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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 180/2017 Divulgação: quarta-feira, 16 de agosto Publicação: quinta-feira, 17 de agosto SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministra Cármen Lúcia Presidente Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2017 PRESIDÊNCIA DECISÕES E DESPACHOS AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 469 (1) ORIGEM : ACO - 16609 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES AUTOR(A/S)(ES) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL LIT.ATIV.(A/S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RÉU(É)(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RÉU(É)(S) : DOMINGO FILIPPI ADV.(A/S) : DALTRO PEDRO D'AGOSTINI (13336/RS) ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO SASS (11323/RS) ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DA CRUZ (10261/DF) RÉU(É)(S) : MITRA DIOCESANA DE ERECHIM RÉU(É)(S) : IRANI FILLIPI CURADOR : AUGUSTO VILLELA DESPACHO 1. Em 14.8.2017, às 17h10min, o Estado do Rio Grande do Sul dirigiu petição a esta Presidência solicitando “a retirada da presente ação da pauta de julgamentos da sessão da quarta-feira próxima vindoura, 16 de agosto de 2017”, tendo em vista o pedido de extinção do processo, sem resolução do mérito, por suposta perda de interesse de agir, formulado pela Autora, Fundação Nacional do Índio (FUNAI), naquela mesma data. Assevera necessário oportunizar-se “ao ente público demandado o conhecimento do inteiro teor das razões e da documentação que instruem aquele pronunciamento da parte autora, bem como a manifestação sobre os argumentos e pedidos ali formulados, pena de evidente cerceamento de defesa” (fl. 1). 2. Considerado o desinteresse da Autora em prosseguir com a ação, manifestada em petição dirigida e encaminhada, junto aos autos, ao Ministro Relator, em 14.8.2017, defiro o pedido do Réu, o Estado do Rio Grande do Sul. Retire-se o processo da pauta de julgamento, agendado para 16.8.2017. Publique-se. Brasília, 15 de agosto de 2017. Ministra CÁRMEN LÚCIA Presidente EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.046.710 (2) ORIGEM : 00105187120138260009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MINISTRO PRESIDENTE EMBTE.(S) :CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULO ADV.(A/S) : DENYS CHIPPNIK BALTADUONIS (283876/SP) EMBDO.(A/S) :MARIA HELOISA CORAL SCOCATE ADV.(A/S) : JOSE LUIZ STRINA NETO (105369/SP) DECISÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. Relatório 1. Em 19.6.2017, neguei seguimento ao recurso extraordinário com agravo interposto por Centro Trasmontano de São Paulo ao fundamento de incidência das Súmulas 283 e 287 do Supremo Tribunal Federal e de ausência de repercussão geral da matéria veiculada no recurso extraordinário (Tema 800, fl. 316). 2. Publicada essa decisão no DJe de 23.6.2017, Centro Trasmontano de São Paulo opõe, em 29.6.2017, tempestivamente, embargos de declaração (fls. 319-322). O Embargante alega que “o tema a que se refere o Recurso Extraordinário, ao contrário do lançado no v. Acórdão, é o Tema 123, que comporta repercussão geral” (fl. 319v.). Salienta que “a matéria em pauta já tem posicionamento acerca da questão da aplicação retroativa de lei sobre os planos de saúde, como contrato de consumo, sendo certo que a repercussão geral já foi reconhecida, conforme comprova a transcrição obtida no site deste Colendo Tribunal, ARE 652492 (em substituição ao RE 649845) ” (fl. 320v.). Requer “o conhecimento e provimento dos presentes embargos declaratórios para que a mencionada negativa de seguimento do recurso extraordinário com agravo seja afastada e o mesmo seja admitido e julgado por esta Corte Suprema, no intuito do sobrestar o feito, até julgado desta Suprema Corte do paradigma destacado ” (fl. 321v.). 3. Em 30.6.2017, deu-se vista à Embargada para manifestar-se sobre este recurso (fl. 323). A Embargada salienta que “o Recurso Extraordinário não atinge a Repercussão Geral da matéria veiculada no Recurso e não deve ter seu prosseguimento deferido” ( fl. 326). Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO . 4. Razão jurídica não assiste à Embargante. 5. Diferente do alegado pela Embargante, não é o caso de determinar o sobrestamento deste recurso até o julgamento do Recurso Extraordinário n. 948.634 (Tema 123 da repercussão geral), pois, na espécie, o Presidente do Colégio Recursal do Município de Penha de França/SP inadmitiu o recurso extraordinário sob os fundamentos de: a) incidência das Súmulas 282, 283 e 284 e 356 do Supremo Tribunal Federal; b) ausência de ofensa constitucional direta; c) inexistência de preliminar formal e fundamentada da repercussão geral (fls. 295-296v.). Neguei seguimento ao recurso extraordinário com agravo porque o Embargante não impugnou todos os fundamentos da decisão agravada. Também não demonstrou, de forma específica e objetiva, por que esses óbices deveriam ser superados, a atrair a incidência da Súmula 287 do Supremo Tribunal: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 287 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. VERBA HONORÁRIA MAJORADA EM 1%, PERCENTUAL QUE SE SOMA AO FIXADO NA ORIGEM, OBEDECIDOS OS LIMITES DO ART. 85, § 2º, § 3º E § 11, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015, E MULTA APLICADA NO PERCENTUAL DE 1%, CONFORME ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 1.007.510-ED-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 23.6.2017). 6. Para evitar a tramitação de recursos sem fundamento neste Supremo Tribunal, acrescentei que, ainda que fosse possível superar esse Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 13384308

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2017-08-16 · JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS PROCED. :SÃO PAULO ... inexistência de preliminar formal e fundamentada da repercussão

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DIRIO DA JUSTIA ELETRNICOREPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N: 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto Publicao: quinta-feira, 17 de agosto

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praa dos Trs PoderesBraslia - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministra Crmen LciaPresidente

Ministro Dias ToffoliVice-Presidente

Eduardo Silva ToledoDiretor-Geral

2017

PRESIDNCIA

DECISES E DESPACHOS

AO CVEL ORIGINRIA 469 (1)ORIGEM : ACO - 16609 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAUTOR(A/S)(ES) : FUNDAO NACIONAL DO NDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALLIT.ATIV.(A/S) : UNIOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIORU()(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRU()(S) : DOMINGO FILIPPIADV.(A/S) : DALTRO PEDRO D'AGOSTINI (13336/RS)ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO SASS (11323/RS)ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DA CRUZ (10261/DF)RU()(S) : MITRA DIOCESANA DE ERECHIMRU()(S) : IRANI FILLIPICURADOR : AUGUSTO VILLELA

DESPACHO1. Em 14.8.2017, s 17h10min, o Estado do Rio Grande do Sul dirigiu

petio a esta Presidncia solicitando a retirada da presente ao da pauta de julgamentos da sesso da quarta-feira prxima vindoura, 16 de agosto de 2017, tendo em vista o pedido de extino do processo, sem resoluo do mrito, por suposta perda de interesse de agir, formulado pela Autora, Fundao Nacional do ndio (FUNAI), naquela mesma data.

