto de Lei nº 6.305, de 2005.

De fato, o direito de populações, a serem atingi-das por decisões do Poder Público, de manifestarem opiniões sobre mudanças que interfiram em suas vi-das, demonstra-se necessário e razoável, sendo, ou-trossim, indispensável para subsidiar o processo de-cisório da Administração Pública com vistas à escolha de alternativas mais adequadas e eficientes para a comunidade.

No caso específico da abertura ou do fechamento de vias públicas, a realização de audiências com a par-ticipação da população envolvida deve ser obrigatória, tendo em vista os inúmeros impactos que uma decisão dessa natureza provoca na vida das pessoas. Assim, a pretensão contida no Projeto de Lei nº 6.305, de 2005, merece ser acolhida por esta Comissão.

Dessa forma, por todo o exposto, manifestamo-nos pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.305, de 2005, com respaldo no art. 129, inciso II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Sala da Comissão, 18 de abril de 2008. – Depu-tado Daniel Almeida, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.305/2005, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Daniel Almeida.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Pedro Fernandes – Presidente, Eudes Xavier –

Vice-Presidente, Andreia Zito, Edgar Moury, Jovair Aran-tes, Marco Maia, Milton Monti, Paulo Rocha, Saturnino Masson, Tarcísio Zimmermann, Vanessa Grazziotin, Vicentinho, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Le-réia, Carlos Santana, Edinho Bez, Eduardo Barbosa, Filipe Pereira, Maria Helena e Mauro Nazif.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Pedro Fernandes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 103-A, DE 2007 (Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen)

Dispõe sobre a proibição, nos dias de jogos, de trazer consigo, distribuir, disponi-bilizar, vender, utilizar ou entregar a terceiro, qualquer tipo de bebida alcoólica, em um raio de 500 (quinhentos) metros de distân-cia das entradas dos estádios de futebol, ginásios poliesportivos e estabelecimen-tos congêneres, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprovação, com substitutivo (relator: Dep. Deley).

Despacho: Às Comissões de Turismo e Desporto; Finanças e Tributação (art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

Este projeto de lei tem por objetivo proibir o por-te, a distribuição, a venda e o consumo de qualquer tipo de bebida alcóolica em eventos desportivos, em um raio de quinhentos metros do local de realização da competição, no período de seis horas do início da partida até duas horas do seu término.

Esta proposição foi distribuída a esta Comissão de Turismo e Desporto; Finanças e Tributação; e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania.

A matéria tramita sob rito ordinário, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, RICD).

Cumpre-me, por designação da Presidência da CTD, a elaboração de parecer sobre o mérito despor-tivo da proposta em apreço.

No prazo regimental não foram apresentadas emendas.

II – Voto do Relator

A torcida é elemento essencial de qualquer even-to desportivo. Com seu entusiasmo, anima e exalta a força e a vitalidade dos competidores, orna o espetá-culo com sua exuberância e, com seu vigor, até inver-te o resultado de um jogo, o que o torna ainda mais emocionante.

Causa, pois, indignação o retraimento de tantos torcedores, que desistem de participar de um evento desportivo ou de levar consigo seus filhos para uma partida de futebol, por medo da ameaça de violência,

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encorajada pelo desleixo e negligência dos organizado-res da competição com a segurança dos torcedores.

Como sempre, dentre as causas das brigas, cho-ques e agressões, está o consumo excessivo de bebi-das alcóolicas. Os ânimos já exaltados descambam para a violência e não há quem os contenha e corrija.

A matéria apresentada pelo nobre deputado Jorge Tadeu Mudalen é, portanto, oportuna e merece o aco-lhimento desta Comissão. Entendo, no entanto, que ela deve fazer parte do Estatuto de Defesa do Torcedor e ser inserida no Capítulo IV, que trata da segurança do torcedor em eventos desportivos. Para adaptá-la ao re-ferido estatuto, que se constitui na Lei n.º 10.671/2003, fiz-lhe alguns reparos na forma do substitutivo que ofereço à apreciação desta Comissão.

Diante do exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei n.º 103/2007, de autoria do Deputado Jorge Ta-deu Mudalen, nos termos do substitutivo em anexo.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – De-putado Deley, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 103, DE 2007

Altera a Lei n.º 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor, para incluir a proibição da venda e consumo de bebidas alcóolicas em eventos desportivos.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Acrescente-se o seguinte artigo à Lei nº

10.671, de 15 de maio de 2003:

“Art. 15-A É vedado o porte, o consumo, a distribuição ou a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica no local de realização do evento desportivo, incluídos todos os espaços de circulação e permanência do público, nas seis horas anteriores ao início do evento até duas horas após o seu término.

§ 1º Os agentes públicos responsáveis pela segurança dos torcedores fiscalizarão o cumprimento do disposto neste artigo.

§ 2º Quem infringir a norma estabelecida no caput receberá multa no valor de um salá-rio mínimo, dobrada em caso de reincidência, terá as bebidas apreendidas e será obrigado a se retirar do local de realização do evento desportivo. “

Art.2º Esta lei entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Sala da Comissão, 8 de agosto de 2007. – De-putado Deley, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com substitutivo o Projeto de Lei nº 103/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Deley.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Marcelo Teixeira – Vice-Presidente, Edinho Bez,

Eugênio Rabelo, Francisco Rossi, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Manuela D’ávila, Otavio Leite, Jurandil Juarez, Laurez Moreira e Miguel Corrêa.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – Depu-tado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 436-B, DE 2007 (Da Sra. Elcione Barbalho)

Torna obrigatória a contratação de seguro contra o rompimento de barragens; tendo pareceres: da Comissão de Minas e Energia, pela rejeição (relator: Dep. Andre Vargas); e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pela rejei-ção (relator: Dep. Homero Pereira);

Despacho: Às Comissões de: Minas e Energia Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Finanças e Tributação (Mérito e art. 54) Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 436, de 2007, de autoria da ilustre Deputada Elcione Barbalho, visa a tornar obri-gatória a contratação de seguro contra o rompimento de barragens, incluindo tanto aquelas situadas em cursos d’água quanto as destinadas à contenção de rejeitos industriais e de esgotos sanitários. Pelo pro-jeto, o período de implantação da barragem também deve estar incluído na cobertura do seguro, cuja não contratação sujeita os infratores às penas dos arts. 68, 70 e 72 da Lei de Crimes Ambientais.

Na justificação, a autora lastreia sua proposta nos sucessivos rompimentos de barragem que vêm ocorrendo no Brasil nos últimos anos, tendo alguns deles resultado, mesmo, em perdas de vidas huma-nas. Assim, a contratação de seguro, além de facilitar eventuais indenizações, faria com que as companhias seguradoras também atuassem como auditoras e fis-cais, o que estimularia maior rigor técnico na elabo-ração do projeto e na execução e manutenção das

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obras, no intuito de reduzir os riscos e, por efeito, os custos dos prêmios.

Proposição sujeita à apreciação conclusiva pe-las comissões, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, foi ela dis-tribuída, inicialmente, à Comissão de Minas e Energia – CME, e rejeitada à unanimidade, em 08/08/07, na esteira do voto do então relator, ilustre Deputado An-dré Vargas, que alegou a já existência de proposição a respeito do tema, com solução mais abrangente e em estado mais avançado de tramitação.

Cabe agora a esta Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS analisar-lhe o mérito ambiental. Aberto o prazo de cinco sessões para o oferecimento de emendas, no período de 02 a 10/04/07, transcorreu ele in albis. Designado relator, o nobre Deputado Rodovalho apresentou parecer pela aprovação, na forma de um substitutivo. Aberto novo prazo de cinco sessões para o recebimento de emen-das ao substitutivo, no período de 26/04 a 10/05/07, tampouco foram elas oferecidas.

Em 23/10/07, contudo, o ilustre Deputado Sarney Filho apresentou voto em separado pela aprovação do substitutivo do relator, com a ressalva de que a obriga-ção nele prevista também se aplicasse às barragens do setor elétrico que estivessem de acordo com os regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e os manuais elaborados pela Eletrobrás, e que comprovassem programas de inspeção e monitoramento durante a fase de opera-ção da barragem, estruturas essas que haviam sido excluídas da obrigação no substitutivo do nobre De-putado Rodovalho.

É o relatório.

II – Voto do Relator

É compreensível a preocupação da ilustre De-putada Elcione Barbalho, autora deste projeto de lei, quanto aos inúmeros rompimentos e vazamentos de barragens que estão se verificando nos últimos anos em nosso País. De fato, a ocorrência de sucessivos aci-dentes com essas estruturas, alguns deles provocando expressivos prejuízos materiais, ao meio ambiente e à saúde humana, às vezes redundando até em mortes, coloca a questão da segurança de barragens como uma das prioridades do Poder Público.

Todavia, a tentativa de solução desse problema mediante a imposição da contratação de seguro não me parece ser a melhor escolha. Se, por um lado, ela implicaria a elevação excessiva e desnecessária dos custos de empreendimentos construídos segundo as mais modernas técnicas de segurança, por outro lado ela poderia deixar desguarnecidas exatamente aque-

las barragens que costumam apresentar maior risco de acidentes, quais sejam as órfãs (as abandonadas, cujos responsáveis são desconhecidos ou não mais existem juridicamente).

Em verdade, o Brasil necessita de uma política nacional de segurança de barragens que, a partir da realização de um cadastramento e avaliação das es-truturas existentes e da consolidação de um sistema nacional de informações, possa garantir que padrões mínimos de segurança sejam observados, bem como de uma cultura de segurança de barragens e de gestão dos riscos a elas inerentes. Mas essa temática é, jus-tamente, aquela inserida no âmbito do PL 1.181/03 e seu substitutivo, aprovado no âmbito da CME, que já se encontram em estágio mais avançado de tramitação.

Todavia, independentemente da atuação do Po-der Legislativo federal, alguns Estados também já vêm envidando esforços com o objetivo de cadastrar as barragens existentes em seu território e avaliar suas condições de segurança para, posteriormente, exigir as medidas cabíveis. É o caso, por exemplo, de Minas Gerais, palco de grande parte dos rompimentos de barragens que a mídia levou ao conhecimento público nos últimos anos.

Naquele Estado, o início dos trabalhos remonta a 2002. Cinco anos depois, já havia 606 estruturas cadastradas, entre barragens de contenção de rejei-tos, resíduos e reservatórios de água, situadas em indústrias e minerações. De acordo com as informa-ções que estão disponíveis no site www.feam.br/index.php?option=com_conten&task=view&id=220&ltemid=128.., as estruturas cadastradas foram classificadas conforme seu potencial de dano ambiental, uma forma indireta de avaliar os possíveis impactos ambientais decorrentes de eventual vazamento do material con-tido no reservatório.

Desse total de 606 barragens, 373 pertencem a minerações e 233 a indústrias. Conforme o potencial de dano ambiental, 168 estruturas (28%) pertencem à classe I (baixo potencial de dano ambiental), 251 (41%) à classe II (médio) e 187 (31%) à classe III (alto). Os resultados apontados pelos relatórios de auditorias contratadas pelos empreendedores também mostra-ram que 76% das barragens naquele estado estão estáveis, sendo que em 14% delas os auditores não concluem quanto à estabilidade das estruturas e em 10% eles não garantem a estabilidade dos empreen-dimentos, ou seja, são estruturas que merecem aten-ção especial.

Com relação aos empreendimentos incluídos nesse percentual de 10%, o órgão ambiental daquele Estado exigiu, ao final de 2006, que as recomendações dos auditores fossem executadas imediatamente, o que

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estava ocorrendo ao longo de 2007. A verificação do cumprimento dessas medidas estava sendo feita por meio de campanhas de fiscalização, com a autuação das empresas e embargo de suas atividades em caso da constatação de irregularidades.

Observa-se, pois, que a mera atuação mais firme do Poder Público pode ser decisiva na melhoria das condições de segurança das barragens, sem que se faça necessária a obrigatória contratação de seguro contra rompimento (o que, diga-se de passagem, algu-mas empresas já fazem em caráter voluntário).

No âmbito do Legislativo, considera-se que o PL 1.181/03 (ou seu substitutivo), caso transformado em lei, será suficiente para regrar essa questão no âmbito federal, motivo pelo qual a presente proposição, apesar de bem intencionada, perde sua razão de ser.

Ante o exposto, sou pela rejeição do Projeto de Lei nº 436, de 2007.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2008. – De-putado Homero Pereira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou do Projeto de Lei nº 436/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Homero Pereira, contra o voto do Deputado Leonardo Monteiro. O Deputado Sarney Filho apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:André de Paula – Presidente, Ricardo Tripoli e

Marcos Montes – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Mendes Thame, Edson Duarte, Gervásio Silva, Givaldo Carimbão, Leonardo Monteiro, Luciano Pizzatto, Paulo Teixeira, Rebecca Garcia, Reinaldo Nogueira, Antônio Roberto, Fábio Souto, Fernando Gabeira, Homero Pe-reira, Moreira Mendes e Nilson Pinto.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado André de Paula, Presidente.

VOTO EM SEPARADO

A presente proposição torna obrigatória a contra-tação de seguro contra o rompimento de barragens de cursos d’água ou de contenção de rejeitos industriais e de esgotos sanitários, objetivando a cobertura de danos físicos, inclusive morte, e prejuízos materiais às pessoas físicas e jurídicas domiciliadas nas res-pectivas jusantes.

A ilustre autora justifica a proposição em função de acidentes ocorridos com o rompimento de barragens nos últimos anos no Brasil, explicando que a contrata-ção de seguro proporcionará maior facilidade de inde-nização. Além disso, é de se prever que as companhias seguradoras passarão a atuar como auditoras e fiscais

para que os projetos sejam elaborados e as obras exe-cutadas de acordo com a técnica adequada.

Assim a proposição é extremamente pertinente, uma vez que atuará no sentido de minorar tanto a in-cidência como as conseqüências dos acidente, cola-borando, dessa forma, com o pleno cumprimento dos ditames técnicos e legais, explicitados no âmbito do processo de licenciamento ambiental.

O substitutivo apresentado pelo senhor Relator, Deputado Rodovalho, aprimora a proposição em vá-rios aspectos, mas, no nosso entendimento, peca ao isentar da obrigatoriedade as barragens do setor elé-trico ”de acordo com os regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e manuais elaborados pela Eletrobrás e, que compro-vem programas de inspeção e monitoramento, duran-te a fase de operação da barragem”. No entanto, não existe justificativa técnica para essa exclusão, uma vez que as barragens do setor elétrico estão sujeitas aos mesmos riscos das demais devendo, assim, estarem sob o manto desta proposição.

Diante do exposto, sugerimos a retirada, do subs-titutivo do ilustre Relator, das ressalvas feitas às bar-ragens construídas com o fim de geração de energia elétrica, restabelecendo a justa obrigatoriedade tam-bém para esse setor.

Sala da Comissão, 23 de outubro de 2007. – De-putado Sarney Filho, PV/MA.

PROJETO DE LEI Nº 1.744-A, DE 2007 (Do Sr. Valdir Colatto)

Dispõe sobre a unificação das datas de todos os vestibulares; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejei-ção (relator: Dep. Professor Ruy Pauletti).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

Na proposição objeto deste Parecer, o nobre De-putado VALDIR COLATTO propõe sejam unificadas as datas de todos os exames de concursos vestibulares da educação superior, nas instituições públicas.

Nesta Casa, o PL em apreço foi distribuído às Comissões de Educação e Cultura – CEC e de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania – CCJ, com base no art. 54 do RICD.

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A referida proposição tramita sob rito ordinário, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24,II, RICD).

Na CEC, onde não recebeu emendas no prazo regimental, cabe examinar o Projeto de Lei em apre-ço sob a ótica do mérito educacional e cultural, com Parecer de minha autoria, por designação da Presi-dência da Casa.

II – Voto do Relator

Respeito a linha de argumentação que o ilustre autor da proposta imprime à Justificação de sua ini-ciativa legislativa.

De fato, há argumentos acadêmicos, sociais e eco-nômicos que, num primeiro exame da idéia, trabalham a favor da proposta aqui examinada. Ressalte-se ainda o quão bem apresentados estão esses argumentos pelo meu nobre colega, Deputado VALDIR COLATTO.

Contudo, sinto-me na obrigação de voltar meu Pa-recer na direção de uma outra linha de argumentação, que, acredito, tem mais valor e alcance educacional e cultural que a invocada na defesa do PL em apreço, qual seja: as instituições de educação superior gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, nos termos do art. 207 da Constituição Federal. Além disso, há que se levar em conta que as instituições de educação superior, públi-cas ou privadas, por natureza, pelo menos nas nações que se pautam pelo princípio do Estado Democrático de Direito, organizam suas atividades de ensino, pes-quisa e extensão em torno da diversidade.

Ora, a unificação das datas dos exames dos concursos vestibulares nas instituições públicas, como pretende a proposição em epígrafe, fere a autonomia universitária garantida pela nossa Carta Magna, como também o princípio da diversidade reinante no espírito universitário de um modo geral.

Com base nisso, não vejo mérito educacional ou cultural na idéia de unificar as datas dos referidos certames.

Posto isso, voto pela rejeição – no julgamento de mérito educacional e cultural que compete exclusiva-mente à CEC –, do Projeto de Lei nº 1744, de 2007, do eminente Deputado VALDIR COLATTO.

Sala da Comissão, 26 de novembro de 2007. – Deputado Professor Ruy Pauletti, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.744/07, nos termos do parecer do relator, Deputado Professor Ruy Pauletti.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

João Matos,Presidente; Rogério Marinho e Os-valdo Reis,Vice-Presidentes; Átila Lira, Carlos Abicalil, Fátima Bezerra, Gastão Vieira, Ivan Valente, Joaquim Beltrão, Lobbe Neto, Professor Setimo, Raul Henry, Reginaldo Lopes, Waldir Maranhão, Angela Portela, Antonio Bulhões, Ariosto Holanda, Dr. Talmir, Dr. Ubiali, Elismar Prado, Gilmar Machado, João Oliveira, Jorgi-nho Maluly, Márcio Reinaldo Moreira, Mauro Benevi-des, Paulo Renato Souza, Pedro Wilson e Raimundo Gomes de Matos.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.994-B, DE 2007 (Das Sras. Vanessa Grazziotin e Perpétua Almeida)

Insere parágrafo no art. 4º da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para insti-tuir, no Sistema Nacional do Desporto, o Subsistema do Desporto Indígena; tendo pareceres da Comissão de Direitos Huma-nos e Minorias, pela aprovação, com substi-tutivo (relator: Dep. Veloso); e da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprovação, na forma do Substitutivo da Comissão de Di-reitos Humanos e Minorias (relator: Dep. Jurandil Juarez).

Despacho: Às Comissões de Direitos Humanos e Minorias; Turismo e Desporto e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação Do Parecer Da Comissão De Turismo E Desporto

I – Relatório

O projeto de Lei em análise, de autoria das nobres Deputadas Vanessa Grazziotin e Perpétua Almeida, visa inserir dispositivo na Lei Pelé, de modo a instituir no Sistema Nacional de Desporto o Subsistema do Desporto Indígena .

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24,II do Regimento Interno das Câmara dos Deputados.

Em 16 de abril de 2008 a douta comissão de Di-reitos Humanos e Minorias aprovou unanimemente o projeto, na forma de Substitutivo.

A apreciação é conclusiva por parte desta Co-missão de Turismo e Desporto.

Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-zos, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o Relatório.

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II – Voto do Relator

O esporte significa para os brasileiros que são ín-dios, assim como para todos os outros, um importante elemento de afirmação de identidade cultural , além de promover a manutenção e resgate de auto-estima.

Há esportes tipicamente indígenas como a cor-rida com tora ou o futebol de cabeça, além daqueles que nos foram legados pelos índios, como a prática da peteca e de modalidades inseridas em seu cotidiano e sua cultura, de que são exemplo, a canoagem e o arco e flexa.

A organização das atividades e competições dos índios tem aspectos próprios que requerem ações, co-nhecimentos e fóruns específicos

O bem lançado Substitutivo da Douta Comissão de Direito Humanos e Minorias, além de alterações que aprimoraram a técnica legislativa, acrescentou dispositivo que garante a participação das populações indígenas nos órgãos colegiados referentes ao sub-sistema indígena.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do PL nº 1.994, de 2007, na forma do Substitutivo da Co-missão de Direitos Humanos e Minorias.

Sala da Comissão, 28 de maio de 2008. – Depu-tado Jurandil Juarez, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 1.994/2007, na forma do Substitutivo da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Jurandil Juarez.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Marcelo Teixeira – Vice-Presidente, Edinho Bez,

Eugênio Rabelo, Francisco Rossi, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Manuela D’ávila, Otavio Leite, Jurandil Juarez, Laurez Moreira e Miguel Corrêa.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – Depu-tado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.108-A, DE 2007 (Do Sr. Valtenir Pereira)

Acrescenta o § 5º ao artigo 27 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que “regu-lamenta o artigo 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, que trata do o Sistema Nacional de Unidades de Conserva-ção da Natureza e dá outras providências”; tendo parecer da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprovação, com emenda (relatora: Dep. Sueli Vidigal).

Despacho:Às Comissões de Turismo e Desporto; Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Lei que acrescenta §5º ao art. 27 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que “regulamenta o artigo 225, §1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, que trata do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências”, com vistas a exigir, no caso das Unida-des de Conservação denominadas Parque Nacional, que o Plano de Manejo estabeleça “as atividades que poderão ser desenvolvidas por visitantes”, bem como “a obrigatoriedade de supervisão de guias especiali-zados, de forma a garantir que elas se realizem sem perturbar o ambiente natural e sem desvirtuar as fina-lidades do parque”.

O autor da matéria, nobre Deputado Valtenir Pe-reira, justifica sua iniciativa afirmando que “a supervisão de guias especializados possibilita uma maior segu-rança na preservação ambiental e na integridade física do visitante”, uma vez que o turista ecológico, ademais de satisfazer suas motivações de contato com a na-tureza, deve possuir responsabilidade com o entorno natural e cultural, devendo ser dotado de valores éti-cos e morais que possam contribuir para “uma atitude mais comprometida com os princípios da preservação e conservação, bem como uma integração forte com a região visitada”.

Cumpre-nos, por designação da Presidência da Comissão de Turismo e Desporto, a elaboração de parecer sobre o mérito turístico da proposta em apre-ço, a qual, encerrado o prazo regimental, não recebeu emendas.

