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Resolução/CD/FNDE nº 4, de 16 de março de 2012 Altera a Resolução CD/FNDE nº 62, de 11 de novembro de 2011 . O PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo Art. 14, do Capítulo V. Seção IV, do Anexo I do Decreto nº 7.691, de 2 de março de 2012, publicado no DOU de 6 de março de 2012, e pelos artigos 3º e 6º do Anexo da Resolução CD/FNDE nº 31, de 30 de setembro de 2003, publicada no DOU de 2 de outubro de 2003, e, CONSIDERANDO a necessidade de proceder a alterações no texto da Resolução CD/FNDE nº 062, de 11 de novembro de 2011, RESOLVE “AD REFERENDUM” Art. 1º Determinar alteração no texto da Resolução CD/FNDE nº 62, de 11 de novembro de 2011, que, na sua íntegra, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 1º Estabelecer orientações, critérios e procedimentos para descentralizar créditos orçamentários para as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) no âmbito da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). § 1º No âmbito da Bolsa-Formação, podem ser ofertados cursos presenciais de educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, abrangendo as modalidades Bolsa-Formação estudante e Bolsa- Formação trabalhador, conforme §§ 1º e 2º do art. 4º da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.

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Resoluo/CD/FNDE n 4, de 16 de maro de 2012 Altera a Resoluo CD/FNDE n 62, de 11 de novembro de 2011.O PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO NACIONAL DEDESENVOLVIMENTO DA EDUCAO FNDE, no uso de suas atribuies legais, conferidaspelo Art. 14, do Captulo V. Seo IV, do Anexo I do Decreto n 7.691, de 2 de maro de2012, publicado no DOU de 6 de maro de 2012, e pelos artigos 3 e 6 do Anexo daResoluo CD/FNDE n 31, de 30 de setembro de 2003, publicada no DOU de 2 de outubrode 2003, e,CONSIDERANDO a necessidade de proceder a alteraes no texto da Resoluo CD/FNDE n062, de 11 de novembro de 2011,RESOLVE AD REFERENDUMArt. 1 Determinar alterao no texto da Resoluo CD/FNDE n 62, de 11 de novembro de 2011,que, na sua ntegra, passa a vigorar com a seguinte redao: "Art. 1 Estabelecer orientaes, critrios e procedimentos para descentralizar crditosoramentrios para as instituies da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica eTecnolgica (EPCT) no mbito da Bolsa-Formao do Programa Nacional de Acesso ao EnsinoTcnico e Emprego (Pronatec). 1 No mbito da Bolsa-Formao, podem ser ofertados cursos presenciais de educaoprofissional tcnica de nvel mdio e cursos de formao inicial e continuada ou qualificaoprofissional, abrangendo as modalidades Bolsa-Formao estudante e Bolsa-Formaotrabalhador, conforme 1 e 2 do art. 4 da Lei n 12.513, de 26 de outubro de 2011. 2 Os cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio ofertados devem constar doCatlogo Nacional de Cursos Tcnicos e os cursos de formao inicial e continuada ouqualificao profissional devero constar do Guia Pronatec de Cursos de Formao Inicial eContinuada publicado pelo Ministrio da Educao. 3 Os cursos de educao profissional ofertados no mbito da Bolsa-Formao estudantedevem adequar-se ao processo de concomitncia em articulao com as escolas de ensinomdio, com beneficirios obrigatoriamente matriculados no ensino mdio pblico nos termosdo art. 36C, inciso II, da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 4 Os cursos de educao profissional ofertados no mbito da Bolsa-Formao devem seradequados s necessidades dos estudantes, ouvidos os ofertantes, e s necessidades doparceiro demandante, que ser responsvel pela seleo dos beneficirios de acordo com oManual de Gesto da Bolsa-Formao publicado pela Secretaria de Educao Profissional eTecnolgica do Ministrio da Educao (SETEC/MEC). 5 A carga horria mnima dos cursos de formao inicial e continuada ofertados nombito da Bolsa-Formao trabalhador de 160 (cento e sessenta) horas-aula de sessentaminutos. 6 O compromisso de oferta de vagas pelas instituies da Rede Federal de EPCT,doravante denominado pactuao, deve ser estabelecido e registrado no Sistema Nacionalde Informaes da Educao Profissional e Tecnolgica (SISTEC) da Secretaria deEducao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao. 7 No mbito da Bolsa-Formao podero ser ofertados cursos fora do municpio-sede docampus, sendo obrigatrio o cadastro do local da oferta no SISTEC. 8 A descentralizao referida no caput ser obrigatoriamente precedida da apresentaoao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE) de Termo de Cooperao,nos termos da resoluo em vigor referente descentralizao de crditos oramentrios.Art. 2 A Bolsa-Formao do Pronatec destina-se a:I. expandir, interiorizar, diversificar e democratizar a oferta de cursos de educao profissionale tecnolgica de nvel mdio e de cursos de formao inicial e continuada ou qualificaoprofissional;II. contribuir para a melhoria da qualidade do ensino mdio pblico por intermdio daarticulao com a educao profissional e tecnolgica de qualidade;III. ampliar e diversificar as oportunidades educacionais para os trabalhadores, incrementandoa qualificao profissional por intermdio da oferta de cursos de formao inicial e continuadaou qualificao profissional;IV. contribuir para a erradicao da extrema pobreza por intermdio da oferta de cursos deformao inicial e continuada ou qualificao profissional; eV. estimular a difuso de recursos pedaggicos para apoiar a oferta de cursos de educaoprofissional e tecnolgica.Art. 3 Podero ser beneficirios das vagas ofertadas no mbito da Bolsa-Formao:I. estudantes do ensino mdio da rede pblica, inclusive da educao de jovens e adultos;II. trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas epescadores;III. beneficirios titulares e dependentes dos programas federais de transferncia de renda;IV. pessoas com deficincia;V. povos indgenas, comunidades quilombolas e adolescentes e jovens em cumprimento demedidas socioeducativas; eVI. pblicos prioritrios dos programas do governo federal que se associem Bolsa-Formaodo Pronatec.Art. 4 A oferta de vagas da Bolsa-Formao, cuja descentralizao de recursos regulada poresta resoluo, envolve os seguintes agentes:I. a Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao(SETEC/MEC), rgo responsvel por planejar, formular, coordenar e avaliar as polticaspblicas de educao profissional e tecnolgica em geral e a oferta da Bolsa-Formao emespecfico;II. o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), autarquia vinculada aoMinistrio da Educao, responsvel por realizar as descentralizaes dos crditosoramentrios;III. Instituies da Rede Federal de EPCT, responsveis pela oferta das vagas em cursostcnicos e de formao inicial e continuada para beneficirios do programa, doravantedenominadas de parceiros ofertantes;IV. as secretarias de educao dos estados e do Distrito Federal, bem como os Ministrios doTrabalho e Emprego (MTE), do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS), da Defesa(MD) e do Turismo (MTUR), entre outros rgos e entidades da administrao pblica queaderirem Bolsa-Formao na condio de parceiros demandantes.Art. 5 So responsabilidades dos agentes da Bolsa-Formao ofertada no mbito do Pronatecpelas instituies da Rede Federal de EPCT:I. SETEC/MEC, cabe:a. regulamentar a oferta de cursos de educao profissional e tecnolgica no mbito daBolsa-Formao por intermdio do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos e do GuiaPronatec de Cursos de Formao Inicial e Continuada;b. coordenar o desenvolvimento, a atualizao e a manuteno do SISTEC comoinstrumento de gesto da oferta e da execuo da Bolsa-Formao, em colaborao como FNDE;c. cooperar com os parceiros demandantes, apoiando sua articulao com os parceirosofertantes;d. monitorar e avaliar a execuo dos cursos e o cumprimento da pactuao por parte dosparceiros ofertantes;e. definir o valor da hora-aluno, base de clculo para o montante a ser transferido a cadaparceiro ofertante, de forma a adequar-se aos custos mdios da educao profissional etecnolgica em seus diversos eixos tecnolgicos e modalidades, conforme o 5 do art.6 da Lei n 12.513/2011;f. prestar assistncia tcnica aos parceiros ofertantes e demandantes, bem como ao FNDE;g. calcular o montante de recursos financeiros a ser descentralizado a cada parceiroofertante, considerando para tanto a necessidade de destinao de no mnimo 30% dosrecursos para as Regies Norte e Nordeste, nos termos do 1 do art. 6 da Lei n12.513/2011;h. solicitar oficialmente ao FNDE a efetivao das descentralizaes de recursos para aBolsa-Formao, indicando os valores a serem repassados s instituies da RedeFederal de EPCT;i. emitir parecer conclusivo sobre os relatrios exigidos pela resoluo do FNDE em vigorreferente descentralizao de crditos