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1 VERSÃO 1 - 2003 Este relatório representa uma compilação de informações coletadas em diversas fontes, inclusive na internet, e em projetos realizados nas Reservas. R R e e s s e e r r v v a a s s , , E E s s t t a a ç ç õ õ e e s s e e F F l l u u t t u u a a n n t t e e s s - - I I N N P P A A / / D D S S E E R R Relatório multidisciplinar 1) Elaborado por : M.Sc.Ana Claudia SC.Gama e M.ScEveraldo G.Silva. 2) Contribuições Técnicas : Dr.Hugo Mesquita, Valzenir A. de Albuquerque, Ricardino S. Batista, Gilma G.Rodrigues, Jorge Lobato, Cristiane (estagiária)..

Reservas, Estações e Flutuantes -INPA/DSER · monumento em homenagem às madeiras nobres da Amazônia, viveiros de mudas e algumas construções, onde funcionam: a cantina, a biblioteca,

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VERSÃO 1 - 2003 – Este relatório representa uma compilação de informações coletadas em

diversas fontes, inclusive na internet, e em projetos realizados nas Reservas.

RReesseerrvvaass,, EEssttaaççõõeess ee FFlluuttuuaanntteess -- IINNPPAA//DDSSEERR

Relatório multidisciplinar

1) Elaborado por: M.Sc.Ana Claudia SC.Gama e M.ScEveraldo G.Silva.

2) Contribuições Técnicas: Dr.Hugo Mesquita, Valzenir A. de Albuquerque, Ricardino S. Batista, Gilma G.Rodrigues, Jorge Lobato, Cristiane (estagiária)..

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Divisão de Suporte

às Estações e Reservas – DSER

A Divisão de Suporte às Estações e Reservas - DSER é uma divisão pertencente à estrutura organizacional do INPA, criada oficialmente em 1998 através da Portaria Nº. 406 (18.11.1998). Com suas atividades enumeradas a partir do Art. 27[1], a DSER é responsável pela manutenção e gerenciamento das atividades realizadas nas Reservas, Estações e Flutuantes do INPA.

ÀÀ DDSSEERR ccoommppeettee::

1) O controle de entrada e permanência de pessoas nas Reservas, Estações e Flutuantes -REFs do INPA;

2) A fiscalização e a elaboração de relatórios destas atividades para registrar as irregularidades e ocorrências enfrentadas pela equipe de fiscalização nas Unidades de Conservação -UCs do INPA;

3) A elaboração de Relatórios de Vistoria nas UCs;

4) A elaboração do Mapa Mensal de Visita e Pesquisa, relatando sucintamente as atividades e as pessoas que freqüentaram qualquer uma das REF’s; e

5) O controle da alimentação dos servidores lotados nas REFs.

Para tornar a DSER mais dinâmica, do ponto de vista institucional, tem-se tentado dar uma nova concepção para a Divisão. Estão sendo coletadas informações sobre o que acontece nas Reservas, Estações e Flutuantes do Inpa, administradas pela DSER, até então, dispersas.

As Informações que estão sendo agrupadas, referem-se aos projetos desenvolvidos nas Ucs, trabalhos publicados sobre as mesmas, lista de espécies da flora e fauna encontradas. Para isso, contamos com a colaboração de todos que têm trabalhos nas Reservas, Estações e Flutuantes.

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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO -UCs ou UNIDADES AMBIENTAIS -UNAs

ADMINISTRADAS PELO INPA/DSER:

As UNAs foram definidas pela LEI Municipal no. 321, de 20 de dezembro de 1995, publicada no Diário Oficial da União no.28.369 Ano CII, de 31 de janeiro de 1996.

Na implantação e funcionamento das Unidades Ambientais - UNAs do Município de Manaus, foram adotados entre outros, os seguintes objetivos :

I. favorecer condições para educação ambiental, recreação em

contato com a natureza;

II. estimular o desenvolvimento regional integrado;

III. preservar a diversidade de ecossistemas naturais;

IV. manter a diversidade biológica no território e nas águas;

V. proteger paisagens naturais ou pouco alteradas, de beleza

cênica notável;

VI. proteger e recuperar recursos hídricos;

VII. preservar, provisoriamente, áreas naturais ou pouco alteradas,

até que estudos futuros indiquem uma adequada destinação;

VIII. incentivar o uso sustentável dos recursos naturais.

A LEI nº.321/95, Anexo I, descreve o Sistema Municipal de Unidades de Conservação, Ficando para o INPA a responsabilidade das seguintes UNAs:

R E S E R V A S

RESERVA FLORESTAL- são áreas com

cobertura de espécies predominantemente

nativas, onde será permitido o manejo

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sustentado da flora e recursos hídricos,

podendo ser utilizadas para recreação e lazer.

