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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LIX - Nº 125 - QUINTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2004 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LIX - Nº 125 - QUINTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2004 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biê nio 2003/2004)

PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP

1º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PFL – PE

2º VICE-PRESIDENTE LUIZ PIAUHYLINO – PSDB – PE

1º SECRETÁRIO GEDDEL VIEIRA LIMA – PMDB – BA

2º SECRETÁRIO SEVERINO CAVALCANTI – PPB – PE

3º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

4º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PFL – PI

1° SUPLENTE DE SECRETÁRIO GONZAGA PATRIOTA – PSB – PE

2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO WILSON SANTOS – PSDB – MT

3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO CONFÚCIO MOURA – PMDB – RO

4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 155ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 4 DE AGOSTO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

AVISO

Nº 356/04 – Do Senhor Adylson Motta, Presi-dente da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU), encaminhando cópia do pronunciamento feito pelo Senhor Ministro-Substituto Lincoln Magalhães da Rocha em 15-6-04. ........................................... 33679

MENSAGEM

Nº 431/2004 – Do Poder Executivo – Comu-nica o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú-blica que se ausentará do País no período de 25 a 29 de julho, para participar da V Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Paí-ses de Língua Portuguesa, a ser realizada em São Tomé e Príncipe, e fazer visita oficial ao Gabão e a Cabo Verde. .......................................................... 33630

OFÍCIOS

Nº 1.790/04 – Do Senhor Deputado João Paulo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados, de-volvendo ao Senhor Deputado Zequinha Marinho a PEC nº 300/04 ,de sua autoria, pelas razões que aduz. ...................................................................... 33630

Nº 87/04 – Do Senhor Deputado Maurício Rands, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, solicitando revisão do des-pacho inicial aposto ao PL nº 2.566/00. ................ 33637

Nº 88/04 – Do Senhor Deputado Maurício Rands, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, solicitando revisão do des-pacho inicial aposto ao PLP nº 130/04. ................. 33638

Nº 89/04 – Do Senhor Deputado Maurício Rands, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, solicitando revisão do des-pacho inicial aposto ao PDC nº 499/03. ................ 33638

Nº 191/03 – Da Senhora Deputada Mariângela Duarte, solicitando urgência para apreciação do PL nº 5.873/01. ........................................................... 33639

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 303/2004 – Do Sr. Michel Temer – Acres-centa § 3º ao Art. 28; inciso IV ao § 2º do Art. 29-A; inciso VIII ao Art. 85, todos da Constituição Federal. ................................................................. 33639

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 193/2004 – Do Sr. Eduardo Valverde – Inclui o Parágrafo § 4º ao Artigo 4º da Lei Complementar nº 26 de 11 de setembro de 1975. ........................ 33642

PROJETOS DE LEI

Nº 3.911/2004 – Do Sr. Pedro Fernandes – Dispõe sobre anistia de multas, correção monetária e juros referentes a dívidas com foros de terrenos interiores das ilhas oceânicas e costeiras perten-centes à União. ..................................................... 33643

Nº 3.913/2004 – Do Sr. Carlos Nader – “Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de exames oftalmológicos nos alunos matriculados na rede oficial de ensino e dá outras providências.” ........... 33643

Nº 3.914/2004 – Do Sr. Pastor Frankembergen – Acrescenta dispositivo ao art. 281 do Código de Trânsito Brasileiro, que cuida do julgamento da con-sistência do auto de infração. ................................ 33644

Nº 3.916/2004 – Do Sr. Humberto Michiles – Modifica da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, de modo a vedar a destinação de recursos do FUNDEF para a compra de uniforme, fardamento e peças de vestuário. ............................................. 33645

Nº 3.917/2004 – Do Sr. Renato Casagrande – Altera dispositivos da Lei nº 9790, de 1999 que “dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Orga-nizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências”. ........................................................ 33647

Nº 3.921/2004 – Do Sr. Neuton Lima – Al-tera a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, prevendo o prévio licenciamento da importação de substâncias e produtos químicos, e dá outras pro-vidências. ............................................................... 33649

Nº 3.924/2004 – Do Sr. Carlos Souza – Mo-difica a Lei de Crimes Hediondos. ......................... 33651

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33626 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Nº 3.925/2004 – Do Sr. Carlos Souza – Institui o ano de 2006 como o “Ano da Reforma Universi-tária”. .................................................................... 33652

Nº 3.938/2004 – Do Sr. Takayama – Altera dispositivos do Código Penal, e dá outras providên-cias. ....................................................................... 33652

Nº 3.939/2004 – Do Sr. Augusto Nardes – Dis-põe sobre procedimento administrativo de reparação civil contra a administração tributária federal e dá outras providências. ............................................... 33655

Nº 3.941/2004 – Do Sr. Nelson Bornier – Alte-ra disposições da Lei nº 10.826, de 2003 (Estatuto do Desarmamento). ............................................... 33656

Nº 3.942/2004 – Do Sr. Medeiros – Altera a Lei n° 6.360, 23 de setembro de 1976, para obri-gar a aposição de selo de qualidade nos rótulos de perfume. ................................................................ 33658

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.355/2004 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo de Cooperação Cultural entre o Gover-no da República Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003. ........................ 33659

PROJETOS DE RESOLUÇÃO

Nº 163/2004 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – Cria o Grupo Parlamentar Brasil – Uruguai ........ 33662

Nº 165/2004 – Do Sr. Edson Duarte – Torna obrigatório o uso da Bandeira Nacional nas depen-dências da Câmara dos Deputados. ..................... 33663

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO AO TCU

Nº 21/2004 – Do Sr. Moreira Franco – Soli-cita ao Presidente do Tribunal de Contas da União informações sobre a contratação de plataformas para a Petrobras. ................................................... 33664

PROPOSTAS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 41/2004 – Do Sr. Murilo Zauith – Pro-põe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realize ato de fiscalização e controle para apurar a regularidade das despesas com passagens aéreas, no exercício de 2003, efetuadas pelo Go-verno Federal, indicando a evolução desses gastos com base no exercício anterior. ............................. 33666

Nº 42/2004 – Do Sr. Rafael Guerra – Propõe que a Comissão de Seguridade Social e Família fiscalize o Governo Federal no que diz respeito à operação fiscal que, segundo o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul – MS, vem sendo praticada em seu Estado, o que pode ter implicado na redução de verbas destinadas ao Sistema Único de Saúde – SUS. ................................................... 33667

Nº 43/2004 – Do Sr. Moreira Franco – Propõe que a Comissão de Minas e Energia, fiscalize os

procedimentos adotados pelo Ministério de Minas e Energia, através da Petrobras, relativos às licita-ções para a construção de plataformas. ................ 33667

Nº 44/2004 – Do Sr. Eduardo Gomes – Propõe que a Comissão de Minas e Energia realize ato de fiscalização e controle para verificar a regularidade da aquisição de plataformas pela Petrobras, levando em conta nesta investigação os procedimentos de licitação, bem como a celebração e execução do contrato. ................................................................. 33669

RECURSO

Nº 142/2004 – Do Sr. Claudio Cajado – Re-corre, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno, contra decisão da Presidência em questão de ordem. ............................................................... 33670

REQUERIMENTO

Nº 1.985/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, solicitando revisão do despacho inicial aposto ao PL nº 1.254/03. ..... 33671

SESSÃO ORDINÁRIA DE 4-8-04

IV – Pequeno ExpedienteIVO JOSÉ (PT – MG) – Desenvolvimento so-

cioeconômico do Vale do Aço, no Estado de Minas Gerais. Implantação do ensino público superior na região. .................................................................... 33674

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Rea-lização, pelo Museu da República, de eventos ao ensejo do cinqüentenário da morte do ex-Presidente da República Getúlio Vargas. Encaminhamento de convite aos Parlamentares pelo diretor da entidade, Ricardo Vieiralves de Castro. ................................. 33675

PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC) – Sau-dação aos Parlamentares. Anúncio, pelo Comando Militar da Amazônia, de instalação de pelotões de fronteira no Estado do Acre. .................................. 33676

LUIZ COUTO (PT – PB) – Repúdio ao ajuiza-mento de ação judicial para suspensão do repasse de recursos do Fundo Partidário ao Partido dos Tra-balhadores. Propósito dos partidos oposicionistas de desqualificação do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Matéria Usinas de Dinheiro, de Sérgio Lírio, publicada pela revista Carta Capital. .................... 33677

ZELINDA NOVAES (PFL – BA) – Encerramen-to dos trabalhos da Comissão Externa referente à feminização da pobreza no Brasil. Valorização da mulher sertaneja. .................................................. 33682

CARLOS NADER (PFL – RJ) – Importância do setor turístico como fonte de geração de emprego e renda. Incremento do turismo no interior do Estado do Rio de Janeiro. .................................................. 33682

CHICO ALENCAR (PT – RJ) – Encaminha-mento de proposição. Risco à soberania nacional da realização, pela Agência Nacional do Petróleo,

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33627

de licitação internacional para exploração de cam-pos petrolíferos marítimos no País. ....................... 33683

ÁTILA LINS (PPS – AM) – Sugestões para re-dução dos preços de tarifas do transporte urbano. . 33684

JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PFL – BA) – Des-cumprimento, pelo Governo petista, de promessas de campanha eleitoral com o Estado da Bahia. Crí-ticas à utilização do Banco do Brasil e da Petrobras em benefício do Partido dos Trabalhadores. Defesa de aumento do reajuste do salário mínimo e dos salários dos servidores públicos. Excelência da atuação do Governador do Estado da Bahia, Paulo Souto. .................................................................... 33684

B. SÁ (PPS – PI) – Atraso na implantação do Programa de Eletrificação Rural no Estado do Piauí. ...................................................................... 33685

LUCIANO LEITOA (PSB – MA) – Concessão, pela Fundação ABRINQ pelos Direitos da Criança e do Adolescente, do Prêmio Prefeito Amigo da Criança à Prefeitura Municipal de Timon, Estado do Maranhão. ........................................................ 33686

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Repúdio a pronunciamento do Deputado José Carlos Aleluia contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ....... 33687

REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ) – Elogio à concessionária de trens urbanos do Rio de Janeiro, SuperVia, pelos serviços prestados à população do Estado. Abusos praticados pelas concessionárias Nova Dutra, Rota 116 e Via Lagos na cobrança das tarifas de pedágio. Protesto contra o descum-primento, por empresas do setor de transporte de passageiros, do art. 40 do Estatuto do Idoso, refe-rente à reserva de vagas gratuitas. Transcurso do 14º aniversário de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente. .................................................. 33688

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL – PE) – Viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Nova Iorque, Estados Unidos da América. Necessidade de redire-cionamento da política econômica para atração de investimentos estrangeiros ao País. Inexistência de projeto de desenvolvimento socioeconômico no Gover-no Federal. Pareceres de economistas internacionais sobre o fraco desempenho da economia brasileira. . 33690

SIGMARINGA SEIXAS (PT – DF) – Imple-mentação do Programa Luz para Todos, lançado pelo Governo Federal. Importância da iniciativa para o desenvolvimento econômico das comunidades brasileiras. ............................................................. 33690

ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ) – Elevados índices de homicídios de policiais no País. ....................................................................... 33691

COLBERT MARTINS (PPS – BA) – Necrológio do ex-Prefeito José Falcão da Silva, do Município de Feira de Santana, Estado da Bahia. ................. 33692

V – Grande ExpedienteMANINHA (PT – DF) – Saudação ao Vice-

Presidente Inocêncio Oliveira e aos funcionários da

Casa ao ensejo da retomada dos trabalhos legisla-tivos. Preocupação com o surto de hantavirose no Distrito Federal. Críticas à gestão no Governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, na área de saúde. Apresentação, à Comissão de Seguridade Social e Família, de requerimento de realização de audiên-cia pública para debate das ações do Governo do Distrito Federal no combate à hantavirose. ........... 33692

ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ. Pela ordem.) – Votos de pleno êxito aos Deputados candidatos ao cargo de Prefeito Municipal. Apoio à regulamentação do recesso parlamentar. Con-veniência de realização, pelo Congresso Nacional, de esforço concentrado para apreciação de matérias de relevante interesse nacional, particularmente as propostas de combate à escalada da violência urbana. .................................................................. 33696

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Presença do Senador Arthur Virgílio no plenário. .................. 33696

EDUARDO GOMES (PSDB – TO) – Asso-ciação à homenagem da Presidência ao Senador Arthur Virgílio. Postura dos partidos oposicionistas referente ao Governo petista. Comentários sobre os decretos ministeriais relativos à reformulação do modelo energético brasileiro. Imediata conces-são, pelo Ibama, de licenciamento ambiental para a construção da Usina Hidrelétrica de Estreito, lo-calizada na divisa do Estado do Tocantins com o Estado do Maranhão, e de outras usinas no com-plexo Araguaia/Tocantins. Anúncio da realização de encontro pela Frente Parlamentar de Infra-Es-trutura Nacional, em Recife, Estado de Pernambuco. Editorial Bilhões jogados fora com a péssima infra-estrutura, publicado pelo jornal Valor Econômico. Urgente realização de investimentos governamentais na área de infra-estrutura. ..................................... 33696

ALBERTO FRAGA (PTB – DF. Como Líder.) – Empenho do Governador Joaquim Roriz na con-tenção do surto de hantavirose no Distrito Federal. Críticas a integrantes do Partido dos Trabalhadores. 33699

GASTÃO VIEIRA (PMDB – MA) – Perspectiva de ampliação do orçamento do Ministério da Educa-ção em 2005. Necessidade do aval da equipe eco-nômica do Governo Federal à anunciada alocação de recursos à Pasta. Importância da ampliação de investimentos no ensino fundamental. Problemática da substituição do Fundo de Manutenção e Desen-volvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério pelo Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica. ........................... 33700

PAULO DELGADO (PT – MG. Pela ordem.) – Ho-menagem póstuma à funcionária Marilda Soares. ...... 33703

JOSÉ CARLOS MACHADO (PFL – SE. Pela ordem.) – Empenho da Oposição na garantia da concessão de aumento real ao salário mínimo, na diminuição das metas de superávit primário e na proibição de contingenciamentos orçamentários du-rante a votação, pelo Congresso Nacional, da Lei de

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33628 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Diretrizes Orçamentárias para 2005. Irregularidades na aquisição de aeronave pela Presidência da Re-pública. Imperiosidade da realização, pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva, de obras infra-estruturais na Região Nordeste. .............................................. 33704

JOÃO BATISTA (PFL – SP. Pela ordem.) – So-lidariedade aos profissionais da homeopatia. ....... 33705

DR. HELENO (PP – RJ. Pela ordem.) – Exce-lência da gestão do Prefeito José Camilo Zito dos Santos Filho, do Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Participação do orador no Festival Folclórico de Parintins, no Estado do Amazonas. ............................................................ 33705

ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP. Como Líder.) – Posicionamento do orador contrário à prática do aborto. ................................ 33706

JÚLIO DELGADO (PPS – MG. Pela ordem.) – Saudação aos Parlamentares ao ensejo da reto-mada dos trabalhos legislativos. Votos de êxito aos Deputados do Partido Popular Socialista candidatos ao cargo de Prefeito Municipal. Necessidade de re-visão do repasse de recursos federais aos Estados e Municípios. .......................................................... 33710

PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP. Como Lí-der.) – Sucesso da política econômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Protesto contra a tenta-tiva da Oposição de desestabilização do Governo Federal com denúncias improcedentes de irregu-laridades praticadas pelos Presidentes do Banco Central e do Banco do Brasil. ................................ 33710

JOÃO MENDES DE JESUS (Bloco/PSL – RJ. Como Líder.) – Protesto contra ataques da imprensa ao Senador Marcelo Crivella, candidato do Partido Liberal à Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Omissão da imprensa carioca com relação à de-núncia de abuso do poder econômico pelo Prefeito César Maia. Acerto da decisão do Juiz Eleitoral Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes pelo indeferimento do pedido de impugnação do candidato do PL. ......... 33712

Apresentação de proposições: PROFES-SOR LUIZINHO. ................................................... 33712

VI – Comunicações ParlamentaresPAES LANDIM (PTB – PI) – Editorial Motivo

de orgulho, a respeito do fornecimento pela Embraer de aeronaves às Forças Armadas norte-america-nas, publicado pelo Jornal do Brasil. Propósito do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva de concessão de incentivos ao desenvolvimento de pesquisas tecnológicas aeronáuticas. .................................... 33713

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Encaminha-mento de projeto de lei sobre alteração da Política Nacional do Livro. Regulamentação do sistema elé-trico nacional. ........................................................ 33713

ZARATTINI (PT – SP. Como Líder.) – Impro-cedência das críticas de membros do PSDB contra

a Prefeita Marta Suplicy, de São Paulo, Estado de São Paulo. Avaliação positiva de sua gestão. Con-fiança na reeleição de Marta Suplicy. .................... 33715

PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB – RR. Pela ordem.) – Visita do orador a Municípios loca-lizados na região do Baixo Rio Branco, Estado de Roraima. Elogio ao Tribunal Regional Eleitoral pela iniciativa da campanha Eleições Limpas, Cidade Limpa. .................................................................... 33716

IVAN RANZOLIN (PP – SC. Pela ordem.) – Ur-gente alocação de recursos, pelo Governo Federal, para duplicação da BR-101, no trecho que vai do Estado de Santa Catarina ao Município de Osório, no Estado do Rio Grande do Sul. .......................... 33717

LUPÉRCIO RAMOS (PPS – AM) – Restrições a novos investimentos no Pólo Industrial de Manaus, Estado do Amazonas, impostas por veto presidencial a dispositivo legal concessivo de crédito relativo às alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS. .................. 33718

JAMIL MURAD (PCdoB – SP. Pela ordem.) – Indignação com o abuso praticado por operadoras de planos de saúde. Apoio à campanha de classifi-cação dos procedimentos médicos. ...................... 33719

MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO) – Pres-teza do Ministro-Chefe da Secretaria da Coordena-ção Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo, no atendimento às reivindicações do Prefeito Con-dorcet Cavalcante Filho, do Município de Monte do Carmo, Estado do Tocantins. Atenção dispensada ao incremento da infra-estrutura de transportes no Estado pelo Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Protesto contra a desvalorização da produção de carne bovina tocantinense. ............... 33719

VII – Encerramento

SEÇÃO II

2 – ATOS DO PRESIDENTEExonerar: Jessemine Carvalho Duarte. ...... 33739Dispensar: Eliana Navarro Garcia. ............. 33739Tornar sem efeito nomeação: Caroline Ma-

ria Ventura Morais. ................................................. 33739Designar por acesso: João Laurentino de

Oliveira. .................................................................. 33739Designar: Ana Fátima de Oliveira Rocha,

Gílson Vasconcelos Dobbin, Jorge Costa Santos, Olinda Silva Aguiar Rocha, Paulo José Martins de Assis e Alcy Oliveira Marinho, Sebastião Vieira de Sousa. ................................................................... 33739

Nomear: Eliana Navarro Garcia, Walmir Souza de Moraes. ............................................................. 33740

3 – MESA 4 – LÍDERES E VICE-LÍDERES5 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO6 – COMISSÕE

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33629

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. LUIZ COUTO, servindo como 2º Secretá-

rio, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. MAURO BENEVIDES, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Aviso nº 356-SGS-TCU- 2ª Câmara

Brasília-DF, 1º de julho de 2004

A Sua Excelência, o SenhorDeputado Federal João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosPraça dos Três Poderes, Câmara dos Deputados, Ane-xo IV, Gabinete 715Brasília

Senhor Presidente,Transmito a Vossa Excelência, para conheci-

mento, cópia do inteiro teor do Pronunciamento feito pelo Excelentíssimo Sr. Ministro-Substituto Lincoln Magalhães da Rocha em 15-6-04, na Sessão Extra-ordinária da 2ª Câmara deste Tribunal.

Respeitosamente, – Adylson Motta, Presidente da 2ª Câmara.

COMUNICAÇÃO

Senhor Presidente, Senhores Ministros, Senhor Subprocurador-Geral

Registro, com satisfação, a homenagem prestada à instituição Defensoria Pública, inclusive a realizada pela Câmara dos Deputados.

Faço-o não só com o orgulho de ter sido um dos primeiros defensores públicos de Brasília, como tam-

bém por se tratar de uma instituição extremamente importante para o exercício dos direitos políticos do cidadão.

Em 14 de outubro de 1963, tomávamos posse, no então bloco 6 da Esplanada dos Ministérios, onde funcionavam a Justiça do D.F,. (SIC!) e o Ministério Público do DF, (composto de 18 membros), este autor da comunicação, o Dr. Sepúlveda Pertence, o Dr. Torreão Braz e o Dr. Eduardo Ribeiro, que terminaram as suas carreiras como Ministro do STF., e do Superior Tribunal de Justiça.

Antes, cinco colegas já haviam ocupado pela primeira vez os cargos. São os bacharéis Francisco de Assis Andrade, Hilda Vieira da Costa, Washington Bolívar de Brito, Carlos Gomes Sauromã e Amaury.

Eram cinco os cargos existentes na então carreira do Ministério Público do DF, e Territórios.

Deram-nos posse o grande e saudoso Procura-dor-Geral, Dr. Átila Soyal de Sá Peixoto e o seu Dire-tor-Geral, o Dr. Arthur Sebastião César da Silva, hoje Procurador do Ministério Público do DF., aposentado.

As promoções aos cargos seguintes de promotor-substituto, promotor público e curador, pouco demora-ram; a primeira foi de apenas alguns dias.

Era assim a carreira do Ministério Público do DF, e Territórios, vigente naquele longínquo e saudoso 1963, 3º ano de vida de Brasília.

A Lei Orgânica do DF, e Territórios assim dispunha que tanto a acusação quanto a defesa deveriam estar no mesmo quadro, como a proclamar a necessidade de um equilíbrio processual perfeito entre acusação e defesa (Lei nº 3.434/58 e Lei nº 3.754/60).

A propósito, a excelente Lei nº 1.060, de 1950, previa a hipótese de o réu em processos cíveis e cri-minais não ter recursos suficientes para contratar advogado, situação em que se tomava imperiosa a designação de “defensor dativo”.

Com o advento da Constituição de 5 de outubro de 1988, a garantia de assistência jurídica integral e gratuita foi conquistada como direito fundamental, sen-do competência e atribuição da Defensoria Pública a sua prestação.

Em 12 de janeiro, a Lei Complementar nº 80 criou a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e

Ata da 155ª Sessão, em 4 de agosto de 2004Presidência dos Srs. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente; Luiz Couto, Dr. Heleno,

José Carlos Machado, João Batista, João Mendes de Jesus, Ivan Ranzolin e Pastor Frankembergen, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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33630 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

dos Territórios, no âmbito federal e também fixou nor-mas gerais para as defensorias públicas estaduais.

Demorou 7 anos a instalação da Defensoria Pú-blica da União, com a posse dos primeiros defensores públicos concursados.

A Lei nº 9.020 dispõe sobre a implementação emergencial da Defensoria Pública da União.

A Defensoria Pública é pois uma instituição muito apropriada para uma democracia autêntica e a nos-sa Constituição Federal, em seu art. 134, a erigiu em instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa dos necessitados.

Merece, pois, o nosso aplauso qualquer homena-gem que a ela se dirija, por todos esses motivos.

Ela vem ao encontro da política governamental de prestar serviços de excelência na área jurídica aos necessitados e merece as atenções dos tribunais de contas.

Senhor Presidente,Solicito que cópia da presente comunicação seja

enviada ao Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado João Paulo Cunha; aos Ministros aposenta-dos do STJ., Antônio Torreão Braz, Washington Bolívar de Brito; ao Sr. Clóvis Pinheiro da Silva; ao Dr. Carlos Gomes Sanromã; bem como à Drª Anne Elizabeth Nu-nes de Oliveira e Drª Benedita Marina da Silva.

TCU, Sala das Sessões 15 de junho de 2002. – Mi-nistro Luciano Brandão Alves de Souza – Lincoln Magalhães Rocha, Ministro-Substituto.

Ciente. Publique-se e, após, arquive-se.Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

MENSAGEM Nº 431, DE 2004 (Do Poder Executivo)

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País no período de 25 a 29 de julho, para participar da V Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a ser realizada em São Tomé e Príncipe, e fazer visita oficial ao Gabão e a Cabo Verde.

Despacho: Publique-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados, Dirijo-me a Vossas Excelências para informá-los de que me ausentarei do País no período de 25 a 29 de julho corrente, a fim de participar da V Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a ser realizada em São Tomé e Prín-cipe, e fazer visita oficial ao Gabão e a Cabo Verde.

O tema principal da V Cúpula da CPLP é “So-ciedade da Informação como contribuição para a Boa Governança e Transparência nos Países da CPLP”. Estarei transmitindo ao Presidente de São Tomé e Príncipe, Fradique de Melo Menezes, a Presidência da Comunidade.

A visita de Estado ao Gabão deverá consolidar, no mais alto nível, a ampliação do diálogo bilateral com parceiro africano de apreciável estabilidade econômica e considerável influência em seu entorno regional.

A visita a Cabo Verde, a primeira de um Chefe de Estado brasileiro depois de 18 anos, privilegia um parceiro que mantém com o Brasil uma sólida relação de amizade, cuja base são as identidades culturais e os programas de cooperação. Cabo Verde goza de prestígio internacional e respeitabilidade regional.

Brasília, 22 de julho de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

SGM/P nº 1.790/04

Brasília, 4 de agosto de 2004

Excelentíssimo SenhorDeputado Zequinha MarinhoGabinete 823 – Anexo IVNesta

Senhor Deputado,Faço retornar às mãos do eminente colega a Pro-

posta de Emenda à Constituição de autoria de Vossa Excelência, que “Dá nova redação à alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal, possibilitando a aplicação dos recursos pertencentes aos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte e do Nor-deste, nas localidades em que não houver agências de instituição financeira federal de caráter regional, pelo Banco do Brasil ou por Bancos Estaduais.” por não conter o número mínimo de assinaturas indica-do no inciso I do artigo 60, da Constituição Federal, combinado com o inciso I do artigo 201, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

No caso de complementação do número das assinaturas, nova proposição deverá ser apresentada diretamente em sessão plenária.

Aproveito a oportunidade para renovar manifes-tação de apreço. – João Paulo Cunha, Presidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300, DE 2004

(Do Sr. Zequinha Marinho e outros)

Dá nova redação à alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal, pos-sibilitando a aplicação dos recursos per-tencentes aos Fundos Constitucionais de

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Financiamento do Norte e do Nordeste, nas localidades em que não houver agências de instituição financeira federal de caráter regional, pelo Banco do Brasil ou por Ban-cos Estaduais.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Artigo único. A alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 159. ..............................................I – .........................................................c) três por cento, para aplicação em

programas de financiamento ao setor pro-dutivo das Regiões Nade e Nordeste, por meio de suas instituições financeiras de caráter regional, ou, nas localidades em que não houver agências de instituições financeiras de caráter regional, por meio de bancos estaduais ou do Banco do Bra-sil, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos re-cursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer”;

Justificação

Os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte – FNO, do Nordeste – FNE foram criados com a missão de promover a integração nacional, por meio do desenvolvimento econômico e social e da re-dução das disparidades observadas entre as regiões brasileiras.

Os bancos federais de caráter regional, em vir-tude de restrições econômicas e, em grande parte, de um rigoroso controle exercido pelo Comitê de Coorde-nação Gerencial das Instituições Financeiras Públicas Federais, vêm reduzindo o número de agências e o de funcionários dia após dia.

Nem mesmo praças potencialmente rentáveis têm sido agraciadas com novas agências, ainda que tais localidades se encontrem muito distantes das agên-cias atualmente existentes. Dessa maneira, percebe-se considerável redução da capilaridade, da capacidade de atendimento, e, por conseqüência, da efetividade na gestão dos fundos constitucionais de financiamento

da atividade produtiva nas regiões economicamente menos favorecidas.

Efeito perverso da redução dessa capacidade de fomentar a produção é o desvirtuamento da polí-tica de investimento dos fundos. Segundo denunciou o Correio Braziliense em junho de 2003, volumosa parcela dos recursos pertencentes ao FNO e ao FNE têm sido aplicada em Letras do Tesouro Nacional, em detrimento do custeio de atividades produtivas que favoreçam o desenvolvimento socioeconômico nas Regiões Norte e Nordeste. Fica caracterizada, portanto, a falta de vocação desenvolvimentista dos gestores dos mencionados fundos constitucionais em face de uma clientela ávida por crédito para a im-plementação de seus negócios. Ainda justifica essa tese, sobretudo no que se refere ao FNO, o prazo excessivamente longo para apreciação das propos-tas encaminhadas por pretendentes – cabe salientar que tal morosidade, em muitos casos, termina por inviabilizar os empreendimentos.

Exemplo disso é que na Região Centro-Oeste, de outro lado, o Banco do Brasil têm aplicado quase a to-talidade dos recursos relativos ao FCO nas finalidades propostas pela Constituição Federal. Nesse contexto, não é a toa que, conforme já foi amplamente noticia-do, a Região Centro-Oeste tem se caracterizado por expressivo dinamismo econômico quando comparada às demais regiões brasileiras.

Diante do exposto, não temos dúvidas acerca da urgência e da necessidade de se flexibilizar a gestão do FNO e do FNE, a fim de que seus recursos sejam, em atenção ao mandamento constitucional, efetiva-mente destinados ao setor produtivo e à redução das disparidades econômicas e sociais inter-regionais.

Por tudo isso, estamos certos de que a presente Proposta de Emenda à Constituição receberá o integral apoio de nossos ilustres Pares.

Sala das Sessões, 6 de julho de 2004. – Depu-tado Zequinha Marinho.

Despacho

Devolva-se ao autor, por não conter o número mínimo de assinaturas indicado no inciso I do art. 60, da Constituição Federal, combinado com o inciso I do art. 201, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33637

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

Ofício nº P-87/2004

Brasília, 7 de julho de 2004

À Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Venho, respeitosamente, solicitar a Vossa Exce-

lência a revisão do despacho inicial dado ao Projeto de Lei nº 2.566/2000, de autoria do Senhor Nilson Mourão, que “Acrescenta artigo à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adoles-cente”, para que esta Comissão venha a se manifes-tar também sobre o mérito da matéria, segundo o que dispõe a alínea e do inciso IV do art. 32 da Lei Interna, conforme Requerimento anexo do Deputado Rubinelli, relator da proposição.

Certo de contar com a atenção de Vossa Excelên-cia, renovo protestos de estima e consideração. – Depu-tado Maurício Rands, Presidente.

REQUERIMENTO (Do Sr. Rubinelli)

Requer que as matérias relativas à criança e ao adolescente, quando distribuí-das à CSSF, forem questões de direito civil e de direito penal, sejam também distribuí-das à CCJR quanto ao mérito.

Senhor Presidente,Na qualidade de Relator do PL nº 2.566/00, que

acrescenta artigo à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, venho expor e requerer o que se segue.

Quando o PL em questão foi-me distribuído, não tendo-me atentado para o fato de que deveria ater-me apenas ao exame da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, procedi também ao exame de mérito, posto que em que pese o ECA ser matéria da Comissão de Seguridade Social e Família, é também, indiscutivelmente, matéria de direito civil.

Aliás, não raro, tem acontecido que matérias relati-vas à criança e ao adolescente, seja em âmbito do direito civil ou do direito penal, quando distribuídas à Comissão de Seguridade Social e Família, não são distribuídas à CCJC para pronunciamento quanto ao mérito.

Penso que tal praxe deveria ser revista, pois de acordo com o Regimento Interno, os campos temáticos da Comissão de Seguridade Social e Família são:

“Art. 32. ................................................XII – . .....................................................r) assistência oficial, inclusive a proteção

à maternidade, à criança, ao adolescente, aos idosos e aos portadores de deficiência;

t) matérias relativas à família, à mulher, à criança, ao adolescente, ao idoso e ao ex-cepcional ou deficiente físico;

u) direito de família e do menor:”

Por sua vez, as áreas de atividade da CCJE são:

“Art. 32. ................................................III – .......................................................e) matérias relativas a direito constitucio-

nal, eleitoral, civil, penal, penitenciário, proces-sual e notarial;”

Compatibilizando os dispositivos acima, a conclu-são é a de que a CSSF fala sobre a família, a criança, o adolescente, o idoso e o próprio direito de família do ponto de vista social ou da família como instituição e a CCJE se pronuncia quanto ao direito civil ou direito penal.

No caso em questão, o PL trata de impor penali-dade de multa a estabelecimento que permitir o acesso de adolescente menor de dezesseis anos a jogos ele-trônicos que incentivem qualquer tipo de violência. A CSSF, por ter em mira apenas o ponto de vista social, votou pela aprovação do projeto. O tipo porém, (mes-mo não se tratando de crime, trata-se de penalidade administrativa) é excessivamente aberto, sem dizer o que é violento e sem dizer também quem decidirá o que é violento. A solução para a apmvação do projeto foi a de apresentar um substitutivo.

Essa, contudo, é uma solução, a princípio, im-possível, pois a distribuição não deu à CCJR a com-petência para falar no mérito.

Por essa razão, requeiro a V. Exª seja diligenciado junto ao Presidente da Casa para que novo despacho seja proferido, desta feita para que a proposição seja distribuída às Comissões a cuja competência estiver relacionado o seu mérito, nos termos do disposto no art. 139, II, a do Regimento Interno, requerendo ainda que essa, a partir de agora, seja a praxe a ser adotada.

Sala das Comissões, 24 de junho de 2004. – Deputado Rubinelli.

Nos termos do art. 141 do RICD, defiro a solicitação de redistribuição de proposição e revejo o despacho inicial aposto ao PL nº 2.566/00, para que a CCJC venha a se mani-festar também quanto ao mérito. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

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33638 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Ofício nº P-88/2004

Brasília, 29 de junho de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Venho, respeitosamente, solicitar a Vossa Excelên-

cia a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei Complementar nº 130/2004, de autoria do Sr. Vander Loubet, que “Acrescenta inciso aos arts. 44, 89 e 128 da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994, para autorizar o porte de armas a membros da Defensoria Pú-blica da União, do Distrito Federal e dos Territórios e dos Estados”, no sentido de se incluir a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para exame do mérito da proposição, por se tratar de matéria relaciona-da ao seu campo temático, de acordo com o art. 32, XVI do Regimento Interno, conforme requerimento anexo do Deputado Paes Landim, Relator da proposição.

Certo de contar com a atenção de Vossa Excelência, renovo Protestos de estima e consideração. – Deputado Maurício Rands, Presidente.

REQUERIMENTO Nº , DE 2004 (Do Sr. Paes Landim)

Requer a remessa do Projeto de Lei Complementar nº 130, de 2004, à Presidên-cia da Câmara dos Deputados, para incluir a Comissão de Segurança Pública e Com-bate ao Crime Organizado.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com fundamento

no art. 141 do Regimento Interno, a remessa do Proje-to de Lei Complementar nº 130, de 2004, do qual sou relator nesta Comissão, à Presidência da Câmara dos Deputados, para que seja, de igual modo, distribuído à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para exame do mérito da proposição, haja vista tratar-se de matéria inserida no campo temático dessa Comissão, a teor do que dispõe o art. 32, XVI, a, também do Regimento Interno.

Sala da Comissão, 24 de junho de 2004. – Depu-tado Paes Landim.

Nos termos do art. 141 do RICD, defiro a solicitação de redistribuição de proposição e revejo o despacho inicial aposto ao PLP nº 130/2004, para incluir a Comissão de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado, que deverá pronunciar-se antes da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ofi-cie-se e, após, publique-se.

Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

Ofício nº P- 89/2004

Brasília, 7 de julho de 2004

À Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Venho, respeitosamente, solicitar a Vossa Exce-

lência a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei de Decreto Legislativo nº 499/2003, de autoria do Sr. Dr. Rosinha, que “Susta os efeitos da Portaria nº 765, de 24 de setembro de 1998, da Secretaria da Vigilância Sanitária, que dispõe sobre limite máximo de resíduos no solo do agrotóxico Glifosato”, para que o referido projeto seja distribuído às Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, tendo em vista tratar-se de matérias de compe-tências dessas Comissões temáticas, segundo reque-rimento anexo do Deputado Marcelo Ortiz, relator da proposição, que ainda solicita a juntada de documentos especificados no respectivo requerimento.

Certo de contar com a atenção de Vossa Excelên-cia, renovo protestos de estima e consideração. – Depu-tado Maurício Rands, Presidente.

AO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Senhor Presidente,Tendo sido designado relator do Projeto de

Decreto Legislativo nº 499, de 2003, o qual susta os efeitos da Portaria nº 764, de 24 de setembro de 1998, da Secretaria de Vigilância Sanitária, que dispõe so-bre o limite máximo de resíduos no solo do agrotóxico Glifosato, venho requerer sejam os autos devolvidos à Presidência da Câmara dos Deputados, para que essa, nos termos do inciso II, alínea a, do art. 17 do Regimento Interno, redistribua a matéria para as Co-missões de mérito pertinentes.

Como se sabe, pelo inciso V do art. 49 da Cons-tituição Federal, a sustação dos atos normativos do Poder Executivo, ocorre no caso de eles exorbitarem do poder regulamentar ou da delegação legislativa. Na avaliação desses quesitos, o exame da matéria fática é imprescindível para melhor deslinde da questão. Eis por que se recomenda sejam ouvidas as Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural.

Impõe-se também acostar aos autos documentos legais indispensáveis para a análise do fato e que, a despeito de sua flagrante importância, não estão pre-

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33639

sentes no procedimento. Um deles é a Portaria nº 10, de 8 de março de 1985, seção I, página 4.618, que fixava os limites anteriores permitidos ao agrotóxico. Esse diploma é importante para que o leitor dos autos tenha a dimensão dos novos limites introduzidos, que chegam a ser dezenas de vezes maiores que os limi-tes modificados. No caso da soja, o novo limite equi-vale a cem vezes o limite anterior. Em se tratando de substância tóxica, o elemento quantitativo é de suma importância.

Também se deve juntar aos autos a Portaria nº

888, de 6 de novembro de 1988, que consolida a Por-taria nº 764, de 24 de setembro de 1998.

Termos em que peço deferimento.Sala da Comissão, 8 de junho de 2004. – Depu-

tado Marcelo Ortiz, Relator.

Nos termos do art. 141 do RICD, defiro a solicitação de redistribuição de proposição e revejo o despacho inicial aposto ao PDC nº 499/2003, para incluir a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci-mento e Desenvolvimento Rural, que deverão pronunciar-se antes da Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

Ofício nº 191/2003/GDMD

Brasília, 6 de julho 2004

À Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaDD Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Com os nossos cumprimentos, vimos, pelo presente,

solicitar a V. Exª, que submeta à urgente apreciação do Plenário o PL nº 5.873/01, de autoria da nobre Deputada Telma de Souza, que “Inscreve o nome de José Bonifácio de Andrada e Silva no Livro dos Heróis da Pátria”.

Outrossim, esclarecemos a V. Exª, que a urgência justifica-se devido à proximidade da Semana da Pátria, e a aprovação do projeto representará uma forma de se resgatar a memória deste grande brasileiro, cuja obra os livros de história, por razões inexplicáveis, tei-mam em desconhecer, olvidando, sobretudo, a figura do intelectual formado em plena efervescência da era do iluminismo da segunda metade do século XVIII e, à época, do ideário da revolução francesa, qual seja, de liberdade, de igualdade e de fraternidade entre os homens (1789). José Bonifácio, em seu tempo, foi o

primeiro brasileiro a doutorar-se em universidades européias.

Certos de podermos contar, mais uma vez, com a compreensão e sensibilidade peculiar de V. Exª, agra-decemos antecipadamente.

Atenciosamente, – Deputada Mariângela Duarte.

À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 303, DE 2004

(Do Sr. Michel Temer e outros)

Acrescenta § 3º ao art. 28; inciso IV ao § 2º do art. 29-A; inciso VIII ao art. 85, todos da Constituição Federal.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Artigo único. Os artigos da Constituição Federal a seguir enumerados passam a vigorar com os se-guintes acréscimos:

“Art. 28. ................................................ ..............................................................§ 3º Constitui crime de responsabilidade

do Governador o descumprimento de compro-missos programáticos assumidos na campanha eleitoral.” (NR)

“Art. 29-A. .............................................§ 2º .......................................................IV – descumprir compromissos programá-

ticos assumidos na campanha eleitoral.” (NR)“Art. 85. ................................................ ..............................................................VIII – o cumprimento dos compromis-

sos programáticos assumidos na campanha eleitoral.

.....................................................” (NR)

Justificação

Tem sido comum, ao longo do tempo, a prega-ção eleitoral de candidatos aos cargos públicos e que neles chegando executam projetos de governo com-pletamente diversos daqueles pregados na campa-nha eleitoral.

Essa forma de proceder gera grande decepção nos eleitores que votaram acreditando naquele progra-

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33640 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ma de campanha. Caracteriza-se uma espécie de “pro-paganda enganosa” que induz a erro o eleitor nas várias esferas de governo: União, Estados e Municípios.

Essa prática fere os bons costumes, fazendo nascer, portanto, uma violação aos princípios éticos que devem pautar a conduta dos candidatos e dos respectivos partidos políticos.

Este é um dos pontos que tem gerado a descrença na classe política. A sua desmoralização redunda em instabilidade institucional, já que os eleitores descrêem não só da classe política mas das próprias instituições por ela geridas. Sabidamente, ética é a forma de com-portamento compatível com a verdade e com critérios moralmente aceitos pela sociedade.

Age aeticamente quem prega uma coisa e, en-contrando-se no Poder, executa outra.

Esta foi, aliás, uma das razões que levaram a OAB/SP, muito oportunamente, a promover um encontro de todos os candidatos à Prefeitura da Capital do Estado de São Paulo a fim de que firmassem documento de compromisso com os princípios éticos.

Penso, contudo, que é necessário passar da pa-lavra para a ação. Não basta recomendarmos a ado-ção de princípios éticos. É preciso sancionar a conduta aética. Evidentemente, como lei especial é que define o crime, será nela – lei – que serão estabelecidos os componentes programáticos que caracterizarão o de-lito gerador da responsabilização política.

Foi este oportuníssimo encontro da OAB/SP sob a presidência do Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso e com a presença do presidente da comissão especial de direito político e eleitoral Dr. Everson Tobaruela que nos inspirou a propositura desta emenda a Constitui-ção Federal.

Cremos que a sua aprovação melhoraria muitíssi-mo a relação eleitor-eleito e em conseqüência o reforço da credibilidade da classe política em nosso País.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Michel Temer, Deputado Federal.

Proposição: PEC nº 303/2004

Autor: MICHEL TEMER E OUTROS

Data de Apresentação: 7-7-2004

Ementa: Acrescenta § 3º ao Art. 28; inciso IV ao § 2º do Art. 29-A; inciso VIII ao Art. 85, todos da Constitui-ção Federal.

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Total de Assinaturas:Confirmadas:186Não Conferem:15Fora do Exercício:0Repetidas: 29Ilegíveis: 1Retiradas: 0

Assinaturas Confirmadas

1 – ADELOR VIEIRA (PMDB – SC)2 – AIRTON ROVEDA (PMDB – PR)3 – ALBERTO FRAGA (PTB – DF)4 – ALCEU COLLARES (PDT – RS)5 – ALEX CANZIANI (PTB-PR)6 – ALMEIDA DE JESUS (PL – CE)7 – ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ)8 – ALMIR MOURA (PL – RJ)9 – ALMIR SÁ (PL – RR)10 – AMAURI GASQUES (PL – SP)11 – ANDRÉ DE PAULA (PFL – PE)12 – ANDRÉ LUIZ (PMDB – RJ)13 – ANDRÉ ZACHAROW (PP – PR)14 – ANGELA GUADAGNIN (PT – SP)15 – ANÍBAL GOMES (PMDB – CE)16 – ANN PONTES (PMDB – PA)17 – ANSELMO (PT – RO)18 – ANTONIO CRUZ (PTB – MS)19 – ANTONIO NOGUEIRA (PT – AP)20 – ARACELY DE PAULA (PL – MG)21 – ARIOSTO HOLANDA (PSDB – CE)22 – ARNON BEZERRA (PTB – CE)23 – ÁTILA LINS (PPS – AM)24 – ÁTILA LIRA (PSDB – PI)25 – B. SÁ (PPS PI)26 – BABÁ (S.PART. – PA)27 – BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB)28 – BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)29 – BOSCO COSTA (PSDB – SE)30 – CARLOS ALBERTO ROSADO (PFL – RN)31 – CARLOS DUNGA (PTB – PB)32 – CARLOS EDUARDO CADOCA (PMDB – PE)33 – CARLOS MOTA (PL – MG)34 – CARLOS NADER (PFL-RJ)35 – CARLOS RODRIGUES (PL – RJ)36 – CARLOS SANTANA (PT – RJ)37 – CARLOS WILLIAN (PSC – MG)38 – CELCITA PINHEIRO (PFL – MT)39 – CHICO ALENCAR (PT – RJ)40 – CHICO DA PRINCESA (PL – PR)41 – CONFÚCIO MOURA (PMDB – RO)42 – CORAUCI SOBRINHO (PFL – SP)43 – COSTA FERREIRA (PSC – MA)44 – DAMIAO FELICIANO (PP – PB)45 – DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS)46 – DELEY (PV – RJ)47 – DILCEU SPERAFICO (PP – PR)48 – DR. BENEDITO DIAS (PP – AP)49 – DR. EVILÁSIO (PSB – SP)50 – DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)51 – DR. HÉLIO (PDT-SP)52 – DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA)

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33641

53 – EDMAR MOREIRA (PL – MG)54 – EDSON DUARTE (PV – BA)55 – EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)56 – EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)57 – EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)58 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)59 – ELISEU PADILHA (PMDB – RS)60 – ENIO TATICO (PTB – GO)61 – FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA)62 – FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)63 – FERNANDO DINIZ (PMDB – MG)64 – FERNANDO FERRO (PT – PE)65 – FRANCISCO APPIO (PP – RS)66 – FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)67 – FRANCISCO TURRA (PP – RS)68 – GEDDEL VIEIRA LIMA (PMDB – BA)69 – GERALDO RESENDE (PPS – MS)70 – GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP)71 – GILBERTO KASSAB (PFL – SP)72 – GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)73 – GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)74 – GUSTAVO FRUET (PMDB – PR)75 – HELENILDO RIBEIRO (PSDB – AL)76 – HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RN)77 – ILDEU ARAUJO (PP – SP)78 – INALDO LEITÃO (PL – PB)79 – ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG)80 – ITAMAR SERPA (PSDB – RJ)81 – IVAN RANZOLIN (PP – SC)82 – IVO JOSÉ (PT – MG)83 – JACKSON BARRETO (PTB – SE)84 – JAIME MARTINS (PL – MG)85 – JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)86 – JOÃO CALDAS (PL – AL)87 – JOÃO CAMPOS (PSDB – GO)88 – JOÃO MAGALHÃES (PMDB – MG)89 – JOÃO PIZZOLATTI (PP – SC)90 – JOÃO TOTA (PL – AC)91 – JORGE ALBERTO (PMDB – SE)92 – JOSÉ BORBA (PMDB – PR)93 – JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PFL – BA)94 – JOSÉ CHAVES (PTB – PE)95 – JOSÉ MILITÃO (PTB – MG)96 – JOSÉ RAJÃO (-)97 – JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)98 – JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS (PL – MG)99 – JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)100 – JOVAIR ARANTES (PTB – GO)101 – JOVINO CÂNDIDO (PV – SP)102 – JURANDIR BOIA (PSB – AL)103 – LAVOISIER MAIA (PSB – RN)104 – LEANDRO VILELA (PMDB – GO)105 – LEONARDO MATTOS (PV – MG)

106 – LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ)107 – LEONARDO VILELA (PP – GO)108 – LEÔNIDAS CRISTINO (PPS – CE)109 – LINCOLN PORTELA (PL – MG)110 – LUCIANO CASTRO (PL – RR)111 – LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)112 – LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)113 – LUIZ CARLOS SANTOS (PFL – SP)114 – LUIZ PIAUHYLINO (PTB – PE)115 – LUIZ SÉRGIO (PT – RJ)116 – MANATO (PDT – ES)117 – MANOEL SALVIANO (PSDB – CE)118 – MARCELINO FRAGA (PMDB – ES)119 – MARCELO CASTRO (PMDB – PI)120 – MARCELO ORTIZ (PV – SP)121 – MARCELO TEIXEIRA (PMDB – CE)122 – MARCONDES GADELHA (PTB – PB)123 – MARIA DO CARMO LARA (PT – MG)124 – MARIA HELENA (PPS – RR)125 – MÁRIO HERINGER (PDT – MG)126 – MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)127 – MAURO LOPES (PMDB – MG)128 – MAURO PASSOS (PT – SC)129 – MAX ROSENMANN (PMDB – PR)130 – MEDEIROS (PL – SP)131 – MICHEL TEMER (PMDB – SP)132 – MILTON CARDIAS (PTB – RS)133 – MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)134 – MORAES SOUZA (PMDB – PI)135 – MUSSA DEMES (PFL – PI)136 – NÉLIO DIAS (PP – RN)137 – NELSON BORNIER (PMDB – RJ)138 – NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)139 – NELSON MEURER (PP – PR)140 – NELSON PROENÇA (PPS – RS)141 – NELSON TRAD (PMDB – MS)142 – NEUCIMAR FRAGA (PL – ES)143 – NEUTON LIMA (PTB – SP)144 – NILSON MOURÃO (PT – AC)145 – NILSON PINTO (PSDB – PA)146 – NILTON CAPIXABA (PTB – RO)147 – ODAIR (PT – MG)148 – ODELMO LEÃO (PP – MG)149 – OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG)150 – OSMAR SERRAGLIO (PMDB – PR)151 – OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)152 – OSVALDO REIS (PMDB – TO)153 – PASTOR REINALDO (PTB – RS)154 – PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM)155 – PAULO BALTAZAR (PSB – RJ)156 – PAULO FEIJÓ (PSDB – RJ)157 – PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP)158 – PEDRO CORRÊA (PP – PE)

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33642 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

159 – PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)160 – PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)161 – PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)162 – RAFAEL GUERRA (PSDB – MG)163 – RAIMUNDO SANTOS (PL – PA)164 – REINALDO BETÃO (PL – RJ)165 – RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)166 – RICARDO BARROS (PP – PR)167 – RICARDO IZAR (PTB – SP)168 – ROBERTO GOUVEIA (PT – SP)169 – ROMEL ANIZIO (PP – MG)170 – ROMEU QUEIROZ (PTB-MG)171 – RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG)172 – ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)173 – SARAIVA FELIPE (PMDB – MG)174 – SEVERIANO ALVES (PDT – BA)175 – SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)176 – SIMÃO SESSIM (PP – RJ)177 – TAKAYAMA (PMDB – PR)178 – TATICO (PTB – DF)179 – VADÃO GOMES (PP – SP)180 – VIEIRA REIS (PMDB – RJ)181 – YEDA CRUSIUS (PSDB – RS)182 – ZÉ GERALDO (PT – PA)183 – ZÉ LIMA (PP – PA)184 – ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)185 – ZICO BRONZEADO (PT – AC)186 – ZONTA (PP – SC)

Assinaturas que Não Conferem

1 – CLÓVIS FECURY (PFL – MA)2 – COLBERT MARTINS (PPS – BA)3 – DOMICIANO CABRAL (PSDB – PB)4 – EDUARDO VALVERDE (PT – RO)5 – GASTÃO VIEIRA (PMDB – MA)6 – GONZAGA MOTA (PSDB – CE)7 – JOSÉ LINHARES (PP – CE)8 – JOSIAS QUINTAL (PMDB – RJ)9 – MARINHA RAUPP (PMDB – RO)10 – MIGUEL DE SOUZA (PL – RO)11 – NILTON BAIANO (PP – ES)12 – ROMMEL FEIJÓ (PTB – CE)13 – SANDES JÚNIOR (PP – GO)14 – VANDERLEI ASSIS (PP – SP)15 – WELLINGTON ROBERTO (PL – PB)

Assinaturas Repetidas

1 – ANN PONTES (PMDB – PA)2 – ARIOSTO HOLANDA (PSDB – CE)3 – CARLOS NADER (PFL – RJ)4 – CARLOS RODRIGUES (PL – RJ)5 – CELCITA PINHEIRO (PFL – MT)6 – DR. EVILÁSIO (PSB – SP)7 – EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)

8 – FRANCISCO TURRA (PP – RS)9 – GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP)10 – JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)11 – JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)12 – JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)13 – LEONARDO VILELA (PP – GO)14 – MANATO (PDT – ES)15 – MARCONDES GADELHA (PTB – PB)16 – MARIA HELENA (PPS – RR)17 – MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)18 – MILTON CARDIAS (PTB – RS)19 – MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)20 – MUSSA DEMES (PFL – PI)21 – NELSON TRAD (PMDB – MS)22 – OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG)23 – RICARDO BARROS (PP – PR)24 – RICARDO IZAR (PTB – SP)25 – ROBERTO GOUVEIA (PT – SP)26 – RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 193, DE 2004

(Do Sr. Eduardo Valverde)

Inclui o Parágrafo § 4º ao Artigo 4º da Lei Complementar nº 26 de 11 de setem-bro de 1975.

Despacho: Apense-se este ao PLP nº 4/1991.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

Art. 4º ...................................................§ 1º .......................................................§ 2º .......................................................§ 3º .......................................................§ 4º Aos participantes cadastrados há

pelo menos 5( Cinco ) anos, em desemprego involuntário a pelo menos 3 ( três) anos e ca-dastrados no SINE, será facultada a retirada de valor até respectivo saldo, para compra de instrumentos de trabalho para financiar ini-cio de atividade econômica que gere renda e ocupação, de programas aprovados pelo CODEFAT.

Justificação

As condições de saque do PIS-PASEP estão prevista nos dispositivos do artigo 4º da Lei Comple-mentar nº 26 e que se limita aos casos de aposenta-doria e morte do beneficiário. O presente projeto visa acrescentar mais uma condição de retirada, que é o desemprego involuntário para compra de instrumento

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33643

de trabalho e abertura de pequenos negócios capazes de gerar renda e ocupação ao beneficiário.

Os recursos do PIS-PASEP constituem o Fundo de Amparo do Trabalhador e que são aplicados em pro-gramas de geração de emprego e renda e qualificação profissional. Ao instituir mais um viés de aplicação direta dos recursos oriundos do PIS-PASEP, visa dar eficácia ao Fundo Público e atender sua finalidade social.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Eduardo Valverde, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 3.911, DE 2004 (Do Sr. Pedro Fernandes)

Dispõe sobre anistia de multas, cor-reção monetária e juros referentes a dívi-das com foros de terrenos interiores das ilhas oceânicas e costeiras pertencentes à União.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Fi-nanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD); e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Ficam anistiadas as multas, correção mo-

netária e juros referentes a débitos em atraso do pa-gamento de foros anuais contraídos até o exercício de 2003 dos foreiros que detêm o domínio útil de terrenos interiores das ilhas oceânicas e costeiras pertencen-tes à União.

Parágrafo único. Será assegurado o pagamento escalonado em até 48 (quarenta e oito) parcelas men-sais dos débitos remanescentes referidos no caput, sujeito tão-somente à incidência de juros de 10% (dez por cento) ao ano sobre o montante do saldo devedor, apurado pelo valor nominal, aos foreiros que mani-festarem a sua adesão formal a este plano de parce-lamento num prazo de até 90 (noventa dias) após a publicação desta lei.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Este projeto de lei visa oferecer uma solução emergencial a milhares de brasileiros, moradores de municípios situados em ilhas oceânicas e costeiras pertencentes à União, que se encontram em vias de serem desalojados de suas moradias, de anos a fio, por terem contraído dívidas com os foros anuais que, quando não liquidadas imediatamente, terminam por

se tornar impagáveis pelos encargos financeiros su-pervenientes.

É fato notório que a situação geral de pauperi-zação e inadimplência que atinge grande parte dos brasileiros atualmente deriva da crise econômica e fiscal que o País atravessa e não diz respeito sim-plesmente a má gestão das finanças individuais de nossos cidadãos.

Da mesma forma, é sabido que o instituto do aforamento administrativo ou enfiteuse, previsto no Decreto-Lei nº 9.760/46 e alterado parcialmente pela Lei nº 9.636/98, está em vias de extinguir-se, como se depreende do art. 49 do Ato das Disposições Tran-sitórias da Constituição, que faculta aos foreiros ou enfiteutas, no caso da extinção do referido instituto, a remição dos aforamentos mediante aquisição do domínio direto, na conformidade do que dispuserem os respectivos contratos, e, mais recentemente, pela aprovação, nesta Casa, da PEC nº 575, de 1998, que altera o inciso IV da Carta Magna, para excluir as ilhas oceânicas e costeiras que sejam sedes de municípios de entre os bens da União.

Em face do exposto, e considerando, ainda o alarmante quadro de déficit habitacional brasileiro, submetemos este Projeto de Lei à apreciação dos no-bres parlamentares com a convicção de que estamos contribuindo para a atenuação do sofrimento de uma parcela da nossa população e para construção de uma sociedade mais justa e harmônica.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Pedro Fernandes.

PROJETO DE LEI Nº 3.913, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

“Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de exames oftalmológicos nos alunos matriculados na rede oficial de en-sino e dá outras providências.”

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Fi-nanças e Tributação (Art. 54 RICD); e de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Torna obrigatória a realização de exames

oftalmológicos nos alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental e médio.

Art. 2º Os exames serão realizados, pelo menos, uma vez ao ano e deverão abranger toda comunida-de escolar.

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33644 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Art. 3º Os exames destinam-se a apontar as defi-ciências visuais dos alunos, cabendo aos profissionais médicos por eles responsáveis indicar os procedimen-tos pertinentes em cada caso.

Art. 4º Os procedimentos médicos indicados são de responsabilidade do Estado, que deverá assumi-los, sem ônus para os alunos escolares.

Art. 5º O Poder Executivo regulamentará essa Lei, estabelecendo as normas disciplinadoras da sua execução, bem como fixando os limites da abran-gência dos exames oftalmológicos por ela estabe-lecidos.

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentá-rias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A prevenção é o tratamento mais eficaz conhe-cido na história médica. Por esse motivo, a presente proposição procura ampliar suas ações educativas e preventivas, além de priorizar os recursos existentes, e promover o acesso do maior número de pessoas aos cuidados com a saúde.

Muitas das nossas crianças e jovens que fre-qüentam as escolas públicas apresentam deficiências e dificuldades no aprendizado, em função de proble-mas de natureza visual. Normalmente esses proble-mas não são constatados por falta de oportunidade oferecida aos alunos, já que seus pais nem sempre têm condições financeiras para possibilitar exames e consultas particulares.

Nosso objetivo com esse Projeto de Lei é o de tornar cada vez mais participativo e atuante o Poder Público na prestação da saúde pública, além de se constituir em meio eficaz e preventivo para diminuir problemas decorrentes de dificuldades no aprendiza-do escolar.

Com tal medida estaremos auxiliando também na diminuição da evasão escolar, já que muitos alu-nos perdem o interesse em estudar, sem se detecte o verdadeiro motivo. Uma criança fora da escola, no futuro, custará mais caro ao Estado do que um exame oftalmológico no presente.

Diante do grande alcance social da presente pro-posição, solicito o apoio dos nobres pares para apro-vação da presente medida.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Carlos Nader, PFL – RJ.

PROJETO DE LEI Nº 3.914, DE 2004 (Do Sr. Pastor Frankembergen)

Acrescenta dispositivo ao art. 281 do Código de Trânsito Brasileiro, que cuida do julgamento da consistência do auto de infração.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta dispositivo ao art.

281 do Código de Trânsito Brasileiro, para considerar insubsistente o registro de auto de infração obtido por meio de aparelho eletrônico de medição de velocidade, quando apurar-se, entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, excesso de velocidade do veículo em relação ao limite da via, desde que a velocidade apurada não tenha ultrapassado setenta quilômetros por hora.

Art. 2º O Art. 281 da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte dispositivo:

“Art. 281. .............................................. ..............................................................III – quando se tratar de excesso de velo-

cidade apurado por meio de aparelho eletrôni-co, entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte, desde que a velocidade apurada não tenha ultrapassado setenta quilô-metros por hora, independentemente do limite de velocidade imposto à via. (NR)”

Art. 3º Esta lei entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação oficial.

Justificação

Este projeto de lei é proposto com a intenção de diminuir os episódios de violência contra motoristas, durante as madrugadas.

Muito embora seja de todo elogiável a preocu-pação das autoridades de trânsito com o excesso de velocidade, a abundância de radares eletrônicos nas vias, principalmente naquelas com limite de velocidade reduzido, acaba por facilitar a abordagem, por margi-nais, dos veículos que circulam em horários noturnos, quando o trânsito é substancialmente reduzido e o policiamento mais rarefeito.

O condutor que trafega durante a madrugada fica, assim, sob o seguinte dilema: ou respeita os limites

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33645

de velocidades, e se expõe à ação dos marginais, ou imprime maior velocidade ao veículo, correndo o ris-co de ser flagrado pela fiscalização eletrônica e de ter que pagar as multas draconianas previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

Nossa proposta é encontrar um meio termo entre essas opções, nenhuma delas favorável ao motoris-ta. O que sugerimos é permitir que o condutor, entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia se-guinte – o período que oferece maior risco para sua segurança –, possa empregar velocidade superior à estabelecida para a via, desde que essa velocidade não ultrapasse setenta quilômetros por hora, limite que nos parece razoável considerando o pequeno número de veículos e pedestres que se encontram transitando nesse intervalo de tempo.

Dessa forma, além de não elevar significativa-mente a velocidade permitida ao veículo, a medida dificultaria a investida de bandidos que se valem do rigor da fiscalização eletrônica para impor o terror nas ruas e estradas do País.

Estamos certos de que esta Casa analisará com atenção a proposta e, se for o caso, fará os aprimora-mentos que forem necessários para sua rápida , es-pera-se, transformação em lei.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Pastor Frankembergen.

PROJETO DE LEI Nº 3.916, DE 2004 (Do Sr. Humberto Michiles)

Modifica da Lei nº 9.424, de 24 de de-zembro de 1996, de modo a vedar a des-tinação de recursos do FUNDEF para a compra de uniforme, fardamento e peças de vestuário.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 6º do art. 2º da Lei nº 9.424, de 24

de dezembro de 1996 passa a vigorar com a seguin-te redação:

‘Art. 2º ..................................................§ 6º É vedada a utilização dos recursos

do fundo:

I – como garantia de operações de cré-dito internas e externas, contraídas pelos go-vernos da União, dos estados, do Distrito Fe-deral e dos municípios, admitida somente sua utilização como contrapartida em operações que se destinem, exclusivamente, ao finan-ciamento de projetos e programas do ensino fundamental;

II – para compra de fardamento, uniforme e peças de vestuário(NR).”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Ao longo da história do financiamento da Edu-cação brasileira foi sendo construído o conceito de manutenção e desenvolvimento do ensino-MDE. Este é um conceito técnico, que não se confunde com a “educação em geral” e mesmo com a “função educa-ção” prevista no orçamento. Nos termos da LDB trata-se das despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo aquelas expres-samente previstas no art. 70 deste diploma.

Os recursos do FUNDEF nada mais são do que um subconjunto das despesas mencionadas, limitan-do-se ao nível fundamental.