oramentrios;j. dar publicidade aos atos relativos ao programa; ek. informar tempestivamente ao FNDE a ocorrncia de qualquer anormalidade na execuodo programa;II. ao FNDE cabe:a. elaborar, em comum acordo com a SETEC/MEC, os atos normativos do programa edivulg-los;b. realizar, de acordo com os Termos de Cooperao aprovados e sob solicitao daSETEC/MEC, as descentralizaes s instituies da Rede Federal de EPCT;c. informar tempestivamente SETEC/MEC a ocorrncia de qualquer anormalidade naexecuo do programa; ed. prestar informaes SETEC/MEC sempre que solicitadas;III. s instituies da Rede Federal de EPCT cabe:a. encaminhar Termo de Cooperao Diretoria de Programas e Projetos do FNDE DIRPE/FNDE para aprovao da descentralizao pelo ordenador de despesas;b. aplicar os crditos oramentrios descentralizados pelo FNDE exclusivamente na ofertada Bolsa-Formao;c. cumprir as determinaes da resoluo do FNDE em vigor que dispe sobre adescentralizao e execuo de crditos oramentrios para rgos e entidades daadministrao pblica federal;d. indicar oficialmente SETEC/MEC um gestor para atuar como o coordenador-geral detodas as aes vinculadas Bolsa-Formao;e. instruir suas unidades vinculadas ou subordinadas quanto s normas e procedimentosrelativos oferta de vagas para a Bolsa-Formao;f. auxiliar os parceiros demandantes a divulgar a Bolsa-Formao e informar potenciaisbeneficirios sobre os objetivos e as caractersticas dos cursos ofertados;g. pactuar, no SISTEC, a quantidade de vagas presenciais que sero ofertadas por unidadede ensino em cursos de educao profissional e tecnolgica para atender snecessidades dos parceiros demandantes;h. cadastrar no SISTEC as turmas ofertadas no mbito da Bolsa-Formao, informando olocal de realizao de cada turma;i. confirmar no SISTEC as matrculas de candidatos pr-matriculados, sendo vedada arecusa de matrcula salvo quando houver legislao especfica que o justifique ou quandoos candidatos pr-matriculados no atenderem aos requisitos de escolaridade previstosno Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos ou, facultativamente, no Guia Pronatec deCursos FIC;j. colher assinatura de Termo de Compromisso e Comprovante de Matrcula (Anexo IIIdesta resoluo) dos beneficirios matriculados nas vagas da Bolsa-Formao,mantendo-os arquivados, juntamente com as respectivas listas de presena, pelo prazomnimo de vinte anos aps o encerramento dos cursos e disponibilizando adocumentao ao MEC e aos rgos de controle sempre que solicitada;k. fornecer gratuitamente aos beneficirios, com base nos valores descentralizados paracusteio da Bolsa-Formao, todo insumo necessrio para sua participao no curso,incluindo materiais didticos, uniformes, cadernos, canetas, bem como materiaisescolares gerais ou especficos exigidos por particularidades do curso ofertado;l. assegurar aos beneficirios da Bolsa-Formao a devida assistncia estudantil na formade alimentao e transporte, considerando necessidades especficas de pessoas comdeficincia e agindo em conformidade com o previsto no art. 8 desta resoluo;m. zelar pela segurana dos beneficirios da Bolsa-Formao;n. assegurar aos beneficirios da Bolsa-Formao acesso pleno infraestrutura educativa,recreativa, esportiva ou de outra natureza das unidades ofertantes, especialmentebibliotecas, laboratrios de informtica e quadras esportivas, sem quaisquer restriesespecficas aos beneficirios do programa;o. realizar o controle da frequncia e manter atualizado no SISTEC o registro de presena edesempenho escolar dos beneficirios, sendo tal atualizao mensal para cursos deformao inicial e continuada e bimestral para cursos tcnicos salvo em caso deexigncia especfica apresentada pela SETEC/MEC;p. realizar o acompanhamento pedaggico dos beneficirios da Bolsa-Formao;q. realizar a certificao dos estudantes dos cursos que ofertar por meio da Bolsa-Formao;r. informar, no SISTEC, a situao final dos beneficirios da Bolsa-Formao ao trminodos cursos;s. apresentar os relatrios exigidos pela resoluo do FNDE em vigor referente descentralizao de crditos oramentrios;t. informar tempestivamente SETEC/MEC e ao FNDE a ocorrncia de qualqueranormalidade na execuo da Bolsa-Formao; eu. submeter-se s orientaes para execuo do programa divulgadas pela SETEC/MEC epelo FNDE, inclusive aquelas relativas s condutas vedadas em perodos eleitorais;IV. aos parceiros demandantes cabe:a. preencher e firmar Termo de Compromisso em Adeso Bolsa-Formao, se forsecretaria estadual de educao, ou Acordo de Cooperao Tcnica, se for rgo ouentidade da administrao pblica federal, e enviar o documento SETEC/MEC;b. indicar oficialmente um gestor, obrigatoriamente servidor pblico, para coordenar asaes vinculadas articulao e implementao da Bolsa-Formao;c. informar os parceiros ofertantes quanto s demandas especficas de seu pblico;d. divulgar a Bolsa-Formao em seu mbito de atuao amplamente e em conjunto com os parceiros ofertantes, informando potenciais beneficirios quanto aos objetivos ecaractersticas dos cursos a serem ofertados;e. coordenar a mobilizao, arregimentao e seleo de candidatos Bolsa-Formao emseu mbito de atuao;f. realizar a pr-matrcula dos selecionados da Bolsa-Formao em turmas registradas noSISTEC, sendo a realizao da pr-matrcula atribuio exclusiva do parceirodemandante salvo nos casos levantados nos 5 e 7 deste artigo e nos 2 e 3 doart. 7 desta resoluo;g. informar SETEC/MEC o perfil dos beneficirios bem como os mecanismos que seroutilizados no processo seletivo;h. informar tempestivamente SETEC/MEC e ao FNDE a ocorrncia de qualqueranormalidade na execuo do programa e o eventual no oferecimento, por parte doparceiro ofertante, das turmas registradas no SISTEC;i. submeter-se s orientaes para execuo da Bolsa-Formao divulgadas pelaSETEC/MEC e pelo FNDE, inclusive aquelas relativas s condutas vedadas em perodoseleitorais. 1 vedado atribuir aos beneficirios a responsabilidade pela aquisio de qualquermaterial necessrio para o curso, seja por meio de auxlio financeiro a ele repassado, sejapor meio de recursos prprios. 2 As instituies da Rede Federal de EPCT devem atuar em conjunto com osdemandantes e com a SETEC/MEC no planejamento, no desenvolvimento e noacompanhamento do programa. 3 Os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal que aderirem Bolsa-Formao como demandantes podero, se necessrio, contar com a colaborao dosestados, dos municpios e de organizaes da sociedade civil na arregimentao, seleo epr-matrcula de beneficirios da Bolsa-Formao. 4 As comisses estaduais de educao profissional e tecnolgica, quando constitudas,devero colaborar com os parceiros ofertantes e demandantes e com a SETEC/MEC noplanejamento e no controle social do Pronatec, conforme o Manual de Gesto da Bolsa-Formao. 5 Os modelos do Termo de Compromisso em Adeso Bolsa-Formao das secretariasestaduais de educao e do Acordo de Cooperao Tcnica dos rgos e entidades daadministrao pblica federal constituem os anexos I e II desta resoluo e estodisponveis no endereowww.mec.gov.br/setec. 6 O descumprimento injustificado das responsabilidades previstas no inciso III ensejar odescredenciamento das unidades responsveis pela execuo dos cursos, bem como aaplicao de outras sanes previstas no Manual de Gesto da Bolsa-Formao. 7 Esgotados os prazos de primeira e segunda chamadas para matrcula de candidatospelos parceiros demandantes e uma vez no preenchido o total de vagas ofertadas, osparceiros ofertantes podero matricular beneficirios nas vagas no preenchidas, desde queestes estejam previamente inscritos em cadastro reserva. 8 Caber instituio ofertante a responsabilidade pela guarda da documentaocomprobatria que demonstre a aderncia dos matriculados por meio de cadastro reservaao perfil de pblico-alvo de cada turma ofertada. 9 A SETEC/MEC, por meio do Manual de Gesto do Bolsa Formao, fixar osprocedimentos relativos primeira e segunda chamadas e para matrcula de candidatos pormeio de cadastro reserva.Art. 6 Nos termos da Nos termos da Portaria MEC no 185, de 12 de maro de 2012, omontante a ser descentralizado pelo FNDE por meio de Termo de Cooperao baseia-se nasvagas que cada instituio da Rede Federal de EPCT se compromete a ofertar na pactuao,vagas que sero convertidas em horas-aluno e posteriormente confirmadas pelas matrculasregistradas no SISTEC. 1 A hora-aluno representa o custo mdio dos cursos nos diversos eixos tecnolgicos emodalidades da educao profissional e tecnolgica, conforme 5 do art. 6 da Lei n12.513/2011, e seu valor abrange todas as despesas de custeio das vagas, inclusive aremunerao de profissionais envolvidos nas atividades do programa, a prestao deassistncia estudantil a beneficirios descrita no 4 do art. 6 da Lei n 12.513/2011 e ocumprimento de todas as responsabilidades atribudas aos parceiros ofertantes no inciso IIIdo art. 5 desta resoluo. 