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APRESENTAÇÃO
Com o advento do Estatuto dos Servidores Públicos Militares do Estado
editado em 1993, o qual reduziu o período de dez para cinco anos de efetivo serviço,
para as Praças adquirirem estabilidade na Polícia Militar e consequentemente esta
redução aumentou em muito o universo de policiais militares abrangidos pelo
Instituto Disciplinar do Conselho de Disciplina. Daí a utilização muito mais
acentuada deste procedimento atualmente. No ano de 1993, foram treze Conselhos
de Disciplina, ano 1994 até mês de junho, já são dez Conselhos de Disciplina e três
conselhos de Justificação instaurados. Pôr conseguinte as instruções para
funcionamento de Conselhos, serão extremamente úteis aos integrantes de futuros
conselhos, os quais terão a nobre e espinhosa função de emitir julgamento de
companheiros de farda.
Mudanças importantes foram procedidas no Manual. Entre outras, citamos o
prazo para a defesa (foi dilatado); o momento oportuno para expedição de libelo
acusatório; e com relação ao último devemos lembrar que este deve ser embasado
sempre, em razão do Policial Militar ter ferido a ética, a disciplina e o pundonor
militar e não essencialmente pelo crime praticado.
RESOLUÇÃO Nº 016/PM-1/EMG, DE 27/06/94
Aprova o Manual de Procedimentos
do Conselho de Disciplina, que trata a
Lei nº 3.800, de 19/10/76.
O Comandante-Geral no uso de suas atribuições legais e ainda:
Considerando que a Portaria nº 033/PM-1 de 03/10/78 que aprovou as
Instruções Gerais para funcionamento de Conselhos de Disciplina, ainda está em
vigor, porém necessário se faz pequenas alterações;
Considerando que a Portaria 033 não foi mais Reproduzida cópias e assim
poucas unidades ou Oficiais, possuem estas instruções;
Considerando que pelo atual Manual de Instruções o libelo acusatório é
expedido logo no início dos trabalhos do Conselho e tendo prazo de 05 (cinco) dias
para o disciplinado ou o seu defensor por escrito, promover a defesa e isto tornava-se
muito difícil ao defensor ou disciplinado e a prática atual já permitia que a mesma
fosse no final onde o acusado teria uma visão geral das acusações.
R E S O L V E,
Adotar os procedimentos que abaixo indica:
Art. 1º - Aprovar e mandar colocar em execução as Instruções Gerais para
funcionamento de Conselhos de Disciplina, que segue anexo a esta Resolução.
Art. 2º - Estas Instruções será aplicada no que couber nos procedimentos do
Conselhos de Justificação.
Art. 3º - A PM-1/EMG deverá providenciar cópia das instruções para cada
UPM, mediante recibo.
Art. 4º - Cada seção de Pessoal de UPM, deverá manter cópia destas
instruções, a fim de servir de subsídio na confecção dos procedimentos dos
Conselhos.
Art. 5º - Os Oficiais integrantes do Conselho de Disciplina ou Justificação
devem se inteirar das Leis, relativo a Conselho de Disciplina, Estatuto e as demais
relacionadas na Bibliografia das instruções.
Parágrafo único - Caso persista a dúvida devem recorrer a doutrina,
jurisprudência, PM-1/EMG e Diretoria de Pessoal, a fim de se possível sanar tal
dúvida.
Art. 6º - Esta resolução entrará em vigor nesta data., ficando revogado as
disposições em contrário e especialmente a Portaria 033/PM-1/EMG de 03 de
outubro de 1978.
PUBLIQUE-SE.
CUMPRA-SE.
DIVAL PINTO MARTINS CORRÊA - CEL PM
CMT-GERAL DA PMMT
INSTRUÇÕES GERAIS PARA O FUNCIONAMENTO DE
CONSELHOS DE DISCIPLINA
1 - A instrução do Conselho deverá ser participada ao Comandante-Geral,
devendo constar a participação o grau hierárquico e o nome do acusado, bem como a
síntese dos motivos determinantes do processo.
2 - Os Membros do Conselho, o Acusador, o Acusado e seu Defensor, bem
como as Testemunhas, quando militares em serviço ativo, não deverão ser desligados
de suas UPM, antes do encerramento do prazo de 30 dias e sua prorrogação.
3 - Deverão ser juntados aos autos, apenas, os documentos necessários à
apreciação dos fatos em julgamento.
4 - O Escrivão numerará e rubricará todas as folhas do processo, no canto
superior direito.
5 - Os documentos que o Presidente mandar juntar aos autos serão
precedidos por um termo de juntada.
6 - Caberá ao Conselho decidir sobre o impedimento ou suspeição que for
argüido ou declarado, devendo constar da ata da sessão em que for levantada a
questão.
Se procedente, o Presidente solicitará à autoridade nomeante a designação
de um Oficial substituto suspendendo-se os trabalhos do Conselho até sua
apresentação.
Se rejeitado, o Conselho prosseguirá normalmente em seus trabalhos.
7 - Se considerar que há conveniência na realização do Conselho em local
fora de sua circunscrição o Presidente tem autonomia para tal, se for fora do Estado
o Presidente deve solicitar autorização ao Chefe do EMG, em razão das providências
administrativas decorrentes (Passagens, estadia, diárias, etc.).
8 - A reunião inicial do Conselho convocada previamente por seu
Presidente, será realizada em local, dia e hora designados com antecedência, após o
recebimento do ato de nomeação.
Reunido o Conselho, presentes o Acusado, ressalvado o caso de revelia, e
seu Defensor, se houver, o Presidente, após o compromisso prestado pelos membros,
mandará o Escrivã proceder à leitura e à autuação dos documentos que constituíram
o ato de nomeação do Conselho.
9 - Ao iniciar-se a primeira reunião do Conselho, com todos os seus
membros de pé, o Presidente lerá, em voz alta, o seguinte compromisso:
“Prometo examinar cuidadosamente os fatos que me forem submetidos e
opinar com imparcialidade e justiça”.
Terminado a leitura, os demais membros do Conselho dirão, em voz alta:
“Assim o prometo”.
Isto feito, o Escrivão lavará o Termo de Compromisso do Conselho, que
depois de assinado pelos membros do Conselho, será juntado aos autos.
10 - As atividades do Conselho terão prioridade sobre os trabalhos correntes
da Organização Policial Militar.
11 - De cada sessão do Conselho, o Escrivão lavrará uma ata, que
datilografará e subscreverá.
12 - Dos autos do Conselho deverão constar:
a) A autuação, com o ato de nomeação do Conselho, acompanhando dos
documentos alusivos à Acusação;
b) O compromisso dos membros do conselho;
c) Cópia ou xerocópia autenticada dos extratos das folhas de alterações,
conforme preceitua a Resolução nº 005/PM-1/EMG de 09/12/93;
d) O auto de qualificação e interrogatório do Acusado, salvo o caso de
revelia;
e) O termo de inquirição das Testemunhas de acusação e de defesa, se
houver;
f) O libelo acusatório, com a ciência pessoal do Acusado ou, em caso de
revelia, de seu defensor, para oferecer a defesa, por escrito, no prazo de 05 (cinco)
dias.
g) A defesa do Acusado;
h) As diligências, efetuadas pelo Conselho, “ex-officio”, para
esclarecimento dos fatos, ou requeridas pela defesa, se deferidas;
i) O relatório final do Conselho em sessão secreta e assinado por todos os
seus membros em que conste uma parte expositiva e outra conclusiva;
j) A certidão de que o Acusado e seu Defensor, este se houver, tiveram
ciência da decisão do Conselho;
l) O termo de encerramento.
13 - O comparecimento inicial de Acusado, sujeito a Conselho, em situação
de atividade, será solicitado por ofício à autoridade a que estiver subordinado, a qual
lhe dará ciência imediata do teor do documento.
14 - A intimação do Acusado da reserva ou reformado, para seu
comparecimento ao Conselho será feita diretamente, por escrito, pelo Presidente do
Conselho.
15 - O comparecimento ao Conselho de Acusado preso será solicitado, por
ofício, à autoridade responsável pela sua guarda, a qual lhe dará ciência imediata do
teor do documento.
16 - O acusado preso deverá ser apresentado ao Presidente do Conselho, sob
a guarda de um Oficial, quando se tratar de Aspirante-a-Oficial ou sob escolta, no
caso de outras praças, na forma regulamentar.
17 - Aos membros do Conselho é lícito perguntar e reperguntar ao
Acusador, ao Acusado às Testemunhas sobre o objeto da acusação e propor
diligência para o esclarecimento dos fatos.
18 - O comparecimento de militares da ativa, assemelhados ou servidores
públicos em atividade será solicitado ao respectivo Chefe pelo Presidente do
Conselho.
19 - Se a Testemunha for militar de patente superior à do Presidente do
Conselho, será por este solicitado à autoridade competente que determine o
comparecimento da Testemunha à reunião do Conselho ou que esta, se for o caso
marque local, dia e hora a fim de ser ouvida.
20 - A decisão do Conselho, tomada por maioria de votos de seus membros,
deverá declarar expressamente se o Acusado:
a) Reúne condições ou não para permanecer na PMMT;
b) Está, ou não, incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se
encontra na inatividade, quando o mesmo houver sido condenado pela prática de
crime a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº 3.800, de 19 out 76.
21 - O Comandante-Geral, após receber os autos do Conselho, e no prazo de
20 (vinte) dias aceitando ou não, seu julgamento e, nesse último caso, justificando os
motivos de seu despacho, deverá determinar:
I - O arquivamento do processo, se não julgar o Acusado culpado ou
incapaz de permanecer na situação em que se encontra, na ativa ou na inatividade;
II - A aplicação de pena disciplinar, se considerar contravenção ou
transgressão disciplinar a razão pela qual o Acusado foi julgado culpado;
III - a remessa do processo à Auditoria competente, caso considere crime a
razão pela qual o Acusado foi julgado culpado, após exclusão ou não da PMMT;
IV - A reforma ou exclusão a bem da disciplina, deverá conter a indicação
expressa de uma destas medidas, se considera que:
a) A razão pela qual o Acusado foi considerado culpado está prevista nos
itens I, II e IV, do Art. 2º da Lei nº 3.800, de 19 Out 76;
b) Se, pela prática do crime previsto no item III do Art. 2º da mesma Lei, o
Acusado foi julgado incapaz de permanecer na situação em que se encontra na ativa
ou na inatividade.
22 - Ocorrendo o arquivamento do processo, na conformidade do I do item
21 destas Instruções, o Comandante-Geral mandará publicar em Boletim Interno o
seu despacho, que deverá ser transcrito nos assentamentos do Acusado, se for da
ativa.
23 - Os fatos surgidos no Curso do processo, que mereçam maiores
investigações, e desde que não estejam ligados ao motivo determinante do Conselho,
deverão ser participados, imediatamente, ao escalão superior para as providências
cabíveis.
24 - Acompanha estas instruções um formulário para uso do Conselho.
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
A. Ao comunicar o Disciplinado, que o mesmo será submetido a Conselho,
encaminhar cópia do Ofício do Comandante-Geral que determinou a abertura do
referido;
B. O disciplinado não deve assistir à inquirição do denunciante caso seja da
mesma graduação ou subordinado hierárquico ou ainda se civil, porém no momento
oportuno será fornecido cópia completa das declarações;
C. O Disciplinado e o defensor tem direito a reperguntas, através do
Presidente;
D. O Presidente pode indeferir reperguntas que não tiverem conexão,
podendo serem consignados os indeferimentos, caso seja solicitado;
E. O presidente poderá indeferir requerimentos manifestamente protelatórios
ou de nenhum interesse para o esclarecimento do fato, devendo fundamentar o
indeferimento;
F. É proibido o Conselho fornecer à imprensa, quaisquer notas relativas aos
trabalhos, devendo encaminhar o jornalista ao setor de relações públicas da PMMT;
G. O Escrivão deve providenciar extrato das alterações do Disciplinado
conforme Resolução nº 005/PM-1/EMG-PMMT;
H. O Disciplinado tem direito de requerer certidão de documentos (no
âmbito da PMMT), que tenha vínculo com os fatos a fim de promover sua defesa e
as autoridades Policiais Militares devem providenciar o mais breve possível;
I. É obrigatório a defesa por escrito nos autos do conselho;
J. Os autos do Conselho não pode ser compulsado pelo Disciplinado a
qualquer momento e sim no prazo em que lhe é aberto para a sua defesa;
K. O Conselho deve ser imparcial, objetivo, sem ânimo preconcebido,
porque é designado para apurar se o policial militar é ou não capaz de continuar na
Polícia Militar e não para “a priori” condenar o policial militar;
L. Em qualquer fase dos trabalhos é permitido a intervenção do defensor,
sendo que esta é nos limites em que a própria legislação determina;
M. O Presidente e membros devem, tirar suas dúvidas, na Lei que Disciplina
o Conselho, nas Normas do Código de Processo Penal Militar (vide Art. 16 da Lei nº
3.800 e Art. 17 da Lei nº 3.992), os casos omissos (Recorrer ao Código Processo
Penal Comum - vide Art. 3º do CPPM) e se persistir a dúvida consultar o Chefe da
PM-1/EMG-PMMT;
N. O Presidente deve remeter o original e uma cópia completa dos autos ao
Comandante-Geral;
O. O prazo para término dos trabalhos é contado da autuação. Recomenda-
se, tão logo o Presidente receba os documentos, faça a reunião prevista no item 08
das “Instruções Gerais para Funcionamento do Conselho de Disciplina” e determine
a autuação;
P. Os procedimentos tais como: certidão, juntada, conclusão, recebimento
entre outros, as Unidades Policiais Militares devem providenciar carimbos próprios,
objetivando economia e rapidez na feitura dos trabalhos do Conselho;
Q. Quando as assinaturas não couber na folha que foi reduzido o termo, as
demais assinaturas devem ir para o verso da folha e não para folha subsequente; e
R. Devemos observar que este manual nem sempre obedece rigorosamente a
ordem cronológica de sucessão das peças, uma vez que cada caso em concreto tem
suas particularidades, e o Escrivão tem que amoldá-lo de acordo com uma sucessão
lógica e prática das peças, que vai sucedendo naturalmente, uma vez que é
impossível fazer um manual “certinho como uma luva” para todos os futuros casos
que ocorrerão no dia-a-dia da nossa instituição.
