Click here to load reader
Upload
arturgomes1805
View
219
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Resolução CONFEA
Citation preview
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
RESOLUO N 1.012, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2005
Regulamenta as reunies de representantes dos Conselhos Federal e Regionais e aprova os regimentos do Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E
AGRONOMIA Confea, no uso das atribuies que lhe confere o art. 27, alnea f, da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Considerando que, conforme com o disposto no art. 27, alnea l, e no art. 53 da
Lei n 5.194, de 1966, cabe ao Confea promover as reunies de representantes do Confea e dos Creas para estudar e estabelecer providncias que assegurem ou aperfeioem a aplicao da legislao pertinente ao Sistema Confea/Crea;
Considerando que o Confea e os Creas, enquanto entidades autrquicas
incumbidas da verificao e da fiscalizao do exerccio e atividades das profisses reguladas pela Lei n 5.194, de 1966, compem o Sistema Confea/Crea;
Considerando a necessidade de aperfeioar os regimentos do Colgio de
Presidentes do Sistema Confea/Crea e das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, buscando atingir os objetivos que determinaram sua criao,
RESOLVE: Art. 1 Os representantes dos Conselhos Federal e Regionais reunir-se-o para
estudar e estabelecer providncias que assegurem ou aperfeioem a aplicao da Lei n 5.194, de 1966.
Art. 2 Compreende-se como reunies de representantes dos Conselhos Federal e
Regionais as seguintes: I reunies do Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea; e II reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas. Art. 3 Ficam aprovados os seguintes regimentos, que constituem os anexos I e II
desta Resoluo: I Regimento do Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea; e II Regimento das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. Art. 5 Ficam revogadas a Resoluo n 390, de 9 de novembro de 1994, e as
Decises ns PL-228, de 14 de abril de 2000, e PL-360, de 16 de junho de 2000.
Braslia, 10 de dezembro de 2005.
Eng. Wilson Lang Presidente
Publicada no D.O.U, de 13 de dezembro 2005 Seo 1, pg. 101 a 103
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
ANEXO I DA RESOLUO N 1.012, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2005
REGIMENTO DO COLGIO DE PRESIDENTES DO SISTEMA CONFEA/CREA
CAPTULO I DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIO
Art. 1 O Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea o colegiado que tem
por objetivo precpuo buscar a unidade de ao preconizada no art. 24 da Lei n 5.194, de 1966, no que se refere a:
I funcionamento do Sistema Confea/Crea; II uniformizao de procedimentos, visando maximizao da eficincia e da
eficcia do Sistema Confea/Crea; III posicionamento diante de temas relacionados s profisses fiscalizadas pelo
Sistema Confea/Crea; e IV integrao e desenvolvimento do Sistema Confea/Crea. Art. 2 O Colgio de Presidentes do Sistema Confea/Crea possui a seguinte
composio: I presidente do Confea; II presidentes dos Creas; e III presidente da Mtua. Pargrafo nico. O presidente do Confea o presidente de honra do Colgio de
Presidentes, tendo direito a voto apenas os presidentes dos Creas.
CAPTULO II DA COORDENAO
Art. 3 A coordenao do Colgio de Presidentes exercida por um coordenador e
um coordenador adjunto, eleitos pelos seus membros. 1 O coordenador adjunto substitui o coordenador em sua falta ou impedimento. 2 Na ausncia do coordenador e do coordenador adjunto em reunio que se
encontra em andamento, os trabalhos sero conduzidos pelo presidente de Crea mais idoso. Art. 4 O Colgio de Presidentes, para desempenho de suas funes, contar com
os servios de unidade da estrutura auxiliar, designada pelo presidente do Confea. 1 Para consecuo de suas atribuies, a unidade de que trata este artigo deve
se reportar ao presidente do Confea e ao coordenador do Colgio de Presidentes.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
2 O Colgio de Presidentes assessorado tecnicamente por um funcionrio de nvel superior da estrutura auxiliar, designado pelo presidente do Confea.