Este é o relatório.

II – Voto

A preocupação esboçada pelo nobre Deputa-do Valtenir Pereira com a preservação ambiental no âmbito dos Parques Nacionais, bem como com a for-mação de uma consciência ecológica por parte de seus visitantes é, per se, meritória e merecedora de nossas congratulações. Não há como se pensar em uso público de Unidades de Preservação senão com desenvolvimento de uma consciência ecológica e de um comprometimento ético do usuário com a questão ambiental. Parques Nacionais não são clubes ou áreas de lazer privadas ou mesmo públicas sem finalidade

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32279

ambiental. Pelo contrário, tal como definido na Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000:

“Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossiste-mas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimen-to de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”.

Todavia, conforme redigida a preocupação do no-bre parlamentar, a intenção de proteção da natureza com desenvolvimento de uma consciência ambiental pode resultar amplamente restritiva ao uso recreativo legalmente previsto para o Parque Nacional. É rele-vante não olvidar que não são todos os visitantes de Parques Nacionais que os buscam para fins de turismo ecológico, educação ou interpretação ambiental – ati-vidades amplamente beneficiadas pela presença de guias especializados. Em alguns Parques, a exemplo do Parque Nacional de Brasília, o objetivo procurado por muitos visitantes é o da “recreação em contato com a natureza”, atividade para a qual a companhia de guia, especializado ou não, é dispensável desde que o usuário respeite as normas de funcionamento do Parque e que estas sejam suficientes para as de-mandas de preservação ambiental.

Assim sendo, com vistas a preservar o caráter re-creativo dos Parques Nacionais, propomos emenda de modo a garantir que a exigência de guias especializados ou mesmo fiscais se faça unicamente nas situações em que o próprio Plano de Manejo julgue necessário e não em todos os casos indiscriminadamente.

Pelo exposto, na condição de relatora da maté-ria, voto pela aprovação, com emenda, do Projeto de Lei nº 2.108, de 2007, de autoria do nobre Deputado Valtenir Pereira.

Sala das Comissões, de novembro de 2007. – Deputada Sueli Vidigal, Relatora PDT/ES.

EMENDA MODIFICATIVA DO RELATOR

Dê-se ao art. 1º do Projeto de Lei nº 2.108, de 2007, a seguinte redação:

“Art. 1º ...................................................“Art. 27 .................................................. ..............................................................§5º O Plano de Manejo deve estabelecer

as atividades que poderão ser desenvolvidas por visitantes no Parque Nacional, bem como a necessidade de supervisão obrigatória por guias especializados e fiscais, de forma a ga-rantir que as atividades se realizem sem per-

turbar o ambiente natural e sem desvirtuar as finalidades do Parque””. (AC)

Sala das Comissões, de novembro de 2007. – Deputada Sueli Vidigal, Relatora PDT/ES.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com emenda, o Pro-jeto de Lei nº 2.108/2007, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Sueli Vidigal.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Marcelo Teixeira – Vice-Presidente, Edinho Bez,

Eugênio Rabelo, Francisco Rossi, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Manuela D’ávila, Otavio Leite, Jurandil Juarez, Laurez Moreira e Miguel Corrêa.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – Depu-tado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.210-A, DE 2007 (Do Sr. Uldurico Pinto)

Acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capacetes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins; tendo parecer da Comissão de Viação e Transpor-tes, pela rejeição deste e do de nº 2.261/07, apensado (relator: Dep. Geraldo Thadeu).

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

I – Relatório

O projeto de lei sob análise, de autoria do emi-nente Deputado Uldurico Pinto, tenciona incluir dois capacetes como equipamentos obrigatórios das moto-cicletas, motonetas e ciclomotores, os quais deveriam ser fornecidos pelos fabricantes desses veículos. O projeto de lei apensado, cujo autor é o ilustre Depu-tado Décio Lima, tem objetivo idêntico ao da proposi-ção principal.

Os autores justificam suas propostas sob o ar-gumento de que os capacetes são essenciais para a segurança dos condutores e passageiros de motocicle-tas e similares, devendo integrar o rol de equipamentos obrigatórios desses veículos, da mesma forma que os cintos de segurança e os encostos de cabeça já são equipamentos obrigatórios para os automóveis.

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32280 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Entendem os autores que é necessário comple-mentar a responsabilidade pelo uso do capacete, dis-posição já prevista no Código de Trânsito, com a res-ponsabilidade pelo fornecimento do equipamento por parte dos fabricantes desse tipo de veículo.

Cumpre a esta Comissão de Viação e Transpor-tes, nos termos do art. 32, inciso XX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, manifestar-se sobre o mérito das proposições. Na seqüência, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania deverá pro-nunciar-se quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das matérias.

Esgotado o prazo regimental, não foram recebi-das, nesta Comissão, emendas aos projetos.

É o nosso relatório.

II – Voto do Relator

É louvável a intenção dos ilustres autores das proposições, na medida em que os capacetes são, inquestionavelmente, essenciais para a segurança dos condutores e passageiros de motocicletas, sendo responsáveis pela preservação da integridade física dos motociclistas e, conseqüentemente, de inúmeras vidas em nosso trânsito.

Discordamos, entretanto, da obrigatoriedade de constar dois capacetes como equipamentos obriga-tórios das motocicletas, devendo ser fornecidos pelos fabricantes. Diferentemente dos cintos de segurança ou apoios de cabeça, que são equipamentos do veículo, os capacetes são equipamentos de segurança de uso individual, inclusive com características específicas para cada tipo de uso e perfil de usuário.

Além disso, como as empresas certamente repas-sariam os custos desses equipamentos ao adquirente, entendemos que essa obrigatoriedade acabaria por restringir o direito de escolha do consumidor, tanto no que se refere ao modelo do capacete, quanto no que diz respeito ao local onde esse equipamento poderá ser comprado, ou mesmo cercear o poder de decisão do cidadão de, ao adquirir uma nova motocicleta, não comprar um capacete novo, caso já possua um outro que o satisfaça e atenda as normas legais em vigor.

Assim sendo, consideramos que o aumento da segurança dos motociclistas proporcionada pelo capa-cete é adequadamente tratada pela obrigatoriedade de uso do equipamento, aliada às normas técnicas de sua fabricação e à regulamentação complementar estabele-cida pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, inclusive quanto à aposição de películas refletivas nas partes laterais e traseira do capacete e da existência do selo de conformidade do INMETRO.

Pelo exposto, consideramos que a solução para o problema é aumentar a fiscalização do uso do ca-

pacete, precária em algumas regiões do País, bem como verificar a adequação do equipamento. Obrigar o fornecimento de dois capacetes na compra de cada motocicleta seria, a nosso ver, uma desvirtuação da norma legal.

Por fim, reproduzimos trecho do parecer recebi-do pelo Projeto de Lei nº 2.836, de 2000, que trata da mesma matéria, quando rejeitado pela então Comissão de Constituição e Justiça e de Redação: “o capacete é peça autônoma e a exigência de sua aquisição jun-to com a motocicleta é interferência indébita na vida privada. Cabe ao proprietário de motocicleta adquirir o capacete que melhor lhe convenha e de quem pos-sa legalmente vender-lho. O legislador deve escolher a medida legislativa que leve menos transtornos ao cidadão e que permita atingir o fim colimado”.

Ante o exposto, em que pese a nobre intenção dos autores das propostas, no que cumpre a esta Co-missão regimentalmente analisar, nosso voto é, quan-to ao mérito, pela REJEIÇÃO dos Projetos de Lei nos 2.210/2007 e 2.261/2007.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado Geraldo Thadeu, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 2.210/07 e do Projeto de Lei nº2.261/07, apensado, nos termos do parecer do relator, Deputado Geraldo Thadeu.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Alberto Leréia – Presidente, Carlos San-

tana, Carlos Zarattini, Chico da Princesa, Cláudio Diaz, Davi Alves Silva Júnior, Devanir Ribeiro, Eliseu Padilha, Gladson Cameli, Hugo Leal, Ilderlei Cordeiro, Jackson Barreto, Lael Varella, Mauro Lopes, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Tadeu Filippelli, Vanderlei Ma-cris, Wellington Roberto, Claudio Cajado, Décio Lima, Fernando Chucre, Geraldo Thadeu, Gonzaga Patriota, Moises Avelino e Pedro Chaves.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Carlos Alberto Leréia, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.304-A, DE 2007 (Do Sr. Zonta)

Altera a redação do § 2º do art. 3º e o caput do mesmo artigo da Lei nº 10.209, de 2001 e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela rejeição (relator: Dep. Eliseu Padilha).

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32281

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

I – Relatório

Vem a esta Comissão o Projeto de Lei nº 2.304, de 2007, de autoria do Deputado Odacir Zonta. A ini-ciativa altera o art. 3º da Lei nº 10.209, de 2001, que instituiu o Vale-Pedágio, para permitir que o pagamento feito pelo embarcador ao transportador, referente às despesas com pedágio, possa ser feito em espécie.

Na justificativa, o autor argumenta que a aquisi-ção do Vale-Pedágio representa um custo burocrático dispensável para o embarcador, uma vez que este poderia repassar ao transportador, em dinheiro, o va-lor correspondente às despesas com pagamento de pedágio ao longo da rota escolhida. Para reforçar sua tese, diz que estudos comprovam que a utilização do Vale-Pedágio, em comparação com o pagamento em espécie, chega a representar um custo adicional de 32 milhões de reais para os embarcadores.

Não foram apresentadas emendas à proposi-ção.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Trata-se de iniciativa que recupera a redação original do art. 3º da Lei nº 10.209, de 23 de março de 2001, que instituiu o Vale-Pedágio obrigatório. Ini-cialmente, esse dispositivo previa a possibilidade do pagamento do Vale-Pedágio em dinheiro, alternativa descartada com a edição da Medida Provisória nº 68, de 4 de setembro de 2002, depois convertida na Lei nº 10.561, de 2002.

Ao tempo da edição da Medida Provisória nº 68, acima mencionada, argumentou-se que a opção pelo pagamento do Vale-Pedágio em espécie estava per-mitindo que a nova obrigação legal fosse descumpri-da, pois a fiscalização, nesse caso, não tinha meios de apurar se o embarcador havia descontado do va-lor do frete a totalidade ou parte da despesa relativa aos pedágios, irregularidade que, alegou-se então, tornara-se comum.

Embora o autor do projeto recorra a pondera-ções razoáveis, em essência nada mudou desde que o governo propôs e o Congresso Nacional ratificou um novo tratamento para a matéria. Ainda hoje, a po-sição daqueles que transportam cargas de terceiros é bastante vulnerável, restando evidente que o retorno

àquele status quo produziria os mesmíssimos efeitos negativos então observados.

A sistemática da aquisição antecipada dos va-les em estabelecimentos habilitados e seu repasse ao transportador, antes do início da viagem, para uso nas praças de pedágio, é solução mais adequada num ambiente profissional e impessoal. Deixar que o pa-gamento ocorra em dinheiro é confiar demais em pre-tensos vínculos de confiança que se estabeleceriam entre o embarcador e o transportador, por conta de repetidos negócios firmados. O preço da efetividade de uma medida de Estado, por mais que nos queixe-mos, é sempre alguma burocracia. Antes de pensar em afastá-la por completo, é preciso pensar em como torná-la mais leve...

Estou convicto, enfim, de que o procedimento atualmente adotado não acarreta prejuízo expressi-vo a ninguém, nem mesmo para os expedidores que, compreensivelmente, às vezes reclamam da aquisição dos vales. Ocorre que ao efetuarem o pagamento aos caminhoneiros por meio do Vale-Pedágio, automatica-mente compelem esses transportadores a utilizarem, de fato, as vias postas sob concessão, sempre mais bem cuidadas e sinalizadas. De outra forma, correriam o risco de ter suas cargas transportadas por estradas secundárias, freqüentemente degradadas, em razão de os caminhoneiros desejarem, vez por outra, reter para si a importância que lhes foi paga a título de an-tecipação de pedágio.

Sendo essas as considerações que tinha a fa-zer, voto pela rejeição do Projeto de Lei nº 2.304, de 2007.

Sala da Comissão, 18 de junho de 2008. – De-putado Eliseu Padilha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.304/07, nos termos do parecer do relator, Deputado Eliseu Padilha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Alberto Leréia – Presidente, Carlos San-

tana, Carlos Zarattini, Chico da Princesa, Cláudio Diaz, Davi Alves Silva Júnior, Devanir Ribeiro, Eliseu Padilha, Gladson Cameli, Hugo Leal, Ilderlei Cordeiro, Jackson Barreto, Lael Varella, Mauro Lopes, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Tadeu Filippelli, Vanderlei Ma-cris, Wellington Roberto, Claudio Cajado, Décio Lima, Fernando Chucre, Geraldo Thadeu, Gonzaga Patriota, Moises Avelino e Pedro Chaves.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Carlos Alberto Leréia, Presidente.

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32282 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

PROJETO DE LEI Nº 2.377-A, DE 2007 (Do Sr. Professor Victorio Galli)

Altera a Lei nº 11.345, de 14 de setem-bro de 2006, de forma a incluir entre os re-quisitos para a participação no concurso de prognósticos denominado “timemania’, a participação em campeonatos femininos e fixa regras para os concursos de prog-nóstico de objeto desportivo; tendo parecer da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprovação (relatora: Dep. Sueli Vidigal).

Despacho: Às Comissões de Turismo e Desporto; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

O projeto de Lei em análise, de autoria do nobre Deputado Professor Victorio Galli , visa incluir entre as condições para participação na “timemania” a partici-pação dos clubes em campeonatos femininos.

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24, II do Regimento Interno das Câmara dos Deputados.

A apreciação é conclusiva por parte desta Co-missão de Turismo e Desporto.

Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-zos, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o Relatório.

II – Voto da Relatora

A proposta em análise pretende transformar a “timemania’ em meio indutor do desenvolvimento da prática do futebol feminino. A proposição pode abrir caminho para a formulação de políticas específicas de fomento ao esporte feminino, como ocorre em alguns países, como a França.

As mulheres acompanham o futebol desde sua introdução no Brasil no início do século XX, na ocasião como torcedoras. Há historiadores do esporte que ex-plicam a própria expressão “torcida”, como referente ao ato de demonstração das mulheres que assistiam às partidas no período e que “torciam seus lenços” por uma das equipes. Mais recentemente as mulheres passaram de torcedoras a praticantes. A habilidade individual foi demonstrada de forma lúdica, por exemplo, por Milene “das embaixadinhas” e em competições oficiais como as das jogadoras da seleção brasileira, com destaque

para a atacante alagoana Marta, que mais uma vez recebeu da FIFA o troféu de melhor do mundo.

O Brasil é o país do futebol, e entre os cidadãos do país há homens e mulheres. A abertura às mulhe-res, da prática do esporte que constitui a grande paixão nacional constitui alternativa de lazer e de formação de valores para as crianças e adolescentes do sexo feminino.

Sem recursos ou infra-estrutura comparável ao futebol masculino, as “meninas” do Brasil obtiveram resultados importantes como a conquista do Pan e o vice-campeonato mundial. A formação de equipes de base pelos clubes pode impulsionar a prática. Nada mais adequado que a “Timemania” contribua para este esforço. O investimento pode consolidar o Brasil como uma potência esportiva também nas categorias femininas.

Diante do exposto voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.377, de 2007.

Sala da Comissão, 16 de abril de 2008. – Depu-tada Sueli Vidigal, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 2.377/2007, nos termos do Parecer da Relatora, De-putada Sueli Vidigal.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Marcelo Teixeira – Vice-Presidente, Edinho Bez,

Eugênio Rabelo, Francisco Rossi, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Manuela D’ávila, Otavio Leite, Jurandil Juarez, Laurez Moreira e Miguel Corrêa.

Sala da Comissão, 25 de junho de 2008. – Depu-tado Marcelo Teixeira, 3º Vice-Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.777-A, DE 2008 (Do Sr. Max Rosenmann)

Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a obrigatoriedade para os veículos de carga, de equipar-se com sistema eletrônico de medição de peso por eixo; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela rejeição (relator: Dep. Alexandre Silveira).

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

Page 247: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32283

I – Relatório

O projeto de lei acima ementado, de autoria do eminente Deputado Max Rosenmann, tenciona incluir, como equipamentos obrigatórios dos veículos de carga, um sistema eletrônico de medição do peso por eixo, nos termos de regulamentação do CONTRAN.

O autor justifica sua proposta sob o argumento de que o excesso de peso é um dos principais respon-sáveis pela rápida deterioração das rodovias brasilei-ras, devendo ser priorizadas medidas que permitam o controle efetivo e mais barato dessas infrações, na medida em que grande parte das balanças rodoviárias espalhadas pelo País estão inoperantes, até pelo ele-vado custo de sua manutenção e operação.

Cumpre a esta Comissão de Viação e Transpor-tes, nos termos do art. 32, inciso XX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, manifestar-se so-bre o mérito da proposição. Na seqüência, a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania deverá pronunciar-se quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria.

Esgotado o prazo regimental, não foram recebi-das, nesta Comissão, emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A preocupação demonstrada pelo ilustre autor da matéria, de estabelecer mecanismos que possam facilitar a aferição do peso de cada eixo dos veículos de carga, revela um profundo conhecimento dos pro-blemas relativos ao setor de transportes, especialmente do modal rodoviário, na medida em que o excesso de peso é o principal responsável pela acelerada deterio-ração de nossas vias.

Cumpre-nos destacar, entretanto, alguns aspec-tos relacionados à operacionalização da medida pre-tendida, especialmente quanto ao sistema eletrônico de medição de peso por eixo, dispositivo que, caso o projeto em análise venha a se tornar lei, será equi-pamento obrigatório para a maioria dos veículos de carga brasileiros.

Tal dispositivo, segundo informações que obtive-mos, existe apenas como protótipo, estando devida-mente patenteado por seu inventor. Adicionalmente, não encontramos registros de sua viabilidade técnica e comercial, nem tampouco do seu funcionamento e dos preços finais a serem praticados, bem como da capacidade da indústria em produzir em escala sufi-ciente para equipar todos os eixos da frota de carga brasileira.

Ora, como poderíamos obrigar a instalação de um dispositivo que sequer tem seu funcionamento e sua eficácia devidamente comprovados? Qual o custo total da instalação de milhões de dispositivos nos eixos

da frota cargueira nacional? A quem beneficiaria essa obrigação legal? São questões que permanecem, até o presente momento, sem a devida resposta.

Não somos refratários ao uso de novas tecnolo-gias que possam melhorar as condições de fiscalização e a operação do trânsito brasileiro, especialmente se vier a promover um incremento na vida útil de nossos pavimentos. Entendemos, no entanto, que o estabele-cimento de qualquer tipo de obrigação, principalmente em texto de lei, deve seguir rígidos critérios de avaliação da relação custo/benefício para a sociedade, ter sua eficácia amplamente comprovada e todas as condições e custos inerentes claramente expostos.

Caso não tomemos tais cuidados, corremos o sé-rio risco de estabelecer uma obrigatoriedade indevida e ineficaz, bem como de onerar despropositadamente toda a sociedade ou setores específicos dela.

No caso em tela, julgamos que ainda não estão disponíveis todas as informações necessárias para que possamos realizar a contento as avaliações anterior-mente citadas, razão pela consideramos precipitado o estabelecimento de tal prescrição legal.

Face ao exposto, em que pese a nobre intenção do autor da proposta, no que cumpre a esta Comissão regimentalmente analisar, nosso voto é, quanto ao méri-to, pela REJEIÇÃO do Projeto de Lei nº 2.777/2008.

Sala da Comissão, 28 de maio de 2008. – Depu-tado Alexandre Silveira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.777/08, nos termos do parecer do relator, Deputado Alexandre Silveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Alberto Leréia – Presidente, Carlos San-

tana, Carlos Zarattini, Chico da Princesa, Cláudio Diaz, Davi Alves Silva Júnior, Devanir Ribeiro, Eliseu Padilha, Gladson Cameli, Hugo Leal, Ilderlei Cordeiro, Jackson Barreto, Lael Varella, Mauro Lopes, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Tadeu Filippelli, Vanderlei Ma-cris, Wellington Roberto, Claudio Cajado, Décio Lima, Fernando Chucre, Geraldo Thadeu, Gonzaga Patriota, Moises Avelino e Pedro Chaves.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Carlos Alberto Leréia, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.894-A, DE 2008 (Do Sr. Edigar Mão Branca)

Acrescenta dispositivos ao Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor so-bre publicidade em áreas aeroportuárias e aeronaves; tendo parecer da Comissão de

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32284 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Viação e Transportes, pela rejeição (relator: Dep. Olavo Calheiros).

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes

I – Relatório

Vem a esta Comissão o Projeto de Lei nº 2.894, de 2008, apresentado pelo Deputado Edigar Mão Branca. O intuito da iniciativa é impor limitações e proibições à exposição e veiculação de publicidade nos aeroportos e aeronaves. Para tanto, acrescenta ao Código Brasileiro de Aeronáutica – CBA os dispositivos 42-A e 200-A. O primeiro deles trata das limitações à publicidade nas áreas aeroportuárias; o segundo, da proibição de pu-blicidade no interior das aeronaves. Para os infratores da lei, são previstas as penas de multa e suspensão contidas no Título IX do CBA.

Justificando a proposta, o autor argumenta que a publicidade excessiva hoje presente em aeroportos e aeronaves prejudica o passageiro que está em busca de informação verdadeiramente útil a seu propósito imediato: realizar uma viagem segura e tranqüila.

Não foram apresentadas emendas ao projeto.É o relatório.

II – Voto do Relator

A respeito da matéria, gostaria de fazer as se-guintes considerações:

1. Há alguns anos, presencia-se um enorme cresci-mento do número de passageiros e do volume de carga transportados por aeronaves, no Brasil e no mundo. Se-gundo especialistas, a tendência é de que esse fenômeno permaneça, no mínimo, durante os próximos dez anos. Tal cenário vem obrigando as autoridades aeroportuárias a executar obras de ampliação e de modernização de aeroportos, assim como a planejar novas intervenções em horizontes de curto e médio prazos.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, serão necessários quase sete bilhões de reais, até 2010, para que a rede de aeroportos ad-ministrada pela INFRAERO suporte adequadamente o crescimento da demanda por transporte aéreo no país. Todavia, os prognósticos acerca da disponibilidade de recursos apontam que eles não serão suficientes. A previsão de arrecadação de recursos pela própria INFRAERO, no período, não vai além de três bilhões de reais; no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, prevê-se a destinação de outros dois bilhões de reais para o setor.

