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NÚMERO 154

NOV 2015

Requalificações prosseguem noBairro do Condado

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Votação doOrçamento Participativo

Decorrerá de 5 de outubro a 15 de novembro a fase de votação do Orçamento Participativo - OP 2015, podendo os cidadãos de Lisboa votar nos projetos que querem concretizar na cidade.A Lista Final dos projetos a votação está disponível online e poderá acedê-la e votar através do portal da participação ou por SMS gratuito, para o número 4310,

com o código do projeto pretendido. Cada

cidadão tem direito a dois votos, um por

cada grupo de projetos:

-Projetos cujo orçamento será de valor

igual ou inferior a 150.000€.

-Projetos cujo orçamento será de valor

superior a 150.000€ e até 500.000€.

Participe e escolha os projetos que quer

ver implementados em Lisboa.

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Inaugurado Edifício de Equipamentos do Bairro Padre Cruz

Foi inaugurado no dia 30 de Setembro o Edifício de Equipamentos do Bairro Padre Cruz, seguido da assinatura do Protocolo de Parceria Local, pelo Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes.No âmbito de uma candidatura QREN, este equipamento foi construído pela autarquia de Lisboa, num processo muito participado por toda comunidade e pelos parceiros locais, ficando a gestão do equipamento a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A abertura deste edifício, que

se situa na Rua Rio Guadiana, Lote 22, é mais uma fase do projeto municipal de requalificação do Bairro Padre Cruz que chega à sua conclusão.Este novo equipamento social, multifunções, terá creche, residências assistidas e servirá também de sede do serviço de apoio domiciliário. São cerca de 3000m2 de área de implementação para uma estrutura com 4 pisos de área útil, pensada para funcionar numa lógica de proximidade. À Inauguração compareceram muitos moradores, que quiseram participar deste momento importante para o bairro.

Existem hoje várias organizações que se preocupam com a comunidade onde estão inseridas e que desenvolvem ações para além do que é a sua missão principal a favor da promoção e desenvolvimento das Pessoas e dos territórios onde estão sediadas. O trabalho desenvolvido pelos diversos Grupos Comunitários de diferentes Bairros, ou a intervenção dos GABIP – Gabinete de Apoio a Bairros de Intervenção comunitária são, entre outros, alguns dos exemplos de serviço público que têm contribuído para a realização de diversas melhorias nos Bairros, tal como a Residência Assistida recentemente inaugurada no Bairro Padre Cruz, entre outros exemplos possíveis.Sendo responsabilidade social de qualquer empresa ou organização, o cuidado e o contributo para com a sua comunidade, esta contribuição e responsabilidade é maior para todos os organismos que tem como missão a prestação de um serviço público, ou de interesse geral, à comunidade. Enquanto empresa municipal de serviço público muito particular: a gestão do arrendamento social em bairros municipais de Lisboa, a GEBALIS foi parceiro sempre presente até porque a melhoria da qualidade de vida das Pessoas que vivem e trabalham nos Bairros geridos pela Gebalis, só é possível através de um trabalho em rede e de continuidade com todas as organizações e entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos e, também, com o contributo de cidadania e participação ativa dos principais interessados: os moradores.

Vacinação Anual Contra a Gripe

A gripe é uma doença altamente contagiosa e frequente, provocada pelo vírus Influenza e que, na maioria das situações, cura-se espontaneamente. No entanto, podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com determinadas doenças crónicas ou com 65 ou mais anos de idade. Os seus sintomas são muito parecidos com os de uma constipação ou da rinite alérgica.Apesar de não ser considerada uma doença grave, a gripe é responsável pela morte de milhares de pessoas todos os anos, pelo que devem ser tomadas algumas precauções para evitá-la nesta altura:

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Projeto ABS Mais Vida

Susete Mira

Coordenadora do Projeto ABS Mais Vida, pela Associação Famílias Diferentes

O que é e como nasceu o Projeto “ ABS Mais VIDA”?

A nossa intervenção comunitária no Bairro Alfredo Bensaúde, nos Olivais, em Lisboa teve início em 2011. Acolhemos o desafio de replicar o modo de intervenção na comunidade “Projeto Mais Vida” que já vinha a ser implementado nos bairros Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras. Adotámos então o nome de “ABS Mais Vida”.

