Resumão de Genética

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Resumo de genétoca

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"RESUMO DE GENTICA"

- Replicao. Mitose e meiose. As bases cromossmicas da herediitariedade.

- Aberraes cromossmicas numricas.

- Aberraes cromossmicas estruturais.

- Determinao do sexo e aberraes cromossmicas do sexo.

- Expresso gnica (transcrio e traduo).

- Mutaes gnicas.

- Polimorfismos.

- Padres de herana monognica.

- Padro de herana no monognica.

- Herana multifatorial.

- Gentica do cncer.

"Replicao. Mitose e meiose."

As bases cromossmicas da herediitariedade.

DNA: contm na sua estrutura a informao gentica necessria para especificar todos os aspectos da embriognese, do desenvolvimento, do crescimento, do metabolismo e da reproduo.

Gene: unidade de informao gentica.

O caritipo a constituio cromossmica de um indivduo. Cada cromossomo humano consiste em uma dupla hlice de DNA contnua e nica.

Bases nitrogenadas - purinas: A e G

- purimidinas: T e C

Os humanos possuem 46 cromossomos, 22 deles so semelhantes em ambos os sexos e so denominados Autossomos. O par restante corresponde aos cromossomos sexuais: XX no sexo feminino e XY no masculino.

As clulas somticas tem o complemento cromossmico diplide ou 2n (46 cromossomos), enquanto os gametas so haplide ou n (23 cromossomos).

Dentro de cada clula, o genoma armazenado como cromatina, que exceto durante a diviso celular, est distribuda por todo o ncleo.

Durante o ciclo celular, os cromossomos passam direto por um estgio ordenado de coordenao e descondensao. No entanto, quando os cromossomos esto no seu estado mais descondensado, em um estgio do ciclo chamado intrfase, o DNA acondicionado na cromatina est substancialmente mais condensado do que estaria como uma dupla hlice natural, livre de protenas.

A clula tem que crescer at alcanar um tamanho adequado e constante antes de se dividir em funo disso, cerca de 95% do ciclo so gastos em intrfase, mas o tempo mdio total desta fase varivel de tipo celular para tipo celular. A durao varia tambm com as condies fisiolgicas em que a clula se encontra, como idade celular, disponibilidade de hormnios e de fatores de crescimento, temperatura e etc. A intrfase se subdivide em 3 fases: G1, S e G2. As fases da intrfase duram entre 16 e 24 horas.

- G1: o intervalo de tempo em que transcorre desde o fim da mitose at o nicio da sntese de DNA. Esta fase caracteriza-se pelo renicio da sntese de RNA e protenas, que estava interrompida durante a mitose, e a clula cresce continuamente durante essa etapa, como continua fazendo durante S e G2.

- S: ocorre duplicao ou sntese de DNA.

- G2: o intervalo entre o termino da sntese de DNA e a prxima mitose, tambm denominado perodo pr-mitotico.

Existem dois tipos de diviso celular: mitose e meiose.

- Mitose: regula a diviso das clulas somticas; resulta em duas clulas filhas com cromossomos e genes idnticos aos da me. Dura apenas 1 ou 2 horas.

- Meiose: ocorre apenas nas clulas da linhagem germinativa, resulta na formao dos gametas, cada um com 23 cromossomos.

> Mitose

A diviso celular o perodo em que a clula reparte igualmente o seu contedo, j duplicado na interfase, em duas clulas filhas. A mitose dividida em 4 etapas:- PRFASE: condensao da cromatina, formao dos cromossomos.- METFASE: os centrmeros empurram os cromossomos para o centro da clula. - ANFASE: os cromossomos migram para os polos da clula, 46 para cada lado.- TELFASE: formao dos envoltrios nucleares de cada clula filha; tudo duplicado e organizado.

O processo de diviso celular completado pela citocinese (clivagem do citoplasma), que se inicia a medida que os cromossomos se aproximam dos polos do fluxo.

> Meiose

A meiose um processo de diviso celular pelo qual uma clula diploide (2N) origina quatro clulas haploides (N), reduzindo metade o nmero de cromossomos constante de uma espcie. Sendo subdividido em duas etapas: a primeira diviso meitica (meiose I) e a segunda diviso meitica (meiose II)

Na primeira etapa, tambm denominada reducional, ocorre a diminuio no nmero de cromossomos. Na segunda, equacional, o nmero de cromossomos das clulas que se dividem mantido igual aos das clulas que se formam.

*MEIOSE 1

- PRFASE 1 dividida em 5 etapas: leptteno, zigteno, paquteno, diplteno e diacinese.

- METAFASE 1: os centrmeros empurram os cromossomos para o centro da clula. - ANAFASE 1: os cromossomos migram para os polos.- TELOFASE 1: formao de 2 clulas haploides (23 cromossomos).

*MEIOSE 2

- PROFASE 2: condensao dos cromossomos.- METAFASE 2: cromossomos vo para o centro da celula.- ANAFASE 2: se dividem em cromtides, 23 para cada polo.

- TELOFASE 2: aparecimento da carioteca, reorganizao do nuclolo e diviso do citoplasma completando a diviso meitica, totalizando 4 clulas filhas haploides.

"Aberraes cromossmicas numricas."

Aberraes cromossmicas estruturais.

Determinao do sexo e aberraes cromossmicas do sexo.

Classificao dos distrbios genticos:

- Monognicos: (tambm chamado de Mendeliano). causado por mudanas ou mutaes que acontecem na sucesso de DNA de um nico gene.

Anemia falciforme

Distrofia miotnica

Distrofia muscular de Duchene

Doena de Huntington

Doena de Tay-Sachs

Fenilcetonria

Fibrose cstica

Hemofilia A

Hipercolesterolemia familiar

Talassemia

Sndrome de Marfan

- Cromossmicas: Alteraes estruturais e numricas no conjunto de cromossomo de um indivduo.

Sndrome de Down

Trissomias : 18 13 X

Sndrome de Cri-du-chat (miado de gato)

Sndrome de Klinefelter

Sndrome de Turner

Sndrome de Wolf-Hirschhorn

Sndrome do XYY

- Multifatoriais: (tambm chamado de complexo ou polignico). causado por uma combinao de fatores ambientais e mutaes em genes mltiplos.

Alzheimer

Mal formaes congnitas

Cardiopatias congnitas

Certos tipos de cncer

Diabetes mellitus

Hipertenso Arterial

Obesidade

Obs.: A herana multifatorial tambm associada com caractersticas de hereditariedadecomo padres de impresso digital, altura, cor de olho, e cor de pele.

As aberraes cromossmicas so alteraes estruturais (perda de pedaos ou inverses) ou alteraes numricas (falta ou excesso) de cromossomos nas clulas.

As aberraes cromossmicas numricas incluem os casos em que h aumento ou diminuio do nmero do caritipo normal da espcie humana, enquanto as aberraes cromossmicas estruturais incluem os casos em que um ou mais cromossomos apresentam alteraes de sua estrutura.

Sendo as numricas classificadas em dois grandes grupos: euploidias e aneuploidias.

As anomalias cromossmicas podem ser responsveis por uma serie de condies clinicas denominadas distrbios cromossmicos.

O tipo mais comum aneuploidia, um numero anormal de cromossomos devido a um cromossomo extra ou falta de um deles, que est sempre associada a uma malformao fsica, mental, ou ambas.

As anomalias cromossmica so descritas atravs de um conjunto padro de abreviaturas e nomenclatura que indicam a natureza da anomalia e a tecnologia utilizada.

ANOMALIAS DO NUMERO DE CROMOSSOMOS:

- Triploidia e Tetraploidia: alm do numero diploide (2n), caracterstico das clulas somticas normais, dois outros complementos cromossmicos euploides, o triploide (3n) e o tetraploide (4n).

