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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL - REDI-BC fl. 1 BALANÇO PATRIMONIAL Em milhares de Reais A T I V O Notas 31.12.2014 31.12.2013 P A S S I V O E P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O Notas 31.12.2014 31.12.2013 ATIVO 1.492.759 1.476.252 PASSIVO 10 64 Caixa e Equivalentes de Caixa 4 2 2.870 Credores Diversos 10 64 Compromisso de Revenda 5 1.216.955 1.190.862 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.492.749 1.476.188 Créditos com o Governo Federal 6 188 187 Resultados Acumulados 8 1.492.749 1.476.188 Créditos a Receber 7 275.569 282.257 Outros 45 76 TOTAL DO ATIVO 1.492.759 1.476.252 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.492.759 1.476.252 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de Reais Em milhares de Reais Notas 2014 2013 RESULTADOS PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO TOTAL Despesas com Projetos 9 (76.384) (60.174) Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.165.113 1.165.113 Doação de Recursos ao BCB para Execução de Projetos Institucionais 10 (50.368) (17.308) Resultado no exercício 311.075 311.075 Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.476.188 1.476.188 Receitas com Juros 147.286 104.154 Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.476.188 1.476.188 Despesas com Juros (3) (1) Resultado no exercício 16.561 16.561 Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.492.749 1.492.749 (=) Resultado Líquido com Juros 11 147.283 104.153 Recuperação de Créditos 12 - 287.057 Outras Receitas - 38 Taxa de Administração 13 (3.970) (2.691) RESULTADO NO EXERCÍCIO 14.1 16.561 311.075 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de Reais Notas 2014 2013 RESULTADO NO EXERCÍCIO 14.1 16.561 311.075 Outros Resultados Abrangentes - - RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 14.2 16.561 311.075 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL - REDI-BC fl. 1BALANÇO PATRIMONIALEm milhares de Reais

A T I V O Notas 31.12.2014 31.12.2013 P A S S I V O E P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O Notas 31.12.2014 31.12.2013

ATIVO 1.492.759 1.476.252 PASSIVO 10 64

Caixa e Equivalentes de Caixa 4 2 2.870 Credores Diversos 10 64

Compromisso de Revenda 5 1.216.955 1.190.862 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.492.749 1.476.188

Créditos com o Governo Federal 6 188 187 Resultados Acumulados 8 1.492.749 1.476.188

Créditos a Receber 7 275.569 282.257

Outros 45 76

TOTAL DO ATIVO 1.492.759 1.476.252 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.492.759 1.476.252

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milhares de Reais Em milhares de Reais

Notas 2014 2013 RESULTADOS PATRIMÔNIOACUMULADOS LÍQUIDO TOTAL

Despesas com Projetos 9 (76.384) (60.174)

Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.165.113 1.165.113 Doação de Recursos ao BCB para Execução de Projetos Institucionais 10 (50.368) (17.308) Resultado no exercício 311.075 311.075

Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.476.188 1.476.188 Receitas com Juros 147.286 104.154

Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.476.188 1.476.188 Despesas com Juros (3) (1) Resultado no exercício 16.561 16.561

Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.492.749 1.492.749 (=) Resultado Líquido com Juros 11 147.283 104.153

Recuperação de Créditos 12 - 287.057

Outras Receitas - 38

Taxa de Administração 13 (3.970) (2.691)

RESULTADO NO EXERCÍCIO 14.1 16.561 311.075

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de Reais

Notas 2014 2013

RESULTADO NO EXERCÍCIO 14.1 16.561 311.075

Outros Resultados Abrangentes - -

RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 14.2 16.561 311.075

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL - REDI-BC fl. 2DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de Reais

Notas 2014 2013

Fluxo de Caixa Líquido de Atividades Operacionais (2.868) 2.813

Resgate de operações compromissadas 5 93.939 63.014

Resgate de operações com títulos - 294

Recebimentos do Governo Federal 17 62

Pagamento de taxa de administração do Banco Central do Brasil 13 (3.970) (2.691)

Pagamento de despesas de projetos (76.409) (60.232)

Doação de recursos ao BCB para execução de projetos institucionais 10 (50.368) (17.308)

Recebimento de créditos a receber 7.1 33.923 19.672

Outros recebimentos - 2

Fluxo de Caixa Líquido (2.868) 2.813

Variação em caixa e equivalentes de caixa (2.868) 2.813

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.870 57

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 4 2 2.870

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 3

1 - A REDI-BC E SUAS ATRIBUIÇÕES

Ao ser regulamentada pela Resolução CMN nº 3.074, de 24 de abril de 2003, e pelo Voto BCB 234/2003, de 20 de agosto de 2003, a Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC) incorporou o patrimônio da extinta Reserva para a Promoção da Estabilidade da Moeda e do Uso do Cheque (Recheque) e tem o seu objetivo definido na forma do art. 1º do Regulamento anexo à Portaria nº 37.687, de 18 de dezembro de 2006, conforme a seguir:

“Art. 1º Os recursos da Redi-BC destinam-se ao custeio da execução de projetos relevantes e essenciais voltados para o funcionamento e desenvolvimento institucional e que visem à implementação das estratégias definidas no âmbito do planejamento estratégico”.

Em atendimento à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), proferida pelo Acórdão nº 1448/2012 – TCU – Plenário, de 13 de junho de 2012, não são iniciados projetos com recursos da Redi-BC sem que suas despesas sejam executadas por meio do Orçamento Geral da União (OGU), ressalvados os contratos então em vigor, que deveriam se adequar a esse mecanismo de execução orçamentária a partir de 31 de dezembro de 2014.

Como a Redi-BC não possui personalidade jurídica, o Banco Central do Brasil (BCB) atua como seu administrador, realizando todas as operações em seu nome, sendo o Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) responsável pela sua gestão. O BCB é ressarcido dos custos incorridos por meio da cobrança de uma taxa de administração calculada pelo Sistema de Custos e Informações Gerenciais.