O conceito de MDE relaciona-se intimamente com as atividades tipicamente educacionais, pedagógicas. Sua adoção não desconhece que há despesas úteis ou necessárias, como as referentes ao chamado kit escolar, constituído por fardamento e peças de vestu-ário – mas que se enquadram em gastos de outra na-tureza. Trata-se, tipicamente, de gastos assistenciais, que devem ser suportados por rubricas orçamentárias referentes a esta função. Não se pretende atacar es-tas ações, mas apenas organizar o financiamento da Educação de tal modo que ações complementares às pedagógicas não se dêem reduzindo os recursos financeiros de manutenção e desenvolvimento do en-sino. Esta postura traz ,ao final mais recursos para a Educação em sentido lato e para atividades a ela cor-relatas, como as assistenciais cuja clientela é consti-tuída pelos educandos.

Numa discussão de fontes de financiamento não se devem confundir as funções – educação e assistên-cia – que devem ser integradas, mas não superpostas, em prejuízo de ambas, uma vez que o resultado seria a diminuição do volume de recursos.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Humberto Michiles.

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33646 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996

Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, na Forma Prevista no art. 60, § 7º, do Ato das Dispo-sições Constitucionais Transitórias e dá outras providências.

....................................................................................

Art. 2º Os recursos do Fundo serão aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público, e na valorização de seu Magistério.

§ 1º A distribuição dos recursos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, dar-se-á, entre o Governo Estadual e os Governos Municipais, na pro-porção do número de alunos matriculados anualmen-te nas escolas cadastradas das respectivas redes de ensino, considerando-se para esse fim:

I – as matrículas da 1ª a 8ª séries do ensino fun-damental;

II (VETADO)§ 2º A distribuição a que se refere o parágrafo

anterior, a partir de 1998, deverá considerar, ainda, a diferenciação de custo por aluno, segundo os níveis de ensino e tipos de estabelecimento, adotando-se a metodologia de cálculo e as correspondentes ponde-rações, de acordo com os seguintes componentes:

I – 1ª a 4ª séries;II – 5ª a 8ª séries;III – estabelecimentos de ensino especial;IV – escolas rurais.§ 3º Para efeitos dos cálculos mencionados no

§ 1º, serão computadas exclusivamente as matrículas do ensino presencial.

§ 4º O Ministério da Educação e do Desporto – MEC realizará, anualmente, censo educacional, cujos dados serão publicados no Diário Oficial da União e constituirão a base para fixar a proporção prevista no § 1º.

§ 5º Os Estados, o Distrito Federal e os Muni-cípios poderão, no prazo de trinta dias da publicação referida no parágrafo anterior, apresentar recurso para retificação dos dados publicados.

§ 6º É vedada a utilização dos recursos do Fundo como garantia de operações de crédito internas e exter-nas, contraídas pelos Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, admitida somente sua utilização como contrapartida em operações que

se destinem, exclusivamente, ao financiamento de pro-jetos e programas do ensino fundamental.

Art. 3º Os recursos do Fundo Previsto no art. 1º serão repassados, automaticamente, para contas únicas e específicas dos Governos Estaduais, do Dis-trito Federal e dos Municípios, vinculadas ao Fundo, instituídas para esse fim e mantidas na instituição fi-nanceira de que trata o art. 93 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.

§ 1º Os repasses ao Fundo, provenientes das participações a que se refere o art. 159, inciso I, alí-neas a e b, inciso II, da Constituição Federal, constarão dos orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal, e serão creditados pela União em favor dos Governos Estaduais, do Distrito Federal e dos Muni-cípios, nas contas específicas a que se refere este artigo, respeitados os critérios e as finalidades esta-belecidas no art. 2º, observados os mesmos prazos, procedimentos e forma de divulgação adotados para o repasse do restante destas transferências constitu-cionais em favor desses governos.

§ 2º Os repasses ao Fundo provenientes do im-posto previsto no art. 155, inciso II, combinado com o art. 158, inciso IV, da Constituição Federal, constarão dos orçamentos dos Governos Estaduais e do Distrito Federal e serão depositados pelo estabelecimento ofi-cial de crédito, previsto no art. 4º da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, no momento em que a arrecadação estiver sendo realizada nas contas do Fundo abertas na instituição financeira de que trata este artigo.

§ 3º A instituição financeira, no que se refere aos recursos do imposto mencionado no § 2º, credi-tará imediatamente as parcelas devidas ao Governo Estadual, ao Distrito Federal e aos Municípios nas contas específicas referidas neste artigo, observados os critérios e as finalidades estabelecidas no art. 2º, procedendo à divulgação dos valores creditados de forma similar e com a mesma periodicidade utilizada pelos Estados em relação ao restante da transferência do referido imposto.

§ 4º Os recursos do Fundo provenientes da par-cela do Imposto sobre Produtos Industrializados, de que trata o art. 1º, inciso III, serão creditados pela União, em favor dos Governos Estaduais e do Distrito Federal, nas contas específicas, segundo o critério e respeitadas as finalidades estabelecidas no art. 2º, observados os mesmos prazos, procedimentos e for-ma de divulgação previstos na Lei Complementar nº 61, de 26 de dezembro de 1989.

§ 5º Do montante dos recursos do IPI, de que trata o art. 1º, inciso III, a parcela devida aos Municípios, na forma do disposto no art. 5º da Lei Complementar

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33647

nº 61, de 26 de dezembro de 1989, será repassada pelo respectivo Governo Estadual ao Fundo e os re-cursos serão creditados na conta específica a que se refere este artigo, observados os mesmos prazos, pro-cedimentos e forma de divulgação do restante desta transferência aos Municípios.

§ 6º As receitas financeiras provenientes das aplicações eventuais dos saldos das contas a que se refere este artigo em operações financeiras de curto prazo ou de mercado aberto, lastreadas em títulos da dívida pública, junto à instituição financeira depositá-ria dos recursos, deverão ser repassadas em favor dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios nas mesmas condições estabelecidas no art. 2º.

§ 7º Os recursos do Fundo, devidos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, constarão de pro-gramação específica nos respectivos orçamentos.

§ 8º Os Estados e os Municípios recém-criados terão assegurados os recursos do Fundo previstos no art. 1º, a partir das respectivas instalações, em confor-midade com os critérios estabelecidos no art. 2º.

§ 9º Os Estados e os respectivos Municípios po-derão, nos termos do art. 211, § 4º, da Constituição Federal, celebrar convênios para transferência de alu-nos, recursos humanos, materiais e encargos financei-ros nos quais estará prevista a transferência imediata de recursos do Fundo correspondentes ao número de matrículas que o Estado ou o Município assumir.

PROJETO DE LEI Nº 3.917, DE 2004 (Do Sr. Renato Casagrande)

Altera dispositivos da Lei nº 9790, de 1999 que “dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da So-ciedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências”.

Despacho: Apense-se este ao PL nº 3.877/2004.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 11 da Lei nº 9790, de 23 de mar-

ço de 1999, passa a vigorar acrescido do § 4º com a seguinte redação:

“Art. 11. ................................................§ 1º .......................................................§ 2º .......................................................§ 3º .......................................................

§ 4º O órgão do Poder Público responsável pelo Termo de Parceria com a instituição jurídica de direito privado sem fins lucrativos encaminhará, no final de cada exercício, relatório detalhado da execução do mesmo à Comissão de Fiscalização e Controle – CFC da Câmara dos Deputados, conforme o disposto no art. 70 da Constituição Federal, combinado com o art. 32, VIII e o art. 60 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

§ 5º Constatada, mediante parecer aprovado na CFC, irregularidade na utilização e execução dos recur-sos conveniados, o Termo de Parceria será cancelado perdendo sua eficácia de imediato, sendo o processo encaminhado ao Tribunal de Contas da União para apuração das responsabilidades.”

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Constituição Federal é clara quando dispõe nos seus arts. 70 e 71 da competência do Poder Legislativo de fiscalizar os atos do Poder Executivo, in verbis:

“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, or-çamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle exter-no, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. (grifo nosso)

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públi-cos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

I – ......................................................................II – julgar as contas dos administradores e demais

responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder públi-co federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as funda-ções instituídas e mantidas pelo poder público, exce-tuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposen-tadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melho-

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33648 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

rias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e pa-trimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União partici-pe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, opera-cional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ile-galidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre ou-tras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumpri-mento da lei, se verificada ilegalidade;

X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medi-das cabíveis.

§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Exe-cutivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as me-didas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal deci-dirá a respeito.

§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte im-putação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Na-cional, trimestral e anualmente, relatório de suas ati-vidades.”

Relatório do Conselho da Comunidade Solidária aponta que o Terceiro Setor no Brasil conta com aproxi-madamente 250 mil entidades, empregando 1,5 milhão

de pessoas e 12 milhões de voluntários. Em 2003 o Governo Federal destinou 1,3 bilhão de Reais para en-tidades privadas sem fins lucrativos, em transferências diretas e sem licitação. Infiltrado na máquina pública, o Terceiro Setor transformou-se em braço do Estado, o que preocupa o governo e as próprias organizações não governamentais.

Do total de recursos repassados para as entida-des privadas sem fins lucrativos em 2003, 1,07 bilhão de reais foi destinado às atividades de responsabilida-de do governo (custeio), como o programa de alfabe-tização. Só 104,8 milhões de reais foram para obras (investimentos).

Pela dimensão do Terceiro Setor e o tamanho da fatia orçamentária que ele abocanha, torna-se neces-sária o aperfeiçoamento da legislação que dê maior transparência e garantias no que se refere ao repasse de recursos do Poder Público para o Terceiro Setor.

Face o exposto, torna-se necessária apresenta-ção da proposição em epígrafe alterando dispositivos da Lei nº 9.790 de 23 de março de 1999, em especial o artigo 11 que dispõe sobre os mecanismos de fisca-lização dos termos de parceria. Acredito que a Câmara dos Deputados, através da Comissão de Fiscalização e Controle, deva exercer um rigoroso controle no que se refere ao repasse de recursos do Poder Público para o Terceiro Setor. Não é admissível que parcelas do dinheiro público, sejam desviadas para fins escusos e apropriados de forma indevida por entidades cria-das por pessoas inidôneas. Faz-se mister a criação de mecanismos mais efetivos e eficazes para monitorar, controlar e estancar a sangria na “farra” do repasse de parte desses recursos para algumas entidades sem a credibilidade necessária. Também é importante o mapeamento de possível envolvimento de servidores públicos no favorecimento dessas entidades, tendo como conseqüência a dilapidação do erário público. Assim, o que se deseja é uma maior eficácia na fis-calização do repasse de recursos do Poder Público para o Terceiro Setor com a obrigatoriedade do pare-cer técnico/analítico da Comissão de Fiscalização e Controle. Caso a dita comissão constate irregularida-des no processo, o Termo de Parceria é suspenso é a investigação e fiscalização continua pelas mãos do Tribunal de Contas da União.

Sendo assim, solicito o apoio dos Nobres Pares para aprovação da iniciativa em tela.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Renato Casagrande, PSB/ES.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33649

PROJETO DE LEI Nº 3.921, DE 2004 (Do Sr. Neuton Lima)

Altera a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, prevendo o prévio licencia-mento da importação de substâncias e pro-dutos químicos, e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 6.938, de 31 de

agosto de 1981, que “dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formu-lação e aplicação, e dá outras providências”, prevendo o prévio licenciamento da importação de substâncias e produtos químicos, e outras substâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente, criando sistema de controle da licença ambiental por meio das faturas e notas fiscais, e prevendo a comprovação da capacidade técnica e operacional para fim de registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.

Art. 2º O art. 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agos-to de 1981, passa a vigorar acrescido dos seguintes § 5º a 7º:

“Art. 10. ................................................§ 5º Sujeita-se também a prévio licen-

ciamento perante o IBAMA a importação de substâncias e produtos químicos, e outras substâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente. (NR)

§ 6º O IBAMA pode delegar a atribuição prevista no § 5º a órgão estadual do SISNA-MA, mediante convênio. (NR)

§ 7º Deve ser estabelecida por regula-mento, e mantida permanentemente atualiza-da, a relação de substâncias e produtos sujei-tos à obrigação prevista no § 5º. (NR)”

Art. 3º A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 10-A e 10-B:

“Art. 10-A. O número da licença ambiental concedida pelo órgão competente do SISNAMA,

e seu prazo de validade, devem ser informados nas faturas e notas fiscais referentes a subs-tâncias e produtos cuja importação, extração, produção, uso ou comercialização demande prévio licenciamento ambiental, sob pena de nulidade. (NR)

Parágrafo único. A obrigação prevista no caput pode ser estendida, por regulamento, a guias de trânsito, rótulos de embalagem e ou-tros documentos relacionados a substâncias e produtos cuja importação, extração, produ-ção, uso ou comercialização demande prévio licenciamento ambiental. (NR)

Art. 10-B. O órgão competente do SISNAMA pode exigir, na licença ambiental, que os res-ponsáveis pela importação, extração, produ-ção, uso ou comercialização de substâncias e produtos químicos, e outras substâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente, man-tenham disponíveis registros detalhados de suas operações. (NR)”

Art. 4º O art. 17 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar acrescido do seguinte pará-grafo único:

“Art. 17. ................................................Parágrafo único. Para o registro previsto

no inciso II do caput, a pessoa física ou jurídica deve comprovar capacidade técnica e opera-cional para a realização da atividade em total observância às normas e padrões ambientais, na forma prevista em regulamento. (NR)”

Art. 4º A infração às determinações des-ta Lei sujeita os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e administrativas previstas pela Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e seu regulamento.

Art. 5º Esta lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.

Justificação

O presente projeto de lei pretende fazer uma série de aperfeiçoamentos na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, tendo em vista um controle mais eficiente da importação, extração, produção, uso ou comercialização de substâncias e produtos químicos, e outras substâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente. Entre outros pontos, a proposta explicita a exigência de licenciamento ambiental prévio à importação, exige que as faturas e notas fiscais contenham informação sobre as licenças ambientais, e impõe a comprova-

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33650 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ção da capacidade técnica e operacional para fim de registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recur-sos Ambientais.

Tratam-se de ajustes essenciais para assegurar que os órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente consigam, de fato, controlar as dife-rentes fases de gerenciamento dessas substâncias e produtos, bem como para evitar que sua manipulação, uso ou comercialização sejam feitos por pessoas físi-cas ou jurídicas não capacitadas.

Registre-se que o projeto de lei ousa e vai além da chamada “agenda marrom”, uma vez que algumas de suas disposições, como a comprovação da capa-cidade técnica e operacional dos empreendedores, abrange também as pessoas físicas e jurídicas voltadas à extração, produção, transporte e comercialização de produtos e subprodutos da fauna e flora.

Diante da alta relevância das medidas aqui tra-zidas para a eficácia da Política Nacional do Meio Ambiente, conta-se, desde já, com o pleno apoio dos Senhores Parlamentares para o aperfeiçoamento e a rápida aprovação dessa proposição.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Neuton Lima.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus Fins e Mecanismos de Formulação e Aplicação, e dá outras Providências.

....................................................................................

DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

....................................................................................Art. 10. A construção, instalação, ampliação e

funcionamento de estabelecimentos e atividades utili-zadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão esta-dual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

* Artigo com redação determinada pela Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989.

§ 1º Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serão publicados no jornal oficial do Estado, bem como em um periódico regional ou local de grande circulação.

§ 2º Nos casos e prazos previstos em resolução do CONAMA, o licenciamento de que trata este artigo dependerá de homologação do IBAMA.

§ 3º O órgão estadual do meio ambiente e o IBAMA, este em caráter supletivo, poderão, se necessário e sem prejuízo das penalidades pecuniárias cabíveis, determinar a redução das atividades geradoras de po-luição, para manter as emissões gasosas, os efluentes líquidos e os resíduos sólidos dentro das condições e limites estipulados no licenciamento concedido.

§ 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA o licenciamento previsto no caput deste artigo, no caso de atividades e obras com significativo impacto am-biental, de âmbito nacional ou regional.

* § 4º com redação determinada pela Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989.

Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padrões para implantação, acompanha-mento e fiscalização do licenciamento previsto no ar-tigo anterior, além das que forem oriundas do próprio CONAMA.

§ 1º A fiscalização e o controle da aplicação de critérios, normas e padrões de qualidade ambiental serão exercidos pelo IBAMA, em caráter supletivo da atuação do órgão estadual e municipal competentes.

§ 2º Inclui-se na competência da fiscalização e controle a análise de projetos de entidades, públicas ou privadas, objetivando a preservação ou a recupe-ração de recursos ambientais, afetados por processos de exploração predatórios ou poluidores.....................................................................................

Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Na-turais Renováveis – IBAMA:

* Artigo com redação determinada pela Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989.

I – Cadastro Técnico Federal de Atividades e Ins-trumentos de Defesa Ambiental, para registro obriga-tório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam à consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

* Inciso I acrescentado pela Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989.

II – Cadastro Técnico Federal de Atividades Po-tencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatório de pessoas físicas

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33651

ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmen-te poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subpro-dutos da fauna e flora.

* Inciso II acrescentado pela Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989.

Art. 17-A. São estabelecidos os preços dos servi-ços e produtos do Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, a serem aplicados em âmbito nacional, conforme Anexo a esta Lei.

* Artigo acrescido pela Lei nº 9.960, de 28-1-2000........................................................................................................................................................................

LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998

Dispõe sobre as Sanções Penais e Administrativas Derivadas de Condutas e Atividades Lesivas ao Meio Ambiente, e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguin-te Lei:

CAPÍTULO I Disposições Gerais

Art. 1º (VETADO)Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para

a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabi-lidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, saben-do da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.

Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabili-zadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

Parágrafo único. A responsabilidade das pes-soas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, auto-ras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

PROJETO DE LEI Nº 3.924, DE 2004 (Do Sr. Carlos Souza)

Modifica a Lei de Crimes Hediondos.Despacho: À Comissão de Constitui-

ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei proíbe a apelação em liberdade

em caso de sentença condenatória decorrente do co-metimento de crime hediondo.

Art. 2º O art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º ..................................................§ 1º .......................................................§ 2º Em caso de sentença condenatória,

o réu não poderá apelar em liberdade. (NR)§ 3º ....................................................”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O projeto de lei que ora apresento tem por obje-tivo alterar o § 2º do art. 2º da Lei de Crimes Hedion-dos, a fim de que o condenado não possa apelar em liberdade.

Ora, se já houve sentença condenatória, nada justifica que a lei conceda permissão para que, no período que medeia entre a sentença e a apreciação do recurso de apelação, o condenado permaneça em liberdade.

São benesses legais como essas que corrobo-ram a sensação de impunidade sentida pelo brasileiro, razão pela qual conto com o apoio do ilustres Pares para a aprovação deste projeto.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Carlos Souza.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990

Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Cons-tituição Federal, e determina outras Provi-dências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguin-te lei: ....................................................................................

Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortu-ra, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

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33652 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

I – anistia, graça e indulto;II – fiança e liberdade provisória. § 1º A pena por crime previsto neste

artigo será cumprida integralmente em regi-me fechado.

§ 2º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

§ 3º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.

PROJETO DE LEI Nº 3.925, DE 2004 (Do Sr. Carlos Souza)

Institui o ano de 2006 como o “Ano da Reforma Universitária”.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o ano de 2006 como o “Ano

da Reforma Universitária”.Art. 2º No decurso do “Ano da Reforma Univer-

sitária” serão objeto de ações específicas do Poder Público as iniciativas relacionadas a:

I – acesso e permanência na educação superior;II – melhoria da qualidade da educação superior; III – financiamento institucional e aos estudantes;IV – modernização e intercâmbio institucional;V – relação entre educação superior e deman-

das sociais.Art. 3º A União estabelecerá parcerias com os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios com o objetivo de dar cumprimento, no que couber, ao dis-posto no art. 2º.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

No ano de 2004, a sociedade brasileira e, parti-cularmente, os meios educacionais, por iniciativa do Ministério da Educação, iniciaram profundo e profícuo debate sobre a reforma universitária ou, mais ampla-mente, da educação superior no Brasil.

Os mais diversos e importantes aspectos da or-ganização, estrutura e funcionamento desse nível de ensino e de suas instituições têm sido objeto de dis-cussões em seminários e eventos similares do mais alto nível, com a participação de todos os segmentos interessados, no País inteiro.

É importante que, após esse período de dis-cussões e de formulação de propostas, inclusive de alteração da legislação pertinente, haja um momento específico para que, concentrados todos os esforços necessários do Poder Público e da sociedade, esse imenso trabalho produza frutos, com a efetiva implan-tação da reforma assim planejada.

Considerado esse indispensável tempo de for-mulação e maturação, chega-se ao ano de 2006 como momento especial para a realização dos esforços de implantação. Por tal motivo, apresenta-se o presente projeto de lei instituindo esse ano como o “Ano da Re-forma Universitária”.

Estou convencido de que a relevância da inicia-tiva há de que garantir o apoio dos ilustres Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Carlos Souza.

PROJETO DE LEI Nº 3.938, DE 2004 (Do Sr. Takayama)

Altera dispositivos do Código Penal, e dá outras providências.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os artigos 61, 155, 157, 161, 163, 168,

171, 180 e 208 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de de-zembro de 1940 (Código Penal), passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 61. [...]II – [...] m – quando a vítima estava assistindo a

qualquer ato de culto religioso.” (AC)“Art. 155. [...]§ 4º [...]V – em prejuízo do patrimônio de orga-

nização religiosa.” (AC)

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33653

“Art. 157. [...]§ 2º [...]VI – se a subtração for de patrimônio de

organização religiosa.” (AC)“Art. 161. [...]§ 4º A pena é aumentada de um sexto a

um terço se a propriedade pertence ao patri-mônio de organização religiosa.” (AC)

“Art. 163. [...]Parágrafo único. [...]V – contra o patrimônio de organização

religiosa.Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três)

anos, e multa, além da pena correspondente à violência.” (AC)

“Art. 168. [...]§ 1º [...]III – em razão de cargo, ofício, ministério,

emprego ou profissão. (NR)§ 2º A pena é também aumentada de um

terço se a coisa constitui patrimônio de orga-nização religiosa.” (AC)

“Art. 171. [...]§ 3º A pena aumenta-se de um terço, se

o crime é cometido:I – em detrimento de entidade de direito

público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência;

II – em detrimento de organização reli-giosa.” (NR)

“Art. 180. [...]§ 6º Tratando-se de bens e instalações

do patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públi-cos, sociedade de economia mista ou de or-ganização religiosa, as penas aplicam-se em dobro.” (NR)

“Art. 208. Escarnecer de alguém publica-mente, por motivo de crença ou função religio-sa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

§ 1º Se há emprego de violência ou gra-ve ameaça:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, sem prejuízo da corresponden-te à violência.

§ 2º Se da violência resulta lesão corpo-ral de natureza grave:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo da corresponden-te à violência.

§ 3º Se resulta a morte:Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze)

anos, e multa, sem prejuízo da corresponden-te à violência.

§ 4º As penas são aumentadas de um terço, se o crime é cometido:

I – com emprego de arma; II – com emprego de arma de brinque-

do simulacro de arma, capaz de atemorizar outrem;

III – por duas ou mais pessoas.” (NR)

Art. 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O imortal dramaturgo francês MOLIÈRE, em uma de suas comédias, exclama que “tirar o ouro de um pobre velho é pior do que roubar na igreja”; entretan-to, o juízo de reprovação do célebre poeta que procu-rava corrigir a sociedade ridendo castigat mores não tem sido suficiente para coibir que certos indivíduos, desapossados de qualquer respeito religioso, andem praticando crimes contra o patrimônio de organiza-ções religiosas.

O saque de imagens sacras, e outros objetos de culto valiosos do interior de igrejas já desperta cuidados especiais dos órgãos de polícia, sem falar que outras confissões religiosas que não a católica também so-frem a ação de malfeitores que procuram, a toda for-ça, apoderar-se dos bens que são dados devotamente pelos fiéis, para a maior glória de Deus.

É no sentido de efetuar uma repressão penal mais rigorosa contra a fúria sacrílega dos salteadores de templos que o presente projeto procura, alterando os dispositivos do Código Penal referentes aos crimes contra o patrimônio e aos crimes contra o sentimento religioso, a um só tempo, aumentar a severidade da lei, instituindo penas mais graves, e alargar a abran-gência das normas punitivas, tipificando uma distinção privilegiada, taxativa, entre a ofensa ao patrimônio das organizações religiosas e o patrimônio dos particulares, que da Lei somente exige uma proteção comum.

Assim, o projeto acrescenta a alínea m ao inci-so II do artigo 61 do Digesto dos Crimes, para incluir a circunstância agravante da resposta penal contra quem pratique algum crime contra a vítima que estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso. Esta pro-vidência se justifica, ainda mais porque se é proibido até mesmo fazer citação, que é um ato legal, caso o citando esteja em meio a um culto, que não se dirá de

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33654 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

cometer crimes contra os que se encontrarem naque-las condições.

Cuida-se de acrescentar os incisos V e VI aos artigos 155 e 157, respectivamente, para incluir nas figuras do furto qualificado e do roubo agravado a sub-tração de coisa alheia móvel pertencente ao patrimônio de organização religiosa.

O artigo 161 passa a trazer um § 4º, que prevê o agravo da pena de um sexto a um terço quando a usurpação for de patrimônio de organização religiosa, aqui compreendidos tapumes, marcos ou quaisquer sinais indicativos de linha divisória referentes aos li-mites de propriedade imóvel de organizações religio-sas, assim como águas, prédios ou terrenos que lhes pertençam; a posição geográfica do artigo permite o aumento de pena em relação a qualquer das figuras delitivas previstas no artigo ou nos seus outros três parágrafos anteriores.

O parágrafo único do art. 163 passa a vigorar acrescido do inciso V, que inclui nas modalidades de dano qualificado a destruição, inutilização ou deterio-ração de coisa pertencente a organização religiosa. A ação penal desta nova forma qualificada é pública in-condicionada, conforme o art. 167, que somente obri-ga à ação penal privada nos casos do artigo 163 e do inciso IV do parágrafo único, e no artigo 164.

A pena cominada no parágrafo único é agrava-da, para substituir a atual reprimenda de detenção por uma outra, inafiançável, de um a três anos de reclusão e multa, além da pena correspondente à violência, quando for o caso.

O § 1º do artigo 168 sofre alteração em seu inci-so III, para incluir as figuras do abuso ou violação de cargo ou ministério, que estão presentes no art. 61, inciso II, alínea g, e agora são reproduzidas na Parte Especial. Por cargo deve-se entender a função pública, e por ministério o exercício de atividade religiosa.

O artigo 168 é também acrescido de um § 2º, que prevê o aumento da pena de um terço quando a apro-priação indébita se referir ao patrimônio de organização religiosa. Note-se que a publicação original do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 numerou por engano como § 1º o que deveria ser o parágrafo único do artigo 168; o acréscimo de que trata este projeto resolve igualmente aquela incorreção.

O artigo 171 passa a ter seu § 3º desdobrado em dois incisos: o I, que reproduz o texto do atual § 3º, e o II, que inclui na modalidade agravada o estelionato cometido em detrimento do patrimônio de organiza-ção religiosa.

O § 6º do artigo 180 recebe alteração para, além de prever o aumento da pena quando a receptação for de coisa proveniente do erário, as penas sejam igual-

mente aplicadas em dobro quando se trate de bens ou instalações de organização religiosa.

Quanto ao artigo 208, que pune a prática de ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo, o projeto se ocupa de torná-lo em uma norma casuística, destinada a evitar que a impunidade prevaleça por nenhuma brecha legal.

A pena cominada no artigo 208 para a forma simples do delito, que hoje é de detenção, de um mês a um ano, ou multa, é duplicada, embora continue alternativa com a pena pecuniária.

O primitivo parágrafo único é substituído por quatro parágrafos.

O § 1º prevê uma modalidade qualificada, para o caso de o crime ser cometido com violência ou grave ameaça: crime inafiançável, como devem ser todos os delitos cometidos com emprego de violência à pessoa, com pena de reclusão, de um a três anos, e multa, agora aplicada cumulativamente, além do concurso material obrigatório com a pena correspondente à violência.

Os §§ 2º e 3º prevêem, respectivamente, a qua-lificação do delito quando da violência resultar lesão corporal grave ou morte. Em ambos os casos, ocorre a mesma cumulação com a multa e o concurso mate-rial com a violência.

Já o § 4º cuida de agravar em um terço a pena de qualquer das outras modalidades anteriores quando o crime é cometido em qualquer das hipóteses inseridas em seus três incisos.

No inciso I, quando há o emprego de arma, tra-tando-se aqui de “arma” latu sensu, sem distinção entre arma branca ou arma de fogo, arma própria ou arma imprópria, a exemplo do que está no §1º do arti-go 146. Um só porrete ou faca de cozinha usado para cometer o crime, por exemplo, bastará para justificar o aumento da pena.

No inciso II, quando o agente se utiliza de arma de brinquedo simulacro de arma verdadeira, capaz de atemorizar outrem. É necessário que se trate de uma imitação de arma verdadeira de qualidade suficiente para induzir alguém em erro, prima facie, sobre a po-tencialidade lesiva do instrumento. Não precisa ser uma cópia perfeita de uma arma verdadeira, mas deve ser capaz de infundir temor, num primeiro relance. O pro-jeto apenas confirma a corrente jurisprudencial, aliás, sumulada em Tribunais Superiores, de que a arma de brinquedo serve para configurar circunstâncias quali-ficadoras como se fosse arma real.

No inciso III, quando o crime for cometido em concurso de duas ou mais pessoas, a exemplo do que já prevê o Código Penal, por exemplo, nos arts. 155, § 4º, inciso IV, 157, § 2º, inciso II, e 226, inciso I.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33655

O conceito de “organização religiosa” que o projeto introduz no Código Penal é o mesmo inserido pela Lei nº 10.825, de 22 de dezembro de 2003, que alterou os artigos 44 e 2031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, para definir as organizações religiosas como pessoas jurídicas de direito privado.

Contamos com a aprovação dos ilustres pares à iniciativa expressa com este projeto.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Takayama.

PROJETO DE LEI Nº 3.939, DE 2004 (Do Sr. Augusto Nardes)

Dispõe sobre procedimento adminis-trativo de reparação civil contra a adminis-tração tributária federal e dá outras provi-dências.

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD) e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54)

Apreciação: Proposição Sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Sem prejuízo do direito às reclamações

e recursos previstos na legislação que disciplina o procedimento administrativo fiscal de determinação e exigência do crédito tributário e da consulta ao fisco, é assegurado ao administrado que se sinta prejudica-do por qualquer ato ou omissão de agente público da Fazenda Nacional o direito de petição à autoridade administrativa, em defesa de seus direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

§ 1º A petição deve ser dirigida à autoridade administrativa a quem esteja subordinado o agente público responsável pelo ato ou pela omissão consi-derada prejudicial para o peticionário, indicando:

I – o agente público considerado responsável pelo ato ou pela omissão;

II – a providência pretendida para afastar a ile-galidade ou o abuso de poder;

III – o dano material, quando havido, e o valor a ser reparado;

IV – as circunstâncias capazes de caracterizar o dolo ou a culpa do agente público apontado como responsável.

§ 2º Não sendo indicadas as circunstâncias refe-ridas no parágrafo primeiro, incisos I e IV, deste artigo, considerar-se-á que o requerente pretende a reparação com base na responsabilidade objetiva do Estado.

§ 3º A autoridade administrativa à qual seja dirigi-da a petição do administrado, nos termos do parágrafo

primeiro deste artigo, dará ciência da mesma, no prazo de 5 (cinco) dias, ao agente público nela indicado como responsável, que terá o prazo de 10 (dez) dias para defender-se da imputação junto àquela autoridade.

§ 4º Decorrido o prazo para a defesa do agente público, mesmo que esta não tenha sido apresentada, bem como no caso de ter sido requerida a responsabi-lidade objetiva do Estado, a autoridade administrativa que recebeu a petição terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar a sua decisão, caso reconheça a sua competência para tanto, ou para encaminhar os autos à autoridade que julgar competente, indicada por meio de despacho fundamentado.

§ 5º A responsabilidade pessoal do agente pú-blico é excluída quando este comprovar, cabalmente, ter agido em cumprimento de ordem escrita de auto-ridade superior.

Art. 2º Considera-se ter agido com culpa o agente público da Fazenda Nacional que se recusar a receber, no protocolo da repartição, qualquer petição a esta dirigida, ou que se negar a fornecer ao peticionário, comprovante da entrega respectiva.

§ 1º A responsabilização estabelecida no caput deste artigo também alcançará a autoridade adminis-trativa que determinar, autorizar ou apoiar a recusa em receber qualquer petição dirigida à si ou a qualquer outra autoridade, que se negar a fornecer comprovante da respectiva entrega, ou que declinar de sua compe-tência para decidir a respeito de petição que lhe tenha sido dirigida sem indicar a autoridade competente, com a fundamentação legal adequada, para proceder a decisão requerida.

§ 2º Em caso de dúvida quanto à autoridade administrativa competente para a decisão da petição, caberá ao Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda definir a respectiva competência.

Art. 3º O agente público da Fazenda Nacional que, agindo com dolo ou culpa no exercício de suas atribuições, causar dano ao administrado, poderá ser responsabilizado diretamente pelo prejudicado, sem prejuízo da responsabilidade objetiva da administração pública de proceder, desde logo, a respectiva repara-ção, para depois buscar, obrigatoriamente, por meio de ação regressiva, o devido ressarcimento.

Art. 4º Na determinação do valor da reparação, serão quantificados pela autoridade competente os danos oriundos tanto de atos como de omissões, que tenham sido caracterizados como ilegais ou abusivos, praticados pelo agente público da Fazenda Nacional, com os acréscimos da devida correção monetária.

Art. 5º Da decisão da autoridade administrativa que apreciar o pedido, caberá recurso para o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda.

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33656 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Parágrafo único. O recurso poderá ser interposto pelo administrado ou pelo agente público da Fazenda Nacional ao qual tenha sido atribuída responsabilida-de pelo ato ou omissão inquirida no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 6º O valor da reparação fixado em decisão administrativa constituirá crédito do administrado con-tra a Fazenda Nacional, que terá 90 (noventa) dias de prazo, a partir da data em que se tornar definitiva a decisão que a estabelecer, para efetuar o respectivo pagamento.

Parágrafo único. No caso da Fazenda Nacional possuir algum crédito tributário contra o administrado referido no caput, estará obrigada a proceder automa-ticamente a compensação dos valores havidos até o limite do crédito a favor do administrado.

Art. 7º O direito de petição à autoridade admi-nistrativa, de que trata esta lei, decai no prazo de 5 (cinco) anos.

Art. 8º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A legislação tributária estabelece sanções para todos os comportamentos dos contribuintes que even-tualmente possam causar qualquer prejuízo à Administração. Da mesma forma, a cada dia se torna mais extensa e complexa a gama das denominadas obrigações tributárias acessórias e das restrições im-postas aos contribuintes no interesse da arrecadação dos tributos.

Por outro lado, quando o agente público da Fa-zenda Nacional excede os limites da legalidade na aplicação de restrições ao administrado, depara-se este com imensas dificuldades para responsabilizar alguém pelos prejuízos daí decorrentes, à míngua de lei que disponha especificamente sobre o seu direito de petição aos poderes públicos, assegurado pelo art. 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal.

Isso acontece porque inexiste dispositivo legal que discipline a obrigatoriedade de reparar, de imediato, os danos causados pela ação ou omissão dos agentes públicos da Fazenda Nacional aos administrados e que explicite a responsabilidade pessoal desses agentes pelos danos causados.

Em face desta lacuna, o que se vê, na prática, é a conduta muitas vezes irresponsável de agentes que atuam em nome da Administração Tributária Federal e que chegam ao luxo de tomar decisões imperiais con-tra os cidadãos deste País, sobrecarregando, sem a mínima necessidade, o Poder Judiciário e terminando, pelo fato de ser vitrine, por denegrir a imagem de todo o Poder Público perante à sociedade.

A definição legal da responsabilidade pessoal do agente público, ora proposta, bem como da reparação imediata, administrativa, do dano havido, constitui, as-sim, valioso instrumento para a moralização do Estado, mormente na área fazendária.

Do ponto de vista dos pressupostos de adequação orçamentária e financeira, não cabe estimar o impacto financeiro das medidas preconizadas, vez que o que se pretende não é criar despesa suplementar para a Administração Pública e sim, ao contrário, estabelecer dispositivos que evitem o enriquecimento ilícito da Administração às custas dos administrados, por atos ou omissões ilegais ou abusivas de seus agentes. Além do que, presumindo-se que a Administração Pública venha a ser exercida com eficiência e responsabilida-de, o impacto financeiro advindo deste projeto será certamente nulo.

Assim sendo, convencido que estou de que urge armar um gatilho de natureza preventiva e dissuasiva, capaz de evitar a degradação da Administração Pública no desvio e no abuso de poder, e que o projeto que ora submeto à apreciação de meus ilustres pares irá sanar essa lacuna indesejável na legislação pátria, a qual tem ocasionado uma séria perturbação na relação Fazenda Nacional X cidadãos, conto com o voto favorável de todos os senhores para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Augusto Nardes.

PROJETO DE LEI Nº 3.941, DE 2004 (Do Sr. Nelson Bornier)

Altera disposições da Lei nº 10.826, de 2003 (Estatuto do Desarmamento).

Despacho: Às Comissões de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O parágrafo primeiro, do artigo quinto, da

Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 1º O Certificado de Registro de Arma de Fogo será expedido pela Polícia Federal ou pela Polícia Civil da Unidade da Federação onde residir o requerente, e será precedido de autorização do SINARM.” (NR)

Art. 2º O caput do artigo 10, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33657

“Art. 10. A autorização para o porte fe-deral de arma de fogo de uso permitido, com validade em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal, e a autoriza-ção para o porte estadual de arma de fogo de uso permitido, com validade restrita à respec-tiva Unidade Federada, é de competência da Polícia Civil.” (NR)

Art. 3º O parágrafo primeiro, do artigo 11, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigo-rar com a seguinte redação:

“§ 1º Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção das atividades do SINARM, da Polícia Federal, das Polícias Civis e do Comando do Exército, no âmbito de suas respectivas responsabilidades.” (NR)

Art. 4º O parágrafo único do artigo 25, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigo-rar com a seguinte redação:

“Parágrafo único. As armas de fogo apre-endidas ou encontradas e que não constituam prova em inquérito policial ou criminal deverão ser encaminhadas, no mesmo prazo, sob pena de responsabilidade, pela autoridade compe-tente para destruição, ressalvadas as armas e munições destinadas à utilização pelos órgãos estaduais e federais de segurança pública, na forma estabelecida em regulamento.” (NR)

Art. 5º O parágrafo único, do artigo 27, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigo-rar com a seguinte redação:

“Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições dos Comandos Militares e das instituições policiais federais e estaduais.” (NR)

Art. 6º Acrescente-se o seguinte parágrafo ao artigo 32, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, renumerando-se o seu parágrafo único:

“§ 2º Os integrantes das instituições po-liciais federais e estaduais que comprovarem a posse de armas de fogo de calibre restrito de origem lícita na data de publicação desta Lei, poderão registrá-las no prazo mencionado no caput, na forma estabelecida em regula-mento.” (NR)

Art. 7º Acrescente-se o seguinte parágrafo ao artigo 35, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003:

“§ 3º Até a entrada em vigor deste dis-positivo, são vedadas as restrições quanto à

origem, desde que lícita, de armas de fogo e de munições adquiridas por pessoas físicas ou jurídicas, tanto no mercado interno, quanto no externo.” (NR)

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Urge extirpar da legislação sobre armas de fogo a enorme injustiça contra os integrantes das polícias estaduais que, ao contrário de algumas categorias funcionais até menos necessitadas, são proibidas de registrar armas de sua propriedade particular, de ca-libres restritos, o que agride o senso comum e o prin-cípio jurídico da razoabilidade.

É consenso de que neste País, especialmente em alguns Estados, o crime atingiu proporções in-suportáveis. Os criminosos estão usando, preferen-cialmente contra policiais, armamento cada vez mais poderoso e letal.

Por isso, a arma de fogo para o policial tornou-se, mais que um instrumento de trabalho, um fator de sobrevivência. É necessário, portanto, que esta arma seja a mais eficiente possível, permitindo assim que o policial possa enfrentar os criminosos em melhores condições de segurança e de igualdade. Neste sen-tido, deve ser deixado ao especialista em segurança pública a escolha das armas mais condizentes com as circunstâncias em que serão empregadas.

Não deve ser esquecido que o policial, por for-ça de lei, está permanentemente em serviço, mesmo fora de seu horário de trabalho. É descabido, portan-to, qualquer distinção entre essas duas situações na legislação vigente.

O policial estadual é a linha de frente do combate à criminalidade, mas, no entanto, está proibido de re-gistrar suas armas de calibre restrito. Por que o policial federal pode fazê-lo e o estadual não pode? Por acaso aquele corre mais riscos que este? E os integrantes das Forças Armadas, que não têm qualquer atribuição de tarefas de segurança pública e, como afirmam os seus dirigentes, nem querem tê-las? Recentemente, foram também os membros da Magistratura e do Mi-nistério Público autorizados a adquirirem armas de ca-libre restrito. E o que dizer dos cidadãos comuns que, inscritos como colecionadores ou atiradores, podem ter qualquer tipo de arma, inclusive armas automáticas pesadas, como metralhadoras e fuzis?

O policial quer infringir a lei, portando uma arma sem registro, dando um mau exemplo à sociedade e sujeitando-se a severas sanções. Ele é forçado a isto por uma questão de sobrevivência.

Ademais, é de indiscutível interesse público que o universo das armas registradas seja o mais amplo possível, para que se saiba a quantidade e o tipo das

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33658 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

armas, bem como os dados cadastrais de seus pro-prietários, o que em muito facilitaria as investigações de eventuais crimes.

Outra razão é a insuficiência, em quantidade e em qualidade, de armas de calibres restritos nas polícias estaduais para uso de seus integrantes.

Cabe notar outro anacronismo quando, permitidas a algumas categorias adquirir particularmente armas de calibres restritos, sejam elas obrigatoriamente de fabricação nacional, vedada a aquisição de similar estrangeiro, de melhor qualidade e com maiores re-cursos técnicos.

Por que não deixar ao profissional que vai usá-las a escolha entre o produto nacional e o estrangeiro, ad-quirido através de importação regular, com pagamento de todos os impostos devidos? Será que esta reserva de mercado – inaceitável em um país de economia aberta – iria destruir a indústria nacional?

Outra iniqüidade da legislação encontra-se no artigo 25 da Lei nº 10.826/2003, o qual determina ex-pressamente que armas apreendidas, depois de libera-das, deverão ser entregues ao Exército para destruição, vedada a cessão para qualquer pessoa ou instituição. É escandaloso tal dispositivo, que impede que armas modernas e poderosas apreendidas freqüentemente em mãos de criminosos sejam transferidas para o pa-trimônio das instituições policiais tão carentes de re-cursos. Acontece então o quadro surrealista em que armas de qualidade são destruídas, ao passo que o governo compra armas de qualidade inferior para as polícias, na medida de seus orçamentos limitados.

Mas não pára por aí o descalabro. O Decreto que regulamenta a Lei nº 10.826/2003, em seu artigo 63 e parágrafos, reitera a obrigatoriedade de destruição das armas apreendidas e a proibição de cessão para quaisquer órgãos ou instituições. Já o artigo 54, ao tratar das armas importadas no regime de admissão temporária (normalmente para testes em concorrên-cias ou apresentação para compra por instituições de segurança) abre uma exceção, permitindo doações para o Museu das Forças Armadas. Seria cômico se não fosse trágico!

Eis as razões que nos levaram a apresentar este Projeto de Lei, onde alteramos a redação de disposi-tivos da Lei nº 10.826/2003 no sentido de restituir a coerência da legislação com a realidade do quadro de violência com que se deparam diariamente as ins-tituições policiais.

Na certeza de que a nossa iniciativa se constitui em aperfeiçoamento oportuno e conveniente para o ordenamento jurídico federal, esperamos poder contar com o valioso apoio dos nobres Pares em favor de sua aprovação nesta Casa.

Sala das Sessões, 8 de julho de 2004. – Depu-tado Nelson Bornier.

PROJETO DE LEI Nº 3.942, DE 2004 (Do Sr. Medeiros)

Altera a Lei nº 6.360, 23 de setembro de 1976, para obrigar a aposição de selo de qualidade nos rótulos de perfume.

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976,

passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

“Art. 59-A É obrigatória a afixação de selo de qualidade da Anvisa nos rótulos de perfu-mes comercializados no País. (NR)”.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Os selos de qualidade ou conformidade estão ganhando, cada vez mais, importância perante os con-sumidores. Por isso, a certificação de produtos pelos próprios fornecedores ou por entidades deles repre-sentativas, tem se tornado tão comum no Brasil.

Os perfumes estão entre os produtos que ne-cessitam de registro junto ao Ministério da Saúde, para que possam ser fabricados ou comercializados no País. Assim, as formulações estrangeiras também se sujeitam à mesma obrigatoriedade de registro das nacionais, com o mesmo prazo de validade de cinco anos, renovável por iguais períodos.

Para obtenção do registro de perfume é necessá-rio que o produto se enquadre na relação de substân-cias inócuas, elaborada e publicada por órgão técnico do Conselho Nacional de Saúde, ou ter sua inocuidade reconhecida por análises dos órgãos técnicos do Mi-nistério da Saúde. Se houver alteração na fórmula de perfumes registrados, é necessário que a modificação seja aprovada pelos órgãos técnicos, e averbada nos respectivos registros.

Tais exigências refletem a postura cautelosa dos legisladores e dos responsáveis pela regulamentação com a saúde do consumidor de perfumes. Para estes, entretanto, não fica claro que exames químicos deta-lhados foram feitos, e que os perfumes que adquirem não representam perigo para a saúde, salvo raros ca-sos que podem ocorrer por problemas advindos de alta sensibilidade pessoal a um dos componentes.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33659

O projeto de lei que ora submetemos à Casa tem dois objetivos: o primeiro é informar o consumidor que o perfume que adquire atende aos requisitos de qualidade estabelecidos pela fiscalização sanitária, e o segundo é combater a contrafação e a produção in-formal. Ao comprar um perfume sem o selo do órgão da vigilância sanitária estampado no rótulo, o consu-midor saberia que a compra pode envolver riscos para sua saúde, que o produto é uma contrafação e que é fabricado à margem da economia formal.

Sala das Sessões, 8 de julho de 2004. – Depu-tado Medeiros.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.355, DE 2004

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 146/2004 AVISO Nº 292/2004 – C. CIVIL

Aprova o texto do Acordo de Coope-ração Cultural entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Ci-dadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo de Coope-

ração Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Carlos Melles, Presidente.

MENSAGEM Nº 146, DE 2004 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 292/2004 – C.Civil

Submete ao Congresso Nacional o texto do Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Socia-

lista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidada-nia (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

Brasília, 31 de março de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 27/DAI/DAMC – MRE – PAIN-BRAS

Brasília, 12 de fevereiro de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Elevo à consideração de Vossa Excelência, o

anexo Acordo de Cooperação Cultural entre o Gover-no da República Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

2. O instrumento tem por objetivo o desenvol-vimento das relações entre Brasil e Vietnã na área cultural, com a finalidade de contribuir para o melhor conhecimento recíproco, fortalecer as relações de ami-zade e incentivar a realização de atividades culturais nos dois países.

3. O acordo prevê, entre outras modalidades de cooperação, o intercâmbio de experiências nos cam-pos das artes plásticas, das artes e da música, a co-laboração nas áreas de rádio, cinema e televisão e o incentivo aos contatos entre museus dos dois países, bem como a instalação de uma Comissão Mista para acompanhar a execução dos programas de divulga-ção cultural.

4. Com vistas ao encaminhamento do aludido acordo à apreciação do Poder Legislativo, submeto a Vossa Excelência projeto de Mensagem ao Con-gresso Nacional, juntamente com cópias autênticas do acordo.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim.

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33660 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ACORDO DE COOPERACÃO CULTURAL ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA SOCIALISTA DO VIETNÃ

O Governo da República Federativa do Brasile O Governo da República Socialista do Vietnã (do-

ravante denominados “Partes Contratantes”),Convencidos de que a cooperação cultural con-

tribuirá significativamente para o fortalecimento das relações de amizade existentes entre os dois países;

Animados pelo desejo de desenvolver suas re-lações culturais,

Acordam o seguinte:

ARTIGO I

As Partes Contratantes comprometem-se a pro-mover a cooperação entre suas instituições culturais, públicas e privadas, a fim de desenvolver atividades que contribuam para melhorar o conhecimento recí-proco dos dois países e a difusão de suas respectivas culturas.

ARTIGO II

As Partes Contratantes buscarão melhorar e au-mentar o nível conhecimento e o ensino da cultura em geral do outro país.

ARTIGO III

As Partes Contratantes favorecerão o intercâmbio de experiências campo das artes plásticas, das artes cênicas e da música.

ARTIGO IV

As Partes Contratantes estimularão os contatos entre seus museus, a fim de incentivar a difusão e o intercâmbio de suas manifestações culturais.

Ademais, reconhecendo a importância do pa-trimônio cultural, as Panes Contratantes fomentarão o intercâmbio de experiências e a cooperação em matéria de restauração, proteção e conservação do referido patrimônio.

ARTIGO V

As Partes Contratantes tomarão medidas apro-priadas para prevenir a importação, a exportação e a transferência ilícitas de bens que integram seus res-pectivos patrimônios culturais, de acordo com sua le-gislação nacional e conforme os tratados internacionais de que sejam parte.

ARTIGO VI

As Partes Contratantes apoiarão a realização de atividades voltadas para a difusão de sua produ-

ção literária, por meio do intercâmbio de escritores, da participação em feiras do livro e da execução de projetos de tradução.

ARTIGO VII

As Partes Contratantes favorecerão a cooperação entre suas bibliotecas e arquivos, mediante o intercâm-bio de informações, livros e publicações.

ARTIGO VIII

As Partes Contratantes favorecerão a cooperação nas áreas de rádio, cinema e televisão, com o objetivo de divulgar suas mais recentes produções e apoiar a difusão da cultura de ambos os países.

ARTIGO IX

As Partes Contratantes se comprometem a fortale-cer o intercâmbio de informação sobre suas respectivas instituições culturais e a estimular a realização de pro-jetos conjuntos, por parte das referidas instituições.

ARTIGO X

1. Para acompanhar a execução do presente Acordo, cria-se uma Comissão Mista, a ser coordenada pelas respectivas Chancelarias e integrada por repre-sentantes dos dois países, a qual se reunirá, quando necessário, alternadamente no Brasil e no Vietnã, na data combinada pelas Partes Contratantes. A Comis-são Mista terá as seguintes funções:

a) avaliar e delimitar áreas prioritárias em que seria exeqüível a realização de projetos específicos de cooperação nas áreas cultural e artística, bem como os recursos necessários para sua execução;

b) analisar, revisar, aprovar, acompanhar a implementação e avaliar os programas de cooperação cultural;

c) supervisionar o bom andamento do pre-sente Acordo, bem como a execução dos pro-jetos acordados, zelando para que os mesmos sejam concluídos nos prazos previstos, e

d) formular recomendações que conside-re pertinentes às Partes Contratantes.

2. Sem prejuízo do previsto no parágrafo primeiro deste Artigo, cada uma das Panes Contratantes poderá submeter à outra, a qualquer momento, projetos espe-cíficos de cooperação cultural, para a devida avaliação e posterior aprovação no âmbito da Comissão Mista.

ARTIGO XI

As Panes Contratantes encorajarão a participa-ção de instituições não oficiais e privadas, cujas ati-vidades sejam notoriamente voltadas para o campo

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33661

cultural, com o propósito de fortalecer e ampliar os mecanismos que contribuam para a efetiva aplicação deste Acordo.

ARTIGO XII

As Partes Contratantes facilitarão a entrada, a permanência e a saída do seu território dos participan-tes que intervenham de forma oficial nos projetos de cooperação. Estes participantes se submeterão aos dis-positivos migratórios, sanitários e de segurança nacional vigentes no país receptor e não poderão dedicar-se a nenhuma atividade alheia a suas funções sem a prévia autorização das autoridades competentes.

ARTIGO XIII

As Partes Contratantes facilitarão os trâmites administrativos e de inspeção necessários à entrada e saída dos equipamentos e materiais a serem utilizados na execução dos projetos, de acordo com a legislação nacional. Os bens destinados a exposições culturais poderão ser importados no âmbito do um sistema de admissão temporária especifico. As facilidades de imi-gração, importação e exportação previstas no presente Acordo reger-se-ão pela legislação em vigor nos terri-tórios das Partes Contratantes.

ARTIGO XIV

1. Cada Parte Contratante notificará a outra, pelos canais diplomáticos, do cumprimento das res-pectivas formalidades legais internas para aprovação deste Acordo, o qual entrará em vigor a partir da data de recepção da última notificação.

2. O presente Acordo terá vigência inicial de 5 (cinco) anos, renovável automaticamente por períodos de igual duração, a menos que uma das Partes Contra-tantes notifique a outra, por escrito, pelos canais diplo-máticos, de sua intenção de denunciar o Acordo.

3. O presente Acordo poderá ser modificado de comum acordo entre as Partes Contratantes. As modi-ficações acordadas entrarão em vigor de acordo com o estipulado no parágrafo 1º deste Artigo.

4. O término do presente Acordo não afetará a conclusão dos programas e projetos iniciados durante sua vigência.

Feito em Hanói, em 24 de outubro de 2003, em dois exemplares originais, nas línguas portuguesa, vietnamita e inglesa, sendo todos os textos igualmente autênticos. Em caso de divergência de interpretação, prevalecerá o texto em inglês. – Alcides G. R. Prates, Embaixador, Pelo Governo da República Federativa do Brasil. – Iran Chien Thang, Ministro da Cultura e Informação, Pelo Governo da República Socialista do Vietnã.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

Em conformidade com o art. 49, inciso I, da Cons-tituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, por meio da Mensagem em epígrafe, acom-panhada de Exposição de Motivos do Exmº Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acor-do de Cooperação Cultural entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

Pelo presente instrumento internacional, as Par-tes se comprometem a promover a cooperação entre suas instituições culturais públicas e privadas, com a finalidade de desenvolver atividades para melhorar o conhecimento recíproco dos dois países e a difusão de suas respectivas culturas (art. I).

Para atingir tais objetivos, em breve síntese, o texto pactuado dispõe que os Contratantes:

a) favorecerão o intercâmbio de expe-riências no campo das artes plásticas, cênicas e da música (art. III);

b) estimularão contatos entre seus mu-seus, fomentando o intercâmbio e a coopera-ção em matéria de restauração, proteção e conservação do patrimônio cultural (art. IV);

c) tomarão medidas destinadas a preve-nir a importação, exportação e a transferência ilícitas de bens que integram os respectivos patrimônios culturais (art. V);

d) apoiarão a realização de atividades voltadas para a difusão de sua produção li-terária, com o intercâmbio de escritores e a participação em feiras e projetos de tradução (art. VI);

e) favorecerão a cooperação entre suas bibliotecas e arquivos, bem como nas áreas de rádio, cinema e televisão (arts. VII e VIII);

Com o escopo de acompanhar a execução do Acordo, ora analisado, é criada uma Comissão Mista, coordenada pelas respectivas chancelarias e integrada por representantes dos Países.

O Colegiado se reunirá, quando necessário, alternadamente no Brasil e no Vietnã, e terá as fun-ções de avaliar e delimitar áreas prioritárias para a realização de projetos específicos de cooperação cul-tural e artística, bem assim os recursos necessários para sua execução.

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33662 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Caberá ainda à Comissão Mista, analisar, revisar e acompanhar a implementação dos programas de cooperação cultural, supervisionar o bom andamento do Acordo, bem como formular as recomendações que julgar pertinentes.

Nos termos do artigo XII, o Brasil e o Vietnã se comprometem a facilitar a entrada, a permanência e a saída de seus respectivos territórios dos participan-tes que intervenham de forma oficial nos projetos de cooperação.

O presente acordo terá vigência de 5 (cinco) anos, renovável automaticamente, salvo se qualquer das Partes manifestar a intenção de denunciá-lo.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme salienta o texto da Exposição de Mo-tivos, subscrito pelo Exmº Ministro das Relações Ex-teriores, o Acordo sob exame nesta Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional “tem por objetivo o desenvolvimento das relações entre Brasil e Vietnã na área cultural, com a finalidade de contri-buir para o melhor conhecimento recíproco, fortalecer as relações de amizade e incentivar a realização de atividades culturais nos dois países.”

As relações diplomáticas entre o Brasil e o Vietnã têm início em 1989. Desde então, ambos os Países vêm buscando estreitar os laços de coopera-ção, valendo destacar a visita ao Brasil do Presidente Le Duc Ahn, em 1995.

Fruto desse processo de aproximação, o pre-sente instrumento contribuirá de modo decisivo para o incremento da cooperação bilateral entre as Partes, permitindo o intercâmbio de manifestações culturais e de experiências no campo das artes cênicas e plásti-cas, música, rádio, cinema, televisão e contatos entre museus.

Em face do exposto, voto pela aprovação do texto do Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, de de 2004. – Deputado Lincoln Portela, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2004

(Mensagem nº 146, de 2004)

Aprova o texto do Acordo de Coope-ração Cultural entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da

República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo de Coope-

ração Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vietnã, celebrado em Hanói, em 24 de outubro de 2003.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, de de 2004. – Deputado Lincoln Portela, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 146/2004, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Lincoln Portela.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Carlos Melles – Presidente, Maninha e Marcos de

Jesus – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Átila Lins, Edison Andrino, Feu Rosa, Ivan Ranzolin, Jair Bolsonaro, José Thomaz Nonô, Lincoln Portela, Murilo Zauith, Pastor Frankembergen, Paulo Delgado, Vieira Reis, Zarattini, Zulaiê Cobra, Fernando Gabeira, João Paulo Gomes da Silva, Leonardo Mattos, Leonardo Monteiro e Professora Raquel Teixeira.

Plenário Franco Montoro, 7 de julho de 2004. – Deputado Carlos Melles, Presidente.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 163, DE 2004

(Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Cria o Grupo Parlamentar Brasil – Uru-guai.

Despacho: À Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Fica criado, como serviço de cooperação in-

terparlamentar, o Grupo Parlamentar Brasil-Uruguai.Parágrafo único. O Grupo Parlamentar será com-

posto por membros do Congresso Nacional que a ele aderirem.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33663

Art. 2º O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo seu estatuto, a ser aprovado na primeira assembléia geral ordinária, cujas disposições deverão respeitar a legislação interna em vigor, e atuará sem ônus para a Câmara dos Deputados.

Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de resolução vem de encontro ao acelerado rítmo das relações Brasil-Uruguai e da importância que aquele país vizinho representa para nós, a nível bilateral, regional e multilateral. As ligações entre o Brasil e o Uruguai passam, historicamente, pelo meu Estado, o Rio Grande do Sul. Uma zona de fronteira viva. Num raio de 120 quilômetros de fronteira comum, vivem mais de 720 mil pessoas, interagindo de forma contínua. É uma área onde não se distingue o término de um país e o início do outro.

O Uruguai possui uma forte economia agroindus-trial voltada para a exportação e o Brasil tem mantido uma posição de seu principal parceiro em matéria de comércio exterior. Exportando para lá plásticos, veícu-los, papel e cartão, peles, couros, caldeiras, máquinas, instrumentos mecânicos, açucar, café, chá e mate. E importando daquele país arroz, leite laticínios, plásti-cos, malte, carnes e produtos de borracha.

Neste contexto o Rio Grande do Sul ocupa pa-pel de destaque com a promoção e diversificação das suas exportações, contribuindo desta forma para o crescimento da economia e o incremento dos negó-cios com o Uruguai.

Em abril passado realizamos uma reunião das cadeias produtivas de arroz do Brasil, Uruguai e Argentina, na granja “La Minim” no Departamento de Rio Branco no Uruguai, quando discutimos interesses dos produtores, indústrias e comércio do mercosul, desde o plantio até a comercialização do arroz, onde foi assinada a “Declaración de La Mini”.

Pelas relações econômica e histórica entre os dois países, entendemos que a criação do Grupo Par-lamentar Brasil-Uruguai trará importantes contribuições para a interação dos dois parlamentos.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Luis Carlos Heinze, Deputado Federal PP/RS.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 165, DE 2004

(Do Sr. Edson Duarte)

Torna obrigatório o uso da Bandeira Nacional nas dependências da Câmara dos Deputados.

Despacho: Apense-se este ao PRC nº 160/2004.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação Inicial. Art. 137, caput – RICD.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º É obrigatório o uso da Bandeira Nacio-

nal nas dependências de uso público da Câmara dos Deputados, como plenários, salas das presidências das comissões, auditórios, biblioteca, gabinetes dos parlamentares e salas de reuniões.

§ 1º A Bandeira Nacional poderá ser usada em mastros, adriças ou reproduzidas em paredes, em for-matos compatíveis com os ambientes, à direita ou atrás da mesa dos trabalhos, no caso de comissões.

§ 2º O Primeiro Secretário da Mesa será respon-sável pela definição dos locais públicos nos quais a Bandeira deverá ser exibida, bem como pela fiscaliza-ção do cumprimento desta Resolução.

Art. 2º A Bandeira Nacional será reproduzida, em miniaturas, e distribuída aos visitantes da Câmara dos Deputados.

Parágrafo único. O Primeiro Secretario da Mesa será responsável pela definição do formato e dos cri-térios de distribuição das miniaturas de que trata o caput.

Art. 3º As despesas decorrentes da aplicação desta Resolução correrão por conta das dotações or-çamentárias da Câmara dos Deputados.

Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Baseado no art. 109, inciso III, do RICD, apre-sentamos a presente Proposição com a finalidade de proporcionar oportunidades de desenvolvimento do sentimento patriótico, nas dependências da Casa do Povo.

Um dos objetivos deste projeto é alimentar no ci-dadão e cidadã a cultura de amor à pátria, fundamental para que nos constituamos enquanto povo soberano. Esperamos que outras instâncias governamentais ou mesmo privadas, brasileiras, façam uso da bandeira em larga escala.

Infelizmente a bandeira, junto com o hino nacio-nal, só costuma aparecer de forma mais ostensiva, em eventos esportivos. A população tem associado o sím-bolo pátrio, de forma exclusiva, à seleção de futebol, disputa de ginastas, corridas de automóveis. Quando tem Copa do mundo as bandeiras surgem nos auto-móveis, nas ruas, nos edifícios. Mas desaparecem se o Brasil for eliminado da competição.

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33664 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Com certeza é importante que a população parti-cipe deste sentimento de orgulho nacional quando das competições envolvendo atletas nacionais. Todavia, esse orgulho pelo Brasil pode permanecer, e ir além das competições esportivas, se cultivarmos o hábito de termos a bandeira nacional em todos os espaços permitidos.

Ao adotar a nossa proposta, a Câmara talvez sirva de exemplo e deflagre uma onda de patriotismo em todo Brasil. Se isto acontecer, esta Casa, além de fazer leis, terá contribuído para fazer o brasileiro mais orgulhoso de sua pátria, alimentando um sentimento de civismo e cidadania que será muito bom para o povo e para os poderes constituídos.

No momento em que a globalização orienta o cidadão para consumir marcas das mais variadas na-ções estrangeiras, é somente o sentimento pátrio que garante a nossa unidade enquanto Nação. A bandeira é um símbolo da nossa união enquanto Nação. É a nos-sa referência cultural-cívica. Ela, com sua beleza rara, sempre nos resgata como parte de um todo, o Brasil. A bandeira sempre nos lembra que existem muitos motivos para ter orgulho de ser brasileiro.

No momento em que a Câmara difundir a ban-deira por seus muitos espaços, o visitante saberá que esta Casa, como ele, está construindo esta Nação. E que esta Casa está preocupada em manter a unida-de nacional em torno do sentimento pátrio, educando para a cidadania e o civismo.