Assevera necessrio oportunizar-se ao ente pblico demandado o conhecimento do inteiro teor das razes e da documentao que instruem aquele pronunciamento da parte autora, bem como a manifestao sobre os argumentos e pedidos ali formulados, pena de evidente cerceamento de defesa (fl. 1).

2. Considerado o desinteresse da Autora em prosseguir com a ao, manifestada em petio dirigida e encaminhada, junto aos autos, ao Ministro Relator, em 14.8.2017, defiro o pedido do Ru, o Estado do Rio Grande do Sul.

Retire-se o processo da pauta de julgamento, agendado para 16.8.2017.

Publique-se. Braslia, 15 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIA Presidente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.046.710

(2)

ORIGEM : 00105187120138260009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULOADV.(A/S) : DENYS CHIPPNIK BALTADUONIS (283876/SP)EMBDO.(A/S) : MARIA HELOISA CORAL SCOCATEADV.(A/S) : JOSE LUIZ STRINA NETO (105369/SP)

DECISOEMBARGOS DE DECLARAO NO RECURSO EXTRAORDINRIO

COM AGRAVO. AUSNCIA DE OMISSO, OBSCURIDADE, CONTRADIO OU ERRO MATERIAL. EMBARGOS DE DECLARAO REJEITADOS.

Relatrio1. Em 19.6.2017, neguei seguimento ao recurso extraordinrio com

agravo interposto por Centro Trasmontano de So Paulo ao fundamento de incidncia das Smulas 283 e 287 do Supremo Tribunal Federal e de ausncia de repercusso geral da matria veiculada no recurso extraordinrio (Tema 800, fl. 316).

2. Publicada essa deciso no DJe de 23.6.2017, Centro Trasmontano de So Paulo ope, em 29.6.2017, tempestivamente, embargos de declarao (fls. 319-322).

O Embargante alega que o tema a que se refere o Recurso Extraordinrio, ao contrrio do lanado no v. Acrdo, o Tema 123, que comporta repercusso geral (fl. 319v.).

Salienta que a matria em pauta j tem posicionamento acerca da questo da aplicao retroativa de lei sobre os planos de sade, como contrato de consumo, sendo certo que a repercusso geral j foi reconhecida, conforme comprova a transcrio obtida no site deste Colendo Tribunal, ARE 652492 (em substituio ao RE 649845) (fl. 320v.).

Requer o conhecimento e provimento dos presentes embargos declaratrios para que a mencionada negativa de seguimento do recurso extraordinrio com agravo seja afastada e o mesmo seja admitido e julgado por esta Corte Suprema, no intuito do sobrestar o feito, at julgado desta Suprema Corte do paradigma destacado (fl. 321v.).

3. Em 30.6.2017, deu-se vista Embargada para manifestar-se sobre este recurso (fl. 323).

A Embargada salienta que o Recurso Extraordinrio no atinge a Repercusso Geral da matria veiculada no Recurso e no deve ter seu prosseguimento deferido ( fl. 326).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razo jurdica no assiste Embargante.5. Diferente do alegado pela Embargante, no o caso de determinar

o sobrestamento deste recurso at o julgamento do Recurso Extraordinrio n. 948.634 (Tema 123 da repercusso geral), pois, na espcie, o Presidente do Colgio Recursal do Municpio de Penha de Frana/SP inadmitiu o recurso extraordinrio sob os fundamentos de: a) incidncia das Smulas 282, 283 e 284 e 356 do Supremo Tribunal Federal; b) ausncia de ofensa constitucional direta; c) inexistncia de preliminar formal e fundamentada da repercusso geral (fls. 295-296v.).

Neguei seguimento ao recurso extraordinrio com agravo porque o Embargante no impugnou todos os fundamentos da deciso agravada. Tambm no demonstrou, de forma especfica e objetiva, por que esses bices deveriam ser superados, a atrair a incidncia da Smula 287 do Supremo Tribunal:

AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAO NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSNCIA DE IMPUGNAO ESPECFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISO DE INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINRIO: SMULA 287 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. VERBA HONORRIA MAJORADA EM 1%, PERCENTUAL QUE SE SOMA AO FIXADO NA ORIGEM, OBEDECIDOS OS LIMITES DO ART. 85, 2, 3 E 11, DO CDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015, E MULTA APLICADA NO PERCENTUAL DE 1%, CONFORME ART. 1.021, 4, DO CDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (ARE n. 1.007.510-ED-AgR, de minha relatoria, Plenrio, DJe 23.6.2017).

6. Para evitar a tramitao de recursos sem fundamento neste Supremo Tribunal, acrescentei que, ainda que fosse possvel superar esse

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://www.stf.jus.br/http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1046710&codigoClasse=5617http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1046710&codigoClasse=5617http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=469&codigoClasse=500

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 2

bice, incidiria na espcie a Smula 283 do Supremo Tribunal Federal, pois no recurso extraordinrio, o Embargante limitou-se a apontar a contrariedade ao art. 5, inc. XXXVI, da Constituio da Repblica ao argumento de que a prpria lei 9.656/98 restringiu sua aplicao aos contratos posteriores ou a ela adaptados, pois, do contrrio, feriria o ato jurdico perfeito (fl. 271), sem impugnar o fundamento do acrdo recorrido de abusividade da clusula contratual, com base no art. 51 do Cdigo de Defesa do Consumidor. Assim, por exemplo:

Agravo regimental no recurso extraordinrio. Fundamentos do acrdo recorrido, suficientes para sua manuteno, no atacados nas razes do recurso extraordinrio. Incidncia das Smulas ns. 283 e 284/STF. Precedentes. 1. No foram atacados, na petio de recurso extraordinrio, os fundamentos adotados no acrdo recorrido, suficientes para sua manuteno. Incidncia das Smulas ns. 283 e 284/STF. 2. Agravo regimental no provido (RE n. 701.544-AgR, Relator o Ministro Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe 14.12.2015).

Ausncia de ataque, nas razes do recurso extraordinrio, a fundamento do acrdo proferido na origem. Aplicao da Smula 283/STF: inadmissvel o recurso extraordinrio, quando a deciso recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso no abrange todos eles. Agravo regimental conhecido e no provido (AI n. 761.973-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 3.12.2013).

7. pacfico o entendimento de os embargos de declarao no se prestarem para provocar a reforma da deciso embargada, salvo no ponto em que tenha sido omissa, contraditria ou obscura ou para corrigir erro material, nos termos do art. 1.022 do Cdigo de Processo Civil, o que no ocorre na espcie.

O exame da petio recursal suficiente para constatar no se pretender provocar o esclarecimento de qualquer ponto obscuro, omisso ou contraditrio, mas to somente modificar o contedo do julgado, para fazer prevalecer a tese do Embargante.

8. A pretenso do Embargante rediscutir a matria. O Supremo Tribunal Federal assentou serem incabveis os embargos de declarao quando, a pretexto de esclarecer uma inexistente situao de obscuridade, omisso ou contradio, [a parte] vem a utiliz-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa (RTJ n. 191/694-695, Relator o Ministro Celso de Mello).