Há quanto tempo existe?Após estabelecida parceria com a associação Famílias Diferentes o pedido do espaço foi feito em Fevereiro de 2011. O Projeto ABS Mais Vida, sem apoio dos programas financiados, foi progredindo com os esforços e investimentos das instituições parceiras na implementação do projeto, no espaço cedido pela CM Lisboa na Rua Costa Malheiro. Num espaço cedido em bruto, desde o enchimento do chão até à instalação de eletricidade e de água, levantamento de paredes e acabamentos realizou-se um investimento de cerca de 45 mil euros em material e recursos

humanos. Entre os beneméritos desde projeto contámos com o apoio financeiro e presencial de comunidades cristãs no EUA e Canadá, do BES através da Associação GRACE, e de muitos donativos em espécie dos sócios e pequenas empresas que apoiam as nossas instituições.

Que atividades foram desenvolvidas no âmbito do Projeto?Desde março de 2012, iniciámos um processo de ajuda e resposta às carências apontadas pela população num questionário que fizemos no bairro, na área da formação pessoal através da alfabetização de adultos e, mais tarde, no Apoio ao Estudo, em horário pós-escolar, para as crianças no 1º ciclo do ensino básico.

Resultados alcançados até junho de 2015O ABS+Vida resulta de uma parceria entre Associação Famílias Diferentes e Centro Cristão Vida Abundante em Moscavide com a colaboração da ALFALIT Portugal ONG.Os serviços oferecidos nestas instalações

destinam-se a toda a população do Bairro Alfredo Bensaúde. No entanto, registou-se uma adesão significativa, maioritária, da comunidade cigana.

Atividades de dinamização comunitária: O Grupo Comunitário do Bairro Alfredo Bensaúde é dinamizado pela Gebalis, com a participação de outras instituições que intervêm no território: SCM Lisboa, PSP Olivais, Junta de Freguesia dos Olivais; Pastoral dos Ciganos, Escola Básica nº 175; Elo Social; Associação Jorge Pina.Foram também realizadas nestas instalações as reuniões mensais de Grupo Comunitário e as reuniões com os moradores do bairro para a preparação dos eventos de cariz comunitário, nos quais participámos no planeamento e implementação, conforme documento elaborado pelo Grupo comunitário e que se encontra em anexo e do qual destacamos:Dia da mulher e dia da mãe; Dia do vizinho – partilha de saberes culturais; Atelier de velas; Construção de um livro de memórias para registo fotográfico das atividades; Festa das origens – Encontro de culturas, nomeadamente Lusa, Cigana e indiana

- Uma vez que os vírus da gripe estão em constante alteração e a imunidade provocada pela vacina não é duradoura, as pessoas com indicação para vacinação devem fazê-lo anualmente;- A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos 6 meses de idade), grávidas, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados; - A vacina contra a gripe é gratuita para todas as pessoas com 65 ou mais anos e está disponível nos centros de saúde.

Não necessita de receita médica ou de guia de tratamento para ser administrada, nem está sujeita ao pagamento de taxa moderadora;- Se tem 65 ou mais anos de idade basta que contacte o centro de saúde, à semelhança do que sucede com as vacinas do Programa Nacional de Vacinação;- A vacina também é gratuita para pessoas residentes em instituições, internados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, doentes em diálise crónica e pessoas recetoras de transplante;

- Os cidadãos não abrangidos pela vacinação gratuita podem adquirir a vacina na farmácia, sendo necessária receita médica e beneficiando de uma comparticipação de 37%;- A vacina deve ser feita preferencialmente até ao fim do ano, mas pode ser administrada durante todo o outono e inverno;- São consideradas essenciais, também, as medidas que reforcem a higiene das mãos e as regras de etiqueta respiratória como tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço.

