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Câmara Municipal de Carangola Resolução nº 009/2007 Dispõe sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Carangola. A Câmara Municipal de Carangola, Estado de Minas Gerais, aprovou: Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Câmara Municipal de Carangola, que se promulga com a presente Resolução e da qual é parte integrante. REGIMENTO INTERNO TÍTULO I DA CÂMARA MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES _______________________________________________________________________________________________________________________ Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970 E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03 1

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Câmara Municipal de Carangola

Resolução nº 009/2007Dispõe sobre o Regimento Interno da Câmara

Municipal de Carangola.

A Câmara Municipal de Carangola, Estado de Minas Gerais, aprovou:

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Câmara Municipal de

Carangola, que se promulga com a presente Resolução e da qual é parte

integrante.

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I

DA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03

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Câmara Municipal de Carangola

Art. 1º - A Câmara Municipal é o órgão legislativo do Município e compõe-se de

Vereadores eleitos nas condições e termos da legislação vigente (Art. 29, inciso I da

Constituição Federal e Art. 15 da Lei Orgânica Municipal).

§ 1º - A Câmara Municipal tem sua sede e recinto dos seus trabalhos na Casa Barão de São Francisco, situado à Rua Marechal Floriano Peixoto nº 78, Bairro Centro, na cidade de Carangola, Estado de Minas Gerais.

§ 2º - Na sede da Câmara Municipal não se realizarão atos estranhos à sua função e somente será cedido o Plenário conforme art. 38 deste Regimento.

§ 3º - Em caso de calamidade pública ou de qualquer outra ocorrência que impossibilite o seu funcionamento na sede, a Câmara poderá reunir-se em outro local, por deliberação da Mesa, cabendo o Presidente da Câmara comunicar ás autoridades competentes o endereço provisório da sede da Câmara.

Art. 2º - A Câmara Municipal de Carangola reunir-se-á, ordinariamente, 04 (quatro) vezes ao mês, com início às 17 horas.

§ 1º - Os períodos compreendidos entre 21 de dezembro e 09 de fevereiro e entre 15 a 30 de julho de cada ano, são considerados períodos de recesso.

§ 2º - A Sessão Legislativa não será interrompida sem aprovação do Projeto de Lei Orçamentária anual.

§ 3º - A posse da Legislatura poderá ser transferida para local apropriado, de conformidade com os Vereadores e Executivo.

§ 4º - As reuniões poderão ser divulgadas através do Rádio, Televisão e pela Rede Mundial de computadores (Internet) através da página eletrônica da Câmara Municipal de Carangola, que deverá estar diariamente atualizada.

Art. 3º - Os Vereadores da Câmara Municipal exercerão seus mandatos por uma legislatura, correspondendo cada ano, a uma Sessão Legislativa.

§ 1º - Cada Sessão Legislativa compreende o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

§ 2º - No primeiro ano da legislatura, a Câmara Municipal se instalará em 1º de janeiro, para posse dos Vereadores e eleição da Mesa Diretora, na forma prevista neste Regimento Interno de acordo com Art. 2º, § 3º.

CAPÍTULO II

DAS FUNÇÕES DA CÂMARA_______________________________________________________________________________________________________________________

Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03

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Art. 4º - O Poder Legislativo local é exercido pela Câmara Municipal, que tem funções legislativas, julgadoras, de fiscalização financeira e de controle externo do Executivo, de assessoramento político-administrativo, desempenhando, ainda, as atribuições que lhe são próprias, atinentes à gestão dos assuntos de sua economia interna.

§ 1º - A função legislativa da Câmara Municipal consiste na elaboração de emendas à Lei Orgânica Municipal, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções sobre quaisquer matérias de competência do Município.

§ 2º - Compete à Câmara manifestar-se, por maioria de seus membros, a favor de proposta de emenda à Constituição do Estado de Minas Gerais.

§ 3º - A função de fiscalização é exercida com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, compreendendo:

I - apreciação das contas do exercício financeiro, apresentadas pelo Prefeito e pela Mesa da Câmara;

II - acompanhamento das atividades financeiras do Município;

III - julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos, nos termos da Constituição Federal, da Constituição Estadual e da Lei Orgânica Municipal.

§ 4º - A função de controle externo é de caráter político-administrativo e se exerce sobre o Prefeito, Secretarias Municipais, Mesa do Legislativo e Vereadores.

§ 5º - A função de assessoramento consiste em sugerir medidas de interesse público ao Executivo, mediante proposições.

§ 6º - A função administrativa é restrita à sua organização interna, à regulamentação de seu funcionalismo e à estruturação e direção de seus serviços auxiliares.

§ 7º - A função julgadora ocorre na hipótese em que é necessário julgar os Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, quando tais agentes políticos cometem infrações político-administrativas previstas em Lei.

§ 8º - A função integrativa é exercida pela participação da Câmara na solução de problemas da comunidade, diversos de sua competência privativa e na convocação da comunidade para participar da solução de problemas municipais.

CAPÍTULO III

DA INSTALAÇÃO E POSSE

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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Art. 5º - A Câmara Municipal instalará a legislatura em reunião solene, no dia 1º de janeiro do primeiro ano, independentemente do número de Vereadores presentes diplomados na forma da Lei.

§ 1º - Até a posse da Mesa Diretora, a direção dos trabalhos, será de competência do Vereador mais idoso.

§ 2º - Aberta a Reunião, o Presidente convidará um Vereador, de partido diferente, para assumir o cargo de Secretário, o qual recolherá os diplomas e as declarações de bens dos Vereadores presentes.

§ 3º - O Presidente, após convidar os Vereadores e presentes a que se ponham de pé, proferirá a seguinte afirmação:

“Prometo cumprir a Constituição da República, a Constituição do Estado de Minas Gerais, a Lei Orgânica do Município de Carangola e o Regimento Interno da Câmara Municipal, observar as leis, desempenhar com retidão o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Município e pelo bem-estar do povo”.

§ 4º - Prestado o compromisso, o Presidente solicitará do Secretário que proceda a chamada de cada Vereador, que declarará: “Assim o prometo”.

§ 5º - O Vereador que não tomar posse na Reunião Solene prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo de força maior, aceito pela Câmara.

§ 6º - O compromisso mencionado no §3º será igualmente prestado em Reunião posterior, junto à Presidência, pelos Vereadores que não o tiverem feito na ocasião própria, assim como pelos Suplentes convocados na forma deste Regimento.

§ 7º - Findo o prazo previsto no § 5º, não tendo o Vereador faltoso à Reunião de Instalação e posse, justificado a sua ausência, deverá a Mesa Diretora convocar o respectivo Suplente.

§ 8º - No ato da posse, os Vereadores deverão desincompatibilizar-se, quando for o caso, e apresentar declaração de bens, que compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, título, ações e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

§ 9º - A declaração de bens deverá ser atualizada anualmente e na data em que o Vereador deixar o exercício do mandato.

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03

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§ 10 - O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal, na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida nos §§ 8º e 9º deste artigo.

Art. 6º - Sob a Presidência do Ver

eador mais idoso na direção dos trabalhos, e observando o disposto nos artigos. 5º e 13, passar-se-á à eleição da Mesa Diretora.

§ 1º - Declarada eleita e empossada a Mesa Diretora, o Presidente assumirá a direção dos trabalhos e dará posse ao Prefeito e Vice-Prefeito.

§ 2º - Enquanto não for eleita a Mesa Diretora, pela insuficiência do número de Vereadores presentes, ou outro motivo, caberá ao Vereador citado no “caput” deste artigo, além de dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito Municipais, praticar os atos legais da administração da Câmara Municipal, tendo, inclusive, autonomia para convocar reuniões diárias até a eleição definitiva da mesma.

TÍTULO II

DA MESA DIRETORA

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 7º - A Mesa Diretora, eleita por 2 (dois) anos , compor-se-á dos cargos de Presidente, Vice-Presidente e Secretário.

§ 1º - As atribuições e a competência para substituir são as estabelecidas no artigo 15 § 1º e seus incisos, considerada a ordem de composição.

§ 2º- Não será permitida a recondução dos membros da Mesa aos mesmos cargos, na eleição imediatamente subseqüente.

§ 3º - Não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas.

§ 4º - Quando da eleição da Mesa, se elegerá também o 2º Secretário, que funcionará como suplente.

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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Art. 8º - Se, à hora regimental, não estiverem presentes os membros da Mesa Diretora, assumirá a Presidência e abrirá a Reunião, o Vereador mais idoso entre os presentes.

Art. 9º - As funções dos membros da Mesa Diretora somente cessarão:

I - pela morte;

II - ao fim do mandato da Mesa Diretora;

III - pela renúncia, apresentada por escrito;

IV - pela destituição do cargo, em votação por escrutínio secreto e nos termos do art. 37, inciso VIII da Lei Orgânica Municipal;

V - pela perda do mandato, nos termos do art. 43 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 10 - No caso de vacância de cargos da Mesa Diretora será realizada eleição para preenchimento da vaga, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, em Reunião Extraordinária convocada para este fim, se a vacância ocorrer antes de cumprida a metade do mandato; caso contrário, proceder-se-á a substituição legal, com eleição para a vaga remanescente.

Art. 11 – Os membros da Mesa Diretora em exercício, não poderão fazer parte de Comissão Permanente, nem de Comissão Parlamentar de Inquérito.

Parágrafo único - Em Comissão Especial e em Comissão de Representação, a Mesa Diretora poderá ter representantes.

CAPÍTULO II

DA ELEIÇÃO E POSSE DA MESA DIRETORA

Art. 12 - A eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o segundo biênio far-se-á no dia 20 de dezembro, do ano anterior, e os eleitos tomarão posse e assumirão a direção dos trabalhos, no dia 1º de janeiro.

Art. 13 - A eleição da Mesa Diretora ou para preenchimento de qualquer vaga far-se-á por votação nominal, cargo a cargo, respeitado o critério de proporcionalidade dos partidos, por maioria absoluta de votos no 1º (primeiro) escrutínio; não sendo alcançada a maioria exigida, far-se-á um 2º (segundo) escrutínio entre as duas chapas mais votadas, com quorum de maioria simples de votos, observadas as seguintes exigências e formalidades:

I - presença da maioria dos Vereadores;_______________________________________________________________________________________________________________________

Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03

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II - chamada dos Vereadores, que deverão proferir nominalmente os seus votos;

III - as chapas concorrentes deverão ser registradas na Secretaria Executiva da Câmara, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas antes da eleição, devendo estar cada uma acompanhada das declarações de consentimento dos seus respectivos integrantes, não podendo um mesmo Vereador integrar mais de uma chapa;

IV - uma votação para cada cargo.

Parágrafo Único - Encerrada a votação, será proclamado o resultado, não se admitindo o voto do Vereador que tenha dado entrada no Plenário, após o voto do último da lista geral.

Art. 14 - Na apuração, se ocorrer empate, considerar-se-á eleito em cada cargo, o candidato mais idoso.

§ 1º - Não sendo possível, por motivo de força maior, efetivar-se ou completar-se a eleição da Mesa Diretora na primeira Reunião para esse fim convocada, o Presidente convocará Reunião para o dia seguinte e, em caso de justo motivo, para os dias subseqüentes, até a plena consecução desse objetivo, que deverá dar-se em um prazo máximo de 10 (dez) dias.

§ 2º - Não se efetivando a eleição do Presidente, assumirá o exercício interino de Presidente da Câmara Municipal, o Vereador mais idoso, que deverá providenciar novas eleições em um prazo máximo de 15 (quinze) dias, cabendo-lhe, ainda, nomear o Secretário interino.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA DIRETORA

Art. 15 - A Mesa Diretora é órgão colegiado composto de 03 (três) Vereadores, eleitos na forma regimental, que decidirá sempre pela maioria dos seus membros.

§ 1º - Além das atribuições consignadas neste Regimento ou dele implicitamente resultantes, compete à Mesa Diretora a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara Municipal, e, especialmente:

I - elaborar e encaminhar ao Prefeito até o dia 31 (trinta e um) do mês de agosto, após aprovação em Plenário, a proposta parcial do orçamento da Câmara Municipal, para ser incluída na proposta geral do Município; e, na hipótese de não apreciação pelo Plenário no prazo regimental, prevalecerá a proposta elaborada pela Mesa Diretora;

II - enviar ao Prefeito até o dia 20 (vinte) de cada mês, para fins de consolidação, os dados contábeis da execução orçamentária do mês anterior;

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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III - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até 31 (trinta e um) de março, os dados contábeis da Prestação de contas via sistema SIACE/PCA.

IV – encaminhar ao TCEMG, semestralmente, até o dia 15 (quinze) do segundo mês subseqüente ao encerramento do semestre, via sistema SIACE/LRF, as informações contábeis necessárias ao preenchimento do Relatório de Gestão Fiscal.

V - encaminhar à CEF e SRF, semestralmente, até o dia 15 do mês subseqüente ao encerramento do semestre, via sistema SISTN, os relatórios constantes do sistema;

VI - encaminhar à SRF, até o 5° dia útil do mês de abril, relativo ao segundo semestre do ano calendário anterior, e do mês de outubro, relativo ao 1° semestre do ano calendário em curso, os dados semestrais constantes do sistema;

VII - propor ao Plenário projetos que criem, transformem e extingam cargos, empregos ou funções da Câmara Municipal, bem como a fixação da respectiva remuneração, observadas as determinações legais;

VIII - declarar a perda de mandato de Vereador, de ofício ou por provocação de qualquer dos membros da Câmara Municipal, nos casos previstos na Lei Orgânica do Município;

IX - expedir Resoluções;

X - autorizar a aplicação dos recursos públicos disponíveis e depositar, na conta da Câmara Municipal, o resultado dessas aplicações.

§ 2º - Compete, ainda, à Mesa Diretora:

I - no Setor Legislativo:

a) convocar Reuniões extraordinárias;

b) propor créditos e verbas necessárias ao funcionamento da Câmara Municipal e dos seus serviços;

c) tomar as providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos.

II - no Setor Administrativo:

a) encaminhar as contas anuais ao Tribunal de Contas competente;

b) superintender os serviços da Secretaria da Câmara Municipal;

c) nomear, promover, transferir, comissionar, exonerar, demitir e aposentar funcionários, pô-los em disponibilidade, bem como praticar, em relação ao pessoal contratado, os atos equivalentes;

d) prover a polícia interna da Câmara Municipal;_______________________________________________________________________________________________________________________

Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03

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e) determinar a abertura de sindicância e inquéritos administrativos;

f) autorizar despesas para as quais a lei não exija licitação;

g) referendar ou não o que for arbitrado pelo Presidente, nos termos do inciso VIII, § 2º do Art.18, dar andamento aos recursos interpostos contra seus atos, de modo a garantir o direito das partes.

h) permitir que sejam irradiados, fotografados, filmados ou televisados os trabalhos da Câmara Municipal, no Plenário, sem ônus para os cofres públicos, ouvindo o plenário.

i) regulamentar a abertura e julgamento de licitações;

j) administrar os bens móveis e imóveis do Município, utilizados em seus serviços.

Art. 16 - Os membros da Mesa Diretora reunir-se-ão em Comissão, quando necessário, a fim de deliberar, por maioria de votos, sobre todos os assuntos da Câmara Municipal sujeitos ao seu exame, assinando e dando ciência dos respectivos atos e decisões.

§ 1º - Os membros da Mesa Diretora poderão afastar-se temporariamente das funções, mediante requerimento despachado pelo Presidente da Câmara Municipal ou por deliberação da Mesa Diretora, no caso de afastamento do Presidente.

§ 2º - Os afastamentos de que trata o parágrafo anterior não poderão ser concedidos quando um membro da Mesa Diretora já estiver licenciado ou afastado, salvo motivo de força maior comprovado.

Seção I

Do Presidente da Câmara Municipal

Art. 17 - O Presidente é o representante da Câmara Municipal, quando ela houver de se pronunciar coletivamente, o coordenador dos trabalhos e o mantenedor da ordem, nos termos deste Regimento.

Parágrafo único - O Presidente, ao abrir a Reunião, pronunciará o seguinte:

“SUPLICANDO PROTEÇÃO DE DEUS E EM NOME DO POVO DE CARANGOLA, DOU POR ABERTO OS TRABALHOS DESTA REUNIÃO.”

Art. 18 - Compete ao Presidente:

I - representar a Câmara Municipal em juízo e fora dele;

II - dirigir os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara Municipal;

III - cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno;

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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IV - promulgar as Resoluções, os Decretos Legislativos, as Leis que receberem sanção tácita e aquelas cujo veto tenha sido rejeitado pela Câmara Municipal e não tenham sido promulgadas pelo Prefeito;

V - fazer publicar os atos da Mesa Diretora, as Resoluções, os Decretos Legislativos e as Leis por ele promulgadas;

VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em lei;

VII - apresentar ao Plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês, o balancete da execução orçamentária do mês anterior;

VIII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara Municipal;

IX - exercer, em substituição, a Chefia do Poder Executivo, nos casos previstos em Lei;

X - designar comissões parlamentares nos termos regimentais, observadas as indicações partidárias;

XI - prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal;

XII - encaminhar Requerimentos e Pedidos de Informação aos destinatários, no prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos;

XIII - responder aos requerimentos enviados à Mesa Diretora pelos Vereadores, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, prorrogável somente uma vez pelo mesmo período.

§ 1º - Na direção dos trabalhos legislativos compete ao Presidente:

I - quanto às Reuniões:

a) anunciar a convocação das Reuniões nos termos deste Regimento;

b) abrir, presidir, suspender e encerrar as Reuniões;

c) manter a ordem dos trabalhos, cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno;

d) mandar proceder à chamada e à leitura das correspondências e proposições;

e) transmitir ao Plenário, a qualquer momento, as comunicações que julgar convenientes;

f) conceder ou negar a palavra aos Vereadores, nos termos Regimentais;

g) interromper o orador que se desviar da questão em debate ou falar sem o devido respeito à Câmara Municipal ou a qualquer de seus membros, advertindo-o,

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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à ordem e, em caso de insistência, cassando-lhe a palavra, podendo, ainda, suspender a Reunião, quando não atendido e as circunstâncias o exigirem;

h) chamar a atenção do orador quando se esgotar o tempo a que tem direito;

i) anunciar a Ordem do Dia e submeter à discussão e votação a matéria dela constante;

j) anunciar o resultado das votações;

l) estabelecer o ponto da questão sobre o qual deva ser feita a votação;

m) determinar, nos termos regimentais, de ofício ou a requerimento de qualquer Vereador, que se proceda à verificação de presenças;

n) anotar em cada documento a decisão do Plenário;

o) resolver qualquer Questão de Ordem e, quando omisso o Regimento Interno, estabelecer precedentes regimentais, que serão anotados para solução de casos análogos e, posteriormente, incluídos neste Regimento Interno através de emendas.

p) organizar a Ordem do Dia, atendendo a preceitos legais e regimentais;

q) anunciar o término das Reuniões, convocando, antes, a Reunião seguinte;

r) convocar Reuniões Extraordinárias, Secretas e Solenes, nos termos deste Regimento Interno;

II - quanto às proposições:

a) receber as proposições apresentadas;

b) distribuir proposições, processos e documentos às comissões;

c) determinar, a requerimento do autor, a retirada de proposições, nos termos regimentais;

d) declarar prejudicada a proposição em face da rejeição ou aprovação de outra com o mesmo objetivo;

e) devolver ao autor, quando não atendidas as formalidades regimentais, proposição em que seja pretendido o reexame da matéria anteriormente rejeitada ou vetada e cujo veto tenha sido mantido;

f) não aceitar substitutivos ou emendas que não sejam pertinentes à proposição inicial;

g) determinar o desarquivamento de proposição, nos termos regimentais;

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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h) retirar da pauta da Ordem do Dia proposições em desacordo com exigências regimentais;

i) despachar requerimentos, verbais ou escritos, processos e demais papéis submetidos à sua apreciação;

j) observar e fazer observar os prazos regimentais;

l) solicitar informações e colaborações técnicas para estudos de matéria sujeita à apreciação da Câmara Municipal;

m) devolver proposição que contenha expressões anti-regimentais;

III - Quanto às Comissões:

a) nomear comissões especiais de representação, nos termos regimentais, observadas as indicações partidárias;

b) designar substitutos para os membros das comissões, em caso de vaga, licença ou impedimento ocasional;

c) declarar a destituição de membros das comissões quando deixarem de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas, ou 10 (dez) intercaladas, sem motivo justificado;

IV - quanto às Reuniões da Mesa Diretora:

a) convocá-las e presidí-las;

b) tomar parte nas suas discussões e deliberações, com direito a voto e assinar os respectivos atos e decisões;

c) distribuir as matérias que dependerem de parecer da Mesa Diretora;

d) definir as decisões da Mesa Diretora, cuja execução não for atribuída a outro de seus membros;

V - quanto às Publicações:

a) mandar à publicação informações, notas e documentos que digam respeito às atividades da Câmara Municipal e devam ser divulgadas;

b) promover a publicação dos Anais e do Ementário da Legislação Municipal, do Boletim Informativo da Câmara e de matérias de interesse da Câmara;

VI - quanto às Atividades e Relações Externas da Câmara Municipal:

a) manter, em nome da Câmara Municipal, todos os contatos de direito com o Prefeito e demais autoridades;

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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b) agir, judicialmente, em nome da Câmara Municipal “ad referendum” ou por deliberação do Plenário;

c) convidar autoridades e outras personalidades ilustres a visitarem a Câmara Municipal;

d) determinar lugar reservado aos representantes credenciados da imprensa escrita, falada e televisiva;

e) zelar pelo prestígio da Câmara Municipal e pelos direitos, garantias e respeito devidos aos seus membros.

§ 2º - Compete, ainda, ao Presidente:

I - dar posse aos Vereadores e Suplentes nos casos previstos em Lei e neste Regimento Interno;

II - justificar a ausência do Vereador às Reuniões Ordinárias e Extraordinárias e às Reuniões das Comissões Permanentes, quando motivada pelo desempenho de suas funções em Comissão Especial, Parlamentar de Inquérito ou de Representação, e em caso de doença, nojo, gala, paternidade ou viagens administrativas, mediante requerimento do interessado;

III - executar as deliberações do Plenário;

IV - manter a correspondência oficial da Câmara Municipal nos assuntos que lhe são afetos;

V - rubricar os livros destinados aos serviços da Câmara Municipal;

VI - nomear e exonerar para os Cargos de Confiança constantes do quadro de Pessoal da Câmara;

VII - autorizar a despesa da Câmara Municipal e o seu pagamento, dentro dos limites do orçamento e observadas as disposições legais, requisitando da Prefeitura o respectivo numerário;

VIII - dar andamento legal aos recursos interpostos contra seus atos, de modo a garantir o direito das partes;

IX - providenciar a expedição, no prazo legal, das certidões que lhe forem solicitadas, bem como atender às requisições judiciais;

X - despachar toda a matéria de expediente;

XI - dar conhecimento à Câmara Municipal, na última reunião ordinária de cada ano, da resenha dos trabalhos realizados durante a Sessão Legislativa.

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XII – assinar em conjunto com o Vice-Presidente e o Secretário, as Resoluções da Câmara Municipal e as Proposições de Lei que deverão ser afixadas no quadro de Editais e publicadas em Jornal de circulação no município;

XIII – comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral a ocorrência de vaga de Vereador, quando não houver Suplente e faltarem 15 (quinze) meses ou menos, para o término do mandato;

XIV – manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar o auxílio da Polícia Militar quando necessário;

XV – solicitar, por decisão da maioria absoluta da Câmara, a intervenção no Município, nos casos admitidos pela Constituição Federal e pela Constituição Estadual;

Art. 19 - Para ausentar-se do Município por mais de 10 (dez) dias, o Presidente deverá, necessariamente, licenciar-se, na forma regimental, e o seu substituto receberá proporcionalmente o subsídio do Presidente.

