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Resoluções das Atividades VOLUME 2 | BIOLOGIA 3 Pré-Universitário | 1 Sumário 1 Aula 8 – Histologia vegetal – Os tecidos permanentes II ................................. 01 A As células dos tecidos de sustentação, colênquima e esclerênquima, apresentam características como o espes- samento da parede celular, que garante a sustentação do corpo dos vegetais, assim como o esqueleto fornece a sus- tentação do corpo dos animais. 02 D I. (F) Na periderme, tecido presente em plantas com crescimento secundário, não podem ser encontra- dos estômatos ou tricomas. Realizando as trocas gasosas em plantas com crescimento secundário, temos, nessa camada, as lenticelas. II. (F) O xilema é responsável pelo transporte de seiva bruta, que é composta por água e sais minerais. III. (F) O floema é responsável pelo transporte de seiva elaborada, que é composta por água, alguns nutrientes inorgânicos, fitormônios e compostos orgânicos. O movimento realizado por ele é basi- camente das partes fotossintetizantes em direção a estruturas não fotossintetizantes, sendo o movi- mento, normalmente, descendente. Aula 8 Histologia vegetal – Os tecidos permanentes II Atividades para Sala IV. (V) Encontramos parênquimas secretores em diferentes partes do corpo dos vegetais. Entre esses temos os nectários florais e extraflorais, que produzem uma substância açucarada que, de acordo com a espé- cie considerada, acaba atraindo diferentes tipos de agentes polinizadores. V. (V) Nos tecidos de sustentação da planta, encontra- mos dois tipos celulares básicos, o colênquima e o esclerênquima. Enquanto o primeiro desses tipos é formado por células vivas e com espessamento desigual da parede, o segundo é composto por células mortas devido à presença de uma parede celular secundária espessa e impermeável, devido à presença de lignina. VI. (V) O sistema vascular é essencial à planta porque atra- vés dele ocorre todo o deslocamento de água, sais minerais e nutrientes orgânicos. Dessa forma, essas células formam um sistema de tubos que percorre toda a extensão da planta. 03 B Substâncias de reserva são acumuladas na planta no tecido parenquimático de reserva (parênquima de reserva), sendo que essas substâncias acumuladas podem ser de origem glicídica (amido), proteica, lipídica etc. No caule de espécies de plantas arbóreas, podemos encontrar o que chamamos de madeira, um material que é constituído principalmente por xilema secundário. O súber é uma camada formada pela atividade do felogênio e, como o mesmo acumula suberina, origina uma camada impermea- bilizante no corpo da planta. Certas espécies apresentam uma grossa camada de súber, a qual é utilizada para a produção da cortiça, que constitui as rolhas utilizadas em diferentes recipientes. Certas plantas apresentam tecidos secretores como os tricomas glandulares, células secreto- ras, nectários, tubos laticíferos etc. Estes últimos ocorrem em vegetais que eliminam secreções leitosas ao serem feridos, que em contato com o ar coagula e fecha a lesão. 04 B A analogia entre estruturas vegetais e animais equivaleria a: Pele: tecido permanente de revestimento do vegetal, epiderme (meristema primário) ou periderme (meris- tema secundário); Ossos: tecido permanente de sustentação, colênquima ou esclerênquima; Os vasos sanguíneos: tecido permanente de condução, floema ou líber e xilema ou lenho; O sangue: líquido com duas possíveis constituições chamadas de seiva bruta (água e sais minerais) ou ela- borada (água e substâncias orgânicas como glicídios, proteínas, hormônios vegetais etc.).

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Resoluções das Atividades

VOLUME 2 | BIOLOGIA 3

Pré-Universitário | 1

Sumário

1Aula 8 – Histologia vegetal – Os tecidos permanentes II .................................

01 A As células dos tecidos de sustentação, colênquima e

esclerênquima, apresentam características como o espes-samento da parede celular, que garante a sustentação do corpo dos vegetais, assim como o esqueleto fornece a sus-tentação do corpo dos animais.

02 d I. (F) Na periderme, tecido presente em plantas com

crescimento secundário, não podem ser encontra-dos estômatos ou tricomas. Realizando as trocas gasosas em plantas com crescimento secundário, temos, nessa camada, as lenticelas.