Diante do exposto, solicitamos o apoio dos no-bres Colegas para a aprovação deste Projeto de Re-solução.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Edson Duarte, PV-BA.

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES AO TCU Nº 21, DE 2004 (Do Sr. Moreira Franco)

Solicita ao Presidente do Tribunal de Contas da União informações sobre a con-tratação de plataformas para a Petrobras.

Despacho: Numere-se, publique-se e en-caminhe-se ao tribunal de Contas da União.

Senhor Presidente,Tendo em vista as recentes matérias publicadas

nos jornais de grande circulação nacional no tocante à contratação de plataformas para a Petrobras, com assinatura de contratos no Palácio do Planalto no dia 17 de junho de 2004, e diante das informações da própria Petrobras, de que tais processos serão sub-metidos a auditoria do Tribunal de Contas da União, bem como pela necessidade de verificação do aten-

dimento aos princípios básicos constantes do artigo 37 da Constituição Federal, solicito a Vossa Excelên-cia seja encaminhado ao Presidente daquela Egrégia Corte, Ministro Valmir Campelo, o presente pedido de informações.

Informo ainda que estou apresentando, nesta data, Requerimento de Informações, com o mesmo teor, ao Ministério de Minas e Energia, solicitando as informações abaixo.

Para o contrato de construção/interligação e instalação dos módulos da Plataforma de Rebom-beio Autônomo (PRA-1):

O nome da empresa, com endereço de sua sede, que promoveu a licitação;

A modalidade de licitação adotada e o número do processo licitatório;

O local de entrega das propostas;A língua utilizada nos documentos de licitação;As empresas que foram convidadas a apresentar

propostas e o seu critério de escolha;O nome dos profissionais envolvidos no proces-

so licitatório;Dentro do princípio da Publicidade, informar a

data e o número do Diário Oficial e jornais de grande circulação onde foram publicadas:

7.1 A abertura do processo licitatório;7.2 A qualificação técnica das propostas;7.3 A relação de preços das propostas;7.4 O cancelamento do processo licitatório;7.5 O início do processo de negociação;7.6 Os preços finais do processo de negociação

de todos os proponentes.A cópia de documentos (cartas e atas) como a

teste de recebimento ou conhecimento onde a empre-sa que apresentou a menor proposta no processo de licitação, Mauá Jurong, é formalmente:

8.1 Chamada para a Negociação Comercial;8.2 Informada de que é desqualificada tecnica-

mente;8.3 Informada de que o vencedor da negociação

é outro consórcio;8.4 Recebe prazo para recursos.A quem pertence o Canteiro de obras de São

Roque de Paraguaçú, na Bahia?Existiu, durante a licitação que foi cancelada, nos

critérios do edital, o oferecimento do uso do canteiro de São Roque de Paraguaçú? O seu uso era permi-tido na licitação?

Qual o aluguel que será cobrado às empresas que serão contratadas para as obras da PRA-1 pelo uso do canteiro de São Roque de Paraguaçú perten-cente a Petrobras?

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33665

Como esse valor de aluguel é contabilizado no critério de comparação de preços?

O canteiro de São Roque de Paraguaçú atual-mente está com quantos profissionais já qualificados e trabalhando?

Quais os impostos estaduais incidentes no con-trato para construção, instalação e interligação destas plataformas?

Quais os incentivos ofertados pelos Estados (RJ e BA), e as datas e os documentos (cópias) que for-malizaram estas ofertas? Como estes foram conside-rados?

Qual a data e reunião que o Conselho de Admi-nistração da Petrobras aprovou o processo e o final da negociação da contratação das obras? Fornecer cópia da ata do Conselho;

Qual o documento (correspondência) e/ou a ata (cópia) como a teste de recebimento das empresas em que são formalizados os pedidos de preço, con-forme publicado na Imprensa dos “Seguros” e “Servi-ços Adicionais” a todos os envolvidos no processo de negociação? Apresentar os documentos que indiquem que a fase de negociação foi realizada com todos os licitantes ou que estes tenham desistido de continuar do certame;

Definir o que são “Serviços Adicionais”. Por que tais serviços não estão no escopo do contrato?

Confirmar se houve a oferta pelo consórcio que executaria obras no Rio de Janeiro do preço de 884 milhões de reais;

Qual o valor total do contrato que foi assinado com o Consórcio que executaria obras no canteiro na Bahia, detalhando (separando) os preços em: cons-trução, interligação, instalação, e transporte até o Rio de Janeiro onde será instalada a plataforma, seguros, serviços adicionais, impostos estaduais a serem pagos na Bahia e no Rio de Janeiro? Qual o documento em que tal proposta é formalizada pelo Consórcio vence-dor? Apresentar o mesmo detalhamento para a pro-posta da empresa que executaria no Rio de Janeiro e o documento em que ela formaliza tal proposta;

Quando foi iniciada a licitação e as datas de: en-trega de propostas, habilitação técnica, abertura de preços, cancelamento da licitação, início do processo de negociação?

Informar qual o documento onde a Petrobras informa às empresas para considerarem durante a negociação a oferta de redução tributária feita pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro;

Fornecer documento ou publicação em Diário Oficial onde todas as empresas tomam conhecimento dos preços finais após a finalização da Negociação;

Fornecer documento e cópia da Licença de Ope-ração Ambiental (LO) ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que indique que o canteiro esteja re-gularizado para a construção de plataformas como a PRA-1;

Fornecer cópia do edital de licitação para a con-tratação da construção/interligação e instalação dos módulos da Plataforma PRA-1;

Informar nos últimos 5 anos quais obras de pla-taformas e módulos de plataformas que foram reali-zadas para a Petrobras no canteiro de São Roque de Paraguaçú na Bahia e as obras realizadas nos diversos canteiros da empresa Mauá Jurong em Niterói.

Para a Reforma da Plataforma P 34:O nome da empresa, com endereço de sua sede,

que promoveu a licitação;A modalidade de licitação adotada e o número

do processo de licitatório;O local de entrega das propostas;A língua utilizada nos documentos de licitação;Informar quais as razões que levaram executar

tais serviços na Plataforma;Informar as empresas que foram convidadas a

apresentar propostas e o seu critério de escolha;Informar porque não foram e se foram, o docu-

mento onde são convidadas e declinam, as seguintes empresas localizadas no Estado do Rio de Janeiro, que tem experiência em obras deste tipo e que poderiam ampliar o processo competitivo: Estaleiro Brasfels (An-gra), Estaleiro SRD (Angra), Estaleiro Renave (Niterói), Estaleiro Ultratec (Niterói), Estaleiro Aker /Promar (Ni-terói), Estaleiro Sermetal (Caju) e Estaleiro Eisa (Ilha do Governador);

O nome dos profissionais envolvidos no proces-so licitatório;

Dentro do princípio da Publicidade, informar a data e o número do Diário Oficial e jornais de grande circulação onde foram publicadas:

36.1 A abertura do processo licitatório;36.2 A qualificação técnica das propostas;36.3 A relação de preços das propostas;36.4 Os preços finais de todos os proponentes.Fornecer documento e cópia da Licença de Ope-

ração Ambiental (LO) ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que indique que o canteiro Porto de Vitória estivesse na ocasião da licitação regularizado ambientalmente para a construção de plataformas como a P34;

Fornecer cópia do edital de licitação para a re-forma da Plataforma P34;

Informar quais as obras de reforma e constru-ção de navios ou plataformas que a empresa GDK fez nos últimos 10 anos? Anexar os atestados destas

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33666 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

obras pela Anotação de Responsabilidade Técnica do (ART) CREA;

Informar nome e curriculum dos responsáveis téc-nicos apresentados na proposta da Empresa GDK;

Informar na data da proposta o quantitativo de profissionais com experiência em obras de constru-ção e reparo naval que estavam já mobilizados pela empresa GDK ou em outras obras de complexidade equivalente em execução no Porto de Vitória;

Informar se a empresa possui instalação própria para a realização de obras de reformas de navios e plataformas tal qual a P34;

Informar se houve apresentação de “planilha de preços” em versão diferente do que estabelecia as circulares e o edital. Existia algum item do edital que permitia apresentar versões diferentes de “Planilha de Preços”;

Informar se os licitantes colocaram “Recurso Administrativo” quanto a troca de planilhas de preços e outros recursos quanto a habilitações técnicas e de instalações? Caso tenham apresentar cópia dos Re-cursos e as respostas destes.

Sala das Sessões, 23 de junho de 2004. – Depu-tado Moreira Franco.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 41, DE 2004

(Do Sr. Murilo Zauith)

Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realize ato de fiscali-zação e controle para apurar a regularidade das despesas com passagens aéreas, no exercício de 2003, efetuadas pelo Governo Federal, indicando a evolução desses gastos com base no exercício anterior.

Despacho: Numere-se, publique-se e encaminhe-se à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Senhor Presidente,Com fulcro no art. 100, § 1º, combinado com os

artigos 60, inciso I, e 61 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, proponho a Vossa Excelência que, ouvido o digno Plenário desta Comissão, adote as medidas necessárias para realizar ato de fiscalização e controle com vistas a apurar a regularidade das des-pesas com passagens aéreas, no exercício de 2003, efetuadas pelo Governo Federal, indicando a evolução desses gastos com base no exercício anterior.

Justificação

A imprensa livre tem publicado no transcorrer deste ano, em diversos jornais, notícias sobre deter-minadas despesas realizadas pelo Governo Federal,

incluídas entre elas as referentes a passagens aéreas. Segundo o noticiário, o Poder Executivo é responsável por cerca de 82% das despesas com passagens e diárias. Essa participação é considerada relevante, uma vez que o Poder Legislativo, cujos membros retornam, quase que semanalmente, a seus redutos eleitorais, contribui para tal despesa com apenas 15%.

Ademais, um dos desafios do atual Governo é reduzir esse tipo de despesa, como verifica na repor-tagem do Correio Braziliense, de 15-3-2004, sob o título “R$1 bilhão gastos com viagens”, que contém o seguinte trecho:

Durante as reuniões do governo de transição, uma das providências determinadas por Lula a um dos assessores mais próximos, Luiz Dulci – que se tornou Secretário Geral da Presidência da República – foi o de baixar a cifra com viagens. No último ano da adminis-tração de Fernando Henrique Cardoso, as despesas com locomoção de autoridades ultrapassaram a casa de R$1 bilhão. Apesar da intenção do governo para mu-dar a rotina de gastos, o cenário quase não se alterou. Em 2003, a conta fechou em R$933 milhões.

Um outro aspecto que chama a atenção refere-se à falta de aproveitamento, pelo Governo Federal, dos benefícios concedidos pelos programas de fidelidade das companhias aéreas. Atualmente, esses programas premiam com uma passagem os seus usuários após determinada quantidade de vôos ou milhagem. Todavia, segundo a referida reportagem, esse prêmio é usufruí-do pelo próprio funcionário para viagens particulares. Dados levam a crer que se as milhas fossem revertidas para a administração pública, a medida representaria uma economia de cerca de R$54 milhões.

De acordo ainda com a reportagem, a falta de in-formações precisas sobre essas despesas também é um fator de complicação para os órgãos de controle. Mesmo com o acesso ao SIAFI, as despesas dessa natureza registradas no sistema não correspondem ao montante efetivamente gasto, pois existe um cartão de crédito cor-porativo destinado à compra de bilhetes aéreos e mate-riais e serviços emergenciais de baixo custo. No SIAFI “aparece apenas o valor global da fatura dos cartões. Não há especificações das depesas e nem de quem as efe-tuou. Apenas os departamentos de controle interno dos órgãos têm acesso às informações detalhadas.”

Desse modo, tendo em vista a elevada monta de recursos financeiros com passagens aéreas e a falta de transparência de informações relacionadas com despesas dessa natureza, é que proponho esta proposta de fiscalização financeira. É importante esta Casa conhecer porque não se consegue reduzir tais dispêndios, apesar da manifesta intenção do Presiden-te da República nesse sentido.

Sala das Comissões, Brasília, 7 de julho de 2004. – Deputado Murilo Zauith, PFL/MS.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33667

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 42, DE 2004

(Do Sr. Rafael Guerra)

Propõe que a Comissão de Seguridade Social e Família fiscalize o Governo Federal no que diz respeito à operação fiscal que, segundo o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul – MS, vem sendo praticada em seu Estado, o que pode ter implicado na redução de verbas destinadas ao Sistema Único de Saúde – SUS.

Despacho: Numere-se, publique-se e encaminhe-se à Comissão de Seguridade Social e Família.

Senhor Presidente,Proponho a V. Exa., com base no art. 100, § 1º,

combinado com os arts. 60, inciso II, e 61 do Regi-mento Interno que a Comissão de Seguridade Social e Família fiscalize o Governo Federal no que diz res-peito à operação fiscal que, segundo o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul – MS, vem sendo praticada em seu Estado, o que pode ter implicado na redução de verbas destinadas ao Sistema Único de Saúde – Saúde.

Ocorre que no último dia 21 de junho, a TV Ban-deirantes exibiu uma entrevista com o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Durante o debate o Governador relatou uma pitoresca opera-ção fiscal que vem sendo praticada por seu governo: contribuintes de ICMS, como a PETROBRÁS, ao invés de recolherem o imposto aos cofres do Tesouro local, como é feito normalmente em todo sistema tributário, estariam destinando o tributo devido diretamente para empreiteiros, fornecedores de obras do Estado, como forma para quitar obrigações do governo para com tal prestadora de serviços.

Contudo, os Estados no Brasil, têm uma obriga-ção legal de aplicar parcela dos tributos no Sistema Único de Saúde – SUS. Assim se o contribuinte paga diretamente o fornecedor do Estado e o recurso cor-respondente deixa de ser escriturado como receita no orçamento e em sua execução. Consequentemente, a parcela de 12% que deveria ser aplicada compul-soriamente em saúde, supostamente não teriam sido aplicadas.

Justificação

A exposição do Governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, em um programa de tele-visão, revela uma operação fiscal no mínimo curiosa e que afeta diretamente a área da saúde, que já conta com recursos escassos. Sendo assim julgo ser funda-

mental que a Comissão de Seguridade Social, que é composta por representantes do povo especialistas na área da saúde, fiscalize os fatos para identificar e controlar eventuais irregularidades nesta operação fiscal e evitar desvios.

Sala das Sessões, 7 de julho de 2004. – Depu-tado Rafael Guerra, PSDB/MG.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 43, DE 2004

(Do Sr. Moreira Franco)

Propõe que a Comissão de Minas e Energia, fiscalize os procedimentos ado-tados pelo Ministério de Minas e Energia, através da Petrobras, relativos às licitações para a construção de plataformas.

Despacho: Numere-se, publique-se e en-caminhe-se à Comissão de Minas e Energia.

Senhor Presidente,Com base nos artigos 60 e 61, inciso I, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, propo-nho a Vossa Excelência que, ouvido o Plenário desta Comissão, sejam adotadas as medidas necessárias para realizar ato de fiscalização e controle dos proce-dimentos adotados pelo Ministério de Minas e Energia no processo de licitação para contratação de platafor-mas para Petrobras, cujos contratos foram assinados no último dia 17 de junho.

Justificação

A Plataforma de Rebombeio Autônoma (PRA-1) integra o Plano Diretor de Escoamento e Tratamento do Óleo da Bacia de Campos, e tem como finalidade viabilizar o escoamento da produção de petróleo e gás natural provenientes de plataformas dos campos de Roncador (Petrobras – 52, Petrobras – 55 e Módu-lo 4), Marlim Sul (Petrobras – 51 e Petrobras – 44) e Marlim Leste (Petrobras – 53), todos localizados em profundidades superiores a 1 mil metros.

A Plataforma PRA-1 é uma plataforma fixa, ligada ao fundo do mar por uma estrutura metálica chamada jaqueta, a ser instalada a 115 Km da Costa Fluminense, a uma profundidade de 105 metros, com capacidade diária de transferência de 818 mil barris de petróleo e 1,9 milhão de metros cúbicos de gás natural.

O certame licitatório e a contratação de sua cons-trução deram-se por meio de 4 pacotes distintos: jaque-ta e estacas; sistema de bombeio; módulo de energia elétrica; construção/instalação e interligação no mar de todos os módulos. O prazo da obra seria de aproxima-damente 22 meses, e distribuído da seguinte forma:

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33668 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Das etapas acima discriminadas, a principal delas é a “construção/instalação e interligação no mar dos módulos” que foi objeto de uma licitação pública pela Petrobras, onde o menor preço apresentado foi o do grupo Mauá Jurong, realizando as obras em Niterói, no Rio de Janeiro. O grupo Odebrecht/UTC, que pretende fazer as obras na Bahia (São Ro-que do Paraguaçu), segundo informações da impren-sa na ocasião, agora confirmadas, ficou em segundo lugar, nesta licitação.

No processo licitatório, houve a abertura do enve-lope de preços dos licitantes, o que vale dizer, todas as propostas foram qualificadas tecnicamente, visto que quando existe qualquer limitação técnica na proposta, esta é desqualificada tecnicamente antes da abertura dos envelopes dos preços, portanto to-das estavam “habilitadas” a executar as obras.

Sob o fundamento de que todas as propostas teriam apresentado preços excessivos, a Petrobras cancelou a licitação e caminhou para uma nego-ciação direta com todos os licitantes, o que faz com que um licitante não tenha conhecimento do preço dos outros durante este processo de negociação. No fo-lheto distribuído pela Petrobras em Brasília, anexo, consta a informação que todos os pacotes foram contratados por licitação. Todavia o grupo Mauá Jurong, que apresentara o menor preço, é categórico ao afirmar que jamais fora convocado para qualquer negociação.

O governo do Estado, sabedor da existência deste processo de negociação e com o objetivo de colabo-rar para que os preços pudessem ser reduzidos, para a própria Petrobras (viabilizando desta forma a construção da Plataforma), bem como para que a obra pudesse ser feita no Estado do Rio de Janeiro, no dia 20 de maio de 2004, enviou correspondência ao Ministro Aldo Rebelo, indicado pela Presidência da República como canal para assuntos do Rio de Janeiro, com a cópia para a Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que acumula a Presidência do Conselho de Administração da Petrobras (expediente anexo).

A correspondência (emitida cerca de um mês antes da cerimônia em Brasília, de assinatura dos contratos pela Petrobras) fazia oferta de incentivos fiscais para todos os licitantes que viessem a fazer no

Estado do Rio de Janeiro, ressaltando que, como a Plataforma PRA-1 será instalada em litoral flumi-nense, haverá incidência e o pagamento de ICMS no Estado, mesmo que qualquer Estado dê incen-tivo na origem para a sua construção.

A correspondência com a oferta de incentivos que poderia tornar mais barato o contrato para a Petro-bras e sua construção no Rio de Janeiro, não recebeu qualquer resposta de aceitação ou não.

Na mesma semana de assinatura de contratos em Brasília (17-6-04), diversas notas publicadas em jornais de grande circulação, apontaram que a obra ficaria fora do Rio de Janeiro. Representantes de Sin-dicatos dos Metalúrgicos Fluminenses e parlamentares levaram ao Governo Estadual a preocupação quanto à perda de pelo menos 2.500 empregos diretos no Estado, em especial em Niterói, onde existe um pro-cesso em curso de revitalização do Setor Naval, com a reabertura de diversos estaleiros.

Uma das empresas licitantes no processo da PRA-1, que tem estaleiro no Estado (Niterói), e que apresentou o menor preço na licitação, Mauá Jurong, afirmou através de carta enviada ao Governo do Es-tado do Rio de Janeiro que o preço que apresentara é cerca de R$80 milhões mais barato que o valor infor-mado, que seria o contrato a ser entregue a Odebre-cht/UTC. Em tal expediente, de 18-6-04, a empresa Mauá Jurong não deixa dúvida que sua proposta era de menor preço, e que não foi convidada para negociação.

Jornais do dia posterior à cerimônia informavam que a contratação das obras na Bahia custavam R$988 milhões (cópia do Jornal Estado de São Paulo em anexo). Na licitação, segundo informações, extra ofi-ciais, a empresa que se dispunha a fazer em Niterói teria o preço da ordem de R$890 milhões na proposta de entrega.

Um dos princípios basilares da Administração Pública é o da Publicidade (art. 37 da Constituição Federal). O Governo do Estado do Rio de Janeiro, dentro do seu princípio de lutar pelo desenvolvimento econômico (art. 3 e 170 da Constituição Federal), e até para não ser considerado omisso, diante do número de informações extra oficiais recebidas, solicitou por sua Governadora, a transparência com a apresenta-

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33669

ção dos preços finais de negociação com todos os li-citantes, de forma que fosse demonstrado que fica mais barato para a Petrobras, e consequentemen-te para o País, realizar tal obra na Bahia e não no Rio de Janeiro.

Não houve e não há qualquer processo de denún-cia ou de questionamento de idoneidade de qualquer representante da Petrobras ou das empresas que fa-riam as obras em outro Estado, que são empresas de tradição técnica e sim a solicitação pelo Governo do Estado da clarificação dos preços finais no processo de negociação, inclusive considerando os incentivos fiscais ofertados pelo Estado. A luta do Governo do Estado é legítima, principalmente, porque a Plataforma PRA-1 será instalada em território fluminense, inclusive com o possível abatimento do seu investimento no pagamento de “participações especiais” previstas na Lei nº 9.478/97 ao Estado do Rio de Janeiro e a seus municípios.

Estes, entre tantos outros, são alguns dados que justificam e fundamentam a apresentação de nossa Proposta de Fiscalização e Controle.

Sala da Comissão, de de 2004. – Deputado Moreira Franco, PMDB/RJ.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 44, DE 2004

(Do Sr. Eduardo Gomes)

Propõe que a Comissão de Minas e Energia realize ato de fiscalização e controle para verificar a regularidade da aquisição de plataformas pela Petrobras, levando em conta nesta investigação os procedimentos de licitação, bem como a celebração e exe-cução do contrato.

Despacho: Apense-se esta à PFC nº 43/2004.

Senhor Presidente,Com fulcro no art. 100, § 1º, combinado com os

arts. 60, inciso II, e 61 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados, proponho a Vossa Excelência que, ouvido o digno Plenário desta Comissão, adote as me-didas necessárias para realizar ato de fiscalização e controle para verificar a regularidade da aquisição de plataformas pela Petrobras, levando em conta nesta investigação os procedimentos de licitação, bem como a celebração e execução do contrato.

Justificação

A imprensa livre tem publicado notícias de irre-gularidades no procedimento licitatório para compra de plataformas pela Petrobras. A Governadora do Rio de Janeiro afirma que o contrato da Plataforma de Re-

bombeio Autônoma – PRA-1 teria sido vencido pelo Consórcio Mauá-Jurong. Entretanto, a obra foi levada para a Bahia, pelo custo de R$80 milhões superior ao oferecido pelo referido Consórcio, que faria a obra no Rio de Janeiro.

A PRA-1, cuja construção demandará investi-mentos no valor de R$1,34 bilhão, tem a função de viabilizar o escoamento da produção de petróleo e gás natural provenientes de plataformas dos campos de Roncador (Petrobras-52, Petrobras-55, e Módulo 4), Marlim Sul (Petrobras-51 e Petrobras-40) e Marlim Leste (Petrobras-53).

O presidente da Petrobras rebate essas acusa-ções. Conforme publicado pela FOLHA ON LINE,1 o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse que o consórcio vencedor foi o único que apresentou proposta técnica viável.

Além disso, ofereceu o melhor preço, incluindo os custos de serviços adicionais e de seguro.

No entanto, a reportagem revela que a “licitação de parte da PRA-1 foi cancelada por conta do preço, considerado excessivo pela Petrobras. O menor preço havia sido oferecido pelo estaleiro Mauá-Jurong.”

A notícia acrescenta que a empresa partiu para negociar com os três concorrentes para baixar o pre-ço. Entretanto, as conversas com o Mauá Jurong não seguiram porque mudanças técnicas apresentadas pelo estaleiro não foram aprovadas pela Petrobras. De acordo com Dutra, cancelamentos de licitações na Petrobrás são corriqueiros e permitidos por lei quando os preços ofertados estão acima do mercado.

Em razão dessa controvérsia e por tratar-se de assunto estratégico para o desenvolvimento do país, importante que os fatos aludidos sejam esclarecidos. Nessa ocasião, aproveitando a oportunidade, seria in-teressante, também, verificar o passivo da Petrobras, uma vez que a empresa é parte em disputas judicias que podem condená-la ao pagamento de valores da ordem de bilhões de dólares.

Diante disso, solicito providências desta Comis-são para que investigue, por meio de proposta de fis-calização e controle, os seguintes assuntos:

a) denúncia apresentada pela Governadora do Rio de Janeiro sobre irregularidades na aquisição de plataformas pela Petrobras, em especial, acerca da construção das plataformas P-51, P-52, P-54, PRA-1 e P-34, levando em conta os procedimentos de licitação e a celebração e execução dos contratos;

b) contendas judiciais que podem levar aPetrobras a ser condenada a passivos de bilhões de dólares.

Sala das Comissões, Brasília, 12 de julho de 2004. – Deputado Eduardo Gomes, PP/SC.

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33670 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

RECURSO Nº 142, DE 2004 (Do Sr. Cláudio Cajado)

Recorre, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno, contra decisão da Presidência em questão de ordem.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno. Publique-se.

O SR. CLÁUDIO CAJADO – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. CLÁUDIO CAJADO (PFL – BA. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há poucos instantes, estava na Comissão Mista de Orça-mentos Públicos e Fiscalização onde se processava a votação nominal do destaque de autoria do Deputado Anivaldo Vale, do PSDB, e, inclusive, encaminhei a fa-vor do mesmo. Neste exato momento, a Comissão de Orçamento está reunida, procedendo à votação nominal dos seus membros, e meu gabinete informou-me que V. Exª, há pouco, chamou-me para usar da palavra por estar inscrito para discutir a matéria. Minha questão de ordem é em razão de que, diante do acordo celebrado ontem, não posso mais usar da palavra. Assim, fiquei com o seguinte dilema. Se não puder usar da palavra havendo me inscrito regimentalmente, ou se anula a votação de importante matéria que está ocorrendo agora na Comissão de Orçamento, que é a LDO, ou os Líderes me permitem usar da palavra. Gostaria de ouvir V. Exª a respeito, uma vez que estou cumprindo o papel de Parlamentar cioso das suas obrigações na Comissão de Orçamento, na qualidade de membro titular, e não quero, absolutamente, deixar de usar da palavra, para firmar meu posicionamento a respeito da PEC Paralela em discussão neste momento.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Depu-tado Cláudio Cajado, quando iniciamos a discussão da matéria, o nobre Deputado João Fontes pediu que se lesse a relação de todos os inscritos para falar contra e a favor. O Presidente o fez, dizendo que seguiria ri-gorosamente a lista. Portanto, não resta outra coisa ao Presidente senão seguir a lista. Ontem, fez-se o acordo, baseado na premissa do tempo, de que a Comissão de Orçamento poderia funcionar até que se começasse a votação no plenário. No momento em que a Presidên-cia anunciar a votação, manda suspender o trabalho da Comissão de Orçamento, e seus membros vêm votar. Essa foi a decisão de todos, por unanimidade. Portanto, nem anulo a votação e nem dou a palavra a V. Exª, vou continuar seguindo a lista.

O SR. CLÁUDIO CAJADO – Mas, Sr. Presidente, aí é um flagrante desrespeito à decisão da Mesa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pois é. Indefiro a questão de ordem de V. Exª.

O SR. CLÁUDIO CAJADO – Mas está flagrante...O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Re-

corra à Comissão de Constituição e Justiça.O SR. CLÁUDIO CAJADO – Eu vou ter de re-

correr. Constrangido, inclusive, porque V. Exª, não está respeitando nem a própria decisão da Mesa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Então, recorra à Comissão de Constituição e Justiça.

COMENTÁRIOS FEITOS PELO ORADOR CONTRA A DECISÃO DA

PRESIDÊNCIA, EM 8-7-04

O SR. CLÁUDIO CAJADO – Sr. Presidente, peço a palavra para fazer uma reclamação.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V. Exª, a palavra.

O SR. CLÁUDIO CAJADO (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, sou membro titular da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Pú-blicos e Fiscalização, onde estamos ultimando a vota-ção da LDO, para que a matéria possa vir a plenário na sessão do Congresso hoje à tarde. Eu estava lá, e fizemos um acordo para poder limpar a pauta, com todos os créditos adicionais, e votar a LDO. Foram acordadas 3 votações nominais. Eu estava inscrito para discutir a matéria e encaminhar. Anteriormente é Mesa, o Presidente Inocêncio Oliveira chamou-me. Vim logo após, quando tomei conhecimento, e argumentei que estava havendo votação nominal na Comissão do Orçamento. Então, mesmo tendo sido chamado e não estando presente, porque eu estava na Comissão do Orçamento, eu gostaria de ter tido a oportunidade de discutir a matéria, mas me foi negado esse pedido. Portanto, quero dizer a V. Exª, que fiquei extremamente sentido. Estava cumprindo com a minha obrigação e meu dever como Deputado Federal na Comissão do Orçamento e gostaria de ter discutido essa importante matéria aqui no plenário também, mas me foi cassada a oportunidade de fazê-lo. Quero deixar patente a minha insatisfação, porque sou um Deputado disciplinado e procuro discutir as matérias que considero importan-tes, marcando a minha posição. Nessa oportunidade, diante do acordo feito pela Casa com os Líderes, foi tolhida a oportunidade de me manifestar. Portanto, quero deixar, de público, a minha reclamação. Recorri da decisão do Presidente Inocêncio Oliveira à Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania. Entendo que se abre um precedente perigoso tolher um depu-tado de usar da palavra, tendo sido regimentalmente

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33671

inscrito, ao mesmo tempo em que ocorria importante votação de matéria acordada na Comissão de Orça-mento. Portanto, não é de bom alvitre que se anulem aquela votação nem os procedimentos da Comissão de Orçamento, porque trariam enormes prejuízos. Além disso, não teríamos como votar a LDO nesta semana e finalizar nosso trabalho. Sr. Presidente, manifestei essa posição porque fiquei extremamente sentido. Da próxima vez, espero que as lideranças acordem sobre esse tipo de procedimento e que os deputados possam exercer sua função parlamentar nesta Casa.

Era o que tinha a dizer.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Oficio-Pres. nº 573/04

REQUERIMENTO Nº 1.985/04

Brasilia, 29 de junho de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos dos artigos 32, inciso VI, alíneas c,

f e p, e 141 do Regimento Interno da Casa, solicito a Vossa Excelência proceder à revisão do despacho con-cedido ao Projeto de Lei nº 1.254 de 2003, de autoria do Deputado César Medeiros (PT/MG), que “dispõe sobre as auditorias ambientais e a contabilidade dos passivos e ativos ambientais”, de modo a propiciar à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio a oportunidade de se manifestar sobre o mérito da proposição.

O projeto estabelece que os órgãos do Sisnama responsáveis pelo licenciamento ambiental deverão exi-gir que empresas ou entidades, de natureza pública ou privada, responsáveis por obras ou atividades potencial-mente causadoras de degradação do meio ambiente, ou utilizadoras de recursos ambientais em seu proces-so de produção, submetam-se a auditorias ambientais periódicas. A auditoria ambiental deve ser realizada por empresas devidamente cadastrada pelo Inmetro no âm-bito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-Sinmetro. Os custos da realização da auditoria ambiental correrão integralmente por conta da empresa ou entidade auditada.

A exigência às empresas públicas e privadas de realização de auditorias ambientais periódicas, certa-mente impactará gravemente nos custos de tais em-preendimentos, o que pode gerar efeitos perversos para a atividade econômica.

Regimentalmente, compete à Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Turis-mo apreciar as proposições sobre “política e atividade industrial, comercial e agrícola; setor econômico ter-ciário (...)” , sobre “atividade econômica estatal e em regime empresarial; (...)” e sobre “políticas e sistema nacional de metrologia, normalização e qualidade in-dustrial”.

Dessa forma, é de todo certo que a Comissão deverá ser ouvida na análise do projeto em tela, posto que o escopo da proposição é matéria afeta ao campo temático deste Órgão Técnico.

Certo da acolhida do pleito, aproveito a oportunida-de para reiterar protestos de estima e consideração.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.254, DE 2003 (Do Sr. César Medeiros e outro)

Dispõe sobre as auditorias ambien-tais e a contabilidade dos passivos e ativos ambientais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a Lei da Política Nacional

do Meio Ambiente, prevendo a realizaçffo de audito-rias ambientais e a contabilidade dos passivos e ati-vos ambientais.

Art. 2º O art. 3º da Lei nº 6.938, de 31 de agos-to de 1981, que “dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos VI a IX:

“Art. 3º ..................................................“VI – auditoria ambiental: o processo de

aferição e avaliação sistemática e documen-tada para obter evidência do cumprimento, pela empresa ou entidade, de suas obrigações relativas à gestão ambientalmente segura de suas atividades e quantificá-las quanto a seu impacto econômico e ambiental; (AC)

“VII – Sistema de Gestão Ambiental – SGA parte do sistema de gestão global de uma instituição, que inclui estrutura organiza-cional, atividades de planejamento, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, atingir, analisar e manter o seu desempenho ambiental: (AC)

“VIII – passivo ambiental: todas as obri-gações, contraídas de forma voluntária ou in-voluntária, que exigirão em um momento futu-ro entrega de ativos, prestação de serviços ou sacrifício de benefícios econômicos, em decor-

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33672 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

rência de transações ou operações, passadas ou presentes, que envolveram a instituição com o meio ambiente e que acarretaram algum tipo de dano ambiental; (AC)

VIII – Ativo ambiental: o atendimento das exigências legais, sociais e éticas no trato da gestao ambiental, devidamente quantificadas ou expressas no relatório da administração e em notas explicativas para evidenciá-lo nas demonstrações contábeis. (AC)

Art. 3º O art. 9º da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que ‘dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso V, adequando-se a nume-ração dos dispositivos subseqüentes:

“Art. 9º ..................................................“V – a auditoria ambiental; (AC).............................................................”.

Art. 4º A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que “dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambien-te, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências”, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 11-A:

“Art. 11-A. Os órgãos do SISNAMA res-ponsáveis pelo licenciamento de que trata o art. 10 devem exigir que empresas ou entidades, de natureza pública ou privada, responsáveis por obras ou atividades potencialmente cau-sadoras de degradação do meio ambiente ou utilizadoras de recursos ambientais em seu processo de produção submetam-se a audi-torias ambientais periódicas. (AC)

“§ 1º A auditoria ambiental deve ser reali-zada por empresas devidamente cadastrada pelo INMETRO no ômbito do Sistema Nacio-nal de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-Sinmetro. (AC)

“§ 2º A responsabilidade técnica pela au-ditoria ambiental deve ser assumida por pelo menos um profissional de nível superior com experiência comprovada em auditoria ambien-tal, credenciado para tanto junto ao respectivo conselho profissional e, quando couber, no Sinmetro. (AC)

“§ 3º Os custos da realização da auditoria ambiental correm integralmente por conta da empresa ou entidade auditada.(AC)

“§ 4º Sem prejuízo de exigências gerais estabelecidas em normas técnicas, leis, regu-lamentos ou de exigências específicas estabe-

lecidas pelo licenciador no âmbito da licença de que trata o art. 10, na auditoria ambiental serão efetivadas açães com vistas a:

I – aferir a qualidade do desempenho dos sistemas e equipamentos utilizados pela em-presa ou entidade para prevenir ou controlar a degradação ou o dano ambiental;

II – aferir a qualidade do desempenho do SGA da empresa ou entidade, quando houver;

III – verificar a observância pela empresa ou entidade auditada das normas ambientais fixadas por lei federal, estadual ou municipal, e seus regulamentos;

IV – propor as medidas necessárias para a correção dos problemas encontrados em re-lação aos tópicos a que se referem os incisos I, II e III, bem como os aperfeiçoamentos que se fizerem indicados para a melhoria do desem-penho ambiental da empresa ou entidade;

V – estimar o custo financeiro das medi-das referidas no inciso IV:

VI – qual o limite da responsabilidade da empresa ou entidade sobre os danos per-manentes provocados à saúde da população atingida em decorrência da má operação in-dustrial ou da deposição inadequada de seus resíduos industriais;

VII – qualificar e quantificar o passivo ambiental da empresa ou entidade, tendo em vista o resultado das ações referidas nos in-cisos I a VI. (AC)

“§ 5º o passivo e o ativo ambiental veri-ficados na forma do § 4º devem constar dos sistemas, balanços e registros de controle contábil da empresa ou entidade, sob pena de nulidade dos mesmos. (AC)

§ 6º Os resultados da auditoria ambiental devem ser tornados públicos, na forma prevista em regulamento.(AC)

Art. 5º Esta lei entra em vigor contados cento e vinte dias de sua publicações oficial.

Justificação

“A proteção ambiental visa à preservação da Natureza em todos os elementos essenciais à vida humana e à manutenção do equilíbrio ecológico, diante do ímpeto predatório das na-ções civilizadas, que, em nome do desenvolvi-mento, devastam florestas, exaurem o solo, ex-terminam a fauna, poluem as águas e o ar.” (1)

1 in, MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, 18ª Ed., pág. 489, Malheiros, 1993.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33673

Nos últimos anos o Brasil conviveu com vários acidentes ambientais. Os mais conhecidos e que foram fartamente divulgados na mídia nacional são o acidente na Refinaria da Petrobrás em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, o da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, Estado do Paraná, o da Fábrica de papel Cataquazes em Minas Gerais, e o mais recente que vem ocorrendo na cidade de Brumadinho, regido me-tropolitana de Belo Horizonte/MG.

A imprensa brasileira notícia, quase que diaria-mente, casos de contaminação de terrenos por produtos químicos que foram enterrados, clandestinamente, por indústrias químicas ou pelos fabricantes de bens de consumo que utilizam produtos desta natureza em sua linha de produção. Para que possamos argüir sobre o tema, faz-se necessária uma breve “viagem” na história da indústria química e petroquímica do Brasil.

Cubatão, que em Tupi significa ‘Pequena elevação no sopé da cordilheira”, é um pequeno município, com 148 km de extensão localizado em um fundo de vale, em espaço geográfico formado por 57% de serras, 25% de mangues e 18% de planícies e mangues aterrados.

Em uma área de 26 Km2, dentro de limites da

Mata Atlântica e de manguezais, ecossistemas extre-mamente biodiversificados e frágeis, construiu-se o maior pólo petroquímico e siderúrgico do País.

Na década de 50, implantou-se a primeira refina-ria da Petrobras – a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão e em 1965 entrou em funcionamento a Com-panhia Siderúrgica Paulista – COSIPA. Na década de 70 cresceu a presença das indústrias petroquímicas e de fertilizantes. No total, são 23 indústrias de ponta, nove das quais de produtos químicos, como o Rhodia S/A, transnacional do grupo Rhône-Poulenc e sete in-dústrias de fertilizantes.

Cubatão era área de segurança nacional, coman-dada e administrada por militares que, para promover o então chamado “milagre econômico”, permitiram a transgressão de qualquer lei ou direito – dos direitos humanos ao direito ambiental.

Neste período da história brasileira, a degradação da liberdade e da cidadania foi simultânea à degrada-ção devastadora do meio ambiente.

Em 20 anos de operação, o passivo ambiental da Rhodia em Cubatão pode ser expresso em 40 mil moradores, só na área continental de São Vicente, contaminados por organoclorados devido às cavas químicas clandestinas, dezenas de mortos, 2 milhões de metros quadrados de solo e de água contaminados e 300 mil toneladas de lixo químico poluente. O custo estimado para reparação dos danos é da ordem de 1 bilhão e meio de dólares.

Assim como o caso do município de Cubatão, a imprensa brasileira trouxe à baila a situação do município de Paulínia, no interior de São Paulo, onde ocorreu uma série de derramamentos de produtos químicos e o ater-ramento clandestino de toneladas de resíduos químicos. Nos últimos 20 anos, a extinta unidade de produção de fertilizantes e pesticidas da Shell. Química em Paulínia contaminou os lençóis freáticos e pode ter atingido o rio Atibaia, manancial de abastecimento da região, acima da captação do município de Sumaré, que atende ao abastecimento de mais de 150 mil habitantes. Tanto o aterro, quanto os derrames de produtos químicos, foram mantidos em segredo até 1994, época em que a indústria petroquímica Shell decidiu vender a fábrica para outra gigante internacional, a Cyanamid. Neste negócio mi-lionário, uma das exigências do contrato de venda era que a Shell apresentasse o seu balanço financeiro e o seu passivo ambiental, o que se obtém através da re-alização de uma auditoria ambiental. E nessa fase das negociações constatou-se a contaminação das áreas vizinhas à unidade química. Esta auditoria é um requi-sito mundialmente exigido nas transferências acionárias ou na aquisição de unidades fabris na indústria quími-ca e petroquímica. Na época, a Shell reconheceu sua responsabilidade nos acidentes ambientais ocorridos, mas minimizou sua extensão.

Nas três últimas décadas, o termo “passivo ambiental” tem sido difundido na literatura técnica. Passivos são obrigações que exigem a entrega de ativos ou prestação de serviços em um momento futuro, em decorrência de transações passadas ou presentes. Por conseguinte, poderíamos inferir que os passivos ambientais são obrigações que exigi-rão a entrega de ativos ou prestação de serviços em um momento futuro, em decorrência das tran-sações passadas ou presentes e que envolveram a empresa e o meio ambiente. Assim, percebe-se que os passivos ambientais implicam, assim como as demais obrigações, no sacrifício futuro de resul-tados econômicos em função de obrigações contra-ídas perante terceiros. Ressalte-se que nem sempre tais obrigações são contraídas de forma voluntária, sendo que, algum tempo atrás, podia-se afirmar que muitas eram originadas de forma inconsciente, uma vez que os efeitos nocivos da exposição dos resídu-os das atividades econômicas não eram conhecidos, reconhecidos e/ou divulgados.

Os passivos ambientais podem ter como origem qualquer evento ou transação que reflitam a interação da empresa com o meio ecológico, cujo sacrifício de recursos econômicos se dará no futuro. A exemplo po-demos citar aquisição de ativos para contenção dos impactos ambientais traduzidos na forma de chaminés,

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33674 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

estações de tratamento de efluentes, pagamento por multas ambientais, aquisição de máquinas e equipa-mentos ou mão de obra para a recuperação de áreas degradadas, etc.

A essência do passivo ambiental está no controle e reversão dos impactos das atividades econômicas sobre o meio natural, envolvendo, portanto, todos os custos das atividades que sejam desenvolvidas nes-se sentido.

Como muito bem observa o Dr. Eldon Hendriksen em sua clássica obra “Accouting Theoria” ².

“a incapacidade para quantificar uma obrigação não significa inexistência de um passivo, devendo as notas explicativas e o relatório da administração serem utilizados para evidenciá-lo nas demonstrações contábeis”.

Conforme demonstrado, cabe-nos destacar que as auditorias ambientais qualificarão e quantificarão o pas-sivo ambiental das pessoas jurídicas, os quais passarão a constar, obrigatoriamente, dos sistemas de controle contábil. Dessa forma, as informações sobre o passivo ambiental estarão disponíveis não apenas para sócios e acionistas, mas para toda a sociedade. Os eventuais interessados na compra de uma empresa, por exemplo, saberão exatamente qual é o passivo que estão para assumir e não poderão, no futuro, alegar desconheci-mento para fugir de suas responsabilidades.

Assim sendo o presente projeto de lei pretende pre-encher uma grave lacuna na legislação ambiental brasileira: traz normas amplas que regulam as auditorias ambientais bem como o passivo e o ativo ambiental. As auditorias ambientais devem, necessariamente, assumir o papel de um dos mais importantes instrumentos da Política Nacio-nal do Meio Ambiente, sob pena de não conseguirmos fazer com que as empresas e entidades cumpram, efeti-vamente, suas responsabilidades em termos de Políticas ambientais. E neste sentido conclamo os nobres Pares a votarem favoravelmente ao PL que apresento.

Sala das Sessões, 11 de junho de 2003. – Depu-tado Cesar Medeiros – Deputado Luciano Zica.

Nos termos do artigo 141 do RICD, defiro a solicitação de redistribuição de proposição, e revejo o despacho inicial aposto ao PL nº 1.254/03, para incluir a Comissão de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), que deverá pronunciar-se antes da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável (CMADS). Oficie-se e, após, publique-se.

Em 4-8-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

2 Ed Homwood, Ilinois 1982.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Ivo José.O SR. IVO JOSÉ (PT – MG. Pronuncia o seguinte

discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Vale do Aço é hoje uma das regiões mais desenvol-vidas do nosso Estado de Minas Gerais. Situada nas bacias dos Rios Doce e Piracicaba, território krenak, sua região metropolitana, cujo núcleo é formado pelos Municípios de Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso, possui uma população estimada em 400 mil habitantes, sendo que, dessa população, apenas 20 mil residem na área rural.

É a partir da década de 40 que o Vale do Aço vem se constituindo em importante pólo econômico para o País. As atividades econômicas da região, que tiveram início com a exploração de madeira, adquirem maior dinamismo ao se integrarem às atividades industriais de ponta com a criação da Companhia Aços Especiais de Itabira (ACESITA), ainda no ano de 1944, da Usina Siderúrgica Intendente Câmara (USIMINAS), em 1962, e da Celulose Nipo-Brasileira (CENIBRA), em 1973. Tais empresas geraram diretamente, no curso de sua implantação, mais de 20 mil postos de trabalho e, in-diretamente, outros milhares.

Essa dinâmica socioeconômica tornou o Vale do Aço um dos maiores contribuintes para o PIB de Minas Gerais e ocasionou um grande aumento populacional, resultante sobretudo de seu forte poder de atração de fluxos migratórios. No final dos anos 90, se incluirmos as demais cidades de sua periferia mais imediata, componentes de seu colar, a Região Metropolitana do Vale do Aço já atinge uma cifra de cerca de 1 milhão de habitantes.

Todo esse contingente populacional trouxe con-sigo demandas de várias ordens: novos postos de trabalho, saneamento, acesso a serviços de saúde e de educação.

Nessas cidades, os movimentos sociais organi-zados assumiram, através do PT, ainda na década de 80 do século passado, as primeiras Prefeituras, ins-tituindo novas formas de governar e estabelecendo novos relacionamentos com os mais diversos setores e segmentos sociais.

As administrações de caráter democrático e po-pular realizaram, a partir de então, investimentos ma-ciços em setores estratégicos, investimentos esses que melhoraram sobremaneira a qualidade de vida da po-pulação, tornando mais humano o espaço público.

A ação do Poder Público no sentido de atender às demandas de seus habitantes foi e tem sido muito

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33675

eficiente. Aterros sanitários, saneamento básico, ensi-no fundamental e assistência à saúde se constituem em focos de permanente e prioritária atenção dos Po-deres Públicos dessas cidades. Em alguns casos, as ações têm-se tornado até mesmo referência nacional e internacional.

Toda a nossa demanda por ensino superior, pro-duzida pelo surto de desenvolvimento regional, tem sido atendida, até o momento, por um conjunto de instituições que se deslocaram para o Vale do Aço a partir de meados dos anos 60. Essas instituições, sem sombra de dúvida, deram e têm dado sua contribuição para a formação dos nossos jovens e para o desenvol-vimento daquela região. Porém, todas possuem como entidades mantenedoras a iniciativa privada.

Quanto à educação pública de 3º grau, contudo, há que, infelizmente, se registrar o fato de não existir, num raio de 200 quilômetros da Região Metropolitana do Vale do Aço, nenhuma unidade sequer.

Sr. Presidente, todos sabemos que a educação superior cumpre função estratégica no desenvolvimento econômico, social e cultural de todas as nações. Nesse sentido, temos de reconhecer que o setor público de educação superior possui reconhecida referência na qualidade dos recursos humanos que forma, sendo responsável pela maior parte da pesquisa científica realizada em nosso País, além de desenvolver grande número de programas de extensão universitária, de significativa relevância social.

Apesar de todas as dificuldades de ordem eco-nômica vividas por nossa sociedade nos últimos tem-pos, o sistema federal de ensino superior cresceu em Minas, saindo de 370 mil vagas em 1996 para as atuais 525 mil vagas. Mas ainda é pouco, pois nossas demandas são também bastante significativas. Cres-centes, porque um crescimento maior é absolutamente necessário para que possamos atenuar a situação de desigualdade social e regional do nosso País.

Assim, no Vale do Aço, o significado e o vulto de nossa contribuição para a economia mineira nos levam a afirmar a necessidade de darmos um grande salto, um salto arrojado no sentido de realizar um dos maiores sonhos de nossa região. Um sonho do povo e uma luta de mais de 25 anos: a implantação de cur-sos ligados a instituições federais de ensino superior na Região Metropolitana do Vale do Aço.

Nosso sonho de levar a universidade pública para o Vale do Aço se origina da necessidade de consoli-darmos nossa região também como importante pólo universitário. Temos um largo campo para pesquisas de natureza científica e tecnológica a ser explorado em conjunto com nossas empresas. Temos um setor de saúde que cada vez mais se qualificará, com o in-

cremento das ações de ensino e pesquisa universitá-rias. Temos um largo campo a explorar nas áreas das artes e humanidades, consolidando e potencializando os nossos maiores valores culturais. Em suma, a im-plantação de cursos superiores ligados a instituições federais de ensino superior, temos certeza, se consti-tuirá em significativo impulso em nosso caminho rumo ao desenvolvimento socioeconômico regional.

Entendemos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, que o crescimento do sistema federal de ensino superior deva ter como referência critérios geopolíticos, critérios que sejam balizados por índices econômicos e sociais. No nosso entendimento, o Vale do Aço, em Minas Gerais, atingiu um estado de maturidade políti-ca, social, econômica e cultural de tal ordem que hoje nos consideramos legitimados e credenciados a levar esse pleito ao Governo Federal e defendê-lo, junta-mente com as demais lideranças políticas de nossa região e do nosso Estado.

Acima de tudo, estamos seguros, todos os ha-bitantes de nosso Vale e de Minas Gerais, de que o Governo Federal, liderado pelo nosso companheiro Lula, e o nosso Ministro da Educação, Tarso Genro, sensíveis às legítimas aspirações de nosso povo, não deixarão de nos atender.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o mês de agosto, na tradição históri-ca de nosso País, relembra fatos políticos relevantes, que continuam a repercutir intensamente, mesmo aqueles que se registraram há meio século, mas que, recordados, ainda sensibilizam intensamente a alma nacional.

Foi a 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, que aconteceu o dramático suicídio do saudoso estadista Getúlio Dornelles Vargas, geran-do um clima de perplexidade e de comoção popular, atingindo todas as camadas de nossa população, so-bretudo após conhecido o texto da carta-testamento, reprisada ao longo do tempo e incorporada aos nossos fatos historiográficos.

Decorridas 5 décadas, o episódio permanece mencionado nas páginas da nossa imprensa, espe-cialmente porque o líder gaúcho foi responsável por transformações fundamentais na estrutura social bra-sileira, especialmente a legislação trabalhista, da qual emerge o salário mínimo, apontado como uma das maiores conquistas de nossas classes obreiras.

Entre os programas que assinalarão a passagem do 24 de Agosto, figura a promoção do Museu da Re-pública, cujo diretor, Ricardo Vieiralves, empenha-se para que o Chefe da Nação, Luiz Inácio Lula da Silva,

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33676 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

também esteja presente ao principal evento, cuja rea-lização ocorrerá na manhã do dia 24, com o patrocínio do Ministério da Cultura e de outros órgãos oficiais e privados, incumbidos de realçar a passagem de uma efeméride e a figura inesquecível de seu principal pro-tagonista – Getúlio Vargas.

Aliás, circunstanciada correspondência foi en-viada a todos os integrantes desta Casa, implicando convite formal para que assistamos às festividades, renovando, assim, o nosso testemunho de reconheci-mento a um homem público a quem o Brasil deve os mais assinalados serviços.

O aludido convite está vazado nos seguintes termos:

“No dia 24 de agosto de 2004 estaremos reali-zando uma série de eventos relacionados ao cinqüen-tenário da morte de Getúlio Vargas.

Estaremos apresentando à população brasileira uma exposição para recuperar a memória do Presiden-te que mais tempo governou a República Brasileira e que permita aos cidadãos brasileiros, sem qualquer espécie de apologia indevida ou maniqueísmo, refletir a memória do Estado Brasileiro.

A presença de Vossa Excelência na inauguração da exposição é de fundamental importância para o Museu da República, para o cumprimento de vossas orientações sobre o tratamento destas questões na-cionais e para o reconhecimento do Presidente Getú-lio Vargas. Estaremos abrindo a exposição na manhã do dia 24 de agosto de 2004, dia de seu suicídio, às 10:30 horas.

No mesmo dia 24, estaremos lançando a medalha comemorativa dos 50 anos depois de Getúlio com a Casa da Moeda, que quebrará o cunho na solenidade de inauguração, impedindo reproduções posteriores. A tarde, em que um texto inédito de José Louzeiro, especialmente escrito para esse fim, Cláudio Marzo, Milton Gonçalves, Beth Mendes e Osmar Prado, apre-sentarão no Palácio do Catete, os personagens cen-trais do drama do suicídio e da crise de agosto de 54. Também a noite, será apresentado, em conjunto com a Rádio Nacional, o Sarau República com as músicas dos períodos de governo de Getúlio Vargas.

Gostaríamos também que V.Exa. convidasse o Exmo. Sr. Presidente da República do Brasil, para a abertura dos eventos comemorativos. Tenho a absoluta certeza de que o nosso Presidente tem a consciência da importância deste evento para o nosso governo e para o País.

O Secretário Executivo do Ministério da Cultura, Sr. Juca Ferreira e seus assessores: Sérgio Sá Leitão e Adair Rocha têm acompanhado pari passu o desenvol-

vimento deste projeto, que conta com o financiamento da Petrobrás, da Casa da Moeda e do IRB.

Atenciosamente, – Ricardo Vieiralves, Diretor do Museu da República”.

Sr. Presidente, é possível que comissão desta Casa se faça presente ao ato do Museu da República, renovando o preito de nossa gratidão ao notável esta-dista Getúlio Dornelles Vargas, símbolo de conquistas relevantes de que se beneficiaram as camadas mais humildes do nosso povo.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ao retornarmos do recesso, gostaria de saudar meus colegas de trabalho. Aliás, para nós, esse recesso não existe, porque, quando chegamos aos nossos Estados, temos nossa carga de trabalho dobrada, em comparação com as nossas atividades nesta Casa. Mas essa é a nossa função. Devemos nos preocupar com nossa atuação no Parlamento e nos nossos Estados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a defesa da soberania do País foi uma das principais propostas de campanha feitas pela Frente Popular ao povo brasi-leiro. Os cidadãos acreanos envolveram-se e sensibi-lizaram-se com a promessa do resgate da Amazônia e de suas riquezas, com a idéia do desenvolvimento sustentável e com a luta para impedir a exploração indevida das riquezas da região por países ou grupos estrangeiros.

Cheguei a esta Casa representando essas idéias e denunciando casos de ataque à nossa sobe-rania e aos povos da floresta. Uma das denúncias que fiz desta tribuna foi sobre tráfico de drogas e explo-ração ilegal de mogno nas terras da tribo dos índios ashaninkas (kampas), das terras dos índios araras do Rio Amônea, e na área sul do Parque Nacional da Serra do Moa, no Município de Marechal Thaumaturgo, no Acre, realizada por madeireiros peruanos.

Cobrei empenho do Governo Federal no cumpri-mento de suas propostas de campanha e ação desta Casa na averiguação dos acontecimentos. Requeri-mentos e indicações fiz ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Justiça, sugerindo instalação de postos do Exército e da Polícia Federal na região da fronteira do Acre com o Peru. Temerária estava de que aquela região se transformasse em rota do tráfico de drogas e de exploração ilegal de mogno.

Ainda há muito a se fazer sobre a questão da soberania nacional, sobre a proteção da Amazônia e sobre a justiça social dos povos da floresta. Porém, podemos verificar que, mesmo neste oceano de difi-culdades e depois de anos de descaso, algumas luzes começam a surgir no horizonte, e o nosso Governo,

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popular, persiste, não desiste de mudar a feição do País. Como já cantava Ivan Lins: “Desesperar, jamais. Aprendemos muitos nesses anos. Afinal de contas, não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo. Nada de correr da raia, nada de morrer na praia”.

Um dos exemplos dessa persistência foi a visita que fiz com o Exército à região do Vale do Juruá, no Acre, uma das regiões mais isoladas da nossa imen-sa nação continente. Estive presente na comitiva for-mada pelo Governador Jorge Viana, pelos Generais Jorge Armando Félix (Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) e Cláudio Barbosa de Figueiredo (Comandante Militar da Amazônia) e pelo Deputado Edvaldo Magalhães, Líder do Governo na Assembléia Legislativa, entre outras autoridades do Exército Brasileiro. O objetivo dessa eminentíssima comitiva era algo de grande re-levância para o Estado do Acre, para a Amazônia e para o Brasil: visitar os locais para a escolha das áreas onde o Exército vai montar os Pelotões de Selva, os Pelotões de Fronteira.

Cento e oitenta homens treinados para o combate na selva passarão a estar constantemente presentes nas localidades de Foz do Breu e Foz, no Município de Marechal Thaumaturgo, e na área oeste da Serra do Divisor, no Alto Juruá. Isso significa que traficantes e madeireiros estrangeiros que vinham adentrando o território brasileiro vão ter pela frente o Exército, ar-mado, garantindo nosso imaculável solo.

A população do meu Estado, Sr. Presidente, está feliz com o desempenho do Comando Militar da Amazô-nia. Sabem aqueles moradores da floresta que a che-gada de um Pelotão de Fronteira significa a chegada do médico, do dentista, o socorro às emergências. É ainda a certeza para aqueles jovens, que se encon-tram tão distantes dos grandes centros, de ter novas oportunidades de formação profissional. Trata-se da formação de novos cidadãos.

O General Cláudio Barbosa de Figueiredo, parti-cipante da comitiva, impressionado com o que viu na região, afirmou: “É uma região muito bonita. É belo a gente ver que a comunidade de brasileiros da região, como autênticos guardiões da Pátria, trabalha, luta e é feliz ali”.

Esse é o espírito guerreiro do povo do Acre, que fica muito satisfeito e sente-se mais seguro com a instalação desses pelotões. Lutaremos ao lado dos Parlamentares da Amazônia para efetivar a liberação dos recursos orçamentários necessários para a insta-lação e o funcionamento permanente desses pelotões. Até já aloquei recursos no Orçamento Geral da União para essa finalidade. É uma preocupação que temos

desde que chegamos a esta Casa: proteger nossas fronteiras.

Construir uma Pátria livre, justa e solidária é um dos objetivos fundamentais da Constituição do Estado brasileiro e um compromisso deste mandato parlamen-tar com o povo do Acre e do Brasil.

Parabéns ao Exército Brasileiro, ao Comando Militar da Amazônia. Acredito que, juntos, vamos ga-rantir a soberania da Amazônia, a proteção e o direito dos povos indígenas e dos habitantes daquela imensa floresta brasileira.

Sr. Presidente, por fim, solicito a V.Exa. seja este discurso divulgado no programa A Voz do Brasil e nos órgãos de comunicação da Câmara do Deputados.

Muito obrigada.O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, de volta do recesso parlamentar, percebo clara intenção da Oposição de desqualificar o nosso Governo por um viés obtuso e falso. Como ainda não assimilaram a vi-tória do Governo Lula no plano econômico, tentam de todos os modos construir argumentos, em geral frágeis, para servir de palanque em tempos eleitorais.

Estão adentrando até o terreno pantanoso do fascismo ao solicitarem na Justiça a suspensão dos recursos do Fundo Partidário para o Partido dos Tra-balhadores. Estão com medo de quê? De uma derrota nas urnas, que parece ser iminente com os crescentes índices positivos da economia, inclusive com o desem-prego em queda livre?

Esses arautos do moralismo estão fazendo uma farra por conta de um descuido do Banco do Brasil, que comprou ingressos, no valor total de 70 mil reais, para um show dos cantores Zezé Di Camargo e Lu-ciano. Estou falando do mesmo Banco do Brasil que patrocinou recentemente um evento para o Sr. Fer-nando Henrique Cardoso. E, na ocasião, não ouvimos nenhum Deputado ou Deputada do PSDB ou do PFL exigir explicações. Dois pesos e duas medidas?

Esta semana, um Parlamentar da Oposição foi aos microfones da CBN reclamar que a PETROBRAS estava se metendo em tudo. Reclamou que a estatal tinha urbanizado a orla de Aracaju, cidade onde tem bases e plataformas e de onde, portanto, retira petró-leo. Jocoso e frágil em seus argumentos, o desinfor-mado Parlamentar disparou na CBN que a PETRO-BRAS estava patrocinando “até batizado de boneca”, em referência aos patrocínios culturais. Onde estava esse colega Deputado quando o Governo de Fernando Henrique armou uma arapuca que está redundando num colossal prejuízo de 6 bilhões de reais?

Nobres colegas, matéria veiculada na revista Carta Capital desta semana, sob o título Usinas de

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dinheiro, da lavra do jornalista Sérgio Lírio – peço seja transcrita nos Anais desta Casa –, trata desse colos-sal prejuízo aos cofres públicos, que é de estarrecer qualquer ser medianamente informado sobre o mundo dos negócios.

Qual empresário entraria num negócio sabendo que as chances de o empreendimento dar errado se-riam de 70%? Obviamente, nenhum louco. A menos que tivesse o Estado-mãe para injetar recursos, a fundo quase perdido, para 3 grupos aventureiros montarem 3 termoelétricas. Se ganhassem dinheiro, tudo bem, o lucro seria deles. Se perdessem, o Governo os re-embolsaria via PETROBRAS. Um negócio da China. É o generoso capitalismo sem riscos do neoliberalismo em voga no passado.

O consultor Mário Veiga, um dos mais respei-tados nessa área, diz de forma taxativa: “O risco de não se recuperar um investimento nesse tipo de usina é muito alto”. Sendo assim, por que as usinas foram construídas? Que acham desse monumental ralo por onde estão sumindo 6 bilhões de reais dos cofres pú-blicos esses mesmos Deputados que estão fazendo o maior alarde porque a PETROBRAS urbanizou a orla de Aracaju? No mínimo, precisam se enxergar melhor, do alto de seus papéis ridículos, ou então tomar um belo banho de óleo de peroba.

Sr. Presidente, nobres colegas, aconselho a leitu-ra atenta da matéria a que me referi. Trata de contrato que, na realidade, provém do Governo FHC. Vemos que o discurso atual exige transparência e que a adminis-tração passada apresentava contradições. Queremos transparência. As pessoas precisam ter consciência de que denúncias têm de se basear em dados, por isso não devem fazê-las por meio de discursos de pa-lanque eleitoral.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

USINAS DE DINHEIRO

A Petrobrás tenta renegociar contratos com três termoelétricas e evitar perdas de R$6 bilhões. Mas a disputa pode acabar na Justiça.*

Por Sérgio LírioUm dos inúmeros projetos de Eike Batista em in-

fra-estrutura, a termoelétrica do Ceará foi inaugurada sob os holofotes que sempre cercaram a vida do em-presário nos tempos de seu casamento com a modelo Luma de Oliveira. Em 1º de maio de 2002, exuberante, a ponto de mal caber no vestido florido, a ex-esposa roubou a cena em Fortaleza, para desgosto do marido e delírio dos presentes. Por causa da marcante aparição

da madrinha da bateria da Escola de Samba Viradouro, a usina acabou apelidada de TermoLuma.

A exposição dos atributos de Luma eram, então, as maiores dores de cabeça do empresário em relação à TermoCeará. Outros tempos. Construída e administrada pela MPX, de Eike Batista, a termoelétrica está no meio do mais novo imbróglio do setor elétrico – uma briga ainda travada nas mesas de negociação, mas que tem potencial para terminar nas barras dos tribunais.