RESERVA FLORESTAL ADOLFO DUCKE 10.000 I N P A

RESERVA BIOLÓGICA - são áreas que

se destinam à preservação integral da biota e

demais atributos naturais nelas existentes, sem

interferência humana direta ou modificações

ambientais, a qualquer título, excetuando-se as

medidas de recuperação de seus ecossistemas

alterados e o manejo das espécies que o

exijam, a fim de preservar a diversidade

biológica

RESERVA BIOLÓGICA DO CUIEIRAS I N P A

RESERVA BIOLÓGICA DE CAMPINA

900. I N P A

E S T A Ç Õ E S

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL- são áreas destinadas a proteger florestas, para que sejam desenvolvidos estudos e projetos científicos. Seu objetivo consiste em proporcionar condições para pesquisa e monitoramento de áreas com cobertura florestal.

ADM

ESTAÇÃO EXP. DE SILVICULTURA TROPICAL

I N P A

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A R I E

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE

ECOLÓGICO são áreas que possuem

características naturais extraordinárias ou

abrigam exemplares raros da biota regional,

exigindo cuidados especiais de proteção por

parte do poder público.

ÁREA (ha.) A D M.

PROJETO DINÂMICA BIOLÓGICA DE FRAGMENTOS FLORESTAIS

3,288 I N P A/ W W F*

JARDIM BOTÂNICO- são áreas

destinadas ao estudo, cultivo e exposição de

espécimes botânicos, quanto à sua morfologia

e fisiologia nos ramos da Botânica pura e

aplicada, permitida a visitação pública

condicionada a restrições específicas.

ADM

BOSQUE DA CIÊNCIA 0.25 INPA

* WWF- World Wildlife Fund – originalmente dividiu com o INPA a responsabilidade pela administração do Projeto Dinâmico Biologia de Fragmento Florestal. Atualmente a parceria é dada entre o INPA e o Smithsonian Stitution.

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RESERVA ADOLPHO DUCKE

BBrreevvee hhiissttóórriiccoo

A Reserva Adolpho Ducke foi criada em 1962, a partir da doação de 10.000 ha de terras do Governo do Estado, mas a sua consolidação só aconteceu em 1963, através da Lei 41, publicada no Diário Oficial do Estado. No entanto, as atividades dos primeiros projetos já haviam começado a ser delineadas em 1960.

Reserva Florestal Adolpho Ducke

Foto do satélite: Reserva Ducke

Esta Reserva tem 10.072 ha e está localizada no Km 26 da Estrada Manaus-Itacoatiara, na AM-010. Com uma altitude média de 80 metros acima do nível do mar, possui uma vegetação arbórea de grande porte chegando a atingir 35-40 metros de altura.

Foto: acesso à Reserva Ducke Foto: copa das árvores Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

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OOss tteerrrreennooss ddeessssaa rreesseerrvvaa ffoorraamm ddooaaddooss eemm dduuaass eettaappaass::

a) um terreno de 100.000.000 m2 (doado pelo Governo do Estado em 23.11.63 (Lei n.º 41 de 28.11.62), registrado no CARTÓRIO DO 2º OFÍCIO DE

NOTAS/AM, em 23.11.63. Averbado na Prefeitura Municipal desta Capital sob o n.º 13.789, folha 174, livro 36 em 26.01.67.

b) um terreno de 714.075 m2 (Doado pelo Governo do Estado Decreto nº 755, de 03 /12/ 1966 e Título de Doação datado em 09.01.67. Regularizado junto ao CARTÓRIO DO 2º OFÍCIO DE NOTAS/AM em 26.07.67. Averbado na Prefeitura de Manaus sob nº 56.777 e 56.778 em 23.06.75.

CCaarraacctteerrííssttiiccaass ffííssiiccaass ddaa RReesseerrvvaa DDuucckkee

RELEVO/SOLO:

O relevo na Reserva Ducke é bastante acidentado, apresentando colinas e vales, com variação de até 60 metros. O solo varia de argiloso, nas áreas de platô, a arenoso, nas áreas de baixio, mas predominantemente são do tipo latossolo amarelo.

