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RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof a . Ms. Nacyra Lucena

Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentavel (1)

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

Pág. 30 a 46

Pág. 108 a 118

Pág. 170 a 178

Pág. 71 a 81

Pág. 139 a 149

Pág. 193 a 198

Pág. 204 a 213

Pág. 17 a 29

Pág. 95 a 107

Pág. 164 a 169

Pág. 58 a 70

Pág. 127 a 138

Pág. 187 a 192

Pág. 199 a 203

Pág. 03 a 16 Aula 01 - HISTÓRICO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE

Aula 11 - EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Aula 03 - CONSUMO SUSTENTÁVEL

Aula 13 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Aula 05 - OBJETIVOS DO MILÊNIO

Aula 15 - MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO E DE AÇÕES SOCIAIS

Aula 07 - PRÁTICA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Aula 17 - RIO + 20 - A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE...

Aula 09 - VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

Aula 19 - PONTOS NEGATIVOS DA RIO + 20

Aula 02 - PILARES DA SUSTENTABILIDADE

Aula 12 - PROGRAMAS REPRESENTATIVOS VOLTADOS PARA RESPONSABILIDADE...

Aula 04 - PROGRAMAS REPRESENTATIVOS NAS INSTITUIÇÕES QUE DESENVOLVEM...

Aula 14 - PROGRAMAS REPRESENTATIVOS NAS INSTITUIÇÕES...

Aula 06 - CONCEITOS PARADIGMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Aula 16 - CONFERÊNCIAS DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO

Aula 08 - VOLUNTARIADO CIVIL – CONCEITOS E REPRESENTAÇÕES

Aula 18 - PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

Aula 10 - EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Aula 20 - NOSSO DEVER COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL...

Pág. 82 a 94

Pág. 150 a 163

Pág. 47 a 57

Pág. 119 a 126

Pág. 179 a 186

ÍNDICE

RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA1 HISTÓRICO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 1 | HISTÓRICO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE.

PÁG. 04

OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer a história do conceito de sustentabilidade.

• Reproduzir a linha do tempo do conceito de sustentabilidade

• Entender a importância do conceito de sustentabilidade

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AULA 1 | HISTÓRICO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE.

PÁG. 05

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE SUSTENTABILIDADE?

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Olá. Vamos começar os nossos estudos. A sustentabilidade é notícia nas mídias e é importante conhecer o seu conceito. Moacir Gadotti nos diz que sustentabilidade é o sonho de bem viver, é o equilíbrio dinâmico com o outro e com o meio ambiente, é a harmonia entre osdiferentes.

Para entender um conceito é bom conhecer seu histórico então vamos conhecer o histórico do conceito de sustentabilidade.

Na década de 80 a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que em 1987 elaborou Relatório Brundtland, uma nova declaração universal sobre a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Neste documento desenvolvimento sustentável significa o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.

A partir daí vários encontros e estudos se realizaram até que em 1972 na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano realizada em Estocolmo o conceito de sustentabilidade começa a ser esboçado e no seu relatório registra “defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações.

Passaram-se os anos e em 1992 na ECO-92 o conceito de desenvolvimento sustentável é concretizado como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades.

Dez anos depois em 2002, a Cimeira (ou Cúpula) da Terra sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo, reafirmando os acordos da Agensa 21, propoem a maior relação entre as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) através de programas e políticas centrados nas questões sociais.

Em 2012 tivemos a Rio + 20 este conceito foi ratificado através de vários relatos pessoais e profissionais.

No Guia de Comunicação e Sustentabilidade do Cebds encontramos uma linha do tempo do conceito de sustentabilidade muito interessante. Abaixo reproduzo esta linha do tempo que você também pode encontrar nas páginas de 15 a 21 no site http://www.cebds.org.br/cebds/MANUAL_DE_SUSTENTABILIDADE.pdf

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LINHA DO TEMPO

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Anos 50

Nas universidades americanas já se discute o conceito de responsabilidade social empresarial.

Anos 60

Bióloga americana Rachel Carson publica o livro Primavera Silenciosa, considerado um marco para o entendimento das inter-relações entre economia, meio ambiente e questões sociais.

Anos 70

Conceitos de sustentabilidade se expandem pelo mundo a partir da “Conferência da ONU sobre Meio Ambiente Humano”, realizada em Estocolmo –Suécia em 1972.

Anos 80

Lester Brown, fundador do Earth Policy Institute, cunha pela primeira vez o termo “Sustentabilidade”.

1981

A Lei nº 6.938/81 institui a Política Nacional do Meio Ambiente, com o objetivo de preservar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental propícia à vida, visando dar condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

Fundação do Ibase – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas –, que tem, entre os fundadores, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Uma instituição sem fins lucrativos cuja missão é aprofundar a democracia, seguindo os princípios de igualdade, liberdade, participação cidadã, diversidade e solidariedade.

1987

GroBrundtland, primeira-ministra da Noruega, publica o Relatório Brundtland no documento “Nosso Futuro Comum”, pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, então chefiada por ela.

1988

Mudanças Climáticas – com o objetivo de fornecer informações científicas, técnicas, ambientais, sociais e econômicas que

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1992

Realização da Eco-92 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – ou Rio-92, na qual foram elaborados documentos importantes como Declaração do Rio e Convenção sobre Mudanças Climáticas. O evento foi o ponto de partida para o Protocolo de Quioto e a Agenda 21.

Criação da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável – FBDS, instituída com o objetivo de implementar as convenções e os tratados aprovados na Eco-92. É uma entidade que pensa e estrutura projetos de desenvolvimento sustentável, graças a uma organização que concilia a fronteira do conhecimento com capacidade gerencial.

1993

Realizada pela ONU a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, com a participação de 171 Estados, que reafirmaram o compromisso com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

1995

Fundação do Gife – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – fruto do processo de redemocratização do PIS, do fortalecimento da sociedade civil e da conscientização do empresariado brasileiro.

Reúne empresas que fazem investimento social privado.

1997

Assinatura do Protocolo de Quioto, documento que estabelece, para os países desenvolvidos signatários, metas de redução das emissões de gases de efeito estufa.

Fundação do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável –, que surge com o objetivo de integrar os princípios e as práticas do desenvolvimento sustentável no contexto dos negócios, conciliando as dimensões econômica, social e ambiental.

Instituição da Agenda 21 Brasileira pela Comissão de Política e Desenvolvimento Sustentável para a Agenda 21 – processo de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação natural, a justiça e o crescimento econômico.

1998

Fundação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, com o propósito de auxiliar as empresas instaladas no Brasil a assimilar o conceito de responsabilidade social empresarial e incorporá-lo ao dia a dia de sua gestão, num processo contínuo de avaliação e aperfeiçoamento.

Criação do Selo Balanço Social Ibase/Betinho, oferecido às empresas que cumpriram os critérios de transparência e divulgação na elaboração do Balanço Social, de acordo com o modelo do Ibase. Esse selo demonstra que a empresa já deu o primeiro passo para tornar-se uma verdadeira empresa-cidadã.

Lei nº 9.605 de Crimes Ambientais. Um instrumento que garante a agilidade e a eficácia na punição aos infratores do meio ambiente. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de consultas e atividades lesivas ao meio ambiente.

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1999

Criação do Índice Dow Jones de Sustentabilidade. É o primeiro índice global que acompanha o desempenho financeiro das companhias líderes em sustentabilidade em todo o mundo com papéis negociados na Bolsa de Nova York.

Fórum Econômico Mundial é realizado pela ONU, reunindo líderes empresariais. Palco de criação do Pacto Global, desafio proposto por Kofi Annan, então secretário geral da ONU. Busca a mobilização do setor privado para o alinhamento das práticas empresariais com valores universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

2000

Lançada pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, a Agenda 21 Brasileira, com o objetivo de ampliar as discussões relativas à sustentabilidade nacional nos âmbitos estaduais e regionais.

Lançamento dos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social. São ferramentas de aprendizado e avaliação da gestão, no que se refere à incorporação de práticas de responsabilidade social e empresarial ao planejamento estratégico e ao monitoramento e desempenho geral da empresa.

Cúpula do Milênio da ONU, encontro realizado em Nova York. Deu origem à Declaração do Milênio, que define os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – metas concretas a serem atingidas pelos 191 estados membros da ONU até 2015.

2001

GRI (Global Reporting Initiative) disponibiliza suas diretrizes em português, com o objeto de divulgar no Brasil os resultados obtidos dentro do período relatado, no contexto dos compromissos da estratégia e da forma de gestão da organização.

2002

Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Cúpula do Milênio ou Rio+10. Ocorreu em Johannesburgo – África do Sul e teve como metas a implementação da Agenda 21 mundial e avaliação dos obstáculos encontrados para atingir as metas propostas na Eco-92 e dos resultados alcançados em dez anos.

2003

Estabelecimento dos “Princípios do Equador” – Banco Mundial e IFC (International Finance Corporation), em conjunto com uma série de bancos privados, firmam critérios de análise de risco socioambiental no financiamento de projetos acima de 50 milhões de dólares (reduzido em 2006 para 10 milhões de dólares).

Nasce o CES – Centro de Estudos em Sustentabilidade –, na Fundação Getulio Vargas/SP, com a missão de medir e avaliar riscos e oportunidades associados a áreas de impacto aparentemente não financeiras, como meio ambiente, responsabilidade social e governança corporativa.

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2005

Lançamento do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo. Acompanha o desempenho financeiro de empresas líderes em sustentabilidade com ações negociadas na Bovespa.

Lançamento da Avaliação Ecossistêmica do Milênio, quando cientistas fizeram ampla análise dos serviços dos ecossistemas.

2006

Realização, pela primeira vez no Brasil, do “Carbon Disclosure Project” – requerimento coletivo de informações sobre a emissão de gases do efeito estufa, formulado por investidores institucionais sobre o posicionamento das maiores empresas com ações negociadas em bolsa em relação às mudanças climáticas.

8ª Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica, que aconteceu em Curitiba. Representantes de governos de mais de 150 países se reuniram para tomar decisões sobre biossegurança, acesso e repartição de benefícios e implementação dos direitos das populações tradicionais sobre a biodiversidade.

2008

Projeto de Lei da Política Nacional de Mudanças Climáticas é debatido com a sociedade.

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AUTO - AVALIAÇÃO

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1 - A Agenda 21 a) deu origem à Conferência de Estocolmo de 72.

b) deu origem ao Relatório Brundtland de 87.

c) originou-se da ECO 92.

d) originou-se da Declaração de Leipzig de 95/97.

e) originou-se do Protocolo de Quioto de 97/99

2 - Considerando os aspectos sociocultural, ambiental e econômico, várias organizações e instituições internacionais estão interessadas na promoção do desenvolvimento sustentável. Com relação a esse tema, assinale a opção correta.

a) O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma entidade certificadora que fornece selo de responsabilidade social para a empresa que cumprir os requisitos estabelecidos em norma.

b) O Instituto Ethos intermedia projetos sociais, ambientais ou profissionais entre as empresas associadas.

c) O trabalho de orientação oferecido pelo Instituto Ethos às empresas é remunerado.

d) O Instituto Ethos auxilia as organizações a assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são atingidos por suas atividades.

e) Os indicadores de responsabilidade social empresarial consistem em um instrumento de autoavaliação e aprendizagem de uso essencialmente externo

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3 – (UESPI) Na Geografia Econômica vem sendo empregada, com certa frequência, a expressão “Desenvolvimento Sustentável”. Com relação a esse tema, assinale a única alternativa incorreta. O Desenvolvimento Sustentável:

a) é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades de gerações futuras.

b) para ser alcançado, necessita de um planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são infinitos, mas a população cresce em progressão geométrica.

c) propõe qualidade em vez de quantidade, pela redução de matérias-primas e de produtos e pela defesa da reutilização e da reciclagem.

d) busca conciliar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, também, promover o fim da pobreza.

e) objetiva a satisfação das necessidades básicas da população e a solidariedade para com as gerações futuras.

4 - (Unirio) A ideia de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:

a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.

b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta idéia, pois, por sua baixa industrialização preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.

c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente, e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.

d) se deve buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.

e) são as riquezas acumuladas nos países ricos em prejuízo das antigas colônias, durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.

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5- (Uel) “Se cada uma das seis bilhões de pessoas da Terra tivesse computador, celular e carro, consumisse a mesma quantidade de água, de cereais e de energia que os americanos, seria preciso quatro planetas para dar conta do recado.” (“Isto É”, n. 1719, 11 set. 2002. p. 75.). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a apropriação de bens de consumo e recursos no mundo atual, é correto afirmar:

a) O padrão de consumo norte-americano é sustentável pelo fato de os Estados Unidos possuírem recursos próprios em quantidade suficiente para atender sua demanda.

b) As bases do padrão de consumo norte-americano são a sustentabilidade, o conservacionismo e o preservacionismo ambiental.

c) Para atingir uma economia sustentável, o padrão de consumo norte-americano deve ser disseminado entre os diferentes povos.

d) O padrão de consumo norte-americano evidencia uma relação socioambiental predatória e insustentável.

e) O acesso a bens de consumo nos países subdesenvolvidos pode alcançar o atual padrão norte-americano sem prejuízo ao meio ambiente.

RESPOSTAS

1 - C | 2 - D | 3 - B | 4 - D | 5 - D

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Atividades Obrigatórias:

Atualize a linha do tempo do conceito de sustentabilidade

Atividade Complementar:

Assista os vídeos abaixo para esclarecer algumas dúvidas

http://www.youtube.com/watch?v=z1fAhzl8y3Ee http://www.youtube.com/watch?v=ML71aObeRbg&feature=related

Síntese da Aula

Conhecemos a história do conceito de sustentabilidade, reproduzindo a linha do tempo deste conceito, entendendo assim a sua importância.

Palavras-Chave

Sustentabilidade, linha do tempo

Referências

AFONSO, Cintia Maria. Sustentabilidade: Caminho ou utopia?. São Pailo. Anablume. 2006

Gadotti, Moacir. Educar para a Sustentabilidade disponível em http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/viewFile/113/122 acesso em setembro de 2012

MANUAL de Sustentabilidade , disponível em h t t p : / / w w w . c e b d s . o r g . b r / c e b d s / M A N U A L _ D E _SUSTENTABILIDADE.pdf acesso em setembro de 2012

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AULA2 PILARES DA SUSTENTABILIDADE Profa. Ms. Nacyra Lucena

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer os pilares da sustentabilidade

• Apresentar e discutir as várias definições de sustentabilidade

• Descrever sustentabilidade ambiental

• Relacionar a sustentabilidade ambiental com a economia

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O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS PILARES DASUSTENTABILIDADE?

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Olá. O conceito de sustentabilidade nos remete para o meio ambiente, mas podemos ver na figura abaixo que ele se relaciona também com a parte social e econômica.

http://www.tiespecialistas.com.br/2010/08/e-o-negocio-social-sinonimo-de-inovacao-social-e-desenvolvimento-sustentavel/

Então, vamos continuar

O inglês John Elkington criou em 1994 o conceito de triple bottom line (TBL), que para ele significou os 3Ps, as três dimensões que contemplam o desenvolvimento sustentável: people (social), planet (meio ambiente) e profit (economia).

A avaliação do desempenho econômico das empresas e das suas ações de responsabilidade social e ambiental é referendado pelo conceito do triple bottomline e este é a principal ferramenta do Índice de Sustentabilidade Social (ISE) da Bovespa. Muitos especialistas, no entanto, têm sugerido agregar um quarto aspecto a este tripé de sustentabilidade empresarial, que leve em conta a “espiritualidade”, a “cultura” ou a “gestão da mente” no âmbito da corporação. Trata-se de uma visão nova que merece a nossa atenção.

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AS VÁRIAS DEFINIÇÕESDA SUSTENTABILIDADE

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A palavra sustentabilidade está em voga e vários autores a tem definido.

Na década de 80, Lester Brown, fundador do Wordwatch Institute, introduziu este conceito, definindo comunidade sustentável como a que é capaz de satisfazer às próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das gerações futuras. (CAPRA in TRIGUEIRO, 2005, 19).

Mais tarde SACHS (1990), nos diz que “constitui-se num conceito dinâmico, que leva em conta as necessidades crescentes das populações, num contexto internacional em constante expansão” Para ele, a sustentabilidade tem como base 5 dimensões principais que são as sustentabilidade social, cultural, ecológica, ambiental e econômica.

Em 2000 este mesmo autor acrescenta mais quatro dimensões ou critérios de sustentabilidade: ambiental, territorial, política nacional e política internacional.

Já Cavalcanti diz que (2004) sustentabilidade significa a “possibilidade de se obterem continuamente condições iguais ou superiores de vida para um grupo de pessoas e seus sucessores em dado ecossistema”.

E finalmente Satterthwaite, 2004 definiu sustentabilidade como: a resposta às necessidades humanas nas cidades com o mínimo ou nenhuma transferência dos custos da produção, consumo ou lixo para outras pessoas ou ecossistemas, hoje e no futuro.

Outras definições existem e muitas outras surgirão

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SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA

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O desenvolvimento econômico é importante, porém a preservação do meio ambiente deve fazer parte deste desenvolvimento. É preciso buscar a sustentabilidade econômica e ambiental.

http://www.inpa-embalagens.com.br/corporativo2/cms/sustentabilidade

Para MANZINI & VEZZOLI, 2005, o conceito de sustentabilidade ambiental refere-se às condições sistêmicas segundo as quais, em nível regional e planetário, as atividades humanas não devem interferir nos ciclos naturais em que se baseia tudo o que a resiliência do planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital natural, que será transmitido às gerações futuras.

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, instituiu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo.

Garantir a sustentabilidade ambiental é o sétimo objetivo do milênio.

Já a Sustentabilidade Econômica requer uma gestão eficiente dos recursos em geral e caracteriza-se pela regularidade de fluxos de investimentos públicos e privados, o que significa afirmar que a eficiência pode e deve ser avaliada por processos macrossociais.

Marzall& Almeida (1999) constataram que a sustentabilidade é determinada por um conjunto de fatores econômicos, sociais e ambientais e recomendam o uso de um conjunto de indicadores desses fatores ao se avaliar a sustentabilidade e AMBRÓSIO (2011) sintetiza dizendo que a sustentabilidade é medida em termos de eficiência econômica e ambiental.

Já SILVA 2006 nos diz que é o processo político, participativo que integra a sustentabilidade econômica, ambiental, espacial, social e cultural, sejam elas coletivas ou individuais, tendo em vista o alcance e a manutenção da qualidade de vida, seja nos momentos de disponibilização de recursos, seja nos períodos de escassez, tendo como perspectivas a cooperação e a solidariedade entre os povos e as gerações. É um processo de transformação que ocorre de forma harmoniosa nas dimensões espacial, social, ambiental, cultural e econômica a partir do individual para o global.

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - O conceito de desenvolvimento sustentável se firma em três pilares básicos: o crescimento econômico, a equidade social e o equilíbrio ecológico. Nesse contexto, um tema recorrente na contemporaneidade é a formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Sobre essa temática, assinale a alternativa INCORRETA quanto às dimensões da sustentabilidade.

a) A sustentabilidade social trata de assuntos como a criação de postos de trabalho que permitam a obtenção de uma renda individual adequada à melhor condição de vida e maior qualificação profissional e produção de bens dirigida prioritariamente às necessidades básicas sociais.

b) A sustentabilidade econômica está relacionada à redução dos abismos norte/sul, por meio de um fluxo permanente de investimentos públicos e privados.

c) A sustentabilidade ecológica diz respeito à qualidade do meio ambiente e à preservação das fontes de recursos energéticos e naturais.

d) A sustentabilidade espacial está associada a uma maior equidade na distribuição de renda e bens

e) A sustentabilidade cultural se destina a evitar conflitos culturais

Prova: FGV - 2010 - FIOCRUZ - Tecnologista em Saúde - ArquivologiaDisciplina: Português | Assuntos: Compreensão e interpretação de textos;

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2 – Leia o texto e faça o que se pede

A era do sustentável

Provavelmente a única chance de salvar efetivamente as florestas tropicais e aqueles que lá vivem é encontrar uma forma para que elas possam coexistir com a lógica do mundo moderno, inclusive no Brasil. Ambientalistas do mundo inteiro reconhecem, no íntimo, que nesses países de enormes desigualdades sociais, onde estão as últimas florestas tropicais intactas, a pressão sobre os recursos naturais é grande e as formas de fiscalização das eventuais leis de proteção são muito frágeis. Esta lógica significa uma função econômica para a floresta, explorando-a sem destruí-la e sem exaurir seus recursos naturais. É nesta linha que o uso sustentado das florestas ganhou grande força na consciência dosformadores de opinião que defendem o meio ambiente.

É também neste caminho que várias experiências e inúmeras pesquisas estão fervilhando no momento, pelo Brasil e pelo mundo afora. Aqui, vemos o trabalho nas reservas extrativistas, o fornecimento de matéria-prima para a indústria de cosméticos e farmacêutica, a exploração de madeira certificada.

O conceito de uso sustentado dos recursos naturais vai muito além das florestas, para hoje estar incorporado a todas as atividades da humanidade. O reciclar, reutilizar, substituir e otimizar deixaram de ser “moda” para se tornarem obrigação de quem deseja garantir a qualidade das futuras gerações. (Peter Milko)

O título do texto fala da “era do sustentável”, referindo-se:

a) a um tempo distante, quando o equilíbrio ambiente / economia estará presente.

b) a um tempo passado, quando as florestas permaneciam intactas.

c) ao momento presente, quando a política da sustentabilidade é dominante.

d) à expressão de um desejo para a preservação das florestas tropicais.

e) a uma época imediatamente futura em que o meio ambiente ficará intacto.

Prova: INSTITUTO CIDADES - 2009 - UNIFESP - Analista de Tecnologia da Informação

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3 – Leia o texto e faça o que se pede

Sustentabilidade por Ana Luiza Silveira | 25/08/2008

Seu grande desafio é: produzir e ao mesmo tempo poupar e preservar.

Os dados são alarmantes. A humanidade já consome 25% a mais de recursos naturais do que a capacidade de renovação do nosso planeta. (...)

Mas o que é, afinal, sustentabilidade? É”o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.

Um dos grandes passos para a manutenção da sustentabilidade do planeta foi a criação do Protocolo de Kyoto, em 1998, como um tratado internacional que traz rígidos compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa. Mas há quem não dê a mínima bola para isso, como o maior emissor de gases do efeito estufa: os Estados Unidos. O país recusou-se a assinar o tratado porque o presidente George W. Bush acredita que os compromissos do Protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana.O Brasil é signatário do acordo, mas, sendo um país em desenvolvimento, não tem compromisso de redução de emissão de gases. Ainda assim, participou ativamente das deliberações da Conferência.

Hoje, os consumidores são capazes de valorizar quem tem uma atitude social e ambientalmente responsável e boicotar quem não liga para isso.

Segundo o texto I, o conceito de sustentabilidade:

a) Ainda está sob discussão, sendo observadas diversas definições.

b) É uma preocupação dos governos mundiais, haja vista a necessidade de contenção ou reestruturação econômica.

c) Relaciona-se com a responsabilidade, individual e coletiva, sobre o meio ambiente.

d) Ainda algo utópico, sonhado pelos ecologistas, mas que já precisa ser refletido por todos.

RESPOSTAS1 – D; 2 – C; 3 – C

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Atividades Obrigatórias:

Busque outras definições para sustentabilidade.

Qual a diferença entre sustentabilidade ambiental e econômica ?

Atividades Obrigatórias:

Busque outras definições para sustentabilidade.

Qual a diferença entre sustentabilidade ambiental e econômica ?

Síntese da Aula

Conhecemos os pilares da sustentabilidade, discutimos as várias definições de sustentabilidade, descrevemos sustentabilidade ambiental e a relacionamos com a economia.

Palavras-Chave

Pilares da sustentabilidade, sustentabilidade econômica

Referências

BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

CAVALCANTI, Clóvis. (org.). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, 2004.

DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE , disponível em http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sustentabilidade-ambiental/sustentabilidade-ambiental-2.php acesso em agosto de 2012

MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. SãoPaulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

MARZALL, K.; ALMEIDA, J.. O Estado da Arte sobre Indicadores de Sustentabilidade para agroecossistemas. In: Anais Seminário Internacional sobre Potencialidadese Limites do Desenvolvimento Sustentável. Santa Maria – RS,Universidade Federal de Santa Maria, novembro de 1999.

Pilares da Sustentabilidade – disponível em http://giamado.blogspot.com/2010/08/desenvolvimento-sustentavel.html acesso em agosto 2012

SACHS, I. Desarrollosustentable, bio-industrialización descentralizada y nuevasconfiguraciones rural-urbanas. Los casos de India y Brasil. PensamientoIberoamericano, Madrid, v. 46, p. 235-256, 1990

SILVA, Christian Luiz da (org.). Desenvolvimento sustentável – Um modelo analítico, integrado e adaptativo, Vozes, Petrópolis, 2006

TRIGUEIRO, André. Meio ambiente no século 21, Autores Associados LTDA, Campinas, 2005

SATTERTHWAITE, David. Como as cidades podem contribuir para o Desenvolvimento Sustentável. In: MENEGAT, Rualdo e ALMEIDA, Gerson (org.). Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental nas Cidades, Estratégias a partir de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS Editora, pp. 129-167, 2004.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA3 CONSUMO SUSTENTÁVEL Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 3 | CONSUMO SUSTENTÁVEL.

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Apresentar uma atitude sustentável

• Ter um consumo sustentável

• Conceituar pegada ecológica (footprint)

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AULA 3 | CONSUMO SUSTENTÁVEL.

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O QUE VOCÊ SABE SOBRE CONSUMO

SUSTENTÁVEL?

Olá. Vamos dar início os nossos estudos.

Consumo sustentável é o que atende as necessidades da geração atual sem prejuízo para as gerações futuras e Consumidor sustentável é aquele que tem a consciência ambiental na hora de consumir. É um consumidor inteligente.

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AULA 3 | CONSUMO SUSTENTÁVEL.

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CONSUMO SUSTENTÁVEL

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AULA 3 | CONSUMO SUSTENTÁVEL.

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Muitas vezes precisamos decidir entre um conforto pessoal e contribuir para a preservação do meio ambiente. Como exemplo podemos citar a situação de ir confortavelmente de carro comprar pão ou dar uma saudável caminhada, sem poluir o ambiente, para comprar o pão. Em recente pesquisa do Instituto Akatu do Consumo Consciente, mais da metade dos entrevistados declararam sua recusa em adquirir produtos vistos como incorretos do ponto de vista sócio-ambiental. colheitaviva.blogspot.com

O Eco-cliente é aquele que está preocupado com a maneira como a empresa respeita o meio ambiente. É um cliente ambientalmente interessado na produção de bens de consumo.

Segundo o manual do consumo sustentável do MEC(2005 p.15) quando consumimos, de certa forma manifestamos a forma como vemos o mundo. Há, portanto, uma conexão entre valores éticos, escolhas políticas, visões sobre a natureza e comportamentos relacionados às atividades de consumo.

Neste manual (p.19) estão identificadas seis características essenciais que devem fazer parte de qualquer estratégia de consumo sustentável, abaixo relacionadas.

• deve ser parte de um estilo de vida sustentável em uma sociedade sustentável;

• deve contribuir para nossa capacidade de aprimoramento, enquanto indivíduo e sociedade;

• requer justiça no acesso ao capital natural, econômico e social para aspresentes e futuras gerações;

• o consumo material deve se tornar cada vez menos importante em relação a outros componentes da felicidade e da qualidade de vida;

• deve ser consistente com a conservação e melhoria do ambiente natural;

• deve acarretar um processo de aprendizagem, criatividade e adaptação.

Na Rio 92 quando se falava em sustentabilidade ficou claro que o impacto ambiental do consumo deveria ser tratado como politica ambiental.

Também devemos falar sobre o Consumo verde. Nele o consumidor além de economia financeira dá prioridade aos produtos que não agridam o meio ambiente, não só na sua produção como também na sua distribuição, no seu consumo e no seu descarte final.

Com a nossa preocupação com o consumo também podemos utilizar os termos Consumo ético, consumo responsável e consumo consciente.

Consumo sustentável precisa da participação de todosSegundo o site Sua Pesquisa. com as principais práticas de consumo sustentável que podem ser adotadas em nosso dia a dia:

- Fazer a reciclagem de lixo material (plástico, metais, papéis).

- Realizar compostagem, transformando resíduos orgânicos em adubo;

- Diminuir o consumo de energia: tomar banhos rápidos, desligar luzes de cômodos que não tem pessoas, optar por aparelhos de baixo consumo de energia;

- Levar sacolas ecológicas ao supermercado, não utilizando as sacolas plásticas oferecidas; - Urinar durante o banho: desta forma é possível economizar água da descarga do vaso sanitário; - Diminuir a impressão de documentos e utilizar papel reciclável; - Trocar o transporte individual por coletivo ou bicicleta. Outra solução é optar por carros híbridos.