Art. 20 - Nos períodos de recesso da Câmara Municipal, a licença do Presidente se efetivará mediante comunicação escrita ao seu substituto legal, observados os preceitos dos §§ 1º e 2º do art. 16 deste Regimento Interno.

Art. 21 - Para oferecer proposições ou tomar parte em qualquer discussão, o Presidente dos trabalhos deverá afastar-se da Presidência.

Art. 22 - O Presidente da Câmara Municipal, ou quem o substituir, somente manifestará o seu voto nas seguintes hipóteses:

I - na eleição da Mesa Diretora;

II - quando ocorrer empate em qualquer votação no Plenário;

III - nas votações secretas.

Parágrafo único - O Presidente fica impedido de votar no caso de destituição da Mesa Diretora.

Art. 23 - Será sempre computada, para efeito de “quorum”, a presença do Presidente dos trabalhos.

Art. 24 - Quando o Presidente estiver com a palavra no exercício de suas funções, durante as Reuniões, não poderá ser aparteado.

Seção II

Do Vice-Presidente_______________________________________________________________________________________________________________________

Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970E-mail: [email protected] - CNPJ 20.296.760/0001-03

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Art. 25 - Sempre que o Presidente não se achar no recinto à hora regimental de início das reuniões, o Vice-Presidente o substituirá no desempenho de suas funções, cedendo-lhe o lugar à sua presença.

§ 1º - Quando o Presidente deixar a Presidência durante a Reunião, cabe, ainda, ao Vice-Presidente, substituí-lo.

§ 2º - O Vice-Presidente será substituído em sua ausência pelo Secretário, para o fim destas atribuições.

§ 3º - O Vice-Presidente substituirá o Presidente em suas faltas, ausências, impedimentos ou licenças, ficando, nas duas últimas hipóteses, investido na plenitude das respectivas funções.

§ 4º - Ao Vice-Presidente caberá, também, assinar, depois do Presidente, as Resoluções da Mesa Diretora.

§ 5º - Caberá ao Vice-Presidente, redigir o Boletim Informativo da Câmara Municipal.

§ 6º - O Vice-Presidente da Câmara, salvo o disposto nos §§ 7º e 8º, e, na hipótese de atuação como membro efetivo da Mesa nos casos de competência desse órgão, não possui atribuição própria, limitando-se a substituir o Presidente na faltas e impedimentos, pela ordem.

§ 7º - O vice-presidente ou seu substituto promulgará e fará publicar as resoluções e decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício, deixe escoar o prazo para fazê-lo.

§ 8º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se também, às leis municipais, quando o Prefeito e o Presidente da Câmara sucessivamente, tenham deixado expirar o prazo da sua promulgação e publicação subseqüente.

Seção III

Do Secretário

Art. 26 - São atribuições do Secretário:

I - no Processo Legislativo:

a) fazer a chamada dos Vereadores, obedecendo à ordem da lista nominal e na forma das normas regimentais, e apurando as presenças, no caso de votação ou verificação de “quorum”.

b) fazer a verificação de votação quando solicitado pela Presidência;

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c) acompanhar e supervisionar a redação da ata da Reunião, proceder à sua leitura e assiná-la depois do Presidente;

d) redigir a ata das Reuniões Secretas;

e) proceder à leitura do Expediente.

II - na Administração da Câmara Municipal:

a) fiscalizar as despesas e fazer cumprir normas regulamentares;

b) assinar, depois do Presidente e do Vice-Presidente, atos da Mesa Diretora, determinando sua publicação no Boletim Informativo da Câmara e afixando no quadro de editais, sob pena de responsabilidade;

c) determinar o apostilamento nos títulos dos funcionários;

d) assinar, juntamente com o Presidente, os cheques para pagamento das despesas da Câmara Municipal;

e) responsabilizar-se pelas proposições, documentos, requerimentos, memoriais, convites, representações e outros expedientes que lhe sejam encaminhados;

f) receber e elaborar a correspondência da Câmara Municipal, excluída a destinada ao Presidente da República, aos Presidentes dos Tribunais Federais e Estaduais, Ministros e Governadores de Estado, Presidente do Senado, da Câmara dos Deputados, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Municipais, ao Prefeito e, ainda, a Governos Estrangeiros e Autoridades Eclesiásticas, que são atribuições do Presidente da Câmara Municipal;

g) despachar a matéria do expediente;

h) acompanhar a elaboração do Boletim Informativo da Câmara Municipal, do Relatório do Presidente e de sua distribuição;

i) lavrar em livro próprio, os Termos de Compromisso e Posse dos Membros da Câmara;

j) organizar com o Vice-Presidente, a Biblioteca da Câmara e ter sob sua guarda e responsabilidade, os Diplomas, Medalhas e Comendas concedidas por esta Casa, assim como os livros respectivos para registro;

l) substituir os demais membros da Mesa, quando necessário;

m) abrir, numerar, rubricar e encerrar livros destinados aos serviços da Câmara e fazer as anotações devidas nos documentos sob sua guarda, autenticando-os quando necessário.

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CAPÍTULO IV

DAS CONTAS DA MESA DIRETORA

Art. 27 - As Contas da Mesa Diretora da Câmara Municipal compor-se-ão de:

I - balancetes mensais, com relação aos recursos recebidos e aplicados, nos termos do inciso VII do art. 18;

II - balanço anual geral.

Art. 28 - Os balancetes assinados pelo Presidente e o balanço anual, assinado pela Mesa Diretora, ficarão à disposição, nos termos da Constituição Federal.

Art. 29 - Recebido o Parecer do Tribunal de Contas sobre o balanço anual, o Presidente despachará, imediatamente, à impressão de avulsos e à Comissão de Finanças.

§ 1º - O Parecer da Comissão de Finanças será submetido à deliberação do Plenário e sua tramitação será em regime de urgência e emitido no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 2º - Para discutir o Parecer, cada Vereador disporá de 15 (quinze) minutos.

§ 3º - Na votação secreta para a aprovação do balanço anual, haverá, à disposição dos Vereadores, cédulas com os dizeres “sim” e “não”.

§ 4º - O Parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal.

Art. 30 - Para deliberação, a Câmara Municipal terá prazo de 90 (noventa) dias, contados do dia do recebimento do Parecer do Tribunal de Contas.

Art. 31 - Rejeitadas as Contas, serão imediatamente remetidas ao Ministério Público, para os devidos fins.

CAPÍTULO V

DA RENÚNCIA E DA DESTITUIÇÃO DA MESA DIRETORA

Art. 32 - A renúncia do Vereador ao cargo que ocupa na Mesa Diretora dar-se-á por ofício a ela dirigido e se efetivará, independentemente de deliberação do Plenário, a partir do momento em que for lida em Reunião.

Parágrafo único - Em caso de renúncia coletiva de toda a Mesa Diretora, o ofício respectivo será levado ao conhecimento do Plenário.

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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Art. 33 - A destituição da Mesa da Câmara, dependerá de parecer da Comissão Processante, constituída por decisão da maioria do Plenário, mediante denúncia ou representação de um terço (1/3) dos Vereadores, composta de três membros, que concluirá pela procedência ou não das acusações, apresentando projeto de resolução para apreciação plenária, na forma regimental, cuja aprovação estará na dependência do voto favorável de dois terços (2/3) dos Vereadores presentes.

§ 1º - Se, por qualquer motivo, não se concluir a apreciação do projeto de resolução, as sessões ordinárias e extraordinárias subseqüentes, para este fim convocadas, serão exclusivamente destinadas ao prosseguimento do exame da matéria, até sua definitiva deliberação pelo Plenário.

§ 2º - Se o parecer da Comissão Processante concluir pela improcedência das acusações, será ele apreciado em uma única discussão e votação, por maioria simples, na primeira sessão ordinária subseqüente à sua publicação no Boletim Informativo da Câmara, procedendo-se:

I - Ao arquivamento do processo, se aprovado o Parecer;

II - Remessa à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, se rejeitado.

§ 3º - Ocorrendo a hipótese prevista no inciso II, a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final elaborará dentro de quarenta e oito (48) horas da deliberação do Plenário, seu parecer sobre o definitivo arquivamento do processo ou projeto de resolução.

§ 4º - Aprovado o projeto, a resolução será baixada e enviada à publicação dentro de quarenta e oito (48) horas;

I - Pela Mesa, se a destituição não houver atingido todos os seus membros;

II - Pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, em caso contrário, ou quando da hipótese do inciso anterior, se a Mesa não o fizer dentro do prazo estabelecido.

§ 5º - Cada Vereador disporá de quinze (15) minutos para discutir a matéria, exceto o relator, o acusado ou acusados, cada um dos quais poderá falar por 30 (trinta) minutos, podendo ser prorrogáveis por mais 30 (trinta) minutos.

§ 6º - O membro da Mesa envolvido nas acusações não poderá presidir ou secretariar os trabalhos quando e enquanto estiver sendo apreciado o projeto de resolução ou formulada a enuncia ou o parecer da Comissão Processante, estando igualmente impedido de participar de sua votação.

§ 7º - No caso de impedimento, o membro da Mesa será substituído em suas funções, pelo imediato.

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§ 8º - No caso de denuncia a todos os membros da Mesa, as lideranças, ouvido o plenário, designarão substitutos entre os Vereadores mais idosos presentes, que assumirão a direção da reunião extraordinária que tratar da questão.

§ 9º - Proceder-se-á por semelhança ao disposto nas legislações federal, estadual e Lei Orgânica do Município, relativamente a cassação do mandato do Prefeito e Vice-Prefeito.

§ 10 - A denúncia fará referência expressa as infrações cometidas pelo acusado:

I - Contra a administração e gerência dos bens e pertences do Legislativo;

II - Contra as Constituições e Leis Federal e Estadual;

III - Contra o cumprimento do Regimento Interno;

IV - Quanto ao comportamento no exercício do cargo.

§11- As votações serão pelo processo secreto.

TÍTULO III

DO PLENÁRIO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 34 - O Plenário é o órgão deliberativo e soberano da Câmara Municipal, constituído pela Reunião dos Vereadores em exercício, em local, forma e número estabelecido neste Regimento.

§ 1º - O local é o recinto de sua sede.

§ 2º - A forma legal para deliberar é a Reunião regida pelos dispositivos referentes à matéria, estatuídos em Lei ou neste Regimento.

§ 3º - O número é o “quorum” determinado em Lei ou mesmo neste Regimento, para a realização das Reuniões e para as deliberações.

Art. 35 - As deliberações do Plenário serão tomadas:

I - por maioria simples de votos;

II - por maioria absoluta de votos;

III - por 2/3 (dois terços) dos votos da Câmara Municipal.

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§ 1º - A maioria simples é a que representa maior resultado de votação, dentre os presentes.

§ 2º - A maioria absoluta é a que representa mais da metade dos Membros da Câmara.

§ 3º - As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria simples de votos, ressalvado o disposto no artigo seguinte.

Art. 36 - O Plenário deliberará:

I - por maioria absoluta, sobre:

a) Regimento Interno da Câmara Municipal;

b) eleição dos Membros da Mesa Diretora;

c) criação de Cargos no Quadro de Pessoal da Câmara Municipal;

d) realização de Reunião Secreta;

e) aprovação de Projetos de Lei que tenham sido objeto de veto;

f) fixação do subsídio do Vereador;

g) cessão do Plenário da Câmara Municipal;

h) a criação de Cargos, Funções e Empregos da Administração Direta, Autarquias, Fundações e demais órgãos controlados pelo Poder Público.

i) transferência de sede da Câmara Municipal, nos termos do § 3º do art.1º deste Regimento Interno.

II - Por maioria absoluta com a presença de 2/3 (dois terços) de seus membros:

a) outorga de concessão, permissão ou autorização de serviços públicos;

b) outorga do direito real de concessão de uso de bens imóveis do Município;

c) aquisição de bens imóveis pelo Município, com encargos;

d) autorização para contratação de empréstimos de particular inclusive para as Autarquias, Fundações e demais órgãos controlados pelo Poder Público;

e) Matéria Tributária: Impostos, Taxas, Tarifas e outros Tributos;

f) Códigos de Obras e Edificações e outros códigos;

g) Estatuto dos Servidores Municipais e Fundo de Pensão dos Servidores;

h) Lei de Diretrizes Orçamentárias, Plano Plurianual e Lei Orgânica Municipal;

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i) alteração de denominação de vias e logradouros públicos;

j) criação, organização e supressão de Distritos e Sub-Distritos e divisão do território do Município em áreas administrativas;

l) incorporação ou desincorporação de áreas ao Município ou do Município respectivamente;

m) isenções de impostos municipais;

n) todo e qualquer tipo de anistia;

o) Plano Diretor do Município.

III - pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) dos Membros da Câmara Municipal.

a) perda do mandato de Vereador;

b) destituição de membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal;

c) concessão de Títulos Honoríficos ou qualquer honraria ou homenagem.

d) representação contra o Prefeito, o Vice-Prefeito, Secretários Municipais e ocupantes de cargos da mesma natureza, pela prática de crime contra a administração pública;

e) rejeição do parecer prévio do Tribunal de Contas, sobre as Contas do Prefeito e da Mesa Diretora da Câmara Municipal;

f) emendas à Lei Orgânica do Município;

g) alienação de Bens Imóveis do Município;

h) realização de Plebiscito.

Parágrafo único - Nas deliberações do Plenário o voto será público, exceto nos casos de:

I - perda do mandato de Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito;

II - vetos;

III - concessão de Títulos Honoríficos.

CAPÍTULO II

DA UTILIZAÇÃO DO PLENÁRIO

Art. 37 - Durante as Reuniões, somente Vereadores, Funcionários específicos do recinto, Membros de Órgãos de Comunicação Social credenciados pela Mesa

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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Diretora portando crachá de identificação, estarão autorizados a permanecer no recinto do Plenário, ficando dispensadas da identificação por crachá, autoridades convidadas pela Mesa Diretora ou pela Câmara Municipal, para qualquer evento.

§ 1º - É proibido fumar em todas as dependências do Plenário; para tal, serão afixadas placas identificativas desta proibição.

§ 2º - A convite da Presidência, por iniciativa própria ou sugestão de qualquer Vereador, poderão assistir aos trabalhos, no recinto do Plenário, autoridades federais, estaduais e municipais, personalidades homenageadas e representantes da imprensa escrita, falada e televisiva, que terão lugar reservado para este fim.

§ 3º - A saudação oficial ao visitante será feita, em nome da Câmara, pelo Vereador que o Presidente designar para essa atribuição.

§ 4º - Os visitantes poderão discursar para agradecer a saudação que lhes for feita.

Seção IDa Cessão do Plenário

Art. 38 - É facultada a cessão do Plenário da Câmara Municipal, nos seguintes casos:

I - aos Partidos Políticos, quando de suas convenções ou atividades afins:

II - ao Executivo Municipal;

III - para a realização de Congressos, Seminários ou Conclaves, cujo interesse público se configure;

IV - às Entidades, Associações e Sindicatos, deste que oficialmente reconhecidos.

§ 1º - Fica vedada a cessão da Câmara Municipal para eventos que exijam procedimentos técnico-científicos, incompatíveis com as dependências do Legislativo.

§ 2º - As hipóteses previstas nos incisos I, II, III e IV deste artigo obedecerão ao disposto na alínea “g” do inciso I, do artigo 36, salvo em recesso da Câmara, hipótese em que será de competência da Mesa Diretora a cessão ou não da Sala de Reuniões.

§ 3º - Apresentado o ofício à Mesa, pelo interessado, com antecedência mínima de 3 (três) dias, o pedido deverá ser deliberado em regime de urgência.

§ 4º - Será de inteira responsabilidade da Entidade solicitante a guarda e conservação do recinto da Câmara, inclusive quanto ao cumprimento do horário

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estipulado, sendo que a Casa designará funcionário encarregado e autorizado a fiscalizar o cumprimento das condições estabelecidas neste Regimento.

§ 5º - O responsável pela Entidade solicitante assinará termo de responsabilidade com relação ao salão e a todos os seus equipamentos, não se eximindo de responsabilidade civil.

§ 6º - Qualquer dano material ocorrido quando do uso do salão de reunião será ressarcido pela Entidade responsável, no prazo de 15 (quinze) dias, e, caso a entidade se negar a cumprir esta determinação, ser-lhe-á vedado novo empréstimo do salão, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis.

§ 7º - O Plenário da Câmara somente poderá ser cedido para os dias que não estejam marcadas Reuniões Ordinárias, Extraordinárias e Solenes.

CAPÍTULO III

DOS LÍDERES E VICE-LÍDERES

Art. 39 - Líder é o porta-voz autorizado dos partidos políticos que participam da Câmara Municipal.

§ 1º - A indicação dos Líderes será feita à Mesa da Câmara, em documento subscrito pelos membros da bancada dos partidos políticos, após a instalação do primeiro período legislativo anual.

§ 2º - Os partidos políticos poderão, a qualquer tempo, modificar seus Líderes, devendo ser feita a respectiva comunicação à Mesa.

§ 3º - Os Líderes indicarão os respectivos Vice-Líderes, dando conhecimento à Mesa dessa designação.

§ 4º - Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelos Vice-Líderes.

§ 5º - Enquanto não for feita a indicação, considerar-se-á Líder o Vereador mais idoso da Bancada.

Art. 40 - No início de cada Sessão Legislativa, o Prefeito comunicará à Câmara, em ofício, o nome de seu Líder.

Art. 41 - Os Líderes, além de outras atribuições que lhe são conferidas neste Regimento Interno, devem indicar à Mesa os nomes dos Vereadores para comporem as diversas Comissões da Câmara, dando, a cada um, o seu Suplente.

_______________________________________________________________________________________________________________________Rua Marechal Floriano Peixoto, 78 – CEP 36800-000 – CARANGOLA / MG - TEL. (0XX) 32 3741 1970 FAX (0XX) 32 3741.3970

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Art. 42- É facultado ao Líder, em qualquer momento da Reunião, usar da palavra por tempo não superior a 5 (cinco) minutos, para tratar de assuntos que, por sua relevância e urgência, interessem à Câmara, ou para responder a críticas dirigidas ao partido político a que pertença, salvo quando estiver procedendo à votação ou se houver orador na Tribuna.

Art. 43 - A Reunião de Líderes, para tratar de assunto de interesse geral, realizar-se-á por proposta de qualquer deles.

Art. 44 - A Reunião de Líderes com a Mesa, para tratar de assunto de interesse geral, far-se-á por iniciativa do Presidente da Câmara.

TÍTULO IVDOS VEREADORES

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 45 - Os Vereadores são agentes políticos, investidos do mandato legislativo municipal para uma legislatura, pelo sistema partidário e de representação proporcional, por voto secreto e direto.Art. 46 - Os Vereadores tomarão posse nos termos do art. 5º deste Regimento.

§ 1º - Os suplentes, quando convocados, deverão tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, da data do recebimento da convocação.

§ 2º - Tendo prestado compromisso uma vez, fica o Suplente de Vereador dispensado de novo compromisso em convocações subseqüentes, mas a comprovação de desincompatibilidade e a declaração pública de bens serão sempre exigidas.

§ 3º - Verificadas as condições de existência de vaga ou licença de Vereador, após a apresentação do diploma e a demonstração de identidade e cumpridas as exigências legais, não poderá o Presidente negar posse ao Vereador ou Suplente, sob nenhuma alegação, salvo a existência de caso comprovado de extinção de mandato.

CAPÍTULO II

DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS

Art. 47 - Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município, não lhes sendo permitido, em

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seus pronunciamentos, pareceres ou proposições, usar de linguagem antiparlamentar ou contrária à ordem pública.

§ 1º - Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou delas receberam informações.

§ 2º - Poderá o Vereador, mediante licença da Câmara Municipal, desempenhar missões temporárias de caráter diplomático ou cultural.

Art. 48 - No exercício de seu mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições públicas municipais e às áreas sob jurisdição municipal onde se registre conflito ou o interesse público esteja ameaçado.

Parágrafo único - O Vereador poderá diligenciar, inclusive, com acesso a documentos, junto a órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, devendo ser atendido pelos respectivos responsáveis, na forma da lei.

CAPÍTULO III

DOS IMPEDIMENTOS

Art.49 - Os Vereadores não poderão:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista ou com Empresas Concessionárias de Serviço Público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar cargo, função ou emprego no âmbito da Administração Pública direta ou indireta Municipal, salvo por aprovação em concurso público;

II - desde a posse:

a) ocupar cargo, função ou emprego, na Administração Pública direta ou indireta do Município, de que seja exonerável “ad nutum”, salvo de Secretário Municipal ou Diretor equivalente, bem como de Ministro da República, Secretário de Estado ou Secretário Adjunto de Estado, Administrador Regional Estadual, Chefe de Missão Diplomática temporária, Diretor de Autarquia em âmbito Federal, Estadual ou em outro Município da Federação, desde que se afaste do exercício da vereança;

b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;

c) ser proprietário, controlador ou Diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoas jurídicas de direito público municipal, ou nela exercer função remunerada;

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d) patrocinar causa, junto ao Município, em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alínea “a” do inciso I;

CAPÍTULO IV

DOS DEVERES DO VEREADOR

Art. 50 - São deveres do Vereador:

I - comparecer no dia, hora e local designado para a realização das Reuniões da Câmara, justificando-se à Mesa, por escrito, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, pelo não comparecimento:

II - não se eximir de trabalho algum, relativo ao desempenho do mandato, cumprindo os deveres e tarefas para as quais for eleito ou oficialmente designado;

III - dar, nos prazos regimentais, informações, pareceres ou votos de que for incumbido, comparecendo e tomando parte das reuniões da Comissão a que pertencer;

IV - propor ou levar ao conhecimento da Câmara medida que julgar conveniente ao Município, à segurança e ao bem-estar dos munícipes, denunciando a que lhe pareça prejudicial ao interesse público;

V - tratar respeitosamente a Mesa e os demais membros da Câmara;

VI - comparecer às Reuniões Plenárias, apresentando-se de modo compatível aos usos e costumes parlamentares;

VII – participar de todas as discussões e deliberações do plenário;

VIII – usar da palavra em defesa ou em oposição às proposições apresentadas em plenário;

IX – não se eximir de trabalho algum relativo ao desempenho do mandato.

CAPÍTULO V

DAS FALTAS E LICENÇAS

Art. 51 - Será atribuída falta ao Vereador que não comparecer às Reuniões Plenárias, salvo motivo justo.

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§ 1º - Para efeito de justificação das faltas, consideram-se motivos justos: doença, luto, gala, paternidade ou viagem administrativa, bem como o desempenho de missões oficiais da Câmara Municipal, e em solenidades.

§ 2º - A justificação das faltas far-se-á, de forma fundamentada, por ofício ao Presidente da Câmara Municipal, ou oral, no Plenário, constando em ata.

Art. 52 - Ao Vereador que for atribuída falta por não comparecimento à Reunião Ordinária da Câmara, sem justificação, será descontado 1/4 (um quarto) de sua remuneração por cada ausência.

Parágrafo único - A remuneração básica para o cálculo do desconto previsto no “caput”, será sempre a do mês que o mesmo for efetivado.

Art. 53 - O Vereador poderá licenciar-se para:

I - tratar de assuntos particulares por prazo nunca inferior a 30 (trinta) dias;

II - tratamento de saúde ou maternidade.

§ 1º - A licença dar-se-á através de comunicação subscrita pelo Vereador e dirigida ao Presidente, que dela dará conhecimento imediatamente ao Plenário.

§ 2º - No caso do inciso I, a licença será sem remuneração e não poderá ultrapassar 120 (cento e vinte) dias por Sessão Legislativa.

§ 3º - No caso do inciso II, a comunicação de licença será instruída com atestado médico.

