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RESOLUÇÃO N.º 001/2015

Dispõe sobre a alteração da Resolução nº 002/2012 que versa sobre o processo de escolha unificado dos membros do Conselho Tutelar de Santa Leopoldina/ES.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente- COMDECA/SL, no uso de suas atribuições que lhe é conferida pela Lei Federal nº 8.069/1990 Lei Municipal nº 936/1998 e 1155/2006, com base nas deliberações da Assembleia Ordinária no dia 08 de abril de 2015.

CONSIDERANDO o disposto na Lei 12010 de 03 de agosto de 2009, que altera as Leis no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente; CONSIDERANDO o disposto na Lei Municipal nº1155/2006 que altera dispositivos da Lei Municipal nº 936/98 de 14 de dezembro de 1998; CONSIDERANDO a necessidade de atualização da Resolução nº 002/2012 que institui as normas e procedimentos para a eleição dos Membros do Conselho Tutelar de Santa Leopoldina; CONSIDERANDO a Resolução nº 170, de 10 de dezembro de 2014, que altera a Resolução nº 139, de 17 de março de 2010 para dispor sobre o processo de escolha em data unificada em todo o território nacional dos membros do Conselho Tutelar. RESOLVE: Art. 1º Alterar a Resolução nº 002, de 11 de Maio de 2012, que versa sobre o processo de escolha unificado dos membros do Conselho Tutelar de Santa Leopoldina/ES.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2° O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar deverá, observar as seguintes diretrizes: I – Processo de escolha mediante sufrágio universal e direto, pelo voto facultativo e secreto dos eleitores deste município, a cada quatro anos, em data unificada em todo território nacional, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial, sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; II – candidatura individual, não sendo admitida a composição de chapas;

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III – fiscalização pelo Ministério Público; e IV – a posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. Art. 3º Encerrado o prazo para requerimento de registro das candidaturas, a relação dos candidatos habilitados será divulgada no prazo estabelecido no calendário eleitoral. Art. 4º As candidaturas registradas e aprovadas constarão de Edital afixado nas repartições públicas no município, em data prevista no Calendário Eleitoral. Art. 5º Serão considerados eleitores todos os cidadãos que possuírem título de eleitor do Município de Santa Leopoldina, o qual deverá ser apresentado no ato da votação juntamente com um dos seguintes documentos originais: Carteira de Identidade - RG, Carteira de Identidade Profissional ou de Classe (exemplos: OAB, CRP, CREA, CRM), Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação – CNH. § 1º O voto será direto, secreto, pessoal e intransferível. § 2º Os eleitores votarão somente nos locais destinados pela Comissão Eleitoral, divulgados através de Edital específico. § 3º Na ausência do Título de Eleitor será aceito o comprovante original da votação da última eleição municipal (2014 – Presidente, Governador, Deputados e Senadores) ou da justificativa de ausência da referida eleição. Art. 6º Os 5 (cinco) candidatos mais votados serão nomeados e empossados pelo Chefe do Poder Executivo municipal e os demais candidatos seguintes serão considerados suplentes, seguindo-se a ordem decrescente de votação. §1º O mandato será de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, mediante novo processo de escolha. §2º O conselheiro tutelar que tiver exercido o cargo por período consecutivo superior a um mandato e meio não poderá participar do processo de escolha subsequente. Art. 7º Caberá ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, publicar o edital do processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, observadas as disposições contidas na Lei nº 8.069, de 1990 e Lei nº 936/98 e Lei 1155/2006. §1º O edital do processo de escolha deverá prever, entre outras disposições: a) divulgar o calendário com as datas e os prazos para registro de candidaturas, impugnações, recursos e outras fases do certame;

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b) a documentação a ser exigida dos candidatos, como forma de comprovar o preenchimento dos requisitos previstos na Lei nº 936/98 e Lei 1155/2006; c) as regras de divulgação do processo de escolha, contendo as condutas permitidas e vedadas aos candidatos, com as respectivas sanções previstas em Lei Municipal de criação do Conselho Tutelar; d) criação e composição de comissão especial encarregada de realizar o processo de escolha; e) definir atribuições do conselho tutelar como órgão municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme previsto na Lei nº 8.069/90; e f) formação dos candidatos escolhidos como titulares e dos 5 (cinco) primeiros candidatos suplentes. §2º O Edital do processo de escolha para o Conselho Tutelar não poderá estabelecer outros requisitos além daqueles exigidos dos candidatos pela Lei nº 8.069, de 1990, e pela legislação local correlata. Art. 8º A relação de condutas ilícitas e vedadas seguirá o disposto na legislação local com a aplicação de sanções de modo a evitar o abuso do poder político, econômico, religioso, institucional e dos meios de comunicação, dentre outros. Art. 9º Caberá ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente conferir ampla publicidade ao processo de escolha dos membros para o Conselho Tutelar, mediante publicação de Edital de Convocação do pleito no diário oficial do Município, ou meio equivalente, afixação em locais de amplo acesso ao público, chamadas na rádio, jornais e outros meios de divulgação. §1º A divulgação do processo de escolha deverá ser acompanhada de informações sobre as atribuições do Conselho Tutelar e sobre a importância da participação de todos os cidadãos, na condição de candidatos ou eleitores, servindo de instrumento de mobilização popular em torno da causa da infância e da juventude, conforme dispõe o art. 88, inciso VII, da Lei nº 8.069, de 1990. §2º Obter junto à Justiça Eleitoral o empréstimo de urnas eletrônicas, bem como elaborar o software respectivo, observadas as disposições das resoluções aplicáveis expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral da localidade. §3º Em caso de impossibilidade de obtenção de urnas eletrônicas, obter junto à Justiça Eleitoral o empréstimo de urnas comuns e o fornecimento das listas de eleitores a fim de que votação seja feita manualmente. Art. 10 Garantir que o processo de escolha seja realizado em locais públicos de fácil acesso, observando os requisitos essenciais de acessibilidade.