CAPTULO III
DA ELEIO E DO MANDATO Art. 5 A eleio para coordenador e coordenador adjunto, realizada anualmente
durante a primeira reunio do Colgio de Presidentes, dar-se- por inscrio de chapa, com a indicao dos candidatos que concorrero s respectivas funes.
1 O quorum para eleio corresponde ao nmero inteiro imediatamente
superior metade da composio do Colgio de Presidentes. 2 A eleio ser conduzida pelo coordenador em exerccio. Art. 6 Sero considerados eleitos para as funes de coordenador e coordenador
adjunto os candidatos da chapa que obtiver a maioria dos votos dos eleitores. 1 Em caso de empate, quando apenas duas chapas estiverem concorrendo,
haver nova eleio. 2 Persistindo o empate, ser considerada eleita a chapa composta por candidato
a coordenador registrado h mais tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro.
Art. 7 Quando concorrerem trs ou mais chapas e houver empate entre as duas
mais votadas, promove-se nova eleio somente entre essas duas chapas. Pargrafo nico. Persistindo o empate, ser considerada eleita a chapa composta
por candidato a coordenador registrado h mais tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro.
Art. 8 So elegveis para as funes de coordenador e coordenador adjunto os
presidentes dos Creas. Art. 9 O perodo de mandato de coordenador e de coordenador adjunto inicia-se a
partir de sua eleio e encerra-se no ano subseqente, aps a eleio dos novos coordenadores, ressalvado o caso de concluso de mandato de presidente de Crea nesse perodo, sendo vedada a reeleio.
CAPTULO IV
DAS COMPETNCIAS Art. 10. Compete ao Colgio de Presidentes: I discutir assunto de sua competncia; e II apreciar consultas encaminhadas pelo Confea, emitindo manifestao.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Pargrafo nico. O Colgio de Presidentes pode instituir comisso ou grupo de trabalho, sob sua responsabilidade, para realizar estudos sobre os temas relacionados ao art. 1 deste Regimento.
Art. 11. O Colgio de Presidentes manifesta-se sobre assuntos de sua competncia
mediante propostas dirigidas ao Confea. Art. 12. Para efeito deste Regimento, considera-se proposta o instrumento
administrativo, necessariamente fundamentado, que recomenda a realizao de estudos e medidas capazes de gerar a edio de normas e tomada de providncias tcnico-administrativas.
1 As propostas devem contemplar, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: I situao existente; II proposio; III justificativa; IV fundamentao legal; e V sugesto de mecanismos para implementao. 2 Proposta de alterao da legislao profissional deve conter, anexa, minuta de
resoluo ou deciso normativa, conforme ao caso. 3 Proposta que demande gestes perante rgos governamentais ou entidades
privadas, alm das exigncias contidas nos pargrafos anteriores, deve ser acompanhada de minuta de expediente a ser remetido, da qual conste o nome, o cargo do destinatrio e o seu endereo.
4 A fundamentao das propostas, alm de especificar a legislao pertinente
matria, deve conter estudo tcnico do tema. Art. 13. Compete ao coordenador do Colgio de Presidentes: I definir a pauta da reunio, ouvido o presidente do Confea; II convocar as reunies; III coordenar os trabalhos obedecendo pauta; IV conduzir votaes e apurar os votos; V proferir voto de qualidade, em caso de empate nas votaes, exceto quando se
tratar de eleio para coordenador; VI suspender os trabalhos e reinici-los, quando necessrio; VII realizar gestes perante o Confea e outras instituies para atender s
demandas do Colgio de Presidentes;
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
VIII encerrar os trabalhos e assinar propostas e smula; e IX elaborar, ao final do mandato, relatrio circunstanciado das atividades
desenvolvidas em sua gesto, submetendo-o aprovao do Colgio de Presidentes, do que ser dado conhecimento aos plenrios do Confea e dos Creas.