Em face desse contexto, tendo a considerar bas-tante preocupante qualquer medida que vise a limitar a capacidade de autofinanciamento da INFRAERO, empresa que administra os principais aeroportos bra-sileiros. Em particular, é preciso pôr em evidência que recursos amealhados por intermédio da comercializa-ção de espaços publicitários no interior e no exterior de terminais aeroportuários têm adquirido importância capital para a constituição de fundos de investimentos nos aeroportos, ou mesmo para dar conta de despesas correntes da administração dos aeródromos. Nesse aspecto, infelizmente, a INFRAERO ainda apresenta resultados insatisfatórios, comparando-os aos de admi-nistrações aeroportuárias norte-americanas, asiáticas e européias, as quais vêm primando pela exploração comercial das áreas-terminais.

2. Habitualmente, em todo o mundo, são as pró-prias administrações aeroportuárias que definem o plano de exploração comercial de espaços para pu-blicidade nos aeroportos, e o executam mediante a concessão remunerada desses espaços a empresas especializadas. Não tenho conhecimento de leis que regulem essa matéria, no exterior.

No Brasil, também, são as administrações aero-portuárias que definem os locais e os tipos de publici-dade cabíveis nos aeroportos. Desde de que tenham natureza pública, como no caso da INFRAERO, são obrigadas a comercializar os espaços publicitários re-correndo ao expediente legal da licitação, antecedida por edital público. Não se exige, contudo, que se sub-metam a regras exaradas por instâncias superiores, relativas ao tema publicidade. Todavia, em tese, consi-derando suas atribuições legais, a ANAC pode expedir regras específicas que considere indispensáveis para o bom ordenamento da publicidade nos aeroportos, se lhe forem apresentados indícios de que as práticas hoje adotadas comprometem o trânsito de passageiros e de funcionários ou a correta disseminação da informação. Não creio, de qualquer forma, que tal regulamentação, ainda que viesse a existir, assumisse feições tão se-veras como as propostas por S.Exª.

3. A Instrução de Aviação Civil – IAC nº 2203, de 16 de março de 1999, que expede normas sobre INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE AÉREO, exige de todos os integrantes do Sistema de Aviação Civil – empresas aéreas, administrações ae-roportuárias e órgãos de proteção ao vôo – que for-neçam as informações necessárias aos usuários do transporte aéreo da maneira mais precisa e expedida possível. Creio que sobre o cumprimento das obriga-ções ali previstas deveriam se concentrar as preocupa-ções do autor, dadas as evidências de que o sistema de informações nos aeroportos brasileiros ainda não está funcionando a contento, conforme relatos apre-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32285

sentados nas Comissões Parlamentares de Inquérito que estiveram em atividade em 2007, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal.

4. Em termos gerais, acredito que leis devam se ocupar de temas em relação aos quais a capacidade de auto-regulação de pessoas e instituições se mostre insuficiente, em vista da desejada harmonia social. Não me parece que, no caso, as administrações aeroportuá-rias sejam incapazes de fixar parâmetros razoáveis para eventuais políticas de exploração de publicidade nos aeroportos. Problemas específicos, imagino, podem ser solucionados por intermédio de reclamações, recursos administrativos ou mesmo recursos judiciais que com-provem estar havendo prejuízo à informação dos consu-midores de serviços aéreos, em virtude de excesso ou inadequação de publicidade em locais específicos.

Feitas essas ponderações, e ressalvando a no-bre intenção do autor, sinto-me obrigado a votar pela rejeição do projeto de Lei nº 2.894, de 2008.

Sala da Comissão, 28 de maio de 2008. – Depu-tado Olavo Calheiros, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.894/08, nos termos do parecer do relator, Deputado Olavo Calheiros.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Alberto Leréia – Presidente, Carlos San-

tana, Carlos Zarattini, Chico da Princesa, Cláudio Diaz, Davi Alves Silva Júnior, Devanir Ribeiro, Eliseu Padilha, Gladson Cameli, Hugo Leal, Ilderlei Cordeiro, Jackson Barreto, Lael Varella, Mauro Lopes, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Tadeu Filippelli, Vanderlei Ma-cris, Wellington Roberto, Claudio Cajado, Décio Lima, Fernando Chucre, Geraldo Thadeu, Gonzaga Patriota, Moises Avelino e Pedro Chaves.

Sala da Comissão, 2 de julho de 2008. – Depu-tado Carlos Alberto Leréia, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da vigésima quarta Reunião ordinária de audiência pública realizada em 17 de junho de 2008.

Às quatorze horas e trinta minutos do dia dezesse-te de junho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento

Regional, no Plenário 14 do Anexo II da Câmara dos Deputados, para discutir “Falta de Investimentos e a questão do orçamento no INPA, Museu Goeldi e nas Universidades Federais dos estados do Ama-zonas e Pará”, com a presença dos Senhores Depu-com a presença dos Senhores Depu-tados Janete Capiberibe – Presidente; Neudo Campos – Vice-Presidente; Marcelo Serafim e Natan Donadon – Titulares; Átila Lins, Elcione Barbalho, Gladson Ca-meli, Ilderlei Cordeiro, Marcio Junqueira, Paulo Rocha, Vanessa Grazziotin e Zé Geraldo – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Asdrubal Bentes, Carlos Souza, Dalva Figueiredo, Francisco Praciano, Lindo-mar Garçon, Luciano Castro, Marcelo Castro, Maria Helena, Marinha Raupp, Sergio Petecão e Wellington Fagundes. ABERTURA: A Presidente, Deputada Janete Capiberibe, declarou abertos os trabalhos informando que a presente reunião foi decorrente da aprovação do Requerimento n.º 340/08 – CAINDR, da Deputada Vanessa Grazziotin. EXPEDIENTE: A audiência pública contou com a presença dos expositores Senhor Alex Bolonha Fiúza de Mello – Reitor da Universidade Fe-deral do Pará (UFPA); Senhora Ima Célia Guimarães Vieira – Diretora do Museu Goeldi: Senhor Edmilson Bruno da Silveira – Pró-Reitor de Planejamento e De-senvolvimento Institucional da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); e Senhor Adalberto Luis Val – Di-retor do Instituto de Pesquisa do Amazonas (INPA). A Presidente convidou os expositores a tomarem assento à Mesa e concedeu-lhes a palavra, pela ordem. Termi-nadas as exposições a Presidente passou a palavra à autora do requerimento, Deputada Vanessa Grazziotin e, em seguida, aos parlamentares inscritos: Deputados Zé Geraldo, Paulo Rocha, Elcione Barbalho e Neudo Campos. Finalizando, a Deputada Janete Capiberibe solicitou aos expositores que respondessem às inter-pelações dos parlamentares e, seguidamente, fizes-sem as considerações finais. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a Presidente agradeceu a todos e encerrou os trabalhos às dezesseis horas e cinquenta e três minutos. E, para constar, eu Iara Araújo Alencar Aires, Secretária da CAINDR, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pela Presidente, Deputada Janete Capiberibe, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da vigésima quinta Reunião ordinária de-liberativa realizada em 18 de junho de 2008.

Às dez horas e vinte e dois minutos do dia dezoi-to de junho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão

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32286 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional, no Plenário 15, Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Depu-tados Janete Capiberibe – Presidente; Neudo Campos – Vice-Presidente; Dalva Figueiredo, Francisco Pracia-no, Marcelo Serafim, Marinha Raupp e Natan Donadon – Titulares; Átila Lins, Gladson Cameli, Ilderlei Cordei-ro, Lira Maia, Marcio Junqueira, Moreira Mendes, Nil-mar Ruiz, Perpétua Almeida, Sebastião Bala Rocha, Vanessa Grazziotin, Zé Geraldo e Zequinha Marinho – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Asdrubal Bentes, Carlos Souza, Lindomar Garçon, Luciano Castro, Marcelo Castro, Maria Helena, Sergio Petecão e Wellington Fagundes. ABERTURA: Haven-do número regimental, a senhora Presidente, Deputa-da Janete Capiberibe, declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação as atas da Vigésima Reunião Ordinária de Audiência Pública, realizada em 3 de ju-nho de 2008, da Vigésima Primeira Reunião Ordinária Deliberativa, realizada em 4 de Junho de 2008, da Vi-gésima Segunda Reunião Ordinária de Audiência Pú-blica, realizada em 10 de junho de 2008 e da Vigésima Terceira Reunião Ordinária de Audiência Pública rea-lizada em 11 de junho de 2008. Em votação, as atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: Informou a designa-ção realizada por esta Presidência, em 10 de Junho de 2008: À Deputada Perpétua Almeida o PL nº 3.416/2008, do Deputado Lira Maia – “Que dispõe so-bre a Transferência de Titularidade de Bens Imóveis de Propriedade da União para os Municípios da Ama-zônia Legal”. Informou que apenas nos últimos 30 dias realizamos duas viagens para discutir temas impor-tantes da pauta desta Comissão. Comunicou, ainda, que membros deste Colegiado realizaram visita técni-ca no período de 29 de maio a 1º de Junho, ao Sesc Pantanal, em Mato Grosso. A Viagem teve como ob-jetivo discutir o binômio Desenvolvimento Econômico e Preservação Ambiental; Analisar as Legislações Am-bientais Vigentes no País; e debater o Tema: “Desen-volvimento Sustentável: Um Bom Negócio Para Todos”, conforme já informado no Expediente da Reu-nião Deliberativa da última quarta-feira. A Presidente informou que a viagem se deu a convite do Presiden-te da Confederação Nacional do Comércio, Sr. Antônio dos Santos. Comunicou que por solicitação desta Pre-sidente, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim e o Co-mandante da Aeronáutica, Juniti Saito, colocaram à disposição dos Parlamentares da Comissão da Ama-zônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Re-gional, aeronave para o deslocamento de membros deste Colegiado ao Seminário Internacional Saída Para o Pacífico e Áreas de Livre Comércio, realizado nas cidades de Rio Branco (AC) e Puerto Maldonado (Peru),

nos últimos dias 6 e 7 de junho. A participação no Se-minário foi solicitada pelo Segundo-Vice-Presidente desta Comissão, Deputado Sergio Petecão, através do Requerimento Nº 359/08, aprovado por este Colegia-do. Foi discutido naquele evento os interesses de di-versos setores da Economia Nacional, direta ou indi-retamente ligados ao Comércio Exterior, com a tão sonhada saída para o Pacífico, que vem se tornando uma realidade. A Presidente comunicou que encami-nhou ofício de agradecimento ao Ministro da Defesa e ao Comandante da Aeronáutica. Reafirmou, ainda, que todos os membros desta Comissão – Titulares e Suplentes – serão entrevistados para a última página do informativo deste Colegiado e informou que já foram entrevistados os Deputados: Francisco Praciano, Ma-ria Helena, Sergio Petecão, Deputado Gladson Came-li, Neudo Campos, Paulo Rocha, Asdrubal Bentes, Elcione Barbalho, Carlos Souza, Marinha Raupp, Ze-quinha Marinho e esta Presidente. Comunicou, ainda, que esta Comissão Participará da 60ª Reunião Anual da SBPC, na cidade de Campinas-SP, no dia 16 de julho próximo, que terá como Tema: “Energia – Am-biente – Tecnologia”, em atendimento ao requerimen-to Nº 384/2008, desta Presidente, aprovado neste Colegiado. Solicitou que os Parlamentares interessa-dos em participar deste importante evento procurem a Secretaria desta Comissão. Informou que na última Reunião Deliberativa deste semestre, apresentará um balanço completo das atividades deste Colegiado nos primeiros quatro meses do ano, que será também en-caminhado, para conhecimento, a todos os membros. Atendendo à solicitação do Deputado Marcelo Serafim e outros, informou que nos últimos quatros meses es-tiveram em audiência gerada por esta Comissão, e organizada por este Colegiado, a então Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; e os Ministros da Agri-cultura e de Assuntos Estratégicos, respectivamente Reinhold Stephanes e Mangabeira Unger. Comunicou que realizou também, Audiência Conjunta com a Co-missão de Relações Exteriores, com a presença do Ministro de Justiça, Tarso Genro. Esclareceu que é de praxe em todas as Comissões Permanentes da Câ-mara encaminhar ao titular da pasta envolvida em cada audiência pública, convite para que este participe do evento ou encaminhe representante. Quando a pre-sença do Ministro é imprescindível, a Secretaria desta Comissão mantém contato preliminar com a sua as-sessoria. Pediu aos deputados que estão com prazos de relatoria em atraso que ajudassem a atender de-terminação do Presidente da Casa, para que todas as Comissões limpem as suas pautas antes do término deste semestre. Lembrou que o ministro Mangabeira Unger, em reunião de Audiência Pública, na semana

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32287

passada, sugeriu a criação de um Grupo de Trabalho para discutir com o seu ministério os sete importantes temas que ele propõe ao Plano Amazônia Sustentável (PAS): 1 – Regularização fundiária e Zoneamento eco-lógico e econômico; 2 – Combate ao desmatamento: municiamento das unidades de conservação. Reflo-restamento em áreas devastadas. Medidas emergen-ciais e estruturais; 3 – Alternativas economicamente viáveis e ambientalmente seguras para as populações de pequenos produtores agrícolas ou extrativistas nas zonas de transição entre floresta e cerrado. Mecanis-mos especiais de financiamento e de remuneração; 4 – Tarefas básicas, econômicas e institucionais da agri-cultura e da pecuária na Amazônia dos cerrados; 5 – Indústria: Indústrias florestais nas cidades da Amazô-nia florestada; Indústrias de transformação agropecu-ária e mineral na Amazônia sem floresta; Incentivos para instalação e para agregação de valor; 6 – Trans-porte multimodal; e 7 – Capacitação de recursos hu-manos: Formação de cientistas e técnicos nas univer-sidades; Escola média: fronteira aberta entre o ensino analítico geral e o Ensino Técnico e Profissional. Pediu que os interessados em participar do grupo procurar à Secretaria desta Comissão. Comunicou que recebeu do Ministério do Meio Ambiente – Instituto Chico Men-des de Conservação da Biodiversidade, ofício nº 267/2008 – convidando para o evento de assinatura do memorando de entendimento entre o Parque Na-cional do Cabo Orange/Brasil e o Parc Naturel Regio-nal de La Guyane/França, nos dias 20 e 21 de junho próximo, na cidade de Oiapoque/AP. Informou o rece-bimento de cópia do acórdão do Tribunal de Contas da União, proferido nos autos do Processo nº TC. 019.720/2007-3, que versa sobre Auditoria Operacio-nal realizada com o objetivo de avaliar A Gestão Go-vernamental da Amazônia Brasileira, por meio das principais ações desenvolvidas pelos Órgãos Federais, Relacionadas à Ocupação Territorial, à Proteção do Meio Ambiente e ao Fomento às Atividades Produtivas Sustentáveis dessa Região a fim de propiciar visão sistêmica das condições de atuação na Região Ama-zônica e de seus reflexos nos resultados alcançados. Informou, ainda, que o Diário Oficial da União publicou, na última quinta-feira, 12, A Portaria 152, assinada pelo Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que cria o Grupo de Trabalho para elaborar Política Nacio-nal de Transporte Fluvial para a Amazônia. Informou que a formação do Grupo atende solicitação da Co-missão da Amazônia, Integração Nacional e de De-senvolvimento Regional, em reunião realizada com o Ministro, no dia 21 de maio, com a presença desta Presidente e dos deputados Marinha Raupp, Vanessa Grazziotin e Zé Geraldo. Comunicou que o Artigo 3º

da Portaria, determina que o Grupo de Trabalho, no desempenho de suas atribuições, deverá, sempre, convidar esta Comissão e setores da sociedade liga-dos ao tema. Esse Grupo será composto pela Secre-taria de Fomento Para Ações de Transportes, Como Coordenadora. E ainda, pelo Gabinete do Ministro dos Transportes, Secretaria de Política Nacional de Trans-portes, Departamento do Fundo da Marinha Mercante, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Diretoria Aquaviária do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) e Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (AHIMOR), con-forme Portaria Nº 152 de 11 de Junho de 2008. Infor-mou, ainda, aos membros que a decisão da Presidên-cia da Câmara em 23 de Maio de 2006, determina que o Presidente de Comissão, na ausência de Relator, deverá designar Relator Substituto, para garantir a de-liberação de projetos constantes da pauta. Consultou o plenário sobre a oportunidade de adotarmos esta providência, para as proposições constantes da pauta por duas sessões e não apreciadas pela ausência do Relator. Consultou, ainda, se poderíamos adotar esta decisão a partir de hoje, o que foi aprovado pelo ple-nário. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – RE-QUERIMENTO Nº 389/08 – da Sra. Janete Capiberibe – que “solicita realização de audiência pública neste Colegiado para discutir a criação dos Comitês de Ba-cias Hidrográficas na Amazônia no contexto da Lei 9.984/00”. APROVADO. SUBSCREVEU O REQUERI-MENTO A DEPUTADA PÉRPETUA ALMEIDA. 2 – REQUERIMENTO Nº 390/08 – do Sr. Zé Geraldo – que “solicita audiência pública da Comissão Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional com a Coordenação do Fórum Social Mundial e o Go-verno do Estado do Pará enquanto Comitê Facilitador Local, para discutir o Fórum Social Mundial (FSM)”. APROVADO. SUBSCREVERAM O REQUERIMENTO OS DEPUTADOS JANETE CAPIBERIBE, PERPÉTUA ALMEIDA E FRANCISCO PRACIANO. 3 – REQUE-RIMENTO Nº 391/08 – da Sra. Janete Capiberibe – que “solicita realização de audiência pública neste Cole-giado para discutir as atividades preparatórias para o Fórum Social Mundial 2009, a realizar-se em Belém (PA) que terá como tema a Amazônia”. APROVADO. SUBSCREVERAM O REQUERIMENTO OS DEPU-TADOS FRANCISCO PRACIANO E PÉRPETUA AL-MEIDA. 4 – REQUERIMENTO Nº 392/08 – do Sr. Il-derlei Cordeiro – que “requer a formação de delegação de parlamentares desta Comissão para averiguar, “in loco”, a situação dos servidores públicos utilizados como “cobaias” em estudos realizados pelo Governo do Acre”. REJEITADO. 5 – REQUERIMENTO Nº 393/08 – da Sra. Janete Capiberibe – que “solicita que este

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32288 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Colegiado apóie a realização de sessão de exibição e lançamento na Câmara dos Deputados do documen-tário “Mulheres de Mamirauá”, dirigido pela cineasta amazônida Jorane Castro, com o apoio da Presidência da Casa”. APROVADO. SUBSCREVEU O REQUERI-MENTO A DEPUTADA PÉRPETUA ALMEIDA. 6 – REQUERIMENTO Nº 394/08 – do Sr. Marcelo Serafim – que “requer visita de membros da Comissão da Ama-zônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regio-nal às Instalações da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), no Muni-cípio de Manaus, Estado do Amazonas”. APROVADO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: PRIORIDADE 7 – PROJETO DE LEI COMPLEMEN-TAR Nº 31/07 – do Sr. Leandro Vilela – que “altera a redação do artigo 2º da Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1972”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. PARECER: pela aprovação, com emen-da. Adiada a discussão, a requerimento do Depu-tado Sebastião Bala Rocha, por uma sessão, em 17/10/2007. RETIRADO DE PAUTA PELO RELATOR. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: PRIORIDADE 8 – PROJETO DE LEI Nº 5.995/05 – do Senado Federal-José Sarney – (PLS 107/2004) – que “institui o Plano de Desenvolvi-mento Regional dos Municípios do Entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Estado do Amapá, e acrescenta § 2º ao art. 13 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATORA: Deputada DAL-VA FIGUEIREDO. PARECER: pela aprovação deste com adoção das Emendas de nºs 1, 2 e 4 a 10 da Co-missão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tável, e de nºs 1 e 2 da Comissão de Desenvolvimen-to Econômico, Indústria e Comércio, e pela rejeição da emenda de nº 3 da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. RETIRADO DE PAUTA PELO RELATOR. ORDINÁRIA 9 – PROJETO DE LEI Nº 2.795/03 – do Sr. Confúcio Moura – que “dispõe sobre a concessão de terras públicas da Bacia Ama-zônica para a exploração florestal por meio de mane-jo florestal sustentável”. (Apensados: PL 5398/2005 e PL 986/2007) RELATORA: Deputada PERPÉTUA AL-MEIDA. PARECER: pela rejeição deste, e pela apro-vação dos projetos de lei nº 5.398 de 2005 e nº 986 de 2007, apensos, nos termos do Substitutivo da Co-missão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tável. Vista ao Deputado Francisco Praciano, em 04/06/2008. RETIRADO DE PAUTA PELO RELATOR. 10 – PROJETO DE LEI Nº 5.690/05 – do Sr. Betinho Rosado – que “insere o parágrafo 4º no art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasi-leira”. (Apensado: PL 6220/2005) RELATOR: Deputado

ÁTILA LINS. PARECER: pela aprovação deste. DESIG-NADO RELATOR SUBSTITUTO, DEP. MARCELO SERAFIM (PSB-AM). 11 – PROJETO DE LEI Nº 2.405/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “estabelece a obrigatoriedade de as agências financeiras oficiais de fomento aplicarem, no mínimo, o valor percentual cor-respondente a população, mais 10% (dez por cento) de suas disponibilidades financeiras nas regiões mais pobres”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. PARECER: pela rejeição. DESIGNADA RELATORA SUBSTITUTA, DEP. PERPÉTUA ALMEIDA (PCDOB-AC). APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 12 – PROJETO DE LEI Nº 2.457/07 – do Sr. Wan-denkolk Gonçalves – que “altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, dispondo sobre o repasse de re-cursos advindos das concessões a Estados e Municí-pios”. RELATORA: Deputada PERPÉTUA ALMEIDA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Asdru-bal Bentes, em 04/06/2008. APROVADO POR UNA-NIMIDADE O PARECER. 13 – PROJETO DE LEI Nº 2.906/08 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a indicação geográfica protegida para o biocos-mético amazônico”. RELATORA: Deputada PERPÉTUA ALMEIDA. PARECER: pela aprovação. Vista conjun-ta aos Deputados Asdrubal Bentes e Marcelo Se-rafim, em 04/06/2008. APROVADO POR UNANIMI-DADE O PARECER. Alternaram na Presidência dos trabalhos a Deputada Janete Capiberibe e o Deputado Francisco Praciano. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a Presidente agradeceu a todos e encerrou os trabalhos às onze horas e trinta e oito mi-nutos. E, para constar, eu, Iara Araújo Alencar Aires, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pela Presidente, Deputada Janete Ca-piberibe, e publicada no Diário da Câmara dos Depu-tados.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 30ª Reunião ordinária realizada em 2 de julho de 2008.