- Aneuploidia: o tipo mais comum e clinicamente significante de distrbio cromossmico humano. A maioria dos pacientes aneuploides tanto apresenta trissomia (trs, em lugar do par normal de um cromossomo particular) quanto menos frequente, monossomia ( somente um representante de um cromossomo em particular). Tanto a monossomia quanto a trissomia apresentam graves consequncias fenotpicas.

- Monossomia: quase sempre letal, com exceo da monossomia do cromossomo X, que pode ser observada na sndrome de Turner.

- Trissomia do 21 (Sindrome de Down): o tipo mais comum de trissomia. Caritipo 47,XX ou XY, + 21. distrbio cromossmico e a causa gentica mais comum de retardo mental moderado. Resultado da no-disjuno meitica do par de cromossomo 21, o risco de ter uma criana com trissomia do 21 aumenta com a idade materna, especialmente aps os 30 anos. O erro meitico responsvel pela trissomia geralmente ocorre durante a meiose materna, predominantemente na primeira diviso meitica , mas aproximadamente 10% dos casos ocorrem na meiose paterna, geralmente na segunda meiose.

47,XX

XY, + 21

Trissomia simples: a pessoa possui 47 cromossomos em todas as clulas. A causa a no disjuno cromossmica.

Translocao: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nesse caso embora indivduo tenha 46 cromossomos, ele portador da Sndrome de Down. Os casos de mosaicismo podem originar-se da no disjuno mittica nas primeiras divises de um zigoto normal. importante saber, que no caso da Sndrome de Down por translocao, os pais podem ser portadores da translocao e tm grandes chances de ter outro filho com Sndrome de Down.

Mosico: a alterao gentica compromete apenas parte das clulas. Os casos de mosaicismo podem originar-se da no disjuno mittica nas primeiras divises de um zigoto normal.

*fentipo: hipotonia, aspectos faciais dismrficos, estatura reduzida, braquicefalia com a regio occipital achatada, pescoo curto, com frouxido da pele na nuca, ponte nasal baixa, orelhas so de baixa implantao, boca aberta, etc.

Causas: um dado que levanta a suspeita a idade materna, 60% dos casos so originados de mulheres com mais de 30 anos. Uma explicao ocorre na ovognese: na poca do nascimento de uma criana, os ovcitos encontram-se na prfase I e, logo aps o nascimento, interrompem a meiose por um perodo que dura de 12 a 50 anos (da menarca menopausa). Quanto mais longo for esse perodo, por mais tempo permanecem interrompidas as meioses dos ovcitos e mais influncias ambientais (radiaes, medicamentos, infeces) podem alterar a segregao dos cromossomos, originando, em conseqncia, maior nmero de vulos aneuplides.

O diagnstico feito atravs do caritopo e tambm possvel realiz-lo depois da dcima primeira semana de vida intra-uterina, realizando a Amniocentese, o mtodo feito retirando-se uma pequena quantidade de lquido amnitico ou exame de Translucncia Nucal.

- Trissomia do 18 (Sndrome de Edwards): retardo intelectual, retardo no desenvolvimento, grave malformao cardaca, orelhas malformadas e de baixa implantao, etc. A incidncia na concepo muito mais alta, mas cerca de 95% dos conceptos com trissomia do 18 so abortados espontaneamente. A sobrevida no perodo ps natal tambm baixa e a sobrevida por mais de uns meses rara.

*fentipo: retardamento fsico e intelectual, pescoo curto, defeitos cardacos, boca pequena e triangular, ps com plantas arqueadas, , etc.

47,XX, + 18

47,XY + 18

- Trissomia do 13 (Sndrome de Patau): a trissomia do 13 clinicamente grave, e cerca da metade de tais indivduos morre no primeiro ms. Tem como causa a no disjuno dos cromossomos durante a anfase 1 da mitose, gerando gametas com 24 cromtides. Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocao no-balanceada. Associa-se idade materna avanada, por estarem mais propcias a ocorrncia da no disjuno dos cromossomos.

*fentipo: retardo do crescimento e retardo mental grave, graves malformaes do sistema nervoso central, fendas labial e palato fendido, plantas arqueadas, etc.

47,XX, + 13

47,XY + 13

ANOMALIAS DA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS:

As alteraes cromossmicas estruturais ocorrem por:

- Deleo resultando em desequilbrio cromossmico por perda de segmentos (genes), normalmente em razo da quebra de algum filamento do DNA ou por crosing-over desigual em homlogos desalinhados;

- Translocao quando dois cromossomos sofrem quebras e o seguimento de cada um transferido (soldado) para a estrutura do outro cromossomo.

- Inverso - a ocorrncia de duas quebras em um cromossomo unifilamentoso durante a interfase, e eventual incluso em posio invertida no fragmento restante do cromossomo.

A inverso dita paracntrica se as quebras ocorrerem em um mesmo brao cromossmico, e denominada pericntrica se o fragmento cromossmico invertido incluir o centrmero.

Os rearranjos estruturais resultam da ruptura dos cromossomos, seguida pela reconstituio em uma combinao anormal. Os rearranjos estruturais podem ser: balanceados (se o conjunto cromossmico possui o complemento normal de material cromossmico) e no-balanceados (se h material adicional ou ausente).

>Rearranjos no balanceados: o fentipo provavelmente ser anormal devido deleo, duplicao, ou a ambas.

*a duplicao de parte de um cromossomo leva a uma trissomia parcial

* a deleo acarreta uma monossomia parcial.

- DELEES: envolvem a perda de um segmento de um cromossomo, resultando em um desequilbrio cromossmico. Um portador de uma deleo cromossmica monossmico para a informao gentica no segmento correspondente do homologo normal. Uma deleo pode ocorrer na extremidade de um cromossomo (terminal) ou ao longo do brao de um cromossomo (intersticial). Alternativamente, um crossing over desigual entre cromossomos homlogos desalinhados ou entre as cromtides irms pode ser responsvel pela deleo em alguns casos. As delees tambm podem ser geradas pela segregao anormal de uma translocao ou inverso equilibrada. As delees podem ser identificadas rotineiramente pela FISH ou por analises de microarranjos com o uso de sondas especificas para a regio de interesse.

n cromossomos total, cromossomo sexual, deleo (5) (p14)

46,XX,del (5)(p14)

- DUPLICAES: podem se originar de um crossing-over desigual ou de uma segregao anormal a partir da meiose de um portador de uma translocao ou de uma inverso. A duplicao de todo ou de uma poro do cromossomo 12p leva a sndrome de Pallister-Killian.

n total, cromossomo sexual, alterao, crom. banda

46,XX,dup(8)(p ter p22)

- MARCADORES E CROMOSSOMOS EM ANEL: cromossomos muito pequenos e no identificados, denominados cromossomos marcadores, so ocasionalmente observados em preparaes de cromossomos, frequentemente em um estado de mosaicismo. Muitos cromossomos marcadores carecem de sequencias telomricas identificveis e, desse modo, so provavelmente pequenos anis de cromossomo que so formados quando um cromossomo sofre duas fraturas e as suas extremidades partidas se renem em uma estrutura em anel. Os cromossomos em anel so bastante raros, mas foram detectados para todos os cromossomos humanos. Quando o centrmero est dentro do anel, espera-se que o cromossomo em anel seja mitoticamente estvel.