Ao lado da Eletrobolt, controlada pela americana Enron, e da Macaé Merchant, da também americana El Paso, ambas instaladas no Estado do Rio de Janeiro, a TermoCeará é uma das três usinas que já provoca-ram um prejuízo de mais de R$2 bilhões à Petrobrás. Perdas que, segundo relatórios técnicos encomenda-dos pela estatal, podem passar dos R$6 bilhões até o fim de 2007.

Há cerca de duas semanas, esse relatório técnico e dois pareceres jurídicos encomendados pela Petro-brás pousaram na mesa do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O ministro foi procurado pela colega Dilma Rousseff, de Minas e Energia, pelo presidente da estatal, José Eduardo Dutra, e pelo diretor de gás da companhia, Ildo Sauer. O trio queria saber como agir juridicamente em relação aos contratos. Thomaz Bastos ficou de analisar os documentos.

O calhamaço circula há pelo menos dois meses nas mãos de advogados do eixo Rio–São Paulo. Um deles mostrou os estudos econômicos e os pareceres jurídicos a CartaCapital. O que se depreende da leitura dos documentos – encomendados pela Petrobrás, fri-se-se – é que a estatal acabou envolvida em mais um clássico do capitalismo brasileiro: contatos de parceria em que as empresas privadas garantem seu lucro e o lado público assume a maior parte dos riscos.

O problema para a Petrobrás está em uma cláu-sula, repetida em todos os contratos, que garante a remuneração dos investidores privados mesmo se as usinas não produzirem lucro. A chamada “contribuição de contingência” obriga a estatal a cobrir os custos das térmicas e garantir os ganhos dos parceiros caso a venda de energia não seja suficiente para sustentar os empreendimentos.

Criada como um mecanismo a ser usado em mo-mentos excepcionais, a contribuição tem sido acionada desde o primeiro dia de funcionamento das termoelétri-cas, já que elas nunca apresentaram bons resultados. Segundo a consultoria LCA, responsável pela análise econômica, os prejuízos da estatal com essa “contri-buição” deverão alcançar R$4,9 bilhões até 2007. Ou-tro R$1,4 bilhão será perdido pelo não-ressarcimento do fornecimento de gás.

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Os contratos para a construção das usinas foram fechados em períodos diferentes. O da Eletrobolt foi assinado em abril de 2000. O da Macaé, em agosto de 2001. O primeiro à véspera, e o segundo no meio do racionamento de energia. O da TermoCeará, em março de 2002, quando as restrições ao fornecimen-to já haviam acabado. Os três têm estrutura seme-lhante: os investidores privados se comprometem a construir e a gerenciar as termoelétricas, enquanto a Petrobrás fornece o gás natural. Os lucros acima de determinado patamar de preço da energia seriam di-vididos ao meio, com exceção do acordo da Eletrobolt – no caso, a Enron ficaria com 75% dos ganhos com a comercialização.

As térmicas foram baseadas no que se conven-cionou chamar de modelo merchant. Em vez de firmar contratos de longo prazo, as usinas ficam à disposição como uma espécie de free lance. Se alguém precisa de energia, pode recorrer a elas, mas será obrigado a pagar o preço que o mercado livre estiver praticando. Países que optaram pela abertura do setor elétrico ado-taram esse modelo. O mesmo se imaginou no Brasil, antes do desastre do racionamento ocorrido em 2001. Os preços diários da eletricidade são fixados no Mer-cado Atacadista de Energia (MAE), espécie de Bolsa de Valores do setor.

Sobre as obrigações da estatal com os parceiros, escreveu o jurista Antonio Junqueira de Azevedo, titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo: “Tendo a ‘contribuição de contingência se tornado de ocorrência cena, o que não foi previsto pelas partes, é atualmente ‘leonina’ e, assim, resolúvel e sem função social. A exigência para que a Petrobrás continue a pagá-la, no atual contexto da execução dos contratos examinados, viola o princípio de boa-fé objetiva (...) e constitui abuso de direito”.

A opinião de Azevedo é reforçada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Eros Grau. Antes de assumir uma vaga no STF, o jurista teve tempo de se debruçar sobre os acordos com as companhias norte-americanas. Grau afirmou: “A Petrobrás deve buscar a proteção de seus interesses, com vistas a obter o reequilíbrio ou mesmo a rescisão dos contratos celebrados com Enron e El Paso, bem como a restitui-ção do que foi indevidamente acrescido ao patrimônio daquelas empresas, desde o momento da ocorrência do desequilíbrio contratual. A omissão na defesa dos interesses da companhia pode gerar, inclusive, a res-ponsabilização de seus administradores”.

De longe, o contrato da TermoCeará – ou Ter-moLuma – é o que mais chama a atenção. Quem de-fende o modelo das usinas merchants e a lógica das parcerias entre a estatal e os investidores privados

argumenta que, à época, esse tipo de térmica tinha grandes chances de gerar lucros. O Brasil vivia então os efeitos da escassez de energia. As hidrelétricas estavam com reservatórios vazios, mas o consumo continuava a crescer. Os especialistas sabiam, desde o início de 2000, que o País caminhava para uma crise sem precedentes no setor. Além disso, era política do Ministério de Minas e Energia aumentar o porcentual de energia termoelétrica no sistema brasileiro.

No MAE, os preços da energia refletiam a situação crítica. Entre dezembro de 2000 e julho de 2001, subi-ram, na Região Sudeste, de R$156 por megawatt para R$689. A esses preços, tanto os ganhos da Petrobrás quanto dos sócios privados estariam garantidos. Ou-tro motivo teria servido de estímulo. A estatal já havia construído o gasoduto Brasil–Bolívia e comprado parte do fornecimento de gás. Precisava, portanto, encontrar consumidores para o produto.

É o que argumenta Nestor Ceveró. O atual diretor da área internacional da Petrobrás, então gerente da área de energia, foi um dos negociadores dos contratos com a Enron e a El Paso. Diz Ceveró: – Por determi-nação do governo federal, a Petrobrás participou ati-vamente do programa prioritário de termoelétricas. As condições para as térmicas eram outras naquele tempo e as perspectivas eram de que dessem lucro.

O senador Delcídio do Amaral (PT – MS), que ocupou a diretoria de gás da estatal até meados de 2001, quando se desligou para assumir a Secretaria de Planejamento do governo de Zeca do PT, afirma que os contratos podem ser encarados como embriões do projeto de Parceria Público-Privada, que tramita no Congresso Nacional. Segundo o senador Amaral, pe-las premissas do mercado, os investimentos se mos-travam adequados:

– A Petrobrás não precisava empatar capital nas obras, arrumava compradores para o gás e ainda tinha a perspectiva de lucro. Era excepcional.

O senador, que negociou os contratos com as empresas norte-americanas, também afirma:

– Os prejuízos no setor não foram exclusivos da Petrobrás. Por causa do racionamento, todo mundo perdeu. O mercado se frustrou, o preço de energia ficou depreciado.

Tanto Ceveró quanto Delcídio repetiram argumen-tos freqüentes, mas que estão longe de representar uma unanimidade entre os especialistas do setor. Mes-mo às vésperas e durante o racionamento, a viabilida-de financeira das usinas merchants era questionáveil e questionada. A razão está na estrutura do sistema elétrico brasileiro, sustentado em cerca de 90% por hi-dreletricidade. Afetado por condições climáticas, esse

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33680 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

sistema costuma sofrer variações mais bruscas de oferta de energia e, em conseqüência, de preços.

Nem em países que utilizam majoritariamente energia térmica as merchants conseguiram funcionar perfeitamente. Pelo simples fato de que a tentativa de privatizar e liberalizar, levou o setor ao fracasso no mundo todo – e não só no Brasil.

A chance de as usinas gerarem lucro para todas as partes dependia da permanência de uma condi-ção na qual poucos técnicos sérios eram capazes de apostar: preços de energia crescentes, por pelo menos cinco anos. Isso dependeria de escassez de oferta e aumento do consumo, como se o País se mantivesse permanentemente à beira de um racionamento.

Uma prova das divergências de opinião sobre o assunto está no relato de um encontro, em 2001, entre o consultor Mário Veiga e o então presidente da Petro-brás, Henri Philippe Reichstul. Veiga, que está longe de ser um defensor do modelo estatal que vigorava antes da abertura, a partir de 1997, expôs os riscos dos contratos. A CartaCapital o engenheiro afirmou: – Qualquer técnico razoavelmente informado sabia que as merchants nunca dariam certo no Brasil. O risco de não recuperar os investimentos nesse tipo de usina, eu diria, é de mais de 70%.

A opinião de Veiga foi reforçada por uma análise do Centro de Pesquisa da Eletrobrás (Cepel). Apoiados em simulações do programa de computador New Wave, que traça séries estatísticas sobre vazões frituras dos rios com base em resultados das chuvas coletados desde 1931, os técnicos do Cepel demonstraram que as térmicas merchants, projetadas para funcionar em momentos de seca nos reservatórios das hidrelétricas, ficariam sistematicamente paradas.

Talvez, por isso, as empresas privadas tenham exigido a “contribuição de contingência”, que garan-te, além do retomo dos investimentos, remuneração sobre o capital entre 12% e 14% ao ano, faça chuva ou faça sol.

No meio da crise de energia, visões diferentes de uma mesma situação podem, porém, ser debitadas na conta dos “embates ideológicos” e das “opções estra-tégicas”. Mas o que dizer da TermoCeará?

O acordo entre a Petrobrás e o empresário Eike Batista começou a ser alinhavado no segundo semes-tre de 2001, quando a surpreendente adesão popular ao racionamento já provocava efeitos sobre os preços. Segundo levantamentos do escritório Mendes Advo-gados Associados, contratado pela atual diretoria da estatal, nas semanas que antecederam a assinatura do contrato “passaram a ocorrer mudanças substan-ciais no mercado de energia”.

No fim de setembro os preços no MAE começa-ram a despencar. No Nordeste, em cinco dias úteis, o valor do megawatt caiu mais de R$100. Diante da nova situação, a Petrobrás tentou adiar ao máximo a assi-natura do contrato. Em outubro, a direção da estatal, na época ainda presidida por Henri Philippe Reichstul, recusou a proposta.

Insatisfeito com a decisão, o ex-marido de Luma, segundo relatos de funcionários da empresa pública, prometeu “voltar em breve”. Em março de 2002, quan-do Francisco Gros havia substituído Reichstul na pre-sidência, a Petrobrás assinou o contrato com a MPX, apesar da recusa da diretoria anterior e dos pareceres contrários. Do acordo constava a cláusula de “contri-buição de contingência”.

A MPX e a Petrobrás haviam assinado um termo de compromisso em 3 de setembro de 2001. No do-cumento, também rubricado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador do Ceará, Tasso Jereissati, as empresas se obrigavam a firmar “contrato de compra e venda de energia, durante cinco anos, a R$159,60 por megawatt”.

Segundo o termo de compromisso, tudo o que ultrapassasse esse valor seria rachado com a Petro-brás. Se os preços fossem menores, a estatal cobriria a diferença até o teto de R$159, 60.

A esta altura, o racionamento de energia tinha chegado ao final. Naquele mês, o consumo atingiu ní-veis historicamente baixos. Por causa disso, o preço do megawatt chegou ao menor ponto desde que o MAE foi constituído (segundo semestre de 2000): R$4,49. Na última semana de julho deste ano, estava em R$18,5 – um dos mais altos valores desde então. Em momento algum ao longo de quase dois anos os preços chega-ram perto do combinado no contrato.

José Luís Alquéres, vice-presidente da EBX, hol-ding que controla a MPX, diz que as circunstâncias do contrato devem ser analisadas a partir da data do ter-mo de compromisso, quando o País ainda enfrentava o racionamento e a energia custava R$689.

Na expectativa de que o contrato fosse assinado em 15 dias, diz Alquéres, a MPX encomendou as tur-binas e partiu em busca de financiamento para o obra. O executivo lembra que, em meio ao racionamento e diante de uma forte demanda internacional, foi preci-so pagar ágio pelos equipamentos. Diz também que 80% do financiamento para a obra foi feito em dólares – e que a forte desvalorização do real aumentou os custos da companhia nos últimos anos. A construção da TermoCeará consumiu quase US$150 milhões, afirma. E explica:

– A partir do termo de compromisso, assumimos riscos. Os investimentos foram feitos em momento de

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crise, com os piores cenários pela frente. Apostamos em um Estado do Nordeste, enquanto a maioria olhava só para as regiões com maior potencial de consumo. Firmamos um compromisso empresarial com o País.

Alquéres justifica o atraso de seis meses na as-sinatura do contrato pelo trâmite normal da burocracia estatal e pela mudança na direção da Petrobrás. Sobre as reclamações da estatal, diz: – Se o preço estivesse a R$200 a Petrobrás não estaria interessada em ques-tionar o contato. Isso nos surpreende um pouco. Mas estamos abertos ao diálogo, como sempre estivemos. A empresa é um parceiro importante, com quem man-temos ótima relação.

Nas condições atuais, dificilmente a Petrobrás vai deixar de contabilizar prejuízos no balanço. A Macaé Merchant tem capacidade de 895 megawatts. A Eletro-bolt, de 388. A TermoCeará, de 220. Não há perspec-tiva de melhora significativa dos preços nos próximos anos nem de um aumento na demanda pela energia produzida por essas usinas.

CartaCapital enviou várias questões à Petrobrás. Para todas elas, obteve uma única resposta, por escri-to, do diretor de gás, Ildo Sauer:

– A Petrobrás está buscando reduzir sua exposi-ção financeira em projetos merchants, prioritariamente através de renegociação de contratos. Sauer, mesmo na curta resposta, não deixa dúvidas sobre a possibi-lidade de uma disputa judicial. Os pareceres de Eros Grau e de Antonio Junqueira de Azevedo dão respaldo jurídico, caso seja essa a opção da Petrobrás. Comprar as usinas, anexando-as ao patrimônio da estatal, seria uma alternativa em estudo, de acordo com comentários que circulam ente executivos do setor.

Por duas semanas, os repórteres de CartaCapital tentaram ouvir representantes da Enron e da El Paso, mas nenhum executivo das empresas quis comentar o assunto tratado na reportagem.

*colaborou Raimundo Pereira, editor da revista Reportagem, que publica texto sobre o assunto na edição de agosto

UM MODELO INVIÁVEL

O consultor Mário Veiga, um dos mentores da abertura do setor, explica por que as usinas mer-chants não dão certo no Brasil

O engenheiro Mário Veiga é um personagem tão misterioso quanto crucial na história recente do setor elétrico brasileiro. Avesso a fotografias e declarações públicas. Veiga tomou-se um dos mais requisitados consultores desde que o governo Fernando Henrique Cardoso resolveu abrir o mercado de energia às com-panhias privadas. Com doutorado em Stanford nos Es-tados Unidos, o ex-funcionário público trabalhou para

as principais associações empresariais da área, entre elas a Abraget, que reúne as geradoras termoelétricas, e a Abradee, representante das distribuidoras. As nor-te-americanas Enron e El Peso também contrataram os seus serviços. Ao mesmo tempo, Veiga virou, às vezes de maneira formal, outras não, um requisitado conselheiro do governo federal. Quinze dias antes do dramático racionamento de energia, em meados de 2001, foi, por indicação do então ministro da Fazenda Pedro Malan, chamado a auxiliar na formulação das políticas da Câmara de Gestão da Crise, apelidada mais tarde de Ministério do Apagão. Os tucanos deixaram o Palácio, o PT entrou, mas Veiga manteve o prestígio em Brasília. Desde o ano passado, aconselha a Minis-tra Dilma Rousseff. A relação com a ministra começou nos tempos em que Dilma era secretária de Energia do Rio Grande do Sul. O engenheiro recebeu Carta-Capital no seu escritório no Rio de Janeiro e, durante a conversa, não deixou dúvidas sobre o destino das usinas termoelétricas baseadas no modelo merchant “Qualquer técnico medianamente bem informado sabia que elas eram inviáveis dentro do modelo do sistema elétrico brasileiro”.

CartaCapital: O que é uma usina merchant? E um conceito só brasileiro?

Mário Veiga: Não, é um termo internacional. Uma merchant é uma espécie de free lance, como o tra-balhador que não recebe um salário fixo. A merchant opera sem ter contratos de fornecimento de médio e longo prazo. Vende no mercado spot à vista, de acordo com os preços praticados naquele momento.

CC: E por que isso é um mau negócio na Brasil?

MV: Mais ou menos pela mesma razão que é ruim ser free lance num mercado onde não exista trabalho temporário abundante. As merchants funcionam em paises onde há muita oferta de energia no mercado sprn e onde o preço dessa energil varia razoavelmen-te em torno de uma média. Mas não funcionam em países como o Brasil, onde o preço no mercado spat fica perto de zero por anos, e sobe violentamente em ocasiões excepcionais, como foi o caso na época do apagão.

CC: Como surgiram as merchants no Brasil?MV: Basicamente, em mão da ameaça do apa-

gão. Cerca de um ano e meio antes do racionamento, quando os reservatórios das hidrelétricas estavam ex-tremamente baixos, muitos imaginaram que construir rapidamente uma usina merchant seria bom negócio, e se poderia ganhar rios de dinheiro.

CC: O senhor, que sempre foi um consultor bas-tante requisitado tanto pelo setor privado quanto pelo público, disse isso à época?

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MV: Empresas me procuraram à época e eu dis-se o que lhe estou dizendo agora: no Brasil, o preço spot pode subir muito, rapidamente, mas também cai violentamente. Depois da crise, com uma hidrologia mais favorável, o preço vai desabar e pode permane-cer lá embaixo por anos. O risco de não recuperar um Investimento nesse tipo de usina – e são investimentos pesados, de centenas de milhões de dólares – é muito alto. Uma usina como essa teria de recuperar todo o investimento feito em três anos, por exemplo. O risco de isso não ocorrer, eu dizia, é de mais de 70%.

A SRA. ZELINDA NOVAES (PFL – BA. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, encerrados os trabalhos da Comissão Externa destinada a discutir o fenômeno da feminização da pobreza no Brasil, trago, na qualidade de mulher nordestina, para reflexão desta Casa e da sociedade, os problemas socioeconômicos que a mulher sertaneja enfrenta, até mesmo para que as vozes ouvidas duran-te a realização dos trabalhos da Comissão continuem ecoando na nossa sociedade e possam produzir os efeitos almejados.

Graciliano Ramos, em seu livro Vidas Secas, apresenta-nos Sinhá Vitória expressando todas as di-ficuldades que a mulher sertaneja enfrentava diante de uma sociedade patriarcal, em que nem mesmo a personagem, com um pouco de cultura, conseguia dri-blar. Raquel de Queiroz denunciava em seus escritos uma sociedade em que a pobreza afligia sobremaneira a mulher sertaneja.

Com baixa escolaridade e sob uma pressão so-cial muito grande num ambiente onde perduram tra-dições e costumes antigos, a forte mulher sertaneja é economicamente fraca, mas não pela ausência de trabalho, e sim de oportunidade e de reconhecimento de sua capacidade. A mulher no semi-árido que não tem carteira assinada ou cargo público, trabalho ár-duo não lhe falta. Anda horas a fio sob sol causticante em busca de água ou carregando-a, participando da colheita e de outras atividades que exigem exaustivo esforço físico. Além desse trabalho externo, há ainda a eterna responsabilidade pelas atividades domésti-cas, que no semi-árido são agravadas pela ausência da ajuda do homem, do companheiro, em razão da forte cultura patriarcal.

A mulher no semi-árido, além de ganhar menos que os homens, o que é notado em outros lugares e atividades, não administra o dinheiro do lar, nem mes-mo o mísero ganho próprio, resultante de atividades desenvolvidas em terras de terceiros. Todo o seu es-forço é canalizado para o homem que decide o que fazer com a renda, alijando a mulher de uma melhor participação efetiva nas decisões dentro do lar.

Essa falta de poder da mulher também está evi-denciada em sua baixa representatividade na política e nas entidades civis da região, onde não é admitido que ela exerça autoridade.

É esposa que traz dentro de si a natureza femi-nina, é mãe que deseja e almeja se educar e educar seus filhos com dignidade, oferecendo-lhes o melhor, nem que seja o minimamente possível. Por isso, algu-mas ações para valorização da mulher precisam ur-gentemente ser desenvolvidas no semi-árido.

Construindo a cidadania, promovendo atividades que resultem de modo sábio na igualdade entre ho-mens e mulheres, através de uma relação harmonio-sa e de respeito, estará o Poder Público contribuindo para iniciar o processo de melhoria da qualidade de vida econômica da mulher sertaneja.

Muito obrigada.O SR. CARLOS NADER (PFL – RJ. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em diversas manifestações desta tribuna, já tive a oportunidade de chamar a atenção para a força que tem o turismo como fonte geradora de emprego e renda. O turismo é uma das atividades econômicas mais acentuadas deste século e deve ser expandido como forma de proporcionar mais emprego e rendi-mento não apenas nas grandes cidades, mas também no interior.

Volto ao tema diante das informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, segundo a qual, neste inverno, o turismo no interior do Estado deu mais uma demonstração de sua pujança. De acordo com a Secretaria, a taxa de ocupação dos hotéis das regiões serranas do Estado manteve-se, em julho, num patamar entre 70% e 90%. Em alguns casos, chegou a 100%.

Os números demonstram que os 64 hotéis de Te-resópolis estão com cerca de 95% de ocupação este ano, 30% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em Nova Friburgo, a ocupação hoteleira é de 70% nesta época, considerada alta temporada na região. Na baixa temporada, o Município mantém a média de 30% de ocupação nos hotéis. Só neste ano, aproximadamente 350 mil pessoas visitaram a cidade. Embora os números não sejam oficiais, a estimativa da Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro é de que Nova Friburgo tenha 5 mil empregos diretos e 7 mil indiretos garantidos com a atividade, movimentando 40 milhões de reais ao ano.

Até bem pouco tempo, Sr. Presidente, quando se tratava de turismo no interior do Estado, este se limitava à região serrana, que engloba Petrópolis, Te-resópolis e Nova Friburgo. Agora, está cada vez maior a participação do Centro-Sul e do Sul Fluminense nas

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estatísticas, com a região das Agulhas Negras. Em Ita-tiaia, a grande atração é o Parque Nacional e o distrito de Penedo. Outro lugar muito procurado é Visconde de Mauá, distrito de Resende, além das fazendas históri-cas do Vale do Ciclo do Café, incluindo Conservatória, a capital das serestas, em Valença.

Ainda de acordo com a Secretaria de Turismo, a maior parte dos visitantes dessas localidades é de cariocas e fluminenses, seguidos de paulistas e minei-ros. A vinda de turistas de outros Estados está numa curva crescente, o que demonstra o enorme potencial do interior nesse segmento cada vez mais ativo da economia do Estado.

Hoje, Sr. Presidente, um dado curioso ressalva-do pela Secretaria de Turismo é a cidade histórica de Paraty, na Costa Verde, que passou a ter como mais um atrativo a Festa Literária Internacional. Já se cons-titui o quinto destino brasileiro preferido por turistas franceses.

É mais uma demonstração de como o turismo deve ser incentivado, com a participação das entidades e organismos a ele ligados, na instalação de infra-es-trutura e formação de mão-de-obra. Os Municípios vêm fazendo a sua parte, esforçando-se na criação de eventos. Portanto, é preciso apoiar todas as iniciativas na direção de fazer a atividade se desenvolver e, com ela, produzir crescimento, emprego e renda.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que seja este pronunciamento divulgado pelos órgãos de comuni-cação da Casa.

Muito obrigado.O SR. CHICO ALENCAR (PT – RJ. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados – o mascu-lino se justifica, já que só há Parlamentares varões no plenário, neste momento –, servidoras e servidores que dão registro a esta sessão e permitem sua publicação, público que nos assiste das galerias, mostrando inte-resse cidadão pouco comum neste País, em primeiro lugar, assinalo que acabo de apresentar projeto de lei que veda o uso do nome de autoridade pública eletiva em centros de assistência à população.

Esse propósito não menospreza a benemerên-cia de quem quer que seja, apenas veda o uso polí-tico dessa atividade assistencial como elemento de captação de voto, prática que, no meu Estado, Rio de Janeiro, é crescente, apesar de proibida pela Lei nº 9.840, de 1999.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, a essência do meu pronunciamento diz respeito à licitação de bacias sedimentares marcada pela ANP para o próximo dia 15 de agosto, algo extremamente grave, nesta conjuntura de crise do petróleo.

O Brasil busca auto-suficiência nessa fonte de energia, que, como todos sabemos, é perecível, esgo-tável, não é eterna. O fato de termos potencial petro-lífero razoável – nada extraordinário, mas importante – não nos autoriza a abrir mão dessa riqueza, dando continuidade ao processo de privatização iniciado nos idos de Fernando Henrique Cardoso.

Atualmente, dois terços da energia consumida no mundo derivam do petróleo, aí se inclua o gás natural. O País, graças a sua riqueza hidrelétrica, depende apenas em um terço dessa fonte, o que é significativo, de qualquer maneira.

Essa licitação, que nós, do PT, sempre questio-namos e criticamos na gestão anterior, dá-se em mo-mento extremamente grave de crise do petróleo – o preço do barril chega a 40 dólares – e pode significar prejuízo inimaginável à soberania nacional.

Em nome da Associação dos Engenheiros da PETROBRAS, vou destacar trecho de importante do-cumento, de autoria dos economistas e engenheiros César Benjamin, Paulo Metri e Rômulo Tavares Ribeiro, sobre o erro estratégico da sexta licitação:

“Com essa sexta licitação, a exemplo das anterio-res, o Brasil está se dispondo a entregar a empresas multinacionais a propriedade de campos situados em alto-mar, garantindo a elas a livre disposição sobre o petróleo extraído. Os contratos com essas empresas têm trinta anos de duração. Se, em uma situação de crise, o país tentar retomar o controle sobre esses campos, para garantir o abastecimento interno, por exemplo, poderá ver-se envolvido em um contencioso internacional muito desfavorável. Se resolver mudar a lei, será difícil fazê-la cumprir”.

Nosso companheiro Senador Roberto Saturnino é autor de projeto de lei de muito bom senso que, desde 2001, tramita no Senado Federal: “Ficam suspensas as licitações de novas áreas para exploração de petróleo até que o Congresso Nacional aprove o planejamento energético do País a ser proposto pelo Conselho Na-cional de Política Energética”.

Nada disso foi feito. Portanto, essa licitação é um risco, um perigo.

Faço este apelo, de público, ao Presidente Lula, em nome de uma série de entidades e de todos aque-les que se preocupam com o futuro da sociedade brasileira e do próprio País, para que a licitação mar-cada para domingo, dia 15 de agosto, seja suspensa. Que a Ministra Dilma Rousseff reexamine a matéria e que a Agência Nacional do Petróleo, orientada pela PETROBRAS, que tem capacidade para fazer a ex-ploração desses blocos azuis, já que ela própria fez a perfuração e a demarcação desse filé mignon com enorme potencial petrolífero, subsidie a Presidência

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da República para que suspenda essa sexta licitação, em nome da sociedade, da soberania nacional e do povo brasileiro.

Sr. Presidente, ficam esse apelo, essa cobrança e essa preocupação, reiterando que sempre nós do PT questionamos muito essas licitações, na medida em que entendemos que o petróleo é uma riqueza energética estratégica para o Brasil. Neste mundo chamado civilizado, petróleo é combustível fóssil em declínio e, por isso mesmo, merece toda a atenção e todo o cuidado do nosso Governo.

Esperamos que essa licitação seja suspensa. Estamos lutando por isso, em nome de uma série de entidades. Oficiaremos não só ao Presidente da Re-pública, mas a todas as entidades mencionadas, para que haja a suspensão dessa licitação.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ÁTILA LINS (PPS – AM. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vários são os desafios enfrentados pelos administradores das cidades nos dias de hoje, mas, certamente, um dos que mais exige atenção e que mexe diariamente com as camadas mais baixas da população é a organiza-ção do sistema de transporte coletivo urbano. A maior preocupação é relativa à queda constante do número de passageiros que utilizam os ônibus, conforme está demonstrado em recente pesquisa do Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada – IPEA.

Por outro dado, as estatísticas mostram aumento nos números de pessoas que andam a pé, de motos, bicicletas e de trabalhadores que usam as vias públi-cas como dormitório porque não conseguem pagar o transporte de ida e volta nos dias úteis.

Segundo a pesquisa do IPEA, 33 milhões de pessoas deixaram de utilizar o transporte público no ano passado. Esse fenômeno está resultando inclusive no aparecimento de mais uma classe de excluídos: os “sem-transporte”, que hoje se somam aos sem-teto e aos sem-terra. E ele acontece principalmente em ra-zão do elevado preço das passagens dos coletivos, nunca condizente com os salários das populações de baixa renda.

Para ressaltar a dramaticidade dessa situação, cito como exemplo o que acontece bem perto de nós. Aqui em Brasília, a Capital da República, um trabalha-dor que resida numa das cidades-satélites, para chegar ao Plano Piloto e trabalhar, tem de desembolsar dia-riamente R$5,00. São R$2,50 para vir e R$2,50 para voltar. Portanto, R$120,00 por mês, quase a metade do salário mínimo.

E já se comenta que, nos próximos dias, o preço dessa passagem vai aumentar para R$3,00, por exi-

gência das operadoras de transporte em Brasília, a fim de suprir a elevação dos custos operacionais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é obriga-ção do Estado, que detém o poder de concessão do serviço de transporte, garantir o direito de ir e vir do cidadão. Portanto, é necessário que, com urgência, sejam identificados caminhos e meios que contribuam para o barateamento do preço das passagens dos ônibus urbanos em todo o País.

Subsidiar o preço do óleo diesel poderia ser a saída, uma vez que o combustível é responsável por um quarto do valor das tarifas.

Outra providência poderia ser a redução dos im-postos que incidem sobre as empresas de transporte coletivo urbano. Em Manaus, recente decisão do Go-vernador do Amazonas, Eduardo Braga, de reduzir o ICMS pago pelas empresas evitou que o preço das passagens sofresse novo reajuste.

Poder-se-ia também utilizar parte dos recursos da CIDE, o imposto dos combustíveis, para equacio-nar esse grave problema dos preços dos coletivos urbanos.

Existem ainda os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, que poderiam ser usados nessa cruzada, por meio da qual se quer garantir ao cidadão o direito de ir e vir.

Sr. Presidente, o transporte deve ser visto não apenas como atividade econômica, mas, sim, como serviço público essencial para a qualidade de vida dos cidadãos e das cidades.

Em todas as Capitais e nas médias e grandes cidades, o transporte coletivo urbano é hoje motivo de grande preocupação. Portanto, urge que se encontre alguma alternativa para evitar a escalada de aumentos das tarifas do transporte coletivo.

Como disse, Sras. e Srs. Deputados, em Manaus, o Governador Eduardo Braga evitou o aumento das ta-rifas por meio da isenção do pagamento de ICMS pelas empresas de transporte coletivo. Essa medida poderia ser adotada em outras Capitais do País para evitar o estrangulamento de um serviço tão essencial para a população, como é o de transporte coletivo urbano.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PFL – BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, volto a esta tribuna no dia de hoje para novamen-te abordar assunto de que tratei no dia de ontem.

Sr. Presidente, os brasileiros, notadamente os do Estado da Bahia, tinham grande esperança no Governo que aí está. Nós, baianos, com o apoio do grupo polí-tico liderado pelo Senador Antonio Carlos Magalhães, demos 80% dos nossos votos ao Presidente Lula no

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33685

segundo turno e queremos cobrar do Governo e do Partido dos Trabalhadores a contrapartida.

Em quase 2 anos de governo, o que o Presidente Lula vai inaugurar na Bahia? Queremos saber por que as promessas feitas em campanha não estão sendo cumpridas.

O Deputado Luiz Couto teve oportunidade de dizer aqui que, no Governo passado, uma banda foi contratada pelo Banco do Brasil. Não interessa. Porque errou o Governo passado, este não tem o direito de errar. O Banco do Brasil não tem o direito de contra-tar um show por 70 mil reais para beneficiar o Partido dos Trabalhadores.

Aqui estou, porém, apenas para cobrar o que está sendo feito no meu Estado, com o qual o Presi-dente Lula tem grande obrigação. Tudo o que prome-teu, não cumpriu.

Cobro, em primeiro lugar, a recuperação das es-tradas federais. O Estado da Bahia tem a pior malha rodoviária federal. Lá não se consegue transitar nas estradas federais. A BR-101 é um caos, a BR-116 está lastimável, e a BR-242 não existe. Portanto, nas princi-pais estradas federais que passam pela Bahia não se pode transitar. Os motoristas fazem voltas enormes, passam por estradas estaduais e, às vezes, por estra-das municipais de barro, porque é impossível transitar pelas estradas federais.

O desvio ferroviário de Cachoeiro a São Félix prometido pelo Presidente Lula também não ocorreu. Cadê as hidrovias do São Francisco prometidas pelo Presidente? O caso do metrô é um grande castigo que o Partido dos Trabalhadores está impondo aos baianos.

Na verdade, o que há é uma mágoa do Partido dos Trabalhadores por ser hoje o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto na Capital. O candidato do PT não tem conseguido crescer nas pesquisas. A estrela do PT está se apagando. Em função disso, o Governo reteve o dinheiro do metrô. Ou seja, o dinheiro prometido não é liberado.

Portanto, nós, baianos, queremos saber o que fizemos ao Partido dos Trabalhadores, ao Presidente Lula, para merecer tamanho castigo. Afinal, não mere-cemos isso, porque votamos em massa no Presidente Lula no segundo turno.

Deputado Luiz Couto, o que o Líder José Car-los Aleluia disse nesta tribuna foi que a PETROBRAS estava recuperando praças em Aracaju. Na verdade, encontraram uma forma de dar dinheiro a ONGs que não existem, como, por exemplo, a Colméia. Essa é a nossa reclamação.

O Governo do PT tem de encontrar seu caminho. O Partido dos Trabalhadores lutou cerca de 20 anos

para chegar ao Governo. No entanto, ao assumir o poder, não corresponde às expectativas dos baianos e dos brasileiros.

Peço ao Senhor do Bonfim que ilumine o Presi-dente Lula e sua equipe para que possam trilhar o rumo certo e governar bem o Brasil! Que o Governo dê au-mento aos funcionários públicos federais, que no ano passado receberam apenas 1% de reajuste salarial! Que dê o salário mínimo de 100 dólares, tão prometido em campanhas! Que cumpra suas promessas! Que não seja necessária a criação do “Ministério da Explicação” para justificar os vampiros, os “Waldomiros”, o uso do dinheiro do Banco do Brasil, os tropeços e desacertos do Presidente do Banco Central!

Não queremos fazer oposição ao Governo Lula nem torcer contra ele. Pelo contrário, queremos que este Governo dê certo para que o País possa dar certo, mas, da forma como as coisas vão, não acredito que isso se torne realidade.

Sr. Presidente, faço apelo ao Governo no sentido de que procure se mirar no Governador Paulo Souto, da Bahia, que tanto tem feito, mesmo sem contar com o apoio do Presidente da República. Se o Executivo Federal fosse grato ao Governador Paulo Souto pela administração que está fazendo e pelos votos que lhe deu, teria pelo menos cumprido metade das promes-sas que fez aos baianos.

Ao encerrar este pronunciamento, Sr. Presiden-te, novamente peço ao Senhor do Bonfim que ilumine o Presidente Lula e sua equipe para que realizem um bom Governo.

O SR. B. SÁ (PPS – PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em abril de 2002 o Congresso Nacional aprovou lei mediante a qual a Reserva Global de Reversão – RGR, taxa co-brada no talão de luz de qualquer cidadão por todo o País, que teria seu prazo vencido naquele ano, pela Lei nº 10.438, foi prorrogada até 2010.

O Congresso Nacional também inseriu item por intermédio do qual as Cooperativas de Eletrificação Rural, dali para a frente, teriam direito de acesso aos recursos da RGR para novas linhas de eletrificação rural.

Sr. Presidente, enchemo-nos de esperança e passamos a trabalhar com o apoio do Governador do Piauí, Wellington Dias, a partir do final de fevereiro do ano passado, por conseguinte há um ano e meio pra-ticamente, num processo de recuperação das 8 coo-perativas de eletrificação rural do Estado, cada uma responsável por um grupo de Municípios, abrangendo no total os 223 Municípios do Estado.

Ao mesmo tempo, passamos a fazer, por inter-médio dessas cooperativas de eletrificação rural, pro-

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33686 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

postas de plano de trabalho junto à Eletrobrás e ao Ministério de Minas e Energia.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estáva-mos na expectativa, no último dia 2, segunda-feira passada, de termos os primeiros contratos assinados entre a Eletrobrás e as cooperativas de eletrificação rural no Piauí. A exemplo do que aconteceu há aproxi-madamente 40 dias com uma dessas cooperativas do Maranhão, tudo foi feito consoante a lei, que passou a permitir que essas empresas também fizessem eletrifi-cações nos seus respectivos Estados, e não somente as concessionárias de energia.

Não sabemos por que, mas novas exigências do Ministério de Minas e Energia vêm surgindo, atravan-cando o fechamento de contratos entre a Eletrobrás e as cooperativas do Piauí.

Por último, estivemos hoje na ANEEL. Havia mais uma exigência, sobre a qual a agência tinha de dar pa-recer quanto à saúde, a situação regulamentar dessas cooperativas.

Em 11 de novembro do ano passado, o Presidente Lula lançou o Programa Luz para Todos. E, no dia 25 de março deste ano, a Ministra Dilma Rousseff esteve no Piauí para lançar esse mesmo programa. O fato é que a concessionária do Estado, a CEPISA, reconhece duas enormes dificuldades para tocar o programa com a celeridade e a quantidade necessárias. Há dificulda-des de ordem orçamentária e em termos de licitação – e as cooperativas de eletrificação rural têm muito mais flexibilidade e agilidade para atuar.

Para o Piauí, segundo informações da própria Ministra Dilma Rousseff, o Governo tem ambicioso programa: implantar, até o ano de 2008, 137 mil no-vas ligações rurais. Hoje esse número não chega a 23 mil. Proporcionalmente, o nosso é o Estado da Fe-deração com menor rede de eletrificação rural – não chega a 20%.

Deputado Fernando Ferro, V.Exa. é da área de eletrificação e entende do assunto, mas não se sabe por que esse programa não deslancha no Piauí, o porquê dessas procrastinações. Ainda hoje estivemos, mais uma vez, com o Sr. Governador, que está agindo intensamente junto ao Ministério de Minas e Energia para que o programa possa ser definitivamente de-flagrado.

Sr. Presidente, somos de região em que, neste instante, na floresta adunca e caducifólia, as folhas de-saparecem, o verde vai embora. O verde das florestas pode ir embora, mas a esperança jamais se vai.

Nossa expectativa é a de que, sem mais delon-gas, o Programa Luz para Todos, por intermédio das cooperativas de eletrificação rural, de uma vez por to-das, deslanche no Piauí, por causa da premência, da

necessidade não só do ponto de vista administrativo e político, mas, sobretudo, social. E, para alavancar seu progresso e desenvolvimento, nosso Estado muito necessita da eletrificação rural.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUCIANO LEITOA (PSB – MA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no Estado do Maranhão, o mais pobre da Federação brasileira, convivemos com vários desafios.

A Fundação ABRINQ concede o Prêmio Prefeito Amigo da Criança aos melhores gestores públicos do País no tocante à criança e ao adolescente. Este ano foram premiados 126 Prefeitos. E tenho a imensa sa-tisfação de anunciar que meu Município, Timon, foi um dos 5 destaques desse prêmio, o que muito me orgulha. A Administração daquele Município tem desempenha-do papel fundamental no que se refere à criança e ao adolescente, que mostra ser possível fazer as coisas acontecerem neste País.

Em Timon, o número de crianças que cursam o ensino fundamental aumentou de 8 mil para 38 mil. Lá, a repetência foi reduzida graças a algumas iniciativas do Governo, como o Programa Beija-Flor, que, de certa forma, tem dado grande incentivo à área de educação. E vários outros programas em funcionamento têm dado mais dimensão ao Município.

Mesmo sendo o Maranhão o Estado mais pobre da Federação brasileira, vemos que é possível fazer a diferença. O Maranhão, apesar de rico em outros aspectos, tem apresentado, ao longo desses anos, deficiência nas áreas de educação e saúde. O Muni-cípio de Timon, porém, mostra que é possível fazer a diferença por meio de boa administração.

Vimos à tribuna nesta tarde na tentativa de levar a uma reflexão maior os administradores públicos, prin-cipalmente neste ano, que é de eleição. Precisamos de gestores que tenham compromisso com a criança e com o adolescente, para que as futuras gerações dêem continuidade ao trabalho realizado no País. O Brasil é rico, mas depende de nós, políticos. E a res-ponsabilidade é do Legislativo, do Executivo, enfim, de todos aqueles que podem fazer com que a condução do processo político nacional venha a mudar.

Ficamos imensamente satisfeitos com a premia-ção da Fundação ABRINQ, que, entre os Municípios do Nordeste, destacou Timon na sua avaliação técnica.

Para as crianças da zona rural de Timon, foi criada a Casa Familiar Rural, onde o jovem recebe instruções e treinamento para continuar no campo, na sua comunidade. Enfim, as inúmeras atividades realizadas na cidade levaram-na a conquistar essa premiação da Fundação ABRINQ, o Prêmio Prefeito Amigo da Criança.

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A Prefeitura de Timon também conseguiu que alguns professores fizessem curso superior nas Uni-versidades Estadual e Federal do Piauí, uma vez que o Município se situa bem na divisa do Estado do Piauí com Maranhão.

Tudo isso demonstra que se pode fazer a dife-rença quando se tem vontade, a qual deve partir de nós, homens públicos, que têm a responsabilidade de, cada vez mais, reduzir os altos índices negativos existentes no País.

Sr. Presidente, temos certeza de que o nosso País está tentando acertar, mesmo neste momento de dificuldades, e esperamos que premiações como a da ABRINQ sejam concedidas a vários outros Prefei-tos. Gostaríamos até mesmo que o Brasil recebesse a premiação dada ao Município de Timon, no Estado do Maranhão, para que as gerações futuras fossem mais comprometidas com o seu desenvolvimento.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o período eleitoral, sem sombra de dúvida, oferece oportunidade para o debate de certos temas e, em al-guns casos, acirra os ânimos de alguns Parlamentares em sua lide diária na disputa política do País.

Em primeiro lugar, estranho e lamento as afir-mações do Líder do PFL, que chegou ao disparate de comparar o Presidente Lula a Hitler e de dizer que o Presidente pretendia acabar com a Oposição. Se há um Governo que estabeleceu relação política de con-vivência com a Oposição foi este. Aqui se promovem discussões de temas nacionais e se vai à exaustão quando são do interesse do País.

O Líder do PFL, em momento de destempero verbal, afirmou que o Presidente pretendia calar a boca da Oposição diante de denúncias que envolvem os Presidentes do Banco Central e do Banco do Bra-sil, que, de resto, estão sendo tratadas com a devida cautela e responsabilidade.

Até aceito algumas críticas feitas pela Oposição recentemente. Sem ter maiores detalhes sobre o que aconteceu quanto à contribuição dada pelo Banco do Brasil relacionada a um show, que, segundo se comen-ta, seria para arrecadar recursos para o PT, concordo em gênero, número e grau: se foi feito dessa forma, está incorreto. De maneira alguma se pode misturar o dinheiro público, de estatal, de empresa pública, com as contribuições de um partido político. Tanto foi as-sim que se devolveu o dinheiro. Evidentemente, não se pode reparar o erro completamente, mas o ato significou o reconhecimento do equívoco ali cometido. Agora, querer transformar a situação que envolve os Presidentes do Banco Central e do Banco do Brasil na

grande bandeira político-eleitoral é procedimento de responsabilidade duvidosa.

Estamos diante de um quadro no qual o Governo toma iniciativas: controla a economia e expõe indicado-res macroeconômicos de geração de emprego e renda, que confirmam claramente a retomada da iniciativa econômica, a redução do desemprego, o aumento do número de empregos com carteira assinada, a melho-ria de nossas exportações, desempenho econômico e produção industrial crescentes e desempenho na área agrícola. É esse o debate que queremos fazer com a Oposição. Querer, isoladamente, trabalhar a questão de denúncia, que está sendo investigada, como o grande problema do País é, sem sombra de dúvida, oportu-nismo eleitoral e eleitoreiro raso, que não faz jus ao debate democrático de que o País precisa.

Nesse sentido, refuto a comparação entre o Pre-sidente Lula e Hitler feita pelo Deputado José Carlos Aleluia. Se há alguém que tem parentesco com Hitler e que, na sua história e memória política, tem algo a ver com ele é exatamente o próprio Deputado, porque ele, sim, apoiou a ditadura militar, cujos processos se assemelhavam àqueles de exclusão e violência pra-ticados pelo regime nazista. O Presidente Lula tem uma história de democrata. Sofreu as conseqüências de combater a ditadura, pagou alto preço, como vários outros – alguns inclusive pagaram com a vida.

Então, não faz sentido vir com discurso des-temperado, descabido, irresponsável, que não está à altura da figura política do Líder do PFL. Isso pode ser até exagero da retórica eleitoral que o momento exige, mas não podemos enveredar por esse cami-nho e esquecer que, para além da responsabilidade de cada um, temos que manter postura de respeito público e pessoal em relação a nossos adversários. Não quero, de forma nenhuma, adjetivar de maneira açodada qualquer membro da Oposição, se não tiver fundamentação para isso.

Assim, rejeito veementemente as declarações do Líder do PFL e sugiro que S.Exa. proponha outro tipo de debate, porque o nobre Parlamentar tem competên-cia pessoal e técnica para isso, e não se utilize desse tipo de adjetivação rasteira, barata e irresponsável para tentar atingir o Presidente da República.

S.Exas. podem buscar os antecedentes do Pre-sidente Lula em sua biografia para verificar que se tra-ta de um democrata comprometido com a luta social neste País. O Presidente da República é um negocia-dor por excelência, tolerante, que tem ouvido diversos segmentos. Se há algo que o Presidente Lula tem de sobra é espírito democrático. No seu próprio parti-do, o PT, S.Exa. já travou polêmicas, sendo inclusive derrotado internamente em relação às suas opiniões

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políticas. É pessoa de grandeza política e pessoal e sempre respeitou o debate democrático. Jamais pode ser chamado de autoritário ou acusado de querer ex-tinguir a Oposição.

Vivemos em um país que busca a democracia, que não existe sem o contraditório. É preciso serieda-de, responsabilidade e competência, não adjetivações rasteiras e inconseqüentes, que não dignificam os mandatos daqueles que se pronunciaram.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, parabenizo, nesta oportunidade, a concessionária de trens urbanos do Rio de Janeiro, a SuperVia, pelos excelentes serviços que vem prestado à população carioca e fluminense desde 1998.

Os serviços prestados pela SuperVia, nestes quase 6 anos, têm mudado consideravelmente o ce-nário ferroviário do Estado. De um sistema lastimável e deficiente, passou para um patamar de excelência e satisfação da maioria dos seus usuários.

Logo que entrou em operação, a SuperVia en-controu 4 subestações desativadas, estruturas da via aérea em péssimo estado e grande parte do sistema de sinalização com acentuado processo de corrosão, cau-sado tanto pelo vandalismo como pelo abandono.

A SuperVia, então, Sr. Presidente, iniciou forte processo de modernização de todo o sistema. Foram concluídas várias obras e outras estão em andamen-to, não só nas estações como também ao longo da própria via e na rede aérea, além da modernização dos trens.

O fluxo de passageiros era em torno de 150 mil/dia. Graças ao investimento de R$324 milhões em melhorias no sistema e à reestruturação dos concei-tos da empresa, hoje a SuperVia transporta mais de 9 milhões de pessoas/mês, com uma média diária de 380 mil passageiros/dia.

Esses resultados positivos foram alcançados em razão da política de prioridades na área de capacitação de seus profissionais estabelecida pela empresa, na qual o treinamento e a capacitação dos profissionais são destaque.

Trabalhando com seriedade e muita dedicação nestes quase 6 anos, a empresa conseguiu reverter o quadro de total degradação em que encontrou o sistema, transformando os trens urbanos em trans-porte pontual, seguro, limpo, rápido e barato. Assim é a SuperVia hoje.

A malha ferroviária da SuperVia está presente em 11 Municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, distribuída através de 6 ramais, partindo da Central do Brasil com destino às estações de Deodoro,

Santa Cruz, Japeri, Belford Roxo, Gramacho, Saracu-runa e Vila Inhomirim.

Da frota herdada, nobres colegas, apenas 35 trens eram confiáveis, ou seja, tinham condições de terminar uma viagem. Após 2 anos de trabalho, a Su-perVia mais que triplicou a oferta: hoje são 144 trens e 89 estações. Os Municípios atendidos são: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mes-quita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Paracambi e Magé.

Portanto, a SuperVia é motivo de orgulho para todos nós, cariocas e fluminenses.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o segun-do assunto que me traz à tribuna são as repudiadas tarifas de pedágio no Estado do Rio de Janeiro. Que-ro denunciar novamente os abusos praticados pelas concessionárias Nova Dutra, Rota 116 e Via Lagos. Vários colegas Parlamentares, além da própria popu-lação, aqui já se disseram insatisfeitos com os valores das tarifas.

Os problemas, Sr. Presidente, extrapolam o absur-do. A grande maioria das empresas do nosso Estado utiliza o transporte rodoviário como principal meio de escoamento da sua produção. De um lado, o Governo Federal enfatiza a necessidade de geração de empre-gos; de outro, permite a prática de tarifas exageradas de pedágio, o que, na prática, significa desemprego, haja vista que algumas empresas não estão mais su-portando o alto custo de circular pelas rodovias cario-cas e fluminenses. Um contra-senso que o Brasil não suporta mais.

Muitas empresas precisam trafegar várias vezes por dia pela mesma rodovia, e aí é quase impossível não repassar esse custo às mercadorias, prejudican-do diretamente o consumidor, que já está cansado de tantos impostos e tributos.

Só para ilustrar o que estou dizendo, ressalto que há localidades em que, para se deslocar de um extremo ao outro da mesma cidade, os motoristas são obrigados a pagar pedágio. No meu Município, Magé, por exemplo, existem 3 praças de pedágio, em menos de 10 quilômetros. Isso é uma afronta aos direitos do cidadão.

A Concessionária Via Lagos, administradora da principal via de acesso à Região dos Lagos, lugar pa-radisíaco que atrai milhares de turistas durante todo o ano, pratica os preços mais altos do Estado do Rio de Janeiro. O absurdo é tanto, que os valores são majora-dos em 50% nos finais de semana, quando o fluxo de veículos é maior. Não há justificativa consistente para tal cobrança. Já é possível ver o turista, um dos grandes geradores de divisas para o País, desistindo de visitar a Região dos Lagos em razão do pedágio.

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E o problema não pára por aí. Indo em direção à região serrana, pela estrada controlada pela Conces-sionária Rota 116 que dá acesso aos Municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Cor-deiro, depara-se com mais praças de pedágio.

A população do Rio de Janeiro, Sr. Presidente, está refém das praças de pedágio. São 19 em todo o Estado. E o Governo não pode mais alegar falta de dinheiro. Afinal, com os recursos da CIDE, há condi-ções suficientes para modernizar e dotar as rodovias brasileiras da infra-estrutura necessária ao seu bom funcionamento e, dessa forma, permitir a retomada do desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é impres-sionante como as coisas acontecem no Brasil. A cria-ção e a implementação de uma lei, por exemplo, é algo que deixa muita gente de cabelo em pé. Um verdadeiro abismo separa o sonho da realidade.

Vejamos o caso do Estatuto do Idoso. No primeiro dia em que passou a vigorar a re-

gulamentação do art. 40, que prevê a destinação de 2 assentos gratuitos para pessoas com 60 anos ou mais e renda de 2 dois salários mínimos em cada ônibus, trem e barco que faça viagens interestaduais, 12 em-presas de ônibus negaram o benefício a 19 idosos, alegando estar em vigor liminar da Justiça Federal que assim as permite agir.

A bem da verdade, essa liminar apenas impede a Agência Nacional de Transportes Terrestre – ANTT, de multar as empresas de ônibus que não cumprirem o Estatuto do Idoso.

E o Estatuto do Idoso vai além: no caso de os assentos terem sido preenchidos por outros idosos, os passageiros com mais de 60 anos e renda inferior a 2 mínimos têm o direito de pagar apenas metade do preço da passagem.

O sonho, que durou pouco, virou pesadelo, Sr. Presidente. Da alegria, os idosos passaram a uma si-tuação vexatória. Eles, que tanto contribuíram para o desenvolvimento do País, agora se vêem na condição de cidadãos excluídos. A lei, que seria o divisor de águas, a solução para os problemas, não alcança o seu objetivo e cai por terra. O que mais falta para que os direitos dos cidadãos seja cumprido? Se lei não re-solve, quiçá um super-herói vindo do espaço?

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, espero ansioso que a ANTT recorra ao Superior Tribu-nal de Justiça contra a liminar e impeça que fato des-necessário e desagradável como esse não se repita no nosso País.

Por fim, faço referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que completou 14 anos de vigor, mas

que está tão ameaçado de extermínio quanto inúmeros adolescentes dessa idade.

Casos de exploração sexual, trabalho infantil, abandono, exposição à violência, além de outras práti-cas afins envolvendo essas pessoas em formação, são registrados diariamente, apesar das garantias da lei.

É interessante notar, Sr. Presidente que, mesmo sendo o Estado brasileiro signatário das convenções internacionais relacionadas à infância e à adolescên-cia, ainda conseguimos bons resultados nessa área. Retórica sem pragmatismo não funciona.

Segundo o art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, todas as pessoas com menos de 18 anos têm uma série de direitos – “É dever da família, da co-munidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con-vivência familiar e comunitária”.

Um dos gargalos que dificulta o estatuto ser ver-dadeiramente implementado é referente à distribuição dos recursos. Candidatos usam a máquina estatal em benefício próprio, e o que deveria ser direito legítimo aparece como favor.

Quantos realmente neste País têm condições dignas de vida? E quando cometem infrações, as casas de recuperação de fato recuperam esses jovens?

Dados do IPEA, nobres colegas, revelam que 71% das unidades destinadas a reabilitação são ina-dequadas, em desacordo com o que determina a lei. Prédios precários, profissionais mal remunerados e despreparados para ajudar na construção da cidada-nia desses adolescentes ocasionam movimentos de insatisfação dos jovens, as rebeliões.

A forma mais simples e eficaz que vejo para re-solver o problema é garantir que todos sejam respei-tados como cidadãos, como seres humanos. E faço um desafio: duvido se o número alarmante de jovens infratores que o Brasil tem atualmente, não reduziria consideravelmente, caso houvesse a devida valori-zação dos mesmos. O Governo, nas três esferas de poder, precisa acabar com o problema pela raiz. Afi-nal, há muito as comunidades vêm cobrando escolas, saneamento básico, postos de saúde, lazer, emprego, enfim, cidadania.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Reinaldo Be-tão, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presi-dente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

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33690 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL – PE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Nova Iorque levanta novas expectativas, quer no plano interno, quer no plano externo, acerca do desempenho da economia brasileira nos últimos meses, no quase convencimento de muitos analistas de que o País não pode crescer apenas a 2% ou 3% do seu PIB e que uma nova orientação tem de ser dada à política econômica para atrair capitais de in-vestimento e induzir o Estado a esforço promotor de desenvolvimento, com aplicações maciças em obras de infra-estrutura.

Faço minhas as palavras do eminente Senador Cristovam Buarque, meu conterrâneo de Pernambu-co e até recentemente Ministro da Educação do atual Governo, em artigo publicado na Folha de S.Paulo: “A esquerda nascida no ABC paulista chegou à Pre-sidência com um projeto de poder, mas sem projeto para utilizá-lo”. E, mostrando que o Governo atual pa-rece perplexo diante dos problemas que enfrenta nos âmbitos político e econômico, pede a “lealdade crítica” dos seus companheiros de partido, reconhecendo, po-rém, que este chegou ao poder “sem um projeto claro e aglutinador para construir o Brasil do futuro”.

Partida de notável intelectual e de homem até há pouco engajado no poder, a crítica merece séria refle-xão – e me surpreende o fato de que tenha passado quase desapercebida nesta Casa.

Sr. Presidente, críticas à condução da política econômica partem de setores do próprio partido do Sr. Presidente da República e dos meios acadêmicos e da mídia quase todos os dias.

Agora, chega-nos a análise crítica de figuras ex-ponenciais do mundo econômico, um deles Prêmio No-bel, o economista Joseph Stiglitz, cujas declarações a mídia nacional transcreveu, no último domingo, dia 20 de junho, especificamente o jornal Folha de S.Paulo. Diz esse professor da Universidade de Columbia: “O Brasil está se acostumando a crescer pouco”.

É que o País, para lembrar os versos de Camões, anda metido “numa austera, apagada e vil tristeza”, sem ânimo para novas empresas, pois os juros altos, o bloqueio dos mercados internacionais, o congela-mento dos salários do funcionalismo público em todos os níveis, a falta de investimentos em transportes e estradas e obras de recuperação urbana não trazem esperança nem perspectivas, desembocando esse es-tado de espírito na falta de oportunidades de trabalho, no desemprego e na violência.

Stiglitz diz que o Brasil, pelas suas reservas de recursos naturais e qualificação dos seus quadros, não pode crescer apenas 2% como prevêem os técnicos do Governo Lula. Na América Latina, ele cita o Chile e, na Ásia, o crescimento da China, que surpreende, como exemplos a imitar.

E não é só esse professor da Universidade de Columbia que se mostra decepcionado com o desem-penho da economia brasileira. O economista Robert Rubin, Presidente do Comitê Executivo do Citigroup, e um dos grandes emprestadores/aplicadores para o Brasil, e que já atuou na administração Bill Clinton, diz que aqui não há uma política realista de ajuda aos pobres e chama a atenção para as disparidades internas nos níveis de renda. Esse, na sua avaliação, é um impedimento sério para que o País possa real-mente se desenvolver, alargando o seu mercado con-sumidor interno.

Já o Sr. Jeffrey Sachs, que atua como assessor especial do Secretário-Geral da ONU, declara que “há uma sensação de que o Governo Lula não possui uma estratégia”. A isso corrobora a recentíssima crítica do Senador Cristovam Buarque. E S.Exa. vai mais longe: “Mas a verdade é que as perspectivas pioraram bas-tante nos últimos dois meses”.

Stanley Fischer, Presidente do Citigroup Interna-tional e velho conhecido do Brasil, lembra a falta de desenvolvimento da nossa infra-estrutura, observação que venho fazendo há vários meses nesta tribuna. Criti-ca ele o protecionismo brasileiro em relação às nossas indústrias, o que rejeito, mas afirma que “o Governo” (Lula) “não está desenvolvendo medidas estruturais necessárias, o que limita as chances de crescimento sustentado”.

Eis aí, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o quadro muito pouco otimista desenhado lá fora a res-peito do Brasil e que pode se refletir nas conversas e entendimentos que o Presidente Lula está tendo, nes-te momento, em Nova Iorque com a comunidade dos homens de negócios. É indiscutível que o Brasil tem potencial e pode atrair mais investidores com capitais de investimento, e não capitais especulativos. Mas falta correção nos rumos da economia, como os próprios companheiros de partido do Sr. Presidente da Repú-blica vêm apontando.

Muito obrigado.O SR. SIGMARINGA SEIXAS (PT – DF. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em novembro do ano passado, anunciei neste plenário o lançamento de um dos mais importan-tes programas do Governo Luiz Inácio Lula da Silva: o Luz para Todos, que vai universalizar o acesso à ener-gia elétrica no Brasil nos próximos 4 anos. A meta

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33691

é atender, até 2008, a 12 milhões de brasileiros que hoje vivem na escuridão.

De lá para cá, o projeto teve importantes avan-ços. Foram instalados os comitês gestores estaduais, assinados os termos de compromisso com os Estados e finalizadas as negociações com as concessionárias para definição das condições contratuais e do valor das obras.

Recentemente, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou mais uma importante fase do progra-ma: a assinatura de contratos com as concessionárias de energia elétrica no valor de R$2,5 bilhões para a execução de obras de instalação de redes de energia elétrica nos próximos 18 meses.

Com esse investimento, serão erguidos postes de iluminação e instaladas centenas de quilômetros de fios, num total de 567 mil novas ligações. Essas instalações vão beneficiar 2,8 milhões de pessoas em todo o País e gerar 115 mil empregos diretos e indiretos só este ano. Além disso, as famílias de baixa renda cadastradas nos programas sociais do Governo Federal receberão gratuitamente as ligações internas em suas residências.

Os contratos com 35 concessionárias de energia elétrica – que representam mais de 90% do mercado consumidor rural brasileiro em todos os Estados do Brasil – e com uma cooperativa de eletrificação rural foram assinados por intermédio da ELETROBRÁS, executora do Programa Luz Para Todos.

Mas quero frisar, Sr. Presidente, que a iniciativa do Governo não se restringe à assinatura dos contratos. O Governo liberou recentemente 10% dos recursos pre-vistos para cada concessionária. E liberará o restante de acordo com o cumprimento dos cronogramas das obras, que serão fiscalizadas pela ELETROBRÁS.

Quero destacar também que dos R$2,5 bilhões que serão investidos em obras, R$1,7 bilhão são re-cursos federais e virão de fundos setoriais de energia, como a Conta de Desenvolvimento Energético e a Reserva Geral de Reversão. O restante será partilha-do entre as concessionárias de energia elétrica e os Governos Estaduais.

Enumero aqui todos esses dados, Sr. Presidente, porque esse é um projeto da maior importância. Hoje, mais de 12 milhões de brasileiros não têm acesso à energia elétrica. E 10 milhões deles vivem no meio rural.

Ora, em um mundo marcado pelos avanços tec-nológicos que a descoberta da energia elétrica garan-tiu, a simples impossibilidade de ligar uma geladeira ou colocar em funcionamento uma máquina, só para citar alguns exemplos, é uma das formas mais cruéis de exclusão social. Não apenas pelas dificuldades

cotidianas impostas à população sem acesso a esse serviço, mas principalmente pelo atraso econômico que a falta de luz representa para essa população e para o País ao qual ela pertence.

Prova disso é que cerca de 84% das famílias sem acesso à energia elétrica no Brasil vivem em Municípios com o menor Índice de Desenvolvimento Humano do País – abaixo, inclusive, da média nacional – e 90% têm renda inferior a 3 salários mínimos.

Por isso, o Luz para Todos tem sido um instru-mento essencial para o desenvolvimento econômico das comunidades que já estão sendo atendidas e para a redução da pobreza e da fome.

Um exemplo disso pode ser visto na comunida-de de Nazaré, no Município de Novo Santo Antônio, no Piauí, a primeira localidade atendida pelo Luz para Todos. O acesso à energia elétrica permitiu a instala-ção de um centro comunitário para produção de fari-nha, o bombeamento de água para abastecimento da localidade, a instalação de computadores na escola e de antena parabólica para transmissão de programas educativos.

Nazaré foi escolhida como projeto piloto por estar localizada no Município com o menor índice de atendi-mento no País, ou seja, apenas 8% da população com acesso à energia elétrica. Com o Luz para Todos, 100% dos moradores da comunidade foram atendidos.

E, até o final deste Governo, outros milhões de brasileiros também poderão contar com esse bene-fício.

Durante o discurso do Sr. Sigmaringa Sei-xas, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra à Sra. Deputada Almerinda de Carvalho.