- Não descartar óleo de frituras na pia da cozinha; - Optar, quando possível, pelo consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos; - Comprar móveis de madeira certificada; - Usar lâmpadas eletrônicas ou LED, pois consomem menos energia elétrica do que as incandescentes;

- Utilizar aquecedores solares dentro de casa, pois diminuem o consumo de energia elétrica.

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Segundo Guerra (2010), o Brasil é o segundo país em consumo sustentável.

Repetindo a colocação de 2009, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Índia, na pesquisa Greendex 2009 que consultou consumidores de 17 países do mundo, afim de medir o seu comportamento em relação ao meio ambiente. Os estudos foram realizados pela National Geographic Society, em conjunto com o instituto de pesquisas GlobeScan.

Bonadia publicou em 27/10/2011 no site infomoney que o documento para Rio+20 propõe pacto global para consumo sustentável.

O Ministério do Meio Ambiente instituiu em 2009 o dia 15 de outubro como Dia Nacional do Consumo Sustentável para conscientizar os cidadãos brasileiros do consumo insustentável feito nos dias atuais. O consumo consciente está relacionado às escolhas individuais e imediatas de cada pessoa no momento da compra.

Enquanto o sustentável implica em uma mudança de padrão de comportamento e “envolve toda a sociedade, incluindo empresas, governo e indústria”. De acordo com Daltro (2011), o consumo consciente é uma meta e implica “em mudança no padrão de consumo de uma sociedade inteira”. Ela faz um alerta: “a Terra não comporta os atuais padrões de consumo”.

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ATITUDE SUSTENTÁVEL

Esperamos que as pessoas respeitem o meio ambiente com as suas atitudes.

Uma dessas atitudes é o consumo consciente.

A adoção de atitudes sustentáveis garantem qualidade de vida e recursos naturais em quantidade razoável para as gerações.

Pequenas atitudes fazem a diferença e se muitas pessoas fizerem o mesmo esta pequena atitude vai se transformar em qualidade de vida para as gerações futuras.

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COMO TER UM CONSUMO SUSTENTÁVEL?

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Nadja Sampaio e Luisa Xavier publicaram no jornal O Globo de 27/11/11 uma reportagem sobre o consumo sustentável onde contavam que especialistas dizem que é preciso mudar hábitos e cobrar ações das empresas e do governo. Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ressalta que desde a Rio-92 ficou claro que os nossos principais problemas socioambientais são derivados dos atuais padrões de consumo. Para que haja sustentabilidade no planeta é preciso que os hábitos sejam mudados, não adianta tomar atitudes esporádicas. Na reportagem de Nadja e Luisa encontramos um quadro mostrando que podemos ter um consumo sustentável na pratica do dia a dia e para tanto sugerem entre outras coisa que você pode:

• Pensar se realmente precisa de determinados produtos;

• Comprar somente o necessário para o consumo, evitando o desperdício;

• Planejar a compra de alimentos para não haver desperdício;

• Comprar produtos duráveis e resistentes, evitando comprar produtos descartáveis;

• Reduzir a quantidade de pacotes e embalagens (evitar comprar frutas, verduras e legumes embalados);

• Levar sacolas ou carrinho de feira para carregar as compras, em substituição às sacolas oferecidas nas lojas e supermercados; colocar o máximo de produtos numa mesma sacola, evitando o uso de duas sacolas sobrepostas;

• Consertar produtos em vez de descartá-los e substituí-los por novos;

• Doar produtos que possam servir a outras pessoas;

No transporte

• Evite usar o carro em horários e locais de maior congestionamento e para trajetos curtos.

• Dê preferência ao transporte coletivo ou vá a pé ou de bicicleta

• Procure sempre que possível compartilhar o carro com outras pessoas

• Abasteça o carro somente à noite ou no início da manhã. Isso evita que os vapores manados do tanque se transformem em ozônio pela ação dos raios do sol.

• Oriente seus passageiros para que não joguem lixo, pontas de cigarro, latas, etc., pela janela.

Lixo

• Reutilize as embalagens;

• Separe o lixo orgânico;

• Separe os materiais recicláveis;

• Evite a queima de qualquer tipo de lixo

• Organize um projeto de separação de materiais recicláveis na sua comunidade

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Água

• Evite usar exageradamente produtos de limpeza

• Reduza o gasto de água doméstico

Lixo perigoso

• Utilize pilhas recarregáveis

• Descarte os materiais em locais apropriados

Por isso, devemos ser conscientes em nossas atitudes

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PEGADA ECOLÓGICA (FOOTPRINT)

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O conceito de “pegada ecológica” foi proposto por William Rees no início dos anos 1990 no Canadá, e representa uma estimativa da demanda que o ser humano pratica sobre o planeta Terra. Esta medida se fundamenta no consumo dos recursos do planeta e na sua capacidade de renová-lo

A forma como vivemos deixa pegadas no meio ambiente, por isso devemos ter atitudes sustentáveis.

As pegadas ecológicas nos mostram as áreas que utilizamos para viver e a capacidade que o planeta tem de oferecer e renovar seus recursos naturais e de absorver os resíduos produzidos por nós.

A pegada ecológica é composta por Terra Bioprodutiva, Mar Bioprodutivo, Terra de Energia, Terra Construída e terra de biodiversidade conforme figura acima publicada por Raffer Miranda no site Opaseobas.

Deixamos pegadas na Terra Bioprodutiva quando consumimos produtos naturais na alimentação, vestimenta, mobiliário entre outros.

Quando nos alimentamos de frutos do mar deixamos pegadas no Mar Bioprodutivo.

O carbono é um problema no nosso planeta e deixamos nossas pegadas na Terra da Energia quando aumentamos a sua quantidade no planeta ou quando prejudicamos a sua absorção.

Precisamos de casa para morar, estradas para nos deslocar e construções para trabalhar e tudo isso deixa pegadas na Terra Construída.

Finalmente deixamos nossas pegadas na Terra de Biodiversidade quando não preservamos o meio ambiente.

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AUTO - AVALIAÇÃO

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1 - Com base na leitura do texto, é correto afirmar que:

a) sujar ruas, calçadas ou praias, no estágio civilizatório atual, gera implicações financeiras. b) o comportamento atual do brasileiro, pautado na ideia de sustentabilidade e preservação do planeta, tem impedido o descarte de lixo em lugares inapropriados.

c) as novas gerações são mais conscientes da necessidade de preservar o meio ambiente.

d) jogar lixo nas ruas sempre foi alvo de recriminação, seja no âmbito familiar, seja no governamental.

e) a profissão de gari deixaria de existir se não houvesse lixo nas ruas.

Prova: CESPE - 2011 - Correios - Agente de Correios - Operador de Triagem e Transbordo

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2 - O gráfico ao lado ilustra a evolução da pegada ecológica da humanidade entre 1961 e 2003. Com base nela, é correto afirmar que: I − desde a segunda metade dos anos 1980 ahumanidade utiliza mais recursos do que aTerra poderia oferecer;

II − entre as várias ações que poderiam revertera tendência atual estão o incentivo ao reuso eà reciclagem de materiais;

III − há uma indicação de que a humanidade vemcontrolando sistematicamente o crescimentode seu consumo de recursos.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões):

(A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III

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3 - Que nome recebe Estimativa da área total requerida para a produção de todas as demandas de consumo incluindo alimentação, vestuário, educação, saúde, cultura, trabalho, moradia, transporte, comunicação, entretenimento etc que implicam exploração da natureza no que diz respeito a: matéria prima, água, energia, terras agriculturáveis, áreas urbanizadas e, ainda, a bolsões de absorção dos resíduos gerados por todas as etapas implicadas neste processo antrópico geral.

a ) aquecimento global

b ) serviços ambientais

c ) pegada ecológica

d ) efeito estufa

e ) desenvolvimento sustentável

RESPOSTAS1 – C ; 2 - D ; 3 - C

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Atividades Obrigatórias:

Liste e reflita medidas sobre o consumo sustentável que devem ser tomadas para o bem do planeta.

Você é sustentável? Descreva as suas atitudes sustentáveis.

Atividade Complementar:

Assista o Vídeo “Uma verdade Inconveniente”, de Davis Guggenheim .

É um documentário lançado pelo ex-vice-presidente dos estados Unidos , Al Gore, para alertar sobre o que vai acontecer com o nosso planeta se não tivermos atitudes sustentáveis. Uma atitude sugerida no documentário é a assinatura no Protocolo de Kyoto nos Estados Unidos.

http://www.ecodesenvolvimento.org/ecodtv/Verdade-Inconveniente.flv/view

Você sabe qual a sua pegada ecológica? Não? http://www.pegadaecologica.org.br

Síntese da Aula

Aprendemos a ter uma atitude e um consumo sustentável e a conhecer nossa pegada ecológica (footprint).

Palavras-Chave

atitude sustentável, consumo sustentável e pegada ecológica

Referências

BONADIA,Fernanda de Moraes , Pacto global para o consumo sustentável Rio + 20 - 27/10/2011 – disponível em http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=1635438 acesso agosto de 2012

BRASIL. CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: ConsumersInternational/ MMA/. MEC/IDEC, 2005.

DALTRO, Fernando. Nova Fase para o consumo (19/10 /2011) disponível em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1058206acesso agosto de 2012

GUERRA,Olavo. Brasil é o segundo país em consumo sustentável (03/06/2010) disponível em http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/greendex-consumo-sustentavel-consciente-brasil-566396.shtml

GUNN Lisa . Como ter um consuno sustentável- disponível em http://oglobo.globo.com/economia/como-ter-um-consumo-sustentavel-3332380 acesso agosto de 2012

PEGADA ECOLÓGICA disponível em http://www.pegadaecologica.org.bracesso agosto de 2012

SAMPAIO ,Nadja e XAVIER Luisa. Consumo sustentável -jornal O Globo de 27/11/11

RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA4 PROGRAMAS REPRESENTATIVOS NAS INSTITUIÇÕES QUE DESENVOLVEM EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS.

Profa. Ms. Nacyra Lucena

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer os programas representativos nas instituições que desenvolvem educação ambiental

• Entender a importância da reponsabilidade social nas relações étnico-raciais

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O QUE VOCÊ SABE SOBRE PROGRAMAS REPRESENTATIVOS

NAS INSTITUIÇÕES QUE DESENVOLVEM

EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

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Olá. Avançando nossos estudos

A humanidade durante o seu desenvolvimento não se preocupou com a preservação do meio ambiente e isto causou impactos ambientais. É preciso educar a humanidade ambientalmente e aí surge a Educação Ambiental.

As organizações estão realizando projetos em Educação Ambiental para educar seus funcionários na área ambiental, direcionar a gestão para a responsabilidade socioambiental e para a ecoeficiência

A relação da área ambiental com as demais áreas administrativas, segundo Donaire (1999), estabelece aspectos no sentido de valorizar a causa ambiental na organização, integrar as áreas organizacionais e conscientizar as pessoas.

Nas organizações as unidades administrativas devem se preocupar com a educação ambiental. Como exemplo podemos citar a área de produção, esta que deve diminuir o consumo de energia, a quantidade de insumos e resíduos Segundo Rocha (2000), educação ambiental é um processo de tomada de consciência política, institucional e comunitária da realidade ambiental, do homem e da sociedade, para analisar, em conjunto com a comunidade, através de mecanismos formais e não formais, as melhores alternativas de proteção da natureza e do desenvolvimento socioeconômico do homem e da sociedade.

Aqui vamos conhecer as instituições que desenvolvem a Educação Ambiental.

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INSTITUTO RECICLE

O Instituto Recicle é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2000 com o objetivo de promover programas de educação ambiental, a partir da gestão de resíduos sólidos, que contribuam para a construção de uma sociedade sustentável, valorizando a inclusão social. Sua sede fica em São Paulo

Para ampliar e fortalecer essas iniciativas o Instituto Recicle criou o Selo Recicle - Uma Atitude Sustentável, como um meio de reconhecimento às instituições que buscam o mesmo objetivo de construção de uma sociedade sustentável.

O objetivo do Selo Recicle - Uma Atitude Sustentável é identificar para os consumidores as organizações e instituições que desempenham, por meio de suas ações e atitudes, um papel importante na busca da sustentabilidade ou de formas de exploração do meio ambiente que permitam a renovação de recursos e a melhoria da qualidade de vida.

MATO GROSSO DO SUL

Em Mato Grosso do Sul com o objetivo de mostrar União dos órgãos em defesa do ambiente se uniram para a “Semana de Meio Ambiente” ( junho de 2012 ) a Polícia Militar Ambiental; Marinha do Brasil – 6º Distrito Naval; a 18ª Brigada de Infan-taria de Fronteira; o Corpo de Bombeiros Militar; a Prefeitura Municipal de Corumbá, o Instituto Homem Pantaneiro (IHP); a Embrapa Pantanal; a MMX – Corumbá Mineração S/A; a Funda-ção Grupo Boticário de Proteção à Natureza; a Associação dos Pequenos Produtores Rurais; a Associação de Mulheres Orga-nizadas Reciclando Peixes – “Amor Peixe”; a Vale Complexo Co-rumbá; o Museu de História do Pantanal; o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e o Conselho Municipal de Meio Am-biente de Corumbá. Nesta semana foram apresentadas as ativi-dades de cada participante relacionadas a educação ambiental com o objetivo de despertar uma reflexão da comunidade em relação ao meio ambiente.

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FABER-CASTELL

Em sua já história de 80 anos de vida no Brasil, a organização aprendeu a conhecer as peculiaridades de nosso País, delas extraindo as melhores oportunidades de crescimento. Para se ter idéia, o comprometimento de longo prazo com o Brasil, tão grande e de características tão diversas, bem como as capacid-ades e competências da organização, permitiu à Faber-Castell adaptar-se rapidamente às mudanças dos cenários econômi-cos e políticos, fato que tem contribuído, sobremaneira, ao contínuo crescimento de sua organização no país.

Para a Faber-Castell, praticar a sustentabilidade é a única forma de garantir que as gerações futuras sintam orgulho do legado recebido: um mundo que soube harmonizar desenvolvimento econômico, respeito ao meio ambiente e responsabilidade so-cial.

Coerente com esse enunciado, a Faber-Castell estruturou o Instituto Ecomunidade, que objetiva manter, criar, estimu-lar e disseminar ações criativas que transmitam sua tradição como organização norteada por um conjunto de políticas e princípios socioambientais na busca da geração de valor para todas as partes interessadas: consumidores, clientes, fornece-dores, colaboradores, sociedade e acionistas.

A Faber-Castell mantém o compromisso de disseminar a edu-cação ambiental, individual e coletiva entre colaboradores, for-necedores, prestadores de serviços, consumidores e comuni-dades em que atua.

REDE BRASILEIRA DE CENTROS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(REDE CEAs)

A Rede Brasileira de Centros de Educação Ambiental (Rede CEAs) foi formalizada no ano de 2003, a partir da necessidade de se articular as diversas iniciativas de CEAs existentes no país.

Os pilares fundamentais de uma CEA são:

• Espaços, Equipamentos e Entorno

• Equipe Educativa

• Projeto Político Pedagógico

• Estratégia de Sustentabilidade

Os CEAs vêm sendo promovidos e mantidos por uma infinidade de instituições no Brasil, quais sejam: universidades, ONGs, prefeituras, unidades de conservação, organizações, dentre outras A seguir você poderá acessar sites de CEAs brasileiros, de instituições que atuam no campo da educação ambiental e de algumas outras referências internacionais de CEAs.

No Brasil existem vários CEAs. Abaixo vamos colocar 5 links importantes, outros links você pode encontrar no site da Rede CEAs

1 - www.sitioduascachoeiras.com.br - (Site do CEA - Sítio Duas Cachoeiras que desenvolve atividades de educação ambiental e agricultura ecológica.

2 - www.institutopaubrasil.org.br - Site do Instituto Pau Brasil que trabalha com educação ambiental e história natural. Situado em Arujá, dispõe do CEA “Casa da Ecologia”.

3 - www.5elementos.org.br - Site da ONG 5 Elementos, que atua com Educação Ambiental, planejando e realizando projetos que levem à melhoria da qualidade de vida.

4 - www.rio.rj.gov.br/smac - Site da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro. Desenvolve diversos projetos e programas de educação ambiental.

5 - www.bicuda.org.br - Site da ONG que atua em defesa da Serra da Misericórdia, ultima área verde de Leolpoldina – RJ.

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O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS?

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Nosso povo é formado por vários grupos étnico-raciais que convivem e sofrem desigualdades e discriminações. Precisa-mos respeitar as diferenças e lutar para que as desigualdades e discriminações terminem.

A UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura fomenta as ações em prol das relações étni-co-raciais. Como exemplo dessas ações podemos citar:

1 - Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas: Foi institui-do pela UNESCO a partir da aprovação da Lei 10.639, em 2003, que preconiza o ensino dessas questões nas salas de aulas brasileiras. Promove a importância da interseção das histórias brasileira e africana. atua em três eixos estratégicos, comple-mentares e fundamentais: O acompanhamento da implemen-tação da Lei, a produção e disseminação de informações sobre a história da África e dos afro-brasileiros e o assessoramento no desenvolvimento de políticas públicas.

No site do projeto encontramos :

Para a UNESCO, apoiar a implementação da lei da Educação das Relações Étnico-raciais é uma maneira de valorizar a iden-tidade, a memória e a cultura africana no Brasil – o país que conta com a maior população originária da diáspora africana.

2 - Coleção História Geral da África em Português: Desde 1964 a UNESCO começou a promover o contar a história da Africa pelos próprios Africanos. Este projeto, 30 anos depois, completou este desafio e hoje mostra ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são orig-inárias do continente, bem como provar que a região era con-stituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar. Pretende disseminar uma nova visão sobre o continente africanos para os brasileiros a fim de mostrar à so-ciedade que a história da África não está confinada ao tráfico de escravos e à pobreza.

São 8 volumes de história que você pode fazer dowload no site

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/sin-gle-view/news/general_history_of_africa_collection_in_por-tuguese-1/

Assista aos vídeos

UNESCO lança edição em português da coleção História Geral da Áfricahttps://www.youtube.com/watch?v=HZ6vw0CXrhI

Relações Étnico Raciais https://www.youtube.com/watch?v=NmdS9a7tt6w

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EDUCAÇÃO, RELAÇÕESÉTNICO-RACIAIS E A LEI

10.639/03

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Tão importante é a nossa formação étnico-racial que o obriga-toriedade do ensino da cultura afro-brasileiras e africanas foi estabelecido em 2003 pela lei 10.639/03 e em 2009 foi aprova-do o Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (BRASIL, 2009).

É nesse contexto que a referida lei pode ser entendida como uma medida de ação afirmativa. As ações afirmativas são políti-cas, projetos e práticas públicas e privadas que visam à supera-ção de desigualdades que atingem historicamente determina-dos grupos sociais, a saber: negros, mulheres, homossexuais, indígenas, pessoas com deficiência, entre outros. Tais ações são passíveis de avaliação e têm caráter emergencial, sobretudo no momento em que entram em vigor. Elas podem ser realizadas por meio de cotas, projetos, leis, planos de ação, etc. (GOMES, 2001).

Na medida em que esta lei vai sendo cumprida o respeito pela diversidade étnico-racial vai acontecendo nas escolas e no meio social dos alunos e profissionais da educação

Assista o vídeo

Segundo (Gomes 2012)

Por mais que ainda tenhamos resistência em relação ao teor dessa Lei que altera a LDB e suas Diretrizes Curriculares, e por mais que o seu cumprimento ainda esteja aquém do esperado, é preciso reconhecer que a sua aprovação tem causado impac-tos e inflexões na educação escolar brasileira, como: ações do MEC e dos sistemas de ensino no que se refere à formação de professores para a diversidade étnico-racial; novas perspec-tivas na pesquisa sobre relações raciais, no Brasil; visibilidade à produção de intelectuais negros sobre as relações raciais em nossa sociedade; inserção de docentes da educação básica e superior na temática africana e afro-brasileira;

ampliação da consciência dos educadores de que a questão étnico-racial diz respeito a toda a sociedade brasileira, e não somente aos negros; e entendimento do trato pedagógico e democrático da questão étnico-racial como um direito.

Diversos aspectos das desigualdades sociorraciais tornaram-se importantes na formulação de políticas públicas na sociedade brasileira, aparecendo tais políticas “entre os temas prioritários do discurso político contemporâneo como instrumento de constituição da cidadania plena e de consolidação da democ-racia em bases justas”, (PEIXOTO, 2004, p. 11). Infelizmente ob-servamos que as políticas de inclusão de afrodescendentes não reduzem as desigualdades raciais. Sant’Anna escreveu um artigo chamado Novos marcos para as relações étnico/raciais no Brasil: Uma responsabilidade coletiva e nele nos fala que são raros os momentos dedicados à reflexão sobre as consequências do preconceito e discriminação racial.

Existem várias políticas de ação afirmativa como estratégia de correção das desigualdades étnico/raciais, estabelecimento da eqüidade, justiça social e desenvolvimento humano que deve-riam entre outras ações, fazer a população refletir sobre o pre-conceito e a discriminação social.

Estamos desafiados a combater a desigualdades e as discrimi-nações raciais na nossa comunidade, no nosso trabalho, na nossa escola e em todos os lugares que forem necessários.

Lei Federal nº 10.639/ 03 em Salvador https://www.youtube.com/watch?v=oF0od2fKKXQ

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Atividades Obrigatórias:

1 - Pesquisar na sua cidade cinco organizações que desenvolvem programas educação ambiental. Fazer um relato sobre.

2 - Responda : “Você concorda com a reserva de vagas de estudo e trabalho para os negros?”

Atividade Complementar:

Assista aos vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=w_ju7zqHUjw

http://www.youtube.com/watch?v=y-uXEaHLMag

http://www.youtube.com/watch?v=sXDfijRBISY

http://www.youtube.com/watch?v=9_p_wldviuI

Síntese da Aula

Conhecemos diferentes programas representativos nas instituições que desenvolvem educação ambiental e entendemos a importância da reponsabilidade social nas relações étnico-raciais

Palavras-Chave

Programas de Educação Ambiental

Referências

BRASIL, Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, jun. 2009.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME, 2004.

COLEÇÃO HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA EM PORTUGUÊS disponível em http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/special-themes/ethnic-and-racial-relations-in-brazil/general-history-of-africa/#c155008 acesso em outubro de 2012

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2 ed. São Paulo: Atlas,1999.

GOMES, Joaquim B. Barbosa. Ação afirmativa & princípio constitucional da igualdade. Rio de Janeiro/São Paulo: Renovar, 2001.

GOMES, Nilma Lino. Educação, relações étnico-raciais e a Lei 10.639/03 - 25/08/2011 disponível em http://www.cordacultura.org.br/artigo-25-08-2011 acesso em out/2012

INSTITUTO RECICLE disponível em http://www.institutorecicle.org.br/selo.pdf acesso em maio 2012

FABER-CASTELL disponímel em http://www.ecomunidade.com.br/programa-ecomunidade/programa-ecomunidade/ acesso em maio 2012

MATO GROSSO DO SUL disponível em http://www.midiamax.com.br/noticias/800849-pma+mais+14+instituicoes+desenvolvem+atividades+educacao+ambiental+corumba.html acesso em junho 2012

PEIXOTO, Maria do C. de L. (Org.). Apresentação. In:______. Universidade e democracia: experiências e alternativas para a ampliação do acesso à universidade pública brasileira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2004.

PROGRAMA BRASIL-ÁFRICA: HISTÓRIAS CRUZADAS disponível em http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/special-themes/ethnic-and-racial-relations-in-brazil/brazil-africa-project/about-brazil-africa-crossed-histories/#c155013 acesso em outubro 2012

REDE BRASILEIRA DE CENTROS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL disponível em http://www.redeceas.esalq.usp.br/canteiro.htm acesso em maio 2012

RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS disponível em http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/special-themes/ethnic-and-racial-relations-in-brazil/ acesso em outubro 2012

ROCHA, José Sales Mariano da. Educação ambiental técnica para os ensinos fundamental, médio e superior. 2 ed. Santa Maria: Pallotti, 2000.

Sant´Anna, Wania . Novos marcos para as relações étnico/raciais no Brasil: Uma responsabilidade coletiva disponível em http://www.criola.org.br/artigos/novos_marcos_para_as_relacoes_etnico_raciais.pdf acesso em out 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA5 OBJETIVOS DO MILÊNIO Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Analisar os oito objetivos do milênio

• Conhecer os oito jeitos de mudar o mundo

• Exemplificar ações e projetos para atingir os objetivos do milênio

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O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS OBJETIVOS

DO MILÊNIO?

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Olá. Prosseguindo nossos estudos.

A Declaração do Milênio das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos nos indicam em 2000 os 8 Objetivos do Milênio – ODM que no Brasil receberam o nome de 8 jeitos de mudar o mundo.

http://espaco7ano.blogspot.com

Sabendo dos objetivos precisamos entrar em ação.

Para que isso aconteça precisamos colaborar. Como? Exercendo nossa cidadania com ações pontuais . Veja algumas sugestões:

1. Acabar com a fome e a miséria –Precisamos lutar para que todos tenham uma renda para sobreviver com dignidade.

2. Educação básica de qualidade para todos -Incluir todas as crianças na escola e melhorar a qualidade desta escola.

3. Igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher –Para que a mulher cumpra seu papel social é necessária a desenvolver da igualdade entre os sexos.

4. Reduzir a mortalidade infantil-Precisamos de mais políticas publicas relacionadas as crianças.

5. Melhorar a saúde das gestantes – Precisamos aperfeiçoar o atendimento as gestantes.

6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças – Devemoster os cuidados necessários ao combate destas doenças e exigir políticas públicas para o combate destas doenças.

7. Qualidade de vida e Respeito ao meio ambiente –Devemos respeitar o meio ambiente e consequentemente teremos uma melhor qualidade de vida.

8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento –Todos devem se preocupar com o desenvolvimento sustentável e assim teremos pessoas e ambientes mais saudáveis.

No site http://kmaweb.com.br encontramos várias sugestões de projetos para mudar o mundo.

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EXEMPLOS DE AÇÕES E PROJETOS PARA:

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1 - Acabar com a fome e a miséria . Estímulo à agricultura familiar e comunitária de subsistência.

. Capacitação para o melhor aproveitamento de alimentos.

. Orientação em alimentação, nutrição e saúde.

. Programas de redução do analfabetismo funcional, familiar e da comunidade.

. Programas de desenvolvimento do cidadão, principalmente os voltados a jovens e crianças e no meio rural.

. Fazer uma horta caseira e incentivar os vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo.

2 - Educação básica de qualidade para todos

- Apoio a programas de criação de oportunidades e estímulo no acesso ao ensino fundamental, ou melhoria da qualidade;

- Envolvimento direto/indireto em ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil, tanto em regiões metropolitanas, como rurais;

3 - Igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher

- Implantação de programas de capacitação e melhoria na qualificação das mulheres;

- Criação de oportunidades de inserção da mão-de-obra feminina em atividades alternativas consideradas masculinas;

- Incluir a valorização do trabalho da mulher em programas de diversidade;

4 - Reduzir a mortalidade infantil

- Apoio a programas de acesso à água potável para populações carentes, principal causador das doenças infecciosas infantis;

- Promoção de campanhas de conscientização no combate a Aids, visando a prevenção de crianças portadoras do vírus;

- Suporte a programas de acesso, das crianças portadoras do HIV e outras doenças infecciosas, a medicamentos específicos;

- Programas educacionais, em comunidades carentes, de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil.

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5 - Melhorar a saúde das gestantes

Fazer campanhas sobre:

Planejamento familiar | Prevenção do câncer de mama e de colo de útero | Gravidez de risco | A importância do exame pré-natal | Nutrição da mãe e aleitamento materno.

6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças

- Programas de mobilização e informação no combate à Aids e outras doenças epidêmicas como malária, tuberculose, dengue, febre amarela (nas empresas e comunidade), tanto nos grandes centros quanto no interior do país;

- Programas que facilitem o acesso aos medicamentos necessários aos portadores de HIV e à prevenção (vacinas) das demais doenças;

- Programas de doações e distribuição de remédios às populações de risco e baixa renda;

- Programas de prevenção na disseminação de informação sobre saúde sexual e reprodutiva para jovens e adultos, através de ações de voluntariado.

