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17/04/2015 1 Responsabilidade Social e Meio Ambiente Ms. Elisa Kerber Schoenell Gestora Ambiental CREA RS 172364 Mestra em Engenharia Civil – Gerenciamento de Resíduos 1 Disciplina: Responsabilidade Social e Meio Ambiente Responsabilidade Social e Ambiental: Histórico e Conceitos; Temáticas e Legislações relacionadas à Responsabilidade Social e Ambiental; Indicadores de Responsabilidade Social e Ambiental; Importância da Responsabilidade Social e Ambiental para as organizações; Cenário atual, desafios e tendências da Responsabilidade Social e Ambiental. 2 Acordos Internacionais Formam um conjunto de instrumentos que estabelecem parâmetros de direito e geram compromissos relevantes para a temática socioambiental. 3 - Nem todos são instrumentos legais obrigatórios; - Etapas: Pesquisas, Encontros, Negociação, Assinatura, Ratificação, Promulgação e Publicação; - Brasil: Presidente da República assina; Congresso Nacional aprova; Promulgação por meio de decreto. Declaração Universal dos Direitos das Crianças - 1959 Igualdade; Proteção para crescimento físico, mental e social; Nome e nacionalidade; Alimentação, casa e auxílio médico; Educação e cuidados especiais; Amor, ajuda e compreensão; Educação gratuita e lazer; Proteção e ajuda; Proteção contra abandono, crueldade e exploração no trabalho; Crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. 4 I Conferência de Direitos Humanos (ONU – 1968) Examinar os progressos alcançados nos 20 anos desde a aprovação da Declaração Universal de Direitos Humanos (1948); Realização plena dos direitos civis e políticos só é possível através dos direitos econômicos, sociais e culturais; Vida livre e digna - estado de bem estar físico, mental, social e espiritual. É indispensável que a comunidade internacional cumpra sua obrigação de fomentar e incentivar o respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais para todos, sem distinção nenhuma por motivos de raça, cor, sexo, idioma ou opiniões políticas ou de qualquer outra espécie. 5 I Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente – Estocolmo, 1972 - Conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente; - Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); - Declaração internacional sobre o meio ambiente urbano: Homem tem direito a um meio ambiente de qualidade, tendo a obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 6

Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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Page 1: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

17/04/2015

1

Responsabilidade

Social e Meio Ambiente

Ms. Elisa Kerber Schoenell

Gestora Ambiental

CREA RS 172364

Mestra em Engenharia Civil – Gerenciamento de Resíduos

1

Disciplina: Responsabilidade Social e Meio Ambiente

• Responsabilidade Social e Ambiental: Histórico e Conceitos;

• Temáticas e Legislações relacionadas à Responsabilidade Social eAmbiental;

• Indicadores de Responsabilidade Social e Ambiental;

• Importância da Responsabilidade Social e Ambiental para asorganizações;

• Cenário atual, desafios e tendências da Responsabilidade Social eAmbiental.

2

Acordos Internacionais

Formam um conjunto de instrumentos que estabelecem parâmetros de direito e geram compromissos relevantes

para a temática socioambiental.

3

- Nem todos são instrumentos legais obrigatórios;

- Etapas: Pesquisas, Encontros,Negociação, Assinatura, Ratificação,Promulgação e Publicação;

- Brasil: Presidente da República assina;Congresso Nacional aprova; Promulgaçãopor meio de decreto.

Declaração Universal dos Direitos das Crianças - 1959

• Igualdade;

• Proteção para crescimento físico, mental e social;

• Nome e nacionalidade;

• Alimentação, casa e auxílio médico;

• Educação e cuidados especiais;

• Amor, ajuda e compreensão;

• Educação gratuita e lazer;

• Proteção e ajuda;

• Proteção contra abandono, crueldade e exploração no trabalho;

• Crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

4

I Conferência de Direitos Humanos (ONU – 1968)

• Examinar os progressos alcançados nos 20 anos desde a aprovaçãoda Declaração Universal de Direitos Humanos (1948);

• Realização plena dos direitos civis e políticos só é possível atravésdos direitos econômicos, sociais e culturais;

• Vida livre e digna - estado de bem estar físico, mental, social eespiritual.

É indispensável que a comunidade internacional cumpra sua obrigação de fomentar e incentivar o respeito aos

direitos humanos e as liberdades fundamentais para todos, sem distinção

nenhuma por motivos de raça, cor, sexo, idioma ou opiniões políticas ou

de qualquer outra espécie.5

I Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente – Estocolmo, 1972

- Conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meioambiente;

- Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente(PNUMA);

- Declaração internacional sobre o meio ambiente urbano: Homemtem direito a um meio ambiente de qualidade, tendo a obrigação deproteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes efuturas.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL6

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2

Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (CITES - 1973)

• Tráfico internacional de plantas e animais = risco de extinção.

• Objetivo: Controlar o comércio internacional de fauna e florasilvestres e fiscalizar o comércio de espécies ameaçadasatravés de sistema de licença e certificados.

7MMA e IBAMA elaboram lista de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, a qual é usada para aplicação da lei de crimes ambientais,

impacto ambiental de empreendimentos e para projetos.

ESPÉCIE COMÉRCIO

Reconhecidamente ameaçadas Excepcional

Em perigo/risco Rigoroso e regulamentado

Vulneráveis Controlado

* espécies podem trocar de lugar

http://www.ibama.gov.br/documentos/lista-de-especies-ameacadas-de-extincao

8

• Mar: via de transporte, fonte de alimentos,gerador de riquezas e matérias-primas,exploração petróleo.

• Espaços marítimos, suas condições e restriçõesde uso.

Convenção sobre Direito do Mar (1982)

Convenção de Viena e Protocolo de Montreal sobre Proteção da Camada

de Ozônio (Brasil 1990)

9

O ozônio (O3) nos protege dos raios nocivos do sol. A camada de O3

atua como um escudo de proteção, filtrando os raios ultravioleta emitidos pelo sol. Porém, gases (ex: CFC) podem destruí-la,

aumentando a radiação ultravioleta.

Resolução CONAMA n° 267/2000 proíbe a utilização de substâncias que destroem a camada de O3.

Convenção de Viena: Proteção da saúde humana e do meioambiente contra efeitos nocivos das alterações na camada de O3;

Protocolo de Montreal: Estabelecer metas para a redução daemissão e proibição da fabricação de gases e substâncias quedegradam a camada de O3.

Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais em Países

Independentes – 1991 (Brasil – 2002)

• Povos indígenas culturalmente diferenciados com direitode viver e desenvolver-se com suas prioridades;

• Direito a participar de processos de tomadas de decisãogovernamental ou não-governamental, relativos apolíticas ou obras que causem impacto sobre suas áreasou seus modos de vida.

10

Conferência Rio - ECO 1992

Países comprometeram-se a ter como base o desenvolvimento sustentável para suas políticas econômicas, sociais e ambientais.

11

• 40 Capítulos;• 2500 recomendações;• Responsabilidades a curto, médio e longo prazo.

Declaração – Princípio da Precaução: Com o fim de proteger omeio ambiente, ..., quando houver ameaça de danos graves ouirreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não seráutilizada como razão para o adiamento de medidaseconomicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.