§ 4º - A licença efetivar-se-á a partir da leitura da comunicação em Plenário, ressalvada a hipótese de ocorrer durante o recesso parlamentar, quando se dará a partir da ciência da Mesa Diretora.

§ 5º - Encontrando-se o Vereador impossibilitado, física ou mentalmente, de subscrever comunicação de licença para tratamento de saúde, caberá ao Presidente da Câmara Municipal declará-lo licenciado, mediante comunicado com atestado médico.

§ 6º - É facultado ao Vereador prorrogar o seu tempo de licença, por meio de nova comunicação, observado o disposto no § 2º.

§ 7º - A licença para tratamento de saúde terá a duração igual ao período que consta no atestado médico, podendo ser renovada quantas vezes necessário.

8º - O vereador licenciado nos termos do Inciso II perceberá seu subsídio integral.

Art. 54 - Efetivada a licença, o Presidente convocará o respectivo Suplente.

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Parágrafo único - Na falta do Suplente, o Presidente fará a devida comunicação à Justiça Eleitoral.

CAPÍTULO VI

DA VACÂNCIA E DA SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DO MANDATO

Art. 55 - A vacância, na Câmara, verifica-se:

I - por morte;

II - por renúncia;

III - por perda ou extinção do mandato.

Art. 56 - Considera-se extinto o mandato nos seguintes casos:

I - do Vereador que não prestar compromisso na forma e no prazo previsto neste Regimento Interno;

II - do Suplente que, convocado, não entrar no exercício do mandato nos termos deste Regimento, salvo justificativa, que será submetida a Plenário.

Parágrafo único - A vacância, nos casos de renúncia, será declarada pelo Presidente, em Plenário, durante a Reunião.

Art. 57 - A renúncia do mandato deve ser manifestada por escrito, ao Presidente da Câmara, e tornar-se-á efetiva e irretratável depois de lida na Primeira Parte da Reunião e publicada em Diário Oficial.

Art. 58 - Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir proibição estabelecida no art. 49 deste Regimento Interno;

II - que se utilizar do mandato para a prática de corrupção ou de improbidade administrativa;

III - que fixar residência fora do Município;

IV - que perder ou tiver suspensos seus direitos políticos;

V - quando decretar a justiça eleitoral;

VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado;

VII - que deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa, à terça parte das Reuniões Ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada;

VIII - que proceder de modo incompatível com o decoro parlamentar.

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§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar:

a) o abuso de prerrogativa assegurada ao Vereador;

b) o descumprimento dos deveres inerentes ao mandato, inclusive, a ausência a mais da metade das Reuniões Extraordinárias realizadas no ano;

c) a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos dele decorrentes;

d) a prática de ato que afete a dignidade da investidura.

§ 2º - Nos casos dos incisos I, II, III e VIII deste artigo, a perda do mandato será decidida pela Câmara, por voto secreto e maioria de 2/3 (dois terços) de seus membros, mediante provocação da Mesa ou por iniciativa de qualquer dos Vereadores.

§ 3º - Nos casos dos incisos IV, V e VII, a perda será declarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou por provocação de qualquer de seus membros.

§ 4º - No caso do inciso VI, a perda será decidida, se culposo o crime, na forma do § 2º, e declarada, se doloso o crime, nos termos do § 3º.

Seção I

Do Processo de Cassação do Vereador

Art. 59 - Nos casos em que a perda do mandato dependa de decisão do Plenário, o Vereador será processado e julgado na forma prevista neste artigo.

§ 1º - A denúncia, escrita e assinada, conterá a exposição dos fatos e a indicação das provas.

§ 2º - De posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira reunião subseqüente, determinará sua leitura e constituirá Comissão Processante, formada por 3 (três) Vereadores, 2 (dois) dos quais eleitos pelo Plenário por maioria simples, entre os desimpedidos e mais 1 (um) membro da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, que será Relator.

§ 3º - Se o Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final estiver impedido de compor a Comissão Processante, substitui-lo-á outro membro desta, com preferência para o mais idoso, dentre os de maior número de Legislaturas.

§ 4º - Recebida e processada na Comissão, será fornecida cópia da denúncia ao Vereador, que terá o prazo de 20 (vinte) dias para oferecer defesa escrita e indicar provas.

§ 5º - Não oferecida a defesa, o Presidente da Comissão nomeará defensor dativo para fazê-lo no prazo de 10 (dez) dias.

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§ 6º - Oferecida a defesa, a Comissão, no prazo de 10 (dez) dias, procederá à instrução probatória e proferirá, pelo voto da maioria de seus membros, parecer concluindo pela apresentação de Projeto de Resolução de perda de mandato, se procedente a denúncia, ou por seu arquivamento e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de Reunião para julgamento, que se realizará após a publicação em Diário Oficial, a distribuição em avulso e a inclusão, em Ordem do Dia, do parecer.

§ 7º - Na Reunião de Julgamento, o processo será lido integralmente e, a seguir, os Vereadores que o desejarem poderão usar da palavra pelo tempo máximo de 10 (dez) minutos cada um, após o que poderão deduzir suas alegações, por até 1 (uma) hora cada, o Relator da Comissão Processante e o denunciante ou seu procurador, bem como o denunciado ou seu procurador.

§ 8º - Em seguida, o Presidente da Câmara submeterá à votação, por escrutínio secreto, o Parecer da Comissão Processante.

§ 9º - Concluída a votação, o Presidente proclamará o resultado, e, se houver condenação pelo voto de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, promulgará imediatamente a Resolução de cassação do mandato, ou, se o resultado for absolutório, determinará o arquivamento do processo.

§ 10 - O processo deverá estar concluído dentro de 60 (sessenta) dias úteis, contados da citação do denunciado, podendo o prazo, por decisão da maioria dos membros da Comissão, ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias úteis, funcionando a Câmara em Reunião Legislativa Extraordinária nos dias daquele prazo não destinado a períodos de Reuniões; findo o prazo, sem julgamento do feito, o mesmo será levado a Plenário, que decidirá por um novo prazo, improrrogável para conclusão do processo.

§ 11 - Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o Plenário deliberará sobre a absolvição ou punição do denunciado.

Art. 60 - Não perderá o mandato o Vereador:

I - investido em cargo de Ministro da República, Secretário de Estado ou Secretário Adjunto de Estado, Administrador Regional Estadual, Chefe de Missão Diplomática temporária, Secretário Municipal ou Diretor equivalente, Diretor de Autarquia ou Fundação em âmbito Federal, Estadual ou em outro Município da Federação, desde que se afaste do exercício da Vereança;

II - licenciado nos termos do art. 53.

§ 1º - O Suplente será convocado nos casos de vacância, de investidura em cargo mencionado no artigo ou de licença:

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§ 2º - Na hipótese do inciso I, o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato.

§ 3º - O Vereador que se afastar do exercício do mandato para ser investido em cargo ou na missão de que trata o inciso I do artigo, bem como ao reassumir suas funções, deverá fazer comunicação escrita à Mesa.

Art. 61 - Suspende-se o exercício do mandato de Vereador:

I - pela decretação judicial de prisão preventiva;

II - pela prisão em flagrante delito;

III - pela imposição de prisão administrativa.

Seção II

Das Penalidades

Art. 62 - O Vereador que descumprir os deveres decorrentes do mandato, ou praticar ato que afete a dignidade da investidura, estará sujeito a processo e a penalidades previstos neste Regimento.

Parágrafo único - Constituem penalidades:

I - censura;

II - impedimento temporário do exercício do mandato não inferior a 30 (trinta) dias;

III - perda do mandato.

Art. 63 - O Vereador acusado da prática de ato que ofenda a sua honorabilidade, poderá requerer ao Presidente da Câmara ou de Comissão que mande apurar a veracidade da argüição e, provada a improcedência, imponha ao Vereador ofensor a penalidade regimental cabível.

Parágrafo único - O Vereador ofensor que não tiver comprovado suas acusações, será enquadrado nos incisos II e III do Parágrafo único do art. 62.

Art. 64 - A censura será verbal ou escrita.

§ 1º - A censura verbal é aplicada em Reunião, pelo Presidente da Câmara ou de Comissão, ao Vereador que:

I - deixar de observar, salvo motivo justificado, os deveres decorrentes do mandato ou os preceitos deste Regimento;

II - perturbar a ordem ou praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta no recinto da Câmara ou em suas demais dependências.

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§ 2º - A censura escrita será imposta pela Mesa da Câmara ao Vereador que:

I - reincidir nas hipóteses previstas no parágrafo anterior;

II - usar, em discurso ou proposição, expressões atentatórias ao decoro parlamentar;

III - praticar ofensas físicas ou morais em dependências da Câmara ou desacatar, por atos ou palavras, outro Vereador, a Mesa ou Comissão, e respectivas Presidências, ou o Plenário.

§ 3º - Na hipótese do inciso III, a Mesa aplicará, de ofício, o máximo da penalidade, resguardado o princípio da ampla defesa.

Art. 65 - Considera-se incurso na sanção de impedimento temporário do exercício do mandato o Vereador que:

I - reincidir nas hipóteses previstas no § 2º do artigo anterior;

II - praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos deste Regimento.

III - revelar conteúdo de debates ou deliberação que a Câmara ou Comissão haja resolvido, devam ficar secretas;

IV - revelar informações e documentos oficiais de caráter reservado, de que tenham tido conhecimento na forma regimental;

V - faltar sem motivo justificado, a cinco sessões ordinárias consecutivas ou a dez intercaladas, dentro da sessão legislativa ordinária.

Parágrafo único - Nos casos dos incisos I a IV, a penalidade será aplicada pelo Plenário, em escrutínio secreto e por maioria simples, assegurada ampla defesa ao infrator.

Seção III

Da Convocação de Suplente

Art. 66 - A Mesa convocará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o Suplente de Vereador, nos casos de:

I - ocorrência de vacância, impedimento e suspensão;

II - investidura do titular em cargo ou função indicados no inciso I do Art. 60;

III - licença conforme art. 54, incisos I e II, estendendo-se a convocação por todo o período de licença e suas prorrogações;

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IV - licença para tratamento de saúde do titular, quando igual ou superior a 30 (trinta) dias.

Art. 67 - O Suplente de Vereador, quando convocado em caráter de substituição, não poderá ser eleito para os cargos da Mesa Diretora da Câmara, nem de Presidente ou Vice-Presidente de Comissão.

Parágrafo único – Enquanto a vaga de Vereador não for preenchida pelo Suplente, calcular-se-á o “quorum” em função dos Vereadores remanescentes.

CAPÍTULO VII

DO SUBSÍDIO

Art. 68 - O subsídio dos Vereadores será fixado por lei de iniciativa da Câmara Municipal, na razão de, no máximo, 75% (setenta e cinco por cento), daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Estaduais, observado o que dispõem o § 4º do art. 39, o § 7º do art. 57, o inciso II do art. 150, o inciso III do art. 153 e o inciso I do § 2º do art. 153, todos da Constituição Federal, com as alterações da Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998.

Parágrafo único - O pagamento do subsídio corresponderá ao comparecimento efetivo do Vereador às reuniões e à participação nas votações.

Art. 69 - O subsídio será integral para o Vereador:

a) no exercício do mandato;

b) quando licenciado na forma do inciso II do art. 53 ou se enquadrar na exceção do § 2º do art. 61;

c) quando licenciado por motivo de doença;

d) suplente, quando convocado para o exercício do mandato.

Parágrafo único - O não comparecimento do Vereador à Reunião Ordinária implica a perda do direito à percepção do valor correspondente de sua remuneração mensal, salvo se a Mesa Diretora aceitar a justificativa da ausência, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 51.

TITULO V

DAS COMISSÕES

CAPÍTULO I_______________________________________________________________________________________________________________________

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Câmara Municipal de Carangola

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 70 - Comissões são órgãos técnicos, constituídos pelos membros da Câmara Municipal, em caráter permanente ou temporário e destinados a proceder estudos, realizar investigações, emitir parecer dos projetos e representar a Câmara Municipal.

Art. 71 - As Comissões da Câmara Municipal são:

I - permanentes, as que subsistem através da Legislatura;

II - temporárias, as que se extinguem com o término da legislatura ou antes dela, se atingido o fim para a qual foram criadas.

Art. 72 - A composição das Comissões Permanentes será feita de comum acordo pelos líderes, assegurando-se, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares.

§ 1º - Na constituição das Comissões Permanentes, para efeito de composição, figurará sempre o nome do Vereador efetivo, ainda que licenciado.

§ 2º - Os membros de cada Comissão Permanente terão um mandato equivalente a uma Sessão Legislativa, permitida a recondução.

Art. 73 - Após 05 (cinco) dias do início de cada Sessão Legislativa, não havendo acordo, proceder-se-á à escolha dos membros das Comissões Permanentes através de eleição, votando cada Vereador em uma única chapa, em cada escrutínio, considerando-se eleita a chapa mais votada.

§ 1º - Proceder-se-á a tantos escrutínios quantos forem necessários, para completar o preenchimento de todos os lugares de cada Comissão.

§ 2º - Havendo empate, considerar-se-á eleito o Vereador do partido que resguardar a proporção partidária.

§ 3º - Se os empatados se encontrarem em igualdade de condições, será considerado eleito o mais idoso.

Art. 74 - A votação para a constituição de cada uma das Comissões Permanentes se fará mediante voto aberto, devendo cada Vereador anunciar a chapa de sua escolha.

Art. 75 - Haverá um suplente para os membros efetivos das Comissões Permanentes, no escrutínio indicado nos termos do art. 72 ou eleito conforme o disposto no art. 73.

Parágrafo único - O Suplente substituirá o membro efetivo em suas faltas e impedimentos.

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Câmara Municipal de Carangola

Art. 76 - As Comissões da Câmara, Permanentes e Temporárias, compõe-se de 3 (três) membros, salvo a de Representação que se constitui com qualquer número, a de Julgamento do Prefeito que contará com 5 (cinco) membros e aquelas cujo número esteja especificado em Lei e neste Regimento.

CAPÍTULO II

DAS COMISSÕES PERMANENTES

Art. 77 - Durante a Legislatura funcionarão as seguintes Comissões Permanentes:

I - Legislação, Justiça e Redação Final;II - Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira;III - Obras, Serviços Públicos, Agroindústria, Comércio e Meio Ambiente;IV - Educação, Saúde, Esporte, Turismo, Assistência Social, Direitos Humanos e

Defesa do Consumidor.

Parágrafo único - As Comissões serão compostas de 3 (três) membros sendo: Presidente, Secretário e Relator.

Art. 78 - Ao mesmo Vereador será permitido participar no máximo de 2 (duas) Comissões Permanentes, como membro efetivo, podendo participar em outras como Suplente.

Seção I

Da Competência das Comissões Permanentes

Art.79 - Compete às Comissões Permanentes, além das atribuições definidas no art. 70:

I - apresentar proposições à Câmara Municipal;

II - discutir e dar Parecer conclusivo da maioria dos seus membros, às proposições a elas submetidas;

III - estudar proposições e outras matérias submetidas ao seu exame, dando-lhes parecer e oferecendo-lhes substitutivos ou emendas, quando julgar oportuno;

IV - promover estudos, pesquisas e investigações sobre questões de interesse público relativos à sua competência;

V - promover audiências públicas com setores da Sociedade Civil.

VI - ater-se à matéria da Comissão.

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Art. 80 - É competência específica:

I - da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final:

a) opinar sobre o aspecto constitucional, legal e regimental das proposições, as quais não poderão tramitar na Câmara Municipal sem seu parecer, salvo nos casos expressamente previstos neste Regimento Interno;

b) preparar a redação final das proposituras aprovadas.

c) desincumbir-se de outras atribuições que lhe confere o Regimento Interno;

d) solicitar assessoria da Casa para a redação definitiva dos Projetos e proposições sujeitos à votação final do Plenário.

II - da Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira:

a) opinar sobre proposições relativas a:

1 - matéria tributária, abertura de créditos, empréstimos públicos, dívida pública e outras que, direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Município ou acarretem responsabilidade para o erário municipal;

2 - proposta orçamentária do Município;

b) opinar sobre proposição de fixação da remuneração dos Servidores;

c) opinar sobre o processo de tomada ou prestação de Contas da Mesa Diretora da Câmara Municipal e do Prefeito.

III - da Comissão de Obras, Serviços Públicos, Agroindústria, Comércio e Meio Ambiente;

a) opinar sobre proposição relativas a:

1 - atribuição e alteração de denominação de logradouro público;

2 - ciência e tecnologia.

3 - planos setoriais, regionais e locais;

4 - cadastro territorial do Município;

5 - realização de obras e serviços públicos e seu uso e gozo;

6 - venda, hipoteca, permuta, cessão ou permissão de uso e outorga do direito real de concessão de uso de bens imóveis de propriedade do Município;

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7 - serviços de utilidade pública, sejam ou não de concessão, permissão ou autorização municipal;

8 - serviços públicos prestados no Município, por intermédio de autarquias ou órgãos paraestatais.

9 - economia urbana, produção agrícola, criação animal e pesca;

10 - comércio, indústria, agropecuária e abastecimento.

11 - opinar, ainda, sobre proposições relativas a produtos, serviços e, quando cabível, contratos;

b) colaborar no planejamento urbano do Município e fiscalizar a sua execução;

c) acompanhar a execução dos serviços públicos de concessão, permissão ou autorização de competência da União ou do Estado, que interessem ao Município;

d) opinar sobre todas as proposições relativas aos sistemas viários, de circulação e de transportes;

e) estudar, debater e pesquisar questões relacionadas com a sua competência, incluídas as ligadas à poluição provocada por veículos automotores;

f) receber reclamações e encaminhá-las aos órgãos ambientais competentes;

g) estudar e promover debates e pesquisas sobre todas as formas de poluição;

h) realizar estudos sobre preservação e ampliação das áreas verdes do Município.

IV - da Comissão de Educação, Saúde, Esporte, Turismo, Assistência Social, Direitos Humanos e Defesa do Consumidor:

a) opinar sobre proposição relativas a:

1 - educação, ensino, convênios escolares, artes, patrimônio histórico, cultura e comunicação;

2 - turismo, esportes e carnaval;

3 - higiene e saúde pública;

4 - profilaxia sanitária, em todos os seus aspectos;

5 - bem-estar social no Município;

6 - família.

7 - violência urbana e rural;

8 - direitos da criança e do adolescente;_______________________________________________________________________________________________________________________

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9 - relações humanas;

10 - luta contra qualquer tipo de discriminação e racismo;

11 - sistema penitenciário e egresso;

12 - políticas sociais e públicas.

b) participar das conferências municipais de educação e de desporto e lazer.

c) emitir pareceres técnicos quanto aos assuntos ligados ao consumidor e ao usuário;

d) sugerir serviços técnicos de laboratórios de análises e de técnicos em assuntos pertinentes ao consumidor, quando necessário;

e) informar aos consumidores e usuários, individualmente, e, através de campanhas públicas;

f) manter intercâmbio e formas de ação conjunta com órgãos públicos e instituições particulares.

Seção II

Dos Presidentes das Comissões

Art. 81 - Nos 3 (três) dias seguintes à sua constituição, reunir-se-á a Comissão, sob a Presidência do mais idoso de seus componentes, para eleger o Presidente, escolhido entre os membros efetivos.

Parágrafo único - Até que se realize a eleição do Presidente, o cargo será exercido pelo Vereador mais idoso.

Art. 82 - O Presidente é substituído, em sua ausência, pelo mais idoso dos membros presentes.

Art. 83 - Ao Presidente da Comissão compete:

I - dirigir as Reuniões da Comissão, nelas mantendo a ordem;

II - convocar Reunião de Comissão, de ofício ou a Requerimento de um de seus membros;

III - fazer ler a Ata da Reunião anterior, submetê-la à discussão e depois de aprovada, assiná-la com os membros presentes;

IV - dar conhecimento à Comissão, de matéria recebida;

V – designar o relator, em comum acordo com os demais membros;_______________________________________________________________________________________________________________________

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VI - conceder a palavra ao membro da Comissão que a solicitar;

VII - interromper o orador que estiver falando sobre matéria vencida;

VIII - submeter a matéria a votos, terminada a discussão, e proclamar o resultado;

IX - conceder “vista” de proposição a membro de Comissão;

X - enviar a matéria conclusa à Secretaria Legislativa da Câmara para inclusão na pauta da próxima reunião;

XI - resolver as questões de ordem;

XII - encaminhar à Mesa, ao fim da Sessão Legislativa, relatório das atividades da Comissão;

Art. 84 - O Presidente pode funcionar como relator e tem voto nas deliberações da Comissão.

§ 1º - Em caso de empate, repete-se a votação e, persistindo o resultado, o Presidente decidirá pelo voto de qualidade.

§ 2º - O autor da proposição não poderá ser designado seu Relator, emitir voto nem presidir a Comissão, quando na discussão e votação da matéria, sendo substituído pelo Suplente.

Art. 85 - O Presidente, na falta ou impedimento de membro da Comissão, solicitará ao Presidente da Câmara a designação de substituto para o faltoso ou impedido.

Parágrafo único - A substituição ficará sem efeito tão logo reassuma o exercício o Titular da Comissão.

Seção III

Dos Pareceres

Art. 86 - Parecer é o pronunciamento de Comissões sobre a matéria sujeita ao seu estudo.

Parágrafo único - O Parecer será digitado e constará de 3 (três) partes:

I - relatório com a exposição da matéria em exame;

II - conclusão do relator, tanto quanto possível sintética, com sua opinião sobre a conveniência da aprovação ou rejeição total ou parcial da matéria e, quando for o caso, oferecendo-lhe substitutivo ou emenda;

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III - decisão da Comissão, com a assinatura dos membros que votaram a favor ou contra.

Art. 87 - O Parecer da Comissão versa exclusivamente sobre o mérito das matérias submetidas a seu exame, nos termos de sua competência, salvo o da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, que deve limitar-se aos aspectos constitucional, legal e regimental das proposições.

Art. 88 - Os membros das Comissões deverão emitir seu juízo sobre a manifestação do relator mediante voto.

§ 1º - O voto pode ser favorável ou contrário, e, em separado.

§ 2º - O voto do relator não acolhido pela maioria da Comissão constituirá “voto vencido”.

§ 3º - O “voto em separado”, divergente ou não das conclusões do relator, desde que acolhido pela maioria da Comissão, passará a constituir seu relatório.

§ 4º - Caso o voto de relator seja vencido e não havendo voto em separado, o Presidente designará um dos membros da Comissão que tenha votado contrariamente ao relator para que redija, em 02 (dois) dias, o voto vencedor.

Art. 89 - Os Pareceres aprovados pelas Comissões, bem como os votos em separado, deverão ser lidos pelo Secretário, nas Reuniões da Câmara.

Art. 90 - A simples aposição de assinatura no Relatório, pelo membro da Comissão, sem qualquer outra observação, implica em total concordância do signatário à manifestação do Relator.

Art. 91 - A Requerimento de Vereador, poderá ser dispensado o Parecer de Comissão para proposições apresentadas, exceto:

I - Projeto de Lei, de Emenda à Lei Orgânica, de Resolução e de Decreto Legislativo;

II - Representação;

III - proposição que envolva dúvida quanto ao seu aspecto legal;

IV - proposição que contenha medida manifestamente fora da rotina administrativa;

V - proposição que envolva aspecto político, a critério da Mesa.

Parágrafo único - O deferimento da dispensa do Parecer implica na obrigação do requerente de fazer a sua leitura, quando de sua discussão.

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Seção IV

Das Reuniões das Comissões

Art. 92 - As Comissões Permanentes reunir-se-ão, quando convocados pelos presidentes de oficio ou verbal, ou a requerimento da maioria de seus membros, preferencialmente na se sede da Câmara.

§ 1º - As Reuniões serão públicas, salvo casos especiais, assim considerados por deliberação da maioria.