A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, o jornal Folha de S.Paulo, na edição do dia 3 de agosto de 2004, na página C-4, destaca: “País tem um policial morto a cada 17 horas – Guerra sem Trincheira – Crimes ocorrem principal-mente no horário de folga; profissão é mais arriscada no Brasil que na Colômbia”.

Segundo levantamento feito pelo jornal, 281 po-liciais morreram de janeiro até a primeira quinzena de julho, em sua maioria quando não estavam de serviço e cumpriam jornadas particulares – os “bicos” –, diante os baixos salários.

Se comparados aos de outros países, nossos números superam toda e qualquer expectativa, pois,

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33692 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

nos Estados Unidos, no mesmo período, foram regis-trados 34 casos, enquanto a Colômbia, que vive em guerrilha há mais de 60 anos, registrou 65, e a Grã-Bretanha, apenas um.

Dentre os Estados de maior incidência, destaca-se o meu Rio de Janeiro, com 81 casos no período, contra 59 em São Paulo e 29 na Bahia.

Tendo em vista a atividade que executam, o mais lógico, numa análise superficial, seria que as mortes ocorressem em decorrência do ofício. Porém, a realida-de é diferente: a maioria ocorre fora do serviço, e essa inversão, de certa forma, causa espécie.

Ao analisar as causas apontadas pelo periódico, chegamos à conclusão de que, além de variadas, são em diversos casos injustificáveis. Com freqüência, ao ser identificada sua profissão em assalto ou em falsa blitz, o policial é executado sumariamente.

Por tudo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, urge que medidas do Plano Nacional de Com-bate à Violência sejam levadas a termo de forma mais intensiva, pois nossos números são alarmantes e su-peram qualquer expectativa razoável, em especial, no Estado do Rio de Janeiro.

Muito obrigada.O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, quinta-feira, 5 de agosto, Feira de Santana, a maior cidade da Bahia depois da Capital, lembra o falecimento de um dos seus homens públicos mais honrados e queridos, o Prefeito José Falcão da Silva, ocorrido em 1997, quando dirigira pela terceira vez o Poder Executivo Municipal.

Funcionário concursado do Banco do Brasil, apo-sentou-se por tempo de serviço. Professor de Francês e Latim no antigo curso ginasial, advogado militante e defensor de presos políticos, José Falcão estreou na vida pública como Vereador mais votado do Município para a Legislatura 1967/1971, sendo líder da bancada minoritária do resistente MDB.

Por 3 períodos distintos foi eleito Prefeito de Feira de Santana pelo voto popular, destacando-se como pio-neiro em levar pavimentação aos bairros periféricos da cidade e como responsável pelas primeiras edificações de prédios escolares nos povoados da zona rural.

A construção do centro de abastecimento, na primeira gestão, transferindo para espaço adequado a Feira Livre, e do complexo matadouro e campo do gado, no segundo governo, retirando essas atividades do anel de contorno, retratam sua visão de administra-dor que preparava a cidade para o futuro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, na rica trajetória de homem público de José Falcão não po-deria faltar sua presença nesta Casa, à qual chegou

eleito Deputado Federal pela Bahia para a Legislatu-ra 1991/1995, cumprindo seu mandato com grande atuação, conforme testemunham os Anais do Con-gresso Nacional.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra à Sra. Maninha. S.Exa. disporá

de até 25 minutos na tribuna.A SRA. MANINHA (PT – DF. Sem revisão da ora-

dora.) – Boa-tarde, Sr. Presidente, nobre Deputado Inocêncio Oliveira, é um prazer encontrá-lo depois do breve recesso que teve a Câmara dos Deputados. Aprovei-to para saudar também os funcionários do Departamento de Taquigrafia e de todos outros departamentos desta Casa, neste recomeço dos trabalhos legislativos.

A propósito, lembro que a Câmara dos Deputados espera realizar, na próxima semana, esforço concen-trado para retomar de fato a normalidade dos traba-lhos neste ano, que é atípico, porque, em decorrência do processo eleitoral, evidentemente, os Deputados e Senadores estão empenhados nas campanhas nos Estados.

Mas, Sr. Presidente, venho hoje à tribuna desta Casa para falar de assunto de extrema gravidade. E V.Exa., que assim como eu, é médico, sabe que o tema que vou abordar realmente tem grande importância não só para o Distrito Federal, mas para todo o Brasil.

Refiro-me ao surto de hantavirose que assola o Distrito Federal, já demonstrando que, se não houver grande empenho inclusive por parte do Governo Fe-deral, poderá haver uma epidemia sem controle. Essa doença já matou 11 pessoas na Capital Federal e na região do Entorno, sem contar os óbitos sob suspeita que ainda estão em análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Assim como a população do Distrito Federal, estou impressionada e consternada com as mortes que ocorreram por hantavirose. Mas nem por isso posso me furtar a fazer uma análise racional sobre a gestão da saúde pública no Distrito Federal.

Inicio pela manipulação marqueteira que o Go-verno do Distrito Federal vem adotando nessa ques-tão. Temos visto e ouvido, na televisão e no rádio, a publicidade sobre as ações do GDF contra a hanta-virose. Nesses textos, o Governo faz de tudo para se isentar de sua responsabilidade quanto ao surto, como, por exemplo, quando cita a hantavirose como doença nova. É como se o Poder Público nada pu-desse ter feito antecipadamente contra essa e outras enfermidades que decorrem da falta de saneamento no Distrito Federal.

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Sras. e Srs. Deputados, o GDF omite que a hanta-virose está profundamente associada às deficiências da ação governamental, notadamente nos assentamentos de baixa renda, que não têm o mínimo de saneamen-to e urbanização, o que cria as condições para que a hantavirose apareça.

De forma irresponsável e demagógica, aproveitan-do-se das necessidades dos migrantes que chegaram a esta cidade, o Governador Joaquim Roriz permitiu a fixação de assentamentos sem a menor condição em todo o Entorno do Distrito Federal.

E não é tudo. Observa-se que a hantavirose está presente em São Sebastião, Paranoá, Lago Sul, Cei-lândia, Recanto das Emas e Sobradinho, comunidades que possuem forte interface com o meio rural.

Essas zonas rurais se encontram bastante de-gradadas pela ocupação irregular do solo, a exemplo dos condomínios disfarçados de chácaras, além dos desmatamentos desordenados, da poluição de nas-centes e mananciais, das queimadas e da disposição inadequada de lixo – restos de alimentos e de animais mortos, sem qualquer cuidado com o hábitat humano. Isso, conseqüentemente, leva ao desaparecimento de predadores naturais do rato silvestre, o transmissor da hantavirose.

E a população dos conglomerados habitacio-nais, assim, fica exposta a toda sorte de doenças que há muito já deveriam estar abolidas do vergonhoso mapa das epidemias que assolam os países subde-senvolvidos.

Ouço o Deputado Mauro Benevides.O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputada Ma-

ninha, neste instante, se é certo que falo na condição de Deputado Federal, também o faço como habitante de Brasília, uma vez que, praticamente há 30 anos, esta cidade generosamente me alberga e me permi-tiu, quer como Senador, quer como Deputado Federal, conviver com sua gente e sua realidade, aqui e ali com manifestações que preocupam, como o problema da hantavirose. Hoje a imprensa divulga que o Governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, em consonância e entendimento com o Governador de Goiás, Marconi Perillo – talvez porque, como disse V.Exa., o Entorno integre a área de risco mencionada –, se dispõe a reali-zar grande trabalho para conter imediatamente o surto desse vírus que começa a preocupar o Distrito Federal. Então, vislumbro providências efetivas tanto do Gover-no do Distrito Federal como do Governo de Goiás. E V.Exa., que foi Secretária de Saúde, é especialista e, sobretudo, tem a autoridade de Deputada Federal eleita pela Capital da República, terá de dar sua contribui-ção, como sempre o faz, para que vejamos, no menor espaço de tempo possível, a contenção desse vírus e

o restabelecimento da qualidade de vida que caracte-riza a população brasiliense. Essa era a ressalva que eu desejava fazer a V.Exa., muito mais na condição de habitante da Capital da República do que mesmo de Deputado Federal pelo Estado do Ceará.

A SRA. MANINHA – Obrigada, Deputado Mau-ro Benevides.

Lembro que, exatamente por ser a Capital Fe-deral da República, essa é uma situação preocupante. A administração pública de há muito deveria ter aboli-do a precariedade das condições do saneamento que promove. Essa doença é nova, mas decorre de velhos hábitos, como falta de saneamento público adequado e descaso com a população, pois aqui se permite que pessoas de baixa renda sejam assentadas sem nenhuma condição ou qualidade de vida. Por isso mesmo, chamo a atenção do Plenário para esse fato.

A propósito, leio ilustrativo e contundente edito-rial do Correio Braziliense. Vale sublinhar que o jor-nal tem feito uma cobertura balanceada do surto, sem qualquer espécie de crítica sistemática ao Governo Roriz. Diz o editorial:

“A hantavirose resulta de uma associação de fa-tores que nasce do infortúnio de pessoas em estado de penúria e avança na esteira da omissão governamental. Em Brasília, o surto de hantavírus teve início em São Sebastião e não deixa dúvida quanto ao diagnóstico social. São Sebastião é um dos mais notórios exemplos de ocupação desordenada do solo urbano.

Ali, área típica de cerrado, grupos carentes ergue-ram precárias habitações. Passaram a conviver com a fauna da região, na qual prolifera extensa população de ratos silvestres.

O poder público, sempre desatento às demandas dos contingentes empobrecidos, não providenciou...”

Estou falando do Governo do Distrito Federal, não estou me referindo ao Governo Federal. Falo daquele que tem a obrigação de prestar à população que go-verna um mínimo de infra-estrutura para que ela possa sobreviver com qualidade de vida.

O Sr. Luiz Couto – Sra. Deputada, permite-me V.Exa. um aparte?

A SRA. MANINHA – Pois não, Deputado.O Sr. Luiz Couto – Deputada Maninha, no pro-

nunciamento que faz nesta tarde, V.Exa., que foi Se-cretária de Saúde do Distrito Federal e realizou um trabalho excelente, demonstra com clareza que a si-tuação atual decorre da falta de uma política de sa-neamento, de uma política voltada para a questão do lixo. Quando se desrespeita a natureza, ela se volta contra o ser humano. Ou seja, quando acontece algo como esse surto a que V.Exa. se refere é porque não se fez a coisa certa. Um assentamento sem condições

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mínimas de saneamento e de estrutura resulta nisto: as pessoas morrem e, a partir daí, começa-se a pen-sar nas conseqüências. V.Exa. tem toda a razão. Tive a oportunidade de constatar, quando estive na Espanha, que naquele país cada assentamento só é autorizado pelo Poder Público quando apresenta todas as condi-ções de saneamento e de infra-estrutura. V.Exa. expõe com profundidade esse assunto, e, portanto, quero parabenizá-la pelo pronunciamento que faz. Não se trata de atribuir a culpa ao Governo Federal; ela é do Governo do Distrito Federal, que deveria tomar provi-dências e não o fez.

A SRA. MANINHA – Obrigada pela intervenção, Deputado Luiz Couto.

Continuando, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, diz ainda o editorial do jornal Correio Brazi-liense:

“O poder público, sempre desatento às demandas dos contingentes empobrecidos, não providenciou a instalação de equipamentos urbanos primários. Com a falta de fornecimento da rede pública, quantidade significativa de casas se abastece de água em poços perfurados no quintal. Fossas sanitárias, de regra vi-zinhas das cisternas, potencializam os riscos de mo-léstias pertinazes e, muitas vezes, letais.

O lixo acumulado pelo descaso das autoridades e a falta de campanhas instrutivas para mudar hábitos não higiênicos de muitos moradores foram também convite irresistível para que os roedores chegassem em busca de alimentos”.

Logo depois desse trecho, Sr. Presidente, esse editorial do Correio Braziliense diz algo sobre o qual a população deve refletir em relação ao Governo Roriz:

“Embora as políticas públicas devam dirigir-se ao universo da clientela necessitada, no Brasil é regra privilegiarem as classes de renda alta em desfavor das mais carentes. Os desafortunados só costumam mere-cer socorro quando, por falta de medidas preventivas, as tragédias ocorrem”.

Concedo novo aparte ao nobre Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Maninha, no aparte que V.Exa. concedeu ao nobre Deputado Luiz Couto, o ilustre representante da Paraíba, com a competência que sempre revela ao ocupar a tribuna, menciona o fato de faltarem políticas de saúde pública direcionadas para essa questão. V.Exa. há de convir, Secretária de Saúde do Distrito Federal que foi, cargo em que revelou a sua competência, o seu tirocínio e, naturalmente, a preocupação de resolver essas ques-tões, que a situação que agora eclode com caracte-rísticas ainda mais graves, a julgar pelos registros da mídia nacional, já deveria existir em Brasília. Portanto,

em um instante como este, deve haver a conjugação de esforços em todos os âmbitos, do Distrito Federal e da União, para que esse somatório de forças ga-ranta tranqüilidade à população brasiliense por meio da superação dessa crise de hantavirose implantada entre nós.

A SRA. MANINHA – Deputado Mauro Benevides, permita-me esclarecer que o surto de hantavirose no Distrito Federal não tem origem antiga. Em nosso go-verno, tratávamos a saúde pública como se deve, como o Presidente Lula está fazendo no plano federal.

Tínhamos aqui o Programa Saúde em Casa com equipes formadas por médico, enfermeiro, odontólogo e auxiliares. Para cada 5 mil famílias, havia uma equipe, que delas tratava diuturnamente. Conseguimos bai-xar o índice de mortalidade infantil. Tínhamos índices que mostravam que essas equipes faziam um traba-lho modelo, inclusive adotado pelo Governo Federal à época, o que demonstra que o modelo de saúde do Governo do PT no Distrito Federal era exemplo para todo o País. Naquela época, não tivemos nenhum sur-to, nenhuma epidemia no Distrito Federal. O Governo Cristovam Buarque sustentava índice de saneamento e de tratamento de água e esgoto em torno de 90%. A nossa pretensão era a de que em nenhuma casa do Distrito Federal faltasse água e esgoto tratados. O que presenciamos 8 anos depois? Exatamente o inverso: apareceram doenças que já eram controladas.

Portanto, o aparecimento de casos de hantavirose não é nenhuma surpresa, porque quando se percorre a periferia do Distrito Federal é possível ver que o lixo se acumula e que a água tratada não chega a todas as casas. O dinheiro que deveria ser investido na saúde é desviado para a publicidade. O programa Saúde em Casa foi desmontado. Recomeça agora com um novo nome, mas sem a dimensão que tinha.

O que diz o Secretário de Saúde? Que precisa de dinheiro para equipar as UTIs. Contudo, UTI não diz respeito à prevenção, mas ao tratamento de doenças graves. Precisamos, no Distrito Federal, de prevenção, o que não está sendo feito.

Sras. e Srs. Deputados, houve 11 mortes em um mês e meio. Nenhuma guerra mata tantas pessoas, como aconteceu na Capital da República – e esse é o motivo da denúncia que ora faço.

Esta Casa tem a responsabilidade de exigir que o GDF diga o que está fazendo para conter o surto de hantavirose. Por isso, estou protocolando, na Comis-são de Seguridade Social e Família, requerimento de realização de audiência pública, para que o Governo do Distrito Federal nos diga que providências está to-mando. Não adianta só publicidade em televisão, mos-trando uma ilha da fantasia e insinuando que estamos

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vivendo o melhor momento do Distrito Federal. Não é essa a realidade.

Quero que o Secretário de Saúde venha à Comis-são dizer o que está fazendo e repita a afirmação que fez em sua última entrevista ao Correio Braziliense, quando disse que o Governo Federal não repassa re-cursos para conter o surto de hantavirose. Ora, quem tem de investir na Saúde do Distrito Federal é o Go-verno do Distrito Federal.

As verbas carimbadas do Governo Federal estão sendo repassadas, o que o Ministério da Saúde pode comprovar por intermédio do SIAFI. Aliás, qualquer cida-dão pode verificar se as verbas que o Governo Federal deve repassar estão em dia. Afirmo que estão.

O Governo do Distrito Federal vem paulatinamen-te diminuindo os recursos da Saúde. Na nossa gestão, investimos cerca de 30% do Orçamento do GDF, mas hoje estamos beirando os 13%. Portanto, o Governo atual não está investindo na Saúde o que deveria.

Tenho certeza de que a população brasiliense, tanto quanto eu – e quero que os Srs. Deputados se somem a nós –, está preocupada com ocorrência de 11 mortes em apenas um mês e meio.

Volto a afirmar que o surto de hantavirose no Distrito Federal está matando mais do que uma guerra na Capital da República. E nós, Deputados e Senado-res, estamos presenciando esse crime que se come-te contra a desguarnecida população da periferia do Distrito Federal.

Sr. Presidente, publicidade em televisão e rádio não cura doentes nem impede que doenças se alas-trem.

Talvez esse surto não estivesse tendo muita im-portância porque a população atingida era apenas a de baixa renda, Deputado Luiz Couto, mas houve um primeiro caso de morador do Lago Sul, área nobre de Brasília onde moram boa parte dos formadores de opinião da Capital Federal e do Brasil. Em segui-da a essa morte, numa estranha coincidência, o GDF anunciou uma grande mobilização contra o surto de hantavirose.

Esses fatos expõem graves falhas do GDF que pareciam encobertas pela forte propaganda de obras faraônicas como, por exemplo, a Ponte JK e o futuro Trem Bala.

O Governo Roriz deve levar a sério a tarefa de governar, principalmente no que se refere às popu-lações mais desassistidas e que habitam as regiões marginais das cidades e condomínios irregulares que nasceram exatamente em função de sua falta de ati-tude, postura e responsabilidade.

Há de se tomar medidas urgentes, medidas res-ponsáveis e, não, demagógicas, para o efetivo controle

da hantavirose no DF, devolvendo a tranqüilidade e o bem-estar social a toda a população.

Sr. Presidente, quero me antecipar aos prováveis ataques que deverão vir dos fiéis aliados do Gover-nador Roriz. Como sempre fazem para encobertar a demagogia de seu líder, deverão alegar manipulação política de minha parte e dedicarão muitos esforços para enaltecer a duvidosa capacidade gerencial e a solidariedade do Governador.

A esses Parlamentares, afirmo, primeiramente, que a tragédia instalada no DF fala por si só, e que devem prestar contas à população quanto às 11 mor-tes até agora registradas.

Além disso, devo lembrar que, durante o Gover-no do PT no Distrito Federal, todas as cidades citadas por mim possuíam coleta de esgoto, abastecimento de água potável e coleta regular de lixo.

O caso mais exemplar é exatamente o da cidade de São Sebastião, onde a hantavirose mais se manifes-ta neste momento. No ano 1995, quando do início do nosso Governo, só existia em São Sebastião precário sistema de abastecimento de água por chafarizes, não havia rede de distribuição de água, nem rede coletora de esgotos, e a coleta de lixo era irregular e incerta.

No governo petista, dotamos aquela cidade de rede de distribuição de água potável, com reservató-rios de acumulação, e rede coletora de esgotos, bem como de sistema de tratamento, protegendo o manan-cial receptor.

Além disso, criamos um sistema confiável de cole-ta e transporte do lixo e entulho produzidos na cidade, inclusive conscientizando e envolvendo a comunidade em experiência pioneira no Distrito Federal: a coleta seletiva e as Carroças Verdes – carroças cadastradas e com roteiro definido para coleta de lixo domiciliar, que, além de tudo, geraram emprego a muitos pais de família daquela comunidade.

O resultado de uma administração séria e par-ticipativa, como foi a do PT no Distrito Federal, não pode ser esquecido.

Na condição de Secretária de Saúde, não tive o dissabor de presenciar uma saúde pública em des-controle, como vejo agora, com significativa ocorrência de doenças causadas exclusivamente pelo descaso do Poder Público local, como a dengue, a leptospiro-se e, agora, a hantavirose, doença mais grave mais preocupante.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estou apresentando à Comissão de Seguridade Social e Família requerimento para que as autoridades do Dis-trito Federal e do Ministério da Saúde sejam ouvidas sobre essa situação e reitero meu apelo para que as autoridades locais se sensibilizem quanto à necessida-

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de de pensarem grande, não só em termos de obras de impacto eleitoreiro, mas no planejamento responsável e solidário das condições de vida da população.

E peço a V.Exas., colegas Deputadas e Depu-tados, que se somem a nós. Levantemos juntos nos-sas vozes, para que as medidas necessárias sejam tomadas e a população do Distrito Federal não morra por causa de doença que pode ser contida.

A morte é anunciada. O Estado, que deve res-guardar a vida dos cidadãos, poderá ser penalizado por não o estar fazendo. A população do Distrito Fe-deral merece apoio.

Deixo registrada minha preocupação com o Dis-trito Federal, que poderá entrar em estado de calami-dade pública.

Muito obrigada, Sr. Presidente. A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO – Sr. Pre-

sidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra. A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB – RJ.

Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre-sidente, quero saudar V.Exa., bem como o Presidente desta Casa, Deputado João Paulo Cunha.

Sras. e Srs. Deputados, depois de mais um re-cesso parlamentar de início conturbado, retornamos ao segundo semestre deste ano legislativo, que, de-vido às eleições municipais, destaca-se dos demais diante do número de Parlamentares candidatos e do envolvimento dos demais com o pleito.

Porém, destaco mais uma vez que, à proximi-dade de cada recesso parlamentar, ocorre novo des-gaste para esta Casa e para seus integrantes. Tudo isso em decorrência da não-apreciação dos projetos que aqui tramitam com o propósito de regulamentar sua duração.

Por diversas vezes, manifestei-me favorável à re-dução e ao disciplinamento do recesso parlamentar, visando poupar esta Casa e os Parlamentares diante da opinião pública.

Em que pese à necessidade de participação e de envolvimento nos pleitos municipais, entendo que não podemos deixar de dar resposta ao povo brasilei-ro nas matérias urgentes e vitais para a melhoria das suas condições de vida.

Cito como exemplo o combate à violência ur-bana, sob todos os aspectos. Mesmo reconhecendo que qualquer medida que se aplique para combatê-la é apenas mais uma entre muitas já utilizadas, reco-nheço que a campanha de entrega de armas é muito modesta diante da realidade, principalmente nas gran-des cidades, onde se registram números alarmantes e crescentes.

Por tudo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero, em primeiro lugar, hipotecar minha soli-dariedade aos colegas candidatos em seus Municípios, desejando-lhes êxito nas eleições que se aproximam, e expressar aos demais Parlamentares meu desejo de que as matérias referentes às causas maiores do País não se paralisem diante do pleito municipal e de que possamos levar a termo um período produtivo nesta Casa, em especial, com a votação dos projetos que tendem a regulamentar o recesso parlamentar. Desta-co, mais uma vez, que as causas dos Municípios são importantes, porém, o País e esta Casa não podem parar e necessitam de um esforço concentrado voltado para a votação dos projetos de interesse nacional.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Esta

Presidência tem a honra de anunciar a presença em plenário do nosso colega Parlamentar Senador Arthur Virgílio, Líder do PSDB na Câmara Alta do nosso País. Trata-se de um dos melhores Parlamentares do Brasil, que brilhou nesta Casa na condição de Líder, Parla-mentar e ex-Ministro, sempre agindo com muita com-petência e seriedade. Sem sombra de dúvida, S.Exa. representa atualmente, no Senado Federal, uma voz em defesa da moralidade pública e de um país mais justo. Orgulhamo-nos de tê-lo como companheiro nos partidos que fazem oposição.

É com grande satisfação que a Presidência rende as mais justas homenagens ao ilustre homem público Arthur Virgílio.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Eduardo Gomes, que disporá de 25 minutos na tribuna.

O SR. EDUARDO GOMES (PSDB – TO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em primeiro lugar, somo-me às justas homena-gens da Mesa ao nosso Líder Senador Arthur Virgílio, que fez, e continua a fazer, parte desta Casa, com suas orientações e sua maneira brava e responsável de fazer oposição neste País. Muito mais orienta do que atormenta o atual Governo.

O PSDB, o PFL e os partidos que atualmente fazem oposição ao Governo têm assumido uma pos-tura propositiva, de alerta e de acompanhamento. Não convivem com o exagero da malversação do dinheiro público, da partidarização dos cargos federais e da verdadeira oficialização, por parte do Governo Federal, das campanhas municipais.

O Senador Arthur Virgílio tem participado, jun-tamente com algumas bancadas, do melhor momen-to da Oposição no Brasil, bem diferente daquele em que, numa área de eco, se gritava: tudo de ruim – e tudo de ruim retornava. A oposição que hoje fazemos

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é a de tudo de bom para o povo brasileiro. É o que aguardamos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero tecer alguns comentários sobre decretos que regulamentam a morosa modificação do modelo do setor elétrico no País. Faço-o de maneira – alguns que me conhecem podem até considerar a forma inusitada, mas é preci-so ser justo quando a situação nos obriga – elogiosa à Ministra Dilma Rousseff. Primeiro porque, na edição dos decretos, por meio de acordos com os distribui-dores de energia elétrica, alguns ajustes devem ser necessários para que haja uma possível redução na tarifa de energia elétrica, de modo que não seja ape-nas um esforço irresponsável para repassar o custo para o Governo Federal e, conseqüentemente, para o consumidor num futuro bem próximo.

Parece-me que houve ponderação, responsabili-dade, ampla discussão. Por isso vai aqui o nosso elo-gio, ainda que permaneça a dúvida, pois, se o decreto ficou bom, se é eficiente, por que não se tornou lei? Por que não colocamos em lei permanente aquilo que se mostra eficiente? Isso vem demonstrar que, muito mais do que a formulação do novo modelo, o que os agentes e a sociedade brasileira aguardavam era o aperfeiçoamento do modelo antigo e uma melhoria na sua execução. De qualquer maneira, fica registrado o mais sincero reconhecimento a esse esforço.

Quanto ao decreto que trata da compra, por meio de leilão, da energia das usinas recentemente constru-ídas, observamos que houve uma verdadeira mistura: assuntos diferentes são tratados de maneira igual. Isso trará conseqüências que ainda não foram observadas pelo Ministério, mas temos absoluta certeza de que trará prejuízo às empresas que investiram em novos empreendimentos.

No caso de algumas usinas, as empresas estão sendo penalizadas. Anteciparam seu cronograma de obra, entregaram a usina antes do tempo previsto, e agora serão penalizadas. Tiveram maior eficiência ao comercializar mais rapidamente o volume de energia estabelecido. Esse assunto ainda não foi resolvido e ainda vai trazer muita polêmica.

Mesmo que, nesse caso, o Ministério também busque eficiência, a exemplo do primeiro decreto, per-manecerá sempre a dúvida. Não foi estabelecida por lei ao Congresso Nacional a obrigação de definir as modificações e as garantias, as quais geram estabili-dade e ambiente propício ao investimento.

Vejo em plenário o Deputado Gastão Vieira, que se soma a nós para prestar solidariedade. A Ministra Dilma Rousseff deu demonstração de responsabilidade quando declarou a necessidade de o IBAMA, de uma vez por todas, definir-se sobre os processos de licen-

ciamento ambiental dos empreendimentos de geração hidrelétrica de médio e grande porte.

Acredito que não haja no plenário nenhum Depu-tado da Oposição que não queira o crescimento ou o desenvolvimento do País. Há possibilidade de cresci-mento continuado. Se forem mantidos os prognósticos desse crescimento, em torno de 3,5% a 5%, teremos, nos próximos anos, necessidade de colocar à dispo-sição do setor produtivo brasileiro um volume muito maior de energia. Isso pode ser providenciado por meio das fontes renováveis e alternativas, que pas-sam por programas específicos, e que não oferecem volume suficiente.

É o caso de nosso parque de geração de ener-gia. Apesar das críticas, apesar das correntes contrá-rias, o Brasil é um país diferenciado nesse aspecto. Temos condição de aproveitar muito mais as fontes de energia. Para isso, os processos de licenciamento ambiental têm de ser acelerados. Temos necessida-de estratégica de gerar energia. Para isso, as usinas são fundamentais. Ademais, precisamos considerar a função social que tem uma obra de grande vulto num país de desempregados.

De uns dias para cá, o Ministério de Minas e Ener-gia e alguns órgãos do Governo vêm fazendo pressão para que o IBAMA decida sobre a possibilidade de fazer novos empreendimentos no Pais. Infelizmente, temos assistido a uma briga interna no IBAMA, uma briga de vaidades e correntes que prejudica a todos. Por isso, temos que separar o joio do trigo e reconhe-cer o esforço do Ministério para que os planos saiam realmente do papel.

Falo especificamente sobre a Usina de Estreito, na divisa do Estado do Tocantins com o Maranhão, com capacidade de 1.087 megawatts. Um consórcio formado pela Alcoa Alumínio S.A., BHP Billiton Metais S.A., Camargo Corrêa, Companhia Vale do Rio Doce e Tractebel Egi South America Ltda. está aguardando licenciamento ambiental.

Fizemos uma análise desde o pedido de reque-rimento da licença prévia. O órgão de licenciamento ambiental já sabe dessa necessidade e dos pedidos feitos nesse sentido durante as audiências públicas realizadas, como o relacionado à Usina de São Sal-vador, no Estado de Tocantins. Ali, por uma questão de praticidade e entendimento e pela facilidade de co-municação atual, não haverá 8 audiências por cidade. Resolvemos centralizar o processo na cidade de Pal-meirópolis, em Tocantins, em conjunto com os Muni-cípios envolvidos, em uma audiência pública. Apenas com essa audiência, conseguimos o licenciamento, sem prejuízo ambiental nem social. A questão foi re-solvida somente com bom senso.

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33698 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Sugiro que o mesmo seja feito em relação à Usina de Estreito, cujos impactos já foram objeto de discussão madura. Não há quem não reconheça que uma usina hidrelétrica do porte da de Estreito traz efeitos e impactos. Mas, quaisquer que sejam eles, já foram discutidos pela sociedade e estão calculados. Certamente não são maiores do que os provocados pelo isolamento, pela pobreza, pela falta de emprego e de dignidade, além de todas as outras dificuldades por que passam as pessoas da região.

Sr. Presidente, pretendemos somar esforços – não poderia ser diferente – com a bancada federal do Es-tado de Tocantins, que possui 8 Deputados Federais e 3 Senadores, e com a bancada do Estado do Mara-nhão, para que essa obra seja, de uma vez por todas, priorizada. Em se tratando de um empreendimento que já passou por análise de impacto socioambiental, que tem captação de recursos e financiamento ga-rantidos, não podemos abrir mão dos investimentos da ordem de 1,7 bilhão de reais naquela região tão pobre, e esse recurso advém, em grande parte, da iniciativa privada.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há, por-tanto, necessidade de somarmos esforços, o que fare-mos com muito prazer. Entraremos em contato com a Ministra Dilma Rousseff, para podermos ter em pouco tempo a análise real do impacto socioambiental e da construção das usinas do complexo Araguaia/Tocan-tins. Temos urgência de analisar todas as conseqüên-cias decorrentes dessa obra, para que o Brasil possa crescer com planejamento.

Já passamos por imensas dificuldades. Houve planejamento, mas não houve ação, o que resultou na crise do apagão. Estamos atravessando situação semelhante, mas precisamos entender que ainda não há regulamentação para as empresas de energia. Esta Casa está discutindo a lei que vai estruturar as agências reguladoras; depois será a vez do Senado Federal. A discussão sobre a PPP foi, de certa forma, envene-nada por 4 ou 5 grupos de grandes empresários que têm mais desejo de criar uma forma de burlar a Lei nº 8.666 e a Lei de Responsabilidade Fiscal do que de fazer investimento voluntário, produtivo, correto e honesto. Isso paralisou a discussão do projeto no Se-nado e o remeteu a esta Casa, para nova discussão, o que, temo, não ocorrerá mais neste ano.

Portanto, o que já foi discutido e analisado, como é o caso da Usina de Estreito, da Usina Pai Querê e de outras, deve, de maneira rápida, ser licenciado pelo IBAMA, no sentido de que esses recursos che-guem rapidamente ao seu destino, gerando emprego, renda e energia para o País. É o nosso desejo. Espe-

ramos contar com a Ministra, que tem mantido firme sua posição.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, espe-cialmente o Deputado Machado, que nos ajudou e foi um dos grandes incentivadores da criação da Frente Parlamentar de Infra-Estrutura, comunico que reali-zaremos, nos dias 25 e 26 de novembro, na cidade de Recife, encontro regional em que será discutido o parque de infra-estrutura dos Estados do Nordeste e de todo o País.

Esse tema é debatido pela imprensa de forma dispersa, que o liga sempre a outra atividade. Neste momento, passo a ler artigo do jornal Valor Econô-mico, ao qual peço à Presidência que, por intermédio dos órgãos de comunicação da Casa, dê o merecido destaque:

“Bilhões jogados fora com a péssima infra-es-trutura.

Com a rápida passagem de enormes déficits co-merciais para grandes superávits em um intervalo de poucos anos, cresceram exponencialmente as defici-ências da infra-estrutura do país. Se os recordes em-barcados nos portos são motivos de comemoração, a burocracia, os custos e a demora nos procedimentos de carga e descarga preocupam. As rotas para expor-tação e importação tornaram-se ainda mais precárias pelo uso intenso. Os custos das empresas associados à infra-estrutura já são altos demais em relação aos de nossos competidores e serão ainda maiores no caso de um temido, mas não improvável, ‘apagão logístico’. Os efeitos dessa situação afetam não apenas o comércio exterior, e sim toda a economia, onde gastos bilionários pesam na conta das companhias e do governo.

O tamanho do desperdício ao qual os brasilei-ros já se acostumaram foi mensurado em documento do Banco Mundial, cujas principais conclusões foram publicadas na edição de ontem do Valor. O dado mais chocante é do nível de estoques que as empresas bra-sileiras têm de manter, sob uma das maiores taxas de juros do mundo. As companhias estocam duas vezes mais matérias-primas do que suas congêneres nos Es-tados Unidos e pelo menos três vezes mais produtos finais. A comparação com México, Chile e Colômbia também é desfavorável ao Brasil. (...) A falta de con-fiabilidade no sistema de transporte faz com que as empresas carreguem um custo de 4% do Produto In-terno Bruto em estoques excessivos, dispensáveis se sua infra-estrutura fosse de bom nível, assim calcula o Banco Mundial.

Estoques em demasia é apenas um dos lados nocivos de estradas ruins, transportes inadequados e ineficientes, portos caros e com serviços demasiada-mente lentos e uma burocracia renitente. Os gastos

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com essa logística de baixa qualidade correspondem a 20% do PIB, praticamente o dobro da de países desenvolvidos, como EUA e Reino Unido. Os custos operacionais da indústria na América Latina chegam aos 35% do PIB, de novo o dobro em relação aos pa-íses da OCDE.

A condição da malha rodoviária e a opção pelo transporte de caminhão desenham boa parte do mapa do desperdício. Só 25% das estradas brasileiras es-tão hoje em boas condições de uso, o menor porcen-tual em duas décadas. Buracos, lentidão e aciden-tes acrescentam US$500 milhões anuais aos custos operacionais da frota nacional. A opção preferencial pela carga no dorso de caminhões, em detrimento do transporte intermodal, custa caro ao país. O Brasil perde US$1,2 bilhão no comércio exterior e US$1,3 bilhão no comércio doméstico pelo uso do transporte rodoviário onde há disponibilidade de ferrovias, o que ocorre especialmente nas regiões mais pobres, como o Nordeste, ou nas áreas de fronteira agrícola, como o Centro-Oeste.

Esses gastos inúteis se multiplicam nas portas de entrada e saída de produtos do país. O tempo de trânsito total de mercadorias pelos portos brasileiros é muito maior que o de concorrentes em igual estágio de desenvolvimento. Do momento em que um navio chega para embarque-desembarque até aquele em que deixa o porto, gastam-se 14 dias no Brasil no caso das importações e 8,7 dias no das exportações. A China leva 7,9 dias e 5,4 dias, respectivamente. A Índia, menos que isso – 7,1 e 5,4 dias. (...)

Cálculos como esses indicam que a rentabilidade das exportações poderia ser muito superior à atual, os custos dos insumos usados na produção doméstica e exportável muito mais baratos e os estoques bem mais econômicos do que hoje. Em iguais condições de preço na porta da fábrica ou no campo, as companhias brasi-leiras perdem em produtividade e competitividade até chegarem a seu destino final. As soluções indicadas pelo Banco Mundial, em programa com o Brasil, são a modernização dos sistemas e processos dos portos e mudança no enfoque do sistema de transporte, com ênfase no transporte intermodal e ferroviário. Elas são básicas, mas não têm saído do papel pela penúria orça-mentária do governo. Seus benefícios, entretanto, são grandes e rápidos, o que as recomenda como priorida-de urgente na lista de investimentos públicos”.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este edito-rial, de maneira contundente, demonstra a necessidade de se fazerem investimentos urgentes na infra-estrutura deste País. E é nessas horas que nos deparamos com um verdadeiro nó: não temos condições de fazer es-ses investimentos porque optamos por cumprir a meta

de superávit primário e honrar o pagamento dos juros das nossas dívidas. Como é que o Brasil vai reverter essa situação sem investir em produção, exportação, rentabilidade? Como vai flexibilizar esse superávit e liberar os recursos contingenciados do Orçamento? O Deputado Machado tem alertado sempre na Comissão de Orçamento para a solução única de investimentos programados nos aparelhos que produzem riqueza, para benefício das exportações e fortalecimento das nossas divisas.

O Brasil precisa parar de discutir investimentos do Governo Federal em campanhas eleitorais e con-dução ética – que deveria ser cobrada de pronto dos administradores públicos – e passar para os grandes investimentos em infra-estrutura, produção, educação, melhoria da qualidade de vida da população.

Nossa gente aprenderá com o tempo a não asso-ciar esperança com preguiça e inoperância. Esperança combina com trabalho.

Durante o discurso do Sr. Eduardo Go-mes, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presi-dente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Alberto Fraga, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.

O SR. ALBERTO FRAGA (PTB – DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é bem verdade que o Distrito Federal se encontra numa situação de desconforto. Lamentavel-mente, a hantavirose já ceifou a vida de 11 pessoas, 3 de Goiás e 8 do Distrito Federal. Mas é importante dizer a todos que nos assistem que não é privilégio do Distrito Federal este surto de hantavirose. A doen-ça acomete outros Estados, tais como Minas Gerais e Goiás. O Distrito Federal, como sempre, está tomando as providências que o caso requer.

Há gravidade? Claro que sim. Ainda hoje pela manhã, o Governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, reuniu todo o seu secretariado e lançou uma grande campanha. Quase mil soldados do Corpo de Bombeiros levarão esclarecimentos à nossa população. O povo acredita num governante que atende aos seus anseios, e o anseio da população do Distrito Federal hoje é se ver livre dessa virose.

Vi há pouco uma Parlamentar que respeito muito e que tem grande experiência na área de saúde tratar do assunto politicamente. Ora, se querem entrar nesse campo, então vamos lembrar que o Governo Lula até agora não repassou para o Governo do Distrito Federal 1 centavo sequer da verba prevista para a saúde, e

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mesmo assim o Governador Roriz está dando conta do recado, está dando prosseguimento a várias ações necessárias para o combate da hantavirose. O que a Deputada chamou de marketing, de publicidade, nada mais é do que um esclarecimento à população sobre o que é essa doença.

Não é a mesma publicidade que o Governo Lula, diariamente, usa para enganar o povo brasileiro, dizendo que editou medidas provisórias para reduzir impostos. Politicamente, é isso que deve ser dito. Mas o povo já está calejado de ouvir mentiras. O Governo Lula diz que a esperança venceu o medo, mas quero dizer que, hoje, a mentira venceu a esperança.

O Governador Joaquim Roriz está fazendo com que o sofrimento do povo de Brasília diminua. Vamos estancar esse surto com trabalho. S.Exa. convocou todos os funcionários públicos para participarem des-sa campanha. Não age como alguns, que apenas atacam.

Os ataques do PT já não produzem o mesmo re-sultado. Quando não eram Governo, sempre denuncia-vam as falcatruas, as maracutaias. Hoje, o Governo do PT está envolvido em várias maracutaias, mas parece que essas acusações nunca alcançam o povo do PT.

Sr. Presidente, o Governador Roriz vai matar, sim, os ratos silvestres que estão provocando essa virose. Mas o Governo Lula precisa matar os ratos urbanos que estão no Palácio do Planalto, precisa matar os ra-tos que estão dilapidando o patrimônio do País, precisa matar os ratos que estão roubando o dinheiro do povo. Pode deixar que o Governador Roriz, juntamente com toda a sua equipe, mata os ratos silvestres. Disso o povo de Brasília, que o elegeu pela quarta vez, não tem dúvida. Aliás, a nossa dúvida é se este Governo que aí está vai concluir o seu trabalho, porque é um escândalo atrás do outro, autoridades monetárias do País com contas não declaradas em paraísos fiscais. Isso é um absurdo!

O povo de Brasília tem muita convicção de que o Governador Roriz e a sua equipe vão acabar com essa virose. Assim fez quando determinou ao Secretário de Saúde que imediatamente deixasse o seu gabinete e fosse para a cidade de São Sebastião combater, in loco, o vírus da hantavirose.

Sr. Presidente, o Governador Joaquim Roriz não tem medo de trabalhar – estou até gostando de que não seja cronometrado o meu tempo. Aliás, o Gover-nador Roriz é um homem tão abençoado que, quando falamos nele, o tempo pára. Eu fico agradecido.

Sr. Presidente, vou concluir este pronunciamento tranqüilizando o povo do Distrito Federal. O Governador Roriz e a sua equipe de governo, juntamente com o Governador de Goiás, Marconi Perillo, estão trabalhan-

do. E quem não sabe tem de ficar só olhando mesmo, para ver se aprende. Aqueles que tiveram oportunidade de governar o Distrito Federal por 4 anos não deixa-ram saudade alguma. Muitos falam, com orgulho, do Saúde em Casa. Esse programa fez com que médicos que usavam estrelinhas no peito ganhassem 3 vezes mais que os médicos da rede hospitalar. Criou-se uma discriminação entre a classe médica. O Governador Roriz corrigiu isso.

Por isso, nobre Presidente e Srs. Parlamentares, orgulho-me, sim, de estar hoje com o Governo Roriz. Tenho certeza absoluta de que o que ele está fazen-do é para o bem do povo e também para contrariar, infelizmente, as ratazanas do PT.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Dr. Heleno, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Dr. Heleno) – Concedo a palavra ao Deputado Gastão Vieira.

O SR. GASTÃO VIEIRA (PMDB – MA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, antes de iniciarmos o recesso do mês de junho, os Deputados que compõem a chamada bancada da educação tinham motivos para grandes preocupações, pois o Ministro Antonio Palocci e a equipe econômica divulgaram através da imprensa a possibilidade de desvinculação de recursos, principalmente para as áreas da educação e saúde.

Voltamos do recesso e, desde ontem, os princi-pais jornais do País noticiam que o orçamento do Mi-nistério da Educação para 2005 terá crescimento de 1 bilhão de reais para novos projetos. Além disso, os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo informam que o Ministro Tarso Genro divulgou o que denominaram de primeiro esboço para discussão, pela sociedade civil, da reforma universitária. O Ministro também rea-firma que este ano o Congresso receberá a proposta de criação de um fundo de educação básica, que vai substituir o atual FUNDEF.

São grandes notícias para todos os que lutam por mais recursos para a educação e aguardam que o Governo remeta a esta Casa a proposta de derrubada dos vetos ao PNE feitos pelo então Presidente Fernan-do Henrique Cardoso. Se não forem derrubados, vai diminuir, consideravelmente, a participação do setor de educação no PIB brasileiro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, indepen-dentemente do Governo, tenho apoiado as iniciativas na área educacional. Como Presidente da Comissão de Educação, eu as apoiei no Governo Fernando Hen-rique, quando Paulo Renato era Ministro da Educação,

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e no Governo Lula, quando o Prof. Cristovam Buar-que ocupava a Pasta. Torço para elas se transformem em ações concretas para a melhoria da educação brasileira.

Sr. Presidente, como venho fazendo desde 1998, não posso deixar de externar minha desconfiança acerca das metas anunciadas e do silêncio da equipe econômica. Eu ficaria bem mais alegre se o anúncio de mudanças na área da educação, como o aumen-to de recursos, viesse acompanhado de sinal claro e objetivo da equipe econômica de que efetivamente concorda com tais medidas.

Venho à tribuna para louvar a iniciativa do Ministro Tarso Genro de anunciar ao País que no Orçamento de 2005 teremos mais recursos para a educação. Mas também devo fazer uma pequena análise da atual exe-cução orçamentária no setor.

Se examinarmos, por subfunção, os recursos apli-cados no ensino superior, fundamental, médio e infan-til, vamos encontrar os seguintes números: em 2000, o ensino superior participava com 41,9% dos gastos com educação; o fundamental, fora a complementa-ção do FUNDEF e algumas transferências feitas pelo FNDE, com apenas 12,4%; o profissional, com 4,3%; o médio, com 1,8%; a educação especial, com 0,3%; a educação infantil, também com 0,3%; e a educação de jovens e adultos, com o mesmo percentual. Portanto, tínhamos um orçamento de 8 bilhões de reais, em que a participação do ensino superior era entre 41,9% e 42%. Em 2004, o quadro não muda substancialmente. O ensino superior brasileiro continua participando com 39,1% do total gasto com educação; o fundamental, com 12,9%; os demais mantêm mais ou menos a mesma taxa – em pesquisa eleitoral, diríamos que apresenta apenas um traço.

Hoje, a prioridade no gasto dos recursos anun-ciada pelo Sr. Ministro continua sendo para o ensino superior, ou seja, vamos aplicar mais dinheiro no setor que já recebe quase 40% do total das verbas destina-das à Educação.

Alguém pode perguntar: e o FUNDEF? O Go-verno Federal participa do FUNDEF, sim, mas muito pouco. Comparativamente à participação de Estados e Municípios, a do Governo Federal é pequena e vem diminuindo. No Orçamento de 2004, 704 milhões foram previstos para que a União complemente o FUNDEF nos Estados que não atingem o valor mínimo, mas, no primeiro decreto de contingenciamento do Governo, esses recursos baixaram para 485 milhões. Portanto, o valor aprovado no Orçamento diminuiu de 704 milhões para 485 milhões. Na linguagem orçamentária, esses re-cursos foram esterilizados na saída. O Governo Federal sinaliza que gastará apenas a metade dos recursos do

Orçamento da União aprovados nesta Casa para os 5 Estados que recebem essa complementação.

Atualmente, qual é o custo per capita do FUNDEF? Quanto custa cada aluno por ano, em ter-mos financeiros, para que a despesa caiba nessa receita de apenas 485 milhões? Da 1ª à 4ª série, te-mos 437 reais; da 5ª à 8ª, 564. É esse o valor correto previsto na Emenda nº 14 e na lei que depois regu-lamentou o FUNDEF? Trocando em miúdos: quanto o Governo deveria estar pagando per capita se a lei fosse cumprida? Deputado Eduardo Gomes, se a lei fosse cumprida, o valor do FUNDEF da 1ª à 4ª série seria de 864 reais; da 5ª à 8ª, de 907 reais. É o que a lei estipula. O Governo dá 565 reais, mas esteriliza o recurso previsto na proposta orçamentária aprovada por esta Casa. Vamos, então, nos contentar com esse valor per capita até dezembro?

O Sr. Eduardo Gomes – Permite-me V.Exa. um aparte?

O SR. GASTÃO VIEIRA – Ouço, com prazer, o nobre Deputado Eduardo Gomes.

O Sr. Eduardo Gomes – Deputado Gastão Vieira, faço deste aparte um reconhecimento ao seu trabalho em prol da educação brasileira. V.Exa. foi recentemen-te Presidente da Comissão de Educação e sempre se empenhou nas discussões sobre o tema neste novo período. As dúvidas que expressa e as interrogações que faz nesta tarde foram também manifestadas no encontro dos 8 Governadores do PSDB, ocorrido na segunda-feira, na cidade de Palmas. À ocasião, o Go-vernador de Minas Gerais, Aécio Neves, fez obser-vações pontuais sobre o repasse do FUNDEF. Tenho absoluta certeza de que a população brasileira, ligada à educação, tema fundamental para o desenvolvimento do País, está neste momento assistindo ao pronuncia-mento de V.Exa. pela TV Câmara e certamente apóia a defesa que faz o nobre colega. Afinal, a educação é essencial para nosso desenvolvimento. Parabéns pelo brilhante pronunciamento.

O SR. GASTÃO VIEIRA – Nobre Deputado Edu-ardo Gomes, agradeço-lhe o aparte, que muito me honra.

V.Exa. ainda há pouco falou de algo comum aos Estados do Maranhão e do Tocantins: refiro-me à obra da barragem de Estreito. Infelizmente, parece que o Ministério do Meio Ambiente não consegue compre-ender em toda a amplitude as batalhas que travamos para tirar aquela região da mais absoluta miséria.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como va-mos criar o fundo de educação básica? Com que di-nheiro? Dos Estados e dos Municípios? Eles é que vão novamente financiar aquilo que é de responsabilidade do Governo Federal, diante da crise por que passa a

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educação brasileira? Não acredito! Os Srs. Governa-dores podem até desejar colaborar com o Governo Federal, colocando recursos próprios no fundo de edu-cação básica. Isso, contudo, dificilmente vai ocorrer.

O ensino médio brasileiro, em função da expan-são do ensino fundamental, foi muitas vezes visto pe-los governantes como marco da melhoria da educação brasileira. Combati essa idéia, reiteradas vezes, desta tribuna. O Governo deve pensar na qualidade, e não apenas na quantidade. A expansão do ensino funda-mental acabou por gerar uma crise sem precedentes no ensino médio. Os Estados do Nordeste e do Norte – entre eles, certamente, o Pará – não agüentam a conta do ensino médio. Por quê? Porque havia uma estrutura mais ou menos arrumada. Em relação ao en-sino médio, os Estados complementavam os salários dos professores e davam ajuda aos Municípios, mas, com a criação do FUNDEF, os Municípios argumenta-ram que, segundo a Constituição, o ensino médio era responsabilidade dos Estados. Estes, loucos atrás de belas estatísticas, expandiram esse ensino de forma não planejada.

Como resultado, o próprio Governador do Mara-nhão reconheceu, em entrevista concedida na semana passada, que há crise de financiamento da educação naquele Estado, além de séria crise fiscal. Todos nós, que temos espírito público, devemos ajudar o Gover-nador a sair dessa situação, independentemente de partido ou de posição política. O Maranhão corre o risco de não oferecer ensino médio no segundo se-mestre para muitos Municípios, porque não tem como pagar os professores. Antes, eram 82 mil alunos; hoje, são 300 mil.

O ensino médio está enfrentando enorme distor-ção de idade de seus alunos. Eles entram com quase 18 anos, estudam à noite, porque já estão no merca-do de trabalho e não podem, por isso, freqüentar uma classe regular. Eles tendem a procurar um programa para jovens e adultos fora da idade.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Wagner Lago.

O Sr. Wagner Lago – Obrigado, Deputado Gas-tão Vieira. Na condição de também representante do Maranhão, cumprimento V.Exa., um abnegado defensor da causa educacional não apenas do nosso Estado, mas do Brasil. Ontem externei desta tribuna minha preocupação com a entrevista dada pelo Governador José Reinaldo. S.Exa. assegurava – me parece por equívoco – que, de cada 100 alunos matriculados no ensino fundamental, apenas 16 concluíam o 2º grau. Acho que S.Exa. se referia à conclusão do fundamental. O Maranhão está passando por grave crise financeira. Deve mais de 2 bilhões de dólares. Quatro milhões de

maranhenses – 70% da população – estão vivendo na indigência, abaixo da linha de pobreza. O Estado tem se endividado muito nos últimos anos, e inclusive alienou seu patrimônio. Gostaria de dizer-lhe que estou disposto a lutar com V.Exa. pelo Maranhão e pelo País. Quero, a exemplo do nobre Deputado, lutar para me-lhorar a educação. Sou da mesma escola do saudoso Brizola. Tanto ele quando Darcy Ribeiro acreditavam que este País apenas se desenvolveria se tivesse um excelente modelo de escola integral, no qual a criança pobre fosse beneficiada. Sugeriu-se até a construção de mil Brizolões pelo País afora. Se isso tivesse sido feito, a violência e a exclusão social seriam bem me-nores atualmente. Repito: sou parceiro de V.Exa. na luta para livrar o Maranhão desses indicadores sociais. Ultimamente, o Estado apenas tem aparecido na mídia nacional pelos escândalos, pela corrupção e pela ex-clusão social. Não é este o Maranhão que queremos. Lamento que o Governo do Estado, nos últimos anos, não tenha construído uma só escola de ensino médio. Nobre Deputado, V.Exa. tem se revelado um soldado nessa luta. Vamos lutar juntos!

O SR. GASTÃO VIEIRA – Muito obrigado, nobre Deputado Wagner Lago.

Para tristeza de muitos, trata-se de crise nacio-nal. A qualidade do ensino público, não apenas no Maranhão, mas em todo o País, está péssima. Infeliz-mente, a situação é pior ainda nas Regiões Nordeste e Norte. É uma tragédia nacional; ela não é específica do nosso Estado.

V.Exa. me dá uma ótima chance. Tive a oportuni-dade de ouvir o brilhante ex-Prefeito de São Luís, Sr. Jackson Lago, irmão de V.Exa., declarar que não cons-truíram nenhuma escola de ensino médio no Estado nos últimos 8 anos. Quando fui Secretário de Educa-ção, construímos 3 enormes escolas de ensino médio nos Municípios de Balsas, Açailândia e Guimarães. Portanto, ofertamos um número de vagas razoáveis à população. V.Exa. dá-me a oportunidade desse reparo. Agradeço-lhe por isso.

Ouço, com todo prazer, o nobre Deputado Dr. Heleno.

O Sr. Dr. Heleno – Muito obrigado por me conce-der o aparte, nobre Deputado Gastão Vieira, do PMDB do Maranhão. Quero dizer, apenas para ilustrar a expo-sição de V.Exa., que todo o Brasil está sofrendo a dor de ter uma educação precária. O Rio de Janeiro, porém, sofre muito mais. Enquanto Duque de Caxias, Município vizinho, conseguiu, em 7 anos, aumentar o número de alunos no ensino fundamental de 35 mil para 100 mil, a Governadora Rosinha Matheus e o ex-Governador Anthony Garotinho não conseguiram inaugurar uma sala sequer para o ensino médio. Que caos é esse na

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educação do Rio de Janeiro, considerado a capital da cultura e que possui enorme renda? Até o Maranhão está em situação privilegiada. Portanto, a administra-ção do nosso Estado é que está errada. Parabenizo o nobre colega pelo pronunciamento e peço a Deus que o conhecimento de V.Exa. no setor educacional possa servir de ajuda aos nossos governantes. Que V.Exa. continue, assim, colaborando com o Brasil.

O SR. GASTÃO VIEIRA – Muito obrigado, Dr. Heleno.

Quero, nesta tarde, aplaudir o Ministro Tarso Gen-ro por seu otimismo. Sempre elogiei o Prof. Cristovam Buarque à frente daquela Pasta, pelo mesmo motivo, assim como reconheci os êxitos obtidos pelo Ministro Paulo Renato.

No entanto, Deputado Wagner Lago, parece ha-ver enorme diferença entre o discurso do Ministro da Educação e a percepção da equipe econômica. Como vamos instituir fundo de ensino básico se o próprio FUNDEF, que tinha complementação de 704 milhões, só vai receber 485 milhões? Alguém vai ter de comple-mentar os recursos. Todos os Estados estão vivendo enorme crise fiscal. Não têm dinheiro para remunerar os professores de ensino médio com salário digno. Os Municípios afirmam que estão no limite, gastando qua-se 100% do FUNDEF com a folha de pessoal.

Como vamos criar um fundo novo? Só se o Go-verno Federal compreender que a tragédia na educa-ção brasileira necessita de intervenção e se dispuser a injetar recursos no setor. Se não o fizer, tenho ab-soluta certeza de que teremos enorme dificuldade em aprovar nesta Casa esse fundo para o ensino básico, incluindo o ensino médio.

Deputado Wagner Lago, não me parece que as dificuldades do setor educacional sejam apenas de fi-nanciamento. O setor precisa também se reestruturar. O ensino fundamental brasileiro é financiado quase exclusivamente por Estados, Municípios e empresas, via salário-educação.

Aliás, o Ministro Tarso Genro fez declaração inte-ressante, ao afirmar que a idéia é arrecadar 2 bilhões a mais de salário-educação no próximo ano. Ora, este ano, o montante é de 4 bilhões. Se somente através do combate à sonegação vamos arrecadar mais 2 bilhões, isso representará a metade do que temos hoje. Não acredito que as empresas estejam sonegando tanto em suas folhas de pagamento, das quais é deduzido o percentual do salário-educação. Portanto, acho que essa receita não será atingida, o que aumenta, e mui-to, nossa preocupação.

Alguém pode argumentar que o FNDE já financia o ensino fundamental. Esse fundo continua atuando exatamente como no Governo Fernando Henrique

Cardoso. Estamos em julho, e a velocidade de gas-tos é de apenas 24% do total – foram empenhados 2 bilhões de reais, liquidou-se apenas 1 e foram pagos 900, o que dá 24% de execução.

Estamos falando de orçamento disponível. Basta diminuir a burocracia e criar condições que agilizem a operação para que esse recurso, que tem gasto extre-mamente lento, atenda aos Municípios, resultando na melhoria do ensino fundamental brasileiro.

Alegram-me bastante todas as boas notícias da-das pelo Sr. Ministro da Educação sobre os projetos para o próximo ano. Mas gostaria de ter certeza de que a equipe econômica do Governo concorda com a necessidade de crescimento da receita. É inadmissível que se anuncie o aumento da participação da educação no PIB, mas que nada aconteça na prática.

Lembro a todos que a situação do ensino médio nas Regiões Norte e Nordeste é gravíssima. Os Go-vernadores estão esperando esse novo fundo para sair da crise, e não há como esta Casa aprová-lo ainda no exercício de 2004.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Gastão Vieira, o Sr. Dr. Heleno, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. José Carlos Machado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PAULO DELGADO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Carlos Machado) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PAULO DELGADO (PT – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, lamentavelmente, registro o falecimento prematuro da colega Marilda Soares, funcionária da Liderança do Partido dos Trabalhadores. Durante mui-tos anos, Marilda dirigiu a Liderança do PSB e a de outros partidos.

Quando cheguei a esta Casa nos anos 80, Marilda já estava na Liderança do PT. Faleceu ontem prema-turamente, o que revela a tragédia que é a fraqueza da Medicina diante da extensão e da gravidade das doenças humanas.

Presto esta homenagem a Marilda e aos funcio-nários da Câmara que morrem no exercício do seu dever e da sua dedicação ao povo e ao Parlamento do Brasil. Peço a Deus que dê conforto a todos os fa-miliares de pessoas que têm a doença que tão cedo colheu essa servidora.

Conheci pessoalmente Marilda e constatei seu desvelo no trabalho tanto na Constituinte quanto na Revisão Constitucional, 5 anos depois.

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Marilda deu à nossa bancada a qualidade com que o Partido dos Trabalhadores atua na Câmara dos Deputados através dos boletins periódicos e da orien-tação de bancada. Tudo isso tem a marca da inteligên-cia e do zelo de Marilda, compartilhado pelos demais funcionários da Câmara dos Deputados que atendem aos partidos, às lideranças, aos líderes.

É o registro que faço com muito pesar e conster-nação. É a modesta homenagem que posso prestar a Marilda Soares.

O SR. PRESIDENTE (João Batista) – Nobre Deputado, esteja certo de que toda a Casa se associa às palavras de V.Exa. neste momento de dor. Sentimos também essa perda.

O Sr. José Carlos Machado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. João Ba-tista, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. JOSÉ CARLOS MACHADO – Sr. Presi-dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Batista) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS MACHADO (PFL – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 30 dias, através das ima-gens da TV Câmara e da TV Senado, todo o Brasil tomou conhecimento das discussões que culminaram na aprovação da LDO em sessão do Congresso Na-cional. A matéria foi relatada pelo Senador Garibaldi Alves Filho, do Rio Grande do Norte.

Como membro da Comissão de Orçamento, que faço oposição ao Governo Federal, cheguei a ficar ani-mado com o teor do relatório inicial apresentado pelo Senador Garibaldi Filho, em que S.Exa. contemplava a possibilidade de ganhos reais para o salário mínimo iguais ao aumento do PIB, a diminuição do superávit primário e a proibição de contingenciamento. Mas, na medida em que evoluíam os trabalhos, apareciam as pressões da equipe econômica e começavam a sur-gir adendos.

Permito-me fazer 2 comentários sobre o que aconteceu: um positivo, outro negativo. O Senador ti-nha como idéia incluir na LDO a obrigação de conce-der reajuste em termos reais do salário mínimo igual ao crescimento do PIB. Isso significa que no próximo ano o salário mínimo poderia ter crescimento real da ordem de 3% a 4%, como se espera do PIB.

Pasmem, Sr. Presidente, Srs. Deputados, a equipe econômica do Governo foi radicalmente contra essa possibilidade, apesar de reconhecer que o Presidente Lula tinha garantido aumento real de 100% durante os

4 anos de mandato, e negou ao trabalhador o aumento real de cerca de 4%. Isso foi extremamente negativo.

Mas ocorreu um fato que considero positivo: o Relator, mesmo depois de muita insistência, não cedeu às pressões da equipe econômica e proibiu, de início, o contingenciamento de 2 tipos de investimentos: nas áreas de segurança e pesquisa.

Para minha satisfação, apresentamos destaque que, num total de aproximadamente 600, foi o único acatado pelo Relator. Esse destaque também proíbe o contingenciamento das dotações que o Governo Fe-deral terá de aplicar, no próximo ano, no semi-árido nordestino em 3 setores: agricultura irrigada, Programa Pró-Água e Programa Conviver. É um grande avanço. Esperamos que o Presidente Lula não tenha a petulân-cia de tentar vetar medida tão auspiciosa, que procura reduz a desigualdade social no País.

Foi uma vitória significativa, obtida graças não só ao trabalho do Deputado José Carlos Machado, mas sobretudo à sensibilidade do Senador Garibaldi Alves, profundo conhecedor das questões do semi-árido do Nordeste.

Outro item que não ficou muito claro nas discus-sões feitas na Comissão de Orçamento foi a compra do famigerado avião destinado a transportar o Presi-dente da República. Ouvi as explicações do Senador Sibá Machado, Relator do projeto que abriu crédito suplementar para concretizar essa compra, mas elas não me convenceram. Estou absolutamente convicto de que houve despesas sem a devida autorização le-gislativa. Isso é crime.

Por conta disso, Sr. Presidente, anuncio ao País e a esta Casa que entro hoje, ou no mais tardar na próxi-ma semana, com representação contra as autoridades que autorizaram essa despesa para a compra do fami-gerado avião sem a devida autorização legislativa.

Por fim, Sr. Presidente, gostaria de lembrar ao Presidente Lula que S.Exa. tem compromissos com o Nordeste brasileiro e, como nordestino, tem de come-çar a combater as desigualdades regionais. Apenas uma lembrança: S.Exa. prometeu iniciar as obras de revitalização e transposição do Rio São Francisco – a transposição só interessa ao Nordeste com revitali-zação; duplicar a BR-101, entre as cidades do Rio de Janeiro e de Natal, no Rio Grande do Norte; e concluir as obras da Ferrovia Transnordestina, muito importan-te para a região.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O Sr. João Batista, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. João Mendes de Jesus, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33705

O SR. PRESIDENTE (João Mendes de Jesus) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado João Batista. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. JOÃO BATISTA (PFL – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para manifestar minha solidariedade a um importante segmento da classe médica. Refiro-me aos profissionais da homeopatia, cuja terapia é freqüentemente alvo de severas críticas por parte de médicos alopatas e cientistas. Há que se ressaltar que o homeopata é obrigado a possuir, além do diploma de médico, certificado de especialização para clinicar nessa área.