ECO 1992: Convenção da Diversidade Biológica (CDB)

Instrumento para proteção da Biodiversidade (fundamental para equilíbrio e futuro do planeta).

12

• OBJETIVOS:

• Conservação da Biodiversidade (proteção de ecossistemas,áreas protegidas);

• Uso sustentável da Biodiversidade e proteção dosconhecimentos tradicionais a ela associados;

• Repartição justa e equitativa de benefícios derivados do usoda biodiversidade ou dos conhecimentos tradicionais a elaassociados.

Variedade entre os organismos vivos, sistemas ecológicos nos quais se encontram e interações entre eles.

Ratificada no Brasil em 1994

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3

ECO 1992: Agenda 21

• Traçado pelos governos mundiais;

• Áreas com ambiente e desenvolvimento e grupos sociaisafetados (ex: indígenas);

• Criação de mecanismos de financiamento para projetos depreservação ambiental e de transferência de tecnologias;

• Estabelecimento de normas jurídicas para a proteção dabiosfera.

13

Demografia, saúde, resíduos, poluição, saneamento, transportes, energia,...

Plano de metas e ações da ONU voltado para os desafios do século XXI através do Desenvolvimento Sustentável.

OBJETIVOS:

• Reduzir pela metade a proporção das pessoas que não temacesso à água potável ou ao saneamento básico até 2015;

• Recuperar as áreas pesqueiras até 2015;

• Reduzir a perda da biodiversidade até 2010;

• Estabelecer um cronograma de ações de modo que se possausar e produzir produtos químicos que não agridam a saúdehumana e o ambiente natural até 2020.

14

Acesse Agenda 21: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global >

ECO 1992: Agenda 21

- Cada país deve elaborar sua Agenda 21.

Agenda 21 Brasileira

- Início em 1997 e término em 2002 – MMA;

- Planejar e Implementar: Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável (governo e sociedade civil);

- Documento: “Resultado da Consulta Nacional”;

- Documento: “Ações Prioritárias”.

Agricultura sustentável, Saneamento, Preservação e melhoria qualidade das águas nas bacias hidrográficas, Consumo

Sustentável, ...

Acesse Agenda 21 Brasileira: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-brasileira>

15 16

“Uso de serviços e produtos que respondem às

necessidades básicas de toda população e trazem a

melhoria na qualidade de vida, ao mesmo tempo em que

reduzem o uso dos recursos naturais e de materiais

tóxicos, a produção de resíduo e as emissões de

poluição em todo ciclo de vida, sem comprometer as

necessidades das futuras gerações”.

Consumo Sustentável

(CDS / ONU - Comissão de Desenvolvimento Sustentável da

Organização das Nações Unidas - 1995)

Convenção sobre Mudanças Climáticas

• Aberta assinatura na Eco-92;

17

• Reconheceu formalmente que o clima estámudando rapidamente em função dasatividades antrópicas sobre o meioambiente;

• Regulação global sobre a emissão de gasesde efeito estufa (CO2, CH4, N2O, CFC) eoutras atividades que contribuem para oaquecimento global.

Conferência Mundial sobre as mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz

• Direito das Mulheres = Direitos Humanos

• Ações para garantir os direitos das mulheres

• Igualdade de gênero (mulher e homem) = interesse universal

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4

Convenção Internacional de Combate à desertificação nos países afetados por desertificação e/ou seca – 1996

• Desertificação = problema socioambiental;

• Plano de Ação de Combate a Desertificação (PACD);

• OBJETIVO: Promover e incentivar a gestão sustentável de florestas ea proteção de práticas e conhecimentos tradicionais; Combater adesertificação e mitigar os efeitos da seca em países;

19

Manejo sustentável de floresta -quarteamento

• Estratégias integradas: aumento daprodutividade da terra e reabilitação,conservação e gestão sustentada dosrecursos em terra e da água.

Cúpula da Terra – Rio + 5 (1997)

Analisar a execução do Programa 21;

ACORDOS:

- Adotar objetivos para reduzir a emissão de gases deefeito estufa, causadores da mudança climática;

- Avançar para modalidades sustentáveis de produção,distribuição e utilização de energia;

- Focar a erradicação da pobreza como requisito préviodo desenvolvimento sustentável. 20

Protocolo de Kyoto (Japão, 1997)

• Metas para redução de emissão de gases de efeito estufa;

• Anexo I: países economicamente desenvolvidos;

• Anexo II: países que podem utilizar a redução como créditos para os países do Anexo I.

• OBJETIVOS:

• Fixar compromissos de redução e limitação da emissão de CO2 eoutros gases responsáveis pelo efeito estufa, para os paísesdesenvolvidos (Anexo I);

• Trazer a possibilidade de utilização de mecanismos deflexibilidade para que os países em desenvolvimento possamatingir os objetivos de redução de gases de efeito estufa.

MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL)

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)• OBJETIVOS:

• Auxiliar os países emergentes a alcançarem o desenvolvimentosustentável;

• Contribuir para atingir os objetivos do Protocolo de Kyoto;

• Assessorar os países que apresentam metas de redução deemissão a atingir seus limites e metas.

1. Elaboração do documento de concepção do projeto;

2. Validação da metodologia do projeto;

3. Aprovação do projeto;

4. Registro do projeto no conselho executivo do MDL;

5. Monitoramento da atividade do projeto;

6. Verificação e certificação;

7. Emissão do certificado de redução de emissão.

Manual para Submissão de Atividades de Projeto no Âmbito do MDL: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0025/25268.pdf

22

Exemplo: Cálculo para MDL

• 1° 12000 suínos;

• 2° Cada suíno gera 0,1782m³ de biogás/dia;

• 3° Tem-se uma geração anual de 780.516m³ de biogás/ano;

• 4° 60% do biogás é CH4 então se gera 468.310m³ CH4/ano;

• 5° Considerando que a massa específica do CH4 é 0,740 Kg/m³tem-se um total de 347 toneladas CH4/ano;

• 6° Considerando que o CH4 gera 21 vezes mais impacto ambientalque o CO2, então ao colocar os dejetos suínos em um biodigestordeixa-se de emitir um total de 7278 T eq CO2/ano.

23

T eq CO2 = ((((x suínos x 0,1782) x 365)x 0,60) x 0,74) x 21

PAÍS DO ANEXO II VENDE O PROJETO PARA PAÍS DO ANEXO I

Os Maiores Emissores de Carbono

PaísToneladas de C

em 1990Percentual de

emissãoPosição sobre

Kyoto

Estados Unidos 4.957.022 36,1 não validou

Rússia 2.388.720 17,4 validou

Japão 1.173.360 8,5 validou

Alemanha 1.012.443 7,4 validou

Reino Unido 584.078 4,3 validou

Canadá 457.441 3,3 indeciso

Itália 428.941 3,1 validou

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5

Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio + 10 (2002)

- Johannesburgo (África do Sul);

- OBJETIVOS

- Impulsionar as diretrizes fixadas na Rio-92;

- Avaliar os avanços e aperfeiçoar os compromissos assumidos na Rio-92;

- Fixação de plano de implementação. 25

Conferência Mundial da ONU - 2002

• Governo brasileiro lançou o Programa de Incentivo àsFontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA).

