RESPOSTAS - PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS

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  • 8/17/2019 RESPOSTAS - PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS

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    PRINCÍPIOS DA DP - BANCO DE QUESTÕES

    36. Disserte sobre a atuaço !a De"e#soria P$b%i&a #a 'uesto !a sa$!ei#!()e#a.Resposta Jeniffer: Caros, não encontrei nenhum material sobre o tema, então fiz umainterpretação bem superficial, se alguém tiver algo mais à acrescentar, por favor o

    faça!

    O censo realizado em 2010 estima a existência de cerca de 305 povosindígenas no país, nm total de cerca de !00"00 pessoas #e $a%itamaproximadamente 12,5& do territ'rio %rasileiro" (stes n)meros revelam #e, aocontr*rio das previs+es comns, a popla-o indígena %rasileira est* amentando,com m crescimento de 205& desde 1!!1, segndo dados do ./("

    (stes povos desenvolveram, ao longo de sclos, m profíco modelo de vidasstent*vel e em e#ilí%rio com a natreza, criando ma rica medicina fitoter*pica" oentanto, nos )ltimos anos, a atividade agropec*ria n-o a de s%sistência, mas

    a#ela #e representa o agroneg'cio4 e as megaconstr+es de estrtra-o r%ana,como a 6sina de /elo 7onte, tem, de forma violenta e at ilegal8inconstitcional,explsado mitos destes indígenas de sas terras, o%rigandoos, mitas vezes, aotra%al$o escravo o miser*vel em planta+es e canteiros de o%ras"

    9a%ese #e a sa)de de ma popla-o m de ses %ens mais preciosos"9a%ese tam%m #e o índio sem as sas terras, n-o tem as condi+es necess*riaspara cidar devidamente de sa alimenta-o e sa)de, stamente pela falta dematrias primas * con$ecidas pela sa cltra" 9a%ese #e as popla+es indígenastem sofrido mito de desntri-o e de alcoolismo, por exemplo"

    ; defensoria efensoria efensoria

    prestar assistência rídica aos economicamente necessitados, no entanto, a an*lise

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     rídicoteleol'gica dos termos insficiência de recrsosK art" 5B, CAA.D4 e necessitadoK art" 13H4 n-o condz inexoravelmente =#ela concls-o, assim sendo,temos #e a fn-o constitcional da >efensoria dividese em típica prote-o aos$ipossficientes econGmicos4 e atípica prote-o = demais espcies de$ipossficientes4"

    O conceito de necessitado, portanto, n-o est* ligado t-o somente = insficiência

    econGmica, a%rangendo, ainda, os necessitados organizacionais o rídicos, #eprescindem da insficiência de recrsos financeiros e se fndamentam %asicamenteem das lin$as interpretativas: primeira, a ?E descreve as fn+es mínimas atri%ídasao 'rg-o n-o tendo #al#er pretens-o de esgot*lasL segnda, o conceito denecessitados deve ser lido no sentido amplo da vlnera%ilidade e n-o redzilo aosentido econGmico"

    ;pesar da divergência, a interpreta-o #e parece mais razo*vel a de #e ovlner*vel n-o precisa se s%meter = an*lise socioeconGmica do art" HB da C? F08!H,ca%endo ao >efensor efensoria

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    autoriaço ara o aborto !e#tro !as 1i=teses %e)ais>R: Renata

    ; atonomia fncional assegra =s >efensorias

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    ; ela%ora-o de tese institcional n-o compromete a independência fncionaldo >efensor

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    ?onstiti-o Eederal de 1!FF desde a (menda ?onstitcional H5" .sto por#e, taisvincla+es significariam #e o 'rg-o deveria atar com respaldo do efensoreral, o #e inclsive poderia afetar aata-o na defesa dos direitos coletivos lato sensu, * #e, como afirma ?appelletti,esse seria m pro%lema da defesa dos $ipossficientes ocorrer atravs de 'rg-osp)%licos"

    %4 ; defesa irrestrita de servidors p)%licos estadais pela >efensoria efensorias efensorias, #alsea, o atendimento das pessoas necessitadas em sentido econGmico"

    (m momento algm a ?onstiti-o proí%e #e se recon$ea otras categoriasde necessitados, tampoco #e a >efensoria efensorias