A Redi-BC está sediada em Brasília, Distrito Federal, no Setor Bancário Sul, quadra 3, bloco B, no edifício sede do BCB, e está sujeita à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e às demais normas que regulam os atos de administração pública.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela administração em 25 de março de 2015 e encontram-se publicadas no sítio do BCB na internet (www.bcb.gov.br).

2 - APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras da Redi-BC para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Informações Financeiras (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

2.1. Normas e alterações de normas já emitidas, que ainda não estão em vigor, e que não foram aplicadas antecipadamente pela Redi-BC

• IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: em julho de 2014 o IASB publicou a versão final da IFRS 9, contemplando a classificação e mensuração de ativos financeiros, ajuste a valor recuperável e contabilidade de hedge, como parte do projeto para substituição da Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Essa versão adiciona um novo modelo de ajuste a valor recuperável e alterações para classificação e mensuração de ativos financeiros. A norma tem aplicação obrigatória para períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2018, não sendo possível, no momento, estimar os potenciais efeitos sobre as demonstrações financeiras da Redi-BC.

2.2. Normas e alterações de normas já emitidas, que ainda não estão em vigor, para as quais não se esperam efeitos sobre as demonstrações financeiras

• Modificações à IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras: em dezembro de 2014 o IASB emitiu alterações à IAS 1 para esclarecer impedimentos percebidos pelos elaboradores de demonstrações financeiras no exercício do seu julgamento profissional, quando estes apresentem suas demonstrações financeiras. As alterações têm aplicação obrigatória para períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2016.

• IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes: em maio de 2014 o IASB emitiu a IFRS 15, que substitui a IAS 11 – Contratos de Construção, a IAS 18 – Receita, a IFRIC 13 – Programas de Fidelização de Clientes, a IFRIC 15 – Contratos para Construção de Imóvel, a IFRIC 18 – Transferência de Ativos de Clientes e a SIC 31 – Receita: Transações de Permuta Envolvendo Serviços de Publicidade. A IFRS 15 se aplica a contratos com clientes, porém, não se aplica a contratos de seguro, instrumentos financeiros

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 4

ou contratos de arrendamento mercantil, que se enquadram no escopo de outras IFRS. A norma tem aplicação obrigatória para períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2017.

3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

A seguir, são apresentadas as principais políticas contábeis utilizadas pela Redi-BC, que foram consistentemente aplicadas às demonstrações financeiras comparativas.

3.1. Apuração do resultado

O resultado da Redi-BC é apurado semestralmente em conformidade com o regime de competência e incorporado ao patrimônio líquido (Notas 8 e 14).

3.2. Reconhecimento de receitas e despesas

3.2.1. Despesas com projetos

Para os projetos em andamento até a aprovação do Acórdão nº 1448/2012 – TCU – Plenário, as despesas da Redi-BC são reconhecidas no momento em que é realizada a conformidade ao recebimento do material ou à prestação do serviço. Os bens móveis adquiridos em projetos da Redi-BC são registrados em conta patrimonial, sendo reconhecida a despesa do projeto quando da doação ao BCB.

Para os projetos aprovados após o citado Acórdão, as despesas da Redi-BC são reconhecidas quando da efetivação de doação ao BCB, onde transitarão, por meio do OGU, as despesas com os materiais ou serviços prestados.

3.2.2. Receitas e despesas com juros

As receitas e despesas com juros são reconhecidas utilizando-se a taxa de juros efetiva, a qual desconta o fluxo futuro de recebimentos e pagamentos de um ativo ou passivo financeiro para seu valor líquido contábil, em função de seus prazos contratuais. Esse cálculo considera os valores relevantes pagos ou recebidos entre as partes, tais como taxas, comissões, descontos e prêmios.

As receitas e despesas com juros apresentadas na demonstração do resultado incluem as receitas e despesas com juros dos ativos e passivos financeiros da Redi-BC não classificados na categoria Valor Justo por Meio do Resultado.

3.3. Operações em moedas estrangeiras

A moeda funcional e de apresentação destas demonstrações financeiras é o Real, que representa a moeda do principal ambiente econômico de atuação da Redi-BC. Operações em moedas estrangeiras são convertidas para Reais pela taxa vigente na data das operações. A correção cambial referente a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras é apurada diariamente, com base na taxa de fechamento do mercado de câmbio livre, sendo os respectivos ganhos e perdas reconhecidos no resultado mensalmente. As taxas de câmbio utilizadas são aquelas livremente fixadas pelos agentes e divulgadas pelo BCB.

3.4. Ativos e passivos financeiros

3.4.1. Reconhecimento

Os ativos e passivos financeiros são registrados pelo valor justo no momento da contratação, ou seja, na data em que a Redi-BC se compromete a efetuar a compra ou a venda, sendo que, para aqueles não classificados na categoria Valor Justo por Meio do Resultado, esse valor inclui todos os custos incorridos na operação.

A Redi-BC realiza operações em que não recebe substancialmente todos os riscos e benefícios de ativos financeiros negociados, como nas operações de compra com compromisso de revenda. Nessa situação, os ativos negociados não são reconhecidos na contabilidade e os montantes aplicados são registrados no balanço patrimonial pelos valores adiantados.

3.4.2. Baixa

Ativos financeiros são baixados quando:

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a) os direitos de receber seus fluxos de caixa expiram, em virtude de liquidação financeira, inexistência de

perspectiva de realização ou perda do direito de realização; ou

b) a Redi-BC transfere os direitos de receber os fluxos de caixa, transferindo substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade. Nos casos em que não há transferência ou retenção substancial de todos os riscos e benefícios da propriedade, os ativos financeiros são baixados se não houver retenção de controle sob o ativo financeiro transferido.

Passivos financeiros são baixados quando as obrigações são quitadas, canceladas ou expiram.