46,XX,r(X)(q10)

- ISOCROMOSSOMOS: um cromossomo no qual um brao est ausente e o outro est duplicado maneira de uma imagem no espelho. Uma pessoa com 46 cromossomos, portadora de um isocromossomo, possui portanto uma nica cpia do material gentico de um brao (monossomia parcial) e trs copias do material gentico do outro brao (trissomia parcial). Dois mecanismos da formao do isocromossomo: (1) diviso defeituosa atravs do centrmero na meiose II e mais comumente, (2) a troca envolvendo um brao de um cromossomo e o seu homlogo (ou cromtide irm) na regio do brao imediatamente adjacente ao centrmero. O isocromossomo mais comum um isocromossomo X,i(Xq) em alguns indivduos com sndrome de turner. Os isocromossomos so frequentemente observados em caritipos tanto de tumores slidos quanto de neoplasias malignas hematolgicas.

46,XX,i(X)(q10)

>Rearranjos balanceados: no apresentam um efeito fenotpico, porque todo o material cromossmico est presente.

- INVERSES: ocorre quando um nico cromossomo sofre duas fraturas e reconstitudo com o segmento entre os pontos de ruptura invertido. So de dois tipos: paracntricas (no incluindo o centrmero e ambas fraturas ocorrem em um brao) e pericntricas (incluindo o centrmero, h uma ruptura em cada brao).

- TRANSLOCAES: envolvem a trinca de segmentos de dois cromossomos, geralmente no homlogos. Existem dois tipos: a reciproca e a robertsoniana.

- translocaes reciprocas: resulta da ruptura de cromossomos no-homlogos, com a permuta dos segmentos partidos. Geralmente s dois cromossomos esto envolvidos e, uma vez que a troca reciproca, o nmero total de cromossomos permanece inalterado. So geralmente inofensivas, embora sejam mais comuns em indivduos mentalmente retardados internados do que na populao normal. As translocaes balanceadas so mais comumente encontradas em casais que tiveram dois ou mais abortos espontneos e em homens infrteis do que na populao em geral. Quando os cromossomos do portador de uma translocao recproca balanceada se pareiam na meiose , uma figura quadrivalente formada. Na anfase, os cromossomos normalmente se segregam a partir dessa configurao em um dos trs modos descritos como segregaes alternada, adjacente-1, adjacente-2.

- translocaes robertsonianas: envolve dois cromossomos acrocntricos que se fundem prximo regio do centrmero com a perda dos braos curtos. Podem ser monocntricas como pseudocntricas, dependendo da localizao do ponto de ruptura em cada cromossomo acrocntrico.

45,XX,rob(21,21)(q10;10) - translocao robertsoniana entre cr 21.

- INSERES: um tipo no-reciproco de translocao que ocorre quando um segmento removido de um cromossomo inserido em um cromossomo diferente tanto na sua orientao usual quanto invertido.

OS CROMOSSOMOS SEXUAIS E SEUS DISTURBIOS

- DIFERENCIAO SEXUAL

Diferenciao cromossmica do sexo 46,XX ou 46,XY

Diferenciao do Sexo Gonodal- Ovrios e Testculos - SRY

Diferenciao dos Ductos Internos e Genitlia Externa

A genitlia se desenvolve durante o 1 trimestre de vida intra-uterina sob a influncia dos esterides sexuais e outros hormnios. As anormalidades do desenvolvimento sexual podem surgir comoconseqncia de desarranjos endcrinos ou morfolgicos, estes freqentemente associados a anormalidades cariotpicas.Nos homens, existe no cromossomo Y, o gene SRY que vai determinar a produo do fator determinante de testculo. Na ausncia do gene SRY no h formao de testculo.

- CROMOSSOMO X

O cromossomo X apresenta uma infinidade de genes, cujos defeitos podem determinar uma srie de distrbios sexuais ou no. Habitualmente, as doenas nos genes dos cromossomos X so recessivas, afetando mais homens que mulheres.Sempre que se suspeitar de uma doena no cromossomo X, solicita-se o caritipo.Caritipo normal no exclui doena gentica.Isso porque existem doenas relacionadas aos cromossomos (por exemplo, Sndrome de Turner, em que o caritipo ser til), e doenas dos genes (sexuais ou autossmicos), em que o caritipo pouco ajudar.

- INATIVAO DO CROMOSSOMO X : A inativao do cromossomo X um processo no qual uma das duas cpias do cromossomo X presente inativada. A inativao do cromossomo X ocorre para que as fmeas, que possuem dois cromossomos X, no produzam o dobro de produtos gnicos referentes ao X que os machos, os quais possuem somente uma cpia do cromossomo.

- SRY

SRYest localizado nos cromossomos sexuais e os autossmicos. Sua ao na determinao gonadal ainda no est esclarecida, mas mutaes identificadas nestes genes resultaram na ausncia da formao gonadal ou na presena de gnadas disgenticas. A identificao da regio determinante do sexo no cromossomo Y (geneSRY) constituiu uma etapa crucial na compreenso da determinao do sexo gonadal masculino. Ele est localizado prximo regio pseudoautossmica do brao curto do cromossomo Y. Defeitos no gene SRY geram mulher XY. Quando isso ocorre, a nica alterao observada no caritipo. Assim, essas mulheres apresentam todas as demais caractersticas femininas, sendo mulheres normais, exceto pela infertilidade.

- SNDROME DE TURNER: a sndrome de Turner bastante rara e ao contrrio da sndrome de Klinefelter afeta apenas indivduos de sexo feminino e no possui cromatina sexual, so monossomicos, ou seja, em exames de seu caritipo revelou a presena de 45 cromossomos, sendo que do par dos sexuais h apenas um X. Sendo seu caritipo representado por 45,X. O surgimento da sindrome pode surgir quando esta ausente o cromossomo x paterno no espermatozide. As meninas com esta Sndrome so identificadas ao nascimento, ou antes, da puberdade por suas caractersticas fenotpicas distintivas. Quando grandes podem apresentar: baixa estatura, genitlias juvenis, mulheres infrteis (exceto casos raros), no mestroam, pelve masculinizada, no tem desvios de personalidade. A constituio cromossmica mais freqente 45, X sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y.

45,X

45,X/47,XXX

- SNDROME DE KLINEFELTER: a sndrome de Klinefelter trata-se de uma anomalia (aneuploidia), uma mutao cromossmica numrica, h acrscimo de um cromossomo sexual no conjunto diplide de um indivduo.Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudana caracterstica nos meninos. Esta sndrome muitas vezes escrita como 47 XXY. Existem outras variaes menos comuns como: 48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXXY; e mosaico 46 XY/47 XXY, este o caritipo mais comum, ocorre em cerca de 15% provavelmente em consequncia da perda de um cromossomo X num concepto XXY durante uma diviso ps-zigtica inicial.

47,XXY

48,XXYY

48,XXXY

49, XXXXY

- SNDROME DE CRI DU CHAT: ocorre uma deleo terminal ou intersticial de parte do brao curto do cromossomo 5.

*fentipo: microcefalia, defeitos cardacos, retardo intelectual, epicanto, choro semelhante a miado de gato.

Monossomia parcial 5p.

- SNDROME DO DUPLO Y: a sndrome do duplo Y uma aneuploidia dos cromossomas sexuais, onde um humano do sexo masculino recebe um cromossomo Y extra em cada clula, ficando assim com um caritipo 47,XYY. Devido a no disjuno durante a meiose II paterna, o cromossomo Y transporta relativamente poucos genes, os portadores de um Y suplementar no apresentam anomalias fsicas relevantes ou produz um fentipo discernvel.

47,XYY

- TRISSOMIA DO X: a anomalia confere ao portador um ou mais cromossomos X extra. Podem ser: 47,XXX (mais comum), 48,XXX (apresentam retardo mental) e 49,XXXXX (retardo mental forte). Nas clulas 47,XXX, dois dos cromossomos X so inativados e de replicao tardia. Quase todos os casos resultam de erros na meiose materna. As mulheres com trissomia do X, embora de estatura geralmente acima da mdia, no so fenotipicamente anormais.Apresentam genitlia e mama subdesenvolvidas; certo retardamento mental (algumas so normais, outras retardadas e ou anomalias de carter sexual secundrio); so frteis. Nas clulas 47, XXX, dois dos cromossomos X so inativados e de replicao tardia. Quase todos os casos resultam de erros na meiose materna.