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CAPÍTULO II DOS ORGÃOS ELEITORAIS

Art. 11 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente delega a condução do processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar local a Comissão Especial, constituída por composição paritária entre conselheiros representantes do governo e da sociedade civil. §1º A comissão especial é encarregada de realizar o processo de escolha, deverá analisar os pedidos de registro de candidatura e dar ampla publicidade à relação dos pretendentes inscritos, facultando a qualquer cidadão impugnar, no prazo de 5 (cinco) dias contados da publicação, candidatos que não atendam os requisitos exigidos, indicando os elementos probatórios. §2º Diante da impugnação de candidatos ao Conselho Tutelar em razão do não preenchimento dos requisitos legais ou da prática de condutas ilícitas ou vedadas, cabe à comissão especial eleitoral: I - notificar os candidatos, concedendo-lhes prazo para apresentação de defesa; e II - realizar reunião para decidir acerca da impugnação da candidatura, podendo, se necessário, ouvir testemunhas eventualmente arroladas, determinar a juntada de documentos e a realização de outras diligências. §3º Das decisões da comissão especial eleitoral caberá recurso à plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que se reunirá, em caráter extraordinário, para decisão com o máximo de celeridade. §4º Esgotada a fase recursal, a comissão especial encarregada de realizar o processo de escolha fará publicar a relação dos candidatos habilitados, com cópia ao Ministério Público. §5º Cabe ainda à comissão especial encarregada de realizar o processo de escolha: I - realizar reunião destinada a dar conhecimento formal das regras do processo de escolha aos candidatos considerados habilitados, que firmarão compromisso de respeitá-las, sob pena de imposição das sanções previstas na legislação local; II - estimular e facilitar o encaminhamento de notificação de fatos que constituam violação das regras de divulgação do processo de escolha por parte dos candidatos ou à sua ordem; III - analisar e decidir, em primeira instância administrativa, os pedidos de impugnação e outros incidentes ocorridos no dia da votação; IV - providenciar a confecção das cédulas, conforme modelo a ser aprovado; V - escolher e divulgar os locais do processo de escolha; VI - selecionar, preferencialmente junto aos órgãos públicos municipais, os mesários e escrutinadores, bem como, seus respectivos suplentes, que serão previamente orientados sobre como proceder no dia do processo de escolha, na forma da resolução regulamentadora do pleito;

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VII - solicitar, junto ao comando da Polícia Militar, a designação de efetivo para garantir a ordem e segurança dos locais do processo de escolha e apuração; VIII - divulgar, imediatamente após a apuração, o resultado oficial do processo de escolha; IX – Coordenar a contagem dos resultados das eleições lavrando a ata geral da apuração final X- Providenciar, com antecedência, todo o material necessário para o trabalho das Mesas Eleitorais; XI – Comunicar ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente as ocorrências cuja decisão deste depender; e XII- resolver os casos omissos. Atr. 12 Constituição e competências da Mesa Eleitoral e Junta Apuradora: §1º Constituem a Mesa Eleitoral e a Junta de Apuração: a) Presidente da Mesa Eleitoral b) Mesário

c) Escrutinador § 2º Compete a Mesa Eleitoral: a) Receber os votos dos eleitores; b) Resolver os incidentes verificados durante os trabalhos de votação, encaminhando à Comissão Eleitoral as questões não resolvidas; §3º Presidente da Mesa Eleitoral: a) Presidir a Mesa Eleitoral de acordo com esta Resolução; b) Instalar a Mesa Eleitoral; c) Comunicar à Comissão ESPECIAL as ocorrências cuja solução desta depender. §4º Mesário da Mesa Eleitoral: a) Lavrar a ata de sua Mesa Eleitoral; b) Executar todas as atribuições que lhe forem conferidas pelo Presidente da Mesa e, substituí-lo em seus impedimentos. §5º Junta de Apuração: I – Receber as urnas dos presidentes da mesa eleitoral; II – Resolver os incidentes verificados durante os trabalhos da apuração, encaminhando à Comissão Eleitoral as questões não resolvidas; §6º Compete ao presidente da Junta de Apuração: a) Presidir a junta de apuração de acordo com esta Resolução; b) Instalar a junta de apuração; c) Comunicar à Comissão Eleitoral as ocorrências cuja solução desta depender. §7º Compete aos escrutinadores da junta de apuração: a) apurar os votos b) Lavrar a ata da junta de apuração; c) Executar todas as atribuições que lhe forem conferidas pelo Presidente da junta e, substituí-lo em seus impedimentos.

