Resolução Nº 284.2001

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    Incio do contedo da pgina

    Resoluo n 284, de 7 de dezembro de 2001Publicado: Sexta, 07 Dezembro 2001 11:22 | ltima atualizao: Quarta, 01 Julho 2015 15:18 | Acessos: 8431

    Aprova o Regulamento Tcnico para a Prestao doServio de Radiodifuso de Sons e Imagens e do Serviode Retransmisso de Televiso.

    Observao: Este texto no substitui o publicado no DOU de 20/12/2001 .

    O CONSELHO DIRETOR DA AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES, no uso das atribuiesque lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelo art. 35 do Regulamento daAgncia Nacional de Telecomunicaes, aprovado pelo Decreto n 2.338, de 7 de outubro de 1997

    CONSIDERANDO os comentrios recebidos em decorrncia da Consulta Pblica n 179, de 27 de setembro de1999, publicada no Dirio Oficial da Unio de 28 de setembro de 1 999

    CONSIDERANDO o disposto nos arts. 19, 157, 159, 160, 211 e 214 da Lei n 9.472/97

    CONSIDERANDO deliberao tomada por meio do Circuito Deliberativo n 244, de 7 de dezembro de 2001

    RESOLVE:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico para a Prestao do Servio de Radiodifuso de Sons e Imagens e do Serviode Retransmisso de Televiso, na forma do Anexo a esta Resoluo.

    Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    RENATO NAVARRO GUERREIROPresidente do Conselho

    ANEXO RESOLUO N 284, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2001

    REGULAMENTO TCNICO PARA A PRESTAO DO SERVIO DE RADIODIFUSO DE SONS EIMAGENS E DO SERVIO DE RETRANSMISSO DE TELEVISO

    1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAO

    1.1 - OBJETIVO

    Este Regulamento tem por objetivo disciplinar os aspectos tcnicos dos servios de radiodifuso de sons eimagens e de retransmisso de televiso, com a finalidade de:

    a) estabelecer as caractersticas dos sinais de udio e vdeo e os padres e critrios tcnicos de transmissoanalgica do sinal de televiso

    b) assegurar a qualidade do sinal na rea a ser coberta, propiciando ao telespectador um servio adequado

    c) evitar interferncias prejudiciais sobre estaes de servios de telecomunicaes autorizadas e

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    regularmente instaladas

    d) estabelecer os critrios tcnicos para a elaborao de projetos de viabilidade de incluso de canal emplano bsico e de alterao de caractersticas tcnicas de canal estabelecidas em plano bsico, bem como deprojetos de instalao de estao

    e) estabelecer os critrios de instalao e operao das estaes

    f) estabelecer os requisitos mnimos de desempenho dos equipamentos transmissores e retransmissores.

    1.2 - CAMPO DE APLICAO

    Este Regulamento aplicvel aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de Televisoexecutados com transmisso de sinais analgicos, compreendendo:

    a) os estudos de viabilidade tcnica para incluso e alterao de canais nos respectivos Planos Bsicos deDistribuio de Canais

    b) a elaborao de projetos tcnicos de instalao de estao

    c) a elaborao de projetos para mudana de local de instalao e de caractersticas tcnicas das estaes

    d) os procedimentos para licenciamento das estaes

    e) a elaborao de laudos de ensaio dos equipamentos transmissores e retransmissores

    f) a elaborao de laudos de vistoria das estaes.

    2. DEFINIES

    2.1 - DISPOSIO GERAL

    Quando no definidos neste Regulamento, os termos aqui usados tero as definies estabelecidas no Glossriode Termos de Telecomunicaes da Agncia Nacional de Telecomunicaes Anatel, ou no Regulamento deRadiocomunicaes da Unio Internacional de Telecomunicaes.

    2.2 - TERMOS ESPECFICOS

    Para os fins deste Regulamento, sero adotados os seguintes termos especficos:

    Altura do Sistema Irradiante em Relao ao Nvel Mdio do Terreno - a altura do centro de irradiaodesse sistema (HCI), referida ao nvel mdio do terreno.

    Antenas Co-Localizadas - So duas ou mais antenas instaladas em uma mesma estrutura de sustentao ouem estruturas afastadas de at 400 metros.

    Apagamento Horizontal - a supresso do sinal imagem durante intervalo pr-determinado entre duaslinhas de explorao sucessivas.

    Apagamento Vertical - a supresso do sinal imagem durante intervalo pr-determinado entre dois camposde explorao sucessivos.

    rea de Servio - a rea limitada pelo lugar geomtrico dos pontos de um determinado valor deintensidade de campo.

    rea de Servio Primria - aquela limitada pelo Contorno 1.

    rea de Servio Urbana - aquela limitada pelo Contorno 2.

    rea de Servio Rural - aquela compreendida entre o Contorno 2 e o Contorno 3.

    Campo - a varredura de uma imagem por linhas alternadas na explorao entrelaada de 2:1.

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    Canal de Televiso - a faixa de freqncia de 6 MHz de largura, destinada transmisso de sinais deteleviso, que designada por um nmero ou pelas freqncias limites inferior e superior.

    Canal Adjacente Inferior - o canal (n-1) adjacente inferior ao canal de interesse (n).

    Canal Adjacente Superior - o canal (n+1) adjacente superior ao canal de interesse (n).

    Caracterstica Amplitude X Freqncia (Resposta de Freqncia) - a representao da relao entre aamplitude das tenses de sada e de entrada de um sinal senoidal aplicado a uma estrutura de quatro

    terminais, em funo da freqncia do sinal.Caracterstica Fase X Freqncia - a representao da fase do sinal de sada de uma estrutura, em relao fase do sinal de entrada, quando varia a freqncia do sinal.

    Co-Canal - o canal de mesma freqncia.

    Co-Canal com Decalagem - o canal de mesma freqncia com decalagem.

    Compresso de Sincronismo - a reduo da relao entre a amplitude dos pulsos de sincronismo e adiferena entre o nvel de branco de referncia e o nvel de apagamento, medida sada do transmissor, sob100% de modulao, quando o mesmo estiver operando com um sinal padro na sua entrada e forsubmetido a uma operao com potncia de pico de vdeo 2% acima do valor nominal. Para o sinal padro,esta relao 4/10.

    Contorno Protegido - o lugar geomtrico dos pontos onde o valor de intensidade de campo aqueletomado como referncia de sinal desejado e para o qual assegurada a relao mnima sinal desejado / sinalinterferente estipulada para o servio.

    Contorno Interferente - o lugar geomtrico dos pontos onde o valor de intensidade de campo aqueleobtido em funo da relao mnima sinal desejado / sinal interferente estipulada para o servio e do valorda intensidade de campo do contorno protegido.

    Contorno 1 - o lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo E (50,50) :

    Canal Intensidade de Campo2 a 6 74 dB

    7 a 13 77 dBUHF 80 dB

    Contorno 2 - o lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo E (50,50) :

    Canal Intensidade de Campo2 a 6 68 dB

    7 a 13 71 dBUHF 74 dB

    Contorno 3 - o lugar geomtrico dos pontos onde a intensidade de campo E (50,50) :

    Canal Intensidade de Campo2 a 6 54 dB

    7 a 13 60 dBUHF 70 dB

    Cores Primrias - So as trs cores fundamentais R (vermelho), G (verde) e B (azul), com caractersticas decromaticidade perfeitamente definidas, a partir das quais se produzem todas as demais cores do sistema deTV a cores.

    Correo Gama - a introduo de uma alterao na caracterstica de transferncia da conversoptico/eltrica da cmera com a finalidade de compensar a caracterstica de transferncia eletro/ptica docinescpio do receptor padro.

    Curvas E (L,T) - So famlias de curvas que estabelecem os valores esperados de intensidade de campo a

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    distncias determinadas do ponto de transmisso em funo da altura do sistema irradiante e para umaantena receptora a 10 metros de altura do solo.

    Decalagem - o deslocamento intencional da freqncia da portadora de vdeo em relao ao seu valornominal.

    De-nfase - a restaurao forma original de um sinal que foi submetido a pr-nfase.

    Desvio de Freqncia - a variao instantnea da freqncia portadora, para cima ou para baixo do seu

    valor nominal, resultante da modulao em freqncia.Diafonia - um sinal no desejado que ocorre em um canal, causado por sinal existente em outro canal.

    Diagrama de Irradiao da Antena (Espao Livre) - o diagrama de intensidade de campo da irradiao emespao livre a uma distncia fixa tomada num plano que passe pelo centro de irradiao da antena.

    Distoro Harmnica de udio-Freqncia - a variao no contedo de harmnicos do sinal de entrada deudio, observada na sada, resultante da sua passagem pelo transmissor.

    Emisso Fora da Faixa - qualquer emisso aparecendo em freqncias deslocadas de at 3 MHz dasextremidades superior e inferior do canal de televiso.

    Emisso Espria - qualquer emisso aparecendo em freqncias deslocadas de mais que 3 MHz dasextremidades superior e inferior do canal de televiso.

    Escala Padro de Vdeo - uma escala linear para medida, em UNV, das amplitudes relativas doscomponentes de um sinal de vdeo com referncia ao nvel zero, fixado como sendo o nvel de apagamento,com as informaes de imagem se estendendo na regio positiva, e as de sincronismo no domnio negativo.

    Estao Geradora de Televiso ou Emissora de Televiso - o conjunto de equipamentos, dispositivos einstalaes acessrias, destinado a gerar, processar e transmitir sinais modulados de sons e imagens. Otermo emissora ser tambm usado, neste Regulamento, eventualmente, para designar a entidadeexecutante do servio de radiodifuso.

    Estao Retransmissora de Televiso - o conjunto de equipamentos transmissores e receptores, alm dedispositivos, incluindo as instalaes acessrias, capaz de captar sinais de sons e imagens e retransmiti-los

    para recepo, pelo pblico em geral, em locais no atingidos diretamente pelos sinais da estao geradorade televiso ou atingidos em condies tcnicas inadequadas.

    Estao Retransmissora de Televiso em Carter Primrio - a estao retransmissora de televiso que temdireito a proteo contra sinais interferentes, nos termos do Regulamento dos Servios de Retransmisso ede Repetio de Televiso e deste Regulamento.

    Estao Retransmissora de Televiso em Carter Secundrio - a estao retransmissora de televiso queno tem direito a proteo contra sinais interferentes e que no pode interferir em outras estaesautorizadas e regularmente instaladas, nos termos do Regulamento dos Servios de Retransmisso e de

    Repetio de Televiso e deste Regulamento.

    Estao Retransmissora Auxiliar de Televiso - aquela que possibilita a recepo, pelo pblico em geral,dos sinais emitidos por estao geradora ou retransmissora primria de televiso, em zona de sombratotalmente contida em seu contorno protegido e, necessariamente, autorizada a entidade detentora deoutorga referente a essa rea.