2 O total de horas-aluno pactuadas pela instituio da Rede Federal de EPCT ser obtidomultiplicando-se o nmero de vagas ofertadas e registradas no SISTEC pela carga horriade cada curso, medida em horas-aula de 60 minutos. 3 A hora-aluno corresponder sempre oferta de 60 minutos de aula a um aluno. 4 O valor da hora-aluno no mbito da Bolsa-Formao ser de R$ 9,00 reais a partir dosdias 1 de janeiro de 2012, no caso de cursos tcnicos, e 06 de fevereiro, no caso de cursosFIC ou de qualificao, mantendo o valor de R$ 8,50 para as turmas iniciadas antes dessasdatas. 5 O nmero de horas-aluno apresentado em cada Termo de Cooperao poder ser igualou menor que o nmero de horas-aluno previstas e firmadas pela instituio em pactuaorealizada no SISTEC.Art. 7 O no-cumprimento da oferta das vagas pactuadas pela instituio da Rede Federal deEPCT, aferido pela comparao entre a pactuao e a confirmao de matrculas no SISTEC,acarretar compensao na descentralizao a ser realizada na pactuao seguinte, em valorcorrespondente s horas-aluno no ofertadas, calculado conforme o art. 6; em no havendonova pactuao, os crditos oramentrios e os recursos financeiros devero ser devolvidosnos termos da resoluo em vigor referente descentralizao de crditos oramentrios. 1 Sero computadas exclusivamente as matrculas registradas no SISTEC em turmas defato realizadas no mbito da Bolsa-Formao do Pronatec. 2 As instituies da Rede Federal de EPCT podero ocupar vagas desocupadas dasturmas da Bolsa-Formao matriculando beneficirios a partir de um banco reserva decandidatos pr-matriculados, que integrar o SISTEC. 3 As instituies da Rede Federal de EPCT podero substituir alunos desistentes poroutros estudantes durante os primeiros encontros de uma turma nas seguintes propores:25% no caso de cursos de Formao Inicial e Continuada e 10% no caso de cursostcnicos, conforme norma detalhada no Manual de Gesto da Bolsa-Formao. 4 Os desistentes que forem substitudos nos termos do 3 deste artigo no serocontabilizados no clculo das horas-aluno ofertadas, enquanto os alunos matriculados emsubstituio a eles o sero. 5 Para efeito do clculo do valor das horas-aluno ofertadas, ser considerado o valor dahora-aluno vigente no dia do incio de cada turma, conforme registro no SISTEC.Art. 8 A assistncia estudantil de que trata o inciso III, l, do art. 5 desta resoluo dever serprestada aos beneficirios da Bolsa-Formao em concordncia com o estabelecido pelo 4do art. 6 da Lei no 12.513/2011. 1 A assistncia estudantil consistir de alimentao para todos os beneficirios, bemcomo de transporte para todos salvo aqueles que residirem prximo ao local de realizaodas turmas, que tiverem acesso a transporte gratuito e que abrirem formalmente mo destedireito. 2 A assistncia estudantil ser garantida pelo fornecimento direto, pelo parceiro ofertanteou terceiro por ele contratado, de vale-alimentao e passe estudantil ou vale-transporte, oudos prprios servios de alimentao e transporte. 3 Quando o fornecimento direto desta assistncia for invivel devido realidade local, aassistncia estudantil poder ser prestada de forma pecuniria, em carter excepcional, comperiodicidade semanal ou quinzenal e, preferencialmente, mediante transferncia bancriadireta.Art. 9 Os valores relativos s descentralizaes previstas nesta resoluo sero empenhadosno exerccio em que estiver prevista a sua aplicao pela instituio da Rede Federal de EPCT.Art. 10 Os valores empenhados e no pagos no exerccio, inscritos em restos a pagar, poderoser liquidados para pagamento no exerccio seguinte ou reprogramados para a realizao denovas turmas da Bolsa-Formao do Pronatec.Art. 11 Aos parceiros ofertantes e demandantes, ficam estabelecidas as logomarcas doPronatec para reproduo em materiais utilizados exclusivamente no programa, comoformulrios, cartazes, banners, folhetos, faixas, anncios, vdeos, CD-Rom, internet, matriasna mdia, livros, apostilas, camisetas, bons, mochilas, sacolas, bolsas e outros materiais. 1 As logomarcas de que trata o caput deste artigo devero apresentar consonncia comas especificaes que venham a ser feitas sobre a matria pela Secretaria de Comunicaoda Presidncia da Repblica (SECOM-PR). 2 Toda ao promocional da Bolsa-Formao do Pronatec realizada pelos parceirosdemandantes e ofertantes dever apresentar a logomarca do programa e seguir as demaisespecificaes de identificao visual estabelecidas pela SECOM-PR. 3 Fica vedada aos parceiros a alterao, incluso, substituio ou excluso da logomarcado Pronatec, bem como a designao especfica de nome fantasia no mbito do programa,sob pena de suspenso dos repasses previstos e demais sanes estabelecidas nestaresoluo, sendo reservado entretanto o direito do parceiro de inserir sua logomarcainstitucional nos materiais do programa. 4 A publicidade dos atos praticados em funo desta resoluo dever restringir-se aocarter institucional, educativo e informativo, preservando a impessoalidade e o disposto no 1 do art. 37 da Constituio Federal.Art. 12 As instituies da Rede Federal de EPCT podero, conforme art. 9 da Lei n12.513/2011, conceder bolsas aos profissionais envolvidos nas atividades da Bolsa-Formao,em jornada extraordinria ao seu contrato de trabalho, que devero ter formao e experinciacompatveis com as responsabilidades relativas s seguintes atribuies:I. coordenador-geral da Bolsa-Formao;II. coordenador-adjunto;III. supervisor de curso;IV. professor;V. apoio s atividades acadmicas e administrativas; eVI. orientador.Pargrafo nico. Toda instituio da Rede Federal de EPCT que for ofertar cursos no mbitoda Bolsa-Formao dever designar um coordenador-geral para supervisionar as atividadesdo programa.Art. 13 So atribuies dos bolsistas no mbito da Bolsa-Formao do Pronatec:I. ao coordenador-geral cabe:a. coordenar todas as aes relativas oferta da Bolsa-Formao nos diferentes cursosoferecidos nas unidades da instituio de modo a garantir condies materiais einstitucionais para o desenvolvimento do conjunto das atividades;b. coordenar e acompanhar as atividades administrativas, tomando decises de cartergerencial, operacional e logstico necessrias para garantir a infraestrutura adequadapara as atividades dos cursos;c. coordenar e acompanhar as atividades acadmicas, supervisionando as turmas da Bolsa-Formao, os controles acadmicos, as atividades de capacitao e atualizao, bemcomo reunies e encontros;d. avaliar os relatrios mensais de frequncia e desempenho dos profissionais envolvidosna implementao da Bolsa-Formao e aprovar os pagamentos queles que fizeram jus bolsa no perodo avaliado;e. solicitar ao ordenador de despesa da instituio a efetivao dos pagamentos devidosaos profissionais;f. participar dos processos de pactuao de vagas da instituio;g. receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes informaessobre o andamento dos cursos;h. supervisionar a prestao da assistncia estudantil dos beneficirios da Bolsa-Formao,na perspectiva de que seja assegurado o que estabelece o pargrafo 4 do artigo 6 daLei n12.513, de 26 de outubro de 2011; ei. exercer, quando couber, as atribuies de coordenador-adjunto, de supervisor de curso,de apoio s atividades acadmicas e administrativas e de orientador.II. ao coordenador-adjunto cabe:a. assessorar o coordenador-geral nas aes relativas oferta da Bolsa-Formao em cadacampus da instituio, no desenvolvimento, na avaliao, na adequao e no ajuste dametodologia de ensino adotada, assim como conduzir anlises e estudos sobre os cursosministrados;b. assessorar a tomada de decises administrativas e logsticas que garantam infraestruturaadequada para as atividades, bem como responsabilizar-se pela gesto dos materiaisdidtico-pedaggicos;c. coordenar e acompanhar as atividades administrativas, incluindo a seleo dosestudantes pelos demandantes, a capacitao e superviso dos professores e demaisprofissionais envolvidos nos cursos;d. garantir a manuteno das condies materiais e institucionais para o desenvolvimentodos cursos;e. coordenar e acompanhar as atividades acadmicas de docentes e discentes, monitorar odesenvolvimento dos cursos para identificar eventuais dificuldades e tomar providnciascabveis para sua superao;f. acompanhar os cursos, propiciando ambientes de aprendizagem adequados emecanismos que assegurem o cumprimento do cronograma e objetivos de cada curso;g. organizar a pactuao de vagas para a oferta da Bolsa-Formao, a montagem deturmas e os instrumentos de controle acadmico e de monitoramento;h. participar das atividades de formao, das reunies e dos encontros;i. manter atualizados, para fins de controle, os dados cadastrais de todos os profissionaisbolsistas;j. elaborar e encaminhar ao coordenador-geral relatrio mensal de frequncia edesempenho dos profissionais