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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
RESPONSABILIDADE CIVIL ALIMENTAÇÃO
INADEQUADA
Aula n. 74 - Módulo de Direito Sanitário - Prof. Dr.
Joseval Viana
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Artigo 13 do CDC
O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo
anterior, quando:
I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem
ser identificados;
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante,
produtor, construtor ou importador;
III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado
poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis,
segundo sua participação na causação do evento danoso.
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A responsabilidade do comerciante, nos acidentes de
consumo, é meramente subsidiária.
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Processual civil. Ilegitimidade passiva. Inconsistência. Solidariedade
entre o fabricante e o comerciante do produto. Exegese do artigo 13, III,
da Lei n. 8.078/90, reservada, decerto, a via regressiva. Preliminar
rechaçada. Apelação cível. Indenizatória por danos materiais e morais.
Compra e venda. Defeito do produto – alimento impróprio ao consumo.
Responsabilidade objetiva - artigo 12 do Código de Defesa do
Consumidor. Ausência de prova acerca de fato extintivo, modificativo ou
impeditivo do direito dos autores [sic réu] (art. 373, II, do NCPC). Danos
morais evidenciados. Indenizatória fixada em R$7.000,00 (sete mil reais).
Sentença preservada. Recurso improvido. (TJSP; Apelação 0006475-
18.2013.8.26.0001; Relator (a): Tercio Pires; Órgão Julgador: 27ª Câmara
de Direito Privado; Foro Regional I - Santana - 2ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 25/04/2017; Data de Registro: 26/04/2017)
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
MANDADO DE SEGURANÇA – LEI N. 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009
Direito Sanitário
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger
direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com
abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as
funções que exerça.
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Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se
tratar:
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito
suspensivo, independentemente de caução;
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito
suspensivo;
III - de decisão judicial transitada em julgado.
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Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos
estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2
(duas) vias com os documentos que instruírem a primeira
reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade
coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha
vinculada ou da qual exerce atribuições.
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§ 1o No caso em que o documento necessário à prova do
alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou
em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por
certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por
ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia
autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo
de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento
para juntá-las à segunda via da petição.
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§ 2o Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a
própria coatora, a ordem far-se-á no próprio instrumento da
notificação.
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§ 3o Considera-se autoridade coatora aquela que tenha
praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a
sua prática.
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§ 6o O pedido de mandado de segurança poderá ser
renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão
denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
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Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no
prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa
jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para
que, querendo, ingresse no feito;
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver
fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante
caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à
pessoa jurídica.
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§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou
denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado
o disposto na Lei Processual.
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§ 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto
a compensação de créditos tributários, a entrega de
mercadorias e bens provenientes do exterior, a
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a
concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou
pagamento de qualquer natureza.
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§ 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou
cassada, persistirão até a prolação da sentença.
§ 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade
para julgamento.
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Art. 9o As autoridades administrativas, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas da notificação da medida liminar,
remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham
subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou a quem
tiver a representação judicial da União, do Estado, do
Município ou da entidade apontada como coatora cópia
autenticada do mandado notificatório, assim como
indicações e elementos outros necessários às providências
a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e
defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder.
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Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão
motivada, quando não for o caso de mandado de segurança
ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido
o prazo legal para a impetração.
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§ 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau
caberá apelação e, quando a competência para o julgamento
do mandado de segurança couber originariamente a um dos
tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão
competente do tribunal que integre.
§ 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após
o despacho da petição inicial.
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Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo
cartório corra o feito juntará aos autos cópia autêntica dos
ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, bem como a prova da
entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar recibo
e, no caso do art. 4o desta Lei, a comprovação da remessa.
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Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do
art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério
Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias.
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério
Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a
qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta)
dias.
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Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício,
por intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio, mediante
correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da
sentença à autoridade coatora e à pessoa jurídica
interessada.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz
observar o disposto no art. 4o desta Lei.
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Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o
mandado, cabe apelação.
§ 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita
obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição.
§ 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.
§ 3o A sentença que conceder o mandado de segurança
pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que
for vedada a concessão da medida liminar.
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REEXAME NECESSÁRIO. MEDICAMENTO. MANDADO DE
SEGURANÇA. ESCLEROSE MÚLTIPLA. Preliminar de Ilegitimidade
Passiva – afastada. Mandado de Segurança – Impetrado é autoridade
coatora. Dever do Estado. Direito universal à saúde. Indisponibilidade do
direito à saúde. Inteligência do art. 196 da CF. Mantida a sentença.
Critérios definidos pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do
tema nº 106 que devem ser utilizados. RECURSO NÃO
PROVIDO. (TJSP; Remessa Necessária 1006422-77.2017.8.26.0066;
Relator (a): Souza Nery; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Público;
Foro de Barretos - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 03/07/2018; Data
de Registro: 03/07/2018)
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Mandado de Segurança preventivo. Farmácia de manipulação. Pretensão
de impedir a aplicação de sanções pela manipulação, exposição e
comercialização de fitoterápicos, com ou sem prescrição médica, bem
como de produtos cosméticos e suplementos alimentares.
Inadmissibilidade. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 67/2007.
Poder regulamentar da ANVISA (Lei n. 9782/1999). Ausência de direito
líquido e certo vulnerado. Precedentes. Sentença reformada. Recurso
oficial provido para denegar a segurança. (TJSP; Remessa Necessária
1001747-03.2016.8.26.0197; Relator (a): Antonio Celso Aguilar Cortez;
Órgão Julgador: 10ª Câmara de Direito Público; Foro de Francisco Morato
- 1ª Vara; Data do Julgamento: 28/05/2018; Data de Registro: 18/06/2018)
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APELAÇÃO - MANDADO DE SEGURANÇA – Alegação da ilegalidade da
imposição da multa de 440 (quatrocentos e quarenta) UFESPs, pela Vigilância
Sanitária do Município de Itirapina – Suposta falta de notificação do prazo para a
regularização da sua situação, o que importaria em violação ao princípio da ampla
defesa e, por via de consequência, afastaria a sua reincidência -Inadequação da
via eleita – Necessidade de dilação probatória para aferição de aspectos
relevantes da causa – Fatos controversos – Ilegalidade ou abuso de poder não
demonstrados – Evidente ausência de direito líquido e certo a amparar a
concessão da segurança – Decisório que merece subsistir – Ratificação dos
fundamentos da sentença (art. 252 do Regimento Interno deste Tribunal) –
Recurso não provido. (TJSP; Apelação 1000361-34.2017.8.26.0283; Relator
(a): Ponte Neto; Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito Público; Foro de Itirapina -
Vara Única; Data do Julgamento: 03/04/2018; Data de Registro: 03/04/2018)