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Art. 13 Estão impedidos de compor as Mesas Eleitorais e a Junta de Apuração parentes até o segundo grau, assim como os cônjuges, companheiros (as), sogros (as), genros, noras, cunhados durante o cunhado, tios, sobrinhos, padrastos e madrastas dos candidatos a Conselheiros Tutelares. Parágrafo único – O grau de parentesco de que trata o caput deste artigo será auferido mediante declaração dos membros da Mesa Eleitoral e da Junta de Apuração, colhidas no ato da sua instalação. Art. 14 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, como órgão responsável pelo Pleito, é instância superior e final na via administrativa para julgar os recursos impetrados em face às decisões da Comissão Eleitoral.

CAPÍTULO III DO SISTEMA ELEITORAL

SEÇÃO I

DOS CANDIDATOS, REQUISITOS E REGISTROS DAS CANDIDATURAS Art. 15 Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar serão exigidos os critérios do art. 133 da Lei nº 8.069, de 1990, além de outros requisitos expressos na legislação local específica. §1º Os requisitos devem ser compatíveis com as atribuições do Conselho Tutelar, observada a Lei nº 8.069, de1990 e a legislação municipal. §2º Entre os requisitos para candidatura a membro do Conselho Tutelar a serem exigidos pela legislação local, devem ser consideradas: I – Apresentar Cédula de Identidade e CPF (cópia autenticada); II – Apresentar Titulo de Eleitor (cópia autenticada); III - Apresentar Certidão original do Cartório Distribuidor da Comarca de Santa Leopoldina, acerca da existência de ações cíveis (dos últimos três anos) e criminais; IV – Apresentar Certidão negativa do Cartório Criminal da Comarca onde tenha residido, na hipótese de residir há menos de 05 (cinco) anos neste município; V – Apresentar atestado de bons antecedentes expedidos pela Polícia Civil; VI – Apresentar Certidão negativa do Cartório de Protestos de Santa Leopoldina; VII – Tiver idade igual ou superior a 21 (vinte e um anos); VIII – Residir no Município há mais de 02 (dois) anos, apresentando no ato da inscrição um comprovante de residência atual e outro datado até maio de 2013; IX – Estar no gozo dos direitos políticos, apresentando no ato da inscrição certidão expedida pela Justiça Eleitoral; X – Ter curso superior completo em qualquer área ou ter cursado, no mínimo, o 3º período ou o seu equivalente comprovadamente; a) Cópia do certificado ou declaração da Instituição de Ensino, de conclusão do curso superior completo em qualquer área ou o 3º período ou o seu equivalente; XI – 01 (uma) foto 3 x 4.

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§4º A ficha de inscrição preenchida e assinada com os documentos previstos no do art. 15 em envelope lacrado pelo requerente. Art. 16 Ficam impedidos de se candidatar aos cargos dos Conselhos Tutelares os que houverem sido condenados com sentença transitada em julgado por crimes comuns e especiais, e crimes e infrações administrativas contra crianças e adolescentes, conforme disposto nos artigos 225 a 258 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 17 Os Conselheiros Titulares e Suplentes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Leopoldina poderão candidatar-se desde que solicitem o afastamento de suas funções, até a data de registro de candidatura. Parágrafo único – Caso esse Conselheiro seja eleito o órgão ou entidade deverá providenciar a sua imediata substituição na forma do Regimento Interno do COMDECA-SL. Art. 18 O processo de escolha para o Conselho Tutelar ocorrerá com o número mínimo de 10 (dez) pretendentes devidamente habilitados. §1º Caso o número de pretendentes habilitados seja inferior a 10(dez), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente poderá suspender o trâmite do processo de escolha e reabrir prazo para inscrição de novas candidaturas, sem prejuízo da garantia de posse dos novos conselheiros ao término do mandato em curso. §2º Em qualquer caso, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá envidar esforços para que o número de candidatos seja o maior possível, de modo a ampliar as opções de escolha pelos eleitores e obter um número maior de suplentes. Art. 19 A inscrição dos candidatos será individual e realizada mediante apresentação de requerimento e declarações padronizadas pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 20 O candidato poderá registrar um apelido. Art. 21 Somente serão registradas as candidaturas que atenderem as exigências desta Resolução.

SEÇÃO II DOS PRAZOS

Art. 22 Compõe o Processo de Escolha Unificado dos Membros do Conselho Tutelar as etapas conforme ANEXO I, desta Resolução que dispõe sobre o Calendário Eleitoral.