26

OBJETIVO: Buscar soluções de cunhoregional para o uso de fontes renováveisde energia e incentivo ao crescimento daindústria nacional.

Convenção da Unesco sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (2005)

• Diversidade Cultural = Patrimônio da Humanidade;

• Países tem direito de elaborar políticas culturais próprias;

• Bens culturais: econômico, identidade, valor, significado;

• Políticas de incentivo a promoção da cultura.27

Conferência sobre Mudança do Clima (ONU – COP 15) - 2009

• Brasil assumiu voluntariamente uma meta de redução deemissões atmosféricas de 36 a 39% até 2020:

• 24,7% - desmatamento;

• 7,7% - energia;

• 6,1% - agropecuária;

• 0,4% - outros.

• Esta meta foi sancionada no mesmo ano pelo entãopresidente Lula através da Lei Nº 12.187, que Institui a PolíticaNacional sobre Mudança do Clima (PNMC).

28

Rio + 20 (2012)

• Definir a agenda do desenvolvimento sustentável para aspróximas décadas.

• OBJETIVO: Renovação do compromisso político com odesenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progressoe das lacunas na implementação das decisões adotadas pelasprincipais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temasnovos e emergentes.

• Temas principais:

• A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e daerradicação da pobreza;

• A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

29

2012

• Relatório de Sustentabilidade da Organização da Conferênciadas Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

• Logística e Sustentabilidade;

• Inclusão Social, Acessibilidade e Cultura;

• Parcerias para o Desenvolvimento Sustentável.

30

http://www.rio20.gov.br/documentos/relatorio-rio-20/1.-relatorio-rio-20/at_download/relatorio_rio20.pdf

• Caderno da Sustentabilidade

• Diretrizes de Sustentabilidade;

• Guia de Boas Práticas.

http://www.rio20.gov.br/documentos/o-modelo-brasileiro-e-cardernos-da-sustentabilidade-da-rio-20/1.-caderno-

sustentabilidade/at_download/caderno_sustentabilidade_rio20.pdf

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6

Fórum Social Mundial “Um outro mundo é possível”

• Contraposição ao Fórum Econômico Mundial – modeloeconômico e social praticado pelo capitalismo;

• OBJEITVO: Reunir nações, ativistas, líderes de movimentos, etcem busca de soluções para os problemas socioeconômicos domundo.

• 2001: Porto Alegre – Espaço democrático de ideias, reflexões,propostas, troca de experiências e articulações de movimentossociais, redes, ONGs, etc.

31

Globalização solidárias, que respeite os direitos humanos, bemcomo os de todos os cidadãos e cidadãs em todas as nações e omeio ambiente, apoiada em sistemas e instituições internacionaisdemocráticas a serviço da justiça social, da igualdade e dasoberania dos povos.

Conferências Nacionais do Meio Ambiente

• Objetivo: Compartilhar o poder e a corresponsabilidadeentre o Estado e sociedade civil na elaboração daspolíticas públicas.

• Mecanismo para ajustar as estratégias deimplementação de políticas existentes.

Por meio das Conferências Nacionais, o Ministério de MeioAmbiente tem ampliado a discussão acerca da formulação eimplementação de políticas públicas para o desenvolvimentosustentável, priorizando temas relevantes para o conhecimento ediscussão com a sociedade que refletem o amadurecimento dapolítica ambiental brasileira.

32

Conferências Nacionais do Meio Ambiente

Participam das Conferências Nacionais do Meio Ambienterepresentantes de toda a sociedade brasileira – setor público,sociedade civil organizada e setor empresarial. O processo se inicianas etapas municipais e regionais, que avançam para as conferênciasestaduais e culminam na Etapa Nacional, realizada em Brasília nasquatro edições.

2003 – I CNMA – Fortalecimento do Sistema Nacional do MeioAmbiente2005 – II CNMA – Gestão Integrada das Políticas Ambientais e Uso dosRecursos Naturais2008 – III CNMA – Mudanças Climáticas2013 – IV CNMA – Resíduos Sólidos

33

2003 – I CNMA – Fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente

• 323 deliberações

• 659 resoluções aprovadas pela plenária

Exemplos:

• Plano de Ação para a Prevenção e Controle doDesmatamento na Amazônia;

• Criação de Unidades de Conservação de Proteção Integral eampliação das já existentes.

34

2005 – II CNMA – Gestão Integrada das Políticas Ambientais e Uso dos Recursos

Naturais

• 831 deliberações votadas pela plenária

Exemplos:

• Consolidação do Sistema Nacional de Unidades deConservação (SNUC);

• Implementação em caráter de urgência de Planos deAção para a Prevenção e o Controle do Desmatamentopara todos os biomas brasileiros.

35

2008 – III CNMA – Mudanças Climáticas

• Plano Nacional de Mudanças Climáticas (desmatamento,preservação, impacto da produção de bioenergia,desertificação, alteração em áreas costeiras, ...)

• 23 Deliberações sobre Resíduos Sólidos

Exemplos:

- Estimular programas de promoção e capacitaçãodos catadores, incentivando a formação de cooperativas eassociações;

- Acelerar o processo de implantação de aterrossanitários em municípios consorciados.

36

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7

2013 – IV CNMA – Resíduos Sólidos

• 60 propostas finais do MMA;

• Divulgar a PNRS para cada ente da federação;

• Contribuir para a implantação da PNRS, com foco emprodução e consumo sustentável; redução de impactosambientais; geração de trabalho e renda; educaçãoambiental;

• Inclusão social dos catadores de materiais recicláveis;

• Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis –PPCS.

37

Desenvolvimento Sustentável e Gestão Socioambiental em

organizações e empresas

38

• As empresas concentram muito poder e, por isso, precisamengajar-se mais no enfrentamento aos desafios coletivos daatualidade, tanto no campo produtivo, quanto social eambiental.

• Os motivos que levam uma empresa a ter atitudessocioambientais podem não ser os mesmos para outras.

• Melhor utilizar argumentos técnicos do que esperar por açõesvoluntárias e éticas.

• Há avanços significativos em relação ao papel das empresas nasociedade e aos mecanismos de gestão socialmenteresponsável. 39

Ética e Responsabilidade Social

• ÉTICA EMPRESARIAL: Questão normativa, valores ejulgamentos morais. Ações com regras morais, independentedo resultado no negócio.

• MERCADO E SOCIEDADE: Questão contratual, definição dedireitos e deveres. Abordagem sociopolítica. Empresas aserviço da sociedade.

• GESTÃO DE QUESTÕES SOCIAIS: Natureza utilitária. Problemassociais como variáveis nas estratégias das empresas(ameaças/custos ou oportunidade de negócios).

40

Kreitlon (2004) apud Schommer e Rocha (2007)

Visões• LIBERAL: Responsabilidade em gerar lucros. Benefícios a

sociedade através de geração de emprego e renda,pagamento de impostos. Problemas sociais devem serresolvidos pelo poder público e sociedade.