Confiram-se, por exemplo, os seguintes julgados:EMBARGOS DE DECLARAO NO AGRAVO REGIMENTAL NO

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO. AUSNCIA DE OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. REDISCUSSO DA MATRIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAO REJEITADOS. I - Ausncia dos pressupostos do art. 1.022, I, II e III, do Cdigo de Processo Civil. II Busca-se to somente a rediscusso da matria, porm os embargos de declarao no constituem meio processual adequado para a reforma do decisum, no sendo possvel atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situaes excepcionais, o que no ocorre no caso em questo. III Embargos de declarao rejeitados (ARE n. 910.271-AgR-ED, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Plenrio, DJe 19.9.2016).

EMBARGOS DE DECLARAO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO. AUSNCIA DE OMISSO, OBSCURIDADE OU CONTRADIO. REDISCUSSO DA MATRIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAO REJEITADOS. I - Ausncia dos pressupostos do art. 535, I e II, do Cdigo de Processo Civil. II - O embargante busca to somente a rediscusso da matria, porm os embargos de declarao no constituem meio processual adequado para a reforma do decisum, no sendo possvel atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situaes excepcionais, o que no ocorre no caso em questo. III - Embargos de declarao rejeitados (ARE n. 728.047-AgR-ED, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 6.3.2014).

EMBARGOS DECLARATRIOS INEXISTNCIA DE VCIO DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratrios ao simples rejulgamento de certa matria e inexistente no acrdo proferido qualquer dos vcios que os respaldam omisso, contradio e obscuridade , impe-se o desprovimento (ARE n. 760.524-AgR-ED, Relator o Ministro Marco Aurlio, Primeira Turma, DJe 26.11.2013).

9. Pelo exposto, rejeito os embargos de declarao (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 1.024, 2, do Cdigo de Processo Civil).

Publique-se.Braslia, 8 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 145.693 (3)ORIGEM : 403274 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : MARCEL SOUZA DE CURSIIMPTE.(S) : HELDER ANTONIO SOUZA DE CURSI (115643/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N 403.274 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIA

DECISO1. Em 1.8.2017, a Ministra Rosa Weber submeteu Presidncia a

anlise de eventual preveno do Ministro Marco Aurlio para o julgamento desta impetrao:

Referente Petio STF 37.293/2017.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por

Helder Antonio Souza de Cursi em favor de Marcel Souza de Cursi, contra deciso monocrtica do Ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justia, que indeferiu liminarmente o HC 403.274/MT.

A Defesa, por intermdio da referida petio, requer seja redistribudo o presente writ, tendo em vista a preveno, em tese, ao Ministro Marco Aurlio (fl. 2).

Ante o exposto, submeto a distribuio do presente feito considerao da Presidncia desta Suprema Corte.

2. Ao sustentar a preveno do Ministro Marco Aurlio, a defesa afirma na inicial deste habeas corpus:

(...) 1.2 A preveno deste habeas corpus regimentalmente atribuda ao magnfico Ministro Marco Aurlio Melo, pelas razes abaixo indicadas e pelo precedente HC n 132.177/MT/STF.

1.2 O HC n 132.177/MT/STF foi apreciado no mbito da 1 Turma do STF, onde se fixou a competncia do rgo fracionrio que ordenou o habeas corpus a este paciente (Art. 10, caput, RI-STF).

1.3 No mbito da 1 Turma, a competncia regimentalmente estipulada ao ministro mais antigo, em consequncia da vacncia decorrente da transferncia do nobre Ministro Edson Fachin para compor a 2 Turma do STF (art. 19 c/c inciso I do artigo 38 c/c artigo 10 do RI-STF).

1.4 Com a vacncia do antigo Relator Edson Fachin, consoante com a preservao da competncia na 1 Turma, ocorre que dentro deste rgo fracionrio ela fica atribuda ao magnfico Ministro Marco Aurlio Melo que o mais antigo (prevento nos termos do art. 10, caput e 2, art. 19 e inciso I do artigo 38 do RI-STF).

3. Em 3.7.2017, este habeas corpus foi distribudo Ministra Rosa Weber por preveno, pelo vnculo com o Habeas Corpus n. 145.476, tambm de sua relatoria, que teve a medida liminar indeferida em 28.6.2017.

4. O Habeas Corpus n. 145.476 foi distribudo para a Ministra Rosa Weber em 26.6.2017, por preveno da Primeira Turma deste Supremo Tribunal, da qual faz parte atualmente, pelo vnculo com o Habeas Corpus n. 132.143, de relatoria do Ministro Edson Fachin, que atualmente compe a Segunda Turma.

5. Em 15.3.2016, ao julgar o Habeas Corpus n. 132.143, a Primeira Turma, por maioria, no conheceu da impetrao, vencido o Ministro Marco Aurlio, e, por maioria, nos termos do voto do Relator, o Ministro Edson Fachin, concedeu a ordem de ofcio, vencidos os Ministros Lus Roberto Barroso e Rosa Weber.

6. Com a mudana do Ministro Edson Fachin para a Segunda Turma, os processos posteriores, vinculados ao Habeas Corpus n. 132.143, teriam que estar sob a relatoria de um dos Ministros componentes da Primeira Turma, no necessariamente o Ministro Marco Aurlio, por ter sido este rgo fracionrio o primeiro a tomar conhecimento da causa, nos termos do art. 10, caput, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal:

A Turma que tiver conhecimento da causa ou de algum de seus incidentes, inclusive de agravo para subida de recurso denegado ou procrastinado na instncia de origem, tem jurisdio preventa para os recursos, reclamaes e incidentes posteriores, mesmo em execuo, ressalvada a competncia do Plenrio e do Presidente do Tribunal.

7. Pelo vnculo com o Habeas Corpus n. 132.143, o Habeas Corpus n. 145.476 foi distribudo entre os Ministros da Primeira Turma, ficando como Relatora a Ministra Rosa Weber, que, portanto, passou a ser preventa para os processos subsequentes ligados a esses processos.

8. Dessa forma, pelo vnculo desta impetrao com o Habeas Corpus n. 145.476, que tem vnculo com o Habeas Corpus n. 132.143, julgado pela Primeira Turma, correta a distribuio deste processo por preveno Ministra Rosa Weber. No se h cogitar de redistribuio desta impetrao ao Ministro Marco Aurlio.

9. Pelo exposto, determino o retorno destes autos Ministra Rosa Weber.

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 145.980 (4)ORIGEM : 406202 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : CRISTHIANO LUNA DE ALMEIDAIMPTE.(S) : JOSE BELGA ASSIS TRAD (10790/MS) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N 406.202 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIA

DECISO1. Em 1.8.2017, o Ministro Edson Fachin submeteu Presidncia a

anlise de eventual preveno do Ministro Marco Aurlio para o julgamento

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=145980&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=145693&codigoClasse=349

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 3

desta impetrao, por ser o Relator do Habeas Corpus n. 116.251, ao qual estaria vinculado este processo.

2. Informa a Coordenadoria de Processamento Inicial - Seo de Recebimento e Distribuio de Originrios: [c]ertifico, para os devidos fins, que este habeas corpus bem como o HC n 116.251, da relatoria do Ministro Marco Aurlio, apresentam origem comum na ao penal n 0016049-26.2011.8.12.0001, da 2 Vara do Tribunal do Jri de Campo Grande/MT.