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SEÇÃO III DO QUÓRUM DAS ELEIÇÕES

Art. 23 As eleições para o Conselho Tutelar de Santa Leopoldina somente serão válidas se participarem da votação no mínimo 1% (um por cento) do total de eleitores do Município. Art. 24 Para o estabelecimento do quórum, a Comissão Eleitoral solicitará o número de eleitores do Município junto ao Cartório Eleitoral. Art. 25– Obtido o quórum, serão declarados eleitos os candidatos que obtiverem o maior número de votos. Parágrafo Único – Havendo empate será considerado eleito o candidato que preencher os requisitos abaixo, na seguinte ordem: 1. Maior escolaridade; 2. Maior idade. Art. 26 Não obtido o quórum necessário, será realizada nova eleição, em prazo a ser estabelecido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

SEÇÃO IV DA IGUALDADE DE CONDIÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLEITO

Art. 27 Será assegurada a igualdade de condições aos candidatos que se registrarem para concorrer às eleições, garantindo-se e promovendo o direito de: I – divulgação do Pleito nos meios de comunicação dos quais o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente possa dispor; II – promoção de debates, reuniões e outras atividades a fim de tornar conhecidos os candidatos e suas propostas, após prévia comunicação da Comissão Eleitoral, aplicando-se a Legislação Eleitoral sobre o tema. Art. 28 Será assegurada a acessibilidade aos candidatos e eleitores com deficiência.

SEÇÃO V DO PERÍODO DA VOTAÇÃO

Art. 29 A votação para a escolha dos membros do Conselho Tutelar de Santa Leopoldina dar-se-á em 01 (um) único dia, no horário das 8:00 às 17:00 horas, em locais definidos pela Comissão Especial, a serem divulgados através de edital. Art. 30 O sigilo do voto será assegurado mediante as seguintes providências: I- a eleição dar se a por meio de Urna Eletrônica;

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II – uso de cédulas oficiais devidamente rubricadas pelo Presidente e Mesário da respectiva Mesa Eleitoral somente ocorrerá na falta ou defeito das Urnas Eletrônicas; III – isolamento do eleitor em cabine indevassável; IV – emprego de urna que assegure a inviolabilidade do voto; Parágrafo Único – Para votar, será obrigatória a prévia identificação, através de documento que se refere nesta Resolução.

SEÇÃO VI DA CÉDULA OFICIAL E URNA ELETRONICA

Art. 31 As cédulas deverão ser confeccionadas de maneira tal que, dobradas, resguardem o sigilo do voto e as urnas solicitar junto à Justiça Eleitoral. §1º As cédulas deverão ser impressas em papel de uma única cor; § 2º Obter junto à Justiça Eleitoral o empréstimos de unas eletrônicas, bem como elaborar o software respectivo, observadas as disposições das resoluções aplicáveis espedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral da localidade. § 3º Em caso de impossibilidade de obtenção de urnas eletrônicas, obter junto à Justiça Eleitoral o empréstimo de urnas comuns e o fornecimento da lista de eleitores a fim de que a votação seja feita manualmente.

CAPÍTULO IV DA ELEIÇÃO E DA VOTAÇÃO

SEÇÃO I

DAS MESAS ELEITORAIS E DOS ATOS PREPARATÓRIOS DA VOTAÇÃO Art. 32 As Mesas Eleitorais serão instaladas em locais públicos de fácil acesso aos eleitores.

Parágrafo Único – A divulgação dos locais de votação será feita através de edital específico. Art. 33 A propaganda dos candidatos deverá encerrar-se 24 (vinte e quatro) horas antes da eleição, por qualquer meio de divulgação ou comunicação, não sendo permitidos faixas e cartazes próximos aos locais de votação, não sendo admitida “boca de urna” por ação de qualquer cidadão.

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SEÇÃO II DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS

Art. 34 Os candidatos concorrentes poderão designar 03 (três) fiscais dentre os eleitores do Município, devendo requerer o credenciamento dos mesmos junto à Comissão Eleitoral, no local das inscrições (Rua Costa Pereira, s/n – Centro – Santa Leopoldina - Sala dos Conselhos no período estabelecido no Calendário Eleitoral. Art. 35 Será admitido em cada Mesa Eleitoral e na Junta de Apuração apenas 01 (um) fiscal por vez de cada candidato. Art. 36 Se o fiscal verificar alguma irregularidade deverá comunicá-la ao Presidente da Mesa Eleitoral onde estiver atuando. § 1º - O Presidente da Mesa Eleitoral verificará a natureza da irregularidade apontada pelo fiscal e tomará as providências para corrigi-la, se procedentes. § 2º - Caso seja indeferida a irregularidade apontada pelo fiscal, o Presidente da Mesa deverá fazer com que conste em ata da Mesa Eleitoral. § 3º - Caso o Presidente da Mesa Eleitoral não consiga resolver a ocorrência verificada, deverá entrar em contato imediatamente com um membro da Comissão Eleitoral para auxiliá-lo. Devendo registrar em ata as orientações recebidas e providências adotadas. Art. 37 Não será permitida a acumulação de cargo de fiscal com o de membro da Mesa Eleitoral, ou de qualquer outro cargo decorrente da Eleição. Art. 38 Os fiscais que atuarem perante as Mesas Eleitorais, deverão assinar as atas no encerramento dos trabalhos caso estejam presentes. Art. 39 Os candidatos serão considerados fiscais natos.