3.4.3. Compensação entre ativos e passivos financeiros

Ativos e passivos financeiros são registrados pelo valor líquido quando existe a previsão legal e a intenção de que os pagamentos e recebimentos decorrentes sejam efetuados pelo saldo líquido.

3.4.4. Classificação dos instrumentos financeiros

Na data da contratação, os ativos financeiros são classificados em uma das seguintes categorias: Valor Justo por Meio do Resultado, Mantidos até o Vencimento, Empréstimos e Recebíveis ou Disponíveis para Venda. Após o registro inicial, os ativos são avaliados de acordo com a classificação efetuada. Os passivos financeiros não são objeto de classificação, sendo mensurados pelo custo amortizado, à exceção dos passivos financeiros derivativos, que são mensurados ao valor justo por meio do resultado.

a) Valor Justo por Meio do Resultado

Um instrumento financeiro é classificado na categoria Valor Justo por Meio do Resultado, com ganhos e perdas decorrentes da variação do valor justo reconhecidos no resultado, em ocorrendo uma das seguintes situações:

• se existir a intenção de negociação no curto prazo;

• se for um instrumento financeiro derivativo; ou

• por decisão da Administração, quando essa classificação apresentar informações mais relevantes e desde que esses ativos façam parte de uma carteira que seja avaliada e gerenciada com base no valor justo.

b) Mantidos até o Vencimento

Compreende os ativos financeiros não derivativos para os quais a entidade tenha a intenção e a capacidade de manter até o vencimento. Esses ativos são mensurados pelo custo amortizado, sendo os juros, calculados utilizando-se a taxa de juros efetiva, reconhecidos no resultado pelo regime de competência.

c) Empréstimos e Recebíveis

Inclui os ativos financeiros não derivativos com amortizações fixas ou determináveis e que não são cotados em mercado. Esses ativos são mensurados pelo custo amortizado, sendo os juros, calculados utilizando-se a taxa de juros efetiva, reconhecidos no resultado pelo regime de competência.

d) Disponíveis para Venda

Esta categoria registra os ativos financeiros não derivativos não classificados nas demais categorias, uma vez que a Administração não possui expectativa determinada de venda, sendo mensurados pelo valor justo. Os juros, calculados utilizando-se a taxa de juros efetiva, são reconhecidos no resultado pelo regime de competência, enquanto os ganhos e perdas relativos ao ajuste a valor justo são levados ao patrimônio líquido – sendo reconhecidos no resultado no momento da sua efetiva realização.

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3.4.5. Metodologia de avaliação

O valor justo é o valor de mercado divulgado pelas principais centrais de custódia ou provedores de informações econômicas. Para os instrumentos financeiros sem mercado ativo, o valor justo é calculado com base em modelos de precificação, os quais fazem o maior uso possível de parâmetros objetivos de mercado, incluindo o valor das últimas negociações ocorridas, o fluxo de caixa descontado e o valor justo de instrumentos financeiros semelhantes. Os modelos utilizados são avaliados por um comitê multidepartamental, a quem cabe sugerir novas metodologias ou aprimoramentos.

O custo amortizado é o valor na data de reconhecimento, acrescido dos juros contratuais utilizando-se a taxa efetiva de juros, e descontados os valores de eventuais amortizações e de reduções por perda de valor.

O quadro a seguir apresenta um resumo dos instrumentos financeiros e suas classificações:

Ativo Categoria Metodologia de AvaliaçãoCaixa e Equivalentes de Caixa Empréstimos e Recebíveis Custo amortizadoCompromisso de Revenda Empréstimos e Recebíveis Custo amortizadoCréditos com o Governo Federal Empréstimos e Recebíveis Custo amortizadoCréditos a Receber Empréstimos e Recebíveis Custo amortizado

Passivo Categoria Metodologia de AvaliaçãoCredores Diversos Outros Passivos Custo amortizado

3.4.6. Ajustes a valor recuperável de ativos financeiros

A Redi-BC efetua, no mínimo semestralmente, uma avaliação para verificar se existem evidências de perdas de valor de seus ativos financeiros.

Somente são consideradas evidências objetivas de perda os fatos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo que tenham impacto no fluxo estimado de recebimentos e desde que esse impacto possa ser estimado com confiança. São considerados, por exemplo, os seguintes eventos:

a) dificuldades financeiras do emissor ou devedor;

b) não pagamento de parcelas da obrigação, do principal ou dos juros;

c) renegociação ou abatimento;

d) liquidação extrajudicial, falência e reorganização financeira;

e) desaparecimento de mercado ativo, em função de dificuldades financeiras do emissor.

Se existirem evidências objetivas de perda nos ativos avaliados pelo custo amortizado, o valor da perda é calculado pela diferença entre o valor do ativo na data da avaliação e o valor que se espera receber ajustado a valor presente pelas taxas contratuais, sendo o valor do ativo ajustado com o uso de uma conta retificadora e o valor da perda reconhecido no resultado.

As avaliações de perdas no valor recuperável de ativos financeiros são realizadas individualmente por um comitê multidepartamental, a quem cabe verificar a propriedade dos valores e metodologias utilizadas.

Para os ativos classificados na categoria Disponíveis para Venda, havendo evidências objetivas de perda permanente, a perda acumulada reconhecida no patrimônio líquido deve ser transferida para a demonstração do resultado, mesmo não havendo a realização do ativo.

Quando um ativo é considerado não recebível, seu valor é baixado contra a conta retificadora. Eventuais recebimentos posteriores de ativos baixados são reconhecidos como receita.

Se, em períodos subsequentes, ocorrer alteração nas condições de recebimento do ativo, e essa alteração ocasionar reversão da perda anteriormente reconhecida, o valor da reversão é reconhecido como receita.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 7

3.5. Imunidade tributária

De acordo com o previsto na Constituição Federal brasileira, a Redi-BC possui imunidade quanto à cobrança de tributos sobre seu patrimônio e sobre as rendas e serviços relacionados às suas atividades. Entretanto, está obrigada a efetuar retenções de tributos referentes aos pagamentos de serviços prestados por terceiros.