• CRÍTICA: Empresas não trazem melhorias as condições doplaneta e da sociedade e não cuidam dos problemas quegeram.

• POLÍTICA: Empresas são as vilãs da sociedade por serem asprincipais beneficiárias do atual sistema, e pelo poder queconcentram, não podem estar fora do debate político e social.Empresas devem ser pressionadas politicamente. Gestãosocialmente responsável pode converter-se em vantagemcompetitiva e ser um fator de sustentabilidade empresarial.

41

Conselho Empresarial - ECO 1992

• Documento: “Mudando o rumo: uma perspectiva global doempresariado para o desenvolvimento e o meio ambiente”.

• Progresso em direção ao desenvolvimento sustentável como umbom negócio – vantagens competitivas e novas oportunidades.

42

“O mundo se move em direção à desregulação, às iniciativas privadas eaos mercados globais. Isto exige que as empresas assumam maiorresponsabilidade social, econômica e ambiental ao definir seus papéis eações”.

“Exige mudanças profundas e de amplo alcance na atitude empresarial,incluindo a criação de uma nova ética na maneira de fazer negócios”.

Page 8: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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8

Pacto Global – ONU 1999

• 1. Respeitar e proteger os direitos humanos;

• 2. Impedir violações de direitos humanos;

• 3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho;

• 4. Abolir o trabalho forçado;

• 5. Abolir o trabalho infantil;

• 6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho;

• 7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;

• 8. Promover a responsabilidade ambiental;

• 9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente;

• 10. Combater a corrupção em todas as suas formas inclusive extorsão e propina.

43

Empresas do mundo devem assumir princípios:

Recomendações do setor industrial brasileiro para a cúpula mundial do desenvolvimento sustentável de 2002

• DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E RESPONSABILIDADESOCIAL – PRINCÍPIOS

• A Indústria reconhece que a educação, a erradicação dapobreza, a promoção da saúde e a eliminação da exclusãosocial são fundamentais;

• É sua responsabilidade atuar de forma integrada ecomplementar ao governo e a sociedade visando viabilizar odesenvolvimento social e econômico da região, utilizando deforma competitiva e sustentável seus recursos naturais.

44

• Promover a cooperação tecnológica e troca de conhecimento entreempresas: identificação, avaliação, pesquisa e desenvolvimento,gestão, marketing e aplicação dos princípios da P+L;

• Estimular programas de educação ambiental para aumentar aconsciência e a responsabilidade em todos os níveis, incluindo a dosgestores empresariais;

• Estimular a mudança nos padrões de consumo com vistas à reduçãode desperdícios e de resíduos;

• Estabelecer incentivos para a aplicação extensiva pela Indústria dosprincípios do Desenvolvimento Sustentável, desenvolvendo políticasindustriais que levem em conta a inclusão dos socialmenteexcluídos e fomentando programas sistêmicos e integrados deeducação, cultura, lazer, saúde e esporte.

45

Recomendações do setor industrial brasileiro para a cúpula mundial do desenvolvimento sustentável de 2002

“Três ondas” da gestãosocialmente responsável no Brasil

FILANTROPIA – “Caridade” (desvinculada com negócio). Açõessociais externas – doações de dinheiro, produtos, serviços e cessãode área, equipamentos.

INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO – Repasse de recursos privados deforma planejada e monitorada (estratégia) para causas ou projetosde interesse público – instituição ou fundação. Pode ou não havervínculo com o negócio.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL – Estratégia de gestãoempresarial. Ética, transparente e responsável. Metas em função decritérios de desempenho econômico, social e ambiental. Ex: códigode ética, compromisso público, cumprir leis, prevenção de riscosambientais.

46

Schommer e Rocha, 2007

Ações

• Voluntária ou não ou por cumprimento a lei ou judicial;

• Divulgada ou não – melhora da imagem;

• Possíveis deduções de impostos;

• Benefícios legais;

• Identificação formal e comercial como apoiadora.

47

Responsabilidade Social Empresarial (RSE)

• Comportamento empresarial – integra social e ambiental;

• Atendem a legislação e/ou as expectativas da sociedade;

• Estratégias para ações da empresa com as necessidadessociais – bem estar da sociedade (empresa inserida nasociedade);

• Medidas construtivas onde integram preocupações dasociedade em suas políticas e operações comerciais –preocupações econômicas, sociais e ambientais.

48

Compromisso da empresa de contribuir ao desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando com os empregados, suas

famílias, a comunidade local e a sociedade em geral para melhorar a qualidade de vida.

Rio + 10

Page 9: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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9

RSE Interna

• Práticas aos trabalhadores;

• Investimentos em recursos humanos, saúde ocupacional,segurança do trabalho;

• Gestão das mudanças pelo processo de reestruturaçãoprodutiva;

• Gestão dos recursos naturais utilizados na produção;

• Ações, políticas e programas dirigidos a fornecedores,distribuidores e a todos os integrantes da cadeia produtiva.

49

RSE Externa

• Comunidades locais;

• Consumidores, autoridades públicas, ONGs;

• Ações, políticas e programas dirigidos a qualquer grupo ou problemaque não se relacione diretamente com a empresa através de umarelação contratual ou econômica;

• Apoio a comunidade, doações, participação em fóruns – filantropia;

• Envolvimento de funcionários – agente social além de empregador. 50

Aspectos de responsabilidade da gestão que são caracterizados pela dimensão social:

• Reduzir as desigualdades entre as pessoas situadas nosdiferentes níveis de renda;

• Combater a pobreza;

• Promover a seguridade social;

• Criar e prestigiar atividades educacionais e culturais deestímulo à sustentabilidade;

• Promover ações que visam ao bem estar da comunidade. 51

BERTÉ (2012)

Aspectos de responsabilidade da gestão que são caracterizados pela dimensão econômica:

• Transformar padrões de produção e de consumo;

• Inserir a organização no espaço competitivo;

• Promover a geração de empregos e de renda;

• Gerar condições de acesso à habitação.

52

BERTÉ (2012)

Aspectos de responsabilidade da gestão que são caracterizados pela dimensão político-

institucional da organização:

• Tomar decisões que permitam a integração entre meioambiente e desenvolvimento;

• Estabelecer instrumentos reguladores e de descentralizaçãoda gestão;

• Estimular a cooperação, os trabalhos em parceria, as atitudesque visem ao desenvolvimento sustentável e ademocratização das decisões.

53

BERTÉ (2012)

Aspectos de responsabilidade da gestão que são caracterizados pela dimensão da informação e

do conhecimento:

• Promover capacitação e conscientização para desenvolver asustentabilidade na organização e em seu entorno;

• Disponibilizar a difusão e a transferência de tecnologia naorganização participando do desenvolvimento tecnológico demodo cooperativo;

• Promover o acesso à informação adequada para as tomadasde decisão;

• Desenvolver ações que propiciem a geração, a absorção, aadaptação e a inovação do conhecimento.

54

BERTÉ (2012)

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10

Gestão Ambiental Empresarial

• Gestão com objetivo de que os efeitos ambientais nãoultrapassem a capacidade de carga do meio.