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Voluntários da GEBALIS presentes na 10ª Edição do GIRO da Grace

A 2 e 9 de Outubro passado, voluntários da GEBALIS participaram com grande entusiasmo na 10ª EDIÇÃO GIRO - do GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial). O G.I.R.O (GRACE-Intervir-Recuperar-Organizar) acontece uma vez por ano desde 2005 e pretende: sensibilizar para a emergência de mudança de atitudes impactantes na sociedade, alargar horizontes e despertar uma maior consciência cívica, social e ambiental, integrar diferentes públicos, promover a responsabilidade social e cidadania ativa junto das empresas em estreita colaboração com entidades da sociedade civil. Entre as ações que decorreram no dia 2 de Outubro - GIRO Ambiental 2015 - os voluntários da Gebalis, em conjunto com voluntários de outras organizações, participaram na ação que se realizou no Parque Agrícola da Alta de Lisboa com limpeza de áreas degradadas; erradicação de espécies infestantes; proteção de espécies espontâneas relevantes e plantação de espécies arbóreas e arbustivas autóctones.A AVAAL – Associação para a Valorização Ambiental da Alta de Lisboa, é uma ONG de Ambiente, com uma missão de “ecologia cívica”, definida como o desenvolvimento social através da valorização ambiental em comunidades locais. Após 8 anos de intensa dedicação e trabalho, e com

o imprescindível apoio de parceiros da Administração e Sociedade Civil, inaugurou em Maio de 2015 a 1ª fase do PAAL – Parque Agrícola da Alta de Lisboa. Esta 1ª fase do PAAL conta com uma área de cerca de 20.000 m2 e 100 hortelões instalados, sendo um espaço de referência na agricultura urbana comunitária nacional. A 2ª fase está em desenvolvimento e constituirá um espaço complementar à produção hortícola, sendo mais virada para a constituição de vinha, pomares, prados e matas, num todo de grande valor ecológico e social. No dia 9 de Outubro, os voluntários Gebalis e da AdvanceCare participaram no GIRO ACESSIBILIDADE, na Associação Casapiana de Solidariedade, Parque de Monsanto, junto ao Bairro da Boavista em Lisboa. Esta ação consistiu num Peddy paper, realizado por voluntários da Advance Care (10) e da Gebalis (2) para identificação de pontos positivos e de melhoria nas acessibilidades, tendo como entidade acolhedora a Associação Casapiana de Solidariedade sediada no bairro da Boavista na freguesia de Benfica. O objetivo foi sensibilizar os voluntários para as barreiras arquitetónicas que impedem pessoas com mobilidade condicionada e ou deficiência de ter as mesmas possibilidades de usufruir dos espaços públicos, uma questão de direitos humanos, de inclusão e de sustentabilidade e para a identificação

de boas práticas e áreas a melhorar no domínio da acessibilidade mediante a realização de um percurso pela freguesia, envolvendo utentes com deficiência e técnicos da entidade acolhedora.Ao longo do percurso que realizamos encontramos obstáculos, que devem ser melhorados os quais obrigaram a desvios nas trajetórias, como a descontinuidade dos passeios; árvores e paragens de autocarros no meio dos passeios; piso irregular; buracos nos passeios; tampas de sumidouro levantadas; carros estacionados em cima dos passeios.A Associação Casapiana de Solidariedade é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que se destina à habitação temporária ou permanente, de pessoas com 65 ou mais anos, que por razões familiares, de dependência, de isolamento, de solidão ou insegurança, não possam permanecer na sua residência. Acolhe neste momento cerca de 60 utentes em regime de residência permanente.Os momentos altos desta atividade foram o espirito de entreajuda entre todos, o bom acolhimento e o convívio com os utentes e o seu contentamento expresso em várias manifestações de carinho para com técnicos e voluntários (e vice versa). Pudemos extrair verdadeiras lições de vida, ficamos todos mais ricos e sensibilizados para as questões das acessibilidades e de convívio com pessoas idosas e deficientes.