3. A presente impetrao, encaminhada ao Ministro Edson Fachin em 13.7.2017, deve ser redistribuda ao Ministro Marco Aurlio, pela preveno demonstrada com a distribuio anterior do Habeas Corpus n. 116.251 em 12.12.2012, que tem a mesma origem.

4. No art. 77-D, caput, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal, dispe-se:

Sero distribudos por preveno os habeas corpus oriundos do mesmo inqurito ou ao penal.

5. Pelo exposto, comprovada a preveno, nos termos do art. 77-D, caput, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a redistribuio deste habeas corpus ao Ministro Marco Aurlio.

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 146.598 (5)ORIGEM : 444419 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : RICARDO BUARQUE DA SILVAIMPTE.(S) : RICARDO BUARQUE DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUO CRIMINAL

DA COMARCA DE ARAATUBA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM DIRETAMENTE COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Ricardo Buarque da Silva, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara de Execuo Criminal da Comarca de Araatuba/SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado neste

momento pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio deste Supremo Tribunal para processar e julgar originariamente habeas corpus no qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, neste Supremo Tribunal (art. 13, inc. XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Intime-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 146.633 (6)ORIGEM : 0105950069176 - TRIBUNAL DE JUSTIA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JOS GUALBERTO DE JESUS OLIVEIRAIMPTE.(S) : JOS GUALBERTO DE JESUS OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE GOVERNADOR VALADARES

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM

DIRETAMENTE COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Jos Gualberto de Jesus Oliveira, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da 1 Vara Criminal da Comarca de Governador Valadares/MG.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado neste

momento pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio deste Supremo Tribunal para processar e julgar originariamente habeas corpus no qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, inc. XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de Minas Gerais, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de Minas Gerais.

Intime-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 146.640 (7)ORIGEM : 00143164420158130699 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ALEX SANDRO COSTA LAURENTINOIMPTE.(S) : ALEX SANDRO COSTA LAURENTINOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE UB

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM DIRETAMENTE COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Alex Sandro Costa Laurentino, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Comarca de Nova Ub/MG.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado neste

momento pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio deste Supremo Tribunal para processar e julgar originariamente habeas corpus no qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, inc. XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de Minas Gerais, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de Minas Gerais.

Intime-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.126 (8)ORIGEM : PROC - 70022793137 - TRIBUNAL DE JUSTIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5126&codigoClasse=369http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=146640&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=146633&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=146598&codigoClasse=354

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 4

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICPIO DE GENERAL CAMARAADV.(A/S) : VALDIR BONIATTI (35067/RS)INTDO.(A/S) : ROMEU TEIXEIRA DA SILVAADV.(A/S) : NARA MARIA DE FREITAS NONNENMACHER

(32206/RS)

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 43258 (Processo n. 010537/0300/03-0).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.128 (9)ORIGEM : PROC - 70021811336 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICPIO DE MIRAGUAADV.(A/S) : VALMOR LUIZ ABEGG (28193/RS)INTDO.(A/S) : SEMENTES AGROCERES S/AADV.(A/S) : STTIMA CLEUDES PEREIRA DE CARVALHO (108187/

SP)

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 11610 (Processo n. 005531/0300/97-2).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.130 (10)ORIGEM : PROC - 70022084065 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MARGARIDA SCHUCHADV.(A/S) : CLUDIO ROGRIO FREITAS DA SILVA (33567/RS)INTDO.(A/S) : MUNICPIO DE SO LOURENO DO SULADV.(A/S) : Ivano Teixeira Spiering (RS025272/)

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 37886 (Processo n. 012322/0300/02-5).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.131 (11)ORIGEM : PROC - 70024177099 - TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICPIO DE SO LOURENO DO SULADV.(A/S) : IVANO TEIXEIRA SPIERING (25272/RS)INTDO.(A/S) : IRMA AUGUSTA KRINGEL LOPESADV.(A/S) : CLUDIO ROGRIO FREITAS DA SILVA (33567/RS)

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 43082 (Processo n. 010101/0300/03-6).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.153 (12)ORIGEM : PROC - 70027171347 - TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : DILETA MIRANDA CANDIDOADV.(A/S) : JANE MANFRIN DE MELO (46133/RS)INTDO.(A/S) : MUNICPIO DE IRAADV.(A/S) : CLVIS JOS MAGNABOSCO FILHO (35297/RS)

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 44050 (Processo n. 006967/0300/04-4).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.163 (13)ORIGEM : IF - 125284 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5163&codigoClasse=369http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5153&codigoClasse=369http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5131&codigoClasse=369http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5130&codigoClasse=369http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5128&codigoClasse=369

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 5

REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICPIO DE HUMAITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICPIO DE HUMAITINTDO.(A/S) : PEDRO PARODI CARDOSO

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 59329 (Processo n. 005874/030006-9).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.194 (14)ORIGEM : PROC - 70030802722 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 4 REGIOREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : FERNANDO EMILIO SOSAADV.(A/S) : NOMIA GMEZ REIS (14135/RS)INTDO.(A/S) : MUNICPIO DE PELOTASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICPIO DE PELOTAS

DESPACHOINTERVENO FEDERAL. DECURSO DO TEMPO.

INFORMAES SOBRE EVENTUAL QUITAO DO DBITO.1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul,

requerida pelo Presidente do Tribunal Regional da 4 Regio,pelo alegado descumprimento de ordem de pagamento de precatrio judicial vencido em 31.12.1998, referente execuo proposta por Fernando Emilio Sosa contra o Municpio de Pelotas/RS, que corresponde ao Precatrio n. 99831 (Precatrio original 73/97 do TRT 4 Regio, derivado da Reclamao Trabalhista JCJ N 00934.901/94-5 da 1 Junta de Conciliao e Julgamento de Pelotas).

2. Pelo decurso do tempo, intimem-se os interessados, Fernando Emilio Sosa e o Municpio de Pelotas/RS, para se manifestarem sobre possvel liquidao do dbito.

Oficie-se ao Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul para fornecer informaes atualizadas sobre o Precatrio n. 99831.

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

INTERVENO FEDERAL 5.204 (15)ORIGEM : PROC - 70043979897 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULREQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICPIO DE TAPESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICPIO DE TAPESINTDO.(A/S) : LUIZA EYMAEL BARBOSAINTDO.(A/S) : FABIANO EYMAEL BARBOSAADV.(A/S) : PAULO ANTONIO MONTENEGRO BARBOSA

(19319/RS)

DECISOINTERVENO FEDERAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO.

PREJUZO.

1. Representao para interveno federal no Rio Grande do Sul, requerida pelo Procurador-Geral de Justia, tendo como causa de pedir o descumprimento da ordem de pagamento do Precatrio n. 25033 (Processo n. 007244/0300/01-8).

2. Consta do stio do Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul ter ocorrido o pagamento e a consequente extino do precatrio objeto da presente Representao.

