Resumão de Avionicos InterNet

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  • 7/23/2019 Resumo de Avionicos InterNet

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    CAPITULO 1

    CIRCUITOS REATIVOS

    Resistor = um componente eletrnico que consome energia eltrica edissipa em forma de calor.

    Resistor se ope a corrente eltrica. Sua relao entre a corrente ea tensoest em FASE.

    Capacitor = componente que armazena energia atravs de campoeletrosttico. Unidade Farad

    Capacitancia = unidade dacapacitncia tambm o farad e quanto maiora capacitncia , maior a oposio variao de tenso.

    Reatancia capacitiva (XC) a oposio que o capacitor eferece na correnteeltrica ALTERNADA. medida em ohms.Comportamento do capacitor em C.A = funciona como curto-circuito.Comportamento do capacitor em C.C = funciona como chave aberta.Relacao entre tenso e corrente = em um capacitor a TENSAO esta atrasada90 graus em relao a corrente.Indutor (L)= componente eletrnico que armazena energia atravs de campomagntico unidade de medida o Henry. Ele tambm se ope a variao da

    corrente.

    Reatancia Indutiva (XL)= a oposio que o indutor apresenta correnteeltrica ALTERNADA . A Reatancia medida em OHMS .Comportamento do Indutor em C.C = curto-circuito.Comportamento do Indutor em C.A = chave aberta.Relacao entre tenso e corrente = em um indutor a TENSAO esta adiantada90 graus em relao a corrente.

    CIRCUITOS RESISTIVOS E REATIVOS.

    Circuitos resistivos= constitudos apenas por resistores.

    Circuitos Reativos = constitudos por resistores, capacitores e/ouindutores.

    Circuito RC = circuito reativo resistor /capacitor.

    Circuito RL= circuito reativo resistor /indutor.

    Circuito RLC= circuito reativo resistor /capacitor/ indutor.

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    Impedancia (Z)= Em um circuito reativo a oposio total passagem decorrente eltrica chamada de impedncia.

    POTENCIA ELETRICA EM CIRCUITOS REATIVOS ERESISTIVOS.

    Potencia em circuitos resistivos = no circuito resistivo a energia fornecidapela fonte de tenso inteiramente dissipada em forma de calor pelasresistncias.

    Potencia em circuitos reativos = no circuito reativo parte da energiaentregue pela fonte de req dissipada em forma de calor pelos resistorese parte dessa energia armazenada pelos capacitores e indutores.

    Potencia Aparente (PA)= unidade de medida o Volt Ampere (VA) . Emcircuito Reativo o calculo da (PA) utiliza a impedncia do circuito tanto aenergia dissipada pelo resistor quanto as energias armazenadas pelos

    indutores e/ou capacitores.

    Potencia Real (PR) = unidade de medida o WATT (W). Em circuitotambm REATIVO a potencia real aquela que dissipada em forma decalor pelos resistores, ou seja , considera-se apenas os resistores.

    Fator de Potencia (FP)= a RELACAO entre a potencia real e a potenciaaparente, quanto Maior o fator de potencia , melhor a qualidade do circuito.

    Frequencia de Corte = em qualquer circuito reativo as freqncias dasreatncias indutivas e capacitivas so diferentes , ou seja, freqncia decorte provoca uma diviso por igual da tenso da fonte ,ou seja, metade datenso vai para a parcela reativa e a outra metade para a parcela resistiva docircuito. Quando isso acontece a (PR) potencia real CAI para a metade deseu valor Maximo. Essa situao denomina se PONTO DE MEIAPOTENCIA OU PONTO 0,707.

    CIRCUITO REATIVO SERIE

    Em um circuito seriea CORRENTE a MESMA em todos os PONTOSdo circuito , com isso , a corrente ser REFERENCIA quando o assunto forngulo de fase entre tenso e corrente.

    Circuito RL serie= Quando ligamos um indutor em serie com um resistor,a queda de tenso no resistor estar em fase com a corrente, e a queda detenso no indutor estar adiantada em 90 graus.

    Circuito RC serie = Quando ligamos um capacitor em serie com umresistor, a queda de tenso no resistor estar em fase com a corrente, e aqueda de tenso no capacitor estar atrasada (defasada) em 90 graus

    Circuito RLC ou RCL serie = Quando ligamos capacitores, resistores eindutores em serie, a queda de tenso no capacitor estar atrasada 90 graus

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    em relao a corrente, a queda de tenso no indutor estar adiantada 90 grausem relao a corrente e a queda de tenso no resistor estar em fase com acorrente.

    CLASSIFICAO DOS CIRCUITOS RCL EM SERIE:

    *Quando XL for maior que XC ou EL maior que EC temos : ngulo(0)positivo,circuito RL

    *Quando XC for maior que XL ou EC maior que EL temos : ngulo(0)negativo,circuito RC*Quando XL for igual XC ou EL igual EC temos : ngulo(0) igual azero,circuito resistivo.

    RESSONANCIA EM SERIE = Quando as reatncias indutivas ecapacitivas so iguais elas se anulam, dessa forma o circuito RLC ficaressonante ou FREQUENCIA RESSONANTE. A impedncia total passa a

    ser apenas a resistncia no circuito.

    SELETIVIDADE = A seletividade caracterstica de um receptor deselecionar um sinal de freqncia e determinada pelos circuitosressonantes. Quanto MENOR a resistncia hmica de um circuito RCLMAIORsua SELETIVIDADE, ou seja , dessa forma o INDUTOR o QFator de qualidade no circuito ressonante, quando ele for maior a seletividadede freqncia melhor, denominando se a LARGURA DA FAIXA OUFAIXA DE PASSAGEM DO CIRCUITO (BAND WIDTH).

    CIRCUITOS REATIVOS EM PARALELO.

    Em um circuito paraleloa TENSAO a MESMA em todos os PONTOSdo circuito , com isso , a TENSAO ser REFERENCIA quando o assuntofor ngulo de fase entre tenso e corrente.

    Circuito RL paralelo= Quando ligamos um indutor em paralelo com umresistor, a corrente no resistor estar em fase com a queda de tensao, e acorrente no indutor estar atrasada (defasada) em 90 graus em relao a

    tensao.

    Circuito RC paralelo= Quando ligamos um capacitor em paralelo com umresistor, a corrente no resistor estar em fase com a tensao, e a corrente nocapacitor estar adiantada em 90 graus em relao a queda de tenso

    Circuito RLC ou RCL paralelo= Quando ligamos capacitores, resistorese indutores em serie, a corrente no capacitor estar adiantada 90 graus emrelao a queda de tenso ,a corrente no indutor estar atrasada 90 graus emrelao a tensao e a corrente no resistor estar em fase com a queda de tensao.

    CLASSIFICAO DOS CIRCUITOS RCL EM PARALELO:

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    *Quando XL for menor que XC ou IL maior que IC temos : ngulo(0)negativo,circuito RL

    *Quando XC for menor que XL ou IC maior que IL temos : ngulo(0)positivo,circuito RC

    *Quando XL for igual XC ou IL igual IC temos : ngulo(0) igual a

    zero,circuito resistivo.

    RESSONANCIA EM PARALELO = Quando as reatncias indutivas ecapacitivas so iguais elas se anulam, dessa forma o circuito RLC ficaressonante ou FREQUENCIA RESSONANTE. Situacao em que ascorrentes no capacitor e no indutor so iguais IC=IL.

    CIRCUITO TANQUE IDEAL

    (LC PARALELO)

    Chama-se circuito tanque qualquer associao LC em PARALELO. Adesignao tanque resulta da capacidade que tem os circuitos LC dearmazenar energia. Um circuito tanque ideal possui resistncia hmica iguala zero (R=0), e no existe na prtica.Quando um circuito tanque alimentado por uma fonte de tenso alternada,existem dois caminhos para a corrente eltrica circular, pelo capacitor e peloindutor.

    Se a fonte de CA operar em baixa freqncia, a maior parte da correntecircular pelo indutor do que pelo capacitor, porque XL menor do que XC.Se, porm, a fonte de CA operar em alta freqncia, a maior parte da correntecircular pelo capacitor porque XC menor do que XL.Para uma determinada freqncia a reatncia indutiva ser igual reatnciacapacitiva (XL = XC), logo, o circuito entra em ressonncia.Uma vez estando o circuito em ressonncia, a corrente atravs do indutor edo capacitor igual (IL = IC), porm defasadas de 180.Assim sendo, a corrente total de IL e IC igual a zero.

    Assim, nesse circuito ressonante em paralelo hipottico, a impedncia docircuito ser infinita e no haver corrente de linha. Entretanto, haver umacorrente circulatria no tanque apesar de nenhuma corrente ser fornecida

    pela fonte (ciclo vicioso). Depois da carga inicial do capacitor, ele sedescarrega sobre o indutor. A energia que percorre o indutor armazenadaem seu campo magntico. O campo magntico resultante em torno do indutorage como fonte de energia para recarregar o capacitor. Essa transferncia deenergia entre os dois elementos continua na freqncia de ressonncia semqualquer perda. O sistema est em estado oscilatrio. Um circuito tanque

    ideal no existe, pois sempre existe alguma resistncia hmica no circuitotanque, tornando a impedncia menor que infinito e provocando perdas. Aressonncia nos circuitos paralelos chamada de anti-ressonante, por seremseus efeitos exatamente opostos aos observados nos circuitos em srie.

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    IMPEDANCIA NO CIRCUITO TANQUE.LC PARALELO.

    A impedncia de um circuito paralelo difere de um circuito serie.Em seriequando se tem uma grande quantidade de reatncia indutiva faz com que ocircuito haja indutivamente, j em paralelo nas mesmas condies ou seja ,grande quantidade de reatncia indutiva quem predomina a reatnciacapacitiva pois a corrente maior no ramo capacitivo.A largura da faixa oufaixa ressonante so iguais em serie e paralelo e o fator de qualidade ``Q``tanto no circuito ressonante serie como no paralelo funciona da mesma forma, quanto maior ``Q`` maior seletividade.

    FILTROS DE FREQUENCIA

    A funo de um filtro de freqncia efetuar a separao de determinadasfreqncias de componentes de C.C dosde C.A.

    Filtro Passa-Baixa= esse filtro destina se a conduzir freqncia abaixo dafreqncia de corte.

    Filtro Passa-Alta= esse filtro destina se a conduzir freqncia acima dafreqncia de corte.

    FILTROS DE CIRCUITOS SINTONIZADOS OU RESSONANTES

    No circuito ressonante a caracterstica a tima seletividade e se tornam

    ideais para filtros de reqncia, em serie se tem uma baixa impedncia corrente em que esta SINTONIZADA e uma Grande impedncia no RESTOdas correntes do circuito. J no PARALELO o contrario.

    Filtro Passa- faixa = ou passa banda deixa passar correntes dentro doslimites de uma faixa continua.

    Filtro Corta-Faixa = so destinados a suprir as correntes de todas asfreqncias dentro de uma faixa continua limitada.