MODELO Nº 01 - AUTUAÇÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
________________
Escrivão
CONSELHO DE DISCIPLINA
.......................................................................... Presidente (Posto e nome)
.......................................................................... Interrogante e Relator (Posto e
nome)
.......................................................................... Escrivão (Posto e nome)
ACUSADO
.......................................................................... (Grau hierárquico, nome e
identidade)
AUTUAÇÃO
Aos ........... dias do mês de ........... do ano de ............ nesta cidade de
...................., Estado ......................... no quartel ..............................., autuo o ato de
nomeação do Conselho de Disciplina e demais documentos que me foram entregues
pelo Presidente do Conselho; do que, para constar, lavro o presente termo.
Eu, .................................. (Rúbrica do Escrivão) ........................ (Posto e
nome do Escrivão, servindo Escrivão, que o datilografei e subscrevo.
________________________________
Escrivão
AUTUAÇÃO é o primeiro termo do processo, lavrado pelo Escrivão, e
constitui a primeira folha do mesmo, servindo-lhe de capa. O Escrivão autuará o ato
de nomeação do Conselho, que passará a ser a Fls. 02 dos autos, seguido dos seus
documentos anexos, os quais serão numerados de acordo com a ordem em que
relacionados no referido ato de nomeação.
Todas as folhas do processo serão numeradas e rubricadas pelo Escrivão, no
canto superior direito.
MODELO Nº 02 - OFÍCIO DE NOMEAÇÃO DO CONSELHO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
_____________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do .................. (Posto e nome da autoridade
nomeante)
Ao .................. (Posto e nome da autoridade
nomeada
Presidente do Conselho)
Assunto: ........ nomeação de Conselho de Disciplina
Anexos: .......... (Documentos que motivaram a
nomeação
do Conselho e outros documentos
pertinentes).
1 - Achando-se ................ (grau hierárquico, nome e identidade do
Acusado), do ................. (OPM onde serve o Acusado), incurso no Art. 2º
da Lei nº 3.800, de 19 Out 76, conforme consta dos documentos que a este
acompanham (Descrever, sucintamente, o que existir a respeito da conduta do
Acusado, no sentido de justificar a nomeação do Conselho), nomeio-vos Presidente
do Conselho de Disciplina a que deve responder o citado militar, funcionando como
membros do referido Conselho ............................... (Posto e nome do Oficial que se
segue em antiguidade ao Presidente), na qualidade de Interrogante e relator, e o
............................ (Posto e nome do Oficial mais moderno), na qualidade de
Escrivão, aos quais, com a maior brevidade, dareis ciência da presente designação.
Anexar todos os documentos necessários a que deram origem a instauração
do Conselho.
Na composição do Conselho não se deve incluir Aspirante-a-Oficial.
Fls............................
_________________________
Escrivão
2 - O Conselho deverá funcionar em qualquer Seção, UME, UPM ou UOP,
em que o Presidente julgar mais fácil realizar os trabalhos;
3 - Informo-vos que são Testemunhas dos fatos: a) .......................................
(Grau hierárquico, nome e OPM onde serve, quando militar da ativa); (Grau
hierárquico, nome e residência, quando militar da reserva ou reformado; nome,
profissão, residência ou local de trabalho, quando civil);
.............................................................................................
........................................................................................................................................
..........
4 - O Conselho deverá decidir, em seu relatório, se o Acusado reúne
condições ou não para permanecer na PMMT, ou na hipótese do item II do Art. 2º da
supra-citada Lei se está, ou não, incapaz de permanecer na ativa ou na situação em
que se encontra na inatividade.
...................................................................................
(Posto e nome da autoridade
nomeante)
(Função da autoridade
nomeante)
Devem ser mencionadas neste ofício, sempre que possível as pessoas que
testemunharam os fatos.
MODELO Nº 03 - DETERMINANDO AFASTAMENTO DO
DISCIPLINADO DO EXERCÍCIO DA(S)
FUNÇÃO(ÕES)
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
OFÍCIO Nº Local e data
Do Cel PM Comandante-Geral da PMMT
Ao ...........................................................
Assunto: Afastamento do Acusado(s)
submetido(s)
em Conselho de Disciplina
Tendo em vista o § 1º do Art. 51 da Lei Complementar nº 26 de 13/01/93
(ESTATUTO), deveis determinar afastamento de sua(s) Função(ões), até término
dos trabalhos
______________________________________________________atualmente
servindo no(a) ________________________________, o(os) qual(ais)
será(ão)submetido(s) ao Conselho de Disciplina que mandei instaurar.
___________________________________
Comandante-Geral da PMMT
MODELO Nº 04 - OFÍCIO DE CONVOCAÇÃO DE MEMBROS
DO CONSELHO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ......... (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao ......... (Posto e nome do membro do
Conselho)
Assunto: Convocação
1 - Comunico que, por ato do ................. (dia, mês e ano), do
............................. (Posto e nome da autoridade nomeante), .......................................
(Função da autoridade nomeante), fostes nomeado para integrar, na qualidade de
........................ (Interrogante e Relator ou Escrivão), o Conselho de Disciplina em
que é Acusado ................................ (Grau hierárquico e nome do Acusado).
2 - Assim, deveis comparecer, às ............... horas do dia ............... de
............. de .........................., ao ....................................... (local onde funcionará o
Conselho).
_____________________________________________
(posto e nome do Presidente do Conselho
Presidente do Conselho
O Presidente do Conselho, após o recebimento do ato de sua nomeação,
convocará os demais membros do Conselho, por intermédio de ofício, para
uma reunião, na qual lhes dará ciência dos fatos a serem apurados.
E entregará ao Escrivão, para autuação, o documento relativo ao ato de
nomeação do Conselho e seus anexos.
Esta reunião preliminar terá caráter informar, servindo de oportunidade para
o Presidente do Conselho estabelecer diretrizes visando à rapidez do
processo, sem prejuízo do direito de defesa do Acusado e também sem
prejuízo do serviço.
Ao receber ofício de convocação, os membros do Conselho deverá apor o
seu ciente, com a data, na segunda via do documento.
A partir desta folha, inclusive, seguem-se os documentos que acompanham o
ato de nomeação do Conselho de Disciplina.
MODELO Nº 05 - TERMO DE COMPROMISSO DO CONSELHO
DE DISCIPLINA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
_________________________
Escrivão
TERMO DE COMPROMISSO DO CONSELHO DISCIPLINA
Aos ............................ dias do mês de ................... do ano de .................... no
quartel do .............................. (UPM onde funcionará o Conselho), cada um dos
membros que compõe o Conselho de Disciplina nomeado por ato de .........................
de .................. de .................. do Sr. ................................ (Posto e nome da
autoridade nomeante), prestou o seguinte compromisso regulamentar:
“PROMETO EXAMINAR CUIDADOSAMENTE OS FATOS QUE ME
FOREM SUBMETIDOS E OPINAR COM IMPARCIALIDADE E JUSTIÇA”.
________________________________________
(Posto e nome)
Presidente do Conselho
________________________________________
(Posto e nome)
Interrogante e Relator
________________________________________
(Posto e nome)
Escrivão
MODELO Nº 06 - CONCLUSÃO E DESPACHO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
_________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
Aos .................. dias do mês de ................. do ano de ...................... faço conclusos
os presdentes autos ao Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
__________________________________
(Posto e nome)
Escrivão
DESPACHO
1 - Designo o dia .................. de ................ de ................. às .............. horas, no
quartel de ............................ (UPM onde funcionará o Conselho) para, após a leitura e a
autuação dos documentos que constituiram o ato de nomeação do Conselho, serem
procedidos a qualificação e o interrogatório do Acusado .......................... (Grau hierárquico,
identidade e nome).
2 - Designo o dia ............. de ................. de ................... às .............. e ................
horas, respectivamente, a fim de serem ouvidas as Testemunhas ..........................................
(grau hierárquico ou título, se for o caso, nome e UPM onde servem, trabalham ou podem
ser encontradas), presente o Acusado ......................... (Grau hierárquico, identidade e nome)
e o Oficial que acompanhará o processo e orientará sua defesa, no quartel do
......................... (UPM onde funcionará o Conselho).
3 - Designo o dia ............... de .............. de .................. às ........................... horas, a
fim de prestar depoimento o Acusador ....................... (Grau hierárquico ou título, se for o
caso, e nome), presente o Acusado e o Oficial que acompanhará e orientará sua defesa, no
quartel do ............................... (UPM onde funcionará o Conselho).
4 - Proceda-se a seguinte diligência ........................... (Declinar qual ou quais
deverão ser feitas para o esclarecimento dos fatos).
Providencie o Sr. Escrivão
Local e data
___________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
Todas as vezes que entregar os autos ao Presidente, o Escrivão fará uma
Conclusão. Recebendo-os de volta fará o Recebimento.
Na reunião preliminar, o Presidente entregará ao Escrivão o Ato de nomeação e
documentos que o acompanham, para ordená-los, preparando a autuação que será
realizada na 1ª Sessão.
Após ordenar os documentos preparando a autuação, o Escrivão fará a Conclusão
ao Presidente, que dará o Despacho. Modelo nº 07.
O Escrivão fará o Recebimento após receber os autos com o despacho. Modelo nº
07.
Tendo cumprido as determinações do Despacho, o Escrivão fará uma Certidão.
Modelo nº 07.
MODELO Nº 07 - RECEBIMENTO - CERTIDÃO - JUNTADA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
________________
Escrivão
RECEBIMENTO
Aos .................... dias do mês de .................. do ano de ........................
recebi estes autos do Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
___________________________________
(Posto e nome) Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado o cumprimento do despacho do Sr.
Presidente do Conselho de Disciplina:
Em ........................ de .............................. de ....................................
___________________________________
(Posto e nome) Escrivão
JUNTADA
Aos ....................... dias do mês de ........................... do ano de
............................... faça juntada aos presentes autos dos documentos que adiante se
seguem.
__________________________________
(Posto e nome) Escrivão
Todas as vezes que receber os autos do Presidente do Conselho, o Escrivão
deverá fazer o Termo de Recebimento.
Os documentos que o Presidente mandar juntar aos autos serão precedidos
por um termo de juntada.
MODELO Nº 08 - OFÍCIO DE INTIMAÇÃO DO ACUSADO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ......... (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. ... (Função da autoridade a que o
Acusado
estiver subordinado)
Assunto: Comparecimento de Acusado a
Conselho
de Disciplina.
1 - Solicito-vos fazer apresentar a este Conselho de Disciplina nomeado por
ato do Sr. ........ (Função da autoridade nomeante), o .................. (Grau hierárquico,
identidade e nome do Acusado), a fim de ser qualificado e interrogado como
Acusado, às ........... horas do dia .......... de .............. de ............... no ............... (UPM
onde funcionará o Conselho), sob pena de revelia.
2 - A supracitada praça é acusada de haver, às ........ horas do dia .........
de .................. de ............................ no (local da ocorrência), praticado
.......................... (Descrever, sucintammente, os fatos imputados ao Acusado).
3 - Constam como Testemunhas dos fatos: a) ................ (Grau hierárquico,
nome e UPM onde serve, quando militar da ativa; grau hierárquico, nome e
residência, quando militar da reserva ou reformado, nome, profissão, residência ou
local de trabalhos, quando civil),
..............................................................................................................................
4 - O Acusado, se assim o desejar, poderá indicar um Oficial para
acompanhar o processo e orientá-lo em sua defesa, de acordo com o Art. 9º, § 4º,
letra “a” da Lei nº 3.800 de 19 out 1976.
5 - Solicito-vos, outrossim, que seja dada ciência ao Acusado
imediatamente, do teor deste ofício.
_____________________________________________
Posto e nome do Presidente do Conselho
Quando se tratar de Acusado inativo, o ofício de intimação será dirigido ao
mesmo.
Na hipótese de Acusado preso, o ofício de intimação será dirigido à
autoridade responsável pela sua guarda.
MODELO Nº 09 - CERTIDÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE
INTIMAÇÃO PESSOAL DE ACUSADO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que procurei ................... (Grau hierárquico, identidade e nome),
no ...................... (dia, mês e ano), a fim de intimá-lo a comparecer perante o
Conselho de Disciplina a que responde como Acusado, não o tendo encontrado (ou
não o tendo encontrado porque o mesmo se ocultou ou não o tendo encontrado por
estar em lugar incerto ou não sabido).
Local e data __________________________________
Escrivão
O acusado deverá ser procurado três vezes, em dias diferentes e horário
alternados.
O Escrivão lavrará certidões declarando que o procurou. Em seguida,
providenciará o Edital.
MODELO Nº 10 - EDITAL
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
EDITAL
CONSELHO DE DISCIPLINA
O ................ (Posto e nome), Presidente do Conselho de Disciplina a que
responde o ................... (Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado), em
virtude de Lei etc.
Faz saber aos que o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem,
que, no prazo de ............... visto não ter sido encontrado (ou ter se ocultado ou por
estar em lugar incerto e não sabido, conforme o caso), é cientificado a apresentar as
suas razões escritas de defesa, no dito prazo, a terminar no dia ................... (dia, mês
e ano), às .................. horas, sob pena de revelia, na sala das sessões deste Conselho
de Disciplina, no quartel do ........................... (UPM) situado à rua .................... nesta
cidade, o ...................... (Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado), que está
respondendo a Conselho de Disciplina, em virtude de ter sido acusado de (Descrever
o que existir a respeito da conduta do Acusado no sentido de justificar a nomeação
do Conselho). Rol de Testemunhas: .................................... (Grau hierárquico e nome
de cada uma das Testemunhas).
........................... (Local e data).
Eu, ..................... (Posto e nome), Escrivão, o datilografei.
........................... (Posto e assinatura do Presidente do Conselho).
O Escrivão providenciará a intimação por edital quando não puder intimar
pessoalmente o Acusado.
O edital deverá ser publicado três vezes. O Escrivão deverá juntar aos autos
três páginas de jornal, com as datas, para provar a publicação, antes da
abertura de vista ao Acusado.
Além da publicação Diário Oficial/MT o Edital deverá ser afixado na porta
principal da UPM.
O Escrivão deverá certificar a afixação do edital.
O edital pode ser resumido, quando a acusação for demasiada longa.
MODELO Nº 11 - CERTIDÃO DE AFIXAÇÃO DE EDITAL
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que afixei edital intimando o Acusado .................. (Grau
hierárquico, identidade e nome) a comparecer perante o Conselho de Disciplina a
que responde, na porta principal do quartel do ................................ (UPM).
....................................(local e data)
__________________________________
ESCRIVÃO
MODELO Nº 12 - OFÍCIO SOLICITANDO A INDICAÇÃO DE
DEFENSOR PARA ACUSADO REVEL
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. .. (Posto e função da autoridade
nomeante)
Assunto: Indicação de Defensor para Acusado
revel
1. Tendo se caracterizado a revelia do .................. (Grau hierárquico,
identidade e nome), Acusado que responde perante o Conselho de Disciplina por vós
nomeado em ato de .................. (dia, mês e ano), solicito-vos indicar Defensor para o
mesmo.