§ 2º - As Comissões serão secretariadas por funcionários da Câmara, designados pela Mesa Diretora do Legislativo.

§ 3º - Na impossibilidade de se reunir a Comissão, seu Presidente distribuirá as matérias aos respectivos membros, cabendo-lhes, isoladamente, emitir seu Parecer, no prazo estabelecido no art. 93.

§ 4º - O Presidente das Comissões comunicará por escrito à Secretaria Legislativa da Câmara Municipal o horário e a pauta da reunião, para que o mesmo seja afixado no Quadro de Editais com antecedência mínima de 24 horas.

Art. 93 - As Comissões reunir-se-ão com a presença da maioria de seus membros, para estudar e emitir Parecer sobre os assuntos que lhes tenham sido submetidos, na forma deste Regimento, os quais deverão ser apreciados dentro do prazo de 9 (nove) dias úteis, comum aos demais membros, improrrogavelmente, contados da distribuição dos processos aos Presidentes, exceto quanto à Comissão de Redação, que terá o prazo de 3( três) dias, não correndo tais prazos durante o período de recesso da Câmara, nos termos do §1º do art. 2º deste Regimento.

§ 1º - A Presidência da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final notificará o Vereador autor do Projeto ou, quando a autoria for do Executivo, o Líder do Governo, da reunião em que será analisada a propositura.

I - na reunião da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final poderá o autor proceder à sustentação oral quanto à legalidade e a constitucionalidade do seu projeto por 15 minutos.

II - na reunião da Comissão, qualquer Vereador interessado poderá apresentar parecer referente aos aspectos legais da propositura, requerendo ao Presidente da mesma a sua anexação aos autos do processo.

III - qualquer Vereador membro da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final poderá requerer junto à Assessoria Jurídica da Câmara Municipal, parecer quanto aos aspectos legais da propositura, fazendo-o juntar aos autos.

§ 2º - Havendo divergência entre os membros das Comissões, os votos deverão ser lançados separadamente, depois de fundamentados.

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§ 3º - O autor do Projeto, notificado nos termos do § 1º, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, poderá expor o conteúdo do seu Projeto na reunião respectiva por até 30 (trinta) minutos.

§ 4º - Ao emitir seu voto, o membro da Comissão poderá oferecer emenda, substitutivo, requerer diligência ou sugerir quaisquer outras providências que julgar necessárias.

§ 5º - Será considerado Parecer, o pronunciamento da maioria da Comissão.

Art. 94 - O Relator, designado pelo Presidente da Comissão, tem 3 (três) dias para emitir seu voto, cabendo a este substituí-lo, se exceder o prazo fixado.

Parágrafo único - Fica estabelecido o prazo de 3 (três) dias úteis, a contar da leitura do projeto pelo Secretario da Mesa Diretora da Câmara, ressalvado o disposto no art. 225, para que esta o distribua a uma das Comissões, salvo prorrogação de até 5 (cinco) dias corridos, que será concedida pelo Presidente quando se tratar de assunto que exija, pelo seu vulto, serviços materiais impossíveis de serem atendidos nesse prazo.

Art. 95 - Cabe ao Presidente da Câmara advertir a Comissão que ultrapassar o prazo de que dispõe, encaminhando a matéria à Comissão seguinte ou incluindo-a na Ordem do Dia, decorridas 48 (quarenta e oito) horas da advertência feita.

Parágrafo único - Se o término do prazo fixado no art. 94 ocorrer durante o período de recesso da Câmara, o Presidente poderá deferir o pedido de prorrogação para emissão de Parecer ou voto, ou incluir a matéria na pauta da Ordem do Dia da primeira Reunião subseqüente.

Art. 96 - O projeto, com prazo de apreciação solicitado pelo Prefeito, será encaminhado à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, para receber Parecer, no prazo não excedente a 5 (cinco) dias úteis.

§ 1º - Se o projeto tiver de ser submetido a outras Comissões, estas reunir-se-ão conjuntamente, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, improrrogáveis, para opinar sobre a matéria, excetuada a Comissão de Redação, que terá prazo distinto de 48 (quarenta e oito) horas, comum a seus membros.

§ 2º - Vencidos os prazos a que se refere este artigo e emitidos os Pareceres, incluir-se-á o projeto na Ordem do Dia da Reunião imediata.

§ 3º - Não havendo Parecer e esgotado o prazo do § 1º, o projeto será anunciado para a Ordem do Dia da Reunião seguinte.

§ 4º - Os projetos a que se refere este artigo, terão preferência sobre todos os demais, para discussão e votação, salvo o caso do Projeto de Lei Orçamentária.

§ 5º - Os Projetos de Lei, sob regime de urgência, que receberem emendas na 1ª discussão, voltarão às Comissões respectivas, as quais terão o prazo máximo de 3

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(três) dias úteis, comuns a todas elas, para que possam emitir Parecer sobre as inovações propostas.

Art. 97 - Findo o prazo do § 5º do artigo anterior, com ou sem Parecer sobre as emendas, a Mesa providenciará a inclusão do projeto na pauta da Reunião seguinte.

Art. 98 - O projeto em diligência terá o seu andamento suspenso, podendo ser dispensada essa formalidade, a requerimento de qualquer Vereador, e aprovado pelo Plenário por maioria simples.

Parágrafo único - Quando se tratar de projeto com prazo de apreciação solicitado pelo Prefeito, a diligência não suspende o prazo regimental nem o seu andamento.

Art. 99 - É assegurado ao membro de Comissão o direito de requerer, por intermédio do Presidente da Câmara, informação ao Prefeito, bem como requisitar documento ou cópia dele, sendo-lhe, ainda, facultado requerer o comparecimento às reuniões da Comissão, de Técnico ou de Secretário Municipal.

Art. 100 - Opinando a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, unanimemente, pelo arquivamento da proposição, será o Projeto incluído na Ordem do Dia, para apreciação da preliminar.

Parágrafo único - Rejeitada a preliminar, terá o projeto a tramitação normal.

Art. 101 - Considerar-se-ão rejeitados o Projeto ou a Representação que receberem, quanto ao mérito, Parecer contrário das Comissões da Casa a que forem distribuídos, determinando o Presidente da Câmara, de ofício, o seu arquivamento.

Art. 102 - A Requerimento escrito e devidamente fundamentado de qualquer Vereador e aprovado pela maioria dos membros da Câmara, podem reunir-se para opinar sobre a matéria nele indicada, conjuntamente, duas ou mais Comissões Permanentes.

Art. 103 - Quando duas ou mais Comissões Permanentes apreciarem proposições ou qualquer matéria conjunta, a presidência dos trabalhos caberá ao mais idoso Presidente de Comissão dentre os presentes, salvo se desta reunião conjunta estiver participando a Comissão de Justiça, Legislação e Redação Final, hipótese em que a direção dos trabalhos caberá ao seu Presidente.

Art. 104 - À Reunião Conjunta das Comissões aplicar-se-ão as normas que disciplinam o funcionamento das Comissões, facultando-se, neste caso, parecer conjunto.

Art. 105 - O recesso da Câmara sobrestá todos os prazos consignados na presente Seção.

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Art. 106 - Das reuniões das Comissões lavrar-se-ão atas com o sumário do que durante elas houver ocorrido, delas devendo constar, obrigatoriamente:

I - a hora e o local da reunião;

II - os nomes dos membros que compareceram e dos que não se fizeram presentes, hajam ou não apresentado justificativa;

III - referências sucintas aos relatórios lidos e aos debates;

IV - relação da matéria distribuída e os nomes dos respectivos relatores, cujo ato poderá ocorrer fora das reuniões.

Parágrafo único - Lida e aprovada, no início de cada reunião, a ata anterior será assinada pelo Presidente da Comissão.

CAPÍTULO III

DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Seção I

Disposições Preliminares

Art. 107 - As Comissões Temporárias são:

I - Especiais;

II - Parlamentar de Inquérito;

III - de Representação;

IV - Processantes;

V - de Participação Popular

§ 1º - Na hipótese do inciso II, o primeiro signatário do requerimento fará parte, obrigatoriamente, da Comissão. (No Regimento antigo, o autor do requerimento não pode participar como membro, podendo, porém, ser ouvido como primeiro informante).

§ 2º - A Comissão Temporária será composta de 3 (três) membros, salvo as Comissões Parlamentares de Inquérito, Processante e de Emenda à Lei Orgânica, que terão 5 (cinco) membros.

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§ 3º - A Comissão de Representação se constitui com qualquer número.

§ 4º - Ao Presidente da Câmara caberá indicar os Vereadores que comporão as Comissões Temporárias Especiais, de Representação e de Participação Popular, assegurando-se, tanto quanto possível, a representação proporcional partidária.

§ 5º - Os membros das Comissões Parlamentares de Inquérito e Processante serão indicados pelo Plenário, por votação de maioria simples, e, à Mesa Diretora caberá a nomeação dos mesmos, em 24 horas.

§ 6º - A Comissão que não se instalar e iniciar seus trabalhos em 15 (quinze) dias da sua constituição, estará automaticamente extinta.

§ 7º - A Comissão, devidamente instalada, poderá, a critério de seus membros, desenvolver seus trabalhos no período de recesso legislativo.

§ 8º - As Comissões Parlamentares de Inquérito funcionarão obrigatoriamente na sede da Câmara, adotando, nos trabalhos, as normas constantes da Legislação Federal Específica (Lei 1.579 de 18-03-52).

§ 9º - A Comissão de Participação Popular será nomeada de acordo com o § 5º deste artigo e terá duração de 01 (uma) sessão legislativa, sendo que os membros deverão ser escolhidos obedecendo a proporcionalidade partidária.

Art. 108 - A Comissão Temporária reunir-se-á, após nomeada, para, sob a convocação e a Presidência, eleger o seu Presidente e escolher o relator da matéria que for objeto de sua constituição, ressalvado o disposto no § 2º do art. 59.

Seção II

Das Comissões Especiais

Art. 109 - São Comissões Especiais às constituídas para:

I - emitir Parecer sobre:

a) proposta de emenda à Lei Orgânica;

b) veto à proposição de lei;

c) projeto de concessão e/ou cassação dos Títulos de Cidadania Honorária e demais homenagens e títulos outorgados pela Câmara;

d) Matéria que, por sua abrangência, relevância e urgência, deva ser apreciada por uma só Comissão;

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e) Projetos com prazo de apreciação fixando em 40 (quarenta) dias, nos termos do art. 222;

II - proceder a estudo sobre matéria determinada, de relevante interesse público;

III - desincumbir-se de missão atribuída pelo Plenário, não cometida a outra comissão por este Regimento;

IV – tomar contas do Prefeito, quando não apresentadas em tempo hábil.

Seção III

Das Comissões Parlamentares de Inquérito

Art. 110 - A Câmara, a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros, constituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste Regimento.I - A Comissão Parlamentar de Inquérito, será constituída com a finalidade

de apurar irregularidades administrativas do Executivo, da Administração Indireta e da própria Câmara;

II - As denúncias sobre irregularidades e a indicação das provas deverão constar do requerimento que solicitar a constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito.

§ 1º - Considera-se fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica e social do município, que demanda investigação, elucidação e fiscalização e que estiver devidamente caracterizado no requerimento de constituição da Comissão.

§ 2º - Recebido o requerimento, o Presidente o despachará, observado o disposto no art.114.

§ 3º - No prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento do requerimento, os membros da Comissão serão eleitos nos termos do § 5º do art. 107.

§ 4º - Esgotado o prazo e não havendo eleição, o Presidente procederá à designação da Comissão, por indicação das lideranças.

Art. 111 - A Comissão Parlamentar de Inquérito poderá, no exercício de suas atribuições, determinar diligências, convocar Secretário Municipal, tomar depoimento de autoridades, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar informação, documentos e serviços, inclusive policiais, e transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença.

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§ 1º - O depoente poderá fazer-se acompanhar de advogado, ainda que em reunião secreta.

§ 2º - Indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as prescrições estabelecidas na legislação penal, que se aplica, subsidiariamente, a todo o procedimento.

§ 3º - Em caso de não comparecimento da testemunha sem motivo justificado, a sua intimação será solicitada ao juiz criminal da localidade em que resida ou se encontre, na forma do artigo 218 do Código do Processo Penal.

Art. 112 - A Comissão apresentará Relatório circunstanciado, com suas conclusões, que deverá ser encaminhado:

I - à Mesa Diretora da Câmara, para as providências de sua competência ou de alçada do Plenário, oferecendo, conforme o caso, projeto de lei, decreto legislativo ou de resolução, ou indicação, que será incluído na ordem do dia da reunião ordinária subseqüente, ou reunião extraordinária convocada para este fim num prazo máximo de 10 (dez) dias;

II - ao Ministério Público ou à Procuradoria Geral do Estado, com a cópia da documentação, para que promova a responsabilidade civil ou criminal por infrações apuradas e adote medidas decorrentes de suas funções institucionais;

III - ao Poder Executivo, para adotar as providências saneadoras de caráter disciplinar e administrativo decorrentes do art. 37, §§ 2º e 6º da Constituição Federal e demais dispositivos constitucionais e legais aplicáveis, assinalando prazo hábil para seu cumprimento;

IV - à Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira e ao Tribunal de Contas do Estado, para as providências cabíveis;

V - à autoridade à qual esteja afeto o conhecimento da matéria.

Parágrafo único - Se forem diversos os fatos objeto de inquérito, a comissão dirá, em separado, sobre cada um, podendo fazê-lo antes mesmo de finda a investigação dos demais.

Art. 113 - Ao Plenário será dada ciência do relatório circunstanciado da Comissão, com as suas conclusões.

Art. 114 - Não será criada Comissão de Inquérito enquanto estiverem funcionando, concomitantemente, pelo menos 03 (três) Comissões, salvo requerimento da maioria dos membros da Câmara.

Art. 115 - A incumbência da Comissão Parlamentar de Inquérito termina com a sessão legislativa em que tiver sido outorgada, salvo deliberação da respectiva Câmara, prorrogando-a dentro da Legislatura em curso.

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Art. 116 - O processo e a instrução dos inquéritos obedecerão ao que prescreve esta Lei, no que lhes foi aplicável, e, subsidiariamente, às normas do processo penal.

Seção IV

Das Comissões de Representação

Art. 117 - A Comissão de Representação tem por finalidade estar presente a atos, em nome da Câmara, bem como desincumbir-se de missão que lhe for atribuída pelo Plenário.

Art. 118 - A Comissão de Representação será constituída de ofício ou a requerimento.

§ 1º - A Representação que implicar ônus para a Câmara somente poderá ser constituída se houver disponibilidade orçamentária.

§ 2º - Ao término de cada sessão legislativa, esta comissão deverá ser eleita pela Câmara, dentre os seus membros, com representação tanto quanto possível da proporcionalidade da representação partidária, que funcionará nos interregnos das sessões legislativas ordinárias, com as seguintes atribuições:

a) reunir-se ordinariamente uma vez por semana e extraordinariamente sempre que convocada pelo Presidente;

b) zelar pela observância da Lei Orgânica e dos direitos e garantias individuais;

c) zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;

d) autorizar o Prefeito a se ausentar do Município por mais de 20 (vinte) dias;

e) convocar extraordinariamente a Câmara em caso de urgência ou interesse público relevante.

§ 3º - A Comissão Representativa, constituída por um número ímpar de Vereadores, será presidida pelo Presidente da Câmara;

§ 4º - A Comissão Representativa deverá apresentar relatórios dos trabalhos por ela realizados quando do reinício do período de funcionamento ordinário da Câmara.

Seção VDa Comissão Processante

Art. 119 - À Comissão Processante compete praticar os atos previstos na Lei Orgânica e neste Regimento, quando do processo e julgamento:

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I - do Prefeito, do Vice-Prefeito e de Secretário Municipal, nas infrações político-administrativas, conforme art. 307;

II - do Vereador, na hipótese do art. 59 e seguintes;

III - destituir membros da Mesa Diretora nos termos deste Regimento Interno.

Seção VI

Da Comissão de Participação Popular

Art. 120 - Cabe à Comissão de Participação Popular, no exercício de sua competência:

I - receber proposta de ação legislativa de entidade associativa da sociedade civil, deliberar sobre ela e dar-lhe encaminhamento, nos termos deste Regimento Interno;

II - realizar consulta pública sobre o assunto de relevante interesse público;

III - promover estudos, pesquisas e debates sobre o assunto de relevante interesse público;

IV - apreciar sugestão popular para aprimoramento dos trabalhos legislativos;

V - acompanhar a tramitação das proposições originadas de proposta de ação legislativa, exercendo as prerrogativas de autor da proposição.

Art. 121 - A proposta de ação legislativa encaminhada à Comissão de Participação Popular por entidade associativa da sociedade somente será recebida se instruída com cópia dos seguintes documentos:

I - ato constitutivo da entidade e suas alterações posteriores;

II - ata de eleição e posse da diretoria atual;

III - comprovante de registro, no órgão competente, dos documentos referidos nos incisos I e II.

§ 1º - A Comissão poderá solicitar as informações e os documentos adicionais que julgar necessários à identificação da entidade e à comprovação de seu funcionamento.

§ 2º - A proposta a que se refere este artigo será protocolada na Secretaria Legislativa da Câmara Municipal.

Art. 122 - Encaminhada a proposta à Comissão de Participação Popular, o Presidente da Comissão designará relator para emitir Parecer sobre a matéria e promover sua adequação formal, quando couber.

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§ 1º - A Comissão poderá realizar audiência pública para discutir a proposta.

§ 2 - A Comissão informará à entidade autora da proposta, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, a data e o horário em que a matéria será discutida e votada.

§ 3º - Aprovada, a proposta será transformada em proposição de autoria da Comissão ou ensejará outra medida, conforme o caso.

§ 4º - Na hipótese de a ação decorrente da proposta apresentada não ser de competência do Poder Legislativo, a Comissão deverá encaminha-la, com a indicação de sua origem e autoria, ao órgão competente.

Art. 123 - Será juntado aos autos do processo o estudo técnico referente a matéria em tramitação na Câmara Municipal encaminhado à Comissão por entidade associativa científica ou cultural, aprovado nos termos do art. 123 deste regimento.

Subseção I

Da Consulta Pública

Art. 124 - A consulta pública destina-se a verificar a opinião da população sobre:

I - anteprojeto de lei, de resolução ou de emenda à Lei Orgânica;

II - questão relacionada com matéria em tramitação;

III - assunto de interesse público.

§ 1º - A consulta pública será realizada a requerimento de Vereador ou Comissão dirigido à Comissão de Participação Popular, por iniciativa própria ou mediante solicitação de cidadão ou entidade da sociedade.

§ 2º - Acolhido o requerimento, a Comissão submeterá a decisão de realização de consulta pública à aprovação da Mesa.

Art. 125 - A consulta pública será realizada na página da Câmara Municipal na Internet, em local destacado e apropriado para esse fim, ou mediante outro procedimento, a critério da Comissão.

Parágrafo único - A consulta pública será divulgada nos meios de comunicação locais, na página da Câmara Municipal na Internet e no Boletim Informativo da Câmara Municipal.

Art. 126 - Concluída a consulta pública a que se refere o artigo 124 deste regimento, a Comissão emitirá relatório dos dados obtidos e a ele dará divulgação.

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Art. 127 - A sugestão popular de aprimoramento dos trabalhos legislativos será recebida por meio da página da Câmara Municipal na Internet ou pela Secretaria Legislativa da Casa.

§ 1º - Somente será apreciada sugestão que contiver o nome, o endereço e o número de um documento de identificação do proponente.

§ 2º - A Comissão acusará o recebimento da sugestão ao seu proponente e o informará sobre o encaminhamento a ela dado, quando for o caso.

Art. 128 - A Comissão ao término dos trabalhos deverá emitir relatório contendo a sistematização da sugestão recebida e informação sobre o encaminhamento dado à sugestão acolhida, dando a ele divulgação.

Art. 129 - A Comissão de Participação Popular, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento do anteprojeto, poderá realizar audiência pública para informação e debate públicos sobre o conteúdo do projeto.

Parágrafo único - A proposta resultante da audiência pública passará a fazer parte do anteprojeto.

Art. 130 - Nas comissões e em Plenário, poderá usar a palavra para discutir o projeto de lei de iniciativa popular, pelo prazo de 30 (trinta) minutos, o primeiro signatário ou aqueles que este houver indicado.

Art. 131 - É facultada a entidade associativa da sociedade civil, com exceção de partido político com representação na Casa, a apresentação à Câmara Municipal de proposta de ação legislativa.

§ 1º - A proposta a que se refere este artigo após aprovação da Comissão de Participação Popular, será transformada em proposição de autoria da Comissão ou ensejará, quando for o caso, a medida cabível.

§ 2º - Será anexada à proposição de autoria da Comissão de Participação Popular a proposição em tramitação que com ela guarde identidade ou semelhança, desde que a proposta de ação legislativa que originou a proposição da Comissão tenha sido protocolada antes da proposição de autoria parlamentar.

§ 3º - A proposição de autoria da Comissão de Participação Popular terá tramitação normal e prioridade sobre os demais projetos em pauta.

CAPÍTULO IV

DAS VAGAS NAS COMISSÕES

Art. 132 - Dá-se vaga, na Comissão, com a renúncia, perda do lugar e nos casos do art. 55.

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§ 1º - A renúncia tornar-se-á efetiva, desde que formalizada, por escrito, ao Presidente da Comissão e for por este encaminhada ao Presidente da Câmara.

§ 2º - O Plenário da Câmara, por indicação do Líder do Partido, nomeará novo membro para a Comissão, nos termos deste Regimento Interno.

§ 3º - O membro eleito completará o mandato do sucedido.

§ 4º - Dar-se-á destituição de membros das Comissões, por declaração do Presidente da Câmara, quando este não comparecer a 03 (três) reuniões consecutivas ordinárias e 05 (cinco) intercaladas, salvo motivo de força maior devidamente comprovado.

TÍTULO VI

DAS REUNIÕES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I

Das Espécies de Reunião e de sua Abertura

Art. 133 - As Reuniões da Câmara serão:

I - Preparatórias;

II - Ordinárias;

III - Extraordinárias;

IV - Solenes ou Especiais;

V - Permanentes;

§ 1º - Preparatórias as que precedem a instalação dos trabalhos da Câmara, em cada Legislatura, ou a primeira Reunião Ordinária em que se procede à eleição da Mesa.

§ 2º - Ordinárias as terças-feiras que se realizam durante qualquer Sessão Legislativa, nos dias úteis, proibida a realização de mais de uma por dia.

§ 3º - Extraordinárias as que se realizam em qualquer dia e hora diferentes dos fixados para as Ordinárias e serão convocadas pelo Presidente, pelo Prefeito ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos Vereadores.

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§ 4º - Solenes ou Especiais são aquelas que se realizam para comemorações ou homenagens, de qualquer espécie, e serão iniciadas com qualquer número, por convocação do Presidente ou por deliberação da Câmara.

§ 5º - Permanentes são aquelas em que a Câmara Municipal permanecerá em constante vigília, acompanhando a evolução dos acontecimentos e pronta para, a qualquer momento, reunir-se e adotar qualquer deliberação, assumindo as posições que o interesse público exigir.

§ 6º - Secretas são aquelas convocadas para assuntos sigilosos, a critério do Plenário.

§ 7º - Não haverá convocação da Câmara Municipal para realização de reuniões aos domingos, salvo em casos excepcionais, a requerimento de todas as lideranças, destinadas ao cumprimento de prazos ou determinações constitucionais, ou matérias de relevante interesse público.

§ 8º - As reuniões poderão ser prorrogadas por solicitação de qualquer Vereador, ouvido o Plenário, pelo prazo máximo de 2 (duas) horas.

§ 9º - Antes de encerrada uma prorrogação, outra poderá ser requerida, obedecidas as condições do parágrafo anterior.