    Estao Transmissora - o conjunto de equipamentos e dispositivos, incluindo as instalaes acessrias,situados em um mesmo local, destinado a transmitir ou retransmitir os sinais modulados de sons e imagensde uma estao geradora ou retransmissora de televiso.

    Explorao de Quadro - o processo de anlise sucessiva, de acordo com um mtodo pr determinado, das

    caractersticas de luz dos elementos constitutivos da imagem.

    Explorao Entrelaada - o processo de anlise de imagem em que as linhas adjacentes so exploradasdurante ciclos sucessivos na freqncia de campo.

    E (L,T) - o valor estimado da intensidade de campo excedida em L% dos locais, durante pelo menos T%

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    do tempo (antena receptora a 10m de altura sobre o solo).

    Faixa Base - a faixa espectral resultante da composio dos sinais de vdeo, udio e outros utilizados naentrada de um modulador de qualquer tipo ou natureza. Inversamente, o sinal resultante de qualquer

    processo de demodulao.

    Faixa Lateral Principal - a faixa de freqncias transmitida acima da portadora de vdeo do canal e queno sofre supresso ou reduo at o limite da faixa de vdeo.

    Faixa Lateral Residual - a faixa de freqncias transmitida abaixo da portadora de vdeo do canal e quefoi em parte suprimida, com corte gradual nas proximidades da portadora.

    Faixa de Variao da Portadora de um Transmissor - o limite de ajuste operacional da freqncia dotransmissor.

    Fase Diferencial (Dp) - a variao percentual mxima de fase produzida pelo equipamento, noscomponentes de crominncia do sinal de vdeo composto a cores, quando submetido a uma variao denvel do sinal de luminncia entre 10% e 90% do nvel mximo para o branco de referncia.

    Fator de Pico de Vdeo - a relao entre a potncia de pico de vdeo e a potncia mdia de vdeo. Natransmisso de uma imagem totalmente preta, este fator igual a 1,68 (2,25 dB).

    Freqncia de Campo - o nmero de vezes por segundo em que a rea do quadro fracionalmenteexplorada, no processo de explorao entrelaada.

    Freqncia de Linha - o nmero de linhas de explorao de um quadro de imagem multiplicado pelonmero de quadros na unidade de tempo.

    Freqncia de Portadora - o valor nominal de freqncia, decorrente da localizao da portadora noespectro de freqncias.

    Freqncia da Portadora de udio - a freqncia 4,5 MHz acima da freqncia da portadora de vdeo.

    Freqncia da Portadora de Vdeo - a freqncia 1,25 MHz acima da extremidade inferior do canal de

    televiso.

    Freqncia de Quadro - o nmero de vezes por segundo em que a imagem completa (quadro) exploradapelos dois campos entrelaados.

    Freqncia Intermediria - a freqncia de sada dos moduladores de udio e vdeo que, misturada aosinal do oscilador local, resulta na freqncia do canal.

    Gama - o valor da inclinao da reta que melhor aproxima a curva de transferncia que relaciona ologaritmo do brilho produzido na tela do televisor, em funo do logaritmo do sinal de entrada (vdeo),numa faixa de contraste de, no mnimo, 40:1 e tendo o nvel de branco como referncia.

    Ganho de Intensidade de Campo de um Sistema Irradiante - a relao entre a intensidade de campo eficaz,em mV/m, livre de interferncias, produzida a 1 km, no plano horizontal, e a intensidade de 221,4 mV/m,tomada como referncia para uma potncia de 1 kW de entrada na antena.

    Ganho de Potncia de um Sistema Irradiante - o quadrado do ganho de intensidade de campo do sistemairradiante.

    Ganho Diferencial (DG) - a variao percentual mxima do ganho oferecido pelo equipamento aoscomponentes de crominncia do sinal de vdeo composto a cores, quando submetido a uma variao denvel do sinal de luminncia entre 10% e 90% do nvel mximo para o branco de referncia.

    Harmnico de RF - o componente senoidal de uma onda peridica cuja freqncia um mltiplo inteiro

    da freqncia da portadora.Iluminante C - o branco de referncia da televiso cromtica, obtido quando as tenses dos sinais dascores primrias so iguais sua distribuio espectral corresponde, aproximadamente, luz emitida peloradiador padro a uma temperatura de 6 770 K.

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    Inclinao de Feixe (TILT) - a inclinao mecnica ou eltrica do feixe de irradiao da antena noplano vertical.

    Intensidade de Campo no Espao Livre - a intensidade de campo que existiria em um ponto, na ausnciade ondas refletidas na superfcie da terra e de outros objetos refletores ou absorventes.

    Interferncia por Batimento de FI - Interferncia resultante do batimento que ocorre no conversor doreceptor de UHF entre o canal n e o canal n+8 ou n-8, resultando um sinal que interferir na FI do receptorde televiso sintonizado no canal n.

    Interferncia por Freqncia Imagem de udio - Interferncia gerada no conversor do receptor de UHFentre o canal n e o canal interferente n +14.

    Interferncia por Freqncia Imagem de Vdeo - Interferncia gerada no conversor do receptor de UHFentre o canal n e o canal interferente n+15.

    Interferncia por Oscilador Local - Interferncia gerada no conversor do receptor de UHF entre o canal n eo canal interferente n-7.

    Largura de Faixa - o nmero, em Hertz, que expressa a diferena entre as freqncias que limitam umafaixa de freqncia.

    Linha de Explorao - uma das 525 linhas horizontais imaginrias que cruzam o quadro de imagem daesquerda para a direita durante o processo de varredura.

    Modulao em Amplitude (AM) - o sistema de modulao em que a envoltria da onda portadora tem aforma do sinal a ser transmitido.

    Modulao em Freqncia (FM) - o processo de modulao no qual a freqncia da portadora variaproporcionalmente amplitude instantnea do sinal modulante. A freqncia instantnea da portadora

    independe da freqncia do sinal modulante.

    Modulao Negativa - a forma de modulao em amplitude em que ao aumento de brilho correspondeuma reduo de potncia transmitida.

    Nvel de Apagamento - o nvel do sinal durante o intervalo de apagamento, excetuados os intervalos dospulsos de sincronismo e da salva de sub-portadora de crominncia.

    Nvel do Branco de Referncia - o nvel do sinal de vdeo durante a transmisso de uma regio de imagemtotalmente branca e com brilho mximo.

    Nvel de Preto - o nvel do sinal de vdeo durante a transmisso de uma regio de imagem totalmentepreta.

    Nvel de Sincronismo - o nvel do sinal de vdeo durante a transmisso dos pulsos de sincronismo.

    Nvel de Vdeo Composto - a tenso pico a pico de um sinal de vdeo composto caracterizada peladiferena entre seu valor medido no nvel de pico de sincronismo e o seu valor medido no nvel de brancode referncia.

    Nvel de Modulao AM Residual na Portadora (Transmissor de udio) - a relao do valor mdioquadrtico (r.m.s.) das componentes AM do sinal (50-15000 Hz) da envoltria da portadora, para o valormdio quadrtico (r.m.s.) da portadora na ausncia do sinal modulante.

    Nvel de Modulao FM Residual na Portadora (Transmissor de udio) - a modulao de freqnciaresultante de esprios produzidos no prprio transmissor, dentro da faixa de 50 a 15000 Hz. Esse nvel expresso como a relao do desvio residual de freqncia na ausncia de modulao, para o desvio total defreqncia com modulao, quando afetado pelo efeito de um circuito de de-nfase padro de 75 mseg.

    Nmero de Linhas de Explorao - a relao entre a freqncia de explorao de linha e a freqncia dequadro.

    Oscilador Local - o circuito onde gerado um sinal com alta estabilidade de freqncia, que tem comofinalidade obter a freqncia do canal por batimento com a FI.

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    Percentagem de Modulao Aural - Quando aplicada modulao em freqncia do sinal de udio de umcanal de televiso, reflete a relao percentual entre o desvio de freqncia provocado pelo sinal modulantee o desvio mximo de 25 kHz, definido como 100% de modulao.

    Perodo de Linha - o intervalo de tempo transcorrido entre as bordas de ataque de dois pulsos desincronismo horizontal sucessivos.

    Polarizao - a direo do vetor correspondente ao campo eltrico irradiado da antena transmissora.

    Portadora de udio - o sinal de radiofreqncia (Pa), de freqncia (Fa), modulado pelo sinal de udio docanal.

    Portadora de Vdeo - o sinal de radiofreqncia (Pv), de freqncia (Fv), modulado pelo sinal de vdeocomposto do canal.

    Prtico Anterior - o intervalo de tempo que antecede os pulsos de sincronismo horizontal e durante o qual suprimido todo o sinal de vdeo.

    Prtico Posterior - o intervalo de tempo que sucede os pulsos de sincronismo horizontal e durante o qual suprimido todo o sinal de vdeo.

    Potncia Efetiva Irradiada (ERP) - o produto da potncia de entrada na antena pelo seu ganho de potncia,relativo a um dipolo de meia onda.

    Potncia Efetiva Irradiada Em Uma Direo - o produto da potncia de entrada na antena pelo seu ganhode potncia naquela direo.

    Potncia de Operao - a potncia de pico de vdeo autorizada para ser efetivamente fornecida pelotransmissor ao sistema irradiante de uma estao transmissora.

    Potncia de Pico de Vdeo - a potncia mdia, em um ciclo de RF da portadora de vdeo modulada,medida durante a transmisso de um pulso de sincronismo. Potncia Mdia de Vdeo - a potncia mdiada portadora de vdeo, modulada em amplitude por um sinal de vdeo qualquer.

    Potncia Nominal - a mxima potncia de pico de vdeo para funcionamento regular e contnuo, conformeespecificado pelo fabricante.

    Pr-nfase - a tcnica empregada na modulao, que visa a melhoria da relao sinal/rudo do sinaldemodulado.

    Profissional Habilitado - o profissional que est habilitado conforme definido por legislao especficavigente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).

    Pulsos Equalizadores - So os seis pulsos que precedem e que sucedem o trem de pulsos de sincronismovertical.

    Quadro - a imagem completa composta pelos dois campos entrelaados.

    Relao de Aspecto - a relao numrica entre a largura e a altura do quadro.

    Relao de Proteo - a relao mnima entre o sinal desejado e o sinal interferente que assegura aproteo para o servio.

    Resposta de udio Freqncia (Transmissor de Freqncia Modulada) - a representao (em dB) daamplitude das tenses de entrada necessrias obteno de um desvio constante de freqncia, em funodas freqncias, referidas ao padro de 1000 Hz do sinal modulante.

    Salva de Sub-portadora (Sincronismo de Cor) - o sinal de referncia destinado sincronizao dos

    circuitos de demodulao de crominncia do receptor e a partir do qual medida a fase do sinal decrominncia.