3. Pelo exposto, julgo prejudicado o pedido de interveno federal por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

PETIO 7.095 (16)ORIGEM : 7095 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : BLAIRO BORGES MAGGIADV.(A/S) : FABIO GALINDO SILVESTRE (55325/DF)REQDO.(A/S) : MINISTRIO PBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPBLICA

DECISOPEDIDO DE RECONSIDERAO. PETIO. EXPEDIO DE

CERTIDO SOBRE POCREDIMENTOS INVESTIGATRIOS E PROCESSOS-CRIME SIGILOSOS. MANUTENO DA DECISO POR SEUS PRPRIOS FUNDAMENTOS.

Relatrio1. Em 25.7.2017, decidi: 2. As circunstncias expostas na inicial e os elementos carreados

para comprovar o que nela alegado conduzem ao deferimento parcial do pedido.

3. A jurisprudncia deste Supremo Tribunal hoje consubstanciada na Smula Vinculante n 14, tem garantido, a qualquer pessoa sob investigao do Estado e, tambm, ao seu Advogado (no importando que se trate de inqurito policial, de inqurito parlamentar ou de processo penal), o direito de conhecer as informaes j formalmente produzidas nos autos (excludas, portanto, aquelas diligncias ainda em curso de execuo), no obstante se cuide de investigao promovida em carter sigiloso (HC 113.548, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 18.5.2012).

Na sesso plenria de 2.2.2009, o Supremo Tribunal Federal aprovou a Smula Vinculante n. 14, nos seguintes termos:

direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, j documentados em procedimento investigatrio realizado por rgo com competncia de polcia judiciria, digam respeito ao exerccio do direito de defesa.

certo que a Smula Vinculante n. 14 autoriza o acesso amplo aos elementos de prova, mas, desde que j documentados em procedimento investigatrio (grifos nossos).

Assim, quando se tratar de processo sigiloso ou sob segredo de justia, somente o Relator do procedimento ter condies de auferir se a diligncia investigativa j foi documentada nos autos ou se ainda est em curso de execuo, uma vez que essa Presidncia, neste campo de anlise da presente petio, no tem acesso aos respectivos processos.

No mesmo sentido, no h, na espcie, fundamento jurdico para o deferimento do pedido de acesso a processo crime, inqurito policial, medida cautelar nominada ou inominada, procedimento investigatrio criminal, colaborao premiada, ou qualquer outro procedimento administrativo investigatrio, independentemente do nome que lhe seja atribudo, findo ou em andamento perante o Supremo Tribunal Federal, da carga para cpias, da intimao aps a finalizao do procedimento sigiloso e do fiel e estrito cumprimento do disposto na Lei 12.850/2013 quanto ao acesso pelo defensor e levantamento do sigilo.

O entrave jurdico a tais pretenses, de igual forma, que a competncia para o exame de tais pedidos exclusiva do Relator dos procedimentos investigatrios e processos-crime em questo.

4. Pelo exposto, defiro parcialmente o pedido, to somente, para determinar a expedio de certido circunstanciada sobre a existncia de processo crime, inqurito policial, medida cautelar nominada ou inominada, procedimento investigatrio criminal, colaborao premiada, ou qualquer outro procedimento administrativo investigatrio, independentemente do nome que lhe seja atribudo, findo ou em andamento perante o Supremo Tribunal Federal, seja da prpria Casa, oriundo da Polcia Federal, da Procuradoria-Geral da Repblica ou de qualquer outro rgo Federal de Controle, que tenha o requerente como investigado ou de qualquer modo mencionado por participao em evento supostamente delituoso, desde que o feito no esteja protegido por sigilo ou segredo de justia, situao em que o pedido dever ser endereado ao Relator (fls. 16-18).

2. Em 4.8.2017, Blairo Borges Maggi, Ministro de Estado da Agricultura, apresentou pedido de reconsiderao, nos termos seguintes:

(...) seguindo a linha do que fora acertadamente decidido, para dar plenitude deciso, caberia presidncia informar laconicamente sobre

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=7095&codigoClasse=390http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5204&codigoClasse=369http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5194&codigoClasse=369

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 6

todos os procedimentos, pblicos e sigilosos. A partir da, com a informao plena, o pedido de acesso aos procedimentos sigilosos seriam dirigidos aos respectivos relatores, os quais teriam competncia e condies de apreciar o cabimento ou no de acesso Defesa. Desse modo, a nosso ver, se constri um sistema de investigaes duras e incisivas, que o Brasil reclama, compatvel com o respeito a direitos e garantias constitucionais dos investigados previstos na Constituio, cujo guardio maior o Supremo Tribunal Federal.

() Frise-se que, por cautela, a meno sobre o procedimento sigiloso na certido no precisa sequer informar a natureza da medida sigilosa (ex: quebra de sigilo bancrio, fiscal, etc..), para fins de preservao de sua eficcia, caso em andamento. Basta mencionar a sua existncia, consubstanciada no binmio nmero/ministro-relator. A partir da, cabe Defesa dirigir seus pleitos ao competente Relator.

Posto isso, apenas para que fique explcito na deciso j proferida, e para permitir o pleno e efetivo exerccio do sagrado direito de defesa, pugnamos que da certido deferida conste, sobre os procedimentos sigilosos: exclusivamente seu nmero e ministro relator. Somente a partir dessa medida, de referncia acerca da existncia de eventual procedimento sigiloso na certido, que poderemos dirigir pedido certo e submeter apreciao do relator pleito acerca da convenincia ou no de acesso pela Defesa, conferindo-se vida e mxima efetividade Smula Vinculante 14, do STF (fls. 21-22).

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.3. A Smula Vinculante n. 14 expressa ao autorizar somente o

acesso aos elementos de prova j documentados no procedimento investigatrio.

Em caso de processos sigilosos, apenas o Relator tem condies de analisar se as informaes foram formalmente produzidas nos autos ou se ainda existem diligncias em curso de execuo.

Em situaes especficas, a simples informao sobre a existncia de processo sigiloso, como se requer, precisa passar pela anlise do Relator, a fim de no se frustar eventual diligncia investigatria em andamento.

4. Face ao exposto, mantenho a deciso de deferimento parcial do pedido (fls. 15-18) por seus prprios fundamentos.

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIARelatora

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAO 27.788 (17)ORIGEM : 528908 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : RODRIGO DE SOUZA NEVESADV.(A/S) : RENATO MENDONCA NAZARE (354926/SP)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUES

CRIMINAIS DA COMARCA DE PRESIDENTE PRUDENTE

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE SO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DE

SO PAULO

DECISO : EMENTA: EXECUO PENAL. EXAME CRIMINOLGICO.

FUNDAMENTAO. SMULA VINCULANTE 26. 1. possvel a requisio de exame criminolgico que subsidie, em

caso especfico, a apreciao de benefcio da execuo penal. 2. Para que tal ocorra, entretanto, deve o juiz fundamentar-se em

dados concretos, no parecendo adequada a mera aluso a crime praticado mediante violncia ou grave ameaa. Entretanto, a referncia prtica de faltas disciplinares um dado concreto da fase executiva e est de acordo com a fundamentao exigida pelo enunciado de smula vinculante n 26.