II. (F) O xilema é responsável pelo transporte de seiva bruta, que é composta por água e sais minerais.

III. (F) O floema é responsável pelo transporte de seiva elaborada, que é composta por água, alguns nutrientes inorgânicos, fitormônios e compostos orgânicos. O movimento realizado por ele é basi-camente das partes fotossintetizantes em direção a estruturas não fotossintetizantes, sendo o movi-mento, normalmente, descendente.

Aula 8 Histologia vegetal – Os tecidos permanentes II

Atividades para Sala

IV. (V) Encontramos parênquimas secretores em diferentes partes do corpo dos vegetais. Entre esses temos os nectários florais e extraflorais, que produzem uma substância açucarada que, de acordo com a espé-cie considerada, acaba atraindo diferentes tipos de agentes polinizadores.

V. (V) Nos tecidos de sustentação da planta, encontra-mos dois tipos celulares básicos, o colênquima e o esclerênquima. Enquanto o primeiro desses tipos é formado por células vivas e com espessamento desigual da parede, o segundo é composto por células mortas devido à presença de uma parede celular secundária espessa e impermeável, devido à presença de lignina.

VI. (V) O sistema vascular é essencial à planta porque atra-vés dele ocorre todo o deslocamento de água, sais minerais e nutrientes orgânicos. Dessa forma, essas células formam um sistema de tubos que percorre toda a extensão da planta.

03 B

Substâncias de reserva são acumuladas na planta no tecido parenquimático de reserva (parênquima de reserva), sendo que essas substâncias acumuladas podem ser de origem glicídica (amido), proteica, lipídica etc. No caule de espécies de plantas arbóreas, podemos encontrar o que chamamos de madeira, um material que é constituído principalmente por xilema secundário. O súber é uma camada formada pela atividade do felogênio e, como o mesmo acumula suberina, origina uma camada impermea-bilizante no corpo da planta. Certas espécies apresentam uma grossa camada de súber, a qual é utilizada para a produção da cortiça, que constitui as rolhas utilizadas em diferentes recipientes. Certas plantas apresentam tecidos secretores como os tricomas glandulares, células secreto-ras, nectários, tubos laticíferos etc. Estes últimos ocorrem em vegetais que eliminam secreções leitosas ao serem feridos, que em contato com o ar coagula e fecha a lesão.

04 B

A analogia entre estruturas vegetais e animais equivaleria a:

• Pele: tecidopermanentede revestimentodovegetal,epiderme (meristema primário) ou periderme (meris-tema secundário);

• Ossos:tecidopermanentedesustentação,colênquimaou esclerênquima;

• Osvasossanguíneos:tecidopermanentedecondução,floema ou líber e xilema ou lenho;

• O sangue: líquido com duas possíveis constituiçõeschamadas de seiva bruta (água e sais minerais) ou ela-borada (água e substâncias orgânicas como glicídios, proteínas, hormônios vegetais etc.).

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VOLUME 2 | BIOLOGIA 3

01 c

No corte histológico utilizado, a presença da epiderme indica ser a estrutura referente a um órgão em contato com o ambiente externo e que está na fase primária de crescimento primário, não correspondendo a um caule ou raiz envelhecidos. A presença de floema primário, que ocorre na parte mais externa do corpo da planta, garante que o fluxo de seiva elaborada ocorra. Tal estrutura deve ser flexível, pois é possível visualizar apenas a presença de colênquima, que garante tal característica.

02 d

O parênquima cortical da planta é um tecido vivo carac-terizado por células com reforços de celulose em sua parede celular, sendo tais células dotadas de cloroplastí-deos. Ocorre nos caules novos, nos pecíolos das folhas e ao longo de nervuras.

03 c

Além de fornecer os nutrientes orgânicos necessários à manutenção do metabolismo das células da planta, a seiva elaborada, transportada através do floema, é explorada por uma infinidade de parasitas, como os pulgões.

04 c

Xilema: tecido complexo, formado por vários tipos de células, dentre elas os elementos de vasos e traqueídeos.