4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Referem-se às disponibilidades de caixa destinadas a atender os compromissos de curto prazo da Redi-BC. A variação no período corresponde, basicamente, à aplicação em operações de compra com compromisso de revenda, em janeiro de 2014, da prestação mensal dos créditos a receber com o Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial (Nota 7.1), recebida em 31 de dezembro de 2013.

5 - COMPROMISSO DE REVENDA

São operações em que ocorre uma compra à vista concomitante à assunção do compromisso de revenda em data futura de títulos públicos federais. Nessas operações a contraparte é sempre o BCB e, tendo em vista suas características, os bens negociados são contabilizados como garantias.

As garantias das operações compromissadas são sempre constituídas em títulos públicos federais custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), os quais são avaliados a preços inferiores àqueles observados no mercado secundário com objetivo de proteger o credor dos recursos das variações nas taxas de mercado (preços). Uma vez que o valor das garantias é estabelecido no momento da contratação da operação, não havendo a previsão de ajuste durante sua vigência, o credor dos recursos assume o risco da variação de preços de mercado das garantias, quando estes caem abaixo daqueles estabelecidos quando da contratação da operação.

Essas operações são remuneradas por 95,5% da taxa Selic e sua contratação considera o prazo de vencimento dos títulos recebidos em garantia, cabendo destacar, no entanto, a possibilidade de resgate antecipado de recursos para fazer frente às necessidades de caixa da Redi-BC. São constituídas sem cláusula de “livre movimentação”, ou seja, a venda definitiva dos títulos recebidos em garantia não é permitida durante a vigência da operação.

31.12.2014 31.12.2013

Compromisso de Revenda sem livre movimentação 1.216.955 1.190.862

Garantias 1.225.540 1.196.270

A variação no saldo da rubrica compromisso de revenda deve-se à incorporação de juros (Nota 11), compensada em parte pelo resgate de recursos para fazer frente às despesas com projetos no período, conforme detalhado no quadro a seguir:

2014 2013

Saldo inicial 1.190.862 1.164.715 (+/-) aplicações/resgates (93.939) (63.014) (+) juros (Nota 11) 120.032 89.161 Saldo final 1.216.955 1.190.862

6 - CRÉDITOS COM O GOVERNO FEDERAL

Trata-se de crédito originário do Programa de Refinanciamento de Créditos Cedidos à União, no âmbito da Lei nº 8.727, de 5 de novembro de 1993, que determina a consolidação das dívidas dos governos estaduais nas diversas entidades do Governo Federal, sendo corrigidos pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e juros de 6% a.a., com vencimento final em 2016. Esse crédito está classificado na categoria Empréstimos e Recebíveis.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 8

7 - CRÉDITOS A RECEBER

31.12.2014 31.12.2013

Créditos parcelados - Instituições em regime especial 275.556 282.245 Outros 13 12

Total 275.569 282.257

7.1. Créditos parcelados – Instituições em regime especial

Referem-se aos créditos da Redi-BC com o Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial, que estavam registrados em dívida ativa e não contavam com garantias, razão pela qual eram considerados sem valor recuperável.

Com a assinatura do termo de responsabilidade da dívida pelo Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial, no âmbito da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, esses créditos foram contabilizados considerando-se o valor presente líquido do saldo devedor na data de assinatura do termo de parcelamento, tomando-se por base as taxas referenciais dos swaps DI x TR disponibilizados pela Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) para a duração do contrato.

Esses créditos são mensurados pelo custo amortizado, sendo os juros apropriados no resultado de acordo com a taxa efetiva da operação apurada na data de assinatura do termo de parcelamento (8,72% ao ano mais Taxa Referencial – TR).

Por sua vez, o valor de cada prestação mensal é atualizado exclusivamente mediante a aplicação da TR acumulada mensalmente, conforme dispõe o art. 9º, caput, da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, com a redação dada pela Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991. Caso seja cessado o regime de liquidação extrajudicial, seja caracterizada massa superavitária ou haja outro fundamento legal para afastar a incidência da TR, as prestações mensais passarão a ser atualizadas pela taxa Selic.

O termo de parcelamento firmado não implica novação da dívida, cabendo destacar que a inadimplência do devedor pode ensejar a rescisão do termo, com a dívida retornando à situação original. A efetivação do parcelamento também não implica automático encerramento do regime especial, que pode ser avaliado em momento oportuno, se for o caso, de acordo com as condições estabelecidas na Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974.

A variação no saldo deve-se ao recebimento das prestações no período, compensado em parte pela incorporação de juros (Nota 11), conforme detalhado no quadro a seguir:

2014 2013

Saldo inicial 282.245 287.057 (+) juros (Nota 11) 27.234 14.860 (-) recebimento (33.923) (19.672) Saldo final 275.556 282.245

7.2. Outros créditos a receber

Compreendem valores referentes a créditos junto a agência de viagens, em decorrência do cancelamento de passagens aéreas.

8 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

A rubrica resultados acumulados inclui os resultados apurados pela Redi-BC desde a criação da Recheque (Nota 1), uma vez que não ocorre distribuição dos resultados.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 9

9 - DESPESAS COM PROJETOS

Como destacado nas Notas 1 e 3.2.1, as despesas dos projetos conduzidos com recursos da Redi-BC observam critérios distintos, em decorrência do Acórdão nº 1448/2012 – TCU – Plenário, sendo divididos entre os projetos em andamento até a aprovação do referido Acórdão e os iniciados após a decisão do TCU.