envolvidos na implementao da Bolsa-Formao,apresentando relao mensal de bolsistas aptos e inaptos para recebimento de bolsas;k. substituir, desde que designado, o coordenador-geral em perodos em que este estiverausente ou impedido;l. receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes informaessobre o andamento dos cursos;m. organizar a assistncia estudantil dos beneficirios da Bolsa-Formao; en. exercer, quando couber, as atribuies de supervisor de curso, de apoio s atividadesacadmicas e administrativas e de orientador.III. ao supervisor de curso cabe:a. interagir com as reas acadmicas e organizar a oferta dos cursos em conformidade como Guia Pronatec de Cursos de Formao Inicial e Continuada e o Catlogo Nacional deCursos Tcnicos;b. coordenar a elaborao da proposta de implantao dos cursos, em articulao com asreas acadmicas, e sugerir as aes de suporte tecnolgico necessrias durante oprocesso de formao, prestando informaes ao coordenador-adjunto;c. coordenar o planejamento de ensino;d. assegurar a acessibilidade para a plena participao de pessoas com deficincia;e. apresentar ao coordenador-adjunto, ao final do curso ofertado, relatrio das atividades edo desempenho dos estudantes;f. elaborar relatrio sobre as atividades de ensino para encaminhar ao coordenador-geralao final de cada semestre;g. ao final do curso, adequar e sugerir modificaes na metodologia de ensino adotada,realizar anlises e estudos sobre o desempenho do curso;h. supervisionar a constante atualizao, no SISTEC, dos registros de freqncia edesempenho acadmico dos beneficirios;i. fazer a articulao com a escola de ensino mdio para que haja compatibilidade entreos projetos pedaggicos; ej. exercer, quando couber, as atribuies de apoio s atividades acadmicas eadministrativas e de orientador.IV. ao professor cabe:a. planejar as aulas e atividades didticas e ministr-las aos beneficirios da Bolsa-Formao;b. adequar a oferta dos cursos s necessidades especficas do pblico-alvo;c. registrar no SISTEC a freqncia e o desempenho acadmico dos estudantes;d. adequar contedos, materiais didticos, mdias e bibliografia s necessidades dosestudantes;e. propiciar espao de acolhimento e debate com os estudantes;f. avaliar o desempenho dos estudantes; eg. participar dos encontros de coordenao promovidos pelos coordenadores geral eadjunto.V. ao profissional de apoio s atividades acadmicas e administrativas cabe:a. apoiar a gesto acadmica e administrativa das turmas;b. acompanhar e subsidiar a atuao dos professores;c. auxiliar os professores no registro da freqncia e do desempenho acadmico dosestudantes no SISTEC;d. participar dos encontros de coordenao;e. realizar a matrcula dos estudantes, a emisso de certificados e a organizao depagamentos dos bolsistas, entre outras atividades administrativas e de secretariadeterminadas pelos coordenadores geral e adjunto;f. prestar apoio tcnico em atividades laboratoriais ou de campo; eg. prestar servios de atendimento e apoio acadmico s pessoas com deficincia.VI. ao orientador cabe:a. acompanhar as atividades e a freqncia dos estudantes, atuando em conjunto com osdemais profissionais para prevenir a evaso e aplicar estratgias que favoream apermanncia;b. articular as aes de acompanhamento pedaggico relacionadas ao acesso, permanncia, ao xito e insero socioprofissional;c. realizar atividades de divulgao junto aos demandantes, apresentando as ofertas dainstituio;d. promover atividades de sensibilizao e integrao entre os estudantes e equipes daBolsa-Formao;e. articular aes de incluso produtiva em parceria com as agncias do Servio Nacionalde Emprego (SINE); ef. prestar servios de atendimento e apoio acadmico s pessoas com deficincia.Art. 14 A concesso de bolsas aos profissionais envolvidos na oferta de cursos da Bolsa-Formao do Pronatec dar-se- conforme o estabelecido pelo art. 9 da Lei n 12.513/2011,observando as seguintes condies:I. a carga horria semanal de dedicao ao programa para profissionais que no pertencemao quadro de servidores ativos e inativos das instituies da Rede Federal de EPCT ficarlimitada a 20 horas semanais, salvo a funo de professor, que ficar limitada a 16 horas (de60 minutos) semanais;II. no caso de bolsista servidor ativo ou inativo do quadro permanente da Rede Federal ou deoutra rede pblica, a bolsa s poder ser concedida mediante autorizao do setor de recursoshumanos da instituio qual o servidor for vinculado;III. no caso de bolsista servidor da Rede Federal ou de outra rede pblica descrito no inciso IIdeste artigo, a bolsa ficar limitada a um mximo de 20 horas semanais, salvo a funo deprofessor, que ficar limitada a 16 horas (de 60 minutos) semanais;IV. na funo de professor da Bolsa-Formao, o servidor ativo da carreira do Ensino Bsico,Tcnico e Tecnolgico (EBTT) s poder atuar e receber bolsa no limite da mesma cargahorria regular em que desempenha em sala de aula na instituio,V. O nmero de bolsistas e a carga horria de cada um devero ser compatveis com aquantidade de beneficirios da Bolsa-Formao do Pronatec, conforme o 1 do art. 6 destaresoluo; 1 A seleo de professores, supervisores de curso, profissionais de apoio s atividadesacadmicas e administrativas e orientadores que sejam servidores ativos e inativos da RedeFederal de EPCT deve ocorrer em atendimento a Edital Institucional de Extenso, contendocritrios aprovados pela administrao mxima das instituies. 2 A seleo de professores, supervisores de curso, profissionais de apoio s atividadesacadmicas e administrativas e orientadores que no pertenam ao quadro de servidores daRede Federal dever ser precedida de processo de seleo pblica simplificada, por edital,e da comprovao da capacidade tcnica e formao adequada para o desempenho dasrespectivas atribuies. 3 As funes de coordenador-geral e de coordenador-adjunto ficam restritas aprofissionais do quadro de servidores ativos e inativos da Rede Federal de EPCT e devemser exercidas por bolsistas designados pela administrao mxima de cada instituio. 4 As atribuies e a carga-horria dos bolsistas que so servidores no podero conflitarcom suas atividades e sua carga horria regular, nem comprometer a qualidade, o bomandamento e o atendimento do plano de metas da instituio, conforme 1 do art. 9 da Lein 12.513/2011. 5 vedado o acmulo, por um mesmo profissional, de bolsas de diferentes atribuiesprevistas no art. 12, excetuando-se a de professor, sendo de 20 horas semanais a cargahorria mxima em atividades vinculadas Bolsa-Formao;Art. 15 O pagamento das bolsas aos profissionais que atuam na Bolsa-Formao deveobedecer aos seguintes valores por hora de trabalho:I. Coordenador-geral: R$ 50,00 (cinquenta reais por hora)II. Coordenador-adjunto: R$ 44,00 (quarenta e quatro reais por hora)III. Supervisor de curso: R$ 36,00 (trinta e seis reais por hora)IV. Professor: R$ 50,00 (cinquenta reais) por hora (60 minutos) de aula, em conformidadecom as cargas horrias dos cursos.V. Apoio s atividades acadmicas e administrativas: R$ 18,00 (dezoito reais por hora)VI. Orientador: R$ 36,00 (trinta e seis reais por hora) 1 Os valores para o pagamento de bolsas aos profissionais que desempenhem asatribuies previstas no art. 12 esto inclusos no valor fixado por hora-aluno. 2 O afastamento do bolsista das atividades da Bolsa-Formao implica no cancelamentoda sua bolsa. 3 Os nomes, locais e horrios de trabalho dos bolsistas devero ser fixados em localpblico e no stio da instituio; 4 As instituies da Rede Federal de EPCT devero manter documentao especficaque comprove o cumprimento, pelos bolsistas, da carga horria dedicada Bolsa-Formaopara fins de anlise dos rgos de controle; 5 As instituies da Rede Federal de EPCT devero elaborar instrumento prprio para aavaliao dos bolsistas envolvidos na implantao dos cursos, com aplicao de avaliaessemestrais, sendo o seu resultado fator determinante para a permanncia do bolsista emsuas atividades.Art. 16 Qualquer pessoa fsica ou jurdica poder denunciar irregularidades na execuo daBolsa-Formao SETEC/MEC, ao FNDE, ao Tribunal de Contas da Unio, aos rgos doSistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal ou ao Ministrio Pblico, em dennciaque conter necessariamente:I. exposio sumria do ato ou fato censurvel, que possibilite sua perfeita determinao; e,II. identificao da instituio e do responsvel por sua prtica, bem como a data do ocorrido. 1 Quando a denncia for apresentada por pessoa fsica, devero ser fornecidos o nomelegvel, o endereo e cpia autenticada de documento que ateste a sua identificao. 2 Quando o denunciante for pessoa jurdica (partido poltico, associao civil, entidadesindical etc.), dever encaminhar cpia de documento que ateste sua constituio jurdica efornecer, alm dos elementos referidos no pargrafo 1 deste artigo, o endereo da sede darepresentante. 