Colênquima: tecido de sustentação, formado por células vivas, com paredes espessas, constituídas de celulose, pectina e outras substâncias.

Periciclo: tecido responsável pela formação de raízes laterais.

Esclerênquima: tecido mecânico de sustentação, consti-tuído por células com paredes espessas, ricas em celulose e lignina.

Floema: tecido complexo, formado por vários tipos de células, dentre elas destacam-se as células com placas cri-vadas.

05 B

Os tecidos condutores permitem o fluxo de substâncias nutritivas inorgânicas (água e sais minerais) e orgânicas (gli-cídios, proteínas etc.) entre os diferentes órgãos da planta. Esses tecidos são organizados em feixes que podem ser classificados como vasos lenhosos ou xilema, que condu-zem seiva bruta e estão localizados mais internamente no caule, ou como vasos liberianos ou floema, que conduzem seiva elaborada e estão localizados mais externamente no caule. Dessa forma, no corpo de uma dicotiledônea, o feixe de vasos condutores se organiza de uma maneira tal que a estrutura originada tem o xilema mais central e o floema se localiza entre os raios ou extensões do xilema.

Atividades PropostasEm monocotiledôneas, o xilema e o floema se organizam na forma de vários feixes, que agrupados formam um anel no interior do caule.

06 A

Floema: tecido de condução. Parênquima: tecido de síntese de armazenamento. Esclerênquima: tecido de sustentação. Xilema: tecido de condução. Meristema: tecido embrionário.

07 E

O sisal é uma monocotiledônea, cujo sistema radicular se caracteriza por ser fibroso do tipo fasciculado, emergindo da base do pseudocaule (roseta). Essa planta produz rizo-mas situados na base da planta, abaixo do nível do solo e suas folhas possuem reduzido número de estômatos, dotados de células-guarda, responsáveis pelo mecanismo de abertura e de fechamento, permitindo a adaptação da planta em regiões onde a precipitação pluviométrica é reduzida. Daí a exploração, no Brasil, concentrar-se no Nordeste, sendo o maior produtor a Bahia. O sisal dá ori-gem à principal fibra dura produzida no mundo, contri-buindo com mais da metade da produção comercial de todas as fibras desse tipo. O caule é a principal estrutura da planta que dá origem e sustentação às folhas, órgão do qual se extraem as fibras esclerenquimáticas (esclerên-quima) de interesse econômico. Existem várias aplicações para o sisal, como: cordoalha em geral, barbante singelo, cordéis, cordas, cordas calibradas, fabricação de papel tipo kraft; na construção civil, no polimento de revestimen-tos cerâmicos, na composição de massas para a fabricação de forros de gesso, substituição do amianto, em compó-sito, na composição de telhas; na confecção de tapetes; em sacarias; artesanato; indústria automobilística etc.

08 c

Umbuzeiro ou imbuzeiro – Spondias tuberosa, Dicotyledoneae, Anacardiaceae, árvore de pequeno porte, originária dos chapadões semiáridos do Nordeste brasileiro. Nos tem-pos do Brasil Colônia, era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani “y-mb-u”, que signifi-cava “árvore-que-dá-de-beber”.

Por ser uma dicotiledônea, o umbuzeiro tem seus vasos condutores de seiva organizados em torno de um cilindro central, bem como sistema radicular do tipo axial ou pivo-tante.

09 d

Como a bactéria se instala nos vasos condutores de água e nutrientes minerais absorvidos na raiz em direção ao caule, podemos concluir que tais micro-organismos se instalam nos vasos que compõem o xilema ou lenho do corpo da planta.

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10 E

O súber faz parte da periderme da planta (súber ou felema + felogênio ou câmbio da casca + feloderme) e essas célu-las, quando atingem a maturidade, morrem devido ao acú-mulo do lipídio impermeabilizante suberina. Essa camada de células fornece proteção mecânica, térmica e contra a desidratação. O esclerênquima também é formado por células mortas, pois, ao atingirem a maturidade, normal-mente acumulam lignina em sua parede celular secundá-ria, impermeabilizando-a. A principal função dessas células é atuar no suporte mecânico, conferindo rigidez a certas regiões do corpo da planta.