    Sinal de Apagamento - o trem de pulsos, referidos em tempo ao processo de explorao, usado paraefetuar o apagamento.

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    Sinal de Crominncia - o sinal eltrico que contm a informao de cor da imagem e as salvas de Sub-portadora.

    Sinal de Luminncia - o sinal eltrico que caracteriza as variaes de brilho da imagem.

    Sinal de Sincronismo - a poro do sinal de vdeo composto formada pelos pulsos de sincronismohorizontal, de sincronismo vertical e pelos pulsos equalizadores.

    Sinal de Vdeo Composto - o sinal composto pelos sinais de luminncia, crominncia, apagamento e de

    sincronismo.Sinal Padro de Televiso - o sinal de vdeo cujas amplitudes e duraes de pulsos obedecem a padres

    preestabelecidos. A Figura 1 mostra o sinal padro de televiso.

    Sinais de Cores Primrias - So os sinais eltricos E'r, E'g e E'b produzidos pela explorao da imagemsegundo as cores primrias R, G e B , respectivamente, aos quais foram aplicadas correes gama.

    Sinais Diferena de Cor - So os sinais eltricos E'v e E'u produzidos pela diferena entre os sinais de coresprimrias E'r e E'b, respectivamente, e o sinal de luminncia (E'y), obtido pela equao E'y = 0,299 E'r +

    0,587 E'g + 0,114 E'b, aos quais foram aplicados os fatores de correo 0,877 e 0,493, respectivamente.

    Sistema Compatvel de Televiso a Cores - aquele que permite a recepo normal por um receptormonocromtico dos sinais transmitidos a cores, e cujos receptores a cores recebem tambm normalmente astransmisses monocromticas.

    Sub-portadora de Crominncia - o sinal de radiofreqncia, de freqncia Fsc, que, modulado pelos sinaisE'v e E'u e pelo chaveamento de sincronismo de cor, produz o sinal de crominncia.

    Transmisso a Cores (Cromtica) - a transmisso de sinais de televiso que podem ser reproduzidos comdiferentes valores de matiz, saturao e brilho.

    Transmisso Monocromtica (Preto e Branco) - a transmisso de sinais de televiso que produzem aimagem exclusivamente segundo a intensidade luminosa de seus pontos (brilho).

    Trem de Pulsos de Sincronismo Vertical - a seqncia de seis pulsos com durao aproximada de 27mseg transmitidos durante o intervalo de apagamento vertical e que so destinados sincronizao decampo e quadro.

    Unidade Normalizada de Volume (VU) - a unidade de medida de nvel de udio, em dB, com refernciaao nvel padro de +4 dBm sob carga resistiva de 600 ohms.

    Unidade Normalizada de Vdeo (UNV) - a unidade de medida de nvel de vdeo equivalente a 1/100 dadiferena de tenso entre o nvel do branco de referncia e o nvel de apagamento.

    Zona de Sombra - a rea que, apesar de circunscrita ao contorno protegido obtido a partir dascaractersticas tcnicas de instalao da estao, apresenta, devido s peculiaridades de relevo do terreno,

    apresenta um valor de intensidade de campo recebido menor que 40 dBm para os canais de 2 a 6, 47 dBmpara os canais de 7 a 13 e 55 dBm para os canais de 14 a 59.

    2.3 - GLOSSRIO DE SMBOLOS

    AM-DSB-SC - modulao em amplitude, em faixa lateral dupla, com portadora suprimida.

    ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica

    dBk - unidade que exprime valor de potncia em dB, referida a 1 kW.

    dBm - unidade que exprime valor de potncia em dB referida a 1 mW.

    dBm - unidade que exprime o valor de intensidade de campo, em dB, referida a 1 mV/m.

    DBX - sistema de reduo de rudo.

    ERP - Potncia Efetiva Irradiada

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    HNMT - altura do centro de irradiao da antena em relao ao nvel mdio do terreno

    PBRTV - Plano Bsico de Distribuio de Canais para Retransmisso de Televiso em VHF e UHF

    PBTV - Plano Bsico de Distribuio de Canais de Televiso (gerao) em VHF e UHF

    PBTVA - Plano Bsico de Atribuio de Canais de Televiso em UHF

    RF - Radiofreqncia

    TOE - Taxa de Onda

    UHF - Faixa de freqncias ultra altas.

    UIT-R - Setor de Radiocomunicaes da Unio Internacional de Telecomunicaes

    VHF - Faixa de freqncias muito altas

    VSWR - Relao de onda estacionria

    3. CRITRIOS TCNICOS DOS SERVIOS

    3.1 - CANALIZAO

    3.1.1 - Canalizao em Freqncias Muito Altas (VHF)

    Aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de TV em VHF so destinados 12canais de 6 MHz de largura de faixa, relacionados na Tabela 1.

    TABELA 1

    Canalizao de TV em VHF

    CANAL FAIXA (MHz) FREQUNCIA DA PORTADORA (MHz)

    VDEO UDIO2 54 - 60 55, 25 59,753 60 - 66 61, 25 65,754 66 - 72 67, 25 71,755 76 - 82 77, 25 81,756 82 - 88 83, 25 87,757 174 - 180 175,25 179, 758 180 - 186 181,25 185, 759 186 - 192 187,25 191, 75

    10 192 - 198 193,25 197, 7511 198 - 204 199,25 203, 7512 204 - 210 205,25 209, 7513 210 - 216 211,25 215, 75

    3.1.2 - Canalizao em freqncias Ultra-altas (UHF):

    Aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de TV em UHF so destinados 45canais de 6 MHz de largura de faixa, relacionados na Tabela 2.

    Observao: A faixa de freqncias de 608 a 614 MHz, que corresponderia ao canal 37, atribuda,internacionalmente, ao Servio de Radioastronomia, em carter primrio.

    3.1.2 - Canalizao em frequncias Ultra-altas (UHF): (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 demaro de 2012)

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    Aos Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmisso de TV em UHF so destinados 54canais de 6 MHz de largura de faixa, relacionados na Tabela 2. (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27de maro de 2012)

    TABELA 2

    Canalizao de TV em UHF

    CA NAL FAIX A (MHz) FREQUNCIA DA PORTADORA (MHz)

    VDEO SOM14 470 476 471,25 475,7515 476 482 477,25 481,7516 482 488 483,25 487,7517 488 494 489,25 493,7518 494 500 495,25 499,7519 500 506 501,25 505,7520 506 512 507,25 511,7521 512 518 513,25 517,7522 518 524 519,25 523,7523 524 530 525,25 529,75

    24 530 536 531,25 535,7525 536 542 537,25 541,7526 542 548 543,25 547,7527 548 554 549,25 553,7528 554 560 555,25 559,7529 560 566 561,25 565,7530 566 572 567,25 571,7531 572 578 573,25 577,7532 578 584 579,25 583,7533 584 590 585,25 589,75

    34 590 596 591,25 595,7535 596 602 597,25 601,7536 602 608 603,25 607,7538 614 620 615,25 619,7539 620 626 621,25 625,7540 626 632 627,25 631,7541 632 638 633,25 637,7542 638 644 639,25 643,7543 644 650 645,25 649,7544 650 656 651,25 655,7545 656 662 657,25 661,75

    46 662 668 663,25 667,7547 668 674 669,25 673,7548 674 680 675,25 679,7549 680 686 681,25 685,7550 686 692 687,25 691,7551 692 698 693,25 697,7552 698 704 699,25 703,7553 704 710 705,25 709,7554 710 716 711,25 715,7555 716 722 717,25 721,7556 722 728 723,25 727,7557 728 734 729,25 733,7558 734 740 735,25 739,7559 740 746 741,25 745,7560 746 752 747,25 751,7561 752 758 753,25 757,75

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    62 758 764 759,25 763,7563 764 770 765,25 769,7564 770 776 771,25 775,7565 776 782 777,25 781,7566 782 788 783,25 787,7567 788 794 789,25 793,7568 794 800 795,25 799,75

    Observao: A faixa de frequncias de 608 a 614 MHz, que corresponderia ao canal 37, atribuda,internacionalmente, ao Servio de Radioastronomia, em carter primrio. (Redao dada pela Resoluo n583, de 27 de maro de 2012)

    3.1.2.1 - O uso dos canais de 60 a 68 est restrito s condies fixadas no Plano de Atribuio,Destinao e Distribuio de Faixas de frequncias no Brasil. (Redao dada pela Resoluo n 583, de27 de maro de 2012)

    3.2 - PADRES DE TRANSMISSO

    Os padres de transmisso definem os sinais gerados pelos transmissores e retransmissores de televiso. Elesenglobam as caractersticas tcnicas de modulao analgica, explorao de imagem, sincronizao e

    canalizao e esto de acordo com as Recomendaes aplicveis do UIT-R.

    3.2.1 - Padro M (TV monocromtica)

    As Tabelas 3, 4, e 5 e as Figuras 1, 2, e 3 do Anexo I, apresentam as caractersticas para os sistemas de TVmonocromtica.

    http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/34-2012/146-resolucao-583#item1http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/34-2012/146-resolucao-583#item1
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    3.2.2 - Sistema PAL-M (TV a cores)

    As caractersticas para o Sistema PAL-M de TV a cores, so as mesmas do sistema monocromtico, com asadaptaes e modificaes constantes das Tabelas 6 e 6A (com figura associada), e das Figuras 4, 5 e 6 doAnexo I.