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    agosto de 200F, prevê o atendimento ao preso com%inando os critrios4 e a ml$ervítima de violência domstica, $avendo propostas de amplia-o da ata-o, conforme$aa amplia-o da pr'pria estrtra da institi-o"

    ; risprdência sege no sentido #e afirmamos, valendo gardar a recentedecis-o do R9:

    >efensoria pode pedir comprova-o de $ipossficiência; 2 Dara Eederal de ?anoas R94 nego pedido do 7inistrio efensoria efensoria"Ressalto #e o procedimento necess*rio por#e n-o $* estrtra sficiente paraatender a todos os cidad-os" (sclarece, ainda, #e n-o nego defesa no caso em#est-o, mas apenas exigi #e o interessado fosse avaliado dentro das exigênciaslegais"O iz 7rilo /ri-o da 9ilva, #e decidi no processo, entende #e o cerne do litígio

    est* na volntariedade da parte em %scar o axílio de m advogado, maisespecificamente da >efensoria efensoria

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    O;/ o #al#er otra institi-o, %em como esta%elecer políticas paralelas deassistência dici*ria ofendem a pr'pria atonomia institcional da >efensoria Se #o 'uais os %i+ites !e atuaçoo%(ti&a !os N$&%eos> L< i#!ee#!@#&ia "u#&io#a% !os N$&%eos !a De"e#soriaP$b%i&a !o Esta!o !e SP>

    ; >efensoria

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    fndamentais a partir de ma proposta voltada ao #e se c$ama de stia afirmativa,a m atendimento especial =#eles grpos $istoricamente marginalizados e exclídos"

    ; >efensoria p%lica por meio de sa ata-o ordin*ria na seara criminal, e deses n)cleos especializados na prote-o de minorias e da edca-o em direitos vocacionada a prote-o de minorias, e do indivído, mesmo #ando em confrontocom a opini-o dominante o maorit*ria, fortalecendo o (stado democr*tico"

    Obser;aço a!i&io#a%-o sei #em fez a pergnta, ac$ei interessante o conte)do e acredito #e

    possamos falar do papel da defensoria na transforma-o social fico s%entendido naresposta , mas se fosse expresso e aprofndado talvez gan$asse ns pontin$os4" *. A De"e#soria P$b%i&a 7 orie#ta!a e%os ri#&(ios %e)ais !a u#i!a!ei#!i;isibi%i!a!e e i#!ee#!@#&ia "u#&io#a% &o#"or+e re;isto #o art. 32 !aC JFMH e #o art. 2 !a C Esta!ua% !e SP #2 HJJMF6. Co#&eitue e!i"ere#&ie os ri#&(ios !a u#i!a!e e !a i#!i;isibi%i!a!e e !@ u+ ee+%o

    refensoria, de modo #e a representa-o processal do assistido$ipossficiente n-o fi#e predicada" efensor

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    . Disserte sobre a atuaço !a !e"e#soria $b%i&a sob o ris+a !o#eo&o#stitu&io#a%is+o.

    O eoconstitcionalismo, tido como fenGmeno mndial, p's segnda gerramndial, de valoriza-o das ?onstiti+es (statais, com a atri%i-o de efetiva foranormativa aos ses dispositivos e coloca-o dos direitos fndamentais no topo dosistema rídico, m importante instrmento e fndamento indispens*vel = ata-oda >efensoria iante desse contexto socioeconGmico e rídico, so% o prisma do

    eoconstitcionalismo, a >efensoria efensoria

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    ma postra de criatividade8inova-o para a incls-o e transforma-o social" 3. A atribuiço !a De"e#soria P$b%i&a e+ be+ !e"e#!er os #e&essita!os #o+bito &o%eti;o tra (#sita a ossibi%i!a!e !e se ;a%er !e to!os osi#stru+e#tos 0ur(!i&os !iso#(;eis ara a%&a#çar a sua "i#a%i!a!e. Nessese#ti!o !isserte sobre o i#stru+e#to 0ur(!i&o !a re&o+e#!aço e a!e"e#soria $b%i&a.