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    CAPITULO 2

    OSCILOSCOPIO

    O osciloscpio um instrumento de medio bsico, permite observarvalores e formas de sinais em qualquer ponto do circuito.Consiste de umTRC (tubo de raios catdicos) e ampliadores auxiliares.

    TRC= o TRC a parte mais importante do osciloscpio , um tubo de vidrocom tela de fsforo , no seu interior contem um alto vacuo que direciona ofeixe de eltrons.

    Canhao eletrnico= fica dentro do TRC, ele que direciona o feixe deeltrons pra tela do TRC , o canhao possue um filamento , um catodo (-),uma grade e 2 anodos (+) , o primeiro anodo focalizador e o segundo anodoacelerador altamente positivo. A finalidade da tela do TRC transformar

    energia cintica do eltron em energia luminosa.Para ter a cor verde na tela usado silicato de zinco , e na parte interior do tubo com exceo da telaexiste uma cobertura de AQUADAC que tem a funo de devolver o excessode eltrons para o catodo.

    DEFLEXAO VERTICAL E HORIZONTAL

    Se o TRC no tivesse a deflexo vertical e horizontal , o feixe de eltronsemitido pelo canhao do TRC produziria um ponto luminoso no centro datela. Existem 2 tipos de deflexo :

    Eletrostatico e EletromagneticoCircuito gerador de Base de Tempo ou gerador dente de serra = tem afinalidade de mover o feixe da esquerda para a direita em uma velocidadeuniforme, esse movimento chama-se Varredura Linear.

    CAPITULO 3

    REQUISITOS PARA ANLISE DE CIRCUITOS

    Fontes ou Geradores de TENSAO CONSTANTE = o equipamentodestinado a fornecer tenso constante chamado de EQUIVALENTE DETHEVENIN. Fonte de tenso ideal no existe , fonte de tenso real possuiresistncia interna maior que zero.

    Fontes ou Geradores de CORRENTE CONSTANTE= o equipamentodestinado a fornecer corrente constante chamado de EQUIVALENTE DE

    NORTON. Fonte de corrente ideal no existe , fonte de corrente real possuiresistncia interna menor que infinito.

    TEOREMAS

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    LEI DE KIRCHOFF

    Primeira lei de Kirchoff lei dos Ns= a soma das correntes que entra emum N IGUAL a soma das correntes que saem do N.

    Segunda lei de Kirchoff lei das Malhas= em qualquer circuito fechado , asoma lgebra de das quedas de potencial deve ser igual a das elevaes de

    potencial.

    TEOREMA DA SUPERPOSICAO

    Em qualquer REDE contendo uma ou mais fonte de TENSAO ouCORRENTE , a corrente em qualquer elemento do circuito a soma lgebradas correntes que seriam causadas por cada fonte individual.

    TEOREMA DE THEVENIN

    Qualquer circuito por mais COMPLEXO que seja, poder ser representadopor um circuito equivalente simples , constitudo por um GERADOR DETENSAO (ETH) em serie com uma resistncia interna (RTH)

    TEOREMA DE NORTON

    Qualquer circuito por mais COMPLEXO que seja, poder ser representadopor um circuito equivalente simples , constitudo por um GERADOR DECORRENTE (IN) em paralelo com uma resistncia interna (RN)

    OBS: O circuito THEVENIN pode ser convertido no circuitoNORTON,para isso necessrio igualar as resistncias internas e aplicar alei de OHMS.

    TEOREMA DA MAXIMA TRANSFERENCIA DE ENERGIA

    A mxima POTENCIA transferida por uma fonte para uma carga ocorrequando a IMPEDANCIA da carga for IGUAL a IMPEDANCIA da FONTE.

    CAPITULO 4

    DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES

    Os semicondutores so a base da eletrnica moderna, pois diodos,transistores, circuitos integrados e muitos outros dispositivos so construdostendo por base o silcio e o Germanio, o cristal semicondutor mais utilizado.

    Ligaes covalentes

    O silcio e o germnio so tetravalentes, ou seja, possuem quatro eltrons nassuas camadas de valncia. Para que os tomos de silcio e germnio se

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    tornem estveis, necessrio que ambos completem as suas camadas devalncia com oito eltrons. Os tomos de silcio e germnio conseguem esseobjetivo formando uma estrutura chamada de rede cristalina, onde um tomocentral compartilha um eltron com cada um de seus quatro vizinhos.Osilcio e o germnio nascem isolantes, e passam a serem condutores quandoso adicionados impurezas.

    O efeito da temperatura sobre os semicondutores

    A rede cristalina ou o compartilhamento do eltron que torna o tomo estvels acontece na temperatura de zero absoluto. Se aplicarmos uma d.d.p(TENSAO) em um cristal semi condutor PURO, obteremos uma correnteeltrica proporcional temperatura que o cristal suporta.Para uma mesmatemperatura , a corrente que circula no Germanio muito Maior do que acorrente que circula no Silicio, o que indica que as ligaes covalentes dosilcio so muito mais estveis do que o germnio.

    DOPAGEM DO CRISTAL SEMI-CONDUTOR.

    um processo qumico com a finalidade de adicionar ``impurezas`` nointerior da estrutura cristalina do semicondutor a fim de se obter tipos decristais com caractersticas positivas e negativas que juntas iro formar osdiversos tipos de componentes semicondutores.

    DOPAGEM COM ELEMENTO PENTAVALENTE TIPO (N)

    Quando um cristal semicondutor dopado com impurezas pentavalentes ouDOADORAS ( Fosforo ou Arsenio), obtemos um cristal tipo N , pois possuegrande nmeros de eltrons livres 5 eletrons na camada devalencia. Importante : Dessa forma os Portadores tipo N (Eletrons) soMAJORITARIOS , e o tipo P MINORITARIOS.

    DOPAGEM COM ELEMENTO TRIVALENTE TIPO (P)

    Quando um cristal semicondutor dopado com impurezas Trivalentes ou

    ACEITADORAS ( INDIO ou GALIO), obtemos um cristal tipo P , poispossui grande nmeros de Lacunas ou falta de eletrons livres ou seja 3eletrons na camada de Valencia, dessa forma o conjunto do tomo permaneceeletricamente neutro.Importante : Dessa forma os Portadores tipo P(Lacunas) so MAJORITARIOS , e o tipo N MINORITARIOS.

    OBS:

    Depois de dopados os semicondutores tipo N ou tipo P podem ser usadoscomo diodos, transistores etc.

    Junes PN

    Quando um cristal tipo N unido a um cristal tipo P, alguns eltrons livresdo cristal N invadem o cristal P. Ao sarem do cristal N, estes eltrons

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    formam ons positivos neste cristal e ao entrarem no cristal P, completamuma lacuna e formam um on negativo neste cristal. Essa combinao de

    portadores acaba formando uma barreira de ons (Camada De Deplexao) nafronteira entre os dois cristais e continua at que a quantidade de onsnegativos no cristal P acaba por repelir e impedir a passagem dos eltronslivres do cristal N.

    Camada de depleo: A regio da fronteira entre os dois cristais onde ficaramdepositados os ons chamada de camada de depleo.

    Barreira de potencial: Podemos dizer que barreira de potencial fora comque os ons negativos do cristal P repelem os eltrons livres do cristal N e osimpedem de atravessar a juno. Para vencer esta fora, necessria aaplicao de uma diferena de potencial de 0,7V para os diodos de silcio ede 0,2V para os diodos de germnio.

    OBS: Em polarizao reversa a camada de deplexao tende se a expandir

    ,aumentando ainda mais a barreira de potencial, impedindo a passagem deeltrons.

    Polarizao direta de uma juno PN

    Quando ligamos o terminal negativo da fonte de tenso no cristal N e oterminal positivo no cristal P e aplicamos uma diferena de potencial maiordo que o valor da barreira da potencial (0,7V para diodos de silcio e 0,2V

    para diodos de germnio), estamos polarizando diretamente a juno PN.Todo diodo (juno PN) polarizado diretamente apresenta uma resistnciamuito baixa e conduz a corrente eltrica intensamente.

    Polarizao inversa da juno PN

    Quando o terminal positivo da fonte aplicado ao cristal N e o terminalnegativo ao cristal P, a juno (diodo) est reversamente polarizada e seucomportamento anlogo ao de uma chave aberta, no apresentandoconduo de corrente eltrica.

    Diodo retificador

    Existem muitos tipos de diodos, tais como o diodo zener, o SCR, o fotodiodoentre outros, porm um dos mais utilizados o diodo retificador. O anodo(positivo) um cristal do tipo P e o catodo (negativo) um cristal do tipo N.

    Ruptura da juno PN

    Os diodos possuem limitaes que no podem ser ultrapassadas, sob pena dedestruio da juno PN. A ruptura da juno de um diodo pode ser causada

    por vrios fatores como corrente direta alm da suportada, tenso reversaacima da tenso de ruptura e ruptura por efeito trmico.

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    Aumento da corrente direta alm da mxima suportada: Um dos efeitos dacorrente eltrica o efeito joule, que o aumento da temperatura com oaumento da corrente.

    Aumento da tenso reversa acima da tenso de ruptura:. Dois eltronslibertam quatro, quatro libertam oito e este ciclo provoca um efeito deavalanche ou break down que provoca a destruio da juno.

    Ruptura por efeito trmico: Na ruptura por efeito trmico, o aumento datemperatura provoca um aumento dos portadores minoritrios e da correntereversa. O aumento da corrente provoca um novo aumento da temperatura eeste ciclo acaba por destruir a juno PN por dissipao excessiva de

    potncia.

    CAPITULO 5

    FONTES DE FORA ELETRICATipos de fonte de fora:

    Existem basicamente trstipos de fonte de fora CC:

    Pilhas e baterias: Convertem energia qumica em energia eltrica CC.

    Geradores CC: Convertem energia mecnica em energia eltrica CC.

    Fontes de fora eletrnica: Convertem tenso CA em CC, CC em CA ouCC em CC.

    CA em CC: Representa a maioria das fontes de fora eletrnica. A energiaCA geralmente provm da rede de 110/220V 60Hz.

    CC em CA: mais conhecido como inversor. Este dispositivo necessrioquando se necessita de energia CA e s se dispe de baterias e pilhas comofonte de energia, ou seja, s de energia CC.

    CC em CC: mais conhecido como conversor CC-CC. utilizada quandoest disponvel apenas tenso contnua de pilhas ou baterias e se faznecessria uma tenso contnua de valor mais alto que a fornecida.

    Tenso alternada senoidal

    Ciclo: Ciclo um conjunto de valores que se repetem periodicamente.

    Semiciclos: A parte do ciclo acima do eixo dos tempos chamada desemiciclo positivo e a parte do ciclo abaixo do eixo dos tempos chamadade semiciclo negativo.

    Perodo (T): o tempo necessrio para completar um ciclo. A unidade doperodo o segundo (s).

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    Freqncia: o nmero de ciclos que ocorrem por segundo. A unidade dafreqncia o Hertz (Hz).