Art. 14. Compete ao assessor tcnico do Colgio de Presidentes: I sistematizar as sugestes de assuntos a serem includos na pauta das reunies; II encaminhar a convocao aos membros do Colgio de Presidentes; III encaminhar a pauta das reunies; IV formatar proposta apresentada pelo Colgio de Presidentes; V encaminhar os documentos oriundos das reunies para conhecimento dos
plenrios do Confea e dos Creas, no prazo de quinze dias; VI encaminhar documentos oriundos das reunies aos rgos das estruturas
bsica ou auxiliar do Confea, conforme o caso, para providncias; VII acompanhar a tramitao dos documentos oriundos das reunies; VIII assessorar tecnicamente as reunies; IX elaborar smula das reunies; e X manter organizado o acervo documental.
CAPTULO V
DAS REUNIES Art. 15. As reunies do Colgio de Presidentes ocorrem de acordo com o
calendrio anual aprovado em sua primeira reunio ordinria, do que ser dado conhecimento ao Plenrio do Confea.
Pargrafo nico. A primeira reunio do Colgio de Presidentes ocorre, no
primeiro trimestre de cada ano, na sede do Confea. Art. 16. O quorum para instalao e funcionamento da reunio do Colgio de
Presidentes corresponde ao nmero inteiro imediatamente superior metade dos membros presentes reunio.
Art. 17. As reunies ordinrias so convocadas pelo coordenador, com
antecedncia mnima de quinze dias da data de incio. 1 No caso de concluso de mandato do presidente de Crea que exercia a funo
de coordenador, a primeira reunio ser convocada pelo presidente do Confea. 2 A pauta da reunio encaminhada aos membros, junto com a convocao.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 18. As reunies extraordinrias do Colgio de Presidentes podem ser realizadas a critrio do coordenador ou por solicitao a ele dirigida, da maioria dos presidentes dos Creas.
Art. 19. A pauta de reunio deve, primordialmente, contemplar temas
relacionados aplicabilidade do disposto no art. 24 da Lei n 5.194, de 1966. Art. 20. Podero participar das reunies do Colgio de Presidentes: I coordenadores de comisses permanentes do Confea, com o objetivo de
discutir assuntos de interesse da comisso; e II conselheiros federais e regionais e assessores do Confea e dos Creas, na
condio de convidados. Art. 21. O Colgio de Presidentes, quando da realizao de reunio, contar com
apoio tcnico e logstico do Crea anfitrio.
CAPTULO VI DA ORDEM DOS TRABALHOS
Art. 22. A ordem dos trabalhos das reunies do Colgio de Presidentes obedece
seguinte seqncia: I verificao do quorum; II abertura da reunio; III apreciao e aprovao da smula da reunio anterior; IV informes; V leitura, discusso e aprovao da pauta; e VI apreciao dos assuntos pautados. Art. 23. A ordem dos trabalhos pode ser alterada pelo coordenador ou por
requerimento justificado de qualquer membro, acatado pelo Colgio de Presidentes. Art. 24. Iniciada a apreciao dos assuntos pautados, a discusso obedece s
seguintes regras: I o coordenador, abrindo a discusso dos assuntos pautados, concede a palavra a
quem a solicitar; II cada membro pode fazer uso da palavra por duas vezes sobre a matria em
debate, pelo tempo de cinco minutos cada vez; III o relator da matria tem direito de fazer uso da palavra quando houver
interpelao ou contestao antes de encerrada a discusso; e
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
IV aquele que estiver com a palavra pode conceder aparte, que descontado do seu tempo.
Art. 25. As emendas ou os substitutivos aos temas discutidos devem ser
apresentados, por escrito, durante a discusso de cada um deles. Art. 26. Encerrada a discusso, apresenta-se a proposta de encaminhamento do
tema para votao. 1 O Colgio de Presidentes decide por maioria simples. 2 Aquele que divergir da deciso pode apresentar declarao de voto por
escrito, que constar da smula. Art. 27. Esgotados os assuntos pautados, podem ser apresentadas mesa outras
matrias, por escrito, que constaro da pauta da prxima reunio do Colgio de Presidentes.
CAPTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 28. Os critrios para concesso de dirias ou para ressarcimento de despesas
so disciplinados por instrumentos administrativos baixados pelo Confea ou pelo Crea, conforme o caso.