As Reservas do INPA situam-se sobre sedimentos terciários e quaternários (do Pleistoceno) da Formação Alter do Chão, cujos sedimentos formam areias e argilas constituídas principalmente de minerais resistentes como caulinita, quartzo e óxidos de ferro e alumínio

CLIMA:

O clima da região é do tipo Afi de Köppen, com temperatura média de 26o C (máxima = 35-39o C, mínima = 19-21o C ), e precipitação anual de 1800-2800 mm (dezembro a maio, estação chuvosa; junho a novembro, estação seca). A umidade relativa do ar varia de 77 a 88 %, com média anual de 84 %. Fontes: http://curupira.inpa.gov.br/projetos/ducke/fr-ducke.html e http://www.icb.ufmg.br/~peld/site01.html

A Reserva é de fundamental importância para a proteção dos mananciais de água, já que na área encontram-se diversas nascentes. Os platôs e vales da reserva formam um divisor de águas, cujos igarapés desembocam tanto no Rio Negro quanto no Amazonas.

Apresenta-se praticamente intocada e é a Unidade de Conservação Ambiental do INPA mais bem estudada, talvez a mais bem estudada porção de floresta tropical do planeta. Por ser uma Reserva Florestal típica de mata de terra

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firme e platô, é utilizada para dar suporte a todos os segmentos de pesquisa realizados no INPA, bem como em outras instituições nacionais e internacionais. Na sede existem três Blocos: 1) alojamento para seis funcionários e mais

quarenta visitantes, necessitando levar redes. Quatro banheiros, em condições precárias, cozinha com fogão industrial, utensílios e dois freezers, mas não tem geladeira; 2) Área de administração; e 3) Refeitório, funcionando precariamente. Trabalham no local três técnicos do INPA/DSER, além dos vigilantes.

A Reserva Ducke vem recebendo grande pressão antrópica pelos fatos de estar em área urbana e pelo acelerado crescimento da população de Manaus.

Foto: Sede da Reserva Ducke Foto: refeitório da Reserva Ducke Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

Foto: Área do entorno da Reserva. Foto: Invasões na área do entorno da Reserva Ducke. Autor. INPA/DSER Autor.: INPA/DSER.

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No ano 2000, foi estabelecida uma parceria entre o INPA e a Prefeitura para

a implantação do Jardim Botânico de Manaus.

Foto: Sede do Jardim Botânico Foto: Jardim Botânico – Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

Para o Jardim Botânico foi utilizada, na porção sul e noroeste da Reserva Ducke, uma área de 100Km, representando 5% da área total, ficando o restante da reserva direcionado para a realização de pesquisas “in loco”.

Foto: Entrada do Jardim Botânico. Foto: Monumento em homenagem às madeiras nobres. Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

Ao entrar no Jardim Botânico de Manaus, o visitante encontrará um monumento em homenagem às madeiras nobres da Amazônia, viveiros de mudas e algumas construções, onde funcionam: a cantina, a biblioteca, um pavilhão dedicado à realização de eventos, banheiros, salas administrativas e de serviços.

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O Jardim Botânico de Manaus é considerado o maior do mundo e tem como finalidade, ancorar projetos de Educação Ambiental, conter a pressão antrópica sobre a Reserva, além de proteger a área e toda a biodiversidade existente.

No Jardim Botânico de Manaus, o visitante poderá passear em trilhas, com mais de dois quilômetros, ecológicas e interpretativas (com guias). Também poderá conhecer um viveiro de mudas, biblioteca e sala de exposição.

Há cantina e atividades culturais como: exposições, eventos com conteúdo ambiental e cultural, cursos, oficinas e atividades voltadas para o meio ambiente, produção de mudas e Mostra permanente da natureza Amazônica.

Foto: Avenida que está sendo aberta no entorno do J.Botânico. Foto: Avenida que está sendo aberta no entorno do J.Botânico Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

Foto: Aspectos da vegetação Foto: Aspectos da vegetação no interior da Reserva. Autor.: INPA/DSER. Autor.: INPA/DSER.

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Em fevereiro de 2003, existiam dois Projetos em fase de implantação:

1) Pequenos Guias

– Projeto da Secretaria Municipal da Infância e da Juventude – SEMINF, voltado para atuar junto às crianças carentes que moram no entorno do Jardim Botânico de Manaus.