§ 10 - As Reuniões Extraordinárias se destinarão às matérias para as quais foram convocadas e que constarão de sua Ordem do Dia.

§ 11 - As Reuniões da Câmara, com exceção das Solenes, só poderão ser abertas com a presença, de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Vereadores integrantes da Casa.

§ 12 - Será dada publicidade às Reuniões da Câmara, facilitando-se o trabalho da imprensa, publicando-se a pauta e resumo dos trabalhos, conforme dispõe o § 4º do art. 2º.

§ 13 - Qualquer cidadão poderá assistir às sessões da Câmara, na parte do recinto reservado ao público, desde que:

I - apresente-se convenientemente trajado;

II - não porte arma;

III - conserve-se em silêncio durante os trabalhos;

IV - não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passar em Plenário;

V - atenda às determinações do Presidente.

§ 14 - O Presidente determinará a retirada do assistente que se conduza de forma a perturbar os trabalhos e evacuará o recinto, sempre que julgar necessário.

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§ 15 - A pauta das reuniões deverá ser afixada no quadro de Editais da Câmara Municipal, 24 (vinte e quatro) horas antes do início da reunião, além de ser divulgada na página eletrônica da Câmara Municipal na Internet.

Seção II

Da Ordem dos Debates

Subseção I

Do Uso da Palavra

Art. 134 - Durante as Reuniões, o Vereador poderá falar para:

I - versar assunto de sua livre escolha no Expediente;

II - explicação pessoal;

III - discutir matéria em debate;

IV - apartear;

V - encaminhar votação;

VI - declarar voto;

VII - apresentar ou retirar proposição;

VIII - levantar Questão de Ordem;

IX – para retificação da ata.

§ 1º - Nos itens II, V, VI e VIII, o Vereador poderá, com autorização do Presidente, utilizar por uma vez a palavra pela Ordem, por 01 (um) minuto, para cada assunto diferente do outro.

§ 2º - No que preceitua o inciso VII, o Vereador só poderá fazê-lo da Tribuna da Câmara, obedecidos os critérios estabelecidos.

Art. 135 - O uso da palavra será regulado pelas normas seguintes:

I - qualquer Vereador, com exceção do Presidente, no exercício da Presidência, falará de pé e só quando enfermo poderá obter permissão para falar sentado;

II - o orador deverá falar da Tribuna, a menos que o Presidente permita o contrário;

III - ao falar no Plenário, o Vereador deverá fazer uso do microfone;

IV - a nenhum Vereador será permitido falar sem pedir a palavra e sem que o Presidente a conceda;

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V - a não ser através de aparte, permitido pelo orador, nenhum Vereador poderá interromper o orador que estiver na Tribuna, assim considerado o Vereador ao qual o Presidente já tenha dado a palavra;

VI - se o Vereador pretender falar sem que lhe tenha sido dada a palavra, ou permanecer na Tribuna além do tempo que lhe é concedido, o Presidente adverti-lo-á, convidando-o a sentar-se;

VII - se, apesar da advertência e do convite, o Vereador insistir em falar, o Presidente dará seu discurso por terminado e serão desligados os microfones;

VIII - se o Vereador ainda insistir, o Presidente convidá-lo-á a retirar-se do recinto;

IX - qualquer Vereador, ao falar, dirigirá a palavra ao Presidente ou aos Vereadores em geral;

X - referindo-se em discurso a outro Vereador, o orador deverá preceder seu nome com o tratamento de “Senhor” ou de “Vereador”;

XI - dirigindo-se a qualquer de seus pares, o Vereador dar-lhe-á o tratamento de “Excelência”, de “Nobre Colega” ou de “Nobre Vereador”;

XII - nenhum Vereador poderá referir-se a seus pares e, de modo geral, a qualquer representante do Poder Público, de forma descortês ou injuriosa.

§ 1º - O Vereador que solicitar a palavra na discussão de proposição, não pode:

a. desviar-se da matéria em debate;

b. usar de linguagem imprópria;

c. ultrapassar o prazo que lhe foi concedido;

d. deixar de atender as advertências do Presidente.

§ 2º - A Mesa notificará sempre ao orador o tempo que lhe resta para concluir suas palavras.

§ 3º - Havendo infração a este Regimento, no curso dos debates, o Presidente fará advertência ao Vereador ou aos Vereadores, retirando-lhes a palavra, se não for atendido.

§ 4º - A advertência oral da Mesa Diretora será seguida de um toque de campainha, notificando o orador o término de seu pronunciamento e, persistindo a infração, o Presidente suspenderá a reunião.

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§ 5º - O Presidente, entendendo ter havido infração grave ao Regimento, baixará Ato para instauração de inquérito para cominação de pena ao infrator.

Subseção II

Dos Apartes

Art. 136 – Aparte é a interrupção breve e oportuna ao orador para indagação ou esclarecimento relativo à matéria em debate.

§ 1º - O vereador, ao apartear, solicita permissão do orador e, ao fazê-lo, permanece de pé.

§ 2º - O orador não poderá conceder apartes simultâneos;

§ 3º - Não será permitido o aparte:

I – à palavra do Presidente, quando na direção dos trabalhos;

II – quando o orador não permitir tácita ou expressamente;

III – paralelo ou cruzado, ao discurso do orador;

IV – nas breves comunicações, encaminhamento de votação, na declaração de voto, na questão de Ordem e na explicação pessoal.

Subseção III

Da Questão de Ordem

Art. 137 – A dúvida sobre a interpretação do Regimento Interno, na sua prática, constitui questão de ordem que pode ser suscita em qualquer fase da reunião.

Art. 138 – A ordem dos trabalhos pode ser interrompida quando o Vereador pedir a palavra “pela ordem”, nos seguintes casos:

I – para lembrar melhor método de trabalho;

II – para solicitar preferência ou destaque para parecer, voto, emenda ou substitutivo;

III – para reclamar da infração ao regimento;_______________________________________________________________________________________________________________________

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IV – para solicitar votação por apartes;

V – para apontar qualquer irregularidade nos trabalhos.

Art. 139 – As questões de ordem são formuladas no prazo de 05 (cinco) minutos, com clareza e com a indicação das disposições que se pretenda elucidar.

§ 1º - Para elucidação das “Questões de Ordem”, a reunião poderá ser interrompida por um prazo de dez (10) minutos, ouvido o plenário.

§ 2º - Não se pode interromper ou apartear o orador na tribuna para levantar questão de ordem, salvo consentimento deste.

§ 3º - Sobre a mesma questão de ordem o Vereador só pode falar, uma vez.

Art. 140 – Todas as questões de ordem suscitadas durante a reunião, serão resolvidas, em definitivo pelo Presidente.

§ 1º - As decisões sobre questões de ordem consideram-se como simples precedentes e só adquirem força obrigatória quando incorporadas ao regimento.

§ 2º - Quando a questão de ordem estiver relacionada com a Constituição Federal, Constituição Estadual e Lei Orgânica Municipal, pode o Vereador recorrer à decisão do Presidente para o Plenário, ouvida a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final.

Art. 141 – O membro de Comissão pode formular questão de ordem ao seu Presidente, relacionada com a matéria em debate, observadas as exigências dos artigos anteriores, no que forem aplicáveis.

Parágrafo único – Da decisão do Presidente da Comissão, cabe recurso para o Presidente da Câmara.

Art. 142 – Durante a Ordem do Dia, só pode ser levantada questão de ordem atinente à matéria que nela figure.

§1º - O Presidente não poderá recusar a palavra ao Vereador que solicite “pela ordem”, mas poderá interrompê-lo e/ou cassá-la, desde que o mesmo não indique desde logo a questão ou o Artigo Regimental que não está sendo obedecido no desenvolvimento dos trabalhos.

§ 2º - Toda dúvida sobre a interpretação deste Regimento, na sua prática, constitui “questão de ordem”.

§ 3º - Nenhum Vereador poderá formular, simultaneamente, mais de uma questão de ordem.

§ 4º - Não será permitida crítica à decisão presidencial na reunião em que a “questão de ordem” for proferida, e qualquer consideração nesse sentido só poderá ser feita em reunião posterior.

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§ 5º - Serão registradas em livro próprio, todas as decisões do Presidente, interpretativas do Regimento Interno ou a respeito de casos omissos no mesmo, para constituírem precedentes que serão observados.

§ 6º - Toda decisão sobre “questão de ordem” será publicada no dia imediato de sua formulação.

§ 7º - A mesa fará periodicamente, a consolidação de todas as interpretações regimentais e as publicará no Boletim Informativo da Câmara.

§ 8º - Ao Plenário cabe recurso da decisão ou omissão do Presidente em questões de ordem ou recebimento de proposição de qualquer Vereador, a decisão do Presidente só prevalecerá até decisão em contrário do Plenário.

§ 9º - O Presidente, dentro do prazo improrrogável de vinte e quatro (24) horas, dará provimento à questão de ordem que não for resolvida de imediato, ou, em caso contrário, informá-la e encaminhá-la à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, para proferir parecer sobre a mesma, dentro de igual prazo, com Redação Final.

§ 10 - O Recurso, juntamente com o parecer, deverá ser publicado no Boletim Informativo da Câmara e, obrigatoriamente, incluído na pauta da Ordem do Dia, para apreciação plenária, em discussão única.

§ 11 - Aprovado o recurso, o Presidente fará observar a decisão soberana do Plenário e a cumprirá fielmente, sob pena de sujeitar-se a processo de destituição de cargo, por abuso de poder.

§ 12 - Sendo rejeitado o recurso, o Presidente fará manter a sua decisão.

Seção II

Da Suspensão e do Encerramento da Reunião

Art. 143 - A Reunião poderá ser suspensa:

I - para preservação da ordem;

II - para permitir, em casos estritamente necessários, que Comissão possa apresentar Parecer escrito;

III - para recepcionar visitantes ilustres;

IV - por deliberação do Plenário

§ 1º - A suspensão da Reunião, no caso do inciso II, não poderá exceder a 15 (quinze) minutos e será mediante aprovação do Plenário.

§ 2º - O tempo de suspensão da Reunião não será computado na sua duração._______________________________________________________________________________________________________________________

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Art. 144 - A Reunião será encerrada antes da hora regimental, nos seguintes casos:

I - por falta de “quorum” regimental para o prosseguimento dos trabalhos;

II - em caráter excepcional, por motivo de luto nacional, pelo falecimento de autoridade ou alto personalidade, ou por grande calamidade pública, em qualquer fase dos trabalhos, mediante deliberação do Plenário, em requerimento subscrito, no mínimo, pela maioria dos Vereadores presentes;

III - tumulto grave.

CAPÍTULO II

DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS

Art. 145 - As Reuniões Ordinárias compor-se-ão das seguintes partes:

I - Expediente;

II - Ordem do Dia;

III - Palavra Livre.

Art. 146 - À hora de início das Reuniões, os membros da Mesa Diretora e os Vereadores ocuparão os seus lugares para a verificação de “quorum” necessário à abertura da Reunião.

Parágrafo único - O Presidente declarará aberta a Reunião, proferindo as palavras do parágrafo único do art. 17.

Art. 147 - As Reuniões da Câmara Municipal serão abertas após a constatação, através de chamada, da necessária presença de “quorum”, e terão a duração de, no máximo, 3 (três) horas, exceto quando autorizada pelo Plenário a prorrogação de que trata o § 8º do art. 133.

§ 1º - Inexistindo número legal na primeira chamada, proceder-se-á, dentro de 15 (quinze) minutos, a nova chamada, computando-se esse tempo no prazo de duração da Reunião.

§ 2º - Se persistir a falta de “quorum”, o Presidente declarará que não haverá Reunião Ordinária e indicará a Ordem do Dia da Reunião seguinte.

Art. 148 - Não sendo realizada a Reunião por falta de “quorum” inicial, o Presidente despachará o expediente, independentemente da leitura.

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Seção I

Da Ordem dos Trabalhos

Art. 149 - Verificado o número legal no livro próprio e aberta a Reunião, os trabalhos obedecem à seguinte ordem:

I – Expediente – duração de 60 (sessenta) minutos

a) Discussão da Ata da Reunião anterior;

b) Leitura de correspondência e comunicações

II – Ordem do dia – duração de 01 (uma) hora e 30 (trinta) minutos;

a) Leitura de Pareceres;

b) Discussão e Votação de Pareceres;

c) Discussão e Votação de Projetos em Pauta;

d) Discussão e Votação de Proposições

III – Palavra Livre - duração de 30 (trinta) minutos.

Art. 150 - Esgotada a matéria destinada a uma parte da Reunião ou findo o prazo de sua duração, passa-se à parte seguinte.

Parágrafo único - O pedido de prorrogação da Reunião poderá ser requerido por qualquer Vereador, justificando as razões da prorrogação e será feito findo o prazo determinado na segunda parte da reunião.

Art. 151 - A presença dos Vereadores é, no início da reunião registrada em livro próprio, autenticado pelo Secretário da Mesa.

Parágrafo único - No caso de prorrogação da reunião, pelo período mencionado no § 8º do art. 133 deste regimento, o Presidente, encerrado a hora de duração regimental, suspenderá a reunião por 10 (dez) minutos, prosseguindo esta, findo este prazo, até completar os 90 (noventa) minutos aprovados, em continuação.

Art. 152 - A presença dos Vereadores, que será registrada em Livro próprio, com suas assinaturas, terá a autenticação a cargo do Secretário, para os devidos efeitos.

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Parágrafo único - Só será permitido o ingresso no Plenário, com trajes de acordo com as normas fixadas por este Regimento Interno, exceto autoridades em visita à Câmara, a critério da Mesa Diretora.

Seção II

Dos Oradores

Art. 153 - Os oradores farão suas inscrições, para assegurarem a prioridade, em Livros próprios, com antecedência de 01 (uma) hora.

§ 1º - É vedado ao Vereador inscrever-se, de uma só vez, para mais de uma Reunião.

§ 2º - Só usarão da palavra, na Palavra Livre, os Vereadores devidamente inscritos nos Livros próprios, cujas inscrições serão encerradas com o visto do Secretário da Mesa Diretora.

Art. 154 - É de 10 (dez) minutos, prorrogáveis pelo Presidente, por mais 05 (cinco) minutos, o tempo de que dispõe o orador para pronunciar o seu discurso, na Palavra Livre, descontado o tempo concedido aos apartes.

§ 1º - Havendo muitos oradores inscritos, o tempo será dividido proporcionalmente.

§ 2º - Pode o Presidente, a requerimento do orador, desde que não haja outro inscrito, ou havendo, com a anuência deste, prorrogar-lhe o prazo pelo tempo necessário à conclusão de seu discurso, até completar-se o horário do expediente normal.

Seção III

Do Expediente

Art. 155 - Aberta a Reunião, o Secretário fará a leitura do preâmbulo da Ata da reunião anterior, que será submetida a discussão e, se não for impugnada, considerar-se-á aprovada, independentemente de votação.

Parágrafo único - Havendo impugnação ou reclamação, o Secretário prestará os esclarecimentos que julgar convenientes, constando a retificação, se procedente, na ata da Reunião seguinte.

Art. 156 - Aprovada a Ata, o Presidente determinará ao Secretário a leitura da matéria do Expediente, obedecendo à seguinte ordem:

I - Correspondências diversas;

II - Expediente recebido do Prefeito;_______________________________________________________________________________________________________________________

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III - Expediente apresentado pelos Vereadores.

Parágrafo único - O Vereador só poderá falar no Expediente, após a leitura da ata, solicitando a palavra “pela ordem”, para comunicar falecimento, renúncias ou solicitar retificação da ata, não podendo ser interrompido ou aparteado.

Seção IV

Da Ordem do Dia

Art. 157 - Concluído o Expediente, tratar-se-á de matéria destinada a Ordem do Dia com duração de 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos.

§ 1º - É exigida a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara, para que a Reunião tenha prosseguimento.

§ 2º - Não havendo “quorum” no início da Ordem do Dia, a Reunião será suspensa pelo Presidente por 5 (cinco) minutos.

§ 3º - Persistindo a falta de quorum no início da Ordem do Dia ou em qualquer fase da mesma, o Presidente declarará encerrada a Reunião.

Art. 158 - Após encerrado o expediente e confirmado o “quorum” legal, o Presidente determinará ao Secretário a leitura das proposições, obedecendo à seguinte ordem:

I - Projeto de Emenda à Lei Orgânica;

II – Projetos de Lei

III - Projetos de Resolução;

IV - Representações;

V - Projetos de Decreto Legislativo;

VI - Vetos;

VII - Requerimento

VIII - Moção

IX – Proposições

X – Pedido de informação

XI – Indicações._______________________________________________________________________________________________________________________

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§ 1º - As Indicações serão objetos de aprovação pelo Plenário.

§ 2º - Os Requerimentos e Moções serão votados, imediatamente, após a sua apresentação ou após a discussão em avulso.

§ 3º - As Representações, quando subscritas por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, serão consideradas aprovadas, dispensando o encaminhamento às Comissões Técnicas.

§ 4º - As proposições referidas nos incisos I, II, III, IV e V, serão encaminhadas às Comissões Técnicas, para receberem parecer.

Art. 159 - As inscrições dos oradores para falar no Expediente serão feitas de próprio punho, em livro especial e sob a fiscalização do primeiro Secretário, a partir do início da Reunião.

Parágrafo único - Ao Vereador inscrito será concedido um prazo de 3 (três) minutos , prorrogável por igual tempo.

Art. 160 - O Vereador poderá requerer a inclusão em pauta, de qualquer proposição para a Reunião do dia seguinte.

§ 1º - O Requerimento será despachado ou votado somente após a informação da Secretaria Legislativa da Câmara, sobre o andamento da proposição.

§ 2º - Se o pedido referir-se a proposição de autoria do requerente, será despachado pelo Presidente, caso contrário, será submetido a votos, sem discussão.

Art. 161 - A pauta da Ordem do Dia obedecerá a seguinte ordem:

I - matérias em regime de urgência especial;

II - matérias em regime de urgência simples;

III - veto a Projeto de Lei;

IV - matérias em discussão única;

V - matérias em primeira discussão;

VI - matérias em segunda discussão;

VII - recursos;

VIII - demais proposições.

§ 1º - As matérias de igual classificação figurarão na pauta observada a ordem cronológica de sua apresentação.

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§ 2º - O Secretário procederá à leitura das matérias da pauta, a qual poderá ser dispensada a requerimento verbal de qualquer Vereador, com aprovação do Plenário.

§ 3º - Nenhuma proposição poderá ser posta em discussão, sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas do início da sessão, facultado o conhecimento a todos os Vereadores.

§ 4º - Esgotada a Ordem do Dia, o Presidente anunciará, sempre que possível, a Ordem do Dia da sessão seguinte.

Seção V

Da Palavra Livre

Art. 162 - A Palavra Livre terá duração de 30 (trinta) minutos e destinar-se-á a pronunciamento de Vereador, devidamente inscrito conforme art. 153.

§ 1º - A Mesa reterá e arquivará cópia de todo documento que for exibido por Vereador durante o pronunciamento.

§ 2º - Não havendo mais oradores para falar na Palavra Livre, ou se ainda os houver, e o tempo regimental estiver esgotado, o Presidente declarará encerrada a sessão.

Seção VI

Das Atas

Art. 163 - De cada Reunião da Câmara lavrar-se-á ata dos trabalhos, contendo, resumidamente, os assuntos tratados, a fim de ser submetida ao Plenário, nos termos do art. 155 e seu parágrafo único.

§ 1º - As atas serão transcritas resumidamente em livro próprio que conterá Termo de Abertura e Encerramento e, quando possível, deverá passar a ter sua gravação digital em áudio e vídeo o que obterá uma maior segurança e qualidade além de facilitar os trabalhos legislativos.

§ 2º - As proposições apresentados em sessão serão indicados na ata somente com menção da respectiva numeração e demais documentos com a menção do objeto a que se referirem, salvo requerimento de transcrição integral, aprovado pelo Plenário.

§ 3º - A ata da sessão anterior que ficará à disposição dos Vereadores até 24 horas de antecedência, será discutida, sem leitura, na sessão subseqüente.

§ 4º - A ata poderá ser impugnada, quando for totalmente inválida, por não descrever os fatos e as situações realmente ocorridas, mediante requerimento verbal de impugnação, aprovado pelo Plenário.

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§ 5º - Poderá ser requerida a retificação da ata, quando nela houver omissão ou equívoco.

§ 6º - Cada Vereador poderá falar uma vez sobre a ata para pedir a sua retificação ou impugná-la.

§ 7º - Requerida a impugnação ou solicitada a retificação da ata, o Plenário deliberará imediatamente a respeito.

§ 8º - Aceita a impugnação, lavrar-se-á nova ata, e aprovada a retificação, será ela incluída na ata da sessão em que ocorrer a sua votação.

§ 9º - Votada e aprovada, a ata será assinada pelo Presidente e pelo Secretário.

§ 10 - Não poderá requerer a impugnação ou retificação da ata o Vereador ausente à sessão a que a mesma se refira.

§ 11 - A ata de sessão secreta, que deverá ser feita em conformidade com o § 1º, será lavrada pelo Secretário, lida e aprovada na mesma sessão, sendo ainda lacrada e arquivada, com rótulo datado e rubricado pela Mesa e somente poderá ser reaberta em outra sessão igualmente secreta por deliberação do Plenário, a requerimento da Mesa ou de um terço dos Vereadores.

§ 12 - A ata da última sessão de cada legislatura será redigida e submetida à aprovação na própria sessão, com qualquer número, antes de seu encerramento.

§ 13 - Não se realizando reunião por falta de "quorum", será registrada a ocorrência, com menção do nome dos Deputados presentes e da correspondência despachada.

CAPÍTULO III

DAS REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS

Art. 164 - A Câmara reunir-se-á, extraordinariamente, quando convocada, com prévia declaração de motivos:

I - pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a posse do Prefeito e Vice-Prefeito;

II - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria absoluta da Casa, em caso de urgência ou interesse público relevante;

III - pelo Prefeito; quando este a entender necessário, inclusive no período de recesso legislativo;

IV - pela Comissão Representativa da Câmara, conforme previsto no art. 41 deste Regimento Interno.

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Art. 165 - A convocação da Reunião Extraordinária determinará dia e hora e a Ordem do Dia dos trabalhos, e será divulgada em Reunião ou através de comunicação individual.

§ 1º - No caso do inciso I do artigo anterior, a primeira Reunião do período extraordinário será marcada com antecedência de 5 (cinco) dias, pelo menos, observada a comunicação direta a todos os Vereadores, devidamente comprovada, e, se necessário, publicações no Órgão Oficial do Município.

§ 2º - Nos casos dos incisos III e IV também do artigo anterior, o Presidente da Câmara marcará a primeira reunião para, no mínimo, 3 (três) dias após o recebimento da convocação ou, no máximo, 15 (quinze) dias, procedendo de acordo com as normas do parágrafo anterior; se assim não fizer, a Reunião Extraordinária instalar-se-á automaticamente, no primeiro dia útil que seguir ao prazo de quinze dias, no horário regimental das Reuniões Ordinárias.

§ 3º - Terão o mesmo caráter das Ordinárias, as Reuniões da Câmara, quando esta estiver funcionando em período extraordinário.

§ 4º - Na Reunião Extraordinária, a Câmara deliberará somente sobre a matéria para a qual foi convocada, inexistindo o Expediente e Palavra Livre.

§ 5º - A Reunião Extraordinária convocada pela Mesa ou a Requerimento de Vereador presente, independe de prévia convocação e exposição de motivos, ouvido o Plenário.