Segundo a Associação Médica Homeopática Bra-sileira, há no Brasil cerca de 15 mil médicos formados nessa especialidade. Para se ter idéia do que esse nú-mero representa, basta mencionar que a homeopatia ocupa a 16ª posição, em número de profissionais, entre as mais de 50 especializações médicas existentes.

Por esse motivo, é inadmissível que a homeopatia seja desqualificada como especialidade médica, sendo sua prática associada muitas vezes ao simples poder da sugestão ou à crendice. Trata-se, nobres colegas, de terapia individualizada e de baixo custo. Não se pode desacreditar em sua eficácia pela simples dificuldade de se comprovarem seus efeitos, considerando-se que significativa parcela da população mundial faz uso de medicamentos homeopáticos.

Para concluir, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que determine a divulgação deste discurso nos órgãos de comunicação da Casa, bem como no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (João Mendes de Jesus)

– Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Dr. Heleno.

O SR. DR. HELENO (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em primeiro lugar, dizer que Parlamentar tem recesso é falácia, uma vez que é nesse período que ele realiza visitas mais intensas às bases eleitorais.

Estamos de volta a esta Casa após o recesso parlamentar, em que tivemos a oportunidade de nos dedicar com maior freqüência e assiduidade às ruas, praças e até mesmo residências dos nossos amigos eleitores na Baixada Fluminense. Nesse período, tive-mos a oportunidade de lhes levar a mensagem do nosso grande líder popular José Camilo Zito, que, nesses 8 anos de administração municipal, foi responsável por uma completa transformação em Duque de Caxias, outrora conhecida como cidade sem governo, com lixo espalhado por toda parte e ruas com esgoto a céu aberto, necessitando, portanto, de saneamento básico,

asfalto e iluminação. Durante sua administração, não houve uma greve sequer na área da educação. Os professores são os mais bem pagos do Brasil.

Ratificando a sua capacidade de excelente administrador, já comprovada no primeiro período de governo, Zito foi consagrado na reeleição e teve, no segundo período, o reconhecimento da população pelo grande trabalho à frente da Prefeitura de Duque de Caxias. Isso é corroborado por todos que visitam aquela cidade.

Duque de Caxias é hoje um cartão postal entre as cidades da Baixada. É visível a todos a verdadeira revolução ali processada, com a implantação de sa-neamento básico e de infra-estrutura urbana e edu-cacional.

No setor industrial, são mais de 700 indústrias já implantadas, com invejável renda per capita de R$10.797,00, oriunda de um Produto Interno Bruto que já ultrapassa a casa de 9 bilhões de reais, com crescimento médio recorde de 9% ao ano. É para a continuidade desse projeto do Prefeito Zito, já realiza-do em grande parte, que estamos nas ruas pedindo votos para seu candidato – que é também o nosso –, o jovem Laury Villar, que, estamos certos, vai continu-ar a obra do nosso grande líder José Camilo Zito dos Santos Filho.

É importante destacar que esse trabalho vitorioso do Prefeito Zito jamais contou com o apoio da Gover-nadora Rosinha Matheus. A explicação para tal fato é, paradoxalmente, simples e inexplicável: a Governadora só libera verbas para Municípios cujos Prefeitos são seus aliados políticos. Isto não é dito só por nós, mas foi também estampado, na semana passada, pelo jornal O Globo em grande matéria jornalística, mostrando, através de números, as cidades beneficiadas. Duque de Caxias, como também Belford Roxo, administrada por Valdir Zito, irmão do nosso Prefeito, foram sempre deixadas de fora nessa relação, isto porque cometeram o pecado de não seguir a cartilha da Governadora.

Fica provado, na prática, que a Sra. Rosinha não governa para todos os fluminenses, mas apenas para os seus correligionários, uma forma mesquinha, pe-quena de dirigir o Estado, contrariando o princípio de que o governante deve olhar para todos, e não para os lados de sua conveniência.

Os Prefeitos Zito, em Duque de Caxias, Valdir Zito, em Belford Roxo, e Narriman, em Magé, estão cumprindo suas tarefas com muito sucesso, e isso vem incomodando bastante a Governadora Rosinha.

Esperamos que a população saiba distinguir os mais capazes, os mais corretos e com atitudes gover-namentais mais equilibradas daqueles que só pen-

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sam em seus afilhados e amigos, e não na população como um todo.

Nesta oportunidade, queremos parabenizar o Prefeito Zito e dizer que o seu projeto é hoje realidade. A sua gestão no Governo do Município já é um ver-dadeiro marco político de um ícone que jamais há de ser esquecido pelos seus munícipes.

Sr. Presidente, passo a abordar outro assunto. Sras. e Srs. Deputados, um dos momentos de

maior encantamento na vida deste Parlamentar foi, sem dúvida, ter tido o grande prazer de conhecer a região de Parintins. Com uma população calculada em quase 100 mil habitantes e localizada junto ao Rio Amazonas, a 420 quilômetros a leste de Manaus, Capital do maior Estado brasileiro em extensão territorial, sua geografia possui atrativos naturais e é calcada num ecossistema de várzea e terra firme.

Para a nossa maior felicidade, o conhecimento daquela região se deu nos dias em que se realizava o maior acontecimento de cultura popular do Amazo-nas: o Festival Folclórico de Parintins, evento que se realiza desde 1966.

Para se ter uma noção exata da grandiosidade desse evento, foi construído um estádio exclusivamente para o espetáculo. Trata-se de uma arena estilizada, no formato de uma cabeça de boi, com capacidade para 35 mil espectadores, que tomam conta da cidade por exatamente 3 dias consecutivos.

Chega a ser deslumbrante aos olhos dos turistas o que acontece nesse período de festas. Para se en-tender melhor tudo que ali acontece, devemos voltar um pouco ao passado, à época da introdução do Boi-Bumbá na região, trazido pelos nordestinos no final do século XIX e início do século XX. Com o passar dos anos, 2 grupos foram crescendo na comunidade: inicialmente, o Boi-Bumbá Caprichoso, levado de Ma-naus por Emídio Vieira, com a participação de Luiz Gonzaga, José Leocádio, Emílio Silva e os irmãos Cid; em 1920, surgiu o Boi-Bumbá Garantido, criado pelo poeta popular Lindolfo Monteverde. Com o surgimento de um competidor, a população, levada pela paixão, como acontece com os grandes clubes de futebol ou escolas de samba nas capitais do Brasil, passaram a idolatrar o Boi-Bumbá Caprichoso ou o Boi-Bumbá Garantido.

Ao chegar à cidade de Parintins, o visitante é convidado a ficar ao lado do vermelho, a cor do Boi-Bumbá Garantido, ou do azul, que é do Boi-Bumbá Caprichoso. Os preparativos começam 6 meses an-tes, época em que a cidade se enfeita para promover o festival. Nessa ocasião, as casas são pintadas nas cores de seus Bumbás.

Nos dias de festejo, o que ocorre no Bumbódro-mo é indescritível. Carros alegóricos com beleza e luminosidade idênticas às dos que se assistem nos desfiles das grandes escolas, só que com ritmo próprio da região. As toadas animam o festival, muitas com-postas em forma de desafio entre os bumbás rivais. A encenação é dividida em atos contínuos de mais de 2 horas para cada bumbá. É uma grandiosa ópera amazônica, onde os brincantes se aprestam, em for-ma de figuras mitológicas do folclore regional, dentro de gigantescos cenários que se encaixam e se trans-formam sob efeitos visuais guardados em segredos, reproduzindo animais e deuses. Existem personagens que se destacam durante o festival: a cunhã-poranga é a mais bela moça da tribo. O pajé é o feiticeiro; há ainda a Rainha do Folclore, o amo do boi, o dono da fazenda e sua filha, a sinhazinha da fazenda e o pró-prio boi, uma das grandes atrações.

Um dos maiores pontos de empolgação é quan-do o ritmo das músicas ecoa pelo Bumbódromo, ao som de potentes ritmistas, que formam a marujada de guerra do Caprichoso ou a batucada do Garantido, contagiando as 2 grandes torcidas e os visitantes. No final, uma comissão julgadora escolhe o vencedor, e o vencido sai buscando energia para superar o rival no próximo ano.

Em resumo, esse é o maravilhoso evento folclórico de Parintins, no Estado do Amazonas, e que tivemos a felicidade de descobrir. Desejamos agradecer essa feliz oportunidade e afirmar que Parintins é a terra do folclore. É uma ilha encantada em pleno meio Ama-zonas, composto por um povo alegre e hospitaleiro, que canta suas lendas num rico e único espetáculo da expressão cultural brasileira.

Sr. Presidente, sou paraibano de Campina Gran-de e moro no Rio de Janeiro, mas quero divulgar esse espetáculo para o Brasil inteiro. Precisamos difundi-lo nesta Casa, para que todos possam cantar, participar e sentir a grandiosidade deste Brasil.

Esperamos que no próximo ano, em junho, época em que se realiza o festival, lá estejamos para participar da alegria desse povo bem brasileiro e que tem muitas coisas bonitas para mostrar aos turistas.

Vamos visitar o Brasil!Era o que tinha a dizer. Obrigado.O SR. PRESIDENTE (João Mendes de Jesus) –

Concedo a palavra ao nobre Deputado Elimar Máximo Damasceno, para uma Comunicação de Liderança, pelo PRONA. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRO-NA – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recebi o boletim

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33707

informativo do Movimento Pró-Vida, de Anápolis, edi-ção nº 61, de julho de 2004, sob a direção do grande defensor da vida, Padre Luis Carlos Lodi, relatando o caso de uma mãe chamada Juliana.

Num depoimento dramático, que solicito seja transcrito nos Anais da Casa, ela conta que, aos 13 anos, tendo sido expulsa de casa, foi morar com o na-morado. Aos 16 anos contraiu matrimônio com outro rapaz, separando-se aos 23 anos de idade.

Juliana conta que foi morar em Londres, onde conheceu um muçulmano. Em fevereiro de 2004, ao receber o resultado de exame que havia realizado para saber se estava grávida, em um hospital londrino, a enfermeira interpelou-a: “Você quer continuar a gravi-dez ou terminá-la?” Diz ela: “Ao encontrar meu marido muçulmano, ele me perguntou se a médica havia dito quando eu ia tirar a criança. Isso feriu minha alma. Meu coração sangrou. Eu chorei. E não parei de chorar por dias. Não é exagero. Fiquei 3 dias chorando. Fiz o exa-me de ultra-sonografia. Estava com 13 semanas. For-madinho estava meu bebê, a pessoinha que eu mais quis na vida. Sonho com essa imagem a cada noite que eu consigo dormir”.

Ela realizou o aborto gratuitamente no hospital inglês. Chorava copiosamente. Disse: “Fiquei descon-trolada. Queria meu bebê de volta. Estava ensangüen-tada. O arrependimento dói na alma. Tentei me matar. Tomei um vidro de tranqüilizantes. Hoje, oro para que Deus me perdoe e meu bebê também. E, no que for necessário, ajudarei a organização Pró-Vida”.

Sr. Presidente, esse é o relato de uma mãe sofri-da, num país onde o aborto é legalizado: a Inglaterra. A mãe, desesperada, sofre de síndrome pós-aborto, sem assistência psicológica e espiritual. Simplesmen-te fica o vazio.

Recebi um segundo depoimento do casal Márcia e Richard, de São Paulo, que teve um filho com me-ningomielocele.

Diz o texto:“Que valor tem uma criança com meningomie-

locele? (uma mãe responde)A meningomielocele é um defeito no fechamento

da coluna vertebral e que tem como principal seqüe-la a hidrocefalia (acúmulo de água no cérebro, que causa distúrbios mentais e motores). O casal Márcia Guidi Smith e Richard Smith, residente em São Paulo (SP), foi agraciado em 23 de novembro de 1985 com o nascimento de Marcela, uma criança portadora des-sa deficiência. Marcela morreu no dia 5 de agosto de 2000; portanto, pouco antes de completar quinze anos de nascida.

Para os defensores do aborto eugênico, uma criança como Marcela seria um peso inútil a ser des-cartado o quanto antes.

O testemunho a seguir, subscrito pela mãe de Marcela, demonstra que efeitos mágicos essa filha deficiente produziu naquele lar.

Agora, em agosto de 2004, serão 4 anos sem a Marcela.

Cuidei dela durante quase 15 anos.Foi o tempo que Deus deixou-a comigo, por em-

préstimo.Eu era absolutamente a favor do aborto como

medida de ‘proteção’ à vida da mãe ou da criança em alguns casos.

Se eu soubesse que a Marcela passaria pelo que passou, do alto da minha ‘sabedoria’ de 25 anos de vida, teria abortado.

Só que Deus, sendo Ele, sim, a Sabedoria, me deu esse presente que eu nunca rejeitei.

Durante o tempo de sua vida material, eu sentia uma paz inexplicável em cada olhar dela para mim (com aqueles imensos olhos azuis) e, a cada sorriso dela, não havia dor, lágrima, angústia, medo, solidão, estafa, tristeza etc. que não sumissem de dentro de mim, como um encanto de um anjo. Até meu mau humor natural, que sempre fez parte de minha personalidade (infeliz-mente) não resistiam à presença tão cativante...

Hoje, 4 anos sem ela, vejo o quanto é difícil para mim não ser egoísta (se eu fosse consultada, quereria ela ao meu lado, de qualquer jeito!).

Fico o tempo todo falando para mim mesma que ela, mais que qualquer pessoas que eu conheça pes-soalmente, merece estar eternamente feliz ao lado de Deus.

Hoje, 4 anos sem ela, vejo mais claramente o que ela era: presença santificante, pára-raios de gra-ças, proteção.

Com a Marcela ao meu lado, eu sentia a presença de Deus, as coisas ruins passavam por nós raspando, nunca nos derrubavam; as coisas boas aconteciam to-dos os dia, pequenas coisas, milagres diários.

Agora, com meus 45 anos, vejo claramente: que imbecil eu era aos 25!

Obrigada, meu Deus, por ter me dado a Marcela. Pela presença tão curta dela junto comigo, minha vida está justificada!

Márcia23-4-04”Com a proximidade do julgamento da ação de

argüição de descumprimento de preceito fundamental proposta pela Confederação Nacional dos Trabalha-dores na Saúde perante o STF, conclamo aos doutos Ministros para que ponderem nas suas decisões pelo

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33708 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

respeito à dignidade da pessoa humana e, principal-mente, fiquem com suas consciências tranqüilas por votar em prol dos santos inocentes.

Que Deus abençoe a família brasileira!Muito obrigado, Sr. Presidente.

DEPOIMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR:

“O dia em que cometi meu crime”(um quadro dramático da síndrome pós-aborto,

publicado com autorização da autora)Olá, Padre. Meu nome é Juliana. Tenho 26 anos

e uma vida turbulenta. Venho visitando seu site faz al-gum tempo, e no que eu puder ajudar a organização eu ajudarei. Não sei se terá tempo de ler meu e-mail, mas espero que sim.

Por que estou te escrevendo, Padre? Porque fiz o que sua organização tanto tenta impedir. Sim, eu matei meu bebê, e isso faz exatamente 3 semanas e 3 dias. Posso até lhe contar o porquê, só para que saiba e tenha noção do que aconteceu, mas eu mesma já sei que para nenhum tipo de assassinato não existe mo-tivo. Sim, não existe explicação para uma mulher fazer um aborto, a não ser o próprio egoísmo. Nada justifica esse ato cruel com uma alma inocente.

Com 13 anos de idade fui morar com meu namo-rado, porque meu pai me expulsou de casa. O motivo? Porque contei para ele que meu avô me procurava du-rante a noite e me tocava. A família do meu namorado me recebeu com muito amor, eu os tratava como se fossem meus pais, mas logo começaram as pressões para que eu engravidasse, e eu não entendia. Eu tinha 13 anos e eles queriam que eu engravidasse, mas não consegui. Mês após mês vinha a frustração de ver o resultado negativo, até que um médico me disse que eu teria que fazer exames para saber se estava tudo bem comigo. Eu não fiz. Quando já fazia 1 ano que eu morava com meu namorado, eu resolvi sair de casa e fui morar na casa de uma família que me deu muita força. Com 16 anos casei novamente. Dessa vez, no civil também. Fiquei casada por 7 anos e no quinto ano de casamento fiz os testes para saber por que não po-deria engravidar. A médica disse que eu não poderia engravidar por problemas no útero e muita acidez no ovário. Desde então, sempre que me perguntavam por que havia casado tão nova e nunca havia engravidado, eu dizia que não gostava de crianças e não pretendia engravidar. Essa era minha fuga.

Separei-me com 23 anos. Tive outros namorados, óbvio para mim, sou uma pessoa carente e não tenho ninguém. Logo, sempre tenho namorado mesmo para não me sentir sozinha.

Até que vim para Londres. Logo na minha segun-da semana aqui conheci o meu atual namorado. A vida aqui para mim é muito corrida e cara também, mas ainda assim muito mais fácil de sobreviver do que no Brasil. Ao menos para mim. Mas algumas coisas aqui me assustam, como a liberdade de se fazer o que se quer sem ser punido.

Com 1 mês de namoro ele me chamou para di-vidir um flat com ele. Sabe Padre, ele é árabe, muçul-mano, logo... eu confiei. Então fomos morar juntos em agosto de 2003. Todo o tempo tivemos momentos bons e momentos ruins também. Ele fez uma cerimônia de noivado com os amigos, já que pela religião dele ele não pode morar junto e nem ter namorada. Noivam e casam. Ao menos foi isso que ele me falou. Ele segue a religião à risca, e eu sempre admirei isso nele, porque eu nasci católica, mas nunca pratiquei. Até cheguei a cogitar me converter muçulmana também, tamanha a minha admiração.

Então, em fevereiro de 2004 eu engravidei. Só Deus sabe como e o porquê... Como eu nunca havia engravidado na minha vida e a médica havia dito que eu nunca poderia engravidar, cheguei a pensar que eu estivesse com câncer no útero. Sim, pensei isso. Meu namorado começou a insistir para que eu fosse no médico, mas, com meu trabalho e o medo de sa-ber que eu estivesse com câncer, sempre arrumava uma desculpa para não ir. Até que no final de março de 2004 os sintomas começaram a ficar piores. Eu co-mia sem parar. Meu estômago doía muito. Sentia enjôo de coisas que eu gosto e de comida também. Mas o meu período veio por dois dias neste mês! Começou a misturar o sentimento de medo de uma doença e a excitação de uma gravidez!

No mês de abril de 2004 eu continuei com todos os sintomas, mas esperei meu período mais uma vez. Mas desta vez não veio. E como me sentia mais in-disposta a cada dia que passava, resolvi ir ao médico. Sabe, Padre, aqui tudo é gratuito e acessível. Talvez, se eu disser que eu quero me matar, eles me ajudem na escolha do método também!

A consulta foi marcada para o dia 27/04, e en-quanto eu conversava com a enfermeira, porque é ela quem faz tudo antes que eu fale com o médico, ela já foi logo me dizendo para ficar lá por mais uma hora, para que eu fizesse o teste de gravidez. Sim, fiquei uma hora angustiante lá no consultório, meu namora-do comigo... então, até que ela me chamou para falar o resultado. Meu namorado não entrou comigo. Ela me pediu para sentar. Então, sentou-se ao meu lado e dis-se: “Sim, você está grávida”. Logo depois veio: “Você quer continuar a gravidez ou terminá-la?”

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33709

Padre, cada vez que me lembro dessa frase eu choro muito. Anos atrás eu sonhava em ouvir isso... sempre sonhei em ouvir isso... e agora enfim aconte-ceu! Eu saí da sala, meu namorado me esperava do lado de fora da clínica... e quando disse a ele que eu estava grávida ele me olhou horrorizado, como se ele estivesse ouvindo a coisa mais nojenta da vida dele. E quando abriu a boca, ele me perguntou: “Ela te dis-se quando você vai tirar?” Isso me feriu a alma. Meu coração sangrou. Eu chorei. E não parei de chorar por dias. Não é exagero. Fiquei três dias levantando da cama apenas para ir ao banheiro. Não queria comer. Queria dormir e não acordar mais. E o tempo todo ele me acusando... de ter engravidado de propósito, que sou descuidada. E, claro, sempre me ofendendo em todos os sentidos que o senhor imaginar.

Não acreditava que estava grávida. O tempo todo falava com o meu bebê e chorava muito. Ele foi rejei-tado pelo pai desde o primeiro segundo em que sou-be da existência dele. Minha consulta com o médico estava marcada para o dia 3 de junho, e todos os dias que antecederam foram amargos para mim. A pressão psicológica estava me enlouquecendo. Eu não conse-guia acreditar que meu namorado, sendo muçulmano fervoroso, aceitava o aborto como se fosse algo mais natural do mundo!

Um dia ele me ligou e me perguntou como eu estava. Eu disse que estava passando mal. Então ele disse: “Se você tirar essa coisa, logo você melhora”. Então comecei a me convencer de que o aborto seria minha opção. Eu pensava que não tinha condições fi-nanceiras o suficiente para ter meu bebê num país que era diferente... sozinha... E o maior motivo: a rejeição do pai. Da maneira com que ele rejeitava meu bebê, eu me senti rejeitada também. Não como mulher, mas como mãe. Senti que não era boa o suficiente para ser mãe, já que meu namorado falava isso o tempo todo.

No dia 3/05 eu fui ao médico. Neste país, quando a mulher faz a opção pelo aborto, ela conversa com dois médicos antes de marcar a data. E foi neste dia que eu vi meu bebê. A segunda médica faz o ultra-som para precisar quantas semanas exatas o bebê tem. E eu pedi para ver... Eu vi meu bebê, Padre. Ele estava com 13 semanas, já formadinho. Era o meu bebezi-nho, a pessoinha que eu mais quis na minha vida, mas minha fraqueza e meu egoísmo não a deixaram vir ao mundo. Sonho com essa imagem a cada noite que eu consigo dormir... quando consigo, porque já não durmo bem. Então foi marcado para o dia 6/05.

6 de maio de 2004Esse foi o dia em que me tornei a mais desgraça-

da da mulheres. Cheguei no hospital às 7h da manhã... me deixaram na sala de espera até as 9h. Em todo

esse tempo eu tinha a esperança do meu namorado entrar na sala e me dizer para não fazer isso... que ele me ajudaria a cuidar do meu bebê... Mas ele estava dormindo confortável em casa. Às 10h a enfermeira veio... colocou algo dentro da minha vagina. Ela disse que era para relaxar o cérvix... Como eu estava com 13 semanas, o método seria de sucção! Até então nunca havia ouvido a respeito. Não sabia do que se tratava. Esperei até as 11h30min. Colocaram-me numa maca e veio um homem... colocando algo na minha veia... Disse que era para eu dormir... e eu dormi...

13hEu ouvia a enfermeira me chamando... Acordei...

e no mesmo segundo comecei a chorar e fiquei des-controlada. Perguntava onde estava meu bebê... onde tinham colocado... Eu o queria novamente dentro de mim. Tarde demais, Padre. Eu já o havia matado... Olhei para a roupa que eu estava. Ela estava ensangüenta-da. Então não parei de chorar por uma hora. Então a enfermeira me perguntou por que eu havia feito isso. Mas eu não soube responder, porque eu também não sabia, Padre.

Por uma semana eu não saía do quarto. Chorava muito. O arrependimento dói na alma. Ele chegou um dia do trabalho e me disse que não entendia por que eu chorava tanto. “Aquilo não tinha vida”, dizia ele. Mi-nha mágoa por ele cresce e cresce a cada dia... por-que eu matei meu bebê, e ele o ofende como se não fosse nada...

Eu tentei me matar. Tomei um vidro de tranqüi-lizante. Não adiantou. Eu entrava muito na Internet... e em alguns sites eu via fotos de fetos abortados... de histórias de mulheres que abortaram... Sentia-me horrível... ainda me sinto. Comecei a culpar meu na-morado pelo que eu cometi. Culpei Deus por não ter me impedido. Até que aos poucos entendi que a única culpada sou eu mesma. Meu namorado, não sei ex-plicar... ele se esconde atrás da religião, mas segue seus interesses conforme lhe convém. Portanto eu nunca deveria ter dado ouvido a ele. Quanto a Deus, ele me deu o que eu mais queria... e eu o matei den-tro de mim... Mas ainda assim ressentia por Deus não ter estado comigo.

Um dia estava tendo mais um acesso de insa-nidade. Queria me matar novamente. Foi uma crise horrível. Eu chorava muito. Fiquei descontrolada. Não tinha ninguém comigo. Então pedi perdão a Deus e só queria que ele me desse sanidade naquele momento para que eu não tentasse novamente me matar. Eu não queria morrer, mas algo possuía minha mente, e eu sentia ou ouvia que era a única solução. Eu nunca havia sentido isso na vida e nunca acreditei nisso... e até agora não consigo entender como isso aconteceu.

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33710 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Quando pedi a Deus que me protegesse, senti tanta dor no corpo... minha cabeça leve... eu adormeci...

Quando acordei, estava calma... não sentia de-sespero... Deus esteve comigo o tempo todo. Eu que não dei ouvido a ele... e entrei num caminho sem vol-ta. Ainda sofro muito, Padre. Não me perdôo pelo que eu fiz ao meu bebê. A facilidade do aborto nesse país acabou comigo. As coisas fáceis me destroem sempre. Quero ajudar cada pessoa que eu puder em minha vida para que não aborte, porque sei que a pressão psicológica e financeira leva muitas mulheres a come-terem esse pecado, que marca não só a vida, mas a alma da gente.

Essa é uma parte da minha historia, Padre. Quis desabafar com o senhor, que faz um trabalho espeta-cular. Eu vou entrar nessa luta.

Não vou à igreja aqui, Padre. Tenho vergonha... de mim mesma... e de Deus também. Não sou digna de pisar num lugar santo como a casa do Senhor.

Mas hoje oro para que Deus me perdoe... e meu bebê também.

JulianaO SR. JÚLIO DELGADO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (João Mendes de Jesus)

– Tem V.Exa. a palavra.O SR. JÚLIO DELGADO (PPS – MG. Pela or-

dem.) – Sr. Presidente, no reencontro desta sessão legislativa, cumprimento todos os Deputados.

Estamos a menos de 60 dias das eleições mu-nicipais. Mais de 98 Parlamentares são candidatos a Prefeito. Desejo a todos eles sucesso, principalmen-te aos 6 companheiros do PPS, partido que temos a honra de liderar: Fernando Coruja, Colbert Martins, Cezar Silvestri, Leônidas Cristino, Raul Jungmann e Athos Avelino, candidato no nosso Município, Montes Claros, Minas Gerais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não são nenhuma novidade para todos nós, brasileiros e brasi-leiras, as dificuldades econômicas por que passamos nos dias de hoje. Seja o cidadão comum tentando che-gar ao fim do mês ainda com algum salário no bolso, sejam os dirigentes locais no esforço necessário de encaixar seus curtos orçamentos dentro da justa lei de responsabilidade fiscal.

Mas se tomo o espaço desta tribuna e o tempo dos cidadãos brasileiros neste momento, é com a aten-ção voltada para a asfixia imposta hoje pela União a Estados e Municípios, conseqüência de nosso injusto sistema federativo. Uma asfixia, desnecessário dizer, de agudo sentido financeiro e econômico.

Estou entre aqueles que não admitem a idéia, sempre repetida, de que a União repassa recursos a

Estados e Municípios. Nada disso: o Governo Federal simplesmente devolve o que ali recolheu. Nunca será demais repetir a lição do velho Ulysses Guimarães: ninguém mora na União. De fato, cada um de nós mora num Município, e, portanto, é no Município que se produzem todas a riquezas da Nação, aqueles bens e serviços que, além de empregos, geram impostos e taxas.

Aliás, a Assembléia Constituinte, liderada pelo mesmo grande Ulysses, definiu critérios de redistri-buição dessa arrecadação. Mas, conseguindo maioria – ainda que eventual – no Congresso, a União, desde o Governo Itamar, conseguiu desvincular 20% do total dessas verbas constitucionais, o que, convenhamos, é uma indisfarçável intervenção federal nas finanças dos demais entes federativos.

Sem – absoluta e obviamente – apoiar a totalidade das idéias expostas no documento divulgado há 2 dias, em Palmas, pelos Governadores do PSDB, partido hoje na oposição ao Governo que nós, do PPS, apoiamos, faço aqui um protesto como que ecoando as palavras dos Srs. Governadores mencionados.

Mas isso não é só. Na tentativa de fugir aos di-tames constitucionais, vai a União criando tributos ou ampliando alíquotas de impostos não sujeitos à redis-tribuição, razão por que, em meio a uma crescente e já insuportável carga tributária, fica a União com 72% do total arrecadado, cabendo os 28% restantes aos 26 Estados, ao Distrito Federal e aos 5.600 Municí-pios brasileiros.

Seria o instante de lembrar ao companheiro Lula que esse tipo de comportamento vai levando o País na contramão da tendência histórica da administração moderna, que é, exatamente, a da descentralização, na forma como se pretende fazer, e, de alguma forma, se tem conseguido, com o FUNDEF, para a educação, e o SUS, para a saúde. O estrangulamento do nosso pacto federativo, uma hiperconcentração de recursos no Governo central, gera distorções de toda espécie, não sendo uma das menos importantes o clientelismo e o compadrio, vícios que a cidadania tem tentado ex-pelir de nossa experiência democrática, desde que, ao final dos governos de arbítrio e repressão, estamos conseguindo respirar numa atmosfera mais propícia ao desenvolvimento das forças vivas da Nação.

Grato pela atenção.O SR. PRESIDENTE (João Mendes de Jesus)

– Concedo a palavra ao nobre Deputado Professor Luizinho, para uma Comunicação de Liderança, pelo Governo.

O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33711

e Srs. Deputados, temos assistido a uma situação es-tranha e incompreensível no Brasil.

Há 3 décadas, o País tenta encontrar o caminho do desenvolvimento e adequar a estrutura micro e macroeconômica para seguir o rumo do crescimen-to de forma sustentável e permanente, sem pacote, sem estripulia, sem confisco de poupança, sem real que vire real.

Há 1 ano e 7 meses, estamos construindo, a du-ras penas, de forma persistente, um caminho baseado num legado doloroso, “chagoso” e danoso. Os Depu-tados Fernando Ferro e Zarattini concordam conosco: a gestão do País foi passada de um Presidente para outro com uma dívida de 70 bilhões transformada numa de 900 bilhões. Esses valores já mostram a irrespon-sabilidade da administração anterior.

Não bastasse isso, a dívida veio dolarizada. Devi-do ao grau de inviabilidade e ao total descrédito a que chegou o Brasil, a renegociação dos papéis da dívida girava em torno de 90, 120 dias, 1 ano. Ou seja, era uma dívida dolarizada de curto prazo, profundamente desestabilizadora, que consolidava profundo clima de vulnerabilidade. Juros de 25%, Risco Brasil em 4 mil pontos, escalada inflacionária e venda de 100 bilhões de reais em patrimônio para resolver o problema da dívida: este o legado que nos foi deixado.

Tentamos consertar essa situação. Não se acre-ditava que o Presidente Lula pudesse consegui-lo, de forma determinada, firme, coerente e conseqüente, muito menos num curto espaço de tempo, sem estri-pulia e sem pacote.

Mas o Presidente Lula conseguiu: o Risco Brasil desceu para o patamar de 400 pontos; os juros foram reduzidos em até 16 pontos – por causa da crise in-ternacional, não se pôde baixá-los mais; a inflação foi controlada; a credibilidade do País foi restabelecida; a dívida passou a ser paga em dólar, para evitar efei-tos danosos decorrentes de vulnerabilidade em caso de crise internacional. As dificuldades na eleição nor-te-americana, o terrorismo – que deve ser repudiado pela humanidade – e o problema do petróleo não nos atingiram, como ocorreria em momentos anteriores.

Depois de longo período, volto a repetir, de mais de 2 décadas, o País volta a crescer de forma determi-nada e consistente em todas as áreas. O agronegócio tem dado um baile, tem sido uma maravilha; a indús-tria retomou a criação de empregos formais; os servi-ços, o comércio e o turismo construíram alternativas econômicas como nunca houve. O Governo atua em áreas onde não atuava, a exemplo do setor da pesca oceânica; incentiva e protege o pescador artesanal; promove a pesca nas 200 milhas marítimas.

Basta ver a retomada da indústria naval brasileira. Os estaleiros vão de vento em popa e geram empregos, também retomados no interior do País. Há locais em que falta mão-de-obra. Mais de 1 milhão de empregos com carteira assinada foram criados no primeiro semestre deste ano. Depois de 1 ano e 7 meses de governo, to-dos os índices mostram crescimento econômico con-sistente. Nunca se vendeu tanto como agora.

Eis que, de repente, a Oposição tenta instalar a insegurança no cenário nacional. Parece não se sentir bem ao ver o País se desenvolvendo. Parece querer o Brasil da sua época, de desencontro, desarranjo, desor-ganização. Tenta atingir pessoas ilibadas e competen-tes, como os Presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Carlos Casseb.

É inaceitável que a luta política lance dúvidas ou constrangimentos sobre situações já explicadas à Na-ção. É inaceitável querer transformar essa luta numa onda de insegurança, numa quebra de confiança nas autoridades da área econômica.

Não podemos admitir a afirmação do Líder do PFL de que o Presidente Lula tem a mesma prática de Adolf Hitler. Isso ofende a Nação e a democracia atualmente praticada no Brasil. Não há ninguém que tenha trabalhado mais pelo processo de redemocrati-zação do País que o Presidente Lula. Não há ninguém que tenha lutado com tanta força e energia pela volta da democracia.

Pessoas que conviveram com a prática autoritária da ditadura e da aniquilação física do inimigo – esse convívio é característica marcante do PFL na história brasileira – não podem se achar no direito de fazer comparações desse naipe. Isso ofende a sociedade brasileira, os democratas, os progressistas, os que tanto têm trabalhado pela democracia em nosso País.

Está certo o Presidente Lula ao dizer que não permitirá que levem o Brasil à insegurança, ao atraso, ao retrocesso. O crescimento vai nos conduzir a uma situação melhor que a atual. Não permitiremos o uso do denuncismo para atingir objetivos escusos e pôr em risco a Nação brasileira. A Maioria está aqui para garantir o melhor para o País.

Era o que tinha a dizer.

O Sr. João Mendes de Jesus, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Ivan Ran-zolin, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Conce-do a palavra ao Sr. Deputado João Mendes de Jesus, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Par-lamentar PL/PSL.

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33712 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

O SR. JOÃO MENDES DE JESUS (Bloco/PSL – RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, retorno a esta tribuna com a finalidade de esclarecer alguns pontos sobre a campanha eleitoral que ocorre no Rio de Janeiro e sobre os injustos ataques sofridos pelo candidato do Partido Liberal, Senador Marcelo Crivella, que, apesar de realizar uma campanha limpa e respeitosa com seus adversários, tem sido, de todas as maneiras, agredido por órgãos da imprensa e por alguns políticos que não desejam de forma alguma que ele ocupe a cadeira de Prefeito do Município do Rio de Janeiro.

Certamente, quem vai decidir se o Senador Mar-celo Crivella será Prefeito é o nobre povo do Rio de Janeiro, e não os políticos, que não têm autorização nem poder para decidir o futuro de S.Exa., e muito me-nos órgãos de imprensa como os jornais O Globo e O Dia, que têm elaborado e publicado uma campanha de difamação do candidato do PL sem ao menos ter esperado pela decisão do Tribunal Regional Eleitoral sobre a impugnação ou não de sua candidatura, que, como todos sabem, não será impugnada.

Sr. Presidente, o Senador Marcelo Crivella tem sido sistematicamente atacado em sua honra, fato este que não tem acontecido, por exemplo, com o candidato César Maia, que usa de forma indevida sua condição de Prefeito para aparecer nos órgãos de comunicação, bem como para aumentar sua visibilidade nas dife-rentes comunidades da cidade do Rio de Janeiro, ao participar de eventos e inaugurações de obras. Mesmo quando o Prefeito pratica essas ações inadequadas, os jornais O Dia e O Globo não lhes dão o merecido destaque em suas páginas.

O Prefeito César Maia, conforme suas palavras na edição de O Dia de 3 de agosto, está adotando es-tratégia parecida com a de George Bush, Presidente dos Estados Unidos. Logo quem ele resolveu imitar! Não faz campanha, não faz corpo-a-corpo, não distri-bui panfletos, não realiza comícios. Ou seja, não se esforça para ser reeleito. E sabem por quê? Porque é Prefeito e faz mau uso da máquina da Prefeitura sele-cionando diariamente compromissos administrativos como cenário de campanha. Mesmo cometendo esse crime, os órgãos de comunicação não o criticam, não dão conotação de denúncia, como fizeram e fazem com o Senador Marcelo Crivella desde que se tornou candidato a Prefeito.

César Maia deveria se afastar do cargo para con-correr à Prefeitura. É uma questão de ética. Ficar no cargo mesmo sendo candidato e, mais do que isso, promover-se às custas da inauguração de obras pú-blicas e outros eventos é imoral.

Por que o Prefeito não finalizou as obras no de-correr de seu mandato? Por que, durante quase 4 anos, inaugurou poucas obras e agora as inaugura incessantemente?

Logicamente, o Prefeito está cometendo abuso de poder de autoridade e de poder econômico.

Essa é a verdade, esses são os fatos reais, mas os jornais não denunciam essa atitude, esse compor-tamento. Pelo contrário, são muito simpáticos ao can-didato do Partido da Frente Liberal. Por que será?

Mas Deus é justo, bem como a Justiça brasileira. O Juiz Eleitoral Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes, do Tribunal Regional Eleitoral – TRE, manteve a can-didatura Crivella e indeferiu o pedido de impugnação do candidato do PL.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sena-dor Marcelo Crivella preencheu todos os requisitos exigidos em lei para o deferimento do registro de sua candidatura. Alguns políticos que estavam boicotando a candidatura Crivella e os órgãos de imprensa que sobre ela publicaram notícias mentirosas, preconcei-tuosas, que não correspondem à verdade, terão de reavaliar sua atitude e suas ações. Crivella é honesto, e quem tem poder para elegê-lo ou não é só o povo do Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, solicito a divulgação do meu pro-nunciamento no programa A Voz do Brasil e nos órgãos de comunicação da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Deputado João Mendes de Jesus, V.Exa. será atendido nos ter-mos regimentais.

O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Apresen-tação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê-lo.

APRESENTAM PROPOSIÇÕES OS SRS.:

Autor

Proposição

Ementa

Professor Luizinho

REQ Nº 2.057/2004

Requer a retirada da assinatura aposta ao PL nº 2.737/03

O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o Sr. Deputado Paes Landim, pelo

PTB.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33713

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, o Jornal do Brasil de hoje faz uma síntese perfeita a respeito do sentimento brasileiro quanto à vitória da EMBRAER na licitação realizada nos Estados Unidos, tramitando há 2 anos, para fornecimento de aviões à área de inteligência do Exército e da Marinha americanos. Sob o título Moti-vo de Orgulho, o artigo diz que “a exemplar inserção da Embraer no mercado internacional de aeronaves de defesa militar constitui importante conquista para o Brasil. Desse triunfo, todos nos devemos orgulhar”.

A empresa americana mais importante do mundo em matéria de segurança e equipamento militar, a fa-mosa Lockheed, juntou-se à EMBRAER em consórcio, numa ação importante para o desenvolvimento de nova geração de aviões de vigilância, inteligência e reconhe-cimento das Forças Armadas dos Estados Unidos. A concorrência foi orçada em 6 bilhões de dólares e en-volve o fornecimento de 38 aeronaves num prazo de 10 anos. A primeira entrega de aeronaves já equivale a quase 1 bilhão de dólares. Sr. Presidente, para melhor atender as exigências dos Estados Unidos, a própria EMBRAER instalou uma fábrica específica, em Jack-sonville, no Estado da Flórida, levando sua tecnologia para ajudar, mais ainda, o desenvolvimento tecnológico da indústria militar dos Estados Unidos.

Portanto, a vitória da EMBRAER, ao ganhar lici-tação do Pentágono, representa importante passo nas relações entre Brasil e Estados Unidos, como destacou muito bem o Embaixador brasileiro em Washington, Roberto Abdenur. Ele manifestou seu orgulho e seu contentamento pela decisão dos Estados Unidos e registrou a importância da globalização nas relações comerciais, políticas e culturais, efetuadas com matu-ridade e conhecimento das realidades de cada País.

A versão militar vencida pela EMBRAER é o ERJ 145, como resultado de acumulação de experiências que tal empresa vem conquistando ao longo dos últi-mos anos na fabricação dos últimos modelos médios de aviões eletrônicos, de inteligência da defesa, dispo-níveis no mercado. O SIVAM – Sistema de Vigilância da Amazônia usa aviões da EMBRAER. E agora sou-bemos que a Grécia adquiriu da EMBRAER 3 aviões dessa mesma natureza.

Sr. Presidente, ontem, recebi o balanço da EM-BRAER – o relatório de suas atividades no ano de 2003 –, que mostra sua organização e eficiência, de-senvolvendo com competência tecnologia nacional de ponta, o que comprova a capacidade da tecnologia brasileira. Isso se deve a 2 fatores. Primeiro, trata-se de empreendimento gigante, de ousadia empresarial, daquele espírito de inovação tecnológica do risco, como o do grande empresário Maurício Botelho. O

segundo aspecto importante a destacar, que gosto de fazê-lo sempre: por detrás da EMBRAER, há um braço da inteligência, implantado no ensino em São José dos Campos, o famoso ITA – Instituto Tecnológi-co de Aeronáutica, que, no Provão do MEC, fornece as melhores notas na área de engenharia eletrônica, a engenharia de ponta.

Percebe-se, então, a importância de se investir em pesquisa, em ensino sério, na tecnologia, como é o caso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, no qual o grande Maurício Botelho recruta seus quadros para desenvolver os projetos que alavancam essa grande empresa brasileira, que tem porte de competição in-ternacional de primeira monta. É um orgulho para o Brasil essa vitória da EMBRAER na concorrência do Pentágono.

Parabenizo o Jornal do Brasil pela oportunidade e sabedoria de seu editorial de hoje, que corresponde ao sentimento nacional, porque a EMBRAER é uma empresa que orgulha o Brasil.

Parabenizo também o Presidente Lula, que esteve lá, nos meses de abril e maio, salvo engano – também tive o privilégio de lá comparecer, para o lançamento do EMBRAER 190. O Presidente mostrou sua determi-nação de incentivar o desenvolvimento das pesquisas tecnológicas no campo da aeronáutica. A EMBRAER, em São José dos Campos, conta com cerca de 13 mil empregados e um sistema de investimento de ensino de 1º e 2º graus para seus operários, além de forne-cer bolsas de estudo a talentos da região que envolve São José dos Campos.

Nesse sentido, Sr. Presidente, é com muito rego-zijo que parabenizo a EMBRAER e reconheço que o Brasil tem no ITA um exemplo de como é importante investir na educação superior de qualidade, serieda-de e disciplina rigorosa. Somente com disciplina in-telectual e conhecimento científico é que se podem conquistar vitórias no campo da ciência e tecnologia em nosso País.

A EMBRAER é um símbolo do talento aproveita-do, da inteligência brasileira. É um símbolo da nossa capacidade de competição, do espírito de ousadia e inovação tecnológica que predomina na mentalidade dos nossos empreendedores.

Sr. Presidente, muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Concedo

a palavra ao Deputado Fernando Ferro, pelo PT.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, apresento projeto de lei sobre alteração da Po-lítica Nacional do Livro, propondo ao Governo Federal, por meio do Fundo Nacional de Cultura, a aquisição de publicações para todas as instituições de ensino fe-

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33714 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

deral, de forma a dotar suas bibliotecas da qualificação necessária à atualização, ao domínio e ao alcance das divulgações publicadas no Brasil e que dizem respeito à preparação da nossa comunidade acadêmica.

Tal projeto de lei é uma contribuição de profes-sores de universidade federal, que incorporamos e adaptamos para apresentar nesta tarde.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero também, neste momento, tecer considerações sobre o decreto que o Presidente Lula assinou no último dia 30 de julho, sobre a regulamentação do setor elétrico brasileiro, que passou por momentos dramáticos nos últimos 3 anos. Experimentamos algumas situações profundamente desagradáveis, como o racionamento de energia e o apagão em grandes centros brasileiros.

Para completar a legislação que promoveu a gran-de reforma no setor elétrico, o Governo apresentou o decreto que regulamenta os pontos básicos daquele projeto de lei, observando 3 eixos fundamentais.

No Brasil tem de ser praticada política tarifária mais adequada e sintonizada com o poder aquisitivo da população. É um absurdo que o País possua a quinta maior tarifa de energia elétrica residencial do mundo! Temos uma população carente, com poder aquisitivo baixo, mas que experimenta aumentos sucessivos por conta de políticas desastradas até recentemente con-duzidas no setor elétrico brasileiro.

Além da modicidade tarifária e de uma política adequada para tarifas, existe a questão da seguran-ça do suprimento. Precisamos de planejamento ele-troenergético para que o País não seja apanhado de surpresa com o crescimento da sua economia e não tenha energia disponível para tal fim.

É um absurdo que Governos passados tenham sido relapsos na definição do planejamento energético, o que evidentemente é um crime contra os interesses nacionais, principalmente porque prejudica nossas perspectivas de crescimento e a qualidade de vida.

Essa regulamentação estabelece os marcos para assegurar que nosso sistema seja planejado em curto, médio e longo prazos. Uma usina hidrelétrica necessita de pelo menos 5 anos para sua construção. As medi-das não admitem improviso. Elas precisam ser crite-riosamente planejadas para responder às exigências tecnológicas da sua construção e à sua implementa-ção para operar.

Além disso, temos de definir claramente regras que compatibilizem o uso de energia com o meio am-biente e a realidade social. Infelizmente, grandes em-preendimentos de hidrelétricas feitos no Brasil há pouco tempo não levaram em conta as populações. Constru-íram hidrelétricas, barragens, expulsaram pessoas e inundaram culturas, sítios arqueológicos. Enfim, pro-

moveu-se uma série de agressões ao meio ambiente. E nada disso foi observado, porque o objetivo central era produzir energia elétrica. Esqueceram-se de que em qualquer empreendimento tem de ser levada em conta sua repercussão social e ambiental, de acordo com o desenvolvimento sustentável e as exigências do crescimento da consciência ecológica no mundo.

Outro ponto central da regulamentação do setor elétrico é a definição das responsabilidades. Devem-se estabelecer marcos regulatórios sobre quem fiscaliza, planeja, opera e controla o setor elétrico brasileiro. De-finimos nessa regulamentação qual o adequado papel da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia, para planejar e definir o local de novos investimentos; qual o papel do operador nacio-nal do sistema, exatamente aquele ente que define como serão operadas as usinas, como será transmi-tida a energia, como serão estabelecidos os procedi-mentos para garantir que a energia chegue às casas, às fábricas, ao campo e à cidade, a fim de atender à qualidade de vida do povo brasileiro. Tudo isso tem de ser feito com intenso debate.

É importante registrar o caráter democrático da reforma do setor elétrico, conduzida pela Ministra Dilma Rousseff, que ouviu os diversos entes – este Plenário, a partir da decisão sobre a Medida Provisória nº 144; a iniciativa privada; as empresas estatais geradoras de energia; diversos produtores de informação e de co-nhecimento na área –, culminando com esse processo de definição do novo marco regulatório, a fim de que o Brasil enfrente os desafios do crescimento.

Uma economia que cresce de 4% a 5% ao ano requer seguramente de 5,5% a 6,5% de crescimento de disponibilidade de energia para atender à expansão da produção agrícola e industrial, como foi verificado nos últimos indicadores. Eles mostram claramente a retomada de crescimento da economia.

Com responsabilidade, o Governo Lula acena com a definição de regras que asseguram à população que o País não passará mais pelo vexame do apagão ou do racionamento. Haverá adequada gestão dos re-cursos hídricos e, com planejamento, responderemos às necessidades de energia necessária para o cres-cimento do País.

Sabemos que qualquer nação precisa de energia para crescer, desenvolver-se e promover a melhoria da qualidade de vida de sua população. Temos de atuar também em conformidade com as exigências planetá-rias, que são as preocupações ambientais. É preciso gerar energia, mas de forma sustentável, sem agredir o meio ambiente, sem promover a poluição, evitando procedimentos que dilapidem a qualidade de vida. Essa preocupação quanto aos novos empreendimentos é,

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sem sombra de dúvida, uma das grandes conquistas do atual Governo.

Uma das grandes reformas deste Governo foi a do setor energético, tendo à frente a corajosa Minis-tra Dilma Roussef e a ação participativa e democrá-tica da Casa, que contribuiu de forma importante e necessária, analisando e reformulando o projeto de lei do Governo. Hoje essa reforma representa ganhos para a democracia e uma das mais importantes con-quistas do Governo, que irá atender às necessidades do nosso povo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Zarattini, para uma Co-municação de Liderança, pelo PT.

O SR. ZARATTINI (PT – SP. Como Líder.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com prazer que venho à tribuna para falar sobre críticas exaltadas que ocorrem no período eleitoral, particularmente as oriundas de políticos experientes, como os colegas do PSDB.

No site do PSDB, em São Paulo, há críticas à vida pessoal da Prefeita Marta Suplicy. Ora, essa é uma ques-tão que não vem ao caso. Particularmente nossas com-panheiras mulheres sabem bem o quanto é necessário que os direitos entre o homem e a mulher sejam iguais. Ela exerceu esse direito e o vem exercendo na sua ple-nitude. Ela se separou de seu marido, o ilustre Senador Eduardo Suplicy, grande companheiro do partido, que continua apoiando, agora mais do que nunca, a nossa companheira pela sua reeleição, e se casou com outro.

Esse é um direito das mulheres, é algo normal, principalmente em São Paulo, onde as mulheres sabem bem defender os seus direitos, sejam elas de qualquer classe social, desde a mais humilde até a mais abasta-da. É do nosso feitio não discutir pessoas, mas idéias, obras concretas de um governante.

Eu posso dizer isso a partir de uma experiência vivida, minha mesmo. Sou do interior do Estado, fui residir em São Paulo em 1954 para estudar na Es-cola Politécnica, onde me formei engenheiro. Estou, portanto, naquela cidade há 50 anos e posso julgar o que se fez nesse período. A obra administrativa da Prefeita Marta Suplicy é excepcional e é em função disso que, tenho certeza, o povo paulistano vai julgar a nossa companheira. Posso dizer que nesses anos não testemunhei uma Prefeita tão competente do ponto de vista administrativo como a Marta Suplicy.

Ela regularizou as dívidas. Paga por elas mais de 100 milhões mensalmente, que representa 13% do or-çamento municipal. Mesmo com os cofres vazios, com as economias exauridas, fruto em grande parte da di-lapidação dos cofres públicos na gestão dos Prefeitos

Maluf e Pitta, essa nossa Prefeita, com recursos muito pequenos, conseguiu construir uma grande obra.

Quero destacar em primeiro lugar os Centros Edu-cacionais Unificados – CEUs, que a Prefeita construiu. São 21 CEUs até agora e ela vai construir mais 24.

O CEU não é só uma escola, é um centro de cidadania. Reporto-me a figuras como o grande so-ciólogo brasileiro Emir Sader, um dos dirigentes do Fórum Social Mundial, que assim se refere ao CEU: “Os CEUs são, em embrião, esse outro mundo que se almeja – de solidariedade, de humanismo e de afirma-ção de direitos para todos”. Nos CEUs não há não só a escola, mas também os esportes, a biblioteca, os telecentros, a inclusão digital.

Antes mesmo do CEU, a Prefeita Marta Suplicy havia construído 140 telecentros. Hoje em dia, ser anal-fabeto digital é praticamente estar excluído da vida do trabalho, e a Prefeita tem ensinado, e muito, a nossa juventude nesse sentido.

Mais do que isso, no CEU existem teatros como não há nem mesmo no centro da cidade, equipados com instrumentos musicais e com projetores. Os CEUs são construídos nas comunidades pobres das cidades. Há pessoas, não uma, nem duas, dezenas, centenas, que nunca assistiram a um filme e hoje estão assis-tindo não só a películas, mas também a espetáculos de teatro e dança.

Esta é a nossa Prefeita Marta Suplicy.Antes de entrar no outro item, o de transporte,

quero referir-me ao pronunciamento do próprio Se-cretário-Geral da ONU, Kofi Annan, que, ao visitar um dos CEUs, disse: “Eu já vi outros centros em outros países, mas este é único. Nunca tinha visto igual, pois o conceito é muito criativo. O número de pessoas, ido-sos, adultos e crianças, e o acesso a esporte, cultura e facilidades de comunicação e informática mostra que há uma grande utilização e que muita gente circula neste centro”. Essas são palavras de Kofi Annan, Se-cretário-Geral da ONU.

Na área do transporte, não é à toa que Marta Suplicy é denominada de “Prefeita-Coragem”. Ela de-senvolveu uma revolução no sistema de transportes da cidade. Enfrentou a máfia de maus empresários que queriam continuar a receber tão-somente subsídios. Enfrentou ainda uma parte de perueiros, assim cha-mados aqueles que conduzem lotações, que faziam anarquia, competindo com os empresários de ônibus, que foram disciplinados depois de longa luta. Os pró-prios condutores de veículos das empresas tinham um sindicato controlado por uma pequena máfia, inclusive sobre a qual existem suspeitas de assassinatos. Essa máfia fazia greve com o objetivo de pressionar a Prefei-tura a subsidiar as empresas de transporte e impedir a implantação da revolução no transporte, o novo siste-ma de transporte, que se coroou com o bilhete único.

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O bilhete único, minhas senhoras e meus senho-res, colegas da Câmara, público telespectador da nossa TV Câmara, hoje é um fator de redução das despesas do trabalhador, variáveis entre 30 e 80 reais por mês. Um dos periódicos que mais atacam a Prefeita Marta Suplicy, a Folha de S.Paulo, em recente matéria no seu caderno Cotidiano, dizia que o bilhete único reduziu em 50% os assaltos nos ônibus. Isso se dá justamente porque a maioria das pessoas circula com um bilhete que não pode ser comercializado.

Eu diria, minhas senhoras e meus senhores, meu caro Presidente, que, além disso, além dos CEUs, além do bilhete único, existem os programas sociais da Pre-feita Marta. Ela implantou um programa de merenda escolar que realmente conseguiu alimentar, e bem, as crianças nas escolas, evitando a evasão escolar.

Foi criado um sistema de transporte escolar para as crianças carentes, o Vai-e-Volta. Esse sistema aten-de a mais de 100 mil crianças, garantindo o acesso à escola daquele setor mais pobre da população. Ainda foram distribuídos 1 milhão de uniformes bem feitos para crianças pobres, não só para o verão, mas tam-bém para o inverno.

Sr. Presidente, mais do que uma Prefeita de cora-gem, que enfrentou desafios, ela é também uma Pre-feita dos pobres. Os tucanos agora estão queimando suas caravelas, apostando todas as fichas num candi-dato que já foi derrotado, que é o Presidente Nacional do PSDB; mas essa candidatura não terá viabilidade, não porque o adversário não tenha competência. José Serra foi meu contemporâneo na Escola Politécnica. Conheço-o muito bem, mas é o povo quem deve deci-dir sobre a permanência e a garantia das conquistas, principalmente as ocorridas na periferia da cidade.

Em termos de violência urbana, o narcotráfico, no Rio de Janeiro, captura a juventude pobre, mas em São Paulo ele não consegue fazer isso, porque Marta Suplicy é a grande Prefeita dos pobres, a que mais ajudou São Paulo a conquistar sua cidadania.

O SR. PRESIDENTE (Ivan Ranzolin) – Tem a palavra, pela ordem, o Sr. Deputado Pastor Frankem-bergen.

O SR. PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB – RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no recesso parlamentar tivemos a oportunidade de vi-sitar a região do Baixo Rio Branco – é o maior afluen-te do Rio Negro. O acesso à região só é possível de barco ou de avião. Em apenas uma das vilas há pista de pouso, que é de terra.

Estivemos naquele local durante 8 dias, visitando 2 Municípios: Caracaraí e Rorainópolis. Fomos de barco a 14 vilas, levando até picadas de insetos, como o pium e o mucuim. Visitamos o sofrido povo ribeirinho, que

não é assistido pelas autoridades. Estivemos ali para ouvir a população. Ela nos pede, na medida do possí-vel, que requeiramos junto às autoridades competentes recursos para melhoria da sua qualidade de vida.

Quero deixar registrado esse momento especial e, ao mesmo tempo, parabenizar aquele povo sofre-dor, mas perseverante.

Estivemos conversando com um ribeirinho. Tra-ta-se do Sr. João Martins, de 84 anos, que nasceu e sempre viveu na localidade de Terra Preta. Ele me disse: “Nasci aqui, meus pais morreram aqui e eu vou morrer aqui”.

A vila tem apenas 29 casas, mas as pessoas estão trabalhando em prol desta Nação e defendendo nossa fronteira no extremo norte.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta

oportunidade parabenizo o Tribunal Regional Eleito-ral do Estado de Roraima e as Lideranças partidárias – também faço parte delas, pois sou Presidente do Partido Trabalhista Brasileiro em nosso Estado.

Quero exaltar a realização de campanha que vislumbra preservar o caráter ético das eleições mu-nicipais de 2004 e, ao mesmo tempo, atender aos an-seios da população para que seja mais limpa, justa e transparente.

Trata-se da campanha denominada Eleições lim-pas, cidade limpa, iniciativa do TRE de Roraima, órgão que por muitas vezes, desta tribuna, já parabenizei por sua incessante luta e comprometimento com o proces-so democrático.

O Dr. Luiz Fernando Mallet, juiz responsável pela campanha em Boa Vista, elogiou os dirigentes parti-dários locais pelo compromisso firmado no sentido de uma campanha limpa e democrática, afirmando que demonstraram sensibilidade e preocupação com os anseios da sociedade.

São muitos os pontos positivos dessa campanha. Ela preserva a população da poluição visual, evita o acúmulo de sujeira nas cidades e, principalmente, mantém livres de pichações monumentos, postes de iluminação pública, sinalizações de trânsito, pontes, passarelas, viadutos etc.

É por demais sabido que o excessivo número de outdoors, cartazes e faixas espalhados desordena-damente pelas cidades atrapalha o trânsito, desvia a atenção de motoristas e pedestres e culmina em aci-dentes muitas vezes graves.

A meu ver, Sr. Presidente, essa campanha, mui-to além de livrar nossas comunidades da sujeira e da poluição, vai promover inevitavelmente uma maneira mais salutar de fazer política. Forçará candidatos e correligionários a um trabalho menos braçal e mais

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intelectual e dará aos eleitores melhores condições de reflexão, de avaliação de conteúdo e conhecimento dos reais valores daqueles que serão seus futuros repre-sentantes nas Prefeituras e Câmaras Municipais.

Amanhã, se a moda pegar – e tomara que pe-gue –, serão bem menores as insatisfações do povo em relação àqueles em quem acreditou, escolheu e elegeu como dirigentes de seu destino.

Solicito àqueles que gastam verdadeiras fortunas em papel e inúmeras outras formas de propaganda enganosa, poluente e desleal que apliquem esses recursos em reu-niões de informações, em trabalhos culturais e educativos e em tantas outras atividades legais, permitidas por lei, que realmente atendam aos clamores do povo.

De acordo com as informações que tenho, Sr. Presidente, já são 11 os Municípios roraimenses a aderirem a essa extraordinária campanha.

Merecem nosso respeito e admiração todos os representantes dos partidos políticos que aderiram à campanha. Aproveito para informar que o PTB não ape-nas aderiu de imediato à campanha, como também é um dos partidos mais entusiasmados com ela.

É tão séria essa campanha que, ao aderir a ela, os representantes partidários assinaram um documento concordando com o seguinte: toda propaganda eleitoral que violar os termos do acordo, independentemente de qualquer notificação ou comunicação ao partido, será retirada e inutilizada, sendo que o material reciclável terá destinação pertinente.

Queira Deus que a totalidade dos roraimenses possa usufruir dessa verdadeira inovação/revolução eleitoral.

Queira Deus, também, que esse processo – ini-ciativa inspirada num trabalho carioca similar, que Ro-raima abraçou – seja o passo inicial de uma corrida em que não existem perdedores, mas um único e grande ganhador: o povo brasileiro.

Mais uma vez, portanto, aplaudo de pé os diri-gentes e os servidores do TRE de Roraima.

A todos, faço votos de fecundo trabalho e que ja-mais permitam quedar-se diante dos obstáculos que, sem dúvida, surgirão em seus caminhos. Que Nosso Senhor Jesus Cristo ilumine cada um em particular, dando-lhes as forças necessárias para o término des-se serviço que, como já disse, reflete a esperança e o desejo da imensa família brasileira.

Era o que tinha a dizer.

O Sr. Ivan Ranzolin, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Pastor Frankembergen, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Tem a palavra, pela ordem, o Sr. Deputado Ivan Ranzolin.

O SR. IVAN RANZOLIN (PP – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer um registro muito importante a respeito da duplicação da BR-101, no trecho que vai do Estado de Santa Ca-tarina até Osório, no Rio Grande do Sul.

Essa estrada tem sido muito falada no plenário desta Casa e no Estado de Santa Catarina e sido palco da atenção dos Srs. Parlamentares, numa caminhada permanente ao Ministério dos Transportes – e agora também ao Tribunal de Contas da União.

Hoje, tivemos um encontro com o Presidente do Tribunal de Contas da União e com o Ministro dos Transportes, acompanhados de vários Senadores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e da repre-sentação da Secretaria dos Transportes dos 2 Esta-dos para que, posteriormente, seja realizado convênio entre o Governo e o BID e essa estrada tenha suas obras iniciadas.

Sr. Presidente, não é possível que os catarinen-ses, a população do Rio Grande do Sul e todos aque-les que transitam por essa estrada tenham de esperar tanto tempo. Nela ocorrem acidentes e mais acidentes. Diariamente, passam por ali cerca de 40 mil veículos. Além de ser uma das mais importantes estradas do País, faz parte dos corredores do MERCOSUL. Há pro-messas dos Governos passados e agora uma pessoal, do Presidente Lula, no sentido de duplicá-la.

Há poucos dias, houve a retirada, no Plano Plu-rianual de Investimentos e também no Orçamento, de 15 milhões de reais, que seriam aplicados nessa es-trada, e de mais 160 milhões de reais alocados para outras áreas. Nós e a sociedade catarinense ficamos indignados. Estamos fazendo mais uma tentativa. A esperança é a última que morre.

Hoje, numa reunião com vários Parlamentares, com o Ministro dos Transportes e o Presidente do Tri-bunal de Contas, ficamos na expectativa de conseguir a liberação técnica para lançamento de editais para fiscalização da obra e, conseqüentemente, a imedia-ta instalação dos canteiros, a fim de que as empresas vencedoras da concorrência iniciem os trabalhos. Es-tamos em permanente vigilância. Não podemos mais esperar. Não é possível que essa estrada continue sem qualquer condição de trafegabilidade.