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    Nota: Quando a portadora de vdeo modulada por um sinal de vdeo padro de acordo com este

    Regulamento, as relaes da escala padro de vdeo com as medidas convencionais de modulao sero asseguintes:

    3.2.3 - Sistema de transmisso multiplexada de udio

    Alm do canal principal, o sistema de transmisso multiplexada de udio dever permitir a transmissosimultnea dos seguintes canais secundrios, cuja ocupao no espectro identificvel na figura do AnexoII:

    a) Um canal de udio (E-D) para efeito de estereofonia, com modulao AM-DSB-SC, cuja Sub-portadora fique situada em 2Fh

    b) Um sinal piloto de estereofonia na freqncia de Fh

    c) Um segundo canal de udio para programa monofnico (SAP - "second audio program") commodulao FM, cuja Sub-portadora fique localizada na freqncia de 5 Fh

    d) Um canal de dados ou voz com modulao FM, cuja Sub-portadora se situe em 6,5 Fh.3.2.3.1 - Caractersticas tcnicas:

    3.2.3.1.1 - Tipo de emisso: 73K0F9WWF

    3.2.3.1.2 - Canal Principal Monofnico (ou E+D)Mxima freqncia modulante: 15 kHz Desviomximo da portadora principal: 25 kHz Pr-nfase: 75ms

    3.2.3.1.3 - Canal Estereofnico (ou E-D)

    Mxima freqncia modulante: 15 kHz Desvio mximo da portadora principal: + 50 kHz Desviode pico da portadora principal para o piloto: 5 kHz Pr-nfase: sistema DBX

    3.2.3.1.4 - Segundo Canal De udio Para Programa (SAP)

    Mxima freqncia modulante: 10 kHz Desvio mximo da portadora principal: 15 kHz Desviomximo da Sub-portadora: 10 kHz Pr-nfase: sistema DBX

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    3.2.3.1.5 - Canal de Dados ou Voz

    3.2.3.1.5.1 - Dados

    Mxima freqncia modulante: 1,5 kHz Desvio mximo da portadora principal: 3 kHzDesvio mximo da Sub-portadora: 3 kHz Tipo de modulao da Sub-portadora: FSK(Frequency Shift Keying) Pr-nfase: 250ms

    3.2.3.1.5.2 - Voz

    Mxima freqncia modulante: 3,4 kHz Desvio mximo da portadora principal: 3 kHzDesvio mximo da Sub-portadora: 3 kHz Tipo de modulao da Sub-portadora: FM Pr-nfase: 150ms

    3.2.3.1.6 - A separao entre canais na transmisso estereofnica deve ser maiordo que 20 dB e arelao sinal/rudo por modulao em freqncia, no contorno 1, quando se injeta 400 Hz apenasno canal esquerdo (E), provocando um desvio de 16,7 kHz no modo Estreo e 10 kHz no modoSAP, deve ser de, pelo menos, 65 dB.

    3.2.3.1.7 - A distoro harmnica total das freqncias de udio do sistema detransmisso, a 100%de modulao, deve ser menor do que 0,5 % e 1% respectivamente, para o modo Estreo e SAP

    3.2.3.1.8 - A diafonia do canal estereofnico causada por um sinal de 1 kHz a100% de modulaono canal SAP, e vice-versa, deve ser melhor que 45 dB.

    3.2.3.1.9 - O emprego do sistema DBX nos modos Estreo e SAP deve permitir areduo de rudo,fornecendo uma pr-nfase varivel, e um aumento na dinmica do sinal de udio atravs de doiscompressores/expansores que atuem, no s no ganho de sinal, mas tambm no espectro defreqncias por ele ocupado.

    3.2.4 - Legendas Codificadas ("Closed Caption")

    A transmisso de informaes adicionais relacionadas ao programa ser feito na linha 21 do sinal de vdeo eser exibida pelos receptores dotados deste recurso como legendas codificadas opcionais sobre a imagem.

    Os padres para transmisso e recepo do sinal seguiro a recomendao "EIA-608 Recommended forline 21 Data Service" da Electronic Industry Association, cujos caracteres so indicados nas Tabelas 1 e 2do Anexo III, com utilizao das Tabelas 3 e 4, de caracteres adicionais aplicados lngua portuguesa,constantes do Anexo III.

    3.3 - CARACTERSTICAS DAS ESTAES

    3.3.1 - Classificao das estaes geradoras de televiso

    As estaes geradoras de televiso (estaes de TV) so classificadas em Classe Especial, Classe A, ClasseB e Classe C, de acordo com os valores mximos de Potncia Efetiva Irradiada (ERP) especificados naTabela 7.

    3.3.2 - Classificao das estaes retransmissoras de televiso

    As estaes retransmissoras de televiso (estaes de RTV) so classificadas em Classe A, Classe B eClasse C, de acordo com os valores mximos de Potncia Efetiva Irradiada (ERP) especificados na Tabela7.

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    Observaes:

    1) Podero ser utilizadas alturas de antena ou ERP superiores s especificadas nesta Tabela, desde queno seja ultrapassada, em qualquer direo, a distncia mxima ao contorno protegido

    2) Para estaes de Classe Especial, sero permitidas instalaes de antenas transmissoras com alturassuperiores indicada sem obrigatoriedade da correspondente reduo da potncia efetiva irradiadasomente nas localidades onde j exista estao operando nessas condies, resguardadas quaisquer

    possveis interferncias. Em tais casos, o contorno 2 da nova estao poder ser, no mximo, igual aoda estao da concessionria do servio com outorga para a mesma localidade.

    3.3.3 - Enquadramento na Classe

    A classe da estao identificada pela radial de maior potncia efetiva irradiada referida a uma altura docentro de irradiao de 150 metros sobre o nvel mdio da radial.

    3.3.3.1 - Os valores estabelecidos na Tabela 7 no podero ser excedidos em nenhumaradial, exceodo disposto na observao 2 da mencionada tabela.

    3.3.4 - Estao Retransmissora em Carter Secundrio

    3.3.4.1 - A ERP mxima a ser autorizada para estao de RTV em carter secundrio,referida a umaaltura de antena de 150 metros sobre o nvel mdio do terreno, no poder ser superior ERP daestao de TV ou de RTV em carter primrio de menor cobertura entre as j instaladas na localidade.Em nenhum caso, porm, poder ultrapassar os limites abaixo estabelecidos:

    canal 2 - 6: 80 W

    canal 7 - 13: 160 W

    canal 14 - 59: 360 W

    3.3.4.1 - A ERP mxima a ser autorizada para estao de RTV em carter secundrio, referida a umaaltura de antena de 150 metros sobre o nvel mdio do terreno, no poder ser superior maior ERPdentre as de todas as radiais da estao de TV ou de RTV em carter primrio de menor cobertura entreas j instaladas na localidade. Em nenhum caso, porm, poder ultrapassar os limites abaixoestabelecidos: (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    canal 2 - 6: 80 W

    canal 7 - 13: 160 W

    canal 14 - 68: 360 W

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    3.3.4.2 - As reas de servio da estao de RTV em carter secundrio sero limitadas pelos valores deintensidade de campo nos contornos estabelecidos na Tabela 8.

    3.3.5 - Estao Retransmissora Auxiliar

    3.3.5.1 - A instalao de estao de RTV auxiliar ser admitida quando houver zona de sombra dentrodo contorno de proteo da estao de TV ou da estao de RTV.

    3.3.5.2 - Para a comprovao da necessidade de instalao da estao de RTV auxiliar,devero ser

    apresentados estudos terico e prtico, incluindo laudo de medies de intensidade de campo,demonstrando a existncia do problema de cobertura especfico para a rea em questo.

    3.3.5.3 - O contorno de proteo de qualquer estao de RTV auxiliar dever estar circunscrito aocontorno protegido da estao de TV ou de RTV.

    3.3.5.4 - A metodologia para a comprovao exigida no item 3.3.5.2, a potncia efetiva irradiada eoutras condies para instalao e operao da estao devem obedecer aos critrios tcnicosespecficos para estao de RTV auxiliar estabelecidos no item 10.4.2 deste Regulamento.

    3.4 - COBERTURA

    3.4.1 - reas de Servio das Estaes

    As reas de servio primria, urbana e rural das estaes de TV e de RTV so limitadas pelos contornos deintensidade de campo E (50,50), em dBm, conforme especificados na Tabela 8.

    TABELA 8

    Valores de intensidade de campo E (50,50) nos contornos de servio, em dB

    CANAISCONTORNO 1

    (dB)

    CONTORNO 2

    (dB)

    CONTORNO 3

    (dB)VHF - 2 a 6 74 68 54

    VHF - 7 a 13 77 71 60UHF - 14 a 59 80 74 70

    TABELA 8

    (Substituda pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    Valores de intensidade de campo E (50,50) nos contornos de servio, em dB

    CANAISCONTORNO 1

    (dB)

    CONTORNO 2

    (dB)

    CONTORNO 3

    (dB)VHF - 2 a 6 74 68 54

    VHF - 7 a 13 77 71 60UHF - 14 a 68 80 74 70

    4. DETERMINAO DA INTENSIDADE DE CAMPO DO SINAL E DOS CONTORNOS DE SERVIO,DE PROTEO E DE INTERFERNCIA

    4.1 - CURVAS DE INTENSIDADE DE CAMPO

    As curvas E (50,50) e E (50,10) constam das Figuras 1 e 2 do Anexo IV deste Regulamento. As curvas E (50,50)fornecem os valores de intensidade de campo excedidos durante 50% dos locais, em 50% do tempo, e as curvasE (50,10) fornecem os valores de intensidade de campo excedidos em 50% dos locais, e durante 10% do tempo.Estas curvas indicam os valores de intensidade de campo em dB acima de 1 mV/m (dBm), para uma ERP de 1kW, irradiada de um dipolo de meia onda no espao livre, que produz uma intensidade de campo no atenuadade 221,4 mV/m (aproximadamente 107 dBm) a 1 km.

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    Para quaisquer clculos utilizando estas curvas, dever ser observado que:

    a) a altura do centro de irradiao da antena sobre o nvel mdio da radial de interesse, dever ser calculadaconforme os procedimentos estabelecidos neste Regulamento

    b) exceto para os casos que se incluam na observao 2 da Tabela 11, a ERP a considerar deve ser aquelairradiada no plano horizontal, considerando a inclinao eltrica ou mecnica do lbulo principal do feixe("tilt" eltrico ou mecnico), nas direes de interesse.

    4.2 - CURVAS PARA CLCULO DE INTENSIDADE DE CAMPO, DE COBERTURA E PARACORREO DE POTNCIA

    As curvas E (50,50), so utilizadas para calcular:

    a) distncias aos contornos de servio

    b) distncias ao contorno de proteo

    c) correes dos valores de ERP para a HNMT de 150m

    d) intensidade de campo do sinal desejado.

    4.3 - CURVAS PARA CLCULO DOS CONTORNOS DE INTERFERNCIA

    As curvas E (50,10), so utilizadas para calcular:

    a) distncias aos contornos de interferncia

    b) intensidade de campo do sinal interferente.

    4.4 - LEVANTAMENTO DO NVEL MDIO DO TERRENO

    4.4.1 - Dever ser levantado o nvel mdio do terreno para cada radial, em pelo menos 12 direes, a partirdo local da antena, considerando-se os trechos compreendidos entre 3 km e 15 km. As radiais devem ser

    traadas com espaamento angular de 30 entre si, incluindo a direo do Norte Verdadeiro. No clculo donvel mdio do terreno, devero ainda ser adotados os seguintes procedimentos:

    a) quando todo o trecho de 3 km a 15 km da radial se estender sobre um trajeto de gua (oceanos,golfos, baas, grandes lagos, etc.) ou sobre territrio estrangeiro e o contorno protegido no incluir, naradial considerada, rea de territrio brasileiro, tal radial poder ser completamente omitida, nodevendo ser considerada em qualquer clculo

    b) quando o trecho de 3 km a 15 km da radial se estender em parte sobre trajeto de gua ou sobreterritrio estrangeiro e o contorno protegido no incluir, na radial considerada, rea de territrio

    brasileiro, apenas aquela parte da radial que se estende de 3 km at o limite da extenso terrestrebrasileira, dever ser considerada

    c) quando o trecho de 3 km a 15 km de uma radial se estender totalmente ou em parte sobre trajeto degua ou sobre territrio estrangeiro e o contorno protegido incluir rea de territrio brasileiro, todo otrecho de 3 km a 15 km dever ser considerado.