Art. 29. No caso de concluso de mandato de presidente de Crea que exercia a
funo de coordenador, o relatrio de que trata o inciso IX do art. 13 deve ser apresentado ao Colgio de Presidentes na reunio que anteceder o trmino desse mandato.
Art. 30. As omisses e as dvidas surgidas na aplicao deste Regimento sero
resolvidas pelo colegiado.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
ANEXO II DA RESOLUO N 1.012, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2005
REGIMENTO DAS COORDENADORIAS DE CMARAS ESPECIALIZADAS DOS CREAS
CAPTULO I
DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIO
Art. 1 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so os colegiados que tm por objetivo estudar, discutir e propor a implementao de providncias, inclusive de cunho normativo, voltadas para a uniformizao de procedimentos que visem unidade de ao no Territrio Nacional e maximizao de eficincia dos Creas e de suas cmaras especializadas, observadas as peculiaridades das respectivas jurisdies.
Art. 2 Os temas a serem abordados pelas coordenadorias de cmaras
especializadas dos Creas so os seguintes: I exerccio e atribuies profissionais; II registro de profissionais e de pessoas jurdicas; III verificao e fiscalizao do exerccio e atividades profissionais; e IV responsabilidade tcnica e tica profissional. Art. 3 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so institudas
pelo Plenrio do Confea, em funo das cmaras especializadas existentes nos Creas, observada a legislao em vigor.
Art. 4 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so compostas
pelos coordenadores das cmaras especializadas. Pargrafo nico. O coordenador de cmara especializada, na sua falta ou
impedimento, substitudo pelo coordenador adjunto. Art. 5 Quando no existir cmara especializada de determinada modalidade no
Crea, o plenrio poder indicar, anualmente, um representante da modalidade, com mandato coincidente com os dos demais coordenadores regionais.
1 A indicao de que trata o caput deste artigo deve ser encaminhada ao
Confea, quando da confirmao de presena para participar da primeira reunio. 2 O representante indicado pelo plenrio tem direito a voz e voto.
CAPTULO II
DA COORDENAO NACIONAL Art. 6 A coordenao exercida, em carter executivo, por um coordenador
nacional e um coordenador nacional adjunto, eleitos pelos seus membros.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
1 O coordenador nacional adjunto substitui o coordenador nacional em sua falta ou impedimento.
2 Na ausncia do coordenador nacional e do coordenador nacional-adjunto em
reunio que se encontra em andamento, os trabalhos sero conduzidos pelo coordenador de cmara especializada mais idoso.
Art. 7 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, para desempenho
de suas funes, contar com a assistncia de um funcionrio da estrutura auxiliar designado pelo presidente do Confea.
Art. 8 Cada coordenadoria de cmara especializada poder ser assessorada
tecnicamente por um funcionrio de nvel superior do Confea. Pargrafo nico. Alm do previsto no caput deste artigo, cada coordenadoria deve
ser apoiada tecnicamente por profissional do Crea de origem do coordenador nacional. Art. 9 As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas so organizadas,
acompanhadas e supervisionadas pela comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.
CAPTULO III DA ELEIO E DO MANDATO
Art. 10. A eleio para coordenador nacional e coordenador nacional adjunto,
realizada anualmente durante a primeira reunio da coordenadoria, dar-se- com a inscrio individual de candidatos para as respectivas funes.
1 O quorum para eleio corresponde ao nmero inteiro imediatamente
superior metade da composio da coordenadoria. 2 A eleio ser conduzida pelo coordenador nacional em exerccio. 3 Quando o coordenador nacional em exerccio for candidato reeleio, a
eleio ser conduzida pelo coordenador de cmara especializada mais idoso. Art. 11. Sero considerados eleitos para as funes de coordenador nacional e
coordenador nacional adjunto os candidatos que obtiverem a maioria dos votos dos eleitores. 1 Em caso de empate, quando apenas dois candidatos estiverem concorrendo
funo de coordenador nacional ou de coordenador nacional adjunto, haver nova eleio. 2 Persistindo o empate, ser considerado eleito o candidato registrado h mais
tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro. Art. 12. Quando concorrerem trs ou mais candidatos e houver empate entre os
dois mais votados, promove-se nova eleio somente entre esses dois. Pargrafo nico. Persistindo o empate, ser considerado eleito o candidato
registrado h mais tempo no Sistema Confea/Crea, contado da data do deferimento do registro.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 13. So elegveis para as funes de coordenador nacional e coordenador nacional adjunto os coordenadores de cmaras especializadas da respectiva modalidade.