    Valor eficaz:Se considerarmos uma tenso alternada e uma tenso contnuade mesmo valor alimentando um mesmo resistor, perceberemos que adissipao de potncia diferente e expressa pela relao: Vef = 0,707 . VP

    Etapas de uma fonte de fora CA-CC

    1) Ajuste da amplitude da tenso CA: Esta etapa abaixa ou elevaamplitude da tenso alternada por meio de um transformador.

    2) Retificao:Na etapa de retificao, a tenso alternada transformada emtenso contnua pulsante por meio de diodos retificadores.

    3) Filtragem:Na etapa de filtragem, a tenso contnua pulsante filtrada etransformada em contnua pura por meio de um capacitor, uma combinaode capacitores e indutores ou uma combinao de capacitores e resistores.

    4) Regulagem: A etapa de regulagem garante uma tenso constante para acarga, independente de variaes de tenso na entrada CA ou das variaesde resistncia da prpria carga.

    Ajuste da amplitude da tenso alternada

    O ajuste da amplitude da tenso alternada em uma fonte de fora eletrnica feito por um transformador. Em um transformador, a potncia do primrio igual a potncia do secundrio e a elevao ou abaixamento da tenso conseguido atravs do nmero diferente de espiras para o primrio e para osecundrio.

    Retificao

    Retificador de meia onda

    O diodo retificador (TRANSFORMA DE AC PARA DC PULSANTE NASAIDA E SUA FINALIDADE FUNCIONAR COMO CHAVE NOCIRCUITO) possui a caracterstica de conduzir a corrente eltrica quandoest polarizado diretamente (Positivo no anodo e negativo no catodo), e deimpedir a circulao da corrente eltrica quando est polarizadoinversamente (Negativo no anodo e positivo no catodo). Para umdeterminado semiciclo da tenso alternada de entrada o diodo est polarizadodiretamente, conduzindo a corrente eltrica atravs da carga (RL). Para osemiciclo oposto, o diodo est polarizado reversamente, bloqueando acirculao da corrente eltrica. O retificador de meia onda possui baixaeficincia, pois apenas um semiciclo do sinal de entrada transmitido para a

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    carga. A tenso de sada de um retificador de meia onda chamada de tensocontnua pulsante de meia onda, e possui freqncia igual a da tenso deentrada. A tenso mdia de sada de um retificador de meia onda igual a0,318 vezes a tenso de pico (Vp). O diodo dever suportar uma tensoreversa superior tenso de pico do secundrio do transformador (VP). Avantagem do retificador de meia onda a simplicidade, pois utiliza apenasum diodo.

    Retificador de onda completa

    Um retificador de onda completa utiliza um transformador que possui noenrolamento de secundrio uma tomada central (center-tape),e dois diodosretificadores. A tenso total fornecida pelo secundrio de um transformadorcom center-tape o dobro da tenso fornecida para a carga. Em umretificador de onda completa, cada diodo retificador conduz alternadamente,e a carga recebe os dois semiciclos da tenso da rede. A tenso de sada deum retificador de onda completa chamada de tenso contnua pulsante, e

    possui freqncia igual ao dobro da freqncia da tenso de entrada. Atenso mdia de sada de um retificador de onda completa igual a 0,636vezes a tenso de pico (Vp). Os diodos retificadores devero suportar umatenso reversa superior tenso de pico (VP). A vantagem do retificador deonda que todos os semiciclos da tenso de entrada so transmitidos para acarga.

    Retificador em ponte (NO USA CENTER TAP)

    Um retificador em ponte utiliza quatro diodos retificadores em umaconfigurao chamada de ponte, NO USA transformador com center-tape.A tenso mdia de sada de um retificador em ponte igual a 0,636 vezes atenso de pico (Vp). Os diodos retificadores devero suportar uma tensoreversa superior tenso de pico (VP). A vantagem do retificador em ponte que todos os semiciclos da tenso de entrada so transmitidos para a carga.

    Filtragem

    A funo do circuito de filtro transformar a tenso contnua pulsante

    proveniente do retificador em uma tenso contnua pura.

    Fator de ripple:Podemos considerar o ripple ou tenso de ondulao comosendo uma forma de onda no senoidal sobreposta ao nvel mdio CC.

    Geralmente, usa-se como regra um ripple mximo de 6% da tenso da fonte.

    Filtro a capacitor

    O filtro mais simples e mais empregado o filtro a capacitor. O capacitor um componente eletrnico que possui a caracterstica de se opor variaoda tenso.

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    C = Valor do capacitor de filtro em Farads. I = Corrente CC na carga emampres.

    t = Perodo da tenso de ondulao CA, em segundos.

    Er = Mxima tenso de ondulao (ripple) pico-a-pico permitida, em volts.

    Podemos perceber que quanto maior o perodo, maior o valor do capacitor

    necessrio para a filtragem. Quanto maior o capacitor empregado nafiltragem, menor o ripple ou tenso de ondulao na tenso contnua de sada.O capacitor dever suportar uma tenso reversa superior tenso de pico(Vp).

    Filtros LC e RC

    Embora o filtro a capacitor seja o mais simples, pode-se melhorar a filtragemusando-se indutores (choques) e resistores em combinao com ele. Um

    choque reduz a amplitude do ripple, pois o indutor possui a caracterstica deser opor a variao de corrente. A vantagem dos filtros LC e RC adiminuio do ripple. A desvantagem do filtro LC o tamanho e o peso dosindutores necessrios e a desvantagem do filtro RC a perda de energia naresistncia do conjunto.

    Regulagem

    Os circuitos de regulagem impedem que qualquer variao da tenso deentrada CA seja transferida para a sada CC e tambm que variaes da

    corrente de carga afetem a qualidade e a amplitude da tenso de sada. Oscircuitos reguladores utilizam diodos zener ou circuitos integrados comoreferncia de tenso e transistores de passagem para aumentar a capacidadede fornecimento de corrente da fonte de fora eletrnica.

    Tipos de proteo contra sobrecarga

    As protees mais utilizadas so os fusveis e os disjuntores (circuitbreakers). Quanto a velocidade de rompimento, os fusveis podem ser

    classificados em trs faixas: ao retardada, retardo mdio e alta velocidade.A diferena entre os disjuntores e os fusveis que os disjuntores podem serrearmados mecanicamente, isto , o disjuntor no se queima, ele se desarma.

    Captulo 6

    Transistor de juno

    Transistor de juno bipolar ( TJB )

    Os transistores so componentes eletrnicos construdos a partir de cristaissemicondutores, principalmente o silcio e o germnio. Sua funo

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    amplificar a corrente eltrica, sendo empregado principalmente emamplificadores, osciladores e no interior de circuitos digitais.

    Existem dois tipos de transistores de juno bipolar, o NPN e o PNP.

    NPN seta pra fora PNP seta pra dentro

    Os transistores possuem trs terminais: coletor, base e emissor.

    Caractersticas gerais dos transistores de juno bipolar ( TJB )

    Para funcionar corretamente, os TJBs necessitam da polarizao adequada:

    Juno base-emissor: Dever ser polarizada diretamente. Possui uma quedade tenso de 0,7V nos transistores de silcio e de 0,2V nos transistores degermnio..

    Juno base-coletor: Dever ser polarizada reversamente.

    IE= IB+IC

    A corrente que circula pelo terminal emissor igual soma das correntes dabase e do coletor.

    VCE= VBE+VBC

    A queda de tenso entre os terminais de emissor e coletor igual soma das

    quedas de tenso entre base e emissor e base e coletor.

    Tipos de configurao

    Os transistor pode ser ligado ao circuito de trs maneiras diferentes:

    BASE COMUM EMISSOR COMUM COLETOR COMUM

    OBS O BETA O GANHO DO TRANSISTOR , o ganho se da sempre na

    relao de TENSAO DE ENTRADA E TENSAO DE SAIDA. Cada configurao apresenta vantagens e desvantagens.

    Base comum: (VBC)O sinal aplicado entre emissor e base e retiradoentre coletor e base. Apresenta ganho de corrente menordo que a unidade eganho de tenso elevado. IMPORTANTE : baixa impedncia de entrada (Z)e Alta (Z) de saida. Amplificao DE CORRENTE igual a UM semdefasagem de sinal.

    Coletor comum:(VCC)O sinal aplicado entre base e coletor e retirado

    entre emissor e coletor. Apresenta ganho de corrente elevado e ganho detenso menor do que a unidade. ALTA impendancia de Entrada e Baixaimpedncia de sada. Amplificao DE TENSAO igual a UM semdefasagem de sinal

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    Emissor comum: (VCE)O sinal aplicado entre base e emissor e retiradoentre coletor e emissor. Apresenta ganho de corrente e tenso intermedirios,

    podendo ser usado como amplificador de corrente ou tenso..IMPORTANTE : Media impedncia de entrada (Z) e Alta (Z) de sada , Estaconfigurao apresenta uma defasagem de 180 entre a tenso de entrada esada , pode amplificar o sinal de sada ate CENTENAS DE VEZES OMAIS USADO.

    OBS IMPORTANTE: A CORRENTE DE FUGA (ICO) COMUM NOSTRANSISTORES DEVIDO AOS PORTADORES MINORITARIOS. APRINCIPAL CORRENTE DE FUGA A DE COLETOR PARABASE (ICBO). VARIOS SISTEMAS SO USADOS PARA MANTER AIC CONSTANTE OU MESMO COM O AUMENTO DAICO,UTILIZANDO SISTEMAS DE REALIMENTACAO CONTINUACC.

    Curvas caracterstica do transistor de juno bipolar

    A configurao emissor comum a mais utilizada das trs configuraes,portanto, exemplificaremos as curvas caractersticas dos transistores dejuno bipolar nesta configurao.

    Curva caracterstica de entrada

    A curva de entrada relaciona a tenso de entrada, a corrente de entrada e a

    tenso de sada.

    Na configurao emissor comum, a tenso de entrada VBE (tenso entrebase e emissor), a corrente de entrada IB (corrente de base) e a tenso desada VCE (tenso entre coletor e emissor).

    Curva caracterstica de sada

    A curva de sada relaciona a tenso de sada, a corrente de sada e a correntede entrada.

    Na configurao emissor comum, a tenso de sada VCE (tenso entrecoletor e emissor), a corrente de sada IC (corrente de coletor) e a correntede entrada IB (corrente de base).

    Curva de mxima dissipao de potncia

    A potncia dissipada por uma transistor definida pela multiplicao da

    corrente de coletor pela tenso entre coletor e emissor: Pmx = IC. VCE

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    Reta de carga: A reta de carga traada sobre a curva de sada e determinaos limites mximos (saturao) e mnimos (corte) de trabalho do transistor.

    Saturao: Na saturao, a tenso VCE prxima de zero.

    Corte: No corte a VCE igual a tenso da fonte de alimentao.

    Ponto Quiescente (Q) ou ponto de trabalho: determinado sobre a reta de

    carga.