2. Solicito-vos, ainda, determinar ao Oficial indicado que compareça ao
.............................. (local onde funcionará o Conselho), com a possível urgência,
para providências necessárias.
___________________________________________________
.............. (Posto e nome) Presidente do Conselho de Disciplina
A revelia se caracteriza quando o Acusado deixa de atender à intimação do
edital ou quando, apesar de cientificado para comparecer perante o
Conselho, regularmente, deixa de fazê-lo sem justo motivo. Neste último
caso, o Escrivão lavrará Certidão nos seguintes termos: “Certifico que, nesta
data, apesar de cientificado para comparecer perante o Conselho, o Acusado
deixou de fazê-lo sem justo motivo, tendo sido declarado revel pelo mesmo
Conselho para os efeitos de direito”.
MODELO Nº 13 - NOTIFICAÇÃO PARA INQUIRIÇÃO DE
TESTEMUNHA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
N O T I F I C A Ç Ã O
De ordem do Sr. Presidente do Conselho de Disciplina, informo-vos que as
Testemunhas ..................... (Grau hierárquico se for o caso e nome de cada uma das
Testemunhas) serão inquiridas no dia ..................... de ..................... de
........................ a partir de ............ horas, no ...................................... (local onde
funcionará o Conselho).
Em .................................. de ....................... de ............................
__________________________________
(Posto e nome) Escrivão
OBS: nas vias
RECEBÍ
Em ____/_____/______
A notificação deve ser feita com pelo menos 3 dias de antecedência, aos
membros do Conselho, ao acusado se estiver preso e ao Defensor.
MODELO Nº 14 - OFÍCIO DE INTIMAÇÃO DE TESTEMUNHA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr ... (Grau hierárquico ou título, se for o
caso,
e nome da Testemunha)
Assunto: Intimação para depor como
Testemunha
1. Intimo-vos a comparecer no dia .............. de ............. às .............. horas,
no ...................... (Local onde funciona o Conselho), a fim de prestar depoimento,
como Testemunha, perante o Conselho de Disciplina nomeado por ato do Sr.
...................... (Função da autoridade nomeante), no procedimento disciplinar em que
é Acu- sado .................................... (Grau hierárquico e nome do
Acusado), sob as penas da Lei.
2. São os seguintes, em síntese, os motivos determinantes do processo:
................................. (Descrever, sucintamente, os fatos imputados ao Acusado).
______________________________________________
........................ (Posto e nome do Presidente do Conselho
Quando a Testemunha não for militar da ativa, assmelhada ou funcionário
público em atividade, a intimação ser-lhe-á feita diretamente, segundo o
Modelo acima.
MODELO Nº 15 - OFÍCIO SOLICITANDO O
COMPARECIMENTO DE TESTEMUNHA MILITAR DA ATIVA,
ASSEMELHADO OU SERVIDOR PÚBLICO EM ATIVIDADE
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ....... (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr ... (Função da autoridade sob cujas
ordens
servirem as Testemunhas).
Assunto: Comparecimento de Testemunhas
1. Solicito-vos providências para que as Testemunhas ............................
(Grau hierárquico, identidade e nome das Testemunhas que servem sob as ordens da
autoridade a quem se dirige o ofício), servindo nessa UPM, compareçam ao
......................... (UPM onde funciona o Conselho), às ......... horas do dia ............ de
............... de ................, a fim de serem ouvidas pelos membros do Conselho de
Disciplina nomeado por ato do Sr. (Função da autoridade nomeante do Conselho),
no procedimento disciplinar em que é Acusado o ................ (Grau hierárquico,
identidade, nome do Acusado).
2. O ................... (Grau hierárquico e nome do Acusado) é acusado de haver
às .............. horas do dia .......... de ............ de ................, no .................. (Local da
ocorrência), praticado ................................... (Descrever, sucintamente, os fatos
imputados ao Acusado).
3. Solicito-vos, outrossim, que seja dada ciência às Testemunhas
imediatamente do teor da acusação.
___________________________________________
.................. (Posto e nome do Presidente do Conselho
Se as Testemunhas servirem sob ordens de diferentes chefes, dirigir-se-á um
ofício a cada um deles.
MODELO Nº 16 - OFÍCIO SOLICITANDO O
COMPARECIMENTO DO ACUSADOR
QUANDO MILITAR DA ATIVA,
ASSEMELHADO OU SERVIDOR
PÚBLICO EM ATIVIDADE
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº......................... Local e data
Do .............. (Posto e nome do Presidente do Conselho)
Ao Sr. .............. (Função da autoridade sob cujas ordens serve o
Acusador Militar ou civil)
Assunto: Comparecimento de servidor para depor como
Acusador.
1. Solicito-vos providências para que o ............. (Grau hierárquico ou título,
se for o caso, e nome do Acusador), compareça no dia .................. de ............... às
........................ horas no (Lugar onde funciona o Conselho), a fim de ser ouvdio
como Acusador pelos membros do Conselho de Disciplina, nomeado por ato do Sr.
........................ (Função da autoridade nomeante), no procedimento disciplinar em
que é Acusado ................. (Grau hierárquico e nome do Acusado).
___________________________________________
................. (Posto e nome do Presidente do Conselho)
Quando o Acusador, for militar da ativa, assemelhado ou servidor público
em atividade, seu comparecimento para prestar depoimento deverá ser
solicitado, mediante ofício, à autoridade a que estiver subordinado.
MODELO Nº 17 - OFÍCIO SOLICITANDO AO ACUSADOR O
SEU COMPARECIMENTO PARA DEPOR
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. ... (Grau hierárquico ou título, se for o
caso,
e nome da Acusador)
Assunto: Comparecimento para depor como
Acusador
Solicito vosso comparecimento no dia ............ de .......... de ......... às
.............. horas, no ............... (Local onde funciona o Conselho), para depor como
Acusador no Conselho de Disciplina, nomeado por ato do Sr ................. (Função da
autoridade nomeante), no procedimento disciplinar que é acusado o ...................
(Grau hierárquico e nome do Acusado).
___________________________________________
................. (Posto e nome do Presidente do Conselho)
Quando o Acusador não for militar da ativa, assemelhado ou funcionário
público em atividade, a solicitação para seu comparecimento, a fim de
prestar depoimento, ser-lhe-á feita diretamente.
MODELO Nº 18 - SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO
MODELO DO INCIDENTE NA ATA: “Tendo o Acusado arguido a
suspeição (ou impedimento) para funcionar neste processo, do ..................... (Posto e
nome do membro do Conselho), alegando que o mesmo é seu inimigo capital (ou
qualquer dos motivos constantes do item 06 das instruções), porque .................
(descrever os fatos e motivos de arguição) e como, ouvido o excepto afirma-se a
procedência (ou improcedência) da suspeição (ou impedimento), declarando que
................ (nomear o que disser o membro excepto), e à vista dos documentos de Fls.
....................... (se houver apresentação), ou dos depoimentos de Fls................. (se
inquiridas testemunhas para comprovação de arguição) ........................., o Conselho
de Disciplina, por maioria de votos (ou unanimedade) ............., resolve pela
procedência (ou improcedência) da suspeição (ou impedimento), acolhendo (ou
deixando de acolher) à exceção da defesa, com os demais efeitos de direito.
Deliberou, a seguir, (conforme o caso) oficiar à autoridade nomeante, juntando-se
cópia da Ata desta sessão, para a substituição do excepto, processeguindo-se,
oportunamente, nos trabalhos, “ou, (caso de não acolhimento) processeguir
normalmente nos trabalhos.
MODELO DO INCIDENTE SUSCITADO PELO PRÓPRIO
MEMBRO DO CONSELHO: “Tendo o .............. (Posto e nome do membro do
Conselho) se declarado suspeito (ou impedido) de funcionar neste processo, porque
............... (motivos e razões apresentadas pelo membro) e como, ouvida a respeito, a
defesa dissesse que ...................... (transcrever o que foi dito), e à vista dos
documentos (se foram apresentados para comprovar a suspeição ou impedimento),
ou dos depoimentos de Fls. ............................. (se foram inquiridas testemunhas para
tal fim), o Conselho de Disciplina, por maioria (ou unanimidade), resolve pela
procedência da suspeição (ou impedimento) do .......................... (Posto e nome do
membro do Conselho) com o demais efeitos de direito. Deliberou, a seguir, fosse
oficiado à autoridade nomeante para a substituição, prosseguindo-se, oportunamente,
com os trabalhos”.
MODELO Nº 19 - ATA DA 1ª SESSÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
ATA DA 1ª SESSÃO
Aos .............. dias do mês de ................. do ano de ..................... no quartel
da ..................... (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os membros do
Conselho de Disciplina, (o Acusado e seu Defensor se for o caso), abriu o Sr.
Presidente a sessão às ............ horas, tendo sido prestado o compromisso por todos
os membros do Conselho, perguntado se alguém sabe de impedimento ou suspeição
de algum membro, lidos e autuados os documentos que constituíram o ato de
nomeação; qualificado e interrogado o Acusado; ouvidas as Testemunhas constantes
do despacho de Fls....................; ouvido o Acusador; precedida .................. (dizer
qual) diligência; foi decidido que o Conselho de Disciplina fornecesse ao Acusado o
Libelo Acusatório, onde conste o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe são
imputados, em cuja cópia junta aos autos, passará recibo ficando ciente de que até 05
(cinco) dias antes de findar o prazo para conclusão dos trabalhos (30 dias ou mais 20
dias na prorrogação), terá que apresentar a defesa por escrito; e.................. (se for o
caso, descrever tudo o mais que ocorrer na sessão). E, como nada mais tinha a tratar,
determinou o Sr. Presidente o encerramento da sessão às ............... horas; do que,
para constar, lavrei a presente ata que foi por mim ................ (Posto e nome)
................., servindo de Escrivão, escrita e subscrita.
____________________
(Posto e nome) Escrivão
MODELO Nº 20 - AUTO DE QUALIFICAÇÃO E
INTERROGATÓRIO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
AUTO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO
Aos ................ dias do mês de ................. do ano de ................ no quartel do
........................ (UPM onde funciona o Conselho), presente todos os membros do
Conselho de Disciplina (e o Defensor do Acusado, se houver, como posto e nome),
comigo .................. (Posto e nome) servindo de Escrivão, compareceu o Acusado
.......................... (Grau hierárquico, identidade e nome), o qual após assistir à leitura
das peças do processo, passou a ser qualificado e interrogado da seguinte maneira,
após o Sr. Presidente observar-lhe que, embora não esteja obrigado a responder as
perguntas que lhe forem formuladas, o seu silêncio poderá ser interpretado em
prejuízos da própria defesa: perguntado qual o seu nome, naturalidade, estado civil,
filiação, idade, grau hierárquico, residência e onde serve, respondeu que .................
(seguem-se as respostas dadas); perguntado se o Defenso (Posto e nome) é Oficial
que indica para acompanhar o processo e orientar sua defesa respondeu que
................. (consignar a resposta); perguntado ........................ (todos os membros do
Conselho podem formular perguntas sobre o objeto da acusação e outras que se
fizerem necessárias ante o desenvolvimento do depoimento prestado, tendo em vista
sempre, a objetividade, a clareza e a apuração completa dos fatos imputados ao
Acusado) .................... respondeu .................. (consignar a resposta dada pelo
Acusado); perguntado ....................... (consignar a pergunta), respondeu
...................... (consignar a resposta); perguntado se tem fatos a alegar ou provas que
justifiquem a sua inocência, respondeu ................... (Consignar a resposta dada, com
nomes de Testemunhas, documentos mencionados ou apresentados e diligências
sugeridas). E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Sr. Presidente por
encerrado o presente Auto de qualificação e interrogatório do Acusado
.......................... (Grau hierárquico, identidade e nome), que, iniciado ás ...........
horas, vai por todos os membros do Conselho assinado, bem como pelo Acusado (e
seu Defensor, se houver), depois de lido e achado conforme, eu ................. (Posto e
nome), servindo de Escrivão o datilografei.
________________________________
Escrivão
________________________________
(Posto e Nome) Presidene do Conselho
_______________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
_______________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome
(A cusado)
_______________________________
(Posto e nome do Defensor, se houver)
Defensor
_______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
Se houver mais de um Acusado, será cada um deles interrogado
separadamente.
Consignar-se-ão as perguntas que o Acusado deixar de responder e as razões
que invocar para não fazê-lo.
A qualificação e interrogatório serão realizadas na reunião inicial.
Todos os documentos apresentados pelo Acusado, nesta oportunidade, serão
juntos aos autos, por despacho do Presidente, nos próprios documentos. Esta
circunstância deverá constar da ata da sessão.
MODELO Nº 21 - TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
Aos ............ dias do mês ............... do ano de ................. no quartel do
........... (UPM onde funciona o Conselho), presente todos os membros que compõem
o Conselho de Disciplina, o Acusado (e o seu Defensor, se houver, com posto e
nome), comigo .............. (Posto e nome), servindo de Escrivão, compareceram as
Testemunhas (se for uma só Testemunha, passa o termo a ser TERMO DE
INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA e compareceu a Testemunha), abaixo nomeadas
que foram inquiridas sobre a ................. (denúncia, parte ou o que for) de fls.
.................. a qual lhes foi lida, declarando o seguinte: 1ª TESTEMUNHA: (nome,
naturalidade, estado civil, profissão grau hierárquico se militar, residência, onde
serve ou trabalha, filiação, idade), aos costumes disse nada, e depois do
compromisso de dizer a verdade, disse que ................. (referir tudo quanto a
Testemunha sobre o objeto da acusação e suas circunstâncias); perguntado.................
(todos os membros do Conselho de Disciplina poderão formular perguntas sobre o
objeto da acusação e outras que se fizeram necessárias conforme o depoimento
prestado tendo em vista sempre a objetividade, a clareza e a apuração completa dos
fatos que são imputados ao Acusado) ............................... respondeu ..................
(seguem-se as respostas dadas, obedecendo, com a possível exatidão, aos termos
com que foram dadas) ..............; perguntado ..................... (segue-se a pergunta);
respondeu ................. (segue-se a resposta dada); dada a palavra ao Acusado (ou ao
Defensor se for o caso), por ele perguntado ....................... (consignar a pergunta) e
pela Testemunha respondido ........................ (segue-se a resposta dada);
perguntando (etc), respondeu ....................... (e assim por diante). E, como nada mais
disse nem lhe foi perguntado deu o Presidente do Conselho por findo o presente
depoimento que, iniciando às .................. (horas) e concluídas às ................ horas,
mandando lavrar este termo que, depois de lido e achado conforme, vai pelos
membros do Conselho assinado, bem como pela Testemunha, Acusado e Defensor
(se houver), e comigo ................... (Posto e nome) servindo de Escrivão, que o
datilografei.