Pargrafo nico. O coordenador de cmara especializada, que congregue mais de
uma modalidade profissional, poder concorrer eleio de coordenador nacional e coordenador nacional-adjunto, desde que pertena mesma modalidade da coordenadoria.
Art. 14. Podem votar todos os coordenadores de cmaras especializadas e os
representantes da modalidade indicados pelos plenrios dos Creas. Art. 15. O perodo de mandato de coordenador nacional e de coordenador
nacional-adjunto inicia-se a partir de sua eleio e encerra-se no ano subseqente, aps a eleio dos novos coordenadores, ressalvado o caso de concluso de mandato de conselheiro regional, sendo permitida uma reeleio.
CAPTULO IV
DAS COMPETNCIAS Art. 16. Compete s coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas: I discutir assunto de sua competncia; II apreciar consultas encaminhadas pelo Confea, emitindo manifestao; III assessorar as comisses do Confea, quando solicitadas; e IV realizar estudos, trabalhos e pesquisas para subsidiar e aprimorar os objetivos
do Sistema Confea/Crea. Pargrafo nico. As coordenadorias podem instituir comisso ou grupo de
trabalho, sob sua responsabilidade, para realizar estudos sobre os temas relacionados ao art. 2 deste Regimento.
Art. 17. Compete ao Confea: I viabilizar o deslocamento e a permanncia dos coordenadores nacionais que
participarem das reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas; II convocar as reunies de coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas;
e III colocar disposio do coordenador nacional eleito o acervo documental da
coordenadoria. Art. 18. Compete aos Creas: I viabilizar os recursos e as condies necessrias realizao das reunies
ordinrias e extraordinrias das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, inclusive, apoio tcnico e logstico quando servir de sede para a realizao das reunies; e
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
II viabilizar o deslocamento, a permanncia e a participao dos coordenadores das cmaras especializadas, dos representantes da modalidade e do assessor tcnico quando for necessrio, nas reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.
Art. 19. Compete ao coordenador nacional: I encaminhar ao Confea, para homologao, o programa anual de trabalho e o
calendrio de reunies da coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas aprovados na primeira reunio;
II organizar e coordenar reunies ordinrias e extraordinrias da coordenadoria
de cmaras especializadas dos Creas; III elaborar as pautas das reunies ordinrias e extraordinrias, ouvidas as
cmaras especializadas dos Creas; IV encaminhar ao assistente da coordenadoria de cmara especializada dos
Creas a pauta da reunio, com antecedncia de vinte dias; V incentivar as cmaras especializadas na execuo de aes que visem ao
aprimoramento e uniformizao de procedimentos; VI adotar providncias para o encaminhamento dos assuntos pertinentes
coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas; VII supervisionar a elaborao das smulas das reunies; VIII proferir voto de qualidade em caso de empate nas votaes, exceto quando
se tratar de processo eleitoral; e IX elaborar, ao final do mandato, relatrio circunstanciado das atividades
desenvolvidas em sua gesto, submetendo-o aprovao da coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas, do que ser dado conhecimento comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.
Art. 20. Compete ao assistente das coordenadorias de cmaras especializadas dos
Creas: I encaminhar convocaes aos membros da coordenadoria; II encaminhar a pauta das reunies aos membros da coordenadoria; III tramitar documentos de acordo com as normas internas do Confea; IV manter organizado o acervo documental; e V acompanhar os assuntos relativos s reunies das coordenadorias de cmaras
especializadas dos Creas deliberados pela comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 21. As coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas manifestam-se sobre assuntos de sua competncia mediante propostas dirigidas ao Confea.