    4.4.2 - Quando o diagrama de irradiao horizontal da estao for diretivo, as radiais tomadas deverosituar-se dentro do(s) setor(es) de irradiao. Nesses casos, as radiais devero ser traadas com espaamentoangular de at 15 entre si, nas direes de irradiao, a partir da direo de ganho mximo.

    4.4.3 - Para cada radial, devero ser tomadas as cotas de, pelo menos, 50 pontos, igualmente espaados. Osdados devem ser obtidos de banco de dados digitalizados de relevo ou de mapas disponveis que apresentema menor eqidistncia entre curvas de nvel.

    4.4.4 - O nvel mdio de uma radial a mdia aritmtica das altitudes do terreno com relao ao nvel domar, tomadas no trecho compreendido entre 3 e 15 km, a partir do local da antena, conforme indicado noitem 4.4.3.

    4.4.5 - O nvel mdio do terreno a mdia aritmtica dos nveis mdios das radiais consideradas.

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    4.4.6 - Radiais extras devem ser levantadas nos seguintes casos:

    a) quando, na direo da localidade a ser servida, nenhuma das 12 ou mais radiais a tenha includo estecaso aplica-se na comprovao de atendimento ao item 3.4.1

    b) quando o PBTV ou o PBRTV estabelecerem restries de ERP em uma ou mais direes, de formaa comprovar o correto atendimento restrio.

    Observao: As radiais extras no sero consideradas no clculo do nvel mdio do terreno.

    5. CRITRIOS DE PROTEO

    5.1 - CONTORNO PROTEGIDO

    Toda estao, exceo da estao de RTV secundria, ser protegida contra interferncias prejudiciais dentroda rea delimitada pelo contorno protegido, que corresponde ao lugar geomtrico dos pontos onde a intensidadede campo de seu sinal tem os valores indicados na Tabela 9. Para fins de planejamento, os pontos do contorno

    protegido so obtidos atravs da curva E (50,50), tomadas as caractersticas estabelecidas em plano bsico oupropostas para incluso ou alterao em plano bsico.

    TABELA 9

    Contornos protegidos em VHF e UHF

    CAN AL 2 a 6 7 a 13 14 a 59CONTORNO

    PROTEGIDO

    E (50,50) em dB

    58 64 70

    TABELA 9

    (Substituda pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    Contornos protegidos em VHF e UHF

    CAN AL 2 a 6 7 a 13 14 a 68CONTORNO

    PROTEGIDO

    E (50,50) em dBm

    58 64 70

    5.2 - RELAES DE PROTEO

    A proteo das estaes ser considerada como assegurada para um servio livre de interferncias quando, noseu contorno protegido, a relao entre o sinal desejado e cada um dos sinais interferentes tiver, no mnimo, ovalor indicado na Tabela 10 para VHF e UHF e na Tabela 11 somente para UHF, em funo do canal do sinalinterferente. A Tabela 13 indica os canais de UHF envolvidos nas interferncias cujas relaes de proteo estoestabelecidas na Tabela 11.

    http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/34-2012/146-resolucao-583#item4
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    Observaes:

    1) Nos canais com decalagem, a freqncia da portadora deve ser deslocada de 2/3 da freqncia delinha

    2) Evitar-se- a utilizao do canal 59 (UHF) nas localidades onde existam estaes do Servio deRepetio de TV (RpTV) operando no canal 60 (UHF).

    Observao:

    Caso a separao mnima exigida entre estaes, decorrente do clculo dos contornos protegidos einterferentes das estaes envolvidas, obtidos mediante a utilizao das relaes de proteo indicadasna Tabela 11, no seja atendida, podero ser aceitas outras situaes que envolvam freqncia imagemde vdeo, freqncia imagem de udio, oscilador local e batimento de FI, desde que se enquadrem emuma das seguintes condies:

    1) os sistemas irradiantes das duas estaes sejam co-localizados e, simultaneamente, a relao desuas potncias ERP, referidas a HNMT de 150 metros, satisfaa as relaes de proteoestabelecidas na Tabela 11

    2) estando o sistema irradiante de uma estao localizado dentro do contorno protegido da outra,as relaes entre o sinal desejado E (50, 50) e o sinal interferente E (50, 10), obtidas em umnmero representativo de pontos de recepo ao longo da linha que une os dois sistemasirradiantes, atendam as relaes de proteo estabelecidas na Tabela 11. Neste caso, a ERPutilizada para a determinao do valor de intensidade de campo, em cada ponto, dever serdeterminada tomando-se, alm do ganho da antena transmissora no plano horizontal, suacomponente no plano vertical, de acordo com o ngulo correspondente a cada ponto de recepoconsiderado. Caso as (ou uma das) estaes envolvidas utilizem sistema irradiante diretivo, deverser avaliado se a situao mais crtica em pontos diferentes dos aqui indicados. Em caso positivo,os mesmos clculos devero ser procedidos e as relaes de proteo atendidas.

    5.3 - DETERMINAO DO SINAL INTERFERENTE

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    O valor de intensidade de campo do sinal interferente determinado pela aplicao da relao de proteocorrespondente a cada situao sobre o valor de intensidade de campo a proteger. As relaes de proteo estoestabelecidas nas Tabelas 10 e 11. Os valores de intensidade de campo interferente, para cada caso, estoindicados na Tabela 12. Para fins de planejamento, os pontos do contorno interferente so obtidos atravs dacurva E (50,10), constante da Figura 2 do Anexo IV.

    TABELA 12

    (Substituda pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    Valores de intensidade de campo interferente para VHF e UHF

    CANA L 2 a 6 7 a 13 14 a 68

    Contorno

    InterferenteCo-canal Canal

    Adjacente

    Co-canalCanal

    AdjacenteCo-canal Canal

    Adjacente

    Osc.

    Local

    Freq.

    Imagem

    deudio

    Freq.

    Imagem

    deVdeo

    Bat.

    deFI

    Decalagem Decalagem Decalagem

    com sem sup. inf. com sem sup. inf . com sem sup. inf .

    E (50, 10)

    em dBm

    30 13 70 64 36 19 76 70 42 25 82 76 76 76 67 82

    TABELA 13

    (Substituda pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    CANAL A SERPROTEGIDO

    n

    CANAIS INTERFERENTES

    OSCILADOR

    LOCAL

    FREQUNCIA

    IMAGEM UDIO

    FREQUNCIA

    IMAGEM VDEO

    BATIMENTODE FI

    n - 7 n + 7 n + 14 n + 15 n - 8 n + 8

    14 21 28 29 2215 22 29 30 2316 23 30 31 2417 24 31 32 2518 25 32 33 2619 26 33 34 2720 27 34 35 2821 14 28 35 36 2922 15 29 36 14 3023 16 30 38 15 3124 17 31 38 39 16 3225 18 32 39 40 17 3326 19 33 40 41 18 34

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    27 20 34 41 42 19 3528 21 35 42 43 20 3629 22 36 43 44 2130 23 44 45 22 3831 24 38 45 46 23 3932 25 39 46 47 24 4033 26 40 47 48 25 4134 27 41 48 49 26 42

    35 28 42 49 50 27 4336 29 43 50 51 28 4438 31 45 52 53 30 4639 32 46 53 54 31 4740 33 47 54 55 32 4841 34 48 55 56 33 4942 35 49 56 57 34 5043 36 50 57 58 35 5144 51 58 59 36 5245 38 52 59 60 5346 39 53 60 61 38 5447 40 54 61 62 39 5548 41 55 62 63 40 5649 42 56 63 64 41 5750 43 57 64 65 42 5851 44 58 65 66 43 5952 45 59 66 67 44 6053 46 60 67 68 45 6154 47 61 68 46 6255 48 62 47 6356 49 63 48 64

    57 50 64 49 6558 51 65 50 6659 52 66 51 6760 53 67 52 6861 54 68 5362 55 5463 56 5564 57 5665 58 5766 59 5867 60 59

    68 61 60

    5.4 - INTERFERNCIA ENTRE SINAIS DE FM E TV

    O planejamento de novos canais de TV e de RTV e a alterao das caractersticas tcnicas de estaes jexistentes no PBTV ou no PBRTV devero observar as exigncias de proteo dos canais de TV e RTV comrelao a interferncias de canais de FM previstos no respectivo plano bsico. Para os clculos correspondentes,devero ser empregadas as curvas E (50,50) e E (50,10). Os casos a seguir indicados devero ser analisadosnesses planejamentos.

    5.4.1 - Adjacncias entre Canais de TV e de FM

    Sempre que o estudo de viabilidade envolver o canal 6, considerar a portadora de udio do canal 6 (87,75MHz) como sendo um canal 200 na canalizao de FM (portadora em 87,9 MHz), cuja ERP seja de 12% damxima proposta no estudo. Com relao aos canais de FM 201 e 202, aplicar ao canal 6 as relaes de

    proteo constantes da Tabela 14.

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    5.4.2 - Batimento de FI em Receptores de TV

    Aplicar ao contorno protegido E (50,50) do canal interferido (canal 6), a relao de proteo contra o canalinterferente de FM E (50,10), conforme a Tabela 15.

    5.5 - Podero ser analisadas consideraes e metodologias diferentes daquelas previstas neste Regulamento, paraestudos tcnicos a serem submetidos Agncia Nacional de Telecomunicaes -Anatel, desde que estejam

    fundamentadas e justificadas e desde que atendam aos critrios tcnicos estabelecidos neste Regulamento. Taisconsideraes e metodologias podero ser aprovadas pela Anatel, sujeitas a serem comprovadas, na prtica,atravs de medies, aps implementadas por conta e risco da entidade proponente.

    5.6 - ESTUDO ENVOLVENDO CANAIS DIGITAIS (Includo pela Resoluo n 398, de 7 de abril de 2005)

    5.6.1 - O estudo de viabilidade tcnica para incluso ou alterao de caractersticas tcnicas de canalanalgico, tratado no item 10.1 deste Regulamento Tcnico, deve passar a considerar tambm os canaisdigitais previstos no Plano Bsico de Distribuio de Canais de Televiso Digital PBTVD que possamafetar ou ser afetados pelo canal analgico em estudo.

    5.6.2 - Sempre que o estudo de viabilidade envolver canal digital, devero ser adotados os critrios tcnicosconstantes do Anexo VII a este Regulamento.