3. Liminar indeferida. 1.Trata-se de reclamao, com pedido de medida liminar, proposta

contra deciso do Juzo da Vara das Execues Criminais da Comarca de Presidente Prudente/SP, que teria aplicado indevidamente a Smula Vinculante 26, que possui o seguinte teor:

Para efeito de progresso de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juzo da execuo observar a inconstitucionalidade do art. 2 da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuzo de avaliar se o condenado preenche, ou no, os requisitos objetivos e subjetivos do benefcio, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realizao de exame criminolgico.

2.Segundo a parte reclamante, o Juzo de origem requisitou direo do presdio a realizao de exame criminolgico, em razo do crime ter sido praticado com violncia ou grave ameaa pessoa. Alega que o Supremo Tribunal Federal exige fundamentao concreta para a realizao do exame criminolgico. Requer, liminarmente, que o STF determine ao juzo reclamado que defira os direitos da execuo com base apenas nos requisitos efetivamente previstos em lei, sem a necessidade de exame criminolgico e, no mrito, a confirmao da liminar, cassando a deciso impugnada e a determinao ao juzo reclamado que cesse de descumprir enunciados

vinculantes do STF em casos futuros. 3. o relatrio. Passo a decidir o pedido liminar.4.A jurisprudncia desta Corte no sentido de que possvel a

exigncia do exame criminolgico, desde que haja fundamentao idnea, conforme se v no seguinte julgado:

Prevalece nesta Corte o entendimento no sentido de que a alterao do artigo 112 da LEP pela Lei 10.792/2003 no proibiu a realizao do exame criminolgico, quando necessrio para a avaliao do sentenciado, tampouco proibiu a sua utilizao para a formao do convencimento do magistrado sobre o direito de promoo para regime mais brando. II O entendimento desta Corte, consubstanciado na Smula Vinculante 26, de que, Para efeito de progresso de regime no cumprimento de pena por crime hediondo ou equiparado, o juzo da execuo observar a inconstitucionalidade do art. 2. da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuzo de avaliar se o condenado preenche, ou no, os requisitos objetivos e subjetivos do benefcio, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realizao do exame criminolgico . III No caso dos autos, o acrdo proferido pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo est em consonncia com a jurisprudncia desta Corte, pois ao concluir pela necessidade de realizao do exame criminolgico apresentou fundamentao idnea. (HC 114.409, Rel. Min. Ricardo Lewandowiski)

5. De fato, neste juzo inicial, a fundamentao aludida pelo verbete sumular exige a anlise de dados concretos na fase executiva. No parece adequada a mera aluso gravidade do crime em abstrato para que se requisite exame criminolgico que subsidie, em caso especfico, a apreciao de benefcio da execuo penal. Confiram-se ainda os HCs 94.503 , Rel. Min. Crmen Lcia e 86.631, Rel. Min. Ricardo Lewandowski. No mesmo sentido a Rcl 20.089, de minha relatoria.

6.No caso dos autos, o Ministrio Pblico requereu a realizao de exame criminolgico e o juzo reclamado deferiu o requerimento ministerial nos seguintes termos, afirmando que: (i) o crime foi praticado com violncia ou grave ameaa contra pessoa e (ii) o reclamante praticou faltas disciplinares durante o encarceramento (evento 08) . Assim, embora o primeiro fundamento esteja em desacordo com o exigido pelo verbete sumular em questo, o segundo guarda pertinncia com aspectos da fase executiva, de modo que, neste exame inicial, no parece haver violao ao enunciado de smula vinculante n 26.

7.O reclamante requer a concesso de liminar para que o juzo reclamado defira os direitos da execuo sem a exigncia do exame criminolgico. Observo, contudo, que a reclamao tem por objetivo garantir a autoridade das decises do Supremo Tribunal Federal. Por sua excepcionalidade, no se presta a assumir os contornos de incidente de uniformizao de jurisprudncia ou de habeas corpus.

8.Diante do exposto, indefiro a liminar. Comunique-se ao reclamado, requisitando-se-lhe informaes, no prazo de 10 (dez) dias. Aps, d-se vista ao Ministrio Pblico Federal para que possa se manifestar.

Publique-se. Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministro LUS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.064.423 (18)ORIGEM : 10116858020158260577 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICPIO DE SO JOS DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICPIO DE SO JOS

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : RONALDO FERREIRA VENTUROTTADV.(A/S) : JANE CARVALHAL DE CASTRO PIMENTEL

FERNANDES (108699/SP)

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de ausncia de impugnao da deciso agravada (Smula 287 do Supremo Tribunal).

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.064.773 (19)ORIGEM : AREsp - 02262933420118260100 - TRIBUNAL DE

JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ANA PAULA FRONTINIADV.(A/S) : LUIS FELIPE CAMPOS DA SILVA (184146/SP)RECDO.(A/S) : MARCOS GROSSI BAPTISTAADV.(A/S) : JOSE HAROLDO DE OLIVEIRA E COSTA (12941/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1064773&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1064423&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=27788&codigoClasse=406

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 7

ADV.(A/S) : LILIAN JOSEFINA DE CASTRO PANCOTI (255186/SP)

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de ausncia de impugnao da deciso agravada (Smula 287 do Supremo Tribunal).

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.043 (20)ORIGEM : AREsp - 00068065120148050000 - TRIBUNAL DE

JUSTIA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TALITA ALVES DA SILVEIRA SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PBLICO-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : ESPLIO DE WALDEMIR MANOEL DOS SANTOS

REPRESENTADO POR ELIETE DE SANTANA SANTOSADV.(A/S) : ERONILDES DOS SANTOS (13334/BA)

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de ausncia de impugnao da deciso agravada (Smula 287 do Supremo Tribunal).

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.073 (21)ORIGEM : AREsp - 70073154106 - TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CARLOS FERNANDO TIETZMANNADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE AZEVEDO CHAGAS (43073/RS)RECDO.(A/S) : MARIA RITA DE CASSIA BUZZARADV.(A/S) : FELIPE MORADOR BRASIL (76689/RS)ADV.(A/S) : RODRIGO UNGARETTI TAVARES (77494/RS)

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de ausncia de preliminar de repercusso geral no recurso extraordinrio.

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.183 (22)ORIGEM : 70069321099 - TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : NILTON CUNHAADV.(A/S) : EDGARD LOPES LUCAS (30683/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de ausncia de impugnao da deciso agravada (Smula 287 do Supremo Tribunal).