Às dez horas e quarenta minutos do dia dois de julho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Edu-cação e Cultura, no Plenário 10 do Anexo II da Câma-ra dos Deputados, sob a presidência alternada dos Deputados João Matos, Presidente e Lobbe Neto; com a presença dos Senhores Rogério Marinho e Osvaldo Reis – Vice-Presidentes; Átila Lira, Carlos Abicalil, Fá-tima Bezerra, Gastão Vieira, Ivan Valente, Joaquim Beltrão, Professor Setimo, Raul Henry, Reginaldo Lo-pes e Waldir Maranhão – Titulares; Angela Portela, Antonio Bulhões, Ariosto Holanda, Dr. Talmir, Dr. Ubia-

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32289

li, Elismar Prado, Gilmar Machado, João Oliveira, Jor-ginho Maluly, Márcio Reinaldo Moreira, Mauro Bene-vides, Milton Monti, Paulo Renato Souza, Pedro Wilson e Raimundo Gomes de Matos – Suplentes. Compare-ceram também os Deputados Cristiano Matheus, San-dra Rosado e Silvio Torres. Deixaram de comparecer os Deputados Alex Canziani, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Frank Aguiar, Iran Barbosa, Lelo Coimbra, Lira Maia, Maria do Rosário, Neilton Mulim, Nice Lo-bão, Nilmar Ruiz, Pinto Itamaraty, Professora Raquel Teixeira, Severiano Alves e Walter Brito Neto. Apresen-tou justificativa de ausência o Deputado Angelo Va-nhoni. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação as Atas das 28ª e 29ª reuniões, reali-zadas nos dias vinte e cinco de junho e primeiro de julho de 2008, respectivamente. Em votação, as Atas foram aprovadas unanimemente. EXPEDIENTE: O Presidente informou ao Plenário as designações de relatoria dos PL’s nos: 1.574/03, 857/07, 1.120/07, 1.371/07, 1.695/07, 2.126/07, 2.450/07, 2.873/08, 3.282/08, 2.933/08, 3.165/08, 3.259/08, 3.284/08, 3.334/08, 3.459/08, 3.477/08, 3.518/08, 3.519/08, 3.536/08, 3.545/08, 3.546/08, 3.566/08 e 3.567/08. De acordo com o art. 164, I, e 163, I, do RICD, o Presi-dente declarou prejudicadas as proposições de n°s 2.729/07 e 3.046/08. Em seguida, o Presidente propôs ao Plenário o nome do Deputado Iran Barbosa para representar esta Comissão no acompanhamento da votação do Processo 2007-111723, que trata da pro-gressão vertical do magistério público de Sergipe, no Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, tendo sido aprovado unanimemente. Na seqüência, o Presidente solicitou indicação de representantes dos Partidos para a formação do Conselho Editorial do Blog desta Co-missão. ORDEM DO DIA: 1 – REQUERIMENTO Nº 177/08 – do Sr. Alex Canziani – para que seja enviada manifestação de felicitações a escolas e municípios do Estado do Paraná, com bom desempenho no Índi-ce de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB/2007 divulgados pelo Ministério da Educação, pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Em votação, foi aprovado unanimemente o requerimento. Por ser autor do requerimento n° 178/08, item 2 da pauta, o Deputado João Matos pas-sou a Presidência ao Deputado Lobbe Neto. 2 – RE-QUERIMENTO Nº 178/08 – do Sr. João Matos – que solicita apoio desta Comissão de Educação e Cultura para o evento cultural TEIA 2008, a realizar-se em Brasília, no período de 11 a 16 de novembro de 2008. Em votação, foi aprovado unanimemente o requeri-mento. O Deputado João Matos reassumiu a Presidên-cia. Em seguida, por acordo dos membros da Comis-

são, foram apreciadas em bloco as seguintes matérias: Bloco – Proposições que autorizam o Poder Executivo a criar instituição de ensino e que incluem disciplina curricular no ensino médio e superior, com pareceres pela rejeição e encaminhamento de Indicação ao Po-der Executivo: 7 – PROJETO DE LEI Nº 368-A/07 – do Sr. Inocêncio Oliveira – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal Rural da Mata Norte, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATO-RA: Deputada NIilmar Ruiz. PARECER: pela rejeição do Projeto de Lei nº 368-A/07, com encaminhamento de Indicação ao Poder Executivo. 10 – PROJETO DE LEI Nº 1.244-A/07 – do Sr. Zonta – que “dispõe sobre a criação de Universidade Federal do Planalto Catari-nense – UFEPLAN e dá outras providências”. RELA-TORA: Deputada Maria do Rosário. PARECER: pela rejeição, com encaminhamento de Indicação ao Poder Executivo. Em votação, foram aprovados unanimemen-te os pareceres. Encerrada a votação em bloco, pas-sou-se à apreciação dos demais itens da pauta. 3 – PROJETO DE LEI Nº 2.515/07 – do Senado Federal – (Senador Flávio Arns – PLS n° 313/07) – que “insti-tui a data de 5 de junho como o Dia Nacional da Re-ciclagem”. RELATOR: Deputado Frank Aguiar. PARE-CER: pela aprovação. Foi designado Relator-Substitu-to o Deputado Lobbe Neto, que proferiu seu parecer pela aprovação. Em votação, foi aprovado unanime-mente o parecer. 4 – PROJETO DE LEI Nº 1.744/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a unificação das datas de todos os vestibulares”. RELATOR: Depu-tado Professor Ruy Pauletti. PARECER: pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer. 5 – PROJETO DE LEI Nº 1.508/03 – do Sr. José Men-donça Bezerra – que “dispõe sobre o período de utili-zação de livros didáticos nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio nas redes pública e pri-vada do País”. (Apensados: PLs n°s 2.962/04, 4.044/04, 1.082/07 e 2.862/08). RELATOR: Deputado Rogério Marinho. PARECER: pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.508/03, dos PL’s nºs 2.962/04, 4.044/04, e 2.862/08, apensados, e pela aprovação do PL nº 1.082/07, apen-sado, com emenda. Retirado de pauta de ofício. Sobre a Mesa, requerimento de inversão de pauta do Depu-tado Lobbe Neto para que o item 12 seja apreciado antes do item 6. Em votação, foi aprovado unanime-mente o requerimento de inversão. 12 – PROJETO DE LEI Nº 1.429/07 – do Sr. Silvio Torres – que “altera a Lei n.º 9.615, de 24 de março de 1998”. RELATOR: Deputado Pedro Wilson. PARECER: pela aprovação. Discutiram a matéria os Deputados Jorginho Maluly, Lobbe Neto, Pedro Wilson, Gilmar Machado e Silvio Torres. Concedida vista ao Deputado Gilmar Machado. 6 – PROJETO DE LEI Nº 7.572/06 – do Sr. Fernando

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de Fabinho – que “altera o art. 7º da Lei nº 11.096, de 13 de Janeiro de 2005 – percentual de bolsas de es-tudos”. RELATOR: Deputado Pedro Wilson. PARECER: pela rejeição. Retirado de pauta a requerimento do relator. 8 – PROJETO DE LEI Nº 686/07 – do Sr. Jovair Arantes – que “altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, para inserir, no Programa Universidade para Todos – PROUNI, as instituições oficiais não gratuitas, criadas por lei estadual ou municipal, referidas no art. 242 da Constituição Federal”. (Apensados: PLs n°s 766/07, 1.588/07 e 2.489/07) RELATOR: Deputado Frank Aguiar. PARECER: pela aprovação do Projeto de Lei nº 686/07, e pela rejeição dos PLs nºs 766/07, 1.588/07 e 2.489/07, apensados. Retirado de pauta a requerimento dos Deputados Lobbe Neto e Pedro Wil-son. 9 – PROJETO DE LEI Nº 1.189/07 – do Sr. Felipe Maia – que “modifica o § 1º, do art. 9º, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto da Ordem dos Ad-vogados do Brasil”. (Apensado: PL n° 3.026/08) RE-LATOR: Deputado Átila Lira. PARECER: pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.189/07, com emenda, e pela rejeição do PL nº 3.026/08, apensado. Retirado de pauta de ofício. 11 – PROJETO DE LEI Nº 1.262/07 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “acrescenta o inciso III no art. 2º, acrescenta o inciso VI ao art. 3º, altera a redação dos artigos 4º e 5º e acrescenta o inciso V ao art. 8º, todos da Lei nº 7.998 de 11 de janeiro de 1990”. RELATOR: Deputado Raul Henry. PARECER: pela aprovação, com emendas. Discutiu a matéria o Depu-tado Pedro Wilson. Retirado de pauta de ofício. 13 – PROJETO DE LEI Nº 1.524/07 – do Sr. Fernando Co-elho Filho – que “institui a Bolsa Universitária”. RELA-TOR: Deputado Waldir Maranhão. PARECER: pela rejeição. Retirado de pauta de ofício. 14 – PROJETO DE LEI Nº 1.641/07 – do Sr. Antonio José Medeiros – que “revoga a Lei nº 9.766, de 18 de dezembro de 1998, e dispõe sobre as Quotas do Salário-Educação”. RELATOR: Deputado Pedro Wilson. PARECER: pela aprovação, com Substitutivo. Retirado de pauta de ofí-cio. 15 – PROJETO DE LEI Nº 1.755/07 – do Sr. Fábio Ramalho – que “dispõe sobre a proibição da venda de refrigerantes em escolas de educação básica”. RELA-TOR: Deputado Lira Maia. PARECER: pela rejeição. Foi designado Relator-Substituto o Deputado Pedro Wilson, que proferiu seu parecer pela rejeição. Discitiu a matéria o Deputado Rogério Marinho. Em votação, foi aprovado o parecer, contra os votos dos Deputados Lobbe Neto e Rogério Marinho. 16 – PROJETO DE LEI Nº 1.876-A/07 – do Sr. Geraldo Resende – que “torna obrigatória construção de área destinada à prá-tica desportiva nos estabelecimentos de ensino fun-damental e médio, da rede pública e privada, em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado Alex Can-

ziani. PARECER: pela aprovação, na forma do Subs-titutivo aprovado pela Comissão de Turismo e Despor-to. Foi designado Relator-Substituto o Deputado Carlos Abicalil, que proferiu seu parecer pela aprovação, na forma do Substitutivo aprovado pela Comissão de Tu-rismo e Desporto. Em votação, foi aprovado unanime-mente o parecer. 17 – PROJETO DE LEI Nº 1.930/07 – do Sr. Roberto Rocha – que “dispõe sobre a inclusão de noções de legislação fiscal e tributária no ensino médio e superior”. RELATOR: Deputado Gilmar Ma-chado. PARECER: pela rejeição, com encaminhamen-to de Indicação ao Poder Executivo. Retirado de pauta a requerimento do Deputado Lobbe Neto. 18 – PRO-JETO DE LEI Nº 1.974-A/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “altera a Lei nº 9.875, de 25 de novembro de 1999, para dispor sobre a denominação suplementar Trecho José Paschoal Baggio do trecho que menciona da Rodovia BR-282”. RELATOR: Deputado Angelo Va-nhoni. PARECER: pela aprovação. Foi designado Re-lator-Substituto o Deputado Rogério Marinho, que proferiu seu parecer pela aprovação. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer. 19 – PROJETO DE LEI Nº 2.089/07 – do Sr. Severiano Alves – que “dispõe sobre a natureza das bolsas de estudo para pós-graduação, pesquisa e extensão e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado Waldir Maranhão. PARECER: pela aprovação, com emendas. Foi desig-nado Relator-Substituto o Deputado Professor Setimo, que proferiu seu parecer pela aprovação, com emen-das. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare-cer. 20 – PROJETO DE LEI Nº 2.163-A/07 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina Rodovia Manoel Fer-reira Lago o trecho da rodovia BR-146, entre as cida-des de Passos e Bom Jesus da Penha, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado Reginaldo Lopes. PARECER: pela aprovação, na forma do Substitutivo adotado na Comissão de Viação e Transportes. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer. 21 – PROJETO DE LEI Nº 2.201/07 – dos Srs. Luiz Carlos Hauly e Antonio Carlos Mendes Thame – que “reduz as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializa-dos, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribui-ção para o Financiamento da Seguridade Social dos produtos que especifica”. RELATOR: Deputado Rogé-rio Marinho. PARECER: pela aprovação, com emenda. Discutiu a matéria o Deputado Carlos Abicalil. Em vo-tação, foi aprovado unanimemente o parecer. 22 – PROJETO DE LEI Nº 2.239/07 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “institui o dia 28 de agosto como Dia Nacional em Homenagem a todas às vítimas do regi-me militar, no período de 1964 a 1985”. RELATOR: Deputado Lira Maia. PARECER: pela rejeição do Pro-jeto de Lei nº 2.239/07 e da emenda apresentada na

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32291

Comissão. Retirado de pauta de ofício. 23 – PROJETO DE LEI Nº 2.357/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “dis-põe sobre a obrigatoriedade de permanência, nas de-pendências da escola, do aluno das redes públicas de ensino durante todo o turno em que esteja matriculado, mesmo sem aula no período, no caso de falta de pro-fessores”. RELATORA: Deputada Nilmar Ruiz. PARE-CER: pela aprovação. Foi designado Relator-Substitu-to o Deputado Lobbe Neto, que proferiu seu parecer pela aprovação. Discutiram a matéria os Deputados Rogério Marinho, Lobbe Neto, Professor Setimo, Car-los Abicalil e Pedro Wilson. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer, com complementação de voto. 24 – PROJETO DE LEI Nº 2.368/07 – do Sr. Dr. Talmir – que “inclui o nome do Padre José de Anchie-ta no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado Átila Lira. PARECER: pela aprovação. Foi designado Relator-Substituto o Deputado Professor Setimo, que proferiu seu parecer pela aprovação. Discutiram a ma-téria os Deputados Carlos Abicalil, Rogério Marinho, Dr. Talmir e Professor Setimo. Concedida vista ao De-putado Professor Setimo. 25 – PROJETO DE LEI Nº 2.445/07 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a ofi-cialização em Território Nacional do Hino à Negritude”. RELATORA: Deputada Fátima Bezerra. PARECER: pela aprovação. Retirado de pauta de ofício. 26 – PRO-JETO DE LEI Nº 2.449/07 – do Sr. Mário Heringer – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, que “restabelece princípios da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e dá outras providências”, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado Frank Aguiar. PARECER: pela aprovação. Concedida vista ao Depu-tado Pedro Wilson. 27 – PROJETO DE LEI Nº 2.451/07 – do Sr. Léo Vivas – que “dispõe sobre a exibição obri-gatória, em todas as salas de cinema comerciais, de filmes de curta duração que divulguem informações sobre o turismo no Brasil”. RELATOR: Deputado An-tonio Bulhões. PARECER: pela aprovação. Retirado de pauta de ofício. 31 – PROJETO DE LEI Nº 2.757/08 – da Sra. Sandra Rosado – que “dá nova redação ao inciso III do § 1º do art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conhecimentos de Po-lítica como parte do currículo do ensino médio”. RE-LATOR: Deputado Rogério Marinho. PARECER: pela aprovação. Discutiram a matéria os Deputados Pedro Wilson, Carlos Abicalil, Rogério Marinho e Sandra Ro-sado. Em votação, foi rejeitado o parecer. Foi designa-do relator do vencedor o Deputado Pedro Wilson, que proferiu seu parecer pela rejeição, com encaminha-mento de Indicação ao Poder Executivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer vencedor do Deputado Pedro Wilson. O parecer do relator, Depu-tado Rogério Marinho, passou a constituir voto em

separado. 36 – PROJETO DE LEI Nº 2.865/08 – do Sr. Filipe Pereira – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de manutenção de exemplares da Bíblia Sagrada nos acervos das bibliotecas públicas”. RELATOR: Deputa-do Professor Setimo. PARECER: pela aprovação. Dis-cutiram a matéria os Deputados Carlos Abicalil, Pedro Wilson, Lobbe Neto e Rogério Marinho. Concedida vista ao Deputado Pedro Wilson. ENCERRAMENTO: Deixando de deliberar sobre os PLs n°s 2.874/08, 2.475/07, 2.623/07, 2.650/07, 2.763/08, 2.780/08, 2.852/08, 2.857/08, 2.935/08, 2.947/08, 2.955/08 e 2.966/08, o Presidente encerrou os trabalhos às doze horas e quarenta minutos, antes convocando os mem-bros para as seguintes reuniões: 1) reunião da Comis-são de Representação de Parlamentares da Comissão de Educação e Cultura, a realizar-se nos dias 7 e 8 de julho, e reunião de parlamentares ibero-americanos vinculados ao tema da cultura, como também partici-par do 3º Fórum Nacional de Museus e do 2º Encontro Ibero-Americano, que serão realizados no período de 7 a 11 de julho na cidade de Florianopólis – SC; 2) audiência pública, a realizar-se no dia 08 de julho, terça-feira, às 14h, neste plenário, para debater o pla-no de ampliação da educação profissional; e 3) ordi-nária deliberativa, a realizar-se no dia 09 de julho, quarta-feira, às 10h, neste plenário, para apreciar pro-posições. E, para constar, eu, Iracema Marques, Se-cretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada será assinada pelo Deputado João Matos, Presidente, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 31ª Reunião ordinária audiência públi-ca realizada em 8 de julho de 2008.

Às quatorze horas e treze minutos do dia 8 de julho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Educação e Cultura, no Plenário 10 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência alternada dos Deputa-dos João Matos – Presidente; Renato Molling, Alex Canziani, Vice-Presidente, e Pedro Wilson, com a pre-sença dos Deputados Osvaldo Reis – Vice-Presidente; Carlos Abicalil – Titular; Dr. Ubiali, Freire Júnior, Gilmar Machado, Jorginho Maluly, Milton Monti e Raimundo Gomes de Matos – Suplentes. Justificou a ausência o Deputado Professor Setimo. ABERTURA: O Presidente declarou abertos os trabalhos e deu início à Audiência Pública para debater o “Plano de Ampliação da Edu-cação Profissional”, evento decorrente da aprovação do Requerimento n° 156/08, de autoria do Deputado Renato Molling. Em seguida, o Presidente convidou para compor a Mesa e iniciar suas exposições os Srs.

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Lúcio Olimpio de Carvalho Vieira, Superintendente do Ensino Profissionalizante da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (SUEPRO); Getúlio Marques Ferreira, Secretário Substituto de Educação Profissio-nal e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC); José Carlos Mendes Manzano, Auditor Educa-cional do SENAI/SP, representando a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); e Marinus Jan Van Der Molen, Superintendente da Associação de Ensino Social Profissionalizante do Estado de São Paulo. Terminadas as exposições, manifestaram-se os Srs. Thiago Thobias e Bibiana Helena F. Camargo. ENCERRAMENTO: Encerradas as manifestações, o Presidente passou a palavra aos expositores para que fizessem suas considerações finais e, em seguida, agradeceu a presença dos convidados, dos presen-tes e dos Parlamentares, encerrando os trabalhos às dezesseis horas e vinte e seis minutos. E para cons-tar, eu, Iracema Marques, Secretária, lavrei a presen-te ATA, que depois de lida e aprovada será assinada pelo Deputado Renato Molling, Presidente em exercí-cio, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o acervo do-cumental desta reunião.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em nove de julho de dois mil e oito, deixou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle por falta de quorum. Assinaram o livro de presença os Deputados Dr. Pinotti – Presi-dente; João Oliveira – Vice-Presidente; Felipe Bornier, Rubens Otoni e Wellington Roberto. E, para constar, eu, Maria Linda Magalhães, Secretária, lavrei o pre-sente Termo.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 24ª Reunião, realizada em 8 de julho de 2008.

Às quinze horas e trinta e um minutos do dia oito de julho de dois mil e oito, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, no Plenário 6, Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência da 1ª Vice-Presiden-

te, Deputada Marina Maggessi. A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Marina Maggessi e Marcelo Melo – Vice-Presidentes; Alexan-dre Silveira, Antonio Carlos Biscaia, Arnaldo Faria de Sá, Fernando Melo, João Campos e Lincoln Portela – Titulares; Guilherme Campos, Hugo Leal e William Woo – Suplentes. Deixaram de registrar presença os Deputados Abelardo Lupion, Edmar Moreira, Francis-co Tenorio, Givaldo Carimbão, Jair Bolsonaro, Laerte Bessa, Mauro Lopes, Paulo Pimenta, Pinto Itamaraty e Raul Jungmann. ABERTURA: Havendo número re-gimental, a Presidente, declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da 23ª Reunião, cuja leitura foi dispensada a pedido do Deputado Arnaldo Faria de Sá. Em votação, a Ata foi aprovada. ORDEM DO DIA: REQUERIMENTO Nº 115/08 – do Sr. Raul Jungmann , que “Requer autorização para a realização de encontros na cidade do Rio de Janeiro – RJ, com ônus para a Câmara dos Deputados, entre membros deste Colegiado e autoridades relacionadas às inves-tigações sobre o incidente ocorrido no último mês de junho, no Morro da Providência”. Em discussão, o De-putado Arnaldo Faria de Sá questionou a composição do grupo e sugeriu a exclusão do parágrafo segundo do requerimento, de forma a permitir a participação não só dos deputados do Rio de Janeiro membros da Comissão, mas de todo o Colegiado. Com a palavra, o Deputado Antonio Carlos Biscaia defendeu o requeri-mento e esclareceu que só foram indicados deputados do Rio de Janeiro para reduzir os custos para a Casa. Ato contínuo, a Deputada Marina Maggessi consultou o Plenário sobre a inclusão dos demais membros da Comissão no requerimento, tendo a sua aquiescência. Submetido a votação, o requerimento foi aprovado, com essa alteração. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a Presidente encerrou os trabalhos às quinze horas e quarenta e seis minutos, antes, po-rém, convocou reunião para quarta-feira, dia nove, às quatorze horas, no Plenário 6, para deliberação de proposições constantes da pauta previamente di-vulgada. E para constar, eu Kátia da Consolação dos Santos Viana, Secretária, lavrei a presente ata, que, lida e aprovada será assinada pela 1ª Vice-Presidente, Deputada Marina Maggessi, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 31ª Reunião ordinária realizada em 2 de julho de 2008.

