41
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Material, gentilmente cedido pela Professora do Curso de Direito da Disciplina Direito Tributário, Geilsa Almeida.

Citation preview

Page 1: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Page 2: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Noções - Integra a relação jurídica – tributária como

devedor de um tributo, sem possuir relação pessoal e direta com o respectivo fato gerador.

Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

Page 3: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇAO TRANSFERÊNCIA

SUCESSÃOSOLIDARIEDATERCEIROSINFRAÇÕES

Page 4: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUBSTITUIÇÃO: Surge contemporaneamente à ocorrência do fato geradorPOR TRANSFERÊNCIA: num momento posterior, um evento definido em lei causa a modificação da pessoa que ocupa o pólo passivo da obrigação - Transferência da sujeição passiva a um responsável

Page 5: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇÃO

- Em nenhum momento, o dever de pagar o tributo recai sobre a figura do contribuinte.

- Exemplo: fonte pagadora dos rendimentos

Page 6: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REGRESSIVA - PARA TRÁS

- Pessoas ocupantes das posições anteriores são substituídas no dever de pagar tributo, por aquelas que ocupam as posições posteriores

Page 7: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

A - produtor

A

A

C

C – supermercado

C

contribuinteB - industriaResponsavel

Page 8: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇÃO PROGRESSIVA – PARA FRENTE

- As pessoas ocupantes das posições posteriores das cadeias de produção e circulação são substituídas , no dever de pagar o tributo, por aquelas que ocupam as posições anteriores.

- arbitramento – por não ter certeza do valor exato.

Page 9: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

ARefinaria

CONTRIBUINTE - BRESPONSAVEL – B e C

RESPONSAVEL – C e consumidor

BDistribuidoras

B Distribuidoras

BDistribuidorasc

CPostos

CPostos

CPostos

CONSUMIDORES CONSUMIDORES CONSUMIDORES

Page 10: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE – CONSTITUCIONALIDADE?

- Boa parte da doutrina: inconstitucional – fere os princípios da tipicidade, capacidade contributiva e o do não confisco

- STJ: Não ocorre o recolhimento do tributo antes da ocorrência do FG, mas o pagamento antecipado

- É objeto de previsão constitucional

Page 11: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE: ART. 1507.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

Page 12: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE: RESTITUIÇÃO

- Valores recolhidos antecipadamente nos casos de não ocorrência do fato gerador presumido

- E de ocorrência em valores menores que os presumidos : não haveria restituição e em caso de recolhimento a menor não haveria cobrança suplementar – Convênio ICMS 13\97 – pendente de julgamento no STF.

Page 13: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

  Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

Page 14: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

Marco temporal da transferência: é a data da ocorrência dos eventos previstos em lei:

- Definitivamente constituidos

- Em curso de constituiçao à data dos atos nela referidos

- Os constituidos posteriormente aos mesmos atos

Page 15: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

DO ADQUIRENTE DE BENS IMÓVEISArt. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.        Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

Page 16: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

ARREMATAÇÃO EM HASTA PÚBLICA

- Ocorre no processo de execução

- O arrematante adquire o imovel livre de quaisquer ônus.

- A sub-rogação ocorre sobre o preço – é real

Page 17: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

DO ADQUIRENTE OU REMITENTE DE BENS MOVEIS

- A tranferencia ocorre com a tradição

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

     I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos

Page 18: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:        II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;        III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

Page 19: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO

SUCESSÃO CAUSA MORTIS- Com a morte – abertura da sucessão- A formalização da transferência da

responsabilidade para os sucessores: conclusão do inventario ou arrolamento.

- Tributos devido até a data de sua morte: a responsabilidade é do espólio

- Com a prolação da sentença de partilha ou adjudicação: passa a ser dos sucessores e do cônjuge meeiro

Page 20: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

Abrange todos os casos de operações entre empresas : fusão, cisão, incorporação,alienaçoes de filiais

Engloba creditos relativos a tributos e multas

As multas antes da sucessão se incorpora ao patrimonio do contribuinte, podendo ser exigido do sucessor

Page 21: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE NA FUSÃO, INCORPORAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO , CISÃO E EXTINÇÃO

Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.        Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

Page 22: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADEDA SOCIEDADERESULTANTE

DO ATO

FUSÃO TRANSFORMAÇÃO INCORPORAÇÃO CISÃO

TORNA-SERESPONSAVEL

PELOS TRIBUTOSDEVIDOS

ATÉ A DATA DO ATO

RESPONSABILIDASOLIDARIA

OU PELAS OBRIGAÇÕES

TRANSFERIDAS

Page 23: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

EXTINÇÃO DA SOCIEDADEArt. 132.

        Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

Page 24: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO

        Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

        I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

Page 25: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO

- Não é a empresa que é alienada mas o conjunto de bens.

- Alienante: existe independentemente da atividade que o mesmo continua a explorar

- Adquirente:apenas nos tributos relativos ao estabelecimento

Page 26: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO – FALÊNCIA OU RECUPERAÇÃO JUDICIAL

§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: (Parágrafo incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

       I – em processo de falência; (Inciso incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

    II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.(Inciso incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

Page 27: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

POR SUCESSÃO EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO – FALÊNCIA OU RECUPERAÇÃO JUDICIAL

§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for:

     I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial

    II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou

   III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária

Page 28: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Terceiros que falharam no cumprimento de um dever legal de gestão ou vigilância do patrimônio do contribuinte

Possuem vinculo juridico com a pessoa que deveria ocupar o pólo passivo

Page 29: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

ATUAÇÃO REGULAR: sem agressão à lei, ao contrato social ou aos estatutosArt. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:        I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;        II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;        III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;        IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;        V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário: ADMINISTRADOR JUDICIAL        VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;        VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Page 30: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

MULTAS:

- moratória: decorrentes de mero atraso

- Punitivas: decorrentes de atos ilicitos

Art. 134:

      Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratorias

Page 31: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

ATUAÇÃO IRREGULAR: responsabilidade pessoal

- Terceiro responde sozinho com todo o seu patrimônio, ficando afastada qualquer possibilidade de atribuição da sujeição passiva à pessoa que, de outra forma , estaria na condição de contribuinte.

- O ato praticado não conteúdo ilicito, residindo o vicio na ausência de legitimação

Page 32: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

ATUAÇÃO IRREGULAR: RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃOArt. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:        I - as pessoas referidas no artigo anterior;        II - os mandatários, prepostos e empregados;        III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado

Page 33: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

São pessoas designadas como responsáveis que cometem infrações

Seriam na realidade contribuintes

Responsabilidade por substituição: já no momento da pratica da infração o sujeito passivo – da multa – é responsavel

Outras sanções: pena de perdimento de bens e proibição de gozo de regimes especiais de tributação : II e IE

Page 34: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

 Responsabilidade objetiva: regra – independe da analise de dolo ou culpa

Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Page 35: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

Responsabilidade pessoal do agente: deve ser atribuída pessoalmente ao infratorDIREITO TRIBUTÁRIO – A REGRA: multa é aplicada contra a pessoa jurídica e não contra o agente que concretizou no mundo dos fatos, o ilícitoHá casos em que o ordenamento entrevê a necessidade de que o ato punitivo recaia pessoalmente sobre o agente responsável: art. 137A pessoa juridica: sujeito passivo do tributo, mas não da multa

Page 36: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:

        I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;

Page 37: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

       II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

- objetivo(formal)- descriçao da conduta, com o resultado e o nexo de causalidade

-    subjetivo – dolo ou culpa no comportamento do agente

- Normativo (valorativo) – segurança nacional, mal injusto

- Infrações administrativas

Page 38: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES- Punir aquele que age com o objetivo especifico de

prejudicar pessoas cujo interesses deveriam defender- A responsabilidade do agente é relativa a infração- A sujeiçao passiva quanto ao tributo continua sendo da

pessoa juridica.

III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:

        a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem;

       b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores;

     c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.

Page 39: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

DENÚNCIA ESPONTÂNEA DE INFRAÇÕES

Medida de política tributária com o objetivo de atrair de volta à legalidade contribuintes que dela se afastaram, oferecendo em troca a garantia da não aplicaçao de medidas punitivas

Inspirado nos institutos da desistência voluntária e no arrependimento posterior do direito penal

Page 40: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

DENÚNCIA ESPONTÂNEA DE INFRAÇÕES

Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

      Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração

Page 41: RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

DENÚNCIA ESPONTÂNEA DE INFRAÇÕES

A confissão deve ser realizada antes que o Fisco tomo qualquer providência tendente a lançar o tributoO afastamento da espontaneidade depende de formal comunicação ao sujeito passivo do inicio do procedimento relacionada com a infraçãoCasos comuns de formalização: Termo de Inicio de Fiscalização e a Notificação para prestar esclarecimentosDescumpriemento de obrigações meramente formais – acessorias - não é aplicavel o instituto da denunciaApenas exclui a multa punitiva, mas não a moratória