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civil tais como (pedreiros, ladrilhadores, canalizadores, etc…) e as mulheres que trabalhavam faziam-no nas fábricas nos arredores. Numa determinada altura, e para poder criar melhor os meus filhos, deixei a fábrica e fui para a venda ambulante, porque assim podia tê-los perto de mim.A vida era dura, mas assim criei os meus 6 filhos. No bairro fui criando amizades e filiei-me numa Associação a que pertenço até hoje, a Associação de Reformados e Idosos do Bairro da Boavista. Sou a sócia nº 2 e sempre fui muito ativa nas atividades promovidas pelas 3 administrações que entretanto por lá passaram. Foram todas excelentes e muito contribuíram para vida associativa do bairro, mas tenho a dizer que a atual administração está a fazer um ótimo trabalho. Têm desenvolvido imensas atividades para os seus associados e não só, que vão desde os passeios a vários

Aos 73 anos, Maria da Luz Cruz, moradora do Bairro da Boavista mantém a juventude, a energia e uma alegria contagiante, que expressa nos gestos e sorrisos com que nos brinda enquanto conta a sua história. Nascida em 1942, no bairro do Casal Ventoso, perto de campo de Ourique, aos 30 anos mudou-se para a Boavista, com o

marido e os filhos. Hoje viúva e matriarca de uma família de 6 filhos, 17 netos e 11 bisnetos, “A Bombeira”, como é chamada carinhosamente no bairro como alusão à profissão do seu falecido marido, diz que quando se mudou gostou logo do bairro, porque apesar das dificuldades, as pessoas eram unidas e muito respeitadoras

de viver as suas vidas. Lembro-me que, por exemplo, na altura dos Santos Populares, os moradores fechavam as ruas, enfeitavam-nas com palmas, montavam mesas na rua, cada um contribuía com o que tinha e a festa prolongava-se por dias.Agora, continua-se a festejar, mas já não da mesma maneira. Nas pessoas que já cá estão há muitos anos, há um sentimento de pertença e consideram-se os “Filhos do Bairro”. As pessoas que foram chegando entretanto já não o sentem da mesma forma. Mas isso não invalida que a convivência seja pacífica. Nunca me senti desrespeitada nem ameaçada no bairro que considero meu, ainda que não tenha nascido aqui. Sou feliz na Boavista....

Nós viemos para o Bairro da Boavista através da intervenção da jornalista Vera Lagoa, que possuía uma crónica no Jornal “ Diário Popular” e a quem o meu marido recorreu numa altura em que vivíamos no que ela chamou de “ barraca inabitável” no Casal Ventoso. Nós estávamos realmente numa situação muito difícil e ela foi incansável na procura de apoios, que acabaram por trazer-nos aqui. Quando nos mudamos, fomos viver para a zona nova, na parte superior do bairro. Havia a figura do fiscal, que era alguém que zelava para que todos os moradores cumprissem as regras de boa convivência e decoro. Nessa altura era tudo diferente e apesar da disciplina imposta, ou mesmo por causa disso, as pessoas sentiam-se bem, porque havia organização e regras. As relações de vizinhança eram muito boas, eramos todos unidos.Os homens do bairro trabalhavam na sua maioria em profissões ligadas à construção

locais, aos convívios dentro das próprias instalações da Associação. O meu contributo passa por cantar sempre que posso, pois é algo que faço com muito prazer, pois desde pequena que canto o fado e marchas. Toda a gente do bairro já me conhece este gosto e faço-o em todas as atividades em que participo.Hoje em dia, é com alguma pena que vejo que a vida do bairro mudou um pouco de há uns anos para cá.. Penso que a principal razão é a vinda de pessoas das mais variadas origens, que não têm o mesmo sentimento dos que cá estavam e que têm

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Obras para breve nos Bairros GEBALIS

Nos próximos meses alguns dos edifícios dos Bairros da Horta Nova, Casalinho da Ajuda e Boavista serão alvo de intervenções a nível das fachadas e coberturas

Bairro da Horta Nova Empreitada nº07/GEBALIS/2015 Obras de Conservação da envolvente exterior no Bairro da Horta Nova, lotes A4, R3, B6, B7, B8, e B9, através do Contrato Programa 160/2013. Investimento: 289.000,00€ (duzentos e oitenta e nove mil euros) acrescido de IVA à taxa em vigor. Execução: Joaquim Fernandes Marques & Filho, S.A. Prazo Execução: 6 meses.