    ; partir da leitra da ?onstiti-o Eederal, #e assegra como direito individale coletivo de toda pessoa o acesso a ordem rídica sta, acesso esse #e garantidopela >efensoria efensoria efensoria

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    >efensoria

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    retirado, com adapta+es de ?oment*rios = Cei da >efensoria efensoria atrar perante o efensoria

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    como institi-o essencial = fn-o risdicional do (stado, incm%indol$e aorienta-o rídica e a defesa, em todos os gras, dos necessitados" Mal artigo n-o fazmen-o a restri+es na ata-o da >efensoria e n-o se refere a tarefas exclsivas,trazendo apenas sa incm%ência necess*ria e precípa" O rol de fn+es dainstiti-o foi, inclsive, ampliado por meio de sa lei complementar, #e incli acradoria especial e atri%il$e legitima-o para a ata-o coletiva na ttela dedireitos difsos, coletivos e individais $omogêneos" esse sentido, negar =>efensoria a legitimidade de ttelar direitos metaindividais cercear os meios pelo#al a ttela dos necessitados prestada, limitandoa a a+es individais com menorpotencial de transforma-o social e indo contra sa pr'pria previs-o constitcional""

    %4 ; ?onstiti-o Eederal destina a ata-o da >efensoria

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    fn+es a ele relativas, o #e reslto no #ase monop'lio da institi-o, respons*velpela grande maioria das a+es propostas" ; incls-o da >efensoria como legitimada,longe de ser ma ameaa ao papel constitcional conferido ao parquet , deve ser vistacomo soma de esforos na %sca da efetiva-o de direitos essenciais, n-o podendo areserva de mercado o o orgl$o institcional serem %arreiras ao efetivo acesso = stia""

    ,J. Disserte sobre os ri#&iais +o!e%os !e restaço !e assist@#&ia 0u!i&iefensoria"

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    car*ter splementar, mediante remnera-o com recrsos p)%licos, so% o fndamentoda atonomia da institi-o, atorizandose, assim, #e a >efensoria se val$a deotras entidades como, por exemplo, facldades de >ireito"

    ,6. A &aa&i!a!e ostu%at=ria !a De"e#soria !ee#!e !e i#s&riço #os'ua!ros !a OAB>

    ?onforme cedio, disctese $oe, em fn-o do art" HB, N IB da Ccp F0, se o>efensor

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    ?om efeito, inconstitcional seria interpretar o sistema rídico como pretendea O;/, impondo aos >efensores o%riga-o n-o constante na ?E e * afastada pela CcpF0, e diminindo so%remaneira a atonomia fncional e administrativaconstitcionalmente garantida = >efensoria efensoria exigir a inscri-o do recmaprovado em se concrso na O;/ para seempossamento, como forma de atestar complementarmente sa capacidade tcnica,mas ma vez empossado o novo >efensor, desnecess*ria sa manten-o nos#adros da atar#ia"

    >ito isto, s' nos resta conclir #e constitcional o art" HB, N IB da Ccp F0,garantindose assim a plena capacidade postlat'ria do mem%ro da >efensoriaefensorias em xe#e, como as claramente inconstitcionais medidas #edeterminados (stados adotaram vinclando sas >efensorias a 'rg-os daadministra-o direta como se mera 9ecretaria de (stado fosse4, ani#ilando, assim, aatonomia da >efensoria, #e se vê o%rigada a segir as políticas institcionaistraadas pelo 'rg-o de c)pla do efensoria apossi%ilidade de estrtrar sa carreira, concrsar e empossar ses servidores epraticar ses atos de gest-o, vedandose a ingerência indevida do (stado na gest-oda >efensoria como na escol$a do >

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    termos do art" 2H, A..., da ?E, a competência para legislar so%re a matria concorrente"

    ; >efensoria

    ; conse#ência direta da afirma-o de #e a capacidade postlat'ria do

    defensor p)%lico decorre da lei e da investidra no cargo implica na afirma-o de #en-o pressposto para o%ten-o da capacidade postlat'ria a inscri-o nos #adrosda O;/, nem tampoco se s%metem = fiscaliza-o tica e disciplinar da desta, pois

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    n-o $*, no art"133 da ?E, monop'lio do advogado inscrito na O;/ para postla-o em ízo" ; ?E n-o imp+em tal vincla-o = defensoria, mito pelo contr*rio, otratamento dispensando = institi-o livraa de ingerências externas, especialmenteno tocante ao exercício das fn+es #e l$e s-o típicas"

    9o%re o tema ;>. pendente no 9ME, aizada pela O;/, contra o artigo HB daCei ?omplementar F081!!H, a Cei Orgnica da >efensoria Co+e#te.