No caso dos projetos iniciados antes do Acórdão, esses são classificados de acordo com a etapa em que se encontram:

a) Projetos em execução: projetos que iniciaram efetivamente a realização das ações previstas no plano do projeto;

b) Projetos concluídos: todas as etapas previstas foram realizadas, conforme apontado no plano do projeto, o relatório final foi elaborado e a reunião de encerramento efetuada, não havendo mais desembolso de recursos, exceto daqueles referentes ao pagamento de ações realizadas dentro do prazo de execução das atividades, mas que ainda necessitam quitação; e

c) Projetos cancelados: projetos que tiveram sua execução cancelada por solicitação da unidade interessada, pelo Depog ou pelo coordenador do Comitê de Projetos Corporativos (CPC) nos casos previstos no Regulamento. Todas as propostas de cancelamento devem ser encaminhadas à consideração da Diretoria Colegiada.

Os quadros a seguir apresentam um detalhamento do comportamento dessas despesas, de acordo com os parâmetros de classificação citados, tomando-se por base a etapa em que os projetos se encontravam em 31 de dezembro de 2014:

9.1. Despesas com projetos – agregado

2014 2013

Em Execução - 48.975 Concluídos 76.385 11.135 Créditos a Receber (1) 64

Despesas Totais com Projetos 76.384 60.174

Os valores relativos a créditos a receber correspondem à variação dos saldos a receber de agências de viagens, decorrentes de cancelamento de passagens contratadas (Nota 7.2), não representando, portanto, despesa do período.

9.2. Projetos em execução

Em atendimento ao disposto no Acórdão nº 1448/2012 – TCU – Plenário, que estabeleceu que os projetos em vigência devem ter suas despesas executadas por meio do OGU a partir de 31 de dezembro de 2014 (Nota 1), durante o ano de 2014 todos os projetos em execução foram concluídos.

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Projetos em Execução - 2013 até

31.12.2012 em 2013

até 31.12.2013

- Alinhamento do perfil de liderança no Banco Central do Brasil 543 2.730 3.273 - Aprimoramento da Gestão de Segurança 315 68 383 - Consolidação e Elevação do Grau de Maturidade em Gerenciamento de Projetos do Banco Central do Brasil

1.949 467 2.416

- Equipamentos de Segurança 3.788 3 3.791 - Fatores financeiros em modelos macroeconômicos e políticas fiscal e monetária 174 127 301 - Gestão da Cultura e do Clima Organizacional 338 509 847 - Inclusão Financeira - Mapeamento e Regulação 443 611 1.054 - Modelos de Projeção e Sistema para Simulação do Mercado de Crédito Brasileiro 167 135 302 - Modernização da Infraestrutura dos edifícios funcionais do Banco Central do Brasil 90.051 41.249 131.300 - Novos Sistemas para Gestão de Riscos e Monitoramento do STR 73 98 171 - Programa de Segurança Institucional 14 6 20 - Projeto Prevenção da Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento ao Terrorismo

271 50 321

- Reclassificação do acervo de arte do Banco Central do Brasil 367 - 367 - Responsabilidade Socioambiental do Sistema Financeiro 124 27 151 - Sistema de Controle de Acesso 4.536 1.135 5.671 - Sistema de Gerenciamento de Riscos de Segurança 74 4 78 - Sistema Integrado de Gestão de Registros Jurídicos e Controles Financeiros 1.232 1.143 2.375 - Sistema Legal Coercitivo Punitivo (SLC) 145 15 160 - Sondagem de Tendências do Setor de Serviços no Brasil 2.045 540 2.585 - Vigilância 184 81 265 - Cancelamento de despesas a classificar - (23) (23) Total - Projetos em Execução 106.833 48.975 155.808

Realização

9.3. Projetos concluídos

Projetos Concluídos - 2014 até

31.12.2013 em 2014

até 31.12.2014

- Alinhamento do perfil de liderança no Banco Central do Brasil 3.273 1.226 4.499 - Aprimoramento da Gestão de Segurança 383 118 501 - Consolidação e Elevação do Grau de Maturidade em Gerenciamento de Projetos do Banco Central do Brasil

2.416 393 2.809

- Equipamentos de Segurança 3.791 1.552 5.343 - Fatores financeiros em modelos macroeconômicos e políticas fiscal e monetária 301 156 457 - Gestão da Cultura e do Clima Organizacional 847 7 854 - Inclusão Financeira - Mapeamento e Regulação 1.054 370 1.424 - Modelos de Projeção e Sistema para Simulação do Mercado de Crédito Brasileiro 302 66 368 - Modernização da Infraestrutura dos edifícios funcionais do Banco Central do Brasil 131.300 68.799 200.099 - Novos Sistemas para Gestão de Riscos e Monitoramento do STR 171 50 221 - Programa de Segurança Institucional 20 2 22 - Projeto Prevenção da Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento ao Terrorismo

321 181 502

- Reclassificação do acervo de arte do Banco Central do Brasil 367 699 1.066 - Responsabilidade Socioambiental do Sistema Financeiro 151 118 269 - Sistema de Controle de Acesso 5.671 129 5.800 - Sistema de Gerenciamento de Riscos de Segurança 78 - 78 - Sistema Integrado de Gestão de Registros Jurídicos e Controles Financeiros 2.375 2.096 4.471 - Sistema Legal Coercitivo Punitivo - SLC 160 - 160 - Sondagem de Tendências do Setor de Serviços no Brasil 2.585 360 2.945 - Vigilância 265 55 320 - Cancelamento de despesas a classificar (23) 23 - - Devolução de despesas com projetos concluídos em exercícios anteriores - (15) - Total - Projetos Concluídos 155.808 76.385 232.208

Realização

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Projetos Concluídos - 2013 até

31.12.2012 em 2013

até 31.12.2013

- Aperfeiçoamento do Monitoramento das Operações das Reservas Internacionais 188 89 277 - Aprimoramento da Logística e Segurança do Meio Circulante - Automação de Casas-Fortes dos Centros de Numerário dos edifícios do Banco Central do Brasil