7. Qualidade de vida e Respeito ao meio ambiente

- Apoio a iniciativas na implementação de práticas ambientais sustentáveis e responsáveis, através da conscientização e disseminação das informações nas escolas, comunidades, empresas;

- Programas de mobilização coletiva para estímulo à reciclagem e reutilização de materiais;

- Ações de Voluntariado na comunidade com vistas à educação e sensibilização da população, com interferência direta nas associações e órgão representativos, escolas, parques, reservas, etc.;

- Fazer campanhas de uso racional de água e energia.

- Incentivar o uso de sacolas reutilizáveis para compras.

- Incentivar o uso de produtos feitos com material reciclado.

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8 - Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

- Programas de apoio à formação e capacitação técnica profissional dos jovens menos favorecidos, visando sua inclusão no mercado de trabalho, que podem ser desenvolvidos nas empresas, associações e comunidade;

- Mobilização de voluntários para criarem situações de aprendizagem e gestão em suas áreas de formação;

- Apoio a programas de geração de novas oportunidades de absorção e recrutamento de jovens nas pequenas e médias empresas;

- Apoio a programas de parceiras para a inclusão digital da população menos favorecida;

- Programas de formação e disseminação das novas tecnologias, em especial, da informação, que promovam também a inclusão de portadores de deficiência;

- Doações de equipamentos novos ou usados a escolas, bibliotecas, instituições voltadas ao atendimento a menores e jovens carentes;

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METAS

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O documento apresenta oito objetivos básicos, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo, a serem atingidos até 2015 por meio de ações concretas de governos e sociedades do mundo todo.

1 - Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a um dólar PPC por dia e da população que sofre de fome

2 - Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino básico.

3 - Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, a mais tardar até 2015.

4 - Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.

5 - Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade materna.

6 - Até 2015, ter detido a propagação do HIV/Aids, a incidência da malária e de outras doenças importantes e começado a inverter a tendência atual;

privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial das tecnologias de informação e de comunicações

7 - Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.

- Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável segura;

- Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados.

8 - Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsível e não discriminatório;

- Atender as necessidades especiais dos países menos desenvolvidos;

- Atender às necessidades especiais dos países sem acesso ao mar e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento;

- Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento, mediante medidas nacionais e internacionais de modo a tornar a sua dívida sustentável a longo prazo;

- Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo;

- Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preços acessíveis, nos países em vias de desenvolvimento; em cooperação com o setor

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - (Ufla) O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) propôs objetivos para ações globais que beneficiem as populações mais carentes do planeta. Sobre esses objetivos (“8 Jeitos de Mudar o Mundo”, conforme o quadro abaixo), assinale a alternativa INCORRETA.

a) As questões sociais são abordadas na maioria dos Objetivos do Milênio.

b) A questão econômica tem como princípio a cooperação entre países desenvolvidos e países subdesenvolvidos.

c) O desenvolvimento sustentável foi excluído dos Objetivos do Milênio, pois somente países desenvolvidos podem exercê-lo.

d) A questão ambiental, segundo o PNUD, está associada à melhoria das condições sociais.

2 - Leia o texto a seguir:

O que você faria por um mundo melhor?

Durante o festival Rock in Rio III, em janeiro de 2001, foi realizada a pesquisa “Votos por um Mundo Melhor”. Mais de 50 mil jovens responderam à pergunta, em três pontos do Rio de Janeiro: nas ruas da cidade, nas salas de aula do Telecurso Comunidade e em urnas na Cidade do Rock. Os resultados tirados de uma amostragem de 3 600 votos revelaram as três principais sugestões: “paz” (26%), “igualdade social” (26%), e “ações solidárias” (20%). Complementando esses dados, 8% dos jovens optaram pela escolha de melhores governantes e 7% deles mencionaram a melhoria do meio ambiente.

(Adaptado do site www.vivario.org.br)

Assinale a alternativa válida:

a) Responderam ao questionário 3 600 jovens.

b) As sugestões dos jovens aproximam-se dos objetivos do Milênio apontados pela ONU.

c) Os locais onde se realizou a pesquisa não reuniam condições adequadas para a enquete.

d) Os resultados revelam contradições inconciliáveis como “paz” e “igualdade social”.

e) A pesquisa revela que os jovens estão desatualizados.

RESPOSTAS: 1 - C E 2 - B

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Atividades Obrigatórias:

1 - Nesta aula conversamos sobre os 8 jeitos de mudar o mundo e utilizamos alguns termos fundamentais. Vamos lista-los e gostaríamos que você escrevesse algumas linhas sobre eles, pode ser a definição, os objetivos, etc...

LISTA:ONUDeclaração do milênioDesenvolvimento sustentávelDesigualdade econômicaIgualdade de generoRecursos NaturaisResponsabilidade SocialSustentabilidade ambiental

2 - Vamos criar um projeto para mudar o mundo. Antes de começar, responda as questões abaixo:

1 – Que problema vai resolver?

2 – Como vai resolver este problema

3 – Quem vai te ajudar?

4 – Quem você vai ajudar?

5 – Onde acontecerá o Projeto?

6 – O que você espera realizar?

3 – Escolha um dos jeitos de mudar o mundo. Escreva sobre a realidade atual deste jeito e como podemos fazer para que este jeito seja realizado.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=CLLXQEp5yrQ

http://www.youtube.com/watch?v=Cf3q0_oYOPw

Síntese da Aula

Analisamosos oito objetivos do milênio, onhecemos os oito jeitos de mudar o mundo e exemplificamos ações e projetos para atingir os objetivos do milênio

Palavras-Chave

Oito milênios

Referências

Edna Maria da Silva, Programa Fome Zero (Brazil), Brazil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - 2004

MATTAROZZI Victorio, TRUNKL Cássio. ,Sustentabilidade no setor financeiro: gerando valor e novos negócios. São Paulo: Editora Senac. 2008

OITO JEITOS de melhorar o mundo Disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAbGcAL/resumos-responsabilidade-social-meio-ambiente-capitulo-1-ao-8 acessado em agosto 2012.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA6 CONCEITOS PARADIGMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Profa. Ms. Nacyra Lucena

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conceituar paradigmas de responsabilidade social

• Conhecer a dinâmica ambiental e os processos políticos / econômicos

• Listar os 10 indicadores de uma empresa socialmente responsável

O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS PARADIGMASDE RESPONSABILIDADE

SOCIAL?

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Olá. Avançando nossos estudos

Responsabilidade Social é o dever do cidadão com a comunidade aonde convive a com a sociedade como um todo. É importante esta responsabilidade visto que todas as nossas ações geram impacto na vida das outras pessoas.

Para isso, então: Devemos agir de maneira a colaborar para a melhora da qualidade de vida de todos.

Na empresa ao termo Responsabilidade Social agregamos a palavra corporativa.

O modelo de gestão da Responsabilidade Social Corporativa busca a sustentabilidade. Este modelo às vezes requer capital financeiro, mas em especial necessita de atitudes. Essas atitudes, entre outros, deve se preocupar com o social e o ambiental.

O que é uma empresa socialmente responsável?

É aquela que se preocupa com a cidadania, com o consumidor, com o meio ambiente.

Patrícia Bispo (2012) no site RH.com.br lista 10 indicadores de uma empresa socialmente responsável que listamos abaixo:

1 - Desenvolvimento de uma cultura corporativa, com foco para o fortalecimento das relações de trabalho. Quando uma empresa está preparada para dialogar com os representantes das classes sindicais abre espaço, para que se chegue a denom-inadores comuns que atendam tantos às suas expectativas quanto às dos trabalhadores.

2 - Estabelecer uma campanha interna de conscientização, a fim de que os profissionais abracem a ideia e entendam que uma empresa socialmente responsável não se faz apenas com boa vontade da diretoria. Mas, que cada integrante precisa ter ciência de que ele pode contribuir para a responsabilidade so-cial.

3 - Programar atividades que visem à melhoria contínua da qualidade de vida do trabalho. Além de melhorar os índices de satisfação interna, a empresa também poderá reduzir o turn-over e os percentuais de absenteísmo.

4 - Transparência na comunicação interna/externa é funda-mental para que a empresa conquiste a credibilidade junto aos seus profissionais e, consequentemente, os stackholders e a sociedade como um todo.

5 - Enfatizar nas campanhas internas que ações socialmente responsáveis não correspondem a atividades filantrópicas.

6 - Abrir espaço para ouvir aquilo que os funcionários têm a dizer. Uma organização que apenas acredita que sua “voz” tem vez, não imagina o estrago que pode produzir à sua própria sobrevivência. Não são raros os casos de empresas que para-ram para ouvir seus colaboradores e resolveram ou evitaram problemas relacionados diretamente ao negócio.

7 - Oferecer segurança para que os colaboradores possam manifestar sugestões, como também apresentar denúncias rel-acionadas ao ambiente de trabalho. Nesse sentido, a criação de uma Ouvidoria estimulará e tranquilizará aqueles que desejam ser ouvidos, mas que temem sofrer algum tipo de retaliação.

8 - Contar com uma equipe de líderes conscientes da importân-cia da sua participação ativa em todos os processos referentes às ações socialmente responsáveis. Nesse sentido, deve-se in-vestir no desenvolvimento de competências, para que as lider-anças deem suporte às propostas da empresa.

9 - Ter uma área de Recursos Humanos completamente enga-jada às ações socialmente responsáveis. Isso significa dizer que o RH deve participar de todas as etapas das ações relacionadas à responsabilidade social, que a empresa coloca em prática.

10 - Disseminar as atividades desenvolvidas ao longo do ano, através de um Relatório sobre Responsabilidade Social. Vale ressaltar que este documento deve estar ao alcance da socie-dade e também do público interno.

Para Monica Melo (2012) para ser socialmente responsável a empresa deve estar ciente de que “A empresa não é só responsável pelo seu público direto, mas por toda uma cadeia que inclui funcionários, acionistas, clientes, fornecedores, suas famílias e a comunidade em geral”.

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A responsabilidade social corporativa é um fator de diferenciação, isto é, uma forma de alargar sua rentabilidade e seu desenvolvimento.

ASHLEY, 2002,apresenta sete vetores da responsabilidade social os quais direcionam o processo de gestão para o fortalecimento da dimensão social da empresa.

V1 - apoio ao desenvolvimento da continuidade no qual atua

V2 - preservação do meio ambiente

V3 - investimento no bem-estar dos funcionários e dependentes e em um ambiente de trabalho agradável

V4 - comunicações transparentes

V5 - retorno aos acionistas

V6 - sinergia com os parceiros

V7 - satisfação de clientes e consumidores

Estes vetores fortalecem o aspecto social da empresa.

Quando uma empresa escolhe ser socialmente responsável ela obtém ganhos tangíveis e intangíveis.

Como exemplo de ganhos tangíveis podemos citar Redução de custos, melhoria de produtividade, crescimento de receitas, acesso a mercados e capitais, melhora no processo ambiental e gestão de recursos humanos.

Como exemplo de ganhos intangíveis podemos Valorização da imagem institucional, maior lealdade do consumidor, maior capacidade de atrair e manter talentos, capacidade de adaptação, longevidade e diminuição de conflitos.

A maioria das empresas que se preocupam com a responsabilidade social apresentam a característica de desenvolver marketing social e projetos sociais próprios, fomentam o desenvolvimento social e tem o seu foco na saúde, na educação, no empreendedorismo e na empregabilidade

No Panorama empresarial brasileiro não é fácil identificar essas empresas socialmente responsáveis.

Uma das maneiras é observar as normas e certificações na áres de responsabilidade social.

O que é isto?

São padrões de procedimentos ou práticas realizadas em uma gestão socialmente responsável.

Existem diversos selos, normas e certificados para empresas socialmente responsáveis, como o selo Empresa Amiga da Criança, conferida pela Fundação Abrinq Pelos Direitos da Criança e do Adolescente, e o SA 8000 que observa principalmente as condições de trabalho , a AA1000, que gerencia a responsabilidade social.

A ISO-Norms (9000) observa a qualidade e (14000) que observa a o meio ambiente. A ISO é uma organização mundial.

Localizada em Genebra, fundada em 1947 para normatização (Internacional Organization for Standardization).

No Brasil a Market Analysis, instituto de pesquisa de opinião pública, exibiu uma lista com os melhores e piores em Responsabilidade Social. Vejam:

Entre as mais bem avaliadas estão :

1. Petrobrás (19,8%),

2. Coca-Cola (4,8%)

3. Vale do Rio Doce (3,8%).

4. Bradesco, Votorantim, Natura, Fiat, Sadia e Azaléia

Entre as empresas classificadas negativamente:

1. Parmalat lidera com 10,6%

2. Souza Cruz (5,8%)

3. Telemar (5,3%).

4. Mac Donald’s, Telefônica e AE Cedae (1,9%)

No Brasil podemos observar o surgimento de órgãos e entidades relacionados a responsabilidade social denota uma valorização crescente desta no país.

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A DINÂMICA AMBIENTAL E OS PROCESSOS

POLÍTICOS / ECONÔMICOS

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As dinâmicas ambientais são aquelas que cuidam da conscientização sobre o meio ambiente e refletir sobre as questões ambientais.

Vivemos em momentos políticos/econômicos que nem sempre se preocupam com o meio ambiente, por isso precisamos fazer com que a dinâmica ambiental faça parte do nosso dia a dia.

A crise ambiental modificou a política. No Brasil isto fica muito claro na criação do Ministério do Meio Ambiente. A sociedade pressionava a décadas os governantes para que estes protegessem o meio ambiente. Em junho de 1992 aconteceu a Rio 92 e os governantes preocupados com os temas discutidos e suas repercussões mundiais determinaram a criação do Ministério do Meio Ambiente em outubro de 1992.

As dinâmicas ambientais nos faz refletir sobre o futuro do planeta, e então nos preocupamos com a produção e o consumo de bens. Multiplicam se as preocupações com o meio ambiente seja de maneira pessoal ou de maneira política. Vemos muitos partidos políticos prestando atenção ao meio ambiente.

As políticas ambientais orientam o tratamento das questões ambientais por isso é importante que a população exerça sua cidadania fiscalizando estas políticas.

Os diferentes acontecimentos nacionais e mundiais mudaram o modo de pensar no meio ambiente.

Um dos fatores pode ser o número de habitantes de um país. Na década de 70 éramos 90 milhões e nem pensávamos em meio ambiente e muito menos em suas dinâmicas. Na década de 90 éramos 147 milhões e criamos o Ministério do Meio ambiente onde muitas dinâmicas ambientais foram desenvolvidas entre elas a Rio 92 . Hoje, 2012, somos cerca de 193 milhões de habitantes e no espaço político as questões ambientais são bastante discutidas e neste ano teremos a Rio + 20, o nome se refere a vinte anos depois da Eco 92 e a conferência é da ONU e vai discutir, entre outros assuntos, maneiras de melhorar as qualidades de vida no planeta com os líderes do mundo.

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - Quais são os 7 vetores da responsabilidade social?

a) Comunidade, Meio ambiente, Funcionários, comunicação clara, acionistas, parceria, clientes/consumidores.

b) Meio ambiente, Governo, comunicação clara, acionistas, parceria, clientes/consumidores, Comunidade

c) Comunidade, Meio ambiente, Funcionários, comunicação clara, partidos políticos, parceria, clientes/consumidores

d) Meio ambiente, Funcionários, comunicação clara, acionistas, parceria, clientes/consumidores, dinâmicas ambientais

2 - A atuação das grandes empresas em termos de responsabilidade corporativa apresenta as seguintes características, à exceção de uma. Assinale-a.

a) Desenvolvimento de projetos sociais próprios.

b) Predomínio de relações indiretas com a comunidade.

c) Foco na educação, saúde, empregabilidade e empreendedorismo.

d) Adoção do paradigma do fomento ao desenvolvimento social.

3 - Um mercado mais competitivo, clientes e comunidades que passam a valorizar cada vez mais a proteção ambiental e respeito aos direitos humanos são alguns fatores que incitaram as organizações a realizar investimentos em ações de responsabilidade social. Considerando o contexto acima, afirma-se que as empresas adotam ações de responsabilidade social com vistas a

a) gerar riqueza, emprego e renda, mantendo-se dentro da lei.

b) praticar ações altruístas como forma de internalizar custos ambientais.

c) priorizar ações que atendam aos anseios de seus empregados.

d) implementar ações sociais e ambientais que as diferenciem dos concorrentes.

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4 - Sobre o tema responsabilidade social no Brasil, é correto afirmar que

a) é sempre adequado adotar estratégias empresariais baseadas em ações sociais elaboradas em outros países.

b) não há muita expectativa em relação à propagação do ideário social no meio empresarial brasileiro.

c) o surgimento de órgãos e entidades relacionados ao tema denota uma valorização crescente deste

d) todas as empresas têm uma mesma razão para se preocupar com o tema: o incremento de sua lucratividade.

5 – Quando uma empresa escolhe ser socialmente responsável ela obtém ganhos tangíveis e intangíveis. Coloque T nos ganhos tangíveis e I nos ganhos Intangíveis.

( ) Melhora no processo ambiental

( ) Redução de custos

( ) Capacidade de adaptação

( ) Maior lealdade do consumidor

( ) Crescimento de receitas

( ) Valorização da imagem institucional

( ) Melhoria de produtividade

RESPOSTAS

1- A

2- B

3- D

4- C

5- T – T – I – I – T – I – T

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Atividades Obrigatórias:

1 - A Responsabilidade Social das empresas que eu utilizoEscolha 5 produtos que você usa em casa e faça uma pesquisa sobre como ela exerce a sua responsabilidade social.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=jgeVgHnm9lg

Síntese da Aula

Conceituamos os paradigmas de responsabilidade social, conhecemos a dinâmica ambiental e os processos políticos / econômicos e listamos os 10 indicadores de uma empresa socialmente responsável.

Palavras-Chave

Responsabilidade social, Paradigmas da responsabilidade social

Referências

ASHELY P.A.(coord.),2002. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios.,São Paulo, Saraiva

BISPO .Patrícia - 10 indicadores de uma empresa socialmente responsável - disponível em http://www.rh.com.br/Portal/Responsabilidade_Social/ Dicas/6722/10-indicadores-de-uma-empresa-socialmente-responsavel.html acessado em fev. de 2012

HISTÓRIA – disponível em www.ibama.gov.br/am/institucional/historia.htmEm cache - acessado em fev. de 2012

MELO, Monica – Consumidores querem empresas socialmente responsáveis disponível em http://azevedodafonseca.sites.uol.com.br/0514resp.html acessado em fev. de 2012

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA7 PRÁTICA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS Profa. Ms. Nacyra Lucena

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AULA 7 | PRÁTICA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer as práticas em organizações sustentáveis

• Definir ecoeficiência

• Listar dicas para reduzir o consumo

O QUE VOCÊ SABE SOBRE AS PRÁTICAS EMORGANIZAÇÕES

SUSTENTÁVEIS?

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Olá. Seguindo nossos estudos.

As empresas estão preocupadas com os estragos que o desenvolvimento tecnológico pode causar a natureza.

Para entendermos as práticas nas organizações sustentáveis precisamos saber o que é uma Organização Sustentável.

Vários autores descrevem estas organizações, a seguir vamos conhecer alguns deles.

Para Almeida (2002 p 13), As organizações sustentáveis são definidas como sendo aquelas que baseiam suas práticas e premissas gerenciais de modo a atender os critérios de serem economicamente viáveis, se mantendo competitivas no mercado, atendendo prioritariamente os conceitos de Ética, de Responsabilidade Social, de Transparência e de Governança Corporativa.

Segundo Luiz Pryzant, as Organizações sustentáveis são reconhecidas pelo seu público pelo seu compromisso verdadeiro com ações socioambientais.

Para Leal (2004),Essas empresas devem, ainda, produzir de maneira a não agredir o meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento social da região e do país onde atuam. Para isso, realizam ações que promovam o aumento da qualidade de vida e bem-estar de todos os seus públicos interessados (stakeholders) em suas atividades, produtos e serviços. Vale ressaltar que tal definição se aplica às empresas dos mais diferentes setores (público ou privado), independente de seu porte e de sua área de atuação.

Aproveitando as 3 descrições podemos observar que para ser sustentável uma organização precisa se preocupar com o meio ambiente e com a sociedade.

A preocupação com o meio ambiente passa pela sustentabilidade e a preocupação com a sociedade passa pela responsabilidade social.

A sustentabilidade de uma organização passa por uma nova maneira de olhar o meio ambiente, se preocupando em reduzir o seu consumo e seus impactos ambientais.

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Na redução do consumo, nem sempre existem custos. As vezes modificando nossos hábitos reduzimos o consumo.

Tibana (2012) nos dá algumas dicas.

1 - A cor branca nas paredes é a mais indicada para um am-biente limpo e claro. A pintura também reduz o consumo de energia elétrica em muitos casos, pois a cor branca reflete a luz.

2 - Se precisar usar lâmpadas no ambiente de trabalho, opte pelas fluorescentes. São um pouco mais caras, mas reduzem 60% do consumo final, além de durarem mais.

3 - Sempre que puder, deixe as janelas abertas para a luz natu-ral entrar. Além de iluminar, o sol também ajuda a higienizar o ambiente.

4 - Para economizar energia, adapte as configurações do seu computador. Clique em opções no Painel de Controle. Deter-mine prazos para desligar o monitor, discos rígidos e para ati-var o processo de hibernação após um período de inatividade.

5 - Utilize cartuchos recicláveis. Além de baratos, eles pos-suem a mesma qualidade dos originais.

6 - Cafeteiras elétricas devem ser desligadas depois que todos se servirem. Com essa pequena ação, além de reduzir o consumo de energia, também reduz as chances de curto-circuito ou possível ameaça de fogo no escritório.

7 - Lembre-se que a manutenção periódica de bebedouros, geladeiras e máquinas de café também reduzem o custo de conserto.

8 - Não utilize a mesma tomada ou benjamim para conectar vários equipamentos ao mesmo tempo. O risco é enorme e o consumo de energia é muito elevado.

9 - Telefones sem fio são os que mais gastam energia. Prefira os modelos com fio, os mais simples, por exemplo. Além de mais baratos, também funcionam em caso de queda de ener-gia elétrica.

10 - Opte por servidores para reduzir seus problemas com backups e rede interna para compartilhamento de arquivos e softwares.

11 - Se a sua empresa precisa de mais lugares para instalar mais servidores, ou precisa economizar custos com memória e energia elétrica, considere a virtualização.

As organizações devem conscientizar seus colaboradores de que consumir racionalmente é uma ação de sustentabilidade. Vivemos em uma sociedade do consumo e a educação para o consumo pode se dá através desta conscientização dos colaboradores, tornado- os mais responsáveis pelo seu consumo e pela sustentabilidade da empresa e do planeta.

Ao Consumirmos influenciamos sobre a vida do Planeta.

As vezes para diminuir o consumo precisamos gastar, porém em pouco tempo teremos um retorno financeiro e ambiental.

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ECOEFICIÊNCIA

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Com a ECO 92 a preocupação com o meio ambiente aumentou e o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável ((World Business Council for Sustainable Development, WBCSD) preocupado com o aumento do consumo, que consequentemente aumenta a produção e portanto o aumento do impacto ambiental, instituiu uma estratégia chamada de 3Rs – REDUZIR – REUTILIZAR E RECICLAR.

Estes 3Rs mostram que se agirmos assim sentiremos altercação nos gastos financeiros e na conservação do meio ambiente.Hoje já se fala em 5Rs, sendo este mais aplicável ao nosso cotidiano consumista. São eles Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar.

Explicando melhor devemos REDUZIR a produção de lixo REUTILIZANDO e RECICLANDO. Devemos também REPENSAR as nossas atitudes consumistas e RECUSAR o consumo de artigos que prejudicam a saúde do planeta.

Hoje, quando utilizamos os 5Rs somos ecoeficientes.

O termo ecoeficiência foi introduzido também em 1992 pelo Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) , por meio da publicação do livro Changing Course e privado desde então, tem-se tornado sinônimo de uma filosofia de gerenciamento que leva à sustentabilidade, e como foi um conceito definido pelo próprio mundo dos negócios, está se popularizando muito rapidamente entre os executivos de todo o mundo.

De acordo com o WBCSD, os aspectos críticos da ecoeficiência são:[1]

- A redução do consumo de materiais na produção de bens ou serviços;

- A redução da intensidade energética de bens ou serviços;

- A redução da dispersão de materiais tóxicos;

- Aprimoramento da reciclagem;

- A máxima utilização de recursos renováveis;

- A maior durabilidade dos produtos;

- Aumentar a intensidade de serviços no balanço entre bens e serviços.

Segundo a Wikipédia, ECOEFICIÊNCIA define-se no âmbito da poluição ambiental, e defende que um sistema ecoeficiente é aquele que consegue produzir mais e melhor, com menores recursos e menores resíduos.

Para tal, pressupõem-se sete elementos fundamentais para a ecoeficiência:

1. Minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços

2. Minimizar a intensidade energética de bens e serviços

3. Minimizar a dispersão de tóxicos

4. Fomentar a reciclabilidade dos materiais

5. Maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis

6. Estender a durabilidade dos produtos

7. Aumentar a intensidade de serviço dos bens e serviços

8. Promover a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos

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EXEMPLOS DA MEDIDADE ECOEFICIÊNCIA

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• Substituir equipamentos convencionais por produtos com fechamento automático ajuda a amenizar o problema de escassez da água

• Optar por formas alternativas de geração de energia.

• Implantar sistema de iluminação automático, reduzindo, gastos supérfluos de luz.

• Substituir lâmpadas convencionais por lâmpadas de baixo consumo.

• Separar os resíduos.

• Resíduos sólidos devem ser reduzidos, reciclados e reutilizados.

• Fazer a compostagem de resíduos orgânicos.

• Desenvolver ações sociais, envolvendo a comunidade local e, se possível, expandir os programas à toda a sociedade.

• Políticas de reflorestamento.

No Brasil, a Ecoeficiência se torna conhecida a partir da criação do Conselho Empresarial Brasileiros para o Desenvolvimento Sustentável – CEBDS, fundada em 1997 para promover o desenvolvimento sustentável entre as empresas que atuam no Brasil.

Segundo Spitzcovsky, o CEDBS está preparando para apresentar na RIO + 20 o documento Visão Brasil 2050, que aponta as metas que precisam ser incorporadas pelas empresas do país para que o Brasil se torne líder em economia verde nos próximos 38 anos. Este documento está inspirado no relatório internacional Vision 2050, elaborado pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável em 2010.

Este documento foi adaptado à realidade corporativa brasileira, com base em nove pilares:

– Economia;

– Desenvolvimento humano;

– Valores das pessoas;

– Agricultura;

– Florestas;

– Energia;

– Edifícios;

– Recursos e insumos;

– Mobilidade.

Na visão de Piotto (2003) ecoeficiência é um conceito que pode ser aplicado amplamente nas empresas, desde o desenvolvimento de produtos e serviços até a sua distribuição. A ecoeficiência possui três objetivos principais:

1 - redução do consumo de recursos naturais, incluindo-se a redução do uso de energia, insumos, água e solo por meio do aumento da reciclabilidade e durabilidade dos produtos e da otimização dos processos produtivos (re-utilização);

2 - redução dos impactos ao meio ambiente por intermédio da minimização das emissões; redução do uso de produtos perigosos e uso sustentável de recursos renováveis;

3 - valorização de produtos ou serviços perante aos consumidores por meio do aumento da sua funcionalidade e flexibilidade, de modo a atender às suas expectativas, permitindo, assim, que o mesmo serviço ou produto possa ser entregue utilizando-se menos recursos naturais

Podemos concluir que a ecoeficiência reduz custos e prejuízos ao meio ambiente, tornando assim a organização mais competitiva.

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - As Organizações Sustentáveis são , EXCETO:

a) aquelas que baseiam suas práticas e premissas gerenciais de modo a atender os critérios de serem economicamente viáveis, se mantendo competitivas no mercado, atendendo prioritariamente os conceitos de Ética, de Responsabilidade Social, de Transparência e de Governança Corporativa.

b) reconhecidas pelo seu público pelo seu compromisso verdadeiro com ações socioambientais.

c) aquelas que não precisam se preocupar com o meio ambiente e com a sociedade.

d) aquelas que devem produzir de maneira a não agredir o meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento social da região e do país onde atuam.

e) aquelas que devem promover o aumento da qualidade de vida e bem-estar de todos os seus públicos interessados

2 - Escreva “V” ou “F” conforme a afirmativa seja verdadeira ou falsa em relação as dicas de Tibana para redução do consumo

a) ( ) Sempre que puder, deixe as janelas abertas para a luz natural entrar

b) ( ) As Cafeteiras elétricas devem ficar ligadasdepois que todos se servirem.

c) ( ) Não utilize a mesma tomada ou benjamim para conectar vários equipamentos ao mesmo tempo

d) ( ) Se precisar usar lâmpadas no ambiente de trabalho, opte pelas fluorescentes.

e) ( ) A cor rosa nas paredes é a mais indicada para um ambiente limpo e claro.