    6. PROTEO DE ESTAES ESTRANGEIRAS

    Os estudos para fixao ou alterao de caractersticas tcnicas de canais para localidades includas em Zonas deCoordenao definidas em acordos ou convnios que o Brasil mantenha com outros pases, devero conter um estudo parte, demonstrando a viabilidade tcnica de incluso ou alterao de canal com relao s estaes estrangeirasconstantes das listas anexadas a esses acordos ou convnios, seguindo os critrios tcnicos neles estabelecidos, tanto

    para a verificao da proteo da estao proposta quanto das estaes estrangeiras envolvidas.

    7. INSTALAO DAS ESTAES

    7.1 - LOCALIZAO DA ESTAO TRANSMISSORA

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    A estao transmissora deve ser localizada de forma a assegurar o atendimento de, pelo menos, noventa porcento da rea urbana da localidade constante do ato de outorga ou de autorizao da entidade, com servioadequado, dentro das possibilidades tcnicas resultantes das caractersticas a ela atribudas.

    A localizao da estao transmissora de estao de TV, representada pelas coordenadas geogrficas da antenatransmissora, passar a integrar o plano bsico correspondente to logo seja autorizada sua instalao.

    A localizao da estao transmissora de estao de RTV, representada pelas coordenadas geogrficas da antenatransmissora, ser indicada no plano bsico correspondente por ocasio da aprovao da incluso do canal ou da

    alterao das caractersticas tcnicas do canal7.1.1 - Cobertura7.1.1.1 - O sistema irradiante deve ser instalado em local que assegure o atendimento dos requisitosmnimos de cobertura da localidade de outorga ou de autorizao estabelecidos neste Regulamento.

    7.1.1.2 - As reas de servio devem atender o estabelecido no item 3.4 deste Regulamento, para alocalidade de outorga ou de autorizao. O local da estao transmissora deve ser escolhido de formaque o contorno 1 inclua a maior parte da zona central da localidade e o contorno 2 inclua a maior parte

    possvel da sua zona urbana.

    7.1.1.3 - Na escolha do local de instalao do sistema irradiante, a cobertura de outras localidades, sser aceita se, a juzo da Anatel, a localidade de outorga ou de autorizao estiver adequadamente

    atendida, conforme acima estabelecido.7.1.1.4 - O sistema irradiante deve ser instalado nos limites da localidade constante do ato de outorgaou de autorizao.

    7.1.1.5 - Excepcionalmente, a Anatel poder autorizar a instalao fora dos limites da localidade, pormotivos de ordem tcnica devidamente comprovados e documentados que visem, sempre, melhoratender localidade objeto da outorga ou da autorizao e, ainda, desde que seja comprovada aviabilidade tcnica, de acordo com o item 10.1 do presente Regulamento.

    7.1.2 - Localizao da Estao Retransmissora Auxiliar

    A estao de RTV auxiliar deve ser instalada, obrigatoriamente, de forma a atender exclusivamente a zonade sombra circunscrita ao contorno protegido da estao de TV ou de RTV primria e de acordo com oestabelecido no item 3.3.5.3. Os valores de potncia mxima, bem como as limitaes, previstos nosrespectivos planos bsicos devem, obrigatoriamente, ser respeitados.

    7.1.3 - Interferncias

    Em todas as situaes, o sistema irradiante deve ser instalado em local onde no cause interfernciaprejudicial e nem tenha o servio interferido por outros sistemas de telecomunicaes autorizados e

    regularmente instalados. As seguintes condies devero ser observadas:

    a) se a altura fsica do sistema irradiante da estao transmissora for igual ou maior que 45 metros, estedever estar afastado de, pelo menos, trs vezes o comprimento de onda da estao de radiodifuso

    sonora que utiliza monopolo vertical

    b) o sistema irradiante da estao deve ficar totalmente fora do cone de proteo das antenastransmissoras ou receptoras de microondas o cone de proteo definido como um cone circular retocom vrtice no foco da parbola do enlace, cujo eixo uma linha que une os centros dessas antenas,cuja altura de 1000 m e cujo dimetro da base de 175 m.

    7.1.3.1 - Em todas as situaes, o sistema irradiante deve ser instalado em local onde no causeinterferncia prejudicial e nem tenha o servio interferido por outros sistemas de telecomunicaesautorizados e regularmente instalados. As seguintes condies devero ser observadas: (Redao dada

    pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    a) se a altura fsica do sistema irradiante da estao transmissora for igual ou maior que 45 metros,este dever estar afastado de, pelo menos, trs vezes o comprimento de onda da estao deradiodifuso sonora que utiliza monopolo vertical (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 demaro de 2012)

    b) o sistema irradiante da estao deve ficar totalmente fora do cone de proteo das antenas

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    transmissoras ou receptoras de microondas o cone de proteo definido como um cone circularreto com vrtice no foco da parbola do enlace, cujo eixo uma linha que une os centros dessasantenas, cuja altura de 1000 m e cujo dimetro da base de 175 m. (Redao dada pelaResoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    7.1.3.2 - De modo a prevenir interferncia das estaes digitais na recepo das estaes analgicas edigitais previstas ou instaladas na mesma localidade e que operem em canais adjacentes, as emissesdas estaes digitais devem atender mscara do espectro de transmisso adequada a cada situao. Afrequncia central das portadoras OFDM dever estar deslocada positivamente em 1/7 MHz com

    relao frequncia central do canal de televiso utilizado. Ficam estabelecidos 3 tipos de mscara:no crtica, subcrtica e crtica, conforme ilustra a Figura 1. (Redao dada pela Resoluo n 583, de27 de maro de 2012)

    7.1.3.2.1 - A Tabela 16 especifica os critrios para emprego das mscaras no crtica, subcrtica ecrtica. (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    TABELA 16

    Critrios para Emprego das Mscaras do Espectro de Transmisso

    (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    Classe da estao digital A, B e C EspecialTipo de modulao do canal

    adjacente previsto ou instalado namesma localidade

    Digital A nalgicaNa ausncia

    de canaladjacente na

    mesmalocalidade

    Na presena ou naausncia de canal

    adjacente namesma localidadeDistncia em relao estao de

    canal adjacente na mesma localidade < 400 m > 400 m -

    P d i g i t a l ? Padjacente +3dB SUB

    CRTICA CRTICA CRTICA NO

    CRTICA CRTICA

    Pd i g i t a l > Padjacente +3dB CRTICA

    Pd i g i t a l

    = Potncia ERP da estao Digital

    Padjacente = Potncia ERP da estao Adjacente

    7.1.3.2.2 - A Figura 1 e a Tabela 17 indicam as atenuaes mnimas das emisses fora da faixa emrelao potncia mdia do transmissor, especificadas em funo do afastamento em relao frequncia central das portadoras OFDM que compem o sinal digital, para as mscaras nocrtica, subcrtica e crtica. (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

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    (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    Figura 1 Mscaras do Espectro de Transmisso para Televiso Digital

    TABELA 17

    Especificao das Mscaras do Espectro de Transmisso

    (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    Desvio em relao frequncia central das

    portadoras OFDM

    Atenuao mnima em relao potncia mdia, medida na frequnciacentral das portadoras OFDM para uma banda de 10 kHz

    M s ca ra n o c r ti ca M s ca ra s ub cr t ic a M s ca ra c r ti ca- 15 MHz 83,0 dB 90,0 dB 97,0 dB

    -9 MHz 83,0 dB 90,0 dB 97,0 dB-4, 5 MHz 53,0 dB 60,0 dB 67,0 dB

    -3,15 MHz 36,0 dB 43,0 dB 50,0 dB-3,00 MHz 27,0 dB 34,0 dB 34,0 dB

    -2,86 MHz 20,0 dB 20,0 dB 20,0 dB-2,79 MHz 0, 0 dB 0,0 dB 0,0 dB

    2,79 MHz 0, 0 dB 0,0 dB 0,0 dB2,86 MHz 20,0 dB 20,0 dB 20,0 dB3,00 MHz 27,0 dB 34,0 dB 34,0 dB3,15 MHz 36,0 dB 43,0 dB 50,0 dB

    4, 5 MH z 53,0 dB 60,0 dB 67,0 dB9 MHz 83,0 dB 90,0 dB 97,0 dB

    15 MHz 83,0 dB 90,0 dB 97,0 dB

    7.1.3.2.3 - O sinal entregue antena da estao transmissora digital deve satisfazer s condies

    impostas pelas mscaras indicadas neste Regulamento, de acordo com os critrios de utilizaoespecificados na Tabela 16. (Redao dada pela Resoluo n 583, de 27 de maro de 2012)

    7.2 - ENSAIOS PRVIOS

    Ser permitida a instalao provisria de equipamento gerador de sinais, a fim de possibilitar a realizao de

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    ensaios prvios, destinados a comprovar a viabilidade de utilizao do melhor local para instalao definitiva daestao de servio j objeto de outorga ou de autorizao para explorao. A autorizao para esses ensaios seremitida pela Anatel, a requerimento da concessionria ou autorizada, devendo os ensaios ser conduzidos nasseguintes condies:

    a) a potncia de operao do gerador de sinais de RF empregado ser de, no mximo, 1 kW para localidadescom populao superior a 500 000 habitantes e 100 Watts para as demais

    b) deve ser utilizada a mesma freqncia consignada estao de TV ou de RTV

    c) o prazo mximo de durao dos ensaios ser de 90 dias

    d) os ensaios sero executados sob a superviso de profissional habilitado, previamente indicado pelaconcessionria ou autorizada

    e) caso os equipamentos utilizados provoquem interferncias prejudiciais sobre servios detelecomunicaes j autorizados, os ensaios prvios devero ser suspensos imediatamente.

    7.3 - SISTEMA IRRADIANTE

    Para os fins deste Regulamento, consideram-se parte integrante do sistema irradiante a antena, sua estrutura desustentao e os dispositivos destinados a transferir a energia de radiofreqncia do transmissor para a antena.

    Nenhuma modificao que altere as caractersticas do sistema irradiante poder ser feita sem a prviaautorizao da Anatel.

    A Certificao das antenas utilizadas pelas estaes de TV e de RTV dever estar de acordo com o disposto emregulamentao especfica.

    7.3.1 - Altura

    A altura de referncia do centro de irradiao do sistema irradiante sobre o nvel mdio de cada radial aquela constante da Tabela 7. Esta altura de referncia, em conjunto com a ERP mxima especificada namesma Tabela resulta, mediante utilizao das curvas E(50,50), na distncia ao contorno protegido da

    estao. Alturas diferentes da altura de referncia podero ser utilizadas, respeitadas as restriesestabelecidas nas observaes 1 e 2 da Tabela 7.

    7.3.2 - Tipo

    Os sistemas irradiantes podem ser classificados em dois tipos, de acordo com seu diagrama de irradiao:

    a) onidirecional - quando as caractersticas do diagrama de irradiao horizontal sopredominantemente uniformes em todas as direes, admitindo-se como circularidade mxima o desvio

    de 2 dB

    b) diretivo - quando o diagrama de irradiao horizontal apresenta intencionalmente valores

    predominantes em certas direes. Os nulos tericos do diagrama de irradiao sero considerados comatenuao no superior a 20 dB com relao ao ganho mximo do diagrama de irradiao.