9 19 28

- Desenvolvimento de Solução Integrada para Abordagem de Gestão de Ativos com Base em Gerenciamento de Riscos

255 53 308

- Digitalização de documentos dos arquivos do Banco Central do Brasil 1.399 1.919 3.318 - Gestão Estratégica de Serviços Jurídicos Corporativos - Ações Prospectiva e Executiva

924 252 1.176

- Harmonização de estatísticas macroeconômicas no âmbito do Mercosul 267 44 311 - Implementação de Basileia II - Fases 2, 3 e 4 4.087 1.137 5.224 - Mensuração e Regulação de Risco em Períodos de Crise 70 - 70 - Modelos de Projeção 371 131 502 - Modernização do Sistema de Vigilância Eletrônica do Banco Central do Brasil 7.938 8 7.946 - Operacionalização do Empréstimo de Última Instância pelo Banco Central 290 4 294 - PDTI 2009/2001: Atualização dos Serviços de Redes de Computadores do Banco Central do Brasil

19.372 1.376 20.748

- PDTI 2009/2011: Aprimoramento do Sistema de Segurança em Tecnologia da Informação no Banco Central do Brasil

3.678 180 3.858

- PDTI 2009/2011: Aprimoramento dos Instrumentos de Gestão de Tecnologia da Informação

2.618 - 2.618

- PDTI 2009/2011: Atualização da infraestrutura para automação de escritórios (micros, notebooks , aplicativos)

11.967 339 12.306

- PDTI 2009/2011: Atualização das soluções de hardware 35.685 4.498 40.183 - PDTI 2009/2011: Capacitação dos servidores do Banco Central do Brasil nas novas tecnologias

1.312 147 1.459

- PDTI 2009/2011: Consolidação do ambiente de inteligência de negócios para o Banco Central do Brasil

896 - 896

- PDTI 2009/2011: Estruturação e divulgação de carteira de soluções de TI para a organização

116 24 140

- PDTI 2009/2011: Migração do legado para a plataforma distribuída 4.018 - 4.018 - PDTI 2009/2011: Provimento de outras soluções de TI para as Unidades de negócio do Banco Central do Brasil

4.378 - 4.378

- PDTI 2009/2011: Implementação de Tecnologia ECM e BPM 8.730 909 9.639 - Sistema Integrado de Gerenciamento da Ação de Supervisão 130 - 130 - Sistemática de Trabalho Integrado 63 1 64 - Gastos extraordinários com projetos concluídos em exercícios anteriores - 5 - Total - Projetos Concluídos 108.761 11.135 119.891

Realização

Em relação aos projetos concluídos, a seguir são apresentados alguns aspectos referentes aos projetos mais relevantes, considerando a posição de 31 de dezembro de 2014, em termos de valores realizados:

a) “Alinhamento do perfil de liderança no Banco Central do Brasil” visou alinhar o estilo gerencial do BCB ao perfil de liderança adotado pela organização;

b) “Consolidação e Elevação do Grau de Maturidade em Gerenciamento de Projetos do Banco Central do Brasil” teve por objetivo consolidar os avanços em gestão obtidos com a elevação do grau de maturidade em gerenciamento de projetos do BCB e assegurar ambiente organizacional adequado para um nível de excelência na condução de projetos, programas e portfólio;

c) “Equipamentos de Segurança” teve por foco modernizar os equipamentos do BCB, para garantir a segurança das pessoas, do patrimônio, dos valores e das informações;

d) “Modernização da infraestrutura dos edifícios funcionais do Banco Central do Brasil” teve como objetivo a modernização e revitalização dos edifícios funcionais do BCB, com vistas à melhoria da segurança e da qualidade de vida dos servidores e prestadores de serviços, bem como a sustentabilidade, como redução dos gastos de manutenção, melhoria da acessibilidade e da disponibilização das instalações que mantém em funcionamento o Sistema Financeiro Nacional;

e) “Sistema de Controle de Acesso” visou a implantação de um novo sistema de controle de acessos nos edifícios do BCB, para aumento da eficácia do sistema de segurança;

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f) “Sistema Integrado de Gestão de Registros Jurídicos e Controles Financeiros” visou desenvolver sistema

integrado de gestão dos registros jurídico-financeiros da Procuradoria-Geral do Banco Central, relacionados às ações judiciais, à dívida ativa e aos precatórios do BCB, aprimorando a organização e a estrutura de governança corporativa da Autarquia, pela transparência, eficiência e eficácia de seus instrumentos de controle financeiro interno;

g) “Sondagem de Tendências do Setor de Serviços no Brasil” teve por propósito a construção de base estatística para avaliação e predição sistemáticas das tendências do setor de serviços no Brasil, a partir de informações qualitativas, de modo a assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

9.4. Projetos por tipo de despesa

O quadro a seguir apresenta os gastos dos projetos classificados de acordo com o tipo de despesa efetuada:

2014 2013

Diárias e Passagens 1.042 2.514 Serviços Técnico Profissionais 4.852 7.149 Treinamento 235 1.083 Serviços de Consultoria 399 803 Equipamentos de Informática 4 4.069 Softwares e soluções de informática 2.225 4.283 Realização de Obras 46.563 35.053 Aquisição e Manutenção de Bens Móveis 20.438 5.039 Outras 626 181

Despesas Totais com Projetos 76.384 60.174

10 - DOAÇÃO DE RECURSOS AO BCB PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS INSTITUCIONAIS

Corresponde aos recursos efetivamente doados pela Redi-BC ao BCB para o custeio de despesas com projetos institucionais aprovados após o Acórdão nº 1.448/2012 – TCU – Plenário.

O limite a ser transferido para o BCB consta do OGU e baseia-se em estimativas anuais para a execução de projetos institucionais aprovados pela Diretoria Colegiada. Entretanto, a liberação desses recursos, com o consequente reconhecimento da despesa, dá-se somente para os valores já comprometidos e em vias de liquidação.