Faço este registro para que todos os catarinenses redobrem suas esperanças. O Governo deve ser ágil, pois nossa economia está perdendo muito. Estamos perdendo também vidas valiosas nessa estrada. O povo não agüenta mais esperar, especialmente aquele que trafega pelos Municípios limítrofes. Os gaúchos, os catarinenses, a população brasileira têm esperança de ver essa estrada totalmente construída. Faço um

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alerta ao Governo e ao Ministério dos Transportes: não podemos mais esperar.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen)

– Dando seqüência às Comunicações Parlamenta-res, concedo a palavra ao nobre Deputado Lupércio Ramos, pelo PPS.

O SR. LUPÉRCIO RAMOS (PPS – AM. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Zona Franca de Manaus (ZFM) foi criada com o fito de incluir uma das regiões mais inóspitas no contexto de desenvolvimento do País e também para que os empresários do setor da indústria nacional e internacional fossem motivados a fazer seus investi-mentos na Amazônia.

Para atingir esse objetivo o Governo Federal implantou um sistema de incentivos fiscais com redu-ção de tributos federais garantidos pela Constituição Federal.

Mesmo com a garantia constitucional, a Zona Franca tem convivido com freqüentes ameaças de re-tirada de subsídios, geralmente por tecnocratas que não conhecem a realidade amazônica nem o que re-presenta o modelo para o País, em termos de avanço tecnológico e de preservação ambiental.

Desta vez, veto presidencial – motivado por pres-são de forças empresariais de Estados ricos – ao art. 5º da Lei de Conversão nº 40, de 2004, sancionada há cerca de 3 semanas, está restringindo dramatica-mente os investimentos do Pólo Industrial de Manaus. Ele representa o fim do crédito de 9,25%, relativo às alíquotas dos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

A extinção do benefício implicará perdas de com-petitividade no mercado externo, além do aumento de custos para o consumidor brasileiro.

O Brasil rico não tem mais motivos para temer a Zona Franca de Manaus, as empresas já não mais deixam São Paulo ou outros centros industriais.

Os investimentos ocorridos na Zona Franca de Manaus, nos últimos tempos, são oriundos de empresas já instaladas, que estão ampliando sua capacidade de produção, e outras poucas vindas do exterior.

Estudo feito mostra que a indústria da Zona Fran-ca de Manaus vai perder muito mercado no exterior. Segundo dados levantados junto às empresas, o pro-duto feito no Pólo Industrial de Manaus (PIM) terá au-mento de cerca de 9% no preço em dólar, perdendo espaço no mercado internacional, sobretudo nos Es-tados Unidos, para as indústrias da China, do México e da Coréia – principais concorrentes.

Essa redução nas exportações prejudica imedia-tamente o Estado do Amazonas. Mas não seremos os únicos punidos. O País, neste momento, desenvolve amplo trabalho coordenado pelo Ministro Furlan para aumentar as exportações. O Brasil também será pu-nido.

O trabalho desenvolvido naquele Ministério me-rece nosso elogio e reconhecimento. O Ministro Furlan pensa no Brasil e conhece profundamente os problemas vividos pelos Estados, diferentemente dos tecnocra-tas. Por causa dessa percepção, S.Exa. tem mostrado resistência a medidas que possam prejudicar nossa região e o País.

Esse veto do Governo é um veto ao esforço ex-portador do Brasil, que tem obtido superávits, ou seja, saldos positivos na balança comercial.

Em reunião com os Ministros José Dirceu, da Casa Civil, Antonio Palocci, da Fazenda, Alfredo Nas-cimento, dos Transportes, Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Go-vernador Eduardo Braga, a Superintendente da Zona Franca de Manaus, Flávia Grosso, em que estivesse presente, juntamente com outros Parlamentares ama-zonenses e lideranças empresariais do Pólo Industrial, debatemos o problema.

O Governador Eduardo Braga fez brilhante defe-sa do modelo e apresentou relatório recheado de nú-meros positivos para a economia nacional, a partir da Zona Franca de Manaus, deixando todos os Ministros convencidos de que o Governo precisa encontrar uma saída para o problema.

O Ministro Furlan destacou durante a nossa reu-nião que o Pólo Industrial de Manaus tem comprova-do que faz parte de um modelo de desenvolvimento de sucesso e ressaltou os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o Instituto, o Amazonas lidera o crescimen-to da produção industrial e do comércio do País. Em maio, a produção industrial cresceu 20,7% e as ven-das do comércio, 29,56%. Esses números ficaram bem acima da média nacional, que foi de 7% e 10,27%, respectivamente.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou muita sensibilidade em buscar uma solução capaz de reverter os impactos causados pelo fim do crédito de 9,25%, relativo ao PIS/COFINS, para as indústrias de bens finais da Zona Franca de Manaus, no prazo de 48 horas. Reafirmou que sempre acreditou no modelo da ZFM e foi favorável a ele.

Portanto, nós, da bancada do Amazonas, quere-mos crer na palavra do Presidente. Temos confiança de que dentro de 48 horas estaremos livres desse ato danoso à economia do Amazonas e do Estado brasi-

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leiro. Além do empresariado e da classe política, todo o povo amazonense espera que o Presidente Lula de-cida favoravelmente sobre o destino da Zona Franca de Manaus.

Sr. Presidente, é preciso que o Brasil entenda que o Amazonas é um dos poucos Estados da Federação que dispõem das maiores reservas ecológicas do pla-neta. Temos o maior patrimônio ecológico do mundo. O Amazonas é o único Estado da Região Norte que devastou apenas 2% do seu território. Portanto, 98% da Floresta Amazônica estão intactos. Isso se deve ao modelo industrial implantado na cidade de Manaus.

É preciso que o Governo entenda isso e a so-ciedade brasileira tenha conhecimento dos fatos. Os tecnocratas, principalmente os que estão na Receita Federal – são somente fiscalistas arrecadatórios e não querem entender o modelo integrado de desenvolvi-mento –, devem deixar a Zona Franca em paz.

Os Estados ricos não precisam mais se preocupar com a Zona Franca. O que está havendo é simples-mente a expansão do que já existe. E a Zona Franca está dando demonstração de competência, neste mo-mento, pois na última pesquisa do IBGE foi detectado que o parque industrial de Manaus cresceu 20,7%, número bem maior do que o da média nacional. Isso tem o seu valor, Sr. Presidente.

Muito obrigado.O SR. JAMIL MURAD – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen)

– Tem V.Exa. a palavra.O SR. JAMIL MURAD (PCdoB – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, temos vivido um grande drama em relação aos planos de saúde, que continuam a praticar abusos inaceitáveis contra seus usuários, pessoas de boa-fé que compraram seus planos e pagam as mensalida-des com muito sacrifício; contra seus profissionais, indispensáveis para a assistência; e até mesmo con-tra hospitais privados, lucrativos, filantrópicos e labo-ratórios de análises clínicas que prestam serviços a esses planos.

O abuso dos planos de saúde é generalizado. Participei da CPI que investigou esses abusos. A situ-ação é inaceitável.

Depois de várias décadas, em 1998 o Congresso Nacional conseguiu elaborar a Lei nº 9.656. No entan-to, ela ficou com mais furos do que queijo suíço. Os abusos contra o usuário continuam, porque a matéria foi disciplinada apenas em 1998. Ficaram descobertos, entregues à sanha do lucro desmesurado dos planos de saúde os que fizeram o plano antes daquele ano. Agora, querem lhes impor aumento de 82%.

O Governo, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde têm de continuar com pulso firme. O Governo não permitiu esse aumento abusivo e deter-minou que fosse de 11,75%. Ultimamente, o Judiciário também veio em socorro do usuário para protegê-lo.

Não podemos permitir que 40 milhões de bra-sileiros de boa-fé sejam ludibriados por empresá-rios predatórios, sem responsabilidade nenhuma, que recolheram as mensalidades o tempo todo e agora tentam aumentá-las abusivamente para expulsar os usuários mais velhos, a fim de não terem gastos, só arrecadação.

Estamos apoiando a campanha dos médicos bra-sileiros, liderada pela Associação Médica Brasileira, pelo Conselho Federal de Medicina, pelas Associações Médicas Estaduais, pelos Sindicatos dos Médicos, pelos Conselhos Regionais de Medicina, em torno da classificação dos procedimentos médicos.

Essa classificação é indispensável para resta-belecer justiça aos médicos que realmente atendem aos pacientes.

Nossos médicos estão atendendo por 12 reais, por 10 reais, às vezes até por 8 reais. Os planos de saúde não corrigem as tabelas há 10 anos. A situação é insuportável! Basta! É hora de a sociedade brasileira, o Governo e a AMS manterem o pulso firme. Chega de abuso. Vamos fazer, de uma vez por todas, a clas-sificação dos procedimentos médicos para proteger o trabalho dos nossos profissionais e defender o direito do usuário, hoje tão prejudicado pela falta de caráter dos planos de saúde.

Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen)

– Dando prosseguimento às Comunicações Parla-mentares, concedo a palavra ao Deputado Maurício Rabelo, pelo Bloco Parlamentar PL/PSL.

O SR. MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Pastor Frankembergen, digno representante do Estado de Roraima e grande companheiro nosso na bancada da Amazônia, antes de mais nada quero saudar os servi-dores desta Casa. Depois de alguns dias de recesso, ocupo novamente esta tribuna. Boas-vindas a todos! Que tenhamos um semestre de muito trabalho, com muitos frutos colhidos em prol do povo brasileiro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ami-gos do Brasil, venho externar a alegria que sinto por ter recebido hoje, nesta Casa, um dos melhores Prefeitos do Estado do Tocantins, o Dr. Condorcet, conhecido por Dr. Condim. Ele veio trazer as reivindicações do seu Município, o Principado de Monte do Carmo.

Estivemos reunidos em audiência com o Ministro Aldo Rebelo, que acaba de voltar de um longa viagem

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33720 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

à China, onde foi defender o interesse do Brasil, e hoje já estava trabalhando no Congresso Nacional. Aldo Rebelo e o Prefeito Condorcet foram companheiros na União Nacional dos Estudantes, são amigos de longa data.

Agradeço, portanto, ao Dr. Condim a visita e ao Ministro Aldo Rebelo a presteza com que nos atendeu. Bastou uma ligação e rapidamente S.Exa. nos convidou a ir até seu gabinete. O Brasil se orgulha de homens como o Ministro Aldo Rebelo.

Sr. Presidente, quero também registrar minha satisfação pela visita que faz ao Tocantins o Ministro Alfredo Nascimento, do meu partido. Esse grande ama-zonense há pouco assumiu o Ministério dos Transportes e já está produzindo frutos positivos para o meu Estado. Estarei na companhia do Sr. Ministro, dos Senadores Eduardo Siqueira Campos, João Ribeiro e Leomar Quintanilha e do Governador Marcelo Miranda em Gu-rupi, uma das melhores cidades do nosso Tocantins, a Capital da Amizade, depois de amanhã, sexta-feira, às 10h, quando serão entregues à população 2 viadutos na BR-153, a famosa Belém–Brasília – a construção estava parada há 5 anos –, e lançadas muitas outras obras em rodovias no Estado.

É importante lembrar que essas obras começa-ram durante a gestão do Ministro Anderson Adauto. A concretização dos serviços ficou para o Ministro Al-fredo Nascimento, que atendeu a uma emenda des-te Parlamentar. Será diminuído o sofrimento dos que trafegam a Belém–Brasília e que há 5 anos rodavam num pedaço de pista de precárias condições.

Sr. Presidente, outra obra que me orgulha muito é a recuperação do trecho da rodovia que liga Gurupi a Aliança. Meu querido Município de Aliança receberá um tapete preto maravilhoso. O lançamento dessa obra também deve ocorrer depois de amanhã. As máquinas roncarão na rodovia, fazendo a alegria do Deputado Maurício Rabelo, do Ministro Alfredo Nascimento e, sobretudo, da população de Gurupi e de Aliança, duas cidades tão próximas. Estudantes e trabalhadores se deslocam todos os dias entre os 2 Municípios. Serão muito bem-vindos os benefícios dessa obra.

Agradeço, portanto, ao Ministro Alfredo e ao ex-Ministro Anderson Adauto, que foi sensível aos pedidos da nossa gente e atendeu a minha solicitação. Não agüentávamos mais tantos acidentes, tantos assaltos, tantas dificuldades.

Por fim, Sr. Presidente, quero registrar uma in-satisfação, uma indignação dos pecuaristas do nosso Estado com os baixos preços recebidos pela carne bovina lá produzida. Para efeito de comparação com outra Unidade da Federação, a carne bovina paulista é cotada a 61 reais por arroba, contra 48 reais da ar-roba tocantinense.

Historicamente, a carne bovina tinha uma dife-rença de preço de apenas 6% de São Paulo para To-cantins, para compensar o frete. Ironicamente, tenho de ressaltar que nosso Estado não mudou de lugar, não ficou mais distante das outras Unidades da Federa-ção; pelo contrário, ficará ainda mais próximo com o término da Ferrovia Norte–Sul. Temos trabalhado, e muito, no Congresso Nacional, com o Ministro Alfredo e com o Presidente Lula para que esse sonho tocan-tinense, do Norte e do Centro-Oeste do Brasil seja realizado. A distância não pode ser desculpa para a prática de preço tão baixo. O Tocantins continua no mesmo lugar, bem localizado estrategicamente, no meio do nosso País.

Seguramente, a carne produzida no Estado do Tocantins é exportada para outra Unidade da Federa-ção com preços maiores do que aqueles praticados na origem. Isso faz cair por terra o argumento que pode vir a ser utilizado em relação à qualidade, pois a carne é menor remunerada enquanto o boi está em território tocantinense.

Venho manifestar a necessidade de se organi-zar a base produtiva da pecuária do Tocantins pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento neste novo cenário que começa a projetar-se para a pecuária brasileira, com classificação da carcaça e identificação do rebanho.

A pecuária brasileira, e da mesma forma a tocan-tinense, começa a viver um novo cenário depois que o País tornou-se o maior exportador de carne bovina do mundo. Faz-se necessário melhorar urgentemente a organização da base produtiva da nossa pecuária.

Aproveito esta oportunidade para propor ao Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que organize seminários, simpósios, encontros e outros eventos para avaliação e aprimoramento das etapas relativas à cadeia produtiva da pecuária, a fim de per-corrermos o caminho que já está consolidado na avi-cultura e na suinocultura brasileiras. É preciso que se tornem parceiros Governo, frigoríficos e pecuaristas. É imperativa a parceria na geração de emprego e renda. A pecuária é base para nossas exportações e produz alimento com proteína de alta qualidade.

Sr. Presidente, aguardo urgentes ações do MAPA para que a pecuária do meu querido Estado do Tocan-tins tenha a mesma remuneração que tem a das outras Unidades da Federação.

Solicito a V.Exa. que este pronunciamento seja divulgado nos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) –

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33721

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – En-cerro a sessão, designando para amanhã, quinta-feira, dia 5, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE

EMENDAS OU RECURSOS EMENDAS

RECURSOS

1.CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMIS-SÃO – ART. 24, II, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RIPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 617-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cidade de Maracaju Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Maracaju, Estado do Mato Grosso do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 797-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio FM Esperança Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Nova Esperança, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 853-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Araripe de Cam-pos Sales Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Campos Sales, Estado do CearáDECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 856-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Clube de Cur-velo Ltda para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, na cidade de Curvelo, Estado de Minas GeraisDECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.040-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Emissora de Educação Rural Santarém Ltda. para explorar, serviço de radiodifusão sonora em onda tropical, na cidade de Santarém, Estado do Pará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.041-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Brotense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Porecatu, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.054-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Vila Real Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, na cidade de Cuiabá, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.158-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Clube Ponta-grossense Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Ponta Grossa, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.173-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Cultural Celinauta para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, na cidade de Pato Branco, Estado do ParanáDECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.180-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Evangélica de Comuni-cação – FUNEC, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.182-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Santa Tereza do Oeste Ltda.

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33722 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, na cidade de Santa Tereza do Oeste, Estado do ParanáDECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.188-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Montes Belos de Comunica-ção Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Palmeiras de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.205-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Porto Santo Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Quirinópolis, Estado de Goiás.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.220-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à FM São Bento de Amontada Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Pindoretama, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.229-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza o Governo do Estado de Alagoas a executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.239-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Universidade do Contes-tado – Campus de Concórdia, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Concórdia, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.240-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Rádio Educativa Brumas FM, para executar serviço de radiodifusão sonora em

freqüência modulada, com fins exclusivamente educa-tivos, na cidade de Brumado, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.241-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Alagoas Comunicação Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pio IX, Estado do Piauí.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.242-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Papanduva Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Papanduva, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.243-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Cidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência mo-dulada, na cidade de São José do Cedro, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.245-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Cultural de Joinville, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na ci-dade de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.248-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Fronteira Oeste Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Dionísio Cerqueira, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.249-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Guarujá Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas curtas, na cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33723

Nº 1.250-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio e Televisão Ponta Negra Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, na cidade de Santarém, Estado do Pará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.254-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Cidade do Rio de Janeiro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.256-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Portal Sistema FM de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade São Carlos, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.258-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Artístico e Cultural de Fonte Boa – ASCOMADAFB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Fonte Boa, Estado do Ama-zonas.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.261-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Fundação para o Desenvolvimento Sustentável de Gravatá, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educa-tivos, na cidade de Gravatá, Estado de Pernambuco.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.262-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Super Rádio DM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Afonso Cláudio, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.267-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à Lopes & Passamani Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Mara Rosa, Estado de Goiás.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.277-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Ultra FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, na cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.278-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Educacional e Social Dídimo Ribeiro Gomes, para executar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Itaperuna, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.284-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Aquarela Cearense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Itapagé, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.285-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – prova o ato que outorga permissão à Rádio Rural de São João Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de São João D’’Aliança, Estado de Goiás.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.286-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Aquarela Cearense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Canindé, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.289-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário da Co-munidade de Assaré a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Assaré, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

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Nº 1.291-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Benevente de Moradores a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de An-chieta, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.292-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Nativa FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Edéia, Estado de Goiás.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.294-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Itapipoca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ita-pipoca, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.296-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Movimento Comunitário Rádio Comunitária FM-AMCRC/FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Taquarussu, Estado de Mato Grosso do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.306-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Clube do Pará PRC-5 Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Belém , Estado do Pará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.309-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Cultural Princesa do Sul para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.311-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Interativa de Comunicação

Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Laguna, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.319-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Centralinense de Radiodifusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Centralina, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.321-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Sociedade Civil para o Desenvolvimento de Bar-balha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Barbalha, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.335-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Antônio Dias a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de Antônio Dias, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.336-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Lopes & Passamani Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, na cidade de Santo Antônio da Barra, Estado de Goiás.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 801-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Tropical de Dionísio Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Dionísio, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

Nº 1.246-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Social e Co-municação Popular de Paraipaba a executar, pelo pra-

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33725

zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Paraipaba, Estado do Ceará.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

Nº 1.260-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Amigos de Caraí (ACAC) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Caraí, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

PROJETOS DE LEI

Nº 7.398-B/02 (ALOYSIO NUNES FERREIRA) – Altera o art. 9º da Lei nº 9.434/97.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 727-B/03 (EDNA MACEDO) – Define prioridades para a destinação de produtos de origem animal ou vegetal apreendidos na forma da Lei.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.638-B/03 (ELISEU PADILHA) – Denomina “Rodo-via Deputado Wilson Mattos Branco” a rodovia BR-392, desde o município de Pelotas até o de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 2.828-C/00 (ANTONIO CARLOS BISCAIA) – Pro-jeto de lei que acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 7.102, de 1983, dispondo sobre o acesso de pessoas portadoras de deficiência nos estabeleci-mentos financeiros.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

Nº 5.918-B/01 (IVAN VALENTE) – Dá nova redação ao § 3º, do art. 87, da Lei nº 9394, de 20 de dezem-bro de 1996.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

1.2 COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO, CON-TRÁRIOS (Art. 133, DO RI)

PROJETOS DE LEI

Nº 466/99 (MILTON MONTI) – Estabelece prazo de dez anos e as condições para a recomposição das áreas de preservação permanente. (E seu apensado: PL nº 1.364/03, do Dep. Inocêncio Oliveira).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 5.203/01 (LAVOISIER MAIA) – Institui o programa de avaliação seriada nas instituições federais de ensino superior. (E seus apensados: PLs nºs 5.726/01, do Dep. Mário Assad Júnior; 5.793/01, do Dep. Gilberto Kassab e 549/03, do Dep. José Roberto Arruda).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.584/03 (WELINTON FAGUNDES) – Acrescenta o inciso VII ao art. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que “ Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional “.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.776/03 (ANDRÉ LUIZ) – Dispõe sobre a proibição do comércio em todo o Território Nacional, fornecer sacolas plásticas, utilizadas para carregar compras, devendo as mesmas serem substituídas por sacolas de papel.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 1.809/03 (ROGÉRIO SILVA) – Dispõe sobre a cria-ção do “Dia Nacional do Taxista”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 2.759/03 (MILTON MONTI) – Institui o Dia Nacional do Caixa de Supermercado.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART 54, DO RI(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART. 144, DO RI)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RI

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETOS DE LEI

Nº 4.290/98 (VIC PIRES FRANCO) – Dispõe sobre a criação da Zona Franca de Santarém, no Pará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 7.392/02 (DR. ROSINHA) – Dispõe sobre o cance-lamento de débitos para com a Fazenda Nacional, nos casos que especifica.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

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33726 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

Nº 255/03 (SENADO FEDERAL) – Dispõe sobre as dívidas do crédito rural na área da Agência de Desen-volvimento do Nordeste (Adene).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 552/03 (MARIA DO ROSÁRIO) – Acrescenta pa-rágrafo ao art. 4º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 657/03 (BABÁ) – Autoriza o Poder Executivo a ins-tituir a Universidade Federal do Oeste do Estado do Pará e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 2.601/03 (MEDEIROS) – Acrescenta alínea h ao in-ciso II do artigo 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995. (E seu apensado: PL nº 2.686/03, do Dep. Durval Orlato).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-043. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 1º, DO RI(SUJEITOS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJR, NOS TERMOS DO ART. 164, § 2º E § 3º, DO RI)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 164, § 2º, DO RI

PROJETOS DE LEI

Nº 1.829/03 (JÚLIO REDECKER) – Altera a Lei nº 8.989, de 1995, modificada pela Lei nº 10.690, de 2003, no que se refere à aquisição de veículo com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados por pes-soa portadora de deficiência. (E seu apensado: PL nº 1.951/03, do Dep. Eduardo Paes).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 2.870/04 (RUBINELLI) – Revoga-se o art. 188 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 1.921/04 (EDSON DUARTE) – Solicita ao Sr. Minis-tro das Comunicações, Eunício Oliveira, informações sobre fiscalização de conteúdo nas emissoras de rá-dio e televisão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

4. SUJEITO A DEVOLUÇÃO AO AUTOR, nos termos do artigo 137, § 1º, do RI.Prazo para apresentação de recurso artigo 137, § 2º (05 sessões), as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 3.816/04 (MAX ROSENMANN) – Dispõe sobre o adia-mento da satisfação das obrigações tributárias devidas pelas empresas fabricantes de veículos automotores.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Nº 3.863/04 (CARLOS NADER) – “Dispõe sobre o assédio sexual no âmbito da Administração Pública e dá outras providências.”DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE AGOSTO DE 2004

Dia 5, 5ª-feira

15:00 ABELARDO LUPION (PFL – PR)15:25 DR. PINOTTI (PFL – SP)

Dia 6, 6ª-feira

10:00 ÁTILA LINS (PPS – AM)10:25 COLOMBO (PT – PR)10:50 TELMA DE SOUZA (PT – SP)11:15 SUELY CAMPOS (PP – RR)11:40 JOÃO CALDAS (PL – AL)12:05 ÉRICO RIBEIRO (PP – RS)12:30 MÁRCIO REINALDO MOREIRA (PP – MG)12:55 NEUCIMAR FRAGA (PL – ES)13:20 DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA)

Dia 9, 2ª-feira

15:00 JACKSON BARRETO (PTB – SE)15:25 TEREZINHA FERNANDES (PT – MA)15:50 IVAN VALENTE (PT – SP)16:15 ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA)16:40 ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA)17:05 NEYDE APARECIDA (PT – GO)17:30 MARCONDES GADELHA (PTB – PB)17:55 MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)18:20 RUBENS OTONI (PT – GO)

Dia 10, 3ª-feira

15:00 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)15:25 LUIZ ALBERTO (PT – BA)

Dia 11, 4ª-feira

15:00 ANGELA GUADAGNIN (PT – SP)15:25 CABO JÚLIO (PSC – MG)

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33727

Dia 12, 5ª-feira

15:00 GERALDO RESENDE (PPS – MS)15:25 JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)

Dia 13, 6ª-feira

10:00 GERVÁSIO SILVA (PFL – SC)10:25 ROGÉRIO TEÓFILO (PPS – AL)10:50 MILTON CARDIAS (PTB – RS)11:15 MARIÂNGELA DUARTE (PT – SP)11:40 CARLOS MOTA (PL – MG)12:05 LUIZ CARLOS SANTOS (PFL – SP)12:30 ZULAIÊ COBRA (PSDB – SP)12:55 NICIAS RIBEIRO (PSDB – PA)13:20 FRANCISCO TURRA (PP – RS)

Dia 16, 2ª-feira

15:00 LUIZ CARREIRA (PFL – BA)15:25 IVAN RANZOLIN (PP – SC)15:50 SANDRA ROSADO (PMDB – RN)16:15 ROBERTO GOUVEIA (PT – SP)16:40 JOÃO CORREIA (PMDB – AC)17:05 CORIOLANO SALES (PFL – BA)17:30 VIC PIRES FRANCO (PFL – PA)17:55 DRA. CLAIR (PT – PR)18:20 WILSON SANTIAGO (PMDB – PB)

Dia 17, 3ª-feira

15:00 ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP)15:25 NILTON BAIANO (PP – ES)

Dia 18, 4ª-feira

15:00 BISMARCK MAIA (PSDB – CE)15:25 BARBOSA NETO (PSB – GO)

Dia 19, 5ª-feira

15:00 JOÃO BATISTA (PFL – SP)15:25 RONALDO DIMAS (PSDB – TO)

Dia 20, 6ª-feira

10:00 INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL – PE)10:25 JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)10:50 VANDER LOUBET (PT – MS)11:15 GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP)11:40 ANN PONTES (PMDB – PA)12:05 LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR)12:30 LEONARDO VILELA (PP – GO)12:55 GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)13:20 PAULO PIMENTA (PT – RS)

Dia 23, 2ª-feira

15:00 ZONTA (PP – SC)15:25 PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP)15:50 POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)16:15 EDUARDO PAES (PSDB – RJ)16:40 GIACOBO (PL – PR)17:05 REINALDO BETÃO (PL – RJ)17:30 NAZARENO FONTELES (PT – PI)17:55 MANATO (PDT – ES)18:20 ARY VANAZZI (PT – RS)

Dia 24, 3ª-feira

15:00 PAULO ROCHA (PT – PA)15:25 VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB – AM)

Dia 25, 4ª-feira

15:00 EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)15:25 JOSÉ CARLOS ELIAS (PTB – ES)

Dia 26, 5ª-feira

15:00 ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP)15:25 LUCIANO CASTRO (PL – RR)

Dia 27, 6ª-feira

10:00 OSVALDO REIS (PMDB – TO)10:25 LUIZ EDUARDO GREENHALGH (PT – SP)10:50 FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)11:15 JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PFL – BA)11:40 IRINY LOPES (PT – ES)12:05 JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA)12:30 NELSON PROENÇA (PPS – RS)12:55 FERNANDO FERRO (PT – PE)13:20 PEDRO FERNANDES (PTB – MA)

Dia 30, 2ª-feira

15:00 ZÉ GERALDO (PT – PA)15:25 JOÃO CAMPOS (PSDB – GO)15:50 MORONI TORGAN (PFL – CE)16:15 MARCUS VICENTE (PTB – ES)16:40 NELSON TRAD (PMDB – MS)17:05 HOMERO BARRETO (PTB – TO)17:30 ANTONIO JOAQUIM (PP – MA)17:55 ORLANDO FANTAZZINI (PT – SP)18:20 PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP)

Dia 31, 3ª-feira

15:00 PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)15:25 JOSÉ LINHARES (PP – CE)

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33728 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-08-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.203/04 – do Sr. Dr. Rodolfo Pereira – que “dispõe sobre a utilização de recursos financeiros de fonte estrangeira aplicados na Amazô-nia para fins de pesquisa ou preservação da biodiver-sidade”. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.846/04 – do Sr. Marcelino Fra-ga – que “dispõe sobre a revisão dos limites da área do polígono das secas”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO OLIVEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 62/99 – da Sra. Iara Bernardi – que “altera os arts. 482, 483 e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. (Apensados: PL 1265/1999 e PL 1831/1999) RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.298/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “dispõe sobre a proibição de regalias no Sistema Penitenciário Brasileiro”. (Apensados: PL 908/2003 e PL 2121/2003) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.281/03 – do Sr. Inaldo Leitão – que “dispõe sobre assistência em processos de in-teresse da Administração Pública “. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.830/03 – do Sr. Vander Lou-bet – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 2.090/03 – do Sr. Zico Bronzea-do – que “altera a Lei do Inquilinato para dispor sobre o pagamento de tributos”. RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS.

PROJETO DE LEI Nº 2.179/03 – do Sr. Chico Alen-car – que “altera a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais”. RELATOR: Deputado VIC PIRES FRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 2.426/03 – do Sr. Ricardo Fiu-za – que “regulamenta o disposto no art. 50 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disciplinando a de-claração judicial de desconsideração da personalidade jurídica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 2.661/03 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “revoga o § 1º, do art. 9º, da Lei Federal nº 4. 380, de 21 de agosto de 1964”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 2.823/03 – do Sr. Vander Loubet – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.918/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispensa da execução por dívidas os imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação, e dá outras providências .”” RELATOR: Deputado RUBINELLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.264/04 – do Sr. Fernando Lopes – que “acrescenta inciso ao Artigo 2º da Lei nº 8.866, de 11 de abril de 1994”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.809/04 – do Sr. Coronel Alves – que “altera o art. 669 da Lei nº 5.869, de 11 de ja-neiro de 1973, Código de Processo Civil, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD.

PROJETO DE LEI Nº 3.840/04 – do Sr. Mendes Ribei-ro Filho – que “dá nova redação ao art. 30 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.852/04 – do Sr. Carlos Sampaio – que “acrescenta o art. 92 – A e altera a redação do

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33729

parágrafo único do art. 93 do Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.043/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “assegura ao recém-nascido o direito de realização de exames de identificação de catarata congênita e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO.

PROJETO DE LEI Nº 6.090/02 – do Sr. Orlando Fanta-zzini – que “veda a exposição de mulheres nuas ou em trajes sumários em material de divulgação turística”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.164/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “dispõe sobre a destinação de produtos, subs-tâncias ou drogas ilícitas apreendidas que causem dependência física ou psíquica” RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.167/02 – do Senado Federal – LUIZ PONTES – que “autoriza a criação do Fundo de Apoio à Cajucultura – Funcaju, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 6.411/02 – do Sr. Alberto Fraga – que “estabelece a especialização de polícias militares do Distrito Federal no policiamento escolar”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 6.493/02 – do Sr. Alceste Almei-da – que “ Altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973 (Estatuto do Índio), autorizando a construção de guarnições militares em terras indígenas”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.531/02 – do Sr. Inácio Arruda – que “dispõe sobre a inclusão do exame de mamo-grafia nos Hospitais Públicos de Referência dos Mu-nicípios-Pólo”. RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES.

PROJETO DE LEI Nº 6.681/02 – do Sr. José Pimentel – que “estabelece prazo para o pagamento de indeni-zação aos segurados”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.797/02 – do Sr. Rodrigo Maia – que “altera a Lei nº 9.430, de 27/12/96, relativa-mente ao tratamento tributário dado aos créditos de pessoas jurídicas registrados em perdas, em vias de recuperação”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 7.098/02 – do Sr. Roberto Pes-soa – que “altera a redação dos arts. 2º e 9º, da Lei nº. 4.767, de 30 de agosto de 1965, ampliando a abran-gência dos beneficiários dos direitos assegurados aos Militares Veteranos da Segunda Guerra Mundial”. (Apensado: PL 7342/2002) RELATOR: Deputado LINDBERG FARIAS.

PROJETO DE LEI Nº 7.188/02 – do Poder Executivo – (MSC 762/2002) – que “desvincula, parcialmente, no exercício de 2003 e subseqüentes, a aplicação dos re-cursos de que tratam os arts. 48, 49 e 50 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, pertencentes à União”. RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS.

PROJETO DE LEI Nº 7.301/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “dispõe sobre a criação de cadastro de esta-belecimentos que comercializam autopeças usadas, recondicionadas ou remanufaturadas”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.457/02 – do Sr. Eni Voltolini – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro””. RELATOR: Deputado RUBINELLI.

PROJETO DE LEI Nº 399/03 – do Sr. Carlos Alberto Leréia – que “altera o art. 3º, § 1º, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 443/03 – do Sr. José Chaves e outros – que “dispõe sobre a disponibilização na In-ternet do mapa da violência”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 452/03 – da Sra. Iara Bernardi – que “acrescenta novo parágrafo ao artigo 87 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO.

PROJETO DE LEI Nº 483/03 – do Sr. Carlos Nader – que “altera o art. 588 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 547/03 – do Sr. Reginaldo Lopes – que “dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas de beneficiamento e comércio de laticínios informar ao produtor de leite o valor pago pelo produto até o dia cinco de cada mês e a proibição de diferenciação de preços entre produtores e a proibição da prática de cotas de excedente, chamado de produção exce-dente, entre os períodos das águas”. (Apensado: PL 1051/2003) RELATOR: Deputado ISAÍAS SILVESTRE.

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33730 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

PROJETO DE LEI Nº 566/03 – do Sr. Rogério Silva – que “dá nova redação ao artigo 2º da Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, obrigando o estabelecimento de ensino a divulgar a lista de material escolar quarenta e cinco dias antes da data final para matrícula”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 616/03 – do Sr. Ary Vanazzi – que “autoriza o Poder Executivo a alienar os imóveis que menciona, pertencentes à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 629/03 – do Sr. Moisés Lipnik – que “proíbe a importação de mercadorias produzidas com trabalho infantil ou com contrato de aprendizagem, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 653/03 – do Sr. Luciano Zica – que “dispõe sobre a distribuição de materiais esco-lares e equipamentos de informática compatíveis com a atividade escolar declarados abandonados ou objeto de pena de perdimento”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 673/03 – do Sr. Rogério Silva – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, estabelecendo como equi-pamento obrigatório dos veículos de carga, as barras laterais de proteção”. (Apensado: PL 1026/2003) RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 696/03 – do Sr. Zezéu Ribeiro – que “dispõe sobre o acesso à informação de valor didático por alunos e professores nas áreas de enge-nharia e arquitetura, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 700/03 – do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da instala-ção de câmeras de filmagem nos shopping centers e similares”. RELATOR: Deputado REGINALDO GERMANO.

PROJETO DE LEI Nº 802/03 – do Sr. Paulo Gouvêa – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro””. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 899/03 – do Sr. Rogério Silva – que “altera a redação do inciso IX do art. 22, da Lei nº 9.503 / 97, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.016/03 – do Sr. Renato Casa-grande – que “acresce o art. 19-A à Lei nº 9.795, de

1999, que “dispõe sobre a educação ambiental, ins-titui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências”, para determinar a destinação à educação ambiental de um percentual dos gastos com propaganda comercial de produtos com embalagens descartáveis”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE LEI Nº 1.162/03 – do Sr. Rogério Silva – que “acrescenta dispositivo ao art. 158 do Código de Trânsito Brasileiro, para tornar obrigatória a apren-dizagem noturna”. RELATOR: Deputado RUBINELLI.

PROJETO DE LEI Nº 1.314/03 – do Sr. Josué Beng-tson – que “altera a Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, para acrescentar artigo assegurando aos seringueiros aposentados e aos pensionistas e seus dependentes, o direito ao recebimento da gratificação natalina”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 1.339/03 – do Sr. Fábio Souto – que “altera a Lei nº 9.433, de 8 de Janeiro de 1997, prevendo aplicação de recursos na recuperação das áreas de preservação permanente que especifica”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.391/03 – do Sr. Ricarte de Freitas – que “altera a Lei nº 6.938, de 1981, dispon-do sobre a destinação dos recursos obtidos com o pagamento de reposição florestal ou autorização de desmatamento”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 1.467/03 – do Sr. Chico Alencar – que “altera o art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado BOSCO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.494/03 – do Sr. Elimar Máximo Damasceno – que “inscreve o nome de Osvaldo Cruz no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.509/03 – do Sr. Carlos Sampaio – que “altera o artigo 140, inciso I do Decreto-Lei n° 7.661 / 45, adaptando-o ao atual Código Civil”. (Apen-sados: PL 1510/2003, PL 1511/2003, PL 1513/2003, PL 1514/2003, PL 1515/2003, PL 1516/2003, PL 1517/2003, PL 1519/2003, PL 1520/2003, PL 1521/2003 e PL 1518/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33731

PROJETO DE LEI Nº 1.526/03 – do Sr. Vicentinho – que “proíbe a aquisição de veículos de procedência estrangeira pelos órgãos públicos governamentais das esferas federal, estadual e municipal”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.601/03 – do Sr. Zico Bronzea-do – que “dispõe sobre o aproveitamento de vagas em Instituições Públicas de Ensino Superior”. RELATOR: Deputado LINDBERG FARIAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.652/03 – do Sr. Luiz Alberto – que “”Altera o art.2º da Lei nº 5.859 de 11 de dezem-bro de 1972 e dá outras providências””. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.763/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de placas de sinalização nas Rodovias Federais”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 1.767/03 – do Sr. Neucimar Fraga – que “fixa prazo para conclusão de ação fiscalizatória do Tribunal de Contas da União realizadas em obras e edificações e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.826/03 – do Sr. Alberto Fraga – que “institui a Medalha Sérgio Vieira de Mello”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.876/03 – do Sr. Colbert Martins – que “dá nova redação ao Art. 159 da Lei nº 9.503 de 23/09/1997 (Código de Trânsito Brasileiro)”. (Apensa-do: PL 2078/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO.

PROJETO DE LEI Nº 1.984/03 – do Sr. Ricardo Barros – que “altera o inciso XIII do artigo 7º da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 1.985/03 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “altera a Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, dando-lhe a redação a seguir”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

PROJETO DE LEI Nº 1.990/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “modifica a Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências” (Apensado: PL 1991/2003) RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI Nº 2.005/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “modifica a Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 2.040/03 – do Sr. Walter Pinhei-ro – que “altera para dois anos o limite máximo para retroação de débitos, junto a qualquer empresa ou fornecedor”. (Apensado: PL 2102/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.055/03 – do Sr. Giacobo – que “estabelece o prazo de cinco dias para apreciação e pronunciamento, por Junta Comercial, do pedido de registro de pequena ou microempresa”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.136/03 – do Sr. Welinton Fa-gundes – que “altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezem-bro de 1950, estabelecendo tratamento diferenciado na regulamentação da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal das agroindústrias de pequeno porte localizadas em propriedades rurais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 2.155/03 – do Sr. Coronel Alves – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos valores arrecadados a título de multas de trânsito e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 2.170/03 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.184/03 – do Sr. Almir Moura – que “obriga as instituições de ensino superior pú-blicas e privadas a acrescentar em seus conteúdos curriculares de todos os cursos, pelo menos um cré-dito referente a disciplina cujo objeto seja a prática de atividades esportivas”. RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO.

PROJETO DE LEI Nº 2.320/03 – do Sr. Chico da Prin-cesa – que “altera a Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, para dispor sobre as condições para a denomi-nação suplementar de vias e estações terminais do Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.397/03 – do Sr. Luciano Zica – que “veda o patrocínio, por órgãos e entidades públi-cas, de eventos e produções que induzam ao consumo de tabaco ou bebidas alcoólicas ou co-patrocinados por fabricantes de tais produtos”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

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33732 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

PROJETO DE LEI Nº 2.416/03 – do Sr. Professor Ira-puan Teixeira – que “altera o inciso I do art.44, da Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

PROJETO DE LEI Nº 2.576/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “altera a Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, dispondo sobre a visitação pública em par-ques”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.177/04 – do Sr. Eduardo Paes – que “altera a legislação reguladora do processo ad-ministrativo de determinação e exigência de créditos tributários da União, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 3.320/04 – do Sr. Pastor Francisco Olímpio – que “dá nova redação ao Inciso II do artigo 20 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.432/04 – do Sr. Welinton Fa-gundes – que “dispõe sobre o atendimento pessoal ao consumidor nas empresas que oferecem atendimento por telefone, Internet ou outro meio similar”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.361/03 – do Sr. Francisco Turra – que “altera a redação do art. 20 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992”. (Apensado: PL nº 1.448/2003) RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 91/03 – do Sr. João Alfredo – que “considera efeito prejudicial sobre o meio ambiente so-cioeconômico o deslocamento de populações imposto pela construção de barragens, rodovias e outras obras, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHALGH.

PROJETO DE LEI Nº 2.478/03 – da Sra. Kátia Abreu – que “dispõe sobre o direito real de habitação”. RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD.

PROJETO DE LEI Nº 2.730/03 – do Sr. Almir Moura – que “dispõe sobre a sociedade unipessoal”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.397/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera o art. 391 da Lei nº 10.406, de 10 de ja-neiro de 2002, Código Civil”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 3.671/04 – do Sr. Almir Moura – que “altera o artigo 820 da Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 – Código Civil, para dispor sobre a vedação à exigência de fiança nas dívidas de pessoas físicas já garantidas por hipoteca”. RELATOR: Deputado NEY LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.685/04 – do Sr. Gustavo Fruet – que “altera os arts. 11 e 62 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.737/04 – do Sr. Anderson Adauto – que “altera a Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990, para dispor sobre a impenhorabilidade do imóvel destinado ao exercício da atividade profissio-nal liberal”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.757/04 – do Sr. Josué Bengtson – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de a preleção de cursos a jurados sorteados (art. 427, do Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outu-bro de 1941)” RELATOR: Deputado ODAIR.

PROJETO DE LEI Nº 3.762/04 – do Sr. Carlos Abicalil – que “define o acórdão de Tribunal de Contas como título executivo extrajudicial”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.780/04 – do Sr. Renato Casa-grande – que “altera a redação do art. 1.418 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Có-digo Civil”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.243/99 – da Sra. Miriam Reid – que “altera dispositivos da Lei nº 9.478, de 06 de agos-to de 1997, especialmente no que refere a distribuição das parcelas dos valores devidos a título de royalties excedentes e especiais, destinando-os aos Municípios para incentivar programas no setor pesqueiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 6.915/02 – do Senado Federal – GERALDO CAMPOS – (PLS nº 212/1999) – que “re-gulamenta a comercialização de alimentos para lac-

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33733

tentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 7.260/02 – do Sr. Lincoln Porte-la – que “dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistema de climatização de am-bientes”.

RELATOR: Deputado RUBINELLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.304/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de fornecimento de colete à prova de balas aos policiais militares e civis dos Estados e do DF”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.414/02 – do Sr. Jovair Arantes – que “dispõe sobre o trabalho escolar de estudantes de nível superior que participem periodicamente de competições desportivas ou exerçam atividades ar-tísticas itinerantes”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 7.473/02 – da Sra. Jandira Fe-ghali – que “dispõe sobre o repasse de contribuições de órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional para clubes de caráter social, recreativo esportivo que congreguem os respectivos servidores ou empregados, e seus familiares”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO.

PROJETO DE LEI Nº 49/03 – do Sr. Alceu Collares – que “acrescenta parágrafo único ao art. 7º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, obrigando as conces-sionárias de serviço público a prestarem atendimento não automatizado gratuito aos usuários”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 64/03 – do Sr. Dr. Heleno – que “cria o Subsistema de Informações sobre Áreas De-gradadas – SIAD – e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 95/03 – do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Traba-lho, a fim de determinar que a dispensa por justa cau-sa da empregada gestante ocorra após a respectiva apuração em inquérito”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 127/03 – do Sr. Antonio Carlos Biscaia – que “dispõe sobre a efetivação de pagamen-tos e recebimentos da remuneração do trabalho e dos benefícios previdenciários efetuados mediante depó-sito bancário, por pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado”. RELATOR: Deputado IVAN VALENTE.

PROJETO DE LEI Nº 143/03 – do Sr. Luciano Castro – que “disciplina a captação de recursos financeiros para projetos ambientais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 184/03 – do Sr. Maurício Rabelo – que “altera os incisos I e II do art. 26 da Lei nº 8.078, de 1990, para aumentar o prazo em que o consumidor tem o direito de reclamar de vícios aparentes ou de fácil constatação em produtos e serviços”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

PROJETO DE LEI Nº 231/03 – do Sr. Bernardo Ariston – que “dispõe sobre a criação de áreas e instalação de assentos para pessoas portadoras de deficiência (PPDs) e pessoas obesas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RUBINELLI.

PROJETO DE LEI Nº 256/03 – do Senado Federal – WALDECK ORNELAS – que “dispõe sobre requisitos e condições para o registro de nomes de domínio na rede internet no Brasil”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHAL-GH.

PROJETO DE LEI Nº 267/03 – do Sr. Carlos Nader – que “acrescenta o Art. 439 ao Decreto – lei 5.452 , de 1º de maio de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado TAKAYAMA.

PROJETO DE LEI Nº 274/03 – do Sr. Sarney Filho – que “acrescenta parágrafo ao art. 25 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, referente à destinação de bens apreendidos”. (Apensado: PL nº 2.100/2003) RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 293/03 – do Sr. Pastor Jorge – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, fixando prazo para apresentação, pelas conces-sionárias, de contas relativas à cobrança dos serviços prestados aos consumidores e usuários”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 300/03 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “dispõe sobre a criação de salas de arte nos shoppings centers para exibição de filmes nacionais e de arte”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROJETO DE LEI Nº 326/03 – do Sr. Pastor Reinal-do – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exame preventivo de acuidade auditiva nos alunos matricu-lados na 1ª série de estabelecimentos de ensino fun-damental”. RELATORA: Deputada EDNA MACEDO.

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33734 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

PROJETO DE LEI Nº 344/03 – do Sr. Confúcio Moura – que “dispõe sobre modificações do § 3º do art. 98 da Lei nº 9.527, de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO.

PROJETO DE LEI Nº 362/03 – do Sr. Feu Rosa – que “determina a divulgação ao público dos anunciantes e financiadores dos veículos de imprensa”. RELATOR: Deputado ODAIR.

PROJETO DE LEI Nº 1.542/03 – do Sr. Iris Simões – que “altera a redação do art. 162 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.571/03 – do Sr. Carlos Nader – que “”Acrescenta dispositivo ao artigo 473 da Con-solidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decre-to – Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.607/03 – do Sr. Rogério Silva – que “proíbe a fabricação e comercialização de produ-tos de qualquer natureza, destinados ao público infantil, reproduzindo a forma de cigarro e similares”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.558/03 – do Sr. Confúcio Mou-ra – que “altera a Lei nº 10.738, de 17 de setembro de 2003 que dispõe sobre a criação de subsidiárias integrais do Banco do Brasil S.A. para atuação no segmento de microfinanças e consórcios”” RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.706/03 – do Sr. Bernardo Aris-ton – que “institui o Selo de Qualidade Nacional de Turismo, no âmbito do Território Nacional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BOSCO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.883/04 – do Sr. Chico Alen-car – que “altera a Lei nº 6.494, de 07 de Dezembro de 1977”. RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA.

PROJETO DE LEI Nº 3.054/04 – do Sr. Daniel Almei-da – que “acrescenta inciso ao art. 473 da CLT, a fim permitir a ausência do empregado ao trabalho, na data de seu aniversário de nascimento, sem prejuízo de salário”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-08-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.791/99 – do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “institui o Dia Nacional dos Surdos”. RELATORA: Deputada EDNA MACEDO.

PROJETO DE LEI Nº 5.873/01 – da Sra. Telma de Souza – que “inscreve o nome de José Bonifácio de Andrada e Silva no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 5.976/01 – do Sr. Nilson Mourão – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”. (Apensado: PL nº 7.099/2002) RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 509/03 – do Sr. Carlos Souza – que “acrescenta inciso e parágrafo ao art. 14 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional””. RELATORA: Deputada IARA BERNARDI.

PROJETO DE LEI Nº 1.241/03 – do Sr. Bassuma – que “determina que os estabelecimentos que vendem combus-tíveis e GLP, diretamente ao consumidor exponham, deta-lhadamente, a composição do preço final do produto”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.195/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “acrescenta parágrafo ao art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, com relação a processo seletivo de acesso a cursos superiores de graduação”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.516/04 – do Sr. Nelson Bornier – que “reduz alíquotas do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI incidentes sobre os produtos que menciona”. RELATOR: Deputado ILDEU ARAUJO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.562/03 – da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “obriga as empresas concessionárias de serviços públicos a enviar a todos os consumido-res cópia do respectivo contrato de concessão para a prestação de serviços”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS MACHADO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5-8-04

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33735

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.787/04 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “modifica a Lei nº 9.472, de16 de julho de 1997, limitando o reajuste das tarifas aplicáveis aos serviços de telecomunicações prestados em re-gime público”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 573/95 – do Sr. Júlio Redecker – que “dispõe sobre o certificado de garantia de qui-lometragem rodada de pneus novos para carros de passeio e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS MACHADO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO E CONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.058/04 – do Sr. Mário Heringer – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. FRANCISCO GONÇALVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.767/04 – do Sr. Pastor Francis-co Olímpio – que “”Dá nova redação ao inciso II do art. 1.094 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 “” RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.769/04 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera o art. 32 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 3.774/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Torna obrigatório o fornecimento de cadeiras de rodas para deficientes físicos e idosos em estabele-cimentos centrais de compras e shopping centers.”” RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.786/04 – da Sra. Almerinda de Carvalho – que “institui o ressarcimento obrigatório aos estabelecimentos públicos de saúde, pelas indús-trias de bebidas alcóolicas, das despesas com o trata-mento de pacientes portadores de doenças causadas

ou agravadas pelo álcool, bem como a proibição de veiculação de propaganda de bebidas alcóolicas nos meios de comunicação”. RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.792/04 – da Sra. Laura Car-neiro – que “dispõe sobre a concessão de emprésti-mo financeiro a pessoas que queiram empreender e gerar emprego e renda, criando o programa “Talento Empreendedor””. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.806/04 – do Sr. Geddel Viei-ra Lima – que “inclui as entidades e associações de classe de âmbito nacional entre os beneficiários dos financiamentos dos Fundos Constitucionais do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO)”. RELATOR: Deputado JAIRO CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.819/04 – do Sr. Rubinelli – que “altera o art. 37 da Lei nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, que define competência, regulamenta os servi-ços concernentes ao protesto de títulos e outros docu-mentos de dívida e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.820/04 – do Sr. Rubinelli – que “acrescenta o inciso III, ao art. 3º, da Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, que altera a legislação sobre distribuição gratuita de prêmios, mediante sorteio, vale-brinde ou concurso, a título de propaganda, estabelece normas de proteção à poupança popular, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3887/2004) RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.836/04 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “altera a redação do inciso XX do arti-go 10 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, alterada pela Lei nº 10.865, de 2004”. (Apensado: PL 3886/2004) RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-8-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.783/01 – da Sra. Almerinda de Carvalho – que “dispõe sobre a isenção de Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industria-

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33736 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

lizados de peças e aparelhos de geração de energia solar”. (Apensado: PL 621/2003) RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.318/04 – do Sr. Carlos Rodri-gues – que “cria fundo constituído por 5% (cinco por cento) da arrecadação dos royaltys, pagos em decor-rência da extração de petróleo, para ser investido nos 10 (dez) Municípios, com IDH mais baixo, nos Estados da Federação beneficiados com os royaltys pagos”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 414/03 – da Sra. Thelma de Oli-veira – que “institui nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios o Programa de Atendimento Integrado à adolescente gestante e dá outras providências”. RELATORA: Deputada YEDA CRUSIUS.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 6-8-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.678/03 – da Sra. Selma Schons – que “altera a Lei nº 10.507, de 10 de julho de 2002, que “Cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde e dá outras providências””. RELATOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.338/02 – do Sr. José Carlos Coutinho – que “Modifica os arts. 27 e 34 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL nº 6.498/2002) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5-8-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.803/04 – do Sr. Wilson Santos – que “Modifica a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que instituiu o Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.925/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “Dispõe sobre as normas gerais de ensino nas instituições militares estaduais”. RELATOR: Deputado CABO JÚLIO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.899/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “estabelece normas gerais de transferência de tecnologia produzida por entidades públicas e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.583/04 – do Sr. Nelson Mar-quezelli – que “acrescenta parágrafo único ao artigo 531 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.691/04 – do Sr. Ildeu Araujo – que “acrescenta inciso ao art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, dispensando de licitação as au-torizações e permissões de uso de pequenas áreas públicas, para os fins que especifica”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES.

PROJETO DE LEI Nº 3.692/04 – do Sr. Pastor Reinaldo – que “dispõe sobre procedimento de pagamentos pela Administração Pública e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ISAÍAS SILVESTRE.

PROJETO DE LEI Nº 3.696/04 – do Sr. Salvador Zim-baldi – que “disciplina e torna obrigatória a realização de auditoria externa nas empresas para minimizar acidentes e doenças profissionais”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33737

PROJETO DE LEI Nº 3.711/04 – do Sr. Augusto Nardes – que “acrescenta dispositivos à Consolidação das Leis do Trabalho, a fim de definir os deveres das partes e de seus procuradores nos processos trabalhistas”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO LERÉIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.713/04 – do Sr. João Caldas – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Uni-versidade Federal da Zona da Mata, no município de União dos Palmares, Estado de Alagoas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOVINO CÂNDIDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.720/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Altera o art. 6º da Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965.”” RELATOR: Deputado MILTON CARDIAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.745/04 – do Sr. Coronel Alves – que “dá nova redação ao art. 11 da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispõe sobre contratação por tempo determinado para atender necessidade tem-porária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado MILTON CARDIAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.759/04 – do Sr. Wilson Santos – que “”Dispõe sobre o exercício da Profissão de His-toriador e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.782/04 – da Sra. Dra. Clair – que “altera a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, a fim de conceder estabilidade à gestante, tornar obri-gatória a inclusão do doméstico no regime do FGTS e a concessão do benefício do seguro-desemprego, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANN PONTES.

PROJETO DE LEI Nº 3.795/04 – da Sra. Laura Carneiro – que “institui bolsa de estudos, denominada “bolsa-estágio’’, com o objetivo de apoiar estudantes do en-sino superior, tendo como contrapartida a prestação de serviços destes, como estagiários”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 3.800/04 – da Sra. Laura Car-neiro – que “permite o depósito do FGTS, por parte do empregador, em conta poupança de livre acesso em nome do trabalhador”. RELATORA: Deputada NEYDE APARECIDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.818/04 – da Sra. Maninha – que “torna obrigatório o fornecimento de protetores ou blo-queadores solares, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES.

PROJETO DE LEI Nº 3.825/04 – do Sr. Milton Monti – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de

11 de maio de 1990, para permitir a movimentação da conta vinculada para a realização de reforma na moradia do titular”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

PROJETO DE LEI Nº 3.837/04 – do Sr. Ricarte de Freitas – que “estabelece critérios de classificação em concurso público de nível médio, e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO LERÉIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.859/04 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a transformação da Escola de Far-mácia e Odontologia de Alfenas – Centro Universitário Federal – EFOA / CEUFE em Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL – MG e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ISAÍAS SILVESTRE.

PROJETO DE LEI Nº 3.860/04 – do Poder Executivo – que “autoriza a Fundação Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística – IBGE a alienar os imóveis que es-pecifica, localizados em Brasília – Distrito Federal”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 324/99 – da Sra. Angela Guadag-nin – que “altera dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para permitir a ausência ao serviço a cada seis meses, por motivo de doação de sangue, sem prejuízo salarial”. (Apensados: PL nº 1.705/1999, PL nº 2.641/2000, PL nº 4.105/2001, PL nº 756/2003, PL nº 277/2003, PL nº 2.739/2003 e PL nº 3.079/2004) RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

PROJETO DE LEI Nº 2.574/00 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “assegura às pessoas portadoras de deficiência auditiva o direito de serem atendidas nas repartições públicas federais e estaduais por meio da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 3.115/2000, PL nº 5.690/2001 e PL nº 3.249/2004) RELATOR: Deputado ÉRICO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.639/00 – do Sr. Alex Canziani – que “dispõe sobre a atividade de curta duração em propriedades rurais”. RELATOR: Deputado MILTON CARDIAS.

PROJETO DE LEI Nº 2.693/03 – do Sr. Roberto Gou-veia e outros – que “regulamenta a negociação coletiva de trabalho no setor público”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO MAGRÃO.

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33738 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

PROJETO DE LEI Nº 3.554/04 – do Sr. Chico Alen-car – que “dispõe sobre a concessão de preferência a produtos nacionais nas aquisições de bens e serviços pela administração pública federal”. RELATOR: Deputado RICARDO RIQUE.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE 2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE “ALTERA

A REDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ABOLIR O

VOTO SECRETO NAS DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL”.

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE

EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 6ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-04

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349/01 – do Sr. Luiz Antonio Fleury – que “altera a redação dos arts. 52, 53, 55 e 66 da Constituição Federal para abolir o voto secreto nas decisões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”. (Apensados: PEC 350/2001, PEC 352/2001, PEC 361/2001, PEC 390/2001, PEC 403/2001 e PEC 39/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (2 DIAS)

Decurso:1º DiaÚltimo Dia: 6-8-2004

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO referente ao AVISO Nº 15/2004-CN, que “Encaminha ao Congres-so Nacional cópia do Acórdão nº 645, de 2004-TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam, referente ao Levantamento de Auditoria realizado nas obras de Construção de Tre-chos Rodoviários na BR-429 no Estado de Rondônia (Construção de Trecho Presidente Médici – São Miguel do Guaporé) (TC nº 003.187/2004-4)”.RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA.

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMA-NENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMIS-SÕES

EM 4-8-2004:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.355/2004 PROJETO DE LEI Nº 3.938/2004 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 303/2004 RECURSO Nº 142/2004

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.355/2004

Comissão de Fiscalização Financeira e Controle:

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 41/2004

Comissão de Minas e Energia:

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 43/2004

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 3.913/2004 PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 42/2004

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público:

PROJETO DE LEI Nº 3.911/2004 PROJETO DE LEI Nº 3.917/2004 PROJETO DE LEI Nº 3.939/2004

NOTA:

FORMULÁRIO PARA EMENDAS DISPONÍVEL NA INTRANET:

http://intranet/Diretoria/Decom/Formulario/Form_EMENDAS.doc

(Encerra-se a Sessão às 18 horas e 9 minutos.)

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

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Agosto de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 5 33739

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, item I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JES-SEMINE CARVALHO DUARTE, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Técnica Legislativa, Classe “B”, Padrão 36, ponto nº 6.769, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Presidente.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, item I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ELIANA NAVARRO GARCIA, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, ponto nº 3.934, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, que exerce no Gabinete do Presidente.

TORNAR SEM EFEITO o Ato do Presidente de 19 de julho de 2004, publicado no Diário da Câmara dos Deputados do dia 20 subseqüente, que nomeou CAROLINE MARIA VENTURA MORAIS para exercer, na Coordenação de Registro Funcional, do Departa-mento de Pesooal, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara Dos Deputados, 4 de agosto de 2004. – João Paulo Cunha, Presidente

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, item II, da Lei nº 8.112, de 1990, ELIANA NAVARRO GARCIA, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – Atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, ponto nº 3.934, para exercer, no Gabinete do Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo 3º do Ato da Mesa nº 15, de 26 de maio de 1987, combinado com o Ato da Mesa nº 47, de 07 de novembro de 1992.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR POR ACESSO, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOÃO LAURENTINO DE OLIVEIRA, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Adjunto Parlamentar, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 4.646, para exercer, no Gabinete do Presidente, a fun-ção comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do

Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo Ato da Mesa nº 09, de 1º de abril de 2003.

DESIGNAR ANA FÁTIMA DE OLIVEIRA RO-CHA, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Adminis-trativo, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 5.843, 1ª substituta do Secretário de Comissão, FC-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Comissão de Viação e Transportes, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Co-missões, em seus impedimentos, no período de 26 de julho a 03 e agosto do corrente ano.

DESIGNAR GILSON VASCONCELOS DOBBIN, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analis-ta Legislativo – atribuição Técnico em Material e Pa-trimônio, Classe Especial, Padrão 45, ponto nº 5.130, 1º substituto do Chefe da Seção de Execução, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Coordenação de Recrutamento e Seleção, do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, em seus impedimentos eventuais, a partir de 26 de julho do corrente ano.

DESIGNAR JORGE COSTA SANTOS, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 3.287, 1º substituto do Chefe da Seção de Apoio Técnico, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Coordena-ção de Equipamentos, do Departamento Técnico, em seus impedimentos, no período de 26 de julho a 1º de agosto do corrente ano.

DESIGNAR OLINDA SILVA AGUIAR ROCHA, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técni-co Legislativo – atribuição Assistente Administração, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 5.394, 1ª subs-tituta do Chefe do Serviço de Administração, FC-06, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no Departamento Técnico, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 03 de julho do corrente ano.

DESIGNAR PAULO JOSÉ MARTINS DE ASSIS, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Es-pecial, Padrão 45, ponto n.º 3.921, e ALCY OLIVEIRA MARINHO, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, ponto n.º 2.774, para substituírem, sucessivamente, o Chefe do Núcleo de Registro de Comissão, FC-06, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Coordenação de Registro, do Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação, em seus impedimentos eventuais, a partir de 26 de julho do corrente ano.

DESIGNAR SEBASTIÃO VIEIRA DE SOUSA, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislati-

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33740 Quinta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2004

vos, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 3.323, 1º substituto do Chefe da Seção de Detecção e Combate a Incêndio, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Coordenação de Equipamentos, do Departamento Técnico, em seus impedimentos, no período de 19 a 25 de julho do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, WALMIR SOUZA DE MORAES para exercer, na Coordenação de Registro Funcional,

do Departamento de Pessoal, o cargo em comissão de

Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, do Quadro

de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformado

pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 6, de 24 de fevereiro

de 1999, combinado com o Ato da Mesa nº 27, de 20

de agosto de 2003

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-

TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-

tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de

28 de junho de 1990, resolve:.

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MESA DIRETORAPresidente:JOÃO PAULO CUNHA - PT - SP1º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL - PE2º Vice-Presidente:LUIZ PIAUHYLINO - PTB - PE1º Secretário:GEDDEL VIEIRA LIMA - PMDB - BA2º Secretário:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE3º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO4º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Suplente de Secretário:GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE2º Suplente de Secretário:WILSON SANTOS - PSDB - MT3º Suplente de Secretário:CONFÚCIO MOURA - PMDB - RO4º Suplente de Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Angela Guadagnin, Antônio Carlos Biffi, Vignatti, Durval Orlato,Fernando Ferro, Henrique Fontana, Iara Bernardi, Iriny Lopes,Ivan Valente, João Grandão, José Eduardo Cardozo, JoséPimentel, Luiz Sérgio, Maria do Rosário, Nilson Mourão, NeydeAparecida, Orlando Desconsi, Paulo Pimenta, Paulo Rocha,Roberto Gouveia, Wasny de Roure e Zezéu Ribeiro.

PMDBLíder: JOSÉ BORBA

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Sandra Rosado, Benjamin Maranhão,Asdrubal Bentes, André Luiz, Adelor Vieira, Osvaldo Biolchi,Carlos Eduardo Cadoca, Gustavo Fruet, Leandro Vilela, OsmarSerraglio, Mauro Benevides, Henrique Eduardo Alves, WilsonSantiago, Jorge Alberto, Zé Gerardo, José Divino, Rose deFreitas, Jader Barbalho e Silas Brasileiro.

PFLLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

Vice-Líderes:Rodrigo Maia (1º Vice), Roberto Brant, Murilo Zauith, Kátia Abreu,José Roberto Arruda, Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado,Abelardo Lupion, Paulo Bauer, Pauderney Avelino, Nice Lobão,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Ney Lopes e CorauciSobrinho.

PPLíder: PEDRO HENRY

Vice-Líderes:Celso Russomanno (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Ivan Ranzolin, Francisco Appio, Mário Negromonte,Ricardo Fiuza, Ricardo Barros, Sergio Caiado, Professor IrapuanTeixeira, André Zacharow, Reginaldo Germano e Julio Lopes.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, José Carlos Elias,

Ricardo Izar, Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, RobertoMagalhães, Iris Simões, Paes Landim e Ronaldo Vasconcellos.

PSDBLíder: CUSTÓDIO MATTOS

Vice-Líderes:Alberto Goldman (1º Vice), Jutahy Junior, Zenaldo Coutinho,Yeda Crusius, Antonio Cambraia, Ronaldo Dimas, Lobbe Neto,Carlos Alberto Leréia, Antonio Carlos Mendes Thame, Luiz CarlosHauly, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio e WalterFeldman.

Bloco PL, PSLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza, Carlos Rodrigues, Inaldo Leitão, LincolnPortela, João Paulo Gomes da Silva, Carlos Mota, MaurícioRabelo, Aracely de Paula, Luciano Castro, Paulo Marinho, JoãoMendes de Jesus e Almir Moura.

PPSLíder: JÚLIO DELGADO

Vice-Líderes:Lupércio Ramos (1º Vice), B. Sá, Cláudio Magrão, Maria Helena,Geraldo Resende e Cezar Silvestri.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Evilásio (1º Vice), Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre e PastorFrancisco Olímpio.

PDTLíder: DR. HÉLIO

Vice-Líderes:Pompeo de Mattos (1º Vice), Álvaro Dias e Severiano Alves.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Renato Cozzolino (1º Vice) e Zequinha Marinho.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte (1º Vice) e Marcelo Ortiz.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

Liderança do GovernoLíder: PROFESSOR LUIZINHO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ THOMAZ NONÔ

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáAntonio Nogueira - PTCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PDTDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PDTHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PPSPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPSAnselmo - PTConfúcio Moura - PMDBEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PLJúnior Betão - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAntonio Joaquim - PPCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBEliseu Moura - PPGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNice Lobão - PFLPaulo Marinho - PLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSDBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBGonzaga Mota - PSDBGorete Pereira - PLInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBLeônidas Cristino - PPSManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRommel Feijó - PTBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PPSCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBPromotor Afonso Gil - PDT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTCarlos Alberto Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBLavoisier Maia - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PMDB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDamiao Feliciano - PP

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Domiciano Cabral - PSDBInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PTLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PFLJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PTBMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTMiguel Arraes - PSBOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PTBSeverino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PSBOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - S.PART.Jorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PFLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PFLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PFLNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PLReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAnderson Adauto - PLAracely de Paula - PLAthos Avelino - PPSBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PSCCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PSCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PFLCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PPSLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair - PTOdelmo Leão - PPOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBRonaldo Vasconcellos - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PCdoBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PSDB

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJosé Carlos Elias - PTBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PPAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PLAndré Luiz - PMDBAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Rodrigues - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PVDr. Heleno - PPEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - S.PART.Fernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PTBJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSLJorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - PSDBJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLindberg Farias - PTLuiz Sérgio - PTMaria Lucia - PMDBMiro Teixeira - PPSMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLRenato Cozzolino - PSCRoberto Jefferson - PTBRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAloysio Nunes Ferreira - PSDBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Evilásio - PSBDr. Hélio - PDTDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAGilberto Kassab - PFLGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - PFLJoão Herrmann Neto - PPSJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Kobayashi - PSDBPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLRubinelli - PTSalvador Zimbaldi - PTBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PLVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLZarattini - PTZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoAmador Tut - PLCarlos Abicalil - PT

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Celcita Pinheiro - PFLLino Rossi - PSBPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDB

Distrito FederalAlberto Fraga - PTBJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PPLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSergio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PTBGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PMDBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PPAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PMDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBPaulo Bernardo - PT

Ricardo Barros - PPSelma Schons - PTTakayama - PMDB

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PPJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PFLVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTAry Vanazzi - PTAugusto Nardes - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Ivo Sartori - PMDBJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcisio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Leonardo Vilela (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo OdairAssis Miguel do Couto Orlando DesconsiJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Rubens OtoniZé Geraldo Vignatti

PMDBAirton Roveda vaga do PTB Darcísio PerondiConfúcio Moura José Ivo SartoriMoacir Micheletto vaga do PSC Leandro VilelaOdílio Balbinotti Osvaldo ReisSilas Brasileiro Pedro ChavesWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto Abelardo LupionKátia Abreu Cleuber CarneiroRonaldo Caiado João Carlos Bacelar vaga do PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPAugusto Nardes Benedito de LiraDilceu Sperafico vaga do PSDB Cleonâncio FonsecaFrancisco Turra Érico Ribeiro vaga do Bloco PFL, PRONA

Leonardo Vilela Romel AnizioLuis Carlos Heinze 1 vagaNélio Dias vaga do PC do B

Zonta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSDBAnivaldo Vale Bosco CostaAntonio Carlos MendesThame

Julio Semeghini

Júlio Redecker 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PTBCarlos Dunga Alberto FragaJosé Carlos Elias Joaquim FranciscoRommel Feijó Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLAlmir Sá Amador TutAnderson Adauto Heleno SilvaRoberto Pessoa(Licenciado)

Mário Assad Júnior

PPSCezar Silvestri Júnior Betão

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406

FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Júnior Betão (PPS)1º Vice-Presidente: Agnaldo Muniz (PPS)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PDT)3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Josias GomesAntonio Nogueira Paulo RochaHenrique Afonso Terezinha FernandesNilson Mourão Zé Geraldo

PMDBAnn Pontes Mauro Lopes

Asdrubal Bentes(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAEnéas Elimar Máximo Damasceno2 vagas Nice Lobão

Vic Pires FrancoPP

Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL Eliseu MouraFrancisco Garcia Suely CamposZé Lima

PSDBHelenildo Ribeiro Anivaldo Vale vaga do PMDB

1 vaga João CasteloZenaldo Coutinho

PTB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ricarte de Freitas1 vaga (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMiguel de Souza Luciano Castro(Dep. do PP ocupa a vaga) Raimundo Santos

PPSAgnaldo Muniz vaga do PMDB Lupércio RamosJúnior Betão Maria Helena vaga do PTB

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara

PDTDavi Alcolumbre Dr. Rodolfo PereiraGervásio Oliveira vaga do PTB

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PSCZequinha Marinho vaga do PMDB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Gilberto Kassab (PFL)1º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Bittar Angela GuadagninMariângela Duarte Fernando FerroNazareno Fonteles Mauro PassosProfessor Luizinho Paulo DelgadoWalter Pinheiro Zarattini(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

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Adelor Vieira vaga do PTB Confúcio Moura vaga do PT

Aníbal Gomes vaga do PP Edson EzequielEduardo Cunha Luiz BittencourtGustavo Fruet Pastor Pedro RibeiroHenrique Eduardo Alves Vieira ReisJader Barbalho Zé GerardoWilson Santiago

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho José Carlos AraújoGilberto Kassab José Carlos Machado

João Batista vaga do PP (Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

José Mendonça Bezerra (Dep. do PDT ocupa a vaga)José RochaJúlio Cesar vaga do PDT

PPRicardo Barros Antonio JoaquimVanderlei Assis Augusto Nardes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSDBAriosto Holanda Alberto GoldmanJulio Semeghini Carlos Alberto LeréiaNarcio Rodrigues Nilson Pinto

PTBIris Simões Antonio Cruz(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Romeu Queiroz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLMário Assad Júnior Almir MouraPaulo Marinho Carlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA

Pedro Irujo vaga do PTB João Mendes de JesusRaimundo Santos Maurício Rabelo

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJurandir Boia vaga do PT Renato CasagrandeLuiza Erundina

PDT(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Dr. Hélio vaga do Bloco PFL, PRONA

1 vagaPC do B

Jamil Murad Alice PortugalPSC

Costa Ferreira Pastor AmarildoSecretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo Fátima BezerraJosé Mentor Iara BernardiLuiz Eduardo Greenhalgh Ivan ValenteMaurício Rands João AlfredoOdair José PimentelRubens Otoni Lindberg FariasRubinelli Luiz CoutoSigmaringa Seixas Nelson Pellegrino(Dep. do PSDB ocupa a 1 vaga

vaga)PMDB

Eliseu Padilha Asdrubal BentesJefferson Campos Cezar SchirmerJosé Divino João MatosMendes Ribeiro Filho Mauro BenevidesMichel Temer Sandra RosadoNelson Trad 3 vagasOsmar SerraglioTakayama

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos MagalhãesNeto

André de Paula

José Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Marcos AbramoVic Pires Franco Mendonça Prado (Licenciado)Vilmar Rocha Moroni Torgan vaga do PP

Onyx LorenzoniRobson Tuma vaga do PC do B

Ronaldo Caiado vaga do PSB

PPDarci Coelho Celso RussomannoIldeu Araujo Ivan RanzolinOdelmo Leão (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)Ricardo Fiuza 2 vagasWagner Lago

PSDBAloysio Nunes Ferreira Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Átila LiraJoão Almeida Bonifácio de AndradaJuíza Denise Frossard Helenildo RibeiroJutahy Junior João Campos vaga do PSC

Vicente Arruda vaga do PT Léo AlcântaraZenaldo Coutinho Wilson Santos (Licenciado)

PTBAntonio Cruz Jair BolsonaroEdna Macedo Jovair ArantesPaes Landim Luiz Antonio FleuryRoberto Magalhães Neuton LimaVicente Cascione Roberto Jefferson

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almeida de JesusCarlos Rodrigues Coronel AlvesEdmar Moreira Jaime MartinsInaldo Leitão João LeãoJoão Paulo Gomes da Silva Neucimar Fraga

PPSDimas Ramalho Agnaldo MunizRoberto Freire Colbert Martins

Fernando Coruja vaga do PP

PSBAlexandre Cardoso Isaías Silvestre

Gonzaga Patriota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PDT

Alceu Collares Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

Pastor Amarildo (Dep. do PSDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoSecretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494

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FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Paulo Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Lopes (PP)3º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Antonio NogueiraMaria do Carmo Lara Luiz BassumaPaulo Bernardo Rubinelli(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Walter Pinheiro

PMDBLeandro Vilela vaga do PPS André LuizLuiz Bittencourt Max RosenmannOlavo Calheiros Silas BrasileiroPastor Pedro Ribeiro vaga do PV

Paulo LimaWladimir Costa vaga do PT

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Machado Marcelo Guimarães FilhoMarcos Abramo Ney LopesRobério Nunes (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Alexandre SantosJulio Lopes Ricardo Fiuza

PSDBPaulo Kobayashi Manoel SalvianoSebastião Madeira Professora Raquel Teixeira

PTBJonival Lucas Junior Alex Canziani(Dep. do PSC ocupa a vaga) Ricardo Izar

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Amauri GasquesSandro Mabel Wellington Roberto

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dimas Ramalho

PSBJorge Gomes Givaldo Carimbão

PV(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Deley

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCRenato Cozzolino vaga do PTB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Gonzaga Mota (PSDB)1º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)2º Vice-Presidente: Almeida de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Luiz Eduardo GreenhalghJorge Boeira Paulo BernardoLindberg Farias VicentinhoReginaldo Lopes Zico Bronzeado

PMDBBernardo Ariston Luiz BittencourtCarlos EduardoCadoca

Odílio Balbinotti

Edson Ezequiel Paulo AfonsoBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Carlos MellesGerson Gabrielli Jairo CarneiroOsório Adriano (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPDr. Benedito Dias Delfim NettoSergio Caiado Nélio Dias

PSDBGonzaga Mota Bismarck Maia vaga do PV

Léo Alcântara vaga do PV Júlio RedeckerRonaldo Dimas vaga do PTB Yeda CrusiusVittorio Medioli

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA

Enio TaticoBloco PL, PSL

Almeida de Jesus GiacoboReinaldo Betão Ricardo Rique

PPSLupércio Ramos Nelson Proença

PSB1 vaga 1 vaga

PV(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 27Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Silas Câmara (PTB)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Walter Feldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Cezar Schirmer (PMDB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Carlito MerssFátima Bezerra Devanir RibeiroTerezinha Fernandes Ivo JoséZezéu Ribeiro Maria do Carmo Lara

PMDBCezar Schirmer Jader BarbalhoJorge Alberto Leonardo PiccianiMauro Benevides Marinha Raupp(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Dr. Pinotti(Dep. do PTB ocupa a vaga) Francisco Rodrigues1 vaga José Roberto Arruda

PPEliseu Moura Zé Lima

Romel Anizio(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PSDB

Walter Feldman Paulo KobayashiWilson Santos (Licenciado) Sebastião Madeira

PTBJackson Barreto José Carlos EliasJoaquim Francisco vaga do PDT Pastor FrankembergenJosé Chaves vaga do PMDB Tatico vaga do PP

Pedro Fernandes vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricardo Izar vaga do Bloco PL, PSL

Silas CâmaraBloco PL, PSL

Paulo Gouvêa Anderson Adauto(Dep. do PTB ocupa a vaga) Chico da Princesa

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PPSMaria Helena B. Sá

PSBDr. Evilásio Barbosa Neto

PDT(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BInácio Arruda 1 vagaSecretário(a): James Lewis Gorman JúniorLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes Adão PrettoLuci Choinacki Carlos AbicalilLuiz Couto Chico AlencarOrlando Fantazzini Luiz Alberto

Maria do Rosário vaga do PMDB

PMDBFernando Diniz (Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Zelinda Novaes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

2 vagas José LinharesNilton Baiano

PSDBThelma de Oliveira João Almeida(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Marcus Vicente1 vaga Pastor Reinaldo

Bloco PL, PSL(Dep. do PDT ocupa a vaga) Lincoln Portela vaga do Bloco PFL, PRONA

Paulo GouvêaPPS

Geraldo Thadeu Cláudio MagrãoMiro Teixeira vaga do PMDB

PSBPastor Francisco Olímpio Lavoisier Maia

PDTMário Heringer vaga do Bloco PL, PSL Enio Bacci vaga do Bloco PFL, PRONA

Promotor Afonso Gil vaga do PTB

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Edson Duarte vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)2º Vice-Presidente: João Matos (PMDB)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Antônio Carlos BiffiChico Alencar ColomboIara Bernardi Fátima Bezerra

Ivan Valente Henrique AfonsoMaria do Rosário vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoNeyde Aparecida Selma Schons vaga do PMDB

PMDBGastão Vieira vaga do PTB Luiz BittencourtJoão Matos Osmar SerraglioJosé Ivo Sartori Paulo LimaMarinha Raupp (Dep. do PT ocupa a vaga)Osvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroAntonio Carlos Magalhães

NetoCésar Bandeira Clóvis FecuryOsvaldo Coelho Murilo Zauith

PPProfessor Irapuan Teixeira Márcio Reinaldo MoreiraSuely Campos Vanderlei Assis(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Domiciano CabralBonifácio de Andrada vaga do PP Eduardo BarbosaLobbe Neto Rafael GuerraNilson Pinto vaga do Bloco PL, PSL

Professora Raquel TeixeiraPTB

Eduardo Seabra Elaine CostaKelly Moraes Rommel Feijó(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMilton Monti Humberto Michiles(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Athos Avelino

PSB(Dep. do PT ocupa a vaga) Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Promotor Afonso Gil

PC do BAlice Portugal Sérgio Miranda

PSCCosta Ferreira vaga do PTB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PT)3º Vice-Presidente: Carlos Willian (PSC)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel Jorge BittarPaulo Rubem Santiago Jorge BoeiraVignatti José MentorVirgílio Guimarães Wasny de Roure

PMDBMarcelino Fraga vaga do PTB André LuizMax Rosenmann Eduardo CunhaNelson Bornier João MagalhãesPaulo Afonso 1 vagaPedro Novais

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Gerson GabrielliEliseu Resende João BatistaFélix Mendonça José Carlos AraújoLuiz Carreira Júlio CesarMussa Demes vaga do Bloco PL, PSL Paulo Bauer vaga do PSC

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Onyx Lorenzoni vaga do PC do B

Pauderney Avelino vaga do PSB

Roberto Brant vaga do PTB

PPAlexandre Santos vaga do PDT Feu RosaBenedito de Lira Francisco TurraDelfim Netto ZontaFrancisco Dornelles

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Ronaldo DimasYeda Crusius Vittorio Medioli

PTBArmando Monteiro Jonival Lucas Junior(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandro Matos

Bloco PL, PSLJoão Leão Almir Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

José Santana de Vasconcellos

PPSFernando Coruja Miro Teixeira

PSB(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Beto Albuquerque

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSC

Carlos Willian(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: José Priante (PMDB)1º Vice-Presidente: André Luiz (PMDB)2º Vice-Presidente: João Magno (PT)3º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Luiz SérgioJoão Magno Professor LuizinhoWasny de Roure Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Virgílio Guimarães

PMDBAndré Luiz Aníbal GomesJoão Correia vaga do Bloco PL, PSL Nelson BornierJoão Magalhães Wladimir CostaJosé Priante

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Araújo José Carlos MachadoPaulo Bauer José Roberto Arruda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPLeodegar Tiscoski vaga do PT Dr. HelenoMárcio Reinaldo Moreira José Janene vaga do PV

Ronivon Santiago Odelmo LeãoSimão Sessim vaga do PV Pedro Corrêa vaga do PTB

PSDBAlberto Goldman Luiz Carlos HaulyManoel Salviano Walter Feldman

PTBElaine Costa (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Sandro Matos (Dep. do PP ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Almir Moura Carlos RodriguesCarlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA João Caldas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PSBBarbosa Neto 1 vaga

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTEnio Bacci vaga do PPS

PSCCabo Júlio vaga do PTB

Renato Cozzolino vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Edilson Saraiva AlencarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: André de Paula (PFL)1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)2º Vice-Presidente: Colombo (PT)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTColombo Orlando FantazziniLúcia Braga Tarcisio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasMoraes Souza1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Fernando de FabinhoMendonça Prado(Licenciado)

Laura Carneiro vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Enivaldo Ribeiro (Licenciado)1 vaga Ronivon Santiago

PSDB2 vagas Eduardo Gomes

Vicente ArrudaPTB

Marcondes Gadelha(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)Roberto Jefferson 1 vaga

Bloco PL, PSLHeleno Silva Inaldo LeitãoJaime Martins Marcos de Jesus

S.PART.João Fontes 2 vagas1 vaga

PSBLuiza Erundina vaga do PT

Secretário(a): Gardene Maria Ferreira de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Paulo Baltazar (PSB)1º Vice-Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)2º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)3º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)Titulares Suplentes

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PTCésar Medeiros AnselmoIvo José vaga do PTB Assis Miguel do CoutoJoão Alfredo Iriny LopesLeonardo Monteiro Nazareno FontelesLuciano ZicaLuiz Alberto vaga do PTB

PMDBOsvaldo Reis vaga do PDT José DivinoTeté Bezerra Luiz Bittencourt(Dep. do PV ocupa a vaga) Max Rosenmann1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PSB ocupa a vaga) Aroldo Cedraz2 vagas Gervásio Silva

Milton Barbosa vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PP

Antonio Joaquim Sergio CaiadoDamiao Feliciano (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB(Dep. do PSB ocupa a vaga) Affonso Camargo1 vaga Antonio Carlos Mendes Thame

PTB(Dep. do PT ocupa a vaga) Paes Landim(Dep. do PT ocupa a vaga) Ronaldo Vasconcellos

Bloco PL, PSLAmador Tut Wanderval Santos

Oliveira Filho(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

B. Sá Cezar SilvestriPSB

Givaldo Carimbão vaga do PSDB Janete CapiberibePaulo BaltazarRenato Casagrande vaga do Bloco PFL,

PRONA

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PVEdson Duarte vaga do PMDB Jovino Cândido vaga do PP

Sarney Filho Marcelo OrtizS.PART.

Fernando Gabeira 1 vagaPSC

Carlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: João Pizzolatti (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Eduardo ValverdeLuiz Bassuma Hélio EstevesLuiz Sérgio Luciano ZicaMauro Passos Vander Loubet

PMDBMarcello Siqueira Alceste AlmeidaMoreira Franco João MatosRose de Freitas Josias Quintal(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Celcita Pinheiro vaga do PSC

Eduardo Sciarra César Bandeira

Gervásio Silva Luiz Carlos SantosPauderney Avelino vaga do PDT

Robério NunesPP

Dr. Heleno Nelson MeurerJoão Pizzolatti Ricardo BarrosJosé Janene vaga do PMDB Simão Sessim vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PPS

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaNicias Ribeiro Lobbe NetoPaulo Feijó vaga do PSB

PTBMarcus Vicente vaga do PDT Edna MacedoOsmânio Pereira (Dep. do PP ocupa a vaga)Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLJoão Caldas Aracely de PaulaJosé Santana deVasconcellos

Miguel de Souza

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Leônidas Cristino

PSB(Dep. do PSDB ocupa avaga)

Jurandir Boia

PDT(Dep. do PTB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

PSC

1 vaga(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Maninha (PT)2º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: André Zacharow (PP)Titulares Suplentes

PTManinha João MagnoPaulo Delgado Leonardo MonteiroZarattini Nilson MourãoZico Bronzeado Sigmaringa Seixas

PMDBEdison Andrino Marcelino FragaFernando Lopes Moreira FrancoVieira Reis (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Claudio CajadoFrancisco Rodrigues vaga do Bloco PL, PSL João Carlos BacelarJosé Thomaz Nonô Robério Nunes vaga do Bloco PL, PSL

Murilo Zauith Roberto Brant vaga do PTB

Vilmar RochaPP

André Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Luis Carlos Heinze vaga do PPS

Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Antonio Carlos Pannunzio Aloysio Nunes FerreiraJoão Castelo Antonio Carlos Mendes ThameZulaiê Cobra Luiz Carlos Hauly vaga do PMDB

Professora Raquel Teixeira

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PTBArnon Bezerra Jackson BarretoJair Bolsonaro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Lincoln Portela vaga do PMDB João Paulo Gomes da Silva

Marcos de Jesus(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSÁtila Lins (Dep. do PP ocupa a vaga)João Herrmann Neto vaga do PDT

PSB(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Dr. Evilásio

PDT(Dep. do PPS ocupa a vaga) Manato

PCdoBRenildo Calheiros vaga do PSB

PVLeonardo Mattos vaga do PMDB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PTB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Wanderval Santos (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Moroni Torgan (PFL)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTNelson Pellegrino Antonio Carlos BiscaiaPaulo Pimenta Maurício RandsVander Loubet Reginaldo Lopes

PMDBGilberto Nascimento Luiz BittencourtJosias Quintal 2 vagas(Dep. do PSC ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)Moroni Torgan 1 vaga

PP(Dep. do PDT ocupa avaga)

Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga Darci CoelhoFrancisco Appio

PSDBCarlos Sampaio Juíza Denise FrossardJoão Campos Zulaiê Cobra

PTBAlberto Fraga Vicente CascioneRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves Edmar MoreiraWanderval Santos (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSRaul Jungmann Roberto Freire

S.PART.Babá Luciana Genro

PDTPompeo de Mattos vaga do PP

PCdoBPerpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCabo Júlio vaga do PMDB

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Eduardo Paes (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)3º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Dr. RosinhaGuilherme Menezes Durval OrlatoHenrique Fontana Luci ChoinackiRoberto Gouveia ManinhaSelma Schons Telma de Souza

PMDBBenjamin Maranhão Almerinda de CarvalhoDarcísio Perondi Jorge AlbertoHermes Parcianello vaga do PSC Silas BrasileiroSandra Rosado Teté BezerraSaraiva Felipe

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti José Mendonça BezerraElimar MáximoDamasceno

Zelinda Novaes

Milton Barbosa (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Nice Lobão(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

José Linhares André Zacharow(Dep. do PPS ocupa avaga)

Dr. Benedito Dias

(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBEduardo Barbosa Thelma de OliveiraEduardo Paes Walter FeldmanRafael Guerra 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Arnon Bezerra vaga do PP

Dr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesHomero Barreto Marcondes Gadelha

Milton Cardias vaga do PSC

Osmânio PereiraBloco PL, PSL

Amauri Gasques Carlos MotaNeucimar Fraga Gorete Pereira vaga do Bloco PFL, PRONA

MedeirosPPS

Athos Avelino Geraldo ThadeuGeraldo Resende vaga do PP

PSBDr. Ribamar Alves Alexandre Cardoso vaga do Bloco PFL, PRONA

Lavoisier Maia vaga do PP Jorge GomesPDT

Manato Mário HeringerPC do B

Jandira Feghali Jamil MuradPSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Flávio AlencastroLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

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COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Tarcisio Zimmermann (PT)1º Vice-Presidente: Dra. Clair (PT)2º Vice-Presidente: Isaías Silvestre (PSB)3º Vice-Presidente: Luciano Castro (PL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaPaulo Rocha José Eduardo CardozoTarcisio Zimmermann Lúcia BragaVicentinho Neyde Aparecida

PMDBLeonardo Picciani Ann Pontes(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Bittencourt1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rodrigo Maia 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Ariosto Holanda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Carlos Sampaio

1 vaga Narcio RodriguesPTB

Jovair Arantes Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Eduardo SeabraMilton Cardias vaga do PMDB Homero Barreto vaga do PPS

Bloco PL, PSLLuciano Castro Paulo MarinhoMedeiros Sandro MabelRicardo Rique vaga do PSDB

PPSCláudio Magrão (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PC do BDaniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PDTAlceu Collares vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosOrlando Desconsi vaga do PP João Grandão(Dep. do PTB ocupa avaga)

Mariângela Duarte

(Dep. do PTB ocupa avaga)

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino(Dep. do PTB ocupa a Jefferson Campos

vaga)(Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Teixeira

Bloco PFL, PRONACleuber Carneiro Eduardo SciarraMarcelo Guimarães Filho José Rocha vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PP

(Dep. do PV ocupa a vaga) Ildeu Araujo(Dep. do PT ocupa a vaga) Julio Lopes

PSDBBismarck Maia Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jutahy Junior

PTBAlex Canziani vaga do PT Philemon RodriguesEnio Tatico vaga do PSDB Ronaldo VasconcellosJosé MilitãoJosué Bengtson vaga do PT

Pastor ReinaldoRicarte de Freitas vaga do PMDB

Tatico vaga do PMDB

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Reinaldo Betão

João Tota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PPS

Colbert Martins João Herrmann NetoPSB

Hamilton Casara Dr. Ribamar AlvesPCdoB

Renildo Calheiros vaga do Bloco PFL, PRONA

PVDeley vaga do PP

Secretário(a): Elizabeth Paes dos SantosLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Wellington Roberto (PL)1º Vice-Presidente: Giacobo (PL)2º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)3º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Ary VanazziDevanir Ribeiro Zezéu RibeiroHélio Esteves (Dep. do PTB ocupa a vaga)Telma de Souza 1 vaga

PMDBMarcelo Castro Eliseu PadilhaMarcelo Teixeira Marcello SiqueiraMauro Lopes Osvaldo ReisPedro Chaves 1 vaga

Bloco PFL, PRONALael Varella Aroldo Cedraz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Cleuber Carneiro

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PL, PSLocupa a vaga)

PPFrancisco Appio Francisco GarciaMário Negromonte Leodegar Tiscoski

PSDBAffonso Camargo Nicias RibeiroDomiciano Cabral Paulo Feijó

PTBNeuton Lima Carlos DungaPhilemon Rodrigues Iris SimõesRomeu Queiroz vaga do PSC José Chaves vaga do PSC

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Pedro Fernandes vaga do PT

Bloco PL, PSLAracely de Paula vaga do Bloco PFL, PRONA João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Chico da Princesa vaga do PDT Milton MontiGiacobo Oliveira FilhoHumberto Michiles vaga do Bloco PFL, PRONA

Wellington RobertoPPS

Leônidas Cristino Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Mário Heringer

PSC(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Ary VanazziLindberg Farias Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcisio Zimmermann Paulo Pimenta

PFLFábio Souto Robério NunesJosé Thomaz Nonô (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcos Abramo 3 vagasNey LopesRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAlberto Goldman Aloysio Nunes FerreiraAntonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáRoberto Jefferson Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLAmador Tut Humberto MichilesJoão Paulo Gomes da Silva Paulo Marinho

PSBAlexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPS

Nelson Proença 1 vagaPDT

Severiano Alves ManatoPC do B

Jamil Murad Inácio ArrudaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL COM A FINALIDADE DE DEFINIR AATUAÇÃO DESTA CASA NAS AÇÕES DESTINADAS A

IMPLEMENTAR AS PROVIDÊNCIAS REFERIDAS NA LEI Nº10.745, DE 9 DE OUTUBRO DE 2003, QUE DEFINE O ANO DE

2004 COMO O "ANO DA MULHER".Presidente: Jandira Feghali (PCdoB)1º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)2º Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Iriny LopesIara Bernardi Lúcia BragaLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário vaga do PDT Selma SchonsMariângela Duarte

PFLCelcita Pinheiro 3 vagasKátia AbreuLaura Carneiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Marinha RauppRose de Freitas Teté BezerraSandra Rosado 1 vaga

PSDBJuíza Denise Frossard Professora Raquel TeixeiraThelma de Oliveira Zulaiê CobraYeda Crusius 1 vaga

PPSuely Campos 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PTBElaine Costa 2 vagas1 vaga

PLMaurício Rabelo (Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Janete Capiberibe

PPSMaria Helena 1 vaga

PDT(Dep. do PT ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJandira Feghali Alice Portugal vaga do PL

Vanessa Grazziotin vaga do PP Perpétua AlmeidaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR OSPARECERES PROFERIDOS PELAS COMISSÕES TÉCNICASAO PROJETO DE LEI Nº 5.979, DE 2001, DA COMISSÃO DEVIAÇÃO E TRANSPORTE, QUE "ACRESCENTA O ART. 66-AE ALTERA A REDAÇÃO DO "CAPUT" DO ART. 104 DA LEI Nº

9.503/97, E ESTABELECE NORMAS REFERENTES À

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INSPEÇÃO TÉCNICA VEICULAR - ITV" E OFERECERINDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Humberto Michiles (PL)1º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)2º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaCarlos SantanaDevanir RibeiroJosé MentorLuiz Alberto

PMDBLuiz BittencourtMarcelo CastroMauro Lopes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGerson GabrielliJosé Carlos MachadoMarcelo Guimarães Filho

PPAlexandre SantosCleonâncio FonsecaJulio Lopes

PSDBBosco CostaNarcio RodriguesPaulo Kobayashi

PTBNeuton LimaRicardo IzarRomeu Queiroz

Bloco PL, PSLGiacobo vaga do PMDB

Humberto MichilesWellington Roberto

PPSColbert Martins

PSBGivaldo Carimbão

PDTMário HeringerSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo RochaRubens OtoniRubinelli

PFLAndré de Paula Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Rodrigo MaiaJairo Carneiro Ronaldo CaiadoMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBRoberto Magalhães Arnaldo Faria de SáVicente Cascione Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Inaldo LeitãoOliveira Filho

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTManato Davi Alcolumbre

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Antonio Nogueira (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Nogueira 6 vagasCarlos AbicalilFátima BezerraJorge BoeiraOdairTarcisio Zimmermann

PFLJoão Carlos Bacelar Antonio Carlos Magalhães NetoLaura Carneiro José Roberto ArrudaNey Lopes 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

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1 vagaPMDB

Jefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasJosé Ivo SartoriLeonardo Picciani

PSDBÁtila Lira Ariosto HolandaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPFeu Rosa Nilton BaianoNélio Dias Zé LimaSandes Júnior 1 vagaVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJosé Carlos Elias Ronaldo Vasconcellos

PLLuciano Castro MedeirosPaulo Marinho Welinton Fagundes (Licenciado)

PSBGonzaga Patriota 2 vagasHamilton Casara vaga do PSDB

Pastor Francisco OlímpioPPS

Agnaldo Muniz Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Antonio NogueiraEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 3 vagasNilson MourãoVignatti

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiConfúcio Moura João MatosOsmar Serraglio Moacir MichelettoTeté Bezerra Nelson TradWaldemir Moka 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV Ivan RanzolinLuis Carlos Heinze vaga do PSB José Janene

Pedro Henry 1 vagaRonivon SantiagoSergio CaiadoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo RibeiroJúlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLAmador Tut Anderson AdautoCarlos Mota Edmar MoreiraInaldo Leitão João Paulo Gomes da Silva

PPSMaria Helena Lupércio Ramos

PSB(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa Neto

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJoão AlfredoJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado

PFLCoriolano Sales Antonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto Arruda José Thomaz NonôLuiz Carlos Santos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJosé Divino Ann PontesJosé Ivo Sartori Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagasNelson Trad

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de Andrada

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Juíza Denise Frossard Helenildo RibeiroNicias Ribeiro Zenaldo CoutinhoVicente Arruda (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCleonâncio Fonseca Ivan RanzolinDarci Coelho vaga do PFL 2 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Antonio CruzVicente Cascione Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Edmar Moreira Inaldo Leitão vaga do PSDB

Mário Assad Júnior José Santana de VasconcellosRaimundo Santos

PSB(Dep. do PSC ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas Ramalho

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo RochaZarattini 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson SantiagoNelson Trad Zé Gerardo

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDB

Aloysio Nunes Ferreira Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro Inaldo LeitãoSandro Mabel MedeirosValdemar Costa Neto Paulo Marinho

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBDr. Evilásio Jorge Gomes

PDTÁlvaro Dias Mário Heringer

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinhaNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas (Dep. do PSB ocupa a vaga)Thelma de Oliveira 1 vaga

PPRomel Anizio Carlos SouzaSergio Caiado Eliseu MouraZé Lima 1 vaga

PTBRicarte de Freitas Ronaldo VasconcellosSandro Matos 1 vaga

PL

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Jaime Martins Raimundo SantosMaurício Rabelo Ricardo Rique

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara vaga do PSDB

1 vaga 2 vagasPPS

Raul Jungmann Júnior BetãoPDT

Dr. Rodolfo Pereira Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 227-A, DE

2004, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 37, 40, 144, 194, 195 E 201DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISPOR SOBRE A

PREVIDÊNCIA SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (PEC PARALELA - ALTERANDO A EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003 - REFORMA DAPREVIDÊNCIA).

Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente: Antonio Joaquim (PP)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Devanir RibeiroHenrique Fontana Durval OrlatoJosé Pimentel Guilherme MenezesMaurício Rands Ivan ValenteNelson Pellegrino Mariângela DuarteNilson Mourão Paulo PimentaProfessor Luizinho Roberto Gouveia

PFLGervásio Silva Dr. PinottiJúlio Cesar Laura CarneiroMurilo Zauith Pauderney AvelinoOnyx Lorenzoni Robson TumaRoberto Brant 2 vagasVilmar Rocha

PMDBAníbal Gomes Adelor VieiraFernando Diniz Mauro BenevidesJorge Alberto Silas BrasileiroOlavo Calheiros 2 vagasWilson Santiago

PSDBAlberto Goldman Antonio Carlos PannunzioAnivaldo Vale Bismarck MaiaEduardo Barbosa Juíza Denise FrossardJoão Campos Zenaldo CoutinhoYeda Crusius 1 vaga

PPAntonio Joaquim Benedito de LiraJosé Linhares Dr. Benedito DiasRonivon Santiago 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarIris Simões Ricarte de FreitasLuiz Antonio Fleury 1 vaga

PLCarlos Rodrigues Almir MouraInaldo Leitão Chico da Princesa

Milton Monti Wellington RobertoPSB

Dr. Evilásio Dr. Ribamar AlvesPaulo Baltazar Jurandir Boia

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos DeleySecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 255, DE

2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL EDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco Paulo Bauer

PMDBEduardo Cunha André LuizHenrique Eduardo Alves Ann PontesOsmar Serraglio Benjamin MaranhãoPedro Chaves José PriantePedro Novais Wilson Santiago

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Ronaldo DimasZenaldo Coutinho Yeda Crusius

PPDelfim Netto Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Francisco Dornelles Feu RosaRomel Anizio Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Carlos RodriguesRaimundo Santos Humberto MichilesSandro Mabel Jaime Martins

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS

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Lupércio Ramos João Herrmann NetoPDT

Manato Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Sérgio Miranda Daniel AlmeidaPRONA

Enéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro 6 vagasManinhaNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZarattiniZé Geraldo vaga do PMDB

PMDBFernando Lopes 5 vagasJoão CorreiaVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasJoão Carlos BacelarMurilo ZauithVilmar Rocha

PPAndré Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Professor Irapuan Teixeira

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Inaldo LeitãoJoão Paulo Gomes da Silva Jaime Martins

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSCZequinha Marinho Carlos Willian

PV

1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti Marcelo Guimarães FilhoMilton Barbosa 3 vagasVilmar Rocha1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaEdson Ezequiel João CorreiaNelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo RibeiroRonaldo Dimas Paulo Kobayashi1 vaga Professora Raquel Teixeira

PPAndré Zacharow vaga do PDT 3 vagasCleonâncio FonsecaMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra (Licenciado)

PTBJosé Carlos Elias Milton Cardias1 vaga Pastor Reinaldo

PLCarlos Rodrigues Heleno SilvaWellington Roberto João Paulo Gomes da Silva

PSBIsaías Silvestre 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPSLeônidas Cristino Lupércio Ramos

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

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FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PSDB)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaJosé Ivo SartoriPaulo Afonso1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Romel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioJuíza Denise Frossard Átila LiraZenaldo Coutinho Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair ArantesRoberto Magalhães 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoCarlos Rodrigues Mário Assad JúniorJoão Paulo Gomes da Silva Oliveira Filho

PPSRoberto Freire Dimas Ramalho

PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

PDTPromotor Afonso Gil Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney FilhoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:

Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcisio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer João CorreiaGilberto Nascimento vaga do PSB Osvaldo ReisMarcelo Castro Sandra RosadoMax Rosenmann 1 vagaPaulo Afonso

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Juíza Denise FrossardThelma de Oliveira Rafael GuerraYeda Crusius Walter Feldman

PPBenedito de Lira André Zacharow vaga do PDT

José Linhares Antonio JoaquimSuely Campos Zonta

1 vagaPTB

Kelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSAthos Avelino Geraldo Resende

PDTMário Heringer (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcisio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo Valverde

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Leonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcisio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionJosé Thomaz Nonô Fernando de FabinhoKátia Abreu José Carlos AraújoMarcos Abramo Milton BarbosaRonaldo Caiado (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho Sandra RosadoAsdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bosco CostaAnivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPAndré Zacharow Cleonâncio FonsecaWagner Lago Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Zé Lima Ivan Ranzolin

PTBHomero Barreto Alberto FragaJosué Bengtson Pastor Reinaldo

PLMedeiros Luciano CastroRicardo Rique (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luiza Erundina 1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSCPastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFL

Fernando de Fabinho José Carlos AraújoJosé Rocha Júlio CesarLuiz Carreira 3 vagasOsvaldo Coelho1 vaga

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins Roberto Pessoa (Licenciado)

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde OdairIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Mariângela Duarte 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales José Carlos AraújoDr. Pinotti 3 vagasFélix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

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PSDBJoão Campos Bosco CostaJuíza Denise Frossard Helenildo RibeiroZenaldo Coutinho Vicente ArrudaZulaiê Cobra 1 vaga

PPDr. Heleno Érico RibeiroFrancisco Garcia Julio LopesNelson Meurer Leodegar Tiscoski

PTBAlberto Fraga Ricardo IzarArnaldo Faria de Sá Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira Maurício Rabelo

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas Ramalho

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBGustavo Fruet (Dep. do PPS ocupa a vaga)Mauro Lopes 3 vagasRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoJoão Almeida Narcio RodriguesLuiz Carlos Hauly Sebastião Madeira(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPAndré Zacharow vaga do PDT Darci Coelho vaga do PFL

Dilceu Sperafico Mário NegromonteHerculano Anghinetti (Licenciado) 2 vagas

(Dep. do PL ocupa a vaga)PTB

Iris Simões 2 vagasJosé Militão

PLJoão Tota vaga do PP Carlos MotaMário Assad Júnior Chico da PrincesaOliveira Filho Inaldo Leitão vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

Maria Helena vaga do PMDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Sarney Filho

PSCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Edna Macedo (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasMariângela DuarteSelma SchonsTelma de Souza

PFLCelcita Pinheiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Teté BezerraMarinha Raupp 2 vagasSandra Rosado

PSDBJuíza Denise Frossard Eduardo BarbosaProfessora Raquel Teixeira Ronaldo DimasThelma de Oliveira Sebastião MadeiraYeda Crusius Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBEdna Macedo Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

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PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza Erundina

PPSMaria Helena Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PV(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Leonardo Mattos

PSCRenato Cozzolino vaga do PFL

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PV

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: José Carlos Elias (PTB)1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo BernardoPaulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBEliseu Padilha 5 vagasMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney AvelinoGilberto Kassab Paulo BauerMussa Demes 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos HaulyPaulo Kobayashi Walter Feldman

PTBElaine Costa Dr. Francisco GonçalvesEnio Tatico José ChavesJosé Carlos Elias 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Edmar MoreiraMiguel de Souza João LeãoMilton Monti 1 vaga

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSCCarlos Willian Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1756, DE 2003, QUE "DISPÕESOBRE A LEI NACIONAL DA ADOÇÃO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuPaulo Bauer Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL Antonio JoaquimFrancisco Garcia 2 vagasJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas JuniorRommel Feijó 1 vaga

PLAmador Tut Almeida de JesusMarcos de Jesus Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz DeleySecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232

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FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2109, DE 1999, QUE "DISPÕE

SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃONAS INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS DE QUE TRATA A LEI

Nº 4.591, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1964".Presidente: Murilo Zauith (PFL)1º Vice-Presidente: Paulo Bauer (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ricardo Izar (PTB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Devanir RibeiroDurval Orlato Hélio EstevesFátima Bezerra José Eduardo CardozoMaria do Carmo Lara 3 vagasTarcisio ZimmermannZezéu Ribeiro

PMDBHenrique Eduardo Alves Aníbal GomesMarcello Siqueira Mauro BenevidesMax Rosenmann Nelson BornierMoreira Franco Zé GerardoOsmar Serraglio 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Mussa DemesMurilo Zauith Rodrigo MaiaPauderney Avelino 2 vagasPaulo Bauer

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) André ZacharowLeodegar Tiscoski Eliseu MouraRonivon Santiago Pedro Corrêa

PSDBCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyLéo Alcântara Ronaldo DimasVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PTBAlex Canziani José ChavesRicardo Izar Jovair ArantesRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraAlmir Moura José Santana de VasconcellosInaldo Leitão Reinaldo Betão

PPSRaul Jungmann Cezar Silvestri

PSBDr. Ribamar Alves Renato Casagrande

PDTMário Heringer Promotor Afonso Gil

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCZequinha Marinho Carlos Willian

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:

1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosManinha 5 vagasMariângela Duarte3 vagas

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaJoão MatosPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPAlexandre Santos Francisco GarciaDr. Benedito Dias 2 vagasJoão Pizzolatti

PSDBBismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral Professora Raquel Teixeira

PTBAlex Canziani Arnon BezerraRonaldo Vasconcellos 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLChico da Princesa João TotaJoão Mendes de Jesus Ricardo RiqueReinaldo Betão Roberto Pessoa (Licenciado)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTSeveriano Alves Álvaro Dias

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2401, DE 2003, QUE "ESTABELECE

NORMAS DE SEGURANÇA E MECANISMOS DEFISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES QUE ENVOLVAM

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - OGM ESEUS DERIVADOS, CRIA O CONSELHO NACIONAL DE

BIOSSEGURANÇA - CNBS, REESTRUTURA A COMISSÃOTÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBIO,

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DEBIOSSEGURANÇA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)1º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)2º Vice-Presidente: Kátia Abreu (PFL)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: Renildo Calheiros (PCdoB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Adão PrettoJoão Grandão AnselmoJosé Pimentel Assis Miguel do Couto

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Josias Gomes João AlfredoLuci Choinacki Selma SchonsPaulo Pimenta Zé Geraldo

PFLAbelardo Lupion Aroldo CedrazCelcita Pinheiro Carlos MellesKátia Abreu José Carlos AraújoOnyx Lorenzoni Murilo ZauithRonaldo Caiado (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PMDBDarcísio Perondi Jorge AlbertoMarcelo Castro Leandro VilelaMoacir Micheletto 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Ariosto HolandaNilson Pinto Helenildo RibeiroYeda Crusius Júlio Redecker1 vaga Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Augusto NardesLeonardo Vilela Francisco TurraLuis Carlos Heinze 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Alberto FragaIris Simões Arnaldo Faria de Sá

PLChico da Princesa GiacoboPaulo Gouvêa Oliveira Filho

PSBBeto Albuquerque Hamilton Casara(Dep. do PC do B ocupa a vaga) 1 vaga

PPSNelson Proença Cezar Silvestri vaga do PFL

Roberto FreirePDT

Dr. Hélio Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaVanessa Grazziotin vaga do PSB

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Wálbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2546, DE 2003, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DEPARCERIA PÚBLICO-PRIVADA, NO ÂMBITO DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)3º Vice-Presidente: João Almeida (PSDB)Relator: Paulo Bernardo (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Iriny LopesLuiz Couto Mauro PassosMaria do Carmo Lara Professor LuizinhoNilson Mourão Walter PinheiroPaulo Bernardo Wasny de RoureRoberto Gouveia Zezéu Ribeiro

PFLEliseu Resende Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Fernando de FabinhoLuiz Carlos Santos Luiz Carreira

Vilmar Rocha 1 vagaPMDB

Eliseu Padilha Eduardo CunhaGilberto Nascimento 3 vagasJoão MatosPaulo Afonso

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeAloysio Nunes Ferreira Júlio RedeckerEduardo Gomes Ronaldo DimasJoão Almeida Yeda Crusius

PPFeu Rosa Benedito de LiraMário Negromonte Francisco AppioNelson Meurer Ricardo Barros

PTBEduardo Seabra Armando MonteiroJovair Arantes 1 vaga

PLMiguel de Souza Luciano CastroMilton Monti Welinton Fagundes (Licenciado)

PSBAlexandre Cardoso Barbosa NetoHamilton Casara Gonzaga Patriota

PPSDimas Ramalho Leônidas Cristino

PDTDr. Hélio Enio Bacci

PC do BAlice Portugal Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Darcísio PerondiMauro Lopes Eduardo CunhaMoreira Franco Gilberto NascimentoOsmar Serraglio José Priante

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende José Carlos Araújo

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José Roberto Arruda Rodrigo MaiaVilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias André ZacharowFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho(Licenciado)

Eduardo Gomes Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

Medeiros

Luciano Castro Paulo MarinhoMário Assad Júnior Ricardo Rique

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBRenato Casagrande Dr. Evilásio

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda Inácio Arruda

PSCRenato Cozzolino Cabo Júlio

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.476, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE INCENTIVOS À INOVAÇÃO E À PESQUISACIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Renato Casagrande (PSB)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Bassuma Mauro PassosLuiz Couto 5 vagasMariângela DuarteNazareno FontelesWalter PinheiroZarattini

PMDBBernardo Ariston 5 vagasGustavo FruetHenrique Eduardo AlvesWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Pauderney AvelinoGerson Gabrielli 3 vagasLuiz CarreiraRodrigo Maia

PPAntonio Joaquim Augusto NardesÉrico Ribeiro Pedro CorrêaReginaldo Germano Ricardo Barros

PSDBAriosto Holanda Carlos Alberto LeréiaJulio Semeghini Narcio RodriguesRonaldo Dimas Nilson Pinto

PTBArmando Monteiro Josué BengtsonJovair Arantes Marcondes GadelhaNelson Marquezelli 1 vaga

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Almir MouraMário Assad Júnior Paulo MarinhoMaurício Rabelo Pedro Irujo

PPSRoberto Freire Nelson Proença

PSBRenato Casagrande Luiza Erundina

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSCRenato Cozzolino Carlos Willian

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216.6201FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3582, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADEPARA TODOS – PROUNI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Clóvis Fecury (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Colombo (PT)Titulares Suplentes

PTColombo Antônio Carlos BiffiHenrique Afonso Ary VanazziLindberg Farias Chico AlencarMaria do Rosário Gilmar MachadoNeyde Aparecida Iara BernardiVignatti Paulo Rubem Santiago

PMDBGastão Vieira Gilberto NascimentoJoão Matos 4 vagasMarinha RauppOsmar SerraglioOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury Celcita PinheiroCorauci Sobrinho César BandeiraMurilo Zauith 2 vagasPaulo Magalhães

PPMárcio Reinaldo Moreira Celso RussomannoSimão Sessim Professor Irapuan TeixeiraSuely Campos Vanderlei Assis

PSDBÁtila Lira Aloysio Nunes FerreiraBonifácio de Andrada Nilson PintoLobbe Neto Professora Raquel Teixeira

PTBEduardo Seabra Luiz Antonio FleuryMarcus Vicente Ricardo IzarPaes Landim (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PL, PSL

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Humberto Michiles Almir MouraMilton Monti Carlos MotaPaulo Marinho João Caldas

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa Jorge Gomes

PDTSeveriano Alves Mário Heringer vaga do PTB

Promotor Afonso GilPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira Carlos WillianPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luci ChoinackiAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoMaria do RosárioNeyde Aparecida1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasMilton BarbosaZelinda Novaes1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Juíza Denise FrossardProfessora Raquel Teixeira Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter Feldman

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRommel Feijó Ricardo Izar

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Gorete PereiraPaulo Gouvêa Marcos de Jesus

PPSAthos Avelino 1 vaga

PSBDr. Evilásio Luciano Leitoa

PDT

Severiano Alves Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Costa FerreiraPV

Leonardo Mattos Sarney FilhoSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PV)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge BittarMariângela Duarte

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado Rodrigo Maia

PPIvan Ranzolin Alexandre SantosJulio Lopes Pedro CorrêaRonivon Santiago 1 vaga

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Josué BengtsonJovair Arantes Ronaldo VasconcellosMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLCarlos Rodrigues João Mendes de JesusPaulo Marinho João TotaReinaldo Betão Maurício Rabelo

PPSJúnior Betão Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTPompeo de Mattos Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCCarlos Willian Costa Ferreira

PVDeley Leonardo MattosSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-A

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Telefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra João AlfredoJosé Pimentel Josias GomesLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuiz Couto Maurício RandsPaulo Rubem Santiago Terezinha FernandesZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula José Carlos AraújoCésar Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes SouzaSandra Rosado Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga MotaHelenildo Ribeiro João CasteloJoão Almeida 1 vaga

PP

Benedito de LiraEnivaldo Ribeiro

(Licenciado)Cleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro José Carlos Elias1 vaga 1 vaga

PLJaime Martins Inaldo LeitãoRoberto Pessoa (Licenciado) Sandro Mabel

PSB

Isaías SilvestreEduardo Campos

(Licenciado)Maurício Quintella Lessa(Licenciado)

1 vaga

PPSB. Sá Leônidas Cristino

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Antonio NogueiraCarlos Abicalil Eduardo ValverdeHélio Esteves Nilson MourãoHenrique Afonso Zé GeraldoPaulo Rocha Zico BronzeadoTerezinha Fernandes 1 vaga

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Francisco RodriguesVic Pires Franco 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Confúcio MouraMarinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 1 vaga

PSDBNicias Ribeiro Anivaldo ValeNilson Pinto Eduardo GomesWilson Santos (Licenciado) João Castelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia (Dep. do PL ocupa a vaga)Ronivon Santiago 1 vagaSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos João Tota vaga do PP

Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Hamilton Casara vaga do PSDB 1 vagaJanete Capiberibe

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Davi Alcolumbre

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR EESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE.Presidente: Reginaldo Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)

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3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Benjamin Maranhão (PMDB)Titulares Suplentes

PTOdair Ary VanazziReginaldo Lopes Carlos AbicalilVignatti César MedeirosZico Bronzeado Ivo José

Lindberg Farias vaga do PSB

PFLCelcita Pinheiro Clóvis FecuryMarcelo Guimarães Filho Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Ann PontesLeonardo Picciani Darcísio PerondiMarinha Raupp Rose de Freitas vaga do PSDB

1 vagaPSDB

Eduardo Barbosa Thelma de OliveiraLobbe Neto (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira 1 vaga

PPJulio Lopes Ivan RanzolinZonta Sandes Júnior

PTBEduardo Seabra Elaine CostaMilton Cardias Homero Barreto

PLMário Assad Júnior Heleno SilvaPedro Irujo Maurício Rabelo

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luciano Leitoa vaga do PDT

PPSJúnior Betão 1 vaga

PDT(Dep. do PSB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PC do BAlice Portugal Daniel Almeida

PVDeley Jovino CândidoSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Lindberg FariasJosé Pimentel Maninha vaga do PSB

Nilson Mourão Mariângela Duarte vaga do PSB

Roberto Gouveia(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLFélix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar Rocha

Onyx Lorenzoni (Dep. do PTB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PL ocupa a vaga)Robson Tuma (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiDarcísio Perondi 4 vagasJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PPAlexandre Santos vaga do PSDB Antonio JoaquimDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

José Linhares Ivan Ranzolin(Dep. do PTB ocupa a vaga) Reginaldo Germano vaga do PFL

1 vaga Ronivon SantiagoPTB

Alberto Fraga vaga do PMDB Jair BolsonaroArnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo IzarMarcus Vicente vaga do PP Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLCarlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Paulo Marinho vaga do PFL

Wellington RobertoPSB

Dr. Evilásio (Dep. do PT ocupa a vaga)Paulo Baltazar (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSLJoão Mendes de Jesus vaga do PDT

S.PART.Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair Mariângela DuarteJoão Alfredo 5 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício RandsRubinelli

PFL

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Coriolano Sales José Mendonça BezerraJairo Carneiro Robério NunesLuiz Carlos Santos Vilmar RochaMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaJoão Campos Bosco CostaJuíza Denise Frossard Nicias RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoDarci Coelho vaga do PFL Nélio DiasRicardo Fiuza Roberto Balestra (Licenciado)Wagner Lago vaga do PDT

1 vagaPTB

Luiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL Jair BolsonaroVicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Paulo Marinho vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Raimundo SantosWellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando Coruja

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro João AlfredoJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo LaraPaulo Delgado (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFL

André de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Paulo Bauer(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro VilelaOsmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Thelma de OliveiraJoão Almeida Vicente ArrudaProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PPLeodegar Tiscoski Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano 1 vaga

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton LimaRoberto Magalhães

PLCarlos Rodrigues Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva Mário Assad JúniorLincoln Portela Oliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

PPSAgnaldo Muniz Átila Lins

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

S.PART.João Fontes vaga do PT

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcisio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroJoão Batista Gerson GabrielliPaulo Bauer Onyx Lorenzoni

Page 149: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Pesquisa em ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD05AGO2004.pdf · Valorização da mulher sertaneja. ... Importância do setor turístico como

Robson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBLeonardo Picciani Jefferson CamposMarcelo Teixeira Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Ariosto HolandaCarlos Alberto Leréia Átila LiraEduardo Paes Carlos SampaioRonaldo Dimas 2 vagasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo VilelaNelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLAlmir Moura Heleno SilvaMiguel de Souza Milton MontiPaulo Marinho vaga do PFL Raimundo SantosSandro Mabel

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul JungmannMaria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Ary VanazziJorge Bittar Paulo PimentaJosé Mentor Reginaldo LopesPaulo Bernardo Telma de SouzaPaulo Rubem Santiago VignattiVirgílio Guimarães Wasny de RoureWalter Pinheiro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio Silva

Pauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Ann PontesLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Teixeira Paulo AfonsoMax Rosenmann Pedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman

PPAndré Zacharow vaga do PDT Augusto NardesDelfim Netto Márcio Reinaldo MoreiraFrancisco Dornelles 1 vagaRomel Anizio

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro FernandesRonaldo Vasconcellos (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Jaime MartinsJoão Leão João Paulo Gomes da SilvaSandro Mabel Reinaldo Betão

PSBBeto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioRenato Casagrande 1 vaga

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PVEdson Duarte Leonardo Mattos

PSCZequinha Marinho vaga do PTB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PT

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos 4 vagasJosé Ivo SartoriMarinha RauppOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONACésar Bandeira 4 vagasClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

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PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira Rafael Guerra

PTBAlberto Fraga Alex CanzianiEduardo Seabra Elaine CostaJonival Lucas Junior Paes Landim

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almir MouraMilton Monti João CaldasPaulo Marinho Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves Promotor Afonso Gil

PC do BAlice Portugal Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia

PMDBMendes Ribeiro Filho

PFLMoroni TorganSecretário(a): -Local: CEDITelefones: 216-5615 / 5625

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADAS

E DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃONORDESTE".

Presidente: Bosco Costa (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesJoão Alfredo José PimentelLuiz Alberto Maurício RandsLuiz Couto Nelson Pellegrino

PFLJosé Carlos Araújo Fernando de FabinhoMarcelo Guimarães Filho Rodrigo MaiaMendonça Prado (Licenciado) vaga do PRONA 1 vaga1 vaga

PMDBJosias Quintal Pastor Pedro RibeiroMarcelo Castro Sandra RosadoMauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro João CamposVicente Arruda 1 vaga

PP

Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Márcio Reinaldo

MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de SáRomeu Queiroz Osmânio Pereira

PLJoão Caldas Almeida de JesusMarcos de Jesus Edmar Moreira

PSBDr. Ribamar Alves 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PDTPromotor Afonso Gil Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

(Dep. do PFL ocupa a vaga)Elimar Máximo

DamascenoSecretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES NO TRÁFICO DEÓRGÃOS HUMANOS.

Presidente: Neucimar Fraga (PL)1º Vice-Presidente: Pastor Frankembergen (PTB)2º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Pinotti (PFL)Relator: Pastor Pedro Ribeiro (PMDB)Titulares Suplentes

PTIvo José Nelson PellegrinoPaulo Rubem Santiago 3 vagasRubinelliZico Bronzeado

PFLAndré de Paula 3 vagasDr. PinottiLaura Carneiro

PMDBBenjamin Maranhão vaga do PV Adelor VieiraJefferson Campos Jorge AlbertoJosé Ivo Sartori 1 vagaPastor Pedro Ribeiro

PSDBJoão Campos Eduardo BarbosaRafael Guerra Thelma de OliveiraWalter Feldman 1 vaga

PPAntonio Joaquim Carlos Souza vaga do PL

Dr. Benedito Dias José Linhares

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Nilton BaianoPTB

Marcus Vicente Dr. Francisco GonçalvesPastor Frankembergen Marcondes Gadelha

PLCarlos Mota João TotaNeucimar Fraga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSBDr. Ribamar Alves Jurandir Boia

PPSGeraldo Resende Geraldo Thadeu

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PV(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6210FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

Chico AlencarPMDB

José DivinoPFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER DIAGNÓSTICOTÉCNICO SOBRE O ACIDENTE COM O VEÍCULO LANÇADOR

DE SATÉLITE VLS-1 E SOBRE O PROGRAMA ESPACIALBRASILEIRO, PODENDO DESLOCAR-SE À BASE DE

ALCÂNTARA - MA, AO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL -CTA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP, OU A QUALQUER

OUTRA LOCALIDADE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.Coordenador: Corauci Sobrinho (PFL)Titulares Suplentes

PTTerezinha Fernandes1 vaga

PFLCésar BandeiraCorauci Sobrinho

PMDBPastor Pedro RibeiroPedro Novais

PSDBJoão Castelo

PPWagner Lago

PTBPedro Fernandes

PLPaulo Marinho

PSBDr. Ribamar Alves

PC do BVanessa Grazziotin

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPT

ManinhaZarattini

PMDBMoreira Franco

PFLCarlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu RosaIvan Ranzolin

PTBJair Bolsonaro

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PLMarcos de Jesus

PPSJoão Herrmann Neto

PVEdson Duarte

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)

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Titulares SuplentesPT

Eduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PTBArnaldo Faria de Sá

PSDBEduardo Barbosa

PLCarlos Mota

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio MirandaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPSDB

Luiz Carlos HaulyS.PART.

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVALIAR O ESTADODE CALAMIDADE PÚBLICA PROVOCADO PELAS

ENCHENTES EM VÁRIOS ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE.Titulares Suplentes

PTFernando FerroJoão Alfredo

PFLFernando de FabinhoJosé Carlos Machado

PMDBMarcelo CastroWilson Santiago

PSDBAntonio CambraiaÁtila Lira

PPReginaldo Germano

PTBRommel Feijó

PLInaldo Leitão

PSBLuciano Leitoa

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Mário Dráusio de O CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSBDr. Evilásio

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

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Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PTB)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PPLuis Carlos Heinze

PTBAlberto FragaNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PPSAgnaldo Muniz

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBGilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDBJuíza Denise Frossard

Bloco PL, PSLAlmir MouraWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBAlexandre Cardoso

PDTMário HeringerSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL

LTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINASGERAIS E DO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PSC)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBRonaldo VasconcellosSandro Matos

PSCRenato Cozzolino

PVDeleyEdson DuarteJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLLaura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes FerreiraEduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ivan RanzolinRicardo Fiuza

PTBLuiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Saulo Augusto Pereira

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Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes FerreiraProfessora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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PREÇO DE ASSINATURASEMESTRAL

Assi na tu ra DCD ou DSF s/o por te R$ 31,00Por te de Cor re io R$ 96,00Assi na tu ra DCD ou DSF c/o por te (cada) R$ 127,60Va lor do nú me ro avul so R$ 0,30Por te avul so R$ 0,80

PREÇO DE ASSINATURAANUAL

Assi na tu ra DCD ou DSF s/o por te R$ 62,00Por te de Cor re io R$ 193,00Assi na tu ra DCD ou DSF c/o por te (cada) R$ 255,20Va lor do nú me ro avul so R$ 0,30Por te avul so R$ 0,80

Ug 020055

Ges tão 00001

Os pe di dos de ve rão ser acom pa nha dos de Nota de Empe nho. Ordem de Pa ga men to pelo Ban co do Bra sil, Agên cia

4201-3 con ta nº 170500-8, ou re cibo de de pó si to via FAX (0xx61) 224-5450, a fa vor do FUNSEEP, in di can do a as si na tu ra pre ten di -

da, con for me ta be la de có di gos iden ti fi ca do res aba i xo dis cri mi na dos:

Sub se cre ta ria de Edi ções Téc ni cas 02005500001001-0

Assi na tu ras DCN 02005500001002-9

Ven da de Edi ta is 02005500001003-7

Orça men to/Co bran ça 02005500001004-5

Apa ras de Pa pel 02005500001005-3

Le i lão 02005500001006-1

Alu guéis 02005500001007-X

Có pi as Re pro grá fi cas 02005500001008-8

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕESPRAÇA DOS TRÊS PODERES S/Nº – BRASÍLIA – DF – CEP 70165-900

CGC 00.530.279/0005-49

Obs.: Não será re ce bi do che que via car ta para efe ti var as si na tu ra dos DCN

Ma i o res in for ma ções pe los te le fo nes (0xx61) 311-3772 e (0xx61) 311-3803 – Ser vi ço de Admi nis -tra ção Eco nô mi co-Fi nan ce i ra/Con tro le de Assi na tu ras, com Mou rão ou So lan ge Neto/Wal dir

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EDIÇÃO DE HOJE: 156 PÁGINAS