Este Projeto tem como objetivo treinar as crianças em relação à necessidade de preservar a natureza, bem como fornecer noções de atendimento ao turista, prestando informações relevantes sobre a fauna e flora do Jardim; e

2) Comunidade no Jardim

– Projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, sob a responsabilidade da Divisão de Suporte às Estações e Reservas – DSER, de autoria do Técnico Jorge Lobato. Com início previsto para março de 2003, sempre no último domingo de cada mês. Este Projeto está direcionado para atuar junto às comunidades carentes e visa, de forma lúdica, passar noções sobre meio ambiente e preservação das Florestas Amazônicas.

Busca, ainda, despertar o interesse e a aproximação da comunidade com o Jardim Botânico e o INPA/DSER. Haverá palestras e material de apoio passando informações, estimulando a consciência ecológica para ensinar a comunidade a valorizar e difundir a preservação da Reserva. Por outro lado, a visita educativa ao Jardim Botânico dá, para a comunidade atendida, um pouco de cultura e lazer.

Foto: Trilhas abertas no interior da mata Foto: Trilhas abertas no interior da mata Autor.: INPA/DSER. Autor.: INPA/DSER.

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O Jardim Botânico de Manaus está localizado na Rua Uirapuru, s/n, Cidade

de Deus - Zona Leste. Está aberto para visitação de terça-feira a domingo, das 8h30 às 12h e de 14h30 às 16h. Os visitantes que formarem grupos, devem agendar com antecedência pelos fones ( 0xx92) 681- 2282 ou 681-2280, ou ainda pelo e-mail: [email protected]

LLEEIIAA MMAAIISS:: lliinnkkSS

LLIISSTTAAGGEEMM DDEE TTRRAABBAALLHHOOSS PPUUBBLLIICCAADDOOSS DDEENNTTRROO DDAA RREESSEERRVVAA OOUU SSOOBBRREE AA DDUUCCKKEE

AANNFFÍÍBBIIOOSS AANNUURROOSS DDAA RREESSEERRVVAA DDUUCCKKEE

AAVVEESS DDAA RREESSEERRVVAA DDUUCCKKEE

EEssttaaççããoo EExxppeerriimmeennttaall -- AArriiaaúú

Foto: Estação de Ariaú em época de cheia do rio. Foto: antena de rádio. Autor.:INPA/DSER Autor.:INPA/DSER

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A Estação experimental do Ariaú tem aproximadamente 100 ha, está

localizada em área de várzea, no município de Iranduba, a 30 Km de Manaus e representa uma estação típica de área alagável.

È formada pela aquisição de três terrenos, denominados

“Nossa Senhora de

Lourdes” (283.000m2), “São Francisco” (4.800m2) e “Ariauzinho” (647.000m2). As três áreas estão localizadas no município de Manaus, às margens do Rio Solimões e foram devidamente legalizadas em 31.12.76.

O ARIAUZINHO situado às margens do Lago Manaquiri (Igarapé do Ariauzinho) tem área de 646.950 m2, Município de Manaus, Rio Solimões. Escritura realizada em 31.12.76, devidamente regularizado junto ao CARTÓRIO DO 3º OFÍCIO DE

NOTAS/AM.

Lote de Terras denominado NOSSA SENHORA DE LOURDES, com 282.947 m2, situado às margens do igarapé do ARIAUZINHO. Regularizado junto ao CARTÓRIO DO 3º OFÍCIO DE NOTAS-AM, em 29.12.80. Aquisição feita em 31.12.76.

Lote de Terras denominado SÃO FRANCISCO, com 4.800 m2 às margens do Lago Manaquiri,. Aquisição realizado em 31.12.76, devidamente regularizado junto ao CARTÓRIO DO 2º OFÍCIO DE NOTAS/AM, em 31.12.76.

Os estudos realizados são voltados para pesquisas com espécies vegetais (hortaliças, frutíferas e leguminosas). Visam o melhoramento genético entre terra-firme e várzea, além de estudar espécies pouco exploradas, mas que apresentam grande potencial para a exploração comercial. Na Estação do Ariaú, são feitas as coletas, mas as pesquisas são realizadas nos laboratórios em Manaus.

Características físicas da Estação Experimental do Ariaú:

RELEVO/SOLO:

O relevo na área é relativamente plano e por estar próximo ao rio, sofre alagamentos periódicos de acordo com regime das águas. O solo é argiloso.