3 As denncias encaminhadas ao FNDE devero ser dirigidas Ouvidoria, no seguinteendereo:I. se por via postal, Setor Bancrio Sul Quadra 2 Bloco F Edifcio FNDE Braslia, DF CEP: 70.070-929; eII. se por meio eletrnico, [email protected]. 17. Os casos omissos sero resolvidos pela SETEC/MEC e pelo FNDE.Art. 18. Ficam aprovados os Anexos I a III desta resoluo, disponveis no stiowww.fnde.gov.br Art. 2 As alteraes ora implementadas no invalidam as medidas administrativas j adotadaspara execuo da Bolsa-Formao do Pronatec e devem ser incorporadas ao texto da ResoluoCD/FNDE n 062/2011.Art. 3 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.ALOIZIO MERCADANTE OLIVAResoluo/CD/FNDE n 4, de 16 de maro de 2012 Altera a Resoluo CD/FNDE n 62, de 11 de novembro de 2011.O PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO NACIONAL DEDESENVOLVIMENTO DA EDUCAO FNDE, no uso de suas atribuies legais, conferidaspelo Art. 14, do Captulo V. Seo IV, do Anexo I do Decreto n 7.691, de 2 de maro de2012, publicado no DOU de 6 de maro de 2012, e pelos artigos 3 e 6 do Anexo daResoluo CD/FNDE n 31, de 30 de setembro de 2003, publicada no DOU de 2 de outubrode 2003, e,CONSIDERANDO a necessidade de proceder a alteraes no texto da Resoluo CD/FNDE n062, de 11 de novembro de 2011,RESOLVE AD REFERENDUMArt. 1 Determinar alterao no texto da Resoluo CD/FNDE n 62, de 11 de novembro de 2011,que, na sua ntegra, passa a vigorar com a seguinte redao: "Art. 1 Estabelecer orientaes, critrios e procedimentos para descentralizar crditosoramentrios para as instituies da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica eTecnolgica (EPCT) no mbito da Bolsa-Formao do Programa Nacional de Acesso ao EnsinoTcnico e Emprego (Pronatec). 1 No mbito da Bolsa-Formao, podem ser ofertados cursos presenciais de educaoprofissional tcnica de nvel mdio e cursos de formao inicial e continuada ou qualificaoprofissional, abrangendo as modalidades Bolsa-Formao estudante e Bolsa-Formaotrabalhador, conforme 1 e 2 do art. 4 da Lei n 12.513, de 26 de outubro de 2011. 2 Os cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio ofertados devem constar doCatlogo Nacional de Cursos Tcnicos e os cursos de formao inicial e continuada ouqualificao profissional devero constar do Guia Pronatec de Cursos de Formao Inicial eContinuada publicado pelo Ministrio da Educao. 3 Os cursos de educao profissional ofertados no mbito da Bolsa-Formao estudantedevem adequar-se ao processo de concomitncia em articulao com as escolas de ensinomdio, com beneficirios obrigatoriamente matriculados no ensino mdio pblico nos termosdo art. 36C, inciso II, da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 4 Os cursos de educao profissional ofertados no mbito da Bolsa-Formao devem seradequados s necessidades dos estudantes, ouvidos os ofertantes, e s necessidades doparceiro demandante, que ser responsvel pela seleo dos beneficirios de acordo com oManual de Gesto da Bolsa-Formao publicado pela Secretaria de Educao Profissional eTecnolgica do Ministrio da Educao (SETEC/MEC). 5 A carga horria mnima dos cursos de formao inicial e continuada ofertados nombito da Bolsa-Formao trabalhador de 160 (cento e sessenta) horas-aula de sessentaminutos. 6 O compromisso de oferta de vagas pelas instituies da Rede Federal de EPCT,doravante denominado pactuao, deve ser estabelecido e registrado no Sistema Nacionalde Informaes da Educao Profissional e Tecnolgica (SISTEC) da Secretaria deEducao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao. 7 No mbito da Bolsa-Formao podero ser ofertados cursos fora do municpio-sede docampus, sendo obrigatrio o cadastro do local da oferta no SISTEC. 8 A descentralizao referida no caput ser obrigatoriamente precedida da apresentaoao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE) de Termo de Cooperao,nos termos da resoluo em vigor referente descentralizao de crditos oramentrios.Art. 2 A Bolsa-Formao do Pronatec destina-se a:I. expandir, interiorizar, diversificar e democratizar a oferta de cursos de educao profissionale tecnolgica de nvel mdio e de cursos de formao inicial e continuada ou qualificaoprofissional;II. contribuir para a melhoria da qualidade do ensino mdio pblico por intermdio daarticulao com a educao profissional e tecnolgica de qualidade;III. ampliar e diversificar as oportunidades educacionais para os trabalhadores, incrementandoa qualificao profissional por intermdio da oferta de cursos de formao inicial e continuadaou qualificao profissional;IV. contribuir para a erradicao da extrema pobreza por intermdio da oferta de cursos deformao inicial e continuada ou qualificao profissional; eV. estimular a difuso de recursos pedaggicos para apoiar a oferta de cursos de educaoprofissional e tecnolgica.Art. 3 Podero ser beneficirios das vagas ofertadas no mbito da Bolsa-Formao:I. estudantes do ensino mdio da rede pblica, inclusive da educao de jovens e adultos;II. trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas epescadores;III. beneficirios titulares e dependentes dos programas federais de transferncia de renda;IV. pessoas com deficincia;V. povos indgenas, comunidades quilombolas e adolescentes e jovens em cumprimento demedidas socioeducativas; eVI. pblicos prioritrios dos programas do governo federal que se associem Bolsa-Formaodo Pronatec.Art. 4 A oferta de vagas da Bolsa-Formao, cuja descentralizao de recursos regulada poresta resoluo, envolve os seguintes agentes:I. a Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao(SETEC/MEC), rgo responsvel por planejar, formular, coordenar e avaliar as polticaspblicas de educao profissional e tecnolgica em geral e a oferta da Bolsa-Formao emespecfico;II. o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), autarquia vinculada aoMinistrio da Educao, responsvel por realizar as descentralizaes dos crditosoramentrios;III. Instituies da Rede Federal de EPCT, responsveis pela oferta das vagas em cursostcnicos e de formao inicial e continuada para beneficirios do programa, doravantedenominadas de parceiros ofertantes;IV. as secretarias de educao dos estados e do Distrito Federal, bem como os Ministrios doTrabalho e Emprego (MTE), do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS), da Defesa(MD) e do Turismo (MTUR), entre outros rgos e entidades da administrao pblica queaderirem Bolsa-Formao na condio de parceiros demandantes.Art. 5 So responsabilidades dos agentes da Bolsa-Formao ofertada no mbito do Pronatecpelas instituies da Rede Federal de EPCT:I. SETEC/MEC, cabe:a. regulamentar a oferta de cursos de educao profissional e tecnolgica no mbito daBolsa-Formao por intermdio do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos e do GuiaPronatec de Cursos de Formao Inicial e Continuada;b. coordenar o desenvolvimento, a atualizao e a manuteno do SISTEC comoinstrumento de gesto da oferta e da execuo da Bolsa-Formao, em colaborao como FNDE;c. cooperar com os parceiros demandantes, apoiando sua articulao com os parceirosofertantes;d. monitorar e avaliar a execuo dos cursos e o cumprimento da pactuao por parte dosparceiros ofertantes;e. definir o valor da hora-aluno, base de clculo para o montante a ser transferido a cadaparceiro ofertante, de forma a adequar-se aos custos mdios da educao profissional etecnolgica em seus diversos eixos tecnolgicos e modalidades, conforme o 5 do art.6 da Lei n 12.513/2011;f. prestar assistncia tcnica aos parceiros ofertantes e demandantes, bem como ao FNDE;g. calcular o montante de recursos financeiros a ser descentralizado a cada parceiroofertante, considerando para tanto a necessidade de destinao de no mnimo 30% dosrecursos para as Regies Norte e Nordeste, nos termos do 1 do art. 6 da Lei n12.513/2011;h. solicitar oficialmente ao FNDE a efetivao das descentralizaes de recursos para aBolsa-Formao, indicando os valores a serem repassados s instituies da RedeFederal de EPCT;i. emitir parecer conclusivo sobre os relatrios exigidos pela resoluo do FNDE em vigorreferente descentralizao de crditos oramentrios;j. dar publicidade aos atos relativos ao programa; ek. informar tempestivamente ao FNDE a ocorrncia de qualquer anormalidade na execuodo programa;II. ao FNDE cabe:a. elaborar, em comum acordo com a SETEC/MEC, os atos normativos do programa edivulg-los;b. realizar, de acordo com os Termos de Cooperao aprovados e sob solicitao daSETEC/MEC, as descentralizaes s instituies da Rede Federal de EPCT;c. informar tempestivamente SETEC/MEC a ocorrncia de qualquer anormalidade naexecuo do programa; ed. prestar informaes SETEC/MEC sempre que solicitadas;III. s instituies da Rede Federal de EPCT cabe:a. encaminhar Termo de Cooperao Diretoria de Programas e Projetos do FNDE DIRPE/FNDE