    Captulo 7

    Estabilizao da polarizao de transistores

    Limitaes dos transistores bipolares (TJB)

    Como qualquer componente eletrnico, o transistor em funcionamentonormal, no deve ultrapassar os valores limites de tenso, corrente, potncia,temperatura e freqncia que so fornecidos pelo fabricante, sob pena dedesempenho no satisfatrio, diminuio do tempo de vida ou mesmodestruio do componente.

    Limitaes de correntes

    A principal limitao de corrente a corrente de coletor (IC). Eventualmente,

    o fabricante pode fornecer, tambm, os valores mximos das correntes debase (IB) e de emissor (IE).

    Limitaes de tenses

    Como limitao de tenso, geralmente o fabricante fornece os valoresmximos das tenses entre os trs terminais, ou seja, os valores mximos deVBE (tenso entre base e emissor), VBC (tenso entre base e coletor) e VCE(tenso entre coletor e emissor).

    VBE:Para VBE, a informao mais importante a tenso mxima reversa,pois a juno base emissor polarizada reversamente quando o transistor utilizado como chave.

    VBC e VCE:A juno base coletor normalmente polarizada reversamente,portanto o fabricante fornece os valores mximos reversos para VCE e VBC.

    Avalanche ou breakdown: Quando um componente construdo com base emcristais semicondutores polarizado reversamente, os portadoresminoritrios (existem em proporo temperatura) so acelerados emdireo camada de depleo. Se a diferena de potencial reversa aumentardrasticamente, a velocidade dos portadores minoritrios tambm aumenta,

    provocando choques entre os portadores minoritrios e os eltrons da

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    estrutura cristalina. Os choques fornecem energia e liberam mais portadoresque provocam novos choques, levando a destruio do componenteeletrnico. A tenso em que a avalanche comea chamada de tenso deruptura.

    Os fabricantes especificam as tenses de ruptura entre coletor e base e entrecoletor e emissor.

    BVBCO : Tenso de ruptura entre coletor e base. A letra o B significabreakdown, e a letra O que o emissor est aberto (open).

    BVCEO : Tenso de ruptura entre coletor e emissor com a base aberta.

    Limitaes de potncia

    Esta limitao considerada a mais importante para os transistores. Em um

    transistor, a potncia dissipada pelo coletor .A dissipao de potncia emqualquer componente eletrnico provoca aquecimento. Caso o aumento detemperatura no transistor no seja controlado, o componente corre um seriorisco de ser danificado. Para limitar a temperatura de trabalho so utilizadosdissipadores de calor, ventoinhas e componentes sensveis temperatura noscircuitos de polarizao.

    Instabilidade trmica dos transistores

    Os semicondutores so muito sensveis a temperatura, pois a estabilidade da

    rede cristalina s perfeita no zero absoluto. Conforme a temperaturaaumenta, a rede cristalina se torna instvel, liberando eltrons e formandolacunas. Esses eltrons ou lacunas so diretamente responsveis pelacorrente de fuga nos semicondutores.Os transistores apresentam uma corrente de fuga indesejvel chamada deICBO. Esta corrente flui entre coletor e base estando o terminal de emissoraberto. Quando o transistor polarizado, esta corrente de fuga amplificadaconforme o ganho do transistor.

    Variao do ganho dos transistoresO ganho de um transistor pode sofrer enormes variaes.

    Temperatura: Quando a temperatura aumenta, o ganho de um transistoraumenta.

    Corrente de coletor (IC):Quando a corrente de coletor aumenta, o ganhoinicialmente aumenta, porm para valores muito elevados da corrente decoletor, o ganho passa a diminuir.

    Diferenas de fabricao: Para dois transistores iguais, fabricados nomesmo lote, o ganho pode varias consideravelmente (em torno de 300%).

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    Podemos concluir que qualquer projeto baseado no ganho de um transistorser certamente fracassado, pois o ganho depende da variao da corrente decoletor e da temperatura.

    Polarizao

    Em uma primeira anlise, polarizar aplicar as tenses corretas entre asjunes do transistor, ou seja, polarizar diretamente a juno base-emissor ereversamente a juno base-coletor.

    Estabilizao

    Estabilizar a polarizao de um transistor construir circuitos de polarizaoauto-ajustveis, para que as variaes da corrente de coletor (em funo doaumento da temperatura ou variao do ganho) sejam corrigidas e o ponto Qno mude de lugar ao longo da reta de carga,esse ponto ``Q`` tem que ficarentre o ponto Maximo (saturao) e o mnimo (corte) para um bom

    funcionamento do transistor (TJB).A corrente de base diretamente proporcional tenso entre base e emissor.Os mtodos podem variar, mas todos os circuitos de estabilizao buscamdiminuir a VBE, diminuindo assim a corrente de base, consequentemente,diminui a corrente de coletor.Polarizao automtica com RB (Resistor de Base) ligado ao coletorEsta forma de estabilizao bastante eficiente, possuindo apenas oinconveniente da realimentao de CA do coletor para a base

    Estabilizao por realimentao de CC com RE

    Esta polarizao pouco utilizada porque limita a corrente de coletor e apotncia do circuito.

    Polarizao por divisor de tenso

    A polarizao por divisor de tenso a mais utilizada porque praticamenteimune s variaes da corrente de coletor. A base do transistor alimentada

    por um divisor de tenso estabilizado e a corrente de coletor determinadafixando-se a corrente de emissor. Esta configurao bastante utilizada empr-amplificadores e possui tima qualidade de estabilizao.

    Estabilizao da polarizao de estgios de potncia

    Dois dispositivos so usados na estabilizao da polarizao de estgios depotncia: o diodo retificador e os termistores ou resistores NTC.

    A corrente de coletor do transistor depende da temperatura. A estabilizaode estgios de potncia utiliza elementos sensveis temperatura que alterama polarizao.

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    A utilizao dos termistores e dos diodos no circuito visa sempre diminuio da tenso entre base e emissor (VBE), o que provoca adiminuio da corrente de base e da corrente de coletor.

    Transistores especiais

    Transistores de efeito de campo (FET) transistores unipolares

    O transistor de efeito de campo, conhecido como FET (Field EffectTransistor) ou TEC so . As diferenas fundamentais entre os transistores deefeito de campo (FETs) e os de juno bipolar (TJBs), que nos FETs acorrente dada pelo fluxo de portadores de um s tipo, e por este motivo, ostransistores de efeito de campo so conhecidos como transistoresunipolares (UJT OU TJU) em contraposio aos demais que so bipolares.A outra grande diferena que os FETs so transistores controlados pelatenso, enquanto os TJBs so controlados pela corrente. A principal

    vantagem dos transistores de efeito de campo a elevada impedncia deentrada. Os principais transistores de efeito de campo so: o JFET (JunctionField Effect Transistor) e o MOSFET (Metal Oxide Semiconductor FieldEffect Transistor).

    JFET

    O JFET ou TECJ o mais comum dos transistores de efeito de campo. Ele de silcio, que pode ser do tipo N ou P, possui dreno (drain) e fonte

    (source) e a porta (gate) ou gatilho.

    MOSFET

    O MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) ou IGFET(Insulated Gate Field Effect Transistor) o transistor de efeito de campomais utilizado em aplicaes que requerem uma altssima impedncia deentrada. Em um MOSFET, o gatilho est isolado do canal por uma camadade dixido de silcio (vidro), material altamente isolante, o que torna a

    corrente de porta extremamente pequena seja a porta positiva ou negativa Ostransistores MOSFET so amplamente utilizados na fabricao de circuitosintegrados.

    Construo fsica doUJT

    Smbolo do UJT Oscilador de relaxao

    O transistor de juno nica (UJT ou TJU) um dispositivo semicondutorde trs terminais que tem sua principal aplicao em circuitos osciladoresno senoidais e de comutao. Utilizando o UJT possvel construir umexcelente oscilador de relaxao para controlar o disparo de tiristores.

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    Captulo 8

    Amplificadores transistorizados

    Os amplificadores transistorizados ou seja, possuem transistores podem serclassificados de acordo com a freqncia de operao, a classe de operao,

    o sistema de acoplamento e o uso.

    Freqncia de operao

    Amplificadores de audiofreqncia. Estes amplificadores atuam em umafaixa de freqncia que vai de 20Hz a 20KHz, usados em receptores de rdioe intercomunicadores.

    Amplificadores de videofreqncia.Estes amplificadores abrangem umaampla faixa de freqncia que vai de 30KHz a 6MHz usados em vdeo de

    radares e televisores

    Amplificadores de radiofreqncia vai de 30KHz at vrios GHz.Estesamplificadores so usados, em circuitos de sintonia de rdios.

    Classe de operao

    A classe de operao est relacionada com a posio do ponto Q ao longoda reta de carga.

    Amplificador classe A O amplificador classe A opera durante os doissemiciclos do sinal de entrada (360).

    Amplificador classe B O amplificador classe B opera durante umsemiciclo do sinal de entrada (180).

    Amplificador classe C A operao em classe C polarizao inversada juno de entrada do transistor (120).

    Sistemas de acoplamento

    Um simples estgio amplificador, normalmente no suficiente nasaplicaes em aparelhos receptores, em transmissores e outros equipamentoseletrnicos. Um ganho mais elevado obtido pelo acoplamento de vriosestgios amplificadores. A finalidade dos sistemas de acoplamento ocasamento de impedncias entre os estgios e o isolamento da correntecontnua de uma etapa para outra, permitindo apenas a passagem do sinal.

    Casamento de impedncias

    O estgio de entrada deve ter a impedncia igual fonte de sinal e o estgiofinal deve ter impedncia igual carga.

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    Acoplamento RC

    Oferecem (Baixa Eficincia), (Resposta de freqncia limitada pelo efeitoshunt ,ou seja , boa qualidade na faixa de audio), (Aplicao Amplificadoresde udio (20 a 20KHz)

    Acoplamento por impedncias

    igual o acoplamento RC porem sua Aplicao em Amplificadores derdio-frequncia (30KHz a vrios GHz).

    Acoplamento a transformador

    Oferecem (Eficincia Maxima), (Resposta de freqncia consideradaPobre), (Aplicao tem sido evitada pois caro e pesado)

    Acoplamento direto

    A eficincia deste tipo de acoplamento depende das resistncias de coletor ebase dos transistores utilizados nos estgios.

    Aplicao: Amplificadores de tenso contnua. (abaixo de 10Hz).

    Captulo 9

    Osciladores transistorizados

    Os osciladores so dispositivos cuja funo principal transformar a energiaCC aplicada em energia AC. Entre as infinitas aplicaes dos osciladores,esto: o osciloscpio, o gerador de freqncia varivel, o injetor de sinais, ateleviso, o rdio-transmissor, o receptor, o radar e o sonar.

    Tanques ressonantes

    A oscilao eletrnica feita por um circuito que consiste de uma bobina eum capacitor ligados em paralelo. Esta ligao chamada de circuito tanque. aquele ciclo vicioso entre o capacitor e o indutor.