Às dez horas e dois minutos do dia dois de julho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Seguri-

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dade Social e Família, no Plenário 07 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senho-res Deputados Jofran Frejat – Presidente; Raimundo Gomes de Matos – Vice-Presidente; Angela Portela, Antonio Bulhões, Armando Abílio, Arnaldo Faria de Sá, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Darcísio Perondi, Eduar-do Barbosa, Geraldo Resende, Germano Bonow, João Bittar, José Linhares, Leandro Sampaio, Mauro Nazif, Nazareno Fonteles, Roberto Britto, Saraiva Felipe e So-lange Almeida – Titulares; Andreia Zito, Antonio Cruz, Clodovil Hernandes, Dr. Nechar, Dr. Pinotti, Geraldo Thadeu, Guilherme Menezes, João Campos, Leonardo Vilela, Luiz Bassuma, Manato, Miguel Martini, Pastor Pedro Ribeiro, Pepe Vargas, Simão Sessim e Valtenir Pereira – Suplentes. Compareceu também o Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, como não-membro.Deixaram de comparecer os Deputados Aline Corrêa, Dr. Talmir, Henrique Afonso, Mário Heringer, Maurício Rands, Paulo Rubem Santiago, Ribamar Alves, Rita Camata, Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado e Tonha Maga-lhães. Justificaram as ausências os Deputados Rafael Guerra e Maurício Trindade. ABERTURA: Havendo nú-mero regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas das 28ª, 29ª e 30ª reuniões, realizadas nos dias onze, dezoito e dezenove de junho de dois mil e oito. Em votação, as Atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: O Presidente Deputado Jofran Frejat acusou o recebimento de cor-respondência remetida pelo Senhor Antônio Nassif, morador do Bairro da Pampulha em Belo Horizonte/MG, solicitando rapidez na votação do Projeto de Lei nº 3.299/08, que extingüe o fator previdênciário; Moção da Câmara Municipal de Fernadópolis/SP e da Câ-mara de Vereadores de Nova Prata/RS, manifestando apoio ao Projeto de Lei nº 3.299/08, que extingüe o fator previdenciário. ORDEM DO DIA: Requerimento sobre a Mesa: 1 – Requerimento de autoria do Depu-tado Germano Bonow solicitando inversão da ordem dos trabalhos, para deliberar sobre: C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva das Comissões; A – Requerimentos e B – Proposiçõs Sujeitas à Apre-ciação do Plenário. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMEN-TO FOI APROVADO. 2 – Requerimento de autoria do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame solicitando o adiamento da votação do Projeto de Lei nº 1.296/07, de sua autoria, ítem 13, por três sessões. EM VOTA-ÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 3 – Re-querimento de autoria do Deputado Chico D’Angelo solicitando a inversão de pauta para os Projetos de Lei nºs 420/07, 1.692/07 e 1.885/07, ítens 6, 15 e 18, respectivamente. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 4 – REQUERIMENTO Nº 218/08 – do

Sr. Ronaldo Caiado – que “solicita o comparecimento dos Ministros da Saúde e do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior para debaterem, em audiência pública, os temas constantes dos Projetos de Lei n° 6111/02, 6112/02, 3030/04”. EM VOTAÇÃO, APROVA-DO CONJUNTAMENTE COM OS REQUERIMENTOS NºS 219/08 E 220/08, DEFININDO-SE POSTERIOR-MENTE OS CONVIDADOS. 5 – REQUERIMENTO Nº 219/08 – do Sr. Ronaldo Caiado – que “solicita a reali-zação de audiência pública para debaterem os temas constantes dos Projetos de Lei n° 6111/02, 6112/02, 3030/04”. EM VOTAÇÃO, APROVADO CONJUNTA-MENTE COM OS REQUERIMENTOS NºS 218/08 E 220/08, DEFININDO-SE OS CONVIDADOS POSTE-RIORMENTE. 6 – REQUERIMENTO Nº 220/08 – do Sr. João Campos – que “requer a realização de audiência pública para discutir a questão do amianto”. A matéria foi encaminhado pelo Deputado Chico D’Angelo. EM VOTAÇÃO, APROVADO CONJUNTAMENTE COM OS REQUERIMENTOS NºS 218/08 E 219/08, DEFININ-DO-SE POSTERIORMENTE OS CONVIDADOS. 7 – PROJETO DE LEI Nº 3.350/97 – do Sr. José Linhares – que “dispõe sobre a instituição do Programa Nacio-nal de Apoio à Saúde – PRONASA, com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor saúde”. (Apensado: PL 1318/1999) RELATORA: Deputada CIDA DIOGO. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1318/1999, apensado. Vista ao Deputado Rafael Guerra, em 19/06/2007. O Deputado Jorge Alberto apresentou voto em separado em 24/10/2005. RETI-RADO DE PAUTA PELA RELATORA. 8 – PROJETO DE LEI Nº 420/07 – do Sr. Vaccarezza – que “extingue a necessidade de afixação de edital de proclamas e sua publicação. .Altera dispositivo do Novo Código Civil e da Lei nº 6.015, de 1973, relativos à habilitação para o casamento”. (Apensados: PL 639/2007, PL 640/2007 e PL 1735/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHA-RES. PARECER: pela rejeição deste e pela aprovação do PL 639/2007, do PL 640/2007, e do PL 1735/2007, apensados, com substitutivo. Vista ao Deputado Ger-mano Bonow, em 31/10/2007. O Deputado Dr. Rosinha apresentou voto em separado em 10/06/2008. RETI-RADO DE PAUTA A REQUERIMENTO DO DEPU-TADO CHICO D’ANGELO. 9 – PROJETO DE LEI Nº 2.081/03 – do Sr. João Campos – que “modifica a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”, limitando a veiculação de espetáculo ou programa impróprio em local público ou em veícu-lo de transporte público”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Substitutivo da CEC. EM VOTAÇÃO, APROVADO

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32294 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

POR UNANIMIDADE O PARECER. 10 – PROJETO DE LEI Nº 4.097/04 – do Sr. Zenaldo Coutinho – que “dispõe sobre as condições para a realização e análise de exames genéticos em seres humanos”. (Apensa-do: PL 1497/2007 (Apensado: PL 1505/2007)) RELA-TOR: Deputado CLODOVIL HERNANDES. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1505/2007, apensado, e pela aprovação do PL 1497/2007, apensado. VISTA À DEPUTADA SOLANGE ALMEIDA. 11 – PROJETO DE LEI Nº 5.635/05 – do Sr. Onyx Lorenzoni – que “regulamenta a profissão de Protesista / Ortesista”. RELATOR: Deputado DR. PINOTTI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. VISTA AO DEPUTADO NAZARENO FONTELES. 12 – PROJETO DE LEI Nº 1.296/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para conceder desconto na tarifa de energia elétrica consumida por entidades filantrópicas”. RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE. PARECER: pela rejei-ção. Vista à Deputada Cida Diogo, em 24/10/2007. Foi apresentado Voto em Separado pelo Deputado Edu-ardo Barbosa, em 02/07/2008. ADIADA A VOTAÇÃO POR 03 (TRÊS) SESSÕES, A REQUERIMENTO DO AUTOR. 13 – PROJETO DE LEI Nº 1.722/07 – do Sr. Ribamar Alves – que “institui a ultra-sonografia como especialidade médica e dá outras providências”. RE-LATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA. PARECER: pela rejeição. EM VOTAÇÃO, APROVADO POR UNA-NIMIDADE O PARECER. 14 – PROJETO DE LEI Nº 1.884/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “dá nova re-dação ao § 1º e acrescenta o § 5º ao Art. 26 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recupera-ção da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. PINOTTI. PARECER: pela aprovação. VISTA À DEPUTADA CIDA DIOGO. O inteiro teor dessa reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o respectivo acervo documental, para degravação mediante solicitação. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente Deputado Jofran Frejat encerrou a presente reunião às onze ho-ras e oito minutos, antes convocando os membros da Comissão para Audiência Pública, a realizar-se quinta-feira, dia três de julho, às nove horas e trinta minutos, neste mesmo Plenário, para “Debater o Projeto de Lei nº 2.511/07, que altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial”. E, para constar, eu, Lin Israel Costa dos Santos, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Jofran Frejat, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 32ª Reunião ordinária audiência públi-ca realizada em 3 de julho de 2008.

Às nove horas e trinta e sete minutos do dia três de julho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Seguridade Social e Família, no Plenário 07 do Ane-xo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Jofran Frejat – Presidente; Rai-mundo Gomes de Matos – Vice-Presidente; Angela Portela, Armando Abílio, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Geraldo Resende, Ribamar Alves e Rita Camata – Titulares; Clodovil Hernandes, Guilherme Menezes, Miguel Martini, Neilton Mulim, Pastor Pedro Ribeiro, Simão Sessim e Valtenir Pereira – Suplentes.Compareceram também os Deputados Paulo Teixeira e Ricardo Barros, como não-membros.Deixaram de com-parecer os Deputados Aline Corrêa, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Dr. Talmir, Germano Bonow, Henrique Afonso, João Bit-tar, José Linhares, Leandro Sampaio, Mário Heringer, Maurício Rands, Mauro Nazif, Nazareno Fonteles, Paulo Rubem Santiago, Roberto Britto, Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado, Saraiva Felipe, Solange Almeida e Tonha Magalhães. Justificaram as ausências os Depu-tados Rafael Guerra e Maurício Trindade. ABERTURA: O Presidente Deputado Jofran Ferjat declarou abertos os trabalhos e informou ao Plenário que a reunião fora convocada nos termos do Requerimento de autoria da Deputada Rita Camata, para “Debater o Projeto de Lei nº 2.511/07, que altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial”, tendo como convidados os Senhores Jorge de paula Costa Ávila, Presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial/INPI; Luís Carlos Wanderley Lima, Coordenador de Propriedade Intelectual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA; Michel Lotrowska, Coordenador da Campa-nha de Acesso a Medicamentos Essenciais, da Orga-nização Médicos sem Fronteiras; Odnir Finotti, Diretor Executivo da Pró-Genéricos; e Jorge Raimundo Filho, Presidente do Conselho Consultivo da Associação da Indústria Farmacêutica de pesquisa/INTERFARMA. Em seguida, solicitou aos convidados que tomassem as-sento à Mesa e comunicou aos membros da Comissão que os convidados teriam o prazo de quinze minutos, cabendo aos expositores o mesmo tempo para respon-der, facultadas as réplicas e as tréplicas, pelo mesmo prazo. Dando prosseguimento aos trabalhos, o Presi-dente Deputado Jofran Frejat, passou a Presidência dos trabalhos à Deputada Rita Camata, que passou a palavra aos demais convidados para que fizessem suas considerações. Ato contínuo, pela ordem de inscrição,

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32295

manifestaram-se os seguintes Senhroes Parlamenta-res: Deputado Paulo Teixeira, Ricardo Barros e Darcísio Perondi. Na seqüência, o Presidente Deputado Jofran Frejat passou a palavra aos convidados para as consi-derações finais e lhes agradeceu a presença. O inteiro teor dessa reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o respectivo acervo documental, para degravação mediante solicitação. ENCERRAMENTO: O Presidente Deputado Jofran Frejat encerrou a pre-sente reunião às doze horas e quarenta e cinco minu-tos, antes convocando os membros da Comissão, para Reunião Ordinária, a realizar-se quarta-feira, dia nove de julho, às nove horas e trinta minutos, neste mesmo Plenário, para discutir os ítens da pauta. E, para cons-tar, eu, Lin Israel Costa dos Santos, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Jofran Frejat, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Ata da vigésima sétima Reunião ordinária (de-liberativa), realizada em 18 de junho de 2008.

Às dez horas e vinte e três minutos do dia dezoi-to de junho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, no Plenário 12 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Pedro Fer-nandes – Presidente; Nelson Marquezelli e Eudes Xa-vier – Vice-Presidentes; Andreia Zito, Daniel Almeida, Edgar Moury, Gorete Pereira, Jovair Arantes, Marco Maia, Milton Monti, Paulo Pereira da Silva, Paulo Ro-cha, Pedro Henry, Roberto Santiago, Saturnino Mas-son, Tarcísio Zimmermann, Vanessa Grazziotin, Vicen-tinho e Wilson Braga – Titulares; Alice Portugal, Átila Lins, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Edigar Mão Branca, Edinho Bez, Eduardo Barbosa, Filipe Pereira, Frank Aguiar, Freire Júnior, João Cam-pos, José Otávio Germano, Mauro Nazif e Sebastião Bala Rocha – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Aracely de Paula, Cláudio Magrão, Elcione Barbalho, Renildo Calheiros e Sandro Mabel. Justificou a ausência a Deputada Maria Helena, nos termos re-gimentais, por estar em missão autorizada no período de 16 a 19 de junho de 2008, para participar da XVI Conferência Interamericana de Prefeitos e Autoridades Municipais, na cidade de Miami, na Flórida, EUA. COM-PARECIMENTO DE AUTORIDADE: Antes do início da reunião, o Deputado Pedro Fernandes anunciou a presença do Sr. Joaquim Lima de Oliveira, Superinten-dente Nacional do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, da Caixa Econômica Federal, que compare-ceu à Comissão a convite da presidência para prestar esclarecimentos sobre o FGTS, a quem concedeu a

palavra. O superintendente discorreu sobre o tema, tendo subsidiado sua fala com a apresentação em multimídia do trabalho “Caixa Econômica Federal – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – Câ-mara dos Deputados, junho de 2008”, cedido pelo autor e arquivado na secretaria da Comissão, passan-do a integrar o acervo documental da reunião. Encer-rada a apresentação, o presidente comunicou aos membros sua decisão de promover um mutirão para apreciar e votar com celeridade todos os projetos que tramitam na Comissão sobre FGTS. ABERTURA: Às dez horas e cinqüenta e quatro minutos, havendo nú-mero regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação as Atas da vi-gésima quinta e vigésima sexta reuniões, realizadas em 10 e 11 de junho de 2008, respectivamente, dis-pensando sua leitura tendo em vista prévia distribuição aos senhores membros. Em votação, as Atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: O Presidente informou aos membros o recebimento da seguinte correspondência, tendo esclarecido que os originais encontravam-se na secretaria da Comissão à disposição dos interessados: 1 – Ofício P nº 827/2008, de 25/04/08, do Presidente da Câmara Municipal de Diadema/SP, Vereador Milton Capel, que encaminha cópia de moção de apoio “ao estabelecimento de garantias ao servidor público pelo exercício das atividades de segurança pública.”; 2 – Ofício da Organização Internacional do Trabalho (OIT), escritório no Brasil, de 17/06/08, que convida para o lançamento no Brasil do relatório “A liberdade de as-sociação e a liberdade sindical na prática”, no próximo dia 25/06/08, às 14 horas, no edifício anexo da Facul-dade de Direito da Universidade de São Paulo, em São Paulo, capital; 3 – Ofício da Organização Internacional do Trabalho (OIT), escritório no Brasil, de 17/06/08, que convida para o lançamento do relatório “A liberda-de de associação e a liberdade sindical na prática”, no próximo dia 26/06/08, às 15h30, na sala de sessões plenárias do Tribunal Superior do Trabalho (TST), no Setor de Autarquias Sul, em Brasília/DF. DESIGNAÇÃO DE RELATORIA: O Presidente informou que foram realizadas designações de relatoria nos dias 4, 5 e 11 de junho de 2008. ORDEM DO DIA: A – Requerimen-tos: 1 – REQUERIMENTO Nº 148/07 – do Sr. Edgar Moury – que “requer a realização de Audiência Públi-ca a ser realizada na Comissão de Trabalho, Adminis-tração e Serviço Público, com o objetivo de discutir a matéria referente ao teor do Projeto de Lei n° 274, de 2007, de autoria do Deputado Cláudio Diaz, que acres-centa parágrafo 3º ao art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe sobre o Plano de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências” para incluir o fornecimento de bolsas de estudo para pes-soas portadoras de deficiência na conta das vagas

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para esses trabalhadores”. O Deputado Edgar Moury encaminhou pela aprovação. Em votação, o requeri-mento foi APROVADO por unanimidade. 2 – REQUE-RIMENTO Nº 184/08 – da Comissão de Legislação Participativa – (SUG 93/2007) – que “requer à Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP a realização de audiência pública conjunta com a Comissão de Legislação Participativa para de-bater a regulamentação das profissões de Técnico Esteticista e de Tecnólogo em Estética” Submetido a votos, o requerimento foi APROVADO por unanimida-de. Antes de passar ao próximo item da Pauta, o pre-sidente informou ao Plenário o cancelamento da au-diência pública programada para o dia anterior, 17/06/08, para debater com o Sr. Roberto Mangabeira Unger, Ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, sobre “as diretrizes a res-peito da reconstrução das relações entre o capital e trabalho.” O cancelamento da reunião decorreu do de-sejo, manifestado pelo Senhor Ministro, de debater tão importante tema com um Plenário mais concorrido, uma vez que estavam presentes, além do presidente, apenas o autor de um dos requerimentos da audiência, o Deputado Nelson Marquezelli. B – Proposições Su-jeitas à Apreciação do Plenário: URGÊNCIA ART. 64 DA CF. 3 – PROJETO DE LEI Nº 3.452/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Car-reira de Desenvolvimento de Políticas Sociais, sobre a criação de cargos de Analista Técnico e de Agente Executivo da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, sobre a transformação de cargos na Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, altera o Anexo I da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, para adaptar os quantitativos de cargos da ANVISA, a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, que dis-põe sobre a Carreira de Analista de Infra-Estrutura e sobre o cargo isolado de provimento efetivo de Espe-cialista em Infra-Estrutura Sênior, e altera a Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007, para prever a fórmu-la de pagamento de cargo em comissão ocupado por militar”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES. PA-RECER: pela aprovação deste, da Emenda de Plená-rio 1/2008, e da Emenda de Plenário 2/2008, com substitutivo. O Deputado Pedro Fernandes concedeu a palavra ao Relator, que encaminhou pela aprovação de requerimento verbal que apresentou, de retirada de pauta do item em questão, para retorno na próxima reunião. O Presidente acatou e submeteu o pedido ao Plenário, que o aprovou. Como conseqüência, o pro-jeto foi RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELA-TOR. PRIORIDADE: 4 – PROJETO DE LEI COMPLE-MENTAR Nº 92/07 – do Poder Executivo – que “regu-lamenta o inciso XIX do art. 37 da Constituição Fede-ral, parte final, para definir as áreas de atuação de

fundações instituídas pelo poder público”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY. PARECER COM COMPLE-MENTAÇÃO DE VOTO: pela aprovação, com substitu-tivo. O Presidente reabriu a discussão, suspensa em 28/05/08. Manifestou-se contrariamente a Deputada Alice Portugal, que apresentou voto em separado e requerimento verbal de retirada de pauta do item em questão, e o Deputado Pedro Henry, que manteve o seu parecer com complementação de voto. Em segui-da, o Presidente concedeu a palavra à Deputada Alice Portugal, que procedeu à leitura do voto em separado que apresentara. Colocado em votação, foi rejeitado o requerimento de retirada de pauta da Deputada Alice Portugal. Continuando a discussão da matéria, usaram da palavra os Deputados Eudes Xavier, Daniel Almei-da, Pedro Henry, Tarcísio Zimmermann e Freire Júnior. Encerrada a discussão, foi submetido a votos o pare-cer com complementação de voto do relator, pelo pro-cesso de votação nominal, decorrente do pedido de verificação de votação formulado pelo Deputado Daniel Almeida, como Vice-Líder do PcdoB. Participaram da votação nominal os Deputados Pedro Fernandes, Nel-son Marquezelli, Eudes Xavier, Andreia Zito, Edgar Moury, Gorete Pereira, Marco Maia, Paulo Rocha, Pe-dro Henry, Roberto Santiago, Saturnino Masson, Tar-císio Zimmermann, Wilson Braga, Carlos Alberto Ca-nuto e Freire Júnior, que votaram SIM; e, Daniel Almei-da e Alice Portugal, que votaram NÃO. Procedida a contagem de votos, FOI APROVADO O PARECER DO RELATOR COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO, CONTRA OS VOTOS DO DEPUTADO DANIEL AL-MEIDA E DA DEPUTADA ALICE PORTUGAL, QUE APRESENTOU VOTO EM SEPARADO. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA: 5 – PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 168/04 – do Sr. Giacobo e outros – que “institui Co-missão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar irregularidades nas licitações de coleta de lixo no País”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA. PARECER: pela rejeição. Reaberta a discussão, usou da palavra a Deputada Gorete Pereira. Em considerações finais, pronunciou-se o Deputado Daniel Almeida. Em vota-ção, FOI APROVADO O PARECER, CONTRA OS VOTOS DOS DEPUTADOS GORETE PEREIRA E FREIRE JÚNIOR. C – Proposições Sujeitas à Apre-ciação Conclusiva da Comissões: PRIORIDADE: 6 – PROJETO DE LEI Nº 5.421/05 – do Sr. Eduardo Valverde – que “altera os art. 22 e 23 da Lei nº 8.666, de 1993, instituindo o pregão eletrônico nas licitações da Administração Pública Federal”. (Apensados: PL 1662/2007 e PL 1661/2007) RELATOR: Deputado MIL-TON MONTI. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1661/2007, e do PL 1662/2007, apensados. CONCE-DIDA VISTA À DEPUTADA ANDREIA ZITO. 7 – PRO-JETO DE LEI Nº 5.593/05 – dos Srs. Vanessa Grazzio-

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tin e Inácio Arruda – que “altera dispositivos das Leis nº 9.069, de 1995, nº 8.987, de 1995, e nº 9.472, de 1997, muda regras de correção de preços de contratos públicos e privados e dá outras providências”. (Apen-sado: PL 5813/2005) RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI. PARECER: pela rejeição deste, da Emen-da 1/2006 da CTASP, e do PL 5813/2005, apensado. O Deputado Freire Júnior leu o parecer do Relator, ausente naquele momento. CONCEDIDA VISTA AO DEPUTADO DANIEL ALMEIDA. TRAMITAÇÃO OR-DINÁRIA: 8 – PROJETO DE LEI Nº 431-A/03 – do Sr. Paes Landim – que “altera a redação do art. 458 da Consolidação das Leis do Trabalho”. (Apensado: PL 1889/2003) RELATOR: Deputado EDGAR MOURY. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1889/2003, apensado. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO AU-TOR. 9 – PROJETO DE LEI Nº 1.639-A/03 – do Sr. Eliseu Padilha – que “institui o Programa de Estímulo ao Terceiro Setor, o Fundo Nacional de Estímulo ao Terceiro Setor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela rejeição. O parecer já foi lido pelo relator, em 11/06/08. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO AUTOR. 10 – PROJETO DE LEI Nº 2.451/03 – do Sr. Rogério Silva – que “dispõe sobre propriedade, orientação intelec-tual e gerenciamento da produção audiovisual brasi-leira e dá outras providências”. (Apensado: PL 2808/2003) RELATORA: Deputada VANESSA GRA-ZZIOTIN. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 2808/2003, apensado. O Deputado Daniel Almeida fez a leitura do voto da Relatora, ausente naquele momen-to. VISTA CONCEDIDA À DEPUTADA ANDREIA ZITO. 11 – PROJETO DE LEI Nº 3.198/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “altera a Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, que institui o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial”. RELATOR: De-putado MILTON MONTI. PARECER: pela rejeição. O Deputado Roberto Santiago leu o voto do Relator, au-sente naquele momento. Em votação, foi APROVADO O PARECER CONTRA O VOTO DA DEPUTADA AN-DREIA ZITO. 12 – PROJETO DE LEI Nº 4.200/04 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, exigindo que seja conferida uma única e intransferível autorização, permissão ou concessão pelo Poder Concedente para taxistas”. RE-LATORA: Deputada MARIA HELENA. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda 1/2007 da CTASP. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DA RELATORA. 13 – PROJETO DE LEI Nº 5.069/05 – da Sra. Gorete Pereira – que “altera prazo estabelecido na Medida Provisória nº 2.217-3, de 04 de setembro de 2001, que modifica a Lei nº 10.233, de 2001”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. PA-RECER: pela aprovação. A Relatora proferiu o seu voto.