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
________________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
_______________________________
Escrivão
________________________________
(Grau hierárquico, se for o caso e nome)
(Testemunha)
________________________________
(Grau hierárquico identidade e nome)
Acusado
______________________________
(Posto e nome) Defensor (se houver)
______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
No caso de revelia do Acusado o depoimento será assinado pelo Defensor
2º TESTEMUNHA: (nome, naturalidade, estado civil, profissão, grau
hierárquico (se militar), residência, onde serve, local de trabalho (se militar),
residência onde serve, local de trabalho (se civil), filiação, idade), aos
costumes disse nada e depois do compromisso de dizer a verdade, disse que:
................................... (PROCEDIMENTO SEMELHANTE AO
DEPOIMENTO ANTERIOR). E como nada mais disse nem lhe foi
perguntado, deu o Presidente do Conselho por findo o presente depoimento,
iniciando às .................. horas e concluído às ................ horas, mandando
lavrar este termo que, depois de lido e achado conforme, vai pelos membros
do Conselho assinado, bem como pela Testemunha, pelo Acusado (se seu
Defensor, se for o caso) e comigo ........................ (Posto e nome) servindo
de Escrivão, que o datilografei:
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
______________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
________________________________
(Grau hierárquico, se for o caso e nome)
Testemunha
_______________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome)
Acusado
Fls............................
___________________________
Escrivão
_______________________________
(Posto e nome) Defensor (se houver)
______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
3º TESTEMUNHA: (como acima)
Os depoimentos deverão ser assinados logo a seguir o seu término. Se
porventura, as assinaturas não puderem ser lançadas no anverso, lançar-se-
ão no verso.
A expressão “aos costumes disse nada” significa que o depoente declarou
não ser parente, nem amigo íntimo, nem inimigo capital, nem dependente de
qualquer das partes. O efeito principal é que essa Testemunha se refere o
compromisso legal de dizer a verdade o que não acontece em caso contrário,
podendo, entretanto, depor como informante sem à presração do aludido
compromisso.
A Testemunha que residir em local distante da sede do Conselho poderá ser
inquirida por carta precatória.
Após a inquirição da última Testemunha de defesa, os autos serão conclusos
ao Presidente do Conselho.
O Escrivão deverá certificar o recebimento de alegações escrita.
MODELO Nº 22 - INTIMAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE
QUESITOS PARA PRECATÓRIA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. .. (Grau hierárquico, identidade e nome
do
Acusado)
Assunto: Intimação para apresentação de
quesitos
1. Deveis apresentar por escrito, dentro do prazo máximo de 5 (cinco) dias, a
contar do recebimento deste, os quesitos que julgares necessários fazer constar da
Carta Precatória a ser expedida a inquisição da Testemunha ......................... (grau
hierárquico, se for o caso, e nome).
2. Caso não desejeis apresentar quesitos, deveis delcarar esta circunstância
também por escrito, dentro do prazo acima.
___________________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho de Disciplina
Ciente do prazo de 5 (cinco)
dias para apresentação de
quesitos.
________________________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado)
Intimação idêntica deverá ser dirigida ao Defensor do Acusado.
O Escrivão certificará o recebimento dos quisitos dentro do prazo. Caso não
sejam apresentados é suficiente à juntada de declaração aos autos.
Os trabalhos do Conselho prosseguem normalmente.
MODELO Nº 23 - CARTA PRECATÓRIA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. ... (Autoridade deprecada)
Assunto: precatória para inquirição de
Testemunha
Anexo: cópia do ofício de nomeação do
Conselho
de Disciplina.
1. Achando-se o ................. (Grau hierárquico, identidade e nome do
Acusado), do ............. (UPM onde serve o Acusado, se da ativa), incurso no Art. 2º
da Lei nº 3.800 de 19 out 76, por ter ................... (Descrever sucintamente o que
existir a respeito da conduta do Acusado), solicito-vos, por meio desta Carta
Precatória, ouvir a Testemunha ........................ (Grau hierárquico, quando militar e
nome) residente em .................. (Local de residência, quando conhecido) para que
responda aos seguintes quesitos:
a - ..........................................
b - ..........................................
c - .......................................... (transcrever os quesitos formulados pelos
membros do Conselho, pelo Acusado e seu Defensor).
2. Solicito-vos, ainda resituí-la em caráter urgente, no prazo máximo de 15
(quinze) dias.
___________________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho de Disciplina
A autoridade deprecada poderá ouvir ou mandar ouvir a Testemunha, por
Oficial, tendo em atenção às normas de hierarquia se a Testemunha for
militar.
O Defensor, no caso de revelia, deve ser intimado por escrito a apresentar os
quesitos que julgar necessários à composição da Carta Precatória, do ponto
de vista da Defesa.
A expedição de Precatória não suspende os trabalhos do Conselho.
MODELO Nº 24 - TERMO DE PERGUNTAS AO ACUSADOR
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
TERMO DE PERGUNTAS AO ACUSADOR
Aos ......... dias do mês de ................ do ano de ................., no quartel do
........................ (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os membros do
Conselho de Disciplina, o Acusado (e seu Defensor se houver), comigo .....................
(Posto e nome), servindo de Escrivão, comparecer ........................ (Grau hierárquico
ou qualidade que tiver e nome) ..........................., a fim de ser inquirido sobre os
fatos constantes da .................................. (denúncia, parte ou o que for), que lhe foi
lida. Em seguida, passou a ser inquirido da seguinte maneira: qual o seu nome,
naturalidade, idade, filiação, estado civil, grau hierárquico e onde serve (se civil,
profissão, local onde trabalha e residência), respondeu ................ (segue-se o que
disser); perguntado ......................... (todos os membros do Conselho poderão
formular perguntar sobre o objeto da acusação e outras que se fizerem necessárias
conforme o depoimento prestado, tendo sempre em vista a objetividade, a clareza e a
apuração completa dos fatos que são imputados ao Acusado) ............................
respondeu ....................... (seguem-se as respostas dadas, obedecendo, com a
possível exatidão, aos termos empregados); dada a palavra ao Acusado (ou ao
Defensor) por ele foi perguntado ................. (consignar a pergunta feita) e pelo
Acusador respondido ................... (segue-se a resposta) .......................... e como
nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Presidente do Conselho por
encerrado o presente termo que, iniciando às .......... horas e concluído às .................
horas, depois de lido e achado conforme vai pelos membros do Conselho assinado,
bem como pelo Acusador, pelo Acusado, seu Defensor (se houver) e comigo
........................ (Posto e nome), servindo de Escrivão, que o datilografei.
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
________________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
________________________________
(Grau hierárquico se houver) Acusado
Fls. ..............................
__________________
Escrivão
_______________________________
(Grau hierárquico e nome se houver)
Acusado
_______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
_______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
Na tomada de qualquer depoimento, as perguntas indeferidas por
impertinentes, ou ausência de relacionamento com o fato deverão constar do Termo,
caso requerido por uma das partes.
MODELO Nº 25 - CONCLUSÃO - DESPACHO -
RECEBIMENTO - CERTIDÃO - JUNTADA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
Aos ........ dias do mês de ........... do ano de ............... faço conclusos os
presentes autos do Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
_______________________
(Posto e nome) Escrivão
DESPACHO
Forneça-se ao Acusado ............. (Grau hierárquico, identidade e nome) o
Líbelo Acusatório, em cuja cópia, que será juntada aos autos, passará recibo datado,
ficando ciente de que, a partir da data ali aposta contar-se-á o prazo de 5 (cinco) dias
para apresentação de defesa escrita.
Providencie o Sr. Escrivão
Local e data
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
RECEBIMENTO
Aos .............. dias do mês de .............. do ano de ................., recebi estes
autos do Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
______________________
(Posto e nome) Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado de acordo com o despacho do Sr. Presidente
do Conselho de Disciplina.
Em .......... de ....................... de ........................
______________________
(Posto e nome) Escrivão
JUNTADA
Aos ............ dias do mês de ...................... do ano de ................... faço
juntada aos presentes autos dos documentos que adiante se seguem.
______________________
(Posto e nome) Escrivão
Após a inquirição do Acusador, se houver, e antes deste primeiro termo de
CONCLUSÃO, deve-se declinar a diligência realizada, atendendo ao despacho de
Fls.
As diligências podem constar de depoimentos de Testemunhas referidas,
acareações, perícias, requisições de documentos etc. Far-se-ão tantas diligências
quantas forem necessárias ao esclarecimento do fato, desde que deferidas pelo
Conselho de Disciplina. No cumprimento delas observar-se-á, conforme a natureza,
as exigências e formalidades legais.
MODELO Nº 26 - LIBELO ACUSATÓRIO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome) do Presidente do
Conselho
de Disciplina
Ao Sr. . (Grau hierárquico, identidade e nome
do
Acusado)
Assunto: Libelo Acusatório
1. O Conselho de Disciplina, nomeado por ato do Sr. ................. (Posto e
nome da Autoridade Nomeante) de ................... de ..................... de ...................,
atendendo ao que preceitua o artigo 9º da Lei nº 3.800, de 19 Out 76 entrega-vos o
seguinte Libelo Acusatório, segundo o qual vos são imputados os atos e fatos abaixo
discriminados:
a. ...........................................
b. ...........................................
c. ...........................................
d. ...........................................
(descrever, isoladamente, cada fato ou ato que for imputado ao Acusado,
com o tempo e o lugar.
2. De acordo com a ata da 1ª Sessão fls. .............. deveis apresentar, por
escrito sua defesa, 05 (cinco) dias antes de findar o prazo para conclusão dos
trabalhos, o qual vencerá às 18:00 horas do dia ......... do mês de .................. de
199..................
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
Fls............................
________________________
Escrivao
Recebi o Libelo Acusatório, ciente do prazo, para apresentar, por escrito, as
razões de defesa.
Em .................................... de .............................. de ...................................
_______________________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome) Acusado
O libelo acusatório é expedido logo que o Conselho reunir o máximo de
acusações possíveis.
Se após expedição do libelo, surgirem novas acusações será lançado
ADITAMENTO ao Libelo Acusatório.
O original do Libelo Acusatório será entregue ao Acusado, que passará
recibo na cópia, demonstrando ciência do prazo para a defesa escrita.
No caso de revelia, caberá ao Oficial indicado pela Autoridade Nomeante
tomar conhecimento da acusação formulada.
A falta de libelo, com o imprescindível ciente do Acusado, poderá acarretar
a nulidade de todo o processo.
O Disciplinado e/ou defensor antes ou após o libelo acusatório, pode indicar
suas testemunhas de defesa e requerer provas legais.
O Disciplinado e/ou defensor não deve na defesa (manifestação escrita) ou
depois dela, nomear testemunhas ou solicitar atos (a não ser que seja fatos
novos) de perícia, instruções, investigações, etc. Objetivando assim não
exceder o prazo para os trabalhos do Conselho, já que pelo Manual anterior
o prazo para a defesa era de cinco dias, após o libelo acusatório (e este era
expedido no início) e agora passou a ser cinco dias antes de findar os
trabalhos e assim sendo a defesa não deve em prejuízo do seu cliente
tumultuar os trabalhos.
MODELO Nº 27 - DESPACHO PARA ABERTURA DE VISTA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
(Idem ao modelo)
DESPACHO
O Sr. Escrivão abra vista dos autos ao Acusado e demais participantes do
Conselho.
Local e data
__________________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho de Disciplina
RECEBIMENTO
(Idem ao modelo)
CERTIDÃO
(Idem ao modelo)
JUNTADA
(Idem ao modelo)
MODELO Nº 28 - ATA DA 2ª SESSÃO - JUNTADA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
ATA DA 2ª SESSÃO
Aos .......... dias do mês de ......... do ano de ............. no quartel do
.......................... (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os membros do
Conselho de Disciplina, o Acusado (e o seu Defensor, se for o caso), abriu o Sr.
Presidente a Sessão às ....................... horas, tendo sido entregues pelo Acusado às
suas razões de defesa, nas quais requereu a produção de provas, o que foi deferido
pelo Conselho. Em seguida, foi resolvido pelo Conselho solicitar a prorrogação de
prazo por 20 (vinte) dias, para conclusão de seus trabalhos, tendo em vista a
necessidade de serem procedidas diligências e demais atos de excepcional
importância para apuração dos fatos imputados ao Acusado, nos termos do parágrafo
único do artigo 11 da Lei nº 3.800 de 19 Out 76. E como nada mais tinha a tratar,
determinou o Sr. Presidente o encerramento da sessão às ........... horas; do que, para
constar, lavrei a presente ata, que foi por mim .............................. (Posto e nome
servindo de Escrivão, escrita e subscrita).
_______________________
(Posto e nome) Escrivão
____________________________________________________________________
____
JUNTADA
Aos .............. dias do mês de .................... do ano de ........................., faço
juntada ( ......... citar qua(ais) documento(s) .................) aos presentes autos dos
documentos que adiante seguem.
______________________________
(Posto e nome) Escrivão
O presente caso de juntada da defesa na sessão não exclui a possibilidade de
ser encaminhado ao Escrivão para despacho do Presidente.
MODELO Nº 29 - VISTA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
VISTA
No dia .................. de ........................... de .............., às ................... horas
(Hora exata), na sala das Sessões do Conselho, faço estes autos com vista ao
Acusado, na forma e no prazo da Lei. Eu ............................ (posto e nome), Escrivão
o datilografei.
_________________________
(Posto e nome) Escrivão
“Vista” pode ser concomitantemente com o libelo acusatório.
O defensor ou Acusado pode levar os autos, desde que fique em poder do
Escrivão documento comprobatório do recebimento, não esquecendo o
“quantum” de folhas devidamente numeradas.
Pode ser defensor, advogado devidamente inscrito na OAB.
MODELO Nº 30 - RAZÕES DE DEFESA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Srs. Membros do Conselho de Disciplina
DESPACHO
__________________
Junte-se aos autos
Em ............. de ................. de .........................