11 - RESULTADO LÍQUIDO COM JUROS

2014 2013

Receitas com Juros 147.286 104.154 Compromisso de Revenda (Nota 5) 120.032 89.161 Créditos a Receber (Nota 7.1) 27.234 14.860 Outras 20 133

Despesas com Juros (3) (1)

Resultado Líquido com Juros 147.283 104.153

A variação no período decorreu, basicamente, do aumento das receitas com juros das operações compromissadas, haja vista o aumento da taxa Selic efetiva, em comparação ao mesmo período do ano anterior, e da incorporação de juros sobre os créditos a receber do Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial (Nota 7.1).

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12 - RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS

Trata-se da recuperação de crédito junto ao Banco Econômico – Em liquidação Extrajudicial, ocorrida em 2013, mediante assinatura de termo de parcelamento (Nota 7.1).

13 - TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

Refere-se às despesas com o ressarcimento, ao BCB, dos custos incorridos na administração da Redi-BC (Notas 1 e 18.1).

14 - RESULTADO NO EXERCÍCIO

14.1. Resultado no exercício

O resultado no exercício foi positivo em R$16.561 (R$311.075 em 2013). A variação nesse resultado decorreu, principalmente, do reconhecimento, em 2013, de receita eventual decorrente da recuperação de crédito junto ao Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial (Nota 7.1 e 12), uma vez que o aumento das receitas com juros (Nota 11) foi compensado pelo aumento das despesas com projetos (Nota 9) e das doações de recursos ao BCB para execução de projetos institucionais (Nota 10).

14.2. Resultado abrangente

A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) tem como objetivo a evidenciação do resultado econômico de uma entidade, ampliando o nível de divulgação dos resultados para além do conceito de resultado contábil, usualmente evidenciado por meio da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

Em 2013 e 2014 não existiam itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido que requeressem a sua divulgação na DRA.

15 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS – POR CATEGORIA

Valor Justo Contabilidade Valor Justo Contabilidade

Ativos Financeiros 1.435.516 1.492.759 1.425.785 1.476.252 Empréstimos e Recebíveis 1.435.516 1.492.759 1.425.785 1.476.252

Passivos Financeiros 10 10 64 64 Outros Passivos 10 10 64 64

31.12.2014 31.12.2013

Em 31 de dezembro de 2014, dentre os instrumentos classificados como Empréstimos e Recebíveis, o valor justo dos créditos a receber com o Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial (Nota 7.1), apurado com base na metodologia dos fluxos de caixa descontados, utilizando-se taxas de mercado compatíveis, era R$218.313 (R$231.778 em 31 de dezembro de 2013).

Os demais ativos e passivos financeiros não apresentam diferença significativa entre o valor justo e o valor contábil, por se referirem a operações à vista ou de curto prazo, à exceção dos Créditos com o Governo Federal, os quais, entretanto, não apresentam saldo relevante.

16 - COMPENSAÇÃO ENTRE ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

A Redi-BC registra ativos e passivos financeiros pelo valor líquido quando existe a previsão legal e a intenção de que os pagamentos e recebimentos decorrentes sejam efetuados pelo saldo líquido (Nota 3.4.3). Em 31 de dezembro de 2014, não existiam operações nessa situação.

Entretanto, alguns ativos e passivos financeiros que não são compensados na contabilidade estão sujeitos a acordos que permitem uma parte ter a opção de efetuar a liquidação de todos os montantes pelo valor líquido no caso de inadimplência ou falência da outra parte. Enquadram-se nessa situação as operações de compra com compromisso de revenda de títulos públicos federais (Nota 5), conforme apresentado a seguir. Em conformidade com o disposto na IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações,

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 14

o valor dos instrumentos financeiros não compensados foi limitado ao valor líquido dos ativos financeiros reconhecidos.

Em 31.12.2014

Instrumentos financeiros

Garantia recebida em caixa

Compromisso de Revenda 1.216.955 - 1.216.955 (1.216.955) - -

Total 1.216.955 - 1.216.955 (1.216.955) - -

Valor bruto dos ativos financeiros

reconhecidos

Valor bruto dos passivos

financeiros compensados

Valor líquido dos ativos financeiros apresentados no

balanço patrimonial

Valores relacionados não compensados no balanço

patrimonial

Valor líquido

Em 31.12.2013

Instrumentos financeiros

Garantia recebida em caixa

Compromisso de Revenda 1.190.862 - 1.190.862 (1.190.862) - -

Total 1.190.862 - 1.190.862 (1.190.862) - -

Valor bruto dos ativos financeiros

reconhecidos

Valor bruto dos passivos

financeiros compensados

Valor líquido dos ativos financeiros apresentados no

balanço patrimonial

Valores relacionados não compensados no balanço

patrimonial

Valor líquido

17 - ADMINISTRAÇÃO DE RISCO

Tendo em vista suas características, a Redi-BC investe seus recursos em operações compromissadas com títulos públicos federais (Nota 5) e os aplica em projetos de interesse do BCB, não lhe sendo permitido contrair empréstimos.

17.1. Risco de crédito

Risco de crédito é a possibilidade de perda associada à incerteza quanto ao não cumprimento das obrigações por uma contraparte.

Os ativos da Redi-BC têm como contraparte o próprio BCB ou o Governo Federal, não apresentando, portanto, risco de crédito, à exceção dos créditos a receber com o Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial, cujas características e condições estão descritas na Nota 7.1.

17.2. Risco de mercado

Risco de mercado é aquele resultante das oscilações de parâmetros de mercado, tais como taxa de juros e taxas de câmbio.