Em discussão, manifestaram-se os Deputados Tarcísio Zimmermann e Eudes Xavier. Em votação, foi APRO-VADO O PARECER, CONTRA O VOTO DO DEPUTA-DO TARCÍSIO ZIMMERMANN. A reunião foi encerra-da às doze horas e um minuto, em função do início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados, ficando os itens ainda não apreciados pendentes de deliberação. 14 – PROJETO DE LEI Nº 6.305/05 – do Sr. Clóvis Fecury – que “dispõe sobre a obrigatorieda-de da realização de audiências públicas, nos casos de abertura ou fechamento de estradas pavimentadas ou em leito natural”. RELATOR: Deputado DANIEL AL-MEIDA. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERA-DO. 15 – PROJETO DE LEI Nº 6.834/06 – do Sr. Be-tinho Rosado – que “acrescenta parágrafo único ao art. 13 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, estabelecendo que o fornecimento e a instalação dos equipamentos de medição associados à tarifação do serviço prestado correrão às expensas da concessio-nária”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO LE-RÉIA. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 16 – PROJETO DE LEI Nº 1.033-A/07 – do Sr. Edu-ardo da Fonte – que “assegura a ampla defesa e o contraditório, em processo administrativo, ao consu-midor de serviços de energia elétrica”. RELATOR: De-putado EDGAR MOURY. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 17 – PROJETO DE LEI Nº 1.457/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, acrescentando dois pa-rágrafos ao disposto em seu art. 23 e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY. PA-RECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 18 – PROJETO DE LEI Nº 1.515/07 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “Acrescenta o artigo 12-A, ao Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946, para tornar obriga-tório o exame de proficiência como condição para ins-crição nos quadros dos Conselhos Regionais de Con-tabilidade”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIA-GO. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 19 – PROJETO DE LEI Nº 1.811/07 – do Sr. Miro Tei-xeira – que “acrescenta parágrafo ao art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências””. RE-LATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 20 – PROJETO DE LEI Nº 1.888/07 – do Sr. Juvenil Alves – que “altera dispositivo da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela rejeição. NÃO DELI-BERADO. 21 – PROJETO DE LEI Nº 2.531/07 – do

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32298 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

Sr. Wilson Braga – que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na Cidade de Conceição, Es-tado da Paraíba”. RELATOR: Deputado DANIEL AL-MEIDA. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERA-DO. 22 – PROJETO DE LEI Nº 2.692/07 – do Sr. Ota-vio Leite – que “estabelece a afetação específica do imóvel da União a que faz referência, para o exclusivo fim de implantação de aterro sanitário de interesse metropolitano, em atenção ao disposto no art. 225 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado SATUR-NINO MASSON. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. O seguinte trabalho, apresentado em multimídia durante a reunião, foi cedido pelo autor, Sr. Joaquim Lima de Oliveira, Superintendente Nacional do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, da Caixa Econômica Federal, e arquivado na secretaria da Co-missão, passando seu arquivo magnético a integrar o acervo documental dessa reunião para posterior cópia e degravação mediante solicitação escrita: “Caixa Eco-nômica Federal – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – Câmara dos Deputados, junho de 2008”. ENCERRAMENTO: Tendo em vista o início da Ordem do Dia do Plenário da Casa, o Deputado Pedro Fernandes agradeceu a participação dos membros e demais presentes e encerrou a reunião às doze horas e um minuto, antes convocando os senhores membros para a reunião ordinária deliberativa, no dia 25 de ju-nho, quarta-feira, às 10 horas, no Plenário 12, para apreciação das proposições da pauta 17/08. E, para constar, eu , Anamélia Ribeiro Correia de Araújo, Se-cretária desta Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Pedro Fernandes, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Ata da vigésima oitava Reunião ordinária (de-liberativa), realizada em 2 de julho de 2008.

Às dez horas e vinte e seis minutos do dia dois de julho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, no Ple-nário 12 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Pedro Fernandes – Presidente; Eudes Xavier – Vice-Presidente; Andreia Zito, Edgar Moury, Jovair Arantes, Marco Maia, Milton Monti, Paulo Rocha, Saturnino Masson, Tarcísio Zim-mermann, Vanessa Grazziotin e Vicentinho – Titulares; Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Leréia, Carlos Santana, Edinho Bez, Eduardo Barbosa, Filipe Perei-ra, Maria Helena e Mauro Nazif – Suplentes. Compa-receu também o Deputado Eduardo Valverde, como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados

Aracely de Paula, Cláudio Magrão, Daniel Almeida, Elcione Barbalho, Gorete Pereira, Nelson Marquezelli, Paulo Pereira da Silva, Renildo Calheiros, Roberto Santiago, Sandro Mabel e Wilson Braga. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente de-clarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da 27ª reunião, realizada no dia 18 de junho de 2008, dispensando sua leitura tendo em vista prévia distribuição aos senhores membros. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: O Pre-sidente informou aos membros o recebimento da se-guinte correspondência, tendo esclarecido que os ori-ginais encontravam-se na secretaria da Comissão à disposição dos interessados: 1- Of. SGP nº 3867/08, de 30/04/08, do Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Deputado Vaz de Lima, que encaminha moção de apoio ao Projeto de Lei nº 6.173/2005, “que torna obrigatória a admissão de maio-res de quarenta anos, em no mínimo vinte por cento das vagas existentes, em estabelecimentos privados.”; 2- Ofício nº 772/08, de 25/04/08, do Presidente da Câ-mara Municipal de Catanduva/SP, Vereador Marcos Crippa, que encaminha cópia de moção em favor da manutenção dos fundos destinados ao serviço social do comércio – SESC; 3- Ofício nº 773/08, de 14/05/08, do Presidente da Câmara Municipal de Catanduva/SP, Vereador Marcos Crippa, que encaminha cópia de moção em favor da não intervenção do governo fede-ral nas organizações de serviço social e aprendizagem ligadas ao “Sistema S”; 4- Ofício nº 495/2008/VAC, de 27/05/08, do Presidente da Câmara Municipal de Am-paro/SP, Vereador Mário Acácio Ancona, que encami-nha cópia do requerimento que hipoteca apoio a pro-jeto de lei que isenta férias e 13º do imposto de renda; 5- Ofício nº 846/08, de 06/06/08, do Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo – SINDILOJAS/SP, que encaminha posicionamento da entidade sobre o tema “redução da jornada de trabalho no Brasil.”; 6- Aviso nº 584-GP/TCU, de 25/06/08, do Presidente do TCU, Ministro Walton Alencar Rodrigues, que encaminha cópia do Acórdão nº 794/2008-TCU-Plenário, proferido em 30/04/08, nos autos do proces-so nº TC-006.743/2000-3. DESIGNAÇÃO DE RELA-TORIA: O Presidente informou que foram realizadas designações de relatoria nos dias 18, 23, 24 e 26 de junho de 2008. A seguir, às dez horas e vinte e nove minutos, iniciou a apreciação da Pauta nº 18/08, facul-tando a palavra aos autores e relatores das proposi-ções constantes da mesma, e demais parlamentares que a solicitaram, tendo ainda acatado os pedidos de diversos parlamentares para a retirada de proposições da pauta, conforme detalhado a seguir: ORDEM DO DIA: A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: URGÊNCIA ART. 64 DA CF. 1 – PROJETO

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DE LEI Nº 3.452/08 – do Poder Executivo – que “dis-põe sobre a criação da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais, sobre a criação de cargos de Ana-lista Técnico e de Agente Executivo da Superintendên-cia de Seguros Privados – SUSEP, sobre a transfor-mação de cargos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, altera o Anexo I da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, para adaptar os quantitativos de cargos da ANVISA, a Lei nº 11.539, de 8 de novem-bro de 2007, que dispõe sobre a Carreira de Analista de Infra-Estrutura e sobre o cargo isolado de provi-mento efetivo de Especialista em Infra-Estrutura Sênior, e altera a Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007, para prever a fórmula de pagamento de cargo em comissão ocupado por militar”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES. PARECER: pela aprovação deste, da Emen-da de Plenário 1/2008, e da Emenda de Plenário 2/2008, com substitutivo. O Deputado Eudes Xavier leu o re-latório, na íntegra, tendo em vista a ausência momen-tânea do relator. Matéria sobre a Mesa: Requerimen-to s/nº, do Deputado Paulo Rocha, para adiamento da discussão do Projeto de Lei nº 3.452/08 – do Poder Executivo. Em discussão, manifestaram-se os Depu-tados Tarcísio Zimmermann, Paulo Rocha, Jovair Aran-tes, Eduardo Valverde e Pedro Fernandes. Em votação, foi aprovado à unanimidade o requerimento. ADIADA A DISCUSSÃO POR DUAS SESSÕES A REQUERI-MENTO DO DEPUTADO PAULO ROCHA. PRIORI-DADE: 2 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 297/05 – do Sr. Luiz Couto – que “inclui novo parágra-fo e altera a redação do Artigo 21, da Lei Complemen-tar nº 101, de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA. PARECER: pela rejeição. O Relator leu o seu voto. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. TRA-MITAÇÃO ORDINÁRIA: 3 – PROJETO DE LEI Nº 1.866/99 – do Sr. Luiz Salomão – que “dispõe sobre medidas de ação compensatória para a implementa-ção do princípio da isonomia social do negro”. (Apen-sados: PL 3004/2000, PL 3147/2000 (Apensados: PL 5882/2005 e PL 2697/2007) e PL 5293/2001 (Apen-sado: PL 6213/2002)) RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 3004/2000, do PL 3147/2000, do PL 5293/2001, do PL 5882/2005, do PL 2697/2007, e do PL 6213/2002, apensados. RETIRA-DO DE PAUTA A PEDIDO DO DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN. 4 – PROJETO DE LEI Nº 5.307/05 – do Sr. Carlos Sampaio – que “modifica os arts. 11 e 20 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela rejeição. O Deputado Eudes Xavier fez a leitura do voto do relator, ausente naquele momento. Em votação, foi APROVA-DO POR UNANIMIDADE O PARECER. B – Proposi-

ções Sujeitas à Apreciação Conclusiva da Comis-sões: PRIORIDADE; 5 – PROJETO DE LEI Nº 5.421/05 – do Sr. Eduardo Valverde – que “altera os art. 22 e 23 da Lei nº 8.666, de 1993, instituindo o pregão eletrô-nico nas licitações da Administração Pública Federal”. (Apensados: PL 1662/2007 e PL 1661/2007) RELA-TOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela re-jeição deste, do PL 1661/2007, e do PL 1662/2007, apensados. RETIRADO DE PAUTA A REQUERIMEN-TO DA DEPUTADA ANDREIA ZITO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 5.593/05 – dos Srs. Vanessa Grazziotin e Inácio Arruda – que “altera dispositivos das Leis nº 9.069, de 1995, nº 8.987, de 1995, e nº 9.472, de 1997, muda regras de correção de preços de contratos pú-blicos e privados e dá outras providências”. (Apensado: PL 5813/2005) RELATOR: Deputado TADEU FILI-PPELLI. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2006 da CTASP, e do PL 5813/2005, apensado. O Presidente abriu o debate, tendo em vista que o pare-cer fora lido em reunião anterior. Não houve discussão. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA. 7 – PROJE-TO DE LEI Nº 1.639-A/03 – do Sr. Eliseu Padilha – que “institui o Programa de Estímulo ao Terceiro Setor, o Fundo Nacional de Estímulo ao Terceiro Setor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA A REQUERIMENTO DO DEPUTADO PAULO ROCHA. 8 – PROJETO DE LEI Nº 2.451/03 – do Sr. Rogério Silva – que “dispõe sobre propriedade, orien-tação intelectual e gerenciamento da produção audio-visual brasileira e dá outras providências”. (Apensado: PL 2808/2003) RELATORA: Deputada VANESSA GRA-ZZIOTIN. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 2808/2003, apensado. RETIRADO DE PAUTA A RE-QUERIMENTO DA DEPUTADA ANDRÉIA ZITO. 9 – PROJETO DE LEI Nº 4.200/04 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, exigindo que seja conferida uma única e in-transferível autorização, permissão ou concessão pelo Poder Concedente para taxistas”. RELATORA: Depu-tada MARIA HELENA. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda 1/2007 da CTASP. O Deputado Paulo Rocha leu o voto da relatora, ausente naquele momento. Em discussão, manifestaram-se os Deputados Tarcísio Zimmermann e Maria Helena. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DA RELATORA. 10 – PROJETO DE LEI Nº 4.691/04 – do Sr. Edson Duarte – que “estabelece que os veí-culos oficiais devem ter exposto telefone e email para recebimento de denúncias quando de sua utilização de forma indevida”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN. PARECER: pela aprovação deste e da Emenda 1/2007 da CTASP, com subemenda. O Depu-

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tado Saturnino Masson leu o voto da relatora, ausen-te naquele momento. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 11 – PROJETO DE LEI Nº 5.859/05 – do Sr. Alexandre Santos – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal do Petróleo em Saquarema, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA. PARECER: pela aprovação. A Deputada Andreia Zito leu o voto do relator, ausente naquele momento. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 12 – PROJETO DE LEI Nº 6.305/05 – do Sr. Clóvis Fecury – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de audiências públicas, nos casos de abertura ou fe-chamento de estradas pavimentadas ou em leito na-tural”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA. PARE-CER: pela aprovação. O Deputado Saturnino Masson leu o voto do relator, ausente naquele momento. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PA-RECER. 13 – PROJETO DE LEI Nº 6.834/06 – do Sr. Betinho Rosado – que “acrescenta parágrafo único ao art. 13 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, estabelecendo que o fornecimento e a instalação dos equipamentos de medição associados à tarifação do serviço prestado correrão às expensas da concessio-nária”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO LE-RÉIA. PARECER: pela aprovação. A Deputada Maria Helena leu o voto do relator, ausente naquele momen-to. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 14 – PROJETO DE LEI Nº 1.033-A/07 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “assegura a ampla defesa e o contraditório, em processo administrativo, ao consumidor de serviços de energia elétrica”. RE-LATOR: Deputado EDGAR MOURY. PARECER: pela aprovação. RETIRADO DE PAUTA A REQUERIMEN-TO DO RELATOR. 15 – PROJETO DE LEI Nº 1.457/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, acrescentando dois parágrafos ao disposto em seu art. 23 e dá outras providências”. RE-LATOR: Deputado EDGAR MOURY. PARECER: pela aprovação. O Deputado Paulo Rocha leu o voto do re-lator, ausente naquele momento. Em votação, foi APRO-VADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 16 – PRO-JETO DE LEI Nº 1.515/07 – do Sr. Eduardo Valverde – que “Acrescenta o artigo 12-A, ao Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946, para tornar obrigatório o exame de proficiência como condição para inscrição nos quadros dos Conselhos Regionais de Contabili-dade”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela aprovação. O Deputado Tarcísio Zim-mermann leu o voto do relator, ausente naquele mo-mento. Em discussão, manifestaram-se os Deputados Tarcísio Zimmermann, Paulo Rocha e Vanessa Gra-zziotin. Em votação, foi REJEITADO O PARECER DO RELATOR. O DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN

FOI DESIGNADO RELATOR DO PARECER VENCE-DOR. PARECER VENCEDOR: PELA REJEIÇÃO. O Deputado Tarcísio Zimmermann proferiu o seu parecer vencedor. Em votação, foi APROVADO POR UNANI-MIDADE O PARECER VENCEDOR, CONTRÁRIO. O PARECER DO RELATOR, DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO, PASSOU A CONSTITUIR VOTO EM SE-PARADO. 17 – PROJETO DE LEI Nº 1.811/07 – do Sr. Miro Teixeira – que “acrescenta parágrafo ao art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de man-dato, cargo, emprego ou função na administração pú-blica direta, indireta ou fundacional e dá outras provi-dências””. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PA-RECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Tarcísio Zimmermann em 05/12/2007. O relator leu o seu voto. Em discussão, manifestou-se contrariamente o Depu-tado Tarcísio Zimmermann. Em votação, foi REJEITA-DO O PARECER DO RELATOR. O DEPUTADO TAR-CÍSIO ZIMMERMANN FOI DESIGNADO RELATOR DO PARECER VENCEDOR. PARECER VENCEDOR: PELA REJEIÇÃO. O Deputado Tarcísio Zimmermann proferiu o seu parecer vencedor. Em votação, foi APRO-VADO O PARECER VENCEDOR, PELA REJEIÇÃO, CONTRA O VOTO DA DEPUTADA VANESSA GRA-ZZIOTIN. O PARECER DO RELATOR, DEPUTADO MILTON MONTI, PASSOU A CONSTITUIR VOTO EM SEPARADO. 18 – PROJETO DE LEI Nº 1.888/07 – do Sr. Juvenil Alves – que “altera dispositivo da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Es-tatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela rejeição. O Deputado Eudes Xavier leu o voto do relator, ausente naquele momento. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PA-RECER. 19 – PROJETO DE LEI Nº 2.531/07 – do Sr. Wilson Braga – que “cria um Centro Federal de Edu-cação Tecnológica na Cidade de Conceição, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA. PARECER: pela aprovação. O Deputado Eudes Xavier leu o voto do relator, ausente naquele momento. Em votação, foi APROVADO POR UNANIMIDADE O PA-RECER. 20 – PROJETO DE LEI Nº 2.692/07 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece a afetação específica do imóvel da União a que faz referência, para o exclu-sivo fim de implantação de aterro sanitário de interes-se metropolitano, em atenção ao disposto no art. 225 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado SA-TURNINO MASSON. PARECER: pela aprovação. O Relator proferiu seu voto. Em discussão, manifestaram-se os Deputados Tarcísio Zimmermann e Vanessa Grazziotin. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DA DE-PUTADA VANESSA GRAZZIOTIN. ENCERRAMENTO:

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32301

Nada mais havendo a tratar, o Deputado Pedro Fer-nandes agradeceu a participação dos membros e de-mais presentes e encerrou a reunião às onze horas e quarenta e oito minutos, antes convocando os senho-res membros para a reunião ordinária deliberativa, no dia 9 de julho, quarta-feira, às 10 horas, no Plenário 12, para apreciação das proposições da pauta 19/08. E, para constar, eu, Anamélia Ribeiro Correia de Araú-jo, Secretária desta Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Pre-sidente, Deputado Pedro Fernandes, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa

Ata da 17ª Reunião (ordinária), realizada em 2 de julho de 2008.

Às dez horas e trinta e três minutos do dia dois de julho de dois mil e oito, reuniu-se a Comissão de Viação e Transportes, no plenário nº 11 do anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Depu-tado Carlos Alberto Leréia – Presidente. Comparece-ram os Deputados Carlos Santana, Carlos Zarattini, Chico da Princesa, Cláudio Diaz, Davi Alves Silva Jú-nior, Devanir Ribeiro, Eliseu Padilha, Gladson Cameli, Hugo Leal, Ilderlei Cordeiro, Jackson Barreto, Lael Va-rella, Mauro Lopes, Nelson Bornier, Ricardo Barros, Tadeu Filippelli, Vanderlei Macris e Wellington Rober-to – titulares; e Claudio Cajado, Décio Lima, Fernando Chucre, Geraldo Thadeu, Gonzaga Patriota, Moises Avelino, Pedro Chaves e Silvio Torres – suplentes. Compareceu também o Deputado Edinho Bez. O Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em votação as Atas das 14ª, 15ª e 16ª reuniões, que foram aprovadas sem observações. Em seguida, deu início ao Pequeno Expediente. Usaram a palavra os Deputados Eliseu Padilha e Chico da Princesa. Não havendo mais oradores inscritos, o Sr. Presidente deu início à apreciação das matérias constantes da pauta. ORDEM DO DIA: 1) – Requerimento nº 85/08 – do Sr. Carlos Santana – que “requer a realização de audiên-cia pública para tratar da questão portuária no âmbito da política de desenvolvimento do País”. Retirado de pauta. 2) – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 571/08 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC nº 911/07) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação Mútua entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela para Combater o Tráfego de Aeronaves Envolvidas com Atividades Ilícitas Transnacionais, celebrado em Caracas, em 30 de dezembro de 2005”. Relator: Deputado Camilo Cola.