Bairro do Casalinho da Ajuda Empreitada n.º1/DMPO/DCMH/DMEM/2014 Beneficiação dos edifícios sitos no Casalinho da Ajuda lotes 1.057/A, 1.057/B e 1.058“ – PIPARU. Investimento: 264.075,31€ (duzentos e sessenta e quatro mil e setenta e cinco euros e trinta e um cêntimos) acrescidos de IVA à taxa em vigor. Execução: Sogesturbi, Construção Civil e Mediação Imobiliária, Lda. Prazo de Execução: 120 dias.

Bairro da Boavista Empreitada n.º 3/DMPO/DCMHDMEM/2015 Conservação e Beneficiação das Coberturas e Fachadas do Piso 0 dos Lotes 11 a 26 no Bairro da Boavista – PIPARU. Investimento: 483.255,09€ (quatrocentos e oitenta e três mil duzentos e cinquenta e cinco euros e nove cêntimos) acrescidos de IVA à taxa em vigor. Execução: DAPE, Lda Prazo de Execução: 180 dias.

Os principais objetivos a alcançar nestas empreitadas são: + Conforto, + Segurança, + Conforto Térmico, + Habitabilidade, +Harmonia Arquitetónica e + Qualidade de Vida.

Mau uso dos terraços na Quinta do Lavrado

Devido ao despejo de águas provenientes das piscinas que foram colocadas, sem autorização, no terraço do lote A6-A8, no passado dia 21/08/2015, a Creche Missão Nossa Senhora - SCML ficou inundada, com danos elevados, não reunindo as condições de higiene e segurança necessárias para a abertura do ano letivo 2015-2015, no início do mês de Setembro.Durante o mês de Agosto, houve a necessidade de recorrer a intervenção dos bombeiros e de empresas contratadas para a retirada da água existente no interior da creche, bem como a execução de trabalhos de construção civil para reparar

os danos causados. A Creche Missão Nossa Senhora/SCML é um Equipamento Social que presta um serviço importante e de proximidade à população e que ficou impedida de o realizar devido à má utilização dos terraços.De forma a prevenir estas ocorrências nesta instituição ou em outras localizadas piso inferior, todos os moradores deverão respeitar as regras de utilização e boa manutenção dos terraços e restantes espaços do Bairro, de acordo com os regulamentos e legislação em vigor, os quais preveem sanções para os casos em que se danifique o património público.

Renovação do sistema eléctrico dos edifícios

Um pouco por todos os bairros da GEBALIS têm sido feitas algumas alterações no que concerne aos sistemas elétricos existentes nos edifícios. As botoneiras têm vindo a ser substituídas por outras muito mais resistentes e com uma estética totalmente renovada, assim como foram substituídos alguns dos intercomunicadores danificados. Houve ainda implementação de lâmpadas ECO nas zonas comuns e formação em como se podem reduzir os gastos de

energia. Estas intervenções verificaram-se em concertação com vários projetos de intervenção local tais como: “A Brincar a Brincar Podemos Cuidar” no bairro Vale de Santo António; “Avenidas” na Quinta do Loureiro; “Dominó” na Quinta do Cabrinha; “Juntos Vamos Cuidar do Nosso Bairro” na Quinta do Lavrado; “Murtas na cidade” no bairro das Murtas; “Regolar” no bairro do Rego A; “Viva a Nossa Rua” no bairro do Armador, entre outros.

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OrigemNo bairro do Condado, antiga zona J de Chelas, foram alojados cidadãos das ex-colónias, agregados familiares com graves carências habitacionais O bairro foi identificado, durante muito tempo, como uma zona problemática e de atividades marginais, o que levou os seus habitantes a uma certa “autoexclusão” social. A fim de evitar uma maior marginalização do bairro, a CML e a GEBALIS, têm vindo a proceder à requalificação da malha urbana: com a reabilitação dos edifícios a par com a melhoria das condições dos espaços exteriores e ajardinados e abertura de novas vias de acesso à cidade.