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.209 (23)ORIGEM : 30382016 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CHB EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

ADV.(A/S) : FABRICIO PEREIRA DE MAGALHAES (97962/MG)RECDO.(A/S) : ROBSON APARECIDO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : KENNIA DE FREITAS HOELZLE (143136/MG)

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.211 (24)ORIGEM : 0042085412016 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : MARCIO PEREZ DE REZENDE (172848/MG, 20402-

A/PB, 01063/PE, 78142/PR, 183106/RJ, 969-A/RN, 105051A/RS, 77460/SP)

ADV.(A/S) : VALNER WATARO DE BARROS (68458B/MG, 133695/SP)

RECDO.(A/S) : SEBASTIAO EMILIO DE MATOSADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA GUERRA (23728/MG)

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065211&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065209&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065183&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065073&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065043&codigoClasse=5511

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 8

circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.216 (25)ORIGEM : 10194246320148260602 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

28387/ES, 177464/MG, 21956-A/MS, 23581/A/MT, 25849-A/PA, 43585/PE, 41240/PR, 138426/RJ, 1262-A/RN, 67301A/RS, 48768-A/SC, 111887/SP, 8274-A/TO)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : LUCIA HELENA MARTINSADV.(A/S) : MAXIMILIANO ORTEGA DA SILVA (187982/SP)

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.243 (26)ORIGEM : 0525160155293 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : MARCIO PEREZ DE REZENDE (172848/MG, 20402-

A/PB, 01063/PE, 78142/PR, 183106/RJ, 969-A/RN, 105051A/RS, 77460/SP)

ADV.(A/S) : VALNER WATARO DE BARROS (68458B/MG, 133695/SP)

RECDO.(A/S) : MARINA FERREIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.244 (27)ORIGEM : 0525160172397 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : MARCIO PEREZ DE REZENDE (172848/MG, 20402-

A/PB, 01063/PE, 78142/PR, 183106/RJ, 969-A/RN, 105051A/RS, 77460/SP)

ADV.(A/S) : VALNER WATARO DE BARROS (68458B/MG, 133695/SP)

RECDO.(A/S) : NILTON ALVES FERREIRA FILHOADV.(A/S) : IVAN ALMEIDA (41014/MG)

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065244&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065243&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065216&codigoClasse=5511

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 9

nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.264 (28)ORIGEM : 0010438572015 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FABIO LUIZ DE OLIVEIRA RAMOSADV.(A/S) : ROMI ARAUJO (74399/MG)RECDO.(A/S) : FABIANO PEREIRA SILVAADV.(A/S) : CONCEICAO SIMOES DE BRITO (62218/MG)

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.273 (29)ORIGEM : 00339636220134013400 - TRF1 - DF - 2 TURMA

RECURSALPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ERNESTO DE CASTRO PEDREIRAADV.(A/S) : LINO DE CARVALHO CAVALCANTE (46658/BA, 18841/

DF, 24459/GO, 1924-A/PE, 139804/RJ)RECDO.(A/S) : UNIOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIO

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de aplicao da sistemtica da repercusso geral na origem.

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.283 (30)ORIGEM : 10024132536624001 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MARCO ANTONIO PEREIRA DE ARAUJOADV.(A/S) : FERNANDO CESAR AMARAL (121672/MG)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de deficincia na fundamentao do agravo (Smula n. 287 do Supremo Tribunal).

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.423 (31)ORIGEM : 00002157920148110041 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORECDO.(A/S) : JULIANA OLIVEIRA LIMA LUQUINERECDO.(A/S) : JUREMA APARECIDA RIBEIRORECDO.(A/S) : JUVENIL FRANCISCO DA LUZRECDO.(A/S) : LAZARO DIRCEU MENDES DE AGUIRRERECDO.(A/S) : LEANDRA DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : LEONILDA LIMA DE SOUSARECDO.(A/S) : LETICIA QUEIROZ DE SOUZA CUNHARECDO.(A/S) : LUCILEUZA BATISTA FLORESRECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ALVES DOS SANTOSRECDO.(A/S) : LUZIA DE CASTRO SILVARECDO.(A/S) : LUZIMAR BIZERRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : MARIA ALICE TRINDADE DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA GARATTINI VIZZOTTORECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA MAJEWSKIRECDO.(A/S) : MARIA DIRCE DOS SANTOSRECDO.(A/S) : MARIA DIVINA FLORES OLIVEIRARECDO.(A/S) : MARIA BENEDITA DA CONCEICAORECDO.(A/S) : MARIA CRISTINA DE SOUZA OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCIA NIEDERLE (10458/O/MT)

DECISO1. Examinados os autos, verifica-se bice jurdico intransponvel ao

processamento deste recurso: o caso de aplicao da sistemtica da repercusso geral na origem.

2. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 14 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.065.509 (32)ORIGEM : 10102871620168260011 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ELITE BRASIL INTELIGENCIA IMOBILIARIA S/AADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO ESCOBAR MARCOS (89067/SP)RECDO.(A/S) : ROBERTA TELLES BELTRATIADV.(A/S) : MARCELO MASIERO KUSSUNOKI (364552/SP)

DESPACHO1. Este Supremo Tribunal submeteu as questes trazidas no presente

processo sistemtica da repercusso geral (Recurso Extraordinrio com Agravo n. 835.833, Tema n. 800): ausncia de repercusso geral:

PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FTICA E JURDICA, COM PRONTA SOLUO NA INSTNCIA ORDINRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO INSTNCIA EXTRAORDINRIA. 1. Como da prpria essncia e natureza dos Juizados Especiais Cveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competncia decorrem de controvrsias fundadas em relaes de direito privado, revestidas de simplicidade ftica e jurdica, ensejando pronta soluo

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065509&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065423&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065283&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065273&codigoClasse=5511http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1065264&codigoClasse=5511

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 10

na instncia ordinria. Apenas excepcionalmente essas causas so resolvidas mediante aplicao direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, so incomuns e improvveis as situaes em que a questo constitucional debatida contenha o requisito da repercusso geral de que tratam o art. 102, 3, da Constituio, os arts. 543-A e 543-B do Cdigo de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinrios interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercusso geral estiver justificado com indicao detalhada das circunstncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevncia econmica, poltica, social ou jurdica. 3. falta dessa adequada justificao, aplicam-se ao recurso extraordinrio interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausncia de repercusso geral, nos termos do art. 543-A do CPC (Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe 26.3.2015).

2. Pelo exposto, determino a devoluo destes autos ao Tribunal de origem para observncia dos procedimentos previstos no art. 1.030, inc. I, al. a, do Cdigo de Processo Civil (art. 13, inc. V, al. c, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

PROCESSOS DE COMPETNCIA DA PRESIDNCIA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINRIO 1.013.035 (33)ORIGEM : REsp - 50002971520114047201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4 REGIOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : UNIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : COMPANHIA AGUAS DE JOINVILLEADV.(A/S) : GABRIEL CHAIBEN CAVICHIOLO (20613/SC)

DECISOAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO.

PROCESSUAL CIVIL. ERRO MATERIAL: RECONSIDERAO PARA REGULAR DISTRIBUIO.

Relatrio1. Em 17.1.2017, julguei prejudicado o recurso extraordinrio

interposto pela Unio contra julgado do Tribunal Regional Federal da Quarta Regio em razo do provimento do recurso especial interposto pela Companhia guas de Joinville no Superior Tribunal de Justia (doc. 6).

2. Contra essa deciso a Unio interpe, tempestivamente, o presente agravo regimental no qual argumenta que o recurso extraordinrio e o recurso especial interpostos versam sobre matrias distintas (doc. 9).