Parecer: favorável (lido pelo Deputado Chico da Prin-cesa). Em votação, foi aprovado unanimemente o pa-recer do relator. 3) – PROJETO DE LEI Nº 2.721/07 -da Comissão de Legislação Participativa – (SUG nº 67/07) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para revogar o instituto da Permissão para Dirigir”. Re-lator: Deputado Ciro Pedrosa. Parecer: contrário (lido pelo Deputado Eliseu Padilha). Em votação, foi apro-vado unanimemente o parecer do relator. 4) – PRO-JETO DE LEI Nº 3.014/08 -do Sr. Manoel Júnior – que “altera o art. 34 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de ou-tubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais, e inclui o art. 312-A na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro”. Relator: Depu-tado Cláudio Diaz. Parecer: contrário. Retirado de pau-ta. 5) – PROJETO DE LEI Nº 26-A/99 – do Sr. Paulo Rocha – que “torna obrigatório o curso de direção de-fensiva, de primeiros socorros e de relações humanas aos condutores de transporte rodoviário de cargas e passageiros, e dá outras providências” (apensados os PLs nºs 133/99, 148/99, 149/99, 1.042/99 e 3.794/00). Relator: Deputado Sandes Júnior. Parecer: contrário a este e aos PLs nºs 133/99, 148/99, 149/99, 1.042/99 e 3.794/00, apensados (lido pelo Deputado Mauro Lo-pes). Em votação, foi aprovado unanimemente o pa-recer do relator. 6) – PROJETO DE LEI Nº 3.086/04 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “da inclusão de dado referente à capacidade máxima de tração do veículo em seu Certificado de Licenciamento Anual”. Relator: Deputado Carlos Santana. Parecer: favorável, com substitutivo (lido pelo Deputado Chico da Princesa). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 7) – PROJETO DE LEI Nº 4.607/04 – do Sr. Eduardo Sciarra – que “altera a redação do art. 120 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o registro dos veículos utilizados em trabalhos agrícolas, de construção e de pavimentação viária” (apensado o PL nº 2.698/07). Relator: Deputado Mauro Lopes. Pa-recer: favorável a este, com substitutivo, e contrário ao PL nº 2.698/07, apensado. Retirado de pauta. 8) – PROJETO DE LEI Nº 781/07 – do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasilei-ro, para tornar obrigatório o uso do colete refletor nos casos que especifica, e da outras providências” (apen-sado o PL nº 2.387/07). Relator: Deputado Beto Albu-querque. Parecer: contrário a este e ao PL nº 2.387/07, apensado. Retirado de pauta. 9) – PROJETO DE LEI Nº 1.249/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “altera o art. 6º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, para es-tabelecer nova composição dos Conselhos do Serviço Social do Transporte – SEST e do Serviço Nacional

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32302 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2008

de Aprendizagem do Transporte – SENAT”. Relator: Deputado Moisés Avelino. Parecer: favorável a este, com substitutivo, e contrário à emenda apresentada na Comissão (lido pelo Deputado Eliseu Padilha). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do re-lator. 10) – PROJETO DE LEI Nº 1.348/07 – do Sr. Jurandy Loureiro – que “acrescenta parágrafo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. Relator: Depu-tado Camilo Cola. Parece: favorável. Retirado de pau-ta. 11) – PROJETO DE LEI Nº 2.210/07 – do Sr. Uldu-rico Pinto – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capace-tes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins” (apensado o PL nº 2.261/07). Relator: Depu-tado Geraldo Thadeu. Parecer: contrário a este e ao PL nº 2.261/07, apensado. Discutiu a matéria o Depu-tado Mauro Lopes. Em votação, foi aprovado unanime-mente o parecer do relator. 12) – PROJETO DE LEI Nº 2.304/07 – do Sr. Zonta – que “altera a redação do § 2º do art. 3º e o caput do mesmo artigo da Lei nº 10.209, de 2001, e dá outras providências”. Relator: Deputado Eliseu Padilha. Parecer: contrário. Discutiu a matéria o Deputado Mauro Lopes. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 13) – PROJETO DE LEI Nº 2.353/07 – do Sr. João Dado – que “altera os arts. 187, 218 e 261 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trân-sito Brasileiro, para dispor sobre a natureza e penali-dade das infrações que especificam”. Relator: Depu-tado Hugo Leal. Parecer: contrário (lido pelo Deputado Wellington Roberto). Em votação, foi aprovado unani-memente o parecer do relator. 14) – PROJETO DE LEI Nº 2.415-A/07 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina Rodovia Deputado Jaime Martins do Espírito Santo o trecho da BR-494 entre a cidade de Divinópolis (MG) e o entroncamento com a BR-262”. Relator: Deputado Alexandre Silveria. Parecer: favorável (lido pelo Depu-tado Mauro Lopes). Em votação, foi aprovado unani-memente o parecer do relator. 15) – PROJETO DE LEI Nº 2.438/07 – do Sr. Paulo Bornhausen – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Supervisor de Se-gurança Portuária”. Relator: Deputado Cláudio Cajado. Parecer: favorável. Concedida vista ao Deputado Chi-co da Princesa. 16) – PROJETO DE LEI Nº 2.683/07 – do Sr. Affonso Camargo – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo sonoro indicativo de marcha a ré como equipamento obrigatório dos veículos de carga e má-quinas agrícolas”. Relator: Deputado Olavo Calheiros. Parecer: favorável (lido pelo Deputado Eliseu Padilha). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do

relator. 17) – PROJETO DE LEI Nº 2.769/08 – do Sr. Fábio Souto – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Bra-sileiro, para dispor sobre o transporte de crianças”. Relator: Deputado Devanir Ribeiro. Parecer: favorável, com substitutivo. Em votação, foi aprovado unanime-mente o parecer do relator. 18) – PROJETO DE LEI Nº 2.777/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a obrigatoriedade para os veículos de carga, de equipar-se com sistema eletrônico de medição de peso por eixo”. Relator: Deputado Alexandre Silveira. Pare-cer: contrário (lido pelo Deputado Devanir Ribeiro). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do re-lator. 19) – PROJETO DE LEI Nº 2.808/08 – do Sr. Si-las Câmara – que “obriga a veiculação de publicidade de saúde pública pelas empresas de transportes co-letivos urbanos”. Relator: Deputado Fernando Chucre. Parecer: contrário (lido pelo Deputado Eliseu Padilha). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 20) – PROJETO DE LEI Nº 2.876/08 – do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “altera dispositivo, do Código Civil, referente ao transporte de pessoas”. Re-lator: Deputado Cláudio Diaz. Parecer: favorável. Re-tirado de pauta. 21) – PROJETO DE LEI Nº 2.894/08 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “acrescenta dispo-sitivos ao Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre publicidade em áreas aeroportuárias e aerona-ves”. Relator: Deputado Olavo Calheiros. Parecer: con-trário. (lido pelo Deputado Eliseu Padilha). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 22) – PROJETO DE LEI Nº 3.074/08 – do Sr. Antônio An-drade – que “denomina Rodovia Juscelino Kubitschek o trecho da BR-040 entre Brasília, Capital Federal, e Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais”. Relator: Deputado João Magalhães. Parecer: favorável. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 23) – PROJETO DE LEI Nº 3.195/08 – do Sr. Wellington Fagundes – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, os Portos de Barra do Garças, Araguaiana, Cocalinho, Luciara, São Félix do Araguaia e Santa Terezinha, no Estado de Mato Grosso”. Relator: Deputado Ilderlei Cordeiro. Pa-recer: favorável. Em votação, foi aprovado unanime-mente o parecer do relator. 24) – PROJETO DE LEI Nº 3.216/08 – do Sr. Daniel Almeida – que “denomina Ponte Antônio Conselheiro a ponte sobre o Rio São Francisco, localizada na rodovia BR-116, na divisa en-tre os Estados da Bahia e de Pernambuco”. Relator: Deputado Cláudio Cajado. Parecer: favorável. Em vo-tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.

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Julho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 32303

Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente, às doze horas e cinqüenta e quatro minutos, declarou encerrada a reunião e, para constar, eu, , Ruy Omar Prudêncio da Silva, secretário, lavrei a presente Ata, que após lida e aprovada será assinada pelo Sr. Pre-sidente e encaminhada à publicação no Diário da Câ-mara dos Deputados.

DESIGNAÇÃO

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

53ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa

DESIGNAÇÕES DE RELATORES

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Cláudio DiazPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

616/08 – do Sr. Fernando Chucre – que “susta a aplicação do art. 3º, inciso IX, alínea “a”, da Resolução nº 303, de 20 de março de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama”.

Ao Deputado Duarte NogueiraPROJETO DE LEI Nº 268/07 – do Sr. Eduardo

Sciarra – que “altera dispositivos da Lei nº 11.105, de 24 de março de 2004, e revoga os artigos 11 e 12 da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003”.

Ao Deputado Edio LopesPROJETO DE LEI Nº 3.048/08 – do Sr. Sandes

Júnior – que “altera o Decreto-Lei nº 221, 28 de feve-reiro de 1967, que dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências”.

Ao Deputado Leonardo VilelaPROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – do Sr. Paulo

Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providências”, para assegurar recursos à agricultura familiar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”.

Ao Deputado Luiz Carlos SetimPROJETO DE LEI Nº 3.336/08 – do Sr. Luis

Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, para incentivar a produção de biocom-bustível para o consumo do próprio produtor rural e de associados de cooperativas agropecuárias”.

PROJETO DE LEI Nº 3.611/08 – do Sr. Homero Pereira – que “fixa prazo para o fornecimento, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, do Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais – CCIR”.

Sala da Comissão, 9 de julho de 2008. – Deputado Onyx Lorenzoni, Presidente.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALES-SANDRA ROSA GUIDA, ponto n.º 118.740, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia na Comissão de Viação e Transportes, da Coor-denação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, a partir de 03 de julho de 2008.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, AN-DERSON FRANCO DAS NEVES, ponto n.º 119.301, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Terceiro Suplente dos Se-cretários.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ CLEMENTE DE ARAÚJO NETO, ponto n.º 119.424, do cargo em comissão de Secretário Particular, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Terceiro Suplente dos Se-cretários.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ANDERSON FRANCO DAS NE-VES para exercer, no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários, o cargo em comissão de Secretário Particular, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, JOSÉ CLEMENTE DE ARAÚJO NETO para exercer, no Gabinete do Terceiro Suplen-te dos Secretários, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, RAPHAEL REGES VALENTE para exercer, na Comissão de Viação e Transportes, da Coordenação de Comissões Permanentes, do De-partamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 9 de julho de 2008. – Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente.

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes (Licenciado), LeloCoimbra, Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli,Colbert Martins, Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, CelsoMaldaner, Rita Camata, Marcelo Guimarães Filho, DarcísioPerondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, Eunício Oliveira,Rodrigo Rocha Loures, Geraldo Resende, Ibsen Pinheiro, LuizBittencourt, Leonardo Quintão e Bernardo Ariston.

PTLíder: MAURÍCIO RANDS

Vice-Líderes:Beto Faro, Cândido Vaccarezza, Carlos Abicalil, Cida Diogo,Devanir Ribeiro, Fátima Bezerra, Fernando Ferro, FranciscoPraciano, Iriny Lopes, Jorge Bittar, José Genoíno, Luiz Couto,Marco Maia, Miguel Corrêa, Paulo Rocha, Paulo Teixeira, RubensOtoni, Vicentinho, Nilson Mourão e Décio Lima.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PRBLíder: SERGIO PETECÃO

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ana Arraes, Ciro Gomes, Dr. Ubiali,Lídice da Mata, Manoel Junior, Rodrigo Rollemberg, ValtenirPereira, Brizola Neto, Dagoberto, Mário Heringer, Miro Teixeira,Severiano Alves, Vieira da Cunha, Daniel Almeida, Flávio Dino, JôMoraes, Perpétua Almeida e Fábio Faria.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Bruno Araújo (1º Vice), Bruno Rodrigues, Gustavo Fruet, LobbeNeto, Raimundo Gomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio deAndrada, Duarte Nogueira, João Almeida, Paulo Abi-ackel,Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Wandenkolk Gonçalves,Emanuel Fernandes e Silvio Torres.

DEMLíder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:Ronaldo Caiado (1º Vice), José Carlos Aleluia, Abelardo Lupion,Roberto Magalhães, Claudio Cajado, Marcio Junqueira, Paulo

Bornhausen, Eduardo Sciarra, Silvinho Peccioli, GuilhermeCampos, Efraim Filho, Felipe Maia, Fernando de Fabinho, JorgeTadeu Mudalen e Vitor Penido.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Neilton Mulim, Lúcio Vale e Giacobo.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry (Licenciado), Ricardo Barros, Roberto Balestra(Licenciado), Simão Sessim, Vadão Gomes, Vilson Covatti,Roberto Britto e Nelson Meurer.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim,Nelson Marquezelli e Alex Canziani.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José PauloTóffano.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim, Carlos Eduardo Cadoca e Silas Câmara.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

PRTBRepr.: JUVENIL

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: ZENALDO COUTINHO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáAlessandro Sabino - PMDBDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Praciano - PTMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsFreire Júnior - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBCosta Ferreira - PSCDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - DEMNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWalter Brito Neto - PRBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Bassuma - PTMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVCustódio Mattos - PSDBEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil - PRTBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PRDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PTBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDB

Page 272: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Eduardo Moura - PPSEliene Lima - PPRogerio Silva - PPSaturnino Masson - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRicardo Quirino - PRRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBChico Abreu - PRÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuciano Pizzatto - DEMLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSC

Ricardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAcélio Casagrande - PMDBAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Setim (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)3º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Airton RovedaAfonso Hamm Armando Abílio vaga do PV

Anselmo de Jesus Benedito de LiraAntônio Andrade Camilo ColaAssis do Couto Carlos BezerraBeto Faro Darcísio PerondiCelso Maldaner Edio LopesDilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra José GuimarãesFernando Melo Lázaro BotelhoFlávio Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloHomero Pereira (Licenciado) Nelson MeurerJusmari Oliveira Nilson MourãoLeandro Vilela vaga do PV Osvaldo ReisLuis Carlos Heinze Paulo PimentaMoacir Micheletto Rose de FreitasOdílio Balbinotti Sérgio MoraesPaulo Piau SuelyPedro Chaves Vadão GomesTatico Vander LoubetValdir Colatto VelosoZé Gerardo VignattiZonta

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre Arnaldo JardimDuarte Nogueira Betinho Rosado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Humberto Souto Carlos MellesJerônimo Reis Cláudio Diaz

Leonardo VilelaEduardo Sciarra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Félix Mendonça

Onyx Lorenzoni Lael Varella vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vitor Penido vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Lira MaiaWaldir Neves Marcos MontesWandenkolk Gonçalves Moreira Mendes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

1 vaga Saturnino MassonSilvio Lopes

PSB/PDT/PCdoB/PMNB. Sá Giovanni QueirozDagoberto Mário HeringerFernando Coelho Filho Sandra Rosado

Osmar Júnior(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Janete Capiberibe (PSB)1º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)2º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)3º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsCarlos Souza Elcione BarbalhoDalva Figueiredo Flaviano MeloFrancisco Praciano Gladson CameliLuciano Castro Lucenira PimentelMarcelo Castro Lúcio ValeMarinha Raupp Paulo RochaNatan Donadon Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS

Neudo Campos Zé GeraldoWellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lira Maia

4 vagas Marcio JunqueiraMoreira Mendes

Nilmar RuizUrzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Maria HelenaSebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sergio Petecão Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Ratinho Junior (PSC)2º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)3º Vice-Presidente: Paulo Roberto (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Angelo VanhoniCristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS Cida DiogoDr. Adilson Soares Colbert MartinsElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Flávio BezerraIriny Lopes Gerson PeresJader Barbalho Ibsen PinheiroJorge Bittar Jilmar Tatto

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José Chaves José Carlos AraújoJosé Rocha Joseph BandeiraMaria do Carmo Lara Luiz Carlos BusatoMendes Ribeiro Filho Nazareno FontelesNelson Meurer Olavo CalheirosPaulo Henrique Lustosa Paulo PiauPaulo Roberto Rebecca GarciaRatinho Junior Roberto Britto vaga do PSDB/DEM/PPS

Sandes Júnior Sabino Castelo BrancoSilas Câmara VelosoWalter Pinheiro Waldir MaranhãoWladimir Costa Wilson Braga

Zequinha Marinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Emanuel Fernandes Arnaldo JardimGustavo Fruet Ayrton XerezJorginho Maluly Carlos BrandãoJosé Mendonça Bezerra Davi AlcolumbreJulio Semeghini José Carlos AleluiaManoel Salviano Júlio CesarNelson Proença Lobbe NetoNilson Pinto Professora Raquel TeixeiraPaulo Bornhausen Rafael GuerraRodrigo Maia Raul JungmannVic Pires Franco Roberto Rocha(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ana ArraesAriosto Holanda Barbosa NetoEnio Bacci Djalma Berger (Licenciado)

Luiza ErundinaRenildo Calheiros vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Miro Teixeira Sérgio BritoRodrigo Rollemberg Uldurico Pinto

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PV

Edigar Mão Branca Dr. NecharPRB

Walter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eduardo Cunha (PMDB)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente: Maurício Quintella Lessa (PR)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiAugusto Farias Aracely de PaulaBenedito de Lira Arnaldo Faria de SáCândido Vaccarezza Átila LinsCarlos Bezerra Bernardo AristonCezar Schirmer Carlos AbicalilEduardo Cunha Carlos WillianGeraldo Pudim Dilceu SperaficoGerson Peres Domingos DutraJoão Paulo Cunha Eduardo ValverdeJosé Eduardo Cardozo Fátima BezerraJosé Genoíno George HiltonJosé Mentor Hugo LealJoseph Bandeira Jaime Martins vaga do PSOL

Leonardo Picciani Jefferson Campos

Magela João Carlos BacelarMarcelo Guimarães Filho João MagalhãesMarcelo Itagiba José Pimentel (Licenciado)Maurício Quintella Lessa Laerte BessaMauro Benevides Leo AlcântaraMichel Temer Luiz CoutoNelson Pellegrino Maria do RosárioNelson Trad Mauro LopesNeucimar Fraga Mendes Ribeiro FilhoOdair Cunha Odílio BalbinottiPaes Landim Pastor Manoel FerreiraPastor Pedro Ribeiro Ricardo BarrosPaulo Maluf Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Sandro MabelVilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS Sérgio Barradas CarneiroWilson Santiago Tadeu Filippelli(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Vital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Magalhães Neto Alexandre SilveiraAyrton Xerez Antonio Carlos PannunzioBonifácio de Andrada Bruno AraújoBruno Rodrigues Carlos Alberto LeréiaEdmar Moreira Fernando CorujaEdson Aparecido Humberto SoutoEfraim Filho Jorginho MalulyFelipe Maia Luciano PizzattoIndio da Costa vaga do PSOL Mussa DemesJoão Campos Paulo BornhausenJosé Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Pinto Itamaraty

Jutahy Junior Ricardo TripoliMendonça Prado Rodovalho (Licenciado)Moreira Mendes Ronaldo CaiadoPaulo Magalhães Solange AmaralRoberto Magalhães Vic Pires FrancoSilvinho Peccioli Waldir NevesUrzeni Rocha William WooZenaldo Coutinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimGonzaga Patriota Eduardo LopesSandra Rosado Márcio FrançaSérgio Brito Marcondes GadelhaValtenir Pereira Pompeo de MattosWolney Queiroz Severiano Alves

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Antonio Cruz (PP)2º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

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PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Eduardo da FonteCelso Russomanno Fernando MeloJefferson Campos José Eduardo CardozoJoão Carlos Bacelar vaga do

PSDB/DEM/PPS Leandro Vilela

José Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLaerte Bessa Maria do Carmo LaraLeo Alcântara Max RosenmannLuciana Costa Neudo CamposLuiz Bassuma Sandro MatosLuiz Bittencourt Wladimir CostaVadão Gomes vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vinicius CarvalhoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Cezar Silvestri vaga do PV

Rodrigo de Castro Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

Renato AmaryPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaBarbosa Neto Marcos MedradoChico Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Wolney QueirozJúlio Delgado

PV

Dr. Nechar(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Jilmar Tatto (PT)1º Vice-Presidente: João Maia (PR)2º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)3º Vice-Presidente: José Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlessandro Sabino vaga do

PSDB/DEM/PPS Aline Corrêa

Bernardo Ariston Antônio AndradeEdson Ezequiel Armando MonteiroFernando Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Assis do CoutoJilmar Tatto Carlos Eduardo CadocaJoão Maia Francisco PracianoJosé Guimarães Reginaldo LopesJurandil Juarez Vicentinho Alves

Lúcio Vale vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Miguel Corrêa(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Nelson GoettenRenato MollingSérgio Moraes

PSDB/DEM/PPSFernando de Fabinho Albano Franco

Osório Adriano Guilherme Campos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Paulo Vellozo Lucas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanderlei Macris vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Marcelo SerafimLaurez Moreira Rogério Marinho

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Angela Amin (PP)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Moises Avelino (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Cezar SchirmerChico Abreu Chico da PrincesaEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS Jackson BarretoFilipe Pereira Paulo RobertoFlaviano Melo vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo TeixeiraJosé Airton Cirilo Raul HenryLázaro Botelho vaga do PSDB/DEM/PPS Ricardo BerzoiniLuiz Carlos Busato Rogerio SilvaMarcelo Melo VicentinhoMauro Mariani (Dep. do PV ocupa a vaga)Moises AvelinoZezéu Ribeiro(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Arnaldo JardimFernando Chucre Francisco Rodrigues(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gustavo Fruet

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Flávio DinoEvandro Milhomen Silvio CostaUldurico Pinto (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

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Presidente: Pompeo de Mattos (PDT)1º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAirton Roveda vaga do PHS Adão PrettoGuilherme Menezes Henrique AfonsoJanete Rocha Pietá Iriny LopesLincoln Portela vaga do PSDB/DEM/PPS José LinharesLucenira Pimentel Jusmari Oliveira

Luiz CoutoPaulo Henrique

LustosaPastor Manoel Ferreira 3 vagasPedro WilsonSuelyVeloso(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu João Almeida(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete CapiberibeSebastião Bala Rocha 1 vagaSueli Vidigal vaga do PSDB/DEM/PPS