    Deamos o #e disp+e o artigo 12F, A. da C? 1328200!: Art( )*+( ão prerrogativas dos membros da #efensoria -.blica do /stado, dentre

    outras que a lei local estabelecer0

     12 3 representar a parte, em feito administrativo ou 'udicial, independentemente de

    mandato, ressalvados os casos para os quais a lei ei'a poderes especiais4

    O >efensor

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    econ'micas, tnicas e8o cltrais, encontram especiais dificldades em exercitar complenitde perante o sistema de stia os direitos recon$ecidos pelo ordenamento rídico" efensoria efensoria emsa fn-o típica" 9eria o caso de pessoa sem renda #e procra a >efensoria visandoo%ter do excGnge pens-o alimentícia o pessoa desempregada #e, em virtdedessa altera-o em sa sita-o f*tica, deixa de pagar os algis e est* prestes aser despeada do im'vel em #e vive e pleiteia assistência rídica"

    ;s fn+es atípicas, em contrapartida, s-o a#elas exercidas em prol de otrasespcies de $ipossficientes, os c$amados necessitados rídicos, #e est-o em

    sita-o de particlar fragilidade no processo, como o caso do r no processo penale dos #e se en#adram nas $ip'teses do artigo !B do ?'digo de ispensase,desta feita, #al#er comprova-o da insficiência de recrsos da parte, eis #e ainterven-o do defensor stificase pelo interesse social e a preserva-o de mn)cleo intangível de direitos, como o devido processo legal, o contradit'rio e a ampladefesa" ;ssim tam%m se manifesta ?le%er Erancisco ;lves:

    WXY alm das fn+es institcionais consideradas típicasK, aparecem tam%mas denominadas fn+es atípicasK em #e a ata-o da >efensoria

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    via%ilidade de tal procedimento, desde #e $aa interesse social #e stifi#e areferida amplia-o de fn+es, no lgamento da ;-o >ireta de .nconstitcionalidade;>.4 n" 55F"

    ,F. Dis&orra a&er&a !a atuaço t(i&a e !a atuaço at(i&a !os De"e#soresP$b%i&os.

    efensoria

    9im, pois a ?onstiti-o da Rep)lica n-o limito a assistência rídica =spessoas físicas, ex vi art" 13H e 5B, CAA.D" ?onse#entemente, o art" HB, D, da C?F08!H reglamento expressamente o tema"

    ; risprdência esta%elece critrios para essa ata-o" Zs entidades sem finslcrativos, presmese a sita-o de necessidade apta a reclamar a ata-o da>efensoria

    ; Cei 1"0I0850, con$ecida como lei da gratidade de stia, foi promlgada emm contexto mito diferente desse em #e vivemos atalmente" ; ?onstiti-o #evigorava = poca fora promlgada em 1!HI e, em%ora %astante democr*tica e

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    vangardista, se comparada ao texto anterior, de 1!3S, n-o apresentava as mesmasgarantias de assistência rídica tal como ocorre com a nossa ?onstiti-o atal">esse modo, no momento de sa promlga-o, a pr'pria interpreta-o conferida aosdispositivos legais da lei era otra, entendendose #e sas $ip'teses erammeramente taxativas" (ssa interpreta-o foi se moldando pari passu com a evol-odo ordenamento, so%retdo, a promovida pela nossa atal ?onstiti-o" essaevol-o interpretativa, o 9ME, em diversas oportnidades, amplio a gratidade asita+es n-o insclpidas na indigitada lei, mais especificamente =s provas periciais,tais como o oneroso exame de >;"

    .nflenciado pelas decis+es das cortes speriores, o ?ongresso acional levo aefeito algmas altera+es na citada lei, expressamente garantindo a gratidade doaldido exame" (ntretanto, isso n-o se mostro sficiente" Manto #e, em 200!, novasaltera+es foram prodzidas pelo legislador, mormente, no artigo 3B da lei,acrescentandose o inciso D.., ca reda-o confere ineg*vel margem a mainterpreta-o ampliativa de se alcance e de se conte)do, pondo fim a #al#er

    discss-o acerca de ma possível taxatividade das $ip'teses de gratidade" efensoria efensoria efensoria

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    poder* exercer sa livre cidadania"