    7.3.2.1 - No sero admitidos sistemas irradiantes diretivos que apresentem nulos tericos paraincluso ou alterao de canais, nos planos bsicos, de Classes Especial e A, a menos que os clculosde proteo e interferncia sejam feitos considerando a mxima atenuao indicada na alnea bacima. Para as outras classes de estao, caso a considerao de nulo terico venha a configurar, na

    prtica, uma situao de interferncia, devero ser tomadas, pela entidade proponente, providnciasadicionais que assegurem a reduo de irradiao necessria e eliminem a interferncia.

    7.3.3 - Polarizao

    A polarizao em ambos os casos poder ser horizontal, circular direita ou elptica direita.7.3.4 - Composio

    7.3.4.1 - permitida a obteno de diagramas de irradiao mediante composio de diagramas deirradiao.

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    7.3.4.2 - Havendo utilizao de composio de diagramas de irradiao, para as estaes de ClassesEspecial e A, sua configurao dever ser apresentada com a solicitao de autorizao de instalao e,aps efetivada a instalao, dever ser comprovada, na prtica, pelo profissional habilitadoresponsvel. A Anatel poder analisar solicitao de dispensa da comprovao em casos de localidadessituadas em regies de baixa ocupao espectral. Para as demais classes, essa comprovao ser feitasempre que a Anatel a solicitar.

    7.3.4.2.1 - A comprovao de que trata este item poder ser realizada em campo de prova.

    7.3.5 - Deformao7.3.5.1 - Devero ser avaliadas as possveis deformaes dos diagramas de irradiao previstos,decorrentes, principalmente, da influncia da estrutura metlica da torre suporte, alterando os ganhosesperados do sistema irradiante.

    7.3.5.1.1 - obrigatria a considerao dessas deformaes para estaes das Classes Especial eA. A configurao do diagrama de irradiao dever ser apresentada com a solicitao deautorizao de instalao e, aps efetivada a instalao, dever ser comprovada, na prtica, pelo

    profissional habilitado responsvel. A Anatel poder analisar solicitao de dispensa dacomprovao em casos de localidades situadas em regies de baixa ocupao espectral. Para asdemais classes, essa avaliao ser feita sempre que a Anatel a solicitar.

    7.3.6 - A Anatel poder solicitar, se julgar necessrio, o memorial de clculo utilizado para determinar aresultante do diagrama de irradiao horizontal ou vertical, nos casos previstos nos itens 7.3.4 e 7.3.5.

    7.3.7 - Inclinao de Feixe e Preenchimento De Nulos

    Ao se propor o emprego de tcnica eltrica ou mecnica para a inclinao do lbulo principal ou depreenchimento de nulos do diagrama de irradiao vertical, deve-se indicar os valores adotados,

    respectivamente, em graus e em percentagem de potncia. Para sistemas propostos, tanto com inclinao delbulo principal superior a 5 como com preenchimento de nulos superior a 10%, o fabricante deverapresentar declarao sobre a possibilidade de fornecer antena com as caractersticas apresentadas no

    projeto de instalao. Neste caso, antes do incio da operao da estao, a entidade dever apresentar

    Anatel laudo de ensaio da antena, executado pelo fabricante ou por pessoa fsica ou jurdica por elecredenciada, atestando o atendimento s caractersticas apresentadas no projeto.

    7.4 - POTNCIA EFETIVA IRRADIADA

    7.4.1 - A potncia efetiva irradiada dever ser aquela necessria para assegurar servio adequado ao pblicoatendido pela estao.

    7.4.2 - Os valores mnimos da ERP sero determinados de forma a atender as reas de servio descritas noitem 3.4.1, em conformidade com o estabelecido no item 7.1.1 deste Regulamento.

    7.4.3 - A ERP no poder ultrapassar, em nenhuma das radiais, a mxima estabelecida no respectivo planobsico, bem como dever atender a todas as limitaes nele impostas.

    7.4.4 - Nos clculos de ERP, dever ser utilizado sempre o valor da potncia de pico de vdeo proposto paraa operao do transmissor.

    7.4.5 - A ERP efetivamente instalada pela estao de TV ou de RTV, aps o seu licenciamento, passar aconstar do plano bsico correspondente.

    7.5 - LINHAS DE TRANSMISSO

    A interligao de transmissor ou retransmissor antena dever ser feita com linhas de transmisso do tipocoaxial.

    7.6 - SISTEMA IRRADIANTE PRINCIPAL

    o sistema irradiante destinado a ser utilizado em condies normais de operao de estao de TV ou de RTV.

    7.7 - SISTEMA IRRADIANTE AUXILIAR

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    A concessionria ou a autorizada poder obter autorizao da Anatel para utilizar sistema irradiante auxiliar,para casos emergenciais em que ocorram problemas no sistema irradiante principal, desde que seja instalado no

    mesmo local daquele. Neste caso, a cobertura da estao no poder exceder a obtida com o sistema irradianteprincipal.

    7.8 - SISTEMA DE TRANSMISSO AUXILIAR

    A concessionria poder obter autorizao da Anatel para utilizar sistema de transmisso auxiliar, para casosemergenciais, em que ocorram problemas no sistema de transmisso principal, desde que seja instalado no

    mesmo local daquele ou junto ao estdio principal da emissora. Neste caso, o contorno protegido da estaodeve estar circunscrito ao obtido com o sistema de transmisso principal.

    7.9 - REQUISITOS DA ESTAO TRANSMISSORA

    7.9.1 - Proteo Contra Choques Eltricos

    O gabinete do transmissor ou retransmissor deve estar convenientemente aterrado e ligado ao condutorexterno da linha de transmisso de RF.

    7.9.2 - Todas as partes eltricas submetidas a tenses maiores que 350 volts devero estar protegidas e terplacas de aviso para se evitar o contato inadvertido das pessoas.

    7.10 - AUTORIZAO PARA USO DE RADIOFREQNCIA E INSTALAO DE ESTAO

    A instalao de qualquer das estaes de que trata este Regulamento requer a elaborao de projeto porprofissional habilitado, em conformidade com o disposto no item 7 e com o roteiro do item 11.2, consideradas as

    recomendaes constantes do Anexo V.

    O projeto de instalao no ser apresentado, devendo, entretanto, permanecer com a entidade e estar disponvel Anatel sempre que solicitado.

    7.10.1 - A entidade dever apresentar aos Escritrios Regionais ou s Unidades Operacionais da Anatel sobcuja jurisdio se encontram as instalaes propostas, o pedido de outorga de autorizao

    de uso de radiofreqncia, no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de publicao noDirio Oficial da Unio do extrato do contrato, no caso de outorga de concesso, ou do ato de autorizao,no caso de retransmisso de televiso, acompanhado dos seguintes documentos:

    a) requerimento firmado pelo representante legal da entidade, solicitando a anlise das caractersticastcnicas propostas, bem como a emisso da correspondente autorizao para a instalao da estao

    a1) quando se tratar de instalao de estao de RTV ainda no autorizada, o requerimento deverestar acompanhado da solicitao de autorizao para execuo do servio, dirigida ao PoderConcedente e instruda com a documentao necessria para o processo de autorizao, conformeestabelecido na regulamentao especfica vigente caso no haja canal disponvel previsto no

    plano bsico, o estudo de viabilidade tcnica para incluso de canal dever ser apresentado

    Anatel, acompanhado do conjunto acima mencionado, em qualquer caso, a ERP mxima propostapara a instalao da estao de RTV no poder ser inferior a 80% da ERP mxima estabelecida

    no PBRTV para o respectivo canal ou proposta no correspondente estudo de viabilidade tcnica

    a2) quando se tratar de alterao de caractersticas de instalao de estao de RTV que impliquealterao do PBRTV, dever ser submetido, junto, o estudo de viabilidade tcnica para alteraode caractersticas de canal no plano do mesmo modo que o indicado na alnea a1, a ERPmxima proposta para a instalao da estao de RTV no poder ser inferior a 80% da ERPmxima proposta no estudo de viabilidade tcnica.

    b) formulrios padronizados, devidamente preenchidos e assinados pelo profissional habilitadoresponsvel pelo projeto, contendo as caractersticas tcnicas de instalao do sistema proposto,

    considerando que:

    b1) a indicao do fabricante do transmissor ou retransmissor poder ser feita na ocasio dasolicitao do licenciamento da estao, caso ainda no esteja definido. O campo referente

    potncia do equipamento transmissor dever, obrigatoriamente, ser preenchido.

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    b2) todas as informaes adicionais relativas instalao proposta, consideradas pertinentes e queno tenham campo previsto nos formulrios correspondentes, inclusive a forma de como o sinal aser retransmitido ser recebido na estao de RTV, se for o caso

    c) declarao do responsvel legal pela entidade de que interromper suas transmisses, em casos deinterferncias em estaes de telecomunicaes regularmente autorizadas e instaladas

    d) declarao do profissional habilitado responsvel pelo projeto, atestando que a instalao propostano fere os gabaritos de proteo a aerdromo, ou declarao do rgo competente do Ministrio da

    Aeronutica autorizando a instalao proposta ou, se for o caso, declarao de inexistncia deaerdromo na regio

    e) parecer conclusivo, assinado pelo profissional habilitado responsvel pelo projeto, atestando que oprojeto da instalao proposta atende a todas as exigncias da regulamentao tcnica em vigor

    aplicvel mesma

    f) diagrama de irradiao horizontal, com indicao do norte verdadeiro, e diagrama de irradiaovertical, com croquis indicando o posicionamento de fixao da antena em

    relao torre, indicao da adoo de inclinao de feixe ou de preenchimento de nulos, com osrespectivos valores, se for o caso, e, ainda:

    f.1) no caso de utilizao de composio de diagramas de irradiao ou no caso de deformao dodiagrama de irradiao, conforme previsto, respectivamente, nos itens 7.3.4 e 7.3.5, devero serapresentados os diagramas de irradiao original e o correspondente ao resultado dos clculos edas avaliaes realizados para as estaes de Classes Especial e A, a menos que tenha havidodispensa da Anatel para tal

    f.2) para as demais classes, no necessria a incluso do mencionado na alnea f.1, a menos queassim o tenha determinado a Anatel

    f.3) caso seja solicitado pela Anatel, dever ser apresentado o memorial de clculo utilizado paradeterminar a resultante do diagrama de irradiao horizontal ou vertical, conforme previsto noitem 7.3.6

    f.4) no caso de utilizao de inclinao de lbulo principal superior a 5 e/ou de preenchimento denulos superior a 10%, dever ser apresentada declarao do fabricante de que tem condies defornecer a antena com as caractersticas propostas

    g) plantas ou cartas topogrficas, em escala adequada, onde devero estar traadas as figurasgeomtricas que limitam as reas abrangidas pelos contornos de servio

    h) croquis das instalaes de campo, em escala adequada, indicando:

    - casa do transmissor ou retransmissor

    - antena e sua estrutura de sustentao

    - altura do centro de irradiao da antena em relao base da estrutura de sustentao (solo)

    - altitude da base da estrutura de sustentao (solo) sobre o nvel do mar

    i) ART referente ao projeto apresentado.