para aprovao da descentralizao pelo ordenador de despesas;b. aplicar os crditos oramentrios descentralizados pelo FNDE exclusivamente na ofertada Bolsa-Formao;c. cumprir as determinaes da resoluo do FNDE em vigor que dispe sobre adescentralizao e execuo de crditos oramentrios para rgos e entidades daadministrao pblica federal;d. indicar oficialmente SETEC/MEC um gestor para atuar como o coordenador-geral detodas as aes vinculadas Bolsa-Formao;e. instruir suas unidades vinculadas ou subordinadas quanto s normas e procedimentosrelativos oferta de vagas para a Bolsa-Formao;f. auxiliar os parceiros demandantes a divulgar a Bolsa-Formao e informar potenciaisbeneficirios sobre os objetivos e as caractersticas dos cursos ofertados;g. pactuar, no SISTEC, a quantidade de vagas presenciais que sero ofertadas por unidadede ensino em cursos de educao profissional e tecnolgica para atender snecessidades dos parceiros demandantes;h. cadastrar no SISTEC as turmas ofertadas no mbito da Bolsa-Formao, informando olocal de realizao de cada turma;i. confirmar no SISTEC as matrculas de candidatos pr-matriculados, sendo vedada arecusa de matrcula salvo quando houver legislao especfica que o justifique ou quandoos candidatos pr-matriculados no atenderem aos requisitos de escolaridade previstosno Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos ou, facultativamente, no Guia Pronatec deCursos FIC;j. colher assinatura de Termo de Compromisso e Comprovante de Matrcula (Anexo IIIdesta resoluo) dos beneficirios matriculados nas vagas da Bolsa-Formao,mantendo-os arquivados, juntamente com as respectivas listas de presena, pelo prazomnimo de vinte anos aps o encerramento dos cursos e disponibilizando adocumentao ao MEC e aos rgos de controle sempre que solicitada;k. fornecer gratuitamente aos beneficirios, com base nos valores descentralizados paracusteio da Bolsa-Formao, todo insumo necessrio para sua participao no curso,incluindo materiais didticos, uniformes, cadernos, canetas, bem como materiaisescolares gerais ou especficos exigidos por particularidades do curso ofertado;l. assegurar aos beneficirios da Bolsa-Formao a devida assistncia estudantil na formade alimentao e transporte, considerando necessidades especficas de pessoas comdeficincia e agindo em conformidade com o previsto no art. 8 desta resoluo;m. zelar pela segurana dos beneficirios da Bolsa-Formao;n. assegurar aos beneficirios da Bolsa-Formao acesso pleno infraestrutura educativa,recreativa, esportiva ou de outra natureza das unidades ofertantes, especialmentebibliotecas, laboratrios de informtica e quadras esportivas, sem quaisquer restriesespecficas aos beneficirios do programa;o. realizar o controle da frequncia e manter atualizado no SISTEC o registro de presena edesempenho escolar dos beneficirios, sendo tal atualizao mensal para cursos deformao inicial e continuada e bimestral para cursos tcnicos salvo em caso deexigncia especfica apresentada pela SETEC/MEC;p. realizar o acompanhamento pedaggico dos beneficirios da Bolsa-Formao;q. realizar a certificao dos estudantes dos cursos que ofertar por meio da Bolsa-Formao;r. informar, no SISTEC, a situao final dos beneficirios da Bolsa-Formao ao trminodos cursos;s. apresentar os relatrios exigidos pela resoluo do FNDE em vigor referente descentralizao de crditos oramentrios;t. informar tempestivamente SETEC/MEC e ao FNDE a ocorrncia de qualqueranormalidade na execuo da Bolsa-Formao; eu. submeter-se s orientaes para execuo do programa divulgadas pela SETEC/MEC epelo FNDE, inclusive aquelas relativas s condutas vedadas em perodos eleitorais;IV. aos parceiros demandantes cabe:a. preencher e firmar Termo de Compromisso em Adeso Bolsa-Formao, se forsecretaria estadual de educao, ou Acordo de Cooperao Tcnica, se for rgo ouentidade da administrao pblica federal, e enviar o documento SETEC/MEC;b. indicar oficialmente um gestor, obrigatoriamente servidor pblico, para coordenar asaes vinculadas articulao e implementao da Bolsa-Formao;c. informar os parceiros ofertantes quanto s demandas especficas de seu pblico;d. divulgar a Bolsa-Formao em seu mbito de atuao amplamente e em conjunto com os parceiros ofertantes, informando potenciais beneficirios quanto aos objetivos ecaractersticas dos cursos a serem ofertados;e. coordenar a mobilizao, arregimentao e seleo de candidatos Bolsa-Formao emseu mbito de atuao;f. realizar a pr-matrcula dos selecionados da Bolsa-Formao em turmas registradas noSISTEC, sendo a realizao da pr-matrcula atribuio exclusiva do parceirodemandante salvo nos casos levantados nos 5 e 7 deste artigo e nos 2 e 3 doart. 7 desta resoluo;g. informar SETEC/MEC o perfil dos beneficirios bem como os mecanismos que seroutilizados no processo seletivo;h. informar tempestivamente SETEC/MEC e ao FNDE a ocorrncia de qualqueranormalidade na execuo do programa e o eventual no oferecimento, por parte doparceiro ofertante, das turmas registradas no SISTEC;i. submeter-se s orientaes para execuo da Bolsa-Formao divulgadas pelaSETEC/MEC e pelo FNDE, inclusive aquelas relativas s condutas vedadas em perodoseleitorais. 1 vedado atribuir aos beneficirios a responsabilidade pela aquisio de qualquermaterial necessrio para o curso, seja por meio de auxlio financeiro a ele repassado, sejapor meio de recursos prprios. 2 As instituies da Rede Federal de EPCT devem atuar em conjunto com osdemandantes e com a SETEC/MEC no planejamento, no desenvolvimento e noacompanhamento do programa. 3 Os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal que aderirem Bolsa-Formao como demandantes podero, se necessrio, contar com a colaborao dosestados, dos municpios e de organizaes da sociedade civil na arregimentao, seleo epr-matrcula de beneficirios da Bolsa-Formao. 4 As comisses estaduais de educao profissional e tecnolgica, quando constitudas,devero colaborar com os parceiros ofertantes e demandantes e com a SETEC/MEC noplanejamento e no controle social do Pronatec, conforme o Manual de Gesto da Bolsa-Formao. 5 Os modelos do Termo de Compromisso em Adeso Bolsa-Formao das secretariasestaduais de educao e do Acordo de Cooperao Tcnica dos rgos e entidades daadministrao pblica federal constituem os anexos I e II desta resoluo e estodisponveis no endereowww.mec.gov.br/setec. 6 O descumprimento injustificado das responsabilidades previstas no inciso III ensejar odescredenciamento das unidades responsveis pela execuo dos cursos, bem como aaplicao de outras sanes previstas no Manual de Gesto da Bolsa-Formao. 7 Esgotados os prazos de primeira e segunda chamadas para matrcula de candidatospelos parceiros demandantes e uma vez no preenchido o total de vagas ofertadas, osparceiros ofertantes podero matricular beneficirios nas vagas no preenchidas, desde queestes estejam previamente inscritos em cadastro reserva. 8 Caber instituio ofertante a responsabilidade pela guarda da documentaocomprobatria que demonstre a aderncia dos matriculados por meio de cadastro reservaao perfil de pblico-alvo de cada turma ofertada. 9 A SETEC/MEC, por meio do Manual de Gesto do Bolsa Formao, fixar osprocedimentos relativos primeira e segunda chamadas e para matrcula de candidatos pormeio de cadastro reserva.Art. 6 Nos termos da Nos termos da Portaria MEC no 185, de 12 de maro de 2012, omontante a ser descentralizado pelo FNDE por meio de Termo de Cooperao baseia-se nasvagas que cada instituio da Rede Federal de EPCT se compromete a ofertar na pactuao,vagas que sero convertidas em horas-aluno e posteriormente confirmadas pelas matrculasregistradas no SISTEC. 1 A hora-aluno representa o custo mdio dos cursos nos diversos eixos tecnolgicos emodalidades da educao profissional e tecnolgica, conforme 5 do art. 6 da Lei n12.513/2011, e seu valor abrange todas as despesas de custeio das vagas, inclusive aremunerao de profissionais envolvidos nas atividades do programa, a prestao deassistncia estudantil a beneficirios descrita no 4 do art. 6 da Lei n 12.513/2011 e ocumprimento de todas as responsabilidades atribudas aos parceiros ofertantes no inciso IIIdo art. 5 desta resoluo. 2 O total de horas-aluno pactuadas pela instituio da Rede Federal de EPCT ser obtidomultiplicando-se o nmero de vagas ofertadas e registradas no SISTEC pela carga horriade cada curso, medida em horas-aula de 60 minutos. 3 A hora-aluno corresponder sempre oferta de 60 minutos de aula a um aluno. 4 O valor da hora-aluno no mbito da Bolsa-Formao ser de R$ 9,00 reais a partir dosdias 1 de janeiro de 2012, no caso de cursos tcnicos, e 06 de fevereiro, no caso de cursosFIC ou de qualificao, mantendo o valor de R$ 8,50 para as turmas iniciadas antes dessasdatas. 