Art. 22. Para efeito deste Regimento, considera-se proposta o instrumento
administrativo, necessariamente fundamentado, que recomenda a realizao de estudos e medidas capazes de gerar a edio de normas e tomada de providncias tcnico-administrativas.
1 As propostas devem contemplar, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: I situao existente; II proposio; III justificativa; IV fundamentao legal; e V sugesto de mecanismos para implementao. 2 Proposta de alterao da legislao profissional deve conter, anexa, minuta de
resoluo ou deciso normativa, conforme ao caso. 3 Proposta que demande gestes perante rgos governamentais ou entidades
privadas, alm das exigncias contidas nos pargrafos anteriores, deve ser acompanhada de minuta de expediente a ser remetido, da qual conste o nome, o cargo do destinatrio e o seu endereo.
4 Proposta que expresse manifestao favorvel ou desfavorvel sobre
determinado assunto ou que objetive externar cumprimentos deve conter o nome e endereo do destinatrio e contemplar, unicamente, os requisitos previstos nos incisos II e III.
5 A fundamentao das propostas, alm de especificar a legislao pertinente
matria, deve conter estudo tcnico do tema. 6 As propostas devem ser elaboradas em consonncia com o programa anual de
trabalho. Art. 23. Podem apresentar proposta os coordenadores de cmaras especializadas e
os representantes indicados pelos plenrios de Creas.
CAPTULO V DAS REUNIES
Art. 24. As reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas
ocorrem, ordinariamente, at trs vezes ao ano, de acordo com o calendrio anual proposto em sua primeira reunio.
1 A primeira reunio ocorre, obrigatoriamente, em Braslia-DF. 2 As demais reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas,
devem ocorrer nas sedes dos Creas com anuncia do respectivo presidente.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 25. O quorum para instalao e funcionamento da reunio da coordenadoria corresponde ao nmero inteiro imediatamente superior metade dos membros presentes reunio.
Art. 26. As reunies ordinrias, com durao de at trs dias cada uma, so
convocadas pelo Confea com antecedncia mnima de quinze dias. Pargrafo nico. A pauta da reunio encaminhada aos membros junto com a
convocao. Art. 27. A existncia de pauta, elaborada em consonncia com o programa anual
de trabalho e o seu encaminhamento aos membros da coordenadoria no prazo regulamentar, condio indispensvel para a realizao de reunio.
Art. 28. As reunies extraordinrias podem ser realizadas desde que autorizadas
pelo Plenrio do Confea, ouvida a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional. Art. 29. Podem participar das reunies das coordenadorias de cmaras
especializadas dos Creas os conselheiros federais e regionais de suas respectivas modalidades, assessores e convidados.
1 Os conselheiros federais e regionais participam da reunio com direito a voz,
sem direito a voto. 2 Os assessores e convidados podero, a critrio do coordenador nacional, ter
direito a voz. Art. 30. Os Creas devem confirmar a presena dos membros e dos demais
participantes nas reunies das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, com antecedncia mnima de cinco dias.