• Instrumento para se obter desenvolvimento industrialsustentável.

• Vinculado a normas elaboradas por instituições públicas (valesempre a mais restritiva).

• Política proativa – planejamento prévio dos efeitos ambientais eatuação antecipada. Busca a causa dos impactos. Melhoriacontinua.

• Aplicada a qualquer empresa.

55

Gestão ambiental de uma empresa deve levar em consideração

56

� Responsabilidade ambiental;� Infraestrutura ambiental;� Matérias-primas� Reservas florestais;� Condições da água, solo e ar;� Manuseio e utilização de produtos tóxicos;� Impactos Ambientais;� Tratamento de efluentes e resíduos.

Declaração de princípios da indústria para o desenvolvimento sustentável – Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2002)

• 1. Promover a participação pró ativa do setor industrial, em conjunto coma sociedade, os parlamentares, o governo e ONGs no sentido dedesenvolver e aperfeiçoar leis, regulamentos e padrões ambientais.

• 2. Exercer a liderança empresarial junto à sociedade, em relação aosassuntos ambientais.

• 3. Incrementar a competitividade da indústria brasileira, respeitados odesenvolvimento sustentável e o uso racional dos recursos naturais.

• 4. Promover a melhoria contínua e o aperfeiçoamento dos sistemas degerenciamento ambiental, saúde e segurança do trabalho nas empresas.

• 5. Promover a monitoração e avaliação das questões ambientais nasempresas. Antecipar a análise e os estudos das questões que possamcausar problemas ao meio ambiente e à saúde humana, bem comoimplementar ações apropriadas para proteger o meio ambiente.

57

Declaração de princípios da indústria para o desenvolvimento sustentável – Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2002)

• 6. Apoiar e reconhecer a importância do envolvimento dos trabalhadores edo comprometimento da supervisão nas empresas, assegurando que osmesmos tenham conhecimento e treinamento necessários com relação àsquestões ambientais.

• 7. Incentivar pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, visandoreduzir ou eliminar impactos adversos ao meio ambiente e à saúde dacomunidade.

• 8. Estimular o relacionamento e parcerias do setor privado com o governo ecom a sociedade, na busca do desenvolvimento sustentável, bem como namelhoria contínua dos processos de comunicação.

• 9. Estimular as lideranças empresariais a agirem permanentemente junto àsociedade com relação aos assuntos ambientais.

• 10. Incentivar o desenvolvimento de produtos e serviços que não produzamimpactos adversos ao meio ambiente e à saúde da comunidade.

• 11. Promover a máxima divulgação e conhecimento da Agenda 21 eestimular sua implementação.

58

Desenvolvimento Sustentável nas organizações

59

SOCIAL

ECONÔMICOAMBIENTALEconomicamente viável;

Rentabilidade: dar retorno ao investimento.

Melhores condições de trabalho aos empregados;Contemplar diversidade cultural;Oportunidades aos deficientes;

Equilíbrio com sindicatos;Participação de dirigentes em atividades socioculturais da comunidade.

Eco-eficiência dos processos produtivos;Produção mais limpa (P+L) e Análise do Ciclo de Vida (ACV);Desenvolver cultura ambiental organizacional;Responsabilidade ambiental;Não contaminação de ambientes naturais.

Nível de Competitividade de Empresa

�Custos;

�Qualidade dos produtos e serviços;

�Nível de controle de qualidade;

�Capital humano;

�Tecnologia e capacidade de inovação;

�Gestão Ambiental – benefícios ao processo produtivo.

60

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11

Cumprimento de exigências normativas e otimização de técnicas de produção

� Melhora no desempenho ambiental (maior inserção em mercadonacional e internacional);

� Melhoria da imagem junto aos clientes e a comunidade;� Produto mais flexível do ponto de vista de instalação e operação, com

um custo menor e uma vida útil maior;� Redução do consumo de recursos (matérias-primas – água, energia,

minerais) = redução nos custos de produção e de resíduos;� Inovação, redução das etapas de processo produtivo, acelerando o

tempo de entrega do produto e minimizando o impacto ambiental doprocesso.

Grau de compromisso e ética ambiental dos envolvidos Obtenção de investimento

Falta de conhecimento

61

Gestão AmbientalBenefícios ao processo produtivo

Estímulos Internos para adoção de métodos de gestão ambiental

�Necessidade de redução de custos (eficiência energética,menor consumo água, menor geração de resíduos);

�Incremento na qualidade do produto (funcionalidade,confiabilidade, durabilidade, facilidade de manutenção);

�Melhoria na imagem do produto e da empresa;

�Necessidade de inovação (diferenciação dos concorrentes,modificar embalagem, atendimento a mercado externo);

�Aumento da Responsabilidade Social (conservação meioambiente – gerações futuras, efeitos na comunidade local);

�Sensibilização dos colaboradores internos.

62

Estímulos Externos para adoção de métodos de gestão ambiental�Demanda do mercado (clientes, fornecedores (ISO) e

consumidores);

�Concorrência (desempenho ambiental e imagem);

�Poder Público e Legislação Ambiental (controle, licenciamento,multas, ’poluidor-pagador’, previsão de novas leis);

�Meio Sociocultural (consumidores, sociedade, qualidade de vida,internet – exigências sobre os produtos ou processos);

�Certificações Ambientais (selos de qualidade e ambientais, ISO,exigências de clientes);

�Fornecedores (inovação produtos, atualização tecnológica, novosmateriais e processos – redução de impactos, exigência ISO). 63

• A necessidade de atender aos requisitos legais e às exigênciasde licenciamento fez com que 85% das indústrias brasileirasadotassem, durante os anos 90, algum tipo de procedimentoassociado às questões ambientais de sua atividade .

64

• 62% das empresas implantaram algum tipo de procedimentoassociado à gestão ambiental em 1998 e 1999.

(Relatório da Competitividade da Indústria Brasileira - CNI, SEBRAE e BNDES, 2000)

(Pesquisa Gestão Ambiental Na Indústria Brasileira. CNI: SEBRAE: BNDES. Rio de Janeiro, BNDES, 1998. 72p).

Relatório da Competitividade da Indústria Brasileira (CNI, SEBRAE e BNDES, 2000)

• Principais investimentos:

• Redução de perdas e refugos de materiais e produtos acabados;

• Tratamento e controle de efluentes;

• Tratamento e controle de resíduos;

• Tratamento e controle de ruídos;

• Conservação de energia.

• Planejamento:

• Redução de perdas e refugos de materiais e produtos acabados;

• Conservação de energia;

• Melhoria de projeto, design e embalagem;

• Treinamento de mão-de-obra para gestão ambiental;

• Implantação de sistemas de gestão ambiental. 65

05

101520253035404550

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rcen

tage

m

Razões para medidas gerenciais relacionadas a gestão ambiental na indústria (CNI, 2004)

66

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12

Pesquisa “Gestão Ambiental” (Federação das Indústrias do RJ - FIRJAN, 2006)

Empresas consultadas implementam ações ambientais motivadas principalmente por:

66% adequação à legislação;

37% questões de imagem e mercado;

30% redução dos custos de produção.