    Circuitos osciladores bsicos

    Oscilador Armstrong ( SIMPLES )

    O oscilador Armstrong o mais simples dos osciladores a transistor. A

    freqncia de oscilao a freqncia de ressonncia do circuito tanque.

    Oscilador Hartley ( SERIE OU PARALELO )

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    Neste circuito, a realimentao obtida atravs de uma indutncia divididae temos osciladores desse tipo alimentados em srie e em paralelo. Afreqncia de oscilao a freqncia de ressonncia do circuito tanque.

    Oscilador Colpitts (PARALELO )

    O oscilador Colpitts assemelha-se ao oscilador Hartley alimentado emparalelo, porm, ao invs de ter o conjunto de indutncia dividida pararealimentao, usa um conjunto de capacitncia dividida. A freqncia deoscilao a freqncia de ressonncia do circuito tanque.

    Cristais osciladores (PIEZOELETRICO)

    o efeito piezoeltrico (VIBRACAO) que conseguido quando aplicadauma diferena de potencial em um cristal oscilador, geralmente o quartzo. Afreqncia de oscilao fundamental de um cristal depende da largura, da

    espessura e do tipo de corte do cristal. Prova Anac.

    Circuito Multivibrador astvel

    O multivibrador um circuito eletrnico capaz de produzir uma tenso desada em forma de onda quadrada ou retangular. Os circuitos multivibradoresso, atualmente, muito usados em receptores de TV, osciloscpios,computadores e sistemas digitais em geral.

    Captulo 11

    Circuitos integrados

    Os CIs sao divididos em circuitos eletronicos Discretos e circuitoseletrnicos Integrado

    Circuitos eletrnicos discretos: So os circuitos formados por componenteseletrnicos individuais (resistores, capacitores, diodos, transistores, etc.),

    soldados em placas de circuito impresso.

    Circuitos eletrnicos integrados (CIs):So os circuitos formados por umconjunto inseparvel de componentes eletrnicos, em uma nica estruturachamada de pastilha. Com o uso de CIs, foi possvel a miniaturizao dediversos equipamentos. Os circuitos integrados podem ser divididos em doisgrupos: os circuitos monolticos e os circuitos hbridos.

    Circuitos monolticos: Nos circuitos monolticos, todos os componentes doscircuitos so fabricados dentro de uma mesma pastilha de silcio envolta emum invlucro de epxi ou Plastico.

    Circuitos hbridos: Nos circuitos hbridos, vrias pastilhas de silcio,conectadas entre si, so colocadas em um mesmo invlucro de epxi.

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    Tipos de encapsulamento e contagem de pinos

    O invlucro de um circuito integrado desempenha quatro funesimportantes:

    Protege a pastilha de silcio contra a ao do meio ambiente; Protege mecanicamente a pastilha do circuito integrado;

    Simplifica a interligao do CI com os outros componentes do circuito; Dissipa o calor dentro da pastilha, durante o funcionamento do CI.

    Contagem de pinos para o encapsulamento dual em linha

    A contagem de pinos de CIs do tipo dual feita contando-se a partir doguia de referncia no sentido anti-horrio.

    Encapsulamento dual em linha Contagem de pinos

    Contagem de pinos para o encapsulamento TO

    Encapsulamento TO Metalico Contagem de pinosA contagem de pinos de CIs do tipo TO feita a partir do pino guia

    para a direita no sentido horrio.

    Captulo 12

    Sensores

    Sensor de umidade

    Existem certos materiais semicondutores cuja resistncia varia com a

    umidade relativa do ar. UMIDADE INVERSAMENTEPROPORCIONAL A RESISTENCIA

    Termistores= Resistores que variam com a temperatura PTC e NTC

    Os termistoresso componentes eletrnicos que tm a capacidade de alterara sua resistncia hmica com a variao da temperatura.

    Dois tipos de Termistores: temperatura positivo (PTC) e negativo (NTC).

    PTC (positivo):aumento da temperatura = aumenta resistncia hmica

    NTC (negativo):aumento da temperatura = diminuio de sua resistnciahmica

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    Dispositivos fotossensveis

    Variam com a luz. Os componentes fotossensveis podem ser a gs ou avcuo, as clulas fotocondutivas que podem ser do tipo fotorresistor,fotodiodo e fototransistor e as clulas fotovoltaicas.

    Clulas fotocondutivas (CRIACAO DE PARES ETRICOS/LACUNAS)=Quando um fluxo luminoso incide sobre um material semicondutor, osftons (partculas que compem a luz) fornecem aos eltrons energiasuficiente para produzir a ruptura das ligaes covalentes, criando pareseltron-lacuna e aumentando a condutividade no semicondutor. Estefenmeno conhecido como fotocondutividade e existem 3 tipos:fotorresistores, fotodiodos e os fototransistores.

    FOTORRESISTORES= o LDR + LUZ - RESISTENCIA

    FOTODIODO ( CORRENTE DE FUGA) O fotodiodo polarizado nosentido inverso, circulando apenas a corrente defuga. + LUZ + CORRENTE DE FUGA

    FOTOTRANSISTORES = FORNECE 10 VEZES MAIS CORRENTEQUE O FOTODIODO So de 2 Juncoes PN em um invlucro. +LUZ sobrea juno base-emissor MAIOR sua condutividade resultando em umaumento na corrente de coletor.

    CELULAS FOTOVOLTAICAS

    Poduzem TENSAO com o fluxo LUMINOSO so feitas de selnio suatenso aplicada um milivoltimetro. EXEMPLO:

    BATERIA SOLAR Um aplicao importante das clulas fotovoltaicas nasbaterias solares. Pode fornecer energia suficiente para o funcionamento dosinstrumentos de um farol, de uma estao meteorolgica e, principalmente,de um satlite artificial.

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    Captulo 13

    Reguladores de tenso

    DIODO ZENER REGULADOR DE TENSAO(Trabalha com Tensao e foi feito para ser polarizado INVERSAMENTE

    ELE REGULA A TENSAO INDEPENDENTEMENTE DA SAIDA DAFONTE)

    O Diodo Zener um semicondutor feito de silcio (mais estvel ) queo germnio. A grande diferena entre o Zener e um Diodo comum , o pontode Tensao de trabalho, pois o Zener foi Feito para trabalhar no PONTO DERUPTURA, caractersticas IMPOSSIVEIS em diodos comuns, poisqueimariam.

    Finalidade Limitar a TENSAO (VR) em valor predeterminado pelofabricante essa zona de trabalho determinada ZONA ZENER.

    O Zener possui uma juno maior que a do diodo comum, o que possibilitauma maior dissipao de potncia. O diodo Zener projetado para operar naregio inversa da curva caracterstica, sendo normalmente polarizadoinversamente.

    O Diodo Zener atuando no ponto de ruptura possui uma pequena resistnciachamada de IMPEDANCIA ZENER

    O Diodo Zener polarizado diretamente trabalha como um diodo retificadorcomum.

    Ruptura do Diodo Zener:

    Vimos que o Diodo Retificador se comporta como um ISOLADOR quandopolarizado INVERSAMENTE,ou seja, a sua camada deplexao aumenta ,oMESMOacontece com o diodo Zener at um determinado valor da tensode fabricacao a partir do qual elel comea a conduzir Fortemente. O fatodessa transformacao de de ISOLADOR CONDUTOR dado pela teoriado EFEITO ZENER E O EFEITO AVALANCHE.

    EFEITO ZENER:

    Polarizado inversamente ( - P e + N ),ou seja , ele foi feito para ser utilizadoinversamente diferente de um diodo retificador comum que queimaria sefosse polarizado dessa forma , ao aplicar uma determinada TENSAO noZENER ( - P e + N ) a pastilha de silcio (0,7v consumo de zener) tem sua

    barreira de Potencial Superada, gerando corrente eltrica INVERSA, esseefeito ocorre em diodos com TENSAO de trabalho INFERIOR A 5 VOLTS.Seu coeficiente de temperatura = quanto MAIS esquenta o Diodo , Menor

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    sua TENSAO EQUIVALE COMO COEFICIENTE DE TEMPERATURANEGATIVO

    EFEITO AVALANCHE:

    PARA TENSOES INVERSAS ( VR MAIOR QUE 7 VOLTS) Com oaumento da TENSAO polarizado inversamente claro, existe um aumento

    na velocidade da cargas eltricas, esse aumento de velocidade ocasiona umchoque de eltrons , que desprendem eltrons de sua estrutura atmica ,assim se chocam de novo ocasionando um ciclo vicioso formando assim oEFEITO AVALANCHE, esse efeito ocorre com diodos com tensoSUPERIOR ao COEFICIENTE DE TEMPERATURA ou seja MAIORTEMPERATURA , MAIOR TENSAO. EQUIVALE COMOCOEFICIENTE DE TEMPERATURA POSITIVO.

    Limitaes do diodo Zener

    As limitaes do diodo Zener so: a corrente mxima direta (caso venha atrabalhar nessa regio), a corrente mxima inversa e a mxima dissipao de

    potncia, que depende da temperatura de operao do diodo.

    Aplicaes do diodo Zener

    A principal aplicao do diodo Zener a estabilizao da tenso em fontesreguladas. Outras possveis aplicaes so: emprego como chave, emcircuitos limitadores, em circuitos de estabilizao da polaridade de

    transistores, na proteo de circuitos e de medidores, na supresso de fascase na regulao da tenso alternada.

    Captulo 14Diodos especiais

    Thyristores (chaves)

    O Thyristor um semicondutor de multicamada, comutador quaseideal 4 camadas PNP, retificador e amplificador ao mesmo tempo, sendoutilizado na eletrnica de potncia como chaveamento de estado de bloqueio

    para conduo e de conduo para bloqueio.. Pertencem famliados thyristores: o SCR, o DIAC , o TRIAC, os fotothyristores e o diodoShockley. TODOS PARAM DE CONDUZIR ABAIXO DA CORRENTEDE MANUTENCAO

    SCRaproveita 1 SEMI-CICLO

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    O SCR (Silicon Controlled Rectifier) um semicondutor de silcio de quatrocamadas e trs terminais: o anodo, o ctodo e o gatilho.

    A polarizao de anodo e catodo igual de um diodo comum, porm,mesmo polarizado diretamente o SCR permanece impedindo a circulao dacorrente eltrica. Quando o SCR est polarizado diretamente e um pulso

    positivo aplicado ao seu gatilho, a corrente eltrica circular do ctodo parao anodo, sendo por esse motivo, chamado de retificador controlado. O SCR

    pode conduzir apenas em 1 semi-ciclo. (primeiro quadrante)

    TRIAC 2 semi-ciclos

    Atua como o SCR porem aproveita 2 semi-ciclos da senoide ou seja BIDIRECIONAL. Este dispositivo pode passar de um estado bloqueado aum regime de conduo nos dois sentidos de polarizao e voltar ao estado

    bloqueado, por inverso da tenso ou pela diminuio da corrente, abaixo dovalor da corrente de manuteno (IH). O TRIAC pode conduzir nos (quatro

    quadrantes).