Respostas

1 - C

2 - a) V –- b) F - ser desligadas – c) V – d) V – e ) F - branca

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3 - O consumo consciente é um ato de reflexão antes do ato da compra ou do descarte de um produto qualquer. Verificar se o que se compra é necessário ou supérfluo, se é essencial para o bem-estar ou se não passa de um impulso de compra, são medidas eficazes para que se diminua o acúmulo do lixo. Em relação aos cuidados com o lixo, os chamados “3 Rs da ecoeficiência” são:

A) Resgatar, reciclar, revender.

B) Regenerar, repensar, recuperar.

C) Reestruturar, restabelecer, recuperar.

D) Reduzir, reutilizar, reciclar.

E) Rentabilidade, responsabilidade, renovação.

4 - Quais são os os princípios conhecidos como 5Rs podem ser exemplificados na confecção de uma luminária a partir de uma embalagem de plástico.

a) Reduzir, Requalificar, Reciclar, Repensar e Recusar

b) Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar, e Recusar

c) Rearranjar, Requalificar, Revender, Remanejar e Recusar

d) Reciclar, Revender, Reformar, Repensar e Reestruturar

e) Revender, Reestruturar, Reciclar, Reformar e Reutilizar

5 - São elementos fundamentais para a ecoeficiência, EXCETO:

a) Minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços

b) Minimizar a intensidade energética de bens e serviços

c) Minimizar a dispersão de tóxicos

d) Fomentar a reciclabilidade dos materiais

e) Minimizar a utilização sustentável de recursos renováveis

Respostas

3 – letra D

4 - letra B

5 - Letra E - Maximizar

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Atividades Obrigatórias:

1 - Escolha 5 produtos que você utiliza e veja pela internet o que elas fazem para ser ecoeficiente.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=Bnp1pXNlQrA

http://www.youtube.com/watch?v=8Yhi_jN2kEg&feature=related

Síntese da Aula

Conhecemos as práticas em organizações sustentáveis, definimos ecoeficiência e listamos dicas para reduzir o consumo

Palavras-Chave

Organizações sustentáveis, ecoeficiência

Referências

ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

CONSELHO Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável disponível em http://www.cebds.org.br/ Acessado em abril de 2012

ECOEFICIÊNCIA - disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecoefici%C3%AAncia Acessado em abril de 2012

FAGUNDES Eduardo M. Ecoeficiência disponível em http://www.efagundes.com/artigos/ Acessado em abril de 2012

LEAL , Carlos Eduardo . A era das organizações sustentáveis – 2004 disponível em http://www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/08/04.pdf. Acessado em abril de 2012

PIOTTO, Zeila Chittolina. Eco-eficiência na Indústria de Celulose e Papel - Estudo de Caso. Tese de Doutorado. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária. Universidade de São Paulo, 2003.

PRYZANT , Luiz. Organizações sustentáveis 2010 – disponível em http://www.organizacoessustentaveis.com.br/ Acessado em abril de 2012

SPITZCOVSKY Débora - Visão Brasil 2050: CEBDS lança documento sobre economia verde na Rio+20 disponível em h t t p : / / p l a n e t a s u s t e n t a v e l . a b r i l . c o m . b r / b l o g /riomais20/2012/05/10/visao-brasil-2050-cebds-lanca-documento-sobre-economia-verde-na-rio20/ Acessado em abril de 2012

TIBANA, Andreza (2012). Dicas para reduzir custos do dia a dia da sua empresa disponível em http://www.pensandogrande.com.br/dicas-para-reduzir-custos-do-dia-a-dia-da-sua-empresa/. Acessado em abril de 2012

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AULA8 VOLUNTARIADO CIVIL –

CONCEITOS E REPRESENTAÇÕES

Profa. Ms. Nacyra Lucena

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AULA 8 | VOLUNTARIADO CIVIL – CONCEITOS E REPRESENTAÇÕES

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conceituar voluntariado civil

• Descrever os direitos e deveres do voluntário

• Identificar o perfil do voluntário brasileiro

• Conhecer a história do Voluntariado no Brasil

• Saber que 2001 foi o ano internacional dos voluntários

O QUE VOCÊ SABE SOBRE O

VOLUNTARIADO CIVIL?

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Olá. Prosseguindo nossos estudos, vamos ver a importância do voluntariado na sociedade contemporânea.

Segundo definição das Nações Unidas, “o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...”

Muitos estudos estão sendo realizados em relação ao voluntariado.

Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

Ser voluntário é doar seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comunitário e com isso melhorar a qualidade de vida da comunidade.(voluntariado 2012)

Doutora Ruth Cardoso, parafraseando A. Tocqueville, afirmou que voluntariado é “um hábito do coração”, não é uma atividade fria, mas uma atividade dinâmica que congrega as pessoas entre si, um ato cívico e moral, com uma visão humanista e democrática. Reconheceu também que, o voluntariado se fortaleceu porque a sociedade brasileira se modificou.

O voluntariado civil é desenvolvido por uma organização da sociedade civil.

Em 1998 o então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei do Voluntariado, nº 9.608, de 18/02/98.Nela o voluntariado é uma atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Também não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.

O voluntariado, segundo a lei 9608/98 é exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, público ou privado, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.

Ao lado apresentamos um modelo de termo de adesão ao serviço voluntário.

TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO

Nome:___________________________________________

Identidade: _________________________________________

CPF: _________________________ ______________________

Endereço:___________________________________________

Bairro: ______________________CEP: ___________________

Tel: ________________________________________________

Tipo de serviço que o voluntário vai prestar:

____________________________________________________

Instituição onde o voluntário vai prestar o serviço:

Nome: _____________________________________________

End.: ______________________________________________

CGC: _______________________________________________

Declaro que estou ciente e aceito os termos da Lei do

Serviço Voluntário, n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.

Rio de Janeiro: _________ de _______________ de ______

___________________________________________________

Assinatura do voluntário

___________________________________________________

Nome do responsável Assinatura do responsável

___________________________________________________

Responsável pela instituição Cargo

___________________________________________________

Testemunhas

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Segundo COSTA (2012) a atuação voluntária enseja a revalorização da pessoa, da sua presença no mundo, conferindo-lhe um outro significado. Este tipo de ação leva as pessoas a dizerem coisas do tipo: “estou melhor comigo mesma”, “aprendi mais do que ensinei”, “recebi mais do que dei”, “cresci”. Os reflexos deste tipo de constatação na auto-estima, no autoconceito e na autoconfiança dos voluntários se traduzem naturalmente na elevação dos níveis de motivação, criatividade e compromisso na vida pessoal e profissional de cada um.

O voluntariado é uma ação importante e segundo Goldberg, 2001 o voluntário possui direitos e deveres abaixo discriminados:

DIREITOS

Desempenhar uma tarefa que o valorize e seja um desafio para ampliar habilidades ou desenvolver outras;

Receber apoio no trabalho que desempenha (capacitação, supervisão e avaliação técnica);

Ter a possibilidade de integração como voluntário na entidade onde presta serviços;

Ter as mesmas informações que o pessoal remunerado e descrições claras de tarefas e responsabilidades;

Participar das decisões;

Contar com os recursos indispensáveis para o trabalho voluntário;

Respeito aos termos acordados quanto à sua dedicação, tempo doado, etc. e não ser desrespeitado na disponibilidade assumida;

Receber reconhecimento e estímulo;

Ter oportunidade para o melhor aproveitamento de suas capacidades recebendo tarefas e responsabilidades de acordo com os seus conhecimentos, experiência e interesse;

Ambiente de trabalho favorável por parte do pessoal remunerado da instituição.

DEVERES

Conhecer a instituição e/ou a comunidade onde presta serviços (a fim de trabalhar levando em conta essa realidade social) e as tarefas que lhe foram atribuídas;

Escolher cuidadosamente a área onde deseja atuar conforme seus interesses, objetivos e habilidades pessoais, garantindo um trabalho eficiente;

Ser responsável no cumprimento dos compromissos contraídos livremente como voluntário. Só se comprometer com o que de fato puder fazer;

Respeitar valores e crenças das pessoas com as quais trabalha;Aproveitar as capacitações oferecidas, através de uma atitude aberta e flexível;

Trabalhar de forma integrada e coordenada com a entidade onde presta serviço;

Manter os assuntos confidenciais em absoluto sigilo;

Acolher de forma receptiva a coordenação e a supervisão de seu trabalho;

Usar de bom senso para resolver imprevistos, além de informar os responsáveis.

PERFIL DO VOLUNTÁRIO BRASILEIRO

Segundo a ONU no Brasil existem 42 milhões de voluntários, o que representa 24% da população. A metade deles são mulheres. 30% tem curso superior. A idade varia entre 18 e 34 anos.

Um bom voluntário deve possuir algumas características, independente de suas ações. São elas: ser paciente, participativo, cooperativo, ético, pró-ativo e ter comprometimento e empatia.

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FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DO VOLUNTARIADO

NO BRASIL

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No site www.voluntariado.org.br encontramos estes fragmentos. Observe que o voluntário existe desde o século XVI.

1543 - É fundada na vila de Santos a Santa Casa de Misericórdia, primeiro núcleo de trabalho voluntário no Brasil.

1908 - A Cruz Vermelha chega ao Brasil.

1910 - O escotismo se estabelece no Brasil para “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”.

1935 - É promulgada a Lei de Declaração de Utilidade Pública, para regular a colaboração do Estado com as instituições filantrópicas.

1942 - O presidente Getúlio Vargas cria a Legião Brasileira de Assistência - LBA.

1961 - Surge a APAE para incentivar a assistência aos portadores de deficiência mental.

1967 - O Projeto Rondon, que leva universitários voluntários ao interior do país.

1983 - A Pastoral da Criança é criada com o objetivo de treinar líderes comunitários para combater a desnutrição e a mortalidade infantil.

1990 - Na década de 90, o voluntariado começa a ser valorizado pelas empresas.

1993 - O sociólogo Herbert de Souza cria a Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e pela Vida e organiza a sociedade com o objetivo de combater a fome.

1995 - O Conselho da Comunidade Solidária incentiva a participação da sociedade civil em projetos sociais.

1997 - São criados os primeiros Centros de Voluntariado do Brasil.

1998 - É promulgada a Lei do Voluntariado - Lei 9.608, que dispõe sobre as condições do exercício do serviço voluntário e estabelece um termo de adesão.

2001 - O Brasil destaca-se entre os 123 países participantes do Ano Internacional do Voluntário, criado pela ONU. Neste ano, a Pastoral da Criança é indicada ao Prêmio Nobel da Paz, pelo trabalho realizado por seus 150 mil voluntários.

2002 - A ONU escolhe o Brasil para apresentar o relatório final do Ano Internacional do Voluntário. Milú Villela, presidente do Centro de Voluntariado de São Paulo e do Instituto Faça Parte é a primeira mulher da sociedade civil a discursar na Assembléia Geral da ONU e apresenta a proposta de que o voluntariado continue a ser considerado como estratégia de inclusão e desenvolvimento social. Esta proposta recebeu a adesão de 143 países.

2003 - Incentivo ao Voluntariado Educativo nas escolas - É lançado o Selo Escola Solidária do Instituto Brasil Voluntário – Faça Parte.

2005 - O CVSP( Centro de voluntariado de São Paulo) promove a primeira edição do Selo Organização Parceiro do CVSP para organizações que realizam trabalho voluntário atuante e transformador.

2006 - Lançado o Compromisso Todos pela Educação.

2007 - 10 anos do Centro de Voluntariado de São Paulo – CVSP. 100 mil pessoas orientadas sobre voluntariado.

2009 - Criação da RBV - Rede Brasil Voluntário.

2011 - AIV+10 - Comemoração da Década do Voluntariado. RBV lança a campanha “O Planeta é Voluntário”

Desde o ano de 2008, a Rede Brasil Voluntário (RBV), juntamente com o Programa de Voluntários das Nações Unidas, administrado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD realiza a Semana Brasil Voluntário. A ação ocorre na semana do dia 5 de dezembro, quando se comemora o Dia Internacional do Voluntário, instituído pela ONU em 1985. Nesta semana, A RBV divulga e colabora para que sejam atingidos os oito objetivos do milênio, além de propagar a cultura do voluntariado organizado como uma forma eficaz de contribuir para a solução de problemas sociais.

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ANO INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS

OU AIV + 10

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O ano de 2001 foi considerado o Ano Internacional dos Voluntários ou ’AIV’ para aumentar o reconhecimento, a facilitação, a rede e a promoção do serviço voluntário (Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas A/Res/52/17 de 1997). Em 2011 a AIV+10 comemorou 10 anos de voluntariado. Neste encontro segundo a RBV o voluntariado foi visto como uma expressão de nossa humanidade comum e como um meio de:

• Construir respeito, confiança, solidariedade e reciprocidade

• Beneficiar tanto a sociedade como um todo como o voluntário individualmente

• Contribuir para o desenvolvimento humano e para os direitos humanos

• Engajar a disposição, a energia positiva e a inovação de milhões de pessoas para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)

• Criar um ambiente favorável para o comprometimento cidadão através do desenvolvimento de políticas de voluntariado, legislação de apoio e outras infra-estruturas

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - A Lei do Voluntariado sancionada pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso recebeu o número

a) 5692/71 c) 9394/96b) 9.608/98 d) 4024/61

2 – Marque com um x as alternativas que se referem ao voluntariado

a) atividade não remunerada. d) prestada por pessoa jurídica

b ) atividade remunerada e) não gera vínculo empregatício

c ) prestada por pessoa física f ) gera vínculo empregatício

3 – O voluntariado, é exercido mediante a celebração de um documento entre a entidade, público ou privado, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. Este documento de chama:

a) Contrato de adesão c) termo de adesão

b) Voluntariado especial e) termo de voluntariado

4 – O voluntário possui direitos e deveres abaixo discriminados. Marque com DI os direitos e DE os deveres

( ) Ser responsável no cumprimento dos compromissos contraídos livremente como voluntário

( ) Manter os assuntos confidenciais em absoluto sigilo;

( ) Ter as mesmas informações que o pessoal remunerado e descrições claras de tarefas e responsabilidades;

( ) Só se comprometer com o que de fato puder fazer;

( ) Desempenhar uma tarefa que o valorize e seja um desafio para ampliar habilidades ou desenvolver outras;

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5 – Ordene os acontecimentos em relação ao voluntariado

( ) Lançado o Compromisso Todos pela Educação.

( ) Criação da RBV - Rede Brasil Voluntário.

( ) Incentivo ao Voluntariado Educativo nas escolas - É lançado o Selo Escola Solidária do Instituto Brasil Voluntário – Faça Parte.

( ) O CVSP (Centro de voluntariado de São Paulo) promove a primeira edição do Selo Organização Parceiro do CVSP para organizações que realizam trabalho voluntário atuante e transformador.

( ) AIV+10 - Comemoração da Década do Voluntariado. RBV lança a campanha “O Planeta é Voluntário”

( ) 10 anos do Centro de Voluntariado de São Paulo – CVSP. 100 mil pessoas orientadas sobre voluntariado.

RESPOSTAS

1 – B

2 – A – C – E

3 – C

4 – DE – DE – DI – DE – DI

5 – 3 – 5 – 1 - 2 – 6 – 4

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Atividades Obrigatórias:

1 - Construir um folheto para estimular o voluntariado entre os seus amigos utilizando os temas abordados nesta aula.

Atividade Complementar:

Assista ao vídeo A Corrente do Bem. Ele conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária individual.

Síntese da Aula

Conceituamos voluntariado civil, descrevemos os direitos e deveres do voluntário e Identificamos o perfil do voluntário brasileiro. Conhecemos a história do Voluntariado no Brasil e nela observamos que 2001 foi o ano internacional dos voluntários

Palavras-Chave

Voluntariado

Referências

CARDOSO, RUTH, disponível em www.centroruthcardoso.org.br acessado em fev 2012

COSTA Antonio Carlos Gomes da . Voluntariado Coorporativo - uma homenagem ao trabalhador voluntário . disponível em http://www.iamar.org.br/site/index.php?acao=inc_noticia_detalhe&cod_noticia=99671 acessado em fev 2012

DIREITOS DAS CRIANÇAS , disponível em www.fundabrinq.org.br acessado em fev 2012

FRAGMENTOS DA História do Voluntariado, disponível em http://www.voluntariado.org.br/default.php?p=texto.php&c=linha_tempo acessado em fev 2012

GOLDBERG, Ruth. Como as empresas podem implementar programas de voluntariado. São Paulo, Ethos, 2001.RBV - Rede Brasil Voluntário disponível em http://www.redebrasilvoluntario.org.br/sobre-a-rbv/ acessado em fev 2012SER voluntário - disponível em http://www.voluntariado.org.br/default.php?p=oqueeservoluntario.php acessado em fev 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 7 | PRÁTICA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

PÁG. 107

RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA9 VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conceituar voluntariado empresarial

• Definir voluntariado sustentável

• Conhecer o voluntariado no Terceiro Setor

• Saber como implantar um programa de voluntariado na sua empresa

• Apontar livros e sites sobre voluntariado

O QUE VOCÊ SABE SOBRE O

VOLUNTARIADO EMPRESARIAL?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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Olá. Nossos estudos continuam.

Nos dias atuais muitas pessoas são voluntárias e cada vez mais as empresas tem em seus quadros funcionários que exercem o voluntariado.

Esses funcionários voluntários mostram a empresa o caminho do voluntariado.

Então:

A ação do Voluntariado empresarial é muito importante na sociedade contemporânea.

As empresas, para fortalecer a sua relação com a comunidade local desenvolvem ações de voluntariado. Essas ações atendem as necessidades dessas comunidades em várias situações. As mais comuns são em educação, saúde, cultura e .meio ambiente. Essas ações são planejadas e possuem um orçamento.

GOLDBERG, 2001, define voluntariado empresarial como “um conjunto de ações realizadas por empresas para incentivar e apoiar o envolvimento dos seus funcionários em atividades voluntárias na comunidade” .

Nas ações dos voluntários todos se beneficiam o voluntário que se integra mais com os colegas e se compromete mais com a cidadania; a empresa que melhora a sua imagem e a comunidade que disfruta das ações.

Segundo Barbosa (2012) o trabalho voluntário é uma realidade presente na sociedade brasileira, e as empresas são chamadas a estimular essa prática, dentro de uma perspectiva de cooperação entre o Estado, o mercado e a sociedade civil.

“A atuação voluntária enseja a revalorização da pessoa, da sua presença no mundo, conferindo-lhe um outro significado. Este tipo de ação leva as pessoas a dizerem coisas do tipo: “estou melhor comigo mesma”, “aprendi mais do que ensinei”, “recebi mais do que dei”, “cresci”. Os reflexos deste tipo de constatação na auto-estima, no auto-conceito e na autoconfiança dos voluntários se traduzem naturalmente na elevação dos níveis de motivação, criatividade e compromisso na vida pessoal e profissional de cada um.” Antonio Carlos Gomes da Costa (2012)

Segundo GOLDBERG,2012, o desenvolvimento de programas de voluntários é uma opção estratégica que gera benefícios para todas as partes envolvidas: empresa, funcionários, instituições e comunidade e:

•A comunidade sente-se “proprietária” da empresa.

•Ajuda a atrair e a manter os profissionais;

•Ajuda a construir habilidades e atitudes que fortalecem o comprometimento com a organização;

•Ajuda a construir vínculos entre empresa, funcionários e comunidade.

•Aumenta a satisfação no trabalho;

• Contribui para a formação de uma força de trabalho qualificada.

•Fortalece a lealdade à empresa;

•Funciona como instrumento de divulgação da empresa, transmitindo uma mensagem positiva sobre suas intenções;

•Incentiva a criatividade, a confiança, a persistência e o trabalho em grupo;

•Melhora a imagem pública da empresa;

•Mudanças no nível de envolvimento comunitário estão diretamente relacionados com as mudanças na performance financeira da empresa;

•O programa de voluntários na empresa beneficia as relações públicas e comunitárias.

Costa (2012) nos diz que voluntariado corporativo é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento dos colaboradores de uma organização como pessoas, cidadãos e profissionais.García Roca (1994 apud MEISTER, 2003, p.164) nos mostra três modalidades de voluntariado gerado pela dinâmica interna da solidariedade. São eles :

Voluntariado ASSISTENCIAL, - desenvolve dispositivos orientados a manter vivo o sujeito, reduzir seus riscos, curar ou tratar suas deficiências e atender às suas necessidades; que está atento à dimensão humana da necessidade e enfatiza a comunicação interpessoal e as relações humanas.

Voluntariado da REABILITAÇÃO - enfatiza as virtualidades que toda pessoa tem, mesmo quando possa padecer qualquer incapacidade ou menos-valia física, psíquica ou social

Voluntariado da PROMOÇÃO - enfatiza a generalização dos benefícios sociais, a luta contra a exclusão e a troca estrutural. Está atento à dimensão estrutural da necessidade e enfatiza a ação transformadora. Desenvolve dispositivos orientados a evitar a exclusão social, prevenir os processos marginalizantes e remover as causas do sofrimento humano.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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VOLUNTARIADO SUSTENTÁVEL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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O voluntariado sustentável se preocupa em tornar a instituição que recebe a ajuda em instituição sustentável, ou seja aprenda a realizar aquela ação e não somente receba auxilio para que ela se desenvolva.

No voluntariado sustentável o colaborador doa o seu conhecimento em ações pontuais na instituição auxiliada capacitando funcionários ou reestruturando áreas específicas Um exemplo de voluntariado sustentável ocorre na Serasa, segundo seu Presidente Lucca (2012). Ela desenvolve para as instituições atendidas projetos de gestão com apoio permanente em atividades como marketing, planejamento estratégico e técnicas de qualidade total. “Fazer voluntariado não é dar dinheiro. É dar o recurso necessário para criar a infraestrutura”.

Segundo Antunes(2009) A diferença entre o voluntariado sustentável e as ações sociais, é que as ações são estruturadas por uma área e tem um porquê da empresa estar fazendo aquilo. O voluntariado sustentável é a mobilização da companhia para que ações pontuais sejam feitas em instituições sociais .Mas o que vale mais para uma instituição: os voluntários passarem um dia brincando com as crianças (como costuma ser o voluntariado corporativo) ou que eles reestruturem o departamento financeiro desta instituição, por exemplo?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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VOLUNTARIADO NO TERCEIRO SETOR

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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Utilizando os critérios propostos pelo IBGE (2004) de enquadramento para as organizações de Terceiro Setor. Segundo esta instituição, para se definir, caracterizar ou enquadrar uma organização sem fins lucrativos, que por sua vez seja de Terceiro Setor, esta deve se enquadrar em cinco critérios ou requisitos:

a) privadas, não integrantes, portanto do aparelho de Estado;

b) sem fins lucrativos, isto é, organizações que não distribuem eventuais excedentes entre os proprietários ou diretores e que não possuem como razão primeira de existência a geração de lucros – podem até gerá-los desde que aplicados nas atividades fins;

c) institucionalizadas, isto é, legalmente constituídas;

d) auto-administradas ou capazes de gerenciar suas próprias atividades;

e) voluntárias, na medida em que podem ser constituídas livremente por qualquer grupo de pessoas, isto é, a atividade de associação ou de fundação da entidade é livremente decidida pelos sócios ou fundadores, além de também terem os voluntários como parte integrante e preponderante ao desenvolvimento de suas atividades.

Segundo Santana (2012) o voluntariado promove a humanização das relações: entre os homens e do homem com o meio ambiente. E estas também são questões cruciais para as empresas. As organizações são formadas por pessoas. Quanto mais harmoniosas forem as relações estabelecidas entre elas, mais efetivos serão os resultados gerados nestas interações. Paralelo a isto, as organizações dependem, em primeira ou última instância, dos recursos naturais para produzir. Muitos deles são finitos.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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COMO IMPLANTAR UM PROGRAMA DE

VOLUNTARIADO NA SUA EMPRESA

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Segundo Goldberg (2012) é importante planejar a implantação do voluntariado na empresa e para tanto podem os seguir alguns passos nesta estruturação.

- Conhecer a empresa e sua cultura interna.

- Recrutar o primeiro comitê de trabalho.

- Desenvolver conceitos e estratégias de apoio ao programa.

- Diagnosticar as experiências e potencialidades dos funcionários.

- Identificar as necessidades da comunidade.

- Estruturar o Programa de Voluntários.

- Implantar e gerenciar o programa.

- Divulgar interna e externamente o Programa do Voluntariado

- Valorizar e reconhecer as ações voluntárias.

- Trabalhar em rede com outros programas e associações de empresários.

LIVROS e SITES SOBRE VOLUNTARIADO

O voluntariado está tão importante na nossa sociedade que vários autores publicaram livros esclarecedores sobre o tema. Se possível leia e se atualize sobre o tema.

CORULLÓN, Mónica. Trabalho Voluntário. Publicado pelo Conselho da Comunidade Solidária, 1996.

DAL RIO, Maria Cristina. O Trabalho Voluntário - uma questão contemporânea e um espaço para o aposentado. Editora Senac, 2004.

DOHME, Vania. Voluntariado equipes produtivas - Como liderar ou fazer parte de uma delas. São Paulo: Editora Mackenzie, 2001. 210p.

DOMENEGHETTI, Ana Maria. Gestão do Trabalho Voluntário em Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora Esfera, 2001. 184p.

JUNQUEIRA, Luciano A. Prates. Voluntariado e a Gestão das Políticas Sociais. Organizador: Perez, Clotilde. Editora Futura, 2002. 390p.

ROUCO, Juan Jose; RESENDE, Marisa. A Estratégica Lúdica com CD - jogos didáticos para a formação de gestores de voluntariado. Editora Peirópolis, 2003. 135p.

Alguns sites também foram criados sobre o voluntariado. Acesse e participe.

Amigos da Escola: www.portaldovoluntario.org.br/relac_portal/redeglobo.asp

Bombeiros sem fronteiras - http://www.bombeirossemfronteiras.org/

Centro de Voluntariado de SP: www.voluntariado.org.br

Comitê para a Democratização da Informática: www.cdi.org.br

Faça Parte – Instituto Brasil Voluntário: www.facaparte.org.br

Parceiros Voluntários RS: www.parceirosvoluntarios.org.br

Portal do Voluntário: www.portaldovoluntario.org.br

Portal Protagonismo Juvenil: www.protagonismojuvenil.org.br

Programa Voluntários: www.programavoluntarios.org.br/capa.html

Rio Voluntário: www.riovoluntario.org.br

UN International Year of Volunteers: www.iyv2001.org

Voluntários - http://www.voluntarios.com.br/

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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Atividades Obrigatórias:

CONSTRUIR UM PROJETO DE VOLUNTARIADO

Todos os projetos possuem partes e entre elas destacamos:

Título - deve ser curto, claro e objetivo

Justificativa – Por que vamos fazer este projeto

Objetivos – O que vamos fazer e o que desejamos alcançar

Público alvo – A quem se destina o nosso projeto

Desenvolvimento – O que faremos e como faremos

Cronograma – Como dividiremos o nosso tempo no desenvolvimento

Recursos – Que recursos humanos, materiais e financeiros serão necessários.

Avaliação – É uma parte do processo importante para a gestão através dela podemos saber como o projeto está acontecendo e novas estratégias podem ser desenvolvidas.

Depois dessas descrições, faça um resumo sobre o projeto. Não se esqueça de alguns passos importantes na confecção do projeto, tais como :

1 – Como envolver a comunidade no projeto.

2 – Diagnosticar as necessidades da comunidade que sofrerá a ação do voluntariado é fundamental

3 - Aplicar conceitos de sustentabilidade nas ações de voluntariado

Atividade Complementar:

Assista aos vídeos http://www.youtube.com/watch?v=LlZYRjDOVJQ

http://www.youtube.com/watch?v=ghCfn7E_zxU

Síntese da Aula

Conceituamos voluntariado empresarial, definimos voluntariado sustentável e Conhecemos o voluntariado no Terceiro Setor. Também vimos como implantar um programa de voluntariado na sua empresa e apontamos livros e sites sobre voluntariado.

Palavras-Chave

Voluntariado Empresarial

Referências

ANTUNES , Julianna – Voluntariado sustentável (11 de agosto de 2009) http://www.sustentabilidadecorporativa.com/2009/08/voluntariado-corporativo-sustentavel-e.html#ixzz1mqpsLLIT acessado em fev 2012

BARBOSA, Maria Nazaré Lins - Voluntariado Empresarial: Aspectos Jurídicos disponível em www.idis.org.br/.../voluntariado-empr-asp-jurid-nazare-l-barbosa.pdf acessado em fev. de 2012 .