    6. A C? a C JF e a C Esta!ua% HJJMF6 estabe%e&e+ 'ue a De"e#soria 7 u+ai#stituiço esse#&ia% / "u#ço 0uris!i&io#a% !o Esta!o. Trata-se !e u+ai#stituiço i#!ee#!e#te e #o !e u+ =r)o !o o;er#o !o Esta!o. Co#tu!o"oi e!ita!a e%o ST a se)ui#te s$+u%a STJ Súmula nº 421 - 03/03/2010 -DJe 11/03/2010 - Honorários Advocatcios ! De"ensoria #ú$lica %ontra

    #essoa Jurdica de Direito #ú$lico &s 'onorários advocatcios n(o s(o

    devidos ! De"ensoria #ú$lica )uando ela atua contra a *essoa +urdica de

    direito *ú$lico ! )ual *erten,a De 'ue "or+a a re"eri!a s$+u%a trata a!e"e#soria $b%i&a> Co+o &o+atibi%iar os !i%o+as sura+e#&io#a!os &o+o teor !esta s$+u%a> Nu+a aço ;o%ta!a &o#tra o Esta!o ;o&@ &o+o!e"e#sor $b%i&o e!iria a &o#!e#aço !este ara ar&ar &o+ os #us !asu&u+b@#&ia>

    ; s)mla H21 do 9MJ veda a condena-o em $onor*rios advocatícios #ando a

    >efensoria efensoria efensoria efensoria

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    .nsta ressaltar #e a atonomia administrativa das >efensorias esta#ese #e em rela-o = >efensoria

    ; garantia da vitaliciedade, assegrada constitcionalmente ao 7inistrioefensor

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    a títlo de agir so% independência fncional deixar ao desamparo legítima pretens-odo destinat*rio de ses servios"

    Mratase de princípio segndo o #al o assistido tem direito a ter sesinteresses patrocinados por m >efensor efensoria

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    #anto = remnera-o, o%servase #e o art" 3! da C? F08!H, ao dispor aesse respeito, remete ao art" 135 da ?E U o #al, por se trno, alde ao art" 3!, NHB, #e prevê a remnera-o eclusivamente por subs8dio fiado em parcela .nica,vedado o acréscimo de quer gratificação, adicional, abono, pr9mio, verba de

    representação ou outra espécie remuneratBria, obedecido, em qualquer caso, o

    disposto no art( ?, 1 e 12($ 

    O/9": ; decis-o de n-o concess-o dos $onor*rios a%range t-osomente os$onor*rios para a ata-o do crador especial, para o exercício de sas fn+es *#e * estariam a%rangidas nas fn+es da >esta forma, a #est-o da vincla-o #anto =s teses

    institcionais n-o pacífica" ?arlos eiss argmenta #e o defensor m servidorp)%lico em sentido amplo, sas a+es teriam #e ser patadas na discricionariedadede #ando agir, como, o #e alegar, etc" ;ssim, a vincla-o a teses institcionaisexcepcionariam a garantia da independência fncional e da discricionariedadeadministrativa, defendendo #e tal vincla-o seria inconstitcional" 7as, ele defenden-o poderem as teses ser encaradas apenas como meras orienta+es" 9gere, ent-o,#e a tese se torne o%rigat'ria caso for a )nica forma de serem alcanados oso%etivos da institi-o no caso concreto e, caso n-o o%edecidas tais orienta+es,resltasse tal fato em preízo enorme aos assistidos" ; an*lise $* de ser feita nocaso concreto, porm, perce%emos #e tal posi-o * defende a n-o vincla-o, mavez #e ca%e ao defensor, no so de sas atri%i+es e garantia de independênciafncional fazer a an*lise casística so%re o ade#ado so da tese institcional U casoo defensor concla #e $* otros argmentos #e mel$or ttelem o interesse de seassistido, dever* aplic*los em lgar da tese"

    O defensor de 9

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    aplica-o ao caso concreto, desde #e o defensor, em se ízo s%etivo considereser a mel$or defesa no caso concreto"

    ?onclindo, o #e todos concordam #e as teses institcionais amais podemtol$er a li%erdade profissional do defensor, de analisar o caso concreto e apossi%ilidade de aplica-o o n-o da tese a ele" 7itos defendem #e n-o se trata, emvirtde deste aspecto, de vincla-o, pois o defensor teria li%erdadeK em aplicar on-o a tese" Otros, porm, destacam #e pode $aver sim a vincla-o, mas n-oferindo a independência do defensor na an*lise da aplica-o da tese ao caso concreto"