    DIAC

    SERVE PARA DISPARAR O TRIAC , NO TEM GATE E NEMPOLARIDADE

    O DIAC (Diode Alternative Current) um elemento simtrico, nopossuindo polaridade. Quando se aplica uma tenso positiva ou negativasobre os terminais de um DIAC, a corrente de fuga entre seus terminais mnima. Ao atingir a tenso de ruptura, a juno do DIAC sofre ruptura poravalanche e a corrente aumenta consideravelmente, diminuindo a sua quedade tenso. Entre as aplicaes do DIAC, esto: dispositivos de disparo paracontrole de fase de TRIACs, controle de velocidade de motores universais econtrole de calefao.

    Fotothyristores

    IGUAL O SCR E O TRIAC POREM ATUA COM FLUXO LUMINOSO(APROVEITA 2 SEMI-CICLO)

    Em um fotothyristor, a incidncia de luz sobre o cristal semicondutorprovoca a criao de pares eltrons-lacuna e, consequentemente, o aumentoda corrente de fuga seu no transistor interno de gatilho. Quanto maior onmero de pares eltrons-lacuna, maior ser a corrente de fuga, tendo comoconseqncia o disparo do fotothiristor.

    Thyristor bloquevel

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    O thiristor bloquevel pode ser disparado quando for aplicada uma tensopositiva ao seu gatilho, e rebloqueado quando for aplicada uma tensonegativa ao mesmo gatilho.

    QUADRAC A COMBINACAO DO DIAC LIGADO AO GATILHO DO TRIAC

    Normalmente, um DIAC acrescentado ao gatilho de um TRIAC emaplicaes de CONTROLE DE NGULO DE FASE.

    Diodo Shockley

    UNIDIRECIONAL BIPOLAR PNPN

    O diodo Shockley, tambm conhecido como diodo thyristor ou diodo dequatro camadas, um dispositivo bipolar PNPN comparvel em todos os

    sentidos um thyristor, porm, estando disponveis somente os seusterminais de anodo e ctodo.

    Diodo Tnel

    Um diodo tnel um pequeno dispositivo formado por uma juno PN, comelevada concentrao de impurezas nos cristais P e N mediante um efeitomecnico-quntico denominado efeito tnel. Usado em ``RF``.

    Diodo emissor de luz LED

    LED um diodo com polarizao direta .Nos diodos comuns a energia dissipada na forma de calor, mas no LED essa energia irradiada na formade luz.

    Os LEDs substituram as lmpadas de incandescncia em vrias aplicaesdevido a sua baixa tenso, vida longa e rpido chaveamento liga desliga.

    Utilizando glio, o arsnio, e o fsforo, um fabricante pode produzir LEDsque irradiam no vermelho, verde, amarelo, azul, laranja ou infravermelho.Os LEDs que produzem luz visvel so teis para indicao em instrumentos,enquanto que os infravermelhos so teis em sistemas de alarme contraroubo e controles remotos.

    Indicador de sete-segmentos

    Um indicador de sete-segmentos possui sete LEDs dispostos de forma

    a poder representar nmeros de 0 a 9 e letras maisculas A, C, E e F, eminsculas b e d.

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    Captulo 15

    Decibis

    O decibel a dcima parte de um Bel. O Bel uma unidade usada para sefazer a comparao entre quantidades de energia. Para a eletrnica, o decibel(dB) compreendido como sendo dez vezes o logaritmo decimal da relao

    entre dois nveis de potncia expressos em potencia( Watt).

    Aplicacao do BEL = em ANTENAS, AMPLIFICADORES, LINHAS DETRANSMISSAO ETC.

    Captulo 16

    Amplificadores operacionais

    O nome Amplificador Operacional (A.O.) Com esse dispositivo podem serconseguidos amplificadores capazes de operar com sinais que vo desdecorrente contnua at vrios megahertz.

    Para alimentar um amplificador operacional deve ser usada uma fontesimtrica .A alimentao simtrica pode ser obtida atravs de duas fontesiguais, um divisor de tenso resistivo ou uma fonte simtrica.

    O amplificador operacional ideal apresenta as seguintes caractersticas: Impedncia de entrada infinita; Impedncia de sada nula; Ganho de tenso infinito; Tempo de atraso nulo; Tenso de sada nula para a situao em que a tenso na entrada V2 seja

    igual da entrada V1; Curva de resposta em freqncia infinita.

    Amplificador COM inverso

    O ganho do amplificador inversor depende dos resistores da linha derealimentao, R1 e R2.

    Este amplificador apresenta uma defasagem de 180 do sinal de sada comrelao ao sinal de entrada.

    Amplificador SEM inverso

    Neste amplificador, o sinal de sada est em fase com o sinal de entrada.

    Amplificador com ganho unitrio

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    O amplificador operacional nessa configurao empregado como isoladorou buffer,circuitos de alta impedncia

    Circuito somador

    Objetivo fornecer na sada uma tenso cujo valor igual soma das tensesaplicadas s entradas.

    Circuito subtrator

    O circuito subtrator projetado para fornecer na sada um valor de tensoigual a diferena entre as tenses das entradas.

    Aplicaes no lineares

    Circuitos no lineares so aqueles que, ao contrrio dos analgicos, sempre

    fornecem sada totalmente diferente da forma de onda de entrada.

    Circuitos comparadores

    So circuitos cuja funo principal comparar o sinal de entrada V1 com umsinal de referncia VR.

    Comparador com tenso de referncia nula

    No comparador com tenso de referncia nula, se a tenso V2 for positiva atenso de sada ser negativa. E quando a tenso V2 for negativa, a tensode sada ser positiva.

    Captulo 17

    Tcnicas digitais

    Sistema binrio de numerao

    O sistema binrio de numerao um sistema de base 2, no qual existemapenas dois algarismos para a representao de uma quantidade: 0 e 1.

    Sistema octal de numerao

    O sistema octal de numerao um sistema de base 8, no qual existem oitoalgarismos para a representao de uma quantidade: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

    Sistema hexadecimal de numerao

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    O sistema hexadecimal de numerao um sistema de base 16, no qualexistem dezesseis algarismos para a representao de uma quantidade: 0, 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F.

    Complemento de um nmero

    Complemento falso: O complemento falso obtido com a inverso de todosos algarismos do nmero binrio.Complemento verdadeiro: O complemento verdadeiro obtido com a somade um ao complemento falso.

    Cdigo ASCII

    O cdigo ASCII um tipo de codificao BCD, largamente utilizado emcomputadores digitais e em equipamentos de comunicao de dados.

    A sigla ASCII formada pelas iniciais de American Standard Code for

    Information Imterchange (Cdigo Padro Americano para Intercmbio deInformaes).

    O cdigo ASCII consiste de um cdigo binrio de sete bits para transferirinformaes entre computadores e seus perifricos e em comunicaes dedados a distncia.

    O cdigo ASCII formado por dois grupos de bits, sendo um de quatro bitse outro de trs bits.

    lgebra de Boole

    Funo E ou AND

    A funo E ou AND equivale a multiplicao de duas ou mais variveis.

    S = A . B (onde se l A e B) Costuma-se relacionar a funo E comum circuito em SERIE.

    Funo OU ou OR

    A funo OU ou OR equivale a soma de duas ou mais variveis. S = A + B(onde se l A ou B) .Costuma-se relacionar a funo OR com um circuito em

    paralelo..

    Funo NOT ou NO

    A funo NO, complemento ou

    inverso aquela que inverte o estado davarivel, isto , 0 inverte para 1 e1 inverte para 0.

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    Funo NO E OU NAND

    A funo NO E ou NAND equivale inverso da funo AND.__S = A . B (S igual a A e B barrados ou A e B not)

    Funo NO OU ou NOR

    A funo NO OU ou NOR equivale inverso da funo OR. _S = A + B (S igual a A ou B barrados ou A ou B not)

    Funo XOR

    Com a funo XOR ou OR EXCLUSIVO, teremos 1 na sada quando asentradas forem desiguais.

    Funo XNOR

    Com a funo XNOR ou NOR EXCLUSIVO, teremos 1 na sadaquando as entradas forem iguais.

    Somadores

    Um meio somador (Half Adder) possui duas entradas .Quando necessitamosdo bit de transporte (T), necessrio o uso de um somador completo (FullAdder). O Full Adder formado por dois Half Adders e uma porta OR.

    Subtratores

    Um meio subtrator (Half Subtractor) possui duas entradas.Quandonecessitamos do bit de emprstimo (E), necessrio o uso de um subtratorcompleto (Full Subtractor). O Full Subtractor formado por dois HalfSubtractors e uma porta OR.

    Multiplexadores

    Os multiplexadores so componentes que permitem selecionar um dado,dentre diversas fontes, como uma chave seletora de diversas posies.

    Demultiplexadores

    Os demultiplexadores so componentes que distribuem o nvel de uma nicaentrada para uma, dentre as vrias sadas, de acordo com o valor binrio dasentradas seletoras.

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    Circuitos seqenciais

    Circuitos seqenciais so normalmente sistemas pulsados, isto , operam sobo comando de pulsos denominados clock. Dentre os componentesutilizados em circuitos seqenciais, o flip-flop um dispositivo fundamental,

    permitindo por suas caractersticas, o armazenamento de estados lgicosanteriores.

    Flip-Flop

    Flip-flop um dispositivo que possui dois estados estveis. Um pulso emsuas entradas poder ser armazenado e transformado em nvel lgico estvel.

    O flip-flop RS tambm conhecidos como latch. Em um flip-flop RS, umpulso na entrada S (Set) ser armazenado.

    Flip-Flop JK

    O flip-flop RS possui um estado no permitido.

    Flip-Flop JK Mestre-Escravo

    Consiste basicamente de dois flip-flops JK, permitindo a comutao do flip-flop, apenas na transio positiva ou negativa do clock.

    Flip-Flop tipo T

    Um flip-flop tipo T consiste de um flip-flop JK com as entradas J e Kinterligadas.

    Flip-Flop tipo D

    Um flip-flop tipo D consiste de um flip-flop JK com as entradas interligadas

    atravs de um inversor, permitindo que seja setado .

    Contadores

    O que determinra a capacidade de um contador, ser o nmero deflip-flops utilizados.

    Contador de pulsos

    Um contador de pulsos consiste de um grupo de flip-flops JK Mster-Slave de comutao na transio negativa do clock, configurados em srie.

    Contador decrescente

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    O circuito que efetua a contagem decrescente o mesmo que efetuaa contagem crescente de pulsos, com a diferena de utilizar as sadas Qdos flip-flops.

    Registradores (Shift Registers)

    O flip-flop tem a caracterstica de armazenar o valor de um bit, mesmoque sua entrada no esteja mais presente.

    Memrias

    Memrias so dispositivos que armazenam informaes. Essasinformaes podem ser nmeros, letras ou caracteres. As memrias podemser classificadas quanto ao acesso, a volatilidade, a possibilidade deregravao e a reteno da informao.As palavras de memria podem ser acessadas de duas maneiras: Acessoseqencial e acesso aleatrio.