COSTA Antonio Carlos Gomes da . Voluntariado Coorporativo - uma homenagem ao trabalhador voluntário . disponível em http://www.iamar.org.br/site/index.php?acao=inc_noticia_detalhe&cod_noticia=99671 acessado em fev 2012

GOLDBERG, Ruth. Como as empresas podem implementar programas de voluntariado. São Paulo, Ethos, 2001.

IBGE. As Fundações Privadas e Associações sem fins lucrativos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2004.

MEISTER, José Antonio Fracalossi. Voluntariado: uma ação com sentido. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

SAANTANA, Juliana – O valor do voluntariado. Disponível em http://www.rumosustentavel.com.br/o-valor-do-voluntariado/ acessado em fev 2012.

De LUCCA – Voluntariado de resultados – http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_265841.shtml disponível em acessado em fev 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 9 | VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA10 EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM

ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 10 | EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer o histórico das experiência brasileira em organizações sustentáveis

• Relatar exemplos de ação em organizações sustentáveis

O QUE VOCÊ SABE SOBRE AS EXPERIÊNCIAS

BRASILEIRAS EMORGANIZAÇÕESSUSTENTÁVEIS?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 10 | EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Olá. É muito bom continuar estudando .

Para o instituto Ethos uma organização é sustentável quando “assegurar o sucesso do negócio no longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, com um meio ambiente saudável e uma sociedade estável”.

Então vamos conhecer

EXPERIÊNCIAS BRASILEIRAS

No Brasil em 2003 foi criado o Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro.

O que é Benchmarking ?

É uma nova ferramenta de gestão que avalia o desempenho das empresas de forma comparativa e sistemática.

O Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro é uma iniciativa independente de fomento a sustentabilidade que tem por objetivo central a difusão, fortalecimento e incentivo a adoção das boas práticas socioambientais nas empresas e instituições brasileiras atuantes nos 03 setores da economia. É uma iniciativa brasileira com abrangência e reconhecimento internacional.

É como um selo de sustentabilidade que seleciona e compartilha as melhores práticas de sustentabilidade (Cases) adotadas por empresas

Abaixo reproduzimos o RANKING 2011 das melhores práticas sustentáveis publicado no site institutomais.com.br

Vamos conhecer estas empresas e saber porque elas são consideradas exemplos de organizações sustentáveis.

Começamos pela 1ª colocada ITAIPU BINACIONALA Itaipu Binacional é a maior geradora de energia elétrica com base hidráulica do mundo. Sua Missão é gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai. Desde 2003 realiza ações socioambientais que abrangem as áreas de educação, saúde, combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, combate à violência, estímulo à geração de renda, incentivo à eqüidade de gênero e ainda incentivo ao turismo e ao voluntariado. Para por em prática estas ações dispões de um Comitê Gestor de Responsabilidade Social e Ambiental, que discute, sugere e acompanha a execução de projetos, avaliando inclusive os resultados das iniciativas desenvolvidas. Para essas ações são feitos projetos bem definidos. Em 2010, foi criada a Assessoria de Responsabilidade Social da Itaipu, com atribuições de propor política, diretrizes, normas e procedimentos de responsabilidade social, além de consolidar informações sobre o tema.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 10 | EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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EXEMPLOS DE AÇÃO

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Rede de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil - Pesquisa do Centro de Referência, Estudos e Ações Sobre Crianças e Adolescentes (Cecria), com apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), indica que há no Brasil 241 rotas de tráfico para fins sexuais, com a existência de uma conexão dessa prática com o crime organizado e as redes internacionais.A região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, é uma dessas rotas. Neste contexto, a Itaipu aderiu, DESDE 2003, à Rede de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil que promove campanhas de conscientização e capacitação de pessoas trabalhadoras dos setores de turismo, educação e saúde.

Agora vamos conhecer a segunda colocada a AMBEVA AmBev - Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) - é uma empresa de capital aberto produtora de bens de consumo do Brasil, tendo nascido da fusão entre a Antarctica e a BrahmaAs práticas econômicas, sociais e ambientais da Ambev são refletidas no modo como a companhia se relaciona com seus stakeholders.

O que são stakeholders ?

Stakeholder significa parte interessada que devem estar de acordo com as práticas de gestão executadas pela organização. São elementos essenciais ao planejamento estratégico de negócios. Como exemplo temos: Acionistas; Donos; Investidores; Empregados; Fornecedores .

No Dia Mundial da Água de 2011 (22/03/11), a AmBev lançou lançamos o Banco CYAN e por isso é a segunda colocada.

Por meio do Banco CYAN, uma parceria inédita com a Sabesp, e futuramente com outras concessionárias de água do país, as pessoas terão acesso à média de consumo de água de seu imóvel. E à medida que elas diminuírem (ou até mesmo mantiverem) o consumo, ganharão pontos que poderão ser usados como desconto em sites de compras na internet. Com essa iniciativa, idealizada e desenvolvida ao longo do ano passado, a Ambev quer estimular o consumo racional da água e ajudar na conscientização das pessoas quanto à relevância desse tema, recompensando aqueles que conseguirem diminuir a utilização do recurso. O Banco CYAN está disponível para os 6,2 milhões de imóveis registrados pela Sabesp, ou seja, 23,6 milhões de pessoas de 364 municípios do Estado de São Paulo podem participar. Mais recentemente, no dia 24/05/11, a Ambev anunciou uma parceria com a concessionária de água de Uberaba (MG), o Centro de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau). Com o acerto, moradores de mais de 120 mil imóveis poderão se cadastrar no Banco e ter acesso ao histórico de consumo de água de seu domicílio. Em breve, outras parcerias com concessionárias de água serão firmadas para que a iniciativa seja estendida a outros estados do país.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 10 | EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Que tal conhecermos agora o terceiro colocado o Grupo Baram.

O Grupo Baram localiza-se no Rio Grande do Sul e possui área total de 6.000 m². Presente no segmento da construção civil há 11 anos, tem se destacado pelo dinamismo, criatividade e constante inovação tecnológica em equipamentos.

Ganhou o terceiro lugar pelo seu Programa de Sustentabilidade: alternativas sustentáveis para resíduos da construção civilA vitória com o case “Programa Baram de Sustentabilidade: alternativas sustentáveis para resíduos da construção civil”, demonstra que o Grupo, que está há 11 anos no mercado, sempre busca inovação como fornecedora de equipamentos para a indústria da construção civil.

Com um mix de produtos composto por tecnologia inédita que concilia o desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos para as futuras gerações, o Grupo implementou o Programa Baram de Sustentabilidade, o qual já lançou vários produtos que incorporam o conceito de responsabilidade socioambiental: a usina de reciclagem de RCD (resíduos da construção e demolição), a máquina para desenvolver tijolos, que é um produto desenvolvido a partir da reciclagem do entulho (RDC), a massa de assentamento ecológica para alvenaria – uma alternativa ao cimento, e o tapume produzido de sacolas plásticas.

“O prêmio é o resultado do nosso trabalho que tem se voltado cada vez mais para as soluções ecológicas no mercado da construção civil. Continuaremos inovando sempre com objetivo de preservar o meio ambiente”, afirma o diretor-presidente do Grupo, Josely Rosa.

Sabe que ficou como o quarto lugar? Foi a Neoenergia com o Projeto Vale Luz. Vamos conhecê-la?

A Neoenergia é um dos maiores grupos do setor elétrico brasileiro, atuando em toda a cadeia de produção da energia elétrica, com negócios nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização. Suas empresas apresentam alta performance operacional e financeira, o que garante a trajetória de forte crescimento do Grupo, já presente em oito estados do País.

O projeto Vale Luz, oferece aos seus clientes a possibilidade de receber bônus de desconto na sua conta de energia em troca de material reciclável, como papel, papelão, plásticos, alumínio ou aço.

O programa tem caráter sócio-ambiental, pois além de beneficiar o consumidor com a redução do valor da sua fatura de energia, estimula a reciclagem do resíduo sólido. Lançado em 2008 e relançado em 2011, o Vale Luz tornou-se sucesso rapidamente em dois estados onde as distribuidoras do Grupo Neoenergia atuam, Bahia e Pernambuco. O recolhimento é feito com caminhões que percorrem comunidades populares,

cadastrando os interessados e recolhendo o material reciclado em troca do desconto.

Além do desconto, os consumidores inscritos no Programa Bolsa Família também podem receber o crédito do material reciclado nos seu cartão bancário da Caixa Econômica Federal. O projeto foi implantado pelas empresas em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento (USAID) e outros parceiros, como associações de catadores e empresas de reciclagem.

Por último vamos falar do quinto colocado o Fundo Vale pelos seus 2 anos de ações pela conservação dos recursos naturais e desenvolvimento local.

Criado por iniciativa da Vale em 2009, o Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável é um fundo de cooperação que atua em parceria com instituições públicas e organizações do terceiro setor com um objetivo comum: deixar um legado positivo e estratégico para as próximas gerações e promover o desenvolvimento sustentável.

O Fundo Vale atua em rede, por meio de parcerias com o terceiro setor, com o governo e com empresas, incentivando ações coletivas para a produção e a disseminação de conhecimento e de novos modelos de atuação institucional. O Fundo Vale entende que, mais do que aportar recursos, também é preciso interagir por meio do diálogo e do trabalho colaborativo.

O Fundo Vale acredita que acompanhar integralmente os projetos, desde sua concepção até os resultados alcançados, é essencial para garantir a qualidade de suas iniciativas.

Os projetos desenvolvidos pelo Fundo Vale estão agrupados em três temas:

a) Os projetos de monitoramento estratégico, iniciados pela Amazônia Legal, estão focados em identificar áreas sob pressão de desmatamento ilegal e que exigem algum tipo de intervenção pública.

b) Os projetos em Áreas Protegidas e Biodiversidade pretendem garantir a preservação e a integridade de cerca de 15 milhões de hectares de áreas protegidas através de uma estratégia integrada.

c) O Fundo Vale apoia um novo pacto de desenvolvimento sustentável em municípios críticos ao longo da fronteira da exploração madeireira ilegal e de combate ao desmatamento.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 10 | EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Atividades Obrigatórias:

Escolha cinco organizações diferentes das apresentadas no ranking do Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro e fale sobre elas e seus projetos listados no ranking

Atividade Complementar:

Assista aos vídeos http://www.youtube.com/watch?v=lONTCViWLuw

http://www.youtube.com/watch?v=QQvYuwlipiM

Síntese da Aula

Conhecemos o histórico das experiência brasileira em organizações sustentáveis e observamos relatos de exemplos de ação em organizações sustentáveis

Palavras-Chave

Organizações sustentáveis

Referências

Ambev - disponível em http://www.ambev.com.br acessado em fev 2012

ETHOS, Instituo – Empresas sustentáveis – disponível em www.ethos.org.br, acessado em fev 2012

FUNDO VALE disponível em http://www.fundovale.org acessado em fev 2012.

GRUPO BARAM disponível em http://www.baram.com.br/ acessado em fev 2012

ITAIPU BINACIONAL disponível em http://www.itaipu.gov.br/ acessado em fev 2012

NEOENERGIA disponível em http://www.neoenergia.com acessado em fev 2012

RANKING 2011 disponível em http://institutomais.com.br/bm_2011/modules/tag/view.tag.php?7/ acessado em fev 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 10 | EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA11 EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Profa. Ms. Nacyra Lucena

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AULA 11 | EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Listar as 10 empresas mais sustentáveis do mundo

• Reconhecer a importância das certificações

• Conhecer as principais certificações

• Identificar as preocupações ambientais das organizações

O QUE VOCÊ SABE SOBRE AS EXPERIÊNCIAS

INTERNACIONAIS EMORGANIZAÇÕESSUSTENTÁVEIS?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 11 | EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Olá. Prosseguindo os nossos estudos O mundo se preocupa com o meio ambiente e as organizações fazem parte deste mundo preocupado.

Anualmente, a revista canadense Corporate Knights lista as 100 maiores empresas sustentáveis de acordo com sua pró-atividade e integração social, governamental e ambiental em suas ações no dia-a-dia.

Vamos então conhecer estas empresas.

Entre as 100 Empresas Mais Sustentáveis do Mundo em 2011 de acordo com a Corporate Knights existem três empresas brasileiras : Natura (66° lugar), Petrobras (88° lugar) e Bradesco (91° lugar).

Entre os 22 países que estão na lista, o Japão é o que mais possui empresas sustentáveis, totalizando 19, 14 a mais em comparação ao ano anterior. Juntas, as 100 empresas possuem 5 milhões de empregados e vendas anuais superiores a $3 trilhões.

Segundo o 7º ranking anual das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, divulgado pela Corporate Knights, publicação canadense especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, três empresas brasileiras estão no Top 100: Natura, na 66ª colocação; Petrobrás, na 88ª e Bradesco, na 91ª colocação.

Para a pesquisa, foram analisadas 3.500 empresas de todos os setores da economia em 24 países. Entre os critérios utilizados estão indicadores ambientais, sociais e de governança, como o uso de energia, destinação de resíduos, emissão de CO2, pagamento de impostos e liderança compartilhada dentro da empresa.

As 10 empresas mais sustentáveis do mundo:

1) Statoil – Noruega

2) Johnson & Johnson – Estados Unidos

3) Novozymes – Dinamarca

4) Nokia – Finlândia

5) Umicore – Bélgica

6) Intel – Estados Unidos

7) Astrazeneca – Reino Unido e Suécia

8 ) Credit Agricole – França

9) Storebrand – Noruega

10) Danske Bank - Dinamarca

Segundo Santos (2006) a necessidade da promoção do desenvolvimento econômico associado ao desenvolvimento sustentável exige das organizações e da sociedade uma nova postura em relação às questões ambientais, econômicas e sociais do mundo contemporâneo. Surgem novos conceitos, regras e procedimentos voltados à promoção da sustentabilidade global em todas as suas dimensões.

O mercado internacional que exige que as empresas sejam ecologicamente corretas.

O mercado mundial obriga as empresas a se adequarem a sustentabilidade

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 11 | EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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CERTIFICAÇÕES

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 11 | EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Segundo Vaz (2011) Cons truir processos sus ten tá veis implica em rea li zar, sistematicamente, ações que visam não só a preservar os ecossistemas e a bio di ver si da de, mas também a melhorar as condições so cioe co nô mi cas das comunidades nas quais a organização está inserida.

Um grande número de ferramentas, in cluin do diversas certificações, está disponível para o gestor que deseja produzir de forma sustentável. No entanto, a sustentabilidade apoia-se sempre em três pilares: o econômico, o so cial e o am bien tal.

Logo:

Uma certificação adequada pode criar diversas vantagens para a empresa, como:

• Participação em mercados mais seletivos

• Melhoria contínua de desempenho

• Melhoria da relação da organização com seus fornecedores.

O desenvolvimento sustentável é hoje um objetivo global, envolvendo organizações não go ver na men tais, empresas privadas, governos e a so cie da de em geral.

AS PRINCIPAIS CERTIFICAÇÕES

FSC – Forest Stewardship Coun cil (Conselho de Manejo Florestal), cria do em 1993. Através dele foi cria da uma certificação, ou selo, que estabelece requisitos de sustentabilidade para os produtos flo res tais a partir de 10 prin cí pios e 57 cri té rios. Inclui a ava lia ção das plantações e de ras trea bi li da de da ca deia de fornecimento de produtos flo res tais.

ISO 14001 – Cria da em 1993, a norma da In ter na tio nal Or-ga ni za tion for Stan dar di za tion estabelece requisitos de um sistema de gestão am bien tal com foco na melhoria contínua e prevenção da po lui ção.

OHSAS 18001 – Cria da por um grupo de certificadoras in ter-na cio nais, a norma estabelece requisitos para controle da saú-de ocu pa cio nal e segurança dos colaboradores com foco na prevenção e melhoria contínua.

SA 8000 – Cria da em 1997, a norma é ba sea da na Declaração Universal dos Di rei tos Humanos e nas Convenções da Organização In ter na cio nal do Trabalho. Estabelece requisitos para atendimento de cri té rios, como não utilização de mão de obra infantil e forçada, discriminação, práticas disciplinares e remuneração, ho rá rios de trabalho, di rei to à as so cia ção, livre ne go cia ção e saú de e segurança.

ISO 26000 – Con cluí da em 2010 pela In ter na tio nal Or ga ni za tion for Stan dar di za tion, apresenta diretrizes de responsabilidade so cial (sem ter caráter de sistema de gestão) e orien ta organizações de diferentes portes e naturezas (pequenas, mé dias e grandes empresas, governos e organizações da so-cie da de civil, entre ou tras) a incorporá- las em sua gestão, e não somente às empresas. A ISO 26000 utiliza a termologia responsabilidade social (RS), e não responsabilidade so cial em-pre sa rial (RSE).

GLOBAL G.A.P. – Cria da pelos varejistas eu ro peus para controle de sua ca deia de fornecimento de produtos pri má rios, como café, frutas, flores, carnes, está ba sea da no atendimento de cri-té rios am bien tais, so ciais e de saú de e segurança. Os objetivos dos programas de certificação não são criar bar rei ras não ta ri-fá rias para o processo de in ter na cio na li za ção, mas sim mostrar às comunidades compradoras que as empresas estabeleceram e cumprem regras mínimas de conduta.

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AULA 11 | EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SUSTENTÁVEIS

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PREOCUPAÇÕES

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Meio ambienteA crescente preo cu pa ção com o meio am bien te tem levado empresas no mundo todo, inclusive no Brasil, a buscar alternativas de produção mais limpa e ma té rias- primas menos tóxicas, a fim de reduzir o impacto de seus processos. Segmentos da so cie da de, cons cien ti za dos quanto aos problemas am bien-tais, têm induzido essas empresas a buscar uma relação mais sustentável com o meio am bien te. Acei ta-se cada vez menos a exacerbação do lucro obtido à custa do comprometimento do meio am bien te. Dian te disso, a indústria tem sido forçada a investir em modificações de processo, aper fei çoa men to de mão de obra, subs ti tui ção de insumos, redução de re sí duos e ra cio na li za ção de consumo de recursos na tu rais.

Responsabilidade socialEla nasce de um contexto in ter na cio nal em que temas como di rei tos humanos, di rei tos do trabalhador, meio am bien te e desenvolvimento sustentável ganham vulto na discussão entre os paí ses- membros das Nações Unidas, resultando em diretrizes que, de certa forma, orien tam a formulação con cei-tual da Responsabilidade So cial Em pre sa rial – RSE.

Esse tema, bem como o da preservação am bien tal, consagrou-se como preo cu pa ção das Nações Unidas a partir da Conferência Rio’92. Desde aquela época, intensificou-se a discussão in ter na-cio nal e au men tou o número de convenções sobre o meio am-bien te, que se somaram a ou tros acordos já existentes. A partir disso, a ONU criou uma série de diretrizes sobre as questões de responsabilidade so cial, dando aos governos poderes para que estes possam exigir das organizações o res pei to pelos di rei tos humanos, pela soberania e pelo desenvolvimento econômico local.

EconomiaSegundo o con cei to mais amplo de sustentabilidade, não basta a uma empresa simplesmente buscar o lucro. Resultados devem in cluir ganhos am bien tais e so ciais. Isso leva as empresas a considerar, como parte integrante de um plano de ne gó cios, a inclusão de metas em pre sa riais com pa tí veis com o desenvolvimento sustentável dela mesma e da so cie da de. Ao mesmo tempo em que representa um desafio, a busca pela sustentabilidade pode representar novas oportunidades de ne-gó cios. A tendência de os consumidores preferirem produtos e serviços sus ten tá veis é o exemplo mais evidente de vantagens competitivas que podem advir de práticas sus ten tá veis como estratégia de ne gó cios.

Já há alguns anos se verifica, também, uma tendência mun-dial dos investidores preferirem empresas sus ten tá veis como destino de seus recursos. Nos Estados Unidos foi lançado, em 1999, o índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sus-tai na bi lity Index – DJSI), que acompanha o desempenho fi-nan cei ro de empresas líderes no campo do desenvolvimento sustentável.

A Bolsa de Valores de São Pau lo (Bovespa) criou, em 2005, um índice semelhante ao DJSI, através do qual os investidores podem encontrar empresas so cial men te res pon sá veis, sus ten-tá veis e ren tá veis para aplicar seus recursos. Tais aplicações, denominadas Investimentos So cial men te Res pon sá veis (SRI), consideram que empresas sus ten tá veis geram valor para o acio nis ta no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, so ciais e am bien tais. Essa demanda veio se fortalecendo ao longo do tempo e hoje é amplamente atendida por vá rios instrumentos fi nan cei ros no mercado in ter na cio nal.

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - De acordo com a Corporate Knights existem três empresas brasileiras entre as 100 Empresas Mais Sustentáveis do Mundo em 2011. São elas:

a) Natura, Petrobras e Itaú.

b) Avon, Petrobras e Bradesco.

c) Natura, Petrobras e Bradesco.

d) Natura, Esso e Bradesco.

2 – O desenvolvimento sustentável é hoje um objetivo global, envolvendo organizações não governamentais, empresas privadas, governos e a sociedade em geral. Uma certificação adequada pode criar diversas vantagens para a empresa, EXCETO

a) Participação em mercados mais seletivos

b) Melhoria contínua de desempenho

c) Melhoria da relação da organização com seus fornecedores.

d) Participação em Associações Poluidoras

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3 – Relacione as certificações com as suas descrições ( 1 ) FSC ( 2 ) ISO 14001 ( 3 ) OHSAS 18001 ( 4 ) SA 8000

( 5 ) ISO 26000 ( 6 ) GLOBAL G.A.P.

( 1 ) estabelece requisitos de sustentabilidade para os produtos flo res tais

( 2 ) estabelece requisitos de um sistema de gestão am bien tal com foco na melhoria contínua prevenção e da po lui ção.

( 3 ) estabelece requisitos para controle da saú de ocu pa cio-nal e segurança dos colaboradores com foco na prevenção e melhoria contínua.

( 4 ) estabelece requisitos para anão utilização de mão de obra infantil e forçada, discriminação, práticas disciplinares e remuneração, ho rá rios de trabalho, di rei to à as so cia ção, livre ne gociação e saú de e segurança.

( 5 ) apresenta diretrizes de responsabilidade so cial e orien ta organizações de diferentes portes e naturezas

( 6 ) Cria da pelos varejistas eu ro peus para controle de sua ca-deia de fornecimento de produtos pri mários, como café, frutas, flores, carnes, está ba sea da no atendimento de cri té rios am-bien tais, so ciais e de saú de e segurança.

GABARITO1 – C2 – D3 – 5 – 6 – 2 – 1 – 4 – 3

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Atividades Obrigatórias:

Crie um pequeno manual para uma organização esclarecendo o que ela deve fazer para que a relação entre o Meio Ambiente, Responsabilidade Social e a Economia seja saudável.

Atividade Complementar:

Assista o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=-0yHES9cr90

Síntese da Aula

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:Listamos as 10 empresas mais sustentáveis do mundo. Reconhecemos a importância das certificações e conhecemos as principais.Identificamos as preocupações ambientais das organizações

Palavras-Chave

Organizações Internacionais sustentáveis

Referências

Corporate Knights disponível em http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2011/02/14/empresas-brasileiras-entre-as-100-mais-sustentaveis-do-mundo/ acesso em maio de 2012.

FURTADO Roberta . O 7º ranking anual das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, divulgado pela Corporate Knights 17 de fevereiro de 2011disponível em , http://www.sucessonews.com.br/as-empresas-mais-sustentaveis-do-mundo/ acesso em maio de 2012.

SANTOS Solidia Elizabeth dos. AS ORGANIZAÇÕES E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 2006 – disponível em disponível em http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/iiseminario/pdf_reflexoes/reflexoes_26.pdf acesso em maio de 2012.

VAZ Marta, ARAUJO José Pires de Júnior - 07 de Julho de 2011 – disponível em http://www.revistatecnologiagrafica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2183:os-t re s - p i l a re s - d a - s u s te nt a b i l i d a d e & c at i d = 9 3 : g e s t a o -ambiental&Itemid=208. acesso em maio de 2012.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA12 PROGRAMAS REPRESENTATIVOS VOLTADOS PARA RESPONSABILIDADE SOCIAL E PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer Programas representativos voltados para responsabilidade social e para o desenvolvimento sustentável.

• Nomear empresas do sul do país preocupadas com a sustentabilidade

• Apreciar os programas representativos voltados para o desenvolvimento sustentável

• Conceituar cidades sustentáveis

O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS PROGRAMAS

REPRESENTATIVOS VOLTADOS PARA A

RESPONSABILIDADE SOCIAL E PARA O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?

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Olá. Seguimos estudando Relembrando, a partir do Livro Verde da Comissão Europeia (2001) a Responsabilidade Social é um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Em função desta responsabilidade social vários programas representativos foram criados e implantados mundialmente. Mas porque vale apena implantar um programa voltado para a responsabilidade social? Vamos ver. Segundo a UNIMED em seu manual de responsabilidade social

A “grande sacada” da responsabilidade social é justamente fazer a união de objetivos, em que um programa bem estruturado traz o fortalecimento da comunidade e da cooperativa, com retorno de capital humano (investimento social), e econômico, com desenvolvimento sustentável (fortalecimento da marca, retorno de mídia, visibilidade, não agressão ao meio ambiente etc.).

Hoje, a responsabilidade social faz parte do desenvolvimento do negócio, da estratégia competitiva e de marketing. É ela que agrega valor à Unimed, ao promover a qualidade de vida, da saúde e o envolvimento comunitário.

Os stakeholdwers são as pessoas interessadas. No caso da responsabilidade social podemos dizer stkeholdwers são representados pelos clientes, comunidades, concorrentes, fornecedores, acionistas. Todos os stakeholdwers se preocupam com o desenvolvimento do negócio e esperam que este desenvolvimento tenha em mente a responsabilidade social da empresa. Muitas vezes a relação do stakeholdwers com a organização se faz através do marketing e assim sendo a responsabilidade social e o marketing possuem uma importância substancial nas organizações.

KOTLER e KELLER, (2006 p. 712) nos diz que :Os profissionais de marketing devem ter uma consciência social nos relacionamentos específicos com clientes e demais públicos interessados. Cada vez mais as pessoas desejam mais informações sobre o histórico das empresas na área de responsabilidade social e ambiental para, como base nisso, decidir de quais empresas devem comprar, em quais devem investir e para quais devem trabalhar.

Hoje o marketing avançou para a área social e surgiu o marketing social que é o marketing voltado para a responsabilidade socialPara Tóth (2008) a principal função do Marketing Social é facilitar a adoção de conhecimentos, atitudes e práticas sociais (CAPs), como, por exemplo, o uso de preservativo, o hábito da leitura, o respeito à faixa de pedestres, o hábito de não fumar ou beber, entre outros.

De acordo com Tachizawa, ( 2002) a expansão da consciência coletiva com relação ao meio ambiente e à complexidade das atuais demandas ambientais que a sociedade repassa às organizações induz a um novo posicionamento por parte das organizações em face de tais questões.

Sendo assim é importante conhecermos os programas representativos voltados para responsabilidade social.

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EMPRESAS DO SUL DO PAÍS

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As empresas do sul do país possuem uma Pesquisa de Gestão Sustentável feita pela Editora Expressão que já está na sua vigésima edição, pois foi lançado na Rio 92. Esta pesquisa premia as empresas mais sustentáveis do Sul do Brasil.

Em meio aos vários destaques identificados quatro empresas merecem registro especial na região sul ,por vencerem o Prêmio de Ecologia e serem apontadas como excelência em gestão sustentável: Celulose Irani, HSBC, Tractebel Energia e Walmart.

Vamos conhecê-las

A Celulose Irani fica em Vargem Bonita (SC), e recuperou de 15 hectares de mata ciliar às margens do Riacho da Anta, próximas à sua unidade fabril. Após estudos sobre espécies típicas, clima, aspectos geológicos e solo a empresa recuperou em seis anos a cobertura vegetal de uma área de solo exposto. A Irani tem histórico de ações sustentáveis.

Foi a primeira do setor no Brasil – e a segunda no mundo – a ter inventário de emissão de gases de efeito estufa certifi cado de acordo com a norma ISO 14064-1, em 2009.

O HSBC promoveu uma grande mobilização em 2010 junto aos colaboradores de todo o Brasil. Cerca de 4 mil colaboradores foram divididos entre 400 equipes para participar de diversos desafios ligados ao tema sustentabilidade. Segue uma política de investimento e concessão de crédito enfatizando critérios de responsabilidade social e ambiental. E apóia mundialmente organizações ambientalistas de referência através do seu programa Investindo na Natureza.