17.2.1. Risco de taxa de juros

É o risco resultante das mudanças nas taxas de juros, que afetam o valor justo dos instrumentos de rendimento prefixado e o fluxo financeiro futuro naqueles de rendimento pós-fixados. O quadro a seguir demonstra a exposição da Redi-BC às variações de fluxo financeiro, uma vez que ela não possui operações prefixadas.

Ativo Passivo Ativo Passivo

Pós-fixado 1.492.699 - 1.473.294 - Sem juros 60 10 2.958 64

Total 1.492.759 10 1.476.252 64

31.12.2014 31.12.2013

Cabe destacar que os ativos remunerados com taxas pós-fixadas são reprecificados em até um mês, sendo corrigidos pela taxa Selic, pela TR ou pelo IGP-M acrescido de juros.

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 15

Estima-se que um aumento de 1% na taxa de juros ao ano aumentaria o resultado de 2014

em R$13.507 (R$12.668 em 2013).

17.2.2. Risco de variação cambial

É a possibilidade de perda decorrente de alterações nas taxas de câmbio. Como as operações em moeda estrangeira são realizadas eventualmente e em valores inexpressivos, não há política de mitigação de risco de variação cambial.

17.3. Risco de liquidez

Risco de liquidez é aquele que surge da eventual dificuldade de negociação de papéis em um mercado secundário, em virtude de que este não possa absorver o volume que se deseja negociar sem que haja significativa alteração de preço.

Não há exposição ao risco de liquidez em função da liquidez diária da maior parte dos ativos, à exceção dos créditos a receber com o Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial, cujas características e condições estão descritas na Nota 7.1, e do valor inexpressivo de passivos.

18 - PARTES RELACIONADAS

De acordo com a IAS 24 – Divulgações sobre Partes Relacionadas, as seguintes instituições se caracterizam como partes relacionadas da Redi-BC:

18.1. Banco Central do Brasil (BCB)

O BCB é classificado como parte relacionada porque é seu gestor, realizando todas as operações em seu nome uma vez que a Redi-BC não possui personalidade jurídica.

As principais transações realizadas entre o BCB e a Redi-BC são as operações de compra com compromissos de revenda, cujas condições estão descritas na Nota 5, as despesas com projetos, discriminadas na Nota 9, e a doação de recursos para a execução de projetos institucionais, conforme Nota 10.

Além disso, o BCB é ressarcido dos custos incorridos na administração da Redi-BC por meio de cobrança de uma taxa de administração, que em 2014 foi de R$3.970 (R$2.691 em 2013 – Nota 13). Essa taxa é calculada pelo Sistema de Custos e Informações Gerenciais, mantido pelo BCB, e baseia-se nas horas de trabalho consumidas em atividades da Redi-BC.

18.2. Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus)

A Centrus é uma entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, e tem como objetivo complementar os benefícios de aposentadoria e pecúlio assegurados pela previdência social pública dos funcionários do BCB que se aposentaram até 31 de dezembro de 1990. A Centrus, apesar de não possuir nenhuma transação com a Redi-BC, é considerada como parte relacionada obrigatória pela IAS 24 por se tratar de um fundo de pensão mantido por uma parte relacionada da Redi-BC, nesse caso, o BCB.

18.3. Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe)

A Funpresp-Exe é uma entidade fechada de previdência complementar, pessoa jurídica de direito privado vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo sido criada pelo Decreto nº 7.808, de 20 de setembro de 2012, com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário complementar para os servidores públicos titulares de cargo efetivo da União, suas autarquias e fundações. A Funpresp-Exe, apesar de não possuir nenhuma transação com a Redi-BC, é considerada como parte relacionada obrigatória pela IAS 24 por se tratar de um fundo de pensão mantido por uma parte relacionada da Redi-BC, nesse caso, o BCB.

18.4. Fundo de Assistência ao Pessoal (Faspe)

O Faspe é um fundo contábil criado para gerir recursos destinados à manutenção dos benefícios de saúde dos funcionários do BCB. Foi criado pela Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, que determina que seus recursos serão compostos por dotações orçamentárias do BCB e contribuição mensal dos participantes, sendo as contribuições do BCB equivalentes à receita prevista com a contribuição dos

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RESERVA PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL (REDI-BC) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Os valores estão expressos em milhares de Reais, a não ser quando declarado de maneira diferente) fl. 16

participantes. O Faspe, apesar de não possuir nenhuma transação com a Redi-BC, é considerado como parte relacionada obrigatória pela IAS 24 por se tratar de um plano de benefício pós-emprego mantido por uma parte relacionada da Redi-BC, nesse caso, o BCB.

18.5. Governo Federal

O Governo Federal foi classificado como parte relacionada porque pode ser considerado o seu controlador, uma vez que originariamente a Redi-BC foi constituída com recursos da Recheque (Nota 1). As transações da Redi-BC com o Governo Federal estão descritas na Nota 6.

Adalberto Felinto da Cruz Júnior Eduardo de Lima Rocha Chefe do Departamento de Planejamento,

Orçamento e Gestão Chefe do Departamento de Contabilidade e

Execução Financeira Contador - CRC-DF 12005/O-9

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Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil - Redi-BC (administrada pelo Banco Central do Brasil) Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014

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PricewaterhouseCoopers, SHS Quadra 6, Cj. A, Bloco C, Ed. Business Center Tower, Salas 801 a 811, Brasília, DF, Brasil 70322-915, Caixa Postal 08850 T: (61) 2196-1800, F: (61) 2196-1820, www.pwc.com/br

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil – Redi-BC (administrada pelo Banco Central do Brasil) Examinamos as demonstrações financeiras do Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil ("Redi-BC"), administrada pelo Banco Central do Brasil (“Administrador”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras O Administrador da Redi-BC é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ele determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Redi-BC para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Redi-BC. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil – Redi-BC (administrada pelo Banco Central do Brasil)

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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil – Redi-BC em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS). Brasília, 25 de março de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” DF Geovani da Silveira Fagunde Contador CRC 1MG051926/O-0 “S” DF