Art. 166 - Não será considerado faltoso e sujeito às punições, nos termos deste Regimento Interno e da Lei Orgânica Municipal, o Vereador que faltar às Reuniões Extraordinárias:

I - quando convocadas nos períodos de recesso da Câmara;

II - quando for autorizada sua ausência do Município, por aprovação do Plenário;

III - quando pedir e obtiver autorização do Plenário para se ausentar por motivo justo;

IV - quando se ausentar do Plenário no momento da votação de qualquer matéria, com objetivo político ou de fazer com que não haja “quorum”;

V - quando se ausentar do Plenário após a discussão e votação da Ordem do Dia.

Art. 167 - O horário da Reunião Extraordinária, durante o recesso, deverá obedecer o mesmo das Reuniões Ordinárias.

CAPÍTULO IVDAS REUNIÕES SECRETAS

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Art. 168 - A Reunião Secreta é convocada pelo Presidente da Câmara, de ofício, ou a Requerimento escrito e fundamentado, aprovado sem discussão, por maioria absoluta.

§ 1º - Deliberada a realização da Reunião Secreta, o Presidente fará sair da Sala do Plenário todas as pessoas estranhas, inclusive, os funcionários da Câmara.

§ 2º - Se a Reunião Secreta tiver de interromper a Reunião Ordinária, será esta suspensa, para se tomarem as providências referidas no parágrafo anterior.

§ 3º - Antes de encerrada a Reunião, o Presidente colocará em votação a proposta de os pareceres e as atas de reuniões de Plenário e de comissões constarem em ata pública ou serem classificados como sigilosos, assim considerados os documentos cuja divulgação ponha em risco:

I - a segurança da sociedade e do Município;

II - a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

§ 4º - Na hipótese de serem classificados como sigilosos os trabalhos, o Presidente tornará pública a decisão tomada.

§ 5º - O acesso aos documentos sigilosos, observadas as categorias estabelecidas pela legislação federal aplicável, será restrito pelos seguintes prazos máximos:

I - 10 (dez) anos contados da data de sua produção, no caso dos documentos de que trata o inciso I do § 3º, podendo esse prazo ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual período;

II - 100 (cem) anos contados da data de sua produção, no caso dos documentos de que trata o inciso II do § 3º.

§ 6º - Os documentos produzidos antes da vigência desta resolução, classificados como secretos, serão acessíveis aos interessados, completados 20 (vinte) anos de sua produção, salvo quando sua divulgação puser em risco a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem de pessoa neles citada, caso em que, por autorização desta ou de seus herdeiros, o acesso a eles poderá dar-se em prazo inferior ao estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

Art. 169 - Ao Vereador é permitido reduzir a escrito seu pronunciamento, que será arquivado com os documentos referentes à Reunião Secreta.

CAPÍTULO V

DAS REUNIÕES SOLENES_______________________________________________________________________________________________________________________

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Art. 170 - As Reuniões Solenes são aquelas convocadas para um objetivo determinado e iniciadas com qualquer número, por convocação do Presidente ou por deliberação da Câmara.

Art. 171 - Nas Reuniões Solenes de outorga de Título de Cidadania Honorária ou Título de Cidadania Benemérita, deverá usar a palavra o autor do Requerimento, que falará em nome da Câmara e será oferecida a palavra ao homenageado para agradecer.

Art. 172 - Nas demais solenidades poderá usar da palavra, além do autor do requerimento, um Vereador de cada Partido, assegurando-se o tempo de 20 (vinte) minutos para o primeiro orador e de 10 (dez) minutos para os seguintes, vedada a inscrição ou Questão de Ordem.

§ 1º - As lideranças indicarão os Vereadores que deverão fazer uso da palavra.

§ 2º - Os casos omissos relacionados com as solenidades e homenagens, serão resolvidos pela Presidência.

§ 3º - Será permitida a realização de Reunião Solene seguida de recepção.

CAPÍTULO VI

DAS REUNIÕES ESPECIAIS

Art. 173 - As Reuniões Especiais destinam-se:

I - à realização de solenidades e outras atividades decorrentes de Resolução e Requerimentos;

II - à comemoração da data da fundação da cidade de Carangola.

Parágrafo único - As Reuniões Especiais, realizadas em data definida em Reunião Ordinária pela maioria dos Vereadores, serão abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros da Câmara Municipal e não terão tempo de duração determinado.

Art. 174 - As Reuniões Especiais serão convocadas pelo Presidente, de ofício ou mediante requerimento subscrito, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos Vereadores, deferido de plano pelo Presidente, e para o fim específico que lhe for destinado.

CAPÍTULO VII

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DAS REUNIÕES PERMANENTES

Art. 175 - As Reuniões Permanentes são aquelas que se instalarão de acordo com o § 5º do art. 133.

Art. 176 - Excepcionalmente, poderá a Câmara Municipal declarar-se em Reunião Permanente, por deliberação da Mesa Diretora ou a Requerimento subscrito, no mínimo, pela maioria absoluta dos Vereadores, deferido de imediato pelo Presidente.

Art. 177 - A Reunião Permanente, cuja instalação depende de prévia constatação de “quorum” de maioria absoluta dos Vereadores, não terá tempo

determinado para encerramento, que só se dará quando, a juízo da Câmara Municipal, tiverem cessado os motivos que a determinaram.

Art. 178 - Não se realizará qualquer outra Reunião já convocada ou não, enquanto a Câmara Municipal estiver em Reunião Permanente, ressalvado o disposto no Parágrafo Único deste artigo.

Parágrafo único - Havendo matéria a ser apreciada pela Câmara Municipal, dentro de prazo pré-determinado, facultar-se-á suspensão da Reunião Permanente e a instalação da Reunião Extraordinária, destinada, exclusivamente, a esse fim específico, convocada de ofício pela Mesa Diretora ou a requerimento subscrito, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos Vereadores e deferido de imediato.

Art. 179 - A instalação de Reunião Permanente durante o transcorrer de qualquer Reunião, implicará o imediato encerramento desta última.

TÍTULO VII

DAS PROPOSIÇÕES E DO PROCESSO LEGISLATIVO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 180 - Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Câmara Municipal.

Art. 181 - São modalidades de proposições:

I - Indicações;

II - Requerimentos;

III - Representações;

IV - Moções;

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V - Projetos de Resolução;

VI - Projetos de Decreto Legislativo;

VII - Projetos de Lei;

VIII - Projetos de Emenda à Lei Orgânica;

IX - Substitutivos e Emendas;

X - Veto à proposição de Lei;

XI - Pedidos de Informação.

XII- Proposições

Art. 182 - A Mesa só receberá proposições que forem lidas integralmente, as quais deverão ser redigidas em termos claros, objetivos e concisos, em língua nacional e na ortografia oficial e assinada pelo seu autor ou autores, exceto as emendas, que deverão conter ementa de seu objetivo.

§ 1º - A proposição destinada a aprovar Convênios, Contratos e Concessões, conterá a transcrição, por inteiro teor, de acordo e identificação dos conveniados, contratantes ou concessionários, observados os prazos de vigência, condições e outras especificações legais.

§ 2º - Quando a proposição fizer referência a uma Lei, deverá vir acompanhada do respectivo texto.

§ 3º - A proposição que tiver sido precedida de estudos, pareceres, decisões e despachos, virá acompanhada dos respectivos textos.

§ 4º - As proposições para serem apresentadas, necessitarão de assinatura de seu autor ou autores, presente(s) à Reunião, devendo ser encaminhadas à Mesa, em 03 (três) vias digitadas.

§ 5º - Os logradouros e estabelecimentos públicos municipais não poderão ser designados com nomes de pessoas vivas, e nem terão mais de 03 (três) palavras, excetuadas as partículas gramaticais.

Art. 183 - Nenhuma proposição poderá incluir matéria estranha ao seu objeto.

Art. 184 - Não será permitido ao Vereador apresentar proposição que guarde identidade ou semelhança com outra em andamento na Câmara.

Parágrafo único - Ocorrendo tal fato, à primeira proposição apresentada, que prevalecerá, serão anexadas as posteriores, por deliberação do Presidente da Câmara, de ofício ou a requerimento.

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Art. 185 - O Vereador membro de Comissão não emitirá parecer em proposição de sua autoria, mas poderá participar de sua discussão e votação no Plenário.

Art. 186 - Não será permitido, também, ao Vereador, apresentar proposições de interesse particular seu ou de seus ascendentes, descendentes ou parentes, por consangüinidade ou afinidade, até o 3º (terceiro) grau, nem sobre elas emitir voto.

§ 1º - Qualquer Vereador poderá lembrar à Mesa, verbalmente ou por escrito, o impedimento do Vereador de se manifestar.

§ 2º - Reconhecido o impedimento, serão considerados nulos todos os atos praticados pelo impedido, em relação à proposição.

Art. 187 - As proposições que não forem apreciadas até o término da legislatura serão arquivadas, salvo a Prestação de Contas do Prefeito, Veto à Proposição de Lei e os Projetos de Lei com prazo fixado para apreciação.

Parágrafo único - Qualquer Vereador poderá requerer o desarquivamento de proposições.

Art. 188 - A proposição desarquivada ficará sujeita a nova tramitação, desde a fase inicial, não prevalecendo pareceres, votos, emendas e substitutivos.

Art. 189 - A matéria constante do Projeto de Lei rejeitado ou com Veto mantido, somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma Sessão Legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos Membros da Câmara Municipal, ressalvadas as proposições de iniciativa do Prefeito.

Art. 190 - Serão restituídas ao autor, as proposições:

I - manifestamente anti-regimentais, ilegais ou inconstitucionais;

II - que, aludindo a lei ou artigo de lei, decreto, regulamento, ato, contrato ou concessão, não tragam, em anexo, a tramitação do dispositivo aludido;

III - quando, em se tratando de substitutivo ou emenda, não guardem direta relação com a proposição a que se refere;

IV - quando consubstanciem matéria anteriormente rejeitada ou vetada e com veto mantido.

§ 1º - As razões de devolução ao autor de qualquer proposição, nos termos do presente artigo, deverão ser devidamente fundamentadas pelo Presidente, por escrito.

§ 2º - Não se conformando o autor da proposição com a decisão do Presidente de devolvê-la, poderá recorrer do ato ao Plenário.

Art. 191 - Considera-se autor da proposição seu primeiro signatário.

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§ 1º - As assinaturas que se seguirem à do autor serão consideradas de apoiamento, implicando a concordância dos signatários com o mérito da proposição subscrita.

§ 2º - O autor poderá fundamentar a proposição por escrito ou verbalmente.

CAPÍTULO II

DAS MODALIDADES DE PROPOSIÇÕES

Art. 192 - Indicação é a proposição em que o Vereador sugere aos poderes competentes, medidas de interesse público.

§ 1º - Não haverá limite para a apresentação de indicações pelos Vereadores.

§ 2º - Nas Indicações e nos Requerimentos, serão permitidas as discussões em “avulso”, desde que as mesmas versem sobre matérias administrativas do Executivo e ou Legislativo Municipal.

Art. 193 - Requerimento é a proposição de autoria de Vereador ou Comissão dirigida ao Presidente da Câmara ou de Comissão, que verse sobre matéria de competência do Poder Legislativo.

§ 1º - Os Requerimentos, quanto à competência para decidi-los, são de 3 (três) espécies:

I - sujeitos a despacho do Presidente da Câmara;

II - sujeitos à deliberação de Comissão;

III - sujeitos à deliberação do Plenário;

§ 2º - Quanto ao seu aspecto formal, os requerimentos serão verbais ou escritos.

Art. 194 - É despachado de imediato pelo Presidente:

I - o Requerimento escrito que solicite:

a) a posse de Vereador;

b) a leitura de matéria sujeita a conhecimento do Plenário;

c) a inserção, em Ata, do voto de pesar ou de congratulação;

d) a designação de substituto a membro de Comissão, na ausência do Suplente;

e) a constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito, na forma do art. 110 deste Regimento;

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f) a convocação de Reunião Extraordinária, se assinada pela maioria absoluta dos Vereadores ou requerida pelo Prefeito;

g) o desarquivamento de proposição;

h) a solicitação de parecer ao Tribunal de Contas sobre matéria tributária e orçamentária, de relevante interesse municipal, se assinada por 1/3 (um terço) dos Vereadores;

i) o adiamento da discussão.

II - O Requerimento oral que solicite:

a) a palavra ou a desistência dela;

b) a permissão para falar sentado;

c) a retificação da Ata;

d) a inserção de declaração de voto em Ata;

e) a verificação de votação;

f) a retirada de outro Requerimento, pelo próprio autor, antes das votações;

g) a retirada, pelo autor, de proposição sem parecer ou com parecer contrário;

h) a discussão por partes:

i) a votação por partes ou no todo;

j) a prorrogação de prazo para se emitir parecer ou para o orador concluir seu discurso;

l) a anexação de matérias idênticas ou semelhantes;

m) a interrupção de Reunião para receber personalidade de destaque;

n) a destinação, da primeira parte da Reunião, para homenagem especial;

o) pedido de discussão de Indicação, Requerimento e Pedido de Informação, em “AVULSO”.

p) a observância de disposição regimental ou informação sobre a ordem dos trabalhos.

Art. 195 - Será submetido a votação:

I - Requerimento escrito que solicite:

a) a manifestação de aplauso, regozijo ou congratulação;

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b) a suspensão da reunião em regozijo ou pesar;

c) a prorrogação do horário da reunião;

d) a alteração da ordem dos trabalhos da reunião, estabelecida no art. 149;

e) a audiência de Comissão ou a reunião conjunta de Comissões para opinarem sobre determinada matéria;

f) a inclusão, na Ordem do Dia, do Projeto de Lei de Orçamento para discussão imediata;

g) a inclusão, na Ordem do Dia, de proposição que não seja do requerente;

h) a inclusão, na Ordem do Dia, de proposição apresentada pelo Requerente e com mais de 05 (cinco) assinaturas;

i) providências junto aos órgãos da Administração Pública e Pedidos de Informações ao Prefeito;

j) Informação dos Secretários Municipais, por intermédio do Prefeito;

l) a constituição de Comissão Especial;

m) o comparecimento à Câmara do Prefeito ou de Secretário Municipal;

n) deliberação sobre qualquer assunto não especificado expressamente neste Regimento Interno e que não se refira a incidente sobrevindo no curso da discussão e votação;

o) a convocação de Reunião Extraordinária, Solene ou Secreta.

II - O Requerimento Oral que solicite:

a) a retirada, pelo autor, de proposição com parecer favorável, salvo se solicitada pelo Prefeito, quando caberá ao Presidente atender o pedido;

b) o encerramento da discussão;

c) a preferência, na discussão ou votação de uma proposição sobre outra da mesma matéria;

d) a votação destacada de emenda, artigo ou parágrafo;

e) a votação por determinado processo;

f) o adiamento da votação;

g) a concessão de vista em projeto, por 07 (sete) dias;

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h) a concessão de sobrestamento em projeto, por 15 (quinze) dias, por uma única vez;

§ 1º - A inversão da Pauta dos Trabalhos somente será concedida mediante Requerimento subscrito por 1/3 (um terço) dos Vereadores.

§ 2º - A concessão de vista em projeto, por 07 (sete) dias, poderá ser requerida por cada Vereador, individualmente.

Art. 196 - Representação é toda manifestação da Câmara dirigida às autoridades federais, estaduais e autárquicas ou entidades legalmente reconhecidas e não subordinadas ao Poder Executivo Municipal.

Parágrafo único - A Representação estará sujeita a parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, para posterior deliberação do Plenário, salvo se assinada por 2/3 dos Vereadores, quando será imediatamente apreciada.

Art. 197 - Moção é qualquer proposição que expressa o pensamento da Câmara em face de acontecimento e será submetido à sua apreciação.

Art. 198 - Os Projetos de Lei, de Resolução, de Decreto Legislativo e de Emenda à Lei Orgânica deverão ser redigidos em artigos concisos, numerados e assinados por seu autor ou autores.

§ 1º - Nenhum projeto poderá conter duas ou mais proposições independentes ou antagônicas;

§ 2º - Cada Vereador poderá apresentar 2 (dois) Projetos de Lei dispondo sobre a concessão de Título de Cidadania, numa Sessão Legislativa.

Art. 199 - A iniciativa do Projeto de Lei cabe;

I - ao Prefeito;

II - à Mesa da Câmara.

III - ao Vereador,

IV - às Comissões da Câmara Municipal;

V – aos cidadãos, nos termos do art 48 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 200 - A iniciativa de Projeto de Resolução cabe:

I - ao Vereador, exceto nos itens I;II;III;IV;VI;e X do art 201

II - à Mesa da Câmara;

III - às Comissões.

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Art. 201 - O Projeto de Resolução destina-se a regular matéria da exclusiva competência da Câmara Municipal, tais como:

I - elaboração do Regimento Interno;

II - organização e regulamentação dos serviços administrativos;

III - aprovação das Contas do Prefeito e do Presidente da Câmara;

IV - aprovação ou retificação de Acordo, Convênios ou Termos Aditivos;

V - concessão de láureas, diplomas, comendas, medalhas ou prêmios instituídos pela Câmara;

VI - fixação de remuneração de Vereador, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais;

VII - destituição de membros ou da Mesa Diretora;

VIII - cassação do mandato do Prefeito e Vice-Prefeito;

IX – perda de mandato de Vereador;

X - outros assuntos de sua economia interna.

Parágrafo único - Aplicar-se-ão aos Projetos de Resolução, as disposições relativas aos Projetos de Lei.

Art. 202 - Recebido o Projeto, será numerado e enviado à Secretaria Legislativa para a confecção e distribuição de cópias aos Vereadores e, após lido em Plenário, ser remetido às Comissões competentes, a fim de emitirem parecer.

Parágrafo único - Confeccionar-se-ão cópias do projeto, emendas, pareceres e da mensagem do Prefeito, se houver, excluídas as peças que instruírem o projeto e que devem ser devolvidas ao Executivo.

Art. 203 - Quando a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, pela maioria dos seus membros, declarar o projeto inconstitucional ou alheio à competência da Câmara, será o mesmo incluído na Ordem do Dia, independentemente da audiência de outras comissões.

§ 1º - Aprovado o parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, pelo Plenário, considerar-se-á rejeitado o Projeto.

§ 2º - Rejeitado o parecer, o processo passará às demais Comissões a que for distribuído.

Art. 204 - Nenhum Projeto de Lei, de Resolução, de Decreto Legislativo ou de Emenda à Lei Orgânica poderá ser incluído na Ordem do Dia para leitura ou

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primeira discussão, sem que tenha sido protocolado na Secretaria Legislativa da Câmara, com antecedência mínima da Reunião, de 24 (vinte e quatro) horas.

Art. 205 – Após a leitura na reunião, o projeto será encaminhado às Comissões competentes para emissão de parecer e, posteriormente, será o projeto incluído na Ordem do Dia, para discussão e votação.

Art. 206 - Concluída a primeira discussão nos projetos que exigem duas, se aprovado, será o mesmo encaminhado à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, para, com o seu parecer, voltar para a discussão final.

Parágrafo único - Se, concluída a discussão de que trata este artigo, o projeto for rejeitado, será o mesmo arquivado.

Art. 207 - É da competência Exclusiva do Prefeito a iniciativa de Lei que:

a) - disponha sobre Matéria Financeira e Orçamentária;

b) - crie Empregos, Cargos e Funções Públicas;

c) - aumente os vencimentos ou a despesa Pública;

d) - trate de Alienação, Permuta ou Empréstimo de Imóveis do Município;

Art. 208 - Aos Projetos referidos no artigo anterior, não serão admitidas emendas que aumentem a despesa prevista.

Art. 209 - É da competência da Câmara a iniciativa de projetos que tratem de assuntos de sua Economia Interna.

Art. 210 - Apresentado parecer à Mesa, será o projeto automaticamente incluído na ordem do dia para discussão e votação.

Art. 211 - Concluída a discussão única ou a segunda discussão; será encaminhado para Redação Final.

Parágrafo Único - Para os projetos em que haja unanimidade do Plenário, qualquer Vereador ou o autor do Projeto, poderá solicitar dispensa de interstício para as votações seguintes. Neste caso, a Mesa consultará o Plenário que decidirá ou não sobre a dispensa de interstício, por unanimidade.

Art. 212 - Os projetos de Decreto Legislativo destinam-se a regular as seguintes matérias de exclusiva competência da Câmara Municipal, que tenham efeito externo:

I - concessão de licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito para afastamento do cargo ou ausência do Município, nos termos da Lei Orgânica;

II - punição de Vereador nos termos dos artigos 58,59,61,62,64 e 65

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III - formalização de resultado de plebiscito.

Art. 213 - Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, podendo ser:

I - Supressiva - a que manda cancelar parte da proposição;

II - Substitutiva - a apresentada como sucedânea de parte de uma proposição e que tomará o nome de “substitutivo”, quando atingir a proposição no seu conjunto;

III - Aditiva - a que manda acrescentar algo à proposição;

IV - De Redação - a que altera somente a redação primitiva de qualquer proposição.777

Art. 214 - As Emendas substitutivas e supressivas têm preferência para votação sobre a proposição principal.

§ 1º - O substitutivo oferecido por Comissão tem preferência para votação, sobre os de autoria de Vereador.

§ 2º - Havendo mais de um substitutivo de Comissão, tem preferência na votação o oferecido pela Comissão, cuja competência for específica para opinar sobre o mérito da proposição.

§ 3º - Na votação das Emendas deverá ser obedecido o mesmo quorum de votação do Projeto principal ou da matéria a que se destina.

Art. 215 - Aprovado o Projeto de Lei, será este enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará.

§ 1º - O Prefeito, considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, só podendo ser o veto rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio secreto.

§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

§ 3º - Decorrido o prazo do § 1º, o silêncio do Prefeito importará em sanção.

§ 4º - A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será dentro de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, permitida a votação por partes.

§ 5º - Rejeitado o veto, será o mesmo enviado ao Prefeito para promulgação da Lei.

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§ 6º - Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na Ordem do Dia da Reunião imediata, sobrestando as demais proposições, até a sua votação final, ressalvadas as matérias de que trata o artigo 53 da Lei Orgânica.

§ 7º - A não promulgação da Lei no prazo de 48 (quarenta e oito) horas pelo Prefeito, nos casos dos §§ 3º e 5º, criará para o Presidente da Câmara a obrigação de fazê-lo em igual prazo.

Art. 216 - Entende-se por “AVULSO”, o processo pelo qual o Vereador, através da palavra pela ordem, requer sejam o Requerimento, a Indicação, a Moção ou o Pedido de Informação postos em votação na reunião seguinte, após terem sido discutidos pelo Plenário.

§ 1º - Nos Requerimentos, Indicações, Moções ou Pedidos de Informações, serão permitidas as discussões em “Avulso”, desde que as mesmas versem sobre matérias administrativas do Executivo e/ou Legislativo Municipal.

§ 2º - Os pedidos de “Avulso”, deferidos pela Mesa, constarão, obrigatoriamente, da Ordem do Dia da Reunião Ordinária seguinte, salvo quando ocorrer na última reunião mensal, caso em que será nela discutido, ainda que, para tanto, seja necessária a sua prorrogação.

§ 3º - A discussão e votação dos “Avulsos” não será adiada, mesmo quando ausentes o autor da proposição e o Vereador que o houver solicitado.

§ 4º - Os “Avulsos” poderão ser denegados pelo Plenário se a solicitação ferir o caráter imediato de sua execução.

CAPÍTULO III

DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Art. 217 - As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:

I - Urgência Especial, a requerimento do Vereador;

II - Urgência, a requerimento do Prefeito;

III - ordinária, nos termos deste Regimento.

Art. 218 - A Urgência Especial é a dispensa de exigências regimentais, salvo a de número legal e de parecer, para que determinado projeto seja imediatamente considerado, a fim de evitar grave prejuízo ou perda de sua oportunidade.