67 68

69

Opções

estratégicas

Descrição

Não cumprimentoNão cumprem a legislação ambiental devido aos custos, ou por terem

baixa percepção da importância do fator ambiental.

Cumprimento Estratégia reativa, limitando-se a cumprir a legislação vigente.

Cumprimento a

mais

Postura proativa em termos de gestão ambiental, adotando uma política

ambiental que ultrapassa as exigências legislativas (ex: selos e ISO 14001)

Excelência

comercial e

ambiental

“Gestão ambiental é boa administração”. Empresas que buscam a

excelência ambiental, com foco na qualidade, procurando projetar e

desenvolver produtos e processo limpos, diminuindo impactos ambientais

negativos.

Liderança

ambiental

As empresas observam as práticas mais avançadas do seu setor econômico

e incentivam a sua força de trabalho para “trabalhar com base em uma

ética ambiental”. Primeiras a assumir novas medidas de cunho ambiental.

Roome (1992) apud Dias (2011)

70

Opções estratégias das empresas diante da legislação ambiental

A Indústria e a Dimensão Social do Desenvolvimento Sustentável

• Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)• 59% das empresas brasileiras realizam em caráter voluntário algum

tipo de ação social voltada para suas comunidades.

• Investimento: iniciativas de assistência social, ajuda alimentar,educação e saúde.

• 76% - motivos humanitários;

• 38% - demandas das comunidades do entorno;

• 33% - pedidos de entidades filantrópicas;

• 26% - melhorar a imagem junto à sociedade;

• 25% - aumentar a satisfação de seus empregados.

71

Adoção de práticas socialmente responsáveis e incorporação de valores éticos e culturais ao processo de decisões nos negócios.

• CNI: Estimula o debate, a difusão de informações e a troca deexperiências entre os segmentos da indústria, fortalecendo ocompromisso com a sustentabilidade sócio econômica eambiental e com os princípios da responsabilidade social.

• SESI: Oferece educação básica e complementar, atendimentomédico-odontológico, assistência alimentar, atividades delazer, esporte e cultura aos trabalhadores brasileiros e suasfamílias, atuando prioritariamente em ações preventivas eorientadas ao aumento do bem-estar do trabalhador.

• SENAI: Desenvolve programas e presta serviços delaboratório, assistência ao processo produtivo, pesquisaaplicada e informação tecnológica. Projetos de cooperaçãocom instituições internacionais como o Programa das NaçõesUnidas para o Desenvolvimento (PNUD). 72

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13

• Em 1995, o SENAI criou o Centro Nacional de TecnologiasLimpas (CNTL), para disseminar informações, capacitarprofissionais e dar suporte a programas de implantação desistemas de Produção mais Limpa na indústria.

• O CNTL faz parte da rede criada pela UNIDO e o Programa dasNações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), para estimulara adoção de processos baseados em tecnologias limpas nospaíses emergentes.

• A experiência do CNTL está sendo replicada em diferentesregiões do Brasil, por meio da criação de Núcleos deTecnologias Limpas.

73 74

• Estratégias de promoção da qualidade e da competitividade,contribuem para a melhoria da eco-eficiência nas empresas.

• Implementação de melhorias e de otimização do processo produtivoavançou para o uso de métodos que reduzam o desperdício,melhorem o uso de insumos, reaproveitamento de resíduos,reciclagem, conservação e aumento de eficiência energética.

• SGA e certificação: Fortalecimento e a disseminação de uma posturapró ativa na busca da sustentabilidade ambiental, baseada na adoçãovoluntária de normas e procedimentos, e não apenas na adequaçãoàs exigências legais. Coloca a indústria brasileira em condições decompetitividade global

• “Preparar as empresas brasileiras para competir internacionalmenteem condições ideais de eco eficiência e responsabilidade social écondição necessária à expansão e internacionalização de seusnegócios em ambiente competitivo com os padrões hoje vigentes”(Agenda 21).

• Indicadores Socioambientais;

• Rotulagem Ambiental;

• EIA/RIMA;

• Licenciamento Ambiental;

• Programa Zeri;

• Ecodesign;

• Produção mais Limpa (P + L);

• Análise do Ciclo de Vida (ACV);

• SA 8000 – Responsabilidade Social;

• ISO 26000;

• ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental.

75

Gestão Socioambiental em organizações e empresas

INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS

76

INDICADOR: Elemento utilizado para avaliar o desempenho depolíticas ou processos com o maior grau de objetividade possível.

Indica uma dimensão de um problema e/ou de um fator. Nãosubstitui a necessidade de analisar cada fenômeno em suacomplexidade. Mas é útil.

Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial (Banco Mundial)

• Considera o PIB no centro do processo de desenvolvimento;

• Medição da produção econômica;

• “PIB per capta”.

77

Relatório sobre o Desenvolvimento Humano (PNUD)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

• Desenvolvimento Humano (DH): Promover a capacitação, aequidade e a sustentabilidade no alargamento das escolhasdas pessoas.

• O desenvolvimento ocorre quando há melhoria no bem-estarda população - saúde, educação, cultura, habitação,segurança, meio ambiente e rendimento e aumento daliberdade e da possibilidade de participação significativa nasociedade.

78

Page 14: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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14

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

• Os Relatórios do Desenvolvimento Humano (PNUD)acompanham o desenvolvimento do progresso humanoatravés do IDH: medida que inclui indicadores relativos a 3dimensões: longevidade, escolaridade e controle sobre os

recursos necessários para uma vida digna.

• “o que importa não é apenas o nível de rendimento, mas

igualmente a forma como este é utilizado”.

Ex: Investimento de receitas na educação ou em armas deguerra; Rendimentos em alimentos essenciais, ou emnarcóticos.

79

Quadro Síntese dos Indicadores de Desenvolvimento Humano no Brasil (85ª posição)

80

Índice de

Desenvolvimento

Humano

Indicadores de desenvolvimento

humano

Valores do

índice de DH

Saúde Expectativa de vida ao nascer (anos) 73,8

Educação Média de anos de escolaridade (dos

adultos) (anos)

7,2

Desigualdade Índice de ajuste a Desigualdade 0,531

Pobreza Índice de Pobreza Multidimensional (%) 0,011

Sexo Índice de Desigualdade de Gênero 0.447

Quadro Síntese dos Indicadores de Desenvolvimento Humano no Brasil (85ª posição)

81

Índice de

Desenvolvimento

Humano

Indicadores de desenvolvimento

humano

Valores do

índice de DH

Sustentabilidade Emissão de dióxido de carbono per

capita (toneladas)

2.1

Demografia População (milhares) 198,360.9

Inovação e Tecnologia Assinantes de telefonia fixa e móvel

por 100 pessoas

125,7

Comércio, economia e

Renda

Índice de rendimento 0,682

Aspectos que contribuem e impactam positivamente para um IDH sustentável (ONU)

PERSPECTIVAS SÓCIO CULTURAIS

82

� Direitos humanos� Paz e segurança� Igualdade entre sexos� Diversidade cultural� Compreensão cultural� Saúde� Governança global

Aspectos que contribuem e impactam positivamente para um IDH sustentável (ONU)

PERSPECTIVAS AMBIENTAIS

83

� Recursos naturais (água, energia, agricultura e biodiversidade)

� Desenvolvimento rural

� Urbanização sustentável

� Prevenção e mitigação de catástrofes.

