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Responsabilidade tributária dos sócios, administradores e assessores Prof. Dr. Luís Eduardo Schoueri

Responsabilidade tributária dos sócios, administradores e assessores

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Responsabilidade tributária dos sócios, administradores e assessores. Prof. Dr. Luís Eduardo Schoueri. Responsabilidade “por transferência”. Responsabilidade “por transferência”. Dois fatos distintos: - PowerPoint PPT Presentation

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  • Responsabilidade tributria dos scios, administradores e assessoresProf. Dr. Lus Eduardo Schoueri

  • Responsabilidade por transferncia

  • Responsabilidade por transfernciaDois fatos distintos:

    Art. 128 CTN. Sem prejuzo do disposto neste captulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao. Fato jurdicotributrio+Ato/Omissodo responsvelRESPONSABILIDADE

  • Responsabilidade por transfernciaHipteses: Responsabilidade dos sucessores (arts. 129 a 133)

    Responsabilidade de terceiros (arts. 134 e 135)

    Responsabilidade por infraes (arts. 136 a 138)

  • Responsabilidade de terceiros:scios e administradores

  • Responsabilidade de terceiros

    Artigo 134 x Artigo 135ATO LCITOATO ILCITO

  • Responsabilidade por atos e omissesArt. 134. Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis: III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    VII - os scios, no caso de liquidao de sociedade de pessoas.

    H ato/omisso imputvel ao scio ou administrador? Quais scios participam da administrao? A dissoluo da sociedade foi irregular?

  • Responsabilidade por atos e omissesSmula 435 do STJ:

    Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domiclio fiscal, sem comunicao aos rgos competentes, legitimando o redirecionamento da execuo fiscal para o scio-gerente.

  • Responsabilidade por ato ou omissoCasos de falncia

    Jurisprudncia no uniforme:

    TRIBUTRIO EXECUO FISCAL FALNCIA RESPONSABILIDADE DA EMPRESA FALIDA PRECEDENTES. 1. Em caso de decretao de falncia da empresa, a responsabilidade inteiramente da pessoa jurdica extinta com o aval da Justia, sem nus para os scios, exceto em casos de comportamento fraudulento, fato no constatado pelo Tribunal de origem. (STJ, AgRg no AgRg no RE 638765, Rel. Min. Humberto Martins, DJ. 30.09.09)

    TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. MASSA FALIDA. NOME DO SCIO NA CDA. REDIRECIONAMENTO. POSSIBILIDADE. 1. Ainda que regular a dissoluo da pessoa jurdica por falncia, admissvel o prosseguimento da execuo fiscal contra os scios cujos nomes constam da CDA. (STJ, AgRg no Ag 1058751, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ. 23.04.10)

  • Responsabilidade por infraesArtigo 135: ato/fato jurdico complexo

    ATO ILCITO: excesso de poderes, infrao ao contrato/estatuto+FATO JURDICO TRIBUTRIO(lcito)CAUSALIDADE

  • Responsabilidade por infraesCasos de infrao ou excesso de poderes:

    Art. 135. So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado.

  • Responsabilidade por infraesCasos de infrao ou excesso de poderes (art. 135)Afasta-se a responsabilidade do contribuinte? - O art. 135 silencia sobre a matria - STJ: responsabilidade subsidiria x responsabilidade pessoal

  • Responsabilidade por infraes TRIBUTRIO. RECURSO ESPECIAL. EXECUO FISCAL. TRIBUTO DECLARADO PELO CONTRIBUINTE. CONSTITUIO DO CRDITO TRIBUTRIO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. DISPENSA. RESPONSABILIDADE DO SCIO. TRIBUTO NO PAGO PELA SOCIEDADE. 2. igualmente pacfica a jurisprudncia do STJ no sentido de que a simples falta de pagamento do tributo no configura, por si s, nem em tese, circunstncia que acarreta a responsabilidade subsidiria do scio, prevista no art. 135 do CTN. (STJ, REsp 1101728/SP, Relator Min. Teori Zavascki, DJ. 23.03.09)