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
............................... (Grau hierárquico, identidade e nome), Acusado perante
o Conselho de Disciplina, nomeado por ato do Sr. ................................. (Autoridade
nomeante), de ........../................/................, e tendo em vista os atos e fatos que lhe
são imputados no Libelo Acusatório, recebido a ................/............/................... vem
tempestivamente, oferecer suas razões de defesa, (se for através do Oficial Defensor:
através .......................... (posto e nome) indicado para acompanhar o processo e
orientar sua defesa), que adiante se seguem:
Com referência ao item a do Libelo Acusatório ..................... (desenvolver
as razões que julgar convenientes; se possível apresentar provas que justifiquem suas
alegações):
Com referência ao item b ............... (o mesmo procedimento do item a).
Em consequência, o Acusado é .......................... (inocente ou culpado em
parte), solicitando que o Conselho de Disciplina o reconheça.
Ainda requer que seja ouvido a(s) (se for necessário), Testemunha(s)
................ (nome, qualificação, profissão, naturalidade, endereço, ou, o militar, local
onde serve e grau hierárquico); requerendo seja oficiado a .......................... Auditoria
Militar (ou a juízo da .............. Vara Criminal de ..................), solicitando informar o
resultado do processo a que respondeu perante aquele juízo ou Tribunal (Cível ou
Militar), em .........../............/...............
Local e data ............................
___________________
(Acusado ou Defensor)
Devemos observar que aqui neste modelo a ordem cronológica não é exata,
uma vez que cada caso concreto tem suas particularidades, por exemplo as
Razões de defesa pode ir mais para o final, bem como a 2ª ata. Este modelo
é só um exemplo (vide observações gerais).
O defensor só deve requerer produção de provas se for fatos novos, uma vez
que durante o desenrolar do processo lhe foi permitido ampla defesa (vide
comentários e observações no modelo de recibo do libelo acusatório).
O Acusado ou o Defensor, deve usar linguagem adequadas a defesa de seus
interesses, sem ser ofensiva ou grosseiras.
O Presidente do Conselho deverá apor, no documento, o DESPACHO para
juntada (“junte-se os autos”, data, assinatura).
Após a juntada, o Escrivão fará uma Certidão ao Presidente que dará um
Despacho para as providências que julgar necessárias, em conseqüência das
razões de defesa.
Se o acusado não apresentar Razões de Defesa, no prazo legal o Escrivão
lavrará, em vez do termo de juntada, a seguinte Certidão: “Certifico que,
nesta data, às ............... horas (hora exata), decorreu o prazo da Lei sem que
o Acusado apresentar-se as suas razões escritas de defesa.
Eu .................................................... (posto e nome), Escrivão, a datilografei.
(Local e data)
_______________________
(Posto e nome) - Escrivão
MODELO Nº 31 - CERTIDÃO DE RECEBIMENTO DE
ALEGAÇÕES ESCRITAS
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que recebi do .............. (Grau hierárquico, identidade e nome),
Acusado neste Conselho de Disciplina, (ou do Defensor do Acusado) alegações
escritas em conseqüência de vista dos autos, às .......... horas do dia ............. de
..................... de ...................
Em .................... de .......................... de .........................
______________________
(Posto e nome do Escrivão
MODELO Nº 32 - CONCLUSÃO E DESPACHO DECORRENTE
DAS RAZÕES DE DEFESA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
Aos ............. dias do mês de .................. do ano de .................. faço concluso
os presentes autos ao Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
_________________________
(Posto e nome) Escrivão
DESPACHO
Designo o dia .........../................/................., às .............. e ....................
horas, respectivamente, a fim de serem ouvidas as Testemunhas arroladas pelo
Acusado, (Grau hierárquico se for o caso, nomes e locais onde podem ser
encontradas) ..................... presentes o Acusado .............. (Grau hierárquico,
identidade e nome) ........................ (e o Oficial que acompanhará o processo e
orienta sua defesa, se for o caso), no quartel do ......... (local de funcionamento do
Conselho);
Oficie-se ao Sr. Dr. Juiz Auditor de ................. Auditoria Militar .................
(ou ao Sr. Dr. Juiz de Direito da ............. Vara Criminal de ....................... (local
onde foi julgado o processo), solicitando informar qual o resultado da ação penal a
que respondeu o Acusado ......................... (Grau hierárquico e nome), perante aquele
juízo (ou Tribunal Civil ou Militar) ................. em ................. de ...................... de
.........................;
Oficie-se ao Sr. ..................... (autoridade nomeante), solicitando a
prorrogação de 20 (vinte) dias no prazo para conclusão dos trabalhos do Conselho,
tendo em vista a necessidade de serem procedidas diligências e demais atos de
excepcional importância para a apuração completa dos fatos imputados ao Acusado
...................... (Grau hierárquico, identidade e nome), nos termos do parágrafo único
do artigo 11, da Lei nº 3.800, de 19 Out 76.
Providencie o Sr. Escrivão
Local e data
________________________________________
........... (Posto e nome do Presidente do Conselho)
Recebendo os autos com o Despacho, o Escrivão fará o Recebimento,
certificará que tomou as providências determinadas (CERTIDÃO) e fará a
juntada dos documentos.
MODELO Nº 33 - OFÍCIO SOLICITANDO APRESENTAÇÃO DE
TESTEMUNHA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ........ (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. . (Função da autoridade sob cujas
ordens
servirem as Testemunhas)
Assunto: comparecimento de Testemunha
Solicito-vos sejam apresentadas as Testemunhas ................. (Grau
hierárquico e nome de cada uma; se as Testemunhas servirem sob as ordens de
outros chefes, deverá ser feito um ofício para cada chefe) ............... no dia
............/............./................, às .......... horas, no ..................... (UPM onde funcionará
o Conselho de Disciplina, nomeado por ato do Sr. .................... (Função da
autoridade nomeante) ................, no procedimento disciplinar em que é Acusado
.................... (Grau hierárquico e nome do Acusado).
__________________________________
(Posto e nome do Presidente do Conselho)
MODELO Nº 34 - OFÍCIO SOLICITANDO RESULTADO DE
PROCESSO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ....... (Posto e nome) Presidente do
Conselho
Disciplina
Ao Exmº Sr. Dr. Juiz-Auditor da .............
Auditoria
Militar (ou Sr. Dr. Juiz de Direito da ........
Vara
Criminal de ...................)
Assunto: informações sobre resultado de
processo
(Solicita)
1. Solicito a Vossa Excelência mandar informar ao Conselho de Disciplina,
nomeado por ato do Sr. ................. (autoridade nomeante) .................. de ...............
de ................ de .........., qual o resultado do processo a que respondeu perante esse
juízo o Acusado ....................... (Grau hierárquico, identidade, nome e qualificação
completo).
2. Informo a Vossa Excelência que o Conselho de Disciplina funciona no
quartel do ............ (local onde funciona o Conselho).
3. Apresento a Vossa Excelência protestos de consideração e respeito.
__________________________________________
(Posto e nome) presidente do Conselho de Disciplina
Salvo quando o Juiz Criminal exercer a função dentro de cidade ou Comarca
onde funciona o Conselho de Disciplina, os ofícios deverão ser
encaminhados ao Exmº Corregedor de Justiça se houver mais de um Juiz na
Comarca.
MODELO Nº 35 - OFÍCIO SOLICITANDO PRORROGAÇÃO
DE PRAZO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ....... (Posto e nome) do Presidente do
Conselho
de Disciplina
Ao Sr. .. (Autoridade nomeante)
Assunto: prorrogação de prazo para conclusão
dos
trabalhos
O Presidente do Conselho de Disciplina nomeado por ato de ................ de
................... de ...................... solicito-vos, nos termos do parágrafo único do artigo
11 da Lei nº 3.800 de 19 Out 76, a prorrogação de .................. dias (máximo vinte
dias) no prazo para a conclusão dos trabalhos, tendo em vista a necessidade de serem
procedidas diligências e demais atos de excepcional importância à completa
apuração dos fatos imputados ao Acusado ......................... (Grau hierárquico,
identidade e nome).
___________________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho de Disciplina
A Autoridade nomeante deverá publicar em Boletim a solução dada ao
ofício.
MODELO Nº 36 - ATA DA 3ª SESSÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
ATA DA 3ª SESSÃO
Aos .......... dias do mês de ............. do ano de .................., no quartel do
..................... (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os membros do
Conselho de Disciplina, o Acusado (se não for revel), e o Defensor, abriu o Sr.
Presidente a Sessão às ........... horas, a fim de serem ouvidas as Testemunhas
arroladas na defesa de fls. ................, conforme termo em separado, comparecendo
todas as Testemunhas (ou mencionar a que faltou). E, nada mais havendo,
determinou o Sr. Presidente o encerramento da Sessão às ........... horas; do que, para
constar, lavrei a presente ata que foi por mim .................. (Posto e nome), servindo
de Escrivão, escrita e subscrita.
_______________________
(posto e nome) Escrivão
ATA DA 4ª SESSÃO
Aos ..................... dias do mês de ..................... do ano de ..................... no
quartel de ................. (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os membros
do Conselho de Disciplina, o Acusado (se não for revel), e o Defensor, abriu o Sr.
Presidente a Sessão às ................. horas a fim de serem ouvidas as Testemunhas
arroladas na defesa de fls ............. Tomados os depoimentos, conforme termo em
separado, foi deliberado pelo Conselho proceder a acareação entre o Acusado e a
Testemunha .................. (ou entre a Testemunha ................ e a Testemunha
....................) para esclarecer pontos controvertidos de suas declarações. A seguir,
foi procedido ao termo de acareação (ou a seguir foi designado o dia ............... de
.................... às .......... horas, neste local, já cientes Acusado e Defesor, para
proceder-se à careação, sendo determinada a intimação da(s) Testemunha(s)
.....................). E nada mais havendo a tratar, determinou o Sr. Presidente o
encerramento da Sessão às ............... horas; do que, para constar, lavrei a presente
ata que foi por mim .................. (Posto e nome) .................., servindo de Escrivão,
escrita. (seguem-se as assinaturas dos membros do Conselho).
MODELO Nº 37 - NOTIFICAÇÃO PARA INQUIRIÇÃO DE
TESTEMUNHA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
NOTIFICAÇÃO
(Igual ao Modelo nº 13)
MODELO Nº 38 - TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
Aos ............... dias do mês de ............. do ano de ...................... no quartel
.............. do .................. (UPM onde funciona o Conselho) ..................., presente
todos os membros que compõem o Conselho de Disciplina, o Acusado e seu
Defensor (se for revel, constará apenas a presença do Curador, comigo (Posto e
nome do Escrivão), servindo de Escrivão, compareceram as Testemunhas (se for
uma só Testemunha, passa a ser o TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
e compareceu a Testemunha), abaixo nomeadas, arroladas pela Defesa do Acusado
às fls. ....................., que foram inquiridas sobre a ........... (declinar o que for,
denúncia, parte, etc) ..................... de fls. ...................., a qual lhes foi lida, bem
como as Defesa apresentada pelo Acusado, declarando o seguinte: 1ª
TESTEMUNHA: (idêntico seguimento ao modelo nº 24 .................),
........................... E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Presidente
do Conselho por findo o presente depoimento que foi iniciado às ................. horas e
concluido às ............................. horas, mandando lavrar este termo que, depois de
lido e achado conforme, vai pelos Membros do Conselho assinado, bem como pela
Testemunha, Acusado e Defensor (se houver revelia, assinará apenas o Defensor) e
comigo ..................... (Posto e nome do Escrivão) servindo de Escrivão o
datilografei.
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
_______________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
Fls............................
________________
Escrivão
__________________________
Nome completo da Testemunha
_______________________________
(Grau hierárquico e nome do Acusado)
_______________________________
(Grau hierárquico e nome do Defensor)
______________________
(Posto e nome) Escrivão
2ª - TESTEMUNHA: (idêntico seguimento ao modelo nº 24 in fine)
...........................................................................................................................
..................
E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Presidente do
Conselho por findo o presente depoimento que, iniciado às ............... horas e,
concluído às .............. horas, mandando lavrar este termo que, depois de lido e
achado conforme, vai pelos Membros do Conselho assinado bem como pela
Testemunha, pelo Acusado (se não for revel), seu Defensor e comigo .......................
(Posto e nome), servindo de Escrivão, que o datilografei.
__________________________________
(Posto e nome do Presidente do Conselho)
_________________________________
(Posto e nome do Interrogante e Relator)
Fls............................
________________
Escrivão
_________________________________
(Grau hierárquico e nome da Testemunha)
________________________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado)
_______________________
(Posto e nome do Defensor)
_______________________
(Posto e nome do Escrivão)
3ª - TESTEMUNHA: (idêntico seguimento ao modelo de nº 24). E como
nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Presidente do Conselho por findo o
presente depoimento que, iniciado às .............. horas e concluído às .......... horas,
mandado lavrar este termo que, depois de lido e achado conforme, vai pelos
Membros do Conselho assinado, bem como pela Testemunha, pelo Acusado (se não
for revel), seu Defensor e comigo ......................... (Posto e nome do Escrivão),
servindo de Escrivão que o datilografei.
__________________________________
(Posto e nome do presidente do Conselho)
_________________________________
(Posto e nome do Interrogante e Relator)
Fls............................
________________
Escrivão
__________________________________
(Grau hierárquico e nome da Testemunha)
________________________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado)
_______________________
(Posto e nome do Defensor)
_______________________
(Posto e nome do Escrivão)
MODELO Nº 39 - CONCLUSÃO - DESPACHO - RECEBIMENTO
-
CERTIDÃO - JUNTADA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
Aos .......... dias do mês de ................ do ano de ............. faço conclusos os
presentes autos ao Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
_______________________
(Posto e nome do Escrivão)
DESPACHO
Havendo divergência nas declarações prestadas pelo Acusado e
Testemunhas ...................... (Grau hierárquico, se for o caso, nome e local onde
servem ou podem ser encontrados), ou entre as Testemunhas (idem) ............. designo
o dia .............../................../ ..........................., às ............ horas, no .........................
(UPM onde funciona o Conselho), para acareação.
Providencie o Sr. Escrivão
Local e data
__________________________________
(Posto e nome do Presidente do Conselho)
RECEBIMENTO
Aos ................... dias do mês de ................ do ano de ............., recebi estes
autos do Sr. Presidente do Conselho.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
Fls............................
________________________
Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado de acordo com o despacho do Sr. Presidente
do Conselho de Disciplina. Em ................ de ....................... de
.......................................................................