47,XXX

Os estudos de acompanhamento mostraram que as mulheres XXX sofrem as alteraes da puberdade numa idade apropriada, mas h relatos de puberdade precoce em certas pacientes. Algumas deram luz crianas, e estas so praticamente todas cromossomicamente normais. A trissomia tambm pode estar presente na forma de mosaico, com uma expresso varivel mas geralmente mais leve. A Trissomia do 18 est associada idade materna, pois grande parte dos casos so originados de mulheres com mais de 35 anos de idade.

No-disjuno meitica: mecanismo cromossmico mais comum. a separao inadequada de um par de cromossomos durante uma das divises, geralmente durante a meiose I. As consequncias da no-disjuno durante a meiose I e a meiose II so diferentes.

Mosaicismo: quando ocorre a no-disjuno em uma diviso meittica aps a formao do zigoto em uma diviso de clivagem. Quando dois ou mais complementos cromossmicos esto presentes em um individuo. Pode ser numrico e estrutural. detectado pela cariotipagem convencional, mas tambm pode ser suspeitado com base na anlise de FISH de interfase ou no arranjo CGH. Uma causa comum a no-disjuno nas divises mitticas ps-zigoticas iniciais.

Um importante desenvolvimento no diagnostico da aneuploidia, especialmente no pr-natal, a aplicao do FISH multicolorida s clulas em interfase. Essa abordagem permite um rpido diagnostico sem a necessidade de cultura de clulas.

- Homens XX

Anomalia do cromossomo sexual.

Fentipo masculino

46, XX

Algumas sequencias de cromossomos Y translocadas para brao curto do X.

- Mulheres XY

Anomalia do cromossomo sexual.

Perda de locus de fator TDF (determinante do testculo) no cromossomo Y.

- Mau desenvolvimento gonadal

Mulheres 46, XY, presena de SRY e DAX1 (testculos e ovrios)

- Pseudo hermafroditismo feminino

46, XX

Tecido ovariano normal e genitlia externa ambgua , devido produo excessiva de andrgenos.

- Pseudo hermafroditismo masculino

Insensibilidade andrognica, anomalias gonadotrofina.

"Expresso gnica (transcrio e traduo)."

Uma parte da estrutura do DNA que o segmento do gene. Parte codificadora aquela que contm informao gentica, este segmento transcrito em outra molcula (RNA), quando esse processado, vai para citoplasma e traduzido em protenas.

Toda clula para sobreviver precisa que essa informao do DNA seja transcrita, processada, enviada para citoplasma e traduzida, caso no, ser invivel.

- DNA: composto acar (pentose), carbono 7 das pentose tem o radical que difere DNA de RNA (hidroxila do RNA), o acido desoxirribonucleiro, perda de OX (DNA). Hlices em sentidos opostos (53 e 35).

- PROPRIEDADES DO MATERIAL GENETICO: auto-duplicao, conservao dos caracteres, cdigo de transmisso = hereditariedade, variabilidade gentica na transmisso .

- DOGMA CENTRAL = RNA PROTEINA: A informao gentica est contida no DNA nos cromossomos dentro do ncleo celular. A sntese de protenas o processo pelo qual a informao codificada no genoma verdadeiramente utilizada para especificar funes celulares, ocorre no citoplasma. A estrutura do RNA semelhante a do DNA, exceto que cada nucleotdeo no RNA possui um componente acar ribose no lugar da dexorribose, alm disso a uracila (U) substitui a timina como umas das pirimidinas do RNA. Uma outra diferena entre o RNA e o DNA que o RNA existe como uma molcula de filamento nico, enquanto o DNA, existe como uma hlice dupla. O DNA genmico conduz a sntese e sequencia do RNA, o RNA dirige a sntese e sequencia de polipeptdeos, e protenas especificas esto envolvidas na sntese e no metabolismo do DNA e do RNA.

A informao gentica armazenada no DNA no genoma por meio de um cdigo (o cdigo gentico) no qual a sequencia de bases adjacentes, basicamente, determina a sequencia de aminocidos no polipeptideo codificado.

- DOGMA CENTRAL DA VIDA: Primeiro, o RNA sintetizado a partir do modelo do DNA por um processo conhecido como transcrio. O RNA, carregando a informao codificada sob a forma chamada de RNA mensageiro (mRNA), ento transportado do ncleo para o citoplasma, onde a sequncia do RNA decodificada ou traduzida para determinar a sequencia de aminocidos da protena que est sendo sintetizada. O processo de traduo ocorre nos ribossomos, so constitudos por muitas protenas estruturais diferentes em associao com tipos especializados de RNA conhecidos como RNAs ribossmicos (rRNA). A traduo envolve ainda um terceiro tipo de RNA, o RNA transportador (tRNA), que fornece a ligao molecular entre o cdigo contido na sequencia de bases de cada mRNA e a sequencia de aminocidos da protena codificada por tal mRNA.

-GENOMA HUMANO: Cerca de 3 bilhes de pares de base, Regies do DNA codificador (genes): 1 a 3%, Cerca de 30.000 genes, Tamanho mdio do gene: 4 kb, Regies do DNA no codificador: 97 a 99%.

- ORGANIZAO GNICA E ESTRUTRA: Gene a unidade de informao gentica formada por elementos regulatrios e unidade de transcrio. Um gene pode ser visualizado como um segmento de uma molcula de DNA que contem um cdigo para uma sequencia de aminocidos de uma cadeia polipeptdica e a sequncia reguladora necessria para essa expresso. ntrons so sequencias interpostas, so inicialmente transcritas em RNA no ncleo, mas no esto presentes no mRNA final no citoplasma. Os ntrons esto alternados com xons, os segmentos de genes, que por fim, determinam a sequencia de aminocidos da protena, bem como determinadas sequencias flanqueadas que contm regies no-traduzidas 5 e 3.

- FUNDAMENTOS DA EXPRESSO GENICA: O inicio da transcrio de um gene est sob a influencia de promotores e de outros elementos reguladores bem como protenas especificas conhecidas como fatores de transcrio, que interagem com sequencias especificas dentro dessas regies e determinam um padro espacial e temporal da expresso de um gene. Aps a recombinao do RNA, o mRNA resultante (contendo um segmento central que colinear com as pores do gene) transportado do ncleo para o citoplasma, onde o mRNA finalmente traduzido em uma sequencia de aminocidos do polipeptideo codificado.

- Transcrio: a transcrio dos genes codificadores de protenas pela RNA polimerase II iniciada no local de inicio transcricional, o ponto na extremidade 5 UTR que corresponde extremidade 5 do produto RNA final. A sntese do RNA primrio transcrito continua na direo de 5 para 3, enquanto o filamento do gene que transcrito e que serve como modelo para a sntese de RNA. O RNA processado inteiramente, agora chamado de mRNA, ento transportado para o citoplasma, onde a traduo ocorre.