Requer o regular trnsito [d]o recurso [extraordinrio] (fl. 2, doc. 9).3. Em 6.4.2017, determinou-se a manifestao da Agravada sobre

este recurso (doc. 11), a qual ressaltou que os fatos processuais destacados pela Agravante esto corretos (fl. 1, doc. 12).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razo jurdica assiste Agravante.5. O recurso especial provido pelo Superior Tribunal de Justia foi

interposto pela Companhia guas de Joinville para impugnar o captulo do acordo referente aos honorrios advocatcios (fl. 92, vol. 3). No recurso extraordinrio interposto pela Unio, discute-se se a imunidade prevista no art. 150, VI, a, c/c 2 e 3, da Constituio, e aos arts. 21, 23 e 173, 2, tambm da Constituio seria aplicvel s sociedades de economia mista (fl. 110, vol. 3), matria distinta da julgada pelo Superior Tribunal de Justia no recurso especial.

6. Pelo exposto, comprovada a inexistncia do bice jurdico no qual fundada a prejudicialidade deste recurso, reconsidero a deciso agravada e determino a imediata distribuio deste recurso extraordinrio na forma regimental (art. 317, 2, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Braslia, 9 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.033.071

(34)

ORIGEM : AREsp - 201503990435442 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3 REGIAO

PROCED. : SO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARINES RUISADV.(A/S) : FREDERICO ANTONIO DO NASCIMENTO (172794/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISOAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM

AGRAVO. TRNSITO EM JULGADO. NADA A PROVER. Relatrio1. Em 27.3.2017, neguei seguimento ao recurso extraordinrio com

agravo interposto por Marines Ruis contra julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Regio pela aplicao da sistemtica da repercusso geral da origem.

2. Publicada essa deciso no DJe de 3.4.2017, Marines Ruis interpe, em 4.5.2017, agravo regimental.

3. A Agravante alega que presume-se a repercusso geral sempre que a deciso objeto do recurso extraordinrio for contrria smula ou jurisprudncia dominante do Tribunal Supremo (sic, fl. 3, doc. 8).

Analisada a matria posta apreciao, DECIDO.4. Em 2.5.2017 certificou-se o trnsito em julgado ocorrido em

29.4.2017.5. Recebo o agravo regimental como petio.6. Com o trnsito em julgado corretamente certificado (doc. 7), nada

h a prover. Secretaria Judiciria para proceder baixa imediata destes

autos.Publique-se.Braslia, 7 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

AG.REG. NA SUSPENSO DE SEGURANA 5.190 (35)ORIGEM : 23604 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO1. Suspenso de segurana ajuizada por Minas Gerais, em 6.7.2017,

pela qual se pede efeito ativo na suspenso de deciso pela qual indeferida a medida liminar requerida no Mandado de Segurana n. 23.604/MG no Superior Tribunal de Justia (fl. 4 da petio inicial).

2. Em 7.7.2017, no conheci da suspenso.3. Em 19.7.2017, Minas Gerais protocoliza petio e pede a

reconsiderao da deciso.4. Mantenho a deciso pelos fundamentos nela apresentados e

recebo a Petio n. 39.823/2017 como agravo regimental.5. Manifestem-se o Agravado sobre o agravo regimental interposto,

no prazo do 2 do art. 1.021 do Cdigo de Processo Civil e, na sequncia, o Procurador-Geral da Repblica.

6. Na sequncia, retornem os autos Presidncia deste Supremo Tribunal.

Publique-se.Braslia, 10 de agosto de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO 1.041.558

(36)

ORIGEM : 50150554820154047107 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ROSANE FABRO OTTADV.(A/S) : FRANKLIN GONCALVES SOARES (89851/RS)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISOEMBARGOS DE DECLARAO NO RECURSO EXTRAORDINRIO

COM AGRAVO. AUSNCIA DE OMISSO, OBSCURIDADE, CONTRADIO OU ERRO MATERIAL. EMBARGOS DE DECLARAO REJEITADOS.

Relatrio1. Em 28.4.2017, neguei seguimento ao recurso extraordinrio com

agravo interposto por Rosane Fabro Ott pela incidncia da Smula 281 deste Supremo Tribunal (doc. 62).

2. Publicada essa deciso no DJe de 4.5.2017, Rosane Fabro Ott ope, tempestivamente, em 9.5.2017, embargos de declarao e sustenta o esgotamento da via recursal ordinria.

3. O Embargado no apresentou contrarrazes (doc. 68).Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.4. Razo jurdica no assiste Embargante.5. Na espcie, contra o acrdo proferido pela Turma Recursal dos

Juizados Especiais Federais a Embargante interps o recurso extraordinrio concomitantemente ao pedido de uniformizao de jurisprudncia. O julgado

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 13384308

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1041558&codigoClasse=5617http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1041558&codigoClasse=5617http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=5190&codigoClasse=545http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1033071&codigoClasse=5572http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1033071&codigoClasse=5572http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=1013035&codigoClasse=539

STF - DJe n 180/2017 Divulgao: quarta-feira, 16 de agosto de 2017 Publicao: quinta-feira, 17 de agosto de 2017 11

recorrido, portanto, no se mostrou de ltima instncia. Incide na espcie a Smula 281 deste Supremo Tribunal. Assim, por exemplo:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO. INTERPOSIO SIMULTNEA DE INCIDENTE DE UNIFORMIZAO E RECURSO EXTRAORDINRIO CONTRA DECISO DE TURMA RECURSAL DE JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. SUPRESSO DE INSTNCIA. AGRAVO A QUE NEGA PROVIMENTO. I A jurisprudncia desta Corte considera inadmissvel o recurso extraordinrio interposto contra deciso proferida por Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais antes do julgamento de pedido de uniformizao interposto concomitantemente contra essa mesma deciso. II Diante da existncia do incidente, pendente de julgamento, no h deciso de nica ou ltima instncia, o que daria ensejo a abertura da via extraordinria, circunstncia que atrai a incidncia da Smula 281 do STF. Precedentes de ambas as Turmas desta Corte. III Agravo regimental a que se nega provimento (RE n. 882.025-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Plenrio, DJe 10.8.2015).

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO. REGNCIA: CDIGO DE PROCESSO CIVIL/1973. INTERPOSIO SIMULTNEA DE INCIDENTE DE UNIFORMIZAO E RECURSO EXTRAORDINRIO CONTRA DECISO DE TURMA RECURSAL DE JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. SUPRESSO DE INSTNCIA. SMULA N. 281 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (ARE n. 944.909-AgR, de minha relatoria, Plenrio, DJe 5.12.2016).

6. pacfico o entendimento de os embargos de declarao no se prestarem para provocar a reforma da deciso embargada, salvo no ponto em que tenha sido omissa, contraditria ou obscura ou para corrigir erro material, nos termos do art. 1.022 do Cdigo de Processo Civil, o que no ocorre na espcie.

O exame da petio recursal suficiente para constatar no se pretender provocar o esclarecimento de qualquer ponto obscuro, omisso ou contraditrio nem corrigir erro material, mas to somente modificar o contedo do julgado, para fazer prevalecer a tese da Embargante.

A pretenso da Embargante rediscutir a matria. Este Supremo Tribunal assentou serem incabveis os embargos de declarao quando, a pretexto de esclarecer uma inexistente situao de obscuridade, omisso ou contradio, [a parte] vem a utiliz-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa (RTJ 191/694-695, Relator o Minist