  • Responsabilidade por infraesTRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. REDIRECIONAMENTO PARA O SCIO-GERENTE.DISSOLUO IRREGULAR. MATRIA OBJETO DE RECURSO REPETITIVO. (...) 7. A dico do caput do art. 135 do CTN deixa entrever que a responsabilidade do diretor, gerente ou representante de pessoa jurdica de direito privado, pela prtica de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos, de natureza pessoal (...) 10. Deveras, o efeito gerado pela responsabilidade pessoal reside na excluso do sujeito passivo da obrigao tributria (in casu, a empresa executada), que no mais ser levado a responder pelo crdito tributrio, to logo seja comprovada qualquer das condutas dolosas previstas no art. 135 do CTN. (STJ, REsp 1104064, Relator Min. Luiz Fux, DJ. 14.12.10)

  • Responsabilidade por infraesArt. 135: Apenas as penalidades ou todo o crdito?Art. 137. A responsabilidade pessoal ao agente:

    I - quanto s infraes conceituadas por lei...

    II - quanto s infraes em cuja definio...

    III - quanto s infraes que decorram...Art. 135. So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatrios, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes...

  • Responsabilidade por infraesCasos de infrao ou excesso de poderes (art. 135)Infraes a leis tributrias ou no-tributrias?Mero inadimplemento?

  • Responsabilidade por infraesPROCESSUAL CIVIL E TRIBUTRIO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUO FISCAL. DISSOLUO IRREGULAR DA SOCIEDADE. AUSNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. RESPONSABILIDADE DO SCIO-GERENTE. NECESSIDADE DE PROVA DE ATUAO DOLOSA OU CULPOSA. ART. 135, III CTN. NO COMPROVAO.

    2. O acrdo recorrido est em consonncia com o entendimento do STJ no sentido de que o redirecionamento em Execuo Fiscal no pode ser feito com base no simples inadimplemento do tributo, sendo necessrio comprovar ou apresentar indcios slidos da prtica dos atos listados no art. 135 do CTN, o que no ocorreu no caso dos autos.

    (STJ, AgRg no AREsp 16813/GO, Relator Min. Herman Benjamin, DJ. 16/09/11)

  • Responsabilidade por infraes (STJ, AgRg no REsp 866082/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ 14/10/08) PROCESSUAL CIVIL - TRIBUTRIO - EXECUO FISCAL - INCLUSO DE SCIO-GERENTE NO PLO PASSIVO - RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA - DISSOLUO IRREGULAR (...) 3. H inmeros precedentes desta Corte que consideram a dissoluo irregular da pessoa jurdica como hiptese de infrao lei e, por conseguinte, causa suficiente para o redirecionamento da execuo fiscal.

    ART. 134ART. 135

  • Responsabilidade por infraesCDACOM NOME DO SCIOSEM NOME DO SCIORESPONSABILIDADE(juris tantum)Fisco deve provar a infrao

  • Responsabilidade por infraesTRIBUTRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUO FISCAL. REDIRECIONAMENTO CONTRA SCIO GERENTE CUJO NOME FIGURA NA CDA. POSSIBILIDADE. EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE. NECESSIDADE DE DILAO PROBATRIA. II - Restou firmado no mbito da Primeira Seo desta Corte o entendimento de que, sendo a execuo proposta somente contra a sociedade, a Fazenda Pblica deve comprovar a infrao a lei, contrato social ou estatuto ou a dissoluo irregular da sociedade para fins de redirecionar a execuo contra o scio, pois o mero inadimplemento da obrigao tributria principal ou a ausncia de bens penhorveis da empresa no ensejam o redirecionamento. De modo diverso, se o executivo proposto contra a pessoa jurdica e o scio, cujo nome consta da CDA, no se trata de tpico redirecionamento, e o nus da prova de inexistncia de infrao a lei, contrato social ou estatuto compete ao scio, uma vez que a CDA goza de presuno relativa de liqidez e certeza. A terceira situao consiste no fato de que, embora o nome do scio conste da CDA, a execuo foi proposta somente contra a pessoa jurdica, recaindo o nus da prova, tambm neste caso, ao scio, tendo em vista a presuno de liqidez e certeza que milita a favor da CDA. (STJ, AgRg no REsp 1.049.954, Relator Min. Francisco Falco, DJ. 27.08.08)