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
JUNTADA
Aos ....................... dias do mês de ................... do ano de .........................,
faço juntada aos presentes autos dos documentos que adiante se seguem.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
MODELO Nº 40 - OFÍCIO SOLICITANDO APRESENTAÇÃO
DE TESTEMUNHAS
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ...... (Posto e nome do Presidente do
Conselho)
Ao Sr. . (Função da autoridade sob cujas
ordens
servirem as Testemunhas)
Assunto: comparecimento de Testemunhas
Solicito-vos sejam apresentadas as Testemunhas ............. (grau hierárquico e
nome de cada Testemunha), no dia ........../............./..............., às ............. horas, no
................. (local onde funciona o Conselho) a fim de serem ouvidas como
Testemunhas no procedimento disciplinar em que Acusado ....................... (Grau
hierárquico e nome do Acusado), pelos Membros que compõem o Conselho de
Disciplina, nomeado por ato do Sr. .......................... (Função da autoridade
nomeante).
__________________________________
(Posto e nome do Presidente do Conselho)
Se as Testemunhas servirem sob as ordens de outros chefes, far-se-á um
ofício para cada um dos chefes respectivos.
Tratando-se de Testemunha que não é funcionário (a) público, a intimação
será pessoal.
MODELO Nº 41 - ATA DA 5ª SESSÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
ATA DA 5ª SESSÃO
Aos ............... dias do mês de ............... do ano de ................. no quartel
................ (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os Membros do
Conselho de Disciplina, o Acusado (salvo se revel), o Defensor, abriu o Sr.
Presidente a Sessão às ................... horas, para proceder a acareação entre o Acusado
e a Testemunha (ou Testemunhas), em virtude de divergências nas declarações (ou
entre a Testemunha .................... (Grau hierárquico , nome e local onde serve ou
pode ser encontrada) ............ e a Testemunha ..................... (Grau hierárquico, nome
e local onde serve ou pode ser encontrada) .................... (em virtude de divergências
em suas declarações), conforme termo lavrado, em separado. E como nada mais
tinham a tratar, determinou o Sr. Presidente o encerramento da Sessão às ............
horas; do que, para constar lavrei a presente ata que foi por mim ............... (Posto e
nome do Escrivão), servindo de Escrivão que o datilografei.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
A presente ata só será lavrada na hipótese da acareação não poder realizar-se
no dia em que a Testemunha prestou seu depoimento (Testemunha e
Acusado, ou Testemunha e Testemunha do expediente de nomeação, ou de
defesa), ou quando o Conselho, ao examinar as provas, houver por bem
determiná-las.
MODELO Nº 42 - TERMO DE ACAREAÇÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos ............. dias do mês de ............. do ano de ............... no quartel do
............... (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os Membros do
Conselho de Disciplina, o Acusado .............. (Grau hierárquico, identidade e nome) e
seu Defensor ............... (Posto e nome), comigo ................ (Posto e nome), servindo
de Escrivão, aí presentes as Testemunhas ................. e ................... já inquiridas
nestes autos, à vista das divergências existentes nos seus depoimentos, nos pontos
............... (delimitá-los), e, debaixo do compromisso prestado, foram reperguntados,
uma em face da outra e do Acusado, para explicarem ditas divergências. E, depois de
lido perante elas os depoimentos nas partes divergentes pela Testemunha ................
(grau hierárquico, se for o caso, nome), foi dito que ................. (segue-se a resposta
dada); pela Testemunha ...................... (Grau hierárquico, etc.), foi dito que
.................. (segue-se a resposta dada); pelo Acusado ................ (Grau hierárquico,
identidade e nome), foi dito que ................ (segue-se a resposta dada). E, como nada
mais declararam deu o Sr. Presidente do Conselho por finda a presente acareação
que iniciada às ........... horas concluídas às ................. horas, mandando lavrar este
termo que, depois de lido e achado conforme, vai pelos Membros do Conselho de
disciplina assinado, bem como pelas Testemunhas, Acusado, seu Defensor e comigo
.............. ((Posto e nome do Escrivão), servindo de Escrivão que o datilografei.
_______________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
______________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
____________________________________
(Grau hierárquico, se for o caso) Testemunha
Fls............................
___________________
Escrivão
____________________________________
(Grau hierárquico, se for o caso) Testemunha
______________________________________
(Grau hierárquico, identidade e nome) Acusado
____________________
(Posto e nome) Defensor
______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
As perguntas formuladas devem esclarecer as divergências encontradas e
outras que poderão ocorrer, tendo sempre em vista a apuração completa dos
fatos.
O Conselho de Disciplina pode, logo após os depoimentos iniciais, deliberar
proceder a acareação entre o Acusado e qualquer das Testemunhas ou entre
as Testemunhas. A acareação pode ser realizada tanto na mesma sessão ou
em outra.
MODELO Nº 43 - JUNTADA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
JUNTADA
Aos .............. dias do mês de ............... do ano de ................... faço juntada
aos presentes autos dos documentos que adiante se seguem.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
MODELO Nº 44 - OFÍCIO CONCEDENDO PRORROGAÇÃO DE
PRAZO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ....... (Autoridade nomeante)
Ao Sr. . (Posto e nome) Presidente do
Conselho de
Disciplina
Assunto: prorrogação de prazo para conclusão
dos
trabalhos do Conselho de Disciplina
Referência: Of. Nº ....... de ........ de ........ de
..........
DESPACHO
Junte-se aos autos
Em ........ de ............ de .............
_______________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
Atendo à solicitação do ofício da referência, prorrogo, de acordo com o
parágrafo único do Art. 11 da Lei nº 3.800, de 19 de outubro de 1976, até 20 (vinte)
dias, o prazo para conclusão dos trabalhos do Conselho de Disciplina, nomeado por
ato de .............. de ........... de .................. para apuração de fatos referentes ao
Acusado .................. (Grau hierárquico, identidade e nome).
________________________________
(Posto e nome da Autoridade nomeante)
A prorrogação do prazo deve ser publicada em Boletim.
MODELO Nº 45 - CONCLUSÃO - DESPACHO -
RECEBIMENTO - CERTIDÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
Aos ............. dias do mês de ................. do ano de ................. faço conclusão
os presentes autos ao Sr. presidente do Conselho de Disciplina.
____________________
(Posto e Nome) Escrivão
DESPACHO
Intime-se o Acusado o seu Defensor para tomarem ciência da decisão do
Conselho.
Providencie o Sr. Escrivão
Local e data
_______________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
RECEBIMENTO
Aos ................ dias do mês de ................ do ano de .................. recebi estes
autos do Sr. presidente do Conselho de Disciplina.
_____________________
(Posto e nome) Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado, de acordo com o despacho do Sr. Presidente
do Conselho de Disciplina.
_____________________
(Posto e nome) Escrivão
Fls............................
________________________
Escrivão
JUNTADA
Aos ................... dias do mês de ................. faço juntada aos presentes autos
dos documentos que adiante se seguem.
________________________
(Posto e nome) Escrivão
Fls............................
______________________
Escrivão
RECEBIMENTO
Aos ................. dias do mês .................... do ano de ......................, recebi
estes autos do Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
________________________
(Posto e nome) Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado de acordo com o despacho do Sr. Presidente
do Conselho de Disciplina.
Em ...................... de ..................... de ..............................
______________________
(Posto e nome) Escrivão
JUNTADA
Aos .................... dias do mês de ..................... do ano de ................, faço
juntada, aos presentes autos do documentos que adiante se seguem.
______________________
(Posto e nome) Escrivão
MODELO Nº 46 - CONCLUSÃO - DESPACHO -
RECEBIMENTO - CERTIDÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
___________________________
Escrivão
CONCLUSÃO
Aos ............... dias do mês de ....................... do ano de ...................... faço
conclusos os presentes autos ao Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
DESPACHO
Estando o presente processo devidamente preparado, designo o dia
............./................./ ................, às ........... horas, para o respectivo julgamento.
Local e data
__________________________________
(Posto e nome do Presidente do Conselho)
RECEBIMENTO
Aos ............. dias do mês de ............... do ano de ................... recebi estes
autos do Sr. Presidente do Conselho.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado de acordo com o despacho do Sr. Presidente
do Conselho de Disciplina.
Em ............. de ................... de ................
_______________________
(Posto e nome do Escrivão)
MODELO Nº 47 - ATA DA 6ª SESSÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
ATA DA 6ª SESSÃO
Aos ............. dias do mês de ................ do ano de ....................., no quartel
do ....................... (UPM onde funciona o Conselho), presentes todos os Membros do
Conselho de Disciplina, abriu o Sr. presidente e Sessão às ............ horas, para
deliberar em sessão secreta o procedimento disciplinar instaurado contra ..............
(Grau Hierárquico...); foi decidido por (maioria ou unanimidade); o seguinte
.................... (transcrever apenas, a parte dispositiva, juntando-se aos autos o
relatório assinado por todos os Membros do Conselho de Disciplina). E, como nada
mais tinham a tratar, determinou o Sr. Presidente o encerramento da Sessão às
............ horas; do que, para constar, lavrei a presente ata que foi por mim ...............
(Posto e nome do Escrivão), servindo de Escrivão, que o datilografei.
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
Fls............................
_____________________
Escrivão
Quando o Conselho entender que foram realizadas todas as provas e
diligências necessárias à complementação dos elementos indispensáveis à apuração
dos fatos, obdecidas as formalidades e exigências legais, designará dia e hora para o
julgamento, deliberando o relatório em sessão secreta.
MODELO Nº 48 - RELATÓRIO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
RELATÓRIO
1 - OBJETIVO
Este Conselho de Disciplina foi nomeado pelo Sr. ...................
(Autoridade nomeante), em ato de ............... de ................ de ................, para,
considerando as razões de defesa apresentadas por ........................ (Grau hierárquico,
identidade e nome do Acusado) e as seguintes acusações que lhe foram feitas:
............... (Declinar as acusações), julgar o procedimento do Acusado, concluindo
sobre sua culpa ou inocência (ou no caso de Acusado incurso no item III do art. 2º da
Lei nº 3.800 de 19 Out 76), concluindo se o Acusado está ou não incapaz de
permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade. (a ).
2. DILIGÊNCIA REALIZADAS
Reuniu-se o Conselho de Disciplina no quartel do .......................... (UPM
onde funciona o Conselho), por convocação do Sr. Presidente, prestando-se o
compromisso regulamentar (fls. .............). Pelo Despacho de fls. ..................... foi
determinado o seguinte: (descrever as medidas tomadas no despacho), que foram
realizadas a fls. .....................................................
Tais providências exaram-se na Ata da 1ª Sessão do Conselho a fls.
.......................................
Cumprindo os ditames legais, o Conselho assegurou ao Acusado seus
amplos direitos de litigio, dando-lhe o prazo legal para oferecer defesa, fornecendo-
lhe o libelo acusatório (fls. .................) após ter sido, logo, qualificado e interrogado
(fls. .........................).
O Acusado, através do ................ (Posto e nome do Defensor se for o
caso) apresentou sua defesa escrita de fls. ....................., protestando por ................
(Provas testemunhais, documentais e diligências requeridas pelo Defensor). O
Conselho deferiu (fls. ...............) ................. (todas ou mencionar as deferidas e
indeferidas).
Em virtude da relevância das diligências e a impossibilidade deste
Conselho terminar os trabalhos dentro do prazo que lhe é anunciado em Lei, foi
solicitada, antes do término, sua prorrogação (Ofício de fls. .................), e deferida
(Ofício de fls. ...............), nos termos do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 3.800,
de 19 Out 76.
Seus atos constam da Ata da ................... Sessão do Conselho (fls.
................ e expedientes de fls ....................).
Pelo despacho de fls. .............. foi designada a ...................., Sessão do
Conselho para a tomada de depoimento das Testemunhas indicadas pelo Acusado,
conforme Ata de fls. .......... e depoimento de fls. ..................... a fls. ....................
O Conselho deliberou proceder a acareação ......................... (dizer entre
quem) em razão de pontos divergentes que merecem esclarecimentos à decisão do
processo, designando-se dia e hora, com as intimações de estilo fls. ...............).
A fls. .............. e fls. .............., constam a Ata e o termo de acareação e as
fls. ...................... respostas enviadas ao Conselho atendendo a ofícios expedidos.
Encontrando-se o processo em termos para julgamento, cumpridos que
foram todos os atos com fiel observância da Lei, o Conselho designou dia e hora
para a Sessão Secreta, a fim de deliberar sobre o presente Relatório.
3 - ANÁLISE DAS PROVAS APURADAS
O Ato de Nomeação veio acompanhado dos seguintes elementos
documentais ..................... (mencioná-los com um resumo do conteúdo de cada um).
Depuzeram as seguintes Testemunhas: .................. (Grau hierárquico se for o caso e
nome) ......................... (fls. ...............); (Idem) ................. (fls. ...............) (etc) além
da careação de fls. ......................., entre ..................... (Grau hierárquico se for o caso
e nome) e ............................... (Idem).
Deste conjunto de elementos (Prova documental e testemunha) que
justificou o procedimento disciplinar, conclui-se que
......................................................................... (b)
A Defesa juntou os documentos de fls................ (mencioná-los com um
resumo do conteúdo de cada um e seu relacionamento com os atos ou personalidade
do Acusado).
Do exame da prova feita pelo Acusado, verifica-se que
................................................ (c)
4 - CONCLUSÃO
Considerando o que dos autos consta e o acima exposto e, ainda, que:
- ........................................................................................................ (d)
- ........................................................................................................ (e)
- ........................................................................................................ (f)
RESOLVE o Conselho de Disciplina por ...................................
(unanimidade ou maioria de votos, nesta última hipótese declarando: contra o voto
do ................................. posto nome e função no Conselho), decidir:
a - que o Acusado ......................... (Grau hierárquico, identidade e nome)
não reúne (ou tem) condições para permanecer nas fileiras da Polícia Militar do
Estado de Mato Grosso.
b - que o Acusado ........................... (Grau hierárquico, identidade e
nome), está (ou não está) incapaz para permanecer na ativa (ou na situação em que
se encontra na inatividade), estando incurso no item III do art 2º da Lei nº 3.800, de
19 Out 1976, determinando que, na forma do art. 12 e seus parágrafos, da citada Lei
sejam os presentes autos remetidos ao Sr. ...................... (função da autoridade
nomeante), para os fins de direito.
Local e data
__________________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho de Disciplina
_______________________________
(Posto e nome) Interrogante e Relator
_______________________________
(Posto e nome) Escrivão do Conselho
(a) O Relatório deve especificar-se os fatos apontados, que justificaram o
procedimento disciplinar, pois em torno deles girará a apuração e o julgamento do
Conselho.
(b) Exame de prova colhida, com referências a depoimentos e documentos.
(Idem (c))
(d) (e) (f) Exposição das razões de decisão do Conselho, em número
variável.
(g) No caso do Conselho julgar que o Acusado é culpado em parte,
esclarecer qual a parte das acusações de que é culpado.