A Tractebel Energia patrocinou o livro Paraísos Naturais da Região Sul que apresenta importantes unidades imagens captadas em 15 unidades – cinco em cada estado do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - e uma série de informações sobre ambientais e reservas biológicas. A empresa reduziu em 95% o volume de água captada no Rio Tubarão para a extração de cinzas úmidas.

O Walmart A adota um modelo de gestão fundamentado na sustentabilidade pretende a construção de uma nova visão de mundo, na qual são valorizadas a ética, a diversidade, a cidadania engajada e a coerência entre os valores abraçados pela organização e as práticas de cada pessoa que a integra. Quanto à capacitação para a sustentabilidade, o Walmart realiza vários programas, entre os quais: Respeito à diversidade, Educação sobre consumo consciente e Projetos Pessoais de Sustentabilidade.

A pesquisa de Gestão Sustentável feita pela Editora Expressão que premiou as empresas acima e é feita com base nos Indicadores Ethos.

Os Indicadores Ethos foram desenvolvidos com o propósito de oferecer às empresas uma ferramenta de gestão para o diagnóstico e planejamento das práticas de responsabilidade social empresarial, disponíveis desde 2000 e atualizados ao longo dos anos.

Este diagnóstico compreende sete temas:

1)Valores e Transparência2) Comunidade Interna3) Meio Ambiente4) Fornecedores5) Consumidores6) Comunidade7) Governo e Sociedade

SISTEMA UNIMEDPara o Sistema Unimed, a Responsabilidade Social tem uma característica diferente: tratar a saúde como objetivo a ser alcançado, que a constituição da Organização Mundial de Saúde (OMS) define como um “estado de completo bem estar físico, mental e social, e não somente à ausência de infecções e enfermidades”.

GerdauA Gerdau tem construído ao longo de sua história, uma prática permanente da responsabilidade social em todos os seus processos. O tema está presente na atitude dos seus colaboradores, que seguem valores éticos, buscam um absoluto profissionalismo no ambiente de trabalho e como cidadãos, contribuem de forma efetiva com a busca de soluções para os desafios da sustentabilidade. Da mesma forma, está presente na atuação da Companhia por meio de relações éticas e duradouras com clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas, governos, empresas e organizações do terceiro setor, visando maior competitividade, desenvolvimento social e respeito ao meio ambiente.

Com o direcionamento do Instituto Gerdau, responsável pelas políticas e diretrizes de responsabilidade social, a Gerdau desenvolve programas sociais e parcerias com entidades representativas da sociedade. Sua atuação está focada na educação: educação formal, educação pela qualidade, produtividade e competitividade, educação pela cultura e esporte, educação ambiental, educação para o voluntariado e mobilização solidária

Só a participação cidadã é capaz de mudar o país. Betinho

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PROGRAMAS REPRESENTATIVOS VOLTADOS PARA O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

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Segundo o Instituto Ethos (2006) , compreende-se a responsabilidade social da empresa como uma gestão que estabelece metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável. Relembrando, desenvolvimento sustentável significa atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas. E para obter um desenvolvimento sustentável precisamos planejar as ações e admitir que os recursos naturais não são infinitos. Vamos conhecer alguns Programas que tem compromisso com o desenvolvimento sustentável PETROBRAS Em seu site a Petrobras coloca que o crescimento de nossa empresa está diretamente relacionado ao respeito pelo meio ambiente e ao compromisso com a sociedade.

A Petrobras acredita que conduzir suas atividades e negócios de forma responsável e transparente é a maneira mais eficaz de contribuir para o desenvolvimento sustentável do planeta. Por essa razão, vem adotando iniciativas para aprimorar a gestão e os investimentos, a fim de monitorar seu desempenho, aumentar a qualidade dos projetos realizados e obter resultados consistentes para suas ações.

O bom desempenho manteve a companhia, pelo sexto ano consecutivo, no Dow Jones Sustainability Index (DJSI), o mais importante índice mundial de sustentabilidade, usado como parâmetro para análise dos investidores social e ambientalmente responsáveis.

Alguns esclarecimentos

DJSI significa definição do padrão para investir sustentabilidadeOs Índices de Sustentabilidade do Dow Jones foram lançados em 1999 como os primeiros benchmarks globais de sustentabilidade. Os índices servem como referência para os investidores que integram considerações de sustentabilidade em suas carteiras, e fornecer uma plataforma de engajamento efetivo para as empresas que desejam adotar práticas sustentáveis melhores.

Segundo a Wikpédia Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.

Na Área de Exploração e Produção na Amazônia a elaboração das diretrizes de sustentabilidade visa aos seguintes objetivos:

• Otimizar o consumo de recursos naturais;

• Prevenir e mitigar os impactos à biodiversidade nas diferentes atividades e operações de exploração e produção de óleo e gás na Amazônia;

• Aperfeiçoar a gestão dos poluentes e resíduos gerados pelas atividades e operações;

• Aperfeiçoar a gestão do processo de recuperação de áreas impactadas;

• Orientar o planejamento e execução das atividades de instalações e sistemas de transporte;

• Orientar o planejamento e execução das atividades de gerenciamento de riscos e contingência, no intuito de permitir a prevenção e atuação eficaz no controle de emergências;

• Otimizar os impactos das atividades de exploração e produção sobre o público externo;

• Melhorar a qualidade de vida da força de trabalho;

• Promover a preservação do patrimônio cultural dentro da área de influência da Petrobás na Amazônia;

• Integrar as atividades de responsabilidade social e ambiental da Petrobras na região com as ações da Área de Exploração e Produção na Amazônia.

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CIDADES SUSTENTÁVEIS

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Segundo o site Cidades Sustentáveis metade da humanidade vive atualmente nas cidades. Em 2030, serão 60% os que moram nessas regiões e, em 2050, o total deverá estar em 70%. No Brasil, a população urbana chega a 85%. E, na medida em que as cidades vão crescendo em tamanho e população, aumenta também a dificuldade de se manter o equilíbrio espacial, social e ambiental.

O Programa Cidades Sustentáveis tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.

São grandes os desafios e, para sermos exitosos em ações que contribuam com a sustentabilidade, será necessário o envolvimento de cidadãos, organizações sociais, empresas e governos.

A Plataforma Cidades Sustentáveis possuem eixos, são eles:

1. Governança

2. Bens Naturais Comuns

3. Equidade, Justiça Social e Cultura de Paz

4. Gestão Local para a Sustentabilidade

5. Planejamento e Desenho Urbano

6. Cultura para a sustentabilidade

7. Educação para a Sustentabilidade e Qualidade de Vida

8. Economia Local Dinâmica, Criativa e Sustentável

9. Consumo Responsável e Opções de Estilo de Vida

10. Melhor Mobilidade, Menos Tráfego

11. Ação Local para a Saúde

12. Do Local para o Global

As cidades sustentáveis se preocupam com a qualidade de vida da população, desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente. Atualmente existem várias cidades no Brasil e no mundo que já adotam práticas sustentáveis.

No Brasil temos :

- João Pessoa - destaque na proteção de áreas ambientais.

- Extrema - preservação de áreas protegidas e conservação das águas.

- Curitiba - planejamento urbano voltado para a sustentabilidade.

- Paragominas - combate ao desmatamento.

- Santana do Paranaíba - cooperativa de catadores.

- Londrina - eficiente programa de coleta seletiva do lixo.No mundo

- Barcelona (Espanha) - mobilidade urbana e grande uso de energia solar.

- Copenhague (Dinamarca) - excelente na infraestrutura para o uso de bicicletas.

- Freiburg (Alemanha) - programas eficientes voltados para o uso racional de veículos automotores.

- Amsterdã (Holanda) - mobilidade urbana.

- Viena (Áustria) - prioridade para a compra de produtos ecológicos por parte da prefeitura.

- Zaragoza (Espanha) - sistema eficiente voltado para a economia de água.

- Thisted (Dinamarca) - 100% de uso de energia sustentável.

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Atividades Obrigatórias:

1 - Procure uma organização no seu bairro ou próximo a ele e relate o seu programa representativos voltados para responsabilidade social.

2 - Faça um texto reflexivo com o título A minha cidade é sustentável ?

Atividade Complementar:

Assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=h31jc8szzwk

Síntese da Aula

Conhecemos os Programas representativos voltados para responsabilidade social e para o desenvolvimento sustentável. Nomeamos empresas do sul do país preocupadas com a sustentabilidade. Apreciamos os programas representativos voltados para o desenvolvimento sustentável e Conceituamos cidade sustentável

Palavras-Chave

Organizações Internacionais sustentáveis

Referências

Anuário Expressão de Sustentabilidade – disponível em www.expressao.com.br/social/frameset/anuarios.htm acessado em maio de 2012

BENCHMARKING disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmarking acessado em maio de 2012l em www.cidadessustentaveis.org.br acessado em maio de 2012

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Bruxelas, 07.02.2001. disponível em http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/site/pt/com/2001/com2001_0068pt01.pdf acesso em maio 2012 acessado em maio de 2012

DJSI disponível em http://www.sustainability-indexes.com/ acessado em maio 2012

ETHOS, disponível em http://www3.ethos.org.br/

GERDAU – disponível em http://www.gerdau.com.br/meio-ambiente-e-sociedade/sociedade.aspx acessado em maio de 2012

KOTLER, Fhilip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing, 12 ed, São Paulo, SP, Pearson Prentice Hall, 2006.

PETROBRAS disponível em http://www.petrobras.com.br/pt/ acessado em maio 2012

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas. 2002

TÓTH Mariann. O que é Marketing Social (2008) disponível em http://www.marketingsocial.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=13 acessado em maio de 2012

UNIMED . Manual de responsabilidade social disponível em www.unimed.com.br/pct/servlet/ServletDownload?id.html . acessado em maio de 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 12 | PROGRAMAS REPRESENTATIVOS VOLTADOS PARA RESP...

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA13 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 13 | EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conceituar Educação Ambiental

• Discutir os princípios da educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global

• Analisar a Carta da Terra

• Definir Ecopedagogia

O QUE VOCÊ SABE SOBRE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 13 | EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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Olá. Prosseguimos aprendendo

A educação ambiental é muito importante na formação de cidadãos conscientes em relação ao meio ambiente, através dela vamos conseguir um desenvolvimento sustentável para o nosso planeta.

A educação ambiental visa o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas a preservação do meio ambiente. Sendo assim.

Na Rio 92, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global menciona um plano de ação para educadores ambientais, instituindo uma afinidade entre as políticas públicas de educação ambiental e a sustentabilidade.

Alguns anos depois é sancionada a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 - Política Nacional de Educação Ambiental, que dispõe sobre a educação ambiental e no seu artigo 1º diz que :

Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Segundo o Art. 5º, São objetivos fundamentais da educação ambiental:

I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

No seu artigo 10º diz que a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal e bem claramente nos diz que “A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino”. Esta lei define a educação ambiental como o conjunto de saberes e experiências que possibilitam a transmissão de conhecimentos ambientais ao indivíduo. A educação ambiental é tão importante que no dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Todos nós somos responsáveis em educar ambientalmente nossos familiares, amigos e comunidade.

A educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos. (Reigota 1998). Princípios da Educação Ambiental

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 13 | EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS E

RESPONSABILIDADE GLOBAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 13 | EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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No site da EMBRAPA encontramos os princípios da educação ambiental e como eles surgiram.

Junto com a Rio 92 foi realizado o Fórum Global das Organizações Não-Governamentais, onde foi ratificado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, documento que constitui marco referencial da Educação Ambiental, no qual são definidos os seus princípios de compromisso com mudanças nas dimensões individuais e estruturais. Aborda os direitos e os deveres que cabem aos cidadãos, tendo em vista o estabelecimento de sociedades sustentáveis.

1) A Educação é direito de todos; somos todos aprendizes e educadores.

2) A Educação Ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação da sociedade.

3) A Educação Ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária.

4) A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político.

5) A Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.

6) A Educação Ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas.

7) A Educação Ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico.

8) A Educação Ambiental deve facilitar a cooperação mútua e eqüitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas.

9) A Educação Ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refletir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, lingüística e ecológica.

10) A Educação Ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os setores populares da sociedade.

11) A Educação Ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é diversificado, acumulado e produzido socialmente.

12) A Educação Ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas a trabalharem conflitos de maneira justa e humana.

13) A Educação Ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre os indivíduos e instituições com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados em atender às necessidades básicas de todos os indivíduos.

14) A Educação Ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações.

15) A Educação Ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.

O esquema abaixo nos mostra como Smith ( apud Sato, 1995), conjuga os princípios gerais básicos da Educação Ambiental

Para ele os Princípios gerais da Educação Ambiental são:

· Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;

· Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;

· Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;

· Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;

· Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.

Os projetos de Educação Ambiental devem enfatizar a educação como processo permanente, cotidiano e coletivo, pelo qual agimos e refletimos, transformando o nosso ambiente.

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AULA 13 | EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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CARTA DA TERRA

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Logotipo da Carta da Terra - em fundo azul, uma pomba estilizada envolvendo um globo terrestre disponível em http://www.cartadaterra.com.br

A Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade global no século XXI, que seja justa, sustentável e pacífica. Ela começou em 1987 quando a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento fez um chamado para a criação de uma carta com os princípios fundamentais para a preservação do meio ambiente. Em 1992 fez parte dos debates da Rio 92 e em 1994 o governo da Holanda lança mais uma iniciativa para escrever CARTA DA TERRA. Em 1997 foi composta a Comissão da CARTA DA TERRA na Costa Rica. Finalmente em março de 2000, no espaço da Unesco, em Paris, o texto final da Carta da Terra foi aprovado. A Carta da Terra é estruturada em 16 princípios gerais orientados pelo respeito e cuidados com as comunidades de vida; da integridade ecológica; da justiça social e econômica; e da democracia pela paz e não violência. Resumidamente os Princípios da Carta da Terra são:

1. Respeitar a Terra e a vida em toda a sua diversidade. 2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor. 3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas. 4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações. 5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida. 6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução. 7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido. 9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas. 12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a viver em ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias. 13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça. 14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável. 15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração. 16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

Podemos utilizar a CARTA DA TERRA para expandir a concepção sobre as decisões críticas que a humanidade deve tomar e a urgente necessidade de comprometer-se com formas de vida sustentáveis; para pensar sobre as atitudes fundamentais e valores éticos que dirigem nosso comportamento e para ser uma orientação para uma forma de vida sustentável, que possa inspirar o compromisso, a cooperação e a mudança pessoais e coletivas.

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ECOPEDAGOGIA

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Também chamada de Pedagogia da Terra. Trata-se de um meio de educação que visa a formação para a discussão e entendimento da Terra como uma comunidade global.

Nele, o professor Gadotti aborda o contexto em que a ecopedagogia surge, particularmente no Fórum Global 92, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, Rio-92, e seus princípios fundamentais. “... a ecopedagogia não é uma pedagogia a mais, ao lado de outras pedagogias. Ela só tem sentido como projeto alternativo global onde a preocupação não está apenas na preservação da natureza (Ecologia Natural) ou no impacto das sociedades humanas sobre os ambientes naturais (Ecologia Social), mas num novo modelo de civilização sustentável do ponto de vista ecológico (Ecologia Integral) que implica uma mudança nas estruturas econômicas, sociais e culturais. Ela está ligada, portanto, a um projeto utópico: mudar as relações humanas, sociais e ambientais que temos hoje. Aqui está o sentido profundo da Ecopedagogia, ou de uma Pedagogia da Terra, como a chamamos.” ( Gadotti, 2000).

A Ecopedagogia tem a percepção de que a sociedade capitalista encontra-se em uma crise do paradigma ecológico, onde cabe ao ser humano o domínio da natureza, inclusive com direito ao seu sucateamento.

A Ecopedagogia, fundamentada nos princípios e valores da Carta da Terra e do Tratado de Educação Ambiental, vem nos indicar outro caminho, a esperança de construirmos um novo final para essa história. Ela surge como ferramenta para uma educação ecológica, uma ecoformação, caminho de resgate do respeito e do cuidado nas relações entre todos os seres que habitam o planeta (PINEAU, 1992 apud GADOTTI, 2005).

A Ecopedagogia valoriza o sentir, o viver, o diálogo, a aprendizagem por meio da vivência do contato com a natureza e da impregnação de sentido nas ações e situações cotidianas (GADOTTI, 2005)

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - Em uma escola de Ensino Fundamental, localizada em área urbana do município de Uberlândia, um grupo de professores irá desenvolver um projeto de Educação Ambiental sob a ótica crítica. Dessa forma, uma grande ênfase deverá ser colocada

A) na educação como processo permanente, cotidiano e coletivo, pelo qual agimos e refletimos, transformando o nosso ambiente.

B) na educação como ato comportamental pouco articulado à ação coletiva, à problematização e transformação do ambiente.

C) no ambiente natural, de forma a valorizar única e exclusivamente os aspectos relativos à fauna, flora, ar, água e solo.

D) no ambiente natural, de forma a valorizar os aspectos de degradação da fauna e da flora.

2 - Sobre a Lei Federal n. 9.795, de 1999, que dispõe sobre a Educação Ambiental, é INCORRETO afirmar que a referida lei

A) institui a Política Nacional de Educação Ambiental, que envolve os órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), as instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não governamentais com atuação em educação ambiental.

B) define a educação ambiental como o conjunto de saberes e experiências que possibilitam a transmissão de conhecimentos ambientais ao indivíduo.

C) estabelece a educação ambiental no ensino formal, que envolve a educação ambiental escolar desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas.

D) estabelece a educação ambiental não formal, que envolve as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.

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3 - Considere o trecho a seguir.Consideramos que a Educação Ambiental para uma sustentabilidade equitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de interdependência e diversidade. Isto requer responsabilidade individual e coletiva a nível local, nacional e planetário. Com base nos princípios afirmados pelo Tratado de Educação para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, assinale a alternativa correta.

A) A Educação Ambiental deve apenas envolver uma perspectiva ecológica, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma multidisciplinar.

B) A Educação Ambiental deve ter como base o pensamento único e reflexivo, para promover a transformação por meio do indivíduo.

C) A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político.

D) A Educação Ambiental deve tratar as questões locais críticas – como população, saúde, democracia, fome, degradação da flora e fauna – em uma perspectiva integrada, avaliando suas consequências nas dimensões social, econômica e ambiental.

4 - Um projeto de Educação ambiental será desenvolvido em uma comunidade rural sob a perspectiva da Ecopedagogia. Nesse sentido, uma das premissas a serem seguidas será:

A) A mudança para comportamentos que sejam compatíveis com um determinado padrão idealizado de relações corretas com a natureza, enfatizando-se a aceitação da ordem social estabelecida.

B) A ênfase na dimensão individual, baseada em vivências práticas de sensibilização.

C) A biologização do que é social e a responsabilização do ser humano genérico pela degradação ambiental, descontextualizado historicamente

D) A percepção de que a sociedade capitalista encontra-se em uma crise do paradigma ecológico, onde cabe ao ser humano o domínio da natureza, inclusive com direito ao seu sucateamento.

GABARITO1 – letra A2 – letra B3 – letra C4 - letra D

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Atividades Obrigatórias:

Faça um panfleto sobre a Carta da Terra para ent.regar na sua comunidade.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=Lfqv62KBxs&NR=1&feature=endscreen

http://www.youtube.com/watch?v=89oZsc4oMlE

http://www.youtube.com/watch?v=imhNHwGmLXk

Síntese da Aula

Conceituamos Educação Ambiental e discutimos os seus princípios para sociedades sustentáveis e responsabilidade global . Realizamos uma análise da Carta da Terra e definimos Ecopedagogia.

Palavras-Chave

Educação ambiental, Carta de Terra e ecopedagogia

Referências

BRASIL Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 - Política Nacional de Educação Ambiental disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm acessado em maio 2012 GADOTTI, Moacir, Pedagogia da Terra. São Paulo: Petrópolis, 6ª edição, 2005.

REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.43-50.

CARTA da Terra disponível em www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html acessado em maio de 2012.

PRINCÍPIOS da educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global disponível em http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/index.php3?sec=eduam:::99 acessado em maio de 2012.

SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2002.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA14 PROGRAMAS REPRESENTATIVOS NAS INSTITUIÇÕES QUE DESENVOLVEM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer os programas representativos nas instituições que desenvolvem educação ambiental

O QUE VOCÊ SABE SOBRE PROGRAMAS

REPRESENTATIVOS NASINSTITUIÇÕES QUE

DESENVOLVEM EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Olá. Avançando nossos estudos A humanidade durante o seu desenvolvimento não se preocupou com a preservação do meio ambiente e isto causou impactos ambientais. É preciso educar a humanidade ambientalmente e aí surge a Educação Ambiental.

As organizações estão realizando projetos em Educação Ambiental para educar seus funcionários na área ambiental, direcionar a gestão para a responsabilidade socioambiental e para a ecoeficiência.

A relação da área ambiental com as demais áreas administrativas, segundo Donaire (1999), estabelece aspectos no sentido de valorizar a causa ambiental na organização, integrar as áreas organizacionais e conscientizar as pessoas.

Nas organizações as unidades administrativas devem se preocupar com a educação ambiental. Como exemplo podemos citar a área de produção, esta que deve diminuir o consumo de energia, a quantidade de insumos e resíduos. Segundo Rocha (2000), educação ambiental é um processo de tomada de consciência política, institucional e comunitária da realidade ambiental, do homem e da sociedade, para analisar, em conjunto com a comunidade, através de mecanismos formais e não formais, as melhores alternativas de proteção da natureza e do desenvolvimento socioeconômico do homem e da sociedade.

Aqui vamos conhecer as instituições que desenvolvem a Educação Ambiental.

INSTITUTO RECICLE O Instituto Recicle é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2000 com o objetivo de promover programas de educação ambiental, a partir da gestão de resíduos sólidos, que contribuam para a construção de uma sociedade sustentável, valorizando a inclusão social. Sua sede fica em São Paulo.

Para ampliar e fortalecer essas iniciativas o Instituto Recicle criou o Selo Recicle - Uma Atitude Sustentável, como um meio de reconhecimento às instituições que buscam o mesmo objetivo de construção de uma sociedade sustentável.

O objetivo do Selo Recicle - Uma Atitude Sustentável é identificar para os consumidores as organizações e instituições que desempenham, por meio de suas ações e atitudes, um papel importante na busca da sustentabilidade ou de formas de exploração do meio ambiente que permitam a renovação de recursos e a melhoria da qualidade de vida.

MATO GROSSO DO SUL

Em Mato Grosso do Sul com o objetivo de mostrar União dos órgãos em defesa do ambiente se uniram para a “Semana de Meio Ambiente” ( junho de 2012 ) a Polícia Militar Ambiental; Marinha do Brasil – 6º Distrito Naval; a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira; o Corpo de Bombeiros Militar; a Prefeitura Municipal de Corumbá, o Instituto Homem Pantaneiro (IHP); a Embrapa Pantanal; a MMX – Corumbá Mineração S/A; a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza; a Associação dos Pequenos Produtores Rurais; a Associação de Mulheres Organizadas Reciclando Peixes – “Amor Peixe”; a Vale Complexo Corumbá; o Museu de História do Pantanal; o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Corumbá. Nesta semana foram apresentadas as atividades de cada participante relacionadas a educação ambiental com o objetivo de despertar uma reflexão da comunidade em relação ao meio ambiente

REDE BRASILEIRA DE CENTROS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(REDE CEAs)

A Rede Brasileira de Centros de Educação Ambiental (Rede CEAs) foi formalizada no ano de 2003, a partir da necessidade de se articular as diversas iniciativas de CEAs existentes no país.

Os pilares fundamentais de uma CEA são: Espaços, Equipamentos e Entorno Equipe Educativa Projeto Político Pedagógico

Estratégia de Sustentabilidade

Os CEAs vêm sendo promovidos e mantidos por uma infinidade de instituições no Brasil, quais sejam: universidades, ONGs, prefeituras, unidades de conservação, organizações, dentre outras A seguir você poderá acessar sites de CEAs brasileiros, de instituições que atuam no campo da educação ambiental e de algumas outras referências internacionais de CEAs.

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No Brasil existem vários CEAs. Abaixo vamos colocar 5 links importantes, outros links você pode encontrar no site da Rede CEAs 1 - www.sitioduascachoeiras.com.br - (Site do CEA - Sítio Duas Cachoeiras que desenvolve atividades de educação ambiental e agricultura ecológica.

2 - www.institutopaubrasil.org.br - Site do Instituto Pau Brasil que trabalha com educação ambiental e história natural. Situado em Arujá, dispõe do CEA “Casa da Ecologia”. 3 - www.5elementos.org.br - Site da ONG 5 Elementos, que atua com Educação Ambiental, planejando e realizando projetos que levem à melhoria da qualidade de vida.

4 - www.rio.rj.gov.br/smac - Site da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro. Desenvolve diversos projetos e programas de educação ambiental.

5 - www.bicuda.org.br - Site da ONG que atua em defesa da Serra da Misericórdia, ultima área verde de Leolpoldina – RJ.

FABER-CASTELL

Em sua já história de 80 anos de vida no Brasil, a organização aprendeu a conhecer as peculiaridades de nosso País, delas extraindo as melhores oportunidades de crescimento. Para se ter idéia, o comprometimento de longo prazo com o Brasil, tão grande e de características tão diversas, bem como as capacidades e competências da organização, permitiu à Faber-Castell adaptar-se rapidamente às mudanças dos cenários econômicos e políticos, fato que tem contribuído, sobremaneira, ao contínuo crescimento de sua organização no país.

Para a Faber-Castell, praticar a sustentabilidade é a única forma de garantir que as gerações futuras sintam orgulho do legado recebido: um mundo que soube harmonizar desenvolvimento econômico, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.

Coerente com esse enunciado, a Faber-Castell estruturou o Instituto Ecomunidade, que objetiva manter, criar, estimular e disseminar ações criativas que transmitam sua tradição como organização norteada por um conjunto de políticas e princípios socioambientais na busca da geração de valor para todas as partes interessadas: consumidores, clientes, fornecedores, colaboradores, sociedade e acionistas.

A Faber-Castell mantém o compromisso de disseminar a educação ambiental, individual e coletiva entre colaboradores, fornecedores, prestadores de serviços, consumidores e comunidades em que atua.

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Atividades Obrigatórias:

Pesquisar na sua cidade cinco organizações que desenvolvem programas educação ambiental. Fazer um relato sobre.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=w_ju7zqHUjw

http://www.youtube.com/watch?v=y-uXEaHLMag e http://www.youtube.com/watch?v=sXDfijRBISY

http://www.youtube.com/watch?v=9_p_wldviuI

Síntese da Aula

Conhecemos diferentes programas representativos nas instituições que desenvolvem educação ambiental.

Palavras-Chave

Programas de Educação Ambiental

Referências

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2 ed. São Paulo: Atlas,1999.

INSTITUTO RECICLE disponível em http://www.institutorecicle.org.br/selo.pdf acesso em maio 2012

FABER-CASTELL disponível em http://www.ecomunidade.com.br/programa-ecomunidade/programa-ecomunidade/ acesso em maio 2012

MATO GROSSO DO SUL disponível em http://www.midiamax.com.br/noticias/800849-pma+mais+14+instituicoes+desenvolvem+atividades+educacao+ambiental+corumba.html acesso em junho 2012

REDE BRASILEIRA DE CENTROS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL disponível em http://www.redeceas.esalq.usp.br/canteiro.htm acesso em maio 2012

ROCHA, José Sales Mariano da. Educação ambiental técnica para os ensinos fundamental, médio e superior. 2 ed. Santa Maria: Pallotti, 2000.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA15 MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO E DE AÇÕES SOCIAIS

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 15 | MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO ...

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Relatar as mudança de paradigma de desenvolvimento e de ações sociais.

• Definir terceiro setor

• Conceituar empreendedorismo

• Demonstrar como se tornar um empreendedor social

O QUE VOCÊ SABE SOBRE MUDANÇA DE

PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO E DE

AÇÕES SOCIAIS?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Olá. Continuando nossos estudos.

O termo paradigma se consagra a partir do clássico de Thomas Khun, Estrutura das Revoluções Científicas. Para ele (1975) é o conjunto de elementos culturais, conhecimentos e códigos teóricos, técnicos ou metodológicos compartilhados pelos membros de uma comunidade científica A mudança de paradigma provoca uma mudanças na maneira de ver a sociedade.

Para observarmos estas mudanças precisamos observarEntão, vamos continuar

TERCEIRO SETOR

Nesta nova sociedade vemos a falência do Estado (primeiro setor) e a ajuda do setor privado (segundo setor) nas questões sociais, através de organizações que constituem o Terceiro setor. No site terceiro setor online encontramos a figura abaixo, que nos mostra as diferentes organizações que formam o terceiro setor.