    7.10.2 - Quando se tratar de estao de RTV em carter secundrio, a entidade dever apresentar, ainda, sefor o caso, comprovao, a ser feita pelo profissional habilitado responsvel pelo projeto, de que o contorno2 da estao proposta no superior ao contorno 2 da estao de TV ou de RTV em carter primrio demenor cobertura entre as j instaladas na localidade.

    7.10.3 - Os formulrios padronizados de que trata o item 7.10.1 estaro disposio dos interessados naAnatel, em Braslia, e em seus Escritrios Regionais ou Unidades Operacionais, conforme o caso.

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    8. OPERAO DAS ESTAES

    8.1 - IRRADIAES EXPERIMENTAIS

    Dentro do prazo que lhe concedido para iniciar a explorao do servio, e com a finalidade de testar, ajustar oumedir os equipamentos instalados e o sistema irradiante, a entidade que o desejar poder fazer irradiaesexperimentais observadas as seguintes condies:

    a) as irradiaes experimentais sero comunicadas, por escrito, Anatel, com antecedncia mnima de 15

    dias teisb) o perodo de irradiaes experimentais ser de 90 dias, prorrogveis a critrio da Anatel

    c) a operao em carter experimental ser supervisionada pelo profissional habilitado responsvel peloprojeto da estao e correspondente instalao, previamente indicado pela entidade por ocasio da

    comunicao

    d) a potncia mxima de operao ser aquela autorizada para o funcionamento normal da estao

    e) as irradiaes experimentais podero ser suspensas pela Anatel, no caso de aparecimento deinterferncias prejudiciais sobre outros servios de telecomunicaes regularmente instalados

    f) durante o perodo de irradiaes experimentais, a entidade poder ser convocada pela Anatel para emitirou interromper os sinais de sua estao durante perodos determinados, a fim de possibilitar medies defreqncia e verificao de interferncias.

    8.2 - VISTORIAS TCNICAS

    As vistorias tcnicas, bsicas ou parciais, sero realizadas pela Anatel, ou por entidade por ela credenciada paraesse fim ou por profissional habilitado.

    8.2.1 - Vistoria Bsica

    A vistoria bsica constar, simultaneamente, de:

    a) verificao das informaes e medies das grandezas constantes do Laudo de Vistoria, conformeestabelecido no item 11.3 deste Regulamento

    b) verificao do atendimento dos requisitos mnimos estabelecidos no item 9.3 deste Regulamento,atravs de realizao de ensaio e elaborao de Laudo de Ensaio para todos os transmissores ouretransmissores da estao.

    8.2.2 - Vistoria Parcial

    A vistoria poder ser parcial no caso de verificao de alteraes especficas efetivadas nas instalaes daestao, que impliquem modificao dos termos da Licena para Funcionamento de Estao.

    8.2.3 - Realizao De Vistorias

    As vistorias, bsicas ou parciais, sero realizadas nas pocas determinadas na legislao vigente ou sempreque a Anatel julgar conveniente.

    8.3 - FUNCIONAMENTO EM CARTER DEFINITIVO

    Dentro do prazo que lhe concedido para iniciar a explorao do servio ou efetivar alterao de instalaoautorizada, uma vez concluda a instalao ou sua alterao, dever a concessionria ou autorizada requerer Anatel vistoria de suas instalaes para fins de licenciamento, devendo instruir o requerimento com:

    a) indicao dos equipamentos transmissores ou retransmissores instalados, incluindo fabricante, modelo,potncia de operao e cdigo de certificao, caso no tenha(m) sido indicado(s) no(s) formulrio(s) de

    informaes tcnicas

    a) indicao do(s) equipamento(s) transmissor(es) instalado(s), incluindo fabricante, modelo, potncia deoperao e cdigo de homologao ou certificao expedida ou aceita pela Anatel, caso no tenham sido

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    mencionado(s) no(s) formulrio(s) de informaes tcnicas (Redao dada pela Resoluo n 398, de 7 deabril de 2005)

    b) a critrio da entidade, o Laudo de Vistoria, de acordo com o roteiro do item 11.3, no caso de estao deRTV

    c) parecer conclusivo de atendimento aos requisitos mnimos, decorrente de laudo de ensaio individual doequipamento transmissor ou retransmissor, conforme roteiro do item 11.4, consideradas as condiesestabelecidas no item 9.3

    d) para estaes de Classes Especial e A, a comprovao, na prtica, do diagrama de irradiao, conformeestabelecem os itens 7.3.4.2 e 7.3.5.1.1, se for o caso, a menos que a Anatel tenha dispensado ocumprimento desta disposio

    e) para o caso de utilizao de antena com inclinao de lbulo principal superior a 5 e/ou compreenchimento de nulos superior a 10%, laudo de ensaio da antena, executado pelo fabricante ou por pessoa

    fsica ou jurdica por ele credenciada,, atestando o atendimento s caractersticas apresentadas no projeto,conforme o item 7.3.7

    f) declarao referente instalao, assinada pelo profissional habilitado responsvel pela mesma, de queela est de acordo com o projeto de instalao e com a regulamentao tcnica aplicvel, acompanhada da

    correspondente ARTg) ART referente ao Laudo de Vistoria, se for o caso.

    8.3.1 - Decorridos 30 dias da solicitao de vistoria, sem que a Anatel a tenha procedido, a entidade poderencaminhar laudo de vistoria da estao, conforme roteiro do item 11.3.

    8.3.2 - Quando o sistema irradiante se enquadrar nos casos previstos nos itens 7.3.4.2 e 7.3.5.1.1, paraestaes de Classes B e C, a Anatel poder, nesta ocasio, solicitar a realizao da comprovao dodiagrama de irradiao neles indicada, determinando os procedimentos a serem adotados.

    8.3.3 - Dentro do prazo de 30 dias aps realizar a vistoria ou receber o Laudo de Vistoria, a Anatel emitir,se for o caso, a Licena para Funcionamento de Estao, na qual constaro suas caractersticas relevantes. Acontagem do prazo acima interrompida quando for formulada exigncia emissora, prosseguindo aquelacontagem aps o atendimento da exigncia feita.

    8.3.4 - A Licena para Funcionamento de Estao, ou sua cpia autenticada, dever ser afixada em localvisvel, no recinto onde se encontra(m) o(s) transmissor(es). O original dever estar disponvel Anatelsempre que solicitado.

    8.3.5 - Qualquer alterao das caractersticas de instalao constantes da Licena para Funcionamento deEstao implicar a emisso de nova licena.

    8.4 - REDUO EVENTUAL DE HORRIO E INTERRUPES

    8.4.1 - Para fins de ajuste dos equipamentos, o horrio de funcionamento de uma estao poder serreduzido de at 50% durante, no mximo, cinco dias por ms. Redues eventuais do horrio, alm desselimite, somente podero ocorrer aps comunicao Anatel

    8.4.3 - A Anatel poder, a qualquer poca, determinar a interrupo imediata do funcionamento da estaoou a reduo de sua ERP, quando a estao, por mau funcionamento comprovado, estiver causandointerferncia prejudicial a outros servios autorizados ou quando for constatada, na instalao da estao,situao que possa causar riscos vida humana.

    8.4.3.1 - A interrupo ou a reduo da ERP vigorar at que seja corrigida a situao que a motivou.

    8.4.3.2 - A situao de risco vida humana fica caracterizada quando a estao nodispuser dos

    dispositivos de proteo e de preveno de acidentes estabelecidos na regulamentao em vigor ou,ento, quando estes no estiverem em perfeito estado de funcionamento.

    9. EQUIPAMENTOS

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    9.1 - EQUIPAMENTOS DE USO COMPULSRIO

    Os equipamentos e dispositivos abaixo relacionados so de uso compulsrio pelas estaes de TV e de RTV.

    9.1.1 - Transmissor Principal

    o equipamento utilizado na maior parte do tempo pelas estaes de TV e de RTV e dever operar emconformidade com a potncia de operao constante no ato de autorizao de instalao.

    9.1.2 - Transmissor Reserva ou Auxiliar o equipamento utilizado eventualmente nas estaes de TV e de RTV, sendo de uso obrigatrio pelas deClasse Especial, para irradiao de sua programao nos casos de falhas do transmissor principal ou duranteos perodos de sua manuteno, devendo constar do ato de autorizao de instalao da estao. Sua

    potncia de operao deve ser, no mnimo, 10 % e, no mximo, igual potncia de operao do transmissorprincipal.

    9.1.2.1 - Estaes que possuem transmissores redundantes ou instalados em paraleloesto dispensadasda obrigatoriedade de dispor de transmissor auxiliar.

    9.1.3 - Carga Artificial

    As estaes de Classes Especial e A devem possuir uma carga artificial com mesma impedncia da linha detransmisso e com potncia e freqncia compatveis com a de seu transmissor. Deve possuir um VSWRmenor ou igual 1:1,1.

    9.2 - INSTRUMENTOS E DEMAIS EQUIPAMENTOS

    A estao dever possuir os instrumentos de medio, monitorao e controle e demais equipamentosnecessrios para assegurar o atendimento aos requisitos tcnicos estabelecidos neste Regulamento.

    9.3 - REQUISITOS MNIMOS DOS TRANSMISSORES E RETRANSMISSORES

    Os transmissores e retransmissores tm seus requisitos mnimos estabelecidos neste Regulamento. Somente ser

    permitida a instalao e a utilizao de equipamentos transmissores e retransmissores cujas especificaesatendam aos seguintes requisitos mnimos:

    a) os transmissores e retransmissores no podero ter dispositivos externos que permitam a alterao de suafreqncia de operao

    b) os transmissores e retransmissores devero possuir dispositivos tais que, uma vez ajustada a potncia deoperao autorizada, permitam a inibio de quaisquer controles externos que poderiam possibilitarultrapassar aquele valor.

    Observaes:

    1) a potncia de sada do transmissor, em operao normal, aps o ajuste previsto na alnea "b", nodever variar alm da tolerncia estabelecida no item 9.3.5, quando submetido a variaes de 10% natenso primria de alimentao

    2) o ensaio do transmissor, para fins de certificao, dever ser realizado na sua potncia nominal e nolimite inferior estabelecido pelo fabricante 3) o en