( ) É importante observar que o Conselho só opina quanto à capacidade do
Acusado permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade, no
caso do item III do art. 2º da lei nº 3.800, de 19 Out 76, no caso dos itens I, II e IV
do mesmo art, cabe à autoridade nomeante indicar a reforma ou exclusão a bem da
disciplina.
MODELO Nº 49 - INTIMAÇÃO AO ACUSADO E DEFENSOR
PARA CIÊNCIA DA DECISÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ...... . (Presidente do Conselho de
Disciplina)
Ao Sr. . (Grau hierárquico, identidade e nome
do
Acusado)
Assunto: decisão do Conselho de Disciplina
Intimo-vos a tomar conhecimento da seguinte decisão do Conselho de
Disciplina a que respondeu ..................... (Grau hierárquico, identidade e nome do
Acusado)
......................................(Transcrever a decisão)
................................................
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
_______________________________
CIENTE: (Grau hierárquico,
identidade e nome)
Em ______/________/________
Horário ____________________
_____________
____________________
Nome completo (Posto e
nome) Defensor
A decisão deve ser comunicada ao Defensor do Acusado revel.
A cópia é entregue ao Acusado, que apõe o “Ciente”na 1ª via.
MODELO Nº 50 - CERTIDÃO DE CIÊNCIA DA DECISÃO -
CONCLUSÃO E DESPACHO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
CERTIDÃO
Certifico que dei conhecimento ao ....................... (Grau hierárquico,
identidade e nome do Acusado) e ao .................... (Posto e nome do Defensor), do
teor da decisão do Conselho de Disciplina.
Em ....................... de ........................ de .............................
______________________
(Posto e nome do Escrivão)
CONCLUSÃO
Aos ................ dias do mês de ........... do ano de .............. faço conclusos os
presentes autos ao Sr. Presidente do Conselho de Disciplina.
_______________________
(Posto e nome do Escrivão)
DESPACHO
Remete-se ao Sr. ............................... (Autoridade nomeante)
Providencie o Sr. Escrivão
Em ........................ de ............................ de .........................
________________________________
(Posto e nome) Presidente do Conselho
MODELO Nº 51 - TERMO DE ENCERRAMENTO E REMESSA
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
TERMO DE ENCERRAMENTO E REMESSA
Aos ................. dias do mês de .................. do ano de ...................... no
quartel do ............. (UPM onde funciona o Conselho) encerro o presente processo e
dele faço remessa ao Sr. (função da autoridade nomeante); do que, para constar,
lavrei o presente termo, Eu, (rúbrica do Escrivão), ..................... (Posto e nome do
Escrivão), servindo de Escrivão, que o datilografei.
_______________________
(Posto e nome do Escrivão)
MODELO Nº 52 - OFÍCIO DE REMESSA (A)
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Fls............................
____________________________
Escrivão
Of. nº Local e data
Do ....... (Autoridade nomeante)
Ao Sr. .............................................
Assunto: Conselho de Disciplina
Referência: Documento que comunicou a
nomeação
do Conselho de Disciplina
Anexo: Auto do CD com ....................... Fls.
1. Conselho de Disciplina, nomeado por ato do Sr. ...................................
(Posto e nome da Autoridade Nomeante), de .................. de ............... de
................de ................, a que foi submetido ex-officio (se for o caso), o ..................
(Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado), da ....................... (UPM a que
pertence o Acusado), por estar incurso no Art. 2º da Lei nº 3.800 de 19 Out 76.
2. Remeto-vos o processo anexo opinando pela ......................... (exclusão a
bem da disciplina ou Reforma) do Acusado, conforme decisão por unanimidade (ou
por maioria) do Conselho de Disciplina, o qual presidi.
____________________
(Presidente do Conselho)
O presidente é obrigado a encaminhar o original e uma cópia completa dos
autos.
MODELO Nº 53 - DECISÃO
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
DECISÃO
O Conselho de Disciplina nomeado para funcionar neste processo a que
responde ......................... (Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado),
acusado de ................. (transcrever as acusações insertas no ato de nomeação
concluiu seus trabalhos.
RESOLVENDO: “........................... (transcrever do Relatório)”.
O que tudo bem visto e examinado:
(A) Concordo com a decisão proferida, que bem apreciou os fatos e
determino o arquivamento do processo, de acordo com o item I do art. 13 da Lei nº
3.800 de 19 de Outubro de 1976.
(B) Concordo com a decisão proferida, que bem apreciou os fatos e aplico
ao Acusado ................ (Grau hierárquico, identidade e nome) a punição disciplinar
de ....................... de acordo com o item II do art. 13 da Lei nº 3.800 de 19 de
Outubro de 1976.
(C) Concordo com a decisão proferida, que bem apreciou os fatos e
determino a remessa do processo à ........................ Auditoria Militar de acordo com
o item III do art. 13 da Lei nº 3.800 de 19 de Outubro de 1976.
Publique-se
Local e data
______________________________________
(Posto, nome e função da autoridade nomeante)
Caso discorde da decisão do Conselho, a autoridade nomeante fará a sua
decisão como no modelo da página seguinte.
DECISÃO
O Conselho de Disciplina nomeado para funcionar neste processo a que
respondeu .............. (Grau hierárquico, identidade e nome do Acusado), acusado de
....................... (transcrever
as acusações) insertas no ato de nomeação concluiu seus trabalhos.
RESOLVENDO: “..................................................... (Transcrever do
Relatório)”.
O que tudo bem visto e examinado:
Considerando que
..............................................................................................
Considerando que .......................................................... (segum-se tantos
considerandos quantos forem indispensáveis à demonstração do juízo da autoridade
nomeante, discordando das razões de decidir do Conselho)
.................................................
Considerando o mais que dos autos consta:
(A) Discordo da Decisão do Conselho de Disciplina e, em conseqüência,
determino o arquivamento do processo, de acordo com o item I do art. 13 da Lei nº
3.800 de 19 de Outubro de 1976.
(B) Discordo da Decisão do Conselho de Disciplina e, em conseqüência
aplico ao Acusado ...................... (Grau hierárquico, identidade e nome) a punição
disciplinar de ...................... de acordo com o item II do art. 13 da Lei nº 3.800 de 19
de Outubro de 1976.
(C) Discordo da Decisão do Conselho de Disciplina e, em conseqüência,
determino a remessa do processo à Auditoria Militar, de acordo com o item III do
art. 13 da Lei nº 3.800 de 19 de Outubro de 1976.
(D) Outras decisões, conforme cada caso em concreto.
Publique-se
Local e data
______________________________________
(Posto, nome e função da autoridade nomeante)
Ocorrendo o arquivamento do processo, o despacho deverá constar dos
assentamentos do Acusado.
LEI Nº 3.800 DE 19 DE OUTUBRO DE 1976
Dispõe na Polícia Militar do
Estado de Mato Grosso, sobre o
CONSELHO DE DISCIPLINA e
dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - O Conselho de Disciplina é destinado a julgar da incapacidade do
Aspirante-a- oficial PM e das demais praças da Polícia Militar com estabilidade
assegurada, para permanecerem na ativa, criando ao mesmo tempo, condições para
se defenderem.
Parágrafo único - O Conselho de Disciplina pode também ser aplicado ao
Aspirante-a-Oficial PM e às demais praças da Polícia Militar, reformados ou na
reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecerem na situação de
inatividade em que se encontram.
Art. 2º - É submetida a Conselho de Disciplina, “ex-officio”, a praça
referida no artigo 1º e seu parágrafo único.
I - acusada oficialmente, ou por qualquer meio licito de comunicação
social, de ter:
a - procedido incorretamente no desempenho do cargo;
b - tido conduta irregular; ou
c - praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou
o decoro da classe;
II - afastada do cargo, na forma da legislação policial-militar, por se tornar
incompatível com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções
policiais-militares a ela inerentes salvo se o afastamento é decorrência de fatos que
motivem sua submissão a processo;
III - condenada por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação
especial concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, a pena
restritiva de liberdade individual até 2 (dois) anos, tão logo transite em julgado a
sentença; ou
IV - pertencente a partido político ou associação suspenso ou dissolvido
por força de disposição legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades
prejudiciais ou perigosa a Segurança Nacional.
Parágrafo único - É considerado, entre outros, para os efeitos desta Lei,
pertencente a partido ou associação a que se refere este artigo, a praça da Polícia
Militar que, ostensiva ou clandestinamente:
a - estiver inscrita como seu membro;
b - prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
c - realizar propaganda de suas doutrinas; ou
d - colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou
doloso, em suas atividades.
Art. 3º - A praça da ativa da Polícia Militar, ao ser submetida a Conselho de
Disciplina, é afastada do exercício de suas funções.
Art. 4º - A nomeação do Conselho de Disciplina é da competência do
Comandante-Geral da Corporação.
Art. 5º - O Conselho de Disciplina é composto de 3 (três) oficiais da
Corporação a que pertença a praça a ser julgada.
§ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Disciplina, no mínimo um
Oficial intermediário, é o presidente; o que se lhe segue em antiguidade é o
interrogante e relator, e o mais moderno, o escrivão.
§ 2º - Não podem fazer parte do Conselho de Disciplina:
a - o oficial que formulou a acusação;
b - os oficiais que tenham entre sí, com o acusador ou com o acusado,
parentesco consanguineo ou afim, na linha reta ou até quarto grau de
consanguinidade colateral ou de natureza civil; e
c - os oficiais que tenham particular interesse na decisão do Conselho de
Disciplina.
Art. 6º - O Conselho de Disciplina funciona sempre com a totalidade de
seus membros, em local onde a autoridade nomeante julgue melhor indicado, para a
apuração do fato.
Art. 7º - Reunido o Conselho de Disciplina, convocado previamente por seu
presidente, em local, dia e hora designados com antecedência, presente o acusado, o
presidente manda proceder a leitura e autuação dos documentos que constituirem o
ato de nomeação do Conselho; em seguida, ordena a qualificação e o interrogatório
do acusado, o que é reduzido a auto, assinado por todos os membros do Conselho e
pelo acusado, fazendo-se a juntada de todos os documentos por este oferecidos.
Parágrafo único - Quando o acusado é praça da reserva remunerada ou
reformada e não é localizado ou deixa de atender à intimação por escrito, para
comparecer perante o Conselho de Disciplina:
a - a intimação é publicada em órgão de divulgação na área de domicílio do
acusado; e
b - o processo corre à revelia se o acusado não atender à publicação.
Art. 8º - Aos membros do Conselho de Disciplina é lícito reperguntar ao
acusado e às testemunhas sobre o objeto da acusação e propor diligências para
exclarecimento dos fatos.
Art. 9º - Ao acusado é assegurada ampla defesa, tendo ele, após o
interrogatório, prazo de 5 (cinco) dias para oferecer suas razões, por escrito, devendo
o Conselho de Disciplina fornecer-lhe o libelo acusatório, onde se contenham, com
minúcias, o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe são imputados.
§ 1º - O acusado deve estar presente a todas as sessões do Conselho de
Disciplina, exceto à sessão secreta de deliberação do relatório.
§ 2º - Em sua defesa, pode o acusado requerer a produção, perante o
Conselho de Disciplina, de todas as provas permitidas no Código de Processo Penal
Militar.
§ 3º - As provas, a serem realizadas mediante carta precatória, são efetuadas
por intermédio da autoridade policial-militar ou, na falta desta, da autoridade judicial
local.
§ 4º - O processo é acompanhado por um oficial:
a - indicado pelo acusado, quando este o desejar, para orientação de sua
defesa; ou
b - designado pelo Comandante-Geral da Corporação nos casos de revelia.
Art. 10 - O Conselho de Disciplina pode inquirir o acusador ou receber, por
escrito, seus esclarecimentos, ouvindo posteriormente, a respeito, o acusado.
Art. 11 - O Conselho de Disciplina dispõe de um prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data de sua nomeação, para conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa
do relatório.
Parágrafo único - O Comandante-Geral da Corporação, por motivos
excepcionais, pode prorrogar, em até 20 (vinte) dias, o prazo de conclusão dos
trabalhos.
Art. 12 - Realizadas todas as diligências, o Conselho de Disciplina passa a
deliberar, em sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.
§ 1º - O relatório, elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros
do Conselho de Disciplina, deve decidir se a praça:
a - é, ou não, culpado da acusação que lhe foi feita; ou
b - no caso do item III do artigo 2º, levados em consideração os preceitos de
aplicação da pena prevista no Código Penal Militar, está ou não incapaz de
permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.
§ 2º - A decisão do Conselho de Disciplina é tomada por maioria de votos de
seus membros.
§ 3º - Quando houver voto vencido, é facultada sua justificação por escrito.
§ 4º - Elaborado o relatório, com um termo de encerramento, o Conselho de
Disciplina remete o processo ao Comandante-Geral da Corporação.
Art. 13 - Recebidos os autos do processo do Conselho de Disciplina, o
Comandante-Geral, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, aceitando, ou não, seu
julgamento e, neste último caso, justificando os motivos de seu despacho, determina:
I - o arquivamento do processo, se não julga a praça culpada ou incapaz
de permanecer na ativa ou na inatividade;
II - a aplicação de pena disciplinar, se considera contravenção ou
transgressão disciplinar a razão pela qual a praça foi julgada culpada;
III - a remessa do processo à Auditoria de Justiça de Polícia Militar, se
considera crime a razão pela qual a praça foi julgada culpada; ou
IV - a efetivação de reforma ou exclusão a bem da disciplina, se
considerada que:
a - a razão, pela qual a praça foi julgada, está prevista nos itens I, II ou IV
do artigo 2º; ou
b - se, pelo crime cometido, previsto no item III do artigo 2º; a praça foi
julgada incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade.
§ 1º - O despacho, que determinar o arquivamento do processo, deve ser
publicado oficialmente e transcrito nos assentamentos da praça, se esta é da ativa.
§ 2º - A reforma da praça é efetuada no grau hierárquico que possui na
ativa, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 14 - O acusado ou, no caso de revelia, o oficial que acompanhou o
processo, pode interpor recurso da decisão do Conselho de Disciplina ou da solução
posterior do Comandante-Geral da Corporação.
Parágrafo único - O prazo para interporição de recurso é de 10 (dez) dias,
contados da data na qual o acusado tem ciência da decisão do Conselho de
Disciplina, ou da publicação da solução do Comandante-Geral da Corporação.
Art. 15 - Cabe ao Comandante-Geral da Corporação, em última instância,
no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data do recebimento do processo, julgar os
recursos que forem interpostos nos processos oriundos dos Conselhos de Disciplina.
Art. 16 - Aplicam-se a esta Lei, subsidiariamente, as normas do Código de
Processo Penal Militar.