Aspectos que contribuem e impactam positivamente para um IDH sustentável (ONU)

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS

84

� Redução da pobreza e miséria

� Responsabilidade e prestação de contas das empresas

Page 15: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

17/04/2015

15

Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Consumo de bens e serviços que atendam às necessidades básicas,proporcionando uma melhor qualidade de vida, minimização derecursos naturais e geração de resíduos, de modo que não secoloque em risco as necessidades das gerações atuais e futuras.

85

SOCIAL

ECONÔMICOAMBIENTAL

Subsídios científicos para adefinição da escala aceitávelde uso dos recursosnaturais, de modo aminimizar o risco de perdasirreversíveis.

Indicador de Sustentabilidade

• RESPOSTA SOCIAL: atividades que se realizam no interior da sociedade- uso de minérios, produção de substâncias tóxicas, reciclagem dematerial;

• PRESSÃO AMBIENTAL: atividades humanas que irão influenciardiretamente o estado do meio ambiente - níveis de emissão desubstâncias tóxicas;

• QUALIDADE AMBIENTAL: estado do meio ambiente - concentração demetais pesados no solo e de gases de efeito estufa, níveis pH nos lagos.

86

Método IBGE

• Identificar variações, comportamentos, processos, tendências eoutras características.

• AMBIENTAIS: Atmosfera, terra, água, biodiversidade e saneamento.

• SOCIAIS: crescimento populacional, renda, saúde, educação,habitação e segurança.

• ECONÔMICAS: Padrões de produção e consumo e economia.

• INSTITUCIONAIS: quadro institucional e capacidade institucional(pesquisa e desenvolvimento, gasto público com proteção em meioambiente e tecnologias) 87

Método Pegada Ecológica

• Área de terreno biologicamente produtivo – quantidade derecursos naturais - necessários para sustentar o nível de vida.

• Utilização de recursos naturais dentro do principio damanutenção do capital natural – capacidade de carga dosistema.

• O tamanho da área requerida depende das receitasfinanceiras, dos gastos, do número de pessoas residentes, datecnologia existente (ex: gasto de energia – tipo da fonte deenergia) e fatores sociais.

88www.ecologicalfootprint.org

www.forestdisclosure.com

• Ferramenta de auto avaliação das empresas sobre seusprocessos de gestão;

• Traduzir princípios éticos em indicadores e ferramentasde gestão aplicáveis no cotidiano das práticas dasempresas;

• Necessidade de adesão das empresas ao ideal dodesenvolvimento sustentável.

89

Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial (Instituto Ethos)

Em parceria com organizações empresariais de cada setor, têmsido desenvolvidas versões desses indicadores, com questõesespecíficas para certos setores produtivos, além de indicadoresapropriados para micro e pequenas empresas.

90

Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial (Instituto Ethos)

• Oferecer às empresas metodologias de controle mensuráveis:

• Valores;

• Transparência e Governança;

• Força de Trabalho;

• Meio ambiente;

• Fornecedores;

• Clientes e Consumidores;

• Comunidade;

• Governo e Sociedade.

Page 16: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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16

Indicadores Ambientais

• CONDIÇÃO ambiental

• PRESSÃO sobre o meio ambiente

• RESPOSTA pela sociedade para mitigação de impactos

91 92

DGA/DISA 2000 in FIRJAN 2008

93

FIRJAN 2008

Indicadores de Desempenho Ambiental

94

Parâmetros que fornecem informações a respeito de umaatividade ou um cenário, em relação aos fatores ambientais,possibilitando a realização de análises, conclusões e tomadasde decisão estratégicas.

Avaliar e comparar o desempenho ambiental de umaorganização com os diferentes aspectos ambientais (ex:consumo de água, tratamento de resíduos, consumo deenergia, reaproveitamento de resíduos).

A implementação de indicadores de desempenho não é umaexigência da legislação.

� Simples, de fácil interpretação e capazes de demonstrartendências;

� Relevantes em termos das questões e dos valoresambientais;

� Facilitar o SGA implementado – melhoria contínua;� Base científica;� Considerar as dificuldades de monitoramento (tempo,

tecnologia, custos...);� Proporcionar bases sólidas para comparações e tomadas

de decisão.95

Indicadores de Desempenho Ambiental

96

Indicadores de Desempenho Ambiental

FIRJAN 2008

Page 17: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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17

Aspectos ambientais relacionados às atividades das empresas:

• 69% Resíduos Sólidos não perigosos;• 59% Uso de energia e combustível;• 45% Efluentes líquidos;• 31% Uso interno de água• 27% Emissões atmosféricas;• 15% Resíduos sólidos perigosos;• 13% Odor.

Pesquisa Gestão Ambiental (FIRJAN, 2006)

97

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL

�ASPECTO AMBIENTAL: elemento das atividades, produtos ouserviços de uma organização que pode interagir com o meioambiente (CAUSA).

� IMPACTO AMBIENTAL: qualquer alteração das propriedadesfísicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada porqualquer forma de matéria ou energia resultante das atividadeshumanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, asegurança e o bem-estar da população, as atividades sociais eeconômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meioambiente e a qualidade dos recursos ambientais (EFEITO).

CONAMA 306/2002

POSITIVO OU NEGATIVO 98

Devem ser listados todos os detalhes relacionados a:

Matérias-primas e de produtos químicos;

Utilização de energia e água;

Tratamento de efluentes e água;

Acondicionamento e destinação dos resíduos;

Emissões atmosféricas

ENTRADAS SAÍDAS99

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL

� Após a listagem, os aspectos são avaliadosconsiderando a sua significância e depoispriorizados.

� Os aspectos considerados significativos devemnortear a elaboração dos indicadores dedesempenho.

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL

Os indicadores também podem ser desenvolvidos e avaliados com base na ISO 14.031, mesmo que a

empresa não tenha implementado um SGA.

100

Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Consumo de água eenergia elétrica

Uso de Recursos Naturais Não renováveis ouEscassos

Geração de resíduos

Ocupação de Aterros

Contaminação do Solo

Contaminação de Recursos Hídricos

Risco à saúde

Uso de produtos químicos

Risco à saúde

Contaminação do Solo

Contaminação de Recursos Hídricos

Geração de efluentesContaminação de Recursos Hídricos

Contaminação do solo

Plantio de ÁrvoresRestabelecimento da fauna e flora

Diminuição de gases de efeito estufa

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL

101

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL Critérios de Avaliação

• Parâmetros utilizados para definir a dimensão ou significância dos impactos relativos a meio ambiente.