    Volatilidade:As memrias podem ser volteis e no volteis.

    Possibilidade de regravao: As memrias que possibilitam a constantealterao das informaes so normalmente identificadas como RAM(Random Acces Memory).

    As memrias que possibilitam apenas a leitura das informaes sochamadas de ROM (Read Only Memory). As memrias ROM podem ser:PROM: So memrias apenas para leitura. Aps a gravao inicial no pode

    ser apagada.

    EPROM: So utilizadas apenas para leitura, podendo ser feito o seuapagamento por ultravioleta.

    EEPROM: So utilizadas apenas para leitura, podendo ser feito o seuapagamento por meios eltricos.

    Converso de sinais

    Existem basicamente dois tipos de sinais: analgicos e digitais.Sistemas analgicos e digitais no so compatveis entre si, necessitando deconversores.

    Analgico: Entende-se por analgica, toda a variao linear ou contnua deum sinal.

    Digital: Entende-se por digital, toda a variao discreta, isto , em degrausdefinidos ou steps.

    Conversor digital- analgico (DA)

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    utilizado quando necessria a converso de uma varivel digitalem varivel analgica.

    Conversor analgico-digital (AD)

    utilizado quando necessria a converso de uma varivel analgicaem varivel digital.

    Famlias de circuitos lgicos

    Entende-se por famlias de circuitos lgicos, os tipos de estruturasinternas que permitem a confeco dos blocos lgicos em circuitosintegrados.

    Dentre as famlias podemos destacar:RTL (Resistor Transistor Logic)DTL (Diode Transistor Logic)

    HTL (High Threshold Logic)TTL (Transistor Transistor Logic)ECL (Emitter Coupled Logic)C-MOS (Complementary MOS)

    Classificao dos circuitos integrados digitais

    Os circuitos integrados digitais podem ser classificados em trs

    grupos:

    SSI Small Scale Integration (integrao em pequena escala)

    MSI Mdium Scale Integration (integrao em mdia escala)

    LSI Large Scale Integration (integrao em grande escala)

    Captulo 20

    Introduo aos computadores

    Um microprocessador um circuito eletrnico muito complexo.Consiste em milhares de transistores microscpicos compactados em umaminscula pastilha de silcio (chip).

    Um microprocessador uma parte de um computador, apenas aporo responsvel pelo controle e processamento dentro de um sistema.Para termos um computador completo, necessrio acrescentar memria

    para o programa de controle e circuitos de I/O para a comunicao com osequipamentos perifricos.

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    O computador possui dois barramentos principais: o ADDRESS BUS(unidirecional) e o DATA BUS (bidirecional).

    O cdigo de mquina a linguagem entendida pelo microprocessador.

    Unidade central de processamento (CPU)

    A unidade central de processamento est localizada dentro domicroprocessador e composta pela ALU (unidade aritmtica e lgica), oPC (contador de programa), o ACC (acumulador) e outros registradores.

    Fluxograma

    O fluxograma uma representao grfica das tarefas de umprograma, por meio de smbolos que fornecem uma visualizao imediata dosignificado da tarefa.

    Resumo Avinica (Instrumentos)

    INSTRUMENTOS

    TEORIA= os instrumentos servem para suprir as necessidades e limitaes dos seres humanos.Os instrumentos so basicamente a cincia da medio de velocidade , distancia , altitude ,atitude , direo , temperatura , pressao , rotao. Os instrumentos so classificados as analogiasa que pertencem.

    PRIMEIROS INSTRUMENTOS = indicador de presso de leo e indicador de pressao decombustvel.

    INSTRUMENTOS BASICOS = qualquer avio pequeno ou grande obrigatrio possuir 3instrumentos bsicos para voar que so : ALTIMETRO, VELOCIMETRO E BUSSOLAMAGNETICA.

    CARACTERISTICAS DA CONSTRUCAO DOS INSTRUMENTOS

    TEMPERATURA= devem trabalhar entre 35 graus + 60 graus

    VIBRACOES= permitido instalao num plano de 45 graus com a horizontal e sujeitos a

    vibraes de NO MENOS DE 0,003 e NO MAIS DE 0,005 e amplitude de freqncia de 600a 2200 ocilacoes por minuto.

    VEDACAO = todos os instrumentos devem ser vedados ou a PROVA D`AGUA se foreminstrumentos que captam PRESSAO e a PROVA DE AR se foremGIROSCOPICOS.

    POSICAO= devem ser equilibrados e no podem ser afetados pela inclinao de ate 180 grauspara ambos os lados.

    AMORTECIMENTOS= os amortecedores dos instrumentos so os COXINS.

    TAMANHOS= de 2 e de 1 7/8 .

    CONSTRUCAODA CAIXA = feita de BAQUELITE composto de FENOL.

    REMOCAO E INSTALACAO= pode ser com FLANGE ou com BRACADEIRA.

    INSPECOES= devem ser feitas antes de PR VOO.

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    SUBSTITUICAO= qualquer indicao duvidosa deve ser substitudo. Nunca troque a localizaode um instrumento.

    PAINEISDOSINSTRUMENTOS= material NO MAGNETICO (geralmente de alumnio).

    INDICACAO DAS MARCAS BRANCAS NOS INSTRUMENTOS = servem para verificar sehouve movimento do vidroem relao ao instrumento.

    MARCACOES= servem para indicar uma gama segura ou insegura de operao nos vidros dosinstrumentos e so pintadas com SHELAC OU RADIUN.

    CORES DAS FAIXAS PINTADAS=

    SO :

    ARCO VERMELHO operao proibida ( mximos e mnimos )ARCO VERDE operao normalARCO AMARELO operao indesejvel ( ateno )ARCO AZUL operao de regime econmicoARCOBRANCO operao especial com flap atuado.

    CLASSIFICAO DOS INSTRUMENTOS= so classificados em :

    INSTRUMENTOS DE VOOINSTRUMENTOS DE NAVEGACAOINSTRUMETOS DOS MOTORESINSTRUMENTOS DIVERSOS

    INSRUMENTOS DE VOO

    SO:

    Velocmetro (Ai r Speed Ind icator ASI) (elemento sensivel diafragma )

    Al tmetro (Altimeter) ( usa capsula aneride )Indicador de razo de subida e descida (VerticalSpeed Indicator VSI - CLIMB VARIOMETRO ) (elemento sensivel ANEROIDE )

    Indicador de atitude (At ti tude Indicator , HSI )

    Indicador de curva e derrapagem (Turn and Bank) ( giroscop ico )

    Machmetro (Mach Number Indicator/Machmeter)

    SISTEMA ANEMOMETRICO = 3 instrumentos so: ALTIMETRO , VELOCIMETRO E (VARIOMETRO CLIMB RAZAO DE SUBIDA E DESCIDA). Nesse sistema o altimetro , o

    velocimetro e o variometro (climb ) usam pressao esttica e o tubo de pitot responsvelpela pressao dinmica e tambm estticapelo orifciono tubo nos casos em que a tomadaesttica acoplada , se for com tomada esttica separada o pitot capta apenas pressaodinmica , pois com tomada esttica separada capta pressao estatica (altitude) dessa forma mais precisa.

    VELOCIMETRO= sua unidade milhas/nuticas ( Ns/Knots ), no instrumento tem o VNEquesignifica Velocidade Nunca .

    TUBO DE PITOT= capta a pressao dinmica responsvel pela velocidade.

    TUBO DE PITOT COM TOMADA ESTATICA ACOPLADA= capta pressao dinmica e estticatem um orifcio e possui diafragma (pressao dinmica e aneride pressao esttica). Quanto mais

    velocidade mais dilata o ANEROIDE e vice/versa.

    TUBO DE PITOT COM TOMADA ESTATICA SEPARADA= capta s a pressao dinmica e temdiafragma.

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    VELOCIMETRO = indica 3 velocidades : velocidade indicada , velocidade verdadeira evelocidade absoluta.

    VELOCIDADE INDICADA ( IAS) = lida sem correo de temperatura e altitude.

    VELOCIDADE VERDADEIRA( TAS) = a correo da velocidade indicada , temperatura ealtitude.

    VELOCIDADE ABSOLUTA= a velocidade do avio em relao ao solo.

    ALTIMETRO = capta presso atmosfrica (esttica). O coracao de um ALTIMETRO a CAPSULA ANEROIDE. Nossa pressao atmosfrica 14,7 PSI ou Baromtrica 1013polegadas por mercrio

    ATMOSFERA= a PRESSAO diretamente proporcional a DENSIDADE e inversamente ALTITUDE , TEMPERATURA E UMIDADE.

    DENSIDADE= Quanto mais quente ( calor ) o ar se espande e temos menos concentrao dear , e quanto mais frio as molculas se agrupam e temos grande concentrao de ar.

    PRESSAO= 3 tipos : PRESSOA ABSOLUTA ( zero absoluto ) , DIFERENCIAL ( comparaode presses ) e RELATIVA ( usa a pressao atmosferiaca como ponto zero ).

    ALTITUDE= definio : a distancia

    VERTICALde um nvel , ponto ou objeto medido a partir

    de um determinado PLANO. Unidade ( FT/MIN ) ou PES POR MINUTO

    ALTITUDE ABSOLUTA(ALTURA) = a distancia vertical ( altura ) a qual o avio vooa sobrea terra

    ALTITUDE DE CAMPO= a altura lida no solo 1013 barometrica

    ALTITUDE INDICADA= a leitura nocorrigida do altmetro baromtrico.

    ALTITUDE CALIBRADA = a altitude indicada corrigida.

    ALTITUDE VERDADEIRA ( R.A )= a altitude ao nvel do mar a lida pelo radio altmetro.

    CORRECOES DO ALTIMETRO= ele pode ser ajustado pelo piloto devido as variaes detemperatura e pressao atmosferica.

    ALTIMETRO CODIFICADOR= o modulo do sistema do A.T.C ou tansponder ( controle detrafego areo ). O transponder tem 4.096 codigos GUILLHAN que permite visualizar na tela doradar a altitude do avio a cada 100 FT. Freqncia do A.T.C 1090 MHZ E 1030 MHZ.

    INDICADOR DE RAZAO DE SUBIDA E DESCIDA ( CILMB elemento sensvelaneroide) = chamado tambm de VSI ou VARIOMETRO , tem a finalidade de informar ao pilotose o avio esta subindo , descendo ou se esta em vo reto e nivelado.

    FUNCIONAMENTO= a medida que aumenta a altitude , diminui a pressao atmosferica. Quando

    o avio sobea cpsula aneride se contrai e quando perde altitude ela se dilata. Tem umafenda calibrada. conectado com pressao esttica que funciona com diferena de pressao.

    INSTRUMENTOS GIROSCOPICOS =so 3 : HORIZONTE ARTIFICIAL , GIRO DIRECIONALE O TURN BANK. Sua caracterstica a PRECESSAO E RIGIDEZ

    HORIZONTE ARTIFICIAL= tambm chamado de HSI, indicador de atitude, giro hor izontee indicador de vo E ADI.