SEÇÃO III DO INÍCIO DA VOTAÇÃO

Art. 40 Antes do início da votação os membros da Mesa Eleitoral verificarão se o lugar designado para a eleição está em ordem, assim como o material remetido pela Comissão Eleitoral, a urna e a cabine indevassável. Parágrafo Único – O Presidente exibirá a urna aos presentes e, depois de ter sido constatado que a mesma se encontra vazia, a fechará com papel gomado, rubricado pelos membros da Mesa e fiscais que se encontrarem presentes. Art. 41 Na hora designada para o início da votação, cumpridas as exigências previstas nesta Resolução, o Presidente da Mesa declarará iniciados os trabalhos.

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Parágrafo Único – O recebimento dos votos terá início a partir da abertura até a hora prevista para o encerramento da votação.

SEÇÃO IV DO ATO DE VOTAR

Art. 42 Observar-se-á no ato de votar o seguinte: I – Antes de ingressar no recinto da cabine, o eleitor deve apresentar à Mesa Eleitoral documento original com fotografia (Carteira de Identidade - RG, Carteira de Identidade Profissional ou de Classe - exemplos: OAB, CRP, CREA, CRM - , Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação – CNH) e Título de Eleitor; II - Na ausência do Título de Eleitor será aceito o comprovante original da votação da última eleição (2014) ou da justificativa de ausência da referida eleição; III – Os mesários registrarão na folha de controle de votação, o nome do eleitor, o número do documento com fotografia, o número do Título de Eleitor e a Zona Eleitoral; IV – Após o registro, o eleitor assinará a folha de controle de votação conferindo seus dados; V – A Mesa Eleitoral entregará ao eleitor a Cédula Oficial devidamente rubricada pelo Presidente ou Mesário, na sua ausência; VI – Se o Presidente da Mesa Eleitoral, ou o Mesário em sua ausência, ao rubricar a Cédula Oficial verificar qualquer vício, rasura ou danificação na mesma a inutilizará na presença de todos e registrará em ata tal ocorrência. VII – O eleitor escolherá 01 (um) candidato de sua preferência assinalando em espaço próprio da cédula, de modo a expressar sua vontade; VIII – Ao sair da cabine, o eleitor depositará na urna a Cédula Oficial, devidamente dobrada, na presença dos componentes da Mesa. IX – Se utilizadas às urnas eletrônicas seguir as mesmas regras desta resolução, salvo o que não se aplica a ela. §1º Se o eleitor, ao receber a cédula ou, ao recolher-se à cabine de votação, por imprudência, imprevidência ou desconhecimento danificar, “errar” o voto ou de qualquer forma rasurar a Cédula Oficial NÃO poderá pedir outra ao Presidente da Mesa. DEVENDO DEPOSITAR SEU VOTO NA URNA, ainda que este seja computado como inválido. §2º Se o eleitor, ao recolher-se à cabine de votação, por imprudência, imprevidência ou desconhecimento danificar, “errar” o voto será computado como inválido.

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SEÇÃO V

DO ENCERRAMENTO Art. 43 O Presidente da Mesa Eleitoral, verificando chegar a hora do encerramento da votação e existindo eleitores, distribuirá senha para votação dos presentes no recinto. Art. 44 Encerrada a votação será elaborada a Ata pelo Secretário sendo a mesma assinada pelos demais membros da Mesa e pelos fiscais presentes. Parágrafo Único – O encerramento da votação implica na lacração da urna eleitoral pelo Presidente da Mesa, assinado por todos os componentes da Mesa e pelos fiscais presentes ao ato.

SEÇÃO VI DA APURAÇÃO

Art. 45 A apuração dos votos deverá ser centralizada em um único local, previamente divulgado pela Comissão Eleitoral. Art. 46 Os membros da Junta Apuradora receberão as urnas devidamente lacradas. Art. 47 A apuração se dará imediatamente depois de recebida as urnas constatando a sua integridade. Art. 48 O Presidente da Junta Apuradora verificará a inviolabilidade da urna e após, determinará a sua abertura, contará as cédulas, verificando se as mesmas coincidem com o número de votantes. Parágrafo único – Na fase de apuração da urna eleitoral será permitido ingresso ao recinto apenas 01 (um) fiscal de cada candidato, os membros da Comissão Eleitoral, equipe de apoio que a Comissão Eleitoral previamente determinado, o Presidente do COMDECA-SL e representante do Ministério Público. Art. 49 No caso do uso de cédulas não coincidindo o número destas com o número de votantes, em uma determinada urna, será assegurada a recontagem dos votos, devendo ser registrada em ata as alterações. Art. 50 Resolvidas as questões pela Mesa Apuradora, passar-se-á à apuração dos votos. Art. 51 As cédulas, na medida em que forem sendo abertas, serão examinadas e lidas em voz alta por um dos componentes da Mesa. Parágrafo Único – As dúvidas relativas às cédulas somente poderão ser contestadas pelos fiscais natos. Art. 52 Os votos serão computados como válidos, brancos ou nulos.