- Traduo e cdigo gentico: no citoplasma, o mRNA traduzdo em uma protena pela ao de uma variedade de molculas de tRNA, cada uma especifica para um aminocido. Essas molculas notveis tm a tarefa de colocar os aminocidos corretos na posio correta ao longo do molde do mRNA, para serem adicionados cadeia de polipeptideos em crescimento. A sntese de protena ocorre nos ribossomos, compostos de tRNA e varias protenas ribossmicas. A chave da traduo o cdigo que relaciona aminocidos especficos com combinaes de 3 bases adjacentes ao longo do mRNA, cada conjunto de 3 bases constitui um cdon, especifico para um determinado aminocido. A ligao entre o cdon e o anticdon (fomado por 3 bases que complementar a um cdon especifico no mRNA) leva o aminocido apropriado a prxima posio no ribossomo para a fixao, pela formao de um ligao peptdica. O ribossomo avana 3 bases ao longo do mRNA, alinhando o prximo cdon para reconhecimento por outro tRNA com o prximo aminocido. Assim, as protenas so sintetizadas a partir de aminocidos da carboxila terminal, que corresponde traduo do mRNA na direo de 5 para 3. O polipeptideo completo liberado pelo ribossomo, que se torna disponvel para iniciar a sntese de outra protena.

Seq regulatrias prox ao gene:

regio promotora,

5 UTR (antes do gene iniciar) regio no traduzida

3 UTR depois do gene

Gene propriamente dito:

XONS

INTRONS

- REGIO PROMOTORA: CATA e TATA so sequencias regulatrias que liberam o gene para ser transcrito pela RNApolimerase no citoplasma. No transcrita, fica a esquerda de 5, mas deixa a RNApolimerase ser ligada para quebra das pontes de H e formao da fita molde. A sequncia promotora formada por nucleotdeos especficos (CATA) que tem citosina, adenina, tinina. Essa se promotora pode ser formada por guanina e citosina (TCG) ou sequncia promotora formada por adenina e tinina (TATA). Todas as sequncias regulatrias no transcrias, so regulatrias, que vo dizer o que ir iniciar os genes e esse gene s ser transcrito se as sequncias regulatrias permitirem que seja transcrito.

Fita codificadora: 5 CGCTATAGCGTTT 3

Fita molde: 3 GCGATATCGCAAA 5

Transcrio RNAm: (5 adenina para uracila 3 ) 5 CGCUAUAGCGUUU 3

Processamento de RNA: 5 exons introns 3

Traduo: 5 cdons em aminocidos 3

A enzima s consegue transcrever no sentido 3-5 por isso que o molde sempre esse sentido.

"Mutaes gnicas"

As mutaes gnicas so a de substituio (troca de um nucleotdeo por outro), a de adio (introduo de um nucleotdeo suplementar) e a de deleo (perda de um nucleotdeo).

- Substituio: Ocorre a troca de um ou mais pares de bases.

- Adio: Acontece quando uma ou mais bases so adicionadas ao DNA, modificando a ordem de leitura da molcula durante a replicao ou a transcrio.

5 ATT CGA TAT TCA 3 ---- 5 ATT CGC ATA TTC A 3

- Deleo: Acontece quando uma ou mais bases so retiradas do DNA, modificando a ordem da leitura, durante a replicao ou a transcrio. Quando o nmero de bases envolvidas no mltiplo de trs, a mutao altera a leitura da traduo a partir do ponto de mutao resultando numa protena com sequncia de aminocidos diferentes.

Quando o nmero de bases envolvidas mltiplo de trs, a mutao resulta numa protena com a adio ou falta de aminocidos.

- Mutao gnica ou de ponto: qualquer alterao permanente na sequncia do DNA, ocorre com freqncia menos que 1% na populao.[Se ocorrer em clulas germinativas a doena ser hereditria; se ocorrer nas clulas somticas a doena ser no hereditria. As mutaes podem decorrer de vrus, radiaes, agentes qumicos e erros no reparo do DNA]- Mutao de sentido trocado: substituio de aminocidos, alteram o sentido do filamento codificador , exemplo: anemia falciforme- Mutao sem sentido: stop codom prematuro, normalmente a traduo do RNAm cessa quando um cdom finalizador (UAA, UAG, UGA) alcanado. Uma mutao que gera um dos cdons de Prada, denominada mutao sem sentido, exemplo: neurofibromatose-Mutao silenciosa: mutao que ocorre em regies no codificadoras (fora do gene, ou seja no ntron). - Delees: (nmeros de pares de bases mltiplo de 3) A mutao resulta numa protena com adio ou falta de aminocidos. Exemplo: Fibrose cstica-Mutao por mudana de matriz de leitura: (deleo no mltipla de 3) A mutao altera a leitura da traduo a partir do ponto de mutao, resultando numa protena com sequncia de aminoidos diferentes. Exemplo: Distrofia muscular de Duchenne (ausncia de protena)

>Expanso de trinucleotdeos: Ocorre em introns e exons, instveis durante a transmio germinativa (expande as repeties). Exemplo,: Sndrome do X frgil e Doena de Hungton.

>Padres de herana

- Mutao nova: pais normais, familiares normais e filho com HAD

- Penetrncia: probabilidade do gene ter expresso fenotpica (completa ou incompleta)

- Expressividade: mais ou menos grave - expressividade varivel, quando expressa de forma diferente em pessoas com mesmo gentipo.

- Heterogeneidade gentica: geneticamente heterognio, fentipos semelhantes com gentipos diferentes.

- Ligado ao X: pode ser recessiva, essas vo expressar nos homens, pois possuem somente um X. J a dominante pode ser letal, a herana de 50% da prole para qualquer sexo.

- Mitocondrial: a mitocndria tem um DNA prprio, a herana materna, pois na fecundao, os espermatozoides s entram com cromossomos, as clulas que os humanos se desenvolvem materna, com todas suas organelas. Quase 100% da prole afetada.

"Polimorfismos."

>Polimorfismo (variabilidade gentica): qualquer alterao permanente na sequncia de base do DNA, ocorre em mais de 1% da populao. Durante a evoluo o polimorfismo foi um dia uma mutao. So variaes normais no genoma de qualquer ser vivo. exatamente este +1% de DNA diferente entre as pessoas que faz a variabilidade gentica, porm estas variaes podem estar ligadas a doenas.- Polimorfismo funcional = regies codificantes: exemplo esquizofrenia - Polimorfismo silencioso = regies no codificantes: Exemplo: raas, cor dos olhos, susceptibilidades s infeces etc.

H muitos tipos de polimorfismos. Alguns polimorfismos so devidos a variantes que consistem em delees, triplicaes e assim por diante, de centenas a milhes de pares de bases de DNA, e no esto associados a qualquer fentipo de doena conhecida. Os poliformismos tambm podem ser alteraes em uma ou poucas bases no DNA localizadas entre genes ou dentro de intrns, podem ser irrelevantes para o funcionamento de qualquer gene e podem ser detectados apenas pela anlise direta do DNA. As variaes de sequncia tambm podem se localizar na sequncia codificadora de genes por si mesmas e resultar em diferentes variantes proteicas, que podem levar, por sua vez a fentipos profundamente distintos. Outros, ainda, esto em regies reguladoras e tambm podem ser importantes na determinao do fentipo, por afetar a transcrio ou a estabilidade do mRNA.

Os poliformismos so elementos-chave na pesquisa e na prtica da gentica humana. Os marcadores genticos j esto comumente em uso na medicina para diagnstico pr-natal de doenas genticas e deteco de heterozigotos, bem como em banco de sangue e tipificao de tecido para transfuses e transplantes de rgos. Os poliformismos tambm tem se tornado uma potente ferramenta em aplicaes forenses tais como os testes de identidade para determinao da paternidade, para identificar remanescentes de vtimas de crimes, ou para confirmao de DNA de um suspeito como executor de um delito.

> Variao herdada e polimorfismo no DNA: os poliformismos do DNA podem ser classificados de acordo como a sequncia de DNA varia entre os diferentes alelos.