5 O nmero de horas-aluno apresentado em cada Termo de Cooperao poder ser igualou menor que o nmero de horas-aluno previstas e firmadas pela instituio em pactuaorealizada no SISTEC.Art. 7 O no-cumprimento da oferta das vagas pactuadas pela instituio da Rede Federal deEPCT, aferido pela comparao entre a pactuao e a confirmao de matrculas no SISTEC,acarretar compensao na descentralizao a ser realizada na pactuao seguinte, em valorcorrespondente s horas-aluno no ofertadas, calculado conforme o art. 6; em no havendonova pactuao, os crditos oramentrios e os recursos financeiros devero ser devolvidosnos termos da resoluo em vigor referente descentralizao de crditos oramentrios. 1 Sero computadas exclusivamente as matrculas registradas no SISTEC em turmas defato realizadas no mbito da Bolsa-Formao do Pronatec. 2 As instituies da Rede Federal de EPCT podero ocupar vagas desocupadas dasturmas da Bolsa-Formao matriculando beneficirios a partir de um banco reserva decandidatos pr-matriculados, que integrar o SISTEC. 3 As instituies da Rede Federal de EPCT podero substituir alunos desistentes poroutros estudantes durante os primeiros encontros de uma turma nas seguintes propores:25% no caso de cursos de Formao Inicial e Continuada e 10% no caso de cursostcnicos, conforme norma detalhada no Manual de Gesto da Bolsa-Formao. 4 Os desistentes que forem substitudos nos termos do 3 deste artigo no serocontabilizados no clculo das horas-aluno ofertadas, enquanto os alunos matriculados emsubstituio a eles o sero. 5 Para efeito do clculo do valor das horas-aluno ofertadas, ser considerado o valor dahora-aluno vigente no dia do incio de cada turma, conforme registro no SISTEC.Art. 8 A assistncia estudantil de que trata o inciso III, l, do art. 5 desta resoluo dever serprestada aos beneficirios da Bolsa-Formao em concordncia com o estabelecido pelo 4do art. 6 da Lei no 12.513/2011. 1 A assistncia estudantil consistir de alimentao para todos os beneficirios, bemcomo de transporte para todos salvo aqueles que residirem prximo ao local de realizaodas turmas, que tiverem acesso a transporte gratuito e que abrirem formalmente mo destedireito. 2 A assistncia estudantil ser garantida pelo fornecimento direto, pelo parceiro ofertanteou terceiro por ele contratado, de vale-alimentao e passe estudantil ou vale-transporte, oudos prprios servios de alimentao e transporte. 3 Quando o fornecimento direto desta assistncia for invivel devido realidade local, aassistncia estudantil poder ser prestada de forma pecuniria, em carter excepcional, comperiodicidade semanal ou quinzenal e, preferencialmente, mediante transferncia bancriadireta.Art. 9 Os valores relativos s descentralizaes previstas nesta resoluo sero empenhadosno exerccio em que estiver prevista a sua aplicao pela instituio da Rede Federal de EPCT.Art. 10 Os valores empenhados e no pagos no exerccio, inscritos em restos a pagar, poderoser liquidados para pagamento no exerccio seguinte ou reprogramados para a realizao denovas turmas da Bolsa-Formao do Pronatec.Art. 11 Aos parceiros ofertantes e demandantes, ficam estabelecidas as logomarcas doPronatec para reproduo em materiais utilizados exclusivamente no programa, comoformulrios, cartazes, banners, folhetos, faixas, anncios, vdeos, CD-Rom, internet, matriasna mdia, livros, apostilas, camisetas, bons, mochilas, sacolas, bolsas e outros materiais. 1 As logomarcas de que trata o caput deste artigo devero apresentar consonncia comas especificaes que venham a ser feitas sobre a matria pela Secretaria de Comunicaoda Presidncia da Repblica (SECOM-PR). 2 Toda ao promocional da Bolsa-Formao do Pronatec realizada pelos parceirosdemandantes e ofertantes dever apresentar a logomarca do programa e seguir as demaisespecificaes de identificao visual estabelecidas pela SECOM-PR. 3 Fica vedada aos parceiros a alterao, incluso, substituio ou excluso da logomarcado Pronatec, bem como a designao especfica de nome fantasia no mbito do programa,sob pena de suspenso dos repasses previstos e demais sanes estabelecidas nestaresoluo, sendo reservado entretanto o direito do parceiro de inserir sua logomarcainstitucional nos materiais do programa. 4 A publicidade dos atos praticados em funo desta resoluo dever restringir-se aocarter institucional, educativo e informativo, preservando a impessoalidade e o disposto no 1 do art. 37 da Constituio Federal.Art. 12 As instituies da Rede Federal de EPCT podero, conforme art. 9 da Lei n12.513/2011, conceder bolsas aos profissionais envolvidos nas atividades da Bolsa-Formao,em jornada extraordinria ao seu contrato de trabalho, que devero ter formao e experinciacompatveis com as responsabilidades relativas s seguintes atribuies:I. coordenador-geral da Bolsa-Formao;II. coordenador-adjunto;III. supervisor de curso;IV. professor;V. apoio s atividades acadmicas e administrativas; eVI. orientador.Pargrafo nico. Toda instituio da Rede Federal de EPCT que for ofertar cursos no mbitoda Bolsa-Formao dever designar um coordenador-geral para supervisionar as atividadesdo programa.Art. 13 So atribuies dos bolsistas no mbito da Bolsa-Formao do Pronatec:I. ao coordenador-geral cabe:a. coordenar todas as aes relativas oferta da Bolsa-Formao nos diferentes cursosoferecidos nas unidades da instituio de modo a garantir condies materiais einstitucionais para o desenvolvimento do conjunto das atividades;b. coordenar e acompanhar as atividades administrativas, tomando decises de cartergerencial, operacional e logstico necessrias para garantir a infraestrutura adequadapara as atividades dos cursos;c. coordenar e acompanhar as atividades acadmicas, supervisionando as turmas da Bolsa-Formao, os controles acadmicos, as atividades de capacitao e atualizao, bemcomo reunies e encontros;d. avaliar os relatrios mensais de frequncia e desempenho dos profissionais envolvidosna implementao da Bolsa-Formao e aprovar os pagamentos queles que fizeram jus bolsa no perodo avaliado;e. solicitar ao ordenador de despesa da instituio a efetivao dos pagamentos devidosaos profissionais;f. participar dos processos de pactuao de vagas da instituio;g. receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes informaessobre o andamento dos cursos;h. supervisionar a prestao da assistncia estudantil dos beneficirios da Bolsa-Formao,na perspectiva de que seja assegurado o que estabelece o pargrafo 4 do artigo 6 daLei n12.513, de 26 de outubro de 2011; ei. exercer, quando couber, as atribuies de coordenador-adjunto, de supervisor de curso,de apoio s atividades acadmicas e administrativas e de orientador.II. ao coordenador-adjunto cabe:a. assessorar o coordenador-geral nas aes relativas oferta da Bolsa-Formao em cadacampus da instituio, no desenvolvimento, na avaliao, na adequao e no ajuste dametodologia de ensino adotada, assim como conduzir anlises e estudos sobre os cursosministrados;b. assessorar a tomada de decises administrativas e logsticas que garantam infraestruturaadequada para as atividades, bem como responsabilizar-se pela gesto dos materiaisdidtico-pedaggicos;c. coordenar e acompanhar as atividades administrativas, incluindo a seleo dosestudantes pelos demandantes, a capacitao e superviso dos professores e demaisprofissionais envolvidos nos cursos;d. garantir a manuteno das condies materiais e institucionais para o desenvolvimentodos cursos;e. coordenar e acompanhar as atividades acadmicas de docentes e discentes, monitorar odesenvolvimento dos cursos para identificar eventuais dificuldades e tomar providnciascabveis para sua superao;f. acompanhar os cursos, propiciando ambientes de aprendizagem adequados emecanismos que assegurem o cumprimento do cronograma e objetivos de cada curso;g. organizar a pactuao de vagas para a oferta da Bolsa-Formao, a montagem deturmas e os instrumentos de controle acadmico e de monitoramento;h. participar das atividades de formao, das reunies e dos encontros;i. manter atualizados, para fins de controle, os dados cadastrais de todos os profissionaisbolsistas;j. elaborar e encaminhar ao coordenador-geral relatrio mensal de frequncia edesempenho dos profissionais envolvidos na implementao da Bolsa-Formao,apresentando relao mensal de bolsistas aptos e inaptos para recebimento de bolsas;k. substituir, desde que designado, o coordenador-geral em perodos em que este estiverausente ou impedido;l. receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes informaessobre o andamento dos cursos;m. organizar a assistncia estudantil dos beneficirios da Bolsa-Formao; en. exercer, quando couber, as atribuies de supervisor de curso, de apoio s atividadesacadmicas e administrativas e de orientador.III. ao supervisor de curso cabe:a. interagir com as reas acadmicas e organizar a oferta dos cursos em conformidade como Guia Pronatec de Cursos de Formao Inicial