No Terceiro Setor, estão as Associações, a Fundações ,ONGs (Organizações Não Governamentais), as entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), as OS ( organizações sociais ), as de Utilidade Pública Municipal (UPM), Estadual (UPE) e Federal (UPF) e o Certificado de entidade beneficente de assistência social (CEBAS ). Salamon (1997) trata-se de uma definição estrutural/operacional, composta por cinco atributos estruturais ou operacionais que distinguem as organizações do Terceiro Setor de outros tipos de instituições sociais.

São eles:

Formalmente constituídas: alguma forma de institucionalização, legal ou não, com um nível de formalização de regras e procedimentos, para assegurar a sua permanência por um período mínimo de tempo.

Estrutura básica não governamental: são privadas, ou seja, não são ligadas institucionalmente a governos. Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas externamente. Sem fins lucrativos: a geração de lucros ou excedentes financeiros deve ser reinvestida integralmente na organização. Estas entidades não podem distribuir dividendos de lucros aos seus dirigentes. Trabalho voluntário: possui algum grau de mão-de-obra voluntária, ou seja, não remunerada ou o uso voluntário de equipamentos, como a computação voluntária.

Segundo Melo Neto e Froes (2002), na promoção da mudança social, surge um novo paradigma, ou seja, uma maneira diferente de pensar a comunidade e o seu desenvolvimento social, econômico, político, cultural, ético e ambiental. Este paradigma é o empreendedorismo social.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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EMPREENDEDORISMO SOCIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 15 | MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO ...

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Empreendedor é aquele que se empenha em um negócio ou um projeto. No setor social são os agentes de transformam o setor. São agentes que buscam um impacto social com as suas transformações.

Segundo o site Ashoka o Empreendedor Social aponta tendências e traz soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por enxergar um problema que ainda não é reconhecido pela sociedade e/ou por vê-lo por meio de uma perspectiva diferenciada. Por meio da sua atuação, ele (a) acelera o processo de mudanças e inspira outros atores a se engajarem em torno de uma causa comum.

A Rede de Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab já selecionou 208 líderes sociais --16 brasileiros-- em 54 países desde 1998.

Realizado desde 2005 pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab, o Prêmio Empreendedor Social é o principal concurso de empreendedorismo socioambiental na América Latina e um dos mais concorridos do mundo.

Algumas finalistas de 2011

1 - Claudia de Freitas Vidigal, 37 anos , psicóloga, responsável pelo Instituto Fazendo História fundado em 2005, www.fazendohistoria.org.br - O Instituto Fazendo História melhora a qualidade do atendimento prestado por abrigos a crianças e adolescentes, com o objetivo de garantir a aplicação dos direitos previstos por lei. São quatro programas inovadores: Fazendo Minha História (registra a história de vida de cada acolhido pela criação conjunta de um livro-álbum personalizado), Perspectivas (capacitação das equipes dos abrigos), Com Tato (atendimento psicológico voluntário) e Palavra de Bebê (estimula o vínculo educador-bebê). Beneficia mais de mil crianças e adolescentes por ano em 105 instituições de seis Estados (CE, MA, PB, PR, RJ e SP), do Distrito Federal e da Costa Rica.

2 - Dagmar Rivieri Garroux, 57 anos , pedagoga, responsável pela Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho fundada em 1994, www.casadozezinho.org.br Por meio de uma tecnologia social própria e efetiva, a pedagogia do Arco-Íris, a Casa do Zezinho abre portas para que crianças e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social superem as limitações impostas pelo meio em que vivem, conquistando autonomia de pensamento e de ação. O processo de desenvolvimento se dá em sete estágios, cada um representando uma cor do arco-íris e com atividades próprias. Desde o início do trabalho, sempre com foco na zona sul (Parque Santo Antônio), mais de 10 mil zezinhos de 6 a 21 anos foram beneficiados, além de familiares.

A Vencedora de 2011

Gisela Maria Bernardes Solymos, 46 anos, psicóloga responsável pelo Cren (Centro de Recuperação e Educação Nutricional) fundado em 1992. www.cren.org.br Promove a recuperação e a educação nutricional efetiva de crianças e adolescentes com desnutrição primária leve, moderada ou grave, sobrepeso e obesidade exógena por meio de avaliação e triagem em comunidades pobres (busca ativa), atendimento ambulatorial interdisciplinar (medicina, nutrição, psicologia e assistência social) e semi-internato (hospital-dia). Com uma abordagem que envolve a família, beneficiou mais de 50 mil pessoas nas duas unidades em São Paulo, em Jundiaí (SP) e nos diversos locais para onde foi replicado (Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Haiti, Honduras, Itália, México, Moçambique, Peru etc.).

Em 2009 foi lançado pela Folha de São Paulo o O Prêmio Folha Empreendedor Social de com o objetivo de revelar empreendedores socioambientais inovadores em um dos momentos mais críticos de qualquer organização: o período entre um e três anos de existência.

Vencedores de 2011

Henrique Cardoso Saraiva, 32, graduado em marketing, Luana Fransolino Monteiro Nobre, 27, educadora física e Luiz Phelipe Netto Monteiro Nobre, 33, fisioterapeuta. São responsáveis pela Organização: Adaptsurf (Associação Adaptação e Surf ) fundada em 2007. www.adaptsurf.org.br . Promove a inclusão e a integração social das pessoas com deficiência (física, intelectual, sensorial ou múltipla) por meio do esporte e do lazer, aproveitando a praia como ambiente. Pioneira, é referência no Brasil em acessibilidade de praias e no uso do surfe adaptado como instrumento de desenvolvimento físico e emocional. Os empreendedores sociais beneficiaram diretamente e de modo transformador 520 pessoas desde 2008 em seus projetos no Rio de Janeiro, onde está baseada, e em cidades como Guarujá (SP), Niterói (RJ) e Arraial do Cabo (RJ).

Na visão de Schindler e Naigeborin (2004), “o protagonismo dos empreendedores sociais é capaz de produzir desenvolvimento sustentado, qualidade de vida e mudanças de paradigmas”. Trata-se de ações sociais que beneficiam comunidades menos privilegiadas, oferecendo oportunidades concretas de transformação de setores tradicionalmente excluídos das principais agendas nacionais.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 15 | MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO ...

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COMO SE TORNAR UM EMPREENDEDOR SOCIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 15 | MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO ...

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No site da Caixa encontramos alguns esclarecimentos.

Todo mundo apoia a ideia de que as pessoas sejam úteis e capazes de fazer alguma diferença na qualidade de vida no planeta. Mas para transformar uma paixão ou causa na qual se acreditas em um empreendimento é preciso muito talento para os negócios. Os desafios no exercício dessa atividade estão claros na definição de empreendedor social do escritor norte-americano Roger L.Martin:

“É alguém que concentra seus esforços para transformar um equilíbrio negativo, mas estável, que causa negligência, marginalização ou sofrimento para um segmento da humanidade; É alguém que traz a sua inspiração, ação direta, criatividade e coragem para mudar essa situação; e é alguém que tem o objetivo de incentivar o estabelecimento de um novo equilíbrio que assegure benefícios a esse grupo e à sociedade em geral.” O empreendedorismo social nunca teve demanda maior.

Dicas para se tornar um empreendedor social:

1- Conheça seu tema É muito importante conhecer bem o assunto com que quer trabalhar. Levante o maior volume possível de informações sobre o assunto.

2- Construa a sua marca Não é porque você está lidando com uma causa social que ela precisa ser mal representada com logos e materiais inexpressivos. Se você quer que seu empreendimento social dê certo, não negligencie aspectos como propaganda, marketing e promoção.

3- Pense no seu empreendimento social como um negócio Uma organização não-governamental moderna deve adotar muitas das estratégias políticas e as melhores práticas usadas por empresas bem sucedidas. Isso significa processos de gestão bem estruturados, seleção de profissionais capacitados e estratégias de marketing, entre outros.

4- Feche parcerias inteligentes Para muito empreendedores sociais, o sucesso depende do desenvolvimento de parcerias. Do ponto de vista corporativo, você deve alinhar a sua marca com organizações que tenham uma boa reputação, e estejam em sintonia com suas ideias. No caso das organizações não-governamentais não é diferente, mas como a necessidade de parcerias é ainda maior, é preciso desenvolver uma estratégia para diferenciar-se das outras organizações que também buscam o apoio de empresas e instituições.

5- Crie uma conexão emocional Sem dúvida, a percepção do público sobre a sua organização pode levá-la ao sucesso ou ao fracasso. Para compensar pela usual falta de recursos para investir em marketing, tenha sempre em mente, e promova, aquela paixão inicial que o fez investir em sua causa. Crie suas próprias maneiras de se conectar com outras pessoas e controle o meio e a mensagem.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 15 | MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO ...

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Atividades Obrigatórias:

Monte um projeto social , para tanto siga as etapas abaixo retiradas do site de Wilton Freitas http://wiltonfreitas.f i les.wordpress.com/2009/08/microsoft-powerpoint-empreendedorismo-e-criatividade-projeto-social.pdf 1. Capa.2. Folha de rosto.3. Sumário.4. Apresentação. Por que desenvolver o projeto? Para que desenvolver o projeto? Qual a importância do empreendedorismo social?5. Justificativa. Por que escolheu este projeto6. Objetivos. O que se pretende atingir com este projeto social?7. Plano de ação. O que? Quem? Quando? Onde? Como? Quanto?8. Viabilidade.Trata-se da sustentabilidade econômica do Projeto. De onde virão os recursos?9. Entidade a ser beneficiada.10.Cronograma de trabalho.11.Referências.12.Anexos.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=hKKlV8B77-g

http://www.youtube.com/watch?v=NMHoaRYNcAU

http://www.youtube.com/watch?v=O6jZLkC6umo

Síntese da Aula

Conhecemos as mudança de paradigma de desenvolvimento e de ações sociais. Definimos terceiro setor e empreendedorismo e demonstramos como se tornar um empreendedor social

Palavras-Chave

Paradigma de desenvolvimento e de ações sociais, Terceiro Setor e Empreendedorismo.

Referências

EMPREENDEDOR SOCIAL disponível em http://blogdosempreendedores.com.br/2011/05/22/saiba-como-se-tornar-um-empreendedor-social/ acesso em maio de 2012

EMPREENDEORISMO SOCIAL disponível em http://www.ashoka.org.br/visao/empreendedorismosocial/ acesso em maio de 2012

KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Perspectiva, 1975.

MELO NETO, Francisco P. de; FROES, César. Empreendedorismo social: a transição para a sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

PROJETO SOCIAL disponível em http://wiltonfreitas.f i les.wordpress.com/2009/08/microsoft-powerpoint-empreendedorismo-e-criatividade-projeto-social.pdf acesso em maio 2012.

SALAMON, Léster. Estratégias para Fortalecimento do Terceiro Setor. In: IOSCHPE, Evelyn Berg (Coord.). Terceiro Setor e Desenvolvimento Sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, São Paulo: GIFE, 1997. p. 89 a 112.

SCHINDLER, Anamaria; NAIGEBORIN, Vivianne. Empreendedorismo social e desenvolvimento. In: VOLTOLINI, Ricardo (Org.). Terceiro Setor: planejamento e gestão. São Paulo: Senac, 2004.

TERCEIRO SETOR disponível em http://www.terceirosetoronline.com.br/ong-os-oscip/ acesso em maio 2012.

Um bom exemplo de empreendedorismo social Publicado em 24/11/2010por alunos fgv disponível em http://novosmodelosdenegocios.wordpress.com/2010/11/24/um-bom-exemplo-de-empreendedorismo-social/ acesso em maio 2012.

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AULA 15 | MUDANÇA DE PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO ...

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA16 CONFERÊNCIAS DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO

Profa. Ms. Nacyra Lucena

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AULA 16 | CONFERÊNCIAS DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO...

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Citar as conferências das nações unidas sobre o meio ambiente humano• Explanar sobre a primeira conferência em 1972 (Estocolmo , Suécia)• Conhecer os outros documentos antes da RIO 92• Explicar a RIO 92 – RIO DE JANEIRO , BRASIL• Comentar a RIO + 5, a RIO + 10 e a RIO + 15• Conceituar o PROTOCOLO DE KYOTO

O QUE VOCÊ SABE SOBRE CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS

SOBRE O MEIO AMBIENTE?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Olá. Nossos estudos avançam.

O nosso planeta está crescendo em relação à população e aos problemas ambientais. Preocupada com estes crescimentos a ONU ( Organização as Nações Unidas) resolveu reunir os países para debater assuntos ambientais que afetavam o mundo.Então precisamos conhecer as diferentes conferências

PRIMEIRA CONFERÊNCIA – 1972 – ESTOCOLMO , SUÉCIA No dia 5 de Junho de 1972 teve inicio a primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano, por isso esse dia ficou sendo o Dia Mundial do Meio Ambiente. Nesta conferência as nações foram alertadas sobre a degradação da natureza pela ação humana e que esta agreção criaria riscos ao bem estar e a sobrevivência humana. Tivemos a participação de 113 países. Os países ricos propunham a conservação dos recursos naturais e genéticos do planeta e os países em desenvolvimento se diziam aflitos com a miséria, com os problemas de moradia, com as doenças e o saneamento básico diziam que esta conservação poderia piorar o seu estado e retardar a sua industrialização Desta primeira conferência resultou a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano com 26 princípios e um plano de Ação convocando todos a buscarem soluções para os problemas do meio ambiente . Nesse momento nascia o ecodesenvolvimento que hoje chamamos de desenvolvimento sustentável.

OUTROS DOCUMENTOS ANTES DA RIO 92

RIO 92 – RIO DE JANEIRO , BRASIL

Conhecida como o Rio 92 buscava soluções para o desenvolvimento sustentável e sobre a degradação ambiental.

Também procurava avaliar como os países tinham efetivado a Proteção ambiental desde a Conferência de Estocolmo de 1972. Sua realização foi em junho para coincidir com o Dia do Meio Ambiente.

O Mundo assistiu a Rio 92. Tivemos a presença de 117 governantes de países, aproximadamente 22 mil pessoas, pertencentes a mais de 9 mil organizações não-governamentais participando dos diferentes acontecimentos, tais como aa Reunião de Chefes de Estado, a Cúpula da Terra e o Forum Global ( realizado pelas ONGs Uma série de convenções, acordos e protocolos foram firmados durante a conferência. Desta conferência surgiram cinco documentos, que são:

• Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – possui 27 princípios e visa estabelecer um novo estilo de vida, um novo tipo de presença do homem na Terra, através da proteção dos recursos naturais e da busca do desenvolvimento sustentável e de melhores condições de vida para todos os povos

• Agenda 21 - plano de ação com 40 capítulos e quase 600 páginas, único resultado de conferências com temática socioambiental realizadas nos últimos 20 anos que foi entregue como um guia orientador à sociedade como um todo. Explica por que, como e o que fazer. É um programa de ações abrangente para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em escala planetária, a partir do século XXI,

• Princípios para a Administração Sustentável das Florestas - Graças a esta declaração, hoje podemos optar pela compra de móveis que trazem o selo FSC, sigla em inglês de Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal, instância internacional criada em Toronto, Canadá em 1993, atualmente sediada em Bonn, Alemanha. O selo FSC é a garantia que a peça adquirida não é madeira nativa, mas sim plantada para uso da indústria moveleira.

• Convenção da Biodiversidade - A convenção assegura a soberania dos países sobre seus recursos naturais, que deveriam ser explorados de forma racional. O Brasil foi o primeiro a assinar, seguido por 152 outros países, como Alemanha, Itália, França, Canadá, Japão e Inglaterra. Os americanos só vieram a ratificar a convenção em 1993 e, neste mesmo ano, o instrumento entrou em vigor. A primeira Conferência das Partes foi realizada um ano depois, nas Bahamas.

• Convenção sobre Mudança do Clima - A convenção entrou em vigor em 1994, estabelecendo o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, pela qual os países devem reduzir as emissões de gases de efeito estufa, sendo que o maior esforço neste sentido é daqueles que mais emitiram ao longo da história. Resultou no lançamento do polêmico Protocolo de Kyoto, em 1997.

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Segundo o site ecodesenvolvimento em um evento paralelo na Rio 92 foi elaborada a primeira versão da CARTA DA TERRA. Após oito anos em um processo participativo em todos os continentes, que contou com a contribuição de milhares de pessoas de todas as raças, credos, idades e profissões, incluindo especialistas em ciências, filosofia, ética, religiões e leis internacionais, a versão final foi lançada no Palácio da Paz em Haia em 29/06/2000 quando também foi assumida pela Unesco.

Conferência das Partes (COP)

A Conferência das Partes (COP) foi criada na Rio 92 e tem se reunido anualmente .

Em 1997 adota o protocolo de Kyoto e a partir desta data nesta conferência também comparecem a (CMP) Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto e nela discutem as regras e a implementação do protocolo.

Veja os locais onde as reuniões

• COP I – Berlim (1995)

• COP II – Genebra (1996)

• COP III – Quioto (1997): adota o Protocolo de Quioto

• COP IV – Buenos Aires (1998)

• COP V – Bonn (1999)

• COP VI – Haia e Bonn (2000)

• COP VII – Marrakech (2001)

• COP VIII – Nova Délhi (2002)

• COP IX – Milão (2003)

• COP X – Buenos Aires (2004)

• COP XI/CMP I – Montreal (2005): entra em vigor o Protocolo de Quioto

• COP XII/CMP II – Nairóbi (2006)

• COP XIII/ CMP III – Bali (2007): adota o Mapa do Caminho de Bali

• COP XIV/ CMP IV – Poznan (2008)

• COP XV/ CMP V – Copenhague (2009)

• COP XVI/ CMP VI – Cancun (2010): adota os Acordos de Cancun

• COP XVII/ CMP VII – Durban (2011): decide que o segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto terá início em 1º de janeiro de 2013 e lança a Plataforma de Durban para Ação Aprofundada.

RIO + 5

Foi realizada em 1997 na cidade de Nova Iorque durante a 19ª Sessão Especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas com o objetivo de avaliar os cinco anos após a Rio 92 e da implementação da Agenda 21. Foram levantadas as dificuldades encontradas nestes 5 anos e as possíveis ações futuras .

PROTOCOLO DE KYOTO Conferência realizada em 1997 na cidade de Kyoto no Japão onde a maior parte das nações estabeleceram metas para reduzir a emissão de gases estufa com ênfase para o CO2, gases estes que aumentam o efeito estufa. Vinte e um países não assinaram o Protocolo de Kyoto, entre eles os EUA, Iraque, Monaco, Palestina e o Vaticano.Alguns países não assinaram mas depois voltaram atrás e assinaram. Podemos citar a Austrália e Canadá e a Rússia. Esta última só assinou o acordo após descobrir que com a adesão, eles poderiam usá-la como moeda de troca para conseguir ingresso na Organização Mundial do Comércio (OMC).Conforme dito anteriormente em 2011 na COP XVII/ CMP VII em Durban ficou decidido que o segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto terá início em 1º de janeiro de 2013

Rio + 10 Durante a Rio + 5 observou-se que haviam questões não resolvidas e então em 2002 na cidade de Johannesburgo na África do Sul foi realizada a Rio +10, ou Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, para avaliar os dez anos da Rio 92 e para discutir o uso dos recursos naturais sem ferir o ambiente.

Rio + 15 Realizada em 2007 na cidade de Bali, na Indonésia . Esta Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU reuniu 190 países com o objetivo de combater o aquecimento global. Neste encontro foi esboçado um documento para substituir o Protocolo de Kyoto. Um ato importante nesta Confer~encia foi a assinatura pela Austrália do Protocolo de Kyoto. Chegamos a Rio + 20.

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AUTO-AVALIAÇÃO

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I - Responda: 1 – Porque o dia Mundial do Meio ambiente é dia 5 de junho?

2 – Por que se chama Agenda 21

3- Por que Rio +5, Rio + 10 e Rio + 15

4 – O protocolo de Kyoto foi pensado em duas fases e tem objetivos específicos.

a) Quando começa a segunda fase

b) Qual é o seu objetivo?

5 - O Protocolo de Kyoto consagrou o princípio da responsabilidade comum, porém, diferenciada, que definiu que

A) todos os países devem reduzir emissões de gases estufa, mas aqueles que emitiram mais no passado devem reduzi-las antes que os demais.

B) os países ricos devem deixar de emitir gases estufa, para que sejam estabelecidas metas de crescimento econômico dos países pobres.

C) todos os países são responsáveis pelo aquecimento global, porém, apenas os países de renda baixa podem vender créditos de carbono.

D) todos os países devem reduzir a mesma quantidade de gases estufa até 2012, menos os de industrialização tardia.

E) os países ricos não precisam reduzir as emissões de gases estufa e podem comprar créditos de carbono de países pobres.

Gabarito1 – Por que foi o dia de início da 1ª Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo em 19722 – Porque é um programa de ações abrangente para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em escala planetária, a partir do século XXI.3 – Significa que se passaram 5, 10 e 15 anos da Rio 924) a 1º de janeiro de 2013b) estabelecer metas para reduzir a emissão de gases estufa com ênfase para o CO2, gases estes que aumentam o efeito estufa.5 – letra A

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Atividades Obrigatórias:

Faça um texto com no mínimo 20 (vinte) linhas sobre o Protocolo de Kyoto. Nele deve conter a definição, as metas, as medidas para redução das emissões, como funciona o mercado de créditos de carbono, porque EUA e outras nações não assinaram e quando o novo protocolo será definido, quem está a frente das negociações, quais as proncipais resoluções e o que pensam sobre o sucessor do protocolo de Kyoto.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=Wf9ov2Z9YwE

http://www.youtube.com/watch?v=J0qM8oFeFY0

Síntese da Aula

Citamos as conferências das nações unidas sobre o meio ambiente humano, especificamente a primeira conferência em 1972 (Estocolmo , Suécia), RIO 92 , RIO + 5, a RIO + 10 e a RIO + 15. Conhecemos os outros documentos antes da RIO 92 e conceituamos o PROTOCOLO DE KYOTO

Palavras-Chave

RIO 92, RIO + 5, a RIO + 10 e a RIO + 15 e PROTOCOLO DE KYOTO

Referências

Portal EcoD. Disponível em http://www.ecodesenvolvimento.o r g. b r / e s p a c o - c a r t a - d a - t e r r a / o - q u e - e - a - c a r t a - d a -terra#ixzz207pGOfrt acesso em maio 2012

PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS disponível em http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/fe_e_meio_ambiente/principais_conferencias_internacionais_sobre_o_meio_ambiente_e_documentos_resultantes.html acesso em maio 2012.

RIO + 15 disponível em http://portaldovoluntario.v2v.net/documents/0000/0136/119012978052.pdf acesso em maio 2012

SURGIMENTO DA SUSTENTABILIDADE disponível em http://sustentabilidades.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5&Itemid=37 acesso em maio 2012.

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AULA 16 | CONFERÊNCIAS DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO...

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA17 RIO + 20 - A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Relatar fatos da RIO + 20 - a conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável

• Listar os temas centrais da Rio + 20

• Discutir sobre a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza

• Expor a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável

O QUE VOCÊ SABE A RIO+20 -

A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?

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AULA 17 | RIO + 20 - A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS...

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Olá. Continuando nossos estudos. Relembrando, o termo desenvolvimento sustentável foi apresentado no Relatório Nosso Futuro Comum, de 1987, tendo como diretriz a ideia de um desenvolvimento que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades. Acontece então a Rio + 20

Segundo a revista ECO, a aprovação da realização da RIO+20 foi impactada pelos efeitos da COP-15 da Convenção sobre Mudanças Climáticas realizada em Copenhague em Dezembro de 2009, quando apesar da grande mobilização da sociedade civil, intensa cobertura da mídia, reiterados anúncios de cientistas do agravamento do aquecimento global, os líderes governamentais lá presentes fracassaram no estabelecimento de um acordo ambicioso, justo e legalmente vinculante para lidar com as mudanças climáticas. A Conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável foi realizada na cidade do Rio de Janeiro no Brasil de 13 a 22 de junho de 2012 e ficou conhecida como Rio + 20

A Resolução 64/236, de 2009, da Assembléia-Geral das Nações Unidas, coloca como objetivo da Conferência a renovação do compromisso político internacional com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação da das ações implementadas e da discussão de desafios novos e emergentes. Sabe por que Rio + 20 ? Por que celebrava os 20 anos da Rio 92 Esta conferência teve o objetivo de reafirmar a participação dos líderes e representantes dos 193 existentes na ONU, perante a preservação do planeta. Para reafirmar foi preciso debater e a partir dos debates foi feito uma avaliação sobre o que foi realizado nestes últimos 20 anos em proa favorl do meio ambiente. Dois temas centrais foram definidos pelas Nações Unidas, são eles :

· A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza

· A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável

OS TEMAS CENTRAIS

• A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA No site Rio+20 encontramos uma explicação que nos diz que sob este tema o desafio proposto à comunidade internacional é o de pensar um novo modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Pensando assim podemos dizer que a economia verde é um instrumento para fortalecer em todos os países da ONU os pactos com desenvolvimento sustentável.

O desenvolvimento sustentável é idealizado na interação entre três pilares: o pilar social, o pilar econômico e o pilar ambiental.

O PNUMA ( Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) diz que o conceito de economia verde não substitui o de desenvolvimento sustentável. “A sustentabilidade continua sendo um objetivo vital a longo prazo, mas é preciso tornar a economia mais verde para chegarmos lá”.

A economia verde para muitos significa retrocesso na economia, mas na verdade ela não impede o desenvolvimento de riquezas e empregos

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AULA 17 | RIO + 20 - A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS...

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No site EM.com Janos Pasztor, Secretário Executivo do Painel de Alto Nível do Secretário-Geral da ONU sobre Sustentabilidade Global, afirma que :

sustentabilidade não é só meio ambiente, mas engloba também as dimensões social e econômica. Melinda Kimble, vice-presidente do Fundo para as Nações Unidas, defende que a grande virada da economia verde é deixar claro que, apesar de requerer mais investimentos a curto prazo — assim como a maioria das iniciativas de sustentabilidade —, o sistema proposto se mostra lucrativo no futuro. “Existe um outro mito: a economia verde é um luxo que apenas países ricos têm condições de sustentar, ou pior, uma imposição do mundo desenvolvido para perpetuar a pobreza. Ao contrário, há uma plenitude de exemplos de transições verdes acontecendo em vários setores do mundo em desenvolvimento, que merecem ser copiadas em outros lugares”, explica a executiva da ONU.

A ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIM-

ENTO SUSTENTÁVEL Neste tema discute-se maneiras para melhorar os pilares do desenvolvimento sustentável. Os debates giraram em torno dos esforços conjunto que precisam ser realizados para um efetivo desenvolvimento sustentável No site Rio20 encontramos algumas propostas:

A reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu mandato de monitoramento da implementação da Agenda 21, adotada durante a Rio-92, e seu papel de instância de coordenação e de debate entre representantes dos países e da sociedade civil.

A reforma das instituições ambientais fortalecendo as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apoie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável observou o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais.

http://www.floratiete.org.br/entendendo-a-rio20/

REUNIÕES PREPARATÓRIAS DA RIO + 20Maio 2010: 1ª. Sessão do PrepCom da RIO+20 Representantes de governos nacionais estiveram reunidos na sede da ONU em Nova York na primeira sessão do Comitê Preparatório - PrepCom da RIO+20. Neste encontro, procuraram delimitar o que poderá ser discutido e negociado nos dois eixos temáticos principais. Ficou claro que não há - e talvez jamais haverá - consenso sobre o que pode significar a expressão “Economia Verde” .

Reuniões Intersessional do Comitê Preparatório

Jan 2011 - Teve como objetivo avaliar o estágio atual das discussões sobre os objetivos e temas centrais da Rio+20, criando as bases políticas e a massa crítica de conhecimentos para as negociações e decisões que ocorrerão na 2ª reunião do Comitê Preparatório, a Prepcom2

Dezembro 2011 - Teve como objetivo organizar as Orientaçõespara a minuta zero do Documento Final da Rio + 20

Março 2012 - Teve como objetivo avançar ao máximo o documento final da Rio + 20.

Mar 2011: 2ª. Sessão do PrepCom da RIO+20

Nessa reunião aconteceram algumas definições sobre o documento que será ser produzido como resultado final da Rio+20. Ele se chamará “O futuro que nós queremos“ e listará diretrizes e compromissos políticos para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável.

1 de novembro de 2011: prazo final

Este dia foi o prazo final para submissão às Nações Unidas das contribuições dos Estados, das organizações internacionais e da sociedade civil para a Rio +20

Set-Dez 2011: Reuniões Preparatórias Regionais

• América Latina e Caribe – SETEMBRO

• África – OUTUBRO

• Países Árabes - OUTUBRO

• Ásia e Pacífico - OUTUBRO

• Europa– DEZEMBRO

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AULA 17 | RIO + 20 - A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS...