• SITUAÇÃO• Normal (esperados = 0)

• Emergencial (inesperados = 10)

• ABRANGÊNCIA• Localizado ou no entorno do local de ocorrência = 1

• Ultrapassa o local de ocorrência, porém é restrito aos limites da empresa = 2

• Regional ultrapassando os limites da empresa até 100km do seu entorno = 3

• Regional ultrapassando 100km de entorno da empresa = 4

102

Page 18: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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18

• SEVERIDADE

• Não causa danos = 1

• Danos leves (acima de limites de normas, entretanto o impacto cessa via controle operacional) = 2

• Danos severos (acima dos limites de normas, entretanto, apesar do impacto cessar com a adequação do aspecto via controle operacional, os danos causados são irrecuperáveis) = 4

• FREQUÊNCIA

• Semestral ou Maior = 1

• Mensal = 2

• Semanal = 3

• Diária = 4

103

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL Critérios de Avaliação

• Somatório Situação, Abrangência, Severidade e Frequência:

• 3 - 5: Desprezível

• 6 - 9: Moderado

• 10 - 22: Crítico

104

Significativos

Geração de resíduos

Ocupação de Aterros

Contaminação do Solo

Contaminação de Recursos Hídricos

Risco à saúde

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL Critérios de Avaliação

Impactos da geração de resíduos perigosos

�SITUAÇÃO

� Normal = 0

�ABRANGÊNCIA

� Regional ultrapassando 100 km do entorno = 4

�SEVERIDADE

� Danos severos = 4

�FREQUÊNCIA

� Diária = 4

�CRÍTICO (somatório = 12)105

ASPECTO X IMPACTO AMBIENTAL Critérios de Avaliação Qualidade de Vida - Cidade

106

• Taxa de abastecimento de água tratada;

• Taxa de tratamento de esgoto;

• Taxa de coleta de resíduos;

• Índice de área verde;

• Taxa de internações hospitalares por falta de saneamento básico.

107

Indicadores - Empresas

• Consumo de água• Percentual de reutilização de água

• Quantidade de matéria-prima• Percentual de material usado proveniente de reciclagem

• Consumo de energia de hidrelétrica• Consumo de energia solar e eólica• Energia economizada (após melhoria no processo –

eficiência)

• Total de emissões de gases efeito estufa• Total de emissões compensadas

Ganhos financeiros através de melhoria do sistema e metasapós identificação e avaliação dos indicadores.

- Economia de consumo de energia e água.- Gerenciamento mais eficiente de seus resíduos.

Desenvolver, implementar e divulgar indicadores dedesempenho ambiental demonstram transparência eaumento da responsabilidade ambiental – aumento dacompetitividade.

Indicadores - Empresas

108

Page 19: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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19

ROTULAGEM AMBIENTAL

SELOS ECOLÓGICOS

109

Rotulagem Ambiental - Selos

• Identificação dos produtos por meio de um selo ou etiqueta,emitidos por entidades, organizações comerciais ou ONGs,reconhecendo que o produto cumpriu determinados padrõesambientais (redução impactos negativos).

• Adesão é voluntária – estabelecidos onde há maiorconsciência ecológica

110

CARACTERIZAÇÃO: comunicar o consumidor de um aspecto diferencial do produto – consciência ecológica.

ESCOLHA DE PRODUTOS.COMPETITIVIDADE – EFEITO CASCATA.

Objetivos

• PROTEGER O AMBIENTE: Influenciam as decisões dosconsumidores de modo a encorajar a fabricação e o consumode produtos menos agressivos ao meio ambiente;

• ENCORAJAR A INOVAÇÃO AMBIENTALMENTE SAUDÁVEL NAINDÚSTRIA: Incentivo mercadológico para tecnologiasinovadoras, melhores do ponto de vista ambiental, bem comoposições de liderança em relação aos aspectos ambientais;

• DESENVOLVER A CONSCIÊNCIA AMBIENTAL DOSCONSUMIDORES: Meio confiável para conferir a visibilidadeno mercado aos produtos ou serviços preferíveis do ponto devista ambiental.

111

Agenda 21 – Rio 92: Rótulo ambiental como mecanismo positivode incentivo para evolução da indústria na direção detecnologias e processos ambientalmente mais corretos,impulsionados pelo mercado. 112

Selo Pais Ano

Blau Engel Alemanha 1977

NordicSwan Suécia 1986

Ecologic Choice Canadá 1988

NF Environment França 1989

Eco-Marck Japão 1989

Green Cross e Green Seal EUA 1990

Environment Choive Suécia 1990

Ecolabel Comunidade Europeia 1992

Forest Stewardship Council (FSC)

• Conselho de Manejo Florestal – Hectares de florestas naturaisou plantadas;

• Brasil: mais de 95 empresas com certificado FSC para seusprodutos (componentes de madeira para a indústria daconstrução civil e móveis, celulose e papel, carvão parachurrasco, ferramentas, objetos de decoração e utilidadedoméstica, alimentos,...).

113

Selo ABNT – Qualidade Ambiental

114

• Rotulagem Ambiental;

• Produto certificado: matéria-prima – produção – utilização -descarte;

• Comissão de certificação composta por representantes decomitês brasileiros de normalização, os quais são responsáveispelo processo de certificação.

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20

Série ISO 14020

• Estabelece que a rotulagem e as declaraçõesambientais forneçam informações sobre:

• Produto ou serviço quanto a seu caráter ambientalglobal;

• Aspecto ambiental específico.

115

Série ISO 14020• ISO 14020 - Rotulagem ambiental e declarações -

princípios gerais;

• ISO 14021 - Rotulagem ambiental e declarações –Tipo II Auto declaração ambiental;

• ISO 14024 - Rotulagem ambiental e declarações -Tipo I – Princípios e procedimentos;

• ISO 14025 - Rotulagem ambiental e declarações –Tipo III - Declarações ambientais.

116

Rótulo Ambiental Tipo I (ISO 14024)

• “Selo Verde”;

• Critérios múltiplos de estudos de ACV;

• Objetivo: reduzir os impactos ambientais dacategoria de produto selecionada;

• Símbolo impresso no rótulo da embalagem;

• Concedido por um programa de terceira parte(Orgão de Certificação nacional) que fornece umalicença autorizando o uso do rótulo ambiental;

• Ex: produtos feitos de pneus usados, óleolubrificante biodegradável.

117

Rótulo Ambiental Tipo II (ISO 14021)

• Declarações de cunho ambiental em forma detexto ou logo;

• Referência ao desempenho ambiental doproduto;

• Auto declaração, sem envolvimento de terceiraparte;

• Exemplo “Feito com X% de material recicládo”,“reciclável” “consumo de energia reduzido”.

118

Rótulo Ambiental Tipo III (ISO 14025)

• Série de dados ambientais quantitativos (texto,gráfico, ilustração)

• Baseados em estudos de ACV desenvolvidos porterceira parte especificamente para o produtoem questão, devendo ser submetido a umarevisão crítica.

• Mais aplicado em relações comerciais ao invésde ser divulgado ao público em geral.

119

Seleção de categorias de impacto ambiental para cada estágio do ciclo de vida do produto

INDICADORES

120

Page 21: Responsabilidade Disciplina: Responsabilidade Social eMeio

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21

Responsabilidade

Social e Meio Ambiente

Ms. Elisa Kerber Schoenell

Gestora Ambiental

CREA RS 172364

Mestra em Engenharia Civil – Gerenciamento de Resíduos

121

OBRIGADA PELA ATENÇÃO