e Continuada e o Catlogo Nacional deCursos Tcnicos;b. coordenar a elaborao da proposta de implantao dos cursos, em articulao com asreas acadmicas, e sugerir as aes de suporte tecnolgico necessrias durante oprocesso de formao, prestando informaes ao coordenador-adjunto;c. coordenar o planejamento de ensino;d. assegurar a acessibilidade para a plena participao de pessoas com deficincia;e. apresentar ao coordenador-adjunto, ao final do curso ofertado, relatrio das atividades edo desempenho dos estudantes;f. elaborar relatrio sobre as atividades de ensino para encaminhar ao coordenador-geralao final de cada semestre;g. ao final do curso, adequar e sugerir modificaes na metodologia de ensino adotada,realizar anlises e estudos sobre o desempenho do curso;h. supervisionar a constante atualizao, no SISTEC, dos registros de freqncia edesempenho acadmico dos beneficirios;i. fazer a articulao com a escola de ensino mdio para que haja compatibilidade entreos projetos pedaggicos; ej. exercer, quando couber, as atribuies de apoio s atividades acadmicas eadministrativas e de orientador.IV. ao professor cabe:a. planejar as aulas e atividades didticas e ministr-las aos beneficirios da Bolsa-Formao;b. adequar a oferta dos cursos s necessidades especficas do pblico-alvo;c. registrar no SISTEC a freqncia e o desempenho acadmico dos estudantes;d. adequar contedos, materiais didticos, mdias e bibliografia s necessidades dosestudantes;e. propiciar espao de acolhimento e debate com os estudantes;f. avaliar o desempenho dos estudantes; eg. participar dos encontros de coordenao promovidos pelos coordenadores geral eadjunto.V. ao profissional de apoio s atividades acadmicas e administrativas cabe:a. apoiar a gesto acadmica e administrativa das turmas;b. acompanhar e subsidiar a atuao dos professores;c. auxiliar os professores no registro da freqncia e do desempenho acadmico dosestudantes no SISTEC;d. participar dos encontros de coordenao;e. realizar a matrcula dos estudantes, a emisso de certificados e a organizao depagamentos dos bolsistas, entre outras atividades administrativas e de secretariadeterminadas pelos coordenadores geral e adjunto;f. prestar apoio tcnico em atividades laboratoriais ou de campo; eg. prestar servios de atendimento e apoio acadmico s pessoas com deficincia.VI. ao orientador cabe:a. acompanhar as atividades e a freqncia dos estudantes, atuando em conjunto com osdemais profissionais para prevenir a evaso e aplicar estratgias que favoream apermanncia;b. articular as aes de acompanhamento pedaggico relacionadas ao acesso, permanncia, ao xito e insero socioprofissional;c. realizar atividades de divulgao junto aos demandantes, apresentando as ofertas dainstituio;d. promover atividades de sensibilizao e integrao entre os estudantes e equipes daBolsa-Formao;e. articular aes de incluso produtiva em parceria com as agncias do Servio Nacionalde Emprego (SINE); ef. prestar servios de atendimento e apoio acadmico s pessoas com deficincia.Art. 14 A concesso de bolsas aos profissionais envolvidos na oferta de cursos da Bolsa-Formao do Pronatec dar-se- conforme o estabelecido pelo art. 9 da Lei n 12.513/2011,observando as seguintes condies:I. a carga horria semanal de dedicao ao programa para profissionais que no pertencemao quadro de servidores ativos e inativos das instituies da Rede Federal de EPCT ficarlimitada a 20 horas semanais, salvo a funo de professor, que ficar limitada a 16 horas (de60 minutos) semanais;II. no caso de bolsista servidor ativo ou inativo do quadro permanente da Rede Federal ou deoutra rede pblica, a bolsa s poder ser concedida mediante autorizao do setor de recursoshumanos da instituio qual o servidor for vinculado;III. no caso de bolsista servidor da Rede Federal ou de outra rede pblica descrito no inciso IIdeste artigo, a bolsa ficar limitada a um mximo de 20 horas semanais, salvo a funo deprofessor, que ficar limitada a 16 horas (de 60 minutos) semanais;IV. na funo de professor da Bolsa-Formao, o servidor ativo da carreira do Ensino Bsico,Tcnico e Tecnolgico (EBTT) s poder atuar e receber bolsa no limite da mesma cargahorria regular em que desempenha em sala de aula na instituio,V. O nmero de bolsistas e a carga horria de cada um devero ser compatveis com aquantidade de beneficirios da Bolsa-Formao do Pronatec, conforme o 1 do art. 6 destaresoluo; 1 A seleo de professores, supervisores de curso, profissionais de apoio s atividadesacadmicas e administrativas e orientadores que sejam servidores ativos e inativos da RedeFederal de EPCT deve ocorrer em atendimento a Edital Institucional de Extenso, contendocritrios aprovados pela administrao mxima das instituies. 2 A seleo de professores, supervisores de curso, profissionais de apoio s atividadesacadmicas e administrativas e orientadores que no pertenam ao quadro de servidores daRede Federal dever ser precedida de processo de seleo pblica simplificada, por edital,e da comprovao da capacidade tcnica e formao adequada para o desempenho dasrespectivas atribuies. 3 As funes de coordenador-geral e de coordenador-adjunto ficam restritas aprofissionais do quadro de servidores ativos e inativos da Rede Federal de EPCT e devemser exercidas por bolsistas designados pela administrao mxima de cada instituio. 4 As atribuies e a carga-horria dos bolsistas que so servidores no podero conflitarcom suas atividades e sua carga horria regular, nem comprometer a qualidade, o bomandamento e o atendimento do plano de metas da instituio, conforme 1 do art. 9 da Lein 12.513/2011. 5 vedado o acmulo, por um mesmo profissional, de bolsas de diferentes atribuiesprevistas no art. 12, excetuando-se a de professor, sendo de 20 horas semanais a cargahorria mxima em atividades vinculadas Bolsa-Formao;Art. 15 O pagamento das bolsas aos profissionais que atuam na Bolsa-Formao deveobedecer aos seguintes valores por hora de trabalho:I. Coordenador-geral: R$ 50,00 (cinquenta reais por hora)II. Coordenador-adjunto: R$ 44,00 (quarenta e quatro reais por hora)III. Supervisor de curso: R$ 36,00 (trinta e seis reais por hora)IV. Professor: R$ 50,00 (cinquenta reais) por hora (60 minutos) de aula, em conformidadecom as cargas horrias dos cursos.V. Apoio s atividades acadmicas e administrativas: R$ 18,00 (dezoito reais por hora)VI. Orientador: R$ 36,00 (trinta e seis reais por hora) 1 Os valores para o pagamento de bolsas aos profissionais que desempenhem asatribuies previstas no art. 12 esto inclusos no valor fixado por hora-aluno. 2 O afastamento do bolsista das atividades da Bolsa-Formao implica no cancelamentoda sua bolsa. 3 Os nomes, locais e horrios de trabalho dos bolsistas devero ser fixados em localpblico e no stio da instituio; 4 As instituies da Rede Federal de EPCT devero manter documentao especficaque comprove o cumprimento, pelos bolsistas, da carga horria dedicada Bolsa-Formaopara fins de anlise dos rgos de controle; 5 As instituies da Rede Federal de EPCT devero elaborar instrumento prprio para aavaliao dos bolsistas envolvidos na implantao dos cursos, com aplicao de avaliaessemestrais, sendo o seu resultado fator determinante para a permanncia do bolsista emsuas atividades.Art. 16 Qualquer pessoa fsica ou jurdica poder denunciar irregularidades na execuo daBolsa-Formao SETEC/MEC, ao FNDE, ao Tribunal de Contas da Unio, aos rgos doSistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal ou ao Ministrio Pblico, em dennciaque conter necessariamente:I. exposio sumria do ato ou fato censurvel, que possibilite sua perfeita determinao; e,II. identificao da instituio e do responsvel por sua prtica, bem como a data do ocorrido. 1 Quando a denncia for apresentada por pessoa fsica, devero ser fornecidos o nomelegvel, o endereo e cpia autenticada de documento que ateste a sua identificao. 2 Quando o denunciante for pessoa jurdica (partido poltico, associao civil, entidadesindical etc.), dever encaminhar cpia de documento que ateste sua constituio jurdica efornecer, alm dos elementos referidos no pargrafo 1 deste artigo, o endereo da sede darepresentante. 3 As denncias encaminhadas ao FNDE devero ser dirigidas Ouvidoria, no seguinteendereo:I. se por via postal, Setor Bancrio Sul Quadra 2 Bloco F Edifcio FNDE Braslia, DF CEP: 70.070-929; eII. se por meio eletrnico, [email protected]. 17. Os casos omissos sero resolvidos pela SETEC/MEC e pelo FNDE.Art. 18. Ficam aprovados os Anexos I a III desta resoluo, disponveis no stiowww.fnde.gov.br Art. 2 As alteraes ora implementadas no invalidam as medidas administrativas j adotadaspara execuo da Bolsa-Formao do Pronatec e devem ser incorporadas ao texto da ResoluoCD/FNDE n 062/2011.Art. 3 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.ALOIZIO MERCADANTE OLIVA