Art. 17 - É de 6 (seis) anos, computados da data em que forem praticados, a
prescrição dos casos previstos nesta Lei.
Parágrafo único - Os casos, também previstos no Código Penal Militar
como crimes, prescrevem nos prazos nele estabelecidos.
Art. 18 - O Comandante-Geral da Polícia Militar atendendo às
pecualiridades da Corporação, baixará as respectivas instruções complementares,
necessárias à execução da presente Lei.
Art. 19 - Entrará esta lei em vigor, à data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 19 de outubro de 1976, 155º da Independência
e 88º da República.
AS) JOSÉ GARCIA NETO
(Seguem-se mais treze assinaturas)
(Transcrito do Diário Oficial nº 17.194 de 20 de outubro de 1976, páginas 1 a 2).
LEI Nº 3.993 DE 26 DE JUNHO DE 1978
Dispõe na Polícia Militar do
Estado de Mato Grosso, sobre o
CONSELHO DE
JUSTIFICAÇÃO e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - O Conselho de Justificação é destinado a julgar, através de
processo especial, da incapacidade do Oficial da Polícia Militar do Estado de Mato
Grosso para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se
justificar.
Parágrafo único -O Conselho de Justificação pode também ser aplicado ao
oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de
permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
Art. 2º - É submetido ao Conselho de Justificação, a pedido ou “ex-
officio”, o oficial da Polícia Militar:
I - acusado oficialmente, ou por qualquer meio lícito de comunicação
social, de ter:
a) - procedido incorretamente no desempenho do cargo;
b) - tido conduta irregular; ou
c) - praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou
o decoro da classe;
II - considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, no
momento em que venha a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de
Acesso;
III - afastado do cargo, na forma da legislação policial-militar, por se tornar
incompatível com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções
policiais-militares a ele inerentes, salvo se o afastamento é decorrente de fatos que
motivem sua submissão a processo;
IV - condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação
especial concernente à Segurança Nacional, em tribunal civil ou militar, à pena
restritiva de liberdade individual até 2 (dois) anos, tão logo transite em julgado a
sentença; ou
V - pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido
por força de disposição legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades
prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.
Parágrafo único - É considerado, entre outros, para os efeitos desta Lei,
pertencente a partido ou associação a que se refere este artigo, o oficial da Polícia
Militar que, ostensiva ou clandestinamente:
a) - estiver inscrito como seu membro;
b) - prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
c) - realizar propaganda de suas doutrinas;
d) - colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou
doloso, em suas atividades.
Art. 3º - O Oficial da ativa da Polícia Militar, ao ser submetido a Conselho
de Justificação, é afastado do exercício de suas funções:
I - automaticamente, nos casos dos itens IV e V do artigo 2º; e
II - a critério do Comandante-Geral da Corporação, no caso do item I do
artigo 2º.
Art. 4º - A nomeação do Conselho de Justificação é da competência do
Governador do Estado.
§ 1º - O Governador do Estado pode, com base nos antecedentes do Oficial a
ser julgado e na natureza ou falta de consistência dos fatos arguidos, considerar,
desde logo, improcedente a acusação e indeferir, em consequência, o pedido de
nomeação do Conselho de Justificação.
§ 2º - O indeferimento do pedido de nomeação do Conselho de Justificação,
devidamente fundamentado, deve ser publicado em Boletim do Comando-Geral e
transcrito nos assentamentos do oficial, se este é da ativa.
Art. 5º - O Conselho de Justificação é composto de 3 (três) oficiais da ativa,
de posto superior ao justificante.
§ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Justificação, no mínimo um
oficial superior da ativa, é o presidente; o que se lhe segue em antiguidade é o
interrogante e relator; e o mais novo, o escrivão.
§ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Justificação, no mínimo um
oficial superior da ativa, é o presidente; o que se lhe segue em antiguidade é o
interrogante e relator; e o mais novo, o escrivão;
§ 2º - Não pode fazer parte do Conselho de Justificação:
a) o oficial que formulou a acusação;
b) os oficiais que tenham entre si, como o acusador ou com o acusado,
parentesco consaguineo ou afim, na linha reta ou até quarto grau de consaguinidade
colateral ou de natureza civil; e
c) os oficiais subalternos.
§ 3º - Quando o justificante é oficial superior do último posto, os membros
do Conselho de Justificação serão nomeados dentre os oficiais daquele posto, da
ativa ou na inatividade, mais antigo que o justificante.
§ 4º - Quando o justificante é oficial da reserva remunerada ou reformado,
um dos membros do Conselho de Justificação pode ser da reserva reumerada.
Art. 6º - O Conselho de Justificação funciona sempre com a totalidade de
seus membros, em local onde a autoridade nomeante julgue melhor indicado para a
apuração do fato.
Art. 7º - Reunido o Conselho de Justificação, convocado previamente por
seu presidente, em local, dia e hora designados com antecedência, presente o
justificante, o presidente manda proceder a leitura e autuação dos documentos que
constituirem o ato de nomeação do Conselho; em seguida ordena a qualificação e o
interrogatório do justificante, o que é reduzido a auto, assinado por todos os
membros do Conselho e plo justificante, fazendo-se a juntada de todos os
documentos por este oferecidos.
Parágrafo único - Quando o justificante é oficial da reserva remunerada ou
reformado e não é localizado ou deixa de atender à intimação, por escrito, para
comparecer perante o Conselho de Justificação:
a) a intimação é publicada em órgão de divulgação na área de domicílio do
justificante; e
b) o processo corre à revelia, se o justificante não atender à publicação.
Art. 8º - Aos membros do Conselho de Justificação é lícito reperguntar ao
justificante e às testemunhas sobre o objeto da acusação e propor diligências para o
esclarecimento dos fatos.
Art. 9º - Ao justificante é assegurada ampla defesa, tendo ele, após o
interrogatório, prazo de 5 (cinco) dias para oferecer suas razões, por escrito, devendo
o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo acusatório onde se contenham,
minuciosamente, o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe são imputados.
§ 1º - O justificante deve estar presente a todas as sessões do Conselho de
Justificação, exceto à sessão secreta de deliberação do relatório.
§ 2º - Em sua defesa, pode o justificante requerer a produção, perante o
Conselho de Justificação, de todas as provas permitidas no Código de Processo penal
Militar.
§ 3º - As provas, a serem realizadas mediante Carta Precatório, são efetuadas
por intermédio da autoridade policial-militar ou, na falta desta, da autoridade
judiciária local.
Art. 10 - O Conselho de Justificação pode inquirir o acusador ou receber,
por escrito, seus esclarecimentos, ouvindo posteriormente, a respeito, o justificante.
Art. 11 - O Conselho de Justificação dispõe de um prazo de 30 (tinta) dias, a
contar da data de sua nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive
remessa do relatório.
Parágrafo único - A autoridade nomeante, por motivos excepcionais, pode
prorrogar até 20 (vinte) dias o prazo de conclusão dos trabalhos.
Art. 12 - Realizadas todas as diligências, o Conselho de Justificação passa a
deliberar em sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.
§ 1º - O relatório, elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros
do Conselho de Justificação, deve julgar se o justificante:
a) é, ou não, culpado da acusação que lhe foi feita;
b) no caso do item II do artigo 2º, estar, ou não, sem habilitação para o
acesso, em caráter definitivo; ou
c) no caso do item IV do artigo 2º, levados em consideração os preceitos de
aplicação de pena previstos no Código Penal Militar, estar, ou não, incapaz de
permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.
§ 2º - A deliberação do Conselho de Justificação é tomada por maioria de
votos de seus membros.
§ 3º - Quando houver voto vencido, é facultada a sua justificação por escrito.
§ 4º - Elaborado o relatório, com um termo de encerramento, o Conselho de
Justificação remete o processo ao Governador do Estado, por intermédio do
Comandante-Geral da Corporação.
Art. 13 - Recebidos do Conselho de Justificação os autos do processo, o
Governador do Estado, dentro do prazo de 20 (vinte) dias aceitando, ou não, seu
julgamento e, neste último caso, justificando os motivos de seu despacho, determina:
I - o arquivamento do processo, se considera procedente a justificação;
II - a aplicação de pena disciplinar, se considera contravenção ou
transgressão disciplinar a razão pela qual o oficial foi julgado;
III - na forma da legislação policial-militar, a adoção das providências
necessárias à transferência para a reserva remunerada, se o oficial for considerado
não habilitado para o acesso em caráter definitivo.
IV - a remessa do processo à Auditoria de Justiça da Polícia Militar, se
considera crime a razão pela qual o oficial foi culpado;
V - a remessa do processo do Tribunal de Justiça do Estado;
a) se a razão pela qual o oficial foi julgado culpado está prevista nos itens I,
III e V do artigo 2º;
b) se, pelo crime cometido, previsto no item IV do artigo 2º, o oficial foi
julgado incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade.
Parágrafo único - O despacho, que julgou procedente a justificação, deve
ser publicado oficialmente e transcrito nos assentamento do oficial, se este é da
ativa.
Art. 14 - É da competência do Tribunal de Justiça do Estado, julgar, em
instância única, os processos oriundos do Conselho de Justificação, a ele remetidos
pelo Governador do Estado.
Art. 15 - No Tribunal de Justiça do Estado. distribuido o processo, é o
mesmo relatado por um dos seus membros que, antes, deve abrir prazo de 5 (cinco)
dias, para a defesa se manifestar, por escrito, sobre a decisão do Conselho de
Justificação.
Parágrafo único - Concluida esta fase, é o processo submetido a
julgamento.
Art. 16 - O Tribunal de Justiça do Estado, caso julgue provado que o oficial
é culpado do ato ou fato previsto nos itens I, III e V do artigo 2º, ou que, pelo crime
cometido, previsto no item IV do artigo 2º, é incapaz de permanecer na ativa ou na
inatividade, deve, conforme o caso:
I - declará-lo indigo do oficialato ou com ele incompatível, determinando
a perda de seu posto e patente;
II - determinar sua reforma.
§ 1º - A reforma do oficial é efetuada no posto que possui na ativa, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 2º - A reforma do oficial ou sua demissão “ex-officio”, consequente da
perda do posto e patente, conforme o caso, é efetuada por ato do Governador do
Estado, tão logo seja publicado o acórdão do Tribunal de Justiça do Estado.
Art. 17 - Aplicam-se a esta Lei, subsidiariamente, as normas do Código de
Processo Penal Militar.
Art. 18 - É de 6 (seis) anos, computados da data em que foram praticados, a
prescrição dos casos previstos nesta Lei.
Parágrafo único - Os casos, também previsto no Código Penal Militar
como crimes, prescrevem nos prazos nele estabelecidos.
Art. 19 - Entrará a presente lei em vigor à data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de Junho de 1978, 157º da Independência e
90º da República.
AS) JOSÉ GARCIA NETO
(Seguem-se mais treze assinaturas)
(Transcrido do Diário Oficial nº 17.609 de 27 de junho de 1978, páginas 3 e
4)
BIBLIOGRAFIA
1 - Código de Processo Penal Comum;
2 - Código de Processo Penal Militar;
3 - Constituição Federal de 1988;
4 - COSTA, José Armando da Teoria e Prática do Direito Disciplinar, Editora
Forense;
5 - GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo, Editora Saraiva;
6 - MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, Editora Malheiros;
7 - JÚNIOR, José Cretella. Funcionário Público - Perguntas e Respostas, Editora
Forense;
8 - _______________. Comentários a C.F./88. Editora F. Universitária, 9 (nove)
volumes;
9 - _______________. Manual de Direito Administrativo, Editora Forense;
10 - Lei nº 3.800 (Conselho de Disciplina);
11 - Lei nº 3.992 (Conselho de Justificação);
12 - Lei nº 4.215/63 (Estatuto OAB);
13 - RIGOLIN, Ivan Barbosa. Comentários ao Regime dos Servidores Públicos
Civis,
Editora Saraiva;
14 - SANTO, José do Espírito. Estatuto Jurídico do Conselho de Disciplina, editado
pela
PMMG/APM.
ÍNDICE
Assunto .................................................................... Fls.
. Apresentação ........................................................................................................ 02
. Resolução nº 016/PM-1/EMG .................................................................................... 03
. Instrução Gerais para Funcionamento de Conselho de Disciplina .......................... 05
. Observações Complementares ................................................................................. 10
. Autuação ............................................................................................................ 13
. Ofício de Nomeação do Conselho ............................................................................ 14
. Ofício Afastamento Acusado Função ....................................................................... 16
. Ofício Convocando Membros Conselho de Disciplina .......................................... 17
. Termo Compromisso Conselho Disciplina .................................................... 18
. Ofício Intimando Acusado ............................................................. 21
. Certidão de Impossibilidade de Intimação Pessoal ................................................... 22
. Edital de Convocação Revel ...................................................................... 23
. Ofício Solicitando Indicação de Defensor para Acusado Revel ................................ 25
. Of’ício Intimando Testemunha e Outros Modelos ................................................. 27
. Modelo de Ata: Suspeição ou Impedimento Membro ............................................. 31
. Modelo Auto de Interrogatório e Outros ................................................. 33
. Intimação para Quesitos para Precatória ................................................ 38
. Modelo Carta Precatória .................................................. 39
. Modelo de Libelo Acusatório ............................................... 44
. Modelo de razões de Defesa ............................................... 49
. Vários Modelos de Ofícios ........................................... 53
. Modelo de termo Inquirição Testemunha ................................................. 58
. Modelo Termo Acareação ............................................. 66
. Ofício Concedendo Prorrogação Prazo .............................................. 69
. Modelo de Relatório Conselho Disciplina ................................................ 76
. Intimação do Acusado para Tomar Ciência Decisão ................................................. 79
. Termo de Encerramento e Remessa do Conselho Disciplina .................................... 81
. Decisão pelo Cmt-Geral ...................................................................... 83
. Lei nº 3.800 ......................................................................... 85
. Lei nº 3.993 .......................................................................... 89
. Bibliografia ..................................................................... 94
COMANDO GERAL
PM-1
OFÍCIO Nº 145/PM-1/94 Cuiabá-MT., 30 de junho de 1994
Do Cel PM Chefe do EMG-PMMT
Ao
Assunto: Encaminhamento (FAZ)
Encaminho em anexo, o manual de
INSTRUÇÕES PARA FUNCIONAMENTO DE CONSELHO DE DISCIPLINA E
JUSTIFICAÇÃO, o qual deverá ser relacionado como carga, a fim de servir como
subsídio e consulta aos futuros integrantes de Conselho.
LÉO GONSAGA MDEIROS - CEL PM