CLIMA:

O clima da região é do tipo Afi de Koppen, com temperatura média de 26o C (máxima = 35-39o C, mínima = 19-21o C ), e precipitação anual e umidade elevadas

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Esta Estação dispõe de alojamento de pequeno porte, podendo acomodar

até seis pessoas em redes. As pessoas poderão dispor de um banheiro, televisão, cozinha com geladeira, fogão, freezer e utensílios. Há segurança 24 horas por dia.

EEssttaaççããoo EExxppeerriimmeennttaall -- HHoorrttaalliiççaass

Localizada na AM-010, Km14, possui uma área de 10 ha. Em terra firme. Altitude média de 72 metros acima do nível do mar. Clima tipo Afi (classificação de Köppen).

Nesta estação são cultivadas hortaliças, fruteiras, plantas medicinais e ornamentais. É um amplo campo de experimentos genéticos, onde são cultivadas variedades resultantes dos experimentos, de espécies modificadas geneticamente e de novas espécies criadas por cruzamento e manipulação em campo, assim como em laboratório.

Foto: instalações e equipamentos Foto: instalações Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

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Características físicas da Estação Experimental de Hortaliças:

RELEVO/SOLO:

O relevo na Reserva Ducke é bastante acidentado, apresentando colinas e vales, com variação de até 60 metros. O solo varia de argiloso, nas áreas de platô, a arenoso, nas áreas de baixio, mas predominantemente são do tipo latossolo amarelo. As Reservas do INPA situam-se sobre sedimentos terciários e quaternários (do Pleistoceno) da Formação Alter do Chão, cujos sedimentos formam areias e argilas constituídas principalmente de minerais resistentes como caulinita, quartzo e óxidos de ferro e alumínio.

CLIMA:

O clima da região é do tipo Afi de Koppen, com temperatura média de 26o C (máxima = 35-39o C, mínima = 19-21o C ), e precipitação anual de 1800-2800 mm (dezembro a maio, estação chuvosa; junho a novembro, estação seca). A umidade relativa do ar varia de 77 a 88 %, com média anual de 84 %. Fontes: http://curupira.inpa.gov.br/projetos/ducke/fr-ducke.html e http://www.icb.ufmg.br/~peld/site01.html

A Reserva é de fundamental importância para a proteção dos mananciais de água, já que na área encontram-se diversas nascentes. Os platôs e vales da reserva formam um divisor de águas, cujos igarapés desembocam tanto no rio Negro quanto no Amazonas.

Nesta estação há disponível alojamento apenas para os vigilantes, porém há um pequeno laboratório, banheiro, cozinha com fogão, geladeira, freezer e utensílios, além de esterqueira, tratores agrícolas e equipamentos para os trabalhos diários no campo.

EEssttaaççããoo EExxppeerriimmeennttaall -- SSiillvviiccuullttuurraa TTrrooppiiccaall

A Estação experimental de Silvicultura Tropical está localizada no Km 45 da BR-174 e tem 180.000 ha.

Esta é a segunda Reserva do INPA em número de estudos ecológicos realizados. Representa uma importante área de demonstração do sistema de manejo florestal sustentado.

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Possui um viveiro de mudas para estudo de aspectos da adaptabilidade de várias

espécies arbóreas de interesse econômico da Região amazônica, tais como: cedro (Cedrela fissilis), cajuí (Pouteria sp.), sucupira (Andira micrantha), andiroba (Carapa guianensis), pau-de-balsa (Ochroma pyramidale), angelim (Hymenolobium heterocarpum), jacarandá (Jacaranda copaia), entre outras. Deste viveiro saem mudas para estudos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, executadas pela Coordenação de Pesquisas em Silvicultura Tropical (CPST).

Características físicas da Estação Experimental de Silvicultura:

RELEVO/SOLO:

O relevo nessa Reserva, assim como na Ducke, é bastante acidentado, apresentando colinas e vales. O solo varia de argiloso, nas áreas de platô, a arenoso, nas áreas de baixio, mas predominantemente são do tipo latossolo amarelo. As Reservas do INPA situam-se sobre sedimentos terciários e quaternários (do Pleistoceno) da Formação Alter do Chão, cujos sedimentos formam areias e argilas constituídas principalmente de minerais resistentes como caulinita, quartzo e óxidos de ferro e alumínio.

Foto: Vveiro experimental de mudas. Foto: Mudas de espécies cultivadas. Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

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CLIMA:

O clima da região é do tipo Afi de Koppen, com temperatura média de 26o C (máxima = 35-39o C, mínima = 19-21o C ), e precipitação anual de 1800-2800 mm (dezembro a maio, estação chuvosa; junho a novembro, estação seca). A umidade relativa do ar varia de 77 a 88 %, com média anual de 84 %. Fontes: http://curupira.inpa.gov.br/projetos/ducke/fr-ducke.html e http://www.icb.ufmg.br/~peld/site01.html

A Reserva é de fundamental importância para a proteção dos mananciais de água, já que na área encontram-se diversas nascentes. Os platôs e vales da reserva formam um divisor de águas, cujos igarapés desembocam tanto no rio Negro quanto no Amazonas.

Há, no local, vários quilômetros de trilhas dentro da floresta, onde são feitos os estudos de fenologia de várias espécies da mata de terra-firme. Muitas das árvores estudadas são matrizes, isto é, as sementes produzidas por estas árvores que são recolhidas e plantadas nos viveiros para estudo e produção de mudas utilizadas no repovoamento de outras áreas.

Esta reserva encontra-se relativamente bem estruturada, dispondo de um bloco de alojamento para vinte e quatro funcionários, além de mais oito quartos com quatro camas em cada quarto e duas redes (precisa levar), totalizando quarenta e oito acomodações para pesquisadores e visitantes. Há cozinha equipada com fogão industrial, dois freezers, geladeira, um escritório com ar condicionado, vários banheiros, sala de estar com televisão e uma ampla cantina com capacidade para, aproximadamente, sessenta pessoas. Há dois tratores agrícolas e demais equipamentos para trabalho no campo.

EEGGLLEERR,, CCAAMMPPIINNAA EE FFRRUUTTIICCUULLTTUURRAA TTRROOPPIICCAALL

EEmm ccoonnssttrruuççããoo

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FFLLUUTTUUAANNTTEE TTAARRUUMMÃÃ Versão 1 -2003

Foto: Flutuante Tarumã. Foto; Barco Amanaí II, ancorado no Tarumã.. Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

Situado à margem direita do Rio Tarumã, o Flutuante Tarumã, na realidade é composto por duas unidades móveis conjugadas, sendo uma utilizada como almoxarifado e como base de apoio à pesquisa, e a outra como residência para o vigilante. Este Flutuante também serve para ancorar o Barco AmanaÍ II, que é um laboratório móvel para pesquisa.

Foto: Flutuante Tarumã – área interna. Foto: barcos de apoio ao flutuante Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER

O Sr.Ricardino Batista (INPA/DSER) é responsável pelo Sistema de Rádio-comunicação e comenta que ”o Flutuante Tarumã é utilizado como uma base de

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apoio, pois dispõe de Grupo Gerador de Energia, Sistema de Radiofonia e abriga canoas que ficam disponíveis para as viagens pelo Rio Negro”.

FFLLUUTTUUAANNTTEE CCAATTAALLÃÃOO

O Flutuante Catalão está localizado no lago Catalão, no trecho compreendido pela faixa de aluvião adjacente a desembocadura do Rio Negro. É utilizado como base de apoio para as pesquisas realizadas nos vários lagos que se formam no período de cheia dos Rios Negro e Solimões.

Este Flutuante é composto por três módulos: 1) Grupo gerador ; 2) Flutuante com viveiro; e 3) Serve como residência para pesquisadores e estudantes que realizam trabalhos de pesquisa naquela área, além do vigilante. Estão disponíveis as seguintes

Foto: Flutuante Catalão. Foto: barcos de apoio do Flutuante Catalão. Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER.

Foto: Gerador do Flutuante Catalão Foto: Flutuante Catalão – Residência. Autor.: INPA/DSER Autor.: INPA/DSER.

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acomodações: seis camas, estilo beliche e mais ganchos para trinta redes, somando trinta e seis acomodações, além da disponível para o vigilante.

O Flutuante Catalão abriga aproximadamente 20 canoas da Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática e do Projeto de Pesquisa Maxi Planck.

AA DDSSEERR aaggrraaddeeccee aa ssuuaa vviissiittaa!!

VVOOLLTTEE SSEEMMPPRREE!! EESSTTAARREEMMOOSS AATTUUAALLIIZZAANNDDOO,, CCOONNSSTTAANNTTEEMMEENNTTEE,, OOSS

DDAADDOOSS!!