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§ 1º - Considerar-se-á voto válido aquele que estiver assinalado pelo eleitor em espaço próprio da cédula, de modo a expressar sua vontade; § 2º - Considerar-se-á voto em branco aquele que não contiver manifestação do eleitor; § 3º - Serão nulas as cédulas que: a) não corresponderem ao modelo oficial; b) não estiverem devidamente rubricadas pelo Presidente da Mesa Eleitoral ou Mesário na sua ausência; c) contiverem expressões, frases ou sinais estranhos ao Processo Eleitoral ou não estiverem na forma que estabelece o § 1º deste artigo, e d) contiverem votos em mais de 01 (um) candidato. Art. 53 Somente aos Membros da Junta de Apuração será permitido o manuseio dos votos. Art. 54 Terminada a apuração, o Secretário da Mesa lavrará a Ata dos Trabalhos, dela fazendo constar, além de outros dados que se tornarem necessários, o seguinte: a) indicação do dia, horário e local de abertura e de encerramento dos trabalhos de apuração; b) nomes dos componentes da Junta Apuradora e suas funções e nomes dos fiscais natos presentes ao ato; c) número de assinaturas constantes das folhas de votação e o número de votos encontrados na urna e, d) número de votos computados a cada candidato. Art. 55 Encerrados os trabalhos de apuração dos votos e lavrada a respectiva Ata, caberá ao Presidente da Junta de Apuração dos votos transmitir os resultados, por escrito, à Comissão Eleitoral. Art. 56 Encerrado o trabalho da Junta de Apuração, o Presidente da Comissão Eleitoral pronunciará o resultado da apuração, declarará o encerramento dos trabalhos e providenciará a imediata lavratura da respectiva ata de encerramento que será assinada por ele, demais membros da Comissão, candidatos presentes, que assim desejarem, Presidente do COMDECA-SL e representante do Ministério Público.

SEÇÃO VII

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DAS IMPUGNAÇÕES Art. 57 Além da impugnação de candidatura, prevista nesta Resolução, qualquer cidadão morador do município, no gozo de seus direitos políticos, poderá apresentar impugnação quanto ao processo de apuração e do resultado da eleição do Conselho Tutelar. Parágrafo único – A impugnação será formulada a partir de representação ou denúncia, devidamente fundamentada, sob pena de indeferimento sumário e deverá ser apresentada por escrito à Comissão Eleitoral, sendo vedado o anonimato (art. 5º, inciso IV da Constituição Federal), no prazo estabelecido no calendário eleitoral. Art.58 A Comissão Especial autuará o processo de impugnação por ordem numérica de entrada, e após a apreciação da representação ou denúncia, instruirá o processo com todos os documentos relacionados ao caso. Art. 59 Após instruir o processo de impugnação, a Comissão Especial consultará a ata da respectiva Mesa Eleitoral. Parágrafo Único – Se os fatos apresentados forem estranhos à Comissão Especial, determinar-se-á, conforme o caso, diligências necessárias à elucidação dos fatos, garantindo-se o direito ao contraditório e a ampla defesa. Art. 60 As oitivas das partes e testemunhas serão tomadas em audiência designada pela Comissão Eleitoral, lavrando-se os termos de depoimentos e os trabalhos realizados no dia, em ata própria, que será assinada por todos os presentes. Parágrafo Único – A audiência será dirigida por um membro da Comissão Eleitoral, nomeado pelo Presidente. Art. 61 Após o cumprimento do estabelecido nesta Resolução, a Comissão Eleitoral elaborará um relatório dos fatos e da instrução, manifestando-se, ao final, através de parecer, sobre a procedência ou improcedência da representação ou denúncia que será encaminhado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para deliberação. Art. 62 Proferida a deliberação pelo COMDECA-SL, a Comissão Eleitoral dará ciência às partes recorrentes, por escrito, mediante ofício.

SEÇÃO VIII DAS NULIDADES

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Art. 63 Será considerada nula a urna da Mesa Eleitoral quando for apurado vício previsto nesta Resolução que comprometa sua legitimidade. Parágrafo Único – Não poderá a nulidade ser invocada por quem lhe deu causa.