Pargrafo nico. O documento de confirmao de presena de que trata este artigo
deve especificar o nome, o ttulo e a funo desempenhada no Crea. Art. 31. A ordem dos trabalhos da primeira reunio ordinria das coordenadorias
de cmaras especializadas dos Creas obedece seguinte seqncia: I verificao do quorum; II relato do coordenador nacional, em exerccio, sobre as atividades
desenvolvidas pela coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas durante seu mandato; III eleio do coordenador nacional e do coordenador nacional adjunto para o
novo perodo; IV posse do coordenador nacional e do coordenador nacional adjunto eleitos; V definio do programa anual de trabalho; VI definio do calendrio anual de reunies; e VII discusso de assuntos pautados.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 32. Iniciada a apreciao dos assuntos pautados, a discusso obedece s seguintes regras:
I o coordenador, abrindo a discusso dos assuntos pautados, concede a palavra a
quem a solicitar; II cada membro pode fazer uso da palavra por duas vezes sobre a matria em
debate, pelo tempo de cinco minutos cada vez; III o relator da matria tem direito de fazer uso da palavra quando houver
interpelao ou contestao antes de encerrada a discusso; e IV aquele que estiver com a palavra pode conceder aparte, que descontado do
seu tempo. Art. 33. As emendas ou os substitutivos aos temas discutidos devem ser
apresentados, por escrito, durante a discusso de cada um deles. Art. 34. Encerrada a discusso, apresenta-se a proposta de encaminhamento do
tema para votao. 1 A coordenadoria de cmaras especializadas dos Creas decide por maioria
simples. 2 Aquele que divergir da deciso pode apresentar declarao de voto por
escrito, que constar da smula. Art. 35. Esgotados os assuntos pautados, podem ser apresentadas mesa outras
matrias, por escrito, que constaro da pauta da prxima reunio da coordenadoria. Art. 36. Durante a primeira reunio, os coordenadores nacionais e os
coordenadores nacionais adjuntos eleitos se renem com a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional para traar diretrizes de trabalho e uniformizar a atuao das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.
Art. 37. Por ocasio da primeira sesso plenria ordinria do Confea realizada no
segundo semestre de cada exerccio, os coordenadores nacionais se renem com a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional para avaliar a atuao das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas
Art. 38. No dia que anteceder a realizao da Semana Oficial da Engenharia, da
Arquitetura e da Agronomia SOEAA, os coordenadores nacionais se renem com a comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional para avaliar a atuao das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas.
CAPTULO VI
DO PROGRAMA ANUAL DE TRABALHO Art. 39. O programa anual de trabalho e o calendrio anual de reunies da
coordenadoria, elaborados na primeira reunio, devem ser submetidos comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional sob a forma de propostas, para deliberao e posterior envio ao Plenrio do Confea para conhecimento.
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resolues
Art. 40. O programa anual de trabalho deve explicitar as matrias a serem abordadas e as aes necessrias para atingir os objetivos pretendidos pela coordenadoria.
CAPTULO VII
DAS DISPOSIES GERAIS Art. 41. O Crea de origem do coordenador nacional deve viabilizar espao fsico e
infra-estrutura necessrios ao funcionamento da coordenadoria. Art. 42. Cabe comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional
analisar as propostas geradas nas reunies das coordenadorias de cmaras especializadas, visando consecuo dos objetivos a que se destinam.
Art. 43. No caso de a reunio de coordenadoria ser assessorada apenas por
profissional do Crea, a smula, as cpias dos documentos distribudos e as propostas geradas nas reunies devem ser encaminhadas ao assistente das coordenadorias de cmaras especializadas dos Creas, no prazo de dez dias, aps o trmino da reunio.
1 O encaminhamento ao Confea da smula e das propostas geradas na reunio
anterior, no prazo previsto neste Regimento, condio necessria para realizao da prxima reunio de coordenadoria.
2 O no atendimento ao estabelecido no pargrafo anterior, a critrio da
comisso responsvel pelo exerccio profissional, ensejar a suspenso da reunio. Art. 44. facultado ao coordenador nacional expedir ofcio somente comisso
permanente responsvel pelo exerccio profissional, para tratar de assuntos de interesse da coordenadoria.
Art. 45. vedado ao coordenador nacional expedir outros documentos no
previstos neste Regimento. Art. 46. Os critrios para concesso de dirias ou para ressarcimento de despesas
so disciplinados por instrumentos administrativos baixados pelo Confea ou pelo Crea, conforme ao caso.
Art. 47. No caso de concluso de mandato de conselheiro regional que exercia a
funo de coordenador nacional, o relatrio de que trata o inciso IX do art. 19 deve ser apresentado comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional, no dia que anteceder a realizao da SOEAA.
Art. 48. As omisses e as dvidas surgidas na aplicao deste Regimento sero
resolvidas pela comisso permanente responsvel pelo exerccio profissional.