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRBCleber Verde 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: João Matos (PMDB)1º Vice-Presidente: Rogério Marinho (PSB)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela PortelaAngelo Vanhoni Antonio BulhõesAntônio Carlos Biffi Arnon BezerraCarlos Abicalil Costa FerreiraFátima Bezerra Dalva FigueiredoFrank Aguiar Edgar MouryGastão Vieira Elismar PradoIran Barbosa Gilmar MachadoJoão Matos José LinharesJoaquim Beltrão Márcio Reinaldo MoreiraLelo Coimbra Mauro BenevidesMaria do Rosário vaga do PV Milton MontiNeilton Mulim Pedro WilsonOsvaldo Reis Renato MollingProfessor Setimo Rodrigo Rocha LouresRaul Henry Saraiva FelipeReginaldo Lopes (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Waldir Maranhão(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury (Licenciado) Freire JúniorIzalci (Licenciado) João OliveiraLira Maia Jorginho MalulyLobbe Neto Paulo MagalhãesNice Lobão Paulo Renato SouzaNilmar Ruiz Professor Ruy PaulettiPinto Itamaraty Raimundo Gomes de MatosProfessora Raquel Teixeira Vic Pires Franco(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Ariosto HolandaÁtila Lira Dr. UbialiRogério Marinho Lídice da MataSeveriano Alves Luiza Erundina

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Walter Brito Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pedro Eugênio (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)3º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Andre VargasAntonio Palocci Carlos SouzaArmando Monteiro Devanir RibeiroCarlito Merss Eduardo CunhaColbert Martins João Paulo CunhaEduardo Amorim MagelaJoão Leão Marcelo AlmeidaJoão Magalhães Maurício Quintella LessaJosé Pimentel (Licenciado) Nelson BornierMax Rosenmann Nelson MarquezelliPedro Eugênio Paulo MalufPedro Novais Tarcísio ZimmermannPepe Vargas Tonha MagalhãesRicardo Berzoini vaga do PV Vicente Arruda vaga do PSOL

Rodrigo Rocha Loures Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Vignatti Wilson SantiagoVirgílio Guimarães Zonta(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Jardim

Arnaldo Madeira Duarte NogueiraCarlos Melles João Bittar

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Félix Mendonça João OliveiraFernando Coruja Jorge KhouryGuilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Julio Semeghini

Júlio CesarNelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Carlos Hauly Osório AdrianoLuiz Carreira (Licenciado) Otavio LeiteMussa Demes Rodrigo de Castro

Paulo Renato Souza(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo GouveiaPSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado Ciro GomesManoel Junior DagobertoSilvio Costa Julião Amin(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Osmar Júnior

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Dr. Pinotti (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Pimenta (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Augusto FariasCarlos Willian Cândido VaccarezzaFernando Diniz Celso RussomannoJaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Eugênio RabeloJoão Pizzolatti Eunício OliveiraLeonardo Quintão Geraldo ResendePaulo Pimenta João Magalhães vaga do PSDB/DEM/PPS

Rogerio Silva José GenoínoRubens Otoni José MentorVicentinho Alves Maria Lúcia Cardoso(Dep. do PRTB ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPSCustódio Mattos Ayrton XerezDr. Pinotti Duarte NogueiraJoão Oliveira Humberto Souto(Dep. do PHS ocupa a vaga) Manoel Salviano(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Osório Adriano(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano B. SáManato João Dado

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

PHSFelipe Bornier vaga do PSDB/DEM/PPS

PRTBJuvenil vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Adão Pretto (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Fernando FerroCosta Ferreira Iran BarbosaEduardo Amorim João PizzolattiFátima Bezerra Leonardo MonteiroJurandil Juarez Lincoln PortelaPedro Wilson Mário de OliveiraSilas Câmara 4 vagasSuely2 vagas

PSDB/DEM/PPSFreire Júnior Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLuiza Erundina Paulo Pereira da Silva(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PRBWalter Brito Neto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: André de Paula (DEM)1º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLeonardo Monteiro Antonio PalocciMarcelo Almeida Beto FaroMário de Oliveira Homero Pereira (Licenciado)Paulo Teixeira Iran BarbosaRebecca Garcia Moacir Micheletto(Dep. do PV ocupa a vaga) Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSAndré de Paula Arnaldo Jardim vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Antonio Carlos Mendes Thame Augusto Carvalho

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Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge Khoury Fábio SoutoLuciano Pizzatto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Germano Bonow vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLuiz Carreira (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Marina MaggessiMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli Nilson PintoRodovalho (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Silvinho Peccioli

Wandenkolk GonçalvesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Reinaldo Nogueira(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)PV

Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney Filho Fernando GabeiraSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Luiz Fernando Faria (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Vander Loubet (PT)3º Vice-Presidente: Rogerio Lisboa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton FreitasAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Edinho BezEduardo da Fonte Edson EzequielEduardo Valverde Eliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS

Ernandes Amorim Eliseu PadilhaFernando Ferro Hermes ParcianelloJosé Otávio Germano Jorge BittarJosé Santana de Vasconcellos Luiz SérgioLuiz Fernando Faria Nelson MeurerRose de Freitas Odair CunhaSimão Sessim Paulo Henrique LustosaVander Loubet Tadeu FilippelliZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Virgílio Guimarães

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Edson AparecidoBetinho Rosado Felipe MaiaEduardo Sciarra Gervásio SilvaFreire Júnior João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos AleluiaMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel Rodrigo de CastroRogerio Lisboa Vitor Penido

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola NetoJulião Amin Daniel Almeida

Marcos Medrado Davi Alves Silva JúniorPV

José Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)1º Vice-Presidente: Takayama (PSC)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Arnon Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Clodovil Hernandes Carlito MerssDécio Lima Carlos WilsonDr. Rosinha Carlos ZarattiniEdio Lopes João MatosGeorge Hilton Leonardo MonteiroIbsen Pinheiro Luciana CostaÍris de Araújo Luis Carlos HeinzeJair Bolsonaro Marcelo ItagibaLuiz Sérgio Nelson TradMárcio Reinaldo Moreira Paes LandimMaria Lúcia Cardoso Pedro EugênioNilson Mourão Pedro NovaisSabino Castelo Branco Regis de Oliveira

Takayama(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

2 vagas

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameAugusto Carvalho Arnaldo Madeira

Bruno AraújoAyrton Xerez vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Claudio Cajado Bruno RodriguesFrancisco Rodrigues Luiz Carlos HaulyJoão Almeida vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Marina MaggessiProfessor Ruy Pauletti Nelson ProençaRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Walter Ihoshi

Renato Amary William Woo

Sebastião Madeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Júlio DelgadoEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Rodrigo RollembergPerpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Vieira da Cunha(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV

Fernando GabeiraJosé Fernando Aparecido de

OliveiraSecretário(a): Ana Cristina Silva de OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Raul Jungmann (PPS)

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1º Vice-Presidente: Marina Maggessi (PPS)2º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Cristiano MatheusArnaldo Faria de Sá Fátima Pelaes (Licenciado)Fernando Melo Hugo Leal vaga do PSDB/DEM/PPS

Jair Bolsonaro Iriny LopesLaerte Bessa José Eduardo CardozoLincoln Portela José GenoínoMarcelo Melo Marcelo ItagibaMauro Lopes Neilton MulimPaulo Pimenta Neucimar Fraga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Carlos SampaioAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Félix Mendonça

Edmar Moreira Guilherme CamposJoão Campos William Woo

Marina Maggessi vaga do PV(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Pinto ItamaratyRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir CamiloGivaldo Carimbão Enio Bacci

Gonzaga Patriota vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLLuciana Genro vaga do PV

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jofran Frejat (PR)1º Vice-Presidente: Rafael Guerra (PSDB)2º Vice-Presidente: Maurício Trindade (PR)3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio CruzAngela Portela Clodovil HernandesAntonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. RosinhaArmando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldo PudimArnaldo Faria de Sá Gorete PereiraChico D'angelo Guilherme MenezesCida Diogo Íris de AraújoDarcísio Perondi Janete Rocha PietáGeraldo Resende Lelo CoimbraHenrique Afonso Luiz BassumaJofran Frejat Marcelo CastroJosé Linhares Mário NegromonteMaurício Rands Neilton MulimMaurício Trindade Pastor Pedro RibeiroNazareno Fonteles Pepe VargasRita Camata Simão SessimRoberto Britto 1 vagaSaraiva FelipeSolange Almeida

Tonha Magalhães vaga do PSOL

PSDB/DEM/PPSEduardo Barbosa Andreia ZitoGermano Bonow Dr. PinottiJoão Bittar Fernando Coruja vaga do PSOL

Leandro Sampaio Geraldo ThadeuRafael Guerra Indio da CostaRaimundo Gomes de Matos João CamposRonaldo Caiado Jorge Tadeu Mudalen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leonardo Vilela

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nice Lobão

1 vaga Saturnino MassonSebastião Madeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMário Heringer Jô MoraesMauro Nazif ManatoPaulo Rubem Santiago Valtenir Pereira

Ribamar Alves(Dep. do PHS ocupa a

vaga)PV

Dr. Talmir Dr. NecharPSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PHSMiguel Martini vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Pedro Fernandes (PTB)1º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)2º Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Átila LinsEdgar Moury Carlos Alberto CanutoElcione Barbalho Carlos SantanaEudes Xavier Edinho BezGorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe PereiraJovair Arantes Frank AguiarMarco Maia Iriny LopesMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS João PizzolattiNelson Marquezelli José Otávio GermanoPaulo Rocha Nelson PellegrinoPedro Fernandes Tadeu FilippelliPedro Henry (Licenciado) Vinicius CarvalhoSandro Mabel Walter PinheiroTarcísio ZimmermannVicentinho vaga do PSDB/DEM/PPS

Wilson BragaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Carlos Alberto LeréiaCláudio Magrão Eduardo BarbosaSaturnino Masson Freire Júnior(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

João Campos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT

José Carlos Aleluia

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doB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Alice Portugal

Paulo Pereira da SilvaManuela D'ávila vaga do

PSDB/DEM/PPS

Renildo Calheiros vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaVanessa Grazziotin Mauro Nazif

Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

PVRoberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Albano Franco (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Afonso HammCarlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS Alessandro Sabino

Carlos Wilson Alex CanzianiDeley Asdrubal BentesEdinho Bez Eudes XavierEugênio Rabelo Fernando LopesFrancisco Rossi Joaquim BeltrãoGilmar Machado José ChavesHermes Parcianello José RochaMarcelo Teixeira Jurandil Juarez vaga do PSDB/DEM/PPS

Sérgio Barradas Carneiro Miguel CorrêaPSDB/DEM/PPS

Albano Franco Andreia ZitoFábio Souto Fernando ChucreOtavio Leite Jerônimo ReisSilvio Torres Luiz Carlos Setim(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Brizola Neto Fábio FariaLídice da Mata vaga do PSDB/DEM/PPS Laurez MoreiraManuela D'ávila Sueli VidigalValadares FilhoSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Roberto Rocha (PSDB)2º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alberto Silva Aline CorrêaCamilo Cola Anselmo de JesusCarlos Santana Celso MaldanerCarlos Zarattini Décio LimaChico da Princesa João LeãoDevanir Ribeiro João MagalhãesEliseu Padilha José Airton CiriloGladson Cameli Marco MaiaHugo Leal Marinha RauppJackson Barreto Moises AvelinoJurandy Loureiro Pedro ChavesMauro Lopes Pedro FernandesNelson Bornier Rita CamataOlavo Calheiros Sandes Júnior

Ricardo BarrosWellington Fagundes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Matos vaga do PSDB/DEM/PPS Zezéu RibeiroTadeu Filippelli 1 vagaWellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Affonso CamargoCarlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Fernando ChucreLael Varella Geraldo ThadeuRoberto Rocha Julio SemeghiniVanderlei Macris Paulo Bornhausen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo Gouveia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Damião FelicianoDavi Alves Silva Júnior Evandro MilhomenDjalma Berger (Licenciado) Gonzaga Patriota

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo TóffanoSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISARPROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR

OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)Relator: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCelso Russomanno Bilac PintoJurandil Juarez Eduardo ValverdeMaria do Rosário Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Marco MaiaNelson Marquezelli Mauro LopesPedro Chaves Paulo Henrique LustosaRegis de Oliveira Renato MollingTarcísio Zimmermann Waldir Maranhão

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Augusto Carvalho

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Duarte Nogueira Carlos SampaioGuilherme Campos Emanuel FernandesJulio Semeghini Freire JúniorProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Beto AlbuquerqueVanessa Grazziotin 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Lindomar Garçon

PRBMarcos Antonio 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-ATelefones: 3216-6204FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de SáAracely de

PaulaChico Abreu Carlito MerssElcione Barbalho Carlos SantanaFernando Ferro Fátima BezerraFernando Lopes Filipe PereiraGeorge Hilton Luiz CoutoMagela 3 vagasTarcísio ZimmermannWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoEduardoBarbosa

Arnaldo JardimEmanuel

FernandesClaudio Cajado 3 vagasJoão Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel AlmeidaPompeo de

Mattos

Lídice da MataReinaldoNogueira

PV

Sarney FilhoFernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Átila LinsArmando Monteiro Carlos ZarattiniCarlito Merss Celso MaldanerCezar Schirmer Eduardo ValverdeEdinho Bez João LeãoGastão Vieira João MaiaGerson Peres Jorge BittarLelo Coimbra Luiz Carlos BusatoPaulo Maluf Márcio Reinaldo MoreiraPepe Vargas Odair CunhaSandro Mabel Pedro ChavesVirgílio Guimarães Rodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Alfredo KaeferHumberto Souto Arnaldo JardimLuiz Carlos Hauly Carlos MellesMussa Demes Jorge KhouryOtavio Leite Júlio CesarPaulo Bornhausen Leonardo VilelaPaulo Renato Souza Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João DadoMiro Teixeira Manoel Junior

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

Page 282: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fernando FerroBilac Pinto Lincoln PortelaChico D'angelo Mendes Ribeiro FilhoDécio Lima Sabino Castelo BrancoElismar Prado 5 vagasFrank AguiarJosé Otávio GermanoLuiz BittencourtNelson Trad

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Leandro SampaioArnaldo Jardim Professora Raquel TeixeiraDavi Alcolumbre 3 vagasMarcos MontesOtavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim 2 vagasVanessa Grazziotin

PVEdigar Mão Branca 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima Pelaes (Licenciado)Eduardo Valverde Marcelo ItagibaFernando Ferro Maurício Quintella LessaJoão Pizzolatti Nilson MourãoJorge Bittar Pedro FernandesLaerte Bessa Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen Geraldo ThadeuOsório Adriano William WooPaulo Abi-ackel 2 vagasRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Joseph Bandeira (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoJoseph Bandeira Reginaldo LopesMarcelo Guimarães Filho Roberto BrittoMaria Lúcia Cardoso 3 vagasRebecca GarciaSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça PradoRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo PiccianiNelson Pellegrino Lincoln PortelaNeucimar Fraga 2 vagasVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSMendonça Prado Alexandre SilveiraRaul Jungmann Ayrton XerezRodrigo de Castro Edson AparecidoWilliam Woo Pinto Itamaraty1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Page 283: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Francisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra (Licenciado) Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen Zenaldo CoutinhoWaldir Neves 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma Berger (Licenciado)Gonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo Melo

Ernandes Amorim Sabino Castelo BrancoFátima Pelaes (Licenciado) Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Michel TemerVicente Arruda Rubens Otoni

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE

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2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa Silvinho PeccioliWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresMarco Maia Eudes XavierPedro Eugênio José GuimarãesPedro Henry (Licenciado) Nelson PellegrinoReinhold Stephanes (Licenciado) 3 vagasSandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Airton RovedaErnandes Amorim Aline CorrêaFernando Ferro Aníbal GomesJoão Maia Carlos AbicalilJosé Guimarães Eudes XavierNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Luciano PizzattoDuarte Nogueira Silvio LopesJosé Carlos Aleluia Urzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna 2 vagasRodrigo Rollemberg

PVEdson Duarte Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Dr. Adilson SoaresMagela Eudes XavierPaulo Henrique Lustosa Paulo TeixeiraPaulo Roberto Rebecca GarciaRaul Henry 3 vagasVilson Covatti

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Walter PinheiroPSDB/DEM/PPS

Jorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagasReinaldo Nogueira

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Celso MaldanerAsdrubal Bentes Colbert MartinsBel Mesquita Fernando FerroDalva Figueiredo Jurandil JuarezEdio Lopes Neudo CamposEduardo Valverde Paulo RobertoErnandes Amorim Paulo RochaJosé Otávio Germano VignattiLúcio Vale 1 vaga

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha Waldir NevesVitor Penido 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.627, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE OS SISTEMAS DEATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, REGULAMENTA A

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DESTINADAS AOADOLESCENTE, EM RAZÃO DE ATO INFRACIONAL, ALTERADISPOSITIVOS DA LEI NO 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,

QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DOADOLESCENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)

1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)3º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)Relator: Rita Camata (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fátima Pelaes (Licenciado)Eduardo Valverde Leonardo MonteiroElcione Barbalho Luciana CostaJofran Frejat Maria do Carmo LaraLuiz Couto Maria do RosárioPedro Wilson Paulo Henrique LustosaRita Camata 3 vagasSérgio MoraesVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra (Licenciado) Andreia ZitoEduardo Barbosa Jorginho MalulyLobbe Neto Raimundo Gomes de MatosMoreira Mendes 2 vagasNilmar Ruiz

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Manuela D'ávilaSueli Vidigal 1 vaga

PVAntônio Roberto Marcelo Ortiz

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto CarvalhoLeandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio SoutoSilvinho Peccioli Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214

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FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero Pereira (Licenciado)Marcelo Melo José Airton CiriloMaria do Carmo Lara Joseph Bandeira1 vaga Zezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoAyrton Xerez Cezar SilvestriFernando Chucre Eduardo SciarraJorge Khoury Gervásio SilvaRenato Amary Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente: Max Rosenmann (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva Figueiredo

João Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimMax Rosenmann João Carlos BacelarNelson Meurer Marinha RauppVander Loubet Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira (Licenciado)

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias Carlos WillianCarlos Eduardo Cadoca João MaiaCezar Schirmer Marcelo Guimarães FilhoEduardo da Fonte Marco MaiaJoão Magalhães Paes LandimMagela Ricardo BarrosMiguel Corrêa Vadão GomesSandro Mabel 2 vagasVignatti

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

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Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Zenaldo CoutinhoHumberto Souto 4 vagasLuiz Carlos HaulySilvinho PeccioliSilvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Marcos MedradoManuela D'ávila Paulo Pereira da Silva

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO

FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADERACIAL".

Presidente: Carlos Santana (PT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)Relator: Antônio Roberto (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Santana Dalva FigueiredoDr. Adilson Soares Dr. RosinhaJanete Rocha Pietá Gilmar MachadoJosé Linhares Jusmari OliveiraLeonardo Quintão Paulo RobertoPastor Manoel Ferreira Tonha MagalhãesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasVelosoVicentinho

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoEduardo Barbosa Gervásio SilvaJoão Almeida Guilherme CamposRaul Jungmann Ronaldo Caiado1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Edmilson ValentimEvandro Milhomen Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Mário Dráusio de Azeredo CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6203

FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Carlito MerssFrancisco Praciano Edinho BezJackson Barreto Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo Jurandy LoureiroMauro Lopes Jusmari OliveiraPedro Chaves Luiz Carlos BusatoPedro Eugênio Paulo TeixeiraPedro Fernandes Ratinho Junior

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Carlos SampaioArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Nilmar Ruiz1 vaga Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin1 vaga Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.161, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA DECONSÓRCIOS".

Presidente: Aelton Freitas (PR)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)3º Vice-Presidente: João Dado (PDT)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Angelo VanhoniAlex Canziani Carlos Eduardo CadocaAlexandre Santos Carlos ZarattiniBeto Mansur Celso RussomannoDécio Lima Fernando LopesMax Rosenmann GiacoboReginaldo Lopes Paes LandimRita Camata Regis de Oliveira1 vaga Renato Molling

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Claudio CajadoLuiz Carlos Hauly Eduardo SciarraMoreira Mendes Silvio TorresVitor Penido 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Barbosa NetoValtenir Pereira Laurez Moreira

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz

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Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, sala 170Telefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesMussa Demes 3 vagasZenaldo Coutinho1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a

vaga)Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR ESCUTAS TELEFÔNICAS

CLANDESTINAS/ILEGAIS, CONFORME DENÚNCIAPUBLICADA NA REVISTA "VEJA", EDIÇÃO 2022, Nº 33, DE 22

DE AGOSTO DE 2007.Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianColbert Martins Joseph BandeiraHugo Leal Laerte BessaIriny Lopes Luiz Carlos BusatoLincoln Portela Marcelo MeloLuiz Couto Maurício Quintella LessaMarcelo Guimarães Filho Nelson BornierMarcelo Itagiba Ricardo Barros

Page 289: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2008.pdf · e Artístico, no município do Rio de Janeiro – RJ; 11)Portaria nº 797,

Nelson Pellegrino 4 vagasPaulo PimentaSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do PSOL Fernando de FabinhoEdmar Moreira Francisco RodriguesJoão Campos Gustavo FruetJorge Khoury Mendonça PradoJorginho Maluly Raul JungmannMarina Maggessi Renato AmaryPaulo Abi-ackel 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Pompeo de MattosMarcos Medrado 2 vagas1 vaga

PVSarney Filho Edson Duarte

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (0xx61) 3216-6276FAX: (0xx61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A APURAÇÃODAS DENÚNCIAS DE ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS PELAADOLESCENTE MANTIDA EM CELA COM 20 HOMENS, NO

MUNICÍPIO DE ABAETETUBA/PA.Coordenador: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione Barbalho

PTCida DiogoLuiz CoutoMaria do RosárioZé Geraldo

PSDBZenaldo Coutinho

DEMLira Maia

PRJusmari Oliveira

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): Valdivino TolentinoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio PalocciAsdrubal BentesCândido VaccarezzaJosé MentorMauro BenevidesNelson MarquezelliPaulo MalufRegis de OliveiraRita CamataSandro MabelSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo JardimBruno AraújoBruno RodriguesJosé Carlos AleluiaLuciano PizzattoRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoMiro Teixeira1 vaga

PVMarcelo OrtizSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de SáMarcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTWalter Pinheiro

PSDBSebastião Madeira

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

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SERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO ÀCASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.

Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PRMaurício Quintella Lessa

PPJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PPSArnaldo Jardim

PVDr. NecharSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

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TÍTULOS PUBLICADOS — 2002

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

COORDENAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

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