  • Responsabilidade por infraesPortaria PGFN n. 180, de 25.02.10 (redao dada pela Portaria 713, de 14.10.11) Art. 1 Para fins de responsabilizao com base no inciso III do art. 135 da Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966 Cdigo Tributrio Nacional, entende-se como responsvel solidrio o scio, pessoa fsica ou jurdica, ou o terceiro no scio, que possua poderes de gerncia sobre a pessoa jurdica, independentemente da denominao conferida, poca da ocorrncia do fato gerador da obrigao tributria objeto de cobrana judicial.Art. 2 A incluso do responsvel solidrio na Certido de Dvida Ativa da Unio somente ocorrer aps a declarao fundamentada da autoridade competente da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) acerca da ocorrncia de ao menos uma das quatro situaes a seguir:I - excesso de poderes;II - infrao lei;III - infrao ao contrato social ou estatuto;IV - dissoluo irregular da pessoa jurdica.Pargrafo nico. Na hiptese de dissoluo irregular da pessoa jurdica, devero ser considerados responsveis solidrios: I - os scios-gerentes e os terceiros no scios com poderes de gerncia poca da dissoluo irregular; II - os scios-gerentes e os terceiros no scios com poderes de gerncia poca da dissoluo irregular, bem como os poca do fato gerador, quando comprovado que a sada destes da pessoa jurdica fraudulenta.

  • Responsabilidade por infraes

    Artigo 135 x Artigo 137ResponsvelInteresse de terceiroInteresse prprioCrdito tributrioInfraesAgente

  • Responsabilidade tributria dos assessores

  • Responsabilidade dos assessoresContadores, assessores e advogadosNo contemplados pelos artigos 134 e 135 CTN

    Aplicao do artigo 124?Art. 124. So solidariamente obrigadas:I - as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal;Success fee?

  • Responsabilidade dos assessoresContadores, assessores e advogados

    nica possibilidade de responsabilizao (tributria):

    Art. 137. A responsabilidade pessoal ao agente:

    III - quanto s infraes que decorram direta e exclusivamente de dolo especfico:

    b) dos mandatrios, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores;

  • Responsabilidade dos assessoresEMBARGOS EXECUO FISCAL - IRPF - RESPONSABILIDADE PELO CONTRIBUINTE - INOPONVEL DESVIO DO CONTADOR, NO SUPOSTO ERRO DE ELEIO - OMISSO CONFIGURADA NA PESSOA JURDICA, ASSIM TAMBM EM SEU EMPRESRIO - IMPROCEDNICA AOS EMBARGOS. 1. Com preciso feriu a r. sentena o ncleo da controvrsia: por um lado a trama privatstica de mandos e desandos entre o empresrio aqui apelante e seu Guarda-Livros, o Contador, por outro, ainda que assim todo este mbito superado com recolhimento da exao, colocou-se por remanescer em essncia a omisso de receitas, flagrada pelo Poder Pblico. 3. No se cuida de se apurar, por insustentvel como logo adiante firmado, sobre em qual norma do CTN se encontraria "um jeito" - como a todo custo deseja a parte apelante, data venia de localizar sobre o dorso do tal Contador que a recair responsabilidade ao gravame em foco. 6. Separadas ambas as questes, ao primeiro enfoque falta a ambicionada legalidade tributria, que permitisse a algum "empurrar" ao seu Contador o nus recolhedor de tributo impago, insustentvel a desejada atribuio a este de "preposto", longe de o ser na espcie, bem assim - e com maior gravidade a se constatar - de outra banda, no logra o plo recorrente desconstituir autntico plano de omisso de receitas, assim legitimamente a incidir sobre a pessoa jurdica, como sobre a pessoa fsica, aqui apelante.(TRF 3, Apelao Cvel 98030980696, Relator Juiz Silva Neto, DJ. 16.07.08)

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