SEÇÃO IX DA HOMOLOGAÇÃO

Art. 64 Concluído os trabalhos da Comissão Eleitoral lavrar-se-á a Ata respectiva que será encaminhada ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o resultado final do Pleito. Art. 65 Com o resultado final do Pleito o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente providenciará a classificação dos candidatos, homologando a eleição, através de edital, cuja publicação se dará em jornal de circulação do Município e afixar nas repartições públicas no município. Parágrafo único – Nos casos de empate serão adotados os critérios estabelecidos nesta Resolução. Art. 66 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente convocará os 05 (cinco) primeiros candidatos classificados para tomarem posse no Conselho Tutelar, na ordem da classificação. § 1º - São impedidos de servir, no mesmo conselho, marido e mulher, companheiros e companheiras ascendentes e descendentes, sogro (a) e genro ou nora, irmãos, cunhados durante o cunhadio, tios e sobrinhos, padrasto ou madrasta e enteado. § 2º – Estende o impedimento previsto no caput deste artigo à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Publico com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na Comarca, Fórum Regional ou Distrital. §3º A homologação da candidatura de membros do Conselho Tutelar a cargos eletivos deverá implicar em afastamento do mandato, por incompatibilidade com o exercício da função.

SEÇÃO X DA POSSE DOS CONSELHEIROS TUTELARES

Art. 67 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá empossar os candidatos eleitos até às 24 horas do dia 10 de janeiro de 2016. Art. 68 O candidato que não comparecer à posse, e não justificar sua ausência impreterivelmente até 24 (vinte e quatro) horas após, será automaticamente substituído pelo primeiro suplente, que passará a ocupar o cargo como titular. Art. 69 Ocorrendo vacância ou afastamento de quaisquer dos membros titulares do Conselho Tutelar, o Poder Executivo Municipal convocará imediatamente o suplente para o preenchimento da vaga.

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§1º Os Conselheiros Tutelares suplentes serão convocados de acordo com a ordem de votação e receberão remuneração proporcional aos dias que atuarem no órgão, sem prejuízo da remuneração dos titulares quando em gozo de licenças e férias regulamentares. Art. 70 Ocorrendo desistência do suplente ou se este não tomar posse no dia em que for convocado, será chamado para ocupar a vaga o candidato subseqüente, de acordo com a ordem de classificação. Parágrafo Único – Observar-se-á o previsto no caput deste artigo, para as hipóteses de vacância definitiva de cargos durante o exercício do respectivo mandato. Art. 71 No caso da inexistência de suplentes, caberá ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente realizar processo de escolha suplementar para o preenchimento das vagas. Art. 72 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente realizará curso de capacitação, cuja presença será obrigatória para os Conselheiros Tutelares eleitos (titulares e suplentes). Art. 73 O não comparecimento dos Conselheiros no curso mencionado no artigo anterior implicará na perda do direito de posse ao cargo. § 1º - Somente o impedimento legal autorizará a suspensão da posse e a capacitação noutra data. § 2º - No caso previsto no caput deste artigo, o suplente será chamado para compor o Conselho Tutelar provisoriamente, na forma desta Resolução. Art. 74 Os Conselheiros Tutelares de Santa Leopoldina alterarão em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no prazo de 60 (sessenta) dias do ato de posse, o seu Regimento Interno. Art. 75 O descumprimento dos dispositivos legais previstos nesta Resolução implicará na exclusão do candidato ao Pleito. Art. 76 Os casos omissos nesta Resolução serão dirimidos pela Comissão Especial e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Leopoldina. Santa Leopoldina/ES, 08 de abril de 2015.

SANTOS DUMONT ALVES Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

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ANEXO I

CALENDÁRIO ELEITORAL PARA ESCOLHA UNIFICADA DOS CONSELHEIROS TUTELARES 2016/2019

DATAS EVENTOS BÁSICOS

30/04/2015 Publicação edital de convocação da eleição

30/04 a 01/06/2015 Inscrições dos candidatos na SETDAS das 8h às 16h

02/06 a 11/06/2015 Análise dos requerimentos de inscrição (documentação exigida)

12/06/2015 Publicação da relação dos inscritos com parecer sobre a documentação entregue

15/06 a 17/06/2015 Interposição de Recurso

18/06 a 19/06/2015 Análise dos Recursos

22/06/2015 Publicação da Lista de Pretendentes inscritos

22/06 a 26/06/2015 Interposição de impugnação judicialmente por qualquer munícipe ou membro do COMDECA-SL

29/06 a 08/07/2015 Vistas ao representante do Ministério Público

09/07/2015 Homologação e publicação das candidaturas em ordem alfabética

10/07/2015 Reunião informativa com os candidatos

13/07 a 03/10/2015 Campanha dos Candidatos a Conselheiro Tutelar

12/08/2015 Publicação dos locais de votação

02/09/2015 Publicação dos locais de votação com seus respectivos presidentes e mesários

10/09/2015 Publicação da junta apuradora

14/09/ a 18/09/2015 Retirada dos formulários para credenciamento dos fiscais das 8h às 16h

21/09/ a 25/09/2015 Devolução dos formulários preenchidos e entrega dos crachás dos fiscais das 8h às 16h

04/10/2015 Processo de Escolha em Data Unificada das 8h às 17h

04/10/2015 Apuração dos votos com início às 17h: 01min.