DescriçãoO Bairro do Condado, antiga zona J de Chelas, é constituído por 79 lotes, propriedade da Câmara Municipal de Lisboa e de outros promotores. É composto por 1.739 fogos e cerca de oito mil habitantes. Reúne equipamentos de apoio social, cultural, desportivo e religioso, tais como: Centro Social e Paroquial São Maximiliano Kolbe; CNOD; Fundação Raquel e Martin Sain; ACRAS; Instituto Piaget; Obra Social “O Nazareno”; CNAD; ACAPO; Associação Portuguesa de Surdos; Associação Portuguesa dos Hemofílicos; MURPI; Corpo Nacional de Escutas; Associação

de Moradores do Bairro do Condado; Associação Sócio-cultural e Desportiva para o Desenvolvimento do Bairro do Condado, entre outros.

EnquadramentoUrbano, integrado no Plano de Urbanização de Chelas, localizado no seu limite Sudeste. A Norte encontra-se o Bairro das Amendoeiras e Olival, antiga zona I, a Este Marvila, a Sul a antiga zona L e a Oeste o Bairro do Armador, antiga zona M.

Descrição CronológicaAprovação do processo construtivo pelo Gabinete Técnico da Habitação em 1964. Início da Construção em 1965 com a construção dos primeiros 280 fogos.Em 1975, foram construídos mais 80 fogos.De 1979 a 1985 decorreram as últimas fases de construção abrangendo um total de 2250 fogos. 1975-1978 - Conceção do conjunto habitacional; 2003 – GEBALIS assume a gestão do bairro. 2008 – Início do processo de realojamento das famílias para preparação do procedimento das demolições. 2009, Março - é aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa a transferência de uma verba de 3 milhões de Euros para a GEBALIS, através do contrato programa

210/2009, para constituição de uma nova rede de abastecimento de gás natural a diversos lotes da Avenida João Paulo II, no sentido da demolição dos lotes 527, 529, 534, 539, 540A, 541, 543 e 545;2009, Setembro - início da demolição dos lotes 527, 529, 534, 539, 540A, 541, 543 e 545; 2011 – Através do contrato programa 178/2011, início do processo de reabilitação do conjunto edificado do que ficou depois da demolição do denominado “corredor da morte” (lotes 524, 525, 526, 528, 530, 531, 532, 533, 535, 536, 538, 540, 540A, 542,e 544), surgem duas grandes empreitadas: 1/GBL/2013 e 5/GBL/2013, num montante de investimento na ordem dos 5 milhões de euros. A GEBALIS também faz intervenções de reabilitação noutros lotes (também através do mesmo CP178/2011). São criados novas zonas ajardinadas e de estacionamento. Continuar a reabilitar o bairro do Condado através do contrato programa 398/2015 que foi validado no final de Setembro pelo tribunal de contas.

FuturoEstes Contratos-Programa contemplam a requalificação das zonas comuns do conjunto de lotes 561, 568 ao 572, podendo nesta intervenção haver demolições de edifícios.

Obras de melhoria no Bairro do Condado ao longo do tempo

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Nova Pista de BMX no Bairro da Boavista

Foi inaugurada no passado dia 12 de Setembro a primeira pista Municipal de BMX na cidade de Lisboa. A inauguração foi o culminar de um projeto que teve início há três anos através do GABIP e que teve um custo de obra de 60 mil euros, apoiados pela Camara Municipal de Lisboa e por Fundos Europeus. A inauguração contou com a presença de inúmeras individualidades, tais como a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena

Roseta, a Vereadora do Desenvolvimento Local da Câmara Municipal de Lisboa, Paula Marques, o Vereador do Desporto Jorge Máximo, a presidente da Junta Freguesia de Benfica, Inês Drummond e o Presidente do Conselho de Administração da Gebalis, Dr. Sérgio Cintra. Este equipamento vem diversificar a prática desportiva nesta zona da cidade e colocar o Bairro da Boavista do epicentro das modalidades ciclísticas de Lisboa.

Distribuição de alimentos a famílias

carenciadas

Cerca de 350 toneladas de alimentos

estão a ser distribuídos a 4 165 famílias

carenciadas e utentes de 95 instituições

de solidariedade social e juntas de

freguesia de Lisboa, abrangendo mais

de 14 mil pessoas. Estes alimentos

provêm do Fundo Europeu de Auxílio

às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC),

que em Portugal está a ser gerido pelo

Instituto de Segurança Social, IP, em

colaboração com as autarquias.

Saiba mais sobre esta iniciativa em

www.cm-lisboa.pt