§ 1º - O requerimento de Urgência Especial dependerá de apresentação de pedido escrito, devidamente justificado e necessitará, para a sua aprovação, de “quorum” da maioria absoluta dos Vereadores.

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§ 2º - O requerimento de Urgência Especial não sofrerá discussão, mas sua votação poderá ser encaminhada pelo prazo improrrogável de 5 (cinco) minutos.

§ 3º - Não poderá ser concedida Urgência Especial para qualquer projeto, com prejuízo de outra Urgência Especial já votada, salvo nos casos de segurança e calamidade pública.

§ 4º - Concedida a Urgência Especial para proposição que não conte com pareceres, o Presidente designará Relator Especial, devendo a reunião ser suspensa pelo prazo de 15 (quinze) minutos para a elaboração do parecer escrito.

§ 5º - A matéria, submetida ao regime de Urgência Especial, devidamente instruída, com os pareceres das Comissões ou o Parecer do Relator Especial, entrará imediatamente em discussão e votação.

Art. 219 - O Regime de Urgência implica redução dos prazos regimentais e se aplica somente aos projetos de autoria do Executivo, submetidos ao prazo de 40 (quarenta) dias para apreciação.

§ 1º - Os projetos submetidos ao Regime de Urgência serão enviados às Comissões Permanentes, pelo Presidente, dentro do prazo de 3 (três) dias da entrada na Secretaria da Câmara, independentemente da leitura no Expediente da Reunião.

§ 2º - O Presidente da Comissão Permanente terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para designar Relator, a contar da data do seu recebimento.

§ 3º - O Relator designado terá o prazo de 3 (três) dias para apresentar parecer, findo o qual, sem que o mesmo tenha sido apresentado, o Presidente da Comissão Permanente evocará o processo e emitirá parecer.

§ 4º - A Comissão Permanente terá prazo total de 6 (seis) dias para exarar seu parecer, a contar do recebimento da matéria.

§ 5º - Findo o prazo para a Comissão competente emitir o seu parecer, o processo será enviado a outra Comissão Permanente ou incluído na Ordem do Dia, sem o parecer da Comissão faltosa.

Art. 220 - A tramitação ordinária aplica-se às proposições que não estejam submetidas ao Regime de Urgência Especial ou ao Regime de Urgência.

Art. 221 - Os Projetos de Lei, de Emenda à Lei Orgânica, de Resolução, de Decreto Legislativo, as Representações e os Requerimentos sujeitos à deliberação de Comissão, apresentados no Expediente, serão despachados pelo Presidente, às Comissões Permanentes.

§ 1º - Instruídos preliminarmente, quando for o caso, com parecer do Assessor Jurídico, serão apreciados, em primeiro lugar, pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final ou pela Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira, considerada a competência regimental.

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§ 2º - Quando o projeto apresentado for de autoria de todas as comissões competentes, para falar sobre a matéria nele consubstanciada, independerá de informação da Assessoria Técnico-Legislativa, sendo considerado em condições de figurar na Ordem do Dia.

§ 3º - As Comissões, em seus pareceres, poderão oferecer substitutivos ou emendas, que não serão considerados quando constantes de voto em separado ou voto vencido.

§ 4º - No transcorrer das discussões será admitida a apresentação de substitutivos e emendas, desde que subscritos, no mínimo por 1/3 (um terço) dos membros da Câmara Municipal.

Art. 222 - Nenhum projeto será dado por definitivamente aprovado, antes de passar por duas discussões e votações, além da redação final, quando for o caso.

§ 1º - Excetuam-se do disposto neste artigo as proposições sujeitas a votação em turno único, na forma deste Regimento.

§ 2º - Os substitutivos, emendas e subemendas, serão discutidos e votados juntamente com a proposição original.

CAPÍTULO IVDOS DEBATES E DELIBERAÇÕES

Art. 223 - Discussão é a fase que passa a proposição, quando em debate no Plenário.

Parágrafo único - Será objeto de discussão apenas a proposição constante da Ordem do Dia.

Art. 224 - Anunciada a discussão de qualquer matéria, procede ao Secretário à leitura dos pareceres, antes do debate.

Art. 225 - As proposições que não possam ser apreciadas no mesmo dia, ficam transferidas para a Reunião seguinte, na qual têm preferência sobre as que forem apresentadas, posteriormente.

Art. 226 - A pauta dos trabalhos, supervisionada pelo Presidente ou pelo Diretor Geral do Legislativo, para compor a Ordem do Dia, só poderá ser alterada, nos casos de urgência ou adiamento, mediante aprovação da maioria absoluta dos Vereadores.

Art. 227 - Passarão por 02 (duas) discussões os Projetos de Lei, de Resolução e de Decreto Legislativo.

§ 1º - Serão submetidos a votação única, sem discussão, os requerimentos, representações e moções

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§ 2º - Nenhum projeto poderá ter mais de uma discussão e votação na mesma reunião.

Art. 228 - A retirada do projeto poderá ser requerida pelo autor, em primeira discussão nos projetos de duas discussões.

Parágrafo único - Quando o projeto for apresentado por uma Comissão, considerar-se-á autor o seu Relator e, na ausência deste, o Presidente da Comissão.

Art. 229 - O Prefeito ou o seu líder poderão solicitar a devolução do projeto de sua autoria, em qualquer fase de tramitação, cabendo ao Presidente atender ao pedido, independentemente de discussão e votação, ainda que contenha emendas ou pareceres favoráveis.

Art. 230 - Os projetos que versem sobre matéria de Orçamento, Prestação de Contas, de Codificações e Posturas, bem como os de Tramitação Especial ou em Regime de Urgência, não poderão, mesmo despachados às Comissões, sair da Casa para emissão de pareceres.

Art. 231 - O Vereador poderá solicitar vista de projetos pelo prazo máximo de 07 (sete) dias, ouvido o Plenário.

§ 1º - A “vista” será concedida até o momento de se anunciar a votação do projeto.

§ 2º - Se o projeto for de autoria do Prefeito e com prazo de apreciação fixado em 40 (quarenta) dias somente será concedida vistas por motivo justificado, ouvido o Plenário, desde que não extrapole o prazo regimental.

Art. 232 - Antes de encerrada a primeira discussão nos projetos de duas discussões, podem ser apresentados substitutivos e emendas que tenham relação com a matéria neles contida.

§ 1º - Ocorrendo a apresentação de emendas ou substitutivos, quando da primeira discussão, o projeto terá suspensa sua votação, recebendo-se apenas, como objeto de deliberação, as alterações propostas, que serão encaminhadas à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final.

§ 2º - Voltando o projeto, as emendas ou substitutivos com o parecer exarado, ambos serão discutidos e dados à votação, não sendo permitida a apresentação de novas emendas, salvo em segunda discussão.

Art. 233 - Serão debatidos em segunda discussão, o projeto e pareceres ou as emendas e os substitutivos apresentados, salvo se a segunda discussão destinar-se apenas à redação.

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Parágrafo único - Remetido o projeto à Comissão de Redação, voltará a Plenário para discussão quanto às emendas de simples redação, já não podendo mais ser rejeitado no mérito.

Art. 234 - Não havendo quem mais queira usar da palavra, o Presidente declarará encerrada a discussão e submeterá à votação o projeto e emendas, cada qual por sua vez, observado o disposto no art. 217.

Art. 235 - A discussão poderá ser adiada uma única vez, pelo prazo de até 07 (sete) dias, desde que não comprometa o andamento do projeto.

§ 1º - O autor do requerimento terá o máximo de 5 (cinco) minutos para justificá-lo e só poderá fazê-lo da Tribuna e nunca pedindo a palavra pela ordem.

§ 2º - O Requerimento de adiamento de discussão de projeto, com prazo de apreciação previsto no art. 278, só será recebido se a sua aprovação, que terá de ser pelo “quorum” de 2/3 (dois terços), não importar na perda do prazo para apreciação da matéria.

Art. 236 - Ocorrendo dois ou mais Requerimentos no mesmo sentido, será votado, primeiramente, o que fixar prazo menor.

Art. 237 - Rejeitado o primeiro Requerimento de adiamento, ficam os demais, se houver, prejudicados, não podendo ser reproduzido, ainda que por outra forma, prosseguindo-se logo na discussão interrompida.

Seção I

Da Votação

Art. 238 - As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos, presente mais da metade de seus membros.

Art. 239 - A votação é o complemento da discussão.

§ 1º - A cada discussão seguir-se-á a votação.

§ 2º - A votação só será interrompida:

I - por falta de “quorum” para funcionamento da Reunião ou específico à votação da matéria;

II - pelo término do horário da Reunião ou de sua prorrogação.

§ 3º - Cessada a interrupção, a votação terá prosseguimento.

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§ 4º - Existindo matéria a ser votada e não havendo “quorum”, o Presidente determinará a chamada dos Vereadores, fazendo registrar-se na Ata o nome dos presentes.

Art. 240 - Três são os processos de votação:

I - Simbólico;

II - Nominal;

III - Escrutínio Secreto.

Art. 241 - Adota-se o processo simbólico nas votações, salvo exceções regimentais.

§ 1º - Na votação simbólica, o Presidente solicita aos Vereadores que ocupem os seus lugares no Plenário, convidando a permanecerem sentados os que estiverem a favor da matéria.

§ 2º - Inexistindo requerimento de verificação, o resultado proclamado torna-se definitivo.

Art. 242 - A votação será nominal, quando requerida por Vereador e aprovada pela maioria dos presentes, e nos casos expressamente mencionados neste Regimento.

§ 1º - Na votação nominal, o Secretário fará a chamada dos Vereadores, cabendo-lhe a anotação dos nomes dos que votarem “A FAVOR” e dos que votarem “CONTRA”, a matéria em exame.

§ 2º - Encerrada a votação, o Presidente proclamará o resultado, não admitindo o voto de Vereador que tenha dado entrada no Plenário, após a chamada do último da lista geral.

Art. 243 - A votação por escrutínio secreto processa-se:

I - .....................................................................................................................

(Derrogado pela Resolução nº 010, de 30 de outubro de 2007)

II - nos casos previstos no parágrafo único do art. 36 deste Regimento Interno;

III - a Requerimento de Vereador, aprovado pela maioria dos presentes.

Parágrafo único - Na votação por escrutínio secreto, observar-se-ão as seguintes normas e formalidades:

I - presença da maioria absoluta dos membros da Câmara, salvo no “quorum” qualificado nos termos do art. 36;

II - cédulas impressas ou datilografadas;

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III - designação de 2 (dois) Vereadores para servirem como fiscais e escrutinadores;

IV - chamada do Vereador para votação;

V - colocação, pelo votante, da cédula na urna;

VI - abertura da urna, retirada das cédulas, contagem e verificação de coincidência entre seu número e o número de votantes, pelos escrutinadores;

VII - ciência, ao Plenário, da exatidão sobre o número de cédulas e de votantes;

VIII - apuração dos votos, através de leitura em voz alta e anotações pelos escrutinadores;

IX - invalidação da cédula que não atenda ao disposto no inciso II;

X - proclamação, pelo Presidente, do resultado da votação.

Art. 244 - As proposições acessórias, compreendendo, inclusive, os Requerimentos incidentes, serão votadas pelo processo aplicável à proposição principal.

Art. 245 - A falta de número para votação não prejudicará a discussão das matérias constantes da Ordem do Dia.

Art. 246 - Qualquer que seja o método de votação, ao Secretário compete apurar o resultado e ao Presidente anunciá-lo.

Art. 247 - Anunciado o resultado da votação poderá ser dada a palavra ao Vereador que a solicitar, para declaração de voto, pelo tempo de 1 (um) minuto.

Art. 248 - Nenhum Vereador poderá protestar verbalmente ou por escrito, contra a decisão da Câmara, salvo em grau de recurso, sendo-lhe facultado, apenas, inserir na Ata sua declaração de voto.

Art. 249 - Logo que concluídas, as deliberações serão lançadas pelo Presidente nos respectivos papéis, com a sua rubrica.

Art. 250 - A votação poderá ser adiada uma única vez, a Requerimento de Vereador, até o momento em que for anunciada, ouvido o Plenário.

§ 1º - O adiamento será concedido para a Reunião seguinte.

§ 2º - Considerar-se-á prejudicado o Requerimento, que, por esgotar-se o horário da Reunião ou por falta de “quorum”, deixar de ser apreciado.

Art. 251 - Proclamado o resultado da votação, será permitido ao Vereador requerer a sua verificação.

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§ 1º - Para verificação, o Presidente, invertendo o processo usado na votação simbólica, convidará a permanecerem sentados os Vereadores que tenham votado contra a matéria.

§ 2º - A Mesa considerará prejudicado o Requerimento, quando constatar, durante a verificação, o afastamento de qualquer Vereador do Plenário.

§ 3º - Será considerado presente o Vereador que requerer a verificação de voto ou de “quorum”, desde que haja votado no processo em verificação.

§ 4º - Nenhuma votação admitirá mais de uma verificação.

§ 5º - O Requerimento de verificação é privativo do processo simbólico.

§ 6º - Nas votações nominais, as dúvidas quanto ao seu resultado poderão ser sanadas com as notas do Redator das Atas.

§ 7º - Se a dúvida for levantada contra o resultado da votação secreta, o Presidente solicitará aos escrutinadores a recontagem dos votos.

Art. 252 - Dar-se-á redação final ao Projeto de Lei, de Resolução, de Decreto Legislativo e de Emenda à Lei Orgânica.

§ 1º - A Comissão emitirá parecer, dando forma à matéria aprovada segundo a técnica legislativa, observadas as emendas aprovadas.

§ 2º - A Comissão terá o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas para oferecer a redação final.

§ 3º - Esgotado o prazo, o projeto será incluído na Ordem do Dia.

Art. 253 - A redação final, para ser discutida e votada, independe dos interstícios constantes deste Regimento Interno.

Art. 254 - Será admitida emenda à redação final, com a finalidade exclusiva de ordenar a matéria, corrigir a linguagem, os enganos, as contradições ou para aclarar o seu texto.

Art. 255 - A discussão limitar-se-á aos termos da redação e sobre a mesma o Vereador só poderá falar uma vez e por 5 (cinco) minutos improrrogáveis.

Art. 256 - Aprovada a redação final, a matéria será enviada à sanção, sob a forma de proposição de Lei, ou à promulgação, sob a forma de Resolução, Decreto Legislativo ou Emenda à Lei Orgânica.

CAPÍTULO V

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DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL

Seção I

Do Projeto de Lei Orçamentária

Art. 257 - O Projeto de Lei Orçamentária referente ao exercício subseqüente, será encaminhado pelo Prefeito à Câmara Municipal, até 30 (trinta) de setembro e apreciado até 15 de dezembro do ano em curso.

§ 1º - Recebido o Projeto, independentemente de sua leitura em Plenário, será imediatamente enviado à Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira, a fim de exarar Parecer e apresentar emendas, no prazo de 20 (vinte) dias, improrrogáveis.

§ 2º - Cópia do Projeto será encaminhada, imediatamente, à Secretaria Legislativa da Câmara, onde ficará à disposição dos Vereadores para análise, dando-lhes conhecimento.

§ 3º - Findo o prazo do § 1º, o projeto e as emendas apresentadas pela Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira, serão incluídos na Ordem do Dia para 1ª (primeira) discussão e votação dos pareceres e do projeto.

§ 4º - No prazo de 72 (setenta e duas) horas, o projeto, já com as emendas da Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira aprovadas e incorporadas ao seu texto, será incluído na Ordem do Dia para 2ª (segunda) discussão e votação.

§ 5º - Havendo apresentação de emendas em 1ª (primeira) discussão, o Projeto e emendas serão remetidos à Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira, que emitirá Parecer sobre elas, dentro de 05 (cinco) dias improrrogáveis. Após este procedimento o Projeto não poderá receber novas emendas, retornando para discussão e votação.

§ 6º - Lavrado o Parecer, o Projeto será incluído na Ordem do Dia, para segunda discussão e votação.

Art. 258 - Aprovado em segunda discussão e votação, o Projeto de Lei de Orçamento voltará à Secretaria, para incorporação das emendas e conferência.

§ 1º - Devolvido o Projeto à Secretaria Legislativa da Câmara, este será encaminhado às Comissões de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira e de Legislação, Justiça e Redação Final para, em trabalho conjunto, apresentarem a redação final dentro de 05 (cinco) dias.

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§ 2º - Findo o prazo, o Projeto é incluído em pauta para apreciação da redação final.

Art. 259 - O Projeto de Lei de Orçamento tem preferência sobre todos os demais, na discussão e votação, e não pode conter disposições estranhas à receita e à despesa do Município.

Parágrafo único - Estando o Projeto de Lei Orçamentária na Ordem do Dia, a parte do Expediente é de apenas 30 (trinta) minutos improrrogáveis, sendo a Ordem do Dia destinada exclusivamente ao Orçamento.

Seção II

Do Projeto de Lei Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias

Art. 260 - O Projeto de Lei Plurianual será encaminhado a Câmara até 31 de agosto do primeiro ano de governo e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa e o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária será encaminhada até 15 de abril com aprovação da proposta até 30 de junho.

§ 1º - Recebido o projeto e distribuído os avulsos da Mensagem e dos relatórios, é enviado à Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas, para dar parecer no prazo de 20 (vinte) dias.

§ 2º - Distribuídos os avulsos do parecer, o projeto fica sobre a Mesa pelo prazo de sete (07) dias, para receber Emendas, após o que é incluído na Ordem do Dia para primeira discussão e votação.

§ 3º - Encerrada a primeira discussão e votação, o projeto e emendas são remetidos à Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira, que imitirá parecer sobre elas, dentro de 05 (cinco) dias improrrogáveis.

§ 4º - Distribuídos os avulsos do parecer, o projeto é incluído na ordem do dia para primeira e segunda discussão e votação do Parecer.

Art. 261 - Aprovado os Pareceres, ao projeto de Lei será procedida a incorporação das emendas, caso tenha, e conferências.

§ 1º - Procedida a incorporação de emendas e conferências de que trata o caput, o projeto é encaminhado à Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira e de Legislação, Justiça e Redação Final, para , em trabalho conjunto, apresentarem a Redação Final, dentro do prazo de cinco (05) dias.

§ 2º - Findo o prazo, o projeto de Lei de orçamento deve ter iniciada a sua segunda discussão até a primeira reunião ordinária de novembro, quando, obrigatoriamente, será incluído em pauta, com ou sem parecer, fixando-se a conclusão de seu exame até dez (10) dias antes do prazo previsto para a remessa

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da proposição de Lei ao Executivo, salvo motivo imperioso, à julgamento da Câmara.

Art. 262 - Esgotados os prazos para a apresentação de Pareceres, o Projeto será incluído em regime de prioridade na Ordem do Dia, tenham as Comissões descritas no § 1º do artigo anterior, se manifestado ou não.

Art. 263 - A proposição de que trata o “caput” do artigo terá que ser aprovada no prazo máximo de 75 (setenta e cinco) dias a contar do recebimento.

Art. 264 - O projeto de lei de orçamento tem preferência na discussão e votação e não pode conter disposições estranhas à receita e despesa do Município.

Art. 265 - Estando o projeto de lei de orçamento, na Ordem do Dia, a parte do expediente é de apenas quinze (15) minutos, improrrogáveis, sendo a Ordem do Dia destinada exclusivamente ao Orçamento.

Seção III

Da Tomada de Contas

Art. 266 - Até o dia quinze (15) de abril de cada ano, o Prefeito encaminhará obrigatoriamente a Câmara, a Prestação de Contas e os Balanços do exercício findo.

§ 1º - A prestação de contas deve estar acompanhada de quadros demonstrativos e dos documentos comprovantes da Receita arrecadada e da despesa realizada.

§ 2º - Se o Prefeito deixar de cumprir o disposto neste artigo, a Câmara nomeará uma Comissão para proceder, “Ex-Offício”, à tomada de contas.

§ 3º - A Câmara somente apreciará as contas, após a Parecer Prévio do Tribunal de Contas.

Art. 267 - Compete à Câmara tomar e julgar as Contas do Prefeito, deliberando sobre o Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias após seu recebimento, observados os seguintes preceitos:

I - o Parecer do Tribunal somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;

II - o Presidente da Câmara, de posse do Processo de Prestação de Contas, após receber o Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado, providenciará a distribuição aos Vereadores no prazo de 10 (dez) dias, de cópias da Mensagem e do Parecer encaminhando o Processo, em seguida, à Comissão de Finanças, Orçamento, Tomada de Contas e Fiscalização Financeira, que opinará, elaborando o respectivo Projeto de Resolução;

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III - decorrido o prazo de 120 (cento e vinte) dias sem deliberação pela Câmara, as Contas serão consideradas aprovadas ou rejeitadas, de acordo com a conclusão do Parecer do Tribunal de Contas;

IV - rejeitadas as Contas, serão estas, imediatamente, remetidas ao Ministério Público para fins de direito.

Art. 268 - A Prestação de Contas do Presidente da Câmara, que é anual, deverá ser encaminhada ao Tribunal de Contas até 31 (trinta e um) de março e submetida, concomitantemente, ao Plenário da Casa, para deliberação.

Seção IV

Da Comissão de Títulos Honoríficos

Art. 269 - Os Projetos concedendo Títulos de Cidadania Honorária serão apreciados por uma Comissão Especial de 3 (três) membros, constituída na forma deste Regimento.

§ 1º - Ao Vereador é lícito a apresentação de até 2 (dois) Projetos de Lei dispondo sobre a concessão de Título de Cidadania, numa Sessão Legislativa, observadas as disposições contidas no parágrafo único do art. 188.

§ 2º - Fora das normas e limites previstos no parágrafo anterior, só será permitido nova apresentação, por desistência e/ou transferência expressa de outro Vereador, em favor do autor.

§ 3º - Só serão considerados objetos de estudo, os projetos que vierem acompanhados do “currículum vitae” do agraciado, assim como da justificativa por escrito, onde identifique o trabalho desenvolvido em prol da comunidade, num espaço de tempo mínimo de cinco (05) anos.

§ 4º - A Comissão terá o prazo de sete (07) dias para apresentar parecer, dela excluída o autor do projeto, parente ou afim do agraciado ou o Presidente da Câmara.

§ 5º - A votação do projeto será por escrutínio do plenário, sendo considerado aprovado o que obtiver o voto de dois terços (2/3) dos membros presentes.

§ 6º - Na primeira discussão, deliberar-se-á sobre a oportunidade e justificativa do mérito do homenageado.

§ 7º - A discussão em primeiro turno, fará, obrigatoriamente, uso da palavra o autor do projeto, a fim de justificar sobre o mérito do homenageado, apresentando dados complementares que achar necessário.

Art. 270 - Os pareceres e votos emitidos nos projetos serão lidos em Plenário pelos relatores e ou secretaria.

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Art. 271 - A entrega do título de cidadania será feita em reunião solene e especial, em dia e hora especialmente designados, podendo ser realizada em outro local, por decisão de um terço (1/3) da Câmara.

§ 1º - A secretaria entrará em contato com o agraciado em tempo hábil, comunicando-lhes, por ofício a concessão da honraria, dia, hora e local da solenidade.

§ 2º - A saudação oficial deverá ser proferida pelo próprio Vereador proponente ou por outro designado pela Mesa, na ausência ou impedimento do outorgante do

Título, sendo que cópia da mesma deverá ser entregue à Secretaria Legislativa para registro nos Anais da Casa.

Seção V

Da Concessão de Outros Títulos e Honrarias

Art. 272 - Os projetos de concessão da Medalha do Barão de São Francisco, Palma Legislativa, Cidadã Emérita, Mérito Agrícola e Pecuário, Professor do Ano, e Destaque em Preservação e Conservação do Meio Ambiente, instituídos pela Câmara Municipal, serão apreciados segundo as normas pelas Resoluções 14/86 de 06 de julho de 1986 de 03/12/86; Resolução 17/86 de 03/12/86; Decreto Legislativo nº 1/85 de 14/10/85 e a Resolução nº 26/90 de 06/12/90.