    GIROSCOPIO= tem 2 aneis GUIMBAL com 90 graus dos rolamentos do rotor e 2 GRAUS DELIBERDADE.

    INERCIA GIROSCOPIA OU RIGIDEZ= quando o giroscpio adquire um alto grau de rigidez

    PRECESSAO= o giro em torno do eixo horizontal representado pela letra ( P ).

    SISTEMAS GIROSCOPICOS = VACUO OU ELETRICO.

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    INDICADOR DE ATITUDE = so HORIZONTE ARTIFICIAL que tambm chamadode HSI, indicador de atitude, giro hori zonte , indicador de vo E ADI. Eles funcionam comsistema GIROSCOPICO.

    2 TIPOS : movido a ar e eltrico.

    MOVIDO A AR= gira a 12.000 rpm e invertido quando o mostrador esta para a esquerda oavio vai para a direita.

    ELETRICO= alimentado com 115/400hz e o rotor gira a 22.000 rpm , limitado a 85 grausem movimento de arfagem e para rolagem pode ate 360 graus.

    TAXA DE ERECAO= de 3 a 5 graus/min.

    TURN BANK = o indicador de curva e derrapagem . Funciona com o principioda PRECESSAOe os outros acimas citados por rigidez e precesso.

    CURVA COM DERRAPAGEM= pau de um lado e bola pro outro.

    CURVA COM GLISSADA= pau do mesmo lado que a bola

    CURVA COORDENADA = pau e bola seguem sincronizados.

    ACELEROMETRO= indica a acelerao VERTICAL do avio. O importante saber a forca `G``

    MAQUIMETRO= finalidade controlar a segurana do vo , unidade Mach e a teoria que esteinstrumento fornece a velocidade que o avio se aproxima , iguala ou excede a velocidade dosom.

    INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO

    SO :Bssula

    ADF Automatic Direction Finder

    VOR VHF Omnidi rectional Range

    ILS Instrument Landing System (GLIDE SLOOP , LOCALIZER E MARKER BEACON ).

    DME Distance Measuring Equipment

    DOPPLER

    INS - Inercial Navigation System

    LATITUDE= na horizontal e a distancia da linha do equador.

    LONGITUDE= na vertical e a distancia do meridiano Greenwich.DECLINACAO MAGNETICA = o norte magntico pra onde aponta a bussola , j o norteverdadeiro o norte geogrfico.LINHAS ISOGONICAS= a linha imaginaria igual a declinao magntica.

    BUSSOLA MAGNETICA= o instrumento mais simples de qualquer avio, a agulha aponta nadireo do norte magntico da terra e no no norte verdadeiro.

    INSTALACAO DA BUSSOLA= Toda vez que ele instalada deve ser feito a COMPENSACAODE BUSSOLAe depois de compensada no deve exceder a 10 graus. Se a bussola tiver comum erro de 25 graus ela deve ser compensada. O erro de qualquer bussola entre o norteverdadeiro e o norte magntico (norte da bussola).

    LIQUIDO AMORTECEDOR DA BUSSOLA= o querosene SEM acido.

    COMPONENTE DA BUSSOLA= tem um carto compasso e uma linha de F.

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    SISTEMA PICTORIAL DE NAVEGACAO = uma bussola com desenho , esta includa GIRODIRECIONAL , INDICADOR DE CURSO ( HSI )e o indicador radio magntico ( RMI ).

    RMI E HSI= o HSI o modelo mais antigo depois veio o RMI pra substitui- lo , so giroscopicosassim como o giro direcional o corao deles o rotor , tem 2 aneis guimbal e geralmente 2graus de liberdade.HSI = nele esta o sistema de ILS ( glide sloop , localizer e marker beacon )

    GLIDE SLOOP= da informao do ngulo de descida e recebe sinal na HORIZONTAL , suaportadora UHF modulada com 2 tons de 90 a 150 HZ UHF

    LOCALIZER=da informao do centro da pista e recebe o sinal na VERTICALde uma portadoraVHF na faixa de 108,1 a 111,95 modulada por 2 tons iguais do glide sloop 90 a 150 HZ.

    MARKER BEACON = so transmissores alinhados com o centro da pista operados na faixade 75 MHZ. Tem 3 sinais de udio

    INTERNO 3.000HZ COR BRANCAMEDIO 1300HZ COR AMBAREXTERNO 400HZ COR AZUL

    RMI= nesse sistema no tem ILS mas equipado com o VOR E ADF ( mais moderno )

    VOR = d a direo precisa da cabeceira , um TRANCEPETOR moduladoem VHF trabalha em alta freqnciadando as radiais indica a posio exata da psita.

    ADF= apenas identifica a pista , mais no da a indicao da cabeceira e informaes precisas , quase igual o VOR e trabalha em BAIXA FREQUENCIA VHF.

    VHF= faixa de operao de 108,0 a 136,95 MHZ ( AM ).

    HF= de 3 a 30 MHZ.

    DME= indica a distanciado avio para o seu destino

    INS= indica a proa do avio , o nosso alinhamento IR no airbusINSTRUMENTOS DO MOTORES

    Indicador de presso de leo

    Indicador de temperatura do leo

    Indicador de presso de admisso

    Indicador de rotao (tacmetro)

    Sicroscpio

    Indicadores de temperatura dosGases

    Indicador de fluxo de combus tvel

    INDICADORES DE TEMPERATURA= podem ser eletricos e e TERMOPARES BIMETALICOS

    TERMOPARES BIMETALICOS = em motores convencionais so de FERRO ECONSTATAN. Em motores a jato so de ALUMEL E CROMEL. Os dois tipos tem sondatermopar onde o comprimento e tamanho NO pode ser alterado e podem ser de 2formas GAXETA E BAIONETA.

    INDICADORES DE TEMPERATURA DO OLEO ( PSI )=consiste de um sistema com PONTEDE WHEATSTONE ( que so 4 resistores ) e seu elemento sensvel a temperatura o BULBO( nquel puro com enrolamento de mica e prata , pois o nquel sensvel para temperatura).

    INDICADORES DE TEMPERATURA DO OLEO= RESISTIVO CITADO ACIMA.

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    INDICADORES DA EGT= GASES DE ESXAUSTAO SO TERMOPARES.

    INDICADORES TIT = TEMPERATURA DE INTRADA DA TURBIBNA , TAMBEMTERMOPARES.

    INDICADORES DE TEMPERATURA INTERTUBINAN (AIRBUS)= so 8 termopares de cromel( cromo nquel ) e alumel ( alumel nquel ), ligados em PARALELO, eles possuem dimetrosdiferentes para que os metais no sejam confundidos na instalao.

    INDICADORES DE PRESSAO( TUBO DE BOURDON ) =so os manmetros. O sistema deleo do motor est ligado no seu interior um tubo de bourdon.

    INDICADOR DE PRESSAO ABSOLUTA = calibrado em inHG a indicao da pressaoatmosfrica + a pressao criada pelo compressor.

    INDICADOR DE PRESSAO TIPO SINCRONO= . 3 tipos = AUTOSYN , MAGNESYN e SELSYN um dispositivo eltrico que parece um motor ligado em PARALELO outros sncronos. Assimtemos os sincrogeradores e o sincromotor. Possuem rotor , estator e carcaa. Lei para ossncronos foi descoberta pelo LENS. So 3 imas em 120 graus como se fosse um gerador.

    AUTOSYN , MAGNESYN e SELSYN= so usados para indicar a pressao do leo, fluxo decombustvel e tacmetro (eltrico)

    MEDIDOR DE PRESSAO DO OLEO= a pressao provem da bomba de leo do motor

    MEDIDOR DE FLUXO DE COMBUSTIVEL = o FLUXOMETRO , indica consumo decombustvel

    ANAC: INDICACAO DE ROTACAO RPM = TACOMETRO pode ser eltrico ou mecnico. Emmotor convencional medeem RPM, j em motor a reao mede em % da RPM.

    INDICACAO DE ROTACAO= mede a velocidade de rotao de:

    Compressor/turbinaTurbina/hliceHlice

    TACOMETRO MECANICO= usa cabo para mover forcas centrifugasTACOMETRO ELETRICO= usa sincrogerador

    SICROSCOPIO = indica se dois ou mais motores esto girando em sincronismo ou seja , mesmaRPM ( RPM SINCRONIZADOS ).

    INTRUMENTOS DIVERSOS

    VoltamperimetroMedidor de fadiga ( acelermetro )Indicador de temperatura do ar externo

    Indicador de quantidade de combustvel Indicador de pressao hidrulicaIndicador de degelo ( Boots )

    VOLTAMPERIMETRO= usado para medir tenso da bateria , dos geradores e a corrente decada gerador. A maioria dos instrumentos de medies como : voltmetro , ampermetrogalvanmetro etc possuem um mecanismo D`ARSONVAL.

    VOLTIMETRO= ligado em paralelo com o cirucito e mede a D.D.P sua unidade TENSAO.O voltmetro um GALVANOMETRO D`ARSONVAL em serie com uma ALTA RESISTENCIA (multiplicadora ).

    AMPERIMETRO= ligado em serie com o cirucito e mede a corrente sua unidade AMPERE.O amperimetro um GALVANOMETRO D`ARSONVAL em paralelo com uma BAIXARESISTENCIA ( resistor shunt ).

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    ACELEROMETRO = mede as aceleraes VERTICAIS da linha de vo ele monitora asaceleraes verticais devido aos esforos (pesos) estruturais causando fadiga. Fica prximo aoC.G do avio.

    INDICADORES DE TEMPERATURA DO AR EXTERNO = so termmetros com BULBOSENSOR que medem a temperatura do ar externo entre -60 ate 60 graus Celsios

    INDICADORES DE QUANTIDADE DE COMBUSTIVEL = 2 tipos : TIPO BOIA E CAPACITIVO.

    TIPO BOIA= o mais simples sistema de indicao de quantidade de combustvel

    TIPO CAPACITIVO= eletronico e mede o PESO DO COMBUSTIVEL , tem uma sonda , umaponte e um amplificador. O dieltrico o isolador no capacitor , portanto o combustvel usadocomo dieltrico , dessa forma INDICA CHEIO QUANDO O DIELETRICO FOR TODOCOMBUSTIVEL

    SISTEMA DE INDICACAO DE NGULO DE ATAQUE= so as VANES que avisam o ngulode STOL.

    INDICADORES DE PRESSAO HIDRAULICA= ( tubo de bourdon ) , indica a pressao hidrulicados trem de pouso , flap , slat , etc..

    INDICADORES DE PRESSAO DE DEGELO= so os BOOTS tambm tem um tubo de bourdone avisa se tem gelo nas camaras de borracha dos boots.

    INDICADORES DE SUCCAO= indicam a suco de ar para os sistemas giroscopicos

    PILOTO AUTOMATICO = os elementos do sistema de piloto automticoso:

    *Comando*Sensvel*Atuao

    *Computadores