- Polimorfismos nucleotdicos individuais: so os mais simples e mais comuns. Normalmente tem apenas 2 alelos correspondendo a duas diferentes bases que ocupam uma localizao em particular no genoma. Ocorrem em mdia uma vez a cada 1000 pares de bases. O nmero total de posies variantes entre todos os humanos estimado sendo mais do que 10.000.000. Qualquer efeito desses polimorfismos comuns deve ser uma alterao sutil de suscetibilidade a uma doena, em vez de uma causa direta de enfermidade severa.

-Polimorfismos por insero-deleo: o resultado de variaes causadas pela insero ou deleo (indels) de quantidades entre dois e 100 nucleotdeos. Aproximadamente metade de todos os indels refrida como simples porque eles tm apenas dois alelos, ou seja, a presena ou ausncia do segmento inserido ou deletado; a outra ,etade multiallica devido a nmeros variveis de um segmento de DNA que repetido em tandem numa localizao especfica. Os indels multiallicos podem ser subdivididos em:

*Microssatlites - so trechos do DNA formados por unidades de dois, trs ou quatro nucleotdeos, tais como TGTG...TG, CAACAA...CAA, ou AAATAAAT...AAAT, repetidos entre uma e umas poucas dzias de vezes

*Minissatlites - resulta da insero de nmeros variados de cpias de uma sequncia de DNA com 10 a 100 pares de bases de comprimento.

*Polimorfismos no nmero de cpias - consistem em variaes no nmero de cpias de maiores segmentos do genoma, variando de 200 pb at prximo de 2 Mb. Podem ter apenas dois alelos ou mltiplos.

> Variao herdada e polimorfismo nas protenas: cada indivduo, independente de seu estado de sade, tem uma nica composio qumica, geneticamente determinada, e assim responde de maneira nica as influncias ambientais, dietticas e farmacolgicas.

- Grupos sanguneos e seus polimorfirmos: numerosos polimorfismos so conhecidos como existentes nos componentes do sangue humano, especialmente nos antgenos ABO e Rh das clulas sanguneas.

*Sistema ABO - H quatro principais fentipos: O, A, B e AB. As pessoas do tipo A tem antgeno A em suas hemcias, as pessoas do tipo B tem antgeno B em suas hemcias, as pessoas do tipo AB tm tanto o tipo A quanto o B e as pessoas do tipo O no tem nenhum dos dois. Os antgenos A e B so produzidos pela ao dos alelos A e B em uma glicoprotena, na superfcie das hemcias chamada antgeno H.

*Sistema Rh - a populao est separada em indivduos Rh-positivos, que expressam em suas hemcias, o antgeno Rh D, e indivduos Rh-negativos, os quais no expressam este antgeno.

*Doena hemoltica do recm-nascido - durante a gestao, normalmente, pequenas quantidades de sangue fetal cruzam a barreira placentria e atingem a corrente sangunea materna. Se a me for Rh-negativa e o feto Rh-positivo, a me formar anticorpos que retornam circulao fetal e lesam as hemcias do feto com consequncias que podem ser severas quando no tratadas.

"Padres de herana monognica."

Padro de herana no monognica.

Herana multifatorial.

> HEREDROGRAMA: representao grfica da rvore familiar, com o emprego de smbolos padro.

Herana determinada por somente um gene. Acometimento governado por um gene.

- PADRO DE HERANA AUTOSSMICA: presente nos autossomos (no nos sexuais)

- PADRO DE HERANA MONOGNICA: presente nos cromossomos sexuais (ligado ao X)

> ALELO CODOMINANTE: Os dois se expressam, um no tem dominncia sobre o outro. A presena de cada alelo detectvel mesmo na presena do outro. EX: AB

9q34 gene de ABO: ABO pode ter relao de codominancia ou relao de recessividade.

Sistema ABO

A IaIa ou IaIi ***** IaIi, IbIi e IaIb so indivduos HETEROZIGOTOS!B IbIb ou IbIiO IiIiAB IaIb

Alelos codominantes: Se a expresso de cada alelo for detectvel mesmo na presena de outro.Sistema Rh/ Eritroblastose Fetal: Se a me for fator Rh diferente do filho, deve ser administrada vacina (anti Rg Imonoglubulina) aps o primeiro parto, para evitar a formao de anticorpos contra o sangue intruso de seu filho.

HERANA AUTOSSOMICA RECESSIVA E LIGADA AO X- Os pais dos indivduos afetados em geral so normais portadores (heterozigotos)- Homens e mulheres tem a mesma probabilidade de serem afetados- A taxa de casais consanguneos entre os genitores de afetados elevada- Herana autossmica recessiva precisa dos dois alelos para se expressar, ento os afetados que expressaro a doena sero aa, e Aa apenas transmissores.

Herana Autossmica Recessiva:

So necessrios dois genes com defeito, um do pai e um da me para que a pessoa tenha a doena, como ilustrada abaixo. A maioria das doenas metablicas hereditrias herdada desta forma, ou seja, necessrio que o pai e a me carreguem o mesmo gene com defeito, por esta razo os casamentos entre parentes tm uma maior chance de ter filhos ou filhas com doenas recessivas.

O risco de ter um outro filho ou filha com uma doena recessiva de 25%, uma chance em quatro, cada gestao desse casal.

Se um indivduo (homem ou mulher) portador de uma doena recessiva (aa), como a Doena de Gaucher for ter filhos com uma pessoa que no tem nenhum gene para a doena (AA) todos os filhos e filhas sero normais(Aa). Porm, se a pessoa afetada for ter filhos com uma pessoa que normal, mais carrega o gene da doena (Aa), os dois tem um risco de 50% a cada gestao de ter filhos ou filhas com a doena. Por esta razo, importante evitar casamento consangneo (entre parentes) e entre portadores da mesma doena. aconselhvel fazer um estudo da mutao da doena (anlise DNA) antes de um afetado ter filhos com uma pessoa normal.

** Anemia Falciforme: causa crise hemoltica, esplenomegalia, ictercia e grande propenso a infeces.Apresenta 3 gentipos: - Hba/Hba normal- Hbs/Hbs AF - Hba/Hbs sem anemia (porm hemcias em foice) A mutao do tipo: substituio de nucleotdeos, sentido trocado. Consequencia: troca um cdon, protena fica com aminocido trocado.

** Fibrose Cstica: acumulo anormal de sal no corpo, pancreatite, asma, azoospermia e doenas pulmonares. Doena causada por apenas um gene, com deleo de cdon.

** Doena de Tay-Sachs: deteriorao mental e fsica desde a lactancia, com bito entre 2 3 anos. A mutao do tipo de insero, onde ocorre a insero de 3 nucleotideos, afetando o referencial de letura do mRNA maduro.

- Heterogeneidade Gentica: a ocorrncia dos mesmos fentipos ou fentipos similares a partir de mecanismos genticos diferentes. Allica: diferentes alelos do mesmo gene (locus) que produz um mesmo fentipo ou semelhante. OU No allica: diferentes genes (loci) produzem o mesmo fentipo ou fentipos semelhantes.- Pleiotropia: um nico gene ou par de genes que produz efeitos fenotpicos diversos.- Fentipos influenciados pelo sexo: fentipo que se expressa em ambos os sexos, entretanto com frequncias diferentes. Como exemplo a Hemocromatose, que acomete mais os homens, pelo fato das mulheres consumirem menos ferro, consumirem menos algo, e ainda perdem ferro na menstruao. A mutao do tipo de sentido trocado.

Herana Recessiva Ligada ao X - Incidncia do carter muito maior em homens- O alelo jamais transmitido diretamente do pai para o filho, mas sim de um homem afetado para TODAS as suas filhas, que sero portadoras- O alelo pode ser transmitido ao longo de uma srie de mulheres portadoras; Caso isso ocorra, os homens afetados sero aparentados atravs de mulheres- O alelo transmitido de um homem afetado, atravs de suas fihas para metade dos filhos homens destas

Quando o gene alterado est no cromossomo X. Este tipo de herana pode ser recessiva, ou seja, as manifestaes vo estar presentes nos homens porque eles tm apenas um cromossomo X, ou seja, no tm nenhum gene normal para aquela caracterstica e nas mulheres quando existe alguma manifestao clnica em geral mais leve. exemplo desse tipo de herana a doena de Fabry.

descrita a herana ligada ao X dominante, ou seja, um gene alterado suficiente para determinar a doena, em geral as mulheres so gravemente afetadas e para os homens a doena pode ser letal, pela ausncia de um gene normal daquele par. provavelmente exemplo desse tipo de herana a sndrome de Rett.

O risco de um filho ser afetado quando sua me carrega um gene alterado em um de seus cromossomos X de 50% e das filhas tambm 50% de serem potadoras do gene com defeito e consequentemente passar a seus filhos e filhas.

** Distrofia Muscular de Duchenne (DMD): Inicia nos primeiros anos de vida, causa uma fraqueza muscular progressiva e degenerativa, letal para homens antes dos 20. A mutao ocorre em uma deleo de pares de bases no mltiplo de 3, o que causa ausncia da protena distrofina.

** Distrofia Muscular de Becker (DMB): A diferena da DMD que j deleo de trincas de pares de bases, produzindo distrofina parcialmente funcional.

** Sindrome de Rett: Doena neurolgica, afeta principalmente meninas. Desenvolve no inicio da vida, causando hipotonia, deficincia mental e fsica, h movimentos caractersticos nas mos, comportamento autista, convulses e dificuldades repiratorias. - As mulheres afetadas transmitem para metade de seus filhos e filhas- Mulheres afetadas so mais comuns que homens afetados, mas o fentipo em mulheres mais suave no que em homens- Os homens afetados transmitem o fentipo para todas as suas filhas e para nenhum de seus filhos.

Herana Dominante

- No h saltos de geraes- Os afetados possuem pai ou me afetados- Homens e mulheres podem apresentar e transmitir a doena- Afetados transmitem a doena para metade de sua prole- Irmos ou filhos normais de afetados em geral no transmitem passa seus descendentes- Para expressar a doena necessrio apenas UM alelo mutado, sempre o A, ento indivduos Aa e AA so afetados.

A presena de um gene do par alterado suficiente para aparecer a doena. exemplo desse tipo de herana a hipercolesterolemia familiar, que a doena metablica hereditria mais freqente. O risco de um filho ou filha ser afetado se um dos pais carrega um gene dominante de 50% cada gestao.

** Neurofibromastose Tipo 1: um distrbio multissistemico com anomalias neurolgicas, muscular, oftlmicas e dermatolgicas. Prdisposio ao cncer. Caracterizada por manchas caf com leite.

Mutao nova: mutao que aparece pela primeira vez na famlia.

Expressividade Varivel: quando um nico gentipo apresenta manifestaes fenotpicas diferentes para uma mesma doena.

Penetrncia Incompleta ou Reduzida: - Alguns indivduos que tem o gentipo NAAAAO expressam o fentipo. Fatores que afetam os Heredogramas: - Heterogeneidade Gentica (allica ou no allica)- Expressividade Varivel- Penetrncia Incompleta ou reduzida

Fentipos limitados ao sexo: transmisso autossmica, porm a expresso se d em um nico sexo. ** Puberdade precoce limitada aos homens: O principal motivo a penetracia diferente entre os sexos, onde no se manifesta em mulheres. uma heterogeneidade allica.

Genes Ligados ao X: - Mulheres: HXHX homozigota ou HXhX heterozigota- Homens: HXY ou XY ambos hemizigoto

Herana Dominante Ligada ao X** Sndrome do X frgil: retardo mental, alteraes comportamentais, mandbula proeminente, orelhas grandes, face longa, hiperatividade. Inativao do X: mulheres heterozigotas podem apresentar manifestaes clinicas diferentes.

EXTRA - Alguns heredrogramas:

PRADRES DE HERANA POUCO USUAL

Herana Mitocondrial

A mitocndria uma organela da clula que contm um filamento de cido desoxiribonuclico (DNA) prprio, responsvel pela formao de algumas de suas enzimas, e independente do DNA presente em cada clula de um ser vivo. As doenas mitocondriais podem ocorrer por herana autossmica recessiva ou por herana mitocondrial. As mitocndrias so todas maternas, porque o espermatozide quando penetra o vulo s entra com os cromossomos, a clula em que os seres humanos se desenvolvem materna com todas as suas organelas, inclusive a mitocndria e seu DNA. Se existe um gene deficiente no DNA mitocondrial a me ter o risco de praticamente 100% a cada gestao de ter um filho ou filha com a doena.1) O ovcito, e no o espermatozide, que fornece o material gentico mitocondrial para o zigoto, com todas as suas mitocndrias. Conseqentemente, uma me portadora de mutao no DNA mitocondrial transmitir a mutao para toda prole. Contudo, se for o pai o portador da mutao, passar para nenhum integrante da sua prole. Dessa forma, defeitos no DNA mitocondrial demonstram herana materna.

2) Durante a diviso celular, o DNA mitocondrial se replica e se distribui aleatoriamente para as novas mitocndrias sintetizadas. Estas novas mitocndrias so distribudas, por sua vez, aleatoriamente, para as duas clulas-filhas. Portanto, cada clula-filha pode receber diferentes propores de material gentico normal ou mutado.

Em geral, a funo mitocondrial necessria para praticamente todas as clulas. O fentipo de uma mutao do DNA mitocondrial depende da proporo de DNA normal e mutado em cada tecido, o que resulta em penetrncia reduzida, expressividade varivel e pleiotropia.Homoplasmia: Clula contendo populao pura de mtDNA mutado ou populao pura de mtDNA normal.Heteroplasmia: Clula contendo populao de mtDNA mutado e normal em igual proporo.** Neuropatia tica Hereditria de Leber: Maior prevalncia em homens, envolve o nervo tico. Individuos com mutao podem apresentar penetrancia imcompleta, onde no afetara fenotipicamente. Apenas sero transmissores.

Imprinting GenmicoPara alguns genes, apenas uma cpia expressa e o outro inativado. A expresso destes genes varivel dependendo de qual pai o gene veio, isso o imprinting genmico. O imprinting no ocorre em cada cromossomo, apenas 9 cromossomos so conhecidos terem regies de genes que so impressos.Os genes inativados so metilados e ocorre antes da fertilizao, nos vulos e espermatozoides. A metilao o que impede a expresso do gene.- Dissomia uniparental:Ocorre quando o indivduo herda os dois cromossomos de um mesmo parental. Pode ser heterodissomia, que quando ocorre na meiose I, ou Isodissomia, na meiose II. **Sndrome de Prader-Willi: perda de expresso de origem materna. Causa: Hipotonia ps natal; Obesidade; Dificildade de alimentao na lactancia; Baixa estatura; Ps e mos pequenos; Hipogonadismo; Deficiencia mental; Dismorfismo; Esterelidade; Face caracterstica.

Sndrome de Genes ContguosApresentam fentipos reconhecidos clinicamente originados por alteraes em genes adjacentes simultaneamente. Exibem tpicas taxa de segregao mendeliana, normalmente se apresenta como um padro de herana dominante.**Doena de Parkinson: Sndrome de Velorcardiofacial; Sndrome de Coroideremia; Surdez e Deficincia Mental. ** Sndrome de DiGeorge, Velocardiofacial e de Anomalias faciais e conotruncais :so de mesma etiologia, provenientes da del 22q11.2. Fentipo de tais sndromes: defeitos conotrunciais, da face, palato fendido, dificuldade de aprendizado, etc.

Expanso de trinucleotideosSo repeties de nucleotdeos dentro de uma sequencia de DNA de um gene. As unidades de repeties contm 3 ou mais nucleotdeos. **Sndrome do X-Frgil: Ligada ao X, a forma mais frequente de deficincia mental herdada, com penetrncia de 80% em homens e 50-60% em mulheres (menor em mulheres pela hiptese de Lyon, onde h a inativao de um cromossomo X nas mulheres). Causa deficincia mental, face alongada, orelhas grandes, articulaes hipermoveis e hiperatividade. **Coreia de Huntington: Ocorre degenerao cortical e do estriado; Disfuno neuronal; Atrofia cerebral; Morte neuronal.

Herana PseudoautossmicaSo herana nas regies pseudoautossmicas dos genes x e y. (so as pontas).**Discondroesteose: Ligada ao X, maior prevalncia em mulheres. Causa displasia esqueltica, baixa estatura e deformidade do antebrao.

HERANA MULTIFUNCIONAL E COMPLEXA

Resulta de uma combinao variaes nos genes que juntas podem produzir ou predispor a um grave defeito, em geral em conjunto com fatores ambientais. Essa herana de grande parte das doenas comuns, como diabetes, doenas cardiovasculares, obesidade, etc. Normalmente envolve muitos genes, com pequeno efeito para cada um. Os fatores no genticos normalmente so: dieta, radiao solar, hormnio, drogas, vitaminas. Essas doenas no segue padro de herana mendeliano, ou seja, no tem dominncia e recessividade.** Esquizofrenia: Alucinaes e delrios, deficts de motivao, falta de vontade, prejuzos na ateno. A doena causada por 4 diferentes genes mais fatores ambientais, como, migrao para reas urbanas, consumo de maconha e complicaes obsttricas.** Defeitos de fechamento do tubo neural: Anencefalia; Espinha bfida; Meningomielocele; Encefalocele. Todas essas doenas so causadas por polimorfismos e baixos nveis de cido flico no soro materno. ** Alzheimer: uma doena neurodegenerativa, causando perda de memoria, confuso mental, irritabilidade e agressividade com alteraes de humor.

Quanto o maior o nmero de genes envolvidos mais complexos sero os fentipos. - Herana Monognica: 1 gene; 2alelos ABxAB - Herana Polignica: 2 genes; 2 alelos cada AaBbxAaBb 5 fentipos diferentes. - Herana Polignica: 3 genes; 2 alelos cada AaBbCcxAaBbCc 6 fentipos diferentes

Caracteres com herana multifuncional quantitativos: altura e inteligncia. Quando a varivel quantitativa colocada em curva de Gaus, onde nas extremidades esto os mais diferentes e no meio o mais comum.

Como descobrir fatores genticos:1) Medida de Agregao Familiar: quando mais frequente em parentes dos afetados do que na populao em geral2) Medida de Herdabilidade: quando a proporo do fentipo ocorre devido aos fatores genticos.Risco de Recorrncia: os riscos so empricos, baseados na observao de dados da populao.Risco Relativo: Comparao da frequncia da doena (prevalncia) nos parentes do probando afetado com a frequncia na populao geral. Maior risco relativo maior agregao familiar.Maior grau de parentesco, maior risco da doena. fator gentico

**Autismo: Doena do neurodesenvolvimento, afeta a capacidade de comunicao, de socializao e de comportamento.

Como determinar a contribuio dos genes e do ambiente em doenas complexas? Concordncia: quando dois indivduos da mesma famlia tem a mesma doena.Discordncia: quando apenas um membro do par de parentes afetado

ESTUDO DE FAMLIAS:- Verifica agregao familiar- Pode ser decorrente do ambiente compartilhado- Recorrncia normalmente proporcional ao grau de parentescoESTUDO DE ADOO- Verificar o efeito do ambiente- Individuos geneticamente semelhantes criados em ambientes diferentes efeito gentico- Indivduos geneticamente diferentes criados em mesmo ambiente efeito ambientaESTUDO DE GMEOS- Gmeos Monozigticos: 100% do genoma e ambientes semelhantes- Gmeos Dizigticos: 50% do genoma e ambientes semelhantesPorm, algumas doenas em gmeos monozigticos no se expressaro em ambos, por influencia de fatores ambientais, como a diabetes. Se a concordncia em monozigticos for maior que em dizigoticos, somente gentico.

LIMIAREm doenas mutifatoriais existe um limiar, onde: abaixo do limiar a doena no se expressa, e em cima manifesta.Um exemplo a Trombose venosa cerebral idioptica, Fenda palatina/labial, Doena coronria arterial. Esses limiares mudam com o sexo. - Maior risco se a pessoa for do sexo mais afetado- Maior risco para o familiar se o individuo do sexo menos afetado- Frequencia gentica e fatores ambientais podem mudar entre as populaes- Quanto mais afetados na famlia maior a herana

"Gentica do cncer"

De um modo geral, h dois tipos de genes que podem causar cncer quando mutados, provocando ou permitindo o crescimento celular descontrolado. Proto-oncogene/genes promotores de crescimento:- normal: permite a mitose, crescimento celular.- mutado: passa a se chamar oncogene, provoca o crescimento celular descontrolado, causando tumor. No pode ser impedido por genes supressores de tumor.

Genes supressores de tumor:- normal: previne a multiplicao excessiva das clulas, balano entre proto e gene supressor.

- mutado: no consegue realizar o controle do crescimento, causando tumor.

>PROTO-ONCOGENES

O controle das atividades celulares normais feito por muitos tipos de genes, entre eles os proto-oncogenes. Os oncogenes so proto-oncogenes que sofreram mutaes ativadoras, ou seja, que passaram a ter ganho de funo ou hiperexpresso. Uma caracterstica importante dos oncogenes que eles tm efeito dominante na clula, ou seja, um nico alelo mutado suficiente para alterar o fentipo de uma clula normal para maligna. Esses genes so responsveis por aumentar a proliferao celular, ao mesmo tempo em que inibem a apoptose, eventos que podem dar incio a uma neoplasia.

>GENES SUPRESSORES TUMORAIS

Um gene supressor de tumor um gene que reduz a probabilidade de uma clula num organismo multicelular se tornar um tumor. Uma mutao ou deleco de tal gene ir aumentar a probabilidade de formao de um tumor.

So genes que expressam produtos que regulam negativamente o ciclo celular. Quando mutados deixam de exercer seus papis atravs de processos especficos para cada gene. Apesar do meio mais comum de perda de funo desses genes se dar atravs de mutao na estrutura do DNA, em alguns casos, pode ocorrer silenciamento do gene por um processo epigentico (no altera a estrutura do DNA), como a hipermetilao do DNA, que transmitida de maneira estvel por mitose.

- Oncogenes e genes supressores de tumor

H dois tipos de genes que podem causar cncer quando mutados, provocando ou permitindo o crescimento celular descontrolado. O primeiro tipo chama-se proto-oncogene, ou genes promotores de crescimento, cuja atividade normal na clula est relacionada ao crescimento celular. A maioria das clulas de nosso organismo cresce e se divide (mitose) durante toda nossa vida e os proto-oncogenes tornam esse processo possvel. No entanto, um proto-oncogene mutado (chamado de oncogene) pode provocar um crescimento celular descontrolado, causando a formao de um tumor.

O segundo grupo de genes que uma vez mutados podem causar cncer o de genes supressores de tumor. A funo normal destes genes est em prevenir que as clulas se multipliquem descontroladamente.

As clulas do nosso corpo so reguladas de tal forma que haja um balano entre os genes que induzem o crescimento celular e os genes que bloqueiam tal crescimento.