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PROGRAMAÇÃO DA RIO + 20

• 3ª. Sessão do Comitê Preparatório– 13 a 15 de junho: reunião de representantes governamentais para negociação do Documento Final a ser adotado pela Conferência

• Eventos com a Sociedade Civil– 16 a 19 de junho: Diálogos sobre sustentabilidade com a sociedade civil

• Segmento de Alto Nível– 20 a 22 de junho: presença de Chefes de Estado e de Governodos países-membros das Nações Unidas;– adoção do Documento Final da Conferência

E COMO FOI A RIO +20

No site governamental rio.20 encontramos os diferentes espaços onde ocorreram os eventos da Rio + 20. Os locais foram divididos em Barra da Tijuca e Centro da cidade.

BARRA DA TIJUCA

Riocentro - O Riocentro foi, durante a Rio+20, perímetro das Nações Unidas. No local, foram realizadas as sessões plenárias e negociações oficiais da Conferência. Ademais, lá foram realizados os “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, série de debates em que a sociedade civil discutiu temas prioritários da agenda internacional para o desenvolvimento sustentável.

Parque dos Atletas - Essa grande área livre em frente ao Riocentro foi dedicada a exposições governamentais e intergovernamentais. No local, foram montados pavilhões e exposições de países estrangeiros, de organizações internacionais e do Governo brasileiro, representado em suas diferentes instâncias (municipal, estadual e federal) e Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Arena da Barra - A estrutura multifuncional da Arena da Barra foi o grande espaço de concentração da sociedade civil nas proximidades do Riocentro. Suas salas, auditórios e ginásio abrigaram palestras, seminários e outras atividades da sociedade civil, bem como serviram de centro de retransmissão dos eventos do Riocentro e demais locais da Conferência.

CENTRO

Museu de Arte Moderna (MAM) - Durante a Conferência, as galerias do Museu abrigaram exposições temáticas de renomados artistas brasileiros e mostra da campanha “O Futuro Que Queremos”. A cinemateca recebeu palestras e seminários organizados pela sociedade civil e mostra de filmes na temática do desenvolvimento sustentável. O Museu recebeu ainda a Arena Socioambiental, série de eventos coordenados pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

Arena do MAM - Essa casa de espetáculos recebeu durante a Rio+20 concertos e outros eventos culturais patrocinados pelos parceiros do evento, além de servir de área para debates da sociedade civil organizados no âmbito da Cúpula dos Povos.Pier Mauá - Localizado em área central e de fácil acesso, o Píer Mauá foi destinado a apresentações sobre inovação, tecnologias sustentáveis e programas de sustentabilidade.

Foram apresentados e divulgados projetos do Governo Federal, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da sociedade civil na seguinte disposição:

Armazém 1: Sociedade Civil Armazém 2 : Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Agrário, das Comunicações e da Integração Nacional Armazém 3: Finep

Armazém 4: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Galpão da Cidadania - Localizado nas proximidades do Píer Mauá, o Centro Cultural de Ação da Cidadania recebeu uma série de eventos culturais organizados pelo Ministério da Cultura. Foram organizados seminários, apresentações musicais, exposições, oficinas, mostras de audiovisual e de gastronomia com enfoque na sustentabilidade, entre outros encontros nas mais diversas áreas culturais. A Cultura Rio+20 foi um espaço para a reflexão e debate sobre a importância da cultura como eixo estratégico do desenvolvimento sustentável. Confira como foi a programação especial do Ministério da Cultura.

Parque do Flamengo - Local histórico por ter abrigado eventos da sociedade civil na Rio-92, o Parque do Flamengo foi novamente utilizado para a realização da Cúpula dos Povos.

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AULA 17 | RIO + 20 - A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS...

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA18 PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 18 | PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer os pontos positivos da Rio + 20

• Analisar o que deu certo na Rio + 20

O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS PONTOS

POSITIVOS DA RIO+20?

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AULA 18 | PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

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Olá. Nossos estudos seguem .

Terminou a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável conhecida como Rio + 20.

Vamos conhecer e analisar os pontos positivos desta conferência

DOCUMENTO

No final foi escrito o documento “O Futuro que Queremos”, onde as nações se comprometem com algumas ações para a sustentabilidade do planeta.

O documento “O Futuro que Queremos”, foi assinado por 188 países e possui mais de 50 páginas e 283 itens.Neste documento:

A miséria passou a ser vista como um problema para o desenvolvimento sustentável e a sua erradicação passa a ser um esforço de todos.

Todos também devem se preocupar com a proteção ambiental.

A produção e o consumo devem ter novos padrões até 2020, gerando assim um desenvolvimento sustentável. Novas metas globais devem ser criadas, pois em 2015 termina o prazo das dez metas do milênio, já estudada por nós.

As duzentas universidades de 50 países se comprometeram em reorganizar a grade curricular de seus cursos, a fim de incluir conteúdos relacionados a sustentabilidade. As empresas, responsáveis pela responsabilidade corporativa , serão convidadas a mostrarem para a sociedade o que fazem pela sustentabilidade do planeta.

Reconhece a necessidade de fortalecer papel dos Estados e das políticas regulatórias, da participação, e da erradicação da pobreza, mas falta indicar os meios de implementação e metas claras.

Os prazos foram divididos em curto (2015), médio (2020) e longo (2030 e 2050).

OUTROS PONTOS IMPORTANTES

Além do documentos e das promessas das diferentes nações tivemos a participação da sociedade.

O Espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana foi muito elogiado pela sua bela vista, as praias de Leblon, Ipanema e Copacabana e pelos seus trabalhos sobre economia verde.

Alguns países acreditam que a economia verde será a solução de todos os problemas do mundo, mas o presidente francês François Hollande falou que não é e defendeu um imposto verde, para financiar o desenvolvimento sustentável .

No Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, o presidente do Conselho Internacional de Ciência ,Yuan-Tseh Lee, sugeriu que a ciência e a sociedade façam um novo contrato.

Que contrato?

O conhecimento científico deve ser respeitado nas decisões políticas e a ideologia não deve afetar estas decisões. Para isso é importante que a sociedade participe desta ação em prol da sustentabilidade.

Vejam que decisão importante o grupo C40, formado pelos prefeitos das maiores cidades do mundo resolveram.

Eles se comprometeram a reduzir 1 bilhão de toneladas em emissões de carbono até 2030 a partir da Rio +20 (2012). Uma ação imediata e sem esperar decisões superiores.

Importantíssimo foi o reconhecimento e o apoio da comunidade internacional ao direito de todos à água potável e instalações sanitárias , a proteção e recuperação dos oceanos e os ecossistemas marinhos.

A liderança brasileira colocou no tópico 266 documento final o combate à lavagem de dinheiro como medida prioritária para o desenvolvimento sustentável. O texto ficou assim : “Afirmamos que a corrupção desvia recursos de atividades vitais à erradicação da pobreza, o combate à fome e o desenvolvimento sustentável. Estamos determinados a seguir no combate a esse crime em todas as suas manifestações,”

A nossa Presidenta, Dilma Rousseff, foi a Presidente de honra da Rio+20. Foi muito elogiada, pois soube cobrar dos países membros nas horas certas e recriminou os países ricos dizendo que eles fecham os cofres na hora de contribuir.

Outro ponto importante foi a ampla participação da sociedade civil nas discussões sobre “O Futuro que Queremos”. O ambientalista Rubens Born, da organização Vitae Civilis, afirma que é necessário que a sociedade civil atue como promotora de mudanças.

Nos diferentes debates da Rio + 20 promoveu a ideia da responsabilidade de todos com a sustentabilidade, inclusive dos consumidores.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 18 | PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

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A Juventude não foi esquecida, os líderes jovens de todo o mundo se reuniram de 7 a 12 de junho na Conferência da Juventude. O objetivo do encontro foi capacitar crianças e jovens que estiveram na Rio + 20.

Nesta reunião os jovens e crianças dividiram práticas de implementação de soluções e participaram de tomadas de decisões internacionais.

A energia foi reconhecida como importante para o desenvolvimento , pois com esse serviço temos a inclusão social. Mais de cem compromissos e ações apoiaram a Iniciativa da Energia Sustentável para Todos - SE4ALL. As empresas do setor privado, organizações da sociedade civil e os governos se comprometeram a alcançar o acesso universal à energia até 2030, bem como duplicar as quotas das energias renováveis e a taxa de melhoria da eficiência energética. o Brasil investirá mais 235 bilhões de dólares em dez anos em energias renováveis, a União Europeia proverá acesso a serviços de energia sustentáveis para 500 milhões de pessoas até 2030 e a d.Light Design compromete-se a fornecer lâmpadas solares para 30 milhões de pessoas em mais de 40 países até 2015.

O diretor de Política Global da ONE, Ben Leo, saudou os compromissos e o anúncio. Ele disse:

“A falta de acesso a energia limpa, confiável e acessível prende milhões na pobreza e limita o crescimento e desenvolvimento. Apesar de termos as soluções que podem aumentar o acesso à energia, até agora, a liderança política sobre esta questão tem falhado. O anúncio feito pelo Secretário-Geral é, portanto, muito bem-vindo, especialmente por que os compromissos assumidos até a data no campo de atuação da SE4ALL devem beneficiar mais de 1 bilhão de pessoas. “

Em 2015, acaba o prazo fixado pelas dez “Metas do Milênio” propostas pela ONU para promover desenvolvimento ao redor do mundo.

Você lembra delas? Vamos recordar

Erradicar a pobreza extrema e a fome,

Atingir o ensino básico universal,

Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres,

Reduzir a mortalidade infantil,

Melhorar a saúde materna,

Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças,

Garantir a sustentabilidade ambiental,

Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento

Na Rio+20, os países concordaram em adotar os Objetivos do Desenvolvimento Susténtável – ODS, que são as novas metas globais para governos avançarem em indicadores sociais, ambientais e econômicos.

A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira relatou que a Rio+20 iniciou um processo que deve ser concluído até 2015: a definição dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, um novo tratado sobre o clima e nova regulamentação de proteção aos oceanos. Entre os principais pontos de progresso na Rio+20, ela cita a discussão para criar um novo indicador para substituir o Produto Interno Bruto (PIB), o fortalecimento do órgão da ONU para o meio ambiente (Pnuma) e o debate sobre consumo sustentável. Ela mencionou ainda a criação do Rio+, centro de excelência de debates que ficará no Rio para analisar o desenvolvimento sustentável, ligado à ONU.

O presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio, Sergio Besserman, disse que um dos pontos positivos da Rio+20 foi a desmistificação de alguns temas: Não adianta achar que a energia eólica e a solar vão substituir o petróleo. Na geração de energia, teremos de discutir todas as formas, como hidrelétrica e nuclear.

Um legado da Rio+20 será a realização bienal da feira ExpoBrasil Sustentável, no Rio, um fundo de R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, além de novos desafios para os cientistas, que deverão estar mais focados na economia verde.

Segundo Alves a Rio + 20

Mostrou os impasses para se regular o Bem Comum – chamado Terra – e as dificuldades que a ONU e os governos nacionais encontram para mudar o rumo que a civilização humana tomou em direção ao colapso ambiental e reafirmou os mais importantes princípios das Conferências anteriores e manifestou, de maneira parcial e de forma tímida, intenções de mudar o modelo atual de produção e consumo insustentáveis.

O chefe da delegação do Brasil na Rio+20, embaixador André Corrêa do Lago disse que saldo da conferência foi considerado positivo. “O principal é fazer com que o desenvolvimento sustentável se transforme em paradigma em todos seus aspectos - social, ambiental e econômico”.

Segundo Dal Marcondes a Rio+20 não foi uma conferência para a tomada de grandes decisões, mas foi uma oportunidade para grandes diálogos.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 18 | PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

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Atividades Obrigatórias:

Converse com os membros da sua comunidade sobre os pontos positivos da Rio + 20. Depois escreva um texto, com no mínimo 15 linhas sobre o que foi descrito pelos membros da sua comunidade.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=4SctDDAeL6g

http://www.youtube.com/watch?v=FZS_sPsVrp4

http://www.youtube.com/watch?v=tkzNsMfC5kw

Síntese da Aula

Conhecermos e analisamos os pontos positivos da Rio + 20

Palavras-Chave

Pontos positivos da Rio + 20

Referências

ALVES, José Eustáquio Diniz. Rio+20: documento inócuo, platitudes ou um pequeno passo? disponível em http://www.ecodebate.com.br/2012/06/27/rio20-documento-inocuo-platitudes-ou-um-pequeno-passo-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ acesso agosto de 2012

BESSERMAN Sergio in BATISTA, Henrique Gomes . Resultados da rio + 20 virão nos próximos anos (04/07/2012) disponível em http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=site/view&id=242145 acesso agosto de 2012

BORN, Rubens. Sociedade civil não endossa o documento. Disponível em http://www.onu.org.br/rio20/tema/o-futuro-que-queremos/ acesso agosto 2012

Marcondes, Dal in CRUVINEL, Gilberto. As críticas ao documento final da Rio + 20 disponível em http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-criticas-ao-documento-final-da-rio-20 acesso agosto 2012

O PIOR e o melhor da Rio + 20. Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/o-melhor-e-o-pior-da-rio-20 acesso agosto de 2012

TEIXEIRA, Isabela in BATISTA, Henrique Gomes . Resultados da rio + 20 virão nos próximos anos (04/07/2012) disponível em http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=site/view&id=242145 acesso agosto de 2012

WALLACE,Tom. Pontos positivos da Rio +20 - reconhecendo o acesso à energia como crucial para o desenvolvimento (julho 2012) disponível em http://onebrazil.blogspot.com.br/2012/07/pontos-positivos-da-rio-20-reconhecendo.html acesso agosto de 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 18 | PONTOS POSITIVOS DA RIO + 20

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA19 PONTOS NEGATIVOS DA RIO + 20

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 19 | PONTOS NEGATIVOS DA RIO + 20

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Conhecer os pontos negativos da Rio + 20

• Analisar o que deu errado na Rio + 20

O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS PONTOS

NEGATIVOS DA RIO+20?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 19 | PONTOS NEGATIVOS DA RIO + 20

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Olá. Nossa penúltima aula, seguimos construindo conhecimento.

Vimos na aula que apesar de muitos falarem que a Rio + 20 foi um fracasso tivemos pontos positivos.

Agora vamos conhecer o pontos negativos da Rio + 20. Sabemos que a conferencia não foi um sucesso total, vários pontos deixaram a desejar.

DOCUMENTO Alves nos diz que:

Erradicar a pobreza e a fome é fundamental, mas é preciso definir quais são os indicadores de pobreza e quais serão as medidas para erradicar estas chagas. Uma delas poderia ser eliminar os gastos militares no mundo, da ordem de US$ 1,6 trilhão de dólares ao ano, seria suficiente para erradicar a pobreza e a fome em pouco tempo. Porém, esta medida jamais entraria num documento da ONU assinado pelos diversos governos nacionais do mundo.

O documento não falou na questão dos direitos dos animais.

OUTROS PONTOS IMPORTANTES

O deslocamento foi bastante criticado, pois o RioCentro fica na zona oeste, longe dos hotéis onde os participantes estavam hospedados, na sua maioria na zona sul.

Para evitar o esgotamento na cidade, o Rio decretou feriado de três dias. O esforço foi válido, mas existiram problemas de deslocamento e de alimentação em certos pontos.

O Vaticano pressionou em algumas decisões, entre elas na referência ao direitos reprodutivos das mulheres. Mas a secretária de estado Hillary Clinton, em uma passagem relâmpago de menos de 20 horas, decidiu enfrentar o Vaticano e arregaçou as mangas contra a exclusão dos direitos reprodutivos das mulheres no documento final da Rio+20. Não adiantou pois foi eliminada do documento final da Rio+20. Fora do documento também ficou a criação de um fundo de trinta milhões de dólares para financiar o desenvolvimento sustentável em alguns países, a rejeição veio dos países ricos.

A falta de dinheiro para fazer a guinada dos modelos de produção e negócio para um formato mais sustentável acabou deixando a economia que deveria ser verde, no mesmo tom marrom.

Severn Suzuki a menina que calou o mundo na Rio 92 e que com o seu discurso fundou o ambientalismo como se conhece até hoje, ele ficou preso na década de 90. Muitas manifestações não autorizadas aconteceram.

Por não estarem organizadas, atrapalharam o transito e consequentemente o planejamento do evento. A Ausência de líderes foi um ponto negativo bastante divulgado.

Os principais líderes mundiais, incluindo os chefes de Estado e governo dos EUA, China, Rússia e da União Europeia, não vieram ao Rio.

No dia da conclusão da conferência, a chanceler Angela Merkel apareceu comemorando a vitória da Alemanha sobre a Grécia na Eurocopa.

Tivemos pontos negativos, mas esses nos apontam para futuras soluções importantes para o planeta.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 19 | PONTOS NEGATIVOS DA RIO + 20

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Atividades Obrigatórias:

Converse com os membros da sua comunidade sobre os pontos positivos da Rio + 20. Depois escreva um texto, com no mínimo 15 linhas sobre o que foi descrito pelos membros da sua comunidade.

Atividade Complementar:

Assista os vídeos

http://globotv.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/t/programas/v/cidades-e-solucoes-mostra-os-principais-destaques-da-rio20/2004429/

Analise as charges e dê a sua opinião sobre o que elas nos querem mostrar

Síntese da Aula

Conhecermos e analisamos os pontos negativos da Rio + 20

Palavras-Chave

Pontos negativos da Rio + 20

Referências

ALVES, José Eustáquio Diniz. Rio+20: documento inócuo, platitudes ou um pequeno passo? disponível em http://www.ecodebate.com.br/2012/06/27/rio20-documento-inocuo-platitudes-ou-um-pequeno-passo-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ acesso agosto de 2012

O PIOR e o melhor da Rio + 20. Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/o-melhor-e-o-pior-da-rio-20 acesso agosto de 2012

RIO+20 : Pontos positivos, negativos e impactos http://reda-umquestodeestilo.blogspot.com.br/2012/08/rio20-pontos-positivosnegativos-e.html acesso em agosto de 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 19 | PONTOS NEGATIVOS DA RIO + 20

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA20 NOSSO DEVER COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Profa. Ms. Nacyra Lucena

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 20 | NOSSO DEVER COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL E...

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OBJETIVOS

Após o conteúdo desta semana, o estudante será capaz de:

• Revisar os conteúdos estudados nesta disciplina

O QUE VOCÊ SABE SOBRE NOSSO DEVER COM A RESPONSABILIDADE

SOCIAL E COM O DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL?

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AULA 20 | NOSSO DEVER COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL E...

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Olá. Chegamos a nossa última aula, um bom momento para fazer uma revisão dos conceitos estudados. Na revisão relembramos os conteúdos estudados e verificamos as falhas e daí devemos buscar novas leituras.

Podemos fazer a revisão de várias maneiras.

A nossa será feita através de pequenos textos e atividades Iniciamos os nossos estudos conceituando sustentabilidade. Vimos que não existe um único conceito.

Podemos dizer que SUSTENTABILIDADE é um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um “longo prazo” de termo indefinido, em princípio.

Continuamos nossos estudos e vimos que a questão ambiental, o desenvolvimento da tecnologia da informação e a expansão da economia de mercado são os novos paradigmas para a sustentabilidade e devemos estar atentos a eles.

Vimos que as dinâmicas ambientais estão bastante relacionadas com os processos políticos e econômicos.

Na aula sobre as práticas em organizações sustentáveis reconhecemos a importância dessas práticas nas organizações a fim de atingir uma Ecoeficiência.

Foi muito importante conversarmos sobre o voluntariado, vimos como esta ação é importante para a sociedade. Um voluntário, independente de sua profissão precisa ser paciente, participativo, cooperativo, ético, pró-ativo e ter comprometimento e empatia.

Conhecemos várias organizações sustentáveis, nacionais e internacionais e através delas pudemos observar que é possível melhorar a nossa relação com o meio ambiente. È importante lembrar que foram criadas certificações afim de que as empresas produzam de forma sustentável, isto é , baseadas nos três pilares: o econômico, o so¬cial e o am¬bien¬tal. Conceituamos Cidades sustentáveis e reconhecemos que estas cidades devem se desenvolver de maneira econômica, social e ambientalmente sustentável.

Definimos Ecopedagogia ou Pedagogia da Terra e ficamos cientes de que se trata de um meio de educação que visa a formação para a discussão e entendimento da Terra como uma comunidade global.

Conhecemos instituições que se preocupam com a educação ambiental, pois através dela podemos formar cidadãos sustentáveis.

Avaliamos a mudança de paradigma de desenvolvimento e de ações sociais e a importância do terceiro setor nesta mudança. Com o Empreendedor Social colocamos essas mudanças em prática.

Realizamos um breve histórico sobre as Conferências das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente Humano desde 1972 Estocolmo) até a Rio + 20 (Rio de Janeiro). Na conversa sobre a Rio + 20 verificamos que ela ocorreu em junho de 2012 e seus temas centrais foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável Listamos e analisamos os pontos positivos e negativos da Rio + 20.

Vários temas foram tratados na Rio + 20 e muitas questões foram levantadas. No site http://www.infoescola.com/atualidades/sete-questoes-criticas-da-rio20/ encontramos sete questões críticas da rio + 20. Entre lá e veja.

Agora falaremos um pouco sobre estas 7 questões que são : emprego, energia, cidades, alimentação, água, oceanos e desastres.

Na questão emprego temos um déficit de 190 de empregos e consequentemente pessoas desempregadas. Tantos desempregos podem causar uma desestabilidade social e por isso é preciso criar empregos para esta pessoas e já pensar no emprego das geração futura. Ao criar estes empregos devemos pensar em empregos verdes, isto é , empregos que se preocupam com a sustentabilidade.

No caso da energia precisamos nos preocupar com a sua utilização pois a sua produção pode prejudicar o meio ambiente. Precisamos de uma energia sustentável e para isso precisamos utilizar fontes renováveis como a hidroelétrica, a eólica e a solar, o Hidrogênio, o biogás, a energia geotérmicae a biomassa .

http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/08/um-selo-para-energia-sustentavel/13143/

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Em relação as cidades , precisamos nos preocupar com a sustentabilidade. Com o planejamento, seus habitantes se sentirão mais confortáveis . Com a organização, as cidades oferecerão mais serviços, como educação, saúde, cultura, habitação , infraestrutura, entre outras ofertas. A organização também leva a redução da poluição e ameniza a pobreza. Na Agendas 21 Nacionais apresentam como objetivo principal definir os parâmetros estratégicos para o desenvolvimento sustentável, por meio do estabelecimento das prioridades nacionais e da viabilização do uso sustentável dos recursos naturais. Como eixos temáticos adotados pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS), para a elaboração da Agenda 21 Brasileira temos a agricultura sustentável, a redução das desigualdades sociais, a infraestrutura e integração regional e as cidades sustentáveis

Em relação a alimentação precisamos pensar como consumimos e como produzimos. Estamos corretos? Nem sempre. Por isso precisamos estar atentos e consumirmos aquilo que é produzido de maneira sustentável. Nos alimentarmos é fundamenta, mas preservar o meio ambiente também.

Ai, a água. Um dos nossos problemas. Precisamos de água doce para tudo. Por isso é muito importante utiliza-la de maneira correta e sustentável.

Podemos aproveitar a água de chuva e com isso economizar o uso da água potável regando plantas, lavando chão e utilizando nas descargas entre outros.

Precisamos nos preocupar com os oceanos, pois ele regula o oxigênio que respiramos o clima, os litorais, a água da chuva e até o tempo. Poluímos muito os oceanos e esta química da poluição influenciam na temperatura e na corrente dos oceanos. Vamos poluir menos e conservar mais. A última questão quem nos deixa a Rio + 20 se refere aos desastres. Muitos dizem que os desastres naturais acontecem porque o meio ambiente está sendo agredido. Precisamos viver de maneira sustentáve, a fim de agredirmos menos o meio ambiente.

http://saojmdabarrasp.blogspot.com.br/

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AUTO-AVALIAÇÃO

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1 - Marque com V as frases verdadeiras e com F as falsas em relação as Principais práticas de consumo sustentável que podem ser adotadas em nosso dia a dia:

( ) Fazer a reciclagem de lixo material (plástico, metais, papéis).

( ) Realizar compostagem, transformando resíduos orgânicos em adubo;

( ) Aumentar o consumo de energia: tomar banhos rápidos, desligar luzes de cômodos que não tem pessoas, optar por aparelhos de baixo consumo de energia;

( ) Levar sacolas ecológicas ao supermercado, não utilizando as sacolas plásticas oferecidas;

( ) Urinar durante o banho: desta forma é possível economizar água da descarga do vaso sanitário;

( ) Aumentar a impressão de documentos e utilizar papel reciclável;

( ) Trocar o transporte individual por coletivo ou bicicleta. Outra solução é optar por carros híbridos.

( ) Descartar óleo de frituras na pia da cozinha;

( ) Optar, quando possível, pelo consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos;

( ) Comprar móveis de madeira não certificada;

( ) Usar lâmpadas eletrônicas ou LED, pois consomem menos energia elétrica do que as incandescentes;

( ) Utilizar aquecedores solares dentro de casa, pois diminuem o consumo de energia elétrica.

GabaritoV – V – F – Diminuir – V – V – F - Diminuir –V – F não descartar – V – F - madeira certificada – V – V

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2 - Atualmente, a procura de novas fontes renováveis de energia surge como alternativa importante para superar dois problemas sérios: a futura escassez de fontes não-renováveis de energia, principalmente do petróleo, e a poluição ambiental causada por essas fontes, sobretudo pelos combustíveis fósseis. Nesse contexto, são alternativas de recursos energéticos renováveis, EXCETO:

a)HIDROGÊNIO, usado como célula combustível.

b)BIOGÁS, utilização das bactérias na trans¬formação de detritos orgânicos em metano.

c)ENERGIA GEOTÉRMICA, aproveitamen¬to do calor do interior da Terra.

d) BIOMASSA, massa dos seres vivos habitantes de uma região.

e) CARVÃO MINERAL, extraído da terra através de processos de mineração.

3 - As Agendas 21 Nacionais têm como objetivo principal definir os parâmetros estratégicos para o desenvolvimento sustentável, por meio do estabelecimento das prioridades nacionais e da viabilização do uso sustentável dos recursos naturais. NÃO corresponde a um dos eixos temáticos adotados pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS), para a elaboração da Agenda 21 Brasileira, a(s)

(A) agricultura sustentável.

(B) redução das desigualdades sociais.

(C) infraestrutura e integração regional.

(D) mudanças climáticas.

(E) cidades sustentáveis.

Gabarito 1 – E2 - D

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Atividades Obrigatórias:

1 - Faça um texto de 5 linhas com ao título SUSTENTABILIDADE: FAÇA SUA PARTE

Depois conversamos sobre os pilares da sustentabilidade, a economia, o social e o ecológico. Esses pilares fortalecem a sustentabilidade.

2 - Descreva em 5 linhas o que a figura abaixo nos sugere em relação a sustentabilidade.

3 - Para rever o conceito de Pegada Ecológica (footprint) assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=tSHQ-dUt1Pw&feature=related

4 - Conhecemos os objetivos do milênio que no Brasil levaram o nome de jeitos para mudar o mundo. São 8 e para relembra-los assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=CLLXQEp5yrQ

5 - Assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=2VWyyYXy_BM

6 - Leia os textos http://pedreira.org/pagina-inicial/9-noticias/81-ser-voluntario

http://vitrinetexto.blogspot.com.br/2011/05/voluntario-um-agente-da-inclusao-social.html

e faça um texto reflexivo sobre Ser Voluntário. Quem sabe você não se torna um voluntário.

7 - Entre no site http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas

e veja o banco de dados de cidades sustentáveis no mundo. Ressaltamos a importância da Educação ambiental na formação do cidadão

8 - Pense sobre a carta da terra assistindo o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=gnsS-g9uSwA

9 - Faça uma análise das charges em relação ao empreendedorismo.

10 - Faça um texto analisando as charges abaixo:

11 - Leia o texto Empregos verdes: rumo ao trabalho digno num mundo sustentável com baixas emissões de CO2 de POSCHEN, Peter (s/d). h t t p : / / w w w. o i t b r a s i l . o r g . b r / t o p i c / g re e n _ j o b / d o c /apresentacao_peter_20_agosto_09_15.pdfõe

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Atividade Complementar:

Assista os vídeos

https://www.youtube.com/watch?v=cCbwr-BM8gg

https://www.youtube.com/watch?v=xcn4cnHtOmI&feature=related

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