52
Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil.

Amilcar Tanuri

UFRJ, Brasil

Page 2: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Tipos de Resistencia

• Resistencia Transmitida ou Primaria – Aquela que foi transmida de um individuo em uso de TARV para outro virgem de tratamento.

• Resistencia Secundaria – E aquela selecionada pelo uso de continuo ou nao de TARV

Page 3: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Como Contar a Resistencia Transmitida ?

Page 4: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Worldwide distribution of HIV-2, and HIV-1 subtypes and CRFs

Page 5: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Maneiras standarizadas para contar as Mutacoes Resistencia

• Shafer et al, Aids (2007) proposed a list where:– IP: 31 mutations in 14 positions .– NRTI: 31 mutations in 15 positions+ T215

revertants– NNRTI: 18 mutations in 10 positions.

Page 6: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

List of protease mutations important for Surveillance

Page 7: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

List of NRTI RTmutations important for Surveillance

Page 8: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

List of NNRTI RTmutations important for Surveillance

Page 9: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

O Site de Standford desenvolveu uma nova lista

com as mutacoes balanceadas (CPR)

Page 10: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Primary Resistance in Brazil

Site Population NNRTI NRTI PI Total MDR

(Rio de Janeiro, RJ), Varella et al., J Med Virol. 2007 , 79(8):1033-9.

20 Recent infection (RI)0 1.4% 0  

52 cronic infection (CI)

(Salvador, BA), Pedroso et all., JAIDS, 45(2), 2007, pp 251-253

130 cronic infection with 20 kids included

11.4% 9.8% 5%  

(Santos, SP) Sucupira et al., AIDS Patient Care STDS. 2007 ,21(2):116-28.

25 RI  0 22,7%   13,6% 36.8 %

65 CI 15%   21,7% 8,1%  25%

(Recife, PE) Medeiros et al., Mem Inst Oswaldo Cruz. 2006,101(8):845-9.

84 CI 0 3.6 0  

(Rio de Janeiro, RJ ) Teixeira et al.; J. Med Virol. 2006

Jun;78(6):764-9.

27 (1994-7) UDI 22% 0  

31 (1999-01) UDI 13% 7.9%

 (Rio de Janeiro) Brindeiro et al. 2003

2,06% 2,36% 2,24%

(Sao Paulo, SP) Barreto et al., J Acquir Immune Defic Syndr. 2006,

41(3):338-41.

342 blood donors (1998-2002)

     

6.3%;

No change when (1998-2000) is compared with (2000-2002);

IR MDR>IC MDR

(Porto Alegre, RS) Rodrigues, R, Virus Res. 2006 ;116(1-2):201-7

108 (2004-5) 2% 1% 0 No MDR

Page 11: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Tarnsmission of HIV DR strains among drug naive individuals with cronic infection (WATCH, 2006)

Bowles E et al., 4th EHDRW, Monte Carlo, March 2006.

América do Norte9.3%

América do Norte9.3%

América Latina5.0%

América Latina5.0%

Overall rate = 8.9% (n=6054)

Europa11.3%Europa11.3%

África5.7%África5.7%

Leste Asiático 9.4%

Leste Asiático 9.4%

S/SE Asia5.3%

S/SE Asia5.3%

Page 12: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Primary HIV DR in different countries using recent infected population

Study (place) nDefinition of recent infection

Year Prevalence

REDADA 1 596 Clínico 1996-2002 10%

CDC 2 182 STARHS * 1997-2001 12%

San Francisco3 180 < 1 ano 2000-2002 26%

North Caroline 4 30 < 30 dias 1998-2003 13%

Canada†5 144 STARHS * 1997-2001 10%

Montreal 6 170 < 1 ano 1996-2003 12%

France 7 296 < 6 meses 2001-2002 11%

UK8 157 < 18 meses 1996-2003 17%

Madrid 9 74 < 1 ano 1997-2002 19%

Zurich /Geneve 10 453 < 1 ano 1996-2002 11%

Page 13: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Primary HIV DR in different countries using cronic infected population

Estudo n year prevalence

REDADA 1 379 1996-2002 7%

CDC 2 900 1996-2002 7%

Canada 3 378 1997-2001 5%

France 4 363 2001 6%

REINO UNIDO 5 1 966 1996-2003 14%

Page 14: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

17

119

5

RC

*Mutations 41 + 67 + 70 + 215 +219

*

Wrin T, 40th ICAAC 2000

HIV DR Mutations impacting in RC (viral fitness)

Page 15: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Tamanho amostral OMS THS Tabela 1. Inquérito do Limiar do HIV fármaco resistente: Plano de colheita e classificação (ref)

Número da Amostra Genotípica (NAG)

Limite inferior (LI)

Manuseamento total das amostras com HIVRES (MT)

Limite superior (LS)

Número da Amostra Genotípica (NAG)

Limite inferior (LI)

Manuseamento total das amostras com HIVRES (MT)

Limite superior (LS)

1 ND ______ ND 25 ND ______ 6 2 ND ______ ND 26 ND ______ 6 3 ND ______ ND 27 ND ______ 6 4 ND ______ ND 28 ND ______ 6 5 ND ______ ND 29 ND ______ 6 6 ND ______ ND 30 ND ______ 6 7 ND ______ ND 31 ND ______ 6 8 ND ______ ND 32 ND ______ 6 9 ND ______ ND 33 ND ______ 6 10 ND ______ ND 34 1 ______ 6 11 ND ______ ND 35 1 ______ 7 12 ND ______ ND 36 1 ______ 7 13 ND ______ ND 37 1 ______ 7 14 ND ______ 5 38 1 ______ 7 15 ND ______ 5 39 1 ______ 7 16 ND ______ 5 40 1 ______ 7 17 ND ______ 5 41 1 ______ 7 18 ND ______ 5 42 1 ______ 7 19 ND ______ 5 43 1 ______ 7 20 ND ______ 5 44 2 ______ 7 21 ND ______ 5 45 2 ______ 7 22 ND ______ 5 46 2 ______ 8 23 ND ______ 5 47 2 ______ 8 24 ND ______ 5 STOP STOP STOP STOP

Os testes genotípicos das amostras podem parar quando a classificação da prevalência do HIVRES for feita com base neste quadro. A classificação da prevalência do HIVRES é feita quando, entre os números de amostras genotípicas (ver a coluna NAG), a analise total das amostras com HIVRES (na coluna MT na mesma linha horizontal) é menor do que o limite inferior especifico na coluna LI para a esquerda da coluna MT, ou maior do que o limite especifico superior na coluna LS a direita da coluna MT. Quando uma dessas condições ocorre, a prevalência do HIVRES pode ser classificada como sendo <5% (se o MT é <do que número LI na mesma linha horizontal) ou> 15% (se o MT é> do que o número LS). Se nenhuma destas condições é satisfeita, e a colheita de amostras esta completa, a prevalência é classificada como sendo >5%, < 15% depois de 47 amostras terem submetidas ao teste genotípico. A analise deve ser feita para cada fármaco ou classe farmacêutica em questão.

Page 16: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

HIV prymary resistance and its impact in 1st line regimens.

Page 17: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Time to reach VL<500 copies/ml(USA)Susan Little et al. N Eng J Med, 2002

• Time to reach VL<500 copies/ml in group with IC50<2,5 (low # of HIVDR) when compared with IC50>2,5

Page 18: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Time to show therapeutical failureSusan Little et al. N Eng J Med, 2002

• Time to show failure when the isolate has a IC50>10 in the primary infection

Page 19: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 20: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 21: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 22: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 23: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

NGS aumentou a sensibilidade na identificacao das mutacoes

• Este aumento gerou muita controversia quanto o cut-off para considerar a mutacao relevante > ???%

• Tambem nao se sabe muito o impacto na resposta terapeutico.

• A analise fica mais confiavel junto com a analise do nivel da carga viral

Page 24: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 25: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 26: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 27: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Como esta se Comportando as taxas de Resistencia Primarias

no Mundo

Page 28: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 29: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 30: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 31: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 32: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 33: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Prescripción de ARV – pacientes que han iniciado TAR en 2012

ITRNN X IPITRNN 66,2%IP 33,8%

ITRNNNevirapina 6,7%Efavirenz 93,3%

IPLopinavir 64%Atazanavir 33%Fosamprenavir 3%

ITRNAZT 71,2%TDF 27,6%ABC 0,8%

Definición de líneas de tratamiento

1ª línea: AZT X TDF

Page 34: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Periodo: 2012

Genotipificaciones sin R o I = 14%

Page 35: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

ITRN ITRNN

IP 3ª línea

Susceptible Resistente

Pacientes >13 años

Page 36: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Resistencia ITRN

Pacientes >13 años

Page 37: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Resistencia ITRNN

Pacientes >13 años

Page 38: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Resistencia IP

Pacientes >13 años

Page 39: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Resistencia 3ª línea

Pacientes >13 años

Page 40: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Primero fracaso terapéutico: cambiar ITRN o ITRNN?

Primero Fracaso Terapéutico: Resistencia a ITRN (Pacientes que han iniciado TAR con ITRNN, 2011 y 2012)

Page 41: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Primero Fracaso Terapéutico: cambiar ITRN o ITRNN?

Primero Fracaso Terapéutico: Resistencia a ITRNN (Pacientes que han iniciado TAR con ITRNN, 2011 y 2012)

Page 42: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

RENIC Study

• What is RENIC?

Rede Nacional de Identificação e Caracterização do HIV.

BRESNET

Brazilian Resistance Network

Page 43: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

• RENIC/BRESNET Started in 2001 to study the HIV primary resistance in Brazil.

• 1st survey was done in 2002 targeting recent diagnosed patientes attending VCT sites spread in spanned metropolitan regions located in eight different Brazilian states, Rio Grande do Sul (n ¼ 139), Parana (n= 147), Sao Paulo (n = 100), Rio de Janeiro (n = 83), Mato Grosso do Sul (n = 7), Para (n ¼=17) , Bahia (n = 12), and Ceara (n =30), that covered 65% of Brazilian AIDS Epidemic.

Page 44: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

RENIC2002 Characteristics

Page 45: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

RENIC2002 Characteristics

Page 46: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil
Page 47: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

RENIC2007/8 Characteristics

• A new RENIC survey was placed in 2007/8. This done using the HIV Threshold Survey methodology (HIV-THS, WHO), targeting the four major Brazilian regions, selecting the 6 more populated state capitals, Sao Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Brasilia, and Belem.

• We were able to sequence samples from 210 individuals with recent HIV diagnosis, 17 of them (8.1%) carrying HIV isolates with primary antiretroviral resistance mutations. Five, nine, and four isolates showed mutations related to resistance to NRTIs, NNRTIs, and PIs, respectively. Using HIV-THS we could find an intermediate level of resistance (5%-15%) in Belem/Brasilia, Sao Paulo and Rio de Janeiro, whereas lower level of resistance (<5%) was observed in the other areas.

Page 48: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

RENIC2007/8 Characteristics

Page 49: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

RENIC2007/8 Characteristics

Page 50: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

HIV-1 subtype prevalence in Brazil

RENIC2002 RENIC2007/8

New subtypes found in Brazil: CRF2-AG, and A.

Page 51: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

Primary resistance trend in Brazil Comparing RENIC 02 X 07/8

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

M41L

T69D

M184V

T¨215Y

/F

T215rev

K219R

K103N

Y188L

K238T

D30N

M46I

G48V

V82A

I84V

L90M

Mutations

Mu

tati

on

rat

e (%

)

RENIC 2007/8

RENIC 2002

Page 52: Resistencia Trnasmitida e Adquirida do HIV no Brasil. Amilcar Tanuri UFRJ, Brasil

17

119

5

RC

*Mutations 41 + 67 + 70 + 215 +219

*

Wrin T, 40th ICAAC 2000

HIV DR Mutations impacting in RC (viral fitness)