Art. 273 - A entrega dos títulos e medalhas será feita em datas e solenidades previstas naqueles diplomas legais, ou em outro local, a critério de 1/3 (um terço) dos Vereadores.

Seção VIDa Urgência nos Projetos de Iniciativa do Prefeito

Art. 274 - O Projeto de Lei de iniciativa do Prefeito, por sua solicitação, será apreciado no prazo de 40 (quarenta) dias, excluídos os referentes a codificações municipais.

§ 1º - Contar-se-á o prazo a partir do recebimento, pela Câmara, da solicitação, que poderá ser feita após a remessa do projeto e em qualquer fase de seu andamento, desde que acompanhado de todos os elementos que o instruam ou possibilitem seu estudo e apreciação.

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§ 2º - Caso o projeto, ao ser enviado, não esteja munido desses elementos em anexo, será o mesmo devolvido ao Prefeito, para as providências solicitadas.

§ 3º - Só depois de instruído, com todos os elementos considerados necessários e suficientes, inicia-se a contagem do prazo previsto.

§ 4º - Sob hipótese ou alegação alguma, o projeto será analisado, discutido e votado, nos períodos de recesso da Câmara, exceto no 1º (primeiro) recesso da 1ª (primeira) Seção Legislativa.

§ 5º - Na falta de deliberação dentro do prazo estipulado, será a proposição incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposições, para que se ultime a votação.

Art. 275 - Incluído o Projeto na Ordem do Dia, sem parecer, o Presidente da Câmara designará uma Comissão Especial para, dentro de 07 (sete) dias, opinar sobre o Projeto e emendas, se houver, procedendo à leitura em Plenário.

Art. 276 - Ultimada a votação ou esgotado o prazo fixado para apreciação do projeto, o Presidente oficiará ao Prefeito, cientificando-lhe da ocorrência.

Seção VII

Da Tramitação de Matérias Especiais

Art. 277 - As propostas de Emenda à Lei Orgânica do Município

destinam-se a modificar ou suprimir seus dispositivos ou a acrescentar-lhes novas disposições.

§ 1º - As propostas de Emendas à Lei Orgânica do Município poderão ser apresentadas:

I - por 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

II - pelo Prefeito.

§ 2º - A proposta será discutida e votada em dois turnos, com intervalo de 10 (dez) dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, 2/3 (dois terços) dos votos dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º - Não será objeto de deliberação a proposta de Emenda tendente a:

I - retirar do Município qualquer porção de seu território;

II - abolir a autonomia do Município;

III - alterar ou substituir os símbolos ou a denominação do Município.

Art. 278 - As emendas à Lei Orgânica ao serem apresentadas serão distribuídas à Comissão especialmente criada para a sua análise.

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Parágrafo único - Cópias serão encaminhadas a cada Vereador.

Art. 279 - A Comissão Especial terá o prazo de 10 (dez) dias para emitir parecer.

Art. 280 - Findo o prazo para a apresentação do parecer a matéria será colocada na Ordem do Dia para a leitura do mesmo.

Parágrafo único - Não estando concluído o Parecer, no prazo regimental, o Presidente nomeará um relator para que, em 5 (cinco) dias, o faça.

Art. 281 - Estando a matéria em 1º discussão poderão ser oferecidas as emendas individuais, retornando então para a avaliação da Comissão Especial ou, no caso do Parágrafo único do artigo anterior, ao relator, para emissão de novo parecer no prazo de 72 (setenta e duas) horas.

Parágrafo único - Findo este prazo a matéria retornará a Ordem do Dia não sendo mais possível a apresentação de emendas.

Art. 282 - Aprovada em 1º discussão, a matéria terá um interstício de 10 (dez) dias para a votação em 2º turno.

Parágrafo único - Em 2ª discussão não poderão ser apresentadas novas emendas.

Art. 283 - A Emenda à Lei Orgânica do Município será promulgada pela Mesa Diretora, com o respectivo número, no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 284 - A matéria constante de proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município rejeitada ou havida por prejudicada, não pode ser objeto de nova proposta na mesma Sessão Legislativa.

Seção VIII

Da Tramitação do Projeto de Fixação da Remuneração de Vereador, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais.

Art. 285 - A Mesa da Câmara Municipal, na última sessão legislativa ordinária, encaminhará ao Plenário, o projeto de resolução destinado a fixar a remuneração do Vereador, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, a vigorar na legislatura subseqüente, observado a legislação federal pertinente.

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Parágrafo único - O projeto de resolução será elaborado pela Mesa da Câmara e deverá ser distribuído aos Vereadores na 1ª (primeira) reunião ordinária do último período legislativo, e deverá ser votado até o dia 30 de setembro.

Art. 286 - O projeto, após lido em Plenário, ficará sobre a mesa pelo prazo de 15 (quinze) dias, para recebimento de emendas, sobre as quais a Mesa da Câmara emitirá parecer no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 287 - O projeto de que se trata o art. 289 tramitará em turno único.

Seção IX

Da Tramitação Especial de Proposituras de Iniciativa Popular

Art. 288 - Será assegurada tramitação especial à propositura de iniciativa popular.

Art. 289 - Ressalvadas as competências previstas na Lei Orgânica do Município, o direito de iniciativa popular será exercido em qualquer matéria de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, incluindo:

I - matéria não regulada por lei;

II - matéria regulada por lei que se pretenda modificar ou revogar;

III - realização de consultas plebiscitárias à população;

IV - submissão a referendo popular de leis aprovadas.

Art. 290 - Considera-se exercida a iniciativa popular quando:

I - o projeto de lei vier subscrito por eleitores representando, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado;

II - o requerimento para realização de plebiscito ou de referendo sobre lei vier subscrito por, pelo menos, 1% (um por cento) do eleitorado municipal.

§ 1º - A subscrição dos eleitores será feita em listas organizadas por, pelo menos, uma entidade legalmente constituída, com sede nesta cidade, ou 15 (quinze) cidadãos com domicílio eleitoral no Município, que se responsabilizarão pela idoneidade das assinaturas.

§ 2º - As assinaturas ou impressão digital dos eleitores, com número de inscrição, zona e seção eleitoral, serão apostas em formulários impressos, cada um contendo, em seu verso, o texto completo da propositura apresentada e a indicação das entidades ou cidadãos responsáveis.

Art. 291 - Feitas as subscrições, a propositura será protocolizada na Câmara Municipal, a partir do que terá início o processo legislativo próprio.

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§ 1º - Constatada qualquer irregularidade na proposta apresentada, será ela devolvida aos seus promotores, os quais poderão recorrer à Mesa, em 15 (quinze) dias, que decidirá em igual prazo.

§ 2º - Suprida a omissão ou julgado procedente o recurso para aceitação da proposta, será ela encaminhada, após despacho, às Comissões competentes para emissão de parecer que será dado na forma dos artigos 71 e seguintes deste Regimento Interno.

Art. 292 - Designado o relator, terá ele o prazo de 07 (sete) dias improrrogáveis para manifestar-se, cabendo a requisição do processo, pelo Presidente da Comissão, em caso de inobservância do referido prazo.

Art. 293 - Será permitida defesa oral da propositura pelo que convocar-se-á, em 07 (sete) dias após a apresentação dos relatórios, audiência pública, presidida pelo Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final e aberta com, pelo menos, a metade dos membros de cada Comissão designada para emitir parecer.

§ 1º - Na audiência pública, abertos os trabalhos, será observada a seguinte ordem:

I - leitura da propositura, sua justificativa e relatório das Comissões competentes, bem como declaração do número de eleitores que a subscreveram;

II - defesa oral da propositura pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por mais 15 (quinze);

III - debate sobre a constitucionalidade da propositura;

IV - debate sobre os demais aspectos da propositura.

Art. 294 - O projeto e o parecer, mesmo quando contrário, serão encaminhados ao Plenário, com indicação dos votos recebidos nas Comissões, incluindo-se na Ordem do Dia da primeira reunião ordinária a ser realizada.

Parágrafo Único - Do resultado da deliberação em Plenário será dado conhecimento às entidades ou aos cidadãos responsáveis pela propositura.

Seção X

Das Representações Populares

Art. 295 - A representação popular de pessoa física ou jurídica contra ato ou omissão de autoridade ou entidade pública ou contra ato imputado a membro da Câmara Municipal será examinada pela Comissão de Participação Popular (art. 121) e pela Mesa, desde que seja:

I - encaminhada por escrito e assinada;_______________________________________________________________________________________________________________________

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II - matéria de competência da Câmara Municipal.

Parágrafo único - O relator da comissão apresentará relatório dará ciência aos interessados, encaminhando cópia da decisão com o devido fundamento.

Seção XI

Da Audiência Pública

Art. 296 - As Comissões Permanentes e a Comissão Temporária de Participação Popular poderão realizar reunião de audiência pública com cidadãos, órgãos e entidades públicas ou civis, para instruir matéria legislativa em trâmite, bem como para tratar de assunto de interesse público relevante atinente à sua área de atuação, mediante proposta de qualquer membro ou a pedido da entidade interessada.

Parágrafo único - Na proposta ou no pedido, constará indicação da matéria a ser examinada e das pessoas a serem ouvidas.

Art. 297 - Cumpre à comissão, por decisão da maioria de seus membros, fixar o número de representantes por entidade, verificar a ocorrência dos pressupostos para o seu comparecimento e determinar o dia, o local e a hora da reunião.

Parágrafo único - O Presidente da comissão dará conhecimento da decisão à entidade solicitante.

Art. 298 - A ordem dos trabalhos, na audiência pública, atenderá, às normas estabelecidas pelo Presidente da Comissão.

Art. 299 - A reunião de comissão destinada a audiência pública no Município será convocada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Seção XII

Dos Eventos Institucionais

Art. 300 - Para subsidiar a elaboração legislativa, a Câmara Municipal poderá promover, por iniciativa da Mesa, eventos que possibilitem a discussão de temas de competência do Poder Legislativo Municipal, em parceria com entidades da sociedade civil organizada.

Art. 301 - Incluem-se, entre os eventos a que se refere o artigo anterior:

I - seminários legislativos;

II - fóruns técnicos.

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Parágrafo único - A Mesa da Câmara Municipal definirá, em regulamento próprio, os objetivos e a dinâmica de cada evento.

Art. 302 - Aplicam-se às proposições resultantes de eventos institucionais as normas de tramitação previstas neste Regimento, observados os seguintes procedimentos especiais:

I - a partir da apresentação de anteprojeto pela comissão de representação do evento, será de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, o prazo para a comissão cuja competência estiver relacionada ao tema apresentar a proposição correspondente;

II - a comissão de representação poderá participar dos debates na comissão autora da proposição;

III - as emendas oferecidas à proposição receberão parecer da comissão competente, nos 2 (dois) turnos de tramitação.

Parágrafo único - No caso de não ser exercida a prerrogativa prevista no inciso I, a iniciativa caberá a qualquer Vereador.

Seção XIII

Da Tramitação do Processo de Cassação do Prefeito

Art. 303 - São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato:

I - impedir o funcionamento regular da Câmara;

II - impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;

III - desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;

IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;

V - deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta orçamentária;

VI - descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro;

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VII - praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática;

VIII - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município, sujeitos à administração da Prefeitura;

IX - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura, sem autorização da Câmara dos Vereadores;

X - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

Art. 304 - O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações definidas no artigo anterior, obedecerá ao seguinte rito, se outro não for estabelecido pela legislação do Estado respectivo:

I - a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e a indicação das provas. Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a Comissão processante, podendo, todavia, praticar todos os atos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a Presidência ao substituto legal, para os atos do processo, e só votará se necessário para completar o “quorum” de julgamento. Será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a Comissão processante;

II - de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua leitura e consultará a Câmara sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão será constituída a Comissão processante, com três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator;

III - recebendo o processo, o Presidente da Comissão formada em conformidade com o art 108 deste Regimento Interno, iniciará os trabalhos, dentro de cinco dias, notificando o denunciado, com a remessa de cópia da denúncia e documentos que a instruírem, para que, no prazo de dez dias, apresente defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas, até o máximo de dez. Se estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital publicado duas vezes, no órgão oficial, com intervalo de três dias, pelo menos, contado o prazo da primeira publicação. Decorrido o prazo de defesa, a Comissão Processante emitirá parecer dentro em cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário. Se a Comissão opinar pelo prosseguimento, o Presidente designará desde logo, o início da instrução, e determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários, para o depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas;

IV - o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente, ou na pessoa de seu procurador, com a antecedência, pelo menos, de vinte e quatro horas, sendo-lhe permitido assistir as diligências e audiências,

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bem como, formular perguntas e reperguntas às testemunhas e requerer o que for de interesse da defesa;

V - concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões escritas, no prazo de cinco dias, e após, a Comissão Processante emitirá parecer final, pela procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessão para julgamento. Na sessão de julgamento, o processo será lido, integralmente, e, a seguir, os Vereadores que o desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de quinze minutos cada um, e, ao final, o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo de duas horas, para produzir sua defesa oral;

VI - concluída a defesa, proceder-se-á tantas votações nominais, quantas forem as infrações articuladas na denúncia. Considerar-se-á afastado, definitivamente, do cargo, o denunciado que for declarado, pelo voto de 2/3 (dois terços), pelo menos, dos membros da Câmara, incurso em qualquer das infrações especificadas na denúncia. Concluído o julgamento, o Presidente da Câmara proclamará imediatamente o resultado e fará lavrar ata que consigne a votação nominal sobre cada infração, e, se houver condenação, expedirá o competente decreto legislativo de cassação do mandato de Prefeito. Se o resultado da votação for absolutório, o Presidente determinará o arquivamento do processo. Em qualquer dos casos, o Presidente da Câmara comunicará à Justiça Eleitoral o resultado;

VII - o processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro em 120 (cento e vinte) dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. Transcorrido o prazo sem o julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos.

Seção XIV

Da Reforma do Regimento

Art. 305 - Este Regimento Interno somente poderá ser modificado ou reformado através de Projeto de Resolução e deverá ser aprovado por maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 306 - Qualquer projeto de resolução, modificando este regimento depois de lido em Plenário, será encaminhado à Mesa, que deverá opinar sobre o mesmo, dentro do prazo de 07 (sete) dias.

§ 1º - Distribuídas as cópias, o Projeto ficará na Secretaria durante 05 (cinco) dias para receber emendas e findo o prazo, será encaminhado à Comissão Especial designada para seu estudo e parecer.

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§ 2º - Dispensam-se nesta tramitação os projetos oriundos da Mesa ou de Comissão Especial designada pelo Plenário.

§ 3º - Nenhuma alteração regimental será objeto de apreciação, sem proposta escrita e discutida pelo menos em 02 (duas) reuniões.

§ 4º - Os casos não previstos neste Regimento, serão resolvidos soberanamente pelo Plenário e as soluções constituirão precedente regimental.

§ 5º - Após lida medida preliminar, seguirá o projeto de resolução à tramitação normal dos demais projetos.

§ 6º - As interpretações do regimento, feitas pelo Presidente em assuntos controversos, também constituirão precedente, desde que a presidência assim o declare por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer Vereador.

Art. 307 - Os precedentes regimentais são anotados em livro próprio para orientação na solução de casos análogos,

Parágrafo único - Ao final de cada sessão legislativa, a Mesa fará a consolidação de todas as modificações feitas no regimento, bem como os precedentes adotados, publicando-a em separada e, realizar distribuição de cópia aos Vereadores.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 308 - O Prefeito ou o Vice-Prefeito poderão comparecer, sem direito a voto, às Reuniões da Câmara.

Art. 309 - O Prefeito ou o Vice-Prefeito a requerimento de qualquer Vereador, aprovado por maioria absoluta da Câmara, poderão ser convidados a prestar esclarecimentos à Casa.

Art. 310 - O Secretário Municipal poderá ser convocado a prestar esclarecimentos à Câmara ou a qualquer de suas Comissões, o que será feito através de Requerimento aprovado pela maioria dos Vereadores presentes.

Parágrafo único - A falta de comparecimento do Secretário, sem justificativa razoável, será considerada desacato a Câmara, e, se o Secretário for Vereador licenciado, o não comparecimento nas condições mencionadas caracterizará procedimento incompatível com a dignidade da Câmara, para instauração do respectivo processo, na forma da lei.

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Art. 311 - O Secretário Municipal, a seu pedido, poderá comparecer à Câmara ou a qualquer de suas Comissões, para expor assunto e discutir Projeto de Lei ou Resolução, relacionado com o seu serviço administrativo.

§ 1º - Para receber esclarecimentos e informações do Secretário Municipal, a Câmara poderá interromper os seus trabalhos.

§ 2º - Enquanto na Câmara, o Secretário Municipal fica sujeito às normas regimentais que regulam os debates.

Art. 312 - Aprovado o Requerimento de convite do Prefeito ou do Vice-Prefeito, ou de convocação de Secretário Municipal, os Vereadores, até 24 (vinte e quatro) horas anteriores à data do comparecimento, deverão encaminhar à Mesa os quesitos sobre os quais pretendem esclarecimentos, sem prejuízo de perguntas complementares e atinentes que julgarem necessárias.

Art. 313 - A correspondência da Câmara, dirigida aos Poderes da União, do Estado, ao Prefeito Municipal e demais autoridades, é assinada pelo Presidente da Câmara e efetivada por meio de ofícios.

Art. 314 - As ordens do Presidente, relativamente ao funcionamento dos serviços da Câmara, serão expedidas através de Portarias ou Ordens de Serviço.

Art. 315 - A Mesa providenciará, no início de cada exercício Legislativo, uma edição completa de todas as Leis e Resoluções publicadas no ano anterior.

Parágrafo único - Não serão fornecidas aos Vereadores cópias ou fotocópias de quaisquer documentos estranhos aos serviços ou processos da Câmara, salvo determinação em contrário da Mesa, exarada em requerimento escrito.

Art. 316 - A Mesa Diretora nomeará Comissão Especial para elaboração do Código de Ética do Vereador.

Art. 317 - Os prazos previstos neste Regimento são contínuos, não se computando o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, somente se suspendendo por motivo de recesso.

Art. 318 - Nenhuma deliberação do Plenário, seja a que título for e independentemente do “quorum” alcançado, poderá dispor de forma contrária a

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este Regimento Interno, salvo alteração por Projeto de Resolução e na forma do art. 309 e seguintes.

Art. 319 - À data de vigência deste Regimento, ficarão prejudicados quaisquer Projetos de Resolução em matéria regimental.

Art. 320 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos soberanamente pelo Plenário, observando-se os usos e praxes referentes ao Legislativo Municipal. “

Art. 2º- Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Resoluções de nº 003/91, de 16 de abril de 1991; nº 07/2006 de 18 de abril de 2006 e nº 34/2002 de 10 de dezembro de 2002.

Art. 3º- Esta Resolução entra em vigor 60 (sessenta) dias após sua publicação.

Carangola, Casa Barão de São Francisco, em 09 de outubro de 2007.

Flávio Dias QueirózPresidente 2007 – 2008

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SUMÁRIO

TÍTULO I – DA CÂMARA MUNICIPAL 01 CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 01 CAPÍTULO II – DAS FUNÇÕES DA CÂMARA 02 CAPÍTULO III – DA INSTALAÇÃO E POSSE 03TÍTULO II – DA MESA DIRETORA 05 CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 05 CAPÍTULO II – DA ELEIÇÃO E POSSE DA MESA DIRETORA 06 CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA DIRETORA 07 Seção I – Do Presidente da Câmara Municipal 09 Seção II – Do Vice-Presidente 14 Seção III – Do Secretário 15 CAPÍTULO IV – DAS CONTAS DA MESA DIRETORA 16 CAPÍTULO V – DA RENÚNCIA E DA DESTITUIÇÃO DA MESA DIRETORA

17

TÍTULO III – DO PLENÁRIO 18 CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 18 CAPÍTULO II – DA UTILIZAÇÃO DO PLENÁRIO 21 Seção I – Da Cessão do Plenário 21 CAPÍTULO III – DOS LÍDERES E VICE-LÍDERES 22TÍTULO IV – DOS VEREADORES 23 CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 23 CAPÍTULO II – DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS 24 CAPÍTULO III – DOS IMPEDIMENTOS 24 CAPÍTULO IV – DOS DEVERES DO VEREADOR 25 CAPÍTULO V – DAS FALTAS E LICENÇAS 26 CAPÍTULO VI – DA VACÂNCIA E DA SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DO MANDATO

27

Seção I – Do Processo de Cassação do Vereador 28 Seção II – Das Penalidades 30

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Seção III – Da Convocação do Suplente 31

CAPÍTULO VII – DO SUBSÍDIO

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TÍTULO V – DAS COMISSÕES 32 CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 32 CAPÍTULO II – DAS COMISSÕES PERMANENTES 34 Seção I – Da Competência das Comissões Permanentes 34 Seção II – Dos Presidentes das Comissões 37 Seção III – Dos Pareceres 38 Seção IV – Das Reuniões das Comissões 39 CAPÍTULO III – DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS 43 Seção I – Disposições Preliminares 43 Seção II – Das Comissões Especiais 44 Seção III – Das Comissões Parlamentares de Inquérito 44 Seção IV – Das Comissões de Representação 46 Seção V – Da Comissão Processante 47 Seção VI – Da Comissão de Participação Popular 47 Subseção I – Da Consulta Pública 48 CAPÍTULO IV – DAS VAGAS NAS COMISSÕES 50TÍTULO VI – DAS REUNIÕES 50 CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 50 Seção I – Das Espécies de Reunião e sua Abertura 50 Seção II – Da Ordem dos Debates 52 Subseção I – Do Uso da Palavra 52 Subseção II – Dos Apartes 54 Subseção III – Da Questão de Ordem 55 Seção II – Da Suspensão e do Encerramento da Reunião 56 CAPÍTULO II – DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS 57 Seção I – Da Ordem dos Trabalhos 58 Seção II – Dos Oradores 59 Seção III – Do Expediente 59 Seção IV – Da Ordem do Dia 60 Seção V – Da Palavra Livre 62

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Seção VI – Das Atas 62 CAPÍTULO III – DAS REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS 63 CAPÍTULO IV – DAS REUNIÕES SECRETAS 65 CAPÍTULO V – DAS REUNIÕES SOLENES 66 CAPÍTULO VI – DAS REUNIÕES ESPECIAIS 66 CAPÍTULO VII – DAS REUNIÕES PERMANENTES 67 TÍTULO VII – DAS PROPOSIÇÕES E DO PROCESSO LEGISLATIVO

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CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 67 CAPÍTULO II – DAS MODALIDADES DE PROPOSIÇÕES 70 CAPÍTULO III – DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES 77 CAPÍTULO IV – DOS DEBATES E DELIBERAÇÕES 79 Seção I – Da Votação 81 CAPÍTULO V – DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL 84 Seção I – Do Projeto de Lei Orçamentária 84 Seção II – Do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 85 Seção III – Da Tomada de Contas 86 Seção IV – Da Comissão de Títulos Honoríficos 87 Seção V – Da Concessão de Outros Títulos e Honrarias 88 Seção VI – Da Urgência nos Projetos de Iniciativa do Prefeito 89 Seção VII – Da Tramitação de Matérias Especiais 89 Seção VIII – Da Tramitação do Projeto de Fixação da Remuneração de Vereador, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais

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Seção IX – Da Tramitação Especial de Proposituras de Iniciativa Popular

91

Seção X – Das Representações Populares 93 Seção XI – Da Audiência Pública 93 Seção XII – Dos Eventos Institucionais 93 Seção XIII – Da Tramitação do Processo de Cassação do Prefeito

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Seção XIV – Da Reforma do Regimento 96TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS 97

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