05/10/2015 Divulgação do Resultado do Processo de Escolha em Data Unificada

05/10 a 09/10/2015 Recurso para Impugnação da Eleição

13/10 a 16/10/2015 Análise dos Recursos

19/10/2015 Publicação do resultado dos Recursos

20/10/205 Homologação da Eleição

04/01 a 08/2015 Formação dos Conselheiros Eleitos (Titulares e Suplentes)

10/01/2016 Diplomação e Posse

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ANEXO II

PROTOCOLO DE ENTREGA DE INSCRIÇÃO - CONSELHEIRO TUTELAR

Eu _________________________________________recebi a inscrição nº.________ do

candidato a Conselheiro (a) Tutelar Senhor (a) _________________________________.

de acordo com Edital nº. 001/2015, de 30 de abril de 2015, em envelope lacrado pelo

requerente.

Santa Leopoldina-ES, ______de _____________de 2015.

______________________________________________

Assinatura do recebedor

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ANEXO III

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO PAI:

NOME DA MAE:

RG. Nº: CPF Nº.:

TITULO DE ELEITOR Nº.: ZONA: SEÇÃO:

DATA DE NASC.: SEXO:

ESTADO CIVIL: ESCOLARIDADE:

OCUPAÇÃO:

CONTATO:

ENDEREÇO RESIDENCIAL: .......................................................................................

TEM EXPERIÊNCIA NA ÁREA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E/OU TRABALHO SCIAL? SIM ( ) NÃO ( )

QUAIS?..........................................................................................................................

TEM DISPONIBILIDADE DE HORÁRIO? SIM ( ) NÃO ( )

FALA LINGUA ESTRANGEIRA? ....................... QUAL? ............................................

DECLARAÇÃO

DECLARO, SOB AS PENAS DA LEI, A INTEIRA RESPONSABILIDADE PELA VERACIDADE DAS INSFORMAÇÕES CONTIDAS NESTA FICHA DE INSCRIÇÃO.

SANTA LEOPOLDINA-ES, ............ DE ......................................................2012.

____________________________________________________

ASSINATURA DO CANDIDATO

FOTO 3 X 4

NOME DO CANDIDATO:

APELIDO:________________________________________________

FICHA DE INSCRIÇÃO Nº....................................................................

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ANEXO IV

REQUERIMENTO PARA RECURSOS DO PROCESSO UNIFICADO DE

ESCOLHA – CONSELHO TUTELAR

Este requerimento deverá ser relacionado a apenas a apresentação de documentos anexo a inscrição para Conselheiro Tutelar. Só serão consideradas os argumentos apresentadas por candidato no prazo de 03 (três) dias utéis , a contar do dia util subsequente a data de publicação da relação dos inscritos com parecer sobre a documentação entregue , conforme consta no anexo I do Edital nº 001/2015. Refere-se a : ( ) Cédula de Identidade e CPF (cópia autenticada); ( ) Titulo de Eleitor (cópia autenticada); ( ) Certidão original do Cartório Distribuidor da Comarca de Santa Leopoldina, acerca da existência de ações cíveis (dos últimos três anos) e criminais; ( ) Certidão negativa do Cartório Criminal da Comarca onde tenha residido, na hipótese de residir há menos de 05 (cinco) anos neste município; ( ) atestado de bons antecedentes expedidos pela Polícia Civil; ( ) Certidão negativa do Cartório de Protestos de Santa Leopoldina; ( ) Comprovante de idade igual ou superior a 21 (vinte e um anos); ( ) Comprovante de residência no Município há mais de 02 (dois) anos, comprovante de residência atual e outro datado até maio de 2013; ( ) Certidão expedida pela Justiça Eleitoral comprovando Estar no gozo dos direitos políticos, ( ) Cópia do certificado ou declaração da Instituição de Ensino, de conclusão do curso superior completo em qualquer área ou o 3º período ou o seu equivalente; ( ) Uma foto 3 x 4.

Fundamentação: Nome do Candidato: ____________________________________________________ Número da inscrição _________ Data : _____/____/__ ASSINATURA DO CANDIDATO:

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ANEXO V

REQUERIMENTO PARA RECURSOS DO PROCESSO UNIFICADO DE

ESCOLHA – CONSELHO TUTELAR

Este requerimento deverá ser relacionado a apenas aos recurso para impugnação da eleição para Conselheiro Tutelar. Só serão consideradas os argumentos apresentadas por candidato no prazo de 05 (cinco) dias utéis , a contar da data de divulgação o resultado do processo de escolha em data unificada, conforme consta no anexo I do Edital nº 001/2015.

Refere-se a :

Fundamentação:

Nome do Munícipe: _______________________________ Nº Documento de identidade: _________ Titulo de Eleitor:_________________ Data : _____/____/__ ASSINATURA DO CANDIDATO: