RESUMÃO REGULAMENTOS TRAFEGO AEREO

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  • 8/9/2019 RESUMO REGULAMENTOS TRAFEGO AEREO

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    Regulamento de Trfego AreoICAO/OACIrgo regulamentador da aviao civil internacional. A ele compete promover, incentivar e estabelecer padres para a aviao civilinternacional. Idealizado na conveno de Chicago em1944, instituido em outubro 1947, tem como sede a cidade de Montreal no Canad.

    Existem 18 Anexos com normas e mtodos recomendados a serem seguidos pelos pases membros da OACI. O Brasil membro da OACIdesde sua fundao.

    rgos Normativos

    ANAC (Agncia Nacional de Aviao Civil) rgo central do Sistema de Aviao Civil (SAC). A ele compete apoiar, estudar, planejar asatividades no setor de aviao civil no Brasil. Tambm responsvel por emisso de licenas, aviao desportiva, registro e vistoria de acftcivis, servios areos nacionais e internacionais e investigao e preveno de acidentes aeronuticos em acft civis.

    DECEA (DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO). (Antigo DEPV).Tem por finalidade superintender, coordenar e controlar as atividades deproteo ao vo e as telecomunicaes aeronuticas. A ela, esto subordinados os rgos encarregados das atividades ligadas ao controle deCirculao Area Nacional.

    GER. (Gerncia Regional de Aviao Civil) rgo regional da ANAC, tendo por finalidade, facilitar as tramitaes e solues referentes aAviao Civil.

    SRPV. (Serv. Regional de Proteo ao Vo) rgo Regional da DEPV, tendo por finalidade facilitar as tramitaes e solues referentes aProteo ao Vo.

    SAC e DPV SAC e DPV - Seo de Aviao Civil e Destacamento de Proteo ao Vo. So rgos subordinados ao DAC e a DEPVrespectivamente. Tem como finalidade a orientao e fiscalizao a pilotos e aeronaves e tambm, no caso do DPV, prestao de servios detrfego areo. Localizados nos aeroportos.

    CINDACTA (Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo): Funciona como um rgo regional da DEPV, dividindo-se emdois centros ACC (Centro de Controle de rea) e COpM (Centro de Operaes Militares).

    Aeronaves

    Aeroplano uma aeronave, mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente e que deve sua sustentao em vo principalmente asreaes aerodinmicas.

    Classificao das Aeronaves

    Aeronaves dividem-se emcivis e militares sendo que as civis, subdividem-se empublicas e privadas .

    Marcas de Nacionalidade e Matrcula

    Marcas de Nacionalidade PT , PP , PR , PS e PUMatrcula Grupos de 03 letras dentre as 23 do alfabeto acrescidos de K, W, YNo devem ser usados : arranjos iniciados com a letra Q que tenham W como 2 letra arranjosSOS, VFR, IFR, VMC, ATS

    Luzes a serem Exibidas pelas Aeronaves

    Luzes de Navegao : Ela tem por funo, indicar a trajetria relativa da aeronave a um observador. Essas luzes sero vermelhas na pontada asa esquerda e verde na ponta da asa direita.Luzes Anti-coliso : Elas tem por funo chamar a ateno para a aeronave. Essas luzes podero ser vermelhas ou brancasestroboscpicas, sendo as vermelhas instaladas na fuselagem e as brancas instaladas nas asas junto com as luzes de navegao.

    Indicadores de Localidade:Os indicadores de localidades brasileiras para fins aeronuticos so distribudos dentro dassries:SBAA/SBZZ- aerdromos servidos por rgo do servio de trfego areo (ATS) em qualquer parte do Brasil. ex. SBSP Congonhas.SDAA/SDZZ- destina-se a aerdromos situados nos estados de SP e RJ. ex. SDIM Itanhm.SNAA/SNZZ- destina-se a aerdromos situados em MG, ES, toda a regio NE e Amap.SSAA/SSZZ- destina-se a aerdromos situados em MS, e toda a regio Sul.SWAA/SWZZ- destina-se a aerdromos no AC, AM, GO, MT, TO, RR, RO, DF

    Aerdromos e AeroportosAerdromos So locais, no solo ou gua, onde h partida, chegada e movimento de aeronaves.Aeroportos So aerdromos que possuem instalaes e facilidades para apoio de operaes de aeronaves e PAX.Classificao de Aerdromos : Militares e Civis sendo que os civis, ainda se dividem em pblicos e privados.Classificao de Aeroportos : Domsticos e Internacionais

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    Homologao e Registro

    Para se construir um aerdromo privado necessrio a autorizao dada pela ANAC. Diz-se ento que este aerdromo REGISTRADOe,

    este registro tem a validade de5 anos . Para a construo de um aerdromo pblico, necessrio o cumprimento de normas e regras maisrigorosas que no caso do registro, devendo este receber umaHOMOLOGAOdada tambm pela ANAC.

    Orientao das Pistas

    As pistas de um aerdromo (RWY) so construdas de acordo com os ventos predominantes da regio.A orientao feita em relao ao Norte Magntico e a numerao das cabeceiras dada em rumos de 10 em 10 graus subtraindo-se o ltimozero.Fraes maiores ou iguais a 5 sero arredondadas para a dezena superior e, inferiores a 5 sero arredondadas para a dezena inferior.Portanto, existem 36 cabeceiras possveis.

    PROA MAGNTICA ARREDONDAMENTO CABECEIRA237 240 24013 010 01

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    Luzes Aeronuticas de Superfcie (Auxlios Luminosos Visuais)

    Operao:

    HJ: SOMENTE ENTRE O NASCER E O PR DO SOLH24: OPERAO CONTNUA

    Nos Aerdromos com operao noturna, dever, compulsoriamente, existir os seguintesauxlios luminosos visuais:o luzes na lateral da pista; (branca e amarela)o luzes de cabeceira; (verde e vermelha)o luzes de taxi; (azul)o farol rotativo de aerdromo; (verde e branco)o biruta (WDI) iluminada.OBS: Quando o farol rotativo de aerdromo estiver acionado durante o dia, indicar operao por instrumentos. (IMC)

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    reas de um Aerdromo

    rea de Pouso: rea destinada ao pouso e decolagem de uma ACFT.rea de Manobras: Destinada ao pouso, decolagem e taxi de uma ACFT.rea de Movimento: Parte do AD que inclui a rea de pouso, rea de manobras e ptio

    Circuito de Trfego Padro

    Perna Contra o Vento - paralela a RWY e no sentido do pouso.Perna de Travs - perpendicular a RWY, cabeceira oposta ao pouso.Perna do Vento - paralela a RWY e no sentido contrrio ao pouso .Perna Base - perpendicular a RWY na cabeceira do pouso.Reta Final - alinhado ao eixo da RWY.

    No circuito de trfego padro, todas as curvas so para a esquerda tanto para acft que chegam quanto para as que saem.Aaltura padro para as aeronaves realizarem o circuito de trfego :o 1500ft (ps) para aeronaves a jato;o 1000ft (ps) para aeronaves a hlice.

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    Posies Crticas

    Posio 1 : No ptio. Nessa posio solicitado o acionamento e incio do taxi. Ser informado a pista em uso, quando for o caso.Posio 2 : (Ponto de Espera). Localizado na interseo da taxiway (TWY) com a pista (RWY).Ponto normalmente utilizado para o cheque de motores e aguardo de trfego. Quando as marcas do ponto de espera no existirem ou noforem visveis as acft mantero uma distancia NO INFERIOR a 50M da lateral da RWY quando esta tiver comprimento maior ou igual a 900Me, 30M da lateral da RWY, quando esta tiver comprimento inferior a 900M.Posio 3: Alinhado na cabeceira. Autorizao para decolagem.Posio 4: Posio situada entre o ponto mdio da perna do vento e o ponto mdio da perna base. A acft receber autorizao ou nmeroseqncia para pouso.Posio 5: Na pista aps o pouso. Nela dada a hora do pouso e a autorizao para taxi at o ptio.Posio 6: No ptio. Conforme a necessidade ser da a instruo para estacionamento.

    Regras do Ar

    As Regras do Ar so divididas em 3 (trs) partes: Regras Gerais; Regras de Vo Visual (VFR); Regras de Vo por Instrumentos (IFR).

    Responsabilidade pelo Cumprimento das Regras do ArO piloto em comando quer esteja manobrando os comandos ou no, ser responsvel para que as operaes se realizem de acordo com asRegras do Ar, podendo delas se desviar somente quando absolutamente necessrio ao atendimento da exigncia de segurana. O piloto emcomando de uma acft, ter autoridade decisria em tudo o que com ela se relacione enquanto estiver em comando.

    Regras Gerais - 1 Parte

    Proteo de Pessoas e PropriedadesNa operao de uma acft, tanto no solo como em vo, devero ser tomados cuidados especiais a fim de assegurar proteo a pessoas epropriedades. Da, veio a necessidade de criar mnimos para garantir a proteo segura.

    Exceto para operaes de pouso e decolagem, as aeronavesNOvoaro: Sobre cidades, povoados, lugares habitados ou grupo de pessoas ao ar livre a uma altura inferior a 1000 ps (300M) acima

    do obstculo mais alto existente num raio de 600M em torno da acft; Em lugares desabitados em altura inferior a 500 ps (150M) sobre o solo ou gua; To prxima uma a outra de modo que possa ocasionar perigo de coliso.

    Em diversas situaes, no entanto, tem-se a necessidade de operar abaixo dos mnimos estabelecidos. Dentre as situaes citamos: Lanamento de objetos ou pulverizao; Reboque de aeronaves ou faixas; Lanamento de paraquedas; Vo acrobtico.

    Para esses casos, a autoridade competente a autorizar e estabelecer as condies relativas ao vo o SRPV/CINDACTA com jurisdio sobrea rea da operao.

    Os vos de formao devem ser previamente autorizados. Acft militares: pelo comandante da unidade ao qual pertena a acft; Acft civis: pelo rgo competente da ANAC ( GER da rea).

    OBS : A principal objetivo das Regras Gerais prevenir possveis colises.

    Regras de Vo Visual (VFR)Para a realizao de um vo VFR, deveremos:

    Manter referncia com solo ou gua, de modo que as formaes abaixo do nvel de voo no obstruam mais que a metade da rea deviso do piloto;

    Voar abaixo do nvel de vo 150 (FL150); Voar com velocidadeigual ou inferior a estabelecida para a classe do espao areo onde se realiza o vo.

    Exceto quando autorizado pelo rgo de controle de trfego (ATC) para atender o voVFR Especial os mnimos meteorolgicos para pouso edecolagem de um vo VFR so:

    Teto igual ou superior a 1500ft (450m) Visibilidade no solo igual ou superior a 5000m

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    proibida a operao de acft sem equipamento de rdio ou com este inoperante nos AD providos de Torre (TWR) ou Servio de Informaode Vo - "RADIO" (AFIS), exceto:

    Acft sem rdio e planadores pertencentes a Aeroclube sediados nesses aerdromos; O vo de translado de acft sem rdio; Vo de aeronaves agrcolas sem rdio.

    VFR EspecialPara esses casos, as seguintes condies devem ser observadas:

    Somente podero ser realizados no perodo diurno; As acft devero possuir equipamento de rdio (VHF) em funcionamento; As condies meteorolgicas nos AD envolvidos devero ser iguais ou superiores aos seguintes valores:

    teto: 1000ft (300m)visibilidade: 3000m

    O vo dever ser autorizado por um APP ( Controle de Aproximao) e realizado dentro de uma TMA ou CTR.

    Condies para o Vo VFR1 - Os AD envolvidos devero estar registrados ou homologados para a operao VFR.2 -As condies predominantes nos AD envolvidos, devem ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos para a operao VFR.

    Condies para o Vo VFR NOTURNOPerodo Noturno1 O piloto dever possuir habilitao IFR 2 A acft dever estar homologada para vo IFR3 Os AD envolvidos devero dispor dos auxlios luminosos visuais, requeridos para o vo noturno.4 A acft dever dispor de transceptor VHF em funcionamento.

    OBS: Quando o vo for realizado inteiramente dentro de uma CTR ou TMA, ou na inexistncia desses espaosareos, quando realizados num raio de 27NM (50KM) do AD de partida, no se aplicaro ao vo VFR noturno asexigncias 1 e 2 anteriores.

    Autonomia Mnima para o Vo VFR

    Autonomia o tempo total que um aeronave capaz de voar, em velocidade de cruzeiro, baseado na quantidade de combustvel que elapossui.Para a realizao de um vo VFR, a autonomia mnima ser:

    Da decolagem ao destino mais o tempo entre o destino e a alternativa, mais 45 minutos de reserva. Ou seja:A-> B -> C + 45 min.

    Regras Gerais (2 parte)

    Direito de PassagemA acft que tem o direito de passagem, deve manter seu rumo e velocidade, porm essa regra no exime o piloto em comando de proceder nosentido de evitar uma coliso.

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    Aproximao de FrenteAmbas devero alterar seus rumos paraDIREITA.

    ConvergnciaA acft que tiver a outra a sua direitaCEDERpassagem.

    UltrapassagemDenomina-se acft ultrapassadora a que se aproxima da outra, por trs, numa linha que forme um nguloINFERIOR a 70 graus com a acft quevai ser ultrapassada.OBS: o direito de passagem dado a acftULTRAPASSADA devido seu restrito campo visual, devendo a acft ultrapassadora manter-se fora da trajetria da primeira .A acft que tiver realizando aultrapassagem, dever faz-la mantendo a acft ultrapassada a sua esquerda.

    Pouso

    As acft pousando tero prioridade sobre as demais. No caso de duas ou mais acft se aproximarem para pouso no mesmo AD, ento:Ter prioridade a acft que estiver mais baixa porm, ela no poder se prevalecer desta regra para cruzar a frente de outra que estiver em fasefinal de aproximao para pouso e nem ultrapassa-la.

    Outras Prioridades para o Pouso:(0. ACFTs em EMERGNCIA)1.Planadores2.Aeronaves em servio aeromdico (Enfermo ou Ferido grave)3.Aeronaves em operao SAR (Busca e Salvamento)4.Aeronaves em Operao Militar (Misso de Guerra)5.Aeronave transportando o Presidente da Repblica6.Aeronaves em Operao Militar (Manobra Militar)7.Demais Aeronaves

    DecolagemToda acft em taxi na rea de manobras, ceder passagem s aeronaves decolando ou por decolar.

    Outras Prioridades para a Decolagem:1.Aeronaves em Operao Militar (Misso de Guerra)2.Aeronaves em Servio Aeromdico (Enfermo ou Ferido Grave)3.Aeronaves em Operao SAR (Busca e Salvamento)4.Aeronave transportando o Presidente da Repblica5.Aeronaves em Operao Militar (Manobra Militar)6.Demais aeronaves

    Ajuste de AltmetroAltura Altmetro ajustado QFE (Ajuste a Zero)Altitude Altmetro ajustado QNH (Relao aoNvel Mdio do Mar MSL)(DEP e ARR) Nvel de Vo (FL)- Altmetro ajustado QNE (Ajuste Padro 29.92polHg ou 1013.2 HPA)(VOANDO CRUZEIRO)

    Nvel de Vo

    O nvel de vo ser dado desprezando-se os dois ltimos zeros da leitura do altmetro ajustadoQNE em intervalos de 500 em 500 ft.4500 ft - FL 0458000 ft - FL 08011500 ft - FL 11520000 ft - FL 200

    Nvel de Cruzeiro

    o nvel que se mantm durante etapa considervel do vo.Para o vo em rota, deve-se selecionar um nvel de vo apropriado, em funo do rumo magntico (RM) que se pretenda voar:

    o Para voar entre 360o e 179o, deve-se selecionar um nvelimpar.o Para voar entre 180o e 359o, deve-se selecionar um nvelpar.

    Considerar-se- um FL par ou mpar, quando os dois primeiros dgitos do nvel forem par ou mpar. Quando o ltimo nmero for "0" indicar umvo IFR e, quando for "5", indicar um vo VFR.FL 035 - Impar e VFRFL 050 - Impar e IFRFL 085 - Par e VFRFL 120 - Par e IFROBS: Portanto, conforme as regras de vo VFR ( ..... dever o vo VFR voar abaixo do FL 150....), conclumos que o nvel mximo permitido para o vo VFR e o FL145.

    Nvel mximo para vo VFR: FL145

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    Servios de Trfego Areo

    O espao areo brasileiro aquele que sobrepe ao territrio nacional, bem como o espao areo que sobrepe ao alto mar e que tenha sidoobjeto de acordo regional de navegao area pelo Conselho da OACI.

    Diviso do Espao Areo BrasileiroEspao Areo SuperiorLimites verticais :Limite SUPERIOR do espao areo SUPERIOR: ilimitado (UNL)Limite INFERIOR do espao areo SUPERIOR: FL 245 EXCLUSIVELimite SUPERIOR do espao areo INFERIOR: FL 245 INCLUSIVELimite INFERIOR do espao areo INFERIOR: GND ou MSLLimites laterais : indicados nas cartas de rota (ERC)

    Designao do Espao Areoo Regio de Informao de Voo Espaos Areos Controladoso Espaos Areos Condicionados

    A Regio de Informao de Vo, juntamente com os Espaos Areo Controlados formam os Espaos Areos ATS. Os Espaos Areos ATSsero classificados alfabeticamente de A at G. Para cada tipo de espao areo sero estabelecidas regras de operao, assim como osservios ATS neles prestados.

    Classes de Espao Areo

    Classe A Somente vos IFR. Servio deControle de Trfego Areo (ATC)Classe B,C,D IFR e VFR permitidos. Servio ATCClasse E IFR e VFR permitidos . Os IFR recebem servio ATC, os VFR recebemInformao de Vo (FIS), quando requerido, podendo voarnesses espaos sem autorizao e sem notificao.

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    Classe F IFR e VFR permitidos. Os IFR recebemAssessoramento de Trfego Areo. Os VFR recebem Informao de Vo (FIS) quandorequerido.Classe G IFR e VFR permitidos. Ambos recebem FIS, quando requerido.

    Controle ordem; determinao Assessoramento sugesto; orientao Informao alerta; aviso

    Regio de Informao de Vo (FIR)

    Espao Areo ATS classe G, onde se presta o servio de informao de vo e alerta. Ela corresponde a maior parte do espao areo sob jurisdio do Brasil.

    Limites verticais : superior UNL (ilimitado) inferior GND/MSL (solo ou gua)

    Limites Laterais : Indicado nas ERC ( cartas de rota)

    Espaos Areos ControladosSo os espaos areos onde se prestam o servio de controle de trfego areo (ATC). Os espaos areos controlados so os seguintes:

    Espaos Areos ATZ - Zona de Trfego de Aerdromo CTR - Zona de Controle TMA - rea de Controle Terminal CTA - rea de Controle Inferior UTA - rea de Controle Superior

    ATZ Protege o circuito de trfego de aerdromo. Possui configurao varivel. Quando o circuito diferente do padro, definida nas Cartasde Aproximao Visual (VAC).CTR Protege o procedimento IFR de sada e chegada instrumentos. De configurao varivel, seus limites e classe de espao areo serodefinidos nas Cartas de Rota (ERC) e Cartas de rea (ARC).TMA rea de controle situada geralmente na confluncia de rotas ATS e nas imediaes de um ou mais aerdromos. Configurao variveldefinida nas cartas ERC e ARC.Obs: Velocidade mxima dentro de uma TMA/CTR = 250kt IAS/VI. Acima do FL100 poder ser autorizado, pelo controlador, velocidade maior.CTA Compreende as aerovias (AWY) inferiores e outras partes do espao areo inferior assim definidas.UTA Compreende as aerovias (AWY) superiores e outras partes do espao areo superior assim definidas.

    Aerovias

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    So reas controladas pertencentes a CTA ou UTA, dividindo-se, portanto em aerovias inferiores e superiores. So balizadas por auxliosrdios.

    Dimenses das Aerovias Inferiores

    Limite vertical superior - FL 245 inclusive

    Limite vertical inferior - 500 ps abaixo do FL mnimo da aerovia. (mostrado nas cartas ERC)Limites laterais - 16NM (30KM) de largura, estreitando-se a partir de 54NM (100KM) antes do auxlio-rdio, atingindo sobre este a largura de8NM (15KM).Quando a distncia entre os auxlios-rdio for inferior a 54NM (100KM) a AWY inferior ter 11NM (20KM) em toda sua extenso.

    Dimenses das Aerovias Superiores

    Limite vertical superior - UNL (ilimitado)Limite vertical inferior - FL 245, exclusiveLimites laterais - 43NM (80KM) de largura, estreitando-se a partir de 216NM (400KM) antes de um auxlio-rdio, atingindo sobre este a largurade 21,5NM (40KM).Quando a distncia entre os auxlios rdio for inferior a 108NM(200KM) a AWY superior ter 21,5NM (40KM) em toda sua extenso.

    Espaos Areos Condicionados

    Os espaos areos condicionados so espaos areos restritos circulao area geral, de dimenses definidas, constitundo-se de reasproibidas, restritas e perigosas, com limites indicados nas cartas aeronutica e manuais (AIP-BRASIL, SID, IAL) da DECEA, identificadasrespectivamente pelas letras P, R e D precedidas pelo indicativo de nacionalidade SB e seguidas de trs algarismos em que o primeiro indica aregio na qual ela se situa e dois ltimos, o nmero da rea.Exemplos:

    SBP409 - rea proibida No. 09, situada na rea de jurisdio do IV COMAR. SBR612- rea restrita No. 12, situada na rea de jurisdio do VI COMAR. SBD510- rea perigosa No. 10, situada na rea de jurisdio do V COMAR.

    Os Espaos Areos condicionados so estabelecidos em carter temporrio ou permanente com as seguintes caractersticas.rea Proibida - O vo no permitido.Ex. refinarias, fbrica de explosivos, usinas hidroeltricas, reas de segurana nacional.rea Restrita O vo permitido sob condies preestabelecidas ou tendo permisso do SRPV/CINDACTA da rea.Ex. lanamento de paraquedistas,exerccio de tiro, lanamento de foguetes.rea Perigosa Espao areo do qual existem riscos em potencial para a navegao area.Ex. treinamento de aeronaves civis.

    Os espaos areos condicionados temporrios somente sero estabelecidos atravs de NOTAM ou Suplemento AIP, e no constaro decartas ou manuais.

    Servios e rgos ATSOs servios de trfego areo (ATS) sero prestados em todo espao areo brasileiro.O ATS divide-se em:

    ATC Servio de Controle de Trfego Areo ATS FIS Servio de Informao de Vo AS Servio de Alerta

    O Servio de Controle o servio ATS mais Importante que existe, pois nele est includo o controle, informao e alerta.Assim como o Servio de Informao de Vo inclui o Servio de Alerta. O servio de Alerta nunca ser prestado isoladamentepelo rgo ATS.

    Servio de Controle de Trfego Areo

    a atividade estabelecida para manter ordenado e contnuo o fluxo de trfego areo nos espaos areos controlados ondeso emitidas autorizaes de controle. Existem trs tipos de Servio de controle de Trfego Areo cada um com seurespectivo rgo e rea de jurisdio.

    Funo Sigla Espao que controlaControle de Aerdromo TWR ATZ

    Controle de Aproximao APP CTR/TMAControle de rea ACC CTA/UTA

    Servio de Informao de Vo

    Servio prestado por todos os rgos ATS s aeronaves que tenham, por qualquer meio, dado conhecimento de seu vo, coma finalidade de dar informaes teis realizao segura e eficiente dos vos.

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    As informaes sero as seguintes:o SIGMET (Cond. Meteorolgicas Significativas da Rota)o Alteraes em aerdromos , auxlios a navegao, servios de trfego areo.o METAR (Cond. Meteorolgicas do AD)o Informao de trfego nos espaos areos classe C/D/E/F e G

    O Servio de Informao de Vo ser prestado pelos seguintes rgos:ACCFIRAPP TMA e CTR aos vos VFRTWR Na vizinhana do AD alm dos limites da ATZAFIS Em AD desprovidos de TWR e que possuam APP ou Estao Aeronutica

    Servio de Informao de Vo em Aerdromo

    o Servio de Informao de Vo (FIS) prestado nos AD que no disponham de rgo ATC.O AFIS ser prestado a toda trfego em operao na rea de movimento e a todo trfego em vo no espao areo inferiornum raio de 27NM(50KM) do AD.O AFIS ser prestado por uma Estao de Telecomunicaes Aeronuticas localizada no aerdromo e identificada como"RDIO".Nos AD no controlados, sede de um APP, o AFIS ser prestado por esse rgo.

    Servio de Assessoramento de Trfego Areo a assistncia prestada por um ACC s acft em vo IFR nos espaos areos classe F (rotas de assessoramento) .Na prestao do Servio de Assessoramento de Trfego Areo, o ACC no emite autorizaes de controle, mas, to somente,proporciona assessoramento s acft atravs de informao e sugesto de medidas de segurana.

    Servio de Alerta

    O Servio de Alerta (AS) ser prestado a toda e qualquer aeronave que tenha dado conhecimento de seu vo a um rgoATS. Ele ser prestado pelo rgo ATS do AD de destino.Caso o AD de destino no possua rgo ATS, caber ao explorador de acft a responsabilidade pela prestao deste servio.Em rota, o responsvel pelo servio de alerta o ACC.O rgo ATS, informaro imediatamente ao ACC, que uma acft se encontra em situao de emergncia em conformidade como seguinte:

    Fases de PerigoINCERFA Fase de Incerteza

    Situao na qual existe dvida quanto a segurana de vo de uma aeronave e de seus ocupantes.ACC classificar a aeronave nesta fase :

    o quando no receber comunicao da acft dentro dos 30 min aps a hora que se estima receber uma mensagem deposio ou aps o momento que se tentou ,infrutiferamente, contato com a acft;

    o quando a acft no chegar dentro dos 30 minutos subsequentes hora prevista para chegada, estimada pelo pilotoou pelo rgo ATS.Nesta fase o ACC far a Busca Preliminar por Comunicaes (PRECOM) utilizando os canais normais decomunicao.

    ALERFA Fase de AlertaSituao na qual existe apreenso quanto a segurana de vo de uma acft e seus ocupantes.O ACC classificar a acft nesta fase quando:

    o transcorrida a fase de incerteza e no s tiver contato com a acft;o uma aeronave autorizada a pousar, no o fizer dentro de 5 minutos aps a hora prevista para pouso e no se

    estabelea a comunicao com a acft;o ou quando se saiba ou suspeite que a acft est sob interferncia ilcita (sequestro).

    Nesta fase o RCC far uma Busca Extensiva por Comunicaes (EXCOM), que consiste na utilizao de todos osmeios de comunicaes disponveis (telefone, rdio amador, delegacias de polcia, etc.)

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    DETRESFA Fase de Perigo

    Situao na qual existe razovel certeza de que a acft e seus ocupantes esto ameaados de grave e iminente perigo enecessitam de assistncia.ACC classificar a acft nesta fase quando :

    o transcorrida a fase de alerta e forem infrutferas as novas tentativas para estabelecer contato com a acft;o h evidencias que o combustvel da acft j acabou ou no tenha o suficiente para permitir o pouso em um local

    seguro;o se receba informaes de que condies anormais de funcionamento da acft indicam um pouso foradoo se receba informaes ou se possa deduzir que a acft far um pouso forado ou que j o tenha efetuado.

    Ento o RCC desencadear uma Misso de Busca (MBU) e, assim que localizada o RCC desencadear uma Missode Salvamento (M S A).

    Servio Automtico de Informao Terminal (ATIS)

    Servio de Informao de Vo prestado por meio de rdiodifuso contnua e reiterada de informaes gravadas, em reaterminal, referentes a determinado aerdromo.Objetiva reduzir o congestionamento da frequncia VHF do rgo ATC.O piloto dever acusar recebimento da informao ATIS ao primeiro contato com o rgo ATC (APP ou TWR).

    Critrios para a Realizao do Vo VFR em Rota

    Na CTA

    O ACC prestar o servio de Controle de Trfego Areo aos vos VFR dentro da CTA. exigido que as acft ajustem seus altmetros para 1013.2 hpa (29.92 pol/Hg) e que voem nos nveis que lhe foremdestinados. A separao mnima ser de 1000 ps (300m)As CTA so basicamente AWY inferiores e so classificadas como classe D do FL mnimo at o FL145.Nos espaos areos classe D so permitidos vos VFR e IFR:

    1 todos sujeitos ao servio ATC2 os vos IFR so separados entre si e dos VFR3 os vos VFR so separados dos IFR e recebem informao de trfego em relao aos outros VFR e aviso para evitar o

    trfego quando requerido.O vo VFR diurno ou noturno poder ser realizado quando se dispuser de equipamento rdio e obtiver autorizao do ACCresponsvel pela CTA.

    Na FIR

    O ACC prestar o servio de Informao de Vo aos vos VFR diurno e noturno que se realizarem na FIR.Quando o vo for realizado entre AD desprovidos de rgo ATS no ser exigido equipamento rdio exceto quando for cruzarfronteiras internacionais.Porm, caso disponha, dever entrar em contato com ACC responsvel pela FIR e receber o FIS.

    Servio s ATS prestados nos Aerdromos

    1 - Aerdromos Controlados2 - Aerdromos no controlados com rgo ATS3 - Aerdromos no controlados sem rgo ATSA grande maioria dos AD brasileiros esto includos no 3 tem, que so principalmente os aerdromos privados.

    Aerdromos Controlados

    As TWR transmitiro informaes e autorizaes com objetivo de evitar abalroamento entre aeronaves :1 voando nos circuitos de trfego de aerdromo (ATZ)2 operando na rea de manobras3 pousando ou decolando4 e os veculos operando na rea de manobras5 operando na rea de manobras e os obstculos existentes nessas reas

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    Quando em vo VFR nas proximidades de um AD controlado ou durante o taxi, sero de responsabilidade do piloto em comando da acft:a manter escuta da TWR do acionamento ao corte dos motoresb manter-se em condies de transmitir, a qualquer momento, na frequncia da torrec - cumprir as autorizaes de trfego emitidas pela torre *d fazer chamada inicial TWR e informa as posies crticase prestar quaisquer informaes teis ao controle e segurana de trfego areo

    Caso a autorizao dada no seja conveniente ao piloto em comando, face a performance de sua acft ou por outra razo qualquer,este poder solicitar outra autorizao a qual ser atendida sempre que no houver prejuzo ou conflito para o trfego. (Estaobservao vale para qualquer rgo ATC)

    Algumas autorizaes so muito importantes e devem ser cotejadas (repetidas) pelos pilotos.

    Ex.: Entrar, cruzar pela pista em uso ; Autorizaes de pouso e decolagem ; Autorizaes de nvel, proa e velocidade.

    Posies de Controle na Torre

    Em aerdromos de grande fluxo de trfego, a TWR poder ser dividida em at trs posies de controle cujo objetivo descongestionar afrequncia da TWR e facilitar o controle das acft.

    1 Autorizao de Trfego as acft recebem autorizao do FPL.2 Controle Solo as acft recebero autorizao para o acionamento e incio do taxi.

    3 Torre responsvel pelas acft pousando, decolando e na ATZOBS: Caso no exista a Autorizao de Trfego, a autorizao do FPL ser dada pelo Controle Solo.

    Informaes dadas pela TWR antes de uma Decolagemo Condies Meteorolgicas ( VMC ou IMC)o Pista em usoo Direo e velocidade do ventoo Ajuste do altmetroo Temperatura do aro Hora certao Autorizao do FPL

    Efeito da Esteira de Turbulncia sobre as Aeronaves

    Para efeitos de esteira de turbulncia as aeronaves so classificadas:H

    H - Pesada - 130.000 Kg ou maisM - Mdia - entre 136.000 e 7.000 KgL - Leve - 7.000 Kg ou menos

    A TWR aplicar um mnimo de 3 minutos para separar uma acft leve ou mdia que pouse depois de uma acft pesada.Nas acft decolando ser aplicado um mnimo de 2 minutos entre uma acft leve ou mdia que decole aps uma acft pesada.Esta regra se aplicar a toda acft que:

    o utilize a mesma pista;o pistas transversais se as trajetrias de vo projetadas se cruzarem;o pistas paralelas separadas por menos de 760 metros;o pistas paralelas separadas por mais de 760 metros porm, se as trajetrias de vo se cruzarem.

    Controle das Aeronaves no Circuito de Trfego

    As acft em vo VFR devero estabelecer contato com a TWR pelo menos5 minutos antes da entrada no circuito de trfego do aerdromo.

    Aerdromos no Controlados com rgo ATS

    So aerdromos que no possuem TWR porm, prestam o servio AFIS. Normalmente o rgo que prestar esse servio ser uma estaode telecomunicaes aeronuticas, tambm conhecida como " Rdio ".Se por um acaso um AD no controlado for sede de um APP, ento o AFIS ser prestado por esse rgo. vedada a operao de acft sem rdio (VHF) exceto nos casos j estudados.Nos AD onde prestado o AFIS, o circuito de trfego segue o padro estabelecido pelas Regras do Ar.Nesses AD so proibidos:

    o Pouso diretoo Circuito de trfego pela direita ou curvas a direita aps decolagem (exceto quando houver Carta de Aproximao Visual (VAC) ).

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    Responsabilidade dos Pilotos

    Durante as operaes, de responsabilidade do piloto em comando da acft reportar ao rgo ATS que presta o AFIS, as seguintesinformaes:

    o O procedimento de chegada ou sada IFR que ser utilizado, bem como sua posio durante o mesmo.o As posies crticas no circuito de trfego e taxi do aerdromo.o As horas de pouso e decolagem.o A situao do trem de pouso (baixado e travado) quando a acft se encontrar na perna base ou na aproximao final de um

    procedimento.

    Aerdromos no Controlados sem rgo ATS

    Nesses AD utiliza-se sinais visuais no solo para fornecer aos pilotos informaes teis para a operao segura.Os sinais visuais no solo so padronizados pela OACI e, podero tambm ser usados em AD controlados conforme a necessidade.

    Servio de Controle de Aproximao para Vo VFR

    O servio prestado ao vo VFR dentro de uma TMA ou CTR est relacionado com a classe do espao areo a que pertencem.As TMA e CTR brasileiras sero classe A acima do FL 145 e abaixo, normalmente, classe D e E.A separao vertical mnima nesses espaos areos ser de 1000ft (300m).Em TMA classes B,C ou D, as acft com FPL VFRNOpodero entrar sem autorizao do respectivo APP. Nas TMA classe E, as acft deveroinformar sua posio sempre que possuirem equipamento VHF.

    Mensagem de Posio

    O piloto em comando da acft em vo VFR, nos espaos areos classes B,C e D, o responsvel pela confeco e transmisso dessasmensagens ao rgo ATS com jurisdio sobre a rea voada.Elas sero exigidas:

    o sobre pontos de notificao compulsrios (triangulo em negrito nas ERC e ARC).o Em rotas no definidas por pontos de notificao aps 30 minutos de vo e, depois, a intervalos de uma hora.o Por solicitao do rgo ATS.o No cruzamento de limites laterais de reas de controle.

    Formato da Mensagem de Posio

    o Identificao da aeronaveo Posioo Horao Nvel de vo ou altitudeo Prxima posio e hora de sobrevo

    Procedimento para Falha de Comunicaes

    O seguinte procedimento ser executado pela acft em caso de falha de comunicaes:o prosseguir seu vo mantendo VMCo pousar no AD mais prximoo informar seu pouso ao ACC pelo meio mais rpido possvel

    Procedimento para Ajuste do Altmetro

    O procedimento para o ajuste de altmetro ser o seguinte:o As aeronaves decolando devero alterar o ajuste de QNH para QNE ao cruzar a Altitude de Transio (TA) que consta das

    cartas IAL e SID de cada aerdromo.o As aeronaves descendo devero alterar o ajuste QNE para QNH ao cruzar o Nvel de Transio, informado pelo APP ouACC conforme a presso QNH e a TA do Aerdromo.

    Emprego do Radar pelo ACC e APP

    Radar Primrio

    o sistema radar que consiste no envio de ondas de rdio atmosfera e encontrando objetos na sua trajetria reflete voltando antena.Esse retorno um sinal annimo chamado "alvo" de radar primrio.

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    Radar Secundrio

    Seu sistema consiste de duas partes principais.Interrogador - Instalado no solo, trabalha em conjunto ao radar primrio.Transponder - Instalado a bordo das acft, responde ao sinal do interrogador atravs de um cdigo especfico.Com isso, o sinal enviado a acft no ser mais um sinal annimo e sim, um alvo de radar secundrio num cdigo selecionado, que ir

    identificar e plotar a acft em tela de radar.Utilizao do Transponder

    As acft que dispuserem do equipamento transponder (SSR), quando em vo devero mant-lo acionado, durante todo o tempo de vo,independente de se encontrarem em espao areo com cobertura radar secundrio.O transponder dever estar na posio "stand-by" at a posio 3, quando ento passar a posio "normal".Dever ser desligado imediatamente aps o pouso, na posio 5, independente de autorizao.

    Alguns cdigos devem ser acionados independente de autorizao do rgo ATC.So eles:

    o 2000 antes de receber instrues do rgo ATCo 7500 sob interferncia ilcitao 7600 com falha de comunicaeso 7700 em emergncia ou interceptao ilcita

    Procedimento par "CHECK" TransponderO check somente feito com expressa autorizao do controlador de vo.

    1 posio "stand-by"2 posio "normal / ALT3 pressionar "ident"

    Servio RADARVigilncia Radar

    o emprego do radar para proporcionar controle de trfego areo mediante contnua observao da acft.A responsabilidade pelanavegao do piloto em comando.

    Vetorao Radar

    A vetorao radar o mais completo servio de radar proporcionado.Uma acft sob esse servio, receber o ATC e ocontrolador ser o responsvel pela navegao da acft , devendo transmitir mesmaorientao de proas e mudanas de nvel.O objetivo do servio de controle de trfego areo, no inclui a preveno de colises com o terreno.

    AIS Servio de Informao Aeronutica

    No Brasil, a coleta, o processamento e a divulgao de informaes aeronuticas so de atribuio do Servio de Informaes Aeronuticas(AIS).O servio de Informaes Aeronuticas compreendem as informaes aeronuticas publicadas e os avisos aos aeronavegantes (NOTAM).

    AIP-BRASIL Documento que constitui o instrumento bsico da informao aeronutica publicada no Brasil, contendo informaes de carterpermanente, essenciais navegao area.

    Manual Auxiliar de Rotas Areas (ROTAER) Documento auxiliar de consulta que complementa as informaes contidas na AIP-BRASIL enas cartas aeronuticas. Nele esto contidas as informaes de todos os aeroportos brasileiros registrados ou homologados.

    CIRCULAR DE INFORMAES AERONUTICAS (AIC) Documento que contm informaes explicativas de interesse tcnico geral einformaes relativas a questes administrativas.

    CARTAS AERONUTICAS Representao grfica e espacial da terra ou parte dela.

    o Carta Aeronutica Mundial (WAC) tem por finalidade principal satisfazer as necessidades do vo visual.o Carta de Aproximao por Instrumentos (IAL) Disponvel para todos os aerdromos ao uso da aviao em geral, que estejam

    homologados para operao IFR.o Carta de Sada por Instrumentos (SID) permite s aeronaves efetuarem subidas por instrumentos, com relao aos

    obstculos, desde a decolagem at a interceptao da rota ATS. Est disponvel para os AD homologados para operao IFR.o Carta de Aproximao Visual (VAC) carta destinada a proporcionar ao piloto uma viso grfica dos procedimentos de

    circulao visual. So produzidas somente para aerdromos onde o trfego visual justifique.o Carta de rea (ARC) contem informaes que facilitam as transies entre o vo em rota e a aproximao para um aerdromo

    ou o vo atravs de reas com estruturas complexas de rotas ATS.o Carta de Rotas (ERC) destina-se a facilitar a navegao por meio de auxliordio, de acordo com os procedimentos ATS. Trata-

    se de uma srie de cartas contendo as rotas ATS no espao areo inferior e superior.

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    Aviso aos Aeronavegantes (NOTAM)

    o aviso que contm informao relativa ao estabelecimento, condies ou modificaes de qualquer instalao, servios, procedimentos ouperigos, cujo pronto conhecimento seja indispensvel a segurana e eficiente rapidez da navegao area e, so de divulgao nacional einternacional.

    Plano de Vo e Notificao de Vo

    compulsria a apresentao do plano de vo (FPL):o antes de realizar vo IFR ou, quando em vo, pretenda voar IFR;o antes de realizar vo VFR em rota, sempre que partir de AD com ATS;o antes de realizar vo VFR em rota, se acft dispuser de equipamento capaz de estabelecer comunicaes com rgos

    ATS;o sempre que se pretenda voar atravs de fronteiras internacionais.

    O plano de vo deve ser apresentadopelo menos 45 minutos antes da hora estimada de calos fora (EOBT) ou, se apresentado em vo, nomomento em que haja certeza que o rgo ATS adequado possa recebe-lo pelomenos 10 minutos antes da hora em que a acft estimechegar :

    o ao ponto previsto de entrada em uma rea de controle ou em uma rea de assessoramento de trfego areo; ouo ao ponto de cruzamento de uma AWY ou rota de assessoramento.

    A validade do FPL de45 minutos a partir da hora estimada de calos fora. O cancelamento, modificao ou atrasos, relativos a um plano devo apresentado, devero ser notificados e at35 minutos alm da hora estimada de calos fora.

    OBS: Os vos VFR realizados inteiramente em ATZ, CTR ou TMA e, na existncia desses espaos areos controlados, quando realizadodentro de um raio de 50Km (27NM) do aerdromo de partida, so isentos da apresentao do FPL porm, devero confeccionar umaNOTIFICAO DE VO.

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